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PARTE GERAL
Posso não concordar com nenhuma
das palavras que você disser, mas
defenderei até a morte o direito de
você dizê-las.
Evelyn Beatrice Hall
Introdução ao estudo do
Direito Penal
O fato social é sempre o ponto de partida na formação da noção do
Direito.
=
Conjunto de Estudo
normas DIREITO - Do crime
jurídicas PENAL - Da pena
- Do delinqüente
Código Penal
O Código Penal vigente é o
Decreto-Lei nº 2848
de 07 de dezembro de 1940
É dividido em:
BRASIL
DIREITO PENAL
Estado
Democrático
de Direito
Princípios constitucionais
Princípio da legalidade
Princípio da reserva legal
artigo 5° , XXXIX, da CF
artigo 1° do CP
Não basta existir uma lei que defina uma conduta como
crime. A norma incriminadora legal deve ser clara,
compreensível, permitindo ao cidadão a real consciência
acerca da conduta punível pelo Estado.
O princípio da taxatividade impede que a lei penal seja
ambígua ou apresente descrição imprecisa ou vaga,
situações que podem favorecer interpretações arbitrárias
da lei penal. A taxatividade da lei penal garante a
segurança jurídica, pois espanca qualquer dúvida em
relação às condutas que podem ou não ser praticadas.
São estas as premissas necessárias para iniciar o estudo
completo dos princípios da legalidade, reserva legal,
anterioridade e da taxatividade.
PRINCÍPIO DA ALTERIDADE OU
TRANSCEDENTALIDADE
O fato típico pressupõe um comportamento (humano) que
ultrapasse a esfera individual do autor e seja capaz de atingir o
interesse do outro. Assim, ninguém pode ser punido por haver
feito mal a si mesmo.
Tal princípio foi desenvolvido por Claus Roxin, segundo o
qual “só pode ser castigado aquele comportamento que
lesione direitos de outras pessoas e não seja simplesmente
pecaminoso e imoral. A conduta puramente interna, seja
pecaminosa. Imoral, escandalosa, falta a lesividade que pode
legitimar a intervenção penal*
Por essa razão, a autolesão não é crime, salvo houver a
intenção de prejudicar terceiros, como na cometida para
fraudar ao seguro, onde a instituição seguradora será vítima do
estelionato (art. 171, § 2º, V – CP).
FONTES DO DIREITO PENAL
FONTES DE PRODUÇÃO
Quem é o órgão competente para a produção das leis penais?
FONTE
MATERIAL
mediatas
Fonte Formal MEDIATA
1. Costume
conjunto de normas de comportamento a que pessoas
obedecem de maneira uniforme (ELEMENTO OBJETIVO) e
constante pela convicção de sua obrigatoriedade
(ELEMENTO SUBJETIVO)
EXEMPLO
Art. 121, §2º, IV, do CP
Se o homicídio é cometido:
Componentes:
Rios,lagos,mares interiores,golfos,baías e
portos;
Fato
típico
Cada elemento
posterior do
CRIME Ilícito delito pressupõe
o anterior.
culpável
Conceito analítico de crime:
ANTIJURÍDICO
Obs: quando o agente não atua em:
Estado de necessidade
Legítima defesa
Estrito cumprimento do dever legal
Exercício Regular do Direito
Quando não houver o consentimento do ofendido como causa supralegal da
exclusão de ilicitude.
CULPÁVEL
Imputabilidade
Potencial consciência sobre a ilicitude do fato
Exigibilidade da conduta diversa
FATO TÍPICO
Teoria da equivalência dos antecedentes causais (teoria da conditio sine qua non)
– Von Buri – adotada pelo CP – considera-se a ação ou a omissão sem a qual o
resultado não teria ocorrido. Verifica-se se o fato antecedente é causa do resultado
por meio de uma eliminação hipotética. Procedimento hipotético de eliminação
de Thyrén. Para evitar uma regressão ad infinitum: necessidade da análise da
existência do dolo ou culpa para ser considerado causa.