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ª LÍDIA AVELINO
@mapeandoodireito_
CONHECENDO O INIMIGO
PARTE GERAL
1. DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL 2. TEORIA DO CRIME
(Art. 1º ao art. 12º) (Art. 13º ao art. 28º)
Nocauteando a Banca
SIMULADOS Palavras-chaves
PRINCÍPIOS RELEVANTES
Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
Princípio da Legalidade
Princípio da Reserva Legal Princípio da Anterioridade
LEI PENAL NO TEMPO
TEMPO DO CRIME LUGAR DO CRIME
Art. 4º Considera-se praticado o crime Art. 6º Considera-se praticado o crime
no momento da ação ou omissão, no lugar em que ocorreu a ação ou
ainda que outro seja o momento do omissão, no todo ou em parte, bem
resultado. como onde se produziu ou deveria
produzir-se o resultado.
Teoria? Teoria?
Mnemônico:
LUTA
L U T A
ugar do empo do
biquidade tividade
crime crime
RETROATIVIDADE DA LEI PENAL
Regra Exceção
Art. 5º, XL, CF/88, - a lei penal não ...Salvo para beneficiar o réu;
retroagirá (1ª parte) (2ª Parte)
FUTURO
PASSADO
LEI BOA
ABOLITIO CRIMINIS NOVATIO LEGIS IN MELLIUS JURIS MAPEANDO
Características comuns:
SIMULADO 01
1. Acerca dos princípios da legalidade e da anterioridade insculpidos no art. 1° do Código Penal
e no art. 5° , XXXIX, da Constituição Federal, analise as alternativas a seguir e assinale a
correta.
a) Uma das funções do princípio da legalidade é permitir a criação de crimes e penas pelos usos e
costumes.
b) A lei penal incriminadora somente pode ser aplicada a um fato concreto desde que tenha tido
origem antes da prática da conduta.
c) É possível a edição de tipos penais genéricos e indeterminados.
d) O princípio da legalidade permite a aplicação da analogia de forma ampla e irrestrita.
2. É importante a fixação do tempo em que o crime se considera praticado para, entre
outras coisas, compreender a lei que deverá ser utilizada, aplicada, e estabelecer a
imputabilidade do sujeito. Com relação ao tempo do crime, o Código Penal brasileiro
adotou a:
A) Teoria da Relatividade.
B) Teoria da Consumação.
C) Teoria da Atividade.
D) Teoria da Ubiquidade.
3. O Direito Penal brasileiro considera como momento do cometimento do crime
4. Julgue o item:
O instituto da abolitio criminis refere-se à supressão da conduta criminosa nos aspectos formal e
material, enquanto o princípio da continuidade normativo-típica refere-se apenas à supressão
formal.
5. Julgue o item:
lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, somente se a sua
vigência for anterior ao início da prática delitiva, em razão do princípio da irretroatividade da lei
penal mais severa.
6. Julgue o item:
Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em
virtude dela a execução, mas não os efeitos penais da sentença condenatória.
7. Caio cometeu no dia 01 de janeiro de 2016 um fato criminoso punível com pena privativa
de liberdade previsto em lei temporária, sendo no dia 05 de dezembro de 2016 condenado a
5 (cinco) anos de reclusão. No ano seguinte decorreu o período de sua duração, findando-se a
citada lei no dia 31 de dezembro de 2017. Em relação à aplicação da lei penal indique a opção
CORRETA.
A) Caio deve ser preso e cumprir a pena estabelecida de cinco anos, aplicando-se ao fato criminoso
a lei temporária.
B) Ninguém pode ser punido por fato que medida provisória posterior deixa de considerar crime.
C) Deve continuar a execução da pena de Caio até o dia 31 de dezembro de 2017.
D) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, não se aplica aos fatos anteriores,
ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
E) Caio deve ser imediatamente solto.
8. Em relação à aplicação da lei penal, marque a alternativa CORRETA.
A) Não há crime sem lei ou decreto anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
B) Ninguém pode ser punido por fato que lei ou decreto posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude
dela a execução e os efeitos penais e civis da sentença condenatória.
C) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, com exceção se houver
sentença condenatória transitada em julgado.
D) A lei excepcional ou temporária, uma vez decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que
a determinaram não se aplica ao fato praticado durante a sua vigência.
E) Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
9. Julgue o item:
A lei temporária aplica-se ao fato praticado durante sua vigência, embora decorrido o período de sua duração.
LEI PENAL NO ESPAÇO
TERRITORIALIDADE
Art. 5º Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao
crime cometido no território nacional.
Território Nacional por extensão
Território Nacional (art. 5º, 1º)
Embarcações ou Aeronaves
• Espaço Aéreo
Mercante ou privada Pública ou a serviço
• Mar territorial do governo
• Solo/subsolo Espaço aéreo Em qualquer lugar
correspondente ou
alto-mar
ATENÇÃO!
§ 2º É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações
estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no
espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.
EXTRTERRITORIALIDADE
(art. 7º)
EXTRATERRITORIALIDADE
Incondicionada Condicionada
PAG TAB
Presidente da República Tratados ou
(vida ou liberdade). convenções...
Aeronave ou
Adm. Direta/Indireta embarcação...
(patrimônio ou fé Cometido por
pública). Brasileiro...
Genocídio.
Pena cumprida no estrangeiro
Art. 9º A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as MESMAS
CONSEQUÊNCIAS, pode ser homologada no Brasil para:
I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis;
II - sujeitá-lo à medida de segurança.
Parágrafo único. A HOMOLOGAÇÃO DEPENDE:
a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido da parte interessada;
b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciária
emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça.
Homologação de sentença estrangeira (art. 9º)
QUANDO? FINALIDADE
• Reparação do dano, a • Sujeitar o agente delitivo a
restituições e a outros medida de segurança
Quando a aplicação da lei efeitos civis
Brasileira gera as MESMAS
CONSEQUÊNCIAS que a DEPENDE: DEPENDE:
aplicação da lei estrangeira.
De pedido da parte Da existência de tratado de
interessada extradição ou, na falta do
tratado, de Requisição do
Ministro da Justiça.
Contagem de prazo
Art. 10. O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário
comum.
Art. 11. Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, e, na
pena de multa, as frações de cruzeiro.
DESPREZAM-SE
Frações de Dia Frações de Dinheiro
Pena Privativa de Liberdade + Pena de Multa
Pena restritiva de direitos.
CONFLITO APEARENTE DE
NORMAS
A) lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, exceto se já houve o
trânsito em julgado da sentença, hipótese em que a decisão se torna imutável.
B) lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, somente se a sua vigência for
anterior ao início da prática delitiva, em razão do princípio da irretroatividade da lei penal mais severa.
C) As contravenções praticadas contra a Administração pública, por quem está a seu serviço ficam sujeitas à lei
brasileira, embora cometidas no estrangeiro.
D) A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando idênticas, ou
nela é computada, quando diversas.
E) A lei excepcional aplica-se ao fato praticado durante sua vigência, embora decorrido o período de sua
duração.
11. Em relação à aplicação da lei penal é CORRETO afirmar que:
A) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes cometidos contra a vida ou o patrimônio do
Presidente da República;
B) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes praticados por brasileiro; mesmo que o fato
não seja punível também no país em que foi praticado;
C) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra o patrimônio ou a fé pública da União,
do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia
ou fundação instituída pelo Poder Público;
D) Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de
natureza privada onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras mercantes, que se
achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar;
E) É aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade
privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em
porto ou em alto-mar.
EXTRATERRITORIALIDADE
§ 2º É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações
estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no
espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.
12. Segundo dispõe o artigo 7º, inciso I, do Código Penal, fica sujeito à lei brasileira, embora
cometido no estrangeiro, o crime
a. Consideram como extensão do território nacional as aeronaves brasileiras, mercantes ou de propriedade privada,
que se achem no espaço aéreo correspondente.
b. Consideram praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como
onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
c. Estabelecem situações pelas quais a lei penal brasileira pode ser aplicada a crimes cometidos no estrangeiro.
d. Preveem que a pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando
diversas, ou nela é computada, quando idênticas.
e. Estabelecem a possibilidade de homologação, no Brasil, da sentença estrangeira, para obrigar o condenado à
reparação do dano.
14. Para solucionar o conflito aparente de normas, são empregados os princípios da:
A) Especialidade e da subsidiariedade.
B) Especialidade e da proporcionalidade.
C) Proporcionalidade e da subsidiariedade.
D) Subsidiariedade e da Fragmentariedade.
E) Fragmentariedade e da especialidade.