1 Fatores Econômicos
Entendemos por fatores, os elementos que podem condicionar uma situação, tornando-se
a causa da evolução ou transformação dos fatos. Um fator é o que contribui para que se
obtenham determinados resultados ao cair sobre ele a responsabilidade da variação ou das
mudanças.
O termo fator também pode ser aplicado à produção (elementos que permitem o agregado
valor).
Um fator é o que contribui para que se obtenham determinados resultados ao cair sobre
ele a responsabilidade da variação ou das mudanças.
https://queconceito.com.br/fatores
https://www.dicio.com.br/economico-2/
O termo economia vem do grego oikos (casa) e nomos (costume ou lei)ou também
gerir, administrar: daí “regras da casa” (lar) e “administraçao da casa”.
https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/economia
2.1.3 Conceito de Fator Econômico
"a empresa ou firma consiste em uma unidade primária de ação dentro da qual se
organizam os recursos com o fim de produção, em busca da maximização dos
resultados".
No modelo, a busca é pelo lucro máximo e depende da escala e do custo dos fatores de
produção (Terra, Trabalho, Capital) (MELO, 2002).
Esse tratamento indistinto da empresa faz com que a Economia Industrial gere modelos
alternativos, nos quais considera, também, competências em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
e marketing, e sua expansão se dá pelo uso de tecnologias de produção e mercadológicas
diferenciadas; considera, ainda, a possibilidade de atuação da empresa em diferentes estágios da
cadeia produtiva (PROCHNIK et al., 2002, p. 32-34).
A teoria econômica passa, ainda, a considerar que a informação não está disponível para
todos da mesma forma e desenvolve, então, as bases de uma teoria geral sobre os mercados
com assimetria de informação, abrindo caminho à ampla aplicação, que vai da análise dos
mercados agrícolas tradicionais aos mercados financeiros contemporâneos (PINHO e
VASCONCELLOS, 2003, p. 25).
a) preço da matéria-prima,
b) custo da mão de obra,
c) escala de produção,
d) nível de especialização,
e) possibilidade de integração verticalizada,
f) capacidade de captar as tendências do mercado,
g) estrutura logística de canais de distribuição,
h) capital para marketing e P&D, entre outros fatores, são elementos de importância à
competitividade das empresas.
Assim, para a teoria econômica, a competitividade é substancialmente alimentada por
avanços tecnológicos e pela racionalidade.
Entretanto, como comenta Gala (2003, p. 90), Douglass North percebe que
Trata-se pois de uma investigação com alguma profundidade, que se divide nas categorias
acima referidas. Tais categorias ou fatores não se podem considerar como elementos estáticos,
mas antes como forças dinâmicas, em contínua alteração, pelo que merecem igualmente um
acompanhamento contínuo.
O seu objetivo é fornecer um relatório relativo aos variados fatores macroambientais que
devem ser tomados em consideração pela empresa. Trata-se de uma ferramenta estratégica útil
para compreender o crescimento ou queda de mercados, posição e potencial comercial e
orientação para operações.
Os fatores Políticos estão intrinsecamente ligados à influência que os governos podem ter
sobre a atividade económica da empresa, quer através de criação de políticas interventivas, quer
na regulação que pode exercer sobre essa atividade.
Estes fatores têm fortes impactos na forma como as empresas operam e tomam decisões.
Por exemplo, as taxas de juro afetam o custo do capital de uma empresa e, portanto, até
que ponto esta cresce e se expande.
O estado da economia onde uma empresa atua é um dos mais importantes aquando da
análise aos fatores externos e reflete as flutuações associadas com os ciclos económicos, sendo
que, por norma, todas as empresas beneficiam com um estado positivo da economia e vice-
versa, salários, a procura e as taxas de inflação, entre outros.
À semelhança dos fatores políticos, também os fatores económicos devem ser vistos de
uma maneira mais abrangente.
Não se pode olhar apenas para a economia nacional, sendo necessária uma avaliação
global do panorama, já que estas vão influenciar a economia local.
Além dos fatores económicos alusivos à alocação direta de recursos, o custo da tomada de
determinadas ações deve ser contabilizado para as tomadas de decisão.
Muitos de nós sabemos que é gostoso consumir, mas alguns não sabem quais os fatores
que mais influenciam esse hábito tão prazeroso.
Remontando ao século XVIII, os economistas clássicos afirmavam que a taxa de juros era
o principal determinante do consumo.
Para eles, quanto maior a taxa de juros, maior o estímulo para poupar para que no futuro
pudessem consumir mais.
Atualmente a gente sabe que a taxa de juros influencia no consumo, pois além estimular a
poupança, quanto maiores os juros, maior o custo do crédito e maiores as prestações que os
indivíduos (que compram a prazo) terão que pagar.
Isso quer dizer que a atual política monetária de juros altos inibe o consumo.
Menos consumo, menos vendas, menos empregos, menos arrecadação tributária (aí o
governo aumenta a carga de impostos e cria novos para saciar a sede dessa sangria desatada
em ampliar a qualquer custo sua arrecadação) etc.
Caso não seja possível, deve tomar muito cuidado com a prestação e com os juros
cobrados.
Já no século XX, a partir da década de 1930, John Maynard Keynes (um dos mais
brilhantes economistas daquele século) contestou algumas ideias clássicas.
Keynes dizia que a taxa de juros influencia o consumo não somente numa relação inversa,
mas também em relações neutra e direta.
Neutra, se o indivíduo guarda dinheiro por precaução. Logo tanto faz os juros subirem
quanto caírem, o consumo estará mantido, pois aquele dinheirinho guardado é para despesas
imprevistas.
De modo direto quando o indivíduo aplica algum dinheiro no banco e vive dessa
remuneração.
Mais tarde, outro economista, Franco Modigliani acrescentou que, além da renda, a riqueza
é outro fator que determina o consumo.
A riqueza pode ser ampliada quando se recebe uma herança, uma premiação ou pelo
hábito de gastar menos do que ganha e com isso formar uma poupança ao longo do tempo.
Como afirmou Mara Luquet, jornalista do "Valor Econômico", o mais importante não é o
quanto poupar, mas poupar sempre.
Isso cria uma disciplina para se gastar menos do que ganha, e com isso acumular riqueza.
Assim, poder-se-á manter o padrão de consumo em épocas que a renda sofra um declínio,
como ocorre quando da aposentadoria, por exemplo.
AGRA, Fernando. Fatores econômicos que explicam o consumo. Jornal dos Amigos. Juiz de
Fora. 2005