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EVA MARIA MORAIS CASTANHA

rgmaia
Sistema Urinário

Definição: conjunto de órgãos responsáveis


pela formação e eliminação da urina. A urina
corresponde a um fluído produzido durante a
filtração do sangue, e representa o principal
meio utilizado pelo organismo para excreção
de resíduos originados pelo metabolismo das
células.

rgmaia
Sistema Urinário
Divisão Anatômica
Rins

Vias urinárias:

Calíces renais

Pelve renal

Ureteres

Bexiga

rgmaia Uretra
http://www.isba.com.br/alunos_criam/7a/7serie20042prontos(internet)/7i03/1a
pagina.htm.
Sistema Urinário
Rins

Definição: órgão par e


retroperitonial, responsável pela
filtração do sangue e formação
da urina.

(PUTZ; PABST, 2000.)

Importância Funcional:

™ Homeostase

™ Eliminação de excretas (urina).


rgmaia
(PUTZ; PABST, 2000.)
Sistema Urinário
Rins - Localização anatômica:
(PUTZ; PABST, 2000.)

Situados no
abdome, a cada lado
da coluna vertebral,
ocupando a Região
Lombar, estando o
direito em posição
inferior ao esquerdo.

rgmaia
Sistema Urinário
Rins - Envoltórios/Fixação :
Cápsula Renal: envolve
diretamente o rim

Espaço peritonial: está entre a cápsula e


a fáscia renal sendo formada de gordura
= corpo adiposo perirrenal 1.

Fáscia Renal 2: envelope conjuntivo


que envolve o rim e a glândula
supra renal.

Corpo Adiposo Pararrenal 3: camada


adiposa em torno da fáscia renal.
rgmaia
(PUTZ; PABST, 2000.)
Sistema Urinário
Rins – Unidade funcional: Néfrons
Definição: representam as
unidades anátomo-funcionais
dos rins, sendo responsáveis
pela elaboração da urina.

Constituição
Glomérulo

Túbulo contorcido proximal 1

Alça Renal (de Henle) 2

Túbulo contorcido distal 3


(NETTER,2002)
Túbulo coletor 4
rgmaia
Sistema Urinário
Rins - Divisão Anatômica:

Configuração externa Configuração interna

rgmaia
(NETTER,2002)
(PUTZ; PABST, 2000.)
Sistema Urinário
Rins - Configuração externa:

FACES Pólo superior:


aloja a Glândula
Face anterior: Face Supra-renal
lisa e posterior:
abaulada lisa e plana Pólo inferior

MARGENS

Margem medial:
côncava em sua
porção média, Margem
sendo essa lateral:
concavidade o convexa
hilo renal.
rgmaia
(PUTZ; PABST, 2000.) (PUTZ; PABST, 2000.)
Sistema Urinário
Rins - Configuração externa:

Hilo Renal: corresponde


a porta do rim.

Pedículo renal: conjunto de


elementos anatômicos que
atravessam o hilo renal,
sendo constituído das
seguintes estruturas:

Artéria renal
(PUTZ; PABST, 2000.)

Veia Renal

Ureter
rgmaia
Sistema Urinário
Rins - Configuração interna:

Córtex renal: periférica e


clara. Encontra-se:

Colunas renais: projeções do


córtex localizadas entre as
porções da medula renal.

Medula renal: central e escura.


Encontra-se:

Pirâmides renais:
correspondem a própria
medula renal.

Papila renal: ápice das


pirâmides
rgmaia
(PUTZ; PABST, 2000.)
Sistema Urinário
Rins - Configuração interna:
Seio renal: extensão do hilo para o
interior do rim, o qual aloja a
pelve renal.

–Cálices renais menores:


iniciam as vias urinárias se
articulando com a papila renal
para receber a urina produzida
pelo Néfron.
–Cálices renais maiores: são
constituídos pela reunião dos
cálices menores, conduzem a
urina para a pelve renal.
– Pelve renal: estrutura
infundibular constituída pela
reunião dos cálices, sua
extremidade afilada e
continuada pelo ureter.
rgmaia
(NETTER,2002)
Sistema Urinário
Rins - Configuração interna:
(NETTER,2002)

CÁLCULOS RENAIS são formações


sólidas compostas de sais minerais
e uma série de outras substâncias,
como oxalato de cálcio e o ácido
úrico. Essas cristalizações podem
migrar pelas vias urinárias causando
muita dor e complicações. Os
cálculos podem atingir os mais
variados tamanhos, indo desde
pequeninos grãos, como os de areia,
até por exemplo chegarem ao
tamanho do próprio rim. Eles se
formam tanto nos rins quanto na
bexiga. O cálculo renal é também
chamado de litíase urinária e,
popularmente, de pedra no rim.
rgmaia
Sistema Urinário
Glândula Supra-renal :

Glândula responsável
pela produção de
hormônios. Sua
localização Anatômica:
encontra-se em posição
retroperitonial,
ajustadas sobre o pólo
superior dos rins.

„ Divisão
(NETTER,2002)
„ Córtex
„ Corticosteróide
„ Medula
„ adrenalina e
rgmaia noradrenalina
(PUTZ; PABST, 2000.)
Sistema Urinário
Urografia Excretora:

É um exame
radiográfico capaz
de evidenciar a
Representação dos
rins, pelve renal,
ureteres e bexiga,
por injeção de um
meio de contraste
positivo ( iodo ) que
é eliminado pelos
rins
rgmaia
(PUTZ; PABST, 2000.)
Vias Urinárias

(PUTZ; PABST, 2000.)

rgmaia
(PUTZ; PABST, 2000.)
Vias Urinárias
Ureter:
Definição: Tubo
muscular, que une a
pelve renal à bexiga
urinária. Recebe a urina
da pelve e conduz para a
bexiga onde desemboca
através do óstio
ureteral.

Divisão:
„ Parte Abdominal
„ Parte Pélvica
„ Parte Intramural (NETTER,2002)

rgmaia
Vias Urinárias
Ureter – Estreitamento:
Colo (1): junção Ilíaco (2): Intramural (3): ao
do ureter com a quando cruza os atravessar a
pelve. vasos iliíacos. parede da bexiga.

rgmaia
(PUTZ; PABST, 2000.)
Vias Urinárias
Bexiga Urinária:

Definição: órgão muscular e


vesiculoso, responsável por
receber a urina e armazená-
la temporariamente. Sua (NETTER,2002)
forma e localização é
variável de acordo com a
quantidade de urina (NETTER,2002)

armazenada.

Armazenamento:

A capacidade média de
armazenamento pela
bexiga é de 300 a 400 ml
de urina
rgmaia
(NETTER,2002)
Vias Urinárias
Bexiga Urinária:

FORMA:

Vazia (1):
pirâmide Plenitude (2):
achatada globosa

LOCALIZAÇÃO:

Vazia: Plenitude:
cavidade abdome
pélvica

rgmaia
(PUTZ; PABST, 2000.)
Vias Urinárias
Bexiga Urinária:
Relações:
varia de acordo com o
sexo.

Homem: Mulher:
Está situada por trás Está situada por trás do
do espaço retropúbico espaço retropúbico e
e por diante do reto. por diante do útero.

rgmaia
(PUTZ; PABST, 2000.)
Vias Urinárias
Bexiga Urinária – Configuração externa:

Faces
Superior (1)
Inferolaterais (2)
Posterior (1)

Ápice: Constituído pela união,


anterior, das faces inferolaterais
com a face superior. Se continua
com o ligamento umbilical
mediano.

Colo: Representa a união,


inferiormente, das faces
inferolaterais entre si. É perfurado
pelo
rgmaiaóstio interno da uretra. (PUTZ; PABST, 2000.)
Vias Urinárias
Bexiga Urinária – Configuração interna:

Mucosa: apresenta, quando


vazia, aspecto rugoso em
relação de sua má adesão ao m.
detrusor da bexiga.

Trígono da Bexiga: região


triangular, onde a mucosa é
lisa, delimitada superior e
posteriormente, pelos óstios
ureterais, e anterior e
inferiornente , pelo óstio
interno da uretra:

- Óstios ureterais

- Óstio interno da uretra


- Óstio
rgmaia (PUTZ; PABST, 2000.)
Vias Urinárias
Bexiga Urinária – Configuração interna:

Óstios ureterais 1:
Orifícios de desembocadura
dos ureteres na bexiga,
formam a base do trígono
vesical

Prega interuretérica 2:
Prega de mucosa entre os
óstios ureterais.

Óstio interno da uretra 3:


Representa o início da uretra,
forma o ápice do trígono,
neste nível encontramos uma
eleva
rgmaia ção mediana a úvula (PUTZ; PABST, 2000.)
Vias Urinárias
Uretra:
Órgão tubular ímpar,
que liga a bexiga ao
meio externo.

Função/diferenças:

Feminina: conduzir a urina


da bexiga para o meio
externo. É curta e retilínea

Masculina: conduz a urina


e o sêmen. Apresenta
curvaturas que devem ser
respeitadas durante
passagem das sondas
vesicais.
rgmaia
(PUTZ; PABST, 2000.)
Vias Urinárias
Uretra Masculina:

Divisões:

Prostática 1: inicia no óstio


interno da uretra, em nível
do colo da bexiga,
atravessando toda a
próstata da base ao ápice.

Membranosa 2: é a menor
porção da uretra, ligando a
uretra prostática e
esponjosa entre si.

Esponjosa 3: é a maior
porção da uretra, atravessa
o corpo esponjoso do pênis.
rgmaia
(PUTZ; PABST, 2000.)
Vias Urinárias
Uretra Masculina – Porção Prostática:
Prostática (4cm):

Em nível dessa porção


identificamos uma elevação
mediana, a crista uretral 1,
sendo que, em sua parte
média identificamos o
colículo seminal 2 onde
desembocam os ductos
ejaculatórios. A cada lado
da crista e do colículo
identificamos um sulco, o
seio prostático 3, no qual
desembocam os ductos das
glândulas prostáticas
rgmaia (NETTER,2002)
www.medizin.de/gesundheit/deutsch/377.htm..
rgmaia
Sistema Urinário
Membranosa (1cm):
Além de menor, é também o
segmento mais estreitado da
uretra. Atravessa o diafragma
pélvico, sendo circundada pelo
M. esfíncter da uretra 1.
Curva-se anteriormente para
penetrar no corpo esponjoso
do pênis. Esta curvatura
associada a sua pouca
espessura faz com que seja
suscetível a ruptura, como por
exemplo na passagem de uma
sonda sem a necessária
habilidade.
rgmaia
(PUTZ; PABST, 2000.)
Sistema Urinário
Esponjosa (15cm):

Atravessa o bulbo, corpo, e


glande do corpo esponjoso do
pênis. Em sua passagem pelo
bulbo desembocam os ductos
das glândulas bulbo-uretrais 1.

em nível da glande apresenta


uma dilatação, a fossa
navicular 2. Na glande abre-se
para o meio externo através do
óstio externo da uretra.
Normalmente curva, torna-se
retilínea na ereção

rgmaia
(PUTZ; PABST, 2000.)
Sistema Urinário

Ao contrário da masculina
é retilínea e curta ( 4cm ),
estende-se do óstio
interno, em nível do colo
da bexiga, ao óstio
externo 1, o qual abre-se
para o meio externo em
nível do vestíbulo da
vagina, por diante do óstio
da vagina. Em seu trajeto
atravessa o diafragma
pélvico, sendo circundada
pelo M. esfíncter externo
da uretra 2
rgmaia
(PUTZ; PABST, 2000.)
Sonda Vesical Feminina

rgmaia
(PUTZ; PABST, 2000.)
Sonda Vesical Masculina

rgmaia
(PUTZ; PABST, 2000.)
REFERÊNCIAS

rgmaia
CASTRO, S.V. de.Anatomia Fundamental.2.ed. São Paulo: Mc Graw Hill do Brasil,
1985.
COMISSÃO FEDERATIVA DA TERMINOLOGIA ANATÕMICA. Terminologia
Anatômica: terminologia anatômica internacional. São Paulo: Manole, 2001.
Corpo Humano. Disponível em:
<http://www.isba.com.br/alunos_criam/7a/7serie20042prontos(internet)/7i03/1apag
ina.htm>. Acesso em: 13/06/2006.
DANGELO, J.G.; FATTINI, C.A.Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar para
o Estudante de Medicina.2.ed. Belo Horizonte: Atheneu,1998.
FRANK, H.; NETTER, M. D. Atlas Interativo de Anatomia Humana. 3. ed. Porto
Alegre: artmed, 2002.
GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29.ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
Hemodiálise. Disponível em: http://www.rins-online.com.br. Acesso em:
13/06/2006.
JARVIS, C. Exame Físico e Avaliação de saúde. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan,2002
LIBERATO, J.A., DiDio, L.J.A. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. 2. ed.
Belo Horizonte: Atheneu, 2002.v.1.
MOORE, K.L. Anatomia Orientada para a clínica. 3 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1994.
PUTZ, R.; PABST, R. (Ed.). Atlas de Antomia Humana Sobotta. 21.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2v.
Próstata.
rgmaia Disponível em: <wwwmedizin.de/gesundheit/deutsch/377htm>. Acesso
em: 13/06/2006.

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