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Direitos da Personalidade
Art. 11 do Código Civil: Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são
intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
2 - O que significa dizer que pode-se exigir que cesse a ameaça ou a lesão a direito da
personalidade e reclamar perdas e danos?
Art. 12 . Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar
perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista
neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto
grau.
1. REGRA: PROIBIDA.
2. EXCEÇÕES:
EXIGÊNCIA MÉDICA.
TRANSPLANTE.
DEPOIS DA MORTE: FIM CIENTÍFICO OU ALTRUÍSTICO
Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso ( PROIBIDO) o ato de disposição do próprio corpo, quando
importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
A doutrina chama de consenso afirmativo o ato pelo qual a pessoa capaz manifesta a sua
vontade no sentido de dispor gratuitamente do próprio corpo nas condições do artigo 14,
podendo ser revogada a qualquer tempo nos termos do parágrafo único do mesmo
dispositivo.
Contudo, é possível a retirada de tecidos, órgãos ou partes do falecido mediante a autorização
de qualquer parente capaz, da linha reta ou colateral até o segundo grau, ou do cônjuge
sobrevivente, instrumentalizada por um documento firmado por duas testemunhas presentes,
nos termos do que prevê o artigo 4º da lei de transplantes.
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no
todo ou em parte, para depois da morte. Parágrafo único
.
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico
ou a intervenção cirúrgica.
Nesse caso, esses veículos se apoiam na justificativa do uso meramente informativo ou educativo
da imagem. Este uso informativo é lícito no Brasil e na maioria dos países, e está vinculado ao
direito coletivo à liberdade de informação, em que todos têm o direito de informar e serem
informados.
Porém, mesmo este uso informacional pode acarretar em constrangimentos jurídicos, caso a
pessoa seja retratada em situações desrespeitosas ou tenha seus momentos íntimos – em local
público ou privado e não relacionados à atividade ou trabalho que a tornou famosa – expostos.
A violação do direito de imagem, portanto, ocorre quando há o uso não autorizado, e está previsto
em lei quando ocorre em duas situações:
Ambas as situações são passíveis de sanções penais graves. De acordo com o Código Civil
Brasileiro (capítulo 2, artigo 20), a violação do direito de imagem é descrita como:
“Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem
pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a
utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo
da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se
destinarem a fins comerciais.”
7 - Tendo em vista que a vida privada da pessoa natural é inviolável, qual o instrumento
necessário para impedir ou fazer cessar este ato?
Finalmente, cumpre salientar que tanto a proteção à intimidade como à vida privada devem ter
como fundamento maior a proteção à dignidade da pessoa humana, da qual emana toda e
qualquer proteção ao indivíduo.