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Art. 1º Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção,
quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção,
a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou
ambas, alternativa ou cumulativamente

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“a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou


restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão
ou interdição de direitos;

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CF/1988, Art. 5º, LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de
sentença penal condenatória;

• Infração bagatela imprópria ou princípio da insignificância imprópria

O princípio da insignificância é uma causa excludente de tipicidade material. No princípio da


insignificância não há crime.

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Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal

LEI PENAL NO TEMPO

• Regra: Tempus regit actum – aplica-se a lei vigente ao tempo da conduta (ato). O tempo rege
o ato. • Entretanto, excepcionalmente e sempre em benefício do réu, poderá haver a aplicação
de leis que não estavam vigentes à época dos fatos. • Retroatividade da lei penal benéfica
(abolitio criminis e novatio legis in mellius).

Retroatividade da Lei Penal Benéfica

Constituição Federal (CF) Art. 5º, XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu

Abolitio criminis

(Resulta na extinção da punibilidade) Uma conduta que era considerada crime, não é mais

EFEITOS DA ABOLITIO CRIMINIS

Código Penal, art. 2º Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar
crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
Parágrafo único. (…
EFEITOS DA NOVATIO LEGIS IN MELLIUS

Código Penal, art. 2º, (…) Parágrafo único. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o
agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória
transitada em julgado

Lex tertia – A 3ª Lei (combinação de leis penais)

Para beneficiar o réu, é possível combinar duas leis penais

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Art. 5º, XL – “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”

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A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua
vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

LEI EXCEPCIONAL OU TEMPORÁRIA

A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as


circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência

Código Penal, Art. 3

A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as


circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência .

Teoria da atividade:

considera-se praticado o crime no momento da ação ou da omissão.

Teoria do resultado:

considera-se praticado o crime no momento em que ocorre a consumação do delito.

) Teoria mista ou da ubiquidade:

o momento do crime é tanto o da conduta quanto o do resultado

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Art. 4º Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja
o momento do resultado

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O homicídio simples tem pena de reclusão de 6 a 20 anos


Teoria da atividade:

lugar do crime é aquele em que foi praticada a conduta.

Teoria do resultado:

lugar do crime é aquele em que se produziu ou deveria produzir-se o resultado

Teoria mista ou da ubiquidade:

lugar do crime é tanto aquele em que ocorreu a conduta, bem como onde se produziu ou
deveria produzir-se o resultado.

Portanto, o lugar do crime, para o Código Penal brasileiro, é tanto o lugar em que aconteceu
ação, bem como o lugar onde ocorreu o resultado

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Art. 6º Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou
em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

LUGAR DO CRIME: TEORIAS

CÓDIGO PENAL Art. 6º Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou
omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o
resultado.

Territorialidade

CÓDIGO PENAL Art. 5º. Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras
de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

EXTRATERRITORIALIDADE

CÓDIGO PENAL Art. 7º. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: I – os
crimes: a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; b) contra o patrimônio ou a
fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa
pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; c)
contra a administração pública, por quem está a seu serviço; d) de genocídio, quando o agente
for brasileiro ou domiciliado no Brasil; II – os crimes: a) que, por tratado ou convenção, o Brasil
se obrigou a reprimir; b) praticados por brasileiro; c) praticados em aeronaves ou embarcações
brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não
sejam julgados.

aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

a) entrar o agente no território nacional; b) ser o fato punível também no país em que foi
praticado; c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a
extradição; d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a
pena; e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não
estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável
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Art. 8º. A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime,
quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas

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CÓDIGO PENAL Art. 7º. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

I – os crimes: a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; b) contra o


patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de
Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação
instituída pelo Poder Público

CÓDIGO PENAL Art. 7º.

Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro

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CÓDIGO PENAL Art. 7º (...) § 3º – A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por
estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo
anterior: a) não foi pedida ou foi negada a extradição; b) houve requisição do Ministro da
Justiça

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CÓDIGO PENAL Art. 9º. A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na
espécie as mesmas consequências, pode ser homologada no Brasil para: I – obrigar o
condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis; II – sujeitá-lo a medida
de segurança.

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CÓDIGO PENAL Art. 63. Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois
de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por
crime anterior

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CÓDIGO PENAL Art. 10. O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os
meses e os anos pelo calendário comum.

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Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se
interrompendo por férias, domingo ou dia feriado. §1º Não se computará no prazo o dia do
começo, incluindo-se, porém, o do vencimento.

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