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2023-1 | 3ª Semestre
Resumo de aprendizagem:
2023-1 | 3ª Semestre
2. Legalidade;
Trata-se do princípio da taxatividade em matéria penal. O tipo penal deve ser claro e
preciso, a fim de que seja de fácil entendimento pela população. Assim, é
vedada a criação de tipos penais vagos e imprecisos.
3. Irretroatividade;
O princípio da irretroatividade da lei penal (lei penal não pode retroagir, salvo para
beneficiar o réu) restringe-se às normas de caráter penal, de modo que as
normas de caráter processual penal são regidas pelo princípio do tempus
regit actum (“o tempo rege o ato”).
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Por esse princípio, a pena deve ser individualizada nos planos legislativo, judiciário e
executório, evitando-se a padronização da sanção penal. Para cada crime
tem-se uma pena que varia de acordo com a personalidade do agente, o
meio de execução.
75, caput, do CP reza que «o tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade
não pode ser superior a trinta anos». Significa que não há impe- dimento a
que o sujeito seja condenado a penas cujo total exceda o limite dos trinta
anos. O tempo de cumprimento é que não pode ser superior a esse
período.
7. Culpabilidade;
O princípio da culpabilidade remonta ao brocardo Nullum crimen sine culpa, vale dizer, a
ninguém será imputado crime ou posta pena sem que a conduta criminosa
seja reprovada em um juízo de culpa lato senso.
8. Insignificância;
O princípio decorre do entendimento de que o direito penal não deve se preocupar
com condutas em que o resultado não é suficientemente grave a
ponto de não haver necessidade de punir o agente nem de se recorrer
aos meios judiciais, por exemplo, no caso de um leve beliscão, uma
palmada, ou furto de pequeno valor.
9. Princípio do Fato;
Significa que o direito penal deve punir condutas praticadas pelos indivíduos lesivas a
bens jurídicos de terceiros. Pune-se o fato. A base para esse princípio está
no Estado de Direito.
Disciplina: Direito Penal
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10. Alteridade;
O Princípio da Alteridade foi desenvolvido por Claus Roxin, e, em síntese, consiste no
comando segundo o qual ninguém pode ser punido por causar mal apenas
a si mesmo. Ou seja, uma conduta, para ser penalmente relevante, deve
transcender seu autor e atingir bem jurídico de outrem.
14. Proporcionalidade;
Disciplina: Direito Penal
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Referências:
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 10ª Edição. Rio de Janeiro.
Forense. 2014.