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2.

1 Fatores Econômicos

2.1.1 Conceito de Fator

Fator é qualquer elemento que contribui, ou concorre, para um resultado.

Entendemos por fatores, os elementos que podem condicionar uma situação, tornando-se
a causa da evolução ou transformação dos fatos. Um fator é o que contribui para que se
obtenham determinados resultados ao cair sobre ele a responsabilidade da variação ou das
mudanças.

O termo fator também pode ser aplicado à produção (elementos que permitem o agregado
valor).

Um fator é o que contribui para que se obtenham determinados resultados ao cair sobre
ele a responsabilidade da variação ou das mudanças.

Que conceito. Conceito de Fator.

https://queconceito.com.br/fatores

2.1.2 Conceito de Economico

Que se refere à economia, ciência que analisa os mecanismos de produção, consumo e


utilização dos bens materiais.

DICIO. Dicionário Online de Português. Economico

https://www.dicio.com.br/economico-2/

O termo economia vem do grego oikos (casa) e nomos (costume ou lei)ou também
gerir, administrar: daí “regras da casa” (lar) e “administraçao da casa”.

Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e


serviços.

A ciência econômica está sempre analisando os principais problemas econômicos: o


que produzir, quando produzir, em que quantidade produzir e para quem produzir.

Portal São Francisco. Economia.

https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/economia
2.1.3 Conceito de Fator Econômico

Em termos simples, os fatores econômicos são considerados fatores de produção, ou seja,


os elementos essenciais para a manutenção de todo o ciclo econômico (geração de emprego e
renda).

Como fatores de produção, podemos destacar:

 mão-de-obra - é representada pelos trabalhadores, que trocam os seus esforços


por dinheiro (salário);
 dinheiro/capital - essencial para a aquisição de máquinas e pagamentos de
salários dos empreados;
 terra - essencial para o cultivo de alimentos.

Brainly. O que são fatores econômicos?.2015

Disponível em: https://brainly.com.br/tarefa/1409924#readmore Acesso em: 15/02/2020

2.2. Os fatores econômicos que influenciam na inserção das Empresas no mercado.

Na abordagem neoclássica, segundo Kon (2004, p. 13),

"a empresa ou firma consiste em uma unidade primária de ação dentro da qual se
organizam os recursos com o fim de produção, em busca da maximização dos
resultados".

No modelo, a busca é pelo lucro máximo e depende da escala e do custo dos fatores de
produção (Terra, Trabalho, Capital) (MELO, 2002).

Esse tratamento indistinto da empresa faz com que a Economia Industrial gere modelos
alternativos, nos quais considera, também, competências em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
e marketing, e sua expansão se dá pelo uso de tecnologias de produção e mercadológicas
diferenciadas; considera, ainda, a possibilidade de atuação da empresa em diferentes estágios da
cadeia produtiva (PROCHNIK et al., 2002, p. 32-34).

A teoria econômica passa, ainda, a considerar que a informação não está disponível para
todos da mesma forma e desenvolve, então, as bases de uma teoria geral sobre os mercados
com assimetria de informação, abrindo caminho à ampla aplicação, que vai da análise dos
mercados agrícolas tradicionais aos mercados financeiros contemporâneos (PINHO e
VASCONCELLOS, 2003, p. 25).

Neste contexto, variáveis como:

a) preço da matéria-prima,
b) custo da mão de obra,
c) escala de produção,
d) nível de especialização,
e) possibilidade de integração verticalizada,
f) capacidade de captar as tendências do mercado,
g) estrutura logística de canais de distribuição,
h) capital para marketing e P&D, entre outros fatores, são elementos de importância à
competitividade das empresas.
Assim, para a teoria econômica, a competitividade é substancialmente alimentada por
avanços tecnológicos e pela racionalidade.

Entretanto, como comenta Gala (2003, p. 90), Douglass North percebe que

"uma evolução institucional pode ser mais importante do que os avanços


tecnológicos para o desenvolvimento econômico".

Desse modo, as ciências econômicas e sociais passam a considerar e reconhecer a


influência e o papel das instituições no processo.

JUNIORI, Silvio Santos; Waquil Paulo, Dabdab. A influência de fatores econômicos,


institucionais e sociais na inserção de agroindústrias rurais em Santa Catarina. Revista de
Economia e Sociologia Rural. Sielo. 2003.

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-


20032012000200004 Acesso em: 15/02/2020.
A análise PEST é um acrónimo de análise Política, Económica, Social e Tecnológica" e
consiste num enquadramento de fatores macroambientais usados como uma ferramenta
na gestão estratégica de empresas.

Alguns analistas adicionaram o fator Legal e reordenaram a sigla mnemónica para


SLEPT;[1] E, ao inserir o fator Environmental (Ambiental) expande-se para PESTEL ou PESTLE,
que é frequentemente usado no Reino Unido.[2]

Em Portugal, falamos de análise PESTAL, ao atualizar a análise PEST com os


fatores Ambiental e Legal.

A análise PESTAL é uma ferramenta essencial para a análise da entrada de qualquer


empresa no mercado ou na reanálise do posicionamento das existentes, e baseia-se na análise
aos fatores externos à empresa que a podem influenciar, direta ou indiretamente.

Trata-se pois de uma investigação com alguma profundidade, que se divide nas categorias
acima referidas. Tais categorias ou fatores não se podem considerar como elementos estáticos,
mas antes como forças dinâmicas, em contínua alteração, pelo que merecem igualmente um
acompanhamento contínuo.

O seu objetivo é fornecer um relatório relativo aos variados fatores macroambientais que
devem ser tomados em consideração pela empresa. Trata-se de uma ferramenta estratégica útil
para compreender o crescimento ou queda de mercados, posição e potencial comercial e
orientação para operações.

O modelo foi recentemente expandido para STEEPLE e STEEPLED, em que são


adicionados os fatores Éticos e Demográficos.

A crescente importância dos fatores ambientais ou ecológicos na primeira década do


século XXI deram origem às práticas de negócio sustentáveis e incentivaram uma utilização mais
generalizada de uma versão atualizada do enquadramento PEST.

A análise STEER considera sistematicamente os fatores Socioculturais, Tecnológicos,


Económicos, Ecológicos e Regulatórios.

A escolha dos fatores a analisar depende da natureza da indústria onde a empresa se


insere. É fundamental haver uma análise crítica na escolha dos fatores a analisar, de maneira a
usar o tempo e os recursos de uma forma eficiente.

Os fatores Políticos estão intrinsecamente ligados à influência que os governos podem ter
sobre a atividade económica da empresa, quer através de criação de políticas interventivas, quer
na regulação que pode exercer sobre essa atividade.

Os fatores Sociais têm em consideração modelos de comportamento, gostos e estilos de


vida. Muito associado a isto poderão estar mudanças no comportamento do consumidor
decorrentes de modas ou estilos temporários.

Incluem os aspetos culturais e a preocupação com a saúde, a taxa de crescimento


populacional, a distribuição etária, tendências profissionais e ênfase na segurança.

Os fatores Tecnológicos correspondem às mudanças na tecnologia que podem ter


especial impacto na atividade de qualquer empresa.
Inclui as inovações, melhorias de ferramentas ou dispositivos ou ainda as formas de
manufatura a que os produtos comercializados podem estar sujeitos, bem como fatores
tecnológicos inerentes a todos os serviços de apoio necessários à atividade.

Os fatores Ambientais relacionam-se com as mais recentes preocupações de carácter


ambiental que também entraram no mundo dos negócios, pelo que não estar atento a esta
realidade é imperativo.

Os fatores Legais dizem respeito ao enquadramento legal mais diretamente ligado à


atividade.

Os fatores Económicos incluem o crescimento económico, taxas de juro, taxas de


câmbio e a taxa de inflação.

Estes fatores têm fortes impactos na forma como as empresas operam e tomam decisões.

Por exemplo, as taxas de juro afetam o custo do capital de uma empresa e, portanto, até
que ponto esta cresce e se expande.

As taxas de câmbio afetam os custos de exportação de bens, assim como a procura e


preço dos bens importados numa economia.

O estado da economia onde uma empresa atua é um dos mais importantes aquando da
análise aos fatores externos e reflete as flutuações associadas com os ciclos económicos, sendo
que, por norma, todas as empresas beneficiam com um estado positivo da economia e vice-
versa, salários, a procura e as taxas de inflação, entre outros.

À semelhança dos fatores políticos, também os fatores económicos devem ser vistos de
uma maneira mais abrangente.

Não se pode olhar apenas para a economia nacional, sendo necessária uma avaliação
global do panorama, já que estas vão influenciar a economia local.

Além dos fatores económicos alusivos à alocação direta de recursos, o custo da tomada de
determinadas ações deve ser contabilizado para as tomadas de decisão.

Wikipédia. Análise PEST. 2019

Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_PEST Acesso em: 15/02/2020


Fatores econômicos que explicam o consumo.

Essa cartilha tem por objetivo informar aspectos relativos à elaboração e ao


acompanhamento de orçamento familiar e decisão patrimonial, ou seja, auxiliar os indivíduos a
administrar melhor a sua renda, bem como orientar àqueles que possuem patrimônio (imóveis,
aplicações financeiras etc.) a tomar decisões com o intuito de ampliá-lo.

Inicialmente, alguns fatores.

Caro leitor, quais os principais fatores que explicam o consumo?

Muitos de nós sabemos que é gostoso consumir, mas alguns não sabem quais os fatores
que mais influenciam esse hábito tão prazeroso.

Remontando ao século XVIII, os economistas clássicos afirmavam que a taxa de juros era
o principal determinante do consumo.

Quanto maior a taxa, menor o consumo.

Para eles, quanto maior a taxa de juros, maior o estímulo para poupar para que no futuro
pudessem consumir mais.

Atualmente a gente sabe que a taxa de juros influencia no consumo, pois além estimular a
poupança, quanto maiores os juros, maior o custo do crédito e maiores as prestações que os
indivíduos (que compram a prazo) terão que pagar.

Isso quer dizer que a atual política monetária de juros altos inibe o consumo.

Menos consumo, menos vendas, menos empregos, menos arrecadação tributária (aí o
governo aumenta a carga de impostos e cria novos para saciar a sede dessa sangria desatada
em ampliar a qualquer custo sua arrecadação) etc.

Assim, os consumidores devem preferir comprar à vista.

Caso não seja possível, deve tomar muito cuidado com a prestação e com os juros
cobrados.

Já no século XX, a partir da década de 1930, John Maynard Keynes (um dos mais
brilhantes economistas daquele século) contestou algumas ideias clássicas.

Keynes dizia que a taxa de juros influencia o consumo não somente numa relação inversa,
mas também em relações neutra e direta.

Neutra, se o indivíduo guarda dinheiro por precaução. Logo tanto faz os juros subirem
quanto caírem, o consumo estará mantido, pois aquele dinheirinho guardado é para despesas
imprevistas.

De modo direto quando o indivíduo aplica algum dinheiro no banco e vive dessa
remuneração.

Assim, quanto maiores os juros, maior a remuneração da aplicação e maior o consumo.

Mas o que Keynes destaca como principal determinante do consumo é renda do


consumidor.
No caso brasileiro, de acordo com o IBGE, a renda da classe trabalhadora vem declinando
sensivelmente nesta última década.

Segundo Karl Marx (outro brilhante estudioso do século XIX), o desenvolvimento


tecnológico tem contribuído cada vez mais pela substituição do ser humano pelas máquinas no
processo produtivo.

Aliado ao crescimento da população, o número de desempregado aumenta (Marx chamava


de "Exército Industrial de Reserva") e de acordo com a lei da oferta e da procura, se há um
excesso de procura por emprego no mercado de trabalho, o preço do trabalho cai, ou seja, os
salários diminuem.

Mais tarde, outro economista, Franco Modigliani acrescentou que, além da renda, a riqueza
é outro fator que determina o consumo.

Entenda-se aqui como riqueza o acúmulo de patrimônio.

Independente da classe de renda, a riqueza do indivíduo é o que ele consegue acumular


de patrimônio.

Pode ser pouco ou muito.

A riqueza pode ser ampliada quando se recebe uma herança, uma premiação ou pelo
hábito de gastar menos do que ganha e com isso formar uma poupança ao longo do tempo.

Como afirmou Mara Luquet, jornalista do "Valor Econômico", o mais importante não é o
quanto poupar, mas poupar sempre.

Isso cria uma disciplina para se gastar menos do que ganha, e com isso acumular riqueza.

Assim, poder-se-á manter o padrão de consumo em épocas que a renda sofra um declínio,
como ocorre quando da aposentadoria, por exemplo.

Enfim, são vários os fatores que explicam o consumo.

Logo, uma redução da taxa de juros, acompanhada de crescimento e desenvolvimento


econômico que venham gerar mais emprego e renda para a população, poderá contribuir e muito
para que o consumo, sobretudo das classes mais pobres, seja ampliado, bem como propiciar
consumo a 23 milhões de brasileiros que sobrevivem abaixo da linha de pobreza e mal têm o que
se alimentar.

AGRA, Fernando. Fatores econômicos que explicam o consumo. Jornal dos Amigos. Juiz de
Fora. 2005

Disponível em: http://www.jornaldosamigos.com.br/economia300705.htm Acesso em: 15/02/2020

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