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Estratégico
2020/23
Agosto 2020
SUMÁRIO
6. O Planejamento Estratégico..............................................................................................................................15
SUBDEFENSORES PÚBLICOS-GERAIS
DR. JOÃO CARNEIRO AIRES
DR. DANNIEL VARGAS DE SIQUEIRA CAMPOS
CHEFIA DE GABINETE
DR. RODRIGO DE BRAGANÇA DOIN
ASSESSORIA ESPECIAL
DR. LEONARDO MELO MOREIRA
ASSESSOR JURÍDICO
VALTER GONDIM PEREIRA
CORREGEDOR-GERAL
DR. JOÃO MARCELO MENDES FEITOZA
OUVIDORA-GERAL
SRA.PATRÍCIA PEREIRA DE ALMEIDA
Membros Natos:
DR. JOÃO CARNEIRO AIRES (SUBDEFENSOR PÚBLICO-GERAL)
DR. DANNIEL VARGAS DE SIQUEIRA CAMPOS (SUBDEFENSOR PÚBLICO-GERAL)
DR. JOÃO MARCELO MENDES FEITOZA (CORREGEDOR-GERAL DA DPDF)
SRA. PATRÍCIA PEREIRA DE ALMEIDA (OUVIDORA-GERAL DA DPDF)
Membros Eleitos:
DRA. DENIANNE DE ARAÚJO DUARTE (CLASSE INTERMEDIÁRIA)
DRA. BRUNNA LUCY DE SOUSA SANTOS (CLASSE INTERMEDIÁRIA)
DRA. LÍDIA LEITE ARAGÃO MARANGON (CLASSE INTERMEDIÁRIA)
DR. FILIPE BASTOS NOGUEIRA (CLASSE INTERMEDIÁRIA)
Secretário Executivo
DR. LEONARDO MELO MOREIRA
Estamos certos de que este será um importante legado para garantir maior transparência,
melhor alinhamento e mais acertado monitoramento da nossa atuação administrativa,
pelos integrantes da instituição, pelos usuários dos serviços, pelos órgãos de controle e
pela sociedade em geral.
A história da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) começou em janeiro de 1987, quando
o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Gomes, à época, procurador-geral do
Distrito Federal, idealizou a criação do Centro de Assistência Judiciária (Ceajur), convencendo o
governo do DF de que deveria existir uma instituição que garantisse a prestação de assistência
jurídica integral e gratuita às pessoas que não tinham condições financeiras de arcar com os
custos de um advogado particular.
O Ceajur surgiu antes mesmo da Constituição Federal de 1988 criar a Defensoria Pública para
prestar assistência jurídica, de forma integral e gratuita, aos necessitados. Todavia, a nova
Constituição previu que a Defensoria Pública do Distrito Federal seria organizada e mantida pela
União e não pelo Distrito Federal.
Um trabalho de articulação política foi feito pelos gestores do Ceajur e pelos então procuradores
de assistência judiciária, inclusive junto ao Congresso Nacional, onde foi apresentada, no dia 05
de março de 2008, a Proposta de Emenda Constitucional 007/2008, que transferiu da União para
o Distrito Federal as atribuições de organizar e manter a sua Defensoria Pública, como acontecia
nas demais unidades da Federação.
Enquanto a PEC tramitava, por meio de outro trabalho de articulação política, foi aprovada e
sancionada a Lei Complementar Distrital nº 828, de 26 de julho de 2010, regulando a prestação de
assistência jurídica pelo Distrito Federal e dispondo sobre a organização do Ceajur. Essa legislação
foi considerada um avanço singular e era o embrião da Defensoria Pública. Ela previa relativa
autonomia orçamentária e financeira ao Centro de Assistência Judiciária do Distrito Federal.
Apesar de a situação ter sido resolvida no âmbito da Constituição Federal, era preciso ainda alterar
a Lei Orgânica do Distrito Federal, conduzindo-a ao equilíbrio da nova ordem jurídica estabelecida
pela Emenda Constitucional. A DPDF, em sua acepção constitucional, não existia na Lei Orgânica
do DF, devido à existência do Ceajur.
Do ponto de vista da estrutura organizacional o programa trouxe melhorias para os três níveis:
estratégico, tático e operacional. Para cada um desses níveis foi definida uma frente de atuação
específica, que foram: Gestão Estratégica, Gestão das Unidades e Gestão por Processos.
No nível operacional, na base da pirâmide, foi desenvolvida a frente de Gestão por Processos que
teve como resultado a proposta de redesenho dos processos de atendimento e compras. Nesse
sentido foi realizado o mapeamento de desconexões e gargalos crônicos desses processos, bem
como a definição de indicadores e metas de acompanhamento e elaboração de regulamentos e
padrões sobre as atividades críticas dos processos priorizados.
Foram realizadas também diversas entrevistas com gestores e colaboradores da DPDF, além de
lideranças de órgãos externos que possuem atuação conjunta e/ou semelhante à Defensoria.
De modo a entender o ponto de vista do assistido sobre os serviços prestados pela DPDF, foi
realizada uma pesquisa de satisfação junto aos assistidos, na qual foram levantadas questões
sobre a qualidade do atendimento oferecido, além de traçar o perfil socioeconômicos dos usuários
da DPDF.
A pesquisa de satisfação também foi realizada junto aos servidores da DPDF, para investigação
do clima organizacional e pontos de melhoria no desenvolvimento das atividades prestadas.
De posse das análises referentes a todo esse conteúdo, definiu-se a matriz SWOT da DPDF, na
qual apresentam-se as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que impactam diretamente
na função desempenhada pela instituição.
Paralelamente a isso, foram realizadas pesquisas de boas práticas adotadas em outras Defensorias
do Brasil e em órgãos do poder judiciário, para enriquecimento dos debates acerca da definição
do Planejamento Estratégico.
Por fim, foram estruturados workshops junto aos membros da alta administração, com o objetivo
de alinhar conceitos e etapas de construção que culminaram na definição da identidade
organizacional e de iniciativas estratégicas do Planejamento Estratégico DPDF 2020 – 2023.
A análise SWOT é uma matriz de apresentação resumida do diagnóstico dos principais fatores
do ambiente interno (forças e fraquezas) e do ambiente externo (oportunidades e ameaças) que
impactam nos resultados da Organização.
A visita às unidades buscou entender o desempenho das etapas necessárias para que o assistido
seja atendido.
Nessa etapa, foram analisadas as iniciativas estratégicas propostas no Plano de Ação DPDF para
o ano de 2010, os Planejamentos Estratégicos adotados em gestões anteriores, as iniciativas
estratégicas propostas no Plano de atuação da DPG e o atual Plano Estratégico do DF.
A pesquisa de satisfação com os assistidos é uma análise que determina o nível de qualidade
do atendimento prestado sob a ótica do usuário. É composta por perguntas estrategicamente
definidas que visam entender quais são os principais pontos de insatisfação do usuário, qual é
a principal demanda por eles trazida, além de determinar qual é o perfil econômico e social de
quem busca a ajuda da DPDF.
Foram realizadas pesquisas de boas práticas externas no intuito de levantar iniciativas estratégicas
adotadas por outras Defensorias Públicas brasileiras e órgãos do poder judiciário. Essas boas
práticas foram analisadas, adequadas à realidade da DPDF e incorporadas às alternativas definidas
para o Planejamento Estratégico.
Ao todo, foram analisadas 12 boas práticas externas, ligadas aos eixos de promoção, proteção
e defesa de direitos, pessoas, gestão e finanças, tecnologia e infraestrutura, comunicação e
relacionamento institucional e inovação.
A Missão é o detalhamento da razão de ser da instituição. É o que ela pretende oferecer à sociedade.
A Visão é o objetivo de longo prazo que define onde uma organização pretende chegar em
determinado espaço de tempo.
Os Valores são a forma como uma organização quer se comportar com seu público e sociedade,
representando aquilo que ela acredita e definindo suas regras de conduta.
MISSÃO
“Prestar assistência jurídica integral, gratuita e de qualidade aos necessitados, em
defesa da dignidade da pessoa humana, da cidadania plena e da inclusão social.”
VISÃO
“Tornar-se uma instituição de referência na promoção do acesso à justiça para as
pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, social e jurídica.”
VALORES
“Cortesia, profissionalismo, comprometimento, fraternidade.”
Onde:
• Cortesia
Acreditamos nas pessoas, valorizamos a empatia aos sentimentos e às
histórias daqueles com os quais interagimos e sabemos que todos merecem
ser tratados de forma cordial, educada e afetuosa.
• Profissionalismo
Fazemos questão de atuar de maneira ética e responsável e de buscar as
melhores soluções, práticas e métodos.
• Comprometimento
Temos o compromisso de atuar de maneira colaborativa e o comprometimento
de empenhar nossos melhores recursos para atender, de modo eficaz, as
necessidades dos usuários dos nossos serviços.
• Fraternidade
Acreditamos em uma sociedade livre, justa e solidária e reconhecemos a
nossa responsabilidade social de promovê-la, com nossos melhores esforços.
Em cada iniciativa, são apresentados um ou mais projetos que devem ser desenvolvidos para que
a iniciativa estratégica seja de fato atingida.
O mapa estratégico é uma representação gráfica que demonstra quais são os eixos estratégicos
de atuação do atual Planejamento estratégico e quais são os principais projetos estratégicos
definidos em conjunto para cada eixo.
Projetos estratégicos:
• P.01.01. Implementar central de relacionamento com o cidadão;
• P.01.02. Aprimorar o fluxo do processo de atendimento, otimizando e padronizando as
principais rotinas;
• P.01.03. Ampliar a atuação extrajudicial, inclusive por meio de parcerias;
• P.01.05. Promover segurança nos NAJs;
• P.01.06. Ampliar atendimento e desenvolver protocolos especializados de atuação em
favor de grupos de maior vulnerabilidade social.
Projetos estratégicos:
• P.02.01. Ampliar a participação de Defensores Públicos em comitês e comissões de
defesa de grupos sociais vulneráveis;
• P.02.03. Ampliar as visitas e as inspeções por Defensores Públicos em estabelecimentos
de privação de liberdade.
Projetos estratégicos:
• P.03.01. Desenvolver parcerias com instituições de ensino e organizações
governamentais e não-governamentais para a realização de atividades de ensino,
pesquisa e extensão voltadas para as finalidades institucionais.
EIXO PESSOAS
Projetos estratégicos:
• P.04.01. Instituir prêmio para reconhecimento das boas práticas de defensores e
servidores;
• P.04.03. Implementar programa de formação inicial e continuada de defensores,
servidores e estagiários;
• P.04.04. Criar programa de formação de líderes (gestão para resultados, gestão de
pessoas e administração pública).
Projetos estratégicos:
• P.05.02. Implementar programa de qualidade de vida no trabalho.
Projetos estratégicos:
• P.06.01. Revisar estrutura organizacional e garantir distribuição equitativa da força de
trabalho;
• P.06.02. Ampliar a quantidade de defensores, servidores, estagiários e voluntários;
• P.06.03. Mapear funções e cargos dos servidores e estabelecer quadro mínimo de
pessoal.
Projetos estratégicos:
• P.07.01. Implementar unidade administrativa para monitoramento e controle dos
resultados dos projetos e processos, buscando alcançar maior eficácia, efetividade,
eficiência e economicidade alinhados ao Planejamento Estratégico;
• P.07.02. Implementar gestão dos processos internos (mapeamento de fluxos,
indicadores e metas).
Iniciativa destinada ao aumento da receita por meio de fontes alternativas aos repasses do
Tesouro Distrital.
Projetos estratégicos:
• P.08.01. Buscar novas formas de financiamento.
Projetos estratégicos:
• P.09.01. Aprimorar e ampliar as ferramentas de controle da execução orçamentária.
A iniciativa visa a implementação de novas tecnologias para melhoria dos processos da DPDF.
Projetos estratégicos:
• P.10.01. Implementar sistemas integrados para gerenciamento dos atendimentos e
dos processos judiciais.
I.12. Prover instalações para os NAJs com qualidade, segurança, boa localização
e eficiência econômica
Projetos estratégicos:
• P.12.01. Reposicionar e estruturar os NAJs de acordo com a demanda por serviços e
com a capacidade de atendimento;
• P.12.03. Viabilizar sedes próprias.
Projetos estratégicos:
• P.14.01. Padronizar a comunicação interna para otimizar o compartilhamento de
informações.
EIXO INOVAÇÃO
Projetos estratégicos:
• P.15.03. Utilizar automação e inteligência artificial nos processos internos da Defensoria.
Para que as iniciativas estratégicas propostas sejam de fato implementadas, é necessário que
seus desdobramentos sejam acompanhados, através do monitoramento contínuo e periódico da
execução dos projetos estratégicos.
As entregas esperadas para cada projeto serão definidas pela Defensoria Pública Geral, que
também terá o papel de validar as entregas referentes aos projetos.
Cada projeto terá um Dono, definido entre os líderes das áreas que compõem a DPDF. O Dono
do projeto terá o papel de desdobrar entregas definidas pela DPG, auxiliar o time do projeto
no desenvolvimento do projeto, validar as atividades desenvolvidas e reportar o andamento dos
projetos para a DPG.
O Dono do projeto atuará junto ao Time do projeto, definido entre servidores das áreas da DPDF,
e que tem como função executar as atividades priorizadas e definidas pelo Dono do projeto.
E de modo a garantir o andamento dos projetos, inclui-se a figura do Assessor de Gestão, que
tem como principal função assegurar que os projetos em andamento estejam de acordo com as
diretrizes da DPG.
QUEM ACOMPANHAMENTO
DEFENSORIA PÚBLICA GERAL • Reunião quinzenal com os donos dos projetos
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