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CLASSIFICAÇÃO DA RADIAÇÃO
TIPOS DE RADIAÇÃO
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TIPOS DE RADIAÇÕES
Conheça quais são os tipos de radiações ionizantes e não ionizantes, assim como suas
possíveis fontes.
Radiação é um assunto temido por muitas pessoas. Com certeza você já assistiu a
filmes e desenhos animados que tratam a radiação como algo que pode trazer danos ao
ser humano. Esse medo ocorre principalmente pela falta de informações sobre o
assunto.
Você sabe o que é radiação? Conhece os tipos existentes? Todo tipo de radiação é
prejudicial? Tem noção sobre quais são as utilizações das radiações? Vamos agora
responder a todas essas perguntas.
1) O que é radiação?
São as radiações que não são capazes de separar os átomos presentes em uma molécula,
não provocando, assim, alteração na composição do material. Alguns exemplos são:
b) Radiações ionizantes
São aquelas que partem do interior do núcleo do átomo de elementos radioativos, como
o césio-137. Essas radiações podem provocar alterações nos materiais, mas tudo
depende das características da radiação.
Radiação representada pela sigla 2α4, sendo o 2 o seu número atômico e 4 o seu número
de massa (soma do número de prótons com o número de neutros). É formada por dois
prótons (número de prótons é igual ao número atômico) e dois nêutrons, ou seja, é
formada pelas partículas mais pesadas que formam o átomo.
A radiação alfa é a forma de radiação mais pesada que existe e, por isso, apresenta um
pequeno poder de penetração (não consegue atravessar sequer uma folha de papel) na
matéria e desloca-se no ar com uma velocidade igual a 10% da velocidade da luz.
Como não apresenta massa, mas possui uma partícula na composição, a radiação Beta
possui um poder de penetração na matéria superior ao da radiação alfa, conseguindo
deslocar-se no ar com uma velocidade equivalente a 90% da velocidade da luz.
Radiação representada pela sigla 0γ0 e que não apresenta número atômico nem número
de massa. Assim, não é formada por nenhuma partícula presente no átomo. Na
realidade, a radiação gama é uma perturbação (onda eletromagnética) formada sempre
que o núcleo de um átomo elimina radiações alfa e beta.
A ausência de partículas na sua composição faz com que ela seja a forma de radiação
com maior poder de penetração (consegue atravessar o corpo humano), além de
conseguir deslocar-se no ar com a velocidade da luz.
A absorção da radiação em casos mais simples, por exemplo, exposição inadequada a luz
solar, pode causar desde leves queimaduras até uma insolação, em casos mais graves,
uma exposição a doses altas de radiação, como aconteceu no trágico Acidente nuclear de
Chernobil na Ucrânia, pode ocasionar doenças graves como Leucemia e até a morte. Os
resultados da exposição à radiação podem ser muito diferentes de um individuo para
outro, isso porque cada tecido biológico responde de uma forma. No entanto, um mesmo
tipo de exposição pode ocorrer em exames de diagnóstico, como o raio-X, ou em
tratamentos de radioterapia. Também podem ocorrer exposições periódicas em certos
trabalhos, mas este é monitorado para que não exceda do limite estabelecido. Os efeitos
sofridos por trabalhadores de usinas nuclear, mineradores de urânio e radiologistas, são
pequenas dores de cabeça, mal estar, possibilidade de desenvolver Catarata, e há certos
indícios da diminuição da expectativa de vida, dentre outros. Isto acontece pois a radiação,
quando penetra em tecidos vivos, em meio a diversas colisões e interações com átomos
e moléculas, perde energia, causando, assim, problemas no funcionamento das células.[3]
BENEFICIOS
DA RADIAÇÃO
A radiação tem seus benefícios para o ser humanoː a radiação solar, por exemplo, é um
meio natural de emissão e é primordial para a vida na Terra. Sem ela, não existiria vida
como conhecemos hoje.
As radiações emitidas artificialmente também são benéficasː na medicina moderna, várias
atividades médicas usam a radiação, como a radiografia, mais conhecida como raio x;
a radioterapia, usada no tratamento de tumores; e a medicina nuclear, que tem, por
objetivo, um diagnóstico. O perigo de um tratamento com radiação é inevitável. No caso da
radioterapia que trata um tumor, ele pode ser fatal, porém, por não haver outro tipo de
tratamento, os riscos são justificáveis. Nas radiografias, o nível de exposição é muito
baixo, mas ela só deve ser feita por um profissional com formação adequada. Da mesma
forma que a radioterapia, os benefícios da radiografia para o paciente superam os seus
riscos.
TRAGEDIA NO BRASIL
Em 13 de setembro de 1987, na cidade de Goiânia, o manuseio indevido de um aparelho
de radioterapia que continha Césio-137 e fora abandonado onde funcionava o Instituto
Goiano de Radioterapia, gerou um acidente que envolveu direta e indiretamente centenas
de pessoas. O aparelho foi encontrado por catadores de um ferro-velho local, que
entenderam tratar-se de sucata. Foi, então, desmontado e repassado para terceiros,
gerando um rastro de contaminação. Foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do
mundo ocorrido fora das usinas nucleares. O acidente foi classificado como nível 5
na Escala Internacional de Acidentes Nucleares, que vai de zero a sete, onde 0
corresponde a um desvio sem risco para segurança, enquanto 7 é um desvio muito grave.
ACIDENTE EM CHENORBYL