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Territorialidade
Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime
cometido no território nacional.
Obs.: Zona contigua: de 12 a 24 milhas (art. 4º lei 8617/93 = fiscalização) e até 200 milhas (zona de exploração econômica, art. 6º
da mesma lei);
c) Espaço aéreo (art. 11 da lei 7.565/86, código aeronáutico, adotou o princípio da soberania absoluta = todo espaço aéreo até o
limite da atmosfera).
Lei Penal no Espaço
Territorialidade
Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime
cometido no território nacional.
O Código Penal adotou, como regra, o princípio da territorialidade, mas não absoluta, e sim temperada, relativa ou
mitigada.
Se o Brasil subscrever um tratado internacional, renunciando à aplicação da lei penal em certas situações, é possível
abrir mão do art. 5º do CP. Ex.: Convenção de Viena (imunidade diplomática). Assim, se um diplomata cometer um
crime no Brasil não será preso nem processado por nossa lei. É o que se denomina de Intraterritorialidade.
Lei Penal no Espaço
Territorialidade
Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime
cometido no território nacional.
§ 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves
brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as
aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no
espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.
§ 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de
propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente,
e estas em porto ou mar territorial do Brasil.
Lugar do crime
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem
como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
I - os crimes: PRATICADOS
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;
homicídio, sequestro, constrangimento ilegal etc.
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município,
de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;
crimes contra a fé pública (falsificação de documento público).
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;
peculato, corrupção etc
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;
Lei 2.889/56 – crime contra a humanidade, raça, etnia etc.
§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no
estrangeiro.
Extraterritorialidade
II - os crimes:
§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso CUMULATIVO das seguintes condições:
§ 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil,
se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:
Obs.: No caso do agente estrangeiro que comete crime contra brasileiro fora do Brasil, além das
condições do parágrafo 2º, para se aplicar a lei brasileira ao crime praticado fora do Brasil, exige-se ainda,
as condicionantes de:
a) não ter sido pedida a extradição do agente estrangeiro pelo seu pais de origem ou, se pedida, foi
negada;
ou
b) requisitar o Ministro da Justiça a aplicação da lei penal.
Crime praticado no Brasil
=
Aplicação de lei brasileira
(Princípio da Territorialidade – art. 5º)