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Miguel Reale
Veja o que dizem mais dois estudiosos sobre o que é Direito Penal:
Nesse sentido, o professor Antônio de Queiroz Filho (1966) nos ensina que
o Direito Penal subjetivo é quase sempre resumido ao direito de punir de
que o Estado é titular. Mesmo nos casos em que a punição fica na
dependência da iniciativa do ofendido, o Estado tem o monopólio do direito
de punir.
A lei deve ser anterior ao fato ocorrido, o qual é passível de sanção penal
por parte do Estado.
Princípio da Irretroatividade
Princípio da Alteridade
O Direito Penal não incriminará aquele que praticar atitude que não ofenda
o bem jurídico.
Por esse princípio, não é possível punir a autolesão, por exemplo, não
podendo o agente cometer crime contra si mesmo.
Princípio da Confiança
Princípio da Insignificância
O Direito Penal não deve se ocupar com fatos irrisórios ou bagatelas. Não
deve ser acionado por conta de fatos sem relevância jurídica, os chamados
fatos atípicos.
Ou seja, só pode ser punido o ato que causar lesão efetiva e relevante ao
bem jurídico.
O direito penal só deve intervir quando nenhum outro ramo do Direito puder
dar resposta efetiva à sociedade, atuando como última instância.
Princípio da Fragmentariedade
O Direito Penal somente é chamado a tutelar as lesões de maior gravidade
para os bens jurídicos.
Para que haja crime, é necessário que haja lesão ou ameaça de lesão a
bem jurídico.
Princípio da Humanidade
Princípio da Especialidade
Princípio da Subsidiariedade
Princípio da Consunção
O fato mais grave absorve outros menos graves. Isso quando estes
funcionam como meio necessário ou fase normal de preparação ou
execução, ou mero exaurimento de outro crime.
Ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato. A pena cumprida
no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando
diversas. Ou nela é computada, quando idênticas.
Essa é uma parte muito importante do nosso resumo de Direito Penal, pois
trata de temas bastante cobrados em diversos editais Brasil afora.
Dessa forma, tem-se que a lei penal passa a vigorar na data indicada em
seu conteúdo. Em caso de omissão, 45 dias após sua publicação no
território nacional e em 03 meses no estrangeiro. A Lei penal também pode
ser temporária, com prazo de vigência descrito em seu conteúdo.
Quando leis penais que tratam do mesmo assunto, mas de modo diverso,
sucedem-se no tempo, havendo necessidade de decidir qual é a aplicável
temos um Conflito Intertemporal.
STF
1. Crime ou delito.
2. Contravenção.
Fato Típico
O Crime é um fato típico que atenta contra a lei moral. É um ato antijurídico
passível de sanções penais previstas em lei.
1. Conduta;
2. Resultado;
3. Nexo causal ou relação de causalidade;
4. Tipicidade.
Entenda a diferença:
Excludentes de Ilicitude
Ilicitude (ou antijuridicidade) é a contradição do fato com o ordenamento
jurídico, constituindo a lesão de um interesse penalmente protegido.
Entre todos esses casos, a parte de legítima defesa é a mais cobrada. Veja
essa explicação do professor Fernando Capez usando um exemplo prático,
num vídeo de apenas 2 minutos:
● Homicídio
● Feminicídio
● Infanticídio
● Lesão corporal
● Abandono de incapaz
● Rixa
● Calúnia
● Difamação
● Injúria
● Ameaça
● Sequestro e cárcere privado
● Violação de domicílio
● Violação de correspondência
● Divulgação de segredo
● Furto
● Roubo
● Extorsão
● Estelionato
● Receptação
● Violação de direito autoral, entre outros.
Miguel Reale
DICA: anote o nome dos professores que vamos citando neste resumo de
Direito Constitucional. Eles são referências para você aprofundar seus
estudos.
Pontes de Miranda
1. A soberania;
2. A cidadania;
3. A dignidade da pessoa humana;
4. Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
5. O pluralismo político.
A separação dos Poderes, portanto, não impede que, além de sua função
típica (preponderante), cada um dos Poderes exerça tipicamente funções
aparentemente atribuídas com exclusividade a outro. A regra
é indelegabilidade de funções de um Poder para o outro. Quando admite
a delegação, a Constituição Federal o faz de forma expressa, a exemplo do
artigo 68 (leis delegadas).
Cada um desses pontos bem que pode ser cobrado em uma redação do
seu concurso, não é mesmo? Que tal escrever sobre cada um deles?
1. Independência nacional;
2. Prevalência dos direitos humanos;
3. Autodeterminação dos povos;
4. Não-intervenção;
5. Igualdade entre os Estados;
6. Defesa da paz;
7. Solução pacífica dos conflitos;
8. Repúdio ao terrorismo e ao racismo;
9. Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
10. Concessão de asilo político.
Se você não está muito atento a essa altura do texto, mantenha o foco, pois
agora entramos num dos pontos mais importantes deste resumo: os
Direitos e Garantias Fundamentais. Isso cai muito em concursos! Muito
mesmo!
O professor Miguel Reale (2006) também nos presenteia com sua definição:
Miguel Reale
Por sua vez, o jurista Oscar Joseph de Plácido e Silva (2001) define o
Direito Administrativo, de forma bem detalhada (para que não reste dúvidas
e você acerte qualquer questão conceitual após ler este resumo de Direito
Administrativo), da seguinte forma:
Assim, dentro de seu objetivo, traça os limites dos poderes delegados aos
órgãos da administração pública, conferindo as atribuições e vantagens a
seus componentes e lhes indicando a maneira por que devem realizar os
atos administrativos e executar todos os negócios pertinentes à
administração e aos interesses de ordem coletiva, inclusos em seu âmbito.
Miguel Reale
De uma forma mais simples, o princípio é o fundamento de uma norma
jurídica, ou seja, são os pilares que sustentam o Direito e que não estão
definidas em nenhum Lei, em nenhum diploma Legal. Ele inspira os
legisladores ou outros agentes responsáveis pela criação da norma, a
tratarem de certos assuntos por causa de certos motivos.
Porém, o Estado deve sempre agir dentro dos limites legais, por isso
existem tantas regras para a atuação dos órgãos e agentes que compõem
o aparelho estatal.
É por isso, por exemplo, que para cargos públicos (que mexam com
dinheiro público, prestem serviços indispensáveis ao bom andamento da
comunidade, por exemplo) é necessário prestar concurso público. Ao
passar na prova, os servidores demonstram que conhecem a Lei e irão
buscar atingir os interesses da população.
Isso não significa que o Estado possa violar direitos assegurados aos
particulares. Um bom exemplo disso é o caso da desapropriação. Nessa
situação o Poder Público pode, diante da necessidade pública,
desapropriar o bem de uma pessoa (para construir um metrô ou aumentar
uma rodovia, por exemplo), mas a pessoa que tiver seu bem desapropriado
sempre terá direito a uma indenização pelo Poder Público.
Para os autores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (2011), o Princípio da
Supremacia do Interesse Público existe com base no pressuposto de que
“toda atuação do Estado seja pautada pelo interesse público, cuja
determinação deve ser extraída da Constituição e das leis, manifestações
da ‘vontade geral’”.
Preciso saber o que você está achando deste artigo… Fiz esse resumo de
Direito Administrativo para facilitar sua vida na preparação para diversos
concursos Brasil afora que cobram Direito Administrativo em suas provas.
Sua opinião é fundamental para corrigir e melhorar todo conteúdo aqui do
blog. Deixe seu comentário!
Voltemos ao conteúdo!
CF/1988
● Legalidade
● Impessoalidade
● Moralidade
● Publicidade
● Eficiência
Legalidade
CF/1988
Moralidade
Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de
custas judiciais e do ônus da sucumbência.
CF/1988
CF/1988
Publicidade
CF/1988
Eficiência
Outro tema bem recorrente nas provas de concurso onde cai Direito
Administrativo são as Fontes do Direito Administrativo. Mas é algo bem
simples de entender.
É necessário que exista uma estrutura organizada para que o Estado possa
desenvolver sua função administrativa. Portanto, a Administração Pública
compreende um conjunto de entidades e órgãos incumbidos de realizar as
atividades administrativas. Existem três formas para exercer as atividades
administrativas:
As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei por
força do art. 37, inciso XIX, da CF, que dispõe: “somente por lei específica
poderá ser criada autarquia”. São exemplos de autarquia:
● INSS
● IBAMA
● Banco Central
● INCRA
Súmula 473/STF
Apelamos novamente para o mestre Hely Lopes Meirelles para falar sobre
os agentes públicos, que são todas as pessoas físicas incumbidas, de
maneira definitiva ou transitória, do exercício de alguma função estatal.
Podem ser classificados em:
CF/1988