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Física das

Radiações
Prof. Mário Araújo
CONCEITO
A radioatividade ou radiatividade e um fenômeno natural ou
artificial, pelo qual algumas substancias ou elementos químicos,
chamados radioativos, são capazes de emitir radiações, as quais tem
a propriedade de impressionar placas fotográficas, ionizar gases,
produzir fluorescência, atravessar corpos opacos a luz ordinária,
etc.
As radiações emitidas pelas substancias radioativas são
principalmente partículas alfa, partículas beta e raios gama.
A radioatividade é uma forma de energia nuclear, usada em
medicina (radioterapia), e consiste no fato de alguns átomos como
os do urânio, radio e tório serem “instáveis”, perdendo
constantemente partículas alfa, beta e gama (raios-X). O urânio, por
exemplo, tem 92 prótons, porem através dos séculos vai perdendo-
os na forma de radiações, ate terminar em chumbo, com 82 prótons
estáveis.
A radioatividade pode ser:
• Radioatividade natural: E a que se manifesta nos elementos
radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza e polui o
meio ambiente.
• Radioatividade artificial ou induzida: E aquela que e provocada por
transformações nucleares artificiais.
Num sentido amplo, radiação e aquilo que irradia (sai em
raios) de algum lugar. Em física, o termo refere-se usualmente a
partículas e campos que se propagam (transferindo energia) no
espaço (preenchido ou não por matéria).
PARTICULAS E ONDAS
A radiação pode ser de natureza particulada (de partículas) ou
ondulatória (de ondas).
A radiação de natureza particulada e caracterizada por sua carga, massa
e velocidade: pode ser carregada ou neutra, leve ou pesada, lenta ou rápida.
Prótons, nêutrons e elétrons ejetados de átomos ou núcleos atômicos são
exemplos de radiação particulada.
A radiação eletromagnética e constituída por campos elétricos e
magnéticos variando no espaço e no tempo. E caracterizada pela amplitude
(tamanho) e pela freqüência (ou, alternativamente, pelo comprimento de onda)
da oscilação. A velocidade de propagação da radiação eletromagnética num dado
meio e sempre constante, atingindo seu valor máximo no vácuo (cerca de
300.000 km/s). Apesar de não possuir carga ou massa, carrega energia e
momento. A radiação eletromagnética é absorvida e emitida pela matéria em
quanta (plural de quantum, palavra grega para “pacote”) de energia. As ondas de
radio, a luz visível e os raios-X são exemplos de radiação eletromagnética.
Partículas: Alfa, beta, prótons e
nêutrons

Radiações Eletromagnéticas:
Raios-gama, raios - X,
RADIACAO IONIZANTE E NÃO-IONIZANTE
As radiações (partículas ou ondas) podem ser ionizantes ou não
ionizantes.
A ionização acontece quando a energia da radiação incidente sobre um
material e suficiente para arrancar elétrons dos seus átomos.
A radiação e dita não ionizante quando sua energia não e suficiente
para arrancar elétrons dos átomos. Neste caso pode ocorrer a excitação do
átomo, onde elétrons são levados a camadas mais externas do átomo, sem
serem ejetados.
Para a excitação de um átomo, a energia fornecida pela radiação deve
ser igual a diferença de energia entre os níveis de origem e de destino do
elétron. Este fato ocorre porque os elétrons se encontram em níveis de energia
bem definidos nas camadas eletrônicas dos átomos.
UNIDADES DE ENERGIA
A unidade padrão do Sistema Internacional (SI) para energia e o
joule, mas, por ser uma unidade macroscópica, não e adequada para uso
em fenômenos atômicos. No domínio atômico e utilizado o elétron-volt
(eV), definido como a energia que um elétron adquire ao atravessar uma
diferença de potencial de 1 volt. Numericamente: 1 eV = 1,6 x 10 -19 J

UNIDADES DE RADIAÇÃO
Dose absorvida : Rad (Radiation Absorbed Dose ou Dose Absorvida de
Radiação) e Gray (Gy) (J/kg)
Rad: quantidade de energia absorvida por massa de matéria irradiada.
100 rad; 500 rad, 1 Krad etc...
1Gy = 100 rad logo 1 Krad = 10 Gy
Dose emitida: Roentgen (R)
R: medida indireta: número de íons produzidos no ar por uma radiação
ionizante;
100 R; 500 R, 1 KR, etc...
Para finalidades práticas: 1 R = 1 Rad logo 1Gy = 100 R
Dose equivalente (H)
A dose equivalente (H) é uma medida da dose de radiação num tecido.
Esta grandeza tem maior significado biológico que a dose absorvida, pois
permite relacionar os vários efeitos biológicos de vários tipos de radiação. A sua
unidade no Sistema Internacional é Sievert (Sv). O nome foi dado em
homenagem ao médico sueco Rolf Maximilian Sievert (1896-1966) que estudou
os efeitos biológicos da radiação. 1 Sv = 1 J/kg.
Atividade (A)
Atividade de um radionuclídeo é a quantidade que exprime o grau de
radioatividade ou o potencial de produção de radiação de uma determinada
quantidade de material radioativo.
A unidade de Atividade é o Curie (Ci). Originalmente foi definido como
a quantidade de material radioativo que se desintegra com a mesma velocidade
que um grama de rádio puro. Posteriormente foi definido mais rigorosamente
como a quantidade de material radioativo em que se desintegram 3,7 x 10 10
átomos por segundo.
A unidade de Atividade no Sistema Internacional (SI) é o bequerel (Bq).
É a quantidade de material radiativo em que um átomo se transforma por
segundo. 1 Ci = 37 G Bq.
Quadro - resumo
Grandeza Unidade antiga ou especial Unidade SI Equivalência
Atividade (A) Ci (curie) Bq (bequerel) 1 Ci = 37 G Bq

Exposição (X) R (roentgen) Gy (gray) 1 Gy ≈ 100 R


Dose de radiação rem (roentgen equivalente man) Sv (sievert) 1 Sv = 100 rem

Dose absorvida (D) rad (Radiation Absorbed Dose) Gy (gray) 1 Gy = 100 rad

Dose equivalente (H) Sv (sievert)


Tipos de Fonte Descrição Energia Perigos Proteção Penetração em
radiação necessária tecidos

Raios-X Aparelho raios-X Radiação 50 a 300 kV Perigosa Poucos mm de Poucos mm até


Eletromagnética penetrante chumbo vários cm

Raios-gama Radioisótopos ou Radiação Acima vários Perigosa Muitos cm de vários cm


Reatores nucleares Eletromagnética MeV muito chumbo ou
penetrante concreto de Alta
densid.

Nêutrons Reatores nucleares Párticula não-carregada menos 1 eV Muito Proteção fina de Poucos mm até
(rápidos, lentos ou aceleradores (ligeiram. + pesada que até vários perigosa concreto vários cm
e térmicos) o próton) MeV

Partículas Beta Radioisótopos ou Elétron (+ ou -) Acima vários Pode ser proteção grossa de Até vários mm
aceleradores ionizado, muito menos eV perigosa papel
denso que partic. Alfa

Partículas Alfa Radioisótopos Núcleo do He ionizado 2 a 9 MeV Muito proteção fina de Poucos mm
muito pesadamente perigosa papel
internamente

Luz Ultra Lâmpadas UV. Radiação Poucos eV Menos proteção grossa de Fração de mm
violeta eletromagnética perigosa papel
pouco
penetrante
LUZ ULTRA VIOLETA
-Obtenção: lâmpadas de U.V.
- O efeito biológico varia com o comprimento de onda.
- Usar luz com comprimento de onda na faixa de 200 e 380 nm: região de
máxima absorção de luz pelos ácidos nucléicos;

Uso limitado:
- baixa penetrabilidade em tecidos – associação com cultura de tecidos;

Tabela 2. Classificação da radiação ultravioleta segundo o comprimento de onda


(em nanometros - 10-9 m).

UVA 380 a 320 Portanto a energia transferida pelo


UVB 320 a 290 UV longo na célula ocasiona formação de
radicais livres, espécies químicas altamente
UVC 290 a 200
reativas, e excitações moleculares, que
posteriormente reagem quimicamente no
meio.
PARTICULAS ALFA α
O decaimento alfa (da letra grega α) acontece quando um núcleo (natural
ou produzido artificialmente), em geral pesado, emite uma partícula composta por
dois prótons e dois nêutrons, ou seja, por um núcleo de Helio. As partículas alfa são
emitidas sempre com a mesma energia. O (238U) urânio-238, urânio-235 (235U),
plutônio-239 (239Pu) e o paládio-231 (231Pa) são exemplos de emissores alfa. O
decaimento alfa e usualmente representado segundo o esquema: X → γ + α

Decaimento α
Todos os isótopos com Z>83 são instáveis e radioativos e sofrem na sua
maioria decaimento α.

238
92 U  234
90 Th   4
2

Poder de penetração : pequeno, são detidas por


pele, folha de papel ou 7 cm de ar.
Poder ionizante ao ar : elevado, por onde passam
capturam elétrons, transformando-se em átomos
de Hélio.
RADIAÇÃO BETA β
Outra forma de estabilização, quando existe no núcleo um excesso de
nêutrons em relação a prótons, é através da emissão de uma partícula negativa, um
elétron, resultante da conversão de um nêutron em um próton. É a partícula beta
negativa ou, simplesmente, partícula beta.
No caso de existir excesso de cargas positivas (prótons), é emitida uma
partícula beta positiva, chamada pósitron, resultante da conversão de um próton em
um nêutron. Portanto, a radiação beta é constituída de partículas emitidas por um
núcleo, quando da transformação de nêutrons em prótons (partículas beta) ou de
prótons em nêutrons (pósitrons).
Decaimento β

Poder de penetração : 50 a 100 vezes mais penetrantes que as partículas alfa.


São detidas por 1 cm de alumínio (Al) ou 2 mm de chumbo (Pb).
Danos os organismos : maiores do que as emissões alfa, podem penetrar até
2 cm do corpo humano e causar danos sérios
NÊUTRONS
Nêutrons são em geral obtidos a partir da fissão espontânea ou em
reações nucleares especificas, pois os decaimentos radioativos por emissão de
nêutrons tem uma meia vida (tempo necessário para que metade dos átomos de
uma amostra decaiam) tão curta que em geral não são aproveitáveis no
laboratório.
Na fissão espontânea um núcleo pesado se parte em dois mais leves,
emitindo alguns nêutrons, como acontece com o califórnio-252. Em fontes de
radio berílio acontecem reações nucleares em que uma partícula alfa emitida
pelo núcleo do radio e absorvida por um núcleo de berílio e o novo núcleo
assim formado decai emitindo um nêutron.
Os nêutrons percorrem grandes distâncias através da matéria, antes de
interagir com um núcleo dos átomos que compõe o meio. São muito
penetrantes, podem ser blindados com materiais ricos em hidrogênio como
parafina ou água.
Emissão de nêutrons
RADIAÇÃO GAMA γ
Geralmente, após a emissão de uma partícula alfa ou beta, o núcleo
resultante desse processo, ainda com excesso de energia, procura estabilizar-se,
emitindo esse excesso em forma de onda eletromagnética, da mesma natureza da
luz, denominada radiação gama.
Decaimento γ

O decaimento gama ocorre


após decaimentos alfa ou beta devido
ao fato de o núcleo produzido ficar num
estado nuclear excitado. O regresso ao
estado fundamental ocorre com emissão
de um raio gama.

Poder de penetração: alto, são mais penetrantes


  -1  
12 12 0
que raios X. são detidas por 5 cm de chumbo 5 B 6 C *
(Pb).
Danos à saúde: máximo, pois podem atravessar o 12 * 12
corpo humano, causando danos irreparáveis. 6 C  C 6
RADIAÇÃO- X
São ondas eletromagnéticas, exatamente como os raios gama, diferente
apenas quanto à origem. Os gamas se originam dentro do núcleo atômico,
enquanto que os Raios X têm origem fora do núcleo, na desexcitação dos elétrons.
A descoberta dos raios X por Wilhelm Konrad
Roentgen em 08 de novembro de 1895 está entre os mais
importantes eventos da historia humana.
Mesmo com os trabalhos desenvolvidos nas
décadas de 1870 e 1880 sobre condução de raios catódicos
através dos tubos de Crookes, esta foi uma descoberta
acidental.
Propriedades dos raios X
Não sofrem desvios em sua trajetória por ação de
campos elétricos nem magnéticos;
Atravessam corpos opacos;
Perdem energia na proporção direta ao n° atômico (Z)
do elemento com o qual interagem;
Causam fluorescência em certas substâncias químicas;
Diminuem de intensidade na razão inversa do quadrado
da distância por eles percorrida (1/r²);
Produzem ionização.
PRODUÇÃO DOS RAIOS X

A radiação X é uma radiação produzida artificialmente através da


aceleração de cargas elétricas (elétrons) contra um material metálico de alto
número atômico, resultando desse choque a emissão de radiação
eletromagnética, caracterizada por uma frequência muito alta, pequeno
comprimento de onda e alto poder de penetração.
Ao contrário que a maioria das pessoas leigas pensa, não há material
radioativo em um equipamento emissor de raios X.
PRODUÇÃO DOS RAIOS X

Os elétrons projetados no material alvo do tubo de raios X interagem


com a coroa eletrônica ou com o campo nuclear, resultando na conversão de
energia cinética dos elétrons em energia térmica (calor) e em radiação
eletromagnética ionizante ou raios X.

Existem dois processos de produção de Raios X:


1- radiação de freamento (bremmstrahlung).
2- radiação característica.
PRODUÇÃO DOS RAIOS X – FRENAGEM OU BREMSSTRAHLUNG
(CONTÍNUO)
A radiação de frenagem ou bremmstrahlung ocorre quando partículas
carregadas, neste caso elétrons, interagem com o campo coulombiano de
átomos com numero atômico elevado, resultando em redução de sua energia
cinética e emissão dessa diferença de energia na forma de raios X. A energia
dos raios X gerados por frenagem varia desde valores muito baixos até um
valor máximo, igual a energia cinética da partícula incidente.

Essa radiação é produzida


quando um elétron, passa próximo a
um núcleo de um átomo do alvo,
sendo atraído na direção deste núcleo
e desviado de sua trajetória inicial.
com isso o elétron perde energia
cinética, e emite essa energia parte
em forma de calor , parte em forma
de radiação x. 99% em forma de
calor 1% produção de raios x Fontes
PRODUÇÃO DOS RAIOS X – CARACTERÍSTICO
(DISCRETO)
São produzidos quando átomos do material alvo são ionizados por
partículas incidentes e possuem energia necessária para retirar elétrons das
camadas eletrônicas mais internas. Neste caso ocorre uma vaga temporária, que
torna o átomo instável e faz com que elétrons das camadas mais externas
desloquem-se para preencher a vaga.
Ao se deslocar de um nível mais externo para um mais interno na
estrutura eletrônica, o elétron libera o excesso de energia na forma de radiação
eletromagnética ionizante, cuja intensidade e igual a diferença das energias de
ligação das camadas eletrônicas correspondentes.
Para o átomo de tungstênio (W) a
energia efetiva dos raios X de transições
eletrônicas para a camada K = 69 keV.
DESINTEGRAÇÃO OU TRAMUTAÇÃO RADIOATIVA

Um núcleo com excesso de energia tende a estabilizar-se, emitindo


partículas alfa ou beta.
Em cada emissão de uma dessas partículas, há uma variação do número
de prótons no núcleo, isto é, o elemento se transforma ou se transmuta em outro,
de comportamento químico diferente. Essa transmutação também é conhecida
como desintegração radioativa, designação não muito adequada, porque dá a idéia
de desagregação total do átomo e não apenas da perda de sua integridade.
Um termo mais apropriado é decaimento radioativo, que sugere a diminuição
gradual de massa e atividade
Alguns radionuclídeo permanecem instáveis por alguns segundos,
minutos, horas, dias, meses, anos e séculos. Ou seja cada radionuclídeo possui
seu próprio tempo para passar de um estágio instável para uma situação
energética mais estável.
Este tempo representa a probabilidade de que uma quantidade de
radionuclídeo sofreram transformações ou irão decair, em busca de uma maior
estabilidade energética, em um determinado instante.
Esta probabilidade é denominada constante de decaimento do
radionuclídeo.
Meia Vida física
A meia vida de um radioisótopo, abreviada T1/2, é o tempo necessário, em
que teremos no material radioativo exatamente a metade do número inicial de
átomos excitados. Este tempo é característico de cada fonte radioativa.
m0 → Quantidade de radioisótopo inicial;
m → Quantidade de radioisótopo depois de x período de desintegração;
P → Período de desintegração;
x → Quantidade de desintegração ocorrida;
t → Tempo de desintegração de um radioisótopo

P P P P ...
m0 m0 m0 m0 m0 m0
m x
2 4 8 16 2

t  x.P
CURVA DE DECAIMENTO RADIOATIVO
Radionuclídeo provenientes do cosmo

Radionuclídeo naturais de origem terrestre


Materiais radioativos produzidos artificialmente
01) Uma substância radiativa tem meia-vida de 8 h. Partindo de 100 g do
material radiativo, que massa da substância radiativa restará após 32 h?
a) 32 g. P =8h t=x.P
b) 6,25 g. m0 = 100g
x=t/P
m=?
c) 12,5 g.
t = 32 h x = 32 / 8
d) 25 g.
x=4
e) 50 g.
02) A meia – vida do isótopo 11
Na24 é de 15 horas. Se a quantidade

inicial for 4 g, depois de 75 horas sua massa será:


a) 0,8 g . P = 15 h t=x.P
b) 0,25 g. m0 = 4 g x=t/P
c) 0,5 g. T = 75 h x = 75 / 15
d) 1,0 g. m=?g
x=5
e) 0,125 g.
m0
m =
2x
4 4
m = m = = 0,125g
25 32
03) Um elemento radiativo tem um isótopo cuja meia-vida é 250 anos.
Que percentagem da amostra inicial, deste isótopo, existirá depois de
1000 anos? P = 250 anos t=x.P
a) 25%. m=? x=t/P
b) 12,5%. t = 1000 anos x = 1000 / 250
c) 1,25%.
m0 = 100% x=4
d) 6,25%.
e) 4%.
m0
m =
2x
100% 100%
m = m = = 6,25g
24 16
04) A meia – vida do isótopo radioativo 11Na23 é de 1 minuto. Em quantos minutos

12g desse isótopo se reduzem a 3 g?


a) 5 min. m0
P = 1 min m =
b) 4 min.
2x
c) 1 min. mo = 12g 12 12
3 = 2x = = 4
d) 3 min. m = 3g 2x 3
e) 2 min.
2x = 4 2x = 2 2 x =2

t=x.P t = 2 . 1 = 2 min
TRANSMUTAÇÃO NUCLEAR

FISSÃO NUCLEAR:é a divisão de um núcleo atômico pesado e instável


através do seu bombardeamento com nêutrons - obtendo dois núcleos menores,
nêutrons e a liberação de uma quantidade enorme de energia.
Os nêutrons liberados na reação, irão provocar a fissão de novos núcleos,
liberando outros nêutrons, ocorrendo então uma reação em cadeia.
Essa reação é responsável pelo funcionamento de reatores nucleares e pela
desintegração da bomba atômica.
A energia liberada na reação abaixo é aproximadamente de 109kcal ou 457,8 kJ
Fusão Nuclear
É a junção de dois ou mais núcleos atômicos produzindo um único
núcleo maior, com liberação de grande quantidade de energia. Nas estrelas como
o Sol, ocorre a contínua irradiação de energia (luz, calor, ultravioleta, etc.)
proveniente da reação de fusão nuclear.
(Condições de temperatura e pressão: 106 ºC , 104 atm)
A energia liberada vai da faixa de 0,42 MeV a 12,8 MeV

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