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LESÃO CONDUTA

INEXPRESSIVA MINIMAMENTE
PARA A A OFENSIVA
VÍTIMA

princípio da
insignificância

REDUZIDO GRAU DE
REPROVABILIDADE
AUSÊNCIA DE
DO
RISCO SOCIAL
COMPORTAMENTO
Fundamento jurídico
Princípio da éa taxatividade, certeza ou determinação. Implica, por parte do legislador,
a determinação precisa, ainda que mínima, do conteúdo do tipo penal e da

Legalidade
sanção penal a ser aplicada, bem como, da parte do juiz, na máxima
vinculação ao mandamento legal.
O p󰈸i󰈞cí󰈥󰈎󰈢 󰇶a
re󰈻󰈩󰈹v󰇽 󰈗e󰈈󰈀l 󰈥󰈢󰈼su󰈎 Fundamento político
do󰈎󰈻 󰇿󰉊n󰇷a󰈛󰈩n󰉃󰈢󰈼
Previsto na Constituição Federal, tratado como cláusula O princípio da reserva legal manifesta-se como um direito
fundamental de primeira dimensão (geração), que busca limitar a
pétrea. Preceitua a exclusividade da lei para criação de atuação do Estado, visando à proteção do ser humano.
delitos (crimes e contravenções penais) e cominação de
penas. Princípio da reserva legal e mandado de criminalização.
Os mandados de criminalização apresentam matérias sobre as quais o legislador ordinário não tem a
Encontra-se previsto no Art. 1º do Código Penal e art. 5º, faculdade de legislar, mas a obrigatoriedade de tratar, protegendo determinados bens ou interesses de forma

XXXIX da CF: adequada e, dentro do possível, integral.

A constituição determina, de forma expressa, os casos em que a lei deverá criminalizar referida conduta como
Art. 1º - Não há crime sem Art. 5º, XXXIX - não há forma de proteção a bem ou interesse. Estão contidos no Art. 5º, da CF (EXPRESSO/EXPLÍCITOS):
lei anterior que o defina. crime sem lei anterior que
XLI - a lei punirá XLII - a prática XLIII - a lei considerará crimes XLIV - constitui crime
Não há pena sem prévia o defina, nem pena sem qualquer do racismo inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou inafiançável e
discriminação constitui crime anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito imprescritível a ação
cominação legal. prévia cominação legal;
atentatória dos inafiançável e de entorpecentes e drogas afins, o de grupos armados,
direitos e imprescritível, terrorismo e os definidos como crimes civis ou militares,
liberdades sujeito à pena hediondos, por eles respondendo os contra a ordem
fundamentais; de reclusão, nos mandantes, os executores e os que, constitucional e o
termos da lei; podendo evitá-los, se omitirem; Estado Democrático;
Mapa mental:
Direito Penal No entanto,há também os mandados de criminalização
implícitos, como exemplo o combate à corrupção no poder público.
infração

aplicacao
penal

APLICAÇÃO DA
LEI PENAL

da lei
LEI PENAL LEI PENAL
NO TEMPO NO ESPAÇO

ART.4º CP TEMPO DO CRIME LUGAR DO CRIME

penal TEORIA MISTA OU


DA USABILIDADE
ART.6º CP

Lugar em que ocorreu tanto a ção ou a omissão da


conduta, seja no todo ou em parte, quanto o lugar
onde se produziu ou deveria se produzir o resultado
LUGAR
DO CRIME
APLICAÇÃO LEI PENAL
DA LEI PENAL NO ESPAÇO

ART.6º CP

PRINCIPÍCIO DA TERRITORIALIDADE EXTRATERRITORIALIDADE


aplicação da lei brasileira ao crime cometido INCONDICIONADA
no território nacional (Inciso I, art. 7º, CP)

PRINCIPÍCIO DA EXTRATERRITORIALIDADE EXTRATERRITORIALIDADE


aplicação ao crime cometido em CONDICIONADA
território estrangeiro (Inciso II, art. 7º, CP)
TEMPO
DO CRIME
APLICAÇÃO LEI PENAL TEORIA DA
DA LEI PENAL NO TEMPO ATIVIDADE

ART.4º CP

RETROATIVIDADE
LEI BENÉFICA
(EXTRA-ATIVIDADE)
ULTRA-ATIVIDADE

IRRETROATIVIDADE
LEI MALÉFICA
ULTRATIVIDADE GRAVOSA EXCEPCIONAL
Conflito Pri󰈝󰇸íp󰈎󰈢 󰇷a
es󰈥󰈩󰇸󰈏al󰈎󰇷󰇽󰇶e:
Norma especial afasta a
aplicação da norma geral

Aparente
de Normas Pri󰈝󰇸íp󰈎󰈢 󰇷a
su󰇼󰈼󰈎d󰈏a󰈸󰈎󰇵󰇶ad󰈩:
Na impossibilidade de

aplicação da norma

principal mais grave,

Penais
aplica-se a norma

subsidiária menos grave

duas ou mais o fato mais amplo e

Pri󰈝󰇸íp󰈎󰈢 󰇷a disposições legais se


Pri󰈝󰇸íp󰈎󰈢 󰇷a grave consome,
repetem diante do absorve os demais
Al󰉃e󰈹n󰈀󰉃󰈏󰉐id󰈀󰇷󰇵 co󰈝󰈼󰉉nçã󰈢:
mesmo fato. É revolvida fatos menos amplos
Mapa mental:
pela consunção. e graves.
Direito Penal
Crimes
Consiste na atividade de atribuir falsamente a alguém a prática do fato, definido pela lei como crime.

Calúnia na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga e que é punível a
Ressalta-se que,

calúnia contra os mortos.

Contra A calúnia poderá ser inequívoca ou explicita, quando o agente afirma explicitamente a falsa imputação; equívoca ou implícita, a
ofensa não é direta, depreendendo-se do conteúdo da assertiva; ou reflexa, quando imputar o crime a uma pessoa, acusando outra.

Honra
Em regra, a ação penal será privada, no entanto, serápública condicionada à requisição do Ministro da Justiça no crime
contra o Presidente da República ou contra chefe de governo estrangeiro, ou pública condicionada a representação do ofendido

no crime contra funcionário público, em razão de suas funções.

São os crimes contra a honra a calúnia (art.138), A injúria é a ofensa à dignidade ou ao decoro de outrem. Caracteriza-se o delito com a simples ofensa à

a Difamação (art. 139) e a Injúria (art. 140)


Injúria
dignidade ou ao decoro da vítima, mediante xingamento ou atribuição de qualidade negativa.

No tocante à injúria real, prevista no parágrafo segundo do art. 140 do CP, tutela-se também a integridade ou
a incolumidade física do indivíduo.

A difamação é o crime que ofende a honra objetiva,


Qualquer pessoa pode ser sujeito ativo do crime de injúria, pois o tipo penal não exige qualquer condição
Difamação
e, da mesma forma que a calúnia, depende da imputação de
especial do agente. Assim como, qualquer pessoa pode ser sujeito passivo, desde que tenha capacidade de
fato a alguém. Contudo, esse fato não precisa ser criminoso,
discernimento do conteúdo da expressão ou atitude ultrajante.
bastando apenas que tenha capacidade para macular a

reputação da vítima, pouco importando se é verdadeiro ou falso. bastando que chegue ao seu conhecimento
A injúria não precisa ser proferida na presença do ofendido,
por meio de terceiro, correspondência ou qualquer outro meio.
meio.

afiançável, prescritível e de ação pública condicionada à


Para a configuração do crime de difamação, não importa para a
O crime de injúria qualificada é delito
configuração deste crime que o fato imputado seja falso, ao
representação do ofendido, enquanto o racismo, de ação penal pública incondicionada, por mandamento
contrário da calúnia, de modo que haverá crime se o fato for constitucional expresso, constitui-se em crime inafiançável e imprescritível.
verdadeiro.
Retratação;
Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso
em regra, não se admite a exceção da verdade no
do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal.
quando há
crime de difamação, com exceção de

Mapa mental:
imputação de fato ofensivo à honra de Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art.

funcionário público, relativo ao exercício 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem
Direito Penal
de suas atribuições. como no caso do § 3o do art. 140 deste Código.
Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento

Aborto Espécies de aborto criminoso


Previsto no Art. 124 do Código Penal:
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lhe provoque:
Pena - detenção, de um a três anos.

Provocar aborto em si mesma: 1.ª parte: Trata-se do autoaborto, em que a gestante efetua contra si
Aborto legal ou permitido: art. 128 própria o procedimento abortivo por qualquer modo capaz de levar à morte do feto.

Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:


I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Consentir para que terceiro lhe provoque o aborto: 2.ª parte: a grávida não pratica em si
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, mesma o aborto, mas autoriza um terceiro qualquer, que não precisa ser médico, a fazê-lo. Assim, a

quando incapaz, de seu representante legal. gestante é autora do crime tipificado pelo art. 124, 2.ª parte, enquanto o terceiro que provoca o aborto
é autor do crime definido pelo art. 126

O aborto necessário ou terapêutico depende de dois requisitos: 1) a vida da gestante corra


perigo em razão da gravidez; 2) e não exista outro meio de salvar sua vida. Destarte, há crime de Aborto provocado por terceiro
aborto quando interrompida a gravidez para preservar a saúde da gestante. Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:
Pena - reclusão, de três a dez anos.
É desnecessária a autorização judicial para o aborto. É o médico, e só ele, quem decide sobre
a imprescindibilidade da interrupção da gravidez. Há duas vítimas: o feto e a gestante. É crime de dupla subjetividade passiva. Esse crime pode concretizar-se
em duas hipóteses:
Já o aborto no caso de gravidez resultante de estupro, também chamado de aborto
sentimental, humanitário, ético ou piedoso, depende de três requisitos: Não houve realmente o consentimento da gestante, a exemplo do terceiro que coloca medicamento abortivo
- Ser praticado por médico; na sua comida.
- Consentimento válido da gestante ou de seu responsável legal, se for incapaz; e
- Gravidez resultante de estupro. A vítima prestou consentimento, mas sua anuência não surte efeitos válidos, por se enquadrar em alguma
das situações indicadas pelo art. 126, parágrafo único, do Código Penal, a exemplo menor de 14 anos,
Não há necessidade de autorização judicial. Dispensa a existência de condenação pelo crime alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência, na
sexual ou processo criminal e andamento. qual a ausência de consentimento é presumida.

Aborto qualificado: art. 127 Aborto provocado por terceiro com o consentimento da gestante: art. 126
Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante:

consequência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão Pena - reclusão, de um a quatro anos.

corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém à
morte.
Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é
alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência.

O art. 127 do Código Penal previu duas hipóteses de crimes Quando um aborto é realizado por terceira pessoa com o consentimento da gestante, esta incide na pena da
qualificados pelo resultado, de natureza preterdolosa. parte final do art. 124 do Código Penal (consentimento para o aborto), ao passo que o terceiro que provoca o
aborto com o seu consentimento é enquadrado no art. 126 do Código Penal (aborto consentido ou
Mapa mental: Pune-se o primeiro crime (aborto) na modalidade dolosa,
consensual).
e o resultado agravador, que pode ser morte ou lesão
Direito Penal
corporal de natureza grave, a título de culpa.
A extensão do consentimento da gestante deve subsistir até a consumação do aborto.
condição de sexo feminino: socorro à vítima, não procura

Homicídio
diminuir as consequências do seu
VII – contra autoridade ou agente ato, ou foge para evitar prisão em
descrito nos arts. 142 e 144 da flagrante.
Constituição Federal, integrantes do
sistema prisional e da Força Perdão Judicial (Art. 121, §5.º)
Nacional de Segurança Pública, no
exercício da função ou em O art. 121, § 5.º, do Código Penal,
decorrência dela, ou contra seu prevê o perdão judicial somente
cônjuge, companheiro ou parente para os crimes culposos. Trata-se
consanguíneo até terceiro grau, em de causa de extinção da punibili-
punibili
Homicídio Doloso Simples diminuída em razão de ter sido fato praticado, e não ao agente. razão dessa condição; dade
injustamente provocado Comunicam-se no concurso de

Conceito: Encontra-se definido pelo pessoas, desde que tenham Homicídio privilegiado-quali
privilegiado-quali- Majorante no homicídio doloso
art. 121. Em regra, o homicídio Injusta provocação da vítima: É o ingressado na esfera de conheci- ficado (homicídio híbrido) (Art. 121, §4.º, 2.ª parte)
simples não e crime hediondo. Será comportamento apto a desen- mento de todos os envolvidos.

assim entendido, caso seja cadear a violenta emoção e a Há compatibilidade entre circun- Sendo doloso o homicídio, a pena é
praticado em atividade típica de consequente prática do crime. Qualificadoras do homicídio em stâncias privilegiadoras e circun- aumentada de 1/3 (um terço) se o
grupo de extermínio, ainda que por Reação imediata: Exige-se a espécie stâncias qualificadoras, desde que crime é praticado contra pessoa
um só agente imediatidade da reação, entre a estas sejam de natureza OBJETIVA menor de 14 (quatorze) ou maior de
provocação injusta e a conduta I - mediante paga ou promessa de 60 (sessenta) anos.
Homicídio Privilegiado homicida. recompensa, ou por outro motivo Homicídio culposo (Art. 121,
torpe; §3.º) Homicídio doloso majorado
É fruto de criação doutrinária e Homicídio qualificado (Art. 121, §§ 6.º): milícia
jurisprudencial. Trata-se de uma II - por motivo fútil; Ausência de Ocorre o homicídio culposo quando privada e grupo de extermínio
causa de diminuição da pena Previsão legal motivos não configura motivo fútil o agente, com manifesta negligên-
(minorante) devendo ser levada em O homicídio qualificado tem cia, imprudência ou imperícia, deixa A pena é aumentada de 1/3 (um
conta na 3ª fase da aplicação da previsão no Art. 121, §2º, do Código III - com emprego de veneno, de empregar a atenção ou terço) até a metade se o crime for
pena Penal. É crime hediondo, qualquer fogo, explosivo, asfixia, tortura ou diligência de que era capaz, praticado por milícia privada, sob o
que seja a qualificadora outro meio insidioso ou cruel, ou de provocando o resultado morte, pretexto de prestação de serviço de
Circunstâncias que ensejam o que possa resultar perigo comum; previsto (culpa consciente) ou segurança, ou por grupo de
reconhecimento do privilégio Qualificadoras e concurso de pessoas previsível (culpa inconsciente), extermínio
As qualificadoras previstas nos IV - à traição, de emboscada, ou jamais querido ou aceito.
Motivo de relevante valor social: incisos I, II, V, VI e VII, e também a mediante dissimulação ou outro

interesse da coletividade. traição (inciso IV), são de índole recurso que dificulte ou torne Causas de aumento de pena no
subjetiva. Dizem respeito ao agente, impossível a defesa do ofendido; homicídio culposo: No homicídio
Motivo de relevante valor moral: e não ao fato. culposo, a pena é aumentada de 1/3
interesse particular. Por outro lado, as qualificadoras V - para assegurar a execução, a (um terço), se o crime resulta de
descritas pelos incisos III e IV ocultação, a impunidade ou inobservância de regra técnica de Mapa mental:
Domínio de violenta emoção: A (meios e modos de execução), com vantagem de outro crime: profissão, arte ou ofício, ou se o
exceção da traição, são de natureza agente deixa de prestar imediato
Direito Penal
capacidade de autodeterminação
objetiva, por serem atinentes ao VI - contra a mulher por razões da
Objetividade Sujeito Sujeito
Conceito jurídica e Objeto ativo passivo
material

O infanticídio é uma forma privilegiada de homicídio, O objeto jurídico é a vida humana. Já Cuida-se de crime próprio, pois É o nascente ou recém-nascido (neonato). Em decorrência
praticado pela mãe contra o próprio filho, nascente ou o objeto material é criança, nascente da inadmissibilidade do bis in idem, não incidem as
somente pode ser praticado pela
neonato, durante ou logo após o parto, sob influência do ou recém-nascida, contra quem se agravantes genéricas previstas no art. 61, inciso II, e
mãe, parturiente sob influência do
estado puerperal (critério fisiopsíquico). O infanticídio não dirige a conduta criminosa. (crime contra descendente) e h (crime contra criança), do
estado puerperal.
se confunde com o aborto, eis que acontece durante o Código Penal, pois tais circunstâncias já funcionam como
parto ou logo após. O aborto acontece antes do parto. elementares da descrição típica.

Infanticídio
1ª Corrente: O fato é atípico, pois se mostra inviável, na hipótese, atestar a ausência
de prudência normal em mulher desequilibrada psiquicamente (Damásio e Cleber
Elemento Masson).

subjetivo 2ª Corrente: O estado puerperal não elimina a capacidade de diligência normal e


esperada do ser humano, configurando homicídio culposo. O estado puerperal é uma
circunstância de pena e não excludente de crime (Hungria, Bitencourt, Noronha).

Estará configurado crime impossível, por impropriedade absoluta do objeto O crime se consuma com a morte do nascente ou neonato Estado puerperal é o conjunto de alterações físicas e psíquicas
material (CP, art. 17), se a criança é expulsa morta do útero, e a mãe, supondo-a (cessação da atividade encefálica). É um crime material. que acometem a mulher em decorrência das circunstâncias
viva, realiza atos de matar; bem como praticar alguma conduta visando à Admite-se a tentativa. É crime plurissubsistente (de relacionadas ao parto, tais como convulsões e emoções provoca-
morte o filho, nascente ou recém-nascido, acometido de anencefalia. execução fracionada). das pelo choque corporal, as quais afetam sua saúde mental.

Crime impossível. Influência do


Consumação
A questão da estado puerperal:
Mapa mental: e tentativa
Direito Penal anencefalia conceito e prova
pretexto de prestação de serviço de Esta causa de aumento aplica-se

Lesão Corporal
segurança, ou por grupo de exclusivamente ao § 9º, que
extermínio. contempla a lesão leve. Não incide,
portanto, se a lesão é grave,
Lesão corporal culposa (art. 129, gravíssima ou seguida de morte. §
§6º) 11. Na hipótese do § 9º deste artigo,

Conceito admitiu no âmbito da Justiça Militar. pena (art. 129, § 4.º) a pena será aumentada de um
Trata-se de infração penal de terço se o crime for cometido
Lesão corporal é a ofensa humana Lesão dolosa leve (Art. 129, O art. 129, §4º prevê uma causa menor potencial ofensivo, cuja ação contra pessoa portadora de

direcionada à integridade corporal caput); especial de diminuição de pena penal pública depende de represen- deficiência.

ou à saúde de outra pessoa. aplicável unicamente no tocante às tação (Lei 9.099/95, art. 89). Cabe
Trata-se de infração penal de suspensão condicional do processo Causa de aumento de pena nas
lesões graves, gravíssimas e
Depende da produção de algum lesões dolosas, caso o agente
menor potencial ofensivo, cuja ação e transação.
seguidas de morte: § 10º
dano no corpo da vítima, interno ou comete o crime impelido por motivo
externo, mas independe da penal pública depende de represen- de relevante valor social ou moral
produção de dores ou a irradiação tação (Lei 9.099/95, art. 88). Cabe ou sob o domínio de violenta Lesão corporal culposa e perdão
de sangue do organismo do suspensão condicional do processo emoção, logo em seguida a injusta judicial: § 8.º Note-se que a lesão leve praticada
nas situações descritas no § 9º
ofendido e transação. provocação da vítima.
consubstancia uma qualificadora,
Os requisitos são os mesmos do
Lesão corporal dolosa grave
ao passo que a lesão grave,
Autolesão Lesões corporais leves e substi- homicídio. O juiz pode deixar de
(art. 129, §1º)
gravíssima ou seguida de morte
tuição da pena: § 5.º aplicar a pena quando as conse- cometida nas mesmas hipóteses dá
Em regra, a autolesão não é crime, quências da infração atingirem o ensejo a uma causa de aumento de
em razão do princípio da alteridade. É uma forma qualificada A substituição aplica-se exclusiva- próprio agente de forma tão grave pena.
Entretanto, pode caracterizar crime mente à lesão corporal LEVE, e que a sanção penal se torne
autônomo quando violar outro bem Lesões corporais gravíssimas: mesmo assim somente se a lesão desnecessária. Lesão corporal contra inte-
inte
jurídico é o que ocorre no crime de Art. 129, § 2.º for privilegiada ou se tratar-se de grantes dos órgãos de segu-
segu
fraude para recebimento do valor lesão recíproca. Lesão corporal e violência rança pública: § 12º
de seguro. Lesão corporal seguida de doméstica: § 9.º
morte: Art. 129, § 3.º Aumento de pena na lesão Nova causa de aumento de pena da

corporal dolosa: § 7.º O § 9º traz uma qualificadora lesão dolosa, em qualquer modali-
modali

Princípio da insignificância ou Trata-se de um crime preterdoloso. aplicável na hipótese de lesão dade, leve, grave, gravíssima ou
seguida de morte.
criminalidade de bagatela Não há que se falar em dolo de Na hipótese de lesão corporal corporal leve. Com a pena majora-
matar. A morte, aqui, é sempre dolosa, qualquer que seja sua da, o delito em análise deixa de ser
É possível sua incidência na lesão culposa. Caso fortuito ou força modalidade (leve, grave, gravíssima de menor potencial ofensivo.
corporal dolosa de natureza leve e maior não permitem imputar o ou seguida de morte), a pena é
na lesão corporal culposa (CP, art. resultado morte ao agente. aumentada de 1/3 (um terço) se o Pessoa portadora de deficiência
129, caput, e § 6.º), quando a Responde apenas por lesão. crime é praticado contra pessoa e aumento de pena na lesão
conduta acarreta em ofensa ínfima menor de 14 (quatorze) ou maior de corporal leve com violência Mapa mental:
à integridade corporal ou à saúde Lesão corporal dolosa privile- 60 (sessenta) anos, ou então se for doméstica: § 11º Direito Penal
da pessoa humana. O STF já giada: causa de diminuição de praticado por milícia privada, sob o
crimes AÇÃO PENAL

contra a REGRA

AÇÃO PENAL
EXCEÇÃO

AÇÃO PENAL

dignidade
PÚBLICA CONDICIONADA À
INCONDICIONADA REPRESENTAÇÃO

- ART. 213, CP: Estupro

sexual
ATENÇÃO:
Se a vulnerabilidade for - ART. 215, CP: Violação
os crimes contra
momentânea, poderá ser sexual mediante fraude
vulnerável (art. 217-A,
exigida a representação
CP) são de ação penal
da vítima. -ART. 216, CP: Assédio
pública incondicionada.
sexual
CRIME DE
COM MENOR DE ART.217 -
ESTUPRO DE
14 ANOS A, CP
VULNERÁVEL

TIVE CONJUNÇÃO
agente CARNAL OU PRATICAR
ATO LIBIDINOSO

SATISFAÇÃO DE
LASCÍCIA
NA PRESENÇA MEDIANTE
ART.218 -
DE MENOR DE 14 PRESENÇA DE
A, CP
ANOS CRIANÇA OU
ADOLESCENTE
DOS CRIMES
CONTRA A MODALIDADES
dignidade DE ESTUPRO
SEXUAL

CONTRA A LIBERDADE SEXUAL CONTRA VULNERÁVEL CRIME CONTRA A CRIME SEXUAL


LIBERDADE SEXUAL CONTRA VULNERÁVEL

ESTUPRO VIOLAÇÃO SEXUAL ESTUPRO DE ESTUPRO DE


MEDIANTE FRAUDE ESTUPRO
ART. 213 VULNERÁVEL VULNERÁVEL
ART. 215 ART. 213, CP
ART. 217-A ART. 213, CP

DIFERENÇA ENTRE ESTES DOIS


MEIO MEIO NÃO IMPORTA
INSTITUTOS: A CONDIÇÃO DE
EMPREGADO EMPREGADO O MEIO EMPREGADO
VULNERABILIDADE DA VÍTIMA.

CONDIÇÃO DE ENUNCIADO
VIOLÊNCIA OU
FRAUDE VULNERABILIDADE 593 DO STJ
GRAVE AMEAÇA
DA VÍTIMA
crimes hediondos (lei 8.072/90)
consequência equiparados
pontos
relevantes

progressão de regime
diferenciada tráfico de drogas
verificar o rol dos
prazo maior na crimes hediondos
prisão temporária tortura
analisar os crimes
insucetível de anistia, equiparados a hediondos
graça e indulto terrorismo

inafiançável saber dos malefícios

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