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O indivíduo

O ser humano não tem competência internacional para:

• Celebrar tratados;
• Realizar atos unilaterais;
• Agir perante diversos tribunais internacionais;

Pelo ponto de vista que o fim último de toda norma jurídica Internacional é o ser humano, e se não há
previsão de acesso do indivíduo a corte Internacional de justiça ou a outras cortes, essa possibilidade
deve ser criada, mesmo que seja necessária uma reformulação desses tribunais, direcionando os para os
indivíduos e suas petições.

➢ Existem autores que negam aos indivíduos o status de sujeito do direito Internacional público,
você pois não se envolvem a título próprio, na produção do acervo normativo Internacional, nem
guardam qualquer relação direta e imediata com este corpo de normas.
➢ A condição dos indivíduos como detentores de personalidade jurídica internacional, foi uma das
mais notórias conquistas do Direito Internacional público, realizada por causa do processo de
desenvolvimento e solidificação do Direito Internacional dos Direitos Humanos.

Tem certas normas de direito Internacional público emanadas de tratados ou consuetudinárias que se
referem diretamente aos indivíduos, outorgando lhes direitos e deveres, caracterizam porque sua
infração não faz responsável aos indivíduos, você não ao estado que devia zelar por sua observância.

Existem 4 situações interessantes que devem ser observadas neste ponto de vista dos direitos e deveres
que surgem diretamente do direito Internacional público, precedendo dos Estados:

1. Responsabilidade penal;
2. Proteção ou sistema de proteção no plano do direito Internacional dos direitos humanos;
3. Asilo e refúgio; e,
4. Acesso direto do indivíduo aos tribunais internacionais.

Os indivíduos podem participar das relações internacionais contemporâneas;

• No polo ativo: participando de Tribunais Internacionais ou recebendo proteção diplomática;


• No polo passivo: indivíduo responsabilizado por atos cometidos contra o Direito Internacional
Público;

O Tribunal Penal Internacional em acordo com o presente estatuto, no artigo 25 dispõe: O Tribunal será
competente para julgar as pessoas físicas.

➢ Se os indivíduos podem ser responsabilizados no cenário externo em virtude de atos violadores


do direito Internacional público é porque também tem eles personalidade jurídica Internacional.
➢ O acesso aos tribunais administrativo nos de organismos internacionais que julgam casos que
afetam os funcionários de ditos organismos, sendo as partes em juízo organismo, por um lado, e
o indivíduo pelo outro, o mais importante é o banco mundial.

Júlia Cavalcante de Oliveira – Matrícula 22051000


➢ O acesso ao centro Internacional de solução de controvérsias: em matéria de investimento que
permite o investidor agravado antes de recorrer ao Amparo diplomático procura arbitragem ou
conciliação contra o estado ao que considera responsável
➢ A convenção europeia de direitos humanos, aprovada em 1950 avançou, pois elevou o indivíduo à
condição de sujeito de direito Internacional público, prevendo a possibilidade de qualquer
cidadão, nacional ou estrangeiro, individual ou coletivamente, ajuizar petições junto à Comissão
Europeia De Direitos Humanos.

A proteção de estrangeiros tomou logo uma característica distinta e se enforcou até a proteção das
minorias étnicas – raciais e religiosas - para evitar os tratos de discriminação.

Outro problema são os mandatos e tutelas da carta das Nações Unidas que estabeleceu que as tutelas
administrativas fiduciárias para buscar o desenvolvimento Independência das nações.

Hodiernamente têm surgido novos problemas como a livre circulação das pessoas e os direitos dos
estabelecimentos e residências, os refugiados e os apátridas, que requerem proteção por motivos
humanitários.

A proteção dos direitos humanos aparece abordada na carta das Nações Unidas, em 1948, como a
declaração universal dos direitos humanos, esta declaração tem operado nos tribunais internos como
direito vigente.

➢ Os direitos enumerados na declaração universal de 1948 são de duas espécies, ou seja, os direitos
civis e políticos e os direitos econômicos, sociais e culturais. a estes direitos vieram somar-se
outros tidos como de solidariedade. como é o caso do direito do homem a um ambiente sadio.

A promulgação da declaração Universal de 1984 seguiu dois pactos, que são tratados e não declarações:

1. Pacto de Direitos Civis e Políticos (1966);


2. Pacto de Direito Sociais, Econômicos e Culturais (1966);

- Sistemas Regionais:

1) Americano: a. Declaração de Direitos e Deveres do Homem (1948); b. Convenção Interamericanos de


Direitos Humanos (1969);

2) Europeu: a. Convenção Europeia de Direitos Humanos (1950) – o sistema mais completo.

São direitos humanos na ordem internacional:

• Os homens nascem livres e iguais;


• Direito à vida;
• Direito ao devido processo;
• Direito a asilo
• Direito a nacionalidade

Os indivíduos tomaram consciência dos deveres e direitos humanos e se prepararam para o livre
exercício deles. algumas pessoas afirmam que os direitos humanos estão dentro do jus cogens, mas isto
não é muito factível, pelas diferenças culturais entre os povos.

Pelo pacto de direitos civis e políticos tem um comitê de direitos humanos que pode realizar duas funções:

1. Possibilidade de comunicar e emitir informações;


2. declaração opcional - um país membro declara que aceita que outro estado parte formule uma
reclamação, gerando procedimento contencioso.

Júlia Cavalcante de Oliveira – Matrícula 22051000


o protocolo facultativo que outorga aos nacionais do estado que o subscreve para reclamar ante os
organismos internacionais, mas com o requisito de esgotar os recursos internos.

Tráfico de pessoas

A expressão tráfico de pessoas, embora menos elucidativa do que a utilizada no passado, ou seja, tráfico
de brancas ou apenas tráfico de mulheres, corresponde melhor aos dias de hoje, visto que este nefasto
tráfico aplica se não só a todas as mulheres, mas também há crianças (pedofilia num sentido negativo)
e até homens.

• Em Paris, em 4/05/1910, foi firmada a convenção Internacional relativa à repressão do tráfico de


mulheres brancas.
• o advento das Nações Unidas marca um retrocesso neste particular após a carta silencia a respeito.
• em 1946, contudo, assembleia geral, endossando sugestão do comitê legal, e se transferiu para a
organização uma série de encargos até então da alçada da liga das nações, dentre eles o combate ao
tráfico de mulheres e crianças.

Condição de trabalho equitativas e humanas

A declaração universal dos direitos do homem severo no parágrafo primeiro, que todo homem tem direito
ao trabalho, a livre escolha do emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e a proteção contra o
desemprego.

Esse dispositivo é o desdobramento do artigo 55, da carta das Nações Unidas, que prevê níveis mais altos
de vida, trabalho efetivo e condições de Progresso e desenvolvimento econômico e social.

Direito à asilo

Pode ser definido como a proteção dada por um Estado, em seu território, há uma pessoa cuja vida ou
Liberdade se acha ameaçada pelas autoridades de seu país por estar sendo acusada de haver violado a
sua lei penal, ou, o que é mais frequente, tê-lo deixado para se livrar de perseguição política.

Na perspectiva de proteção dos direitos fundamentais, no Brasil, admite-se a concessão de asilo


diplomático, do asilo territorial e do refúgio:

➢ Asilo diplomático ou político isso é concedido na representação diplomática no exterior, junto à


qual foi buscar proteção o estrangeiro;

➢ asilo territorial é concedido pelo estado no próprio território nacional;

➢ é considerado refugiado, convenção de Genebra sobre o estatuto dos refugiados e pela lei federal nº
9474/97, art. 1º.

Melhoria das condições de vida do Homem

O artigo XXV, da declaração universal dos direitos do homem prevê que “todo homem tem direito a um
padrão de vida é capaz de assegurar a si e a sua família, saúde e bem-estar, inclusive alimentação,
vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em
caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice e outros casos de perda dos meios de subsistência
em circunstâncias fora do seu controle.

• O princípio V, da declaração do Rio de Janeiro, “erradicar a pobreza de forma a reduzir as


disparidades nos padrões de vida e melhor atender as necessidades da maioria da população do
mundo”.

Júlia Cavalcante de Oliveira – Matrícula 22051000


Proteção internacional contra as enfermidades

As lutas contra as epidemias, exigem um tratamento a nível Internacional, assim o destaque para o
direito Internacional sanitário.

Em 1851, da primeira conferência sanitária Internacional, se realizada em Paris, na qual estipulou


obrigação para os estados de comunicar o surgimento de epidemias e generalização de quarentenas

O Trabalho da liga das nações passou a ser exercido pelas Nações Unidas, e com tal finalidade foi criada
a Organização Mundial da Saúde, com sede em Genebra, competindo-lhe:

a. erradicar a epidemias e as endemias;

b. estabelecer padrões internacionais para produtos biológicos e farmacêuticos;

c. auxiliar os governos;

d. coordenar as atividades internacionais em matéria de saúde;

e. contribuir para o aperfeiçoamento do ensino médico;

Proteção das minorias

Princípio da não discriminação – Carta das Nações Unidas, item 3, art. 1º.

- Igualdade de tratamento a todas as pessoas independente ao grupo étnico, religioso ou linguístico.

Tratado de Osnabrück - Proteção de minorias religiosas.

Tratado de Viena, 31 de maio de 1815.

• Afrânio de Melo Franco - a característica essencial das minorias era um atributo resultante de
fatores psicológicos, sociais e históricos.

Princípio de Yogyakarta (2007).

Os direitos fundamentais não admitem exceções

Júlia Cavalcante de Oliveira – Matrícula 22051000

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