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O Direito Civil é a principal matéria do direito privado, e tem por objetivo regular e resolver
as relações jurídicas entre seres particulares. Os princípios norteadores do Direito Civil
e que estão implicitamente descritos no Código Civil (Lei nº 10.406 de 10/01/2002) são
os princípios da eticidade, da sociabilidade e o da operabilidade. O princípio da eticidade
traz a ideia de que os negócios jurídicos estabelecidos entre as partes devem ser tratados com
honestidade e lisura, conforme os padrões estabelecidos culturalmente em certo local
e tempo, para que não haja prejuízo de nenhuma das partes. Já o princípio da sociabilidade é a
busca da função social do contrato, promovendo certo equilíbrio entre a função individual e a
função do contrato na sociedade. Por fim, os princípios da operabilidade têm a finalidade de
tornar o direito mais prático. Esse princípio tornou o direito mais simples e prático,
com uma linguagem mais acessível e simples.
Emancipação é a concessão
da cessação da incapacidade.
Se o menor tiver
16 anos completos, os pais
podem conceder-lhe
emancipação, por meio de
escritura pública ou
particular, que deverá ser
registrada no Cartório de
Registro Civil; à falta dos
pais, através de sentença do
Juiz; pode conceder-se
também pelo exercício de
função pública, pela
colação de grau em
curso
superior, pelo casamento ou
pelo estabelecimento, com
recursos próprios, de
sociedade civil ou
comercial. Após a sua
concessão, a emancipação
é
irrevogável e definitiva
Emancipação é a concessão da cessação da incapacidade. Se o menor tiver16 anos completos,
os pais podem conceder-lhe emancipação, por meio de escritura pública ou particular, que
deverá ser registrada no Cartório de Registro Civil; à falta dos pais, através de sentença do
Juiz; pode conceder-se também pelo exercício de função pública, pela colação de grau
em curso superior, pelo casamento ou pelo estabelecimento, com recursos próprios, de
sociedade civil ou comercial. Após a sua concessão, a emancipação é irrevogável e
definitiva.
O domicílio da pessoa
jurídica é a sua sede jurídica,
onde os credores podem
demandar o cumprimento
das obrigações; é o
local de suas atividades
habituais, de seu
governo, administração ou
direção, ou o domicílio
determinado no contrato. As
pessoas jurídicas de direito
público findam pela
ocorrência de fatos
históricos, por norma
constitucional, lei especial
ou tratados
internacionais. Já as pessoas
jurídicas de direito privado
findam pelo: decurso
do prazo de sua duração,
pela dissolução deliberada de
forma unânime pelos
membros, por determinação
legal, por ato
governamental e pela
dissolução
judicial.
O domicílio da pessoa jurídica é a sua sede jurídica, onde os credores podem demandar o
cumprimento das obrigações; é o local de suas atividades habituais, de seu governo,
administração ou direção, ou o domicílio determinado no contrato. As pessoas jurídicas de
direito público findam pela ocorrência de fatos históricos, por norma constitucional, lei
especial ou tratados internacionais. Já as pessoas jurídicas de direito privado findam pelo:
decurso do prazo de sua duração, pela dissolução deliberada de forma unânime pelos
membros, por determinação legal, por ato governamental e pela dissolução judicial.
Os fatos jurídicos são classificados em fatos jurídicos em sentido amplo e fatos jurídicos em
sentido estrito. Fato jurídico em sentido amplo são todos os acontecimentos
previstos em normas de direito, em razão dos quais nascem, subsistem e se extinguem
relações jurídicas; podendo ser naturais (advém de fenômeno natural, sem intervenção da
vontade humana, que produz efeitos jurídicos, por exemplo, o decurso do tempo) e humanos
(é todo acontecimento que depende da vontade humana). Fato jurídico em sentido estrito são
todos os acontecimentos independentes da vontade humana que produz efeitos
jurídicos, criando, modificando ou extinguindo direitos.
Negócio jurídico é o ato jurídico com finalidade negocial, com o intuito de criar, modificar,
conservar ou extinguir direitos. Os negócio jurídicos podem ser classificados: quanto
as vantagens que produz, em gratuitos e onerosos; quanto as formalidades, em solenes
e não solenes; quanto ao conteúdo, em patrimoniais e extrapatrimoniais; quanto à
manifestação da vontade, em unilaterais e bilaterais; quanto ao tempo em que podem
produzir efeitos, intervivos e causa mortis; quanto aos seus efeitos, em constitutivos, se sua
eficácia operar-se a partir do momento da conclusão (contrato de compra e venda, por
exemplo), e declarativos, em que a eficácia só se efetiva a partir do momento em que se
operou o fato a que se vincula a declaração de vontade. Os elementos
constitutivos do negócio jurídico são: os elementos essenciais, imprescindíveis a
existência do ato negocial porque formam a sua substância, podem ser gerais e
particulares; os elementos naturais, que são efeitos decorrentes do negócio jurídico,
sem que seja necessário qualquer menção expressa; os elementos acidentais, que são
estipulações ou cláusulas acessórias que as partes podem adicionar em seus negócios para
modificar uma ou algumas de suas consequências naturais, como condição, modo ou encargo e
o termo. Condição é a cláusula que subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e
incerto. Termo é a cláusula que subordina os efeitos do ato negocial a um acontecimento
futuro e certo. Modo ou encargo é a clausula acessória que impõe um ônus ou uma
obrigação à pessoa natural ou jurídica contemplada pelos referidos atos.
Nulidade do negócio jurídico é a sanção imposta pela norma jurídica que
determina a privação dos efeitos jurídicos do negócio praticado em desobediência ao
que prescreve. Nulidade absoluta consiste na privação da eficácia jurídica que teria o negócio,
gerando a invalidade do negócio jurídico. São nulos os atos negociais que forem praticados por
pessoa absolutamente incapaz, que tiverem objeto ilícito ou impossível, que não se revestirem
deforma prescrita em lei, quando forem praticados com infração à lei e os bons costumes e
quando lei taxativamente os declararem nulo ou os negarem efeito. Nulidade relativa ou
anulabilidade são os negócios jurídicos que se acham inquinados de vício capaz de
determinar suas ineficácias, mas que poderá ser eliminado, reestabelecendo suas
normalidades. São anuláveis os atos negociais que forem praticados por pessoa
relativamente incapaz sem a devida assistência; que forem viciados por erro, dolo, coação,
simulação ou fraude e os que lei assim o declararem.
Prescrição é a extinção de uma ação ajuizável, em virtude da inércia de seu titular durante um
certo lapso de tempo. Visa extinguir uma ação, mas o direito propriamente dito. Causas
interruptivas da prescrição são as que inutilizam a prescrição iniciada, de modo que o seu prazo
recomeça a correr da dato do ato que a interrompeu ou do último processo que a
interromper. Causas impeditivas da prescrição são as circunstâncias que impedem que seu
curso inicie. Já as causas suspensivas de prescrição são as que paralisam
temporariamente o seu curso; superado o fato suspensivo, a prescrição continua a
correr, computado o tempo decorrido antes do fato suspensivo.
Decadência é a extinção do direito por inação de seu titular que deixa escoar o prazo legal ou
voluntariamente fixado para seu exercício, seu objeto é o direito que através de
determinação legal ou por vontade humana unilateral ou bilateral, está subordinado à
condição de exercício em certo espaço de tempo, sob pena de caducidade. Se o direito se
extingue por decadência, não poderá mais produzir os seus efeitos, assim se alegada e
comprovada a qualquer tempo, durante o litígio, impedido estará o juiz de reconhecer um
direito extinto, assegurando a eficácia da decadência.