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Resumo: Teoria Geral do Direito Civil.

O Direito Civil é a principal matéria do direito privado, e tem por objetivo regular e resolver
as relações jurídicas entre seres particulares. Os princípios norteadores do Direito Civil
e que estão implicitamente descritos no Código Civil (Lei nº 10.406 de 10/01/2002) são
os princípios da eticidade, da sociabilidade e o da operabilidade. O princípio da eticidade
traz a ideia de que os negócios jurídicos estabelecidos entre as partes devem ser tratados com
honestidade e lisura, conforme os padrões estabelecidos culturalmente em certo local
e tempo, para que não haja prejuízo de nenhuma das partes. Já o princípio da sociabilidade é a
busca da função social do contrato, promovendo certo equilíbrio entre a função individual e a
função do contrato na sociedade. Por fim, os princípios da operabilidade têm a finalidade de
tornar o direito mais prático. Esse princípio tornou o direito mais simples e prático,
com uma linguagem mais acessível e simples.

O Direito Civil é a principal


matéria do direito privado, e
tem por objetivo regular
e resolver as relações
jurídicas entre seres
particulares. Os princípios
norteadores do Direito Civil
e que estão implicitamente
descritos no Código
Civil (Lei nº 10.406 de
10/01/2002) são os
princípios da eticidade,
da
sociabilidade e o da
operabilidade. O princípio da
eticidade traz a ideia de que
os negócios jurídicos
estabelecidos entre as partes
devem ser tratados com
honestidade e lisura,
conforme os padrões
estabelecidos culturalmente
em
certo local e tempo, para que
não haja prejuízo de
nenhuma das partes. Já o
princípio da sociabilidade é a
busca da função social do
contrato, promovendo
certo equilíbrio entre a
função individual e a função
do contrato na sociedade.
Por fim, o princípios da
operabilidade tem a
finalidade de tornar o direito
mais
prático. Esse princípio
tornou o direito mais
simples e prático, com
uma
linguagem mais acessível e
simples.
O Direito Civil regula as relações jurídicas entre seres particulares. Esse tipo de relação jurídica
tem como elementos: as partes, o objeto (bem jurídico) e o fato jurídico. As partes são também
denominadas de pessoas, que são os entes físicos ou coletivos suscetíveis de direitos e
obrigações. As pessoas são classificadas em pessoas naturais ou pessoas jurídicas. Pessoa
natural é o ser humano considerado como sujeito de direito e obrigações. A aptidão genérica
para adquirir esses direitos e obrigações é denominada de personalidade jurídica. Já
a medida jurídica dessa personalidade é denominada de capacidade. A capacidade
jurídica é a maior ou menor extensão dos direitos de uma pessoa. Incapacidade é a restrição
legal ao exercício dos atos da vida civil. A incapacidade será absoluta quando houver proibição
total ao exercício do direito pelo incapaz; os absolutamente incapazes têm direitos, porém não
podem exercê-los direta ou pessoalmente, devendo ser representados. São absolutamente
incapazes os menores de 16 anos, os loucos de todo gênero, os surdos-mudos que não
possam manifestar sua vontade e os ausentes declarados por sentença. Incapacidade
relativa diz respeito aos que podem praticar por si os atos da vida civil desde que assistidos por
quem o direito positivo autoriza; são relativamente incapazes os maiores de 16 anos
e menores de 18 e os pródigos. Os direitos da personalidade são direitos subjetivos
da pessoa defender o que lhe é próprio, ou seja, a sua integridade física e intelectual, por
exemplo.

Emancipação é a concessão
da cessação da incapacidade.
Se o menor tiver
16 anos completos, os pais
podem conceder-lhe
emancipação, por meio de
escritura pública ou
particular, que deverá ser
registrada no Cartório de
Registro Civil; à falta dos
pais, através de sentença do
Juiz; pode conceder-se
também pelo exercício de
função pública, pela
colação de grau em
curso
superior, pelo casamento ou
pelo estabelecimento, com
recursos próprios, de
sociedade civil ou
comercial. Após a sua
concessão, a emancipação
é
irrevogável e definitiva
Emancipação é a concessão da cessação da incapacidade. Se o menor tiver16 anos completos,
os pais podem conceder-lhe emancipação, por meio de escritura pública ou particular, que
deverá ser registrada no Cartório de Registro Civil; à falta dos pais, através de sentença do
Juiz; pode conceder-se também pelo exercício de função pública, pela colação de grau
em curso superior, pelo casamento ou pelo estabelecimento, com recursos próprios, de
sociedade civil ou comercial. Após a sua concessão, a emancipação é irrevogável e
definitiva.

A personalidade inicia-se com o nascimento com vida, ressalvados desde a concepção os


direitos do nascituro. A identificação da pessoa natural se se dá pelo nome, que individualiza a
pessoa natural; pelo estado, que define sua posição na sociedade política e na família; pelo
domicílio, que é o lugar de sua atividade social. O nome é constituído de 2 elementos: o
prenome, próprio da pessoa, e o sobrenome, comum a todos que pertencem a uma certa
família. O domicílio é a sede jurídica da pessoa, onde essa pessoa se presume presente para
efeitos de direito e onde exerce seus atos e negócios jurídicos. A classificação do
domicílio pode ser em necessário (ou legal) ou voluntário. Necessário é quando o domicílio
for determinado por lei, em razão da condição de certas pessoas. O domicílio voluntário pode
ser classificado em: geral (se fixado pela própria vontade) e especial (se estabelecido conforme
os interesses das partes em um contrato a fim de fixar a sede jurídica onde as obrigações
deverão ser cumpridas e exigidas. Perde-se o domicílio pela mudança, por determinação da
lei ou por contrato. A extinção da personalidade ocorre pela morte real, pela morte civil, pela
morte presumida e pela morte simultânea ou comoriência.

Pessoa jurídica é a unidade


de pessoas naturais ou
patrimônio, que visa à
consecução de certos fins,
reconhecida pela ordem
jurídica como sujeito de
direitos e obrigações. São
três os requisitos de
validade e exercício da
atividade da pessoa jurídica:
organização de pessoas ou de
bens, licitude de
seus propósitos ou fins
e capacidade jurídica
reconhecida por norma.
As
pessoas jurídicas são
classificadas em pessoas
jurídicas de direito
público
(externo, por exemplo, países
estrangeiros e organismos
internacionais, como
ONU E OMC; e interno,
por exemplo, União, os
Estados, os Municípios, o
Distrito Federal, os
Territórios e as autarquias) e
pessoas jurídicas de direito
privado. Pessoas jurídicas
de direito privado são as
sociedades civis ou
comerciais, as associações,
os partidos políticos, as
fundações e as entidades
paraestatais, como empresas
públicas, as sociedades de
economia mista e os
serviços sociais
autônomos; e são
instituídas por iniciativa
de particulares.
Pessoa jurídica é a unidade de pessoas naturais ou patrimônio, que visa à consecução de certos
fins, reconhecida pela ordem jurídica como sujeito de direitos e obrigações. São três os
requisitos de validade e exercício da atividade da pessoa jurídica: organização de pessoas
ou de bens, licitude de seus propósitos ou fins e capacidade jurídica reconhecida por
norma. As pessoas jurídicas são classificadas em pessoas jurídicas de direito público
(externo, por exemplo, países estrangeiros e organismos internacionais, como ONU E OMC; e
interno, por exemplo, União, os Estados, os Municípios, o Distrito Federal, os Territórios e as
autarquias) e pessoas jurídicas de direito privado. Pessoas jurídicas de direito privado
são as sociedades civis ou comerciais, as associações, os partidos políticos, as fundações e
as entidades paraestatais, como empresas públicas, as sociedades de economia mista e os
serviços sociais autônomos; e são instituídas por iniciativa de particulares. Fundações
particulares é um cervo de bens livres, que recebe da lei a capacidade jurídica
para realizar as finalidades pretendidas pelo seu instituidor, em atenção aos seus
estatutos; sua natureza consiste na disposição de certos bens em vista de determinados fins
especiais, logo esses bens são inalienáveis. Sociedade civil visa fim econômico ou lucrativo,
que deve ser repartido entre os sócios, sendo alcançado através do exercício decertas
profissões ou pela prestação de serviços técnicos; tem certa autonomia patrimonial e atua em
nome próprio, sua existência é distinta dos sócios, de modo que os débitos dos sócios não são
da sociedade e os da sociedade não são dos sócios. Associações não tem fim lucrativo ou
intenção de dividir o resultado, esse tipo de pessoa jurídica de direito privado tem
patrimônio, formado por contribuição de seus membros para a obtenção de fins
educacionais, culturais, esportivos. Sociedades comerciais visam lucro através do exercício de
atividade mercantil. Empresa pública é a entidade que tem personalidade jurídica de
direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criada por lei para a
exploração de atividade econômica que o governo seja levado a exercer por força de
contingência ou de conveniência administrativa. Por fim, sociedade de economia
mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado criada por lei para a
exploração de atividade econômica, sob forma de sociedade anônima, cujas as ações com
direito de voto pertençam a maioria a União ou à entidade de administração indireta.

O domicílio da pessoa
jurídica é a sua sede jurídica,
onde os credores podem
demandar o cumprimento
das obrigações; é o
local de suas atividades
habituais, de seu
governo, administração ou
direção, ou o domicílio
determinado no contrato. As
pessoas jurídicas de direito
público findam pela
ocorrência de fatos
históricos, por norma
constitucional, lei especial
ou tratados
internacionais. Já as pessoas
jurídicas de direito privado
findam pelo: decurso
do prazo de sua duração,
pela dissolução deliberada de
forma unânime pelos
membros, por determinação
legal, por ato
governamental e pela
dissolução
judicial.
O domicílio da pessoa jurídica é a sua sede jurídica, onde os credores podem demandar o
cumprimento das obrigações; é o local de suas atividades habituais, de seu governo,
administração ou direção, ou o domicílio determinado no contrato. As pessoas jurídicas de
direito público findam pela ocorrência de fatos históricos, por norma constitucional, lei
especial ou tratados internacionais. Já as pessoas jurídicas de direito privado findam pelo:
decurso do prazo de sua duração, pela dissolução deliberada de forma unânime pelos
membros, por determinação legal, por ato governamental e pela dissolução judicial.

O bens jurídicos são as


coisas materiais ou imateriais
que têm valor econômico
e que podem servir de objeto
a uma relação jurídica. Os
bens jurídicos podem
ser classificados em: móveis
ou imóveis, fungíveis ou
infungíveis, divisíveis ou
indivisíveis, consumíveis ou
inconsumíveis, singulares ou
coletivos, particulares
ou públicos e alienáveis ou
inalienáveis. Os bens móveis
são os que podem ser
transportados por movimento
próprio ou por força alheia e
são classificados em
bens móveis por natureza
(são as coisas que se podem
remover sem dano, por
força própria ou alheia,
com exceção das que
acedem aos imóveis),
bens
móveis por determinação
legal (são direitos reais sobre
objetos móveis e as
ações correspondentes, os
direitos de obrigação e as
ações respectivas e os
direitos de autor) e bens
móveis por antecipação
(são bens imóveis que a
vontade humana mobiliza em
função da finalidade
econômica, por exemplo,
metais aderentes ao
imóvel). Os bens imóveis
são os que não podem
ser
transportados sem alteração
de sua substância e são
classificados em bens
imóveis por natureza
(abrange o solo com sua
superfície, os seus acessórios
e
adjacências naturais,
compreendendo as árvores e
frutos pendentes, o espaço
aéreo e o subsolo), bens
imóveis por acessão física
artificial (tudo aquilo que o
homem incorporar
permanentemente ao solo,
de modo que não se
possa
retirar sem destruição,
modificação, fratura ou
dano), bens imóveis por
acessão
intelectual (são todas as
coisas móveis que o
proprietário do imóvel
mantiver,
intencionalmente,
empregadas em sua
exploração industrial,
aformoseamento
e comodidade) e bens
imóveis por determinação
legal (são os direitos reais
sobre imóveis, por exemplo,
o penhor agrícola).
Os bens jurídicos são as coisas materiais ou imateriais que têm valor econômico e que podem
servir de objeto a uma relação jurídica. Os bens jurídicos podem ser classificados em: móveis
ou imóveis, fungíveis ou infungíveis, divisíveis ou indivisíveis, consumíveis ou inconsumíveis,
singulares ou coletivos, particulares ou públicos e alienáveis ou inalienáveis. Os bens móveis
são os que podem ser transportados por movimento próprio ou por força alheia e são
classificados em bens móveis por natureza (são as coisas que se podem remover sem danos,
por força própria ou alheia, com exceção das que acedem aos imóveis), bens móveis
por determinação legal (são direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes, os
direitos de obrigação e as ações respectivas e os direitos de autor) e bens móveis por
antecipação (são bens imóveis que a vontade humana mobiliza em função da finalidade
econômica, por exemplo, metais aderentes ao imóvel). Os bens imóveis são os que não
podem ser transportados sem alteração de sua substância e são classificados em bens imóveis
por natureza (abrange o solo com sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais,
compreendendo as árvores e frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo), bens imóveis por
acessão física artificial (tudo aquilo que o homem incorporar permanentemente ao solo,
de modo que não se possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano), bens
imóveis por acessão intelectual (são todas as coisas móveis que o proprietário do imóvel
mantiver, intencionalmente, empregadas em sua exploração industrial, aformoseamento e
comodidade) e bens imóveis por determinação legal (são os direitos reais sobre imóveis, por
exemplo, o penhor agrícola). Fungíveis são os bens móveis que podem ser substituídos por
outros de mesma espécie, qualidade e quantidade; e infungíveis são os que não podem
ser substituídos por outros de mesma espécie, qualidade e quantidade, são insubstituíveis.
São bens divisíveis os que podem ser fracionados sem alterar a sua substância e
indivisíveis são os que não podem ser fracionados sem alterar a sua substância, ou
podem ser fracionados, mas são considerados indivisíveis por determinação legal ou por
vontade das partes. Os bens jurídicos consumíveis são os que se destroem assim que vão
sendo usados e os inconsumíveis são os de natureza durável, por exemplo, um livro. Singulares
são os bens jurídicos que embora reunidos, se consideram de per si, independente dos demais
e coletivos são os constituídos por várias coisas singulares, constituindo um conjunto
com individualidade própria. São considerados particulares os bens jurídicos que pertencem a
pessoas naturais ou jurídicas de direito privado e públicos os que pertencem as pessoas
jurídicas de direito público, à União, aos Estados e aos Municípios. Os bens alienáveis são os
que se encontram livre de quaisquer restrições que impossibilitem a sua transferência ou
apropriação e inalienáveis são os que não podem ser transferido de um acervo patrimonial a
outro ou insuscetíveis de apropriação.

Os fatos jurídicos são classificados em fatos jurídicos em sentido amplo e fatos jurídicos em
sentido estrito. Fato jurídico em sentido amplo são todos os acontecimentos
previstos em normas de direito, em razão dos quais nascem, subsistem e se extinguem
relações jurídicas; podendo ser naturais (advém de fenômeno natural, sem intervenção da
vontade humana, que produz efeitos jurídicos, por exemplo, o decurso do tempo) e humanos
(é todo acontecimento que depende da vontade humana). Fato jurídico em sentido estrito são
todos os acontecimentos independentes da vontade humana que produz efeitos
jurídicos, criando, modificando ou extinguindo direitos.

Negócio jurídico é o ato jurídico com finalidade negocial, com o intuito de criar, modificar,
conservar ou extinguir direitos. Os negócio jurídicos podem ser classificados: quanto
as vantagens que produz, em gratuitos e onerosos; quanto as formalidades, em solenes
e não solenes; quanto ao conteúdo, em patrimoniais e extrapatrimoniais; quanto à
manifestação da vontade, em unilaterais e bilaterais; quanto ao tempo em que podem
produzir efeitos, intervivos e causa mortis; quanto aos seus efeitos, em constitutivos, se sua
eficácia operar-se a partir do momento da conclusão (contrato de compra e venda, por
exemplo), e declarativos, em que a eficácia só se efetiva a partir do momento em que se
operou o fato a que se vincula a declaração de vontade. Os elementos
constitutivos do negócio jurídico são: os elementos essenciais, imprescindíveis a
existência do ato negocial porque formam a sua substância, podem ser gerais e
particulares; os elementos naturais, que são efeitos decorrentes do negócio jurídico,
sem que seja necessário qualquer menção expressa; os elementos acidentais, que são
estipulações ou cláusulas acessórias que as partes podem adicionar em seus negócios para
modificar uma ou algumas de suas consequências naturais, como condição, modo ou encargo e
o termo. Condição é a cláusula que subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e
incerto. Termo é a cláusula que subordina os efeitos do ato negocial a um acontecimento
futuro e certo. Modo ou encargo é a clausula acessória que impõe um ônus ou uma
obrigação à pessoa natural ou jurídica contemplada pelos referidos atos.
Nulidade do negócio jurídico é a sanção imposta pela norma jurídica que
determina a privação dos efeitos jurídicos do negócio praticado em desobediência ao
que prescreve. Nulidade absoluta consiste na privação da eficácia jurídica que teria o negócio,
gerando a invalidade do negócio jurídico. São nulos os atos negociais que forem praticados por
pessoa absolutamente incapaz, que tiverem objeto ilícito ou impossível, que não se revestirem
deforma prescrita em lei, quando forem praticados com infração à lei e os bons costumes e
quando lei taxativamente os declararem nulo ou os negarem efeito. Nulidade relativa ou
anulabilidade são os negócios jurídicos que se acham inquinados de vício capaz de
determinar suas ineficácias, mas que poderá ser eliminado, reestabelecendo suas
normalidades. São anuláveis os atos negociais que forem praticados por pessoa
relativamente incapaz sem a devida assistência; que forem viciados por erro, dolo, coação,
simulação ou fraude e os que lei assim o declararem.

Ato ilícito é o ato


praticado em desacordo
com a ordem jurídica. A
consequência do ato
ilícito é a obrigação de
indenização, ocasionando
responsabilidade de
reparação do dano, causado
pela própria pessoa ou por
terceiro.
Prescrição é a extinção de
uma ação ajuizável, em
virtude da inércia de seu
titular durante um certo lapso
de tempo. Visa extinguir
uma ação, mas o direito
propriamente dito. Causas
interruptivas da prescrição
são as que inutilizam a
prescrição iniciada, de modo
que o seu prazo recomeça a
correr da dato do
ato que a interrompeu
ou do último processo
que a interromper.
Causas
impeditivas da prescrição são
as circunstâncias que
impedem que seu curso
inicie. Já as causas
suspensivas de prescrição
são as que paralisam
temporariamente o seu
curso; superado o fato
suspensivo, a prescrição
continua a correr, computado
o tempo decorrido antes do
fato suspensivo.
Ato ilícito é o ato praticado em desacordo com a ordem jurídica. A consequência
do ato ilícito é a obrigação de indenização, ocasionando responsabilidade de reparação
do dano, causado pela própria pessoa ou por terceiro.

Prescrição é a extinção de uma ação ajuizável, em virtude da inércia de seu titular durante um
certo lapso de tempo. Visa extinguir uma ação, mas o direito propriamente dito. Causas
interruptivas da prescrição são as que inutilizam a prescrição iniciada, de modo que o seu prazo
recomeça a correr da dato do ato que a interrompeu ou do último processo que a
interromper. Causas impeditivas da prescrição são as circunstâncias que impedem que seu
curso inicie. Já as causas suspensivas de prescrição são as que paralisam
temporariamente o seu curso; superado o fato suspensivo, a prescrição continua a
correr, computado o tempo decorrido antes do fato suspensivo.
Decadência é a extinção do direito por inação de seu titular que deixa escoar o prazo legal ou
voluntariamente fixado para seu exercício, seu objeto é o direito que através de
determinação legal ou por vontade humana unilateral ou bilateral, está subordinado à
condição de exercício em certo espaço de tempo, sob pena de caducidade. Se o direito se
extingue por decadência, não poderá mais produzir os seus efeitos, assim se alegada e
comprovada a qualquer tempo, durante o litígio, impedido estará o juiz de reconhecer um
direito extinto, assegurando a eficácia da decadência.

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