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6DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

SENTIDO HISTÓRICO
Após a segunda guerra mundial, em 1945, houve uma
reunião,também conhecida como Conferência de Yalta para a criação
dos alicerces que objetivaram a paz mundial, foi criado
uma organização multilateral para resolver problemas internacionais,
como as guerras e promover a paz de uma maneira democrática.
Ainda que a Declaração Universal de Direitos Humanos não
seja obrigatório por lei, foi utilizado como ponto de partida
para dois tratados sobre direitos humanos da ONU de relevância jurídica,
que são o "Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos" e o
"Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais".

Evidencia-se que a DUDH visa que cada pessoa, individualmente e


coletivamente defenda esses direitos de forma visionária e ideológica de
forma nacional e internacional

VISÃO IDEOLÓGICA DOS DIREITOS HUMANOS

A Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das


Nações Unidas afirma que "Todos os seres humanos nascem livres e iguais
em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir
uns para com os outros em espírito de fraternidade."

A declaração mencionada é formada por 30 artigos que cuidam direitos que


constituem proteções do indivíduo, tanto em sentido individual, quanto coletivo, que
buscam garantir liberdade, justiça e a paz entre as nações.
Assim podemos dizer que os Direitos humanos são os direitos
fundamentais de pessoa frente aos dos bens mais preciosos da vida, tais como a própria
vida, dignidade, liberdade, honra, moral , entre outros.
DIREITOS HUMANOS E O BRASIL

Nosso ordenamento jurídico acolhe na Magna Carta os Direitos


Fundamentais voltados à proteção da dignidade humana perante a urgência
de frear e limitar abusos de poder do Estado e seus representantes legais.
No Brasil, a CF/88 com relação aos tratados internacionais adere um
regime misto, de forma a utilizar sistemas jurídicos diversos, um referente
aos tratados de direitos humanos e o outro aos tratados tradicionais.
A Declaração de Direitos Humanos enunciada pelo art. 5° da CF/88
prevê que os direitos e garantias expressos na CF “não excluem outros
decorrentes do regime e dos princípios a ele adotados, ou dos tratados
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte”.

Hierarquia

A CF/88 ao incluir dentre os direitos constitucionalmente tutelados, os


direitos previstos nos tratados internacionais de que o Brasil seja parte. Ao
incluir tais direitos, a nossa Carta atribui frente aos direitos internacionais
uma hierarquia especial e diferenciada, qual seja, a de norma
constitucional.
A interpretação sistemática e teleológica, principalmente sobre os
valores da dignidade humana e dos direitos fundamentais, como base a
constituição federal.
Na doutrina brasileira, em relação a tese da paridade entre tratado e
lei federal, ha aqueles que defendem o status supra legal, e por vezes,
supra constitucional dos tratados internacionais.
Nos tratados internacionais de direitos humanos no Direito
Brasileiro, considerando a hierarquia nacional desses tratados, três
hipoteses poderão ocorrer:
O Supremo tribunal Federal (STF), em recente decisão, proclamou por maioria de votos o status
da supralegalidade dos tratados internacionais incorporados no ordenamento jurídico brasileiro antes da
EC n. 45/04.

os Tratados Internacionais que versam sobre direitos humanos incorporados no nosso ordenamento
 
jurídico anteriormente a Emenda Constitucional n. 45/2004 ostentam o status de supralegalidade e não

 
de status ordinário, situando-se abaixo da Constituição Federal e acima das normas legais.

1. Coincidir com o direito assegurado pela Constituição -


Nesse caso a CF reproduz preceitos do Direito Internacional dos Direitos
Humanos)

2. Integrar, complementar e ampliar o universo de direitos constitucionais


previstos

3. Contrariar preceito do Direito interno.

DIREITOS HUMANOS ADOTADOS PELO ORDENAMENTO


JURÍDICO BRASILEIRO
O ordenamento Jurídico Brasileiro adotou vários artigos da Declaração de Direitos
Humanos, dentre quais podemos relacionar:

DUDH: “Artigo 1° Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de
fraternidade.”
Está adotado no artigo 5°, caput: “Art. 5º Todos são iguais perante a lei”

Adotou o Artigo 2° DUDH. “Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades
proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor,
de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de
fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma
distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da
naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou
sujeito a alguma limitação de soberania.”

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
 VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção
filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos
imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
 Art. 5° LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

Art. 12, § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados,
salvo nos casos previstos nesta Constituição.

Artigo 3° Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
Artigo 4° Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos
escravos, sob todas as formas, são proibidos.

O Código Penal. o artigo 149 do Código Penal. Sua definição ocorre no caput do artigo, onde se
pode ler o seguinte:

“Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a


jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por
qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto.”

Artigo 5° Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos
ou degradantes.

CF: Art 5, III “III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou
degradante”
Art. 5°XLVII - não haverá penas:  c) de trabalhos forçados;

Artigo 6° Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares,


da sua personalidade jurídica.

Nosso Código Civil determina que o Direito a vida abrangem tanto o indivíduo antes de nascer
(existência intrauterina), quanto depois (extrauterina). CCArt. 2 : “A personalidade civil da pessoa
começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do
nascituro.”

Artigo 7° Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei.
Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente
Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Também está relacionado à Constituição Federal, art. 5°, caput: Todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade.
Art. 5° LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;

Artigo 8° Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais
competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela
Constituição ou pela lei.

Art. 5° V - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral


são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

Artigo 9° Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.


Art. 5° LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
Art. LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade
ou abuso de poder;

Art. 5° LI -  LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime
comum, praticado antes da naturalização.

Artigo 10° Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja
equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que
decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em
matéria penal que contra ela seja deduzida.

Art. 5° V“aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral


são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes”;
art. 564, III, d do Código de Processo Penal. Dispõe ainda a lei que o acusado só pode defender-se a
si mesmo se tiver habilitação técnica. A manifestação de defensor público ou dativo, quando se
limita a pedir a aplicação da pena mínima ao acusado, é causa de nulidade.

Artigo 11°

1.Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua
culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as
garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.

Art. 5°LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;

2.Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não
constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não
será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso
foi cometido.
5° LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
 XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal;

 5° XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

Artigo 12° Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no
seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais
intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei

XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem


consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua
violação;

Artigo 13° 1.Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no
interior de um Estado.
2.Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o
direito de regressar ao seu país.

Art. XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer


pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

Artigo 14° 1.Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de
asilo em outros países.

Lei N° 9.474 de 1997 trata sobre os mecanismos para a implementação do Estatuto dos
Refugiados  e suas providêcia.
Art. 1º Será reconhecido como refugiado todo indivíduo que:

I - devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião,


nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-se fora de seu país de
nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país;

Art. 3º Não se beneficiarão da condição de refugiado os indivíduos que:

I - já desfrutem de proteção ou assistência por parte de organismo ou instituição das


Nações Unidas que não o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados -
ACNUR;

2.Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por
crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações
Unidas.

Art. 5 LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime
comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico
ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

 LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

Artigo 15° 1.Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade. 2.Ninguém pode ser
arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XIII - nacionalidade, cidadania e
naturalização;

§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: de reconhecimento de


nacionalidade originária pela lei estrangeira;
Artigo 16°
1.A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de
constituir família, sem
restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e
na altura da sua
dissolução, ambos têm direitos iguais.

Código Civil - Art. 1.517 – O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar,
exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais,
enquanto não atingida a maioridade civil.

2.O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento
dos futuros esposos.

Código Civil – 1.525 – O requerimento de habilitação para o casamento será


firmado por ambos os nubentes, de próprio punho, ou, a seu pedido, por
procurador, e deve instruídos com os seguintes documentos.

3.A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à


proteção desta e do Estado.

CF- Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado 

§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como
entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.  .

Artigo 17° 1.Toda a pessoa, individual ou colectiva, tem direito à propriedade.


2.Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.

Art. 5 °  XXII - é garantido o direito de propriedade;


Código Civil Art. 1.228 – O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da
coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou
detenha.

Artigo 18° Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de


consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de
religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou
convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo
ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.
5°  IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
*VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos
religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
CF Art. 205 II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
*5° VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou
política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir
prestação alternativa, fixada em lei;

Artigo 19° Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão,


o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de
procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e
idéias por qualquer meio de expressão.

CF. Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma,
processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

Artigo 20° 1.Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de


associação pacíficas. 2.Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de
uma associação.

5° XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o
mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
5°  II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

 5° XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
5°  XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
Artigo 21° 1.Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção
dos negócios, públicos do seu país, quer directamente, quer por
intermédio de representantes livremente escolhidos.

CF Art. 1°   Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
2.Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às
funções públicas do seu país.

CF. Art. 25. § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas,
aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para
integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

3.A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes


públicos: e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar
periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou
segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.

Art. 1  “Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos
ou diretamente, nos termos desta Constituição.”

Art. 14. ‘”A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor
igual para todos ”

Artigo 22° Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à


segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos
econômicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço
nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a
organização e os recursos de cada país.

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o


transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.     

[……………………………..]

Artigo 23°
1.Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a
condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o
desemprego.
Art. 1 °  IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
2.Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho
igual.
CF. Art. 7 V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

 XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de
sexo, idade, cor ou estado civil;

3.Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que


lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade
humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de proteção
social.

Art. 7 ° IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades
vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene,
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo
vedada sua vinculação para qualquer fim;

4.Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos
para defesa dos seus interesses.

 Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical

Artigo 24° Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres, especialmente, a uma limitação
razoável da duração do trabalho e as férias periódicas pagas.

Art. 7  XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

Artigo 25° 1.Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua
família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à
assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no
desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de
subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
Art. 7 ° IV - salário mínimo , atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia,
alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes
periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo.

2.A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças,
nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma protecção social.

Art. 6º São direitos sociais  a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos


desamparados  a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados
Artigo 26° 1.Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita,
pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino
elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o
acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em
função do seu mérito.
2.A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço
dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a
compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos
raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações
Unidas para a manutenção da paz.
3.Aos pais pertence a prioridade do direito de escholher o género de educação a
dar aos filhos.
Art. 6º São direitos sociais a educação sw4
Artigo 27° 1.Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural
da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos
benefícios que deste resultam. 2.Todos têm direito à protecção dos interesses
morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da
sua autoria.
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: V -
proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação; 

Artigo 28° Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano
internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as
liberdades enunciadas na presente Declaração.

Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais,


a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como
valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na
harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica
das controvérsias

Artigo 29° 1.O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é
possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.

2.No exercício deste direito e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão
às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o
reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de
satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa
sociedade democrática.

3.Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente
e aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Artigo 30° Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de
maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de

se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os


direitos e liberdades aqui enunciados.

Prevê no art, 1° o princípio da cidadania, dignidade da pessoa humana e os


valores sociais do trabalho.
Consecutivamente encontramos também em nosso ordenamento
constitucional, o artigo 5.º que tutela o direito à vida, à privacidade,
à igualdade, à liberdade, entre outros denominados como direitos
fundamentais que são classificados entre direitos
individuais, coletivos, difusos e coletivos.
Os direitos individuais tutalam os direitos da pessoa enquanto
indivíduo singular, já os direitos coletivos englobam a sociedade enquanto
um todo, os direitos difusos, caracterizam-se por ser complexos no sentido
de quantia ou benefícios e, de grupo são decorrentes de comum origem.

 
DIREITOS SOCIAIS

Art. 6o - São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte ², o
lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos

desamparados, na forma desta Constituição.

CONCLUSÃO??
CF Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguinte
princípio:  II - prevalência dos direitos humanos;

Art. 1º da CF/88 – “ III – a dignidade da pessoa humana.”.


Art. 4º da CF/88 – “ II prevalência dos direitos humanos.”.

A essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos.(Hannah Arendt )O direito


à vida é o preponderante, é tido como o maior bem de uma pessoa. À partir dessa principal
resguarda, extende-se à outros direitos fundamentais.

Nosso Código Civil determina que o Direito a vida abrangem tanto o indivíduo antes de
nascer (existência intrauterina), quanto depois (extrauterina).

Consecutivamente encontramos também em nosso ordenamento constitucional, o artigo 5.º


que tutela o direito à vida, à privacidade, à igualdade, à liberdade, entre outros denominados
como direitos fundamentais que são classificados entre direitos individuais, coletivos, difusos e
coletivos.
Os direitos individuais tutalam os direitos da pessoa enquanto indivíduo singular, já os
direitos coletivos englobam a sociedade enquanto um todo, os direitos difusos, caracterizam-se por
ser complexos no sentido de quantia ou benefícios e, de grupo são decorrentes de comum origem.

BIBLIOGRAFIA:

• “Sistema Interarmericano de Proteção dos Direitos Humanos e o Direito


Brasileiro”
Autores: Luiz Flávio Gomes e Flávia Piovesan
Edição: - 2000
Editora: Revista dos Tribunais


https://jonhue.jusbrasil.com.br/artigos/360993717/protecao-internacional-dos-di
reitos-humanos-e-sua-integracao-ao-direito-brasileiro
(Pesquisa realizada dia 13/11/2017 às 14h26);


http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,os-tratados-internacionais-de-direito
s-humanos-e-a-internalizacao-no-ordenamento-juridico-patrio-frente-e-a-em,54
135.html
(Pesquisa realizada dia 13/11/2017 às 16h07);


http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitur
a&artigo_id=6828
(Pesquisa realizada dia 14/11/2017 às 19h44);

• http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
(Pesquisa realizada dia 16/11/2017 às 22h12).

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