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SOCIEDADE ROLIMOURENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA

DIREITO II A
BACHAREL EM DIREITO

Disciplina: Direito Penal l


Docente: Rodrigo Ferreira Barbosa
Discente: Erika Reis de Souza

RESUMO

REFERÊNCIA

ROUSSEAU, Jean-Jacques. O Contrato Social. Tradução Ciro Mioranza. 2ª edição.ed:


escala. São Paulo-SP, 2008.

Com base no livro O Contrato Social de Jean-Jacques Rousseau , onde aborda


o fato de o homem em sua origem nasce livre e as formas de organização da
sociedade para se manter a segurança do indivíduo. Assim o autor contrapõe o fato
de o homem nasce livre mas ao mesmo tempo ser limitado cercado de
impedimentos para exercê-la, desta forma fazendo necessário se organizar em
sociedade no qual ela compara com a organização familiar.
Na organização de sociedade havendo a necessidade de se estabelecer líderes
para fortalecer o grupo social chamado por ele de Estado estes não pode dispor de
seus direitos de sua liberdade deve-se considerar que o Estado surgiu anterior ao
Chefe, que seja rei, ou outro tipo de governo, contanto que este seja estabelecido
para tratar de direitos comuns a todos e não com objetivo de obtenção de regalias e
fortalecimento de interesses pessoais.
O exercício da Soberania leva em conta a vontade geral na qual esta tem como
fim dar direção e manter o Estado forte na medida que atende o interesse coletivo
distinguindo o que é bem e direitos do Soberano e dos cidadãos. Rousseau trata
também do direito de se dispor da própria vida e que certos momentos isso ocorre
para atingir ou proteger outros direitos, a exemplo da relação do Estado com aquele
que praticou algo rompendo o ‘pacto social’ deve-se considerar que tenha alguma
utilidade para Estado e a função do governo aos fatores que contrapõe a
quantidades de crimes cometidos às punições.
Esse pacto social levou a existência política do Estado na qual a princípio da
natureza humana a lei, a justiça provinha de Deus, porém o homem em suas
limitações não o sabe usufruir sem o estabelecimentos de governos que o
administram com isso para que a justiça realmente aconteça é necessário o
estabelecimento de leis com foco no interesse social coletivo e não individual,
privado. E quando a lei surge de uma vontade geral ela torna-se questionável.
Assim Rousseau faz algumas relações entre a forma de governo com o direito
exercício e a participação geral da população na formulação de leis e escolha de
seus representantes já que dependendo do tipo de governo no qual o povo é sujeito
a vontade geral pode ser suprimida pela vontade privada ou até mesmo de um
grupo reduzido composto por pessoas que não representa a totalidade dos anseios
da sociedade. Desta forma ele defende que o legislador ao legislar deveria ser um
completamente imparcial, independente e superior, e antes de legislar este
considerasse a forma em que o povo receberia pois já o conhecesse bem, ligando
o poder legislativo ao judiciário.
Rousseau ainda faz distinção de interesses entre o legislativo e o executivo, o
primeiro atende ao interesse coletivo, o segundo ao privado, sendo importante essa
distinção para se manter e conservar um e outro. Em relação aos tipos de governos
mencionados por ele( democracia, aristocracia e monarquia) pode derivar outros
diversos tipos de governo que convém a diferentes Estados.
Rousseau aponta algumas questões sobre os tipos de governos, para ele a
democracia por exemplo como é não existe por completo, pois em algum momento
deixa de objetivar o interesse geral para dar lugar aos particulares pois o governo
não se faz pelo povo em geral pois se assim fosse não precisaria de ser governado.
Na aristocracia ela é composta pela vontade do povo e do governo que admite as
desigualdades, os riscos moderados e os pobres contentes dando importância a
outros fatores e não as riquezas.
Segundo ele discorre sobre a monarquia onde uma única pessoa representa um
todo, para ele esse tipo de governo versa sobre o interesse particular tendo este a
necessidade de ser forte para manter o poder sobre o povo ao mesmo tempo que
este povo seja temido por outros. No entanto, este tipo de governo para ele pelo fato
de não considerar o conhecimento do governo em algum momento vem ao fracasso
por não estar devidamente preparado.
Nas relações e questionamentos sobre qual o governo ideal, Rousseau compara
os povos com o clima e a relação dos tipos de governos com a produção, trabalho e
consumo da população em cada região, para ele um tipo de governo seria mais
adequado se levar em conta as interações, costumes e formação do povo. Apesar
dessas observações, ele não dá para medir de forma precisa o tipo de governo ideal
devido o fato de a população não ser homogênea pois apresenta diferentes anseios,
crenças, pensamentos desta forma o importante para um bom governo é observar o
quanto a população cresce e evolui.
Assim Rousseau faz uma análise de todos os segmentos e governos e a
participação da população para atender a prioridade que é o interesse geral
contrapondo ao interesse privado, devendo considerar o tipo de governo que
atenderá esta expectativa e a forma de um representante desta coletividade,
fortalecendo o Estado por meio do direito político.

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