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Discordo do julgado, pois mesmo que a pretensão não seja de fato de Interesse Público, a

este a remoção da professora à outra instituição de ensino a nada prejudicaria.


Ainda que as duas instituições possuíssem quadros pessoais distintos, a função típica de lecionar
seria a mesma, sendo a funcionária profissionalmente capacitada para realizar tais funções, e quanto
às divergências, caberia a ela se adaptar de acordo com a nova instituição.
Segundo o sociólogo, Max Weber, os indivíduos devem ser analisados de acordo com o
contexto de suas condições e situações sociais, já que produzem sua existência em grupo, em razão
da existência do indivíduo antecede a existência da sociedade. A sociedade existe concretamente,
mas não é algo externo e acima das pessoas, e sim o conjunto de ações dos indivíduos relacionando-
se reciprocamente. Assim, Weber, partindo do indivíduo e de suas motivações, pretende
compreender a sociedade como um todo.
Sendo o Interesse Público a considerar a vontade de uma sociedade, incluiria também,
considerar um interesse individual como sendo também vontade da comunidade, pois a coletividade
de uma comunidade é constituída de indivíduos que possuem interesses particulares, cada quais
com suas devidas motivações.
Como anteriormente dito, a nada prejudicaria ao Interesse Público a remoção da funcionária
pública, visto que caberia ao Estado ter uma empatia quanto a particularidade desse caso e
compreender que a sociedade é formada por grupos naturais, as chamadas famílias, instituição
primária da formação de um indivíduo que precisa de condições para obter elementos da sua
realização material, intelectual e espiritual, principalmente através do afeto que possui com os
outros membros de seu grupo. Em outras palavras, a família é a base da sociedade.
Deveria o Estado verifica-se a intensa necessidade de um zelo do Estado pela família, com o
fornecimento de todos os subsídios capazes de mantê-la íntegra e forte. Por isso o legislador impôs
à família regras jurídicas indisponíveis para os particulares. Logo, o Estado deveria deixar de ver a
população de forma genérica e contemplar a individualidade e necessidade de cada caso isolado.

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