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Portanto, conclui-se que toda pessoa tem capacidade de direito, mas não
necessariamente a capacidade de fato, uma vez que pode lhe faltar a consciência para o
exercício dos atos de natureza privada. Caso a pessoa possua as duas espécies de
capacidade, terá a chamada capacidade civil plena; aqueles que não possuem a capacidade de
fato são chamados de INCAPAZES, ou no mesmo sentido a capacidade limitada.
O Código Civil, cuida em seu artigo 3º da incapacidade absoluta o qual dispõe que: “São
absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16
(dezesseis) anos.”
c) aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade: como
por exemplo as pessoas que, devido a alguém acidente, encontram-se em coma;
d) os pródigos: aqueles que são incapazes de controlar seus gastos a ponto de perder de tudo e
ficar em uma situação de pobreza devido a isso.
A incapacidade pode se extinguir de duas maneiras distintas, sendo uma pela maioridade, ou
seja, quando a pessoa alcança a maioridade civil completando 18 anos, ou por meio da
emancipação.
a) pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,
independente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver
16 anos completos;
b) pelo casamento;
e) pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que,
em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economia própria.
QUADRO RESUMO:
-Fazer doações
-Visitar filhos
-Exercer profissão, votar, ser votado, fazer parte da sociedade comercial, etc
Dessa forma a incapacidade civil é exceção e as hipóteses estão elencadas nos art 3º e art
4º: