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QUESTÃO 1.

Fale sobre o Direito como fenômeno Histórico


QUESTÃO 2. Qual a distinção entre direito público e privado? Porque hoje se fala que essa
distinção é meramente acadêmica?
QUESTÃO 3. Como se deve compreender a imperatividade do direito?
QUESTÃO 4. No que consiste a expressão verticalização das normas e no que isso interfere no
chamado controle de constitucionalidade?
QUESTÃO 5. Explique e exemplifique as fontes do direito constitucional.
QUESTÃO 6. O que Constitucionalismo e quais são seus objetivos?
QUESTÃO 7. O que se entende por sociedade? O que é comunidade?
QUESTÃO 8. Como fazer a disitição entre Nação e Estado? O que isso impacta na criação do
regramento jurídico?
QUESTÃO 9. Em que momento surge, na História, o conceito moderno de Estado? No que consiste
esse conceito?
QUESTÃO 10. No que consiste o neoconstitucionalismo?
QUESTÃO 11. Quais as principais contribuições do constitucionalismo inglês, americano e francês
para a atual concepção do constitucionalismo brasileiro?
QUESTÃO 12. Como se deve conceber a democracia? Somos, como brasileiros, falhos no exercício
democrático? Justifique sua resposta.
QUESTÃO 13. Como se relaciona no Brasil o exercício da democracia?
QUESTÃO 14. O que significa dizer que o Brasil é um Estado Democrático de Direito?
QUESTÃO 15. Como deve ser compreendida dentro do constitucionalismo o funcionamento entre
Executivo, Legislativo e Judiciário?
QUESTÃO 16. No neoconstitucionalismo porque se fala em jurisprudencialização do saber
constitucional?
QUESTÃO 17. Qual o papel do caso Marbury X Madson para o constitucionalismo?
QUESTÃO 18. Quais contribuições as Revoluções Americanas e Francesas trouxeram para a
conquista e efetivação das relações de poder entre o Estado e o Povo?
QUESTÃO 19. Como se explica que todo poder emana do povo? Quem deve ser concebido como
povo? O que fazer para quem não é povo e precisa ter seus direitos amparados?
QUESTÃO 20. Qual a distinção entre cidadania e cidadão na construção da participação do processo
político de um Estado como o Brasil?

RESPOSTAS:

QUESTÃO 1- O Direito é um fenômeno histórico e cultural. É um fenômeno cultural que, ao


mesmo tempo em que é criado pelo ser humano para poder viver em sociedade, também serve para
limitar as condutas dos destinatários das normas jurídicas.Toda e qualquer relação jurídica só
poderá ser desnudada completamente com conhecimento da História. Como bem assevera Silvio
de Salvo Venosa “a história é o laboratório do jurista” (Introdução ao Estudo do Direito, Atlas: São
Paulo, 2004, p. 24). Não conseguimos provocar fenômenos sociais para estudá-los, como faz o
físico ou o químico em seu laboratório. O estudo do passado nos dá respostas para as situações
presentes.apreende valores e determina sentidos. Os valores são o grande ganho da experiência que
se acumula no tempo. O grande salto do século XX foi a institucionalização e efetivação dos
direitos humanos, cunha lançada a partir da Carta das Nações Unidas de 1948. São três os períodos
históricos do direito :O primeiro é o Direito antigo (até o início da Revolução Francesa, em 1789).
O segundo é o do Direito intermediário, e abrange todo o período revolucionário. O terceiro é o
Direito moderno que começa com a grande codificação napoleônica, em 1804 e dura até os nossos
dias.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_direito
QUESTÃO 2-A diferença entre direito público e direito privado remete às regras jurídicas
romanas, e um critério utilizado por teóricos para diferenciá-los é a natureza dos interesses. Em
resumo: enquanto o direito privado abrange interesses entre particulares, o direito público, em suas
subdivisões, estabelece normas estruturais para a sociedade, regula a atividade do Estado,
disciplina condutas, dentre outros.Nesse contexto, os interesses do Estado se sobrepõem aos dos
particulares, e as normas, imperativas, garantem a defesa dos cidadãos.Já no direito privado, as
relações são iguais entre as partes privadas, e as leis, dispositivas, atuam quando não há acordo
pré-estabelecido entre os agentes.
Apenas para fins didáticos, o Direito costuma ser dividido em dois grandes ramos: o do Direito
Público e o do Direito Privado. Esta é uma divisão herdada do Direito Romano, base do Direito
brasileiro, e foi proposta por um célebre jurisconsulto romano chamado Domício Ulpiano, cujos
trabalhos formaram a base da legislação romana escrita, o que ocorreu apenas no fim do Império
Romano.Àquela época, o Direito Público dizia respeito aos interesses do Estado, enquanto o
Direito Privado atendia aos interesses dos particulares. Mas essa idéia evoluiu e, hoje em dia, o
Direito Público não reflete apenas interesses do Estado: o particular também é incluído, ainda que
de forma secundária. Exemplo disso é o casamento “no civil”. O mesmo se dá em relação ao
Direito Privado, em que prevalecem os interesses dos particulares, muito embora o Estado também
se faça presente, inclusive participando da elaboração da própria legislação aplicável. Isso é feito
através do Poder Legislativo, que é o poder que tem a função principal de elaborar as leis. Há um
bom exemplo disso no campo do Direito do Trabalho: a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)
obriga a existência de um conselho fiscal em qualquer sindicato, uma vez que, mesmo sendo
entidades de Direito Privado, os sindicatos revestem-se de características essencialmente públicas,
além de lidarem com o patrimônio e os interesses de um universo de pessoas maior do
que seus quadros societários.

https://blog.mackenzie.br/mercado-carreira/mercado-de-trabalho/entenda-a-diferenca-entre-direito-
publico-e-direito-privado/

Paula Filho, Afrânio Faustino de. Instituições do Direito Público e Privado. v. 1 / Afrânio Faustino de Paula
Filho; Ana Lúcia Carrilo de Paula Lee. - Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009.

QUESTÃO 3- A imperatividade, esta é uma das características essenciais do Direito e se


manifesta em vários graus, pois o legislador ao editar uma lei pensa naqueles que deverão cumprir
ou executar. Segundo Miguel Reale, reconhecendo a imperatividade com uma das características
da regra de direito, envolve reconhecer que há vários tipos ou manifestações dessa imperatividade,
pois aparentemente há regras que não traduzem comando, apenas aspecto descritivo como, por
exemplo, certas diretivas constitucionais que enunciam planos genéricos de ação. Entretanto,
existem outras regras que impõe um dever ser. Assim as normas que enunciam princípios, ainda
que genéricos, não são menos imperativas, porquanto elas formam o “quadro axiológico ou
finalístico”, dentro do qual o aplicador do direito deve formular os seus juízos.
Assim, a imperatividade representa em geral, uma forma de regular comportamentos, validando as
relações estabelecidas dentro de uma coerência lógica e correta. Ela equilibra o sistema normativo
tornando determinado comportamento legitimo ou não diante daquele.

https://cleverton1000.jusbrasil.com.br/artigos/520027796/caracteristicas-da-norma-
juridica#:~:text=Imperatividade%3A%20%C3%89%20a%20caracter%C3%ADstica%20de,que
%20n%C3%A3o%20observam%20as%20normas.

QUESTÃO 4- Adoção da repercussão geral e da súmula vinculante e a atual tendência de


aproximação dos efeitos dos controles difuso e concentrado de constitucionalidade devem ser
vistas como de instrumentos de verticalização, hábeis a fundamentarem a concessão de efeitos
gerais às decisões proferidas pela Corte Constitucional Brasileira em sede de controle concreto de
constitucionalidade. Porém, não se pode ignorar a necessária participação senatorial prevista na
Constituição Federal, a qual, apesar de pragmaticamente superada após a adoção da súmula
vinculante e da repercussão geral, continua vigente em nossa Constituição Federal, só podendo ser
eliminada por meio de emenda constitucional regularmente aprovada.

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2137/tde-11022015-082405/publico/
Horival_Marques_de_Freitas_Junior_Dissertacao_RepercussaoGeral_das_Questoes_Constituciona
is.pdf

QUESTÃO 5 –As fontes do direito são as formas pelas quais uma norma é gerada e introduzida no
ordenamento jurídico. As fontes do direito constitucional são: o Direito Natural (ex:direito a vida,à
liberdade,à reprodução e correspondente a ideia de justiça) a Constituição (CF/88), os costumes
(ex.:prática do uso do cheque pre datado), a jurisprudência (série de decisões em um mesmo
sentido sobre o mesmo tema) e a doutrina( conjunto de princípios ideias e ensinamentos de autores
e juristas que, no caso, servem de base para o Direito e que influenciam e fundamentam as decisões
judiciais).

-FERREIRA,Aurélio Buarque de Holanda.Míni Aurelio.6ºed.Curitiba:Editora Positivo


-https://caching.alfaconcursos.com.br/alfacon-production/previews/items/000/000/463/original/
Direito_Constitucional_-_Amostra.pdf

QUESTÃO 6-A palavra “Constitucionalismo” etimologicamente pode ser conceituada como um


movimento constitucional. Constitucional de Constituição, e o sufixo “ismo” de movimento, de
dinâmica (ex: eletromagnetismo – automobilismo).
Constitucionalismo tecnicamente pode ser conceituado como a limitação do poder do Estado e a
supremacia da lei. Em outras palavras impedir o autoritarismo estatal e garantir a prevalência da lei
sobre todas as relações, vale dizer, fazer valer a vontade da lei em detrimento da vontade dos
governantes. A lei como ordem suprema. Um governo de lei e não de homens. É importante
consignar que o termo “ constitucionalismo” não é antigo, e a nosso sentir de fato é com a
revolução francesa que encontra essa expressão sua sedimentação entre os homens. É de igual
modo interessante ao menos a título de erudição o magistério de UADI LAMMÊGO BULOS
acerca da evolução histórica do constitucionalismo, ao mencionar seu 6(seis) etapas do
Constitucionalismo:
1a etapa: um constitucionalismo primitivo que data 30.000 anos a.C até 3.000 anos a.C;
2a etapa: um constitucionalismo antigo que data 3.000 anos a.C até o século V;
3a etapa: um constitucionalismo medieval que data do século V até o século XV;
4a etapa: um constitucionalismo moderno que data do século XV até o uséculo XVIII;
5a etapa: um constitucionalismo contemporâneo que data do século XVIII até os nossos dias;
6a etapa: um constitucionalismo do futuro ou do porvir.
Os objetivos do constitucionalismo podem ser definidos como :limitação do poder estatal e a
efetivação dos Direitos e Garantias Fundamentais.

https://advocaciapaulobraga.com.br/constitucionalismo-e-neoconstitucionalismo/

QUESTÃO 7- Sociedade é o termo utilizado para traduzir um grupo de pessoas que compartilham
uma cultura e um território definido. A comunidade, contudo, é um grupo limitado de pessoas que
coexistem, se relacionam e apresentam semelhanças.Em uma sociedade os indivíduos se aglutinam
de forma impessoal, enquanto que em uma comunidade os integrantes possuem relações mais
conectadas e próximas. Nossa convivência em meio a outros indivíduos é tão complexa a ponto de
existir uma área do conhecimento dedicada a estudá-la e a entendê-la: as ciências sociais. Em suma
as diferenças entre sociedade e comunidade está na quantidade de semelhanças e diferença.

https://www.todamateria.com.br/comunidadeesociedade

QUESTÃO 8- O termo Estado (do latim status: modo de estar, situação, condição) data do século
XIII e se refere a qualquer país soberano, com estrutura própria e politicamente organizado, bem
como designa o conjunto das instituições que controlam e administram uma nação.Nação, do latim
natio, de natus (nascido), é uma comunidade ou sociedade estável, historicamente constituída por
vontade própria de um agregado de indivíduos, com base num território, numa língua, e com
aspirações materiais e espirituais comuns.

Falta complemento.

https://brainly.com.br

QUESTÃO 9-O Estado moderno representa o principal modelo de organização política das
sociedades nos dias atuais. Desde seu surgimento e, respeitando suas características principais, o
Estado moderno já apresentou diferentes configurações. Dentre as quais podemos destacar o
Estado liberal, o Estado socialista, o Estado de bem-estar social e o Estado neoliberal. Junto a cada
um destes modelos, verifica-se a existência de uma perspectiva econômica específica.O Estado
Moderno surgiu a partir da união dos diversos feudos existentes no continente europeu.O Estado
Moderno surge a partir da crise no Feudalismo. No modelo feudal, não havia estados nacionais
centralizados. Os senhores feudais é quem exercia os poderes políticos sobre seus domínios, sem
ter que responder a um poder central estabelecido.A formação do Estado Moderno é dividida, para
fins de estudos, em quatro fases: o estado moderno, estado liberal, crise no estado liberal e estado
democrático liberal.
Nasceu no século XV, com o desenvolvimento do capitalismo mercantil registrado em Portugal, na
França, Inglaterra e Espanha. Nas quatro nações, o Estado Moderno surge a partir da segunda
metade do século XV e, posteriormente, é observamos seu surgimento também na Itália.

https://cursoenemgratuito.com.br/estado-moderno/

QUESTÃO 10. O neoconstitucionalismo, também chamado de constitucionalismo


contemporâneo, é uma doutrina do Direito que coloca a Constituição no centro do ordenamento
jurídico e que interpreta o direito a partir dos Direitos Fundamentais.
Essa corrente de pensamento se contrapõe ao constitucionalismo que, baseado em uma visão
positivista, defendia uma interpretação fria das normas e dava primazia às leis, deixando à
Constituição apenas a função de organizar os poderes do Estado.
Características do Neoconstitucionalismo
 A supremacia do Direito Constitucional: tudo o que está prescrito na Constituição tem
normatividade. Isso significa que mesmo que não exista uma lei sobre determinada matéria,
vale o que está previsto na Constituição - a Constituição é uma fonte direta de direitos.
 Garantia, promoção e preservação dos Direitos Humanos ou Fundamentais: a Constituição
prevê a garantia de direitos individuais e políticos, direitos econômicos, sociais e culturais e
também os direitos relativos ao desenvolvimento econômico, à paz e a preservação do meio
ambiente.
 Força normativa dos princípios constitucionais: a partir da visão neoconstitucionalista, os
princípios constitucionais passaram a ser entendidos como normas jurídicas.
 Constitucionalização do direito: o neoconstitucionalismo reordena o ordenamento jurídico
colocando a Constituição como elemento central e a partir da qual todas as normas
infraconstitucionais devem ser interpretadas.
 Ampliação da jurisdição constitucional: com a ampliação da jurisdição constitucional,
qualquer decisão judicial pode ser interpretada utilizando-se a Constituição como base.

https://www.significados.com.br/neoconstitucionalismo/

QUESTÃO 11.falta

QUESTÃO 12. Viver em democracia significa conceber que cada um dos membros de uma
comunidade é seu cidadão, com direito à tomada de decisões, de escolher o seu representante e de
apontar quem se beneficiará com o resultado dessas decisões. Significa também que a dignidade da
pessoa humana é reconhecida, cultuando-se não apenas os direitos, mas também os deveres e o
respeito pela lei, o respeito às diferenças, a pluralidade, a diversidade e a liberdade. Desse modo, a
democracia é, ao mesmo tempo, um ideal, um regime político e um conjunto de valores, condutas e
crenças.
O termo democracia tem sua origem em duas palavras gregas: “demos”, povo, e “kratos”, governo.
Quando o povo participa das decisões o bem comum pode ser alcançado, ou seja, construindo uma
sociedade em que cada pessoa seja livre e igual e onde cada um possa viver sua vida de acordo
com seus desejos e preferências. Em uma democracia, cada pessoa pode pensar e acreditar no que
quiser, mover-se de uma cidade para outra livremente, organizar-se com outras pessoas para se
expressar e se manifestar sem temor e sem que isso implique na prática de crime. Cada pessoa
pode fazer tudo isso sem necessidade de autorização prévia, sem que alguém diga o que pensar ou
fazer, mas sempre respeitando os direitos alheios e os limites da lei. Essa é a maravilha de viver em
uma democracia.
Quando vivemos em democracia compartilhamos uma série de ideias baseadas no respeito mútuo e
na possibilidade de que cada um possa exercer sua liberdade sem privar os demais da possibilidade
de também exercê-la. A democracia como cultura política promove e se baseia em uma série de
valores como o respeito à dignidade humana, a tolerância, o reconhecimento da diversidade,
solidariedade e da fraternidade, além de utilizar uma série de competências e práticas, como o
exercício do diálogo e do debate, para solucionar conflitos e problemas de uma sociedade.

https://www.editorajc.com.br/consolidando-a-democracia/

QUESTÃO 13. Desde a Proclamação da República, em 1889, o Brasil tem sido governado por três
Poderes, o Legislativo, o Judiciário e o Executivo, no qual o chefe é o presidente da República,
eleito a cada quatro anos pelo voto popular em eleições diretas, desde 1989. E o DNA da
democracia está exatamente nesta divisão de poderes.
O Papel dos Três Poderes:-Executivo: O Poder Executivo, composto pelo presidente da República,
juntamente com os ministros indicados por ele, tem o papel máximo de administração do interesse
público. Cabe ao presidente executar as leis, propor planos de ação nacional, sancionar ou vetar
uma lei aprovada pelo Congresso. Além disso, o Presidente dialoga diretamente com o Legislativo,
tendo o poder de sancionar ou rejeitar uma lei aprovada pelo Congresso Nacional.
-Legislativo: Ao Legislativo cabe legislar (ou seja, criar e aprovar as leis) e fiscalizar o Executivo,
sendo ambas igualmente importantes. Em outras palavras, exerce função de controle político-
administrativo e financeiro-orçamentário. O Congresso Nacional é composto por duas casas: o
Senado Federal e a Câmara dos Deputados.
-Judiciário: O Judiciário tem como função interpretar as leis e julgar os casos de acordo com as
regras constitucionais e leis criadas pelo Legislativo, aplicando a lei a um caso concreto, que lhe é
apresentado como resultado de um conflito de interesses. O Judiciário é representado pelos juízes,
ministros e desembargadores.

https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=277864#:~:text=Desde%20a%20Proclama
%C3%A7%C3%A3o%20da%20Rep%C3%BAblica,no%20Brasil%20%C3%A9%20o
%20presidencialismo.

QUESTÃO 14.O Estado Democrático de Direito é aquele em que o poder do Estado é limitado


pelos direitos dos cidadãos. Sua finalidade é coibir abusos do aparato estatal para com os
indivíduos. Os direitos fundamentais conferem autonomia e liberdade aos indivíduos nas suas
atividades cotidianas e limitam o poder do Estado sobre elas.
Outros vetores inibidores do poder estatal são a separação dos poderes em Executivo, Legislativo,
Judiciário e a democracia política. Nesse modelo de Estado, a soberania popular é que dá a
legitimação para os legisladores criarem o corpo de leis, a Constituição, que norteará as ações de
cidadãos comuns e de agentes estatais. No Brasil, o Estado Democrático de Direito está
preconizado no Artigo 1º da Constituição de 1988, balizado pela premissa de que todo poder
emana do povo.
O Estado Democrático de Direito é aquele em que o poder do Estado é limitado pelos direitos dos
cidadãos. Sua finalidade é coibir abusos do aparato estatal para com os indivíduos. Os direitos
fundamentais conferem autonomia e liberdade aos indivíduos nas suas atividades cotidianas e
limitam o poder do Estado sobre elas.
Outros vetores inibidores do poder estatal são a separação dos poderes em Executivo, Legislativo,
Judiciário e a democracia política. Nesse modelo de Estado, a soberania popular é que dá a
legitimação para os legisladores criarem o corpo de leis, a Constituição, que norteará as ações de
cidadãos comuns e de agentes estatais. No Brasil, o Estado Democrático de Direito está
preconizado no Artigo 1º da Constituição de 1988, balizado pela premissa de que todo poder
emana do povo.
Conceito de Estado Democrático de Direito
O Estado Democrático de Direito caracteriza-se pela soberania popular, por uma Constituição
elaborada em conformidade com a vontade popular, por eleições livres e periódicas, por
um sistema de garantias dos direitos humanos, e pela divisão de poderes independentes,
harmônicos entre si e fiscalizados mutuamente, a saber: Executivo, Legislativo e Judiciário.

https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/estado-democratico-de-direito.htm

QUESTÃO 15-.A ideia de limitar o poder do Estado remete-nos à antiguidade. A doutrina


constitucionalista aponta o povo hebreu, já naquela época, valendo-se do livro religioso como
forma de punir os excessos dos governantes.
Durante a trajetória para o alcance dessa limitação, tivemos na Magna Carta inglesa, de 1215, o
embrião da ideia que no futuro se chamaria constitucionalismo. Segundo o professor José Luiz
Quadros de Magalhães, na Carta já estavam presentes os elementos essenciais para se limitar o
poder do Estado e declarar os direitos fundamentais da pessoa humana.
Em meio às revoluções burguesas como a da Inglaterra em 1688, nos Estados Unidos, em 1776, e
na França em 1789, surgiu um movimento social, filosófico, político e jurídico, consagrando o
termo constitucionalismo, ideário de limitação ao poder do Estado, com mecanismos como a
separação das funções do poder em executivo, legislativo e judiciário, e ainda com a garantia dos
direitos fundamentais.
A Declaração dos direitos do homem e do cidadão de 1789, elaborada durante a revolução
francesa, tornou-se um marco teórico para a adequação dos novos documentos a serem elaborados
pelos demais países.
O artigo 16 deixa clara a necessidade da declaração desse direito, de perfil moderno e liberal, em
todos os Estados.
Art. 16 – A sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a
separação dos poderes não tem Constituição.
Na nossa Constituição Federal de 1988 encontramos, ao longo de seu texto, diversos mecanismos
para limitar o poder do Estado. Além da divisão das funções do poder em executivo, legislativo e
judiciário, temos princípios como os consagrados no parágrafo 4º do artigo 60.
4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I –  a forma federativa de Estado;
II –  o voto direto, secreto, universal e periódico;
III –  a separação dos Poderes;
IV –  os direitos e garantias individuais.
A Constituição Federal de 1988 está no ápice do ordenamento jurídico brasileiro, exigindo que
toda a legislação, bem como os atos daqueles que exercem o poder, estejam pautados em suas
diretrizes.

https://fdcl.com.br/site/constitucionalismo-e-a-limitacao-ao-poder-do-estado/

QUESTÃO 16-A influência da jurisprudência no Direito brasileiro nos reporta ao Direito


português. De fato, desde as Ordenações Filipinas, os magistrados eram orientados, no caso de
ausência de lei, a julgar os casos de acordo com os costumes[3].
Para ser mais preciso quanto à importância reservada à jurisprudência em nossa legislação, pode-se
dizer que, naquele Ordenamento, o Órgão Judiciário efetivamente se sobrepunha ao Legislativo. É
o que podemos concluir da observação feita por Lênio Luiz Streck (1998, p. 79), que afirma que,
embora o Livro III, título 75, 51, in fine, das Ordenações Filipinas, legitimasse o rei a criar a lei, o
poder legislativo passou a competir às Cortes.
Porém, em que pese à herança lusa, a partir da Constituição do Império de 1824 o direito passou a
seguir à risca a tradição romanística de positivar a supremacia da lei sobre todas as demais fontes
do Direito, eis que, dispunha seu artigo 179, I, que “nenhum Cidadão póde ser obrigado a fazer, ou
deixar de fazer alguma cousa, senão em virtude da Lei”[4].
O dispositivo acima mencionado, recepcionado em nossa Constituição Federal de 1988, em seu art.
5°, inciso II, indica que, a princípio, pela aplicação literal do Direito, não haveria qualquer espaço
para a jurisprudência.
Ocorre que, pela percepção da vida cotidiana, percebe-se que a orientação jurisprudencial nunca
foi totalmente deixada de lado, atuando efetivamente como referência do Julgador em casos
análogos, sobremaneira quando os tribunais superiores já se pronunciaram uniformemente acerca
de algum tema, representando a jurisprudência, na prática, um poder de ditar a aplicação da lei.
Como se não bastasse, o papel inicialmente persuasivo dos enunciados jurisprudenciais vem
sofrendo sensível trajetória de mutação, agregando pouco a pouco eficácia expansiva diante de
casos precedentes e futuros, atingindo em alguns casos força vinculante, e chegando, até mesmo, a
saltar dos “autos processuais” para as “salas de aula”, transformando o saber científico do Direito
em puramente dogmático.
Neste sentido, brilhantemente Lênio Luiz Streck (2010, p.79) destacou que “a maior parte da
produção doutrinária, com aspas e sem aspas, coloca-se como caudatária das decisões tribunalícias.
Parcela considerável dos livros apenas reproduz o que o judiciário diz sobre a lei”.
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-processual-civil/jurisprudencializacao-e-estado-
democratico-de-direito-supostos-avancos-verdadeiros-retrocessos/

QUESTÃO 17-.O Caso Marbury contra Madison, decidido em 1803 pela Suprema Corte dos
Estados Unidos, é considerado o marco inicial do controle de constitucionalidade exercido
pelo Poder Judiciário. Por meio dessa decisão, a Suprema Corte desenvolveu e estruturou a sua
competência para exercer o controle de constitucionalidade com base no Artigo III da Constituição
Norte-Americana, afastando as leis federais que contrariam a Constituição.
O histórico caso Marbury X Madison tem grande importância para o Direito Constitucional. Ele
deu origem ao controle de constitucionalidade pelo mundo afora, inclusive no Brasil.Com o intuito
de ser empossado no novo cargo, Marbury pediu que fosse confirmada sua nomeação impetrando
um writ of mandamus, ou seja, um Mandado de Segurança perante a Suprema Corte Americana.
Nesse sentido, alguns dos requerimentos eram: o requerente tem direito de de investidura conforme
o pedido? Se possui esse direito e ele foi violado, as leis do país oferecem um remédio? O remédio
é o mandamus expedido por essa Corte?
A Suprema Corte declarou a inconstitucionalidade da lei incidentalmente, sem análise do mérito
propriamento dito. Estaria então criado o controle difuso de consitucionalidade, num caso
concreto.
Por isso, a Constituição deve prevalecer em relação a lei federal que a afronta.Dessa maneira, a
Suprema Corte evitou o conflito com Governo Federal preservando-se a separação e independência
dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Estava formulada a doutrina do Controle de Constitucionalidade das leis federais.
O Judiciário afirmava, então, o poder de controlar e nulificar os atos do Executivo e do Legislativo
que fossem contrários à Constituição.
No caso brasileiro, além dessa grande influência também há muitos outros pontos a serem
considerados, inclusive com a influência da Europa e, o controle abstrato com ações específicas.

https://leispelomundo.com/caso-marbury-x-madison-origem-do-controle-de-constitucionalidade/

QUESTÃO 18-A ampliação da liberdade e do conhecimento desta liberdade, os princípios de


justiça, de respeito ao outro, de respeito fraterno à sua liberdade e diferença são os legados
universais da Revolução Francesa.
"A Revolução Americana é também conhecida como a independência dos Estados Unidos e foi
declarada em 4 de julho de 1776. Com esse processo, houve a separação das Treze Colônias da
América do Norte do vínculo colonial que existia desde meados do século XVII e a transformação
dos Estados Unidos em uma nação independente, com um sistema republicano e federalista.Apesar
de ter baseado-se nos ideais iluministas, que pregavam ideais de liberdade e de igualdade de
direitos, a independência dos Estados Unidos foi realizada pela elite colonial e visava à garantia
dos interesses e privilégios dessa classe. Ela serviu de inspiração para outros movimentos
semelhantes na América."

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-foi-revolucao-americana.htm
https://www.scielo.br

QUESTÃO 19-.Na Constituição Federal em seu artigo 1º e parágrafo único descreve que: “Todo o
poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos” pelo voto. O voto no Brasil
é um ato “de soberania popular exercida” de modo “direto e secreto, com valor igual para todos”,
ou seja, todo cidadão, nascido no país ou naturalizado e com idade de 18 a 70 anos o voto é
obrigatório e aos de 16 e 17 anos e acima de 70 anos de idade o voto se torna facultativo.
É através do voto que os cidadãos escolhem seus representantes e, serão estes, que irão legislar e
administrar a máquina pública em favor do bem comum a todos, mas, o que a maioria dos cidadãos
se esquecem é que: “o poder emana do povo”. Segundo Rousseau a soberania popular é
inalienável, assim, “a primeira e mais importante consequência dos princípios estabelecidos está
em que somente a vontade geral tem possibilidade de dirigir as forças do Estado, segundo o fim de
sua instituição, isto é, o bem comum”.
Mas o que significa este PODER? Este poder significa que, todo cidadão tem o direito de exigir de
seus representantes políticos a prestação de serviços públicos de qualidade, como: escolas com boa
infraestrutura, bons professores, merenda escolar saudável e de qualidade e ensino também de
qualidade; atendimento médico eficaz,
Povo é conjunto de pessoas que são oriundas de determinado local, independentemente de onde
esses indivíduos vivam atualmente
Falta Citar os apátridas

https://osbrasil.org.br/artigo-cidadania-em-acao-todo-o-poder-emana-do-povo/

https://www.clubedoportugues.com.br/povo-x-populacao-qual-a-diferenca/#:~:text=J
%C3%A1%20povo%20%C3%A9%20conjunto%20de,por%C3%A9m%20mora%20em%20outro
%20lugar.

QUESTÃO 20-A origem da palavra cidadania vem do latim civitas, que quer dizer cidade. Na
Grécia antiga, considerava-se cidadão aquele nascido em terras gregas. Em Roma a palavra
cidadania era usada para indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que essa pessoa
tinha ou podia exercer.

Juridicamente, cidadão é o indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado. Em um


conceito mais amplo, cidadania quer dizer a qualidade de ser cidadão, e consequentemente sujeito
de direitos e deveres.

A relação do cidadão com o Estado é dúplice: de um lado, os cidadãos participam da fundação do


Estado, e portanto estão sujeitos ao pacto que o criou, no nosso caso a Constituição Federal de
1988. Portanto, sendo o Estado dos próprios cidadãos, os mesmos têm o dever de zelar pelo bem
público e participar, seja através do voto, seja através de outros meios, formais e informais, do
acompanhamento e fiscalização da atuação estatal.
Ao mesmo tempo, os agentes estatais, como cidadãos investidos de funções públicas, tem o dever
de atuar com base nos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade,
prestando contas de todos os seus atos. Uma relação harmoniosa entre as expectativas dos cidadãos
e a atuação estatal é o ideal a ser alcançado por qualquer sociedade.
Colocar o bem comum em primeiro lugar e atuar sempre que possível para promovê-lo é dever de
todo cidadão responsável. A cidadania deve ser entendida, nesse sentido, como processo contínuo,
uma construção coletiva que almeja a realização gradativa dos Direitos Humanos e de uma
sociedade mais justa e solidária.
O exercício do direito de voto é um exemplo de cidadania que representa a principal de várias das
formas de participação política que um cidadão pode ter no Brasil. Ao votar, o cidadão passa a ter
a possibilidade de contribuir para a democracia e de participar das decisões políticas do país.

https://www.justica.pr.gov.br/Pagina/O-que-e-Cidadania#:~:text=Juridicamente%2C%20cidad
%C3%A3o%20%C3%A9%20o%20indiv%C3%ADduo,sujeito%20de%20direitos%20e
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