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Eticidade em Hegel: Hegel emprega a expressão arcaica “eticidade” no sentido da

expressão grega “ethos” que significa uma orientação da vida fundada no costume, no
convencionalismo e na proveniência.23 A eticidade é, para Hegel, uma comunidade
integrada, na qual a vontade e a ação dos indivíduos singulares são a expressão de uma
compreensão conjuntamente praticada da liberdade. Na verdade, essa compreensão da
liberdade dos sujeitos está caracterizada pela relação assimétrica de poder e domínio.
Ela está fundada no poder da substância ética da comunidade, que rege a vida dos
indivíduos como seus acidentes.

Direito como manifestação d epoder em karl marx: Karl Marx organizou uma tese em
que o Direito, como regra de conduta coercitiva, nasce da ideologia da classe
dominante, que é precisamente a classe burguesa. O Direito é percebido como
síntese de um processo dialético de conflito de interesses entre as classes sociais, que
Marx denominou de luta de classes.

O imperativo categórico de immanuel kant: é um conceito da filosofia desenvolvido


pelo filósofo Immanuel Kant, que defende que todo ser humano deve agir de acordo
com princípios morais.

Justiça e direito de jean Jacques derrida: Para Derrida, o próprio conceito e sentido de
direito deixaria de existir se não existisse uma força autorizativa e autorizada para a
implementação da justiça. A própria estrutura analítica do direito pressupõe uma
aplicação pela força. Ainda que possam existir leis que não são aplicadas, não pode
haver leis sem aplicabilidade, e não pode haver aplicabilidade da lei sem força. Assim,
justiça apenas, sem o elemento da força, não é justiça, pois é impotente. Em
contrapartida, a simples força sem justiça é tirânica. Uma justiça sem força nunca
alcançará o plano real, pois sempre existirão pessoas dispostas a transgredir as leis. É
necessário, portanto, que força e justiça sejam postas justas, para que fazer com que
aquilo que é justo seja também forte, e o que é forte seja também justo. O direito pode e
deve ser desconstruído.

Primeiro, pode, porque a própria possibilidade de desconstruir a justiça como direito


permite isso. Porém, a justiça fora do direito não pode, mas somente a justiça
desassociada ao direito, é dizer, uma justiça que vai além da finitude do ordenamento
jurídico tal como o conhecemos. O direito é calculo, limitado a normas gerais.

Segundo, deve, porque o direito é passível de ser desconstruído por quem lhe construiu,
porque deve ser aberto a uma real possibilidade de reavaliação, de ser transformado com
o objetivo de se chegar a uma evolução e a um progresso, vez que a prática da
desconstrução pode se tornar em um avanço quanto ao conteúdo das instituições
jurídicas.
A justiça não pode ser desconstruída, porque atinge o que há de mais particular, é dizer,
a singularidade de cada caso concreto, de cada indivíduo. Ela exige que se calcule o
incalculável. A justiça transcende o calculo.

Direito e moral em hart: Hart inicia o capítulo tratando o Direito e a Moral como
fenômenos sociais distintos, ainda que relacionados vez que constantemente encontramos
regras ou princípios morais em conflito com as regras ou normas jurídicas. Dessa forma,
aquilo que pode ser moralmente correto, pode ser juridicamente ilícito, ou aquilo que é
juridicamente lícito pode ser reprovado moralmente. Com isso, para o autor, a moral nem
sempre está de acordo com os ditames jurídicos e são na verdade, duas esferas distintas de
controle social. Porém, uma não exclui a outra. Hart, com tal raciocínio defendeu que no
sistema do Direito deve, preferentemente, estar presente o prisma da moralidade ou conter
um dever, sendo este uma obrigação moral a obedecer.

Subcidadania de marcelo neves: fica claro que o conceito de subcidadania decorre da


necessidade de algumas classes se manterem no poder a qualquer custo, o que poderia
indicar uma necessidade de análise do conceito próprio de democracia. chega ao
subcidadão por caminho jurídico e não sociológico, onde enxerga que a alopoiese do
sistema jurídico e a atuação do sistema político impedem a satisfação dos serviços
sociais básicos aos grupos sociais menos favorecidos, momento em que esta desconexão
do subsistema jurídico gera duas classes diversas, a classe dos “sobrecidadãos”
(“sobreintegrados”) e a classe dos “subcidadãos” (“subintegrados”).

Estruturas de poder de michel foucalt: Diferentemente da tradição da Ciência Política,


para Foucault o poder não está localizado ou centrado em uma instituição, e nem tão
pouco como algo que se transmite por contratos jurídicos ou políticos. Enquanto na
teoria política tradicional se atribui ao Estado o monopólio do poder, em Foucault nota-
se a existência de uma espécie de rede de microfísica do poder articulado ao Estado e
que atravessa toda a estrutura social. Desta forma, para ele, é importante ver como o
poder se relacionam com a estrutura mais geral do poder, no caso, o Estado. Trata-se,
assim, de uma leitura ascendente das relações de poder. As relações de poder, seja pelas
instituições, escolas, prisões, foram marcadas pela disciplina e por ela que as relações de
poder se tornam mais facilmente observáveis, pois é por meio da disciplina que
estabelecem as relações: opressor-oprimido, mandante-mandatário, subordinador-
subordinado, etc. Trata-se de uma relação assimétrica que institui a autoridade e a
obediência, e não como um objeto preexistente em um subordinador. Trata-se de uma
concepção do poder que se irradia da periferia para o centro, de baixo para cima, que se
exerce permanentemente, dando sustentação à autoridade. Desta forma, o poder em
Foucault é um conjunto de relações que produz assimetrias e age de forma permanente,
se irradiando de baixo para cima, sustentando as instâncias de autoridade, sobretudo os
“poderes” instituídos do Estado.

Teoria da justiça em Jhon rawls: Para evitar que nossas ideias sobre justiça sejam
influenciadas por nossa condição social, Rawls acredita que devemos ser imparciais.
Rawls defende que, ao pensarmos o que é uma sociedade justa, deveríamos fazer o
mesmo, nos imaginado por trás do que chamou de véu de ignorância. Assim
seríamos capazes de pensar com imparcialidade. Rawls acredita que uma sociedade
justa é aquela adota leis que foram escolhidas de forma imparcial e com as quais
todas as pessoas poderiam concordar. Que tipo de sociedade escolheríamos se
seguíssemos o procedimento proposto por Rawls? Sua resposta é uma sociedade na
qual

 uma série de liberdades fosse garantidas para todos;


 houvesse igualdade equitativa de oportunidades;
 a riqueza fosse distribuída de acordo com o princípio da diferença.

Para caio prado junior a filosofia é o conhecimento do conhecimento

Mundo de sofia:

É importante, essencial e obrigatório sabermos quem somos. Não só é das coisas mais


importantes na vida, como também é o primeiro passo para o sucesso. Na vida só temos
duas hipóteses: criar a vida que queremos para nós, ou seguir a vida que os outros
acham que devemos seguir. Sim, é verdade que o ambiente à nossa volta também
condiciona o resultado, mas as nossas ações também influenciam o nosso resultado, e…
São a única coisa que realmente dependem de nós, ou seja, de que temos controlo.
Portanto antes de podermos criar a vida que queremos devemos saber quem somos

1- De onde vem o mundo? (CAP.1 – JARDIM DO EDEN)


Ela fica perturbada com a pergunta e adere à noção de que o mundo sempre
existiu ou surgiu do nada, através de Deus, essa era a visão ensinada na escola,
ela questiona de onde surgiu Deus, depois diz que ele sempre existiu.

2- Quem somos e porque vivemos? (CAP.2 – A CARTOLA)


que temos a escolha de definir quem somos e escolher uma razão para continuar
vivendo.

3- Qual o objetivo do mito e o que eram eles? (CAP.3 – OS MITOS)


mitos que são histórias de deuses. Os mitos surgiram da necessidade do homem
justificar fenômenos como o crescimento das plantas, as chuvas, os trovões, etc.
Tudo que ocorria aqui na Terra estava intimamente ligado ao que acontecia no
mundo dos deuses.

4- Quem eram os primeiros filósofos da natureza (pré-socráticos) e porque eram


chamados assim? (CAP.4 – OS FILOSÓFOS DA NATUREZA)
Pré-socráticos são filósofos que antecederam Sócrates, A denominação
"filósofos da natureza" é dada aos primeiros pensadores gregos por estes se
interessarem pelos processos naturais Alguns exemplos são Tales de Mileto,
Pitágoras, Xenófanes e outros.
5- Qual a teoria de Demócrito e porque há comparação com o brinquedo lego?
(CAP.5 – DEMÓCRITO)
A teoria de Demócrito diz que tudo no mundo era constituído por átomos.
A comparação com o brinquedo lego se dá porque ele permite construir
diferentes objetos, tal como os átomos constroem a matéria.

6- No templo de Delfos havia uma famosa inscrição: “conhece-te a ti mesmo”.


Qual o significado da frase para os homens? (CAP. 6 – O DESTINO)
O significado de conhece-te a ti mesmo é que o homem deve buscar conhecer
sua natureza, sua personalidade, suas capacidades, qualidades, defeitos, etc.

7- Por que Jesus Cristo é comparado a Sócrates? (CAP.7 – SÓCRATES)


Jesus Cristo é comparado a Sócrates porque as falas de ambos foram escritas
por terceiros. Então não há como saber o que eles realmente disseram - ao pé da
letra.

8- Quais as tarefas dadas por Platão no momento da apresentação do vídeo de


Atenas? (CAP. 8 – ATENAS)
A primeira tarefa foi refletir em como é que um padeiro pode fazer cinquenta
bolos totalmente  iguais. A segunda foi se perguntar como é que todos os
cavalos são iguais. A 3ª refletir se crê que o homem tem alma imortal. Por
último, se perguntar "as mulheres e os homens são igualmente racionais?".

9- Segundo Platão o mundo era dividido em dois, quais são eles? (CAP. 9 –
PLATÃO)
Segundo Platão, o mundo era dividido em dois: o mundo sensível e o mundo
inteligível.

10- O homem possui ideias inatas? (CAP.10 – A CABANA DO MAJOR)


Platão defendia que o homem possui ideias inatas,

11- Como Aristóteles representa a forma e a substancia? (CAP. 11 –


ARISTÓTELES)
Substancia: "Segundo o pensador, é o suporte ou substrato pelo qual a matéria se
constitui em algo seguindo uma forma." Aquilo que é comum a todos.
Forma: caracteriza as qualidades particulares das coisas

12- Explique como ocorreu o Helenismo? (CAP.12 – O HELENISMO)


helenismo resultou da incorporação de elementos culturais gregos com a cultura
ocidental. Essa cultura se destacou no período helenístico, momento em que
a Grécia estava dominada pelo Império Macedônio.

A influência grega se destacou de tal maneira que mesmo após a queda do Império, a
cultura helenística se manteve predominante em diversos territórios. Com isso, ela
herdou características da cultura grega aliada a cultura oriental. a predominância da
cultura grega nos três grandes reinos helênicos: Macedônia, Síria e Egito. O helenismo
foi marcado pelo rompimento de fronteiras entre países e culturas. Quanto à religião
houve uma espécie de sincretismo; na ciência, a mistura de diferentes experiências
culturais; e a filosofia dos pré-socráticos e de Sócrates, Platão e Aristóteles serviu como
fonte de inspiração para diferentes correntes filosóficas

13- Qual o nome dos quadros encontrados na cabana do Major? (CAP.13 – OS


CARTÕES-POSTAIS)
Berkeley e Bjerkeley

14- Como o cristianismo se infiltrou no mundo grego-romano? (CAP.14 – DOIS


CÍRCULOS CULTURAIS)
Os primeiros cristãos começaram a espalhar a "boa-nova" da redenção pela fé
em Cristo. Poucos anos depois da morte de Jesus, o fariseu Paulo se converteu
ao cristianismo e suas viagens missionárias pelo mundo greco-romano
transformaram o cristianismo numa religião universal. Quando esteve em
Atenas, ele fez um discurso do Areópago que falava do Deus que os atenienses
desconheciam e isso provocou um choque entre a filosofia grega e a doutrina da
redenção cristã. Paulo prosseguiu em sua tarefa missionária e passadas algumas
décadas da morte de Cristo já existiam comunidades cristãs em todas as cidades
gregas e romanas mais importantes.

15- Como foi a Idade Média e qual papel de Santo Agostinho e Tomás de
Aquino?(CAP.15 – A IDADE MÉDIA)
A idade média fiocu conhecida como a idade das trevas pela religião, criando
uma sombra sobre as artes e as ciências, impedindo-as de florescer
livremente.
Santo agostinho: dividiu o mundo entre bem e mal, mesclou sua concepção
filosófica com a de Platão e a do cristianismo ("cristianizou Platão"); achava que
o mal era a ausência de Deus e que a "boa vontade era obra de Deus".
São Tomás de aquino: "cristianizou Aristóteles". Atribui-se-lhe o mérito de ter
conseguido fazer uma síntese da fé e do conhecimento. Achava que existiam
dois caminhos para se chegar a Deus: a revelação cristã e a razão e os sentidos.
Acreditava que Deus havia se revelado ao homem através da Bíblia e da razão.

16- O que se entende sobre o renascimento e a reforma?(CAP.16 – O


RENASCIMENTO)
O Renascimento cultural ou renascença foi um movimento de
reforma artística, literária e científica que teve origem no século
XIV na Itália e se espalhou para o resto da Europa. Foi após a
Idade Média, significa o ato de renascer e pode ser sinônimo de
reformulação.
A Reforma Protestante foi um movimento de reforma religiosa ocorrido na
Europa, no século XVI. Esse reformismo religioso foi iniciado por Martinho
Lutero, um monge alemão insatisfeito com a cobrança de indulgências pela
Igreja Católica. Lutero elaborou as 95 teses e fundamentou uma teologia que deu
origem a novas denominações dentro do cristianismo.

17- O período Barroco foi marcado porque aspectos? (CAP.17 – O BARROCO)


o barroco foi marcado pela vaidade e pela irracionalidade. Do ponto de vista
político, o séc. XVII foi uma época de contrastes; No aspecto social, a principal
característica foram as diferenças de classes. A arquitetura trazia formas
sobrecarregadas de ornamentos que ocultavam as linhas da estrutura.

18- Segundo René Descarte, como é constituído o sistema filosófico? (CAP.18 –


DESCARTES)
O Discurso do Método, obra de 1637, inaugura a ideia de Descartes de que
existiria uma verdade absoluta e incontestável e que poderia ser descoberta
somente através do uso correto da razão. Assim, para que o homem pudesse
fazer uso de suas capacidades racionais, Descartes criou o método da dúvida.
Além disso, é importante destacar também que o filósofo duvida dos sentidos,
uma vez que eles não podem ser considerados verdades absolutas e, dessa forma,
seriam possíveis fontes de engano.

19- Na perspectiva de Spinoza, qual sua relação com Deus? (CAP.19 –


SPINOZA)
Spinoza era panteísta, ou seja, achava que Deus estava presente em tudo que
existia.  Spinoza considerava Deus, ou as leis da natureza, a causa interna de
tudo o que acontecia.

20- Quais as duas questões que Locke tenta explicar? (CAP.20 – LOCKE)
em primeiro lugar, de onde o homem retirava seus pensamentos e suas noções;
em segundo, se podíamos confiar no que nossos sentidos nos dizem.

21- Qual foi o filósofo expirado por Hume? (CAP.21 – HUME)

22- Para quem Berkeley constituía uma ameaça? (CAP.22 – BERKELEY)

23- Explique com suas palavras o significado da frase: “O verdadeiro


conhecimento
é para o homem como o sol que fecunda o solo.” N.F.S. Grundtving (CAP. 23 –
BJERKELY)
O verdadeiro conhecimento é tão importante para a vida do homem que chega a
ser como uma necessidade de exist~Encia assim como para o solo que precisa
do sol para se tornar fértil.

24- Os filósofos do iluminismo preocupavam-se com o que? (CAP. 24 – O


ILUMINISMO)
Os pensadores iluministas preocuparam -se com a ciência,filosofia, literatura e
muitas outras áreas do conhecimento. O iluminismo foi um movimento que
caracterizou o pensamento europeu do século XVIII, baseado na crença do poder
da razão e do progresso, na liberdade de pensamento e na emancipação política.
A maioria dos filósofos do Iluminismo tinham uma crença inabalável na razão
humana.

25- O que Kant afirmava sobre as coisas e a consciência? (CAP.25 – KANT)


Ele afirmava que a consciência se adaptava às coisas e vice-versa acreditava que
a lei da causalidade era o elemento componente da razão humana e que era
eterna e absoluta, simplesmente porque a razão humana considerava tudo o que
acontecia dentro de uma relação de causa e efeito. Ele atentou para o fato de
haver limites bem claros para o que o homem podia saber e achava que o ser
humano jamais poderia chegar a um conhecimento seguro a respeito da
existência de Deus, de que o universo era ou não infinito, etc.

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