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INSTITUTO CIMAS

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diig
giittaall

POSICIONAMENTOS
RADIOGRÁFICOS
Seja bem vindo

Esse é um livro digital idealizado e produzido pelo Instituto


Cimas, referência no mercado com, mais de 50 cursos
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aprimoramento, cursos livres e cursos de férias.
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para concurso público nas áreas de radiologia e
enfermagem, assim como, palestras e workshops para o
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Sumário

Introdução ........................................................................ 04
Equipamentos Radiográficos ................................................... 06
Parâmetros Radiográficos .......................................................... 10
Preparação e cuidados para o exame ............................................................. 20
Terminologia e posicionamento anatômico ...........................................................38
Técnicas Radiográficas .................................................. 62
Auto-avaliação ............................................................................... 152
Referências .............................................................................. 159
BÔNUS: Descomplicando o posicionamento radiológico- Caderno de
Anotações
INTRODUÇÃO

04
História e surgimento
da radiologia

A história da Radiologia começou em 1895 com a


descoberta experimental dos raios X pelo físico alemão
Wilhelm Conrad Roentgen. À época as aplicações médicas
desta descoberta revolucionaram a medicina, pois havia se
tornado possível a visão do interior dos pacientes. Com o
passar dos anos, este método evoluiu e assumiu uma
abrangência universal na pesquisa diagnóstica do ser
humano.

04
A primeira radiografia foi realizada em 22 de
dezembro de 1895. Neste dia, Roentgen pôs a mão esquerda
de sua esposa Anna Bertha Roentgen no chassi, com filme
fotográfico, fazendo incidir a radiação oriunda do tubo por
cerca de 15 minutos. Revelado o filme, lá estava, para
confirmação de suas observações, a figura da mão de sua
esposa e seus ossos dentro das partes moles menos densas.
No Brasil, a primeira radiografia realizada foi em 1896. A
primazia é disputada por vários pesquisadores: SILVA
RAMOS, em São Paulo; FRANCISCO PEREIRA NEVES, no
Rio de Janeiro; ALFREDO BRITO, na Bahia; e físicos do Pará.
Como a história não relata dia e mês, conclui-se que as
diferenças cronológicas sejam muito pequenas.

05
EQUIPAMENTOS
RADIOGRÁFICOS

06
Equipamentos de
Raio s-X
convencional

Os equipamentos são compostos dos seguintes


componentes:
Painel de controle ou comando
Mesa com tampo flutuante ou fixo (aproximadamente
70cm x 190 cm);
Braço giroscópico conectado a uma torre que se move
na horizontal
Cabeçote dotado com tubo de raios x;
Em geral, os equipamentos apresentam tensão entre 40 e 150
kV, corrente elétrica entre 50 e 1000 mA.
07
Painel de Controle ou Mesa de Comando
Componente onde se encontram os fatores de exposição
usados nos exames radiológicos. Nesta mesa podem ser
controladas a tensão Equipamentos de Radiologia da rede
(kV), a corrente elétrica (mA) e o tempo de exposição (ms e s).

Tubo de raios X
Componente de vidro tipo pyrex ou de metal denominado de
Coolidge para suportar altas temperaturas, contendo dois
eletrodos: o cátodo e ânodo que funcionam no vácuo de
forma a obter maior eficiência na produção de raios X e maior
vida útil. Tem cerca de 30 a 50 centímetros (cm) de
comprimento e 20 cm de diâmetro. Os tubos mais antigos
chamados de Crookes, não funcionavam no vácuo, mas eram
ampolas que continham quantidade controlada de gás.

08
Componentes internos do tubo

É o lado positivo do tubo de raios X que conduz


eletricidade, irradia calor e contém o alvo.
Existem ânodos fixos e os giratórios. Os elétrons
projetados do cátodo interagem com o ânodo e
mais Equipamentos de Radiologia Os elétrons
Ânodo projetados do cátodo interagem com o ânodo e
mais de 99% da energia cinética é convertido em
calor, valor que é dissipado rapidamente por
cobre, molibdênio e grafite. A desaceleração dos
elétrons sobre o alvo produz energia suficiente
para originar efeito fotoelétrico.

É um filamento duplo separando os dois pontos


focais. O cátodo é o componente negativo do
tubo de raios X contendo filamento com capa
Cátodo focalizadora. Ambos os filamentos contém 2 mm
de diâmetro sendo que o foco grosso pode variar
de 1.20 a 2.00 cm d e comprimento, enquanto que
o fino de 0.80 a 1.20 cm.

É um invólucro metálico que limita o espalhamento


do feixe de elétrons oriundos do cátodo e
direcionando o máximo de cargas para o ponto
Capa focal do ânodo. A capa é carregada
focalizadora negativamente para confinar o feixe de
Equipamentos de Radiologia A capa é carregada
negativamente para confinar o feixe de elétrons
em uma pequena área.

09
PARÂMETROS
RADIOGRÁFICOS

10
Qualidade da imagem
radiográfica

A percepção de pequenos detalhes em estruturas


reduzidas é chamada de limiar de detecção. A maneira
conhecida de se tentar aumentar esta capacidade de
detecção dos Profissionais é assegurar a imagem com
qualidade.
A imagem radiográfica com qualidade é aquela que
possui valor suficiente para identificar a anatomia e as
possíveis alterações para dar condições ao interpretador
gerar um laudo. Esta capacidade não é igual em todas as
pessoas, por isso uma imagem d e qualidade para uma
determinada pessoa pode ser considerada sem qualidade
para outra.
Os Radiologistas trabalham com um conjunto de
informações durante para a interpretação de uma
radiografia. São informações visuais da imagem em
associando a história clínica, anatômicas, fisiológicas,
patológicas e histológicas.
As características que podem definir a qualidade da
imagem radiográfica podem ser divididas em características
geométricas:
O detalhe registrado e a distorção (que controlam o
detalhe).
Densidade e o contraste (que controlam a visualização do
detalhe).

11
Acessórios

Grade antidifusora
Após a interação dos raios x com o tecido, o efeito compton
produz a radiação espalhada, que não carregam nenhuma
informação para a formação da imagem latente. A radiação
espalhada só contribui para formação do véu na imagem o
que consequentemente produz a redução do contraste da
referida imagem. A grade anti-difusora aumenta o contraste
do tecido pela redução do número de raios X espalhados pelo
tecido.

Colimação
A colimação é o nome que se dá para o processo de tornar
paralelas, com a maior precisão possível, as trajetórias de
determinadas partículas de determinados feixes. São
restritores de feixes de raios x.

12
Filtração
Os filtros compensadores são utilizados para manter a
intensidade do feixe de radiação uniforme. São filtros de
alumínio e resinas. Ao adicionar a filtração do feixe de raios X
ocorrerá redução na intensidade da energia média. Os fótons
de baixa energia servem para incrementar a dose absorvida
no paciente e a radiação espalhada durante os exames.

13
Distâncias

Distância Foco/Receptor x Estrutura/Receptor


A distorção do tamanho de um objeto em uma radiografia só
pode ser ampliação, nunca diminuição. Isto se deve a
geometria divergente do feixe de raios X. Toda a distorção do
tamanho é controlada pelas distâncias DFR e DFO.
A diminuição da distorção do tamanho melhora a resolução
da imagem. A ampliação é controlada pela posição do objeto
e do tubo, visando à maximização da DFR e a minimização da
DOR.

14
Produção dos Raios-X

Ajuste da Corrente Elétrica (mA)


A corrente elétrica no tubo de raios X, que sai do cátodo na
direção do anodo, é medida em miliampéres (mA) , definido
como o número de elétrons emitidos por um dos filamentos.
Parâmetros Radiográficos O produto da corrente no tubo de
raios X (mA) e a exposição (s) é o mAs.

Carga transportavel (mAs)


A quantidade de fótons produzidos em um feixe de radiação
é proporcional a carga transportável (mAs), e pode ser
mesurado por meio do número total de elétrons que são
Parâmetros Radiográficos emitidos do cátodo para o ânodo
em um intervalo de tempo.

15
Produção dos Raios-X

Efeito da Tensão de Pico (kVp)


A tensão de pico determina a qualidade do feixe de raios X
em razão da penetração na região anatômica estudada e a
energia média dos fótons incidentes. A qualidade do feixe de
radiação está intrinsecamente relacionada à tensão aplicada
a cada exame.

16
Fatores que influenciam
na formação da imagem

Distância
A resolução aumenta quando a distância objeto-receptor
(DOR) diminui. Por este motivo sempre se posiciona o paciente
o mais próximo possível do RI. A resolução também aumenta
quando a distância foco-receptor (DFR) aumenta. Alguns
radiologistas defendem a mudança da DFR normalmente
usada de 100 cm para 120 cm. Quando algum ajuste for
necessário buscando uma melhor resolução, a DOR deve ser
considerada em primeiro lugar.

17
Princípio do foco linear.
Em A, o ponto focal real maior produz um ponto focal efetivo
maior. O ângulo de incidência dos elétrons é o mesmo nos dois
ânodos.

Influência dos fatores geométricos na resolução.


(A e B) Efeito do tamanho do ponto focal na resolução.
(C e D) Efeito da DOR na resolução.
(E e F) Efeito da DFR na resolução

18
Ponto Focal
Imagens de alta resolução necessitam de pequenos
tamanhos de pontos focais.

Distância Foco Receptor


A DFR ideal,para exame do tórax é de 180cm, porém existem
equipamentos telecomandados que atingem apenas 150cm.
Nas incidências realizadas no leito em AP à distância foco
filme é de no mínimo 100 cm, levaremos em consideração
fatores locais para a realização do estudo

Fatores técnicos: quilovoltagem (kVp)


Geralmente a kVp deve ser suficientemente alta para resultar
em contraste para demonstrar os vários tons de cinza
necessários à visualização das impressões pulmonares mais
finas. A radiografia do tórax utiliza baixo contraste, descrito
como um contraste de longa escala com mais tons de cinza.

Fatores técnicos: Tempo de Exposição e Miliamperagem


(mAs – miliamperes por segundo)
Geralmente a radiografia de tórax requer o uso de elevada
elevada mA e pequenos pequenos tempos de exposição
exposição para minimizar minimizar a chance de movimento e
conseqüentemente perda de detalhe (nitidez).

19
P RE P AR AÇ ÃO E
C UI DA DO S P AR A
O EXAM E

20
Rotina de exame:
passo a passo

Manter os receptores de imagem que não foram


expostos aos raios X em local protegido da radiação
ionizante, para evitar prejuízo a qualidade dos exames.

Referente ao plate do DR deve ser carregado quando


atingir 30% da carga.

Deve verificar o pedido, respeitando o horário e


avaliando a necessidade de urgência / emergência.

Conferir nome completo e data de nascimento do


paciente e exame solicitado no pedido médico e na
planilha de trabalho.

Chamar o paciente pelo nome e sobrenome, confirmando


sobrenome e exame a ser efetuado.

Se identifique ao cliente e explique o procedimento a ser


realizado e certifique que ele compreendeu suas
orientações

Caso seja paciente de sexo feminino, questionar


gravidez. Caso suspeita e/ou confirmação, não realizar o
exame e encaminhá-la para o médico solicitante.

21
Verificar se há necessidade de troca de roupas (itens
metálicos como fechos, botões, sutiã, brincos, colar,
piercings etc.).

Higienizar as mãos.

Havendo indicação de contraste por via oral (verificar


indicação e/ou contraindicação para contraste baritado
ou iodado), administrar sob orientação do médico
residente da radiologia. Caso seja contraste por outras
vias (endovenosa e/ou vesical), solicitar ao médico
residente da radiologia quantidade necessário ao exame
e instrução para administração pela equipe de
enfermagem.

Posicionar o paciente no equipamento de raios X


conforme o exame solicitado e técnica preconizada.

Observar rigorosamente a tabela de técnicas, e todos os


parâmetros técnicos para a incidência solicitada.

No caso de radiografias de extremidades, é obrigatório o


uso de marcadores de lateralidade. Se a extremidade for
do lado esquerdo, deve ser colocada a letra de chumbo
“E” ao lado esquerdo do paciente. Se a extremidade for
do lado direito, deve ser colocada a letra de chumbo “D”
ao lado direito do paciente.

22
Caso o paciente precise de acompanhante, oferecer
avental plumbífero e protetor de tireoide orientando o
posicionamento.

Realizar o exame, conforme técnica.

Caso o paciente deambule, orientá-lo para aguardar na


sala de espera. Já em pacientes acamados, com
dificuldade de movimentação ou exame que requeira
posicionamento especial, mantê-lo na sala de exame até
avaliação da radiografia.

Quando utilizar digitalizadora de imagens radiográficas é


necessário consultar o work list (lista de trabalho), e
buscar o nome do paciente. Após conferir o nome
completo do paciente, conferir também a data de
nascimento e número de registro do cliente. Caso o
registro do paciente não for encontrado na lista de
trabalho é necessário cadastrar o paciente, com o nome
completo, data de nascimento, registro.

Caso o técnico/tecnólogo envie radiografias com


identificação errada, seja do nome do paciente ou do
lado da extremidade, o mesmo deve procurar o
supervisor técnico imediatamente para solicitar a
remoção do exame do PACS (A sigla é uma abreviação

23
para Picture Archivingand Communication System, que em
português significa Sistema de Comunicação e Arquivamento
de Imagens). Caso não tenha supervisor técnico de plantão, é
necessário comunicar imediatamente o médico radiologista de
plantão, e também o médico solicitante, para evitar maiores
transtornos. E após isso deve preencher o formulário de
solicitação de remoção de exame do PACS.

No momento de trabalhar a imagem na digitalizadora é


necessário conferir se a radiografia realizada condiz com
a solicitação médica. No caso de radiografias de
extremidades é necessário conferir se o lado
radiografado condiz com o lado solicitado pelo médico.
Após a conferência, é obrigatório inserir a letra digital ao
lado da letra de chumbo. Ou seja, a radiografia deverá
ficar com duas letras identificando o lado, uma letra de
chumbo e outra digital. Dessa maneira reduzimos
drasticamente o risco de enviarmos imagens com letra
identificadora errada, e aumentamos a segurança e
qualidade do serviço.

As radiografias não devem ser recortadas ao serem


editadas. Salvo exceção a ser discutida com o médico
radiologista.

Nas radiografias de leito, deve ser colocada a palavra


“leito” na lateral da imagem.
24
Nas radiografias para controle de Sonda Naso enteral
(SNE), deve ser colocada a sigla “SNE” na lateral da
imagem. É proibido que o técnico em radiologia escreva
SNE para identificar a ponta ou parte da sonda. Ou seja,
a palavra SNE deve ser colocada na lateral da
radiografia, com o único objetivo de identificar que a
radiografia foi realizada para esse fim.

Após trabalhar a imagem na digitalizadora, ajustando


brilho e contraste, e conferir a qualidade do exame o
técnico em radiologia deve enviar as radiografias para as
duas Workstations (localizadas ao lado das
digitalizadoras) e PACS.

Somente após a certeza de que o exame foi


devidamente encaminhado para o sistema (PACS), o
paciente poderá ser liberado.

25
Quando o profissional utiliza equipamentos do tipo DR
(Radiografia Digital),é necessário encontrar o nome do
paciente no work list antes de iniciar o exame. Os
cuidados referentes ao cadastramento do paciente,
edição da radiografia, e envio da radiografia para os
destinos, são os mesmo já citados.

Seja utilizando CR ou DR é necessário que o


técnico/tecnólogo em radiologia, ao analisar a qualidade
da imagem, verifique o índice de exposição, a fim de
aprimorar-se a cada dia, e também evitar que
radiografias de baixa qualidade sejam executadas no
futuro, além de evitar a sobre dose de radiação ionizante
nos pacientes. No caso do CR o índice de exposição
aceitável varia de 1600 a 2000, segundo o fabricante.
No caso de DR da Konica/Sawa e varia de 300 a 600. É
fundamental, para segurança e qualidade dos pacientes,
que esse índice de exposição seja mantido.

Caso o paciente seja ambulatorial (rotina)

Orientar o paciente que o exame e laudo estarão no PACS;

Dispensar o paciente.

26
Caso o paciente seja de urgência ou UER – Unidade de
Emergência Referenciada:

-
Orientar o paciente que o exame e laudo estarão no PACS;

-
Orientar retorno à unidade de origem.

Caso o paciente seja internado:

Orientar o paciente que o exame e laudo estarão no PACS;

Avisar a recepção que o exame está encerrado e o paciente


está liberado.
A recepção entrará em contato com o Serviço de Escolta.

CÂMARA CLARA

Orientar o paciente que o exame e laudo estarão no PACS;

Avisar a recepção que o exame está encerrado e o paciente


está liberado.
A recepção entrará em contato com o Serviço de Escolta.

27
LIMPEZA E DESINFECÇÃO

Após a realização dos exames, a mesa, cassetes, plates,


superfícies de contato com o paciente, avental plumbífero, e
demais acessórios utilizados devem ser limpos e desinfetados
com produto padronizado pela CCIH.

COLABORAÇÃO EM SERVIÇO

Deverá o técnico em radiologia cooperar para o bom


andamento do serviço, respeitando e atendendo as
solicitações da chefia imediata ou seu substituto, sob pena
de medidas administrativas.

Caso haja escala de trabalho com postos específicos para


cada técnico, o técnico que estiver ocioso deve procurar a
chefia imediata ou seu substituto a fim de verificar em qual
posto de trabalho o técnico pode cooperar, a fim de agilizar
o atendimento aos pacientes e melhorar a qualidade do
serviço.

28
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos


pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual
(luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos
corporais;
Realizar limpeza/desinfecção de materiais e
equipamentos utilizados;
Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
Manusear adequadamente resíduos, materiais
biológicos e roupas usadas.
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios
(resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as
mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar precauções adicionais sempre que indicado pela


CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
29
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação


da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS

Paredes baritadas, portas com revestimento de


chumbo, visor e biombos plumbíferos, aventais de
chumbo, protetor de tireoide, gonadal, óculos e luvas
plumbíferos.
Dosímetros de lapela de uso obrigatório.
Na câmara escura utilizar exaustor de gazes e lâmpada
de proteção se necessário.

30
Análise da
solicitação médica

31
Assepsia

Desinfecção das superfícies com os seguintes materiais:


Alcool 70%
Glocoprotamina
Biguanina.

32
Ajustes no
equipamento

Centralização do Raio Central;


Escolha do Receptor de imagem (RI);
Ajuste da distancia focoreceptor;
Escolha do tamanho do receptor;
Ajustar a angulação do feixe;
Checar ponto de incidência do Raio Central;

33
Pontos de referência

Plano médio sagital;


Plano médio coronal;
Plano oblíquo;
Plano Transverso;
Apêndice xifóide.

Processo
Xifóide

34
Preparo do paciente

O preparo do paciente inclui a remoção de adereços


radiopacos da área a ser radiografada, prevenindo assim a
aparição de artefatos nas imagens.
Cabelos longos trançados, molhados ou amarrados
com prendedores podem causar artefatos na radiografia se
estiverem superpostos à área torácica. Tubos de
oxigênio, eletrodos e cateteres devem ser
cuidadosamente deslocados para o lado do tórax.

35
Movimentos respiratórios
do paciente

Os movimentos do tórax ósseo durante a inspiração


(entrada do ar) e a expiração (expulsão do ar) modificam
muito as dimensões do tórax, e, portanto, do volume torácico,
a cavidade aumenta de diâmetro em três dimensões.
O primeiro é o diâmetro vertical, é aumentado
basicamente pela contração e rebaixamento do diafragma,
assim aumentado o volume torácico.
O diâmetro transversal que é a segunda dimensão
aumentada durante a inspiração, ocorrendo quando as
costelas movem-se para fora e para cima.
A terceira dimensão aumentada é o diâmetro antero-
posterior, também aumentado durante a inspiração pela
elevação das costelas, principalmente da segunda a sexta
costelas. Durante a expiração, a retração elástica dos
pulmões, juntamente com o peso das paredes torácicas, faz
com que os três diâmetros do tórax retornem ao normal.

Graus de inspiração
Para determinar o grau de inspiração na radiografia do tórax,
devemos identificar de 9 a 11 arcos costais posteriores
projetados sobre os pulmões e contar no mínimo seis espaços
intercostais anteriores em uma radiografia do tórax, o
paciente deve inspirar profundamente depois prender a
respiração para realizar o exame.

36
A ç ã o d a gr a v i da de

1.Permitir que o diafragma desloque-se mais para baixo.


2.Uma posição ortostática causa a queda do fígado e de
outros órgãos abdominais, fazendo com que o diafragma
desloque-se mais para baixo na inspiração profunda,
permitindo assim total aeração dos pulmões.
3. Mostrar possíveis níveis hidroaéreos no tórax. Se houver
ar e líquido dentro de um pulmão ou dentro do espaço
pleural, o líquido mais pesado, tal como sangue ou soro,
ficará na posição inferior, enquanto o ar subirá.
Em decúbito, um derrame pleural espalhar-se-á sobre a
superfície posterior do pulmão, resultando em uma
aparência turva de todo o órgão. Na posição ortostática,
o líquido localizar-se-á próximo à base do pulmão.
4. A radiografia do tórax em posição ortostática mostra
excesso de líquido na cavidade torácica inferior
esquerda. A radiografia em decúbito dorsal mostra uma
aparência turva de todo o pulmão direito.
5. Evitar ingurgitamento e hiperemia dos vasos pulmonares.
O ingurgitamento significa distendido ou tumefeito por
líquido. Hiperemia refere-se a um excesso de sangue em
uma parte devido a um relaxamento dos pequenos vasos
sanguíneos distais e arteríolas.

37
TERMINOLOGIA E
POSICIONAMENTO
ANATÔMICO

38
Posição Anatômica

É uma posição específica do corpo, utilizada como


referência para localização de estruturas corporais,
consistindo em pé e braços abduzidos com as palmas das
mãos voltadas para frente, pés retos para frente, está
posição anatômica é usada como ponto de partida para todo
e qualquer posicionamento radiológico.
Ao examinarmos uma radiografia devemos colocá-la de
forma que a parte radiografada do paciente esteja na
posição anatômica para quem analisa.

39
Superfícies

Superfície anterior (ventral): Vista ao observar


paciente de frente.
Superfície posterior (dorsal): Vista ao observar
paciente de costas.
Dorso: Superfície anterior dos pés.
Plantar: Superfície posterior dos pés.
Palmar ou Volar:Refere-se à palma das mãos.

40
Planos e cortes

Plano Sagital
Divide o corpo em partes direita e esquerda.
Plano Coronal
Divide o corpo em partes anterior e posterior.
Plano Transverso (horizontal)
Divide o corpo em partes superior e inferior
Plano Médio Sagital
Plano longitudinal que passa aproximadamente na linha
média na sutura sagital que divide o corpo em lado Direito e
Lado Esquerdo.
Plano Coronal
Plano longitudinal que divide o corpo em partes anterior e
posterior.
Plano Horizontal (axial)
Plano transverso que divide o corpo em porção superior e
inferior.
Plano Oblíquo
É um plano que está angulado ou inclinado e não paralelo aos
planos coronal, sagital ou axial.

41
42
Termos de relação

São posicionamento e/ou anatômicos descrevendo as


relações das partes do corpo com seus significados
opostos.
Medial
Em direção ao centro, ou em direção ao plano mediano ou
linha média. A parte lateral do abdome e do tórax é distante
do plano mediano.
Lateral
É o oposto de medial. Exemplo: Na posição anatômica ,o
polegar esta na face lateral da mão.
Proximal
Parte mais próxima do tronco, a origem ou o início • daquele
membro. Exemplo: o cotovelo é proximal ao punho.
Distal
Distante da origem ou distante do tronco. Exemplo: O punho é
distal ao cotovelo.
Cefálico ou superior
Em direção à cabeça. Um ângulo cefálico é um ângulo em
direção à cabeça.
Caudal ou inferior
Distante da cabeça, em direção aos pés.

43
44
Interior versus exterior
Interior significa estar dentro de algo, próximo ao centro, e
Exterior significa estar situado sobre ou próximo do exterior.
O prefixo intra significa estar situado dentro ou na parte de
Dentro (por exemplo, intravenoso: estar dentro da veia).
Inter versus Exo
O prefixo inter significa estar situado entre algo (por exemplo,
intercostal: localizado entre as costelas). O prefixo exo
significa estar fora ou externamente (por exemplo),
exocárdico: algo em desenvolvimento ou situado fora do
coração).
Superficial versus Profundo
Superficial está próximo à superfície da pele; profundo está
longe da mesma.
Exemplo: O corte transverso desenhado na Fig. mostra que o
úmero é profundo quando comparado à pele do braço. Outro
exemplo é um tumor ou lesão superficial, localizado próximo à
superfície, comparado a um tumor profundo ou lesão,
localizado mais profundamente dentro do corpo ou parte dele

45
Posições do corpo

Decúbito Dorsal
Deitado sobre o dorso, com a face voltada para cima
(anteriormente).

Decúbito Ventral
Deitado sobre o abdômen, com a face voltada para baixo.

Decúbito Lateral
O decúbito lateral é sempre usado com uma fonte horizontal
de raios-x. É realizado na estativa. Exemplo: para realizar um
rx de tórax para verificar nivel líquido no pulmão.

46
Posição de Fowler
Decúbito Dorsal (DD) cabeça em nível superior aos pés.

Posição de Litotomia
Uma posição de decúbito (decúbito dorsal) com os joelhos e
quadril fletidos e coxas abduzidas e rodadas externamente,
sustentadas por suportes para perna e tornozelo.

47
Posição Ortostática
Paciente em pé em posição anatômica, podendo ser de frente
ou de costas.

Posição de Sims (semi decúbito dorsal)


É uma posição de decúbito obliquo em que o paciente denta
sobre o lado anterior esquerdo com a perna esquerda
esticada e o joelho direito parcialmente fletido. Posição
indicada para aplicação de Enema de Baritado.

48
Análise dos movimentos
corporais

Extensão
Estender ou retificar uma articulação.

Flexão
Flexionar ou dobrar uma articulação.

Hiperflexão
Flexionar ou dobrar uma articulação
ao seu máximo.

Hiperextensão
Estender uma articulação, a partir de
uma posição reta ou neutra.

Desvio Ulnar
Flexionar a mão em direção à ulna.

Desvio Radial
Flexionar a mão em direção ao rádio.

Flexão Plantar do Tornozelo


Estender a articulação do tornozelo movendo o pé e os dedos
para baixo.

49
Dorso flexão do Tornozelo
Flexionar o dorso do pé, movendo
os dedos para cima

Eversão
Rodar a superfície plantar, em
direção contrária ao plano médio.

Inversão
Rodar a superfície plantar em
direção ao plano médio.

Abdução
Movimento de afastar uma
parte de outra.

Adução
Movimento de aproximar uma
parte de outra.

Rotação
Rotação é virar ou rodar parte
do corpo ao redor do seu eixo

Circundação
Movimento circular ou semicircular
de um membro em volta do eixo do corpo
50
Supinação da mão
Movimento de rotação para
colocar a mão em posição
anatômica

Pronação
Movimento de rotação para
colocar a mão com a parte
palmar para baixo.

Elevação e depressão
do ombro

Pronação e retração da
mandíbula

51
Símbolos e abreviações

AP Ântero Posterior Membro Superior


MSE
Esquerdo
PA Póstero Posterior
MID Membro Inferior Direito
P Perfil
Membro Inferior
DD Decúbito Dorsal MIE
Esquerdo
DL Decúbito Lateral LCE Linha Central da Estativa
DV Decúbito Ventral LCM Linha Central da Mesa
Oblíqua Posterior
OPE PMS Plano Médio Sagital
Esquerda
MMS
Membros superiores
OPD Oblíqua Posterior Direita S

Oblíqua Anterior MMII Membros Inferiores


OAE
Esquerda

Oblíqua Anterior RC Raio Central


OAD
Esquerda

RI Rotação Interna DFF Distância Foco-Filme

RE Rotação Externa DFO Distância Foco-Objeto


MSD Membro Superior Direito

52
Incidências radiológicas

Perfil ou lateral
Técnica
Paciente na posição ortostática ou sentado lado cardíaco
mais próximo do filme, peso igualmente distribuído sobre
ambos os pés;
Levantar os braços cruzando-os acima da cabeça e
flexionar um pouco o tronco para frente para obter
melhor visualização da região retro cardíaca;
Centralizar o paciente em relação ao RI e a LCE,
verificando as bordas anteriores e posterioresdotórax;
RC perpendicular ao RI, centralizado no plano médio e
coronal ao nível de T7 de 8 a 10 cm abaixo da incisura
jugular;
DFoRi de 180 cm;

53
Antero-posterior (AP)
Técnica
Paciente em decúbito dorsal na maca ou na mesa de
exames: se possível a cabeceira da maca ou do leito
deve ser posicionada horizontalmente;
Levar os ombros para frente ao máximo possível, afastar
os braços do corpo;
Colocar o RI sob o paciente, localizar vértebra
proeminente colocando a borda superior do chassi
aproximadamente 5 cm acima da incisura jugular;
RC perpendicular ou 5 graus caudal, perpendicular ao
esterno direcionado em T7 de 8-10 cm abaixo da incisura
jugular;
DFoRi de 100 cm;

54
Póstero-anterior (PA)
Técnica
Paciente na posição ortostática ou sentado, pés
afastados, peso distribuído sobre ambos os pés queixo
elevado as mãos sobre os quadris, palmas para fora;
Ombros rodados encostados no Bucky para permitir a
excursão das escápulas;
RC perpendicular ao receptor de imagem (RI) e
centralizado no plano mediossagital ao nível de T7.
Cerca de 18 cm a 20 cm abaixo da vértebra proeminente;
Distância foco-receptor de 180 cm;

55
Decúbito lateral com raios Horizontais - Laurell
Técnica
Paciente é posicionado em decúbito lateral sobre o lado
do derrame; (Obs: Pode ser realizada também em PA)
Frear a maca para evitar movimentos da maca;
Levantar ambos os braços acima da cabeça para evitar
sobre posição do braços, colocar o dorso ou o tórax em
contato com o Bucky;
RC horizontal orientado para o centro do RI, de 8 a 10 cm
abaixo do nível da incisura jugular;

56
Ápico Lordótica
Técnica
Paciente na posição ortostática ou sentado afastado do
Bucky aproximadamente 30 cm, inclinando o tronco para
trás;
Apoiar ambas as mãos nos quadris, palmas para fora;
levar os ombros para frente;
RC perpendicular ao RI ou de 15 a 20 graus ascendente
caso paciente tenha dificuldades de inclinar o corpo,
centralizando com a porção média do esterno 9 cm
abaixo da incisura jugular;
Distância foco-receptor de 180 cm;

57
Penetrado de Mediastino
Técnica
Posição ortostática, pés afastados, peso igualmente
distribuído sobre ambos os pés;
Mãos sobre os quadris, palmas para fora, cotovelos
parcialmente fletidos;
Ombros rodados encostados no Bucky para permitir
movimento lateral das escápulas. Também abaixar os
ombros para mover as clavículas para baixo dos ápices;
RC perpendicular ao RI e centralizado no plano
mediossagital ao nível de T7, 18 a 20 cm abaixo da
vértebra proeminente;

58
Oblíquas
Técnica
Paciente em posição ortostática, rodado em 45 graus
com o ombro esquerdo mais próximo do Bucky para a
OPD, elevar o membro superior esquerdo;
Na incidência OPE paciente rodado de 45 graus com o
ombro direito mais próximo do Bucky;
Membro superior elevado. Solicitar ao paciente para
manter o queixo levantado;
RC perpendicular ao RI orientado ao nível de T7;
De 8 a 10 cm abaixo do nível da incisura jugular;
DFoRi de 180 cm;

59
Incidências radiológicas
especiais/adicionais

São termos adicionais comumente usados para descrever


incidências. Esses termos, como mostram suas definições,
também se referem à trajetória ou incidência do RC e são
portanto incidências, em vez de posições.
O termo súpero-inferior ou cefalocaudal descreve uma
posição axial verdadeira em que o RC é direcionado ao longo
do eixo axial ou à linha central do corpo humano da cabeça
(superior ou cefálica) aos pés (inferior ou caudal.

Incidência axial (superior-inferior)


O termo axial refere-se ao eixo longo de uma estrutura ou
parte (em torno da qual o corpo gira ou é disposto)

60
Incidências axiais ínfero-superior e súpero-inferior
As incidências infere-superiores são freqüentemente feitas
para os ombros e o quadril, onde o RC penetra abaixo ou
inferiormente e sai acima ou superiormente

Incidência Transtorácica
É uma incidência lateral através do tórax. posicionamento
(posição lateral direita ou esquerda) para se indicar qual o
ombro. Observação: Essa é uma adaptação especial do
termo incidência, significando que o RC passa através do
tórax mesmo que não seja incluída a sua entrada nem seu
local de saída. Na prática, é uma incidência lateral de ombro
comum e é referida como lateral transtorácica de ombro

61
TÉCNICAS
RADIOGRÁFICAS

62
Membros superiores

Os membros superiores são divididos em quatro


segmentos:
1º Segmento – Ossos da mão
2º Segmento – Antebraço
3 º Segmento– Braço
4º Segmento – Cintura escapular

CINTURA ESCÁPULAR
(Clavícula e Escapula)

BRAÇO
(Úmero)

ANTEBRAÇO
(Ulna e Rádio)

MÃO E PUNHO
(Carpo, Metacarpo e Falanges)

63
Estudo radiográfico
d a mã o

Póstero-anterior (PA)
Técnica:
A região anterior ou palmar deve ficar apoiada sobre o
receptor, com os dedos ligeiramente afastados uns dos
outros.
Raio central perpendicular, penetrando na terceira
articulação metacarpo falangiana.

Oblíqua Anterior (OA)


Técnica:
Região anterior interna da mão mais próxima do RI.
A partir desta posição, girar lateralmente com os dedos
estendidos (esticados), sem ocorrer superposição entre
eles.
Obliquidade mão-receptor de 45°.

64
Raio central perpendicular, penetrando na articulação
metacarpo falangiana do III dedo.

Idade óssea: Mãos e punhos


Técnica:
Para aferição da idade óssea, é de extrema importância
a inclusão no RI de todos os componentes ósseos da
mão, e mais as zonas metafisárias e epifisárias do rádio e
da ulna.
Raio central perpendicular, penetrando no meio do
espaço entre as terceiras articulações metacarpo
falangianas de cada mão.

65
Estudo radiográfico
do punho

Póstero-anterior(PA)
Técnica:
Região anterior do punho mais próxima do RI. Mão em
concha.
Raio central perpendicular penetrando um cm abaixo do
processo estiloide da ulna, centralizado no ponto médio
do punho.

Perfil Interno (P. int.)


Técnica:
Regiões mediais da mão, do punho e do antebraço
apoiadas sobre o chassi e a mesa.
Para a obtenção de um perfil rigoroso do punho, o braço
e o antebraço devem fazer um ângulo de 90º.
Raio central perpendicular, penetrando no nível do
processo estiloide do rádio, de maneira que passe um cm
abaixo do processo estiloide da ulna.

66
PA com Desvio Ulnar
Técnica:
Região anterior do punho alinhada com a mão, apoiada
sobre o receptor e a mesa.
A mão deve sofrer um desvio externo, de maneira que o
polegar fique em linha com o rádio.
Raio central perpendicular, penetrando 01 cm abaixo do
processo estiloide do rádio, no centro do punho.

67
Estudo radiográfico
do túnel do carpo

Incidência de Gaynor-Hart
Técnica:
Região anterior do punho apoiada sobre o receptor.
A partir desse posicionamento, hiperestender a mão e o
punho e girar levemente no sentido medial.
Raio central com uma inclinação em direção ao túnel do
carpo.

68
Estudo radiográfico
do antebraço

Ântero-posterior (AP)
Técnica:
Região posterior do antebraço apoiada no receptor.
Raio central perpendicular penetrando no meio do
espaço entre as articulações do cotovelo e do punho.

Perfil Interno (P. int.)


Técnica:
Regiões internas do braço, cotovelo, antebraço e punho
apoiada no receptor de imagem.
Para a obtenção de um Perfil rigoroso, deve ser mantido
um ângulo de 90º entre o braço e o antebraço, com a
mão também posicionada como em perfil interno.

69
Raio central perpendicular, penetrando no meio do
espaço entre as articulações do cotovelo e do punho.

70
Estudo radiográfico
do cotovelo

Ântero-posterior com Extensão (AP c/ ext.)


Técnica:
Regiões posteriores do braço, cotovelo e antebraço
apoiadas sobre o receptor de imagem.
Raio central perpendicular, penetrando no ponto médio
da prega do cotovelo.

Ântero-posterior com Flexão (AP c/ Flex.)


Técnica:
Região posterior do cotovelo apoiada sobre o receptor.
Raio central perpendicular, penetrando no ponto médio
da prega do cotovelo.

71
Perfil Interno (P. int.) (Incidência de Rotina)
Técnica:
Regiões internas do braço, cotovelo e antebraço
apoiadas sobre o receptor.
Raio central perpendicular, penetrando no epicôndilo
lateral do úmero.

72
Estudo radiográfico
do braço

Ântero-posterior (AP)
Técnica:
Região posterior do braço, apoiada sobre a mesa ou
receptor. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em
posição ortostática.
Raio central perpendicular, penetrando no meio do
espaço entre a articulação escapulo umeral e o cotovelo.

Perfil Interno
Técnica:
Região interna ou medial do braço, mais próxima do RI.
O exame pode ser feito com o paciente em decúbito
dorsal, sentado ou em posição ortostática.

73
A região palmar deve ficar contato com a mesa
(pronação).
Raio central perpendicular, penetrando no meio do
espaço entre as articulações proximal e distal do braço.

74
Estudo radiográfico
da cintura escapular

Ântero-posterior (AP) “sem Rotação”


Técnica:
Região posterior do ombro, mais próxima do RI.
Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito
dorsal. Não forçar qualquer posição específica do braço
Raio central perpendicular, penetrando no processo
coracóide da escápula.

Oblíqua Posterior (Incidência de Grashey)


Técnica:
Região posterior direita ou esquerda mais próxima do
filme.
Paciente em posição ortostática, sentado ou em hemi
decúbito lateral.
Obliquidade paciente-mesa de 35°. O braço do lado a
ser examinado deve estar com ligeira supinação e
abdução.
Raio central penetrando no processo coracóide da
escápula.
75
Incidência de Neer
Técnica:
Região anterior do braço mais próxima do RI.
Paciente em ortostática com o tronco em oblíqua anterior
direita para o ombro direito e oblíqua anterior esquerda
para o ombro esquerdo.
Obliquidade paciente-bucky vertical entre 45° e 60°.
Raio central com uma angulação podálica de
aproximadamente 15°, penetrando na região superior do
ombro, passando no contorno superior da cabeça do
úmero.

76
Estudo radiográfico nas
lesões inflamatórias
(bursites)
Ântero-posterior “com Rotação Externa”
Técnica:
Região posterior do ombro mais próxima do RI.
Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito
dorsal.
O membro superior deve sofrer uma rotação externa, de
maneira que a região palmar fique voltada para frente
em supinação com o paciente em ortostática.
Raio central perpendicular, penetrando no processo
coracóide da escápula.

Ântero-posterior “com Rotação Interna”


Técnica:
Região posterior do ombro mais próxima do RI.
Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito
dorsal.
O membro superior deve sofrer uma rotação interna, de
maneira que a região palmar fique voltada para trás
quando o paciente em ortostática.
77
Raio central perpendicular, penetrando no processo
coracóide da escápula.

Axial do Ombro “Súpero-inferior”


Técnica:
O receptor deve ficar o mais próximo possível da região
axilar, colocado entre a região medial superior do braço e
região lateral superior do tórax.
O paciente deve sentar ao lado de uma das
extremidades da mesa.
O braço deve ser abduzido e apoiado sobre a mesa. O
cotovelo, o antebraço e a região palmar também devem
estar apoiados sobre a mesa.
Raio central perpendicular penetrando no acrômio e
saindo no meio do receptor de imagem.

78
Axial do Ombro “Ínfero-superior” (Incidência de
Lawrence)
Técnica:
Receptor apoiado na região superior do ombro, com o
acrômio incidindo com o seu ponto central.
O paciente deve estar em ortostática ou em decúbito
dorsal, com o braço abduzido em 90° e a região palmar
voltada para cima (supinação).
Raio central com uma inclinação tal que penetre na
região axilar e saia no acrômio, perpendicular ao chassi.

79
Incidências especiais
mais usadas

Incidência de Rockwood
Técnica:
Região posterior do ombro mais próxima do RI, sem
correções.
Esta incidência é utilizada na avaliação do esporão
ântero-inferior do acrômio na síndrome do impacto.
Raio central com angulação de 30° caudal incidindo no
processo coracóide.

Incidência de Zanca
Técnica:
Região posterior do ombro mais próxima do filme, sem
correções.
Esta incidência é utilizada na avaliação específica da
articulação acrômio-clavicular.
Raio central com angulação de 10° a 20° cefálicos
incidindo no processo coracóide.

80
Incidência de West Point
Técnica:
Chassi apoiado na região superior do ombro, com o
acrômio coincidindo com o seu ponto central.
O paciente deve estar em decúbito dorsal, com o braço
abduzido em 90° e com o antebraço suspenso.
Raio central com uma inclinação dupla, 25° cefálicose 25°
da linha central da mesa.

Incidência Transtorácica
Técnica:
Região externa do braço a ser examinado mais próximo
do filme.

81
A incidência transtorácica permite a obtenção de um
perfil rigoroso do úmero.
O paciente deve aproximar a região lateral do lado a ser
examinado na estativa vertical, o outro braço deve ficar
erguido ao máximo.
Raio central perpendicular ou com inclinação cefálica de
5°, penetrando na linha axilar média, saindo ao nível do
colo cirúrgico do úmero.

82
Membros inferiores

Os membros inferiores são divididos em quatro segmentos:


1º Segmento – Pé
2º Segmento – Perna
3º Segmento – Fêmur
4º Segmento – Bacia

BACIA-CINTURA PÉLVICA
Ilíaco (osso do quadril)

COXA
(Fêmur)

PERNA
(Tíbia e Fíbula)


(Tarso, Metatarso e Falanges)

83
Estudo radiológico dos
dedos dos pés (artelhos)

Também chamados de pododáctilos, os dedos do pé


apresentam a anatomia das falanges idêntica à das falanges
da mão.

Ântero-posterior (AP)
Técnica:
Face plantar do artelho mais próximo do filme. Estender
os dedos ao máximo, para conseguir visibilizar os espaços
articulares.
RC com angulação de 10° a 15° incidindo na articulação
metatarso falangiana (MTF).

84
Oblíqua Posterior Interna (OPI)
Técnica:
Região posterior interna do dedo mais próxima do
receptor. Para evitar superposição de falanges, devem
ser utilizados espaçadores radio transparentes entre os
dedos próximos ao que vai ser radiografado.
Obliquidade dedo-receptor de 45°.
RC perpendicular incidindo na articulação metatarso
falangiana (MTF) do dedo em estudo.
Raio central perpendicular ao maior eixo do dedo a ser
examinado.

Perfil Interno (P. int.) e Perfil Externo (P. ext.)


Técnica:
Região interna ou externa do dedo mais próximas do
filme.
Normalmente é utilizada a incidência em Perfil interno
para o primeiro, segundo e terceiro dedos, e o Perfil
externo para o quarto e quinto dedos, com a finalidade
de aproximar o dedo ao receptor obtendo-se melhor
85
definição da imagem.
Raio central perpendicular, penetrando na articulação
MTF.

86
Estudo radiológico dos
sesamóides

Axial
Técnica:
Região da tuberosidade posterior do calcâneo apoiada
no receptor. Paciente sentado, estendendo os dois
primeiros dedos ao máximo.
Raio central perpendicular, percorrendo o maior eixo dos
sesamóides, para isso a região plantar deve fazer um
ângulo de aproximadamente 60° com a mesa.

87
Estudo radiográfico do pé

Dorso plantar (AP) (Incidência de Rotina)


Técnica:
Região plantar em contato com o chassi. Estender os
dedos do pé para evitar superposição de falanges.
Paciente em ortostática sentado ou em decúbito dorsal.
O raio central deve penetrar perpendicular ao maior
eixo do pé, normalmente uma inclinação entre 10° e 15°,
incidindo na terceira articulação meatarsofalangeana.

Oblíqua Anterior Interna (OAI) (Incidência de Rotina)


Técnica:
Região posterior ou plantar interna mais próxima do RI.
Paciente em posição ortostática, sentado ou também
deitado.
Obliquidade 45° entre a região plantar e o RI..
Raio central perpendicular ao maior eixo do pé,
penetrando na terceira articulação metatarsofalangeana
88
Perfil Interno (P. interno)
Técnica:
Região externa ou lateral do pé mais próxima do filme.
Paciente sentado, apoiando a região externa da perna
sobre a mesa. O pé deve fazer um ângulo de 90°com a
perna.
Raio central perpendicular, passando pela base do
terceiro metatarso.

89
Estudo radiográfico
do calcâneo

Perfil (Incidência de Rotina)


Técnica:
Região externa ou lateral do pé mais próxima do RI.
Paciente sentado, com o joelho fletido, apoiando a região
externa da perna sobre a mesa. O pé deve fazer um
ângulo de 90° com a perna.
Raio central perpendicular, penetrando no corpo do
calcâneo.

Axial (Incidência de Rotina)


Técnica:
Regiões posteriores da perna e da tuberosidade
posterior do calcâneo mais próximo do filme.
Paciente sentado ou em decúbito dorsal tracionando o
pé em sua direção à perna.

90
Raio central com uma inclinação média de 30° cefálicos,
penetrando na região plantar, aproximadamente 05 cm
acima do plano do RI.

91
Estudo radiográfico
do tornozelo

Ântero-posterior (AP) (Incidência de Rotina)


Técnica:
Regiões posteriores da perna e do calcâneo, mais
próximas ao RI.
O pé deve fazer um ângulo de 90° com a perna, que
deverá estar em linha com o terceiro dedo.
Raio central perpendicular, penetrando 1 cm para cima
do maléolo medial.

Perfil (Incidência de Rotina)


Técnica:
Região externa ou lateral da articulação do tornozelo
mais próxima do receptor.
Paciente sentado com o joelho fletido apoiando a região
externada perna e do maléolo lateral ou fibular sobre o
receptor de imagem.

92
O pé deve fazer um ângulo de 90° com a perna.
Raio central perpendicular, penetrando 01 cm acima do
maléolo tibial, no meio da articulação.

93
Estudo radiográfico
d a pe r n a

Ântero-posterior(AP) (Incidência de Rotina)


Técnica:
Região posterior da perna mais próxima do receptor.
Paciente em decúbito dorsal, com o pé em ângulo reto
com a perna.
Raio central perpendicular penetrando no meio do
espaço entre as articulações.

Perfil (Incidência de Rotina)


Técnica:
Região externa ou lateral da perna mais próxima do
filme.
Paciente em hemi decúbito lateral ou sentado, colocando
a outra perna na frente.

94
A região externa do pé em ângulo reto com a perna em
contato com a mesa.
Raio central perpendicular, penetrando no ponto médio
entre as articulações.

95
Estudo radiográfico
do joelho

Ântero-posterior (AP) (Incidência de Rotina)


Técnica:
Regiões posteriores das coxas, dos joelhos e das pernas
mais próximas do filme.
Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição
ortostática.
Raio central perpendicular ao platô tibial, incidindo no
ápice da patela.

Perfil (Incidência de Rotina)


Técnica:
Região externa ou lateral do joelho mais próxima ao RI.
Paciente em hemi decúbito lateral ou sentado, colocando
a outra perna na frente da que vai ser examinada.

96
RC a nível do ápice patelar com angulação cefálica de 7°
a 10°.

Axial de Patela
Técnica:
Região anterior da coxa e proximal do joelho mais
próximo do RI. Paciente em decúbito ventral, fletindo as
pernas sobre as coxas.
Raio central 15° a 20° tangenciando o espaço
femoropatelar.

97
Estudo radiográfico
do túnel do joelho

Túnel do joelho com Inclinação Cefálica


Técnica:
Paciente ajoelhado com a face anterior da perna
apoiada no receptor e a coxa elevada.
Ângulo coxa-perna entre 130° e 140°.
Raio central com inclinação cefálica de
aproximadamente 40°.

98
Estudo radiográfico
d o f êm ur

Ântero-posterior (AP)
Técnica:
Regiões posteriores mediais e distais da coxa mais
próximas ao receptor.
Paciente em decúbito dorsal ou sentado, fazendo uma
ligeira rotação interna da coxa a ser examinada.
Raio central perpendicular, penetrando no meio dos
segmentos da coxa a ser examinada.

Perfil
Técnica:
Região externa ou lateral da coxa, com o seu terço médio
e distal mais próximo do receptor.
O maior eixo longitudinal mediano da coxa deve coincidir
com a linha central da mesa ou do RI.
Raio central perpendicular, penetrando no meio dos
segmentos da coxa a serem examinados.

99
Estudo radiográfico
da cintura pélvica

AP Comparativa com Rotação Interna e com


Rotação Externa
Técnica:
Regiões posteriores de ambas as articulações mais
próximas do receptor.
Paciente em decúbito dorsal, girando os pés junto com
os membros inferiores para dentro, e outra radiografia,
com os pés para fora.
Raio central perpendicular, penetrando no meio das duas
articulações.

AP Localizada com Rotação Interna e com Rotação


Externa
Técnica:
No mesmo posicionamento da incidência AP
comparativa, a região da articulação a ser examinada
deve coincidir com a linha central da mesa.

100
Raio central perpendicular, penetrando no nível da
articulação a ser examinada.

Oblíqua Direita (OD) e Oblíqua Esquerda (OE)


Técnica:
Regiões posteriores direitas e esquerdas da bacia,
respectivamente, mais próximas da mesa.
Obliquidade paciente-mesa de 30° a 45°.
Raio central perpendicular, penetrando na articulação
do quadril a ser examinada

101
Incidência de Cleaves (Posição de Rã)
Técnica:
Regiões posteriores das articulações coxofemorais mais
próximas da mesa.
Paciente em decúbito dorsal, fletindo as coxas e as
pernas com os pés apoiados na mesa com a região dos
malelolos laterais em contato com a mesa.
Radiografia afastando os dois joelhos do plano mediano
sagital de 60°.
Raio central perpendicular, incindindo no meio das
duas articulações coxofemorais.

102
Estudo radiográfico da
articulação sacroilíaca

Ântero-posterior (AP) (Incidência de Ferguson)


Técnica:
Região posterior da articulação mais próxima da mesa.
Paciente em decúbito dorsal com o seu plano mediano
sagital coincidindo com a linha central da mesa.
Raio central com uma inclinação entre 20° e 25° cefálicos,
passando pela borda superior da sínfise pubiana

Oblíqua Anterior Direita com Angulação Cefálica


Técnica:
Paciente em posicão obliquada com o lado a ser
radiografado afastado da mesa.
Obliquidade paciente-mesa de 30°. O lado que está
levantado é o que será radiografado.

103
Raio central com angulação cefálica entre 20° e 25°,
penetrando 03 cm para dentro da espinha ilíaca
anterossuperior ao lado a ser radiografado.

104
Tórax e Abdômen

O tórax é parte superior do tronco, e sua anatomia


radiológica é dividida em três seguimentos:
Tórax ósseo
Sistema respiratório e
Mediastino.

Tórax Ósseo
Sua função é a proteção dos órgãos, que está relacionada
com a respiração e circulação sanguínea. É constituído pelo
esterno, duas clavículas, duas escapulas, doze pares de
costelas e doze vértebras torácicas.

Sistema respiratório
Sua função é realizar a troca de substâncias gasosas entre o
ar e a corrente sangüínea. Sendo constituído por boca,
laringe, faringe, traqueia, brônquios e pulmões.

Mediastino
Considerado mediastino a porção medial da cavidade
torácica, localizada entre os pulmões. As principais estruturas
relacionadas são: coração e grandes vasos, traquéia,
esôfago e timo.

105
Regiões e Quadrantes Abdominais:

Quadrante Superior Direito;


Quadrante Superior Esquerdo;
Quadrante Inferior Direito e
Quadrante Inferior Esquerdo.

Região Superior:
Localizada no nível da nona costela.
Sendo a região hipocondríaca
direita, região epigástrica, região
hipocondríaca esquerda.

Região Média:
Localizada entre as nonas costelas
e os ossos do quadril. Sendo região
lateral direita, região umbilical e
região lateral esquerda.

Região Inferior:
Localizada no nível superior aos
ossos do quadril. Sendo região
inguinal direita, região púbica
(hipogástrica) e região inguinal
esquerda.

106
Estudo radiográfico
d o abd o me

Ântero-posterior (AP) – Abdome Simples (Incidência


de Rotina)
Técnica:
Região posterior do abdome mais próxima da mesa.
Paciente em decúbito dorsal, com o seu plano mediano
sagital coincidindo com a linha central da mesa.
Raio central perpendicular, incidindo no meio do espaço
entre a sínfise pubiana e o apêndice xifoide,
habitualmente coincidindo com o ponto médio entre as
cristas ilíacas.

Ântero-posterior (AP) com o Paciente em


Ortostática
Técnica:
Região posterior do abdome do paciente mais próxima
do receptor.

107
Paciente em ortostática, com o seu plano mediano sagital
coincidindo com a linha central do bucky vertical.
Raio central perpendicular, incidindo no meio do espaço
entre a sínfise pubiana e o apêndice xifoide,
habitualmente coincidindo com o ponto médio entre as
cristas ilíacas
Obs: na radiografia em ortortase devemos incluir as
cúpulas diafragmaticas.

Perfil - Paciente em Decúbito Dorsal e o RC


Horizontal
Técnica:
Paciente deverá estar em decúbito dorsal em uma
maca com os mmss acima da área de interesse, levar
a maca até a estativa.
Raio central perpendicular a estativa incidindo no plano
coronal a nível das cristas ilíacas superiores.,
108
Ântero-posterior (AP) e Póstero-anterior (PA)
Paciente em Decúbito Lateral e o RC Horizontal
Técnica:
Região posterior do abdome (AP) e anterior (PA) mais
próximas do filme.
Paciente em decúbito lateral direito ou esquerdo,
podendo estar deitado em uma maca para aproximar as
regiões posterior ou anterior do abdome do bucky
vertical.
Raio central perpendicular a estativa incidindo no plano
coronal a nível das cristas ilíacas superiores, penetrando
perpendicular no meio do espaço entre o púbis e o
apêndice xifoide.

109
Estudo radiográfico
do tórax (campos
pleuropulmonares)

Póstero-anterior (PA)
Técnica:
Região anterior do tórax mais próxima da estativa.
Paciente em posição ortostática ou sentada.
A radiografia deve ser realizada em apnéia inspiratória.
Raio central perpendicular, penetrando na linha das
axilas.

Ântero-posterior (AP)
Técnica:
Região posterior do tórax mais próxima do filme.
Paciente em ortostática, sentado ou em decúbito dorsal.
Raio central perpendicular, penetrando no meio do
espaço entre os mamilos, em homens, ou 05 cm acima do
apêndice xifoide, em mulheres.

110
Perfil Direito (P. dir.) e Perfil Esquerdo (P. esq.)
Técnica:
Região lateral direita ou esquerda do tórax mais próxima
do filme.
Paciente em posição ortostática ou sentado.
Raio central perpendicular, penetrando na linha axilar
média.

111
Incidência de Hjelm-Laurell (Derrame Pleural)
Técnica:
Regiões anterior ou posterior do tórax mais próximas do
receptor.
Paciente em decúbito lateral rigoroso, deitado em uma
maca com dois anteparos, um sob o ombro e outro sob o
quadril, com intenção de elevar o lado que vai ser
radiografado.
Raio central perpendicular ao receptor, incidindo no meio
do tórax

Incidência Ápico-lordótica Clássica com RC


Horizontal
Técnica:
Regiões posterior e superior do tórax mais próximas da
estativa.
Paciente em posição ortostática ou sentado.

112
Com o paciente em ortostática, manter a região posterior
e superior do tórax apoiada no Bucky vertical, e a seguir
com dois passos para frente, para que o tórax se
mantenha inclinado.
Raio central perpendicular ao filme, penetrando no
ângulo esternal, ângulo de Louis.

Incidência Ápico-lordótica com RC com Inclinação


Cefálica
Técnica:
Região posterior do tórax mais próxima do filme.
Paciente sentado ou em posição ortostática.
A radiografia deve ser feita em apnéia inspiratória.
Raio central com uma inclinação cefálica de 25°,
penetrando no ângulo esternal, “Ângulo de Louis”.

113
Estudo radiográfico
das costelas falsas
e verdadeiras

Póstero-anterior (PA)
Técnica:
Região anterior do tórax mais próxima ao receptor.
Paciente em posição ortostática, decúbito ou sentado.
O paciente deve colocar as mãos na cintura e aproximar
simetricamente os ombros da estativa, com a finalidade
de afastar as escápulas.
A incidência deve ser realizada em apnéia expiratória.
Raio central perpendicular, penetrando no meio do
espaço entre os ângulos distais das escápulas.

Ântero-posterior (AP)
Técnica:
Região posterior do tórax mais próxima da estativa.
Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito
dorsal.

114
O paciente deve colocar as mãos na cintura e afastar
simetricamente os ombros da estativa com a finalidade
de retirar as escápulas da superposição com os arcos
costais.
A incidência deve ser feita em apnéia expiratória.
Raio central perpendicular, penetrando entre o manúbrio
e o corpo do esterno.

Posição Oblíqua Anterior Direita (OAD) e Oblíqua


Anterior Esquerda (OAE)
Técnica:
Região anterior direita e esquerdado tórax mais próxima
do receptor.
Paciente em posição ortostática ou sentado.
Obliquidade paciente-mesa de 45°.

115
Raio central perpendicular, penetrando no nível da
quarta vértebra torácica.

Posição Oblíqua Posterior Direita (OPD) e Oblíqua


Posterior Esquerda (OPE)
Técnica:
Região posterior direita e esquerdado tórax mais próxima
do receptor.
Paciente em posição ortostática ou sentado. Obliquidade
paciente-mesa de 45°.
Na posição em OPD é estudado o lado direito, e na OPE
são radiografados os arcos costais esquerdos.
Raio central perpendicular, penetrando no nível do
ângulo esternal.

116
Estudo radiográfico
das costelas flutuantes

Ântero-posterior (AP)
Técnica:
Região posterior toracolombar mais próxima do receptor.
Paciente em decúbito dorsal.
Usar Técnica de Abdome.
No momento da exposição o paciente deve estar em
apnéia expiratória.
Raio central perpendicular, penetrando no apêndice
xifoide.

Posição Oblíqua Posterior Direita (OPD) e Oblíqua


Posterior Esquerda (OPE)
Técnica:
Regiões toracolombares posteriores direita e esquerda
mais próxima do filme. Paciente em decúbito dorsal,
posicionado com uma obliquidade entre 15° e 20°.
A radiografia deve ser obtida em apnéia expiratória

117
Usar Técnica de Abdome.
A Oblíqua Posterior Direita estuda as costelas flutuantes
direitas, e a OPE, as flutuantes esquerdas.
Raio central perpendicular, no nível do apêndice xifoide.

118
Estudo radiográfico
do osso esterno

Perfil Direito e Perfil Esquerdo (P. dir. e P. esq.)


Técnica:
Região lateral direita ou esquerdado tórax mais próxima
do receptor.
Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito
lateral com os braços voltados para trás e o tórax em
lordose forçada.
Raio central perpendicular ao filme, penetrando no meio
do espaço entre o manúbrio e o apêndice xifoide.

Posição Oblíqua Anterior Direita (OAD) e Oblíqua


Anterior Esquerda (OAE)
Técnica:
Região anterior direita ou esquerda do tórax mais
próxima do receptor.

119
Paciente em posição ortostática, em hemidecúbito lateral
ou sentado. Obliquidade paciente-mesa entre 15° a 30°.
Raio central perpendicular, penetrando no nível da sexta
vértebra torácica.

120
Coluna Vertebral

A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: cervical,


torácica, lombar e sacro- coccígea estende-se do crânio até
a pelve, composta de uma série de ossos chamados
vértebras.
São 7 vértebras cervicais, 12 torácicas e 5 lombares,
5 sacrais e um cóccix com 4 segmentos fundidos.

A coluna vertebral é composta de uma série de curvas


ântero-posteriores. A região lombar e cervical têm curvaturas
côncavas e são descritas como lordóticas. A região torácica e
sacral possuem curvaturas convexas e são descritas como
cifoses.

121
Estudo radiográfico da
coluna cervical

Ântero-posterior (AP) (Incidência de Rotina)


Técnica:
Região posterior do pescoço mais próxima do RI.
O paciente em posição ortostática ou sentado.
A borda superior do chassi deve coincidir com a região
mais alta do pavilhão auricular.
Raio central com inclinação cefálica de 12.

Perfil Normal (Incidência de Rotina)


Técnica:
Região lateral direita ou esquerda do pescoço mais
próxima do filme, devendo- se, por convenção, quando
não houver indicação específica, realizar a incidência em
Perfil esquerdo.
Paciente em posição ortostática, sentado ou, em última
hipótese, em decúbito lateral.

122
Raio central perpendicular, penetrando no nível da
quarta vértebra cervical.

Transoral (Incidência de Rotina)


Técnica:
Regiões posteriores da cabeça e do pescoço mais
próximas do receptor.
Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição
ortostática, abrindo a boca ao máximo.
Raio central perpendicular, penetrando de maneira que
tangencie os dentes incisivos superiores.

123
Posição em Oblíqua Posterior Direita (OPD) e Oblíqua
Posterior Esquerda (OPE)
Técnica:
Paciente em posição ortostática, sentado ou, em última
hipótese, em decúbito dorsal.
Obliquidade paciente-mesa de 45°.
Raio central com inclinação cefálica de 10°, penetrando
no nível da quarta vértebra cervical.

Perfil com Flexão


Técnica:
Região lateral direita ou esquerda do pescoço mais
próxima do receptor.
Paciente em posição ortostática, sentado ou, em última
hipótese, em decúbito lateral.
O paciente deve fletir ao máximo a cabeça, até que olhe
em direção dos pés.
Raio central perpendicular, penetrando ao nível de C4.

124
Perfil com Extensão
Técnica:
Região lateral direita ou esquerda do pescoço mais
próxima do receptor.
Paciente em posição ortostática, sentado ou, em última
hipótese, em decúbito lateral.
O paciente deve estender ao máximo a cabeça, até que
olhe em direção ao teto.
Raio central perpendicular, penetrando ao nível de C4.

125
Estudo radiográfico
da coluna torácica

Ântero-posterior (AP) (Incidência de Rotina)


Técnica:
Região posterior do tórax mais próxima do receptor.
Paciente em posição ortostática, sentado ou, em última
hipótese, em decúbito dorsal.
Raio central perpendicular, penetrando no meio do
espaço entre a fúrcula esternal e o apêndice xifoide.

Perfil Esquerdo (Inc. de Rotina) – Perfil Direito


Técnica:
Região lateral direita ou esquerda do tórax mais
próximas do receptor.
Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito
lateral.

126
Raio central perpendicular penetrando no nível da sexta
vértebra torácica.

127
Estudo radiográfico
da coluna lombar

Ântero-posterior (AP) (Incidência de Rotina)


Técnica:
Região lombar mais próxima do receptor.
Paciente em decúbito dorsal, flexionando as pernas até
as regiões plantares ficarem em contato com a mesa.
Raio central perpendicular, penetrando no ponto médio
entre a borda inferior da cartilagem costal e a crista ilíaca
ao nível de L3.

Perfil Normal Direito e Perfil Normal Esquerdo


(Incidência de Rotina)
Técnica:
Regiões laterais, direita ou esquerda, do abdome mais
próximo do receptor.
Raio central perpendicular, penetrando no espaço que
coincide com a terceira vértebra lombar, ao nível da
crista ilíaca na altura de L3.

128
Posição em Oblíqua Posterior Direita (OPD) e Oblíqua
Posterior Esquerda (OPE)
Técnica:
Região posterior direita ou esquerda do abdome mais
próximas do receptor.
Paciente em hemidecúbito dorsal ou em posição
ortostática.
Obliquidade paciente-filme 45°.
Raio central perpendicular penetrando no nível de L3.

Perfil Localizado de L5-S1


Técnica:
Região lateral direita ou esquerda da articulação lombo
sacra mais próxima do receptor.
Paciente em posição ortostática ou em decúbito lateral.
Raio central perpendicular penetrando 3 a 4 cm abaixo
do ponto mais alto da crista ilíaca.

129
Estudo radiográfico
da coluna sacra

Ântero-posterior (AP) – Incidência de Ferguson


Técnica:
Região posterior da coluna sacra mais próxima do RI.
Paciente em decúbito dorsal.
Raio central com uma inclinação cefálica entre 15° e 25°,
penetrando de maneira que tangencie a sínfise pubiana.

Perfil Esquerdo Normal


Técnica:
Região lateral direita ou esquerda da bacia mais próxima
do receptor.
Paciente em decúbito lateral ou em posição ortostática.
Raio central perpendicular, penetrando a
aproximadamente 5 cm em sentido distal à crista ilíaca.

130
Estudo radiográfico
da coluna coccígea

Perfil Esquerdo (P. esq.)


Técnica:
Região lateral esquerda da bacia mais próximas do RI.
Paciente em decúbito lateral ou em posição ortostática.
Raio central perpendicular, penetrando na região ilíaca
para passar no meio do cóccix.

Ântero-posterior (AP)
Técnica:
Região posterior do cóccix mais próxima do receptor.
Paciente em decúbito dorsal ou em posição ortostática.
Raio central com uma inclinação podálica de 5° a 15°,
penetrando no meio do espaço entre as duas espinhas
ilíacas anterossuperiores e a sínfise pubiana.

131
Crânio e face

O crânio é dividido em dois grupos principais de ossos:


O crânio propriamente dito, que consiste em 8 ossos e;
Ossos da face, totalizando quatorze.
Os ossos do crânio são divididos em calota craniana e
assoalho, sendo quatro ossos de cada divisão:
Calota craniana Assoalho

Frontal Temporal esquerdo

Parietal esquerdo Temporal direito

Parietal direito Esfenóide

Occipital Etmóide

132
Os ossos da face são divididos em:

Mandíbula Nasal esquerdo

Vômer Nasal direito

Zigomático esquerdo Lacrimal esquerdo

Zigomático direito Lacrimal direito

Concha nasal inferior


Maxila direita
esquerda

Concha nasal inferior


Palatino esquerdo
direita

Palatino direito

133
Suturas cranianas

Sutura Coronal Entre os ossos frontal e parietal;

Entre os dois parietais (linha sagital


Sutura Sagital
mediana);

Sutura Lambdóide Entre os parietais e o occipital;

Sutura Escamosa Entre o parietal e o temporal.

134
Linhas de posicionamento do crânio

LGM Linha Glabelomeatal

LOM Linha Orbitomeatal

LIOM Linha Infra-Orbitomeatal

LAM Linha Acatomeatal

LMM Linha Mentomeatal

135
Estudo radiográfico
do crânio

Póstero-anterior PA – (Incidência de Caldwell)


Técnica:
Região da face mais próxima do receptor.
Paciente em decúbito ventral, sentado ou em posição
ortostática.
Regiões frontal e nasal sobre a linha central da mesa,
com os braços em uma posição que permita melhor apoio.
O raio central deve penetrar paralelo à LOM (linha
horizontal alemã segundo Boisson), saindo no násio.

Ântero-posterior (AP)
Técnica:
Região posterior da cabeça mais próxima do receptor.
Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição
ortostática.
Raio central penetrando paralelo à linha orbito meatal
(LOM), com uma média de 12° podálicos no násio, ou
perpendicular quando se consegue manter a LHA
vertical em relação ao plano da mesa.
136
Perfil direito (P. dir.) ou Perfil esquerdo (P. esq.)
Técnica:
Região lateral direita ou esquerda mais próxima do RI.
Paciente em hemi decúbito ventral, sentado ou em
posição ortostática.
Quando em hemi decúbito ventral, colocar o corpo em
posição oblíqua, apoiado sobre o antebraço, com o joelho
fletido do lado elevado.
A cabeça deverá estar algo estendida, para melhor
enquadrá-la no espaço do filme 24 × 30 cm.
Raio central perpendicular, penetrando no nível da sela
turca.

137
Semi-Axial Ântero-posterior (Incidência de Towne)
Técnica
Região posterior da cabeça mais próxima do RI.
Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição
ortostática.
O paciente deve aproximar o máximo possível o queixo
da fúrcula esternal com a intenção de reduzir a
angulação raio central, que deve ser de 35° em relação à
LOM.
O raio central penetra na região frontal, passa pelos
condutos auditivos.

Incidência de Hirtz – Submento vértice


Técnica
Região superior da cabeça mais próxima do receptor.
Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição
ortostática.

138
Raio central penetrando perpendicular, passando no
meio da LOM quando estiver paralela ao plano da mesa.
Em caso contrário, inclina-se o raio central cefalicamente
até que penetre perpendicular à LOM.

139
Estudo radiográfico
da sela turca

Póstero-anterior (PA)
Técnica:
Paciente em decúbito ventral, no mesmo posicionamento
da incidência Póstero-anterior do crânio.
Plano mediano sagital coincidindo com a linha central da
mesa.
Raio central deve sair no násio e poderá incidir
perpendicular ou com inclinação podálica de 10°a 12°,
desde que passando paralelo à LOM.

Perfil Direito (P. dir.) e Perfil Esquerdo (P. esq.)


Técnica:
Paciente em hemi decúbito lateral, no mesmo
posicionamento das incidências laterais do crânio.
Plano mediano sagital da cabeça paralelo ao plano da
mesa.
Raio central deverá incidir perpendicular, 02 cm para
frente e para cima do conduto auditivo externo.

140
Semi-Axial Ântero-posterior (Incidência de Towne)
Técnica:
Paciente em decúbito dorsal, no mesmo posicionamento
da incidência de Towne para crânio.
Plano mediano sagital do paciente coincidindo com a
linha central da mesa.
Raio central incidindo na região frontal com uma
inclinação podálica de 35° em relação à linha horizontal
alemã, passando pelo conduto auditivo externo.

141
Estudo radiográfico
da articulação
temporomandibular

Incidência de Schüller Bilateral


Técnica:
Região lateral direita e esquerdada cabeça mais
próximas do filme.
Paciente em hemi decúbito lateral, com o corpo em
posição oblíqua. Região da articulação coincidindo com a
linha central da mesa.
De cada lado, são feitas radiografias com a boca aberta
ao máximo e fechada.
Raio central com uma inclinação podálica de 25° a 30°,
penetrando entre 05 e 07 cm acima da ATM mais
afastada do filme e saindo na articulação mais próxima
da linha central da mesa.

Semi-Axial Ântero-posterior (Inc. de Towne)


Técnica:
Região posterior da cabeça e coluna cervical mais
próxima do receptor.

142
Paciente em ortostática ou em decúbito dorsal, com o
plano mediano sagital coincidindo com a linha central da
mesa.
Raio central penetrando com angulação entre 30° e 35°
em relação à LOM, passando pelo meio do espaço entre
as articulações temporomandibulares.

143
Estudo radiográfico
da mandíbula

Póstero-anterior (PA)
Técnica:
Região anterior da cabeça mais próxima do receptor.
Paciente em decúbito ventral, sentado ou em posição
ortostática, com o seu plano mediano sagital coincidindo
com a linha central da mesa ou estativa vertical.
Raio central perpendicular, passando no meio do espaço
entre os dois gônios.

Oblíquas Direita e Esquerda – Incidências de Bellot


Técnica:
Regiões laterais inferiores direita e esquerdada face e da
cabeça mais próximas do filme.

144
Paciente em decúbito lateral rigoroso, sentado ou em
posição ortostática, pendendo a cabeça, até encostar-se
àmesa ou na estativa.
O raio central deve penetrar no gônio mais afastado do
receptor.

145
Estudo radiográfico
dos ossos próprios
do nariz (OPN)

Perfil Direito (P. dir.) e Perfil Esquerdo (P. esq.)


Técnica:
Região lateral direita ou esquerda da face mais próxima
do receptor.
Paciente em hemi decúbito ventral, sentado ou em
posição ortostática, de modo que o plano mediano sagital
da cabeça fique paralelo ao plano da mesa.
Raio central perpendicular, penetrando no násio.

146
Estudo radiográfico
dos arcos zigomáticos

Submentovértice (Hirtz modificada)


Técnica:
Região superior da cabeça mais próxima do receptor.
Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição
ortostática.
O plano mediano sagital do paciente deve coincidir com a
linha central da mesa ou estativa.
Raio central penetrando perpendicular a LOM.

Obliqua tangencial
Técnica:
Região superior da cabeça mais próxima do receptor.
Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição
ortostática. Inclinar a cabeça 15° para o lado que se
esteja examinando.
Raio central tangenciando o arco zigomático.

147
Estudo radiográfico
dos seios da face

Frontonaso (Incidência de Caldwell)


Técnica:
Região anterior da cabeça mais próxima do receptor.
Paciente em posição ortostática ou sentado.
As mãos devem estar apoiadas lateralmente aos ombros
Raio central incide paralelo à LOM, saindo no násio.

Mentonaso (Incidência de Waters)


Técnica:
Região mentoniana mais próxima do filme. Paciente em
posição ortostática ou sentado.
As mãos devem estar apoiadas lateralmente aos ombros.
O paciente deverá estender o pescoço, apoiando a
cabeça pela região mentoniana. A LOM deve formar
um ângulo de 45°com o plano da mesa.
Raio central penetra perpendicular, saindo no acântio.

148
Perfil direito (P dir.)
Técnica:
Região lateral direita da cabeça mais próximas do RI.
Paciente em posição ortostática ou sentado, com o plano
mediano sagital da cabeça paralelo ao plano da mesa ou
estativa.
É o mesmo posicionamento da incidência em Perfil de
crânio, só que a região da borda externada órbita
deverá estar coincidindo com a linha central da mesa.
Raio central perpendicular, penetrando no canto
externo.

149
Estudo radiográfico
do cavum

Perfil Direito (P. dir.) ou Perfil Esquerdo (P. esq.) com


RC Horizontal
Técnica:
Região lateral direita ou esquerda da face mais próximas
do receptor.
Paciente em decúbito dorsal, com o chassi colocado na
vertical.
É considerada a projeção com o posicionamento em perfil
mais rigoroso.
Raio central horizontal, penetrando no ramo da
mandíbula.

Perfil dir. ou esq. com RC perpendicular (Boca aberta


e Boca fechada)
Técnica:
Crânio posicionado em perfil absoluto.
Paciente ereto, em ortostase, ou até mesmo sentado.
Com o e a cabeça orientada no plano horizontal, e em
inspiração na incidência com a boca fechada.

150
Serão obtidas incidências em perfil pra cavum com boca
aberta e fechada.
Raio Central direcionado para a adenoide, incidindo nos
ramos mandibulares.

151
AUTO-AVALIAÇÃO

152
1- Assinale a alternativa que apresenta corretamente a
posição do corpo do paciente com a respectiva
descrição.
A) Tredelenburg: decúbito, com a cabeça mais alta que os
pés.
B) Posição de Fowler: deitado de costas com a face para
cima.
C) Posição de litotomia: decúbito, cabeça mais baixa que os
pés.
D) Supina: decúbito supino, joelhos e quadril flexionados.
E) Decúbito ventral: deitado com abdome e a face para baixo
(prona).

2- Ao realizar uma radiografia da coluna para estudo de


escoliose, o paciente deve se apresentar em:
A) posição ortostática e descalço.
B) hiperflexão.
C) posição oblíqua.
D) decúbito lateral.
E) decúbito ventral.

3- As incidências convencionais para fratura de


costelas são:
A) AP e oblíquas.
B) AP e perfil.
C) AP e tangencial.
D) AP e axial.

153
4- Incidência é um termo de posicionamento que
descreve a direção dos raios X quando estes
atravessam o paciente, projetando uma imagem no
receptor. Considerando os termos comuns de incidência,
identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as
seguintes afirmativas:
( ) Incidência póstero-anterior é a incidência na qual os
raios X penetram na superfície anterior e saem na
posterior, mesmo quando há uma rotação intencional.
( ) Uma incidência AP do membro superior ou inferior que
estiver em rotação é denominada oblíqua.
( ) As incidências mediolateral do tornozelo e látero-
medial do punho são exemplos de incidência lateral dos
raios X.
( ) Obtém-se uma incidência AP verdadeira quando não
há rotação, a menos que algum termo que a qualifique
seja também utilizado, indicando ser uma incidência
oblíqua.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência
correta, de cima para baixo:
A) F – V – F – V
B) V – F – V – F
C) V – F – F – V
D) F – V – V – V
E) V – V – F – F

154
5- Com base na descrição dos planos imaginários do
corpo humano para o posicionamento e direcionamento
do raio central durante um exame radiográfico, é
correto afirmar:
A) O plano sagital é definido como um plano longitudinal que
divide o corpo em dois quadrantes, o superior e o inferior.
B) O plano coronal é qualquer plano longitudinal que divide o
corpo em duas partes, anterior e posterior.
C) O plano da base da cabeça é obtido pela intersecção
entre as linhas das margens infraorbitárias às margens
superiores do meato acústico externo.
D) O plano axial é definido como um plano longitudinal ou
oblíquo, que divide o corpo humano nas porções direita e
esquerda.
E) O plano oblíquo transverso que divide a cabeça humana
nas metades superior e inferior, paralelo ao plano de
Frankfurt, chama-se plano mediano.

6- As articulações sacroilíacas são, frequentemente,


sede de dor lombar ou lombociatalgia, vista comumente
na prática clínica diária, sendo o processo inflamatório
não infeccioso, a sacroiliíte, a causa mais comum de
doença nessa topografia. A radiografia convencional é o
método de imagem ainda mais usado na prática clínica
para a avaliação da articulação sacroilíaca.

155
Diante disso, assinale a alternativa que contém as
incidências a serem realizadas em uma rotina radiológica
das articulações sacroilíacas:
A) Lateral direito e esquerdo.
B) AP, Oblíquas e Ferguson.
C) PA, OPE e Lateral direito.
D) PA e AP com angulação caudal.

7- Em um pedido médico em que se solicita para


radiografar o osso calcâneo em AP e perfil, a região que
deverá ser estudada é o(a):
A) bacia.
B) crânio.
C) coluna.
D) pé.
E) joelho.

8- A respeito dos critérios radiográficos, assinale a


alternativa correta.
A) As estruturas mostradas devem precisamente evidenciar
as partes anatômicas, independentemente da solicitação
descrita no pedido médico.
B) O posicionamento da parte do corpo e os fatores de
posicionamento não são importantes para a incidência.
C) Os fatores quilovoltagem (kV), miliamperagem (mA) e
tempo podem ser estimados para uma exposição ideal da
parte do corpo a ser radiografada, independentemente do
movimento do paciente.
156
D) A colimação é utilizada e ajustada ao se visualizar o campo
luminoso direcionado sobre o paciente, a parte do corpo a ser
radiografada e o direcionamento do raio central.
E) Os marcadores de imagem que identificam o lado direito ou
esquerdo da posição do paciente devem ser colocados
corretamente para que fiquem superpostos à anatomia
essencial.

9- Após consulta com médico ortopedista, um paciente


se apresenta na sala de raios-x com um pedido de
exame de ombro – frente, incidência AP.
No atendimento, o técnico deverá:
A) Posicionar o braço examinado de forma elevada, apoiando
a mão no crânio, incidindo o RC na articulação glenoumeral
com 10º no sentido cefálico.
B) Posicionar o úmero ao longo do corpo, com a palma mão
apoiada na coxa, e incidir o RC na perpendicular, entrando
na articulação glenoumeral.
C) Posicionar o braço sobre o chassi, colocado sob a axila,
com RC incidindo na região mais alta do músculo deltoide, na
altura da cabeça do úmero.
D) Posicionar o paciente com o plano coronal em ângulo de
30º com o filme, membro superior em rotação interna e RC
incidindo na articulação glenofemural com 15º no sentido
podálico.
E) Posicionar o membro contralateral sobre a cabeça do
paciente, chassi 2 cm acima do acrômio e RC incidindo na

157
axila contralateral e emergindo na cabeça do úmero do lado
de interesse.

10- Após consulta com médico ortopedista, um paciente


se apresenta na sala de raios-x com um pedido de
exame de ombro – frente, incidência AP.
No atendimento, o técnico deverá:
A) Posicionar o braço examinado de forma elevada, apoiando
a mão no crânio, incidindo o RC na articulação glenoumeral
com 10º no sentido cefálico.
B) Posicionar o úmero ao longo do corpo, com a palma mão
apoiada na coxa, e incidir o RC na perpendicular, entrando
na articulação glenoumeral.
C) Posicionar o braço sobre o chassi, colocado sob a axila,
com RC incidindo na região mais alta do músculo deltoide, na
altura da cabeça do úmero.
D) Posicionar o paciente com o plano coronal em ângulo de
30º com o filme, membro superior em rotação interna e RC
incidindo na articulação glenofemural com 15º no sentido
podálico.
E) Posicionar o membro contralateral sobre a cabeça do
paciente, chassi 2 cm acima do acrômio e RC incidindo na
axila contralateral e emergindo na cabeça do úmero do lado
de interesse.

GABARITO
1)E 2)A 3)A 4)D 5)B 6)B 7)D 8)D 9)B 10)B
158
REFERÊNCIAS

TRATADO de POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO e


ANATOMIA ASSOCIADA- John P. Lampignano Leslie E.
Kendrick

Série Manuais do Hospital das Clínicas da UNICAMP: MANUAL


DE PROCESSOS DE TRABALHO DA IMAGINOLOGIA E
SERVIÇO DE RADIOLOGIA; 3ª edição; Campinas, 2017

TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS BOISSON

CLARK'S POSITIONING IN RADIOGRAPHY

MERRILL POSICIONES RADIOGRAFICAS Y


PROCEDIMIENTOS RADIOLOGICOS.

Material Revisado pelo Professor Walter Luis Caetano


159

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