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Imagem

Figueiredo
Taíssa Occhipinti Magalhães 11/05/16 23:35
RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
MÉTODOS DE EXAMES

• Raio x – primeira radiografia: 08/12/1895


• Radiação: energia difundida de uma fonte radioativa (radiação
corpuscular e radiação eletromagnética)
• Corpuscular: feixe de partícula com massa (alfa e beta)
• Eletromagnética: ondas que não tem massa (térmica, ondas de radio,
luz visível e Raio x)
• Radiação ionizante: radiação capaz de deixar carregado eletricamente
o meio em que penetra
• Fontes: césio 137 e tubos de raios x

Raios x: elétrons de alta energia são subitamente desacelerados. Maior


parte da energia é transformada em calor e mínima parte em Raio x.
Cria-se uma diferença de potencial do anodo para o catodo e os elétrons
são subitamente desacelerados e vão em direção ao paciente.

Interação dos raios x com a matéria


• Voltagem de pico (kVp) – qualidade do feixe de raios x, mede a
energia dos elétrons – se diminuir e ficar menor do que precisa, a
maioria dos raios não vai passar e vai ficar no indivíduo, além disso a
imagem não vai ficar boa e teremos que repetir o raio x. Se um elétron
tiver uma alta energia, teremos uma imagem de boa qualidade e se
tiver uma baixa energia, teremos uma imagem de má qualidade.
• Corrente (mA) – quantidade – a quantidade de elétrons que passa no
tubo. Quantidade de radiação que vou produzir
• Tempo de exposição (segundos)
• mAs: quantidade de raios x/segundo

obs: A radiação passa mais fácil no tórax que no abdômen. Então preciso
de um mAs menor pro tórax que para o abdômen.

Densidades radiológicas
Ar -> gordura ->tec. Moles -> ossos -> metal
Preto------------------------------------àbranco
Maior facilidade de passar rad. ----> menor facilidade de passar rad.
Break pedagógico: o ileopsoas é o filé mignon XD

 
 

Efeitos nocivos da radiação


• Fenômeno físico: ionização/excitação dos átomos dos elementos do
nosso organismo
• Fenômenos bioquímicos: acontece quando existe ruptura de
ligações moleculares (DNA) e produção de radicais livres nas moléculas
de agua das células.
• Fenômenos biológicos: náuseas, vômitos, hemorragias, discrasias
sanguíneas (leucopenia), catarata, neoplasias e esterilização (não se
faz radiação sem necessidade em pessoas em idade reprodutiva). Por
isso quem trabalha com radiografia tem que fazer exame de sangue
mensal para medir os leucócitos

• O dano causado ao organismo é cumulativo

• O risco de dano depende:


• Taxa de exposição
• Área exposta
• Sensibilidade do tecido exposto ( + sensíveis = leucócitos /-
sensíveis=neurônios)

• Efeitos genéticos: anormalidades que podem ocorrer em gerações


futuras de indivíduos expostos. O material genético é danificado.

• Efeitos teratogênicos: ocorrem em fetos expostos à radiação


durante a gestação.

Grandezas de exposição e absorção


• Procedimento radiológico diagnóstico: maior parte da radiação
atravessa o corpo do paciente e atinge o filme. Por isso conseguimos
ver a imagem no filme com as devidas densidades radiológicas
• Exposição: C(coulomb)/kg de ar – mede quantos raios x existem no
feixe.
• Dose absorvida (que “fica” no corpo): Gy(Gray)
• Dose equivalente: diferença de magnitude das efetividades
biológicas das radiações: Sievert (Sv). É uma comparação da dose
efetiva de cada exame

 
 

• Dose evetiva (sv) : medida pelo dosimetro. Passa pelo corpo e fica
no filtro
Doses efetivas típicas por exame (dose equivalente):
• Rx tórax: 0,05 mSv
• Mamografia: 0,7 mSv (+/- 14 Rx tórax)
• Enema opaco: 11 mSv (+/-220 Rx tórax)
• TC tórax (convencional): 0,7 mSv – multidetectores : 4-7 mSv
• Dose ambiental diária: 0,01 mSv
• Dose ambiental anual:2,5 mSv (+/- 50 Rx de tórax)

Portaria 453/98 – vigilância sanitária


• Proteção ao paciente e acompanhantes
• Tempo de exposição (menor possível) e distância da fonte (maior
possível)
• Blindagem das salas de exame: barita/chumbo
• proteção aos indivíduos ocupacionalmente expostos - legislação
trabalhista (ex: exame de sangue a cada 6 meses para medir os
leucócitos)
• ALARA (as low as reasonably achievable): tão baixa quanto
razoavelmente exequível. Radiação menor possível para se obter o
exame de boa qualidade.

Radioproteção
Doses profissionais máximas anuais:
• corpo inteiro: 50mSv
• olhos: 500 mSv
• mãos e pés: 150 mSv

processamento das imagens


• chassis: é onde fica o filme e o ecrã que excita esse filme de raio x.
antes irradiava o paciente direto sem o chassis e, assim, precisava
emitir uma dose de radiação muito mais alta
• filme: brometo de prata - áreas expostas aos raios x aparecem mais
escuras que as áreas não expostas
• écran ou placa reforçada: terras raras (lantanídeos)
• câmara escura
• revelação: revelados; fixador; agua; secagem

 
 

• Sistema digital: conversão de sinais analógicos digitais permitem


obtenção de imagens de melhor qualidade.
• chassi com écran de fosforo- CR (comuted radiography)
• equipamentos digitais- écran de selênio (não tem que levar em lugar
nenhum para fazer a revelação

vantagens do sistema digital:


• proporciona maior resolução espacial e de contraste
• estação de trabalho: otimiza a qualidade das imagens reduzindo a
repetição de exames
• as imagens podem ser arquivadas e transmitidas a pontos remotos

 
Tecnologia
Taíssa Occhipinti Magalhães
Aula 2

SISTEMA DIGITAL – VANTAGENS


• Proporciona maior resolução espacial e de contraste
• Estação de trabalho: otimiza a quantidade das imagens, reduzindo a
repetição de exames
• As imagens podem ser arquivadas e transmitidas a pontos remotos

EQUIPAMENTOS RADIOLÓGICOS

• equipamentos portáteis
• equipamentos fixos
• radioscopia- fluoroscopia (exame dinâmico)- intensificador de imagens
com fósforo

obs: não vejo esôfago em radiografia de tórax (a imagem se mistura com


a dos outros tecidos moles). Para poder ver tenho que utilizar contraste.

 
 

MAMOGRAFIA
• Visualizar tecidos glandulares e conjuntivos de baixo contraste e as
microcalcificações
• Tubo de raio x : filamento especial de molibdênio (os convencionais de
raio x q n são de mamografia, são de tungstênio)
• Ecrans e filmes especiais: melhor qualidade das imagens
• Compressão eficiente das mamas: menor espessura, menor dispersão
e melhor qualidade da imagem. Se não comprimir vai haver dispersão
de raios e perco a qualidade da imagem.
• incidência crânio caudal (CC) e médio lateral obliqua (MLO).

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
• Imagem de TC: representação da anatomia de uma fina fatia do corpo
• Principio físico: movimento rotacional sincronizado do tubo de raios x e
de detectores

 
 

Tomografia computadorizada convencional


• Produz imagem de um corte ou fatia do paciente por meio da obtenção
de uma serie de projeções angulares ou incidências de corte
• reconstrução (imagem final): somatório de todas as diferentes
projeções angulares

vantagens:
• resolução de contraste muito maior que os raios x: detalhe dos
elementos ósseos e demonstração de tecidos moles/planos adiposos
• sem sobreposição de estruturas
• administração de meios de contraste para detecção e caracterização de
lesões

desvantagens:
• utiliza radiação ionizante
• alergia e contraindicações aos meios de contraste iodados

TC sequencial X TC helicoidal
• Tc sequencial: Não é contínuo. Uma imagem por vez. Mais demorado.
Direção do movimento distinto do paciente
• Tc helicoidal: contínuo. A medida que a mesa vai deslizando, o
aparelho vai girando e fazendo as imagens. Mais rápido. Direção de
movimento contínuo do paciente.

 
 

PRINCIPIOS FISICOS- Unidades Hounsfield (escala dos tons)


Densidades: quanto maior a densidade, mais claro

• ar ---- -1000 UH
• gordura -- - 120 a -80 UH
• agua --- 0 UH
• musculo --- +50 a +55UH
• cartilagem –--- até +60UH
• osso---- + 300 a +350 UH
• metal ------ até +1000 UH

COMPONENTES DA TC
• Gantry: Gerador , tubo de raios x, colimador, detectores, sistema de
aquisição de dados e motor.
• Computador que recebe todas as imagens produzidas e manda para a
workstation
• Console de operação
• Estação de trabalho (workstation) onde seleciono os cortes mais
importantes para o laudo antes mandar para o paciente/médico.

 
 

 
Ultrassonografia
Taíssa Occhipinti Magalhães
Aula 3

• Método que não trabalha com radiação


• Geração e emissão de onda
• piexoeletricidade: qualidade especial de alguns cristais quando se aplica uma diferença
de potencial elétrico às suas superfícies, eles se contraem ou expandem, dependendo
da polaridade (capacidade de alguns cristais se deformarem – contrair ou expandir-
recebendo uma corrente elétrica, e quando ele muda a forma, temos uma onda que vai
em direção ao órgão que eu estou dirigindo o ultrassom).
• captação da onda refletida
• processamento da imagem

TRANSDUTORES
• convexo (abdômen ou parte muscular mais profunda) 3 – 4 mHz
• linear (superfície – ex: tireoide, bolsa escrotal, carótida) – aproximadamente 7 mHz,
mas tem até de 20 mHz, que só vê a lesão da superfície
• 4D
• endocavitários (próstata e útero e ovários)
• cardíaco(setorial) (parte da ecocardigrafia)

OBTENÇÃO DA IMAGEM
• Geração e emissão da onda
• Interação da onda com os tecidos: (quando trabalhava c raio x a gnt falava em
densidade radiológica, aqui falamos de impedância) gradientes de impedância acústica.
• Captação da onda refletida (a onda bate no órgão e volta pro aparelho) se ela não volta
é porque não teve barreira para poder bater e voltar (essa tecnologia veio dos
submarinos)
• Processamento da imagem a partir das ondas captadas

som -> meio sem interface acústica (água): anecóico (preto)


-> meio com interface acústica: ecóico (branco)
-> hipoecóico é um pouco de um e um pouco de outro
obs: gel serve para deslizar e acabar com o ar entre o aparelho e a pele do paciente

CORTES:
• Transversal
• longitudinal
• sagital

 
 

• obs: para estudar pâncreas o ultrassom não é bom pois o estômago está na frente

Ordem das imagens: subcutâneo- peritônio


IVC= veia cava inferior
SMA= Artéria mesentérica superior
obs: em veias não vemos a parede, em artérias vemos a parede
obs: três Marias: veias hepáticas
aorta-mesentérica superior
-tronco celíaco – esplênica e renal
obs: espaço entre o fígado e o rim = recesso hepatorrenal – Espaço de Morisson

 
 

• Depois de uma parte anecóico, a imagem depois fica muito branca pois a onda passa
mais rápido. – (hiperecogênico com reforço acústico posterior)
• ecogênico com sombra acústica posterior – alguma barreira não deixa a onda passar

vesícula biliar – veia porta junto c o colédoco


na frente tem o fígado e atrás o rim

obs: a vesícula biliar repousa na porção inicial do duodeno... se o duodeno estiver cheio de
ar, faz sombra acústica que pode ser confundido com cálculo

 
 

DOPPLER
Quando o refletor (ex: hemácia) do pulso ultrassônico está em movimento relativo ao
transdutor o eco recebido terá uma frequência diferente daquela gerada pelo
equipamento. Com isso da pra ver obstrução de algum vaso por exemplo (doppler das
artérias hepáticas, doppler das artérias renais) – é mais caro
a cor vermelha é o sangue arterial
a cor azul é o sangue venoso

VANTAGENS DO ULTRASSOM
• Baixo custo
• Disponibilidade
• Dinâmico (você vê o que está acontecendo ao vivo)
• Orientar procedimentos cirúrgicos
• Não utiliza radiação ionizante
• Não necessita de sedação

DESVANTAGEM
• Examinador dependente (depende das habilidades do examinador)
• Pacientes com curativos, cicatrizes e obesos (o tecido adiposo dificulta o exame do
paciente.... precisa de transdutor de 2 mHz)
• Não se aplica a estudo de estruturas ósseas ou preenchidas por gás (ex: alça intestinal)

obs: apendicite pode utilizar pois pode haver liquido no apêndice


obs: em crianças faz ultrassom de crânio para ver as fontanelas (para ver o fechamento)

 
RESSONANCIA MAGNÉTICA
Taíssa Occhipinti Magalhães
Aula 4

• cortes sagitais ou coronais


• Também não tem radiação

EQUIPAMENTO
• campo magnético
• depende de hidrogênio (ou seja, depende de água... o corpo tem
aproximadamente 70% de água)
• pulmão não tem muita agua, osso não tem muita agua – ressonância
não é boa
• musculo tem muita agua - ressonância funciona bem
• mexe no núcleo do átomo
• os prótons quando colocados dentro do campo magnético principal eles
ficam ordenados/alinhados no mesmo sentido
• no retorno dos prótons de 90 graus para o eixo principal, quando ele
recupera 37% a maquina calcula o tempo t2 (nesse tempo o que é
liquido fica branco). Quando volta 100% a maquina calcula o tempo t1
(nesse tempo o líquido fica preto)

CONTRASTE EM RM BASEIA-SE NOS TEMPOS DE RELAXAMENTO T1 E T2


DOS DIFERENTES TECIDOS
• Água ->hipointenso (preto) em T1
-> hiperintenso (branco) em T2
• Gordura ->hiperintenso (branco) em T1
-> isointenso em T2 (o sinal fica igual ao tecido vizinho)
• Osso/cálcio ->hipointenso (preto) em T1 e T2

 
 

obs: tumor na vesícula biliar vemos sinal branco em T1 e vai ser branco
também em T2
o esperado é preto em t1 e branco em T2 (agua)

obs: a bile dentro do colédoco em T1 é preto e em T2 é branco. O cálculo


sempre é preto. o calculo no colédoco em T1 vai ficar igual a bile e so
vamos ver o calculo preto em T2

VANTAGENS
• não utiliza radiação ionizante
• gadolínio (contraste): baixa frequência de reações alérgicas
• melhor definição e distinção das estruturas com densidade de partes
moles
• imagens em vários planos: sagital, coronal e axial

DESVANTAGENS
• alto custo
• maior tempo de exame
• material ferromagnético: marca-passo, clipes cirúrgicos e enfeites
cutâneos (n pode entrar)
• pouca disponibilidade
• Definição limitada de estruturas com baixo teor de agua (osso e
pulmão)
obs: apaga cartão magnético

 
RADIOLOGIA DO TORAX
Taíssa Occhipinti Magalhães
Aula 5

o Incidências:
• PA (posterior anterior) . É o que é feito normalmente. (raio x entra
atrás e sai na frente) - o coração fica mais próximo do filme (quando
eu aproximo o objeto do anteparo, temos uma sombra real, quando
aproximo da fonte, teria uma área de penumbra e o objeto ficaria
aumentado de tamanho...
• AP (Raio x entra na frente e sai atrás) – Criança ou paciente acamado
• Lateral esquerda. Também é muito feita (a parte esquerda do paciente
que esta perto do filme)
• Obliquas (quando suspeitamos também te alguma alteração na parte
direita) – pede muito nas fraturas de costela (em PA e perfil as
costelas se sobrepõem e fica difícil de ver)
• decúbito lateral com raios frontais (direito ou esquerdo) – útil p ver se
tem derrame

o distância foco-filme de 1,80m (tenho o tamanho do coração quando


o paciente está em PA e a 1,80 do foco) PA- índice de área do coração
normal.... cuidado em AP pois o coração fica maior... NÃO COLOCAR
CORAÇÃO AUMENTADO NO LAUDO EM AP

o formação da imagem: quanto mais branco, maior a absorção de


radiação (ordem crescente de absorção: ar, gordura, tecidos moles,
ossos, metal)

 
 

IMAGEM 1
Imagem em PA

Carina  

recesso  
cardiofrênico  
recesso  
costodiafragmático  

• Fazer a analise ou de dentro pra fora ou de fora para dentro (o


professor indica de fora p dentro:
• partes moles ->
• cúpula diafragmática direita está mais alta que a esquerda (por causa
do coração que repousa sobre a cúpula esquerda)
• a pontinha embaixo é o recesso costodiafragmático (direito ou
esquerdo)
• o outro angulo / pontinha é o recesso cardiofrênico (direito ou
esquerdo)
• as linhas esbranquiçadas são os vasos sanguíneos
• os brônquios são escuros (da pra ver a sombra deles no coração)
• o biquinho entre os brônquios principais direitos e esquerdos chama
Carina

 
 

Hilo  direito  

recesso   bolha  gástrica  


costodiafragmático  

• temos um ponto preto na cúpula diafragmática esquerda- é o


estômago (bolha ou câmera gástrica no fundo do estômago- não
aparece sempre... se o paciente estiver deitado, o liquido vai pro fundo
gástrico e não vemos a bolha)
• o hilo pulmonar esquerdo é mais alto que o direito

Carina  

Bolha  
recesso   Gástrica  
Cardiofrênico   Recesso  
Costodiafragmático  

 
 

Imagem 2
Perfil do tórax

Bronquio  
Princ.  Esq.  

Bronquio  Princ.  
Dir..  

O ventrículo direito esta encostado no esterno


se eu fizer o perfil vemos o brônquio principal esquerdo mais alto que o
direito (são os buraquinhos que a seta do PU – artéria pulmonar- esta no
meio)

Outras incidências radiológicas:


• (normalmente é PA e perfil)
• A radiografia em PA por si só não atende, devido à profundidade (o
corpo é 3d e não plano kkk), então se pede também a radiografia em
perfil. O perfil geralmente é esquerdo pois o coração fica mais perto
do filme. Se não especificar é esquerdo... agora se a gente suspeitar
de um tumor no lado direito, por exemplo, pedimos perfil direito.
• AP- para crianças e pacientes acamados (cti , politraumatizados)
• oblíquas - quando temos duvida
• ápico-lordoide (a cervical e lombar q temos lordose), nos tivermos
uma lesão no ápice pulmonar, na qual a clavícula em uma PA poderia
tampar, e não veríamos a lesão. --- o raio x entra com um inclinação
cranial, jogando a clavícula pra cima na imagem. enxergo bem ápices
pulmonares, lobo médio do lado direito e a língua do lado esquerdo
• decúbito lateral com raios horizontais (ex: n sei se é pneumonia ou
derrame, por exemplo... podemos fazer um ultrassom – se tiver
 
 

derrame o ultrassom vê o liquido- se não tiver o ultrassom, o raio x


sempre tem —faz direito se suspeitar de derrame no lado direito e
esquerdo se suspeitar do lado esquerdo) se suspeitar de pneumotórax
(furou a pleura), quando fazemos em decúbito lateral, o pulmão vai
desencostar da pleura, decúbito lateral do lado oposto da lesão.
• expiração (ex: paciente com suspeita forte de pneumotórax... eles
sentem muita dor... Geralmente, quando fazemos uma PA, orienta-se
encher o peito –essa inspiração esconderia o pneumotórax- Assim, no
caso de suspeita de pneumotórax em que não sabemos o lado, para
não precisar de fazer decúbito lateral dos dois lados e irradiar o
paciente atoa, pede-se para o paciente soltar o ar – expiração máxima
- para achar o pneumotórax em PA mesmo)

obs: o átrio esquerdo tem relação intima com o esôfago (os dois sempre
ficam muito colados... uma estenose de valva mitral, aumenta átrio
esquerdo, deslocando o esôfago posteriormente... para ver isso damos
contraste para o paciente.
obs: a cúpula diafragmática direita some quando chega no coração

QUALIDADE DA IMAGEM
• ver se o paciente NÃO está “rodado”: margens mediais das clavículas
equidistantes dos processos espinhosos vertebrais.
• ver se a radiografia NÃO está “expirada”: porção posterior da 9ª
costela está acima da cúpula diafragmática. o diafragma estará entre a
nona e a décima costela
• ver se a radiografia NÃO está “penetrada” (muito
escura/superexposta): campos pulmonares enegrecidos e mais do que
as 4 primeiras vértebras superiores visibilizadas. exame não aceitável
• ver se a radiografia não está subexposta: o contrario da penetrada,
fica mais esbranquiçada. Não vemos claramente as quatro primeiras
vértebras torácicas.

 
 

Imagem de fissura interlobar menor


Hilo pulmonar esquerdo
de baixo das setinhas temos uma linhazinha branca horizontal normal
(fissura menor/fissura horizontal)... normalmente aparece sem ser
patológico.

IMAGEM DO SINAL DO TIMO OU SINAL DA VELA


o coração seria um barquinho e do lado direito vemos uma vela que é o
timo... normal geralmente em crianças

 
 

RADIOGRAFIA DO TORAX (imagem)


Apareceram umas opacidades nas setas e umas bolinhas... a mama
sobrepondo o parênquima pulmonar e aumentar a opacidade... as
bolinhas são os mamilos. Se estivermos com suspeita de câncer, vamos
marcar os mamilos para, assim, sabermos o que é bolinha do mamilo ou
o que pode ser nódulo de metástase pulmonar. A identificação do mamilo
é muito importante

Aspectos histológicos
• O Acino é a unidade funcional do pulmão, composto pelos alvéolos e
bronquíolos respiratórios
• o espaço entre os alvéolos é o interstício.
• os alvéolos comunicam-se entre si (poros de Kohn)
• comunicação dos condutos para os alvéolos (Lambert)
• comunicação dos bronquíolo para condutos(Martin)

 
 

Se tivermos secreção passando de uns alvéolos para outros, teremos uma


radiografia branca

padrões radiológicos de doença pulmonar


• alveolar (alvéolos comprometidos e interstício preservado) – bactérias
preferem alvéolos
• intersticial (alvéolos preservados e interstício comprometidos) – vírus
preferem interstício

• Na doença fibrose cística teremos um processo misto. Os alvéolos


ficam comprometidos por causa de muco espesso dentro do brônquio
(pode levar a pneumonia) e a fibrose da no interstício
• Tuberculose pulmonar também dá processo misto

 
 

imagens de padrões radiológicos de doença pulmonar


IMAGEM DA ESQUERDA:
quando é vaso sanguíneo, as linhas vão subindo... no raio x quando
temos lesão intersticial, veremos bolinhas e opacidades
IMAGEM DA DIREITA – tomografia (lobo superior do pulmão esquerdo) –
vemos uma bola c umas linhas...

ALVEOLAR
não vemos bolinhas... vemos uma mancha maior.. uma consolidação
branca... é radiotransparente pois os alvéolos estão cheios de ar
Comprometimento da base do pulmão esquerdo

 
 

ALVEOLAR 2
(não achei a imagem no slide que ele mandou...)
comprometimento do lobo superior do pulmão esquerdo
radio-opacidade
pneumonia por clebsiela... abaulamento...

sinal da silhueta: duas substancias de mesma densidade em contato


direto, não podem ser diferenciadas na radiografia
• não estou vendo o contorno do coração do lado direito
• comprometimento do lobo médio do pulmão direito
• junto do contorno do coração do lado direito temos o lobo médio,
então se borrou, é comprometimento do lobo médio
• se borra o contorno do lado esquerdo é comprometimento da lingula

 
 

PADROES RADIOLOGICOS DE DOENÇA PULMONAR


aspecto de intersticial: pode ser linear, reticular ou nodular...
1- intersticial nodular (bolinhas)

no lado superior direito podemos ter um processo alveolar associado

2- intersticial reticular

linhas subindo
 
Continuação...
Taíssa Occhipinti Magalhães
Aula 6

• RADIOLOGIA DO TORAX
Sinal do broncograma aéreo:
pulmão esta consolidado e os brônquios contem ar. O pulmão denso
delimita o ar nos brônquios que aparecem como tubos pretos ramificados

Processo alveolar. bolinhas brancas - consolidações


mas vemos os tubos pretos (brônquios cheios de ar) - isso caracteriza
que o comprometimento é alveolar

Atelectasia/colapso pulmonar:
Causas: Acúmulo de secreções, obstrução da via aérea, tumores,
aderência, cicatrização e hipoventilação.
Sinais diretos: deslocamento das fissuras; perda de aeração pulmonar
(redução da transparência do lobo ou segmento)
sinais indiretos: deslocamento mediastinal; elevação do diafragma;
hiperinsulflação pulmonar; Redução dos espaços intercostais.

 
 

IMAGEM: pulmão esquerdo mais escuro (hiperinsulflado)


coração desviado para o lado direito
mediastino desviado para o lado direito
(se fosse pneumonia alveolar n ia ter esses deslocamentos)

IMAGEM 2: atelectasia do lado esquerdo: desvio da traqueia pro lado


esquerdo
desvio do coração para o lado esquerdo
hiperinsulflação do pulmão direito
a bolha gástrica esta mais alta... a cúpula gástrica esquerda ficou mais
alta... geralmente a dreita que é mais alta

 
 

IMAGEM 3: REDUÇÃO DA TRANSPARENCIA NO LADO SUPERIOR


ESQUERDO
PULMAO DIREITO E parte inferior do esquerdo (parte inferior)
hiperinsulflado

OUTRAS IMAGENS DE ATELECTASIA


atelectasia lobar superior direita

     
atelectasia  lobar  superior  esquerda  

 
 

atelectasia inferior esquerda

Atelectasia completa

 
 

DERRAME PLEURAL
• desvio contralateral das estruturas mediastinais
• aparente elevação do diafragma
• mobilidade do líquido no espaço pleural

IMAGEM 1: radioopacidade (não tem desvio do mediastino pro lado da


lesão - n pode ser atelectasia; se tem desvio do mediastino para o outro
lado oposto ao da lesão pode ser derrame) - p confirmar pede radiografia
em decúbito lateral direito com raios horizontais.

       

 
 

IMAGEM- derrame pleural à direita com desvio do mediastino para a


esquerda

 
 

IMAGEM 3- em decúbito lateral esquerdo - linha branca eh a pleura...


em baixo é o liquido

obs: podemos ter pneumonia com derrame- acontece principalmente com


staphylococcus

IMAGEM- decúbito lateral direito

 
 

IMAGEM- derrame pleural TC

IMAGEM- derrame infrapulmonar em TC

PNEUMOTORAX
• na área do pneumotórax não encontramos vaso sanguíneo
• nesse caso o decúbito lateral é feito para o lado saudável, e o
lado não saudável fica para cima.
• desvio do mediastino para o lado contrário ao da lesão

 
 

PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO

IMAGEM SEM TITULO


Radioopacidade no lobo inferior direito
Radiotransparencia nos dois terços superiores do pulmão direito
Radiotransparencia no pulmão esquerdo todo
inicialmente n poderia ser derrame pleural pq tenho uma
radiotransparencia na cúpula (tem a pontinha)
vemos um broncograma aéreo (pode ser uma pneumonia alveolar) – deve
ser pneumonia aspirativa
(não é essa imagem mas isso é pneumonia aspirativa)

 
 

IMAGEM 2 SEM TITULO.- segmento lingular borrou o contorno do coração


(se fosse do lado direito seria lobo médio). imagem radiodensa (paciente
c febre. pneumonia da lingula – lobo superior esquerdo)

IMAGEM SEM TITULO 3- infiltrado do tipo intersticial, áreas de opacidade


sem limite definido (infiltrado alveolar)- PROCESSO MISTO... as bolinhas
pretas pode ser fibrose cística

IMAGEM 4 - pneumonia processo intersticial (pneumocystis jiroveci –


fungo)

 
 

IMAGEM 6 - IMAGEM EXPIRADA – processo intersticial- pneumonia viral


por influenza

IMAGEM 7- “batatinhas” nos hilos pulmonares (linfonodos aumentados –


sarcoidose)

IMAGEM 7- Tumor.

 
 

IMAGEM 8- radioopacidade de limites parcialmente definidos na regiões


do lobo superior do pulmão direito + Hiperinsuflação dos pulmões+
ingurgitamento de hilo... podemos pensar em enfisema pulmonar com
câncer de pulmão

IMAGEM 9- pneumonia redonda (comum em criança)

 
 

IMAGEM 10- radiopacidades bem definidas distribuídas pelo pulmão –


processo tumoral.

IMAGEM 11 – 8:00 –Normal... 10:00- opacidade heterogênea na base do


pulmão direito (parece um processo intersticial) - pneumonia aspirativa
(paciente no CTI)

 
 

IMAGEM 12- derrame pleural – desvio do mediastino para o lado oposto.


– pneumonia por stafilococus - GRAVE

IMAGEM 13- bolhas de pneumatoceles

 
 

IMAGEM 14. pneumatocele (NÃO FAZER BULHECTOMIA!)

IMAGEM 15- a asa delta é o timo inteiro... n era para dar para ver o timo
inteiro... ar no mediastino (pneumomediastino) --- um sinal mais
característico é uma linha preta debaixo do coração

 
 

 
 

IMAGEM 16- processo inflamatório infeccioso- PROCESSO MISTO (se for


uma cavidade em cima pensaríamos em tuberculose) (esquerda)
(direita) hemitorax esquerdo radiopaco – atelectasia total - deslocamento
do mediastino para o lado esquerdo. processo intersticial do lado direito +
imagem cavitária – tuberculose pulmonar.... o pontinho do lado esquerdo
tb deve ser uma cavidade de tuberculose tb (parede irregular e mais
espessada – diferente de pneumatocele) – pneumonia stafilocócica
Os achados radiográficos são em geral bastante característicos: áreas
densas segmentares locais ou difusas, em padrão de broncopneumonia
confluente. Os brônquios são obscurecidos pelo exsudato e por isso
broncograma aéreo geralmente não é visto.

IMAGEM 17- processo inflamatório / infeccioso,- área de consolidação


com broncograma aéreo. – insuficiência cardíaca c represamento de
sangue nos pulmões - edema pulmonar

IMAGEM 18- cateter na via umbilical na veia cava inferior – paciente


intubado... paciente da direita-> tubo endotraqueal esta seletivo para o
lado direito

 
 

IMAGEM 19 - alargamento mediastinal (pode ser aneurisma da aorta ou


tumor de mediastino - timoma, teratoma e terrível linfoma).

IMPORTANCIA DA RADIOGRAFIA DE TORAX:


avaliar o estado cardiopulmonar do paciente
acompanhar a evolução e otimizar o tratamento
avaliar a posição de dispositivos médicos
detectar complicações iatrogênicas.

 
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
Taíssa Occhipinti Magalhães

DPOC
• obstrução crônica do fluxo aéreo, progressiva e associada a resposta
inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases
tóxicos
• fator de risco: tabagismo ativo ou passivo
• 4ª principal causa de morte – segundo OMS
• 2020: 3ª principal causa de morte
• 210 milhões de doentes no mundo e 7 milhões no Brasil

BRONQUITE CRÔNICA
• Tabagismo: 82% dos casos de bronquite crônica
• Tosse crônica e produtiva :mais de 3 meses/ano durante dois anos
consecutivos (tem que ter para ser bronquite crônica)
• Espessamento de paredes brônquicas: TC mais sensível que
radiografia simples (quando o espessamento ocorre nas regiões
hilares, eu n valorizo muito pois nessa região é um pouco mais
espessado, mas na para-hilar ou peri-hilar já posso considerar)

IMAGEM 1

o ar entra e não sai


a cúpula diafragmática esta entre 11ºe 12o costela.
cúpula diafragmática retificada

 
 

essa radiografia pode ser de um bronquitico e também pode ser de uma


pessoa normal (essas características podem ocorrer em atletas)
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
(para pulmão vejo vasculatura e brônquios, para mediastino vejo coração
etc.) – parede espessada – paciente com bronquite

ENFISEMA PULMONAR
as imagens de dpoc são muito semelhantes
Alteração anatômica do pulmão caracterizada por aumento anormal e
permanente dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal,
acompanhada de mudanças destrutivas da parede alveolar.

IMAGEM2
alvéolos normais x alvéolos com enfisema – destruição expansão e bolhas
enfisematosa

- Sinais radiológicos
• o fumante vai ter primeiro uma bronquite que vai se transformar
em um enfisema. O diagnostico final é histopatológico
• Como vai havendo uma expansão dos alvéolos, ele vai ocupando
mais espaço, então haverá a retificação das cúpulas diafragmáticas pelo
aumento da pressão.
• Aumento do espaço retroesternal > 3
 
 

• aumento do espaço retrocardíaco (entre coração e coluna)


• Hipertransparência pulmonar devido ao aprisionamento aéreo
(mesmo se a técnica empregada for correta)
• Se vai comprimindo os vasos da periferia, a tendência é que os
vasos não cheguem (oligoemia periférica)
• aumento do diâmetro antero-posterior
• Arqueamento anterior do esterno
• Como existe uma oligoemia, o Ventriculo direito vai ter que
trabalhar mais- Aumento do ventrículo direito, que vai levar a uma
dilatação da artéria pulmonar
• Bolhas enfisematosas

IMAGEM
não dá para saber se é enfisema ou bronquite
a linha superior na direita é a escapula
Hiperinsuflação- cúpula na 12ª costela
recesso costodiafragmático arredondado em função do rebaixamento da
cúpula diafragmática.
o arco da aorta está calcificado – ateroma calcificado na aorta

 
 

IMAGEM PERFIL
o coração que estava encostado no esterno se afasta espaço retro-
esternal
aumento do espaço retro-cardíaco
brônquio mais alto é o esquerdo
Bronquio mais baixo é o direito
cúpulas retificadas

 
 

TOMOGRAFIA EM CORTE AXIAL


observamos varias imagens mais escuras (varias bolhas no parênquima
pulmonar- bolhas enfisematosas... não vemos geralmente no raio x)
o que é branco são os vasos

 
 

TOMOGRAFIA 2
Pulmão não tão afetado, mas já observamos a imagem radiotransparencia
na região media tanto direita quanto esquerda

 
 

TOMOGRAFIA 3
o pulmão esquerdo esta normal
Grande bolha promovendo uma hipertransparência localizada.

BOLHAS
- lobos superiores
- maiores que 1cm
- espessura parietal < 1mm

TOMOGRAFIA EM CORTE CORONAL


a cúpula ainda esta arredondada com o angulo agudo
observamos bolhas enfisematosas nos ápices pulmonares tanto direito
quanto esquerdo

 
 

RAIO X
nesse caso consigo ver
no pulmão esquerdo com certeza é uma bolha (não tem vaso- estão
comprimidos no lobo inferior). Pode ser que tenha uma outra bolha no
pulmão direito
Brônquios mais brancos – contraste – broncografia – pode colocar iodo?
Não!!- pode levar a um edema brutal e ao obito )

TOMOGRAFIA
bolha enorme no pulmão direito
pulmão direito todo comprimido
muitas bolhas no pulmão esquerdo
a tendência é que o tronco pulmonar também dilate

 
 

ASMA
A radiografia pode ser normal entre as crises
papel da radiografia simples:
• Excluir outras condições que causam sibilos: ICC (grande quantidade
de liquido nos alvéolos) e obstrução brônquica
• Identificar complicações: pneumotórax e pneumonia associada
• o paciente asmático faz rolhas de muco que obstruem os brônquios-
pode parecer pneumonia na radiografia. Essas rolhas podem funcionar
como sistema valvular, levando a microatelectasias. – fazer tapotagem
– solta o muco e a criança tende a melhorar

IMAGEM
a imagem é semelhante a todas
hipertransparência na região posterior do esterno

 
 

 
 

BRONQUIECTASIAS
Dilatação brônquica localizada e irreversível
clinica:
- pneumonias de repetição pode levar a bronquiectasia
- tosse produtiva  pode levar a bronquiectasia
- hemoptise  pode levar a bronquiectasia
TC: método de escolha para o diagnóstico (consegue fazer pelo raio x,
mas não é o método de escolha)

IMAGEM
criança – epífise presente (bolinhas nas extremidades dos ossos)
Criança faz em AP – clavículas fora do tronco pulmonar e geralmente o
coração fica aumentado
redução de transparência na região esquerda e direita- opacidade de
limites imprecisos com áreas císticas de impermeio (o broncograma é
tubular... ai são bolinhas) compatível com bronquiectasia. A
radioopacidade deve ser devido às pneumonias de repetição (pneumonia
com áreas de opacidade pode falar que é bronquiectasia)

 
 

IMAGEM 2
brônquio permanentemente dilatado (muito evidente na base do pulmão
esquerdo... nessa região já n tem área de pneumonia... a área de
pneumonia está no pulmão direito)
vasos dilatados no coração
opacidade heterogênea com formações císticas

 
 

IMAGEM 4 (não parou na 3)


áreas císticas principalmente no pulmão direito

 
 

IMAGEM 5- Broncografia
contraste com sulfato de bário
saculações – bronquiectasia

IMAGEM 5- tomografia computadorizada


 
 

aspecto cilíndrico (e não cístico- cística parece um cacho de uva)


vários brônquios dilatados

IMAGEM 6 – tomografia
aspecto cístico (aí já é cacho de uva)

   
 
 
 
 

 
Mais  imagens  de  bronquiectasia  
 

 
MEDICINA NUCLEAR
Taíssa Occhipinti Magalhães

• Exemplos de exames realizados pela medicina nuclear: Cintilografia e


PET
• A Medicina Nuclear faz tanto diagnóstico quanto terapia
• Enquanto equipamentos com tecnologia baseada em RX geram a
radiação que é transmitida ATRAVÉS do organismo do paciente, na
Medicina Nuclear, a radiação é emitida PELO paciente. A distribuição
da radiação no organismo é definida por funções metabólicas.
• Os exames radiológicos possuem uma riqueza de detalhes anatômicos
muito grande (informações de natureza anatômica), enquanto os
exames da medicina nuclear não possui esses detalhes anatômicos
(informações de natureza fisiológica/funcional/metabólica) ->
administra-se substâncias que são metabolizadas por diferentes células
e estudamos como está o metabolismo dessas células (se quero
estudar os ossos, administro substancia metabolizada pelos ossos, se
quero estudar o coração, administro uma substância metabolizada
pelos miócitos, etc.).
• A substancia metabolizada pelo metabolismo sozinha geralmente não
emite radiação. Dessa forma tenho que associar a esse medicamento
um material radioativo que emite a radiação e permite a formação da
imagem. à RADIOFÁRMACO

• MEDICINA NUCLEAR NÃO USA CONTRASTE. Radiofármaco não


causa reação alérgica e são entendidos pelo organismo como
substâncias próprias do organismo e não mudam o metabolismo do
tecido. Radiofármacos são INERTES ao organismo... não têm efeitos
colaterais e não preciso colher história alérgica do paciente.
• Esse material marcado pode ser administrado por via venosa,
alguns podem ser inalados, alguns podem ser ingeridos...
 
 
• Gama-Câmaras à a radiação captada pelos equipamentos é a
radiação gama, emitida pelo núcleo do átomo. à Não emitem
radiação, mas detectam a radiação que está no paciente.
• Medicina nuclear, raio x e tomografia envolvem radiação ionizante
(ressonância e ultrassom não). Radiação ionizante arranca elétrons
que podem se chocar com moléculas de DNA e quebrar essas
moléculas ou podem quebrar moléculas de água do nosso
organismo, produzindo muitos radicais livres e elétrons livres,
aumentando a chance de lesão de DNA. A grande maioria das
quebras que ocorrem no DNA são reparadas, as que não são
reparadas, muitas vezes morrem, o que também pode ser o
objetivo da medicina nuclear como processo terapêutico (ex: uso de
iodo radioativo em câncer de tireoide). O problema é quando a
célula nem repara o seu DNA e nem morre.
• A Medicina Nuclear envolve menos exposição à radiação do que a
grande maioria dos exames da radiologia( exceto rx de tórax, mas é
menos, por exemplo, que todos exames de tomografia).
• No detector das gama-câmaras temos um cristal. Quando a
radiação atravessa esse cristal temos a emissão de luz visível. Esse
processo físico de transformação de energia eletromagnética em luz
visível se chama cintilação... Por isso chamamos os exames da
medicina nuclear de cintilografia (só curiosidade).
• Principal material radioativo utilizado em medicina nuclear:
TECNÉCIO 99m.
• O tecnécio tem uma meia vida curta, o que é o ideal pois quanto
menos tempo esse material permanecer no indivíduo, menos vamos
expor esse indivíduo à radiação. O Tecnécio tem uma meia vida de
6 horas, ou seja, é uma meia-vida curta e ideal para a imagem pois
consigo injetar no paciente, esperar o organismo metabolizar o
Radiofármaco e ainda assim fazer a imagem dele.
• Além disso o tecnécio só emite raio gama o que também expõe
menos o paciente à radiação e a qualidade da imagem fica melhor
• A terceira vantagem do tecnécio é que possuímos um gerador de
tecnécio. É uma estrutura relativamente pequena e é como se fosse
uma “mini fábrica” de tecnécio nos centros de medicina nuclear. à
Material radioativo não se guarda! O tecnécio é produzido no
gerador que consegue fornecer o material por uma semana. Por
isso os exames que utilizam tecnécio podem ser realizados a
semana toda. obs: mas temos que esperar entre uma retirada e
outra (o ideal é uma vez por dia, mas tiramos 2).

 
 
• Alguns materiais são produzidos em reatores nucleares (aqui no
brasil essa produção ocorre em SP) e essa produção e o seu envio
ocorrem em dias específicos, ou seja, não poderemos fazer os
exames com esses materiais todos os dias, somente nos dias
específicos.
• Principais exames realizados em medicina nuclear:
o Cintilografia Miocárdica
o Cintilografia de Paróticas
o Pesquisa de refluxo Gastro-esofágico
o Cistografia radioisotópica direta
o Cintilografia Hepato-estplênica
o Cintilografia das vias biliares
o Cintilografia de Paratireóide
o Cintilografia com gálio
o Pesquisa de Linfonodo Sentinela (primeiro linfonodo da cadeia
que é afetado por tumor – ex: tumor de mama e melanoma;
isso evita um esvaziamento linfático desnecessário, que tem
muitos efeitos colaterais)
o Varredura de corpo inteiro
o Dose terapêutica com I 131

CINTILOGRAFIA MIOCÁRDICA
• Dados epidemiológicos: Doença cardiovascular é a principal causa
de mortes entre homens e mulheres no mundo
• Modalidades diagnósticas em pacientes coronariopatas (do método
mais simples e menos invasivos para os mais invasivos/complexo):
o ECG em repouso
o Teste Ergométrico
o Ecocardiografia
o Medicina nuclear
o RNM
o Angiotomografia
o Ultrassom Intravascular
o Cinecoronariografia
• A medicina nuclear não será a primeira escolha. Só vai chegar na
cintilografia miocárdica se algum dos outros exames estiver
alterado.
• A medicina nuclear não tem só um tipo de exame do coração. As
modalidades diagnósticas em pacientes cardiopatas são:
o Cintilografia de perfusão miocárdica (CPM)

 
 
o pesquisa de viabilidade miocárdica
o Ventriculografia Radioisotópica
o Pesquisa de inervação simpática
o Miocardite
• Hoje só estudaremos o CPM
• Nos EUA, a CPM superou os exames não cardiológicos da Medicina
nuclear. A CPM é o principal exame da medicina nuclear

• O principal fármaco que associaremos ao tecnécio que será


metabolizado pelos miócitos é o SESTAMIBI (chamado de MIBI).
• Uma TC de tórax tem uma dose efetiva de mSv de 8,0, enquanto a
cintilografia miocárdica tem uma dose efetiva de 5,0 mSv. Ou seja,
temos uma menor exposição do paciente. (33:09 no áudio)

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