Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DIRECÇÃO PEDAGÓGICA
CURSO DE DIREITO
INTRODUÇÃO
Email: luischiossa@gmail.com
sucessivamente o âmbito da incapacidade do menor. Por fim, iremos analisar os meios
de suprimento da incapacidade do menor através do poder paternal e a tutela.
Email: luischiossa@gmail.com
familiar e houver consentimento dos pais ou dos legais representantes, nos termos do
art. 30 n⁰ 2, da lei da família, lei n⁰ 10/2004 de 25 de Agosto. O artigo 133 refere que, a
emancipação tem como efeito, a atribuição ao menor da plena capacidade de exercício
de direitos, habilitando-o a reger a sua pessoa e a dispor livremente dos seus bens como
se fosse maior, salvo o disposto nos artigos 136 e 1649 do Código Civil.
Essa redução pode fazer-se de duas maneiras. Por remissão para a capacidade natural
Por levantamento de certas limitações logo que atingidas idades determinadas A
remissão para a capacidade natural faz-se em quatro hipóteses principais:
Email: luischiossa@gmail.com
representante do menor, mesmo que este tenha capacidade natural, é sempre o
representante legal, e não o voluntário.
d) O autor de obra literária ou artística pode exercer os direitos pessoais que sejam
inerentes a esta desde que tenha para tanto entendimento natural. 4.Anulabilidade como
consequência geral do acto praticado pelo menor O menor não pode praticar actos
jurídicos, nem mesmo com autorização daqueles a quem estiver confiado.
É absolutamente incapaz, fora dos casos enunciados por lei. Pode acontecer, não
obstante, que o menor pratique indevidamente esses actos. A consequência geral é a
anulabilidade do acto praticado. A invalidade subdivide-se em: Nulidade
Anulabilidade O acto anulável produz efeitos enquanto não for destruído. O acto nulo
não produz efeitos nenhuns. É aquele regime mais brando que corresponde ao acto
praticado pelo menor independentemente dos regimes especiais. Mas várias pessoas tem
legitimidade para requerer a anulação, a pronunciar pelo tribunal, art. 125 n ⁰1 do código
civil.4 As pessoas com legitimidade para arguir essa anulabilidade são o representante
do menor dentro de um ano a contar do conhecimento do acto impugnado, o próprio
menor dentro de um ano a contar da cessação da incapacidade ou qualquer herdeiro
igualmente dentro de um ano a contar da morte, se o hereditando morreu antes de ter
expirado o prazo em que podia, ele próprio, requerer a anulação, art. 125 do Código
Civil.A anulabilidade pode ser invocada normalmente por via de excepção, sem
dependência de prazo, se o negocio não estiver cumprido. Neste caso (invocação por via
de excepção) a pessoa com legitimidade para arguir a anulabilidade não vem intentar
uma acção para esse fim, mas defendese com a referida anulabilidade, numa acção
judicial em que se peca o cumprimento do acto ou este seja invocado. O direito de
invocar a anulabilidade é precludido pelo comportamento malicioso (malitia supleat
aetatem) do menor, no caso de este ter usado de dolo ou má fé a fim de se fazer passar
por maior ou emancipado (art. 126 CC). Entende-se que neste contexto do art. 126 CC,
ficam inibidos de invocar a anulabilidade, não só o menor mas também os herdeiros ou
o representante. Não basta, que o menor declare ou inculque ser maior. São necessários
artifícios, manobras ou sugestões de carácter fraudulento. 5.Os meios de suprimento da
incapacidade dos menores Os meios de suprimento da incapacidade dos menores,
Email: luischiossa@gmail.com
através da representação, são, em primeira linha o poder paternal e, subsidiariamente, a
tutela (art. 124 CC).
O conteúdo do poder paternal está regulado no art. 283, 284 e 285 todos da lei da
família, lei n⁰ 10/2004 de 25 de Agosto, competindo aos pais, no interesse dos filhos,
velar pela segurança e saúde destes, prover ao seu sustento, dirigir a sua educação,
representá-los, ainda que nascituros, e administrar os seus bens. O poder paternal
pertence, pois, aos pais, não distinguindo a lei poderes especiais do pai ou da mãe em
virtude do princípio da igualdade (art. 35 CRM). A tutela é o meio normal de
suprimento do poder paternal. Deve ser instaurada sempre que se verifique algumas das
situações previstas no art. 331 da lei da família, lei n ⁰ 10/2004 de 25 de Agosto. Estão
nela integrados o tutor, o protutor, o conselho de família e, como órgão de controlo e
vigilância, o tribunal de menores.
Deste modo, concluímos que, a menoridade é incapacidade prototipica que inicia com o
nascimento da pessoa e cessa quando o menor perfizer 21 anos como dispõe o artigo
122 conjugado com artigo 130 ambos do Código Civil. A mesma simplicidade não
domina já quando se trata de apurar o momento em que ela cessa. Desde logo, por a
resposta a esta questão se prender com aspectos que não se revestem do mesmo carácter
de generalidade. Estando ai em causa a aptidão das pessoas para convenientemente
regerem os seus interesses, a mais despreocupada análise da realidade revela que nem
todas atingem a maturidade necessária ao mesmo tempo Vale a pena salientar que a
incapacidade por menoridade não é o mesmo que dizer a incapacidade por anomalia
psíquica. No nosso ordenamento jurídico está prevista uma forma cessação da
incapacidade do menor antes de atingir 21 anos, que é emancipação que nos termos do
artigo 133 do CC, consiste na atribuição ao menor da plena capacidade de exercício de
direitos, habilitando-o a reger a sua pessoa e a dispor livremente dos seus bens como se
fosse maior, salvo o disposto nos artigos 136 e 1649 do Código Civil. Mas também
estão previstas algumas excepções de redução da incapacidade do menor por remissão
para a capacidade natural e por levantamento de certas limitações logo que atingidas
idades determinadas, nos termos do artigo 127 do Código Civil. A incapacidade por
menoridade pode ser suprida por poder parental e tutela, em principio aplicase o poder
parental e no caso em que se verifiquem as situações previstas na da família. E para
terminar dizer que as consequências dos actos praticados por menor é a anulabilidade.
5 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL
Contactos: 847604980/869611536
Email: luischiossa@gmail.com
EXERCÍCIOS
Email: luischiossa@gmail.com
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PINTO, Carlos Alberto da Mota, Teoria Geral do Direito Civil, 3 ed., Coimbra
editora, 1996.
Lei da família.
Email: luischiossa@gmail.com