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**PET CT: exame híbrido/misto, possuía as técnicas tanto da radiologia como da medicina nuclear.
RADIAÇÃO:
• É a propagação da energia no espaço em um tempo, ou seja, é a energia que se move de um local até outro
objeto, tendo ou não um meio físico entre eles, onde é absorvida.
o Ex: no raio-x não se tem meio físico entre os objetos, já no US tem o meio físico de contato (gel), que
funciona como o meio condutor daquela onda a fim de evitar que o ar fique entre o indivíduo e a onda
do exame.
• Radiações eletromagnéticas: constituídas pelos campos elétricos e magnéticos, oscilantes e perpendiculares
entre si.
• O que diferencia uma radiação e outra é a frequência da onda: quanto maior a frequência da onda, maior é sua
energia, ou seja, maior será sua capacidade de penetração na célula.
Geração de radiação:
• Explicado pelo modelo atômico de Bohr: núcleo + elétrons em órbita, sendo estes dispostos em camadas que
indicam os níveis de energia.
• Um elétron em uma órbita permitida emite um fóton de energia para ir para outra órbita menos energética. Já
para um elétron ir de uma órbita permitida para outra mais externa, ou seja, mais energética, necessita absorver
um fóton de energia que contenha a energia exata para que ele consiga mudar de órbita.
§ Raio-x
§ TC
Raios-x § Mamografia
§ Densitometria óssea
§ Tomossíntese
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IMAGENOLOGIA (ALEXANDRE) – 8ª PERÍODO | Letícia Almeida
• Raio-x
• TC
• Mamografia
• Tomossíntese
• Densitometria óssea
Exames de raio-x:
• O fóton sai do aparelho e chega ao paciente: uma parte é absorvida e a outra vai passar pelo paciente e chegar
ao filme fotográfico, enegrecendo esse filme (o filme virgem é branco) -> uma parte da energia é liberada na
forma de fótons e a outra na forma de calor.
• A partir do momento em que os fótons de raio-x interagem com o paciente, pode-se ter a radiação espelhada
(radiação que desvia o eixo dela). Essa radiação espelhada traz 2 consequências:
1. Pode atingir pessoas/acompanhantes que estão sem a proteção adequada.
2. Pode penetrar no filme do exame, produzindo uma imagem de baixa qualidade -> Por isso devemos
controlar essa radiação espelhada.
• Um dos problemas do raio-x é a sobreposição de imagens.
Tubo de raio-x:
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IMAGENOLOGIA (ALEXANDRE) – 8ª PERÍODO | Letícia Almeida
É fornecida energia ao aparelho -> a energia chega ao polo positivo -> forma a nuvem
de elétrons que vai em direção ao polo positivo. Quando chega no polo +, encontra
os átomos de tungstênio. Então o elétron chega próximo ao núcleo desse átomo e
sofre um desvio de eixo, fazendo com que perca uma parte da energia em forma de
elétrons de raio-x, os quais são emitidos em direção ao paciente.
Radiação característica:
O elétron de uma camada mais externa colide com um elétron de uma camada mais
interna, fazendo com que este elétron seja ejetado e fique uma camada livre. Diante
disso, um elétron de uma camada mais externa passa a ocupar este local e, para isso,
necessita de pular de uma camada mais externa para uma mais interna, fazendo com
que ele perca energia na forma de fótons de raio-x.
® Não são todos os fótons que podem ser liberados, então alguns acabam ficando
retidos por este filtro.
® Desta maneira, você faz com que chegue apenas radiação boa no paciente, além de
Filtração do feixe
reduzir a quantidade de radiação (ex: ao invés de fornecer 200 fótons de radiação ao
paciente, são fornecidas apenas 100, mas de boa qualidade que formará uma imagem
adequada).
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IMAGENOLOGIA (ALEXANDRE) – 8ª PERÍODO | Letícia Almeida
• Existem 2 fenômenos:
- Efeito fotoelétrico: um fóton transfere toda a sua energia, desaparecendo e fazendo surgir um
elétron. Predomina quando a energia do fóton é baixa. Maior contribuinte para a formação do
contraste.
- Efeito Compton: elétron carregado com muita energia transmite uma parte da energia as
células e a outra parte é desviada, formando a radiação secundária.
• Tipos de radiação:
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IMAGENOLOGIA (ALEXANDRE) – 8ª PERÍODO | Letícia Almeida
RECEPTORES RADIOGRÁFICOS:
• RADIOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
§ Mesmo aparelho da radiologia convencional.
§ Utilizam um chassi similar ao écran-filme.
§ Dentro do chassi, o detector utilizado é a placa de imagem (placa de fósforo).
§ No chassi: fósforo é ionizado e armazena os elétrons de alta energia. O chassi é introduzido na leitora
CR e é realizada uma leitura com laser.
® Laser: elétrons liberam energia na forma de luz.
® Luz: captada e transformada em uma escala de cinza, representando a energia dos raios-x.
® Uma luz branca fornece energia para os elétrons, que retornam ao estado funcional.
§ Vantagem: hipo/hiper densa: diferencia a densidade dos tecidos. Permite mexer no contraste/cor da
imagem. Evita a superposição de imagem, melhor qualidade.
§ Desvantagem: possui muita radiação.
• TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
§ Utilizada para distinguir estruturas de órgãos e tecidos com pequenas diferenças de densidade, em
especial entre os tecidos moles.
§ Imagem de um corte sem a superposição de imagens das estruturas.
§ Imagem de um corte sem a superposição de imagens das estruturas não pertencentes à secção em
estudo.
§ As imagens das estruturas anatômicas conservam as mesmas proporções, sem distorções.
§ Imagens digitais permitem medições quantitativas das densidades dos tecidos e dos tamanhos das
estruturas.
§ Admite formatações e manipulações pós-reconstrução, tais como:
® Ampliação
® Suavização
® Reformatação em outros planos (2D)
® Reconstrução tridimensional (3D)
• MAMOGRAFIA:
§ Raio-x da mama.
§ Paciente pode sentir dor e incômodo.
§ Exame de detecção precoce de CA de mama.
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§ Pacientes com silicone, mamas pequenas e homens também podem realizar o exame.
§ Sempre devemos classificar o achado de acordo com a classificação de Bi-RADS a fim de padronizar a
comunicação.
• TOMOSSÍNTESE:
§ Exame que faz vários cortes das mamas, não havendo superposição entre as estruturas.
§ Indicações:
® Pacientes reconvocadas do rastreamento
® Reavaliação de achados não calcificados
® Mamas operadas
® Achados palpatórios
§ Vantagens: redução da superposição dentro da mama, permitindo:
® Aumento da acurácia diagnóstica (melhor caracterização das lesões).
® Redução da reconvocação para incidências adicionais.
® Redução dos resultados falso positivos.
® Aumento da sensibilidade e especificidade.
§ Limitações:
® Alta dose de radiação.
® Alto custo.
® Tempo de interpretação dos exames.
RESUMO DA AULA: