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Como é a aquisição da capacidade civil?

Capacidade Civil é a aptidão para adquirir direitos e os exercer por si só.

Há duas espécies de Capacidade, que são elas:

A capacidade de direito é aquela que se estabelece como sendo a aptidão para


obtenção de direitos e deveres. A capacidade de direito se inicia com o nascimento com
vida.
Já a capacidade de fato é a aptidão para exercer por si só os atos da vida civil,
dependendo, deste modo, do discernimento, cujo critério será medido, sob o prisma
jurídico, pela aptidão que tem a pessoa de discernir o lícito do ilícito, o conveniente do
prejudicial.
A incapacidade encerra ao sumirem os pretextos que a determinaram, seja pela
maioridade civil, pela emancipação ou cessando a enfermidade causadora das mesmas.

O término da incapacidade por idade se opera aos 18 (dezoito) anos, quando o indivíduo
se torna apto para perpetrar todos os atos e negócios da vida jurídica, isto é, a sujeito
obtém a maioridade civil.

A incapacidade em consequência da idade pode ser suprimida antes da maioridade, com


a emancipação. Assim sendo o menor de 18 anos emancipado tem a mesma capacidade
do maior de 18 anos.

De tal modo, em relação da cessação da incapacidade para as pessoas dentre 16 e 18


anos, assim posiciona o Código Civil:

Art. 5º. A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica
habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento
público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido
o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego,
desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia
própria.

Portanto quando há dúvida na questão do discernimento do indivíduo faz-se necessário


auxílio técnico de um Psiquiatra Forense para distinguir se o discernimento do indivíduo
enquadra-se naquele estipulado no Código Civil de 2002.

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