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DOR EM
PEDIATRI
A Denise Varella Katz
Mestre em Pediatria
FMUSP UTI Pediátrica –
HIAE
Dor, Cuidados
Paliativos – HIAE
Mantecorp
Farmasa – Dor&Inflamação
Sem conflitos para esta palestra
Objetivos
1
DOR x CRIANÇA
Avaliação da intensidade da dor
Estratégias farmacológicas
1
Experiência multifatorial
Enfoque interdisciplinar
FÍSICO
Família
SOCIAL PSICOLÓGICO
ECONÔMICO CULTURAL
1
DOR
Estado catabólico
Anorexia
prejudica a mobilidade
distúrbios do sono
irritabilidade e regressão no
desenvolvimento
1
AVALIAÇÃO
1. Início e padrão: agudo x crônico
2. Ritmo (intermitente, contínuo)
3. Localização, irradiação
4. Descrição e características: superficial - profundo,
queimação, formigamento
5. Mecanismo - nociceptivo, neuropático, misto
6. Intensidade
7. Fatores que modificam
8. Efeitos sobre sono, apetite, atividades
9. Tratamentos prévios e barreiras: falta de medicamentos,
falta de aderência
10. Fatores físicos, psicológicos, sociais, culturais, espirituais
com efeito sobre percepção dos sintomas
Tobias J D. 2014
1
Escalas Comportamentais:
FLACC (2m - 7 anos)
0 - nenhuma dor
1-3 dor leve
4-6 dor
moderada
7-9 dor intensa
10 dor
NIPS (RN até 1 ano)
2- vigoroso
0-sem dor
1-2 Dor leve
3 Dor moderada
4 Dor forte
5 Dor insuportável
Diagnóstico: Escalas
Escala analógica / numérica (> 6 anos)
0 - nenhuma dor
1-3 dor
leve
4-6 dor
moderada
7-9 dor intensa
10 - dor
OUCHE
(R
> 3 anos)
Sedação e Analgesia
UTI Ped
PROTOCOLO DOR HIAE
ESCALAS INDICAÇÃO DIFICULDADES
Escala Visual Analógica > 6 anos
Escala de faces > 3 anos Limitação cognitiva
NIPS RN e < 2 anos Sedação em UTI
FLACC 0-6anos Sedação em UTI
COMFORT BEHAVIOR Sedação / V Mec Não há
1
Sucção não-nutritiva: só chupeta, ou chupeta com:
- Glicose 10 – 30%
- Sacarose
- Leite materno
Seio materno ou LM
1
Dor e Prematuridade
11% RN no mundo são prematuros (< 37 semanas)
• Destes, 15% são RNPT extremos ( <32 sem)
Prejuízo no crescimento
Review article
Et hi cal concerns in the management of pain in the
neonat e
TH OM A S M A N CU SO M D A N D JEFFREY BU RN S M D M PH
Department of Anesthesiology, Perioperative and Pain M edicine, Children’s Hospital Boston and
Department of Anaesthesia, Harvard M edical School, Boston, MA, USA
1.a geração: RN sente dor?
depressão respiratória
RN sentem dor igual aos adultos?
O2 + N2O + relaxantes musculares
2.a geração: anos 80
O feto tem os componentes necessários para sentir dor:
anatômico, neurofisiológico, hormonal.
- Anand: técnica de Liverpool = maior morbidade
- neonatos e lactentes sem analgesia em procedimentos
dolorosos piores desfechos
- Anand, Hickey: lactentes cirurgia cardíaca - altas doses vs
baixas doses opioides = menor morbi-mortalidade
3.a geração:
Modelos animais: ketamina, midazolam,
diazepam, clonazepam, propofol, pentobarbital,
hidrato cloral, halotano, isoflurano,
sevoflurano, NO
Neurodegeneração do cérebro animal imaturo
Analgesia regional
Opioides
Dor Aguda em RN
avaliação da estratégias
intensidade farmacológic
da dor as
práticas
complem não perfil PK E PD
farmacológicas
idade,
estado físico
desenvolvim
e
ento físico e
emocional
motor
da criança
AVALIAÇÃ
Início e padrão
O Ritmo (intermitente ou
Localização, irradiação
contínuo)
Descrição e
características: Mecanismo:
superficial, profundo, nociceptivo, Intensidade
queimação, neuropático, misto
formigamento
Tratamentos prévios e
Efeitos sobre sono, barreiras: falta de
Fatores que modificam
apetite, atividades medicamentos, falta de
aderência
Fatores físicos,
psicológicos, sociais,
culturais, espirituais -
efeito sobre percepção
dos sintomas
Envolvimento tumoral
Lesão direta de nervo / tecido
Infiltração medula óssea
Infiltração de tecidos
Compressão de tecidos
Compressão de nervos
Aumento de pressão intracraniana
Relacionado a procedimento
Punção venosa
Intervenções cirúrgicas
Procedimentos diagnósticos: punção lombar; mielograma
Relacionado ao tratamento
Infecção secundária à imunossupressão
Mucosite relacionada à quimioterapia e radioterapia
Inflamação após cirurgia
Dor Persistente
Procedimentos
• QT
Crecimento • Amputação de
tumoral membro
cirúrgica
Dor pós-
radioterapia
TRATAMENTO DA DOR EM
CRIANÇAS
TRATAMENTO DA DOR
NÃO FARMACOLÓGICO
FARMACOLÓGICO
Analgésicos
(dipirona,
paracetamol); AINH
Variabilidade genética no
Crianças 2 - 6 anos de idade : metabolismo de drogas pode
maior taxa de metabolismo aumentar ou diminuir o efeito
pelo citocromo P450 analgésico de drogas
(massa do fígado é maior) • falta de CYP2D6 - conversão da
codeína em morfina
Terapia Cognitivo-comportamental
Hipnose
Técnicas de relaxamento, massagem
Meditação
Música
Aromaterapia
Brincadeiras lúdicas
Acupuntura
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
• Paracetamol, dipirona
ANALGÉSICOS
• AINH • Gabapentina
NÃO Carbamazepina
• Amitriptilina
OPIÓIDES • Relaxantes
ADJUVANTES musculares
• Tramadol • Ketamina
• Morfina • Corticoides
ANALGÉSICOS
• Fentanil
OPIÓIDES • Metadona
> 12 a Nimesulida
> 14 a Diclofenaco
Analgésicos
DOR LEVE e AINH
1-3 +/-
coadjuvantes
Prevalência:
13,3% grandes cirurgias ortopédicas
11% cirurgia escoliose idiopática em adolescentes;
n=584 mediana 14 anos idade: dor em 2 semanas a 2 anos PO
Estudos prospectivos mais atuais mostram taxas maiores
Fatores Preditivos:
Maiores índices de dor pré-operatória, e não o grau de
escoliose ou fatores cirúrgicos
Maior ansiedade; catastrofização dos pais
Dor moderada a severa: 40% das crianças hospitalizadas em PO
Populações de alto risco ou tipos de cirurgia – desafios
Principais tópicos de controvérsia:
1. Efeitos adversos relacionados a opioides
2. Evidências para segurança e eficácia de anestesia regional
3. Dor persistente pós-cirúrgica em crianças e adolescentes
4. Dor em casa
Dor em casa
Pode persistir por dias a semanas alteração de
comportamento; absenteísmo na escola
Pais: medo de medicar pelos efeitos colaterais
Crianças: ansiedade, não engole remédio
Medicação: dose incorreta
Informação inadequada
ADJUVANTES
Anticonvulsivantes
Gabapentina, Pregabalina
Carbamazepina
Antidepressivos tricíclicos
Amitriptilina, Nortriptilina
Relaxantes musculares
Corticoides
TRANSDUÇÃO
MODULAÇÃO
TRANSMISSÃO
Avaliar repetidamente a dor escalas
Analgesia “pelo relógio”:
Dipirona 6/6hs
Cetoprofeno 12/12hs ou Cetorolaco 8/8hs (*)
Multimodal!
Evitar Tramadol e não prescrever codeína
Morfina para dor moderada a intensa: 0,05 a 0,1mg/kg/dose
Gabapentina - P.O. de ortopedia de médio/grande porte ou
em crianças de risco para DPPO
Dose Gaba: 5 a 10 mg/kg/dose de 12/12hs ou 8/8hs
Pregabalina é opção… mais estudos são necessários
dkatz@uol.com.br
denise.katz@einstein.br