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Ionização:

Formação de raios x: É o processo de converter átomos eletricamente neutros em


São quantidades de energia pura (fótons) sem possuir carga íons:
elétrica que se deslocam em ondas com frequência específica, à - Íon Positivo: próton
velocidade da luz. Os raios X são uma forma de ondulação - Íon Negativo: elétron
(radiação) eletromagnética, com comprimentos de onda entre - Capaz de causar modificações químicas em moléculas pela
0,001 e 10 nanômetros (consideravelmente menores, portanto, remoção de elétrons de um átomo
que o comprimento de onda da luz - 500 nanômetros).
kVp e keV:
Produção dos rx: - Quilovoltagem pico: diz-se da máxima voltagem no tubo, cuja
- Os rx são formados pela conversão de um tipo de energia em aceleração dos elétrons é 100.000 volts.
radiação, elétrons gerados no cátodo (negativo) colidem com o - Quiloelétron volts: traduz a energia de cada elétron do cátodo
ânodo (positivo) produzindo fótons. individualmente
- Os raios X, produzidos no interior das ampolas, são constituídos
por ondas eletromagnéticas de várias frequências e Radiação heterogênea:
intensidades. O feixe de raios é heterogêneo ou polienergético (policromático),
- A maior parte (99%) da energia cinética dos elétrons é isto é, não é uniforme em energia nem em comprimento de onda.
perdida sob a forma de calor e apenas 1% dela é convertida em
raios X Aparelhos de Raios X:
Requisitos para se produzir os raios X: - Quilovoltagem variando de 60 a 70 kVp;
- Gerador de elétrons - Miliamperagem de 7 a 10 mA;
- Acelerador de elétrons - Área focal de 0,8mm.
- Alvo ou anteparo

Intensidade do feixe de raios X:


Gerador de elétrons:
- Refere-se à qualidade e à quan0dade ou à energia total con0da
- É a fonte de elétrons que são a matéria prima dos raios X. no feixe de raios X (fótons).
- Um filamento de tungstênio (W) é submetido à passagem de Depende da:
corrente elétrica e elétrons se desprendem deste filamento à Quantidade (mA - corrente elétrica) de feixes formados -
- Para direcionar o caminho dos elétrons existe uma cúpula de miliamperagem: quantidade ou o número de raios X produzidos
Molibdênio, abrigando o filamento de Tungstênio (W). depende do nº. de elétrons emitidos (corrente elétrica).
- O filamento de tungstênio (W) não é aquecido o suficiente para à Tempo de exposição e distância entre o foco e o filme: é o
produzir luz. intervalo de tempo no qual os raios X estão sendo produzidos.
- Quando o W é aquecido, seus átomos absorvem energia térmica Quanto maior o tempo de exposição, mais raios X serão
e o metal adquire energia suficiente para permitir que elétrons produzidos
das camadas mais externas se distanciem da superfície do metal - mA e tempo de exposição têm efeito direto sobre a intensidade
à Qualidade (kVp – diferença de potencial) dos feixes -
Acelerador de elétrons: kilovoltagem pico: velocidade com que os elétrons atingem o alvo,
- Os elétrons são acelerados por um campo elétrico, ob5do por determinando a qualidade dos feixes de raios X formados.
um transformador de alta tensão, que causa uma diferença de Quanto MAIOR o kVp:
potencial (kVp) entre os eletrodos (cátodo e ânodo). - Maior qualidade de raios X formados
- Maior energia
Alvo ou anteparo: - Maior frequência de emissão dos raios
Requisitos que um alvo ou anteparo deve ter: - Menores comprimentos de onda
- Possuir alto número atômico - Maior poder de penetração.
- Alto ponto de fusão - Distância foco-filme
- Ser bom condutor de calor - Raios X divergentes (feixe primário têm formato de cone) à
diminuição da intensidade à medida que a distância foco-filme
- Alto número atômico à determina o rendimento do aparelho aumenta.
- Alto ponto de fusão à devido à grande produção de calor,
para o metal não fundir.
- Bom condutor de calor à Dissipação do calor gerado.
Filmes radiográficos:
Constituição do átomo: Filme = receptor de imagem
Todos os elementos químicos são formados pela mesma “unidade Estímulo (rx) à objeto (dente) à imagem (filme)
estrutural”: o átomo.
Composição do filme radiográfico:
1. base
2. camada adesiva
3. emulsão (gelatina e cristais haletos)
4. camada protetora
Emulsão = gelatina – cristais haletos
Da imagem latente á imagem visível:
Obs: imagem visível cores pretas, brancas e cinzas
1. Redução seletiva à
2. Cristais expostos em prata metálica e não expostos são
removidos à
3. O fixador remove os cristais não expostos criando áreas
Base do filme: é flexível de poliéster transparente, levemente claras ou brancas enquanto a prata não removida permanece no
azulada para aumentar a qualidade da imagem. Usada como filme. Escuro = exposto (menos densa);
espessura de 0,2mm de modo a suportar o calor, exposição
química e umidade. O principal objetivo da base é dar suporte
para emulsão e fornecer firmeza.
Camada adesiva: é uma fina camada de adesivo que cobre Radiolúcido: é aquele que prontamente permite a passagem do
ambos os lados da base. Serve para aderir a emulsão a base. rx, maior quantidade de radiação chega ao filme
Emulsão: camada colocada sobre ambos os lados da camada consequentemente mais cristais de prata serão expostos
adesiva e é ela que confere ao filme a sensibilidade à radiação. É Radiopaco: é aquele que resiste a passagem de rx, restringindo
constituída de gelatina e cristais haletos. a quantidade de radiação que chega ao filme, consequentemente
Cristais haletos: formados na sua maior parte por brometo de menos cristais de prata serão expostos
prata que absorvem e armazenam a energia da radiação x Tipos de câmara escura: portátil e quarto
durante a exposição.
Camada protetora: é um recobrimento fino e transparente Métodos de processamento:
sobre a emulsão com finalidade de proteger a emulsão da - Processamento manual: tempo/temperatura, método visual ou
manipulação e dos danos mecânicos do processamento. inspecional
- Processamento automático
Formação da imagem latente: Método visual ou inspecional: não é utilizado na rotina clínica e
sim por técnicos especializados pois em caso de exposição
exagerada ou insuficiente aos rx este erro pode ser corrigido.
Método de tempo/temperatura: baseado no tempo de
revelação e na temperatura das soluções
1. agite as soluções
1. Cristais de brometo de prata à 2. verifique a temperatura (nunca acima de 33ºe abaixo de 16º)
2. Átomos de prata e brometo separados à ideal=20º
3. Iimagem latente (não visível). 3. colocar filme na colgadura
4. mergulhar o filme no revelador
Tipos de filmes radiográficos odontológicos: 5. enxágue o filme completamente (10-20s)
- Filme intrabucal 6. fixador adequadamente (3-5 minutos)
- Filme extrabucal 7. lave completamente (5s)
- Filme para duplicação 8. secar

Filme intrabucal: Divisão da arcada:


O elenco dos filmes intrabucais compõem-se de:
- Periapical
- Interproxoimais
- Oclusais
Exame radiográfico periapical:
- Pediátricos
Objetivo de obter uma vista da coroa até os ápices das raízes
dos dentes e das estruturas que o rodeiam
Indicações:
- Nódulos e calcificações pulpares
- Fraturas;
- Reabsorções e focos periapicais que atingem o órgão dental;
Obs: folha de chumbo sempre fica virada para frente - Observação do tamanho, número e forma das raízes e dos
O recorte para abrir o filme nunca fica virado para o dente que condutos radiculares
vai ser feito o rx, sempre p/ lado contrário - Avaliação da presença, posição e calcificação de dentes não
irrompidos;
Processamento do filme radiográfico: - Condição periodontal
Tem o objetivo de converter a imagem latente (invisível) em - Relação das raízes com o seio maxilar
imagem visível e preservá-la de modo que se torne permanente Há duas técnicas: bissetriz (cone curto) e paralelismo (cone
e não desapareça da radiografia. longo);
Exame radiográfico periapical bissetriz: Planos antropológicos:
- Cieszynsky, 1907
- Técnica de isometria
- Imagem dos limites, posições, contornos mesiodistais dos
dentes e dos tecidos adjacentes (periápice)
- O filme é posicionado o mais próximo possível ao dente, sem
dobras
- O ângulo formado entre o longo eixo do dente e o longo eixo do
filme é estudado e mentalmente dividido pela bissetriz
- O tubo de rx é posicionado de forma que o feixe central de rx Incidência do feixe central de rx:
seja direcionado para o periápice dentário
- Princípio da isometria (triângulos similares): comprimento
atual do dente na boca será igual ao comprimento da imagem do
dente na imagem radiográfica.
Angulação vertical:
- Angulação aproximada devido a fatores como anatomia e
morfologia, posição da cabeça do paciente, posição do filme e
falta de padrão a cada tomada radiográfica Indicações:
- Detecção de processamentos inflamatórios periapicais
- Observação do estado periapical
- Observação dos condutos radiculares
- Tratamento endodôntico
- Forma, tamanho e número das raízes antes da exodontia
- Observação de patologias intraósseas(cistos apicais, tumores)
Radiografia Superiores Inferiores - Avaliação pós-operatória de implantes
Molares +25º a +35º 0º - Observação de anomalias dentárias e dentes não erupcionados
Pré-molares +35º a +45º -5º a -10º
Caninos +45º a +55º -15º a -30º Exame radiográfico periapical paralelismo:
Incisivos +55º a +65º -15º a -30º - Filme posicionado paralelamente ao dente
Angulação horizontal: - Feixe central de radiação dirigido perpendicularmente ou
- O feixe de rx deve estar perpendicular ao plano da face formando ângulo reto com o longo eixo dos dentes e longo eixo do
vestibular dos dentes a serem radiografados filme
- Variam em diferentes regiões
- Falhas: sobreposição de imagens (radiografia inadequada)
- Raio central direcionado perpendicular às áreas de contato
interproximais
- Determinada pela forma do arco e pela posição dos dentes

- Mesma finalidade: visualização do conjunto de estruturas


componentes do órgão dental e região periapical
- Diferença nos procedimentos técnicos entre as duas técnicas
- Emprego de suportes mantedores dos filmes
- Facilitação da determinação dos ângulos verticais e horizontais
pelo posicionador
Posição do filme:
- Dentes anteriores: filme em pé/vertical Posicionadores:
- Dentes posteriores: deitado/horizontal - Mecanismo que evita a curvatura do filme e asswgura o
paralelismo com o dente
- Bloco ou plataforma de mordida
- Dispositivo orientador do feixe de radiação
Área de incidência

Colocação e manutenção:

Critérios para execução:


- Exame do paciente
- Posicionamento da cabeça do paciente
- Divisão da arcada dentária: grupos de dentes e quadrantes
- Posicionamento e manutenção dos filmes na boca
Ângulos verticais e horizontais: Angulação vertical aumentada:
O ângulo deve coincidir com o anel localizador de suporte

Região dos pré-molares superiores:

Região de incisivos laterais e caninos superiores:

1º erro: escama de peixe


2º erro: angulação vertical
Banho intermediário: 10s na água
Região de incisivos centrais superiores: Fixador: 3-5 minutos
Banho final: volta no tanque do meio (20s), tira o excesso de
água, passa por cima da pia, liga a torneira e passa todas as
radiografias na água corrente (5s)

Regiao de molares inferiores: Exame interproxiomal ou bite-wing:


Exame radiográfico intrabucal usado para inspecionar as coroas
dentárias superiores e inferiores em um mesmo filme
- Interproximal: entre duas superfícies adjacentes.
- Osso alveolar: osso que suporta e envolve as raízes dos dentes.
Região de pré-molares inferiores: - Crista óssea: porção coronal do osso alveolar encontrada entre
os dentes; também conhecida como crista alveolar
- Áreas de contato: área de um dente que toca um dente
adjacente.
- Contatos abertos: no RX aparecem como finas linhas
radiolúcidas, também podemos ter contatos soprepostos.
Regiao de canino inferior: - Restabelecimento entre pontos de contato, adaptação de
restaurações, estudo das cristas alveolares e verificação da
existência de cálculos interproximais

Indicação:
Regiao de incisivos inferiores: - Pesquisa de cáries proximais, oclusais e reincidentes
- Restabelecimento de pontos de conato
- Adaptação de restaurações
- Estudo das cristas alveolares
- Verificação da existência de cálculos interproximais
- Restabelecimento de pontos de contato
Vantagens e desvantagens: - Adaptação de restaurações
- Simplicidade na execução do exame, sem posicionamento da - Estudo das cristas alveolares
cabeça do paciente - Verificação da existencia de cálculos interproximais
- Menor grau de ampliação da imagem
- Padronização dos exames em épocas distintas
- Determinação dos ângulos verticais e horizontais pelo
posicionador
- Possibilidade de movimentação do paciente
- Desconforto para o paciente
- Dificuldade pela anatomia bucal
- Pode haver corte dos ápices coronários
- Custo operacional elevado

Angulação vertical diminuída:


Regras odontograma: Preencha o odontograma de acordo com os dados:
18- Ausente
Hígido: não pinta nada 17- Ausente
Satisfatório: azul 16- Restauração insa4sfatória cl II MOD
Insatisfatório: azul circulado de vermelho 15- Hígido
A fazer: vermelho 14- Cárie distal
Ausente: dois riscos 13- Hígido
Extração indicada: um risco 12- Restauração Classe I sa4sfatória pala4na
11- Hígido
21- Hígido
22- Hígido
23- Restauração classe III MPV sa4sfatória
24- Cárie Mesial
25- Cárie Ocluso distal
26- Restauração classe I oclusal sa4sfatória
27- Restauração classe II OM sa4sfatória
28- Ausente

18 ausente
17 hígido
16 restauração classe I palatina em amalgáma satisfatória
15 hígido
14 restauração classe II ocluso mesial em resina satisfatória
13 hígido
12 restauração classe IV palatina e distal em resina
insatisfatória
11 hígido
21 hígido
22 cárie palatina
23 hígido
24 Restauração classe II mesio oclusal de amálgama
insatisfatória
25 hígido
26 restauração classe II MOD satisfatória
27 ausente
28 hígido
Espaço do ligamento periodontal: é o espaço entre a raiz do
Anatomia dentária normal: dente e a lâmina dura. Na radiografia aparece como uma fina
Esmalte: é o tecido mais mineralizado do dente e, portanto, o linha radiolúcida.
mais radiopaco

Dentina: representa a maior porção dos tecidos duros dos Referências ósseas da maxila:
dentes, sendo menos radiopaca que o esmalte. Forame Incisivo: (nasopalatino) é uma abertura na porção
anterior do palato duro diretamente posterior aos incisos
centrais superiores
à A R: área ovoide ou redonda radiolúcida entre os incisivos
centrais superiores

Cemento: tecido mineralizado que cobre as raízes dos dentes,


com composição e radiopacidades semelhantes à dentina, não
permitindo assim, a diferenciação de ambos radiograficamente

Sutura Palatina Mediana: é a articulação imóvel entre os dois


processos palatinos da maxila
à A R: aparece como uma fina linha radiolúcida entre os incisivos
centrais superiores.
Cavidade pulpar: câmara pulpar e canais radiculares é
relativamente radiolúcida o tamanho e a forma mudam
dependendo do dente e da idade

Cavidade Nasal: (fossa nasal) é um compartimento ósseo


Junção amelodentinária: junção entre dentina e esmalte localizado acima da maxila ela é dividida por uma parede
chamada de septo nasal.
à A R: área radiolúcida acima dos incisivos superiores.

Lâmina dura: é a parede do alvéolo dentário que circunda a raiz


de um dente. Na radiografia aparece como uma densa linha
radiopaca que circunda a raiz de um dente

Septo Nasal: parede óssea que divide a fossa nasal em direita e


esquerda
Septo Nasal:
à A R: faixa radiopaca que divide a cavidade nasal pode
aparecer sobreposto sobre a sutura palatina mediana.
Crista Alveolar: é a porção mais coronal do osso alveolar é
contínua à lâmina dura. Na radiografia aparece como uma densa
linha radiopaca e normalmente está localizada de 1,5 a 2mm
abaixo das junções amelocementárias
Assoalho da cavidade Nasal: é formado pelos processos Canais Nutritivos: podem ser vistos no interior dos seios
palatinos da maxila e porções horizontais dos ossos palatinos, é maxilares são vias finas semelhantes a tubos
um osso cortical denso e define a borda inferior da cavidade nasal à A R: aparece como uma estreita faixa radiolúcida limitada por
à A R: densa faixa radiopaca de osso acima dos incisivos linhas radiopacas.
superiores

Y invertido: é a intersecção do seio maxilar com a cavidade nasal

Espinha Nasal Anterior: é uma projeção pontiaguda da maxila


localizada na porção anteroinferior da cavidade nasal.
à A R: aparece como uma área radiopaca em forma de V
localizada na intersecção do assoalho da cavidade nasal e o septo
nasal.

Tuberosidade Maxilar: é uma proeminência óssea arredondada


que se estende na parte posterior da região do terceiro molar
à A R: aparece como uma protuberância radiopaca distal à
Conchas Nasais Inferiores: são placas ósseas curvas e finas região de terceiro molar.
que se estendem das paredes laterais da cavidade nasal
à A R: aparece como uma massa radiopaca difusa no interior da
cavidade nasal.

Hâmulo: é uma pequena projeção óssea em forma de gancho


localizado na parte posterior da região da tuberosidade maxilar
à A R: aparece como uma projeção em forma de gancho
Fossa lateral canina: é uma área suavemente côncava na radiopaca posterior à área da tuberosidade maxilar.
maxila localizada imediatamente na parte inferior e
medialmente ao forame infraorbitário entre os incisivos laterais
e os caninos.
à A R: área radiolúcida entre os incisivos laterais e caninos
superiores.

Processo zigomático da maxila: é composto de osso cortical


denso localiza-se na região apical dos molares superiores
à A R: aparece como uma radiopacidade em forma de U ou V
indo em direção posterior nota-se uma estrutura de menor
radiopacidade, que é a imagem do osso zigomático.
Seios Maxilares: cavidades ósseas pareadas localizadas no
interior da maxila. Os seios maxilares localizam-se acima dos
dentes pré-molares e molares superiores
à A R: aparece como uma área radiolúcida localizada acima dos
ápices dos pré-molares e molares superiores. O assoalho do seio
maxilar é composto de uma densa cortical óssea e aparece como
uma linha radiopaca Processo coronóide da mandíbula: apresenta-se como uma
imagem radiopaca de contornos nítidos, de forma triangular,
geralmente superposto à tuberosidade da maxila
Crista milo-hioidea: é uma proeminência linear que se estende da
Referências ósseas da mandíbula: região de molares direciona-se para baixo e para frente até
Tubérculos Geni: são pequenos abaulamentos ósseos localizados chegar à borda inferior da sínfese mandibular.
na face lingual da mandíbula à A R: aparece como uma densa faixa radiopaca direcionada
à A R: aparece como uma radiopacidade em forma de anel para baixo e para frente a partir dos molares. Pode estar
abaixo do ápice dos incisivos inferiores sobreposta às raízes dos dentes inferiores e pode aparecer
contínua à linha oblíqua externa

Foramina Lingual: é uma pequena abertura localizada na Crista ou linha oblíqua interna: é uma proeminência linear que
superfície interna da mandíbula próxima a linha média e é se estende a partir da região de ramo direciona-se para baixo e
rodeada pelos tubercúlos geni para frente até a região de terceiro molar.
à A R: aparece como um pequeno ponto radiolúcido localizado à A R: aparece como uma densa faixa radiopaca direcionada
abaixo dos ápices dos incisivos inferiores rodeado pelos tubérculos para baixo e para frente a partir do ramo. As linhas oblíquas
geni externa e internas podem estar sobrepostas quando aparecem
separadas a superior é a externa e a inferior é a interna.

Crista Mentual: é uma proeminência linear da cortical óssea Canal mandibular: é uma passagem em forma de tubo que se
estende-se da região de pré-molar até a linha média e inclina-se estende do forame mandibular até o forame mentual.
suavemente para o alto à A R: aparece como uma faixa radiolúcida é limitado por duas
à A R: aparece como uma espessa faixa radiopaca que se linhas radiopacas aparece abaixo ou sobreposto aos ápices dos
entende da região de pré-molar até a região de incisivos molares inferiores
(sobreposta).

Fossa mentual: é uma depressão óssea localizada acima da


crista mentual na região de incisivos inferiores
Erros radiográficos:
à A R: aparece como uma área radiolúcida acima da crista Angulação vertical diminuída:
mentual

Angulação vertical aumentada:

Forame mentual: é uma abertura óssea localizada na região de


pré-molares inferiores
à A R: aparece como uma pequena área radiolúcida ovóide ou
arredondada localizada na região apical de pré-molares Angulação horizontal:
inferiores.
Direção do raio central: Nível baixo de fixador:

Super-fixação:
Super-exposição: muita dose (Tempo de Exposição);
miliamperagem (mA) alta; quilovoltagem (Kvp) alta; dupla
pressão no Botão; distância foco-filme pequena

Sub-fixação:

Sub-exposição:

Dupla exposição:

Grampo sujo: mancha radiopaca = contaminação pelo fixador;


mancha radiolúcida = contaminação pelo revelador

Nível baixo do revelador:

Super-revelação:

Sub-revelação:

Super-exposição com sub-revelação:

Reticulação: uso do revelador muito quente; diferença brusca


de temperatura
1- SEIO MAXILAR
2- PROCESSO ZIGOMÁTICO
3- ASSOALHO DA CAVIDADE NASAL
4- ASSOALHO DO SEIO MAXILAR
5- TUBEROSIDADE DA MAXILA
6- W SINUSAL (SEPTO NO SEIO MAXILAR)
7- PROCESSO CORONOIDE DA MANDÍBULA
8- HÂMULO PTERIGOIDEO
9- Y INVERTIDO DE ENNIS
10- SEPTO NASAL
11- ESPINHA NASAL ANTERIOR
12- FORAME INCISIVO
13- SUTURA INTERMAXILAR
14- LINHA OBLÍQUA
15- LINHA MILOIOIDEA
16- CANAL DA MANDÍBULA
17- FÓVEA DA GLÂNDULA SUBMANDIBULAR
18- BASE DA MANDÍBULA
19- FORAME MENTUAL
20- FÓVEA DA GLÂNDULA SUBLINGUAL
21- CANAL NUTRÍCIO
22- ESPINHA GEMINIANA
23- FORAME LINGUAL

Incisivos superiores:
Radiolúcidas:

Radiopacas:

Caninos superiores:
Radiolúcidas:

Radiopacas:
Pré-molares superiores: Caninos inferiores:
Radiolúcidas: Radiolúcidas:

Radiopacas:
Radiopacas:

Molares superiores:
Radiolúcidas:
Pré-molares inferiores:
Radiolúcidas:

Radiopacas:
Radiopacas:

Molares inferiores:
Radiolúcidas:
Particularidades do seio maxilar:
Radiolúcidas:

Radiopacas:

Radiopacas:

Imagem dos tecidos moles:


Radiopacas:

Incisivos inferiores:
Radiolúcidaa:

Radiopacas:
1. Qual das alterna5vas só contém estrutura radiopaca? 8. Acerca da montagem para visualização das radiografias
a) assoalho do seio maxilar, seio maxilar, osso zigomá5co intraorais, assinale a opção correta.
b) osso zigomá5co, forame incisivo e assoalho da fossa nasal a) A parte elevada do picote do filme radiográfico serve para
c) linha oblíqua, forame mentual e protuberância mentual diferenciar o lado (esquerdo ou direito) das imagens e deve estar
d) assoalho do seio maxilar, assoalho da fossa nasal e canal voltada para a direção do observador
mandibular b) Nas radiografias periapicais dos dentes anteriores, o maior eixo
e) osso zigomá4co, processo zigomá4co da maxila e linha oblíqua do filme deve estar posicionado no sen5do horizontal, e, nos
dentes posteriores, no sen5do ver5cal.
2. Sobre os 5pos de radiografias e suas indicações, assinale a c) Na montagem das imagens radiográficas periapicais superior e
alterna5va correta: inferior, as raízes dos dentes devem estar para cima, e as coroas,
a) a radiografia interproximal é a melhor técnica radiográfica para baixo
para visualizar as coroas dos dentes e das cristas ósseas d) Na den5ção permanente, o exame periapical 5po boca total,
alveolares, porque essa técnica fornece as melhores condições incluindo-se as tomadas interproximais dos dentes posteriores,
de imagem para essas estruturas totaliza 16 imagens
b) a radiografia interproximal é indicada para avaliação da
morfologia radicular antes da exodon5a 9. Analise as afirma5vas abaixo sobre as técnicas radiográficas
c) a radiografia periapical é indicada para detecção de lesões de intraorais.
cárie e avaliação de limites cervicais e contornos proximais de 1- A técnica radiográfica intrabucal interproximal é indicada para o
restaurações e prótese estudo radiográfico do órgão dentário, da região periapical e
d) NDA estruturas concguas.
2. Na técnica periapical do paralelismo devido ao uso de
3. Ao realizar uma tomada radiográfica é necessário que o exame posicionadores dispensa-se o posicionamento rígido da cabeça do
de imagem seja arquivado com as informações necessárias para paciente, angulações ver5cais, horizontais e áreas de incidência
uma posterior avaliação, como por exemplo, data da realização e predeterminadas.
nomenclatura dentária. Dessa forma, 5rando uma radiografia do 3- Como indicações da radiografia interproximal pode-se destacar
segundo molar inferior direito é correto afirmar quanto a o exame radiográfico das faces proximais de dentes posteriores
classificação de dois dígitos: para pesquisa de cáries, por exemplo, e o exame radiográfico da
a) 45 crista óssea alveolar
b) 38 4- Na técnica periapical da bissetriz, a apreensão do filme é
c) 47 realizada pelo próprio paciente, evitando curvar ou dobrar o filme
d) 24 para evitar distorções da imagem radiográfica.
Assinale a alterna5va correta:
4. Marque a opção correta com as indicações principais das a) todas as afirma5vas corretas
radiografias interproximais: b) São corretas apenas as afirma5vas 1,2 e 4
a) cáries proximais e perdas ósseas alveolares c) São corretas apenas as afirma5vas 2 e 3
b) tratamento endodôn5co e alterações de forma d) São corretas apenas as afirma4vas 2, 3 e 4
c) cáries oclusais e radiculares e) São corretas apenas as afirma5vas 1, 3 e 4
d) fraturas radiculares e anomalias dentárias
10. Em relação as tomadas radiográficas em odontologia, pode-se
5. Quantas tomadas radiográficas periapicais são necessárias para afirmar corretamente que:
um estudo completo de todos os elementos dentais: a) uso de barreiras de proteção gsicas deve ser limitado aos
a) 14 pacientes em risco, como as gravidas
b) 8 b) a ordem das etapas para a revelação de um filme radiológico é
c) 15 (1) lavagem; (2) revelador; (3) secagem
d) 16 c) nos casos de pacientes com dificuldade de se manter imóvel, o
e) 10 técnico de saúde bucal deve auxiliá-lo segurando o filme durante a
exposição ao RX
6. Leia o fragmento a seguir: d) em uma tomada radiográfica odontológica periapical por
“A técnica da bissetriz é baseada no princípio conhecido como paralelismo com uso de posicionador, o ponto de orientação
_____, onde o feixe central de rx é direcionado _____ à bissetriz (picote) do filme deve ficar voltado para o bloco de mordida
do ângulo formado pelo longo eixo do _____”.
Assinale a alterna5va cujos itens contemplam corretamente: 11. Qual alterna5va que só contem estruturas radiopacas?
a) Regra da isometria – transversalmente – filme e o posicionador a) esmalte, den5na, y inver5do, seio maxilar
b) paralelismo – perpendicularmente – dente e o filme b) esmalte, cemento, y inver4do, assoalho do seio maxilar
c) regra da isometria – paralelamente – dente e o filme c) den5na, cemento, y inver5do, seio maxilar
d) paralelismo – paralelamente – dente e o filme d) esmalte, den5na, seio maxilar, assoalho do seio maxilar
e) regra da isometria – perpendicularmente – dente e o filme e) NDA

7. Preencha corretamente a lacuna: 12. Qual das alterna5vas abaixo seria melhor indicado a
_______ é aquela estrutura que prontamente permite a passagem radiografia interproximal e não radiografia periapical?
de RX, maior quan5dade de radiação chega ao filme, a) avaliar relação fraturas radiculares
consequentemente mais cristais de prata serão expostos b) avaliar cristas alveolares
a) radiolúcida c) avaliar nódulo e calcificações pulpares
b) radiopaca d) avaliar presença de dentes não rompidos
e) NDA
13. Complete com o nome da estrutura anatômica correspondente b) o fixador remove os cristais não expostos criando áreas escuras
a descrição de sua aparência radiográfica enquanto a prata não removida permanece no filme
a) aparece como uma fina linha radiolúcida entre os incisivos c) o método de processamento visual só deve ser u4lizado por
centrais superiores ___________ profissionais experientes
b) aparece como uma área radiopaca em forma de V localizada na d) NDA
intersecção do assoalho da cavidade nasal e o septo nasal
_______________ 20. Sobre a produção de RX:
R: a) sutura pala4na 1. o gerador de elétrons ou anodo é a fonte de elétrons que são a
b) espinha nasal matéria prima dos RX
2. para direcionar o caminho dos elétrons existe uma cúpula de
14. Avalie as afirma5vas: molibdênio abrigando o filamento de tungstênio (W)
1. Na técnica radiográfica periapical bissetriz dos dentes 3. os RX são formados pela conversão de um 5po de energia
superiores o paciente deve apoiar o filme na boca com o indicador (corpuscular) em radiação
da mão oposta ao lado radiográfico Qual a correta?
2. Quanto maior o tempo de exposição a radiação mais escura a) todas corretas
ficará a radiografia b) somente 2 e 3
3. Quanto maior a distância entre o filme e o aparelho de RX, mais c) somente 1 e 3
escura ficara a radiografia d) somente 1 e 2
Qual está correta?
a) todas estão corretas 21. Para correta iden5ficação da radiografia, no momento da
b) somente as afirma5vas 1 e 2 tomada radiográfica periapical o picote deve estar voltado para:
c) somente as afirma5vas 1 e 3 a) mesio oclusal do dente
d) somente a afirma5va 1 b) disto oclusal do dente
e) somente a afirma4va 2 c) mesio oclusal do localizador
d) disto oclusal do localizadr
15. Com relação ao processamento radiográfico assinale a correta e) NDA
a) a radiografia que ficar mais tempo no revelador ficará mais
clara, portanto, com menos contraste 22. Quando após a revelação de filme periapical, as imagens
b) o revelador deve ficar sempre a direita na câmara escura radiográficas ficam claras ou de baixa densidade, o erro pode ter
portá4l usada para o processamento radiográfico sido devido a:
c) a radiografia que ficar mais tempo no fixador ficará mais escura, a) superrevelação
portanto, com mais contraste b) tempo de exposição insuficiente
d) NDA c) fixação insuficiente
d) exposição à radiação muito alta
16. Preencha as lacunas: e) temperatura de revelação muito alta
a) o picote deve ficar voltado para a face _____ do dente durante a
tomada radiográfica periapical 23. A técnica radiográfica da bissetriz é a mais indicada para
b) Quando aumentamos o ângulo ver5cal na hora de 5rar o RX paciente que tem uma abertura de boca limitada
pela técnica radiográfica da bissetriz qual o erro/consequência na a) correta
hora de visualizarmos a radiografia? _______________________ b) incorreta
R: a) oclusal
b) 24. Com relação a gravidade das lesões que podem ser causadas
aos tecidos aos tecidos existem fatores referentes ao hospedeiro
17. Sobre erros radiográficos na execução da radiografia periapical que pode ser os relacionados abaixo, exceto:
assinale a correta: a) divisão celular
a) quando o ângulo horizontal está maior que o ideal a imagem b) exposição crônica ou aguda
ficará aumentada c) espécie de hospedeiro
b) quando o ângulo ver5cal está maior que o ideal a imagem ficará d) 5po de tecido
aumentada e) NDA
c) quando o ângulo horizontal está menor que o ideal a imagem
ficara aumentada 25. Relacione corretamente o ângulo ver5cal u5lizado na técnica
d) quando o ângulo ver4cal está menor que o ideal a imagem da bissetriz para cada região de dentes:
ficará aumentada 1. -15º a -30º ( ) molares inferiores
e) NDA 2. +35º a +45º ( ) incisivos inferiores
3. 0º ( ) pré-molares superiores
18. Qual a matéria prima para a produção de RX? 4. +25º a +35º ( ) molares superiores
a) cátodo
b) anodo Marque a alterna5va da sequência correta:
c) milamperagem a) 3 1 2 4
d) quilovoltagem b) 1 3 2 4
e) NDA c) 3 1 4 2
d) 1 3 4 2
19. Sobre o processamento radiográfico, qual a correta?
a) tem obje5vo de converter imagem latente em imagem visível e
preservá-la de modo que permaneça no filme por 5 anos
26. Processamento é o termo geral usado para descrever a Assinale a alterna5va que completa corretamente as lacunas do
sequência de eventos requeridos para converter a imagem latente, texto.
con5da na emulsão sensibilizada do filme, em uma imagem a. horizontalmente - lateral
radiográfica visível e permanente. O conhecimento do trabalho e o b. ver5calmente - superior
entendimento da teoria do processamento são necessários para c. horizontalmente - superior
que falhas de processamento possam ser iden5ficadas e d. ver5calmente - lateral
corrigidas. O processamento radiográfico é ro5neiro na prá5ca e. ver5calmente – inferior
odontológica. Escolha uma:
a. Fixador - Enxágue com álcool - Fixador - Lavagem Final com água 29. Os requisitos necessários para a obtenção de radiografias
- Secagem periapicais geometricamente sa5sfatórias, isto é, com menor grau
b. Revelador - Enxágue com água - Secagem - Fixador - Lavagem de distorção e magnificação. Dentre esses requisitos, destacam-
Final com água - Secagem se: 1) objeto (dente ou implante) e receptor de imagem (filme ou
c. Fixador - Enxágue com água - Revelador - Lavagem Final com sensor radiográfico) devem estar em ín5mo contato e em relação
água - Secagem de paralelismo, 2) os feixes de raios X devem incidir
d. Revelador - Enxágue com água - Fixador - Lavagem Final com perpendicularmente ao objeto e ao receptor de imagem. Todavia,
água - Secagem a anatomia da cavidade bucal inviabiliza que esses requisitos
e. Revelador - Enxágue com álcool - Fixador - Lavagem Final com ideais sejam a5ngidos, de forma que duas técnicas periapicais
água – Secagem podem ser u5lizadas, visando minimizar a distorção e
magnificação na imagem radiográfica. São elas: técnica periapical
27. Os exames radiográficos odontológicos são usados da bissetriz e técnica periapical do paralelismo.
universalmente com vários propósitos, que incluem diagnós5co e Ao 5rar uma radiografia periapical inicial de uma criança de 12
avaliação de patologias, cáries, lesões periapicais, reabsorções anos, o den5sta observou uma massa opaca sobre as raízes do
externas ou internas, determinação do comprimento de canais e primeiro molar superior direito (26). Como não ficou clara a
avaliação de tratamentos endodôn5cos e restauradores já localização exata da referida massa, foi realizada uma segunda
existentes. A radiografia digital iniciou-se com a digitalização de tomada radiográfica, com o cone do aparelho de raio X
imagens radiográficas convencionais, ob5das por filmes. Hoje, as posicionado mais para a mesial. Nessa segunda radiografia, a
radiografias digitais diretas (rdd), que u5lizam um sensor em massa opaca pôde ser vista numa posição mesial às raízes do
subs5tuição à película radiográfica, são bem recebidas em diversas dente 26 e, portanto, localizada. Escolha uma:
áreas da odontologia. A técnica radiográfica é a mesma u5lizada a. no mesmo plano que as raízes, porém mais para a distal.
para a obtenção de radiografias convencionais. E, além das b. numa posição ves5bular às raízes.
funções listadas acima, radiografias digitais podem ser aplicadas c. no mesmo plano que as raízes, porém mais para a mesial.
em documentações digitais, processamento de imagens, d. numa posição pala5na às raízes.
mensurações e análise cefalométrica computadorizada e e. em um plano superior às raízes, porém mais para a distal.
subtração radiográfica. São vantagens dos sistemas digitais,
exceto: 30. Essas lesões podem ser classificadas como sólidos ou
a. Não há fuga de radiação secundária. mul5cís5cos, unicís5cos e periféricos, sendo o primeiro mais
b. Necessitar de manutenção de modo mais frequente que outros agressivo. Normalmente, são assintomá5cos, sendo descobertos
meios. em exames radiográficos de ro5na; porém, podem transformar-se
c. Proporcionar determinações de densidades e mensuração das em lesões de grandes proporções, provocando perfuração de
lesões. cor5cais ósseas, deslocamento e reabsorção dentária.6
d. Dispensar o uso de filmes radiográficos na obtenção das Radiograficamente, a variante mul5cís5ca caracteriza-se por
imagens a serem elaboradas. apresentar aspecto radiolúcido mul5locular com padrão de bolhas
e. U4lizar menor tempo de exposição para obtenção das imagens de sabão ou favos de mel, bordas irregulares, podendo (ou não)
estar associada a um dente incluso.
28. Erros durante a execução da técnica radiográfica ou durante o Dentre as alterações patológicas, temos os tumores.
processamento da imagem resultam em imagens insa5sfatórias, as Radiograficamente sua imagem mais comum é de áreas
quais podem gerar interpretações erradas quanto à tarefa de radiolúcidas mul5loculares, que podem conter lojas pequenas
diagnós5co em questão. A Organização Mundial de Saúde apontou (aspectos de favos de mel) ou grandes (aspectos de bolhas de
que a baixa qualidade nas imagens radiográficas é responsável sabão). São diagnos5cados como:
pela redução da certeza no diagnós5co Da mesma maneira, o a. carcinoma espinocelular
armazenamento incorreto das radiografias periapicais – isto é, b. tumores odontogênicos adenomatoides
iden5ficação do paciente e data do exame, montagem em cartelas c. ameloblastomas
segundo a posição anatômica – também pode prejudicar sua d. queratocistos odontogênicos
adequada interpretação. Assim, radiografias com erros técnicos e. cistos do ducto nasopala5no
poderão causar uma série de problemas para o cirurgião-den5sta
e para o paciente, tais como exposição excessiva e desnecessária 31. É uma má-formação de desenvolvimento, causada por um
do paciente aos raios X, aumento do tempo clínico e gastos crescimento condilar excessivo e autolimitado. É uma condição
prescindíveis. A montagem correta das radiografias periapicais em rara, de origem não-neoplásica, caracterizada pelo alongamento
cartelas odontológicas facilita a análise e o diagnós5co para progressivo do côndilo mandibular, resultando em assimetria facial
elaboração de um melhor plano de tratamento. e distúrbios oclusais, como mordida aberta e/ou cruzada.
Adicionalmente, alguns pacientes podem apresentar sintomas na
Uma radiografia periapical dos molares superiores esquerdos deve ar5culação temporomandibular (ATM) descritos como dor,
ser montada com o longo eixo do filme orientado ...................... , limitação da abertura bucal e ruídos ar5culares. As assimetrias
com suas raízes voltadas para a parte ..................... da cartela. faciais podem ser causadas por hiperplasias de côndilo, ramo e
corpo mandibular, sendo essa hiperplasia acontecendo em um ou
mais sí5os mandibulares. Porém, algumas patologias podem ser
citadas como diagnós5co diferencial dessas hiperplasias. Assinale
a alterna5va que contém um diagnós5co diferencial para
hiperplasia condilar. Escolha uma:
a. Osteocondroma
b. Ameloblastoma mul5cís5co
c.Tumor odontogênico queratocís5co
d. Osteoma osteóide
e. Osteossarcoma

32. As doenças que acometem a polpa dentária, resultantes da


ação de fatores químicos, físicos e principalmente bacteriológicos,
podem progredir, lenta ou rapidamente, para necrose pulpar
dependendo das condições intrínsecas de defesa da polpa e da
intensidade do agente agressor. Na ocorrência da necrose pulpar,
o remanescente tecidual não mais protegido pelas defesas
orgânicas possibilita a instalação de infecção na polpa dentária, que
mobiliza micro-organismos a se desenvolverem em sentido apical
de forma a invadir e colonizar os tecidos periapicais iniciando a
periodontite apical. Na forma aguda ou crônica e, caracteriza-se por
inflamação dos tecidos localizados em volta do ápice radicular,
sendo primeiramente uma inflamação aguda do pericemento
apical que se estende ao osso de suporte adjacente. Estas
características são mais microscópicas e sintomáticas do que
radiográficas e visíveis. Radiograficamente, áreas localizadas de
esclerose óssea associadas a ápices de dentes com pulpite ou
necrose pulpar, com uma zona localizada e uniforme de
radiodensidade aumentada, adjacente ao ápice dos dentes que
exibem uma diminuição do espaço periodontal ou lesão apical
inflamatória é compatível com:
a. Osteomielite esclerosante difusa.
b. Osteomielite com periostite proliferativa.
c. Osteíte condensante.
d. Periostiteossificante.
e. Osteíte alveolar.

33. Cistos são lesões benignas, estas lesões são, na maioria das
vezes, de crescimento lento e assintomá5co, que ocorre
principalmente nas três primeiras décadas de vida. No entanto,
podem crescer consideravelmente e causar expansão da cor5cal
óssea, deformação facial, impactação e deslocamento de dentes
e/ou estruturas adjacentes, parestesia e desconforto. Apesar de
sua e5opatogenia não ser totalmente conhecida, acredita-se que a
proliferação epitelial em torno de uma cavidade preenchida por
líquido cresça con5nuamente por pressão osmó5ca durante um
extenso período de tempo. São considerados cistos
odontogênicos, EXCETO:
a. Cisto dencgero.
b. Cisto primordial.
c. Ceratocisto odontogênico.
d. Cisto apical
e. Cisto dermóide.

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