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Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
Internet Banking
DE OLHO NO CONCEITO
O Internet Banking é um instrumento que permite você acessar a sua conta bancária
via internet. Ele oferece os mesmos serviços de um banco tradicional, como: consulta
de saldo, transferências, pagamentos, pedidos de empréstimo, entre outros e está
disponível em diversas instituições financeiras.
• Recarga de celular;
• Aplicação de investimentos;
• Resgate de aplicações.
Atualidades do Mercado Financeiro
COLOQUE EM PRÁTICA
d) Uma das vantagens o alcance geográfico, pelo fato da Internet atingir o mundo
todo, porém, a internet banking só pode fornecer serviços em pequena escala.
Gabarito: A
Atualidades do Mercado Financeiro
Mobile Banking
PARA COMEÇAR
NOTE
Hoje, de cada 10 transações, com ou sem movimentação financeira, 6 são feitas por
meios digitais – celular ou computador.
• pagamento,
• recebimento,
• transferência,
• aplicações.
Atualidades do Mercado Financeiro
ATENÇÃO
O mobile banking é como ter uma agência ao alcance das mãos. E mesmo sendo
termos parecidos, o mobile e o internet banking não são a mesma coisa. O banco
móvel funciona de forma distinta.
O serviço de ‘banco online’ não é igual no internet banking e mobile banking. O uso
do internet banking é exclusivo no site ou plataforma online da instituição bancária,
já no banco móvel, o uso pode ser feito pelo aplicativo no celular ou outro dispositivo
móvel.
“2020 foi um ano muito importante para o setor bancário. É um ano marcado pela
aceleração da digitalização, a introdução do Pix e um pré-momento de openbanking.
Esse ano também batemos um recorde: foram quase R$ 26 bilhões investidos em
tecnologia somente para bancos dentro do País”.
ATENÇÃO
OBSERVAÇÃO
NA PRÁTICA
a) O mobile banking é uma solução tecnológica que invadiu o nosso dia a dia,
facilitando as mais diversas transações financeiras que, no passado, somente eram
realizadas nas sedes das instituições bancárias.
Gabarito: C
Inovação e treinamento
Efeitos da pandemia
Considerando todos esses dados, as vantagens que mais se destacam pelo uso
do mobile banking pelos clientes são:
NA PRÁTICA
A pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2019 revelou que, entre 2017 e 2018, as
transações realizadas por meio de canais digitais cresceram 16%, totalizando 60% das
transações bancárias. A respeito do uso dos canais digitais, assinale a alternativa
correta.
B) A abertura de conta por meio de canal digital somente pode ser efetuada pelo
internet banking.
C) O mobile banking somente pode ser usado para transações sem movimentação
financeira.
Gabarito: A
Atualidades do Mercado Financeiro
Open Banking
CONCEITO
ATENÇÃO
PRESTE ATENÇÃO
Open Banking também opera sob a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), aprovada
em agosto de 2018 e com vigência a partir de agosto de 2020, que tem como objetivo
promover a proteção dos seus dados pessoais.
PRESTE ATENÇÃO
• Consentimento;
• Autenticação;
• Confirmação.
Atualidades do Mercado Financeiro
“As APIs são as engrenagens que fazem o Open Banking funcionar. Os clientes não
irão enxergá-las, nem precisam entendê-las, mas são elas que garantirão uma jornada
simples e rápida quando eles quiserem, por exemplo, compartilhar seus dados entre
as instituições com que se relacionam.”
NOTE
NA PRÁTICA
Acesso: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-02/banco-central-
inicia-hoje-primeira-fase-do-open-banking
a) uma instituição exclusiva para eles, sem acesso a outro banco, por exemplo.
Gabarito: B
Atualidades do Mercado Financeiro
Atualidades do Mercado Financeiro
Atualidades do Mercado Financeiro
NA PRÁTICA
No Brasil, apenas instituições financeiras que funcionam sob algum tipo de regulação
oficial do BC poderão participar do Open Banking.
Acesso: https://openbankingbrasil.org.br/quem-participa/
Tendo em vista a dinâmica do open banking, essa medida obriga algumas instituições
a participar do Open Banking. São elas:
Gabarito: D
Vantagens
ENFIM…
APIs são poderosas soluções de conectividade para as empresas que buscam inovar
produtos e seus negócios. Mas, essencialmente, buscam melhorar a sua experiência
como cliente e tornar a sua vida financeira mais simples, com liberdade e autonomia
para tomar as melhores decisões.
NA PRÁTICA
a) As APIs são uma forma de padronizar o trânsito de dados entre as instituições. Isso
permitirá que clientes autorizem o compartilhamento de seus dados financeiros entre
elas, em busca de melhor atendimento, condições negociais mais vantajosas e
experiência de consumo personalizada.
b) Através das APIs, os aplicativos podem se comunicar uns com os outros apenas
com conhecimento ou intervenção dos usuários.
e) O uso das APIs no modelo Open Banking busca contemplar os desejos dos
consumidores por meio de uma jornada com o máximo de atrito possível.
Gabarito: A
Atualidades do Mercado Financeiro
COLOQUE EM PRÁTICA
Gabarito: D
Atualidades do Mercado Financeiro
Modelo de Assinatura
Forças – O modelo de assinatura sofre com a menor variação das receitas em seu
fluxo de caixa. Por causa das renovações automáticas e da oferta de produtos e
serviços de maneira contínua, empresas já iniciam os meses contábeis com previsão
de receita mais precisa e portanto podem se programar seus custos diretos, gastos e
investimentos.
COLOQUE EM PRÁTICA
a) gerar uma receita mensal para as empresas, contudo não garante sustentabilidade
financeira e estabilidade.
e) monetizar seus negócios a partir da cobrança de uma taxa relativa a cada operação.
Gabarito: B
Modelo Free
Atualidades do Mercado Financeiro
Modelo Freemium
Modelo On Demand
Atualidades do Mercado Financeiro
Modelo Marketplace
Atualidades do Mercado Financeiro
Modelo de Ecossistema
“o iPhone quebrou? Que pena que agora você já comprou um MacBook e um Apple
Watch. Agora, vai ter que comprar outro iPhone”.
Modelo de Experiência
NOTE
COLOQUE EM PRÁTICA
a) Modelo de Ecossistema
b) Modelo de Assinatura
c) Modelo Franquia
d) Modelo On Demand
e) Modelo Freemium
Gabarito: C
Atualidades do Mercado Financeiro
CONCEITO
A burocracia é uma das principais características desse segmento (que reúne, entre
outros, bancos e operadoras de cartão de crédito), mas as fintechs prometem eliminá-
la. Com todos os recursos disponíveis em um aplicativo, podem ser acionadas a
qualquer momento e boa parte das operações ocorre sem interferência humana.
APROFUNDAMENTO
Fintechs são empresas que utilizam tecnologia para gerar soluções inovadoras nos
diferentes produtos e serviços do mercado financeiro. Oferecendo diversos serviços
digitais, elas provocaram uma mudança de paradigma em um mercado antes
dominado por poucas marcas.
Atualidades do Mercado Financeiro
Entre 2017 e 2018, o mercado de fintechs cresceu 66% no Brasil, segundo dados do
relatório Fintech na América Latina 2018: crescimento e consolidação, publicado pelo
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Já são 18 os países com empresas
do tipo na região.
DADOS
Por aqui, essas companhias já têm muitos clientes. A maior parte deles está nos bancos
digitais (como Nubank, Inter, Original, Neon e Next), mas as fintechs podem oferecer
outros produtos e serviços, como meios de pagamento, crédito pessoal, investimentos
e assim por diante.
Medo do novo
Hoje, entretanto, boa parte dos clientes faz operações bancárias online ou por meio
de aplicativos, graças à evolução e à popularização da web — que tornaram a onerosa
estrutura bancária tradicional desnecessária. Atualmente, para fazer pagamentos,
transferências, empréstimos e investimentos, basta ter um celular e uma conexão à
internet. Ou seja, o estranhamento inicial é natural, mas acaba vencido com o tempo.
a exceção.
Isso já aconteceu com muitos serviços. Nos anos 90, por exemplo, era comum alugar
filmes para ver em casa — exatamente como se faz hoje diretamente pela Netflix (que
já tem plano específico para celulares), com a diferença de que era preciso ir a um
estabelecimento físico para pegá-los. A reinvenção nos mais diferentes mercados tem
sido progressiva e acelerada.
Uma das previsões de Tim Cook, o CEO da Apple, é de que não haverá dinheiro físico
no futuro. Aparentemente, isso ainda deve demorar um pouco para ocorrer, pelo
menos no Brasil: por enquanto, a forma de pagamento mais utilizada por aqui ainda
é o dinheiro, de acordo com a pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”
realizada em 2018 pelo Banco Central do Brasil (Bacen).
O levantamento mostra que 60% dos entrevistados optam por ele ao pagar contas,
mas seu uso vem caindo aceleradamente: na pesquisa anterior, de 2013, eles eram
78%. Enquanto isso, os cartões de débito e crédito avançam e já representam 22% e
15%, respectivamente. Há grandes chances de que, na próxima edição do estudo,
provavelmente em 2023, os meios digitais tenham uma presença maior.
A chegada das fintechs procura resolver, ainda, outro desafio: a inclusão da população
no sistema de concessão de crédito. O cruzamento de informações públicas e
georeferências — por meio de soluções de inteligência artificial e big data — permite
refinar a análise de risco e identificar clientes até então desconhecidos pelo segmento
de crédito.
Com isso, milhões de novos consumidores podem chegar ao mercado. Como amplia
as vendas e gera empregos, esse movimento é muito importante para a economia.
Além disso, com dados mais detalhados, podem-se oferecer juros personalizados,
adequados ao perfil do cliente, em vez de taxas fixas com base no tipo de empréstimo
ou na linha de crédito.
Isso já ocorre na China: por lá, a MYbank usa 3 mil variáveis para analisar risco de
crédito. Em quatro anos, ela emprestou US$ 290 bilhões a 16 milhões de pequenas
empresas locais. O melhor de tudo é que o processo leva 3 minutos e não há
interferência humana em nenhum momento. Parece que tem dado certo, já que o
índice de inadimplência é de apenas 1%.
A motivação é nobre: uma pesquisa da The George Washington University com 150
mil pessoas em 140 países aponta que, a cada três adultos, dois são analfabetos
financeiros. No Brasil, apenas 35% dos adultos responderam corretamente às
questões propostas no estudo — com isso, o país ficou na 74ª posição global.
Atualidades do Mercado Financeiro
Mudança de paradigma
No geral, as fintechs são conhecidas por oferecer soluções financeiras inéditas, menos
burocráticas, mais intuitivas de serem usadas – afinal, elas normalmente estão
disponíveis no smartphone do cliente – e com custos baixíssimos, às vezes
inexistentes, para os usuários.
Tudo isso graças à tecnologia. Por já terem nascido no mundo digital e não contarem
com grandes estruturas físicas, como as agências bancárias, seus custos são muito
reduzidos. Por isso muitas oferecem produtos livres de taxas e conseguem escalar
Atualidades do Mercado Financeiro
rapidamente.
RESUMO
COLOQUE EM PRÁTICA
b) apesar de estarem sob um mesmo nome, essas empresas não podem oferecer
produtos e serviços diferentes entre si.
Startup
OBSERVAÇÃO
As startups, são empresas inovadoras que ainda estão em estágio inicial — acabaram
de chegar ao mercado, geralmente não apresentam lucro de início, mas têm grande
potencial de rápido crescimento.
A grande diferença entre elas é que a startup não necessariamente faz parte do setor
financeiro. Ela pode atuar no mercado de entretenimento, seguros, alimentação,
Atualidades do Mercado Financeiro
CONCEITO
Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto
de empresa irão realmente dar certo – ou ao menos se provarem sustentáveis.
O modelo de negócios é como a startup gera valor – ou seja, como transforma seu
trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar
por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca – e esse modelo
também é usado pelo Buscapé.com. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de
franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de
sucesso com suporte do franqueador – e por isso aumenta suas chances de gerar
lucro.
Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala
potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente.
Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou
tendo-os sempre disponíveis independente da demanda. Uma analogia simples para
isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesma unidade de
DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro
lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view – o mesmo filme é
distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso impacte na
disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida.
Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso
influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem
mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros
e gerando cada vez mais riqueza.
Atualidades do Mercado Financeiro
PRESTE ATENÇÃO
Pela nova lei, que entrou em vigor, podem ser classificadas como startups as empresas
e sociedades cooperativas atuantes na inovação aplicada a produtos, serviços ou
modelos de negócios e que tenham tido receita bruta de até R$ 16 milhões no ano
anterior, com até dez anos de inscrição no CNPJ.
COLOQUE EM PRÁTICA
a) Os dados comprovam que o mercado de venture capital tem reduzido aos impactos
econômicos provocados pela Covid-19.
b) Devido aos riscos, os investidores têm demonstrado receio para investimentos nas
startups brasileiras, o que pode ser explicado por inúmeros fatores.
Big techs
Cada vez mais a tecnologia adentra a vida das pessoas. Por um lado, isso pode ser
positivo, quando essas inovações estão atreladas a resolução de um problema
humano, por exemplo, ou então facilitam alguma atividade que outrora necessitava
de bem mais tempo investido. Por outro lado, essas novas tecnologias podem nos
tornar dependentes de certos recursos e, consequentemente, das empresas que nos
trazem essas inovações.
CONCEITO
As Big Techs são as grandes empresas de tecnologia que dominaram o mercado nos
últimos anos. Inicialmente pequenas startups, essas organizações, geralmente
localizadas no Vale do Silício, criaram serviços inovadores e disruptivos se utilizando
de um modelo de negócios escalável, dinâmico e ágil. Muitas vezes gratuitos, esses
produtos passaram a fazer parte do dia a dia de várias pessoas, como é o caso dos
serviços do Google, da Uber e da Netflix.
O grupo de empresas que é associado ao termo Big Techs são o Google, Facebook,
Apple, Amazon e Microsoft.
Essas empresas, das quais você provavelmente já ouviu falar, trazem diversos
benefícios para os consumidores, mas elas também controlam os mercados em que
atuam, evitando com que novas empresas surjam.
NOTE
O principal motor das Big Techs é a inovação. Justamente por isso, o lema “move fast
and break things” (mova-se rápido e quebre coisas, em português) é comum nessa
área.
Google, que não poderia ficar para trás, já tem planos para sua própria conta corrente.
Atualidades do Mercado Financeiro
Modelo GAFA
ATENÇÀO
E no Brasil?
No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor em 2020, visando
garantir uma proteção aos usuários do mundo digital. Assim, a lei determina possíveis
sanções as companhias que não se comportarem de acordo com as disposições,
trazendo maior segurança para as informações que os brasileiros disponibilizam para
empresas, especialmente da internet.
COLOQUE EM PRÁTICA
a) A nova aposta das Big Techs é expandir suas funções para o setor financeiro,
oferecendo outras possibilidades para os usuários, como novos meios de pagamentos
e até empréstimos e seguros.
c) Nenhuma das Big Techs oferece produtos financeiros gratuitos aos consumidores
e essa é uma das razões que explica a baixa movimentação no setor.
Internet Banking
DE OLHO NO CONCEITO
O Internet Banking é um instrumento que permite você acessar a sua conta bancária
via internet. Ele oferece os mesmos serviços de um banco tradicional, como: consulta
de saldo, transferências, pagamentos, pedidos de empréstimo, entre outros e está
disponível em diversas instituições financeiras.
• Recarga de celular;
• Aplicação de investimentos;
• Resgate de aplicações.
Atualidades do Mercado Financeiro
COLOQUE EM PRÁTICA
d) Uma das vantagens o alcance geográfico, pelo fato da Internet atingir o mundo
todo, porém, a internet banking só pode fornecer serviços em pequena escala.
Gabarito: A
Atualidades do Mercado Financeiro
Mobile Banking
PARA COMEÇAR
NOTE
Hoje, de cada 10 transações, com ou sem movimentação financeira, 6 são feitas por
meios digitais – celular ou computador.
• pagamento,
• recebimento,
• transferência,
• aplicações.
Atualidades do Mercado Financeiro
ATENÇÃO
O mobile banking é como ter uma agência ao alcance das mãos. E mesmo sendo
termos parecidos, o mobile e o internet banking não são a mesma coisa. O banco
móvel funciona de forma distinta.
O serviço de ‘banco online’ não é igual no internet banking e mobile banking. O uso
do internet banking é exclusivo no site ou plataforma online da instituição bancária,
já no banco móvel, o uso pode ser feito pelo aplicativo no celular ou outro dispositivo
móvel.
“2020 foi um ano muito importante para o setor bancário. É um ano marcado pela
aceleração da digitalização, a introdução do Pix e um pré-momento de openbanking.
Esse ano também batemos um recorde: foram quase R$ 26 bilhões investidos em
tecnologia somente para bancos dentro do País”.
ATENÇÃO
OBSERVAÇÃO
NA PRÁTICA
a) O mobile banking é uma solução tecnológica que invadiu o nosso dia a dia,
facilitando as mais diversas transações financeiras que, no passado, somente eram
realizadas nas sedes das instituições bancárias.
Gabarito: C
Inovação e treinamento
Efeitos da pandemia
Considerando todos esses dados, as vantagens que mais se destacam pelo uso
do mobile banking pelos clientes são:
NA PRÁTICA
A pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2019 revelou que, entre 2017 e 2018, as
transações realizadas por meio de canais digitais cresceram 16%, totalizando 60% das
transações bancárias. A respeito do uso dos canais digitais, assinale a alternativa
correta.
B) A abertura de conta por meio de canal digital somente pode ser efetuada pelo
internet banking.
C) O mobile banking somente pode ser usado para transações sem movimentação
financeira.
Gabarito: A
Atualidades do Mercado Financeiro
Open Banking
CONCEITO
ATENÇÃO
PRESTE ATENÇÃO
Open Banking também opera sob a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), aprovada
em agosto de 2018 e com vigência a partir de agosto de 2020, que tem como objetivo
promover a proteção dos seus dados pessoais.
PRESTE ATENÇÃO
• Consentimento;
• Autenticação;
• Confirmação.
Atualidades do Mercado Financeiro
“As APIs são as engrenagens que fazem o Open Banking funcionar. Os clientes não
irão enxergá-las, nem precisam entendê-las, mas são elas que garantirão uma jornada
simples e rápida quando eles quiserem, por exemplo, compartilhar seus dados entre
as instituições com que se relacionam.”
NOTE
NA PRÁTICA
Acesso: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-02/banco-central-
inicia-hoje-primeira-fase-do-open-banking
a) uma instituição exclusiva para eles, sem acesso a outro banco, por exemplo.
Gabarito: B
Atualidades do Mercado Financeiro
Atualidades do Mercado Financeiro
Atualidades do Mercado Financeiro
NA PRÁTICA
No Brasil, apenas instituições financeiras que funcionam sob algum tipo de regulação
oficial do BC poderão participar do Open Banking.
Acesso: https://openbankingbrasil.org.br/quem-participa/
Tendo em vista a dinâmica do open banking, essa medida obriga algumas instituições
a participar do Open Banking. São elas:
Gabarito: D
Vantagens
ENFIM…
APIs são poderosas soluções de conectividade para as empresas que buscam inovar
produtos e seus negócios. Mas, essencialmente, buscam melhorar a sua experiência
como cliente e tornar a sua vida financeira mais simples, com liberdade e autonomia
para tomar as melhores decisões.
NA PRÁTICA
a) As APIs são uma forma de padronizar o trânsito de dados entre as instituições. Isso
permitirá que clientes autorizem o compartilhamento de seus dados financeiros entre
elas, em busca de melhor atendimento, condições negociais mais vantajosas e
experiência de consumo personalizada.
b) Através das APIs, os aplicativos podem se comunicar uns com os outros apenas
com conhecimento ou intervenção dos usuários.
e) O uso das APIs no modelo Open Banking busca contemplar os desejos dos
consumidores por meio de uma jornada com o máximo de atrito possível.
Gabarito: A
Atualidades do Mercado Financeiro
COLOQUE EM PRÁTICA
Gabarito: D
Atualidades do Mercado Financeiro
Modelo de Assinatura
Forças – O modelo de assinatura sofre com a menor variação das receitas em seu
fluxo de caixa. Por causa das renovações automáticas e da oferta de produtos e
serviços de maneira contínua, empresas já iniciam os meses contábeis com previsão
de receita mais precisa e portanto podem se programar seus custos diretos, gastos e
investimentos.
COLOQUE EM PRÁTICA
a) gerar uma receita mensal para as empresas, contudo não garante sustentabilidade
financeira e estabilidade.
e) monetizar seus negócios a partir da cobrança de uma taxa relativa a cada operação.
Gabarito: B
Modelo Free
Atualidades do Mercado Financeiro
Modelo Freemium
Modelo On Demand
Atualidades do Mercado Financeiro
Modelo Marketplace
Atualidades do Mercado Financeiro
Modelo de Ecossistema
“o iPhone quebrou? Que pena que agora você já comprou um MacBook e um Apple
Watch. Agora, vai ter que comprar outro iPhone”.
Modelo de Experiência
NOTE
COLOQUE EM PRÁTICA
a) Modelo de Ecossistema
b) Modelo de Assinatura
c) Modelo Franquia
d) Modelo On Demand
e) Modelo Freemium
Gabarito: C
Atualidades do Mercado Financeiro
CONCEITO
A burocracia é uma das principais características desse segmento (que reúne, entre
outros, bancos e operadoras de cartão de crédito), mas as fintechs prometem eliminá-
la. Com todos os recursos disponíveis em um aplicativo, podem ser acionadas a
qualquer momento e boa parte das operações ocorre sem interferência humana.
APROFUNDAMENTO
Fintechs são empresas que utilizam tecnologia para gerar soluções inovadoras nos
diferentes produtos e serviços do mercado financeiro. Oferecendo diversos serviços
digitais, elas provocaram uma mudança de paradigma em um mercado antes
dominado por poucas marcas.
Atualidades do Mercado Financeiro
Entre 2017 e 2018, o mercado de fintechs cresceu 66% no Brasil, segundo dados do
relatório Fintech na América Latina 2018: crescimento e consolidação, publicado pelo
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Já são 18 os países com empresas
do tipo na região.
DADOS
Por aqui, essas companhias já têm muitos clientes. A maior parte deles está nos bancos
digitais (como Nubank, Inter, Original, Neon e Next), mas as fintechs podem oferecer
outros produtos e serviços, como meios de pagamento, crédito pessoal, investimentos
e assim por diante.
Medo do novo
Hoje, entretanto, boa parte dos clientes faz operações bancárias online ou por meio
de aplicativos, graças à evolução e à popularização da web — que tornaram a onerosa
estrutura bancária tradicional desnecessária. Atualmente, para fazer pagamentos,
transferências, empréstimos e investimentos, basta ter um celular e uma conexão à
internet. Ou seja, o estranhamento inicial é natural, mas acaba vencido com o tempo.
a exceção.
Isso já aconteceu com muitos serviços. Nos anos 90, por exemplo, era comum alugar
filmes para ver em casa — exatamente como se faz hoje diretamente pela Netflix (que
já tem plano específico para celulares), com a diferença de que era preciso ir a um
estabelecimento físico para pegá-los. A reinvenção nos mais diferentes mercados tem
sido progressiva e acelerada.
Uma das previsões de Tim Cook, o CEO da Apple, é de que não haverá dinheiro físico
no futuro. Aparentemente, isso ainda deve demorar um pouco para ocorrer, pelo
menos no Brasil: por enquanto, a forma de pagamento mais utilizada por aqui ainda
é o dinheiro, de acordo com a pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”
realizada em 2018 pelo Banco Central do Brasil (Bacen).
O levantamento mostra que 60% dos entrevistados optam por ele ao pagar contas,
mas seu uso vem caindo aceleradamente: na pesquisa anterior, de 2013, eles eram
78%. Enquanto isso, os cartões de débito e crédito avançam e já representam 22% e
15%, respectivamente. Há grandes chances de que, na próxima edição do estudo,
provavelmente em 2023, os meios digitais tenham uma presença maior.
A chegada das fintechs procura resolver, ainda, outro desafio: a inclusão da população
no sistema de concessão de crédito. O cruzamento de informações públicas e
georeferências — por meio de soluções de inteligência artificial e big data — permite
refinar a análise de risco e identificar clientes até então desconhecidos pelo segmento
de crédito.
Com isso, milhões de novos consumidores podem chegar ao mercado. Como amplia
as vendas e gera empregos, esse movimento é muito importante para a economia.
Além disso, com dados mais detalhados, podem-se oferecer juros personalizados,
adequados ao perfil do cliente, em vez de taxas fixas com base no tipo de empréstimo
ou na linha de crédito.
Isso já ocorre na China: por lá, a MYbank usa 3 mil variáveis para analisar risco de
crédito. Em quatro anos, ela emprestou US$ 290 bilhões a 16 milhões de pequenas
empresas locais. O melhor de tudo é que o processo leva 3 minutos e não há
interferência humana em nenhum momento. Parece que tem dado certo, já que o
índice de inadimplência é de apenas 1%.
A motivação é nobre: uma pesquisa da The George Washington University com 150
mil pessoas em 140 países aponta que, a cada três adultos, dois são analfabetos
financeiros. No Brasil, apenas 35% dos adultos responderam corretamente às
questões propostas no estudo — com isso, o país ficou na 74ª posição global.
Atualidades do Mercado Financeiro
Mudança de paradigma
No geral, as fintechs são conhecidas por oferecer soluções financeiras inéditas, menos
burocráticas, mais intuitivas de serem usadas – afinal, elas normalmente estão
disponíveis no smartphone do cliente – e com custos baixíssimos, às vezes
inexistentes, para os usuários.
Tudo isso graças à tecnologia. Por já terem nascido no mundo digital e não contarem
com grandes estruturas físicas, como as agências bancárias, seus custos são muito
reduzidos. Por isso muitas oferecem produtos livres de taxas e conseguem escalar
Atualidades do Mercado Financeiro
rapidamente.
RESUMO
COLOQUE EM PRÁTICA
b) apesar de estarem sob um mesmo nome, essas empresas não podem oferecer
produtos e serviços diferentes entre si.
Startup
OBSERVAÇÃO
As startups, são empresas inovadoras que ainda estão em estágio inicial — acabaram
de chegar ao mercado, geralmente não apresentam lucro de início, mas têm grande
potencial de rápido crescimento.
A grande diferença entre elas é que a startup não necessariamente faz parte do setor
financeiro. Ela pode atuar no mercado de entretenimento, seguros, alimentação,
Atualidades do Mercado Financeiro
CONCEITO
Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto
de empresa irão realmente dar certo – ou ao menos se provarem sustentáveis.
O modelo de negócios é como a startup gera valor – ou seja, como transforma seu
trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar
por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca – e esse modelo
também é usado pelo Buscapé.com. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de
franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de
sucesso com suporte do franqueador – e por isso aumenta suas chances de gerar
lucro.
Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala
potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente.
Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou
tendo-os sempre disponíveis independente da demanda. Uma analogia simples para
isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesma unidade de
DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro
lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view – o mesmo filme é
distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso impacte na
disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida.
Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso
influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem
mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros
e gerando cada vez mais riqueza.
Atualidades do Mercado Financeiro
PRESTE ATENÇÃO
Pela nova lei, que entrou em vigor, podem ser classificadas como startups as empresas
e sociedades cooperativas atuantes na inovação aplicada a produtos, serviços ou
modelos de negócios e que tenham tido receita bruta de até R$ 16 milhões no ano
anterior, com até dez anos de inscrição no CNPJ.
COLOQUE EM PRÁTICA
a) Os dados comprovam que o mercado de venture capital tem reduzido aos impactos
econômicos provocados pela Covid-19.
b) Devido aos riscos, os investidores têm demonstrado receio para investimentos nas
startups brasileiras, o que pode ser explicado por inúmeros fatores.
Big techs
Cada vez mais a tecnologia adentra a vida das pessoas. Por um lado, isso pode ser
positivo, quando essas inovações estão atreladas a resolução de um problema
humano, por exemplo, ou então facilitam alguma atividade que outrora necessitava
de bem mais tempo investido. Por outro lado, essas novas tecnologias podem nos
tornar dependentes de certos recursos e, consequentemente, das empresas que nos
trazem essas inovações.
CONCEITO
As Big Techs são as grandes empresas de tecnologia que dominaram o mercado nos
últimos anos. Inicialmente pequenas startups, essas organizações, geralmente
localizadas no Vale do Silício, criaram serviços inovadores e disruptivos se utilizando
de um modelo de negócios escalável, dinâmico e ágil. Muitas vezes gratuitos, esses
produtos passaram a fazer parte do dia a dia de várias pessoas, como é o caso dos
serviços do Google, da Uber e da Netflix.
O grupo de empresas que é associado ao termo Big Techs são o Google, Facebook,
Apple, Amazon e Microsoft.
Essas empresas, das quais você provavelmente já ouviu falar, trazem diversos
benefícios para os consumidores, mas elas também controlam os mercados em que
atuam, evitando com que novas empresas surjam.
NOTE
O principal motor das Big Techs é a inovação. Justamente por isso, o lema “move fast
and break things” (mova-se rápido e quebre coisas, em português) é comum nessa
área.
Google, que não poderia ficar para trás, já tem planos para sua própria conta corrente.
Atualidades do Mercado Financeiro
Modelo GAFA
ATENÇÀO
E no Brasil?
No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor em 2020, visando
garantir uma proteção aos usuários do mundo digital. Assim, a lei determina possíveis
sanções as companhias que não se comportarem de acordo com as disposições,
trazendo maior segurança para as informações que os brasileiros disponibilizam para
empresas, especialmente da internet.
COLOQUE EM PRÁTICA
a) A nova aposta das Big Techs é expandir suas funções para o setor financeiro,
oferecendo outras possibilidades para os usuários, como novos meios de pagamentos
e até empréstimos e seguros.
c) Nenhuma das Big Techs oferece produtos financeiros gratuitos aos consumidores
e essa é uma das razões que explica a baixa movimentação no setor.
CONCEITO
A burocracia é uma das principais características desse segmento (que reúne, entre
outros, bancos e operadoras de cartão de crédito), mas as fintechs prometem eliminá-
la. Com todos os recursos disponíveis em um aplicativo, podem ser acionadas a
qualquer momento e boa parte das operações ocorre sem interferência humana.
APROFUNDAMENTO
Fintechs são empresas que utilizam tecnologia para gerar soluções inovadoras nos
diferentes produtos e serviços do mercado financeiro. Oferecendo diversos serviços
digitais, elas provocaram uma mudança de paradigma em um mercado antes
dominado por poucas marcas.
Atualidades do Mercado Financeiro
Entre 2017 e 2018, o mercado de fintechs cresceu 66% no Brasil, segundo dados do
relatório Fintech na América Latina 2018: crescimento e consolidação, publicado pelo
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Já são 18 os países com empresas
do tipo na região.
DADOS
Por aqui, essas companhias já têm muitos clientes. A maior parte deles está nos bancos
digitais (como Nubank, Inter, Original, Neon e Next), mas as fintechs podem oferecer
outros produtos e serviços, como meios de pagamento, crédito pessoal, investimentos
e assim por diante.
Medo do novo
Hoje, entretanto, boa parte dos clientes faz operações bancárias online ou por meio
de aplicativos, graças à evolução e à popularização da web — que tornaram a onerosa
estrutura bancária tradicional desnecessária. Atualmente, para fazer pagamentos,
transferências, empréstimos e investimentos, basta ter um celular e uma conexão à
internet. Ou seja, o estranhamento inicial é natural, mas acaba vencido com o tempo.
a exceção.
Isso já aconteceu com muitos serviços. Nos anos 90, por exemplo, era comum alugar
filmes para ver em casa — exatamente como se faz hoje diretamente pela Netflix (que
já tem plano específico para celulares), com a diferença de que era preciso ir a um
estabelecimento físico para pegá-los. A reinvenção nos mais diferentes mercados tem
sido progressiva e acelerada.
Uma das previsões de Tim Cook, o CEO da Apple, é de que não haverá dinheiro físico
no futuro. Aparentemente, isso ainda deve demorar um pouco para ocorrer, pelo
menos no Brasil: por enquanto, a forma de pagamento mais utilizada por aqui ainda
é o dinheiro, de acordo com a pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”
realizada em 2018 pelo Banco Central do Brasil (Bacen).
O levantamento mostra que 60% dos entrevistados optam por ele ao pagar contas,
mas seu uso vem caindo aceleradamente: na pesquisa anterior, de 2013, eles eram
78%. Enquanto isso, os cartões de débito e crédito avançam e já representam 22% e
15%, respectivamente. Há grandes chances de que, na próxima edição do estudo,
provavelmente em 2023, os meios digitais tenham uma presença maior.
A chegada das fintechs procura resolver, ainda, outro desafio: a inclusão da população
no sistema de concessão de crédito. O cruzamento de informações públicas e
georeferências — por meio de soluções de inteligência artificial e big data — permite
refinar a análise de risco e identificar clientes até então desconhecidos pelo segmento
de crédito.
Com isso, milhões de novos consumidores podem chegar ao mercado. Como amplia
as vendas e gera empregos, esse movimento é muito importante para a economia.
Além disso, com dados mais detalhados, podem-se oferecer juros personalizados,
adequados ao perfil do cliente, em vez de taxas fixas com base no tipo de empréstimo
ou na linha de crédito.
Isso já ocorre na China: por lá, a MYbank usa 3 mil variáveis para analisar risco de
crédito. Em quatro anos, ela emprestou US$ 290 bilhões a 16 milhões de pequenas
empresas locais. O melhor de tudo é que o processo leva 3 minutos e não há
interferência humana em nenhum momento. Parece que tem dado certo, já que o
índice de inadimplência é de apenas 1%.
A motivação é nobre: uma pesquisa da The George Washington University com 150
mil pessoas em 140 países aponta que, a cada três adultos, dois são analfabetos
financeiros. No Brasil, apenas 35% dos adultos responderam corretamente às
questões propostas no estudo — com isso, o país ficou na 74ª posição global.
Atualidades do Mercado Financeiro
Mudança de paradigma
No geral, as fintechs são conhecidas por oferecer soluções financeiras inéditas, menos
burocráticas, mais intuitivas de serem usadas – afinal, elas normalmente estão
disponíveis no smartphone do cliente – e com custos baixíssimos, às vezes
inexistentes, para os usuários.
Tudo isso graças à tecnologia. Por já terem nascido no mundo digital e não contarem
com grandes estruturas físicas, como as agências bancárias, seus custos são muito
reduzidos. Por isso muitas oferecem produtos livres de taxas e conseguem escalar
Atualidades do Mercado Financeiro
rapidamente.
RESUMO
COLOQUE EM PRÁTICA
b) apesar de estarem sob um mesmo nome, essas empresas não podem oferecer
produtos e serviços diferentes entre si.
Startup
OBSERVAÇÃO
As startups, são empresas inovadoras que ainda estão em estágio inicial — acabaram
de chegar ao mercado, geralmente não apresentam lucro de início, mas têm grande
potencial de rápido crescimento.
A grande diferença entre elas é que a startup não necessariamente faz parte do setor
financeiro. Ela pode atuar no mercado de entretenimento, seguros, alimentação,
Atualidades do Mercado Financeiro
CONCEITO
Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto
de empresa irão realmente dar certo – ou ao menos se provarem sustentáveis.
O modelo de negócios é como a startup gera valor – ou seja, como transforma seu
trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar
por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca – e esse modelo
também é usado pelo Buscapé.com. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de
franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de
sucesso com suporte do franqueador – e por isso aumenta suas chances de gerar
lucro.
Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala
potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente.
Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou
tendo-os sempre disponíveis independente da demanda. Uma analogia simples para
isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesma unidade de
DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro
lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view – o mesmo filme é
distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso impacte na
disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida.
Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso
influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem
mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros
e gerando cada vez mais riqueza.
Atualidades do Mercado Financeiro
PRESTE ATENÇÃO
Pela nova lei, que entrou em vigor, podem ser classificadas como startups as empresas
e sociedades cooperativas atuantes na inovação aplicada a produtos, serviços ou
modelos de negócios e que tenham tido receita bruta de até R$ 16 milhões no ano
anterior, com até dez anos de inscrição no CNPJ.
COLOQUE EM PRÁTICA
a) Os dados comprovam que o mercado de venture capital tem reduzido aos impactos
econômicos provocados pela Covid-19.
b) Devido aos riscos, os investidores têm demonstrado receio para investimentos nas
startups brasileiras, o que pode ser explicado por inúmeros fatores.
Big techs
Cada vez mais a tecnologia adentra a vida das pessoas. Por um lado, isso pode ser
positivo, quando essas inovações estão atreladas a resolução de um problema
humano, por exemplo, ou então facilitam alguma atividade que outrora necessitava
de bem mais tempo investido. Por outro lado, essas novas tecnologias podem nos
tornar dependentes de certos recursos e, consequentemente, das empresas que nos
trazem essas inovações.
CONCEITO
As Big Techs são as grandes empresas de tecnologia que dominaram o mercado nos
últimos anos. Inicialmente pequenas startups, essas organizações, geralmente
localizadas no Vale do Silício, criaram serviços inovadores e disruptivos se utilizando
de um modelo de negócios escalável, dinâmico e ágil. Muitas vezes gratuitos, esses
produtos passaram a fazer parte do dia a dia de várias pessoas, como é o caso dos
serviços do Google, da Uber e da Netflix.
O grupo de empresas que é associado ao termo Big Techs são o Google, Facebook,
Apple, Amazon e Microsoft.
Essas empresas, das quais você provavelmente já ouviu falar, trazem diversos
benefícios para os consumidores, mas elas também controlam os mercados em que
atuam, evitando com que novas empresas surjam.
NOTE
O principal motor das Big Techs é a inovação. Justamente por isso, o lema “move fast
and break things” (mova-se rápido e quebre coisas, em português) é comum nessa
área.
Google, que não poderia ficar para trás, já tem planos para sua própria conta corrente.
Atualidades do Mercado Financeiro
Modelo GAFA
ATENÇÀO
E no Brasil?
No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor em 2020, visando
garantir uma proteção aos usuários do mundo digital. Assim, a lei determina possíveis
sanções as companhias que não se comportarem de acordo com as disposições,
trazendo maior segurança para as informações que os brasileiros disponibilizam para
empresas, especialmente da internet.
COLOQUE EM PRÁTICA
a) A nova aposta das Big Techs é expandir suas funções para o setor financeiro,
oferecendo outras possibilidades para os usuários, como novos meios de pagamentos
e até empréstimos e seguros.
c) Nenhuma das Big Techs oferece produtos financeiros gratuitos aos consumidores
e essa é uma das razões que explica a baixa movimentação no setor.
Correspondentes Bancários
CONCEITO
Dessa forma, essas empresas (todas são obrigatoriamente pessoas jurídicas) são
responsáveis por intermediar serviços entre as instituições financeiras e seus clientes.
• Serviços de cobranças
• Ordens de pagamento
ATENÇÃO
Todo correspondente bancário precisa ter autorização do Banco Central para operar.
Portanto, também deve segue regras e normas do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Vantagens e cuidados
Também é possível resolver tudo em um lugar só. Por exemplo, uma padaria, além de
vender produtos próprios, pode disponibilizar saques, pagamento, abertura de contas,
recarga de celular e seguros.
É importante ressaltar o que essas empresas NÃO podem fazer, segundo a lei.
Estão proibidas de:
RESUMO
• Com o correspondente, o acesso aos serviços bancários ficou mais fácil, mais
próximo e abrangente – chegando a lugares distantes ou evitando a
concentração de pessoas em agências ou regiões centrais. Essa função é
importante, pois, diariamente a população precisa recorrer a serviços
financeiros.
ATENÇÃO
ATENÇÃO
COLOQUE EM PRÁTICA
Dois importantes fenômenos têm chamado atenção no setor financeiro nos anos
recentes. O primeiro corresponde ao desenvolvimento dos mercados de
microfinanças e ao crescente número de operações de microcrédito. O segundo está
relacionado ao enorme crescimento verificado no uso dos correspondentes bancários
como canal de atendimento dos bancos. Adaptado de: DINIZ, E. Correspondentes
bancários e microcrédito no Brasil: tecnologia bancária e ampliação dos serviços
financeiros para a população de baixa renda. Relatório FGV Pesquisa. 2010.
população;
Gabarito: A
Atualidades do Mercado Financeiro
Funções da Moeda
• meio de troca;
• reserva de valor;
• unidade de conta.
RESUMO
Cada pessoa tem diferentes decisões sobre o que fazer com a moeda (dinheiro) que
possui. Portanto é neste momento que os movimentos econômicos começam a
aparecer.
COLOQUE EM PRÁTICA
Resumindo, a moeda tem três funções, sendo correto dizer que uma dessas funções
é a de:
b) Moeda com unidade de conta: poder de compra que se mantém no tempo, ou seja,
forma de se medir a riqueza.
c) Moeda como reserva de valor: ser o referencial das trocas, o instrumento pelo qual
as mercadorias são cotadas;
Gabarito: A
CURIOSIDADE
Marketplace
CONCEITO
COLOQUE EM PRÁTICA
a) Americanas;
b) Shoptime
c) Mercado Livre
d) OLX
e) Loja 1,99
Gabarito: E
Atualidades do Mercado Financeiro
COLOQUE EM PRÁTICA
Gabarito: B
Atualidades do Mercado Financeiro
• Povo indígena desenvolve sua moeda digital para ajudar na economia de povos
tradicionais em Rondônia
APROFUNDAMENTO
Pontos-chave
• O Bitcoin é uma moeda virtual que ganha cada vez mais popularidade. Em vez
de existir uma instituição financeira responsável pelas transações, todas as
trocas monetárias ficam no livro de registro virtual Blockchain.
A escalada do Bitcoin
ATENÇÃO
CURIOSIDADE
OLHA A QUESTÃO AÍ
A Blockchain grava todas as transações realizadas com Bitcoins e garante que uma
unidade da moeda não seja utilizada duas vezes. Isso faz com que a moeda virtual não
seja falsificada. Cada moeda digital está numerada e todas as transações são públicas
e podem ser visualizadas pela comunidade. Na prática, a Blockchain funciona como
um livro público, que regula o envio e o recebimento da moeda.
O que é o blockchain?
A tecnologia Blockchain nada mais é do que um livro de razão pública (ou livro
contábil) que faz o registro de uma transação de moeda virtual (a mais popular delas
é o Bitcoin), de forma que esse registro seja confiável e imutável.
ATENÇÃO
Em termos técnicos:
• Os trilhos espalhados pelo mundo e que possibilitam que os trens viagem por
aí são a computação em nuvem (ou cloud computing): uma tecnologia que
torna possível processar uma grande quantidade de informações na internet.
• Cada vagão do trenzinho é um bloco com uma hash: uma função matemática
que pega uma mensagem ou arquivo e gera um código com letras e números
que representa os dados enviados (que podem ser mensagens ou arquivos).
• Já o livro onde todos os envios dos trenzinhos são registrados é o ledger (que
pode ser traduzido como livro-razão): uma espécie de documento onde todas
as transações são gravadas. Essas informações não podem ser apagadas e
qualquer pessoa pode acessá-las.
• Todo bloco criado contém sua hash e a do bloco anterior, criando uma conexão
entre os blocos. É dessa ligação que surge o nome blockchain (corrente de
blocos, em português).
O que é criptomoeda?
CONCEITO
ATENÇÃO
• Bitcoin;
• Ethereum;
• Ripple;
• Litecoin;
• Bitcoin Cash;
• EOS;
• Binance Coin.
COLOQUE EM PRÁTICA
a) peso
b) petro
c) bitcoin
d) monero
e) dogecoin
Gabarito: A
Atualidades do Mercado Financeiro
COLOQUE EM PRÁTICA
Com base nas características e nas possíveis aplicações para a blockchain, assinale a
alternativa correta.
c) Mesmo que fosse possível atacar e controlar mais de 50% de uma rede verificadora
de transações blockchain, não seria possível reverter transações já realizadas ou
realizar gastos duplos.
Gabarito: D
Gabarito: E
Atualidades do Mercado Financeiro
CONCEITO
ATENÇÃO
COLOQUE EM PRÁTICA
Gabarito: B
a) Bancos de investimento;
b) Fundos de hedge;
e) Bancos nacionais.
Gabarito: E
b) Como essas instituições são bancárias, elas recebem depósitos tradicionais como
um banco tradicional.
c) Muitas operações feitas por essas instituições possuem maiores riscos de mercado,
de crédito e de liquidez, além de não possuir uma reserva de capital para servir como
garantia.
Gabarito: C
Atualidades do Mercado Financeiro
CURIOSIDADE
A China é o país onde os bancos na sombra mais crescem nos últimos anos.
Estimativas mostram que a participação da China na atividade financeira não regulada
global cresceu mais de seis vezes desde 2007 e o país já responde por 4% desse
mercado mundial
Atualidades do Mercado Financeiro
Arranjos de Pagamentos
CONCEITO
Lei nº 12.865/2013
Definições
• as instituições financeiras: que atuam como uma ponte entre as pessoas e certos
serviços do mercado financeiro, como aportes, empréstimos, financiamentos,
conversão de moeda física em eletrônica, execução de remessa de fundos,
gestão de contas de pagamentos, entre outros.
Atualidades do Mercado Financeiro
RESUMO
COLOQUE EM PRÁTICA
Gabarito: E
Atualidades do Mercado Financeiro
Gabarito: E
Atualidades do Mercado Financeiro
CONCEITO
Segmentar clientes nada mais é que separar em diferentes grupos pessoas com
características parecidas para, assim, pensar em ações estratégicas para se comunicar
melhor com cada uma delas. Tais agrupamentos podem ser norteados pelas mais
variadas características, como idade, gênero, localidade, classe socioeconômica ou
mesmo hábitos
O futuro da customização
Segmentação demográfica
Aquela que leva em consideração algumas informações mais básicas sobre os clientes,
capazes de os dividir em grupos mais amplos, como:
• gênero;
• estado civil;
• faixa etária;
• profissão;
• formação;
• cidade;
• estado;
• região;
• país e continente.
Segmentação psicográfica
• estilo de vida;
• valores;
• ideologias;
COLOQUE EM PRÁTICA
e) A lenta ascensão dos bancos digitais fez com que os bancos tradicionais não
precisassem se reinventar e a migrar para o ambiente online.
Gabarito: D
Atualidades do Mercado Financeiro
ATENÇÃO
PARE E PENSE
NOTE
• o open bank;
• PIX;
• fintechs;
• internet bank;
• móbile Bank;
• Blockchain;
• dentre outras
PRESTE ATENÇÃO
COLOQUE EM PRÁTICA
Gabarito: C
Atualidades do Mercado Financeiro
A internet facilitou muito o dia-a-dia dos clientes bancários. Há alguns anos, pagar
contas exigia uma caminhada à agência bancária mais próxima - hoje, alguns cliques
resolvem as principais transações sem sair de casa.
A disponibilidade dos serviços bancários 24h por dia através da internet e telefone
obrigou as instituições a se desfazerem de uma das principais características do
passado: a burocracia.
ATENÇÃO
Muito além de oferecer serviços por internet banking ou mobile banking que auxiliem
clientes a realizar suas transações financeiras, o banco digital se caracteriza por
oferecer serviços de forma totalmente digital.
Atualidades
A LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados é a Lei nº 13.709 de 2018. Ela originou-se
da GDPR – General Data Protection Regulation, que foi adotada na Europa a partir de
2018. A GDPR teve origem em diversos escândalos de vazamentos de dados de
clientes pela ação de hackers em bancos e instituições financeiras do mundo. Esses
problemas evidenciaram a necessidade de atualização e reforço da regra então
existente na Europa. O Brasil, seguindo os passos GDPR, criou então a LGPD.
OLHA A QUESTÃO AÍ
PRESTE ATENÇÃO
Atualmente, o Brasil conta com uma legislação específica no que diz respeito à
proteção das informações pessoais de seus cidadãos. No entanto, a realidade nem
sempre foi assim. Antes da Lei de Proteção de Dados, sancionada em meados de 2019,
os brasileiros não eram considerados como proprietários dos dados pessoais que
forneciam a empresas.
Com a LGPD, os clientes ou usuários dos serviços bancários passam a ser considerados
Atualidades do Mercado Financeiro
pela Lei como proprietários de todos os dados pessoais que decidirem fornecer, e não
mais a organização que os coletou.
Assim, eles passam a ter mais controle sobre os próprios dados e como eles poderão
ser usados. Isso permite que os indivíduos fiquem menos vulneráveis a casos de
comercialização, uso indevido, ou vazamento de informações pessoais por entidades
e empresas, assegurando o direito à privacidade de cada um.
Para a LGPD, esses dados são aqueles originados a partir de transações financeiras e
outros serviços oferecidos por bancos e instituições financeiras.
PRESTE ATENÇÃO
Para a LGPD, informações bancárias são dados sensíveis. Portanto, só podem ser
tratados pelas empresas se tiverem o consentimento do usuário.
Atualidades do Mercado Financeiro
Para ter uma ideia do impacto que uma regulamentação do uso de dados pode ter,
em 2018, o Brasil perdeu $ 10 bilhões de dólares por causa de crimes virtuais.
Assim, somos um dos principais “mercados” para crimes virtuais, ao lado de Rússia,
Coreia do Norte, Índia e Vietnã. E os principais alvos dos ataques são bancos,
principalmente com sites falsos, malwares, cartões clonados e roubos de dados.
Ao contrário do que se possa imaginar, a maioria desses ataques é feita aqui mesmo
no país. A grande quantidade de ataques se deve, em parte, às inúmeras brechas na
legislação brasileira quanto ao uso da internet e à segurança de dados.
Bancos e instituições financeiras também serão afetados pela Lei Geral de Proteção
de Dados. Afinal, essas entidades lidam diretamente com uma série de dados pessoais
Atualidades do Mercado Financeiro
Como a LGPD estabelece novas diretrizes para o tratamento dos dados, que agora são
propriedade dos próprios usuários, será preciso fazer algumas adaptações no que diz
respeito a isso.
Entretanto, o processo não deve ser difícil, uma vez que o setor bancário já é
reconhecido pela preocupação com a segurança da informação e pela realização de
amplos investimentos nessa área.
O primeiro ponto que deve trazer mudanças são os contratos feitos com os clientes,
a partir de agora é preciso conter cláusulas especificando os processos de tratamento
dos dados para a ciência do usuário, que precisa consentir com o que for proposto.
A responsabilidade por efetuar essas alterações é das instituições e, caso haja alguma
parceria com outros bancos, o dever passa a ser de ambos.
As mudanças trazidas pela Lei de Proteção de Dados não afetam apenas o uso de
dados, mas também a relação entre clientes e instituição, uma vez que determina que
o usuário é dono de seus dados pessoais e financeiros, fazendo com que ele tenha
mais autonomia.
Outra mudança que vem com a nova Lei de Proteção de Dados é a possibilidade de o
cliente exercer o direito de oposição, ou seja, exigir que o banco não utilize os seus
dados para fazer ofertas de produtos que não são do seu interesse.
Além de dar aos usuários os direitos sobre seus dados, a LGPD busca ainda estimular
que bancos e fintechs ofereçam melhores soluções de segurança, além de estimular a
concorrência entre eles.
geração Y.
A geração digital deseja ser localizada por seus interesses específicos e características
peculiares e não ser somente um número em amplos dados demográficos. Ela é
composta por clientes participativos e que desejam ser questionados sobre os
produtos e serviços que o banco oferece.
São consumidores que esperam que o banco tenha uma visão ampla de seu
relacionamento, atuando de forma antecipatória, observando possíveis problemas e
criando soluções. Eles querem ser surpreendidos com serviços especiais em
momentos inesperados e esperam que a instituição financeira esteja ao seu lado no
longo prazo, nos diversos momentos da sua vida.
Estes clientes também esperam que o banco tenha caráter informativo e orientador.
Além de terem interesse em assuntos financeiros, querem que a instituição os eduque
através de dicas e canais on-line, assim como os informe sobre o atual cenário
econômico, alertando-os sobre mudanças financeiras.
Para atender a estas expectativas, um banco digital deve construir uma nova forma de
se relacionar com o cliente, baseando-se na análise do seu comportamento e
necessidades, através de dados oferecidos por suas transações financeiras, interações
com canais digitais e atividades de mídia social.
uma experiência mais personalizada para o cliente. Visualizar clientes através de dados
analíticos possibilita aos bancos descobrir novos segmentos baseados em
comunidades ou estilos de vida, criando conexão emocional com o cliente. Também
é possível conhecer, orientar e informar de acordo com seus problemas e
necessidades, assim como surpreendê-los com estratégias preventivas.
Pouco mais de dois meses depois, o Banco do Brasil abriu um programa de demissão
e reestruturação de cargos que resultou no desligamento de 2.300 pessoas. A ação
integrou o plano de transformação digital do banco.
Quais fatores influenciam a alta nas demissões nos bancos brasileiros? E no resto
do mundo?
Primeiro que isso não é um movimento novo. Há uma matéria da, que traz no título:
Atualidades do Mercado Financeiro
E não terminou mesmo. Estamos vendo, 23 anos depois, que essa tendência ainda se
mantém.
Os bancos aqui no Brasil são muito adiantados na revolução digital. Mas acho que a
temos ainda um grande desafio para disseminar o acesso digital no Brasil. O país tem
dimensões continentais, o que é diferente da Europa. Temos a presença ainda muito
Atualidades do Mercado Financeiro
Isso vai reduzir o capital humano não qualificado no setor. As pessoas vão precisar ter
qualificação para atuar, seja como assessor de investimentos ou desenvolvedor de
tecnologia – esse é o tipo de profissional que os bancos vão absorver. O trabalho não
qualificado provavelmente vai ser reduzido.
NA PRÁTICA
Os bancos na Era Digital trabalham de forma direta ou indireta com dados pessoais
de clientes. Em algumas dezenas de milhares, esses dados são vitais para o
funcionamento do próprio negócio. Assim, a segurança das informações dos clientes:
c) está cada vez mais segura visto que é cada vez menos frequente a exposição de
dados em larga escala.
d) estão seguras, pois pela falta de competências digitais os bancos brasileiros não se
digitalizaram.
e) não são consideradas pelos bancos, pois são eles os proprietários dos dados
pessoais que os clientes fornecem à instituição.
Gabarito: B
b) Posicionamento político
c) Orientação sexual
d) Dados bancários
e) Curriculares.
Gabarito: E
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais define regras para tratamento de dados
pessoais por pessoas físicas, instituições públicas e empresas privadas. O objetivo da
LGPD é proteger os direitos fundamentais de:
a) segurança e de propriedade
b) vida e de liberdade
c) liberdade e de privacidade.
d) ir e vir.
e) sigilo bancário.
Gabarito: C
Atualidades do Mercado Financeiro
A internet facilitou muito o dia-a-dia dos clientes bancários. Há alguns anos, pagar
contas exigia uma caminhada à agência bancária mais próxima - hoje, alguns cliques
resolvem as principais transações sem sair de casa.
A disponibilidade dos serviços bancários 24h por dia através da internet e telefone
obrigou as instituições a se desfazerem de uma das principais características do
passado: a burocracia.
ATENÇÃO
Muito além de oferecer serviços por internet banking ou mobile banking que auxiliem
clientes a realizar suas transações financeiras, o banco digital se caracteriza por
oferecer serviços de forma totalmente digital.
Atualidades
A LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados é a Lei nº 13.709 de 2018. Ela originou-se
da GDPR – General Data Protection Regulation, que foi adotada na Europa a partir de
2018. A GDPR teve origem em diversos escândalos de vazamentos de dados de
clientes pela ação de hackers em bancos e instituições financeiras do mundo. Esses
problemas evidenciaram a necessidade de atualização e reforço da regra então
existente na Europa. O Brasil, seguindo os passos GDPR, criou então a LGPD.
OLHA A QUESTÃO AÍ
PRESTE ATENÇÃO
Atualmente, o Brasil conta com uma legislação específica no que diz respeito à
proteção das informações pessoais de seus cidadãos. No entanto, a realidade nem
sempre foi assim. Antes da Lei de Proteção de Dados, sancionada em meados de 2019,
os brasileiros não eram considerados como proprietários dos dados pessoais que
forneciam a empresas.
Com a LGPD, os clientes ou usuários dos serviços bancários passam a ser considerados
Atualidades do Mercado Financeiro
pela Lei como proprietários de todos os dados pessoais que decidirem fornecer, e não
mais a organização que os coletou.
Assim, eles passam a ter mais controle sobre os próprios dados e como eles poderão
ser usados. Isso permite que os indivíduos fiquem menos vulneráveis a casos de
comercialização, uso indevido, ou vazamento de informações pessoais por entidades
e empresas, assegurando o direito à privacidade de cada um.
Para a LGPD, esses dados são aqueles originados a partir de transações financeiras e
outros serviços oferecidos por bancos e instituições financeiras.
PRESTE ATENÇÃO
Para a LGPD, informações bancárias são dados sensíveis. Portanto, só podem ser
tratados pelas empresas se tiverem o consentimento do usuário.
Atualidades do Mercado Financeiro
Para ter uma ideia do impacto que uma regulamentação do uso de dados pode ter,
em 2018, o Brasil perdeu $ 10 bilhões de dólares por causa de crimes virtuais.
Assim, somos um dos principais “mercados” para crimes virtuais, ao lado de Rússia,
Coreia do Norte, Índia e Vietnã. E os principais alvos dos ataques são bancos,
principalmente com sites falsos, malwares, cartões clonados e roubos de dados.
Ao contrário do que se possa imaginar, a maioria desses ataques é feita aqui mesmo
no país. A grande quantidade de ataques se deve, em parte, às inúmeras brechas na
legislação brasileira quanto ao uso da internet e à segurança de dados.
Bancos e instituições financeiras também serão afetados pela Lei Geral de Proteção
de Dados. Afinal, essas entidades lidam diretamente com uma série de dados pessoais
Atualidades do Mercado Financeiro
Como a LGPD estabelece novas diretrizes para o tratamento dos dados, que agora são
propriedade dos próprios usuários, será preciso fazer algumas adaptações no que diz
respeito a isso.
Entretanto, o processo não deve ser difícil, uma vez que o setor bancário já é
reconhecido pela preocupação com a segurança da informação e pela realização de
amplos investimentos nessa área.
O primeiro ponto que deve trazer mudanças são os contratos feitos com os clientes,
a partir de agora é preciso conter cláusulas especificando os processos de tratamento
dos dados para a ciência do usuário, que precisa consentir com o que for proposto.
A responsabilidade por efetuar essas alterações é das instituições e, caso haja alguma
parceria com outros bancos, o dever passa a ser de ambos.
As mudanças trazidas pela Lei de Proteção de Dados não afetam apenas o uso de
dados, mas também a relação entre clientes e instituição, uma vez que determina que
o usuário é dono de seus dados pessoais e financeiros, fazendo com que ele tenha
mais autonomia.
Outra mudança que vem com a nova Lei de Proteção de Dados é a possibilidade de o
cliente exercer o direito de oposição, ou seja, exigir que o banco não utilize os seus
dados para fazer ofertas de produtos que não são do seu interesse.
Além de dar aos usuários os direitos sobre seus dados, a LGPD busca ainda estimular
que bancos e fintechs ofereçam melhores soluções de segurança, além de estimular a
concorrência entre eles.
geração Y.
A geração digital deseja ser localizada por seus interesses específicos e características
peculiares e não ser somente um número em amplos dados demográficos. Ela é
composta por clientes participativos e que desejam ser questionados sobre os
produtos e serviços que o banco oferece.
São consumidores que esperam que o banco tenha uma visão ampla de seu
relacionamento, atuando de forma antecipatória, observando possíveis problemas e
criando soluções. Eles querem ser surpreendidos com serviços especiais em
momentos inesperados e esperam que a instituição financeira esteja ao seu lado no
longo prazo, nos diversos momentos da sua vida.
Estes clientes também esperam que o banco tenha caráter informativo e orientador.
Além de terem interesse em assuntos financeiros, querem que a instituição os eduque
através de dicas e canais on-line, assim como os informe sobre o atual cenário
econômico, alertando-os sobre mudanças financeiras.
Para atender a estas expectativas, um banco digital deve construir uma nova forma de
se relacionar com o cliente, baseando-se na análise do seu comportamento e
necessidades, através de dados oferecidos por suas transações financeiras, interações
com canais digitais e atividades de mídia social.
uma experiência mais personalizada para o cliente. Visualizar clientes através de dados
analíticos possibilita aos bancos descobrir novos segmentos baseados em
comunidades ou estilos de vida, criando conexão emocional com o cliente. Também
é possível conhecer, orientar e informar de acordo com seus problemas e
necessidades, assim como surpreendê-los com estratégias preventivas.
Pouco mais de dois meses depois, o Banco do Brasil abriu um programa de demissão
e reestruturação de cargos que resultou no desligamento de 2.300 pessoas. A ação
integrou o plano de transformação digital do banco.
Quais fatores influenciam a alta nas demissões nos bancos brasileiros? E no resto
do mundo?
Primeiro que isso não é um movimento novo. Há uma matéria da, que traz no título:
Atualidades do Mercado Financeiro
E não terminou mesmo. Estamos vendo, 23 anos depois, que essa tendência ainda se
mantém.
Os bancos aqui no Brasil são muito adiantados na revolução digital. Mas acho que a
temos ainda um grande desafio para disseminar o acesso digital no Brasil. O país tem
dimensões continentais, o que é diferente da Europa. Temos a presença ainda muito
Atualidades do Mercado Financeiro
Isso vai reduzir o capital humano não qualificado no setor. As pessoas vão precisar ter
qualificação para atuar, seja como assessor de investimentos ou desenvolvedor de
tecnologia – esse é o tipo de profissional que os bancos vão absorver. O trabalho não
qualificado provavelmente vai ser reduzido.
NA PRÁTICA
Os bancos na Era Digital trabalham de forma direta ou indireta com dados pessoais
de clientes. Em algumas dezenas de milhares, esses dados são vitais para o
funcionamento do próprio negócio. Assim, a segurança das informações dos clientes:
c) está cada vez mais segura visto que é cada vez menos frequente a exposição de
dados em larga escala.
d) estão seguras, pois pela falta de competências digitais os bancos brasileiros não se
digitalizaram.
e) não são consideradas pelos bancos, pois são eles os proprietários dos dados
pessoais que os clientes fornecem à instituição.
Gabarito: B
b) Posicionamento político
c) Orientação sexual
d) Dados bancários
e) Curriculares.
Gabarito: E
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais define regras para tratamento de dados
pessoais por pessoas físicas, instituições públicas e empresas privadas. O objetivo da
LGPD é proteger os direitos fundamentais de:
a) segurança e de propriedade
b) vida e de liberdade
c) liberdade e de privacidade.
d) ir e vir.
e) sigilo bancário.
Gabarito: C
Atualidades do Mercado Financeiro
BANCO CENTRAL
Em 2020, o Banco Central lançou um novo meio de pagamentos: o Pix. Ele começou
a funcionar no dia 16 de novembro e permite transferências e pagamentos
instantâneos, concluídos em até dez segundos, 24 horas por dia, 7 dias da semana.
• pagamento de cobranças;
Vale dizer que, para enviar ou receber um Pix, não é necessário fazer nenhum cadastro
Atualidades do Mercado Financeiro
nem baixar um aplicativo – ele pode ser usado diretamente no aplicativo de sua
instituição; é necessário somente que ela ofereça esse meio de pagamento.
O Pix funciona 24 horas por dia, 7 dias da semana, em todos os dias do ano. Além
disso, as transações são realizadas em segundos e podem ser feitas entre pessoas,
entre pessoas e estabelecimentos comerciais, entre empresas e para entes
governamentais – no caso de impostos e taxas.
É isso mesmo: as transações do Pix são realizadas em tempo real. Elas acontecem sem
intermediação de terceiros: o dinheiro sai de uma conta e vai diretamente para a conta
de quem vai receber os valores.
De acordo com o Banco Central, o novo meio de pagamentos foi batizado com o
nome Pix porque o termo lembra tecnologia, transações e pixels (os pontos luminosos
de uma tela). Ou seja: Pix não é uma sigla.
ATENÇÃO
O Pix é gratuito para pessoas físicas na maioria dos casos, mas pode ser pago em
algumas situações (quando uma pessoa escolhe fazer um Pix por meio físico em vez
de digital, por exemplo). Pessoas jurídicas também podem ter que pagar para usar,
dependendo da instituição.
Não há limite mínimo para pagamentos ou transferências via Pix. Isso quer dizer que
você pode fazer transações a partir de R$0,01. Em geral, também não há limite máximo
de valores.
É BOM SABER
O Pix foi criado para ser um meio de pagamento bastante amplo. Qualquer
pagamento ou transferência que hoje é feito usando diferentes meios (TED, cartão,
boleto etc.), poderá ser feito com o Pix, simplesmente com o uso do aparelho celular.
Em outras palavras, a chave Pix é a informação que o usuário pode usar para fazer um
Pix a alguém. Em vez de informar o banco, CPF, nome completo, número da agência
e da conta, por exemplo, basta usar uma chave Pix.
Mas, atenção: não é obrigatório registrar uma chave Pix para usar o meio de
Atualidades do Mercado Financeiro
Pessoas físicas podem registrar até cinco chaves do Pix por conta da qual sejam titular;
pessoas jurídicas, até 20 chaves, também por conta. Não existe um limite total de
chaves que cada pessoa pode cadastrar.
Não é possível, entretanto, adicionar uma mesma chave em mais de uma conta. Por
exemplo: se você adicionar seu CPF como chave do Pix em uma conta, não poderá
adicioná-lo também em outra; será necessário fazer a portabilidade de chaves para
mudar o vínculo para outra instituição.
O Pix tende a ter um custo de aceitação menor por sua estrutura ter menos
intermediários.
ATENÇÃO
COLOQUE EM PRÁTICA
Gabarito: C
Atualidades do Mercado Financeiro
HASH
• CPF: 879.235.177
• Dígitos verificadores: 43
• HASH
• Mensagens de texto – 0 e 1
• Função do HASH
Transações
• Quantia: o valor em si
• Transação autoverificável
Atualidades do Mercado Financeiro
Exemplo de transação
O nó minerador
Atualidades do Mercado Financeiro
• Bloco gênese: primeiro bloco minerado pela rede Bitcoin em jan/2009 por
Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin
Atualidades do Mercado Financeiro
• Mineração – competição
• Proof of work
Proof of work
Atualidades do Mercado Financeiro
HASH
• CPF: 879.235.177
• Dígitos verificadores: 43
• HASH
• Mensagens de texto – 0 e 1
• Função do HASH
Transações
• Quantia: o valor em si
• Transação autoverificável
Atualidades do Mercado Financeiro
Exemplo de transação
O nó minerador
Atualidades do Mercado Financeiro
• Bloco gênese: primeiro bloco minerado pela rede Bitcoin em jan/2009 por
Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin
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• Mineração – competição
• Proof of work
Proof of work
Atualidades do Mercado Financeiro
HASH
• CPF: 879.235.177
• Dígitos verificadores: 43
• HASH
• Mensagens de texto – 0 e 1
• Função do HASH
Transações
• Quantia: o valor em si
• Transação autoverificável
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Exemplo de transação
O nó minerador
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• Bloco gênese: primeiro bloco minerado pela rede Bitcoin em jan/2009 por
Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin
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• Mineração – competição
• Proof of work
Proof of work
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HASH
• CPF: 879.235.177
• Dígitos verificadores: 43
• HASH
• Mensagens de texto – 0 e 1
• Função do HASH
Transações
• Quantia: o valor em si
• Transação autoverificável
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Exemplo de transação
O nó minerador
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• Bloco gênese: primeiro bloco minerado pela rede Bitcoin em jan/2009 por
Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin
Atualidades do Mercado Financeiro
• Mineração – competição
• Proof of work
Proof of work
Atualidades do Mercado Financeiro
HASH
• CPF: 879.235.177
• Dígitos verificadores: 43
• HASH
• Mensagens de texto – 0 e 1
• Função do HASH
Transações
• Quantia: o valor em si
• Transação autoverificável
Atualidades do Mercado Financeiro
Exemplo de transação
O nó minerador
Atualidades do Mercado Financeiro
• Bloco gênese: primeiro bloco minerado pela rede Bitcoin em jan/2009 por
Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin
Atualidades do Mercado Financeiro
• Mineração – competição
• Proof of work
Proof of work
Atualidades do Mercado Financeiro
Ecossistema Bancário
A moeda digital
O Real Digital
• ausência de remuneração;
Correspondentes Bancários
Atividades:
• Movimentação de contas
• Operações de câmbio
• Serviços complementares
Vantagens
• Regualação
• Instituição Financeira
• Correspondente bancário
• Público
Exigências Contratuais:
Arranjos de Pagamentos
Lei: 12.685/2013:
Art. 6º Para os efeitos das normas aplicáveis aos arranjos e às instituições de pagamento que
passam a integrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), nos termos desta Lei, considera-
se:
I - arranjo de pagamento - conjunto de regras e procedimentos que disciplina a prestação de
determinado serviço de pagamento ao público aceito por mais de um recebedor, mediante
acesso direto pelos usuários finais, pagadores e recebedores;
II - instituidor de arranjo de pagamento - pessoa jurídica responsável pelo arranjo de
pagamento e, quando for o caso, pelo uso da marca associada ao arranjo de pagamento;
III - instituição de pagamento - pessoa jurídica que, aderindo a um ou mais arranjos de
pagamento, tenha como atividade principal ou acessória, alternativa ou cumulativamente.
a) disponibilizar serviço de aporte ou saque de recursos mantidos em conta de pagamento;
b) executar ou facilitar a instrução de pagamento relacionada a determinado serviço de
pagamento, inclusive transferência originada de ou destinada a conta de pagamento;
c) gerir conta de pagamento;
d) emitir instrumento de pagamento;
e) credenciar a aceitação de instrumento de pagamento;
f) executar remessa de fundos;
g) converter moeda física ou escritural em moeda eletrônica, ou vice-versa, credenciar a
aceitação ou gerir o uso de moeda eletrônica; e
h) outras atividades relacionadas à prestação de serviço de pagamento, designadas pelo Banco
Central do Brasil;
IV - conta de pagamento - conta de registro detida em nome de usuário final de serviços de
pagamento utilizada para a execução de transações de pagamento;
V - instrumento de pagamento - dispositivo ou conjunto de procedimentos acordado entre o
usuário final e seu prestador de serviço de pagamento utilizado para iniciar uma transação de
pagamento; e
VI - moeda eletrônica - recursos armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico que
permitem ao usuário final efetuar transação de pagamento.
Art. 7º Os arranjos de pagamento e as instituições de pagamento observarão os seguintes
princípios, conforme parâmetros a serem estabelecidos pelo Banco Central do Brasil,
observadas as diretrizes do Conselho Monetário Nacional:
Atualidades do Mercado Financeiro
Open Banking
Fases de Implementação:
Fase 1:
• Canais de atendimento
• Produtos e serviços
Fase 2:
• Cadastrais
Fase 3:
Shadow Banking
...
Por outro lado, o shadow banking pode ser fonte de risco sistêmico, por envolver, sem
a devida supervisão e regulação, riscos tipicamente bancários, tais como alavancagem,
transformações de maturidade e de liquidez e transferência de risco de crédito.
PIX
Híbrido
Características do PIX:
• Rápido
• Disponível
• Multitarefas
Formas de transferências:
• Chave PIX
• QR Code
• Dados bancários
Atualidades do Mercado Financeiro
Agenda PIX
• Pix cobrança
• Pix Offline
• Pix Garantido
Fintechs e Bigtechs
Por sua vez, a Sociedade de Crédito Direto (SCD) corresponde ao modelo em que a
instituição financeira tem por objeto a realização de operações de empréstimo, de
financiamento e de aquisição de direitos creditórios exclusivamente por meio de
plataforma eletrônica, com utilização de recursos financeiros que tenham como única
origem capital próprio.
Startups:
• Jovens
• Escaláveis
• Ambientes de incerteza
• Repetíveis
Modelos de Negócios
• B2C
• B2B
• B2B2C
Marketplace
Marketplace Financeiro
• Open Banking
a) Segmento 1 (S1);
b) Segmento 2 (S2);
c) Segmento 3 (S3);
d) Segmento 4 (S4); ou
e) Segmento 5 (S5).
Atualidades do Mercado Financeiro
a) tenham porte igual ou superior a 10% (dez por cento) do Produto Interno
Bruto (PIB); ou
6. O S4 é composto pelas instituições de porte inferior a 0,1% (um décimo por cento)
do PIB (Res. 4.553/2017, art. 2º, § 4º).
a) pelas instituições de porte inferior a 0,1% (um décimo por cento) do PIB que
utilizem metodologia facultativa simplificada para apuração dos requerimentos
mínimos de Patrimônio de Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal,
exceto bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de
câmbio e caixas econômicas; e
• Respeito à privacidade
• Autodeterminação informativa
• Inovação;
• Livre iniciativa,
• Livre concorrência
• Defesa do consumidor
Ecossistema Bancário
A moeda digital
O Real Digital
• ausência de remuneração;
Correspondentes Bancários
Atividades:
• Movimentação de contas
• Operações de câmbio
• Serviços complementares
Vantagens
• Regualação
• Instituição Financeira
• Correspondente bancário
• Público
Exigências Contratuais:
Arranjos de Pagamentos
Lei: 12.685/2013:
Art. 6º Para os efeitos das normas aplicáveis aos arranjos e às instituições de pagamento que
passam a integrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), nos termos desta Lei, considera-
se:
I - arranjo de pagamento - conjunto de regras e procedimentos que disciplina a prestação de
determinado serviço de pagamento ao público aceito por mais de um recebedor, mediante
acesso direto pelos usuários finais, pagadores e recebedores;
II - instituidor de arranjo de pagamento - pessoa jurídica responsável pelo arranjo de
pagamento e, quando for o caso, pelo uso da marca associada ao arranjo de pagamento;
III - instituição de pagamento - pessoa jurídica que, aderindo a um ou mais arranjos de
pagamento, tenha como atividade principal ou acessória, alternativa ou cumulativamente.
a) disponibilizar serviço de aporte ou saque de recursos mantidos em conta de pagamento;
b) executar ou facilitar a instrução de pagamento relacionada a determinado serviço de
pagamento, inclusive transferência originada de ou destinada a conta de pagamento;
c) gerir conta de pagamento;
d) emitir instrumento de pagamento;
e) credenciar a aceitação de instrumento de pagamento;
f) executar remessa de fundos;
g) converter moeda física ou escritural em moeda eletrônica, ou vice-versa, credenciar a
aceitação ou gerir o uso de moeda eletrônica; e
h) outras atividades relacionadas à prestação de serviço de pagamento, designadas pelo Banco
Central do Brasil;
IV - conta de pagamento - conta de registro detida em nome de usuário final de serviços de
pagamento utilizada para a execução de transações de pagamento;
V - instrumento de pagamento - dispositivo ou conjunto de procedimentos acordado entre o
usuário final e seu prestador de serviço de pagamento utilizado para iniciar uma transação de
pagamento; e
VI - moeda eletrônica - recursos armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico que
permitem ao usuário final efetuar transação de pagamento.
Art. 7º Os arranjos de pagamento e as instituições de pagamento observarão os seguintes
princípios, conforme parâmetros a serem estabelecidos pelo Banco Central do Brasil,
observadas as diretrizes do Conselho Monetário Nacional:
Atualidades do Mercado Financeiro
Open Banking
Fases de Implementação:
Fase 1:
• Canais de atendimento
• Produtos e serviços
Fase 2:
• Cadastrais
Fase 3:
Shadow Banking
...
Por outro lado, o shadow banking pode ser fonte de risco sistêmico, por envolver, sem
a devida supervisão e regulação, riscos tipicamente bancários, tais como alavancagem,
transformações de maturidade e de liquidez e transferência de risco de crédito.
PIX
Híbrido
Características do PIX:
• Rápido
• Disponível
• Multitarefas
Formas de transferências:
• Chave PIX
• QR Code
• Dados bancários
Atualidades do Mercado Financeiro
Agenda PIX
• Pix cobrança
• Pix Offline
• Pix Garantido
Fintechs e Bigtechs
Por sua vez, a Sociedade de Crédito Direto (SCD) corresponde ao modelo em que a
instituição financeira tem por objeto a realização de operações de empréstimo, de
financiamento e de aquisição de direitos creditórios exclusivamente por meio de
plataforma eletrônica, com utilização de recursos financeiros que tenham como única
origem capital próprio.
Startups:
• Jovens
• Escaláveis
• Ambientes de incerteza
• Repetíveis
Modelos de Negócios
• B2C
• B2B
• B2B2C
Marketplace
Marketplace Financeiro
• Open Banking
a) Segmento 1 (S1);
b) Segmento 2 (S2);
c) Segmento 3 (S3);
d) Segmento 4 (S4); ou
e) Segmento 5 (S5).
Atualidades do Mercado Financeiro
a) tenham porte igual ou superior a 10% (dez por cento) do Produto Interno
Bruto (PIB); ou
6. O S4 é composto pelas instituições de porte inferior a 0,1% (um décimo por cento)
do PIB (Res. 4.553/2017, art. 2º, § 4º).
a) pelas instituições de porte inferior a 0,1% (um décimo por cento) do PIB que
utilizem metodologia facultativa simplificada para apuração dos requerimentos
mínimos de Patrimônio de Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal,
exceto bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de
câmbio e caixas econômicas; e
• Respeito à privacidade
• Autodeterminação informativa
• Inovação;
• Livre iniciativa,
• Livre concorrência
• Defesa do consumidor
Ecossistema Bancário
A moeda digital
O Real Digital
• ausência de remuneração;
Correspondentes Bancários
Atividades:
• Movimentação de contas
• Operações de câmbio
• Serviços complementares
Vantagens
• Regualação
• Instituição Financeira
• Correspondente bancário
• Público
Exigências Contratuais:
Arranjos de Pagamentos
Lei: 12.685/2013:
Art. 6º Para os efeitos das normas aplicáveis aos arranjos e às instituições de pagamento que
passam a integrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), nos termos desta Lei, considera-
se:
I - arranjo de pagamento - conjunto de regras e procedimentos que disciplina a prestação de
determinado serviço de pagamento ao público aceito por mais de um recebedor, mediante
acesso direto pelos usuários finais, pagadores e recebedores;
II - instituidor de arranjo de pagamento - pessoa jurídica responsável pelo arranjo de
pagamento e, quando for o caso, pelo uso da marca associada ao arranjo de pagamento;
III - instituição de pagamento - pessoa jurídica que, aderindo a um ou mais arranjos de
pagamento, tenha como atividade principal ou acessória, alternativa ou cumulativamente.
a) disponibilizar serviço de aporte ou saque de recursos mantidos em conta de pagamento;
b) executar ou facilitar a instrução de pagamento relacionada a determinado serviço de
pagamento, inclusive transferência originada de ou destinada a conta de pagamento;
c) gerir conta de pagamento;
d) emitir instrumento de pagamento;
e) credenciar a aceitação de instrumento de pagamento;
f) executar remessa de fundos;
g) converter moeda física ou escritural em moeda eletrônica, ou vice-versa, credenciar a
aceitação ou gerir o uso de moeda eletrônica; e
h) outras atividades relacionadas à prestação de serviço de pagamento, designadas pelo Banco
Central do Brasil;
IV - conta de pagamento - conta de registro detida em nome de usuário final de serviços de
pagamento utilizada para a execução de transações de pagamento;
V - instrumento de pagamento - dispositivo ou conjunto de procedimentos acordado entre o
usuário final e seu prestador de serviço de pagamento utilizado para iniciar uma transação de
pagamento; e
VI - moeda eletrônica - recursos armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico que
permitem ao usuário final efetuar transação de pagamento.
Art. 7º Os arranjos de pagamento e as instituições de pagamento observarão os seguintes
princípios, conforme parâmetros a serem estabelecidos pelo Banco Central do Brasil,
observadas as diretrizes do Conselho Monetário Nacional:
Atualidades do Mercado Financeiro
Open Banking
Fases de Implementação:
Fase 1:
• Canais de atendimento
• Produtos e serviços
Fase 2:
• Cadastrais
Fase 3:
Shadow Banking
...
Por outro lado, o shadow banking pode ser fonte de risco sistêmico, por envolver, sem
a devida supervisão e regulação, riscos tipicamente bancários, tais como alavancagem,
transformações de maturidade e de liquidez e transferência de risco de crédito.
PIX
Híbrido
Características do PIX:
• Rápido
• Disponível
• Multitarefas
Formas de transferências:
• Chave PIX
• QR Code
• Dados bancários
Atualidades do Mercado Financeiro
Agenda PIX
• Pix cobrança
• Pix Offline
• Pix Garantido
Fintechs e Bigtechs
Por sua vez, a Sociedade de Crédito Direto (SCD) corresponde ao modelo em que a
instituição financeira tem por objeto a realização de operações de empréstimo, de
financiamento e de aquisição de direitos creditórios exclusivamente por meio de
plataforma eletrônica, com utilização de recursos financeiros que tenham como única
origem capital próprio.
Startups:
• Jovens
• Escaláveis
• Ambientes de incerteza
• Repetíveis
Modelos de Negócios
• B2C
• B2B
• B2B2C
Marketplace
Marketplace Financeiro
• Open Banking
a) Segmento 1 (S1);
b) Segmento 2 (S2);
c) Segmento 3 (S3);
d) Segmento 4 (S4); ou
e) Segmento 5 (S5).
Atualidades do Mercado Financeiro
a) tenham porte igual ou superior a 10% (dez por cento) do Produto Interno
Bruto (PIB); ou
6. O S4 é composto pelas instituições de porte inferior a 0,1% (um décimo por cento)
do PIB (Res. 4.553/2017, art. 2º, § 4º).
a) pelas instituições de porte inferior a 0,1% (um décimo por cento) do PIB que
utilizem metodologia facultativa simplificada para apuração dos requerimentos
mínimos de Patrimônio de Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal,
exceto bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de
câmbio e caixas econômicas; e
• Respeito à privacidade
• Autodeterminação informativa
• Inovação;
• Livre iniciativa,
• Livre concorrência
• Defesa do consumidor
Ecossistema Bancário
A moeda digital
O Real Digital
• ausência de remuneração;
Correspondentes Bancários
Atividades:
• Movimentação de contas
• Operações de câmbio
• Serviços complementares
Vantagens
• Regualação
• Instituição Financeira
• Correspondente bancário
• Público
Exigências Contratuais:
Arranjos de Pagamentos
Lei: 12.685/2013:
Art. 6º Para os efeitos das normas aplicáveis aos arranjos e às instituições de pagamento que
passam a integrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), nos termos desta Lei, considera-
se:
I - arranjo de pagamento - conjunto de regras e procedimentos que disciplina a prestação de
determinado serviço de pagamento ao público aceito por mais de um recebedor, mediante
acesso direto pelos usuários finais, pagadores e recebedores;
II - instituidor de arranjo de pagamento - pessoa jurídica responsável pelo arranjo de
pagamento e, quando for o caso, pelo uso da marca associada ao arranjo de pagamento;
III - instituição de pagamento - pessoa jurídica que, aderindo a um ou mais arranjos de
pagamento, tenha como atividade principal ou acessória, alternativa ou cumulativamente.
a) disponibilizar serviço de aporte ou saque de recursos mantidos em conta de pagamento;
b) executar ou facilitar a instrução de pagamento relacionada a determinado serviço de
pagamento, inclusive transferência originada de ou destinada a conta de pagamento;
c) gerir conta de pagamento;
d) emitir instrumento de pagamento;
e) credenciar a aceitação de instrumento de pagamento;
f) executar remessa de fundos;
g) converter moeda física ou escritural em moeda eletrônica, ou vice-versa, credenciar a
aceitação ou gerir o uso de moeda eletrônica; e
h) outras atividades relacionadas à prestação de serviço de pagamento, designadas pelo Banco
Central do Brasil;
IV - conta de pagamento - conta de registro detida em nome de usuário final de serviços de
pagamento utilizada para a execução de transações de pagamento;
V - instrumento de pagamento - dispositivo ou conjunto de procedimentos acordado entre o
usuário final e seu prestador de serviço de pagamento utilizado para iniciar uma transação de
pagamento; e
VI - moeda eletrônica - recursos armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico que
permitem ao usuário final efetuar transação de pagamento.
Art. 7º Os arranjos de pagamento e as instituições de pagamento observarão os seguintes
princípios, conforme parâmetros a serem estabelecidos pelo Banco Central do Brasil,
observadas as diretrizes do Conselho Monetário Nacional:
Atualidades do Mercado Financeiro
Open Banking
Fases de Implementação:
Fase 1:
• Canais de atendimento
• Produtos e serviços
Fase 2:
• Cadastrais
Fase 3:
Shadow Banking
...
Por outro lado, o shadow banking pode ser fonte de risco sistêmico, por envolver, sem
a devida supervisão e regulação, riscos tipicamente bancários, tais como alavancagem,
transformações de maturidade e de liquidez e transferência de risco de crédito.
PIX
Híbrido
Características do PIX:
• Rápido
• Disponível
• Multitarefas
Formas de transferências:
• Chave PIX
• QR Code
• Dados bancários
Atualidades do Mercado Financeiro
Agenda PIX
• Pix cobrança
• Pix Offline
• Pix Garantido
Fintechs e Bigtechs
Por sua vez, a Sociedade de Crédito Direto (SCD) corresponde ao modelo em que a
instituição financeira tem por objeto a realização de operações de empréstimo, de
financiamento e de aquisição de direitos creditórios exclusivamente por meio de
plataforma eletrônica, com utilização de recursos financeiros que tenham como única
origem capital próprio.
Startups:
• Jovens
• Escaláveis
• Ambientes de incerteza
• Repetíveis
Modelos de Negócios
• B2C
• B2B
• B2B2C
Marketplace
Marketplace Financeiro
• Open Banking
a) Segmento 1 (S1);
b) Segmento 2 (S2);
c) Segmento 3 (S3);
d) Segmento 4 (S4); ou
e) Segmento 5 (S5).
Atualidades do Mercado Financeiro
a) tenham porte igual ou superior a 10% (dez por cento) do Produto Interno
Bruto (PIB); ou
6. O S4 é composto pelas instituições de porte inferior a 0,1% (um décimo por cento)
do PIB (Res. 4.553/2017, art. 2º, § 4º).
a) pelas instituições de porte inferior a 0,1% (um décimo por cento) do PIB que
utilizem metodologia facultativa simplificada para apuração dos requerimentos
mínimos de Patrimônio de Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal,
exceto bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de
câmbio e caixas econômicas; e
• Respeito à privacidade
• Autodeterminação informativa
• Inovação;
• Livre iniciativa,
• Livre concorrência
• Defesa do consumidor
Ecossistema Bancário
A moeda digital
O Real Digital
• ausência de remuneração;
Correspondentes Bancários
Atividades:
• Movimentação de contas
• Operações de câmbio
• Serviços complementares
Vantagens
• Regualação
• Instituição Financeira
• Correspondente bancário
• Público
Exigências Contratuais:
Arranjos de Pagamentos
Lei: 12.685/2013:
Art. 6º Para os efeitos das normas aplicáveis aos arranjos e às instituições de pagamento que
passam a integrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), nos termos desta Lei, considera-
se:
I - arranjo de pagamento - conjunto de regras e procedimentos que disciplina a prestação de
determinado serviço de pagamento ao público aceito por mais de um recebedor, mediante
acesso direto pelos usuários finais, pagadores e recebedores;
II - instituidor de arranjo de pagamento - pessoa jurídica responsável pelo arranjo de
pagamento e, quando for o caso, pelo uso da marca associada ao arranjo de pagamento;
III - instituição de pagamento - pessoa jurídica que, aderindo a um ou mais arranjos de
pagamento, tenha como atividade principal ou acessória, alternativa ou cumulativamente.
a) disponibilizar serviço de aporte ou saque de recursos mantidos em conta de pagamento;
b) executar ou facilitar a instrução de pagamento relacionada a determinado serviço de
pagamento, inclusive transferência originada de ou destinada a conta de pagamento;
c) gerir conta de pagamento;
d) emitir instrumento de pagamento;
e) credenciar a aceitação de instrumento de pagamento;
f) executar remessa de fundos;
g) converter moeda física ou escritural em moeda eletrônica, ou vice-versa, credenciar a
aceitação ou gerir o uso de moeda eletrônica; e
h) outras atividades relacionadas à prestação de serviço de pagamento, designadas pelo Banco
Central do Brasil;
IV - conta de pagamento - conta de registro detida em nome de usuário final de serviços de
pagamento utilizada para a execução de transações de pagamento;
V - instrumento de pagamento - dispositivo ou conjunto de procedimentos acordado entre o
usuário final e seu prestador de serviço de pagamento utilizado para iniciar uma transação de
pagamento; e
VI - moeda eletrônica - recursos armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico que
permitem ao usuário final efetuar transação de pagamento.
Art. 7º Os arranjos de pagamento e as instituições de pagamento observarão os seguintes
princípios, conforme parâmetros a serem estabelecidos pelo Banco Central do Brasil,
observadas as diretrizes do Conselho Monetário Nacional:
Atualidades do Mercado Financeiro
Open Banking
Fases de Implementação:
Fase 1:
• Canais de atendimento
• Produtos e serviços
Fase 2:
• Cadastrais
Fase 3:
Shadow Banking
...
Por outro lado, o shadow banking pode ser fonte de risco sistêmico, por envolver, sem
a devida supervisão e regulação, riscos tipicamente bancários, tais como alavancagem,
transformações de maturidade e de liquidez e transferência de risco de crédito.
PIX
Híbrido
Características do PIX:
• Rápido
• Disponível
• Multitarefas
Formas de transferências:
• Chave PIX
• QR Code
• Dados bancários
Atualidades do Mercado Financeiro
Agenda PIX
• Pix cobrança
• Pix Offline
• Pix Garantido
Fintechs e Bigtechs
Por sua vez, a Sociedade de Crédito Direto (SCD) corresponde ao modelo em que a
instituição financeira tem por objeto a realização de operações de empréstimo, de
financiamento e de aquisição de direitos creditórios exclusivamente por meio de
plataforma eletrônica, com utilização de recursos financeiros que tenham como única
origem capital próprio.
Startups:
• Jovens
• Escaláveis
• Ambientes de incerteza
• Repetíveis
Modelos de Negócios
• B2C
• B2B
• B2B2C
Marketplace
Marketplace Financeiro
• Open Banking
a) Segmento 1 (S1);
b) Segmento 2 (S2);
c) Segmento 3 (S3);
d) Segmento 4 (S4); ou
e) Segmento 5 (S5).
Atualidades do Mercado Financeiro
a) tenham porte igual ou superior a 10% (dez por cento) do Produto Interno
Bruto (PIB); ou
6. O S4 é composto pelas instituições de porte inferior a 0,1% (um décimo por cento)
do PIB (Res. 4.553/2017, art. 2º, § 4º).
a) pelas instituições de porte inferior a 0,1% (um décimo por cento) do PIB que
utilizem metodologia facultativa simplificada para apuração dos requerimentos
mínimos de Patrimônio de Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal,
exceto bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de
câmbio e caixas econômicas; e
• Respeito à privacidade
• Autodeterminação informativa
• Inovação;
• Livre iniciativa,
• Livre concorrência
• Defesa do consumidor
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Produtos Bancários
Desta forma, trata-se de ato voluntário. O banco não é obrigado a abrir ou manter
conta de depósito para o cidadão. Este, por sua vez, pode escolher a instituição que
lhe apresente as condições mais adequadas para firmar tal contrato.
Pessoa Física:
Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil,
nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número,
data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF
Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante iremos
tratar deste tema), além de sua qualificação, também deverá ser identificado o
responsável que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o representar (para
correntista menor de 16 anos).
Pessoa Jurídica:
Assinatura do depositante
Atualmente homens e mulheres são pessoas físicas, pois o direito positivo lhes
concede aptidão para titularizarem direitos e deveres, bem como autorização para a
prática dos atos e negócios jurídicos em geral, salvo os expressamente proibidos.
Assim como concede, poderá vir a retirar tanto a aptidão como a autorização de
alguns deles.
Muito simples. O direito cria o conceito de que homens e mulheres, em regra, podem,
por si só, contraírem direitos e deveres, além de poderem praticar atos jurídicos em
geral. Da mesma forma, o direito pode retirar estas condições.
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais têm personalidade, mas nem
todas são capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodeterminação) na
prática de seus atos de maneira independente.
Conhecimentos Bancários
A pessoa capaz pode praticar os atos e negócios jurídicos por si, isto é, diretamente,
independentemente de auxílio ou intervenção de outra pessoa.
A regra geral é a capacidade das pessoas físicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, é necessária expressa previsão legal.
As pessoas são, por princípio, capazes e podem, assim, praticar os atos e negócios por
si mesmas. A incapacidade é uma situação excepcional prevista expressamente em lei
com o objetivo de proteger determinadas pessoas. Os incapazes são considerados,
pela lei, não inteiramente preparados para dispor e administrar seus bens e interesses
sem a mediação de outra pessoa (representante ou assistente).
Considera-se, por exemplo, que alguns, por não terem ainda alcançado certa idade,
não estão suficientemente amadurecidos para tomar decisões, por si mesmos,
atinentes à disponibilização ou administração de bens ou interesses.
Em resumo, a diferença entre ter ou não capacidade diz respeito à mediação dos atos
e negócios jurídicos. Só a pessoa capaz pode praticá-los imediatamente. O incapaz
Conhecimentos Bancários
Incapacidade absoluta
Considera-se o incapaz sem nenhuma condição para decidir se determinado ato ou
negócio jurídico lhe aproveita. Sua opinião é juridicamente irrelevante e a vontade do
sujeito de direito será formada exclusivamente pela manifestação exteriorizada por
outrem (o representante).
Incapacidade Relativa
Se reconhece no incapaz alguma aptidão psíquico-física para decidir sobre o que lhe
interessa. Sua opinião é relevante para o direito e sem sua vontade ou contra ela o
negócio jurídico não se constitui. Precisará, contudo, do auxílio juridicamente
indispensável de outra pessoa (o assistente).
• Os pródigos:
Domicílio
O domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e
responder por obrigações.
Quando se trata de pessoa física, regra geral é que o domicílio é o lugar em que
reside com ânimo definitivo.
Quem possui mais de uma residência, em que viva alternadamente, tem em qualquer
delas seu domicílio. Quem, por outro lado, não tiver residência habitual, tem o
domicílio no lugar em que for encontrada. Nas relações pertinentes à profissão, a
pessoa física é domiciliada onde a exerce.
Domicílio é o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obrigações ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a definição do
domicílio é o da ampla liberdade. Ou seja, o indivíduo escolhe livremente o local do
seu domicílio.
Pessoa Jurídica
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada
no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas
que a integram.
As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com vários critérios. Três são os de maior
interesse:
a) Critério legal
e) Modo de constituição
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jurídica existentes em nosso regime
jurídico:
Sociedade:
Associação:
Em geral, contam com um grande número de pessoas, perseguindo fins não lucrativos,
como atividades artísticas, desportivas ou de lazer.
Fundação:
Por isto, para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Conhecimentos Bancários
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
Por fim, vamos finalizar nosso estudo de pessoa jurídica com o tema Mandatos e
Procurações.
O Código Civil conceitua o mandato como o negócio jurídico pelo qual uma pessoa,
chamada mandatário, recebe poderes de outra, chamada mandante, para, em nome
desta última, praticar atos ou administrar interesses.
Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Bom, a partir das definições acima já fica claro que mandato é diferente de procuração.
Já a procuração é o documento que oficializa este ato, por meio do qual uma pessoa
estabelece quais são os poderes outorgados a outrem, para que possa praticar atos
ou administrar negócios, em seu interesse.
Conhecimentos Bancários
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
Princípios:
• Os participantes devem ter acesso a informações claras e objetivas, que lhes
permitam identificar os riscos em que incorram nos sistemas que utilizem;
Organização
O atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foi organizado para, além de atender
os princípios acima dispostos, transferir os riscos do Banco Central aos participantes
em geral.
Conhecimentos Bancários
Quando executadas por valores multilaterais e líquidos (veremos mais a frente este
conceito), via clearing houses, terão garantias de liquidação, também sendo
irrevogáveis e incondicionais
Como vimos, grande parte das operações são liquidadas com valores brutos e em
tempo real. Ou seja, a defasagem entre a contratação da operação e sua liquidação é
praticamente zero
O papel do BACEN
Cabe ao Bacen fazer o sistema funcionar sem maiores transtornos. Como já sabemos,
o risco de liquidez e, por conseguinte, o risco sistêmico devem estar muito bem
administrados e mitigados com o perfeito funcionamento do SPB.
Para tanto, o Bacen administra com muito cuidado a Conta de Reservas. Afinal, os
recursos das instituições participantes para garantir a liquidação diária estão ali
depositados.
Risco Privado ➔ Garantir que o risco do sistema é suportado por seus participantes
(e não pelo Bacen). Participantes não podem ter saldo negativo na conta de reservas
bancárias (disponibilidade de recursos reais ou títulos públicos federais). Para tanto, o
Bacen fiscaliza os saldos dos participantes em tempo real.
Pre funding ➔ Verificar os valores e adequação dos depósitos no início do dia pelas
instituições participantes. Em resumo, as instituições realizam depósitos diários, com
base em médias históricas de movimentação, que garantem, em média, a liquidação
dos pagamentos durante o dia.
Infraestruturas
Através do esquema acima apresentado, é possível visualizar a existência de sistemas
e clearing houses que, integrados, realizam a atividade fim do SPB.
A ideia por trás da concepção deste sistema é muito simples. Como há ordens de
pagamentos para diversos títulos ocorrendo a todo o tempo, houve a necessidade de
instalar um sistema que centralizasse, processasse e encaminhasse estas informações
ao sistema correto e correspondente para liquidação.
• o Compe
• o Siloc
• o Sitraf
Compensação
Liquidação
Custódia
DEPOSITÁRIO CENTRAL
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira
» Características:
• O título de crédito está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a
circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado.
Princípios
Cartularidade: Como o título de crédito se revela, essencialmente, um instrumento de
circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o
sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas
não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a
terceiros.
Literalidade: Este princípio revela que somente produzem efeitos jurídicos os atos
lançados no próprio título de crédito. O princípio da literalidade projeta consequências
favoráveis e contrárias, tanto para o credor, como para o devedor: nenhum credor
pode pleitear mais direitos do que os resultantes exclusivamente do conteúdo do
título de crédito; isso corresponde, para o devedor, a garantia de que não será
obrigado a mais do que o mencionado no documento.. Se alguém deve mais do que
a quantia escrita na cambial, só poderá ser cobrado, com base no título, pelo valor do
documento.
Nota Promissória
A nota promissória é uma promessa de pagamento. Sua emissão gera duas situações
jurídicas distintas: a de quem promete pagar (o sujeito que a emitiu); e a do
beneficiário da promessa (credor).
“aos trinta e um de janeiro de ..., pagarei, por essa única via de nota promissória, a
fulano ou à sua ordem, a importância de $ 100. Local e data do saque, assinatura do
subscritor”.
Duplicata
» Elementos:
Cheque
• data do saque;
Modalidades:
O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposição de dois traços
paralelos no anverso do título.
O cruzamento é especial se, entre os dois traços, existir a indicação do nome do banco.
O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado,
ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o
banco designado incumbir outro da cobrança.
• Valor liberado
• Prazo
• Encargos Financeiros
Garantias
• Comprometimento pessoal
• Comprometimento patrimonial
• Tipos de garantias:
– Pessoal ou fidejussória
» Aval
• Título de crédito
» Fiança
• Contrato
– Real
» Penhor
» Alienação Fiduciária
» Hipoteca
Garantia Real
Conhecimentos Bancários
» Penhor
» Alienação fiduciária
– Propriedade: do devedor
» Hipoteca
Aval
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. Ao realizar aval,
determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a pagar um título de
crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor (avalizado).
» Avalista:
» Avalista
Conhecimentos Bancários
» Avalizado
» Beneficiário
» Tipos de Aval
Avalista
» Características essenciais:
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não pode se
valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele apenas pode
ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial.
• O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no
verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo
sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão
“por aval de João,” ou outra do mesmo sentido.
• A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito,
quem é o avalizado na operação.
Fiança
a) é um contrato bilateral.
b) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.
c) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato
acessório.
d) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em
caráter oneroso.
e) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da
forma escrita, segundo o novo Código Civil.
Fianças Bancárias
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco se
coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada operação de
crédito. Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. Contrato por
meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o
afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
• Garantia fidejussória
• Tem risco de crédito
• Não tem IOF
» Finalidades
• Execução de contratos
• Operações no exterior
• Locação
» Baixa:
• Término do prazo
• Devolução da carta
• Devolução do credor.
b) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham
perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Penhor Mercantil
1. Direito real que vincula coisa móvel ou mobilizável, a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Conhecimentos Bancários
Penhor
» Penhor
• Ao ressarcimento do prejuízo
• Custódia da coisa
• Restituir a coisa
» Extinção do Penhor
• renunciando o credor;
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. São
formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do penhor sem
Conhecimentos Bancários
reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo
credor à substituição do bem empenhado por outra garantia.
» Objetos do penhor:
• Fungíveis ou infungíveis
» Contratos de penhor:
• Valor do crédito
• Taxa de juros
Hipoteca
Hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens imóveis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se faz mediante
registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado para o titular
da garantia real.
Conhecimentos Bancários
Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato
de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. O
instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes.
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório do
Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha o
competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito no
Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. Em
razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de transporte
ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por qualquer modo
a exploração da linha. O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas
ou ramais ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem
mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder
decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário
obter antes a anuência do credor hipotecário.
Alienação Fiduciária
• A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens
móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor. Adicionalmente, em
relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis (aqueles que não
podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de veículos), a
alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Este
tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição financeira.
• No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser
substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a
realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito com
determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.
• extinção da obrigação;
• renúncia do credor;
• adjudicação judicial;
• remição;
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
A garantia informada
• O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos,
com personalidade jurídica de direito privado.
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março
de 2012 por empresa ligada.
• 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado
pelo Conselho Monetário Nacional.
b) fundos de investimento.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Conhecimentos Bancários
c) autarquia especial
d) associação civil
e) empresa financeira