FUNDAMENTOS DE FÍSICA

RADIOLOGICA
FAPTEC – Faculdade Paulista de Tecnologia

Curso: Técnico em radiologia

Professor: Janailson M. dos Santos

 Licenciado em Física – UEPB
 Técnico em Radiologia - FAPTEC
 Um breve histórico:
O ÁTOMO
 O átomo é a menor partícula capaz de identificar um elemento químico e participar
de uma reação química.

Modelos Atômicos
Modelo de Dalton (bola de bilhar) - 1803
Para John Dalton, a teoria de Leucipo e Demócrito era
bastante coerente. Segundo este modelo, os átomos eram
as menores partículas possíveis, assumiam formas
esféricas e possuíam massa semelhante caso fossem
correspondentes ao mesmo elemento químico.
 Modelos Atômicos

 Modelo de Thomson (Pudim de passas) –

1897
 Através da descoberta do elétron
(partícula constituinte do átomo com
carga elétrica negativa), o modelo de
Dalton ficou defasado. Assim, com os
estudos de Thomson, um novo modelo foi
idealizado.
 Modelos Atômicos

 Modelo de Rutherford-Bohr (Sistema

planetário)  – 1908/1910
 Rutherford ao bombardear partículas
alfa sobre uma lâmina de ouro  percebeu
que a maioria atravessava a lâmina.
Enquanto que uma menor parte sofria
pequeno desvio, e uma parte ínfima
sofria grande desvio contrário à
trajetória.
 Um breve histórico:

 Quantização: pai do modelo de

camadas, onde explica a posição do
elétrons em cada camada e a
energia necessária para tira-lo
dessas mesmas camadas.
 8 de novembro de 1895 - o físico
alemão Wilhelm Conrad Roentgen
(1845-1923) – Descoberta do raio x
 Raio - X
 A radiação é uma das mais variadas formas de energia, e o raio x é um tipo de radiação
eletromagnética
 Obtido a partir dos raios catódicos no tubo de Crookes.
Natureza das emissões

As radiações podem ser:

 Ionizantes – Raios x, raios gama, partículas β e partículas α

 Partículas α – Potencial positivo e maior massa, desvio maior.
 Partículas β – Potencial negativo (elétrons) e menor massa, portanto tem o desvio bem
menor, maior poder de penetração.
 Não ionizantes – Infravermelho, luz visível, ultravioleta, micro-ondas e ondas de radio e
tv.
 Leis da radioatividade

1ª lei da termodinâmica: todo tipo de energia não acaba, ela apenas se transforma
 1ª lei: A saída de uma partícula de uma camada para outra provoca, simultaneamente, a emissão de raios gama.
(energia necessária para que o elétron saia de um nível energético para outro)
 2ª lei: Átomos instáveis podem se tornar radioativos quando tem seus núcleos bombardeados por outras partículas
subatômicas.

 Conclusão:
RADIOATIVIDADE É A PROPRIEDADE DE OS ÁTOMOS EMITIREM PARTÍCULAS E
RADIAÇÕES, COMO CONSEQUENCIA DE UMA INSTABILIDADE NUCLEAR, SEJA ELA
NATURAL OU PROVOCADA.
 Fissão e fusão nuclear

 Fissão
Bombardeio de nêutrons em certos átomos, fazendo com que o núcleo do átomo se
divida formando dois novos átomos.

 Fusão
Processo contrário a fissão, vários núcleos atômicos, se fundem, por instabilidade de
seus núcleos procurando a estabilidade, formando um único núcleo.
Conclusão
Em ambos os processos se faz necessário uma quantidade imensurável de
energia
Comentários e exercícios.
 efeito fotoelétrico
 Efeito Compton
Mas o que a física tem haver com minha
profissão?

 O conhecimento físico da radiação eletromagnética, das partículas

envolvidas é imprescindível para:

1. Entender o funcionamento e a interação do raio x com as substâncias e estruturas

2. Sabendo de tais interações, teremos maior cuidado em relação ao trato com nossa saúde e
com a saúde do nosso cliente.
Algumas variáveis pertinentes:

 mAs: Mili ampère por segundo - A/s =0,001A/s

1. Corrente elétrica (movimento ordenado de elétrons)
2. Maior corrente – maior penetração – maior quantidade de partículas β
 Kv: Quilo volts (tensão elétrica) - v = 1000v
1. Tensão (polarização ou direcionamento dos elétrons)
2. Aumenta a velocidade do elétrons por aumento da energia potencial
3. Maior quantidade de raios - x
Calculo do Kv e do mAs

 Cálculo do kV
 O cálculo do kV é obtido tomando-se a espessura do órgão que se deseja
radiografar multiplicada por 2 e somada com a constante “C” do equipamento.
Nas condições ideais “C” será sempre igual a 20 (vinte).

 Espessura X 2 + C = kV
Calculo do Kv e do mAs

 Cálculo do mAs
 O cálculo do mAs é obtido a partir do valor kV multiplicado por uma constante
denominada “CMR” – Constante Miliamperimétrica Regional.

 kV X CMR = mAs

 A CMR é atribuída aos diferentes órgãos do corpo humano conforme a tabela abaixo:
 Tecido CMR
Ossos 1.0
Partes Moles 0.8
Pulmão 0.05
Vamos trabalhar!?
Conhecendo os equipamentos
Vamos trabalhar!?
Funcionamento da ampola
Equipamento da sala de raio-x

 Equipamentos da sala de raio-x do hospital de trauma de Campina Grande PB, D. Luiz

Gonzaga Fernandes:
Equipamento da sala de raio-x
 TTUBO DE RAIO X: