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Miguel Reale
Veja o que dizem mais dois estudiosos sobre o que é Direito Penal:
O Estado e o Direito não são fins e sim meios para a realização da dignidade
humana.
A lei deve ser anterior ao fato ocorrido, o qual é passível de sanção penal por
parte do Estado.
Princípio da Irretroatividade
Artigo 2º do Código Penal: “Ninguém pode ser punido por fato que lei
posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e
os efeitos penais da sentença condenatória”.
O Direito Penal não incriminará aquele que praticar atitude que não ofenda o
bem jurídico.
Por esse princípio, não é possível punir a autolesão, por exemplo, não
podendo o agente cometer crime contra si mesmo.
Princípio da Confiança
Princípio da Insignificância
O Direito Penal não deve se ocupar com fatos irrisórios ou bagatelas. Não
deve ser acionado por conta de fatos sem relevância jurídica, os chamados
fatos atípicos.
Ou seja, só pode ser punido o ato que causar lesão efetiva e relevante ao
bem jurídico.
O direito penal só deve intervir quando nenhum outro ramo do Direito puder
dar resposta efetiva à sociedade, atuando como última instância.
Princípio da Fragmentariedade
Para que haja crime, é necessário que haja lesão ou ameaça de lesão a bem
jurídico.
Princípio da Humanidade
Princípio da Especialidade
Princípio da Subsidiariedade
Princípio da Consunção
O fato mais grave absorve outros menos graves. Isso quando estes
funcionam como meio necessário ou fase normal de preparação ou
execução, ou mero exaurimento de outro crime.
Ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato. A pena cumprida no
estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando
diversas. Ou nela é computada, quando idênticas.
Agora vejamos algumas determinações que devem ser observadas para o
entendimento do Direito Penal como um todo.
Essa é uma parte muito importante do nosso resumo de Direito Penal, pois
trata de temas bastante cobrados em diversos editais Brasil afora.
Dessa forma, tem-se que a lei penal passa a vigorar na data indicada em seu
conteúdo. Em caso de omissão, 45 dias após sua publicação no território
nacional e em 03 meses no estrangeiro. A Lei penal também pode
ser temporária, com prazo de vigência descrito em seu conteúdo.
Quando leis penais que tratam do mesmo assunto, mas de modo diverso,
sucedem-se no tempo, havendo necessidade de decidir qual é a aplicável
temos um Conflito Intertemporal.
STF
Não sabe o que é crime permanente ou crime continuado? Veja o que diz Luiz
Antônio de Souza (2014):
Além disso, é possível que alguém cometa um crime fora do território nacional
e, ainda assim, responda pela lei brasileira. Como?
1. Crime ou delito.
2. Contravenção.
Fato Típico
O Crime é um fato típico que atenta contra a lei moral. É um ato antijurídico
passível de sanções penais previstas em lei.
1. Conduta;
2. Resultado;
3. Nexo causal ou relação de causalidade;
4. Tipicidade.
Vamos entender cada um desses elementos (preste muita atenção, pois isso
cai em muitos concursos):
Trajetória do Crime
Entenda a diferença:
Excludentes de Ilicitude
Entre todos esses casos, a parte de legítima defesa é a mais cobrada. Veja
essa explicação do professor Fernando Capez usando um exemplo prático,
num vídeo de apenas 2 minutos:
• Homicídio
• Feminicídio
• Infanticídio
• Lesão corporal
• Abandono de incapaz
• Rixa
• Calúnia
• Difamação
• Injúria
• Ameaça
• Sequestro e cárcere privado
• Violação de domicílio
• Violação de correspondência
• Divulgação de segredo
• Furto
• Roubo
• Extorsão
• Estelionato
• Receptação
• Violação de direito autoral, entre outros.
Caso você queira aprofundar o conteúdo do nosso resumo de Direito Penal,
vale a pena estudar individualmente cada um desses crimes no próprio
código penal.
Para um bom resumo de Direito Constitucional, é preciso, antes de tudo,
saber o que é Direito Constitucional.
Miguel Reale
DICA: anote o nome dos professores que vamos citando neste resumo de
Direito Constitucional. Eles são referências para você aprofundar seus
estudos.
Pontes de Miranda
1. A soberania;
2. A cidadania;
3. A dignidade da pessoa humana;
4. Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
5. O pluralismo político.
No entanto, para Fábio Tavares Sobreira (2014) cada um dos poderes exerce
sua função típica e, excepcionalmente, as funções dos outros Poderes. Trata-
se da “interpenetração dos Poderes”, ou seja: tanto o Legislativo quanto o
Judiciário exercem atipicamente funções administrativas (executivas)
quando, por exemplo, preenchem os cargos de suas secretárias, concedem
férias a seus funcionários, etc (arts. 51, IV e 96, I, alínea “f”, ambos da CF).
A separação dos Poderes, portanto, não impede que, além de sua função
típica (preponderante), cada um dos Poderes exerça tipicamente funções
aparentemente atribuídas com exclusividade a outro. A regra
é indelegabilidade de funções de um Poder para o outro. Quando admite
a delegação, a Constituição Federal o faz de forma expressa, a exemplo do
artigo 68 (leis delegadas).
Cada um desses pontos bem que pode ser cobrado em uma redação do seu
concurso, não é mesmo? Que tal escrever sobre cada um deles?
1. Independência nacional;
2. Prevalência dos direitos humanos;
3. Autodeterminação dos povos;
4. Não-intervenção;
5. Igualdade entre os Estados;
6. Defesa da paz;
7. Solução pacífica dos conflitos;
8. Repúdio ao terrorismo e ao racismo;
9. Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
10. Concessão de asilo político.
Se você não está muito atento a essa altura do texto, mantenha o foco, pois
agora entramos num dos pontos mais importantes deste resumo: os Direitos
e Garantias Fundamentais. Isso cai muito em concursos! Muito mesmo!
O professor Miguel Reale (2006) também nos presenteia com sua definição:
Miguel Reale
Por sua vez, o jurista Oscar Joseph de Plácido e Silva (2001) define o Direito
Administrativo, de forma bem detalhada (para que não reste dúvidas e você
acerte qualquer questão conceitual após ler este resumo de Direito
Administrativo), da seguinte forma:
Assim, dentro de seu objetivo, traça os limites dos poderes delegados aos
órgãos da administração pública, conferindo as atribuições e vantagens a
seus componentes e lhes indicando a maneira por que devem realizar os atos
administrativos e executar todos os negócios pertinentes à administração e
aos interesses de ordem coletiva, inclusos em seu âmbito.
Miguel Reale
Porém, o Estado deve sempre agir dentro dos limites legais, por isso existem
tantas regras para a atuação dos órgãos e agentes que compõem o aparelho
estatal.
É por isso, por exemplo, que para cargos públicos (que mexam com dinheiro
público, prestem serviços indispensáveis ao bom andamento da comunidade,
por exemplo) é necessário prestar concurso público. Ao passar na prova, os
servidores demonstram que conhecem a Lei e irão buscar atingir os
interesses da população.
Isso não significa que o Estado possa violar direitos assegurados aos
particulares. Um bom exemplo disso é o caso da desapropriação. Nessa
situação o Poder Público pode, diante da necessidade pública, desapropriar
o bem de uma pessoa (para construir um metrô ou aumentar uma rodovia,
por exemplo), mas a pessoa que tiver seu bem desapropriado sempre terá
direito a uma indenização pelo Poder Público.
A vontade do agente público deve ser a vontade da lei, e não a própria. Nesse
caso, o concurso público também seria um bom exemplo, mas pelo motivo
de que, para nomear alguém a um cargo efetivo, o administrador deve seguir
as regras do interesse público.
Preciso saber o que você está achando deste artigo… Fiz esse resumo de
Direito Administrativo para facilitar sua vida na preparação para diversos
concursos Brasil afora que cobram Direito Administrativo em suas provas.
Sua opinião é fundamental para corrigir e melhorar todo conteúdo aqui do
blog. Deixe seu comentário!
Voltemos ao conteúdo!
CF/1988
• Legalidade
• Impessoalidade
• Moralidade
• Publicidade
• Eficiência
Legalidade
Impessoalidade
CF/1988
Moralidade
A Administração Pública deve se pautar em padrões éticos e, prezar pela
prevalência da moralidade, boa-fé e probidade nos préstimos do serviço
público. não basta o ato ser legal e impessoal: deve ser moral. A honestidade
é um requisito que deve incorporar a atuação pública.
Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas
judiciais e do ônus da sucumbência.
CF/1988
CF/1988
Publicidade
Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da
lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
CF/1988
Eficiência
Outros Princípios
Outro tema bem recorrente nas provas de concurso onde cai Direito
Administrativo são as Fontes do Direito Administrativo. Mas é algo bem
simples de entender.
Outro ponto que não podemos deixar de citar neste resumo de Direito
Administrativo é a parte de Organização da Administração Pública. Também
muito comum em concursos públicos. Vamos aprender um pouco sobre isso.
É necessário que exista uma estrutura organizada para que o Estado possa
desenvolver sua função administrativa. Portanto, a Administração Pública
compreende um conjunto de entidades e órgãos incumbidos de realizar as
atividades administrativas. Existem três formas para exercer as atividades
administrativas:
A Lei nº 9.784/99, nos incisos I e II, do § 2º, do art. 1º, estabelece órgão como
sendo: “a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta
e da estrutura da Administração indireta” e entidade como sendo “unidade de
atuação dotada de personalidade jurídica”.
As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei por
força do art. 37, inciso XIX, da CF, que dispõe: “somente por lei específica
poderá ser criada autarquia”. São exemplos de autarquia:
• INSS
• IBAMA
• Banco Central
• INCRA
Súmula 473/STF
Apelamos novamente para o mestre Hely Lopes Meirelles para falar sobre os
agentes públicos, que são todas as pessoas físicas incumbidas, de maneira
definitiva ou transitória, do exercício de alguma função estatal. Podem ser
classificados em:
CF/1988