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RESUMO – IMAGINOLOGIA N1

Exame Branco Preto


Radiografia Opaca – Hipopenetrada Hiperpenetrada
Tomografia Computadorizada Hiperdensa Hipodensa
Ressonância Magnética Hipersinal Hipossinal

RADIOGRAFIA - UNIDIMENSIONAL

DEFINIÇÃO: Especialidade médica que utiliza radiação eletromagnética de pequeno comprimento de onda que
se propaga em linha reta, com a
velocidade da luz, ionizando a
matéria, passível de transformação
em imagens para fins diagnósticos ou
terapêuticos.

COMO SE FORMA A IMAGEM : Os


Raios-X absorvidos pelo corpo do
paciente não sensibilizam o filme
correspondendo à áreas brancas após
a revelação.
Os Raios-X refletidos pelo corpo do
Paciente sensibilizam o filme
correspondendo à áreas pretas após a
revelação.

**Incidência ou Posicionamento
-Denominação: local do corpo próximo a fonte (+ próximo= mais real a imagem
incidências: auxilia a detectar profundidade; Convenção: identificação do lado direito.
- AP- Anterior p/ posterior – paciente no leite
- PA- Posterior p/ Anterior – principal escolha
- Perfil
- Ápico – Lordóticas – para ver ápice.

Análise da imagem 1. Densidade 2. Forma 3. Dimensão 4. Contornos 5. Limites

Densidade: radiopaca (opacidade) ou radiotransparente Metal Gordura Ar Partes moles Osso Uma só
densidade: homogênea Varias densidades: heterogênea

Forma: Imagem esférica, triangular, “ em moeda.


Dimensão – descrição do tamanho;
Limites: precisos ou imprecisos
Análise da imagem – órgãos tubulares -Perviedade/trajeto/calibre.

**10 passos:

1. Colocação correta do exame no negatoscopio:


Coração e Bulha Gástrica á Esquerda. (No aparelho
tem que ficar na nossa direita)
2. Penetração da radiografia: Hipopenetrada (calara);
Hiperpenetrada (escura).
3. Posição do paciente: Se esta centralizado, Cláviculas
equidistantes.
4. Insuflação pulmonar: Paciente tem que estar na inspiração máxima! 7 a 9 espaços intercostais, se ele
não estiver na inspiração máxima, vão ter menos espaços.
- Apartir daqui De FORA P ARA DENTRO!
5. Partes moles: Sombra mamária; dreno; enfisema subcutâneo(ar); FAF ferimento por arma de fogo; FAB
ferimento por arma branca.
6. Parte óssea: Contagem dos EIC, das costelas; Fratura ou calo ósseo, formato das costelas e clavículas.
7. Cúpula Diafragmática: Altura; Seio cardiofrênico e seio (ou ângulo) costofrênico, convexidade para
baixo.
8. Mediatino e Hilo: Botão aórtico, Largura do mediastino; Trama vasobrônquica mais visível no hilo D;
Artéria pulmonar D mais baixa; Trama vasobrônquica até 1 cm da periferia
9. Área Cardíaca: Tamanho; Localização; Índice Cardiotorácico – ICT (O maior diâmetro do coração deve
caber em 1 hemitórax) Área cardíaca aumentada; Cardiomegalia. Silhueta cardíaca direita: 2
convexidades: átrio direito(AD) e Veia Cava Superior (VCS); Silhueta cardíaca esquerda : 2 convexidades
e 1 concavidade: botão aórtico/ arco médio (tronco da artéria pulmonar e átrio esquerdo) e a parede
livre de VE.
10. Parênquima Pulmonar: Fissuras (2 D e 1 E); Periferia pulmonar; Dividir em 3 terços e comparar; Via
aérea artificial; Analisar de perto e de longe.

EXAMES CONTRASTADOS Iodo: VO ou intravenoso; -Bário: é utilizado por via oral (VO) em exames que se deseja
demonstrar melhor o tubo digestivo; -REAÇÕES ANAFILÁTICAS -INVASIVA -CADA DIA MENOS UTILIZADOS,
DEVIDO A TC e RNM;
Efeitos nocivos da radiação As doses de radiação nos aparelhos modernos são baixas e inócuas ( tempo de
abertura =1/10 seg x potência do aparelho) Precauções :Genitais e Gestantes -Somático: câncer, leucemia,
catarata; -Genético: mutações.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC) - TRIDIMENSIONAL

Tubos de RX – Computador capta a radiação: imagem em tons de cinza.

Fatias transversais do corpo; TC helicoidal (anos 80): menor tempo de


exame e cortes sem intervalo possibilidade de reconstrução da
imagem; VOXEL.

TC mulZ-slice apresenta duas ou mais fileiras de detectores de RX, hoje


chegando a até 16 fileiras; Cada pixel é representado por um brilho, ou
escala de cinza. Duração do exame: até 30 min. Maior dose de radiação
que a radiografia convencional;

Incidência: axial (transversal) e coronal Permite: Reconstrução Sagital e


Tridimensional.

Imagens: hipodensa (escura): ar, gordura, líquor -hiperdensa (clara):


calcificação/contraste.

Imagens: mais de 2000 tons de cinza (JANELAS) -recursos computacionais: faixa de tons de cinza que interessa; -
Ex: janela de mediastino, janela de parênquima pulmonar, janela parênquima cerebral, janela óssea;
Artefato metálico: corpos estranhos – metal, prótese dentária (BRILHA)
-Artefato de movimento: sem nitidez, definição.

TC Ortopedia -Tumor ósseo e de tecidos moles; Calcificação nos tecidos


moles; Metástases; Lesões osteocondrais; Detecção de pequenos
fragmentos ósseos em um trauma ou lesão canal medular; Medula e saco
dural;

TC Neurologia: Melhor exame na urgência: TCE, AVC, rebaixamento da


consciência; Detecta calcificações; Meningiomas, aneurismas, cisticercose,
sangramentos;
Ruim para fossa posterior e desmielinização;
– Localização do hematoma – Volume do Hematoma – Sangue intra-ventricular – Sangue no espaço
subaracnóide – Hidrocefalia– Desvio de linha média – Herniação cerebral SANGUE: BRANCO (RECENTE).
- Hematoma extradural – Acima da duramater ()
- Hematoma Subdural – Abaixo da duramater )
- AVC isquêmico – Só aparece depois de 72h.
- AVC hemorrágico – aparece na hora.

TC Pneumologia

Exame: Lesões intersticiais (TC de alta resolução melhor que RM) e do parênquima;
Massas pulmonares/tumores/metástases tumorais; Hemorragias ou coleções; Patologias da pleura;

Tomografia por Emissão de Pósitrons Injeta isótopo radiativo (glicose + fluor ou outro composto); v o isótopo se
acumula em uma área do corpo em que a molécula tem afinidade/área de maior metabolismo; raios gamas de
alta energia são detectados por detectores em volta do paciente;

ULTRA-SONOGRAFIA • EMPREGADO NA MEDICINA DESDE 1920 • AVALIAÇÃO DINÂMICA • MÉTODO DE BAIXO


CUSTO • OPERADOR – DEPENDENTE

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Eletromagnética – Radiofrequência

Interação: Campo magnético com os núcleos de hidrogênio nos tecidos **(NÃO É BOM PARA PULMÃO!!!
Porque a ressonância “se liga” ao hidrogênio (Agua), e no pulmão tem (Ar) !!) Só se utiliza Ressonância no
pulmão quando tem: TUMORES, DOENÇAS VASCULARES; e para pacientes que não podem ser expostos a
radiação.

IMAGENS OBTIDAS: Tempo de relaxamento


T1- Anatomia Normal
- A substância branca aparecendo em branco brilhante e a cinzenta
(córtex, núcleos da base) em cinza forte. Os limites entre ambas
são nítidos.

T2 – para ver hemorragias, lesão, Edema – Onde tem água brilha.-


HIPERSINAL!
- o líquor brilha, destacando os ventrículos, sulcos e cisternas. Os sinais de substância branca e cinzenta são
invertidos em relação ao T1, a branca aparecendo mais escura. Vasos no espaço subaracnóideo são melhor
visualizados em T2, pelo contraste com o líquor em volta, que brilha em T2
Na ortopedia: O osso- tem pouca quantidade de água (pouco sinal), por isso é mais indicado para tecidos moles
adjacentes; medula ossea, tendão, músculos, ligamento, estruturas fibrocartilaginosas, meniscos...

Vantagens: Sem radiação e contraste, Reconstrução em 3D.

Contraindicação: Material metálico ou dispositivos implantados.

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