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1 - Thomas Hobbes
Filósofo inglês.
Obra: “Leviatã”.
É considerado um filósofo empirista → considera-se que todos os
conhecimentos que possuímos são formados a partir da percepção que
temos sobre os objetos e os mais diversos fenômenos, sendo estes
adquiridos a partir das experiências dos indivíduos no decorrer da vida.
2 – John Locke
Filósofo inglês.
Obra: “Segundo tratado do governo civil”.
Foi uma das principais inspirações teóricas e intelectuais do movimento
que culminou na chamada Revolução Gloriosa.
Revolução Gloriosa → pôs um fim a monarquia absolutista.
É considerado um dos precursores do liberalismo político.
Influenciou Montesquieu.
3 – Rousseau
Mais conhecida referência intelectual do movimento iluminista do século
XVIII.
Influenciou as ideias socialistas utópicas e anarquistas.
Para Rousseau, o estado de natureza é uma hipótese, ou seja, não
necessariamente corresponde a um fato histórico concreto, que realmente
tenha sido um estágio vivido pela humanidade.
Entretanto, para ele, esse hipotético estado de natureza estaria baseado
no isolamento dos seres humanos, possuindo estes um contato direto
com a natureza e com os recursos provenientes da mesma, vivendo,
portanto, como selvagens.
Além disso, os indivíduos não viveriam em bando e estariam sujeitos a
uma liberdade absoluta.
Para tal filósofo, os seres humanos possuiriam uma certa disposição inata
em se compadecer perante a dor e o sofrimento de outrem → se colocar
no lugar do outro.
Ademais, segundo Rousseau, se esses animais selvagens fossem
movidos apenas pelo amor de si, o estado de natureza seria um estado
de guerra de todos contra todos.
Ser humano, puro, ingênuo, inocente, dotado de uma bondade e de uma
piedade natural e movido pelas suas duas paixões: a autopreservação e
a piedade perante o sofrimento de seu semelhante.
Perfectibilidade → capacidade inata de nós desenvolvermos certas
habilidades físicas e intelectuais para superamos as adversidades que a
natureza nos impõe.
Com o desenvolvimento dessa capacidade, os seres humanos, ao invés
de utilizá-la para o estabelecimento de relações sociais pautadas na
cooperação, utilizaram-na para o estabelecimento de relações de poder e
dominação, pautadas na concepção de posse e propriedade → mudamos
o estado natural para pior.
Não há a guerra de todos contra todos e nem a concepção do que é o
justo.
Corrompido, uma vez que não atendia aos interesses de todos, e sim dos
mais poderosos, em detrimento dos mais fracos.
Legitimar as posses e os privilégios dos mais ricos.
Criação do Estado e as instituições vinculadas a ele, visando a
legitimação dos interesses dos mais favorecidos.
Deve ser abolido para a criação de um 2º pacto social pautado no
interesse de todos.