Hospice
São instituições de internamento com espaço físico próprio para
acompanhamento, tratamento e supervisão clínica a doentes em
situação clínica complexa e de sofrimento decorrentes de doença
severa
Se assemelha a casa do paciente para propiciar um ambiente
aconchegante. Visitação irrestrita ao paciente conforme seu desejo,
inclusive de crianças e animais domésticos.
Cada hospice oferece serviços diferenciados. Com equipe
multiprofissional 24 horas.
Ortotanásia
ocorre a suspensão dos procedimentos médicos na fase terminal do
paciente para que ocorra a morte natural, com o alívio dos sintomas
que levam ao sofrimento. Neste processo, profissionais como
médicos, enfermeiros e psicólogo, interagem com o paciente e seus
familiares.
Avaliação de prognósticos
ECOG e Karnofsky
PS 0: Atividade normal (de 80 a 100%)
PS 1:Sintomas da doença, mas leva seu dia a dia normal (de 60 a
80%)
PS 2: Fora do leito mais de 50% do tempo (de 40 a 60%)
PS 3: No leito mais de 50% do tempo, carente de cuidados mais
intensivos (20 a 40%)
PS 4: Restrito ao leito (até 20%)
BISEP:
Taxa de mortalidade de idosos após 1 ano de internação hospitalar
Índice de comorbidades de Charlson:
estima mortalidade em 10 anos, quanto maior a pontuação maior a
chance de falecimento no período
Insuficiência Cardíaca
Classes funcionais
Classe I Sem limitação à atividade física; a atividade física comum não causa
fadiga, palpitações ou dispneia.
Classe II Limitação leve da atividade física; atividade física moderada resulta
em fadiga, palpitações ou dispneia.
Classe III Limitação significativa da atividade física; pequenos esforços causam
fadiga, palpitações ou dispneia
Classe V Incapaz de realizar qualquer atividade física sem desconforto; em
repouso apresenta sintomas de insuficiência cardíaca; aos mínimos esforços o
desconforto aumenta.
Demência
Escala FAST
estágio 7:
A. -Fala restrita
B -Vocabulário inteligível
C -Perda da capacidade de andar
D -Perda da capacidade de sentar-se na cama
E -Perda da capacidade de sorrir
F -Perda da capacidade de manter a cabeça ereta
Neoplasias Malignas
ECOG e Karnofsky
Dor
As 3 dimensões principais:
Dimensão sensitiva-discriminativa
Dimensão afetiva-emocional
Dimensão cognitivo-avaliativo
Classificação quanto:
Ao tempo de instalação:
Dor aguda
Dor sub-aguda
Dor crônica
A etiologia:
Nociceptiva
Neuropática
Disfuncional
Miofascial
Mista
Anamnese da Dor
Localização da dor
Instalação
Tipo
Irradiação
Sintomas associados
Temporalidade
Fatores de melhora ou piora
Intensidade
Escala da Dor
Escala Visual Analógica:
Escala e faces:
Opioides
O termo opioide se refere a um grupo de substâncias capazes de se ligar aos
principais receptores de opioides (mu, kappa e delta)
São classificados, quanto à relação entre dose e eficácia analgésica, em fortes e
fracos.
Grupos de risco: Pacientes mais velhos, doença renal e insuficiência hepática.
Fármacos: Morfina; Codeína; Tramadol; Metadona; Hidromorfona; Oxicodona;
Meperidina; Fentanil Transdérmico; Buprenorfina
Cirurgia Paliativa
Objetivos
O alívio possível e durável de sintomas, Restauração da função de
órgãos; Melhoria de qualidade de vida; Melhora da imagem corporal;
Otimização de cuidados com o paciente
Indicações
Restabelecimento de função:
Obstrução gastrointestinal;
Obstrução biliar;
Sangramento tumoral;
Obstrução da via aérea;
Falência renal.
Controle de Sintomas:
Controle da dor;
Controle do odor;
Controle de dispneia restritiva;
Complicações de úlceras por pressão;
Infecção cutânea.
Radioterapia
promove melhora na qualidade de vida e, em algumas situações, aumento da
sobrevida
indicações: Metástases cerebrais; Metástases ósseas; Sangramento tumoral;
Metástase hepáticas.
Musicoterapia
Uso sistemático da música com intuito terapêutico de restaurar, manter e
promover aspectos emocionais, físicos e de saúde mental do indivíduo.
Usada em várias áreas, como nos cuidados intensivos e cuidados paliativos. Os
pacientes paliativos são altamente beneficiados por essa técnica, principalmente
os com diagnostico de demência.
Busca promover:
tratamento do estresse, diminuindo os níveis de Cortisol.
tratamento da dor, diminuindo as dosagens necessárias de analgésicos
tratamento de AVC, Demência, Amnésia, Afasia.
Tratamento de Afasia
Frases comuns são transformadas em frases melódicas.
Espiritualidade
Espiritualidade
Diz respeito a uma força interior que motiva a busca por um
sentido para a vida como um todo, para uma situação, para a
própria história de vida.
Religião
Envolve, dentro de uma coletividade, a expressão da
espiritualidade através de uma organização, com tradições,
rituais, crenças, práticas, normas e celebrações em comum.
Desfechos de saúde: Há a associação positiva entre pacientes com
medidas elevadas de espiritualidade e melhor qualidade de vida
Pacientes com doenças avançadas desejam que o médico considere
suas necessidades espirituais, como suas crenças e desejos
respeitados, contribuindo positivamente no enfrentamento da
situação.
Angústia Espiritual
Desesperança
Falta de sentido
Remorso
Sentimento de futilidade
Angústia Espiritual
Desapontamento
Ruptura da identidade
Abordagem da Angústia Espiritual
A equipe multiprofissional treinada nessa abordagem suprirá as
demandas espirituais por conexão e sentido. A pessoa é convidada a
compartilhar sua história e o profissional deve ouvir e explorar o
conteúdo, com empatia e compaixão, validando seu sofrimento. Desta
forma, o paciente pode sentir algum conforto e assim, gradativamente,
ter paz. É importante ressaltar que o sofrimento pode ser amenizado,
mas nem sempre será completamente aliviado.
Como implementar a Assistência Espiritual
FICA
SPIRIT
O morrer
Eutanásia: Ato de proporcionar uma morte indolor, com o intuito de
aliviar o sofrimento causado por uma doença incurável. Antecipação
da morte.
Distanásia: Prolongação da vida, por meios artificiais e
desproporcionais, de um enfermo incurável. Postergação da morte.
Ortotanásia: Processo que não interfere no momento da morte, com
alivio adequado dos sintomas, ou seja, o processo natural e paliado da
morte. Morte no tempo certo.
Reunião familiar
Situações para a realização da reunião
Alinhamento de informações;
Diagnóstico e prognóstico;
Opções de tratamento;
Planejamento de cuidados;
Definição sobre instituição de medidas de suporte avançado;
Definição sobre cuidados de fim de vida;
Familiares mais presentes no cuidado que apresenta sinais de
ansiedade e/ou insegurança.
Estratégias na Reunião Familiar
Valorizar e respeitar a fala dos familiares;
Reconhecer as emoções expressadas;
Escutar ativamente e de forma empática;
Estimular e permitir a realização de perguntas;
Fornecer informações sobre o processo de luto;
Reconhecer alguns aspectos do funcionamento familiar
Durante a Reunião Familiar
Agradeça a presença e inicie as apresentações;
Esclareça a todos os objetivos da reunião;
O profissional deve perguntar o que os familiares sabem sobre a
doença, como o paciente tem evoluído em relação ao tratamento;
Cheque se existe um cuidador mais frequente;
Faça um resumo de adoecimento do paciente desde que a equipe
iniciou o acompanhamento e da condição clínica atual;
Use uma linguagem clara, acessível e objetiva;
Confirme também seu entendimento;
Permite que os familiares tirem dúvidas e expressem suas
preocupações;
Atente-se a comunicação não verbal;
Descreva brevemente a história natural da doença e qual a
evolução clínica mais provável;
Combine o próximo encontro.
Aceitação do diagnóstico.
Depende da:
Personalidade do paciente.
Cultura.
Religião.
A maneira como a equipe médica se porta frente a morte e a
forma que é passada essa informação ao paciente.
Fases:
Negação
Raiva
Barganha
Depressão
Aceitação
Premissas Básicas na Comunicação de Más Notícias
Identificação.
Reunir todas as informações necessárias.
Comunicação progressiva.
Não mentir.
Ser claro sobre o diagnóstico.
Empatia/Validação de sentimentos.
Escutar ativa e atentamente.
Atentar-se a linguagem não verbal.
Autorização familiar
A doação de órgãos e tecidos acontece somente após a autorização
familiar. É comum a família não autorizar a retirada quando o
indivíduo declarou ser doador.
Motivos para a negação familiar
Falta de informação
Medo do comércio de órgãos
Receio da desfiguração
Luto
Estágios:
Negação
Raiva
Barganha
Depressão
Aceitação
Fases:
entorpecimento
busca e saudade
desorganização e desespero
reorganização
Tarefas do processo de luto
aceitar a realidade da morte
vivenciar o peso ajustar-se a um meio no qual o falecido não
mais se encontra
retirar energia emocional e reinvesti-la em outra relação
A fase de crise
A fase crônica
A Fase final
AMBIENTE:
• Local com privacidade e sem interferência
• Desconectar telefone, colocar o celular no silencioso
• Ter em mãos lenço de papel e bebidas (água, chá, etc.)
• Evitar barreiras físicas (mesas, escrivaninhas, etc.)
• Não estabelecer barreiras como pernas cruzadas, braços cruzados
Importante: FALAR SOBRE DOAÇÃO SOMENTE SE A
FAMÍLIA ENTENDEU QUE SEU ENTE QUERIDO ESTÁ
MORTO
RECOGNIZE