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Crescimento e Desenvolvimento Econômico

A teoria do crescimento e do desenvolvimento econômico discute


estratégias de longo prazo, isto é, quais medidas devem ser adotadas para um
crescimento econômico equilibrado e auto-sustentado.(Vasconcellos e Garcia ;1998,
pág 205) Nessa teoria, a oferta ou produção agregada joga um papel importante na
trajetória de crescimento de longo prazo o que não se observa na análise de curto
prazo, pois ela se supunha fixa.
Supõe-se, também, na teoria do crescimento, que os recursos estão
plenamente empregados. A preocupação, nesse ponto, é analisar o comportamento
do produto potencial ou do pleno emprego da economia.
Crescimento e desenvolvimento econômico são dois conceitos diferentes.
Crescimento econômico é o crescimento contínuo da renda per capita ao longo do
tempo. O desenvolvimento econômico é um conceito mais qualitativo, incluindo as
alterações da composição do produto e a alocação dos recursos pelos diferentes
setores da economia, de forma a melhorar os indicadores de bem-estar econômico e
social (pobreza, desemprego, desigualdade, condições de saúde, alimentação,
educação e moradia). (Vasconcellos e Garcia ;1998, pág 205)
A chave do crescimento econômico baseia-se no aumento da produtividade,
que está condicionada por uma série de fatores, entre os quais, a taxa de
investimento, o progresso tecnológico, as economias de escala, a qualidade da mão
de obra e a mobilidade dos fatores produtivos. Além, é claro, da atitude da
população em relação à poupança. Ou seja, as fontes de crescimento são:
a) aumento na força de trabalho, derivado do crescimento
demográfico e da imigração;
b) aumento do estoque de capital ou da capacidade produtiva;
c) melhoria na qualidade da mão-de-obra, com programas de
educação, treinamento e especialização;
d) melhoria tecnológica, que aumenta a eficiência na utilização
do estoque de capital;
e) eficiência organizacional, ou seja, eficiência na forma como
os insumos interagem.
Evidentemente, o desenvolvimento é um fenômeno global da sociedade, que
atinge toda a estrutura social, política e econômica. (Vasconcellos e Garcia ;1998,
pág 206)(http://www.docstoc.com/docs/22427183/Curva-de-Oferta)

O crescimento econômico pode ser a chave para se alcançar um nível de


vida mais elevado e, além disso, ele oferece uma margem para se realizarem políticas
redistributivas. O aumento da produção também incide favoravelmente sobre o
nível de emprego. O crescimento econômico tem certos inconvenientes. Um deles
seria o sacrifício do consumo presente, exigido para se aumentar o investimento.
Fonte:http://pt.scribd.com/doc/52307539/28/Diferentes-Enfoques-da-
Distribuicao-de-Renda
Outro tipo de sacrifício são as externalidades negativas, que o aumento da
produtividade gera ao meio ambiente. A contaminação aparece como um um “
efeito colateral”, ou seja, a qualidade de vida diminui proveniente do crescimento
econômico sem controle e respeito ao meio ambiente.A luta contra a contaminação
afeta-nos a todos, de um modo ou de outro: como consumidores, como
contribuintes ou como ofertantes de trabalho. A sociedade deve encontrar a forma
mais apropriada para combater a poluição. A reciclagem apresenta-se como uma
iniciativa potencial, dado que ela reduz a necessidade de se empregarem recursos
naturais e limita a quantidade de resíduos jogados no meio ambiente. (Troster e
Móchon, 2002, pág 325)

Subdesenvolvimento
É a situação dos países menos avançados, caracterizada por baixa renda por
habitante, reduzido nível de poupança e insuficiente dotação tecnológica: tudo o que
limita o crescimento econômico.

Os indicadores do grau de subdesenvolvimento

• baixa renda por habitante;


• altos índices de analfabetismo;
• débil estrutura sanitária;
• baixa taxa de poupança por habitante;
• elevado peso relativo da agricultura;
• elevada taxa de desemprego;
• fortes diferenças na distribuição interna de renda;
• elevada taxa de crescimento da população.

As Causas do Subdesenvolvimento

• escassez de capital físico;


• insuficiência de capital humano;
• relação de dependência. (Troster e Móchon, 2002, pág 333)
(http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA3RYAJ/apostila-introducao-a-
economia-macroeconomia)

As estratégias para sair do subdesenvolvimento são escassas, uma vez que o


setor público desses países tem uma estrutura limitada. A efetivação de receitas
baseadas no livre jogo de mercado cria, em certas ocasiões, dificuldades derivadas da
própria debilidade do mercado nacional. O desenvolvimento do capital, junto à
potencialização das vantagens comparativas, impõe-se como uma estratégia a ser
seguida. O Banco Mundial desempenha um papel importante no financiamento de
programas de desenvolvimento.

Síntese da Unidade

Uma das maneiras de se diminuir o desemprego é aumentando a produção


(crescimento econômico) e com o aumento desta, poderemos chegar a um
desenvolvimento econômico. Entretanto, não é tão simples assim, pois temos
outros problemas a serem resolvidos, via microeconomia (custos, tecnologia),
macroeconomia (inflação, taxa de juros, taxa de câmbio) e carga tributária, além do
que, como informado no início de nossos estudos, não podemos esquecer que a
economia é uma Ciência Social e quem faz economia é a sociedade, o HOMEM.
Referências
MOCHON, Francisco; TROSTER, Roberto. Introdução à Economia. São Paulo:
Makron Books, 2002
PASSOS, Carlos Roberto M.; NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. São
Paulo, Pioneira, 1999.
SANDRONI, Paulo (Org.). Dicionário de Economia. São Paulo: Best Seller,
1999.
SOUZA, Nali de Jesus (Coord.). Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 1998.
VASCONCELLOS, Marco Antônio; GARCIA, Manuel E. Fundamentos de
Economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
______; TROSTER, Roberto L. Economia básica. São Paulo. Atlas, 1998.

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