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Se houver violação de algum tratado internacional de direitos humanos por município brasileiro, a
União é quem responderá internacionalmente pela eventual inobservância.
Na estrutura normativa dos direitos humanos, a Declaração Universal dos Direitos Humanos,
proclamada em 1948, é, do ponto de vista técnico-formal, uma resolução juridicamente não
vinculante, com caráter de recomendação.
A DUDH tem natureza jurídica de RESOLUÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DA ONU, E NÃO DE
TRATADO. Em regra, Resoluções da Assembleia Geral não têm força vinculante. Mas a doutrina
majoritária atribui a ela VALOR VINCULANTE.
Art. 5.6. As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a
readaptação social dos condenados.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, foi o primeiro documento normativo de
alcance global a respeito desse assunto.
A possibilidade de extensão aos estrangeiros que estejam no Brasil, mas que não residam no país,
dos direitos individuais previstos na CF deve-se ao princípio da primazia dos direitos humanos nas
relações internacionais do Brasil.
Pluralismo Político = Pluralidade de ideias
.Plurarismo Jurídico = Pluralidade de normas/condutas
No Brasil, o pluralismo jurídico configura-se, por exemplo, quando da aplicação de regras criadas
por membros de organizações criminosas, distintas das regras jurídicas estabelecidas pelo Estado.
#Tribunal do crime:
Para uma denúncia ser admitida, tanto o Estado que apresenta a denúncia como o Estado contra
o qual a denúncia é feita devem ter reconhecido a jurisdição .
A aprovação por 3/5 dos membros de cada casa do Congresso Nacional é CONDIÇÃO NECESSÁRIA
para que os tratados internacionais de direitos humanos tenham hierarquia constitucional, mas
não é CONDIÇÃO SUFICIENTE, pois, além dos requisitos citados, precisaria ainda que a aprovação
se desse em 2 turnos.
A hierarquia constitucional dos tratados internacionais de direitos humanos depende de sua
aprovação por três quintos dos membros de cada casa do Congresso Nacional.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, apesar de ter natureza de resolução, não
apresenta instrumentos ou órgãos próprios destinados a tornar compulsória sua aplicação.
Nos termos da Lei Complementar n.º 80/1994 e da Resolução n.º 127/2016 do Conselho Superior
da DPU, o defensor nacional de direitos humanos concorre com os demais DPs federais no que
tange à representação de violação à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, mas só o
defensor nacional de direitos humanos pode postular perante a CIDH.
- STATUS SUPRALEGAL: Tratados internacionais que que versem sobre DH, mas que NÃO tenham
sido aprovados em 2 TURNOS + 3/5)
- STATUS DE LEI ORDINÁRIA: Tratados internacionais COMUNS que não tratem sobre direitos
humanos.
IV. Reconhecer que a criança e o adolescente com deficiência não devem ser vistos em
condições diferenciadas de sua faixa etária;
O núcleo do direito internacional (global) dos direitos humanos é composto por 4 documentos:
LEMBRE-SE DO GUGA
GUERRA
HUMANIDADE
GENOCIDIO
AGRESSAO ARMADA
SAO IMPRESCRITIVEIS
As sentenças prolatadas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos podem, após
homologação pelo STJ, ser regularmente executadas em território brasileiro. ERRADA
DH
COMISSÃO
CORTE
• quorum → 5 juízes
A igualdade resulta da organização humana, que propicia a igualização das diferenças por
intermédio das instituições.
Os princípios de Yogyakarta encontram SIM aplicabilidade em questões penitenciárias no Brasil.
Resolução 177 do CONANDA dispõe sobre o direito sobre o direito da criança e do adolescente
de não serem submetidos à excessiva medicalização.
Os Programas Nacionais de Direitos Humanos, que fazem parte da Política Nacional de Direitos
Humanos, apresentam compromissos internacionais assumidos pelo Brasil em relação à temática
dos direitos humanos, mas não preveem tipificações penais ou sanções a serem impostas aos
infratores de suas diretrizes.
O Decreto 7.037/2009 decorre da assunção das obrigações decorrentes dos “Princípios de Paris” e,
por se tratar de norma executiva, não prevê sanções, que dependem de norma legal em sentido
estrito.
Entre os objetivos prioritários de uma pena de prisão estão: Os objetivos de uma pena de prisão
ou de qualquer outra medida restritiva da liberdade são, prioritariamente, proteger a sociedade
contra a criminalidade e reduzir a reincidência
A Corte possui a “compétence de la compétence", ou seja, ela é a responsável por estabelecer o
alcance da própria jurisdição.
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SEDE
Comissão - Washington
CORTE
- A CORTE NÃO JULGA PESSOAS, ELA JULGA ESTADOS! ESTADOS VIOLADORES DE DIREITOS
HUMANOS
COMISSÃO
- WASHINGTON, EUA
2- A parte da sentença que determinar indenização compensatória poderá ser executada no país
respectivo pelo processo interno vigente para a execução de sentenças contra o Estado.
Se a DUDH é uma resolução e não tem caráter obrigatório não há como ter efeitos para todos
Por decisão do STF, os costumes e tratados de direitos humanos adotados pelo Brasil antes da
edição da Emenda Constitucional n.º 45/2003 adquiriram, no direito brasileiro, estatuto de normas
supralegais. ERRADO
Nem todo mundo que é nacional é cidadão, por exemplo crianças, conscritos etc.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 representa uma resposta civilizatória
em face das atrocidades que ocorreram durante a segunda guerra mundial.
Universalidade: Significa que todos os seres humanos são titulares dos direitos humanos.
Essencialidade: Os direitos humanos são essenciais, indispensáveis, para uma vida digna.
Superioridade: As normas que preveem os direitos humanos são superiores às demais normas da ordem
jurídica.
Inalienabilidade: Direitos humanos não podem ser cedidos a outrem, nem a título gratuito, nem a título
oneroso.
Inexauribilidade/abertura: O catálogo de direitos humanos está sempre em expansão. Sempre podem ser
criados novos direitos humanos. Eles são inexauríveis.
Imprescritibilidade: Os direitos humanos não cessam pela inércia do seu titular no decorrer do tempo. O
fato de não se exercer um direito fundamental, não significa que ele vai deixar de existir.
Indivisibilidade: Os direitos humanos são interdependentes e indivisíveis. Não há como exercer livremente
direitos civis e políticos sem o exercício de direitos econômicos, culturais e sociais, por exemplo.
Vedação do retrocesso (efeito cliquet): Alcançado determinado patamar civilizatório, não se pode
retroceder.
Complementaridade: Os Direitos Humanos Fundamentais não devem ser interpretados de forma isolada,
e, sim, em seu conjunto, de modo a se buscar o devido alcance de seus objetivos.
Efetividade: Não é suficiente o mero reconhecimento abstrato dos Direitos Humanos Fundamentais, que
devem ser garantidos na prática, mediante mecanismos coercitivos voltados para essa finalidade.
Declaração de Direitos (Bill of Rights), 1689, que previu a separação de poderes e o direito
de petição. -Esse documento histórico de remota conquista dos direitos humanos foi
editado com o escopo de assegurar a Supremacia do Parlamento sobre a vontade do Rei.
Constituição de Weimar, 1919, que trouxe a igualdade jurídica entre marido e mulher,
equiparou os filhos legítimos aos ilegítimos com relação à política social do Estado.
Constituição Mexicana, 1917, que expandiu o sistema de educação pública, deu base à
reforma agrária e protegeu o trabalhador assalariado
A Carta Magna, de 1215, foi o documento que criou as condições para que liberdades e
direitos civis pudessem cada vez mais se estabelecer. - Contexto de luta entre a burguesia e
a monarquia, não havendo o que falar sobre eleição livre ou parlamento
habeas corpus, de 1679, consiste no fato de que essa garantia judicial, instituída na
Inglaterra para proteger a liberdade de locomoção, serviu de modelo para a criação de
outras formas de proteção das liberdades fundamentais, como o juicio de amparo, na
América Latina.
Na Constituição Alemã de 1919, um dos marcos na tutela dos direitos sociais, destacam-se
a sujeição da propriedade à função social, a possibilidade de socialização das empresas, a
proteção ao trabalho e o direito de sindicalização.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948, sintetiza a evolução que vinha
ocorrendo de direitos humanos, inscrevendo os direitos de primeira geração, as liberdades
públicas, e os de segunda geração, os direitos sociais.
O direito ao desenvolvimento é um direito humano inalienável em virtude do qual toda pessoa humana e
todos os povos estão habilitados a participar do desenvolvimento econômico, social, cultural e político, a
ele contribuir e dele desfrutar, no qual todos os direitos humanos e liberdades fundamentais possam ser
plenamente realizados.
Os Estados Partes no Pacto que se tornem partes no presente Protocolo reconhecem que o Comité tem
competência para receber e examinar comunicações provenientes de particulares sujeitos à sua jurisdição
que aleguem ser vítimas de uma violação, por esses Estados Partes, de qualquer dos direitos enunciados no
Pacto.
O Comité não recebe nenhuma comunicação respeitante a um Estado Parte no Pacto que não seja parte no
presente Protocolo.
Artigo 4.º
1. Ressalvado o disposto no artigo 3.º, o Comité levará as comunicações que lhe sejam apresentadas, em
virtude do presente Protocolo, à atenção dos Estados Partes no dito Protocolo que tenham alegadamente
violado qualquer disposição do Pacto.
2. Nos 6 meses imediatos, os ditos Estados submeterão por escrito ao Comité as explicações ou declarações
que esclareçam a questão e indicarão, se tal for o caso, as medidas que tenham tomado para remediar a
situação.