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Presidente:
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Primeiro Vice-Presidente:
Des. Cândido José da Fonte Saraiva de
Moraes
Segundo Vice-Presidente:
Des. Antenor Cardoso Soares Júnior
Produção e Editoração:
Marcia Maria Ramalho da Silva
PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................................... 6
Núcleo de Precatórios ......................................................................................................................................................................17
1ª VICE-PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................... 23
2ª VICE-PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................... 56
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA ............................................................................................................................................. 87
Corregedoria Auxiliar para os Serviços Extrajudiciais ..................................................................................................................... 87
Corregedoria Auxiliar - 2ª Entrância ................................................................................................................................................ 88
ÓRGÃO ESPECIAL ............................................................................................................................................................................. 89
DIRETORIA GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ............................................................................................................................. 98
CONSELHO DA MAGISTRATURA .................................................................................................................................................... 101
OUVIDORIA JUDICIÁRIA .................................................................................................................................................................. 104
SECRETARIA JUDICIÁRIA ................................................................................................................................................................ 106
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................................................................ 108
SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS ...................................................................................................................................... 109
Diretoria de Gestão Funcional ....................................................................................................................................................... 118
ESCOLA JUDICIAL ............................................................................................................................................................................ 127
CARTRIS ............................................................................................................................................................................................ 128
DIRETORIA DE DOCUMENTAÇÃO JUDICIÁRIA ............................................................................................................................. 135
DIRETORIA CÍVEL .............................................................................................................................................................................254
1º Grupo de Câmaras Cíveis ......................................................................................................................................................... 254
2º Grupo de Câmaras Cíveis ......................................................................................................................................................... 257
Seção de Direito Público ................................................................................................................................................................258
1ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 260
2ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 287
3ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 298
5ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 303
6ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 323
1ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................350
2ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................385
3ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................400
Diretoria Cível do 1º Grau .............................................................................................................................................................. 420
Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capital ............................................................................................................ 427
Diretoria Cível Regional do Agreste .............................................................................................................................................. 431
DIRETORIA CRIMINAL ...................................................................................................................................................................... 432
1ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 432
2ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 449
3ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 454
4ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 491
Seção Criminal ...............................................................................................................................................................................507
CÂMARAS REGIONAIS ..................................................................................................................................................................... 512
1ª Turma - 1ª Câmara Regional - Sede Caruaru ........................................................................................................................... 512
NÚCLEO PERMANENTE DE MÉTODOS CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS - NUPEMEC .....................................595
2º Grau - Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Tribunal de Justiça - CEJUSC ........................................... 595
Cabo de Santo Agostinho - Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSC ................................................... 596
Olinda - Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSC ................................................................................. 600
Petrolina - Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSC ..............................................................................604
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS - CAPITAL ................................................................................................................................ 605
Capital - 1º Juizado Especial Criminal ........................................................................................................................................... 605
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU ...................................................................................................................................................... 608
CAPITAL ............................................................................................................................................................................................. 619
Distrito Estadual do Arquipélago de Fernando de Noronha .......................................................................................................... 619
Capital - 3ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 642
Capital - 4ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 645
Capital - 5ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 649
Capital - 7ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 652
Capital - 8ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 654
Capital - 12ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 657
Capital - 12ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 658
Capital - 13ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 661
Capital - 16ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 664
Capital - 18ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 666
Capital - 24ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 669
Capital - 25ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 672
Capital - 28ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 692
Capital - 28ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 694
Capital - 31ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 696
Capital - 32ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 698
Capital - 33ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 700
Capital - 5ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 701
Capital - 6ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 707
Capital - 8ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 711
Capital - 14ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 712
Capital - 15ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 714
Capital - 16ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 717
Capital - 17ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 722
Capital - 18ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 724
Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
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PRESIDÊNCIA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
O EXMO. SR. PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES,
CONSIDERANDO a anuência do Magistrado Exmo. Dr. Douglas José da Silva, consignada no pedido de compensação de plantão judiciário
formulado pelo Exmo. Dr. Clécio Camêlo de Albuquerque, bem como a informação do Magistrado Requerente de que não há audiências
designadas para a data da mencionada compensação;
RESOLVE:
Designar o Exmo. Dr. Douglas José da Silva, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Belo Jardim, Matrícula nº 187.043-2 , para
responder, cumulativamente, pela 2ª Vara Cível da Comarca de Belo Jardim, no dia 25 de outubro de 2019, em virtude de compensação do
plantão judiciário do Exmo. Dr. Clécio Camêlo de Albuquerque , conforme Resolução TJPE nº 372, de 30 de setembro de 2014.
O EXMO. SR. PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES,
CONSIDERANDO as anuências consignadas no pedido de compensação de plantão formulado pelo Magistrado Exmo. Dr. Laiete Jatobá Neto;
RESOLVE:
Designar os Magistrados abaixo elencados para responder pelas Unidades Judiciárias a seguir, apenas no dia 01 de novembro de 2019 , em
virtude de compensação do plantão judiciário do Exmo. Dr. Laiete Jatobá Neto , conforme Resolução TJPE nº 372, de 30 de setembro de 2014:
I - Exmo. Dr. Gilvan Macedo dos Santos, Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca da Capital, Matrícula nº 175.364-9 , para responder,
cumulativamente, pela 3ª Vara Criminal da mesma Comarca;
II - Exmo. Dr. Walmir Ferreira Leite, Juiz de Direito da 16ª Vara Criminal da Comarca da Capital, Matrícula nº 177.372-0 , para responder,
cumulativamente, pela 11ª Vara Criminal da mesma Comarca.
Publique-se e cumpra-se.
ATO Nº 2742/2019–SGP
(SEI Nº 00036876-95.2019.8.17.8017 )
O Desembargador ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
CONSIDERANDO a publicação do Ato nº 2499/2018, no Diário de Justiça eletrônico – DJe do dia 28/08/18, que institui Grupo Especial de Trabalho,
composto por Oficiais de Justiça, com vistas a cumprir, em caráter excepcional e temporário, os mandados judiciais nas Comarcas contíguas;
CONSIDERANDO a designação do Oficial de Justiça/OPJ RICARDO FERREIRA DA ROCHA, matrícula nº 127.545-3, para ter o exercício de suas
atribuições de forma cumulativa, em caráter excepcional, no período de 01/10/2019 a 30/10/2019, na Vara Única da Comarca de Itamaracá, com
o objetivo de cumprir mandados atinentes aos processos que tramitam na aludida Vara, conforme Ato 2539/2019-SGP, no DJe do dia 02/10/2019;
CONSIDERANDO o requerimento enviado através do SEI epigrafado.
RESOLVE:
Art. 1º. DESIGNAR o servidor RICARDO FERREIRA DA ROCHA, Oficial de Justiça – OPJ, matrícula nº 127.545-3, para compor o Grupo Especial
de Trabalho, de que trata o Ato nº 2499/2018, publicado no DJe de 28/08/2018, composto por Oficiais de Justiça, com vistas a cumprir, em caráter
excepcional e temporário, os mandados judiciais nas Comarcas contíguas, no período de 01/10/2019 a 30/10/2019.
Publique-se e cumpra-se.
Recife, 10 de outubro de 2019.
Desembargador Adalberto de Oliveira Melo
Presidente
ATO Nº 2743/2019–SGP
(SEI Nº 00037052-25.2019.8.17.8017 )
O Desembargador ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e
CONSIDERANDO a publicação do Ato nº 2499/2018, no Diário de Justiça eletrônico – DJe do dia 28/08/18, que institui Grupo Especial de Trabalho,
composto por Oficiais de Justiça, com vistas a cumprir, em caráter excepcional e temporário, os mandados judiciais nas Comarcas contíguas;
CONSIDERANDO a designação do Oficial de Justiça/OPJ JULIERME DE SOUZA FLOR BENTINHO, matrícula nº 185.261-2, para ter o exercício
de suas atribuições de forma cumulativa, em caráter excepcional, por 60 (sessenta) dias, na Vara Única da Comarca de Betânia, com o objetivo
de cumprir mandados atinentes aos processos que tramitam na aludida Vara, conforme Ato 2486/2019-SGP, no DJe do dia 30/09/2019;
CONSIDERANDO o requerimento enviado através do SEI epigrafado.
RESOLVE:
Art. 1º. DESIGNAR o servidor JULIERME DE SOUZA FLOR BENTINHO, Oficial de Justiça – OPJ, matrícula nº 185.261-2, para compor o Grupo
Especial de Trabalho, de que trata o Ato nº 2499/2018, publicado no DJe de 28/08/2018, composto por Oficiais de Justiça, com vistas a cumprir,
em caráter excepcional e temporário, os mandados judiciais nas Comarcas contíguas, no período de 30/09/2019 a 28/11/2019.
Publique-se e cumpra-se.
Recife, 10 de outubro de 2019.
Desembargador Adalberto de Oliveira Melo
Presidente
SEI Nº 00037452-07.2019.8.17.8017
O EXMO SR. DESEMBARGADOR ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO , PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE
PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº 2744/2019 – SGP – Fazer retornar ao órgão de origem o servidor SÓCRATES SANTIAGO DE ALENCAR BARROS , Matrícula TJPE nº
1751182, colocada à disposição deste Poder pelo Governo do Estado de Pernambuco, bem como sua exclusão do convênio nº 021/2009-TJPE
, com efeitos a partir de 02.09.2019 . Determino que a Secretaria de Gestão de Pessoas dê ciência ao Excelentíssimo Senhor Governador do
Estado de Pernambuco do teor deste Ato.
ATO nº 2745/2019
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(SEI Nº 00035614-48.2019.8.17.8017)
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso das suas atribuições, e
CONSIDERANDO a instituição da 2ª Câmara Extraordinária Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco por meio da Resolução TJPE
nº 398, de 29/05/2017 (Dje de 31/05/2017);
CONSIDERANDO a prorrogação do prazo de atuação da 2ª Câmara Extraordinária Cível deste Tribunal, instituída por meio da Resolução TJPE
nº 398, de 29/05/2017 (Dje de 31/05/2017), por 120 (cento e vinte) dias, através do Ato nº 986, de 30/08/2019;
RESOLVE:
Art. 1º Incluir no Grupo de Trabalho da 2ª Câmara Extraordinária Cível, a servidora RENATA GUERRA LOPES, matrícula 1875825, a partir de
03/09/2019.
Publique-se e cumpra-se.
Recife, 10 de outubro de 2019.
Desembargador Adalberto de Oliveira Melo
Presidente
ATO Nº 2401/2019–SGP
(SEI 00032589-75.2019.8.17.8017)
O Desembargador ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e
CONSIDERANDO a publicação do Ato nº 1132/2019, publicado no DJe do dia 17/05/2019 , que instituiu Grupo Especial de Trabalho, para a
atuação de 66 (sessenta e seis) servidores, na Vara de Execução Penal da Capital, nas 1ª e 2ª Varas Regionais de Execução Penal da Capital,
nas Varas Regionais de Execução Penal de Caruaru e Petrolina e na Vara de Penas Alternativas da Capital - VEPA, na digitalização dos processos
físicos que tramitam nessas unidades judiciárias, bem como na capacitação e cadastramento dos novos processos;
CONSIDERANDO a publicação do Ato nº 1305/2019, publicado no DJe do dia 04/06/2019, designando servidores para compor o referido Grupo
Especial de Trabalho;
CONSIDERANDO o Ofício nº 0547721, encaminhando através do SEI epigrafado e proveniente 3ª Vara Regional de Execução Penal da Comarca
de Caruaru;
RESOLVE:
Art.1º DESLIGAR do Grupo Especial de Trabalho do Sistema Eletrônico de Execução Unificado – SEEU o servidor ANDERSON OLIVEIRA
MAGALHÃES, Matrícula 186.650-8, a partir de 15/08/2019 .
Art. 2º DESIGNAR, para o referido Grupo Especial de Trabalho, os servidores abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
ATO Nº 1277/2019-SEJU
O Exmo. Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, no uso de suas atribuições:
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CONSIDERANDO a Portaria CNJ nº 69, de 11 de setembro de 2017, do Conselho Nacional de Justiça, que institui o Mês Nacional do Júri
como esforço concentrado para julgamento dos crimes dolosos contra a vida, em observância à Meta ENASP, traçada pelo Conselho Nacional
de Justiça;
CONSIDERANDO nos termos dos Ofícios 0560327 e 0577175 (SEI nº 00034323-93.2019.8.17.8017) , Ofício – 0499486 e 0575444 (SEI nº
00026281-31.2019.8.17.8017) e o Ofício nº 2019.0376.000762 (Vara Criminal de Arcoverde)
RESOLVE :
I - Designar os Excelentíssimos Magistrados para presidirem a(s) Sessão(ões) de julgamento do Tribunal do Júri, nas Comarcas e dias abaixo
especificados:
Juliana Rodrigues Barbosa Dias 04, 07, 11 14, 18, 21 e 25 de Belo Jardim
novembro/19
II – A Secretaria Judiciária deverá registrar a participação do Magistrado em sua ficha funcional, como prestação de serviço público relevante;
III – O Magistrado designado fará jus ao pagamento de verba “pro rata tempore”, por exercício cumulativo, nos termos da Lei Complementar nº
209/12, de 01/10/2012, publicada no DOE de 02/10/12;
IV – Publique-se e Cumpra-se.
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O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, DESEMBARGADOR ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO, e o Diretor da
Escola Judicial, DESEMBARGADOR JONES FIGUEIRÊDO ALVES , no uso de suas respectivas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput , da Constituição da República , "a Administração Pública direta
e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se);
CONSIDERANDO que a Emenda Constitucional nº 99/2017, prorrogou o prazo para pagamento do estoque total dos precatórios até 2024,
concedendo um prazo maior para a solução do impasse com o pagamento de precatórios, apresentando novas opções como o financiamento
bancário da dívida, ao mesmo tempo, mantendo todas as sanções e responsabilizações aos gestores pelo não cumprimento dos depósitos
mensais exigidos.
CONSIDERANDO que a gestão dos precatórios judiciais também se faz indispensável, mediante instrumentalização própria, a exemplo da
esfera Federal;
CONSIDERANDO , assim, a necessidade de a nalisar os parâmetros normativos e novas tendências doutrinárias e jurisprudenciais com a
finalidade melhorias na gestão do Precatórios Judiciais,
RESOLVE:
Art. 1º. CONVOCAR os magistrados e servidores relacionados no Anexo Único deste Ato, ou os servidores que estejam respondendo pela
referida função das Unidades Judiciárias das Comarcas , para participar do 3º Seminário Pernambucano sobre Gestão de Precatórios , a
realizar-se no dia 18/10/2019 , no horário das 08 às 18h , no auditório da Escola Judicial do Tribunal de Justiça de Pernambuco – Esmape,
localizada na Rua Desembargador Otílio Neiva Coêlho, s/n - Bairro Ilha Joana Bezerra - Recife - PE - CEP: 50080-900 - Telefone: (81) 3224-0086
- Endereço eletrônico: www.esmape.com.br
Art. 2º. A solicitação de diárias pelos servidores que participarem do treinamento observará o disposto na Resolução nº 400, publicada no DJe
do dia 08/06/2017.
ANEXO ÚNICO
MAGISTRADOS
COMARCA MAGISTRADOS
ABREU E LIMA
1a. Vara Cível LUCAS DE CARVALHO VIEGAS
2a. Vara Cível HUGO BEZERRA DE OLIVEIRA
3a. Vara Cível NAIANA LIMA CUNHA
Ângela Mesquita de Borba Maranhão
CABO STO. AGOSTINHO
Vara da Fazenda Pública SÍLVIA MARIA DE LIMA OLIVEIRA
CAMARAGIBE
1a. Vara Cível MARIA DO CARMO DA COSTA SOARES
Gerson Barbosa da Silva Junior
2a. Vara Cível ANNA REGINA LEMOS ROBALINHO DE BARROS
3a. Vara Cível JACIRA JARDIM DE SOUZA MENEZES
IGARASSU
1a. Vara Cível SIMONY DE FÁTIMA DE OLIVEIRA EMERENCIANO ALMEIDA
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SERVIDORES
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Ementa : Dispõe sobre o prazo para utilização de recursos oriundos de suprimento de fundos institucional e respectiva prestação de contas no
âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO , Desembargador Adalberto de Oliveira Melo, no uso de suas
atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO a proximidade do encerramento do exercício financeiro de 2019 e a necessidade de definição de prazo limite para
movimentação de cartão de pagamento do suprimento de fundos institucional;
CONSIDERANDO que o crescente volume de suprimento de fundos institucional verificado nos exercícios anteriores, vem impactando no
aumento dos procedimentos necessários à análise das prestações de contas, conciliações e reclassificação desse gasto no e-Fisco, acarretando
atrasos no processo de fechamento da despesa pública para fins de apuração do demonstrativo de disponibilidade de caixa previsto na Lei de
Responsabilidade Fiscal - LRF.
RESOLVE:
Art. 1º- A data limite para movimentação do cartão de pagamento é o dia 14 de novembro de 2019, devendo a Diretoria Financeira proceder ao
bloqueio do saldo porventura existente após essa data, excetuando-se os casos previstos nesta Portaria, que terão como dada limite de bloqueio
o dia 20 de dezembro de 2019.
Art. 2º - Os detentores de suprimento institucional em aberto procederão à respectiva prestação de contas até o dia 14 de novembro de 2019,
independentemente da data de sua liberação.
Art. 3º- No caso de sessão do Tribunal do Júri que venha a se realizar após o dia 14 de novembro de 2019, será permitida a utilização do recurso
e concedido, excepcionalmente, o prazo de dois dias úteis, a contar da data da última sessão, para a respectiva prestação de contas, limitado
ao dia 20 de dezembro de 2019.
Art. 4º- Ficam suspensas as concessões de suprimentos no período de 18 de novembro a 20 de dezembro de 2019, ressalvados os casos
de sessões do Tribunal do Júri, com pauta já publicada, bem como, as situações excepcionais devidamente autorizadas pelo Ordenador de
Despesas, observada a data limite para prestação de contas definida no artigo anterior.
Expediente SEI nº 00024517-58.2019.8.17.8017 – Requerente: Exmo. Des. Cândido José da Fonte Saraiva de Moraes – DESPACHO: “À
SEJU. Considerando a informação acima e com fundamento no art. 1º da Resolução nº 372, de 30 de setembro de 2014, autorizo a compensação
requerida pelo Exmo. Des. Cândido José da Fonte Saraiva de Moraes , ficando os plantões judiciários dos dias 21 e 22/02/2015, 22 e
23/08/2015 compensados com os expedientes forenses do período de 05 a 08/11/2019 ”.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Ofício nº 58/2019-GMFAS (Processo SEI nº 00035586-90.2019.8.17.8017) – Exmo. Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva – ref. pagamento
de verba indenizatória: “Defiro o pedido formulado pelo Exmo. Des. MÁRCIO FERNANDO DE AGUIAR SILVA , de pagamento pro rata
tempore de exercício cumulativo em substituição ao Exmo. Des. Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello , junto à 2ª Câmara de Direito
Público, no período de 02 de setembro a 01 de outubro de 2019, 24 (vinte e quatro) dias, em razão de gozo de férias, nos termos do art. 146,
inciso IV, do Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco, com a nova redação dada pela Lei Complementar nº 209.2012, de
01.10.2012, observando-se a Certidão emitida pelo Núcleo de Movimentação de Desembargadores e a Informação do NCFM..”
Ofício nº 583129/2019 (Processo SEI nº 00037439-75.2019.8.17.8017) – Exmo. Des. Francisco Manoel Tenório dos Santos – ref. pagamento
de verba indenizatória: “Defiro o pedido formulado pelo Exmo Des.. FRANCISCO MANOEL TENÓRIO DOS SANTOS de pagamento pro
rata tempore de exercício cumulativo em substituição ao Desembargador Exmo. Des. Stenio José de Sousa Neiva Coelho, nos dias 27
e 28 de agosto de 2019 – .02 (dois) dias , na 2ª Câmara Cível, em virtude de viagem institucional, nos termos do art. 146, inciso IV, do
Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco, com a nova redação atribuída pela Lei Complementar nº 209.2012, de 01.10.2012,
e conforme certidão anexa.”
Ofício nº 583092/2019 (Processo SEI nº 00037434-34.2019.8.17.8017) – Exmo. Des. Francisco Manoel Tenório dos Santos – ref. pagamento
de verba indenizatória: “Defiro o pedido formulado pelo Exmo Des. FRANCISCO MANOEL TENÓRIO DOS SANTOS de pagamento pro
rata tempore de exercício cumulativo em substituição ao Exmo. Desembargador Fábio Eugênio Dantas de Oliveira Lima, no período de 30
de setembro a 04 de outubro de 2019 – .05 (cinco) dias , junto à 2ª Câmara Cível, em virtude de ausência institucional, nos termos do art.
146, inciso IV, do Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco, com a nova redação dada pela Lei Complementar nº 209.2012,
de 01.10.2012, conforme certidão anexa.”
Ofício nº 73/2019-GDBB (Processo SEI nº 00036926-20.2019.8.17.8017) – Exmo. Des. Bartolomeu Bueno de Freitas Morais – ref. pagamento
de verba indenizatória: “Defiro o pedido formulado pelo Exmo Des. BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS de pagamento pro
rata tempore de exercício cumulativo em substituição ao Desembargador Exmo. Des. Antenor Cardoso Soares Júnior, no período de
01 a 04 de outubro de 2019 – .04 (quatro) dias , junto à 2ª Vice-Presidência, em virtude de férias, nos termos do art. 146, inciso IV, do
Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco, com a nova redação dada pela Lei Complementar nº 209.2012, de 01.10.2012,
conforme certidão anexa.”
Ofício nº 580155/2019 (Processo SEI nº 00036977-89.2019.8.17.8017) Exmo. Des. José Fernandes de Lemos – ref. pagamento de verba
indenizatória: “Defiro o pedido formulado pelo Exmo Des. JOSÉ FERNANDES DE LEMOS de pagamento pro rata tempore de exercício
cumulativo em substituição ao Desembargador Exmo. Des. CÂNDIDO JOSÉ DA FONTE SARAIVA DE MORAES, no período de 30 de
setembro a 04 de outubro de 2019 – 05 (cinco) dias , junto a 1º Vice-Presidência, em virtude de viagem institucional, nos termos do art.
146, inciso IV, do Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco, com a nova redação dada pela Lei Complementar nº 209.2012,
de 01.10.2012, conforme certidão anexa.”
O EXMO. DES. ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, EXAROU
NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 10.10.2019, OS SEGUINTES DESPACHOS:
Ofício nº 106/2019 – GDES (Processo SEI nº 00037454-04.2019.8.17.8017) – Exmo. Des. Erik de Sousa Dantas Simões – ref. ausência/
convocação de substituto: “Autorizo.”
Ofício nº 69/2019-GDJF (Processo SEI nº 00035902-04.2019.8.17.8017) – Exmo. Des. Jones Figueirêdo Alves – ref. pagamento de verba
indenizatória: “Autorizo.”
Ofício nº 71/2019 – GDJF (Processo SEI nº 00037476-68.2019.8.17.8017) - Exmo. Des. Jones Figueirêdo Alves – ref. ausência institucional/
convocação de substituto: “Autorizo.”
Ofício - 0579749 - GABINETE DO DESEMBARGADOR JOSE FERNANDES LEMOS (Processo SEI nº 00036934-08.2019.8.17.8017) – Exmo.
Des. José Fernandes de Lemos – ref. assunção no cargo de 1º Vice-Presidente do TJPE, em exercício, sem se afastar das demais atividades
jurisdicionais e administrativas, sob o permissivo do Art. 14, do RITJPE/PE: “Autorizo.”
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CONSIDERANDO que que os princípios da legalidade, da impessoalidade, da eficiência e da isonomia norteiam os atos da Administração Pública;
CONSIDERANDO os motivos expostos através do Ofício 056.2019-G1VP, oriundo do Gabinete da Vice-Presidência, acostado ao SEI epigrafado
sob o nº 00030566-54.2019.8.17.8017;
CONSIDERANDO Ato nº 2281/2019-SGP, publicado no Diário de Justiça Eletrônico –DJE de 16 de setembro de 2019, que instituiu a criação do
Grupo de Trabalho para a Núcleo de Distribuição e Informações Processuais do 2º Grau;
CONSIDERANDO a decisão do Conselho da Magistratura, publicada no DJe nº 166/2019 de 09/09/2019, deferindo a criação do Grupo Especial
de Trabalho;
TORNA PÚBLICA a abertura das inscrições para atuação no Grupo de Trabalho do NÚCLEO DE DISTRIBUIÇÃO E INFORMAÇÕES
PROCESSUAIS DO 2º GRAU , consoante condições adiante especificadas:
2. DAS INSCRIÇÕES:
2.1. As inscrições serão efetuadas exclusivamente pelo e-mail funcional do servidor interessado, dirigido ao e-mail
sgp.ddh.selecao10@tjpe.jus.br , com as informações, constantes no anexo único : (1) nome completo; (2) cargo efetivo que ocupa; (3)
número da matrícula; (4) unidade na qual está lotado; (5) data de exercício; (6) telefones para contato; (7) formação acadêmica;(8) se possui
gratificação; (9) experiência profissional no TJPE;
2.2. Serão válidas as inscrições enviadas do dia 10/10 a 18/10/19;
2.3. A seleção dos servidores será realizada por meio de análise curricular e/ou entrevista.
3. DA ENTREVISTA:
3.1. A entrevista será conduzida pelo Excelentíssimo Juiz Isaías Andrade Lins Neto, em data, horário e local posteriormente informado através
do e-mail institucional;
3.2. O candidato que não comparecer a entrevista será eliminado do processo de seleção.
4. DISPOSIÇÕES GERAIS:
4.1. Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências constantes deste Edital;
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4.2. Em virtude da atuação no Grupo de Trabalho de que trata este Edital, o servidor efetivo perceberá a gratificação correspondente à simbologia
FGJ-1, no valor mensal de R$ 1.658,29 (um mil, seiscentos e cinquenta e oito reais e vinte e nove centavos);
4.3. A vantagem de que trata o item 4.2. NÃO será percebida, em nenhuma hipótese, aos titulares de cargos em comissão, aos servidores que
percebam função gratificada ou que já percebam outra pelo mesmo motivo ou pela participação em comissão ou grupo de assessoramento
técnico, nos termos do art. 3º da Lei nº 13.838, de 7 de agosto de 2009;
4.4. Durante os afastamentos legais, período de férias e durante o período de recesso, NÃO será devida a gratificação correspondente ao
item 4.2;
4.5. Os servidores selecionados para o Grupo de Trabalho deste Edital, não serão dispensados do cumprimento de sua carga horária em sua
unidade judiciária de origem ;
4.6. Durante o período de participação no Grupo Especial de Trabalho, devem ser assinados boletins de frequência pelos servidores que
efetivamente atuarem, constando o horário e data.
4.7. O magistrado coordenador encaminhará as eventuais ocorrências de faltas ou atrasos à Diretoria de Gestão Funcional da Secretaria de
Gestão de Pessoas, para que possam ser feitos os acertos financeiros decorrentes;
4.8. Caso não sejam encaminhadas as ocorrências de que trata o item 4.7, haverá presunção de que a gratificação atribuída deverá ser paga
integralmente aos servidores designados;
4.9. Os eventuais pedidos de desistência deverão ser motivados formalmente e serão avaliados pela Coordenação do Grupo de Trabalho;
4.10. A relação dos servidores selecionados será disponibilizada até a __ª semana de outubro/2019.
ANEXO ÚNICO
MODELO DE MANIFESTAÇÃO DE OPÇÃO
____________________________________
Assinatura
Núcleo de Precatórios
O EXCELENTÍSSIMO JUIZ JOSÉ HENRIQUE COELHO DIAS DA SILVA, ASSESSOR ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA E COORDENADOR DO
NÚCLEO DE PRECATÓRIOS, NO USO DOS PODERES CONFERIDOS POR DELEGAÇÃO DA PRESIDÊNCIA, EXAROU DESPACHO NO
PROCESSO A SEGUIR LISTADO:
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0223437-9 Precatório
Protocolo : 2010.00041893
Comarca : Vitória de Santo Antão
Vara : 2ª Vara Cível
Ação Originária : 0000561-62.2000.8.17.1590
Órgão Julgador : Presidência
Relator : Des. Presidente
Autor : SANDRO JOSÉ COELHO DE SOUZA SANTOS
Advog : Valdir Francisco de Oliveira - PE015155
Réu : Município de Vitória de Santo Antão
DESPACHO
Ficam os interessados intimados para, querendo, se manifestarem sobre a planilha de cálculos elaborada por este Núcleo de Precatórios, e
devidamente acostada aos autos, no prazo de 05 (cinco) dias , nos termos do art. 30 da Resolução n.º 392/2016. Ressalte-se que, segundo o
art. 40 da Resolução nº 392/2016, em caso de impugnação o precatório será suspenso até a resolução da controvérsia.
Outrossim, não havendo impugnação dentro do prazo estabelecido, não poderá haver mais insurgências quanto aos valores e deduções/retenções
apontadas na conta elaborada pelo Setor de Cálculos deste Núcleo de Precatórios, operando-se a preclusão consumativa.
Junte-se cópia do presente despacho aos aludidos precatórios.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 09 de outubro de 2019.
José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
O EXCELENTÍSSIMO JUIZ JOSÉ HENRIQUE COELHO DIAS DA SILVA, ASSESSOR ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA E COORDENADOR DO
NÚCLEO DE PRECATÓRIOS, NO USO DOS PODERES CONFERIDOS POR DELEGAÇÃO DA PRESIDÊNCIA, EXAROU DESPACHO NOS
PROCESSOS A SEGUIR LISTADOS:
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Comarca : Mirandiba
Vara : Vara Única
Ação Originária : 0000385-19.2007.8.17.0950
Órgão Julgador : Presidência
Relator : Des. Presidente
Autor : ADÃO ANTÔNIO DE SOUZA
Autor : ARLINDO JOSÉ DO NASCIMENTO
Autor : ANTÔNIA CÍCERA DA SILVA
Autor : ANTONIA ALVES DA SILVA
Autor : ARNALDO LOPES DA SILVA
Autor : Areosvaldo Manoel da Silva
Autor : ANTÔNIA MARIA DA SILVA
Autor : Augusta Maria de Jesus
Autor : Antonia Pereira dos Santos
Autor : ANA CÉLIA DA SILVA
Autor : BENEDITA MARIA GOMES
Autor : BERNADETE LEAL DE SOUZA
Autor : BENEDITO NUNES DA SILVA
Autor : CARLOS ALBERTO DO NASCIMENTO
Autor : Celestina Maria Lima dos Santos
Autor : CÍCERO LAURINDO DA SILVA
Autor : Célia Maria da Silva Nascimento
Autor : Cícero Uilson Ferreira da Silva
Autor : Débora Maria de Moura
Autor : DJALMA NUNES DA SILVA
Autor : ETEVALDO AUGUSTO FREIRE
Autor : EPIFÂNIO RAIMUNDO DA SILVA
Autor : ESPEDITA PEREIRA DA SILVA
Autor : Edileuza Severina da Silva Santos
Autor : ELOI BARBOSA
Autor : ETELVINO SOBREIRA LIMEIRA
Autor : Edzandre Maria Gomes da Silva
Autor : Elza Gomes da Silva Oliveira
Autor : FRANCISCA LUZIA DO NASCIMENTO SILVA
Autor : Francisco de Assis da Silva
Autor : FRANSSITE LOPES DA SILVA
Autor : Zelia Celestino de Oliveira
Autor : FRANCISCO DE ASSIS CARVALHO
Autor : GENILDA MARIA DA CONCEIÇÃO
Autor : Gizélia Jacinta da Silva Santos
Autor : Geralda Margela Pereira da Silva Souza
Autor : IRANI LÚCIA MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA
Autor : Ilza Maria da Conceição
Autor : Ivonete Ercilia Leal
Autor : IRACEMA ANTÔNIA LEONEL
Autor : IreneMaria de Menezes Sá
Autor : MARIA ELENA DA SILVA
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DESPACHO
Ficam os interessados intimados para, querendo, se manifestarem sobre a planilha de cálculos elaborada por este Núcleo de Precatórios, e
devidamente acostada aos autos, no prazo de 05 (cinco) dias , nos termos do art. 30 da Resolução n.º 392/2016. Ressalte-se que, segundo o
art. 40 da Resolução nº 392/2016, em caso de impugnação o precatório será suspenso até a resolução da controvérsia.
Outrossim, não havendo impugnação dentro do prazo estabelecido, não poderá haver mais insurgências quanto aos valores e deduções/retenções
apontadas na conta elaborada pelo Setor de Cálculos deste Núcleo de Precatórios, operando-se a preclusão consumativa.
Junte-se cópia do presente despacho aos aludidos precatórios.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 08 de outubro de 2019.
O EXCELENTÍSSIMO JUIZ JOSÉ HENRIQUE COELHO DIAS DA SILVA, ASSESSOR ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA E COORDENADOR DO
NÚCLEO DE PRECATÓRIOS, NO USO DOS PODERES CONFERIDOS POR DELEGAÇÃO DA PRESIDÊNCIA, EXAROU DESPACHO NOS
PROCESSOS A SEGUIR LISTADOS:
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Protocolo : 2016.00015749
Comarca : Serra Talhada
Vara : 1ª Vara Cível
Ação Originária : 0001636-34.2011.8.17.1370
Órgão Julgador : Presidência
Relator : Des. Presidente
Autor : Bartolomeu Mendes de Melo
Advog : Ana Cecília Cândido Pimentel - PE022515
Réu : MUNICÍPIO DE SERRA TALHADA
Advog : CARLO GIOVANNI SIMONI FILHO - PE028207
DESPACHO
Ficam os interessados intimados para, querendo, se manifestarem sobre a planilha de cálculos elaborada por este Núcleo de Precatórios, e
devidamente acostada aos autos, no prazo de 05 (cinco) dias , nos termos do art. 30 da Resolução n.º 392/2016. Ressalte-se que, segundo o
art. 40 da Resolução nº 392/2016, em caso de impugnação o precatório será suspenso até a resolução da controvérsia.
Outrossim, não havendo impugnação dentro do prazo estabelecido, não poderá haver mais insurgências quanto aos valores e deduções/retenções
apontadas na conta elaborada pelo Setor de Cálculos deste Núcleo de Precatórios, operando-se a preclusão consumativa.
Junte-se cópia do presente despacho aos aludidos precatórios.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 07 de outubro de 2019.
José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
Precatório nº 0391667-2
Credor: Leda Meira de Vasconcelos Lapenda
Advogado: Fernando Otávio Lapenda de Melo - OAB/PE 25.230
Devedor: Minicípio de Recife
DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento
do presente precatório, no valor de R$ 258.894,16 (duzentos e cinquenta e oito mil, oitocentos e noventa e quatro reais e dezesseis centavos),
constante na planilha de fls. 43/43v.
Após a efetivação do pagamento, deverá ser expedida Certidão para em seguida ser dado baixa no sistema do Setor de Cálculos.
Por fim, após as anotações de estilo e a comunicação ao ente devedor e ao juízo da execução, arquive-se.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 10 de outubro de 2019.
Praça da República, s/n, Centro, Recife/PE - CEP 50010-937 - Fone: (81) 3419-3380
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1ª VICE-PRESIDÊNCIA
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
RECURSO CRIMINAL
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Extraordinário (fls. 2814/2828) fundado no artigo 102, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado
em Apelação Criminal.
O acórdão combatido deu provimento parcial ao apelo ministerial para manter a condenação pelo crime previsto no art. 171, caput1 c/c art. 712,
ambos do CP, alterar a pena definitiva para 04 anos e 02 meses de reclusão, bem como revogar a substituição da pena privativa de liberdade
por restritiva de direito.
O Recurso Extraordinário pleiteia o redimensionamento da dosimetria da pena, apontando violação aos artigos 5º, LV3 e 93, IX4, ambos da CF.
Recurso tempestivo e com representação regular.
O Parquet apresentou suas contrarrazões pugnando, em suma, pela manutenção da decisão combatida.
Remetidos os autos ao e. STF para análise do Agravo lastreado no art. 1.042 do CPC, constatou-se a existência de decisão proferida em sede
de repercussão geral sobre a mesma matéria (AI 745.460 - Tema 182; AI 791292 QO-RG - Tema 339), havendo o Ministro Gilmar Mendes
determinado "a devolução dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no artigo 1.036 do Código de Processo Civil" (fls. 2888).
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Sendo assim, considerando o despacho do Em. Ministro, torno sem efeito a decisão de fls. 2867/2867v e passo a realizar novo juízo de
admissibilidade do Recurso Extraordinário de fls. 2814/2835, à luz do citado precedente.
Eis o relatório. Decido.
1. Repercussão Geral - Requisito de Admissibilidade específico do Recurso Extraordinário.
É cediço que a repercussão geral das questões constitucionais discutidas deve ser claramente demonstrada a fim de que o Tribunal examine a
admissão do Recurso Extraordinário, consoante preconiza o § 3º, do art.102 da Carta Magna5.
Este permissivo constitucional, incluído pela Emenda Constitucional nº 45/04, constitui, nos dizeres de Araken de Assis, verdadeira "condição
de admissibilidade ao Recurso Extraordinário".
Contudo, malgrado tenha a parte Recorrente apontado a preliminar formal de Repercussão Geral em capítulo autônomo, não se desincumbiu do
ônus de demonstrá-la, porquanto se restringiu a tecer argumentação genérica neste sentido. Nestes termos, segue precedente:
..........
Revela-se deficiente a fundamentação da existência de repercussão geral de recurso extraordinário que se restringe à alegação genérica de que
a questão em debate é dotada de repercussão geral. (...) (ARE 1106414 AgR, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, Segunda Turma, julgado em
06/11/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-241 DIVULG 13-11-2018 PUBLIC 14-11-2018).
...........
Registro, por oportuno, que a análise acerca da regular demonstração de repercussão geral por esta 1ª Vice-Presidência não constitui usurpação
de competência do e. STF, uma vez que se cinge tão somente à verificação quanto ao preenchimento de um dos requisitos de admissibilidade
do recurso em tela. In verbis:
..........
A repercussão geral, nos termos em que instituída pela Constituição e regulamentada em sede legal (Lei nº 11.418/2006), constitui pré-requisito de
admissibilidade do recurso extraordinário, cuja cognição, pelo Supremo Tribunal Federal, depende, para além da constatação dos pressupostos
recursais que lhe são inerentes, do reconhecimento da existência de controvérsia constitucional impregnada de alta e relevante transcendência
política, econômica, social ou jurídica, que ultrapasse, por efeito de sua própria natureza, os interesses meramente subjetivos em discussão na
causa. - Incumbe, desse modo, à parte recorrente, quando intimada do acórdão recorrido em data posterior à publicação da Emenda Regimental nº
21/2007, a obrigação de proceder, em capítulo autônomo, à prévia demonstração, formal e fundamentada, no recurso extraordinário interposto, da
repercussão geral das questões constitucionais discutidas, sob pena de incognoscibilidade do apelo extremo. Precedente. - Assiste, ao Presidente
do Tribunal recorrido, competência para examinar, em sede de controle prévio de admissibilidade do recurso extraordinário, a demonstração
formal e fundamentada, em capítulo autônomo, da repercussão geral, só não lhe competindo o poder - que cabe, exclusivamente, ao Supremo
Tribunal Federal (CPC, art. 543-A, § 2º) - de decidir sobre a efetiva existência, ou não, em cada caso, da repercussão geral suscitada. Doutrina.
Precedentes. (STF - AgR ARE: 945047 RS - RIO GRANDE DO SUL, Relator: Min. CELSO DE MELLO, Data de Julgamento: 08/03/2016, Segunda
Turma, Data de Publicação: DJe-062 06-04-2016)(g.n)
..........
2. Aplicação do Tema 339 do STF.
No que diz respeito à alegada ofensa ao artigo 93, IX, da Constituição Federal, decorrente de suposta deficiência de fundamentação, esclareço que
a matéria já foi enfrentada pelo Supremo Tribunal Federal sob a sistemática da repercussão geral. O tema 339 restou assim pacificado pelo STF:
........
Tese: O art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar,
contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas.
.........
Por oportuno, transcrevo abaixo a ementa do processo paradigma:
..........
Questão de ordem. Agravo de Instrumento. Conversão em recurso extraordinário (CPC, art. 544, §§ 3° e 4°). 2. Alegação de ofensa aos incisos
XXXV e LX do art. 5º e ao inciso IX do art. 93 da Constituição Federal. Inocorrência. 3. O art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão
ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou
provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão. 4. Questão de ordem acolhida para reconhecer a repercussão geral, reafirmar a
jurisprudência do Tribunal, negar provimento ao recurso e autorizar a adoção dos procedimentos relacionados à repercussão geral. (AI 791292
QO-RG / PE - Min. GILMAR MENDES - Publicação 13/08/2010)
...........
Ou seja, inexiste qualquer ofensa ao texto constitucional, tratando o presente recurso de mero inconformismo com o teor do julgamento, razão
pela qual não merece prosseguir. Neste eito, Precedente do e. STF:
..........
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO INTERNACIONAL DE ENTORPECENTES. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DE
PENA PREVISTA NO § 4º DO ART. 33 DA LEI 11.343/06. INCIDÊNCIA EM PATAMAR INFERIOR AO MÁXIMO. POSSIBILIDADE. HABEAS
CORPUS EXTINTO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO. 1. A aplicação da causa especial de diminuição de
pena prevista no § 4º do artigo 33 da Lei 11.343/06 está condicionada ao preenchimento, cumulativo, dos requisitos legais: primariedade, bons
antecedentes e agente que não se dedique a atividades criminosas nem integre organização criminosa. Precedentes: HC 108.135, Primeira
Turma, Relator o Ministro Luiz Fux, DJ de 27.06.12; RHC 105.150, Primeira Turma, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJ de 04.05.12; HC 101.265,
Segunda Turma, Relator para o acórdão o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 06.08.12; RHC 107.860, Primeira Turma, Relatora a Ministra Rosa
Weber, DJ de 25.09.12. 2. A redução da pena em virtude da minorante prevista no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/2006, ainda quando presentes os
requisitos para a concessão do benefício, é regra in procedendo, aplicável segundo a discricionariedade judicial, viabilizando que o magistrado
fixe, fundamentadamente, o patamar que entenda necessário e suficiente para a reprovação do crime. Precedentes: HC 99.440/SP, Relator
Ministro Joaquim Barbosa, e HC 102.487/MS, Relator Ministro Ricardo Lewandowski. 3. In casu, a) o paciente foi condenado a 5 (cinco) anos e
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
10 (dez) meses de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática do crime previsto no artigo 33, caput, c/c o artigo 40, inciso I, da Lei 11.343/06;
b) o TRF da 3ª Região deu parcial provimento à apelação da defesa para aplicar a causa especial de diminuição de pena prevista no artigo 33,
§ 4º, da Lei 11.343/06, no percentual de 1/6 (um sexto), reduzindo o quantum da pena para 4 (quatro) anos, 10 (dez) meses e 10 (dez) dias de
reclusão, em regime inicial semiaberto. A Corte Regional justificou a aplicação de percentual inferior ao máximo legal em razão da atuação do
paciente na condição de "mula", figura que, inobstante não se subordinar, de modo permanente, às organizações criminosas, nem integrar seus
quadros, é peça fundamental para "assegurar a insuspeição da prática criminosa". 4. A pena privativa de liberdade superior a 4 (quatro) anos
não pode ser substituída por outra restritiva de direitos, nos termos do artigo 44, inciso I, do Código Penal. 5. In casu, o paciente foi condenado
a 4 (quatro) anos, 10 (dez) meses e 10 (dez) dias de reclusão, não sendo possível, destarte, a substituição da reprimenda. 6. Habeas corpus
extinto sem julgamento de mérito. Ordem concedida de ofício para determinar que o juízo da execução verifique se o paciente preenche os
requisitos necessários à progressão de regime. (HC 121543, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 03/06/2014, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2014 PUBLIC 01-08-2014)
...........
3. Aplicação do Tema nº 182 do STF.
O Recorrente pretende, em verdade, a revaloração das circunstâncias judiciais dispostas no art. 59 do Código Penal6 com a alegação de
desrespeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, inciso LV, da Carta Constitucional).
Sobre essa hipótese, o e. STF já teve a oportunidade de se manifestar não reconhecendo a repercussão geral do Tema 182, no seguinte sentido:
..........
EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal. Fixação da pena-base.
Fundamentação. Questão da ofensa aos princípios constitucionais da individualização da pena e da fundamentação das decisões judiciais.
Inocorrência. Matéria infraconstitucional. Ausência de repercussão geral. Agravo de instrumento não conhecido. Não apresenta repercussão
geral o recurso extraordinário que verse sobre a questão da valoração das circunstâncias judiciais previstas no art. 59, do Código Penal, na
fundamentação da fixação da pena-base pelo juízo sentenciante, porque se trata de matéria infraconstitucional. (AI 742460 RG, Relator(a): Min.
CEZAR PELUSO, julgado em 27/08/2009).
...........
Assim, o presente reclamo não merece prosseguimento, nos moldes do artigo 1.030, I, "a" - primeira parte, do Código de Processo Civil7.
4. Ausência de prequestionamento, violação às Súmulas nºs 2828 e 3569, ambas do Supremo Tribunal Federal.
Ademais, no que diz respeito à alegação de ultraje ao artigo 5º, LV, da Lei Maior, compreendo que o órgão julgador não o enfrentou explicitamente.
Como se sabe a configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios pelo colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema.
Se o Tribunal, no entanto, não adotou entendimento explícito a respeito dos fatos veiculados nas razões recursais, fica inviabilizada a análise
sobre a violação do preceito evocado pelo Recorrente.
Logo, não havendo que se falar em prequestionamento do dispositivo apontado, resta configurado o impedimento à admissibilidade deste Recurso,
em face da incidência dos enunciados das Súmulas reportadas.
5. Impossibilidade de reexame de matéria fática - Súmula 279 do STF10.
O Recorrente almeja, por via transversa, um novo cálculo da reprimenda.
Ocorre que tal pretensão já foi rebatida pelo órgão julgador, conforme se observa a seguir. Vejamos:
..........
EMENTA: PENAL. PROCESSO PENAL. ESTELIONATO. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. APELO DA ACUSADA. PRELIMINARES:
PRESCRIÇÃO E INÉPCIA DA DENÚNCIA. REJEITADAS. MÉRITO: ABSOLVIÇÃO DE TODOS OS CRIMES POR AUSÊNCIA DE PROVAS.
IMPOSSIBILIDADE. APELO DESPROVIDO. APELO MINISTERIAL. CONDENAÇÃO PELOS CRIMES PREVISTOS NOS ARTS. 298 E 299,
DO CP, EM CONTINUIDADE DELITIVA. DESPROVIMENTO. REDIMENSIONAMENTO DA PENA. VIABILIDADE APENA PARA O CRIME DE
ESTELIONATO. REVOGAÇÃO DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA POR RESTRITIVA DE DIREITO. VIABILIDADE.
(...)
Recurso apresentado pelo Ministério Púbico.
- Com relação ao pedido de condenação da ré nos crimes do art. 298 e 299, ambos do CP, afirma o Parquet ser perfeitamente possível a aplicação
do concurso material dos crimes de falso e estelionato.
- Restou demonstrado que a ré inseriu, de próprio punho ou por meio de terceiros, dados e declarações falsas em guias e as apresentava à
Unimed para que a mesma pagasse seus honorários por consultas ou exames que nunca aconteceram. Desse modo, ficou caracterizada apenas
a conduta prevista pelo crime de estelionato.
- No que concerne ao redimensionamento da reprimenda, em razão da presença de três circunstâncias judiciais negativas, entende-se por bem
redimensionar a reprimenda base para 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 030 (trinta) dias-multa.
- Tendo em vista o redimensionamento da reprimenda, modifica-se o regime inicial de cumprimento da pena para o regime semiaberto.
- Em conformidade com o art. 60, do CP e atento às condições econômicas da ré (médica), fixa-se o valor do dia multa em 1(um) salário mínimo
no valor vigente à época dos fatos.
- Afasta-se a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, uma vez que a acusada não atende ao requisito do artigo
44, inciso I, do Código Penal.
- Apelo parcialmente provido
............
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Para afastar essas conclusões seria necessário o revolvimento do acervo fático constante dos autos, fato que esbarra no enunciado da Súmula
nº 279 do STF.
À vista do exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Extraordinário.
Publique-se.
Recife, 30 de setembro de 2019.
1 CP. Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício,
ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis.
2 CP. Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de
tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a
pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. Parágrafo único
- Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade,
os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes,
se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código.
3 CF. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País
a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LV - aos litigantes, em processo
judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
4 Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes
princípios: IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade,
podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a
preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;
5 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: (...) § 3º No recurso extraordinário o
recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal
examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros.
6 Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias
e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e
prevenção do crime: I - as penas aplicáveis dentre as cominadas; II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; III - o regime
inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena,
se cabível.
7 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: I - negar seguimento:
(...) a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal exarado no regime de repercussão geral;
8Súmula 282 do STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.
9 Súmula 356 do STF: O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso
extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.
10 Súmula nº 279 do STF: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
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DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
RECURSO CRIMINAL
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ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
Cuida-se de Recurso Especial (fls. 199) fundado no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal contra acórdão (fls. 168) exarado
em Apelação Criminal.
O Recorrente foi condenado à reprimenda de 10 (dez) anos e 06 (seis) meses de reclusão pela prática das condutas insertas no art. 217-A
(estupro de vulnerável), caput1, c/c o art. 712 (continuidade delitiva) ambos do CP.
Inconformado com a reportada decisão, interpôs o Recurso de Apelação buscando: i) em preliminar, o direito de recorrer em liberdade; no mérito,
ii) a sua absolvição por fragilidade das provas e, subsidiariamente, iii) a diminuição da pena.
O órgão julgador (3ª Terceira Câmara Criminal) negou provimento ao apelo3.
Desta feita, interpôs o recurso extremo apontando violação aos artigos 5º, LVII, da CF (presunção de inocência), 59 (dosimetria da pena), 71 e
217-A (vide nota de rodapé nºs 01 e 02) do ambos CP.
O proposito recursal é restrito ao pleito absolutório e a redução da reprimenda.
O Recurso é tempestivo e conta com representação processual regular.
O Parquet apresentou suas contrarrazões buscando, em suma, a manutenção da decisão questionada (fls. 224/233).
Eis o relatório. Decido.
1. Ofensa a dispositivo constitucional: via especial inadequada.
Ressalto que o Recurso Especial não possui entre seus permissivos constitucionais a possibilidade de discussão sobre ofensas a artigos da
Constituição Federal.
Dessa forma, ao suscitar que a decisão recorrida encontrar-se-ia em conflito com o comando do artigo 5º, LVII, da Carta Magna (princípio da
presunção de inocência), o inconformismo do Recorrente desborda dos limites legais e, por este motivo, o seu reclamo não merece seguimento.
Nesse sentido:
........
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO PENAL. SAÍDAS TEMPORÁRIAS AUTOMATIZADAS. INADMISSIBILIDADE.
QUESTÃO SOLUCIONADA EM RECURSOS REPRESENTATIVOS DE CONTROVÉRSIA. VIOLAÇÃO A PRINCÍPIOS E DISPOSITIVOS
CONSTITUCIONAIS. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.(...) 2. Descabe a análise da questão sob viés
constitucional, sob pena de usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal. Eventual maltrato a princípios ou artigos da Constituição
Federal decorrentes da interpretação conferida por esta Corte ao tema em discussão é da competência do STF. 3. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no REsp 1518569/RJ, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 18/08/2015, DJe 25/08/2015). (g.n)
........
2. Da aplicação da Súmula nº 284/STF.
Caberia ao Recorrente demonstrar o efetivo ultraje à lei federal a fim de que o nobre apelo tivesse prosseguimento pela alínea "a" do permissivo
constitucional.
Todavia, não demostrou como os dispositivos apontados foram violados, porquanto restou nítido o seu inconformismo tanto pela condenação
como pela pena aplicada.
Ademais, verifico que os artigos foram indicados com a única finalidade de acesso à instância superior.
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Logo, por deficiência na fundamentação do Recurso Especial, percebe-se afronta à Súmula nº 2844 do e. STF, a qual, por analogia, também
se aplica ao Recurso Especial.
3. Aplicação da Súmula nº 07 do STJ5.
As irresignações do Recorrente já foram rebatidas pelo órgão julgador, conforme se observa a seguir:
.......
Por fim, observe-se que a vítima ainda declarou perante o juízo "que as duas vezes em que foi estuprado foram durante a semana na casa do
recorrente" (mídia fls. 68).
Quanto à autoria, o apelante, ao depor em juízo, nega a prática do ato delitivo, sem, contudo, esclarecer quais seriam as razões pelas quais a
vítima estaria atribuindo tal fato injustamente a ele. Em síntese: em seu depoimento o acusado dá a entender que tudo não passaria de invenção
de criança, mas tal ideia ressoa inverossímil, sobretudo ao se considerar a riqueza de detalhes encontrada no depoimento da vítima, bem como
a ausência de motivo que justificasse a intenção de prejudicar o apelante.
Com efeito, cuido que restou evidenciado que o apelante é autor do delito na forma estabelecida na sentença condenatória, não havendo que
se falar aqui na aplicação do princípio in dubio pro reo.
Em síntese: o conjunto probatório indica com segurança que a sentença de primeiro grau, em relação às questões de autoria e materialidade,
não merece qualquer reparo.
.....
Na verdade, todos esses requisitos foram devidamente observados na dosimetria da pena-base, porquanto o magistrado não negativou nem os
antecedentes nem a conduta social. Dessa forma, não tem fundamento essa queixa recursal.
Diante do exposto, em consonância com o parecer da Procuradoria de Justiça, voto no sentido de negar provimento ao apelo, mantendo
integralmente os termos da sentença condenatória. (trechos extraídos do voto do relator de fls. 325/327.
.........
Dos excertos supramencionados, infere-se que o órgão fracionário cumpriu com o seu mister, ao reexaminar as circunstâncias fáticas e
probatórias, de modo que o revolvimento destas matérias não encontra permissão diante do rito excepcional deste recurso, restrito à correta
aplicação do direito.
Assim, em razão da vedação à revisão do conjunto probante, nos moldes da Súmula nº 07 do Superior Tribunal de Justiça, o presente reclamo
não merece seguimento. Vejamos:
......
2. De acordo com a jurisprudência desta Corte, "nos crimes contra os costumes, a palavra da vítima é de suma importância para o esclarecimento
dos fatos, considerando a maneira como tais delitos são cometidos, ou seja, de forma obscura e na clandestinidade" (AgRg no AREsp 652.144/
SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 11/06/2015, DJe 17/06/2015). 3. Na espécie, verifica-se que
a vítima prestou depoimentos detalhados e coerentes, tanto na fase inquisitiva quanto em juízo, os quais foram corroborados pelas demais provas
colhidas no curso do processo, notadamente o depoimento das testemunhas e o relatório psicossocial. 4. As instâncias ordinárias, soberanas
na análise do material fático-probatório, foram categóricas em afirmar que o crime de estupro de vulnerável restou devidamente consumado.
Nesse contexto, para desconstituir o entendimento firmado pelo Tribunal de origem, a fim de absolver o acusado pela prática do delito que lhe foi
imputado, seria necessário novo exame do conjunto fático-probatório, o que é vedado pela Súmula 7/STJ. 5. Agravo regimental a que se nega
provimento. (AgRg no AREsp 1258176/MS, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 07/06/2018, DJe 15/06/2018) (g.n)
.........
1 CP. Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze)
anos.
2 CP. Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de
tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a
pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. Parágrafo único
- Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade,
os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes,
se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código.
3 APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL (ART. 217-A DO CÓDIGO PENAL). MATERIALIDADE E AUTORIAS COMPROVADAS.
DEPOIMENTO HARMÔNICO E CONSISTENTE DA VÍTIMA. APLICAÇÃO DA SÚMULA 82 DO TJPE. PERÍCIA SEXOLÓGICA.
COMPROVOVAÇÃO DO ATO LIBIDINOSO. INAPLICAÇÃO DO PRINCÍPIO IN DUBIO PRO REO. DOSIMETRIA DA PENA. PRETENSÃO
DE FIXAÇÃO DA PENA-BASE NO MÍNIMO LEGAL. ALEGAÇÃO DE QUE O ACUSADO É RÉU PRIMÁRIO E DE BONS ANTECEDENTES
COM RESIDÊNCIA E EMPREGO FIXOS. REQUISITOS DEVIDAMENTE ANALISADOS PELO JUÍZO PRIMÁRIO NA PRIMEIRA FASE DA
DOSIMETRIA DA PENA. CRIME CONTINUADO (ART. 71 DO CÓDIGO PENAL). ATO LIBIDINOSO PRATICADO DUAS VEZES DURANTE UMA
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SEMANA. AUMENTO DA PENA EM 1/6. CRITÉRIO UTILIZADO PELO STJ. PRECEDENTES. APELO DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
(TJPE, Apelação nº 478979-1, 3ª Câmara Criminal, julgada em 19.06.2019).
4 Súmula nº 284 do STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão
da controvérsia.
5 Súmula nº 7 do STJ: A pretensão de simples reexame de prova não enseja Recurso Especial.
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DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial (fls. 782) interposto com fundamento no art. 105, inciso III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão exarado
na Apelação Criminal.
O aresto combatido (fls. 768/769) deu provimento parcial ao apelo para manter as condenações pelos crimes dispostos no art. 14 da lei n.
10.826/031, do art.157, §3º, 2ª parte (por três vezes)2, do art. 157, §3º, 2ª parte c/c art. 14, inciso II3 c/c art. 70, 2ª parte4, do art. 288, parágrafo
único5, todos c/c o art. 69, todos do CP6, e do art. 244-B da Lei n. 8.069/907 este c/c art. 70, 1ª parte, também do CP e redimensionar as penas
definitivas para 91 anos e 08 meses de reclusão; e 01 ano e 23 dias de detenção.
O Recurso Especial pleiteia a reforma do acórdão para: i) reconhecer a prática delitiva de apenas um latrocínio consumado e 01 (um) tentado;
ii) caso seja reconhecido o cometimento do crime previsto no art. 288, parágrafo único, do CP, que seja absorvido o crime previsto no art. 244-
B da lei n. 8069/90; iii) absolver o apelante do crime previsto no art. 12 da lei n. 10.826/03 (posse ilegal de arma de fogo de uso permitido); e iv)
reconhecer a primariedade e os bons antecedentes do réu, para que lhe sejam aplicadas as penas no mínimo legal.
Desta feita, não alegou ofensa a qualquer dispositivo de lei federal.
Recurso tempestivo e devidamente contrarrazoado.
1. Da aplicação da Súmula 284/STF
Cabe ao Recorrente demonstrar o efetivo ultraje à lei federal para viabilizar a análise do Apelo Nobre pela alínea "a" do permissivo constitucional.
Ocorre que, não apontou afronta a artigo de lei federal.
Assim, não conseguiu expor, de forma pormenorizada, violação a dispositivo, trazendo apenas argumentação superficial e genérica, resultante
de um resumo dos acontecimentos.
Conforme consabido, é imprescindível evidenciar no Recurso Especial, a partir de fundamentação clara e consistente, a efetiva violação à lei
federal, sob pena de incidir a censura do Enunciado nº 284 do E. STF, que por analogia também é aplicável à espécie. Observe-se:
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Súmula 284 STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
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No contexto, uma vez testificado que a defesa não apontou em que medida o acórdão afrontou artigo de lei, considero que a deficiência da
fundamentação não permite a exata compreensão da controvérsia. Nesse exato sentido se posiciona a jurisprudência do STJ:
..........
PENAL. PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO.
TESE GENÉRICA, SEM INDICAÇÃO PRECISA DA FORMA COMO A LEI FEDERAL TERIA SIDO VIOLADA. SÚMULA N. 284 DO STF.
RECURSO ESPECIAL INTERPOSTO COM FUNDAMENTO NA ALÍNEA C DO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE COTEJO
ANALÍTICO. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO CARACTERIZADO.
I - Não se conhece o apelo nobre quando a deficiência na fundamentação do recurso, sem indicação precisa da forma como o dispositivo legal
teria sido violado, não permite a compreensão da controvérsia (Súmula 284/STF). (Precedentes). (...) Agravo regimental desprovido. (AgRg no
AREsp 643.492/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 06/08/2015, DJe 19/08/2015). Grifos.
.........
[...] DISCURSO RETÓRICO. NÃO INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO VIOLADO. SÚMULA 284/STF. [...]
V - A mera indicação do dispositivo violado, sem justificar ou apontar como a norma foi violada, caracteriza deficiência na fundamentação recursal,
a atrair a incidência do verbete sumular nº 284 do Supremo Tribunal Federal.
VI - A competência do Superior Tribunal de Justiça, em sede de recurso especial, encontra-se atrelada à uniformização da interpretação da
legislação infraconstitucional federal, o mero discurso retórico sem indicação do dispositivo tido por violado não viabiliza o necessário confronto
interpretativo para que possa efetivar a uniformização do direito infraconstitucional questionado, encontrando óbice da Súmula n. 284 do STF.
[...] (STJ. AgInt no AREsp 1193575/BA, QUINTA TURMA, julgado em 06/02/2018). Grifos.
..........
2. Da impossibilidade de reexame de matéria fática - Súmula 78 do C. STJ.
Vê-se, na verdade, que o recurso interposto é baseado em mero inconformismo quanto as condenações e as dosimetrias das penas realizadas.
Alega, incialmente, que a pluralidade de vítimas é insuficiente para configurar o concurso de crimes, uma vez que, na espécie, o crime fim
planejado foi de roubo e não o do duplo latrocínio.
Ademais, alega não conter nos autos evidências de que as vítimas Geraldo José da Silva e Joelma Pereira da Silva tiveram algum objeto levado
pelo Recorrente.
Busca-se o reconhecimento da prática do crime previsto no art. 288, parágrafo único, do CP, a fim de absorver, pelo princípio da consunção,
o art. 244-B da Lei n. 8069/90.
Alega, finalmente, infundada desclassificação do crime de porte ilegal de arma de fogo para posse.
Sobre tais alegações, seguem trechos do voto condutor (fls. 770/777):
...........
Embora, conforme análise dos autos, inicialmente os réus pretendessem apenas roubar as motocicletas, após serem reconhecidos, para garantir a
subtração patrimonial e a impunidade do crime, valeram-se da morte das vítimas, e, portanto, não há dúvidas sobre a caracterização do latrocínio.
(...)
Embora não concorde com o posicionamento adotado pela Magistrada de origem, no que diz respeito à aplicação do concurso material, na forma
do art. 69 do Código Penal, também não entendo que, havendo 04 (quatro) vítimas, seja possível considerar a ocorrência de apenas um latrocínio
consumado e um tentado.
Os autores, antecipadamente, articularam o roubo às duas motocicletas. Ao decidirem ceifar a vida de todas as vítimas, pretendiam tanto garantir
a subtração patrimonial quanto a impunidade, já que um deles foi reconhecido durante a execução. Portanto, houve consciência e vontade na
prática de cada um dos crimes, o que impossibilita o reconhecimento de crime único.
(...)
Me filio ao posicionamento do Superior de Justiça, que, nesses casos, entende pela ocorrência do concurso formal impróprio, considerando a
existência de desígnios autônomos.
...........
Ressalto que a dosimetria da pena está inserida no âmbito da discricionariedade do magistrado, estando atrelada às particularidades fáticas do
caso concreto e circunstâncias subjetivas do agente, elementos que somente podem ser revistos pela Corte Superior em situações excepcionais
de flagrante ilegalidade.
Nesses termos, segue decisão do colendo Superior Tribunal de Justiça:
...........
PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. OFENSA AO PRINCÍPIO DA
COLEGIALIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. LESÃO CORPORAL GRAVÍSSIMA. AUTORIA E MATERIALIDADE. DESCLASSIFICAÇÃO.
DOSIMETRIA. REEXAME DO ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7 DO STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. (...)
2. Para alterar a conclusão a que chegou as instâncias ordinárias, no sentido da comprovação da autoria e a materialidade delitiva e, ainda, se
houve acerto ou desacerto no estabelecimento da dosimetria da pena, demandaria, necessariamente, revolvimento do acervo fático-probatório
delineado nos autos, procedimento que encontra óbice na Súmula 7/STJ, que dispõe: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja
recurso especial." 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 684.482/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado
em 19/11/2015, DJe 26/11/2015)
..........
Ante o impedimento da Súmula nº 07 do STJ, o Apelo Nobre não merece prosseguimento.
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DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial (fls. 800) interposto com fundamento no art. 105, inciso III, "c", da Constituição Federal, contra acórdão exarado
na Apelação Criminal.
O aresto combatido (fls. 768/769) deu provimento parcial ao apelo para manter as condenações pelos crimes dispostos no art.157, §3º, 2ª parte
(por três vezes)10, do art. 157, §3º, 2ª parte c/c art. 14, inciso II11 c/c art. 70, 2ª parte12, do art. 288, parágrafo único13, todos c/c o art. 69, todos
do CP14, e do art. 244-B da Lei n. 8.069/9015 este c/c art. 70, 1ª parte, também do CP e redimensionar a soma das penas definitivas para 85
anos e 24 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado.
O Recurso Especial pleiteia a reforma do acórdão para: i) desqualificar os crimes de latrocínio na forma consumada e tentada para roubo,
aplicando-se o disposto no art. 29, §2º, do CP16; ii) considerar o triplo latrocínio como um crime único; e iii) redimensionar as dosimetrias das
penas.
Desta feita, o Recorrente deixou de indicar dispositivo de lei federal que, ao menos em tese, teria sofrido a interpretação divergente.
Recurso tempestivo e devidamente contrarrazoado.
Cabe ao Recorrente demonstrar o efetivo ultraje à lei federal para viabilizar a análise do Apelo Nobre pela alínea "c" do permissivo constitucional.
Ora, o c. STJ já se pronunciou quanto à necessidade de indicação do dispositivo sobre o qual se alega a divergência de entendimento, in verbis:
...........
PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NOS ACLARATÓRIOS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. LESÃO CORPORAL.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. CONDENAÇÃO. PALAVRA DA VÍTIMA. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. (I) - AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO
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DISPOSITIVO LEGAL OBJETO DE INTERPRETAÇÃO DIVERGENTE. APELO ESPECIAL COM FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA
284/STF. (II) - DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. ART. 255/RISTJ. INOBSERVÂNCIA. (III) - PALAVRA DA VÍTIMA CORROBORADA POR OUTROS
ELEMENTOS DE PROVA. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. A falta de indicação do dispositivo de lei federal a que os acórdãos teriam conferido interpretação divergente evidencia deficiência na
fundamentação recursal que impede o conhecimento do recurso especial ante à incidência do enunciado 284 da súmula do Supremo Tribunal
Federal. 2. A não observância dos requisitos do artigo 255, parágrafo 1º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça torna inadmissível
o conhecimento do recurso com fundamento na alínea "c" do permissivo constitucional. (...) 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg nos EDcl no
AREsp 1256178/RS, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 22/05/2018, DJe 04/06/2018)
............
Dessa forma, a ausência de tal indicação acarreta a deficiência de fundamentação, atraindo, por conseguinte, o enunciado da Súmula 284/STF17.
Ademais, ainda que tal dispositivo tivesse sido apontado, observo que o Recorrente não procedeu ao necessário cotejo analítico, conforme
disposto no art. 1.029, §1º, do CPC/201518, o que inviabiliza a admissão deste recurso.
Ora, a divergência jurisprudencial deve obrigatoriamente ser comprovada, cabendo a quem recorre demonstrar as circunstâncias que identificam
ou assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica entre eles.
Não é outro o entendimento mais pacífico e recente do colendo STJ, conforme demonstra o seguinte excerto:
..........
"(...) Indispensável a transcrição de trechos do relatório e do voto dos acórdãos recorrido e paradigma, realizando-se o cotejo analítico entre
ambos, com o intuito de bem caracterizar o entendimento legal divergente. O desrespeito a esses requisitos legais e regimentais (art. 541,
parágrafo único, do CPC e art. 255 do RI/STJ) impede o conhecimento do Recurso Especial com base na alínea "c" do inciso III do art. 105 da
Constituição Federal." (REsp 1707691/RS, Rel Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 12/12/2017, DJE 19/12/2017).
............
Portanto, à vista do exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 30 de setembro de 2019.
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Extraordinário (fls. 794/798) interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra
acórdão proferido em Apelação Criminal.
O aresto combatido (fls. 768/769) deu provimento parcial ao apelo para manter as condenações pelos crimes dispostos no art.157, §3º, 2ª parte
(por três vezes)19, do art. 157, §3º, 2ª parte c/c art. 14, inciso II20 c/c art. 70, 2ª parte21, do art. 288, parágrafo único22, todos c/c o art. 69, todos
do CP23, e do art. 244-B da Lei n. 8.069/9024 este c/c art. 70, 1ª parte, também do CP e redimensionar a somas das penas definitivas para 85
anos e 24 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado.
O Recurso Extraordinário pleiteia o reconhecimento extra petita do julgamento, alegando ofensa ao art. 5º, incisos LIV e LV da CF25.
Recurso tempestivo e devidamente contrarrazoado.
1. Repercussão Geral - Requisito de Admissibilidade específico do Recurso Extraordinário.
Como é cediço, no Recurso Extraordinário o Recorrente deverá demonstrar a Repercussão Geral das questões constitucionais discutidas no
caso, a fim de que o Tribunal examine a admissão do Apelo Nobre, consoante estabelece o § 3º, do art. 102, da Carta Constitucional.
A Repercussão Geral incluída pela Emenda Constitucional nº 45/04, constitui, nos dizeres de Araken de Assis, verdadeira "condição de
admissibilidade ao Recurso Extraordinário".26
Ocorre que o Recorrente não trouxe a preliminar formal de Repercussão Geral, não tendo ainda sequer mencionado em suas razões recursais.
Nestes termos, reforça a seguinte decisão da Corte Suprema:
..........
AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. FUNDAMENTAÇÃO A RESPEITO DA REPERCUSSÃO GERAL.
INSUFICIÊNCIA. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INOCORRÊNCIA. VIOLAÇÃO AO DEVIDO PROCESSO LEGAL E AO
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. OFENSA CONSTITUCIONAL REFLEXA. INFRINGÊNCIA AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. ÓBICE DA SÚMULA
636 DO STF. REAPRECIAÇÃO DE PROVAS. INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO STF. 1. Os recursos extraordinários somente serão
conhecidos e julgados, quando essenciais e relevantes as questões constitucionais a serem analisadas, sendo imprescindível ao recorrente,
em sua petição de interposição de recurso, a apresentação formal e motivada da repercussão geral, que demonstre, perante o Supremo
Tribunal Federal, a existência de acentuado interesse geral na solução das questões constitucionais discutidas no processo, que transcenda a
defesa puramente de interesses subjetivos e particulares. 2. A obrigação do recorrente em apresentar formal e motivadamente a preliminar de
repercussão geral, que demonstre sob o ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, a relevância da questão constitucional debatida que
ultrapasse os interesses subjetivos da causa, conforme exigência constitucional e legal (art. 102, § 3º, da CF/88, c/c art. 1.035, § 2º, do CPC/2015),
não se confunde com meras invocações desacompanhadas de sólidos fundamentos no sentido de que o tema controvertido é portador de ampla
repercussão e de suma importância para o cenário econômico, político, social ou jurídico, ou que não interessa única e simplesmente às partes
envolvidas na lide, muito menos ainda divagações de que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é incontroversa no tocante à causa
debatida, entre outras de igual patamar argumentativo. 3. No julgamento do AI 791.292-QO-RG/PE (Rel. Min. GILMAR MENDES, Tema 339),
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
o Supremo Tribunal Federal assentou que o inciso IX do art. 93 da CF/1988 exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que
sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas. (...)
(ARE 1055252 AgR / SP - SÃO PAULO , PRIMEIRA TURMA, julgado em 09/02/2018) (Grifos).
.........
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
fundamentação do recurso especial. 6. Agravo regimental parcialmente conhecido, e nessa extensão, não provido. (AgRg no AREsp 1072883/
SP, , SEXTA TURMA, julgado em 21/09/2017)
..........
Desta feita, por deficiência na fundamentação do Recurso Extraordinário, percebe-se afronta àquilo que a Súmula 284 tenta evitar.
5. Aplicação da Súmula nº 279 do STF.
O Recorrente, por via transversa, pretende reformar o julgado por não se conformar com as condenações e penas aplicadas.
Ocorre que tais pretensões já foram rebatidas pelo órgão fracionário (fls. 768/769), conforme se observa a seguir:
.........
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. DOIS RÉUS. LATROCÍNIO. CONSUMADO E TENTADO.
DESCLASSIFICAÇÃO. INCABÍVEL. CONCURSO FORMAL IMPRÓPRIO. REVISÃO DA DOSIMETRIA. ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA.
ABSOLVIÇÃO. AUSÊNCIA DE PROVAS. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA POSSE. RAZOÁVEL.
PROVIMENTO PARCIAL. 1. Os autores, ao decidirem ceifar a vida de todas as vítimas, pretendiam tanto garantir a subtração patrimonial quanto
a impunidade. Portanto, houve consciência e vontade na prática de cada um dos crimes, o que impossibilita o reconhecimento de crime único;
2. Revisão da dosimetria; 3. Afastamento da condenação por associação criminosa; 5. Desclassificação de porte ilegal de arma de fogo para
posse ilegal de arma de fogo; 6. Recurso parcialmente provido.
...........
Assim, vê-se que o órgão julgador cumpriu com o seu mister ao reexaminar as circunstâncias fáticas e probatórias.
Vê-se, na verdade, que o intento do Apelo Extraordinário é ter, por via transversa, a reforma do acórdão fustigado, através de um novo exame
do acervo probatório, encontrando óbice na súmula 279 do e. STF. Neste sentido:
........
Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Penal e Processual Penal. 3. Suposta ofensa aos artigos 5º, incisos LIV, LV
e LVII; 93, inciso IX; e 129, inciso I, da Constituição Federal. 4. Não cabe ao Supremo Tribunal Federal rever decisão que, na origem, aplica o
disposto no art. 543-B do CPC. Precedentes. 5. Deficiência de fundamentação. Súmula 284. 6. Para entender-se de forma diversa do que decidido
pelas instâncias anteriores, seria necessário o revolvimento do acervo fático-probatório. Incidência da Súmula 279. 7. Ofensa meramente reflexa
à Constituição. Interpretação do art. 288 do Código Penal. 8. Agravo regimental a que se nega provimento. (ARE 965442 AgR, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 26/08/2016).
.........
Desta feita, por pretender o reexame de provas, não merece seguimento o Recurso Extremo nos moldes da Súmula nº 279 do STF28.
Portanto, à vista do exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Extraordinário.
Publique-se.
Recife, 30 de setembro de 2019.
1 Lei n. 10.826/03. Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar,
remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
2 Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer
meio, reduzido à impossibilidade de resistência: § 3º Se da violência resulta: I - lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18
(dezoito) anos, e multa; II - morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.
3 CP. Art. 14 - Diz-se o crime: II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
4 CP. Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das
penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto,
cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo a
nterior.
5 CP. Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.
Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente.
6 CP. Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se
cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção,
executa-se primeiro aquela.
7 Lei n. 8069/90. Art. 244-B. Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-
o a praticá-la: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
8 STJ. Súmula 07. A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
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9 STJ. Súmula 83. Não se conhece do Recurso Especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo sentido da
decisão recorrida.
10 Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por
qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: § 3º Se da violência resulta: I - lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete)
a 18 (dezoito) anos, e multa; II - morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.
11 CP. Art. 14 - Diz-se o crime: II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
12 CP. Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave
das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se,
entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto
no artigo anterior.
13 CP. Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.
Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente.
14 CP. Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se
cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção,
executa-se primeiro aquela.
15 Lei n. 8069/90. Art. 244-B. Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-
o a praticá-la: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
16 CP. Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. § 2º -
Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na
hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
17 Súmula 284/STF. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão
da controvérsia.
18 Art. 1.029. (...). §1º Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, cópia ou
citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente,
ou ainda com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer
caso, mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.
19 Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por
qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: § 3º Se da violência resulta: I - lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete)
a 18 (dezoito) anos, e multa; II - morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.
20 CP. Art. 14 - Diz-se o crime: II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
21 CP. Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave
das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se,
entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto
no artigo anterior.
22 CP. Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.
Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente.
23 CP. Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se
cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção,
executa-se primeiro aquela.
24 Lei n. 8069/90. Art. 244-B. Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-
o a praticá-la: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
25 CF. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LIV - ninguém será privado
da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral
são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
26 ASSIS. Araken de. Manual de Recursos [livro eletrônico]. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1ª ed. 2016. Item 82.1.4.
27Súmula 284 STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
28 STF. Súmula nº 279: "Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário".
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DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
RECURSO CRIMINAL
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
DESPACHO
Trata-se de Recurso Especial manejado pelo Parquet contra aresto da 4ª Câmara Criminal (fls. 161), o qual manteve a sentença que absolveu
o réu do crime de estupro de vulnerável, partindo da premissa que as relações sexuais foram consentidas pela menor, com 13 anos de idade
à época dos fatos.
Desta feita, em virtude do entendimento contrário ao tema 918 do c. STJ, o processo foi remetido para o relator para eventual juízo de retratação
(fls. 204).
Entretanto, o i. Des. Relator prolatou decisão terminativa afastando a incidência do tema por tratar-se de delito anterior a inclusão do art. 217-A
no Código Penal e, na mesma ocasião, reconheceu a prescrição da pretensão punitiva (fls. 208).
Devidamente intimados, Defensoria Pública e Parquet não fizeram requerimentos (fls. 214, 216 e 225), razão pela qual, a decisão encimada
transitou em julgado (fls. 215 e 217)
Assim sendo, ao CARTRIS para (i) certificar se existem petições pendentes de juntada e (ii) remeter os autos ao juízo de origem para as ulteriores
providências.
Publique-se. Intime-se.
Recife, 03 de outubro de 2019.
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DESPACHO
Cuida-se de Recurso Especial (fls. 294) fundado no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão (fl. 280) que negou
provimento aos embargos infringentes e de nulidade.
1 - Inicialmente, verifico irregularidade na representação processual da Recorrente. Isso porque, compulsando os autos não foi possível encontrar
procuração habilitando o advogado subscritor do presente recurso, Dr. Victor de Lemos Pontes (OAB/PE 49.315).
2 - Ademais, conforme apontado pelo Parquet, destaco que a decisão questionada foi publicada em 12.06.2019 (fls. 289) e o recurso somente
foi protocolado no dia 08.07.2019 (fls. 294), ao passo que o prazo para a sua interposição findou em 01.07.2019.
Isto porque, a regra do art. 219 do NCPC, referente ao computo dos prazos em dias úteis, não se aplica ao Processo Penal, ante a existência do
artigo 798, do CPP, o qual permanece em vigor no ordenamento jurídico pátrio e determina a contagem em dias corridos.
3 - Outrossim, o prazo do recurso findou durante o recesso forense de junho.
Razão pela qual, para demonstrar a tempestividade do Apelo Nobre perante o Tribunal da Cidadania, caberia ainda a Recorrente comprovar,
no ato de interposição do recurso e por meio de documento idôneo, a suspensão do expediente no TJPE no referido período, juntado o ato
exarado por esta e. Corte.
Sobre o tema, observe-se precedente do c. o STJ:
..........
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TEMPESTIVIDADE DO RECURSO ESPECIAL. RECESSO
E SUSPENSÃO DO EXPEDIENTE FORENSE NO TRIBUNAL DE ORIGEM. COMPROVAÇÃO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
INTEMPESTIVIDADE. FERIADO LOCAL. COMPROVAÇÃO POSTERIOR. IMPOSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DO CPC/2015. 1. A comprovação
da tempestividade do recurso, em decorrência de feriado local ou suspensão de expediente forense no Tribunal de origem, pode ocorrer por
meio de agravo interno. Precedentes. 2. A decisão de inadmissibilidade do recurso especial foi publicada em 06/05/2016 (e-STJ fl. 352), sexta-
feira. Exauriu-se, pois, o prazo legal para a interposição do agravo em recurso especial em 30/05/2016, segunda-feira. No entanto, a petição
do agravo em recuso especial foi protocolizada em 31/05/2016, terça-feira (e-STJ fl. 354), ou seja, fora do prazo legal de 15 dias úteis. 3. O
art. 1.003, § 6º, do CPC/2015, estabelece que o recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso, o que
impossibilita a regularização posterior.4. Considerando que o agravo em recurso especial foi interposto sob a égide do CPC/2015 e que não houve
a comprovação do feriado local, quando de sua interposição, não há como ser afastada a intempestividade do agravo em recurso especial.5.
Agravo interno provido. Agravo em recurso especial não conhecido.(AgInt no AREsp 1011031/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma,
Julgamento: 27/04/2017, DJe 05/05/2017)
..........
Desse modo, com arrimo nos artigos 9º, caput, 10 e 933, caput, todos do CPC/2015, INTIME-SE a defesa da Recorrente para falar sobre as
questões apontadas no prazo de 05 (cinco) dias .
Após, retornem-me conclusos os autos para apreciação do apelo nobre.
Publique-se.
Recife, 03 de outubro de 2019.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Despacho : Despacho
Última Devolução : 08/10/2019 12:37 Local: CARTRIS
DESPACHO
De início, cumpre mencionar que o Superior Tribunal de Justiça, em decisão da Corte Especial, entendeu pela incidência do art. 798 do CPP1,
em detrimento do art. 219 do CPC2, no que concerne a contagem dos prazos processuais penais, em razão do critério de especialidade3.
Compulsando os autos, vejo que a decisão vergastada foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico em 10.07.2019, quarta-feira (fls. 273), razão
pela qual, o prazo final para apresentar recurso foi o dia 25.07.2019.
Contudo, os recursos especial e extraordinário foram protocolados apenas em 01.08.2019, conforme ressaltado pelo Parquet na manifestação
de fls. 293.
Ante o exposto, DETERMINO A INTIMAÇÃO do Recorrente para que se manifeste sobre a possível intempestividade dos recursos no prazo
de 05 (cinco) dias .
Após, retornem-me conclusos os autos para juízo de admissibilidade.
Ao CARTRIS para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, 03 de outubro de 2019.
1Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.
2 Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.
3 STJ. AgRg no Inq 1.105/DF, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, CORTE ESPECIAL, julgado em 29/03/2017.
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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Protocolo : 2016/110275
Comarca : Cabo de Sto. Agostinho
Vara : 5ª Vara Cível
Agravte : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Cláudia Virginia Carvalho Pereira de Melo(PE020670)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : Pedro Barbosa Albuquerque e outros e outros
Advog : Carlos Henrique Laurindo da Silva(PE027718)
Advog : Ricardo José Parmera Selva(PE031286)
Advog : ROBSON ALVES FREITAS(PE029613)
Agravte : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Cláudia Virginia Carvalho Pereira de Melo(PE020670)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : Pedro Barbosa Albuquerque
Agravdo : Edileuza Rodrigues da Silva
Agravdo : Severina Maria de Lima
Agravdo : Amaro Cavalcante Lins
Agravdo : José Torres Galindo
Agravdo : Jailson Bernardo de Oliveira
Agravdo : AMARA VIEIRA DA SILVA
Agravdo : Valdemar Damásio da Silva
Agravdo : Lucineide Macial de Lima
Agravdo : Cecília da Costa Carvalho
Agravdo : JAIME AMÂNCIO DA SILVA
Agravdo : JOSE ADOLFO MEDEIROS FILHO
Agravdo : Sônia Maria da Conceição
Agravdo : Maria do Socorro Freitas Carneiro
Agravdo : Geraldo José das Chagas
Agravdo : Marco Aurélio dos Santos
Agravdo : EDMILSON INACIO DE SOUZA
Agravdo : Miraci da Silva
Agravdo : José Rômulo Batista de Lima Júnior
Agravdo : Abdias Alves Ferreira Filho
Agravdo : Esmeraldo Ribeiro das Chagas
Agravdo : Joaquim José de Santana Neto
Advog : Carlos Henrique Laurindo da Silva(PE027718)
Advog : Ricardo José Parmera Selva(PE031286)
Advog : ROBSON ALVES FREITAS(PE029613)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : Vice-Presidência
Relator : Des. 1º Vice-Presidente
Proc. Orig. : 0009071-56.2015.8.17.0000 (393290-9)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 27/08/2019 15:51 Local: CARTRIS
DESPACHO
Trata-se de Agravo previsto no art. 1.042 do CPC, o qual retornou do c. STJ com determinação de sobrestamento até o julgamento do RE 827.996/
PR (fls. 1.190), em que fora reconhecida a repercussão geral da matéria constitucional suscitada no Tema 1.0111.
Considerando a necessidade de observância ao dever de cooperação - um dos pilares da hodierna codificação processual -, reputo necessário
oportunizar que a ora Agravante se pronuncie sobre a provável perda de objeto do Agravo de Instrumento e, consequentemente, do Agravo
Interno e do Agravo do artigo 1.042 do CPC.
Explico.
Mediante consulta ao sistema interno deste Tribunal (Judwin), constatei que o feito originário (NPU 4408-89.2013.8.17.0370) fora sentenciado
em 30.08.2017.
Naquela oportunidade, o julgador primevo revisitou todas as matérias impugnadas pelo Recurso Especial, interposto no Agravo de Instrumento,
e, consequentemente, pelos agravos supracitados - quais sejam incompetência da Justiça Estadual e prescrição -, assim se manifestando:
.............
(...) Quanto à necessidade de estabelecimento do litisconsórcio passivo necessário com a Caixa Econômica Federal e a União, o que toca nas
preliminares de ILEGITIMIDADE PASSIVA da Seguradora e de INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA da Justiça Estadual, reporto-me à decisão já
exarada nos autos, e pois, rejeito suas configurações, em suma, eis que não restou demonstrado o comprometimento do FCVS e risco efetivo
de exaurimento da reserva técnica do FESA. (...).
No que diz respeito à PRESCRIÇÃO, também não há como reconhecê-la, vez que não há indicação da data do dano, ou seja, os danos indicados
são contínuos e permanentes, sendo impossível estabelecer o marco inicial do sinistro, razão pela qual não há como verificar a ocorrência da
prescrição. Nos termos da Súmula 111, do TJPE: Nas ações que versam sobre seguro habitacional vinculado ao Sistema Financeiro de Habitação
- SH/SFH, não havendo como se aferir, com precisão, a ordem temporal dos fatos para fins de contagem do prazo prescricional, na medida em
que o sinistro que acomete o imóvel mostra-se atual e de natureza contínua, a pretensão do beneficiário do seguro renova-se a cada dia.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Assim, a decisão que deu ensejo ao Agravo de Instrumento não mais subsiste, implicando a superveniente perda do objeto recursal, ante a
reapreciação das matérias na sentença, a qual, neste ponto, absorve os efeitos da decisão interlocutória outrora proferida, observada sua cognição
exauriente e o consequente tratamento definitivo à controvérsia.
Dessa forma, INTIME-SE a Agravante para se manifestar sobre a prejudicialidade apontada, no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos dos artigos
9º, caput, 10 e 933, caput, todos do CPC/20152.
Ao CARTRIS, para a adoção das providências cabíveis.
Cumpra-se. Publique-se.
Recife, 20 de agosto de 2019.
1 Tema 1.011. Controvérsia relativa à existência de interesse jurídico da Caixa Econômica Federal para ingressar como parte ou terceira
interessada nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação e, consequentemente, à
competência da Justiça Federal para o processamento e o julgamento das ações dessa natureza.
2 Art. 9º. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. (...)
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade
de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
Art. 933. Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não
examinada que devam ser considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias. (...)
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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial fundado no art. 105, inciso III, alínea "c", da Constituição Federal, contra acórdão da 4ª Câmara Cível deste sodalício
que deu provimento à Apelação interposta pelos ora Agravados.
Desde logo, observo, dentre outras matérias, que o acórdão vergastado trata do TEMA 1016. Por conseguinte, ressalto a existência de
determinação de sobrestamento até o julgamento dos Recursos Representativos da Controvérsia - REsps 1.716.113/DF, 1.726.285/SP, 1.715.798/
RS, 1.728.839/SP, 1.721.776/SP e 1.723.727/SP (acórdão publicado no DJe de 10/06/2019). Vejamos a questão submetida a julgamento:
..........
Delimitação da controvérsia: (a) Validade de cláusula contratual de plano de saúde coletivo que prevê reajuste por faixa etária; e (b) Ônus da
prova da base atuarial do reajuste.
..........
Assim, de acordo com a sistemática dos Recursos Repetitivos adotada pelo art. 1.037, II, do CPC1, após selecionados os recursos, havendo
controvérsia de matéria ainda não decidida pelo e. STF ou c. STJ, interposto Recurso Extraordinário ou Especial, o andamento processual pode
ser sobrestado em todo território nacional, até que se decida sobre a questão afetada, como é o caso dos autos.
Neste diapasão, como a referida controvérsia ainda não foi solucionada no âmbito do c. Superior Tribunal de Justiça, encontrando-se afetada e
com determinação de sobrestamento (fls. 504v/505, impõe-se a observância da norma processual, a fim de evitar decisões conflitantes.
Assim, DETERMINO O SOBRESTAMENTO deste Recurso Especial até o pronunciamento definitivo do c. STJ.
Ao CARTRIS para adoção das medidas cabíveis e guarda dos autos.
Publique-se.
Recife, 28 de agosto de 2019.
1 Art. 1.037. Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presença do pressuposto do caput do art. 1.036, proferirá
decisão de afetação, na qual: [...] II - determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos,
que versem sobre a questão e tramitem no território nacional;
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
DESPACHO
Trata-se de Recurso Especial com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão exarado nos
Embargos Declaratórios opostos em sede de Apelação.
Compulsando os autos, todavia, constata-se que os Recorrentes não apresentaram as guias e comprovantes de pagamento das custas do TJPE
e STJ, sendo de se observar que não são beneficiários da gratuidade de justiça - havendo recolhido as custas iniciais (fls. 560).
Desta feita, DETERMINO a intimação dos Recorrentes para que, no prazo de 05 (cinco) dias, realizem o pagamento das custas do TJPE e do
STJ, nos termos do art. 1.007, §4º, do CPC1 (realização do recolhimento em dobro), sob pena de deserção.
Decorridos os referidos prazos, retornem-me conclusos os autos para que seja realizado o exame do pedido de suspensão do feito, bem como
da admissibilidade do Recurso Especial interposto.
Publique-se.
1 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. (...)
§4º. O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno,
será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.
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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
42
Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
O i. relator deste recurso no c. STJ determinou a baixa dos autos a esta Corte de Origem (fls. 1.577), possibilitando posterior juízo de conformação
com a decisão de mérito a ser proferida pelo e. STF nos autos do RE 827.996/PR, onde foi reconhecida a repercussão geral da matéria
constitucional através do Tema 1.011, muito embora o relator do recurso paradigma - MM Min. Gilmar Mendes - não tenha determinado o
sobrestamento expresso dos processos que versem sobre a mesma controvérsia (art. 1.035, §5º do CPC1).
Colha-se a redação do mencionado Tema:
..........
Controvérsia relativa à existência de interesse jurídico da Caixa Econômica Federal para ingressar como parte ou terceira interessada nas ações
envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação e, consequentemente, à competência da Justiça
Federal para o processamento e o julgamento das ações dessa natureza.
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Neste diapasão, inexistindo qualquer medida a ser adotada no presente estágio processual no 2º grau de jurisdição, REMETAM-SE os autos ao
CARTRIS para cumprir o sobrestamento determinado pelo c. STJ, aguardando-se o pronunciamento definitivo do e. STF sobre a questão afetada.
Publique-se.
1 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 5o Reconhecida a repercussão geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a suspensão do processamento de todos os processos
pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional.
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DESPACHOS
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Trata-se de Recurso Especial com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão exarado nos Embargos
Declaratórios opostos em sede de Exceção de Suspeição.
Compulsando os autos, constata-se que o Recorrente não apresentou as guias e comprovantes de pagamento das custas do TJPE e STJ, mas
tão somente os respectivos agendamentos, que não representam a efetiva quitação da transação (fls. 147/148); não se prestando, portanto, a
comprovar a regularidade do preparo.
Nesse sentido, confira-se:
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PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PREPARO RECURSAL. COMPROVAÇÃO. RECIBO DE
AGENDAMENTO. INAPTIDÃO. INTIMAÇÃO PARA REGULARIZAÇÃO. DESATENDIMENTO. DECISÃO MANTIDA.
1. A jurisprudência do STJ é firme no sentido de que a juntada de comprovante de agendamento de pagamento de título não é documento apto
a comprovar o recolhimento do preparo recursal. 2. É deserto o recurso especial se a parte não comprova, adequada e tempestivamente, o
recolhimento do preparo recursal, a despeito de haver sido regularmente intimada na forma do art. 1.007, § 4º, do CPC/2015. 3. Agravo interno a
que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1224605/DF, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, DJe 30/05/2019) (g.n.)
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PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PREPARO. COMPROVANTE DE AGENDAMENTO.
INAPTIDÃO DO DOCUMENTO. DESERÇÃO.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
1. É firme a jurisprudência desta Corte Superior no sentido de que o comprovante de agendamento bancário não é documento apto a demonstrar
o efetivo recolhimento do preparo. 2. A assertiva de que a quitação do boleto bancário se daria dentro do prazo recursal esbarra no instituto da
preclusão consumativa, porque o recurso especial foi interposto antecipadamente. 3. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no AREsp
928.624/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, 2ª TURMA, DJe 19/12/2016)
........
Desta feita, DETERMINO a intimação do Recorrente para que, no prazo de 05 (cinco) dias, realize o pagamento das custas do TJPE e do STJ,
nos termos do art. 1.007, §4º, do CPC1 (realização do recolhimento em dobro), sob pena de deserção.
Decorrido o referido prazo, retornem-me conclusos os autos para que seja realizado o devido exame de admissibilidade do Recurso Especial
interposto.
Publique-se.
1 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. (...)
§ 4º. O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno,
será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.
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DESPACHO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, contra acórdão exarado em
Embargos de Declaração, opostos em face de decisão colegiada em Apelação.
Inicialmente, constato que a Recorrente recolheu as custas devidas ao STJ de forma desatualizada, desatendendo, portanto, a Instrução
Normativa STJ/GP N. 2/2019, que teve seus efeitos financeiros iniciado no dia 01.02.2019.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
No entanto, para viabilizar a prestação jurisdicional e com o intuito de garantir o acesso à justiça, o novo CPC, em seu artigo 1.007, §2º1, permite
que a insuficiência do valor seja suprida posteriormente.
Ademais, verifico irregularidade na representação processual da parte Recorrente.
Isso porque, embora a peça recursal possua a firma original da sua subscritora - Dra. Karla Gabrielle Macêdo de Lima, OAB/PE 23.038 (fl. 687)
-, tal advogada recebeu poderes de representação por meio de substabelecimento com assinatura digitalizada (fl. 731).
A assinatura digitalizada não se confunde com a assinatura digital prevista na Lei 11.419/2006 e, portanto, não é dotada do requisito de
autenticidade (neste sentido vide AgRg no AREsp 785262/PE, Rel. Min. Marco Buzzi e AgRg no AREsp 700860, Rel. Min. Raul Araújo).
Bem por isso, DETERMINO que a Recorrente seja intimada para, no prazo de 05 (cinco) dias: i) realizar a complementação das custas do STJ,
conforme disposto no 1.007, §2 do CPC, sob pena de deserção e ii) sanar o vício da representação processual na forma do artigo 932, parágrafo
único2 do CPC.
Intime-se. Publique-se.
Recife, 20 de agosto de 2019.
1 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 2o A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará
deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.
2 Art. 932. Incumbe ao relator: Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao
recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
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DESPACHO
Trata-se de Recurso Especial (fls. 120/129) com fundamento no art. 105, inciso III, alíneas "a" e "c" da Constituição Federal, contra acórdão
proferido em Embargos de Declaração, opostos em face de decisão colegiada em Apelação.
Compulsando os autos, verifico que o Recorrente deixou de comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento das custas devidas ao
TJPE, descumprindo, assim, o comando do art. 1.007, caput, do CPC, segundo o qual "no ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará,
quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção".
Ademais, com a mudança de paradigma ocorrida com a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil, em 18 de março de 2016, passou
a ser vedada a denominada "decisão-surpresa" pelo tribunal, ou seja, a adoção de entendimento acerca de questões (ainda que de ofício) não
submetidas ao crivo do contraditório.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Desta forma, reputo necessário oportunizar ao Recorrente o pronunciamento sobre possível intempestividade do Recurso Especial, pois publicado
o acórdão em 20.12.2018 (quinta-feira, fls. 117), o recurso foi protocolado em 11.02.2019 (segunda-feira, fls. 120), extrapolando o prazo de 15
(quinze) dias úteis.
Por fim, verifico irregularidade na representação processual da parte recorrente, pois a advogada signatária do Recurso Especial - Dra. Larissa
Peixe (OAB/PE 40.216) não possui procuração nos autos.
Ante o exposto, com arrimo nos artigos 9º, caput, 10 e 933, caput, todos do CPC1, no intuito de viabilizar a prestação jurisdicional e de garantir
o acesso à justiça, DETERMINO a intimação do Recorrente para, no prazo de 05 (cinco) dias: (i) pagar em dobro as custas do TJPE, com
fundamento no art. 1.007, §4º, do CPC2, sob pena de deserção; (ii) manifestar-se sobre a intempestividade do presente recurso; e (iii) apresentar
procuração válida, habilitando a advogada supramencionada.
Publique-se. Intimem-se.
1 Art. 9º. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade
de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
Art. 933. Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não
examinada que devam ser considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias.
2 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. [...]
§ 4º. O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno,
será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.
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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
47
Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Em março de 2018, a Segunda Seção do C. Superior Tribunal de Justiça havia ordenado a suspensão dos processos relativos aos expurgos
inflacionários até o início do funcionamento da plataforma eletrônica de adesão dos poupadores ao acordo firmado entre entidades de defesa
do consumidor e representantes dos bancos no E. STF.
Nesse contexto, a presidência do C. STJ estava determinando a devolução dos autos no intuito de aguardar o prazo de 24 meses para eventual
adesão ao ajuste firmado na ADPF 165, de relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski.
Todavia, em deliberação ocorrida em 22.08.2018, a própria Segunda Seção do STJ destacou a inaplicabilidade do sobrestamento às ações em
fase de cumprimento de sentença cujo exequente tenha manifestado desinteresse na adesão ao acordo.
Nesse diapasão, foi expedido o Ofício 1.098/2018-CD2S-STJ instruindo que os recursos "cuja discussão na origem esteja circunscrita à fase de
execução de sentença que porventura chegarem ao STJ sem a manifestação expressa da parte pela não adesão ao acordo homologado perante
o Supremo Tribunal Federal serão devolvidos à origem".
Outrossim, ressalto que o Ministro Gilmar Mendes em decisão publicada no dia 09.04.2019 no RE 632.212/SP - esclarecendo que a ordem de
sobrestamento proferida em outubro de 2018 naqueles autos referia-se tão somente à fase executiva dos processos relativos ao Plano Collor
II - reconsiderou sua manifestação anterior, restringindo a suspensão aos feitos envolvendo aquele plano econômico que estejam em fase de
conhecimento.
Deste modo, INTIMEM-SE OS RECORRIDOS para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem eventual interesse em aderir ao acordo
firmado na ADPF 165, por meio da plataforma digital https://portalacordo.pagamentodapoupanca.com.br.
Registro que o transcurso do referido prazo sem manifestação expressa de desinteresse de adesão ensejará a suspensão do feito, nos moldes
previstos na ADPF 165.
Publique-se.
Recife, 23 de agosto de 2019.
DESPACHO
Não obstante o pedido da Agravante de vista dos autos por intermédio da petição de fl. 281, vislumbro que a competência desta 1ª Vice-Presidência
foi exaurida quando da determinação da remessa dos autos ao c. STJ por meio do despacho prolatado à fl. 279.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Desta forma, em observância aos princípios da celeridade e razoável duração do processo e ante a inexistência de interesse para o pedido
requestado no atual estágio processual, NEGO o requerimento de vista dos autos e DETERMINO a remessa ao c. Superior Tribunal de Justiça
para apreciação do Agravo em Recurso Especial (art. 1.042 do CPC - fls. 146/150).
Publique-se.
Recife, 27 de agosto de 2019.
CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Extraordinário fundado no art. 102, III, alínea "a", da Carta Magna contra acórdão exarado em Apelação (NPU
133498-74.2005.8.17.0001) integrado por Embargos de Declaração sucessivos (NPU 24607-15.2012.8.17.0000).
Na origem, trata-se de ação monitória proposta pelo Banco do Nordeste do Brasil S/A, tendo o magistrado de primeiro grau julgado a demanda
procedente para declarar constituído o título executivo pleiteado na inicial (fls. 500/506).
Irresignada, a Recorrente interpôs Apelação (fls. 513/549), a qual a 1ª Câmara Cível deste e. TJPE, por unanimidade de votos, negou provimento
(fls. 631/643).
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Renitente, a insurgente opôs Embargos de Declaração (fls. 02/05), os quais foram rejeitados (fls. 15/20).
Contrária ao entendimento jurídico posto, a Recorrente opôs novos aclaratórios (fls. 25/30). Ao analisar o recurso, o órgão colegiado o rejeitou e,
em virtude de sua natureza protelatória, aplicou multa no percentual de 1% (um por cento) sobre o valor da causa (fls. 100/104).
Ainda insatisfeita, a insurgente manejou os terceiros Embargos de Declaração (fls. 109/111). Ao apreciar o petitório, a câmara julgadora não
conheceu dos aclaratórios, haja vista a ausência do recolhimento da multa previamente imposta (fls. 156/159).
Desta feita, a Recorrente interpôs o recurso extremo (fls. 198/212) apontando contrariedade aos artigos 5º, XXXV (inafastabilidade da jurisdição),
XXXVI (ato jurídico perfeito), e LV (contraditório e da ampla defesa)1, e 93, IX (fundamentação das decisões judiciais)2, todos da CF/88.
O recurso possui representação processual válida e o preparo encontra-se devidamente satisfeito (fls. 213/215).
O Recorrido, apresentou contrarrazões pugnando, em síntese, pela inadmissão do recurso (fls. 277/331).
Recebidos os autos por esta 1ª Vice-Presidência, constatou-se a intempestividade do apelo extremo, pois não conhecidos os Embargos de
Declaração, inocorreu a interrupção do prazo recursal. Desta feita, o Recurso Extraordinário restou inadmitido (fls. 337).
Diante deste cenário, a Recorrente manejou Agravo para o e. STF, com fulcro no art. 544 do Código de Processo Civil de 19733 (fls. 340/345).
Ao receber o feito, o Supremo Tribunal Federal exarou despacho determinando a devolução dos autos para este e. TJPE, a fim de observar a
aplicabilidade do Tema 339, o qual teve a repercussão geral conhecida e dos Temas 660 e 895, nos quais se verificou a ausência de repercussão
geral (fls. 403).
Eis o relatório. Passo à admissibilidade recursal.
De início, constato que o acórdão lavrado no julgamento dos segundos Embargos de Declaração foi publicado no dia 10.06.2013 (certidão de fls.
106), sendo em seguida opostos os terceiros Embargos de Declaração (fls. 109/111).
Ocorre que os últimos aclaratórios não foram conhecidos, ante a ausência do recolhimento da multa arbitrada devido ao caráter protelatório dos
segundos Embargos de Declaração, conforme se verifica no acórdão de fls. 156/159.
Assim, o não conhecimento dos Embargos de Declaração implicou a não interrupção do prazo para interposição de Recurso Extraordinário, de
modo que o presente recurso aviado em 20.09.2013 - isto é, mais de três meses após o julgamento dos segundos aclaratórios - é intempestivo.
Sobre o tema, decidiu recentemente o e. STF:
.......
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REITERAÇÃO DA TESE DO RECURSO INADMITIDO.
SUBSISTÊNCIA DA DECISÃO AGRAVADA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO INTEMPESTIVOS. NÃO INTERRUPÇÃO DO PRAZO RECURSAL.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTEMPESTIVO. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO, COM APLICAÇÃO DE MULTA. I - As razões do
agravo regimental são inaptas para desconstituir os fundamentos da decisão agravada, que, por isso, se mantêm hígidos. II - A interposição de
recurso intempestivo ou incabível não suspende ou interrompe o prazo recursal. Precedentes. III - Agravo regimental a que se nega provimento,
com aplicação da multa (art. 1.021, § 4°, do CPC). (ARE 1134225 AgR, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado
em 30/11/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-262 DIVULG 05-12-2018 PUBLIC 06-12-2018).
.......
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
NÃO CONHECIDOS PELO TRIBUNAL DE ORIGEM: NÃO INTERRUPÇÃO DO PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO DO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. PRECEDENTES. VERBA HONORÁRIA MAJORADA EM 1%, PERCENTUAL QUE SE SOMA AO FIXADO NA ORIGEM,
OBEDECIDOS OS LIMITES DO ART. 85, § 2º, § 3º E § 11, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015. AFASTADA A MULTA POR NÃO SE
ATINGIR A UNANIMIDADE, NOS TERMOS DO § 4º DO ART. 1.021 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE
NEGA PROVIMENTO. (ARE 1049628 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA (Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 25/08/2017, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-208 DIVULG 13-09-2017 PUBLIC 14-09-2017).
.......
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
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Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos
limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da adequada aplicação das normas
infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral.
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Logo, não tendo o e. STF reconhecido a repercussão geral da suposta violação acima afastada, resta obstado o prosseguimento do presente
reclamo com base no art. 1.030, I, alínea "a", primeira parte, do Código de Processo Civil de 20154.
No que concerne à alegação de desrespeito ao princípio do ato jurídico perfeito, deve-se seguir a mesma orientação da inexistência de
repercussão geral, aplicando-se, por analogia, o Tema nº 660 do STF, pois as supostas violações se existentes seriam apenas em relação à
legislação infraconstitucional. Nesses termos:
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O STF, no julgamento do ARE 748.371-RG/MT (Rel. Min. GILMAR MENDES, Tema 660), rejeitou a repercussão geral da violação ao direito
adquirido, ao ato jurídico perfeito, à coisa julgada ou aos princípios da legalidade, do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal,
quando se mostrar imprescindível o exame de normas de natureza infraconstitucional. 4. "Não cabe recurso extraordinário por contrariedade
ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela
decisão recorrida" (Súmula 636).
5. Tendo o acórdão recorrido solucionado as questões a si postas com base em preceitos de ordem infraconstitucional, não há espaço para a
admissão de Recurso Extraordinário, que supõe matéria constitucional prequestionada explicitamente.[ARE 1.144.981 AgR, rel. min. Alexandre
de Moraes, 1ª T, j. 23-11-2018, DJE 259 de 4-12-2018.]
........
"Ad argumentandum tantum", com relação à alegada ofensa ao artigo 5º, XXXV, da Constituição Federal por supostamente inobservar o princípio
da inafastabilidade da jurisdição, verifico que o Supremo Tribunal Federal decidiu pela inexistência de repercussão geral quanto à matéria trazida
a debate ante a ausência de discussão de índole constitucional (tema 895, paradigma: RE 956.302 RG/GO).
O tema 895 restou assim redigido pelo STF:
.........
A questão da ofensa ao princípio da inafastabilidade de jurisdição, quando há óbice processual intransponível ao exame de mérito, ofensa indireta
à Constituição ou análise de matéria fática, tem natureza infraconstitucional, e a ela se atribuem os efeitos da ausência de repercussão geral,
nos termos do precedente fixado no RE n. 584.608, rel. a Ministra Ellen Gracie, DJe 13/03/2009.
.........
Por oportuno, transcrevo abaixo a ementa do processo paradigma:
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EMENTA: PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO. ÓBICES PROCESSUAIS INTRANSPONÍVEIS. EXTINÇÃO DO PROCESSO
SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. QUESTÃO INFRACONSTITUCIONAL. MATÉRIA FÁTICA. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. Não há
repercussão geral quando a controvérsia refere-se à alegação de ofensa ao princípio da inafastabilidade de jurisdição, nas hipóteses em que se
verificaram óbices intransponíveis à entrega da prestação jurisdicional de mérito. (RE 956302 RG, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-124 DIVULG 15-06-2016 PUBLIC 16-06-2016)
.........
Desta forma, encontra óbice o prosseguimento do presente reclamo com base no art. 1.030, I, alínea "a", primeira parte, do Código de Processo
Civil de 2015.
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Contudo, constata-se que o acórdão questionado encontra-se suficientemente fundamentado, estando em conformidade com o entendimento
exarado pelo e. STF em sede de repercussão geral.
Assim, estando o acórdão vergastado em consonância com o posicionamento da suprema corte, não merece prosseguimento o reclamo, com
base no artigo 1.030, I, "a", parte final, do Código de Processo Civil de 20155.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Extraordinário.
Intime-se.
Recife, 09 de agosto de 2019.
1Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País
a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) XXXV - a lei não excluirá
da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa
julgada; (...) LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes;
2 Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes
princípios: (...) IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade,
podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a
preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;
3 Art. 544. Não admitido o recurso extraordinário ou o recurso especial, caberá agravo nos próprios autos, no prazo de 10 (dez) dias.
4Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento: a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a
existência de repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo
Tribunal Federal exarado no regime de repercussão geral; (...)
5 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: I - negar seguimento: a)
a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de repercussão
geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal exarado
no regime de repercussão geral;
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em
Embargos de Declaração, na Apelação.
A Insurgente argumenta que o aresto recorrido ofendeu a legislação federal, sem, no entanto, indicar o dispositivo violado.
Alega não ter cometido ato ilícito, razão pela qual não poderia ser responsabilizada pelo pagamento de indenização por danos morais e materiais
estabelecidos nos valores de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e R$ 70.000,00 (setenta mil reais), respectivamente (fls. 379 e 383).
Sustenta ter sido determinada a substituição do veículo objeto da lide, mas não a transferência da titularidade do bem (fl. 377).
No julgamento da Apelação, verificou-se que a omissão referida ocasionou danos de naturezas moral e material ao Recorrido, pois, em virtude
da não transferência do veículo defeituoso perante o DETRAN e do não pagamento do IPVA, teve seu nome negativado perante os órgãos de
proteção ao crédito (fls. 318 e 319).
Tal fato impediu a obtenção de financiamento junto à Caixa Econômica Federal para aquisição de um imóvel, para o qual já havia pago R$
70.000,00 (setenta mil reais) a título de sinal.
Assim, manteve a condenação solidária da Recorrente com a litisconsorte passiva - Dafonte Veículos Peças e Serviços Ltda.-, estabelecida na
sentença.
Intimado, o Recorrido não apresentou contrarrazões (certidão negativa de fl. 416).
É o relatório. Passo a decidir.
No que diz respeito à fundamentação recursal de ofensa à Lei Federal, observa-se que a Recorrente não especifica qual dispositivo foi contrariado
ou teve sua vigência negada pelo acórdão combatido.
Esbarrou, por conseguinte, no óbice constante da Súmula 284 do E. STF1, aplicável por analogia ao caso em apreço.
Nesse sentido:
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PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC/1973. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284/
STF. RAZÕES RECURSAIS. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO ESPECÍFICA DOS DISPOSITIVOS LEGAIS VIOLADOS. DEFICIÊNCIA. SÚMULA
284/STF.
1. Não se conhece do Recurso Especial em relação à ofensa ao art. 535 do CPC/1973 quando a parte não aponta, de forma clara, o vício em
que teria incorrido o acórdão impugnado. Aplicação, por analogia, da Súmula 284/STF.
2. A ausência de indicação específica dos artigos da legislação federal supostamente violados acarreta deficiência que obsta o conhecimento
do Recurso Especial (Súmula 284/STF). Precedentes do STJ.
3. In casu, no mérito, conforme bem observado no parecer do MPF, o recurso é tecnicamente deficiente, uma vez que a parte fez referências
abstratas à violação da legislação federal e de princípios processuais, sem especificar os dispositivos legais que teriam sido infringidos.
4. Em obiter dictum deve ser esclarecido que a pretensão submetida ao Poder Judiciário foi deduzida em Mandado de Segurança, não tendo
sido demonstrado qual o direito líquido e certo que ampara a sua tese (ou seja, qual a base legal/jurídica que prescreveria direito subjetivo ao
aproveitamento dos benefícios de um parcelamento que foi considerado legalmente rescindido, por decisão transitada em julgado).
5. Recurso Especial não conhecido.
(REsp 1676127/PR, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 14/09/2017).
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Dessa forma, não basta à Recorrente a singela alegação abstrata de que o acórdão impugnado teria violado alguma lei federal. Compete-lhe,
ainda, sob pena de inadmissão do Recurso Especial, indicar o dispositivo e demonstrar adequadamente as razões pelas quais sustenta ofensa
à norma.
É que "não se pode, em recurso especial, simplesmente impugnar o entendimento esposado pelo colegiado a quo - como se de mera apelação
se tratasse - sem ao menos procurar demonstrar a efetiva violação à lei federal" (STJ, 2ªT., REsp. 190.294/SP, Rel. Min. Franciulli Neto, ac.
26.03.2002, DJU 01.07.2002, p.277).
Diante do exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 27 de agosto de 2019.
DECISÃO
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Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em
Embargos de Declaração, na Apelação.
A Recorrente argumenta que o aresto atacado afrontou o disposto nos artigos 5º, X, da CF/1988; 373, I, do CPC/2015; e 186 e 927, do CC.
Alega não haver provas nos autos que configurem ato ilícito da Recorrente capazes de ensejar sua condenação por danos morais e materiais,
estabelecidos em R$ 10.000,00 (dez mil reais) e R$ 70.000,00 (setenta mil reais), respectivamente (fls. 345/346).
Ademais, defende a redução dos valores mencionados por serem desproporcionais e desarrazoados (fl. 347).
Não obstante, a 1ª Câmara Regional de Caruaru observou serem devidas as referidas indenizações, pois, em virtude da não transferência do
veículo defeituoso perante o DETRAN e do não pagamento do IPVA, o Recorrido teve seu nome negativado (fls. 318 e 319).
Tal fato impediu a obtenção de financiamento junto à Caixa Econômica Federal para aquisição de um imóvel, para o qual já havia pago R$
70.000,00 (setenta mil reais) a título de sinal.
Assim, manteve a condenação solidária da Recorrente com a litisconsorte passiva - General Motors do Brasil S. A. -, estabelecida na sentença.
Intimado, o Recorrido apresentou contrarrazões (fls. 393/400) pugnando, em suma, pela manutenção do aresto atacado.
De início, cumpre destacar que o C. Superior Tribunal de Justiça não tem a missão constitucional de interpretar dispositivos da Lei Maior, cabendo
tal dever ao E. Supremo Tribunal Federal, motivo pelo qual não se pode conhecer da dita ofensa ao artigo 5º, X, da Carta Magna. Neste sentido:
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1. A violação de dispositivos constitucionais não pode ser apreciada em sede de recurso especial, porquanto a análise de matéria constitucional
não é de competência desta Corte, mas sim do Supremo Tribunal Federal, por expressa determinação constitucional (REsp. 1.377.798/ES, Rel.
Min. ROGERIO SCHIETTI CRUZ, Sexta Turma, julgado em 19/8/2014, DJe 2/9/2014). Precedentes. 4. Agravo regimental não provido." (STJ -
5ª Turma, AgRg no REsp 1312990/SC, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, DJe 10/12/2015).
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Por fim, com relação aos demais artigos, percebe-se que a pretensão da Recorrente é rediscutir, por via transversa, a matéria de fato já analisada
no julgamento da Apelação, de modo a ocasionar um novo juízo de convicção, esbarrando no enunciado da Súmula 072, do C. STJ.
Isso porque o acórdão recorrido conferiu resolução à lide considerando o disposto nas provas constantes nos autos, ao constatar a ocorrência
dos atos ilícitos ensejadores dos danos morais e materiais sofridos e atribuir valores razoáveis às indenizações.
Ora, a análise acerca das mencionadas provas demandaria o reexame fático-probatório dos elementos dos autos, o que é vedado em sede de
Recurso Especial.
Como se sabe, em instância excepcional é inadmissível realizar uma nova interpretação dos fatos (reexame). No presente caso, concluir
contrariamente aos eventos consignados no acórdão recorrido pressupõe o revolvimento da matéria levada em expressa e clara consideração
pelo Tribunal de origem para se chegar à conclusão tida por insatisfatória pela Recorrente, não se fazendo possível a admissão do Recurso.
Destarte, a Insurgente busca utilizar-se desta instância excepcional para revisar o decidido, reavaliando a interpretação dada com base nas
provas existentes.
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AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE EDIÇÃO. RESILIÇÃO ANTECIPADA. ALEGAÇÃO DE
CERCEAMENTO DE DEFESA. INDEFERIMENTO DE PRODUÇÃO DE PROVAS. DANOS MATERIAIS E MORAIS. REEXAME DE PROVAS.
SÚMULAS 5 E 7/STJ. NÃO PROVIMENTO.
1. Não cabe, em recurso especial, reexaminar matéria fático-probatória e a interpretação de cláusulas contratuais (Súmulas 5 e 7/STJ).
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AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO CONDENATÓRIA - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU
PROVIMENTO AO RECLAMO. IRRESIGNAÇÃO DA PARTE AUTORA.
1. Não constatada a alegada violação aos arts. 485, VI e 489, II, do CPC/15, porquanto todas as questões submetidas a julgamento foram
apreciadas pelo órgão julgador, com fundamentação clara, coerente e suficiente, ainda que em sentido contrário à pretensão recursal.
2. Na hipótese, derruir as conclusões do acórdão recorrido, no sentido de afastar o reconhecimento da responsabilidade civil dos agravantes,
bem como do dever de indenizar, demandaria o reexame do acervo fático-probatório dos autos, providência vedada na estreita via do recurso
especial, a teor do disposto na Súmula 7 do STJ. Precedentes.
3. A Jurisprudência do STJ entende que não há como aferir eventual ofensa ao art. 333 do CPC/1973 (art. 373 do CPC/2015) sem que se verifique
o conjunto probatório dos presentes autos. A pretensão de simples reexame de provas, além de escapar da função constitucional deste Tribunal,
encontra óbice na Súmula 7 do STJ, cuja incidência é induvidosa no caso sob exame. Precedentes.
4. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AREsp 1372751/MG, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 19/03/2019, DJe 21/03/2019)
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AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM
INDENIZATÓRIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA DO NOME DO AUTOR NOS CADASTROS DE INADIMPLENTES. ATO ILÍCITO. DANO MORAL
CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO RAZOÁVEL.
REVISÃO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
1. Tendo o Tribunal de origem, com apoio nos elementos de prova, concluído ser indevida a inscrição do nome do agravado nos cadastros de
inadimplentes, não se mostra possível modificar a referida conclusão na via do recurso especial, em razão do óbice do enunciado n. 7 do STJ.
Ademais, a jurisprudência desta Corte Superior é pacífica no sentido de que nesses casos o dano moral se configura in re ipsa, ou seja, prescinde
de prova de sua ocorrência.
2. É certo que a revisão do quantum indenizatório fixado nas instâncias estaduais só é viável em recurso especial quando o valor fixado for
exorbitante ou ínfimo, hipótese não verificada no caso dos autos, em que estabelecida a indenização conforme as circunstâncias fáticas analisadas
pelo Tribunal de origem. Revisão obstada pela Súmula n. 7/STJ.
3. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 899.725/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 14/03/2017, DJe 24/03/2017)
Notas - Indenização por dano moral: R$ 10.000,00 (dez mil reais).
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Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 27 de agosto de 2019.
1 Súmula 284, STF: É inadmissível o Recurso Extraordinário quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão
da controvérsia.
2 STJ, Súmula 07: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
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2ª VICE-PRESIDÊNCIA
DESPACHOS
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a" da Constituição Federal, em face de acórdão em sede de apelação/ reexame necessário.
Alega o recorrente que o acórdão vergastado violou o disposto no artigo 86 da Lei nº 8.213/91, bem como o disposto nos artigos 125, I, 145,
422, 436 e 437 do CPC/1973 (correspondente aos arts. 139, I, 156, 466, 479 e 480 do CPC/15), "(...) ao conceder o benefício pretendido
desconsiderando o laudo médico do perito judicial (fls. 84/90)" (fl.241-v). Aduz, ainda, afronta à Resolução 233 do CNJ, de 13/07/2016, a Resolução
1.851/2008 do CFM (Conselho Federal de Medicina) e ao art. 120 do Código de Ética Médica, bem como a Recomendação 01 do CNJ, de
15/12/2015.
De proêmio, observo que na parte em que o recorrente aponta violação à Resolução CNJ nº 233/2016, à Recomendação 01/2015 do CNJ,
à Resolução 1.851/2008 do CFM (Conselho Federal de Medicina) e ao art. 120 do Código de Ética Médica (Resolução CFM nº 1246/88), a
insurgência não merece seguimento. Consoante o que disciplina o art. 105 da Constituição Federal, compete ao STJ uniformizar a interpretação
da legislação federal, não se enquadrando no conceito de lei federal, resoluções, regimentos internos, normativos etc, incluindo Códigos de Ética.
No sentido da afirmação, observe-se o julgado abaixo transcrito:
"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. CURSO SUPLETIVO.IDADE MÍNIMA. VIOLAÇÃO A DISPOSITIVO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
EXAME VIA APELO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE. ART. 24, V, "C", DA LEI 9.394/1996 DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA
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284/STF. ARTS. 3º, I E II, 4º, V, E 37 DA LEI 9.394/1996. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. CONTRARIEDADE A
RESOLUÇÃO. APRECIAÇÃO INVIÁVEL. ALÍNEA "C". NÃO DEMONSTRAÇÃO DA DIVERGÊNCIA.
1. O exame da violação de dispositivo constitucional (arts. 1º, IV, 3º, II, 205 e 208, V, da Constituição Federal) é de competência exclusiva do
Supremo Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 102, III, da Constituição Federal.
[...] 4. O Recurso Especial não constitui via adequada para análise de eventual contrariedade a Resolução, por não estar esta compreendida na
expressão "lei federal", constante da alínea "a" do inciso III do art. 105 da Constituição Federal. [...]
6. Agravo Interno não provido" (STJ - AgInt no REsp 1577522/DF Rel.:Min. Herman Benjamim; 2ª T, DJe 14/10/2016 - grifo nosso).
PROCESSUAL CIVIL - AGRAVOS REGIMENTAIS - RECURSOS ESPECIAIS - SEGUIMENTO NEGADO - ARTS. 37, DA LEI Nº 5.250/57, 165
E 458 DO CPC, 2º E 15 DA LEI Nº 3.268/57 - PREQUESTIONAMENTO INEXISTENTE - CORRETA APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 282/STF E
211/STJ - NECESSIDADE DA OBSERVÂNCIA DE REQUISITOS RECURSAIS FORMAIS - AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC -
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADO - CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA - DIPLOMA INFRALEGAL - RESPONSABILIDADE SOBRE
MATÉRIA JORNALÍSTICA - SÚMULA 07/STJ - DESPROVIMENTO DOS AGRAVOS. [...] 5. O Código de Ética Médica (Resolução CFM nº
1246/88) não se insere no conceito de "lei federal" que viabilizaria a interposição de recurso com base na alínea "a" do permissivo constitucional.
(Grifos)6. A reapreciação da responsabilidade sobre matéria jornalística é inviável em sede de recurso especial, pois demandaria reexame de
provas. Súmula 07/STJ.
7. Agravos regimentais desprovidos."(STJ- 1º-T; AgRg no REsp 354.510/MG, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, julgado em 27/04/2004, DJ
24/05/2004, p. 156)".
Ademais, verifico ter o acórdão atacado sido ementado nos seguintes termos:
EMENTA REEXAME NECESSÁRIO E RECURSOS DE APELAÇÃO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO ACIDENTE. REQUISITOS
NECESSÁRIOS. POSSIBILIDADE. DOCUMENTO DE CONCESSÃO DO INSS COMPROVA INCAPACIDADE LABORATIVA NO PERÍODO.
NEXO ETIOLÓGICO COMPROVADO. PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. NECESSIDADE DE CONCESSÃO DO
AUXÍLIO-ACIDENTE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DEFINIÇÃO DE PERCENTUAL NA FASE DE LIQUIDAÇÃO DO JULGADO. REEXAME
NECESSÁRIO PREJUDICADO. APELO PROVIDO PARCIALMENTE.
1. Cinge-se a presente demanda sobre pedido de restabelecimento de benefício previdenciário decorrente de acidente de trabalho e ou concessão
de aposentadoria por invalidez.
2. Primeiramente, ressalto que a aposentadoria por invalidez acidentária tem lugar quando a incapacidade permanente para o trabalho decorrer
de acidente de trabalho ou de doença ocupacional. É isso que se abstrai da redação do art. 42 da lei n.º 8213/91.
3. Sendo assim, deve ficar comprovada além da incapacidade permanente para o trabalho, o nexo etiológico entre a lesão e o trabalho.
4. Feita essa breve digressão a respeito do instituto, avanço na análise do caderno processual, ponderando de forma percuciente a respeito
do entendimento firmado na sentença ora vergastada, a qual se apoiou em provas periciais confeccionadas na instrução processual e na lide
trabalhista juntada aos autos.
5. Analisando os fólios, observa-se que a autora, no caminho ao trabalho, sofreu um acidente que resultou em perda ou redução da sua capacidade
de trabalho, temporária, conforme laudo acostado às fls. 102/107, consoante resposta aos quesitos 01, 04 e 05.
6. Se a parte autora ficou impossibilitada de exercer a atividade que usualmente exercia, tendo em vista a possibilidade de advirem consequências
danosas, demonstrado está o nexo de causalidade entre a patologia que a acomete e o trabalho desempenhado.
7. No Caso concreto, não há controvérsia acerca do prejuízo ocasionado pelo acidente de trabalho à condição física da parte segurada, existindo
convergência entre a perícia e os laudos particulares no sentido de que a parte autora, embora não esteja completamente impossibilitada de
trabalhar, sofreu diminuição em sua força de trabalho, não podendo exercer o mister de outrora.
8. Assim observamos que as provas dos autos não são suficientes para comprovar a incapacidade total e definitiva da autora para o trabalho,
mas restou claramente comprovada a redução de sua capacidade laborativa, em razão de acidente de trabalho, o que faz incidir, no presente
caso, o disposto no artigo 86, da lei 8.213 de 1991, com redação conferida pela Lei nº 9.528, de 1997.
9. E de observar que a sentença ora atacada não se enquadra no disposto no art. 496 do CPC/15, assim a decisão não comporta o reexame
necessário, pelo o que considero o mesmo prejudicado.
10. Posto isso VOTO no sentido de DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso de apelação interposto pela parte autora no sentido de condenar
o INSS a concessão do auxílio-acidente, mais abono anual nos termos da Lei nº 8.213/91, com efeitos financeiros a partir de 02/05/2008.
11. Em função do resultado deste julgamento, o réu deverá arcar com as custas processuais e com os honorários advocatícios de sucumbência,
pelo que deixo de definir o percentual com fundamento no disposto do art. 85, § 4º, II do CPC/2015, o que ocorrerá quando liquidado o julgado.
(fl. 199/201)
O acórdão recorrido, portanto, fixou-se em base, fático-probatória, cujo conteúdo pretende o recorrente revolver no presente Recurso Excepcional.
Desta feita, observo que a pretensão recursal demanda, invariavelmente, reapreciação do conjunto fático-probatório dos autos, aspecto esse
vedado pela Súmula nº 07 do STJ1, uma vez que a parte se insurge contra o convencimento pelo órgão fracionário deste TJPE no tocante ao
preenchimento dos requisitos necessários a concessão do benefício de auxílio-acidente pelo recorrido (suposta violação ao artigo 86 da Lei nº
8.213/91 e 125, I, 145, 422, 436 e 437 do CPC/1973).
Ora, como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Diz o STJ "II - In casu, rever
a conclusão do Tribunal de origem, quanto ao preenchimento de todos os requisitos legais para a concessão do auxílio-acidente, em especial
da capacidade laborativa para a atividade habitual, demandaria necessário revolvimento de matéria fática e probatória, o que é inviável em sede
de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 07/STJ" (STJ-1ª T., AgRg no Ag 1432615/ES, Rel. Min. Regina Helena Costa, julgado
em 18/06/2015, DJe 29/06/2015).
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Lado outro, "nos termos do artigo 436 do CPC/19732, não fica o juiz adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua convicção com base em outros
elementos ou fatos provados nos autos" (STJ - 3ª T., AgRg no AREsp 189300 / SP, rel. Min. Sidnei Beneti, DJe 05/09/2012, trecho da ementa).
Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC, inadmito o recurso especial.
Publique-se.
1 Súmula n° 7 do STJ: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
2 Dispositivo correspondente ao atual art. 479 do CPC/2015:
Art. 479. O juiz apreciará a prova pericial de acordo com o disposto no art. 371, indicando na sentença os motivos que o levaram a considerar
ou a deixar de considerar as conclusões do laudo, levando em conta o método utilizado pelo perito.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
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Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica a que informa o RE nº 870.947/SE
(Tema 8101), submetido à sistemática peculiar ao instituto da repercussão geral, versada no art. 1.036, caput, do Código de Processo Civil/2015.
Em 20/09/2017, o plenário do STF julgou o referido paradigma. Acontece que em 24/09/18, o Min. Relator Luiz Fux ao analisar o recurso de
embargos de declaração interpostos por diversos entes federativos, proferiu decisão nos seguintes termos:
"[...] É o breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis: "Art. 1.026. Os embargos
de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática
ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante
a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação." Destarte, com fundamento no referido permissivo legal, procede-se
à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes
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federativos embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da ausência de modulação de
seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao
erário, ante a possibilidade do pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação expendida
pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do acórdão embargado, mormente quando observado
tratar-se a modulação de instrumento voltado à acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se igualmente demonstrada, in casu, a efetiva
existência de risco de dano grave ao erário em caso de não concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal é firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito
em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida. Nesse sentido: "Agravo regimental em recurso extraordinário.
2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de
se aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de argumentos capazes de infirmar
a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental." (RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe
de 24/8/2018) "DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. SISTEMÁTICA.
APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA. IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA.
PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas
que versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos termos do art. 85, § 11, do CPC/2015,
fica majorado em 25% o valor da verba honorária fixada da na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015.
3. Agravo interno a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015." (RE 1.112.500-AgR, Rel. Min.
Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018). Desse modo, a imediata aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da
apreciação por esta Suprema Corte do pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo às já combalidas finanças públicas. Ex
positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento
no artigo 1.026, §1º, do CPC/2015." Ministro Luiz Fux. Relator.
Diante da decisão acima e da sinalização de eventual modulação da decisão proferida no RE nº 870.947/SE (Tema 810 - Validade da correção
monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme previstos no art. 1ª-F da Lei 9.494/1997,
com redação dada pela Lei 11.960/2009) com repercussão substancial aos processos pendentes de decisão nas instâncias a quo, impõe-se na
espécie a observância do disposto no art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil/15.
Necessário esclarecer que o presente entendimento não contradiz aqueles anteriormente exarados por esta Vice-Presidência, quando da
realização do juízo de conformidade relativos aos recursos sujeitos à sistemática dos recursos repetitivos. Isso porque tais decisões foram
embasadas na jurisprudência dos Tribunais Superiores firmadas no sentido de ser desnecessário se aguardar o trânsito em julgado do acórdão
paradigma para a observância da orientação estabelecida. In casu, a determinação do sobrestamento alinha-se à recente decisão proferida pelo
Pretório Excelso, através do ministro Luiz Fux, relator do RE 870.947/SE (tema 810 - Validade da correção monetária e dos juros moratórios
incidentes sobre as condenações incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme previstos no art. 1ª-F da Lei
9.494/1997, com redação dada pela Lei 11.960/2009), que em 24/09/2018, em caráter excepcional, e em face da peculiaridade do caso, calcada
em eventual "grave prejuízo", deferiu no bojo dos próprios aclaratórios efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos pelos entes
federativos estaduais.
Desse modo, na linha de raciocínio acima delineada, e com os esclarecimentos prestados, determino o sobrestamento deste recurso até o
pronunciamento definitivo da Corte Suprema.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a", da Constituição Federal em face de acórdão proferido em sede de
apelação/reexame necessário.
Alega o recorrente, dentre outras matérias, a ocorrência de violação ao artigo 1º-F da Lei 9.494/97.
Tal objeto do presente recurso está contido na matéria de direito discutida nos paradigmas do Tema 905 dos Recursos Especiais Repetitivos (REsp
nº 1.492.221/PR, REsp n° 1.495.144/RS e REsp n° 1.495.146/MG), que foram julgados, em 22 de fevereiro de 2018, pela Primeira Seção do STJ.
Ocorre que a Vice-Presidência do STJ, em sede de juízo de admissibilidade do recurso extraordinário interposto nos autos do REsp nº 1.492.221/
PR, proferiu decisão sobrestando novamente o Tema 905 até a definição do Colendo STF sobre o Tema 810 da sistemática da Repercussão
Geral, também relacionado com a matéria dos juros de mora e correção monetária aplicáveis às condenações impostas à Fazenda Pública. Por
oportuno, confira-se excertos esclarecedores do referido decisum do Tribunal da Cidadania:
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"Assim, estando sobrestado o recurso extraordinário, cumpre a esta Vice-presidência examinar a presença dos requisitos para a atribuição de
efeito suspensivo ao acórdão recorrido.
E, no presente caso, estão suficientemente evidenciados os requisitos necessários à concessão de efeito suspensivo ao recurso tendo em vista
a existência de risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, além da possibilidade de acolhimento dos aclaratórios, não se podendo
olvidar que eventual modulação de efeitos no recurso extraordinário em espeque resultará em obrigações de natureza patrimonial de grande
monta.
Com efeito, diante das consequências de cunho patrimoniais envolvidas e do elevado número de feitos que aguardam solução definitiva acerca do
tema em deslinde, tenho que estão efetivamente presentes os pressupostos para a concessão de efeito suspensivo ao presente feito, mormente
porque se trata de recurso extraordinário interposto nos autos de recurso especial afetado como representativo da controvérsia, nos termos do
artigo 1.026 do Código de Processo Civil, em que a decisão proferida repercute sobre todos os processos que versem sobre a mesma matéria.
Assim, diante de eventual reforma do julgado recorrido, por força de modulação temporal dos efeitos do acórdão proferido no Recurso
Extraordinário nº 870.947 (Tema 810), mostra-se prudente atribuir-lhe efeito suspensivo até o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, dos
embargos de declaração lá opostos.
Ante o exposto, com fundamento no art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil, determino o sobrestamento do recurso extraordinário, e,
com fulcro no art. 1.029, § 5º, inciso III, do CPC, atribuo-lhe efeito suspensivo até a publicação do acórdão a ser proferido pelo Supremo Tribunal
Federal nos embargos de declaração opostos no RE 870.947/SE. (Tema 810/STF).
Publique-se.
Intime-se.
Brasília, 1º de outubro de 2018."
Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA. Vice-Presidente" (STJ, RE nos EDcl no REsp 1492221/RE, Ministra Maria Thereza de Assis
Moura, Vice-Presidente. Decisão monocrática prolatada em 1º/10/2018. DJe 08/10/2018.)
Nesse contexto, considerando que a decisão de mérito do referido Tema 905 encontra-se com a eficácia suspensa (diante da atribuição de efeito
suspensivo ao recurso extraordinário), outra alternativa não me resta senão sobrestar este apelo excepcional até que o STJ lance pronunciamento
definitivo acerca da matéria.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
1 Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda
Pública, conforme previstos no art. 1ª-F da Lei 9.494/1997, com redação dada pela Lei 11.960/2009.
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Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica a que informa o RE nº 870.947/SE
(Tema 8101), submetido à sistemática peculiar ao instituto da repercussão geral, versada no art. 1.036, caput, do Código de Processo Civil/2015.
Em 20/09/2017, o plenário do STF julgou o referido paradigma. Acontece que em 24/09/18, o Min. Relator Luiz Fux ao analisar o recurso de
embargos de declaração interpostos por diversos entes federativos, proferiu decisão nos seguintes termos:
"[...] É o breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis: "Art. 1.026. Os embargos
de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática
ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante
a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação." Destarte, com fundamento no referido permissivo legal, procede-se
à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes
federativos embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da ausência de modulação de
seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao
erário, ante a possibilidade do pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação expendida
pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do acórdão embargado, mormente quando observado
tratar-se a modulação de instrumento voltado à acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se igualmente demonstrada, in casu, a efetiva
existência de risco de dano grave ao erário em caso de não concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal é firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito
em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida. Nesse sentido: "Agravo regimental em recurso extraordinário.
2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de
se aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de argumentos capazes de infirmar
a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental." (RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe
de 24/8/2018) "DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. SISTEMÁTICA.
APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA. IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA.
PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas
que versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos termos do art. 85, § 11, do CPC/2015,
fica majorado em 25% o valor da verba honorária fixada da na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015.
3. Agravo interno a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015." (RE 1.112.500-AgR, Rel. Min.
Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018). Desse modo, a imediata aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da
apreciação por esta Suprema Corte do pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo às já combalidas finanças públicas. Ex
positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento
no artigo 1.026, §1º, do CPC/2015." Ministro Luiz Fux. Relator.
Diante da decisão acima e da sinalização de eventual modulação da decisão proferida no RE nº 870.947/SE (Tema 810 - Validade da correção
monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme previstos no art. 1ª-F da Lei 9.494/1997,
com redação dada pela Lei 11.960/2009) com repercussão substancial aos processos pendentes de decisão nas instâncias a quo, impõe-se na
espécie a observância do disposto no art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil/15.
Necessário esclarecer que o presente entendimento não contradiz aqueles anteriormente exarados por esta Vice-Presidência, quando da
realização do juízo de conformidade relativos aos recursos sujeitos à sistemática dos recursos repetitivos. Isso porque tais decisões foram
embasadas na jurisprudência dos Tribunais Superiores firmadas no sentido de ser desnecessário se aguardar o trânsito em julgado do acórdão
paradigma para a observância da orientação estabelecida. In casu, a determinação do sobrestamento alinha-se à recente decisão proferida pelo
Pretório Excelso, através do ministro Luiz Fux, relator do RE 870.947/SE (tema 810 - Validade da correção monetária e dos juros moratórios
incidentes sobre as condenações incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme previstos no art. 1ª-F da Lei
9.494/1997, com redação dada pela Lei 11.960/2009), que em 24/09/2018, em caráter excepcional, e em face da peculiaridade do caso, calcada
em eventual "grave prejuízo", deferiu no bojo dos próprios aclaratórios efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos pelos entes
federativos estaduais.
Desse modo, na linha de raciocínio acima, e com os esclarecimentos prestados, determino o sobrestamento deste recurso até o pronunciamento
definitivo da Corte Suprema.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
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Trata-se de recurso especial (fls. 207/210) interposto com fundamento no art. 105, III, "a", da Constituição Federal em face de acórdão proferido
em sede de apelação/reexame necessário.
Alega o recorrente, dentre outras matérias, a ocorrência de violação ao artigo 1º-F da Lei 9.494/97.
Tal objeto do presente recurso está contido na matéria de direito discutida nos paradigmas do Tema 905 dos Recursos Especiais Repetitivos (REsp
nº 1.492.221/PR, REsp n° 1.495.144/RS e REsp n° 1.495.146/MG), que foram julgados, em 22 de fevereiro de 2018, pela Primeira Seção do STJ.
Ocorre que a Vice-Presidência do STJ, em sede de juízo de admissibilidade do recurso extraordinário interposto nos autos do REsp nº 1.492.221/
PR, proferiu decisão sobrestando novamente o Tema 905 até a definição do Colendo STF sobre o Tema 810 da sistemática da Repercussão
Geral, também relacionado com a matéria dos juros de mora e correção monetária aplicáveis às condenações impostas à Fazenda Pública. Por
oportuno, confira-se excertos esclarecedores do referido decisum do Tribunal da Cidadania:
"Assim, estando sobrestado o recurso extraordinário, cumpre a esta Vice-presidência examinar a presença dos requisitos para a atribuição de
efeito suspensivo ao acórdão recorrido.
E, no presente caso, estão suficientemente evidenciados os requisitos necessários à concessão de efeito suspensivo ao recurso tendo em vista
a existência de risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, além da possibilidade de acolhimento dos aclaratórios, não se podendo
olvidar que eventual modulação de efeitos no recurso extraordinário em espeque resultará em obrigações de natureza patrimonial de grande
monta.
Com efeito, diante das consequências de cunho patrimoniais envolvidas e do elevado número de feitos que aguardam solução definitiva acerca do
tema em deslinde, tenho que estão efetivamente presentes os pressupostos para a concessão de efeito suspensivo ao presente feito, mormente
porque se trata de recurso extraordinário interposto nos autos de recurso especial afetado como representativo da controvérsia, nos termos do
artigo 1.026 do Código de Processo Civil, em que a decisão proferida repercute sobre todos os processos que versem sobre a mesma matéria.
Assim, diante de eventual reforma do julgado recorrido, por força de modulação temporal dos efeitos do acórdão proferido no Recurso
Extraordinário nº 870.947 (Tema 810), mostra-se prudente atribuir-lhe efeito suspensivo até o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, dos
embargos de declaração lá opostos.
Ante o exposto, com fundamento no art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil, determino o sobrestamento do recurso extraordinário, e,
com fulcro no art. 1.029, § 5º, inciso III, do CPC, atribuo-lhe efeito suspensivo até a publicação do acórdão a ser proferido pelo Supremo Tribunal
Federal nos embargos de declaração opostos no RE 870.947/SE. (Tema 810/STF).
Publique-se.
Intime-se.
Brasília, 1º de outubro de 2018."
Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA. Vice-Presidente" (STJ, RE nos EDcl no REsp 1492221/RE, Ministra Maria Thereza de Assis
Moura, Vice-Presidente. Decisão monocrática prolatada em 1º/10/2018. DJe 08/10/2018.)
Nesse contexto, considerando que a decisão de mérito do referido Tema 905 encontra-se com a eficácia suspensa (diante da atribuição de efeito
suspensivo ao recurso extraordinário), outra alternativa não me resta senão sobrestar este apelo excepcional até que o STJ lance pronunciamento
definitivo acerca da matéria.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
Ante a ocorrência de preclusão consumativa e em razão do princípio recursal da unirrecorribilidade, todavia, o recurso é incognoscível.
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É que, em 18 de janeiro de 2019, às 14h26min (Protocolo n° 91108519), fora interposto um primeiro recurso especial (fl. 207/210) pela parte
recorrente, e, dias depois, em 22 de janeiro de 2019, às 14h51min (Protocolo nº 91110996), a referida parte, inusitadamente, interpôs um novo
recurso especial (fls. 217/220), malferindo o princípio da unirrecorribilidade recursal e incorrendo em preclusão consumativa.
Retenha-se, por oportuno, que é "defeso à parte, praticado o ato, com a interposição do recurso, ainda que lhe reste prazo, adicionar elementos
ao inconformismo, pelo princípio da preclusão consumativa" (STJ-Corte Especial, AgRg nos EREsp 710599/SP, rel. Min. Aldir Passarinho Junior,
DJe de 10/11/2008). No mesmo sentido: "1. O processo sempre segue uma marcha tendente a um fim. Por isso, nele não cabem dois recursos
de mesma natureza contra uma mesma decisão, conforme o princípio da unirrecorribilidade, porque electa una via non datur regressus ad
alteram" (STJ-3ª T., AgRg no REsp 630598/RS, Rel. Min. Moura Ribeiro, DJe 07/03/2016 - trecho da ementa).
Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial às fl. 217/220.
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Trata-se de recurso extraordinário tirado contra acórdão em sede de ação apelação/reexame necessário.
Ante a ocorrência de preclusão consumativa e em razão do princípio recursal da unirrecorribilidade, todavia, o recurso é incognoscível.
É que, em 18 de janeiro de 2019, às 14h28min (Protocolo n° 91108521), fora interposto um primeiro recurso extraordinário pela parte recorrente,
e, logo após, em 22 de janeiro de 2019, às 14h52min (Protocolo nº 91110997), a referida parte, inusitadamente, interpôs um novo recurso
extraordinário, malferindo o princípio da unirrecorribilidade recursal e incorrendo em preclusão consumativa.
Retenha-se, por oportuno, que a jurisprudência sossegada, inclusive no âmbito do Supremo Tribunal Federal, preconiza que "[...]O princípio da
unirrecorribilidade, ressalvadas as hipóteses legais, impede a cumulativa interposição, contra o mesmo ato decisório, de mais de um recurso.
O desrespeito ao postulado da singularidade dos recursos torna insuscetível de conhecimento o segundo recurso, quando interposto contra a
mesma decisão. Doutrina. [....]" STF - 2ª T., ARE 1177148 AgR - ED/SP, rel. Min. Celso de Mello, DJe 24/06/20195 - trecho da ementa)
Publique-se.
1 Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda
Pública, conforme previstos no art. 1ª-F da Lei 9.494/1997, com redação dada pela Lei 11.960/2009.
CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
63
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ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Trata-se de agravo em recurso extraordinário (fls. 422/436) interposto contra decisão de fl. 419, que negou seguimento ao recurso excepcional
com fulcro nos artigos 1.030, I, 'a', e 1.042 do CPC/2015.
A sociedade empresária agravante assevera que a decisão vergastada não está fundamentada em dispositivo legal que justifique a negativa
de seguimento ao apelo extraordinário (fl. 424). Segundo afirma (fl. 425), no caso, "não há que se falar em ausência de repercussão geral que
justifique a negativa de processamento do recurso extraordinário", pois o acórdão recorrido deixou de examinar a lide da forma como posta e
violou os artigos 11 e 141 do CPC/15, assim como o devido processo legal e o contraditório.
Requer, em suma, a reforma da v. decisão agravada, para que o recurso extraordinário seja encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF),
suspendendo, em sede de liminar, os efeitos do acórdão prolatado, à luz do art. 1.012, §4º, do CPC/15.
O novo Código de Processo Civil (CPC) previu a existência de duas modalidades distintas de juízo negativo de admissibilidade em sede de
recursos especial e extraordinário, estabelecendo consequências diversas conforme o caso. De acordo com a previsão esposada no diploma
processual civil, nos casos de inadmissibilidade proferida com fundamento no inciso V do art. 1.030 caberá agravo ao tribunal superior, nos termos
do art. 1.042 (art. 1.030, §1º, CPC). Por outro lado, da decisão proferida com fundamento nos incisos I e III do mesmo dispositivo caberá agravo
interno, nos termos do art. 1.021 (art. 1.030, parágrafo 2º).
In casu, considerando que a decisão de fl. 419 expressamente negou seguimento ao recurso extraordinário interposto com fulcro no art. 1.030,
I, 'a', do CPC/15, o único recurso de natureza impugnatória cabível seria o agravo interno, nos termos do art. 1.021 do CPC/2015.
Caracterizada, portanto, a hipótese de erro grosseiro ou inescusável, uma vez ser manifestamente incabível a interposição deste agravo, impõe-
se o não conhecimento do recurso.
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Com as considerações postas, não conheço do agravo em recurso extraordinário de fls. 422/436.
Publique-se.
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Recurso Extraordinário em face de acórdão exarado em sede de embargos de declaração no recurso de apelação.
Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica a que informa o RE nº 870.947/SE
(Tema 8101), submetido à sistemática peculiar ao instituto da repercussão geral, versada no art. 1.036, caput, do Código de Processo Civil/2015.
Na data de 20/09/2017, o plenário do STF julgou o referido paradigma. Acontece que, em 24/09/18, o Min. Relator Luiz Fux, ao analisar o recurso
de embargos de declaração interpostos por diversos entes federativos, proferiu decisão nos seguintes termos:
"[...] É o breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis: "Art. 1.026. Os embargos
de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática
ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante
a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação." Destarte, com fundamento no referido permissivo legal, procede-se
à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes
federativos embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da ausência de modulação de
seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao
erário, ante a possibilidade do pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação expendida
pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do acórdão embargado, mormente quando observado
tratar-se a modulação de instrumento voltado à acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se igualmente demonstrada, in casu, a efetiva
existência de risco de dano grave ao erário em caso de não concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal é firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito
em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida. Nesse sentido: "Agravo regimental em recurso extraordinário.
2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de
se aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de argumentos capazes de infirmar
a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental." (RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe
de 24/8/2018) "DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. SISTEMÁTICA.
APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA. IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA.
PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas
que versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos termos do art. 85, § 11, do CPC/2015,
fica majorado em 25% o valor da verba honorária fixada da na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015.
3. Agravo interno a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015." (RE 1.112.500-AgR, Rel. Min.
Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018). Desse modo, a imediata aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da
apreciação por esta Suprema Corte do pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo às já combalidas finanças públicas. Ex
positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento
no artigo 1.026, §1º, do CPC/2015." Ministro Luiz Fux. Relator.
Diante da decisão acima e da sinalização de eventual modulação da decisão proferida no RE nº 870.947/SE (Tema 810 - Validade da correção
monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme previstos no art. 1ª-F da Lei 9.494/1997,
com redação dada pela Lei 11.960/2009) com repercussão substancial aos processos pendentes de decisão nas instâncias a quo, impõe-se na
espécie a observância do disposto no art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil/15.
Necessário esclarecer que o presente entendimento não contradiz aqueles anteriormente exarados por esta Vice-Presidência, quando da
realização do juízo de conformidade relativos aos recursos sujeitos à sistemática dos recursos repetitivos. Isso porque tais decisões foram
embasadas na jurisprudência dos Tribunais Superiores firmadas no sentido de ser desnecessário aguardar o trânsito em julgado do acórdão
paradigma para a observância da orientação estabelecida. In casu, a determinação do sobrestamento alinha-se à recente decisão proferida pelo
Pretório Excelso, através do ministro Luiz Fux, relator do RE 870.947/SE (tema 810 - Validade da correção monetária e dos juros moratórios
incidentes sobre as condenações incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme previstos no art. 1ª-F da Lei
9.494/1997, com redação dada pela Lei 11.960/2009), que em 24/09/2018, em caráter excepcional, e em face da peculiaridade do caso, calcada
em eventual "grave prejuízo", deferiu no bojo dos próprios aclaratórios efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos pelos entes
federativos estaduais.
Desse modo, na linha de raciocínio acima delineada, e com os esclarecimentos prestados, determino o sobrestamento deste recurso até o
pronunciamento definitivo da Corte Suprema.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
Recife,
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Recurso Especial, com fundamento no artigo 105, III, alínea "a" da Constituição Federal, contra acórdão em sede de embargos de declaração
no recurso de apelação.
No tocante aos juros de mora e correção monetária, alega o recorrente a necessidade de se aplicar o rendimento da poupança (TR) até que haja
pronunciamento definitivo do Colendo STF nos autos do RE 870.947/SE (Tema 810), o qual versa sobre a idêntica questão de aplicação dos
juros moratórios e atualização monetária nas condenações impostas à Fazenda Pública.
Sabe-se que no âmbito do Colendo STJ a matéria fora afetada à sistemática dos recursos repetitivos exsurgindo o Tema 905, o qual fora julgado
nos seguintes termos:
"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. SUBMISSÃO À REGRA PREVISTA NO ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 02/STJ. DISCUSSÃO
SOBRE A APLICAÇÃO DO ART. 1º-F DA LEI 9.494/97 (COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.960/2009) ÀS CONDENAÇÕES IMPOSTAS À
FAZENDA PÚBLICA. CASO CONCRETO QUE É RELATIVO A INDÉBITO TRIBUTÁRIO. TESES JURÍDICAS FIXADAS.
1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária. No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser
aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão
baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária ocorrida no período correspondente.
Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC e o IPCA-E, é legítima enquanto tais
índices sejam
capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2 Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002
e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com
base no IPCA-E.
3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos.
As condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora:
1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a
incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a
partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial da caderneta de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas.
No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros
moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009),
nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.
3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária.
As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à incidência do INPC, para fins de correção monetária, no
que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem
segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária.
A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários devem corresponder às utilizadas na cobrança
de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do
CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante, é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada
sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada.
Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com a natureza da condenação imposta
à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices diversos, cuja constitucionalidade/
legalidade há de ser aferida no caso concreto.
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Todavia, em momento superveniente, em sede de juízo de admissibilidade de recurso extraordinário interposto nos autos do REsp nº 1.492.2212,
o STJ proferiu decisão sobrestando o Tema 905 até a definição do Colendo STF sobre o Tema 810/STF, também relacionado com a matéria de
juros de mora e correção monetária nas condenações impostas à Fazenda Pública. Por oportuno, confira-se excertos esclarecedores do referido
decisum do Tribunal da Cidadania:
"Assim, estando sobrestado o recurso extraordinário, cumpre a esta Vice-presidência examinar a presença dos requisitos para a atribuição de
efeito suspensivo ao acórdão recorrido.
E, no presente caso, estão suficientemente evidenciados os requisitos necessários à concessão de efeito suspensivo ao recurso tendo em vista
a existência de risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, além da possibilidade de acolhimento dos aclaratórios, não se podendo
olvidar que eventual modulação de efeitos no recurso extraordinário em espeque resultará em obrigações de natureza patrimonial de grande
monta.
Com efeito, diante das consequências de cunho patrimoniais envolvidas e do elevado número de feitos que aguardam solução definitiva acerca do
tema em deslinde, tenho que estão efetivamente presentes os pressupostos para a concessão de efeito suspensivo ao presente feito, mormente
porque se trata de recurso extraordinário interposto nos autos de recurso especial afetado como representativo da controvérsia, nos termos do
artigo 1.026 do Código de Processo Civil, em que a decisão proferida repercute sobre todos os processos que versem sobre a mesma matéria.
Assim, diante de eventual reforma do julgado recorrido, por força de modulação temporal dos efeitos do acórdão proferido no Recurso
Extraordinário nº 870.947 (Tema 810), mostra-se prudente atribuir-lhe efeito suspensivo até o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, dos
embargos de declaração lá opostos.
Ante o exposto, com fundamento no art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil, determino o sobrestamento do recurso extraordinário, e,
com fulcro no art. 1.029, § 5º, inciso III, do CPC, atribuo-lhe efeito suspensivo até a publicação do acórdão a ser proferido pelo Supremo Tribunal
Federal nos embargos de declaração opostos no RE 870.947/SE (Tema 810/STF)." (grifos nossos)
Nesse contexto, considerando que o Tema 905 encontra-se sobrestado, outra alternativa não me resta senão suspender este apelo excepcional
até que o STJ lance pronunciamento definitivo acerca da matéria.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
Recife,
1 Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda
Pública, conforme previstos no art. 1ª-F da Lei 9.494/1997, com redação dada pela Lei 11.960/2009.
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Despacho : Despacho
Última Devolução : 25/07/2019 15:41 Local: CARTRIS
Intime-se o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para se manifestar sobre a proposta da parte adversa de tentativa de conciliação
apresentada na petição de fls. 389, atentando para o instrumento procuratório de fls. 16, que confere à causídica da autora poderes para transigir.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife,
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Poder Judiciário
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Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de apelação.
Alega o recorrente que o acórdão combatido, proferido pela 3ª Câmara de Direito Público, contrariou a súmula 106 do STJ, bem como ao disposto
nos artigos 174 do CTN, 2º, 240, § 3º, do CPC e 5º, LXXVIII, da CF/88, na medida em que reconheceu a ocorrência da prescrição da pretensão
executiva em exame no caso concreto.
Inicialmente, observo que a temática discutida nos presentes autos, notadamente no que tange à aplicação da súmula n° 106 do STJ ao caso
concreto, foi objeto de recuso especial repetitivo relativo ao tema 179, porém, não se adequa ao caso sub examine. Isso porque o tema repetitivo
179 - que possui como paradigma o REsp n° 1.102.431 - fixou a tese jurídica no sentido de que "a perda da pretensão executiva tributária pelo
decurso de tempo é consequência da inércia do credor, que não se verifica quando a demora na citação do executado decorre unicamente do
aparelho judiciário. Inteligência da Súmula 106/STJ".
Vê-se, portanto, que o tema em epígrafe refere-se a uma única situação: proposta a ação no prazo estabelecido para o seu exercício, a
demora na citação do réu, por inércia do mecanismo judicial, não será capaz de gerar o acolhimento da prescrição. Para tanto, a verificação da
responsabilidade pela demora na prática dos atos processuais há de ser levada a efeito pelas instâncias ordinárias, mais especificamente pelo
órgão fracionário do tribunal local, e com o apoio no que ficar consignado no acórdão local aplicar-se-á ou não o dito tema 179 e a tese nele fixada.
Em menos palavras: o que deve ser levado em conta para realização do juízo de conformidade é o fundamento adotado no acórdão recorrido
- soberano na análise da verificação da responsabilidade pela demora na prática dos atos processuais: (i) demora se verificou por culpa do
exequente ou (ii) demora no processamento do feito se deu por culpa dos mecanismos da justiça, - e não as razões lançadas pelo recorrido
no recurso especial.
Nesta esteira de raciocínio, não há como o caso em liça se amoldar ao paradigma do tema 179, porquanto assentado no acórdão recorrido
que a demora se verificou por culpa do exequente, o que autoriza o acolhimento da prescrição. Não cabe a alteração desta premissa fincada
pelo colegiado local.
A adequação dar-se-ia tão somente se tivesse sido estabelecido no aresto recorrido, com assento no acervo fático probatório dos autos, que a
culpa pela demora decorreu da inércia do mecanismo judicial. Assim, por tudo que foi exposto anteriormente, analisa-se que não há como haver
subsunção da matéria discutida e a tese jurídica firmada no recurso especial repetitivo - tema 179.
Diante disto, procedo ao juízo de admissibilidade do Recurso Especial interposto pelo recorrente.
Verifica-se, de proêmio, que, quanto à denúncia de suposta violação a dispositivo constitucional estou em que, em sede de recurso especial, o
STJ não possui competência para a sua análise ("2. A violação de preceitos, de dispositivos ou de princípios constitucionais revela-se quaestio
afeta à competência do Supremo Tribunal Federal, provocado pela via do extraordinário; motivo pelo qual não se pode conhecer do recurso
especial nesse aspecto, em função do disposto no art. 105, III, da Constituição Federal" - 6ª T., REsp 1329484 / SP, rel. Min. Sebastião Reis
Júnior, DJe 25/04/2013, trecho da ementa).
RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. CDA. AUTO DE INFRAÇÃO. PRESCRIÇÃO.
RECURSO DESPROVIDO. 1. De acordo com o art. 142 do CTN, o crédito tributário se constitui pelo lançamento, que é "procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante
do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível". 2. Assim, constituído o crédito tributário,
o ente público dispõe de um prazo de 05 (cinco) anos para realizar a respectiva cobrança, conforme art. 174, caput, do CTN, sob pena de, não
o fazendo, não ser mais possível exigi-lo em razão da prescrição. 3. A Lei Complementar nº. 118/2005 alterou o artigo 174, parágrafo único,
inciso I, do CTN, passando a prever a interrupção da prescrição a partir do "despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal", e não
mais "pela citação pessoal feita ao devedor". 4. Contudo, em se tratando de demanda ajuizada antes da referida alteração legislativa, deve-
se aplicar a redação original do art. 174, parágrafo único I, do CTN, considerando interrompida a prescrição apenas com a citação pessoal do
executado. 5. No caso dos autos, a execução fiscal foi ajuizada em 18/05/1988 para cobrança de créditos tributários inscritos na dívida ativa em
28.02.1987, tendo o processo ficado paralisado por mais de 10(dez) anos, sem qualquer iniciativa da parte exequente. Nesse contexto, verifica-se
que a pretensão do Estado encontra-se fulminada pela prescrição, pois não se operou nesse intervalo de tempo, qualquer causa interruptiva do
prazo. 6. Nesse contexto, verifica-se que a pretensão do Estado encontra-se fulminada pela prescrição, pois não se operou a causa interruptiva
do prazo. 7. De fato, incumbe ao credor promover as diligências necessárias e acompanhar o andamento da ação em que é parte, o que, no
entanto, não foi observado na hipótese dos autos.
(fl. 55)
Portanto, no que tange à alegada violação aos artigos, 174 do CTN, 2º e 240, § 3º do CPC, observo que a argumentação da Fazenda Pública
tem base puramente fática, tanto mais por ter o acórdão recorrido afirmado expressamente a inércia do exequente no prosseguimento do feito,
no que incide o enunciado nº 07 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça (STJ), porquanto para se perquirir a respeito da desídia do exequente
faz-se necessário revolver o conteúdo fático-probatório dos autos, o que é vedado na estreita via deste apelo excepcional.
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"A conclusão de que a morosidade pela prática dos atos processuais decorreu de culpa do exequente não pode ser contrastada em sede de
recurso especial (STJ, Súmula nº 7)." (STJ, 1ª Turma, AgRg no AREsp 235473 / SE, Rel. Min. Ari Pargendler. Julgado em 21/08/2014. DJe
01/09/2014.)
Como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Se a suposta contrariedade ou a
negativa de vigência da lei federal, nos termos em que invocada no recurso especial, pressupõe o revolvimento do conjunto fático probatório,
levado em expressa e clara consideração pelo Tribunal de origem para chegar à conclusão tida por insatisfatória pela parte recorrente, impõe-
se a aplicação da orientação firmada na Súmula n. 07 do STJ.
Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC, inadmito o recurso especial.
Publique-se.
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Recurso especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" da Constituição Federal contra acórdão em sede de apelação/reexame necessário.
De início, constatando tratar o presente recurso excepcional de matéria submetida à sistemática peculiar dos recursos repetitivos no qual foi
selecionado pelo Superior Tribunal de Justiça como representativo da controvérsia o REsp nº 1.086.935/SP (tema 88 - termo inicial da incidência
dos juros moratórios em demanda objetivando a restituição de contribuição previdenciária de servidor público inativo), e que o entendimento
externado à época pela 3ª Câmara de Direito Público deste Sodalício se encontrava em aparente desconformidade com a decisão exarada no
referido paradigma, esta Vice-Presidência determinou (fl. 181/181v) a remessa dos autos àquele Órgão a quo a fim de que, nos termos do art.
1.040, II do NCPC, pudesse ser exercido juízo de retratação ou reafirmação do julgado.
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Com efeito, verifico que, em decisão de fls. 194/196, o Órgão Fracionário deste Tribunal procedeu a adequação do acórdão recorrido aos termos
do que decidiu a Corte de Uniformização de Jurisprudência no aludido representativo da controvérsia (Resp nº 1086.935/SP -tema 88).
Desse modo, resta prejudicado o recurso especial, ante a perda do seu objeto, nos moldes do art. 1.031, §1º do NCPC.
Publique-se.
Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido
pela 3ª Câmara de Direito Público, sob relatoria do Des. Antenor Cardoso Soares Júnior, em sede de apelação/reexame necessário.
A parte recorrente alega violação aos artigos 40, caput, 149, § 1º, e 195, § 5º, todos da CF/88 objetivando o reconhecimento da constitucionalidade
da incidência de contribuição previdenciária sobre parcelas não incorporáveis à aposentadoria no período objeto do pedido de restituição pelo
recorrido e, em especial, após a edição da EC nº 41/2003.
Constato que no bojo dos autos foi proferida decisão à fl. 183 determinando o sobrestamento do recurso extraordinário interposto, em atendimento
à regra preconizada no art. 1.030, III, do CPC/2015, porquanto à época havia sido selecionado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como recurso
representativo da controvérsia o RE nº 593.068 (tema nº 163), paradigma a ser apreciado em sede de repercussão geral (versada no art. 1.036
do CPC/2015), em que se discutiria a constitucionalidade, ou não, da exigibilidade da contribuição previdenciária incidente sobre adicionais e
gratificações temporárias, tais como 'terço de férias', 'serviços extraordinários', 'adicional noturno', e 'adicional de insalubridade'.
Acontece que o recurso apontado pelo STF como representativo do problema jurídico em liça foi julgado pelo Plenário em 11.10.2018, no qual o
Tribunal, no mérito, por maioria, deu parcial provimento ao recurso extraordinário, decisão essa publicada no DJe/STF em 21.03.2019.
Confirmo:
"Ementa: Direito previdenciário. Recurso Extraordinário com repercussão geral. Regime próprio dos Servidores públicos. Não incidência de
contribuições previdenciárias sobre parcelas não incorporáveis à aposentadoria. 1. O regime previdenciário próprio, aplicável aos servidores
públicos, rege-se pelas normas expressas do art. 40 da Constituição, e por dois vetores sistêmicos: (a) o caráter contributivo; e (b) o princípio
da solidariedade. 2. A leitura dos §§ 3º e 12 do art. 40, c/c o § 11 do art. 201 da CF, deixa claro que somente devem figurar como base de
cálculo da contribuição previdenciária as remunerações/ganhos habituais que tenham "repercussão em benefícios". Como consequência, ficam
excluídas as verbas que não se incorporam à aposentadoria. 3. Ademais, a dimensão contributiva do sistema é incompatível com a cobrança de
contribuição previdenciária sem que se confira ao segurado qualquer benefício, efetivo ou potencial. 4. Por fim, não é possível invocar o princípio
da solidariedade para inovar no tocante à regra que estabelece a base econômica do tributo. 5. À luz das premissas estabelecidas, é fixada
em repercussão geral a seguinte tese: "Não incide contribuição previdenciária sobre verba não incorporável aos proventos de aposentadoria do
servidor público, tais como 'terço de férias', 'serviços extraordinários', 'adicional noturno' e 'adicional de insalubridade." 6. Provimento parcial do
recurso extraordinário, para determinar a restituição das parcelas não prescritas." (STF - Tribunal Pleno, RE 593068, rel. Min. Roberto Barroso,
julgado em 11/10/2018, Dje 22-03-2019) (grifos nossos)
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA. MILITAR. CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA. GRATIFICAÇÃO DE MOTORISTA. PARCELA NÃO INCORPORÁVEL. NÃO INCIDÊNCIA. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE
POLICIAMENTO OSTENSIVO. PARCELA QUE SE INCORPORA. INCIDÊNCIA. PARCIAL PROVIMENTO AO APELO. UNANIMIDADE DE
VOTOS.
- Trata-se de Recurso de Apelação em face de sentença exarada pelo MM. Juiz de Direito da 7ª Vara da Fazenda Pública da Comarca do Recife
que, nos autos Ação Ordinária nº 0049902-80.2014.8.17.0001, julgou improcedentes os pedidos formulados pelo demandante.
- O cerne da presente controvérsia está em saber se é devida, ou não, a incidência de contribuição previdenciária sobre a Gratificação de Risco
de Policiamento Ostensivo e a Gratificação de Motorista, além da devolução dos valores indevidamente descontados.
- Sobre tal, é cediço que o entendimento pacificado na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é pela não incidência da contribuição
previdenciária sobre vantagens pecuniárias não incorporáveis aos proventos de aposentadoria, a exemplo das pagas aos servidores em
decorrência do exercício de funções gratificadas ou comissionadas.
- Com efeito, a contribuição previdenciária não deve incidir sobre as gratificações de natureza transitória, em razão do caráter propter laborem
que possuem.
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- O servidor deve contribuir com o montante necessário para que lhe seja garantido o valor dos proventos equivalentes, sendo certo que o fato
de a EC nº 41/03 estabelecer que o sistema previdenciário tem caráter contributivo e solidário, não autoriza a interpretação da cobrança da
exação neste aspecto.
- Assim, ainda que o sistema previdenciário possua caráter contributivo e solidário, os descontos sobre as parcelas remuneratórias provenientes
de cargo em comissão ou função gratificada não encontram guarida no ordenamento. Tal questão veio a ser definitivamente afastada do âmbito
estadual mediante a edição da LC Estadual nº 85/2006.
- É que a LC Estadual nº 85/06, que alterou valores de vencimentos de cargos, estabeleceu também a isenção aos servidores estaduais
da contribuição previdenciária incidente sobre as parcelas remuneratórias de funções gratificadas e cargos em comissão, positivando o
reconhecimento do direito já consagrado em nossos tribunais.
- No caso em apreço, resta patente a natureza propter laborem, e, portanto, transitória da Gratificação de Motorista. É que referida gratificação
possui percepção condicionada ao exercício da função de motorista no âmbito da PMPE, cujo acréscimo pecuniário deixará de existir quando o
servidor não mais prestar o serviço, de modo que resta indevido o desconto previdenciário sobre tal parcela.
- No que tange à Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, conferida aos policiais militares da ativa pela LC Estadual nº 59/04, o
entendimento deste Egrégio Tribunal é pela sua extensão aos inativos e pensionistas, haja vista o seu caráter geral. Nesse passo, por se tratar
de gratificação que será extensível ao servidor, quando da sua inatividade, é possível a incidência de contribuição previdenciária sobre os valores
relativos à Gratificação de Risco Policiamento Ostensivo.
- Importa destacar que a LC Estadual nº 59/04 veio a ser alterada pela LC Estadual nº 291, de 05 de dezembro de 2014, estendendo
expressamente, a partir de sua vigência, a Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo aos aposentados e pensionistas.
- Sobre o tema, é o julgado desta Câmara de Direito Público (TJPE - AGV 4116745, 3CDP, REL. DES. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo,
29/03/2016).
- Parcial provimento ao apelo, de modo a reformar a reformar a sentença atacada, e julgar parcialmente procedente o pedido autoral, determinando
que a ré, ora apelada, exclua da base de cálculo da contribuição previdenciária a Gratificação de Motorista, bem como para que sejam restituídos
os valores indevidamente descontados sob essa rubrica, quantia a ser apurada em liquidação de sentença, respeitada a prescrição quinquenal,
e devidamente atualizada, na conformidade dos enunciados nº 11 e 20 do GCDP. Custas repartidas. Suspensa a exigibilidade em relação ao
autor, conforme consignado em sentença.
- À unanimidade de votos, deu-se parcial provimento ao recurso de apelação, nos termos do voto do Relator. (fls. 97/97v - grifos nosso)
Assim, verifico que o entendimento do órgão fracionário deste TJPE foi firmado no mesmo sentido do adotado pelo Supremo Tribunal Federal
quando do julgamento do mérito do recurso extraordinário em questão, com a seguinte tese: "Não incide contribuição previdenciária sobre verba
não incorporável aos proventos de aposentadoria do servidor público, tais como terço de férias, serviços extraordinários, adicional noturno e
adicional de insalubridade."
Desta forma, ao passo em que o acórdão recorrido se encontra em conformidade com o que decidiu o STF no representativo da controvérsia
aludido, aplicando-se a regra do art. 1040, I, do CPC/2015, nego seguimento ao presente recurso extraordinário.
Publique-se.
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Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede de
apelação.
Alega o recorrente que o acórdão combatido contrariou o disposto no art. 537, caput, do CPC.
Para tanto, afirma que, "Em que pese a astreinte ter caráter coibitivo de atraso no cumprimento, ou mesmo descumprimento da ordem judicial,
não se pode desconsiderar que há determinação legal, impressa no art. 537, caput, do NCPC, de que a fixação da mesma deve ser compatível
com a obrigação, e não configurar como ônus excessivo como ocorre no presente caso, além do que não foi concedido prazo razoável para o
fornecimento de medicamento não fornecido pelo SUS." (fl. 247)
De logo, no que tange ao art. 537, caput, do CPC, cumpre registrar que caberia ao recorrente, nas razões do presente apelo excepcional, no
que se refere à exigência de prequestionamento, apontar negativa de vigência ao art. 1.022 do CPC com vistas a possibilitar à Corte Superior
verificar a existência do vício inquinado ao acórdão, sob pena da manutenção do óbice relativo à ausência de prequestionamento. Nesses termos
vem se manifestando o Tribunal da Cidadania:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO CONDENATÓRIA - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE CONHECEU DO
AGRAVO PARA NEGAR PROVIMENTO AO RECLAMO.
INSURGÊNCIA RECURSAL DA DEMANDADA.
1. A ausência de enfrentamento da matéria objeto da controvérsia pelo Tribunal de origem, não obstante a oposição de embargos de declaração,
impede o acesso à instância especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento.
Incidência da Súmula 211 do STJ.
1.1. In casu, deixou a recorrente de indicar, nas razões do apelo extremo, a violação ao art. 1022 do CPC/15, a fim de que esta Corte pudesse
averiguar possível omissão no julgado quanto ao tema.
1.2. "A admissão de prequestionamento ficto (art. 1.025 do CPC/15), em recurso especial, exige que no mesmo recurso seja indicada violação
ao art. 1.022 do CPC/15, para que se possibilite ao Órgão julgador verificar a existência do vício inquinado ao acórdão, que uma vez constatado,
poderá dar ensejo à supressão de grau facultada pelo dispositivo de lei". (REsp 1639314/MG, Rel.
Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/04/2017, DJe 10/04/2017).
1.3. Na instância especial, o requisito do prequestionamento é indispensável mesmo em questões de ordem pública. Precedentes.
2. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AREsp 1434233/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 30/05/2019, DJe 04/06/2019)
Assim, sendo o caso de interposição de embargos de declaração, não basta para o Superior Tribunal de Justiça a interposição dos aclaratórios,
ainda que rejeitados, no juízo de admissibilidade ou mérito. Esse deveria ter sido, portanto, o primeiro dos fundamentos do recurso especial.
Por isso, no caso, incide o enunciado da súmula nº 211 do STJ1, pelo que inexistente o prequestionamento, resta obstaculizada a via de acesso
ao recurso especial.
Lado outro, ainda que ultrapassada a ausência de prequestionamento, observo que a análise acerca da fixação do quantum da multa diária
em desfavor do ora recorrente por descumprimento da obrigação, quanto aos parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade, implica, como
consequência inevitável, o revolvimento do conteúdo fático-probatório dos autos, o que é vedado expressamente nesta estreita via de recurso
especial, em decorrência da exegese da súmula nº 07 do STJ2.
"ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO À SAÚDE.
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. ALEGADA OFENSA AO ART. 535 DO CPC/73. INEXISTÊNCIA. RAZÕES DO AGRAVO QUE NÃO
IMPUGNAM, ESPECIFICAMENTE, A DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA 182/STJ. ASTREINTES. REDUÇÃO DO VALOR. REEXAME DE
PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. PRECEDENTES DO STJ. AGRAVO INTERNO PARCIALMENTE CONHECIDO, E, NESSA
PARTE, IMPROVIDO.I. (...). IV. Consoante a jurisprudência do STJ, "rever o entendimento do Tribunal de origem, que consignou pela manutenção
da multa cominatória fixada pelo Juízo de 1º Grau por descumprimento da decisão de fornecimento de medicamento, demandaria necessário
revolvimento de matéria fática, o que é inviável em sede de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 7/STJ" (STJ, AgInt no AREsp
728.833/PE, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, DJe de 09/06/2016). GRIFEI
"II - In casu, rever o entendimento do tribunal de origem, que consignou ser adequado o valor da multa diária fixado na origem, demandaria
necessário revolvimento de matéria fática, o que é inviável em sede de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 7/STJ."
(AgInt no REsp 1747569/SC, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 09/04/2019, DJe 16/04/2019)
Deve, portanto, a instância especial receber a situação fática da causa tal como a retrata o acórdão desafiado, não cabendo, em recurso especial,
fazer juízo sobre os fatos da causa ou sobre a sua prova.
Posto tudo isso, inadmito o presente recurso, com arrimo no art. 1.030, V, do CPC.
Publique-se.
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Trata-se de recurso extraordinário, com fundamento no art. 102, III, "a", da Constituição Federal, em face de acórdão exarado pela 3ª Câmara
de Direito Público, em sede de apelação.
Alega o recorrente que o acórdão vergastado contrariou o disposto nos artigos 2° (separação dos poderes), 5°, caput (princípio da isonomia), 37,
caput (princípio da legalidade) e XXI (exigência de licitação) e 196 (política pública de saúde), todos da Constituição Federal.
De início, é importante frisar que para viabilizar o recurso extraordinário deve a parte recorrente demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, confira-se:
"4. A obrigação do recorrente em apresentar formal e motivadamente a preliminar de repercussão geral, que demonstre sob o ponto de
vista econômico, político, social ou jurídico, a relevância da questão constitucional debatida que ultrapasse os interesses subjetivos da causa,
conforme exigência constitucional e legal (art. 102, § 3º, da CF/88, c/c art. 1.035, § 2º, do CPC/2015), não se confunde com meras invocações
desacompanhadas de sólidos fundamentos no sentido de que o tema controvertido é portador de ampla repercussão e de suma importância
para o cenário econômico, político, social ou jurídico, ou que não interessa única e simplesmente às partes envolvidas na lide, muito menos
ainda divagações de que a jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL é incontroversa no tocante à causa debatida, entre outras de
igual patamar argumentativo"(STF-1ª T., ARE 1114901 ED, Rel. Min. Alexandre De Moraes, julgado em 22/10/2018, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-230 DIVULG 26-10-2018 PUBLIC 29-10-2018 - trecho de ementa).
No caso presente, em que pese constar da peça recursal preliminar de repercussão geral, o recorrente não demonstrou, com a devida
fundamentação, a razão de a matéria discutida nos autos extrapolar os interesses subjetivos da causa, possuindo relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico. Em realidade, vejo um esforço apenas genérico da parte recorrente em comprovar a rígida exigência da
repercussão geral, sem, contudo, lograr êxito.
Não deduzidos os fundamentos relacionados com os pressupostos da repercussão geral, a inadmissão do recurso extraordinário se impõe, nos
termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por outro lado, a matéria discutida nos presentes autos não se identifica com aquela tratada no RE nº 566.471/RN, paradigma do Tema nº 06 da
repercussão geral. Isso porque a questão a ser decidida mediante a sistemática de recursos múltiplos restringe-se à existência do dever estatal
de fornecer medicamento de alto custo, não abarcando situações, como a destes autos, nas quais o usuário do serviço de saúde demanda a
prestação pelo ente público de objeto diverso (in casu: bomba de infusão de insulina e outros insumos), ainda que relacionada à manutenção da
sua saúde e do seu bem-estar. Nesse sentido, a jurisprudência do Supremo: STF - 2ª T., RE 902378 AgR-segundo-AgR, rel. Min. Dias Toffoli,
Dje de 11/05/2016; STF - 1ª T., AI 810864 AgR, rel. Min. Roberto Barroso, DJe 02/02/2015; STF - 1ª T., ARE 741566 AGR/RS, rel. Min. Rosa
Weber, DJe de 15/08/2013.
Registro que a suposta afronta aos citados dispositivos indicados nas razões do recurso, se porventura ocorrente, revelar-se-ia por via oblíqua
ou reflexa, sendo reiterativa a orientação do STF em não admitir o recurso extraordinário sob a alegação de ofensa indireta à Carta da República.
Some-se a isso o entendimento segundo o qual o manejo do recurso extraordinário, sob o fundamento da alínea "a", do permissivo constitucional,
só é liberado a partir de um histórico de afronta direta à Constituição, e não de maneira indireta, reflexa ou oblíqua, como ocorreria no caso
em apreço.
Não por outra razão que, especificamente, quanto ao suposto malferimento do princípio da legalidade, aplica-se o enunciado nº 636 da Súmula
do STF3, segundo o qual encontra óbice instransponível o recurso extraordinário cujo fundamento seja a contrariedade ao princípio constitucional
da legalidade, quando para que se a verifique seja também necessário rever a interpretação dada às normas infraconstitucionais pela decisão
recorrida.
Ademais, ainda que superado o citado obstáculo ao prosseguimento do recurso extraordinário ora em análise, verifico que modificar os termos
acordados pelo colegiado apenas seria possível com nova visita ao conjunto fático-probatório dos autos. Isso porque restou consignado no
acórdão recorrido o seguinte:
EMENTA CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO. AUTORA PORTADORA DE DIABATES MELLITUS TIPO 1. COMPROVADA
POR LAUDOS E EXAMES MÉDICOS. NECESSIDADE DE USO DE BOMBA INFUSÃO DE INSULINA. SÚMULA 18 TJPE. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. SUCUMBÊNCIA. CONSONÂNCIA COM AS NORMAS DO ART. ART. 20, §§ 3º E 4º DO CPC /15. APELAÇÃO DESPROVIDA.
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1. O caso em tela trata do custeio de insumos para garantia da sobrevivência de paciente portadora de Diabetes Mellitus Tipo 1 - tais quais:
bomba de infusão de insulina Paradigm mmt-722 Real, Minilinck mmt-7707, sensor de glicose MMT 7002, sem-seter MMT 75000, Reservatório
de insulina paradgm mmt-332ª - 120 unidades/ano, conjunto de infusão paradigma quick set 9 mm/60cm - 120 unidades/ano, aplicador do quick
set MMT395, insulina ultra -rápida (novorapid), controle remoto paradigma - real time, pochete sport ACC103 BL, bolsa para cintura ACC206BL
e bolsa para coxa ACC204BL, na forma indicada na prescrição médica.2. Ab initio, entendo oportuno ressaltar que, de acordo com a norma
programática inscrita no art. 196, da CF/88, constitui dever do Poder Público, em qualquer de suas esferas, assegurar a todas as pessoas o
direito à manutenção da saúde, consequência constitucional indissociável do direito à vida.3. Na hipótese, verifico que a pretensão da autora
encontra-se lastreada por um conjunto probatório capaz de demonstrar a existência de todos os requisitos necessários ao seu deferimento,
quais sejam; laudo médico especializado, condição de hipossuficiência e a existência da enfermidade diagnosticada como DIABETES MELLITUS
TIPO 1, restando claro a sua necessidade dos insumos requeridos.4. In casu, destaco o parecer técnico requerido pelo Juízo a quo junto ao
Conselho Regional de Medicina - CREMEPE, nos autos às fls. 124/131, subscrito por médicos membros da Câmara Técnica de Endocrinologia
do CREMEPE, com conclusão nos seguintes termos: "Diante do exposto, baseados nos Consensos Nacional e Internacionais para o Tratamento
do Diabetes, na literatura existente, bem como nos registros oficiais dos tratamentos em tela, junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA) e ao Ministério da Saúde, concluímos que a Insulina Apidra e o Sistema Paradigma Real Time, junto com seus insumos, configuram
opções terapêuticas e seguras para o tratamento do Diabetes Tipo 1.".5. Patente, portanto, a necessidade de utilização imediata do sistema
integrado de infusão contínua de insulina, bem como a monitorização da glicose em tempo real, por parte da apelada, o deferimento do seu
fornecimento se impõe, à luz dos princípios e dos pressupostos legais e nos exatos termos requeridos. (fl. 209/209-v)
Destarte, atrai-se, na espécie, o Enunciado nº 279 da Súmula do STF4, o qual veda, em sede excepcional, a revisão das provas aos autos
carreadas e, pois, do referido entendimento pela imprescindibilidade do tratamento pleiteado pela parte recorrida.
Por fim, no que tange à suposta violação do art. 2º da Carta da República, confira-se a jurisprudência do STF reiterada em casos paralelos ao
analisado nos presentes autos, no sentido de que: "O Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a Administração pública
adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais, sem que isso configure violação do princípio da
separação dos poderes, inserto no art. 2º da Constituição Federal." (STF - 2ª T., RE 827.662 AgR, rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 05/10/2016).
Por todo o exposto, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso.
Publique-se.
1 Súmula nº 211 do STJ: Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada
pelo Tribunal a quo.
2 Súmula n° 7 do STJ: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
3 Súmula 636: Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha
rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.
4 Súmula 279: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
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É que, nada obstante tenha sido regularmente intimada para complementar o preparo recursal relativo as custas do TJPE (fl. 432), nos termos
da certidão de fl. 434, a parte recorrente deixou transcorrer in albis o prazo concedido sem que tenha realizado a complementação.
Publique-se.
Poder Judiciário
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Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido
pela 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público, sob relatoria do Des. José Ivo de Paula Guimarães, em sede de embargos de declaração na
apelação.
Alega a parte recorrente que a decisão combatida afronta os artigos 40, caput e § 3º, 97, 149, § 1º, e 195, § 5º, todos da Constituição Federal.
Constata-se que a questão de direito nuclear da controvérsia posta nos autos foi submetida à sistemática procedimental da repercussão geral
versada no art. 1.036 do CPC/2015, para cujo desate o Supremo Tribunal Federal (STF) elegeu como recurso paradigma o RE nº 593.068 (tema
nº 163), em que se discutiu a constitucionalidade, ou não, da exigibilidade da contribuição previdenciária incidente sobre adicionais e gratificações
temporárias, tais como 'terço de férias', 'serviços extraordinários', 'adicional noturno', e 'adicional de insalubridade'.
O recurso representativo da controvérsia supramencionado foi julgado pelo Plenário do STF em 11.10.2018, no qual o Tribunal, no mérito, por
maioria, deu parcial provimento ao recurso extraordinário paradigmático, decisão essa publicada no DJe/STF em 22.03.2019. Confirmo:
"Ementa: Direito previdenciário. Recurso Extraordinário com repercussão geral. Regime próprio dos Servidores públicos. Não incidência de
contribuições previdenciárias sobre parcelas não incorporáveis à aposentadoria. 1. O regime previdenciário próprio, aplicável aos servidores
públicos, rege-se pelas normas expressas do art. 40 da Constituição, e por dois vetores sistêmicos: (a) o caráter contributivo; e (b) o princípio
da solidariedade. 2. A leitura dos §§ 3º e 12 do art. 40, c/c o § 11 do art. 201 da CF, deixa claro que somente devem figurar como base de
cálculo da contribuição previdenciária as remunerações/ganhos habituais que tenham "repercussão em benefícios". Como consequência, ficam
excluídas as verbas que não se incorporam à aposentadoria. 3. Ademais, a dimensão contributiva do sistema é incompatível com a cobrança de
contribuição previdenciária sem que se confira ao segurado qualquer benefício, efetivo ou potencial. 4. Por fim, não é possível invocar o princípio
da solidariedade para inovar no tocante à regra que estabelece a base econômica do tributo. 5. À luz das premissas estabelecidas, é fixada
em repercussão geral a seguinte tese: "Não incide contribuição previdenciária sobre verba não incorporável aos proventos de aposentadoria do
servidor público, tais como 'terço de férias', 'serviços extraordinários', 'adicional noturno' e 'adicional de insalubridade." 6. Provimento parcial do
recurso extraordinário, para determinar a restituição das parcelas não prescritas." (STF - Tribunal Pleno, RE 593068, rel. Min. Roberto Barroso,
julgado em 11/10/2018, Dje 22-03-2019) (grifos nossos)
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5- Acrescente-se que o Julgador não está obrigado a tecer considerações a respeito de todas as regras jurídicas, pontos e argumentos invocados
pelas partes, mas a julgar a questão posta em exame de acordo com as provas produzidas nos autos, enfocando aspectos pertinentes ao tema
e a legislação que entender aplicável ao caso concreto.
6- Ambos os Embargos conhecidos para fins de prequestionamento da matéria em foco, porém, não providos à unanimidade de votos" (fls.
205/205v) GRIFEI
Assim, verifico que o entendimento do órgão fracionário deste TJPE foi firmado no mesmo sentido do adotado pelo STF quando do julgamento
do mérito do recurso extraordinário paradigma referenciado, com a seguinte tese: Não incide contribuição previdenciária sobre verba não
incorporável aos proventos de aposentadoria do servidor público, tais como terço de férias, serviços extraordinários, adicional noturno e adicional
de insalubridade.
Desta forma, ao passo em que o acórdão recorrido se encontra em conformidade com o que decidiu o STF no representativo da controvérsia
aludido, aplicando-se a regra do art. 1030, I, "a", segunda parte, do CPC/2015, nego seguimento ao presente recurso extraordinário.
Publique-se.
Recife,
Des. Jones Figueirêdo Alves
2º Vice-Presidente em exercício
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Recurso especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão em sede de apelação/reexame
necessário.
Sustenta o recorrente que o acórdão combatido negou vigência ao art. 537 do CPC. Alega que "No caso vertente, através do presente recurso,
questiona-se também a fixação de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais) o que ofende o art. 297, parágrafo único, c/c o art. 537, todos
do atual Código de Processo Civil." (fl. 242)
Assevera que, "Em que pese a astreinte ter caráter coibitivo de atraso no cumprimento, ou mesmo descumprimento da ordem judicial, não se
pode desconsiderar que há determinação legal, impressa no art. 537 do CPC, de que a fixação da mesma deve ser compatível com a obrigação,
E TER PRAZO RAZOÁVEL PARA CUMPRIMENTO, o que não ocorreu no presente caso." (fl. 242-v)
O acórdão recorrido, prolatado pela 4ª Câmara de Direito Público, de relatoria do Des. André Oliveira da Silva Guimarães, encontra-se assim
ementado:
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A PRESENTE DEMANDA SE SUBMETE AOS EFEITOS DA DECISÃO PROFERIDA PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA NO BOJO
DO RESP 1657156/RJ, QUE, EM MEIO À SISTEMÁTICA DOS RECURSOS REPETITIVOS, FIXOU OS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A
DISPENSAÇÃO DE FÁRMACOS NÃO CONSTANTES NA LISTAGEM DO SUS.
MÉRITO. DIREITO À VIDA E À SAÚDE. OBRIGAÇÃO DOS ENTES PÚBLICOS. ART. 196 DA CF/88. SÚMULA Nº 18 DO TJPE. COMPROVAÇÃO
DA NECESSIDADE DO MEDICAMENTO PARA TRATAMENTO DA PATOLOGIA.
ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA SEPARAÇÃO DOS PODERES, ISONOMIA E RESERVA DO POSSÍVEL. NÃO
OCORRÊNCIA. FIXAÇÃO DE MULTA DIÁRIA NO VALOR DE R$ 1.000,00 (MIL REAIS). PATAMAR RAZOÁVEL. NECESSÁRIA
APRESENTAÇÃO DE PRESCRIÇÃO MÉDICA ATUALIZADA, A CADA 3 MESES, COMPROVANDO A NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO DO
TRATAMENTO. MANTIDA A DECISÃO RECORRIDA. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO À UNANIMIDADE DE VOTOS.
Outrossim, quanto à multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais) estipulada pelo juízo de primeiro grau, entendo que não merece reparo a sua decisão.
Como é sabido, o instituto das astreintes tem a finalidade de compelir a parte ao cumprimento da obrigaçõ, estando a mesma em patamar razoável.
De logo, em relação à suposta exiguidade do prazo para cumprimento da obrigação, não vislumbro qualquer referência no acórdão recorrido,
tampouco a questão veio a ser suscitada nos embargos de declaração opostos, com o fim de prequestionamento, o que atrai ao presente caso
o enunciado das Súmulas nº 2821 e 3562 /STF, aplicável por analogia aos recursos especiais, considerando a impossibilidade de o Superior
Tribunal de Justiça pela primeira vez se pronunciar acerca da sobredita questão federal invocada na via excepcional.
Neste sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE ABSTENÇÃO DE USO DE NOME EMPRESARIAL CUMULADA COM
INDENIZATÓRIA, MARCA E NOME DE DOMÍNIO. ART. 461, § 4º, DO CPC/1973. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E
356/STF. MULTA. OFENSA AO ART. 461, § 6º, DO CPC/1973. REVISÃO DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA
DA SÚMULA 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. Fica inviabilizado o conhecimento de tema trazido na petição de recurso especial, mas não debatido e decidido nas instâncias ordinárias,
tampouco suscitado em embargos de declaração, porquanto ausente o indispensável prequestionamento. Aplicação, por analogia, das Súmulas
282 e 356 do STF. (...)
3. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 631.332/SC, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 14/03/2017, DJe 28/03/2017)
Ultrapassada essa questão, cumpre asseverar que a análise acerca da fixação do quantum da multa diária em desfavor do ora recorrente
por descumprimento da obrigação, quanto aos parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade, implica, como consequência inevitável, o
revolvimento do conteúdo fático-probatório dos autos, o que é vedado expressamente nesta estreita via de Recurso Especial, em decorrência
da exegese da súmula nº 07 do STJ3.
Nesse sentido:
"A revisão do valor arbitrado a título de multa exige, em regra, o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que não é possível em
sede de recurso especial, em face do óbice da Súmula 7/STJ. Tal situação, no entanto, pode ser excepcionada quando o referido valor se
mostrar exorbitante ou irrisório, situação não verificada no caso dos autos" (STJ, AgRg no AREsp 844.841/PE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe de 15/04/2016). V. No caso, o Tribunal a quo, diante do quadro fático delineado nos autos, manteve o valor
das astreintes em R$ 1.000,00 (mil reais), por dia de descumprimento da obrigação, concluindo que "o valor arbitrado é razoável se posto em cotejo
com a relevância do bem jurídico em discussão". Tal contexto não autoriza a redução pretendida, de maneira que não há como acolher a pretensão
do recorrente de redução do valor da multa, em face da Súmula 7/STJ. VI. Agravo interno parcialmente conhecido, e, nessa parte, improvido.
(AgInt no AREsp 1020781/PE, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/05/2017, DJe 09/06/2017)" GRIFEI
Deve, portanto, a instância especial receber a situação fática da causa tal como a retrata o acórdão desafiado, não cabendo, em recurso especial,
fazer juízo sobre os fatos da causa ou sobre a sua prova.
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Bem por isso, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC, inadmito o recurso.
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Trata-se de Recurso Extraordinário contra acórdão exarado pela 4ª Câmara de Direito Público, em sede de apelação/reexame necessário.
Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica àquela que informa o RE nº
566.471/RN (Tema 6), submetido à sistemática da repercussão geral versada no art. 1.036 do CPC.
Deste modo, na medida em que dita controvérsia ainda não foi solucionada no âmbito do Supremo Tribunal Federal, impõe-se, na espécie, a
observância do disposto no III do art. 1.030 do CPC.
Determino, pois, o sobrestamento do presente recurso até o pronunciamento definitivo da Corte Suprema.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
1 Súmula 282 do STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.
2 Súmula 356 do STF: O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso
extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.
3 Súmula n° 7 do STJ: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
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Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Recurso Especial, com fundamento no artigo 105, III, alínea "a" da Constituição Federal, contra acórdão em sede de embargos de declaração
no recurso de apelação.
No tocante aos juros de mora e correção monetária, alega o recorrente a necessidade de se aplicar o rendimento da poupança (TR) até que haja
pronunciamento definitivo do Colendo STF nos autos do RE 870.947/SE (Tema 810), o qual versa sobre a idêntica questão de aplicação dos
juros moratórios e atualização monetária nas condenações impostas à Fazenda Pública.
Sabe-se que no âmbito do Colendo STJ a matéria fora afetada à sistemática dos recursos repetitivos exsurgindo o Tema 905, o qual fora julgado
nos seguintes termos:
"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. SUBMISSÃO À REGRA PREVISTA NO ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 02/STJ. DISCUSSÃO
SOBRE A APLICAÇÃO DO ART. 1º-F DA LEI 9.494/97 (COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.960/2009) ÀS CONDENAÇÕES IMPOSTAS À
FAZENDA PÚBLICA. CASO CONCRETO QUE É RELATIVO A INDÉBITO TRIBUTÁRIO. TESES JURÍDICAS FIXADAS.
1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária. No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser
aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão
baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária ocorrida no período correspondente.
Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC e o IPCA-E, é legítima enquanto tais
índices sejam
capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2 Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002
e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com
base no IPCA-E.
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Todavia, em momento superveniente, em sede de juízo de admissibilidade de recurso extraordinário interposto nos autos do REsp nº 1.492.2211,
o STJ proferiu decisão sobrestando o Tema 905 até a definição do Colendo STF sobre o Tema 810/STF, também relacionado com a matéria de
juros de mora e correção monetária nas condenações impostas à Fazenda Pública. Por oportuno, confira-se excertos esclarecedores do referido
decisum do Tribunal da Cidadania:
"Assim, estando sobrestado o recurso extraordinário, cumpre a esta Vice-presidência examinar a presença dos requisitos para a atribuição de
efeito suspensivo ao acórdão recorrido.
E, no presente caso, estão suficientemente evidenciados os requisitos necessários à concessão de efeito suspensivo ao recurso tendo em vista
a existência de risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, além da possibilidade de acolhimento dos aclaratórios, não se podendo
olvidar que eventual modulação de efeitos no recurso extraordinário em espeque resultará em obrigações de natureza patrimonial de grande
monta.
Com efeito, diante das consequências de cunho patrimoniais envolvidas e do elevado número de feitos que aguardam solução definitiva acerca do
tema em deslinde, tenho que estão efetivamente presentes os pressupostos para a concessão de efeito suspensivo ao presente feito, mormente
porque se trata de recurso extraordinário interposto nos autos de recurso especial afetado como representativo da controvérsia, nos termos do
artigo 1.026 do Código de Processo Civil, em que a decisão proferida repercute sobre todos os processos que versem sobre a mesma matéria.
Assim, diante de eventual reforma do julgado recorrido, por força de modulação temporal dos efeitos do acórdão proferido no Recurso
Extraordinário nº 870.947 (Tema 810), mostra-se prudente atribuir-lhe efeito suspensivo até o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, dos
embargos de declaração lá opostos.
Ante o exposto, com fundamento no art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil, determino o sobrestamento do recurso extraordinário, e,
com fulcro no art. 1.029, § 5º, inciso III, do CPC, atribuo-lhe efeito suspensivo até a publicação do acórdão a ser proferido pelo Supremo Tribunal
Federal nos embargos de declaração opostos no RE 870.947/SE (Tema 810/STF)." (grifos nossos)
Nesse contexto, considerando que o Tema 905 encontra-se sobrestado, outra alternativa não me resta senão suspender este apelo excepcional
até que o STJ lance pronunciamento definitivo acerca da matéria.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
Recife,
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2º Vice-Presidente em exercício
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Recurso Especial, com fundamento no artigo 105, III, alínea "a" da Constituição Federal, contra acórdão em sede de embargos de declaração
no recurso de apelação.
No tocante aos juros de mora e correção monetária, alega o recorrente a necessidade de se aplicar o rendimento da poupança (TR) até que haja
pronunciamento definitivo do Colendo STF nos autos do RE 870.947/SE (Tema 810), o qual versa sobre a idêntica questão de aplicação dos
juros moratórios e atualização monetária nas condenações impostas à Fazenda Pública.
Sabe-se que no âmbito do Colendo STJ a matéria fora afetada à sistemática dos recursos repetitivos exsurgindo o Tema 905, o qual fora julgado
nos seguintes termos:
"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. SUBMISSÃO À REGRA PREVISTA NO ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 02/STJ. DISCUSSÃO
SOBRE A APLICAÇÃO DO ART. 1º-F DA LEI 9.494/97 (COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.960/2009) ÀS CONDENAÇÕES IMPOSTAS À
FAZENDA PÚBLICA. CASO CONCRETO QUE É RELATIVO A INDÉBITO TRIBUTÁRIO. TESES JURÍDICAS FIXADAS.
1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária. No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser
aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão
baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária ocorrida no período correspondente.
Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC e o IPCA-E, é legítima enquanto tais
índices sejam
capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2 Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
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2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002
e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com
base no IPCA-E.
3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos.
As condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora:
1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a
incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a
partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial da caderneta de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas.
No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros
moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009),
nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.
3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária.
As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à incidência do INPC, para fins de correção monetária, no
que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem
segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária.
A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários devem corresponder às utilizadas na cobrança
de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do
CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante, é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada
sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada.
Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com a natureza da condenação imposta
à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices diversos, cuja constitucionalidade/
legalidade há de ser aferida no caso concreto.
SOLUÇÃO DO CASO CONCRETO.
5. Em se tratando de dívida de natureza tributária, não é possível a incidência do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009)
- nem para atualização monetária nem para compensação da mora -, razão pela qual não se justifica a reforma do acórdão recorrido.
6. Recurso especial não provido. Acórdão sujeito ao regime previsto no art. 1.036 e seguintes do CPC/2015, c/c o art. 256-N e seguintes do RISTJ"
(STJ - REsp 1.495.146, 1ª Seção, Rel. Min. Mauro Campbell, DJe de 02/03/2018 - grifos nossos)
Todavia, em momento superveniente, em sede de juízo de admissibilidade de recurso extraordinário interposto nos autos do REsp nº 1.492.2211,
o STJ proferiu decisão sobrestando o Tema 905 até a definição do Colendo STF sobre o Tema 810/STF, também relacionado com a matéria de
juros de mora e correção monetária nas condenações impostas à Fazenda Pública. Por oportuno, confira-se excertos esclarecedores do referido
decisum do Tribunal da Cidadania:
"Assim, estando sobrestado o recurso extraordinário, cumpre a esta Vice-presidência examinar a presença dos requisitos para a atribuição de
efeito suspensivo ao acórdão recorrido.
E, no presente caso, estão suficientemente evidenciados os requisitos necessários à concessão de efeito suspensivo ao recurso tendo em vista
a existência de risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, além da possibilidade de acolhimento dos aclaratórios, não se podendo
olvidar que eventual modulação de efeitos no recurso extraordinário em espeque resultará em obrigações de natureza patrimonial de grande
monta.
Com efeito, diante das consequências de cunho patrimoniais envolvidas e do elevado número de feitos que aguardam solução definitiva acerca do
tema em deslinde, tenho que estão efetivamente presentes os pressupostos para a concessão de efeito suspensivo ao presente feito, mormente
porque se trata de recurso extraordinário interposto nos autos de recurso especial afetado como representativo da controvérsia, nos termos do
artigo 1.026 do Código de Processo Civil, em que a decisão proferida repercute sobre todos os processos que versem sobre a mesma matéria.
Assim, diante de eventual reforma do julgado recorrido, por força de modulação temporal dos efeitos do acórdão proferido no Recurso
Extraordinário nº 870.947 (Tema 810), mostra-se prudente atribuir-lhe efeito suspensivo até o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, dos
embargos de declaração lá opostos.
Ante o exposto, com fundamento no art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil, determino o sobrestamento do recurso extraordinário, e,
com fulcro no art. 1.029, § 5º, inciso III, do CPC, atribuo-lhe efeito suspensivo até a publicação do acórdão a ser proferido pelo Supremo Tribunal
Federal nos embargos de declaração opostos no RE 870.947/SE (Tema 810/STF)." (grifos nossos)
Nesse contexto, considerando que o Tema 905 encontra-se sobrestado, outra alternativa não me resta senão suspender este apelo excepcional
até que o STJ lance pronunciamento definitivo acerca da matéria.
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Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
Recife,
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EDITAL DE PROCLAMAS
O Bel. Lourival Brito Pereira, Delegatário Interino (Portaria 150/19 – CGJ-PE – DEJ) do Cartório do Registro Civil e Casamento
do 3º Distrito Judiciário da Capital, com sede à Rua Barão da Vitória, nº 286, bairro São José – Recife - PE. e-mail:
terceiroregistrocivilrecife@yahoo.com. Faz saber que estão de se habilitando para casar-se por este Cartório os seguintes contraentes: 1
– FERNANDO NUNES DE SOUZA JÚNIOR e IZABEL PATRÍCIA GUEDES; 2 – PAULO DAVISON DA SILVA FEITOSA e VICTÓRIA MARIA
SANTOS DA SILVA; 3 – JOSÉ DANIEL DA SILVA e KARINE GOMES DE OLIVEIRA; 4 – FERNANDO RAFAEL SOARES BATISTA e MILENA
DAYANE DA SILVA GABRIEL; 5 – DJALMA PEREIRA DOS SANTOS e CINARA MARIA DO NASCIMENTO; 6 – FELIPE ACASSIO BEZERRA
e JENNYLE RUFINO DA SILVA MONTEIRO; 7 – JOSÉ SEVERINO FERREIRA e MARIA DULCE DO NASCIMENTO; 8 – JOSINO ZACARIAS
DE MELO e ROSEANE SIZENANDO FERREIRA; 9 – DEMES MATIAS DA SILVA e MÔNICA DE ALMEIDA MARTINS; 10 – JADSON MELO DA
SILVA e RAFAELA RALPH GUERREIRO; 11 – PABULO PEREIRA DA SILVA ROLIM e ADMIRES KATIANE DA SILVA MELO; 12 – HENRIQUE
GOMES DA SILVA e AMANDA CARLOS DO NASCIMENTO; Se alguém souber de algum impedimento, acuse-o para fins de direito no
prazo da Lei, datados e passados nesta Cidade do Recife, 09 de outubro de 2019.
Mozart Lopes Cavalcante – Oficial Substituto do Registro Civil.
EDITAL DE PROCLAMAS
A Belª Roseana Andrade Porto, Oficial Designada do Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais e Casamentos, do 4º Distrito
Judiciário, com sede Gervásio Pires, 212, Boa Vista, Recife/PE. Faz saber que estão se habilitando para casar-se por este Cartório, os seguintes
contraentes: MÁRIO FELIPE MONTEIRO DE SOUSA e ANDREZA ALEXANDRE DA PAZ DE SOUZA Se alguém souber de algum impedimento,
acuse-se para fins de Direito no prazo da Lei. Dado e passado nesta Capital, Recife, 10 de outubro de 2019. Eu, Roseana Andrade Porto.
EDITAL DE PROCLAMAS
A Belª Roseana Andrade Porto, Oficial Interina do Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais e Casamentos, do 5º Distrito Judiciário,
com sede à Rua Tupinambás, nº 789, Santo Amaro, Recife/PE. Faz saber que estão se habilitando para casar-se por este Cartório, os seguintes
contraentes: RODRIGO DO RÊGO BARRETO e MARIA CREILMA DA SILVA, Se alguém souber de algum impedimento, acuse-se para fins de
Direito no prazo da Lei. Dado e passado nesta Capital, Recife, 10 de outubro de 2019. Eu, Roseana Andrade Porto.
Procedimento Preliminar Prévio nº 821/2019-CGJ
Tramitação nº 829/2019
CONCLUSÃO
Nesta data faço estes autos conclusos ao Dr. Carlos Damião Lessa Juiz Corregedor Auxiliar do Extrajudicial da Capital. Eu,
_____________, Maria do Rosário Nobre Guaraná, Secretária da Corregedoria Auxiliar do Extrajudicial da Capital, subscrevo.
Recife, 09 de outubro de 2019.
Despacho
Vistos, etc.
Tendo em vista as informações prestadas pelo titular da Serventia reclamada, bem como que o ato foi devidamente realizado,
e, ainda, diante da ausência de falta disciplinar a ser apurada, determino que se proceda com o arquivamento destes autos, observadas as
anotações necessárias.
Cumpra-se, publique-se.
Recife, 09 de outubro de 2019.
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Pelo presente, ficam os advogados sobreditos devidamente intimados do despacho abaixo transcrito.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Exmo. Sr. Dr. Paulo Victor Vasconcelos de Almeida , Juiz Corregedor Auxiliar da 2ª. Entrância, Presidente da Comissão Processante, na
forma da lei, etc...
INTIMA , com a publicação do presente Edital, em virtude de despacho no Processo Administrativo Disciplinar em epígrafe (fls. 231):
Silvio Roberto Souza de Freitas, OAB/PE 14.468; Augusto César de Freitas Ramos OAB/PE 24.238 e André Luiz Maciel Tabosa OAB/PE
35.496, com endereço profissional à Praça Comendador José Didier, nº 09, Centro, Pesqueira/PE; Mário Fortunato de Sousa Amaral OAB/
PE 31.234, com endereço profissional na Avenida Engenheiro Abdias de Carvalho, nº 155-A, Ilha do Leite, Recife/PE, para, na qualidade
de advogados dos indiciados, do seguinte despacho: “R.h. Vistos, etc. Considerando a petição interposta pela defesa da indiciada Iamanda
Leuse Campos de Lima (fls. 226/230), intimem-se, via Diário da Justiça Eletrônico as defesas dos demais indiciados, Srs. Ana Cláudia Monteiro
Silva da Costa, Sandra Neusa de Jesus Pereira e Josenilson Bezerra da Gama para, no prazo comum de 10 (dez) dias, se manifestarem acerca
do pedido de impugnação a algumas testemunhas arroladas. Cumpra-se. Recife, 27 de setembro de 2019. PAULO VICTOR VASCONCELOS
DE ALMEIDA, Juiz Corregedor Auxiliar da 2ª Entrância, Presidente da Comissão Processante”. Dado e passado nesta cidade do Recife,
Capital do Estado de Pernambuco, aos dois (02) dias do mês de outubro do ano de 2019. E para constar, Eu, Maria Karla Leite, Técnica
Judiciária, digitei o presente Edital.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
ÓRGÃO ESPECIAL
PROCEDIMENTO PRELIMINAR PRÉVIO Nº 439/2018 (PROTOCOLO DE TRAMITAÇÃO Nº 629/2018)
RECLAMANTE: ...
RECLAMADO: ...
Advogado: José Expedito Braga Lima Júnior – OAB/PE 50.326.
Assunto: notícia de fato – representação disciplinar
EMENTA : RESOLUÇÃO 135/2011 – CNJ. CONSTITUIÇÃO FEDERAL. LEI ORGÂNICA DA MAGISTRATURA NACIONAL – LOMAN. CÓDIGO
DE ÉTICA DA MAGISTRATURA NACIONAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. ABERTURA DE PROCESSO
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR CONTRA MAGISTRADO.
AUSÊNCIA CONTUMAZ E ROTINEIRA AO EXPEDIENTE FORENSE. JUSTIFICATIVA INCONSISTENTE. COMPROMETIMENTO DA
ATIVIDADE LABORAL. PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA CELERIDADE PROCESSUAL. INFRIGÊNCIA. INTELIGÊNCIA DOS ARTIGOS 5º,
LXXVIII E 37, ‘CAPUT’ , DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL (PRINCÍPIOS DA CELERIDADE E EFICIÊNCIA); ART. 20 DO CÓDIGO DE ÉTICA DA
MAGISTRATURA NACIONAL (DILIGÊNCIA E DEDICAÇÃO); ART. 35, INCISOS I, II, III E VI DA LOMAN (DEVER DE CUMPRIMENTO DOS
ATOS E PRAZOS LEGAIS, SEM EXCESSO INJUSTIFICADO, DEVER DE PONTUALIDADE); ART. 800, INCISO I DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL (REFERÊNCIA DE PRAZO PARA PROLAÇÃO DE DECISÕES PROCESSUAIS), E DO ART. 139, INCISO II DO CPC (DEVER DE VELAR
PELA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO).
INSTAURAÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR, SEM NECESSIDADE DO AFASTAMENTO DO MAGISTRADO.
INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 15 DA RESOLUÇÃO Nº 135/2011 DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM os Desembargadores
componentes do ÓRGÃO ESPECIAL deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em determinar a instauração do processo administrativo
disciplinar contra o magistrado ..., sem necessidade de seu afastamento. Tudo nos termos do voto do Relator e notas taquigráficas anexas
que fazem parte do presente julgado.
PAUTA DE JULGAMENTO
Emitido em 10/10/2019
PAUTA DE JULGAMENTO DO DIA 21/10/2019
SESSÃO ORDINÁRIA - ÓRGÃO ESPECIAL / PRESIDÊNCIA / VICE-PRESIDÊNCIA
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária do Órgão Especial / Presidência / Vice-Presidência convocada para o dia 21 de outubro de 2019, às
14:00 horas, na sala de Sessões do Primeiro andar.
Sobras
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Inclusão em Pauta
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PORTARIA nº 37/2019
Imputação dos fatos e delimitação do teor da acusação referente à abertura de Processo Administrativo Disciplinar em desfavor do Magistrado ... .
O Desembargador Adalberto de Oliveira Melo, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, no uso de suas atribuições legais
e regimentais, e:
Considerando que o Órgão Especial, na sessão realizada em 30/09/2019, deliberou, à unanimidade de votos, nos termos do voto do
Desembargador Relator, pela instauração de Processo Administrativo Disciplinar em desfavor do Magistrado ..., sem o afastamento do magistrado,
nos autos do Procedimento Preliminar Prévio nº 439/2018 – CGJ (Tramitação nº 00629/2018);
Considerando o teor do artigo 14, §5º, da Resolução nº 135/CNJ, que estatui, verbis : “ §5º Determinada a instauração do processo administrativo
disciplinar, pela maioria absoluta dos membros do Tribunal ou do respectivo Órgão Especial, o respectivo acórdão será acompanhado de portaria
que conterá a imputação dos fatos e a delimitação do teor da acusação, assinada pelo Presidente do Órgão” ;
Considerando a ausência contumaz e rotineira do magistrado ao expediente forense, sem justificativa plausível, comprometendo a atividade
laboral, baixa produtividade;
Considerando , em tese, ofensa ao art. 5º, LXXVIII e art. 37, caput , da Constituição Federal (Princípio da Celeridade e Eficiência), art. 20 do
Código de Ética da Magistratura Nacional (Diligência e Dedicação), art. 35, inc. I, II III e VI da LOMAN (Dever de cumprimento dos atos e prazos
legais, sem excesso injustificado, dever de pontualidade); art. 800, inc. I, do Código de Processo Penal (referência de prazo para prolação de
decisões processuais) e do art. 139, inc. II, do Código de Processo Civil (Dever de velar pela duração razoável do processo).
Considerando que o Órgão Especial do Tribunal de Justiça acolheu, na íntegra, a acusação apresentada contra o citado Magistrado,
determinando a instauração de Processo Administrativo Disciplinar, sem necessidade de seu afastamento, com o objetivo de apurar a sua
responsabilidade, até a decisão final do Procedimento Administrativo Disciplinar, nos termos do art. 15, da Resolução nº 135, do Conselho
Nacional de Justiça.
RESOLVE :
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Art. 1º Com fundamento no art. 14, §5º, da Resolução nº 135/2011 do Conselho Nacional de Justiça, expedir a presente Portaria, para apurar
a responsabilidade disciplinar do Magistrado ..., nos termos da decisão do Órgão Especial deste Tribunal, proferida na sessão realizada em
30/09/2019, na apreciação do Procedimento Preliminar Prévio nº 439/2018 – CGJ (Tramitação nº 629/2018) , delimitando-se à apuração aos
fatos contidos no expediente e termos reportados nos considerandos desta Portaria.
Art. 2º A presente Portaria é peça inicial do Processo Administrativo Disciplinar e será acompanhada dos autos referenciados.
Art. 3º Na instrução probatória observar-se-á o disposto na Resolução nº 135, de 13 de julho de 2011, do Conselho Nacional de Justiça.
Art. 4º Autuado como Processo Administrativo Disciplinar, remetam-se os autos ao Relator já sorteado para a sua presidência.
Publique-se. Cumpra-se
Emitida em 10/10/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Fernando Ferreira
ÓRGÃO ESPECIAL
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DESPACHO
Trata-se de exceção de suspeição arguida contra o Desembargador José Carlos Patriota Malta "em decorrência do resultado do julgamento da
Apelação Cível nº 0043056-13.2015.8.17.0001 (492676-7) e demais recursos vinculados" (fl. 03).
Antes de tudo, vislumbro que a questão trazida a cotejo exige uma melhor inquirição dos fatos alegados, que requer, de per si, uma análise mais
cautelosa por parte do julgador.
Dessa forma, em respeito aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LIV e LV, da Constituição Federal),
e até mesmo por questão de cautela e para melhor esclarecimento da situação a ser apreciada, bem como considerando o disposto no art. 9º do
CPC, a fim de evitar decisão-surpresa, tenho que, antes de se proferir qualquer decisão, deve ser, desde logo, aberto o contraditório.
Ante o exposto, DETERMINO a intimação da parte contrária para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente suas razões, acompanhada de
documentos e rol de testemunhas, se houver (art. 336, do RITJPE).
Publique-se. Intime-se.
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O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº 2734/19 - SGP - designar ANA PAULA OLIVEIRA SILVA LAMENHA MARINHO, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1864513,
para exercer a função gratificada de ASSESSOR MAGISTRADO/FGAM, da Vara Criminal da Comarca de Goiana.
Nº 2735/19 - SGP - designar RENAN SOARES TORRES DE SA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1863460, para responder pela função
gratificada de DISTRIBUIDOR/FUNCAO GERENCIAL JUD/FGJ-1, da Distribuição do Foro da Comarca de Floresta, no período de 02/10/2019
a 30/10/2019, em virtude de férias do titular.
Nº 2736/19 - SGP - designar MARIA LAURA VALOIS DA FONSECA TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1831593, para responder pela
função gratificada de GESTOR PROJETO ESTRATEGICO III/FGGPE-3, do COMITE GESTOR PROC JUD ELET, no período de 22/10/2019 a
20/12/2019, em virtude de licença prêmio do titular.
Nº 2737/19 - SGP - designar DANIELLE KARINA TORRES DE QUEIROZ TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1839250, para responder pela
função gratificada de CHEFE NUCLEO DISTRIB MANDADOS/FGNDM-1 do OLINDA/NUC DIST MAND, no período de 21/10/2019 a 19/11/2019
em virtude de licença prêmio do titular.
Nº 2738/19 - SGP - designar ROSINALDO ROMAO DE SOUSA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1751794, para responder pela função
gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, da Vara Única da Comarca de Condado no período de 14/10/2019 a
17/11/2019 em virtude de licença prêmio do titular.
O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº 2739/19 - SGP - designar ENAURA SUZANA RODRIGUES FERREIRA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1770217, para responder
pela função gratificada de DISTRIBUIDOR/FUNCAO GERENCIAL JUD/FGJ-1, da Distribuição do Foro da Comarca de Serra Talhada, no período
de 09/09/2019 a 23/10/2019, em virtude de licença prêmio do titular.
Nº 2740/19 - SGP – retificar os Atos Nº 2567/19 – SGP e Nº 2568/19 – SGP publicados no DJE dia 04/10/2019, referentes a SUZANA DE OLIVEIRA
matrícula 1817108, para onde se lê: da Diretoria das Varas de Família; leia-se: da Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capital.
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Considerando que os princípios da legalidade, da impessoalidade, da eficiência e da isonomia norteiam os atos da Administração Pública;
Considerando a edição do Ato 1191/2019 de 21 de maio de 2019, publicado do DJe de 29 de maio de 2019, instituindo Grupo Especial de Trabalho
na Diretoria Regional da Zona da Mata Sul, pelo período de 7 meses, com início em 20/05/2019, para a atuação de 10 (dez) servidores;
Considerando a solicitação feita pelo SEI epigrafado, oriundo da Diretoria Regional da Zona da Mata Sul, para substituição de servidor no Grupo
Especial de Trabalho;
RESOLVE:
Art. 1º. DESLIGAR, do Grupo Especial de Trabalho na Diretoria Regional da Zona da Mata Sul, a servidora LISIANE FLÁVIA CHIMENDES
PEREIRA LOPES , matrícula 1837176 , a partir de 01/11/2019.
Art. 2º. INCLUIR o servidor WILLIAM LUIZ DE CARVALHO, matrícula 1845950, a partir de 01/10/2019.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 04 de outubro de 2019.
Ricardo Mendes Lins
Diretor Geral
(REPUBLICADO POR HAVER SAÍDO COM INCORREÇÃO NO DJE DE 09/10/2019)
O ILMO. SR. RICARDO MENDES LINS, DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, CONFORME
DELEGAÇAO CONFERIDA PELA PORTARIA Nº 57/2016, EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES-SEI, EM DATA DE 10
DE OUTUBRO DE 2019, OS SEGUINTES DESPACHOS:
Requerimento (Processo SEI nº 00033946-28.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Elisama de Sousa Alves – ref. pagamento de verba indenizatória:
“Ante as informações, defiro o pedido de pagamento da Verba de Exercício Cumulativo “pro rata tempore”, formulado pela Exma. Dra. Elisama
de Sousa Alves , Juíza de Direito Substituta, por ter respondido pelas Comarcas de Santa. Maria da Boa Vista e Lagoa Grande, no período de 02
a 05.09.2019 - em razão da licença nojo do substituído, nos termos dos Art. 144, VII c/c o Art. 146 IV, da Lei de Organização Judiciária do Estado
de Pernambuco, com nova redação atribuída pela Lei Complementar nº 209/2012, de 01.10.2012, atentando, se for o caso, para o limite legal.”
Ofício nº 577216/2019 (Processo SEI 00036577-10.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Leonardo Romeiro Asfora – ref. pagamento de verba
indenizatória: “Ante as informações, defiro parcialmente o pedido de pagamento da Verba de Exercício Cumulativo “pro rata tempore”, formulado
pelo Exmo. Dr. Leonardo Romeiro Asfora, referente ao exercício na 2ª Vara de Família e Registro Civel da Comarca de Paulista, nos períodos de
01.09.2019 a 09.09.2019 e de 19 a 25.09.2019, face licença médica da titular, Exma. Dra. Maria das Graças Serafim Costa, TOTALIZANDO 16
DIAS, nos termos dos Art. 144, VII e IX c/c o Art. 146 IV, da Lei de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco, com nova redação atribuída
pela Lei Complementar nº 209/2012, de 01.10.2012, atentando para o limite legal.”
Requerimento (Processo SEI nº 00037359-98.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Sheila Cristina Torres Santos Moreira – ref. pagamento pro
rata tempore: “ Ante a informação, defiro o pedido de pagamento da Verba de Exercício Cumulativo “pro rata tempore”, formulado pela Exma. Dra.
Sheila Cristina Torres Santos Moreira, referente ao exercício na 3ª Vara Cível da Comarca de Vitória de Santo Antão, nos dias 01 a 04.10.2019,
TOTALIZANDO 04 DIAS, face licença médica do titular, Exmo. Dr. Hugo Vinicius Castro Jimenez, nos termos dos Art. 144, VII c/c o Art. 146 IV,
da Lei de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco, com nova redação atribuída pela Lei Complementar nº 209/2012, de 01.10.2012,
atentando para o limite legal.”
Requerimento (Processo SEI nº 00037471-27.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Raimundo Nonato de Souza Braid Filho – ref. pagamento de
verba indenizatória: “Considerando os termos do Ato nº 721/2019, de 18.06.2019, bem como a Portaria nº 24 de 17.07.2019, que relacionou e
convocou o Exmo. Dr . Raimundo Nonato de Souza Braid Filho , Juiz de Direito do 2º Juizado Especial da Fazenda Pública da Comarca da
Capital , para atuar no MUTIRÃO ELETRÔNICO DE SENTENÇAS em diversos Juizados Especiais Cíveis e das Relações de Consumo
de Pernambuco, com jurisdição plena e exercício cumulativo, defiro o pedido de pagamento pelo exercício cumulativo referente ao 2º mês de
atuação, setembro/2019 , com respaldo na Certidão da Coordenadoria dos Juizados Especiais, expedida por Viviane dos Santos Rodrigues,
Técnica Judiciária, confirmando o atendimento da meta estabelecida (art. 3º do ato nº 721/2019).”
Requerimento (Processo SEI nº 00037325-52.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Laura Amélia Moreira Brennand Simões – ref. pagamento pro
rata tempore: “Ante a informação, defiro o pedido de pagamento da verba de exercício cumulativo “pro rata tempore”, formulado pela Exma. Dra.
Laura Amélia Moreira Brennand Simões, por ter respondido pela 5ª Vara Cível da Comarca de Olinda, nos períodos de 23.09.2019 a 01.10.2019
e nos dias 03 e 04.10.2019, como 1º Substituta Automática, em virtude das férias da titular, Exma. Dra. Adrianne Maria Ribeiro de Souza, nos
termos dos Art. 144, VII c/c o Art. 146 IV, da Lei de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco, com nova redação atribuída pela Lei
Complementar nº 209/2012, de 01.10.2012, atentando para o limite legal.”
Requerimento (Processo SEI nº 00036404-27.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Valéria Rúbia Duarte – ref. pagamento pro rata tempore: “Defiro o
pedido de pagamento da Verba por Exercício Cumulativo pro rata tempore formulado pela Exma. Drª. Andréa Duarte Gomes, por ter acumulado
a 6ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca da Capital, no período de 09/09 a 01/10/2019, e pela 5ª Vara de Família e Registro Civil da
Comarca da Capital, apenas no dia 01/10/2019, TOTALIZANDO 24 DIAS, nos termos do art. 146, inciso IV, do Código de Organização Judiciária
do Estado de Pernambuco, com a nova redação dada pela Lei Complementar nº 209/2012, de 01.10.2012, conforme assentamento no sistema
Judwin e certidão anexa.”
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Requerimento (Processo SEI nº 00036744-02.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Hailton Gonçalves da Silva – ref. pagamento de diferença de
entrância: “Ante a informação, defiro o pedido de pagamento da Verba de Diferença de Entrância, formulado pelo Exmo. Dr. Hailton Gonçalves da
Silva - Juiz da Comarca de João Alfredo (1ª Entrância) referente ao exercício cumulativo na Vara Criminal da Comarca de Limoeiro (2ª Entrância,
no mês de setembro/19, nos termos do Ato nº 856/19-SEJU, sendo designado para responder por esta, em exercício cumulativo, na condição
de auxiliar, até ulterior deliberação, nos termos do Art. 144, IX c/c o Art. 146 IV, da Lei de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco,
observando o limite legal.”
Requerimento (Processo SEI nº 00035882-34.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Gabriel Araújo Pimentel – ref. pagamento pro rata tempore: “Ante
a informação, defiro o pedido de pagamento da Verba por Exercício Cumulativo pro rata tempore pela atuação do Exmo. Gabriel Araújo Pimentel,
junto à Comarca de São Vicente Férrer, no período de 18 a 30.09.2019, TOTALIZANDO 13 DIAS, face licença médica do titular, Exmo. Dr. Carlos
Antônio Sobreira Lopes, Art. 144, VII e IX c/c o Art. 146, IV, da Lei de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco, com nova redação
atribuída pela Lei Complementar nº 209/2012, de 01.10.2012, atentando para o limite legal.”
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CONSELHO DA MAGISTRATURA
PODER JUDICIÁRIO
CONSELHO DA MAGISTRATURA
A BELA. MARIA DA LUZ ALMEIDA MIRANDA, SECRETÁRIA DO CONSELHO DA MAGISTRATURA, EXAROU EM DATA DE 08 DE
OUTUBRO DE 2019, OS SEGUINTES DESPACHOS:
No Ofício SJ nº 2019.0044, do Exmo. Sr. Dr. Milton Santana Lima Filho, Juiz de Direito, da Comarca de Feira Nova; 2019.0094.003110 ,
do Exmo. Sr. Dr. João Paulo Barbosa Lima, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Alagoinha. Ref. a Tribunal do Júri. “ANOTE-SE
NO BANCO DE DADOS”
E-mail, da Exma. Sra. Dra. Thaís De Prá, Juíza Substituta, da Comarca de Cabrobó Ref. a informação de endereço. “À CORREGEDORIA
GERAL DA JUSTIÇA, COM CÓPIA Á SEJU. JUDICIÁRIA DO TJPE (SEJU).”
No Ofício nº 574/2019 – ESMAPE/DG , do Exmo. Sr. Des. Jones Figueirêdo Alves, Diretor Geral da Escola Judicial de Pernambuco ESMAPE.
Ref. resultado do Curso “Direitos da infância e da juventude: Apuração do Ato Infracional e Acolhimento Institucional: responsabilização
e proteção” - Turma Goiana, realizado nos dias 03 e 04 de outubro de 2019 , com carga horária total de 20,4 horas- aula . “POR DELEGAÇÃO
DO CONSELHO DA MAGISTRATURA, EM SESSÃO REALIZADA NO DIA 15.12.2011, ENCAMINHO A ESSA S ECRETARIA JUDICIÁRIA ,
O PRESENTE EXPEDIENTE , PARA ANOTAÇÃO NAS FICHAS FUNCIONAIS DOS MAGISTRADOS CONSIDERADOS APTOS” .
No Ofício SJ nº 2019.0887.0022467, do Exmo. Sr. Dr. Marcus Vinícius Menezes de Souza, Juiz de Direito em exercício cumulativo, da Comarca
de Buíque Ref. a Exercício. “À SECRETARIA JUDICIÁRIA DO TJPE (SEJU).”
EMENTA: Regulamenta o procedimento de cobrança dos créditos tributários deste Poder Judiciário.
CONSIDERANDO a natureza tributária da taxa judiciária e o princípio da indisponibilidade do interesse público que deve nortear a atuação de
toda a administração pública;
CONSIDERANDO o teor do art. 2º do Aviso do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, publicado no Diário de Justiça
Eletrônico nº 01/2017, de 2 de janeiro de 2017, segundo o qual recomenda-se que, “verificada a pendência quanto ao pagamento de custas
processuais por inércia da parte devedora, efetue-se o cálculo das custas processuais e remeta-se, por ofício, à Procuradoria-Geral do Estado,
com cópia da sentença/acórdão e certidão de trânsito em julgado para as providências legais, arquivando-se os autos em sequência”;
CONSIDERANDO o teor do parágrafo único do art. 6º, da Lei do Estado de Pernambuco nº 10.852, de 29 de dezembro de 1992, segundo o qual
“são solidariamente responsáveis pelo pagamento da Taxa Judiciária, os serventuários de justiça que no exercício de suas funções, deixarem
de exigir o comprovante do seu efetivo recolhimento”;
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CONSIDERANDO a conveniência e a necessidade de o Poder Judiciário ter controle sobre seus créditos tributários oriundos da taxa judiciária
não pagas para efeito das devidas ações de cobrança ou execução fiscal;
CONSIDERANDO o teor do art. 1º, caput , inciso III e parágrafo segundo da Lei Complementar nº 105, de 20 de dezembro de 2007, segundo
os quais “O Procurador Geral do Estado, nas causas em que seja parte ou interessado o Estado de Pernambuco, suas autarquias e fundações
públicas, poderá dispensar a propositura de ações e a interposição de recursos, assim como autorizar o reconhecimento da procedência do
pedido e a desistência das medidas judiciais em curso, nas seguintes hipóteses: [...] III – quando o litígio envolver valor irrisório, a ser fixado em
Decreto [...] § 2º Aplica-se o limite de que trata o inciso III às execuções de custas e taxas judiciárias”;
CONSIDERANDO o teor do art. 1º do Decreto nº 32.549, de 28 de outubro de 2008, segundo o qual “para os fins do disposto no inciso III do
artigo 1º da Lei Complementar nº 105, de 20 de dezembro de 2007, considera-se irrisório o valor não superior a R$2.000,00 (dois mil reais)”;
CONSIDERANDO o teor do art. 1º da Portaria nº 58 da Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco, de 03 de abril de 2013, a qual autoriza
“os Procuradores do Estado, diretamente, a dispensar a cobrança de custas, taxas e demais despesas processuais, cuja expressão econômica
não ultrapasse o valor irrisório, nos termos da Lei Complementar nº 105 /2007, e sua regulamentação”;
CONSIDERANDO o teor do art. 2º, parágrafo segundo da Lei Complementar nº, segundo o qual “é obrigatório o ajuizamento da ação de execução
fiscal quando o valor total dos débitos de igual espécie e não ajuizados do mesmo devedor superar os limites fixados nos incisos I e II do caput
deste artigo”;
CONSIDERANDO , enfim, a necessidade de criação de base de dados dos devedores de custas, taxas e demais despesas processuais cuja
soma ultrapasse o patamar para ulterior remessa à Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco de documentação pertinente no intuito de
tomar as devidas providências de cobrança do crédito tributário .
RESOLVE:
Art. 1º Verificada a ausência de pagamento de custas, taxas e demais despesas processuais, deve o magistrado encaminhar ofício à Presidência
do Tribunal de Justiça de Pernambuco com informações acerca do valor do débito e da identificação civil do respectivo devedor, bem como cópia
da sentença ou acórdão e da certidão de trânsito em julgado, quando:
I – o devedor se tratar de pessoa física ou jurídica, nos casos em que o valor da taxa judiciária for igual ou superior a R$2.000,00 (dois mil reais);
II – o devedor se tratar de pessoa jurídica, nos casos em que o valor das custas, taxas e demais despesas for inferior a R$2.000,00 (dois mil reais);
III – o devedor se tratar de pessoa natural, nos casos em que o valor das custas, taxas e demais despesas for inferior a R$2.000,00 (dois mil
reais) e que o magistrado tiver conhecimento da litigância contumaz.
§1º O envio das informações e documentações referidas do caput deste artigo não prejudica a remessa, obrigatória, pelo juízo do processo, da
documentação pertinente à Procuradoria Geral do Estado, independentemente do valor das custas, taxas e demais despesas.
Art. 2º - As informações referentes às custas, taxas e demais despesas processuais não pagas deverão ser armazenadas em banco de dados,
a ser criado pela Presidência deste Tribunal de Justiça de Pernambuco e ordenado por instrução de serviço.
§1º Cada devedor possuirá arquivo próprio para recepção das informações supracitadas, para fins de serem somados os valores das taxas
judiciárias não pagas posteriormente identificadas e acrescidas.
§2º Uma vez que a soma dos valores das taxas judiciárias não pagas, referentes a um mesmo devedor, ultrapasse o valor de R$2.000,00 (dois mil
reais), a Presidência encaminhará ofício à Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco, com a documentação pertinente, para fins de execução
das custas e taxas processuais.
Art. 3º Este Provimento será sempre atualizado, por instrução normativa, quando o valor considerado irrisório obtiver nova expressão financeira.
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OBS.: PROVIMENTO APROVADO, À UNANIMIDADE, PELO CONSELHO DA MAGISTRATURA EM SESSÃO REALIZADA NO DIA
10/10/2019, AO APRECIAR O PROCESSO Nº 034/2017-O CM.
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OUVIDORIA JUDICIÁRIA
O Exmo. Sr. Des. Josué Antônio Fonseca de Sena, Ouvidor, no uso de suas atribuições, faz saber às Unidades Judiciais pertinentes os seguintes
registros de pedidos de agilização processual formulados pelos cidadãos/usuários nesta Ouvidoria Geral da Justiça do Estado de Pernambuco:
COMARCA DA CAPITAL
VARAS CÍVEIS
COMARCAS DO INTERIOR
COMARCAS / UNIDADES JUDICIAIS Nº DO PROCESSO Nº DO REGISTRO
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RESPOSTAS: Comunico que, a partir de 06/04/2017 , todos os expedientes referentes a assuntos administrativos devem ser encaminhados
pelo Sistema Eletrônico de Informação-SEI , conforme Provimento 02/2017 e Portaria 10/2017 deste Tribunal de Justiça.
OBS: Considerando o dever deste Órgão em responder aos usuários em prazo razoável, conforme estabelecido na lei de regência – art. 2º, inciso
III da Resolução nº 105, de 01.10.1998, e Regimento Interno da Ouvidoria Geral da Justiça (Ato nº 862/2013, de 30.10.2013), solicito encaminhar
resposta no prazo de 15 (quinze) dias, a fim de atender ao pleito dos usuários.
Outrossim, conforme o §2º do Art. 20 do Regimento Interno da Ouvidoria, a omissão injustificada no atendimento às solicitações ou requisição
da Ouvidoria Geral da Justiça, ou ainda o cerceio das atividades inerentes ao exercício de suas atribuições, será comunicada à Corregedoria
Geral da Justiça, para as devidas providências .
Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Ouvidor Geral da Justiça
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SECRETARIA JUDICIÁRIA
O SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições e nos termos da
Resolução nº 267/2009 e do Convênio celebrado entre este Tribunal, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Governo do Estado de
Pernambuco, AVISA que houve permuta no Plantão Judiciário Integrado do 1º Grau , conforme SEI nº 00037694-32.2019.8.17.8017 , na (s)
sede(s) abaixo especificada(s):
O BEL. CARLOS GONÇALVES DA SILVA, SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,
CONFORME DELEGAÇÃO CONFERIDA PELA PORTARIA Nº 01/2018, PUBLICADA NO DJe DE 21/02/2018, EXAROU, NA DATA DE
10/10/2019, O(S) SEGUINTE(S) DESPACHO(S):
Expediente SEI nº 00037572-21.2019.8.17.8017 – Requerente: Exmo. Dr. Clécio Camêlo de Albuquerque, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível
da Comarca de Belo Jardim – DESPACHO: “ Considerando a informação acima e com fundamento no art. 1º da Resolução nº 372, de 30 de
setembro de 2014, autorizo a compensação requerida pelo Exmo. Dr. Clécio Camêlo de Albuquerque, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da
Comarca de Belo Jardim , ficando o plantão judiciário da data de 17/12/2017 compensado com o expediente forense do dia 25/10/2019 ".
Expediente SEI nº 00037321-58.2019.8.17.8017 – Requerente: Exmo. Dr. Laiete Jatobá Neto, Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal da
Comarca da Capital – DESPACHO: “Considerando a informação acima e com fundamento no art. 1º da Resolução nº 372, de 30 de setembro
de 2014, autorizo a compensação requerida pelo Exmo. Dr. Laiete Jatobá Neto, Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca da Capital
, ficando o plantão judiciário de 08/04/2018 compensado com o expediente forense do dia 01/11/2019 " .
Requerimento (Processo SEI nº 00036894-68.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Paula Maria Malta Teixeira do Rêgo – ref. licença médica: “Anote-
se a licença médica concedida por 08 (oito) dias, a Exma. Drª. Paula Maria Malta Teixeira do Rêgo , no período de 04 a 11/10/2019, nos
termos do atestado anexo. Ao NCFM para as providências, em seguida arquive-se.”
Ofício/E-mail nº. GAB/001/10/2019 (Processo SEI nº 00036830-67.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Luiz Sergio Silveira Cerqueira – ref. ausência/
convocação de substituto: Ao Colendo Conselho da Magistratura.”
Requerimento (Processo SEI nº 00036511-12.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Arnóbio Amorim Araújo Junior – ref. férias: “Defiro, nos termos
do pedido. Ao NCFM para providências, após arquive-se.”
Ofício nº 579392/2019 (Processo SEI nº 00036901-09.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Adriana Karla Souza Mendonça de Oliveira – ref. férias:
“Defiro nos termos do pedido. Registre-se.”
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Ofício nº 583411/2019 (Processo SEI nº 00037463-39.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Romão Ulisses Sampaio – ref. férias: “Defiro, nos termos
do pedido. Ao NCFM para registrar. Após, arquive-se.”
Requerimento (Processo SEI nº 00037624-40.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Nalva Cristina Barbosa Campello Santos – ref. licença médica:
“Anote-se a licença médica concedida por 03 dias, no período de 09 a 11/10/2019, a favor da Exma. Drª. Nalva Cristina Barbosa Campello
Santos, nos termos do atestado anexo. Ao NCFM para as providências, em seguida arquive-se.”
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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
A SECRETÁRIA DE ADMINISTRAÇÃO ADJUNTA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES, FAZ PUBLICAR O EXTRATO DO CONTRATO E DOS TERMOS ADITIVOS, CELEBRADOS POR ESTE PODER, PARA OS
FINS ESPECIFICADOS NO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 61, DA LEI Nº 8.666/93:
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EMENTA : PRORROGA AS INSCRIÇÕES PARA A SELEÇAO INTERNA VISANDO À LOTAÇÃO NA 4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
RECIFE - SEÇÃO A.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso das suas atribuições
legais e regimentais;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se);
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
RESOLVE:
Art. 1º PRORROGAR AS INSCRIÇÕES PARA A SELEÇAO INTERNA VISANDO À LOTAÇÃO NA 4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
RECIFE - SEÇÃO A , NO PERÍODO DE 09/10/2019 A 18/10/2019, DE CONFORMIDADE COM O EDITAL Nº 42/2019-SGP, PUBLICADO NO
DJe Nº 178, DE 25/09/2019.
Publique-se e cumpra-se.
Recife-PE, 08 de outubro de 2019.
O SECRETÁRI O DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA , NO USO DE
SUAS ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº 1093/19 – lotar JULIETA PINTO GOMES NETA, OFICIAL DE JUSTICA OPJ, matrícula 1840274, na 2ª Vara Cível da Comarca de Salgueiro,
a partir de 14/10/2019.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS, MARCEL DA SILVA LIMA, no uso das atribuições e competências que lhe foram
conferidas pela PORTARIA Nº 03/2018-SGP, de 04.04.2018 (DJE 06.04.2018), resolve:
Requerimento SGP Digital n. 28375/2019 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009
(DOPJ 24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):LEONARDO GARCIA C DE ALBUQUERQUE, matrícula 1855026, lotado no(a) IPOJUCA/
NUC DIST MAND, resultando em 03 dia(s) referente(s) ao período de 07/10/2019 a 09/10/2019.
Requerimento SGP Digital n. 28373/2019 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do Art.
109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009 (DOPJ
24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):LEONARDO GARCIA C DE ALBUQUERQUE, matrícula 1855026, lotado no(a) IPOJUCA/NUC
DIST MAND, resultando em 04 dia(s) referente(s) ao período de 02/10/2019 a 05/10/2019.
Requerimento SGP Digital n. 28329/2019 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do Art.
109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009 (DOPJ
24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):SUELY SANTOS DE ALMEIDA MACHADO, matrícula 1756591, lotado no(a) PETROLINA/DIR,
resultando em 10 dia(s) referente(s) ao período de 03/10/2019 a 12/10/2019.
Requerimento SGP Digital n. 28271/2019 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009
(DOPJ 24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):PRISCILA ERICA VALENTIM DE CARVALHO, matrícula 1832786, lotado no(a) OLINDA/
CEJUSC, resultando em 7 dia(s) referente(s) ao período de 24/09/2019 a 30/09/2019.
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Requerimento SGP Digital n. 28153/2019 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009
(DOPJ 24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):MARINEIDE VIEIRA DE AZEVEDO, matrícula 1761200, lotado no(a) OLINDA/NUC DIST
MAND, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 30/09/2019 a 29/10/2019.
Requerimento SGP Digital n. 28027/2019 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do Art.
109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009 (DOPJ
24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):ALLAYNE LINS DO NASCIMENTO, matrícula 1848500, lotado no(a) PALMARES/JUIZADO CIV
REL CONSU, resultando em 10 dia(s) referente(s) ao período de 02/10/2019 a 11/10/2019.
Requerimento SGP Digital n. 28000/2019 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009
(DOPJ 24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):MATEUS QUEIROZ CARDOSO, matrícula 1879197, lotado no(a) 2ª V ACID TRABALHO
CAPITAL, resultando em 02 dia(s) referente(s) ao período de 26/09/2019 a 27/09/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27991/2019 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do Art.
109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009 (DOPJ
24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):JANINE JUNGMANN DE CASTRO, matrícula 1730037, lotado no(a) NUCLEO DE RECEPCAO,
resultando em 20 dia(s) referente(s) ao período de 29/08/2019 a 17/09/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27748/2019 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009
(DOPJ 24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):TATIANA DANTAS FRANCOSO, matrícula 1848020, lotado no(a) JABOATAO/NUC DIST
MAND, resultando em 21 dia(s) referente(s) ao período de 01/10/2019 a 21/10/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27601/2019 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do Art.
109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009 (DOPJ
24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):ARLINDA ANA DO NASCIMENTO, matrícula 1762621, lotado no(a) 2ª V INFAN JUVEN CAPITAL,
resultando em 40 dia(s) referente(s) ao período de 02/10/2019 a 10/11/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27455/2019 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do Art.
109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009 (DOPJ
24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):RITA DE CASSIA MENELAU PEDROSA DA SILVA, matrícula 1837451, lotado no(a) DIRETORIA
CIVEL DO 1º GRAU, resultando em 03 dia(s) referente(s) ao período de 18/09/2019 a 20/09/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27453/2019 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do Art.
109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009 (DOPJ
24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):RITA DE CASSIA MENELAU PEDROSA DA SILVA, matrícula 1837451, lotado no(a) DIRETORIA
CIVEL DO 1º GRAU, resultando em 02 dia(s) referente(s) ao período de 10/09/2019 a 11/09/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27452/2019 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do Art.
109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009 (DOPJ
24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):RITA DE CASSIA MENELAU PEDROSA DA SILVA, matrícula 1837451, lotado no(a) DIRETORIA
CIVEL DO 1º GRAU, resultando em 01 dia(s) referente(s) ao período de 28/08/2019 a 28/08/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27375/2019 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009
(DOPJ 24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):MARIA DAS DORES DA SILVA, matrícula 1846132, lotado no(a) CARUARU/V TRIB JURI,
resultando em 15 dia(s) referente(s) ao período de 20/09/2019 a 04/10/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27184/2019 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do Art.
109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009 (DOPJ
24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):PATRICIA FERREIRA DE LIMA BEZERRA, matrícula 1859706, lotado no(a) 2º JUIZADO ESP
CRIMINAL, resultando em 06 dia(s) referente(s) ao período de 11/09/2019 a 16/09/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27159/2019 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009
(DOPJ 24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):DEBORA PESSOA RODRIGUES, matrícula 1833049, lotado no(a) DIRETORIA CAMARA
REGIONAL TJ, resultando em 07 dia(s) referente(s) ao período de 24/09/2019 a 30/09/2019.
Requerimento SGP Digital n. 26199/2019 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009
(DOPJ 24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):TARCIANA DIAS DA SILVA, matrícula 1824171, lotado no(a) UNIDADE ENGENHARIA DE
SOFTWARE, resultando em 23 dia(s) referente(s) ao período de 17/09/2019 a 09/10/2019.
Requerimento SGP Digital n. 26001/2019 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do Art.
109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009 (DOPJ
24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):ALAIDE CUSTODIA LIMA NASCIMENTO, matrícula 1843630, lotado no(a) CEJUSC/CAPITAL,
resultando em 35 dia(s) referente(s) ao período de 15/09/2019 a 19/10/2019.
Requerimento SGP Digital n. 25865/2019 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009
(DOPJ 24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):ROSILENE AROCHA DE OLIVEIRA, matrícula 1761463, lotado no(a) CENTRAL EXPE
RECEB CORRESPOND, resultando em 06 dia(s) referente(s) ao período de 08/09/2019 a 13/09/2019.
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Requerimento SGP Digital n. 25824/2019 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do Art.
109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009 (DOPJ
24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):TATIANA DANTAS FRANCOSO, matrícula 1848020, lotado no(a) JABOATAO/NUC DIST MAND,
resultando em 15 dia(s) referente(s) ao período de 16/09/2019 a 30/09/2019.
Requerimento SGP Digital n. 21683/2019 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do Art.
109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009 (DOPJ
24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):MARTA DE MELO SAMPAIO LINS LIMA, matrícula 1763261, lotado no(a) 3ª V FAM REG CIVIL
CAPITAL, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 05/08/2019 a 03/09/2019.
Requerimento SGP Digital n. 17808/2019 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do Art. 109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE
10/07/2009 (DOPJ 24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):DIANA MOREIRA DE BRITO SOUSA, matrícula 1830970, lotado no(a)
NUCLEO MOVIMENTACAO DE PESSOAL, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 01/07/2019 a 30/07/2019.
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7.1. Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências obrigatórias constantes deste Edital;
7.2. Os eventuais pedidos de desistência deverão ser comunicados no mesmo endereço eletrônico constante do item 2.1 deste Edital;
7.3. Em virtude da eventual futura designação para a função gratificada de que trata este Edital, o servidor perceberá, o seguinte valor: Função
Gratificada – FGJ-1 = R$ 1.658,29 (hum mil, seiscentos e cinquenta e oito e vinte e nove centavos);
7.4. A vantagem de que trata o item 5.4 não será paga, em nenhuma hipótese, aos titulares de cargos em comissão ou que já percebam outra
pelo mesmo motivo ou pela participação em comissão ou grupo de assessoramento técnico, nos termos do art. 3º da Lei nº 13.838, de 7 de
agosto de 2009;
7.5. O Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro de 2012;
7.6. O ato de designação será expedido pelo Diretor Geral do Tribunal de Justiça, após o encerramento da seleção.
Recife, 08 de outubro de 2019.
MARCEL DA SILVA LIMA
Secretário de Gestão de Pessoas
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ANEXO II
Formulário de Inscrição e Currículo Simplificado para Seleção Interna visando ao preenchimento da Função Gratificada de Gerente de
Projeto, do Escritório de Projetos Corporativos da Coordenadoria de Planejamento e Gestão Estratégica
NOME COMPLETO_______________________________________________
MATRÍCULA:___________________
TELEFONE:____________________CELULAR:________________________
LOTAÇÃO:______________________________________________________
E-MAIL:_________________________________________________________
GRADUAÇÃO:
FORMAÇÃO COMPLEMENTAR:
CERTIFICAÇÕES:
ABERTURA DE INSCRIÇÕES PARA A SELEÇAO INTERNA VISANDO O PREENCHIMENTO DA FUNÇÃO GRATIFICADA DE ASSESSOR
DE MAGISTRADO, DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ITAÍBA.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e
CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da Republica, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
TORNA PÚBLICA a abertura das inscrições visando o preenchimento de 01 (uma) vaga, para a função gratificada de Assessor de Magistrado,
símbolo FGAM, para a VARA ÚNICA DA COMARCA DE ITAÍBA , de acordo com a Lei Nº 14.653, de 04/05/2012 e a Lei Nº 13.332, de 07/11/2007
, consoante condições adiante especificadas.
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1.1. Público alvo : Servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, lotados em todo Estado, ocupantes dos cargos de Auxiliar
Judiciário, Técnico Judiciário e Analista Judiciário (funções Judiciária e Administrativa), exceto Apoio Especializado e Oficial de Justiça, com
formação em Ciência Jurídica ou acadêmico em Direito, a partir do 6º período, desde que:
1.1.1. Tenham a anuência, por escrito, do gestor maior da unidade organizatório-funcional em que estiver lotado, conforme modelo contido
no Anexo I;
1.3. Local de atuação : Fórum Des. Geovar da Rocha Wanderley – Rua Constantino Lavrador, s/nº, Centro, Itaíba - CEP.: 56.550-00. Fone:
(087) 3849-1924 – 3849-1925 – 3849-1926;
2. DAS INSCRIÇÕES:
2.1. As inscrições serão efetuadas exclusivamente pelo e-mail funcional do servidor interessado, dirigido ao e-mail
sgp.ddh.selecao@tjpe.jus.br , e deverão conter as informações, conforme Anexo II;
2.3. Quando não houver a informação nos registros funcionais, será obrigatória a comprovação do requisito indispensável para a função, sendo
necessária a declaração da instituição de ensino da regular matrícula do servidor no curso de Direito, ou a apresentação do respectivo Diploma
ou Certificado de Conclusão de Curso.
3. DA SELEÇÃO:
3.2. O resultado final do(a) candidato(a) selecionado(a) será publicado até a última semana do mês de outubro de 2019.
4. DA ENTREVISTA:
4.1 A entrevista será realizada pelo Magistrado da Vara Única da Comarca de Itaíba, Dr. Marcus Vinícius Menezes de Souza, em data e horário
a serem divulgados posteriormente, através do e-mail funcional dos candidatos pré-selecionados.
5. DISPOSIÇÕES GERAIS:
5.1. C onsiderando a impossibilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP em proceder com a reposição, o candidato só deverá se
inscrever desde que tenha a anuência do magistrado da unidade judiciária a que esteja vinculado ;
5.2. Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências constantes deste Edital;
5.3. Os eventuais pedidos de desistência deverão ser comunicados no mesmo endereço eletrônico constante do item 2.1 deste Edital;
5.4. Em virtude da eventual futura designação para a função gratificada de que trata este Edital, o servidor perceberá, o seguinte valor:
Assessor de Magistrado – FGAM = R$ 2.428,45 (dois mil, quatrocentos e vinte e oito reais e quarenta e cinco centavos);
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5.5. A vantagem de que trata o item 5.4 não será paga, em nenhuma hipótese, aos titulares de cargos em comissão, aos servidores que percebam
função gratificada ou que já percebam outra pelo mesmo motivo ou pela participação em comissão ou grupo de assessoramento técnico, nos
termos do art. 3º da Lei nº 13.838, de 7 de agosto de 2009;
5.6. O Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06 de 11 de setembro de 2012 ;
5.7. O ato de designação será expedido pelo Diretor Geral do Tribunal de Justiça, após o encerramento da seleção.
ANUÊNCIA
ANUÊNCIA DO GESTOR DA UNIDADE PARA MUDANÇA DE LOTAÇÃO DO SERVIDOR, EM CASO DE APROVAÇÃO NO PROCESSO
SELETIVO, VISANDO ÁO PRENCHIMENTO DA FUNÇÃO GRATIFICADA DE ASSESSOR DE MAGISTRADO NA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE ITAÍBA.
NOME DO SERVIDOR:
CARGO:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
TELEFONE:
Em __/__/_________
Observação:
Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou de Remoção
não poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em tais situações, requerer
diretamente ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”
Os juízes que estão exercendo a substituição do titular, afastado em virtude de impedimentos legais, a saber: férias, licenças, dentro outros,
também não poderão expedir anuência, sem prévia comunicação oficial, devidamente acordada e respaldada pelo juiz titular da unidade
judiciária em comento.
ANEXO II
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FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO E CURRÍCULO SIMPLIFICADO PARA A SELEÇÃO INTERNA NA FUNÇÃO GRATIFICADA DE ASSESSOR
DE MAGISTRADO, DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ITAÍBA.
MATRÍCULA: ____________________________________________________________
CURSO: DIREITO
LOTAÇÃO: ______________________________________________________________
E-MAIL: _________________________________________________________________
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NO ÂMBITO JURÍDICO (no TJPE) ESPECIFICANDO ATUAÇÃO COMO ASSESSOR DE FATO OU DE
DIREITO
CONSIDERANDO que que os princípios da legalidade, da impessoalidade, da eficiência e da isonomia norteiam os atos da Administração Pública;
CONSIDERANDO os motivos expostos através do Ofício 056.2019-G1VP, oriundo do Gabinete da Vice-Presidência, acostado ao SEI epigrafado
sob o nº 00030566-54.2019.8.17.8017;
CONSIDERANDO Ato nº 2281/2019-SGP, publicado no Diário de Justiça Eletrônico –DJE de 16 de setembro de 2019, que instituiu a criação do
Grupo de Trabalho para a Núcleo de Distribuição e Informações Processuais do 2º Grau;
CONSIDERANDO a decisão do Conselho da Magistratura, publicada no DJe nº 166/2019 de 09/09/2019, deferindo a criação do Grupo Especial
de Trabalho;
TORNA PÚBLICA a abertura das inscrições para atuação no Grupo de Trabalho do NÚCLEO DE DISTRIBUIÇÃO E INFORMAÇÕES
PROCESSUAIS DO 2º GRAU , consoante condições adiante especificadas:
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2. DAS INSCRIÇÕES:
2.1. As inscrições serão efetuadas exclusivamente pelo e-mail funcional do servidor interessado, dirigido ao e-mail
sgp.ddh.selecao10@tjpe.jus.br , com as informações, constantes no anexo único : (1) nome completo; (2) cargo efetivo que ocupa; (3)
número da matrícula; (4) unidade na qual está lotado; (5) data de exercício; (6) telefones para contato; (7) formação acadêmica;(8) se possui
gratificação; (9) experiência profissional no TJPE;
2.2. Serão válidas as inscrições enviadas do dia 10/10 a 18/10/19;
2.3. A seleção dos servidores será realizada por meio de análise curricular e/ou entrevista.
3. DA ENTREVISTA:
3.1. A entrevista será conduzida pelo Excelentíssimo Juiz Isaías Andrade Lins Neto, em data, horário e local posteriormente informado através
do e-mail institucional;
3.2. O candidato que não comparecer a entrevista será eliminado do processo de seleção.
4. DISPOSIÇÕES GERAIS:
4.1. Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências constantes deste Edital;
4.2. Em virtude da atuação no Grupo de Trabalho de que trata este Edital, o servidor efetivo perceberá a gratificação correspondente à simbologia
FGJ-1, no valor mensal de R$ 1.658,29 (um mil, seiscentos e cinquenta e oito reais e vinte e nove centavos);
4.3. A vantagem de que trata o item 4.2. NÃO será percebida, em nenhuma hipótese, aos titulares de cargos em comissão, aos servidores que
percebam função gratificada ou que já percebam outra pelo mesmo motivo ou pela participação em comissão ou grupo de assessoramento
técnico, nos termos do art. 3º da Lei nº 13.838, de 7 de agosto de 2009;
4.4. Durante os afastamentos legais, período de férias e durante o período de recesso, NÃO será devida a gratificação correspondente ao
item 4.2;
4.5. Os servidores selecionados para o Grupo de Trabalho deste Edital, não serão dispensados do cumprimento de sua carga horária em sua
unidade judiciária de origem ;
4.6. Durante o período de participação no Grupo Especial de Trabalho, devem ser assinados boletins de frequência pelos servidores que
efetivamente atuarem, constando o horário e data.
4.7. O magistrado coordenador encaminhará as eventuais ocorrências de faltas ou atrasos à Diretoria de Gestão Funcional da Secretaria de
Gestão de Pessoas, para que possam ser feitos os acertos financeiros decorrentes;
4.8. Caso não sejam encaminhadas as ocorrências de que trata o item 4.7, haverá presunção de que a gratificação atribuída deverá ser paga
integralmente aos servidores designados;
4.9. Os eventuais pedidos de desistência deverão ser motivados formalmente e serão avaliados pela Coordenação do Grupo de Trabalho;
4.10. A relação dos servidores selecionados será disponibilizada até a __ª semana de outubro/2019.
ANEXO ÚNICO
MODELO DE MANIFESTAÇÃO DE OPÇÃO
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____________________________________
Assinatura
ATO Nº 2741/2019 – SGP
EMENTA : PRORROGA AS INSCRIÇÕES PARA A SELEÇAO INTERNA VISANDO À LOTAÇÃO NA 14ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
RECIFE - SEÇÃO A.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso das suas atribuições
legais e regimentais;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se);
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
RESOLVE:
Art. 1º PRORROGAR AS INSCRIÇÕES PARA A SELEÇAO INTERNA VISANDO À LOTAÇÃO NA 14ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
RECIFE - SEÇÃO A , NO PERÍODO DE 11/10/2019 A 18/10/2019, DE CONFORMIDADE COM O EDITAL Nº 43/2019-SGP, PUBLICADO NO
DJe Nº 178, DE 25/09/2019.
Publique-se e cumpra-se.
Recife-PE, 10 de outubro de 2019.
A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe foram
conferidas pela PORTARIA Nº 527/2018-SGP, de 25/04/2018 (DJe nº 77/2018 de 26/04/2018), resolve:
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Requerimento SGP Digital n. 25827/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte Servidor(a):
EDUARDO GONCALVES ATHAYDE, matrícula 1675559, lotado no(a) JABOATAO/CEJUSC no(s) dia(s) 11/10/2019,14/10/2019 resultando
em 2 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)22/06/2018,06/10/2018.
Requerimento SGP Digital n. 24573/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte
Servidor(a): MONICA ROLEMBERG DE FREITAS, matrícula 1765809, lotado no(a) NUCLEO DE APOIO ADMINISTRATIVO no(s) dia(s)
14/10/2019,15/10/2019 resultando em 2 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)02/06/2018,01/01/2019.
Requerimento SGP Digital n. 23568/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte Servidor(a):
GABRIELA MARIA SEVERIEN DOS SANTOS, matrícula 1853031, lotado no(a) JUIZADO ESP CONSUMO CRIM TORCE no(s) dia(s)
30/08/2019 resultando em 1 dia, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)19/01/2019.
Requerimento SGP Digital n. 23457/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte Servidor(a):
ISABELLE AMORIM DE MORAES FREIRE, matrícula 1830430, lotado no(a) GAB DES FERNANDO EDUARDO no(s) dia(s) 30/08/2019
resultando em 1 dia, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)23/02/2019.
Requerimento SGP Digital n. 23408/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte Servidor(a):
FRANCISCO HERTON BARRETO DAMASCENO, matrícula 1827022, lotado no(a) OURICURI/1ª V no(s) dia(s) 03/09/2019 resultando
em 1 dia, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)19/01/2019.
Requerimento SGP Digital n. 23237/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte Servidor(a):
CLODOALDO DA SILVA FEITOZA, matrícula 1865412, lotado no(a) PESQUEIRA/CEJUSC no(s) dia(s) 26/08/2019 resultando em 1 dia,
referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)30/12/2018.
Requerimento SGP Digital n. 22942/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte
Servidor(a): IVETE CATARINA CAMPOS GADELHA DE MOURA, matrícula 1829408, lotado no(a) JABOATAO/1ª V CRIM no(s) dia(s)
16/09/2019,17/09/2019 resultando em 2 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)27/01/2019,03/04/2019.
Requerimento SGP Digital n. 22931/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte Servidor(a):
SILAS SIQUEIRA, matrícula 1823124, lotado no(a) JABOATAO/JUIZADO ESP CRIMINAL no(s) dia(s) 28/08/2019,29/08/2019 resultando
em 2 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)26/05/2013,03/03/2013,17/11/2013,17/12/2013.
Requerimento SGP Digital n. 22907/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte Servidor(a):
EDSON MARCONI DOS SANTOS SILVA, matrícula 1856189, lotado no(a) JOAO ALFREDO/VU no(s) dia(s) 06/09/2019 resultando em
1 dia, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)18/08/2019.
Requerimento SGP Digital n. 22799/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte
Servidor(a): SIMONE ARAUJO MARQUES, matrícula 177572, lotado no(a) CENTRAL QUEIXAS ORAIS JUIZADOS no(s) dia(s)
30/08/2019,02/09/2019 resultando em 2 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)26/12/2018,28/01/2018.
Requerimento SGP Digital n. 22756/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte Servidor(a):
ADRIANO COSTA DE OLIVEIRA, matrícula 1841904, lotado no(a) JUIZADO ESP CONSUMO CRIM TORCE no(s) dia(s) 22/08/2019
resultando em 1 dia, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)20/02/2019.
Requerimento SGP Digital n. 22627/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM
PLANTÃO, considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos
termos da RESOLUÇÃO Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe
08/06/2017) , ao(a) seguinte Servidor(a): MARAISA DE FIGUEIREDO, matrícula 1854739, lotado no(a) SAO LOURENCO/3ª V CIV
no(s) dia(s) 09/09/2019,10/09/2019,11/09/2019,12/09/2019,13/09/2019 resultando em 5 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s)
dia(s)01/05/2017,28/06/2018,24/11/2018,24/03/2019,20/07/2019.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Requerimento SGP Digital n. 22588/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte Servidor(a):
ADRIANE MARIA SALES DAMASCENO, matrícula 1853040, lotado no(a) JABOATAO/1ª V FAZ PUB no(s) dia(s) 23/08/2019,30/08/2019
resultando em 2 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)25/11/2018,03/03/2019.
Requerimento SGP Digital n. 22582/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte Servidor(a):
FERNANDA PINHEIRO ASSALIM NOGUEIRA, matrícula 1781812, lotado no(a) GOIANA/DIR no(s) dia(s) 19/09/2019,20/09/2019
resultando em 2 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)01/01/2015,11/02/2017.
Requerimento SGP Digital n. 38576/2018 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte
Servidor(a): ROBERTA VANESSA DA CRUZ SANTOS, matrícula 1854623, lotado no(a) COORDENADORIA GERAL DOS JE no(s) dia(s)
02/01/2019,03/01/2019,04/01/2019 resultando em 3 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)01/05/2016,04/06/2016,11/06/2016.
Requerimento SGP Digital n. 22145/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte Servidor(a):
BRUNO TABOSA VIEIRA, matrícula 1843940, lotado no(a) 5ª V FAM REG CIVIL CAPITAL no(s) dia(s) 12/09/2019 resultando em 1 dia,
referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)29/06/2019.
Requerimento SGP Digital n. 8914/2018 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte
Servidor(a): MANUELA CRISTINA FONSECA DA SILVA, matrícula 1868179, lotado no(a) 2ª V CRIM CRIAN ADOL CAPITAL no(s) dia(s)
27/03/2018,28/03/2018 resultando em 2 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)08/08/2015,05/11/2016.
Requerimento SGP Digital n. 22135/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da
RESOLUÇÃO Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a)
seguinte Servidor(a): NATALIA CABRAL ALVES TOSCANO CALDAS, matrícula 1856669, lotado no(a) JABOATAO/2ª V TRIB JURI
no(s) dia(s) 09/09/2019,10/09/2019,11/09/2019,12/09/2019,13/09/2019 resultando em 5 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s)
dia(s)03/09/2016,04/12/2016,18/12/2016,16/04/2017,23/04/2017.
Requerimento SGP Digital n. 22128/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte Servidor(a):
MIRNA MARIA DE OLIVEIRA, matrícula 1860542, lotado no(a) ABREU E LIMA/2ª V CIV no(s) dia(s) 13/08/2019 resultando em 1 dia,
referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)16/07/2019.
Requerimento SGP Digital n. 21834/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte Servidor(a):
FABIANE BARBOSA DO NASCIMENTO, matrícula 1846140, lotado no(a) SAO LOURENCO/2ª V CIV no(s) dia(s) 15/08/2019,16/08/2019
resultando em 2 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)25/06/2017,24/03/2018.
Requerimento SGP Digital n. 21414/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte Servidor(a):
VANESSA AZEVEDO DE ARAUJO, matrícula 1863827, lotado no(a) ANGELIM/VU no(s) dia(s) 13/08/2019 resultando em 1 dia,
referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)01/03/2015.
Requerimento SGP Digital n. 20972/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da
RESOLUÇÃO Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) ,
ao(a) seguinte Servidor(a): CLARA LOPES LEAO BARROS DE CARVALHO, matrícula 1774166, lotado no(a) MIRANDIBA/VU
no(s) dia(s) 02/08/2019,05/08/2019,08/08/2019,09/08/2019,12/08/2019 resultando em 5 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s)
dia(s)19/01/2019,09/03/2019,10/03/2019,20/07/2019,21/07/2019.
Requerimento SGP Digital n. 20503/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a) seguinte
Servidor(a): WALCKIRRA DE HOLANDA CURVELO COELHO, matrícula 1759213, lotado no(a) TAQUARITINGA DO NORTE/VU
no(s) dia(s) 01/08/2019,02/08/2019,05/08/2019,06/08/2019,07/08/2019 resultando em 5 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s)
dia(s)09/04/2016,19/11/2016,01/07/2018,20/12/2008,27/01/2019.
Requerimento SGP Digital n. 6821/2019 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da
RESOLUÇÃO Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(a)
seguinte Servidor(a): CARLOS ALBERTO DE BARROS ARRUDA, matrícula 1837184, lotado no(a) 2ª V CIV CAPITAL no(s) dia(s)
27/09/2019,30/09/2019,01/10/2019 resultando em 3 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)09/12/2018,23/02/2019,01/03/2019.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe foram
conferidas pela PORTARIA Nº 527/2018-SGP, de 25/04/2018 (DJe nº 77/2018 de 26/04/2018), resolve:
Requerimento SGP Digital n. 2390/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): MONICA BERNARDES DE SOUZA, matrícula 1784285, lotado no(a) CAPEMA-
CENTRO ACOMP PENAS, referente ao ano de 2019, no período de 21/10/2019 a 19/11/2019, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 28380/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): CAMILA DE LIRA MELO, matrícula 1874802, lotado no(a) DIRETORIA DAS
VARAS DE FAMILIA, referente ao ano de 2018, no período de 08/10/2019 a 06/11/2019, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 28326/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): MARCILIO JOSE ALBUQUERQUE GOMES FILHO, matrícula 1837656, lotado
no(a) GERENCIA ARQUITETURA NEGOCIO, referente ao ano de 2019, no período de 01/04/2020 a 30/04/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 28283/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): ANA LUCIA BARBOSA, matrícula 1812270, lotado no(a) GAB DES ALBERTO
NOGUEIRA VIRGI, referente ao ano de 2019, no período de 04/11/2019 a 03/12/2019, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 28233/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): RAFAELLA BRITO DE FIGUEIREDO, matrícula 1876988, lotado no(a)
GERENCIA DE ARQUITETURA, referente ao ano de 2019, no período de 27/02/2020 a 27/03/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 28178/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): CARLA DE FATIMA FONSECA R COSTA MALTA, matrícula 1812343, lotado
no(a) COORDENACAO ADJ INFANCIA JUVEN, referente ao ano de 2019, no período de 21/11/2019 a 20/12/2019, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 28174/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): THIAGO DUARTE PADILHA, matrícula 1826859, lotado no(a) OLINDA/JUIZADO
ESP CRIMINAL, referente ao ano de 2019, no período de 30/03/2020 a 08/04/2020, resultando em 10 dias.
Requerimento SGP Digital n. 28173/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): THIAGO DUARTE PADILHA, matrícula 1826859, lotado no(a) OLINDA/JUIZADO
ESP CRIMINAL, referente ao ano de 2019, no período de 10/02/2020 a 19/02/2020, resultando em 10 dias.
Requerimento SGP Digital n. 28107/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): ANA LUCIA MATOSO VELASCO, matrícula 1601059, lotado no(a) DIRETORIA
DE GESTAO FUNCIONAL, referente ao ano de 2019, no período de 22/11/2019 a 21/12/2019, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 28104/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): JULIANA TAVARES DA COSTA OLIVEIRA, matrícula 1857983, lotado no(a)
GAB DES MAURO ALENCAR DE BARRO, referente ao ano de 2019, no período de 01/04/2020 a 30/04/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 28084/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): ANA PAULA FERNANDA FONSECA MACIEL, matrícula 1864696, lotado no(a)
GAB DES EDUARDO A PAURA, referente ao ano de 2019, no período de 20/01/2020 a 18/02/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27953/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): RAPHAEL JOSE DCASTRO, matrícula 1823817, lotado no(a) DIRETORIA DE
SISTEMAS, referente ao ano de 2019, no período de 02/01/2020 a 31/01/2020, resultando em 30 dias.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Requerimento SGP Digital n. 27916/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): CARLA MIRELLA DE BARROS CARVALHO RORIZ, matrícula 1871870, lotado
no(a) LAGOA GRANDE/VU, referente ao ano de 2019, no período de 18/11/2019 a 29/11/2019, resultando em 12 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27878/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): ISAAC ANTONIO DO NASCIMENTO, matrícula 1801058, lotado no(a)
PAULISTA/DIST, referente ao ano de 2019, no período de 01/12/2020 a 30/12/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27863/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): FABIO CARVALHO DE OLIVEIRA, matrícula 1840819, lotado no(a) SERRA
TALHADA/2ª V CIV, referente ao ano de 2019, no período de 01/07/2020 a 30/07/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27830/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): PERCIVAL BARBOSA JUNIOR, matrícula 1858661, lotado no(a) ASSESSORIA
TECNICA ADM, referente ao ano de 2019, no período de 27/01/2020 a 25/02/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27829/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): PEDRO LAGES DE MENEZES, matrícula 1819887, lotado no(a) GERENCIA
ATENDIMENTO TECNICO, referente ao ano de 2019, no período de 02/01/2020 a 31/01/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27827/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): ALDECLEIA FERREIRA DA SILVA, matrícula 1791974, lotado no(a) CARUARU/
JUIZADO CIV REL CONSU, referente ao ano de 2019, no período de 01/10/2019 a 30/10/2019, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27805/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): DANIELLE FUGAGNOLI GONCALVES, matrícula 1870033, lotado no(a) 23ª V
CIV CAPITAL, referente ao ano de 2019, no período de 03/08/2020 a 01/09/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27801/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): GUSTAVO HENRIQUE MENDES RIQUE, matrícula 1865714, lotado no(a) 23ª
V CIV CAPITAL, referente ao ano de 2018, no período de 01/07/2020 a 30/07/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27752/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): TIAGO ANDRE RODRIGUES, matrícula 1862324, lotado no(a) RIBEIRAO/VU,
referente ao ano de 2019, no período de 01/11/2019 a 30/11/2019, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27733/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): GUSTAVO HENRIQUE MENDES RIQUE, matrícula 1865714, lotado no(a) 23ª
V CIV CAPITAL, referente ao ano de 2019, no período de 04/11/2019 a 03/12/2019, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27687/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): IZABELLE FERNANDES DE LIMA RUFINO, matrícula 1863681, lotado no(a)
STA C CAPIBARIBE/CEJUSC, referente ao ano de 2019, no período de 06/11/2019 a 05/12/2019, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27675/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): EDUARDO CHAGAS PORTO, matrícula 1817884, lotado no(a) GAB DES
ALFREDO SERGIO M JAMBO, referente ao ano de 2019, no período de 06/01/2020 a 04/02/2020, resultando em 30 dias.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Requerimento SGP Digital n. 27597/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): LUIZ HENRIQUE NOGUEIRA SEUS, matrícula 1861263, lotado no(a) UNIDADE
INFORMACOES ESTRATEGIC, referente ao ano de 2019, no período de 01/07/2020 a 30/07/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27573/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): JOSE ALLAN NUNES FERNANDES DA SILVA, matrícula 1862006, lotado no(a)
CARPINA/V CRIM, referente ao ano de 2019, no período de 03/11/2020 a 12/11/2020, resultando em 10 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27564/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): PRISCILA MAIA QUEIROZ RIBEIRO, matrícula 1861310, lotado no(a)
OLINDA/2ª V FAM REG CIV, referente ao ano de 2019, no período de 23/03/2020 a 21/04/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27491/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): RONALDO BARCELLOS BERNARDES, matrícula 1782053, lotado no(a) CENT
CART ORD PREC ROG CAPITAL, referente ao ano de 2019, no período de 02/01/2020 a 31/01/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27464/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): ANA MARIA QUINTELA CASTRO, matrícula 1781600, lotado no(a) 9º JUIZADO
ESP CIV REL CONSU, referente ao ano de 2019, no período de 04/11/2019 a 03/12/2019, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27368/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): LENILDA CAVALCANTI DE ALMEIDA, matrícula 1687808, lotado no(a)
JABOATAO/2ª V CIV, referente ao ano de 2019, no período de 14/10/2019 a 12/11/2019, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27331/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): KAMILLA VIANA SOBREIRA, matrícula 1830473, lotado no(a) GARANHUNS/2ª
V CIV, referente ao ano de 2019, no período de 02/03/2020 a 31/03/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27276/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): MARIA DO SOCORRO SOARES CAVALCANTI, matrícula 1760653, lotado no(a)
GERENCIA APO SERVIC ESPECIALIZ, referente ao ano de 2019, no período de 16/10/2019 a 25/10/2019, resultando em 10 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27236/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): NIEDJA MARIA ALBUQUERQUE LOPES, matrícula 1756702, lotado no(a)
PROTOCOLO FORO RECIF PROGEFORO, referente ao ano de 2019, no período de 13/09/2019 a 12/10/2019, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27171/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): TADEU FURTADO DE OLIVEIRA ALVES, matrícula 1849778, lotado no(a)
AFOGADOS DA ING/V RE INF 13C, referente ao ano de 2019, no período de 18/11/2019 a 17/12/2019, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27153/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): ROSANGELA MARIA FERNANDES, matrícula 1833286, lotado no(a) 3ª V CRIM
CAPITAL, referente ao ano de 2019, no período de 02/03/2020 a 21/03/2020, resultando em 20 dias.
Requerimento SGP Digital n. 27140/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): OTAVIO MOURA LIMA DO CANTO, matrícula 1810359, lotado no(a) 34ª V CIV
CAPITAL, referente ao ano de 2019, no período de 02/01/2020 a 31/01/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 26995/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): ALZILAINE CORREIA GOMES DA SILVA, matrícula 1809849, lotado no(a) 1ª V
INFAN JUVEN CAPITAL, referente ao ano de 2019, no período de 08/09/2020 a 07/10/2020, resultando em 30 dias.
123
Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Requerimento SGP Digital n. 26967/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): MOISES NEVES CAMELO, matrícula 1869876, lotado no(a) NUCLEO PLAN
INOVACAO TIC, referente ao ano de 2019, no período de 06/01/2020 a 04/02/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 26909/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): ROMULO ESTEFANATO COTTA BARROS, matrícula 1844989, lotado no(a)
NUCLEO DE CONTROLE DE MANDADOS, referente ao ano de 2019, no período de 02/03/2020 a 31/03/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 26894/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): JULIANA NEIVA DE GOUVEA RIBEIRO, matrícula 1838253, lotado no(a)
SECRETARIA TECNO INFOR COMUNIC, referente ao ano de 2019, no período de 06/01/2020 a 04/02/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 26836/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): LUCINDA MARIA WANDERLEY SOARES, matrícula 1787683, lotado no(a)
OLINDA/1ª V FAZ PUB, referente ao ano de 2019, no período de 20/01/2020 a 18/02/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 26755/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): ANA LUCIA CABRAL SEIXAS MACAMBIRA, matrícula 1578561, lotado no(a)
NUCLEO MOVI MAGIS 2ª ENTRANCIA, referente ao ano de 2019, no período de 17/07/2019 a 15/08/2019, resultando em 30 dias dias.
Requerimento SGP Digital n. 26300/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): EMANUEL CABRAL DE SALES, matrícula 1715089, lotado no(a) SURUBIM/1ª
V CIV, referente ao ano de 2019, no período de 06/01/2020 a 04/02/2020, resultando em 30 DIAS dias.
Requerimento SGP Digital n. 26189/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): STEFANIE NEIVA MAIWALD, matrícula 1871145, lotado no(a) PETROLINA/V
TRIB JURI, referente ao ano de 2019, no período de 02/01/2020 a 31/01/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 25912/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): LAMARTINE VERAS SAMPAIO DE SOUZA, matrícula 1823493, lotado no(a)
UNIDADE ENGENHARIA DE SOFTWARE, referente ao ano de 2019, no período de 09/01/2020 a 07/02/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 25642/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): RENATA JARDIM MENESES, matrícula 1821806, lotado no(a) 1ª V TRIB JURI
CAPITAL, referente ao ano de 2019, no período de 04/03/2020 a 02/04/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 25569/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): SUMMAYA SOARES BIAO, matrícula 1832328, lotado no(a) NUCLEO DE
CONTROLE DE MANDADOS, referente ao ano de 2019, no período de 21/11/2019 a 20/12/2019, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 24773/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): EDILMA DEODATO NUNES, matrícula 1861697, lotado no(a) PETROLINA/1ª V
FAM REG CIV, referente ao ano de 2019, no período de 29/10/2019 a 27/11/2019, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 24543/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): LUCIANA AZEVEDO CARNEIRO DA CUNHA, matrícula 1857282, lotado no(a)
SECRETARIA DAS CAMARAS CIVEIS, referente ao ano de 2019, no período de 02/01/2020 a 31/01/2020, resultando em 30 dias.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Requerimento SGP Digital n. 24540/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): JORGE LEMOS DE FREITAS JUNIOR, matrícula 1854020, lotado no(a) CABO/
DIR, referente ao ano de 2019, no período de 02/01/2020 a 31/01/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 24059/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): EDVALDO ANTONIO DE MELO, matrícula 1875361, lotado no(a) SERRA
TALHADA/DIR, referente ao ano de 2019, no período de 02/01/2020 a 31/01/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 24011/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): GERALDO ALVES FERREIRA JUNIOR, matrícula 1809539, lotado no(a)
PETROLINA/2ª V CRIM, referente ao ano de 2019, no período de 02/09/2019 a 01/10/2019, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 18321/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): JANAINA ALVES DE SIQUEIRA, matrícula 1838474, lotado no(a) AMARAJI/VU,
referente ao ano de 2019, no período de 21/11/2019 a 20/12/2019, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 17153/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): RAQUEL DE LIMA SITONIO, matrícula 1844270, lotado no(a) 7ª V FAZ PUBLICA
CAPITAL, referente ao ano de 2019, no período de 02/01/2020 a 31/01/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 14603/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): DILANE GIMINO MARTINS, matrícula 1877216, lotado no(a) CENTRO DE
ESTUDOS JUDICIARIOS, referente ao ano de 2019, no período de 02/01/2020 a 31/01/2020, resultando em 30 dias.
Requerimento SGP Digital n. 10641/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): ALAN DA SILVA CORDEIRO, matrícula 1810600, lotado no(a) CENTRAL
AGILIZACAO PROCESSUAL, referente ao ano de 2019, no período de 01/08/2019 a 30/08/2019, resultando em 30 dias.
A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe
foram conferidas pela PORTARIA Nº 527/2018-SGP, de 25/04/2018 (DJe nº 77/2018 de 26/04/2018), resolve:
Requerimento SGP Digital n. 28139/2019 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do
Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): ALDA GOMES LACERDA DE
MENESES, matrícula 1829130, lotado no(a) 4ª V INFAN JUVEN CAPITAL, referente ao 1º decênio, resultando em 90 dia(s) referente(s)
ao período de 14/10/2019 a 11/01/2020.
Requerimento SGP Digital n. 27783/2019 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): CARLOS ALBERTO VIANA
DE SIQUEIRA, matrícula 1563238, lotado no(a) SAO JOSE DO EGITO/1ª V, referente ao 2º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s)
ao período de 01/11/2019 a 30/11/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27724/2019 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): MARIANA ATAIDE MELO
DE PINHO, matrícula 1818449, lotado no(a) OLINDA/NUC DIST MAND, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao
período de 29/10/2019 a 27/11/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27592/2019 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do
Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): MARIA CLAUDIA BARROS DA
SILVEIRA, matrícula 1775154, lotado no(a) 3º JUIZADO ESP CRIMINAL, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s)
ao período de 01/11/2019 a 30/11/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27521/2019 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do
Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): JOSE EURNAUDO PADILHA
BEZERRA, matrícula 1770500, lotado no(a) PASSIRA/VU, referente ao 2º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de
21/10/2019 a 19/11/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27428/2019 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do
Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): CARLEIDE MARIA BEZERRA,
matrícula 1689924, lotado no(a) DIRETORIA DE CONTABILIDADE, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao
período de 16/10/2019 a 14/11/2019.
125
Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Requerimento SGP Digital n. 27427/2019 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do
Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): ADRIANA FREIRE DE MORAES,
matrícula 1756630, lotado no(a) OLINDA/NUC DIST MAND, referente ao 2º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de
21/10/2019 a 19/11/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27389/2019 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): SANDRA REJANE ALVES
SOBRAL DE LUCENA, matrícula 1649779, lotado no(a) SAO CAETANO/VU, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s)
ao período de 01/11/2019 a 30/11/2019 e 1º decênio, resultando em 30.
Requerimento SGP Digital n. 27235/2019 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do
Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): DILEUSE PAES WANDERLEY,
matrícula 1577000, lotado no(a) JABOATAO/6ª V CIV, referente ao 2º decênio, resultando em 32 dia(s) referente(s) ao período de
14/10/2019 a 14/11/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27196/2019 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do
Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): MARIANA ALMEIDA CONDE
C DE AGUIAR, matrícula 1814451, lotado no(a) PAULISTA/UNI SERVICO SOCIAL, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s)
referente(s) ao período de 24/10/2019 a 22/11/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27176/2019 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): MARLENE CARNEIRO
CANDIDO, matrícula 991066, lotado no(a) SECRETARIA GERAL DA CGJ, referente ao 4º decênio, resultando em 68 dia(s) referente(s)
ao período de 14/10/2019 a 20/12/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27060/2019 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do
Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): HINEUDA MARIA CAVALCANTI,
matrícula 1577174, lotado no(a) 14ª V CIV CAPITAL, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 29/10/2019
a 27/11/2019.
Requerimento SGP Digital n. 26616/2019 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): ALBERTO ANDRADE DO
NASCIMENTO, matrícula 1573993, lotado no(a) 2ª V TRIB JURI CAPITAL, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s)
ao período de 01/10/2019 a 30/10/2019.
Requerimento SGP Digital n. 25830/2019 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): ALBA CRISTINA TEIXEIRA
LIMA, matrícula 1595571, lotado no(a) GARANHUNS/2ª V CIV, referente ao 2º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período
de 04/10/2019 a 02/11/2019.
Requerimento SGP Digital n. 22230/2019 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do
Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): ROSANGELA DE CARVALHO
BIVAR, matrícula 1577204, lotado no(a) APOSENTADOS TJPE, referente ao 2º decênio, resultando em 20 dia(s) referente(s) ao período
de 16/08/2019 a 04/09/2019.
126
Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
ESCOLA JUDICIAL
Programa de Aperfeiçoamento
Torna pública a relação de Juízes do TJPE que foram considerados aptos no Curso “Direitos da Infância e Juventude: Apuração de Ato
Infracional e Acolhimento Institucional: responsabilização e proteção” - Turma Goiana .
O Exmo. Des. Jones Figueirêdo Alves, Diretor Geral da Escola Judicial de Pernambuco - ESMAPE , no uso de suas atribuições, TORNA
PÚBLICO , para conhecimento dos cursistas interessados, que os Juízes abaixo foram considerados aptos, nos termos do item 5.4 do edital
nº 106/2019, publicado no DJe em 20.09.2019, no curso “Direitos da Infância e Juventude: Apuração de Ato Infracional e Acolhimento
Institucional: responsabilização e proteção” - Turma Goiana, realizado nos dias 03 e 04 de outubro, na sala de treinamento - Fórum Des.
Nunes Machado. Endereço: Rua Historiador Antônio Correia de Oliveira A. Filho, s/n - Loteamento Boa Vista – Goiana - PE.
Relação dos Juízes cursistas que foram considerados aptos:
127
Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
CARTRIS
VISTAS AO ADVOGADO - Prazo : 15 dias
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
RECURSO CRIMINAL
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
128
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
129
Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
130
Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
131
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 10/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
133
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A GERÊNCIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES INFORMA, A QUEM INTERESSAR POSSA, QUE FORAM PUBLICADOS NESTA
DATA, OS ACÓRDÃOS REFERENTES AOS SEGUINTES FEITOS:
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
3ª CÂMARA CRIMINAL
Emitida em 10/10/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ARTS. 33 e 35 DA LEI 11.343/2006. EXCESSO DE PRAZO PARA A
CONCLUSÃO DO PROCESSO. SENTENÇA CONDENATÓRIA PROLATADA. PREJUDICADO. PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA. GRAVIDADE CONCRETA. MODUS OPERANDI. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
I - Em relação ao excesso de prazo para a conclusão do processo, o pedido está prejudicado, uma vez que o paciente foi sentenciado. Pleito
prejudicado. Decisão unânime.
II - A segregação cautelar deve ser considerada exceção, já que tal medida constritiva só se justifica caso demonstrada sua real indispensabilidade
para assegurar a ordem pública, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal, ex vi do artigo 312 do Código de Processo Penal.
III - In casu, a necessidade de mantença da segregação acautelatória do paciente para garantia da ordem pública, restou evidenciada na gravidade
concreta do delito, na periculosidade do réu, notadamente pelo fato do réu ser integrante de organização criminosa, circunstâncias que são
suficientes para caracterizar indícios de autoria e justificar a prisão preventiva, para garantia da ordem pública, nos termos da exigência contida
no art. 312 do CPP, não sendo possível a substituição por outras medidas cautelares.
IV - Ordem prejudicada com relação ao excesso de prazo e, na extensão denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0532791-3 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM
os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, pela
prejudicialidade do pedido de suposto excesso de prazo na conclusão do processo e, na extensão, pela denegação da ordem, nos termos do
relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
APELAÇÃO. ECA. ATO INFRACIONAL CORRELATO AO TRÁFICO DE DROGAS (ART. 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/06). SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU QUE IMPÔS O ADOLESCENTE NA PRÁTICA DO REFERIDO ATO. MATERIALIDADE E AUTORIAS COMPROVADAS.
NEGATIVA DE AUTORIA. ALEGAÇÃO DE QUE A DROGA SE DESTINAVA AO CONSUMO PESSOAL. DECLASSIFICAÇÃO PARA O
ATO INFRACIONAL CORRESPONDENTE AO ART. 28 DA LEI 11.343/06. IMPOSSIBILIDADE. DEPOIMENTO DOS POLICIAIS MILITARES
QUE SE DEMONSTRA CONSISTENTES E HARMÔNICOS. APLICAÇÃO DO ENUNCIADO DA SÚMULA 75 DESTA CORTE DE JUSTIÇA.
MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO. POSSIBILIDADE. ADOLESCENTE DEPENDENTE DE DROGA QUE JÁ TEM PASSAGEM NA
FUNASE PELO MESMO ATO INFRACIONAL CUMPRIDO EM LIBERDADE ASSISTIDA. NECESSIDADE DE REINTEGRAR O ADOLESCENTE
À ATIVIDADE ESCOLAR OU PROMOVER SUA INSCRIÇÃO EM CURSO PROFISSIONALIZANTE COM VISTAS A SUA INSERÇÃO NO
MERCADO DE TRABALHO. RECURSO DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores da Terceira Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, negar provimento à apelação, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas, que fazem
parte integrante deste julgado.
HABEAS CORPUS. ESTUPRO VULNERÁVEL. PEDIDO DE REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS CAUTELARES. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE
DE EVITAR A FUGA DO PACIENTE, SOBRETUDO APÓS A SENTENÇA DE CONDENAÇÃO. DECISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO VERIFICADO. ORDEM DENEGADA.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos o presente habeas corpus acima referenciado, acordam os Desembargadores componentes da Terceira Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, DENEGAR A ORDEM, nos termos do voto do Relator e das notas
taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
HABEAS CORPUS. ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA. PECULATO. CORRUPÇÃO ATIVA DE TESTEMUNHA. DECRETO DEVIDAMENTE
FUNDAMENTADO NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E NA CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. CONDIÇÕES PESSOAIS,
AINDA QUE FAVORÁVEIS, DE PER SI, NÃO JUSTIFICAM A CONCESSÃO DA ORDEM. SÚMULA 86 DO TJPE. MEDIDAS CAUTELARES
ALTERNATIVAS À PRISÃO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 282, § 6º DO CPP. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO VERIFICADO. ORDEM
DENEGADA.
1. O decreto preventivo foi devidamente lastreado na necessidade de garantia da ordem pública, pela periculosidade da paciente, evidenciada
nas circunstâncias do crime.
2. É cediço que as condições pessoais favoráveis, ainda que favoráveis, por si só, não garantem ao paciente a concessão da pleiteada liberdade
provisória. Nessa linha, este TJPE já editou a Súmula 86.
3. Ordem denegada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos o presente habeas corpus acima referenciado, acordam os Desembargadores componentes da Terceira Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, DENEGAR A ORDEM, nos termos do voto do Relator e das notas
taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
3ª CÂMARA CRIMINAL
Emitida em 10/10/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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(0518593-5)
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara Criminal
Apelante : DEYVID DA SILVA BRITO
Def. Público : Ana Elizabeth Moreira Neves
Apelado : Justiça Pública
Procurador : Laíse Tarcila Rosa de Queiroz
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Eudes dos Prazeres França
Revisor : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Julgado em : 28/08/2019
APELAÇÃO CRIMINAL. PENAL. ROUBO MAJORADO (ART. 157, § 2º, INCISOS I E II, DO CÓDIGO PENAL). AUTORIA E MATERIALIDADE
COMPROVADAS. TENTATIVA. ACUSADO QUE NÃO OBTEVE COM SUCESSO RETIRAR O BEM DA ESFERA DE VIGILÃNCIA DA VÍTIMA.
IRRELEVÂNCIA. INVERSÃO DA POSSE DO BEM. PERSEGUIÇÃO IMEDIATA AO AGENTE. RECUPERAÇÃO POSTERIOR DO VEÍCULO.
APLICAÇÃO DA SÚMULA 582 DO STJ. CRIME DE ROUBO CONSUMADO. USO DE ARMA DE FOGO. AUSÊNCIA DE APREENSÃO
E PERÍCIA. ELEMENTOS PROBATÓRIOS DIVERSOS QUE COMPROVAM A UTILIZAÇÃO DO ARTEFATO. EXASPERAÇÃO DA PENA.
ILEGALIDADE. INEXISTÊNCIA. PRECEDENTES DO STJ E STF. DOSIMETRIA DA PENA. EXCESSO CONFIGURADO. FUNDAMENTAÇÃO
QUE SE AFASTA DOS PARÂMETROS LEGAIS DO ART. 59 DO CÓDIGO PENAL. REDUÇÃO DA PENA-BASE. CULPABILIDADE
DESFAVORÁVEL. PREMEDITAÇÃO. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES DO STJ. TERCEIRA FASE. AUMENTO DE FRAÇÃO SUPERIOR
A 1/3. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. ILEGALIDADE. NECESSIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA DO QUANTUM IMPOSTO.
APLICAÇÃO DA FRAÇÃO MÍNIMA QUE SE IMPÕE. SÚMULA 443 DO STJ. APELAÇÃO PROVIDA PARCIALMENTE. DECISÃO POR MAIORIA.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores da Terceira Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, por maioria, dar provimento parcial à apelação, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas, que fazem
parte integrante deste julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ART. 33 DA LEI 11.343/2006 E ART. 157 §2º, II, DO CP. EXCESSO DE PRAZO
PARA A CONCLUSÃO DO PROCESSO. SENTENÇA CONDENATÓRIA PROLATADA. PREJUDICADO. PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA
DA ORDEM PÚBLICA. GRAVIDADE CONCRETA. MODUS OPERANDI. ORDEM PREJUDICADA COM RELAÇÃO AO EXCESSO DE PRAZO.
PROLAÇÃO DE SENTENÇA. NA EXTENSÃO DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
I - Em relação ao excesso de prazo para a conclusão do processo, o pedido está prejudicado, uma vez que o paciente foi sentenciado no dia
22 de agosto de 2019. Pleito prejudicado. Decisão unânime.
II - A segregação cautelar deve ser considerada exceção, já que tal medida constritiva só se justifica caso demonstrada sua real indispensabilidade
para assegurar a ordem pública, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal, ex vi do artigo 312 do Código de Processo Penal.
III - In casu, a necessidade de mantença da segregação acautelatória do paciente para garantia da ordem pública, restou evidenciada na gravidade
concreta do delito, na periculosidade do réu, notadamente pela elevada de drogas (69 papelotes de maconha), e, ainda, pelo reconhecimento
do autuado pela vítima, com relação ao roubo da motocicleta com uso de arma de fogo, circunstâncias que são suficientes para caracterizar
indícios de autoria e justificar a prisão preventiva, para garantia da ordem pública, nos termos da exigência contida no art. 312 do CPP, não sendo
possível a substituição por outras medidas cautelares.
IV - Ordem prejudicada com relação ao alegado excesso de prazo e na extensão denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
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Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0533070-3 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM
os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, pela
prejudicialidade do pedido de suposto excesso de prazo na conclusão do processo e, na extensão, pela denegação da ordem, nos termos do
relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. TRIBUNAL DO JÚRI. DECISÃO DE PRONÚNCIA. HOMICÍDIO QUALIFICADO NA FORMA TENTADA. NÃO
ACOLHIMENTO DAS PRELIMINARES ARGUIDAS. MATERIALIDADE PRESENTE. ALEGAÇÃO DE NEGATIVA DE AUTORIA. DEPOIMENTO
DA PRÓPRIA VÍTIMA. CONSTATADA A PRESENÇA DE INDÍCIOS SUFICIENTES. PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO SOCIETATE. NÃO
PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal acima referenciado, acordam os Desembargadores componentes da
Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do
voto do Relator e das notas taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, 02 de outubro de 2019.
PROCESSO PENAL E PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ALTERAÇÃO DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. ART. 33, § 3º do CP. AUSÊNCIA DE OMISSÃO. REVOLVIMENTO DE MATÉRIA FÁTICA.
INVIABILIDADE EM SEDE DE ACLARATÓRIOS. EMBARGOS REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. Uma vez configurada a negativação das circunstâncias judiciais, possível se torna a aplicação do regime prisional mais gravoso.
2. Em sede de embargos declaratórios não cabe rediscussão da matéria fática, tampouco do mérito do julgamento, devendo o Embargante limitar-
se a indicar a omissão, contradição ou obscuridade.
ACÓRDÃO
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Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores da Terceira Câmara deste
Tribunal de Justiça, à unanimidade, em rejeitar os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas, que fazem
parte integrante deste julgado.
HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE INTIMAÇÃO DA DEFENSORIA
PÚBLICA PARA SESSÃO DE JULGAMENTO. PEDIDO DE NULIDADE. IMPOSSIBILIDADE. MATÉRIA QUE DEVE SER OBJETO DE
RECURSO DE APELAÇÃO. NÃO CONHECIMENTO DA ORDEM NESTE PONTO. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. TESE DE
AUSÊNCIA DE DOS REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA. DECISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA. PERICULOSIDADE. CIRCUNSTÂNCIA DO DELITO E HISTÓRICO CRIMINAL DO PACIENTE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO
VERIFICADO. ORDEM DENEGADA.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos o presente habeas corpus acima referenciado, acordam os Desembargadores componentes da Terceira Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, DENEGAR A ORDEM, nos termos do voto do Relator e das notas
taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.
HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. HOMICÍDIO QUALIFICADO. TESE DE INEXISTÊNCIA DE REQUISITOS AUTORIZADORES DA
PRISÃO PREVENTIVA. DECISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONDIÇÕES PESSOAIS, AINDA
QUE FAVORÁVEIS, DE PER SI, NÃO JUSTIFICAM A CONCESSÃO DA ORDEM. SÚMULA 86 DO TJPE. APLICAÇÃO DAS MEDIDAS
CAUTELARES ALTERNATIVAS À PRISÃO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 282, § 6º DO CPP. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO VERIFICADO.
ORDEM DENEGADA.
1. Não se pode, através desta estreita via, analisar as provas da ação penal com o fito de comprovar, de forma inequívoca, a autoria do
crime. A ocasião adequada é o processo de conhecimento, visto que, este sim, possui dilação probatória garantida.
2. O decreto preventivo foi devidamente lastreado na necessidade de garantia da ordem pública, em razão da periculosidade do agente,
revelado pelas circunstâncias do crime e pelo seu histórico criminal.
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3. É cediço que as condições pessoais, ainda que favoráveis, por si só, não garantem ao paciente a concessão da pleiteada liberdade
provisória. Nessa linha, este TJPE já editou a Súmula 86.
4. Não é cabível a aplicação das medidas cautelares alternativas à prisão, por estarem presentes os requisitos para a decretação da
prisão preventiva, consoante preconiza o art. 282, § 6º do CPP
5. Ordem denegada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos o presente habeas corpus acima referenciado, acordam os Desembargadores componentes da Terceira Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, DENEGAR A ORDEM, nos termos do voto do Relator e das notas
taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.
ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE. APELAÇÃO. ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO TRÁFICO DE ENTORPECENTES (ART.
33 DA LEI Nº 11.343/06). AUSÊNCIA DE PROVAS DA AUTORIA. JOVEM QUE ALEGA TER SIDO AGREDIDO PARA CONFESSAR O
ATO INFRACIONAL. VERSÃO NÃO COMPROVADA POR LAUDO TRAUMATOLÓGICO E POR CONTRADIÇÕES ACERCA DOS FATOS.
DEPOIMENTOS DO DELEGADO DE POLÍCIA E DE AGENTE DE POLÍCIA CIVIL QUE SE MOSTRAM FIRMES, COESOS E COMPATÍVEIS
NO SENTIDO DE INDICAR O TRÁFICO PRATICADO DO APELANTE. ADOLESCENTE QUE INTEGRA ASSOCIAÇÃO ENVOLVIDA TRÁFICO
NA REGIÃO OSTENTANDO, INCLUSIVE, TATUAGEM QUE A REPRESENTA. PROVAS CONTUNDENTES DA TRAFICÂNCIA. VALIDADE DO
DEPOIMENTO DE POLICIAIS. APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 75 DO TJPE. SENTENÇA MANTIDA. APELO DESPROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores da Terceira Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, negar provimento à apelação, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas, que fazem
parte integrante deste julgado.
APELAÇÃO. ECA. ATO INFRACIONAL CORRELATO AO PORTE DE ARMA (ART. 14 DA LEI 10.826/2006). SENTENÇA DE PRIMEIRO
GRAU QUE CONDENOU O ADOLESCENTE NA PRÁTICA DO REFERIDO ATO. MATERIALIDADE E AUTORIAS COMPROVADAS. MEDIDA
SÓCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO. POSSIBILIDADE. ADOLESCENTE USUÁRIO DE DROGA E QUE NÃO ESTUDA. ANTERIOR MEDIDA
SOCIOEDUCATIVA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE E DE LIBERDADE ASSISTIDA INFRUTÍFERA. NOVO COMETIMENTO
DE ATO INFRACIONAL. INTELIGÊNCIA DO DISPOSTO NO INCISO II DO ART. 122 DA LEI Nº8.069/90. NECESSIDADE DE REINTEGRAR
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O ADOLESCENTE À ATIVIDADE ESCOLAR OU PROMOVER SUA INSCRIÇÃO EM CURSO PROFISSIONALIZANTE COM VISTAS A SUA
INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO. RECURSO DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores da Terceira Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, negar provimento à apelação, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas, que fazem
parte integrante deste julgado.
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
2ª CÂMARA CRIMINAL
Emitida em 10/10/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA : EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - EFEITOS INFRINGENTES - CONTRADIÇÃO - MÉRITO JÁ ANALISADO - DEFEITO NÃO
DEMONSTRADO - REJEITADOS OS EMBARGOS - DECISÃO UNÂNIME.
I - Os embargos de declaração se prestam a sanar obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão no acórdão e, não para rediscutir matéria
de mérito anteriormente analisada e desprovida ou adequar a decisão ao entendimento do embargante.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração nos Embargos Infringentes e de Nulidade no Recurso em Sentido
Estrito nº 499.624-1, da Vara Criminal da Comarca de Salgueiro, em que figuram, como embargantes, Meydson Bezerra Denoá e André Pereira
de Vasconcelos e, como embargado, Ministério Público Estadual, acordam os Desembargadores componentes da Seção Criminal do Tribunal de
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Justiça de Pernambuco, na sessão de 03/10/2019, à unanimidade de votos, em rejeitar os embargos declaratórios interpostos, tudo consoante
relatório e voto anexos, que passam a fazer parte deste julgado.
ACÓRDÃO
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO NA
FORMAÇÃO DA CULPA. NECESSIDADE DE EXPEDIÇÃO DE VÁRIOS OFICIOS. AUDIÊNCIAS ADIADAS PARA OITIVA DE TESTEMUNHAS
MINISTERIAIS. DEMORA JUSTIFICADA. ORDEM DENEGADA, À UNANIMIDADE DE VOTOS.
1. Somente se cogita da existência de constrangimento ilegal por excesso de prazo quando este for motivado por descaso injustificado do Juízo.
No caso, há necessidade de expedição de ofícios e cartas precatórias, diante da pluralidade de réus e testemunhas.
2. Ordem denegada, à unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Habeas Corpus nº 0534839-6, em que figura como impetrante a Defensoria Pública do
Estado de Pernambuco e como paciente Ridelson Laranjeiras Bezerra de Lima, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em denegar a ordem, recomendando-se priorizar a
realização da audiência para conclusão da instrução, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
J.E.F.S.
Relator:
Des. Mauro Alencar de Barros
Procurador(a) de Justiça:
Sineide Maria de Barros Silva Canuto
Órgão Julgador:
2ª Câmara Criminal
ACÓRDÃO
HABEAS CORPUS. ESTUPRO. NEGATIVA DE AUTORIA. MATÉRIA QUE EXIGE ANÁLISE FATICO-PROBATÓRIA. VIA ELEITA INADEQUADA.
AUSÊNCIA DE DEFESA NA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. NULIDADE. INEXISTÊNCIA. PRISÃO MANTIDA. ORDEM DENEGADA.
1. O habeas corpus é um instrumento de cognição sumária, que não comporta dilação probatória, motivo pelo qual a discussão sobre a inocencia
do pacienete deve ser suscitada na esfera propria, sob o crivo do contraditorio e da ampla defesa, sendo impossivel a utilização do habeas
corpus para tal finalidade.
2. A ausência de audiência de custódia não enseja nulidade da prisão em flagrante, posteriormente convertida em preventiva, conforme
entendimento majoritário no STJ, restando então superado o exame sobre a ausência de defesa na referida audiência.
3. Ordem denegada, a unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de habeas corpus nº 0535617-4, em que figuram, como impetrante o advogado Marcílio Batista
da Silva (OAB/PE 49.635) e como paciente J.E.F.S., acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em denegar a ordem do presente habeas corpus, tudo consoante consta do relatório e
voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
ACÓRDÃO
PENAL, PROCESSUAL PENAL E CONSTITUCIONAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPCENTES. PRISÃO PREVENTIVA. PLEITO
DE CONCESSÃO DE PRISÃO DOMICILIAR. AUSENCIA DE INFORMAÇÕES. ESTUDO SOCIAL DO CASO. ORDEM DENEGADA. DECISÃO
UNÂNIME.
- Sabe-se que, no recente entendimento do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC 143.641/SP, há a possibilidade de substituição da
prisão preventiva por domiciliar de mulheres presas que estejam gestantes ou sejam mães de crianças de até 12 anos de idade ou de pessoas com
deficiência. No entanto, há situações excepcionais que podem ensejar, de modo fundamentado, a denegação do benefício por parte dos juízes.
- No caso em comento, inviável a concessão da benesse, pois além da periculosidade concreta da paciente, não restou comprovado que a
ausência da mãe mostra-se prejudicial ao núcleo familiar.
-Ordem denegada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Habeas Corpus n. 0532568-4, em que figuram, como impetrante o advogado Paulo Henrique
Melo Silva Sales (OAB/PE 16.707) e paciente, Renata Micaela Silva Dias, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em denegar a ordem, tudo consoante consta do relatório
e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
144
Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
ACORDÃO
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO. ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE ELEMENTOS QUE SUSTENTEM A
NECESSIDADE DA SEGREGAÇÃO. INOCENCIA. DECRETO DE PRISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADO. MATERIALIDADE DO DELITO
E INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA. NECESSIDADE DE GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONDIÇÕES PESSOAIS DO ACUSADO.
IRRELEVÂNCIA. ORDEM DENEGADA.
1. Se o decreto de prisão e a decisão que indeferiu o pedido de liberdade estão devidamente fundamentados, tendo em vista a materialidade
do delito, os indícios da autoria, as circunstâncias concretas dos fatos, não há que se falar em constrangimento ilegal por suposta inexistência
de motivos para a adoção da medida extrema.
2. Condições pessoais supostamente favoráveis, por si sós, não são suficientes para elidir a manutenção da segregação cautelar quando a
necessidade desta restar devidamente demonstrada, nos termos do art. 312 do CPP.
3. Ordem denegada, à unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Habeas Corpus nº 0536185-1 em que figura como impetrante o advogado de São Paulo/SP,
Damião Marinho dos Santos (OAB/SP 203.486), e como paciente, Gilberto Reinaldo de Carvalho, acordam os Desembargadores componentes
da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em denegar a ordem do presente habeas
corpus, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, 02 de outubro de 2019.
ACÓRDÃO
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE ELEMENTOS
QUE SUSTENTEM A NECESSIDADE DA SEGREGAÇÃO. INOCENCIA. DECRETO DE PRISÃO CONCRETAMENTE FUNDAMENTADO.
MATERIALIDADE DO DELITO E INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA. NECESSIDADE DE GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONDIÇÕES
PESSOAIS DO ACUSADO. IRRELEVÂNCIA. ORDEM DENEGADA.
1. Se o decreto de prisão e a decisão que indeferiu o pedido de liberdade estão devidamente fundamentados, tendo em vista a materialidade
do delito, os indícios da autoria, as circunstâncias concretas dos fatos, não há que se falar em constrangimento ilegal por suposta inexistência
de motivos para a adoção da medida extrema.
2. Condições pessoais supostamente favoráveis, por si sós, não são suficientes para elidir a manutenção da segregação cautelar quando a
necessidade desta restar devidamente demonstrada, nos termos do art. 312 do CPP.
3. Ordem denegada, à unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Habeas Corpus nº 0527124-9 em que figura como impetrante o advogado Mário Cesar
Barbosa da Silva (OAB/PE 38.737), e como paciente, Leandro Antonio de Barros, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em denegar a ordem do presente habeas corpus, tudo
consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, 02 de outubro de 2019
ACÓRDÃO
HABEAS CORPUS. TRÁFICO E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PRISÃO PREVENTIVA. EXCESSO DE PRAZO.
PLURALIDADE DE RÉUS (MAIS DE 20 ACUSADOS). COMPLEXIDADE DO FEITO. CARTAS PRECATÓRIAS. INSTRUÇÃO ENCERRADA.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 52 DO STJ. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ORDEM DENEGADA.
1. O excesso de prazo não resulta de um critério aritmético, mas de uma aferição realizada pelo julgador, à luz dos princípios da razoabilidade
e proporcionalidade, levando em conta as peculiaridades do caso concreto, de modo a evitar retardo abusivo e injustificado na prestação
jurisdicional.
2. No caso, não se identifica desídia da autoridade judiciária na condução do processo a caracterizar constrangimento ilegal, estando os autos
conclusos para sentença.
3. Ordem denegada, a unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Habeas Corpus nº 0532359-5 em que figura como impetrante a Defensora Pública Marcia
Cordeiro Maciel Pinheiro, e como paciente, Joelmir da Silva, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em denegar a ordem do presente habeas corpus, tudo consoante consta do
relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, 11 de setembro de 2019.
EMENTA: PENAL - TRÁFICO DE DROGA - ABSOLVIÇÃO, POR INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA - IN DUBIO PRO REO - IMPOSSIBILIDADE -
AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS - PEDIDO SUBSIDIÁRIO DE DE APLICAÇÃO DA CAUSA ESPECIAL DE REDUÇÃO (ART. 33
CAPUT DA LEI Nº 11.343/2006) - PLEITO JÁ RECONHECIDO PELO JUÍZO DE 1º GRAU - RECURSO IMPROVIDO - DECISÃO UNÂNIME.
1. Impõe-se a condenação quando comprovadas estão a autoria e a materialidade do delito de tráfico de droga, afastando-se o pleito absolutório
e desclassificatório.
2. Diferentemente do alegado pela defesa do apelante, o magistrado de piso, reconheceu em favor do apelante a causa especial de diminuição
de pena, prevista no § 4º do Art. 33 da Lei Antidrogas, minorando a reprimenda em 1/6 (um sexto), considerando a quantidade da substância
entorpecente apreendida e a sua natureza altamente lesiva.
3. Se a pena foi devidamente fixada pela instância primeva não se acolhe o pedido de redução.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Crime n.º 482.109-8, do Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cabo
de Santo Agostinho, em que figura como apelante Wellington Bernardo da Silva, e como apelado, Ministério Público do Estado de Pernambuco,
acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal de Justiça de Pernambuco, na sessão de 24/09/2019, por unanimidade
de votos, em negar provimento ao recurso defensivo, expedindo-se mandado de prisão em desfavor do réu, tudo consoante relatório, votos
digitados e notas taquigráficas anexos, que passam a fazer parte deste julgado.
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
1ª CÂMARA CRIMINAL
Emitida em 10/10/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: DIREITO PENAL. CTB. HOMICÍDIO CULPOSO. OMISSÃO DE SOCORRO CARACTERIZADA. DOSIMETRIA. REPRIMENDA INICIAL
EXACERBADA. REDUÇÃO DA PENA. ESTABELECIMENTO DE REGIME INICIAL MENOS GRAVOSO. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA
DE LIBERDADE.
- Não prospera a alegação de insuficiência de provas a caracterizar a omissão de socorro, quando depoimentos testemunhais e o boletim de
ocorrência apontam em sentido contrário.
- A exasperação da pena fundamentada tão somente em fundamentação genérica e elementos próprios do tipo penal reclama o estabelecimento
da pena no mínimo cominado.
- Diante da redução da pena corporal, impõe-se o estabelecimento de regime inicial menos gravoso e também a substituição da pena privativa
de liberdade.
- Apelação parcialmente provida, por maioria.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da APELAÇÃO Nº 530936-4, em que figuram como partes as acima nominadas, ACORDAM
os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por maioria, em sessão
realizada nesta data, em DAR-LHE PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do relatório, voto e demais peças que integram o julgado.
Recife,
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
Emitida em 10/10/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
PENAL E PROCESSO PENAL. ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR (ART. 214, C/C 224, "A", DO CP, VIGENTES NA DATA DO FATO). RECURSO
DA DEFESA. ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. INOCORRÊNCIA. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. PALAVRA
DA VÍTIMA. RELEVÂNCIA. CONDENAÇÃO MANTIDA. DOSIMETRIA. SANÇÃO EXACERBADA. INOCORRÊNCIA. CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. PENA BASE FIXADA ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. POSSIBILIDADE. REGIME PRISIONAL. HEDIONDEZ COMO
FUNDAMENTO ÚNICO. INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO STF. ALTERAÇÃO PARA O REGIME SEMIABERTO. 1. Nos delitos
sexuais, a palavra da vítima, quando prestada de forma harmônica e coerente, tem relevante importância e é apta a impor a procedência da
acusação. Assim, comprovadas a materialidade e a autoria delitivas do crime descrito no art. 214, c/c art. 224, "a", do CP (vigentes na data
do fato), a manutenção da condenação é medida de rigor. 2. Não cabe falar em excesso quando a fixação da pena base acima do mínimo foi
devidamente justificada, com fundamento na valoração negativa de circunstâncias judiciais, estando a reprimenda definitiva em consonância com
as peculiaridades do caso concreto, bem como com os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. 3. Se a pena é inferior a 08 anos, fixado
o regime fechado, sob o fundamento único de se tratar de delito hediondo, com base no §1º do art. 2º da Lei 8072/90, declarado inconstitucional
pelo STF, impõe-se a alteração para o regime semiaberto. 4. Recurso parcialmente provido. Decisão unânime
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação n° 0000058-48.2006.8.17.0970 (0393775-7), em que figuram como partes as
acima identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Extraordinária Criminal do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, por decisão unânime, em dar parcial provimento ao recurso defensivo, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados
em anexo, que passam a fazer parte do julgado.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 10/10/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
EMENTA: APELAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. SENTENÇA SEM FUNDAMENTOS. ART. 489, §1º,
IV, DO CPC. VIOLAÇÃO. NULIDADE. TEORIA DA CAUSA MADURA. ART. 1.013, § 3º, IV, DO CPC. INCIDÊNCIA. CÁLCULOS EM QUE
CONSTAM VALORES ALÉM DOS PLEITEADOS. JULGAMENTO "ULTRA PETITIA". NÃO CONFIGURADO. EMBARGOS À EXECUÇÃO.
IMPROCEDÊNCIA. CORREÇÃO MONETÁRIA. ENUNCIADO Nº 20 DO GRUPO DE CÂMARAS DO TJPE. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.
1. Cuida-se de recurso de apelação em face de sentença (fl. 276) proferida pelo Juízo de Direito da 7ª Vara da Fazenda Pública da Capital, nos
autos dos Embargos à Execução nº 0045755-74.2015.8.17.0001, que homologou os cálculos de fls. 254-269, bem como a renúncia ao crédito
excedente, conforme o art. 100, §3º, da CF/88. Condenou ambas as partes em honorários no percentual de 5% (cinco por cento) sobre o excesso
alegado em relação aos cálculos do juízo, observando-se a suspensão de pagamento se a parte for beneficiária da justiça gratuita.
2. Da leitura da sentença de fls. 276, é evidente que o magistrado de primeiro piso passou do relatório diretamente ao dispositivo, restando
ausentes os fundamentos em que deveriam ser analisadas as questões de fato e de direito.
3. Em face do exposto, a sentença de fls. 276 deve ser anulada por falta de fundamentação. Por força do disposto no art. 1.013, §3º, IV, CPC,
passou-se à análise do mérito.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
4. A alegação de constar nos cálculos valores além dos pleiteados pelos exequentes (parcelas que não foram executadas, bem como os honorários
advocatícios), não pode prosperar, pois não é considerado julgamento ultra petita o acolhimento de cálculos elaborados pelo contador judicial em
valor superior ao apresentado pelo exequente, desde que se trate de ajuste aos parâmetros do título judicial, conforme entendimento consolidado
no STJ e nesta E. Corte de Justiça.
5. No que tange à correção monetária a ser observada nos cálculos de fls. 254/269, deve ser adotado o Enunciado nº 20 do Grupo de Câmaras
de Direito Público.
6. Apelação parcialmente provida para anular a sentença de fls.276 e, por força do art. 1.013, §3º, IV, CPC, julgar improcedentes os Embargos à
Execução, determinando de ofício a adequação dos cálculos de fls. 254/269 ao Enunciado nº 20 do Grupo de Câmaras de Direito Público.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0045755-74.2015.8.17. 0001, acordam os Desembargadores da 1ª Câmara de Direito
Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais peças processuais que
integram este julgado, por unanimidade, em DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso, nos termos do voto do Relator Desembargador Waldemir
Tavares de Albuquerque Filho.
EMENTA. PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. REDISCUSSÃO DAS MATÉRIAS JÁ ANALISADAS SATISFATORIAMENTE.
IMPOSSIBILIDADE. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE MÁCULA ÀS NORMAS PREQUESTIONADAS NOS ACLARATÓRIOS.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.
1 - Trata-se de Embargos Declaratórios interpostos em face do Acórdão que, à unanimidade de votos, deu PARCIAL PROVIMENTO à apelação
do autor para condenar o réu ao pagamento de férias, acrescidas do terço constitucional, do período de 20/01/2005 a 30/09/2007 e do décimo
terceiro salário do período de 20/01/2005 a 23/09/2007 e de 01/01/2010 a 20/01/2010, além de reformar a sentença para determinar que os juros
moratórios e a correção monetária sejam aplicados de acordo com os Enunciados nº 08, 11, 15 e 20 da Seção de Direito Público.
2- O município embargante reitera os pedidos de adicional de insalubridade e indenização referente ao PASEP, e, para fins de prequestionamento,
sustenta que a decisão colegiada merece melhor análise para fins de suprir omissão vez que não houve pronunciamento expresso acerca da
violação às normas federais, art. 4º e 5º do Decreto - lei nº 4.657 de 1942 e art. 140 do NCPC.
3 Compulsando os autos, resta evidente que o embargante quer, via embargos de declaração, ver reapreciado o julgado resolvido na sua
totalidade pela decisão. Os efeitos modificativos, admitidos em embargos de declaração, devem resultar da ocorrência de omissão, contradição
ou obscuridade do julgado, o que não é a hipótese dos autos.
4 - Na hipótese, as questões acerca da inexistência de direito do autor a indenização compensatória pela não inscrição no PIS/PASEP, assim
como a impossibilidade do pagamento do adicional de insalubridade foram examinadas expressamente e decididas pelo Órgão Julgador, não
havendo, neste particular, omissão, contradição ou obscuridade do julgado.
5- Restou consignado no acordão que "Não há direito à indenização compensatória pelo não cadastramento no PIS/PASEP quando há prova nos
autos de que o servidor público fora inscrito no programa". A despeito de tal fato comprovou-se que o servidor público fora inscrito no PASEP,
e por este motivo, não há direito à indenização compensatória.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
6 - O acórdão registrou ainda, que a percepção do adicional de insalubridade pelo servidor público só seria possível se existisse norma
regulamentadora específica no âmbito do serviço público municipal o prevendo e estabelecendo o percentual segundo o nível das condições
insalubres. Concluiu que, como o Município de São José do Egito disciplinou o direito ao adicional de insalubridade aos seus servidores públicos
somente em 15 de abril de 2013 por meio do decreto nº 006, estaria ausente norma regulamentadora no período reclamado.
7- Como visto, as questões postas na lide recursal foram examinadas e decididas oportunamente, não havendo obscuridade, contradição ou
mesmo omissão no julgado, cujo resultado foi totalmente contrário aos interesses do embargante.
8 - No que tange ao prequestionamento, por ocasião do advento da Lei nº 13.105/2015 (Novo CPC), mais precisamente o seu art. 1.025, restou
superada a Súmula nº 211 STJ, em que não se permitia o prequestionamento ficto.
9 - Embargos de declaração Rejeitados.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos o presente recurso, acordam Excelentíssimos Desembargadores integrantes da 1ª Câmara de Direito Público do
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, à unanimidade de votos, em REJEITAR os embargos de declaração, tudo nos termos do voto do Relator e Notas Taquigráficas,
que passam a fazer parte integrante do presente aresto.
ACÓRDÃOS CIVEIS
2ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 10/10/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
EMENTA - APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO MONITÓRIA. HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. FIXAÇÃO IRRISÓRIA. VALOR DA CAUSA ALTO.
MAJORAÇÃO. RECURSO PROVIDO. Arbitramento de honorários sucumbenciais em valor aquém ao trabalho realizado pelo causídico perante
a demanda judicial. Majoração que se impõe a fim de atender os pressupostos do §4º do art. 20 do CPC/1973 que são: o grau de zelo do
profissional, o lugar da prestação do serviço e, a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o
seu serviço, bem como a interposição da presente apelação, atento aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade diante das peculiaridades
do caso. Recurso provido, sentença reformada, tão somente quanto aos honorários sucumbenciais para fixá-los no valor de R$ 10.000,00 (dez
mil reais) em favor do apelante.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Civil nº 0405.611-1, em que são partes as acima nominadas, acordam os Desembargadores
que integram a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade, em dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator.
Recife, 09 de outubro de 2019.
07
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 10/10/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE. NÃO ACOLHIMENTO. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DOS
RECURSOS REPETITIVOS. RESP Nº 1657156-RJ (TEMA 106/STJ). OBRIGATORIEDADE DO FORNECIMENTO PELO PODER PÚBLICO
DE MEDICAMENTO NÃO INCORPORADO EM ATOS NORMATIVOS DO SUS MEDIANTE O PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS
CUMULATIVOS. ASTREINTES. AUSÊNCIA DE DESPROPORCIONALIDADE. FIXAÇÃO DE PRAZO RAZOÁVEL PARA CUMPRIMENTO DA
OBRIGAÇÃO. SEGURANÇA CONCEDIDA, À UNANIMIDADE.
1. Preliminar de ilegitimidade - não acolhimento, posto que o Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do RE nº 855.178/SE, submetido
à sistemática da repercussão geral (Tema 793), reafirmou sua jurisprudência, consolidada no sentido de que "constitui obrigação solidária dos
entes da federação o dever de tornar efetivo o direito à saúde em favor de qualquer pessoa, notadamente pessoas carentes".
2. Mandado de Segurança impetrado em face do Secretário Estadual de Saúde, por meio do qual busca o impetrante o fornecimento do
medicamento ENZALUTAMIDA 40MG (XTANDI), conforme prescrição médica carreada aos autos, em razão de sua incapacidade financeira,
aliada à negativa estatal em proporcionar-lhe o tratamento adequado.
3. Nos termos do REsp 1657156-RJ (TEMA 106), apreciado sob a sistemática dos Recursos Repetitivos e cuja observância se afigura cogente no
caso dos autos (art. 927, III, NCPC), posto que distribuído após o julgamento do referido recurso (04.05.2018), a concessão dos medicamentos
não incorporados em atos normativos do SUS exige a presença cumulativa dos seguintes requisitos: I) Comprovação, por meio de laudo médico
fundamentado e circunstanciado expedido por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do medicamento, assim
como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo SUS; II) Incapacidade financeira do paciente de arcar com o
custo do medicamento prescrito; e III) Existência de registro do medicamento na ANVISA, observados os usos autorizados pela agência.
4. Impetrante que, na espécie, atende aos requisitos dispostos pelo c. STJ para o deferimento de sua pretensão, restando, por conseguinte,
caracterizado o seu direito líquido e certo à obtenção da medicação em questão.
5. Não há que se falar em substituição, muito menos em abusividade ou desproporcionalidade da multa processual, arbitrada em R$ 1.000,00
(um mil reais), considerando a importância do bem da vida protegido, circunstância que exige uma atuação enérgica do Poder Judiciário para
compelir a autoridade coatora a prestar efetiva proteção ao direito fundamental tutelado.
6. Prazo para cumprimento da obrigação fixado em patamar razoável - 10 (dez) dias, notadamente diante da latente necessidade do autor em
ter fornecido o medicamento/tratamento prescrito em face do seu grave estado de saúde.
7. Cuidando-se de tratamento por prazo indeterminado, cumpre condicionar a entrega do fármaco à apresentação de prescrição médica
atualizada, a cada 3 meses.
8. Concessão da segurança, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Seção de Direito Público
deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em CONCEDER A SEGURANÇA, na conformidade do relatório e voto do relator, que passam a integrar
o presente julgado.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
qualquer das esferas de governo (CF, art. 198). 3. A imprescindibilidade dos insumos solicitados resta evidenciada pela apreciação do 'laudo
médico' acostado aos autos, subscrito pela Dra. Bárbara Lafayette (CRM/PE 17.846), do IMIP - Instituto de Medicina Integral Professor Fernando
Figueira, cujo conteúdo não foi contraditado pelo Estado. 4. Ademais, nos termos do 'laudo médico' mencionado, o impetrante teve seu diagnóstico
"realizado em 2015, quando foi operado em outubro de retossigmoidectomia cujo estadiamento mostrou T3NOMO, estádio II. Devido a cirurgia
necessitou de colostomia definitiva e por isso necessita de uso contínuo de bolsas de colostomias. (...)". 5. Assim, é patente a gravidade da doença
que aflige o impetrante, pelo que o atendimento ao seu pleito é indispensável à efetividade aos direitos à saúde, à vida e à dignidade da pessoa
humana, assegurados nos art. 5º e 196 da Constituição Federal. 6. Não se trata de prestação jurisdicional invasiva da seara administrativa, eis
que a ordem apenas determina o cumprimento de obrigação já adrede imposta pela própria Constituição da República. 7. Segurança concedida,
para o fim de determinar à autoridade impetrada que assegure o fornecimento, ao impetrante, de bolsas de colostomia, necessárias ao seu
tratamento, mediante apresentação de prescrição médica atualizada trimestralmente. 8. Via de consequência, declara-se a perda de objeto do
Agravo Interno interposto (Ag no MS 0504293-1).
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Mandado de Segurança nº 0504293-1, acima referenciado,
acordam os Desembargadores integrantes da Seção de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em conceder a segurança,
nos termos do voto do relator, que integra o acórdão.
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. INSURGÊNCIA CONTRA DOIS ATOS SUPOSTAMENTE INQUINADOS DE ILEGALIDADE.
RECONHECIMENTO DA COISA JULGADA QUANTO AO PEDIDO DE PROMOÇÃO À GRADUAÇÃO DE CABO PM. DISCUSSÃO
REMANESCENTE SOBRE O DIREITO DO IMPETRANTE SER INCLUÍDO EM LISTA DE CONVOCADOS, POR ANTIGUIDADE, PARA CURSO
DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS 2018. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO LEGAL PARA O DEFERIMENTO DO PEDIDO. SEGURANÇA
DENEGADA. 1. Na l do presente mandamus, o impetrante insurge-se contra dois atos supostamente inquinados de ilegalidade. 2. O primeiro
ato consiste na negativa de sua promoção para o grau hierárquico superior, de Cabo PM, após a conclusão do curso de formação respectivo,
nos termos de ato publicado no Boletim Geral nº A 1.0.00.0078, de 26 de abril de 2013. 3. E o segundo ato apontado coator refere-se à sua não
inclusão na lista de convocados, por antiguidade, para o Curso de Formação de Sargentos PM 2018, publicada no Aditamento ao Boletim Geral
de 29 de junho de 2018. 4. Merece acolhida a preliminar de coisa julgada em relação à primeira insurgência, pois no mandamus nº 0479193-5, já
transitado em julgado, decidiu-se que, em relação a pretensão de insurgência contra o ato editado em abril de 2013, restou operada a decadência
do direito à impetração. 5. Assim, no plano processual, visualiza-se a ocorrência de coisa julgada em relação a esse pedido, visto que se afiguram
coincidentes as partes, os pedidos e a causa de pedir, nos termos do art. 337, § 4º, CPC/2015. 6. Em relação ao segundo ato coator, referente
à não inclusão do impetrante na lista de convocados, por antiguidade, para o Curso de Formação de Sargentos PM 2018, é clara a relação de
dependência lógica entre os pedidos concernentes ao primeiro e ao segundo ato acoimados de coatores, posto que só podem figurar na lista
de convocáveis para o CFS os que ocupam a graduação de Cabo PM. 7. Ou seja, o pedido de promoção a Cabo PM é antecedente lógico ao
pedido de inclusão no Curso de Formação de Sargentos. 8. De fato, a Portaria do Comando Geral nº 390, de 29 de junho de 2018, divulgou
"a relação de 171 (cento e setenta e um) cabos mais antigos, relacionados no Anexo I da presente Portaria, que após o preenchimento das
condições essenciais estabelecidas na Portaria do Comando geral nº 277/CRESEP, publicada no B.G Nº 076 de 26/04/2018, estão aptos para
matrícula e participação do Curso de Formação de Sargentos PM/2018 (2ª entrada)". 9. Dentre as condições essenciais, constantes da citada
Portaria, a primeira delas é a de ser o militar Cabo em atividade, obedecida a lista de antiguidade. 10. Nessa ordem de ideias, considerando que
o impetrante não ocupa a graduação hierárquica de Cabo PM - sendo também certa a ocorrência da coisa julgada quanto à insurgência contra
a negativa da sua promoção a Cabo, no ano de 2013 - não há base jurídica para o deferimento do pedido de inclusão do impetrante no Curso
de Formação de Sargentos PM pelo critério da antiguidade, porque não preenche ele a condição essencial para figurar na lista de convocáveis
para o curso, qual seja, a de ocupar a graduação de Cabo da PMPE. 11. Segurança denegada, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Mandado de Segurança nº 0508273-5, acima referenciado, acordam os Desembargadores
integrantes da Seção de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em denegar a segurança, nos termos do voto do relator, que
integra o acórdão.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. COMISSÁRIO DE POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE PERNAMBUCO,
REMOÇÃO DE OFÍCIO. ATO QUE SE INSERE NO ÂMBITO DA DISCRICIONARIDADE ADMINISTRATIVA. ILEGALIDADE. NÃO
COMPROVADA. DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA SEM DISCREPÂNCIA.
1. O escorço da exordial do mandamus assevera que o impetrante, Comissário da Polícia Civil, prestava serviço na Delegacia de Polícia da
34ª circunscrição, localizada em Maria Farinha, Paulista/PE, contudo, foi colocado à disposição da 4ª Chefia de Plantão de Paulista a partir de
02.05.2019. Registra também que no dia 20.05.2019 o impetrante entrou em licença para tratamento de saúde e nesse mesmo dia, foi editada
a Portaria nº 2681/2019, da lavra do Secretário de Defesa Social, removendo-o para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais
da GCOE/DIRESP.
2. Conforme cediço, a remoção de ofício é ato discricionário da Administração Pública, através do qual é atribuída nova lotação ao servidor, com
ou sem mudança de sede, independentemente de sua vontade, por razões de necessidade do serviço ou de melhor distribuição dos recursos
humanos para a eficiente prestação da atividade administrativa.
3. Malgrado a remoção se consubstancie em ato discricionário, é certo que é dever da Administração Pública apresentar motivação idônea, a fim
de possibilitar a realização do controle de legalidade. Não por outra razão, este Egrégio Tribunal de Justiça editou a Sumula no 95, segundo a
qual "A falta de motivação nulifica o ato administrativo de transferência de servidor público".
4. Observa-se que a Portaria atacada se fundamentou no despacho 1816, o qual traz as razões da Administração Pública para a promoção do
ato de remoção do servidor/comissário da polícia civil, sendo que ao apresentar sua impetração perante esta Corte de Justiça, o postulante não
fez acostar o conteúdo do despacho, fazendo crer que aquela se encontrava desprovida de qualquer razão.
5. Por seu turno, a autoridade apontada como coatora, ao prestar as informações, acostou cópias do despacho 1816 e da CI nº 51/2019, fls.
69/75, nas quais noticiam que a movimentação de policiais entre a Delegacia de Maria Faria e a DPTUR teve como objetivo fortalecer a atividade
de investigação da 34ª circunscrição com a remoção de um policial da DPTUR, sendo necessária a apresentação de um comissário lotado na
34ª Circunscrição.
6. Assim não existe comprovação de ter havido qualquer desvio de finalidade no ato impugnado ou abuso de poder que configurasse eventual
retaliação. Eventuais indícios apontados da inexistência dos motivos invocados para a prática do ato administrativo ou ainda do desvio de
finalidade, dependem de dilação probatória, providência incompatível com o rito especial do mandado de segurança.
7. Por fim, assenta-se que não há qualquer óbice da remoção se efetuar no período de licença médica do servidor, ademais, registre-se que o
impetrante não trouxe prova cabal em relação ao fato de que à época se encontrava efetivamente de licença médica, uma vez que não juntou a
publicação do ato administrativo da concessão da referida licença, mas mera declaração médica.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Mandado de Segurança nº 0532653-8, acordam os Desembargadores integrantes da Seção
de Direito Público deste Tribunal de Justiça, na Sessão do dia 02/10/2019 por unanimidade, em denegar a segurança, nos termos do relatório,
votos, ementa e notas taquigráficas em anexo, que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, 02/10/2019
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Seção de Direito Público do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, unanimemente, em rejeitar as preliminares de prescrição e de não formação de litisconsórcio passivo
necessário e, no mérito, à unanimidade de votos em DENEGAR A SEGURANÇA, tudo de conformidade com os votos anexos, os quais,
devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DIREITO ADMINISTRATIVO. POLICIAL MILITAR. PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE.
PRELIMINARES DE LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO, DE ÓBICE LEGAL AO DEFERIMENTO DA LIMINAR, DO PERIGO LEGAL
DA IRREVERSIBILIDADE DO PROVIMENTO ANTECIPATÓRIO DE FORMAÇÃO DA LISTA DE ANTIGUIDADE E PREJUDICIAL DE MÉRITO
DA PRESCRIÇÃO. REJEITADAS. QUADRO DE ACESSO FORMADO PELA NOTA OBTIDA NO CURSO DE FORMAÇÃO. CRITÉRIO LEGAL.
OBSERVÂNCIA. SEGURANÇA DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME
1. Preliminares de Litisconsórcio Necessário, óbice legal ao deferimento da liminar e do perigo legal da irreversibilidade do provimento
antecipatório: O pedido não tem o condão de afetar a esfera jurídica dos demais candidatos ao ingresso no CHC-PM/2017, detentores de mera
expectativa de direito à futura promoção à graduação de Cabo. Com efeito, a participação no curso de formação e conclusão com aproveitamento
- não assegura ao militar estadual, de per si, a promoção à graduação de Cabo, visto que o artigo 17 da Lei Complementar Estadual nº 134/08
exige o atendimento de outras condições básicas. Não há motivo, portanto, para condicionar a eficácia de eventual decisão favorável ao ingresso
do militar no Curso de Habilitação de Cabos à citação dos demais candidatos. Não haveira nenhum óbice legal ao deferimento da liminar, nem
qualquer perigo de irreversibilidade da tutela antecipada, uma vez que pretensão, objeto do presente mandamus, é o reenquadramento dos
policiais na carreira de soldado da PMPE. Rejeitadas.
2. Prejudicial de Mérito: O ato que se discute é o BG PMPE nº A 1.0.00.0.239, de 21 de dezembro de 2017, do Comando Geral da PMPE, que
contém a relação dos soldados da PMPE, listados por antiguidade, para uso nas futuras promoções à graduação de Cabo. Considerada a data
de publicação do ato em questão com a data da propositura da ação na origem - 23 de março de 2017, constata-se com clareza a absoluta
impossibilidade de exaurimento do prazo prescricional (art. 1º do Decreto nº 20.910/32) em tão curto lapso temporal. Rejeitada.
4. Mérito: O edital do concurso público para ingresso no Curso de Formação de Soldados da PM, de 2006, não regulou a ordem de antiguidade
dos candidatos aprovados, nomeados e empossados, dispondo apenas sobre o critério para classificação final do próprio certame: a classificação
final para ingresso no curso de formação seria estabelecida pela nota do exame intelectual, sendo as demais etapas apenas eliminatórias.
5. O critério estabelecido no edital para a definição da classificação final do concurso não se confunde com o critério definidor da antiguidade na
corporação para fins de promoção, cuja matéria, inclusive, é reservada à lei, por dizer respeito a regime jurídico de servidor público.
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6. Quando da admissão do impetrante, já vigia a Lei Complementar Estadual nº 108/2008, a qual determina que a antiguidade terá como critério
a classificação final no curso de formação.
7. Segurança denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Mandado de Segurança, acordam os Desembargadores da 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais peças processuais que integram este julgado, por
unanimidade, em REJEITAR as preliminares e a prejudicial de mérito levantadas e DENEGAR A SEGURANÇA, nos termos do voto do Relator.
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 10/10/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. QUITAÇÃO DO DÉBITO. VIA ADMINISTRATIVA. APÓS AJUIZAMENTO DA AÇÃO,
ANTERIORMENTE À CITAÇÃO DO DEVEDOR. AUSÊNCIA DE TRIANGULARIZAÇÃO PROCESSUAL. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO SEM
CONDENAÇÃO EM VERBA HONORÁRIA. DUAS CORRENTES DISSONANTES NESTE TJPE. ENTENDIMENTO ATUAL DO STJ PELA
CONDENAÇÃO. NÃO SE TRATA DE JULGAMENTO DE DEMANDA EM RECURSOS REPETITIVOS. SEM EFEITO VINCULANTE. APELO A
QUE SE NEGA PROVIMENTO. À UNANIMIDADE.
1. O débito da CDA foi quitado sem haver a citação da parte executada. Essa quitação, inclusive, foi informada pelo próprio Município, quando
da juntada do extrato condensado de débitos, demonstrando o pagamento dos tributos devidos;
2. Diante desse panorama existem hoje duas correntes dissonantes, nesta Casa, a respeito da condenação em verba honorária, quando há a
quitação do débito fiscal, após a propositura da ação, mas ainda antes da citação do Executado, ou seja, quando ausente a triangularização
do processo;
3. Em que pese existirem julgados recentes do E. STJ defendendo esta condenação, sustentada no Princípio da Causalidade, peço a devida
vênia para discordar e ratificar o posicionamento desta 3ª Câmara de Direito Público;
4. Acertada a linha que defende que só ajuizamento da demanda não constitui a relação processual, que esta, por sua vez, somente restará
aperfeiçoada com a citação válida da parte Demandada, tornando a coisa litigiosa, nos termos do art. 219, caput do CPC/73 e atual art. 240,
caput, do NCPC/15;
5. Ainda que o STJ venha apresentando entendimento em sentido contrário, vejo que como não se trata de julgamento na sistemática de recursos
repetitivos, não está este Magistrado obrigado a se vincular à solução jurídica dada, por aquele Tribunal, à presente matéria;
6. Com todo o respeito e admiração que temos àquela Casa, tenho que trata-se, portanto, apenas de mais um dos tantos entendimentos propostos
pelo nosso E. STJ, não tendo aquele, ainda, a qualidade de um precedente vinculativo;
7. Apelo a que NEGA provimento. À Unanimidade.
ACÓRDÃO 07
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível de nº 535144-6, em que figura, como Apelante, o Município de Camaragibe,
e, como Apelado, Braz Baracuhy de Menezes Lyra e OUTRO.
Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Egrégia Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco, unanimemente, em NEGAR PROVIMENTO à Apelação Cível, para manter a sentença vergastada em todos os seus
termos, tudo de conformidade com os votos anexos, os quais, devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo 07
____________________________________________________________________________________
Praça da República, s/nº, 3º andar - Santo Antônio - RECIFE-PE - CEP 50010-040 Fone: 3182.0211
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EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. RECURSO DE APELAÇÃO. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE. INCENTIVO ADICIONAL.
PRETENSÃO FUNDAMENTADA EM PORTARIA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. AUSÊNCIA DE REGULAMENTAÇÃO. PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE. DESCABIMENTO. EXIGÊNCIA DE LEI EM SENTIDO FORMAL DE INICIATIVA DO PODER EXECUTIVO LOCAL. ARTIGO 61,
CFB/88. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA SIMETRIA. APELO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Prescrutando os autos, de logo, vislumbra-se não subsistir razão de procedência ao presente apelo.
2. No caso, a demandante postulou, em sua inicial, pelo direito à gratificação de incentivo adicional, ao adicional de insalubridade e por certidões
de competência do ente municipal.
3. No decisum recorrido, vide fls.100, o juízo de primeiro grau negou procedência ao pleito na parte que se refere à gratificação de incentivo
adicional, à vista da falta de previsão legal, bem como ao fornecimento de certidões, à vista da falta de comprovação de negativa de fornecimento
por parte do ente municipal; condenando, todavia, a parte demandada em relação ao pedido de adicional de insalubridade.
4. Verifica-se na tese de apelo, que o demandante insurge-se, tão-somente, no tocante ao recebimento da gratificação de incetivo adicional.
5. Laborando, em que pese as alegações da parte recorrente, cumpre observar que se trata de matéria já com entendimento formado perante
este sodalício, no sentido de que o pleito carece de lei, em sentido formal, de iniciativa do Poder Executivo local; ou seja, já tem sendimentado
perante esta Corte Estadual o entendimento de que não há previsão legal de repasse do valor diretamente aos agentes, sendo esta verba federal
destinada, exclusivamente, ao custeio do programa de Agentes Comunitários de Saúde.
6. Precedentes deste E.Tribunal de Justiça de Pernambuco.
7. Assim, consoante o ensejo paradigmático, forçoso reconhecer que, em atenção ao princípio da legalidade, O Incentivo Financeiro Adicional
pleiteado pela Apelante necessita, portanto, de expressa autorização legislativa, de iniciativa do Chefe do Executivo Municipal, para que se possa
vincular o repasse pelo Ministério da Saúde ao pagamento direito aos Agentes Comunitários, a teor do art. 61 da CRFB/1988, aplicável aos
Municípios por força do Princípio da Simetria.
8. Dado esse contexto, portanto, decorre do artigo 37 da CFB a completa submissão da Administração Pública à lei, motivo pelo qual não se
pode dar a referida norma administrativa do Ministério da Saúde uma interpretação extensiva ou restritiva, de modo a conceder direitos, criar
obrigações ou impor vedações aos administrados; tratando-se, pois, de obediência ao princípio da legalidade estrita.
9. Assim, à luz das presentes considerações, entende-se pelo não provimento do presente apelo, no sentido de manter a sentença proferida.
10. Apelo não provido. Sentença mantida. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da apelação nº 497767-3, em face do Juízo de Direito da Vara Única da Comarca
da Trindade, em que figuram como parte apelante o Maria Narlete Ferreira de Souza; e como parte apelada Município de Trindade.
Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Egrégia Terceira Câmara de Direito Público do
Tribunal de Justiça de Pernambuco, unanimemente, em negar provimento ao presente apelo, no sentido de manter a decisão recorrida, nos
termos dos votos em anexo, os quais ficam fazendo parte integrante deste.
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EMENTA. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÕES CÍVEIS. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE.
PLEITO DE CONCESSÃO DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PRELIMINARES ARGUIDAS NA CONTESTAÇÃO PELA ADMINISTRAÇÃO:
INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO LABORAL ANTERIOR A NOMEAÇÃO PARA O CARGO; PRESCRIÇÃO (PREJUDICIAL); INÉPCIA DA INICIAL E
VALOR DA CAUSA. REJEIÇÃO DE TODAS. CONCESSÃO NA FORMA DA LEI LOCAL Nº 2.812/2013. REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO.
IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE VERBAS DE CUNHO CELETISTA (FGTS, PIS e ANOTAÇÃO CTPS). ADICIONAL DEVIDO NOS
TERMOS DA LEI. CORREÇÃO E JUROS NA FORMA DOS ENUNCIADOS DO E. GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS MANTIDOS. REEXAME A QUE SE NEGA PROVIMENTO. PREJUDICADOS OS APELOS VOLUNTÁRIOS. MANTIDA A
SENTENÇA EM SUA INTEGRALIDADE. DECISÃO UNÂNIME.
1 - Trata-se de reexame necessário e apelações cíveis, estas, interpostas estas contra sentença proferida pelo Juízo de Direito da 1ª Vara Cível
da Comarca de Igarassu - PE, que julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais nos seguintes termos: "Diante do exposto, considerando
o contexto processual minudenciado, com supedâneo no art. 487, incisos I e II, do Código de Processo Civil de 2015, JULGO PROCEDENTE EM
PARTE o pedido inicial, para os fins de: a) Declarar a prescrição da pretensão relativa aos pedidos de cobrança de depósitos do FGTS, férias,
terço constitucional de férias e décimo terceiro salário referentes ao período anterior ao dia 10/06/2005; b) Condenar o Ente Público Municipal
Réu ao pagamento das férias e terço de férias à parte autora, calculado de forma proporcional, relativamente ao ano de 2005 (de 10/06/2005 até
31/12/2005); c) Determinar que o Ente Público Municipal Réu repasse às respectivas entidades de Previdência Social (INSS e/ou IGAPREV), caso
ainda não o tenha feito, os valores relativos aos descontos efetuados, a título de contribuição previdenciária, nos contracheques da parte Autora
durante todo o período laborado, observando os procedimentos legais. Os juros moratórios e a correção monetária das verbas pelas quais fora
condenada a parte requerida devem observar o seguinte. Quanto à condenação ao pagamento de verbas remuneratórias (férias, terço de férias
e décimo terceiro salário), os juros de mora e a correção monetária devem ter como marcos iniciais e índices aqueles constantes nos Enunciados
ns. 08, 11, 15 e 20, aprovados pelo Grupo de Câmaras de Direito Público deste Tribunal de Justiça de Pernambuco, publicados na Edição nº
186/2015 do DOE, ipsis litteris: ENUNCIADO Nº 08: "Os juros de mora, nas condenações impostas à Fazenda Pública ao pagamento de verbas
remuneratórias devidas a servidores e empregados públicos, têm início a partir da citação." ENUNCIADO Nº 11: "Na condenação da Fazenda
Pública ao pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores e empregados públicos, incidem juros moratórios, a partir da citação, no
(i) percentual de 1% ao mês, nos termos do art. 3º, do Decreto nº 2.322/87, no período anterior a 24.08.2001, data de publicação da Medida
Provisória nº 2.180-35, que acresceu o art. 1.º-F à Lei n.º 9.494/97; (ii) no percentual de 0,5% ao mês, a partir da MP nº 2.180-35/2001 até o
advento da Lei n.º 11.960, de 30.06.2009, que deu nova redação ao art. 1.º-F da Lei n.º 9.494/97; e (iii) no percentual estabelecido para caderneta
de poupança, a partir de 30.6.2009 (art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação determinada pela Lei nº 11.960/2009)." ENUNCIADO Nº 15: "O
termo inicial da correção monetária, nas condenações impostas à Fazenda Pública ao pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores
e empregados públicos, é o momento em que as parcelas inadimplidas deveriam ter sido pagas." ENUNCIADO Nº 20: "A correção monetária,
nas condenações impostas à Fazenda Pública ao pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores e empregados públicos, deve ser
calculada, desde o inadimplemento até a vigência da Lei nº 11.960/2009 (29.06.2009), de acordo com a Tabela ENCOGE para Débitos em Geral,
enquanto suspensa a Tabela ENCOGE para Débitos da Fazenda Pública; e, a partir de 30.06.2009, conforme o índice oficial de remuneração
básica da caderneta de poupança (TR) (art. 1º-F, da Lei nº 9.494/97, com a redação determinada pela Lei nº 11.960/2009)." Custas processuais
proporcionais, diante da sucumbência recíproca, consoante dispõe o art. 86 do CPC/2015, pelo que fixo o percentual de 50% para o autor e 50%
para o réu, cuja obrigação, quanto àquele, fica sob condição suspensiva de exigibilidade (art. 98, §§ 2º e 3º, CPC/2015). Porquanto vedada a
compensação de honorários advocatícios em caso de sucumbência parcial (CPC/2015, art. 85, § 14), condeno autor e réu ao pagamento dos
honorários advocatícios, cujo percentual deve ser arbitrado oportunamente em sede de liquidação de sentença, nos termos do artigo 85, §§ 2º, 3º
e 4º, inciso II ("não sendo líquida a sentença, a definição do percentual, nos termos previstos nos incisos I a V, somente ocorrerá quando liquidado
o julgado"), do CPC/2015, e onde a obrigação, quanto àquele, fica sob condição suspensiva de exigibilidade (art. 98, §§ 2º e 3º, CPC/2015)."
2 - Inconformado o Município interpôs apelo (fls. 144/154) sustentando em suas razões que é necessária a declaração de nulidade da Portaria nº
89/2007 que, de forma descabida, autorizou o provimento de agentes de saúde em cargo público efetivo, sem a realização de Seleção Pública.
A Fazenda Pública ainda se insurge contra os honorários advocatícios fixados pugnando pela sua minoração caso seja mantida a condenação.
O requerimento é pela reforma do julgado.
3 - A parte autora também apresentou apelo em que defende ser cabível a indenização compensatória pelo não cadastramento/recolhimento
da verba referente ao PIS/PASEP (fls. 260/264). Contrarrazões ao apelo do Município defendendo a ausência de nulidade do período anterior à
publicação da EC n.º 51/2006 e que consta nos autos documentação que comprova a sua submissão e aprovação em processo seletivo. Pugna
ao final, pelo provimento, com consequente reforma do decisum vergastado na parte que lhe é contrária. Apresentou suas contrarrazões ao
recurso da parte ex adversa (fls. 265/268).
4 - Em sequência, o Município de Igarassu apresenta contrarrazões ao apelo da parte autora (fls. 270/278) pelo não provimento do referido recurso.
5 - Preliminar de inexistência de vínculo laboral anterior à nomeação para o cargo. A função desempenhada pela autora - Agente Comunitária
de Saúde - foi delimitada a partir da edição da Lei Federal nº 11.350/2006. O Município de Igarassu prontamente editou a Lei nº 2.613/2006
regulamentando o exercício dos agentes e, em 2008 editou a Portaria n º 89, provendo originariamente no cargo público de Agente Comunitário de
Saúde diversos servidores que já haviam se submetido a Seleção Simplificada para contratação, inclusive, a autora. A presente ação foi ajuizada
em 10/06/2010, mas, ainda que tenha o condão de cobrar verbas referentes ao período anterior a nomeação da recorrida, o que se deu em 2007,
há que se ver que qualquer cobrança deve ser feita dentro do prazo prescricional do Decreto-lei nº 20.910/32, inclusive, como já assentado na
sentença e no voto ora em produção. Assim, a contagem da prescrição quinquenal deve se ater a data do ajuizamento da demanda, sendo esse
o marco para as cobranças desta ação. Rejeição.
6 - Prejudicial de prescrição. A prescrição em ação de cobrança contra a Fazenda Pública é a quinquenal, do Decreto-lei nº 20.910/32, contada
do ajuizamento da demanda. Matéria pacífica. Precedentes deste Tribunal e do Superior Tribunal de Justiça. Rejeição.
7 - Preliminar de inépcia da inicial. O Município arguiu a inépcia da inicial diante da "ausência da causa de pedir, quais sejam, 13º salários, bem
como férias em dobro simples e proporcionais + 1/3", e por não ter especificado os anos aos quais pretende tais vantagens". Cuida-se que o
CPC/2015 delimita as situações em que deve ser declarada a inépcia da inicial, e são a que seguem. Art. 330 CPC. A petição inicial será indeferida
quando: I - for inepta; § 1o Considera-se inepta a petição inicial quando: I - lhe faltar pedido ou causa de pedir; II - o pedido for indeterminado,
ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico; III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; IV -
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contiver pedidos incompatíveis entre si. A autora delimitou seus pedidos de forma clara e objetiva, com termo a quo desde a real data de sua
admissão, como está nas folhas 02, qual seja, o ano de 1998, todavia, respeitado o prazo prescricional. Assim, não há que se falar em inépcia
da exordial, muito por ausência dos anos cujas verbas são cobradas. Rejeição.
8 - Preliminar de valor da causa. A parte atribuiu à causa o valor de R$ 21.000,00 (vinte e um mil reais). Apesar de não ter sido acostada aos
autos qualquer planilha para verificação desse valor, cuido que o valor correto será definido quando da execução, até porque haverá incidência
de correção monetária e de juros de mora. Por outro lado, o Município não apresentou arrazoado capaz de infirmar o valor, que, no meu entender,
pode sim ser o valor correto, como o proveito econômico que a autora visa com essa ação. Rejeição.
9 - Mérito. A respeito da situação fática, a autora informa que exerce a função de Agente Comunitário de Saúde no Município de Igarassu desde
08/07/1998, tendo sido admitida mediante aprovação em processo de seleção pública, devidamente reconhecido pelo Município. Na exordial
argumentou que não percebe adicional de insalubridade, ainda que necessário diante da natureza da função, uma vez que a sua atividade implica
riscos à sua saúde. Requereu a incidência do adicional sobre as outras verbas trabalhistas, como férias e 13ºs Salários, bem como, seu reflexo
no FGTS, recolhimento de PIS e anotação de CTPS.
10 - Foi determinado ao Município o pagamento ao pagamento das férias e terço de férias à parte autora, calculado de forma proporcional,
relativamente ao ano de 2005 (de 10/06/2005 até 31/12/2005); bem como o repasse das contribuições previdenciárias.
11 - A situação dos Agentes Comunitários de Saúde já foi pacificada neste Tribunal. Como se verá adiante, ela faz jus a determinadas verbas
constantes do artigo 7º da CF/1988, mas não todas aquelas pretendidas na sua peça inicial. Com relação ao adicional de insalubridade a
Constituição Federal reconhece o direito à percepção de um adicional remuneratório para aqueles que prestem serviço em condições insalubres
(art. 7º, XXIII, CF/88). Todavia, o entendimento jurisprudencial neste Tribunal tem seguido o entendimento de que a sua concessão só será devida
se existir Lei Específica local que regulamente a matéria. Em outras palavras, a norma constitucional não é auto-aplicável, o que exige a edição de
Lei que discipline a concessão do aludido benefício, não sendo possível, por exemplo, aplicar indistintamente o Estatuto dos Servidores Estaduais
para o caso, apesar de ali estar previsto a concessão do citado adicional.
12 - A questão é que o Município de Igarassu possui legislação própria, a Lei Municipal nº 2.812/2013, cuja vigência se deu em maio, com efeitos
financeiros retroativos à Janeiro daquele ano. Antes disso não há que se falar em concessão do adicional de insalubridade, por óbvio, por ausência
de legislação da matéria e em razão da jurisprudência pacífica sobre o tema. Portanto, em razão da ausência da legislação específica reclamada
pelo art. 7º, XXIII, da CRFB/88, e como os efeitos da Lei nº 2.812/13 só entrou em vigor em 2013, a requerente só faz jus ao recebimento do aludido
adicional a partir de 1º de janeiro daquele ano, não sendo reconhecido o direito à percepção do adicional de insalubridade em período anterior ao
marco temporal fixado pela Lei ou em percentuais superiores àqueles elencados no art. 2º supratranscrito. Com efeito, no caso específico, teria
que haver lei municipal instituidora no período reclamado do direito da autora, uma vez que o serviço público é sempre regido pelo princípio da
legalidade, sendo certo que para haver o pagamento de qualquer adicional salarial, faz-se mister à época do período ora reclamado a existência
de previsão legal, o que inexiste no caso concreto, não podendo o Poder Judiciário suprir omissão legislativa, sob pena de violação do princípio
da separação dos poderes. Ademais, temos que a parte autora não indicou qualquer inadimplemento do adicional em questão após a devida
regulamentação legal. Precedentes.
13 - Cumpre elevar que a jurisprudência das Cortes Superiores tem admitido a extensão dos diretos sociais previstos no art. 7º da Constituição
Federal aos contratados, considerando o dispositivo constitucional com eficácia plena, prescindindo de regulamentação para sua aplicação,
conforme jurisprudência transcrita do STF, juntamente com entendimento deste Sodalício.
14 - Mas aqui, como bem decidido na decisão vergastada, a autora faz jus às verbas atinentes ao 13º (Décimo Terceiro) Salário, e às férias, com
o terço constitucional, apenas relativamente ao ano de 2005 em face da prescrição das verbas referentes ao período anterior ao dia 06/10/2005.
Destarte, tendo sido a recorrente admitida via Seleção Pública pelo Município, nos termos da Portaria nº 89/2007, e em obediência aos ditames
da Lei Federal nº 11.350/2006, o seu regime jurídico é o jurídico-administrativo e assim sendo, não são cabíveis os demais pedidos contidos
na exordial (FGTS, recolhimento de PIS e anotação de CTPS), porquanto são de natureza celetista (CLT). Não há que se falar em anulação da
Portaria que sedimentou o vínculo da autora com o Município, na condição de Agente Comunitário de Saúde, como arguido pela Administração
em seu apelo. Isto seria premiar a torpeza do ente público, que requer a anulação de ato administrativo para se esquivar do pagamento das verbas
trabalhistas decorrentes do vínculo jurídico-administrativo contratual. E como se não bastasse, os atos administrativos gozam de presunção de
legalidade e veracidade. Precedentes.
15 - Por fim, ainda em atenção ao apelo interposto pelo Município, no tocante aos honorários advocatícios, verifico que houve sucumbência
recíproca porque os pedidos da inicial não foram totalmente reconhecidos nem tampouco totalmente rechaçados. Assim, na forma do artigo 85
do CPC, mantenho a condenação nos seguintes termos; "condeno autor e réu ao pagamento dos honorários advocatícios, cujo percentual deve
ser arbitrado oportunamente em sede de liquidação de sentença, nos termos do artigo 85, §§ 2º, 3º e 4º, inciso II ("não sendo líquida a sentença, a
definição do percentual, nos termos previstos nos incisos I a V, somente ocorrerá quando liquidado o julgado"), do CPC/2015, e onde a obrigação,
quanto àquele, fica sob condição suspensiva de exigibilidade (art. 98, §§ 2º e 3º, CPC/2015)."
16 - Por tudo que foi dito não há que se dar provimento ao Reexame Necessário, prejudicados os apelos interpostos voluntariamente, devendo
ser mantida a sentença em sua integralidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Exmos. Desembargadores que integram a 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de
Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em rejeitar as preliminares e prejudicial arguidas (inexistência de vínculo laboral
anterior a nomeação para o cargo, prescrição, inépcia da inicial e valor da causa), e, no mérito, em NEGAR PROVIMENTO ao reexame necessário
prejudicados os apelos voluntários interpostos, mantendo a sentença em sua integralidade, tudo conforme os votos e as notas taquigráficas,
anexos que passam a integrar o presente julgado.
Recife,
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DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. QUITAÇÃO DO DÉBITO. VIA ADMINISTRATIVA. APÓS AJUIZAMENTO DA AÇÃO,
ANTERIORMENTE À CITAÇÃO DO DEVEDOR. AUSÊNCIA DE TRIANGULARIZAÇÃO PROCESSUAL. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO SEM
CONDENAÇÃO EM VERBA HONORÁRIA. DUAS CORRENTES DISSONANTES NESTE TJPE. ENTENDIMENTO ATUAL DO STJ PELA
CONDENAÇÃO. NÃO SE TRATA DE JULGAMENTO DE DEMANDA EM RECURSOS REPETITIVOS. SEM EFEITO VINCULANTE. APELO A
QUE SE NEGA PROVIMENTO. À UNANIMIDADE.
1. O débito da CDA foi quitado sem haver a citação da parte executada. Essa quitação, inclusive, foi informada pelo próprio Município, em petição;
2. Diante desse panorama existem hoje duas correntes dissonantes, nesta Casa, a respeito da condenação em verba honorária, quando há a
quitação do débito fiscal, após a propositura da ação, mas ainda antes da citação do Executado, ou seja, quando ausente a triangularização
do processo;
3. Em que pese existirem julgados recentes do E. STJ defendendo esta condenação, sustentada no Princípio da Causalidade, peço a devida
vênia para discordar e ratificar o posicionamento desta 3ª Câmara de Direito Público;
4. Acertada a linha que defende que só ajuizamento da demanda não constitui a relação processual, que esta, por sua vez, somente restará
aperfeiçoada com a citação válida da parte Demandada, tornando a coisa litigiosa, nos termos do art. 219, caput do CPC/73 e atual art. 240,
caput, do NCPC/15;
5. Ainda que o STJ venha apresentando entendimento em sentido contrário, vejo que como não se trata de julgamento na sistemática de recursos
repetitivos, não está este Magistrado obrigado a se vincular à solução jurídica dada, por aquele Tribunal, à presente matéria;
6. Com todo o respeito e admiração que temos àquela Casa, tenho que trata-se, portanto, apenas de mais um dos tantos entendimentos propostos
pelo nosso E. STJ, não tendo aquele, ainda, a qualidade de um precedente vinculativo;
7. Apelo a que NEGA provimento. À Unanimidade.
ACÓRDÃO 07
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível de nº 535319-3, em que figura, como Apelante, o Município de Camaragibe,
e, como Apelado, Inaldo Izídio dos Santos.
Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Egrégia Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco, unanimemente, em NEGAR PROVIMENTO à Apelação Cível, para manter a sentença vergastada em todos os seus
termos, tudo de conformidade com os votos anexos, os quais, devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo 07
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Praça da República, s/nº, 3º andar - Santo Antônio - RECIFE-PE - CEP 50010-040 Fone: 3182.0211
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. PEDIDO FORMULADO PELO EXEQUENTE DE EXTINÇÃO DO FEITO EXECUTIVO POR QUITAÇÃO DE
DÉBITO, EXPONDO QUE OS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FORAM PAGOS. APELAÇÃO QUE REQUER PAGAMENTO DE HONORÁRIOS.
IMPOSSIBILIDADE. PRECLUSÃO LÓGICA. APELAÇÃO QUE SE NEGA PROVIMENTO. À UNANIMIDADE DE VOTOS.
1. Ao compulsar os autos, verifica-se que não merece acolhida a pretensão do Município de Petrolina diante da ocorrência da preclusão lógica,
uma vez que o Município/apelante peticiona, requerendo a sua extinção, tendo em vista a quitação administrativa do débito, porém informando
que os honorários advocatícios foram pagos;
2. verifica-se na espécie que, de fato, houve no presente caso a prática de ato incompatível com a sua irresignação, acarretando a preclusão lógica;
3. Assim, são três as espécies de preclusão: temporal, consumativa e lógica. A preclusão temporal é aquela que decorre do simples
descumprimento do prazo para a prática de determinado ato processual; a preclusão consumativa ocorre quando o ato que se deveria praticar o
é, no prazo legal, não podendo ser, portanto, repetido; a preclusão lógica não depende diretamente do fator tempo no processo, mas é resultado
da prática de outro ato, incompatível com aquele que se deveria realizar no prazo processual respectivo;
4. Assim, em que pese a parte apelante vir pugnar pela reforma da sentença para condenar o particular no pagamento dos honorários advocatícios,
tenho que no presente caso merece guarida a aplicação da expressão "venire contra factum proprium" e a observância do Princípio da Boa Fé
Objetiva, que proíbe que a parte assuma comportamentos contraditórios;
5. Nesse contexto, tem-se que a contradição acima destacada, ao atingir os ares de uma "preclusão lógica" quanto à postura eleita pelo Apelante
na defesa dos seus interesses, fatalmente reverbera na mitigação do seu Recurso;
6. No caso dos autos, a municipalidade na petição de fls. 11, diz claramente que os honorários foram pagos, porém logo após a sentença, em
comportamento contrário, recorre requerendo que o executado pague a verba honorária;
7. Apelação cível que se nega provimento, à unanimidade de votos.
ACÓRDÃO 07
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0534743-5 da Comarca de Petrolina, em que figura, como apelante Município
de Petrolina, e, como apelado, o Antônio Araújo e Filhos Ltda,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes, nesta sessão de julgamento, da Terceira Câmara de Direito Público
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em negar provimento ao Apelo, tudo conforme relatório e votos em
anexo que, devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo 07
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Praça da República, s/nº, 3º andar - Santo Antônio - RECIFE-PE - CEP 50010-040 Fone: 3182.0211
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO. RECURSO DE APELAÇÃO INADMISSÍVEL. APÓCRIFO. ADMISSÃO PELA
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL. CONTRATO TEMPORÁRIO RENOVADO SUCESSIVAMENTE. CONTRATAÇÃO NULA. INEXISTÊNCIA DE
CONCURSO PÚBLICO OU SELEÇÃO SIMPLIFICADA. CONDENAÇÃO DOS DEPÓSITOS DO FGTS. CABIMENTO. ADEQUAÇÃO AOS
NOVOS ÍNDICES DE JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. ENUNCIADOS ADMINISTRATIVOS DE N° 11 E N° 20 DO GCDP/TJPE.
REEXAME NECESSÁRIO NÃO PROVIDO, À UNANIMIDADE.
1 - A matéria remete a percepção de verbas oriundas de direitos sociais garantidos constitucionalmente, tendo em vista contrato administrativo
temporário sucessivamente renovado por parte da administração municipal do Paulista e celebrado com a parte autora/apelante;
2 - Inicialmente, tenho que destacar que devido à ausência de assinatura da peça recursal, por parte do Município de Bodocó, o apelo deve
ser inadmitido. Apesar de ter sido devidamente intimado para suprir esse vício (fls. 84), a municipalidade não chancelou o recurso interposto,
permanecendo apócrifo;
3 - No julgamento, o douto magistrado de 1° grau reconheceu a nulidade do ato contratual visto que o ato firmado não decorreu de decreto
de Poder Executivo decorrente de situação emergencial ou de calamidade pública, materializando-se em situação que afronta a Constituição
Federal, pois a atividade em análise é permanente e não se verifica situação de excepcionalidade que a justifique. Assim, condenou o Município
ao pagamento dos depósitos do FGTS, ficando observada a prescrição quinquenal, e, em face à sucumbência recíproca, condenou ambas as
partes no pagamento de custas e honorários advocatícios, no percentual de 10% sobre o valor da condenação, ficando suspensa a exigibilidade
de tais verbas com relação a demandante, pelo fato de ela ser beneficiária da justiça gratuita;
4 - Conforme previsto no artigo 37, inciso IX, da CFB, assiste possibilidade de contratação por tempo determinado, para atender à necessidade
temporária de excepcional interesse público, mediante lei autorizadora, objetivando suprir necessidades emergenciais da Administração Pública,
sendo excepcionalmente dispensada a realização do concurso público;
5 - Desse modo, tal modalidade de contratação merece ser analisada com reservas, tendo em vista que, em grande parte dos casos, constitui
verdadeira burla à obrigatoriedade de ingresso no serviço público mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, em flagrante
inconstitucionalidade;
6 - Sob tal prisma, forçoso é de se reconhecer e ratificar a nulidade da contratação realizada pela Administração Pública municipal já decretada
na sentença em reapreço, ante a carência da demonstração da excepcionalidade desse tipo de contratação no caso concreto e a ausência do
limite temporal do vínculo empregatício que se estabeleceu inter partes, tendo em vista as sucessivas contratações de labor ininterrupto, de modo
que, conforme a jurisprudência do STF aplicável ao caso em tela, o autor faz jus ao recebimento dos depósitos realizados no Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço (FGTS), nos termos do artigo 19-A da Lei 8.036/1990, respeitada a prescrição quinquenal;
7 - Com efeito, no que tange aos consectários da condenação (correção monetária e juros), envolvendo verbas salariais impagas, e tratando-
se de matéria de ordem pública (Súmula 171 TJPE - A matéria relativa aos juros de mora e à correção monetária é de ordem pública, pelo que
a alteração do termo inicial, da periodicidade e dos índices, realizada de ofício pelo Tribunal, não configura reformatio in pejus), reporto-me às
teses fixadas no STJ quando do julgamento do REsp n° 1.495.146-MG, submetido ao rito dos recursos repetitivos, cujo tema está cadastrado no
sistema de repetitivos do STJ sob o número 905, redundando na observância obrigatória por parte dos Tribunais (artigo 127, III do NCPC);
8 - Dessa forma, na presente ação devem os juros de mora e correção monetária observar os Enunciados Administrativos de n° 11 e de n°
20 do GCDP/TJPE, com revisão aprovada na Sessão Ordinária da Seção de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
realizada aos 02 de maio de 2018;
9 - Reexame Necessário a que se nega provimento, mantendo-se a decisão de primeira instância. Apelo não conhecido.
10 - Decisão unânime.
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Acórdão 07
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 506031-9 da Comarca de Bodocó, em que figuram, como apelante o Município
de Bodocó e como apelada Helena Raimunda Calado,
A C O R D A M os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara de Direito Público, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO AO
REEXAME NECESSÁRIO, e não conhecer do recurso de apelação, nos termos do voto e das notas taquigráficas em anexo, as quais ficam
fazendo parte integrante deste.
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. IMPROCEDÊNCIA. BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA
GRATUITA. CONDENAÇÃO E FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO. SUSPENSA A EXIGILIBIDADE NOS TERMOS DO
ARTIGO 12 DA LEI 1060/50. HONORÁRIOS FIXADOS EM 10% SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA. ARTIGO 85, § 2º, I, § 3º caput
DO CPC. SENTENÇA REFORMADA. APELO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1- Cuida-se de apelação cível interposta em face de sentença exarada nos autos da Ação Ordinária nº 0024798-33.2007.8.17.0001 que julgou
improcedente o pedido autoral extinguindo o processo com resolução de mérito, com fundamento no art. 269, i, segunda parte do CPC. Condenou
a parte autora em custas judiciais, porém determinou a suspensão de sua exigibilidade em virtude da parte beneficiária da Justiça gratuita nos
termos do art. 12 da Lei n.º 1060/50, sem condenação em honorários advocatícios em razão do Benefício da Justiça Gratuita.
2 - O Estado de Pernambuco interpôs embargos de declaração asseverando que a sentença foi omissa no tocante à necessidade de fixação dos
honorários sem prejuízo das disposições do artigo 12 da Lei 1060/50. (fls. 98/101). Os embargos de declaração foram rejeitados. (fls. 103/103v)
3 - O Estado apelante aduz no seu recurso que na sentença não foi fixado o percentual dos honorários sucumbenciais na forma que preceitua
a norma processual uma vez que o benefício da justiça gratuita não tem o condão de ilidir a sucumbência em si, da parte vencida, mas apenas
de conferir uma transitória isenção do pagamento de tais verbas, o que somente subsistirá enquanto perdurarem os requisitos essenciais e
indispensáveis à sua concessão. Requer, ao final, a reforma da sentença para que passe a constar e sua parte dispositiva a condenação da parte
autora a arcar com os honorários advocatícios, em patamar a ser por este juízo. (fls. 109) Não foram apresentadas contrarrazões (fls. 112)
4 - No presente recurso o Estado de Pernambuco se insurge contra a ausência de fixação do percentual da condenação em honorários
advocatícios na sentença a ser imposto por força da sucumbência mesmo a parte sendo beneficiária da justiça gratuita.
5 - Inicialmente, convém consignar que, tal como disciplinado pela Lei n° 1060/50 e pelo novo e atual CPC, a assistência judiciária e os honorários
sucumbenciais não são institutos incompatíveis entre si, podem, muito bem, conviver harmonicamente.
6 - Com efeito, se vencido for o beneficiário, haverá de lhe ser imputada responsabilidade patrimonial pela sucumbência, entre ela, os honorários
do advogado. Ocorre, no entanto, que essa verba deverá ter a sua execução suspensa, somente podendo o seu titular promovê-la se comprovar
que houve modificação na renda mensal do vencido de molde a tornar desnecessária a proteção que lhe foi conferida (assistência judiciária
gratuita).
7 - Assim, deve ser imposta a condenação ao pagamento de honorários sucumbenciais, mas, continuamente, deve ser suspensa a execução,
condicionando-se sua movimentação à prova da alteração das condições econômico-financeiras do assistido. Sendo certo que não se presta a
essa prova, como visto, eventuais valores que venha a perceber em decorrência de decisão judicial. Se passados os 5 (cinco) anos de suspensão
da execução, consumar-se-á a prescrição do direito do credor. Precedentes.
8 - Assim, entende-se por bem fixar os honorários em 10% (dez por cento) do valor atualizado da causa, nos termos do artigo 85, §2º, I c/c o
§3º caput do novo CPC vigente, especialmente levando em consideração que a causa não apresenta grande grau de complexidade, devendo
igualmente ser aplicado o disposto no já citado artigo 12 da Lei 1060/50.
9- Apelação Cível a que DÁ PROVIMENTO.
ACÓRDÃO
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Vistos, relatados e discutidos nos autos do processo acima epigrafado, acordam os Desembargadores que integram a Terceira Câmara de Direito
Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO ao apelo para reformar a sentença
e fixar o percentual dos honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, tudo conforme os votos constantes
nas notas taquigráficas, anexos que passam a integrar o presente julgado.
Recife,
EMENTA: DIREITO PROCESSSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM REEXAME NECESSÁRIO. PEDIDO DE INDENIZAÇÃO
REFERENTE AO PIS/PASEP. PEDIDO DA INICIAL APENAS MENCIONA O PIS. TEMA JÁ APRECIADO. INEXISTÊNCIA DE VÍCIO NO
ACÓRDÃO RECORRIDO A ENSEJAR EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADO.
1- Trata-se de Embargos de Declaração opostos por Regiane Moreira da Silva em face de acórdão proferido por esta Câmara no julgamento do
Reexame Necessário, no qual, consoante o Termo de fls.199v, foi dado provimento parcial ao Reexame Necessário para julgar improcedente o
pedido quanto à inscrição e indenização referentes ao PIS/PASEP.
2- A embargante se insurge contra o trecho da decisão em que lhe foi negado o direito aos benefícios do PIS/PASEP, por serem verbas de cunho
celetista, não aplicáveis à servidora, portanto, subordinada a regime jurídico-administrativo.
3- A recorrente argumenta que, nos termos das Leis nº 7.859/89, 7.998/90 e 9.715/98 e art. 1º da Lei Complementar nº 26/75 faz jus ao
recolhimento do PASEP, razão pela qual pede a reforma do acórdão. Requer também o prequestionamento da matéria.
4- Aduz que não se deve julgar o pleito improcedente fundamentando-se na nomenclatura PIS/PASEP, posto que a natureza e o objetivo dos
programas são as mesmas, nos termos do art. 1º da Lei Complementar nº26/75.
5- Consoante a certidão de fl.249, a parte embargada não apresentou contrarrazões.
6- Nestes aclaratórios, a recorrente informa que, nos termos das Leis nº 7859/89 e 7998/90 e Lei Complementar nº 26/75 faz jus indenização
compensatória pelo não cadastramento da autora no PASEP, razão pela qual pede a reforma do acórdão. Requer também o prequestionamento
da matéria.
7- Pois bem, apreciando as razões recursais da embargante verifica-se que não aponta qualquer vício real no julgado, hábil a justificar a oposição
destes embargos de declaração. Verificamos que as alegações da embargante representam, em verdade, insurgência contra o mérito da decisão.
Restou devidamente esclarecido, no acórdão embargado, as razões do não provimento do referido pedido. Destacamos que os embargos de
declaração não se prestam à revisão do mérito do decisum recorrido.
8- O julgado anterior abarcou a matéria plenamente, restando consignado o seguinte: "No que tange ao pedido presente na peça atrial de
indenização referente à não inscrição da agente de saúde no PIS, tenho que tal pleito não merece guarida, pois conforme expressa previsão
constitucional no art. 239, o PIS é direito dos trabalhadores com vínculo celetista válido, o que não é o caso da autora desta ação. Cumpre destacar
que a servidora requereu na petição inicial a indenização pela não inscrição no PIS, assim não poderia o juiz deferir a inscrição e indenização
quanto ao PASEP, posta que caracteriza sentença extra petita. Assim sendo, deve ser reformada a sentença para ser julgado improcedente o
pedido de inscrição/indenização referente ao PIS e PASEP."
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9- Depreende-se que não houve qualquer omissão no julgado. Precedente: EDcl no AgRg no AREsp 750.635/PE, Rel. Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 05/05/2016, DJe 17/05/2016.
10- Nesse caminhar, houve apreciação do tema objeto deste recurso, na decisão recorrida. O CPC de 2015 traz as seguintes hipóteses de
cabimento dos aclaratórios: "Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para I - esclarecer obscuridade ou
eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir
erro material."
11- Não se enquadrando em qualquer das hipóteses acima, verifica-se que não apontou a embargante defeito no julgamento, a justificar a
oposição destes embargos.
12- Em relação ao pedido de prequestionamento, ressalte-se que, nos termos do art.1025 do CPC de 2015, serão considerados incluídos no
acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou
rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.
13- Embargos de Declaração rejeitados.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos nestes autos de Embargos de Declaração em Reexame Necessário nº0361113-0, tendo como embargantes Regiane
Moreira da Silva, e como embargado Município de Caruaru, acordam os Desembargadores que integram a Terceira Câmara de Direito Público
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade em REJEITAR os Embargos, tudo conforme os votos constantes nas notas
taquigráficas, anexos que passam a integrar o presente julgado.
Recife,
EMENTA: AGRAVOS INTERNOS NA APELAÇÃO. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE TÍTULO JUDICIAL (CONTRA A FAZENDA PÚBLICA)
DERIVADO DE AÇÃO COLETIVA. PRETENSÃO NÃO RESISTIDA. CABIMENTO DA CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NOS
MOLDES DA SÚMULA Nº 345, DO STJ. TEMA N° 973/STJ. CABIMENTO DOS HONORÁRIOS RECURSAIS. RECURSOS DE AGRAVOS
INTERNOS A QUE SE NEGAM PROVIMENTO, À UNANIMIDADE DE VOTOS.
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1. Insiste a Fazenda Pública quanto à impossibilidade de condenação em verba honorária, repisando as alegações pronunciadas em sede de
recurso de apelação, argumentando que esse seria o entendimento adotado pela 2ª Câmara de Direito Público do TJPE em ações diversas de
liquidação individual de sentença coletiva em face do Município de Petrolina e do IGEPREV.
2. Não há o que se falar de afastamento da Súmula nº 345 do STJ, permanecendo a aplicação do entendimento ali consolidado, de modo que
são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não
impugnados e promovidos em litisconsórcio.
3. Incabível a alegação de julgamento ultra e/ou extra petita vez que o pedido da exordial não estipula o percentual ou valor a ser pago pela
Fazenda Pública relativamente à verba honorária, apenas referendando que tal pagamento é devido ainda que não haja embargos, com base,
inclusive, na destacada Súmula 345/STJ.
4. Ainda assim, o STJ em julgamento dos repetitivos Resp nºs 1.648.238, 1.648.498 e 1.650.588 dirimiu a lide da seguinte forma: Tema nº 973:
O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos honorários
advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e promovidos
em litisconsórcio.
5. Por fim, não comporta reparo a condenação de 1% (um por cento) a título de honorários advocatícios recursais (artigo 85, §11, CPC/2015),
determinada na decisão agravada. A sentença fora prolatada no dia 09/12/2015, ou seja, ainda na vigência do CPC/1973. Sucede que, nos
termos do invocado enunciado de nº 07 do STJ, o marco inicial para o cabimento ou não dos honorários recursais é a data da publicação da
sentença. Não há nos autos notícia de quando esta fora publicada, no entanto, às fls. 19v, consta carimbo de remessa à Procuradoria Geral do
Município, datado de 06/11/2017, ou seja, já sob a égide do CPC/2015 que exige intimação pessoal da Fazenda Pública. Tem-se, portanto, que
essa data, na qual houve ciência por parte da Procuradoria da sentença prolatada, deve ser considerada como marco inicial, sendo, pois, cabível
a fixação dos honorários recursais, tal como consta na decisão ora agravada.
6. Não provimento dos agravos internos, à unanimidade de votos.
ACÓRDÃO 09
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo Interno na Apelação nº 0529977-8, da Comarca de Petrolina, em que figuram, como
Recorrentes, Município de Petrolina e Instituto de Gestão Previdenciária do Município de Petrolina-IGEPREV, e, como Recorrida, Edna Cruz
Santos,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, a unanimidade, em negar provimento aos Agravos Internos em análise, tudo de conformidade com os votos anexos, os quais,
devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
EMENTA. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. ISS. EXECUTADO NÃO LOCALIZADO. CIÊNCIA DA NÃO LOCALIZAÇÃO PELA FAZENDA
EXEQUENTE. INÍCIO AUTOMÁTICO DO PRAZO DE 01(UM) ANO DE SUSPENSÃO DO PROCESSO. FINDO O PRAZO DA SUSPENSÃO,
INÍCIO AUTOMÁTICO DO PRAZO PRESCRICIONAL DE 05(CINCO) ANOS. FIM DO PRAZO PRESCRICIONAL. AUSÊNCIA DE CAUSAS
SUSPENSIVAS E/OU INTERRUPTIVAS DA PRESCRIÇÃO. SENTENÇA DECRETANDO A PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE
INTIMAÇÃO PRÉVIA DA FAZENDA PÚBLICA. APELAÇÃO QUE NÃO APONTA CAUSA SUSPENSIVA E/OU INTERRUPTIVA DO PRAZO
PRESCRICIONAL. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO ANTE A NÃO INTIMAÇÃO PRÉVIA. AUSÊNCIA DE NULIDADE. NÃO INCIDÊNCIA DA SUMÚLA
106 STJ. HODIERNO ENTENDIMENTO DO COLENDO STJ EM SEDE DE RECURSO REPETITIVO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. DECISÃO
UNÂNIME.
1 - Trata-se de Apelação Cível interposta pelo Município do Cabo de Santo Agostinho em face de Sentença proferida nos Autos de Execução
Fiscal onde o Juízo sentenciante, de ofício, decretou a prescrição intercorrente da pretensão executiva, extinguiu o crédito tributário e extinguiu
a Execução. (Fls. 37/38).
2 - O Município apela arguindo a nulidade da Sentença, uma vez que não houve prévia intimação da Fazenda Pública antes da decretação da
prescrição; que ao caso em tela deve incidir a Súmula nº 106/STJ e que, só após a suspensão do processo, que não houve, é que se iniciaria
a contagem do prazo prescricional. (Fls. 41/46).
3 - Ausentes contrarrazões ante a não triangularização processual. (Fls. 53).
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4 - A matéria aqui tratada, prescrição intercorrente em sede de execução fiscal, foi recentemente disciplinada pelo nosso Colendo Superior
Tribunal de Justiça, inclusive, em sede de Recursos Repetitivos, conforme o Aresto colacionado no Voto do Relator - (RECURSO ESPECIAL Nº
1.340.553 - RS - RELATOR: MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES).
5 - Tal decisum, esmiúça a "sistemática" para a decretação, de ofício, da prescrição intercorrente nas execuções fiscais, pelo que, temos a
necessidade de: 1 - Não localização do executado e/ou de bens penhoráveis; 2 - ciência da Fazenda Pública exequente de tal fato; 3 - transcurso
do lapso temporal de 6 (seis) anos, iniciado, automaticamente, após essa ciência da Fazenda Pública; 4 - intimação da Fazenda Pública antes
da decretação, de ofício, da prescrição intercorrente.
6 - Cotejando o caso em tela com o referido decisum, temos que foram satisfeitos quase todos os requisitos necessários antes da decretação da
prescrição intercorrente pelo Juízo sentenciante ((1)- Não localização do Executado - fls. 12v; (2)- Ciência da Fazenda em 24/04/2006, confessada
pelo próprio Município - fls. 42v; (3)- Transcurso de mais de 06 (seis) anos entre a Ciência (24/04/2006) e a Sentença de fls. 37 (03/02/2016)),
exceto, a prévia intimação da Fazenda Pública, o que, de início, poderia dar margem à tese de que a Decisão mereceria ser anulada, contudo, o
julgado do STJ, também estabelece obrigação para o exequente recorrente, quando deseja se insurgir contra o descumprimento desse requisito.
Vejamos o seguinte trecho do Voto do Ministro Relator, que, posteriormente, foi sintetizado no item "4.4" do Acórdão já acima transcrito acima.
"A Fazenda Pública, em sua primeira oportunidade de falar nos autos (art. 245 do CPC/1973, correspondente ao art. 278 do CPC/2015), ao alegar
nulidade pela falta de qualquer intimação dentro do procedimento do art. 40 da LEF, deverá demonstrar o prejuízo que sofreu (exceto a falta
da intimação que constitui o termo inicial - Tema 566, onde o prejuízo é presumido), por exemplo, deverá demonstrar a ocorrência de qualquer
causa interruptiva ou suspensiva da prescrição.
Embora a jurisprudência do STJ já tenha entendido que é necessário intimar a Fazenda Pública antes da decisão de decretação da prescrição
intercorrente, consoante a literalidade do art. 40, § 4º, da LEF as duas previsões legais de intimação da Fazenda Pública dentro da sistemática
do art. 40, da LEF são formas definidas pela lei cuja desobediência não está acompanhada de qualquer cominação de nulidade, ou seja, a teor
do art. 244 do CPC: "Quando a lei prescrever determinada forma, sem cominação de nulidade, o juiz considerará válido o ato se, realizado
de outro modo, lhe alcançar a finalidade". Sendo assim, se ao final do referido prazo de 6 (seis) anos contados da falta de localização de
devedores ou bens penhoráveis (art. 40,caput, da LEF) a Fazenda Pública for intimada do decurso do prazo prescricional, sem ter sido intimada
nas etapas anteriores, terá nesse momento e dentro do prazo para se manifestar (que pode ser inclusive em sede de apelação), a oportunidade
de providenciar a localização do devedor ou dos bens e apontar a ocorrência no passado de qualquer causa interruptiva ou suspensiva da
prescrição. Esse entendimento é o que está conforme o comando contido no art. 40, § 3º, da LEF. Por outro lado, caso a Fazenda Pública não
faça uso dessa prerrogativa, é de ser reconhecida a prescrição intercorrente. O mesmo raciocínio é aplicável caso se entenda que a ausência
de intimação das etapas anteriores tem enquadramento nos arts. 247 e 248 do CPC. Isto porque o princípio da instrumentalidade das formas
recomenda que a Fazenda Pública, em sua primeira oportunidade de falar nos autos (art. 245 do CPC), ao alegar a nulidade pela falta de intimação
demonstre o prejuízo que sofreu e isso somente é possível se houver efetivamente localizado o devedor ou os bens penhoráveis ou tenha ocorrido
qualquer causa interruptiva ou suspensiva da prescrição. Desse modo, a jurisprudência do STJ evoluiu da necessidade imperiosa de prévia oitiva
da Fazenda Pública para se decretar a prescrição intercorrente para a análise da utilidade da manifestação da Fazenda Pública na primeira
oportunidade em que fala nos autos a fim de ilidir a prescrição intercorrente. Evoluiu-se da exigência indispensável da mera formalidade para a
análise do conteúdo da manifestação feita pela Fazenda Pública.".
7 - Sabiamente e contribuindo sobremaneira para a celeridade processual, o STJ entendeu em não haver sentido em se anular uma sentença,
apenas pela ausência de intimação prévia, nos casos de decretação da prescrição intercorrente, posto que, de nada adianta retornar o Feito ao
Juízo a quo, apenas para que seja sanada a falta da intimação, sem que a fazenda na Apelação tenha demonstrado causa(s) suspensiva(s) e/
ou interruptivas(s) da prescrição, o que, assim, demonstraria o prejuízo causado pela não intimação prévia.
8 - Nesse andar, no presente caso, estudando as razões da Apelação, conclui-se que o Município não demonstrou a existência de causa
suspensiva e/ou interruptiva do prazo prescricional, não demonstrou a existência de prejuízo algum em razão da não intimação prévia, pelo que,
não há falar em anulação da Sentença apelada.
9 - Por fim, não há falar em incidência do Enunciado da Súmula nº 106 do STJ ao caso, uma vez que entre a data que o próprio Município
apelante confessa ter tomado ciência (com carga dos autos) da não localização do executado (24/04/2006 - fls. 42v) e a prolação da Sentença
em 03/02/2016 (fls. 37/38), passaram-se quase 10 (dez) anos de desídia do Município exequente, ora Apelante. Logo, o fato da Secretaria só ter
efetivamente intimado o Município da não localização do executado em 24/04/2006, não altera a ocorrência da prescrição intercorrente, vez que o
termo inicial do respectivo lapso temporal foi exatamente a data em que o próprio Município afirma ter feito carga dos autos, ou seja, 24/04/2006.
10 - Adotando a tese firmada pelo Superior Tribunal de Justiça, em sede de Recurso Repetitivo, NEGA-SE PROVIMENTO à Apelação Cível.
Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos esta Apelação Cível, acordam os Desembargadores que integram a 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de
Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de Votos, em NEGAR-LHE PROVIMENTO, tudo conforme os Votos e as Notas Taquigráficas,
anexos que passam a integrar o presente julgado.
Recife,
Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Relator
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
EMENTA: AGRAVOS INTERNOS NA APELAÇÃO. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE TÍTULO JUDICIAL (CONTRA A FAZENDA PÚBLICA)
DERIVADO DE AÇÃO COLETIVA. PRETENSÃO NÃO RESISTIDA. CABIMENTO DA CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NOS
MOLDES DA SÚMULA Nº 345, DO STJ. TEMA N° 973/STJ. CABIMENTO DOS HONORÁRIOS RECURSAIS. RECURSOS DE AGRAVOS
INTERNOS A QUE SE NEGAM PROVIMENTO, À UNANIMIDADE DE VOTOS.
1. Insiste a Fazenda Pública quanto à impossibilidade de condenação em verba honorária, repisando as alegações pronunciadas em sede de
recurso de apelação, argumentando que esse seria o entendimento adotado pela 2ª Câmara de Direito Público do TJPE em ações diversas de
liquidação individual de sentença coletiva em face do Município de Petrolina e do IGEPREV.
2. Não há o que se falar de afastamento da Súmula nº 345 do STJ, permanecendo a aplicação do entendimento ali consolidado, de modo que
são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não
impugnados e promovidos em litisconsórcio.
3. Incabível a alegação de julgamento ultra e/ou extra petita vez que o pedido da exordial não estipula o percentual ou valor a ser pago pela
Fazenda Pública relativamente à verba honorária, apenas referendando que tal pagamento é devido ainda que não haja embargos, com base,
inclusive, na destacada Súmula 345/STJ.
4. Ainda assim, o STJ em julgamento dos repetitivos Resp nºs 1.648.238, 1.648.498 e 1.650.588 dirimiu a lide da seguinte forma: Tema nº 973:
O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos honorários
advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e promovidos
em litisconsórcio.
5. Por fim, não comporta reparo a condenação de 1% (um por cento) a título de honorários advocatícios recursais (artigo 85, §11, CPC/2015),
determinada na decisão agravada. A sentença fora prolatada no dia 03/06/2015, ou seja, ainda na vigência do CPC/1973. Sucede que, nos
termos do invocado enunciado de nº 07 do STJ, o marco inicial para o cabimento ou não dos honorários recursais é a data da publicação da
sentença. Não há nos autos notícia de quando esta fora publicada, no entanto, às fls. 20v, consta carimbo de remessa à Procuradoria Geral do
Município, datado de 07/11/2017, ou seja, já sob a égide do CPC/2015 que exige intimação pessoal da Fazenda Pública. Tem-se, portanto, que
essa data, na qual houve ciência por parte da Procuradoria da sentença prolatada, deve ser considerada como marco inicial, sendo, pois, cabível
a fixação dos honorários recursais, tal como consta na decisão ora agravada.
6. Não provimento dos agravos internos, à unanimidade de votos.
ACÓRDÃO 07
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo Interno na Apelação nº 516291-8, da Comarca de Petrolina, em que figuram, como
Recorrentes, Município de Petrolina e Instituto de Gestão Previdenciária do Município de Petrolina-IGEPREV, e, como Recorrida, Edilazi Maria
de Lima,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, a unanimidade, em negar provimento aos Agravos Internos em análise, tudo de conformidade com os votos anexos, os quais,
devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
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Edição nº 190/2019 Recife - PE, sexta-feira, 11 de outubro de 2019
DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. QUITAÇÃO DO DÉBITO. VIA ADMINISTRATIVA. APÓS AJUIZAMENTO DA AÇÃO,
ANTERIORMENTE À CITAÇÃO DO DEVEDOR. AUSÊNCIA DE TRIANGULARIZAÇÃO PROCESSUAL. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO SEM
CONDENAÇÃO EM VERBA HONORÁRIA. DUAS CORRENTES DISSONANTES NESTE TJPE. ENTENDIMENTO ATUAL DO STJ PELA
CONDENAÇÃO. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. NÃO SE TRATA DE JULGAMENTO DE DEMANDA EM RECURSOS
REPETITIVOS. SEM EFEITO VINCULANTE. APELO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. À UNANIMIDADE.
1. Na presente Execução Fiscal, tem-se que a parte Executada, antes da sentença vergastada, decidiu pagar espontaneamente os créditos
constantes da CDA, antes da sua citação;
2. A sentença vergastada, considerando que o débito perseguido fora pago administrativamente, antes da parte ora apelada tomar ciência da
ação executiva proposta em seu desfavor, houve por afastar a condenação da parte executada nas custas e honorários;
3. O cerne da questão ora posta reside em saber se a parte executada, que, antes da citação, paga administrativamente o débito deve ou não
ser condenada nas verbas sucumbenciais;
4. Existem, hoje, nesta Casa, duas correntes dissonantes a respeito da condenação em verba honorária quando há a quitação do débito fiscal
após a propositura da ação, mas ainda antes da citação do Executado, ou seja, quando ausente a triangularização do processo;
5. Em que pese existirem julgados recentes do E. STJ defendendo esta condenação, sustentada no Princípio da Causalidade, pedimos a devida
vênia para discordar e ratificar o posicionamento desta 3ª Câmara de Direito Público;
6. Acertada a linha que defende que só ajuizamento da demanda não constitui a relação processual, que esta, por sua vez, somente restará
aperfeiçoada com a citação válida da parte Demandada, tornando a coisa litigiosa, nos termos do art. 219, caput do CPC/73 e atual art. 240,
caput, do NCPC/15;
7. Ainda que o STJ venha apresentando entendimento em sentido contrário, vemos que como não se trata de julgamento na sistemática de
recursos repetitivos, não está esta Câmara obrigada a se vincular à solução jurídica dada, por aquele Tribunal à presente matéria;
8. Com todo o respeito e admiração que temos àquela Casa, trata-se, portanto, apenas, de mais um dos tantos entendimentos propostos pelo
nosso E. STJ, não tendo aquele, ainda, a qualidade de um precedente vinculativo;
9. Apelo a que NEGA provimento. À Unanimidade.
ACÓRDÃO 07
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível de nº 531358-4, em que figura, como Apelante, o Município de Jaboatão
dos Guararapes, e, como Apelado, PROVAR NEGÓCIOS DE VAREJO LTDA.
Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Egrégia Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco, unanimemente, em NEGAR PROVIMENTO à Apelação Cível, para manter a sentença vergastada em todos os seus
termos, tudo de conformidade com os votos anexos, os quais, devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.