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Noções de Direito Penal – 1. Aplicação da lei penal. 2. Crime. 3.


Imputabilidade penal. 4. Concurso de pessoas. 5. Penas: espécies de pena;
cominação das penas; efeitos da condenação. 6. Ação penal. 7. Extinção da
punibilidade. 8. Crimes contra a fé pública: falsidade documental. 9. Crimes
contra a Administração Pública: Crimes praticados por funcionário público
contra a administração em geral; Crimes praticados por particular contra a
administração em geral; Crimes contra a administração da Justiça. 10. Tortura
(Lei nº 9.455/1997 e alterações posteriores). 11. Abuso de autoridade (Lei nº
13.869/2019 e alterações posteriores).
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NOÇÕES DE DIREITO PENAL


1. Aplicação da lei penal.

Resolução de questões!
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1.0 - FCC - 2018 - SEFAZ-SC - Auditor Fiscal da Receita Estadual


Acerca da aplicação da lei penal no direito brasileiro, o ordenamento vigente estabelece que

a) a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, exceto se já
houve o trânsito em julgado da sentença, hipótese em que a decisão se torna imutável.
b) a lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, somente se a sua
vigência for anterior ao início da prática delitiva, em razão do princípio da irretroatividade da lei penal
mais severa.
c) as contravenções praticadas contra a Administração pública, por quem está a seu serviço ficam
sujeitas à lei brasileira, embora cometidas no estrangeiro.
d) a pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando
idênticas, ou nela é computada, quando diversas.
e) a lei temporária aplica-se ao fato praticado durante sua vigência, embora decorrido o período de sua
duração.
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Gabarito: Letra E

a) Art. 2º, CP - Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos
fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
b) SUMULA 711, STF - “A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se
a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência”.
c) Art. 7º, CP - As leis penais brasileiras podem ser aplicadas às contravenções penais que forem
cometidas no território nacional;
d) Art. 8º CP - A pena cumprida no estrangeiro atenua a imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando
diversa, ou nela é computada quando idênticas;
e) Art. 3º CP - A Lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessada
as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.
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1.1 - FCC - 2017 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário

Sobre a aplicação da lei penal, é correto afirmar que

a) o Código Penal adotou o princípio da territorialidade, em relação à aplicação da lei penal no espaço.
Tal princípio é absoluto, não admitindo qualquer exceção.
b) transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao Juízo do Conhecimento a aplicação da lei
mais benigna.
c) a lei aplicável para os crimes permanentes será aquela vigente quando se iniciou a conduta criminosa
do agente.
d) quando a abolitio criminis se verificar depois do trânsito em julgado da sentença penal condenatória,
extinguir-se-ão todos os efeitos penais e extrapenais da condenação.
e) a lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as
circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante a sua vigência.
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Gabarito: Letra E
a) Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional,
ao crime cometido no território nacional.
b) compete ao juízo de execução criminal.
c) Súmula 711 STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua
vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
d) Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em
virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
e) correto. Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou
cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.
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1.2 - FCC – 2016 - Prefeitura de Campinas - SP – Procurador

O código penal brasileiro considera praticado o crime no lugar em que ocorreu a

a) ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o
resultado.
b) omissão ou ação dolosa, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o
resultado.
c) ação ilícita, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado
esperado.
d) ação ou omissão culposa do agente, no todo ou em parte, bem como onde se produziu o resultado.
e) omissão, no todo ou em parte, ainda que seja outro o momento do resultado.
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Gabarito: Letra A

1 - Teoria da Atividade - o lugar do crime é o da ação ou omissão, sendo irrelevante o local da produção do
resultado;
2 – Teoria do Resultado - o lugar do crime é aquele em que foi produzido o resultado, sendo irrelevante o
local da conduta; e
3 – Teoria da Ubiquidade ou Mista - o lugar do crime é tanto o da conduta quanto o do resultado. Será,
portanto, o lugar do crime será onde se deu qualquer dos momentos do iter criminis.

O nosso Código Penal adotou a teoria da ubiquidade ou mista, ou seja, é considerado o lugar do crime
tanto local onde foram praticados os atos executórios como o local onde o resultado se produziu ou deveria
ser produzido. Neste sentido, veja-se o disposto no artigo 6º do Código Penal, in verbi: "considera-se
praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se
produziu ou deveria produzir-se o resultado".
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1.3 - FCC - 2015 - TRE-AP - Técnico Judiciário – Administrativo

Fausto foi condenado por sentença transitada em julgado por crime cometido em 2010, encontrando-se
em cumprimento da pena de 10 anos. Em 2015, entrou em vigor uma lei que não mais considera como
crime a conduta que levou Fausto à prisão. Neste caso, Fausto

a) será beneficiado pela nova lei, pois a lei penal retroage.


b) não será beneficiado pela nova lei, pois a Constituição Federal garante a irretroatividade da lei penal.
c) será beneficiado pela nova lei apenas se esta favorecer ao menos 10 condenados.
d) não será beneficiado pela nova lei, pois a Constituição garante a retroatividade apenas da lei civil.
e) não será beneficiado pois a nova lei não pode prejudicar a coisa julgada.
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Gabarito: Letra A
Lei penal no tempo:
1. "novatio legis" incriminadora - fato antes ATÍPICO que agora é crime. Regra: NÃO RETROAGE (P.
legalidade).
2. "novatio legis in pejus" - nova lei que PREJUDICA o réu. Regra: NÃO RETROAGE.
3. "Abolitio criminis" → extingue o crime. Regra: APLICA NA HORA (2 correntes: 1ª - extingue a
tipicidade / 2ª - extingue a punibilidade).
4. "novatio legis in mellius" → nova lei que BENEFICIA o réu. Regra: APLICA NA HORA (P.
irretroatividade).
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1.4 - FCC - 2013 - MPE-SE - Técnico Administrativo

A lei penal brasileira tem vigência espacial precipuamente regida pelo postulado denominado

a) competência universal.
b) subsidiariedade.
c) nacionalidade.
d) proteção.
e) territorialidade.
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Gabarito: Letra E
Territorialidade temperada ou mitigada
Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime
cometido no território nacional.
Extensão do território nacional
§ 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves
brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as
aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no
espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.

§ 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de
propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente,
e estas em porto ou mar territorial do Brasil.
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1.5 - FCC - 2011 - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário – Segurança


A pessoa que tiver cometido um ato no exterior considerado como crime pelo Estado estrangeiro e como
contravenção penal pelo ordenamento jurídico do Brasil

a) não será extraditada em respeito ao princípio da autodeterminação dos povos.


b) não será extraditada em respeito ao principio da presunção de inocência.
c) não será extraditada, porém permanecerá presa no Brasil, onde responderá pelo ato praticado no
exterior em respeito ao princípio da cooperação mútua.
d) será extraditada em respeito ao princípio da cooperação mútua.
e) não será extraditada, face ao não preenchimento do requisito da dupla tipicidade.
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Gabarito: Letra E

A "dupla tipicidade" significa que somente haverá extradição se a conduta atribuída ao extraditando
revestir-se de tipicidade penal e for punida no Brasil quanto no Estado requerente (importa a conduta
praticada e não a designação formal do tipo penal, que pode ser diversa nos dois Países).
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1.6 - FCC – 2010 - MPE-RS - Secretário de Diligências

Em tema de aplicação da lei penal, é INCORRETO afirmar:

a) Na contagem do prazo pelo Código Penal, não se inclui no seu cômputo, o dia do começo, nem se
desprezam na pena de multa, as frações de Real.
b) Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem
como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
c) O princípio da legalidade compreende os princípios da reserva legal e da anterioridade.
d) A regra da irretroatividade da lei penal somente se aplica à lei penal mais gravosa.
e) As leis temporárias ou excepcionais são auto revogáveis e ultrativas.
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Gabarito: Letra A
a) Incorreta: Art. 10, CP - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os
dias, os meses e os anos pelo calendário comum. Art. 11, CP - Desprezam-se, nas penas
privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, e, na pena de
multa, as frações de cruzeiro (Real).
b) Correta: Lugar do crime → Teoria da Ubiquidade. Art. 6º, CP.
c) Correta: O princípio da legalidade compreende os princípios da reserva legal, da
anterioridade e da taxatividade;
d) Correta: A regra da irretroatividade da lei penal somente se aplica à lei penal mais
gravosa. Art. 5º,XL, CF.
e) Correta: As leis temporárias ou excepcionais são auto revogáveis e ultrativas. Art. 3º,
CP.
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1.7 - FCC – 2007 - MPU - Técnico Administrativo


No que tange à aplicação da lei penal, considere:

I. crime cometido no estrangeiro contra a administração pública, por quem está a seu serviço;
II. crime de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;
III. crime cometido no estrangeiro por brasileiro, que não é punível no país em que foi praticado.

Dentre os crimes acima, ficam sujeitos à lei brasileira os indicados APENAS em

a) I.
b) II.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
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Gabarito: Letra C

Alternativas I e II → Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: I - os crimes:
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

Alternativa III → Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: II - os crimes:
b) praticados por brasileiro;
§2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado. (Dupla Tipicidade);
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1.8 - FCC - 2007 - MPU - Técnico Administrativo


É certo que se aplica a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de

a) embarcações mercantes brasileiras que estejam em mar territorial estrangeiro.


b) embarcações mercantes brasileiras que estejam em porto estrangeiro.
c) aeronaves mercantes brasileiras que estejam em espaço aéreo estrangeiro.
d) aeronaves mercantes brasileiras que estejam em pouso em aeroporto estrangeiro.
e) embarcação estrangeira de propriedade privada que esteja em mar territorial brasileiro.
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Gabarito: Letra E

Territorialidade
Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao
crime cometido no território nacional.
§ 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações
estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no
espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.
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1.9 - FCC - 2007 – MPU - Técnico Administrativo

Em matéria penal, a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores,

a) desde que o representante do Ministério Público não tenha apresentado a denúncia.


b) desde que a autoridade policial ainda não tenha instaurado inquérito policial a respeito.
c) ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
d) desde que ainda não tenha sido recebida a denúncia apresentada pelo Ministério Público.
e) desde que a sentença condenatória ainda não tenha transitado em julgado.
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Gabarito: Letra C

Código Penal
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude
dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores,
ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
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1.1 - FGV - 2013 - SEGEP-MA - Agente Penitenciário


Com relação ao princípio da legalidade, assinale a afirmativa incorreta.

a) Tal princípio se aplica às contravenções e medida de segurança.


b) Tal princípio impede a criação de crimes por meio de medida provisória.
c) Tal princípio impede incriminação genérica por meio de tipos imprecisos.
d) Tal princípio impede a aplicação de analogia de qualquer forma no Direito Penal.
e) Tal princípio está previsto no texto constitucional vigente.
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COMENTÁRIOS: O enunciado pede a incorreta. Na verdade, o princípio da legalidade não impede a


analogia “de qualquer forma” no Direito Penal. Isso porque a analogia in bonam partem (para beneficiar o
réu) é permitida.

Incorreta, portanto, a letra D.


LETRA A: Correto, O princípio da legalidade se aplica às infrações penais (crimes e contravenções) e às
sanções penais (penas e medidas de segurança).
LETRA B: Crimes só poderão ser criados através de Lei Formal (Lei Ordinária ou Lei Complementar).
LETRA C: O princípio da legalidade, na sua vertente lei certa (lex certa), diz que ao criminalizar uma
conduta, o tipo deve ser bem elaborado, evitando-se a criminalização de situações vagas.
LETRA E: Realmente, o princípio da legalidade tem base constitucional.
Art. 5º, XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;
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1.2 - INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Escrivão de Polícia


O art. 1º do Código Penal afirma que não há crime sem lei anterior que o defina e que não há pena sem
prévia cominação legal. O mencionado dispositivo corresponde a qual princípio de direito penal?

a) Princípio da legalidade.
b) Princípio da proibição de pena indigna.
c) Princípio da proporcionalidade.
d) Princípio da igualdade.
e) Princípio da austeridade.
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Resolução:

a) O art. 5º, XXXIX, da Constituição federal, elenca o princípio da legalidade.


b) O princípio da proibição da pena indigna diz respeito ao fato de que a ninguém poderá ser imposta uma
pena ofensiva à dignidade humana, como, por exemplo, a imposição de trabalhos forçados ou, até mesmo
a escravidão.
c) O princípio da proporcionalidade é utilizado em todos os ramos do direito, como critério norteador para
aplicação de medidas adequadas a determinados casos concretos. Também, não há previsão legal
expressa do princípio da proporcionalidade no ordenamento jurídico.
d) O princípio da igualdade (ou isonomia) está disposto no art. 5º, I, da Constituição Federal, que garante
aos homens e mulheres igualdade em direitos e obrigações na ordem jurídica.
e) O princípio da austeridade não está ligado ao direito, mas sim a economia.
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1.3 - FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária


Dentre as ideias estruturantes ou princípios abaixo, todos especialmente importantes ao direito penal
brasileiro, NÃO tem expressa e literal disposição constitucional o da

a) legalidade.
b) proporcionalidade.
c) individualização.
d) pessoalidade.
e) dignidade humana.
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Comentários:
Gabarito: Letra B
a) – O princípio da legalidade está elencado no art.5º, XXXIX, da CF.
b) – Não há previsão legal expressa a respeito do princípio da proporcionalidade no ordenamento jurídico
brasileiro.
c) – O princípio da individualização da pena está expresso no art. 5º, XLVI, da CF.
d) – O princípio da pessoalidade da pena está expresso no art. 5º, XLV, da CF.
e) – O princípio da dignidade da pessoa humana está expresso no art. 1º, III, da CF, como um dos
fundamentos da República.
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1.4 - INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Escrivão de Polícia


A impossibilidade da lei penal nova mais gravosa ser aplicada em caso ocorrido anteriormente à sua
vigência é chamada de

a) princípio da ultra-atividade da lei nova.


b) princípio da legalidade.
c) princípio da irretroatividade.
d) princípio da normalidade.
e) princípio da adequação.
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Resolução:
Gabarito: Letra C
a) - A ultra-atividade é um efeito decorrente das leis penais excepcionais e temporárias, fazendo que os
efeitos delas retroajam a data em que se encontravam em vigor.
b) – O princípio da legalidade diz respeito ao processo de criação de tipos penais.
c) – A irretroatividade é a regra no ordenamento jurídico, conforme o art. 5º, XL, CF.
d) – Tentativa da banca de induzi-lo ao erro, pois o princípio da normalidade é próprio da sociologia e não
do Direito Penal.
e) – O princípio da adequação está inserido dentro dos limites materiais do direito penal, tornando atípico
um fato considerado socialmente adequado.
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1.5 - FGV - 2018 - TJ-AL - Técnico Judiciário - Área Judiciária


Julia, primária e de bons antecedentes, verificando a facilidade de acesso a determinados bens de uma
banca de jornal, subtrai duas revistas de moda, totalizando o valor inicial do prejuízo em R$15,00 (quinze
reais). Após ser presa em flagrante, é denunciada pela prática do crime de furto simples, vindo, porém, a
ser absolvida sumariamente em razão do princípio da insignificância.

De acordo com a situação narrada, o magistrado, ao reconhecer o princípio da insignificância, optou por
absolver Julia em razão da:

a) atipicidade da conduta;
b) causa legal de exclusão da ilicitude;
c) causa de exclusão da culpabilidade;
d) causa supralegal de exclusão da ilicitude;
e) extinção da punibilidade.
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a) atipicidade da conduta; Correto e portanto, gabarito da questão. "O princípio da insignificância afasta a
tipicidade do fato."
b) causa legal de exclusão da ilicitude; Errado. Excluem a ilicitude: (i) estado de necessidade; (ii) legítima
defesa; (iii) estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito, nos termos do art. 23, CP.
c) causa de exclusão da culpabilidade; Errado. São causas legais de exclusão da culpabilidade:
inimputabilidade; inexigibilidade de conduta diversa e potencial consciência da ilicitude.
d) causa supralegal de exclusão da ilicitude; Errado. [...] A causa supralegal de exclusão da ilicitude por
todos aceita é o consentimento do ofendido (crime de dano) [...]."
e) extinção da punibilidade. Errado. Art. 107, CP: Extingue-se a punibilidade: I - pela morte do agente; II -
pela anistia, graça ou indulto; III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;
IV - pela prescrição, decadência ou perempção; V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão
aceito, nos crimes de ação privada; VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; IX -
pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

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