Você está na página 1de 10

Princípios Radiológicos

COMO A MÁQUINA DE RAIO-X FUNCIONA?

 Raios X - produzidos quando eletrões a alta velocidade são abrandados ou parados dentro da
ampola radiográfica.

 Fotões de Rx:
 Viajem em linha reta;
 Podem ser focados;
 Uns retidos nos tecidos, outros passam através deles;
 Detetados pelo filme rx fotográfico/sistema digital;
 Ampola radiográfica

Ânodo (carga positiva +) Cátodo (carga negativa -)


 Eletrões incidem  Filamento catódico
formando o raio X
 Espiral de tungsténio
 Passa corrente elétrica

 Aquecimento → eletrões
mais exteriores → libertação
de átomos → forma uma
nuvem de eletrões

 Ampola radiológica - Controlo

Pico quilovoltagem (kVp) - energia Miliamperagem/sec (mAs) - tempo


 Diferencial de potência entre o cátodo e  Quantidade de corrente elétrica
ânodo
 ↑ quantidade de fotões emitidos
 ↑ aceleração de eletrões através do tubo
devido a ↑ energia  ↑ quantidade de raio-x produzidos

 Qualidade e penetração  Quantidade e tempo

 Janela

Aumento colimação: Diminuir colimação:


 ↓ área radiografada  ↑ área radiografada

 ↓ radiação secundária  ↑ radiação secundária

 ↑ contraste  ↓ contraste radiográfico


radiográfico  (↑radiação 2ária)

 ↓ densidade  ↑ densidade
radiográfica radiográfica

 Contraste radiológico
 Diferenças de “claridade” entre diferentes áreas da imagem.
 Fatores que afetam o contraste:

Físicos Inerentes
 Filtragem do feixe;  KVP (energia);
 Colimação do feixe;
 Distancia objeto imagem;
 Objeto (espessura, densidade, nº atómico;
 Agentes de contraste;
 Movimento;

 Densidade Radiográfica
 Quantidade de preto produzido uma imagem depois de
processada.
 Demasiado preto - demasiada densidade ou sobre-exposição
 Demasiado branco - pouca densidade ou subexposição.

 Fatores que afetam densidade:

Físicos Inerentes
 Distancia Foco á imagem;  mAs (tempo);
 Distancia Objeto á imagem;
 Objeto (espessura, densidade, nº atómico;
 Filtragem do feixe;
 Colimação do feixe;

Ex: Movimento

 Tamanho do Foco - Quanto ↑ ponto focal, ↑ a penumbra em torno do objeto.


 Distancia do Foco – Filme
 Quanto mais longa, maior o detalhe
 Quanto mais curta, menores os requerimentos de mAs

 Grelhas
 Usadas se a espessura objeto for superior a 10/12 cm
 Placa retangular com lâminas de alumínio e chumbo - filtram a radiação secundária
 Localizadas entre o doente e a cassete

DEFEITOS DE EXPOSIÇÃO
 Ampliação

 ↑ distância foco-objeto, vai originar uma ↓ampliação, logo melhor definição.


 Distorção

 Efeito Silhueta
 2 estruturas em contato têm = radiopacidade: impossível distinguir as suas margens.
 Se forem separadas por substância de diferente radiopacidade (pulmão/ar), os seus
bordos podem ser distinguidos radiograficamente

 Efeito Soma
 Há interseção de áreas, opacidade será maior.
 Corresponde numa soma de absorção de radiação individual, por cada um dos objetos
atravessados.
PROCESSAMENTO - ANTIGAMENTE
 Cristais de prata ficam pretos quando expostos a radiação
 Manualmente
 Revelação – Fixação – Lavagem – Secagem
 Automático

PROCESSAMENTO - DIGITAL
 Fotões - chegam ao receptor de imagem e são convertidos num sinal elétrico que é
digitalizado.

 Imagem é criada a partir de um conjunto de pequenas imagens retangulares (pixels).


 Quanto menor o pixel, maior a resolução.
 Cada pixel tem possibilidade de se manifestar cerca de 4000 tons de cinzento.

Radiografia Computorizada (Sistemas Radiografia Digital (DR)


CR)
 Não usa película fotossensível.  Fotões são convertidos diretamente em carga
elétrica.
 Cassete com placa de fósforo
fotossensível, reutilizável.  Usa um fotocondutor/cintilador incorporados
num detetor plano.
 Depois de exposta é colocada num
digitalizador especial.

 Reconhece a energia latente e


codificá-la em dados Digitais.
 Radiopacidade

POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO- TERMINOLOGIA


 Denominação Projeções radiográficas:
 De acordo com direção entrada feixe rx, de seguido a saída

 Decúbito lateral (imagem identificada de acordo com lado decúbito, apenas área de
saída é identificada (lateral direita ou lateral esquerda)

NOTA: mínimo 2 projeções ortogonais.


 Estamos a avaliar corpo tridimensional numa imagem bidimensional.
 Perdemos detalhes se não obtiver 2 projeções perpendiculares.
 Exceção: animais debilitados, trauma, ou posicionamento provoque stress ao animal em
risco de vida.

GUIDELINES
 Posicionar área interesse próximo do recetor
para reduzir distorção/ ampliação
 Radiografia de membros (considerar radiografar o membro contralateral, para comparar
anatomia)

 Radiografias ossos longos (úmero, fémur) devem incluir a diáfise e as articulações distal e
proximal

 Radiografias membros DP, CrCd ou Cd Cr ou obliquas


 Marcadores colocados lateralmente.

 Radiografias projeção DV e VD
 Colocar marcador D ou E no lado correto do animal.

 Radiografias laterais
 Marcadores colocados cranial e ventral e D ou E identificar o decúbito do animal.

 Projeção lateral
 Cabeça animal orientada para esquerda do examinador.
 Projeções DV e VD
 Esquerda do animal para direita do examinador.
 Aspeto cranial (cabeça) para topo da imagem.

 Radiografias extremidades membros lateromedial/mediolateral DP/PD/CrCd/CdCr


 Parte proximal membro para o topo imagem.
 Aspeto dorsal/ cranial para a esquerda.

 Colocar todos os dados


 Nome do tutor, paciente (idade, sexo, raça, espécie), data do exame,
enfermeiro/médico.

Você também pode gostar