O documento discute os tipos de casamento que podem ser considerados inválidos ou anuláveis no Brasil. Casamentos entre pessoas do mesmo sexo ou sem consentimento são considerados inexistentes. Casamentos celebrados por autoridades incompetentes ou sem o consentimento manifestado dos nubentes também são inexistentes. Casamentos anuláveis incluem aqueles em que uma das partes não tinha idade para casar, não obteve autorização legal ou foi forçado a se casar. Casamentos nulos são aqueles entre pessoas legalmente impedidas de se casar.
O documento discute os tipos de casamento que podem ser considerados inválidos ou anuláveis no Brasil. Casamentos entre pessoas do mesmo sexo ou sem consentimento são considerados inexistentes. Casamentos celebrados por autoridades incompetentes ou sem o consentimento manifestado dos nubentes também são inexistentes. Casamentos anuláveis incluem aqueles em que uma das partes não tinha idade para casar, não obteve autorização legal ou foi forçado a se casar. Casamentos nulos são aqueles entre pessoas legalmente impedidas de se casar.
O documento discute os tipos de casamento que podem ser considerados inválidos ou anuláveis no Brasil. Casamentos entre pessoas do mesmo sexo ou sem consentimento são considerados inexistentes. Casamentos celebrados por autoridades incompetentes ou sem o consentimento manifestado dos nubentes também são inexistentes. Casamentos anuláveis incluem aqueles em que uma das partes não tinha idade para casar, não obteve autorização legal ou foi forçado a se casar. Casamentos nulos são aqueles entre pessoas legalmente impedidas de se casar.
inexistente quando é realizado entre pessoas do mesmo sexo, sem consentimento e celebrado por autoridade incompetente. Para ser considerado inexistente se faz necessário averiguar se realmente existe, e se existe de fato pode ser válido ou inválido.
A celebração perante a autoridade
legalmente investida de poderes: O casamento deve ser celebrado perante a pessoa por quem a lei de organização CASAMENTO INEXISTENTE judiciária atribua esse direito. No Estado do Rio Grande do Sul, é atribuído ao juiz de paz essa função. Se o casamento não for celebrado por essa pessoa, o casamento será inexistente.
O consentimento manifestado na forma
da lei pelos nubentes: Será inexistente o casamento quando faltar a vontade de um dos nubentes para a celebração desse contrato. Isso pode ocorrer quando faltar a declaração de vontade, quando ocorrer a coação absoluta, ou, ainda, quando a vontade não for exteriorizada. Essa consentimento pode ser expresso através de procuração.
Quanto o vicio que contamina o ato do
casamento não é tão grave, e se não for alegado dentro o prazo, o torna válido, mantendo os seus efeitos. Depende de decretação por sentença judicial em ação proposta, em regra, apenas pelo cônjuge prejudicado, seus pais ou representantes legais. Produz efeitos até a data da decretação da anulação. Para sua decretação é necessário sentença judicial em ação Art. 1.550. É anulável o casamento: proposta, em regra, apenas pelo cônjuge I - de quem não completou a idade prejudicado, seus pais ou representantes mínima para casar; legais. II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal; CASAMENTO ANULÁVEL III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558 ; Art. 1.557. Considera-se erro essencial IV - do incapaz de consentir ou sobre a pessoa do outro cônjuge: manifestar, de modo inequívoco, o I - o que diz respeito à sua identidade, consentimento; sua honra e boa fama, sendo esse erro DA INVALIDADE DO CASAMENTO tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao V - realizado pelo mandatário, sem que cônjuge enganado; ele ou o outro contraente soubesse da II - a ignorância de crime, anterior ao revogação do mandato, e não sobrevindo casamento, que, por sua natureza, torne coabitação entre os cônjuges; insuportável a vida conjugal; e VI - por incompetência da autoridade III - a ignorância, anterior ao casamento, celebrante. de defeito físico irremediável que não caracterize deficiência ou de moléstia grave e transmissível, por contágio ou por herança, capaz de pôr em risco a saúde do outro cônjuge ou de sua descendência. Quando pelo menos um dos cônjuges tiverem impedidos de casar nos termos da lei (artigo 1.521 do Código Civil). O vicio é Art. 1.560. O prazo para ser intentada a muito grave e a conseqüência é a ação de anulação do casamento, a contar inexistência do ato e seus efeitos. da data da celebração, é de: I - cento e oitenta dias, no caso do inciso IV do art. 1.550 ; II - dois anos, se incompetente a autoridade celebrante; Depende de decretação por sentença III - três anos, nos casos dos incisos I a IV judicial em ação proposta por qualquer do art. 1.557 ; interessado ou pelo Ministério Publico. IV - quatro anos, se houver coação. Não produz efeitos e os cônjuges voltam ao estado civil anterior.
É importante apontarmos que a
convalidação de ato jurídico, seja por No caso do casamento nulo o vicio que decurso de prazo ou pela ratificação contamina o ato é grave e tem como judicial, é uma característica de ato conseqüência a inexistência de seus anulável e não de ato nulo, porém o efeitos. Com a decretação da nulidade os código trouxe uma exceção prevendo a CASAMENTO NULO cônjuges voltam ao estado civil anterior. possibilidade de ratificação de casamento nulo.
De acordo com os incisos I a VII do
Art. 1.548. É nulo o casamento contraído:I referido artigo 1.521, estão impedidos de - pelo enfermo mental sem o necessário se casar: os ascendentes com os discernimento para os atos da vida civil. II descendentes, seja por parentesco - por infringência de impedimento. Art. civil ou natural; os parentes afins em 1.549. A decretação de nulidade de linha reta; o adotante com quem foi casamento, pelos motivos previstos no cônjuge do adotado e o adotado com artigo antecedente, pode ser promovida quem foi cônjuge do adotante; os mediante ação direta, por qualquer colaterais até o terceiro grau, inclusive; o interessado, ou pelo Ministério Público. adotado com o filho do adotante; as pessoas casadas; o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou Dessa forma, será nulo o casamento tentativa de homicídio contra seu entre: parentes consangüíneos consorte. (ascendentes, descendentes e irmãos, ou colaterais em até o 3º. grau, inclusive); afins em linha reta; pessoas que em razão da adoção, assumem no seio da família A ação jurídica, de rito ordinário, tem a posição idêntica aos parentes; pessoas natureza de Ação Declaratória, e pode ser casadas; cônjuge adúltero com o seu co- interposta por qualquer interessado ou réu por tal condenado; consorte pelo Ministério Público, o qual representa sobrevivente com o autor do homicídio o Interesse social, conforme disposição do ou tentativa de homicídio dolosos. artigo 1.549 do novo Código.
Qualquer interessado são as pessoas que
tiverem: a) Interesse moral, ou seja, os cônjuges, ascendentes, descendentes, irmãos, cunhados e o primeiro consorte do bígamo; b) Interesse econômico, podendo ser os filhos do primeiro matrimônio, colaterais sucessíveis, credores do cônjuge, adquirente de seus bens.
Não há prazo para propor a ação
declaratória, posto que por ser uma causa de nulidade, a ação é imprescritível. artigo 1522 em seu parágrafo único dispõe que a nulidade pode ser declarada de ofício, ou seja, o caso o oficial de registro ou o juiz tenha conhecimento da alguma causa de impedimento, este deve declara-lo.