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1)
1.1) Evolução Histórica
a) Objetivo e Subjetivo
O direito penal objetivo são um conjunto de normas regras e leis que visam por
meio positivado pelo estado criminalizar ações prejudiciais ao estado e aos
indivíduos que o compõe e promover sanções. O direito penal subjetivo também
conhecido como jus operandi (direito de punir) tem conhecido a função de punir
todos os cidadãos infratores das normas impostas sendo este apenas única e
exclusivamente do estado.
b) Comum e Especial
Entende-se que o direito penal comum como dito são conjunto de normas penais que
busca punir igualitariamente todos os cidadãos no âmbito comum, no código penal ele é
expresso por leis como, Estatuto do Desarmamento, Lei de Drogas e Código de Trânsito
, que visa punir igualitariamente todos em caso de infração . O direito penal especial
como também propriamente dito no nome, pois é especifico de sujeitos. No Brasil essa
espécie de ordenamento pode ser exemplificada o código penal militar onde apenas os
miltares podem ser punidos por este código de acordo com as infrações cometidas.
c) Substantivo e Adjetivo
O direito substantivo são regras criadas pelo estado para regular a vida em sociedade
também conhecido como direito material onde se relaciona bens e utilidades da vida. O
direito adjetivo são um conjunto de regras que consiste em regulamentar os processos o
inicio, desenvolvimento e encerramento visando administrar o direito.
Pautado como um dos principais e mais importantes princípios, pois dele vem a frase “
não há crime , nem pena sem lei anterior que o defina “ , a partir desta premissa que há
o norteador para as leis. Pois , a partir deste principio da a relação garantia para todos os
cidadãos, assegurando por lei toda a liberdade e direitos individuais de todo
individuo,exceto quando descumprisse as normas e então o estado como detentor da
tutela irá punir devidamente . Em nossa constituição o principio da legalidade esta
expresso no artigo 5° inciso II “ Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer coisa
alguma em virtude da lei “ , e no código penal Art. 1° inciso XXIV” não há crime sem
lei anterior que o defina, nem pena sem previa cominação legal, o principio da reserva
legal se difere do principio da legalidade pois o principio da reserva legal torna-se mais
complexo que o principio da legalidade, pois o principio da reserva legal visa positivar a
pauta ou matéria através de uma lei para proteger uma lei. A reserva legal é dividida em
2 espécies, a relativa e a absoluta. A absoluta é aquela que constituição reserva
determinada matéria para ser tratada por lei ou seja só deverão ser ordenadas por lei em
sentido estrito. A relativa permite que leis sejam positivadas através de atos
infraconstitucionais como decretos resoluções e portarias todos esses obedecendo os
limites impostos.
De acordo com Munoz Conde “O poder punitivo do estado deve estar regido e limitado
pelo princípio da intervenção mínima. Com isto,quero dizer que o direito penal somente
deve intervir nos casos de ataques muito graves aos bens jurídicos mais importantes. As
perturbações mais leves do ordenamento jurídico são objetos de outros ramos do
direito”. Sendo assim entende-se que o principio da intervenção mínima é responsável
por qualificar quais bens possui maior relevância para o ordenamento jurídico, desta
maneira eles são selecionado pelo legislador afim de receberem a tutela do direito penal,
também como parte do trabalho do legislador, cabe ao mesmo atualizar o ordenamento
jurídico penal de alguns bens pois com a evolução da sociedade se torna mais crescente
alguns as tutelas se tornaram obsoletas e sua vigência não se faz mais necessária mínima
ou ultima ratio, deve atuar quando as demais vertentes do direito não solucionaram o
processo de proteger o bem posto em risco.O direito deve intervir minimamente no
estado e não ser regulado pelo mesmo.
2.3) Irretroatividade da lei penal
O principio da proporcionalidade tem sua origem durante a antiguidade onde era muito
comum a pratica da vingança privada onde a reação era imediata pela parte
prejudicada.Foi citado pelo Marquês de Beccaria que acreditava em “ Para não ser um
ato de violência contra o cidadão a pena de ser de modo essencial, publica, pronta,
necessário a menor das penas aplicável nas circunstâncias referidas, proporcionalidade
preve uma medição da proporção sobre os bens , prejudicados, ou seja penas justas e
cabíveis aos atos cometidos sem exceder o proposto.Do principio da proporcionalidade
pode extrair duas vertentes. A proibição do excesso e a Proibição de proteção deficiente.
A proibição do excesso dar se quando pode haver ex no processo deve –se usar os meios
adequados . E o principio da proteção deficiente quando o estado não proteger os
cidadãos o suficiente para que não haja novos delitos assim usa de forma exacerbada
seu poder para punir o agente.
2.9) Principio da humanidade
Uma lei penal mesmo após sua revogação, ela pode entrar em vigor afim de beneficiar o
réu , este conceito é conhecido como extra-atividade . Desta maneira haverá o conflito
de leis penais
Este fato ocorre quando possui-se duas normas incriminadoras para regular a ação, desta
maneira observa-se o conflito para solucionar o fato. Existem fatores que evidenciam
este conflito são eles , a unidade do fato plural, de normas aparente aplicação de todas
as normas, efetiva aplicação de penas . Há princípios que também solucionam o fato o
principio da especialidade, princípios da subsidiariedade, princípios da consunção e
principio das alternatividade
De acordo com o artigo 2° do CF é uma garantia do cidadão , lei posterior que qualquer
modo favorece o agente deve retroagir para alcançar fatos pretéritos ainda eu decididos
por sentença condenatória transitada em julgado lei posterior mais benéfica ( Lex
mitior) respeita coisa julgada . contudo quando o juiz irá aplicar a lei quando o fato
pretérito é acobertado pela coisa julgada de acordo com a sumula 611 do STF . “
Transitada em julgado a sentença condenatória compele ao juízo das execuções a
aplicação de lei mais benigna “.
3.3) Tempo do crime
a) No tempo
Abolitio Criminis - Quando a lei penal é descriminalizada e a conduta antes posta como
criminosa passa a ser revogada pelo ordenamento desta maneira os crimes são perdoados
e o agente passa a não ser reincidente ou possuir maus antecedentes .
Lex Mitior- Essa hipótese melhora a situação do réu pois, é uma retroatividade mais
benéfica , pois se a lei anterior for menos penosa para o réu ela será utilizada que pode
inclusive alcançar fatos anteriormente previstos.
Lex Gravior - Lei posterior que agrava a situação do individuo, apenas aplicando
ocorridos após a sua vigência , sendo a lei anterior menos penosa esta é utilizada.
b) No espaço
De acordo com as leis penais existem limites de espaços para que as leis sejam aplicadas
essa norma organizacional é definida como jurisdição , como o Brasil é caracterizado por
uma federação há uma única jurisdição o Brasil é caracterizado por 8.511.000 km² além
da sua faixa litorânea e subsolo todos esses estão expressos no artigo 5°
Art. 5º — Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de
direito internacional, ao crime cometido no território nacional. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 1984)
É um ramo de estudo da lei penal que visa estudar, analisar o espaço em que se encontra
a jurisdição para aplicar as leis do pais. Para isso utiliza-se de princípios que visam
regulamentar essa norma são esses:
a) Principio da Territorialidade
É o principio onde o pais único e soberano sobre seu território, possui o único e
exclusivo direito de aplicar suas leis independente de qual seja a nacionalidade do agente
ou do bem jurídico tutelado.
d) Principio da Extraterritorialidade
Este principio visa por punir os crimes cometidos em território estrangeiro possam ser
tutelados pelas leis brasileiras, contudo são crimes específicos que estão previsto no art.
7° são eles contra a vida contra o patrimônio publico,administração pública , genocídio,
em embarcações e aeronaves brasileiras e entre outros .
e) Imunidades
Entende se que conflito aparente de normas ocorre quando duas leis discorrem sobre a
mesma matéria sendo assim o conflito existente se da pois não há norma pra regular o
fato
4.1) Pressupostos
Do Fato- São aqueles onde anteriormente não existia fato típico que configurava crime
portanto esta conduta se torna impune a titulo criminal
Do crime- São as circunstâncias anterior não se configura crime à execução do fato onde
é necessário um titulo para definir se a conduta tipifica crime ou não.
a) Da especialidade
Quando uma norma jurídica em especial busca ser mais incisivo em aplicar as leis
tipificando determinada conduta como crime exemplo: o art. 123 do código penal trata-
se sobre infanticídio e o art. 121 trata-se de homicídio, ou seja, deve haver elementos
únicos para identificar tal conduta.
b) Subsidiariedade
c) Consunção
“é o princípio segundo o qual um fato mais amplo e mais grave consome, isto é,
absorve, outros fatos menos amplos e graves, que funcionam como fase normal de
preparação ou execução ou como mero exaurimento. Costuma-se dizer: “o peixão
(fato mais abrangente) engole os peixinhos (fatos que integram aquele como sua
parte). “
Desta maneira observa-se que o principio da consunção é recorrer a fatos mais graves
absorve todos os demais .
5) Conceitos do Crime
5.1) Analítico
A teoria causalista do delito foi elaborada em conjunto por Franz Von Liszt e Ernest
Beling. Segundo o Causalismo, o crime deve ser entendido como uma lesão (ou perigo
de lesão) de um bem jurídico provocada por uma conduta. A partir desse
entendimento nota-se que este sistema constrói uma acepção formal e objetiva acerca
do comportamento humano tido como delituoso, pois se preocupa principalmente com
a constatação do nexo de causalidade do delito.
5.3) Neoclássico
A Teoria Neokantista tem base causalista (por isso é também denominada teoria causal-
valorativa) e foi desenvolvida nas primeiras décadas do século XX. Tendo como maior
expoente Edmund Mezger, fundamenta-se numa visão neoclássica marcada pela
superação do positivismo (o que não significa a sua negação) através da introdução da
racionalização no método.
Para a teoria finalista da ação, que foi a adotada pelo nosso Código Penal, será típico o
fato praticado pelo agente se este atuou com dolo ou culpa na sua conduta, se ausente
tais elementos, não poderá o fato ser considerado típico, logo sua conduta será atípica.
Ou seja, a vontade do agente não poderá mais cindir-se da sua conduta, ambas estão
ligadas entre si, devendo-se fazer uma análise de imediato no “animus” do agente para
fins de tipicidade.
Trata-se de uma ação que deve ser compreendida pelo intérprete à luz de atos de fé,
diferentemente da estrutura finalista, que exige a explicação científica dos elementos do
crime. A teoria da ação significativa permitiu o nascimento de uma nova estrutura
conceitual analítica de crime, onde encontra-se não mais os elementos tipicidade,
antijuridicidade e culpabilidade, mas sim, o tipo de ação (pretensão de relevância), a
antijuridicidade formal (pretensão de ilicitude), culpabilidade (pretensão de reprovação)
e a punibilidade (pretensão de necessidade de pena)
Nexo causal é o vínculo existente entre a conduta do agente e o resultado por ela
produzido; examinar o nexo de causalidade é descobrir quais condutas, positivas ou
negativas, deram causa ao resultado previsto em lei. Assim, para se dizer que alguém
causou um determinado fato, faz-se necessário estabelecer a ligação entre a sua conduta
e o resultado gerado, isto é, verificar se de sua ação ou omissão adveio o resultado.
Trata-se de pressuposto inafastável tanto na seara cível (art. 186 CC) como na penal
(art. 13 CP). Desta maneira há 3 teorias que diz respeito a relação são elas da
equivalência das condições ou equivalência dos antecedente , da causalidade adequada,
da imputação objetiva.
a) Tipo e tipicidade
b) Adequação típica
A adequação típica pode ser por subordinação imediata, quando o fato se enquadra
perfeitamente ao descrito na lei penal. Ou por subordinação mediata, quando se faz
necessário o uso de uma norma de extensão.
c) Imputação objetiva
O bem jurídico se trata de algo que possui valor para a sociedade e as pessoas a quem
ele pertence que venha determinar a conduta dos mesmo em relação a sua posse. Desta
maneira os mesmos vão variando de acordo com a sociedade e a evolução das leis a que
são regidas as funções do bem jurídico são cinco sendo elas.Função de garantia ou de
limitar o direito de punir do estado ou político- criminal,função critica , função
teleológica, interpretativa ou exegética,função sistemática, função individualizadora
e) Elementares
São partes de uma lei que representam uma decisão ou uma ordem de julgamento
referente ao julgado, esses dispositivos podem ser descritos como uma declaração.
1° -Teoria da vontade
2° -Teoria da Representação
3° -Teoria do Consentimento
Dolo indireto- É aquele que em meio a ação o agente em se arrepende dos resultados
de suas ações contudo assume a autorria doa ação
Dolo eventual – O agente consciente das suas ações e seus resultados que neste casos
são vários direciona para qual desses ele deseja atingir
Culpa consciente- Ocorre quando o agente decide agir sabendo das consequências se
algo falhar nesta ação que poderá acarretar em dano grave a vitima
O fato típico é o primeiro elemento do crime, ou seja são fatos já descritos em nosso
ordenamento como crime é culpável e punível, contudo, se o fato cometido não estiver
prescrito anteriormente não será considerado crime estes são chamados de fatos
atípicos.