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SIMULADO – DIREITO CIVIL

Direito de Família

01. No que se refere aos regimes de bens, julgue os itens a seguir.

(01) À união estável aplica-se o regime legal de bens, salvo contrato escrito entre os companheiros.

(02) Pacto antenupcial é o instrumento por meio do qual os nubentes optam pelo regime de bens. Inexistindo
estipulação acerca do regime, aplica-se o regime da comunhão parcial de bens. O pacto antenupcial não
realizado por escritura pública é ineficaz, e nulo se não seguido pelo casamento.

(04) Quando do divórcio, se estipulado o regime da comunhão parcial de bens, haverá direito à meação da
herança que outro cônjuge recebeu na constância do casamento.

(08) Hércules e Shiva, embora casados, não firmaram pacto antenupcial. Na constância do casamento,
Xenofontes, pai de Shiva, deseja doar um imóvel à filha. Contudo, Xenofontes, em razão de ter desavenças
com Hércules, deseja saber quais medidas deve tomar para que Hércules não se torne também proprietário
do imóvel. Considerando o regime de bens do casal, é necessário que Xenofontes faça uma doação com
cláusula de incomunicabilidade, para impedir que o imóvel entre na comunhão.

(16) Rege os regimes de bens o princípio da autonomia da vontade, de modo que é lícito aos nubentes
estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver.

A soma dos itens corretos corresponde a:

02. Analise a situação hipotética a seguir e faça o que se pede.

Após viverem 10 anos em união estável, João e Maria, maiores e capazes, decidiram se casar. Requereram o
processo de habilitação para o casamento, no qual foram considerados habilitados. A celebração do
casamento foi marcada para o dia 07/12/2022. Antes da celebração, firmaram, por meio de escritura pública,
o pacto antenupcial, designando o regime da separação de bens. Contudo, pouco tempo antes da celebração
do casamento, João foi acometido por uma moléstia grave, ficando internado em um hospital. Findada a
internação em após a data estipulada para o casamento, João conversa com Maria, afirmando que não deseja
mais se casar com ela e que a melhor alternativa é eles permanecerem em união estável. Maria aceita
permanecer em união estável. Na constância da união, falece o pai de João, que deixa de herança para ele um
imóvel rural. 5 anos após essa morte, João e Maria se desentenderam e decidiram dissolver a união estável.
Durante o desentendimento, João, enfurecido com Maria, afirma que os bens que estão registrados em nome
dele só pertencem a ele, haja vista que há escritura pública válida definindo o regime da separação de bens
entre eles.

(02) O pacto antenupcial é válido, posto que foi feito por escritura pública. Todavia, nunca produziu efeitos,
haja vista que não houve a celebração do casamento. Com efeito, por determinação legal, rege a relação entre
João e Maria o regime da comunhão parcial de bens. Maria tem direito à meação de todos os bens adquiridos
onerosamente na constância da união estável, ainda que estejam só no nome do João.

(04) A validade da habilitação é de 90 dias, a contar da data em que foi extraído o certificado de habilitação.
A despeito de ser gratuita a celebração do casamento, a habilitação para o casamento não é isenta de selos,
emolumentos e custas, salvo para as pessoas cuja pobreza for declarada, sob as penas da lei.

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(08) Considerando a moléstia grave de João, seria possível que a autoridade competente fosse celebrar o
casamento no hospital, sendo urgente, contanto que perante quatro testemunhas que soubessem ler e
escrever.

(16) Caso João e Maria tenham filhos incapazes, a dissolução da união estável não enseja a extinção do poder
familiar.

(32) O imóvel rural que foi deixado de herança para João é bem comum.

A soma dos itens incorretos corresponde a:

03. Quanto à dissolução do casamento, julgue as assertivas a seguir e faça o que se pede.

(10) Para requerer a dissolução do casamento pelo divórcio, é prescindível justificativa ou tempo mínimo de
casamento.

(20) O casamento civil válido somente se dissolve em decorrência da morte de um dos cônjuges ou do divórcio.

(40) O divórcio não enseja, necessariamente, a perda do direito de um cônjuge usar o sobrenome do outro.

(80) O divórcio não implica a extinção do poder familiar. Em outras palavras, não há modificação dos direitos
e deveres dos pais em relação aos filhos.

(160) O pedido de divórcio somente competirá aos consortes, exceto se o cônjuge for incapaz, hipótese em
que poderá fazê-lo o curador, o ascendente ou o irmão.

A soma dos itens incorretos corresponde a:

04. Acerca da outorga conjugal para realizar determinados atos, julgue os itens a seguir e faça o que se pede.

(03) A rigor, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, alienar ou gravar de ônus real bem imóvel.
A autorização do marido, em específico, se denomina outorga uxória.

(06) Para prestar fiança ou aval, dispensa-se a outorga conjugal.

(12) Ana Paula e Geovane se casaram e estipularam o regime legal supletivo de bens. Antes do casamento,
não havia união estável entre eles e Geovane era proprietário de um imóvel. Na constância do casamento,
Geovane, sem a autorização de Ana Paula, vendeu esse imóvel a José. Nessa conjuntura, pode-se afirmar que
a falta de outorga conjugal não torna anulável a alienação, haja vista que, em razão do regime de bens adotado,
o imóvel é bem particular de Geovane.

(24) A outorga conjugal para alienar bem imóvel pode ser feita por instrumento público, ou particular,
autenticado.

A soma dos itens incorretos corresponde a:

05. A autoridade competente, na celebração, declarará efetuado o casamento neste termos: “de acordo com
a vontade que ambos acabais de afirmar perante mim, de vos receberdes por marido e mulher, eu, em nome
da lei, vos declaro casados”. Esses termos se denominam________________________________.

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