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Primeiro Vice-Presidente:
Des. Eurico de Barros Correia Filho
Segundo Vice-Presidente:
Des. Cândido José da Fonte Saraiva de
Moraes
Produção e Editoração:
Cláudia Simone Barros de Queiroz
PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................................... 4
1ª VICE-PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................... 11
2ª VICE-PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................... 14
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA ............................................................................................................................................. 97
Corregedoria Auxiliar para os Serviços Extrajudiciais ................................................................................................................... 107
TURMA ESTADUAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA ............................................................................................... 111
DIRETORIA GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ........................................................................................................................... 116
CONSELHO DA MAGISTRATURA .................................................................................................................................................... 117
SECRETARIA JUDICIÁRIA ................................................................................................................................................................ 122
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................................................................ 127
Comissão Permanente de Licitação/CPL ...................................................................................................................................... 127
SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS ...................................................................................................................................... 129
Diretoria de Gestão Funcional ....................................................................................................................................................... 135
DIRETORIA DE DOCUMENTAÇÃO JUDICIÁRIA ............................................................................................................................. 141
DIRETORIA CÍVEL .............................................................................................................................................................................166
Seção de Direito Público ................................................................................................................................................................166
5ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 171
6ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 175
1ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................176
Diretoria de Família do 1º Grau da Capital .................................................................................................................................... 194
Diretoria Cível Regional do Agreste .............................................................................................................................................. 198
DIRETORIA CRIMINAL ...................................................................................................................................................................... 200
2ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 200
4ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 201
Seção Criminal ...............................................................................................................................................................................204
NÚCLEO PERMANENTE DE MÉTODOS CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS - NUPEMEC .....................................206
São Lourenço da Mata - Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSC ....................................................... 206
COORDENADORIA GERAL DO SISTEMA DE RESOLUÇÃO CONSENSUAL E ARBITRAL DE CONFLITOS .............................. 207
Capital - Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem ............................................................................................................. 207
DIRETORIA DO FORO DA CAPITAL ................................................................................................................................................ 208
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS - CAPITAL ................................................................................................................................ 209
Capital - 1º Juizado Especial Criminal ........................................................................................................................................... 209
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU ...................................................................................................................................................... 210
CAPITAL ............................................................................................................................................................................................. 216
Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária ......................................................................................... 216
Capital - 8ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 220
Capital - 25ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 222
Capital - 2ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 231
Capital - 5ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 232
Capital - 7ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 234
Capital - 10ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 237
Capital - 11ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 240
Capital - 14ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 244
Capital - 18ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 247
Capital - 2ª Vara de Sucessões e Registros Públicos ................................................................................................................... 250
Capital - 3ª Vara de Sucessões e Registros Públicos ................................................................................................................... 254
Capital - 3ª Vara do Tribunal do Júri .............................................................................................................................................. 256
Capital - 4ª Vara do Tribunal do Júri .............................................................................................................................................. 257
INTERIOR .......................................................................................................................................................................................... 259
Abreu e Lima - 3ª Vara ................................................................................................................................................................... 259
Abreu e Lima - Vara Criminal ......................................................................................................................................................... 261
Afrânio - Vara Única ....................................................................................................................................................................... 262
Água Preta - 1ª Vara ...................................................................................................................................................................... 263
Águas Belas - Vara Única .............................................................................................................................................................. 264
Alagoinha - Vara Única .................................................................................................................................................................. 265
Aliança - Vara Única ...................................................................................................................................................................... 266
Arcoverde - 1ª Vara ........................................................................................................................................................................ 267
Arcoverde - 2ª Vara ........................................................................................................................................................................ 268
Arcoverde - Vara Criminal .............................................................................................................................................................. 269
Belém do São Francisco - Vara Única ........................................................................................................................................... 270
Belo Jardim - 2ª Vara ..................................................................................................................................................................... 274
Betânia - Vara Única ...................................................................................................................................................................... 276
Bom Conselho - Vara Única ...........................................................................................................................................................277
Bom Jardim - Vara Única ............................................................................................................................................................... 280
Bonito - Vara Única ........................................................................................................................................................................ 284
Buíque - Vara Única ....................................................................................................................................................................... 288
Cabo de Santo Agostinho - 1ª Vara Criminal ................................................................................................................................. 302
Camaragibe - 1ª Vara Criminal ...................................................................................................................................................... 304
Camocim de São Félix - Vara Única .............................................................................................................................................. 305
Capoeiras - Vara Única .................................................................................................................................................................. 308
Caruaru - I Juizado Especial Crime ............................................................................................................................................... 310
Caruaru - Vara da Infância e Juventude ........................................................................................................................................ 311
Caruaru - 2ª Vara de Família e Registro Civil ................................................................................................................................ 312
Caruaru - Vara Privativa do Tribunal do Júri .................................................................................................................................. 314
Caruaru - 1ª Vara Cível .................................................................................................................................................................. 317
Caruaru - 1ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 324
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
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PRESIDÊNCIA
O EXMO. SR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES,
RESOLVE:
Nº 1153/21-SGP – nomear DIOGO DE SOUZA SOARES (classificação 07), para o cargo, efetivo, de Técnico Judiciário/Programador de
Computador, Referência TPJ (Polo de Classificação 01/Recife), em virtude da desistência de posse de Carlos Roberto da Silva Junior.
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
Ementa : Declarar a vacância da Serventia do 2º OFÍCIO DE NOTAS DO MUNICÍPIO DE PAULISTA-PE (CNS nº 07.764-4) .
CONSIDERANDO o Ofício nº 276/2021-CGJ , da Corregedoria Geral da Justiça, no qual consta a informação sobre a renúncia do Sra.
ESMERALDA DE AZEVEDO CARVALHO, então titular da Serventia do 2º OFÍCIO DE NOTAS DO MUNICÍPIO DE PAULISTA-PE (CNS nº
07.764-4);
CONSIDERANDO o disposto no art. 39, inciso IV e §2º, da Lei nº 8.935/1994, segundo o qual a delegação a notário ou a oficial de registro se
extingue por renúncia, devendo a autoridade competente declarar a vacância do serviço;
RESOLVE:
Art. 1º . DECLARAR a vacância da Serventia do 2º OFÍCIO DE NOTAS DO MUNICÍPIO DE PAULISTA-PE (CNS nº 07.764-4) .
Art. 2º . DETERMINAR a comunicação deste ato à Corregedoria Geral da Justiça a fim de que proceda à designação de interino para a referida
serventia, nos termos do art. 86, do Código de Normas dos Serviços Notariais e de Registro do Estado de Pernambuco, de modo a preservar
a continuidade do serviço público, caso não tenha sido realizada.
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CONSIDERANDO o Ofício nº 184/2021-CGJ , da Corregedoria Geral da Justiça, no qual consta a informação sobre a renúncia formalizada por
CARMINA ALVES SILVA, até então a sua titular, tal fato ocorreu em 23 de março de 2021; e
CONSIDERANDO o disposto no art. 39, inciso I e §2º, da Lei nº 8.935/1994, segundo o qual a delegação a notário ou a oficial de registro se
extingue por morte, devendo a autoridade competente declarar a vacância do serviço;
RESOLVE:
Art. 2º . DETERMINAR a comunicação deste ato à Corregedoria Geral da Justiça a fim de que proceda à designação de interino para a referida
serventia, nos termos do art. 86, do Código de Normas dos Serviços Notariais e de Registro do Estado de Pernambuco, de modo a preservar
a continuidade do serviço público, caso não tenha sido realizada.
(Republicado por haver saído com incorreção no DJe de 16/04/2021, págs.: 05/06, Edição nº 73/2021)
AVISO
I - Nos dias 19 e 20 de junho do ano co rrente , haverá Plantão Judiciário Remoto do 2ºgrau, no horário compreendido entre 13h e 17h ,
atuando os Excelentíssimos Desembargadores nas demandas que versem sobre matéria urgente.
II – As demandas ou iniciais que versem sobre matéria de plantão deverão ser encaminhadas ao e-mail institucional dos Gabinetes
dos Exmos. Desembargadores Plantonistas nas datas abaixo:
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DESEMBARGADORES PLANTONISTAS
DIAS/HORÁRIO – 19 e 20/06/2021 – 13h00 ÀS 17h00.
CONVOCO OS EXCELENTÍSSIMOS SENHORES DESEMBARGADORES, NOS TERMOS DOS ARTIGOS 20 E 21, CAPUT, DO REGIMENTO
INTERNO (RESOLUÇÃO 395, DE 29/03/2017, PUBLICADA NO DJe DE 30/03/2017), PARA UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DO TRIBUNAL
PLENO POR VÍDEO CONFERÊNCIA, A REALIZAR-SE NO PRÓXIMO DIA 21 (VINTE E UM) DE JUNHO DE 2021, SEGUNDA-FEIRA, ÀS 9H
(NOVE HORAS ) , UTILIZANDO-SE A PLATAFORMA WEBEX – CISCO – TJPE, PARA DELIBERAÇÃO SOBRE A SEGUINTE PAUTA:
1. E LEIÇÃO DE 01 (UM) DESEMBARGADOR PARA COMPOR O ÓRGÃO ESPECIAL, EM RAZÃO DO TÉRMINO DO SEGUNDO BIÊNIO
DO EXMO. DES. FRANCISCO MANOEL TENÓRIO DOS SANTOS, QUE OCORRERÁ EM 06.07.2021;
2. E LEIÇÃO DE 01 (UM) DESEMBARGADOR PARA COMPOR O ÓRGÃO ESPECIAL, EM RAZÃO DO TÉRMINO DO PRIMEIRO BIÊNIO
DO EXMO. DES. JOSÉ CARLOS PATRIOTA MALTA, QUE OCORRERÁ EM 13.07.2021;
3. DISCUSSÃO E APRECIAÇÃO DO PROJETO Nº 012/2021-TP - LEI COMPLEMENTAR QUE ALTERA A LEI COMPLEMENTAR N. 100, DE
21 DE NOVEMBRO DE 2007, QUE DISPÕE SOBRE O CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, PARA
ALTERAR O PERCENTUAL DO EXERCÍCIO CUMULATIVO.
4. DISCUSSÃO E APRECIAÇÃO DOS PROJETOS NºS 005 E 006/2021-TP - LEI COMPLEMENTAR E EMENDA REGIMENTAL QUE
ALTERAM O CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA E O RITJPE, A FIM DE INCLUIR NA COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DA
MAGISTRATURA O OUVIDOR-GERAL DA JUSTIÇA E O DIRETOR GERAL DA ESCOLA JUDICIÁRIA.
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(Republicada por haver saído com incorreção no DJe 111/2021, de 11.06.2021, págs. 6 e 7)
EMENTA : Altera a Portaria Conjunta nº 23, de 27 de novembro de 2020, no âmbito do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que instituiu o “ Juízo
100% Digital ”, conforme Resolução nº 378, de 9 de março de 2021, do Conselho Nacional de Justiça; designa novas Unidades Judiciárias
para atuação e dar outras providências.
CONSIDERANDO que ao Poder Judiciário cumpre implementar mecanismos que concretizem o princípio constitucional de amplo acesso à
Justiça e fomentar meios que garantam a celeridade de tramitação dos processos (art. 5º, XXXV e LXXVIII, da Constituição Federal);
CONSIDERANDO os princípios insculpidos no artigo 37 da Constituição Federal que norteiam a atuação da administração pública, em especial
o da eficiência;
CONSIDERANDO que o uso do meio eletrônico na tramitação de processos judiciais, comunicação de atos e transmissão de peças processuais
foi admitido e disciplinado pela Lei Federal nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006;
CONSIDERANDO a Resolução nº 345, de 9 de outubro de 2020, e Resolução 378, de 09 de março de 2021 que dispõe sobre o “Juízo 100%
Digital” no Poder Judiciário;
CONSIDERANDO o deliberado pelo Plenário do CNJ no procedimento Ato n. 0001111-14.2021.2.00.0000, na 36ª Sessão Ordinária, realizada
em 09 de março de 2021;
CONSIDERANDO a necessidade de adaptação da Portaria Conjunta nº 23, de 27 Novembro de 2020, no âmbito do Tribunal de Justiça de
Pernambuco;
CONSIDERANDO a experiência das unidades que integram o projeto piloto, que possibilitou a cocriação e construção coletiva de soluções na
implantação e no funcionamento do “Juízo 100% Digital” sempre com vistas a maior eficiência e otimização da prestação jurisdicional;
CONSIDERANDO a necessidade de ampliação do projeto do “Juízo 100% Digital” e os pedidos de adesão formulados pelas Unidades Judiciárias
do Tribunal de Justiça de Pernambuco, conforme artigo 2º, parágrafo único da Portaria Conjunta 23 de 27 de novembro de 2020;
RESOLVEM:
Art. 1º. Designar as novas Unidades Judiciárias que atuarão no “Juízo 100% Digital” a partir de 05 de julho de 2021:
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Art. 2º A Portaria Conjunta nº 23, de 27 de novembro de 2021, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 3º A escolha pelo “ Juízo 100% Digital ” é facultativa e será exercida pela parte demandante no momento da distribuição da ação, podendo
a parte demandada opor-se a essa opção até a sua primeira manifestação no processo.” (NR)
“Art. 7º .............................................................................
§1º Na hipótese do caput, a parte deverá manifestar expressa discordância do “Juízo 100% Digital”, importando seu silêncio, após duas
intimações, em aceitação tácita.
§ 2º .................................................................................
§3º Havendo recusa expressa das partes à adoção do “Juízo 100% Digital”, a autoridade judiciária poderá propor a realização de atos processuais
isolados de forma digital, ainda que em relação a processos anteriores à entrada em vigor desta Portaria Conjunta, importando o silêncio, após
duas intimações, aceitação tácita.
§4º As partes poderão, a qualquer tempo, nas Unidades aderentes do “Juízo 100% Digital”, celebrar negócio jurídico processual, nos termos do
art. 190 do CPC, para a adesão à sua opção ou para a realização de atos processuais isolados de forma digital.”
Art. 3º Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.
Publique-se.
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O EXCELENTÍSSIMO DES. FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DE PERNAMBUCO, EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 08/06/2021, O SEGUINTE DESPACHO:
Ofício CIJ nº 048/2021 – (Processo SEI nº 00019385-28.2021.8.17.8017) – Exmo. Des. Stênio Neiva Coelho – Coordenador da Infância
e Juventude TJPE – ref. férias do Magistrado Ricardo de Sá Leitão Alencar Junior: “Em face da relevância do fundamento suspendo as férias
do Magistrado Dr. Ricardo de Sá Leitão Alencar para os fins declinados, nesta data, devendo o saldo do restante ser transferido para o mês de
Agosto/2021 p/ conveniência da administração”.
O Exmo. Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, Presidente do Tribunal de Justiça, exarou, em 11.06.2021, o seguinte
despacho:
Requerimento – CARLOS ROBERTO DA SILVA JUNIOR – Ref. Desistência de Posse para o cargo de Técnico Judiciário/Programador de
Computador, Referência TPJ (Polo 01/Recife) - “Ciente. Convoque-se o próximo”.
O EXCELENTÍSSIMO DES. FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DE PERNAMBUCO, EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 10.06.2021, A SEGUINTE DECISÃO:
Decisão
SEI nº 00018599-43.2021.8.17.8017
INTERESSADA: Dr. RODRIGO RAMOS MELGAÇO
ASSUNTO: Requerimento de verba indenizatória decorrente de férias vencidas, suspensas por necessidade do serviço, relativas ao exercício
fiscal de 2020.
DECISÃO
Aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o parecer opinativo de ID 1219725, exarado nestes autos pela Assessoria Técnica desta
Presidência, acolhendo a proposição nele contida e, por consequência, indefiro o pedido de pagamento de verba indenizatória de férias não
gozadas por necessidade de serviço, ante a ausência da prova do acúmulo de dois períodos de férias suspensos por absoluta necessidade
do serviço .
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 10 de junho de 2021.
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Decisão
Ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o parecer opinativo exarado de ID 1211708 nestes autos pela Assessoria
Técnica desta Presidência, acolho a proposição nele contida para deferir o requerimento de habilitação dos magistrados Adriana Botaro Torres
, Matrícula 187806-9 , José Anastácio Guimarães Figueiredo Correia , Matrícula 187465-9, Diógenes Portela Saboia Soares Torres ,
Matrícula 187418-7, Marcus Cesar Sarmento Gadelha , Matrícula: 179790-5, Ana Carolina Santana , Matrícula 187544-2, João Bosco Leite
dos Santos Junior , Matrícula: 187.811-5, no PJE do Polo de Custódia de Serra Talhada, até 30/06/2021.
Cumpra-se.
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1ª VICE-PRESIDÊNCIA
O presente processo eletrônico tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJ-e. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publica-
de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de
certificação digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial (ID nº 14877076) com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas “a” e “c” da Constituição Federal,
interposto em face de Apelação Cível.
O acórdão vergastado restou assim ementado:
EMENTA : APELAÇÃO CÍVEL. EXAME PET/SCAN ONCOLÓGICO. NEGATIVA DE COBERTURA. DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO (DUT) DA
ANS. CARÁTER MERAMENTE EXEMPLIFICATIVO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO.
1. A Diretriz de Utilização dos serviços de saúde, não é uma lei nem um contrato, mas normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
de orientação e regulamentação do uso de procedimentos e exames médicos, não servindo de impedimento para o custeio de tratamento não
listado e, com maior razão, listado para fim diverso, como ocorre no presente caso.
2. A negativa indevida de cobertura de procedimento essencial à garantia da saúde do segurado agrava a situação psicológica e gera aflição e
angústia que ultrapassam o patamar de mero dissabor, caracterizando o dano moral indenizável.
3. O valor arbitrado a título de indenização por danos morais somente deverá ser revisto nas situações em que revelar-se irrisório ou exorbitante,
distanciando-se dos padrões de razoabilidade, o que não se evidencia no presente caso em que foi fixado em R$ 3.000,00 (três mil reais).
4. Recurso a que se nega provimento.
Em seu recurso, alega que o aresto violou o disposto nas Leis nº 9.656/1998 e 9.961/2000, pois a Recorrente agiu baseada no contrato
e nas Diretrizes de Utilização – DUT, estipuladas no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS.
Aduz que a Resolução Normativa nº 428/2017, da ANS, estabelece a referência básica para cobertura mínima obrigatória, conforme artigos 1º e 2º.
Defende, ademais, que a parte Recorrida não comprova o preenchimento dos requisitos previstos no item 2, “a”, “b” e “c”, da Diretriz
de Utilização-DUT.
Por fim, alega violação aos artigos 186 e 927, ambos do CC/2002, haja vista que não existe conduta ilícita por parte da Recorrente e
que não há violação aos direitos subjetivos relativos à integridade moral consagrados pelo artigo 5º, incisos V e X, da CF/1988.
O recurso é tempestivo, com representação processual válida e preparo comprovado.
A Recorrida não apresentou contrarrazões, conforme Certidão de ID nº 15977024).
Brevemente relatado, decido.
De início, no que diz respeito à violação aos artigos da Lei nº 9.656/1998 e Lei nº 9.961/2000, observo a utilização de alegações
genéricas e a não indicação dos dispositivos legais que foram violados.
Ademais, apesar dos argumentos trazidos pela parte insurgente, a decisão combatida está em consonância com o atual entendimento
do STJ, o qual já se manifestou no sentido de ser exemplificativo o rol de procedimentos médicos indicados pela ANS.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO. RECURSO ESPECIAL. CIVIL (CPC/2015). CIVIL. PLANO DE SAÚDE NA MODALIDADE AUTOGESTÃO. RECUSA
DE COBERTURA DE CIRURGIA PARA TRATAMENTO DE DEGENERAÇÃO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (ATM).
DIVERGÊNCIA QUANTO À ADEQUAÇÃO DO PROCEDIMENTO. INGERÊNCIA NA RELAÇÃO CIRURGIÃO-PACIENTE. DESCABIMENTO.
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Ora, conforme consabido, para a configuração de divergência jurisprudencial faz-se mister que sejam apresentados - além dos julgados
com entendimentos diversos daquele esposado no acórdão recorrido, com demonstração do cotejo analítico - a similitude fático-jurídica entre
as decisões, não sendo suficiente a mera transcrição de ementas ou a breve menção sobre apenas um aspecto do acórdão indicado como
paradigma e a decisão guerreada, sem qualquer referência aos respectivos relatórios, a fim de que se possa identificar a existência de similitude
dos casos confrontados.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, data da certificação digital.
Des. Eurico de Barros Correia Filho
1º Vice-Presidente do TJPE
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2ª VICE-PRESIDÊNCIA
CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS
Emitida em 13/05/2021
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial fundado no artigo 105, III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Agravo Interno
(fls. 149/150) - interposto em face de decisão terminativa na Apelação (fls. 120/125) -, integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração
(fls. 170).
Na origem, a Autora/ora Recorrida ingressou com ação ordinária pleiteando i) verbas salariais - férias acrescidas do terço constitucional e
gratificação natalina, ii) devolução em dobro dos descontos indevidos realizados a título de contribuição previdenciária, e iii) danos morais em
montante a ser fixado pelo juízo.
Ao sentenciar o feito, o magistrado julgou a demanda parcialmente procedente, condenando o Município ao pagamento de 13º salário e férias
integrais dos anos de 2005, 2006 e 2007 e proporcionais do ano de 2008, bem como a restituir a quantia indevidamente descontada da folha
de pagamento (VITÓRIA PREV), tudo corrigido monetariamente pelos índices oficiais de remuneração básica e acrescido dos juros aplicados
a caderneta de poupança (fls. 74/80).
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Inconformado com a decisão, o ente federativo apelou, tendo o Exmo. Des. André Oliveira da Silva Guimarães negado seguimento ao recurso,
alterando ex officio os consectários legais (fls. 120/125).
Quanto às verbas trabalhistas, o desembargador determinou que: "O valor do débito deverá ser corrigido monetariamente pela tabela ENCOGE,
a contar do inadimplemento de cada parcela, e acrescido de juros de mora a contar da citação (art. 219, caput, CPC), que incidirão da seguinte
forma: (a) percentual de 1% ao mês, nos termos do art. 3.º Decreto n.º 2.322/87, no período anterior à 24/08/2001, data de publicação da Medida
Provisória n.º 2.180-35, que acresceu o art. 1.º-F à Lei n.º 9.494/97; (b) percentual de 0,5% ao mês, a partir da MP n.º 2.180-35/2001 até o advento
da Lei n.º 11.960, de 30/06/2009, que deu nova redação ao art. 1.º-F da Lei n.º 9.494/97; e (c) percentual estabelecido para caderneta de poupança,
a partir da Lei n.º 11.960/2009. Já em relação à devolução dos valores indevidamente descontados a título de contribuição previdenciária, fora
definida a utilização da taxa SELIC, a contar do trânsito em julgado da sentença.
A 4ª Câmara de Direito Público manteve a decisão unipessoal do Relator, modificando apenas a incidência dos consectários legais sobre a
repetição do indébito tributário (fls. 149/150).
Isso porque inexistiria nos autos "notícia de lei local prevendo expressamente a utilização da taxa SELIC em favor do contribuinte, ou, então, em
prol do município quando do recebimento de tributos em atraso."
Assim, restou determinada a utilização dos índices divulgados pela ENCOGE para atualização monetária, desde a realização do desconto
indevido, e o acréscimo de juros de mora no percentual de 1% (um por cento) ao mês, a partir do trânsito em julgado (fls. 149/150).
Contrário ao entendimento jurídico reportado, o Município opôs Embargos de Declaração. Todavia, o órgão fracionário, rejeitou os aclaratórios
(fls. 170).
Em suas razões recursais (fls. 181/199), o Recorrente alega violação aos artigos 3º do CPC/73 - diante da sua ilegitimidade passiva, pois a
contribuição previdenciária teria sido repassada para a autarquia municipal VITÓRIA PREV -; 332 e 364 do mesmo Diploma Legal - em razão do
acórdão ter desconsiderado as fichas financeiras acostadas aos autos como comprovante de quitação das verbas remuneratórias; e 1º-F da Lei
9.494/97 - pois os juros de mora não poderiam ter sido fixados no percentual de 1% (um por cento) ao mês, devendo ser utilizada a remuneração
oficial da caderneta de poupança.
Segue sustentando a ocorrência de dissídio jurisprudencial, pois o TJRS teria acolhido a preliminar de ilegitimidade passiva do Município em
caso semelhante (desconto indevido em folha de pagamento a título de contribuição social).
O recurso é tempestivo e com preparo dispensado, conforme o art. 1.007, §1º do CPC/20151.
Ausentes as contrarrazões, apesar de devidamente intimada a Recorrida (fls. 220).
Em um primeiro momento, o então 2º Vice-Presidente negou seguimento ao apelo nobre com fulcro nas Súmulas 280/STF e 7/STJ (fls. 222/223);
Remetidos os autos ao c. STJ para julgamento de Agravo em Recurso Especial, aquela Corte determinou a devolução do feito a este e. TJPE,
ante a pendência de julgamento do Tema 905/STJ2.
Julgada a referida tese repetitiva, fez-se nova análise de admissibilidade do Recurso Especial (fls. 371/372v), oportunidade na qual se verificou
que o acórdão recorrido encontrava-se em dissonância com o citado Tema 905, determinando-se o retorno dos autos à 4º Câmara de Direito
Público, para eventual juízo de retratação.
Efetuado o Reexame pelo Colegiado (fls. 379), o i. Relator retratou-se da posição anteriormente adotada (art. 1.040, II do CPC3), para determinar
a utilização do IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial) como índice de atualização monetária da repetição do indébito
tributário.
É o relatório. Decido.
Desde logo, ressalto que a matéria relativa aos índices de juros de mora e correção monetária aplicáveis a cada tipo de condenação judicial
imposta à Fazenda Pública já foi submetida à sistemática dos Recursos Repetitivos pelo c. STJ, no julgamento dos REsp´s nº 1.492.221/PR,
1.495.144/RS e 1.495.146/MG, ocorrido em 22.02.2018, DJe 02.03.2018.
Nessa ocasião, fora fixado o Tema 905, o qual restou assim redigido:
........................
1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1 Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária.
No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação
apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária
ocorrida no período correspondente. Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC
e o IPCA-E, é legítima enquanto tais índices sejam capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2. Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
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3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002
e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com
base no IPCA-E.
3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos. As condenações judiciais referentes a servidores e empregados
públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices
previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) agosto/2001 a
junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial da caderneta
de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas. No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações
diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência
do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.
3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária. As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à
incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-
A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com
redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária. A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários
devem corresponder às utilizadas na cobrança de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são
calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante,
é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada. Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com
a natureza da condenação imposta à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices
diversos, cuja constitucionalidade/legalidade há de ser aferida no caso concreto. (g.n).
..........
Destaco que embora a condenação englobe tanto verbas de natureza salarial como repetição de indébito tributário, da leitura das razões recursais,
infere-se que o Recorrente contesta apenas os juros de mora aplicáveis a esta última, haja vista refutar o percentual de 1% (um por cento) ao
mês, o qual fora fixado somente para a dívida tributária.
Pois bem. No caso em exame, o acórdão impugnado determinou que o valor da condenação de natureza tributária deveria ser acrescido de juros
de mora, de 1% (um por cento) ao mês, e de correção monetária, pelo índice IPCA-E.
Ressalto que no julgamento do Agravo interposto com fundamento no art. 557, §1º, do CPC/73, o Relator consignou a inexistência de notícia nos
autos de lei local prevendo expressamente a utilização da SELIC (fls. 155).
Portanto, a posição do órgão fracionário deste e. TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo c. STJ quando do julgamento do mérito
do recurso paradigma.
Destarte, como a decisão recorrida está em consonância com o tema 905/STJ, o apelo nobre deve ter o seu seguimento negado com base no
art. 1.030, I, "b" do CPC/2015.
Em relação à alegação de violação ao art. 3º do CPC/73, face ao não reconhecimento da ilegitimidade passiva, constato a
incidência da Súmula 280/STF4 (aplicação analógica).
Isso porque o próprio Recorrente invoca dispositivos da Lei Municipal 3.188/2006 para defender que o polo passivo da
demanda deveria ser ocupado por sua autarquia previdenciária - VITÓRIA PREV.
Dessa forma, percebe-se que para analisar tal questão seria necessário examinar a legislação local a fim de conhecer o
regime jurídico que disciplina a relação entre o Município e a sua autarquia.
Destarte, é claramente perceptível que o Recorrente pretende submeter à Corte Cidadã a apreciação de matéria versada em regramento local,
o que encontra óbice na mencionada Súmula 280/STF.
Ademais, a pretensão do Recorrente esbarra, ainda, na Súmula 7/STJ5, na medida em que o acórdão constatou ter sido o Município o responsável
pelo lançamento indevido do desconto na folha de pagamento da Recorrida.
Vejamos precedentes do c. STJ em controvérsias semelhantes a dos autos:
.........
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. SERVIDOR MUNICIPAL. LEGITIMIDADE PASSIVA DO
MUNICÍPIO. REGIME JURÍDICO. LEI LOCAL. SÚMULA 280/STF. REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO. VEDAÇÃO. SÚMULA 7/STJ.
1. A controvérsia diz respeito à legitimidade passiva do Município para contestar demanda na qual se pleiteia a repetição de contribuição
previdenciária descontada de servidor público municipal e repassada a autarquia previdenciária.
2. A resolução dessa questão não prescinde da análise da legislação municipal, uma vez que se faz necessário conhecer o regime jurídico que
disciplina a relação entre o Município e sua autarquia.
3. Somente a interpretação da lei municipal suscitada pelo recorrente permitiria formar juízo de valor sobre a correção do acórdão recorrido.
Entretanto, não se pode examinar legislação local em Recurso Especial, consoante o disposto na Súmula 280/STF, aplicável por analogia.
Precedentes do STJ.
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4. Ademais, a reforma da conclusão impugnada depende do afastamento da premissa fática de que "Foi o Município responsável pelo lançamento
indevido do desconto previdenciário na folha de pagamento (...)" (fl. 341), procedimento vedado no âmbito do Recurso Especial (Súmula 7/STJ).
5. Recurso Especial não conhecido.
(REsp 1650682/PE, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 09/03/2017, DJe 19/04/2017) (g.n.)
.......
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL.
LEGITIMIDADE PASSIVA DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO. NECESSÁRIO EXAME DE LEI LOCAL. SÚMULA 280/STF.
REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 7/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADO. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. Hipótese em que se discute a legitimidade do Município para figurar no polo passivo de demanda em que se pleiteia a repetição do indébito
de contribuição previdenciária repassada a autarquia municipal.
2. Verifica-se que a questão em debate envolve, na realidade, análise do disposto na Lei Estadual 3.188/2006, que instituiu a Autarquia
Previdenciária, o que encontra óbice na Súmula 280 do Supremo Tribunal Federal: "Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário".
3. Ademais, o exame do pleito do agravante também pressupõe o reexame probatório dos autos para afastar a conclusão do aresto segundo a qual
o Município é o responsável pelo lançamento indevido do desconto previdenciário em folha de pagamento. Incide, na espécie, a Súmula 7/STJ.
4. Agravo regimental não provido.
(AgRg no AREsp 671.645/PE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 26/05/2015, DJe 01/06/2015) (g.n.)
........
Da mesma forma, a mencionada Súmula 7/STJ também se aplica no pertinente à alegação de ofensa aos artigos 332 e 364
do CPC/73 - haja vista as fichas financeiras acostadas aos autos não terem sido consideradas como prova de quitação das verbas remuneratórias
-, pois o Relator consignou que além de tal documentação ter sido produzida unilateralmente, ela fora refutada pelos demais elementos dos autos.
Assim, resta claro que para analisar tal matéria seria necessário adentrar no contexto fático-probatório dos autos, o que vedado em sede de
Recurso Especial.
Por fim, ante o reconhecimento da aplicabilidade da Súmula 7 do c. STJ e a consequente não admissão do presente Recurso Especial, com base
no artigo 105, III, "a", fica prejudicado o exame do dissídio jurisprudencial invocado com fundamento na alínea "c" do mesmo dispositivo.
Vejamos a jurisprudência:
.........
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. OFENSA AO ART. 489 DO CPC/2015 NÃO CONFIGURADA. EXECUÇÃO FISCAL. EMBARGOS DE
TERCEIRO. FRAUDE À EXECUÇÃO. OCORRÊNCIA. PRESUNÇÃO DE FRAUDE ABSOLUTA. EFICÁCIA VINCULATIVA DO ACÓRDÃO
PROFERIDO NO RESP 1.141.990/PR. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. ALÍNEA "C". EXAME PREJUDICADO. 1. A solução integral da
controvérsia, com fundamento suficiente, não caracteriza ofensa ao art. 489 do CPC/2015. 2. Controverte-se o recurso a respeito do instituto da
Fraude à Execução, disciplinado no art. 185 do CTN, com a redação dada pela Lei Complementar 118/2005. 3. A Primeira Seção do STJ, no
julgamento do REsp 1.141.990/PR, de Relatoria do Min. Luiz Fux, submetido ao rito dos recursos repetitivos, nos termos do art. 543-C do CPC e
da Resolução 8/2008 do STJ, consolidou entendimento segundo o qual não se aplica à execução fiscal a Súmula 375/STJ: "O reconhecimento
da fraude à execução depende do registro da penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente". 4. No que se refere à fraude
à Execução Fiscal, deve ser observado o disposto no art. 185 do CTN. Antes da alteração da Lei Complementar 118/2005, pressupõe fraude à
Execução a alienação de bens do devedor já citado em Execução Fiscal. Com a vigência do normativo complementar, em 8.5.2005, a presunção
de fraude ocorre apenas com a inscrição do débito em dívida ativa. 5. No caso dos autos, verifica-se que o acórdão impugnado considerou
a exegese da legislação federal, motivo pelo qual a pretensão recursal não deve ser acolhida. 6. Fica prejudicada a análise da divergência
jurisprudencial quando a tese sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea "a" do permissivo constitucional.
7. Recurso Especial não provido. (REsp 1801859/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 09/05/2019, DJe
23/05/2019) (g.n.)
.........
Deste modo, tendo em vista a conformidade do acórdão recorrido com o Tema 905 do c. STJ, NEGO SEGUIMENTO ao presente recurso, com
base no disposto no art. 1.030, I, "b", do CPC/2015, e, no mais, NEGO SEGUIMENTO ao apelo excepcional, com fundamento no art. 1.030,
V, do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 13 de janeiro de 2021.
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1 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
2 Tema 905. Discussão: aplicabilidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei 11.960/2009, em relação às condenações impostas
à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza, para fins de atualização monetária, remuneração do capital e compensação da mora.
3 Art. 1.040. Publicado o acórdão paradigma:
II - o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo de competência originária, a remessa necessária ou o recurso
anteriormente julgado, se o acórdão recorrido contrariar a orientação do tribunal superior;
4 Súmula 280/STF: Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário.
5 Súmula 07/STJ - A pretensão de simples reexame de prova não enseja Recurso Especial.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial fundado no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado em Apelação, integrado por
Embargos de Declaração.
Em acórdão (fls. 296/303), deu-se provimento à Apelação do Município para "reformando a sentença de piso, apenas, para determinar a redução
do percentual de honorários ali fixados para o montante de 8% sobre o valor da causa com fulcro no art. 85, § 3º, II c/c § 4º, III do NCPC,
mantendo-se todos os seus demais termos" (fl. 303).
Interpostos Embargos Declaratórios contra o julgado supramencionado, deu-se provimento ao referido recurso integrativo para "alterando a
decisão vergastada, a fim de fixar a verba honorária, a cargo do Município, no percentual de 10% sobre o montante de R$ 202.758,78, devidamente
atualizado, até o limite de 200 salários mínimos e, no que exceder a essa alçada, fixo em 8% o percentual sobre o proveito obtido, tudo em
conformidade com os §§ 3º e 5º do CPC/15" (fl. 331).
Às razões recursais, o Recorrente alega violação ao artigo 85, § 8º do CPC1, sob o argumento de que "o magistrado não fica adstrito aos
percentuais mínimos de 10% e máximos de 20%, podendo arbitrar um valor determinado", razão pela qual, no presente caso, o valor dos
honorários advocatícios sucumbenciais deve ser fixado pelo critério de equidade.
O recurso é tempestivo. Dispensado o preparo.
Contrarrazões ofertadas às fls. 354/359.
Brevemente relatado, decido.
1. Ausência de Prequestionamento - Súmulas 282 e 356 do STF.
Conforme se depreende da leitura do acórdão recorrido, constato que a matéria objeto do dispositivo apontado nas razões do recurso excepcional
sequer foi objeto de debate e deliberação pelo órgão colegiado deste Tribunal.
Logo, não havendo que se falar em prequestionamento do referido dispositivo, resta configurado o impedimento à admissibilidade deste recurso,
em face da incidência, por analogia, das Súmulas nº 282 e nº 356 do e. Supremo Tribunal Federal (STF)2.
Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados:
.....................
(...) A ausência de prequestionamento se evidencia quando o conteúdo normativo contido nos dispositivos supostamente violados não foi objeto
de debate pelo Tribunal de origem. Hipótese em que incidem os rigores das Súmulas n. 282 e 356/STF. (...) (STJ - 3ª T., AgInt no AREsp 1338167/
PR, rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, DJe 16/11/2018) (g. n.)
.....................
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(...) 1. Fica inviabilizado o conhecimento de tema trazido na petição de recurso especial, mas não debatido e decidido nas instâncias ordinárias,
tampouco opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão, porquanto ausente o indispensável prequestionamento. Aplicação, por
analogia, das Súmulas 282 e 356 do STF. (...)
5. Agravo interno a que se nega provimento.
(STJ - 4ª T., AgInt nos EDcl no REsp 1661150/PR, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, DJe 14/02/2020) (g.n.)
.....................
.....................
(...) 4. O critério para a fixação da verba honorária deve levar em conta, sobretudo, a razoabilidade do seu valor, em razão do trabalho profissional
advocatício efetivamente prestado, não devendo se altear a culminâncias desproporcionais e nem ser rebaixado a níveis claramente demeritórios,
não sendo determinante para tanto, apenas e somente, o valor da causa; a remuneração do Advogado há de refletir, também, o nível de sua
responsabilidade, não devendo se orientar, somente, pelo número ou pela extensão das peças processuais que elaborar ou apresentar. (...) 6.
Ademais, a alteração das conclusões adotadas pela Corte de origem exigiria novo exame do acervo fático-probatório da causa, o que encontra
óbice na Súmula 7/STJ, segundo a qual a pretensão de simples reexame de prova não enseja Recurso Especial. (...) (STJ - 1ª T., EDcl no AgInt
no AREsp 1148123/SP, rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJe 14/12/2020)
.....................
(...) A jurisprudência desta Corte Superior é firme no sentido de não ser possível, por meio de recurso especial, rever os critérios de justiça e de
razoabilidade utilizados pelas instâncias ordinárias para fixação da verba advocatícia, haja vista tal providência depender da reapreciação dos
elementos fático-probatórios do caso concreto - incidência da Súmula nº 7/STJ. (...) (STJ-3ª T., AgInt no AREsp 1147496/MA, rel. Min. Ricardo
Villas Bôas Cueva, DJe 18/08/2020) (g.n.)
.....................
Diante do exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Publique-se.
Recife, 14 de janeiro de 2021.
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no art. 102, III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Apelação, integrado
por Embargos de Declaração.
Em acórdão, negou-se provimento à Apelação, mantendo-se a sentença na qual foi reconhecido o direito da ora Recorrida a receber as parcelas
não pagas a título de adicional por tempo de serviço (quinquênio) no período anterior ao ajuizamento da ação mandamental que os assegurou.
Os Embargos de Declaração opostos foram rejeitados.
Em suas razões recursais, o Recorrente suscita violação aos artigos 1º, 19, 30, I, 34, VII, "c", 37, XIV, 60, § 4º, I, e 61, § 1º, II, "a", "b" e "c",
todos da Constituição Federal.
Em síntese, alega que a percepção de valores referentes ao quinquênio, instituído pela Lei Orgânica do citado Município, viola a competência
exclusiva do Chefe do Executivo para propor leis que versem sobre o serviço público em geral.
Suscita, também, a ocorrência de prescrição quanto ao direito de percepção do supracitado adicional, aduzindo a necessária observância do
prazo quinquenal previsto no art. 1º do Decreto 20.910/321.
Defende, por fim, a inaplicabilidade da Lei Municipal 24/90 ao caso sob exame, pois a referida norma faz alusão expressa a dispositivo revogado
da Lei Estadual 6.123/80 que tratava da concessão de adicional por tempo de serviço (quinquênio).
O recurso é tempestivo e com preparo dispensado.
Embora devidamente intimada, a Recorrida não apresentou contrarrazões, conforme certidão de decurso de prazo (fl. 220).
Brevemente relatado, decido.
Inicialmente, verifico a existência de preliminar formal de repercussão geral, contudo o Recurso não merece seguimento por outros fundamentos.
1. Ausência de prequestionamento - Súmula 356/STF
Apreciando-se a suposta violação às normas constitucionais indicadas pelo Recorrente, observo que, no tocante aos arts. 1º, 19, 30, I, 34, VII, "c",
37, XIV e 60, § 4º, I, todos da Constituição Federal, tais dispositivos não foram apreciados no acórdão recorrido, nem suscitados nos respectivos
Embargos de Declaração, ausente, portanto, o devido prequestionamento, nos termos da Súmula 356/STF2.
Nesse sentido, confira-se o seguinte julgado:
.........
Ementa: SEGUNDOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS CONHECIDOS COMO AGRAVO
REGIMENTAL. ART. 1.024, § 3°, DO CPC. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE PRECLUSÃO. SÚMULA 289/STF. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356/STF. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - O provimento do agravo de instrumento,
ainda que sem ressalva, não prejudica a questão do cabimento do recurso extraordinário (Súmula 289/STF). II - Recurso extraordinário com
alegações que esbarram no óbice da ausência de prequestionamento, nos termos das Súmulas 282 e 356/STF. III - Os embargos de declaração só
atendem ao requisito do prequestionamento, se efetivamente houver omissão no acórdão impugnado. IV - Embargos de declaração conhecidos
como agravo regimental, a que se nega provimento.
(STF - 2ª T., AI 712919 ED-segundos, Relator(a): RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 20/03/2020, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-081 DIVULG 01-04-2020 PUBLIC 02-04-2020)
.........
Ademais, em tom uníssono, observo que o tema "prescrição", suscitado pelo Recorrente no presente recurso, também não fora objeto de análise
no aresto impugnado; Ainda que se trate de matéria de ordem pública, o e. STF também exige a comprovação do prequestionamento em tais
casos, como reiteradamente disposto por aquela Corte (neste sentido, vide ARE 11377891, Relator Min. Edson Fachin, DJe 01.02.2019 e ARE
1125393, Relator Min. Ricardo Lewandowski, DJe 06.12.2018).
1 Art. 1º. As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal,
estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
2 Súmula 356/STF: O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso
extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.
3 Súmula 280/STF: Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário.
Emitida em 13/05/2021
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
No despacho de fl. 200 o então 2º Vice-Presidente determinou a complementação do preparo recursal (art. 1.007, §2º do CPC1), considerando
que o Recorrente deixou de juntar as custas devidas a este e. TJPE, quando da interposição do seu Recurso Especial.
Em resposta, o Recorrente acostou aos autos guia de pagamento da referida verba, recolhida de forma simples (fl. 204).
Entretanto, considerando que, quando do manejo do mencionado apelo nobre, não houve apresentação de qualquer comprovante de pagamento
referente ao mencionado preparo "estadual", caberia, na verdade, a determinação do recolhimento em dobro das citadas custas, como previsto
no §4º do art. 1.007 do CPC2.
Desta forma, INTIME-SE o Recorrente para, no prazo de 05 (cinco) dias, complementar a citada verba, nos termos do §2º do art. 1.007 do CPC3,
sob pena de deserção.
P.I.
Recife, 14 de janeiro de 2021.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
1 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
§ 2º A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu
advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.
2 Art. 1.007. (...)
§ 4º. O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno,
será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado em Mandado de Segurança.
Analisando os autos, observo que o recurso não merece seguimento ante sua flagrante deserção.
Isso porque, a despeito do Recorrente haver sido intimado, mediante o despacho de fl. 399, para complementar o preparo recursal concernente
às custas devidas ao e. TJPE e o porte de remessa e retorno devido ao e. STF, a referida parte quedou-se inerte, consoante certidão de fl. 406.
Destarte, sendo o pagamento do preparo, em sua totalidade, um dos pressupostos objetivos da admissibilidade recursal, impõe-se, no caso, o
reconhecimento da deserção do recurso excepcional em apreço.
Diante do exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Publique-se.
Recife, 06 de janeiro de 2021.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" e "c" da CF, contra acórdão proferido em Apelação (fls. 44), integrado
pelo julgamento dos Embargos de Declaração opostos pelo Município e pelo IGEPREV (acórdãos fls. 72 e 109/110), no qual se manteve a
condenação em honorários advocatícios fixada na sentença (10% do valor da dívida).
Em suas razões recursais (fls. 127/139), o Recorrente suscita a impossibilidade de sua condenação em honorários sucumbenciais, diante da
inexistência de impugnação acerca dos cálculos apresentados pela Autora/Recorrida.
Alega, ainda, a ocorrência de dissídio jurisprudencial quanto ao i) descabimento da fixação dos citados honorários, apresentando, para tanto,
precedentes deste e. TJPE e ii) impossibilidade de condenação em valor superior ao requerido pela exequente, tratando-se de julgamento ultra
petita (AC 0022788-12.2006.4.03.6100 - TRF 3ª Região, AC 26854/DF - TRF 1ª Região e AC 2005.80.00.001022-7 - TRF 5ª Região).
Resta dispensada a intimação pessoal do Município para contra-arrazoar o recurso, vez que a pretensão recursal do ora Recorrente e daquele
é idêntica, tendo, inclusive, o mesmo subscritor - Procurador Victor Samir Fonseca Mendes - OAB/PE 30.574.
Embora devidamente intimado, o particular não apresentou contrarrazões, conforme certidão de decurso de prazo (fls. 158).
Brevemente relatado, decido.
Verifico, sem maiores delongas, que o presente apelo excepcional não merece prosperar.
Nos termos da jurisprudência do c. STJ, a instauração de cumprimento individual destinado à satisfação do direito reconhecido em sentença
condenatória genérica proferida em ação coletiva não se confunde com o incidente de cumprimento de sentença individual.
Além de individualizar e liquidar o valor executado, o cumprimento individual de sentença coletiva ostenta elevada carga cognitiva, pois ali se
definirá se o exequente é ou não titular do direito material reconhecido na ação coletiva, veiculando discussão de uma nova relação jurídica.
A imperiosa contratação de causídico nessa hipótese justifica a fixação de sucumbência e o afastamento da regra do artigo 1º-D da Lei 9.494/971.
O c. Superior Tribunal de Justiça consolidou tal entendimento com a edição da Súmula 345, segundo a qual "são devidos honorários advocatícios
pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas".
Com a superveniência do Código de Processo Civil de 2015 e a previsão do seu artigo 85, §7º2, a polêmica que antecedeu a criação do verbete
ressurgiu, obrigando o Tribunal da Cidadania a se pronunciar novamente.
Ao analisar os Recursos Especiais 1.648.238/RS, 1.648.498/RS e 1.650.588/RS, a Corte Especial do c. STJ, assentando inexistir mudança no
paradigma normativo já que o art. 85, § 7º, do CPC/2015 basicamente reproduz a norma contida no art. 1º-D da Lei 9.494/97 (continuidade
normativa), reafirmou o conteúdo da Súmula 345/STJ no sentido de ser devida a verba honorária sucumbencial pela Fazenda Pública em
cumprimento individual de sentença coletiva, ainda que não impugnado.
Elaborou-se, então, o Tema 973, com a seguinte redação:
..........
Tema 973. O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos
honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e
promovidos em litisconsórcio. ..........
Doravante, o entendimento jurisprudencial então veiculado na Súmula 345 do c. STJ, de caráter meramente persuasivo, passou a ostentar
natureza vinculante com o julgamento dos REsps 1.648.238/RS, 1.648.498/RS e 1.650.588/RS sob a sistemática dos recursos repetitivos
(CPC/2015, art. 1.040).
Observa-se, portanto, que o acórdão impugnado está em conformidade com o disposto no citado Tema, ao considerar devidos honorários
sucumbenciais, pela Fazenda Pública, nos casos de execuções individuais de sentença coletiva, ainda que não embargadas, razão pela qual o
recurso, neste ponto, deve ter seu seguimento negado, nos termos do art. 1.030, I, b do CPC.
Por fim, acerca da divergência relativa ao tópico "impossibilidade de condenação em valor superior ao pleiteado na inicial", resta descabida sua
análise, por se tratar de inovação recursal, considerando que tal matéria não fora suscitada nem na Apelação (fls. 20/23), nem nos respectivos
aclaratórios (fls. 59/62).
Forte nestas considerações, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Recife, 13 de janeiro de 2021.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" e "c" da CF, contra acórdão proferido em Apelação (fls. 44), integrado
pelo julgamento dos Embargos de Declaração opostos pelo Município e pelo IGEPREV (acórdãos fls. 72 e 109/110), no qual se manteve a
condenação em honorários advocatícios fixada na sentença (10% do valor da dívida).
Em suas razões recursais (fls. 141/153), o Recorrente suscita a impossibilidade de sua condenação em honorários sucumbenciais, diante da
inexistência de impugnação acerca dos cálculos apresentados pela Autora/Recorrida.
Alega, ainda, a ocorrência de dissídio jurisprudencial quanto ao i) descabimento da fixação dos citados honorários, apresentando, para tanto,
precedentes deste e. TJPE e ii) impossibilidade de condenação em valor superior ao requerido pela exequente, tratando-se de julgamento ultra
petita (AC 0022788-12.2006.4.03.6100 - TRF 3ª Região, AC 26854/DF - TRF 1ª Região e AC 2005.80.00.001022-7 - TRF 5ª Região).
Resta dispensada a intimação pessoal da Autarquia Previdenciária para contra-arrazoar o recurso, vez que a pretensão recursal do ora Recorrente
e daquela é idêntica, tendo, inclusive, o mesmo subscritor - Procurador Victor Samir Fonseca Mendes - OAB/PE 30.574.
Embora devidamente intimado, o particular não apresentou contrarrazões, conforme certidão de decurso de prazo (fls. 158).
Brevemente relatado, decido.
Verifico, sem maiores delongas, que o presente apelo excepcional não merece prosperar.
Inicialmente, destaco que o ora Recorrente interpôs um primeiro Recurso Especial (fls. 80/86) em face do acórdão que apreciou os Embargos de
Declaração por ele opostos (fls. 72); Entretanto, considerando que o mencionado aresto fora republicado, ante a ocorrência de erro no respectivo
termo de julgamento, conforme despacho de fls. 115, RESTA PREJUDICADO o mencionado apelo nobre, com fulcro no art. 932, III do CPC3.
Ultrapassada tal questão, e já apreciando o Recurso Especial de fls. 141/153, observo que, nos termos da jurisprudência do c. STJ, a instauração
de cumprimento individual destinado à satisfação do direito reconhecido em sentença condenatória genérica proferida em ação coletiva não se
confunde com o incidente de cumprimento de sentença individual.
Além de individualizar e liquidar o valor executado, o cumprimento individual de sentença coletiva ostenta elevada carga cognitiva, pois ali se
definirá se o exequente é ou não titular do direito material reconhecido na ação coletiva, veiculando discussão de uma nova relação jurídica.
A imperiosa contratação de causídico nessa hipótese justifica a fixação de sucumbência e o afastamento da regra do artigo 1º-D da Lei 9.494/974.
O c. Superior Tribunal de Justiça consolidou tal entendimento com a edição da Súmula 345, segundo a qual "são devidos honorários advocatícios
pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas".
Com a superveniência do Código de Processo Civil de 2015 e a previsão do seu artigo 85, §7º5, a polêmica que antecedeu a criação do verbete
ressurgiu, obrigando o Tribunal da Cidadania a se pronunciar novamente.
Ao analisar os Recursos Especiais 1.648.238/RS, 1.648.498/RS e 1.650.588/RS, a Corte Especial do c. STJ, assentando inexistir mudança no
paradigma normativo já que o art. 85, § 7º, do CPC/2015 basicamente reproduz a norma contida no art. 1º-D da Lei 9.494/97 (continuidade
normativa), reafirmou o conteúdo da Súmula 345/STJ no sentido de ser devida a verba honorária sucumbencial pela Fazenda Pública em
cumprimento individual de sentença coletiva, ainda que não impugnado.
Elaborou-se, então, o Tema 973, com a seguinte redação:
..........
Tema 973. O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos
honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e
promovidos em litisconsórcio. ..........
Doravante, o entendimento jurisprudencial então veiculado na Súmula 345 do c. STJ, de caráter meramente persuasivo, passou a ostentar
natureza vinculante com o julgamento dos REsps 1.648.238/RS, 1.648.498/RS e 1.650.588/RS sob a sistemática dos recursos repetitivos
(CPC/2015, art. 1.040).
Observa-se, portanto, que o acórdão impugnado está em conformidade com o disposto no citado Tema, ao considerar devidos honorários
sucumbenciais, pela Fazenda Pública, nos casos de execuções individuais de sentença coletiva, ainda que não embargadas, razão pela qual o
recurso, neste ponto, deve ter seu seguimento negado, nos termos do art. 1.030, I, b do CPC6.
Por fim, acerca da divergência relativa ao tópico "impossibilidade de condenação em valor superior ao pleiteado na inicial", resta descabida sua
análise, por se tratar de inovação recursal, considerando que tal matéria não fora suscitada pelo ora Recorrente nos recursos por ele anteriormente
manejados neste feito.
Forte nestas considerações, NEGO SEGUIMENTO ao recurso de fls. 141/153 e JULGO PREJULDICADO o de fls. 80/86.
Recife, 13 de janeiro de 2021.
1 Art. 1º-D. Não serão devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções não embargadas.
2 Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. (...)
§ 7º Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não
tenha sido impugnada.
3 Art. 932. Incumbe ao relator:
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
4 Art. 1º-D. Não serão devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções não embargadas.
5 Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. (...)
§ 7º Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não
tenha sido impugnada.
6 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: I - negar seguimento:
b) a recurso extraordinário ou a recurso especial interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal ou do Superior Tribunal de Justiça, respectivamente, exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos;
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" e "c" da CF, contra acórdão proferido em Recurso de Agravo na
Apelação (fls. 89/90), no qual se manteve a condenação em honorários advocatícios fixada na sentença (10% do valor da dívida).
Em suas razões recursais (fls. 109/121), o Recorrente suscita a impossibilidade de sua condenação em honorários sucumbenciais, diante da
inexistência de impugnação acerca dos cálculos apresentados pela Autora/Recorrida.
Alega, ainda, a ocorrência de dissídio jurisprudencial quanto ao i) descabimento da fixação dos citados honorários, apresentando, para tanto,
precedentes deste e. TJPE e ii) impossibilidade de condenação em valor superior ao requerido pela exequente, tratando-se de julgamento ultra
petita (AC 22788/SP - TRF 3ª Região, AC 26854/DF - TRF 1ª Regiçao e AC 384143/AL - TRF 5ª Região).
Resta dispensada a intimação pessoal do Município para contra-arrazoar o recurso, vez que a pretensão recursal do ora Recorrente e daquele
é idêntica.
Embora devidamente intimado, o particular não apresentou contrarrazões, conforme certidão de decurso de prazo (fls. 141).
Brevemente relatado, decido.
Verifico, sem maiores delongas, que o presente apelo excepcional não merece prosperar.
Nos termos da jurisprudência do c. STJ, a instauração de cumprimento individual destinado à satisfação do direito reconhecido em sentença
condenatória genérica proferida em ação coletiva não se confunde com o incidente de cumprimento de sentença individual.
Além de individualizar e liquidar o valor executado, o cumprimento individual de sentença coletiva ostenta elevada carga cognitiva, pois ali se
definirá se o exequente é ou não titular do direito material reconhecido na ação coletiva, veiculando discussão de uma nova relação jurídica.
A imperiosa contratação de causídico nessa hipótese justifica a fixação de sucumbência e o afastamento da regra do artigo 1º-D da Lei 9.494/971.
O c. Superior Tribunal de Justiça consolidou tal entendimento com a edição da Súmula 345, segundo a qual "são devidos honorários advocatícios
pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas".
Com a superveniência do Código de Processo Civil de 2015 e a previsão do seu artigo 85, §7º2, a polêmica que antecedeu a criação do verbete
ressurgiu, obrigando o Tribunal da Cidadania a se pronunciar novamente.
Ao analisar os Recursos Especiais 1.648.238/RS, 1.648.498/RS e 1.650.588/RS, a Corte Especial do c. STJ, assentando inexistir mudança no
paradigma normativo já que o art. 85, § 7º, do CPC/2015 basicamente reproduz a norma contida no art. 1º-D da Lei 9.494/97 (continuidade
normativa), reafirmou o conteúdo da Súmula 345/STJ no sentido de ser devida a verba honorária sucumbencial pela Fazenda Pública em
cumprimento individual de sentença coletiva, ainda que não impugnado.
Elaborou-se, então, o Tema 973, com a seguinte redação:
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
..........
Tema 973. O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos
honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e
promovidos em litisconsórcio. ..........
Doravante, o entendimento jurisprudencial então veiculado na Súmula 345 do c. STJ, de caráter meramente persuasivo, passou a ostentar
natureza vinculante com o julgamento dos REsps 1.648.238/RS, 1.648.498/RS e 1.650.588/RS sob a sistemática dos recursos repetitivos
(CPC/2015, art. 1.040).
Observa-se, portanto, que o acórdão impugnado está em conformidade com o disposto no citado Tema, ao considerar devidos honorários
sucumbenciais, pela Fazenda Pública, nos casos de execuções individuais de sentença coletiva, ainda que não embargadas, razão pela qual o
recurso, neste ponto, deve ter seu seguimento negado, nos termos do art. 1.030, I, b do CPC3.
Por fim, acerca da divergência relativa ao tópico "impossibilidade de condenação em valor superior ao pleiteado na inicial", além de inexistir
demonstração mínima do cotejo analítico, nos moldes do art. 1.029, §1º do CPC4, o Recorrente não indicou a suposta lei federal contrariada pelo
acórdão recorrido, em face de interpretação divergente dada por outro Tribunal, inobservando, portanto, requisito exigido pelo c. STJ, fazendo
incidir o teor da Súmula 284/STF5 (fundamentação deficiente).
Neste sentido, é a jurisprudência do c. STJ:
..........
ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. OFENSA AO ART. 535 DO CPC/73.
NÃO CARACTERIZAÇÃO. ARTS. 131 E 302 DO CPC/73. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282/STF. DISSÍDIO PRETORIANO.
AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DA NORMA FEDERAL SUPOSTAMENTE VIOLADA. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF.
1. Deve ser afastada a alegação de contrariedade ao art. 535 do CPC/73, porquanto a questão relativa aos efeitos da revogação da antecipação de
tutela pela sentença não foi, em apelação, devolvida à análise do Tribunal a quo, tendo sido ventilada, de forma inédita, somente nos posteriores
embargos de declaração opostos pela empresa ora agravante, caracterizando-se, com isso, hipótese de indevida inovação recursal.
2. Quanto às matérias relativas aos arts. 131 e 302 do CPC/73, por igual, não chegaram a ser questionadas nem apreciadas pela instância
judicante de origem, tampouco se constituíram em objeto dos já mencionados aclaratórios. Portanto, ante a falta do necessário prequestionamento,
incide, no ponto, a cláusula obstativa da Súmula 282/STF.
3. Não prospera o recurso especial fundado na existência de divergência jurisprudencial, quando a parte deixa de indicar o dispositivo de lei
federal supostamente violado. Incidência da Súmula 284/STF. Nesse sentido: AgRg no REsp 1.346.588/DF, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima,
Corte Especial, DJe 17/3/2014.
4. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1023745/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 19/05/2020, DJe
26/06/2020) (g.n)
..........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. CONTRATO BANCÁRIO.
PERÍCIA CONTÁBIL. FORÇA OBRIGATÓRIA DOS CONTRATOS. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. DEFICIÊNCIA
DE FUNDAMENTAÇÃO. FALTA DE INDICAÇÃO DE NORMA VIOLADA. SÚMULA 284/STF. CONCLUSÃO ADOTADA COM BASE NA
ESPECIFICIDADE DO CASO CONCRETO. A COMPROVAÇÃO DO DISSENSO ENCONTRA ÓBICE TAMBÉM NAS SÚMULAS 5 E 7/STJ.
RECURSO DESPROVIDO.
1.Constata-se que a parte recorrente, nas razões do apelo especial, não indicou nenhum dispositivo de lei federal supostamente contrariado
pelo acórdão recorrido ou objeto de interpretação divergente pelos tribunais, o que atrai a incidência, por analogia, da Súmula 284 do Supremo
Tribunal Federal.
2. Por oportuno, registre-se a ausência de comprovação do dissídio jurisprudencial, tendo em vista que as razões que levaram a conclusão do
eg. Tribunal local relacionam-se diretamente às especificidades do caso concreto. Incidência das Súmulas 5 e 7/STJ.
3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1288930/SP, Rel. Ministro LÁZARO GUIMARÃES (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO), QUARTA TURMA, julgado em 21/08/2018, DJe 27/08/2018) (g.n)
..........
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" e "c" da CF, contra acórdão proferido em Recurso de Agravo na
Apelação (fls. 89/90), no qual se manteve a condenação em honorários advocatícios fixada na sentença (10% do valor da dívida).
Em suas razões recursais (fls. 123/136), o Recorrente suscita a impossibilidade de sua condenação em honorários sucumbenciais, diante da
inexistência de impugnação acerca dos cálculos apresentados pela Autora/Recorrida.
Alega, ainda, a ocorrência de dissídio jurisprudencial quanto ao i) descabimento da fixação dos citados honorários, apresentando, para tanto,
precedentes deste e. TJPE e ii) impossibilidade de condenação em valor superior ao requerido pela exequente, tratando-se de julgamento ultra
petita (AC 22788/SP - TRF 3ª Região, AC 26854/DF - TRF 1ª Regiçao e AC 384143/AL - TRF 5ª Região).
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Resta dispensada a intimação pessoal da Autarquia Previdenciária para contra-arrazoar o recurso, vez que a pretensão recursal do ora Recorrente
e daquela é idêntica.
Embora devidamente intimado, o particular não apresentou contrarrazões, conforme certidão de decurso de prazo (fls. 141).
Brevemente relatado, decido.
Verifico, sem maiores delongas, que o presente apelo excepcional não merece prosperar.
Nos termos da jurisprudência do c. STJ, a instauração de cumprimento individual destinado à satisfação do direito reconhecido em sentença
condenatória genérica proferida em ação coletiva não se confunde com o incidente de cumprimento de sentença individual.
Além de individualizar e liquidar o valor executado, o cumprimento individual de sentença coletiva ostenta elevada carga cognitiva, pois ali se
definirá se o exequente é ou não titular do direito material reconhecido na ação coletiva, veiculando discussão de uma nova relação jurídica.
A imperiosa contratação de causídico nessa hipótese justifica a fixação de sucumbência e o afastamento da regra do artigo 1º-D da Lei 9.494/976.
O c. Superior Tribunal de Justiça consolidou tal entendimento com a edição da Súmula 345, segundo a qual "são devidos honorários advocatícios
pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas".
Com a superveniência do Código de Processo Civil de 2015 e a previsão do seu artigo 85, §7º7, a polêmica que antecedeu a criação do verbete
ressurgiu, obrigando o Tribunal da Cidadania a se pronunciar novamente.
Ao analisar os Recursos Especiais 1.648.238/RS, 1.648.498/RS e 1.650.588/RS, a Corte Especial do c. STJ, assentando inexistir mudança no
paradigma normativo já que o art. 85, § 7º, do CPC/2015 basicamente reproduz a norma contida no art. 1º-D da Lei 9.494/97 (continuidade
normativa), reafirmou o conteúdo da Súmula 345/STJ no sentido de ser devida a verba honorária sucumbencial pela Fazenda Pública em
cumprimento individual de sentença coletiva, ainda que não impugnado.
Elaborou-se, então, o Tema 973, com a seguinte redação:
..........
Tema 973. O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos
honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e
promovidos em litisconsórcio. ..........
Doravante, o entendimento jurisprudencial então veiculado na Súmula 345 do c. STJ, de caráter meramente persuasivo, passou a ostentar
natureza vinculante com o julgamento dos REsps 1.648.238/RS, 1.648.498/RS e 1.650.588/RS sob a sistemática dos recursos repetitivos
(CPC/2015, art. 1.040).
Observa-se, portanto, que o acórdão impugnado está em conformidade com o disposto no citado Tema, ao considerar devidos honorários
sucumbenciais, pela Fazenda Pública, nos casos de execuções individuais de sentença coletiva, ainda que não embargadas, razão pela qual o
recurso, neste ponto, deve ter seu seguimento negado, nos termos do art. 1.030, I, b do CPC8.
Por fim, acerca da divergência relativa ao tópico "impossibilidade de condenação em valor superior ao pleiteado na inicial", além de inexistir
demonstração mínima do cotejo analítico, nos moldes do art. 1.029, §1º do CPC9, o Recorrente não indicou a suposta lei federal contrariada pelo
acórdão recorrido, em face de interpretação divergente dada por outro Tribunal, inobservando, portanto, requisito exigido pelo c. STJ, fazendo
incidir o teor da Súmula 284/STF10 (fundamentação deficiente).
Neste sentido, é a jurisprudência do c. STJ:
..........
ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. OFENSA AO ART. 535 DO CPC/73.
NÃO CARACTERIZAÇÃO. ARTS. 131 E 302 DO CPC/73. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282/STF. DISSÍDIO PRETORIANO.
AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DA NORMA FEDERAL SUPOSTAMENTE VIOLADA. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF.
1. Deve ser afastada a alegação de contrariedade ao art. 535 do CPC/73, porquanto a questão relativa aos efeitos da revogação da antecipação de
tutela pela sentença não foi, em apelação, devolvida à análise do Tribunal a quo, tendo sido ventilada, de forma inédita, somente nos posteriores
embargos de declaração opostos pela empresa ora agravante, caracterizando-se, com isso, hipótese de indevida inovação recursal.
2. Quanto às matérias relativas aos arts. 131 e 302 do CPC/73, por igual, não chegaram a ser questionadas nem apreciadas pela instância
judicante de origem, tampouco se constituíram em objeto dos já mencionados aclaratórios. Portanto, ante a falta do necessário prequestionamento,
incide, no ponto, a cláusula obstativa da Súmula 282/STF.
3. Não prospera o recurso especial fundado na existência de divergência jurisprudencial, quando a parte deixa de indicar o dispositivo de lei
federal supostamente violado. Incidência da Súmula 284/STF. Nesse sentido: AgRg no REsp 1.346.588/DF, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima,
Corte Especial, DJe 17/3/2014.
4. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1023745/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 19/05/2020, DJe
26/06/2020) (g.n)
..........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. CONTRATO BANCÁRIO.
PERÍCIA CONTÁBIL. FORÇA OBRIGATÓRIA DOS CONTRATOS. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. DEFICIÊNCIA
DE FUNDAMENTAÇÃO. FALTA DE INDICAÇÃO DE NORMA VIOLADA. SÚMULA 284/STF. CONCLUSÃO ADOTADA COM BASE NA
ESPECIFICIDADE DO CASO CONCRETO. A COMPROVAÇÃO DO DISSENSO ENCONTRA ÓBICE TAMBÉM NAS SÚMULAS 5 E 7/STJ.
RECURSO DESPROVIDO.
1.Constata-se que a parte recorrente, nas razões do apelo especial, não indicou nenhum dispositivo de lei federal supostamente contrariado
pelo acórdão recorrido ou objeto de interpretação divergente pelos tribunais, o que atrai a incidência, por analogia, da Súmula 284 do Supremo
Tribunal Federal.
2. Por oportuno, registre-se a ausência de comprovação do dissídio jurisprudencial, tendo em vista que as razões que levaram a conclusão do
eg. Tribunal local relacionam-se diretamente às especificidades do caso concreto. Incidência das Súmulas 5 e 7/STJ.
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3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1288930/SP, Rel. Ministro LÁZARO GUIMARÃES (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO), QUARTA TURMA, julgado em 21/08/2018, DJe 27/08/2018) (g.n)
..........
Forte nestas considerações, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Recife, 13 de janeiro de 2021.
1 Art. 1º-D. Não serão devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções não embargadas.
2 Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. (...)
§ 7º Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não
tenha sido impugnada.
3 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: I - negar seguimento:
b) a recurso extraordinário ou a recurso especial interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal ou do Superior Tribunal de Justiça, respectivamente, exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos;
4 Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal , serão interpostos perante o presidente
ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:
§ 1º Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, cópia ou citação do
repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente, ou ainda
com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer caso,
mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.
5 Súmula 284. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
6 Art. 1º-D. Não serão devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções não embargadas.
7 Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. (...)
§ 7º Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não
tenha sido impugnada.
8 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: I - negar seguimento:
b) a recurso extraordinário ou a recurso especial interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal ou do Superior Tribunal de Justiça, respectivamente, exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos;
9 Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal , serão interpostos perante o presidente
ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:
§ 1º Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, cópia ou citação do
repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente, ou ainda
com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer caso,
mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.
10 Súmula 284. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
Emitida em 13/05/2021
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" e "c" da CF, contra acórdão proferido em Apelação (fls. 75), no qual
se afastou a ocorrência da prescrição do direito vindicado pela Recorrida (reenquadramento de servidor e pagamento de eventuais diferenças
salariais).
Em suas razões recursais (fls. 81/90), o Recorrente suscita violação aos arts. 19, III e 21 da Lei Complementar 101/20001, considerando que
a concessão de progressão salarial, e, por consequência, a efetivação de eventual reenquadramento de servidor em classe distinta da outrora
definida, deve observar a existência de prévia dotação orçamentária, não podendo a despesa com pessoal ultrapassar o percentual de 60%
(sessenta por cento) da receita líquida do município.
Não foram apresentadas contrarrazões, conforme certidão de decurso de prazo (fls. 93).
Verifico, sem maiores delongas, que o presente apelo excepcional não merece prosperar.
No tocante aos arts. 19, III e 21 da LC 101/2000, observo que tais normas não foram enfrentadas no acórdão recorrido, ausente, portanto, o
devido prequestionamento, fazendo incidir o teor da Súmula 211/STJ2.
Noutro giro, embora o Recorrente tenha interposto o presente recurso também com fulcro na alínea "c" do inciso III do art. 105 da CF (dissídio
jurisprudencial), sequer indica, com clareza, eventual julgado paradigma a legitimar seus fundamentos, o que denota a deficiência de sua
fundamentação, nos moldes da Súmula 284/STF3.
Forte nestas considerações, e com fulcro no art. 1.030, V do CPC4, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO.
Recife, 12 de janeiro de 2021.
1 Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada
ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:
III - Municípios: 60% (sessenta por cento).
Art. 21. É nulo de pleno direito:
I - o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda:
(...)
2 Súmula 211. Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo
Tribunal a quo.
3 Súmula 284. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
4 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
V - realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça, desde que: (...)
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário, sem indicação do respectivo permissivo constitucional, contra acórdão proferido em Apelação (fls. 123),
integrado pelo julgamento dos dois Embargos de Declaração opostos pelo ora Recorrente (acórdãos fls. 157 e 191), no qual se negou
provimento ao recurso, reconhecendo o direito da Autora/Recorrida à percepção das parcelas correspondentes aos adicionais de tempo de
serviço (quinquênios), dos cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação mandamental que os assegurou (processo 2204-76.2013.8.17.0110 -
1ª Vara Cível da Comarca de Afogados da Ingazeira).
Em suas razões recursais (fls. 198/215), o Recorrente suscita violação aos arts. 1º, 19, 30, I, 34, VII, "c", 37, XIV, 60, §4º, I e 61, §1º, II, "a, b
e c", todos da Constituição Federal1.
Alega, em síntese, que o recebimento de valores referentes ao quinquênio, instituído pela Lei Orgânica do citado Município, viola a competência
exclusiva do Chefe do Executivo para propor leis que versem sobre o serviço público em geral.
Suscita, também, a ocorrência de i) impossibilidade jurídica do pedido, pois os efeitos da declaração de inconstitucionalidade (ADIn 387736-3),
realizada por este e. TJPE, da Lei Orgânica Municipal que instituiu os aludidos quinquênios, deve ter natureza ex tunc, restando tal matéria
pendente de apreciação de Embargos de Declaração naquele processo e ii) prescrição quanto ao direito de percepção do supracitado adicional,
aplicando-se o prazo quinquenal previsto no art. 1º do Decreto 20.910/322.
Defende, por fim, a inaplicabilidade da Lei Municipal 24/90 para justificar a concessão do benefício objeto da controvérsia, pois a referida norma
faz remissão expressa à Lei Estadual 6.123/80, no que concerne à regulamentação do funcionalismo público daquela localidade, a qual, alterada
pela Lei Complementar Estadual 16/99, revogou o direito à supracitada gratificação.
Embora devidamente intimada, a Recorrida não apresentou contrarrazões, conforme certidão de decurso de prazo (fls. 229).
Brevemente relatado, decido.
Verifico, sem maiores delongas, que embora conste das razões recursais preliminar formal de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não
merece prosperar.
Inicialmente, verifico que o Recorrente não indicou, com clareza, qual permissivo constitucional embasa o seu recurso, em dissonância ao disposto
no art. 321 do RISTF3, o que por si só implica o não conhecimento da insurgência, ante a deficiência de sua fundamentação, nos termos da
Súmula 284/STF4.
Noutro giro, e já apreciando a suposta violação às normas constitucionais indicadas pelo Recorrente, observo que, no tocante aos arts. 1º, 19,
30, I, 34, VII, "c", 37, XIV e 60, §4º, I, todos da CF, tais dispositivos não foram apreciados no acórdão recorrido, nem invocados nos respectivos
Embargos de Declaração, ausente, portanto, o devido prequestionamento, fazendo incidir o teor da Súmula 356/STF5.
Em tom uníssono, observo que os temas "impossibilidade jurídica do pedido e prescrição", suscitados pelo Recorrente no presente recurso,
também não foram objeto de análise no aresto impugnado; Ainda que se tratem de matéria de ordem pública, o e. STF também exige a
comprovação do prequestionamento em tais casos, como reiteradamente disposto por aquela Corte (neste sentido vide ARE 11377891, Relator
Min. Edson Fachin, DJe 01.02.2019 e ARE 1125393, Relator Min. Ricardo Lewandowski, DJe 06.12.2018).
Por fim, em relação ao art. 61, §1º, "a, b e c" da CF (competências legislativas exclusivas do Chefe do Executivo), constato que, i) além dessa
matéria não ter sido diretamente enfrentada no acórdão recorrido, diante da ocorrência de coisa julgada da ação mandamental que garantiu o
direito vindicado pela Autora, ii) sua análise implicaria o revolvimento da legislação local que fundamentou o pleito do particular (Lei Municipal
24/90 e Lei Estadual 6.123/68), o que encontra óbice no teor da Súmula 280/STF6.
Forte nestas considerações, e com fulcro no art. 1.030, V do CPC7, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
P.I Recife, 21 de janeiro de 2021.
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1 Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...)
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações
de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
Art. 30. Compete aos Municípios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
c) autonomia municipal;
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos
ulteriores;
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou
do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República
e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;
2 Art. 1º. As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal,
estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.
3 Art. 321. O recurso extraordinário para o Tribunal será interposto no prazo estabelecido na lei processual pertinente, com indicação do dispositivo
que o autorize, dentre os casos previstos nos arts. 102, III, a, b, c, e 121, § 3º, da Constituição Federal.
4 Súmula 284. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
5 Súmula 356. O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário,
por faltar o requisito do prequestionamento.
6 Súmula 280. Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário.
7 Art. 1.030. (...)
V - realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça, desde que:
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
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DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial fundado no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão em Apelação/Reexame Necessário (fls.
121/134), integrado por Embargos de Declaração (fls. 151/160).
Na origem, trata-se de Mandado de Segurança contra ato do Secretário Municipal de Gestão de Pessoas que, seguindo orientação da Junta
Médica, prorrogou a posse da Recorrida no cargo de professora municipal, após sua aprovação em concurso, por esta se encontrar em estado
puerperal.
A 1ª Câmara de Direito Público, sob a relatoria do Exmo. Des. Jorge Américo Pereira de Lira, negou provimento ao Reexame Necessário,
prejudicada a Apelação, e manteve a sentença que afastou as preliminares de ilegitimidade da autoridade coatora e de inépcia da inicial e
reconheceu, no mérito, o direito à posse da pós-parturiente em licença-maternidade, por não se tratar de condição incapacitante (fls. 121/134).
Em suas razões, o Recorrente aponta a violação aos seguintes dispositivos:
a) art. 17 do CPC/20151 c/c art. 6º da Lei 12.016/20092, pois a ora Recorrida não teria indicado corretamente a autoridade coatora;
b) art. 319, inciso III, c/c art. 330, inciso I, ambos do CPC/20153, já que a petição inicial seria inepta por não conter os fundamentos fáticos e
jurídicos do pedido;
c) art. 13, §§ 1º e 2º, c/c art. 102, inciso VIII, alínea a, todos da Lei 8.112/19904, porquanto o art. 8º do Estatuto Municipal dos Servidores Públicos
(Lei Municipal n. 3.701, de 03 de maio de 2012) é omisso quanto à hipótese da posse de candidata em período de licença-maternidade, e o art.
186 do mesmo diploma legal determina que, em casos de omissão, devem-se aplicar os estatutos estadual e federal.
Recurso tempestivo, com procuração dispensada (art. 287, par. único, inciso III, c./c. art. 75, inciso III, do CPC/20155) e com dispensa de preparo
(art. 1.007, § 1º, do CPC/20156) por se tratar da Fazenda Pública.
Não foram ofertadas contrarrazões (fl. 183).
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controvérsia passa, necessariamente, pela interpretação da Lei Municipal nº 5.667/86 e da Lei Complementar Municipal nº 10/04, impossibilitando
o exame da questão em sede de recurso especial, conforme óbice da súmula 280/STF. [...]
(AgInt no AREsp 1033616/SP, Rel. Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, julgado em 08/06/2017, DJe 19/06/2017) (g.n.)
..........
1. O Tribunal de origem rejeitou a inépcia da petição inicial, por entender que a autora expôs satisfatoriamente as circunstâncias do acidente, os
danos sofridos e a culpa dos prepostos da ré, sendo que o pedido de condenação da requerida a lhe pagar indenização por danos material, moral
e estético decorre logicamente da exposição. A modificação de tal entendimento é inviável no recurso especial, em razão da Súmula 7/STJ. [...]
(AgInt no AREsp 1671639/SP, Rel. Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em 16/11/2020, DJe 14/12/2020) (g.n.)
..........
5. No caso concreto, a reforma do acórdão recorrido, que entendeu pela falta de interesse de terceiros na ação de demarcação, ausência de
interesse recursal da apelante no pedido de nulidade e afastou a tese de inépcia da petição inicial, demandaria revolvimento do conjunto fático-
probatório, vedado em sede de recurso especial. [...]
(AgInt no REsp 1236860/MG, Rel. Ministro Antonio Carlos Ferreira, Quarta Turma, julgado em 28/09/2020, DJe 01/10/2020) (g.n.)
..........
3. O acórdão recorrido assentou enfaticamente que a petição inicial do MP/RJ reúne condições técnicas de ser processada, razão pela qual o
óbice da Súmula 7/STJ impede o exame da alegação de inépcia da petição inicial, a qual supõe novo exame de peças processuais. [...]
(AgInt no REsp 1473996/RJ, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 07/12/2017, DJe 14/12/2017) (g.n.)
..........
No caso em tela, quanto à suposta violação do art. 13, §§ 1º e 2º, c/c art. 102, inciso VIII, alínea a, ambos da Lei 8.112/1990, verifico que a
resolução da controvérsia requer também a análise do Estatuto Municipal dos Servidores Públicos (Lei Municipal n. 3.701, de 03 de maio de
2012), o que atrai a incidência da vedação contida na referida súmula.
3. Aplicação da Súmula 83 do c. STJ - Jurisprudência do STJ que se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida
A Súmula 83/STJ9 veda o conhecimento de Recurso Especial contra decisão firmada no mesmo sentido da jurisprudência dominante do c. STJ.
A vedação se aplica tanto aos recursos interpostos pela alínea 'a' quanto aos interpostos pela alínea 'c' do permissivo constitucional. Veja-se:
..........
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AUTOS DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
NA ORIGEM - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO. INSURGÊNCIA DO AGRAVANTE. [...]
3. Encontrando-se o aresto de origem em sintonia à jurisprudência consolidada nesta Corte, a Súmula 83 do STJ serve de óbice ao processamento
do recurso especial, tanto pela alínea "a" como pela alínea "c", a qual viabilizaria o reclamo pelo dissídio jurisprudencial.
4. Agravo interno desprovido.
(AgInt nos EDcl no AREsp 741.863/SP, Rel. Ministro Marco Buzzi, Quarta Turma, julgado em 30/03/2020, DJe 01/04/2020)
..........
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ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. POSSE. PRAZO. PRORROGAÇÃO POR TEMPO INDETERMINADO. IMPOSSIBILIDADE. ARTIGO
13, § 2º, DA LEI Nº 8.112/90. INAPLICABILIDADE.
1. A regra do § 2º do artigo 13 da Lei nº 8.112/90 destina-se somente aos servidores públicos, condição que o candidato aprovado em certame
público só adquire no momento de sua posse.
[...]
(REsp 353.496/RS, Rel. Ministro Paulo Gallotti, Sexta Turma, julgado em 11/11/2003, DJ 05/12/2005, p. 386)
..........
Assim, no tocante ao art. 13, §§ 1º e 2º, c/c art. 102, inciso VIII, alínea a, ambos da Lei 8.112/1990, ainda que superado o óbice da Súmula 280/
STF, a pretensão da Recorrente esbarraria na Súmula 83/STJ, pois o julgado recorrido está consoante à jurisprudência dominante do c. STJ.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso com fulcro no art. 1.030, V, do CPC.
Publique-se.
Recife, 21 de janeiro de 2021.
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão da 3ª Câmara de Direito Público sob
relatoria do Exmo. Des. Márcio Aguiar que, integrado pelo julgamento dos aclaratórios, negou provimento ao Reexame Necessário, prejudicado
o apelo voluntário (fls. 129 e 178).
Na origem, o magistrado a quo julgou procedente o pedido inicial para condenar a municipalidade ao pagamento das parcelas correspondentes
aos adicionais de tempo de serviço (quinquênios), do período anterior ao ajuizamento da ação mandamental que os assegurou (processo
2332-96.2013.8.17.0110), observado o prazo prescricional de 5 (cinco) anos (fls. 79/80v).
Em suas razões recursais (fls. 187/204), o Recorrente suscita violação aos artigos 1º, 19, 30, I, 34, VII, "c", 37, XIV, 60, §4º, I e, com especial
destaque, 61, §1º, II, "a, b e c" 1, todos da Constituição Federal.
Alega, em síntese, que a percepção de valores referentes ao quinquênio, instituído pela Lei Orgânica do citado Município, viola a competência
exclusiva do Chefe do Executivo para propor leis que versem sobre o serviço público em geral.
Aduz a ocorrência de prescrição quanto ao direito de percepção do supracitado adicional, aplicando-se o prazo quinquenal previsto no art. 1º
do Decreto 20.910/322.
Defende, por fim, a inaplicabilidade da Lei Municipal nº 24/90 ao caso sob exame, pois a norma alude à Lei Estadual 6.123/80, no que concerne à
regulamentação do funcionalismo público daquela localidade, inclusive a percepção dos direitos e vantagens constitucionalmente assegurados.
O recurso é tempestivo. Preparo dispensado (CPC, art. 1.007, §1º).
Não há contrarrazões, conforme certidão de fls. 218.
Brevemente relatado, decido.
Verifico, inicialmente, que o Recorrente formulou preliminar formal de repercussão geral.
No mais, constata-se que o Recorrente discorre acerca da suposta inconstitucionalidade da norma que garantiu o adicional objeto da lide, diante
da ocorrência de vício de iniciativa legislativa para sua estipulação.
Entretanto, o acórdão recorrido não discute o direito de fundo (percepção de quinquênio), mas tão somente os moldes em que o aresto proferido
na Mandado de Segurança 2204-76.2013.8.17.0110, transitado em julgado em 25.02.20153, que reconheceu a procedência de tal pleito da
Autora, será efetivado. O acórdão está assim ementado:
..........
EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA. PAGAMENTO DE ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO
(QUINQUÊNIOS). PRETENSÃO DE RECEBIMENTO DOS VALORES ANTERIORES AO AJUIZAMENTO DE AÇÃO MANDAMENTAL.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS MAJORADOS. APELO DESPROVIDO. 1. Encontra-se superada a discussão quanto à implantação dos
quinquênios, em virtude do transito em julgado na ação mandamental nº 0002204-76.2013.8.17.0110. Assim, referida questão encontra-se
albergada pelo manto da coisa julgada material. 2. O cerne da presente lide deve se restringir aos valores anteriores ao ajuizamento do mandamus.
3. Inexiste nos autos provas de que a vantagem pretendida tenha sido paga nos cinco anos anteriores à propositura do referido mandado de
segurança, pelo que não deve prosperar o pleito recursal. 4. Considerando o disposto no §11º, do art. 85, do CPC/2015, e levando-se em conta o
trabalho acrescido, consubstanciado na apresentação de contrarrazões de apelação e no necessário acompanhamento em segundo grau, devem
os honorários sucumbenciais serem majorados no percentual de 2%. 5. Apelação desprovida.
..............
Observa-se, portanto, que os objetos jurídicos são distintos razão pela qual a adoção de argumentos atinentes à demanda principal, já albergada
pela coisa julgada, denota a deficiência da fundamentação deste Extraordinário, fazendo incidir o óbice da Súmula 284/STF.
2. Falta de prequestionamento - Súmula 356/STF
Ainda que superado tal óbice, e já apreciando a suposta violação às normas constitucionais indicadas pelo Recorrente, observo que, no tocante
aos arts. 1º, 19, 30, I, 34, VII, c, 37, XIV e 60, §4º, I, todos da Constituição Federal, tais dispositivos não foram apreciados no acórdão recorrido,
nem suscitados nos respectivos Embargos de Declaração, ausente, portanto, o devido prequestionamento, nos termos da Súmula 356/STF.
De mais a mais, o tema "prescrição", suscitado pelo Recorrente no presente recurso, também não foi objeto de análise no aresto impugnado. Ainda
que se trate de matéria de ordem pública, o e. STF também exige o seu prequestionamento, conforme reiterada jurisprudência aquela Corte (neste
sentido vide ARE 11377891, Relator Min. Edson Fachin, DJe 01.02.2019 e ARE 1125393, Relator Min. Ricardo Lewandowski, DJe 06.12.2018).
3. Violação à legislação local - Súmula 280/STF
Por fim, no tocante à suposta violação ao art. 61, §1º, "a, b e c" da Constituição Federal (competências legislativas exclusivas do Chefe do
Executivo), constato que i) além dessa matéria não ter sido diretamente enfrentada no acórdão recorrido; ii) sua análise implicaria o revolvimento
da legislação local que fundamentou o pleito do particular (Lei Municipal 24/90 e Lei Estadual 6.123/68), o que encontra óbice no teor da Súmula
280/STF.
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1 Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral
da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição. §1º São de iniciativa privativa do Presidente da República
as leis que: II - disponham sobre: a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de
sua remuneração; b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos
Territórios; c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;
2 Art. 1º. As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal,
estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.
3 Conforme consulta ao sistema Judwin
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Emitida em 11/05/2021
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado em Agravo em Apelação/
Reexame Necessário.
Na origem, a sentença julgou parcialmente procedente a ação declaratória de inexistência de obrigação tributária cumulada com repetição de
indébito ajuizada pelo ora Recorrido a fim de que este não seja compelido, pelo ora Recorrente, ao pagamento do ICMS sobre a energia elétrica
contratada e não consumida, cobrada nas faturas de energia elétrica, além de obter a devolução do indébito tributário, retroativo aos 05 cinco
anos anteriores à propositura da ação.
Por decisão terminativa, negou-se provimento ao Reexame Necessário, prejudicado o Apelo fazendário, mantendo-se a sentença supracitada
em todos os seus termos.
Em sequência, o Recorrente aviou Agravo, com base no art. 557, §1º do CPC/73, ao qual se negou provimento, à unanimidade, tendo sido
ementado o acórdão impugnado nos seguintes moldes:
.........
"DIREITO CONSTITUCIONAL, TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE
ATIVA DO CONTRIBUINTE DE FATO REJEITADA. ICMS. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. LEGALIDADE DA INCIDÊNCIA DO ICMS
APENAS SOBRE A PARCELA DE ENERGIA ELÉTRICA ADQUIRIDA, APURADA E EFETIVAMENTE CONSUMIDA, AINDA QUE A TÍTULO
DE DEMANDA DE POTÊNCIA CONTRATADA. SÚMULA Nº 391 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RESTITUIÇÃO. POSSIBILIDADE.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS MANTIDOS. RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. O contribuinte de fato tem legitimidade para ingressar com a ação de repetição de indébito, uma vez que ele é quem suporta o encargo
financeiro. Preliminar de ilegitimidade ativa rejeitada.
2. Inteligência contida na Súmula nº 391 do Superior Tribunal de Justiça, como suporte para decidir a manutenção da decisão terminativa que
condenou o Estado de Pernambuco a restituir indébitos oriundos apenas da incidência do ICMS sobre o valor correspondente à demanda de
potência elétrica contratada, mas não utilizada.
3. Recurso de Agravo Improvido.
.........
Às razões recursais, o Recorrente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF/88; e art. 34, § 9º do ADCT/CF1, aduzindo, em síntese, que
a totalidade dos valores referentes à contratação da "demanda contratada" deve fazer parte da base de cálculo do ICMS, independentemente
da "demanda medida" ou utilizada efetivamente pelo consumidor.
Argumenta ainda que "o ICMS sobre o fornecimento de energia elétrica incide, a rigor, sobre o peço final correspondente a toda a cadeia do
setor elétrico (geração, transmissão e distribuição), em simetria com a unicidade do aspecto material do seu fato gerador. O tributo estadual não
recai apenas sobre o valor adicionado a última etapa, como acontece com os impostos plurifásicos não-cumulativos, mas sobre o valor agregado
em todas as etapas anteriores, unificadamente, sem direito a créditos pretéritos e mediante substituição tributária para trás (parecer citado, item
64, pág 21)". (fl. 56)
Contrarrazões às fls. 96/101, pugnando-se pelo desprovimento do recurso.
Recurso tempestivo e com preparo dispensado.
Brevemente relatado, decido.
Inicialmente, cabe destacar que o presente recurso foi previamente sobrestado, mediante a decisão de fls. 107, por haver sido constatada a
identidade entre o debate travado nestes autos e a questão objeto do tema 176 da sistemática da repercussão geral (RE 593.824/SC).
O referido tema, cujo objeto diz respeito à possibilidade ou não de "inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" na base de cálculo
do ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica", teve a sua repercussão geral reconhecida pelo e. STF por decisão a seguir ementada:
...................
"CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR
COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA QUESTÃO
CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. (RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em
01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 335-340)
......................
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Ocorre que, na data de 27/04/2020, o Pleno do e. STF, apreciando o mérito do tema 176 (RE 593.824/SC), decidiu, por maioria, negar provimento
ao Recurso Extraordinário paradigmático.
A propósito, o acórdão oriundo do julgamento do representativo da controvérsia, publicado no DJe/STF de 19/05/2020, restou assim ementado:
..................
"RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
COMUNICAÇÃO - ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA OU DE
POTÊNCIA.
1. Tese jurídica atribuída ao Tema 176 da sistemática da repercussão geral: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação
via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo
de energia elétrica pelo consumidor".
2. À luz do atual ordenamento jurídico, constata-se que não integram a base de cálculo do ICMS incidente sobre a energia elétrica valores
decorrentes de relação jurídica diversa do consumo de energia elétrica.
3. Não se depreende o consumo de energia elétrica somente pela disponibilização de demanda de potência ativa. Na espécie, há clara distinção
entre a política tarifária do setor elétrico e a delimitação da regra-matriz do ICMS.
4. Na ótica constitucional, o ICMS deve ser calculado sobre o preço da operação final entre fornecedor e consumidor, não integrando a base de
cálculo eventual montante relativo à negócio jurídico consistente na mera disponibilização de demanda de potência não utilizada.
5. Tese: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse
imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
6. Recurso extraordinário a que nega provimento." (STF - Tribunal Pleno, RE 593824, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, julgado em 27/04/2020,
PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-123 DIVULG 18-05-2020 PUBLIC 19-05-2020) (g.n.)
...............
Assim, ante o fato de já haver sido publicado o acórdão referente ao julgamento do mérito do RE 593.824/SC (tema 176), passo a realizar o juízo
de conformidade do Recurso Extraordinário em liça.
Pois bem. Conforme se observa do acórdão paradigma referenciado, a tese jurídica relativa ao tema 176 restou fixada nos seguintes termos: "A
demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os
valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
No presente caso, por sua vez, o acórdão recorrido concluiu por ser indevida a cobrança de ICMS pelo Estado sobre demanda de potência
elétrica reservada ou contratada não utilizada, devendo o ICMS incidir apenas sobre a demanda de potência efetivamente utilizada.
Para fins de esclarecimento, transcrevo excerto do voto condutor do acórdão impugnado:
...........
(...) A orientação, que passou, inclusive, a integrar a Súmula 391 daquele Tribunal, afasta a incidência do ICMS apenas sobre o valor
correspondente à demanda de potência elétrica contratada, mas não utilizada, mantendo-se na base de cálculo do tributo a demanda reservada
e efetivamente consumida, segundo critério de medição a que se refere o art. 2º, XII, da Resolução ANEEL 456/2000. (...) Portanto, adoto a
inteligência contida na Súmula 391 do Superior Tribunal de Justiça, como suporte para decidir a manutenção da decisão terminativa que condenou
o Estado de Pernambuco a restituir indébitos oriundos apenas da incidência do ICMS sobre o valor correspondente à demanda de potência
elétrica contratada, mas não utilizada". (fls. 32/33)
...........
Constata-se, portanto, ter sido o acórdão recorrido proferido em consonância com a orientação da Corte Suprema definida no RE 593.824/SC
(tema 176), no sentido de não ser passível de tributação via ICMS a demanda de potência elétrica contratada e não utilizada, devendo o referido
tributo incidir somente sobre o valor correspondente à energia efetivamente consumida, ou seja, aquela entregue ao consumidor.
Desta forma, ao passo em que o acórdão recorrido se encontra em conformidade com o que decidiu o e. STF no paradigma aludido (Tema 176),
aplicando-se a regra do art. 1.030, I, "a", do CPC2, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso.
Publique-se.
1 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
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§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
2 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal exarado no regime de repercussão geral.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado em Agravo em Apelação/
Reexame Necessário, integrado por Embargos de Declaração.
Na origem, a sentença julgou parcialmente procedente a ação declaratória de inexistência de obrigação tributária cumulada com repetição de
indébito ajuizada pela ora Recorrida a fim de que esta não seja compelida, pelo ora Recorrente, ao pagamento do ICMS sobre a energia elétrica
contratada e não consumida cobrada nas faturas de energia elétrica, além de obter a devolução do indébito tributário, retroativo aos 05 cinco
anos anteriores ao ajuizamento da presente lide.
Em acórdão, negou-se seguimento ao Reexame Necessário, ficando prejudicado o Apelo do Estado de Pernambuco, mantendo-se a sentença
supracitada em todos os seus termos, conforme ementa a seguir colacionada:
........
"PROCESSO CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO LEGAL. DISCUSSÃO QUANTO À POSSIBILIDADE DE INCIDÊNCIA DO ICMS SOBRE
A TOTALIDADE DOS VALORES CONTRATADOS A TÍTULO DE DEMANDA RESERVADA DE POTÊNCIA DE ENERGIA ELÉTRICA.
LEGITIMIDADE AD CAUSAM - PRECEDENTES DO C. STJ. ILEGITIMIDADE DA COBRANÇA DO ICMS SOBRE PARCELA DA DEMANDA
QUE NÃO TENHA SIDO EFETIVAMENTE CONSUMIDA, MAS APENAS RESERVADA AO CONSUMIDOR - INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 391,
DO C. STJ.
I - Não se afigura lídimo privar o consumidor do direito de discutir em juízo a incidência do ICMS sobre o fornecimento de energia elétrica,
porquanto somente ele (consumidor) irá suportar o ônus financeiro da incidência de tal tributo, sendo o maior, senão o único, interessado em
discutir em juízo a legitimidade da cobrança da referida exação, sob pena de malferir, deveras, o princípio constitucional da inafastabilidade
da jurisdição, insculpido no art. 5º, inc. XXXV, da Constituição Federal. Precedentes d c. STJ: Processo: REsp 1299303 SC 2011/0308476-3,
Relator(a): Min. Cesar Asfor Rocha, Julgamento: 08/08/2012, Órgão Julgador: Primeira Seção, Publicação: DJe 14/08/2012 e Recurso Especial
Nº 1.278.688 - RS (2011/0155190-9), Relator : Ministro Herman Benjamin, Órgão Julgador: Primeira Seção, Data do Julgamento: 08/08/2012.
II - Deve ser afastada a cobrança do ICMS sobre a parcela da demanda de energia elétrica contratada, que não tenha sido efetivamente consumida,
não sendo legitima a incidência de tal imposto sobre a denominada "reserva de demanda", por não ter ela circulado nem sido transferida da
concessionária ao consumidor final. Em outras palavras, como o usuário não recebe a energia reservada, mas apenas paga para garantir a
sua reserva, não se pode exigir o ICMS, por inocorrer, in casu, o fato gerador de tal tributo. Inteligência do enunciado sumular de nº 391, do c.
Superior Tribunal de Justiça, erigido nos seguintes termos: "O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à demanda
de potência efetivamente utilizada".
III - Consoante se dessume da jurisprudência pacífica do c. STJ, "o magistrado não é obrigado a responder todas as alegações das partes se já
tiver encontrado motivo suficiente para fundamentar a decisão, nem é obrigado a ater-se aos fundamentos por elas indicados" (REsp 684.311/
RS, Rel. Min. Castro Meira, DJ 18.4.2006).
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Argumenta, ademais, que "considerando que o ICMS incide sobre 'operações relativas à energia elétrica (art. 155, II e §3º da CF) realizadas
desde a produção até a última operação, durante as quais se atende à demanda de potência' (parecer citado, item 49), o valor total da contratação
de demanda de potência deve necessariamente sofrer a incidência do ICMS, sob pena de violação aos referidos dispositivos constitucionais (art.
155, II e §3º da CF/88; art. 34, §9º do ADCT)" (fls. 416/417).
Sem contrarrazões recursais, conforme certidão de fls. 421.
Recurso tempestivo e com preparo dispensado.
Brevemente relatado, decido.
Inicialmente, cabe destacar que o presente recurso foi previamente sobrestado, mediante a decisão de fls. 423, por haver sido constatada a
identidade entre o debate travado nestes autos e a questão objeto do tema 176 da sistemática da repercussão geral (RE 593.824/SC).
O referido tema, cujo objeto diz respeito à possibilidade ou não de "inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" na base de cálculo
do ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica", teve a sua repercussão geral reconhecida pelo e. STF por decisão a seguir ementada:
.........
"CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR
COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA QUESTÃO
CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. (RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em
01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 335-340)
...........
Ocorre que, na data de 27/04/2020, o Pleno do e. STF, apreciando o mérito do tema 176 (RE 593.824/SC), decidiu, por maioria, negar provimento
ao Recurso Extraordinário paradigmático.
A propósito, o acórdão oriundo do julgamento do representativo da controvérsia, publicado no DJe/STF de 19/05/2020, restou assim ementado:
.........
"RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
COMUNICAÇÃO - ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA OU DE
POTÊNCIA.
1. Tese jurídica atribuída ao Tema 176 da sistemática da repercussão geral: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação
via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo
de energia elétrica pelo consumidor".
2. À luz do atual ordenamento jurídico, constata-se que não integram a base de cálculo do ICMS incidente sobre a energia elétrica valores
decorrentes de relação jurídica diversa do consumo de energia elétrica.
3. Não se depreende o consumo de energia elétrica somente pela disponibilização de demanda de potência ativa. Na espécie, há clara distinção
entre a política tarifária do setor elétrico e a delimitação da regra-matriz do ICMS.
4. Na ótica constitucional, o ICMS deve ser calculado sobre o preço da operação final entre fornecedor e consumidor, não integrando a base de
cálculo eventual montante relativo à negócio jurídico consistente na mera disponibilização de demanda de potência não utilizada.
5. Tese: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse
imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
6. Recurso extraordinário a que nega provimento." (STF - Tribunal Pleno, RE 593824, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, julgado em 27/04/2020,
PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-123 DIVULG 18-05-2020 PUBLIC 19-05-2020) (g.n.)
..........
Assim, ante o fato de já haver sido publicado o acórdão referente ao julgamento do mérito do RE 593.824/SC (tema 176), passo a realizar o juízo
de conformidade do Recurso Extraordinário em liça.
Pois bem. Conforme se observa do acórdão paradigma referenciado, a tese jurídica relativa ao tema 176 restou fixada nos seguintes termos: "A
demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os
valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
No presente caso, por sua vez, o acórdão recorrido concluiu por ser indevida a cobrança de ICMS pelo Estado sobre demanda de potência
elétrica reservada ou contratada não utilizada, devendo o ICMS incidir apenas sobre a demanda de potência efetivamente utilizada.
Para fins de esclarecimento, transcrevo excerto do acórdão impugnado:
...........
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II - Deve ser afastada a cobrança do ICMS sobre a parcela da demanda de energia elétrica contratada, que não tenha sido efetivamente consumida,
não sendo legitima a incidência de tal imposto sobre a denominada "reserva de demanda", por não ter ela circulado nem sido transferida da
concessionária ao consumidor final. Em outras palavras, como o usuário não recebe a energia reservada, mas apenas paga para garantir a
sua reserva, não se pode exigir o ICMS, por inocorrer, in casu, o fato gerador de tal tributo. Inteligência do enunciado sumular de nº 391, do c.
Superior Tribunal de Justiça, erigido nos seguintes termos: "O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à demanda
de potência efetivamente utilizada".
Constata-se, portanto, ter sido o acórdão recorrido proferido em consonância com a orientação da Corte Suprema definida no RE 593.824/SC
(tema 176), no sentido de não ser passível de tributação via ICMS a demanda de potência elétrica contratada e não utilizada, devendo o referido
tributo incidir somente sobre o valor correspondente à energia efetivamente consumida, ou seja, aquela entregue ao consumidor.
Desta forma, ao passo em que o acórdão recorrido se encontra em conformidade com o que decidiu o e. STF no paradigma aludido (Tema 176),
aplicando-se a regra do art. 1.030, I, "a", do CPC2, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso.
Publique-se.
1 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
2 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal exarado no regime de repercussão geral.
Emitida em 11/05/2021
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal contra acórdão da 1ª Câmara
Regional de Caruaru o qual, integrado pelos aclaratórios, proveu parcialmente a Apelação, apenas para reconhecer o direito do Recorrente,
agente comunitário de saúde, ao recebimento de 13° Salário e férias acrescidas do terço constitucional(fls. 215).
Irresignado, o servidor temporário manejou Apelo Nobre defendendo seu direito a inscrição no programa PIS/PASEP, bem como ao recebimento
dos valores supostamente sonegados sob esta rubrica.
Pugna, assim, pelo provimento recursal para reformar o acórdão combatido, julgando-se integralmente procedentes os pedidos formulados na
inicial.
O recurso é tempestivo e com preparo dispensado em razão do deferimento da justiça gratuita no 1º grau.
Não foram apresentadas contrarrazões, conforme certidão de fls. 287.
Brevemente relatado, decido.
Ao rejeitar o pedido relativo ao PIS, o relator fundamentou que conforme previsto constitucionalmente no art. 239 da CF e regulamentado pela
Lei nº 7.859/89, o PIS é devido exclusivamente para os trabalhadores com vínculo celetista válido, o que não é o caso da recorrente.
Por sua vez, o Recorrente argumenta que o órgão fracionário equivocou-se por entender que o pedido é tipicamente celetista uma vez que seu
direito à indenização estaria previsto na Lei Federal nº 7.998/90 (art. 9º, I) que dispõe:
.........
Art. 9º. É assegurado o recebimento de abono salarial anual, no valor máximo de 1(um) salário-mínimo vigente na data do respectivo pagamento,
aos empregados que: [...]
I - tenham percebido, de empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para Programa de Formação do Patrimônio
do Servidor Público (Pasep), até 2(dois) salários mínimos médios de remuneração mensal no período trabalhado e eu tenham exercido atividade
remunerada pelo menos durante 30(trinta) dias no ano-base.
.........
Acontece que tais argumentos não se coadunam com o fundamento do acórdão recorrido sobre a matéria, a uma porque não houve qualquer
manifestação no acórdão sobre indenização compensatória pela não inscrição no PASEP, a duas porque o artigo 9º, I da Lei 7.998/90 trata sobre
os requisitos para o recebimento do PIS/PASEP.
A matéria não se coaduna com a negativa do direito encartado no acórdão que afastou a indenização referente ao PIS por entender que só faz
jus a tal direito o trabalhador com vínculo celetista válido, o que não é o caso da recorrente.
Portanto, o recorrente não demonstrou de que forma o art. 9º, I da Lei 7.998/90 e 1º, da LC 25/76 foram violados pelo acórdão recorrido. A simples
alusão ao dispositivo, desacompanhada da necessária argumentação que sustente a indigitada ofensa à lei federal, não se mostra suficiente
para o conhecimento do Recurso Especial.
Neste sentido, estando as razões trazidas no apelo, relativas ao pagamento de indenização compensatória pela não inscrição no PASEP,
dissociadas da suscitada no acórdão combatido, incide, no particular, o óbice da Súmula 284/STF, aplicável por analogia.
No tocante à percepção de valores referentes ao PIS (Programa de Integração Social), conforme acima mencionado, o acórdão combatido
evidencia que tal pretensão não merece respaldo haja vista estar-se diante de uma relação, cujo vínculo é jurídico administrativo e não celetista.
Concluir contrariamente ao que restou decidido pelo tribunal implicaria, necessariamente, o revolvimento de matéria fática, o que é vedado, em
sede deste apelo especial, pelo enunciado da Súmula nº 7, do STJ.
Nesse sentido:
.........
"O Tribunal de origem afirmou que o vínculo entre o Servidor Público e a Administração Pública era estatutário com base na legislação estadual.
Assim, a par do fundamento constitucional, infere-se que a controvérsia foi dirimida não só a partir de premissas fático-probatórias do caso
concreto, mas também da legislação local, sendo inviável tal discussão na via eleita, ante o óbice contido nas Súmulas 7 do STJ e 280 do STF,
esta última aplicável por analogia" (STJ-1ª T., AgRg no AREsp 74.753/MG, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 20/08/2015, DJe
31/08/2015 - trecho de ementa).
.........
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Lado outro, em que pese ter apontado a alínea "c" do inciso III do art. 105 da CF, o Recorrente não abriu sequer tópico sobre a divergência
jurisprudencial.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 29 de setembro de 2020.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, III, "a" da CF, contra acórdão proferido em Recurso de Agravo
na Apelação (fls. 337/338), no qual se reconheceu a nulidade das renovações dos contratos temporários objeto da controvérsia, cabendo aos
Autores/Recorrentes tão somente o pagamento do saldo de salário e do FGTS referente ao período de agosto/2006 a dezembro/2010, respeitada
a prescrição quinquenal.
Em suas razões recursais (fls. 379/390), os Recorrentes suscitam violação à Emenda Constitucional 51/2006, considerando que tal norma alterou
a natureza do vínculo estatutário por eles exercido, de temporário para efetivo, não havendo falar, portanto, na impossibilidade de percepção dos
direitos sociais invocados (férias, acrescidas do terço constitucional, e gratificação natalina).
Pugnaram, por fim, pela concessão de efeito suspensivo ao Recurso Extraordinário, nos moldes do art. 1.029, §5º do CPC1.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
..........
Tais conclusões estão em consonância com o Tema 916 da sistemática da Repercussão Geral (RE 765.320/MG- julgado em 19.06.2016, DJe
23.09.2016), cuja tese jurídica prediz:
..........
Tema 916. A contratação por tempo determinado para atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público realizada em
desconformidade com os preceitos do art. 37, IX da Constituição Federal não gera quaisquer efeitos jurídicos válidos em relação aos servidores
contratados, com exceção do direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, ao
levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. (g.n)
..........
Desta forma, constata-se que a posição do órgão fracionário deste e. TJPE está em conformidade com a que fora adotada pelo e. STF quando
do julgamento do mérito do recurso paradigma (Tema 916), razão pela qual NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO, com fulcro no art. 1.030, I,
"a", do CPC2, RESTANDO PREJUDICADA a análise do pedido de efeito suspensivo.
Recife, 22 de setembro de 2020.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c" da CF, contra acórdão proferido em Recurso de Agravo
na Apelação (fls. 337/338), no qual se reconheceu a nulidade das renovações dos contratos temporários objeto da controvérsia, cabendo aos
Autores/Recorrentes tão somente o pagamento do saldo de salário e do FGTS referente ao período de agosto/2006 a dezembro/2010, respeitada
a prescrição quinquenal.
Em suas razões recursais (fls. 358/368), os Recorrentes suscitam violação à Emenda Constitucional 51/2006, considerando que tal norma alterou
a natureza do vínculo estatutário por eles exercido, de temporário para efetivo, não havendo falar, portanto, na impossibilidade de percepção dos
direitos sociais invocados (férias, acrescidas do terço constitucional, e gratificação natalina).
Pugnaram, por fim, pela concessão de efeito suspensivo ao Recurso Especial, nos moldes do art. 1.029, §5º do CPC3.
Embora devidamente intimado, o Recorrido não apresentou contrarrazões, conforme certidão de decurso de prazo (fls. 413).
Brevemente relatado, decido.
Verifico, sem maiores delongas, que o presente apelo nobre não merece prosperar.
No tocante à violação à Emenda Constitucional 51/2006, resta descabida a análise de ofensa à norma constitucional em sede de Recurso Especial,
sob pena de usurpação de competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, III, "a" da CF4.
Neste sentido, colham-se os seguintes precedentes:
..........
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. PREVIDÊNCIA PRIVADA. COBRANÇA DE DIFERENÇAS DE CORREÇÃO MONETÁRIA
INCIDENTE SOBRE RESTITUIÇÃO DA RESERVA DE POUPANÇA. VIOLAÇÃO A DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE
DE EXAME PELO STJ. REGULAMENTO DE CONTRIBUIÇÕES. DISPOSIÇÃO NORMATIVA QUE NÃO SE ENQUADRA NO CONCEITO DE LEI
FEDERAL. VIOLAÇÃO DO ART. 1.022 DO CPC/2015 NÃO CONFIGURADA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DOS ARTIGOS DE LEI
TIDOS POR VULNERADOS. SÚMULA 211/STJ. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS SOBRE FUNDO DE RESERVA. CORREÇÃO MONETÁRIA
PLENA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 83/STJ. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
1. É inviável o exame de ofensa a eventual violação de dispositivos e princípios constitucionais, sob pena de usurpação da competência atribuída
ao Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102 da Constituição Federal.
2. Não se conhece de recurso especial na parte em que se alega ofensa a artigos do Regulamento de Contribuições, porquanto circulares,
resoluções, portarias, súmulas, bem como dispositivos inseridos em regimentos internos não se enquadram no conceito de lei federal previsto
no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal.
(...)
6. Razões recursais insuficientes para a revisão do julgado.
7. Agravo interno desprovido. (AgInt no REsp 1837800/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em
29/06/2020, DJe 03/08/2020) (g.n)
..........
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ART. 535, II, DO CPC/1973. VIOLAÇÃO. INEXISTÊNCIA. REEXAME DE PROVA.
IMPOSSIBILIDADE. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. ANÁLISE. INVIABILIDADE. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. OCORRÊNCIA.
DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. COTEJO. AUSÊNCIA.
(...)
4. O recurso especial não é remédio processual adequado para conhecer de irresignação fundada em suposta afronta a preceito constitucional,
sendo essa atribuição da Suprema Corte, em sede de recurso extraordinário (art. 102, III, da CF).
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5. Segundo pacífica orientação da jurisprudência do STJ, "nos recursos de fundamentação vinculada, como é o caso de recurso especial, a
simples demonstração de insatisfação não possibilita o reexame da questão" (AgRg no REsp 1.478.870/PR, Rel. Ministro RICARDO VILLAS
BÔAS CUEVA, Terceira Turma, julgado em 05/02/2015, DJ 12/02/2015).
6. Hipótese em que a parte recorrente não desenvolveu argumentos que demonstrem em que medida teria havido ofensa a cada um dos
dispositivos de lei federal indicados, incidindo in casu, pois, por analogia, o óbice da Súmula 284 do STF.
7. Inviável a apreciação de recurso especial fundado em divergência jurisprudencial quando o recorrente não demonstra o alegado dissídio
jurisprudencial nos termos previstos no art. 541, parágrafo único, do CPC/1973 e do art. 255, § 1º, do RISTJ.
8. Agravo interno desprovido. (AgInt no REsp 1310432/RS, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 29/06/2020, DJe
05/08/2020) (g.n)
..........
Ademais, embora os Recorrentes tenham interposto o presente recurso também com fulcro na alínea "c" do inciso III do art. 105 da CF (dissídio
jurisprudencial), sequer indicam eventual julgado paradigma a legitimar seus fundamentos, o que denota a deficiência de sua fundamentação,
nos termos da Súmula 284/STF5.
Forte nestas considerações, e com fulcro no art. 1.030, V do CPC6, NEGO SEGUIMENTO ao recurso, RESTANDO PREJUDICADA a análise
do pedido de efeito suspensivo.
Recife, 22 de setembro de 2020.
1 Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal , serão interpostos perante o presidente
ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:
§ 5º O pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido:
2 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: I - negar seguimento: a)
a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de repercussão
geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal exarado
no regime de repercussão geral
3 Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal , serão interpostos perante o presidente
ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:
§ 5º O pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido:
4 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
5 Súmula 284. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
6 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
V - realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça, desde que: (...)
DECISÃO
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Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" da CF, contra acórdão (fls. 203/204) proferido em Reexame Necessário
e Apelação - interpostas pelas partes -, integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração (acórdão fl. 228), o qual restou assim ementado:
..........
EMENTA: REMESSA NECESSÁRIA. RECURSOS DE APELAÇÃO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. CONCESSÃO DE
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. INCAPACIDADE DEFINITIVA DO SEGURADO PARA O EXERCÍCIO DE SUAS ATIVIDADES HABITUAIS.
ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E CULTURAIS DO SEGURADO APONTAM PELA IMPOSSIBILIDADE DE REINSERÇÃO NO MERCADO
DE TRABALHO PARA O EXERCÍCIO DE ATIVIDADE DIVERSA QUE LHE GARANTA A SUBSISTÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE
SUCUMBÊNCIA EM CONFORMIDADE COM AS NORMAS DO ART. 20, §§ 3º e 4º, DO CPC/73. REMESSA NECESSÁRIA DESPROVIDA.
APELO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. APELO DA PARTE AUTORA PARCIALMENTE PROVIDO.
...........
Em suas razões recursais (fls. 468/475), o Recorrente aponta violação ao art. 42 da Lei 8.213/911. Afirma que a concessão do benefício
da aposentadoria por invalidez não pode ser conferida simplesmente com base nas condições socioeconômicas, profissionais e culturais do
segurado, devendo o requerente preencher todos os requisitos elencados no citado dispositivo legal.
Sem contrarrazões (certidão de fl. 241).
Brevemente relatado, decido.
Verifico, sem maiores delongas, que o presente apelo excepcional não merece prosperar. Isto porque, avaliar possível violação ao art. 42 da Lei
8.213/91, com fundamento na ausência de preenchimento dos requisitos necessários à sua concessão - não comprovação da incapacidade total
e permanente do segurado para prática de atividades laborais -, implicaria, de modo inequívoco, no revolvimento do conteúdo fático-probatório
dos autos, o que encontra óbice no teor da Súmula 07/STJ2.
Ademais, o acórdão recorrido explicita, de forma clara, as razões pelas quais o benefício fora concedido, corroborando a insubsistência destas
razões recursais. Colha-se trecho do aresto (fls. 203/204):
..........
(...)8. Na hipótese dos autos, foi concedido ao autor, que exercia a função de serralheiro, auxílio doença - Espécie 31, o qual cessou definitivamente
em 31/07/2004 (fls. 151). 9. A perícia oficial de fls. 100/104, por seu turno, realizada em 07 de junho de 2013, afirma que o periciando apresenta
perda auditiva sensorioneural, de grau profundo, bilateral, provocada por exposição a ruído intenso. Acrescenta que o periciando tem bastante
restrição laboral, e que a moléstia apresentada pode ter sido ocasionada direta ou indiretamente pelo exercício do trabalho. O laudo pericial
confirma ainda que o autor sofreu perda definitiva da capacidade laborativa, e afirma que "por tal patologia apresentada e laudos do passado,
o periciando não poderia, nem no momento pode ser exposto a trabalho com ruído". 10. Ademais, conforme laudo de levantamento de riscos
ambientais juntado às fls. 61/71, a atividade da empresa na qual o autor trabalhava foi considerada insalubre, especialmente pelo nível de
exposição a ruído contínuo ou intermitente para uso de serra de fita e serra de disco, ferramentas usadas na atividade laboral do autor. Nesse
contexto, não há outro caminho senão reconhecer o nexo causal entre o ambiente laboral e a patologia apresentada pelo autor. 11. Também não
se pode ignorar alguns fatores e seus efeitos sobre o status social do segurado, vez que é portador de perda auditiva bilateral de grau profundo,
analfabeto funcional e possuía 53 (cinquenta e três) anos de idade à época da cessação do auxílio doença, o que tornava quase impossível a
sua reinserção no mercado de trabalho. 12. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que a incapacidade laborativa
para fins de concessão da aposentadoria por invalidez deve ser aferida não apenas com base no laudo pericial, mas levando-se em conta os
aspectos socioeconômicos, profissionais e culturais do segurado. 13. Nesse contexto, as sequelas advindas do trabalho que comprometeram a
capacidade laborativa do autor gera impedimento de natureza física, o qual, associado às insuficientes políticas públicas de saúde, a sua idade
e a sua condição socioeconômica obstruem sua participação plena e efetiva na sociedade. Portanto, deve ser considerado incapaz nos termos
do art. 42 da Lei nº 8.213, fazendo jus à conversão para aposentadoria por invalidez, recebendo os valores atrasados e procedendo-se com as
anotações necessárias. 14. As prestações atrasadas serão acrescidas de juros de mora, a partir da citação, de acordo com a remuneração oficial
da caderneta de poupança, e de correção monetária, pelo índice INPC, a partir da data em que a prestação deveria ter sido paga, em conformidade
com as Súmulas nº 149 e 162 do TJPE e as teses fixadas no Recurso Especial Repetitivo nº 1495146/MG. 15. Os honorários advocatícios de
sucumbência estão em conformidade com as normas do art. 20, §§ 3º e 4º, do CPC/73 e, portanto, devem ser mantidos no percentual fixado na
sentença (10%). 16. Remessa Necessária desprovida, prejudicado o recurso voluntário. 17. Recurso da parte autora parcialmente provido para
conceder a aposentadoria por invalidez ao segurado.
..........
Forte nestas considerações, e com fulcro no art. 1.030, V do CPC3, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO.
Recife, 18 de junho de 2020.
1 Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não
em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência,
e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
2 Súmula 07. A pretensão de simples reexame de prova não enseja Recurso Especial.
3 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
V - realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça, desde que: (...)
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CARTRIS
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado no Agravo do artigo 557, §1º,
do CPC/73 (fls. 25/26) aviado em face de decisão do Relator em Reexame Necessário/Apelação.
Na origem, a sentença julgou procedente mandado de segurança impetrado pela ora Recorrida a fim de que esta não seja compelida, pelo ora
Recorrente, ao pagamento do ICMS sobre a energia elétrica contratada e não consumida, nos moldes da Súmula 391 do c. STJ1.
Esclareço que, por meio de decisão monocrática negou-se provimento ao Reexame Necessário, ficando prejudicado o Apelo do Estado de
Pernambuco, mantendo-se a sentença supracitada em todos os seus termos.
Inconformado, o Estado ingressou com Agravo do artigo 557, §1º, do CPC/73, tendo a 3ª Câmara de Direito Público, à unanimidade de votos,
negado provimento ao recurso, conforme ementa a seguir colacionada:
........................
EMENTA: TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE AGRAVO. LEGITIMIDADE DO CONSUMIDOR PARA FIGURAR NO POLO
ATIVO DE DEMANDAS VISANDO AO RECONHECIMENTO DO CARÁTER INDEVIDO DA TRIBUTAÇÃO. CONCESSÃO, PELO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL, DE EFEITO SUSPENSIVO AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO DO RESP 1.147.362. COINCIDÊNCIA DA SENTENÇA
RECORRIDA COM A SÚMULA 391 DO STJ. INEXISTÊNCIA DE OFENSA AOS ARTIGOS 150 E 155 DA CF/88. RECURSO NÃO PROVIDO.
UNANIMIDADE.
1. Por recair sobre a Pessoa Jurídica o ônus do pagamento do imposto e por sofrer o impacto econômico da tributação, possui esta a legitimidade
ad causam para pleitear a suspensão da incidência do ICMS sobre a demanda reservada de energia.
2. Em 7 de abril de 2011, o ministro Joaquim Barbosa concedeu liminar na Ação Cautelar nº 2827/MT, para suspender decisão do Superior Tribunal
de Justiça (STJ), atribuindo efeito suspensivo ao recurso extraordinário do REsp 1.147.362, no qual se discute se as empresas adquirentes
da energia elétrica podem pleitear a tributação proporcional ou, em sentido diverso, apenas as geradoras, distribuidoras e concessionárias de
energia elétrica podem demandar em juízo tal direito.
3. O ICMS somente incide sobre a tarifa calculada com base na demanda de potência elétrica efetivamente utilizada, não incidindo, todavia,
sobre a demanda contratada e não utilizada. Precedentes do STJ.
4. O sistema normativo trata a energia elétrica, para fins de incidência do ICMS, como mercadoria (ou seja, como um produto, um bem móvel) e
não como serviço, não sendo vulnerados os dispositivos constantes no art. 150, II e 155, II, §2º, IX, b e § 3º da CF/88. Tendo como fato gerador
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a circulação econômica da mercadoria, o ICMS somente poderá incidir sobre aquela energia efetivamente consumida, pois foi o que circulou
na cadeia de consumo.
5. Recurso de Agravo desprovido à unanimidade.
......................
Às razões recursais (fls. 40/54), o Recorrente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF/88; e art. 34, § 9º do ADCT/CF2, aduzindo, em síntese,
que a totalidade dos valores referentes à contratação da "demanda contratada" deve fazer parte da base de cálculo do ICMS, independentemente
da "demanda medida" ou utilizada efetivamente pelo consumidor.
Para tanto, assinala (fls. 52): "considerando que o ICMS incide sobre "operações relativas à energia elétrica (art. 155, II e §3º da CF) realizadas
desde a produção até a última operação, durante as quais se atende à demanda de potência" (parecer citado, item 49), o valor total da contratação
de demanda de potência deve necessariamente sofrer a incidência do ICMS, sob pena de violação aos referidos dispositivos constitucionais (art.
155, II e §3º da CF/88; art. 34, §9º do ADCT)".
Recurso tempestivo e com preparo dispensado por força do artigo 1.007, §1º, do CPC/20153.
Contrarrazões pugnando pelo desprovimento do recurso (fls. 60/72).
O feito foi previamente sobrestado pelo então 2º Vice-Presidente (fls. 75), observada a identidade desta controvérsia com a matéria objeto do
Tema 1764 da sistemática da repercussão geral (RE 593.824/SC).
Contudo, em 27.04.2020, o Pleno do e. STF apreciou o mérito do mencionado Tema (acórdão publicado em 19.05.2020), razão pela qual passo
a análise do presente Recurso Extraordinário.
De início, ressalto que, a fim de viabilizar a análise deste apelo excepcional, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos autos
possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC5 c/c art. 327, § 1º, do RISTF6.
No caso em exame, no qual se discute a incidência do ICMS sobre a "demanda contratada" de energia elétrica, o Pretório Excelso se manifestou
pela existência de repercussão geral no mencionado RE 593.824/SC, em acordão publicado em 28.08.2009, senão vejamos:
............
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. (RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI,
julgado em 01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p.
335-340).
.........
Contudo, embora conste das razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece
prosperar.
No tocante à suposta ofensa aos arts. 155, II, §3º da CF e 34, §9º do ADCT, observo que a tese jurídica relativa ao Tema 176 restou assim
consignada:
..........
Tema 176. A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo
desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor. (g.n)
.............
No presente caso, o acórdão recorrido (fls. 25/26) manifestou-se em tom uníssono, no sentido de só ser cabível a incidência do mencionado
imposto sobre a energia elétrica efetivamente consumida.
Para fins de esclarecimento, transcrevo excerto do voto condutor da decisão combatida:
........................
"(...) Como se vê, a sentença não destoa do texto da Súmula 391 ("O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à
demanda de potência efetivamente utilizada"), mostrando-se, pois, temerário o argumento do Estado de Pernambuco de que a sentença não
está em conformidade com a súmula 391 do STJ.
Acrescenta-se, com vistas a dirimir qualquer controvérsia na decisão vergastada, que o ICMS pode incidir sobre a demanda de potência medida
pela CELPE durante o período de faturamento, considerando a demanda medida, segundo os métodos de medição a que se refere o art. 2º,
XII, da Resolução 456/2000 da ANEEL." (fls. 32)
........................
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Dessa forma, contata-se que a posição do órgão fracionário deste e. TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo e. STF quando do
julgamento do mérito do recurso paradigma (Tema 176), razão pela qual NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO, com fulcro no art. 1.030, I, "a",
do CPC7.
Publique-se.
Recife, 18 de junho de 2020.
1 Súmula 391. O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à demanda de potência efetivamente utilizada.
2 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
3 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
4 Tema 176. Recurso Extraordinário em que se discute, à luz dos arts. 150, II; e 155, II, §2º, IX, b, e §3º, da Constituição Federal, a
constitucionalidade, ou não, da inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" (demanda de potência) na base de cálculo do Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica.
5 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
6Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007)
§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado, quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência. (Redação
dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007).
7 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal exarado no regime de repercussão geral
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado no Agravo na Apelação,
integrado por Embargos de Declaração.
Na origem, sentença denegou a segurança pleiteada pela empresa de telefonia.
No entanto, por meio de decisão terminativa (fls. 286/295), deu-se provimento ao apelo da referida pessoa jurídica, determinando o Julgador que:
........
"O Estado de Pernambuco proceda com a cobrança do ICMS apenas sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à demanda de
potência efetivamente utilizada, ou seja, aquela entregue ao consumidor, nos termos da Súmula 391 do STJ".
........
O Estado de Pernambuco agravou (fls. 306/321). Negou-se provimento ao recurso (fls. 325/327).
Os Embargos de Declaração (fls. 346/349) opostos pelo ente público, contra a decisão colegiada supramencionada, foram rejeitados.
Às razões recursais, o Recorrente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF/88; e art. 34, § 9º do ADCT/CF1, aduzindo, em síntese, que
a totalidade dos valores referentes à contratação da "demanda contratada" deve fazer parte da base de cálculo do ICMS, independentemente
da "demanda medida" ou utilizada efetivamente pelo consumidor.
Argumenta, ademais, que considerando que o ICMS incide sobre operações relativas à energia elétrica realizadas desde a produção até a última
operação, durante as quais se atende à demanda de potência (parecer citado, item 49), o valor total da contratação de demanda de potência
deve necessariamente sofrer a incidência do ICMS, sob pena de violação aos referidos dispositivos constitucionais.
Contrarrazões (fls. 393/398), pugnando-se pelo desprovimento do recurso.
Recurso tempestivo e com preparo dispensado.
Brevemente relatado, decido.
Inicialmente, cabe destacar que o presente recurso foi previamente sobrestado, mediante a decisão de fl. 413, por haver sido constatada a
identidade entre o debate travado nestes autos e a questão objeto do tema 176 da sistemática da repercussão geral (RE 593.824/SC).
Em que pese o Estado tenha cumprido o requisito formal referente à repercussão geral, o este recurso não merece prosperar.
O referido tema, cujo objeto diz respeito à possibilidade ou não de "inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" na base de cálculo
do ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica", teve a sua repercussão geral reconhecida pelo e. STF por decisão a seguir ementada:
........................
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
(RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em 01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT
VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 335-340)
........................
Ocorre que, na data de 27/04/2020, o Pleno do e. STF, apreciando o mérito do tema 176 (RE 593.824/SC), decidiu, por maioria, negar provimento
ao Recurso Extraordinário paradigmático.
A propósito, o acórdão oriundo do julgamento do representativo da controvérsia, publicado no DJe/STF de 19/05/2020, restou assim ementado:
........................
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
COMUNICAÇÃO - ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA OU DE
POTÊNCIA.
1. Tese jurídica atribuída ao Tema 176 da sistemática da repercussão geral: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação
via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo
de energia elétrica pelo consumidor". 2. À luz do atual ordenamento jurídico, constata-se que não integram a base de cálculo do ICMS incidente
sobre a energia elétrica valores decorrentes de relação jurídica diversa do consumo de energia elétrica. 3. Não se depreende o consumo de
energia elétrica somente pela disponibilização de demanda de potência ativa. Na espécie, há clara distinção entre a política tarifária do setor
elétrico e a delimitação da regra-matriz do ICMS. 4. Na ótica constitucional, o ICMS deve ser calculado sobre o preço da operação final entre
fornecedor e consumidor, não integrando a base de cálculo eventual montante relativo à negócio jurídico consistente na mera disponibilização
de demanda de potência não utilizada. 5. Tese: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto
somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica
pelo consumidor". 6. Recurso extraordinário a que nega provimento. (STF - Tribunal Pleno, RE 593824, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, julgado
em 27/04/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-123 DIVULG 18-05-2020 PUBLIC 19-05-2020) (g.n.)
........................
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Assim, ante o fato de já haver sido publicado o acórdão referente ao julgamento do mérito do RE 593.824/SC (tema 176), passo a realizar o juízo
de conformidade do Recurso Extraordinário em liça.
Pois bem. Conforme se observa do acórdão paradigma referenciado, a tese jurídica relativa ao tema 176 restou fixada nos seguintes termos: "A
demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os
valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
No presente caso, por sua vez, o acórdão recorrido concluiu por ser indevida a cobrança de ICMS pelo Estado sobre demanda de potência
elétrica reservada ou contratada não utilizada, devendo o ICMS incidir apenas sobre a demanda de potência efetivamente utilizada.
Constata-se, portanto, ter sido o acórdão recorrido proferido em consonância com a orientação da Corte Suprema definida no RE 593.824/SC
(tema 176), no sentido de não ser passível de tributação via ICMS a demanda de potência elétrica contratada e não utilizada, devendo o referido
tributo incidir somente sobre o valor correspondente à energia efetivamente consumida, ou seja, aquela entregue ao consumidor.
Desta forma, ao passo em que o acórdão recorrido se encontra em conformidade com o que decidiu o e. STF no paradigma aludido (Tema 176),
aplicando-se a regra do art. 1.030, I, "a", do CPC2, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Publique-se.
Recife, 16 de junho de 2020.
1 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
2 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal exarado no regime de repercussão geral.
CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS
Emitida em 11/05/2021
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
51
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
52
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão que proveu parcialmente o Reexame
Necessário.
Na origem, a sentença julgou procedentes os pedidos formulados em ação de repetição do indébito para "afastar da base de cálculo do ICMS
sobre a energia elétrica da empresa autora o valor correspondente à demanda reservada de potência contratada, e como consequência, asseguro
a restituição dos valores que o autor pagou a partir de 14 de fevereiro de 1995, correspondente ao prazo decadencial de cinco anos mais o
prazo prescrional de cinco anos".
A 2ª Câmara de Direito Público proveu parcialmente o recurso de ofício tão somente para garantir a repetição do indébito, "respeitada a prescrição
quinquenal, prejudicado o apelo voluntário".
Em suas razões recursais (fls. 852/866), a Recorrente aduz, em síntese, que a incidência do ICMS sobre a energia efetivamente consumida viola
os artigos 155, II e 149, I, ambos da CF/88.
Argumenta que "na demanda medida, assim como na demanda contratada, não há circulação/consumo de energia, haja vista que, frise-se,
apenas afere a maior intensidade de energia consumida em 15 minutos (consumo este objeto de tributação) a fim de que se saiba qual a máxima
potência que determinado consumidor exige da rede" (fl. 862).
Em contrarrazões (fls. 899/915), o Recorrido requer o desprovimento do recurso.
Recurso tempestivo e preparo comprovado (fls. 868/873).
Brevemente relatado, decido.
Inicialmente, constato a presença de preliminar formal de repercussão geral.
Ademais, cabe destacar que o presente recurso foi previamente sobrestado, mediante a decisão de fls. 941, por haver sido constatada a identidade
entre o debate travado nestes autos e a questão objeto do tema 176 da sistemática da repercussão geral (RE 593.824/SC).
O referido tema, cujo objeto diz respeito à possibilidade ou não de "inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" na base de
cálculo do ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica", teve a sua repercussão geral reconhecida pelo e. STF1.
Ocorre que, em 27/04/2020, o Pleno do e. STF, apreciando o mérito do tema 176 (RE 593.824/SC), decidiu, por maioria, negar provimento ao
Recurso Extraordinário paradigmático, ficando o acórdão publicado no DJe de 19/05/2020 assim ementado:
.........
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E
DE COMUNICAÇÃO - ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA OU
DE POTÊNCIA. 1. Tese jurídica atribuída ao Tema 176 da sistemática da repercussão geral: "A demanda de potência elétrica não é passível,
por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em
que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor". 2. À luz do atual ordenamento jurídico, constata-se que não integram a base de
cálculo do ICMS incidente sobre a energia elétrica valores decorrentes de relação jurídica diversa do consumo de energia elétrica. 3. Não se
depreende o consumo de energia elétrica somente pela disponibilização de demanda de potência ativa. Na espécie, há clara distinção entre a
política tarifária do setor elétrico e a delimitação da regra-matriz do ICMS. 4. Na ótica constitucional, o ICMS deve ser calculado sobre o preço
da operação final entre fornecedor e consumidor, não integrando a base de cálculo eventual montante relativo à negócio jurídico consistente na
mera disponibilização de demanda de potência não utilizada. 5. Tese: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via
ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de
energia elétrica pelo consumidor". 6. Recurso extraordinário a que nega provimento. (STF - Tribunal Pleno, RE 593824, Relator(a): Min. EDSON
FACHIN, julgado em 27/04/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-123 PUBLIC 19-05-2020) (g.n.)
.........
Assim, ante o fato de já haver sido publicado o acórdão referente ao julgamento do mérito do RE 593.824/SC (tema 176), passo a realizar o juízo
de conformidade do Recurso Extraordinário em liça.
Conforme se observa do acórdão paradigma referenciado, a tese jurídica relativa ao tema 176 restou fixada nos seguintes termos: "a demanda
de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores
referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
No presente caso, por sua vez, o acórdão recorrido concluiu por ser indevida a cobrança de ICMS pelo Estado sobre demanda de potência
elétrica reservada ou contratada não utilizada, devendo o imposto incidir apenas sobre a demanda de potência efetivamente utilizada.
53
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Constata-se, portanto, que o acórdão seguiu a orientação da Corte Suprema definida no RE 593.824/SC (tema 176), no sentido de não ser
passível de tributação via ICMS a demanda de potência elétrica contratada e não utilizada, devendo o referido tributo incidir somente sobre o
valor correspondente à energia efetivamente consumida, ou seja, aquela entregue ao consumidor.
Ao impugnar o aresto, cuja orientação é idêntica àquela identificada no Tema 176 do STF, a Recorrente pretende verdadeira imunidade tributária
sobre a energia elétrica consumida, o que não encontra respaldo no texto constitucional ou na jurisprudência do STF.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, com base no art. 1.030, I, "a", do CPC2.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 18 de junho de 2020.
DECISÃO
Inicialmente, esclareço que esta 2ª Vice-Presidência, através da decisão de fls. 939, negou seguimento ao Recurso Especial de fls. 875/888 com
fundamento nas Súmulas 282 do STF e 83 do STJ.
Remetidos os autos ao STJ para análise do Agravo do art. 544 do CPC/73, o Ministro Sérgio Kukina determinou o sobrestamento do feito até o
julgamento do RE 593.824/SC-RG (Tema 176), com a consequente baixa ao TJPE (fls. 970/974).
O referido tema, cujo objeto diz respeito à possibilidade ou não de "inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" na base de
cálculo do ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica", teve a sua repercussão geral reconhecida pelo e. STF3.
Ocorre que, em 27/04/2020, o Pleno do e. STF, apreciando o mérito do tema 176 (RE 593.824/SC), decidiu, por maioria, negar provimento ao
Recurso Extraordinário paradigmático.
Assim, publicado o acórdão do julgamento de mérito do RE 593.824/SC (Tema 176) no DJe de 19/05/2020, e considerando que o Superior Tribunal
de Justiça também decidiu a questão sob o rito dos recursos repetitivos (REsp 960.476/SC, Tema 63), TORNO SEM EFEITO A DECISÃO DE
FLS. 939 e passo a realizar novo juízo de admissibilidade do REsp, à luz dos citados precedentes.
Trata-se de Recurso Especial fundado no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão que proveu parcialmente o Reexame
Necessário.
Na origem, a sentença julgou procedentes os pedidos formulados em ação de repetição do indébito para "afastar da base de cálculo do ICMS
sobre a energia elétrica da empresa autora o valor correspondente à demanda reservada de potência contratada, e como consequência, asseguro
a restituição dos valores que o autor pagou a partir de 14 de fevereiro de 1995, correspondente ao prazo decadencial de cinco anos mais o
prazo prescrional de cinco anos".
A 2ª Câmara de Direito Público proveu parcialmente o recurso de ofício tão somente para garantir a repetição do indébito, "respeitada a prescrição
quinquenal, prejudicado o apelo voluntário".
Em suas razões recursais (fls. 875/888), a Recorrente aduz, em síntese, que a incidência do ICMS sobre a energia efetivamente consumida
violou os artigos 114 e 116 do CTN e 1º e 2º da Lei Complementar nº 87/96.
Argumenta que "na demanda medida, assim como na demanda contratada, não há circulação/consumo de energia, haja vista que, frise-se,
apenas afere a maior intensidade de energia consumida em 15 minutos (consumo este objeto de tributação) a fim de que se saiba qual a máxima
potência que determinado consumidor exige da rede" (fl. 884).
Em contrarrazões (fls. 917/929), o Recorrido requer o desprovimento do recurso.
Recurso tempestivo e preparo comprovado (fls. 890/895).
Brevemente relatado, decido.
De acordo com o acórdão paradigma do RE 593.824/SC, a tese jurídica relativa ao tema 176 restou fixada nos seguintes termos: "a demanda
de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores
referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
A 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça, em julgamento submetido à sistemática dos Recursos Repetitivos no REsp 960.476/SC (DJe
13.05.2009), assentou entendimento semelhante sobre a matéria, editando o Tema 63, o qual restou assim redigido:
.........
É indevida a incidência de ICMS sobre a parcela correspondente à demanda de potência elétrica contratada mas não utilizada.
.........
No presente caso, por sua vez, o acórdão recorrido concluiu por ser indevida a cobrança de ICMS pelo Estado sobre demanda de potência
elétrica reservada ou contratada não utilizada, devendo o imposto incidir apenas sobre a demanda de potência efetivamente utilizada.
Constata-se, portanto, que o acórdão seguiu as orientações da Corte Suprema (RE 593.824/SC, tema 176) e do Superior Tribunal de Justiça
(REsp 960.476/SC, Tema 63), no sentido de não ser incidir ICMS sobre a demanda de potência elétrica contratada e não utilizada, devendo a
exação ocorrer somente sobre o valor correspondente à energia efetivamente consumida, ou seja, aquela de fato entregue ao consumidor.
Ao impugnar o aresto, cuja orientação é idêntica àquela identificada nos Temas 63/STJ e 176/STF, a Recorrente pretende verdadeira imunidade
tributária sobre a energia elétrica consumida, o que não encontra respaldo na Constituição, na legislação infraconstitucional ou na jurisprudência
dos tribunais superiores.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Ante o exposto, ao passo que TORNO SEM EFEITO a decisão de fls. 939, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL, com base no art.
1.030, I, "b", do CPC4. Prejudicado o Agravo do art. 544 do CPC/73.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 18 de junho de 2020.
1 EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. (RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI,
PUBLIC 28-08-2009)
2 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: I - negar seguimento: a)
a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de repercussão
geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal exarado
no regime de repercussão geral.
3 EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. (RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI,
PUBLIC 28-08-2009)
4 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento: (...)
b) a recurso extraordinário ou a recurso especial interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal ou do Superior Tribunal de Justiça, respectivamente, exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos;
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão que, integrado pelos aclaratórios,
proveu parcialmente o Reexame Necessário.
Na origem, a sentença julgou procedentes os pedidos formulados em ação de repetição do indébito para "afastar da base de cálculo do ICMS
sobre a energia elétrica da empresa autora o valor correspondente à demanda reservada de potência contratada, e como consequência, asseguro
a restituição dos valores que o autor pagou a partir de 14 de fevereiro de 1995, correspondente ao prazo decadencial de cinco anos mais o
prazo prescrional de cinco anos".
A 2ª Câmara de Direito Público proveu parcialmente o Reexame Necessário tão somente para garantir a repetição do indébito, "respeitada a
prescrição quinquenal, prejudicado o apelo voluntário".
Embargos Declaratórios parcialmente acolhidos para reconhecer a sucumbência recíproca "devendo cada parte arcar com os ônus de seus
respectivos patronos", nos moldes do art. 21, caput, do CPC/73 (vigente à época).
Em suas razões recursais (fls. 36/63), o Recorrente alega violação aos artigos 150, II; 155, II, §2º, IX, "b" e "c" e § 3º, da CF/88; e art. 34, § 9º do
ADCT/CF1, aduzindo, em síntese, que a totalidade dos valores referentes à contratação da "demanda contratada" deve fazer parte da base de
cálculo do ICMS, independentemente da "demanda medida" ou utilizada efetivamente pelo consumidor.
Argumenta, ademais, que "considerando que o ICMS incide sobre "operações relativas à energia elétrica (art. 155, II e §3º da CF) realizadas
desde a produção até a última operação, durante as quais se atende à demanda de potência" (parecer citado, item 49), o valor total da contratação
de demanda de potência deve necessariamente sofrer a incidência do ICMS, sob pena de violação aos referidos dispositivos constitucionais (art.
155, II e §3º da CF/88; art. 34, §9º do ADCT)" (fl. 60).
Em contrarrazões (fls. 69/93), a Recorrida requer o desprovimento do recurso.
Recurso tempestivo e preparo dispensado, nos termos do art. 1.007, §1º, do CPC2.
Brevemente relatado, decido.
Inicialmente, constato a presença de preliminar formal de repercussão geral.
Ademais, cabe destacar que o presente recurso foi previamente sobrestado, mediante a decisão de fls. 96, por haver sido constatada a identidade
entre o debate travado nestes autos e a questão objeto do tema 176 da sistemática da repercussão geral (RE 593.824/SC).
O referido tema, cujo objeto diz respeito à possibilidade ou não de "inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" na base de
cálculo do ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica", teve a sua repercussão geral reconhecida pelo e. STF3.
Ocorre que, em 27/04/2020, o Pleno do e. STF, apreciando o mérito do tema 176 (RE 593.824/SC), decidiu, por maioria, negar provimento ao
Recurso Extraordinário paradigmático, ficando o acórdão publicado no DJe de 19/05/2020 assim ementado:
.........
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
COMUNICAÇÃO - ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA OU DE
POTÊNCIA.
1. Tese jurídica atribuída ao Tema 176 da sistemática da repercussão geral: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação
via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo
de energia elétrica pelo consumidor".
2. À luz do atual ordenamento jurídico, constata-se que não integram a base de cálculo do ICMS incidente sobre a energia elétrica valores
decorrentes de relação jurídica diversa do consumo de energia elétrica.
3. Não se depreende o consumo de energia elétrica somente pela disponibilização de demanda de potência ativa. Na espécie, há clara distinção
entre a política tarifária do setor elétrico e a delimitação da regra-matriz do ICMS.
4. Na ótica constitucional, o ICMS deve ser calculado sobre o preço da operação final entre fornecedor e consumidor, não integrando a base de
cálculo eventual montante relativo à negócio jurídico consistente na mera disponibilização de demanda de potência não utilizada.
5. Tese: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse
imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
6. Recurso extraordinário a que nega provimento. (STF - Tribunal Pleno, RE 593824, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, julgado em 27/04/2020,
PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-123 PUBLIC 19-05-2020) (g.n.)
.........
Assim, ante o fato de já haver sido publicado o acórdão referente ao julgamento do mérito do RE 593.824/SC (tema 176), passo a realizar o juízo
de conformidade do Recurso Extraordinário em liça.
Conforme se observa do acórdão paradigma referenciado, a tese jurídica relativa ao tema 176 restou fixada nos seguintes termos: "a demanda
de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores
referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
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No presente caso, por sua vez, o acórdão recorrido concluiu por ser indevida a cobrança de ICMS pelo Estado sobre demanda de potência
elétrica reservada ou contratada não utilizada, devendo o ICMS incidir apenas sobre a demanda de potência efetivamente utilizada.
Constata-se, portanto, que o acórdão seguiu a orientação da Corte Suprema definida no RE 593.824/SC (tema 176), no sentido de não ser
passível de tributação via ICMS a demanda de potência elétrica contratada e não utilizada, devendo o referido tributo incidir somente sobre o
valor correspondente à energia efetivamente consumida, ou seja, aquela entregue ao consumidor.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, com base no art. 1.030, I, "a", do CPC4.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 18 de junho de 2020.
1 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
2 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
§ 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo
Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que gozam de isenção legal. (...)
3 EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. (RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI,
PUBLIC 28-08-2009)
4 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal exarado no regime de repercussão geral.
CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS
Emitida em 11/05/2021
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Comarca : Recife
Vara : 3ª Vara da Fazenda Pública
Agravte : Estado de Pernambuco
Procdor : Alexandre Tadeu Rabelo Lemos e outros e outros
Agravdo : UNITOMO - Unidade de Imagens Radiográficas do Recife Ltda
Advog : Theobaldo Pires Ferreira de Azevedo(PE024172)
Advog : e Outros
Agravte : Estado de Pernambuco
Procdor : Alexandre Tadeu Rabelo Lemos
Procdor : Bianca Teixeira Avallone
Agravdo : UNITOMO - Unidade de Imagens Radiográficas do Recife Ltda
Advog : Theobaldo Pires Ferreira de Azevedo(PE024172)
Advog : e Outros
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo
Proc. Orig. : 0007194-57.2010.8.17.0000 (198467-6/1)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/09/2020 12:08 Local: CARTRIS
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em Agravo Interno mantendo
decisão monocrática na Apelação (fls. 15/16).
O recurso de Apelação foi parcialmente provido, de forma monocrática, "no sentido de afastar a incidência de ICMS sobre a 'demanda reservada',
no sentido de afastar a incidência da Súmula 391 do STJ ("O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à demanda
de potência efetivamente utilizada" (fl. 59).
Às razões recursais, o Recorrente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF/88; e art. 34, § 9º do ADCT/CF1.
Aduz, em síntese, que a totalidade dos valores referentes à contratação da "demanda contratada" deve fazer parte da base de cálculo do ICMS,
independentemente da "demanda medida" ou utilizada efetivamente pelo consumidor.
Argumenta (fl. 49), ademais, que, considerando que "o ICMS incide sobre "operações relativas à energia elétrica (art. 155, II e §3º da CF)
realizadas desde a produção até a última operação, durante as quais se atende à demanda de potência" (parecer citado, item 49), o valor total
da contratação de demanda de potência deve necessariamente sofrer a incidência do ICMS, sob pena de violação aos referidos dispositivos
constitucionais (art. 155, II e §3º da CF/88; art. 34, §9º do ADCT)"
Sem contrarrazões, conforme certidão de fl. 56.
Recurso tempestivo e com preparo dispensado.
Brevemente relatado, decido.
Inicialmente, cabe destacar que o presente recurso foi previamente sobrestado, mediante a decisão de fl. 59, por haver sido constatada a
identidade entre o debate travado nestes autos e a questão objeto do tema 176 da sistemática da repercussão geral (RE 593.824/SC).
Referido tema, cujo objeto diz respeito à possibilidade ou não de "inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" na base de cálculo
do ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica", teve a sua repercussão geral reconhecida pelo e. STF por decisão a seguir ementada:
........................
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
(RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em 01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT
VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 335-340)
........................
Ocorre que, na data de 27/04/2020, o Pleno do e. STF, apreciando o mérito do tema 176 (RE 593.824/SC), decidiu, por maioria, negar provimento
ao Recurso Extraordinário paradigmático.
A propósito, o acórdão oriundo do julgamento do representativo da controvérsia, publicado no DJe/STF de 19/05/2020, restou assim ementado:
........................
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
COMUNICAÇÃO - ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA OU DE
POTÊNCIA.
1. Tese jurídica atribuída ao Tema 176 da sistemática da repercussão geral: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação
via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo
de energia elétrica pelo consumidor". 2. À luz do atual ordenamento jurídico, constata-se que não integram a base de cálculo do ICMS incidente
sobre a energia elétrica valores decorrentes de relação jurídica diversa do consumo de energia elétrica. 3. Não se depreende o consumo de
energia elétrica somente pela disponibilização de demanda de potência ativa. Na espécie, há clara distinção entre a política tarifária do setor
elétrico e a delimitação da regra-matriz do ICMS. 4. Na ótica constitucional, o ICMS deve ser calculado sobre o preço da operação final entre
fornecedor e consumidor, não integrando a base de cálculo eventual montante relativo à negócio jurídico consistente na mera disponibilização
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de demanda de potência não utilizada. 5. Tese: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto
somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica
pelo consumidor". 6. Recurso extraordinário a que nega provimento. (STF - Tribunal Pleno, RE 593824, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, julgado
em 27/04/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-123 DIVULG 18-05-2020 PUBLIC 19-05-2020) (g.n.)
........................
Assim, ante o fato de já haver sido publicado o acórdão referente ao julgamento do mérito do RE 593.824/SC (tema 176), passo a realizar o juízo
de conformidade do Recurso Extraordinário em liça.
Pois bem. Conforme se observa do acórdão paradigma referenciado, a tese jurídica relativa ao tema 176 restou fixada nos seguintes termos: "A
demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os
valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
No presente caso, o acórdão recorrido concluiu por ser indevida a cobrança de ICMS pelo Estado sobre demanda de potência elétrica reservada
ou contratada não utilizada, devendo o ICMS incidir apenas sobre a demanda de potência efetivamente utilizada.
Constata-se, portanto, ter sido o acórdão recorrido proferido em consonância com a orientação da Corte Suprema definida no RE 593.824/SC
(tema 176), no sentido de não ser passível de tributação via ICMS a demanda de potência elétrica contratada e não utilizada, devendo o referido
tributo incidir somente sobre o valor correspondente à energia efetivamente consumida, ou seja, aquela entregue ao consumidor.
Desta forma, ao passo em que o acórdão recorrido se encontra em conformidade com o que decidiu o e. STF no paradigma aludido (Tema 176),
NEGO SEGUIMENTO ao recurso, com base no art. 1.030, I, "a", do CPC.
Publique-se.
Recife, quarta-feira, 29 de setembro de 2020
1 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em Apelação (fl. 251/254),
integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração (fl. 15).
O recurso de apelação foi parcialmente provido, "em ordem a conceder parcialmente a segurança, assegurando ao contribuinte a não-incidência
de ICMS sobre a 'demanda de potência elétrica contratada mas não utilizada', nos precisos termos da ementa do Resp 960476 / SC".
Às razões recursais, o Recorrente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF/88; e art. 34, § 9º do ADCT/CF1.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Aduz, em síntese, que a totalidade dos valores referentes à contratação da "demanda contratada" deve fazer parte da base de cálculo do ICMS,
independentemente da "demanda medida" ou utilizada efetivamente pelo consumidor.
Argumenta (fl. 43), ademais, que, considerando que "o ICMS incide sobre "operações relativas à energia elétrica (art. 155, II e §3º da CF)
realizadas desde a produção até a última operação, durante as quais se atende à demanda de potência" (parecer citado, item 49), o valor total
da contratação de demanda de potência deve necessariamente sofrer a incidência do ICMS, sob pena de violação aos referidos dispositivos
constitucionais (art. 155, II e §3º da CF/88; art. 34, §9º do ADCT)"
Sem contrarrazões, conforme certidão de fl. 54.
Recurso tempestivo e com preparo dispensado.
Brevemente relatado, decido.
Inicialmente, cabe destacar que o presente recurso foi previamente sobrestado, mediante a decisão de fl. 57, por haver sido constatada a
identidade entre o debate travado nestes autos e a questão objeto do tema 176 da sistemática da repercussão geral (RE 593.824/SC).
Referido tema, cujo objeto diz respeito à possibilidade ou não de "inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" na base de cálculo
do ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica", teve a sua repercussão geral reconhecida pelo e. STF por decisão a seguir ementada:
........................
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
(RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em 01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT
VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 335-340)
........................
Ocorre que, na data de 27/04/2020, o Pleno do e. STF, apreciando o mérito do tema 176 (RE 593.824/SC), decidiu, por maioria, negar provimento
ao Recurso Extraordinário paradigmático.
A propósito, o acórdão oriundo do julgamento do representativo da controvérsia, publicado no DJe/STF de 19/05/2020, restou assim ementado:
........................
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
COMUNICAÇÃO - ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA OU DE
POTÊNCIA.
1. Tese jurídica atribuída ao Tema 176 da sistemática da repercussão geral: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação
via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo
de energia elétrica pelo consumidor". 2. À luz do atual ordenamento jurídico, constata-se que não integram a base de cálculo do ICMS incidente
sobre a energia elétrica valores decorrentes de relação jurídica diversa do consumo de energia elétrica. 3. Não se depreende o consumo de
energia elétrica somente pela disponibilização de demanda de potência ativa. Na espécie, há clara distinção entre a política tarifária do setor
elétrico e a delimitação da regra-matriz do ICMS. 4. Na ótica constitucional, o ICMS deve ser calculado sobre o preço da operação final entre
fornecedor e consumidor, não integrando a base de cálculo eventual montante relativo à negócio jurídico consistente na mera disponibilização
de demanda de potência não utilizada. 5. Tese: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto
somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica
pelo consumidor". 6. Recurso extraordinário a que nega provimento. (STF - Tribunal Pleno, RE 593824, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, julgado
em 27/04/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-123 DIVULG 18-05-2020 PUBLIC 19-05-2020) (g.n.)
........................
Assim, ante o fato de já haver sido publicado o acórdão referente ao julgamento do mérito do RE 593.824/SC (tema 176), passo a realizar o juízo
de conformidade do Recurso Extraordinário em liça.
Pois bem. Conforme se observa do acórdão paradigma referenciado, a tese jurídica relativa ao tema 176 restou fixada nos seguintes termos: "A
demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os
valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
No presente caso, o acórdão recorrido concluiu por ser indevida a cobrança de ICMS pelo Estado sobre demanda de potência elétrica reservada
ou contratada não utilizada, devendo o ICMS incidir apenas sobre a demanda de potência efetivamente utilizada.
Constata-se, portanto, ter sido o acórdão recorrido proferido em consonância com a orientação da Corte Suprema definida no RE 593.824/SC
(tema 176), no sentido de não ser passível de tributação via ICMS a demanda de potência elétrica contratada e não utilizada, devendo o referido
tributo incidir somente sobre o valor correspondente à energia efetivamente consumida, ou seja, aquela entregue ao consumidor.
Desta forma, ao passo em que o acórdão recorrido se encontra em conformidade com o que decidiu o e. STF no paradigma aludido (Tema 176),
NEGO SEGUIMENTO ao recurso, com base no art. 1.030, I, "a", do CPC.
Publique-se.
Recife, quarta-feira, 29 de setembro de 2020
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
1 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário (fls. 225/232), fundado no art. 102, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido no Reexame
Necessário/Apelação, integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração.
Após negativa de seguimento da manifestação recursal pela gestão anterior desta 2ª Vice-Presidência (fls. 255/256), o Recorrente ingressou com
Recurso de Agravo previsto no art. 1.042 do CPC/2015 (fls. 261/264).
Remetidos os autos ao e. Supremo Tribunal Federal para análise do referido Agravo, constatou-se a existência de Repercussão Geral reconhecida
(Leading Case - RE 566.471, Tema 6), havendo o Ministro Dias Toffoli determinado a devolução destes autos ao Tribunal de Origem "para
observância dos procedimentos previstos no inc. III do art. 1.030 do Código de Processo Civil (al. c do inc. V do art. 13 do Regimento Interno
do Supremo Tribunal Federal)" (fl. 281).
Sendo assim, considerando o despacho do Em. Ministro, torno sem efeito a decisão de fls. 255/256 e passo a analisar o Recurso Extraordinário
de fls. 225/232.
O Recorrente alega violação aos artigos 2º, 5º, caput, 37, caput e XXI, e 196, todos da Constituição Federal, pois o acórdão proferido - fls.
283/284 - determinou a aplicação da técnica VEPTR-SYNTHES fora dos parâmetros estabelecidos pelo SUS para tratamento de enfermidade
da qual padece a Insurgida.
Ato contínuo, constata-se que a controvérsia da pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica àquela que informa o RE
566.471 (Tema 6), submetido à sistemática peculiar do instituto da repercussão geral, versada no art. 1.036 do CPC/2015.
..........
Tema 6: Recurso extraordinário em que se discute, à luz dos artigos 2º; 5º; 6º; 196; e 198, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal, a obrigatoriedade,
ou não, de o Estado fornecer medicamento de alto custo a portador de doença grave que não possui condições financeiras para comprá-lo.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
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Deste modo, verificada a pendência de publicação da tese definida no âmbito do e. Supremo Tribunal Federal, impõe-se, na espécie, a observância
do disposto no III, do art. 1.030, do CPC.
Publique-se.
Recife, 29 de setembro de 2020.
Emitida em 17/05/2021
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em
Agravo fundado no art. 557, §1º, do CPC/73, integrado por Embargos de Declaração, oposto em face de decisão terminativa em Apelação.
Esclareço que o caso em apreço discute a possibilidade de inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" (demanda de potência)
na base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica.
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O Órgão Fracionário deste sodalício, mantendo o entendimento exarado em decisão terminativa proferida em Apelação, negou provimento ao
recurso do Estado/Recorrente determinando que a cobrança do ICMS se dê apenas sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente
à demanda de potência efetivamente utilizada.
O aresto ficou assim ementado:
........................
EMENTA: TRIBUTÁRIO. RECURSO DE AGRAVO. ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. DEMANDA RESERVADA DE POTÊNCIA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR CORRESPONDENTE À ENERGIA EFETIVAMENTE UTILIZADA. RECURSO IMPROVIDO. POR UNANIMIDADE.
1. A incidência do ICMS limita-se aos KWh´s efetivamente consumidos e não sobre o total da energia contratada, razão pela qual exclui-se da
base de cálculo o montante correspondente à denominada "demanda de potência" contratada e não consumida, sob o argumento de que a
mesma é, tão somente, posta à disposição do consumidor.
2. O fato gerador do imposto sobre a circulação da mercadoria energia elétrica, é a operação que resulta na entrega do produto ao consumidor,
que se opera no exato momento em que a mercadoria deixa as linhas de transmissão da concessionária e entra no estabelecimento do usuário
para ser efetivamente consumida. Na demanda reservada de energia elétrica, não há a efetiva transmissão, o que é fundamental para que ocorra
o fato gerador do ICMS.
3. O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à demanda de potência efetivamente utilizada - súmula 391- STJ.
4. Recurso conhecido e improvido - por unanimidade.
.........................
Às razões recursais (fls. 40/65), o Recorrente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF/88; e art. 34, § 9º do ADCT/CF1, aduzindo, em síntese,
que a totalidade dos valores referentes à contratação da "demanda contratada" deve fazer parte da base de cálculo do ICMS, independentemente
da "demanda medida" ou utilizada efetivamente pelo consumidor.
Argumenta, para tanto, que "considerando que o ICMS incide sobre "operações relativas à energia elétrica (art. 155, II e §3º da CF) realizadas
desde a produção até a última operação, durante as quais se atende à demanda de potência" (parecer citado, item 49), o valor total da contratação
de demanda de potência deve necessariamente sofrer a incidência do ICMS, sob pena de violação aos referidos dispositivos constitucionais (art.
155, II e §3º da CF/88; art. 34, §9º do ADCT)" (fls. 61).
Preparo dispensado (nos termos do artigo 1.007, §1º, do CPC/20152), com apresentação de contrarrazões pugnando, em suma, pela
inadmissibilidade do recurso (fls. 112/124).
Constatada a identidade entre o debate travado nestes autos e a questão objeto do tema 176 da sistemática da repercussão geral (RE 593.824/
SC), o feito foi previamente sobrestado pelo então 2º Vice-Presidente (fls. 127).
Contudo, em 27.04.2020, o Pleno do e. STF apreciou o mérito do mencionado Tema (acórdão publicado em 19.05.2020), razão pela qual passo
a análise do presente Recurso Extraordinário.
Brevemente relatado, decido.
De início, ressalto que, a fim de viabilizar a análise deste apelo excepcional, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos autos
possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC3 c/c art. 327, § 1º, do RISTF4.
No caso em exame, no qual se discute a incidência do ICMS sobre a "demanda contratada" de energia elétrica, o Pretório Excelso se manifestou
pela existência de repercussão geral no mencionado RE 593.824/SC, em acordão publicado em 28.08.2009, senão vejamos:
..........
CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR
COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA QUESTÃO
CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
(RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em 01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT
VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 335-340)
..........
Contudo, embora conste das razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece
prosperar.
No tocante à suposta ofensa aos arts. 155, II, §3º da CF e 34, §9º do ADCT, observo que a tese jurídica relativa ao Tema 176 restou assim
consignada:
..........
Tema 176. A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo
desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor. (g.n)
..........
Dito isto, observo que no caso sob exame, o acórdão recorrido manifestou-se em tom uníssono, no sentido de só ser cabível a incidência do
mencionado imposto sobre a energia elétrica efetivamente consumida.
Para fins de esclarecimento, transcrevo excerto do voto condutor da decisão combatida:
........................
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O fato gerador do imposto sobre a circulação da mercadoria energia elétrica é a operação que resulta na entrega do produto ao consumidor,
que se opera no exato momento em que a mercadoria deixa as linhas de transmissão da concessionária e entra no estabelecimento do usuário
para ser efetivamente consumida.
Destarte, entendo que razão não assiste ao Agravante, pois não há efetiva transmissão da mercadoria energia elétrica na demanda reservada,
o que é fundamental para que ocorra o fato gerador do ICMS
........................
Desta forma, contata-se que a posição do órgão fracionário deste e. TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo e. STF quando do
julgamento do mérito do recurso paradigma (Tema 176), razão pela qual NEGO SEGUIMENTO ao recurso, com fulcro no art. 1.030, I, "a", do
CPC5.
Publique-se. Recife, 18 de junho de 2020.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Agravo
fundado no art. 557, §1º, do CPC/73, integrado por Embargos de Declaração, oposto em face de decisão terminativa em Apelação.
Esclareço que o caso em apreço discute a possibilidade de inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" (demanda de potência)
na base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica.
O Órgão Fracionário deste sodalício, mantendo o entendimento exarado em decisão terminativa proferida em Apelação, negou provimento ao
recurso do Estado/Recorrente determinando que a cobrança do ICMS se dê apenas sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente
à demanda de potência efetivamente utilizada.
O aresto ficou assim ementado:
........................
EMENTA: TRIBUTÁRIO. RECURSO DE AGRAVO. ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. DEMANDA RESERVADA DE POTÊNCIA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR CORRESPONDENTE À ENERGIA EFETIVAMENTE UTILIZADA. RECURSO IMPROVIDO. POR UNANIMIDADE.
1. A incidência do ICMS limita-se aos KWh´s efetivamente consumidos e não sobre o total da energia contratada, razão pela qual exclui-se da
base de cálculo o montante correspondente à denominada "demanda de potência" contratada e não consumida, sob o argumento de que a
mesma é, tão somente, posta à disposição do consumidor.
2. O fato gerador do imposto sobre a circulação da mercadoria energia elétrica, é a operação que resulta na entrega do produto ao consumidor,
que se opera no exato momento em que a mercadoria deixa as linhas de transmissão da concessionária e entra no estabelecimento do usuário
para ser efetivamente consumida. Na demanda reservada de energia elétrica, não há a efetiva transmissão, o que é fundamental para que ocorra
o fato gerador do ICMS.
3. O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à demanda de potência efetivamente utilizada - súmula 391- STJ.
4. Recurso conhecido e improvido - por unanimidade.
.........................
Em suas razões recursais (fls. 67/124), o Recorrente sustenta divergência jurisprudencial com o c. STJ em relação à aplicação do artigo 121
do CTN6 ao argumento que o Recorrido não tem legitimidade ativa para propor a presente demanda uma vez que "como consumidor final de
energia elétrica, não é contribuinte de ICMS. Razão pela qual, ainda que se admita um suposto interesse econômico do mesmo no sentido de
que haja a redução do ICMS incidente sobre a parcela correspondente à demanda de potência, é certo que não possui interesse jurídico em tal
questão, considerando que não é sujeito ativo da obrigação tributária".
Preparo dispensado (nos termos do artigo 1.007, §1º, do CPC/20157), com apresentação de contrarrazões pugnando, em suma, pela
inadmissibilidade do recurso (fls. 96/110).
Brevemente relatado, decido.
Sem maiores delongas, no que toca à discussão acerca da legitimidade do contribuinte nas demandas versando sobre inclusão dos valores pagos
a título de "demanda contratada" na base de cálculo do ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica, registre-se que a Corte Especial do
c. Superior Tribunal de Justiça, ao analisar o Recurso Especial 1.299.303/SC sob o rito dos recursos repetitivos (julgado em 08.08.2012, DJe
14.08.2012), editou o Tema 537, o qual restou assim ementado:
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Diante do que dispõe a legislação que disciplina as concessões de serviço público e da peculiar relação envolvendo o Estado-concedente, a
concessionária e o consumidor, esse último tem legitimidade para propor ação declaratória c/c repetição de indébito na qual se busca afastar, no
tocante ao fornecimento de energia elétrica, a incidência do ICMS sobre a demanda contratada e não utilizada.
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No presente caso, percebe-se que o acórdão recorrido concluiu pela legitimidade ativa do Recorrido para propor Ação Declaratória c/c Repetição
de Indébito que busca afastar, no tocante ao fornecimento de energia elétrica, a incidência do ICMS sobre a demanda contratada e não utilizada.
Assim, considerando que a posição adotada pela 7ª Câmara Cível coincide com o entendimento constante do precedente vinculante, não há
como prosperar a pretensão do Recorrente.
Por oportuno, convém recordar que, consoante à sistemática dos recursos repetitivos, caso, após o pronunciamento definitivo do c. STJ, o acórdão
recorrido coincida com o julgamento de mérito do paradigma, o recurso especial terá seu seguimento negado (CPC/2015, art. 1.040, I8).
Desta forma, com base no art. 1.030, I, 'b'9, do CPC/2015, NEGO SEGUIMENTO ao presente recurso.
Publique-se.
Recife, 18 de junho de 2020.
1 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
2 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
3 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
4Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007)
§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado, quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência. (Redação
dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007).
5 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: I - negar seguimento: a)
a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de repercussão
geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal exarado
no regime de repercussão geral
6 Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
7 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
8 Art. 1.040. Publicado o acórdão paradigma:
I - o presidente ou o vice-presidente do tribunal de origem negará seguimento aos recursos especiais ou extraordinários sobrestados na origem,
se o acórdão recorrido coincidir com a orientação do tribunal superior;
9 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
b) a recurso extraordinário ou a recurso especial interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal ou do Superior Tribunal de Justiça, respectivamente, exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos.
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário (fls. 28/54), fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão em Agravo em Apelação
(fl. 53). Os Embargos de Declaração opostos dessa decisão não foram conhecidos (fl. 16).
À fl. 60, o então 2º Vice-Presidente não conheceu deste Recurso Excepcional, por intempestividade. Interposto Agravo de Instrumento (fls. 64/96),
com a remessa dos autos ao e. STF, os autos foram devolvidos, considerando o disposto na Portaria GP 138, de 23/7/2009, assim como o Tema
176 (RE 593.824/SC).
Na origem, a sentença (fl. 186) julgou procedentes os pedidos contidos na Ação Declaratória de Inexistência de Obrigação Tributária c/c Repetição
de Indébito, para afastar da base de cálculo do ICMS sobre a energia elétrica do estabelecimento do autor o valor correspondente à demanda
reservada de potência contratada, assegurando a restituição do montante indevidamente cobrado.
O acórdão recorrido negou provimento ao Agravo em Apelação, mantendo a sentença supracitada em todos os seus termos, conforme ementa
a seguir colacionada:
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EMENTA: TRIBUTÁRIO. RECURSO DE AGRAVO EM APELAÇÃO CÍVEL. ICMS. DEMANDA RESERVADA OU CONTRATADA. BASE DE
CÁLCULO DO ICMS. VALOR CORRESPONDENTE À ENERGIA EFETIVAMENTE UTILIZADA. RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME. 1. Com efeito, nas operações de fornecimento de energia elétrica, a mera disponibilização da potência no ponto de entrega, conquanto
possa constituir fato gerador da tarifa do serviço público de energia, não pode constituir fato gerador do ICMS, que tem como pressuposto
imprescindível o efetivo consumo. 2. A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp 960.476/SC (Rel. Min. Teori
Albino Zavascki, sessão de 11 de março), segundo a sistemática do art. 543-C do CPC, por maioria, asseverou que o fato gerador do ICMS,
nas operações de fornecimento de energia elétrica, é a energia efetivamente consumida, como tal considerada a demanda medida no período
de faturamento, e não a demanda simplesmente contratada ou reservada. Ademais, o Superior Tribunal de Justiça confirmou o entendimento
aqui defendido através da Súmula nº 391, dispondo que "o ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à demanda
de potência efetivamente utilizada". 3. O sistema normativo trata a energia elétrica, para fins de incidência do ICMS, como mercadoria (ou seja,
como um produto, um bem móvel) e não como serviço, não sendo vulnerado o dispositivo constantes no art. 155, II e § 3º da CF/88, uma vez que
a base de cálculo do imposto é o valor da operação da qual decorra a entrega do produto ao consumidor, vale dizer, o preço realmente praticado
na operação final, consoante estabelecido no art. 34, §9º do ADCT. 4. Recurso de Agravo improvido. Decisão unânime.
........................
Às razões recursais deste Excepcional, o Recorrente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF/88; e art. 34, § 9º do ADCT/CF1, aduzindo,
em síntese, que a totalidade dos valores referentes à contratação da "demanda contratada" deve fazer parte da base de cálculo do ICMS.
Contrarrazões não foram apresentadas, conforme certidão de fl. 57.
Brevemente relatado, decido.
Inicialmente, cabe enfatizar que, apesar de o presente Recurso Extraordinário já não ter sido conhecido pelo 2º Vice-Presidente deste Tribunal,
por intempestividade, os autos foram devolvidos pelo e. Supremo Tribunal Federal, tendo em vista o RE 593.824/SC (Tema 176).
Referido tema, cujo objeto diz respeito à possibilidade ou não de "inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" na base de cálculo
do ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica", teve a sua repercussão geral reconhecida pelo e. STF por decisão a seguir ementada:
........................
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
(RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em 01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT
VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 335-340)
........................
Ocorre que, na data de 27/04/2020, o Pleno do e. STF, apreciando o mérito do tema 176 (RE 593.824/SC), decidiu, por maioria, negar provimento
ao Recurso Extraordinário paradigmático.
A propósito, o acórdão oriundo do julgamento do representativo da controvérsia, publicado no DJe/STF de 19/05/2020, restou assim ementado:
........................
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
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COMUNICAÇÃO - ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA OU DE
POTÊNCIA.
1. Tese jurídica atribuída ao Tema 176 da sistemática da repercussão geral: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação
via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo
de energia elétrica pelo consumidor". 2. À luz do atual ordenamento jurídico, constata-se que não integram a base de cálculo do ICMS incidente
sobre a energia elétrica valores decorrentes de relação jurídica diversa do consumo de energia elétrica. 3. Não se depreende o consumo de
energia elétrica somente pela disponibilização de demanda de potência ativa. Na espécie, há clara distinção entre a política tarifária do setor
elétrico e a delimitação da regra-matriz do ICMS. 4. Na ótica constitucional, o ICMS deve ser calculado sobre o preço da operação final entre
fornecedor e consumidor, não integrando a base de cálculo eventual montante relativo à negócio jurídico consistente na mera disponibilização
de demanda de potência não utilizada. 5. Tese: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto
somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica
pelo consumidor". 6. Recurso extraordinário a que nega provimento. (STF - Tribunal Pleno, RE 593824, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, julgado
em 27/04/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-123 DIVULG 18-05-2020 PUBLIC 19-05-2020) (g.n.)
........................
Assim, ante o fato de já haver sido publicado o acórdão referente ao julgamento do mérito do RE 593.824/SC (tema 176), passo a realizar o juízo
de conformidade do Recurso Extraordinário em liça.
Pois bem. Conforme se observa do acórdão paradigma referenciado, a tese jurídica relativa ao tema 176 restou fixada nos seguintes termos: "A
demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os
valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
No presente caso, por sua vez, o acórdão recorrido também concluiu por ser indevida a cobrança de ICMS pelo Estado sobre demanda de
potência elétrica reservada ou contratada não utilizada, devendo o ICMS incidir apenas sobre a demanda de potência efetivamente utilizada.
Constata-se, portanto, ter sido o acórdão recorrido proferido em consonância com a orientação da Corte Suprema definida no RE 593.824/SC
(tema 176), no sentido de não ser passível de tributação via ICMS a demanda de potência elétrica contratada e não utilizada, devendo o referido
tributo incidir somente sobre o valor correspondente à energia efetivamente consumida, ou seja, aquela entregue ao consumidor.
Desta forma, ao passo em que o acórdão recorrido se encontra em conformidade com o que decidiu o e. STF no paradigma aludido (Tema 176),
aplicando-se a regra do art. 1.030, I, "a", do CPC2, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Publique-se.
Recife, 18 de junho de 2020
1 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
2 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal exarado no regime de repercussão geral.
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado em Apelação, integrado por
Embargos de Declaração.
Em acórdão, negou-se provimento à Apelação, mantendo-se a sentença que condenou o ora Recorrente a fornecer ao Recorrido os medicamentos
Tramadol e Lyrica, na forma e apresentação da prescrição médica, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais) pelo
descumprimento.
Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.
Compulsando os autos, constata-se que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica àquela
que informa o RE nº 566.471 (Tema 6), submetido à sistemática peculiar do instituto da repercussão geral, versada no art. 1.036 do CPC/2015.
Vejamos a questão submetida a julgamento:
.............
Tema 6: Recurso extraordinário em que se discute, à luz dos artigos 2º; 5º; 6º; 196; e 198, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal, a obrigatoriedade,
ou não, de o Estado fornecer medicamento de alto custo a portador de doença grave que não possui condições financeiras para comprá-lo.
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Deste modo, não obstante o tema referido já ter sido solucionado no âmbito do e. Supremo Tribunal Federal, o acórdão oriundo do seu julgamento
se encontra pendente de publicação, devendo-se impor na espécie a observância do disposto no artigo 1.030, III, do CPC/2015.
Assim, DETERMINO O SOBRESTAMENTO deste Recurso Extraordinário até o pronunciamento definitivo da Corte Suprema.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, 16 de junho de 2020.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial fundado no artigo 105, III, "a"1, da Constituição Federal contra acórdão exarado em Apelação, integrado por
Embargos de Declaração.
Em acórdão, negou-se provimento à Apelação, mantendo-se a sentença que condenou o ora Recorrente a fornecer ao Recorrido os medicamentos
Tramadol e Lyrica, na forma e apresentação da prescrição médica, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais) pelo
descumprimento.
Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.
Às razões recursais, o Recorrente alega violação aos artigos 3º da Lei nº 8.666/932 e 3º da Lei 9.787/993, em razão, respectivamente, da i)
impossibilidade de realização de licitação do medicamento a ser fornecido, infringindo os princípios constantes no mencionado artigo e ii) compra
de marca específica, em dissonância ao sistema de Denominação Comum Brasileira ou, na sua falta, Denominação Comum Internacional.
O recurso é tempestivo. Dispensado o preparo.
Contrarrazões às fls. 291/303, pugnando-se pelo desprovimento do recurso.
Brevemente relatado, decido.
Verifica-se que a matéria contida nos artigos 3º da Lei nº 8.666/93 e 3º da Lei 9.787/99, apontados pelo Recorrente como dispositivos
supostamente contrariados, não foi objeto de debate e deliberação pelo órgão colegiado deste Tribunal, atraindo a incidência da Súmula 211/STJ4.
Sobre a questão, é imperioso ressaltar a inexistência de prequestionamento ficto, pois embora o Recorrente tenha oposto Embargos de
Declaração com intuito de prequestionar a matéria acima relacionada, e ora impugnada, nas razões do presente recurso deixou-se de suscitar
violação ao artigo 1.022 do CPC5.
Corroborando tal entendimento, cito o seguinte precedente do c. STJ:
..........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT). 1. OFENSA AOS ARTS. 311, 355 E 356
DO CPC/2015. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. 2. CORREÇÃO MONETÁRIA. NÃO INCIDÊNCIA. PAGAMENTO
ADMINISTRATIVO TEMPESTIVO. ACÓRDÃO EM SINTONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. SÚMULA 83/STJ. 3. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. CONDENAÇÃO. CABIMENTO. 3.1. INVERSÃO DOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS. IMPOSSIBILIDADE. 4. APLICAÇÃO DA
MULTA PREVISTA NO § 4º DO ART. 1.021 DO NCPC. NÃO CABIMENTO. 5. AGRAVO DESPROVIDO.
1. Prequestionamento dos artigos tidos por vulnerados não realizado. Súmula 211/STJ.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
1. 2. Segundo a jurisprudência do STJ, "a admissão de prequestionamento ficto (art. 1.025 do CPC/15), em recurso especial, exige que no mesmo
recurso seja indicada violação ao art. 1.022 do CPC/15, para que se possibilite ao Órgão julgador verificar a existência do vício inquinado ao
acórdão, que uma vez constatado, poderá dar ensejo à supressão de grau facultada pelo dispositivo de lei" (REsp 1.639.314/MG, Rel. Ministra
Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 4/4/2017, DJe 10/4/2017).
(...) 5. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AREsp 1509176/SE, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 09/12/2019, DJe 12/12/2019) (g.n.)
..........
Emitida em 17/05/2021
CARTRIS
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
DESPACHO
Trata de Recurso Extraordinário Fls. 494/499) fundado no artigo 102, III, "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido em apelação
(fls. 451/453), integrado pelo julgamento dos embargos de declaração (fls. 486/487), no qual se negou provimento ao recurso interposto pelo
Recorrente.
Na origem, o Recorrente ingressou com Embargos À EXERCUÇÃO EM FACE DE Execução fiscal interposta pelo Recorrido.
A 3ª Câmara de direito público manteve os fundamentos do Juízo de 1º Grau que julgou Improcedentes os pedidos formulados da Exordial,
afastado o caráter confiscatório da multa moratória imposta ao Executado/Recorrente.
Compulsando os autos, verifico que após interposição do citado apelo extremo, o Recorrido notificou (fls. 532/533) que " as dividas cobradas na
embargada pela instituição financeira executada, foram liquidadas pelo pagamento no mês de dezembro de 2019"
Deste modo, intime-se o Recorrente para, no prazo de 05(cinco) dias, dizer se tem interesse, com arrimo nos Art. 9º caput, 10 e 933, caput,
todos do CPC1.
Ao CARTRIS para adoção das medidas cabíveis.
Recife, de junho de 2020.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2 ª Vice-Presidência
DESPACHO
Trata-se de Recurso Especial fundado no art. 105, III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Apelação (fls.
245/246).
Com a mudança de paradigma ocorrida com a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil, em 18 de março de 2016, passou a ser vedada
a denominada "decisão-surpresa" pelo tribunal, ou seja, a adoção de entendimento acerca de questões (ainda que de ofício) não submetidas
ao crivo do contraditório.
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Desta forma, reputo necessário oportunizar à Recorrente que se pronuncie sobre a possível intempestividade do Recurso Especial protocolado
em 17.09.2019, tendo em vista que a ciência do acórdão se deu em 15.08.2019, nada obstante o prazo de 15 (quinze) dias úteis para sua
interposição ter se esgotado em 05.10.2019.
Isto posto, com arrimo nos artigos 9º, caput, 10 e 933, caput, todos do CPC/20151, INTIME-SE a Recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias,
se pronunciar sobre a questão apontada, sob pena de não conhecimento do recurso.
Cumpra-se.
Após, retornem-me conclusos os autos para apreciação do Apelo Nobre.
Recife, 18 de junho de 2020.
1 Art. 9º. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. (...)
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade
de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
Art. 933. Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não
examinada que devam ser considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias. (...)
Emitida em 17/05/2021
CARTRIS
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial fundado no art. 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão exarado em sede de Embargos
à Execução (fls. 281/282), integrado pelo julgamento dos aclaratórios (fls. 334).
Em suas razões recursais (fls. 344/355), o Recorrente, dentre outros fundamentos, alega a impossibilidade de utilização do índice IPCA (Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial) para corrigir monetariamente as verbas devidas aos Recorridos, devendo ser aplicada a
Tabela Encoge.
Recurso tempestivo e preparo dispensado por força do artigo 511, §1º, do CPC/731.
Contrarrazões pugnando, em suma, pela manutenção da decisão recorrida (fls. 359/361).
O então 2ª Vice-Presidente negou seguimento ao Recurso Especial (fls. 364/365), razão pela qual o Estado interpôs Agravo fundado no art. 544
do CPC/73, tendo o c. STJ determinado a devolução dos autos para sobrestamento do feito - Tema 905 (fls. 399/401).
Brevemente relatado, decido.
De início, insta salientar que a matéria em apreço já foi submetida à sistemática dos Recursos Repetitivos pelo c. STJ, no julgamento do REsp
1.495.146/MG, ocorrido em 22.02.2018, DJe 02.03.2018.
Nessa ocasião, fora fixado o Tema 905, o qual restou assim redigido:
...............
1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1 Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária.
No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação
apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária
ocorrida no período correspondente. Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC
e o IPCA-E, é legítima enquanto tais índices sejam capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2. Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002
e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com
base no IPCA-E.
3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos. As condenações judiciais referentes a servidores e empregados
públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices
previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001;
(b) agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração
oficial da caderneta de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas. No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações
diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência
do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.
3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária. As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à
incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-
A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com
redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária. A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários
devem corresponder às utilizadas na cobrança de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são
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calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante,
é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada. Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com
a natureza da condenação imposta à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices
diversos, cuja constitucionalidade/legalidade há de ser aferida no caso concreto. (grifo nosso).
.............
A propósito, o voto condutor do acórdão exarado pelo MM Min. Mauro Campbell (REsp 1.495.146, 1ª Seção, DJe de 02/03/2018), é ainda mais
cristalino a respeito dos consectários legais nas condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos, senão vejamos:
.............
Período
Juros de mora
Correção monetária
Até julho/2001
1% ao mês. Decreto-Lei 3.322/87.
Índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal. Destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001.
Agosto/2001 a junho/2009
0,5% ao mês. MP 2.180-35/35 que acrescentou o art. 1º-F à Lei 9.494/97.
IPCA-E.
A partir de julho/2009
Remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei 11.960/2009).
IPCA-E.
Todavia, cotejando o acórdão deste e. TJPE com o do Tribunal da Cidadania, vislumbro divergência no tocante à correção monetária, porquanto,
a partir da publicação da Lei 11.960/2009, o órgão fracionário aplicou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), enquanto o
Tribunal Superior decidiu pela aplicação do IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial).
Dessa forma, com base no art. 1.030, II, do CPC/20152 e em respeito ao Tema 905, REMETAM-SE os autos à Seção de Direito Público, mais
precisamente ao substituto do Exmo. Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto (Relator dos Embargos à Execução) - Exmo. Des. José André
Machado Barbosa Pinto -, para eventual juízo de retratação e adequação da decisão aos termos do referido recurso repetitivo.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, 14 de janeiro de 2021.
1 Art. 511. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela
União, pelos Estados, e Municípios e respectivas autarquias, e pelos que gozam de isenção legal.
2 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: (...)II - encaminhar o
processo ao órgão julgador para realização do juízo de retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo Tribunal Federal
ou do Superior Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussão geral ou de recursos repetitivos;
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido pela Seção de Direito Público,
sob a relatoria do Exmo. Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo, no Mandado de Segurança (fls. 172/174), integrado pelo julgamento de Embargos
de Declaração (fls. 212).
Em suas razões recursais (fls. 218/223), o Recorrente aduz contrariedade aos artigos 2º; 5º, caput; 37, caput e XXI; e 196, todos da Constituição
Federal, afirmando que o aresto proferido teria determinado o fornecimento dos medicamentos CLONAZEPAM 2 mg, CITALOPRAM 20mg,
CLORIDRATO DE TIORIDAZINA 100mg e DIVALPROATO DE SÓDIO 250 mg, fora dos parâmetros estabelecidos pelo SUS para tratamento
do Recorrido, portador de transtorno depressivo recorrente (CID 10F33.3), transtorno ansioso não especificado (CID 10 F41.9) e esquizofrenia
(CI 10 F20).
Preparo dispensado (nos termos do artigo 1.007, §1º, do CPC/20151), com apresentação de contrarrazões pelo Recorrido pugnando, em suma,
pela inadmissibilidade do recurso (fls. 229/232).
Brevemente relatado, decido.
De partida, constato que a controvérsia da pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica àquela que informa o RE 566471
(Tema 6), submetido à sistemática peculiar do instituto da repercussão geral, versada no art. 1.036 do CPC/2015.
Vejamos a questão submetida a julgamento:
..........
Tema 6: Recurso extraordinário em que se discute, à luz dos artigos 2º; 5º; 6º; 196; e 198, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal, a obrigatoriedade,
ou não, de o Estado fornecer medicamento de alto custo a portador de doença grave que não possui condições financeiras para comprá-lo.
..........
Deste modo, verificada a pendência de publicação da tese definida no âmbito do e. Supremo Tribunal Federal, impõe-se, na espécie, a observância
do disposto no III, do art. 1.030, do CPC.
Assim, DETERMINO O SOBRESTAMENTO do recurso.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, 13 de janeiro de 2021.
1 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
CARTRIS / DECISÕES
DESPACHOS
Emitida em 17/05/2021
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Em deliberação ocorrida em 01 de junho de 2012, o e. STF reconheceu a repercussão geral da matéria atinente a "possibilidade, ou não, de
extensão de direitos dos servidores públicos efetivos aos servidores e empregados públicos contratados para atender necessidade temporária e
excepcional do setor público", relacionado à controvérsia delimitada no TEMA 5511, oriunda do RE 1.066.677/MG, afetado ao rito dos recursos
repetitivos.
Em sendo assim, tendo em vista que (i) a controvérsia ainda não foi solucionada - pois pendente a publicação do acórdão - e (ii) questão idêntica
está sendo versada neste processo, porquanto se discute a obrigação da municipalidade em realizar o pagamento de verbas referentes a férias,
1/3 constitucional e gratificação natalina em contrato temporário declarado válido, impõe-se, no caso dos autos, a observância do disposto artigo
1.030, III, do CPC2.
A bem da verdade, apesar da referida controvérsia ser debatida no e. STF, a Corte Cidadã costuma determinar o sobrestamento dos Recursos
Especiais que versem sobre matéria com repercussão geral já reconhecida, em observância aos princípios da economia e da efetividade.
Nesse sentido:
.........
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO. PIS E COFINS. BASE DE CÁLCULO. INCLUSÃO DO ISS. REPERCUSSÃO GERAL
RECONHECIDA PELO STF. TEMA 118/STF.
1. A matéria referente à inclusão do ISS na base de cálculo do PIS e da Cofins teve repercussão geral reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal
nos autos do Recurso Extraordinário 592.616/RS (Tema 118/STF).
2. Em recursos versando sobre temas afetados à repercussão geral, o STF tem determinado o retorno dos processos aos tribunais de origem,
para aguardar o julgamento do Recurso Extraordinário representativo da controvérsia.
3. Ressalte-se que a Primeira Turma do STJ, ao julgar o AgInt no AgInt no REsp 1.603.061/SC, ratificou a orientação de que, "podendo a ulterior
decisão do STF, em repercussão geral já reconhecida, afetar o julgamento da matéria veiculada no recurso especial, faz-se conveniente que o
STJ, em homenagem aos princípios processuais da economia e da efetividade, determine o sobrestamento do especial e devolva os autos ao
Tribunal de origem para que ali, em se fazendo necessário, seja oportunamente realizado o ajuste do acórdão local ao que vier a ser decidido
na Excelsa Corte".
3. Agravo Interno parcialmente provido, determinando-se a devolução dos autos ao Tribunal de origem, com a devida baixa, para que, em
observância aos arts. 1.039 e 1.040 do CPC/2015 e após a publicação do acórdão proferido no referido Recurso Extraordinário: a) denegue
seguimento ao recurso se a decisão recorrida coincidir com a orientação emanada do Supremo Tribunal Federal; ou b) proceda ao juízo de
retratação na hipótese de o acórdão vergastado divergir da tese firmada no julgamento da matéria com repercussão geral reconhecida.
(AgInt no AREsp 1557653/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/05/2020, DJe 14/05/2020) (g.n.)
.........
Ante o exposto, DETERMINO O SOBRESTAMENTO DO FEITO até o pronunciamento definitivo do e. STF sobre a questão afetada (Tema 551).
Ao CARTRIS para adoção das medidas cabíveis.
Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 3 de agosto de 2020.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
2º Vice-Presidente
1 TEMA 551. Recurso extraordinário em que se discute, à luz do caput e do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, a possibilidade, ou não,
de extensão de direitos dos servidores públicos efetivos aos servidores e empregados públicos contratados para atender necessidade temporária
e excepcional do setor público.
2 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: (...) III - sobrestar
o recurso que versar sobre controvérsia de caráter repetitivo ainda não decidida pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de
Justiça, conforme se trate de matéria constitucional ou infraconstitucional.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" e "c" da CF, contra acórdão proferido em Apelação (fl. 51), no qual
se negou provimento ao recurso, mantendo a condenação em honorários advocatícios fixada na sentença no percentual de 10% do valor da
dívida (fl. 18).
Em suas razões recursais (fls. 75-87), o Recorrente suscita a impossibilidade de sua condenação em honorários sucumbenciais, diante da
inexistência de impugnação quanto aos cálculos apresentados pela Autora/Recorrida.
Alega, ainda, a ocorrência de dissídio jurisprudencial quanto ao i) descabimento da fixação de honorários sucumbenciais, apresentando, para
tanto, precedentes deste e. TJPE e ii) impossibilidade de condenação em valor superior ao requerido pelo exequente, tratando-se de julgamento
ultra petita (AC 22788/SP - TRF 3ª Região e AC 384143/AL - TRF 5ª Região).
Embora devidamente intimado, o Autor/Recorrido não apresentou contrarrazões, conforme certidão de decurso de prazo (fl. 88).
Restou dispensada a intimação pessoal do Município para contrarrazoar o recurso, vez que a pretensão recursal do ora Recorrente e daquele é
idêntica, tendo, inclusive, o mesmo subscritor - Procurador Victor Samir Fonseca Mendes - OAB/PE 30.574.
Brevemente relatado, decido.
Verifico, sem maiores delongas, que o presente apelo excepcional não merece prosperar.
No tocante ao tópico "impossibilidade de condenação do Recorrente em honorários sucumbenciais", verifico que, a despeito da matéria de fundo
ensejar a aplicação do Tema 973 do c. STJ1, não há falar na incidência deste, diante da ausência de requisito formal de conhecimento do Recurso
Especial.
Isto porque o Recorrente não indicou os supostos artigos violados no acórdão recorrido quando da análise do supracitado ponto, fazendo incidir
o teor da Súmula 284/STF2, ante a deficiência da fundamentação por ele realizada.
Ao assim proceder, deixou de observar elemento de regularidade formal do apelo nobre, o que enseja, por conseguinte, na impossibilidade de
aplicação de Tema referente ao mérito da controvérsia.
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PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ERRO MÉDICO.
ESQUECIMENTO DE CORPO ESTRANHO NA CAVIDADE ABDOMINAL. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS N. 282 E 356 DO
STF. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO LEGAL. SÚMULA N. 284/STF. DANO MORAL. VALOR. DECISÃO MANTIDA. 1. A simples
indicação dos dispositivos legais tidos por violados, sem que o tema tenha sido enfrentado pelo acórdão recorrido, obsta o conhecimento do
recurso especial, por falta de prequestionamento, a teor das Súmulas . 282 e 356 do STF. 2. O conhecimento do recurso especial exige a indicação
dos dispositivos legais supostamente violados. Ausente tal requisito, incide a Súmula n. 284/STF. (...) 4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1509917/RJ, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 17/12/2019, DJe 19/12/2019) (g.n)
..........
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. REGIME JURÍDICO ÚNICO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO
INFRACONSTITUCIONAL VIOLADO. SÚMULA 284/STF. ACÓRDÃO COM FUNDAMENTO EXCLUSIVAMENTE CONSTITUCIONAL. AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL DO SINDICATO DOS EMPREGADOS EM CONSELHOS E ENTIDADES COLIGADAS E AFINS DO DISTRITO
FEDERAL - SINDECOF 1. Quanto à apontada afronta ao art. 39 da CF/1988, não se pode conhecer do Recurso Especial, porquanto o exame da
violação de dispositivos constitucionais é de competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 102, III, do permissivo
constitucional. 2. O STJ entende ser inviável o Recurso Especial, fundado na alínea "a" do permissivo constitucional, que não especifica quais
normas legais foram violadas. Incide, na espécie, por analogia, o princípio contido na Súmula 284/STF: "É inadmissível o recurso extraordinário,
quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia." (...) 4. Agravos conhecidos para não se conhecer
dos Recursos Especiais. (AREsp 1508777/DF, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/12/2019, DJe 19/12/2019)
(g.n)
..........
Ultrapassada tal questão, passo a analisar os dissídios jurisprudenciais invocados pelo Recorrente.
No tocante ao tema "honorários sucumbenciais", constato que, afastados os argumentos suscitados com fulcro no art. 105, III, a da CF, acerca
do mesmo ponto, pela não demonstração do dispositivo tido por infringido (Súmula 284/STF), resta prejudicada a análise das respectivas
divergências jurisprudenciais, como reiteradamente disposto pelo c. STJ (vide REsp 1831314/RS, DJe 19.12.2019, AgInt no AREsp 1275494/
RS, DJe 04.10.2019 e AgInt no AREsp 1487884/MG).
Ademais, o Recorrente indicou acórdãos paradigmas oriundos deste TJPE, os quais não se prestam para fins de suscitação de dissídio com
fulcro na alínea c, III do art. 105 da CF, nos termos da Súmula 13/STJ3.
Por fim, acerca da divergência relativa ao tópico "impossibilidade de condenação em valor superior ao pleiteado na inicial", resta descabida sua
análise, por se tratar de inovação recursal, considerando que tal matéria não fora suscitada na Apelação (fls. 20/24).
Forte nestas considerações, e com fulcro no art. 1.030, V do CPC4, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" e "c" da CF, contra acórdão proferido em Apelação (fl. 51), no qual
se negou provimento ao recurso, mantendo a condenação em honorários advocatícios fixada na sentença no percentual de 10% do valor da
dívida (fl. 18).
Em suas razões recursais (fls. 61-73), o Recorrente suscita a impossibilidade de sua condenação em honorários sucumbenciais, diante da
inexistência de impugnação quanto aos cálculos apresentados pela Autora/Recorrida.
Alega, ainda, a ocorrência de dissídio jurisprudencial quanto ao i) descabimento da fixação de honorários sucumbenciais, apresentando, para
tanto, precedentes deste e. TJPE e ii) impossibilidade de condenação em valor superior ao requerido pelo exequente, tratando-se de julgamento
ultra petita (AC 22788/SP - TRF 3ª Região e AC 384143/AL - TRF 5ª Região).
Embora devidamente intimada, a Autora/Recorrida não apresentou contrarrazões, conforme certidão de decurso de prazo (fl. 88).
Restou dispensada a intimação pessoal da Autarquia Municipal para contrarrazoar o recurso, vez que a pretensão recursal do ora Recorrente e
daquela é idêntica, tendo, inclusive, o mesmo subscritor - Procurador Victor Samir Fonseca Mendes - OAB/PE 30.574.
Brevemente relatado, decido.
Por ausência de interesse recursal, todavia, o recurso é incognoscível.
Pleiteia-se, no recurso excepcional em apreço, a reforma do acórdão para que seja afastada condenação do Recorrente em honorários
sucumbenciais face à inexistência de impugnação de sua parte aos valores cobrados pelo exequente/Recorrido.
Ocorre que, no presente caso, verifico que a 4ª Câmara de Direito Público deste TJPE, ao negar provimento ao Recurso de Apelação
protocolado unicamente pela Autarquia Previdenciária, manteve incólume a sentença de primeiro grau que condenou exclusivamente a Autarquia
Previdenciária Municipal (IGEPREV) ao pagamento das verbas sucumbenciais.
Não apresenta o recorrente, portanto, qualquer interesse a justificar o exercício recursal, na medida em que o provimento jurisdicional que ora
persegue não o beneficiaria, justamente por não pender qualquer condenação sucumbencial contra si.
Ora, o interesse de recorrer é mensurado à luz do benefício prático que o recurso pode proporcionar ao recorrente. É preciso que haja utilidade
no provimento recursal, ou, nas palavras de Didier e Cunha, que haja para o recorrente, em tese, no julgamento do recurso "situação mais
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vantajosa, do ponto de vista prático, de que aquela em que o haja posto a decisão impugnada" (Curso de Direito Processual Civil, v. 3, 7ª edição,
Ed. JusPodivm, p. 51).
Em sendo assim, e na medida em que o Apelo não provido manteve na íntegra sentença de 1º grau que julgara procedente a demanda,
condenando exclusivamente o IGEPREV, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso, em face da falta de interesse recursal (art. 17 do CPC, extensivo
ao sistema recursal), com base no art. 1.030, V, do CPC/2015.
Recife, 18 de junho de 2020
1 Tema 973. O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos
honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e
promovidos em litisconsórcio.
2 Súmula 284. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
3 Súmula 13. A divergência entre julgados do mesmo Tribunal não enseja Recurso Especial.
4 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
V - realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça, desde que:
(...)
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial fundado no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão que negou provimento
a Agravo Interno (fls. 145), interposto em face de decisão terminativa em Apelação (fls. 72/74), manejados pela ora Recorrida.
Esclareço que o caso em apreço discute a possibilidade de condenação do Município ao pagamento, em pecúnia, da licença-prêmio não gozada
pela autora/Recorrida.
O Órgão Fracionário deste sodalício, mantendo o entendimento exarado em decisão terminativa proferida em Apelação, julgou improcedentes
o pleito autoral por entender que, embora a Recorrida tivesse preenchido o requisito legal para o gozo da licença em questão - ou seja, mais
de 10 anos de efetivo exercício como servidora pública municipal -, ao completá-lo já vigorava a proibição de recebimento desse benefício em
pecúnia (ECE nº 16/1999).
O aresto ficou assim ementado:
.........
EMENTA: PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. RECEBIMENTO EM PECÚNIA DE LICENÇA-PRÊMIO NÃO GOZADA.
IMPOSSIBILIDADE. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. SÚMULA 61 TJPE. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. A questão
controvertida refere-se a alegado direito ao recebimento em pecúnia de parte da licença-prêmio não gozada pela servidora, nem utilizada para
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contagem de tempo de serviço, uma vez aposentada por invalidez permanente. 2. A matéria encontra-se sedimentada na jurisprudência do STJ e
desta Corte local de Justiça (Súmula 61, TJPE) acerca da existência da percepção em dinheiro, desde que a licença especial tenha sido adquirida
antes da ECE nº 16/99. 4. Autora só veio a adquirir o direito à licença prêmio em julho/2012, pois sua admissão foi em 25/07/2002 (fls. 21).
5. Apesar de comprovado seu direito ao gozo da licença, esse benefício só foi adquirido após a LCE nº 16/96, não fazendo jus a servidora à
conversão da licença prêmio em pecúnia. 6. Agravo Interno improvido, mantendo-se a decisão monocrática (fls. 72/74), a qual deu provimento
à apelação do Município, para julgar improcedentes os pedidos da autora. Condenando, ainda, a recorrente ao pagamento dos honorários no
percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, invertendo os ônus sucumbenciais, observada a condição suspensiva de exigibilidade,
nos termos do art. 98, §3º, do CPC/15". 7. Decisão unânime.
.......
Nada obstante, o Recorrente interpôs Recurso Especial (fls. 156/168), no qual, sem indicar expressamente o artigo de lei federal supostamente
violado e objeto da divergência jurisprudencial, sustenta a impossibilidade de condenação em honorários sucumbenciais, diante da inexistência
de impugnação quanto aos cálculos apresentados pela Autora/Recorrida.
Alega, ainda, a ocorrência de dissídio jurisprudencial quanto ao descabimento da fixação de honorários sucumbenciais, apresentando, para tanto,
precedentes deste e. TJPE.
O propósito recursal é o afastamento dos honorários sucumbenciais.
Preparo dispensado, por força do artigo 1.007, §1º, do CPC/20151.
Embora intimada, a Recorrida deixou de apresentar contrarrazões, conforme certidão de fls. 190.
Brevemente relatado, decido..
Sem maiores delongas, observo que o recurso é incognoscível por ausência de interesse recursal.
É que, no presente caso, a 4ª Câmara de Direito Público deste e. TJPE manteve o decidido na decisão terminativa em Apelação, negando
provimento ao recurso protocolado pela Autora/Recorrida.
Destarte, o provimento jurisdicional que ora persegue o Recorrente não o beneficiaria, pois não há condenação sucumbencial contra si no acórdão
recorrido.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso com base no art. 1.030, V, do CPC/2015, em face da falta de interesse recursal.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 14 de janeiro de 2021.
1 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
DECISÃO
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Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" e "c" da CF, contra acórdão proferido em Apelação (fls. 168), integrado
pelo julgamento dos Embargos de Declaração opostos pelo Município (acórdão fls. 204), no qual se deu parcial provimento ao recurso, tão somente
para afastar a condenação daquela municipalidade ao pagamento de FGTS, mantidos os demais direitos garantidos ao particular na sentença,
em razão do contrato temporário de trabalho que exercera (saldo salário, férias acrescidas do terço constitucional e gratificação natalina).
Em suas razões recursais (fls. 227/239), o Recorrente suscita a impossibilidade de sua condenação em honorários sucumbenciais, diante da
inexistência de impugnação quanto aos cálculos apresentados pela Autora/Recorrida.
Alega, ainda, a ocorrência de dissídio jurisprudencial quanto ao i) descabimento da fixação de honorários sucumbenciais, apresentando, para
tanto, precedentes deste e. TJPE e ii) impossibilidade de condenação em valor superior ao requerido pela exequente, tratando-se de julgamento
ultra petita (AC 26854/DF - TRF 3ª Região e AC 384143/AL - TRF 5ª Região).
Embora devidamente intimada, a Autora/Recorrida não apresentou contrarrazões, conforme certidão de decurso de prazo (fls. 246).
Restou dispensada a intimação pessoal do Município para contra-arrazoar o recurso, vez que a pretensão recursal do ora Recorrente e daquele
é idêntica, tendo, inclusive, o mesmo subscritor - Procurador Victor Samir Fonseca Mendes - OAB/PE 30.574.
Verifico, sem maiores delongas, que o presente apelo excepcional não merece prosperar.
No tocante ao tópico "impossibilidade de condenação da Recorrente em honorários sucumbenciais", verifico que, a despeito da matéria de fundo
ensejar a aplicação do Tema 973 do c. STJ1, não há falar na incidência deste, diante da ausência de requisito formal de conhecimento do Recurso
Especial.
Isto porque, o Recorrente não indicou os supostos artigos violados no acórdão recorrido quando da análise do supracitado ponto, fazendo incidir
o teor da Súmula 284/STF2, ante a deficiência da fundamentação por ela realizada.
Ao assim proceder, deixou de observar elemento de regularidade formal do apelo nobre, o que enseja, por conseguinte, na impossibilidade de
aplicação de Tema referente ao mérito da controvérsia.
Neste sentido, é a jurisprudência do c. STJ:
..........
PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. RESCISÃO CONTRATUAL. MOTIVAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO. IRREGULARIDADES.
ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA. TRIBUNAL DE ORIGEM AFIRMA QUE FOI ASSEGURADO O CONTRADITÓRIO.
INEXISTÊNCIA DE OFENSA AO ART. 1.022 DO CPC.
DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULAS 284/STF e 182/STJ.
IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DO CONTEÚDO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.
(...)
6. O inconformismo sistemático, manifestado em recurso carente de fundamentos relevantes, que não demonstre como o v. acórdão recorrido teria
ofendido o dispositivo alegadamente violado e que nada acrescente à compreensão e ao desate da quaestio iuris, não atende aos pressupostos
de regularidade formal dos recursos de natureza excepcional e impede o exato entendimento da controvérsia. Assim, é inviável o conhecimento
do Recurso Especial nesse ponto, ante o óbice das Súmulas 284/STF e 182/STJ
7. Outrossim, o recurso não merece seguimento, tendo em vista que a discussão da cláusula contratual e sua interpretação revela a necessidade
de reapreciação de interpretação de cláusulas contratuais, pelo que encontra óbice na Súmula 5 do STJ: "A simples interpretação de cláusula
contratual não enseja recurso
(...)
11. Agravo conhecido, para se conhecer parcialmente do Recurso Especial, somente com relação à preliminar de violação do art. 1.022 do
CPC/2015, e, nessa parte, negar-se-lhe provimento. (AREsp 1531899/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
22/10/2019, DJe 05/11/2019) (g.n)
..........
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ERRO MÉDICO.
ESQUECIMENTO DE CORPO ESTRANHO NA CAVIDADE ABDOMINAL. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS N. 282 E 356 DO
STF. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO LEGAL. SÚMULA N.
284/STF. DANO MORAL. VALOR. DECISÃO MANTIDA.
1. A simples indicação dos dispositivos legais tidos por violados, sem que o tema tenha sido enfrentado pelo acórdão recorrido, obsta o
conhecimento do recurso especial, por falta de prequestionamento, a teor das Súmulas . 282 e 356 do STF.
2. O conhecimento do recurso especial exige a indicação dos dispositivos legais supostamente violados. Ausente tal requisito, incide a Súmula
n. 284/STF.
(...)
4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1509917/RJ, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA,
julgado em 17/12/2019, DJe 19/12/2019) (g.n)
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AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL DO SINDICATO DOS EMPREGADOS EM CONSELHOS E ENTIDADES COLIGADAS E AFINS DO
DISTRITO FEDERAL - SINDECOF
1. Quanto à apontada afronta ao art. 39 da CF/1988, não se pode conhecer do Recurso Especial, porquanto o exame da violação de dispositivos
constitucionais é de competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 102, III, do permissivo constitucional.
2. O STJ entende ser inviável o Recurso Especial, fundado na alínea "a" do permissivo constitucional, que não especifica quais normas legais
foram violadas. Incide, na espécie, por analogia, o princípio contido na Súmula 284/STF: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando a
deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia."
(...)
4. Agravos conhecidos para não se conhecer dos Recursos Especiais. (AREsp 1508777/DF, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA
TURMA, julgado em 10/12/2019, DJe 19/12/2019) (g.n)
..........
Ultrapassada tal questão, passo a analisar os dissídios jurisprudenciais invocados pelo Recorrente.
No tocante ao tema "honorários sucumbenciais", constato que, afastados os argumentos suscitados com fulcro no art. 105, III, a da CF, acerca
do mesmo ponto, pela não demonstração do dispositivo tido por infringindo (Súmula 284/STF), resta prejudicada a análise das respectivas
divergências jurisprudenciais, como reiteradamente disposto pelo c. STJ (vide REsp 1831314/RS, DJe 19.12.2019, AgInt no AREsp 1275494/
RS, DJe 04.10.2019 e AgInt no AREsp 1487884/MG).
Ademais, o Recorrente indicou acórdãos paradigmas oriundos deste TJPE, os quais não se prestam para fins de suscitação de dissídio com
fulcro na alínea c, III do art. 105 da CF, nos termos da Súmula 13/STJ3.
Por fim, acerca da divergência relativa ao tópico "impossibilidade de condenação em valor superior ao pleiteado na inicial", resta descabida sua
análise, por se tratar de inovação recursal, considerando que tal matéria não fora suscitada nem na Apelação (fls. 140/147), nem nos respectivos
Declaratórios (fls. 181/194)
Forte nestas considerações, e com fulcro no art. 1.030, V do CPC4, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Recife, 18 de junho de 2020
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" e "c" da CF, contra acórdão proferido em Apelação (fls. 168), integrado
pelo julgamento dos Embargos de Declaração opostos pelo Município (acórdão fls. 204), no qual se deu parcial provimento ao recurso, tão
somente para afastar a condenação da Recorrente ao pagamento de FGTS, mantidos os demais direitos garantidos ao particular na sentença,
em razão do contrato temporário de trabalho que exercera (saldo salário, férias acrescidas do terço constitucional e gratificação natalina).
Em suas razões recursais (fls. 213/225), o Recorrente suscita a impossibilidade de sua condenação em honorários sucumbenciais, diante da
inexistência de impugnação quanto aos cálculos apresentados pela Autora/Recorrida.
Alega, ainda, a ocorrência de dissídio jurisprudencial quanto ao i) descabimento da fixação de honorários sucumbenciais, apresentando, para
tanto, precedentes deste e. TJPE e ii) impossibilidade de condenação em valor superior ao requerido pela exequente, tratando-se de julgamento
ultra petita (AC 26854/DF - TRF 3ª Região e AC 384143/AL - TRF 5ª Região).
Embora devidamente intimada, a Autora/Recorrida não apresentou contrarrazões, conforme certidão de decurso de prazo (fls. 246).
Restou dispensada a intimação pessoal da Autarquia Municipal para contra-arrazoar o recurso, vez que a pretensão recursal do ora Recorrente
e daquela é idêntica, tendo, inclusive, o mesmo subscritor - Procurador Victor Samir Fonseca Mendes - OAB/PE 30.574.
Verifico, sem maiores delongas, que o presente apelo excepcional não merece prosperar.
No tocante ao tópico "impossibilidade de condenação da Recorrente em honorários sucumbenciais", verifico que, a despeito da matéria de fundo
ensejar a aplicação do Tema 973 do c. STJ5, não há falar na incidência deste, diante da ausência de requisito formal de conhecimento do Recurso
Especial.
Isto porque, a Recorrente não indicou os supostos artigos violados no acórdão recorrido quando da análise do supracitado ponto, fazendo incidir
o teor da Súmula 284/STF6, ante a deficiência da fundamentação por ela realizada.
Ao assim proceder, deixou de observar elemento de regularidade formal do apelo nobre, o que enseja, por conseguinte, na impossibilidade de
aplicação de Tema referente ao mérito da controvérsia.
Neste sentido, é a jurisprudência do c. STJ:
..........
PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. RESCISÃO CONTRATUAL. MOTIVAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO. IRREGULARIDADES.
ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA. TRIBUNAL DE ORIGEM AFIRMA QUE FOI ASSEGURADO O CONTRADITÓRIO.
INEXISTÊNCIA DE OFENSA AO ART. 1.022 DO CPC.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Ultrapassada tal questão, passo a analisar os dissídios jurisprudenciais invocados pelo Recorrente.
No tocante ao tema "honorários sucumbenciais", constato que, afastados os argumentos suscitados com fulcro no art. 105, III, a da CF, acerca
do mesmo ponto, pela não demonstração do dispositivo tido por infringindo (Súmula 284/STF), resta prejudicada a análise das respectivas
divergências jurisprudenciais, como reiteradamente disposto pelo c. STJ (vide REsp 1831314/RS, DJe 19.12.2019, AgInt no AREsp 1275494/
RS, DJe 04.10.2019 e AgInt no AREsp 1487884/MG).
Ademais, o Recorrente indicou acórdãos paradigmas oriundos deste TJPE, os quais não se prestam para fins de suscitação de dissídio com
fulcro na alínea c, III do art. 105 da CF, nos termos da Súmula 13/STJ7.
Por fim, acerca da divergência relativa ao tópico "impossibilidade de condenação em valor superior ao pleiteado na inicial", resta descabida sua
análise, por se tratar de inovação recursal, considerando que tal matéria não fora suscitada nem na Apelação (fls. 140/147), nem nos respectivos
Declaratórios (fls. 181/194)
Forte nestas considerações, e com fulcro no art. 1.030, V do CPC8, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Recife, 18 de junho de 2020
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
1 Tema 973. O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos
honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e
promovidos em litisconsórcio.
2 Súmula 284. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
3 Súmula 13. A divergência entre julgados do mesmo Tribunal não enseja Recurso Especial.
4 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
V - realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça, desde que:
(...)
5 Tema 973. O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos
honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e
promovidos em litisconsórcio.
6 Súmula 284. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
7 Súmula 13. A divergência entre julgados do mesmo Tribunal não enseja Recurso Especial.
8 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
V - realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça, desde que:
(...)
CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS
Emitida em 17/05/2021
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Extraordinário fundando no art. 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado em Apelação (fls. 354/356),
integrado por Embargos de Declaração (fls. 384/386).
Na origem, o magistrado primevo proferiu sentença julgando o feito parcialmente procedente declarando a nulidade do contrato temporário, em
razão de: i) a atividade exercida pelo Autor/Recorrido possuir caráter permanente: "Notoriamente, as atividades executadas pelos chamados
"agente de paz" são atividades de necessidade permanente da Administração Pública, como visto acima"; ii) inexistir situação excepcional a
justificar a contratação emergencial: "Além disso, não se verifica, nestes autos, necessidade real da contratação temporária por estar ausente
a necessária justificativa para contratação emergencial" e iii) ter sofrido sucessivas renovações: "observa-se que o contrato do autor com o
Município, apesar de nulo, foi renovado sucessivamente de 2007 ate 2013". (fls. 263).
Desta forma, condenou o Município ao pagamento de férias, acrescidas do terço constitucional, relativas aos anos de 2009 a 2013.
Contrárias ao entendimento jurídico reportado, ambas as partes manejaram Apelo.
Recebidos os autos por este e. TJPE, o órgão fracionário deu parcial provimento ao Reexame Necessário e ao Apelo do ora Recorrido, restando
prejudicado o Apelo do Município, para: i) manter a sentença no tocante a nulidade do contrato temporário; e ii) condenar o Município ao pagamento
de: a) férias, acrescidas do terço constitucional, referentes apenas ao período de 2009 a 2012; b) horas extras a serem apuradas oportunamente
e c) FGTS sobre o período que excedeu dois anos de contratação (fls. 354/356).
Em suas razões recursais (fls. 400/412), o Município alega ofensa ao art. 37, caput, da CF/881 - Princípio da Legalidade -, pois inexistiria previsão
legal para pagamento das verbas pleiteadas.
Por fim, aduz que a questão tem repercussão geral reconhecida no julgamento do RE 596.478/RR (Tema 191), cabendo ao Recorrido tão somente
o direito de receber o saldo de salário.
Recurso tempestivo e com representação processual regular. Preparo dispensado por força do artigo 1.007, §1º, do CPC/20152.
Em que pese devidamente intimado para contrarrazoar, o Recorrido quedou-se inerte (fls. 429).
Eis o relatório. Decido.
De partida, observo que o Supremo Tribunal Federal, ao analisar o Recurso Extraordinário 765.320/MG (Tema 916), decidiu pela existência de
repercussão geral da questão de direito controvertida posta nestes autos.
Nessa ocasião, com decisão publicada no DJe de 23.09.2016, fora fixado o Tema 916, o qual restou assim redigido:
...............
Tema 916/STF: A contratação por tempo determinado para atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público realizada em
desconformidade com os preceitos do art. 37, IX, da Constituição Federal não gera quaisquer efeitos jurídicos válidos em relação aos servidores
contratados, com exceção do direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, ao
levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. (g.n).
.............
A propósito, consignou-se que reconhecida a nulidade dos contratos firmados com a Administração Pública para admissão de servidores públicos
temporários, inexistem efeitos jurídicos válidos, excetuando-se a percepção de salário e o levantamento dos depósitos do FGTS.
Todavia, verifica-se que o entendimento externado pelo órgão fracionário deste TJPE está em aparente desconformidade com a instância superior.
Isso porque, no caso sob exame, malgrado a contratação do Recorrido ter se mostrado viciada desde o seu limiar - em decorrência atividade
exercida pelo Autor/Recorrido possuir caráter permanente, inexistir situação excepcional a justificar a contratação emergencial e ter sofrido
sucessivas renovações - gerando a nulidade da avença, o acórdão guerreado deferiu ao contratado o direito à percepção de férias acrescidas
do terço constitucional e horas extras.
Dessa forma, com base no art. 1.030, II, do CPC/20153 e em respeito ao 916/STF, REMETAM-SE os autos ao i. Relator - Des. Alfredo Sérgio
Magalhães Jambo -, integrante da 3ª Câmara de Direito Público, para eventual juízo de retratação e adequação da decisão aos termos da tese
firmada pelo e. STF.
Reservo-me para apreciar a admissibilidade do Recurso Especial (fls. 415/424) após o retorno dos autos.
Publique-se.
Recife, 18 de junho de 2020.
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2 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
3 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: (...)II - encaminhar o
processo ao órgão julgador para realização do juízo de retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo Tribunal Federal
ou do Superior Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussão geral ou de recursos repetitivos;
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no art. 102, III, da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Apelação (fls. 123/124), integrado
pelo julgamento dos Embargos de Declaração (fl. 149).
Na origem (fls. 63/65), a magistrada a quo julgou procedente o pedido inicial para condenar a municipalidade ao pagamento das parcelas
correspondentes aos adicionais de tempo de serviço (quinquênios), do período anterior ao ajuizamento da ação mandamental que os assegurou
(processo 2332-96.2013.8.17.0110), observado o prazo prescricional de 5 (cinco) anos.
Em suas razões recursais (fls. 160/177), o Recorrente suscita violação aos artigos 1º, 19, 30, I, 34, VII, "c", 37, XIV, 60, §4º, I e, com especial
destaque, 61, §1º, II, "a, b e c"1, todos da Constituição Federal.
Alega, em síntese, que a percepção de valores referentes ao quinquênio, instituído pela Lei Orgânica do citado Município, viola a competência
exclusiva do Chefe do Executivo para propor leis que versem sobre o serviço público em geral.
Suscita, também, a ocorrência de prescrição quanto ao direito de percepção do supracitado adicional, aplicando-se o prazo quinquenal previsto
no art. 1º do Decreto 20.910/322.
Defende, por fim, a inaplicabilidade da Lei Municipal 24/90 ao caso sob exame, pois a referida norma faz alusão expressa à Lei Estadual
6.123/80, no que concerne à regulamentação do funcionalismo público daquela localidade, inclusive a percepção dos direitos e vantagens
constitucionalmente assegurados.
Recurso tempestivo e preparo dispensado por força do artigo 1.007, §1º, do CPC/20153.
Embora devidamente intimada (fl. 191), a Recorrida não apresentou contrarrazões, conforme certidão de decurso de prazo (fl. 192).
Brevemente relatado, decido.
Em que pese tenha o Recorrente cumprido a formalidade relativa à Preliminar de Repercussão Geral, o presente recurso não merece prosperar.
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Por fim, para rever o entendimento da Câmara julgadora acerca do termo inicial da prescrição quinquenal é necessário revolver o conteúdo
fático-probatório dos autos, o que é vedado nesta instância excepcional, de acordo com o enunciado da Súmula 279, do e. STF6, impedindo
o seguimento do recurso.
Nesse sentido, em caso semelhante, já se manifestou o e. Supremo Tribunal Federal:
.........
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INTERPOSIÇÃO EM 22.05.2019. ADMINISTRATIVO.
CONCURSO PÚBLICO. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO DISTRITO FEDERAL. PRESCRIÇÃO ÂNUA. TERMO INICIAL. LEI
DISTRITAL 7.515/1986. ALEGAÇÃO DE NÃO RECEPCÃO DE REFERIDA LEGISLAÇÃO PELA NOVA ORDEM CONSTITUCIONAL. SUPOSTA
AFRONTA AO ART. 22, I, DA CF. IMPROCEDÊNCIA. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 279 E 280 DO STF. (...) 2. Para divergir da conclusão adotada
pelo tribunal de origem, quanto à ocorrência ou não de prescrição do direito de ação contra atos relativos ao concurso público, seria necessário
o reexame de fatos e provas, o que é vedado na via extraordinária, nos termos da Súmula 279 do STF. 3. O Tribunal de origem não julgou válida
lei ou ato de governo local contestados em face da Constituição Federal. Incabível o recurso extraordinário pela alínea c do inciso III do art. 102
do Texto Constitucional. 4. Agravo regimental a que se nega provimento, com previsão de aplicação da multa prevista no art. 1.021, §4º, CPC.
Mantida a decisão agravada quanto aos honorários advocatícios, eis que já majorados nos limites do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC, suspensa a
exigibilidade por ser a parte beneficiária da justiça gratuita. (ARE 1189787 AgR, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, Segunda Turma, julgado em
27/09/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-219 DIVULG 08-10-2019 PUBLIC 09-10-2019).
..............
Forte nestas considerações, com fulcro no artigo 1.030, V, do CPC/2015, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Publique-se.
Recife, 05 de janeiro de 2021.
1 Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral
da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
§1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
II - disponham sobre: a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios; c)
servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;
2 Art. 1º. As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal,
estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.
3 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
4 Súmula 356/STF: O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso
extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.
5 Súmula 280/STF. Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário.
6 Súmula 279/STF: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
DECISÃO
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1. Da Repercussão Geral.
2. Ausência de prequestionamento e deficiência de fundamentação - Súmulas 282, 284 e 356, todas do e. STF.
3. Violação à legislação municipal e estadual - Súmula 280, do e. STF.
4. Da aplicação da Súmula 279, do e. STF.
Cuida-se de Recurso Extraordinário fundado no art. 102, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão exarado na Apelação, integrado pelo
julgamento de Embargos Declaratórios.
A 1ª Câmara de Direito Público - sob relatoria do Exmo. Des. Erik de Sousa Dantas Simões - reconheceu o direito da Recorrida de receber 3
(três) parcelas correspondentes aos adicionais de tempo de serviço - quinquênios - do período anterior à eficácia da inconstitucionalidade do art.
93, § 3º, III, da Lei Orgânica do Município de Afogados da Ingazeira (fl. 153).
O Recorrente alega violação aos artigos 1º, 19, 30, I, 34, VII, "c", 37, XIV, 60, § 4º, I, e 61, § 1º, II, "a", "b" e "c", todos da Constituição Federal,
aduzindo que a percepção de valores referentes ao quinquênio instituído pela Lei Orgânica do citado Município viola a competência exclusiva do
Chefe do Executivo para propor leis que versem sobre o serviço público em geral.
Ademais, afirma ter ocorrido a prescrição da pretensão para recebimento do adicional mencionado, aplicando-se o prazo quinquenal previsto
no art. 1º do Decreto 20.910/321.
Por fim, defende a inaplicabilidade da Lei Municipal 24/90 ao caso sob exame, pois a referida norma faz alusão expressa à Lei Estadual
6.123/80 no que concerne à regulamentação do funcionalismo público daquela localidade, inclusive quanto à percepção dos direitos e vantagens
constitucionalmente assegurados.
Recurso tempestivo e preparo dispensado por força do artigo 1.007, § 1º, do CPC/20152.
Embora devidamente intimada, a Recorrida não apresentou contrarrazões, conforme certidão de decurso de prazo (fl. 248).
1. Da Repercussão Geral.
Inicialmente, consigno a existência de preliminar formal de repercussão geral. Contudo, não merece seguimento o Recurso por outros
fundamentos como se verá adiante.
2. Ausência de prequestionamento e deficiência de fundamentação - Súmulas 282, 284 e 356, todas do e. STF.
Apreciando a suposta violação às normas constitucionais indicadas pelo Recorrente, observo que, tanto no julgamento do apelo ordinário como
dos aclaratórios, não houve discussão acerca dos artigos 1º, 19, 30, I, 34, VII, "c", 37, XIV e 60, § 4º, I, todos da Constituição Federal, pela 1ª
Câmara de Direito Público e, desse modo, é inexistente o devido prequestionamento, acarretando a incidência das Súmulas 282 e 356 do e. STF3.
Além disso, verifico que tais dispositivos não guardam qualquer relação com a questão debatida neste feito, encontrando óbice na Súmula 284
do e. STF4.
No tocante à suposta violação ao art. 61, § 1º, "a, b e c" da Constituição Federal (competências legislativas exclusivas do Chefe do Executivo),
constato que sua análise implicaria o revolvimento da legislação local que fundamentou o pleito do particular (Lei Municipal 24/90 e Lei Estadual
6.123/68), o que encontra óbice no teor da Súmula 280/STF5.
Como cediço, a interposição do presente recurso só é pertinente a partir de um histórico de afronta direta e frontal à Constituição, e não de
maneira indireta ou oblíqua como ocorre no caso em apreço.
O e. STF já se manifestou a respeito, vejamos:
..........
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DEMONSTRAÇÃO DE REPERCUSSÃO GERAL.
FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO.
NECESSIDADE DE REEXAME DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS LOCAIS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280/STF.
MAJORAÇÃO DE HONORÁRIOS. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO, COM APLICAÇÃO DE MULTA.
I - A mera alegação, nas razões do recurso extraordinário, de existência de repercussão geral das questões constitucionais discutidas, desprovida
de fundamentação adequada que demonstre seu efetivo preenchimento, não satisfaz a exigência prevista no art. 1.035, § 2°, do CPC.
II - É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica a revisão da interpretação de normas infraconstitucionais locais que
fundamentam o acórdão recorrido, dado que apenas ofensa direta à Constituição Federal enseja a interposição do apelo extremo. Incidência
da Súmula 280/STF.
III - Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação de multa (art. 1.021, § 4°, do CPC)".
(ARE-AgR 1.210.699, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 23.8.2019) (g.n.)
..........
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AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREQUESTIONAMENTO DO ART. 102, § 2°, DA CF. AUSÊNCIA.
SÚMULA 282/STF. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. QUINQUÊNIOS E SEXTA-PARTE. NORMA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL.
SÚMULA 280/STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO, COM APLICAÇÃO DE MULTA. I - Ausência de prequestionamento
da questão constitucional suscitada em torno do art. 102, § 2°, da CF. Incidência da Súmula 282/ STF. Ademais, a tardia alegação de ofensa ao
texto constitucional, apenas deduzida em embargos de declaração, não supre o prequestionamento. Precedentes.
II - Para divergir da conclusão adotada pelo acórdão recorrido, seria necessário interpretação da legislação infraconstitucional local aplicável à
espécie, circunstância que torna inviável o recurso, nos termos da Súmula 280 do STF. Precedentes.
III- Majorada a verba honorária fixada anteriormente, nos termos do art. 85, § 11, do CPC, observados os limites legais dos § 2° e § 3°, do
mesmo artigo.
IV - Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4°, do CPC.
(ARE 1024499 AgR, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 21/08/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-193
DIVULG 29-08-2017 PUBLIC 30-08-2017) (g.n.)
..........
Por fim, para rever o entendimento da Câmara julgadora acerca do termo inicial da prescrição quinquenal é necessário revolver o conteúdo
fático-probatório dos autos, o que é vedado nesta instância excepcional, de acordo com o enunciado da Súmula 279 do e. STF6, impedindo o
seguimento do recurso.
Neste sentido, em caso semelhante, já se manifestou o e. STF:
..........
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INTERPOSIÇÃO EM 22.05.2019. ADMINISTRATIVO.
CONCURSO PÚBLICO. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO DISTRITO FEDERAL. PRESCRIÇÃO ÂNUA. TERMO INICIAL. LEI
DISTRITAL 7.515/1986. ALEGAÇÃO DE NÃO RECEPCÃO DE REFERIDA LEGISLAÇÃO PELA NOVA ORDEM CONSTITUCIONAL. SUPOSTA
AFRONTA AO ART. 22, I, DA CF. IMPROCEDÊNCIA. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 279 E 280 DO STF.
1. É inviável o processamento do apelo extremo quando seu exame implica rever a interpretação de norma local (Lei Distrital 7.515/1986) que
fundamentou a decisão a quo. Incidência da Súmula 280 do STF.
2. Para divergir da conclusão adotada pelo tribunal de origem, quanto à ocorrência ou não de prescrição do direito de ação contra atos relativos
ao concurso público, seria necessário o reexame de fatos e provas, o que é vedado na via extraordinária, nos termos da Súmula 279 do STF.
3. O Tribunal de origem não julgou válida lei ou ato de governo local contestados em face da Constituição Federal. Incabível o recurso extraordinário
pela alínea c do inciso III do art. 102 do Texto Constitucional. 4. Agravo regimental a que se nega provimento, com previsão de aplicação da multa
prevista no art. 1.021, §4º, CPC. Mantida a decisão agravada quanto aos honorários advocatícios, eis que já majorados nos limites do art. 85, §§
2º e 3º, do CPC, suspensa a exigibilidade por ser a parte beneficiária da justiça gratuita. (ARE 1189787 AgR, Relator(a): Min. EDSON FACHIN,
Segunda Turma, julgado em 27/09/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-219 DIVULG 08-10-2019 PUBLIC 09-10-2019).
..........
Forte nestas considerações, com fulcro no artigo 1.030, V, do CPC/2015, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso.
Publique-se.
Recife, 13 de janeiro de 2021.
1 Art. 1º. As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal,
estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.
2 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
3 Súmula 282, STF. É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.
Súmula 356, STF. O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso
extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.
4 Súmula 284, STF. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
5 Súmula 280, STF. Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário.
6 Súmula 279, STF. Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Emitida em 17/05/2021
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em Agravo lastreado no art.
557, §1º, do CPC/19731 (nº 0186148-5/01) na Apelação (nº 0186148-5), integrado por Embargos de Declaração sucessivos (nº 0186148-5/02,
0186148-5/03 e 0186148-5/04).
Na origem, a ora Recorrida impetrou Mandado de Segurança aduzindo a cobrança indevida do ICMS sobre a demanda contratada de energia
elétrica. Desta forma, pleiteou a incidência do supracitado imposto apenas no tocante ao valor da energia efetivamente consumido.
Ao analisar o Apelo interposto pela Autora/Recorrida o Relator deu provimento ao recurso para reformar a sentença determinando a abstenção
da cobrança de ICMS sobre a demanda contratada de energia elétrica (fls. 202/205).
Contrário ao entendimento jurídico reportado, o ente público manejou Agravo. Todavia, o órgão fracionário, negou provimento ao recurso,
mantendo incólume a decisão terminativa outrora exarada.
O acórdão restou assim ementado (fls. 74), com grifos nossos:
........................
EMENTA: TRIBUTÁRIO. RECURSO DE AGRAVO. ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. DEMANDA RESERVADA DE POTÊNCIA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR CORRESPONDENTE À ENERGIA EFETIVAMENTE UTILIZADA. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO POR MAIORIA DOS VOTOS.
1. A incidência do ICMS limita-se aos KWh's efetivamente consumidos e não sobre o total da energia contratada, razão pela qual exclui-se da
base de cálculo o montante correspondente à denominada "demanda de potência", sob o argumento de que a mesma é, tão somente, posta
à disposição do consumidor.
2. Fato gerador do imposto sobre circulação da mercadoria energia elétrica, é a operação que resulta na entrega do produto ao consumidor,
que se opera no exato momento em que a mercadoria deixa as linhas de transmissão da concessionária e entra no estabelecimento do usuário
para ser efetivamente consumida. Na Demanda reservada de energia elétrica, não há a efetiva transmissão, o que é fundamental para que o
corra o fato gerador do ICMS.
3.Recurso conhecido e improvido - Por maioria dos votos.
89
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
.........................
Irresignado, o Recorrente opôs Embargos de Declaração, que foram rejeitados (fls. 17).
Ato contínuo, apresentou novos aclaratórios os quais, por sua vez, foram acolhidos para sanar obscuridade e dar parcial provimento ao Apelo
do ente público, elucidando que deveria ocorrer a cobrança do ICMS sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à demanda de
potência efetivamente utilizada pelo consumidor.
Neste sentido, segue transcrição de trecho da ementa dos Embargos de Declaração, com grifos nossos (fls. 35):
..........
(...) Consequentemente, merece reforma o acórdão embargado, uma vez necessário o PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO DE APELAÇÃO,
a fim de restringir o pedido acolhido, ante o reconhecimento de que indevida a incidência de ICMS sobre a parcela correspondente à demanda
reservada de potência contratada mas não utilizada pelo consumidor, remanescendo a incidência do tributo sobre o valor da tarifa correspondente
à demanda reservada de potência efetivamente consumida, nos exatos termos decididos no REsp nº 960.476/SC, com os quais corroboro em
sua integralidade. (...)
..........
Ainda inconformado, o Recorrente opôs novos Embargos de Declaração. Entretanto, foram rejeitados pela câmara julgadora (fls. 19).
Nas razões do presente Recurso Extraordinário (fls. 30/54), o insurgente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF e 34, § 9º do ADCT/
CF2, aduzindo, em síntese, que a totalidade dos valores referentes à demanda contratada deve fazer parte da base de cálculo do ICMS,
independentemente da demanda medida ou efetivamente utilizada pelo consumidor.
Isso porque "considerando que o ICMS incide sobre "operações relativas à energia elétrica (art. 155, II e §3º da CF) realizadas desde a produção
até a última operação, durante as quais se atende à demanda de potência" (parecer citado, item 49), o valor total da contratação de demanda
de potência deve necessariamente sofrer a incidência do ICMS, sob pena de violação aos referidos dispositivos constitucionais (art. 155, II e
§3º da CF/88; art. 34, §9º do ADCT)".
Recurso tempestivo e com preparo dispensado por força do artigo 1.007, §1º, do CPC/20153.
Em suas contrarrazões, a Recorrida pugna, em síntese, pela manutenção do acórdão vergastado (fls. 59/77).
A então 2º Vice-Presidência, observando identidade entre o debate travado nestes autos e a questão objeto do Tema 176 da sistemática da
repercussão geral (RE 593.824/SC), determinou o sobrestamento do feito (fls. 80).
Com o julgamento do sobredito Tema, os autos voltaram-me conclusos.
Brevemente relatado, decido.
De início, ressalto que, a fim de viabilizar a análise do Recurso Extraordinário, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC4 c/c art. 327, § 1º, do RISTF5.
No caso sob exame, no qual se debate acerca da possibilidade de incluir os valores pagos a título de demanda contratada na base de cálculo do
ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica, reputo identificada a transcendência das questões postas neste litígio.
Digo isto, sobretudo por já ter o Pretório Excelso se manifestado pela existência de repercussão geral no RE 593.824/SC, em acordão datado
de 01.08.2009, DJe 27.08.2009.
Senão vejamos:
...............
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
(RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em 01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT
VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 335-340).
.............
Embora conste nas razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece prosperar.
Com efeito, em 27.04.2020, o Pleno do e. STF, ao apreciar o mérito do Tema 176 (RE 593.824/SC), decidiu, por maioria, negar provimento ao
Recurso Extraordinário paradigmático.
A propósito, o acórdão oriundo do julgamento do representativo da controvérsia restou assim ementado:
................
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
COMUNICAÇÃO - ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA OU DE
POTÊNCIA.
1. Tese jurídica atribuída ao Tema 176 da sistemática da repercussão geral: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação
via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo
de energia elétrica pelo consumidor". 2. À luz do atual ordenamento jurídico, constata-se que não integram a base de cálculo do ICMS incidente
sobre a energia elétrica valores decorrentes de relação jurídica diversa do consumo de energia elétrica. 3. Não se depreende o consumo de
energia elétrica somente pela disponibilização de demanda de potência ativa. Na espécie, há clara distinção entre a política tarifária do setor
elétrico e a delimitação da regra-matriz do ICMS. 4. Na ótica constitucional, o ICMS deve ser calculado sobre o preço da operação final entre
fornecedor e consumidor, não integrando a base de cálculo eventual montante relativo à negócio jurídico consistente na mera disponibilização
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de demanda de potência não utilizada. 5. Tese: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto
somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica
pelo consumidor". 6. Recurso extraordinário a que nega provimento. (STF - Tribunal Pleno, RE 593824, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, julgado
em 27/04/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-123 DIVULG 18-05-2020 PUBLIC 19-05-2020) (g.n.)
...................
Desta forma, observada a publicação do sobredito acórdão em 19.05.2020, passo a realizar o juízo de conformidade do Recurso Extraordinário
em liça.
Pois bem. Conforme se depreende do acórdão paradigma referenciado, a tese jurídica atinente ao Tema 176 restou fixada nos seguintes termos:
...........
Tema 176/STF: A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo
desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor.
...........
Dito isto, observo que no caso sob exame, o acórdão recorrido concluiu pelo afastamento da cobrança de ICMS sobre demanda de potência
elétrica reservada ou contratada não utilizada, de modo que a citada exação deve incidir apenas no tocante a demanda de potência efetivamente
utilizada.
Constata-se, portanto, que o aresto guerreado foi proferido em consonância com a orientação da Corte Suprema definida no RE 593.824/SC.
Deste modo, tendo em vista a conformidade do acórdão recorrido com o julgamento de mérito do recurso paradigma RE 593.824/SC (Tema 176),
NEGO SEGUIMENTO ao presente recurso, com base no disposto no art. 1.030, I, "a", do CPC/20156.
Publique-se.
Recife, 18 de junho de 2020.
1 Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou
com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. § 1 o Da decisão caberá agravo,
no prazo de cinco dias, ao órgão competente para o julgamento do recurso, e, se não houver retratação, o relator apresentará o processo em
mesa, proferindo voto; provido o agravo, o recurso terá seguimento
2 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
3 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
4 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
5Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007)
§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado, quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência. (Redação
dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007).
6 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: I - negar seguimento: a)
a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de repercussão
geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal exarado
no regime de repercussão geral;
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(0445149-2)
Protocolo : 2019/92023233
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara da Fazenda Pública
Autor : ALBENICE GOMES DE CARVALHO
Advog : Alexandre Augusto Santos de Vasconcelos(PE020304)
Advog : Bruno de Albuquerque Baptista(PE019805)
Autor : Estado de Pernambuco
Procdor : Dayana Navarro Nóbrega
Réu : Estado de Pernambuco
Procdor : Dayana Navarro Nóbrega
Réu : ALBENICE GOMES DE CARVALHO
Advog : Alexandre Augusto Santos de Vasconcelos(PE020304)
Advog : Bruno de Albuquerque Baptista(PE019805)
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : Francisco Mário Medeiros Cunha Melo
Embargado : ALBENICE GOMES DE CARVALHO
Advog : Alexandre Augusto Santos de Vasconcelos(PE020304)
Advog : Bruno de Albuquerque Baptista(PE019805)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo
Proc. Orig. : 0029591-88.2002.8.17.0001 (445149-2)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 19/06/2020 15:43 Local: CARTRIS
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com base no art. 105, III, "a" da CF contra acórdão proferido em Reexame Necessário e Apelações
interpostas pelos ora litigantes (fls. 230), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração opostos pelo Ente Público (acórdão fls. 255), no
qual se i) reconheceu o direito da Autora/Recorrida à incorporação, nos seus proventos de aposentadoria, da "Gratificação de Curso Noturno", ii)
majorou os honorários advocatícios de R$ 2.000,00 (dois mil reais) para R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e iii) estabeleceu, no tocante aos consectários
legais, a incidência de juros de mora, desde a citação, no percentual estabelecido para remuneração oficial da caderneta de poupança, e correção
monetária, a partir da data em que a prestação deveria ter sido paga, pelo INPC.
Em suas razões recursais (fls. 264/267), o Recorrente suscita afronta aos arts. 489, §1º e 1.022, II do CPC1, alegando que no acórdão recorrido
não houve manifestação acerca dos efeitos concretos das Leis Complementares Estaduais 13/1995 e 19/1996, as quais, segundo ele, corroboram
a impossibilidade de incorporação da gratificação almejada pela ora Recorrida.
Contrarrazões (fls. 281/285) pugnando pelo improvimento do recurso.
Brevemente relatado, decido.
Verifico, sem maiores delongas, que o presente apelo nobre não merece prosperar.
Em relação à suposta violação aos arts. 489, §1º e 1.022, II do CPC, alegando-se omissão acerca da aplicação das LC's Estaduais 13/1995
e 19/1996, verifico que o Recorrente busca tão somente rediscutir as matérias já apreciadas no acórdão, não obstante a análise dos tópicos
ventilados tenha se dado de forma clara e harmônica, apresentando motivação suficiente para justificar o decidido, ainda que não seja a invocada
pela parte.
Destaco que, embora o Recorrente faça menção, neste Especial, à LCE 19/96, da análise das razões dos Embargos de Declaração (fls. 239/245)
e da Apelação (fls. 185/189), observa-se que sua insurgência diz respeito, na verdade, à aplicação da LCE 16/96, tratando-se de evidente erro
material.
Quanto à mencionada Lei Complementar Estadual 16/1996, constato que o nobre Relator manifestou-se expressamente acerca de sua incidência,
como se observa de trecho do acórdão da Apelação (fls. 231v), reproduzido quando do julgamento dos aclaratórios:
..........
Frise-se, aliás, que, conquanto o Estado de Pernambuco queira fazer crer, em sua tese jurídica, que a incorporação dessa gratificação seria
excepcionalmente admitida pela LCE nº 16/96 e que não se confundiria com a aquisição do direito à estabilidade financeira ao ser ali supostamente
disciplinada por dispositivo legal diverso (art. 9º) e de cunho meramente transitório, vê-se que essa assertiva não possui nenhum respaldo na
orientação jurisprudencial deste TJPE sobre a matéria, na medida em que, independente de qual seja a natureza jurídica da Gratificação de
Curso Noturno, a sua natural conceituação entre aquelas indistintas gratificações "percebidas a qualquer título" disciplinadas no art. 1º, §2º, XVII,
da LCE nº 03/90, se apresenta suficiente ao reconhecimento do direito à sua incorporação através do instituto da estabilidade financeira em
prol dos servidores públicos estaduais que, durante o tempo de vigência, preencheram os requisitos legais ali elencados, a exemplo da parte
autora desta causa.
..........
Como se vê, não há falar na existência de vícios processuais quando do julgamento dos Embargos Declaratórios opostos em face do acórdão
que apreciou o Reexame Necessário e Apelações (fls. 255).
Neste sentido, é a jurisprudência do c. STJ:
..........
PROCESSUAL CIVIL. CIVIL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. DANOS MATERIAIS E MORAIS. CONSTRUÇÃO DE USINA HIDRELÉTRICA.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 1.022 DO CPC/2015. INEXISTÊNCIA. PREJUÍZO DA ATIVIDADE PESQUEIRA. PRETENSÃO DE REEXAME
FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO N. 7 DA SÚMULA DO STJ.
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(...)
II - No que trata da alegada violação do art. 1.022, II, do CPC/2015, sem razão o recorrente a esse respeito, tendo o Tribunal a quo decidido a
matéria de forma fundamentada, analisando todas as questões que entendeu necessárias para a solução da lide, não obstante tenha decidido
contrariamente à sua pretensão.
III - A oposição dos embargos declaratórios caracterizou, tão somente, a irresignação do embargante diante de decisão contrária a seus interesses,
o que não viabiliza o referido recurso.
IV - Tem-se, ainda, que o julgador não está obrigado a rebater, um a um, todos os argumentos invocados pelas partes quando, por outros meios
que lhes sirvam de convicção, tenha encontrado motivação satisfatória para dirimir o litígio. As proposições poderão ou não ser explicitamente
dissecadas pelo magistrado, que só estará obrigado a examinar a contenda nos limites da demanda, fundamentando o seu proceder de acordo
com o seu livre convencimento, baseado nos aspectos pertinentes à hipótese sub judice e com a legislação que entender aplicável ao caso
concreto.
V - Descaracterizada a alegada omissão, tem-se de rigor o afastamento da suposta violação do art. 1.022 do CPC/2015, conforme pacífica
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: (AgInt no AREsp n. 1.046.644/MS, Rel. Ministra Assusete Magalhães, Segunda Turma, julgado em
5/9/2017, DJe 11/9/2017 e REsp n. 1.649.296/PE, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 5/9/2017, DJe 14/9/2017).
(...)
IX - Agravo interno improvido. (AgInt no AREsp 1572943/SC, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 01/06/2020,
DJe 03/06/2020) (g.n)
..........
CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO NCPC.
AÇÃO INDENIZATÓRIA. ACIDENTE DE TRÂNSITO. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 489 E 1.022, AMBOS DO NCPC. OMISSÃO E FALTA DE
FUNDAMENTAÇÃO INEXISTENTES. RESPONSABILIDADE DO TRANSPORTADOR CONFIGURADA. DANO E NEXO DE CAUSALIDADE
COMPROVADOS. VALOR INDENIZATÓRIO. REDUÇÃO. DESNECESSIDADE. REFORMA SÚMULA Nº 7 DO STJ. PENSIONAMENTO DEVIDO,
NO VALOR DE UM SALÁRIO MÍNIMO. PRECEDENTES. SEGURO DPVAT. DEDUÇÃO E COMPENSAÇÃO. AUSÊNCIA DE PROVA DO
RECEBIMENTO, PELA AUTORA, DE REFERIDA VERBA. REFORMA. SÚMULA Nº 7 DO STJ. JUROS DE MORA. TERMO INICIAL. JUROS
DE MORA CONTADOS A PARTIR DO VENCIMENTO MENSAL DE CADA PRESTAÇÃO, PRECEDENTES. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 568
DO STJ.
(...)
2. Não há falar em omissão e/ou falta de fundamentação quando o Tribunal estadual se manifesta clara e fundamentadamente acerca das
questões postas em debate, ainda que em sentido contrário à pretensão das partes.
3. A modificação das conclusões a que chegou a instância a quo - de modo a acolher as teses de culpa de terceiro e caso fortuito ou força maior
- demandaria, inarredavelmente, o revolvimento do acervo probatório dos autos, o que é inviável, em recurso Especial, em face da Súmula nº
7 desta Corte.
(...)
8. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1269703/RJ, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 01/06/2020, DJe
04/06/2020) (g.n)
..........
Em assim sendo, demonstrada a ausência de omissão no caso sob exame e a adequada fundamentação dos tópicos ventilados pelo Recorrente,
observa-se que o entendimento exarado no acórdão recorrido está em consonância com a jurisprudência do c. STJ, fazendo incidir o teor da
Súmula 83/STJ2.
Por fim, embora o Recorrente também faça menção à suposta omissão à Lei Complementar Estadual 13/95, tal norma sequer fora invocada nos
respectivos Embargos de Declaração, corroborando a insubsistência deste apelo nobre.
Forte nestas considerações e com fulcro no art. 1.030, V do CPC, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
P.I
Recife, 18 de junho de 2020.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário interposto com base no art. 102, III, "a" da CF contra acórdão proferido em Reexame Necessário e Apelações
interpostas pelos ora litigantes (fls. 230), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração opostos pelo Ente Público (acórdão fls. 255), no
qual se i) reconheceu o direito da Autora/Recorrida à incorporação, nos seus proventos de aposentadoria, da "Gratificação de Curso Noturno", ii)
majorou os honorários advocatícios de R$ 2.000,00 (dois mil reais) para R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e iii) estabeleceu, no tocante aos consectários
legais, a incidência de juros de mora, desde a citação, no percentual estabelecido para remuneração oficial da caderneta de poupança, e correção
monetária, a partir da data em que a prestação deveria ter sido paga, pelo INPC.
Em suas razões recursais (fls. 269/276), o Recorrente suscita afronta ao art. 37, caput e inciso X da CF3, ante a ausência de lei específica
prevendo a concessão do aumento (incorporação de gratificação) objeto da controvérsia.
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Alega, também, violação ao art. 40, §§ 7º e 8º da CF4, vez que o benefício pleiteado restringe-se aos servidores em atividade, não extensível,
portanto, aos aposentados, como a ora Recorrida.
Por fim, aduz ofensa ao art. 169 da CF5, em razão da ausência de prévia dotação orçamentária para implantação da aludida gratificação.
Contrarrazões (fls. 297/294) pugnando pelo improvimento do recurso.
Brevemente relatado, decido.
Verifico, sem maiores delongas, que o presente apelo excepcional não merece prosperar.
Inicialmente, e nos termos do art. 102, §3º da CF c/c o art. 1.035, caput do CPC6, a repercussão geral das questões constitucionais discutidas
deve ser claramente demonstrada a fim de que o Tribunal examine o cabimento do Recurso Extraordinário, tratando-se de verdadeira condição
de admissibilidade deste.
No caso sob exame, embora o Recorrente tenha suscitado, em tópico específico, a existência da aludida repercussão geral, o fez tecendo
alegações genéricas, deixando de indicar com clareza o ponto em que a matéria transcende os limites subjetivos do caso concreto.
Revela-se a deficiência da fundamentação do Recorrente no tocante à demonstração da repercussão geral deste recurso, fazendo incidir o teor
da Súmula 284/STF7.
Neste sentido, é a jurisprudência do e. STF, verbis:
.........
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INSUFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO QUANTO À ALEGAÇÃO DE
EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. A obrigação do recorrente em apresentar formal e
motivadamente a preliminar de repercussão geral, que demonstre sob o ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, a relevância da
questão constitucional debatida que ultrapasse os interesses subjetivos da causa, conforme exigência constitucional, legal e regimental (art. 102,
§3º, da CF/88, c/c art. 1.035, §2º, do CPC/2015), não se confunde com meras invocações desacompanhadas de sólidos fundamentos no sentido
de que o tema controvertido é portador de ampla repercussão e de suma importância para o cenário econômico, político, social ou jurídico, ou
que não interessa única e simplesmente às partes envolvidas na lide, muito menos ainda divagações de que a jurisprudência do SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL é incontroversa no tocante à causa debatida, entre outras de igual patamar argumentativo. 2. Agravo regimental a que
se nega provimento. (RE 1134249 AgR, Relator(a): Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, julgado em 26/10/2018, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-237 DIVULG 07-11-2018 PUBLIC 08-11-2018) (g.n)
..............
Ultrapassada tal questão, e já apreciando a suposta violação aos arts. 37, caput e inciso X, 40, §§ 7º e 8º e 169, todos da CF, resta descabida a
análise das ofensas ventiladas, por se tratar de inovação recursal, considerando que tais dispositivos foram suscitados tão somente quando da
oposição dos Embargos de Declaração em face do acórdão da Apelação (fls. 239/245).
Neste sentido, inclusive, asseverou o nobre Relator no acórdão dos aclaratórios (fls. 255), verbis:
..........
CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM DGO E APELO. SERVIDOR INATIVO.
GRATIFICAÇÃO DE CURSO NOTURNO. ESTABILIDADE FINANCEIRA. INCORPORAÇÃO. LCE Nº 03/90. DIREITO ADQUIRIDO. ARGUIÇÃO
DE OMISSÕES. INEXISTÊNCIA. TENTATIVA DE REDISCUSSÃO DO MERITUM CAUSAE. DESCABIMENTO. INOVAÇÃO RECURSAL.
EMBARGOS DECLARATÓRIOS REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1 - Da literalidade do acórdão embargado, pode-se inferir que este órgão colegiado fracionário discutiu, à exaustão, toda a matéria considerada
pertinente e suficiente para a resolução da contenda judicial, ali se consolidando, através de exaustiva e satisfatória fundamentação, a
incorporação da gratificação de curso noturno nos proventos de inatividade da parte autora/apelada/embargada a título de estabilidade financeira
como um direito adquirido seu;
2 - Embargos declaratórios não se prestam à correção do error in judicando, pretensão que se denota dos contornos da tese recursal aqui
adotada, voltada que está, a pretexto de sugerido (mas inexistente) vício de omissão, no manifesto intuito de rediscutir o julgado que lhe restou
desfavorável, tanto assim, aliás, que, a própria parte embargante confessa, em suas razões recursais, que a interposição destes aclaratórios
decorreu do "equivocado" improvimento do seu anterior apelo;
3 - Sobre a alegada omissão do julgado quanto à sua deduzida afronta ao art. 40, §§7º e 8º, da CF/88, diante do apontado caráter geral da
gratificação aqui supostamente controvertida, vê-se que tal arguição se constitui em uma descabida inovação recursal, eis que essa matéria
jamais foi ventilada no âmbito da controvérsia estabelecida inter partes, tanto assim, aliás, que essa assertiva foi direcionada para uma gratificação
diversa daquela aqui pleiteada para efeitos de incorporação a título de estabilidade financeira, na medida em que a parte ora embargante aduziu
em suas razões recursais que "(...) o certo é que a Gratificação de Plantão possui a peculiaridade de somente ser destinada aos médicos que
exerçam suas atribuições em regime plantonista" (fl. 242), ao passo que a lide em apreço controverteu, na realidade, sobre a gratificação de
curso noturno. Ainda assim, faz-se ver que o julgado em tela não padeceu de omissão quanto ao exame da natureza jurídica da gratificação de
curso noturno para efeitos de concessão do provimento jurisdicional postulado, eis que foi categórico em apontar, vide o seu item "1", que "Ao
tempo da alegada aquisição do direito autoral, dispunha a Lei Complementar nº 03/90, em seu artigo 1º, §2º, XVII, que o servidor público estadual
faria jus à estabilidade financeira na hipótese de percepção continuada ao longo de cinco anos ininterruptos ou de sete anos intercalados de
"gratificação de qualquer título", sem ressalva alguma quanto à sua natureza jurídica ou tampouco sobre a fixação de um (inexistente) prazo final
para pleitear a incorporação administrativa desse adicional", (fl. 230);
4 - Esse mesmo fundamento constante no acórdão embargado também serve, aliás, para repelir a arguição de omissão do julgado sobre a sua
alegada ofensa frente ao art. 37, caput e inciso X, da CF/88 (princípios da legalidade e da legalidade estrita), na medida em que foi justamente
através da aplicação do princípio da legalidade que houve concedido o pleito autoral enquanto um reconhecido direito adquirido seu durante a
vigência da LCE nº 03/90, tal qual, aliás, houve explícita referência no item 2 daquele comando judicial;
5 - No que concerne ao alegado vício do julgado embargado diante da sugerida necessidade de expressa menção sobre a aplicação do art. 9º,
da LCE nº 19/96, vê-se mais uma desacertada tentativa de rediscussão do meritum causae, na medida em que o acórdão em tela foi categórico
em apontar (vide o seu item "3") o descabimento dessa tese jurídica na resolução da causa, posto que, "(...) conquanto o Estado de Pernambuco
queira fazer crer, em sua tese jurídica, que a incorporação dessa gratificação seria excepcionalmente admitida pela LCE nº 16/96 e que não
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se confundiria com a aquisição do direito à estabilidade financeira ao ser ali supostamente disciplinada por dispositivo legal diverso (art. 9º)
e de cunho meramente transitório, vê-se que essa assertiva não possui nenhum respaldo na orientação jurisprudencial deste TJPE sobre a
matéria, na medida em que, independente de qual seja a natureza jurídica da Gratificação de Curso Noturno, a sua natural conceituação dentre
aquelas indistintas gratificações "percebidas a qualquer título" disciplinadas no art. 1º, §2º, XVII, da LCE nº 03/90, se apresenta suficiente ao
reconhecimento do direito à sua incorporação através do instituto da estabilidade financeira em prol dos servidores públicos estaduais que,
durante o tempo de vigência, preencheram os requisitos legais ali elencados, a exemplo da parte autora desta causa" (fl. 230);
6 - De outra banda, mesmo em se tratando de remessa necessária, tem-se que os questionamentos relativos à suposta violação do comando
judicial ora embargado aos arts. 169 e 195, §5º, ambos da CF/88 (vedação à concessão de aumento remuneratório sem prévia dotação
orçamentária e impossibilidade de criação, majoração ou extensão de benefício de seguridade social sem a correspondente fonte de custeio)
remetem a uma descabida tentativa de inovação recursal, na medida em que tais dispositivos legais jamais foram questionados pela parte ora
embargante na defesa dos seus interesses ao longo da presente marcha processual;
7 - Por derradeiro, e para além da imperiosa rejeição destes aclaratórios, é de se registrar que, mesmo quando visem especificamente ao pré-
questionamento, não podem os embargos de declaração ultrapassar os contornos do artigo 1.022 do NCPC;8 - Embargos Declaratórios rejeitados
à unanimidade de votos. (g.n)
..........
Em tom uníssono, acerca da impossibilidade da parte invocar novos fundamentos em sede de embargos de declaração, colha-se a jurisprudência
do e. STF:
..........
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO SEGUNDO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO E DE OBSCURIDADE. AUSÊNCIA. MATÉRIA NÃO ARGUIDA EM MOMENTO
PRÓPRIO. INOVAÇÃO RECURSAL. EMBARGOS ACOLHIDOS PARA PRESTAR ESCLARECIMENTOS, SEM MODIFICAÇÃO DO ACÓRDÃO
EMBARGADO. I - O acórdão embargado não padece de obscuridade ou omissão quanto aos temas versados no recurso extraordinário. II - Os
embargos de declaração não se destinam à reapreciação de matéria discutida nos autos ou ao inconformismo da parte que não teve sua tese
acolhida. A obscuridade, contradição e omissão a que se refere a lei processual não abrange os inconformismos da parte que não teve sua
tese acolhida, mas os fundamentos da decisão embargada. III - Não se admite inovação argumentativa em sede de embargos de declaração.
Precedentes. IV - Embargos de declaração acolhidos para prestar esclarecimentos, sem modificação do acórdão embargado. (ARE 930745 AgR
- segundo ED-ED, Relator Min. Ricardo Lewandowski, DJe 28.11.2019) (g.n)
..........
Embargos de declaração no agravo interno na ação cível originária. 2. Cabimento. Ausência de requisitos de embargabilidade. 3. Interposição de
embargos visando à rediscussão de matérias devidamente enfrentadas e rebatidas pela decisão monocrática e pelo Plenário. Impossibilidade.
Precedentes. 4. Inexistência de quaisquer dos vícios do art. 1.022 do CPC. 5. Inovação recursal nos embargos declaratórios. Impossibilidade.
Precedentes. 6. Embargos de declaração parcialmente conhecidos e, na parte conhecida, rejeitados. (ACO 885 AgR-ED, Relator Min. Gilmar
Mendes, DJe 24.03.2020) (g.n)
..........
Forte nestas considerações, demonstrada a ocorrência de inovação recursal acerca dos dispositivos constitucionais elencados neste
Extraordinário, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO, com fulcro no art. 1.030, V do CPC6.
P.I
Recife, 18 de junho de 2020.
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§ 7º Observado o disposto no § 2º do art. 201, quando se tratar da única fonte de renda formal auferida pelo dependente, o benefício de pensão
por morte será concedido nos termos de lei do respectivo ente federativo, a qual tratará de forma diferenciada a hipótese de morte dos servidores
de que trata o § 4º-B decorrente de agressão sofrida no exercício ou em razão da função.
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos
em lei.
5 Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites
estabelecidos em lei complementar.
6 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos
da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros.
Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
7 Súmula 284. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
8 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
V - realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça, desde que:
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PARECER
Trata-se de expediente enviado a esta Corregedoria Geral da Justiça (Extrajudicial) por ESMERALDA DE AZEVEDO CARVALHO, titular do
Serviço Notarial e Registral – 2º Ofício, código CNS: 07.764-4, do município de Paulista/PE, comunicando a sua renúncia à delegação
pertinente a aludida Serventia.
Ao que consta nesta Corregedoria Auxiliar do Extrajudicial do TJPE, não há qualquer fato que implique no indeferimento do pedido, razão pela
qual, OPINA-SE pela sua homologação.
No mais, sugere-se que o Exmo. Corregedor-Geral de Justiça além de proceder com a homologação do pedido de renúncia oficie ao Exmo. Sr.
Presidente do TJPE, no sentido de providenciar Ato declarando a vacância do Ofício Notarial e Registral de Paulista (2º Ofício, CNS nº
07.764-4), disponibilizando-o para concurso público.
Cumpra-se, publique-se.
Recife, 08 de junho de 2021.
SEI nº 00019319-30.2021.8.17.8017
DECISÃO
Trata-se de pedido de renúncia de delegação pertinente ao 2º Ofício de Notas do Município de Paulista-PE, CNS nº 07.764-4.
O Juiz Corregedor do Extrajudicial do TJPE, emitiu parecer nos seguintes termos:
SEI nº 00019319-30.2021.8.17.8017
PARECER
Trata-se de expediente enviado a esta Corregedoria Geral da Justiça (Extrajudicial) por ESMERALDA DE AZEVEDO
CARVALHO , titular do Serviço Notarial e Registral – 2º Ofício, código CNS: 07.764-4 , do município de Paulista/PE,
comunicando a sua renúncia à delegação concedida pertinente a aludida Serventia.
Ao que consta nesta Corregedoria Auxiliar do Extrajudicial do TJPE, não há qualquer fato que implique no indeferimento
do pedido, razão pela qual, OPINA-SE pela sua homologação.
No mais, sugere-se que o Exmo. Corregedor-Geral de Justiça além de proceder com a homologação do pedido de renúncia,
oficie ao Exmo. Sr. Presidente do TJPE, no sentido de providenciar Ato declarando a vacância do Ofício Notarial e
Registral de Paulista ( 2º Ofício, CNS nº 07.764-4 ), disponibilizando-o para concurso público.
Cumpra-se, publique-se.
Recife, data registrada no sistema.
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DECISÃO (02)
Cuida-se de procedimento que teve por nascedouro o Ofício (ID nº 258701), subscrito pelo (...), através do qual traz ao conhecimento deste
órgão correcional o ofício 168.2020, oriundo da (...), referente ao Inquérito Civil n. 155.2019, para ciência e apoio ao pleito institucional relativo
à hipotética ilegalidade da acumulação dos cargos públicos de professor e técnico judiciário.
A Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital aduz que alguns servidores públicos do Poder Judiciário de PE, elencados em tabela
fornecida pela Secretaria de Gestão de Pessoas do TJPE, encontram-se supostamente acumulando de forma ilegal cargos públicos, sob o manto
protetor de decisão antiga da Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco, em contraste com recente entendimento firmado pelo Conselho
Nacional de Justiça sobre o significado do termo constitucional “cargo técnico ou científico”.
O expediente veio instruído com planilha contendo as informações cadastrais relativas aos servidores integrantes do quadro funcional do Tribunal
de Justiça de Pernambuco que acumulam o cargo de professor junto a outros entes públicos, extraídas a partir de relatórios emitidos pelo Tribunal
de Contas do Estado de Pernambuco, pelo Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade – SAGRES, combinados com
dados de controle funcional do Poder Judiciário, bem assim com relatório indicativo da lotação atual dos servidores e magistrados que integram
a já citada planilha (ID’s nº 258712 e 258718).
Instaurado o presente Pedido de Providências em face do servidor ADINIZ MENDES DA SILVA JÚNIOR, técnico judiciário, matrícula nº.
176.656-2, ele, ao prestar informações (ID nº 462167), aduziu que sua situação jurídica encontra-se acobertada pela exceção prevista no inciso
XVI, alínea b) do art. 37 da Constituição Federal, qual seja, acumulação do cargo de professor com o cargo técnico ou científico, vez que o
cargo de Técnico Judiciário –TPJ possui atribuições complexas, ultrapassando o mero caráter burocrático e repetitivo, por possuir tarefas que
demandam conhecimento mais aprofundado e, ainda, que a declaração do outro vínculo comprova a compatibilidade de horário com o exercício
do cargo no TJPE e de professor da rede pública de ensino do Recife-PE.
Através do documento eletronicamente registrado sob o ID nº 507927, o Exmo. Juiz Corregedor Auxiliar (...), emitiu parecer opinando pelo
arquivamento do presente pedido de providências.
É o relatório. DECIDO.
Da detida leitura dos documentos que instruem os autos, observa-se que o presente expediente versa sobre suposta prática da infração disciplinar
de exercício cumulativo de dois cargos públicos fora das exceções previstas em lei por parte do servidor ADINIZ MENDES DA SILVA JÚNIOR,
técnico judiciário, matrícula nº. 176.656-2, sob o argumento de que ela estaria, hipoteticamente, acumulando ilegalmente o cargo de técnico
judiciário deste TJPE com o de professor da rede pública de ensino.
Analisando os autos, verifica-se que o servidor reclamado tomou posse como técnico judiciário do TJPE em 10/12/1997 e como professor do
município de Recife em 24/01/2006, acumulando, desde esta data, os dois cargos, inexistindo, nessa sua conduta, indícios da prática de qualquer
infração administrativa.
O cerne da presente demanda cinge-se a aferir a licitude dessa acumulação de cargos pelo servidor reclamado, e, por conseguinte, se ela incorreu
na infração disciplinar de proibição de acumulação de cargos fora das exceções constitucionais, disciplinada no inciso I do artigo 194 da Lei
nº 6.123/68 [“(...)Art. 194. Ao funcionário é proibido: I - exercer, cumulativamente, dois ou mais cargos ou funções públicas, salvo as exceções
previstas em lei;(...)”].
A regra é a proibição da acumulação de cargos, preceito este extensível aos empregos e funções e abrangente das autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder público (CF,
art. 37, XVII), excepcionadas, tão somente, as hipóteses de acumulação de dois cargos de professor, de um cargo de professor com outro
técnico ou científico ou a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas, desde que reste
comprovada, ademais, a compatibilidade de horários e o respeito ao teto remuneratório previsto no inciso XI do artigo 37 da CF/88.
Crucial revela-se, pois, que definamos as diretrizes para a conceituação do que seja cargo técnico ou científico, sendo certo que se trata de
termo cujo significado é extra-jurídico e ao qual não se deve conferir acepção ampla, mas restrita, dado tratar-se o inciso em apreço de regra
que traz exceção à regra geral da não acumulação. Não havendo, assim, definição pelo próprio Ordenamento Jurídico, não há outra alternativa
senão buscar tal caracterização a partir da própria natureza do cargo e, para a apreensão de tais caracteres, faz-se mister que nos utilizemos de
diversos subsídios, inclusive a descrição das atribuições constante do edital do concurso de ingresso e do estatuto da profissão.
A doutrina, de um modo geral, entende por técnico ou científico aqueles cargos que requeiram a aplicação de determinados conhecimentos
teóricos especializados para intervenção no mundo exterior. Fica, desde já, claro que determinado cargo que traz como exigência inarredável
ao seu exercício a necessidade de comprovação de curso superior em determinada área, deve ser obrigatoriamente enquadrado como técnico
ou científico. Ao menos quando o seu exercício necessariamente se dá a partir do manejo de conhecimentos teóricos adquiridos nesse curso
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superior voltado à formação especializada do profissional. Todavia, a simples exigência de curso superior ou técnico, não basta para caracterizar
o cargo como técnico ou científico, sendo imprescindível que se verifique, igualmente, a natureza das atribuições envolvidas no exercício do
cargo, de modo a se excluir do conceito em apreço os cargos que envolvam atuação meramente burocrática, cujo conhecimento é restrito às
regras administrativas, ainda que dotadas de certa complexidade para o melhor desempenho das suas atividades. A compreensão no sentido
da impossibilidade de se encarar como técnico ou científico cargo de atribuições meramente burocráticas é aceita uniformemente pelo Superior
Tribunal de Justiça.
In casu, o reclamado exerce, cumulativamente e de forma remunerada, os cargos de professor e de técnico judiciário/função judiciária-TPJ e,
ao meu ver, da análise das atribuições próprias do cargo, descritas no edital do certame, elaborado com fundamento na legislação estadual que
regulamenta o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do TJPE, Lei nº 13.332/2007, malgrado o elenco de atribuições elenque algumas de
natureza meramente burocrática, fato é que tantas outras requerem daquele que as exerce conhecimentos técnicos e metodologia organizacional
específica, a exemplo das que envolvem redação de minutas, emissão de pareceres e relatórios técnicos, acompanhamento das diversas fases
do processo, levantamento de dados para elaboração de relatórios estatísticos, planos, programas, projetos e instrução de processos dentre
outros, conclusão esta derivada da leitura do Anexo ao citado edital. Leia-se:
Técnico Judiciário - TPJ/Função Judiciária e Função Administrativa - Desenvolver atividades a fim de fornecer apoio técnico (jurídico e
administrativo), favorecendo o exercício da função judicante pelos magistrados e/ou órgãos julgadores e o exercício das funções necessárias
ao adequado funcionamento das áreas do Poder Judiciário. Compreende o processamento de feitos, a redação de minutas, o levantamento
de dados para elaboração de relatórios estatísticos, planos, programas, projetos e para a instrução de processos, a pesquisa de legislação,
doutrina e jurisprudência, a emissão de pareceres, relatórios técnicos, certidões, declarações, elaboração e conferência de cálculos diversos,
atuar nas audiências, digitar sentenças e outros documentos, acompanhar as diversas fases dos processos, atendimento ao público, bem como
a manutenção e a consulta a bancos de dados. Executar outras atividades da mesma natureza e grau de complexidade.
Embora a jurisprudência não seja uniforme quanto à tecnicidade para fins da acumulação de cargos, filio-me àqueles que defendem a possibilidade
de acumulação entre os cargos em questão, porquanto, no meu sentir, as atribuições acima são de grande relevância, e necessitam de
conhecimento técnico. Não se trata genericamente de atividade meramente burocrática.
Frise-se que, não obstante o CNJ, em resposta à consulta 0000414-37.2014.2.00.0000, tenha concluído que “(...) o termo “técnico” empregado na
Constituição Federal não abrange o cargo de Técnico Judiciário, pois para o seu exercício não é exigido conhecimento específico de nível superior
ou decorrente de ensino prático profissionalizante (...)”, ao meu ver tal orientação não possui incidência genérica e indistinta a todos os cargos de
técnico judiciário, demandando a análise casuística das legislações que disciplinam os Planos de Cargos e Carreiras dos Tribunais no que pertine
ao rol de atribuições reservadas ao cargo de Técnico Judiciário de cada Tribunal, sendo certo que, in casu, nesta Corte Estadual, consoante já
detidamente analisado nos parágrafos supra, o exercício desse cargo demanda dos seus ocupantes conhecimentos técnicos especializados.
Cumpre ressaltar que a necessidade da análise da legislação local para identificação da natureza do cargo de técnico judiciário de cada Tribunal e,
por conseguinte, para definição da possibilidade de acumulação lícita, já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, ao não admitir Recursos
Extraordinários quando para se chegar à conclusão diversa daquela a que chegou o Tribunal de origem, no que pertine à questão da natureza
do cargo em face das funções desempenhadas pelos servidores, exija-se o reexame da legislação local aplicável à hipótese. Vejamos:
EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Direito Constitucional. Cumulação de cargos. Conceito de cargo técnico. Fatos
e provas. Reexame. Impossibilidade. Precedentes. 1. Não se presta o recurso extraordinário para o reexame dos fatos e das provas constantes
dos autos (Súmula nº 279/STF). 2. Agravo regimental não provido, com imposição de multa de 1% (um por cento) do valor atualizado da causa
(art. 1.021, § 4º, do CPC). 3. Havendo prévia fixação de honorários advocatícios pelas instâncias de origem, seu valor monetário será majorado
em 10% (dez por cento) em desfavor da parte recorrente, nos termos do art. 85, § 11, do Código de Processo Civil, observados os limites dos
§§ 2º e 3º do referido artigo e a eventual concessão de justiça gratuita.
(ARE 1230267 AgR, Relator(a): DIAS TOFFOLI (Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 05/11/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-264
DIVULG 03-12-2019 PUBLIC 04-12-2019)
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. ACUMULAÇÃO DE CARGOS
PÚBLICOS. NATUREZA DO CARGO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. APLICAÇÃO DE MULTA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
(ARE 1279699 AgR, Relator(a): CELSO DE MELLO, Relator(a) p/ Acórdão: CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em 20/10/2020,
PROCESSO ELETRÔNICO DJe-263 DIVULG 03-11-2020 PUBLIC 04-11-2020)
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Por fim, na hipótese fática sob análise, presente a compatibilidade de horários, na medida em que o servidor reclamado atua no TJPE no horário
das 07h às 13h, na 8ª Vara de Família e Registro civil da Capital e, como professor do Município do Recife, das 18h às 22h, de segunda a sexta,
com exceção da quarta feira que é das 18h às 20h, conforme Declaração Id 462169, sendo certo, outrossim, que é patente o respeito ao teto
remuneratório previsto no inciso XI do artigo 37 da CF/88, eis que os valores aproximados das remunerações de professor da rede pública de
ensino e de técnico judiciário respeitam o limite ali estabelecido.
Como sabido, o Pedido de Providências, na seara administrativa, funciona como mero procedimento preparatório, no qual serão buscados os
elementos de convicção que embasem ulterior instauração de Processo Administrativo Disciplinar, cujo pressuposto fático para desencadeá-lo
é a subsistência de indícios razoáveis da prática de falta funcional.
Sendo assim, verificando-se a ausência de indícios suficientes da prática de infração funcional por parte do servidor ADINIZ MENDES DA SILVA
JÚNIOR, técnico judiciário, matrícula nº. 176.656-2, aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o parecer exarado pelo Exmo. Juiz
Corregedor Auxiliar (...), consubstanciado no documento eletronicamente registrado sob o ID n. 507927, para o fim de ARQUIVAR o presente
Pedido de Providências.
Publique-se.
Recife, 11/06/2021.
DECISÃO (02)
Cuida-se de procedimento que teve por nascedouro o Ofício (ID nº 259390), subscrito pelo (...), através do qual traz ao conhecimento deste
órgão correcional o ofício 168.2020, oriundo da (...), referente ao Inquérito Civil n. 155.2019, para ciência e apoio ao pleito institucional relativo
à hipotética ilegalidade da acumulação dos cargos públicos de professor e técnico judiciário.
A Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital aduz que alguns servidores públicos do Poder Judiciário de PE, elencados em tabela
fornecida pela Secretaria de Gestão de Pessoas do TJPE, encontram-se supostamente acumulando de forma ilegal cargos públicos, sob o manto
protetor de decisão antiga da Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco, em contraste com recente entendimento firmado pelo Conselho
Nacional de Justiça sobre o significado do termo constitucional “cargo técnico ou científico”.
O expediente veio instruído com planilha contendo as informações cadastrais relativas aos servidores integrantes do quadro funcional do Tribunal
de Justiça de Pernambuco que acumulam o cargo de professor junto a outros entes públicos, extraídas a partir de relatórios emitidos pelo Tribunal
de Contas do Estado de Pernambuco, pelo Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade – SAGRES, combinados com
dados de controle funcional do Poder Judiciário, bem assim com relatório indicativo da lotação atual dos servidores e magistrados que integram
a já citada planilha (ID’s nº 259403 e 259411).
Instaurado o presente Pedido de Providências em face do servidor AMILTON VIEIRA DA SILVA, técnico judiciário, matrícula nº. 176.434-9,
ele, ao prestar informações (ID nº 282829, 282830, 282832 e 282833), fez referência a julgamento recente do STF (28/10/2020), nos autos do
MS 0001396-35.2014.1.00.000 DF, que concedeu a ordem aos impetrantes para ocupar o cargo de Técnico Judiciário do TRT da 9ª Região,
concomitantemente com o de professor em horários compatíveis. Aduziu, ainda, que exerce o cargo de Professor de Direito Civil, na qualidade
de contratado em caráter excepcional, lecionando suas aulas apenas nas sextas-feiras das 18h50min às 22h.
Através do documento eletronicamente registrado sob o ID nº 515039, o Exmo. Juiz Corregedor Auxiliar (...), emitiu parecer opinando pelo
arquivamento do presente pedido de providências.
É o relatório. DECIDO.
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Da detida leitura dos documentos que instruem os autos, observa-se que o presente expediente versa sobre suposta prática da infração disciplinar
de exercício cumulativo de dois cargos públicos fora das exceções previstas em lei por parte do servidor AMILTON VIEIRA DA SILVA , técnico
judiciário, matrícula nº. 176.434-9, sob o argumento de que ela estaria, hipoteticamente, acumulando ilegalmente o cargo de técnico judiciário
deste TJPE com o de professor da rede pública de ensino.
Analisando os autos, verifica-se que o servidor reclamado tomou posse como técnico judiciário do TJPE em 03/09/1996 e como professor da
Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde em 01/03/2020, acumulando, desde esta data, os dois cargos, inexistindo, nessa sua conduta, indícios
da prática de qualquer infração administrativa.
O cerne da presente demanda cinge-se a aferir a licitude dessa acumulação de cargos pelo servidor reclamado, e, por conseguinte, se ela incorreu
na infração disciplinar de proibição de acumulação de cargos fora das exceções constitucionais, disciplinada no inciso I do artigo 194 da Lei
nº 6.123/68 [“(...)Art. 194. Ao funcionário é proibido: I - exercer, cumulativamente, dois ou mais cargos ou funções públicas, salvo as exceções
previstas em lei;(...)”].
A regra é a proibição da acumulação de cargos, preceito este extensível aos empregos e funções e abrangente das autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder público (CF,
art. 37, XVII), excepcionadas, tão somente, as hipóteses de acumulação de dois cargos de professor, de um cargo de professor com outro
técnico ou científico ou a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas, desde que reste
comprovada, ademais, a compatibilidade de horários e o respeito ao teto remuneratório previsto no inciso XI do artigo 37 da CF/88.
Crucial revela-se, pois, que definamos as diretrizes para a conceituação do que seja cargo técnico ou científico, sendo certo que se trata de
termo cujo significado é extra-jurídico e ao qual não se deve conferir acepção ampla, mas restrita, dado tratar-se o inciso em apreço de regra
que traz exceção à regra geral da não acumulação. Não havendo, assim, definição pelo próprio Ordenamento Jurídico, não há outra alternativa
senão buscar tal caracterização a partir da própria natureza do cargo e, para a apreensão de tais caracteres, faz-se mister que nos utilizemos de
diversos subsídios, inclusive a descrição das atribuições constante do edital do concurso de ingresso e do estatuto da profissão.
A doutrina, de um modo geral, entende por técnico ou científico aqueles cargos que requeiram a aplicação de determinados conhecimentos
teóricos especializados para intervenção no mundo exterior. Fica, desde já, claro que determinado cargo que traz como exigência inarredável
ao seu exercício a necessidade de comprovação de curso superior em determinada área, deve ser obrigatoriamente enquadrado como técnico
ou científico. Ao menos quando o seu exercício necessariamente se dá a partir do manejo de conhecimentos teóricos adquiridos nesse curso
superior voltado à formação especializada do profissional. Todavia, a simples exigência de curso superior ou técnico, não basta para caracterizar
o cargo como técnico ou científico, sendo imprescindível que se verifique, igualmente, a natureza das atribuições envolvidas no exercício do
cargo, de modo a se excluir do conceito em apreço os cargos que envolvam atuação meramente burocrática, cujo conhecimento é restrito às
regras administrativas, ainda que dotadas de certa complexidade para o melhor desempenho das suas atividades. A compreensão no sentido
da impossibilidade de se encarar como técnico ou científico cargo de atribuições meramente burocráticas é aceita uniformemente pelo Superior
Tribunal de Justiça.
In casu, o reclamado exerce, cumulativamente e de forma remunerada, os cargos de professor e de técnico judiciário/função judiciária-TPJ e,
ao meu ver, da análise das atribuições próprias do cargo, descritas no edital do certame, elaborado com fundamento na legislação estadual que
regulamenta o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do TJPE, Lei nº 13.332/2007, malgrado o elenco de atribuições elenque algumas de
natureza meramente burocrática, fato é que tantas outras requerem daquele que as exerce conhecimentos técnicos e metodologia organizacional
específica, a exemplo das que envolvem redação de minutas, emissão de pareceres e relatórios técnicos, acompanhamento das diversas fases
do processo, levantamento de dados para elaboração de relatórios estatísticos, planos, programas, projetos e instrução de processos dentre
outros, conclusão esta derivada da leitura do Anexo ao citado edital. Leia-se:
Técnico Judiciário - TPJ/Função Judiciária e Função Administrativa - Desenvolver atividades a fim de fornecer apoio técnico (jurídico e
administrativo), favorecendo o exercício da função judicante pelos magistrados e/ou órgãos julgadores e o exercício das funções necessárias
ao adequado funcionamento das áreas do Poder Judiciário. Compreende o processamento de feitos, a redação de minutas, o levantamento
de dados para elaboração de relatórios estatísticos, planos, programas, projetos e para a instrução de processos, a pesquisa de legislação,
doutrina e jurisprudência, a emissão de pareceres, relatórios técnicos, certidões, declarações, elaboração e conferência de cálculos diversos,
atuar nas audiências, digitar sentenças e outros documentos, acompanhar as diversas fases dos processos, atendimento ao público, bem como
a manutenção e a consulta a bancos de dados. Executar outras atividades da mesma natureza e grau de complexidade.
Embora a jurisprudência não seja uniforme quanto à tecnicidade para fins da acumulação de cargos, filio-me àqueles que defendem a possibilidade
de acumulação entre os cargos em questão, porquanto, no meu sentir, as atribuições acima são de grande relevância, e necessitam de
conhecimento técnico. Não se trata genericamente de atividade meramente burocrática.
Frise-se que, não obstante o CNJ, em resposta à consulta 0000414-37.2014.2.00.0000, tenha concluído que “(...) o termo “técnico” empregado na
Constituição Federal não abrange o cargo de Técnico Judiciário, pois para o seu exercício não é exigido conhecimento específico de nível superior
ou decorrente de ensino prático profissionalizante (...)”, ao meu ver tal orientação não possui incidência genérica e indistinta a todos os cargos de
técnico judiciário, demandando a análise casuística das legislações que disciplinam os Planos de Cargos e Carreiras dos Tribunais no que pertine
ao rol de atribuições reservadas ao cargo de Técnico Judiciário de cada Tribunal, sendo certo que, in casu, nesta Corte Estadual, consoante já
detidamente analisado nos parágrafos supra, o exercício desse cargo demanda dos seus ocupantes conhecimentos técnicos especializados.
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Cumpre ressaltar que a necessidade da análise da legislação local para identificação da natureza do cargo de técnico judiciário de cada Tribunal e,
por conseguinte, para definição da possibilidade de acumulação lícita, já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, ao não admitir Recursos
Extraordinários quando para se chegar à conclusão diversa daquela a que chegou o Tribunal de origem, no que pertine à questão da natureza
do cargo em face das funções desempenhadas pelos servidores, exija-se o reexame da legislação local aplicável à hipótese. Vejamos:
EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Direito Constitucional. Cumulação de cargos. Conceito de cargo técnico. Fatos
e provas. Reexame. Impossibilidade. Precedentes. 1. Não se presta o recurso extraordinário para o reexame dos fatos e das provas constantes
dos autos (Súmula nº 279/STF). 2. Agravo regimental não provido, com imposição de multa de 1% (um por cento) do valor atualizado da causa
(art. 1.021, § 4º, do CPC). 3. Havendo prévia fixação de honorários advocatícios pelas instâncias de origem, seu valor monetário será majorado
em 10% (dez por cento) em desfavor da parte recorrente, nos termos do art. 85, § 11, do Código de Processo Civil, observados os limites dos
§§ 2º e 3º do referido artigo e a eventual concessão de justiça gratuita.
(ARE 1230267 AgR, Relator(a): DIAS TOFFOLI (Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 05/11/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-264
DIVULG 03-12-2019 PUBLIC 04-12-2019)
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. ACUMULAÇÃO DE CARGOS
PÚBLICOS. NATUREZA DO CARGO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. APLICAÇÃO DE MULTA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
(ARE 1279699 AgR, Relator(a): CELSO DE MELLO, Relator(a) p/ Acórdão: CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em 20/10/2020,
PROCESSO ELETRÔNICO DJe-263 DIVULG 03-11-2020 PUBLIC 04-11-2020)
Por fim, na hipótese fática sob análise, presente a compatibilidade de horários, na medida em que o servidor reclamado somente exerce o cargo
de Professor da Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde nas sextas-feiras, das 18h50min às 22h, sendo certo, outrossim, que é patente o
respeito ao teto remuneratório previsto no inciso XI do artigo 37 da CF/88, eis que os valores aproximados das remunerações de professor da
rede pública de ensino e de técnico judiciário respeitam o limite ali estabelecido.
Como sabido, o Pedido de Providências, na seara administrativa, funciona como mero procedimento preparatório, no qual serão buscados os
elementos de convicção que embasem ulterior instauração de Processo Administrativo Disciplinar, cujo pressuposto fático para desencadeá-lo
é a subsistência de indícios razoáveis da prática de falta funcional.
Sendo assim, verificando-se a ausência de indícios suficientes da prática de infração funcional por parte do servidor AMILTON VIEIRA DA SILVA,
técnico judiciário, matrícula nº. 176.434-9, aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o parecer exarado pelo Exmo. Juiz Corregedor
Auxiliar (...), consubstanciado no documento eletronicamente registrado sob o ID nº 515039, para o fim de ARQUIVAR o presente Pedido de
Providências.
Publique-se.
Recife, 11/06/2021.
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DECISÃO (02)
O presente pedido de providências teve por origem reclamação formulada por Janderlei Ribeiro Araújo imputando ao servidor MAXWELL
GONÇALVES PEDRA FIXE, AUXILIAR JUDICIARIO - PJ I, MAT. Nº 177.991-5, conduta desrespeitosa na condução das audiências de conciliação
e instrução nos processos de nº 0003408-13.2020.8.17.8226 e 0003411-65.2020.8.17.8226, nos quais figura como autor.
Alegou, o reclamante, que na audiência do processo de nº 0003408-13.2020.8.17.8226, ao entrar na reunião com fones de ouvido e microfone
de uso profissional, já se encontravam os advogados da ré Ser Educacional e o servidor reclamado, na qualidade de conciliador, ocasião em que
deu boa tarde, tendo este em seguida respondido, momento em que aconteceu um barulho, fazendo com que presumisse que ele, o servidor
reclamado, como administrador da reunião, havia cortado o seu som, então não conseguiu mais ouvi-lo e nem aos advogados da parte ré, no
entanto, passou a acenar para o servidor reclamado, que não estava ouvindo, e ele só acenando para aguardar e continuava a conversar com os
advogados ,e só alguns minutos ele começou a se comunicar pelo chat para dizer que o réu principal estava ausente , enquanto isso desconectava
o fone por diversas vezes e colocava o som para sair de forma externa pelas caixas e mesmo assim não saia som algum, e quando foi no final
da audiência o servidor reclamado mandou que ele desconectasse o fone, e assim fez, com o som voltando, dando a entender que fez para que
só tivesse como ouvir a partir daquele momento e que, de imediato, o servidor reclamado começou a gritar com ele de forma agressiva, dizendo
que estava fazendo ele perder tempo, tendo respondido que não tinha culpa, porque não era especialista em recursos de áudio, tendo o servidor
reclamado se aproximado da câmera e gritado com ele, momento em que pediu para que ele mantivesse a imparcialidade, tendo o mesmo
respondido que iria usar os advogados que estavam presentes para ser testemunhas em seu desfavor e então encerrou a primeira audiência.
Relativamente ao acontecido na audiência do processo nº 0003411-65.2020.8.17.8226, também conduzida pelo servidor reclamado, o reclamante
aduziu o seguinte: “dei boa tarde, e ele já me recebeu com esta afirmação “Você veio aqui se fazer de vítima novamente“, depois ele me
perguntou :“ para que você pediu essa audiência ? “eu respondi por danos morais, leia o teor do processo” ,”vale lembrar que o tempo todo ele
estava gritando comigo e muito agressivo e ele disse: “Que eu estava fazendo ele perder o tempo dele para nada “ (gritando ),e sempre dando
bronca em mim ,então eu perguntei: “ O senhor está com algum problema com o senhor ou com a família do senhor , procure ajuda ,porque
desde a primeira audiência o senhor está gritando e brigando comigo”, “vale ressaltar que antes da audiência um estranho desconhecido se
aproximou de mim e disse “que eu tomasse cuidado, porque o senhor MAXWELL GONCALVES PEDRA FIXE, era tio do réu TIAGO PEDRA
OLIVEIRA PALHA, e primo de um agente da Polícia Federal Lotado em Juazeiro Bahia que também tem o sobrenome PALHA , eu com medo,
porque me senti coagido e ameaçado, respondi: “que ninguém está acima da lei e que a lei é para todos”, diante disso, enviei um e-mail para
ouvidoria pedindo as filmagens das audiências para que fossem tomadas as providências cabíveis pelo TJPE ,e quero pedir danos morais a
ele também ,e na resposta da Ouvidoria ,o senhor MAXWELL GONCALVES PEDRA FIXE, negou tudo, e inventou mentiras a meu respeito e
disse que as audiências foram realizadas pelo GOOGLE MEET, ou seja, o tempo todo, sendo maquiavélico com sua má fé ,levando os órgão
julgadores ao erro no julgamento, e ele ainda ressaltou que não são gravadas a audiência e que é a palavra dele contra a minha ,portanto, solicito
encarecidamente que haja uma acareação entre mim e ele ,porque o magistrado tem traquejo e sabe quem está mentindo”.
Devidamente intimado, o servidor Maxwell Gonçalves Pedra Fixe, AUXILIAR JUDICIARIO - PJ I, mat. nº 177.991-5, apresentou a defesa de id
415026, pugnando, preliminarmente, por ser declarado suspeito para atuar nos processos em que o reclamante figurar como autor ou réu e, no
mérito, alegou o seguinte: que às 14h do dia 04/03/2021, procedeu com a realização de audiência por vídeo conferência na Plataforma Webex,
nos autos 0003408-13.2020.8.17.8226 e que desde o início da sessão virtual a mesma foi marcada por problemas técnicos de comunicação por
parte do terminal utilizado pelo Sr. JANDERLEI RIBEIRO ARAUJO, entretanto conseguia ver o reclamante e ser visto por ele, mas não havia
som; que os representantes da ré SER EDUCACIONAL S.A, presentes à sessão também não ouviam o reclamante, apenas conseguindo serem
vistos; que, por essa razão, a comunicação com o Sr. JANDERLEI RIBEIRO ARAUJO se deu, inicialmente, por meio da ferramenta “bate-papo”,
constante da plataforma; que orientou o demandante no sentido de “retirar e recolocar o plug do fone de ouvido no computador, ao mesmo tempo
em que atendia a solicitações do advogado da ré uma vez que o preposto naquela sessão encontrava dificuldades para acessar a sala virtual;
que, finalmente, quando o Sr. Janderlei (ora reclamante), retirou do plug que ligava o fone de ouvido ao computador pessoal que utilizava, passou
a ouvir e ser ouvido por todos na sala; que o reclamante, ao ser informado de que o réu (Ser Educacional) recusou-se a fornecer dados do
corréu, começou a se insurgir contra a defesa momento em que foi informado que aquela sessão não seria o momento processual oportuno para
enfrentar tal questionamento, posto que representaria razões de mérito; que o reclamante, talvez movido por um súbito inconformismo, reagiu e
interpretou mal minha intervenção naquela sessão, quando lhe cientifiquei da referida negativa da ré, promovendo aí seu primeiro momento de
exaltação; que continuou a “redigir a ata sob o olhar furioso e postura pouco colaborativa do ora denunciante que não mais se portava como no
início da sessão, calmo e sereno, mas raivoso e agressivo, a todo momento vociferava palavras indagando-me acerca da minha vida pessoal
e profissional acusando-me de ser uma pessoa mal amada, autoritário, arrogante, sem compostura, tendo de minha parte um silêncio altivo,
até que informei a todos que encerraria a sessão naquele momento; que desconhece a ferramenta da plataforma que possibilite bloquear um
participante de ouvir o meu áudio a ponto de deixá-lo também sem escutar o áudio da outra parte; que não consignou o ocorrido pelas seguintes
razões: 1. Não haveria tempo suficiente para se estender na conturbada sessão uma vez que a pauta diária dos conciliadores do segundo
juizado é de sete (07) audiências por dia, sob pena de comprometer o início das demais e gerar um efeito cascata negativo; que nunca viu ou
teve contato pessoal com o reclamante, a não ser por meio oficial via e-mail funcional dando-lhe total ciência da situação processual no feito nº
0003411-65.2020.8.17.8226 e que também desconhece os réus no feito 0003408- 13.2020.8.17.8226, SER EDUCACIONAL S.A e CRISTOVÃO
JOSÉ AVELINO DOS SANTOS, não tendo com esses qualquer vínculo ou conhecimento com essas partes.
Com relação à audiência do processo de nº 0003411-65.2020.8.17.8226, prestou as seguintes informações: que a audiência a ser realizada às
14h30min do dia 04/03/2021, no qual figura como autor o reclamante e como réu, o Sr. TIAGO PEDRA OLIVEIRA PALHA, havia por mim sido
cancelada em razão da não localização do referido demandado; que no dia 03/03/2021, fui avisado pela colega que o Sr. JANDERLEI RIBEIRO
ARAUJO havia solicitado via e-mail a realização da audiência já cancelada do dia 04/03/2021 (ID´s 76200204 e 76200206); que mesmo sem
compreender a utilidade na realização do rogado ato, atendi prontamente a solicitação do reclamante e agendei a audiência disponibilizando
certidão nos autos (ID 76237665) link de acesso à sala virtual, assim como no feito anterior (0003408-13.2020.8.17.8226); que aberta a sala virtual
às 14h30min, apenas o reclamante compareceu (ID 76318840) e que ao indagá-lo, cordialmente, acerca do pedido de realização daquela sessão,
o reclamante afirmou (aos gritos) que o réu tinha sido citado, passando a mostrar pela câmera, o ato de comunicação; que a notificação que ele
tanto exibia rispidamente diante da câmera era, na verdade, àquela destinada a ele próprio (JANDERLEI RIBEIRO ARAUJO); que procedeu aos
ajustes necessários na ata de audiência para a forma definitiva e juntada aos autos sob o ID nº 76318840, ou seja, o ora denunciante havia sido
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intimado pelo oficial de justiça do expediente diligentemente por mim confeccionado (ID 76091602 - 01/03/2021 18:08:21) cuja finalidade era a
de intimá-lo da audiência futura, redesignada por mim para o dia 04/08/2021, às 16:30h”; que não possui qualquer grau parentesco, amizade ou
inimizade com o Sr. TIAGO PEDRA OLIVEIRA PALHA, ou mesmo com esse suposto “agente da Polícia Federal Lotado em Juazeiro Bahia que
também tem o sobrenome “PALHA”, que os desconhece; que o reclamante é autor em 11 (onze) processos que tramitam perante os dois juizados
especiais cíveis desta comarca de Petrolina-PE, o que chama a atenção para um comportamento aparentemente, friso, aparentemente contumaz”;
No documento de id 453008 o Chefe de Secretaria do 2° Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo de Petrolina informou que as
audiências unas realizadas no âmbito deste juizado não estão sendo gravadas, em virtude da indisponibilidade de meios de armazenamento
dos arquivos digitais das audiências realizadas e que não há sistema de armazenamento de audiências virtuais realizadas pelos conciliadores
neste Juizado. Pontuou, ainda, que, com o advento da pandemia, os conciliadores estão realizando as audiências remotamente por meio do
Sistema Cisco Webex.
Através do documento eletronicamente registrado sob o ID nº505297, o (...), emitiu parecer opinando pelo arquivamento do presente pedido de
providências, por não vislumbrar prática de ilícito funcional, por parte do servidor Maxwell Gonçalves Pedra Fixe, na condução das audiências
nos autos nºs. 003408-13.2020.8.17.8226 e 003411-65.2020.8.17.8226.
É o relatório. DECIDO.
Consoante relatado, o presente procedimento foi deflagrado em virtude do inconformismo do Sr. Janderlei Ribeiro Araújo com a condução dada
pelo servidor MAXWELL GONÇALVES PEDRA FIXE, AUXILIAR JUDICIARIO - PJ I, MAT. Nº 177.991-5, às audiências realizadas nos processos
003408-13.2020.8.17.8226 e 003411-65.2020.8.17.8226 em trâmite 2° Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo de Petrolina.
Resume-se, pois, o cerne desse procedimento administrativo no suposto tratamento descortês praticado pelo servidor reclamado no curso das
referidas audiências.
Impende assinalar, de início, que não configura infração disciplinar a troca/confusão praticada pelo servidor reclamado ao ter informado à Ouvidoria
deste tribunal que as citadas audiências teriam ocorrido na plataforma GOOGLE MEET e à Corregedoria Auxiliar do Sistema de Juizados e
Colégios Recursais, que era pelo sistema CISCO/WEBEX, na medida em que restou evidente que, em consulta à Setic (unidade gestora de
informação deste Tribunal), as audiências são realizadas pelo sistema recomendado pelo CNJ.
Quanto à acusação de que, na audiência do processo de nº 0003408-13.2020.8.17.8226, o servidor reclamado impediu o reclamante de ouvir
os diálogos travados entre aquele e o réu dos autos, verifica-se não se sustentar, vez que, em consulta realizada ao setor de informática do
Tribunal, restou constatado que a plataforma usada na audiência relatada foi a CISCO WEBEX, sendo certo que tal ferramenta não permite que
o administrador faça uso no sentido de impedir que uma das partes tenha acesso ao áudio da sala, conforme se depreende do documento de
ID nº 515287.
Ademais, foi relatado pelo próprio reclamante a ocorrência de um problema técnico na audiência do processo de nº 0003408-13.2020.8.17.8226,
não podendo ser creditada ao servidor reclamado, não passando, portanto, de mera suposição do reclamante a afirmação de que “houve um
barulho que presumo que ele como administrador da reunião cortou meu som, então não consegui mais ouvi-lo e nem os advogados da parte
ré” e “quando foi no final da audiência ele mandou eu desconectar o fone, e assim eu fiz e o som voltou como se ele operacionou(sic) para que
ou só ouvisse a partir daquele momento”.
O suposto tratamento desrespeitoso por parte do servidor reclamado, na condução das audiências nos autos nºs. 003408-13.2020.8.17.8226
e 003411-65.2020.8.17.8226, restou prejudicado, na medida em que não existe o registro de qualquer fato que ensejasse a sugerida conduta
direcionada ao reclamante, bem como, diante da ausência de gravação das audiências remotas pelo CISCO WEBEX, por uma deficiência na
estrutura de informática do Tribunal.
Como bem assinalado no parecer de id 505297, ainda que se pudesse cogitar que a ausência de registro em ata e a falta de gravação das
audiências, expedientes inerentes e gerenciáveis pelo servidor/conciliador ora reclamado, teria sido ato deliberado pelo mesmo com o fito de
“esconder” seu comportamento, o fato é que se mostra comum, no Sistema de Juizados do TJPE, em virtude da pauta de audiências contemplar
um alto número de procedimentos, o registro apenas ao final do dia, ou seja, seguiu-se o procedimento padrão
Cabe assinalar que no 2º Juizado Especial Cível de Petrolina, onde foram realizadas as já mencionadas audiências, realizou, no período entre
março e maio de 2021, quase 800 (oitocentas) audiências conforme informado pelo Chefe de Secretaria daquela unidade no ID nº 453008.
Pendente de comprovação o alegado parentesco do servidor reclamado era tio do réu TIAGO PEDRA OLIVEIRA PALHA, e primo de um agente
da Polícia Federal Lotado em Juazeiro Bahia que também tem o sobrenome PALHA. O servidor reclamado alegou não possuir qualquer grau
parentesco, amizade ou inimizade com o Sr. TIAGO PEDRA OLIVEIRA PALHA, ou mesmo com esse suposto “agente da Polícia Federa l Lotado
em Juazeiro Bahia que também tem o sobrenome PALHA”, afirmando, ainda, que os desconhece, colocando, inclusive, à disposição seu sigilo
telefônico, telemático, fiscal e bancário.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Da análise das cópias dos documentos juntados, bem assim, da leitura das atas de audiência, não se verifica a presença de qualquer erro
procedimental por parte do conciliador/reclamado, na condução das mencionadas audiências de instrução, tampouco indícios de falta de
urbanidade, tal como alegado pelo reclamante.
Como sabido, o Pedido de Providências, na seara administrativa, funciona como mero procedimento preparatório, no qual serão buscados os
elementos de convicção que embasem ulterior instauração de Processo Administrativo Disciplinar, cujo pressuposto fático para desencadeá-lo é
a subsistência de indícios razoáveis da prática de falta funcional, o que não se verifica na hipótese.
Assim, uma vez constatada que a reclamação se apresenta desprovida de prova idônea a demostrar a alegada falta de urbanidade, impõem-se
o arquivamento do presente procedimento quanto a esta acusação.
Ante o exposto, aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o parecer exarado pelo Juiz Corregedor Auxiliar (...), consubstanciado no
documento eletronicamente registrado sob o ID nº 505297, para o fim de ARQUIVAR o presente Pedido de Providências.
Recife, 11/06/2021.
DECISÃO (02)
Trata-se de procedimento administrativo disciplinar instaurado para apuração de suposta demora no cumprimento e devolução de 03 (três)
mandados de intimação: mandado id 28691913, expedido nos autos da CP de nº 0009038-72.2018.8.17.2001; mandado id 34723090, expedido
nos autos da CP de nº 0041595-15.2018.8.17.2001 e o mandado id 34951004, expedido nos autos da CP de nº 042082-82.2018.8.17.2001,
condutas essas atribuídas à servidora Maria José da Silva, oficiala de justiça, mat. 175.210-3.
Devidamente citada, a servidora reclamada não apresentou defesa, sendo decretada a sua revelia, cabendo à Defensora Dativa nomeada a
apresentação da defesa prévia de id 495390, suscitando, preliminarmente, a ocorrência de prescrição relativa ao mandado de nº. 28691913 (NPU
00009038-72.2018.8.17.2001 e, no mérito, invocou o direito ao silêncio, observância ao princípio da presunção da inocência, a ausência de dolo,
as circunstancias da saúde da servidora que, no ano de 2018/2019, passou por variados períodos de licença médica e ainda, os princípios da
razoabilidade e proporcionalidade.
Parecer da Corregedoria Auxiliar de 1ª Entrância pela aplicação da penalidade de repreensão, por escrito, à servidora MARIA JOSÉ DA SILVA,
Oficiala de Justiça, mat. 175.210-3, nos termos do art. 199, I, da Lei. 6.123/68, c/c art. 74, I, “d”, do Regimento Interno da Corregedoria Geral
de Justiça, com anotação em sua ficha funcional.
É o relatório. DECIDO
De início, impende a análise da preliminar suscitada pela servidora indiciada consistente na prescrição da falta funcional relativa ao mandado
de nº 28691913, de modo que na eventualidade de se decidir pela existência do fato infracional, resta evidenciado que tal mandado não pode
ser considerado para fins de aplicação da punição.
Malgrado o artigo 143 da Lei n 8.112/90 nos traga como marco inicial do prazo prescricional a data do conhecimento do fato pela autoridade, a
lei 6.123/68, cujas normas devem prevalecer ante a sua especialidade, dita que o dies a quo do prazo prescricional para a Administração aplicar
a penalidade cabível ao servidor estadual infrator é a data do fato punível disciplinarmente . Leia-se:
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“(...) Art. 201. A repreensão será aplicada por escrito, nos casos de desobediência ou falta de cumprimento do dever.
Art. 202. A suspensão, que não excederá de trinta dias, será aplicada em casos de:
I - falta grave;
II - reincidência em falta punível com a pena de repreensão;
III - transgressão do disposto nos itens II, III, IX e XII do artigo 194.
Argumentou a defensora da servidora reclamada que o mandado de nº 28691913 foi expedido, nos autos PJe nº 0009038-72.2018.8.17.2001,
em 05/03/2018, sendo que o primeiro ato ordinatório que reforçou a cobrança do mencionado mandado é datado de 22/05/2018 ( ex vi. Id. num.
287162 - Pág. 2) e que o despacho inicial da Douta Corregedoria (Num. 287162 - Pág. 32) determinando a apuração dos fatos relatados é de
17/07/2019, desta forma, na eventualidade de se decidir pela existência do fato infracional, resta evidenciado que tal mandado não pode ser
considerado para fins de aplicação da punição, vez que a suposta falta infracional estaria prescrita.
Tem-se que referido mandado fora expedido em 05/03/2018, com devolução efetivada somente em 07 de outubro de 2019, ou seja, mais de 20
(vinte) dias entre a expedição e devolução do expediente, prazo esse estipulado no art. 20, da Instrução Normativa nº 09, de agosto de 2006 e,
embora, não se tenha, nestes autos, a data de distribuição para a meirinha indiciada, verifica-se que a primeira cobrança da CEMANDO para a
sua devolução ocorreu em 15 de agosto de 2018, conforme se depreende do documento de Id. nº. 34449943, dos autos da Carta Precatória nº.
0009038-72.2018.8.17.2001, e ainda que se cogite ter sido esta a data da sua distribuição, o fato é que somente fora cumprido e devolvido em
07 de outubro de 2019, ou seja, mais de um 01 (ano) depois, extrapolando demasiadamente o art.20 da Instrução Normativa de nº 09/2006.
Assim, referida conduta reclama a aplicação da penalidade de repreensão por configurar descumprimento do dever funcional de obediência às
normas legais e regulamentares, que, por haver se prolongado no tempo, consumou-se apenas em 07 de outubro de 2019, dia em que fora
devolvido o mandado em questão, com encerramento do prazo prescricional em 07 de outubro de 2020, não fossem as diversas suspensões dos
prazos dos processos físicos, por conta da pandemia da COVID-19, ocasionadas pelo Ato Conjunto de nº. 06 de março de 2020 c/c o art. 5º, da
Resolução do CNJ de nº. 313, de 19 de março de 2020, sendo retomados os prazos dos processos somente físicos, como é o caso destes autos
que tramitaram fisicamente até meados de fevereiro de 2021, em 11 de fevereiro de 2021, nos termos do art. 1º, do Ato Conjunto nº. 05, de 05
de fevereiro de 2021 e suspensos novamente a partir de 18 de março até 04 de abril de 2021, conforme art. 1º, do Ato Conjunto nº. 13, de 16 de
março de 2021, como se encontra atualmente, sendo certo concluir, in casu, pelo afastamento da prescrição punitiva do Estado.
Passo ao mérito .
Consoante relatado, o presente procedimento administrativo teve por gênese a suposta demora da servidora Maria José da Silva, Oficiala de
Justiça, mat. 175.210-3, na devolução de 03 (três) mandados de intimação.
Perlustrando os autos, verifica-se que, de fato, a servidora indiciada esteve na posse dos mandados de id 28691913, 34723090 e 34951004, por
tempo bastante superior ao determinado no art. 20, da Instrução Normativa nº 09, de agosto de 2006, com isso descumprido o dever funcional
previsto no art. 193, inciso VII do Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Pernambuco - Lei nº 6.123/1968, de observância às normas
legais e regulamentares, inclusive com enquadramento no art. 74, inciso I, “d”, do Regimento Interno da Corregedoria Geral de Justiça, que
determina aplicação de pena de advertência ao servidor em caso de “demora, sem motivo justificado, na execução de atos para os quais há
prazos em lei ou concedidos pelo juiz.”
Ainda que não tenha havido, tal como alegado pela defesa, dolo da servidora ora indiciada na retenção dos mandados por tempo superior ao
determinado, o fato é que tal conduta se aperfeiçoou, havendo demora injustificada no cumprimento e devolução dos expedientes sob sua posse.
Outrossim não merece guarida a alegação de que problemas de saúde nos anos de 2018/2019, que culminaram no deferimento de várias
licenças médicas, impossibilitaram a meirinha indiciada de cumprir tempestivamente os referidos mandados, vez que em 2018, ano em que tais
expedientes foram distribuídos, ela só esteve afastada em virtude de licença médica de 18/10 a 22/10, sendo certo que este pequeno período
não teve o condão de inviabilizar o cumprimento dos mandados no prazo devido.
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O que se extrai dos autos, repise-se, de forma incontroversa, é que houve atraso no cumprimento e devolução de 03 (três) mandados de intimação,
a saber, mandado id 28691913, expedido nos autos da CP de nº 0009038-72.2018.8.17.2001; mandado id 34723090, expedido nos autos da
CP de nº 0041595-15.2018.8.17.2001 e o mandado id 34951004, expedido nos autos da CP de nº 042082-82.2018.8.17.200, sem que tenha
sido apresentada justificativa plausível para o excessivo extrapolamento do prazo constante no art. 20, da Instrução Normativa nº 09, de agosto
de 2006, que assim dispõe: os mandados a cargo dos oficiais de justiça, inexistindo prazo estipulado, devem ser cumpridos no prazo
máximo de 20 (vinte) dias, ficando a prorrogação desse prazo a critério da coordenação da CEMANDO.
Assim procedendo, tem-se que a conduta da indiciada representou violação ao dever de observância às normas legais e regulamentares, previstas
no art. 193, inciso VII do Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Pernambuco - Lei nº 6.123/1968, a reclamar a aplicação da
penalidade de repreensão, por escrito, conforme estabelecido no artigo 201 deste mesmo Diploma Legal, a saber:
Art. 201. A repreensão será aplicada por escrito, nos casos de desobediência ou falta de cumprimento do dever . (Grifo nosso).
Assim, restando configurada a infração disciplinar corporificada na demora excessiva e injustificada no cumprimento e devolução de 03 (três)
mandados de intimação e diante da inexistência, nos apontamentos funcionais da servidora indiciada, de anotações de penalidades anteriores,
com trânsito em julgado, entendo por justa e adequada a aplicação da penalidade de repreensão, por escrito, com base no art.201 da Lei de
nº 6.123/68.
Ante o exposto, acolho, na íntegra, o parecer da Juíza Corregedora Auxiliar de 1ª Entrância, Drª. Margarida Amélia Bento Barros, consubstanciado
no documento eletronicamente registrado sob o ID nº 505871, para, diante do inequívoco malferimento do dever funcional previsto no art. 193,
VII, da Lei 6.123/68, determinar a aplicação da pena de REPREENSÃO, por escrito, à servidora Maria José da Silva, Oficiala de Justiça, mat.
175.210-3, com fulcro no art. 201, da Lei Estadual de nº 6.123/68.
Publique-se.
Intimações necessárias.
Recife, 11/06/2021.
Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo
Corregedor-Geral da Justiça
A Belª. FABIANA MARIA GUSMÃO DANDA LIMA, Oficial do serviço de Registro civil das pessoas naturais e casamentos do 9º Distrito Judiciário,
com sede à Rua. Galvão Raposo, nº 222, Madalena, Recife-PE. Faz saber que estão se habilitando a casar-se por este cartório os seguintes
contraentes: 1- ISAEL NASCIMENTO DE ARAUJO e RITA CRISTINA CARNEIRO DOS SANTOS; 2- EVANDRO AMORIM DA SILVA e MABEL
IRIS DA SILVA. Se alguém souber de algum impedimento, acuse-o para fins de direito no prazo da Lei. Dado e passado nesta Capital, Recife,
12 de junho de 2021. Eu, Fabiana Maria Gusmão Danda Lima, Oficial do Registro, mandei digitar e assino.
Total: 02
EDITAL DE PROCLAMAS
Eu, Rosineide Porto, Substituta do Cartório de Registro Civil do 7º Distrito da Capital, Recife/PE, faço saber que estão habilitando-se por este
Cartório. 1- WESLEY JHONES SOUZA DE LIMA E GIRLENE DE OLIVEIRA SANTANA // 2- SAMUEL DE ANDRADE e DJANAHA BARBOSA
DE LIMA algum impedimento oponha-o na forma da Lei. Recife, 11 de Junho de 2021. Eu, ROSINEIDE PORTO, Substituta do 7º Distrito
judiciário, Recife, Pernambuco.
Total: 02
EDITAL DE PROCLAMAS
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ADRIANA CAMARGO FIRMINO DA SILVA , Responsável Designada pelo Cartório de Registro Civil do 15º Distrito Judiciário – Arruda – Recife
Capital do Estado de Pernambuco, faz saber que estão se habilitando para Casar-se por este Cartório, os seguintes contraentes: NELSON
IVO JÚNIOR e RAYTSÁ ODARA ALEXANDRE, ORLANDO NASCIMENTO e MARIA CÂNDIDA SOUZA DA SILVA, JOHNSON BRUNNELY
ANDRADE FIGUEIRA e IZABELLA SHIRLLY DO CARMO DA SILVA. Se alguém souber de algum impedimento, acuse-o para fins de Direito
no prazo da Lei. Dado e passado nessa cidade do Recife – PE, 11 de junho de 2021 . Eu, Adriana Camargo Firmino da Silva, Responsável
Designada, mandei digitar e assino.
MARIA DA CONCEIÇÃO DA COSTA LIMA, Oficial de Registro Civil e Casamentos do 13º Distrito Judiciário Casa Amarela, Recife Capital do
Estado de Pernambuco. Sandra Laurentino Maciel e Rodrigo Gonçalves dos Santos, Substitutos. Fazem saber que estão se habilitando para
casar-se por este Cartório os seguintes contraentes: 1°MARINALDO ARAÚJO DE ARRUDA FILHO E NATALY ANDRADE DE MIRANDA 2°
ANTONIO AUGUSTO VIANA DE MEDEIROS E ALBANIZA LUCIANO DA SILVA 3° LUIZ ANTONIO FIDELIS DA SILVA E ALBANITA LUCIANA
DA SILVA 4° JADSON EMANUEL SANTOS DE OLIVEIRA E ISABELLE DA SILVA ANASTACIO 5° WILSON ESTEVÃO DE LIMA PAIVA E
RAYANNE SOUZA SILVA 6° NIVANILDO JOSÃO FERREIRA E ROSILENE DO CARMO BATISTA 7° ADRIANO RAMOS BATISTA E AMANDA
MARIA RODRIGUES DE SOUZA . Se alguém souber de algum impedimento, acuse-o para fins de direito no prazo da lei. Dado e passado nesta
cidade do Recife, em 11 de JUNHO de 2021. Eu Maria da Conceição da Costa Lima, Oficial Titular mandei digitar e assino.
EDITAL DE PROCLAMAS
O Bel. LOURIVAL BRITO PEREIRA, Oficial do Serviço Registro Civil das Pessoas Naturais e Casamentos, do VIII Distrito Judiciário, com
sede à rua São Miguel nº 116, bairro Afogados, Recife-PE. www.cartoriodeafogados.com.br . Faz saber que estão se habilitando a casar-se por
este Cartório os seguintes contraentes: ALEXSANDRO BARROS DA SILVA e JULIANE FERREIRA DE SANTANA; CARLOS ANTONIO DA
SILVA e TEREZINHA DE JESUS GOMES PEREIRA; DAWSON OLIVEIRA RAMOS e AMANDA KELLEN DE PAULA; EVANDRO DE MOURA
GABRIEL e MARIA APARECIDA DE LIMA; ENOQUE DOS SANTOS SILVA e RAYANE GISELE FERREIRA DE FREITAS; EDVALDO DANIEL
SOARES DA SILVA e TÂNIA SANTOS DA HORA; JAIRO CORREIA DA SILVA e ANA MARIA FERREIRA; JOSÉ ANDRÉ SANTOS DE LIMA e
BEATRIZ DA SILVA; LEONARDO FELIPE VERÇOSA DA SILVA e JAQUELINE AFONSO FERREIRA; MARQUILANO FRANCISCO DA SILVA
e ANDRESKA FERREIRA DE LIMA; ROSANGELA DE LIMA BEZERRA e ROSELY BELARMINA DA SILVA BILAR; RUBEM FERREIRA DOS
SANTOS e HELOISA ANITA CORREIA DE OLIVEIRA; ROSENILDO GONÇALVES AVELINO e LUCIENE MARIA DE LIMA; ROBIS SANTOS
DA SILVA e DÉBORA KARINE LOPES LEITE; Se alguém souber de algum impedimento, acuse-o para fins de direito no prazo da Lei. Dado e
passado Nesta Capital. Recife, 11 Junho de 2021. Eu Lourival Brito Pereira Oficial do Registro, mandei digitar e assino .
EDITAL: 00
NUBENTES:14
MARIA DA GLÓRIA VASCONCELOS , Oficiala de Registro Civil, e Escrivã de Casamentos do 14º Distrito Judiciário (Várzea), faz saber que
estão se habilitando para casar-se por este Cartório os seguintes contraentes : ADONIS GUILHERME DOS SANTOS e JATAIRA DE LIMA
CARVALHO, DEYVISON ALVES DA SILVA eTHALITA ALVES DA SILVA, MIQUÉIAS FELIX DA SILVA e ALICE ALBUQUERQUE DE LIMA,
EUDYS RODRIGUES DE FARIAS e JÉSSICA MARIA DE OLIVEIRA, JOÁS DA SILVA LEMOS e KÁSSIA BENEVIDES MARTINS GOMES,
CARLOS AUGUSTO ALVES BANDEIRA e MEYRE GLEYCE DA SILVA BARRETO, RAFAEL OTÁVIO ELOI DA HORA e AMINY MACIEL DE
VASCONCELOS. Se alguém souber de algum impedimento, acuse-o para fins de direito no prazo da lei. Dado e passado nesta cidade do Recife,
em 11 de junho de 2021. Eu, Maria da Glória Vasconcelos, Oficiala Titular, mandei digitar e assino.
EDITALDEPROCLAMAS
MARIA APARECIDA LAURIA ARAÚJO SOARES, OFICIAL DO REGISTRO CIVIL DO 11º DISTRITO EXTRAJUDICIÁRIO (PINA - BOA VIAGEM),
RECIFE, CAPITAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO, E FRANCISCO EMMANUEL LAURIA ARAÚJO SOARES, SUBSTITUTO, fazem saber
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que estão habilitando-se para casar-se por este Cartório, os seguintes contraentes: GEORGE LÔBO NOBRE FERNANDES e ALESSANDRA
CRISTINA DO NASCIMENTO BARBOSA, MESSIAS MIGUEL DA SILVA e CLECIANA MARIA DA SILVA, CARLOS ANTONIO DA SILVA e
ROSILDA CORDEIRO DIAS, CARLOS CESAR APOLINARIO DE CASTRO e DANIELLE ALMEIDA RODRIGUES, CASSIO ALVES SANTOS
DA SILVA e FABIANA CRISPIM BARBOSA, MARCO AURÉLIO COUTINHO ESTELA DE MELO e SUENE REGINA PEREIRA DOS SANTOS,
HUMBERTO SALVI DA CARVALHEIRA BERTINO e CAMILA LUCENA BORGES, NARONY DELMONDES DE FARIAS e GABRIELLA REIS
OLIVEIRA, AGUINALDO BRANDÃO ALVES DA SILVA e ÉLEN CRISTINA SANTOS RAMIREZ, GIAN CARLO CINTRA ZANELLA e VASLECA
CASTRO NERI, VLADIMIR JOSÉ TENORIO e THÂMYRES DE ANDRADE DE ALBUQUERQUE, DIEGO DUARTE DE SOUZA E SILVA e
THAISE MOURA LIMA, JORGE ALBERTO DA SILVA e VERONICA DA CUNHA LUSTOSA, PAULO EUZEBIO DA SILVA NETO e JENIFFER
DA SILVA FERREIRA, LUIZ ANTONIO DE FRANÇA e MARIA LUCIA DO NASCIMENTO, DEILSON FREIRE VARELA e NALYNE MAHASAYA
BATISTA, FILIPE JOSÉ DE ARAÚJO FERRAZ e BRUNA ANDRÉ BORGES DE AZEVEDO, RAFAEL CABRAL DE SOUZA e MARIANA DE
SOUSA SILVA, RICARDSON FELIPE SOARES DE CASTRO e KARINA NASCIMENTO DOS SANTOS, LEONARDO FILIPE DE ARAUJO e
REBECA ALBUQUERQUE DA SILVA, RODRIGO FLORENCIO DE ALBUQUERQUE e JOSEANE GREGORIO DA SILVA, YAGO PATRICIO DE
OLIVEIRA e CINTHIA LUANA DOS SANTOS, EPITACIO MENDONÇA BARROS NETO e ISABELLE BURITY MACÊDO, JOELSON BARROS
DE ANDRADE JÚNIOR e FERNANDA MARILIZE ANDRADE ALVES, PAULO ROBERTO NOGUEIRA MONTENEGRO DA SILVA e VANESSA
LEAL DOS SANTOS FERREIRA, ARIEL BENEDITO BRAZ e ROGILENE RAMOS DA SILVA. Se alguém souber de algum impedimento acuse-
o para fins de Direito no prazo da lei. Dado e passado nesta cidade do Recife-PE, 11 de junho de 2021. EU, MARIA APARECIDA LAURIA ARAÚJO
SOARES, OFICIAL TITULAR, MANDEI DIGITAR E ASSINO.
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Documento assinado eletronicamente por CARLOS DAMIAO PESSOA COSTA LESSA , Juiz Corregedor Auxiliar do
Extrajudicial , em 07/06/2021, às 21:04, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
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Ordem: 001
Número: 000009 2-71.2020.8.17.9008 (AGRAVO INTERNO NA RECLAMAÇÃO)
AGRAVANTE: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s): JOAO FRANCISCO ALVES ROSA - OAB BA17023-A
AGRAVADO: WILSON PEREIRA DE MIRANDA
Advogado(s): ANTONIO DE CARVALHO SOARES FILHO - OAB PE25067-A / ÁLVARO CHAVES CALDAS - OAB PE23862-A
Relator: RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
RESULTADO DO JULGAMENTO: Por unanimidade de votos, a Turma Estadual de Uniformização deu PROVIMENTO ao Agravo Interno, nos
termos do voto do Relator.
Ordem: 002
Número: 0002042-17 .2017.8.17.8234 (AGRAVO INTERNO NA RECLAMAÇÃO)
AGRAVANTE: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s): Antonio de Moraes Dourado Neto - OAB PE23255-A
AGRAVADO: JEFFERSON ALEXANDRE PINHEIRO
Advogado(s): ANDRE FRUTUOSO DE PAULA - OAB PE29250-A
Relator: RAIMUND O NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
RESULTADO DO JULGAMENTO: Por unanimidade de votos, a Turma Estadual de Uniformização deu PROVIMENTO ao Agravo Interno, nos
termos do voto do Relator.
Ordem: 003
Número: 0001331-71.2019.8.17.9000 (AGRAVO INTERNO NA RECLAMAÇÃO )
AGRAVANTE: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s): JOAO FRANCISCO ALVES ROSA - OAB BA17023-A
AGRAVADO: SANDRO ROBERTO BARBOSA DE LIMA
Advogado(s): ALYNE ROBERTA ALEIXO DE MELO - OAB PE28167-A / João Campiello Varella Neto - OAB PE30341-A
Relator: RAIMUND O NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
RESULTADO DO JULGAMENTO: Por unanimidade de votos, a Turma Estadual de Uniformização deu PROVIMENTO ao Agravo Interno, nos
termos do voto do Relator.
Ordem: 004
Número: 0047662-20.2018.8.17.8201 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO)
EMBARGANTE: CARLOS JANDIR DOS SANTOS
Advogado(s): AEINY FELLIPE MOURA CAVALCANTI - OAB PE31528-A / HENRIQUE ALVES DE MELO - OAB PE40642-A
EMBARGADO: CELPE
Advogado(s): DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO - OAB PE33668-A
Relator: R AIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
RESULTADO DO JULGAMENTO: Por unanimidade de votos, a Turma Estadual de Uniformização REJEITOU os Embargos de Declaração, nos
termos do voto do Relator.
Ordem: 005
Número: 0000258-06.2020.8.17.9008 (PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTRETAÇÃO DE LEI)
REQUERENTE: DE MILLUS S A INDUSTRIA E COMERCIO
Advogado(s): LEONARDO MONTENEGRO DUQUE DE SOUZA - OAB PE20769-A
AGRAVADO: MIKAELY DE SOUZA FERREIRA
Advogado(s): TACIANA MARIA COSTA MAGALHAES SANTANA - OAB PE16193-A
P rocurador de Justiça: SILVIO JOSE MENEZES TAVARES
Relator: RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
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RESULTADO DO JULGAMENTO: Por maioria de votos, a Turma Estadual de Uniformização deu PROVIMENTO ao Pedido de Uniformização,
nos termos do voto do Relator, divergentes o Dr Sérgio José Vieira Lopes (8º gabinete) e a Dra Roberta Viana Jardim (7º gabinete).
Ordem: 006
Número: 0000473-79.2020.8.17.9008 (RECLAMAÇÃO)
Polo Ativo: ISMAEL OLEGARIO DE LIMA NETO
Advogado(s) do Polo Ativo:
PEDRO CESAR JOSEPHI SILVA ESOUSA - OAB PE35413-A
Brwnno Gabryel de Araujo Silva - OAB PE32172-A
Polo Passivo: ITAU UNIBANCO S.A/ Banco Itaúcard S.A/ 3ª Turma do 1º Colégio Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado de
Pernambuco
Advogado(s) dos Interessados: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO - OAB RJ60359-A
PROCURADOR DE JUSTIÇA: SILVIO JOSE MENEZES TAVARES
Relator: PAULO ROBERTO ALVES DA SILVA
RESULTADO DO JULGAMENTO: Por unanimidade de votos, a Turma Estadual de Uniformização deu PROVIMENTO a Reclamação, nos
termos do voto doRelator.
Ordem: 007
Número: 0000038-08.2020.8.17.9008 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA RECLAMAÇÃO)
Embargante: BV FINANCEIRA S/A
Advogado(s): WILSON SALES BELCHIOR - OAB PE1259-A
Embargado: SANDRO JOSE LIMA DE ALBUQUERQUE
Advogado(s): Alexandre Campos Gouveia - OAB PE28679-A
Relator: ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
RESULTADO DO JULGAMENTO: Por maioria de votos a Turma Estadual de Uniformização REJEITOU os Embargos de Declaração, nos
termos do voto da Relatora, divergentes a Dra Ana Claudia Brandão de Barro s Correia Ferraz (5º gabinete) e o Dr Luiz Mário de Góes
Moutinho (2ºgabinete) .
Ordem: 008
Número: 0000009-55.2020.8.17.9008 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA RECLAMAÇÃO)
Embargante: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s): CAMILA DE ANDRADE LIMA - OAB PE1494-S
Em bargado: GERALDA CABRAL VITORIA SENA
Advogado(s): BARBARA CAROLINE PONDACO - OAB PE35523-A
Relator: ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
RESULTADO DO JULGAMENTO: Por maioria de votos, a Turma Estadual de Uniformização REJEITOU os Embargos de Declaração, n
os termos do voto da Relatora, divergentes a Dra Ana Claudia Brandão de Barros Correia Ferraz (5º gabinete) e o Dr Luiz Mário de Góes
Moutinho (2ºgabinete) .
Ordem: 009
Número: 0000283-34.2020.8.17.9003 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA RECLAMAÇÃO)
Embargante: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s): CAMILA DE ANDRADE LIMA - OAB PE1494-S
Embargado: ROSANGELA DE FREITAS CARNEIRO LEAO
Advogado(s): JULIANA DIAS GOUVEIA - OAB PE46629-A
Relator: ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
RESULTADO DO JULGAMENTO: Por maioria de votos, a Turma Estadual de Uniformização REJEITOU os Embargos de Declaração,
nos termos do voto da Relatora, divergentes a Dra Ana Claudia Brandão de Barros Correia Ferraz (5º gabinete) e o Dr Luiz Mário de Góes
Moutinho (2ºgabinete)
Ordem: 010
Número: 0000157-66.2020.8.17.9008 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA RECLAMAÇÃO)
Embargante: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s): CAMILA DE ANDRADE LIMA - OAB PE1494-S
Embargado: GILMARA CARDOSO DE ARANTES
Advogado(s): GIVALDO CANDIDO DOS SANTOS - OAB PE9831-D
Relator: A NAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
RESULTADO DO JULGAMENTO: Por maioria de votos, a Turma Estadual de Uniformização REJEITOU os Embargos de Declaração, nos
termos do voto da Relatora, divergentes a Dra Ana Claudia Brandão de Barros Correia Ferraz (5º gabi nete) e o Dr Luiz Mário de Góes
Moutinho (2ºgabinete) .
Ordem: 011
Número: 0000391-63.2020.8.17.9003 (RECLAMAÇÃO)
Polo Ativo: CLODOALDO JOSE ALMEIDA DE LIRA
Advogado(s) do Polo Ativo: WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA - OAB PE33096-A/ Matheus Romári o de Barros Pôrto - OAB
PE33786-A
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Ordem: 012
Número: 0001295-20.2019.8.17.9003 (RECLAMAÇÃO)
P olo Ativo: OLGA CRISTINA MARQUES
Advogado(s) do Polo Ativo: HENRIQUE CAETANO CARDOSO DA SILVA - OAB PE26810-A
Reclamado: 3ª Turma do 1º Colégio Recursal
Interessado: JANECLEIDE MARIA SOUZA DE ARRUDA
Advogado(s) do Interessado: MARIA DE FATIMA BARROS SOUZA REGO - OAB PE754-A
PROCURADOR DE JUSTIÇA: LUCIANA MARINHO MARTINS MOTA E ALBUQUERQUE
Relator: Maria Margarida de Souza Fonseca
RESULTADO DO JULGAMENTO: Processo retirado da pauta.
Ordem: 013
Número: 0000877-82.2019.8.17.9003 (AGRAVO INTERNO)
Polo Ativo : BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado do Polo Ativo: ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA - OAB PE26687-D
Polo Passivo: 1ª Turma Cível Recursal
PAULO GOMES DA ROCHA
Advogado: RITA DE CASSIA GOMES DOS SANTOS - OAB PE43926-A
Relator: Jorge Luiz dos SantosHenriques
RESULTADO DO JULGAMENTO: Por unanimidade de votos a Turma Estadual de Uniformização deu PROVIMENTO ao Agravo Interno, nos
termos do voto do Relator.
Ordem: 014
Número: 0001390-50.2019.8.17.9003 (RECLAMAÇÃO)
Polo Ativo: Sérgio Rodrigo Gayão de Morais/ EDJAELMA CORDEIRO DE OLIVEIRA
Advogado do Polo Ativo: Sérgio Rodrigo Gayão de Morais - OAB PE21199-A
Polo Passivo: 7 Turma Cível Recursal
UNIMED RECIFE COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Advogado: ROMULO MARINHO FALCAO - OAB PE20427-A -
Procurador d e Justiça: SILVIO JOSE MENEZES TAVARES
Relator: Jorge Luiz dos Santos Henriques
RESULTADO DO JULGAMENTO: Por unanimidade de votos a Turma Estadual de Uniformização NEGOU PROVIMENTO a Reclamação, nos
termos do voto do Relator.
Ordem: 015
Número: 0000079 -72.2020.8.17.9008 (RECLAMAÇÃO)
Polo Ativo: PAULO ZACARIAS FERRO
Advogado do Polo Ativo: Thiago Pessoa Pimentel - OAB PE23715-A
Polo Passivo: Turma Cível Recursal do 2º Colégio Recursal de Pernambuco
BV FINANCEIRA S.A
Advogado: WILSON SALES BELCHIOR - OAB PE1259-A
Procurador de Justiça: SILVIO JOSE MENEZES TAVARES
Relator: Jorge Luiz dos Santos Henriques
RESULTADO DO JULGAMENTO: Por maioria de votos a Turma Estadual de Uniformização julgou IMPROCEDENTE a Reclamação, nos termos
do voto do Relator, coma concordância em parte, da Dra Anamaria de Farias Borba Lima Silva (6º gabinete) e o Dr Marupiraja Ramos Ribas
(11º gabinete).
Ordem: 016
Número: 0000170-80.2020.8.17.900 (RECLAMAÇÃO)
Polo Ativo ROBERTO RAPHAEL DE LIMA BANDEIRA/ JOSE SOARES DE LIMA
Ad vogado do Polo Ativo:
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PAMILLA CORREIA DE ARAUJO FELIX - OAB PE31256-A/ KYARA AMORIM MAIA THORPE - OAB PE22257-A/ RENATA LAVINHA SANTOS
ALMEIDA - OAB PE41477-E/ CATARINA PINHEIRO MENDES CAHU - OAB PE31085-A
Polo Passivo: Segunda Turma Cível Recursal
SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado: THIAGO PESSOA ROCHA - OAB PE29650-A
CRISTIANE DA SILVA PAULINO
Advogado:MANOEL MARCOS SOARES DE ALMEIDA - OAB PE23315-A
Procurador de Justiça: SILVIO JOSE MENEZES TAVARES
Relator: Jorge Luiz dos Santos Henriques
RESULTADO DO JULGAMENTO: Por maioria de votos a Turma Estadual de Uniformização NEGOU PROVIMENTO a Reclamação, nos termos
do voto do Relator, divergentes Dra Anamaria de Farias Borba Lima Silva (6º gabinete) e o Dr Luiz Gustavo Mendonça de Araújo(1º gabinete).
Ordem: 017
Número: 0000042-11.2021.8.17.9008 (AGRAVO INTERNO NA RECLAMAÇÃO)
Polo Ativo: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo:JOAO FRANCISCO ALVES ROSA - OAB BA17023-A
Polo Passivo: 5ª Turma Cível Recursal
Relator: JONES FIGUEIREDO ALVES
RESULTADO DO JULGAMENTO: Processo retirado da pauta.
Ordem: 018
Número: 0000045-63.2021.8.17.9008 (AGRAVO INTERNO NA RECLAMAÇÃO)
Polo Ativo: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo:JOAO FRANCISCO ALVES ROSA - OAB BA17023-A
Polo Passivo: 8ª Turma Cível Recursal
Relator: JONES FIGUEIREDO ALVES
RESULTADO DO JULGAMENTO: Processo retirado da pauta.
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O DIRETOR – GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº 1150/21 - SGP - designar HERMES BARBOSA DA PAIXAO, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1867466, para responder pela função
gratificada de CH SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do(a) SAO LOURENCO/CEJUSC, no período de 01/07/2021 a 30/07/2021,
em virtude de férias do titular.
Nº 1151/21 - SGP - designar NIVALDO ALBUQUERQUE REZENDE JUNIOR, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1834967, para responder
pela função gratificada de CH SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do(a) OLINDA/1ª V CRIM, no período de 05/07/2021 a 03/08/2021,
em virtude de férias do titular.
Nº 1152/21 - SGP – designar MARIA CRISTINA DE LIMA ALBUQUERQUE, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1769111, para responder
pela função gratificada de CH SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do(a) VICENCIA/VU, no período de 01/07/2021 a 30/07/2021, em
virtude de férias do titular.
Documento assinado eletronicamente por MARCEL DA SILVA LIMA , DIRETOR GERAL ADJUNTO TRIB JUST/DGAPJC , em 11/06/2021,
às 14:12, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.tjpe.jus.br/sei/autenticidade informando o código verificador 1221867 e
o código CRC A44AB04E .
116
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CONSELHO DA MAGISTRATURA
CONSELHO DA MAGISTRATURA
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
SOB A PRESIDÊNCIA DO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS
(PRESIDENTE), REALIZOU-SE NO DIA 08 (OITO) DE ABRIL DE 2021, ÀS 09H08, POR VIDEOCONFERÊNCIA, ATRAVÉS DA PLATAFORMA
CISCO WEBEX – TJPE, A SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DA MAGISTRATURA PRESENTES OS EXCELENTÍSSIMOS SENHORES
DESEMBARGADORES EURICO DE BARROS CORREIA FILHO (1º VICE-PRESIDENTE), CÂNDIDO JOSÉ DA FONTE SARAIVA DE
MORAES (2º VICE-PRESIDENTE), LUIZ CARLOS DE BARROS FIGUEIRÊDO (CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA), JONES FIGUEIRÊDO
ALVES (DECANO), FRANCISCO EDUARDO GONÇALVES SERTÓRIO CANTO, HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JÚNIOR, WALDEMIR
TAVARES DE ALBUQUERQUE FILHO E STÊNIO JOSÉ DE SOUSA NEIVA COÊLHO (SUPLENTE).
JULGAMENTO
PROCESSOS RELATADOS PELO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR CÂNDIDO JOSÉ DA FONTE SARAIVA DE MORAES
(2º VICE-PRESIDENTE) :
PROCESSO Nº 009/2021-3-CM . Tipo de Processo: Requerimento (RETROATIVO FINANCEIRO – Requerimento formulado pela Sra. Gizeli
Maria da Cunha Accioly (Técnica Judiciária) solicitando o pagamento de RETROATIVO FINANCEIRO de sua progressão funcional pelos motivos
ali indicados). Parte Requerente: Sra. Gizeli Maria da Cunha Accioly (Técnica Judiciária). Comarca: Recife . “Decidiu o Conselho, à
unanimidade, acolher o voto do Relator e DEFERIR o pedido formulado, concedendo a Sra. Gizeli Maria da Cunha Accioly o direito ao
pagamento retroativo dos efeitos financeiros da progressão funcional à sua data base, qual seja, 10/06/2020, com os devidos reflexos.
Decidiu Conselho, ainda à unanimidade, acolher a sugestão apresentada pelo Excelentíssimo Senhor Desembargador Jones Figueiredo
Alves (Decano), e encaminhar cópia do voto do Relator à Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) do TJPE, para adoção das providências
cabíveis”.
ASSUNTO: DIVERSOS
1-) DECISÃO de 22 de fevereiro de 2021, do Exmº Sr. Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo – Corregedor Geral da Justiça . PROCESSO
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR Nº 0000189-87.2019.17.3000. INTERESSADO: CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE
PERNAMBUCO. INDICIADO: ... , MATRÍCULA N. ... . ADVOGADOS: MARCO AURÉLIO DE SIQUEIRA FREIRE, OAB-PE Nº 18.716 E BRUNO
RAFAEL FREIRE SIQUEIRA ALVES, OAB-PE Nº 42.162 . ASSUNTO: SUPOSTA PRÁTICA DE INOBSERVÂNCIA DO DEVER FUNCIONAL
DESOBEDIÊNCIA ÀS NORMAS LEGAIS E REGULAMENTARES. Anexa: Certidão de Publicação; Certidão de Trânsito em julgado; Informação
da Corregedoria Geral da Justiça. “Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar conhecimento da decisão proferida pelo Exmo. Sr. Des.
Corregedor Geral da Justiça e determinar o arquivamento do presente expediente”.
3-) Relatório – TJPE – 1111111111 / CORREGEDORIA GERAL-3000000000/CGJ-ASS TEC JUR AUX-3080000000 , de 05 de abril de
2021, Exmº. Sr. Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo , Corregedor Geral da Justiça . Processo SEI n º ... .. Assunto: Orientação
Administrativa nº 01/2021 - Diretoria do Foro da Comarca de Petrolina. “Decidiu o Conselho, à unanimidade, acolher a proposição do Exmo.
Sr. Desembargador Corregedor Geral da Justiça e remeter o presente expediente à Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco,
parabenizando o Juiz Diretor do Foro da Comarca de Petrolina pela iniciativa”.
ÀS 10H34, O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR CÂNDIDO JOSÉ DA FONTE SARAIVA DE MORAES (2º VICE-
PRESIDENTE) RETIROU-SE DA SESSÃO.
4-) DECISÃO , de 25 de fevereiro de 2021, do Exmº. Sr. Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo , Corregedor Geral da Justiça. ENCAMINHA
Decisão referente à Portaria da Comarca de Serra Talhada/PE, que disciplina a forma de tramitação de documentos e processos com
publicidade restrita de natureza criminal. Submissão ao E. Conselho da Magistratura. Manifestação da CGJ favorável à legalidade do normativo
. “Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar conhecimento do presente expediente e determinar o seu arquivamento”.
5-) INFORMAÇÃO , de 24 de março de 2021, do Exmº. Sr. Dr. Neider Moreira Reis Júnior , Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de
Salgueiro. INFORMA que a secretaria da 2ª Vara Cível de Salgueiro – PE, encontra-se fechada desde o dia 18/03/2021, em virtude da positivação
para COVID-19 de dois servidores do quadro (uma oficiala e um analista judiciário). INFORMA , ainda, que um dos servidores positivados teve
contato com outros servidores da secretaria, motivo pelo qual restou inviável a permanência, no momento, das atividades presenciais. INFORMA
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, também, que todos os servidores (que não estão doentes/sintomáticos) permanecem em teletrabalho. “Decidiu o Conselho, à unanimidade,
tomar conhecimento do presente expediente e determinar o seu arquivamento”.
6-) OFÍCIO - 1143307 - CGJ - GABINETE DO CORREGEDOR-GERAL DA JUSTICA (Ofício nº 175/2021-GAB/2021-GAB-CGJ) , de 07 de abril
de 2021,do Exmº. Sr. Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo , Corregedor Geral da Justiça. INFORMA que a matéria objeto da proposição oral
do Exmo. Desembargador Jones Figueirêdo Alves, aprovada perante este Órgão Colegiado na sessão de julgamento do dia 11 de março deste
ano, já foi solucionada perante aquela Corregedoria Geral da Justiça através da edição da Portaria nº 24/2021 – CGJ, datada de 16 de março de
2021 e publicada no Diário de Justiça Eletrônico (DJe) do dia 17 de março de 2021, através da qual, inclusive, revogou-se expressamente o artigo
7º da Portaria nº 308/2018 – CGJ, de 29 de outubro de 2018. Anexa ao presente expediente a publicação no DJe da citada Portaria nº 24/2021
–CGJ, que recomenda e orienta Magistrados (as) e Chefes de Secretaria acerca do procedimento de arquivamento de processos. “Decidiu o
Conselho, à unanimidade, tomar conhecimento do presente expediente e determinar o seu arquivamento”.
7-) Ofício N. 2021.0947.00642 , de 19 de março de 2021, do Exmº Sr. Dr. Álvaro Mariano da Penha , Juiz de Direito da Vara da Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca do Cabo de Santo Agostinho. COMUNICA a ausência injustificada de representante da
Defensoria Pública em exercício na audiência do Processo nº ... (Ação Penal), fato ocorrido no dia 10 de março de 2021, prejudicando a instrução
e julgamento do feito. Solicita a intercessão junto à referida instituição para que isso não volte a se repetir. “O Conselho da Magistratura
registrou preocupação com o fato ressaltando, entretanto, que a solução do problema extrapola o âmbito de sua competência: Decidiu,
à unanimidade, oficiar ao Defensor Público Geral do Estado , ao Coordenador Estadual do Pacto pela Vida e ao Governador do
Estado, solicitando adoção de providências urgentes e efetivas, na esfera de suas competências, para superar a deficiência apontada,
garantindo à população o direito constitucional à jurisdição”.
ASSUNTO: PORTARIA
1-) Oficio nº 2021.0542.000015 , de 04 de março de 2021, do Exmº Sr. Dr. Leonardo Batista Peixoto , Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da
Comarca de Santa Cruz do Capibaribe. ENVIA a Portaria/2020, em anexo, na qual delega e nomeia “ad hoc” a Oficiala de Registro Civil de Santa
Cruz do Capibaribe-PE, Jeane Tavares Ferreira Silva, para presidir a celebração de Casamentos em Santa Cruz do Capibaribe/PE, por delegação
da função prevista no art. 81, inciso II, alínea “a”, do Código de Organizaçao Judiciária do Estado de Pernambuco. “Decidiu o Conselho, à
unanimidade, tomar conhecimento e homologar a Portaria/2020, por estar amparada nos arts. 1º ao 4º, do Provimento nº 21/2020-CGJ
(DJe de 10/07/2020), encaminhando-se o presente expediente à Corregedoria Geral da Justiça”.
2-) OFÍCIO – 110517 – ITAPISSUMA – DIRETORIA DO FORO , de 04 de março de 2021, do Exmº Sr. Dr. Rodrigo Barros Tomaz do Nascimento
, Juiz de Direito – Diretor do Foro da Comarca de Itapissuma. COMUNICA , em atenção ao Provimento nº 21/2020-CGJ, publicado no DJ de
01 de julho de 2020, que através da Portaria nº 01/2021, anexa, prorrogou a delegação de realização dos casamentos ao Oficial de Registro
Civil da Comarca de Itapissuma. “Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar conhecimento e homologar a Portaria nº 01/2021,
por estar amparada nos arts. 1º ao 4º, do Provimento nº 21/2020-CGJ (DJe de 10/07/2020), encaminhando-se o presente expediente à
Corregedoria Geral da Justiça”.
ASSUNTO: IMPEDIMENTO
1-) OFÍCIO – 11266320 – PETROLINA/1º JUIZADO ESPECIAL CIVEL E DAS RELAÇÕES DE CONSUMO DA COMARCA DE PETROLINA
, de 22 de março de 2021, do Exmº Sr. Dr. Thiego Dias Marinho , Juiz de Direito do 1º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo
da Comarca de Petrolina. COMUNICA que declarou impedimento para atuar nos autos do Processo nº ... , com fundamento no artigo 144,
inciso IV, do Código de Processo Civil. “Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar conhecimento do presente expediente, determinando-
se o seu arquivamento”.
2-) OFÍCIO – 11355787 – IPOJUCA – 1ª VARA CÍVEL , de 30 de março de 2021, da Exmª Srª Drª Ildete Veríssimo de Lima , Juíza de Direito da
1ª Vara Cível da Comarca de Ipojuca. COMUNICA que declarou impedimento, nos termos do artigo 144, III do CPC, nos seguintes Processos:
... ; ... ; ...; ...; ... ; ...; ...; ...; ... ; ... ; ... e ... . “Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar conhecimento do presente expediente,
determinando-se o seu arquivamento”.
3-) OFÍCIO Num. 77639681 , de 26 de março de 2021, do Exmº Sr. Dr. Adriano Mariano de Oliveira, Juiz de Direito Substituto da 23ª Vara
Cível da Comarca da Capital . COMUNICA que averbou impedimento, nos termos do artigo 144, IX, do CPC, para apreciar e julgar o Processo
Judicial Eletrônico nº ... , determinando, pois, sua remessa ao substituto legal daquela Vara. “Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar
conhecimento do presente expediente, determinando-se o seu arquivamento”.
4-) OFÍCIO Num. 7762384 , de 26 de março de 2021, do Exmº Sr. Dr. Adriano Mariano de Oliveira , Juiz de Direito da 23ª Vara Cível da
Comarca da Capital. COMUNICA que averbou impedimento, nos termos do artigo 144, IX, do CPC, para apreciar e julgar o Processo Judicial
Eletrônico nº ... , determinando, pois, sua remessa ao substituto legal desta Vara. “Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar conhecimento
do presente expediente, determinando-se o seu arquivamento”.
5-) OFICIO Num. 77642389 , de 26 de março de 2021, do Exmº Sr. Dr. Adriano Mariano de Oliveira , Juiz de Direito da 23ª Vara Cível da Comarca
da Capital. COMUNICA que averbou impedimento, nos termos do art. 144, IX, do CPC, para apreciar e julgar o Processo Judicial Eletrônico
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nº ... , determinando, pois, sua remessa ao substituto legal daquela Vara. “ Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar conhecimento do
presente expediente, determinando-se o seu arquivamento”.
6-) OFÍCIO Num. 77435151 , de 23 de março de 2021, do Exmº Sr. Dr. Adriano Mariano de Oliveira , Juiz de Direito da 23ª Vara Cível da
Comarca da Capital. COMUNICA que averbou impedimento, nos termos do artigo 144, IX, do CPC, para apreciar e julgar o Processo Judicial
Eletrônico nº ... , determinando, pois, sua remessa ao substituto legal desta Vara. “Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar conhecimento
do presente expediente, determinando-se o seu arquivamento”.
7-) OFÍCIO Num. 77639649 , de 26 de março de 2021, do Exmº Sr. Dr. Adriano Mariano de Oliveira , Juiz de Direito da 23ª Vara Cível da
Comarca da Capital. COMUNICA que averbou impedimento, nos termos do artigo 144, IX, do CPC, para apreciar e julgar o Processo Judicial
Eletrônico nº ... , determinando, pois, sua remessa ao substituto legal desta Vara. “Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar conhecimento
do presente expediente, determinando-se o seu arquivamento”.
8-) OFÍCIO Num. 75353149 , de 26 de março de 2021, do Exmº Sr. Dr. Adriano Mariano de Oliveira , Juiz de Direito da 23ª Vara Cível da
Comarca da Capital. COMUNICA que averbou impedimento, nos termos do artigo 144, IX, do CPC, para apreciar e julgar o Processo Judicial
Eletrônico nº ... , determinando, pois, sua remessa ao substituto legal desta Vara. “Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar conhecimento
do presente expediente, determinando-se o seu arquivamento”.
ASSUNTO: SUSPEIÇÃO
1-) EXPEDIENTE (SOLICITAÇAO) , de 24 de março de 2021, da Exmª Srª Drª Marinês Marques Viana , Juíza de Direito da 1ª Vara Cível
da Comarca de São Lourenço da Mata. INFORMA que nos autos da ação de divórcio litigioso, Processo nº ... , proferiu decisão declarando
suspeição, por motivo de foro íntimo (cópia anexa). “Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar conhecimento do presente expediente,
anotando-se no banco de dados”.
2-) DESPACHO , de 12 de março de 2021, da Exmª Srª Drª Andréa Epaminondas Tenório de Brito , Juíza de Direito da 12ª Vara de Família e
Registro Civil da Comarca da Capital . ENCAMINHA decisão proferida nos autos do Processo nº ... . “Decidiu o Conselho, à unanimidade,
tomar conhecimento do presente expediente, anotando-se no banco de dados”.
3-) OFÍCIO – 11355787 – IPOJUCA – 1ª VARA CÍVEL , de 30 de março de 2021, da Exmª Srª Drª Ildete Veríssimo de Lima , Juíza de Direito
da 1ª Vara Cível da Comarca de Ipojuca. INFORMA que declarou suspeição, por motivo de foro íntimo, para exercer a função jurisdicional, nos
termos do artigo 145, §1º do NCPC, nos seguintes processos: ... ; ... e ... . “Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar conhecimento
do presente expediente, anotando-se no banco de dados”.
4-) EXPEDIENTE (Num. 77773747) , de 30 de março de 2021, da Exmª Srª Drª Maria Betânia Duarte Rolim, Juíza de Direito da 1ª Vara de
Família e Registro Civil da Comarca de Garanhuns. REGISTRA que averbou suspeição, por motivo de foro íntimo, nos autos do Processo nº
... , remetendo os autos à substituta legal daquela Vara. (Certidão anexa). “Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar conhecimento do
presente expediente, anotando-se no banco de dados”.
5-) OFÍCIO Num. 77562968 , de 25 de marco de 2021, do Exmº Sr. Dr. Clicério Bezerra e Silva , Juiz de Direito da 1ª Vara de Família e
Registro Civil da Comarca da Capital . COMUNICA que, por uma questão de foro íntimo, averbou suspeição para apreciar e julgar o Processo
Judicial Eletrônico nº ... , determinando, pois sua remessa ao substituto legal daquela Vara. “Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar
conhecimento do presente expediente, anotando-se no banco de dados”.
6-) Ofício n° 07/2021 GJRFN – 3VD , de 31 de março de 2021, da Exmª Srª Drª Roberta Vasconcelos Franco Rafael Nogueira , Juíza
de Direito em exercício cumulativo na 3ª Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca da Capital. INFORMA que
averbou suspeição, por motivo de foro íntimo, com esteio no art. 145, § 1º, do CPC c/c art. 3º do CPP, nos autos do processo judicial eletrônico
MPUMPCrim. ... . INFORMA ainda que determinou a remessa dos autos, com urgência, para apreciação da juíza substituta. “Decidiu o
Conselho, à unanimidade, tomar conhecimento do presente expediente, anotando-se no banco de dados”.
7-) OFÍCIO Num. 77641804 , de 29 de março de 2021, do Exmº Sr. Dr. Luiz Gustavo Mendonça de Araújo , Juiz de Direito da 6ª Vara de
Família e Registro Civil da Comarca da Capital . COMUNICA que, através de decisão prolatada em 03/02/2021, nos autos do Processo nº
... , averbou suspeição, por motivo de foro íntimo, para continuar presidindo o presente feito. “Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar
conhecimento do presente expediente, anotando-se no banco de dados”.
8-) OFÍCIO ID do documento: 77863298 , de 30 de março de 2021, do Exmº Sr. Dr. Antonio Carlos dos Santos , Juiz de Direito da Comarca
de Ribeirão. INFORMA que declarou suspeição, nos autos do processo NPU ... , oriundo da Vara Única da Comarca de Ribeirão, determinando
a remessa para o subs ti tuto automá ti co. Tudo conforme, despacho de ID 75282825 proferido nos autos da ação em epígrafe, que segue
anexo como parte integrante deste o fí cio. “Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar conhecimento do presente expediente, anotando-
se no banco de dados”.
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ÀS 11H003, O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS (PRESIDENTE),
ENCERROU OS TRABALHOS DA SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DA MAGISTRATURA.
PODER JUDICIÁRIO
CONSELHO DA MAGISTRATURA
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS, PRESIDENTE DO CONSELHO DA
MAGISTRATURA, EXAROU EM DATA DE 11 DE JUNHO DE 2021, O SEGUINTE DESPACHO:
Na Ata de Plantão Judiciário , de 29 de maio de 2021, do Exmº Sr. Dr. Cristiano Henrique de Freitas Araújo , Juiz de Direito Plantonista da
Comarca de Agrestina. Ref. Ata de Plantão Judiciário. “EM FACE DA DELIBERAÇÃO DESTE CONSELHO DA MAGISTRATURA, TOMADA NA
SESSÃO REALIZADA NO DIA 30 (TRINTA) DE AGOSTO DE 2012 (DJE DE 06.09.2012 – EDIÇÃO Nº 166 – PÁGINA 46), ENCAMINHO A ESSA
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA O PRESENTE EXPEDIENTE, PARA AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS”.
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR WALDEMIR TAVARES DE ALBUQUERQUE FILHO, EXAROU EM DATA DE 10 DE JUNHO
DE 2021, O SEGUINTE DESPACHO:
No PROCESSO N° 000017/2021-2 CM . Tipo de Processo: Requerimento (Retroativo Financeiro) . Requerente: João Carlos Cardoso Bento
(Técnico Judiciário). “TRATA-SE DE REQUERIMENTO FORMULADO AO CONSELHO DA MAGISTRATURA POR JOÃO CARLOS CARDOSO
BENTO - TÉCNICO JUDICIÁRIO DESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA, LOTADO NA COMARCA DE EXU, CUJO OBJETO É SUA PROGRESSÃO
FUNCIONAL COM EFEITOS RETROATIVOS À 23.04.2021. O REQUERENTE ARRIMA SUA PRETENSÃO NO ARTIGO 24, §1°, INCISO III, DA LEI N
° 13.332/2007, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI N° 15.539/2015. RECEBIDO O FEITO POR DISTRIBUIÇÃO, VIERAM OS AUTOS CONCLUSOS.
DE LOGO, FAZ-SE NECESSÁRIA A INSTRUÇÃO DO PROCESSO COM PARECER CIRCUNSTANCIADO DA SECRETARTIA DE GESTÃO DE
PESSOAS SOBRE O OBJETO DO REQUERIMENTO SOB ANÁLISE. OFICIE-SE. PUBLIQUE-SE E INTIMEM-SE.”
A BELA. MARIA DA LUZ ALMEIDA MIRANDA, SECRETÁRIA DO CONSELHO DA MAGISTRATURA, EXAROU, EM DATA DE 11 DE JUNHO DE
2021, OS SEGUINTES DESPACHOS:
No Ofício nº 131/2021/ESMAPE/DG , de 09 de junho de 2021, do Exmº. Sr. Des. Adalberto de Oliveira Melo , Diretor Geral da Escola
Judicial de Pernambuco – ESMAPE. Ref. Relação dos Juízes cursistas considerados aptos no Curso “ Direito Civil e Novas Tecnologias”,
realizado no período de 26 de abril a 10 de maio de 2021, ofertado pela ESMAPE, na modalidade à distância (EAD), credenciado pela
ENFAM, com carga horária de 20 horas-aula. “POR DELEGAÇÃO DO CONSELHO DA MAGISTRATURA, EM SESSÃO REALIZADA NO DIA
10.10.2019, ENCAMINHO A ESSA SECRETARIA JUDICIÁRIA O PRESENTE EXPEDIENTE , PARA ANOTAÇÃO NAS FICHAS FUNCIONAIS DOS
MAGISTRADOS CONSIDERADOS APTOS .”
No Ofício nº 131/2021/ESMAPE/DG , de 09 de junho de 2021, do Exmº. Sr. Des. Adalberto de Oliveira Melo , Diretor Geral da Escola Judicial de
Pernambuco – ESMAPE. Ref. Relação dos Juízes cursistas considerados inaptos no Curso “ Direito Civil e Novas Tecnologias”, realizado
no período de 26 de abril a 10 de maio de 2021, ofertado pela ESMAPE, na modalidade à distância (EAD), credenciado pela ENFAM, com
carga horária de 20 horas-aula. “POR DELEGAÇÃO DO CONSELHO DA MAGISTRATURA, EM SESSÃO DE 15.12.2011, ENCAMINHO A
ESSA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA , PARA AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS, O PRESENTE EXPEDIENTE COM A RELAÇÃO DOS
MAGISTRADOS QUE FORAM CONSIDERADOS INAPTOS POR: 1º) NÃO COMPARECERAM BEM COMO NÃO SOLICITARAM DESISTÊNCIA,
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E 2º) NÃO REALIZARAM AS ATIVIDADES PRÁTICAS OBRIGATÓRIAS PARA A CONCLUSÃO DO CURSO, IMPOSSIBILITANDO ASSIM A
ATRIBUIÇÃO DE CONCEITO PELO DOCENTE .”
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SECRETARIA JUDICIÁRIA
O SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições e nos termos da
Resolução nº 267/2009 e do Convênio celebrado entre este Tribunal, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Governo do Estado de
Pernambuco, AVISA que houve substituição no Plantão Judiciário Remoto do 1º Grau - Interior, conforme e-mail de 11.06.2021, na(s) sede(s)
abaixo especificada(s):
AVISO
O SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO , no uso de suas atribuições e nos termos da
Resolução nº 267/2009, do Convênio celebrado entre este Tribunal, o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Secretaria de Defesa Social
do Estado de Pernambuco e nos termos dos: Aviso Conjunto nº 04 publicado no Dje nº 64 de 07/04/2020, Ato Conjunto nº 08 publicado no Dje
nº 75 de 27/04/2020, Ato Conjunto nº 11 publicado no Dje nº 86 de 13/05/2020, Ato Conjunto nº 13 publicado no Dje nº 96 de 27/05/2020, Ato
Conjunto nº 16 publicado no Dje nº 103 de 05/06/2020 e do Ato Conjunto nº 18, publicado no DJe de 06/07/2020 , Ato Conjunto nº 10, publicado
no DJe de 02/03/2021, Ato Conjunto nº 12, publicado no DJe de 10/03/2021 e Ato Conjunto nº 21, publicado no Dje de 28/05/2021 AVISA que :
I - O Plantão Judiciário Remoto do 1º grau - Interior funcionará, no horário das 13:00 às 17:00 horas;
II - A escala de plantão de servidores será elaborada pela Secretaria Judiciária, no segundo grau, e pelas Diretorias do Foro, no primeiro grau,
incumbindo-lhes, ainda, dar o apoio logístico necessário ao seu funcionamento;
III - O Plantão ficará a cargo da Secretaria plantonista, sendo esta responsável pelo controle e lavratura da ata, bem como pelo encaminhamento
dos feitos ao Juízo competente ou Distribuição do expediente a seu cargo.
IV– Nos dias 19 e 20 de junho de 2021 , o Plantão Judiciário Remoto do 1º Grau - Interior será exercido pelos eminentes Magistrados:
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OLINDA
Área de Abrangência: Abreu e Lima, Araçoiaba, Igarassu,
Itamaracá, Itapissuma, Paulista
DATA SEDE MAGISTRADO
19/06/2021 Olinda Jorge Eduardo de Melo Sotero
"3ª Vara Cível de Paulista"
<e-mail: vciv03.paulista@tjpe.jus.br>
20/06/2021 Olinda Danielle Christine Silva Melo Burichel
“1ª Vara Criminal da Comarca de Paulista”
<e-mail: vcrim01.paulista@tjpe.jus.br>
NAZARÉ DA MATA
Área de Abrangência:
Aliança, Buenos Aires, Camutanga, Carpina, Condado, Ferreiros, Goiana,
Itambé, Itaquitinga, Lagoa do Carro, Lagoa de Itaenga, Macaparana,
Paudalho, Timbaúba, Tracunhaém e Vicência.
DATA SEDE MAGISTRADO
19/06/20 21 Nazaré da Mata Tatiana Lapa Carneiro Leão
"Vara Única de Lagoa de Itaenga"
<e-mail: vunica.lagoadeitaenga@tjpe.jus.br>
20/06/2021 Nazaré da Mata Felipe Arthur Monteiro Leal
"Vara Única de Aliança"
<e-mail: vunica.alianca@tjpe.jus.br>
LIMOEIRO
Área de Abrangência: Bom Jardim, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, Frei Miguelinho, João Alfredo,
Machados, Orobó, Passira, Salgadinho, São Vicente Ferrer, Surubim, Vertente do Lério e Vertentes.
DATA SEDE MAGISTRADO
19/06/2021 Limoeiro Enrico Duarte da Costa Oliveira
"Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo - Limoeiro"
<e-mail: jecrc.limoeiro@tjpe.jus.br>
20/06/2021 Limoeiro Joaquim Francisco Barbosa
"2ª Vara de Surubim"
<e-mail: vara2.surubim@tjpe.jus.br>
PALMARES
Área de Abrangência: Água Preta, Barreiros, Belém de Maria, Catende, Cortês, Gameleira, Jaqueira,
Joaquim Nabuco, Maraial, Quipapá, Ribeirão, São Benedito do Sul, São José da Coroa Grande e Xexéu.
DATA SEDE MAGISTRADO
19/06/2021 Palmares Antônio Carlos dos Santos
"Vara Única de Ribeirão"
<e-mail: vunica.ribeirao@tjpe.jus.br>
20/06/2021 Palmares Sander Fítney Brandão de Menezes Correia
"Juizado Especial Cível e das
Relações de Consumo - Palmares"
<e-mail: jecrc.palmares@tjpe.jus.br>
CARUARU
Área de Abrangência:
Agrestina, Altinho, Barra de Guabiraba, Belo Jardim, Bezerros, Bonito, Brejo da Madre de
Deus, Cachoeirinha, Camocim de São Félix, Cupira, Ibirajuba, Jataúba, Jurema, Lagoa dos
Gatos, Panelas, Riacho das Almas, Sairé, Sanharó, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do
Cambucá, São Caetano, São Joaquim do Monte, Tacaimbó, Taquaritinga do Norte e Toritama.
DATA SEDE MAGISTRADO
19 /06/2021 Caruaru Douglas José Da Silva
"1a Vara Cível da Comarca de Belo Jardim"
<e-mail: vciv01.belojardim@tjpe.jus.br>
20 /06/2021 Caruaru Clélio Farias Guerra
" Vara Única da comarca de.Camocim"
<e-mail: vunica.camocim@tjpe.jus.br>
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GARANHUNS
Área de Abrangência: Águas Belas, Angelim, Bom Conselho, Brejão, Caetés,
Calçado, Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Iati, Jucati, Jupi, Lagoa do Ouro,
Lajedo, Palmeirina, Paranatama, Saloá, São Bento do Una, São João e Terezinha.
DATA SEDE MAGISTRADO
19 /06/2021 Garanhuns Alyne Dionísio Barbosa Padilha
"1 Vara Criminal de Garanhuns"
<e-mail: vcrim01.garanhuns@tjpe.jus.br>
20 /06/2021 Garanhuns Zélia Maria Pereira de Melo
"2a Vara de Familia e Reg. Civil da Comarca de Garanhuns"
<e-mail: vfam02.garanhuns@tjpe.jus.br>
ARCOVERDE
Área de Abrangência:
Arcoverde, Alagoinha, Buique, Custódia, Ibimirim, Inajá, Itaíba,
Manari, Pedra, Pesqueira, Poção, Sertânia, Tupanatinga e Venturosa.
DATA SEDE MAGISTRADO
19 /06/2021 Arcoverde Cláudio Márcio Pereira de Lima
"1a Vara Cível de Arcoverde "
< e-mail: vciv01.arcoverde@tjpe.jus.br>;
20 /06/2021 Arcoverde Marcus Vinícius Menezes De Souza
"Vara Única de Itaíba "
<e-mail: vunica.itaiba@tjpe.jus.br>
AFOGADOS DA INGAZEIRA
Área de Abrangência: Afogados da Ingazeira, Brejinho, Carnaíba, Iguaraci, Ingazeira,
Itapetim, Quixaba, Santa Terezinha, São José do Egito, Solidão, Tabira, Tuparetama.
DATA SEDE MAGISTRADO
19 /06/2021 A fogados da Ingazeira Bruno Querino Olímpio
"Vara Única de Carnaíba"
<e-mail: vunica.carnaiba@tjpe.jus.br>
20 /06/2021 Afogados da Ingazeira Bruno Querino Olímpio
"Vara Única de Carnaíba"
<e-mail: vunica.carnaiba@tjpe.jus.br>
SERRA TALHADA
Área de Abrangência:
Belém de São Francisco, Betânia, Calumbi, Carnaubeira da Penha, Flores,
Floresta, Itacuruba, Jatobá, Mirandiba, Petrolândia, Salgueiro, Santa Cruz
da Baixa Verde, São José do Belmonte, Tacaratu, Triunfo e Verdejante.
DATA SEDE MAGISTRADO
19 /06/2021 Serra Lecicia Sant’Anna da Costa
Talhada "Vara Única de Belém do S Francisco "
<e-mail: plantao.judiciario.serratalhada@tjpe.jus.br >
20 /06/2021 Serra Lecicia Sant’Anna da Costa
Talhada "Vara Única de Belém do S Francisco "
<e-mail: plantao.judiciario.serratalhada@tjpe.jus.br >
OURICURI
Área de Abrangência: Araripina, Bodocó, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia,
Parnamirim, Santa Cruz, Santa Filomena, Serrita, Terra Nova e Trindade.
DATA SEDE MAGISTRADO
19 /06/2021 Ouricuri Carlos Eduardo das Neves Mathias
"2 Vara de Ouricuri "
<e-mail: vara02.ouricuri@tjpe.jus.br>;
20 /06/2021 Ouricuri Carlos Eduardo das Neves Mathias
"2 Vara de Ouricuri "
<e-mail: vara02.ouricuri@tjpe.jus.br>;
PETROLINA
Área de Abrangência: Afrânio, Cabrobó, Cedro, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó e Santa Maria da Boa Vista.
DATA SEDE MAGISTRADO
19 /06/2021 Petrolina Ticiana Rafael Xenofonte Peixoto de Oliveira
"1 Vara de Cabrobó "
<e-mail: vara01.cabrobo@tjpe.jus.br>
20 /06/2021 Petrolina Vallerie Maia Esmeraldo de Oliveira
"1a Vara Cível de Petrolina"
<e-mail: vciv01.petrolina@tjpe.jus.br>
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O SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições e nos termos
da Resolução nº 267/2009 e do Convênio celebrado entre este Tribunal, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Governo do Estado
de Pernambuco, AVISA que haverá permuta no Plantão Judiciário Remoto do 1º Grau - Interior, conforme Expediente SEI nº
19921-97.2021.8.17.8017 , na(s) sede(s) abaixo especificada(s):
NAZARÉ DA MATA
Área de Abrangência:
Aliança, Buenos Aires, Camutanga, Carpina, Condado, Ferreiros, Goiana,
Itambé, Itaquitinga, Lagoa do Carro, Lagoa de Itaenga, Macaparana,
Paudalho, Timbaúba, Tracunhaém e Vicência.
DATA SEDE MAGISTRADO
28 /06/2021 Nazaré da Mata Maria do Rosário Arruda de Oliveira
"1 ª Vara de Goiana"
<e-mail: vara01.goiana@tjpe.jus.br>
O SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições e nos termos
da Resolução nº 267/2009 e do Convênio celebrado entre este Tribunal, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Governo do Estado
de Pernambuco, AVISA que haverá permuta no Plantão Judiciário Remoto do 1º Grau - Interior, conforme Expediente SEI nº
20240-55.2021.8.17.8017 , na(s) sede(s) abaixo especificada(s):
LIMOEIRO
Área de Abrangência: Bom Jardim, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, Frei Miguelinho, João Alfredo,
Machados, Orobó, Passira, Salgadinho, São Vicente Ferrer, Surubim, Vertente do Lério e Vertentes.
DATA SEDE MAGISTRADO
12/06/2021 Limoeiro Solón Otavio de França
Vertentes
<e-mail: secretariajudiciaria.vertentes@tjpe.jus.br>
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Requerimento - (SEI nº 00018267-56.2021.8.17.8017) – Ilma. Sra. G isomar Ramos Teixeira de Miranda – ref. auxílio funeral ( Exmo. Dr.
Cláudio Américo de Miranda Júnior) : “Já certificada a publicação, encaminhe-se à SGP (Unidade de Análise e Pagamento)”.
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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
O SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, FRANCISCO JOSÉ FREITAS DE ABREU SANTOS,
EXAROU EM DATAS DE 10 e.11.06.2021, OS SEGUINTES DESPACHOS:
SSI Nº 386/2021 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE TIMBAÚBA – Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor JOSINETE
RODRIGUES DE OLIVEIRA: “Autorizo”.
SSI Nº 392/2021 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CAMOCIM DE SÃO FÉLIX– Referente à solicitação de Suprimento Institucional em
favor ADRIANA DO CARMO DE OLIVEIRA: “Autorizo”.
SSI Nº 394/2021 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE ITAMBÉ – Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor GILSON
TAVARES PAZ JÚNIOR: “Autorizo”.
AVISO DE LICITAÇÃO
AVISO DE LICITAÇÃO
REABERTURA DE PRAZO
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www.peintegrado.pe.gov.br, ou ainda através do nosso e-mail: licita@tjpe.jus.br Recife, 11 de junho de 2021. Alberto Medeiros – Pregoeiro-
CPL/OSE
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A Diretora Adjunta da Diretoria de Desenvolvimento Humano do Tribunal de Justiça de Pernambuco, ANA PAULA MAIA PERES, no uso das
atribuições que lhe são conferidas pela Resolução 243/2008-TJPE que versa sobre Estágio Probatório, resolve:
Requerimento SGP Digital n. 25443/2021 - Conceder ao(à) Servidor(a): GABRIEL JOSE AQUINO SANTOS, matrícula 1882112, prazo até
22/06/2021, para a realização da avaliação da 1ª etapa do estágioprobatório. À Unidade de Avaliação do Desempenho para acompanhar o
cumprimento do prazo.
Requerimento SGP Digital n. 25361/2021 - Conceder ao(à) Servidor(a): PATRICIA ALBUQUERQUE ALVES, matrícula 1881965, prazo até
22/06/2021, para a realização da avaliação da 3ª etapa do estágioprobatório. À Unidade de Avaliação do Desempenho para acompanhar o
cumprimento do prazo
REABERTURA DE INSCRIÇÕES PARA A SELEÇAO INTERNA VISANDO O PREENCHIMENTO DA FUNÇÃO GRATIFICADA DE ASSESSOR
DE MAGISTRADO, DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE MOREILÂNDIA .
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e
CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da Republica, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
TORNA PÚBLICA a reabertura das inscrições visando o preenchimento de 01 (uma) vaga, para a função gratificada de Assessor de Magistrado,
símbolo FGAM, para a VARA ÚNICA DA COMARCA DE MOREILÂNDIA , de acordo com a Lei Nº 14.653, de 04/05/2012 e a Lei Nº 13.332,
de 07/11/2007 , consoante condições adiante especificadas.
1.1. Público alvo : Servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, lotados em todo Estado, exceto Apoio Especializado e Oficial
de Justiça, com formação em Ciência Jurídica ou acadêmico em Direito, a partir do 6º período, desde que:
Tenham a anuência, por escrito, do gestor maior da unidade organizatório-funcional em que estiver lotado, conforme modelo contido
no Anexo I;
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Não estejam em Estágio Probatório, conforme o que preconiza o Art. 6º, I, da Instrução Normativa Nº 6, de 11/09/2012.
1.3. Local de atuação : Vara Única da Comarca de Moreilândia - Fórum da Comarca de Moreilândia – Rua Santa Terezinha, s/n - Centro
Moreilândia/PE CEP: 56.150-000-Telefones: (87)3891-1830/(87)3891-1834 – E-mail: vunica.moreilandia@tjpe.jus.br.
1.4. Horário de atuação : 6 horas diárias, a combinar com o magistrado, em virtude do processo pandêmico.
2. DAS INSCRIÇÕES:
2.1. As inscrições serão efetuadas exclusivamente pelo e-mail funcional do servidor interessado, dirigido ao e-mail
sgp.ddh.selecao7@tjpe.jus.br , e deverão conter as informações, conforme Anexo II;
2.3. Quando não houver a informação nos registros funcionais, será obrigatória a comprovação do requisito indispensável para a função, sendo
necessária a declaração da instituição de ensino da regular matrícula do servidor no curso de Direito, ou a apresentação do respectivo Diploma
ou Certificado de Conclusão de Curso.
3. DA SELEÇÃO:
3.1. A seleção será efetuada mediante análise curricular , entrevista e teste prático .
3.2. O resultado final do(a) candidato(a) selecionado(a) será publicado até a primeira semana do mês de julho de 2021.
4.1 A entrevista será realizada pelo Magistrado da Vara Única da Comarca de Moreilândia, Dr. Caio Souza Pitta Lima, de forma remota, em data
e horário a serem divulgados posteriormente, através do e-mail funcional dos candidatos pré-selecionados.
4.2. O teste prático consistirá na elaboração de uma sentença ou decisão, a critério do Magistrado e será realizado de forma remota em data e
horário a serem divulgados posteriormente, através do e-mail funcional dos candidatos pré-selecionados.
5. DISPOSIÇÕES GERAIS:
5.1. C onsiderando a impossibilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP em proceder com a reposição, o candidato só deverá se
inscrever desde que tenha a anuência do magistrado da unidade judiciária a que esteja vinculado ;
5.2. Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências constantes deste Edital;
5.3. Os eventuais pedidos de desistência deverão ser comunicados no mesmo endereço eletrônico constante do item 2.1 deste Edital;
5.4. Em virtude da eventual futura designação para a função gratificada de que trata este Edital, o servidor perceberá, o seguinte valor:
Assessor de Magistrado – FGAM = R$ 2.428,45 (dois mil, quatrocentos e vinte e oito reais e quarenta e cinco centavos);
5.5. A vantagem de que trata o item 5.4 não será paga, em nenhuma hipótese, aos titulares de cargos em comissão, aos servidores que percebam
função gratificada ou que já percebam outra pelo mesmo motivo ou pela participação em comissão ou grupo de assessoramento técnico, nos
termos do art. 3º da Lei nº 13.838, de 7 de agosto de 2009;
5.6. O Processo de Seleção observará o estudo da redistribuição da força de trabalho, determinado pela Portaria nº 13/2020 (Plano de
Contingenciamento de Despesa);
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5.7. O ato de designação será expedido pelo Diretor Geral do Tribunal de Justiça, após o encerramento da seleção.
ANEXO I
ANUÊNCIA
ANUÊNCIA DO GESTOR DA UNIDADE PARA MUDANÇA DE LOTAÇÃO DO SERVIDOR, EM CASO DE APROVAÇÃO NO PROCESSO
SELETIVO, VISANDO ÁO PRENCHIMENTO DA FUNÇÃO GRATIFICADA DE ASSESSOR DE MAGISTRADO DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE MOREILÂNDIA.
NOME DO SERVIDOR:
CARGO:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
TELEFONE:
Em __/__/_________
Observação:
Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou de Remoção
não poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em tais situações, requerer
diretamente ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir.”
Os juízes que estão exercendo a substituição do titular, afastado em virtude de impedimentos legais, a saber: férias, licenças, dentro outros,
também não poderão expedir anuência, sem prévia comunicação oficial, devidamente acordada e respaldada pelo juiz titular da unidade
judiciária em comento.
ANEXO II
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO E CURRÍCULO SIMPLIFICADO PARA A SELEÇÃO INTERNA NA FUNÇÃO GRATIFICADA DE ASSESSOR
DE MAGISTRADO, DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE MOREILÂNDIA.
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MATRÍCULA: ____________________________________________________________
CURSO: DIREITO
LOTAÇÃO: ______________________________________________________________
E-MAIL: _________________________________________________________________
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NO ÂMBITO JURÍDICO (no TJPE) ESPECIFICANDO ATUAÇÃO COMO ASSESSOR DE FATO OU DE
DIREITO
O Ilmo. Sr. Luís Eduardo Saraiva Câmara, Secretário de Gestão de Pessoas, exarou, em 11.06.2021, o seguinte despacho:
Requerimento – MARIA IRANILDA LEITE GONÇALVES – Ref. Prorrogação de Posse para o cargo de Técnico Judiciário/Função Judiciária/TPJ,
Polo 13/Sertão Central - “Defiro por 180 (cento e oitenta) dias, a contar do dia 10 de julho de 2021”.
O DIRETOR – GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
DECISÃO
PROCESSO Nº 00018329-60.2021.8.17.8017
REQUERENTE : ANDREZA DANIELE DA SILVA e ELIZETE BECO COSTA DE OLIVEIRA
ASSUNTO : Auxílio Funeral e demais vantagens
Trata-se de processo administrativo pelo qual as requerentes, em epígrafe, a primeira registra ser companheira, contudo, não possui documento
legal comprobatório, e a segunda divorciada do servidor, mas que percebe pensão alimentícia, solicitam o auxílio funeral e demais vantagens, em
razão do falecimento, em 18/05/2021, do servidor EDMILSON JOSÉ DE OLIVEIRA, matrícula nº 1474669 (IDs .1204981; 1212201 e 1214468).
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Nesse contexto, a Consultoria Jurídica exarou o Parecer ID 1217187, opinando pelo deferimento do pedido no valor das despesas efetivamente
comprovadas à primeira requerente, ou seja, no limite do recibo apresentado, correspondente ao valor gasto com o funeral. Oportunizado aos
herdeiros, a liberação do saldo remanescente a ser repassado mediante apresentação de competente Alvará Judicial, nos termos do que preconiza
o art. 1º do Decreto Estadual nº 6.263/80, ou apresentação de Escritura Pública de Inventário e Partilha, preconizado no art. 610 e parágrafos
do Código de Processo Civil.
Assiste razão à Consultoria Jurídica. Eis que o falecido era divorciado e deixou filhos. A mãe de dois de seus filhos, solicita o pagamento do
auxílio funeral, comprovando o valor despendido com a realização do sepultamento, através de recibo expedido em seu nome. Portanto, essa
requerente se enquadra na hipótese do Parágrafo Único do art. 2º, da Instrução Normativa TJPE nº 27/2010, e possui direito ao recebimento do
auxílio funeral, nos limites das despesas comprovadamente realizadas.
Valores remanescente serão liberados em obediência aos termos do que preconiza o art. 1º do Decreto Estadual nº 6.263/80, ou o preconizado
no art. 610 e parágrafos do Código de Processo Civil.
Ante o exposto, com fulcro na legislação invocada, bem como no Parecer exarado nestes autos pela Consultoria Jurídica (ID 1217187), DEFIRO
o pedido para que seja pago à primeira requerente, o valor apresentado no recibo carreado aos autos, correspondente às despesas havidas com
o funeral, devendo o saldo apresentado pela Unidade de Benefícios (ID 1215280) ser liberado mediante apresentação de competente Alvará
Judicial, nos termos do que preconiza o art. 1º do Decreto Estadual nº 6.263/80, ou de Escritura Pública de Inventário e Partilha, preconizado
no art. 610 e parágrafos do Código de Processo Civil.
DECISÃO
PROCESSO Nº : 00016574-25.2021.8.17.8017
Interessada: Lucidalva Maria Avelar Pancracio Pereira
Assunto: Pagamento em Pecúnia de Licença- Prêmio não Gozada
Trata-se de pedido formulado pela Sra.Lucidalva Maria Avelar Pancracio Pereira, para receber em pecúnia os valores referentes a licença- prêmio
não gozada do servidor Amaury Pereira da Silva , matrícula 171.864-9, Técnico Judiciário-TPJ. (id.1187646)
Nesse contexto, a Consultoria Jurídica exarou Parecer (Id 1210745), opinando pelo deferimento do pedido, condicionado o pagamento
à existência de disponibilidade orçamentária e financeira deste Tribunal e apresentação de alvará, uma vez que o mesmo possui outros
dependentes.
Ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer da Consultoria Jurídica, acolho a proposição nele contida para
DEFERIR o pleito, nos fins e limites do supracitado opinativo.
133
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
O DIRETOR – GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
DECISÃO
PROCESSO Nº 00013279-69.2021.8.17.8017
INTERESSADO(A): SÉRGIO DE OLIVEIRA LIMA
ASSUNTO: Simulação de Aposentadoria/Abono de Permanência
Trata-se de procedimento administrativo pelo qual o Requerente, acima epigrafado, Oficial de Justiça, Referência PJ-III, matrícula nº 1760432,
pleiteia Simulação de Aposentadoria e, se já tiver implementado os requisitos, o Abono de Permanência-ID 1194132.
A certidão expedida pela Unidade de Cadastro Funcional– informa, em 31/05/2021 que o servidor: a) nasceu em 04/09/1962 ; b) entrou em
exercício neste Tribunal em 22/09/1995 c) perfaz o tempo total de 13.529 dias, ou seja, 37 anos e 24 dias de serviço, já descontada uma falta
não abonada.
O abono de permanência foi instituído pela Emenda Constitucional nº 41 de 19/12/2003, e consiste no pagamento de valor equivalente ao da
contribuição do servidor para a previdência, a fim de neutralizá-la. Assim, o servidor que tenha completado os requisitos para aposentadoria
voluntária e opte em permanecer em atividade fará jus a um abono permanência equivalente ao valor de sua contribuição previdenciária até
completar as exigências para aposentadoria compulsória.
Da análise dos autos, constata-se que a requerente faz jus ao pagamento do abono em epígrafe, por haver preenchido os requisitos legais
em 08/05/2021 , de acordo com a regra concessiva do Abono de Permanência que lhe é mais benéfica, nos termos do artigo 3º da EC 47/2005
(Acórdão TCU nº 1482/2012-Plenário).
Posto isso, ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer exarado – ID 1216111, nestes autos, pela Consultoria
Jurídica, acolho a proposição nele contida para DEFERIR o presente pedido.
O DIRETOR – GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
DECISÃO
PROCESSO Nº 00005593-55.2021.8.17.8017
INTERESSADA: EGLINE SANTANA DA SILVA BATISTA
ASSUNTO: Abono de Permanência
1. Relatório
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Trata-se de procedimento administrativo pelo qual a requerente, ocupante do cargo de TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula nº 1700448,
solicita a concessão de abono de permanência.
A estes autos eletrônicos foi juntada a certidão expedida pela Unidade de Cadastro Funcional (ID 1197646), de 23.05.2021, informando que a
servidora: a) nasceu em 23.09.1965; b) entrou em exercício neste Tribunal em 10.09.1992; c) possui, em seus assentamentos, anotação de 1273
dias de contribuição e d) tempo total de 11.754 dias ou 32 anos e 74 dias.
O abono de permanência foi instituído pela Emenda Constitucional nº 41 de 19/12/2003, e consiste no pagamento de valor equivalente ao da
contribuição do servidor para a previdência, a fim de neutralizá-la. Assim, o servidor que tenha completado os requisitos para aposentadoria
voluntária e opte em permanecer em atividade fará jus a um abono permanência equivalente ao valor de sua contribuição previdenciária até
completar as exigências para aposentadoria compulsória.
Da análise dos autos, constata-se que a requerente faz jus ao pagamento do abono em epígrafe, por haver preenchido os requisitos legais
em 11/03/2020 , de acordo com a regra concessiva do Abono de Permanência que lhe é mais benéfica, nos termos do artigo 3º da EC 47/2005
(Acórdão TCU nº 1482/2012-Plenário), ficando o retroativo condicionado à disponibilidade orçamentária e financeira.
Posto isso, ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer exarado – ID 1210931, nestes autos, pela Consultoria
Jurídica, acolho a proposição nele contida para DEFERIR o presente pedido.
A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe foram
conferidas pela PORTARIA Nº 862 /2020-SGP, de 1 5 / 1 2/2020 (DJe nº 233 /2020 de 23 / 1 2/2020), resolve publicar:
SEI n. 00019669-87.2021.8.17.8017 - a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos
termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123 DE
20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 3611 DE 20/12/2018 (DJE 21/12/2018),
ao(à) seguinte Servidor(a): ELIANE MARIA CAMPOS DE LEMOS, matrícula nº 1758144, ora cedido(a) ao(à) TRE/PE, referente ao ano de 2020,
no período de 17/05/2021 a 28/05/2021, resultando em 12 dias.
A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe foram
conferidas pela PORTARIA Nº 862 /2020-SGP, de 1 5 / 1 2/2020 (DJe nº 233 /2020 de 23 / 1 2/2020), resolve publicar:
Requerimento SGP Digital n. 25242/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): FABIANO TORRES GABRIEL, matrícula 1827642, lotado(a) no(a) 15ª V CRIM CAPITAL, referente ao exercício de
2017, referente ao(s) período(s) de 02/01/2017 a 31/01/2017, para o(s) período(s) de 05/07/2021 a 03/08/2021, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 25099/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): EDUARDO DE QUEIROZ CHAVES, matrícula 1798863, lotado(a) no(a) CORREGEDORIA GERAL DA
JUSTICA, referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 21/07/2021 a 30/07/2021, para o(s) período(s) de 01/07/2021 a 10/07/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Requerimento SGP Digital n. 25087/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): DANIELLE TAVARES DA MOTA FERNANDES, matrícula 1862090, lotado(a) no(a) DIRETORIA
CIVEL DO 1º GRAU, referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/09/2021 a 30/09/2021, para o(s) período(s) de 19/07/2021
a 02/08/2021, 23/11/2021 a 07/12/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007
( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24980/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): MONICA ARAUJO DE LIMA, matrícula 1770055, lotado(a) no(a) PESQUEIRA/2ª V CIV, referente ao exercício de
2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 15/07/2021, para o(s) período(s) de 04/10/2021 a 18/10/2021, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24969/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): LARISSA KALINE DA SILVA PEREIRA, matrícula 1879073, lotado(a) no(a) AFOGADOS DA INGAZEIRA/
V CRIM, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 08/06/2021 a 22/06/2021, para o(s) período(s) de 03/11/2021 a 17/11/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24880/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): AMILTON JOSE DA SILVA, matrícula 1838326, lotado(a) no(a) NUCLEO ASSES GESTAO PLANEJAM,
referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 02/08/2021 a 15/08/2021, para o(s) período(s) de 05/07/2021 a 18/07/2021, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24723/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): NADJA DA SILVA MOREIRA, matrícula 1835548, lotado(a) no(a) SERRA TALHADA/1ª V CIV, referente ao exercício
de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 30/07/2021, para o(s) período(s) de 03/11/2021 a 02/12/2021, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24687/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): ANNA KAROLINA COSTA DE OLIVEIRA, matrícula 1872680, lotado(a) no(a) GAB DES RICARDO DE
OLIVEIRA PA, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 01/06/2021 a 30/06/2021, para o(s) período(s) de 05/07/2021 a
03/08/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24675/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): LEANDRO GUIMARAES SOARES, matrícula 1868942, lotado(a) no(a) 16ª V CIV CAPITAL, referente ao exercício
de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 15/07/2021, para o(s) período(s) de 27/09/2021 a 11/10/2021, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24592/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): MICHAEL JOSE OLIVEIRA SIQUEIRA, matrícula 1852949, lotado(a) no(a) QUIPAPA/VU, referente ao exercício de
2021, referente ao(s) período(s) de 09/06/2021 a 18/06/2021, para o(s) período(s) de 03/11/2021 a 12/11/2021, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24587/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): ADRIANE VAZ BATISTA GALVAO, matrícula 1853023, lotado(a) no(a) 4º JUIZADO ESP CRIMINAL,
referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 14/06/2021 a 23/06/2021, para o(s) período(s) de 05/07/2021 a 14/07/2021, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24585/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): JOSE ADELINO DOMINGOS DA SILVA, matrícula 1845586, lotado(a) no(a) 16ª V CIV CAPITAL, referente ao exercício
de 2020, referente ao(s) período(s) de 26/07/2021 a 24/08/2021, para o(s) período(s) de 12/07/2021 a 10/08/2021, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Requerimento SGP Digital n. 24547/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): ALESSANDRA SILVA DO MONTE LIMA, matrícula 1837222, lotado(a) no(a) 4º JUIZADO ESP CRIMINAL, referente
ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 30/07/2021, para o(s) período(s) de 18/11/2021 a 17/12/2021, mediante anuência
do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24532/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): LUCAS PESSOA DE MORAIS, matrícula 1827197, lotado(a) no(a) PETROLINA/NUC DIST MAND,
referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 05/07/2021 a 22/07/2021, para o(s) período(s) de 09/11/2021 a 26/11/2021, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24472/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): GILBERTO LUCIO DA SILVA, matrícula 1785109, lotado(a) no(a) 1ª V INFAN JUVEN CAPITAL, referente ao exercício
de 2021, referente ao(s) período(s) de 08/06/2021 a 22/06/2021, para o(s) período(s) de 16/11/2021 a 30/11/2021, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24429/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): JOSE ALEX FREIRE DOS SANTOS, matrícula 1855794, lotado(a) no(a) JABOATAO/3ª V FAM REG
CIV, referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 15/07/2021, para o(s) período(s) de 23/08/2021 a 06/09/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24398/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): RAFAEL CANECA MILET DE ARAUJO, matrícula 1859072, lotado(a) no(a) UNIDADE NEG JUD
PROC ELETRONIC, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 09/12/2021 a 23/12/2021, para o(s) período(s) de 03/11/2021
a 17/11/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24336/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): MARIA EDUARDA FERNANDES L M DE MORAES, matrícula 1844431, lotado(a) no(a) 5º JUIZADO
ESP CIV REL CONSU, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 30/07/2021, para o(s) período(s) de 22/11/2021
a 21/12/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24296/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): FRANCISCO WATARU GARCIA CALDAS, matrícula 1852639, lotado(a) no(a) GOIANA/DIST, referente ao exercício
de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 30/07/2021, para o(s) período(s) de 04/10/2021 a 02/11/2021, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24236/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): LOURRUANA MYRELLE TEONACIO BEZERRA, matrícula 1850490, lotado(a) no(a) ITAMARACA/VU,
referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 30/07/2021, para o(s) período(s) de 02/08/2021 a 31/08/2021, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24229/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): ANA CAROLINA FRAZAO FRAGOSO V DE MELO, matrícula 1786164, lotado(a) no(a) CARUARU/
NUC DIST MAND, referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 30/07/2021, para o(s) período(s) de 23/11/2021
a 22/12/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Requerimento SGP Digital n. 24219/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): VICTOR VINICIUS DE ALENCAR CARVALHO, matrícula 1865463, lotado(a) no(a) POLO SERTAO 2
- PETROLINA, referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 08/06/2021 a 22/06/2021, para o(s) período(s) de 10/06/2021 a
24/06/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24173/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): ROSELYNE BEZERRA SMITH, matrícula 1830783, lotado(a) no(a) 33ª V CIV CAPITAL, referente ao exercício de
2021, referente ao(s) período(s) de 25/08/2021 a 03/09/2021, para o(s) período(s) de 01/07/2021 a 10/07/2021, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24125/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): ADAISE ALMEIDA MACHADO, matrícula 1879766, lotado(a) no(a) SALGUEIRO/V CRIM, referente ao exercício de
2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 30/07/2021, para o(s) período(s) de 18/10/2021 a 16/11/2021, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24066/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): TACIANA THOMAS UCHOA BRITO, matrícula 1763288, lotado(a) no(a) GERENCIA DE TAQUIGRAFIA,
referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 30/07/2021, para o(s) período(s) de 24/11/2021 a 23/12/2021, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24037/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): JOAO TIAGO FERREIRA SOARES PESSOA, matrícula 1856332, lotado(a) no(a) DIRETORIA
DE SISTEMAS, referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 22/11/2021 a 21/12/2021, para o(s) período(s) de 19/07/2021 a
02/08/2021, 06/12/2021 a 20/12/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007
( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24029/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): DANYELLE DA CUNHA FARIAS DE A DUARTE, matrícula 1882732, lotado(a) no(a) CORREGEDORIA
GERAL DA JUSTICA, referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 05/07/2021 a 16/07/2021, 06/12/2021 a 23/12/2021, para o(s)
período(s) de 19/07/2021 a 02/08/2021, 09/12/2021 a 23/12/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO
N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24015/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): CRISTIANE MARIA DE OLIVEIRA, matrícula 1718673, lotado(a) no(a) TURMA ESTADUAL UNIFORMIZACAO,
referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 30/07/2021, 08/09/2021 a 11/09/2021, para o(s) período(s) de
05/07/2021 a 23/07/2021, 08/09/2021 a 18/09/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE
19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23904/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): MARINA BESSI FERNANDES, matrícula 1873407, lotado(a) no(a) 12ª V CIV CAPITAL, referente
ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 09/06/2021 a 22/06/2021, 12/08/2021 a 27/08/2021, para o(s) período(s) de 09/09/2021 a
08/10/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23830/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): FELIPE AUGUSTO CAVALCANTI MARIANO, matrícula 1878590, lotado(a) no(a) OLINDA/DIRETORIA
RE MATA NORTE, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 08/06/2021 a 22/06/2021, para o(s) período(s) de 01/07/2021
a 15/07/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Requerimento SGP Digital n. 23635/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): SALETE MOREIRA, matrícula 1814753, lotado(a) no(a) CAPEMA-CENTRO ACOMP PENAS, referente
ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 10/07/2021, 01/09/2021 a 10/09/2021, para o(s) período(s) de 31/08/2021 a
19/09/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23474/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): AMALIA TILDA NASCIMENTO BUARQUE, matrícula 1777440, lotado(a) no(a) GAB DES JOSUE
ANTONIO F SENA, referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 19/07/2021 a 17/08/2021, para o(s) período(s) de 24/11/2021
a 23/12/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23450/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): JOSE AUGUSTO FERREIRA ALVES, matrícula 1865137, lotado(a) no(a) ARCOVERDE/1ª V CIV,
referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 08/06/2021 a 22/06/2021, para o(s) período(s) de 03/08/2021 a 17/08/2021, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23447/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): EUNICE PINHEIRO DE SOUSA FERREIRA, matrícula 1839330, lotado(a) no(a) 1ª V INFAN JUVEN
CAPITAL, referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 19/07/2021 a 05/08/2021, para o(s) período(s) de 01/07/2021 a 18/07/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23273/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): WANESSA MANDELA DA SILVA, matrícula 1879677, lotado(a) no(a) 11ª V CRIM CAPITAL, referente ao exercício
de 2021, referente ao(s) período(s) de 20/09/2021 a 19/10/2021, para o(s) período(s) de 01/09/2021 a 30/09/2021, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23254/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): SUZANA MARIA SILVEIRA FERREIRA, matrícula 1577387, lotado(a) no(a) 1ª V INFAN JUVEN CAPITAL,
referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/10/2021 a 30/10/2021, para o(s) período(s) de 03/11/2021 a 02/12/2021, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23249/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): LAURO HOLANDA FREITAS FERRAZ, matrícula 1867768, lotado(a) no(a) 1ª V INFAN JUVEN CAPITAL,
referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/09/2021 a 30/09/2021, para o(s) período(s) de 01/10/2021 a 30/10/2021, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23061/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): RAQUEL CAMPELO ARANTES, matrícula 1820249, lotado(a) no(a) DIRETORIA DAS VARAS DE
FAMILIA, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 12/07/2021 a 10/08/2021, para o(s) período(s) de 20/07/2021 a 18/08/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23029/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): MARIA EUGENIA LIRA DE MORAES PINTO, matrícula 1848577, lotado(a) no(a) OLINDA/2ª V CRIM,
referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 30/07/2021, para o(s) período(s) de 02/08/2021 a 31/08/2021, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
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Requerimento SGP Digital n. 22233/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): MARIA CELIA RODRIGUES DE M FORTUNATO, matrícula 1749080, lotado(a) no(a) NUCLEO DE
CONTROLE DE MANDADOS, referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 03/11/2021 a 02/12/2021, para o(s) período(s) de
01/07/2021 a 30/07/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007)
e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 21611/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): DANIELA MALTA DE AZEVEDO, matrícula 1782967, lotado(a) no(a) NUCLEO DE CONTROLE
DE MANDADOS, referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 30/07/2021, para o(s) período(s) de 14/10/2021 a
12/11/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº
4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 21547/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): EVELINE IZABEL ARRUDA LINS E SILVA, matrícula 1879545, lotado(a) no(a) CENTRAL APOIO
REMOTO 1º GRAU, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 11/06/2021 a 20/06/2021, para o(s) período(s) de 26/07/2021
a 04/08/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 25337/2021 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) MARCELA
GUERRA DE MELO, matrícula 1839748, lotado(a) no(a) NUCLEO PERM SOL CONF-NUPEMEC, referente ao exercício de 2021 (03/05/2021
a 01/06/2021), a partir de 14/05/2021, restando o saldo de 19 dia(s) para gozo oportuno, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos
termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 25106/2021 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) ANA ROSA
CARVALHO DE GUSMAO ARAUJO, matrícula 1681664, lotado(a) no(a) UNIDADE CONT 3ª CAM CIVEL, referente ao exercício de 2021
(20/05/2021 a 18/06/2021), a partir de 08/06/2021, restando o saldo de 11 dias dia(s) para gozo oportuno, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24415/2021 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) ALINE PEREIRA
SAMPAIO CANUTO, matrícula 1817728, lotado(a) no(a) GAB DES ERIK S DANTAS SIMOES, referente ao exercício de 2021 (03/05/2021 a
01/06/2021), a partir de 14/05/2021, restando o saldo de 19 dia(s) para gozo oportuno, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos
da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24198/2021 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) MARIA CELESTE
DIAS DE OLIVEIRA E SILVA, matrícula 1585436, lotado(a) no(a) CONSELHO DA MAGISTRATURA, referente ao exercício de 2020 (24/05/2021
a 11/06/2021), a partir de 01/06/2021, restando o saldo de 11 dia(s) para gozo oportuno, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos
termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 22860/2021 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) MARIA ISABEL
CESARIO REGIS FAZIO, matrícula 1777076, lotado(a) no(a) GAB DES ERIK S DANTAS SIMOES, referente ao exercício de 2021 (03/05/2021
a 01/06/2021), a partir de 18/05/2021, restando o saldo de 15 dia(s) para gozo oportuno, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos
termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 35843/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) EMANUELLE
MARUZIA V ARRUDA DE ARAUJO, matrícula 1877275, lotado(a) no(a) ASSESSORIA ESP PRESIDENCIA, referente ao exercício de 2020
(14/11/2020 a 12/12/2020), a partir de 03/12/2020, restando o saldo de 10 dia(s) gozo oportuno, mediante anuência do gestor maior da unidade,
nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
A GERÊNCIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES INFORMA, A QUEM INTERESSAR POSSA, QUE FORAM PUBLICADOS NESTA
DATA, OS ACÓRDÃOS REFERENTES AOS SEGUINTES FEITOS:
ACÓRDÃOS
Emitida em 11/06/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. ANEURISMA CEREBRAL. NEGATIVA DE PROCEDIMENTOS DE URGÊNCIA. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS.
1. A negativa indevida de cobertura de procedimento essencial à garantia da saúde do segurado agrava a situação psicológica e gera aflição e
angústia que ultrapassam o patamar de mero dissabor, caracterizando o dano moral indenizável.
2. Considerando natureza e extensão do dano, a condição econômica das partes e o caráter punitivo pedagógico que a condenação, fixo a
indenização por danos morais no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
3. Recurso provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO ao recurso para condenar a seguradora
ao pagamento de indenização por danos morais no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais) corrigidos monetariamente pela tabela ENCOGE,
a partir do arbitramento (Súmula 362/STJ), e acrescido de juros de mora de 1% ao mês a partir da citação, bem como custas processuais e
honorários advocatícios no percentual de 20% do valor da condenação, nos termos do art. 85, §2º do CPC, tudo na conformidade do voto do
Relator que passa a integrar este julgado.
P.R.I.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Recife,
Des. José Fernandes de Lemos
Relator
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E
MORAIS. CONTRATO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS. IMPEDIMENTO DE REALIZAÇÃO DA MATRÍCULA. DÉBITO EXISTENTE. AUSÊNCIA
DE RESPONSABILIDADE DAS RÉS. DESÍDIA DO AUTOR EM PROVIDENCIAR COM O FINANCIAMENTO ESTUDANTIL. DECLARAÇÃO DE
QUITAÇÃO DE DÉBITOS. PRESUNÇÃO RELATIVA. DANOS MATERIAIS E MORAIS NÃO CONFIGURADOS. RECURSO A QUE SE NEGA
PROVIMENTO.
1. Impende destacar que, em que pese a possibilidade de ser invertido o ônus da prova, tal fato não tem o condão de eximir o autor da produção
de prova (mínima) dos fatos alegados na inicial, uma vez que a inversão tem como finalidade facilitar a defesa da parte hipossuficiente.
2. Assim, apenas as alegações do autor desacompanhadas de qualquer prova nos autos restaram insuficientes para comprovar a falha na
prestação dos serviços das rés, bem como o nexo causal entre ela e o suposto dano sofrido.
3. De acordo com o artigo 4º da Lei 12.007/2009, a declaração de quitação anual de débito possui presunção legal de pagamento a favor do
consumidor. No entanto, tal presunção pode ser elidida, vigorando apenas até prova em sentido contrário por possuir caráter relativo, em razão
da prova do pagamento caber ao devedor.
4. Dessa forma, a impossibilidade de matrícula em curso de direito (por débito existente) em razão da desídia do autor em providenciar o contrato
de financiamento estudantil prante a segunda ré não configurou falha na prestação do serviço pelas rés.
5. Recurso a que se nega provimento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pela ré, na
conformidade do incluso voto e notas taquigráficas, que passam a integrar este julgado.
P. R. I.
Recife,
EMENTA. DIREITO CIVIL E CONSUMIDOR APELAÇÃO. CARTÃO MAGNÉTICO. ALEGAÇÃO DE REALIZAÇAÕ DE EMPRÉSTIMO E SAQUES
POR TERCEIRO. NECESSIDADE DE USO DA SENHA PESSOAL DO CONSUMIDOR. AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
1. O uso do cartão magnético e sua respectiva senha são exclusivos do correntista. Assim, se não for comprovado que o estabelecimento bancário
agiu com negligência, imperícia ou imprudência, não há como responsabilizá-lo pelos empréstimos e saques realizados por terceiros;
2. Considerando que não há qualquer evidência de fraude havida na conta corrente da autora/apelada, devem ser julgados improcedentes os
seus pedidos.
3. Apelo a que se nega provimento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a 5ª Câmara Cível do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, À UNANIMIDADE, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo, bem como majorar os honorários
advocatícios sucumbenciais, a cargo da parte autora-apelante, de 10% para 15% do valor atribuído atualizado da causa, ficando sob condição
suspensiva de exigibilidade uma vez que parte é beneficiária da justiça gratuita, tudo na conformidade do voto do Desembargador Relator e
demais peças que passam a integrar este julgado.
Recife,
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. NÃO CABIMENTO. AUSÊNCIA DA
DEMONSTRAÇÃO DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU ERRO MATERIAL. EMBARGOS REJEITADOS. MULTA POR
RECURSO PROTELATÓRIO.
1. Os embargos de declaração se tratam de recurso de fundamentação vinculada, somente sendo cabíveis nas hipóteses de obscuridade,
contradição, omissão ou erro material em decisão judicial (art. 1.022 do CPC/2015). Não se prestam, assim, ao fim de ver reexaminada a matéria
de fato e de direito, para a aplicação de dispositivo legal e tampouco para obrigar o magistrado a renovar a fundamentação do decisório.
2. A oposição de embargos de declaração com intuito manifestamente protelatório enseja a imposição de penalidade prevista no art. 1.026, §2º,
do CPC/2015, eis que não cabe às partes obstruírem o Poder Judiciário com pleitos manifestamente descabidos.
3. Embargos rejeitados.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a 5ª Câmara Cível deste
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, CONHECER para REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO,
bem como por condenar as embargantes ao pagamento de multa por recurso manifestamente protelatório no percentual de 2% sobre o valor
atualizado da causa (art. 1.02, §2º, do CPC), tudo na conformidade do voto do Desembargador Relator, que passa a integrar este julgado.
143
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Comarca : Recife
Vara : Sexta Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : EMPRESA DE BEBIDAS E ALIMENTOS LTDA
Advog : DANILO MARANHAO NEVES(PE032757)
Apelado : A.C.B DE SA COMERCIO DE ALIMENTOS ME
Advog : Bruno Vieira Fernandes pinheiro(PE027264)
Órgão Julgador : 5ª Câmara Cível
Relator : Des. José Fernandes de Lemos
Julgado em : 19/05/2021
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO MONITÓRIA. RÉ NÃO LOCALIZADA. CITAÇÃO POR EDITAL. NOMEAÇÃO DE CURADOR
ESPECIAL. INTIMAÇÃO DA PARTE POR SEU ADVOGADO PARA PAGAMENTO DOS HONÓRÁRIOS. INÉRCIA. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO
PESSOAL. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA ANULADA.
1. Em que pese a intimação da parte, por seu advogado, inexistiu intimação pessoal, no prazo de cinco dias, a fim de configurar a extinção do
processo por abandono de causa.
2. Dessa forma, incabível a extinção do processo por abandono de causa sem a prévia intimação pessoal da parte autora para impulsionar o
feito, nos termos do art. 485 , inciso III , § 1º , do CPC/2015 .
3. Ademais, cumpre ressaltar a desnecessidade de depósito de honorários de curador especial, diante da apresentação de contrarrazões pela
parte demandada, sendo representada por advogado particular para promover a sua defesa.
4. Cabe acrescentar ainda que a extinção prematura poderia premiar o devedor, já que no decorrer do processo não foi encontrado, diante das
diligências não exitosas, contudo, compareceu em juízo, apresentando suas contrarrazões, pugnando pela manutenção da sentença.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a 5ª Câmara Cível deste
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO ao apelo, para anular a sentença e determinar
o retorno dos autos à instância de origem, a fim de retomar sua tramitação, com a dispensa da parte autora em efetuar o depósito do curador
especial, tudo na conformidade do incluso voto e notas taquigráficas que passam a integrar este julgado.
P. R. I.
Recife,
DES. JOSÉ FERNANDES DE LEMOS
Relator
ACÓRDÃOS
Emitida em 11/06/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
144
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA COLETIVA PROFERIDA NA AÇÃO
CIVIL PÚBLICA Nº 1998.01.1.016798-9. IDEC X BANCO DO BRASIL. SENTENÇA QUE EXTINGUIU O FEITO POR SATISFAÇÃO DA DÍVIDA.
AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DO BANCO EXECUTADO. CABIMENTO DE ALEGAÇÃO DE MATÉRIAS DE ORDEM PÚBLICA EM SEDE
DE APELO. GRATUIDADE DA JUSTIÇA EM FAVOR DOS EXEQUENTES. CABIMENTO. SOBRESTAMENTO DO FEITO. NÃO CABIMENTO.
LEGITIMIDADE ATIVA DOS EXEQUENTES. EXISTÊNCIA. DESNECESSIDADE DE PRÉVIA LIQUIDAÇÃO. INDIVIDUALIZAÇÃO DA DÍVIDA
ATRAVÉS DE MEROS CÁLCULOS ARITMÉTICOS. JUROS DE MORA. TERMO INICIAL A PARTIR DA CITAÇÃO NA AÇÃO CIVIL PÚBLICA.
JUROS REMUNERATÓRIOS. IMPOSSIBILIDADE DE COBRANÇA. OFENSA À COISA JULGADA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
1. Não obstante o banco executado/apelante não tenha ofertado impugnação ao cumprimento de sentença, é cabível a alegação de matérias
de ordem pública em sede de apelação.
2. A afirmação do requerente no sentido de não possuir condições de arcar com custas e despesas processuais sem prejuízo de seu sustento e
de sua família é suficiente para a concessão dos benefícios da justiça gratuita (presunção legal relativa), devendo o magistrado deferi-la de plano,
caso não haja fundadas razões em sentido contrário (art. 4º da lei nº 1.060/1950). Manutenção da gratuidade deferida em favor dos apelados,
diante da ausência de elementos em sentido contrário nos autos.
3. A determinação de suspensão oriunda do RE nº 626.307 somente abrange feitos que digam respeito a "expurgos inflacionários advindos em
tese, dos Planos Econômicos Bresser e Verão" e que estejam em grau de recurso, excetuadas expressamente "as ações em sede executiva
(decorrente de sentença trânsita em julgado) e as que se encontrem em fase instrutória" (sic). Na hipótese dos autos, o cumprimento de sentença
originário visa executar sentença coletiva oriunda de ação civil pública já transitada em julgado; assim, está excetuado da ordem de sobrestamento,
não vindo a ser atingido pela decisão paradigma que seja proferida pelo STF nos autos do citado recurso extraordinário.
4. Possuem legitimidade ativa para propositura de cumprimento da sentença coletiva proferida nos autos da ação civil pública nº
1998.01.1.016798-9 todos os poupadores detentores de caderneta de poupança do Banco do Brasil, independentemente de onde possuam conta
poupança e de residirem ou não no Distrito Federal (onde tramitou a ação), bem como de terem ou não autorizado o IDEC para representação
de seus direitos na referida ação coletiva, haja vista que tal determinação constou expressamente no título executivo judicial. Assim, descabe a
discussão acerca da necessidade de autorização expressa do exequente filiado para substituição processual pela associação na ação coletiva
(nos moldes do art. 5º, XXI, da Carta Magna), pois, em tal caso, a questão diz respeito aos limites da coisa julgada (já que a eficácia subjetiva
da demanda coletiva constou expressamente no título judicial), possuindo natureza infraconstitucional. Precedentes do STF (ARE nº 901963)
e do STJ (REsp repetitivo nº 1.391.198).
5. É possível o ajuizamento de cumprimento individual de sentença coletiva sem prévia liquidação quando for possível a individualização do
crédito e a definição do quantum debeatur por meros cálculos aritméticos. Precedentes do STJ.
6. Os juros de mora fluem a partir da constituição do réu em mora, no caso, a partir da citação na ação civil pública (processo de conhecimento
no qual o direito ameaçado foi examinado e foram definidos os limites da condenação, ainda que genérica), e não da citação no cumprimento
individual de sentença. REsp repetitivo nº 1.370.899/SP.
7. Diferentemente dos juros moratórios (que se tratam de consectário legal da condenação - art. 322, §1º, do CPC/2015), o pagamento de juros
remuneratórios depende de pedido e de condenação expressa na fase de conhecimento. Considerando que inexiste qualquer menção aos juros
remuneratórios na sentença proferida em sede da ação civil pública nº 1998.01.016798-9, não há como se admitir sua cobrança em sede do
cumprimento de sentença originário, sob pena de ofensa à coisa julgada. REsp repetitivo nº 1.372.688 e AgRg no AREsp 351.431/SP.
8. Recurso provido parcialmente tão somente para excluir os juros remuneratórios do cálculo da dívida exequenda.
ACÓRDÃO:
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível
deste Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em REJEITAR AS PRELIMINARES de inadmissibilidade
do recurso, indeferimento da justiça gratuita, sobrestamento do feito, ilegitimidade ativa e inadequação da via eleita e, no mérito, em DAR
PROVIMENTO PARCIAL à apelação cível tão somente para, reformando-se parcialmente a sentença, determinar a exclusão dos juros
remuneratórios do cômputo do valor exequendo, devendo os autos serem remetidos à contadoria judicial a fim de que seja recalculado o valor
da dívida (liberando-se o eventual excedente em favor do banco apelante), tudo na conformidade do voto do Desembargador Relator, que passa
a integrar este julgado.
P. R. I.
145
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Recife/PE,
DES. JOSÉ FERNANDES DE LEMOS
Relator
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E MATERIAL. LOCAÇÃO DE
BEM MÓVEL. EQUIPAMENTO DE IMPRESSORA. MAQUINA DEFEITUOSA E DIVERSA DA CONTRATADA. RESPONSABILIDADE DA
LOCADORA CARATERIZADA. DEVER DE ENTREGAR O BEM QUE FOI CONTRATADO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO DA
RÉ IMPROVIDO E APELAÇÃO DA AUTORA PROVIDA PARCIALMENTE.
1- Conforme documentação anexada às fls.30/112 e fl.160/161, verifica-se que a locatária recebeu um bem defeituoso, com a má prestação de
serviços pela empresa requerente em função de tais falhas.
2- Cumpre destacar que, mesmo não sendo aplicada a legislação consumerista ao caso, deve ser reconhecida a responsabilidade da locadora
na medida em que entregou máquina defeituosa diversa da contratada.
3- Estabelece norma expressa pelo artigo 566, do Código Civil, que o locador é obrigado "a entregar ao locatário a coisa alugada, com suas
pertenças, em estado de servir ao uso a que se destina, e a mantê-la nesse estado, pelo tempo do contrato, salvo cláusula expressa em contrário"
e "a garantir-lhe, durante o tempo do contrato, o uso pacífico da coisa".
4- Dessa forma, comprovada a relação de direito material havida entre as partes, decorrente da aquisição de equipamento para impressão gráfica,
bem como o funcionamento em desacordo com as especificações prometidas no momento da venda, cabível exigir-lhe o cumprimento, com a
entrega da máquina que foi acordada.
5- É certo que para a pessoa jurídica fazer jus à indenização por danos morais, deve ficar caracterizada lesão a sua honra objetiva (Súmula 227
do STJ), o que ocorreu no presente caso.
6- Isso porque, em razão da impossibilidade de utilização da máquina impressora conforme o prometido no momento da venda, deixando a
empresa-autora de atender satisfatoriamente aos clientes, comprometeu a então sua boa imagem perante eles.
7- Por essa razão, deve ser reconhecido o pagamento da indenização por danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), quantia
estabelecida em conformidade aos parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade, visando também a desestimular a prática de novos atos
ilícitos, bem como ofertar conforto ao ofendido, de modo que a quantia arbitrada não seja tão irrisória, que nada represente; nem tão exagerada,
a ponto de implicar sacrifício demasiado para o demandado ou enriquecimento ilícito para a outra parte.
8- Recurso do réu improvido e apelo da parte autora parcialmente provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso de Apelação da ré GC
LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, e em DAR PARCIAL PROVIMENTO ao apelo da autora para, reformando a sentença, condenar as empresas
demandadas ao pagamento de indenização por danos morais, no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais), devendo incidir correção monetária
pela tabela ENCOGE, desde o arbitramento (súmula n. 363 do STJ) e juros de mora de 1% a.m. (um por cento ao mês), a partir da citação,
considerando se tratar de relação contratual, na conformidade do incluso voto e notas taquigráficas, que passam a integrar este julgado.
P. R. I.
Recife,
DES. JOSÉ FERNANDES DE LEMOS
Relator
146
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EMENTA: DIREITO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MATERIAIS E MORAIS. CONTRATO DE LICENÇA DE USO DE SOFTWARE E SUPORTE TÉCNICO. INEXECUÇÃO DO
SERVIÇO. ADIMPLEMENTO PARCIAL DA AUTORA. EXCEÇÃO DO CONTRATO NÃO CUMPRIDO. DANOS MATERIAIS E MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
1. De acordo com o artigo 1.092 Código Civil, "nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida à sua obrigação, pode exigir
o implemento da do outro.
2. Diante da ausência de pagamento da contraprestação por parte da apelante/autora, ensejando o protesto do título vencido e não pago, bem
como a rescisão contratual, não há que se falar em ressarcimento dos supostos danos materiais e morais, devendo-se manter a sentença a quo
que julgou improcedentes esses pedidos.
3. Recurso a que se nega provimento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO aos apelos, na conformidade do incluso
voto e notas taquigráficas, que passam a integrar este julgado.
P. R. I.
Recife,
EMENTA: PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. BUSCA E APREENSÃO. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO E PEDIDO PARA
DENUNCIAÇÃO À LIDE. ILEGITIMIDADE PASSIVA NÃO CONFIGURADA. REGULARIDADE DO CONTRATO DE FINANCIAMENTO.
COMPROVAÇÃO DA DÍVIDA. AUSÊNCIA DE PURGAÇÃO DA MORA. PAGAMENTO DA INTEGRALIDADE DA DÍVIDA. TERMO A QUO DO
PRAZO DE CINCO DIAS .EXECUÇÃO DA MEDIDA DE EXPROPRIAÇÃO. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. , O contrato de financiamento foi assinado entre as partes, razão pela qual o negócio entabulado é válido, sendo exigíveis as parcelas do
financiamento.
2. O termo inicial do prazo para a purga da mora, que é de até cinco dias, é a data da execução da medida liminar de busca e apreensão.Não
ocorrendo a purga da mora no prazo legal de cinco dias, fica consolidada a posse e a propriedade em favor do credor fiduciário.
3. Assim, após esse prazo, sem que o devedor tenha purgado a mora, é possível a venda e a remoção do veículo da Comarca pelo credor
fiduciário. Inteligência dos arts. 2º , caput, e 3º , §§ 1º e 2º , do Decreto-Lei nº 911 /69.
4. Importante ressaltar a necessidade da desindexação dos juros e encargos sobre as parcelas vincendas. Isso porque, ocorrendo o vencimento
antecipado de dívida que conta com juros incidentes em parcelas vencidas no futuro, faz necessário que haja a desindexação dos juros e encargos
constantes das prestações vincendas que serão pagas antes da data prevista.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao presente recurso de apelação, bem
como majorar os honorários advocatícios de sucumbência de 10% para 15% (art. 85, §11, do CPC/2015) sobre o valor da condenação, com a
exigibilidade suspensa, por ser a parte beneficiária da justiça gratuita, tudo na conformidade dos termos do voto do relator que passa a integrar
este julgado.
P.R.I,
Recife,
Des. José Fernandes de Lemos
Relator
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. CONTRATO ANTERIOR À LEI 9.656/98 E NÃO ADAPTADO. FISIOTERAPIA.
ACOMPANHANTE DE IDOSO. NEGATIVA DE COBERTURA. ABUSIVIDADE. DANOS MATERIAIS. REEMBOLSO NA FORMA SIMPLES.
DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
1. A alegada irretroatividade da Lei 9.656/98 é impertinente à espécie, porquanto se trata de contrato de trato sucessivo e renovação continuada,
ao que se aplica as disposições do novo diploma aos fatos ocorridos sob sua vigência, mormente se não há nos autos qualquer documento que
comprove que a seguradora oportunizou ao usuário a adaptação à nova legislação.
2. O acompanhamento por fisioterapeuta consta listado na RN nº 428/2017, e deve ser obrigatoriamente coberto por planos de segmentação
ambulatorial e por planos referência.
3. A Resolução Normativa - RN 338, de 21/10/2013 da ANS, que institui a referência básica para cobertura assistencial mínima nos planos
privados de assistência à saúde, estabelece, em seu art. 21, inciso VII, alínea b, a obrigatoriedade do custeio de despesas, incluindo alimentação
e acomodação do acompanhante de idoso. Tal negativa de cobertura fere o princípio da boa-fé contratual, indo de encontro à própria finalidade do
contrato por restringir direitos/obrigações fundamentais do negócio jurídico em questão e impor desvantagem exagerada ao beneficiário. Ofensa
aos arts. 6º, IV; 39, V; e 51, IV e §1º, II, do CDC.
4. O reembolso das despesas do acompanhante de idoso deverá ocorrer na forma simples, porquanto não configurada a má- fé, sendo incabível
a sanção imposta no parágrafo único do art. 42 do CDC.
5. Na hipótese de dúvida razoável na interpretação do contrato, a negativa de cobertura por parte da operadora não pode ser reputada ilegítima
ou injusta, violadora de direitos imateriais.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO aos recursos da parte autora e da parte
ré, tudo na conformidade do voto do Relator, que passa a integrar este julgado.
P.R.I.
Recife,
Des. José Fernandes de Lemos
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Relator
ACÓRDÃOS
Emitida em 11/06/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. PRONÚNCIA. IMPUTAÇÃO DA PRÁTICA DE HOMICÍDIO
QUALIFICADO. INCONFORMISMO MANIFESTADO PELA DEFESA, ALMEJANDO A ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. TESE DEFENSIVA AMPARADA
NA EXCLUDENTE DE ILICITUDE DA LEGÍTIMA DEFESA. AUSÊNCIA DE PROVA INEQUÍVOCA. PROVA DA MATERIALIDADE E INDÍCIOS
SUFICIENTES DA AUTORIA DELITIVA ATRIBUÍDA AOS RÉUS. APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA SOBERANIA DO TRIBUNAL DO JÚRI E
IN DUBIO PRO SOCIETATE. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Não cabe absolver sumariamente os réus quando há, no caso concreto, impossibilidade de se extrair um juízo pleno de certeza sobre a
incidência da legítima defesa, pois nesta fase o que vigora é o princípio in dubio pro societate.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso em Sentido Estrito nº 0556183-3 em que são partes as acima nominadas,
ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em negar provimento
ao recurso, mantendo-se a decisão de pronúncia do Juízo a quo, nos termos do voto do Des. Relator.
Recife, de de 2021
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EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO. FURTO QUALIFICADO NA FORMA TENTADA. (ART.
155, §§ 1º E 4º, INCISOS I, II E IV, C/C ART. 14, INCISO II DO CP). DOSIMETRIA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DA CULPABILIDADE,
PERSONALIDADE DO RÉU E MOTIVOS DO CRIME APONTADAS COMO DESFAVORÁVEIS AO APELANTE. MOTIVAÇÃO VÁLIDA PARA
FIXAÇÃO DA PENA-BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. MANUTENÇÃO DA ATENUANTE DA CONFISSÃO, DA CAUSA DE AUMENTO
DO CRIME TER SIDO COMETIDO DURANTE O REPOUSO NOTURNO E DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO DA TENTATIVA. PENA FIXADA
CORRETAMENTE DE ACORDO COM OS DITAMES DOS ARTIGOS 59 E 68 DO CP. PENA DEFINITIVA ESTABELECIDA EM 02 (DOIS) ANOS
DE RECLUSÃO e 10 (DEZ) DIAS-MULTA. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
I - Dosimetria. As circunstâncias judiciais desfavoráveis ao apelante da culpabilidade, da personalidade do réu e dos motivos do crime permitem
a fixação da pena-base acima do mínimo legal, ou seja, em 02 (dois) anos e 08 (oito) meses de reclusão. Em seguida, reconhecida a atenuante
da confissão (art. 65, III, "d", do CP), redução da reprimenda para 02 (dois) anos e 03 (três) meses de reclusão. Aumento em 1/3 (um terço),
em face do crime ter sido cometido durante o repouso noturno, elevando a pena para 03 (três) anos de reclusão. Por fim, redução em 1/3 (um
terço), em face da causa de diminuição da tentativa (art. 14, II, do CP). Manutenção da pena definitiva em 02 (dois) anos de reclusão, a ser
cumprida inicialmente em regime semiaberto. Confirmação, ainda, da pena de 10 (dez) dias-multa, no valor unitário de 1/30 (um trigésimo) do
salário mínimo vigente à época do fato.
Recife, de de .
150
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Representação para Perda da Graduação
nº 492.940-2, acima mencionados, ACORDAM os desembargadores integrantes da Seção Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à
unanimidade, em conhecer, porém REJEITAR os embargos opostos às fls. 190/194, nos termos dos votos, da ementa e das notas taquigráficas
em anexo, que fazem parte integrante deste julgado.
ACÓRDÃOS
Emitida em 11/06/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
Advogado#Ordem Processo
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE AMEAÇA. (ARTIGO 147 DO CPB) CONDENAÇÃO. APELAÇAO. INSUFICIÊNCIA DE
PROVAS A AUTORIZAR CONDENAÇÃO. INVIABILIDADE. BOJO PROBATÓRIO A COMPROVAR A PRÁTICA DELITIVA. RECURSO NÃO
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 548887-1, em que figuram como apelante, JORGE FRANCISCO SILVA
OLIVEIRA e, como apelado, Ministério Público do Estado, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal
151
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
de Justiça de Pernambuco na sessão de 10/05/2021, à unanimidade de votos, NEGAR PROVIMENTO ao recurso de apelação, mantendo-se a
sentença recorrida em todos os seus termos, tudo consoante parecer, relatório e voto digitados anexos, que passam a fazer parte deste julgado.
PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/2006. OPERADA DESCLASSIFICAÇÃO PARA
O DELITO PREVISTO NO ART. 28, DA LEI DE DROGAS. RECURSO MINISTERIAL. PLEITO DE CONDENAÇÃO. ABSOLVIÇÃO QUE SE
MANTÉM. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Os depoimentos prestados pelas testemunhas de acusação (dois policiais militares que participaram da abordagem e prisão do recorrido), não
demonstraram, com um juízo de certeza, a ocorrência dos fatos tal como apurados na denúncia, havendo algumas inconsistências entre ambas
as oitivas, sem mencionar as circunstâncias em que se deu referida prisão.
2. O caso em testilha é bastante peculiar, uma vez que, apesar da significativa quantidade de droga apreendida, mais de 100g (cem gramas) de
maconha, as circunstâncias em que se deu tal apreensão causam dúvidas suficientes quanto à propriedade dos 151 (cento e cinquenta e um)
'bigbigs' de maconha, o que impõe a manutenção da absolvição do acusado, em especial porque a maior parte das drogas não foi localizada
próxima ao recorrido.
3. Ambas as testemunhas atestaram que, no momento da abordagem do acusado, este não estava de posse de toda a droga apreendida,
confirmando que este somente estava de posse de um bigbig de maconha, não havendo certeza quanto ao momento em que o restante da droga
apreendida foi encontrada na calha de uma casa próxima do local em que foi feita a abordagem do recorrido.
4. Diante desse cenário, não há como concluir de forma diversa do Juiz sentenciante. Decerto, embora o depoimento policial constitua meio de
prova idôneo a resultar na condenação do réu, na hipótese, os policiais ouvidos em juízo, sob o crivo do contraditório, não trouxeram elementos
suficientes para rechaçar a negativa do réu.
5. Assim, deve ser mantida a absolvição do acusado.
6. Apelo improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0542419-9, em que figuram, como apelante, Ministério Público do
Estado de Pernambuco e, como Apelado, Eduardo Antonio Salles de Aquino, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento à apelação criminal, tudo consoante consta
do relatório e votos anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de .
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO SIMPLES TENTADO (ART. 155, CAPUT, C/C O ART. 14, INCISO II, AMBOS DO CP). ABSOLVIÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. DOSIMETRIA. REDUÇÃO DA PENA. INVIABILIDADE. 1ª FASE:
VALORAÇÃO NEGATIVA DA CULPABILIDADE. PENA-BASE CORPORAL MANTIDA EM 2 ANOS DE RECLUSÃO. 2ª FASE. INEXISTÊNCIA DE
ATENUANTES E AGRAVANTES. 3ª FASE. INEXISTÊNCIA DE CAUSAS DE AUMENTO DA PENA. INCIDÊNCIA DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO
PREVISTA NO ART 14, INCISO II, DO CP (CRIME TENTADO). ITER CRIMINIS QUE MUITO SE APROXIMOU DA CONSUMAÇÃO.
MANUTENÇÃO DA MINORANTE DE ? (UM TERÇO). SENTENÇA MANTIDA.
1. Estando demonstrada a materialidade delitiva, e havendo comprovação cabal de autoria, consistente no depoimento de testemunhas idôneas,
não há que se falar em absolvição por insuficiência de prova ou por aplicabilidade do princípio in dubio pro reo.
2. Quanto à dosimetria, considerando-se na primeira etapa o alto grau de reprovabilidade da conduta do acusado, a fixação da pena-base corporal
em 2 anos de reclusão mostra-se justa e razoável.
3. Na segunda fase, não incidem circunstâncias atenuantes, e, na terceira fase, não ocorrem causas de aumento da pena. No entanto, tendo em
vista que o iter criminis muito se aproximou da consumação, justificada está a utilização do valor fracionário de ? (um terço), em razão da tentativa
(art. 14, inciso II, do CP), e a conseqüente manutenção da pena definitiva em 1 (um) ano e 4 (quatro) meses de reclusão, mais 10 (dez) dias-multa.
4. Recurso improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de apelação criminal nº 535849-6, da Comarca do Recife, em que figuram as partes em epígrafe. Por
unanimidade de votos, acordam os desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, na sessão
realizada na data de 13/04/2021, em negar provimento ao presente recurso, de acordo com o relatório, a ementa e os votos anexos, que fazem
parte integrante desta decisão.
Recife, 13 de abril de 2021.
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. RECURSO DEFENSIVO. HOMICÍDIO QUALIFICADO (ARTIGO 121, §2º, IV DO CÓDIGO PENAL). TESE
DE NEGATIVA DE AUTORIA NÃO ACOLHIDA PELO CONSELHO DE SENTENÇA. AUSÊNCIA DE RESPALDO NA PROVA TESTEMUNHAL.
IMPOSSIBILIDADE DECISÃO EM HARMONIA COM O BOJO PROBATÓRIO. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO:
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação crime nº 543117 - 4, da Vara Criminal de Igarassu - PE, em que figuram, como
apelante, Antônio Xavier da Silva, e, como apelado, Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da
Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, na sessão de 13/04/2021, à unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO
ao apelo, mantendo-se a sentença recorrida em todos os seus termos, tudo consoante parecer ministerial, relatório e votos digitados anexos,
que passam a fazer parte deste julgado.
153
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0551140-8 em que figura, como apelante o Ministério Público do Estado
de Pernambuco e, como apelado, Adilson França de Araújo, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de
Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em dar provimento ao apelo, tudo consoante consta do relatório e voto anexos,
que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2020.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Embargos de Declaração na Apelação nº 0000613-10.2017.8.17.0120 (0547289-1), em que
figuram como partes as acima identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
do estado de Pernambuco, por decisão unânime, rejeitar os embargos, nos termos do voto do Relator.
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PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. RECURSO DA DEFESA. DOSIMETRIA DA PENA.
EXCESSO. INEXISTÊNCIA. NATUREZA E QUANTIDADE DA DROGA DESFAVORÁVEIS. PENA-BASE FIXADA APENAS UM POUCO ACIMA
DO MÍNIMO LEGAL. ATENUANTE DA CONFISSÃO JÁ COMPENSADA COM A AGRAVANTE DA REINCIDÊNCIA. CAUSA ESPECIAL DE
DIMINUIÇÃO DE PENA. TRÁFICO PRIVILEGIADO. INVIABILIDADE. RÉU REINCIDENTE. RECURSO DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação n° 0018974-73.2019.8.17.0001 (0558101-9), em que figuram como partes as acima
mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por decisão unânime, em negar provimento ao recurso, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados em anexo, que passam a fazer
parte do julgado.
EMENTA: LEP. AGRAVO DE EXECUÇÃO. REGRESSÃO CAUTELAR PARA O REGIME FECHADO. POSSIBILIDADE. FALTA GRAVE.
COMETIMENTO DE NOVOS CRIMES (ARTIGOS 33 E 35 DA LEI 11.343/2006). MATERIALIDADE E INDÍCIOS DE AUTORIA PRESENTES
NESSES NOVOS DELITOS. INVIABILIDADE DO EXAME APROFUNDADO DA PROVA NA NOVA AÇÃO PENAL. REGRESSÃO PER SALTUM.
LEGALIDADE. HIPÓTESE DO ART. 118, CAPUT, DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL. MANUTENÇÃO DO DECISUM AGRAVADO.
1. Tratando-se de regressão cautelar, e não de regressão definitiva, não há que se falar em "manifesta afronta aos princípios constitucionais do
contraditório, da ampla defesa e da presunção de inocência".
2. Por outro lado, a juíza da 1ª Vara Criminal da Comarca de Camaragibe, no processo nº 0001281-46.2020.8.17.0420, fundamentou
adequadamente suas decisões: a primeira, para manter a prisão preventiva do ora agravante; a segunda, para indeferir o pedido de absolvição
sumária deste, apontando a materialidade e os indícios de autoria. De qualquer forma, em sede de agravo de execução, não é possível fazer um
exame aprofundado do mérito de outra ação penal, que ainda se encontra em andamento, para esquadrinhar as provas de materialidade e autoria.
3. Por fim, nos termos do artigo 118, caput, da Lei de Execução Penal, a regressão de regime pode ser "para qualquer dos regimes mais rigorosos",
e não para o "regime imediatamente mais gravoso".
4. Agravo de execução penal improvido. Decisão Unânime.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de agravo de execução nº 558085-0, da Comarca do Recife, em que figuram as partes em epígrafe.
Acordam os desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade de votos,
na sessão realizada no dia 13/04/2021, em negar provimento ao presente agravo, na conformidade do relatório, da ementa e dos votos anexos,
que passam a fazer parte integrante deste julgado.
ACÓRDÃOS
Emitida em 11/06/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 157, § 2º, II, § 2º-A, I, ART. 180, CAPUT, AMBOS DO CÓDIGO PENAL, E ART. 244-B, CAPUT DO ESTATUTO DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ECA (LEI Nº 8069/90). CONDENAÇÃO. IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA QUANTO À CONDENAÇÃO PELO
DELITO DE CORRUPÇÃO DE MENORES. ART. 244-B DO ECA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE PROVAS PARA LASTREAR O DECRETO
CONDENATÓRIO. ARGUMENTO INFUNDADO. CRIME FORMAL. PROVA DA CORRUPÇÃO DOS MENORES. ABSOLVIÇÃO DESCABIDA.
DOSIMETRIA DA PENA. OBSERVÂNCIA ÀS REGRAS DOS ARTS. 59 E 68 DO CÓDIGO PENAL PELO MAGISTRADO DE PRIMEIRA
INSTÂNCIA. SEIS CIRCUNSTÂNCIAS DESFAVORÁVEIS. FUNDAMENTOS VÁLIDOS DIANTE DOS ELEMENTOS CONCRETAMENTE
DEMONSTRADOS. PENA-BASE FIXADA EM 05 (CINCO) ANOS PARA O DELITO DO ART. 157 DO CÓDIGO PENAL (ROUBO). PENA
ATENUADA EM 06 (SEIS) MESES EM RAZÃO DA CONFISSÃO, PASSANDO PARA 04 (QUATRO) ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO.
PENA AUMENTADA EM DOIS TERÇOS DIANTE DA MAJORANTE DO INCISO I DO § 2º-A DO ART. 157 DO CÓDIGO PENAL, PASSANDO
PARA 07 (SETE) ANOS E 06 (SEIS) MESES. PARA OS DELITOS DO ART. 180 DO CÓDIGO PENAL (RECEPTAÇÃO) E DO ART. 244-B DO
ECA (CORRUPÇÃO DE MENOR) AS PENAS FORAM FIXADAS NO MÍNIMO LEGAL DE 01 (UM) ANO. PENAS EM DEFINITIVO NO TOTAL
DE 09 (NOVE) ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. APELO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Recurso de Apelação nº 0554125-3 (0007518-29.2019.8.17.0001), no qual figura como Apelante
Kleber Bismark Nascimento Belo e como Apelado o Ministério Público do Estado de Pernambuco, ACORDAM os Desembargadores integrantes
da Primeira Câmara Criminal, à unanimidade, em negar provimento ao apelo, mantendo incólume a sentença de fls. 101/106. Tudo conforme a
ementa e os votos que fazem parte integrante da presente decisão.
Recife, 03/05/21
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo de Execução Penal nº 556735-7 em que figuram como partes as acima referidas,
acordam os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, nesta data, por
unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao recurso, tudo conforme consta do relatório e do voto digitado anexos, que passam a fazer parte do
julgado.
Recife,
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. CONTRAVENÇÃO PENAL. VIAS DE FATO. PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO.
APELAÇÃO DA DEFESA. ABSOLVIÇÃO. AUSÊNCIA DE PROVAS CONCRETAS. CONDENAÇÃO FRÁGIL. PROVA DE AUTORIA E
MATERIALIDADE COMPROVADAS. DECLARAÇÕES HARMONIZADAS COM DEPOIMENTO TESTEMUNHAL. DESPROVIMENTO
1. A palavra da vítima, nos crimes cometidos com no seio de violência doméstica e familiar, tem especial relevância e, somada aos depoimentos
das testemunhas, em harmonia, é suficiente para a condenação do acusado.
ACÓRDÃO
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Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da APELAÇÃO Nº 554672-7, em que figuram como partes as acima nominadas. ACORDAM
os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em sessão
realizada nesta data, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do relatório, voto e demais peças que integram o julgado.
Recife, de de 2021.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DECISÃO VERGASTADA QUE TERIA SIDO CONTRADITÓRIA,
OBSCURA E OMISSA QUANTO À DEMONSTRAÇÃO DAS PROVAS DE AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVA. MATÉRIA DECIDIDA
E SUFICIENTEMENTE FUNDAMENTADA. AUSÊNCIA DE QUALQUER CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE E OMISSÃO NO ACORDÃO
EMBARGADO. FINALIDADE DE PREQUESTIONAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DESACOLHIDOS. DECISÃO
UNÂNIME.
1. Inexistiu contradição, obscuridade e omissão, pois na decisão embargada houve a apreciação da questão litigiosa de acordo com o que se
reputou concernente ao conflito, estando devidamente fundamentada em elementos concretos e em harmonia com a jurisprudência pátria;
2. Ainda que para fins de prequestionamento, a oposição de embargos declaratórios tem como requisito a ocorrência dos pressupostos previstos
no art. 619, do Código de Processo Penal;
3. Embargos de declaração desacolhidos. Decisão unânime.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação n° 544106-5, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, DESACOLHER
os embargos, nos termos do relatório e voto anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, de de .
PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. INÉRCIA DO ADVOGADO EM APRESENTAR AS RAZÕES RECURSAIS.
APLICAÇÃO DE MULTA COM FUNDAMENTO NO ARTIGO 265 DO CPP. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PRETENSÃO ABSOLUTÓRIA
AFASTADA. POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO. ADEQUAÇÃO TÍPICA. PLEITO DE DESCLASSIFICAÇÃO. NÃO CABIMENTO.
DOSIMETRIA. QUANTUM MANTIDO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA.
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- O caso em apreço permite a incidência da multa, visto que, como dito, o advogado quedou-se inerte após duas intimações, mesmo diante da
advertência quanto à aplicação da multa prevista no artigo 265 do CPP.
- Vale mencionar que de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a multa do artigo 265 do CPP não padece de qualquer
inconstitucionalidade, não representando ofensa aos princípios do contraditório e da ampla defesa. Entende-se, ainda, que sua imposição não
implica em usurpação da competência disciplinar do órgão de classe.
- Não há como prosperar a tese de absolvição pelo delito de tráfico, visto que a sentença se encontra devidamente amparada no acervo probatório
dos autos. Os depoimentos dos policiais, nas searas policial e judicial, são idôneos a justificar a condenação, conforme o estabelecido pela
Súmula 75 deste Tribunal.
- Adequada a tipificação da conduta naquela previsto no artigo 16 da Lei 10.826/03, já que se trata de tipo alternativo misto, abrangendo várias
condutas, dentre as quais a de portar ou possuir. Ademais, a perícia balística atestou que a arma encontrada se apresentava com o número de
série suprimido por uso de instrumento abrasivo, o que revela o acerto da capitulação jurídica efetuada na sentença.
- Dosimetria. Descabido o pleito de reconhecimento da causa de diminuição
contida no artigo 33, §4º da Lei 11.343/06, já que a sentença, além de reconhecer a referida causa redutora, diminuiu a pena em 2/3, ou seja, na
fração máxima. Ademais, o quantum alcançado - 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses, mostra-se razoável, não merecendo retoques.
- Apelação não provida, por unanimidade. Multa imposta ao advogado constituído com fundamento no artigo 265 do Código de Processo Penal.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal 532748-2, em que figuram como partes as acima referidas, acordam os
Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade, em negar
provimento ao recurso e impor ao advogado constituído pela de multa com fundamento no artigo 265 do Código de Processo Penal.
Recife,
APELAÇÃO. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. EXTINÇÃO DA REPRESENTAÇÃO POR PERDA DO OBJETO. ART. 45 DA LEI
Nº 12.594/2012. EXTINÇÃO INDEVIDA. NECESSIDADE DE APURAÇÃO DO ATO INFRACIONAL. RECURSO PROVIDO.
- Conforme reiteradamente decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, os parágrafos 1º e 2º do artigo 45 da Lei 12.594/2012 não impedem o
processamento e julgamento de representação apresentada contra adolescente que tenha cumprido medida socioeducativa de internação, ou
dela progredido, por ato infracional praticado em data posterior ao que se pretende apurar. Porém, referidos dispositivos possibilitam ao juízo, a
bem do processo de reeducação, unificar ou mesmo extinguir eventual nova medida socioeducativa extrema decorrente do último processo.
- Assim, considerando que a representação para a apuração de ato infracional não tem como finalidade única a imposição da medida
socioeducativa, não há como se chancelar a postura de extinção do feito por perda do objeto adotada pela magistrada a quo.
- Apelação provida, por unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da APELAÇÃO CRIMINAL Nº 556581-9, em que figuram como partes as acima referidas,
acordam os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade,
em DAR PROVIMENTO AO APELO, tudo conforme consta do relatório e do voto digitados anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife,
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EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. TRÁFICO DE DROGAS. APELAÇÃO DA DEFESA. AUTORIA E MATERIALIDADE
DEMONSTRADAS. CONFIGURAÇÃO DO DELITO PREVISTO NO ART. 33, DA LEI Nº 11 . 343/ 06. DOSIMETRIA DA PENA. PENA-BASE
FIXADA ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. CAUSA DE DIMINUIÇÃO PREVISTA NO §4º, DO ART. 33 , DA LEI Nº 11. 343/ 06. GRAU MÍNIMO.
QUANTIDADE DA DROGA E CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO. PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO. UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da APELAÇÃO Nº 539672 - 1 , em que figuram como partes as acima nominadas. ACORDAM
os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em sessão
realizada nesta data, em DAR PARCIAL PROVIMENTO ao apelo, nos termos do relatório, voto e demais peças que integram o julgado.
Recife, de Dezembro de .
Emitida em 11/06/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. ART.33 DA LEI 11.343/2006 E ART.304 DO CP - TRÁFICO DE ENTORPECENTES E USO DE
DOCUMENTO FALSO. CONDENAÇÃO. APELAÇÃO. DOSIMETRIA. CIRCUNSTÂNCIAS DESFAVORÁVEIS. PENA-BASE FIXADA ACIMA DO
MÍNIMO LEGAL. POSSIBILIDADE. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DA PENA PARA O TRÁFICO. FRAÇÃO DE 1/6 (UM SEXTO) ANTE A
NATUREZA DA DROGA - CRACK. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL nº532405-2, em que figuram como partes as acima qualificadas,
acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 10/05/2021, à
unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, tudo consoante relatório e voto digitados anexos, que passam a fazer parte
deste julgado.
Recife, 10 de maio de2021.
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL PENAL. EMBARGOS DECLARATÓRIOS. OMISSÃO. RECONHECIMENTO. APLICAÇÃO DA DETRAÇÃO
PENAL. FIXAÇÃO DO REGIME INICIAL ABERTO PARA O CUMPRIMENTO DA PENA (ART.33, §2º, 'C' DO CP). CIRCUNSTÃNCIAS JUDICIAIS
FAVORÁVEIS. EXTENSÃO DA DECISÃO PARA A CORRÉ NOS TERMOS DO ART.580 CPP. EMBARGOS ACOLHIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos dos embargos de declaração em apelação criminal nº 493878-5, em que são partes as acima indicadas,
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, sessão de 13/04/2021, à unanimidade
de votos, em acolher os embargos de declaração, reconhecendo-se a omissão e, via de consequência, aplicando a detração, para estabelecer
o regime inicial aberto para o cumprimento da pena da acusada ELANI CRISTINA FARIAS DA SILVA, estendendo tal decisão à acusada LAYDA
DAYANNA FRANCISCO GOMES, com fulcro no art.580 do CPP, nos termos do voto do Relator.
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(0536687-0)
Comarca : Recife
Vara : Décima Sétima Vara Criminal da Capital
Apelante : FABIO PEREIRA
Advog : Ronaldo Melo Nascimento(PE010492)
Advog : Maria Iara de Andrade(PE035019)
Advog : AMANDA BUARQUE BERNARDO(PE039876)
Advog : Thiago Augusto Nascimento Lima(PE029031)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Procurador : José Correia de Araújo
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Mauro Alencar De Barros
Revisor : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Julgado em : 13/04/2021
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/06. TRÁFICO DE DROGAS. AUTORIA E
MATERIALIDADE DEMOSTRADAS. EXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. CONDENAÇÃO FUNDAMENTADA EM DEPOIMENTO
POLICIAL. PROVA IDÔNEA. DOSIMETRIA DAS PENAS. EFEITO DEVOLUTIVO AMPLO DA APELAÇÃO. REANALISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS DOS TERMOS DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA. TRÁFICO PRIVILEGIADO. INEXEQUÍVEL. DEDICAÇÃO À ATIVIDADE
CRIMINOSA. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Da análise do Auto de Prisão em flagrante do corréu de fls. 12/16, do Boletim de Ocorrência de fls. 18/21, do Auto de Apresentação e Apreensão
de fl. 23, do Laudo de Constatação Preliminar de fl. 30 e do Laudo Pericial Psicotrópico Definitivo de fl. 185 concluindo pela massa bruta de 1,585
kg (um quilograma, quinhentos e oitenta e cinco gramas) de crack, 530 g (quinhentos e trinta gramas) de maconha e 3.860 kg (três quilogramas,
oitocentos e sessenta gramas) de maconha, verificou-se a materialidade do delito de tráfico de drogas.
2. No que concerne à autoria do delito, apesar do réu negar o exercício da traficância e suscitar a ausência de provas, observou-se que as
provas angariadas aos fólios, em especial a prova testemunhal, foram robustas e tiveram o condão de imputar a autoria do crime em testilha
à pessoa da apelante.
3. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é uníssona no sentido de que o depoimento de policiais é plenamente válido como meio de
prova, hábil a embasar a condenação, mormente quando não há nada nos autos que possa retirar a credibilidade dos depoimentos prestados,
como é o caso dos autos.
4. Quanto a dosimetria da pena, observou-se que a pena-base foi fixada em 07 (sete) anos de reclusão, sopesando, o sentenciante, em desfavor
do réu as circunstâncias do crime, vez que a grande quantidade da droga estava escondida no telhado da casa vizinha, colocando em perigo
iminente terceiros não envolvidos com a atividade criminosa. Avultou-se que embora não apontado pelo juízo a quo, recai, outrossim, contra do
réu a grande quantidade de droga apreendida, a natureza e diversidade dos entorpecentes apreendidos - 1,585 kg (um quilograma, quinhentos
e oitenta e cinco gramas) de crack e 4.390 kg (quatro quilos, trezentos e noventa gramas) de maconha. Assim, em conformidade com o art. 42,
da Lei 11.343/06, tais conjecturas carecem de maior rigor e reprovação por parte do Poder Judiciário.
5. Arrazoou-se que, nos termos da jurisprudência firme da Corte Superior, não ocorre reformatio in pejus, quando o Tribunal local, em sede de
apelação exclusiva da defesa, inova na fundamentação empregada na dosimetria ou na fixação do regime prisional inicial, sem, contudo, agravar
a situação final do acusado. O efeito devolutivo amplo da apelação autoriza o Tribunal, quando provocado a se manifestar sobre algum critério
da dosimetria, a reanalisar as circunstâncias judiciais e a rever todos os termos da individualização da pena definidos no decreto condenatório.
(HC 474.615/DF, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 04/02/2020, DJe 10/02/2020).
6. Inexequível o reconhecimento do tráfico privilegiado, pois, notório nos fólios a dedicação à atividade criminosa do réu, em razão da vultuosa
quantidade de droga apreendida.
7. Por unanimidade de votos, negou-se provimento aos apelos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0536687-0 em que figura, como apelante FÁBIO PEREIRA e, como
apelado, o Representante do Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo consoante consta do relatório
e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
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PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. RECEPTAÇÃO (ART. 180 DO CP) E USO DE DOCUMENTO FALSO (ART. 304
DO CP). MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. DEPOIMENTOS DE POLICIAIS. VALIDADE. DOSIMETRIA DA PENA. PENA-
BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. CIRUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP. MANUTENÇÃO DA PENA-BASE APLICADA. APELO
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Autoria e materialidade comprovadas pelo conjunto probatório acostado aos autos.
2. Em momento algum, o réu apresentou documentação do veículo que comprovasse sua procedência lícita, apenas mostrou documento de
identidade em nome de terceiro, o qual foi constatado ser falso, tanto na sua produção como na sua expedição.
3. O depoimento de policiais, prestados em juízo, sob a garantia do contraditório, reveste-se de inquestionável eficácia probatória, não sendo
possível a sua desqualificação.
4. A pena-base pode ser fixada acima do mínimo legal, desde que dentro dos limites da razoabilidade e proporcionalidade, e estejam presentes
outras circunstâncias que justifiquem.
5. In casu, há circunstâncias que são desfavoráveis ao réu e suficientes para justificar a imposição das penas-base acima do patamar mínimo
previsto para o delito em comento..
6. À unanimidade, negou-se provimento ao apelo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0529841-3 em que figuram, como apelante, Silvano Cavalcanti
Albuquerque Neto e, como apelado, o Ministério Público Estadual, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao apelo, tudo consoante consta do relatório
e votos anexos, que passam fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
ACÓRDÃOS
Emitida em 11/06/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. ANALFABETO. PROCURAÇÃO POR INSTRUMENTO PÚBLICO.
DESNECESSIDADE. PRESENÇA DE OUTROS ELEMENTOS QUE COMPROVEM A REGULAR CONTRATAÇÃO. AUSÊNCIA DE EXIGÊNCIA
LEGAL DE MAIORES FORMALIDADES. APELAÇÃO DO BANCO PROVIDA.
1. O consumidor ingressou com a demanda após constatar descontos mensais em seus proventos, referentes a empréstimo consignado, o qual
afirma não ter contratado. Tratando-se de pessoa analfabeta, alegou que teriam faltado formalidades legais que tornariam o contrato inválido.
2. A legislação não faz maiores exigências formais para a contratação de pessoas analfabetas, de modo que exigir tais formalidades seria
extrapolar a ausência de limites optada pelo Legislador. Portanto, havendo elementos seguros que apontem a contratação, deve ser reconhecida
a lisura do negócio jurídico realizado entre as partes.
3. Apelo provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso de apelação nº. 0540521-6 Acordam os Desembargadores que compõem a Câmara
Regional de Caruaru - 1ª Turma, em julgamento expandido, por maioria de votos, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO DO BANCO, tudo nos
termos dos votos apresentados, assim como das notas taquigráficas, que ficam fazendo parte integrante deste aresto.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. ANALFABETO. PROCURAÇÃO POR INSTRUMENTO PÚBLICO.
DESNECESSIDADE. PRESENÇA DE OUTROS ELEMENTOS QUE COMPROVEM A REGULAR CONTRATAÇÃO. AUSÊNCIA DE EXIGÊNCIA
LEGAL DE MAIORES FORMALIDADES. APELAÇÃO DO BANCO PROVIDA.
1. O consumidor ingressou com a demanda após constatar descontos mensais em seus proventos, referentes a empréstimo consignado, o qual
afirma não ter contratado. Tratando-se de pessoa analfabeta, alegou que teriam faltado formalidades legais que tornariam o contrato inválido.
2. A legislação não faz maiores exigências formais para a contratação de pessoas analfabetas, de modo que exigir tais formalidades seria
extrapolar a ausência de limites optada pelo Legislador. Portanto, havendo elementos seguros que apontem a contratação, deve ser reconhecida
a lisura do negócio jurídico realizado entre as partes.
3. Apelo do banco provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso de apelação nº. 535721-3 Acordam os Desembargadores que compõem a Câmara
Regional de Caruaru - 1ª Turma, em julgamento expandido, por maioria de votos, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO DO BANCO, tudo nos
termos dos votos apresentados, assim como das notas taquigráficas, que ficam fazendo parte integrante deste aresto.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Desembargador Relator
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
DIRETORIA CÍVEL
Seção de Direito Público
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA – 3.ª Câmara de Direito Público
Emitida em 11/06/2021
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de cumprimento provisório de sentença proposto por Guilherme de Barros Marinho Pontes em face do Estado de Pernambuco visando
o cumprimento do acórdão proferido no Mandado de Segurança nº 0167719-2 (fls. 147/148), que determinou o fornecimento pelo ente público
do medicamento denominado ZAVESCA (Miglustat), 100 mg, durante o período do tratamento.
Por meio da petição de fls. 502/503 o autor informou sobre o não fornecimento do medicamento pelo Estado de Pernambuco, razão pela qual foi
juntado pela parte três orçamentos para bloqueio de valores por meio do sistema Sisbajud.
O feito foi redistribuído à minha relatoria em 06/06/2021, conforme certidão de fls. 508.
É o relatório. Decido.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Analisando detalhadamente os autos verifiquei que já foram determinados alguns bloqueios nas contas do Estado de Pernambuco (fls. 441/442
e 487/489), com liberação por meio de alvará judicial e transferência eletrônica, o que permitiu a aquisição do medicamento diretamente pelo
autor, mediante prestação de contas.
Ressalto que, nas oportunidades em que foi intimado para se manifestar, o Estado de Pernambuco propôs a apresentação de orçamentos pelo
demandante, diante da dificuldade em adquirir o fármaco (fls. 374/375).
A situação comprova a necessidade de realização de bloqueio de ativos financeiros do Estado de Pernambuco por meio do Sisbajud, em valor
correspondente ao custeio, pelo próprio autor, de 06 caixas do medicamento denominado Zavesca, 100 mg, quantia suficiente para 3 (três) meses
de tratamento, conforme laudo médico de fls. 320.
O melhor preço unitário dentre as propostas de preço anexadas pelo autor foi de R$ 120.186,78 (cento e cinte mil, cento e oitenta e seis reais
e setenta e oiti centavos), conforme documento de fls.504.
Diante do exposto, defiro o pedido formulado pelo autor e determino o bloqueio judicial de ativos financeiros do Estado de Pernambuco, por meio
do Sisbajud, no valor de R$ 120.186,78 (cento e vinte mil, cento e oitenta e seis reais e setenta e oito centavos).
Efetivado o bloqueio, o levantamento da quantia será realizado por meio de alvará judicial e está condicionado à assinatura de termo de
responsabilidade e de prestação de contas periódica, nos termos do Enunciado 551 da II Jornada de Direito da Saúde do CNJ, devendo a Diretoria
Cível adotar os procedimentos necessários.
A prestação de contas deverá ser realizada em até 10 (dez) dias após a aquisição do insumo, mediante juntada de nota fiscal.
1 55 - Saúde Pública - O levantamento de valores para o cumprimento de medidas liminares nos processos depende da assinatura de termo
de responsabilidade e prestação de contas periódica.
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Emitida em 11/06/2021
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Através da petição e documentos juntados às fls. 515-523, solicita o Impetrante o bloqueio de valores para tratamento proposto com a nova
medicação determinada em laudo médico anexo aos autos (fls. 519), denominado ENZALUTAMIDA - 160mg - 4 COMP. VIA ORAL/DIA, DE
USO CONTÍNUO, ATÉ PROGRESSAO DA DOENÇA OU TOXICIDADE, a qual não está sendo fornecida pelo Estado em descumprimento ao
julgado de fls. 314-318.
Requer seja bloqueado o montante suficiente para o tratamento, tendo por objetivo que a impetrante não venha a óbito, assim como evite danos
e progresso da doença, ressaltando-se que o impetrante se trata de pessoa idosa e é portadora de TUMOR DE PRÓSTATA, com múltiplas
metástases ósseas, conforme laudo médico.
Junta orçamentos atualizados para fins de comprovação de sua extrema necessidade, fls. 521-523.
Pois bem.
De acordo com as disposições constantes no julgado de fls. 314-318 e, diante do alegado descumprimento da aludida ordem judicial, o direito
à vida e à saúde não comporta maiores dilações, razão pela qual deve ser realizado o bloqueio judicial de valores do Estado de Pernambuco,
em ordem a atender ao que foi solicitado pelo Impetrante.
Diante do exposto, realize-se BLOQUEIO ON LINE, via BACENJUD, dos valores constantes em conta corrente do Estado de Pernambuco, CNPJ
nº 10.571.982/0001-25, no montante suficiente a 3(três) meses de tratamento de R$ 37.500,00 (trinta e sete mil e quinhentos reais), necessário
à aquisição do referido medicamento, de acordo com o orçamento mais barato apresentado pela impetrante, fl.521.
Junte-se aos autos o RECIBO DE PROTOCOLAMENTO DE BLOQUEIO DE VALORES e a posterior transferência, caso haja.
Após o bloqueio, diante do estado de saúde grave do impetrante, fica autorizada a liberação em favor do mesmo, via alvará e mediante recibo
nos autos, do valor acima, suficiente a 3 (três) meses de tratamento.
Finalmente, deve a parte prestar contas do valor recebido e utilizado, mediante termo a ser efetivado pela Diretoria Cível oportunamente.
Após a prestação de contas, intime-se o Estado para, querendo, se manifestar, no prazo de cinco (5) dias.
Emitida em 11/06/2021
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Denota-se dos autos pela decisão interlocutória de fls. 519/520, que foi determinado o bloqueio, através do Sistema BACEN-JUD (penhora online),
até o montante de R$ 159.840,00 (cento e cinquenta e nove mil, oitocentos e quarenta reais), valor referente ao período de 6 (seis) meses de
tratamento, a ser liberado o valor do tratamento a cada 2 (dois) meses.
O impetrante primeiramente recebeu o alvará no valor de R$ 53.280,00 (cinquenta e três mil, duzentos e oitenta reais) à fl. 530 e apresentou
a prestação de contas às fls. 537/539, juntando o pedido de venda e a nota fiscal no valor de R$ 53.280,00 (cinquenta e três mil, duzentos e
oitenta reais).
Pela petição de fls. 541/542, o Estado de Pernambuco requereu a redução do valor bloqueado até posterior comprovação da necessidade do
impetrante, que foi acatado por esta relatoria às fls. 544/546 e fl. 550, no entanto, antes mesmo da liberação do valor bloqueado em favor
do Estado, o impetrante pleiteou novo bloqueio dos valores, apresentando novos documentos comprobatórios da necessidade dos insumos
pleiteados, ao passo que, torno revogados os comandos despachados às fls. 544/546 e fl. 550 desta relatoria.
Pela petição de fls. 552/561, vem o impetrante, requerer nova liberação de alvará para a continuação da compra dos curativos não aderentes,
de uso contínuo, MEPILEX TRANSFER, para o tratamento de Epidermólise Bolhosa, na qual junta laudo médico atualizado com indicação para
480 (quatrocentos e oitenta) curativos ao mês.
Pois bem.
Diante o exposto, expeça-se alvará no valor de R$ 53.280,00 (cinquenta e três mil, duzentos e oitenta reais) em favor do impetrante e, após
recebido, apresente, o impetrante, a prestação de contas no prazo de 05 (cinco) dias.
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Desembargador Relator
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5ª Câmara Cível
5ª CÂMARA CÍVEL
O(s) presente(s) processo(s) tramita(m) de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publica-
de-processos. Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de
Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
RELATÓRIO
RECURSO:
- Trata-se de Apelação Cível (ID 10083428) interposta por Marcos Antônio das Neves, contra sentença (ID 10083427) proferida nos autos da Ação
de Reconhecimento e Dissolução de União Estável c/c Partilha de Bens em epígrafe, a qual julgou parcialmente procedente o pedido autoral,
reconhecendo e dissolvendo a união estável entre as partes, determinando a partilha do imóvel na sua meação entre as partes.
DECISÃO RECORRIDA :
- Dispositivo recorrido constante no ID 10083427 dos autos, ipsis litteris :
“(...). Assim, conforme os dispositivos legais, o bem imóvel do casal, qual seja, o apartamento localizado na Rua Dr. José Correia Xavier Gaião, nº
135, Água Fria – Conjunto residencial Alameda Mandacaru – Bloco 01, apt. 204, Recife/PE, deverá ser partilhado na proporção de 50% (cinquenta
por cento) para cada litigante, uma vez que restou comprovado que o referido imóvel foi adquirido na constância da união estável. Isto posto,
com fundamento no artigo 226 da Constituição Federal c/c os artigos 1.723 e seguintes do Código Civil, bem como na documentação acostada
aos autos, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para reconhecer e dissolver a união estável havida entre MARCOS ANTONIO
DAS NEVES e MARIA JOSÉ ALVES FARIAS, a qual teve início no ano de 1999, chegando ao fim em dezembro de 2016, devendo o bem
supramencionado ser partilhado na proporção de 50% (cinquenta por cento) para cada convivente.”
FUNDAMENTOS DO RECURSO:
- Em suas razões recursais, alega que a sentença se omitiu em relação à partilha dos bens móveis que guarneciam a residência dos litigantes,
descritos na exordial. Pugna, ao final, pelo provimento do presente recurso para julgar totalmente procedente a demanda, acrescentando a
respeitável sentença, a divisão dos bens móveis anunciados na peça vestibular.
CONTRARRAZÕES :
- Contrarrazões no ID 10083431, a parte Apelada rebate os argumentos aduzidos no recurso, pugnando pelo improvimento do recurso, no sentido
de manter a sentença em todos os seus termos, visto que o Juízo ‘ a quo ’ sequer determinou a divisão dos bens que guarneciam o imóvel,
deixando tudo em favor da parte Apelada.
É o Relatório.
Peço Pauta.
Recife, data registrada no sistema.
Voto vencedor:
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VOTO DE MÉRITO
“Art. 5º - Os bens móveis e imóveis adquiridos por um ou por ambos os conviventes, na constância da união estável e a título oneroso, são
considerados fruto do trabalho e da colaboração comum, passando a pertencer a ambos, em condomínio e em partes iguais, salvo estipulação
em contrário e contrato escrito.”
Em sua peça irresignatória, a parte Apelante assevera que anexou provas na exordial de que adquiriu a título oneroso bens móveis que guarneciam
a residência dos litigantes. No entanto, tal pleito não foi objeto da sentença vergastada, a qual quedou-se inerte quanto a este pedido.
Da mesma forma, entendo que devem ser partilhados de forma igualitária os bens móveis que guarneciam o imóvel arrolados e documentalmente
provado pela parte Autora na petição inicial, inclusive, reconhecidos pela parte adversa, incidindo as disposições do art. 374, II, do CPC e o art.
1.662 do CC, litteris .
Art. 1.662. No regime da comunhão parcial, presumem-se adquiridos na constância do casamento os bens móveis , quando não se
provar que o foram em data anterior.” (grifei).
DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL. PARTILHA. MÓVEIS QUE GUARNECIAM A RESIDÊNCIA . MATERIAL DE CONSTRUÇÃO.
BENFEITORIAS. MONTANTE GANHO COM A EXPLORAÇÃO DA ATIVIDADE COMERCIAL. PROVA. 1. Comprovada a união estável, devem
ser partilhados de forma igualitária todos os bens adquiridos a título oneroso na constância da vida em comum, pouco importando qual tenha
sido a colaboração prestada individualmente pelos conviventes. Inteligência do art. 1.725 do CCB. 2. (...).
4. É cabível a partilha igualitária dos bens móveis que guarneciam o imóvel, que foram arrolados pelo autor, quando a ré não os
impugnou. Inteligência do art. 374, inc. II, do CPC e art. 1.662 do CC. 5. (...). Recurso provido, em parte. (grifei).
(Apelação Cível, Nº 70081990814, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado
em: 30-10-2019).
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL. TERMO A QUO. PARTILHA DE BENS. IMÓVEL.
BENS MÓVEIS QUE GUARNECIAM A RESIDÊNCIA COMUM. 1. (...). 2. Partilha de bens. Na união estável, o regime de bens aplicável é o
da comunhão parcial se, em sentido contrário, não dispuserem os conviventes (art. 1.725 do CC). De regra, então, comunicam-se os bens que
sobrevierem ao casal na constância da união, a título oneroso, conforme dispõe o art. 1.658 do CC. 3. Imóvel. O terreno descrito na matrícula nº
48.128 do Registro Imobiliário de Erechim/RS foi adquirido pelo varão por meio de escritura pública de compra e venda antes de iniciada a união
estável. Logo, é bem que não se comunica, porque pertence exclusivamente ao autor. 4. Móveis. Além dos bens incontroversos, definidos
na sentença, também devem ser partilhados aqueles arrolados pela mulher, pois são comuns e necessários a qualquer residência,
dispensando maiores perquirições sobre a aquisição. Presume-se tenham sido adquiridos pelo casal para compor o lar que dividiam.
Logo, devem ser partilhados igualmente. Sentença modificada nesse ponto. DERAM PARCIAL PROVIMENTO. UNÂNIME. (grifei).
(Apelação Cível, Nº 70081525388, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em: 12-09-2019).
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Família. Reconhecimento e Dissolução de União Estável. Guarda de filhos. Partilha . Inconformismo dos recorrentes que se limita à forma
como foi definida a partilha. Conjunto probatório que autoriza a conclusão de que o patrimônio amealhado pelos conviventes, na constância da
união, já foi objeto de partilha. Bens móveis que guarnecem a residência. Ausência de acerto quanto à partilha destes. Divisão em partes
iguais que se impõe. Ônus da sucumbência. Justiça Gratuita. Parcial provimento dos recursos. (grifei).
(TJMG - Apelação Cível 1.0000.00.328572-3/000, Relator(a): Des.(a) Pinheiro Lago, 7ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 16/09/2003, publicação
da súmula em 19/12/2003).
Do cotejo dos autos, podemos observar que a parte Apelada reconheceu e não impugnou os bens descritos na exordial, onde inclusive foi objeto
de um acordo em audiência (ID 10083392), porém não foi homologado, por desistência da Recorrida quanto aos termos do ajuste realizado.
Em outra senda, é cabível tão somente os bens descritos pela parte Autora considerados incontroverso, ou seja, aqueles provados através de
prova documental, bem como os reconhecidos ou não impugnado pela parte Ré.
Nesse contexto, devemos considerar os bens móveis partilháveis descritos na Cláusula 4ª do termo de audiência de conciliação e mediação do
ID 10083392 (um fogão, uma TV Panasonic de 32 polegadas, uma cama box, um armário de parede que fica localizado na cozinha, um rack,
um sofá, uma máquina de lavar, um gelágua e um aparelho de som), bem como o Refrigerador Brastemp do ID 10083367, visto que foram
devidamente reconhecidos e provados nos autos.
Assim, entendo que os bens móveis reconhecidamente incontestes guarnecidos na residência, devem fazer parte da partilha, nos termos acima
aduzidos. No entanto, o recurso deve ser parcialmente provido, tendo em vista que alguns dos bens móveis (forno Panasonic, guarda-roupa
e depurador sugar) suscitados não são incontroversos, quando confrontados aos termos da ata de audiência de conciliação e as faturas de
compras anexadas aos autos.
Desta forma, levando-se em consideração as particularidades do caso em estudo, da necessidade das partes litigantes e diante da possiblidade
de divisão, passo a realizar a partilha dos bens móveis adquiridos na constância do casamento, que não foram objeto do comando sentencial:
o Apelante ficará com a TV, o aparelho de som, o sofá, o rack e a cama box e a Apelada permanecerá com o refrigerador, o fogão, o armário
da cozinha, a máquina de lavar e o gelágua, ficando assegurada às partes, acordarem outro modelo de partilha de tais bens, desde que
amigavelmente.
Face ao exposto, dou parcial provimento ao presente recurso, no sentido de reconhecer o direito da parte Autora/Recorrente à partilha dos
bens móveis incontroversos que guarneciam o imóvel dos litigantes, da seguinte forma: o Apelante ficará com a TV, o aparelho de som, o sofá, o
rack e a cama box e a Apelada permanecerá com o refrigerador, o fogão, o armário da cozinha, a máquina de lavar e o gelágua, ficando assegurada
às partes, acordarem outro modelo de partilha de tais bens, desde que amigavelmente. Fica mantido os demais termos do Julgado recorrido.
É como Voto.
Recife, data registrada no sistema.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C PARTILHA DE BENS – PEDIDOS
ATENDIDOS QUANTO A UNIÃO ESTÁVEL, DISSOLUÇÃO E PARTILHA DO BEM IMÓVEL – PARTILHA DE BENS MÓVEIS QUE GUARNECIAM
A RESIDÊNCIA COMUM DOS LITIGANTES – POSSIBILIDADE – MÓVEIS ARROLADOS PELO AUTOR – AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO –
BENS PARTILHÁVEIS (INCONTROVERSOS) – NECESSIDADE DE DIVISÃO – PARTILHA REALIZADA POR ESSE JUÍZO ‘ AD QUEM ’ –
DECISUM REFORMADO EM PARTE – RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO – DECISÃO UNÂNIME.
1. É cabível a partilha igualitária dos bens móveis que guarneciam o imóvel, que foram arrolados pela parte Autora, quando a parte Ré não os
impugnou, bem como quando os suscitados bens foram documentalmente provados ou restarem incontestes/incontroversos nos autos, conforme
inteligência do art. 374, II, do CPC e do art. 1.662 do CC.
2. In casu , levando-se em consideração as particularidades do caso em estudo, da necessidade das partes litigantes e diante da possiblidade de
divisão, cabível a realização da partilha dos bens móveis adquiridos na constância do casamento, que não foram objeto do comando sentencial,
devendo o Apelante ficar com a TV, o aparelho de som, o sofá, o rack e a cama box, enquanto a Apelada permanecerá com o refrigerador,
o fogão, o armário da cozinha, a máquina de lavar e o gelágu, assegurada às partes acordarem outro modelo de partilha de tais bens, desde
que amigavelmente.
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados, discutidos e votados os autos em epígrafe, Acordam os Desembargadores integrante da Quinta Câmara Cível do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso , no sentido de reconhecer o direito
da parte Autora à partilha dos bens móveis incontroversos que guarneciam o imóvel dos litigantes, tudo nos termos do voto do Relator, e notas
taquigráficas, acaso existentes.
Proclamação da decisão:
À unanimidade de votos, deu-se parcial provimento ao recurso, nos termos do voto da Relatoria
Magistrados: [JOSE FERNANDES DE LEMOS, JOVALDO NUNES GOMES, AGENOR FERREIRA DE LIMA FILHO]
Magistrado
5ª CÂMARA CÍVEL
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de-processos. Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de
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Processo nº 0000947-16.2020.8.17.2100
APELANTE: PHELIPE AUGUSTO BEZERRA DE ASSUNCAO
APELADO: AYMORE CFI
DESPACHO
Intime-se a parte apelada, mediante publicação no órgão oficial, para, querendo, apresentar contrarrazões ao presente recurso, no
prazo de 15 dias, conforme § 1º do art. 1.010, do NCPC.
Cumpra-se. Oportunamente, voltem conclusos.
Publique-se. Intime-se.
Recife, 08 de junho de 2021.
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6ª Câmara Cível
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Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
6ª Câmara Cível - Recife
, 593, 4º andar, RECIFE - PE - CEP: 50010-230 - F:( )
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0002628-12.2019.8.17.2470
APELANTE: RAIMUNDO MANOEL DA SILVA
APELADO: EDUARDO GABRIEL BARBOSA
JUIZ SENTENCIANTE: RILDO VIEIRA DA SILVA - 1ª Vara Cível da Comarca de Carpina
ÓRGÃO JULGADOR: 6ª CÂMARA CÍVEL
RELATOR: DES. JOSÉ CARLOS PATRIOTA MALTA
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAIS E
PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA – EMBARGO DE OBRA REALIZADA POR VIZINHO – SENTENÇA DE EXTINÇÃO, SEM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO, EM RAZÃO DA FALTA DE INTERESSE DE AGIR – NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DAS REGRAS RELATIVAS AO DIREITO
DE VIZINHANÇA – INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 1277 E 1280, AMBOS DO CC- SENTENÇA DESCONSTITUÍDA – APELO PROVIDO -
UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0002628-12.2019.8.17.2470, em que figuram como Apelante
RAIMUNDO MANOEL DA SILVA e como parte Apelada EDUARDO GABRIEL BARBOSA, os Senhores Desembargadores componentes da 6ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco acordam o seguinte: “Por unanimidade, deu-se provimento ao recurso para desconstituir
a sentença, nos termos do voto do Des. Relator.” Tudo de acordo com o relatório, os votos, e o termo de julgamento, que ficam fazendo parte
integrante deste julgado.
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PAUTA DE JULGAMENTO DA SESSÃO ORDINÁRIA TELEPRESENCIAL (POR VIDEOCONFERÊNCIA) DOS PROCESSOS FÍSICOS DA 1ª
CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO CONVOCADA PARA DIA 22 DE JUNHO DE 2021, ÀS 14:00 HORAS, NA PLATAFORMA WEBEX/CNJ.
Segundo o disposto nos art. 1º; 3º e 5º da Portaria nº 61/2020 do CNJ; art. 6º, § 2º Resolução nº 314/2020 do CNJ; e art. 1º e §§ 1º e 4º, art.
3º, I, II e § 1º e art. 8º da Instrução Normativa nº 4/2020 do TJPE, publicado no DJ-e de 20 de abril de 2020, a sessão da 1ª Câmara de Direito
Público ocorrerá por videoconferência, com a seguinte composição: Desembargador Presidente Jorge Américo Pereira Lira, Desembargador
Erik de Sousa Dantas Simões, Desembargador Waldemir Tavares de Albuquerque Filho, Desembargador Fernando Cerqueira, Desembargador
Francisco Bandeira de Mello e os Desembargadores José Ivo de Paula Guimarães e José André Machado, componentes da câmara expandida.
Aviso:
Os advogados interessados em estar presentes na sessão, ou ainda sustentar oralmente seu pleito deverão cumprir os requisitos dispostos no
art. 181 do RITJPE, bem como nos atos normativos supramencionados; se inscrever em até 24h (vinte e quatro horas) antes do início da sessão,
encaminhando a mencionada inscrição para o endereço eletrônico da secretaria da 1ª Câmara de Direito Público: maria.teixeira@tjpe.jus.br
PAUTA DE JULGAMENTO
ADIADOS
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Segundo o disposto nos art. 1º; 3º e 5º da Portaria nº 61/2020 do CNJ; art. 6º, § 2º Resolução nº 314/2020 do CNJ; e
art. 1º e §§ 1º e 4º, art. 3º, I, II e § 1º e art. 8º da Instrução Normativa nº 4/2020 do TJPE, publicado no DJ-e de 20 de
abril de 2020, a sessão da 1ª Câmara de Direito Público ocorrerá por videoconferência, com a seguinte composição:
Desembargador Presidente Jorge Américo Pereira Lira, Desembargador Erik de Sousa Dantas Simões, Desembargador
Waldemir Tavares de Albuquerque Filho e os Desembargadores José André Machado Barbosa Pinto e José Ivo de
Paula Guimarães, componentes da câmara expandida.
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publica-
de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de
Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Aviso:
Os advogados interessados em estar presentes na sessão, ou ainda sustentar oralmente seu pleito deverão cumprir os requisitos dispostos no
art. 181 do RITJPE, bem como nos atos normativos supramencionados; se inscrever em até 24h (vinte e quatro horas) antes do início da sessão,
encaminhando a mencionada inscrição para o endereço eletrônico da secretaria da 1ª Câmara de Direito Público: maria.teixeira@tjpe.jus.br
PROCESSOS:
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O/A Doutor(a) Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo Juiz(a) de Direito da 3ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ
SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o
nº 0046931-97.2018.8.17.2001, proposta por ANA CAROLINA SOARES em favor de VALKIRIA MARIA SOARES, cuja Interdição foi decretada
por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo:
"(...)Pelo exposto, considerando o mais que dos autos consta, com fulcro no art. 487, inciso I do Código de Processo Civil de 2015, julgo procedente
o pedido inicial, para nomear a requerente ANA CAROLINA SOARES, brasileira, solteira, auxiliar de marketing, portadora do RG n.º 7.690.503
SDS/PE e do CPF/MF n.º 051.258.404-40, residente e domiciliado na Cidade do Recife/PE, curadora de VALKIRIA MARIA SOARES, brasileira,
solteira, portador da Cédula de Identidade n.º 924.475 SDS/PE, CPF/MF n.º 084.796.314-49, em substituição a Sra. Rosa Andrade Soares.
Conforme art. 1.741 do C.C., que se aplica à curatela, compete a curadora administrar os bens da curatelada, em proveito desta, com zelo e boa
fé. Na forma do art. 1.772 do Código Civil, estabeleço que os poderes da curadora serão limitados aos atos de natureza patrimonial estritamente
necessários à administração ordinária dos rendimentos e recursos da curatelada que não impliquem disposição patrimonial. Sendo assim, fica
vedado ao curatelado, sem a representação da sua curadora, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandada,
receber citação e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração, assegurando-lhe a proteção disposta no art. 85, §2º. da Lei
nº13.146/15. Ficam expressamente reservado ao curatelado, sem ingerência do seu curador, a prática dos atos elencados nos incisos II, IV e V
do artigo 6º. da Lei 13.146/2015. Os atos elencados nos incisos I, III e VI do referido artigo, só poderão ser realizados com autorização judicial. Por
força do permissivo constante no art. 1748 do CC, explicite-se que, no caso em apreço, a curadora NÃO poderá, sem autorização judicial, contrair
empréstimo ou antecipar receita, fazer saque em conta poupança, em aplicações financeiras ou depósito judicial em nome do curatelado(a);
contratar previdência privada ou alterar beneficiário da mesma, alterar beneficiário de seguro de vida, nem gravar ou alienar qualquer bem que
porventura integre o patrimônio do curatelado. Ademais, nos termos do art. 1741 do Código Civil, fica o curador(a) com poderes limitados aos
atos de mera administração dos bens do curatelado(a), mantendo em seu poder valores monetários do mesmo, no limite necessário e suficiente
para aquisição de suas despesas ordinárias, podendo receber da instituição bancária onde o curatelado é detentor de conta bancária, cartão
de débito para a movimentação normal da referida conta, com expressa proibição de contrair empréstimos, receber precatórios e indenizações
decorrentes de decisão judicial ou quaisquer outras obrigações em nome da curatelada sem prévia e expressa autorização deste Juízo. Ressalte-
se que, para levantar/alterar a sua própria interdição em Juízo, pode a curatelada agir sem a representação de seu curador(a), nos termos do art.
114 da Lei 13416/2015. Nos termos do art. 29, inciso V, arts. 92 e 93 da Lei n. 6015/73 c/c art. 1.184 do CPC, inscreva-se a presente Sentença
no Cartório competente (...)"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 10 de maio de 2021, Eu, MARTA DE MELO
SAMPAIO LINS LIMA, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.
O/A Doutor(a) Juiz(a) de Direito da 9ª Vara de Família e Registro Civil da Capital , em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente
edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano,
s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o n. 0016313-38.2019.8.17.2001
, proposta por MARIA CARMELITA RODRIGUES em favor de JOSÉ RODRIGUES FILHO, cuja Interdição foi decretada por sentença nos
seguintes termos de seu dispositivo:
"(...) O Laudo Pericial acostado aos autos atesta ser o interditando portador de sequelas graves e irreversíveis decorrentes de hematoma subdural
craniano, que o impossibilita de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil, concluindo, então, pela sua incapacidade absoluta e permanente. No
entanto, pelos dispositivos legais já citados, percebe-se não se pode mais interditar totalmente o incapaz, que ainda poderá exercer pessoalmente
os atos da vida civil que não envolvam direitos de natureza patrimonial e negocial, conforme já citado artigo 85 da lei 13.146/2015, desde que
conforme sua vontade externada, ainda que dentro de suas limitações. Sendo assim, quanto aos limites da curatela a ser estabelecido pelo Juízo
(artigo 1.772, Código Civil), entendo por bem limitar os poderes conferidos à curadora, tão somente para os atos de natureza patrimonial e negocial,
não alcançando direitos relativos ao próprio corpo, sexualidade, matrimônio, privacidade, educação, saúde, trabalho ou voto. Ante o exposto, à
vista da fundamentação ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE EM PARTE o pedido declinado
na exordial, e, DECRETO A INTERDIÇÃO de JOSÉ RODRIGUES FILHO, declarando-o RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer, pessoalmente,
os atos da vida civil, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe como curadora, suafilha, a
Sra. MARIA CARMELITA RODRIGUES, conforme ventila o art. 1.767, do Código Civil, devendo a curadora nomeada prestar o compromisso, e
prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2]). Os poderes conferidos a curadora aqui nomeada são amplos, sendo-lhe
permitido, em nome da parte deficiente, sem a presença desta, praticar atos perante quaisquer repartições públicas ou privadas, podendo ainda
praticar em nome do curatelado todos os atos jurídicos necessários à preservação dos interesses desta, observados os artigos 1.748 e 1.749
combinados com o artigo 1.774, todos do Código Civil. Não poderá a parte curatelada, sem a curadora, e sem autorização judicial, emprestar,
transigir, dar quitação, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração, assegurando-lhe,
entretanto, a proteção disposta no artigo 85, § 2º da Lei 13.146/2015. Ademais, nos termos do art. 1.741 do CC/02, fica o (a) curador (a) com
poderes limitados aos atos de mera administração dos bens do (a) ora curatelado (a), mantendo em seu poder valores monetários do (a) mesmo
(a) no limite necessário e suficiente para a aquisição de suas despesas ordinárias, podendo receber da instituição bancária onde o curatelado (a) é
detentor de conta bancária, cartão de débito para a movimentação normal da referida conta, com expressa proibição de alienar, hipotecar, contrair
empréstimos, receber precatórios e indenizações decorrentes de decisão judicial ou quaisquer outras obrigações em nome do (a) curatelado (a)
sem prévia e expressa autorização deste juízo.(...) Em obediência ao disposto no art. 755, §3º, e 98, §1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-
se a presente decisão no Registro Civil, mediante Mandado de Averbação, bem como publique-se no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo
de dez dias, constando os nomes da parte Curatelada e da Curadora, a causa e os limites da Curatela, devendo este ser intimado em seguida
para prestar o compromisso legal em 05 (cinco) dias (artigo 759 do Código de Processo Civil). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 13
de abril de 2021 Valéria Rúbia Silva Duarte Juíza de Direito Assinado eletronicamente por: VALERIA RUBIA SILVA DUARTE 13/04/2021 13:36:00
https://pje.tjpe.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam ID do documento: 78562657".
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E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 18 de maio de 2021, Eu, Maria Viviane de
Freitas Gunjaca, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.
O/A Doutor(a) Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo Juiz(a) de Direito da 3ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ
SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o
nº 0017034-87.2019.8.17.2001, proposta por MARIA DA CONCEIÇÃO ALVES DOS SANTOS em favor de ANTÔNIO JOSÉ DOS SANTOS, cuja
Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo:
"(...)Pelo exposto, com fundamento no art. 487, declaro ANTÔNIO JOSÉ DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, portador do RG de n° 2.323.532
SSP/PE, incapaz, em caráter absoluto e permanente, de exercer, por si, os atos da vida civil, necessitando ser representado por curador. Para
tanto, nomeio-lhe Curadora, para fins de representação, a Sra. MARIA DA CONCEIÇÃO ALVES DOS SANTOS, brasileira, solteira, portadora
da Cédula de Identidade de n°. 2.342.918 SDS/PE, inscrita no CPF (MF) sob o n°. 361.340.154-15 (art. 4º., III e arts. 1.767 e segtes do CC).
Conforme art. 1.741 do C.C., que se aplica à curatela, compete a curadora administrar os bens do curatelado, em proveito deste, com zelo e boa
fé. Na forma do art. 1.772 do Código Civil, estabeleço que os poderes da curadora serão limitados aos atos de natureza patrimonial estritamente
necessários à administração ordinária dos rendimentos e recursos do curatelado que não impliquem disposição patrimonial. Sendo assim, fica
vedado ao curatelado, sem a representação da sua curadora, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandada,
receber citação e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração, assegurando-lhe a proteção disposta no art. 85, §2º. da
Lei nº13.146/15. Ficam expressamente reservado ao curatelado, sem ingerência da sua curadora, a prática dos atos elencados nos incisos II,
III, IV e V do artigo 6º. da Lei 13.146/2015. Os atos elencados nos incisos I e VI do referido artigo, só poderão ser realizados com autorização
judicial. Por força do permissivo constante no art. 1748 do CC, explicite-se que, no caso em apreço, a curadora não poderá, sem autorização
judicial, contrair empréstimo ou antecipar receita, fazer saque em conta poupança, em aplicações financeiras ou depósito judicial em nome do
curatelado, nem gravar ou alienar qualquer bem que porventura integre o patrimônio do mesmo. Ademais, nos termos do art. 1741 do Código Civil,
fica a curadora com poderes limitados aos atos de mera administração dos bens do curatelado, mantendo em seu poder valores monetários do
mesmo, no limite necessário e suficiente para aquisição de suas despesas ordinárias, podendo receber da instituição bancária onde o curatelado
é detentor de conta bancária, cartão de débito para a movimentação normal da referida conta, com expressa proibição de contrair empréstimos,
receber precatórios e indenizações decorrentes de decisão judicial ou quaisquer outras obrigações em nome do curatelado sem prévia e expressa
autorização deste Juízo. Ressalte-se que, para levantar/alterar a sua própria interdição em Juízo, pode a curatelada agir sem a representação
do seu curador, nos termos do art. 114 da Lei 13416/2015. Nos termos do art. 29, inciso V, arts. 92 e 93 da Lei n. 6015/73 c/c art. 1.184 do
CPC, inscreva-se a presente Sentença no Cartório competente. Publique-se a sentença na rede mundial de computadores, no sítio do Tribunal
a que estiver vinculado o Juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça (se houver), onde permanecerá por seis meses, e
no órgão oficial, por três vezes, com intervalo de 10 dias, constando do edital os nomes do curatelado e do(a) curador(a), a causa da interdição
e os limites da curatela, conforme disposição prevista no § 3º do art. 755 do CPC, com comprovação das publicações nos autos.[3]. Advirta-
se a curadora nomeada que a mesma deverá, anualmente, apresentar balanço das receitas e despesas do curatelado, bem como inventário
atualizado do patrimônio deste. (art. 1755 a 1762 do C.C.) Nos termos do art. 1.187 do Código de Processo Civil, intime-se a curadora para prestar
compromisso, devendo exercer seu múnus pessoalmente, por se tratar de curatela plena, perdurando o encargo por tempo indeterminado, até
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que seja dispensado por sentença judicial. Inscreva-se no Registro Civil (art. 9º, inciso II do Código Civil), devendo o Oficial do Registro Civil do
1º. Distrito Judiciário do Recife/PE, cumprir as determinações dos artigos 104, 106 e 107, § 1º. da Lei 6015, servindo a presente como mandado,
após o trânsito em julgado da sentença. Em seguida, expeça-se o termo de curatela definitivo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Advirta-se
que o termo de curatela definitiva só terá validade jurídica com a certidão expedida pela Diretoria de Família de que a curadora compareceu para
assinar e assumir o seu compromisso. Recife/PE, 08 de outubro de 2020. Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo Juíza de Direito."
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 21 de maio de 2021, Eu, MARTA DE MELO
SAMPAIO LINS LIMA, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.
O/A Doutor(a) ANA EMILIA CORREA DE OLIVEIRA MELO Juiz(a) de Direito da 2ª Vara de Família e Registro Civil da Capital , em virtude da lei,
FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados
à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico
sob o nº 0128659-63.2018.8.17.2001 , proposta por TEREZA CRISTINA LIRA CAVALCANTI , brasileira, portadora da cédula de identidade
nº 1.373.291 SSP/PE, inscrita no CPF sob o nº 128.877.654-34, residente e domiciliada na Avenida Conselheiro Rosa e Silva, nº 1433, apt. 1002,
Aflitos, Recife/PE, CEP 52.050-020, em favor de PAULO ROBERTO GONÇALVES CASCÃO , brasileiro, portador da cédula de identidade nº
490.814 SDS/PE e da Certidão de Casamento nº 372, livro 2-B AUX, fls. 72, do Cartório de Registro Civil do 11º Distrito Judiciário de Recife/
PE , inscrito no CPF sob o nº 004.974.604-91, residente e domiciliado no mesmo endereço da requerente , cuja Interdição foi decretada por
sentença nos seguintes termos de seu dispositivo:
"(...) Face ao exposto e por tudo o mais que dos atos consta, com fundamento nos artigos 3º, III, e 1776, caput, ambos do Código Civil e 755
do CPC, Julgo procedente o pedido formulado na inicial, confirmando a tutela antecipada, para nomear a autora, TEREZA CRISTINA LIRA
CAVALCANTI, brasileira, casada, do lar, portadora da cédula de identidade nº 1.373.291 SSP/PE, inscrita no CPF sob o nº 128.877.654-34,
residente e domiciliada na Avenida Conselheiro Rosa e Silva, nº 1433, apt. 1002, Aflitos, Recife/PE, CEP 52.050-020, que melhor atende aos
interesses do incapaz, para exercer a Curatela de PAULO ROBERTO GONÇALVES CASCÃO, brasileiro, casado, aposentado, portador da
cédula de identidade nº 490.814 SDS/PE e da Certidão de Casamento nº 372, livro 2-B AUX, fls. 72, do Cartório de Registro Civil do 11º Distrito
Judiciário de Recife/PE, inscrito no CPF sob o nº 004.974.604-91, residente e domiciliado no mesmo endereço da requerente. Na situação em
que se encontra PAULO ROBERTO GONÇALVES CASCÃO necessita de representação, portanto, embora o código Civil não mais cogite a
incapacidade absoluta para maiores de 18 anos, confere-se à Curadora, poderes para representar o curatelado nos termos e limites abaixo
alinhados. Sem previsão médica de reversão do quadro de limitações que alcança o curatelado, a curatela em apreço terá vigência por prazo
indeterminado. Por força das disposições constantes do § 1º do artigo 85 da lei nº 13.146-2015, a curatela não alcança o direito à vida, ao
próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto do curatelado. Conforme do dispõe o
artigo 8º da lei nº 13.146-2015, sem prejuízo de outras responsabilidades ali estampadas, compete à curadora cuidar da pessoa do Curatelado,
promovendo, com prioridade, a efetivação dos seus direitos referentes à vida, à saúde, à participação do curatelado na vida pública e política
e ao trabalho, à alimentação, à habitação, à previdência social, à reabilitação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade, ao respeito,
à liberdade, à convivência familiar e comunitária, dentre outros decorrentes da Constituição Federal, da Convenção sobre direitos das Pessoas
com Deficiência e de outras normas, promovendo sempre o bem estar pessoal, social e econômico do curatelado. No que se refere à petição ID
76682753, cabe ressaltar que a requerente, como esposa do curatelado, é, de direito, curadora dele, nos termos dos artigos 1.775, do Código
Civil e 747, I, do Código de Processo Civil. Eventual pedido de alimentos em face do curatelado deve ser formulado em sede própria. À curadora
compete providenciar a satisfação das necessidades acima apontadas, podendo, para tanto, observadas as limitações acima e abaixo apontadas,
representar o Curatelado, em juízo ou fora dele, perante a administração pública, previdência social e institutos de aposentadoria complementar;
serviço de assistência à saúde; saúde complementar; receita federal, instituições bancárias, departamentos de trânsito e terceiros contratados;
contratar, distratar; admitir, demitir; transigir, dar quitação demandar e ser demandado e praticar, em geral, os atos de interesse do curatelado.
Como se infere do artigo 1741 do Código Civil, que se aplica à curatela, compete à curadora administrar os bens do curatelado, em proveito
deste, com zelo e boa-fé. À luz do permissivo constante do artigo 1.748, observado que a autora não ofereceu bens à hipoteca, explicite-se que,
no caso em apreço, a curadora não poderá, sem autorização judicial: 1- Contrair empréstimo ou antecipar receita em nome do curatelado; 2-
Dar, vender ou emprestar; 3- Renunciar; 4- Firmar compromissos; 5- Fazer saque ou transferência de conta de poupança, aplicações financeiras
ou depósito judicial em nome do curatelado – ainda que para cobrir saldo negativo da conta corrente; 6- Obter ou movimentar cartão de crédito,
nem gravar ou alienar qualquer bem que, porventura, integre o patrimônio do curatelado, somente podendo movimentar a conta corrente, por
meio eletrônico, com exclusiva função de débito, nos limites do rendimento mensal do curatelado, sob pena, de responsabilidade solidária da
curadora, da instituição bancária e do gerente da instituição bancária que viabilizar outras transações. Para a hipótese de descumprimento de
qualquer das limitações acima mencionadas, sem prejuízo da adequada reparação devida, estabeleço multa correspondente a 100% (cem) por
cento do valor indevidamente movimentado, a encargo solidário da curadora, da instituição bancária e do gerente da respectiva instituição. A
curadora nomeada deverá apresentar ação ordinária de prestação de contas, a ser distribuída por dependência do presente feito, até o dia 30
de janeiro de cada ano, em sede própria, observada a forma contábil, na conformidade do art. 84, §4º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência
(artigo 1755 a 1762 do Código Civil). Conforme disposição constante do art. 755 do CPC, a presente sentença deverá ser inscrita no registro
de pessoas naturais e imediatamente publicada na rede mundial de computadores, no sítio do TJPE e na plataforma de editais do Conselho
Nacional de Justiça, uma vez, na imprensa local, uma vez, e no DJE por três vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes
do interdito e do curador, a causa da interdição e os limites da curatela. Comunicado o registro da interdição, lavre-se o termo de compromisso.
Em seguida, o advogado da autora deverá imprimir o termo, colher a assinatura da curadora nomeada e juntar aos autos cópia do termo assinado
e datado por sua constituinte. Expeça-se alvará em favor de Dra. Elizangela Santos da Cruz Arruda, CRESS 5365/4º Região, inscrita no CPF
sob o nº 046.147.344-56, com validade de 30 (trinta) dias, autorizando-a a levantar a importância de R$ 998,00 (novecentos e noventa e oito
reais), a título de honorários periciais, com seus acréscimos legais, que se encontram depositados na conta judicial 2717 040 01731455-3, da
Caixa Econômica Federal, conforme guia de depósito ID 55462091. Custas satisfeitas. Intimem-se. Cumpra-se. Recife, 23 de março de 2021
Carlos Magno Cysneiros Sampaio Juiz de Direito".
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 25 de maio de 2021, Eu, MARIA CLARA
MARQUES DE MEDEIROS, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o digitei.
EDITAL DE INTERDIÇÃO
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O/A Doutor(a) Juiz(a) de Direito da 9ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital
virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n,
Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº 0048588-40.2019.8.17.2001, proposta
por JESSICA BARBOSA DOS SANTOS , brasileira, solteira, auxiliar de recursos humanos, portadora da cédula de identidade n° RG: 7.584.534
- SDS/PE, inscrita no CPF sob o n° 083.049.854-03, residente e domiciliada na Rua Travessa do Gusmão, AP 201, Bloco D, nº 91, São José,
Recife/PE, CEP: 50020-520, em favor de LENILDO JACÓ DOS SANTOS, brasileiro, divorciado, portador da cédula de identidade n° 2.626.009
- SDS/PE, inscrita no CPF sob o n° 577.973.314-72, residente e domiciliada na Rua Travessa do Gusmão, AP 201, Bloco D, nº 91, São José,
Recife/PE, CEP: 50020-520, cuja Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo:
" Ante o exposto, à vista da fundamentação acima indicada e que passa a fazer parte integrante desta decisão julgo PROCEDENTE EM PARTE
o pedido declinado na exordial, e, DECRETO A INTERDIÇÃO de LENILDO JACÓ DOS SANTOS, declarando-o RELATIVAMENTE INCAPAZ de
exercer, pessoalmente, os atos da vida civil, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe como
curadora, sua filha, a Sra. JESSICA BARBOSA DOS SANTOS, conforme ventila o art. 1.767, do Código Civil, devendo a curadora nomeada prestar
o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2]). Os poderes conferidos a curadora aqui nomeada
são amplos, sendo-lhe permitido, em nome da parte deficiente, sem a presença desta, praticar atos perante quaisquer repartições públicas ou
privadas, podendo ainda praticar em nome do curatelado todos os atos jurídicos necessários à preservação dos interesses desta, observados os
artigos 1.748 e 1.749 combinados com o artigo 1.774, todos do Código Civil. Não poderá a parte curatelada, sem a curadora, e sem autorização
judicial, emprestar, transigir, dar quitação, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração,
assegurando-lhe, entretanto, a proteção disposta no artigo 85, § 2º da Lei 13.146/2015. Ademais, nos termos do art. 1.741 do CC/02, fica o (a)
curador (a) com poderes limitados aos atos de mera administração dos bens do (a) ora curatelado (a), mantendo em seu poder valores monetários
do (a) mesmo (a) no limite necessário e suficiente para a aquisição de suas despesas ordinárias, podendo receber da instituição bancária onde o
curatelado (a) é detentor de conta bancária, cartão de débito para a movimentação normal da referida conta, com expressa proibição de alienar,
hipotecar, contrair empréstimos, receber precatórios e indenizações decorrentes de decisão judicial ou quaisquer outras obrigações em nome do
(a) curatelado (a) sem prévia e expressa autorização deste juízo ."
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 1 de junho de 2021, Eu, LUCIANA SOUSA
DE SIQUEIRA CAMPOS, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.
A Doutor(a) Wilka Pinto Vilela Juiz(a) de Direito da 5ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ SABER a
todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o
nº 0054304-48.2019.8.17.2001, proposta por MARIA DE FATIMA CALOETE PENA, RG. 1.371.783 SSP/PE e CPF nº 226.345.094-72 em favor
de ELEUZA BEZERRA DA COSTA CALOETE, RG. 332.414 SSP/PE e CPF nº628.635.924-91 cuja Interdição foi decretada por sentença nos
seguintes termos de seu dispositivo:
"(...) Ante o exposto, considerando tudo mais que dos autos consta, bem como o parecer da representante do Ministério Público, julgo parcialmente
procedente, o pedido, e, em consequência, decreto a incapacidade relativa de Eleuza Bezerra da Costa Caloete, anteriormente qualificada,
declarando-a incapaz, em caráter relativo, de reger os seus bens e sua vida financeira e econômica, razão pela qual nomeio como Curadora,
MARIA DE FÁTIMA CALOETE PENA, também qualificada, que terá poderes limitados aos atos de mera administração dos bens da curatelada,
nos termos dos artigos 1.767, I do Código Civil c/c art. 85 do Estatuto da Pessoa com Deficiência, mantendo em seu poder dinheiro da curatelada
no limite necessário para as despesas ordinárias, com expressa proibição de a curadora contrair empréstimos ou quaisquer outras obrigações
em nome da curatelada, sem prévia autorização judicial, observando-se no mais os estritos limites previstos nos art. 1.740 a 1.754 do Código
Civil. Com o trânsito em julgado, conforme artigos 755, § 3º e 759 do CPC, c/c artigos 29, V; 92 e 93 “caput” e parágrafo único, da LRP, Lei nº
6.015/1973, cumpra o oficial de Ofício de Registro Civil de Pessoas Naturais competente seu ofício, na forma que alude os artigos 106 e 107,
§ 1.º, da Lei de Registros Públicos, fazendo o registro competente. Publique-se o edital da curatela no órgão oficial, bem como cumpra-se as
demais disposições do Art. 755, § 3o. do CPC. Após publicação do edital e registro da sentença de curatela, tome-se o compromisso da curadora,
observando-se o disposto no art. 759 do CPC, obrigando se a curadora, perante esta autoridade, ao bom e fiel desempenho do encargo, nos
limites ora impostos, conforme o que preceitua a Lei Civil. Deve-se observar o disposto no Provimento 03/2020 do Conselho da Magistratura.
Custas satisfeitas. Sem honorários sucumbenciais. Intimem-se. Após as providências de estilo, arquivem se os autos. Ciência ao MP. Recife, 05
de Maio de 2021. Wilka Pinto Vilela Juíza de Direito"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 2 de junho de 2021, Eu, ANGELICA LANDIM
DA COSTA LUNA, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [ https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam ] utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Processo nº 0000361-20.2018.8.17.2400
REQUERENTE: MARIA RITA SOARES DOS SANTOS
ADVOGADO: RAFAELA MAGNA SANTOS RODRIGUES - OAB AL7825 - ISLESSO ARRUDA DO ESPIRITO SANTO - OAB PE24185-D
REQUERIDO: ISRAEL DO SANTOS VILANOVA
FISCAL DA LEI: PROMOTOR DE JUSTIÇA DE CAETÉS/PE
SENTENÇA
Vistos etc.
MARIA RITA SOARES DOS SANTOS VILANOVA, ajuizou a presente Ação de Interdição em face de ISRAEL DOS SANTOS VILANOVA, ambos
devidamente qualificados nos autos. Alegou em apertada síntese, que é genitora do interditando e que este não possui condições de exercer os
atos da vida civil, requerendo assim, a decretação da interdição do mesmo.
Com a inicial juntou os documentos necessários.
Concedida a curatela provisória.
Em audiência de instrução foi realizada a entrevista do interditando e foram ouvidos a requerente e suas testemunhas. Foi nomeada a Defensoria
Pública como curadora especial para a interditanda, que por sua vez apresentou contestação por negativa geral dos fatos e foi determinada a
realização de perícia médica.
Quesitação do Juízo respondida pela perita acostado ao ID nº 53374049.
O representante do Ministério Público em sua manifestação opinou pela procedência do pedido.
Vieram-me os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
Inicialmente, destaca-se que o pedido de interdição do requerido será analisado à luz do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015),
em vigor desde 06 de janeiro de 2016.
O pedido é procedente.
O laudo médico acostado aos autos (ID 53374049), atesta que o interditando sofre de afecção psíquica grave e é portador do CID 10 – F.72, que
ele não possui condições de exercer os atos da vida civil e que seu quadro é permanente, sem condições de recuperação.
As provas colhidas em audiência (entrevista do interditando, oitiva da requerente e suas testemunhas), foram suficientes para corroborar a
necessidade de curatela, tendo em vista a incapacidade do interditando e a idoneidade da parte requerente para assumir o múnus da curatela,
tendo em vista que este é que dispensa todos os cuidados ao interditando.
Compulsando os autos, verifico que a autora é genitora do interditando, conforme documento de identificação acostado aos autos, o que legitima
o exercício da curatela por ela, conforme disposição do artigo 1.775, parágrafo 1º, do Código Civil.
Por fim, ressalta-se que o interditando deixou transcorrer o prazo para impugnação, o que faz presumir que não tem oposição ou ressalva ao
pleito inicial.
Portanto, depreende-se a incapacidade relativa do interditando para a prática de determinados atos da vida civil, sujeito, portanto, à curatela, nos
termos do artigo 1.767, inciso I, do Código Civil, em virtude do comprometimento, transitório ou permanente, da expressão de vontade decorrentes
da atual condição mental.
Ressalta-se que a curatela ora deferida atingirá tão só os atos da vida civil afetos aos direitos de natureza patrimonial e negocial do interditando,
segundo disposto no artigo 85 da Lei 13.146/15, resguardado o exercício dos demais direitos previstos no parágrafo 1º do referido dispositivo
legal, direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto.
Ante o exposto e em comunhão com o parecer ministerial, JULGO PROCEDENTE o pedido e decreto a interdição de ISRAEL DOS SANTOS
VILANOVA, declarando-o, por consequência, relativamente incapaz para exercer pessoalmente os atos da vida civil de natureza patrimonial e
negocial, nos termos do artigo 755, inciso I, do Código de Processo Civil, e artigo 85, caput, da Lei 13.146/2015, nomeando como sua curadora
MARIA RITA SOARES DOS SANTOS VILANOVA.
Aplicável à curatela as disposições concernentes à tutela (art. 1.774, do CC/02), entretanto, não possuindo o interdito rendas ou bens de
considerável valor, dispenso o curador da apresentação de balanços anuais e de prestações de contas bienais (arts. 1.755, 1.756 e 1.757
do Código Civil de 2002, combinados com os artigos 1.774 e 1.783 do mesmo código e art. 84, § 4º, da Lei nº 13.146/2015). Pelos mesmos
fundamentos, dispenso da mesma forma o curador, da caução a que se refere o parágrafo único do artigo 1.745 do Código Civil de 2002,
combinado com o artigo 1.774 do mesmo código. Até porque qualquer alienação de bens em nome do curatelado dependerá de prévia autorização
judicial.
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Prestado o compromisso o curador assume a administração dos bens do curatelado (CPC, art. 759, § 2º) para todos os fins legais, prestando
a curadora o compromisso de:
Não alienar ou onerar bens móveis, imóveis ou de qualquer natureza, pertencentes ao curatelado, sem autorização judicial.
Não aplicar os valores porventura recebidos pelo curatelado de entidade previdenciária em finalidade diversa, que não em favor do incapaz
como em sua saúde, alimentação e no bem-estar. Aplica-se, no caso, o disposto no art. 553 do CPC e as respectivas sanções;
Não apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro rendimento do curatelado, sob pena
de 01 a 04 anos de reclusão, acrescida de 1/3 e multa (Art. 89, da Lei nº 13.146/2015);
Não abandonar o curatelado em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento ou congêneres ou não prover suas necessidades
básicas já que obrigado por lei, nos termos desta sentença, sob pena de 06 meses a 03 anos de reclusão e multa (Art. 90, da Lei nº
13.146/2015);
Não reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento do curatelado destinados ao recebimento de benefícios,
proventos, pensões ou remuneração ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem,
sob pena de 06 meses a 03 anos de reclusão, acrescida de 1/3 e multa (Art. 90, da Lei nº 13.146/2015);
Não deixar de praticar outras determinações estabelecidas em lei e estabelecidas a cargo do curador.
Em obediência ao disposto no artigo 755, parágrafo 3º, do Código de Processo Civil, e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil, inscreva-se a
presente no registro de pessoas naturais, publicando-se na imprensa oficial por três vezes, com intervalos de dez dias, devendo constar do edital
os nomes do curatelado e do curador, a causa da interdição, os limites da curatela e os atos que o curatelado poderá praticar autonomamente
(porquanto não é total a interdição ora decretada).
Ante a impossibilidade de se estabelecer o tempo de duração da curatela ora definida, ela assim permanecerá até eventual cessação da
incapacidade relativa do curatelado, segundo inteligência do artigo 84, parágrafo 3º, da Lei 13.146/2015.
Anota-se, por fim, que é desnecessária a expedição de ofício ao Tribunal Regional Eleitoral visto que, nos termos do artigo 85, parágrafo 1º, da
Lei 13.146/2015, a definição da presente curatela não alcança o direito ao voto, porquanto relativa a incapacidade civil do curatelado.
Dê-se ciência ao representante do Ministério Público.
Sem custas processuais. Defiro os benefícios da justiça gratuita estendendo aos emolumentos cartorários.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Após o trânsito em julgado, expeçam-se termos de curatela definitiva.
Cumpridas todas as formalidades, arquivem-se os autos.
Pelo presente, fica a parte ré intimada da SENTENÇA prolatada nos autos do processo abaixo relacionado:
SENTENÇA : “(...) Ante o exposto, nos termos do art. 9º, inciso III, c/c o art. 62 da Lei 8.245/91 c/c o art. 487, inciso I, do CPC, JULGO
PROCEDENTE o pedido contido na inicial para condenar os réus a pagar ao autor a quantia de R$ 8.485,61, relativos aos aluguéis
vencidos, bem como eventuais encargos locatícios, acrescidos de juros de 1% ao mês, atualizados pela tabela do ENCOGE, desde a
citação. Condeno ainda a parte ré a reembolsar o requerente nas custas processuais desembolsadas, devidamente atualizadas pela tabela do
ENCOGE desde o ingresso da ação. Condeno por fim os requeridos ao pagamento de honorários advocatícios os quais fixo em 10% sobre o valor
da condenação. P.R.I. Publique-se esta sentença no DJE em razão da revelia (artigo 346 do CPC). Havendo recurso, intime-se a parte recorrida
para contrarrazões e, após, encaminhem à Câmara Regional independentemente de nova conclusão. Após o trânsito em julgado, arquivem-se
os autos com baixa na distribuição Caruaru (PE), 11/03/2021. Elias Soares da Silva Juiz de Direito ”
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DIRETORIA CRIMINAL
2ª Câmara Criminal
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 11/06/2021
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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4ª Câmara Criminal
PAUTA DE JULGAMENTO
DIRETORIA CRIMINAL
PAUTA DE JULGAMENTO DO DIA 18 /06/2021
SESSÃO PLENÁRIA VIRTUAL - 4ª CÂMARA CRIMINAL
Pauta de Julgamento da Sessão Plenária Virtual (disciplinada pela Instrução Normativa n° 07/2019, publicada no DJE dos dias 11.06 e
12.06.2019), da 4ª Câmara Criminal, a ser iniciada no dia 18.06.2021, às 09:00h, até o dia 21.06.2020, às 23:59h .
AVISO : Ex vi do art. 210, § 5º, do Regimento Interno deste Tribunal, no prazo entre a data da publicação da pauta no Diário da Justiça
Eletrônico e o início da sessão virtual , o Ministério Público e qualquer das partes podem expressar a não concordância com o julgamento
virtual, sem motivação, circunstância que exclui o processo da pauta de julgamento virtual, com o consequente encaminhamento para a pauta
presencial.
Em razão dos Arts. 1º e 2º do Ato Conjunto nº 06/2020, com o Art. 1º do Aviso Conjunto nº 02/2020, o atendimento relativo ao funcionamento da
sessão plenária virtual da 4ª Câmara Criminal ocorrerá, exclusivamente, pelo e-mail da Secretária de Sessões: adla.andrade@tjpe.jus.br .
Inclusão em Pauta
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Terceiro(s) Interessado(s): Coordenação da Central de Recursos Criminais / Coordenação das Procuradorias Criminais
Relator: CARLOS FREDERICO GONÇALVES DE MORAES
Procuradora: Adriana Fontes
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Seção Criminal
PAUTA DE JULGAMENTO
Adiados
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Sobras
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da(s) SENTENÇA(S) prolatada(s) nos autos do(s)
processo(s) abaixo relacionado(s):
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA prolatada nos autos do processo abaixo
relacionado:
DECIDO. Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com
o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda voltará a
usar seu nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório do 1º Distrito de Registro Civil e Notas - Recife/PE, proceder à averbação do divórcio no termo
de casamento, sob o nº 7212, livro B-13, fls. 294. Assim, segue a presente via que serve como OFÍCIO e MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando
dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996),
eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia ao prazo recursal e após a expedição dos expedientes necessários,
certifique-se e arquivem-se os presentes autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 27 de outubro de 2020. Karina Albuquerque Aragão
de Amorim Juíza de Direito.
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A Juíza Diretora do Foro da Capital, Dra. Paula Maria Malta Teixeira do Rêgo, no uso de suas atribuições e dando cumprimento à Resolução nº
267, de 20 de agosto de 2009, e do Convênio celebrado entre o Tribunal de Justiça de Pernambuco, o Ministério Público, a Defensoria Pública
e o Governo do Estado de Pernambuco, em cumprimento ao Ato nº 673/2018 do Tribunal de Justiça de Pernambuco, e considerando o disposto
no Ato Conjunto nº 20/2020 , publicado em 10/07/2020, ESTABELECE :
I – I – O Plantão Judiciário Permanente do 1º Grau da Comarca de Recife funcionará em regime diferenciado de teletrabalho, no horário das
13h00 às 17h00, nos dias 19/06/2021 e 20/06/2021, conforme tabela abaixo indicada:
DATA MAGISTRADOS/SECRETARIA
1 9/06/2021 CÍVEL – Nalva Cristina Barbosa Campello Santos
CRIMINAL – Maria do Perpetuo Socorro de Britto Alves
SECRETARIA – 3º Juizado Cível e das Relações de Consumo (jecrc03.capital@tjpe.jus.br) e 2ª Vara Criminal da
Capital (vcrim02.cap@tjpe.jus.br)
20 /06/2021 CÍVEL – Sérgio Azevedo de Oliveira
CRIMINAL – Aldemir Alves de Lima
SECRETARIA – 7º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo ( jecrc07.capital@tjpe.jus.br ) e 4º Juizado
Especial Criminal (jecrim04.capital@tjpe.jus.br)
I - Nos dias do Plantão Criminal, os Autos de Prisão em Flagrante Delito deverão ser encaminhados conforme estabelece o Art 3º do ATO CONJUNTO
Nº 20, DE 09 DE JULHO DE 2020 – vide link: https://www.tjpe.jus.br/dje (Edição 121, de 10 de julho de 2020; páginas 5 e 6)
II – Fica a secretaria do Plantão Judiciário responsável por encaminhar cópias das atas do plantão e cópias das decisões proferidas pelos Juízes
plantonistas para a Diretoria do Foro;
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Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS\DECISÕES prolatadas nos autos dos
processos abaixo relacionados:
“ Vistos etc. Trata-se de interpelação judicial, formulada por AVELINO JOSE DE LIRA NETO, nos termos do art. 144 do CPB, objetivando pedido
de explicações quanto a declarações que a interpelada ALINE LEAL DE MESQUITA teria feito em Boletim de Ocorrência. À fl. 17, o Parquet
requer a “baixa na distribuição e posterior remessa dos autos a uma das Promotorias de Justiça Criminal que atuam junto às Varas Criminais
da Comarca de Paulista /PE”. É o Relatório. De início, convém observar que pode o Juiz, a qualquer tempo, conhecer de questões de ordem
pública que afetem o desenvolvimento válido e regular do processo, desempenhando, assim, uma atividade saneadora permanente. Dentre essas
questões de ordem pública, de análise obrigatória, encontra-se a competência do Juízo. Segundo a doutrina processualista, a competência se
constitui no conjunto de limites dentro dos quais cada órgão do Judiciário pode exercer legitimamente a função jurisdicional, sendo ilegítimo o
exercício desta função em desacordo com os limites traçados pela lei. Consoante o art. 63 da Lei nº 9099/95, a competência é firmada pelo local
em que foi praticada a infração penal. No caso dos autos, conforme se pôde constatar pelo documento de fl. 03v, as supostas declarações
que ensejam o presente pedido de explicações ocorreram no município de Paulista/PE , o que faz o Juízo daquela Comarca competente
para conhecer e julgar a lide, posto que o foro competente para o processamento da interpelação judicial é o foro do local da consumação dos
possíveis crimes contra a honra. A hipótese em questão, assim, exige a aplicação da regra descrita no art. 63 da Lei 9.099/95, devendo ser
declarada a incompetência deste Juizado Criminal Especial, com a conseqüente remessa dos autos ao Juízo competente. Posto isso, acolho
a manifestação Ministerial, com fundamento no artigo 63 da Lei 9099/95, pelo que determino a remessa dos autos à Comarca de Paulista/
PE, onde deverão ser encaminhados a uma das Varas detentoras da respectiva Jurisdição , por entender ser este o Juízo competente
para processamento e julgamento do feito. Remetam-se os autos ao referido Juízo, após as devidas baixas e anotações. Publique-se. Intime-se.
Recife, 11 de junho de 2021. Gisele Vieira de Resende Juiz(a) de Direito”
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O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Seção B da 1ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital, em virtude de Lei, etc. FAZ
SABER a EXECUTADO: BAR RESTAURANTE DO LUNA LTDA - ME, CLAUDIA VIRGINIA ROGERIO LUNA, a(o)(s) qual(is) se encontra(m)
em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO
AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800, tramita a ação de EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159),
Processo Judicial Eletrônico - PJe 0018660-78.2018.8.17.2001, proposta por EXEQUENTE: BANCO BRADESCO S/A. Assim, fica(m) a(o)(s)
executada(o)(s) CITADA(O)(S) para, no prazo de 03 (três) dias contados do transcurso deste edital, efetuar(em) o pagamento da dívida, no valor
de R$ 61.141,05 (sessenta e um mil cento e quarenta e um reais e cinco centavos, atualizados em 20/04/2018, sob pena de penhora de tantos
bens quantos bastem para garantia da execução (principal, juros, custas e honorários advocatícios), ou, para, no prazo de 15 (quinze) dias também
contados do transcurso deste edital, opor(em)-se à execução por meio de Embargos, independentemente de penhora, depósito ou caução. No
mesmo prazo dos Embargos à Execução, poderá a(o)(s) executada(o)(s) requerer(em) o parcelamento da dívida na forma do art. 916 da Lei nº
13.105, de 16 de março de 2015. Advertência: Em caso de revelia será nomeado curador especial (art. 257, IV, da Lei nº 13.105, de 16 de março
de 2015). Observação: O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam. A tramitação
desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento
e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-
de-advogado. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, ANA ELIZABETH AGUIAR CAVALCANTI, o digitei e submeti
à conferência e assinatura(s).
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"DESPACHO Antes da análise da defesa apresentada verifico que a parte demandada precisa regulariza a sua representação processual, desta
forma determino que intime-se a mesma por AR e por Dje para que regularize a situação de representação processual em razão do informado
no ID nº 79208384, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de incidirem os efeitos decorrentes de sua contumácia, hipótese em que os prazos
judiciais correrão como se o demandado fosse revel (art. 111, CPC). Após, voltem os autos conclusos para decisão. P.I.C. RECIFE, 27 de abril
de 2021 Otoniel Ferreiar dos Santos Juiz(a) de Direito"
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
Seção A da 19ª Vara Cível da Capital
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO,
ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800 - F:(81) 31810331
Processo nº 0065411-55.2020.8.17.2001
AUTOR: COMPESA
REU: LUCIA HELENA VIEIRA DE LIMA
SENTENÇA
Vistos, etc.
I – RELATÓRIO
1. COMPESA , devidamente qualificada nos autos, através de advogado legalmente constituído, promoveu a presente AÇÃO DE COBRANÇA
em face de LUCIA HELENA VIEIRA DE LIMA , objetivando a condenação desta ao pagamento de valores decorrentes de obrigações contratuais
inadimplidas, no total de R$ 11.339,81, conforme inicial, além das vencidas no curso do processo.
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2. Na exordial aduziu, argumenta, em síntese: (i) que desde de setembro de 2017 a DEMANDADA está inadimplente com o pagamento da tarifa
de água e esgoto referente ao imóvel situado à Rua Casa Amarela, nº 185, Bairro Casa Amarela, Recife, totalizando uma dívida de R$ 11.339,81.
5. Em seguida, citada, a DEMANDADA não apresentou contestação no prazo legal, conforme certidão de ID 81528735.
II – FUNDAMENTAÇÃO
8. No mais, quanto ao aspecto formal, o presente feito seguiu os seus trâmites legais previstos nos arts. 319 e seguintes, do CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL, e, a seu turno, encontra-se em ordem, nada havendo para ser regularizado, uma vez que se encontram presentes os
pressupostos processuais (de existência e validade).
9. Além disso, dependendo o deslindo do feito de produção de prova documental cuja oportunidade já está preclusa às partes, nos moldes do
art. 434 do CPC, entendo que é o caso de julgamento antecipado do mérito (art. 355, I, CPC).
10. Nessa esteira, no mérito, entendo que o feito de ser julgado procedente, nos moldes das razões abaixo.
11. Cuida-se de cobrança de obrigações contratuais presumidamente inadimplidas, ante a revelia da DEMANDADA, as quais, ao reboque disso,
encontram-se alicerçadas em planilha de débito acostada aos autos.
12. Assim, entendo que devidamente demonstrados os fatos constitutivos do direito alegado pela DEMANDANTE, sem que a DEMANDADA
tenha oposto qualquer fato extintivo ou modificativo em relação a ele.
III - DISPOSITIVO
13. Por tais razões, com fundamento no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, resolvendo o mérito da ação, JULGO PROCEDENTE
o pedido deduzido na inicial e, assim, CONDENO, nos moldes acima fixados, a parte DEMANDADA ao pagamento das obrigações contratuais
assumidas no valor de R$ 13.915,17, devidamente corrigido pela ENCOGE e acrescido de juros de mora de 1% ao mês desde 16/10/2020 (data da
planilha de ID 71393894) até a data do efetivo pagamento, além daqueles que se vencerem no curso do processo até a data do trânsito em julgado.
14. CONDENO, ainda, a DEMANDADA ao pagamento de custas processuais e taxa judiciária, além dos honorários advocatícios de sucumbência
no percentual de 10% sobre o valor da condenação acima.
15. Intimem-se e, após o trânsito em julgado, nada sendo requerido, remetam estes autos ao arquivo.
16. Ante a revelia da parte DEMANDADA, publique-se a presente sentença no órgão oficial, conforme prescrito no art. 346, CPC.
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SENTENÇA
Vistos etc.
1. BANCO BRADESCO S/A , qualificado na exordial, ajuizou a ação de busca e apreensão contra JOSE OSCAR VIEIRA JUNIOR , igualmente
qualificado nos autos.
2. Antes da citação da parte ré, as partes celebraram acordo e requereram a sua homologação.
3. É o Relatório, Decido.
4. O termo de acordo de ID nº 80554032 foi devidamente subscrito pela parte demandada e ratificado eletronicamente pelo advogado da parte
demandante, com poderes para transigir, consoante instrumento de ID nº 56170063.
5. Diante do exposto e considerando que o direito é disponível, HOMOLOGO, POR SENTENÇA o acordo entabulado entre as partes, para que
produza os seus jurídicos e legais efeitos, o acordo de vontades livremente convencionado entre os litigantes, e, por conseguinte, EXTINGO o
presente processo, com fulcro no art. 487, III, do CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
6. Honorários nos termos do acordo.
7. No mais, DETERMINO que a Diretoria Cível oficie à Central de mandados, com urgência , para que devolva o mandado de busca e apreensão
referente ao presente feito sem cumprimento .
8. Intimem-se, inclusive via DJe , como também, a parte ré pessoalmente .
9. Custas já recolhidas.
10. PUBLIQUE-SE, INTIMEM-SE, E, POR FIM, ARQUIVE-SE. Com o trânsito em julgado da presente sentença, remetam-se os autos ao
arquivo, mediante as anotações e as cautelas de estilo.
Processo nº 0065851-51.2020.8.17.2001
AUTOR: COMPESA
REU: MANOEL VALDIVINO DA SILVA
SENTENÇA
EMENTA: CIVIL E PROCESSO CIVIL. AÇÃO DA COBRANÇA DE FATURAS DE ÁGUA E ESGOTO. REVELIA. CONFISSÃO QUANTO A
MATÉRIA FÁTICA. INADIMPLEMENTO CONFIGURADO. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO.
Vistos etc.
213
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Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA, devidamente qualificada e representada por advogado legalmente habilitado,
ingressou com a presente Ação de Cobrança contra Manoel Valdino da Silva devidamente qualificado. Alega que a parte ré lhe deve a quantia de R
$ 10.182,55 em valores históricos, referentes à prestação de serviço de fornecimento de água e coleta de esgoto no período de 09/2010 a 05/2016.
Pede a condenação da ré no pagamento do débito devidamente atualizado, além das faturas vincendas. Juntou procuração e documentos.
A parte autora foi intimada para recolher as custas e comprovou o pagamento, razão pela qual o Juízo determinou a citação.
Devidamente citada, deixou transcorrer o prazo sem apresentação de contestação, conforme certidão Id 82098193.
É o relatório.
Passo a decidir.
Devidamente citada, a parte ré não contestou o pedido formulado na presente ação, razão porque decreto sua revelia o que induz à confissão
quanto à matéria fática. Assim dispõe o Código de Processo Civil:
Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.
Há a possibilidade do julgamento antecipado, pela confissão da matéria fática, como efeito da revelia do demandado. A jurisprudência pátria
trata pacificamente da questão:
"A falta de contestação, quando leve a que se produzam os efeitos da revelia, exonera o autor de provar os fatos deduzidos como fundamento
do pedido e inibe a produção de prova pelo réu, devendo proceder-se ao julgamento antecipado da lide (...)" .
Destarte, o processo comporta o julgamento antecipado, posto que verificada a revelia (art. 355, inciso II, do Código de Processo Civil).
Com a decretação da revelia da parte ré e a consequente confissão quanto à matéria fática, não há mais que se perquirir sobre a existência da
dívida e seu montante, devendo, em consequência, ser condenado no pagamento da quantia de R$ 10.182,55, mais os consectários legais, além
das prestações vencidas no decorrer da lide e não pagas, com fundamento no art. 323 do CPC.
Ante o exposto, julgo procedente em parte o pedido inaugural formulado pela autora e, em consequência, condeno a ré no pagamentos dos
débitos referentes ao consumo de água e serviço de esgoto no período de 09/2010 a 05/2016, bem como as prestações vencidas no decorrer
da lide e não pagas, acrescida de correção monetária pela tabela ENCOGE e juros moratórios, no percentual de 1% (um por cento) ao mês, a
partir da citação (art. 406 do Código Civil c/c art. 161, §1 o , do CTN).
Condeno a parte ré, ainda, no pagamento das custas processuais e verba honorária advocatícia, esta arbitrada em 10% (dez por cento) sobre
o valor da condenação.
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SENTENÇA
Vistos etc.
1. COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA, devidamente qualificada na peça inicial, por advogados habilitados nos
autos, promoveu a presente AÇÃO DE COBRANÇA em face de NALIGIA GORETE DO NASCIMENTO, também qualificados na vestibular,
objetivando o pagamento de débito referente ao período de 10/2014 e 12/2017, no valor de R$10.763,91, em relação a serviços de abastecimento
de água e/ou esgotamento sanitário, que alegadamente foram prestados e não pagos.
2. Juntou documentos.
6. Diante da certidão de ID 81526742, DECRETO a revelia da parte demandada. Trata-se, pois, de hipótese de julgamento antecipado (CPC,
art. 355, I).
7. Quanto ao mérito , resta configurada a presunção legal de que os fatos aduzidos na inicial são verdadeiros, uma vez que os demandados não
compareceram aos autos e não apresentaram houve alegação, tampouco comprovação de qualquer fato modificativo, extintivo ou impeditivo do
direito reclamado nos autos, ônus processual que cabia à parte demandada, mas dele não se desvencilhou (CPC, art. 373, II).
8. A parte demandante, por sua vez, comprovou a relação jurídica e o histórico de faturas e débitos em aberto (ID 71393555), que constam em
seus sistema no nome da demandante.
9. Por tais razões, JULGO PROCEDENTE o pedido de cobrança formulado na petição inicial, declaro extinto o processo, COM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO, com fulcro no art. 487, I c/c 317 do CPC, e CONDENO a parte demandada a pagar o valor de R$ R$16.455,82 (dezesseis mil
quatrocentos e cinquenta e cinco reais e oitenta e dois centavos), conforme demonstrativo de débito de ID 71393555, com atualização pela tabela
do ENCOGE a partir de 16/10/2020 (data da atualização constante do demonstrativo de débito de ID 71393555) e juros de 01% ao mês, este
último incidente a partir da citação.
10. Havendo apelação, intime-se a parte apelada para, querendo, apresentar suas CONTRARRAZÕES no PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS.
Apresentadas as CONTRARRAZÕES ou aposta CERTIDÃO de decurso de prazo para apresentação das contrarrazões, REMETAM-SE os autos
ao EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO.
11. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Por fim, após o trânsito em julgado, Arquivem-se.
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CAPITAL
Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária
Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho:
Vistos etc.
Dê-se ciência ao MP e Executados sobre o novo número do processo no PJE e, em seguida, arquive-se o processo físico. (protocolado como
cumprimento de sentença no PJe sob o nº 36786-74.2021.8.17.2001)
Recife, 09/06/2021.
Anamaria de Farias Borba Lima Silva
Juíza de Direito
Despacho:
Vistos etc.
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Dê-se ciência ao MP e Executados sobre o novo número do processo no PJE e, em seguida, arquive-se o processo físico. (protocolado como
cumprimento de sentença no PJe sob o nº 36286-08.2021.8.17.2001)
Recife, 09/06/2021.
Anamaria de Farias Borba Lima Silva
Juíza de Direito
Despacho:
Vistos etc.
Dê-se ciência ao MP e Executados sobre o novo número do processo no PJE e, em seguida, arquive-se o processo físico. (protocolado como
cumprimento de sentença no PJe sob o nº 36493-07.2021.8.17.2001)
Recife, 09/06/2021.
Anamaria de Farias Borba Lima Silva
Juíza de Direito
Despacho:
Vistos etc.
Dê-se ciência ao MP e Executados sobre o novo número do processo no PJE e, em seguida, arquive-se o processo físico. (protocolado como
cumprimento de sentença no PJe sob o nº 32026-82.2021.8.17.2001)
Recife, 09/06/2021.
Anamaria de Farias Borba Lima Silva
Juíza de Direito
Despacho:
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Vistos etc.
Dê-se ciência ao MP e Executados sobre o novo número do processo no PJE e, em seguida, arquive-se o processo físico. (protocolado como
cumprimento de sentença no PJe sob o nº 33110-21.2021.8.17.2001)
Recife, 09/06/2021.
Anamaria de Farias Borba Lima Silva
Juíza de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA
O MINISTÉRIO PÚBLICO ingressou com REPRESENTAÇÃO POR INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA contra ALEXSANDRO DIAS DE OLIVEIRA,
devidamente qualificado nos autos.
Em sentença de fls 50/52 foi aplicada multa de três salários mínimos.
O Executado fez um acordo homologado judicialmente para pagamento do débito em 10 parcelas. Todas as parcelas foram comprovadas com
exceção da 1ª parcela, conforme registrado pelo MP na manifestação de fls 165, a qual pugnou pela extinção do feito com a comprovação de
pagamento da parcela faltosa.
Como o referido pagamento, após várias diligências não foi localizado, foi determinado que o Executado fizesse novamente o pagamento da
referida parcela, o que foi devidamente cumprido conforme documentos de fls 175, 179 e certidão de fls 180.
Dessa forma, julgo EXTINTO o processo pelo pagamento integral, nos termos do art. 924, inciso II do CPC.
PRI após o trânsito em julgado, arquive-se, observadas as cautelas legais.
Recife, 09 de junho de 2021.
ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
JUÍZA DE DIREITO
SENTENÇA
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O MINISTÉRIO PÚBLICO ingressou com REPRESENTAÇÃO POR INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA contra TREZE DO VASCO FUTEBOL CLUBE
E EUCLIDES COELHO DE ARAÚJO, ambos devidamente qualificados nos autos.
Em sentença de fls 43/44 foi aplicada multa de três salários mínimos.
Em parecer de fls 143/144 a Representante do MP pugna pela extinção do feito pelo óbito do segundo representado, devidamente comprovado
nos autos e pela execução frustrada em relação ao primeiro representado, o qual se encontra fechado e abandonado, não sendo encontrados
quaisquer bens passíveis de penhora.
Dessa forma, adoto o parecer ministerial como fundamento suficiente para a EXTINÇÃO DO FEITO.
PRI após o trânsito em julgado, arquive-se, observadas as cautelas legais.
Recife, 09 de junho de 2021.
ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
JUÍZA DE DIREITO
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Vistos etc. (...). .Assim sendo, EXTINGO O PRESENTE FEITO COM A RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art. 924, inciso II c/c art. 925
CPC. Cumprida as formalidades de praxe, ao arquivo. P. R. I. Recife-PE, 24 de fevereiro de 2021. Ana Paula Lira Melo Juíza de Direito
Vistos e etc. (...). Ante todo o exposto, extingo o presente feito, com base no artigo 485, inciso VI do Código de Processo Civil. Condeno a parte
demandante a arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, que fixo em R$ 1.000,00 (hum mil reais), ficando suspenso pelo
benefício da assistência judiciária gratuita. Determino a expedição de alvará de transferência em favor da parte ré, no valor de R$ 34.361,68 (trinta
e quatro mil, trezentos e sessenta e um reais e sessenta e oito centavos), para a conta indicada em petição de fls. 290v, conforme depósito de fls.
181 dos autos. Publique-se. Registre-se e intimem-se. Após, arquivem-se. Recife, 24 de fevereiro de 2021. Ana Paula Lira Melo Juíza de Direito
Vistos etc. (...). Ante o exposto, DECLARO EXTINTO O FEITO, sem resolução do mérito, quanto à segunda demandada, Companhia Brasileira
de Trens Urbanos - CBTU, o que faço com fundamento no art. 485, inc. VI, do CPC, por ilegitimidade passiva. Em relação a primeira demandada,
Fundação Rede Ferroviária de Seguridade Social - REFER, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado na inicial, com fulcro no Art. 487, inciso
I, do Código de Processo Civil. Em face da sucumbência, condeno o autor no pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, estes
fixados em R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), nos termos do art. 85, §8º, CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em
julgado, arquivem-se. Recife, 11 de maio de 2021. Cristina Reina Montenegro de Albuquerque Juíza de Direito Substituta
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Vistos etc. (...). Isto posto, julgo improcedente a pretensão autoral, dando por resolvido o mérito deste processo, nos termos do art. 487, I,
do CPC/15, condenando a parte autora, por força da sucumbência, no pagamento das custas e despesas processuais, bem como honorários
advocatícios, que estabeleço em R$ 800,00 (oitocentos reais). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 03 de fevereiro de 2021.
CLÁUDIO DA CUNHA CAVALCANTI Juiz de Direito Substituto
Vistos etc. (...). Estabelecidas tais premissas, respeitado entendimento contrário, defiro a habilitação de LUCYDALVA GOMES DE ARAÚJO SILVA
e LUCIANA GOMES DE ARAÚJO SILVA, qualificadas às fls. 462, nos termos dos art. 691, CPC/2015. Anotações necessárias. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Com o trânsito em julgado, retornem os autos conclusos para sentença. Recife, 21 de fevereiro de 2021. Ana Paula Costa
de Almeida Juíza de Direito Substituta
Vistos etc. (...). Diante disto, homologo, por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos o acordo celebrado entre José Gomes
Diniz, e Banco do Brasil S/A. Em consequência, julgo extinto este processo, com resolução do mérito, o que faço com base no art. 487, inciso III,
do Novo Código de Processo Civil. Diante da omissão do acordo quanto ao pagamento das custas, condeno cada uma das partes no recolhimento
de 50% (cinquenta por cento) das custas processuais, ficando suspensa a exigibilidade quanto à parte autora por ser beneficiária da justiça
gratuita. Não havendo o devido recolhimento, determino que se elaborem os cálculos e intime-se a parte ré para efetuar o pagamento no prazo
de 15 (quinze) dias, e em caso negativo, oficie-se a Procuradoria Geral do Estado para os devidos fins, bem como se for a hipótese prevista no
Provimento nº 07/2019 CM (DJE 11/10/2019) informe-se ao TJPE nos termos indicados no Provimento. Após, arquivem-se. Recife, 17 de março
de 2021. Bel. Damião Severiano de Sousa Juiz de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para encaminharem para o e-mail institucional, no prazo
de 5 (cinco) dias, um e-mail para que possam receber o link da AUDIÊNCIA DESIGNADA para o dia 20/07/2021 às 09:00 (nove) horas no
processo abaixo relacionado.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
0003857- 26.2020.8.17.0480
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
JUÍZO DE DIREITO DA 5ª VARA CRIMINAL
COMARCA DO RECIFE
PROCESSO: 0003857- 26.2020.8.17.0480
DESPACHO
Trata-se de pedido de mudança de endereço formulado pela defesa do acusado Klebson Barboza Ferreira, o qual fora beneficiado com
a liberdade provisória, sujeito ao cumprimento de algumas cautelares, entre elas: Não poderá mudar de residência sem prévia permissão deste
Juízo, sob pena de revogação do benefício concedido.
Citado positivamente e apresentada resposta à acusação, conforme determinado em despacho anterior, defiro o pedido de mudança
de endereço.
Para tanto, deve o acusado Klebson Barboza Ferreira comparecer ao CEMER para fazer a mudança na tornozeleira.
Oficie-se ao CEMER informando a mudança de endereço do acusado, que passa a ser: Tv 01 de maio, nº 130, ap 02, atrás da Banca
Petrolina, Petrolina-PE, CEP 56.308-020.
Ratifico a manutenção de todas as medidas cautelares, bem como destaco que o descumprimento de qualquer das obrigações
estipuladas, bem como se praticar outra infração penal, importará na revogação do benefício.
CUMPRA-SE
Recife, 07 de junho de 2021.
José Anchieta Félix da Silva
Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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Advogado :
- Bela. YENA MONTEIRO MAEDA, OAB/SP 201642
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Pelo presente, fica a advogada acima indicada devidamente intimada para apresentar ALEGAÇÕES FINAIS , nos autos epigrafados, no prazo
legal.
Para tanto, deverá a advogada entrar em contato com esta Unidade, via e-mail ( vcrim05.cap@tjpe.jus.br ), para agendar ida ao Fórum, e
fazer carga dos autos pelo prazo legal.
E para que chegue ao seu conhecimento, eu, Angela Cristina Ferraz Dutra, Chefe de Secretaria, o digitei.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇAPROCESSO N.º 0018332-37.2018.8.17.0001 George Gabriel Valença Moreno responde Ação Penal, como incurso nas condutas
descritas no art. 16, caput, da Lei n.º 10.826/03 e no art. 33, caput, da Lei n.º 11.343/2006, em concurso material (art. 69 do CP), atribuindo-se-
lhe a prática do seguinte fato: No dia 19/09/2018, por volta das 14h30, no interior da residência situada na Rua Olegário Mariano nº 239, bairro
do Jiquiá, nesta cidade, fora preso em flagrante na posse de uma arma de fogo de uso restrito (espingarda, Calibre .12) e 06 (seis) munições do
mesmo calibre; também guardava 36 (trinta e seis) invólucros de plásticos incolores, pesando 22,730g, na forma de pedra (crack), e a quantia de
R$ 28,00 (vinte e oito reais). Notificado (150), o réu oferecera defesa prévia (160). Recebera-se a denúncia (137 e 162) e ele fora citado (169/170).
Realizara-se audiência de instrução (178-180). Foram apresentadas alegações finais (181-183 e 205-226). A Promotoria de Justiça pugnara pela
procedência parcial da denúncia e a Defesa pedira a absolvição ou a aplicação da pena mínima, com a causa de diminuição prevista no § 4º, do
art. 33, da Lei nº 11.343/06. DECIDOMATERIALIDADE - Apresentação e Apreensão (23), Laudo Preliminar (107), Laudo Pericial de Pesquisa de
Drogas Psicotrópicas (76-79) e Laudo Pericial Balístico (139-144). No material apreendido em poder do réu, a presença de benzoilmetilecgonina,
extraído da erythoxylum coca lam - substâncias e princípios ativos que se encontram insertos no rol daquelas que causam dependência física e
psíquica e têm uso proscrito no Brasil, conforme Portaria nº 344/98 da SVS-MS (Lista E e F2).AUTORIA - O réu exercera o direito ao silêncio,
na delegacia de polícia e em Juízo (30 e Mídia - 180). A testemunhas informaram o seguinte (180/Mídia): SÉRGIO MURILO DO NASCIMENTO
- (...) Confirmo as declarações prestadas à autoridade policial (47); recebi informações de que o réu andava com uma arma e a guardava em
casa; uma equipe foi na residência do réu, mas, ele não estava lá; visualizei, pela janela, uma espingarda .12, encostada no sofá; após isso, a
equipe adentrou no imóvel; realizamos buscas e localizamos as pedras de crack no guarda-roupa; posteriormente, o réu confirmou ser o dono da
arma e das drogas; (...). IVAN LEÃO BRASIL - (...) Confirmo as declarações prestadas à autoridade policial (48); a equipe recebeu informações
sobre a prática de ilícitos por George; nos dirigimos à residência dele e o agente Sérgio Murilo visualizou, pela janela, uma arma; a equipe
realizou buscas no imóvel e apreendeu drogas; (...).MARIA LUZINETE DA SILVA - (...) sou sogra do réu; a residência dele é uma construção
feita sobre a minha casa; não havia armas nem drogas; os policiais, ao chegarem ao local, perguntaram pelo réu e, ao não receberem resposta,
a respeito do paradeiro dele, foram truculentos, inclusive, detendo uma das minhas filhas; não é possível visualizar o interior da residência,
através da janela, como informaram; (...).SILVANA DA SILVA OLIVEIRA - (...) sou companheira do réu; não presenciei os fatos; a arma e a droga
não estavam na minha residência; ele não praticava crimes; após informar que não poderia comparecer ao local, porque estava no horário de
trabalho, os policiais arrobaram a porta da minha casa; não é possível visualizar o interior da residência, através da janela, como eles informaram;
(...).Ora, os depoimentos dos policiais civis, extra e judicialmente, foram uníssonos, no sentido de que encontraram, dentro da residência do réu,
a espingarda e as munições, as pedras de crack e os sacos plásticos, para embalagem da droga.As provas material e testemunhal não deixam
dúvidas de que o réu - sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar - possuía arma de fogo/munições de uso
restrito e mantinha drogas em depósito. Posto isso: JULGO PROCEDENTE a pretensão estatal, consubstanciada na denúncia (02-06), e, em
consequência CONDENO George Gabriel Valença Moreno, como inserto nas penas do art. 16, caput, da Lei n.º 10.826/2003 e no art. 33 da Lei
n.º 11.343/2006.APLICAÇÃO DAS PENASCulpabilidade comprovada, sendo moderado o grau de reprovação da conduta. Apesar de responder a
outras ações penais (227), o réu é primário. Não há informações para que se possa valorar a conduta social e a personalidade. Não fora apurado
o motivo. As circunstâncias são desfavoráveis, porquanto, possuía ilegalmente uma espingarda e munições e também mantinha pedras de crack
em depósito, para fins de traficância. As consequências materiais foram moderadas, levando-se em conta que a substância entorpecente e o
armamento foram apreendidos.Assim, estabeleço as penas-base, para os delitos de tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo de uso
restrito - respectivamente - em 05 (CINCO) ANOS DE RECLUSÃO E 50 (CINQUENTA) DIAS-MULTA e 03 (TRÊS) ANOS DE RECLUSÃO E 30
(TRINTA) DIAS-MULTA, cujo somatório perfaz 08 (OITO) ANOS DE RECLUSÃO E 80 (OITENTA DIAS-MULTA, no valor de 1/30 (um trigésimo)
do salário mínimo, por dia-multa, que torno definitivas, ante a inexistência de circunstâncias atenuantes/agravantes e causas de diminuição/
aumento. As penas privativas de liberdade serão cumpridas no regime FECHADO, na PPBC - Penitenciária Professor Barreto Campelo, em
Itamaracá (PE). Como o réu encontra-se preso por outro processo, deixo a detração a cargo do Juízo das Execuções Penais.Com o trânsito em
julgado, ORDENO:1. A expedição da guia de recolhimento provisória, em virtude da Pandemia Covid-19;2. Que sejam oficiados o TRE, o IITB
e a autoridade policial, devendo esta promover a incineração da droga;3. A remessa da arma e das munições ao Comando Militar do Nordeste
(CMNE - Comando do Exército);4. A perda dos bens e da quantia apreendidos (52) e a destruição dos sacos plásticos e da lâmina de barbear,
devendo o dinheiro, produto do crime, ser transferido ao Fundo Antidrogas, nos termos do art. 63 da Lei n.º 11.343/06; e5. A restituição, ao réu, da
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
cédula de identidade (RG).Sem custas. P.R.I. Recife, 07 de abril de 2021.Francisco de Assis GALINDO de OliveiraJuiz de DireitoTitular da 7.ª Vara
Criminal2ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA 7.ª VARA CRIMINAL DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto
s/n.º, 2.º Andar, Ala Norte - Joana Bezerra ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA 7.ª VARA CRIMINAL DA
CAPITALAv. Des. Guerra Barreto s/n.º, 2.º Andar, Ala Norte - Joana Bezerra
Setima Vara Criminal da Capital
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇAPROCESSO N.º 0009030-81.2018.8.17.0001 Rangel Cardoso Evangelista responde Ação Penal, como incurso na conduta descrita
no art. 157, § 2.º, incisos I e II, do Código Penal, atribuindo-se-lhe a prática do seguinte fato: No dia 14/09/2017, por volta das 10h30, na Avenida
Rui Babosa, bairro das Graças, nesta cidade, acompanhado de Ramon Dias Maia (sentenciado), agindo em comunhão de ações e desígnios,
mediante grave ameaça, exercida com o emprego de arma de fogo, subtraíram R$ 6.720,00, em dinheiro, que se encontrava em poder de Cleber
H. S. Araújo, numerário pertencente a empresa Meta Administradora e a Jaqueline Ribeiro. Recebera-se a denúncia (50). O réu fora citado por
edital (133-135) e oferecera resposta à acusação (206-211). Realizara-se audiência de instrução (403). Foram apresentadas alegações finais
(408/409 e 412-428). A Promotoria de Justiça pugnara pela condenação. A Defesa pedira a absolvição ou a desclassificação, para o crime de
receptação, aplicando-se a pena mínima.DECIDOA MATERIALIDADE está consubstanciada no Boletim de Ocorrência (10-12) e nos Autos de
Reconhecimento Fotográfico (20) e de Avaliação (38).AUTORIA - O réu negara o cometimento do delito (Repositório de Mídias/TJPE):(...) NEGA;
então na época que soube dessa acusação estava no estado do Para; não estava no Recife; quando soube dos fatos nome um advogado; o
advogado disse que estava tudo resolvido; paguei a ele um valor de R$ 2.000,00; nego porque não estava no dia do fato; nãos ei nem como entrei
no caso; estou preso há um ano e dois meses; a questão não é de me recordar; não estava ; já estive preso por associação criminosa; mesmo
porque tive acesso aos fatos com o outro advogado; ele é do mesmo estado; trabalhou no grupo Simões; de motorista; de motoboy; possui
esposa e três filhos; possui nível superior incompleto; nunca usou drogas; é interessante que ele relata isso; na época que ele foi preso não sabia
meu endereço; não tenho imagens dentro do Banco; a própria vítima nao me reconheceu; não sabe de onde veio essa acusação; estou preso há
um ano e dois meses; minha esposa está passando por uma situação difícil; (...). A vítima e as testemunhas informaram (Repositório de Mídias/
TJPE):CLEBER HENRIQUE SATOS DE ARAÚJO - (...) Estou lembrado do fato; quando eu sai da Meta, fui para o banco Itaú; estava na frente do
banco Itaú; faltava uns 20 minutos para abrir; pedi para o amigo da frente guardar minha vez e fui fazer um depósito na Santander; quando voltei,
estavam entrando; acho que fui o segundo a ser atendido; passei, no máximo, uns cinco minutos no Itaú; deu tempo de colocar o malote no baú; o
Ramon me abordou; ele estava com o capacete, mostrando o rosto; a ficha não caiu rápido; só caiu quando ele mostrou a arma; ele estava muito
bem vestido, com camisa de botão; ele tinha um sotaque bem carregado; vi a arma de fogo do lado; ele mandou passar ao dinheiro e eu disse
que não tinha; ele ameaçou atirar em mim; ele mandou abrir o baú; não posso dizer que foi Rangel; ele estava com o capacete coberto; era uma
moto Yamaha; ele veio com ignorância; Ramon meteu a mão, já foi subindo na moto e me mandou baixar a cabeça; quando disse que não tinha
o dinheiro, ele deu uma coronhada na minha cabeça; lembro perfeitamente de Ramon, da bochechas dele; o que tenho de prova dele são os
cheques que ele endossou atrás e depositou no Banco Santander e no Banco Itaú, no nome dele e de Rangel Cardoso Evangelista; o pessoal da
empresa tem contato com o banco e foi logo correr atrás; conseguiram bloquear a conta dele; o pessoal também encontrou o endereço dele e o
Facebook; no dia que Ramon foi preso, fui no Itaú; quando Ramon foi preso, a gerente mandou o vídeo; quando olhei, me arrepiei todinho; lembrei
dele e disseram que Rangel Cardoso Evangelista era o mandante; a foto dele, como mandante, e também do Facebook; estou sendo muito fiel;
não tenho dúvida que foi o Rangel; chegamos até ele porque assinou o cheque que a empresa tem; ele pode ter mandado; pode também ter sido
ele; não posso afirmar uma coisa que não sei, que não vi; eu creio que pode ter sido ele; era moreno, tinha minha altura (1,70m); o Ramon eu
reconheci perfeitamente; não tenho dúvida alguma; nunca vi o Rangel de frente; ele estava solto; fomos para duas delegacia, para a Civil e a do
GOE; a imagem que tinha dele era a do Facebook; não vi o rosto dele, na hora do assalto; ele assinou nos cheques; era moreno e era da minha
altura; Ramon era pequeno; foi isso sim, confirmo sim; quem passou a foto para mim foi o esposo da minha patroa; a outra foto que vi foi a da
reportagem, onde identifiquei os dois; bate com ele; ele tinha minha altura, 1,72 até 1,75; o Ramon era mais claro; confirmo, foi na segunda vez
que foi na delegacia, é a foto do Facebook, com a pessoa que assinou o cheque; (...).RAMON DIAS MAIA / Informante - (...) - Recordo nada; não
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tenho nada a declarar; estava conturbado naquele tempo; (...).IARA CRISTINA SANTOS ARAÚJO - (...) Eu comprava roupa a dele; esse negócio
de roubo nunca fiquei por dentro; ele tem cinco filhos; nunca ouvi falar; sou vizinha dele; nunca ouvi falar; a vida dele é uma vida tranquila, boa;
as crianças, tudo no colégio do Estado; vida boa; ele trabalhava só em roupa; dava para tirar; comprava na casa dele; o movimento de roupa
dele era bom; ele era um bom comerciante; as roupas eram boas; só agora, fiquei sabendo que ele foi preso; eles não me falaram porque ele foi
preso; (...).Apesar da negativa do réu, as provas material e testemunhal, não deixam dúvidas de que ele, na companhia de Ramon Dias Maia,
utilizando de violência e grave ameaça, exercidas com emprego de arma de fogo, ao subtrair os malotes com dinheiro, que estavam na posse
da vítima, consumara um roubo - majorado pelo emprego de arma e em concurso de pessoas.Posto isso: JULGO PROCEDENTE a pretensão
estatal, consubstanciada na denúncia (02-05) e, em consequência, CONDENO Rangel Cardoso Evangelista, como inserto nas penas do art. 157,
§ 2.º, incisos I e II, do Código Penal.APLICAÇÃO DA PENACulpabilidade comprovada, sendo elevado o grau de reprovação da conduta. O réu
responde a outras ações penais (216), entretanto, e primário. Não há informações para que se possa valorar a conduta social. A personalidade
é, aparentemente, voltada ao cometimento de delitos. O motivo fora a ambição pelo ganho fácil, sem a contraprestação do trabalho honesto. As
circunstâncias não o beneficiam, eis que a vítima fora surpreendida e subjugada pela violência e grave ameaça dele e do comparsa, em nada
contribuindo para a realização do ato ilícito ou facilitando a consumação. As consequências de ordem material foram graves, tendo em vista
que a quantia subtraída não fora reavida. Assim, estabeleço a pena-base em 04 (quatro) anos de reclusão, que, por inexistirem circunstâncias
atenuantes/agravantes e causas de diminuição, aumento em 2/5 (dois quintos), ou seja 01 (um) ano e 06 (seis) meses, em razão do emprego
de arma e do concurso de pessoas, para torná-la definitiva em 05 (CINCO) ANOS E 07 (SETE) MESES DE RECLUSÃO E 50 (CINQUENTA)
DIAS-MULTA, no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo, por dia-multa.Tendo em vista que as circunstâncias judiciais/pessoais não são
favoráveis, o regime inicial é o FECHADO. O réu se encontra preso preventivamente há 15 (quinze) meses, ou seja, cumprira 1/6 (um sexto)
da pena aplicada, motivo porque deverá continuar o cumprimento do regime SEMIABERTO. Expeça-se a Guia de Recolhimento Provisória, em
virtude da Pandemia Covid-19 e, com o trânsito em julgado, ordeno a expedição de guia de recolhimento definitiva e que sejam oficiados o TER
e o IITB.Sem custas. P.R.I. Recife, 03 de junho de 2021.Francisco de Assis GALINDO de OliveiraJuiz de DireitoTitular da 7.º Criminal2ESTADO
DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA 7.ª VARA CRIMINAL DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto s/n.º, 2.º Andar, Ala
Norte - Joana Bezerra ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA 7.ª VARA CRIMINAL DA CAPITALAv. Des.
Guerra Barreto s/n.º, 2.º Andar, Ala Norte - Joana Bezerra
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Data: 11/06/2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS, DESPACHOS E DECISÕES
prolatadas nos autos dos processos abaixo relacionados:
SENTENÇA: Vistos, etc. O Ministério Público do Estado do Pernambuco denunciou JEFFERSON MATHEUS SANTOS DE MELO , qualificado
à fl. 02 dos autos, como incurso nas penas do art. 33, caput , da Lei nº 11.343/06, alegando que na noite do dia 08 de janeiro de 2021, por volta
das 18h59, o acusado foi preso em flagrante delito por ter em depósito, para fins de tráfico, no interior de sua residência, na Rua Anguera, s/
nº, bairro Alto de Santa Terezinha, nesta cidade, 18,135g (dezoito gramas, cento e trinta e cinco miligramas) de substância cocaína, em forma
de pedra, distribuídas em 55 (cinquenta e cinco) invólucros plásticos incolores. Narra ainda a denúncia que naquele dia e horário policiais
militares faziam rondas ostensivas no citado bairro quando receberam informes de um colaborador sobre atividade ilícita de tráfico de drogas
na mencionada rua, repassando as características físicas e de vestimenta do suspeito, razão pela qual o policiamento se deslocou até o local
e avistou o acusado, que tinha características semelhantes às informadas, em frente à sua residência, oportunidade em que o abordaram e,
apesar de nada ter sido encontrado com ele, demonstrou nervosismo ao ser questionado sobre buscas no imóvel, tendo consentido o ingresso
dos policiais, e estes, logo que entraram na residência, avistaram aqueles 55 invólucros plásticos acondicionando a droga em forma de pedra,
popularmente conhecida como “crack”. Diz também a peça acusatória que então foi feita a apreensão do material e o acusado foi encaminhado
à Central de Plantão, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante delito, ocasião em que usou seu direito constitucional de permanecer em
silêncio, constando, ainda, que este agente responde a outra ação penal perante o juízo da 13ª Vara Criminal da Capital. Audiência de custódia
às fls. 32/35, onde a prisão em flagrante do réu foi convertida em prisão preventiva. Boletins de ocorrência às fls. 46/49. Auto de apresentação e
apreensão à fl. 50. Laudo preliminar à fl. 56. Determinação de notificação do réu à fl. 73. Certidão de consulta ao sistema judwin à fl. 75. Laudo
pericial definitivo à fl. 93. O réu foi notificado às fls. 96/97 e apresentou resposta à acusação à fl.99, através da Defensoria Pública. A denúncia
foi recebida à fl. 101. Audiência de instrução e julgamento às fls. 109/111, onde foram inquiridas duas testemunhas indicadas pelo Ministério
Público e ao final foi interrogado o réu, que alegou que as drogas apreendidas na sua residência eram para consumo próprio. Na fase do art.
402 do CPP, nada foi requerido pelas partes. Em alegações finais orais, o Ministério Público pugnou pela desclassificação para o delito do art.
28 da Lei nº 11.343/06 , o que foi corroborado pela Defensoria Pública, após o que o juízo concedeu ao réu a liberdade provisória, tendo sido
expedido o alvará de soltura. É o relatório. Decido. Trata-se de ação penal pública incondicionada por crime tipificado no art. 33, caput , da
Lei nº 11.343/06. Analisando detidamente os autos, verifico que a materialidade do crime em tela restou sobejamente comprovada através do
auto de apresentação e apreensão de fl. 50, do laudo preliminar de fl. 56 e do laudo pericial definitivo de fl. 93, não restando dúvida acerca da
apreensão daqueles 55 (cinquenta e cinco) invólucros plásticos que acondicionavam substância sólida de coloração amarelada na forma de
pedras, cujo resultado o teste deu positivo para cocaína na forma de “crack”. A autoria também é inconteste, uma vez que o réu confessou
espontaneamente que aquela quantidade de pedras de “crack” apreendida estava, de fato, no interior de sua residência, o que está em plena
harmonia com a prova testemunhal colhida em contraditório judicial. Em juízo, a testemunha Geraldo João da Silva, policial militar, confirmou
que no dia dos fatos tinham recebido uma informação, de um colaborador, dando conta de que no Alto de Santa Terezinha havia um indivíduo
traficando entorpecentes e que foram até lá e localizaram e abordaram o acusado, momento em que nada foi encontrado na posse deste agente,
mas, após ter sido questionado, ele autorizou a entrada na sua residência, ocasião em que foi encontrado os entorpecentes no interior do imóvel,
razão pela qual foi preso em flagrante. Declarou, ainda, que o acusado chegou a informar que estava começando nessa vida e que não tinha o
costume de traficar, bem como informou que não era usuário. Narrou que o acusado chegou a dizer que fazia pouco tempo que havia pegado
os entorpecentes para ver se “fazia dinheiro” com eles, e declarou também que o acusado não foi visto vendendo droga para alguém e nem
foi encontrado dinheiro. O policial militar Marcos Francisco de Freitas, por sua vez, demonstrou não se recordar de detalhes deste fato, mas
confirmou o teor de seu depoimento prestado em sede policial após a leitura. Por sua vez, o réu, em seu interrogatório, em resumo confirmou
que aquela quantidade de drogas estava de fato na sua casa, mas alegou que estava com elas para consumo, tendo confirmado também que
permitiu que os policiais entrassem na sua residência. Ora, como se vê, não há qualquer dúvida de que n o dia 08 de janeiro de 2021, por volta das
18h59, o acusado flagrado quando mantinha em depósito, no interior de sua residência, na Rua Anguera, bairro Alto de Santa Terezinha, nesta
cidade, 55 (cinquenta e cinco) invólucros plásticos contendo pedras de “crack”, estando robustamente comprovadas a materialidade e a autoria
do delito narrado na inicial acusatória. Ocorre que o réu alegou que toda essa quantidade de pedras de “crack” era para seu consumo, o que fez
com que o Ministério Público pugnasse pela desclassificação para o delito do art. 28 da Lei nº 11.343/06, pedido este que foi corroborado pela
Defensoria Pública. Pois bem, em que pese o réu tenha afirmado que as substâncias entorpecentes apreendidas eram destinadas a consumo
próprio, entendo que os elementos de prova insertos nos autos confirmam a intenção de traficância. A uma, porque o depoimento harmônico
e firme da testemunha Geraldo João da Silva, tanto em sede policial quanto em juízo, confirma que o acusado, quando da abordagem policial,
chegou a admitir que estava há pouco tempo na venda de entorpecentes. A duas, pela grande quantidade de pedras de “crack” apreendidas
na residência do réu, incompatível com um mero usuário, além da forma como estavam acondicionados, divididas em 55 (cinquenta e cinco)
invólucros. E a três, porque em sede policial o réu não fez qualquer menção de que aquelas drogas eram para consumo próprio, tendo preferido
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permanecer em silêncio, e somente em juízo apresentou essa versão. Com efeito, tenho que a negativa de autoria do delito de tráfico de drogas
encontra-se dissociada do conjunto probatório, não passando de meras alegações as palavras do réu quando declara que as drogas apreendidas
eram para seu consumo, uma vez que, nos termos do que dispõe o art. 156 do CPP, não provou o alegado. Aliás, conforme leciona Eugênio
Pacelli de Oliveira (Curso de Processo Penal - Belo Horizonte: Del Rey - 2002 - p. 302), “se o acusado prefere oferecer sua versão dos fatos,
esta, a autodefesa ativa, se submeterá ao exame de sua pertinência e validade probatórias, em confronto com os demais elementos de convicção
constante nos autos”. Assim, a defesa não se desincumbiu de seu ônus. Ao revés, além da prova testemunhal já mencionada, tem-se que a s
próprias circunstâncias fáticas do caso, tais como, quantidade de pedras de “crack” apreendidas, confirmam que as drogas não tinham destinação
pessoal, mas sim para a comercialização clandestina e ilícita, com a intenção de obtenção de lucro com a venda daquelas. Ademais, a conduta de
“ter em depósito” ou “guardar” aquela quantidade de entorpecentes, por si só, já configura o crime, independentemente de não ter sido flagrado
algum ato de fornecimento e venda direta das drogas a outrem, haja vista que o tipo penal referente ao tráfico é plurinuclear, ou seja, é um crime
de ação múltipla, que possui, em sua descrição, vários verbos, várias ações, bastando que o agente pratique uma delas para que seja infringido.
No caso em tela, verifica-se que o réu, sem sombra de dúvidas, manteve em depósito e/ou guardou aquelas drogas apreendidas, conduta esta
que se subsume ao delito previsto no art. 33, caput , da Lei nº 11.343/06, razão pela qual impossível um decreto absolutório, não havendo
que se falar também em desclassificação para o delito do art. 28 do mesmo diploma legal. Por outro lado, observo que o acusado não registra
antecedentes criminais, sendo tecnicamente primário, em que pese responda a outra ação penal ainda em curso, o viabiliza a aplicação da
causa de diminuição de pena do art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06. Dita causa de diminuição de pena visa exatamente a redução da pena daquele
que é considerado um traficante ocasional, o que decorre da própria natureza do instituto, sendo este o presente caso, pois, não há nenhuma
indicação nestes autos de que o réu se dedique às atividades criminosas relacionadas à Lei de Drogas ou que integre organização criminosa.
Assim, acolho em parte o pedido de condenação formulado pelo Ministério Público em suas alegações finais. DIANTE DO EXPOSTO e de tudo
o mais que nos autos consta, julgo procedente em parte a denúncia para condenar JEFFERSON MATHEUS SANTOS DE MELO , qualificado
à fl. 02 dos autos, nas penas do art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06. Passo a dosimetria da pena. A culpabilidade do réu foi intensa, tendo sido o
agente que foi flagrado quando estava mantendo em depósito ou guardando aquelas 55 (cinquenta e cinco) pedras de “crack” em sua residência
destinados à traficância. O réu é tecnicamente primário, conforme já ressaltado. Ausentes notícias quanto à sua conduta social. A motivação
do agente era obter lucro com a venda das pedras de “crack”. As circunstâncias do crime demonstram ausência de respeito ao próximo e de
sentimento de responsabilidade e de impunidade, agindo na clandestinidade, sem medo das forças de segurança do Estado. Ademais, n ão há
falar-se em comportamento da vítima, por se tratar de crime contra a saúde pública . Considerando que o “quantum” da pena deve ser aplicado
visando ressocializar o agente e inibir os possíveis criminosos, nos termos do art. 59 do Código Penal, fixo a pena - base em 05 (cinco) anos de
reclusão . Deixo de aplicar as atenuantes da confissão espontânea e da menoridade relativa em razão de já ter fixado a pena-base no mínimo
legal. Ausentes agravantes. Presente a causa de diminuição de pena do art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06 , diminuo a pena em 2/3 (dois terços),
ficando em 01 (um) ano e 08 (oito) meses de reclusão. Ausentes causas de aumento de pena. Torno a pena definitiva em 01 (um) ano e 08
(oito) meses de reclusão . Fica o réu condenado ainda em 500 (quinhentos) dias - multa, fixado cada dia - multa em 1/20 (um vigésimo) do
salário mínimo legal. Em face do teor do art. 387, §2º, do CPP, com a nova redação da Lei nº 12.736, de 30-11-2012, faço a detração, observando
que da data da prisão, em 09/01/2021, até a data da soltura, em 02/06/2021, decorreram 04 (quatro) meses e 25 (vinte e cinco) dias, pelo que
resta ser cumprida a pena de 01 (um) ano, 03 (três) meses e 05 (cinco) dias de reclusão. Destarte, considerando o disposto no art. 59, do
Código Penal, e com fundamento no art. 33, §2º, “c”, do mesmo diploma legal, fixo o regime inicial de cumprimento da pena no aberto , em
local a ser indicado pelo Juízo das Execuções Penais. Presentes os requisitos do art. 44 do Código Penal, cabe a substituição da pena privativa
de liberdade por restritiva de direito, uma vez que o Supremo Tribunal Federal decidiu sobre a inconstitucionalidade da vedação à substituição
da pena privativa de liberdade, prevista nos artigos 44 e 33, §4º, ambos da Lei 11.343/06, além de ter sido suspensa a expressão "vedada a
conversão em penas restritivas de direitos" contida no §4º do artigo 33 da Lei nº 11.343/06 pela Resolução nº 05/2012 do Senado Federal (Art.
1º É suspensa a execução da expressão "vedada a conversão em penas restritivas de direitos" do §4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de
agosto de 2006, declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal nos autos do Habeas Corpus nº 97.256/RS.).
Assim, substituo a pena privativa de liberdade por uma pena restritiva de direito, consistente na prestação de serviço à comunidade ou entidades
públicas, pelo tempo remanescente da pena, e por multa no valor de 10 (dez) dias-multa, fixado cada dia-multa em 1/30 do salário mínimo vigente
à época do fato. A execução caberá ao juízo da Vara de Penas Alternativas. Havendo recurso, expeça-se carta de guia provisória. Condeno o réu
ao pagamento das custas processuais, contudo, a respectiva exigibilidade fica suspensa durante o prazo extintivo de 05 (cinco) anos, em face
da presunção de hipossuficiência financeira, conforme legislação e jurisprudência pátria. Transitada em julgado esta sentença, ficam suspensos
os direitos políticos do réu, nos termos do art. 15, inciso III, da Constituição Federal, enquanto durarem seus efeitos. Transitada em julgado esta
sentença, expeça-se carta de guia definitiva e a encaminhe, remetendo-se o Boletim Individual ao IITB-PE. Informe-se ao CNJ a respeito de bens
apreendidos e restituídos, se houver. Ciência, ainda, à Justiça Eleitoral, para os fins legais. Após o trânsito em julgado desta sentença, expeça-se
guia de recolhimento com o valor da pena de multa para que o Juízo das Execuções Penais determine a intimação para o pagamento dentro de 10
(dez) dias (art. 50 do CP), conforme entendimento do STJ (AgRg no REsp 397242/SP). Quanto às drogas apreendidas, determino a incineração
imediata e certificação nos autos. Demais anotações e comunicações necessárias. No final, arquive-se o processo com as cautelas legais. P. R.
I. Recife, 07 de junho de 2021. PAULO VICTOR VASCONCELOS DE ALMEIDA Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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acusado, por intermédio de Defensor constituído, e, não sendo o caso de absolvição sumária, dando-se continuidade ao trâmite processual,
designo o dia / /2021, por volta das h, para ter lugar à Audiência de Instrução e Julgamento. Intime-se e/ou requisite-se o acusado.Intimem-se o
Defensor, as testemunhas arroladas pelas partes, bem como, o Ministério Público. C U M P R A - S E. Recife, 09 de junho de 2021.Paulo Victor
Vasconcelos de Almeida Juiz de Direito1SN
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Despacho:
ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA 11.ª VARA CRIMINALCOMARCA DO RECIFEPROCESSO:
0009636-41.2020.8.17.0001D E S P A C H ORecepcionado os presentes autos nesta data.O Ministério Publico ofereceu denúncia em desfavor
de André Luiz Silva Santos e Willams da Silva Marques (fls. 02/04). Os acusados foram autuados em flagrante delito e tiveram suas prisões em
flagrante convertidas em prisões preventivas na Central de Audiências de Custódia (fls. 67/68). Os acusados foram regularmente citados (fls.
120v e 122). O acusado André Luiz Silva Santos, por intermédio de Defensor constituído, requereu a revogação da prisão preventiva e ofereceu
defesa preliminar (fls. 125/132). Decido. Intimem-se o Defensor Público em exercício nesta Vara Criminal para apresentar a defesa preliminar do
acusado Willams da Silva Marques. Com a apresentação da defesa preliminar, abra-se vistas ao Órgão do Ministério Público para se pronunciar
sobre o pedido de revogação da prisão preventiva de fls. 125/132 e eventuais requerimentos formulados nas defesas preliminares. Após, voltem-
me os autos conclusos para apreciação. C U M P R A - S E. Recife, 09 de junho de 2021. Paulo Victor Vasconcelos de Almeida Juiz de DireitoSN
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Aubry de Lima Barros Filho , Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER que, cumprindo o disposto no artigo 370 §2º do CPP, com redação dada pelo §1º, da Lei n.º 9.271/1996, fica, através deste edital
intimado o Bel. Rômulo Barbosa Ferraz Júnior, OAB/PE nº 021818, da sentença condenatória de 07/06/2021, referente à sentenciada Diedja
Santos Calixto de Souza , condenada a 12 anos de reclusão e 1200 dias-multa , por infração do art. 33, caput , da Lei 11343/06, nos
autos do processo crime n.º 0013176-34.2019.8.17.0001, e que uma vez intimada da sentença, a sentenciada manifestou o desejo de
recorrer às fls. 280. Dado e passado nesta cidade e Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco aos 11/06/2021. Eu, Maria de Fátima
de Santana Sena, Chefe de Secretaria, mandei digitar e subscrevo.
PROC. Nº : 0002617-47.2021.8.17.0001
Acusado: Mikael José da Silva
Ad: Natália Guedes Barbosa- OAB/PE N 54081
Janine Maria Cordeiro Matos Figueiredo-OAB/PE N 49.562
DECISÃO
Vistos, etc. .
Remetam-se os autos com vista ao MP para manifestação acerca do pleito formulado de revogação de prisão preventiva/liberdade
provisória.
Recife, 11 de junho de 2021.
Processo nº 0006393-26.2019
Acusado: Dinarte Dantas de Medeiros
Adv: Tarciano Luz Mariano da Silva-OAB/PE Nº44.562
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DECISÃO
Vistos, etc. .
Trata-se de pedido de revogação de prisão preventiva e substituição por medidas cautelares formulados pela Douta Defesa em favor
de Dinarte Dantes de Medeiros.
O Representante do MP manifestou-se favoravelmente aos pleitos formulados denunciado.
Passando-se a analisar o pedido formulado pela Douta Defesa em prol do denunciado, cuido em dizer que Dinarte Dantas de
Medeiros, entre outros denunciados, foram presos por meio de decreto de prisão preventiva, a requerimento da autoridade policial, após parecer
do Ministério Público.
O despacho que decretou da prisão preventiva do requerente encontra-se bem fundamentado, não havendo, até o presente, nenhum
fato que justifique a revogação da prisão preventiva.
A conduta narrada pelo MP na peça atrial é a de que os denunciados pertencem a uma organização criminosa, o que revela um alto
grau de nocividade à população, bem como à paz social, fazendo-se necessário para a efetividade da prestação jurisdicional que o denunciado
Dinarte permaneça sob a custódia do Estado, uma vez que solto poderá prejudicar o deslinde da instrução criminal, a aplicação da lei penal e
a manutenção da ordem pública.
De início, cumpre destacar que na peça exordial, o Representante do MP, a partir das transcrições das conversações telefônicas
carreadas aos autos, afirma qual seria a participação do denunciado Dinarte na organização criminosa, “estando associados especialmente para
o cometimento de furtos de lotéricas, bancos, estabelecimentos comerciais, desenvolvimento alguns deles também atividades relacionadas ao
tráfico de drogas e roubos de veículos.
Destaque-se ainda que o denunciado Dinarte, segundo pesquisa no sistema judwin, registra um processo criminal por latrocínio na 1ª
Vara Criminal da Capital. Ressalte-se ainda que o parquet narra na peça atrial que em um das transcrições das conversações telefônicas, o
acusado Dinarte “demonstra para pessoa do sexo feminino preocupação em ser preso por conta de dois processos que responde pelos crimes
de latrocínio e receptação na 1ª Vara Criminal da Capital e outro na Comarca de São Lourenço da Mata por homicídio qualificado (caso de alemã
Jennifer Kloker)”.
Assim, não vejo como conceder a soltura do requerente, posto que são graves os fatos narrados na denúncia sendo certo que existem,
na espécie, indícios concretos de que os acusados, prima facie , se reuniam para a realização de atividades voltadas para prática de graves
crimes patrimoniais.
Vislumbro que, in casu , permanecem os requisitos autorizadores à manutenção da prisão preventiva do supracitado acusado e, vez
que além dos indícios suficientes de autoria e comprovação da materialidade delitiva, a segregação revela-se necessária para a garantia da
ordem pública e aplicação da lei penal pois com o preventivado solto, há possibilidade de voltar a cometer crimes e não sere mais localizado
para a aplicação da lei penal.
.
A manutenção da prisão preventiva como garantia da ordem pública, em nosso ordenamento jurídico é pacífica no sentido de que,
mesmo que houvesse condições subjetivas favoráveis ao acusado não obsta a manutenção da custódia cautelar uma vez subsistentes os motivos
ensejadores da conversão da Prisão em Flagrante em Prisão Preventiva.
EMENTA. HABEAS CORPUS. OPERAÇÃO ENTERPRISE. PRISÃO PREVENTIVA. PRESENÇA DOS REQUISITOS. LIBERDADE PROVISÓRIA
INDEFERIDA. 1. A prisão provisória é medida rigorosa que, no entanto, se justifica nas hipóteses em que presente a necessidade, real e
concreta, para tanto. 2. Para a decretação da prisão preventiva é imprescindível a presença do fumus commissi delicti , ou seja, prova da
existência do crime e indícios suficientes de autoria, bem como do periculum libertatis , risco à ordem pública, à instrução ou à aplicação da
lei penal. 3. Verificada a presença dos elementos necessários à aplicação da prisão preventiva. 4. Denegada a Ordem de habeas corpus.
HABEAS CORPUS Nº 5000495 -72.2021.4.04.0000/PR. RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL JOÃO PEDRO GEBRAN NETO. Data
da Decisão: 24/02/2021
Não vislumbro modificação fática no presente feito, que implique em reparo ou qualquer medida em cará ter especial a ser tomado,
entendendo ainda que subsistem as razões da medida segregatória. Subsistem pois os fundamentos da decretação da prisão preventiva, de
acordo com o artigo 312, do CPP.
Destarte, mantenho em todos os termos a decisão que decretou a prisão preventiva do requerente, vez que subsistem no caso
em apreço os requisitos autorizadores à manutenção da medida constritiva dos denunciados, de acordo com o artigo 312, do CPP.
Posto isso, indefiro o requerimento formulado por supracitado denunciado, Dinarte Dantas de Medeiros.
Recife, 11 de junho de 2021.
PROC. Nº : 0017496-30.2019.8.17.0001
Acusado: Adriano José dos Santos
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DECISÃO
Vistos, etc. .
Remetam-se os autos com vista ao MP para manifestação acerca do pleito formulado de relaxamento de prisão do denunciado.
Recife, 11 de junho de 2021.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO exarado nos autos dos processos abaixo
relacionados:
DESPACHO:
Fica intimada a defesa do acusado EMERSON CARNEIRO DE ASSIS para audiência de instrução e julgamento, Virtual, a ser
realizada no dia 08 de julho de 2021 , às 14 horas . Para obter o link e a senha de acesso à sala virtual em que será realizada a audiência, o
advogado do acusado deverá entrar em contato com a Secretaria desta Vara no telefone (81) 3181-0135 e/ou e-mail: vcrim18.cap@tjpe.jus.br
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO exarado nos autos do processo abaixo
relacionado:
Fica intimada a defesa do acusado WILLAMS ELIAS DE SOUZA para a audiência de instrução e julgamento, Virtual, a ser realizada
no dia 12 de julho de 2021 , às 14 horas . O link e as informações necessárias para participar da audiência foram encaminhados ao endereço
eletrônico do Advogado Constituído.
Décima Oitava Vara Criminal da Capital
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 18ª VARA CRIMINAL DA CAPITALSENTENÇA Proc. nº
0010941-94.2019.8.17.0001 R. hoje.Vistos ...Ementa: PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. ARTIGO 33
DA LEI Nº 11.343/06. NEGATIVA DE AUTORIA DO ACUSADO, O QUAL CONFIRMA QUE ESTAVA NA POSSE DA DROGA APREENDIDA, MAS
PARA USO PRÓPRIO. PROVA PRODUZIDA EM JUÍZO QUE NÃO CONDUZ À CERTEZA ACERCA DA FINALIDADE LUCRATIVA DA DROGA
APREENDIDA, SENDO PLENAMENTE POSSÍVEL A VERACIDADE DA VERSÃO APRESENTADA PELO ACUSADO, DE QUE É APENAS
USUÁRIO DA REFERIDA DROGA. DESCLASSIFICAÇÃO DA IMPUTAÇÃO CONTIDA NA DENÚNCIA PARA O DELITO CAPITULADO NO
ARTIGO 28 DA LEI N° 11.343/06. DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA PARA UM DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS. O Representante
do Ministério Público promoveu a presente Ação Penal Pública em desfavor de PAULO VASCONCELOS DE OLIVEIRA, devidamente qualificado
nos autos, pela prática do fato típico previsto no artigo 33 da Lei nº 11.343/06 C/C Lei 8072/90. Narra a denúncia, em síntese, que no dia
02.06.2019, por volta das 23h40, policiais militares foram acionados para averiguar uma ocorrência de tumulto e de ameaça do denunciado contra
sua mãe em sua casa, no apartamento 801 do Edifício Álvaro Costa, situado na Av. Boa Viagem, Recife/PE. Continua narrando a denúncia que
ao chegarem ao local os policiais militares confirmaram a arenga provocada por Paulo Vasconcelos, mas não chegaram a colher elementos
indiciários acerca do crime de ameaça. Descobriram por informações fornecidas por sua irmã que ele tinha boa quantidade de maconha em seu
quarto. Relata ainda a denúncia que na busca realizada no cômodo foram encontradas, no guarda roupa do acusado, 148,38g de maconha e uma
balança de precisão, cuja propriedade Paulo Vasconcelos atribuiu à sua irmã. Segundo a denúncia, assim sendo, o denunciado tinha em depósito
drogas sem autorização e em desacordo com determinação legal e regulamentar. Os autos físicos foram digitalizados e cadastrados no SEI nº
00034984-39.2020.8.17.8017. Auto de apresentação e apreensão à fl. 07 do IP dos autos digitalizados. Concessão de liberdade provisória às
fls.19/20. Defesa às fls. 22/33. Laudo definitivo da droga às fls. 54/55. A denúncia foi recebida em 27.08.2019. Audiências de instrução e julgamento
realizadas em sala de audiências nas dependências do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano em 05.11.2019; 18.02.2020; 20.04.2020; e
03.11.2020, e aos 04.02.2021 através da Plataforma Emergencial e Videoconferência para Atos Processuais - Cisco Webex, disponibilizada pelo
Conselho Nacional de Justiça, armazenada no Sistema de Audiência Digital do TJPE. A Promotoria de Justiça apresentou alegações finais às fls.
01/04, doc. 1124062 dos autos digitalizados, requerendo seja julgada procedente em parte a pretensão acusatória para efeito de desclassificar
a conduta inicialmente tipificada na inicial para aquela do artigo 28 da Lei 11.343/2006, sujeitando o acusado às medidas despenalizadoras
próprias. A Defesa, por sua vez, ofereceu razões finais às fls.1/5, doc.1199576 dos autos digitalizados, pugnando pela absolvição do acusado,
com fulcro no artigo 386, II, III, IV, VI, do Código de Processo Penal. Subsidiariamente, requer a desclassificação do delito previsto no artigo 33
da Lei 11.343/2006 para o artigo 28 da mesma Lei, e, em caso de condenação, a aplicação da pena no mínimo legal, apoiada no parágrafo 4º
do artigo 33 Lei 11.343/06, com análise das circunstâncias pessoais favoráveis do denunciado, com conversão em pena restritiva de direitos, de
acordo com o artigo 44 do Código Penal. É o relatório. Decido. O feito encontra-se pronto para julgamento, não havendo nenhuma irregularidade
ou nulidade a sanar, estando em pleno vigor o jus puniendi estatal. A materialidade está comprovada pelo auto de apresentação e apreensão,
laudo definitivo e depoimentos colhidos. Em relação à autoria delitiva o acusado a negou em Juízo, afirmando, em resumo, que não é traficante
de drogas, mas sim usuário de maconha; que a droga que foi apreendida seria um lixo residual da maconha por ele consumida; que a balança
encontrada não foi apreendida em seu guarda-roupas e tinha a função de pesar a droga comprada para seu uso, evitando ser lesado; que
faz uso de maconha de forma medicinal; que é portador de epilepsia e de outros transtornos neurológicos e já fez cirurgia no cérebro; que a
afirmação feita em delegacia de que a droga pertencia a sua irmã foi proferida em período de surto; que mora com sua mãe no apartamento de
propriedade desta; que não arca com despesas financeiras em sua residência; que recebe ajuda financeira dos seus filhos maiores residentes
em São Paulo. A testemunha policial Alexandre Augusto Moura de Melo afirmou em Juízo, em resumo, que participou da prisão do acusado;
que se recorda do acusado, e parcialmente dos fatos; que naquele dia o CIODS recebeu ligações reiteradas retratando um fato de que havia
um elemento nervoso em uma portaria de um prédio na beira-mar tentando entrar no edifício, e adentrar em uma residência; que a portaria não
queria deixar o elemento entrar; que chegando ao local tomou conhecimento que a residência seria do próprio elemento e de seus familiares;
que participaram da ocorrência duas viaturas, que chegaram ao local no mesmo momento, uma designada e uma de apoio; que chegando ao
local parte da equipe subiu para conversar com familiares e que ele ficou com o denunciado embaixo do prédio; que a equipe de policiais que
subiu até a residência encontrou maconha em um quarto que seria do acusado, dentro de um guarda-roupa; que o denunciado não chegou a
subir até o apartamento; que não se recorda se houve apreensão de balança de precisão; que se recorda que o elemento alegou ser vítima na
situação; que não se recorda ter na ocorrência a presença da mãe do denunciado, mas que havia uma irmã. A testemunha policial Emilton Elan
Gomes Tavares Leite, afirmou em Juízo, em resumo, que lembra da ocorrência vagamente; que todavia, tem costume de ler os depoimentos
prestados; que foram acionados pelo COPOM e noticiados de uma ocorrência em um prédio da beira-mar em Boa Viagem; que se deslocaram
ao local e se depararam com o denunciado bastante alterado na portaria do edifício; que tomou conhecimento que a irmã do acusado havia dado
ordem à portaria para que o acusado não subisse até o apartamento, diante do seu estado agressivo; que acionaram o porteiro e solicitaram a
irmã do acusado permissão de acesso ao apartamento; que foi franqueada a entrada dos policiais ao apartamento pela irmã e mãe do acusado,
todavia, sem a presença do acusado; que uma equipe subiu até o apartamento e outra ficou contendo o acusado na portaria; que chegando ao
apartamento a irmã informou que diante da condição de usuário do acusado, poderia haver droga no apartamento, e permitiu a entrada no quarto
para à busca; que foi encontrada a droga e uma balança de precisão no quarto do denunciado; que confeccionaram o B.O, desceram e efetuaram
a prisão do acusado diante da apreensão do entorpecente. A Informante Maria Vasconcelos de Oliveira afirmou em Juízo, em resumo, que é irmã
do acusado; que no dia da prisão do acusado estava na residência, juntamente com sua mãe de 94 anos, e outro irmão portador de Alzheimer; que
tinha conhecimento que o irmão era usuário de maconha; que rotineiramente sentia cheiro de maconha vindo do quarto do denunciado, quando
se hospedava na casa do denunciado e de sua mãe; que momentos antes da ocorrência da prisão, durante o período da tarde, o denunciado
já estava bastante agitado e agressivo, aparentando estar em uma crise de bipolaridade; que solicitaram um atendimento do Samu para que
levasse ele para um hospital; que o Samu levou o denunciado a um hospital público de doenças mentais, O Ulisses Pernambucano; que com isso
o denunciado recebeu alta e retornou a residência acompanhado de um enfermeiro conhecido; que quando do retorno do mencionado Hospital
o denunciado conseguiu subir e ficou batendo na porta tentando entrar; que ela, seu outro irmão e sua mãe ficaram com bastante receio diante
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da agressividade do acusado à porta do apartamento; que chamaram a polícia, mas a polícia não chegou ao local; que então pediram a este
enfermeiro conhecido, que levasse o denunciado para um hotel; que o denunciado saiu do hotel, e retornou novamente ao edifício; que dessa feita
o denunciado foi impedido de subir ao prédio por ordens suas e de sua mãe; que o denunciado ficou na portaria mas também bastante agressivo,
tentando forçar a porta de vidro do edifício; que o síndico e o porteiro acionaram a polícia; que os policiais chegaram até o local; que uma equipe
policial subiu até o apartamento e encontrou a maconha no quarto do Paulo; que os policiais chegaram a lhe mostrar um pacote de maconha e
uma balança de precisão apreendidos no quarto do acusado; que tem conhecimento que os filhos do denunciado enviavam ajuda financeira para
o mesmo; que tem conhecimento que o denunciado conta com ajuda material de sua mãe. A testemunha arrolada pela Defesa, Francisca de Assis
Guerra e Fontes, afirmou em Juízo, em resumo, que conheceu o denunciado de uma internação na Clínica Santana; que na época foi verificar
o prontuário do acusado a pedido de um outro médico; que pelo prontuário constava que ele tinha tido uma crise de agitação e que era portador
de várias patologias; que passou a atender O denunciado em consultório e a prescrever medicações; que o denunciado é portador de diversos
distúrbios neurológicos, de epilepsia e costuma ter convulsões; que há dois anos atrás tomou conhecimento que o denunciado havia consultado
uma médica em São Paulo e aquela profissional havia prescrito ao acusado o uso de cannabis sativa; que o próprio denunciado em consulta já
mencionou o uso de óleo de cannabis e da maconha, como meio de acalmar as crises; que conhece o denunciado desde 1993 e nunca tomou
conhecimento de que o mesmo traficava droga; que tinha conhecimento que a família o ajudava financeiramente; que tinha costume de fornecer
medicação amostra grátis ao denunciado. A testemunha arrolada pela Defesa, Ana Vasconcelos de Oliveira, irmã do acusado, ouvida na qualidade
de informante afirmou em Juízo, em resumo, que não reside na mesma casa do acusado; que momentos antes da prisão do denunciado havia
recebido uma ligação daquele, informando que estava sendo encaminhado para o Hospital Ulisses Pernambucano; que tomou conhecimento,
que sua irmã Maria Vasconcelos tinha chamado o Samu no período da tarde em virtude da condição agressiva do denunciado; que o acusado
falou que foi acompanhado na ambulância de uma enfermeira, cuidadora de sua mãe; que soube que o acusado foi liberado do hospital Ulisses
Pernambucano e tentou retornar para casa sendo barrado; que tinha conhecimento que o seu irmão Paulo usava maconha em casa mas nunca
tinha conhecimento da existência de balança de precisão; que tinha costuma de frequentar a residência do denunciado e de sua mãe uma vez
ao mês, por cerca de quatro dias; que nos momentos de sua estadia sentia cheiro de maconha pelo menos uma vez por dia; que o denunciado
é ajudado pelos filhos financeiramente; que sua mãe ajudava com alimentação e moradia. Analisando minuciosamente os depoimentos colhidos
por ocasião da instrução criminal, verifico que apenas comprovam a relação da posse, não tendo sido encontrado qualquer outro indício que
pudesse gerar a certeza do comércio ilegal, sendo insuficientes as provas testemunhais no que tange à autoria para atestar o envolvimento do
denunciado com o comércio ilícito de entorpecentes, o qual negou em Juízo esta conduta delituosa, alegando ser usuário de maconha, conforme
bem asseverou o representante do Ministério Público em suas alegações finais. De fato, as testemunhas civis arroladas, uma pelo Ministério
Público e as duas testemunhas de defesa, ouvidas em juízo, confirmam que o denunciado é usuário de maconha há vários anos, não havendo
notícias acerca da prática de tráfico ilícito, mas relatos do uso recreativo e medicinal. A prova testemunhal colhida em Juízo confirma que a droga
apreendida estava na posse do acusado. Entretanto, não é suficiente para comprovar o tráfico de drogas. Não havia nenhuma denúncia anterior
de tráfico de drogas cometida pelo acusado e a prisão se deu em razão de um chamado de sua irmã, diante de um surto psicótico do denunciado,
tendo aquela mesma declarado o conhecimento da condição de usuário por parte daquele. A quantidade de droga, mesmo não sendo pequena,
também não é capaz, por si só, de comprovar tráfico de drogas. Assim, entendo, que há dúvidas acerca do exercício do comércio ilícito de drogas
por parte do acusado. É fato para mim incontroverso que o mesmo estava na posse da droga apreendida. Mas tal circunstância, apenas aliada à
quantidade da droga, por si só, não leva inarredavelmente à conclusão de comércio ilícito. Dessa forma, pelo exposto acima, a prova judicializada
não é segura e gera dúvidas para o fim de atribuir ao acusado a conduta imputada na denúncia quanto ao artigo 33 da Lei 11343/06. Entretanto,
ficou comprovado que o acusado mantinha a quantidade de maconha em sua residência e este afirmou que seria para seu consumo, sendo
tal versão corroborada pelos depoimentos testemunhais, o que configura a conduta disposta no artigo 28 da Lei 11.343/2006. Ante o exposto,
JULGO PROCEDENTE EM PARTE A DENÚNCIA E DESCLASSIFICO A CONDUTA IMPUTADA NA DENÚNCIA A PAULO VASCONCELOS DE
OLIVEIRA, devidamente qualificado nos autos, para a capitulada no artigo 28 da Lei n° 11.343/06. E, operada a desclassificação, aguarde-se
o trânsito em julgado e, nos termos do artigo 48, §1º, da Lei 11.343/06, enviem-se os autos a um dos Juizados Especiais Criminais da Capital
por distribuição, mediante ofício, diante da competência ratione materiae, não sem antes expedir ofício à autoridade policial, para a incineração
da droga apreendida, no prazo de 15 (quinze) dias. Sem custas. P.R.I. e Cumpra-se. Recife, 10 de junho de 2021.Blanche Maymone Pontes
MatosJuíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do ATO ORDINATÓRIO exarado, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação, conforme determinado na IN CONJUNTA TJPE Nº 01, DE
22 DE JANEIRO DE 2020, publicada no DJe Edição nº 16/2020, em 23 de janeiro de 2020. RECIFE, 11 de junho de 2021. WILSON JORDAO
DE OLIVEIRA ROMAO, Técnico Judiciário.
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ATO ORDINATÓRIO: Considerando a importação do processo físico para o sistema PJE 1º Grau, intimo as partes, através dos seus advogados,
para tomarem ciência de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se
quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação, conforme determinado na IN
CONJUNTA TJPE Nº 01, DE 22 DE JANEIRO DE 2020, publicada no DJe Edição nº 16/2020, em 23 de janeiro de 2020. RECIFE, 11 de junho
de 2021. Débora Schachnik Valença , Técnica Judiciária.
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Data: 11/06/2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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PROCESSO N° 0007809-47.2013.8.17.1130
ACUSADO: ANDERSON NEROLE PILÉ E SILVA
ADVOGADO: HENRIQUE MARCULA LIMA OAB/PE 7127
ASSISTENTE ACUSAÇÃO: PAMELA VIVAS DURANDO OAB/PE 24386
VÍTIMAS: JONATHAN DA SILVA ANDRADE e JOHANNES DA SILVA ANDRADE
O Dr. Abérides Nicéas de Albuquerque Filho, Juiz de Direito Substituto, em virtude da Lei, etc... FAZ SABER, nos termos do art. 370, § 1º, do
CPP, que fica(m) o(s) advogado(s) acima(s) devidamente intimado(s) da DELIBERAÇÃO/DECISÃO de fls. 1568 nos autos do processo
supra. DELIBERAÇÃO/DECISÃO : ” Considerando a ausência do advogado do acusado para sessão do Tribunal do Júri, apesar de ter
o pleito de adiamento intempestivo indeferido, forçoso o adiamento do ato, que de logo, atenta à disponibilidade de data em pauta e às
prioridades legais, designo para o dia 10 de maio de 2021, pelas 09;00h. Como bem pontificou o ilustre promotor de justiça, o acusado
se encontra indefeso. Ante as razões invocadas pelo causídico, a participação da Defesa na Sessão designada para data supra poderá
ser realizada de forma híbrida , com auxílio da tecnologia, via plataforma digital (videoconferência), cujo link será publicado em edital
e enviado ao advogado constituído por e-mail ou mensagem eletrônica, cabendo à defesa técnica manifestar-se sobre esta opção, no
prazo de 10 (dez) dias. Intime-se o advogado constituído. Fica desde já o acusado intimado a constituir novo advogado, em condições
de saúde para realização do ato, no prazo de 10 (dez) dias , sob condição de, não o fazendo, ser-lhe nomeado advogado dativo, sob
suas expensas, acaso o advogado constituído não se manifeste no prazo acima concedido, ou assistência pela defensoria pública, em
caso de hipossuficiência declarada e requerimento expresso nesse sentido. Providencie a secretaria os expedientes necessários, em
tempo hábil, cientes e intimados, de logo, os presentes. Oficie-se à Corregedoria, comunicando o adiamento do ato por ausência do
advogado. Cumpra-se. Eu______ Marília Gabriela da S. Paula Rocha, assessora do magistrado, digitei, providenciei a impressão e assino.
Gisele Vieira de Resende. Juíza de Direito”. Ficando ainda devidamente intimado da nova Sessão do Tribunal do Júri designada para o
dia 04/08/2021 às 09:00 horas . Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital do estado de Pernambuco, aos nove dias do mês de junho
do ano dois mil e vinte e um (09/06/2021). Eu,_______, Fernando Pinto Ferreira Junior, Chefe de Secretaria, fiz digitar e subscrevi.
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Sentença
Pela presente, ficam a(s) parte(s) e seu(s) respectivo(s) procurador(es) intimados da(s) decisão(ões) proferida(s) no(s) processo(s) abaixo
relacionado(s):
Processo 0000622-96.2021.8.17.0001
SENTENÇA : Vistos, etc ... O presente Inquérito Policial foi instaurado em face de a Autoridade Policial tomar conhecimento, através de notitia
criminis, que a vítima IGOR BERNARDO DOS SANTOS GOMES, Policial Militar, foi encontrado morto, no dia 02/11/2020, no interior do veículo
TOYOTA ETHIOS SEDAN XLS, de cor PRATA, e placa OYP0655, Recife, PE, (CHASSI 9BRB29BT3E2043721), estacionado em via pública, na
Rua Carlos Pereira Falcão, defronte ao imóvel de n° 600, sede da empresa ROTA DO SOL ALUGUEL DE VEÍCULOS, Bairro de Boa Viagem,
nesta cidade, Recife, apresentando choque frontal, de ferimento penetrante do crânio, produzido por um disparo de arma de fogo, na conformidade
da Perícia Tanatoscópica, f. 129/130. O Estado-promotor, formalizou perante este juízo promoção de arquivamento do referido Inquérito Policial.
Restou esclarecido que, na manhã daquele dia (24.10.2020), pelas 11:00 horas, o Policial Militar saiu da sua residência onde morava com
sua companheira, que no momento encontrava-se no hospital dando plantão médico. O militar havia acertado com uma corretora de imóveis,
encontrá-la para visitar apartamento no Edifício SOLAR MARGAUX, na Rua Aviador Severiano Lins, n° 219, no mesmo bairro de Boa Viagem,
haja vista, pretender lá habitar, em virtude da gravidez de sua companheira. O militar ao invés de dirigir-se ao endereço acertado, foi para outro
local, não mais tendo comunicação com qualquer outra pessoa. Dias depois, foi encontrado em óbito, no interior do seu veículo, precisamente no
dia 02/11/2020, na rua já referida, local cuja artéria encontrava-se em obras. Foi refeita retrospectiva da situação, sabendo-se que ele era Policial
Militar, não tinha relacionamento pacifico com sua companheira e apresentava estado depressivo e ansioso, e, naquele momento, encontrava-se
em local incógnito. Foram dadas buscas em vários locais, e, restou esclarecido que, ele não se dirigira ao encontro com a corretora imobiliária.
O Estado-promotor com propriedade faz menção de que no imóvel onde IGOR BERNARDO DOS SANTOS GOMES e a companheira moravam,
foi realizada perícia e nada de ilícito foi constatado que pudesse ter liame com a morte da vítima. De igual modo, foi revisto os possíveis locais
aonde a vítima pudesse ter estado, sem que houvesse qualquer vestígio sobre a morte dela. A polícia rastreou possíveis locais com câmeras
aonde a vítima tivesse a probabilidade de ter passado e as diligencias resultaram infrutíferas. Finalmente, no deslinde do fato, o veículo foi
encontrado, precisamente no dia 2 de novembro de 2020, estacionado no local já referido. No seu interior estava o corpo de Igor, em óbito,
apresentando ferimento de um tiro encostado de pistola, na testa; com sinais de putrefação, descritos no exame perinecroscópico (f.175/179 do
IP). Os objetos pessoais, inclusive telefone celular, estavam no veículo. A pistola de propriedade do Estado, com um disparo deflagrado, estava
entre o corpo e o braço direito da vítima. As portas do veículo estavam travadas e não apresentavam quaisquer sinais de violação, e a chave
estava na ignição; o exame residuográfico, não apresentou sinais nas mãos do falecido. A propósito, as substâncias resultantes da combustão
da pólvora do cartucho podem não se manifestar na reação físico-química, de sorte a se poder concluir que o exame residuográfico não seja
bastante em si mesmo para elidir o manuseio da arma que ocasionou o obituário da vítima, como registrou o perito criminal. A peça diligencial
conclui ter havido a autolesão que propiciara a morte da vítima. O Estado-promotor desenganadamente anuiu a tal entendimento e fê-lo com
lucidez que retrata a reta justiça. Com escora em tal entendimento, este Magistrado está convencido de que a alternativa com plausibilidade a
ser tomada é determinar o arquivamento, como de fato o faz, ante a constatação da existência de qualquer ilícito penal, com pilastra no artigo
28 do CPP. Intimações necessárias, determinando, de logo, a publicação oficial do inteiro teor da presente decisão. Recife, 10/06/2021. Abner
Apolinário da Silva. Juiz de Direito.
Pauta de Decisões
Pela presente, ficam a(s) parte(s) e seu(s) respectivo(s) procurador(es) intimados da(s) decisão(ões) proferida(s) no(s) processo(s) abaixo
relacionado(s):
Processo 0019273-50.2019.8.17.0001
DECISÃO: “Diante do exposto e de tudo o mais que dos autos constam, pronuncio GLAUCILIANO FERRAZ MENDES, incurso nas penas do art.
121, § 2°, inciso I do Código Penal Brasileiro. Ausente o periculum libertatis, faculto ao acusado aguardar o vindouro julgamento em liberdade.
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Preclusa esta decisão de pronúncia e não havendo circunstância superveniente que altere a classificação do crime, deve o feito prosseguir na
forma do art. 422, do CPP. P.R.I Recife, 06/05/2021. ABNER APOLINÁRIO DA SILVA. JUIZ DE DIREITO”
Processo 0024307-40.2018.8.17.0001
DECISÃO : “Diante do exposto e de tudo o mais que dos autos constam, pronuncio JÉSSICA WANESSA GOMES BARBOSA, e TIAGO OLIVEIRA
DE MORAES, incurso no Art. 121 § 2°, Incisos II , c/c o Art. 14, Inciso II, ambos do CPB. Ausente o periculum libertatis, faculto a acusada JESSICA
WANESSA GOMES BARBOSA aguardar o vindouro julgamento em liberdade, mantendo as medidas cautelares já impostas. Analisando os
presentes autos, inalteradas as razões que determinaram a aplicação da Prisão Preventiva às f. 99/103, nos termos ao art. 312 do CPP, ao acusado
TIAGO OLIVEIRA DE MORAIS. Preclusa esta decisão de pronúncia e não havendo circunstância superveniente que altere a classificação do
crime, deve o feito prosseguir na forma do art. 422, do CPP. P.R.I. Recife, 06/05/2021. ABNER APOLINÁRIO DA SILVA. JUIZ DE DIREITO”
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INTERIOR
Abreu e Lima - 3ª Vara
Terceira Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA: Isto posto e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido, extinguindo o processo com resolução do mérito,
nos termos do art. 487, I, do CPC e DECRETO A INTERDIÇÃO de WILSON MELO DE PAULA (art. 1.767, I, do Código Civil de 2002), declarando-
o, com fulcro no art. 4º, III, do Código Civil, relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, mas apenas os "(...) atos
relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial", ainda que sem expressão econômica e de mera administração, NÃO AFETANDO
"(...) o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto", nos termos do art. 85,
caput e §1º, da Lei n. 13.146/2015. Para tais fins e, consoante a regra insculpida no art. 755, I, do CPC, nomeio, em caráter permanente, NANCY
MELO DE PAULA, como Curadora do interditando, devendo ela prestar compromisso no prazo de 05 dias (art. 759 do CPC). DA PRESTAÇÃO DE
CONTAS E DA CAUÇÃO Aplicável à curatela as disposições concernentes à tutela (artigo 1.774 do CC), entretanto, não possuindo o interditando
rendas ou bens de considerável valor, dispenso a curadora da apresentação de balanços anuais e de prestações de contas bienais (artigos 1.755,
1.756 e 1.757 do Código Civil, combinados com os artigos 1.774 e 1.783 do mesmo código e artigo 84, § 4° da Lei n° 13.146/2015). Pelos mesmos
fundamentos, dispenso da mesma forma a curadora, da caução a que se refere o parágrafo único do artigo 1.745 do Código Civil, combinado
com o artigo 1.774 do mesmo código. Até porque qualquer alienação de bens em nome do curatelado dependerá de prévia autorização judicial.
DA PUBLICAÇÃO DOS EDITAIS ESTA SENTENÇA SERVIRÁ COMO EDITAL de interdição e será inscrita no registro de pessoas naturais, já
constando no corpo da sentença, para fins do edital, os nomes do curatelado e da curadora, a causa da interdição, os limites da curatela e, não
sendo total a interdição, os atos que a curatelada poderá praticar autonomamente, nos termos do artigo 755, § 3° do CPC, e imediatamente
publicada:a) Na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo c na plataforma de editais do Conselho Nacional
de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses; b) Na imprensa local, l (uma) vez; e c) No órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10
(dez) dias. DA INSCRIÇÃO DA SENTEÇA NA SERVENTIA EXTRAJUDICIAL Inscreva-se a presente no Cartório de Registro Civil das Pessoas
Naturais e no de Registro de Imóveis, caso seja o interditando titular dominial de algum bem de raiz (artigo 29, artigo 93 e seu parágrafo único e
artigo 167, inciso II, todos da Lei n. 6.015/73), SERVINDO ESTA SENTENÇA COMO MANDADO. DO TERMO DE COMPROMISSO Prestado o
compromisso o curador assume a administração dos bens do curatelado (artigo 759, § 2° do CPC), assim, esta sentença servirá como TERMO
DE COMPROMISSO e CERTIDÃO DE CURATELA DEFINITIVA, para todos os fins legais, prestando a curadora, ao receber uma cópia desta, o
compromisso de:1. Não alienar ou onerar bens móveis, imóveis ou de qualquer natureza, pertencentes ao curatelado, sem autorização judicial. 2.
Não aplicar os valores porventura recebidos pela curatelada de entidade previdenciária em finalidade diversa, que não em favor do incapaz como
em sua saúde, alimentação e no bem-estar. Aplica-se, no caso, o disposto no art. 553 do CPC e as respectivas sanções; 3. Não apropriar-se de
ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro rendimento da curatelada, sob pena de 01 a 04 anos de reclusão,
acrescida de 1/3 e multa (art. 89 da Lei n. 13.146/2015); 4. Não abandonar a curatelada em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento
ou congéneres ou não prover suas necessidades básicas já que obrigado por lei, nos termos desta sentença, sob pena de 06 meses a 03 anos de
reclusão e multa (art. 90 da Lei n. 13.146/2015); 5. Não reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento da curatelada
destinados ao recebimento de benefícios proventos, pensões ou remuneração ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter
vantagem indevida para si ou para outrem, sob pena de 06 meses a 03 anos de reclusão, acrescida de 1/3 e multa (art. 90 da Lei n. 13.146/2015);
6. Não deixar de praticar outras determinações estabelecidas em lei e estabelecidas a cargo do curador. Condeno a parte autora nas custas
judiciais, com a ressalva do artigo 98, §3° do CPC. Desnecessária a comunicação à Justiça Eleitoral, pois mesmo com a interdição o curatelado
conserva seus direitos políticos (art. 85, § l°, da Lei n° 13.146/2015). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado e, cumpridas
todas as determinações, arquivem-se os autos com as cautelas necessárias. CÓPIA DESTA SENTENÇA TEM FORÇA DE MANDADO. Abreu
e Lima, 18 de fevereiro de 2020.Naiana Lima Cunha BheringJuíza de Direito TitularPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO3ª VARA CÍVEL -
COMARCA DE ABREU E LIMA- PE.Fórum Serventuário Antônio CamarottiRua da Assembleia, 514, Timbó - Abreu e Lima CEP: 53520-190
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
SENTENÇA Ante o exposto, pelo que dos autos consta e com fundamento nos artigos 1.605 e 1.606 do Código Civil e art. 7.o da Lei n.o 8.560/92,
JULGO PROCEDENTES os pedidos formulados na peça vestibular, para DECLARAR O INVESTIGADO, K. B. D. S., qualificado nos autos, COMO
GENITOR da investigante, T. P. A. D. S., que manterá seu nome, por ter o mesmo patronímico do investigado, condenando o promovido, ainda,
a pagar-lhe alimentos no percentual de 20% (vinte por cento) do salário mínimo, devidos mensalmente a partir da citação, a serem depositados
em conta corrente a ser aberta pela genitora da investigante, ou pagos mediante recibo. Após o trânsito em julgado: Expeça-se o mandado de
averbação, ao cartório competente, para a inclusão do promovido como genitor e dos pais deste como avós paternos da investigante, de acordo
com os dados contidos no documento de fls. 25; Arquivem-se com as cautelas legais. Sem custas e honorários, face o patrocínio pela Defensoria
Pública. Publique-se, Registre-se e Intimem-se. Abreu e Lima, 01 de abril de 2007. Cristina Reina Montenegro de Albuquerque Juíza de Direito
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
O DR. LUCAS DE CARVALHO VIEGAS , JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ABREU E LIMA, ESTADO DE
PERNAMBUCO, EM VIRTUDE DA LEI, etc...
FAZ SABER, pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, fica a advogada acima mencionada devidamente intimada: para apresentar a certidão de
óbito do acusado de Rogério Pessoa Alves.
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA nos processos abaixo relacionados:
Processo Nº : 0002433-95.2015.8.17.0100
Natureza da Ação : Penal
Acusado: Pedro Vinicio Alves Cordeiro
Advogado: Dr. Jethro Ferreira da Silva Júnior, OAB/PE 0.631-A, OAB/AL 4.706-D
Finalidade : Fica o advogado supra indicado INTIMADO da sentença que segue: Vistos etc.Após regular tramitação do processo em
epígrafe PEDRO VINICIO ALVES CORDEIRO , com qualificação nos autos, foi sentenciado à pena definitiva de 01 ano de reclusão e 10 dias
mula.A sentença transitou em julgado para acusação em 05/2021.Relatei e decido.Reza o art. 110 e seu §1º do CP: Art. 110 - A prescrição depois
de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se
aumentam de um terço, se o condenado é reincidente. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 1o A prescrição, depois da sentença
condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em
nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010). A prescrição retroativa
está prevista no artigo 110, parágrafo 1º, do Código Penal. Nestes termos, referida prescrição se regulará pela pena aplicada, após a ocorrência
do trânsito em julgado da sentença condenatória para a acusação. Ou seja, depois de concretizada a pena, amolda-se esta a regra prescricional
abstrata prevista no artigo 109 do Código Penal. Ato contínuo verifica-se se houve lapso temporal suficiente à ocorrência da prescrição retroativa,
regredindo temporalmente da data da publicação da sentença condenatória transitada em julgado à data do recebimento da denúncia.No caso
dos autos, entre RECEBIMENTO DA DENÚNCIA E trânsito em julgado para o MP, passaram-se quase 06 ANOS.Diante do exposto, DECLARO
EXTINTA a punibilidade de PEDRO VINICIO ALVES CORDEIRO em razão da prescrição de pretensão retroativa.Como consectário lógico,
NEGO SEGUIMENTO AO APELO por ausência de interesse recursal.Após o trânsito em julgado, comunique-se ao IITB.Sem custas. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se.Decorrido in albis , o prazo recursal, arquivem-se, com as anotações de estilo.Abreu e Lima, 27/05/2021 Luiz Carlos
Vieira de Figueirêdo Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO proferido, por este JUÍZO, no processo
abaixo relacionado:
Despacho: Vistos etc. Cuida-se de ação penal proposta em relação ao réu JOSÉ DE MACEDO SILVA, pela suposta prática do ilícito penal
tipificado no artigo 12 da Lei Federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003. A autoridade policial oficiante nesta Comarca de Afrânio/PE, no
exercício de suas atribuições, procedeu à apreensão de armas de fogo, as quais foram vinculadas ao presente feito e encaminhadas à análise
pericial, conforme auto de apresentação/apreensão e laudo pericial encartados nos autos (fl. 25 e 36/37). O réu celebrou acordo com o Ministério
Público (fl. 77), cujo cumprimento encontra-se pendente de demonstração nos autos. Pois bem. De antemão, é preciso averiguar se houve o efetivo
cumprimento da transação celebrada entre suposto autor do fato criminoso e o Ministério Público, a fim de viabilizar o adequado prosseguimento
do feito até seus ulteriores termos. Noutra banda, considerando o teor do art. 8°, §§ 2° e 3° da Instrução Normativa Conjunta n° 24 de 27 de
outubro de 2020, que dispõem acerca do procedimento relativo aos armamentos já acautelados em depósito da Secretaria de Defesa Social,
com vinculação a processo judicial, necessária se faz a verificação da atual situação do(s) artefato(s) apreendido(s) no âmbito deste processo, a
fim de conferir-lhe(s) destinação apropriada e segura, na forma da legislação pertinente. Observo que, após a elaboração do laudo pericial e sua
juntada aos autos, não houve manifestação das partes acerca da existência de interesse do armamento apreendido à persecução penal, medida
esta que deve ser providenciada, imediatamente, a fim de dar integral cumprimento à da Instrução Normativa Conjunta n° 24 de 27 de outubro
de 2020, nos prazos por ela assinalados. Sendo assim, INTIME-SE o réu, pessoalmente, bem como sua defesa técnica, em caráter de urgência,
para, no prazo de 05 (cinco) dias: a) informarem se houve cumprimento do acordo celebrado com o Ministério Público nos moldes estipulados
no Termo de Audiência de fl. 77, devendo ser apresentados, em caso positivo, os comprovantes de pagamento correspondentes, sob pena de
eventual revogação do benefício e prosseguimento da ação penal; e b) se manifestarem sobre a necessidade do armamento descrito no Auto de
Apresentação e Apreensão de fl. 25 à persecução penal e sobre o laudo pericial de fl. 36/37, ficando cientes de que a inércia será interpretada
como desinteresse no(s) referido(s) objeto(s) e concordância com a remessa destes ao Comando do Exército para destruição ou doação aos
órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, nos termos da Lei Federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003. Deverão constar, nos
expedientes de intimação, todos os canais de atendimento virtual disponibilizados pelo TJPE através dos quais os intimados poderão apresentar
resposta com a maior brevidade possível. Registre-se, ainda, no ato de comunicação processual, que, a despeito da suspensão dos prazos
processuais relativos aos procedimentos físicos, atualmente vigente, as determinações acima descritas deverão ser imediatamente cumpridas,
haja vista a situação de excepcionalidade decorrente das determinações constantes na Instrução Normativa Conjunta n° 24 de 27 de outubro
de 2020, cujos prazos estipulados encontram-se em curso. Na sequência, VISTA dos autos ao Ministério Público, pelo prazo de 05 (cinco) dias,
para manifestação acerca da necessidade do armamento descrito no Auto de Apresentação e Apreensão de fl. 25 à persecução penal e do laudo
pericial de fl. 36/37. Por fim, conclusos os autos. Afrânio/PE, 10 de junho de 2021.Rodrigo Almeida Leal Juiz Substituto.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho:
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCOPRIMEIRA VARA DA COMARCA DE ÁGUA PRETANPU: 0000164-07.2008.8.17.0140DESPACHO
COM FORÇA DE MANDADO/OFÍCIO Trata-se de ação de desapropriação, proposta pelo Município de Xexéu/PE em face da Petrobras
Distribuidora S/A. Houve nomeação de perito para realização do laudo, no entanto, a prova pericial não foi juntada aos autos. Foi determinada a
renovação de intimação do perito para que envie o laudo, sob pena de sua omissão ser entendida como ato atentatório a dignidade da justiça. É
O RELATÓRIO. Compulsando os autos, verifico que foi expedido mandado de intimação do perito para a Comarca de Recife/PE. Verifico, ainda,
que consta nos autos certidão de Oficiala de Justiça, em que informa que intimou o perito e que o laudo teria sido entregue naquela oportunidade
a Oficiala de Justiça, constando na certidão que estaria anexo ao mandado, no entanto, não consta nos autos o referido laudo pericial (fls. 102).
Ante o exposto, à Secretaria, SOLICITE-SE com urgência o laudo pericial a que se refere a certidão de fls. 102 à Comarca de Recife/PE, para a
qual foi enviado o mandado de intimação. CUMPRA-SE. Água Preta/PE, 21 de maio de 2021. Juiz de DireitoPágina 1 de 1
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
O Dr. Rômulo Macedo Bastos , Juiz de Direito em exercício cumulativo da Comarca de Águas Belas, Estado de Pernambuco, em
virtude da Lei, etc... FAZ SABER, a todos quantos o presente EDITAL DE INTERDIÇÃO virem, notícias ou conhecimento dele tiverem, e a
quem interessar possa, que por este Juízo tramitam os autos da Ação de Interdição, registrada sob o nº 0000784-81.2011.8.17.0150 requerida por
ALCIONE TENÓRIO DE ALBUQUERQUE em desfavor de MARIA SIMONE TENÓRIO DE ALBUQUERQUE, brasileiro, solteiro, natural de Iati/
PE, Estado de Pernambuco, nascida em 03/09/1977, filha de José Bezerra de Albuquerque Preacó e Josefa Tenório de Albuquerque, portadora
do RG 7.680.634 SDSPE e CPF 090.736.444-61, residente no Povoado de Campo Grande, neste município, que decretou a Iterdição por
Sentença, proferida em data de 07 de maio de 2015, declarando Maria Simone Tenório Albuquerque , absolutamente incapaz para os atos da
vida civil, decretando assim, sua INTERDIÇÃO e nomeando Alcione Tenório de Albuquerque , como sua CURADORA, para representá-la
em todos os atos da vida civil . E, para que chegue ao conhecimento de todos, mandou expedir o presente, que será publicado por 03 (três)
vezes pela Imprensa Oficial do Estado, com intervalo de 10 (dez) dias, e afixado no Fórum Judiciário no local de costume, na forma legal. DADO
E PASSADO nesta cidade e Comarca de Águas Belas, Estado de Pernambuco, aos 27 dias do mês janeiro do ano de dois mil e vinte. Eu,______
Antônio Carlos Santos de Souza, matrícula nº 180.080-9, digitei, e eu ___________, Ricardo Constantino da Silva, matrícula nº 179.600-3, Chefe
de Secretaria, conferi e subscrevi.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho: Trata-se de PEDIDO DE RELAXAMENTO DA PRISÃO PREVENTIVA formulado pela defesa técnica, alegando, em síntese, a
existência de constrangimento ilegal por excesso de prazo na formação da culpa (fls. 278/284). Dada vista ao Ministério Público, este opinou pelo
indeferimento do pedido, alegando, a ausência de fatos novos aptos a alterar os pressupostos autorizadores da segregação cautelar. RELATADO.
DECIDO. De logo, cabe aqui discordar dos argumentos esposados pela defesa quanto à existência de constrangimento ilegal por excesso de
prazo. O relaxamento da prisão preventiva por excesso de prazo deve ser considerado com base no princípio da razoabilidade, sem limites
fixos e peremptórios, dadas as especificidades de cada caso concreto. Na hipótese dos autos, deve-se ter em vista que o acusado se encontra
foragido desde a data da decretação de sua prisão preventiva, não havendo notícias de seu paradeiro há mais de três anos e em momento
algum se apresentou perante à Justiça. Note-se que, ante a existência de mandado de prisão em aberto, não se vislumbra qualquer restrição
à liberdade do acusado, não havendo, portanto, que se falar em excesso de prazo. Vejamos:PROCESSUAL PENAL. EXCESSO DE PRAZO.
RÉU FORAGIDO. HABEAS CORPUS. RECURSO. 1- A fuga do acusado prejudica a alegação e constrangimento ilegal por excesso de prazo. 2-
Recurso prejudicado. (STJ - RHC: 4699 BA 1995/0030613-1, Relator: Ministro Edson Vidigal, DJ 23/10/1995).DIREITO PROCESSUAL PENAL.
HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO. PRISÃO PREVENTIVA. GRAVIDADE DO DELITO. FUGA DO DISTRITO DA CULPA. GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA E APLICAÇÃO DA LEI PENAL. WRIT CONHECIDO. ORDEM DENEGADA. (...) 3. O Supremo Tribunal Federal tem orientação pacífica
no sentido de que 'a fuga do réu do distrito da culpa justifica o decreto ou a manutenção da prisão preventiva.' (HC 95.159/SP, rel. Min. Ricardo
Lewandowski, DJ 12.06.2009). Precedentes. 4. Writ denegado." (HC nº 105.033/SP, Relatora Ministra Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ de
07.02.11). Igualmente, restam incólumes os pressupostos da prisão preventiva, especificadamente quanto aos indícios suficientes de autoria e a
materialidade do delito. Verifico que se mantém a necessidade da prisão preventiva decretada, conforme argumentos e fundamentos declinados
na decisão de fls. 123/129 e, precipuamente, pela garantia da ordem pública como adiante explicitado. Com efeito, o acusado não trouxe aos
autos qualquer elemento que motivasse a mudança do posicionamento deste Magistrado. Ante o exposto, e com apoio no parecer ministerial,
REJEITO O PEDIDO DE RELAXAMENTO DE PRISÃO de DÁRIO CAVALCANTE SILVA com fundamento no art. 312 e seguintes do Código de
Processo Penal. Intimações necessárias. Dê-se ciência ao Ministério Público. Ainda, CERTIFIQUE A SECRETARIA SE HÁ POSSIBILIDADE DE
CORRIGIR O ERRO A QUE SE REFERE O MINISTÉRIO PÚBLICO ÀS FL. 293.Alagoinha-PE, 16 de fevereiro de 2021 CAIO NETO DE JOMAEL
OLIVEIRA FREIRE, Juiz de Direito em Exercício Cumulativo. 2
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O Doutor Felipe Arthur Monteiro Leal, Juiz de Direito na Vara Única da Comarca de Aliança, torna público que, na Ação de Interdição Nº
0000490-42.2006.8.17.0170, proposta por MARIA JOSÉ DE SOUZA DA SILVA foi decretada a interdição da pessoa abaixo indicada, constando
da sentença o seguinte:
INTERDITADO:
RONALDO SOUZA DA SILVA, Brasileiro, natural de Nazaré da Mata/PE, filho de José Souza da Silva e Eunice Maria da Silva, portador do CN
074567 01 55 1994 1 00024 259 0004798 14 , residente à rua da Favela, 65, Upatininga, Aliança/PE.
CURADORA:
MARIA JOSÉ SOUZA DA SILVA, Brasileira, natural de Nazaré da Mata/PE, nascida aos 09.04.1984, filha de José Souza da Silva e Eunice Maria
da Silva, portadora do RG nº 8.324.344-SDS/PE, inscrita no CPF sob o nº 100.849.414-30, residente à rua da Favela, 65, Upatininga, Aliança/PE.
CAUSA DA INTERDIÇÃO E LIMITES DE CURATELA:”(...) Parte dispositiva da sentença: “(...) POSTO ISTO, com fulcro no art. 1.767 e seguintes
do Código Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido constante da inicial para declarar a incapacidade civil relativa de RONALDO SOUZA DA SILVA
(CN matrícula 074567 01 55 1994 1 00024 259 0004798 14) (art. 4º, III, CC/02) para a prática dos atos da vida civil, pelo tempo que perdurar
a sua deficiência, e, em consequência, DECRETO sua INTERDIÇÃO RELATIVA , nomeando-lhe curadora, sob compromisso, a requerente
MARIA JOSÉ DE SOUZA DA SILVA (CPF: 100.849.414-30, RG nº 8.324.344 SDS/PE , conferidos poderes amplos, sendo-lhe permitido, em
nome da parte curatelada, praticar atos perante quaisquer repartições públicas ou privadas, podendo ainda praticar em nome da curatelada todos
os atos jurídicos necessários à preservação dos interesses desta, observados os artigos 1.748 e 1.749 combinados com o artigo 1.774, todos do
Código Civil. Não poderá a parte curatelada, sem curador ou autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar
ou ser demandado, dispensando-o (a) ainda de especialização da hipoteca legal. Cumpra-se o disposto nos art. 1.184 usque 1.188 do CPC.
Inscreva-se a sentença no Registro Civil , publique-se imediatamente na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver
vinculado o juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, na imprensa local, 1 (uma)
vez, e na Imprensa Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador, a causa da interdição,
os limites da curatela e, não sendo total a interdição, os atos que o interdito poderá praticar autonomamente, conforme dispõe o Art. § 3º do Art.
755 do NCPC. Lavre-se termo de curatela. Registre-se. Publique-se e Intime-se. Oficie-se. Após o cumprimento das providências determinadas
e trânsito em julgado, arquive-se. Deixo de informar ao Cartório Eleitoral correspondente a esta Comarca, para suspensão dos direitos políticos
do curatelado, uma vez que se trata de ato existencial (arts. 6º e 85, § 1º, do EPD) para o qual tem capacidade plena. Cumpridas as formalidades
legais, arquive-se com baixa. Aliança, 20 de maio de 2021. Felipe Arthur Monteiro Leal - Juiz de Direito”.
Para que chegue ao conhecimento de todos, é expedido este edital, o qual será fixado no local de costume e publicado pela Imprensa Oficial do
Estado por (03) três vezes com intervalos de 10 dias de uma para outra publicação. Eu, Maria Ilza G. de Moura Rosendo, digitei e subscrevo, por
ordem do MM Juiz de Direito. Aliança (PE), 24.05.2021.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Arcoverde - 1ª Vara
1ª VARA CIVEL DA COMARCA DE ARCOVERDE
EDITAL DE INTERDIÇÃO
De ordem do Doutor(a) CLAUDIO MARCIO PEREIRA DE LIMA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde , em virtude
da lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo situado
à R. Antônio de Moura Cavalcante, s/n, Por do Sol, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº
0001726-67.2018.8.17.2220 , proposta por Glicia Maria da Silva Almeida em favor de Jonas Camelo de Almeida Filho , cuja Interdição foi
decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: "Diante do exposto , e, tendo em vista os preceitos legais aplicáveis à espécie,
confirmo a liminar outrora concedida, ao mesmo passo em que JULGO PROCEDENTE o pedido na exordial, e, em conseqüência, declaro, por
sentença, a INTERDIÇÃO de JONAS CAMELO DE ALMEIDA FILHO, qualificado nos autos, declarando-o relativamente incapaz de exercer,
pessoalmente, os atos da vida civil na forma do art. 4º, inc. III e art. 1.767, inc. I, ambos do Código Civil vigente, e, por conseguinte, nomeio lhe
curadora a senhora GLÍCIA MARIA DA SILVA ALMEIDA (art. 755, § 1°, do CPC). "
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. ARCOVERDE, 2 de junho de 2021, Eu, Fabio Luis
Magalhães, Aux. Judiciário lotado na Secretaria da 1ª Vara Civel de Arcoverde, o assino.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Arcoverde - 2ª Vara
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
SEGUNDA VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARCOVERDE
Av Anderson Henrique Cristino, S/N, *Telefone de origem: (87) 3821-8682, Por do Sol, ARCOVERDE - PE - CEP: 56509-310
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Doutor João Eduardo Ventura Bernardo, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde/PE, em virtude da lei, FAZ SABER a todos
quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo situado à Av. Anderson Henrique, s/n, Por do
Sol, tramitam os autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL, processo judicial eletrônico sob o nº 0001452-07.2009.8.17.0220,
proposta por BANCO DO NORDESTE, em face de EVALDO FERREIRA VASCONCELOS - ME, EVALDO FERREIRA VASCONCELOS. E
stando os réus EVALDO FERREIRA VASCONCELOS - ME, pessoa jurídica de direito privado, com cadastro no CNPJ n° 03.665.309/0001-99;
e EDVALDO FERREIRA VASCONCELOS, portador do CPF/MF n°392.172.642, em lugar incerto e não sabido, ficam os mesmos INTIMADOS
através do presente edital da realização de HASTA PÚBLICA, na modalidade EXCLUSIVAMENTE ELETRÔNICA, designados para os dias:
PRIMEIRO LEILÃO: Dia 20 de Julho de 2021 , às 09:00, por preço igual ou superior ao da avaliação. SEGUNDO LEILÃO: Dia 20 de julho
de 2021 , às 09 :30, por qualquer preço, desde que não seja vil (Art. 891, CPC/2015),considerado como tal, valor inferior a 50% do valor da
avaliação, nos termos do art. 891 do CPC . LEILOEIRO: César Augusto Aragão Pereira – JUCEPE 384 T e l .: ( 81) 3877-1001 | 99432-7547,
site: www.aragaoleiloes.com.br|e-mail:cesar@aragaoleiloes.com.br. DESCRIÇÃO DOS BEM(NS): Prédio Comercial localizado na Rua Costa
Rica, nº 240, Bairro Boa Esperança, Arcoverde-PE, medindo 5,00m defrente por 6,50m de fundos. O Prédio é composto de um pequeno galpão,
parede com reboco, teto de laje e piso de cimento e em bom estado de conservação. Está matriculado sob o nº 1-15.021, fls 60, do livro 2CV-
RG de 08.02.2000, Av. nº 02-15.021, fls 060 do livro 2Cv-RG de 01.03.2000. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros,
passa o presente edital. ARCOVERDE, 11 de junho de 2021. Eu, Mirelle Holanda de Albuquerque , Técnica Judiciária, o digitei e subscrevi por
ordem do MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível desta Comarca, conforme provimento nº 02, de 08/04/2010 (DJE 12/04/2010), da Corregedoria
Geral de Justiça.
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
268
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
CARTA DE INTIMAÇÃO
Ilmo(a). Sr(a).
Adv. CLEONILDO ANTUNES BARBOSA – OAB/PE 37.130
Adv. JAYSLA RAFAELLY MUNIZ FEIJO – OAB/PE 39.300
Adv. JOSÉ ALBERTO DANDA – OAB/PE 18.228
Adv. JOSÉ NILDO PEDRO DE OLIVEIRA – OAB/PB 9121
Através da presente, ficam V.Sa.(s), INTIMADOS para o fim declarado no(s) item(s) abaixo, conforme "despacho/decisão" nos
autos:
( x ) Comparecer à Audiência de Instrução e Julgamento DESIGNADA nos autos epigrafados, para o dia 26/08/2021, às 10:00 horas ,
POR VIDEOCONFERÊNCIA , solicitando que informe , no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, o número de telefone celular e e-mail, enviando-
os para o e-mail desta Vara Criminal de Arcoverde – vcrim.arcoverde@tjpe.jus.br , bem como instale a PLATAFORMA EMERGENCIAL DE
VIDEOCONFERÊNCIA - Cisco Webex , disponibilizada no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Justiça - CNJ , pelo endereço https://
www.cnj.jus.br/plataforma-videoconferencia-nacional/ , para realização da citada audiência. DECLARO, para os devidos fins, que eu, Mônica
Valéria Sá Cavalcante, subscrevo este expediente por ordem do(a) MM. Juiz(a) desta Comarca. Provimento nº 002/2010 – CGJ-TJPE. Arcoverde
(PE), 10/06/2021
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INTIMAÇÃO
Processos nº: 0000155-83.2020.8.17.0250
Classe: Ação Penal
Expediente: 2021.0222.000722
Acusados: Robério Anízio Conceição e Rosiano Anízio Conceição
Advogado: Edson Nogueira Ferraz OAB/PE nº 33.214
Fica o advogado acima indicado intimado para, no prazo legal, apresentar as alegações finais em favor de seus clientes, nos autos do processo
em epígrafe.
Belém do São Francisco, 11/06/2021.
Alexandre José Ferreira da Silva
Chefe de Secretaria
172.335-9
Provimento nº 02/2010 (CGJ)
VARA ÚNICA DA COMARCA DE BELÉM SÃO FRANCISCO
Data: 11/06/2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS/DESPACHOS prolatadas nos autos
dos processos abaixo relacionados:
SENTENÇA : Ante o exposto, nos termos do artigo 485, inciso VI, do CPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,
ante a ausência de interesse superveniente. Sem custas e honorários. Após o trânsito em julgado da sentença, arquivem-se os autos e proceda-
se à consequente baixa na distribuição. Cientifique-se o Órgão Ministerial. P.R.I.C. Belém do São Francisco/PE, 16 de abril de 2021.LECICIA
SANT'ANNA DA COSTA. Juíza Substituta.
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SENTENÇA : DIANTE DO EXPOSTO, com supedâneo no art. 485, inciso IV, do novo Código de Processo Civil, julgo EXTINTO O PROCESSO,
sem análise do mérito. Sem custas, em virtude dos benefícios da justiça gratuita deferidos quando do despacho de fl. 15, nem honorários
advocatícios, por inexistir parte adversa. Com o trânsito em julgado, arquive-se após as cautelas legais. P.R.I.C. Belém de São Francisco - PE,
16 de abril de 2021.LECÍCIA SANT'ANNA DA COSTA. Juíza de Direito Substituta.
SENTENÇA : Isto posto, julgo extinto o processo, sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, I, do Código de Processo Civil. Sem custas
e honorários. Após certificado o trânsito em julgado da sentença, arquivem-se os autos com as devidas baixas, anotações e cautelas de estilo.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público. Belém do São Francisco, 01 de maio de 2021. Lecicia Sant´Anna da Costa.
Juíza Substituta.
SENTENÇA : À vista do exposto, com fundamento no art. 485, III, do CPC, JULGO EXTINTO O PRESENTE PROCESSO SEM INCURSÃO
MERITÓRIA. Verbas de sucumbência pela parte autora, suspensa, contudo, a exigibilidade do crédito, em face dos benefícios da justiça gratuita
ora deferidos, ex vi do art. 90 c/c 98, §3º, ambos do CPC. Após o trânsito em julgado, arquive-se com a devida baixa. Ciência ao Ministério
Público. P.R.I.C. Belém do São Francisco/PE, 04 de maio de 2021. Lecicia Sant'Anna da Costa. Juíza Substituta
SENTENÇA : Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a pretensão formulada na petição inicial, para condenar o município requerido a efetuar o
pagamento, ao autor, do salário do mês de dezembro de 2008, com juros e correção monetária, e, em consequência, extingo o feito com resolução
do mérito, com fundamento no artigo 487, inciso I, do CPC. A atualização dos valores atrasados se dará da seguinte forma, em conformidade com
o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação determinada pela Lei nº 11.960/09, Súmulas nº 150, 154 e 157 do TJPE, e teses fixadas no Recurso
Especial Repetitivo nº 1495146/MG: juros moratórios a partir da citação, no (i) percentual de 1% ao mês, nos termos do art. 3º, do Decreto n.
2.322, de 1987, no período anterior a 24.08.2001, data de publicação da Medida Provisória n. 2.180-35, que acresceu o art. 1.º-F à Lei n. 9.494,
de 1997; (ii) no percentual de 0,5% ao mês, a partir da MP n. 2.180-35/2001 até o advento da Lei n. 11.960, de 30.06.2009, que deu nova redação
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ao art. 1.º-F da Lei 9.494/97; e (iii) no percentual estabelecido para caderneta de poupança, a partir de 30.6.2009 (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com
a redação determinada pela Lei n 11.960, de 2009); correção monetária - a partir do momento em que as parcelas inadimplidas deveriam ter sido
pagas, pelo índice do IPCA-E. Condeno o município, em obediência ao princípio da sucumbência, ao pagamento das custas processuais e dos
honorários advocatícios cujo percentual deverá ser fixado quando da liquidação do julgado, por força do art. 85, §4º, II, do Código de Processo
Civil. Sentença não sujeita ao reexame necessário, consoante art. 496, §3º, III, do CPC. Após o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao
Setor de Distribuição para a elaboração dos cálculos necessários. Posteriormente, intime-se o requerido, para, no prazo de 10 (dez) dias, efetuar
o pagamento das despesas processuais. Decorrido o prazo sem que o réu tenha efetuado o pagamento, expeça-se certidão de custas não pagas
e remeta-a à Fazenda Pública Estadual e ao TJPE, acompanhada dos documentos necessários. Em seguida, arquivem-se os autos. P.R.I.C.
Belém do São Francisco, 24 de maio de 2021. Lecicia Sant´Anna da Costa. Juíza Substituta.
SENTENÇA : Posto isto, JULGO PROCEDENTE A AÇÃO para decretar a interdição de CRISTIANA BEZERRA, qualificada nos autos, declarando-
a absolutamente incapaz de exercer os atos da vida civil pessoalmente na forma do artigo 3º, inciso II, c/c 1.775, §3º, todos do Código Civil,
nomeando sua curadora definitiva a requerente MARIA NECY DE JESUS BEZERRA. Lavre-se o competente termo. Conforme dito no bojo da
fundamentação deste decisum, deixo de exigir caução da curadora por considerar que não há notícia de que a requerida seja titular de patrimônio
de valor considerável e também porque o encargo trará ônus à curadora. Em respeito ao art. 9º, III, do Código Civil, cumpra-se o art. 755, §3°,
do NCPC, e inscreva-se a presente no Registro Civil e publique-se na imprensa local e no Órgão Oficial por 03 (três) vezes, com intervalo de 10
(dez) dias cumprindo-se também o disposto no art. 107, §1º, da Lei nº 6.015/73. Ressalte-se que a providência de inscrição da presente sentença
no Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais não pode ficar ao encargo exclusivo da parte, por envolver interesse público. Assim, no silêncio
da parte, decorrido o prazo legal de oito dias, deverá ser o mandado do registro de interdição remetido ao Cartório de Registro Civil, conforme
art. 93 da Lei de Registros Públicos1. Após inscrição, lavre-se o termo de compromisso. Transitada em julgado, arquivem-se os autos com as
cautelas de praxe. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Dê ciência ao Ministério Público. Belém do São Francisco, 08 de maio de 2021.Lecicia
Sant´Anna da Costa. Juíza Substituta.
SENTENÇA : Ante o exposto, nos termos do artigo 487, inciso I, do CPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado na
inaugural para I - Desconstituir o débito objeto da lide, devendo a ré se abster de efetuar novas cobranças, sob pena de multa de 05 (cinco) vezes
o valor indevidamente cobrado; II- Determinar que a ré retire, ou se abstenha de incluir, o nome da parte autora nos cadastros de proteção ao
crédito, em relação ao débito objeto da lide. II - condenar a empresa ré a ao pagamento de danos morais, estes arbitrados em R$ 5.000,00 (ciInco
mil reais), acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, a partir do evento danoso (súmula 54 do STJ1), qual seja, 23/10/2012 -
considerando a data descrita no documento de fls. 23/27 (extrato de consulta SPC/SERASA), e corrigida monetariamente, com base na tabela
ENCOGE, a partir da publicação desta decisão, na esteira da súmula 362 do STJ2. Arcará, por fim, a Ré, em homenagem ao princípio da
sucumbência, com o pagamento das custas processuais e verba honorária advocatícia, esta arbitrada em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação, considerando a natureza da demanda e o trabalho exigido, na forma do art. 85, §2º, do CPC. Expeçam-se ofícios aos órgãos de
proteção ao crédito para dar baixa nas restrições em nome do autor, imediatamente, em atenção ao art. 300 do CPC. Custas, pelo Réu. Após o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com baixa na distribuição. P.R.I.C. Belém do São Francisco, 04 de abril de 2018. THIAGO FELIPE
SAMPAIO. Juiz de Direito Substituto.
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SENTENÇA : Pelo exposto, com fulcro no art. 487, I do CPC/2015, JULGO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão autoral, para condenar a
requerida a pagar, à autora, a título de danos materiais, a quantia de R$ 8.000,00 (oito mil reais), devendo ser acrescida de juros de mora à
razão de 1% ao mês, devidos desde a citação, e de correção monetária segundo os índices da Tabela ENCOGE, a partir do efetivo prejuízo
(morte dos animais), bem como, a título de danos morais, o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a ser corrigido monetariamente pela tabela do
ENCOGE desde a presente data (Súmula 362 do STJ) e acrescido de juros de mora de 1% ao mês desde a citação (art. 405 do Código Civil c/c
o art. 240 do CPC). Em razão de que a parte autora sucumbiu em parte mínima do pedido, na forma dos arts. 84, 85, §§ 2° e 6°, e 86, parágrafo
único, todos do CPC, condeno exclusivamente a requerida ao pagamento das custas e despesas processuais, além de honorários advocatícios,
que fixo em 10% sobre o valor da condenação, tendo em vista os parâmetros estipulados nos incisos I a IV do § 2º do art. 85 do CPC. Após o
trânsito em julgado, encaminhem-se os autos à Contadoria Judicial para que informe o valor das custas a serem pagas pela parte demandada.
Em seguida, intime-a para promover o seu recolhimento, no prazo de 10 (dez) dias. Se, após o prazo determinado, o(a)(s) demandado(a)(s)
não tiver(em) efetuado o pagamento das custas processuais, expeça-se certidão de custas não pagas e remeta-a a Fazenda Pública Estadual
- acompanhada desta sentença, da certidão de trânsito em julgado, das certidões de intimação do demandado e do seu não pagamento, do
cálculo das custas processuais, além de Cadastro de Pessoa Física - CPF do(a)s devedor(a)(e)s -, para a adoção das providências que entender
cabíveis. Em seguida, arquivem-se os autos, com baixa na Distribuição. P.R.I.C. Belém do São Francisco/PE, 27 de maio de 2021. LECÍCIA
SANT'ANNA DA COSTA. Juíza de Direito Substituta.
SENTENÇA : Ante o exposto, nos termos da fundamentação, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão formulada na petição inicial
e condeno o réu ao pagamento, ao autor, das horas extras trabalhadas no período aquisitivo de 01/01/2000 a 01/01/2002, com incidência de juros
e correção monetária, em consequência, extingo o feito com resolução do mérito, com fundamento no artigo 487, inciso I, do CPC. Tratando-se de
condenação judicial atinente a servidores e empregados públicos, os valores da condenação deverão ser acrescidos de correção monetária e juros
de mora, nos termos das teses firmadas pelo STF, no Tema 810 (RE 870947), e pelo STJ, no Tema 905 (REsp 1.495.146/MG): (a) até julho/2001:
juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque
para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E;
(c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial da caderneta de poupança; correção monetária: IPCA-E. Distribuo a sucumbência
de acordo com a proporção de decaimento do pedido (art. 86 do CPC), cabendo o pagamento das custas e honorários advocatícios à razão de
80% (oitenta por cento) pelo autor e 20% (vinte por cento) pelo réu. Percentual dos honorários advocatícios será fixado quando da liquidação do
julgado, por força do art. 85, §4º, II, do Código de Processo Civil. Sentença não sujeita à remessa necessária, ex vi do art. 496, §3º, III, e §4º, CPC.
Após o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao Setor de Distribuição para a elaboração dos cálculos necessários. Posteriormente, intimem-
se as partes, para, no prazo de 10 (dez) dias, efetuarem o pagamento das despesas processuais. Decorrido o prazo supramencionado sem que
tenham efetuado o pagamento, expeça-se certidão de custas não pagas e remeta-a à Fazenda Pública Estadual e ao TJPE, acompanhada dos
documentos necessários. Em seguida, ao arquivo. P. R. I. Belém do São Francisco, 27 de maio de 2021. Lecicia Sant'Anna da Costa. Juíza
de Direito Substituta.
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Pauta de Intimação
Processo nº 0000092-08.2021.8.17.2260
EXEQUENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
EXECUTADA: IZABELA GEIZA SILVA DE SOUZA COMÉRCIO DE BEBIDAS
O Exmo. Sr. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Belo Jardim, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a IZABELA GEIZA
SILVA DE SOUZA COMÉRCIO DE BEBIDAS , a qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado na PRAÇA
JOÃO TORRES GALINDO, S/N, EDSON MORORÓ MOURA, BELO JARDIM - PE, CEP: 55150-590, tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL,
Processo Judicial Eletrônico – PJe nº 0000092-08.2021.8.17.2260, proposta pelo ESTADO DE PERNAMBUCO. Assim, fica a Executada CITADA
em conformidade com o previsto no art. 8º, IV, da Lei nº 6.830/1980, para, no prazo de 05 (cinco) dias , contado do transcurso deste edital,
PAGAR a dívida de natureza tributária com os acessórios indicados na Certidão da Dívida Ativa - CDA, verba advocatícia e despesas processuais
ou GARANTIR a execução através de: a) depósito em dinheiro; b) fiança bancária; ou, c) nomeação de bens à penhora, observada a gradação
estabelecida no art. 11 da Lei nº 6.830/80, provando-os de sua propriedade, livres e desembaraçados, sob pena de serem penhorados tantos
bens quanto bastem para a satisfação do débito. Valor da dívida : R$ 27.264,81 (vinte e sete mil duzentos e sessenta e quatro reais e
oitenta e um centavos), atualizado em 20/01/2021, oriundo da CDA nº 42218/20-9, datada de 14/07/2020 . Advertências : O prazo para
oferecimento de embargos à execução, querendo, é de 30 (trinta) dias , contado do depósito, da juntada da prova de fiança bancária ou da
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intimação de penhora (art. 16 da Lei nº 6.830/80). Em caso de revelia será nomeado curador especial. Observação : O presente processo
tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através
do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do
referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas
através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue
ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, AMALIA BORGES DE MORAIS, o digitei e submeti à conferência e assinatura. BELO JARDIM,
17 de maio de 2021.
BELO JARDIM, 17 de maio de 2021
Clécio Camêlo de Albuquerque
Juiz de Direito
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O/A Doutor(a) MANOEL BELMIRO NETO, Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Betânia/PE, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Secretaria Judicial
da Comarca de Betânia/PE, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº 0000030-69.2020.8.17.2270,
proposta por ROZINEIDE TELES DE MENEZES, em favor de F.L.S e F.C.L.S , cuja Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos
de seu dispositivo: Posto isto , JULGO PROCEDENTE O PEDIDO AUTORAL, extinguindo o processo com resolução de mérito, nos termos
do art. 487, I, do Código de Processo Civil, para DECRETAR A CURATELA de FELIPE LEITE DA SILVA e FLAVIA CAMILA LEITE DA SILVA
, qualificado nos autos, declarando-o como relativamente incapaz de exercer os atos da vida civil pessoalmente, na forma do artigo 4º, III, c/c
1.775, ambos do Código Civil, nomeando como seu curador definitivo a requerente ROZINEIDE TELES DE MENEZES (art. 755, §1º, do CPC)
. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. BETÂNIA, 24 de maio de 2021, Eu, JOSÉ ITAMAR
DA SILVA, Chefe de Secretaria digitei e assino.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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O Doutor Hailton Gonçalves da Silva, Juiz de Direito da Vara Ùnica da Comarca de Bom Jardim, Estado de Pernambuco em virtude
da Lei, Etc...
FAZ SABER a(o),Dr. JOÃO DE MOURA CAVALCANTI NETO, OAB-PE, SOB Nº 33.858, advogado do Acusado, que, neste Juízo de
Direito, situado à R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO MAIOR, s/n - Centro Bom Jardim/PE Telefone: (81) 3638-2221, tramita a ação de
Ação Penal - Procedimento Sumário, sob o nº 0000476-40.2017.8.17.0310, aforada por A JUSTIÇA PÚBLICA, em desfavor de JOSÉ DEIVISON
DE ARRUDA SILVA.
Local da audiência: R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO MAIOR, s/n - Centro Bom Jardim/PE Telefone: (81) 3638-2221
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Pereira de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
Cumpra-se
Bom Jardim (PE), 11/06/2021
O Doutor Hailton Gonçalves da Silva, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Bom Jardim, Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, Etc...
FAZ SABER a(o),Dra, TACIANA MARIA COSTA MAGALHÃES, OAB-PE, SOB Nº 16.193, advogada do acusado, que, neste Juízo
de Direito, situado à R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO MAIOR, s/n - Centro Bom Jardim/PE Telefone: (81) 3638-2221, tramita a ação de
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Ação Penal - Procedimento Ordinário, sob o nº 0001074-23.2019.8.17.0310, aforada por A JUSTIÇA PÚBLICA, em desfavor de JOSÉ RAFAEL
DA SILVA ALBUQUERQUE.
Local da audiência: R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO MAIOR, s/n - Centro Bom Jardim/PE Telefone: (81) 3638-2221
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Pereira de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
Cumpra-se
Bom Jardim (PE), 11/06/2021
O Doutor Hailton Gonçalves da Silva, Juiz de Direito, da Vara Única da Comarca de Bom Jardim, Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, Etc...
FAZ SABER a(o), Dra, MARIA AMÉLIA CASSIANA MASTROROSA VIANNA, OAB-PR SOB Nº 27.109, e Dra, MELISSA
ABRAMOVICI PILOTTO, OAB/PR SOB Nº 35.270, advogada do Banco do Brasil S/A. e o Dr. JOÃO DE MOURA CAVALCANTI NETO, OAB-PE,
SOB Nº 33.858, advogado do autor, que, neste Juízo de Direito, situado à R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO MAIOR, s/n - Centro Bom
Jardim/PE Telefone: (81) 3638-2221, tramita a ação de Procedimento ordinário, sob o nº 0000252-73.2015.8.17.0310, aforada por SEBATIÃO
DE OLIVEIRA BARBOSA, em desfavor de BANCO DO BRASIL S/A - AG. 1650-0.
Local da audiência: R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO MAIOR, s/n - Centro Bom Jardim/PE Telefone: (81) 3638-2221
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Pereira de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
Cumpra-se
Bom Jardim (PE), 11/06/2021
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº: 0001046-70.2010.8.17.0310
Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2021.0851.001530
Partes: Requerente ALEXANDRE CAITANO FERREIRA
Advogado Everaldo José Figueiredo da Silva
Requerido O MUNICÍPIO DE BOM JARDIM
Prazo do Edital : de vinte (15) dias
O Doutor Hailton Gonçalves da Silva, Juiz de Direito,FAZ SABER a(o) ALEXANDRE CAITANO FERREIRA, alcunha NÃO INFORMADA o qual
se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO MAIOR, s/n - Centro
Bom Jardim/PE Telefone: (81) 3638-2221, tramita a ação de Procedimento ordinário, sob o nº 0001046-70.2010.8.17.0310.
FINALIDADE: INTIMÇÃO DO advogado Dr. Jarbas de Andrade Borges Filho – OAB-PE 35.619, DA SENTENÇA PROFERIDA NOS AUTOS,
CUJA PARTE FINAL TRANSCREVE-SE A SEGUIR:” ANTE O EXPOSTO, e pelo mais que nos autos consta, JULGO PROCEDENTE EM PARTE
o pedido do autor para CONDENAR O MUNICÍPIO DE BOM JARDIM a implantar o adicional de insalubridade, no percentual de 30% dos seus
vencimentos, a partir de 10 de agosto 2009, a serem apurados e corrigidos pela tabela DO ENCOGE para débitos da fazenda pública, a partir
do mês de cada parcela, e com juros de 0,5% ao mês, também a partir do mês de cada parcela, e improcedentes os demais títulos reclamados
por insuficiência de prova do alegado, no que extingo o feito com a resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC. Deixo de proceder
à remessa necessária, ao teor da norma contida no art. 496, §3º, III, do Código de Processo Civil, em razão de o valor da condenação não
ultrapassar a quantia equivalente a 100 (cem) salários-mínimos .Condeno ambas as partes ao rateio do pagamento das custas processuais, e,
tendo em vista a sucumbência recíproca, condeno ambas as partes ao pagamento dos honorários advocatícios ao patrono da parte adversa, em
15% do valor da condenação para cada (art. 85, §14, do CPC), cuidando-se para o fato de que o autor é beneficiário da justiça gratuita e, quanto a
ele, a exigibilidade fica suspensa (art. 98, §3º, do CPC).Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Se apresentado EMBARGOS DE DECLARAÇÃO:
Se tempestivos, de logo, Recebo-o, ficando interrompido o prazo para a apresentação de outros recursos (NCPC, art. 1.026). Intime-se a parte
adversa, por seu advogado, para se manifestar, querendo, no prazo de 05 dias, sob pena de preclusão. Após, com ou sem manifestação, façam-
me conclusos.Se apresentado RECURSO DE APELAÇÃO: Diante do recurso de apelação apresentado, intime-se o recorrido para contrarrazoar,
no prazo de 15 dais, bem como, intime-se o recorrente para responder, em igual prazo, em caso de interposição de apelação na forma adesiva
(NCPC, arts. 997, §2º e 1.010, §§1º e 2º). Em seguida, independentemente de juízo de admissibilidade, remetam-se os autos à superior instância,
com nossos cumprimentos. Bom Jardim, 07 de junho de 2021. Hailton Gonçalves da Silva. Juiz de Direito”
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rosimere Alves da Silva Santos, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº: 0000802-39.2013.8.17.0310
Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2021.0851.001541
Partes: Autor TORQUATO DE OLIVEIRA SILVA
Advogado Taciana Maria Costa Magalhães
Réu: BANCO CRUZEIRO DO SUL
Prazo do Edital :LEGAL
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Finalidade: INTIMAÇÃO DO DR. THIAGO MAHFUZ VEZZI – OAB-PE 1828-A, para se pronunciar no prazo de 10 (dez) sobre o pedido
contido às fls. 324 dos autos.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rosimere Alves da Silva Santos, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Através do presente, ficam os advogados devidamente intimados do despacho: “Intime-se o advogado para que assine a petição de
fls.206/207, eis que apócrifa, no prazo de 05 (cinco) dias”. Valdelício Francisco da Silva, juiz de direito. BONITO-PE, 07/05/2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Através do presente, fica o (a) advogado (a) devidamente informado (a) a respeito do bloqueio de valores referente ao mês de junho
de 2021, conforme consta na Decisão de fls. 659. Bel. Valdelício Francisco da Silva, Juiz de Direito. BONITO-PE, 11/06/2021
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Através do presente, ficam os (as) advogados (as) devidamente informados (as) da SENTENÇA: “ JULGO PROCEDENTE O
PEDIDO formulado na exordial, e assim o faço com resolução do mérito, nos moldes do artigo 487, inciso I do Código de Processo Civil,
confirmando a obrigação de fazer já concedida em sete de tutela provisória de urgência , nos seguintes termos: a) CONDENAR o plano de
saúde do demandado a proceder com a cobertura da pesquisa de mutação BRCA1 e BRCA2, conforme solicitação médica, cuja satisfação
restou devidamente comprovada nos presentes autos . b) CONDENAR ainda a Empresa Demandada ao pagamento de despesas processuais
e honorários advocatícios, os quais arbitro em 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa, nos termos do art. 85, parágrafo 2º, inciso II do
CPC, haja vista a desnecessidade de instrução processual ante o julgamento antecipado de lide.” Bel. Valdelício Francisco da Silva, Juiz de
Direito. BONITO-PE, 11/06/2021 .
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Através do presente, ficam os (as) advogados (as) devidamente informados (as) da SENTENÇA: “ JULGO IMPROCEDENTE O
PEDIDO INICIAL, extinguindo o processo com solução do mérito, com arrimo no Art. 487, I do CPC. Em razão da sucumbência, condeno a
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parte autora ao pagamento das custas e despesas processuais, além de honorários advocatícios que estabeleço em 10% sobre o valor cobrado.
Atente-se para a regra do art. 98, parágrafo 3º do CPC, tendo em vista que a parte demandante é beneficiária da justiça gratuita.” Bel. Valdelício
Francisco da Silva, Juiz de Direito. BONITO-PE, 11/06/2021 .
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Através do presente, fica o (a) advogado (a) devidamente informado (a) da DECISÃO de fl. 267: “Indefiro o pedido de penhora no rosto
dos autos da ação de desapropriação formulada pelo exequente.” Bel. Valdelício Francisco da Silva, Juiz de Direito. BONITO-PE, 11/06/2021 .
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Acompanhe o processo pelo www.tjpe.jus.br processo 1º grau (exceto segredo de justiça e baixado)
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Pelo presente, fica o ADVOGADO , devidamente intimado da parte final do DESPACHO a seguir transcrito : “ ficam as partes
de logo intimadas para apresentação das alegações finais no prazo de 03(três) dias. ” Bel. Valdelício Francisco da Silva, Juiz de Direito. Eu,
Claudia Rosângela Ferreira Melo, Chefe de Secretaria, o digitei e publiquei no Diário da Justiça Eletrônico.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PROCESSO n.º 0001393-33.2020.8.17.0220 AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL ACUSADO: RONCLEBSON DE OLIVEIRA BARBOSA
SENTENÇA Vistos, etc. 1. RELATÓRIO. O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, através de seu representante, ofereceu
DENÚNCIA contra RONCLEBSON DE OLIVEIRA BARBOSA, devidamente qualificado nestes autos, acusando-o, em suma, de ter praticado
o seguinte fato delituoso: No dia 04/10/2020, por volta das 22:00hrs, na Rua da Cruz, no Bairro Cruz de São Benedito, em Buíque-PE, os
denunciados foram flagrados na posse de arma de fogo de uso permitido - 1 (um) revólver calibre 23 e 15 (quinze) munições calibre 32 - de
acordo com especificação contida no Auto de apresentação e Apreensão às fls. 12. Consta que, na data e local mencionados, uma equipe
Polícia Militar estava fazendo ronda na cidade, quando se deparou com os acusados perturbando o sossego da coletividade por meio do barulho
excessivo do escape da motocicleta. Ao serem abordados foi constatado que o Sr. Ronclebson de Oliveira Barbosa (pilotava a motocicleta) estava
portando 1 (um ) revólver calibre 32 e 15 (quinze) munições calibre 32, juntamente com o Sr. Luan da Paz dos Santos (estava na garupa da
motocicleta) (...). Após narrar o fato com todas as suas circunstâncias, o Ministério Público incorreu o acusado RONCLEBSON DE OLIVEIRA
BARBOSA nas sanções do artigo 14 da Lei nº 10.826/03 e art. 42, I, "in fine", da Lei de Contravenções Penais, na forma do art. 69, do Código
Penal. O acusado foi preso em flagrante, o qual foi convertido em prisão preventiva (fls. 18v/19). O acusado LUAN DA PAZ DOS SANTOS teve
concedida em seu favor liberdade provisória sem o pagamento de fiança. Juntado o IP (03019.0157.00141/2020-1.3), foi oferecida a denúncia.
A denúncia foi recebida em 23/10/2020 (fls. 63/63v). Decisão que manteve a prisão preventiva do réu RONCLEBSON DE OLIVEIRA BARBOSA,
bem como determinou a separação do processo em relação ao acusado LUAN DA PAZ DOS SANTOS, por estar em local incerto e não sabido
(fls. 79/83). Após regular citação, o acusado RONCLEBSON DE OLIVEIRA BARBOSA apresentou resposta à acusação às fls. 86/87. Audiência
de Instrução realizada, oportunidade em que foram inquiridas as testemunhas do Ministério Público e interrogado o acusado. Em audiência, o
Ministério Público apresentou Alegações Finais orais, pugnando pela condenação do acusado nos termos da denúncia, conforme argumentos
expostos oralmente em audiência. Em seguida, a Defesa ofereceu Alegações Finais orais, requerendo a absolvição do acusado. Subsidiariamente,
requereu a aplicação da pena mínima, aplicando-se o princípio da proporcionalidade, bem como revogação da sua prisão preventiva, conforme
argumentos expostos oralmente em audiência O processo está em ordem. É o relatório. Passo a fundamentar e decidir. 2. FUNDAMENTAÇÃO.
Presentes as condições que dão suporte ao exercício do direito de ação, bem como os pressupostos processuais necessários à constituição
e desenvolvimento válido e regular do feito, o iter procedimental transcorreu dentro dos ditames legais, sendo assegurados às partes todos os
direitos, e respeitados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Desta feita, não se vislumbram nulidades ou irregularidades
de ordem processual a serem escoimadas. À míngua de preliminares ou questões prejudiciais de mérito, passo a indicar os motivos de fato e
de direito que fundamentam esta decisão, analisando, pormenorizadamente, os elementos de convicção que foram carreados aos autos. 2.1 -
Delito do artigo 14 da Lei nº 10.826/03. É atribuída ao acusado a conduta tipificada no artigo 14 da Lei nº 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento),
que prevê: Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Art. 14 - Lei 10.826/03. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito,
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição,
de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos,
e multa. A materialidade do delito restou cabalmente comprovada, conforme se depreende pelo auto de apresentação e apreensão de um
revólver calibre 32, marca Taurus, acabamento: oxidado, sistema: simples, coronha: madeira, série: não identificado, capacidade/pente: 6 (NIAF
1928780) e de 15 munições cal. 32, marca CBC, intactas (fl. 11); assim como pelo auto de exame de arma de fl. 14v, atestando que a arma
apreendida se encontra apta a efetuar disparos. Em que pese não ter sido confeccionado laudo definitivo, entendo que o laudo pericial preliminar
de fl. 14v dos autos atestou o funcionamento e potencialidade lesiva da arma de fogo, sobretudo porque fora realizado por dois peritos com
expertise no assunto, nesse sentido, decidiu o STJ, in verbis: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PORTE ILEGAL DE ARMA. MEDIDA
SÓCIO-EDUCATIVA. MATERIALIDADE. AUSÊNCIA DE LAUDO PERICIAL SOBRE A EFICIÊNCIA DA ARMA DE FOGO. IRRELEVÂNCIA.
IMPOSSIBILIDADE DE EXAME APROFUNDADO DO ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO E DE DILAÇÃO PROBATÓRIA EM SEDE DE HABEAS
CORPUS. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO-CONFIGURADO. ORDEM DENEGADA. 1. A ausência de laudo pericial da arma, apto a atestar
a sua eficiência lesiva, não prejudica a verificação da materialidade delitiva, conquanto resulte do acervo probatório a sua efetiva apreensão em
poder do menor. 2. Paralelamente, tem-se que não é cabível, na via estreita do habeas corpus, a análise da alegada insuficiência de provas da
materialidade para a aplicação de medida sócio-educativa, pois tal exigiria um minucioso exame do acervo fático-probatório. 3. Além disso, não
se admite dilação probatória em sede de habeas corpus, devendo o impetrante instruir o processo com todas as peças que reputar necessárias
à formação do convencimento do Juízo. 4. Ordem denegada. (STJ - HC: 41332 RJ 2005/0013750-0, Relator: Ministro ARNALDO ESTEVES
LIMA, Data de Julgamento: 07/03/2006, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJ 01.08.2006 p. 465, grifei). Nos termos do entendimento do
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Superior Tribunal de Justiça, Jurisprudência em Tese, Edição n. 23, "A apreensão de mais de uma arma de fogo, acessório ou munição, em um
mesmo contexto fático, não caracteriza concurso formal ou material de crimes, mas delito único." Nesse sentido, é o julgado:HABEAS CORPUS
IMPETRADO EM SUBSTITUIÇÃO A RECURSO PRÓPRIO. NÃO CABIMENTO. IMPROPRIEDADE DA VIA ELEITA. PORTE DE ARMA DE
FOGO DE USO RESTRITO E ARTEFATO EXPLOSIVO. CONCURSO MATERIAL. INOCORRÊNCIA. CRIME ÚNICO RECONHECIDO. PENAS
REDIMENSIONADAS. REGIME FECHADO CABÍVEL. PACIENTE REINCIDENTE E PENA-BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. NÃO APLICAÇÃO
DA SÚMULA N. 269/STJ. CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. ORDEM CONCEDIDA DE
OFÍCIO.- O Superior Tribunal de Justiça, seguindo o entendimento firmado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, não tem admitido
a impetração de habeas corpus em substituição ao recurso próprio, prestigiando o sistema recursal ao tempo que preserva a importância e a
utilidade do habeas corpus, visto permitir a concessão da ordem, de ofício, nos casos de flagrante ilegalidade.- A jurisprudência desta Corte
consolidou-se no sentido da existência de um delito único quando apreendidas mais de uma arma, munição, acessório ou explosivo em posse do
mesmo agente, dentro do mesmo contexto fático, não havendo que se falar em concurso material ou formal entre as condutas, pois se vislumbra
uma só lesão de um mesmo bem tutelado (Precedentes). (HC 228.231/SP, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 12/06/2012,
DJe 20/06/2012).- No caso, o paciente foi condenado pela prática dos delitos descritos nos arts. 16, caput, e 16, § único, III, ambos da Lei n.
10.826/2003, por portar uma uma pistola 9mm e uma granada, havendo as instâncias de origem entendido que o caso tratou de dois delitos
e, em decorrência, foi aplicada a regra do concurso material de delito, circunstância que evidencia o constrangimento ilegal, pois esta Corte,
como visto, tem adotado a tese do crime único quando se está diante de diversos crimes, no contexto de um mesmo tipo penal. Precedentes.
(...) (STJ, HC 362.157/RJ, Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA Relator j. 18/05/2017, grifei)AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO E MUNIÇÕES DE USO RESTRITO. EXASPERAÇÃO DA PENA-BASE CALCADA
NA QUANTIDADE DE ARMAS E MUNIÇÕES. POSSIBILIDADE AGRAVO DESPROVIDO. 1.A quantidade de armas e munição - 01 fuzil marca
Windmamm.E, calibre "5.56", n° L.07922, carregado com 21 munições do mesmo calibre, com 30 munições sobressalentes do mesmo calibre,
marca CBC, com dois carregadores tipo "pente"; e, 50 munições de calibre "9mm", marca Aguila - pode servir como justificativa idônea para
o aumento da pena-base para além do patamar mínimo previsto na legislação de regência.2. Agravo regimental desprovido. (STJ, AgRg no
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.669.180 - SP (2020/0046762-3), RELATOR: MINISTRO REYNALDO SOARES DA FONSECA, 04 de
agosto de 2020(Data do Julgamento, grifei) A autoria do réu RONCLEBSON DE OLIVEIRA BARBOSA é certa e induvidosa, sobretudo pelos
depoimentos das testemunhas ouvidas em juízo, Auto de Prisão em Flagrante Delito e Auto de Apresentação e Apreensão. Ademais, o acusado,
em juízo, por ocasião do seu interrogatório, confessou a prática delitiva, informando que estava portando a arma e munições que pertenciam
ao acusado LUAN. Confessou, portanto, o réu que portava arma de fogo e munições sem autorização e em desacordo com determinação legal
ou regulamentar. Verifica-se ao cabo da instrução processual que os depoimentos dos policiais militares, prestados em juízo, guardam sintonia
com os seus depoimentos prestados em sede policial, uma vez que reconheceram o acusado como sendo a pessoa que fora preso em flagrante
delito portando as armas de fogo descritas na peça acusatória. Não se sustenta a tese de absolvição da defesa no sentido de que a arma e as
munições pertenciam a terceiro, eis que, nos termos dos depoimentos das testemunhas ouvidas em juízo e do interrogatório do próprio réu, a
arma e munições foram apreendidas em poder do acusado no momento em que foi abordado por policiais militares em via pública. Não consta
dos autos qualquer causa excludente da ilicitude e/ou culpabilidade. De mais a mais, o dolo do acusado restou demonstrado ao cabo da instrução
processual. Assim, entendo que a prova é segura, robusta e incriminatória, sendo, por isso, seguro afirmar que o réu fez subsumir sua ação no
delito tipificado no art. 14 da Lei nº 10.826/2003. 2.2 - Contravenção do artigo 42, I, da Lei de Contravenções Penais. É atribuída ao acusado
a conduta tipificada no artigo 42, I, "in fine", da Lei de Contravenções Penais: Perturbação do trabalho ou do sossego alheios Art. 42. Perturbar
alguém o trabalho ou o sossego alheios: I - com gritaria ou algazarra; A materialidade emerge cristalina, tudo através do boletim de ocorrência
e declarações prestadas em delegacia. A autoria, por seu turno, é também certa, sobretudo pelos depoimentos das testemunhas ouvidas em
juízo, que afirmaram que o réu estava conduzindo motocicleta, perturbando o sossego da coletividade por meio do barulho excessivo do escape
da motocicleta. Ademais, o acusado, em juízo, por ocasião do seu interrogatório, confessou a prática delitiva. Não consta dos autos qualquer
causa excludente da ilicitude e/ou culpabilidade. De mais a mais, o dolo do acusado restou demonstrado ao cabo da instrução processual. Assim,
entendo que a prova é segura, robusta e incriminatória, sendo, por isso, seguro afirmar que o réu fez subsumir sua ação na Contravenção do
artigo 42, I, "in fine" da Lei de Contravenções Penais. 3. DISPOSITIVO. Diante do todo exposto, nos termos do artigo 387 do Código de Processo
Penal, JULGO PROCEDENTE A PRETENSÃO PUNITIVA EXPOSTA NA DENÚNCIA e, por conseguinte, CONDENO o acusado RONCLEBSON
DE OLIVEIRA BARBOSA, qualificado nestes autos, como incurso nas penas do artigo 14, da Lei nº 10.826/03, e artigo 42, I, "in fine" da Lei de
Contravenções Penais, na forma do art. 69, do Código Penal. Passo a fixar a pena, com fundamentos nos artigos 59 e 68, ambos do Código
Penal. 1ª fase - CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS (art. 59, CP): Culpabilidade: o Réu agiu com culpabilidade normal à espécie, nada havendo o
que valorar; 2. Antecedentes criminais: o Réu é tecnicamente primário; 3. Conduta social: poucos elementos há nos autos a respeito da sua
conduta social, pelo que deixo de valorá-la; 4. Personalidade: não há elementos para apreciação da personalidade do réu; 5. Motivos do crime: os
motivos do delito são próprios do tipo; 6. Circunstâncias do crime: as circunstâncias se encontram relatadas nos autos, nada tendo a se valorar;
7. Consequências do crime: as consequências são próprias do tipo; 8. Comportamento da vítima: Não há que se falar quanto ao comportamento
da vítima. Tendo em vista as circunstâncias judiciais analisadas individualmente, fixo a pena-base para o delito do art.14, da Lei nº 10.826/03,
em 02 (DOIS) ANOS DE RECLUSÃO E 10 (DEZ) DIAS MULTA. E, para a contravenção do artigo 42, I, "in fine" da Lei de Contravenções Penais,
fixo 10 (DEZ) DIAS-MULTA, estabelecendo cada dia multa no valor de 1/30 do maior salário-mínimo mensal vigente na data do fato, levando em
consideração a situação econômica do réu. 2ª fase - CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES E AGRAVANTES (artigos 61 e 65 do Código Penal):
Presente a atenuante da confissão (art. 65, III, "d", do CP). O réu, à época dos fatos, era menor de 21 (vinte e um) anos, fazendo jus a atenuante
prevista no artigo 65, inciso I do Código Penal, contudo, deixo de atenuar a pena base, em observância à Súmula 231 do STJ, porquanto já
fixada no mínimo legal. Sem circunstâncias agravantes. Assim sendo, mantenho a pena-base inalterada. 3ª fase - CAUSAS DE DIMINUIÇÃO E
CAUSAS DE AUMENTO DA PENA: Não vislumbro causas de diminuição ou aumento de pena. Desta maneira, torno definitiva a pena em:Art.14,
da Lei nº 10.826/03: 02 (DOIS) ANOS DE RECLUSÃO E 10 (DEZ) DIAS MULTA.Contravenção do artigo 42, I, "in fine" da Lei de Contravenções
Penais: 10 (DEZ) DIAS-MULTA. PENA DE MULTA Considerando as condições econômicas do réu (art. 60, CP), fixo o seu valor unitário em 1/30
(um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49, § 1º, CP). REGIME INICIAL O regime de cumprimento da pena é o aberto
(art.33, §2º, "c"). SUBSTITUIÇÃO DA PENA Verifico, entretanto, que é cabível a aplicação da substituição da pena privativa de liberdade por
restritiva de direitos, uma vez que o Réu preenche os requisitos do artigo 44 do CP, revelando ser a substituição suficiente à repressão do delito.
Portanto, observado o disposto pelo artigo 44, § 2º, 2ª parte e na forma dos artigos 46 e 48, todos do CP, SUBSTITUO a pena privativa de liberdade
por DUAS restritivas de direitos, quais sejam, a de PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE e de LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA, por
se revelarem as mais adequadas ao caso, na busca de reintegração do sentenciado à comunidade e como forma de lhe promover a autoestima e
compreensão do caráter ilícito de sua conduta, senda àquela consistente em tarefas gratuitas a serem desenvolvidas, junto a uma das entidades
enumeradas no § 3º do art. 46 do CP, pelo prazo e local a serem estipulados em audiência, devendo ser cumprida à razão de uma hora de tarefa
por dia de condenação, que será distribuída e fiscalizada, de modo a não prejudicar a jornada de trabalho do condenado e, esta, na obrigação de
permanecer, aos sábados e domingos, por 5 (cinco) horas diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado, também a serem
estipulados em audiência e pelo período restante da pena. À falta de recurso, o qual se processará com o sentenciado em liberdade, DESIGNE-
SE, de logo, AUDIÊNCIA ADMONITÓRIA. Ausentes os requisitos e fundamentos da prisão preventiva. Em razão da substituição da pena, fica
prejudicada a análise do artigo 77 do Código Penal. DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE Concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade,
porquanto não presentes os pressupostos dos arts. 311 e 312 do CPP, bem como diante do regime de pena aplicado. Para tanto, expeça-se alvará
de soltura, SALVO SE ESTIVER PRESO POR OUTRO MOTIVO. DA INDENIZAÇÃO Deixo de aplicar o disposto pelo art. 387, IV do Código de
Processo Penal, frente à inexistência de pedido inicial formulado nesse sentido; assim como pela ausência de elementos que permitam a análise
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do instituto.DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Condeno o réu ao pagamento das custas processuais. DOS COMANDOS FINAIS Após o trânsito em
julgado desta sentença: a) preencha-se o boletim individual dos condenados, remetendo-os ao órgão competente; b) remetam-se os autos ao
contador para o cálculo da multa, intimando-se os condenados para o pagamento em 10 (dez) dias (art. 50 do C.P.); c) determino a suspensão
dos direitos políticos do condenado (art. 15, III, CF/88), enquanto durarem os efeitos desta decisão, comunicando ao Cartório Eleitoral desta
Comarca, com cópia ao Tribunal Regional Eleitoral; d) nos termos do art. 25 da Lei nº 10.826/2003, determino o encaminhamento incontinente da
arma e munições ao Comando do Exército, para os devidos fins do art. 25 da Lei nº 10.826/2003; e) Demais providências de praxe. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. CUMPRA-SE. Buíque/PE, 25 de maio de 2021. Ingrid Miranda Leite Juíza Substituta PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO
DE PERNAMBUCO Vara Única da Comarca de Buíque3
Processo nº: 0000440-37.2020.8.17.0360 AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL ACUSADO: IGOR EDUARDO BRASILEIRO SENTENÇA
1- Relatório Vistos etc. Trata-se de denúncia oferecida pelo Ministério Público em face de IGOR EDUARDO BRASILEIRO, devidamente qualificado
nos autos, pela prática do tipo penal previsto no art. 129, § 9º, do Código Penal e da contravenção prevista no art. 62, da Lei de Contravenções
penais, na forma do art. 69, do Código Penal, em contexto de violência doméstica e familiar contra mulher (art. 7º, I, da Lei nº 11.340/2006). De
acordo com a peça acusatória, "no dia 20/11/2020, por volta das 06:00hs, Rua Santa Clara, nº 15, centro, Tupanatinga/PE, o denunciado ofendeu
a integridade corporal de sua companheira, a Sra. Ana Batista. Depreende-se do inquérito policial que no dia e local mencionados a vítima estava
em sua residência, quando o denunciado chegou com sinais de embriaguez e passou a agredi-la com puxões de cabelo, chutes, socos, e ainda a
arrastou pelo chão, a vítima passou a manhã toda sendo agredida e ameaçada, até que seu genitor o SR. Ramiro foi até sua residência e a levou
para a Delegacia de Tupanatinga (Auto de Exame Traumatológico, fls. 21-22). Pelo até então apurado não houve um motivo desencadeador das
agressões (...)". O acusado foi preso em flagrante, o qual foi convertido em prisão preventiva (fls. 65/68). Recebida a denúncia em 17 de dezembro
de 2020 (fls. 79/80). Na mesma decisão, foram deferidas medidas protetivas em favor da vítima. Apresentado pedido de relaxamento de prisão
às fls. 82/88, que foi indeferido por meio da decisão de fls. 104/106. Impetrado Habeas Corpus às fls. 113/122, com pedido liminar indeferido, por
meio da decisão de fls. 123/124. Devidamente citado, o acusado apresentou resposta escrita à acusação (fls. 129/132). Apresentado pedido de
revogação da prisão preventiva às fls. 136/140, que foi indeferido por meio da decisão de fls. 148/150. Em audiência de instrução e julgamento
foram ouvidas as testemunhas arroladas na denúncia. O acusado, ao final, foi interrogado e afirmou que não se recordava dos fatos, pois estava
bêbado (fls. 159/161). Passada à etapa de alegações finais, o Ministério Público pugnou pela condenação do réu nos termos da denúncia,
conforme manifestação exposta em audiência gravada (fl. 159v). A defesa, por sua vez, apresentou alegações finais orais, conforme consta
em audiência gravada, requerendo a absolvição do acusado, bem como a revogação da sua prisão preventiva, conforme argumentos expostos
oralmente em audiência (fl. 159v). Em audiência, o Ministério Público opinou favoravelmente à liberdade provisória do réu, conforme argumentos
expostos oralmente em audiência (fl. 159v). Em audiência, foi proferida decisão que concedeu liberdade provisória sem fiança ao acusado, com
a imposição de medidas cautelares diversas da prisão (fl. 159v/160v). É o relatório. Decido. 2- FUNDAMENTAÇÃO 2.1 - Do delito do art. 129,
§ 9º, do Código Penal. A materialidade encontra-se devidamente comprovada pelo laudo traumatológico de fl. 64, que atesta a ocorrência de
lesão corporal leve recente na vítima, causada por força física, consistente em laceração e hematoma em lábio superior. Igualmente, a autoria e
responsabilidade penal do Réu restaram comprovadas, eis que a prova oral produzida em juízo é uníssona e aponta para o réu como o autor do
fato. Quanto à tipicidade do delito, resta clara a infração ao disposto no art. 129, § 9º, do Código Penal:Art. 129. Ofender a integridade corporal ou
a saúde de outrem: (...)Violência Doméstica (Incluído pela Lei nº 10.886, de 2004) § 9o Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente,
irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de
coabitação ou de hospitalidade: (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006) Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos. (Redação dada
pela Lei nº 11.340, de 2006) As testemunhas João Paulo Godê Liberal e Rodrigo Cavalcante Mendes, Policiais Militares, confirmaram em juízo as
declarações prestadas em sede de delegacia, tendo afirmado, em resumo, que atenderam a ocorrência em que foi vítima de violência doméstica
a Sra. Ana Batista e que o autor das lesões corporais foi o acusado. A testemunha Ramiro Jacó Batista, pai da vítima, afirmou em juízo que o
autor da lesão corporal na vítima foi o acusado e que a agressão ocorreu sem motivo. A vítima, Ana Batista, afirmou em juízo que foi agredida
fisicamente pelo acusado no dia do fato, mas que não foi grave e que não gostaria de dar prosseguimento ao processo, tendo ido à delegacia no
dia do fato por pedido de seus familiares. Neste contexto, a palavra da vítima ganha relevo e mantém coerência com os demais elementos dos
autos, no sentido de que o acusado lhe agrediu fisicamente, o que inclusive é compatível com a descrição das lesões constantes do laudo pericial
de fl. 64. Nesse sentido, aliás, é a jurisprudência pátria, senão vejamos, a exemplo:APELAÇÃO CRIMINAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LESÃO
CORPORAL. PROVA. PALAVRA DA VÍTIMA. CORROBORADA POR LAUDO PERICIAL. ACERVO COESO. ABSOLVIÇÃO. INVIABILIDADE.
PENA. ADEQUAÇÃO. SURSIS PENAL. AFASTAMENTO. POSSIBILIDADE. Nos crimes cometidos em contexto de violência doméstica e familiar
contra a mulher, a palavra da vítima possui especial força probatória e pode embasar o decreto condenatório, máxime quando confortada por laudo
pericial que a confirma. Precedentes. Suficientemente demonstrada a materialidade e autoria delitiva, não há que se falar em absolvição com
base na insuficiência da prova por aplicação do princípio in dubio pro reo. (...) Apelação conhecida e desprovida. (TJ-DF - APR: 20130310108988,
Relator: SOUZA E AVILA, Data de Julgamento: 16/07/2015, 2ª Turma Criminal, Data de Publicação: Publicado no DJE: 22/07/2015. Pág. 62 -
grifo nosso) A autoria é certa e induvidosa, o fato é típico, ilícito e culpável, cuja consequência é a condenação do réu nas penas do art. 129,
§9º do CP, no contexto da Lei Maria da Penha. 2.2 - Contravenção do artigo 62 da Lei de Contravenções Penais (Decreto Lei 3.688/41). Dispõe
a Lei de Contravenções Penais:Art. 62. Apresentar-se publicamente em estado de embriaguez, de modo que cause escândalo ou ponha em
perigo a segurança própria ou alheia: Pena - prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.
Parágrafo único. Se habitual a embriaguez, o contraventor é internado em casa de custódia e tratamento. O Ministério Público ofertou denúncia
contra o Igor Eduardo Brasileiro, dando-o como incurso nas sanções do art. 62 da LCP, em razão de notícia contida na denúncia, na qual consta
que o denunciado compareceu chegou em casa em estado de embriaguez. Observa-se, no entanto, através dos depoimentos das testemunhas
ouvidas na instrução, que o fato teria ocorrido no interior da casa em que mora o autor do fato, tendo o réu chegado com sinais de embriaguez e
agredido sua companheira. Em tais circunstâncias entendo não configurada a conduta prevista no art. 62 da LCP, que se refere a tumulto em lugar
público. Com efeito, o art. 62 da LCP tipifica a conduta de apresentar-se publicamente em estado de embriaguez, de modo a causar escândalo
ou a pôr em perigo a segurança própria ou alheia. No caso em discussão, os indícios existentes são no sentido de que o autor do fato realizou as
desordens no interior de residência particular, no caso sua própria residência, não configurando, desta forma, a elementar publicamente da figura
do art. 62 da LCP, nem há qualquer outro dispositivo da lei penal que atribua a tal ação a condição de delito. Assim, a absolvição do acusado
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Igor Eduardo Brasileiro, é medida que se impõe, nos termos do art. 386, III, do CPP. 3- DISPOSITIVO Ante o exposto, e por tudo mais que
dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na denúncia, para CONDENAR IGOR EDUARDO BRASILEIRO, anteriormente
qualificado nos autos, como incurso nas sanções previstas no art. 129, § 9º, do Código Penal, em contexto de violência doméstica e familiar
contra mulher (art. 7º, I, da Lei nº 11.340/2006); e ABSOLVER o acusado quanto à contravenção do art. 62 da Lei de Contravenções Penais, nos
termos do art. 386, III, do Código de Processo Penal. Passo a dosar a pena a ser aplicada, em estrita observância ao disposto pelo artigo 68,
caput, do Código Penal. 1ª fase: Observadas as diretrizes do art. 59 do CP, verifico que: 1. Culpabilidade: a culpabilidade do Réu se demonstrou
altamente reprovável, em vista de seu modo agressivo de agir na prática do delito, tendo ainda praticado o crime em estado de embriaguez
voluntária, conforme depoimentos colhidos em sede policial e em juízo; 2. Antecedentes criminais: o réu não possui registro de antecedentes
criminais; 3. Conduta social: poucos elementos há nos autos a respeito da sua conduta social, pelo que deixo de valorá-la; 4. Personalidade:
não há elementos para apreciação da personalidade do réu; 5. Motivos do crime: os motivos do delito são próprios do tipo; 6. Circunstâncias
do crime: as circunstâncias se encontram relatadas nos autos, nada tendo a se valorar; 7. Consequências do crime: as consequências são
próprias do tipo; 8. Comportamento da vítima: a vítima em nada contribuiu para a prática do delito. À vista dessas circunstâncias analisadas
individualmente é que fixo a pena-base em 07 (sete) meses e 3 (três) dias de detenção. 2ª fase: Sem circunstâncias atenuantes e agravantes,
motivo pelo qual mantenho a pena fixada. 3ª fase: Não constato a presença de causas de aumento ou de diminuição, motivo pelo qual fixo a
pena definitiva em 07 (sete) meses e 3 (três) dias de detenção. REGIME INICIAL Neste contexto, em atenção ao disposto no art. 33, §2º, "c", do
CP, o Réu deverá iniciar o cumprimento da pena em regime aberto. Deve ser considerado o previsto no art. 387, §2º do CPP, eis que o réu se
encontrou preso preventivamente de 20/11/2020 a 21/05/2021. SUBSTITUIÇÃO DA PENA Incabível, na hipótese, a substituição da pena privativa
de liberdade por restritivas de direitos, tendo em vista que o Réu não preenche o requisito previsto no art. 44, inciso I, do Código Penal, pois,
não obstante a pena imposta tenha sido inferior a 4 (quatro) anos, trata-se de delito cometido com violência contra a vítima, o que impossibilita
a pretendida substituição, nos termos da Súmula 588 do STJ1. DA IMPOSSIBILIDADE DE SURSIS Considerando que a culpabilidade não lhe
é favorável, conforme indicado na análise das circunstâncias judiciais, deixo de aplicar-lhe a suspensão condicional da pena, com base no que
dispõe o art. 77, do Código Penal. DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE Com fundamento no art. 387, §1º, do CPP, considerando o regime
de pena inicialmente fixado e a inexistência de elementos concretos hábeis a autorizar o decreto da custódia preventiva, CONCEDO ao réu o
direito de recorrer em liberdade. A custódia preventiva já foi revogada por meio da decisão de fls. 159v/160v proferida em 21/05/2021, com a
fixação de cautelares diversas da prisão, que ficam mantidas com a presente sentença. Já foi expedido alvará se soltura e o réu encontra-se em
liberdade. VALOR MÍNIMO DE REPARAÇÃO DOS DANOS Quanto à fixação do valor da indenização por danos extrapatrimoniais, é certo que
as vítimas de crimes como os dos autos suportam danos morais ante os efeitos psicológicos adversos que o fato pode lhes causar, tais como:
perturbações psíquicas, insegurança, traumas, medo, pânico, tristeza, depressão etc, refletindo-se no emocional do indivíduo. Compreendem-se
como danos tanto aqueles de ordem patrimonial, como de ordem moral, sendo este entendido como "a dor, vexame, sofrimento ou humilhação
que, fugindo à normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe aflições, angústia e desequilíbrio
em seu bem-estar."2 Diferentemente do dano material, o qual depende de prova, feita através dos vários meios existentes, o dano moral decorre
da própria ofensa, da gravidade do ilícito em si, ou seja, o dano moral existe in re ipsa. Neste sentido, Carlos Alberto Bittar: 3 "Na concepção
moderna da teoria de reparação de danos morais prevalece de início, a orientação de que a responsabilização do agente se opera por força
do simples fato da violação. Com isto, verificado o evento danoso, surge 'ipso facto' a necessidade de reparação, uma vez que presentes os
pressupostos de direito". No caso dos autos, o dano moral sofrido pela vítima está evidenciado pela situação de dor e extremo constrangimento,
considerando que a vítima foi agredida no contexto de violência doméstica. Deixar sem reparação essas lesões seria acobertar uma situação
reprovável em detrimento das vítimas, o que, certamente, não está em consonância com o princípio da reparação in integrum, esculpido na
responsabilidade civil. A indenização por dano moral tem, por objetivo, em relação ao seu caráter exemplar, incutir no ofensor uma reflexão sobre
a ação causadora do dano, tendo também finalidade reparatória. Neste diapasão, forçoso reconhecer, no caso em tela, fatores de elevado peso,
como a gravidade da ofensa perpetrada, as circunstâncias do evento danoso e as consequências do fato nas vítimas. Na fixação da reparação
por dano extrapatrimonial, incumbe ao julgador, atentando, sobretudo, para as condições do ofensor, do ofendido e do bem jurídico lesado, e aos
princípios da proporcionalidade e razoabilidade, arbitrar quantum que se preste à suficiente recomposição dos prejuízos, sem importar, contudo,
enriquecimento sem causa da vítima. Ressalte-se que o valor pecuniário arbitrado deve ser de compensação pelos danos morais experimentados
pela vítima, na proporção das condições financeiras do acusado, a fim de se adequar ao seu caráter duplo, no sentido de não ser extremamente
oneroso para o ofensor, nem tampouco que seja um valor banal, e que também não sirva de enriquecimento sem causa para a vítima. In casu, fixo
o valor requerido pelo Ministério Público, qual seja, R$ 500,00 (quinhentos reais), a fim de atender à finalidade da reparação civil mínima, levando-
se em conta a situação econômica dos envolvidos, na esperança de que ele cumpra o seu caráter pedagógico e compensatório. Condeno o
réu ao pagamento das custas processuais, nos termos do art. 804 do CPP. Após o trânsito em julgado, adotem-se as seguintes providências:1.
Lance-se o nome do réu no rol de culpados;2. Expeça-se guia de execução;3. Oficie-se ao TRE para cumprimento do disposto no art. 15,
III, da CR/88;4. Oficie-se ao órgão estatal encarregado dos registros de dados sobre antecedentes;5. Proceda-se ao recolhimento das custas
processuais;6. demais anotações e comunicações de estilo, após arquive-se o processo com as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intime-
se as partes. Buíque/PE, 26 de maio de 2021. Ingrid Miranda Leite Juíza Substituta1 A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com
violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.4 CAVALIERI
FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. 7. ed., São Paulo: Atlas, 2007. p. 80.3 BITTAR, Carlos Alberto. Reparação civil por danos
morais. Ed. RT 1993 - p. 202.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Vara Única da Comarca de Buíque3
Processo: 0000252-76.2020.8.17.0220 Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO Réu: PAULO OLIVEIRA DE LIRA Crimes Art. 213, §1º, DO CÓDIGO PENAL
e Art. 329, caput, do CÓDIGO PENAL S E N T E N Ç A* RELATÓRIO PAULO OLIVEIRA DE LIRA, já qualificado nestes autos, foi denunciado
pelo MINISTÉRIO PÚBLICO em razão de ter praticado, em tese, os delitos previstos no art. 213, §1º, do Código Penal e no art. 329, caput, do
Código Penal. Alega o Ministério Público, em síntese, que: "No dia 02/02/2020, por volta das 19:50h, na Av. Airton Sena, na cidade de Buíque/PE,
o denunciado praticou ato libidinoso com pessoa menor de 18 (dezoito) anos, qual seja, a adolescente ANA LUÍSA DOS SANTOS SIQUEIRA,
nascida em 13/07/2002. Depreende-se da peça policial que, no local, data e horário acima citados, a vítima caminhava a pé pela Av. Airton Senna,
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quando percebeu que estava sendo seguida pelo denunciado e começou a correr em direção a sua casa. Ao chegar de fronte ao portão de
sua residência, foi agarrada pelas costas pelo denunciado, sendo que este tentava tapar a boca da vítima e mandava que ela não gritasse. O
denunciado continuou a agarrar ANA LUÍSA e puxá-la para trás, ocasião em que escorregou e caiu. Levantando-se, o denunciado continuou a
agarrar-lhe e mandava que não gritasse, do contrário a mataria, ocasião em que passou as mãos por cima do short da vítima, tocando em sua
genitália e em suas nádegas. Em defesa da sua integridade, a vítima arremessou seu celular contra o denunciado, momento em que este fugiu.
A vítima procurou a Polícia Militar do Estado de Pernambuco que iniciou diligências imediatas, vindo a prender o denunciado em flagrante. Ao ser
abordado o denunciado ainda reagiu a ação policial sendo necessário o uso da força moderada para contê-lo. Em audiência de custódia a prisão
em flagrante foi convertida em prisão provisória (fl. 23). Recebimento da denúncia em 18 de fevereiro de 2020, fls. 105/105v. O réu, devidamente
citado, apresentou resposta à acusação, fl. 106. Decisão que manteve a prisão preventiva do acusado (fls. 129/132 e 141/145). Em audiências
realizadas, foram ouvidas as testemunhas de acusação e de defesa e a vítima, conforme termo de audiência acostados aos autos (fls. 151/152,
159/161). Em audiência, o Ministério Público apresentou alegações finais orais, pleiteando a procedência da acusação, nos termos da denúncia,
conforme manifestação exposta em audiência gravada (fl. 159v). Decisão que manteve a prisão preventiva do acusado (fls. 165/169). Por sua vez,
a Defesa Técnica apresentou alegações finais em memoriais requerendo a absolvição do acusado. Subsidiariamente, requer a desclassificação
do crime do art. 213, do Código Penal para o delito do art. 215-A, do Código Penal; ou que seja reconhecida a forma tentada do delito do art.
213, do Código Penal, em caso de condenação; e que em caso de condenação, seja reconhecido ao acusado o direito de recorrer em liberdade,
com aplicação da detração penal (fls. 171/198). Vieram-me os autos conclusos. É o breve relato. Decido. * FUNDAMENTAÇÃO Trata-se de ação
penal pública incondicionada, ante o teor do art. 225 do Código Penal. Presentes as condições que dão suporte ao exercício do direito de ação,
bem como os pressupostos processuais necessários à constituição e desenvolvimento válido e regular do feito, o iter procedimental transcorreu
dentro dos ditames legais, sendo assegurados às partes todos os direitos, e respeitados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla
defesa. Desta feita, não se vislumbram nulidades ou irregularidades de ordem processual a serem escoimadas. À míngua de preliminares ou
questões prejudiciais de mérito, passo a indicar os motivos de fato e de direito que fundamentam esta decisão, analisando, pormenorizadamente,
os elementos de convicção que foram carreados aos autos. DELITO DO Art. 213, §1º, DO CÓDIGO PENAL. O cerne da questão gira em torno
da responsabilidade penal do réu PAULO OLIVEIRA DE LIRA pela prática da infração penal descrita no art. 213, § 1º, do Código Penal.Estupro
Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro
ato libidinoso: (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)§ 1o Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor
de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. (Incluído pela
Lei nº 12.015, de 2009) A materialidade do fato delituoso restou cabalmente comprovada, com base no exame traumatológico (fl. 16), certidão de
nascimento (fl. 19), boletim de ocorrência (fls. 38/42) e nos depoimentos colhidos em sede inquisitorial e em juízo, mormente o da vítima. As provas
produzidas ao longo do processo não deixam dúvidas quanto à autoria, por parte do réu, do crime narrado na denúncia. Pois bem. As declarações
da vítima foram firmes para a confirmação tanto da materialidade do crime quanto de sua autoria, com reforço dos depoimentos testemunhais.
Relatam os autos que os fatos ocorreram no dia 02 de fevereiro de 2020, na Av. Airton Senna, a qual é situada na cidade de Buíque/PE, local em
que o acusado usou de violência e grave ameaça para praticar ato libidinoso com a vítima menor de dezoito anos. Em seu depoimento em juízo,
a vítima ANA LUIZA DOS SANTOS SIQUEIRA relatou que estava indo para casa e ele estava no beco mexendo no telefone; que a depoente
desceu e olhou para trás e viu uma pessoa, mas não sabia que vinha no intuito de fazer algo com a depoente; que continuou andando normal;
que quando chegou próximo à esquina de casa percebeu que ele estava avançando mais para perto e a depoente dobrou a esquina; que quando
a depoente dobrou a esquina e tentou correr ele pegou a depoente pelas costas e tapou sua boca; que o acusado começou a falar " não grita,
porque se tu gritar vai ser pior"; que logo pensou que era roubo, mas não era porque o telefone estava no bolso da depoente, que estava com
uma mochila; que ele começou a apertar a depoente, tampando a respiração e apertando o pescoço da depoente, que ficou com marcas; que
mostrou as marcas quando foi na delegacia; que ele ficava ameaçando que se gritasse ia ser pior; que a depoente caiu no chão e conseguiu gritar
"mãe", só que ela não estava em casa, estava na igreja, e não conseguiu ouvir; que a depoente ficou se batendo pelas costas para tentar se sair;
que teve uma hora que a depoente caiu no chão e ele escorregou também e a depoente conseguiu ver ele; que ele colocou as mãos nas partes
da depoente; que a depoente falou "por favor, não faz isso comigo"; que quando levantou a depoente pegou o celular e jogou no rosto dele; que
veio um carro e ele começou a correr; que olhou para trás e conseguiu ver ele e a roupa que ele estava; que ele passou as mãos na genitália
e nas nádegas da depoente por cima do short; que quando ele levantou tentou agarrar a depoente, oportunidade em que a depoente jogou o
celular no rosto do acusado e conseguiu sair; que veio o carro e ele deu uma carreirinha e saiu andando; que a depoente foi procurar a polícia;
que quando fez o reconhecimento não teve nenhuma dúvida na identificação do acusado como autor do fato; que quando correu para chamar a
polícia não estava vendo o acusado; que o acusado subiu pelo mesmo beco, só que tirou a camisa; que conseguiu ver que era ele e falou para
a polícia para tentar ir atrás dele para a depoente ver com certeza que era ele; que quando ele passou por dentro da rodoviária e ele começou a
andar rápido, a depoente conseguiu ver que era ele; que falou para a polícia que era ele e a polícia abordou ele; que dentro da viatura a polícia
colocou ele na frente da depoente, mas com o vidro fechado, e a depoente conseguiu ver que realmente era ele; que na delegacia não houve ato
de reconhecimento formal; que quando chegou na delegacia, a depoente entrou e ele entrou também, mas ele ficou em outra sala e começaram a
perguntar para depoente o que aconteceu e depois pediram para a depoente ir para casa; que não foi chamada para fazer reconhecimento dele,
pois não teve dúvida; que já tinha reconhecido ele; que foi correndo até a rodoviária onde os policiais estavam; que uma amiga veio correndo;
que a depoente ligou para o primo para busca-la, pois estava com medo de ir até a polícia; que quando chegou na rodoviária pediu para chamar a
polícia, que veio e levou a depoente; que encontrou o acusado junto com a polícia (...); que o acusado só pegou, que a depoente fechou a perna,
"meteu" o celular e ele correu; que o celular pegou no rosto dele; que ninguém presenciou o momento; que a depoente morava em primeiro andar
e não tinha ninguém, nem passando; que a depoente morava em rua sem saída e só morava a depoente e sua família no apartamento; que o
acusado estava com short, chinela e uma blusa regata clara; que o acusado não estava de boné; que quando o acusado passou por dentro da
rodoviária estava com a mesma roupa; que era uma blusa sem mangas; que o acusado falou para a depoente não gritar pois senão seria pior e
repetiu isso várias vezes; que perguntada se ele a ameaçou de morte, a depoente afirmou que não com essas palavras; que quando a depoente
pediu para parar ele ia continuar, porém a depoente jogou o celular e veio um carro; que quando ele viu o farol ele saiu; (...) que como foi rápido
foi por cima, que ele não conseguia porque o short estava apertado; que ele tentou colocar a mão por dentro e a depoente fechou a perna e aí foi
por cima do short; que foi quando a depoente falou "por favor, não faz isso comigo" (...) que quando a polícia localizou ele tentou reagir a polícia;
que ele "meteu" alguma coisa na mão do policial, que até ficou machucada a mão do policial; que quando ele entrou dentro do carro deu para
ver que a mão dele estava bem vermelha; que ele falou que tinha que ir no hospital fazer exame, mas a depoente não entendeu direito o que ele
falou pois estava muito nervosa, mas o acusado tentou reagir ao policial; que quando ele viu a viatura ele fingiu que estava falando com alguém
no telefone; que quando a polícia abordou, ele tentou reagir; que a polícia pediu para ver se era ele e a depoente falou que realmente era ele,
que não tinha dúvidas; que a polícia colocou ele dentro da viatura e foi até a casa dele pegar os documentos e foram para a delegacia (...); que
conhecia o acusado de vista. O depoimento integral da vítima encontra-se na mídia juntada à fl. 161. Como se vê, o depoimento judicial da vítima
é detalhado, firme e confirma que o acusado praticou ato libidinoso, consistente em passar as mãos por cima do short da vítima, tocando em sua
genitália e em suas nádegas. Para isso, ele utilizou-se de violência e grave ameaça, eis que, de acordo com o depoimento da vítima, o acusado a
agarrou pelas costas, tapando sua boca, mandando que a vítima não gritasse, pois, caso contrário, seria pior, tendo a vítima escorregado e caído.
Destaca-se entendimento da jurisprudência do E. Tribunal de Justiça de Pernambuco acerca da grande valia da palavra da vítima nos crimes
contra a dignidade sexual, vejamos:PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO, ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR
E ROUBO. ABSOLVIÇÃO. PEDIDO DE CONDENAÇÃO PELO CRIME DE ESTUPRO PRATICADO CONTRA DUAS DAS CINCO VÍTIMAS DOS
AUTOS. EXAME DE CORPO DE DELITO SUPRIDO PELA PROVA TESTEMUNHAL. PROVA DA AUTORIA DO CRIME. APELAÇÃO A QUE,
DE FORMA UNÂNIME, SE DÁ PROVIMENTO.1.Eventuais irregularidades ocorridas na fase inquisitorial não contaminam o desenvolvimento da
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ação penal, tendo em vista ser o inquérito policial peça meramente informativa e não probatória, que tem por finalidade fornecer ao Ministério
Público ou ao ofendido, conforme a natureza da infração, os elementos necessários para a propositura da ação penal.2.Não sendo possível
exame de corpo de delito, no caso concreto, pelo lapso temporal transcorrido entre os estupros e a prisão do acusado, a prova testemunhal
poderá suprir-lhe a falta, mormente se apoiada nos demais elementos de convicção existentes nos autos.3.Nos crimes sexuais, geralmente
praticados clandestinamente, sem testemunhas, a palavra da vítima assume especial relevância, tendo sido acatada como fundamento para a
condenação quando existem elementos de prova, ainda que indiciários, que lhe dêem apoio.4.Apelação provida, à unanimidade de votos, para o
fim de condenar o apelado nas penas do art. 213, do CPB, em concurso material, resultando a pena concreta e definitiva em 12 (doze) anos de
reclusão, sob o regime inicialmente fechado. (TJPE. APL 79691420038170810 PE 0007969-14.2003.8.17.0810. Rel. Des. Roberto Ferreira Lins.
1ª Câmara Criminal. Data do Julgado: 25/02/2011. Publicação:54/2011). Grifei. Ademais, a súmula 82 da jurisprudência do TJPE é no sentido de
atribuir grande valor probante ao depoimento da vítima nos crimes sexuais.Súmula 82 - TJPE: "Nos crimes contra a liberdade sexual a palavra
da vítima é de relevante valor probatório". FRANCISCO PEREIRA MORATO, policial militar, testemunha de acusação, afirmou em juízo que
estavam no centro de Buíque, sete horas da noite, mais ou menos, e foram acionados por uma amiga da vítima; que a vítima estava na praça
e foram até o local em que estava a vítima, que relatou que sofreu a tentativa de estupro, segundo ela; que a vítima informou as características
dele; que colocaram a vítima na viatura e foram em busca dele; que encontrou o acusado, e na abordagem ele tentou se sair da situação;
que o depoente tirou uma foto dele e mostrou para a vítima que o reconheceu, pois ela não queria olhar diretamente para ele; que deu voz de
prisão e o acusado tentou resistir quando foi algemado; que ele foi preso; que a vítima narrou que ele começou a persegui-la e que quando
ela olhou para trás e viu começou a andar rápido; que ele alcançou ela; quando a agarrou ele passou as mãos na genitália da vítima; que para
ela se desvencilhar, ela jogou o celular no rosto dele; que no distrito policial a vítima não teve dúvidas sobre a identificação do autor do crime;
que esteve no local que a vítima relatou que aconteceu o fato; que é uma rua que tem uma parte não calçada e não tinha muito movimento;
que não sabe se ainda é centro, mas é uma rua periférica; que o local era um pouco escuro, pouco iluminado; que o acusado não confessou
que tinha praticado o fato; que na delegacia ele continuou negando; que o acusado estava sem camisa quando foi encontrado; que acha que
a camisa era branca, mas não tem certeza; que a vítima disse que o acusado a abraçou e apalpou ela por cima da roupa (...). SEBASTIÃO
KLÉBIO PEREIRA DE SÁ, policial militar, testemunha de acusação, afirmou em juízo que se lembra da ocorrência; que estavam em diligência na
cidade de Buíque, perto de uma praça no centro; que a vítima veio correndo e desesperada e relatou que foi atacada por um elemento próximo
à casa dela; que o elemento tinha tentado agarrar ela e tinha passado a mão nas partes íntimas dela e ela conseguiu se soltar dele após ter
arremessado o celular no rosto dele; que pegaram a suposta vítima e colocaram ela na viatura e fizeram rondas no quarteirão; que localizaram
o indivíduo próximo à rodoviária; que fizeram a abordagem e ele de início ofereceu resistência, mas conseguiram conter ele e conduziram ele
para a delegacia juntamente com a vítima; que lembra da narrativa da vítima; que não lembra exato onde ele passou as mãos; que ela falou que
ele passou as mãos nos seios dela, se não se recorda e segurou ela; que na luta corporal ela arremessou o celular no rosto dele e conseguiu
se soltar dele; que ele vinha seguindo ela na rua; que como ela mora num beco escuro ele abordou ela próximo à casa dela, que fica afastado
da praça; que na delegacia ela não teve dúvida e em todo momento ela afirmou que foi ele; que esteve no local em que aconteceu o fato; que
o beco era pouco iluminado; que não acompanhou o fato no momento em que ele atacou; que esteve no local com a vítima; que na rua tinha
vários postes, mas alguns estavam apagados; que próximo à casa da vítima tinha luminosidade; que o acusado confessou que tinha abordado
a vítima; que não se recorda se Francisco estava perto quando abordou o acusado; que Francisco chegou logo após; que não se recorda se
Francisco viu o acusado dizendo que tinha praticado o ato e agarrado a moça; que a vítima apenas informou que ele alisou as partes íntimas
dela, passou a mão nela, por cima da roupa; que quando a vítima conseguiu se soltar dele, ele tomou outo destino e a vítima foi em direção ao
depoente que estava próximo do fato; que a vítima veio correndo e avistou a viatura; que estavam na praça central de Buíque; que tinha dois
jovens amigos dela junto com ela; que os jovens não testemunharam; que na hora que ela veio até os policiais ela veio acompanhada de dois
jovens basicamente da mesma idade dela; que a vítima estava sozinha no momento do fato, mas quando ela veio procurar o depoente estava
acompanhada de dois jovens (...); que quando localizaram o acusado ele estava sem camisa e não estava armado; que pelo que se recorda é
uma camisa de time de futebol; que era uma camisa de duas cores, se a memória não falha, era uma camisa clara e escura, de duas cores, de
time de futebol; que não se recorda qual cor prevalecia; (...) JOSÉ EDSON DOS SANTOS, testemunha de defesa, afirmou em juízo que conhece
o réu há um bom tempo, que jogavam bola e trabalhavam juntos; que conhece o réu por entre 5 e 10 anos; que estavam jogando bola, que
marcaram um jogo amistoso, até umas cinco e meia; que depois foram tomar uma e comer alguma coisinha; que viu ele até aí; que o acusado
estava com uma camisa de manga, mas não se recorda bem; que era camisa de futebol; que jogaram bola e beberam um pouco e cada um foi
para a sua casa; que o jogo era mais ou menos cinco e meia da tarde; que depois do jogo ficaram brincando e depois de umas seis horas não viu
mais ele; que tinha cerveja e pitu; que não foram embora juntos; que o fato foi uma surpresa grande, pois nunca viu acontecer nada disso com ele;
que já trabalharam juntos e jogaram bola juntos; que nunca ouviu falar de o acusado tentar forçar alguma coisa com alguma moça; que o acusado
trabalha de segunda a segunda e às vezes ele tinha folga; que ele trabalhava com entregas, que carregava e descarregava o caminhão; que ele
vivia mais no armazém; que ele não tinha horário para chegar; que já trabalhou com ele no armazém; que soube que o fato foi atrás do armazém;
que tem luz no local, mas à noite não se recorda bem; que sempre que andou com o acusado nunca viu ele intrigado com alguém; que ele é
brincalhão e trabalhador; que nunca viu ele andando armado; que não conhece a vítima. THIAGO DE OLIVEIRA DOS SANTOS, testemunha de
defesa, afirmou em juízo que conhece o acusado de jogo, uns dois ou três anos; que no dia do fato esteve com ele no jogo de bola; que não
se recorda o horário que o jogo acabou, que ainda estava claro; que tomaram uma bebida e em meia hora foi todo mundo embora para suas
residências; que o depoente foi para casa, que não é o mesmo sentido da casa do acusado; que o fato lhe causou surpresa; que não conhece
ele; que não esperava envolvimento dele em fato dessa natureza; que nunca ouviu falar de ele ter feito esse tipo de coisa com outra pessoa; que
ele é uma pessoa calma; que não soube se ele praticou outro crime; que não sabe de fato que desabone a conduta dele; que ele estava com uma
blusa de manga, blusa de futebol; que a blusa era escura; que não lembra da cor do short; que não sabe se ele confessou ou se negou; que não
trabalhou junto com ele; que ele trabalhava no armazém e fazia entrega; que ninguém contou o que aconteceu no local; que não sabe onde é o
local; que não conhece a vítima. Os depoimentos das testemunhas de acusação colhidos em juízo confirmaram sem vacilar a versão da vítima.
As testemunhas de acusação não presenciaram os fatos, mas tiveram os primeiros contatos com a vítima, que lhes relatou como tudo havia
ocorrido. Ademais, os policiais que prestaram depoimento em juízo participaram das diligências, que culminou na prisão em flagrante do acusado
no dia do fato. As testemunhas de defesa não presenciaram os fatos, tendo atestado a boa conduta do acusado. Registre-se que, em crimes
sexuais, o convencimento do juiz deve dar-se de forma mais abrangente, dada a natureza do fato criminoso, ocorrido no silêncio, na alcova, o que
permite que o magistrado se utilize de uma junção de indícios para concluir, num raciocínio lógico, pela autoria criminosa de determinado fato.
Em juízo, o réu negou o crime, alegando, em resumo, não saber quais os motivos que levaram a vítima a acusá-lo, tendo afirmado que no dia em
que foi preso estava com um uniforme padrão de futebol, que não era nem claro, nem escuro; e que não resistiu à prisão. No entanto, diante das
declarações da vítima, que não teve dúvidas quanto ao reconhecimento do acusado como autor do delito, e dos depoimentos colhidos em sede
judicial, com respeito ao contraditório e ampla defesa, aliados ao exame traumatológico já mencionado, temos a confirmação da materialidade e
da autoria do crime, assim como da presença da qualificadora do §1º do art. 213, do CP, pelo fato de a vítima ser menor de 18 anos e maior de
14 anos, não pairando qualquer dúvida quanto ao fato típico, ilícito e culpável e sua autoria narrados na peça acusatória, em que pese o acusado
negar os fatos. Neste caso, deve-se sopesar a palavra do réu, que tem o direito constitucional a calar-se ou até mesmo mentir, com a palavra da
vítima, que, segundo restou comprovado, não teria nenhum motivo para incriminar o acusado. Nessa medida, impossível a absolvição quando os
elementos contidos nos autos, corroborados pelo depoimento da vítima e das testemunhas arroladas pela acusação, formam um conjunto sólido,
dando segurança ao juízo para a condenação. Tampouco se sustenta a tese defensiva de desclassificação para o delito de importunação sexual
(215-A, do Código Penal), quando se verifica que a conduta praticada pelo réu, com uso de violência e grave ameaça, consistiu em praticar ato
libidinoso com a vítima, qual seja, passar as mãos por cima do short da vítima, tocando em sua genitália e em suas nádegas, para satisfazer
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a sua lascívia. Da análise do conjunto probatório, constata-se que a conduta praticada pelo réu é mais grave do que o delito de importunação
sexual, tendo em vista que o delito previsto no art. 215-A, do Código Penal, refere-se a atos libidinosos que não envolvam violência ou grave
ameaça à pessoa. No caso em análise, o réu constrangeu a vítima, mediante violência e grave ameaça, a praticar atos libidinosos diversos da
conjunção carnal, uma vez que a agarrou por trás, tapou sua boca, sob ameaça, e passou as mãos por cima do short da vítima, tocando em
sua genitália e em suas nádegas. Nesse sentido são os seguintes julgados:AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. TENTATIVA DE
ESTUPRO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA O CRIME DE IMPORTUNAÇÃO SEXUAL (ART. 215-A DO CP). CRIME COMETIDO COM VIOLÊNCIA
OU GRAVE AMEAÇA. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO.1. Se a conduta perpetrada pelo réu encontra-se bem delineada pelas
instâncias ordinárias, não se aplica o óbice da súmula 7/STJ, tendo em conta que a análise se atém ao enquadramento típico do fato, o que importa
apenas a valoração jurídica da prova e não o reexame fático.2. Incontroversa a conduta de que o recorrido surpreendeu a vítima, em um ponto de
ônibus, tendo puxado pelo braço e tentado fazê-la tocar em seu órgão genital, no que só não obtivera êxito porque conseguira dele se desvencilhar,
após muito relutar, o que configura ação atentatória contra o pudor praticada com o propósito lascivo, que não se consumou por circunstâncias
alheias à vontade do agente, enquadrando-se no art. 213 c/c art. 14, inciso II, ambos do CP.3. Não há falar em desclassificação para a figura do
art. 215-A do CP, incluído pela Lei 13.718/2018, o qual pressupõe que a ação atentatória contra o pudor praticada com propósito lascivo contra
vítima maior de 14 anos ocorra sem violência ou grave ameaça, o que não se verificou na hipótese dos autos.4. Agravo regimental improvido.
(STJ, AgRg no REsp 1767968/MG, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 05/05/2020, DJe 15/05/2020, grifei) PENAL E
PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO E ROUBO MAJORADO PELO EMPREGO DE ARMA BRANCA EM CONCURSO
MATERIAL. ART. 157, §2º, I, C/C ART. 213, DO CÓDIGO PENAL. EXCLUSÃO DA MAJORANTE PELO USO DE ARMA BRANCA. INOVAÇÃO
TRAZIDA PELA LEI Nº 13.654/2018. RETROATIVIDADE EM BENEFÍCIO DO APELANTE. DESCLASSIFICAÇÃO PARA O CRIME DE ROUBO
SIMPLES. READEQUAÇÃO DA PENA. DESCLASIFICAÇÃO DO CRIME DE ESTUPRO PARA O CRIME DE IMPORTUNAÇÃO OFENSIVA AO
PUDOR. IMPOSSIBILIDADE. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A Lei nº 13.654/2018 revogou o inciso I do §2º do art. 157 do CP, excluindo o emprego da arma branca como majorante do crime de
roubo. Assim, considerando o princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica, mostra-se imperioso o afastamento da referida causa de
aumento, permanecendo a capitulação apenas como roubo simples.2. A autoria e materialidade do crime de estupro restou comprovada, nos
autos, através dos depoimentos da vítima e da testemunha não sendo cabível a desclassificação para a contravenção importunação ofensiva
ao pudor.3. Redimensionamento da pena definitiva para 11 (onze) anos de reclusão, a ser cumprida em regime inicial fechado, bem como
30 (trinta) dias-multa.4. Apelo parcialmente provido. Decisão unânime.(TJPE Apelação Criminal 534999-70014858-95.2014.8.17.0810, Rel.
Evandro Sérgio Netto de Magalhães Melo, 1ª Câmara Criminal, julgado em 05/05/2020, DJe 09/10/2020, grifei)APELAÇÃO CRIMINAL. PENAL.
ESTUPRO. PLEITO ABSOLVIÇÃO. MATERIALIDADE E AUTORIA DEVIDAMENTE COMPROVADAS. CONDENAÇÃO MANTIDA. RELEVÂNCIA
DA PALAVRA DA VÍTIMA. CONSONÂNCIA COM AS DEMAIS PROVAS DOS AUTOS. AMPLO VALOR PROBATÓRIO. DESCLASSIFICAÇÃO
PARA O DELITO DE IMPORTUNAÇÃO SEXUAL. IMPOSSIBILIDADE. REDUÇÃO DA PENA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO DESPROVIDO.
DECISÃO UNÂNIME. 1. A palavra da vítima nos crimes sexuais, porque, geralmente, são praticados de forma clandestina, possuem relevante
valor probante, ainda mais quando em consonância com os demais elementos probatórios colacionados aos autos. 2. Comprovadas a autoria
e a materialidade delitiva, impositiva a condenação do réu pelo delito previsto no art. 213, caput, do Código Penal. 3. Precedentes do STJ.
"Esta Corte Superior de Justiça firmou o entendimento no sentido de que a prática de conjunção carnal ou outro ato libidinoso configura o
crime previsto no art. 217-A do Código Penal, independentemente de violência ou grave ameaça, bem como de eventual consentimento da
vítima". 4. A dosimetria da pena obedeceu aos critérios legais e sua aplicação se deu de forma motivada e dentro da razoabilidade. 5. Mantido
o regime inicial de cumprimento da pena no fechado, pois houve o reconhecimento de circunstância judicial negativa, conforme recomendação
a imposição do regime mais rigoroso do art. 33, §3º e 59, III, ambos do CP, além da gravidade concreta da conduta. 6. Recurso desprovido.
Decisão Unânime.(TJPE, Apelação Criminal 556454-70012900-31.2013.8.17.0480, Rel. Évio Marques da Silva, 1ª Câmara Regional de Caruaru
- 2ª Turma, julgado em 22/04/2021, DJe 10/05/2021, grifei)APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. VÍTIMA MENOR DE 14 ANOS.
SENTENÇA CONDENATÓRIA. RECURSO DEFENSIVO. PLEITO PRINCIPAL DE ABSOLVIÇÃO EM RAZÃO DA INSUFICÊNCIA PROBATÓRIA.
IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVAS COMPROVADAS. PALAVRA DA VÍTIMA CORROBORADA POR OUTROS
ELEMENTOS DE CONVICÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA O ART. 61 DA LEI DE CONTRAVENCOES PENAIS OU PARA A MODALIDADE
TENTADA. IMPOSSIBILIDADE. VERIFICADA A INTENÇÃO DE PRATICAR ATOS LIBIDINOSOS DIVERSOS DA CONJUNÇÃO CARNAL PARA
SATISFAZER A LASCÍVIA. ALTERAÇÃO DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA PARA O SEMIABERTO. POSSIBILIDADE. PENA
QUE NÃO EXCEDENTE A 8 (OITO) ANOS E RÉU NÃO REINCIDENTE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Em
sendo o conjunto probatório amealhado nos autos sólido e robusto, comprovando cabalmente a autoria e materialidade do crime, resta impossível a
absolvição do acusado.2. Nos delitos de natureza sexual, normalmente praticados na clandestinidade, a palavra da vítima tem especial relevância
probatória, desde que seja ela uniforme, coerente e esteja lastreada pelos demais elementos de convicção contidos nos autos, como ocorreu
nos autos. 3. Não há falar em desclassificação do delito de estupro de vulnerável para a contravenção de importunação ofensiva ao pudor, nem
tampouco para a forma tentada, quando se verifica que a conduta praticada pelo réu consistiu em despir a menor, esfregar seu órgão sexual
por cima da sua calcinha, beijar e abraçar, para satisfazer a sua lascívia. 5. Em a pena não excedendo 8 (oito) anos e que não se tratando de
réu reincidente se mostra possível a fixação do regime semiaberto para se ter início o cumprimento da pena.6. Recurso parcialmente provido.
Decisão unânime.(TJPE, Apelação Criminal 533599-30001283-69.2013.8.17.1290, Rel. Honório Gomes do Rêgo Filho, 1ª Câmara Regional de
Caruaru - 2ª Turma, julgado em 12/11/2020, DJe 24/11/2020, grifei) Também não merece prosperar a tese defensiva de desclassificação do
delito para a forma tentada, eis que a conduta do réu incidiu em elevado grau de invasividade, tendo violado a dignidade sexual da vítima,
bem jurídico tutelado. Nesse sentido é o seguinte julgado do Superior Tribunal de Justiça:AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. ESTUPRO QUALIFICADO . VIOLAÇÃO AO ART. 213, § 1º, DO CÓDIGO PENAL - CP. CONDUTA DESCLASSIFICADA PELO
TRIBUNAL DE ORIGEM PARA O DELITO DE IMPORTUNAÇÃO OFENSIVA AO PUDOR (ART. 61 DA LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS
- LCP. 1) RECURSO ESPECIAL DA ACUSAÇÃO PROVIDO PARA RESTABELECER SENTENÇA CONDENATÓRIA PELO COMETIMENTO
DO DELITO DO ART. 213, § 1º, DO CP. AGRAVANTE QUE PASSOU AS MÃOS NOS SEIOS E NAS NÁDEGAS DA VÍTIMA COM 16 ANOS.
2) ÓBICE DO REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA N. 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ. INOCORRÊNCIA.
REVALORAÇÃO DE PROVAS. PRECEDENTES. 3) AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.1. A condição de vítima de 16 anos é suficiente
para a configuração do delito do art. 213, § 1º, do CP diante da prática de ato libidinoso diverso da conjunção carnal (passar as mãos nos
seios e nádegas da vítima), que se subsume ao tipo penal de estupro qualificado.2. A discussão acerca de fatos incontroversos constantes das
decisões das instâncias ordinárias, não configura o revolvimento fático-probatório vedado pela Súmula n. 7 do Superior Tribunal de Justiça - STJ.
Precedentes.3. Agravo regimental desprovido.(AgRg no AREsp 1338984/MG, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado
em 05/12/2019, DJe 16/12/2019, grifei) A autoria é certa e induvidosa, o fato é típico, ilícito e culpável, cuja consequência é a condenação do réu
nas penas do art. 213, § 1º, do Código Penal. DELITO DO ARTIGO ART. 239, DO CÓDIGO PENAL É atribuída ao acusado a conduta tipificada
no artigo 329, caput, do Código Penal Brasileiro, que trata do crime de resistência, a saber: Resistência Art. 329 - Opor-se à execução de ato
legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio: Pena - detenção, de dois
meses a dois anos. O tipo penal em julgamento tem como núcleo do tipo opor-se, que significa criar obstáculos a execução, por funcionário
público, de ato legal. Nessa medida, não basta, para que seja tipificado o delito de resistência, apenas a oposição ao ato legal, sendo necessário,
também, que dita oposição se materialize através de ameaça ou violência contra o agente público. Dito isto, compulsando os autos verifico que
tanto a materialidade, quanto a autoria delitiva estão devidamente comprovadas. A materialidade delitiva está devidamente comprovada pelos
depoimentos dos policiais militares e da vítima do delito do art. 213, § 1º do CP, que informaram em juízo que o acusado resistiu a ordem legal
de prisão agredindo fisicamente o policial militar. Ademais, o Auto de Perícia Traumatológica de fl. 50 evidencia a violência praticada contra o
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referido agente público. Quanto a autoria, esta é certa e induvidosa. Novamente os depoimentos dos policiais militares e da vítima, Ana Luísa,
demonstram de forma coerente e harmoniosa como ocorrera todo o iter criminis, evidenciando sem sombra de dúvidas que o acusado praticou a
conduta descrita no tipo penal do art. 329 do Código Penal. A autoria é certa e induvidosa, o fato é típico, ilícito e culpável, cuja consequência é a
condenação do réu nas penas do art. 329, caput, do CPB. * DISPOSITIVO Diante do exposto, julgo procedente o pedido formulado na denúncia,
com o fim de CONDENAR o réu PAULO OLIVEIRA DE LIRA, já qualificado, pela prática dos crimes do art. 213, §1º, do Código Penal e art. 329,
caput, do Código Penal, na forma do art. 69, do Código Penal. Passo a fixar a pena, com fundamentos nos artigos 59 e 68, ambos do Código
Penal.1. DOSIMETRIA: a) Circunstâncias do art. 59 do CP: a.1) Culpabilidade: Réu agiu com culpabilidade normal à espécie, nada havendo
o que valorar. a.2) Antecedentes: Não há registro de maus antecedentes. a.3) Conduta Social: Nada há que desabone a conduta do réu. a.4)
Personalidade do agente: Não há nos autos nada que conste desfavoravelmente. a.5) Motivos: Os motivos do delito são próprios do tipo. No delito
do art. 231, § 1º, do CP, o motivo foi satisfação da própria lascívia, já contido no tipo penal. a.6) Circunstâncias: As circunstâncias se encontram
relatadas nos autos, nada tendo a se valorar; a.7) Consequências do Crime: As consequências são próprias do tipo; a.8) Comportamento da
Vítima: Em nada contribuiu para a prática delitiva. b) Dosimetria (art. 68, CP): b.1) pena-base: considerando as circunstâncias judiciais, fixo a
pena base em:art. 213, §1º, do Código Penal: 08 (oito) anos de reclusão.art. 329, caput, do Código Penal: 02 (dois) meses de detenção. b.2)
atenuantes e agravantes: Não concorrem agravantes ou atenuantes. b.3) causas de diminuição e aumento: Não concorrem causas de diminuição
e aumento. b.4) pena definitiva: Em função do concurso material entre os crimes, na forma do art. 69, do CP, fica o Réu definitivamente condenado
a pena privativa de liberdade de:. art. 213, §1º, do Código Penal: 08 (oito) anos de reclusão.. art. 329, caput, do Código Penal: 02 (dois) meses
de detenção. No concurso material, não podem ser somadas as penas de detenção e reclusão, em face da incompatibilidade dos benefícios
de suas execuções, nos termos do disposto no art. 69, do Código Penal:Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão,
pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de
aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 1º - Na
hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será
incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 2º - Quando forem aplicadas penas
restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais. (Redação dada
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 2. REGIME INICIAL PARA CUMPRIMENTO: Quanto ao regime inicial de cumprimento da pena, em atenção
ao disposto no 33, §2º, "a" e "b", do CP, c/c art. 387, §2º, do CPP, considerando a pena aplicada e já operada a detração pelo tempo de prisão
provisória, o Réu deverá iniciar o cumprimento da pena em regime SEMIABERTO.3. CUSTAS PROCESSUAIS: Condeno o réu ao pagamento
das custas processuais. 4. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA E SUBSTITUIÇÃO: Face as circunstâncias do delito para qual o sentenciado
foi condenado, impossível qualquer substituição por pena de multa (art. 44, § 2º, CP) ou restritiva de direito (art. 44, I, CP) ou suspensão da
pena, sursis (art. 77, caput, CP).5. LIBERDADE PARA RECORRER: NÃO CONCEDO ao réu, ora condenado, o direito de recorrer desta sentença
em liberdade. O réu respondeu ao processo preso, persistindo as razões da manutenção de sua prisão, mormente para garantia da ordem
pública, o que se reforça pelo decreto condenatório. Todavia, o condenado permanecerá preso, porém, ficará recolhido e seguirá as regras do
regime prisional imposto na sentença. Em outras palavras, o réu, enquanto aguarda o julgamento de eventual recurso preso, deverá receber o
tratamento dispensado aos condenados ao regime semiaberto. Nesse sentido, posicionamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ):DIREITO
PROCESSUAL PENAL. COMPATIBILIDADE ENTRE A PRISÃO CAUTELAR E O REGIME PRISIONAL SEMIABERTO FIXADO NA SENTENÇA.
Há compatibilidade entre a prisão cautelar mantida pela sentença condenatória e o regime inicial semiaberto fixado nessa decisão, devendo o
réu, contudo, cumprir a respectiva pena em estabelecimento prisional compatível com o regime inicial estabelecido. Precedentes citados: HC
256.535-SP, Quinta Turma, DJe 20/6/2013; e HC 228.010-SP, Quinta Turma, DJe 28/5/2013. HC 289.636-SP, Rel. Min. Moura Ribeiro, julgado em
20/5/2014. Grifei.(...) A orientação pacificada nesta Corte Superior é no sentido de que não há lógica em deferir ao condenado o direito de recorrer
solto quando permaneceu preso durante a persecução criminal, se presentes os motivos para a segregação preventiva.2. Entretanto, verificado
que ao recorrente foi imposto o regime inicial semiaberto de cumprimento da pena, faz-se necessário compatibilizar a custódia cautelar com
o modo de execução determinado na sentença condenatória, sob pena de estar-se impondo ao apenado regime mais gravoso de segregação
tão somente pelo fato de ter optado pela interposição de recurso.3. Recurso ordinário improvido, concedendo-se, contudo, habeas corpus de
ofício apenas para determinar que o recorrente aguarde o julgamento de eventual recurso em estabelecimento adequado ao regime fixado na
condenação. (STJ. 5ª Turma. RHC 41.665/SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 05/06/2014).(...) 3. Ainda que se considere haver elementos
suficientes para a negativa do direito de recorrer em liberdade, é certo que, tendo sido fixado o regime semiaberto como inicial para o cumprimento
da pena reclusiva, configura constrangimento ilegal manter o apenado submetido a regime fechado. Não se mostrando razoável que o réu
aguarde o julgamento do recurso em regime prisional mais gravoso do que àquele que foi estabelecido na sentença condenatória. Precedentes.
4. Habeas corpus não conhecido. Ordem concedida de ofício para assegurar ao paciente sua imediata colocação no regime semiaberto, enquanto
aguarda o trânsito em julgado da condenação. (STJ. 6ª Turma. HC 269.288/MG, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 15/08/2013). Expeça-se,
ainda, guia de execução provisória, conforme Resolução nº 19, do CNJ.6. FIXAÇÃO DO VALOR MÍNIMO INDENIZATÓRIO: Quanto à fixação
do valor da indenização por danos extrapatrimoniais, é certo que as vítimas de crimes como os dos autos suportam danos morais ante os
efeitos psicológicos adversos que o fato pode lhes causar, tais como: perturbações psíquicas, insegurança, traumas, medo, pânico, tristeza,
depressão etc, refletindo-se no emocional do indivíduo. Compreendem-se como danos tanto aqueles de ordem patrimonial, como de ordem moral,
sendo este entendido como "a dor, vexame, sofrimento ou humilhação que, fugindo à normalidade, interfira intensamente no comportamento
psicológico do indivíduo, causando-lhe aflições, angústia e desequilíbrio em seu bem-estar."1 Diferentemente do dano material, o qual depende
de prova, feita através dos vários meios existentes, o dano moral decorre da própria ofensa, da gravidade do ilícito em si, ou seja, o dano moral
existe in re ipsa. Neste sentido, Carlos Alberto Bittar:1 "Na concepção moderna da teoria de reparação de danos morais prevalece de início, a
orientação de que a responsabilização do agente se opera por força do simples fato da violação. Com isto, verificado o evento danoso, surge
'ipso facto' a necessidade de reparação, uma vez que presentes os pressupostos de direito". No caso dos autos, o dano moral sofrido pela
vítima está evidenciado pela situação de dor e extremo constrangimento, considerando ter sido vítima de crime contra a liberdade sexual. Deixar
sem reparação essas lesões seria acobertar uma situação reprovável em detrimento das vítimas, o que, certamente, não está em consonância
com o princípio da reparação in integrum, esculpido na responsabilidade civil. A indenização por dano moral tem, por objetivo, em relação ao
seu caráter exemplar, incutir no ofensor uma reflexão sobre a ação causadora do dano, tendo também finalidade reparatória. Neste diapasão,
forçoso reconhecer, no caso em tela, fatores de elevado peso, como a gravidade da ofensa perpetrada, as circunstâncias do evento danoso
e as consequências do fato nas vítimas. Na fixação da reparação por dano extrapatrimonial, incumbe ao julgador, atentando, sobretudo, para
as condições do ofensor, do ofendido e do bem jurídico lesado, e aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, arbitrar quantum que se
preste à suficiente recomposição dos prejuízos, sem importar, contudo, enriquecimento sem causa da vítima. Ressalte-se que o valor pecuniário
arbitrado deve ser de compensação pelos danos morais experimentados pela vítima, na proporção das condições financeiras do acusado, a fim
de se adequar ao seu caráter duplo, no sentido de não ser extremamente oneroso para o ofensor, nem tampouco que seja um valor banal, e que
também não sirva de enriquecimento sem causa para a vítima. In casu, fixo o valor de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), valor requerido
pelo Ministério Público, a fim de atender à finalidade da reparação civil mínima, levando-se em conta a situação econômica dos envolvidos,
na esperança de que ele cumpra o seu caráter pedagógico e compensatório. 7. PROVIMENTOS FINAIS: Uma vez certificado o trânsito em
julgado desta sentença, providenciem-se:7.1- lançamento do nome do réu no rol dos culpados;7.2- remessa dos respectivos Boletins Individuais
ao setor de estatísticas criminais;7.3- ofício ao TRE/PE para suspensão dos direitos políticos do réu durante a execução da pena (art.15, III,
CF/88);7.5- guia de execução penal definitiva; 7.6 - demais anotações e comunicações de estilo, após arquive-se o processo com as cautelas
legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Buíque/PE, 31 de maio de 2021. Ingrid Miranda Leite Juíza Substituta1 CAVALIERI
FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. 7. ed., São Paulo: Atlas, 2007. p. 80.1 BITTAR, Carlos Alberto. Reparação civil por danos
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Ação Penal 0000371-05.2020.8.17.0360 Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO Acusado: JOSÉ ALDO DE LIRA AVELINO Vítima: DIEGO AVELINO
MOREIRADECISÃO DE PRONÚNCIA Vistos. O Ministério Público ofereceu denúncia em face de JOSÉ ALDO DE LIRA AVELINO, qualificado
nos autos, como incurso nas sanções do art. 121, § 2º, II e IV, c/c art. 14, II, ambos do Código Penal. Consta na peça acusatória que (...)
no dia 30/08/2020, por volta das 13:00 horas, no Sítio Maniçola, Zona Rural do Município de Buíque/PE, o denunciado agrediu a integridade
corporal do Sr. Diego Avelino Moreira, com dolo de matar, só não consumando o delito por circunstâncias alheia à sua vontade, provocando as
lesões descritas na ficha de atendimento de urgência às fls. 19-27 e no exame traumatológico, fl.38. Consta que no dia e local mencionados,
a vítima e o denunciado estavam ingerindo bebidas alcoólicas e conversando na residência da Sra. Juditte, e que, por desentendimento por
bebida, o denunciado sub-repticiamente desferiu várias facadas na vítima (caracterizando o motivo fútil e recurso que dificultou a defesa do
ofendido). Após o ato o denunciado evadiu-se do local e até a presente data está em local incerto e desconhecido (...). Denúncia de fls.02/03.
Recebimento da Denúncia em 12/11/2020 (fls. 34/34v). Resposta à acusação à fl. 39. Decisão que manteve a prisão preventiva do acusado (fls.
45/49). Audiência de instrução com oitiva das testemunhas arroladas pela acusação e interrogatório do acusado (fls. 55/58). Alegações finais
do Ministério Público, pugnando pela pronúncia do acusado pelo crime imputado na denúncia (fls. 55v). Alegações finais da defesa, pugnando
pela absolvição do acusado, pela manifesta inocência; absolvição do acusado, pela ausência de provas, nos termos do art. 386, II, V, e VII,
do Código de Processo Penal. Subsidiariamente, requer que seja desclassificada a conduta para a prática de lesão corporal (fls. 61/65). É o
relatório. DECIDO. A pronúncia é decisão judicial, afeta ao procedimento do Tribunal do Júri, por meio da qual o magistrado declara a viabilidade
da acusação porque se convenceu da existência do crime e dos indícios suficientes de autoria delitiva, sendo-lhe vedado adentrar profundamente
no mérito da questão, tendo em vista que tal atribuição é constitucionalmente afeta ao Conselho de Sentença do Júri Popular, sendo este o juiz
natural para julgamento das causas que envolvam crimes dolosos contra a vida. A respeito da Pronúncia, veja-se o pensamento do Supremo
Tribunal Federal:Para a decisão de Pronúncia, mero juízo de admissibilidade da acusação, basta que o juiz se convença, dando os motivos de
seu convencimento, da existência do crime e de indícios de que o réu seja autor (RT 553/423). No mesmo sentido, STF: RTJ 690/380; TJRS:
RJTJERGS 148/63, 152/94. A partir deste diapasão, analisam-se os elementos constantes dos autos que serviram de base para a conclusão
adiante consignada. DA MATERIALIDADE E DA AUTORIA Acerca da materialidade, não há dúvidas, consoante boletim de ocorrência (fls. 6/9),
depoimentos colhidos na fase de inquérito (fls. 11v/13), prontuários médicos (fls. 13v/17v), laudo traumatológico (fls. 23), depoimentos colhidos em
juízo (fls. 55/58) e demais elementos trazidos pelo Inquérito Policial (fls. 04/31). Quanto aos pleitos da defesa no tocante a impronúncia do acusado
ante a suposta fragilidade do contexto probatório acerca da autoria, cabe ressaltar que nesta fase processual, indaga-se da viabilidade acusatória,
a sinalizar que a decisão de pronúncia não é juízo de mérito, mas mero juízo de admissibilidade da acusação. No caso dos autos, há existência de
prova da materialidade e indícios suficientes de autoria, a apontar para a possível ocorrência de crime doloso contra vida, impondo-se a pronúncia
do denunciado para julgamento pelo Tribunal do Júri, nos termos do art. 5º, inciso XXXVIII, da CF/88. A existência do fato e os indícios de autoria
restaram suficientemente demonstrados pela juntada do boletim de ocorrência (fls. 6/9), depoimentos colhidos na fase de inquérito (fls. 11v/13),
prontuários médicos (fls. 13v/17v), laudo traumatológico (fls. 23), depoimentos colhidos em juízo (fls. 55/58) e demais elementos trazidos pelo
Inquérito Policial (fls. 04/31), a respaldar a decisão de pronúncia em desfavor do réu. Inviável portanto, no caso dos autos, o reconhecimento das
teses da defesa acerca da impronúncia, porquanto a absolvição do réu por insuficiência de provas, na atual fase processual, que é de mero juízo
de admissibilidade da acusação, só pode ser operada se provada a inexistência do fato, ou demonstrado, de forma inequívoca, que o acusado
não foi o autor ou partícipe, ou o fato não constituir infração penal, ou comprovada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime (art. 415 do
CPP), hipóteses que não se fazem presentes na situação sob análise. Ademais, havendo a inequívoca materialidade do fato, e o convencimento
da existência de indícios suficientes de autoria (art. 413), a submissão do acusado a julgamento pelo Tribunal popular é medida que se impõe,
porquanto compete aos jurados, com exclusividade, valorar a prova e decidir a respeito das versões apresentadas nos autos. Logo, não há nem
como cogitar em impronúncia, a teor do que dispõe o art. 414 do CPP Assim sendo, deve o réu ser submetido ao julgamento popular do Tribunal
do Júri. Diante do exposto, com amparo no art. 413 do CPP, julgo procedente o pedido contido na denúncia para PRONUNCIAR o acusado JOSÉ
ALDO DE LIRA AVELINO, qualificado nos autos, como incurso nas sanções do art. 121, § 2º, II e IV, c/c art. 14, II, ambos do Código Penal. Nos
termos do art. 413, §3º do CPP entendo que persistem os requisitos para a manutenção da prisão preventiva do acusado, principalmente como
garantia da ordem pública e por conveniência da instrução criminal, não havendo nenhum fato novo apto a ensejar a revogação da preventiva
anteriormente decretada, mormente porque o procedimento do júri é bifásico, sua soltura poderia vir a prejudicar a apuração da verdade na
segunda fase do júri, tendo em vista que as testemunhas residem na mesma localidade em que ocorreu o fato, cidade em que residia o réu, sendo
seus depoimentos isentos de possíveis interferências igualmente importantes por ocasião do julgamento pelo tribunal do júri. Nesse sentido é o
julgado do STJ:PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. TENTATIVA. PRÉVIO MANDAMUS DENEGADO. PRESENTE WRIT
SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. INVIABILIDADE. VIA INADEQUADA. PRISÃO EM FLAGRANTE. PRONÚNCIA. SEGREGAÇÃO
CAUTELAR MANTIDA. PERICULOSIDADE DO AGENTE. TEMOR DA TESTEMUNHA. ELEMENTOS CONCRETOS A JUSTIFICAR A MEDIDA.
FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. OCORRÊNCIA. EXCESSO DE PRAZO APÓS A PRONÚNCIA. INCIDENTES PROCESSUAIS. EXERCÍCIO
DA AMPLA DEFESA. DELONGA JUSTIFICADA NA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. FLAGRANTE ILEGALIDADE. INEXISTÊNCIA. HABEAS
CORPUS NÃO CONHECIDO.1. É imperiosa a necessidade de racionalização do emprego do habeas corpus, em prestígio ao âmbito de cognição
da garantia constitucional e em louvor à lógica do sistema recursal. In casu, foi impetrada indevidamente a ordem como substitutiva de recurso
ordinário.2. Não é ilegal o encarceramento provisório que se funda em dados concretos a indicar a necessidade da medida cautelar, especialmente
em elementos extraídos da conduta perpetrada pelo acusado, quais sejam, a periculosidade do agente e o temor da testemunha, demonstrando a
necessidade da prisão para garantia da ordem pública.3. A aferição da razoabilidade da duração do processo não se efetiva de forma meramente
aritmética. É necessário ter em conta a complexidade da causa, a atuação estatal e das partes. In casu, verifica-se a interposição de incidentes
processuais pelos defensores do paciente, em pleno exercício da ampla defesa, mostrando-se, assim, que o trâmite processual encontra-se
compatível com as particularidades da causa, não se tributando, pois, aos órgãos estatais indevida letargia.4. Habeas corpus não conhecido.(HC
234938 / BA HABEAS CORPUS 2012/0042705-9, Relatora Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA (1131), - SEXTA TURMA, Data do
Julgamento 02/05/2013, DJe 10/05/2013 Destaco ainda que os Tribunais Superiores também já pacificaram o entendimento de que se não há nos
autos nenhum fato novo surgido entre a decretação da preventiva e a decisão que a mantém não se faz necessária fundamentação. Proceda-se
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
às intimações necessárias nos termos do art. 420 do Código de Processo Penal. Preclusa a pronúncia, dê-se vista às partes para fins do art. 422,
em seguida inclua-se o presente feito na próxima pauta de julgamentos pelo tribunal do júri desta comarca. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. CUMPRA-SE. Buíque, 27/05/2021. Ingrid Miranda Leite Juíza Substituta JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE BUÍQUE – PERNAMBUCO
Fórum Dr. João Carlos Ribeiro Roma - AV Jonas Camelo, s/n - Centro Buíque/PECEP: 56520-000 Telefone: (087) 3855.12702
Vara Única da Comarca de Buíque
Data: 11/06/2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS/DECISÕES proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
Despacho: PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE BUÍQUE AuPrFl
0000223-57.2021.8.17.0360 O Ministério Público do Estado de Pernambuco X ISMAURI LUCIO DA SILVA DESPACHO COM FORÇA DE
MANDADO R.H. DESIGNO audiência para o dia 20/07/2021, às 11:00h, a ser realizada por videoconferência, por meio da plataforma Cisco
Webex. Intimem-se o requerido e sua advogada, que deverão fornecer o número de telefone e e-mail para envio do link para acesso ao sistema
de videoconferência: 1. ISMAURI LUCIO DA SILVA- brasileiro, natural de Buíque/PE; agricultor, solteiro, nascido em 10/08/2001, inscrito no CPF
n° 142.934.884-48, e no RG n° 10.552.242 SDS/PE, filho de Luís Lucio Neto e Maria Aparecida da Silva, residente no Sítio Alazão, zona rural de
Buíque/PE, telefone para contato: (11)98243-5783. Esclareço que o Ministério Público, o Advogado de Defesa e o acusado deverão informar o
número de WhatsApp ou e-mail para recebimento do convite para acesso ao sistema de videoconferência. Cientifiquem-se o Ministério Público e
a Defesa. Expedientes necessários. ESTA DECISÃO TEM FORÇA DE MANDADO DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO (RECOMENDAÇÃO Nº 03/2016-
CM). CUMPRA-SE. Buíque/PE, 01 de junho de 2021. Ingrid Miranda Leite Juíza Substituta
Despacho: PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE BUÍQUE Processo
0000687-67.2010.8.17.0360 DESPACHO COM FORÇA DE MANDADO Intime-se o acusado REMYSON PEREIRA DA SILVA para justificar a
violação ao monitoramento eletrônico, conforme comunicação nos autos às fls. 130/132. Deve o oficial de justiça certificar acerca da diligência,
bem como advertir o acusado de que violações injustificadas ensejarão o retorno do réu ao regime fechado. REMYSON PEREIRA DA SILVA -
filho de Renivaldo da Silva e Rosenete Pereira da Silva, residente na Rua Frei Damião, nº 59, centro, Tupanatinga/PE. Intime-se o advogado do
réu. CUMPRA-SE. Buíque/PE, 31 de maio de 2021. Ingrid Miranda Leite Juíza Substituta
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Despacho: PROCESSO 0000889-97.2017.8.17.0360. Pela presente, fica o advogado acima referido devidamente INTIMADO para se pronunciar
acerca do art. 422, do CPP, no prazo de lei.
Despacho: VARA ÚNICA DA COMARCA DE BUÍQUE Processo nº 0001237-16.2018.8.17.0220 DECISÃO Vistos, etc. Trata-se de ação penal
formalizada em desfavor de JOSÉ MÁRCIO DOS SANTOS e JOSÉ PAULO DA SILVA, pela prática do delito previsto no art. 121, § 2º, IV, do CPB.
Decisão de Pronúncia do acusado. (fls. 385/387v) Às fls. 417/428 consta pedido de revogação da prisão do acusado. Manifestação do Ministério
Público às fls. 478/479 opinando contrariamente ao pedido. É o relatório do necessário. Passo a decidir. Em recente alteração do Código de
Processo Penal, acrescentou-se o parágrafo único ao art. 316, recomendando a revisão das prisões decretadas a cada 90 dias, a fim de avaliar
a contemporaneidade dos fundamentos da decretação da custódia cautelar, mediante decisão fundamentada, de ofício."Art. 316. O juiz poderá,
de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que
ela subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. Parágrafo único. Decretada a prisão preventiva, deverá
o órgão emissor da decisão revisar a necessidade de sua manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão fundamentada, de ofício,
sob pena de tornar a prisão ilegal." Nesse sentido, julgados nos quais a atualidade dos requisitos ensejadores da prisão preventiva é requisito
essencial para a sua manutenção. HABEAS CORPUS. CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. PRISÃO PREVENTIVA. AMEAÇA.
AUSÊNCIA DE ATUALIDADE. SUFICIÊNCIA DA APLICAÇÃO DAS MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS AO CÁRCERE. I Investigação
que apura atos de corrupção/peculato por parte de servidores do Município de Agudo, mediante recebimento/solicitação/exigência/ajuste de
propina para a contratação de peças, máquina e serviços pelo ente municipal com terceiros, com a utilização de empresas de fachada, assim
como elementos que indicam a perpetração de ameaças pelos agentes investigados, dentre eles o paciente, visando acobertar os delitos. II A
cautelaridade penal decretada tem como pressupostos legitimadores a demonstração do fumus comissi delicti e do periculum libertatis, sendo
este último não identificado no caso. III A ausência de atualidade das ameaças (ocorridas, em tese, há pelo menos um ano) ou a indicação de que
o paciente tenha praticado algum ato com o intuito de frustrar a investigação, havendo meras conjecturas nesse sentido, e sendo ele primário,
não ostentando condenação criminal, a prisão preventiva não se mostra imprescindível para a garantia da ordem pública e conveniência da
instrução criminal, revelando-se suficientes, dadas as circunstâncias, as medidas cautelares alternativas à prisão... (art. 282, inc. I, do CPP). IV O
paciente deverá comparecer periodicamente em juízo e fica proibido de manter qualquer contato com os demais investigados, e de se ausentar da
Comarca por mais de 8 (oito) dias sem autorização judicial. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA. (Habeas Corpus Nº 70078240843, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rogerio Gesta Leal, Julgado em 12/07/2018). (TJ-RS - HC: 70078240843 RS, Relator:
Rogerio Gesta Leal, Data de Julgamento: 12/07/2018, Quarta Câmara Criminal, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 01/08/2018) Também
à luz da novel legislação penal, dispõe o art. 315 do CPP, in verbis:"Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva
será sempre motivada e fundamentada.§ 1º Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o juiz deverá indicar
concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada. A prisão preventiva é a ultima
ratio no âmbito cautelar, quando preenchidos os requisitos legais (art. 313, CPP), bem assim presentes os motivos autorizadores listados no
art. 312 do referido Código de Ritos, e desde que se revelem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão (CPP,
art. 319). Corroborando o aludido, transcrevo os seguintes artigos processuais penais:Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou
do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou
por representação da autoridade policial. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como
garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando
houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. (Redação dada
pela Lei nº 13.964, de 2019)Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: (Redação dada
pela Lei nº 12.403, de 2011).I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; (Redação dada
pela Lei nº 12.403, de 2011).II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto
no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de
2011).III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência,
para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).IV - (revogado). (Revogado pela
Lei nº 12.403, de 2011).§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando
esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação,
salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)§ 2º Não será admitida a decretação
da prisão preventiva com a finalidade de antecipação de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da
apresentação ou recebimento de denúncia. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) Na esteira do que foi dito, a decretação ou manutenção da
prisão preventiva, hodiernamente, exige a presença das seguintes circunstâncias fático-processuais: a) como causas de admissibilidade da
pretensão cautelar: 1.1) que o delito seja punido com pena máxima, privativa de liberdade, superior a 4 (quatro) anos; 1.2) que o requerente
seja reincidente (art. 64, I,CP) por condenação passada em julgado pela prática de outro crime doloso ou culposo (situações excepcionais);
1.3) que o crime envolva violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para
garantir a execução das medidas protetivas de urgência; 1.4) quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou 1.5) quando esta
não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la; b) como pressupostos: 2.1) indícios suficientes de autoria; e 2.2) prova da materialidade
do crime; e, por fim, c)como fundamentos: 3.1) para garantia da ordem pública e 3.2) econômica, 3.3) por conveniência da instrução criminal,
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3.4) para assegurar a aplicação da lei penal ou, o mais novo deles, 3.5) em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por
força de outras medidas cautelares. Pois bem. Observo que os autos se referem à prática do delito previsto no art. art. 121, § 2º, IV, do CPB,
havendo indícios suficientes de autoria e prova da materialidade analisados por ocasião da Decisão de Pronúncia constante dos autos. No caso
em tela, o autuado teve sua prisão decretada pela prática, em tese, de crime doloso punido com pena privativa de liberdade máxima superior a
4 (quatro anos). Vê-se, cristalinamente, a gravidade em concreto da conduta imputada ao acusado, o qual supostamente, teria praticado o delito
de homicídio consumado contra a vítima Josinaldo Leite Ferreira. Manter em liberdade os réus causaria a descrença no Poder Judiciário por
parte da população local, afetando a credibilidade da Justiça, que se constitui em valor essencial à sociedade, cabendo aos agentes públicos
e políticos, e aí se inclui o Poder Judiciário, tomar as medidas acautelatórias necessárias para assegurar a preservação do mencionado valor
democrático, impondo-se, pois, a segregação precária. Na mesma linha segue o perigo gerado pelo estado de liberdade do acusado, persistindo a
garantia da ordem pública e a conveniência da instrução criminal, evitando-se, assim, que o réu volte a delinquir, ou evadir-se do distrito da culpa,
colocando em risco novos bens jurídicos. Como explicita Renato Brasileiro de Lima "no caso de prisão preventiva com base na garantia da ordem
pública, faz-se um juízo de periculosidade do agente (e não de culpabilidade), que, em caso positivo demonstra a necessidade de sua retirada
cautelar do convívio social. " (Código de Processo Penal Comentado, 4.ª edição, Editora Juspodivm, Bahia, 2019, p. 890) Quanto à alegação de
excesso de prazo entendo que não procede, tendo em vista que o delito aqui apurado trata-se de homicídio qualificado, com dois réus e diversas
testemunhas e necessidade de expedição de diversas Cartas Precatórias para o estado de São Paulo, tendo em vista que após os fatos o próprio
réu se ausentou deste município, sendo, portanto, imprescindível a expedição de cartas precatórias para impulsionar o feito, sendo mobilizado
por este juízo todo esforço para que sejam expedidas com a maior brevidade possível. Não vislumbro, portanto, desídia do Poder Judiciário na
persecução criminal.PROCESSUAL PENAL. HABEAS-CORPUS. EXCESSO DE PRAZO. RAZOABILIDADE. INCIDENTE SUSCITADO PELA
DEFESA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. INOCORRÊNCIA. - Para a verificação de eventual constrangimento decorrente de excesso de prazo,
é indispensável que se efetue juízo de razoabilidade, já que não se pode considerar apenas a simples soma aritmética de tempo para a realização
dos atos processuais. - É certo que, encerrada a instrução, não se admite a permanência do paciente sob custódia por período de tempo excessivo
até a prolação da sentença. Todavia, inexiste constrangimento ilegal quando tal demora na solução do caso, com a conseqüente manutenção
da prisão, decorre de incidente suscitado pela própria defesa. - Habeas-corpus denegado.HABEAS CORPUS - PRISÃO EM FLAGRANTE -
ROUBO TRIPLAMENTE MAJORADO DE VEÍCULO AUTOMOTOR (ART. 157, § 2.º, INCISOS I, II E V, DO CP)- PORTE ILEGAL DE ARMA
DE FOGO (ART. 14 DA LEI 10.826/2003)- DECISÃO MONOCRÁTICA FUNDAMENTADA - GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA, SEGURANÇA
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL - ACAUTELAMENTO DO MEIO SOCIAL - CRIME COMETIDO COM EMPREGO DE VIOLÊNCIA EXTREMA E
RESTRIÇÃO À LIBERDADE DA VÍTIMA - PERICULOSIDADE EVIDENCIADA - INSTRUÇÃO CRIMINAL ENCERRADA - NÃO CONFIGURAÇÃO
DE EXCESSO DE PRAZO NA FORMAÇÃO DA CULPA - PRIMARIEDADE E BONS ANTECEDENTES - IRRELEVÂNCIA - CONSTRANGIMENTO
ILEGAL NÃO EVIDENCIADO - ORDEM DENEGADA. (TJ-PR - HC: 7411663 PR 0741166-3, Relator: Antônio Martelozzo, Data de Julgamento:
24/02/2011, 4ª Câmara Criminal, Data de Publicação: DJ: 590, undefined)PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE
RECURSO ORDINÁRIO. NÃO-CABIMENTO. EXCESSO DE PRAZO DA FORMAÇÃO DA CULPA. NÃO CONFIGURAÇÃO. RAZOABILIDADE.
ATRASO NA CONCLUSÃO DA INSTRUÇÃO. DEMORA JUSTIFICADA. PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO. HABEAS CORPUS NÃO
CONHECIDO. I - A Primeira Turma do col. Pretório Excelso firmou orientação no sentido de não admitir a impetração de habeas corpus substitutivo
ante a previsão legal de cabimento de recurso ordinário (v.g.: HC n. 109.956/PR, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe de 11/9/2012, RHC n. 121.399/SP,
Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 1º/8/2014 e RHC n. 117.268/SP, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 13/5/2014). As Turmas que integram a Terceira Seção
desta Corte alinharam-se a esta dicção, e, desse modo, também passaram a repudiar a utilização desmedida do writ substitutivo em detrimento
do recurso adequado (v.g.: HC n. 284.176/RJ, Quinta Turma, Rel. Min. Laurita Vaz, DJe de 2/9/2014, HC n. 297.931/MG, Quinta Turma, Rel.
Min. Marco Aurélio Bellizze, DJe de 28/8/2014, HC n. 293.528/SP, Sexta Turma, Rel. Min. Nefi Cordeiro, DJe de 4/9/2014 e HC n. 253.802/MG,
Sexta Turma, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe de 4/6/2014). II - Portanto, não se admite mais, perfilhando esse entendimento, a
utilização de habeas corpus substitutivo quando cabível o recurso próprio, situação que implica o não-conhecimento da impetração. Contudo, no
caso de se verificar configurada flagrante ilegalidade apta a gerar constrangimento ilegal, recomenda a jurisprudência a concessão da ordem
de ofício. III - O prazo para a conclusão da instrução criminal não tem as características de fatalidade e de improrrogabilidade, fazendo-se
imprescindível raciocinar com o juízo de razoabilidade para definir o excesso de prazo, não se ponderando mera soma aritmética de tempo para
os atos processuais (Precedentes do STJ). IV - A necessidade de expedição de cartas precatórias para oitiva de testemunhas, o número de
réus originalmente envolvidos (quatro), a suspensão do curso do processo, os pedidos de liberdade provisória, revogação de prisão preventiva
e o tardio cumprimento do mandado de prisão, a não apresentação de resposta à acusação pela defesa são circunstâncias que, à luz do
princípio da razoabilidade, admitem o prolongamento do julgamento de 1ª instância. Habeas corpus não conhecido. Expeça-se recomendação
ao juízo de origem, a fim de que se atribua celeridade ao julgamento do processo do paciente. (STJ - HC: 299872 SE 2014/0182572-1, Relator:
Ministro FELIX FISCHER, Data de Julgamento: 07/10/2014, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 14/10/2014, undefined) Cabe
destacar que o réu é tecnicamente primário o que não impede a decretação da prisão preventiva, quando presentes outros fatos que denotam
a sua necessidade. Com o mesmo entendimento, remansosa jurisprudência e súmula do Tribunal de Justiça de Pernambuco:"PROCESSUAL
PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. INDÍCIOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADOS.
ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA VOLTADA PARA O TRÁFICO. GRANDE QUANTIDADE DE DROGA APREENDIDA. REITERAÇÃO DELITIVA.
POSSIBILIDADE CONCRETA. OCORRÊNCIA. PERICULOSIDADE DO AGENTE DEMONSTRADA. DECRETO PREVENTIVO RESPALDADO
EM CIRCUNSTÂNCIAS FÁTICAS. NECESSIDADE DA CUSTÓDIA CAUTELAR. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. ORDEM DENEGADA.
DECISÃO UNÂNIME. I. Presentes os indícios de autoria e prova da materialidade, é de se ter como fundamentada a decisão que decretou a
prisão preventiva, ressaltando a necessidade de garantir a ordem pública, quando respaldada na evidência de prática contumaz de tráfico ilícito
de entorpecentes e associação para o tráfico, ensejando sobrelevado perigo para a saúde pública, mormente em face da grande quantidade
de droga apreendida. Precedentes do S. T. J. e do S. T. F. II. A primariedade, os bons antecedentes e a profissão definida, por si só, não
ilidem a necessidade da custódia cautelar, quando restar devidamente demonstrada, in concreto, a sua necessidade, nos termos do art. 312,
do C. P. P. Precedentes do S. T. J. III- Ordem denegada. Decisão unânime." (grifo acrescido)(TJ-PE; Processo 0022088-04.2011.8.17.0000; 3ª
Câmara Criminal; Rel. Des. Alderita Ramos de Oliveira; Julgado em 18.01.2012; DJEPE de 09.02.2012)Súmula n.o 86 do Tribunal de Justiça
de Pernambuco: "as condições pessoais favoráveis ao acusado, por si sós, não asseguram o direito à liberdade provisória, se presentes
os motivos para a prisão preventiva". Vale salientar que a prisão cautelar não se constitui em violação a nenhum direito constitucional ou
processual do investigado, ao contrário, serve para acautelar a sociedade, segregando indivíduos quando preenchidos os requisitos legalmente
exigidos. Ademais, continuam inalteradas as circunstâncias fáticas analisadas na decisão anterior que manteve a prisão preventiva do requerente,
reavaliada em 15 de abril de 2021. Assim, estando a custódia cautelar devidamente justificada, em razão da gravidade concreta do delito
em tese praticado, entendo que as medidas cautelares diversas da prisão não são suficientes para o caso concreto. É importante salientar
que, consoante entendimento sumulado do Tribunal de Justiça de Pernambuco, as condições pessoais favoráveis ao acusado, por si sós,
não asseguram o direito à liberdade provisória, se presentes os motivos para a prisão preventiva (Súmula 86). Registro que o processo corre
atento aos prazos legais, justificando-se o atraso da marcha processual em virtude da dificuldade de pauta e da suspensão de atendimento
presencial determinada pelo CNJ. Ademais, o excesso de prazo não é algo absoluto que deve ser aplicado a todos os casos, porém, deve
ser analisada a complexidade da causa e os motivos ensejadores. Convém trazer à baila o entendimento da Colenda Corte do STJ a respeito
do assunto: EMENTA: HABEAS CORPUS. TRÁFICO. PRISÃO CAUTELAR DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. PERICULOSIDADE SOCIAL
DO PACIENTE. RISCO À ORDEM PÚBLICA. EXCESSO DE PRAZO. NÃO OCORRÊNCIA. REGULAR TRAMITAÇÃO DO FEITO. PRINCÍPIO
DA RAZOABILIDADE. 1. A jurisprudência desta Corte tem proclamado que a prisão cautelar é medida de caráter excepcional, devendo ser
imposta, ou mantida, apenas quando atendidas, mediante decisão judicial fundamentada (art. 93, IX, da Constituição Federal), as exigências
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do art. 312 do Código de Processo Penal. 2. Na hipótese, a custódia está devidamente justificada, pois foram apreendidos 400 (quatrocentos)
gramas de crack, 61 Kg (sessenta e um quilos) de maconha e a importância de R$ 8.055,00 (oito mil e cinquenta e cinco reais), quantia esta
possivelmente proveniente do tráfico, tudo a indicar a concreta gravidade do delito e a periculosidade social do paciente, ensejadoras de risco à
ordem pública. 3. Ademais, noticia a peça acusatória que o paciente e o corréu, além de possuírem antecedentes criminais por crimes de roubo
e tráfico, são dois dos maiores traficantes de toda a região, fato este que evidencia a necessidade da medida extrema. 4. Considerando o seu
caráter cautelar, a vigência da prisão processual não pode perdurar além do tempo necessário para a apuração dos fatos em juízo. Todavia,
não raro admite-se a dilação dos prazos previstos em lei em virtude dos meandros que permeiam o curso do processo, desde que tal dilação
não ofenda a dignidade da pessoa humana, isto é, que o acusado não permaneça preso, sem sentença definitiva, por tempo excessivo. 5. No
caso, o feito vem tramitando de forma regular e, não obstante a prisão ter se dado em 12.1.2010, duas audiências de instrução já se realizaram
- a primeira em 10.2.2011 e a segunda em 19.5.2011 -, oportunidades em que foram ouvidos o paciente e o corréu, além das testemunhas de
acusação, estando os autos a aguardarem o retorno de carta precatória expedida, para que então haja a designação de audiência para a oitiva
das testemunhas arroladas pela defesa. 6. Dessa forma, eventual retardo no término da instrução criminal não pode ser atribuído ao Juízo, mas
sim à observância de procedimentos por si só complexos, não havendo qualquer expediente protelatório a ocasionar o alegado constrangimento
ilegal. 7. Tem-se, ainda, que demorada e minuciosa investigação policial antecedeu a instauração da ação penal em apreço, de forma que se trata
de feito cujas peculiaridades devem ser levadas em consideração, em respeito ao princípio da razoabilidade. 8. Ordem denegada. (Processo:
HC 192163/PEHABEAS CORPUS 2010/0223162-8. Relator(a) Ministro OG FERNANDES (1139). Órgão Julgador: T6 - SEXTA TURMA: Data
do Julgamento 07/06/2011 Data da Publicação/Fonte DJe 22/06/2011) (grifos não originais).AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS.
HOMICÍDIO QUALIFICADO. PRISÃOPREVENTIVA MANTIDA NA SENTENÇA DE PRONÚNCIA. RECURSO EM SENTIDOESTRITO. DEVER
DE REVISÃO DA PRISÃO (PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 316 DOCPP). RESSALVA DE ENTENDIMENTO. AGRAVO DESPROVIDO.1. O
parágrafo único do art. 316 do CPP estabelece que o reexame dapresença dos requisitos autorizadores da prisão preventiva deve serrealizado a
cada 90 dias. Contudo, não se trata de termoperemptório, isto é, eventual atraso na execução deste ato nãoimplica automático reconhecimento
da ilegalidade da prisão, tampoucoa imediata colocação do custodiado cautelar em liberdade.Precedentes.- Nesse diapasão, o prazo de 90
dias para reavaliação da prisãopreventiva, determinado pelo art. 316, paragrafo único, do CPP, éexaminado pelo prisma jurisprudencialmente
construído de valoraçãocasuística, observando as complexidades fáticas e jurídicasenvolvidas, admitindo-se assim eventual e não relevante
prorrogaçãoda decisão acerca da mantença de necessidade das cautelares penais(AgRg no HC 579.125/MA, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO,
SEXTA TURMA,julgado em 09/06/2020, DJe 16/06/2020).2. O dever de reavaliar periodicamente, a cada 90 dias, anecessidade da prisão
preventiva cessa com a formação de um juízo decerteza da culpabilidade do réu, declarado na sentença, e ingressodo processo na fase
recursal. A partir de então, eventuaisinconformismos com a manutenção da prisão preventiva deverão serarguidos pela defesa nos autos do
recurso ou por outra viaprocessual adequada prevista no ordenamento jurídico. Precedentes.- Nessa trilha, a obrigação de revisar, a cada 90
(noventa) dias, anecessidade de se manter a custódia cautelar (art. 316, parágrafoúnico, do Código de Processo Penal) é imposta apenas ao
juiz outribunal que decretar a prisão preventiva. Com efeito, a Lei novaatribui ao "órgão emissor da decisão" - em referência expressa àdecisão
que decreta a prisão preventiva - o dever de reavaliá-la. (...) Encerrada a instrução criminal, e prolatada a sentença ouacórdão condenatórios, a
impugnação à custódia cautelar -decorrente, a partir daí, de novo título judicial a justificá-la -continua sendo feita pelas vias ordinárias recursais,
sem prejuízodo manejo da ação constitucional de habeas corpus a qualquer tempo(HC 589.544/SC, Rel. Ministra LAURITA VAZ, SEXTA TURMA,
julgado em08/09/2020, DJe 22/09/2020). A propósito: AgRg no HC 569.701/SP,Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em
09/06/2020,DJe 17/06/2020.- Ressalva de entendimento diverso do Relator: Enunciado nº 21 da IJornada de Direito e Processo Penal - CJF.3.
No caso em tela, a prisão do paciente foi decretada em primeirograu e, processada a ação penal, em sua primeira fase, sobreveiosentença de
pronúncia. A defesa apresentou recurso em sentidoestrito, o qual se encontrava pautado para o dia 3/9/2020 parajulgamento pelo Tribunal revisor.
Portanto, como ainda não há umjuízo de certeza acerca da culpabilidade do paciente, cabe ao juízode primeiro grau a revisão da necessidade
da prisão preventiva dopaciente, na forma estabelecida no parágrafo único do art. 316 do CPP.4. Agravo regimental desprovido. (AgRg no HC
604761 / SCAGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS, Relator Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA (1170), T5 - QUINTA TURMA,
data do julgamento 06/10/2020, DJe 15/10/2020, grifos não originais). Também o entendimento do Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco
(TJPE): EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. PRISÃO PREVENTIVA. HOMICÍDIO QUALIFICADO E
FORMAÇÃO DE QUADRILHA. EXCESSO DE PRAZO. INEXISTÊNCIA. LIBERDADE PROVISÓRIA. REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA.
ATRIBUTOS PESSOAIS FAVORÁVEIS. INOCORRÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. HABEAS CORPUS DENEGADO. 1. Não há que
se falar em excesso de prazo, porquanto o prazo para a conclusão da instrução não é absoluto e o constrangimento ilegal pelo seu excesso
somente pode ser reconhecido quando a demora for injustificada e atribuível à acusação ou ao Juízo, o que não se verifica no presente caso.
2. Demonstrada na decisão atacada indicação sólida da necessidade e os motivos para segregação provisória do paciente, atendendo aos
requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal, não há constrangimento ilegal. 3. Condições pessoais favoráveis não autorizam, por si
sós, responda o processo em liberdade, se outros motivos demonstrarem a necessidade da segregação. 4. Habeas Corpus denegado. (Habeas
Corpus - Crime Tentado, Homicídio Simples - Número do Acórdão: 0009590-07.2010.8.17.0000 (216642-9) - Comarca: Recife. Número de origem:
01492963620098170001. Relator: Roberto Ferreira Lins. Relator do Acórdão: Roberto Ferreira Lins. Órgão Julgador: 1ª Câmara Criminal. Data
de Julgamento: 20/8/2010 09:00:00. Publicação: 160. (grifos não originais) Com relação ao contexto pandêmico do Coronavírus, as análises de
revogação de prisão preventiva devem observar os critérios de razoabilidade e proporcionalidade, bem como as medidas disponíveis para o
enfrentamento da emergência de saúde pública, sempre focando na manutenção da vida e saúde da sociedade em geral. Quanto à observância às
recomendações acerca da pandemia COVID-19, a Organização Mundial de Saúde - OMS, decretou a pandemia do novo Coronavírus - Covid-19
no dia 11 de março de 2020. Após este fato, no dia 17 de março de 2020, por meio da Recomendação nº 62 do Conselho Nacional de Justiça,
foi sugerida a reavaliação das prisões preventivas que tenham excedido o prazo de 90 dias, ou que estejam relacionadas a crimes praticados
sem violência ou grave ameaça à vítima. Na sequência, o Plenário do STF, ao analisar o pedido de cautelar na ADPF 347 no dia 18 de março de
2020, divergiu em parte da decisão do relator, Ministro Marco Aurélio Mello, no tocante à conclamação dos juízes de Execução Penal a adotarem
junto à população carcerária procedimentos preventivos do Ministério da Saúde para evitar o avanço da doença dentro dos presídios, dentre
eles, a orientação anteriormente citada, constante na Recomendação no 62 do Conselho Nacional de Justiça. A partir desse posicionamento
do STF, as situações devem ser analisadas caso a caso. A recomendação atual das autoridades de saúde é o isolamento social, para todas
as pessoas, estejam elas privadas de liberdade por decisão judicial ou não, a fim de impedir a propagação do novo Coronavírus - Covid-19.
Ademais, não há notícias nos autos de que o acusado integra grupo de risco de vulneráveis do COVID -19. Ressalte-se que não é razoável a
colocação do denunciado em liberdade em função do novo Coronavírus- COVID-19, eis que esse já cumpre a recomendação das autoridades
sanitárias, qual seja, de ficar em isolamento (mesmo que involuntário). Ademais, colocá-lo em liberdade nesse momento aumentaria o risco de o
mesmo se infectar na rua, e, consequentemente, propagar o vírus para outras pessoas que podem vir a entrar em contato, sendo imprescindível
no momento não apenas a preservação da integridade das pessoas custodiadas, mas também da sociedade em geral. Assim, MANTENHO a
prisão preventiva de JOSÉ MARCIO DOS SANTOS e JOSÉ PAULO DA SILVA, nos termos da fundamentação retro. Com as manifestações nos
termos do art. 422 do CPP, inclua-se o presente feito na próxima pauta de julgamentos pelo tribunal do júri desta comarca. Cientifiquem-se o
Ministério Público e a Defesa. CUMPRA-SE. Buíque, 02/06/2021 Ingrid Miranda Leite Juíza Substituta1
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
FAZ SABER que através do presente edital de citação, pelo Doutor Promotor de Justiça desta Comarca
foi denunciado: Celso José da Silva , brasileiro, natural do Jaboatão dos Guararapes-PE, nascido em 25/12/1983, filho de José João da Silva e
Severina Maria da Silva, que residiu na Rua Expedito s/n, Rosário, Cabo de Santo Agostinho/PE, incurso(s) na(s) pena(s) do art. 121, § 2º, I e IV
c/c art. 14 II ambos do Código Penal Brasileiro. Consta no presente inquérito policial que, na tarde do dia 27 de outubro de 2017, em um galpão
localizado na rua 100, s/n, próximo aos condomínios residenciais da construtora CMT, Garapu, Cabo de Santo Agostinho- PE, o denunciado, em
unidade de comunhão e desígnios com dois indivíduos não identificados, por motivo torpe e meio que dificultou a defesa da vítima, tentaram ceifar
a vida de Weslley Valentim Ramos, mediante golpes de faca, não consumando o resultado letal por circunstâncias alheias às suas vontades. E
como se encontra o referido denunciado em lugar incerto e/ou não sabido, CITO-O E TENHO POR CITADO, dos termos da ação penal, (art. 396
do CPP), e intimo-o para no prazo de dez (10) dias oferecer Resposta à Acusação por escrito e por advogado/defensor bastante constituído, sob
pena de nomeação de Defensor Público , nos autos do processo penal, tombado sob n.º 0000557-66.2018.8.17.0370 , sob pena de revelia, com
as formalidades legais, em tramitação nesta 1ª Vara Criminal, localizada no Fórum Dr. Humberto da Costa Soares, Av. Presidente Vargas, 482,
Centro, nesta cidade do Cabo de Santo Agostinho- PE. Dado e passado nesta Comarca do Cabo - PE, aos onze dias do mês de junho do ano
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dois mil e vinte e um (11/06/2021). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Aminadabe Xavier da Silva, o digitei
e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Proc. nº 51-46.2021.8.17.0480Réu: Ariosvaldo Marcondes de Souza Tipificação: art. 33 Caput da Lei nº 11.343/06S E N T E N Ç A Vistos etc...
ISTO POSTO, JULGO PROCEDENTE A DENÚNCIA para o efeito de CONDENAR, como de fato condeno, o réu ARIOSVALDO MARCONDES
DE SOUZA na sanção do art. 33, Caput, da Lei nº 11.340/06. Dosimetria da Pena: Atendendo às circunstâncias judiciais do art. 59 do Código
Penal e ao método trifásico do art. 68, para estabelecer a dosimetria da pena objetivando a prevenção, intimidação e repressão à criminalidade,
tem-se que a culpabilidade é normal à espécie, nada tendo a se valorar. Antecedentes criminais sem mácula (fl. 82). Conduta social abonada nos
autos (fl. 103). No que concerne à personalidade, nada é merecedor de registro. Os motivos não justificam o crime. Quanto às circunstâncias,
nada é merecedor de registro. No que concerne às consequências do crime, estas são comuns à espécie. Por se tratar de crime de perigo
abstrato, não há vítima individualizada. Com relação à natureza e à quantidade da droga apreendida, considerando que tais circunstâncias serão
ponderadas quando da aplicação da minorante prevista no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.340/06, deixo de valorá-la. Quanto a tal aspecto, destaco
que o plenário do STF, instado a dirimir a controvérsia, fixou recente entendimento no sentido de que, a critério do magistrado, tais circunstâncias
podem ser alternativamente utilizadas na primeira ou na terceira fase de aplicação da pena, sem que haja violação à regra disposta no art. 42 da
Lei nº 11.343/06. "Caracteriza bis in idem considerar, na terceira etapa do cálculo da pena do crime de tráfico ilícito de entorpecentes, a natureza e
a quantidade da substância ou do produto apreendido, quando essas circunstâncias já tiverem sido apontadas na fixação da pena-base, ou seja,
na primeira etapa da dosimetria, para graduação da minorante prevista no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/2006. Por outro lado, não há impedimento
a que essas circunstâncias recaiam, alternadamente, na primeira ou na terceira fase da dosimetria, a critério do magistrado, em observância ao
princípio da individualização da pena. Essa a orientação do Plenário que, em face de divergências entre as Turmas quanto à interpretação e à
aplicação do art. 42 da Lei 11.343/2006, tivera a questão jurídica controvertida submetida à sua apreciação (RISTF, art. 22, parágrafo único).
Em julgamento conjunto de habeas corpus, discutia-se, inicialmente, se a aplicação do art 33, § 4º, da Lei 11.343/2006, tanto na primeira quanto
na terceira fase da dosimetria configuraria bis in idem. Arguia-se, ainda, se, em caso positivo, qual seria a etapa em que o magistrado deveria
aplicar a referida regra. No HC 112.776/MS, a defesa sustentava estar caracterizado o bis in idem, porque o magistrado de primeiro grau fixara
a pena-base acima do mínimo legal e destacara, entre outras considerações, a natureza e a quantidade da droga apreendida. Além disso, na
terceira etapa da dosimetria, ou seja, no exame do § 4º do art. 33 da Lei de Drogas, invocara essas mesmas circunstâncias para estabelecer a
redução na fração de 1/4. A impetração aduzia que essa dupla valoração negativa de um mesmo fato como circunstância judicial desfavorável
e critério para fixação do quantum da diminuição da pena não teria embasamento jurídico. Questionava, ainda, o regime prisional fixado pelo
magistrado sentenciante, inicial fechado, ante a interpretação do art. 2º, § 1º, da Lei 8.072/1990, na redação da Lei 11.464/2007. No HC 109.193/
MG, a controvérsia restringia-se à legitimidade da invocação do art. 42 da Lei 11.343/2006 na terceira fase da Dosimetria da pena.HC 112776/
MS, rel. Min. Teori Zavascki, 19.12.2013". (HC-112776) HC 109193/MG, rel. Min. Teori Zavascki, 19.12.2013. (HC-109193) (Informativo nº 733 do
STF, de 16 a 19 de dezembro de 2013) (grifos da transcrição). Assim, levando em consideração as circunstâncias judiciais acima expostas, além
do disposto no art. 42 da Lei nº 11.343/06, fixo a pena base no mínimo legal em 05 (cinco) anos de reclusão. Ausentes circunstâncias agravantes
e atenuantes, considerando, inclusive, que foi aplicada no patamar mínimo. O réu é primário. Doutra banda, não há nos autos elementos que
comprovem que o acusado se dedica a atividades criminosas, nem integra organização criminosa. Portanto, levando em consideração a natureza
da droga apreendida (fls. 07v), minoro a pena em 1/2 (um meio), na forma do art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06.Nesse diapasão, fixo a pena
concreta, individualizada e definitiva de 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão. Há, ainda, a previsão de aplicação cumulativa da pena de
multa, a qual, considerando as condições judiciais já analisadas e a situação econômica do réu (arts. 59 e 60, CP), além do disposto no art. 43
da Lei nº 11.343/06, fixo em 200 (duzentos) o número de dias-multa, sendo o dia multa à base de um trigésimo do salário mínimo mensal, que
vigorava ao tempo do crime, que deverá ser atualizado pelos índices de correção monetária vigente, quando da execução (artigo 49 do CPB).No
que concerne ao regime inicial de cumprimento da pena, dispõe o art. 2º, § 1º, da Lei nº 8.072/90 que "a pena por crime previsto neste artigo será
cumprida inicialmente em regime fechado". Ocorre que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC nº 111.840/ES, publicado
em 17.12.2013, Rel. Min. Dias Toffoli, declarou incidentalmente a inconstitucionalidade do dispositivo retro. Habeas corpus. Penal. Tráfico de
entorpecentes. Crime praticado durante a vigência da Lei nº 11.464/07. Pena inferior a 8 anos de reclusão. Obrigatoriedade de imposição do
regime inicial fechado. Declaração incidental de inconstitucionalidade do § 1º do art. 2º da Lei nº 8.072/90. Ofensa à garantia constitucional da
individualização da pena (inciso XLVI do art. 5º da CF/88). Fundamentação necessária (CP, art. 33, § 3º, c/c o art. 59). Possibilidade de fixação, no
caso em exame, do regime semiaberto para o início de cumprimento da pena privativa de liberdade. Ordem concedida. 1. Verifica-se que o delito
foi praticado em 10/10/09, já na vigência da Lei nº 11.464/07, a qual instituiu a obrigatoriedade da imposição do regime inicialmente fechado aos
crimes hediondos e assemelhados. 2. Se a Constituição Federal menciona que a lei regulará a individualização da pena, é natural que ela exista.
Do mesmo modo, os critérios para a fixação do regime prisional inicial devem-se harmonizar com as garantias constitucionais, sendo necessário
exigir-se sempre a fundamentação do regime imposto, ainda que se trate de crime hediondo ou equiparado. 3. Na situação em análise, em que o
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paciente, condenado a cumprir pena de seis (6) anos de reclusão, ostenta circunstâncias subjetivas favoráveis, o regime prisional, à luz do art. 33,
§ 2º, alínea b, deve ser o semiaberto. 4. Tais circunstâncias não elidem a possibilidade de o magistrado, em eventual apreciação das condições
subjetivas desfavoráveis, vir a estabelecer regime prisional mais severo, desde que o faça em razão de elementos concretos e individualizados,
aptos a demonstrar a necessidade de maior rigor da medida privativa de liberdade do indivíduo, nos termos do § 3º do art. 33, c/c o art. 59,
do Código Penal. 5. Ordem concedida tão somente para remover o óbice constante do § 1º do art. 2º da Lei nº 8.072/90, com a redação dada
pela Lei nº 11.464/07, o qual determina que "[a] pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado". Declaração
incidental de inconstitucionalidade, com efeito ex nunc, da obrigatoriedade de fixação do regime fechado para início do cumprimento de pena
decorrente da condenação por crime hediondo ou equiparado. (grifos da transcrição)Assim, tendo em vista o quantum da pena aplicada e levando
em consideração o disposto no art. 387, § 2º, do CPP, entendo que a pena deverá ser cumprida em regime aberto, em obediência ao disposto
no art. 33, § 2º, al. "c", do CPB. No que se refere à possibilidade de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, o art. 44
da Lei nº 11.343/06 expressamente veda tal conjectura aos delitos previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 a 37. Entretanto, içado no postulado
da individualização da pena, o Plenário do STF tem entendimento consolidado acerca da invalidade da referida vedação, devendo o aplicador
da pena observar casuisticamente a possibilidade de conversão. EMENTA HABEAS CORPUS. DECISÃO MONOCRÁTICA DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA. ÓBICE AO CONHECIMENTO DO WRIT. TRÁFICO DE DROGAS. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA.
SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. 1. Há óbice ao conhecimento de habeas corpus
impetrado contra decisão monocrática do Ministro Relator do STJ, negando seguimento ao writ impetrado naquela Corte, cuja jurisdição não se
esgotou. Precedentes. 2. O Plenário do Supremo Tribunal Federal reputou inválidas, para crimes de tráfico de drogas, a vedação à substituição da
pena privativa de liberdade por restritivas de direito e a imposição compulsória do regime inicial fechado. Todavia, os julgados não reconheceram
direito automático a esses benefícios. A questão há de ser apreciada pelo juiz do processo à luz do preenchimento, ou não, dos requisitos legais
dos arts. 33 e 44 do Código Penal. 3. Habeas corpus extinto sem resolução do mérito, mas com concessão da ordem de ofício, a fim de determinar
ao magistrado de primeiro grau que, afastadas as vedações previstas no art. 2º, § 1º, da Lei 8.072/90 e no art. 44 da Lei 11.343/2006, avalie a
possibilidade de fixação de regime mais brando para o paciente, promovendo a alteração, se for o caso, bem como a viabilidade de conversão da
pena privativa de liberdade em restritiva de direitos. (STF, HC 116777 / SC. 1ª Turma. Rel. Min. Rosa Weber. Publicação: 18.03.2014) (Grifos da
transcrição) Assim, considerando as regras do art. 44 do CP, não sendo o réu reincidente em crime doloso e tendo em vista a culpabilidade, os
antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem assim os motivos e as circunstâncias do crime, já analisadas, substituo a
pena privativa de liberdade por uma pena restritiva de direito e multa, em conformidade com o disposto no art. 44, § 2°, CP. Registro, ainda, que a
substituição, no caso concreto, é socialmente recomendável. Aplique-se ao réu a detração penal. Desta feita, determino a prestação de serviços
à comunidade ou a entidades públicas, pelo prazo especificado na condenação 02 (dois) anos e 06 (seis) meses, à razão de uma hora de tarefa
por dia de condenação, fixadas de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho, em função a ser definida pela direção da instituição, de
acordo com as aptidões do condenado. O serviço deverá ser executado em entidade a ser definida em sede de audiência admonitória, no juízo da
Comarca onde reside o apenado. Fixo-lhe ainda, cem (100) DIAS-MULTAS, fixada a unidade no mínimo legal, ao tempo do fato. As penas de multa
deverão ser corrigidas monetariamente, atendendo ao art. 49 do CP, e recolhidas em favor do Fundo Penitenciária do Estado de Pernambuco
- FUNPEPE - diretamente para a conta corrente nº 11.432-4, Agência nº 3234-4 do Banco do Brasil S/A, conforme Instrução Normativa CGJ/
PE Nº 01 de 30 de maio de 2018, dentro dos dez dias subsequentes ao trânsito em julgado desta Sentença (artigo 50 do CPB), sob pena de
inscrição na dívida ativa do Estado, para cobrança executiva pela Fazenda Pública Estadual. Remetam-se os autos a(o) Contador(a) do Foro,
para elaboração do cálculo em cinco dias. Com base no art. 15, III, da Constituição Federal, suspendo os direitos políticos do réu enquanto
durarem os efeitos desta decisão, a partir do trânsito em julgado da sentença condenatória. O condenado se encontra encarcerado desde a data
dos fatos, todavia, analisando o presente expediente, prevejo não mais subsistirem os motivos que ensejaram a sua prisão preventiva, razão
pela qual nos termos do art. 316 do CPP, revogo a custódia cautelar, e, por conseguinte, concedo o direito de recorrer em liberdade. Expeça-
se Alvará de Soltura em favor do acusado, salvo se por algum outro motivo estiver preso. Proceda baixa no cadastro do BNMP.Com relação
a importância de R$ 463,60 (quatrocentos e sessenta e três reais e sessenta centavos) que não foi comprovada sua origem, nos termos do
art. 63 § 1º da Lei nº 11.343/06, decreto o seu perdimento em favor da União, devendo ser revertido diretamente ao FUNAD. Das providências
finais: Após o trânsito em julgado desta decisão: a) Preencha-se o Boletim Individual do Réu remetendo-o ao órgão competente; b) Oficie-se
ao Cartório Eleitoral, para os fins previstos no artigo 15 da Carta da República; c) Com relação às drogas apreendidas, considerando a nova
redação do art. 72 da Lei nº 11.343/062, de 07 de abril de 2014, oficie-se à Depol local determinando a destruição dos materiais entorpecentes,
na forma do art. 50, §§4º e 5º, da Lei de Drogas, aplicável por analogia ante a falta de regramento específico. d) Nos termos do art. 63 § 4º
da Lei nº 11.343/06, oficie-se a Senad informando acerca dos valores perdidos em favor da União. Condeno o réu no pagamento das custas
processuais. Façam-se as anotações e comunicações devidas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. CUMPRA-SE. Camocim, 08 de abril de
2021. CLÉLIO FARIAS GUERRA Juiz de Direito1 Legislação Penal Especial. 2ª Ed. Ver. Atual. e Ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
2010. (Coleção Ciências Criminais. 6ª. Coordenação Luiz Flávio Gomes e Rogério Sanches Cunha) p.253.2 Lei nº 11.343/06. Art. 72. Encerrado o
processo penal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofício, mediante representação do delegado de polícia ou a requerimento do Ministério
Público, determinará a destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando isso nos autos. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CAMOCIM DE SÃO FÉLIX-PE
Vara Única da Comarca de Camocim de São Félix
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das DECISÕES proferidas, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
Processo nº 0000071-83.2017.8.17.2450
REQUERENTE: MARTA LUCIA MELO LEAL
REQUERIDO: JOAO SANDRO MELO LEAL
EDITAL - INTERDIÇÃO
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Capoeiras, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a todos, quando
o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este juízo, situado à AV APRÍGIO INÁCIO CORDEIRO,
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S/N, Forum Adalberto Bezerra de Melo, Centro, CAPOEIRAS - PE - CEP: 55365-000, tramita a ação de INTERDIÇÃO (58), Processo Judicial
Eletrônico - PJe nº 0000071-83.2017.8.17.2450, proposta por MARTA LÚCIA LEAL MELO , brasileira, casada, agricultora, portadora da Cédula
de Identidade/RG 2705846 – SDS/PE, regularmente inscrita no CPF/MF sob o nº 410030804-30, residente e domiciliada na Praça Eronides
Alves de Siqueira, 22, centro, Capoeiras/PE , em favor de JOÃO SANDRO MELO LEAL, brasileiro, solteiro, agricultor, portador da Cédula de
Identidade/RG 3407183 SDS/PE, regularmente inscrito no CPF/MF sob o nº 452469804-30, residente e domiciliado na Praça Eronides Alves
de Siqueira, 22, centro, Capoeiras/PE, cuja interdição foi decretada por sentença (ID 62542875) proferida nos autos e parte dispositiva adiante
transcrita: " [...] EX POSITIS, e considerando tudo o mais que consta dos autos, com base no art. 1.767 e seguintes do Código Civil, JULGO
PROCEDENTE o pedido constante da inicial para declarar a incapacidade civil relativa do interditando JOAO SANDRO MELO LEAL (art. 4º,
III, CC/02), para a prática tão somente de atos meramente patrimoniais ou negociais, e em consequência, nomeio como curadora definitiva a
requerente MARTA LUCIA MELO LEAL . Aplicável à curatela as disposições concernentes à tutela (art. 1.774, do CC/02), entretanto, não
possuindo o interdito rendas ou bens de considerável valor, dispenso a curadora da apresentação de balanços anuais e de prestações de contas
bienais (arts. 1.755, 1.756 e 1.757 do Código Civil de 2002, combinados com os artigos 1.774 e 1.783 do mesmo código e art. 84, § 4º, da Lei
nº 13.146/2015). Pelos mesmos fundamentos, dispenso da mesma forma a curadora, da caução a que se refere o parágrafo único do artigo
1.745 do Código Civil de 2002, combinado com o artigo 1.774 do mesmo código. Até porque qualquer alienação de bens em nome do curatelado
dependerá de prévia autorização judicial. Prestado o compromisso a curadora assume a administração dos bens do curatelado (NCPC, art. 759,
§ 2º) para todos os fins legais, prestando a curadora o compromisso de: Não alienar ou onerar bens móveis, imóveis ou de qualquer natureza,
pertencentes ao curatelado, sem autorização judicial. Não aplicar os valores porventura recebidos pelo curatelado de entidade previdenciária
em finalidade diversa, que não em favor do incapaz como em sua saúde, alimentação e no bem-estar. Aplica-se, no caso, o disposto no art.
553 do NCPC e as respectivas sanções; Não apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro
rendimento do curatelado, sob pena de 01 a 04 anos de reclusão, acrescida de 1/3 e multa (Art. 89, da Lei nº 13.146/2015); Não abandonar o
curatelado em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento ou congêneres ou não prover suas necessidades básicas já que obrigado por
lei, nos termos desta sentença, sob pena de 06 meses a 03 anos de reclusão e multa (Art. 90, da Lei nº 13.146/2015); Não reter ou utilizar cartão
magnético, qualquer meio eletrônico ou documento do curatelado destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração
ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem, sob pena de 06 meses a 03 anos
de reclusão, acrescida de 1/3 e multa (Art. 90, da Lei nº 13.146/2015); Não deixar de praticar outras determinações estabelecidas em lei e
estabelecidas a cargo do curador. Em obediência ao disposto no artigo 755, parágrafo 3º, do Código de Processo Civil, e no artigo 9º, inciso III,
do Código Civil, inscreva-se a presente no registro de pessoas naturais, publicando-se na imprensa oficial por três vezes, com intervalos de dez
dias, devendo constar do edital os nomes da curatelada e da curadora, a causa da interdição, os limites da curatela e os atos que a curatelada
poderá praticar autonomamente (porquanto não é total a interdição ora decretada)". E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e
terceiros, eu, JORGE HENRIQUE DOS SANTOS LIRA, o digitei e submeti à conferência e assinatura.
CAPOEIRAS, 18 de maio de 2021.
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O Dr. Marupiraja Ramos Ribas, Juiz de Direito deste Juizado Especial Criminal de Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude de
Lei, etc...
FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou dele notícia e conhecimento tiverem que por este Juízo tramita os autos do
Processo nº 0000158-41.2017.8.17.8043, promovido pelo Ministério Público contra ALDIVÃNIO DE OLIVEIRA SILVA, filho de Ivanildo José
da Silva e Adeilda Etelvina de Oliveira Silva, por infração ao art. 129, caput, do CPB, onde consta como ofendida a pessoa de José Lindolfo da
Silva. Todavia, por encontrar-se em lugar incerto e não sabido, mandou expedir o presente edital, que será afixado no lugar de costume deste
Juizado Especial Criminal de Caruaru e publicado do Diário Oficial do Poder Judiciário, para INTIMAR o Sr. Aldivânio de Oliveira Silova, acima
mencionado, dos termos da sentença prolatada por este Juízo às fls. 99, na qual consta o seguinte:
“Vistos, etc... Sem relatório, ex vi o art. 81, §3º, da Lei 9099/95. Compulsados os autos, verifico que o autor do fato cumpriu a pena alternativa
que lhe foi imposta por sentença condenatória e, dessa forma, julgo extinta a pena pelo seu cumprimento, nos termos do art. 66, V, g, da Lei
de Execuções Penais. Deve a Secretaria do Juizado providenciar os expedientes necessários, intimando as partes. Após o trânsito em julgado,
oficie-se ao ITB e ao TRE, informando sobre o cumprimento da pena, para que sejam procedidas as anotações necessárias. P.R.I. e arquive-se.
Caruaru, 19 de dezembro de 2019. MARUPIRAJA RAMOS RIBAS. Juiz de Direito.”
Fica V.Sa. devidamente intimado da mesma a partir do término do prazo assinalado no presente edital, salientando-se que após o
decurso de tal prazo transcorrerá o lapso de dez dias para a interposição de competente recurso, decorrido o qual, sem a apresentação
do mesmo, transitará em julgado a r. decisão. Dado e passado aos 11 (onze) dias do mês de junho do ano de 2021 (dois mil e vinte e um).
Eu, Danielle Cursino Vilanova Cavalcanti, analista judiciária, digitei e subscrevi __________.
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Edital de Citação
Prazo do Edital : 20 dias
O Doutor José Fernando Santos de Souza, DD. Juiz de Direito desta Vara Regional da Infância e Juventude da Comarca de Caruaru-
PE, em virtude de lei etc...
FAZ SABER a genitora biológica ADENISE DA SILVA SANTOS da criança/adolescente E.J.F.D.S o qual se encontra em local incerto e não sabido
que, neste Juízo de Direito da Infância e Juventude, situado à Avenida José Florêncio Filho, s/n, bairro Maurício de Nassau, Caruaru/PE, tramita a
ação de AÇÃO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL c/c PEDIDO SUBSIDIÁRIO DE DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR , tombada sob o
nº 0005286-42.2020.8.17.2480 . Assim, fica(m) a(os) mesma(os) CITADO(S) para, querendo, responder(em) a ação no prazo de 10 (dez) dias
contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros
os fatos articulados pelo autor na petição inicial. DADO E PASSADO na cidade de Caruaru, aos dois (11) dias do mês de junho (06) do ano de
dois mil e vinte e um (2021). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria Juliana Vieira de Melo, o digitei.
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EDITAL DE CURATELA
A Doutora RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO , Juíza de direito da Segunda Vara de Família e Registro Civil de Caruaru, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...Torna público que, na ação de Curatela nº 000491-66.2015 .8.17.2480, proposta por ADRIANA MARIA DA
SILVA , foi declarada a Curatela da pesso a abaixo indicada, constando da sentença o seguinte: CURATELADO(A) : ANDRÉ IVANILDO DA
SILVA , brasileiro, solteiro, portador de RG nº 8442507 e de CPF nº 711.448.244-27, residente e domiciliado no Sítio Contendas, nº. 470, Caruaru/
PE . CURADOR A : ADRIANA MARIA DA SILVA , brasileira, casada, do lar, portadora de RG nº 6339672 e de CPF nº 051.067.974-97, residente
e domiciliada no Sítio Contendas, nº. 470, Caruaru/PE ... JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido formulado unicamente para os fins de
NOMEAR como CURADORA de ANDRÉ IVANILDO DA SILVA a sua irmã, Sra. ADRIANA MARIA DA SILVA , a qual deverá ser intimada
para prestar compromisso legal observando-se que os limites da curatela serão aqueles previstos nos arts. 85 da Lei nº. 13.146/2015 (Estatuto
da Pessoa com Deficiência) e 1.782 do Código Civil, no prazo de cinco (05) dias, nos termos do que determina o art. 759 do N.C.P.C. Ressalte-
se que a presente curatela se destina a que o curatelado possa ser assistido por curadora no que diz respeito a administração de seus negócios e
patrimônio, não podendo, sem assistência, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral,
os atos que não sejam de mera administração . Eu, Rosângela Barbosa Piancó, Diretora de Secretaria, o digitei. Caruaru, 24 de maio de 2021 .
DRª RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO
JUÍZA DE DIREITO
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Processo nº 004069-18.2018.8.17.0480
Ação Penal de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítima: Lucas Samuel Caetano da Silva
Acusados: Jailson Carlos de Queiroz e Jamerson Luiz da Silva
Defensor: Defensoria Pública
Defensora: Dra. Márcia Rejane Araújo de Sá (OAB/PE 33.602)
De ordem da Doutora Mirella Patrício da Costa Neiva, MM. Juíza de Direito desta Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei... FAÇO SABER que tramita por este Juízo o Processo nº 004069-18.2018.8.17.0480, em face dos acusados
JAILSON CARLOS DE QUEIROZ e JAMERSON LUIZ DA SILVA, todos devidamente qualificados nos autos.
E a todos que virem o presente edital, em especial a Dra. Márcia Rejane Araújo de Sá, que intimo e tenho por intimada para ratificação ou não
das contrarrazões ao recurso cabível, considerando que na peça de fls. 265/274 consta como recurso em sentido estrito.
Caruaru, 02 de junho de 2021. Eu, Cláudia Sampaio de Azevedo, Assessora da Magistrada, digitei e submeti à conferência da Chefia de Secretaria.
Processo nº 00864-10.2020.8.17.0480
Ação Penal de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítima: João Marcos Santana Barbosa da Silva
Acusados: Mirelson Silva Alves de Moura e Ricardo Nilson da Cruz Mota
De ordem da Doutora Mirella Patrício da Costa Neiva, MM. Juíza de Direito desta Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei... FAÇO SABER que tramita por este Juízo o Processo nº 00864-10.2020.8.17.0480, em face dos acusados
MIRELSON SILVA ALVES, conhecido por “Neguinho”, brasileiro, natural de Caruaru-PE, nascido aos 10.05.1998, filho de José Alves de Moura
Irmão e Rosimeri Maria da Silva, atualmente recolhido no Presídio de Tacaimbó, e RICARDO NILSON DA CRUZ MOTA, brasileiro, natural de
Caruaru – PE, nascido aos 05.09.1990, filho de José Nilson Mota e Cristiane Bezerra da Cruz, atualmente em local incerto e não sabido.
E a todos quanto o presente Edital, virem, dele notícia tiverem, e a quem interessar possa, especialmente o acusado RICARDO NILSON DA
CRUZ MOTA, acima qualificado, atualmente em local incerto e não sabido, que cito-o e o tenho por citado para em 10 (dez) dias oferecer defesa
escrita, nos autos do processo crime em epígrafe, conforme art. 406, caput do CPP, com a redação dada pela Lei n.º 11.689/2008.
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Caruaru, 11 de junho de 2021. Eu, Cláudia Sampaio de Azevedo, Assessora da Magistrada, digitei e submeti à conferência da Chefia de Secretaria.
____________________________________________________________________
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente nº 2021.0717.001912
Processo: 0003517-87.2017.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítima: Jackson Ribeiro da Silva
Acusado: Waldinsney Batista de Moura
Defensora: Bela. Alcione Roberta de Lima (OAB/PE nº 28.673)
Acusado: Osmar Alceni Veríssimo da Silva
Defensores: Bel. Antônio Artur Ramos dos Santos (OAB/PE nº 27.141) e Bel. Ricardo Alexandre da Costa (OAB/PE nº 40.008)
Acusados: Artur Gualberto Silva Júnior e Valdênio Amauri Constante de Azevedo
Defensores: EPJ - ASCES ( Bel. Alisson Barbosa Braz da Silva – OAB/PE 35481, Bel. Antônio Rafael Vicente da Silva – OAB/PE 24200,
Bela. Alyne Virginia Silva Rodrigues – OAB/PE 28686, Bela. Elizabeth Bezerra de Moura – OAB/PE 32025, Bel. Daniel Teixeira da
Paixão – OAB/PE 27741, Bela. Luciana Rosas de Melo Maia – OAB/PE 18669, Bela. Maria Edna Alves Ribeiro – OAB/PE 33604, Bela.
Maria Paula Pessôa Lopes Bandeira – OAB/PE 27909, Bela. Rebecca Sthefhanie Santana Tabosa – OAB/PE 25509, Bel. Rodrigo Diego
Diniz Souto – OAB/PE 28475, Bel. Saulo de Tarso Gomes Amazonas – OAB/PE 11730, Bel. Thiago Pessoa Pimentel – OAB/PE 23715)
De ordem da Excelentíssima Doutora Mirella Patrício da Costa Neiva, Juíza de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru, Estado
de Pernambuco, em virtude da Lei etc...
FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo nº 0003517-87.2017.8.17.0480 , em face de WALDINSNEY
BATISTA DE MOURA, OSMAR ALCENI VERÍSSIMO DA SILVA, ARTUR GUALBERTO SILVA JÚNIOR e VALDÊNIO AMAURI CONSTANTE
DE AZEVEDO, todos devidamente qualificados nos autos.
E a todos que virem o presente Edital, em especial as partes e seus procuradores, que os intimo e os tenho por intimados a
tomarem ciência da decisão de pronúncia proferida às fls. 333/343, cuja parte dispositiva é a seguinte : “ [...] DISPOSITIVO Ante o
exposto e tendo em vista tudo o mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a Denúncia para, com espeque no art.
413 do Código de Processo Penal, PRONUNCIAR WALDISNEY BATISTA DE MOURA, VALDÊNIO AMAURY CONSTANTE DE AZEVEDO,
ARTHUR GUALBERTO SILVA JÚNIOR e OSMAN/OSMAR ALCENI VERÍSSIMO DA SILVA , dando-os como incursos nas penas do art. 121,
§ 2º, incisos I e IV, c/c art. 29, ambos do Código Penal , tendo como vítima Jackson Ribeiro da Silva, sujeitando os pronunciados a julgamento
perante o e. TRIBUNAL DO JÚRI desta Comarca . Ressalte-se que há necessidade de manutenção das Custódias Cautelares , devendo os
pronunciados WALDISNEY BATISTA DE MOURA, VALDÊNIO AMAURY CONSTANTE DE AZEVEDO, ARTHUR GUALBERTO SILVA JÚNIOR
e OSMAN/OSMAR ALCENI VERÍSSIMO DA SILVA aguardar o julgamento, pelo e. Tribunal Popular, no Presídio em que se encontram. P
UBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-SE na forma do art. 420 do CPP. Preclusa a decisão de Pronúncia , o que deverá ser certificado
pela Secretaria Judiciária, DETERMINO , independentemente de nova conclusão, em obediência ao que preconiza o artigo 422 do CPP, a
intimação da Acusação e das Defesas para, no prazo de 05 (cinco) dias , apresentarem rol de testemunhas que irão depor em Plenário, até o
máximo de cinco, oportunidade em que poderão juntar documentos e requerer diligência. Comunicações e Expedientes Necessários. CUMPRA-
SE. Caruaru-PE, 23 de março de 2021. Mirella Patrício da Costa Neiva Juíza de Direito ” .
Caruaru, 11 de Junho de 2021. Eu, ________ Renato Antonio de Carvalho Figueirêdo, Analista Judiciário, mat. 185.435-6,
digitei e subscrevi.
____________________________________________________________________
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Processo nº 0006380-45.2019.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítima: Adilson de Lira
Acusado: Marcelo Maurício da Conceição
Defensor: Bela. NOELY SALES DE SOUZA (OAB/PE nº 33.863-D) e Bel. JAIDENILSON DA SILVA BEZERRA (OAB/PE nº 34.600-D)
Acusado: Lenivaldo José da Silva
Defensor: Bel. CLÁUDIO EMERSON CUMARÚ DA SILVA (OAB/PE nº 24.226-D)
De ordem da Excelentíssima Senhora Mirella Patrício da Costa Neiva, MM Juíza de Direito desta Vara do Tribunal do Júri
da Comarca de Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...
SABER que tramita por este Juízo o processo nº 0006380-45.2019.8.17.0480, em face dos acusados MARCELO MAURÍCIO
DA CONCEIÇÃO e LENIVALDO JOSÉ DA SILVA, devidamente qualificados nos autos.
E a todos os que virem o presente Edital, em especial as partes e seus procuradores, que os INTIMO e os tenho por INTIMADOS
para comparecerem à SESSÃO DE JULGAMENTO designada para o dia 06 de JULHO de 2021, às 08:30h, a ser realizada no SALÃO do
Tribunal do Júri da Vara do Tribunal do Júri de Caruaru/PE, no Fórum Dr. Demóstenes Batista Veras, situado na Av. José Florêncio Filho, s/n,
bairro Universitário, Caruaru/PE, bem como por intermédio da plataforma CISCO WEBEX MEETINGS.
Outrossim, por oportuno, é importante ressaltar que a Sessão de Julgamento será realizada em atenção aos termos do ATO CONJUNTO
nº 32, de 09 de setembro de 2020 (Edição DJe nº 163/2020), que dispõe sobre “Protocolo de Atividades e cuidados indispensáveis à realização
segura das sessões de júri, no âmbito das Unidades Judiciárias com competência para o Tribunal do Júri no Estado de Pernambuco, enquanto
perdurar a situação excepcional da epidemia do novo Coronavírus (COVID-19)”, devendo as partes, os seus procuradores e as testemunhas
observarem os termos do aludido.
Caruaru, 11 de Junho de 2021. Eu, _______________ Renato Antonio de Carvalho Figueirêdo, Analista Judiciário, digitei e submeti à conferência
da Chefia de Secretaria.
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O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Caruaru, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a EXECUTAD O(S) : LSE
DISTRIBUIDORA DE COMBUSTIVEIS LTDA , LUCIANO SANTOS, ANDRE ROMERO FERNANDES SANTOS , a(o)(s) qual(is) não opuseram
embargos à presente ação, fica ciente de que, os presentes autos foram convertidos do suporte físico para o suporte eletrônico, registrado no
Sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJE), mantendo-se o mesmo número do processo. Em cumprimento ao disposto no Provimento do
Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 152, VI, e
do art. 203, § 4º ambos da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, intime(m)-se as partes da validação da migração do processo , em epígrafe,
originalmente tramitado fisicamente e de todos os seus atos anteriores, ficando as partes cientes que esta intimação NÃO renova eventuais prazos
processuais de intimações anteriores que já tenham sido devidamente cientificados no processo fí sico ou por publicação no DJE, dando-lhe(s)
ainda ciência de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se quanto a
eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao pró prio procedimento de importação. Caruaru/PE, 10 de junho de 2021.
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O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Caruaru, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a EXECUTAD O(S) :
MARIA DO CARMO ANDRADE PACHECO , fica ciente de que, os presentes autos foram convertidos do suporte físico para o suporte eletrônico,
registrado no Sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJE), mantendo-se o mesmo número do processo. Em cumprimento ao disposto no
Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos
do art. 152, VI, e do art. 203, § 4º ambos da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, intime(m)-se as partes da validação da migração do
processo , em epígrafe, originalmente tramitado fisicamente e de todos os seus atos anteriores, ficando as partes cientes que esta intimação
NÃO renova eventuais prazos processuais de intimações anteriores que já tenham sido devidamente cientificados no processo fí sico ou por
publicação no DJE, dando-lhe(s) ainda ciência de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze)
dias úteis, manifestarem-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao pró prio procedimento de importação.
Caruaru/PE, 10 de junho de 2021.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Caruaru, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a EXECUTADO(S): MARIA
DA SOLEDADE DA SILVA , fica ciente de que, os pre sentes autos foram convertidos do suporte físico para o suporte eletrônico, registrado
no Sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJE), mantendo-se o mesmo número do processo. Em cumprimento ao disposto no Provimento do
Conselho da Magistratura do Tribuna l de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 152, VI, e
do art. 203, § 4º ambos da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, intime(m)-se as partes da validação da migração do processo, em epígrafe,
originalment e tramitado fisicamente e de todos os seus atos anteriores, ficando as partes cientes que esta intimação NÃO renova eventuais
prazos processuais de intimações anteriores que já tenham sido devidamente cientificados no processo físico ou por publicação no D JE, dando-
lhe(s) ainda ciência de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se
quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de import ação. Caruaru/PE, 10 de junho de 2021.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Caruaru, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a EXECUTADO(S):
WELLINGTON LEMOS SILVA , fica ciente de que, os presentes autos foram convertidos do suporte físico para o suporte eletrônico, registrado
no Sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJE), mantendo-se o mesmo número do processo. Em cumprimento ao disposto no Provimento do
Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 152, VI, e
do art. 203, § 4º ambos da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, intime(m)-se as partes da validação da migração do processo, em epígrafe,
originalmente tramitado fisicamente e de todos os seus atos anteriores, ficando as partes cientes que esta intimação NÃO renova eventuais prazos
processuais de intimações anteriores que já tenham sido devidamente cientificados no processo físico ou por publicação no DJE, dando-lhe(s)
ainda ciência de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se quanto a
eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação. Caruaru/PE, 10 de junho de 2021.
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Processo nº 0004368-05.2012.8.17.0480
EXEQUENTE: MARE D'AGUA CONFECCOES LTDA - EPP
EXECUTADO: GLEYDSON GONZAGA FERNANDES SOUZA
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Caruaru, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a
EXECUTADO(S):GLEYDSON GONZAGA FERNANDES SOUZA , fica ciente de que, os presentes autos foram convertidos do suporte físico para
o suporte eletrônico, registrado no Sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJE), mantendo-se o mesmo número do processo. Em cumprimento
ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e
nos termos do art. 152, VI, e do art. 203, § 4º ambos da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, intime(m)-se as partes da validação da migração
do processo, em epígrafe, originalmente tramitado fisicamente e de todos os seus atos anteriores, ficando as partes cientes que esta intimação
NÃO renova eventuais prazos processuais de intimações anteriores que já tenham sido devidamente cientificados no processo físico ou por
publicação no DJE, dando-lhe(s) ainda ciência de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze)
dias úteis, manifestarem-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
Caruaru/PE, 11 de junho de 2021.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Processo nº 0004368-05.2012.8.17.0480
EXEQUENTE: MARE D'AGUA CONFECCOES LTDA - EPP
EXECUTADO: GLEYDSON GONZAGA FERNANDES SOUZA
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Caruaru, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a
EXECUTADO(S):GLEYDSON GONZAGA FERNANDES SOUZA , fica ciente de que, os presentes autos foram convertidos do suporte físico para
o suporte eletrônico, registrado no Sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJE), mantendo-se o mesmo número do processo. Em cumprimento
ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e
nos termos do art. 152, VI, e do art. 203, § 4º ambos da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, intime(m)-se as partes da validação da migração
do processo, em epígrafe, originalmente tramitado fisicamente e de todos os seus atos anteriores, ficando as partes cientes que esta intimação
NÃO renova eventuais prazos processuais de intimações anteriores que já tenham sido devidamente cientificados no processo físico ou por
publicação no DJE, dando-lhe(s) ainda ciência de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze)
dias úteis, manifestarem-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
Caruaru/PE, 11 de junho de 2021.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER a(o) acusada que, neste Juízo de Direito, situado à AV JOSE FLORENCIO FILHO, - Mauricio de Nassau Caruaru/
PE Telefone: 081- 3725-7400 - (81)3725-7401, tramita a ação de Ação Penal - Procedimento Ordinário, sob o nº 0000496-98.2020.8.17.0480,
aforada por JUSTIÇA PÚBLICA, em seu Assim, fica o advogado INTIMADO para no prazo de 10 (dez) dias, apresentar defesa escrita, bem
como, querendo, formular quesito ao incidente de insanidade mental, no mesmo prazo. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e
terceiros, eu, Marlon Saulo de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.Caruaru (PE), 11/06/2021. Marlon
Saulo de Lima. Chefe de Secretaria. Eliziongerber de Freitas. Juiz de Direito.
FAZ SABER ao patrono do acusado JOSÉ VITOR DOS SANTOS (Dr. Hermógenes de Lyra Varela Revorêdo – OAB/DF 49.772)
que tome ciência da seguinte decisão:
DESPACHO
(Ref. ao processo nº 1306-73.2020.17.0480 )
R. h.
Em face do ofício de fls. 744/745, cabe a este Magistrado dizer por qual período a acusada deverá ser monitorada, tendo em vista que o Código
de Processo Penal não fixa prazo, não podendo assim, uma instrução normativa criar norma de Direito Processual Penal, portanto mantenho a
monitoração eletrônica da acusada. Comunique-se ao Cemer.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Intime-se novamente o defensor constituído pelo réu José Vitor dos Santos, para apresentação de defesa escrita, advertindo-o de que,
quedando-se silente, ser-lhe-á imposta a multa prevista no artigo 265 do CPP .
Por fim, vistas ao Ministério Público para que se pronuncie sobre os ofícios de fls. 719, 747, 748, 749.
ELIZIONGERBER DE FREITAS
Juiz de Direito —
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Roberto de Oliveira L. Filho , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER a(o) SEVERINO EDSON FERREIRA DE BARROS, que, neste Juízo de Direito, situado à AV JOSE FLORENCIO FILHO,
- Mauricio de Nassau Caruaru/PE Telefone: 081- 3725-7400 - (81)3725-7401, tramita a ação de Procedimento Especial da Lei Antitóxicos, sob o
nº 0008848-94.2010.8.17.0480, aforada por JUSTIÇA PÚBLICA, em seu desfavor. Assim, fica o advogado do mesmo INTIMADO para apresentar
alegações finais no prazo de 05 (cinco) dias.E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Marlon Saulo de Lima, o
digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Caruaru (PE), 11/06/2021. Marlon Saulo de Lima. Chefe de Secretaria.
Eliziongerber de Freitas. Juiz de Direito.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
FAZ SABER a(o) , ao acusado que, neste Juízo de Direito, situado à AV JOSE FLORENCIO FILHO, - Mauricio de Nassau Caruaru/
PE Telefone: 081- 3725-7400 - (81)3725-7401, tramita a ação de Ação Penal - Procedimento Ordinário, sob o nº 0006873-56.2018.8.17.0480,
aforada por JUSTIÇA PÚBLICA, em seu desfavor. Assim, ficam os advogados do mesmo INTIMADOS para apresentarem alegações finais no
prazo de 05 dias. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Marlon Saulo de Lima, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria. Caruaru (PE), 11/06/2021. Marlon Saulo de Lima. Chefe de Secretaria. Eliziongerber de Freitas.
Juiz de Direito
Primeira Vara Criminal da Comarca de Caruaru
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados Da audiência de instrução e julgamento DESIGNADA
PARA O DIA 30 DE AGOSTO DE 2021 ÀS 10:00 HORAS, a se realizar no modo vídeo conferencia, através do LINK https://tjpe.webex.com/
meet/criminal1.caruaru , no processo abaixo relacionado:
Advogado:
Dr. MAVIAEL FLORÊNCIO PEIXOTO, OAB PE 24.381.
Caruaru, 10 de junho de 2021. Eliziongerber de Freitas - Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Criminal .
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados Da audiência de instrução e julgamento DESIGNADA
PARA O DIA 25 DE AGOSTO DE 2021 ÀS 09:00 HORAS, a se realizar no modo vídeo conferencia, através do LINK https://tjpe.webex.com/
meet/criminal1.caruaru , no processo abaixo relacionado:
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Advogados:
Dr.GERALDO SÉRGIO CAVALCANTI WANDERLEY, OAB-PE 23.801;
Dr. ANTONIO ARTUR RAMOS DOS SANTOS, OAB-PE n. 27.141.
Caruaru, 10 de junho de 2021. Eliziongerber de Freitas - Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Criminal .
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados Da audiência de HOMOLOGAÇÃO DA NÃO
PERSECUÇÃO PENAL DESIGNADA PARA O DIA 29 DE SETEMBRO DE 2021 ÀS 10:00 HORAS, a se realizar no modo vídeo conferencia,
através do LINK https://tjpe.webex.com/meet/criminal1.caruaru , no processo abaixo relacionado:
Advogados:
DRA. CAROLINA SALAZAR L”ARMÉE QUEIROGA DE MEDEIROS, OAB-PE 33.250;
DRA. HELENA ROCHA COUTINHO DE CASTRO, OAB PE 37.633; e
DR. RÔMULO LYRA DA SILVA, OAB PE 32.685.
Caruaru, 11 de junho de 2021. Eliziongerber de Freitas - Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Criminal .
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Pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) ROBERTO H. T. DE VASCONCELOS, OAB/PE nº 16.931 , INTIMADO(S) de todos os termos da
decisão a seguir transcrito(a): “ D E C I S Ã O . As questões discutidas na resposta à acusação se confundem com o mérito e não configuram
hipótese de absolvição sumária, de modo que devem ser apreciadas na ocasião de prolação da sentença. Assim, designo audiência de instrução
e julgamento para o dia 13/10/21, às 9:00. I ntimações e requisições necessárias. Determino à Secretaria que, se for necessário, proceda com
as adequações para realização do ato por meio da ferramenta Cisco Webex/TJPE, com estrita observância das normas estabelecidas acerca do
procedimento. Defiro o requerimento de fl. 152, devendo a requisição fazer referência ao ofício de fl. 72. Colha-se manifestação do MP sobre o
pedido de revogação da prisão preventiva de fls. 165-171. Caruaru-PE, 27 de maio de 2021 PIERRE SOUTO MAIOR COUTINHO DE AMORIM
Juiz de Direito”.
O Doutor PIERRE SOUTO MAIOR COUTINHO DE AMORIM, MM. Juiz de Direito desta 2ª Vara Criminal da Comarca de
Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc... FAZ SABER que pelo presente, fica(m) o(a)(s) advogado (a)(s) MÔNICA MARIA
RIBEIRO DE MOURA – OAP/PE 18000 e NATHÁLIA LUÍZA DE MOURA NEVES – OAB/PE 43.308 INTIMADO(A)(S) acerca do teor da
sentença a seguir transcrita: “ Processo nº 0000870-80.2021.8.17.0480 D E C I S Ã O Relatório Trata-se de análise, ex officio, acerca
da forma de cumprimento da prisão preventiva decretada em sede de plantão judicial em desfavor da autuada Kely Maria dos Santos.
Fundamentação Inobstante a respeitável decisão exarada pelo Juízo plantonista, após detida análise dos autos, entendo ser cabível
o cumprimento da prisão preventiva anteriormente decretada em prisão domiciliar.Inicialmente, destaco que a condição de genitora
da ré restou devidamente confirmada mediante as certidões de nascimento anexadas aos autos, sendo certo que é mãe de três filhos
menores, uma infante com pouco mais de dois meses de vida, além de duas crianças de três e seis anos de idade, fls. 15-17. Diante
disso, deve-se cogitar da aplicação da prisão domiciliar. Os artigos 317 e 318 do CPP não estipularam propriamente uma medida
cautelar diversa da prisão, mas sim definiram uma forma de cumprimento da prisão preventiva. Tem-se como parâmetro, para o
caso dos autos, o que restou decidido pela Egrégia 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, no HC nº 143.641/SP, em que se
reconheceu a existência, no Poder Judiciário, de uma “cultura do encarceramento”, que significa a imposição exagerada e irrazoável
de prisões provisórias a mulheres pobres e vulneráveis, em decorrência de excessos na interpretação e aplicação da lei penal
e processual penal, mesmo diante da existência de outras soluções, de caráter humanitário, abrigadas no ordenamento jurídico
vigente. A Corte admitiu que o Estado brasileiro não tem condições de garantir cuidados mínimos relativos à maternidade, até
mesmo às mulheres que não estão em situação prisional. Diversos documentos internacionais preveem que devem ser adotadas
alternativas penais ao encarceramento, principalmente para as hipóteses em que ainda não haja decisão condenatória transitada
em julgado. As únicas situações estabelecidas no julgamento em tela, nas quais não se deve autorizar a prisão domiciliar, são: 1) a
mulher tiver praticado crime mediante violência ou grave ameaça; 2) a mulher tiver praticado crime contra seus descendentes
(filhos e/ou netos); 3) em outras situações excepcionalíssimas, as quais deverão ser devidamente fundamentadas pelos juízes que
denegarem o benefício. As duas primeiras restaram positivadas no Código de Processo Penal pela Lei nº 13.769/2018. Cumpre
salientar, a propósito, que no caso dos autos, a prisão preventiva da autuada foi decretada pelo Juízo Plantonista com fundamento no
fato dela já ter sido, recentemente, presa pela mesma prática do trafico de drogas, sendo posta em liberdade por ocasião da realização
da audiência de custódia. Além do fato de parte da droga ter sido apreendida na residência da investigada, de modo que, se fosse
concedida prisão domiciliar, ela usaria a residência para reiterar o cometimento do crime, fls.21-22. Neste tocante, vale ressaltar que
tais fundamentos (reincidência e uso da residência para o tráfico de drogas), embora justifique o decreto da prisão preventiva, não têm
sido considerados pelos Tribunais Superiores como circunstâncias suficientes para denotar a extrema excepcionalidade do
caso a impedir a incidência da referida norma pela concessão da prisão domiciliar. O Egrégio Superior de Justiça, na reclamação
n.º 32579, decidiu que a reincidência não afasta a concessão da prisão domiciliar. Vejamos: AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO.
PROCESSUAL PENAL. PACIENTE MÃE DE FILHOS MENORES DE 12 ANOS DE IDADE. ACUSADA REINCIDENTE. PRISÃO DOMICILIAR
COM FUNDAMENTO NO ART. 318 DO CPP. POSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DO ENTENDIMENTO FIRMADO NO JULGAMENTO DO HC
COLETIVO 143.641/SP. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I – A decisão de primeiro grau de jurisdição que indeferiu
a prisão domiciliar à paciente, mãe de três crianças, a primeira, com um pouco mais de 3 anos de idade, a segunda, com pouco mais
de 2 e a terceira com pouco mais de 1, destoa das diretivas constantes do Habeas Corpus coletivo 143.641/SP. II – Apesar de a Corte
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estadual ter aludido à reincidência da paciente, penso que tal circunstância, por si só, não pode ser óbice à concessão da prisão domiciliar. A
lei é expressa sempre que a reincidência é circunstância apta a agravar a situação da pessoa envolvida na persecução penal, e este não é o
caso da concessão da prisão domiciliar prevista no art. 318 do Código de Processo Penal. III – A acusação não diz respeito a crime praticado
mediante violência ou grave ameaça, nem contra os filhos ou descendentes. IV – Agravo regimental a que se nega provimento. (grifos
de agora). No mesmo sentido, também não pode ser negada a aplicação do HC n.º 143.641 nas situações em que a mulher é pega em
flagrante realizando tráfico de entorpecentes dentro de sua residência. Para o Relator Ricardo Lewandowski, por ocasião do julgamento
do referenciado remédio constitucional, não pode ser usado como fundamento para negar a aplicação da lei vigente a suspeita de que a
presa poderá voltar a traficar caso retorne para sua residência. Cumpre salientar que o processo a que já responde a investigada (proc.
877-09.2020 – 4 ª Vara Criminal) não conta, até então, com sentença condenatória proferida. Destaco, ainda, que, conforme informações
constantes nos autos, a droga apreendida com a ré, por ocasião da sua prisão, quando transitava em um uber, trata-se de 29 (vinte e
nove) papelotes de maconha e que, na sua residência, foi apreendida uma porção do mesmo entorpecente com peso aproximado de
160 gramas, além de algumas bolsas utilizadas para armazenar a droga. Por todo o exposto, o caso concreto se amolda ao disposto
do art. 318, V, do CPP, e ao que foi decidido no HC nº 143.641/SP, do Supremo Tribunal Federal, de forma que autorizar a ré a cumprir
prisão domiciliar para cuidar dos filhos mostra-se a solução mais adequada. Conclusão Após o exposto, AUTORIZO a investigada
KELY MARIA DOS SANTOS a cumprir a prisão preventiva decretada em sede de plantão judicial em forma de prisão domiciliar, nos termos do
art. 318, V, do CPP . Expeçam-se alvará de soltura e mandado de prisão domiciliar, constando neste que a ré somente poderá se
ausentar de seu domicílio para fins de manutenção de sua saúde ou de seus filhos, devendo juntar comprovantes de todas as
visitas que fizer a médicos e hospitais e que qualquer outra saída de seu lar somente pode ocorrer com prévia autorização judicial,
sob pena de revogação. No mais, aguarde-se a conclusão do Inquérito Policial, com estrita observância dos prazos legais. Intimem-se as
partes da presente decisão. Caruaru, 05 de abril de 2021. PIERRE SOUTO MAIOR COUTINHO DE AMORIM Juiz de Direito.”
Eu, Layse Maria da Silva Oliveira, Analista Judiciária, digitei. Caruaru, 11 de junho de 2021.
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Pelo presente, ficam o(as) advogado(as) constituído(as) pelo(as) acusado(as) , os(a ) Bels(a). Dr. Wellington VenâncIo de Moraes, OAB/
PE nº 30.957 intimado quanto ao teor da Decisão abaixo transcrita: “Trata-se de processo criminal cuja denúncia imputa aos acusados JOSÉ
JOSENILDON SILVA CANUTO DE SOUZA e RODRIGO ESTEVÃO DA SILVA o cometimento do delito disposto no art. 157, §2º, inciso II, do
CPB. Eis que o acusado Rodrigo Estevão da Silva, por meio de Advogado constituído, atravessou pedido de relaxamento de prisão, fulcrado
em pretenso excesso de prazo para a conclusão do inquérito policial. Com vista dos autos, o Ministério Público pugnou pelo indeferimento do
pedido. Este é o brevíssimo relato. Decido. Compulsando os autos, observo que o acusado foi preso em flagrante delito em 21.11.2020, tendo
o inquérito policial sido remetido para o Ministério Público em 21.01.2021 (fl. 44). Em 16.02.2021 o Ministério Público ofertou denúncia em
desfavor dos acusados, os quais já foram devidamente citados e já apresentaram defesas preliminares, de modo que o processo criminal está
seguindo seu curso normal. Ademais, conforme entendimento sedimentado no Superior Tribunal de Justiça, após o oferecimento da denúncia
resta prejudicada qualquer alegação de excesso de prazo para conclusão do inquérito policial. Senão, confira-se: AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO EM HABEAS CORPUS. TRANCAMENTO DO INQUÉRITO. FALTA DE AUTORIA E MATERIALIDADE. PERSEGUIÇÃO DO JUÍZO.
DILAÇÃO PROBATÓRIA. NÃO CONHECIMENTO. EXCESSO DE PRAZO PARA O ENCERRAMENTO DO INQUÉRITO. PREJUDICIALIDADE.
SUPERVENIÊNCIA DA DENÚNCIA. INÉPCIA. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. MEDIDAS CAUTELARES. FUNDAMENTAÇÃO. REITERAÇÃO
DE OUTRO RECURSO. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. 1. No procedimento do habeas corpus não se permite a produção de provas,
pois essa ação constitucional deve ter por objeto sanar ilegalidade verificada de plano, por isso não é possível aferir a materialidade e a autoria
delitiva. 2. A superveniência da denúncia torna prejudicado o pedido de revogação da custódia por excesso de prazo para término do
inquérito. 3. Matéria não analisada pelo Tribunal de origem impede a apreciação direta por esta Corte Superior, sob pena de supressão de
instância. 4. Verificado que a fundamentação das medidas cautelares e o trancamento do inquérito já foram apreciadas no RHC 97.294/MG,
está inviabilizado novo julgamento a respeito. 5. Agravo regimental improvido. ( STJ - AgRg no RHC 106700 / MG AGRAVO REGIMENTAL
NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 2018/0337894-1; Ministro Relator: Ministro NEFI CORDEIRO; Órgão julgador: T6 - SEXTA
TURMA; Data do julgamento: 12/03/2019) Pois bem. Diante do que fora acima exposto, não relaxo a prisão do inculpado Rodrigo Estevão
da Silva por entender que resta prejudicada a alegação de excesso de prazo para a conclusão do inquérito policial, eis que já oferecida a
denúncia, bem como por entender que o prazo prisional encontra-se condizente com as particularidades do feito, assim como permanece razoável
diante dos fatos dos autos. Considerando que se trata de processo com réu preso e considerando as restrições de pauta, estas decorrentes das
limitações naturalmente impostas pela situação emergência de combate à pandemia COVID-19, determino a priorização da designação de
audiência do presente feito para ser imediatamente realizada quando do surgimento de espaço na agenda desta Vara Criminal. Intime-se a
defesa. Cientifique-se o MP. Caruaru-PE, em 14 de maio de 2021. Ana Paula Viana Silva de Freitas. Juíza de Direito
Pelo presente, fica o advogado Dr Claudemir Barbosa da Costa, OAB/PE nº 23.520 intimado para apresentar alegações finais, no prazo legal.
Caruaru /PE, 11 /06/2021 . Eliziongerber de Freitas Juiz de Direito em exercício cumulativo.
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Pelo presente, fica o advogado Dr. Hermógenes de Lyra Varela Revoredo, OAB/DF nº 49722 intimado para apresentar Defesa Prévia, no prazo
legal . Eliziongerber de Freitas Juiz de Direito em exercício cumulativo.
Pelo presente, fica o advogado Dr. Yuri Azevedo Herculano, OAB/PE nº 28.018 intimado quanto ao teor da Decisão, abaixo transcrita: “ O acusado
ANDERSON RÉGIS DA SILVA, por meio de novo advogado constituído, atravessou petição requerendo o chamamento do feito à ordem para tornar
sem efeito a decisão que homologou a desistência do recurso constante à fl. 148. Alegou a defesa técnica que o causídico anterior não possuía
procuração com poderes específicos para desistir de recurso. De imediato, consigno que não merece guarida o pleito defensivo. Compulsando
atentamente os autos, verifico que o advogado que apresentou desistência do recurso de apelação apresentou procuração outorgada pelo
acusado em 11.08.2020, com poderes específicos para desistir , além dos demais poderes dispostos no art. 105, do CPC, conforme se depreende
do instrumento de mandato carreado à fl. 100 dos autos. Ou seja, diversamente do que aduziu a defesa recém-constituída em seu petitório, o
acusado havia outorgado aos causídicos anteriores poderes específicos para desistir. Ademais, saliento que entre a data da procuração referida
acima e da desistência do recurso, o acusado não revogou o mandato outorgado. Quanto à desistência do recurso, de fato, a Jurisprudência
Pátria exige que seja realizada ou por advogado com poderes específicos para tanto ou pelo próprio acusado. Ou seja, na situação de o causídico
não possuir poderes específicos para desistir, é necessária a anuência expressa do acusado para desistir do recurso. No caso sob análise,
porém, o causídico que apresentou petição de renúncia ao recurso possuía poderes específicos para desistir, conforme já exposto acima, sendo
prescindível declaração expressa do acusado desistindo do recurso. Nesse sentido, o Ministro Ministro NEFI CORDEIRO, em decisão monocrática
no HABEAS CORPUS Nº 429.029 - SP (2017/0324039-8), publicada em 05/09/2018, assim se pronunciou: “[...] Por primeiro, necessário se faz
afirmar que encontra-se prejudicada a análise do recurso interposto pelo apelante, por falta de interesse recursal, tendo em vista sua desistência
manifestada de maneira expressa, por meio de advogado constituído e investido de poderes específicos (fl. 439). Nesse passo, como bem
destaca Guilherme de Souza Nucci: [...] Ante o exposto, homologa-se a desistência do recurso de apelação interposto por Hussein Mohamad
Ali, prejudicado o exame de mérito.
[...]. Como se vê, o Tribunal de origem ressaltou que a desistência do recurso foi manifestada expressamente pelo advogado
constituído do ora paciente investido de poderes específicos .
Consoante a jurisprudência desta Corte Não é vedado ao advogado desistir de recurso interposto, desde que possua poderes
especiais ou conte com a anuência da parte . REsp 1440765/SP, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em
22/09/2015, DJe 15/10/2015. [...] (Destaquei) Outrossim, impede destacar que em matéria de recurso impera o princípio da voluntariedade, de
forma que às partes é facultado renunciar à interposição de recurso ou desistir dele após sua interposição. Saliento, também, que a desistência
do recurso é irrevogável e irretratável, de sorte que algum conflito existente entre as defesas técnicas, anterior e atual, quanto à estratégia de
atuação não pode ser superada com a desistência da desistência do recurso, vez que se operou a preclusão consumativa. Desta feita, reconheço
a lisura da desistência do recurso realizada à fl. 146 dos autos e INDEFIRO o pleito defensivo para anulação da homologação da desistência
do recurso. Intime-se e cumpra-se o restante da sentença em sua integralidade. Caruaru, 02 de junho de 2021. ANA PAULA VIANA SILVA DE
FREITAS. Juíza de Direito.
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Pelo presente, fica(m) o(s) advogado(s) constituído(s) pelos acusados supra mencionados , o(s) Bels , Rodrigo Silva
Dantas, OAB/PE nº 49.870 e Rômulo Lyra da Silva, OAB/PE nº 32.685, Ianara Monteiro Rodrigues, OAB/PE nº 33.588, intimado (as) da
decisão:
Vistos, etc.
Considerando que trata-se de cumprimento de mandado de prisão definitiva e de que já foi expedida carta de guia definitiva, tenho por
prejudicado o pedido de liberdade formulado nos autos. Nos termos das decisões anteriores, sigam os autos à Câmara Regional para julgamento
dos apelos dos corréus.
Cumpra-se.
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Ofício nº 2021.700.1715
Processo nº 3700-53.2020.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Juiz de Direito: Francisco de Assis de Morais Junior
Pelo presente fica(m) o(s) Bel(s) MARIA RAFAELLA MORAIS DE VASCONCELOS OABPE 36.939 (s)(a) para
fins de apresentação da resposta à acusação, no prazo de 10 (dez) dias, nos moldes dos arts. 396 e 396-A do CPP. DADO E PASSADO, nesta
Cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 09 dias do mês de JUNHO do ano de dois mil e vinte e um (2021). Eu,_______José
Kleyton, Analista Judiciário, digitei.
EDITAL nº 2021.700.1956
Processo 928-98.2012.8.17.0480
Autor: Justiça Pública
Juiz de Direito: FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR
Pelo presente fica(m) o(s)(a)(s) as partes e o adv WILLIAM DOS SANTOS MELO OABPE 37.398, WELLINGTON VENANCIO DE MORAES
OABPE 30957 intimado(a)(s) do teor da SENTENÇA proferida no processo em epígrafe, que a seguir se transcreve: DISPOSITIVO Assim,
JULGO PROCEDENTE a denúncia de fls. 01-A/01-C, para condenar o réu JOSÉ RONALDO SERAFIM GOMES , já qualificado, como
incurso nas penas do art. 155, § 4º, inciso IV, do Código Penal, e o réu CLÁUDIO FERREIRA DA SILVA , também já qualificado nos autos,
como incurso nas penas do art. 180, § 1º, do Código Penal (receptação qualificada). DOSIMETRIA DA PENA Subsumindo-se às diretrizes
dos artigos 59 e 68 do Código Penal, passo a proceder a dosimetria da pena. QUANTO AO RÉU JOSÉ RONALDO SERAFIM GOMES: A) 1ª
FASE – CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS (art. 59, CP): Culpabilidade – excedeu ao tipo penal, uma vez que o crime fora praticado no repouso
noturno, por volta das 03h, fato esse que facilitou a subtração, principalmente em razão do número de pessoas na “Feira da Sulanca” e a pouca
claridade do local (desfavorável ao réu); Antecedentes – Não há registro de condenação criminal definitiva contra o acusado, anteriormente
aos fatos narrados na denúncia; Conduta social – não há nos autos elementos negativos sobre a conduta social do réu; Personalidade do
agente – não há elementos técnicos para mensurá-la; Motivos do crime – a obtenção de vantagem pecuniária fácil (ínsita ao tipo penal);
Circunstâncias – as circunstância de tempo e lugar já foram valoradas quando do exame da culpabilidade, de modo que não há mais nada
a acrescentar; Consequências do crime – minoradas, já que a mercadoria subtraída foi recuperada; Comportamento da(s) vítima(s) – a
vítima em nada contribuiu para a ocorrência do resultado. Com essas considerações e aplicando o cálculo trifásico da pena previsto no art. 68
do Código Penal, considerando que o réu teve contra si uma circunstância judicial valorada negativamente, fixo a PENA-BASE em 02 (dois)
anos e 09 (nove) meses de reclusão e 53 (cinquenta e três) dias-multa . B) 2ª FASE – AGRAVANTES E ATENUANTES GENÉRICAS : Não
há nenhuma circunstância agravante ou atenuante genérica aplicável ao caso. C) 3ª FASE – CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÇÃO DA
PENA: Inexiste causa especial de aumento ou de diminuição da pena aplicável ao caso em concreto. D) PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
E PENA DE MULTA: Não havendo mais abatimentos ou acréscimos, torno DEFINITIVA a pena privativa de liberdade em 02 (DOIS) ANOS E
09 (NOVE) MESES DE RECLUSÃO E 53 (CINQUENTA E TRÊS) DIAS-MULTA. Fixo o valor de cada dia-multa à razão de 1/30 (um trigésimo)
do salário mínimo vigente à época do fato, considerando a situação econômica do réu. QUANTO AO RÉU CLÁUDIO FERREIRA DA SILVA:
A) 1ª FASE – CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS (art. 59, CP): Culpabilidade – não excedeu ao tipo penal; Antecedentes – Não há registro de
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condenação criminal definitiva contra o acusado, anteriormente aos fatos narrados na denúncia; Conduta social – não há nos autos elementos
negativos sobre a conduta social do réu; Personalidade do agente – não há elementos técnicos para mensurá-la; Motivos do crime – a
obtenção de vantagem pecuniária fácil (ínsita ao tipo penal); Circunstâncias – normal ao tipo; Consequências do crime – minoradas, já que a
mercadoria subtraída foi recuperada; Comportamento da(s) vítima(s) – a vítima em nada contribuiu para a ocorrência do resultado. Com essas
considerações e aplicando o cálculo trifásico da pena previsto no art. 68 do Código Penal, fixo a PENA-BASE em 03 (três) anos de reclusão
e 10 (dez) dias-multa . B) 2ª FASE – AGRAVANTES E ATENUANTES GENÉRICAS : Não há nenhuma circunstância agravante ou atenuante
genérica aplicável ao caso. Destaco que deixo de reconhecer a atenuante da confissão espontânea (CP, art. 65, inciso III, alínea “d”), uma vez
que o denunciado, ao confessar que adquiriu as mercadorias, negou que tivesse conhecimento acerca de sua origem criminosa. Trata-se, pois,
da chamada confissão qualificada que não tem o condão de atrair a atenuante da confissão espontânea, de acordo com a corrente doutrinária
e jurisprudência a qual seguimos. C) 3ª FASE – CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÇÃO DA PENA: Inexiste causa especial de aumento
ou de diminuição da pena aplicável no caso em concreto. D) PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE E PENA DE MULTA: Não havendo mais
abatimentos ou acréscimos, torno DEFINITIVA a pena privativa de liberdade em 03 (TRÊS) ANOS DE RECLUSÃO E 10 (DEZ) DIAS-MULTA
. Fixo o valor de cada dia-multa à razão de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, considerando a situação econômica
do réu. DISPOSIÇÕES COMUNS AOS RÉUS: REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE A pena deverá ser
cumprida inicialmente em regime aberto , face ao contido no art. 33, § 2º, alínea “c” do Código Penal, em local adequado a ser definido pelo Juízo
das Execuções Penais. DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE Não há óbice ao direito de recorrer em liberdade. SUBSTITUIÇÃO DA
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE DIREITOS Considerando que os denunciados são primários e levando em conta
que o objetivo maior da aplicação da pena é a ressocialização do condenado, sopesando-se, ainda, que o encarceramento do pequeno infrator
não tem trazido benefícios à sociedade, ao contrário, o cárcere geralmente tem devolvido bandidos altamente formados na escola do crime,
entendo ser socialmente recomendável a substituição da pena privativa de liberdade aplicada por duas penas restritivas de direitos, dando-se
uma chance de recuperação aos infratores (art. 44 do Código Penal). Em face do que dispõe o Código Penal (art. 44, § 2º), SUBSTITUO a
pena privativa de liberdade por duas penas restritiva de direitos , nas modalidades de prestação de serviços à comunidade ou a entidades
públicas e interdição temporária de direitos. A pena de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas consistirá na atribuição
de tarefas gratuitas ao condenado, conforme as suas aptidões, que será cumprida à razão de 1 (uma) hora de tarefa por dia de condenação
– observada a detração prevista no art. 42, CP – a serem prestadas em instituição pública ou privada com destinação social, a ser definida
pelo Juízo das Execuções Penais competente. Por sua vez, a interdição temporária de direitos consistirá na proibição do condenado frequentar
bares, prostíbulos, casas de espetáculo e estabelecimentos congêneres, durante o tempo de cumprimento da pena de prestação de serviços
à comunidade. O descumprimento injustificado das restrições impostas implicará na reconversão da pena em privativa de liberdade, deduzido
o tempo eventualmente cumprido de pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de 30 (trinta) dias de detenção ou reclusão (CP, art.
44, § 5º) . PROVIDÊNCIAS POSTERIORES AO TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA Certificado o trânsito em julgado da sentença
: a) Seja os nomes dos réus lançado no rol dos culpados; b) Remeta-se o boletim individual ao setor de estatísticas criminais, devidamente
preenchido; c) Comunique-se ao TRE, por intermédio do Sistema INFODIPWEB, para fins de suspensão dos direitos políticos do réu (CF, art.
15, inciso III); d) Do valor apreendido às fls. 100, deverá ser deduzido o quantum das custas processuais e da pena de multa, já devidamente
calculadas, devendo, se for o caso, ser restituído ao réu o valor remanescente, mediante alvará, observados os acréscimos legais. Se o valor
da fiança não for suficiente para tal fim, expeça-se guia complementar . Não o fazendo, remeta-se a documentação necessária para inscrição
na Dívida Ativa do Estado de Pernambuco. e) Expeçam-se as respectivas cartas de guia de execução, remetendo-se à 2ª Vara Criminal desta
Comarca, via Distribuição, nos moldes do art. 88, § 3º, da Lei Complementar nº 100/2007 (COJ), observando-se as disposições contidas na
Resolução nº 113/2010 do CNJ. DISPOSIÇÕES FINAIS Condeno os acusados ao pagamento das custas processuais. Publique-se, registre-
se e intimem-se. Notifique-se o Representante do Ministério Público. Caruaru/PE, 27 de fevereiro de 2019. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS
JÚNIOR Juiz de Direito . Dado e passado nesta Comarca de Caruaru, Estado de Pernambuco, aos 11 dias do mês de JUNHO de 2021. Eu,
____________, José Kleyton Pereira da Silva, Analista Judiciário, digitei e submeti a conferência da Chefe de Secretaria. Eu, ____________,
Jose Kleyton, analista judiciário, conferi e subscrevi.
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Art. 1º- Fica ampliado o prazo de renovação das prisões domiciliares para o dia 31 deoutubro de 2021, para os casos já concedidos,
independentemente de novo pedido.
Art. 2º- FicaaDireçãodoCRA–CentrodeRessocializaçãodoAgresteeo CEMER autorizados a comunicar aos presos vulneráveis beneficiados com
prisões domiciliares apermanecerememsuasresidências,emisolamentointegral,mantendo-seasregrasdo monitoramento eletrônico;
Art. 3º- Os novos pedidos deverão ser formulados individualmente no Sistema Eletrônico deExecução Unificado – SEEU, anexando o respectivo
Atestado Médico elaborado pela equipe médica da Unidade Prisional, os quais serão analisados e decididoscaso a caso.
Art. 4º - EstaInstrução Normativaentraem vigor na data da sua publicação.
Lorena Junqueira
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Doutor Antônio Carlos dos Santos, Juiz de Direito da Comarca de Cortês, Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc...
FAZ SABER a(o) GILDA LIMA DE OLIVEIRA , brasileira, casada, natural de Cortês/PE, filha de João Pedro de Lima e de Severina
Maria de Lima, a qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Estrada PE 85, - km 26-Cortês/PE; telefone:
81-3695-2970, tramita a Ação de Divórcio Litigioso, sob o nº 0000412-54.2014.8.17.0530, aforada por MIGUEL ANTÔNIO DE OLIVEIRA, em
desfavor da referida.
Assim, fica a mesma INTIMADA para, no prazo de 15 (quinze) dias, contestar, querendo, a referida ação, sob pena de serem
interpretados como verdadeiros, os fatos narrados pelo autor.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Djalma Figueirêdo Leão, o digitei e subscrevi.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Criança/Adolescente: N. de O. P.
Criança/Adolescente: Ê. de O. P.
Representante Legal: J. C. de O. e S.
Advogado: PE036855 - TULIO AFONSO CORREIA DE MEDEIROS
Alimentante: R. de A. P.
Despacho:
ATO ORDINATÓRIOIntimação das partes para tomarem ciência sobre o procedimento de importação dos autos Ficam as partes cientes, conforme
determinado na INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA TJPE Nº 01, DE 22 DE JANEIRO DE 2020, publicado no DJe Edição nº 16/2020, em
23 de janeiro de 2020, de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se
quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação. Custódia (PE), 11/06/2021.Kelvin
Heriques Vieira dos SantosAnalista Judiciário
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
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FAZ SABER à Dr. Márcia Cavalcanti de Almeida (OAB/PE 31.520) que, neste Juízo de Direito, situado à AV LUIZ EPAMINONDAS,
s/n - Centro Custódia/PE Telefone: (87) 3848.3931 Fax: (87) 3848.3937, tramita a ação de Execução Contra a Fazenda Pública, sob o nº
0000171-19.2016.8.17.0560
Assim, fica a mesma INTIMADA do seguinte despacho: DESPACHO No caso em apreço, a Pessoa Federativa executada não ajuizou a
ação de embargos à execução, apesar de devidamente citada, ou os referidos embargos foram julgados improcedentes. Homologo os cálculos do
valor principal, conforme memória apresentada às fls. 135/145 e fls 163. Intimem-se as partes, por sua advogada cadastrada, para juntar aos autos
cópia dos documentos de identificação das partes, conforme determinado pela Resolução TJPE nº 392/2016, inclusive da causídica quanto aos
seus honorários sucumbenciais, arbitrados na fase de conhecimento, aqui executados em litisconsórcio ativo. Cumprida a determinação acima,
expeça-se RPV em favor dos exequentes, já que o valor é inferior ao teto do Município de Custódia, com destaque dos honorários contratuais,
levando-se em consideração os parâmetros fixados na inicial, valores e data da atualização. A Fazenda Pública municipal deve respeitar a regra
sita no art. 100 da Constituição Federal no tocante ao pagamento do precatório, devendo ser observada a ordem cronológica de apresentação.
Ademais, é obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos
de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do
exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente (art. 100, § 5º, da CF). Com a expedição, encaminhe-se o precatório
para o ente federativo par as providências cabíveis. Intime-se a exequente. Custódia/PE, 11 de junho de 2021. Vivian Maia Canen Juíza de Direito
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Alexandre do Nascimento Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
INTIMAÇÃO
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FAZ SABER a(o) DR. BRUNO LEONARDO LIMA LEITE OAB/PE 25.585 que, neste Juízo de Direito, tramita a ação de Ação Penal
de Competência do Júri, sob o nº 0000035-51.2018.8.17.0560, aforada em desfavor de JOSÉ VICENTE DE LIMA.
Despacho. Intime-se a defesa para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se acerca da alegação de descumprimento
das regras de monitoramento eletrônico. Após, venham-me os autos conclusos. Custódia/PE, 18.12.2020. Manoel Belmiro Neto Juiz
Substituto.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Kelvin Heriques Vieira dos Santos, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
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DESPACHO
R.H
Intime-se o advogado da parte autora para comprovar o pagamento das custas processuais, ou comprovar a concessão da justiça gratuita.
Em caso positivo, CUMPRA-SE e em caso negativo, devolva a Carta Precatória ao Juízo deprecante sem o devido cumprimento.
Cumpra-se.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO ORDINATÓRIO exarado, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
Processo nº 0001651-25.2012.8.17.0640
Classe: Recuperação Judicial
Autor: Mário B. Filho
Carlos Gustavo Rodrigues d e Matos OAB/PE 17380
Guilherme Wanderley Amorim OAB/PE 49296
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo as partes para ciência de que o processo acima indicado prosseguirá
em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, em dobro para o Ministério Público, manifestar-se quanto a eventual
inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação. Ademais, caso o(a) advogado(a) não possua
cadastro no sistema PJE, o mesmo deverá, no mesmo prazo, providenciar o seu cadastramento.
Observação: em virtude da grande quantidade de documentos vinculados aos autos, atualmente 1.233 arquivos, sugere-se fazer o download dos
volumes digitalizados, 42, sem contar os documentos juntados posteriormente, conforme as datas contidas na certidão de ID 81117693.
Dado e passado aos 10 dias de junho de 2021, na secretaria da 1ª Vara Cível da comarca de Garanhuns. Eu, _____________, José Belmiro
Neto, técnico judiciário, digitei este expediente, submetendo-o à conferência e subscrição.
A. Grings S/A
Whirlpool S/A
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Redecard S/A
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Telasul
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Cambuci S/A
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Giannini S/A
Bematech S/A
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Karsten S/A
HC Pneus S/A
Alpargatas S/A
Adelcio Campos Junior, Adriana Tavares Da Silva, Alexsandro Campos Moraes, Andreia Bezerra Da Silva, Andressa Marciela De Araujo Oliveira,
Anne Thays Valentim Dos Santos Cavalcanti, Bruno Edson Silva De Oliveira, Camilla Fernanda De Araujo Santos, Carlos Bruno Rodrigues Da
Silva Soares, Celio Pereira Da Silva, Cicero Do Nascimento, Douglas Marcio Alves, Dulcily Maria Lopes Dos Santos, Edilma Matias Do Nascimento
Gomes, Elenice Macedo Silva, Erigessica Micias De Lima, Esdras Rodrigues Da Silva, Fernanda Pereira Da Silva, Flavia Danyele Matuas De
Melo, Flavio Vieira Da Silva, Gleyce De Lima Camelo, Izelandia Teodozio Pontes, Jacqueline Roberta Dos Passos, Jairo Teixeira De Souza,
Jaqueline Borges Vieira, Jaqueline Severo Dos Santos, Jessica Emanoela De Melo Rezende, Jessica Ferreira De Moura, João Guilherme Alves
Rocha, Karla Fabiana Avila Pereira, Karla Wiviane Leite Da Silva, Kelly Roberta Da Silva, Kleice Kelly Da Silva Souza, Lidiane De Almeida Lima,
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Lucas Barbosa Cristino, Maciel Duarte De Araujo, Maciron Alves De Franca, Marcia Pereira De Oliveira, Marcos Oliveira Lima, Maria Jose Luana
Matias Lima, Maria Luiza De Azevedo Gomes, Maria Tania Alves Do Nascimento, Maria Zilda Cavalcanti De Moura, Meiry Catarina Vicente Da
Silva, Nailde Da Silva Cumaru Freire, Raphael Cordeiro Da Silva Ramos, Raul Cesar De Melo Tavares, Ricardo Da Silva Santos, Ronaldo Cordeiro
Araujo, Washington Lourenço Neves, Weverton Edson De Siqueira Cavalcante
5l Indústria De Produtos De Madeira, A. Grings S/A, A.Baumgarten Ltda, A.W.Faber Castell S/ A, Abm Informatica, Acene - Ass. Contabil E Cons.
Emp. Do Nordeste Ltda, Aco Coelho Industria E Comercio De Moveis Ltda, Acran Transporte Rodoviario Ltda, Acrilex Tintas Especiais S/A, Ada
Distribuidora Ltda, Allora Ind. Com De Componente Elet Ltda, Almeida Distribuidora De Papeis Ltda, Alpargatas S/A, Altenburg Nordeste Ltda,
Aluminio Ramos Industria E Comercio Ltda, Aluminio Trofa Ltda, Antonio Acacio Santana De Godoy, Antonio F.T. Da Silva, Antonio L. Marques
Estofados - Me, Antor Confeccao De Impermeaveis Ltda, Apache Artefatos De Couro Ltda, Apoio Industria Com. E Servicos Ltda - Epp, Araujo E
Albuquerque Ltda, Artany Industria De Moveis Ltda, Artefatos De Metais Starry Ltda, Artely Moveis Ltda, Atelier Repinto Com.De Quadros E Telas
Ltda-Me, Audiomotor Comercial E Industrial Ltda, Avant Comercio De Aviamentos E Conf.Ltda, Axt Telecomunicacoes Ltda, B.M.A. Comercial
Ltda, Banco Bradesco S/A, Banco Daycoval S/A, Banco Do Nordeste Do Brasil S/A, Banco Itau S/A, Banco Safra S/A, Barcelona Industria E
Com De Moveis Ltda, Batiki Comercio Importacao Export Ltda, Bbra Inrustria De Plasticos Ltda, Be E Bi Industria De Calcados Ltda, Be Pretty
Confeccoes Ltda, Befion Comercial Ltda-Epp, Bella Vista Produtos Opticos Ltda, Bematech S/A, Bf Utilidades Domesticas Ltda, Bianchi Ind. E
Com. De Moveis Ltda, Bicalbirigui Calcados Ind Com Ltda, Bicho Esperto Dist.De Livros Ltda, Bicicletas Monark S/A, Bieffe Ind.Com.Imp.Exp.De
Capacetes, Bignardi Ind E Com E Papeis E Artefatos, Bijouteria Bella Bijoux Ltda-Epp, Bika Dagua Distribuidora Atacadista, Bioaroma Distribuidora
De Cosmeticos Ltda, Biones Ind. E Com. De Roupas Ltda, Black E Decker Do Brasil Ltda, Bouton Industria E Comercio Ltda, Brandili Textil
Ltda, Brascol Comercio De Roupas Ltda, Brasfor Transportes Rodoviarios De Carga, Brasforma Industria E Comercio Ltda, Braskit Ind. E Com.
De Brinquedos Ltda, Braspress Transportes Urgentes Ltda, Bright Com Comercial Ltda, Brink Folia Industria E Comercio De Produtos, Brinox
Metalurgica Ltda, Brinquedos Ifa Ltda, Brinquedos Plastilindo Ltda, Brito E Cia Ltda, Bruner Industria E Comercio Ltda, Buettner S/ A Ind.Comercio,
C. V. Industria De Confeccoes Ltda, Cacique Artef.De Couro Ltda, Calcados Marte Ltda, Calcados Bebece Ltda, Calcados Beira Rio S/A, Calcados
Bottero Ltda, Calcados Miucha Ltda, Calesita Ind E Com De Brinq Ltda, Caloi Norte S/A, Cambuci S/A, Camisaria Montenegro Ltda, Candide
Industria E Comercio Ltda, Caoflex Industria E Comercio Ltda, Caparao Industria De Roupas Ltda, Cardoso Ind.E Com De Plasticos Ltda, Carisma
Ind E Com De Brinquedos Ltda, Carl Zeiss Vision Brasil Ind.Optica Ltda, Carlos Guilherme Alves Pereira Junior - Me, Cartona Cartao Photo
Nacional Ltda, Casa Franco Ferreira Ltda, Casa Publicadora Brasileira, Catherine-Eos Moda E Acessorios Ltda, Cativa Ms Textil Ltda, Cativa
Textil Ind E Com Ltda, Cbn Confeccoes Ltda - Me, Cel Moveis Ltda, Ceramica Ana Maria Ltda - Epp, Ceramica Stefani S/A, Chenson Comercio
Exterior Ltda, Cherne Industria Do Vestuario S/A, Chocolates Garoto, Choice Bag Comercial Ltda, Ciclotron Industria Eletronica Ltda, Cil Comercio
De Informatica Ltda, Cindy Com. De Bijouterias Ltda - Epp, Citizen Watch Do Brasil S/A, Cks Importacao E Exportacao De Maquiinas, Claro S/
A, Clipycolor Ltda, Cm Ind Com Ltda, Colecao Ind E Com De Inf Telecomunicacao, Combat Comercio De Baterias Ltda, Comercial Framonte
Ltda - Me, Comercial Gold Roda Ltda, Comercial Zimex Ltda, Comercio E Industria Lopas S/A, Comercio Micro Informatica Ltda, Companhia
De Canetas Compactor S/A, Companhia Fabril Lepper, Conde Duck Ind.De Meias Ltda, Confeccoes Cattai Ltda, Confeccoes Choringue Ltda,
Confeccoes De Roupas Cokitel Ltda, Confeccoes Is Fashion Ltda, Confeccoes Jo Jo Ltda, Confeccoes Kacyumara Ltda, Confeccoes Max Blue
Ltda, Confeccoes Phama Ltda, Confeccoes Raffer Ltda, Confeccoes Renonce Ltda, Conquista Ind De Moveis S/A, Conthey Comercio E Industria
Ltda, Corbelli Transp.E Comerc. Ltda, Cordez Com.Ind.Imp.E Exp.De Bolsas Ltda, Cotiplas Imports Ind Com Imp Ltda, Cotiplas Ind. E Com.
De Art. Plast.Ltda, Cotraibi Cooperativa Dos Transportadores, Couro Animal Ltda - Me, Credeal Manufatura De Papeis Ltda, Crevatti Industrial
Ltda, Crysalis Sempre Mio Ind E Com De Calcado, Dagatinha Calcados Ltda, Dakota Calcados S/A, Dakota Nordeste S/A, Darocha Pneus Ltda,
Davenza Ind.E Com.Ltda, Day Brasil S/A, Dayhome Comercial Ltda, Dayong Indsutria E Comercio De Confeccões, Dcl Distribuidora Cardeal
Ltda, Decormartin Ind Com De Vid E Crist Ltda, Decreto Industria E Comercio De Roupas Ltda, Demobile Industria De Moveis Ltda, Dermiwil Ind
Plast Ltda, Deval Instrumentos Musicais Ltda, Dfill Ind.De Colchoes E Estofados Ltda, Dgg Confeccoes Ltda, Dibep Dist De Livros Ltda, Digital
Importacao E Exportacao Ltda, Diko Transportes Ltda, Dilady Industria De Confeccoes Ltda, Dinamica Com E Ind. De Embalagens, Diplomata
Ind. E Com. De Artig De Viagem Ltda, Direct - Toys Industria De Brinquedos Ltda, Distribuidora Loyola De Livros Ltda, Ditalia Moveis Industrial
Ltda, Dohler S/A, Donnah Bartho Joias, Dpc Distribuidora De Perfumaria E Cosmeticos, Dumont Relogio Saab Do Brasil S/A, E J Jaci Industria E
Comercio De Moveis Ltda.-Me, E.B.F De Moraes Couto - Me, Ed Fort Comercial Imp.E Exp.Ltda, Edgard Correa Neves, Editora Ftd S/A, Editora
Moderna Ltda, Edpaz Ind. E Comercio De Moveis Ltda, Edson Dos Santos Lopes - Me, Eletropar Auropecas Ltda, Elevadores Atlas S/A, Elgin
S/A, Elian Industria Textil Ltda, Elka Plasticos Ltda, Elmak Confeccoes Ltda, Emdisa Distribuidora Ltda, Empak Ind E Com Serv De Plast E Pap
E Imp Ltda, Es Atacado Ltda, Esmaltec S/A, Estofados Confianca Ltda, Estrelita Industria E Com De Conf Ltda - Me, Eugenio Rossato - Me,
Evarton Jorge Pereira - Epp, Explore-Distdeperfumaria Ehigienepessoal Ltda, F Bezerra Lopes, F R Representacoes Ltda, Faenza Planejados
Ltda, Fakini Malhas Ltda, Fazan Do Brasil Ind. E Com. De Moveis Ltda, Feitosa E Severo Lapidacoes Ltda - Me, Ferricelli Ind E Com De Calcados
Ltda, Fiasini Ind E Com De Moveis Ltda, Filo S/A, Filon Confeccoes Ltda, Fiori Industria E Comercio De Confeccoes, Flor Arte Ltda, Formando
Cidadaos Editora Ltda, Fort Solutions Coml, Import E Export Ltda, Free Way Artefatos De Couro Ltda, Ftc Comercio E Rep Ltda, Fujioka Eletro
Imagem S/A, Galzerano Ind.De Carrinhos E Bercos Ltda, Gazin Ind E Com De Moveis E Elet Ltda, Gddoky Industria E Comercio De Confeccções,
Genesis Comunicacao Integrada, Geracao Logistica Ltda, Gerber Brasil Ind.E Com.De Prod.Inf.Ltda, Germer Porcelanas Finas S/A, Giannini S/A,
Gigaset Equipamentos De Comunicacao Ltda, Gilvanildo E Guimaraes Ltda - Me, Gimabel Comercial Ltda, Gp 10 Eletronicos Ltda - Me, Grafica
Sergio Ltda, Gravata Industria Comercio E Agricultura S/A, Grendene, Grillo Presentes Ltda, Grow Jogos E Brinquedos Ltda, Gs Internacional S/A,
Guimy Industria E Comercio De Calcados Ltda, H.Bettarello Curtidora E Calcados Ltda, Hanesbrands Brasil Textil Ltda, Happy Family Confeccao
E Comercio Ltda, Hc Pneus S/A, Hegito Com Imp E Exportacao Ltda, Hero Industria E Comercio Ltda, Homeplay Industrial S/A, Hotel Vivo Ltda,
Hotucafre Hoteis Tur.Calado Freitas Ltda, Hp - Confeccoes Humberto Pascuini Ltda, Ibox Musical Do Brasil Ltda, Idesbaldo Da Silva Coimbra -
Me, Idios Confeccoes Ltda, Imaza Industria E Comercio De Moveis Ltda, Imb Textil Ltda, Ina Ino Petropolis Ltda, Ind E Com De Chocolates Finos
Do Brasil, Ind E Com De Conf Tropical Baby, Ind E Com De Confeccoes La Playa Ltda, Ind E Com De Plasticos Cajovil, Ind Textil R.A.U. Ltda,
Ind. De Aluminios Eirilar Ltda, Ind. De Espumas Guararapes Ltda, Ind. E Com. De Calçados Criart Ltda, Ind. E Com. De Calçados Glamour Ltda,
Ind. E Com. De Confeccoes Xavier Ltda, Ind. E Com. De Confeccao Visual Ltda, Indústria De Brinquedos Junge Ltda, Indústria De Calcados
Viva Ltda, Indústria De Plasticos Do Vale Do Itajai Ltda, Indústria De Produtos Metalurgicos Do Nordeste, Indústria E Comercio Assis Kodato
Ltda, Indústria E Comercio De Bordados Batiste, Indústria E Comercio De Moveis Henn Ltda, Indústria E Comercio Jolitex Ltda, Indústria Grafica
Foroni Ltda, Indústria Metalurgica Stay Ltda, Indústria Textil Belmar Ltda, Indústrias D'laine Ltda - Me, Infocards - Servicos E Processamento Ltda,
International Commerce Recife Ltda, Itabuna Textil S/A, Itatiaia Moveis S/A, J.G. Ind De Moveis Estof & Colchoes Zeep Ltda, Jaguar Produtos
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Oticos Ltda, Janser Jose De Souza - Me, Jcm Movelaria Ltda - Epp, Joanan Da Silva Fereira - Me, Jolimode Roupas S/A, Jolly Ind E Com De
Utilidades Domesticas Ltda, Jope Moveis, Joselita Santos Carvalho - Epp, Juma Ind E Com De Enxovais Ltda, Kakao Confeccoes E Comercio
Ltda, Kalce .Com Ind Calcados Ltda, Karsten S/A, Keep Fast Com. Rep. Prod. Opt. Ltda - Me, Kenerson Ind. E Com. De Prod. Opticos Ltda,
Kidy Birigui Calcados Ind. E Com Ltda, Kinzax Comercial Ltda - Epp, Kits Parana Ind. Com. De Moveis Ltda, Kleber Italo Bezerra - Me, Klin
Produtos Infantis Ltda, Krenak Do Brasil Indústria E Comercio, Kuka Produtos Infantis Ltda, Kyly Indústria Textil Ltda, L. Pedreira De Almeida
Otica - Epp, Translasil Cargas Ltda. Epp, Ldr Industria De Confeccoes Ltda, Lefix Confeccoes Ltda, Lemark Industrial Confecoes Ltda, Leonora
Com. De Papeis Importados, Lider Com Imp E Exp De Art De Presentes, Lider Industria E Comercio De Brinquedos, Lighting Led Material Eletrico
Ltda - Epp, Linea Brasil Ind E Com De Moveis Ltda, Lipi O Barao Do Couro Ltda, Litani Magazine Ltda, Lmg Roupas Ltda, Lougge Comercio
De Oculos Ltda, Lovely Acessorios Em Couro Ltda, Lph Industria E Comercio Ltda, Luciano Bernardo Da Silva, Luiz Afonso De Oliveira Jardim,
Lukaliam Moveis Ltda, Luli Ind E Com De Confeccoes Ltda, Lunender Textil Ltda, Lunkes Industria De Confeccoes Ltda - Me, Lupo S/A, Luxottica
Brasil Produtos Oticos E Esportivos, M Agostini S/A, M M Passerini Ltda, M. Y. Ro Confeccoes - Epp, M.E. Goncalves Indústria De Moveis Ltda,
Mabe Brasil Eletrodomesticos Ltda, Macfel Material Construcao Ferreira Ltda, Madressilva Importacoes, Indústria E Comércio, Magic Toys Do
Brasil Ind E Com Ltda, Magnum Indústria Da Amazonia Ltda, Majela Hospitalar Ltda, Mak Inox Indústria Metalurgica Ltda, Malharia Cristina Ltda,
Malharia Diana Ltda, Malharia Name Palma Ltda-Epp, Malta Ind. De Ultil. Domesticos Ltda, Malwee Malhas Ltda, Mantovani Joias Ltda, Marcyn
Confeccoes Ltda, Maria Luisa Da Costa Lima Ferreira, Maria Solange Gonsalves Farias, Marilan Alimentos S/A, Mario Antonio Da Costa, Marisol
Com. Atac. E Servicos De Distribuicao Ltda, Marisol Ind Textil Ltda, Marisol Industria Do Vestuario Ltda, Martinato Maquinas De Precisao Ltda,
Martiplast Industria E Comercio De Plasticos, Marultex Ind E Com De Prod Opticos Ltda, Marutec Ind Com Imp E Exportacao Ltda, Mavaular
Moveis, Megadose Ind.E Com.De Confeccoes Ltda, Mello Com.Ind.De Prod.Opticos Ltda, Mercabel Distribuidora De Produtos, Mercur S/A,
Metalurgica Albras Ltda, Metalurgica Itatiba Ltda, Metalurgica Mor S/A, Milk Ind.E Com. De Brinquedos, Mimo Do Brasil Ltda, Ml Rocha Almeida -
Epp, Mlog Armazem Geral Ltda, Moas Ind. E Com. Imp. E Exp. Ltda, Modecor Ind E Com Ltda, Modelan Tricot, Molin Do Brasil Comercial E Dist.
Ltda, Monna Calcados Ltda, Montealto Ind E Com De Metais Ltda, Moura Ramos Grafica E Editora Ltda, Moval Moveis Arapongas Ltda, Moveis
B P Ltda, Moveis Caron Indústria Comercio Ltda, Moveis E Esquadrias Seiva Ltda, Moveis Germai Ltda, Moveis K1 Ltda, Mr Magazine Ltda,
Mueller Eletrodomesticos Ltda, Multialloy Metais E Ligas Especiais Ltda, Multilaser Industrial Ltda, Multi-Optica Distribuidora Ltda, Multipresentes
E Brinquedos Ltda, N D C Tele- Informatica Ltda - Me, Natanael Dong Wan Yoo- Modas, Nathor Indústria E Comercio De Bicicletas, Nature Moveis,
Nelson Ribeiro Guimaraes Confeccoes Ltda, Neopan Artigos Infantis Ltda, Nh Indústria E Comercio Ltda, Nicoli Ferri Indústria E Comercio De
Artigos, Nigro Aluminio Ltda, Niquelplast Ind. Com. Art. De Plastico E Aramados Ltda - Epp, Noritsu Da Amazonia Ind. E Comercio Ltda, Nova
Araca Transportes Ltda, Nycow Ind. E Com. De Bolsas Ltda, Oasis Tintas Ltda - Me, Obba Brasil Utilidades Domesticas Ltda, Olinda Ind. E Com
De Colchoes Ltda, Oneal Eletronica Industrial Ltda, Oppnus Ind.Do Vestuario Ltda, Optical Designs Com Imp Exp Prod Opticos, Optitex Industria
E Comercio De Estojos, Optotal Hoya S/A, Organizacao Ikesaki-Moveis E Cosmeticos, Orient Relogios Da Amazonia Ltda, Oxford Porcelanas S/
A, Oxigenio Esportes Ltda - Me, Oxytal Comercio De Artigos De Otica Ltda, Pacific Imp,Exp, E Comercio Ltda, Pacifico Sul Ind Textil Confeccoes
Ltda, Padelle Dist.De Utens.Domest.Ltda, Paraty Atacado E Distribuidora Ltda, Paris Comercio E Distribuicao De Cosmeticos, Parla Confecções
Ltda. Me, Paula Guimaraes Calcados Ltda, Paulo Cesar Marsara Calcados Franca, Paulo Da Cruz Santos Cosmeticos - Me, Pe Com Pe Calcados
Ltda, Pedro Paulo Virgulino Alves Da Silva - Me, Peels Ins.Com.Imp.Exp.De Capacetes Ltda, Petra Comercio De Bijouterias Ltda - Me, Pimpolho
Produtos Infantis Ltda, Placido Jose Lapa Distribuidora, Plasticos Nillo Ind. E Com. Ltda, Plasutil Ind E Com De Plasticos Ltda, Plumatex Colchoes
Industrial Ltda, Poggio Camisaria Ltda, Poli E Dentini Ind. De Calcados Ltda, Polibras Minas Plasticos Ltda, Pr Century Com.De Eletro- Eletronicos
Ltda, Prl Extintores, Pro Shows Comercio De Eletronicos S/A, Promatic Impor Comer Aparelhos Elet Ltda, Pro-Service Industria E Comercio De
Brinquedos, Pro-Surf Ind. E Com. De Confeccoes Ltda, Psi Tecnologia Ltda, Publico Alvo Ind.E Com.De Confeccoes Ltda, Quality Textil E Confe
Ltda, Radio Sete Colinas Fm, Rafael Moretti R. Camara Confeccoes, Rafarillo Ind. De Calcados Ltda, Rafimex Comercial Import. E Export. Ltda,
Rapidao Cometa Logistica E Trans S/A, Ravely Ind. De Confeccoes Comerio Ltda, Recife Com. De Prod. Para Comunicacao Visual, Regina Celia
Viana Zanon - Me, Regis E Cia Ltda, Reis Tex Ind. E Comercio Ltda, Renove Dist De Prod Opticos Ltda, Republic Vix Comercio Exterior Ltda,
Retifica Meridional Ltda, Ricardo Eletro Divinopolis Ltda, Riffer Confeccoes Ltda, Rio Branco Ferragens, Rkain Ind. E Com. De Roupas Ltda,
Rn Comercio Varejista S/A, Roberto Carlos Teixeira Confeccoes - Me, Rode Produtos Oticos Ltda, Rodoviario Ramos Ltda, Rondomoveis Ltda,
Rovitex Ind E Com De Malhas Ltda, Rsm Comercio E Confeccoes Ltda, Rudolf Kanensek Ltda, S P Distribuidora Ltda, Sa Monteiro, Caribe E
Advogados Associados, Sameka Modas Ltda, Sand Beach Ind De Confeccoes Ltda, Sanremo S/A, Sanvidro Ltda, Sao Judas Tadeu Com. Criaçao
Em Couro Ltda, Saraiva S/A Livreiros Editores, Sbs Special Book Services Livraria E Editora Ltda, Scalina S/A, Schio Bereta Brasil Ind De Calc
Ltda, Seb Do Brasil Prod Domest Ltda, Sebastiao Antanael De Rezende - Me, Semp Toshiba Amazonas S/A, Semp Toshiba Bahia S/A, Sepax
Comercio E Impor Eexport De Moveis, Serpil Moveis Ltda, Sersul Transportes Ltda, Sestini Mercantil Ltda, Set Sistemas E Produtos Tecnicos
Ltda, Sid Nyl Ind. Com. Ltda, Sidney Nakama, Simes Comercio De Instrumentos E Controles Ltda, Sirlene Trindade Teixeira Confeccoes, Smp -
Industria E Comercio De Moveis Ltda, So Vestir Malhas Ltda, Soarescim Ind. E Com. De Calcados Ltda, Sobral Invicta S/A, Sociedade Biblica Do
Brasil, Sociedade Industrial De Plasticos Dac Ltda, Soft Case Confeccoes De Capas Ltda, Sol Moveis Solucao Ltda, Solid Comercio De Joias,
Soltecn Soldas Especiais E Usinagens Ltda, Soprano Eletrometalurgica E Hidraulica Ltda, Sostenes Monteiro Cavalcante, Star Tecnologia Em
Iluminacao Startec, Starflex Fab. De Moveis E Estofados Ltda, Starplast Da Bahia Ind. E Com. Ltda, Stick Comercio E Servicos Ltda, Street
Five Ind E Com De Roupas, Suellen R. Albuquerque Confecções, Sulclock Comercial Ltda, Sultan Industria E Comercio Ltda, Summit Comercio
Importacao E Exportacão, Super Toys Ind E Com De Artefatos, Swisstools Importacao E Comercio Ltda, Taurus Blindagens Ltda, Taurus Helmets
Industria Plastica Ltda, Tccs Confeccoes Ltda, Tdb Textil S/A, Tecelagem Sao Carlos S/A, Technos Da Amazonia Ind E Com S/A, Tecnica Nacional
De Oculos Ltda, Tecnisystem Ind Do Brasil Ltda, Tecnolimp Produtos E Sistemas De Limpeza, Telasul S/A, Telemar Norte Leste S/A, Termolar S/
A, Texto Editores Ltda, Tfys Confeccoes Ltda, Thyssenkrupp Elevadores S/A, Tilibra Produtos De Papelaria Ltda, Tiptoe Ind E Com De Calcados
Ltda, Tombras Confeccoes Ltda, Top Design Com.De Prod.Opticos Ltda, Torelli Industria E Comercio Ltda, Toyland Comercial, Distribuidora,
Tecidos, Trafolux Ind. E Com. De Transformadores, Tramontina Delta S/A, Trans Jeo Transportes Ltda, Transluka Jaci Transportes Rodoviarios,
Transportadora Clb Ltda, Transporte Mann Ltda, Triattori Industria Do Vestuario Ltda, Triesse Confeccoes Ltda, Tritec Industrial Ltda, Tuboarte
Ind. E Com. Ltda, Ud Brasil Com Imp E Exp Ltda, Usaflex - Industria E Comercio S/A, Vacheron Do Brasil Ltda, Valdemoveis Industria Comercio
Transp., Valverde Ind E Transporte Ltda, Vamol Ind. Moveleira, Vanessa Casagrande Moura - Me, Vdc Distribuidora De Cosmeticos Ltda, Vega Do
Brasil Com. Imp. E Exp. Ltda, Vense Comercio De Joias E Embalagens Ltda, Vid Agua Ind Com De Confeccoes Ltda, Vinilnordeste Comunicacao
Visual Ltda, Viviane Furrier - Epp, Vmp Papeis Para Embalagens Ltda, Voglia Art Presentes Ltda, Vvt Moda Comercio Importacao E Exportacão,
W L Silva Pereira, Wendeveld Ramos De Souza, West Coast Nordeste Calcados Ltda, Whirlpool S/ A, Xalingo S/A Ind E Comercio, Xeryu S
Importadora E Distribuidora, Yomasa Da Amazonia Ltda, Yomasa Comercial E Industrial Ltda, Zenith Industria E Comercio De Artigos, Zona Livre
Logistica Ltda, Zotto Calcados Ltda, Zouk Confeccoes Ltda, Zummi Comercio E Industria Ltda.
Primeira Vara Cível da Comarca de Garanhuns
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO ORDINATÓRIO exarado, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
Processo nº 0005087-25.2020.8.17.2640
EXEQUENTE: GVEL GARANHUNS VEICULOS LIMITADA
Carlos Lavoisier Pimentel Albuquerque - OAB PE023102-D
EXECUTADO: JOSE EDUARDO PEREIRA DA SILVA
DESPACHO
Intime-se o executado para no prazo de 05 dias, manifestar-se sobre o bloqueio de valores no sistema SISBAJUD, nos termos do art. 854§ 3°
CPC. Em seguida volte-me os autos conclusos. Garanhuns, 26 de maio de 2021
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FAZ SABER a(o) Sr.EDNALDO DE OLIVEIRA SANTOS(Naldo)CPF 079.553.294-65 ,filho de Luiz Eraldo dos Santos e Maria José
de Oliveira Santos , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV RUI BARBOSA, 479 - Heliopolis
Garanhuns/PE Telefone: (087)3764.9074 , tramita a ação de Ação Penal de Competência do Júri , sob o nº 0006991-42.2015.8.17.0640, aforada
por Ministério Público , em desfavor do Ednaldo de Oliveira Santos .
Assim, fica o mesmo CITADO, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do transcurso deste edital, conforme
o art. 396, do CPP.
Síntese da peça acusatória : Tendo em vista a informação que o réu se encontra em local desconhecido, CITE-SE-O POR EDITAL , com prazo
de 20(vinte) DIAS, para 10dez)dias, apresentar resposta á acusação, consoante art.396-A do código de Processo Penal.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rmssg , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de
Secretaria.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
FAZ SABER a(o) Reginaldo Rodrigues de Souza ,” Régis Pavão”, filho de Romualdo Rodrigues de Souza e Terezinha Liberalino de
Souza o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV RUI BARBOSA, 479 - Heliopolis Garanhuns/
PE Telefone: (087)3764.9074 , tramita a ação de Ação Penal de Competência do Júri , sob o nº 0002369-61.2008.8.17.0640, aforada por , em
desfavor de REGINALDO RODRIGUES DE SOUZA. .
Assim, fica o mesmo CITADO, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do transcurso deste edital, conforme
o art. 396, do CPP.
Síntese da peça acusatória : Tendo em vista a informação que o réu se encontra em local desconhecido, CITE-SE-O POR EDITAL , com prazo
de 20(vinte) DIAS, para 10dez)dias, apresentar resposta á acusação, consoante art.396-A do código de Processo Penal.
.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rmssg , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de
Secretaria.
Fica a advogada acima nominada intimada para apresentação das ALEGAÇÕES FINAIS , no prazo legal.
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DECISÃO R.H. A demandada, Angela Maria dos Santos, foi citada por meio de Edital, contudo não apresentou defesa, conforme certidão
retro, pelo que decreto a sua REVELIA. Nos termos do Art. 72, II, do CPC, nomeio curador especial à demandada, Angela Maria dos
Santos, o Defensor Público Dr. Daniel Barack Nunes, que deverá ser intimado do múnus e para apresentar defesa, manifestando-
se, inclusive, acerca dos atos processuais praticados até a presente data, bem como, para, querendo, informar se pretende produzir
provas. Publique-se. GARANHUNS, 3 de junho de 2021. Juiz(a) de Direito
Processo nº 0003029-20.2018.8.17.2640
REQUERENTE: C. R. C. P.
REQUERIDO: JORGE LUIZ OLIVEIRA PAULINO
DECISÃO
R.H.
Considerando o teor da certidão ID Num. 54321386, decreto a REVELIA do demandado, JORGE LUIZ OLIVEIRA PAULINO, contudo deixo de
aplicar-lhe seus regulares efeitos, por se tratar de direitos indisponíveis. Da revelia apenas defluirá a desnecessidade de intimação para os atos
processuais subseqüentes.
Intime-se a parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias, especificar as provas que pretende produzir em audiência.
Publique-se.
Juiz(a) de Direito
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ESTADO DE PERNAMBUCO
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
4º Colégio Recursal dos Juizados Especiais (Garanhuns)
Av. Rui Barbosa, 479 – Heliópolis - Garanhuns/PE - CEP: 55.295-530 F: (87) 3764-9135
e-mail colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br
Ficam cientes as partes e intimados seus respectivos advogados para a 5ª (quinta) Sessão de Julgamento da Turma Única do 4º Colégio Recursal
dos Juizados Especiais, a ser realizada na modalidade Plenário Virtual, Videoconferência através da plataforma “Cisco Webex” , a
realizar-se no período de 23/07/2021, com início previsto para as 14h00min da data marcada , em que serão julgados os recursos referentes
aos seguintes processos:
Obs¹: Conforme Art. 25 do Regimento Interno deste Colégio Recursal, os acórdãos/decisões proferidos serão publicados na sessão de julgamento,
para efeito de intimação das partes e de seus respectivos advogados e procuradores.
Obs²: Nos processos eletrônicos (PJ-e) considera-se publicado o acórdão a partir de sua disponibilização nos documentos do processo, cabendo
aos advogados das partes monitorarem a referida disponibilização a partir da sessão de julgamento, para o mesmo efeito mencionado na Obs¹.
Obs³: Conforme Art. 6º da Instrução Normativa nº 8 do TJPE, publicada no DJE do dia 06/09/2019, será retirado da pauta para julgamento virtual
quando qualquer das partes e/ou o Ministério Público, antes do horário previsto para início da sessão virtual, e por petição nos autos, requerer
sustentação oral em sessão presencial ou, simplesmente, sem qualquer motivação, expressar a não concordância com o julgamento virtual.
Processos Eletrônicos :
Processo nº 0001336-84.2019.8.17.9003
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: JOAO LEONARDO DE MELO LEITE
Advogado: Raphael de Almeida Oliveira OAB/PE 38588
Recorrido: SKY BRASIL SERVICOS LTDA
Advogado: DENNER B. MASCARENHAS BARBOSA OAB/PE 49.323
Julgamento Virtual na plataforma “Cisco Webex”: 23/07/2021 às 14h00min
Observação: O advogado da parte interessada em fazer sustentação oral deverá, até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas anterior ao horário e
data marcada para realização da sessão de julgamento, requerer sua inscrição para realizar a referida sustentação, bem como, informar o e-mail
no qual deverá ser realizado o convite para participação na sessão de julgamento. Tal requerimento deverá ser enviado ao e-mail da unidade
judicial ou ao do Chefe de Secretaria da citada unidade ( colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br e alisson.santiago@tjpe.jus.br ).
Advertência: A não manifestação no prazo será considerada como renúncia ao direito de realizar sustentação oral.
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Processo nº 0003692-40.2019.8.17.8231
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: ARLINDO ALVES DA SILVA
Advogado: Jarbas Trindade OAB/PE 24.147
Recorrido: ACE SEGURADORA S.A.
Advogado: Eduardo Galdão de Albuquerque OAB/SP nº 138.646
Julgamento Virtual na plataforma “Cisco Webex”: 23/07/2021 às 14h00min
Observação: O advogado da parte interessada em fazer sustentação oral deverá, até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas anterior ao horário e
data marcada para realização da sessão de julgamento, requerer sua inscrição para realizar a referida sustentação, bem como, informar o e-mail
no qual deverá ser realizado o convite para participação na sessão de julgamento. Tal requerimento deverá ser enviado ao e-mail da unidade
judicial ou ao do Chefe de Secretaria da citada unidade ( colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br e alisson.santiago@tjpe.jus.br ).
Advertência: A não manifestação no prazo será considerada como renúncia ao direito de realizar sustentação oral.
Órgão Julgador: Turma Única
Juiz Relator: Dr. Marcio Bastos Sá Barretto
Processo nº 0002065-98.2019.8.17.8231
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: ROSANA FERREIRA SANTIAGO SILVA
Advogado: Jarbas Trindade OAB/PE 24.147
Recorrido: TELEMAR NORTE LESTE S/A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL
Advogado: Pricilla Barros de Oliveira OAB/PE 21.474
Julgamento Virtual na plataforma “Cisco Webex”: 23/07/2021 às 14h00min
Observação: O advogado da parte interessada em fazer sustentação oral deverá, até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas anterior ao horário e
data marcada para realização da sessão de julgamento, requerer sua inscrição para realizar a referida sustentação, bem como, informar o e-mail
no qual deverá ser realizado o convite para participação na sessão de julgamento. Tal requerimento deverá ser enviado ao e-mail da unidade
judicial ou ao do Chefe de Secretaria da citada unidade ( colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br e alisson.santiago@tjpe.jus.br ).
Advertência: A não manifestação no prazo será considerada como renúncia ao direito de realizar sustentação oral.
Órgão Julgador: Turma Única
Juiz Relator: Dr. Marcio Bastos Sá Barretto
Processo nº 0000531-68.2018.8.17.9003
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: BANCO BANKPAR S.A.
Advogado: WILSON SALES BELCHIOR OAB-PE n. 1.259-A
Recorrido: JOSE ERASMO FERREIRA DA SILVA
Advogado: Erasmo Targino Sampaio OAB/PE 11.675
Julgamento Virtual na plataforma “Cisco Webex”: 23/07/2021 às 14h00min
Observação: O advogado da parte interessada em fazer sustentação oral deverá, até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas anterior ao horário
e data marcada para realização da sessão de julgamento, requerer sua inscrição para realizar a referida sustentação, bem como, informar o e-
mail no qual deverá ser realizado o convite para participação na sessão de julgamento. Tal requerimento deverá ser enviado ao e-mail da unidade
judicial ou ao do Chefe de Secretaria da citada unidade ( colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br e alisson.santiago@tjpe.jus.br ).
Advertência: A não manifestação no prazo será considerada como renúncia ao direito de realizar sustentação oral.
Órgão Julgador: Turma Única
Juiz Relator: Dr. Marcio Bastos Sá Barretto
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Processo nº 0002285-96.2019.8.17.8231
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: NILO NARCISO DE OLIVEIRA
Advogado: Jarbas Trindade OAB/PE 24.147
Recorrido: BANCO BRADESCO S/A
Advogado: Andrea Formiga D. de Rangel Moreira OAB-PE 26.687
Julgamento Virtual na plataforma “Cisco Webex”: 23/07/2021 às 14h00min
Observação: O advogado da parte interessada em fazer sustentação oral deverá, até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas anterior ao horário e
data marcada para realização da sessão de julgamento, requerer sua inscrição para realizar a referida sustentação, bem como, informar o e-mail
no qual deverá ser realizado o convite para participação na sessão de julgamento. Tal requerimento deverá ser enviado ao e-mail da unidade
judicial ou ao do Chefe de Secretaria da citada unidade ( colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br e alisson.santiago@tjpe.jus.br ).
Advertência: A não manifestação no prazo será considerada como renúncia ao direito de realizar sustentação oral.
Órgão Julgador: Turma Única
Juiz Relator: Dr. Marcio Bastos Sá Barretto
Processo nº 0002287-66.2019.8.17.8231
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: NILO NARCISO DE OLIVEIRA
Advogado: Jarbas Trindade OAB/PE 24.147
Recorrido: BANCO BRADESCO S/A
Advogado: Andrea Formiga D. de Rangel Moreira OAB-PE 26.687
Julgamento Virtual na plataforma “Cisco Webex”: 23/07/2021 às 14h00min
Observação: O advogado da parte interessada em fazer sustentação oral deverá, até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas anterior ao horário e
data marcada para realização da sessão de julgamento, requerer sua inscrição para realizar a referida sustentação, bem como, informar o e-mail
no qual deverá ser realizado o convite para participação na sessão de julgamento. Tal requerimento deverá ser enviado ao e-mail da unidade
judicial ou ao do Chefe de Secretaria da citada unidade ( colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br e alisson.santiago@tjpe.jus.br ).
Advertência: A não manifestação no prazo será considerada como renúncia ao direito de realizar sustentação oral.
Órgão Julgador: Turma Única
Juiz Relator: Dr. Marcio Bastos Sá Barretto
Processo nº 0001552-04.2017.8.17.8231
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: REGINALDA DO NASCIMENTO PICCINATO
Advogado: OSMANDO PEREIRA DA SILVA OAB/PE Nº. 29.062 e CHRISTINE d’ARCE E SILVA OAB/PE nº 28.033
Recorrido: JOAO JACINTO SILVA - ME
Advogado: Nadia Barbosa da Rocha Lima OAB/PE 40.451
Recorrido: HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A.
Advogado: Eny Bittencourt, OAB/BA nº 29.442
Julgamento Virtual na plataforma “Cisco Webex”: 23/07/2021 às 14h00min
Observação: O advogado da parte interessada em fazer sustentação oral deverá, até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas anterior ao horário e
data marcada para realização da sessão de julgamento, requerer sua inscrição para realizar a referida sustentação, bem como, informar o e-mail
no qual deverá ser realizado o convite para participação na sessão de julgamento. Tal requerimento deverá ser enviado ao e-mail da unidade
judicial ou ao do Chefe de Secretaria da citada unidade ( colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br e alisson.santiago@tjpe.jus.br ).
Advertência: A não manifestação no prazo será considerada como renúncia ao direito de realizar sustentação oral.
Órgão Julgador: Turma Única
Juíza Relatora Dr. Alyne Dionísio Barbosa Padilha
Processo nº 0000229-27.2018.8.17.8231
361
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Processo nº 0001291-39.2017.8.17.8231
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: ELISONETE SIQUEIRA COSTA
Advogado: THIAGO MACEDO OAB/PE 35.609-D e FELIPE REIS DE O. CORDEIRO OAB/PE 40.596-D
Recorrido: BANCO BRADESCO S/A
Advogado: Carlos Augusto Monteiro Nascimento OAB/PE 42.966-A e Lucas Mateus Moraes de Azevedo OAB/AL nº 16.242
Julgamento Virtual na plataforma “Cisco Webex”: 23/07/2021 às 14h00min
Observação: O advogado da parte interessada em fazer sustentação oral deverá, até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas anterior ao horário e
data marcada para realização da sessão de julgamento, requerer sua inscrição para realizar a referida sustentação, bem como, informar o e-mail
no qual deverá ser realizado o convite para participação na sessão de julgamento. Tal requerimento deverá ser enviado ao e-mail da unidade
judicial ou ao do Chefe de Secretaria da citada unidade ( colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br e alisson.santiago@tjpe.jus.br ).
Advertência: A não manifestação no prazo será considerada como renúncia ao direito de realizar sustentação oral.
Órgão Julgador: Turma Única
Juíza Relatora Dr. Alyne Dionísio Barbosa Padilha
Processo nº 0000741-73.2019.8.17.8231
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: MARIA LUCIDALVA BARROS DA SILVA
Advogado: Ricardo Ribeiro OAB/PE: 27.007-D
Recorrido: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado: Eny Bittencourt OAB/BA sob o nº 29.442
Julgamento Virtual na plataforma “Cisco Webex”: 23/07/2021 às 14h00min
Observação: O advogado da parte interessada em fazer sustentação oral deverá, até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas anterior ao horário e
data marcada para realização da sessão de julgamento, requerer sua inscrição para realizar a referida sustentação, bem como, informar o e-mail
no qual deverá ser realizado o convite para participação na sessão de julgamento. Tal requerimento deverá ser enviado ao e-mail da unidade
judicial ou ao do Chefe de Secretaria da citada unidade ( colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br e alisson.santiago@tjpe.jus.br ).
Advertência: A não manifestação no prazo será considerada como renúncia ao direito de realizar sustentação oral.
Órgão Julgador: Turma Única
Juíza Relatora Dr. Alyne Dionísio Barbosa Padilha
Processo nº 0003621-38.2019.8.17.8231
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: CELPE
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Processo nº 0001062-45.2018.8.17.8231
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente/recorrido: BANCO BRADESCO S/A
Advogado: Wilson Sales Belchior OAB/PE 1.259-A
Recorrido/recorrente: JOSE MARIANO DA ROCHA
Advogado: Jarbas Trindade OAB/PE 24.147
Julgamento Virtual na plataforma “Cisco Webex”: 23/07/2021 às 14h00min
Observação: O advogado da parte interessada em fazer sustentação oral deverá, até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas anterior ao horário e
data marcada para realização da sessão de julgamento, requerer sua inscrição para realizar a referida sustentação, bem como, informar o e-mail
no qual deverá ser realizado o convite para participação na sessão de julgamento. Tal requerimento deverá ser enviado ao e-mail da unidade
judicial ou ao do Chefe de Secretaria da citada unidade ( colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br e alisson.santiago@tjpe.jus.br ).
Advertência: A não manifestação no prazo será considerada como renúncia ao direito de realizar sustentação oral.
Órgão Julgador: Turma Única
Juíza Relatora Dr. Alyne Dionísio Barbosa Padilha
Processo nº 0003451-66.2019.8.17.8231
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: ANNE KARINE SIQUEIRA DA ROCHA
Advogado: Jarissé Alexandre de Sousa Ferreira Melo OAB/PE nº23.189 e Thayná Correia de Barros OAB/PE nº48.551
Recorrido: UNIMED AGRESTE MERIDIONAL COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Advogado: Não constituido
Julgamento Virtual na plataforma “Cisco Webex”: 23/07/2021 às 14h00min
Observação: O advogado da parte interessada em fazer sustentação oral deverá, até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas anterior ao horário e
data marcada para realização da sessão de julgamento, requerer sua inscrição para realizar a referida sustentação, bem como, informar o e-mail
no qual deverá ser realizado o convite para participação na sessão de julgamento. Tal requerimento deverá ser enviado ao e-mail da unidade
judicial ou ao do Chefe de Secretaria da citada unidade ( colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br e alisson.santiago@tjpe.jus.br ).
Advertência: A não manifestação no prazo será considerada como renúncia ao direito de realizar sustentação oral.
Órgão Julgador: Turma Única
Juíza Relatora Dr. Alyne Dionísio Barbosa Padilha
Processo nº 0001059-90.2018.8.17.8231
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: CICERA DOS SANTOS COSTA
Advogado: Jarbas Trindade OAB/PE 24.147
Recorrido: COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO- COMPESA
Advogado: PEDRO LUCAS DA SILVA PEREIRA OAB/PE 45.451
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Processo nº 0001934-60.2018.8.17.8231
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: JOSE FRANCISCO DA PAZ
Advogado: Jarbas Trindade OAB/PE 24.147
Recorrido: BANCO DO BRASIL
Advogado: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES, OAB/SP 128.341 e OAB/PE 922 A
Julgamento Virtual na plataforma “Cisco Webex”: 23/07/2021 às 14h00min
Observação: O advogado da parte interessada em fazer sustentação oral deverá, até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas anterior ao horário e
data marcada para realização da sessão de julgamento, requerer sua inscrição para realizar a referida sustentação, bem como, informar o e-mail
no qual deverá ser realizado o convite para participação na sessão de julgamento. Tal requerimento deverá ser enviado ao e-mail da unidade
judicial ou ao do Chefe de Secretaria da citada unidade ( colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br e alisson.santiago@tjpe.jus.br ).
Advertência: A não manifestação no prazo será considerada como renúncia ao direito de realizar sustentação oral.
Órgão Julgador: Turma Única
Juiz Relator: Dr. Maurício Santos Gusmão Junior
Processo nº 0001215-78.2018.8.17.8231
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: ITAU UNIBANCO S.A.
Advogado: Eny Bittencourt, OAB/BA nº 29.442
Recorrido: GENI DIAS DA ROCHA
Advogado: José Elton Martins de Souza OAB/PE 26.585-D
Julgamento Virtual na plataforma “Cisco Webex”: 23/07/2021 às 14h00min
Observação: O advogado da parte interessada em fazer sustentação oral deverá, até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas anterior ao horário e
data marcada para realização da sessão de julgamento, requerer sua inscrição para realizar a referida sustentação, bem como, informar o e-mail
no qual deverá ser realizado o convite para participação na sessão de julgamento. Tal requerimento deverá ser enviado ao e-mail da unidade
judicial ou ao do Chefe de Secretaria da citada unidade ( colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br e alisson.santiago@tjpe.jus.br ).
Advertência: A não manifestação no prazo será considerada como renúncia ao direito de realizar sustentação oral.
Órgão Julgador: Turma Única
Juiz Relator: Dr. Maurício Santos Gusmão Junior
Processo nº 0000423-68.2020.8.17.9003
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: MARIA JOSE DA SILVA FERREIRA
Advogado: Ronnie Peterson Araújo de Melo OAB/PE 27.489
Recorrido: BANCO BRADESCARD S. A.
Advogado: Andrea Formiga D. de Rangel Moreira OAB-PE 26.687
Julgamento Virtual na plataforma “Cisco Webex”: 23/07/2021 às 14h00min
Observação: O advogado da parte interessada em fazer sustentação oral deverá, até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas anterior ao horário e
data marcada para realização da sessão de julgamento, requerer sua inscrição para realizar a referida sustentação, bem como, informar o e-mail
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
no qual deverá ser realizado o convite para participação na sessão de julgamento. Tal requerimento deverá ser enviado ao e-mail da unidade
judicial ou ao do Chefe de Secretaria da citada unidade ( colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br e alisson.santiago@tjpe.jus.br ).
Advertência: A não manifestação no prazo será considerada como renúncia ao direito de realizar sustentação oral.
Órgão Julgador: Turma Única
Juiz Relator: Dr. Maurício Santos Gusmão Junior
Processo nº 0001209-71.2018.8.17.8231
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado: Murilo da Silva Ferreira OAB/RJ 125.248 e Marlon Gonçalves Sanches OAB/RJ 114.362
Recorrido: MARIA PETRONILA DA CONCEICAO
Advogado: LUIZ DIMAS PONTES VIEIRA OAB/PE 27.117
Julgamento Virtual na plataforma “Cisco Webex”: 23/07/2021 às 14h00min
Observação: O advogado da parte interessada em fazer sustentação oral deverá, até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas anterior ao horário e
data marcada para realização da sessão de julgamento, requerer sua inscrição para realizar a referida sustentação, bem como, informar o e-mail
no qual deverá ser realizado o convite para participação na sessão de julgamento. Tal requerimento deverá ser enviado ao e-mail da unidade
judicial ou ao do Chefe de Secretaria da citada unidade ( colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br e alisson.santiago@tjpe.jus.br ).
Advertência: A não manifestação no prazo será considerada como renúncia ao direito de realizar sustentação oral.
Órgão Julgador: Turma Única
Juiz Relator: Dr. Maurício Santos Gusmão Junior
Processo nº 0001482-50.2018.8.17.8231
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: LENILDA QUITERIA DA SILVA
Advogado: Jarbas Trindade OAB/PE 24.147
Recorrido: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado: Eny Bittencourt, inscrita na OAB/BA nº 29.442
Julgamento Virtual na plataforma “Cisco Webex”: 23/07/2021 às 14h00min
Observação: O advogado da parte interessada em fazer sustentação oral deverá, até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas anterior ao horário e
data marcada para realização da sessão de julgamento, requerer sua inscrição para realizar a referida sustentação, bem como, informar o e-mail
no qual deverá ser realizado o convite para participação na sessão de julgamento. Tal requerimento deverá ser enviado ao e-mail da unidade
judicial ou ao do Chefe de Secretaria da citada unidade ( colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br e alisson.santiago@tjpe.jus.br ).
Advertência: A não manifestação no prazo será considerada como renúncia ao direito de realizar sustentação oral.
Órgão Julgador: Turma Única
Juiz Relator: Dr. Maurício Santos Gusmão Junior
Processo nº 0001174-48.2017.8.17.8231
Origem: I Juizado Especial Cível – Garanhuns
Classe: Recurso Inominado
Recorrente: JOSE MACHADO LIMA
Advogado: Ronnie Peterson Araújo de Melo OAB/PE 27.489
Recorrido: CELPE
Advogado: Luciana Pereira Gomes Browne OAB-PE 786-B
Julgamento Virtual na plataforma “Cisco Webex”: 23/07/2021 às 14h00min
Observação: O advogado da parte interessada em fazer sustentação oral deverá, até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas anterior ao horário e
data marcada para realização da sessão de julgamento, requerer sua inscrição para realizar a referida sustentação, bem como, informar o e-mail
no qual deverá ser realizado o convite para participação na sessão de julgamento. Tal requerimento deverá ser enviado ao e-mail da unidade
judicial ou ao do Chefe de Secretaria da citada unidade ( colrec04.garanhuns@tjpe.jus.br e alisson.santiago@tjpe.jus.br ).
Advertência: A não manifestação no prazo será considerada como renúncia ao direito de realizar sustentação oral.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
A Exma. Sra. Juíza Presidente da Turma Única do 4º Colégio Recursal dos Juizados Especiais do Estado de Pernambuco – Garanhuns, no uso
de suas atribuições legais e em virtude da lei etc..., AVISA a todos os interessados que fora convocada a 5ª (quinta) Sessão de Julgamento
da Turma Única do 4º Colégio Recursal dos Juizados Especiais, a ser realizada na modalidade Plenário Virtual , a realizar-se no período
de 23/07/2021, com início previsto para as 14h00min da data marcada , nos termos do Art. 37 e Parágrafos 1º e 4º da Resolução nº 33/89
do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco e Art. 3º do Regimento Interno do Colégio Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do
Estado de Pernambuco, bem como, na Instrução Normativa nº 8 do TJPE.
Obs¹: Conforme Art. 25 do Regimento Interno deste Colégio Recursal, os acórdãos/decisões proferidos serão publicados na sessão de julgamento,
para efeito de intimação das partes e de seus respectivos advogados e procuradores.
Obs²: Nos processos eletrônicos (PJ-e) considera-se publicado o acórdão a partir de sua disponibilização nos documentos do processo, cabendo
aos advogados das partes monitorarem a referida disponibilização a partir da sessão de julgamento, para o mesmo efeito mencionado na Obs¹.
Obs³: Conforme Art. 6º da Instrução Normativa nº 8 do TJPE, publicada no DJE do dia 06/09/2019, será retirado da pauta para julgamento virtual
quando qualquer das partes e/ou o Ministério Público, antes do horário previsto para início da sessão virtual, e por petição nos autos, requerer
sustentação oral em sessão presencial ou, simplesmente, sem qualquer motivação, expressar a não concordância com o julgamento virtual.
366
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Goiana - 1ª Vara
Processo nº 0000888-28.2021.8.17.2218
AUTOR: ANTONIO CARLOS LAURENTINO RIBEIRO
REQUERIDO: MARIA JOSE RAMOS RIBEIRO
EDITAL - INTERDIÇÃO
De ordem do(a) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Goiana, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a todos, quando o
presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este juízo, situado à Rua Historiador Antonio Correia de Oliveira
Andrade Filho, s/n, Fórum Des. Nunes Machado, Loteamento Boa Vista, GOIANA - PE - CEP: 55900-000, tramita a ação de INTERDIÇÃO (58),
Processo Judicial Eletrônico - PJe nº 0000888-28.2021.8.17.2218, proposta por AUTOR: ANTONIO CARLOS LAURENTINO RIBEIRO, em favor
da REQUERIDA: MARIA JOSE RAMOS RIBEIRO, cuja interdição foi decretada por sentença (ID 80798392) proferida nos autos e parte dispositiva
adiante transcrita: "Pelo exposto, com fundamento no art. 487, I, e art. 754 do Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido
deduzido na inicial para o fim de submeter, MARIA JOSE RAMOS RIBEIRO, à curatela restrita a aspectos patrimoniais e negociais, a ser exercida
por ANTONIO CARLOS LAURENTINO RIBEIRO, cujos poderes são de representação do interditado perante todo e qualquer órgão público ou
privado, a exemplo do INSS, INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS, FAZENDAS PÚBLICAS DAS ESFERAS FEDERATIVAS, INCRA, ETC… podendo
receber a aposentadoria, pensão ou qualquer outro benefício previdenciário do interditado, movimentar contas bancárias, REPRESENTÁ-LA
JUDICIALMENTE OU EXTRAJUDICIALMENTE EM QUALQUER ATO NECESSÁRIO PARA A DEFESA DE SEUS INTERESSES E DIREITOS,
zelando pelos interesses e direitos do mesmo, devendo esse ser intimado para prestar o compromisso legal atendendo o disposto no art. 759,
§§1º e 2º do CPC, confirmando a liminar concedida initio litis, julgando extinto o processo, com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, I,
do Código de Processo Civil/2015. O(A) curador(a) fica, desde já, advertido(a) de que não poderá alienar qualquer bem do(a) interditado(a), ainda
que adquiridos no futuro, sem autorização judicial, com prévia oitiva do Ministério Público. A interdição abrange a prática de atos de disposição
patrimonial, demandar ou ser demandado em juízo, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar e praticar atos de administração de seu
patrimônio. Em obediência ao disposto no artigo 755, §3º do Código de Processo Civil e no artigo 9º, III, do Código Civil, inscreva-se a presente
no Registro Civil e publique-se na imprensa local e no órgão Oficial, 3 vezes, com intervalo de 10 dias. Independente do trânsito em julgado,
expeça-se o competente mandado de registro da sentença de interdição para o 1º Ofício de Registro Civil desta Comarca, para ser registrado
junto ao Livro E, bem como para averbação da sentença junto à certidão de casamento ou nascimento do requerido. Custas pela parte autora, que
goza, todavia, das benesses da justiça gratuita. Sem honorários. Publicada. Registrada. Intimados os presentes. As partes renunciam ao prazo
recursal. Em razão da incapacidade do interditando, dispenso a sua assinatura. O PRESENTE TERMO/SENTEÇA É VÁLIDO COMO MANDADO
DE REGISTRO DA SENTENÇA DE INTERDIÇÃO, GRATUITA, BEM COMO TEM FORÇA DE TERMO DE CURATELA DEFINITIVA a quem a
MM. Juíza de Direito, DEFERIU o COMPROMISSO LEGAL, debaixo do qual o(a) encarregou(a) de bem e fielmente, sem dolo, nem malícia,
desempenhar a função de CURADORA de MARIA JOSE RAMOS RIBEIRO, portador do CPF: º 401.704.544-87, tudo conforme a presente
sentença. Aceito por ele(a) o compromisso, prometeu cumpri-lo com fidelidade. E para constar, foi lavrado o presente Termo, que depois de
lido e achado conforme, vai devidamente assinado eletronicamente. Dispensada a assinatura das partes. EM RAZÃO DO FATO NOTÓRIO DA
PANDEMIA DO COVID-19, EXPEÇA-SE O COMPETENTE MANDADO DE REGISTRO DA SENTENÇA DE INTERDIÇÃO PARA O 1º OFÍCIO
DE REGISTRO CIVIL DESTA COMARCA (MALOTE DIGITAL). Publicada em audiência. Intimados os presentes. Em razão da audiência ter sido
realizada através videoconferência, ficam dispensadas as assinaturas das partes, ficando assinatura por meio de ciência de seus patronos e
do MP no PJE. Após, arquive-se. Como nada mais houvesse a tratar nem foi perguntado, mandou a MM. Juíza encerrar o presente termo. Eu
_______________ Técnico Judiciário, digitei. Drª. Maria do Rosário Arruda de Oliveira Juíza de Direito. E, para que chegue ao conhecimento de
todos, partes e terceiros, eu, MANUELA LIRA CAVALCANTI DE OLIVEIRA, o digitei e submeti à conferência e assinatura.
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Finalidade: Fica a Defesa intimada da Decisão: (...) Processo nº:0000741-54.2020.8.17.0660Impetrantes:Paciente:Leandro Luiz Firmino da Silva
e Danilo Rabelo GadelhaAUGUSTO RIBEIRO DOS SANTOS FILHODECISÃOCuida-se de Habeas Corpus impetrado por Leandro Luiz Firmino da
Silva e Danilo Rabelo Gadelha, advogados constituídos, em favor do paciente AUGUSTO RIBEIRO DOS SANTOS FILHO, alegando ameaça ao
direito de locomoção do paciente em razão da representação pelo decreto de sua prisão preventiva formulado pela Autoridade Policial no relatório
final do Inquérito Policial de nº 02994.9050.00031/2020-1.3 instaurado pela 16ª Delegacia de Polícia de Homicídios de Goiana-PE. Os impetrantes
fizeram requerimento liminar para expedição de salvo conduto em favor do paciente. Ao pedido foi anexada cópia do Inquérito Policial.Distribuídos,
vieram os autos conclusos. É o necessário relatório. Passo a fundamentar (art. 93, IX, CF), para, ao final, decidir. A Constituição da República
Federativa do Brasil, em seu art. 5º, LXVIII, prevê o cabimento do instrumento do Habeas Corpus nas hipóteses em que existam ameaça ou
coação ao direito de liberdade de cidadão, senão vejamos:"Art. 5º - omissis;LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou
se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;." Da análise do dispositivo,
extrai-se que a liminar em habeas corpus não tem previsão legal, sendo fruto da jurisprudência e da doutrina pátrias para os casos em que
se mostra irrefutável a existência de prova inequívoca, em comunhão com o convencimento da verossimilhança das alegações, no sentido da
existência de ameaça ao direito de locomoção da parte requerente. Com isso, diante da situação fática apontada, além dos documentos acostados
ao pedido de concessão de Habeas Corpus, entendo pela não existência de fatos e argumentos que recomendem o deferimento do pedido liminar
nesta oportunidade. Assim sendo, por entender que o direito alegado não se encontra, de pronto, visualizado para fins de concessão da liberdade
pleiteada, INDEFIRO o pedido de liminar. Oficie-se à autoridade apontada coatora para, no prazo de 05 (cinco) dias (art. 305, RITJPE), prestar
informações necessárias à instrução do feito. Atendida a diligência, remetam-se os autos ao Ministério Público para manifestação.Goiana-PE,
14 de dezembro de 2020. CLENYA PEREIRA DE MEDEIROS Juíza de Direito (...)
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Data: 11/06/2021
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Despacho:
Intime-se a parte autora, via DJe (devendo ser observada, em sendo o caso, habilitação de novos patronos ou pedido expresso de intimação a
advogado(s) indicado(s), nos termos do art. 272, §5º, do CPC), para, no prazo de cinco dias, informar novo endereço do réu, sob pena de extinção
por ausência de pressuposto processual. Nesse sentido, fica a parte autora ciente de que lhe incumbe promover a citação no prazo previsto
no §2º do art. 240, do Código de Processo Civil, bem como esgotar todos os meios de que disponha para localizar o endereço do demandado.
Informado o novo endereço do réu, cite-se, nos termos do despacho inicial. Caso decorrido o prazo ou fornecido o mesmo endereço constante da
exordial, voltem-me os autos conclusos. Nos termos da Recomendação nº 03/2016-CM/TJPE, CÓPIA DESTE ATO TEM FORÇA DE MANDADO/
OFÍCIO. Igarassu-PE, 02 de fevereiro de 2021. Simony de Fátima de Oliveira Emerenciano Almeida Juíza de DireitoESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE IGARASSU 1ª VARA CÍVEL.
Data: 11/06/2021
SENTENÇA: (...)Ante o exposto, HOMOLOGO, por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos a desistência manifestada nos
autos, e, via de consequência, EXTINGO O PRESENTE PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com supedâneo no art. 200, parágrafo
único, e no art. art. 485, inciso VIII, ambos do Código de Processo Civil Brasileiro. Custas satisfeitas pela parte autora. Incabível condenação em
honorários advocatícios. Proceda-se com a baixa da restrição via Renajud, caso tenha sido realizada por este juízo. Recolha-se eventual mandado
de busca e apreensão expedido. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, após cumpridas as formalidades legais,
arquivem-se os autos, com as baixas necessárias e as cautelas de estilo. Igarassu-PE, 19/01/2021. Simony de Fátima de Oliveira Emerenciano
Almeida Juíza de Direito ESTADO DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE IGARASSU 1ª VARA CÍVEL
SENTENÇA: (...)Diante do exposto e do contexto processual, EXTINGO O PRESENTE FEITO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com supedâneo
no art. 485, inciso II e III, e § 1º, todos do Código de Processo Civil de 2015. Custas pelo autor, satisfeitas. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se, com as cautelas de estilo. Igarassu-PE, 19/01/2021. Simony De Fátima De Oliveira Emerenciano
Almeida Juíza de Direito ESTADO DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE IGARASSU 1ª VARA CÍVEL
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SENTENÇA: (...)Posto isso, com fulcro no art. 485, inciso IV, do CPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pela
parte autora, satisfeitas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, após cumpridas as formalidades legais, e arquivem-
se os autos, com as baixas necessárias e as cautelas de estilo. Igarassu-PE, 19 de janeiro de 2021. Simony de Fátima de Oliveira Emerenciano
Almeida Juíza de Direito ESTADO DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE IGARASSU 1ª VARA CÍVEL
SENTENÇA: (...)Diante do exposto e do contexto processual, EXTINGO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com supedâneo no
art. 485, II e III, e § 1º, do CPC. Custas pela parte autora satisfeita. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, arquivem-
se, com as cautelas de estilo. Igarassu-PE, 26/01/2021. Simony de Fátima de Oliveira Emerenciano Almeida Juíza de Direito ESTADO DE
PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE IGARASSU 1ª VARA CÍVEL
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As
instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-
judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, PEDRO GAUDENCIO FILHO,
o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
IPOJUCA, 2 de junho de 2021.
373
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DA ILHA DE ITAMARACÁ - PERNAMBUCO Fórum Guilherme Uchoa - Rua África do Sul - Jaguaribe
- ITAMARACÁ - PE - CEP 53.900-000 - Fone (81) 3181.9412 SENTENÇAProcesso n( 3285-92.2020.8.17.0990Acusado: Felipe Freitas de
OliveiraVítima: A Sociedade Vistos etc. FELIPE FREITAS DE OLIVEIRA, brasileiro, natural de Recife/PE, nascido em 30/11/1995, filho de André
Araújo de Oliveira e Jacira Freitas, detento da Penitenciária Barreto Campelo, nesta cidade, foi denunciado como incurso no art. 33 c/c 40, II da
Lei 11.343/06 por haver na tarde de 17/08/2020 sido flagrado no interior daquela unidade prisional na posse de 24 gramas de maconha, uma
balança de precisão usada comumente para pesar drogas e a quantia de R$ 690,00 escondida na cueca. O acusado foi apresentado à audiência
de custódia onde teve sua prisão preventiva decretada. Citado, apresentou resposta à acusação. A denúncia foi recebida e realizada audiência,
tendo o réu sido interrogado e ouvidas as testemunhas. Em alegações finais o Ministério Público pediu a condenação nos termos da denúncia.
A defesa requereu a absolvição por inexistência ou insuficiência de provas da autoria, ou a desclassificação para o crime de uso de drogas. É
o relatório. DECISÃO: Vejo que restou indubitavelmente provado que no dia do fato, por haver informes acerca da existência de armas de fogo
na Penitenciária Barreto Campelo, agentes penitenciários procederam a uma revista nas celas e detentos daquela unidade e flagram o acusado
com a quantia de R$ 690,00 dentro da cueca além de uma porção de maconha e uma balança de precisão dentro de uma bolsa na qual ele
guardava seus pertences. O acusado admitiu a propriedade da droga afirmando porém que se destinava a seu próprio consumo e não para o
tráfico. Quanto à quantia em dinheiro disse que a havia recebido de sua esposa. Negou que a balança lhe pertencesse. Ocorre que em seus
depoimentos os agentes José Souza Oliveira e Nelson Petrônio Botelho afirmaram que já havia informações de que o acusado estava traficando
drogas na unidade e foram taxativos em confirmar que a balança de precisão foi encontrada em seus pertences. Nada há nos autos no sentido de
que tais agentes tivessem algum motivo para quererem o incriminar falsamente. Note-se ainda que o acusado não conseguiu explicar a origem
da quantia em dinheiro que com ele foi encontrado. A versão de que a teria recebido da esposa não encontra respaldo nas provas dos autos,
notadamente nos depoimentos por ela própria prestados no sentido de que trabalhava como babá e em uma lanchonete nos finais de semana
auferindo uma renda mensal em torno de 700 reais. Apesar de haver alegado que recebia de sua genitora a quantia de R$ 600,00 mensais a título
de repasse de um programa social do governo (Bolsa Família), mesmo assim, não dá para acreditar que ela pudesse todo mês disponibilizar para
o acusado a quantia de R$ 790,00 sabendo-se que, além de suas despesas pessoais, ela também tem um filho de seis anos idade dependente
financeiramente. Apesar da pequena quantidade de droga encontrada com o acusado, a razoável quantia em dinheiro (para um detento que
não exerce atividade remunerada) com ele apreendida, a balança de precisão encontrada em seus pertences não deixam dúvidas de que ele
estava comercializada drogas na unidade prisional, confirmando aquilo que os agentes penitenciários já suspeitavam e tinham informações.
Processo n° 3285-92.2020.8.17.0990 As testemunhas arroladas pela defesa afirmaram que não terem visualizado o exato momento em que o
acusado foi revistado e limitaram-se a dizer que ele auferia renda vendendo pipocas e salgadinhos no interior da unidade prisional, contudo,
conforme afirmou o próprio acusado, a quantia em dinheiro com ele apreendida não fora proveniente de tal atividade e sim lhe fora entregue por
sua companheira, fato também que, como já mencionado anteriormente, não procede. O auto de apreensão e o laudo pericial acostados aos
autos comprovam a materialidade do delito. O fato se deu na Penitenciária Barreto Campelo onde o acusado cumpria pena por tráfico de drogas,
restando caracterizada a reincidência específica e causa de aumento de pena prevista no inciso III do art. 40 da Lei 11.343. Pelo exposto julgo
PROCEDENTE a denúncia para condenar FELIPE FREITAS DE OLIVEIRA como incurso no art. 33 c/c o art. 40, III, da Lei 11.343/06 (penas: 05
a 15 anos de reclusão e multa de 500 a 1500 dias-multa, aumentadas de 1/6 a 2/3). Analisando as circunstâncias do art. 59 do CPB, vejo que
o acusado não se trata de traficante importante, e sim um daqueles que se passam a revender drogas na unidade prisional para ganhar alguma
quantia em dinheiro e poder sustentar o próprio vício. Assim fixo-lhe as penas-base em 05 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos) dias-
multa, cada um equivalente a 1/30 do salário mínimo. Por reconhecer a ocorrência da agravante do art. 61, I do CPB (reincidência), aumento
em 1 (um) ano de reclusão e 100 (cem) dias-multa as penas aplicadas, tornando-as em 6 (seis) anos de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa.
Em face do que dispõe o art. 40, III da Lei 11.343/06, aumento as penas aplicadas em 1 (um) ano e 6 (seis) mês de reclusão, e 150 (cento
e cinquenta) dias-multa, tornando-as definitivas em 7 (sete) anos e 6 (seis) meses de reclusão e 750 (setecentos e cinquenta) dias-multa. A
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
pena privativa de liberdade deverá ser cumprida em REGIME FECHADO na Penitenciária Barreto Campelo, ficado sua progressão a cargo do
Juízo das Execuções Penais om os rigores da Lei 8.072/90. A multa deverá ser recolhida ao fundo penitenciário conforme o art. 49 do CPB. Por
ser reincidente não permito que recorra em liberdade. Deixo de condená-lo nas custas processuais por ser pobre na forma da lei. Condeno-o
à suspensão dos direitos políticos pelo período em que perdurarem os efeitos da pena. Por restar provado ser produto do tráfico, decreto com
base no art. 63 da Lei nº 11.343/2006 a perda da quantia apreendida (R$ 690,00) em favor do Fundo Nacional Anti Drogas. Após o trânsito em
julgado expeça-se carta de guia e comunique-se aos órgãos de identificação e à Justiça Eleitoral. Oficie-se à Delegacia de Polícia determinando
a incineração da droga e a destruição da balança de precisão apreendida, conforme o art. 32 c/c 58, § 1º da Lei nº 11.343/2006. P. R. e Intimem-
se. Itamaracá, 09 de junho de 2021. JOSÉ ROMERO MACIEL DE AQUINO Juiz de Direito
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Processo nº 0000385-30.2014.8.17.0770
Classe Judicial: EXECUÇÃO FISCAL
ESPÓLIO: ESTADO DE PERNAMBUCO
ESPÓLIO: SANTINA MARIA DA SILVA - ME
DESPACHO DE MIGRAÇÃO
Intimem-se as partes da importação dos autos físicos para o Sistema PJe 1º Grau e para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem
concordância quanto à cópia digital e demais dados cadastrais do processo físico acima referenciado, nos termos da Instrução Normativa TJPE
01, de 22 de janeiro de 2020.
Itambé, 01 de junho de 2021
ÍCARO NOBRE FONSECA
Juiz de Direito
Processo nº 0000080-17.2012.8.17.0770
Classe Judicial: EXECUÇÃO FISCAL
EXEQUENTE: BANCO DO NORDESTE - CNPJ: 07.237.373/0001-20
Advogado: HENRIQUE DOURADO PADILHA DE FREITAS - OAB PE29734
EXECUTADO: ADEILTON DOS SANTOS SILVA - CPF: 745.095.604-78
DESPACHO DE MIGRAÇÃO
Intimem-se as partes da importação dos autos físicos para o Sistema PJe 1º Grau e para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem
concordância quanto à cópia digital e demais dados cadastrais do processo físico acima referenciado, nos termos da Instrução Normativa TJPE
01, de 22 de janeiro de 2020.
Itambé, 01 de junho de 2021
ÍCARO NOBRE FONSECA
Juiz de Direito
Processo nº 0001408-79.2012.8.17.0770
AUTOR: FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO-PADRONIZADOS PCG-BRASIL MULTICARTEIRA
Advogado: RICARDO JORGE RABELO PIMENTEL BELEZA - OAB PE17879-D
Advogado: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES - OAB PE1161-A
REU: FRANCISCO SERAFIM DE SOUZA
DESPACHO DE MIGRAÇÃO
Intimem-se as partes da importação dos autos físicos para o Sistema PJe 1º Grau e para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem
concordância quanto à cópia digital e demais dados cadastrais do processo físico acima referenciado, nos termos da Instrução Normativa TJPE
01, de 22 de janeiro de 2020.
Itambé, 01 de junho de 2021
ÍCARO NOBRE FONSECA
Juiz de Direito
376
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Processo nº 0000541-96.2006.8.17.0770
Classe Judicial: EXECUÇÃO FISCAL
EXEQUENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
EXECUTADO: SEVERINO MARCELINO DA SILVA FILHO
DESPACHO DE MIGRAÇÃO
Intimem-se as partes da importação dos autos físicos para o Sistema PJe 1º Grau e para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem
concordância quanto à cópia digital e demais dados cadastrais do processo físico acima referenciado, nos termos da Instrução Normativa TJPE
01, de 22 de janeiro de 2020.
Itambé, 01 de junho de 2021
ÍCARO NOBRE FONSECA
Juiz de Direito
Processo nº 0000496-19.2011.8.17.0770
Classe: INTERDIÇÃO
AUTOR: FABIANA MARIA DA CONCEICAO
REQUERIDO: MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA
DESPACHO DE MIGRAÇÃO
Intimem-se as partes da importação dos autos físicos para o Sistema PJe 1º Grau e para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem
concordância quanto à cópia digital e demais dados cadastrais do processo físico acima referenciado, nos termos da Instrução Normativa TJPE
01, de 22 de janeiro de 2020.
Itambé, 01 de junho de 2021
ÍCARO NOBRE FONSECA
Juiz de Direito
Processo nº 0000616-23.2015.8.17.0770
Classe: EXECUÇÃO FISCAL
EXEQUENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
EXECUTADO: ESTIVADORA OLIVEIRA LTDA - ME - CNPJ: 05.445.436/0001-08
DESPACHO DE MIGRAÇÃO
Intimem-se as partes da importação dos autos físicos para o Sistema PJe 1º Grau e para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem
concordância quanto à cópia digital e demais dados cadastrais do processo físico acima referenciado, nos termos da Instrução Normativa TJPE
01, de 22 de janeiro de 2020.
Itambé, 01 de junho de 2021
ÍCARO NOBRE FONSECA
Juiz de Direito
Processo nº 0000937-58.2015.8.17.0770
Classe: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
AUTOR: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS - OAB SP156187 - CPF: 109.484.968-51
REU: IVONALDO FREIRE DA SILVA
DESPACHO
Intimem-se as partes da importação dos autos físicos para o Sistema PJe 1º Grau e para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem
concordância quanto à cópia digital e demais dados cadastrais do processo físico acima referenciado, nos termos da Instrução Normativa TJPE
01, de 22 de janeiro de 2020.
Itambé, 01 de junho de 2021
ÍCARO NOBRE FONSECA
Juiz de Direito
Processo nº 0000496-19.2011.8.17.0770
377
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Classe: INTERDIÇÃO
AUTOR: FABIANA MARIA DA CONCEICAO
REQUERIDO: MARIA DAS GRACAS DA SILVA
DESPACHO DE MIGRAÇÃO
Intimem-se as partes da importação dos autos físicos para o Sistema PJe 1º Grau e para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem
concordância quanto à cópia digital e demais dados cadastrais do processo físico acima referenciado, nos termos da Instrução Normativa TJPE
01, de 22 de janeiro de 2020.
Itambé, 01 de junho de 2021
ÍCARO NOBRE FONSECA
Juiz de Direito
Processo nº 0001036-38.2009.8.17.0770
Classe: EXECUÇÃO FISCAL
EXEQUENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
EXECUTADO: ESTIVADORA OLIVEIRA LTDA - ME - CNPJ: 05.445.436/0001-08
DESPACHO DE MIGRAÇÃO
Intimem-se as partes da importação dos autos físicos para o Sistema PJe 1º Grau e para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem
concordância quanto à cópia digital e demais dados cadastrais do processo físico acima referenciado, nos termos da Instrução Normativa TJPE
01, de 22 de janeiro de 2020.
Itambé, 07 de junho de 2021
ÍCARO NOBRE FONSECA
Juiz de Direito
Processo nº 0000937-58.2015.8.17.0770
Classe: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
AUTOR: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
Advogado: JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS - OAB SP156187
REU: IVONALDO FREIRE DA SILVA IVONALDO FREIRE DA SILVA - CPF: 055.082.144-96
DESPACHO
Intimem-se as partes da importação dos autos físicos para o Sistema PJe 1º Grau e para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem
concordância quanto à cópia digital e demais dados cadastrais do processo físico acima referenciado, nos termos da Instrução Normativa TJPE
01, de 22 de janeiro de 2020.
Itambé, 01 de junho de 2021
ÍCARO NOBRE FONSECA
Juiz de Direito
Processo nº 0000021-87.2016.8.17.0770
Classe: EXECUÇÃO FISCAL
EXEQUENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
EXECUTADO: COMERCIAL DE ALIMENTOS DW LTDA - ME - CNPJ: 12.650.898/0001-22 (EXECUTADO)
DESPACHO
Intimem-se as partes da importação dos autos físicos para o Sistema PJe 1º Grau e para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem
concordância quanto à cópia digital e demais dados cadastrais do processo físico acima referenciado nos termos da Instrução Normativa TJPE
01, de 22 de janeiro de 2020.
ITAMBÉ, 28 de maio de 2021
ÍCARO NOBRE FONSECA
Juiz de Direito
Processo nº 0000745-33.2012.8.17.0770
Classe: EXECUÇÃO FISCAL
EXEQUENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
378
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Processo nº 0000389-67.2014.8.17.0770
Classe: EXECUÇÃO FISCAL
EXEQUENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
EXECUTADO: ATACADAO DE ALIMENTOS ITAMBE LTDA - EPP - CNPJ: 11.024.144/0001-02
DESPACHO DE MIGRAÇÃO
Intimem-se as partes da importação dos autos físicos para o Sistema PJe 1º Grau e para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem
concordância quanto à cópia digital e demais dados cadastrais do processo físico acima referenciado, nos termos da Instrução Normativa TJPE
01, de 22 de janeiro de 2020.
Itambé, 07 de junho de 2021
ÍCARO NOBRE FONSECA
Juiz de Direito
379
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 22/06/2021
Expediente nº 2020.0072.000400
O Doutor Carlos Henrique Rossi, Juiz de Direito desta Comarca de Itapetim – PE, em virtude da lei etc...
FAZ SABER a todos quanto o presente edital virem e dele conhecimento tiverem que, neste Juízo, foi apresentada pelo Representante
do Ministério Público desta Comarca DENÚNCIA contra o réu AURICÉLIO FERNANDES DE ARAÚJO , brasileiro, convivente, filho de Maria
de Lourdes Fernandes e Edmundo Araújo, incurso nas penas do art. 129, § 9 do CP c art.7 I da Lei11.340\06. CITO AURICÉLIO FERNANDES
DE ARAÚJO , e o DEI POR CITADO a, no prazo de dez (10) dias, oferecer sua defesa prévia e arrolar suas testemunhas de defesa, e, não o
fazendo, ser-lhe-á nomeado defensor público para fazê-lo. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Itapetim - PE, aos 11 dias do mês de
junho do ano de 2021. Eu, ______, Maria Luzilânia Aragão Gonçalves o digitei.
COMARCA DE ITAPETIM
EDITAL DE CITAÇÃO
380
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Expediente nº 2020.0072.000397
O Doutor Carlos Henrique Rossi, Juiz de Direito desta Comarca de Itapetim – PE, em virtude da lei etc...
FAZ SABER a todos quanto o presente edital virem e dele conhecimento tiverem que, neste Juízo, foi apresentada pelo Representante
do Ministério Público desta Comarca DENÚNCIA contra o réu NELSON SOARES DA SILVA , conhecido por CHARRETE , brasileiro, convivente,
filho de Elizabete Soares da Silva, como incurso nas penas do art. 121, § 2, inciso II e IV c art.14, inciso II c art.299, caput. todos do Código
Penal Brasileiro. CITO NELSON SOARES DA SILVA e o DEI POR CITADO a, no prazo de dez (10) dias, oferecer sua defesa prévia e arrolar
suas testemunhas de defesa, e, não o fazendo, ser-lhe-á nomeado defensor público para fazê-lo. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de
Itapetim - PE, aos _____ dias do mês de _______ do ano de 2020. Eu, ______, Maria Luzilânia Aragão Gonçalves o digitei.
381
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
PAUTA DE SENTENÇAS
Pela presente, ficam as partes, seus respectivos advogados e procuradores intimados das SENTENÇAS proferidos por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
Processo: 0000565-54.2012.8.17.0790
Autor: M. J. C
Interditando: A. L. S
Advogado(a): AVANY GUEDES – OAB/PE: 9508
DISPOSITIVO: “(...) Ante o exporto, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO , com fundamento no artigo 485, IX, do Código de
Processo Civil. Sem custas e sem honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Oficie-se ao Cartório de Registro de Pessoas,
a fim de averbar a morte da curadora no registro de nascimento do interditando A. L. S.. Ultrapassados os prazos legais e cumpridas todas as
determinações de praxe, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. Itapissuma/PE, 03 de junho de 2021. RODRIGO BARROS TOMAZ
DO NASCIMENTO Juiz de Direito ”.
Processo: 0000157-78.2003.8.17.0790
Autor: R. C. B
Representante: M. M. C
Réu: I. P. S.
Advogado(a): Defensoria Pública
DISPOSITIVO: “(...) Ante o exposto , forte na fundamentação supra, nos termos do art. 485, II e III, Código de Processo Civil, extingo o
processo sem resolução do mérito em razão da inércia da parte autora. Sem custas, em face da assistência judiciária gratuita concedida
à autora. Publique-se, Registre-se e Intime-se . Com o trânsito em julgado, arquive-se . Itapissuma/PE, 26 de maio de 2021. RODRIGO
BARROS TOMAZ DO NASCIMENTO Juiz de Direito”
Processo: 0000809-412016.8.17.0790
Acusado: CARLOS JOSÉ QUEIROZ ALVARENGA FILHO
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO
Advogado(a): Defensoria Pública
DISPOSITIVO: “(...) Ante o exposto e considerando o que mais consta dos autos, com fundamento no artigo 89 da Lei nº 9099/95, decreto a
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE DO FATO imputado a CARLOS JOSÉ QUEIROZ ALVARENGA FILHO. Anotações e comunicações de estilo.
Custas dispensadas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se, a defesa só por diário oficial. Após o trânsito em julgado, preencham-se o boletim
individual, encaminhando-o ao Instituto Tavares Buril. Itapissuma/PE, 03 de junho de 2021. RODRIGO BARROS TOMAZ DO NASCIMENTO
Juiz de Direito”.
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
VARA ÚNICA DA COMARCA DE ITAPISSUMA
FÓRUM JUIZ ANTÔNIO DE PÁDUA CARACIOLLO – RUA MANOEL LOURENÇO, 201, CENTRO, ITAPISSUMA – PE
382
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
PAUTA 08/2021
Pela presente, ficam as partes, seus respectivos advogados e procuradores intimados das SENTENÇAS/DESPACHOS/DECISÕES proferidas
por este JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:
Processo: 000608-83.2015.8.17.0790
Autor: Ministério Público
Acusado: Walter Soares Pereira
Advogado: Lauro Bento de Paiva Filho – OAB/PE: 6.794
Dispositivo: “Ex positis, declaro extinta a punibilidade do crime imputado ao acusado WALTER SOARES PEREIRA, em face do reconhecimento
da prescrição antecipada ou virtual, projetada ou em perspectiva, nos termos dos arts. 107, IV, 109, V, todos do CP e art. 61 do CPP, e com esteio,
ainda, no princípios constitucionais da economia processual e material, da razoável duração do processo, da instrumentalidade do processo, da
razoabilidade, da dignidade da pessoa humana, da preservação do prestígio da justiça, e na falta de uma das condições da ação, qual seja,
o interesse de agir, mais precisamente, o interesse-utilidade. Determino que a arma de fogo apreendida, seja encaminhada ao Comando do
Exército, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na
forma da lei. Oportunamente, após o trânsito em julgado desta decisão, tomem-se as seguintes providências: 1. Oficie-se ao Instituto
de Identificação Tavaris Buril/PE ou outro órgão responsável pelas estatísticas criminais, fornecendo informações sobre o julgamento do feito.
2. Arquivem-se os autos, com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se, observando o art. 392 do CPP. Expedientes
necessários. Itapissuma/PE, 07 de junho de 2021. RODRIGO BARROS TOMAZ DO NASCIMENTO Juiz de Direito ”
Processo: 001194-23.2015.8.17.0790
Autor: Banco Bradesco S/A
Réu: Regino Alberto de Souza Chaves
Advogado: Claúdio Zazuyoshi Kawasaki – OAB/PE:1.616-A
Dispositivo: “Ante o exposto, atento ao que mais dos autos consta e aos princípios de Direito aplicáveis à espécie, homologo o pedido de acordo
de vontades expresso às fls. 58/61, e extingo a presente ação com fulcro no art. 487, III, “b”, do Estatuto Processual Civil. Custas já satisfeitas.
Publique-se e Intimem-se. Transitada em julgado, arquivem-se os presentes autos independentemente de novo despacho. Itapissuma/PE, 21 de
maio de 2021. RODRIGO BARROS TOMAZ DO NASCIMENTO Juiz de Direito”
Processo: 00150-37.2013.8.17.0790
Autor: Banco Itauleasing
Réu: Ednaldo Arcanjo C Lisboa
Advogado: Roberta Beatriz do Nascimento – OAB/SP: 192.649; José Lídio Alves dos Santos – OAB/SP: 156.187
Dispositivo: “Assim, tendo em vista o pedido de desistência formulado pelo requerente, subscrito por advogados regularmente constituídos (fl.
54), com poderes especiais para tanto, HOMOLOGO, por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, a desistência apresentada e,
em consequência, JULGO EXTINTO o presente processo, sem resolução do mérito, com fundamento no artigo 485, VIII, do CPC/2015. Condeno o
requerente ao pagamento de custas, ao tempo em que, deixo de condená-lo em honorários advocatícios. Com o trânsito em julgado, arquivem-se
os presentes autos, observando-se as formalidades legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Itapissuma/PE, 12 de maio de 2021. RODRIGO
BARROS TOMAZ DO NASCIMENTO Juiz de Direito”
Processo: 000438-87.2010.8.17.0790
Autora: Carlinda Gonzaga da Silva Rêgo
Réu: ITAPREV
Advogado: Eduardo Cordeiro de Souza Barros – OAB/PE: 10.642; Mauristela Ramos Souza – OAB/PE: 10.626
Dispositivo: “Em face do exposto, com fulcro no art. 487, III, b, do CPC, homologo a transação extrajudicial firmada pelas partes, extinguindo
o processo com resolução de mérito. Condeno o réu ao pagamento das custas, nos termos do art. 90, do CPC/2015. Publique-se. Intimem-se.
Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais. Itapissuma/PE, 28 de maio de 2021. RODRIGO
BARROS TOMAZ DO NASCIMENTOJuiz de Direito”
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estando evidente nos autos a ausência de resposta pelo mesmo.A revelia, por sua vez, induz à presunção de veracidade dos fatos narrados
pela autora, nos termos do art. 355, II, do NCPC, que passam a prescindir de comprovação, ficando a cargo do julgador apenas a apuração das
consequências jurídicas de tais fatos, que podem ou não ser aquelas pretendidas pela parte.Diante da revelia, torna-se desnecessária, portanto,
a prova dos fatos em que se baseou o pedido, dada a presunção de veracidade.Adentrando o mérito, como sabido, a ação de reintegração
de posse é a via utilizada por quem foi privado da posse por outrem, nos termos dos artigos 1.210 do CC e 560 do NCPC, verbis:Art. 1210.
O possuidor tem direito a ser mantido na posse, em caso de turbação, e restituído, no de esbulho e segurado no caso de violência eminente,
se tiver justo receio de ser molestado.Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de
esbulho.Lado outro, cumpre a parte autora, na forma do artigo 561 do NCPC, provar a posse e o esbulho. Vejamos:Art. 561. Incumbe ao autor
provar:I - a sua posse;II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;III - a data da turbação ou do esbulho;IV - a continuação da posse, embora
turbada, na ação de manutenção; a perda da posse, na ação de reintegração.A existência dos pressupostos mencionados no artigo transcrito se
faz mister ao deferimento da ação de reintegração de posse.Sobre o tema, esclarece a doutrina de Caio Mário da Silva Pereira:"Especificamente
à reintegração de posse, aquele que é desapossado da coisa tem para reavê-la a restaurar a posse perdida, ação de reintegração de posse,
que corresponde aos interditos recuperandae possessionis. Também aqui há duas hipóteses a considerar: se o esbulho datar de menos de ano
e dia, a ação, com o nome também de ação de força nova espoliativa inicia-se pela expedição de mandado liminar, para que seja o possuidor
prontamente reintegrado: spoliatus ante omni restituendus, mediante justificação sumária dos requisitos. Após a expedição do mandado, abre-
se ao réu o prazo de defesa.Se o esbulho é de mais de ano (ação de força velha espoliativa) o juiz fará citar o réu para que se defenda, admitirá
suas provas, que ponderará com as do autor, e decidirá finalmente quem terá a posse. Nesse caso, a sentença tem efeito dúplice; julgando
que o autor não deve ser reintegrado, reconhece ipso facto a legitimidade da posse do réu, e vice-versa, concedendo a reintegração, repele
a pretensão do esbulhador sobre a coisa.São requisitos do interdito recuperanda e a existência da posse e seu titular, e o esbulho cometido
pelo réu, privando aquele, arbitrariamente, da coisa ou do direito (violência, clandestinidade ou precariedade). Exclui-se da caracterização do
esbulho a privação da coisa por justa causa." (Instituições de Direito Civil - Direitos Reais, vol. IV, 18ª ed., Forense:Rio de Janeiro, 2003, p.
63 e 68/69).Especificamente, restou incontroverso a existência do usufruto do imóvel por parte do Réu, visto que o referido bem fora adquirido
exclusivamente pela Autora, antes do casamento, conforme consta nos autos e a ausência de prova em contrário nos autos.Sendo, assim, forçoso
reconhecer a existência de posse anterior da parte autora e a posse atual do requerido, que após a notificação carreada aos autos tornou-
se injusta.Desta forma, a procedência do pedido é medida que se impõe.3. DispositivoDiante do exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO
INICIAL (art. 487, I, c/c 490, caput, ambos do NCPC), para reintegrar definitivamente a parte autora na posse do imóvel objeto da ação.Condeno
a parte requerida ao pagamento de honorários advocatícios, que arbitro em R$ 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, nos termos do art.
85, § 2º, do NCPC.Sentença com força de mandado.Transitada em julgado, arquive-se com baixaIntime-se. Cumpra-se.P. R. I.RIBEIRÃO, 2 de
dezembro de 2020, ANTONIO CARLOS DOS SANTOS, Juiz de Direito.
PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA
Prazo: 15 (quinze) dias
(...) Ante o exposto , JULGO PROCEDENTE a pretensão, nos termos do art. 487, I, do CPC, para: a) FIXAR o montante de 20%
(vinte por cento) do salário mínimo vigente a ser custeado pelo autor LAURO DE TÁCIO DA SILVA, em favor do menor P. DE T. S., que deverá
ser pago até o dia 30 (trinta) de cada mês, em nome da genitora, ora requerida ADRIANA MARIA RAMOS DA SILVA; b) REGULAMENTANDO
AS VISITAS ao menor Paulo de Tácio, fixados de forma livre. CONDENO a requerida em custas processuais, sendo que em caso de ausência
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de recolhimento no prazo de 10 (dez) dias, OFICIE-SE a Procuradoria Geral do Estado para que, querendo, adote as providências que entender
pertinentes, bem como à Presidência do TJPE, nos termos do Provimento do Conselho da Magistratura n° 07/2019, de 10 de outubro de 2019.
Não há condenação em honorários, em face da não oposição de resistência. PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIME-SE. Ciência ao Ministério
Público. Havendo a interposição de recurso de apelação, INTIME-SE a parte recorrida para apresentação de contrarrazões e, escoado o prazo
com ou sem estas, REMETAM-SE os autos á superior instância, independentemente de conclusão. Ocorrido o trânsito em julgado, ARQUIVE-
SE. Água Preta/PE, data da validação. Juiz de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO ORDINATÓRIO (Art. 162, § 4º do CPC
e Instrução Normativa nº 08/2009), proferido no processo abaixo relacionado:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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de norma atinente às cadeias públicas, estabelece "cada comarca terá, pelo menos 1 (uma) cadeia pública a fim de resguardar o interesse da
Administração da Justiça Criminal e a permanência do preso em local próximo ao seu meio social e familiar." Todavia, isso não implica em direito
subjetivo do custodiado, porquanto, nos termos do artigo 86, § 3º, "caberá ao juiz competente, a requerimento da autoridade administrativa definir
o estabelecimento prisional adequado para abrigar o preso provisório ou condenado" Assim, embora não se possa negar alguma razoabilidade
no pleito erigido pelo acusado, tem-se que a afirmação referente à necessidade da proximidade dos familiares, por si só, não é motivação idônea
para ocasionar a transferência para outra unidade prisional. Pela organização judiciária, os presos provisórios à disposição deste Juízo, deverão
ser custodiados, em regra, na Cadeia Pública desta cidade ou no Presídio Dr. Ênio Pessoa Guerra em Limoeiro - PE. No caso, o próprio acusado
informou a impossibilidade de ser transferido para o Presídio Dr. Ênio Pessoa Guerra em Limoeiro - PE, em razão da existência de inimigos
naquele estabelecimento penal. Resta a Cadeia Pública desta cidade, todavia, a mesma não tem estrutura e segurança adequadas para acolher
presos suspeitos de envolvimento em delitos graves como homicídio, cuja motivação seja a disputa pelo tráfico de drogas na região. No mais, a
transferência do acusado para a Cadeia Pública de Carpina somente seria possível havendo autorização expressa do Juízo da Vara Criminal de
Carpina, o que existe nos autos. Assim, INDEFIRO, por ora, o pedido de transferência, devendo o acusado permanecer custodiado no Presídio
onde se encontra, sem prejuízo de posterior avaliação caso a defesa junte aos autos autorização do Juízo da Vara Criminal de Carpina - PE.
Intimem-se. Cumpra-se. Nazaré da Mata, 07 de junho de 2021 Felipe José Dias Martins da Rosa e Silva Juiz de Direito em exercício cumulativo.
AUDIÊNCIA: DIA 20/07/2021 ÀS 11h00min PARA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO COMPLETA ATRAVÉS DE
VIDEOCONFERÊNCIA.
Publicação 14/06/2021
Vara Única da Comarca de Nazaré da Mata
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima, em virtude de lei, etc. FAZ SABER aos EXECUTADOS: ANA
ROSA MOREIRA DE ALBUQUERQUE, A F DISTRIBUIDORA DE GAS LTDA - ME, a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido
que, neste Juízo de Direito, situado à Avenida Brasil, 635, Timbó, ABREU E LIMA - PE - CEP: 53520-005, tramita a ação de EXECUÇÃO DE
TÍTULO EXTRAJUDICIAL (12154), Processo Judicial Eletrônico – Pje nº 0000759-87.2012.8.17.0100, proposta por EXEQUENTE: IRESOLVE
COMPANHIA SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS S.A., ITAU UNIBANCO. Assim, fica(m) a(o)(s) Executada(o)(s) CITADA(O)(S)
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para, no prazo de 03 (três) dias, contado do transcurso deste edital, PAGAR(EM) o principal, acessórios, honorários advocatícios e despesas
processuais, conforme valor(es) apresentado(s) na petição inicial, sob pena de lhe serem penhorados tantos bens quanto bastem para a
satisfação integral do débito; ou, no prazo de 15 (quinze) dias, também contado do transcurso deste edital, OPOR(EM) embargos à execução,
independentemente de penhora, depósito ou caução. No mesmo prazo dos embargos, poderá(ão) a(o)(s) Executada(o)(s) requerer(em) o
parcelamento da dívida na forma do art. 916 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Valor da dívida: R$ 48.688,49 (quarenta e oito mil
seiscentos e oitenta e oito reais e quarenta e nove centavos), atualizado em 16/02/2012. Advertência: Em caso de revelia será nomeado curador
especial. Observação: O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam. A tramitação
desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento
e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-
de-advogado. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, DANIELLE RODRIGUES LUCAS DOS SANTOS, o digitei e
submeti à conferência e assinatura. ABREU E LIMA, 7 de junho de 2021. ABREU E LIMA, 7 de junho de 2021. HUGO BEZERRA DE OLIVEIRA
Juiz(a) de Direito
Vara Única da Comarca de Glória do Goitá
Av. Rui Barbosa, 250, Centro, GLÓRIA DO GOITÁ - PE - CEP: 55620-000
Processo nº 0000524-89.2019.8.17.2650
REQUERENTE: MARIA DE FATIMA AMORIM DOS SANTOS
REQUERIDO: CARLOS PEREIRA DE LIMA
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Glória do Goitá, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a
REQUERIDO: CARLOS PEREIRA DE LIMA , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado
à Av. Rui Barbosa, 250, Centro, GLÓRIA DO GOITÁ - PE - CEP: 55620-000, tramita a ação de DIVÓRCIO LITIGIOSO (99), Processo Judicial
Eletrônico - PJe nº 0000524-89.2019.8.17.2650, proposta por REQUERENTE: MARIA DE FATIMA AMORIM DOS SANTOS. Assim, fica(m) a(o)
(s) Ré(u)(s) CITADA(O)(S) para, querendo, CONTESTAR(EM) a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias , contado do transcurso deste
edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)
(s) Autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015).
Observação : O processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá
realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . Toda a tramitação desta ação
deverá ser feita por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do
sistema podem ser obtidas no endereço: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, JADSON CARDOSO CORREA GONDIM, o digitei e submeti à conferência e assinatura.
GLÓRIA DO GOITÁ, 31 de maio de 2021.
Gabriel Araújo Pimentel
Juiz de Direito
Processo nº 0000131-04.2018.8.17.2650
AUTOR: WILLIANE DE OLIVEIRA SANTOS
REU: JOSÉ CLAUDIO FERREIRA
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (vinte) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Glória do Goitá, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a REU:
JOSÉ CLAUDIO FERREIRA , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Av. Rui
Barbosa, 250, Centro, GLÓRIA DO GOITÁ - PE - CEP: 55620-000, tramita a ação de GUARDA (1420), Processo Judicial Eletrônico - PJe nº
0000131-04.2018.8.17.2650, proposta por AUTOR: WILLIANE DE OLIVEIRA SANTOS. Assim, fica(m) a(o)(s) Ré(u)(s) CITADA(O)(S) para,
querendo, CONTESTAR(EM) a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias , contado do transcurso deste edital. Advertência : Não
sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) Autor(a)(es) na petição
inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O processo
tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através
do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por
meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser
obtidas no endereço: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de
todos, partes e terceiros, eu, JADSON CARDOSO CORREA GONDIM, o digitei e submeti à conferência e assinatura.
GLÓRIA DO GOITÁ, 28 de maio de 2021.
Gabriel Araújo Pimentel
Juiz de Direito
Processo nº 0000405-94.2020.8.17.2650
REQUERENTE: FRANCISCO DE ASSIS LIMA, MONICA MARIA DE LIMA
EDITAL - ALTERAÇÃO DO REGIME DE BENS
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Glória do Goitá, em virtude de lei, etc. FAZ SABER, nos
termos do art. 734, § 1º, da Lei 13.105, de 16 de março de 2015, a TODOS QUE O PRESENTE EDITAL VIREM OU DELE CONHECIMENTO
TIVEREM, TERCEIROS INCERTOS E NÃO SABIDOS e EVENTUAIS INTERESSADOS , que neste Juízo de Direito, situado à Av. Rui Barbosa,
250, Centro, GLÓRIA DO GOITÁ - PE - CEP: 55620-000, tramita a ação de ALTERAÇÃO DO REGIME DE BENS (72) , Processo Judicial
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Eletrônico - PJe nº 0000405-94.2020.8.17.2650, proposta por REQUERENTE: FRANCISCO DE ASSIS LIMA e MONICA MARIA DE LIMA
, com pedido de modificação do regime de COMUNHÃO PARCIAL DE BENS para o SEPARAÇÃO TOTAL DE BENS. Observação : O
processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe e em SEGREDO DE JUSTIÇA . O acesso depende de cadastro prévio e habilitação
nos autos. Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital.
As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas no endereço: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/
cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, JADSON CARDOSO CORREA GONDIM, o digitei
e submeti à conferência e assinatura.
GLÓRIA DO GOITÁ, 18 de maio de 2021.
Gabriel Araújo Pimentel
Juiz de Direito
Processo nº 0000227-53.2017.8.17.2650
REQUERENTE: MARIA JOSE RAMOS
REQUERIDO: UBIRATAN LUIZ DA SILVA
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (vinte) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Glória do Goitá, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a
REQUERIDO: UBIRATAN LUIZ DA SILVA , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado
à Av. Rui Barbosa, 250, Centro, GLÓRIA DO GOITÁ - PE - CEP: 55620-000, tramita a ação de DIVÓRCIO LITIGIOSO (99), Processo Judicial
Eletrônico - PJe nº 0000227-53.2017.8.17.2650, proposta por REQUERENTE: MARIA JOSE RAMOS. Assim, fica(m) a(o)(s) Ré(u)(s) CITADA(O)
(S) para, querendo, CONTESTAR(EM) a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias , contado do transcurso deste edital. Advertência :
Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) Autor(a)(es) na petição
inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O processo
tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através
do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por
meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser
obtidas no endereço: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de
todos, partes e terceiros, eu, JADSON CARDOSO CORREA GONDIM, o digitei e submeti à conferência e assinatura.
GLÓRIA DO GOITÁ, 26 de maio de 2021.
Gabriel Araújo Pimentel
Juiz de Direito
Processo nº 0000337-81.2019.8.17.2650
REQUERENTE: SEVERINA PAULA DE SOUZA
REQUERIDO: MANOEL SEBASTIÃO DA SILVA
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (vinte) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Glória do Goitá, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a
REQUERIDO: MANOEL SEBASTIÃO DA SILVA , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à Av. Rui Barbosa, 250, Centro, GLÓRIA DO GOITÁ - PE - CEP: 55620-000, tramita a ação de DIVÓRCIO LITIGIOSO (99), Processo
Judicial Eletrônico - PJe nº 0000337-81.2019.8.17.2650, proposta por REQUERENTE: SEVERINA PAULA DE SOUZA. Assim, fica(m) a(o)(s)
Ré(u)(s) CITADA(O)(S) para, querendo, CONTESTAR(EM) a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias , contado do transcurso deste
edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)
(s) Autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015).
Observação : O processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . Toda a tramitação
desta ação deverá ser feita por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento
e uso do sistema podem ser obtidas no endereço: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que
chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, JADSON CARDOSO CORREA GONDIM, o digitei e submeti à conferência e assinatura.
GLÓRIA DO GOITÁ, 1 de junho de 2021.
Gabriel Araújo Pimentel
Juiz de Direito
Processo nº 0000336-62.2020.8.17.2650
EXEQUENTE: PGE - PROCURADORIA DA FAZENDA ESTADUAL - EXECUÇÃO FISCAL
EXECUTADO: ERICKSON DE SOUZA SANTOS
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Glória do Goitá, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a
EXECUTADO: ERICKSON DE SOUZA SANTOS , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado
à Av. Rui Barbosa, 250, Centro, GLÓRIA DO GOITÁ - PE - CEP: 55620-000, tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL (1116), Processo Judicial
Eletrônico - PJe nº 0000336-62.2020.8.17.2650, proposta por EXEQUENTE: PGE - PROCURADORIA DA FAZENDA ESTADUAL - EXECUÇÃO
FISCAL. Assim, fica(m) a(o)(s) Ré(u)(s) CITADA(O)(S) para, querendo, CONTESTAR(EM) a ação supracitada no prazo de 15 (quinze)
dias , contado do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como
verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) Autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de
cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/
listView.seam . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital.
As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas no endereço: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/
cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, JADSON CARDOSO CORREA GONDIM, o digitei
e submeti à conferência e assinatura.
GLÓRIA DO GOITÁ, 2 de junho de 2021.
Gabriel Araújo Pimentel
Juiz de Direito
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
pedido formulado pelo Autor, com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC c/c art. 22 do DL nº 3.365/41 para declarar a
servidão administrativa em favor da Companhia Pernambucana de Saneamento - COMPESA da área descrita na exordial e petição de emenda
sob ID 72860830, da seguinte propriedade: área de terra com formato irregular, indicando assim uma extensão de 874,05m com uma área de
5.244,31m² com perímetro de 1.760,31m em área encravada numa parte de terra do Sítio Ossos de propriedade pertencente ao Sr. Maurício
José da Silva, confrontando-se ao Norte e ao Sul com as terras do Sr. Miro Leste com as terras remanescentes e ao Oeste com a estrada
que dá acesso ao distrito de Apoti. Expeça-se mandado de imissão de posse em favor do expropriante, valendo a sentença, após o trânsito
em julgado, como título hábil para a transcrição no Registro de Imóveis, conforme autoriza o art. 29 do DL 3.365/41. Nos termos do art. 34 do
referido decreto, publique-se edital com prazo de 10 dias. Oficie-se ao CRI desta Comarca para fins do art. 29 do mesmo diploma legal. Deverá a
Secretaria observar atentamente as formalidades exigidas nos referidos instrumentos normativos. Custas processuais já satisfeitas (Decreto-Lei
nº 3.365/41, art. 30). Custas já satisfeitas, na forma do art. 30 do Decreto-lei nº 3.365/41. Com o trânsito em julgado, expeça-se alvará em favor
do Requerido para o levantamento da quantia depositada judicialmente sob ID’s 70696531 e 70697432, sendo que 20% do referido valor será
retido a título de honorários advocatícios (ao advogado do promovido), conforme procuração sob ID 70898293. Deixo de proceder à condenação
de honorários advocatícios sucumbenciais, na espécie. Isso porque o art. 27, § 1º, do Decreto-lei 3.365/41, com a modificação introduzida pela
MP nº 2.183-56, de 2001, estabelece que "a sentença que fixar o valor da indenização quando este for superior ao preço oferecido condenará o
desapropriante a pagar honorários do advogado, que serão fixados entre meio e cinco por cento do valor da diferença, observado o disposto no
§ 4º do art. 20 do Código de Processo Civil, não podendo ultrapassar R$ 151.000,00 (cento e cinquenta e um mil reais)". Não se trata, portanto,
do caso dos autos, pois o valor fixado em sentença foi idêntico ao depositado pela autora desapropriante. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Atente-se a Secretaria quanto ao contido no documento sob ID 74719223 devendo ser oficiado com as informações solicitadas, caso ainda
não providenciado. Cumpridas as determinações e decorridos os prazos, independentemente de ulterior deliberação judicial, arquivem-se os
autos. Atribuo ao presente ato força de MANDADO/OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio
constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal, nos termos da Recomendação n.º
03/2016, do Conselho da Magistratura – TJPE. Glória do Goitá/PE, 09/06/2021. GABRIEL ARAÚJO PIMENTEL Juiz de Direito". Observação : O
presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar
consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser
feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema
podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E,
para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, JADSON CARDOSO CORREA GONDIM, o digitei e submeti à conferência
e assinatura(s).
GLÓRIA DO GOITÁ, 9 de junho de 2021.
Gabriel Araújo Pimentel
Juiz de Direito
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Pelo presente, o(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível de Igarassu-PE, no uso de suas atribuições legais, faz saber a todos os interessados, a
quantos o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiverem, que essa Vara levará à alienação em HASTA PÚBLICA EXCLUSIVAMENTE
ELETRÔNICA , o bem penhorado nos autos do processo em epígrafe, na seguinte forma:
PRIMEIRO LEILÃO :
Dia 30 de Julho de 2021 , às 14:30, por preço igual ou superior ao da avaliação.
SEGUNDO LEILÃO:
Dia 30 de Julho de 2021 , às 15:00, por qualquer preço, desde que não seja vil (Art. 891, CPC/2015), considerado como tal, valor inferior a
50% do valor da avaliação.
LEILOEIRO: César Augusto Aragão Pereira – JUCEPE 384 Tel.: (81) 3877-1001 / 994327547. Site: www.aragaoleiloes.com.br
2- VALOR DA AVALIAÇÃO: R$ 21.370.286,95 (Vinte e Um Milhões e Trezentos e Setenta Mil e Duzentos e Oitenta e Seis Reais e Noventa
e Cinco Centavos) em 21/10/2020
2- VALOR DA EXECUÇÃO: R$ 781.881,77 (Setecentos e Oitenta e Um Mil e Oitocentos e Oitenta e Um Reais e Setenta e Sete Centavos)
em 27.06.2019
5- ÔNUS: Há ônus indicados nas certidões de matrículas os quais estarão disponíveis para serem consultados no sítio eletrônico do leiloeiro
ou nos autos do processo em questão.
6- OBSERVAÇÕES:
No caso de arrematação de bens imóveis, os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a
posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria da
União, Estados, Municípios e Distrito Federal, sub-rogam-se no preço da arrematação (art. 130, parágrafo único do CTN).
Ficarão a cargo do arrematante: I -as eventuais despesas de condomínio e outras obrigações civis referentes ao imóvel, tais como foro e laudêmio,
etc.; II -as eventuais despesas cartorárias de transferência e desmembramento, bem como o Imposto de Transferência de Bens Imóveis –ITBI;
III –eventuais débitos de INSS constituídos em razão da construção ou reforma do bem, de obras concluídas ou em andamento, desde que
devidamente averbados do Registro de Imóveis competente; IV – as eventuais despesas relativas à restrição imposta por zoneamento ou uso do
solo, inclusive aquelas decorrentes da Legislação Ambiental; V -demais despesas referentes a alvarás, certidões, escrituras e registros, incluindo
débitos relativos à regularização da denominação do logradouro e numeração predial junto aos órgãos competentes, conforme o caso.
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O interessado em participar da sessão de hasta pública, sendo pessoa física, deverá acessar o sítio eletrônico do leiloeiro (
www.aragaoleiloes.com.br ) até 24 (vinte e quatro) horas antes do leilão para fazer seu cadastro e enviar cópia de seus documentos de
identificação (CPF, RG e Certidão de Nascimento e/ou Casamento) e se pessoa jurídica, cópia do contrato social ou ata de eleição de diretoria,
estatuto social e cartão do CNPJ. Fica esclarecido que menores de 18 anos somente poderão adquirir algum bem se emancipados, representados
ou assistidos pelo responsável legal. Estrangeiros deverão comprovar sua permanência legal e definitiva no País.
É admitido a lançar todo aquele que estiver na livre administração de seus bens, com exceção (art. 890 do CPC):I- dos tutores, dos curadores, dos
testamenteiros, dos administradores ou dos liquidantes, quanto aos bens confiados à sua guarda e à sua responsabilidade; II - dos mandatários,
quanto aos bens de cuja administração ou alienação estejam encarregados; III - do juiz, do membro do Ministério Público e da Defensoria Pública,
do escrivão, do chefe de secretaria e dos demais servidores e auxiliares da justiça, em relação aos bens e direitos objeto de alienação na
localidade onde servirem ou a que se estender a sua autoridade; IV – dos servidores públicos em geral, quanto aos bens ou aos direitos da
pessoa jurídica a que servirem ou que estejam sob sua administração direta ou indireta; V - dos leiloeiros e seus prepostos, quanto aos bens de
cuja venda estejam encarregados; VI - dos advogados de qualquer das partes.
Os lances serão livres, prevalecendo a maior oferta e a forma do pagamento será à vista ou parcelado nos termos do 895 do CPC/2015.
Art. 895. O interessado em adquirir o bem penhorado em prestações poderá apresentar, por escrito: | - até o início do primeiro leilão, proposta
de aquisição do bem por valor não inferior ao da avaliação; II - até o início do segundo leilão, proposta de aquisição do bem por valor que não
seja considerado vil. § 1º A proposta conterá, em qualquer hipótese, oferta de pagamento de pelo menos vinte e cinco por cento do valor do
lance à vista e o restante parcelado em até 30 (trinta) meses, garantido por caução idônea, quando se tratar de móveis, e por hipoteca do próprio
bem, quando se tratar de imóveis. § 2º As propostas para aquisição em prestações indicarão o prazo, a modalidade e o indexador de correção
monetária e as condições de pagamento do saldo.
Caso não haja interessados em realizar lances à vista ou parcelado (nos moldes do art. 895, CPC), o leiloeiro poderá receber lances com
parcelamento do valor da arrematação em até 60 (meses), conforme DECRETO Nº 27.772, DE 30 DE MARÇO DE 2005 (Ultima alteração:
53.813/2021).
Não será aceito lanço que, em segunda praça ou leilão, ofereça preço vil, considerado como tal, valor inferior a 50% do valor da avaliação.
No caso de lance válido, lavre-se de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, CPC), constando, ainda, se houver, o nome do segundo
colocado.
O pagamento do preço deve ser realizado à vista ou parcelado, cabendo ser efetivado através de guia específica de depósito judicial,
vinculado ao processo e a respectiva Vara, junto à Caixa Econômica Federal .
Para fins de operacionalizar o referido depósito judicial, fica estabelecido prazo para a sua comprovação, nos seguintes termos: a) O
arrematante recolherá, até o terceiro dia útil de expediente bancário, subsequente ao leilão público, a título de sinal e como garantia, parcela
correspondente a, no mínimo, 25% (vinte por cento) do valor do lanço, cabendo ao arrematante apresentar a documentação comprobatória,
diretamente, ao leiloeiro no referido prazo; b) Reputa-se dia útil, para fins de realização do depósito judicial do lance vencedor, aquele onde há
expediente bancário, independentemente da existência ou não de expediente forense; c) Caso a opção de pagamento escolha seja à vista, a
integralização do total do lanço deverá ser feita na mesma conta judicial até o 30 (trinta) dias úteis após o leilão, sob pena de perda
do sinal.
Os pagamentos não efetuados no prazo implicarão ao(s) arrematante(s) faltoso(s) ou seu fiador as penalidades da lei, especialmente a perda,
em favor do Exequente, do sinal dado em garantia (art. 897 do CPC), além da perda também do valor da comissão paga ao leiloeiro,
ressalvada a hipótese prevista no art. 903, §5º do CPC. Fica(m) ainda proibido(s) de participar(em) de novos leilões (art. 23, §2º, da Lei das
Execuções Fiscais e art. 897, do CPC/15).
O imóvel será vendido em caráter AD CORPUS- (Art. 500 § 3º do Código Civil), não sendo cabível qualquer pleito com relação ao
cancelamento da arrematação, abatimento de preço ou complemento de área, por eventual divergência entre o que constar na descrição
do imóvel e a realidade existente .
Em caso de arrematação, a comissão será de 5% sobre o valor da aquisição dos bens, a ser paga pelo arrematante. Havendo adjudicação, será
de 2% sobre o valor do bem, a ser paga pelo adjudicante.
O pagamento da comissão do Leiloeiro será feito diretamente ao profissional, por meio de depósito em conta de sua titularidade, até
o segundo dia útil de expediente bancário, subsequente ao leilão público, cujos respectivos dados bancários serão informados, pelo
leiloeiro, na data do leilão, ao arrematante.
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No caso de inadimplência do arrematante, submeter-se-á este às penalidades da Lei, que prevê responsabilidade criminal e execução judicial
contra o mesmo, além da perda do valor da Comissão do Leiloeiro (art. 39 do Decreto n.º 21.981/32).
Não é devida comissão ao leiloeiro na hipótese de anulação da arrematação ou se negativo o resultado do Leilão Público para venda à vista
do imóvel, nos termos do tópico 6 retro.
Fica, pelo presente, devidamente intimados as partes interessadas e os credores, através dos seus representantes legais (sócios, representantes
legais, garantidores, fiadores, responsáveis), Órgãos da Fazenda Pública e terceiro(s) interessado(s) (Art. 889 do CPC), da designação dos leilões
e respectivas datas, para, querendo, acompanhá-los, se não tiverem sido encontrados quando da realização da intimação pessoal. Intimados,
ainda, credores com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, os senhorios diretos, bem como, os alienantes fiduciários (caso
existam), caso não tenham sido encontrados para a intimação pessoal da penhora, reavaliação ou constatação realizada e acerca da data dos
LEILOES designados.
Os bens serão vendidos no estado de conservação em que se encontrarem, não cabendo à Justiça Estadual e/ou ao leiloeiro quaisquer
responsabilidades quanto a consertos e reparos ou mesmo providências referentes à retirada, embalagem, impostos, encargos sociais
e transportes dos bens arrematados.
A arrematação constará no Auto que será lavrado de imediato, nele mencionadas as condições pelas quais foi alienado o bem e se houver,
constará ainda, se houver, o nome do segundo colocado, quando possível.
Sendo a arrematação judicial modo originário de aquisição de propriedade, não cabe alegação de evicção, sendo exclusiva atribuição
dos licitantes/arrematantes a verificação do estado de conservação, situação de posse e especificações dos bens oferecidos no leilão.
Qualquer dúvida ou divergência na identificação/descrição dos bens deverá ser dirimida no ato do leilão.
Aplicam-se as regras do parágrafo único, do artigo 130, do Código Tributário Nacional, ou seja, a sub-rogação dos créditos tributários relativos
a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, bem como os relativos a taxas pela prestação de
serviços referentes a tais bens, e ainda, a contribuição de melhoria, ocorre sobre o respectivo preço.
A arrematação é disciplinada pelo artigo 903 do CPC, que assim dispõe em seu caput e parágrafos:
Art. 903. Qualquer que seja a modalidade do leilão, assinado o auto pelo Juiz, pelo arrematante e pelo Leiloeiro, a arrematação será considerada
perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham a ser julgados procedentes os embargos do executado ou a ação autônoma de que trata o
§4º. do artigo 903 do CPC, assegurada a possibilidade de reparação pelos prejuízos sofridos
§1º. Ressalvadas outras situações previstas no CPC, a arrematação poderá, no entanto, ser: I - invalidada, quando realizada por preço vil ou com
outro vício; II - considerada ineficaz, se não observado o disposto no art. 804; III - resolvida, se não foi pago o preço ou se não for prestada a caução.
§ 2º. O juiz decidirá acerca das situações referidas no § 1º, se for provocado em até 10(dez) dias após o aperfeiçoamento da arrematação.
§ 3º. Passado o prazo previsto no § 2º sem que tenha havido alegação de qualquer das situações previstas no §2º, será expedida a carta de
arrematação e, conforme o caso, a ordem de entrega ou mandado de imissão na posse.
§4º. Após a expedição da carta de arrematação ou da ordem de entrega, a invalidação da arrematação poderá ser pleiteada por ação autônoma,
em cujo processo o arrematante figurará como litisconsorte necessário.
§5º. O arrematante poderá desistir da arrematação, sendo-lhe imediatamente devolvido o depósito que tiver feito: I - se provar, nos 10
(dez) dias seguintes, a existência de ônus real ou gravame não mencionado no edital ; II - se, antes de expedida a carta de arrematação
ou a ordem de entrega, o executado alegar alguma das situações previstas no § 1º; III - uma vez citado para responder a ação autônoma
de que trata o § 4º deste artigo, desde que apresente a desistência no prazo de que dispõe para responder a essa ação.
§ 6º. Considera-se ato atentatório à dignidade da justiça a suscitação infundada de vício com o objetivo de ensejar a desistência do arrematante,
devendo o suscitante ser condenado, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos, ao pagamento de multa, a ser fixada pelo juiz e
devida ao exequente, em montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do bem.
Excetuados os casos previstos na legislação, não serão aceitas desistências dos arrematantes ou alegações de desconhecimento das
cláusulas deste Edital para se eximirem das obrigações geradas, inclusive aquelas de ordem criminal, na forma do art. 358 do Código
Penal (“Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave
ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: Pena – detenção, de 2 (dois) meses a 1 (um) ano, ou multa, além da pena correspondente à
violência”).
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A expedição da carta de arrematação condiciona-se ao decurso do prazo para impugnação (art. 903, §3º, CPC), à realização do depósito judicial,
ao pagamento de eventuais custas e da comissão do leiloeiro e ao recolhimento do imposto de transmissão (ITBI) (art. 901, §1º, CPC).
O arrematante arcará com os tributos cujos fatos geradores ocorrerem após a data da arrematação;
Se, por qualquer motivo, não ocorrer a arrematação dos bens em hasta pública, fica desde logo autorizado o leiloeiro nomeado a proceder na
ALIENAÇÃO POR INICIATIVA PARTICULAR, na forma do artigo 880 do NCPC, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, aplicando-se, no que
couber, a tal modalidade de expropriação, as determinações constantes desse Edital, inclusive quanto ao direito do leiloeiro de perceber a sua
comissão de 5% sobre o valor da alienação.
Nesse período o leiloeiro poderá receber ofertas a partir de 50% do valor de avaliação com prazo de parcelamento acima de 30 meses, o qual
será apresentada nos autos para apreciação do juízo e poderá ser homologada antes do prazo estabelecida para esta modalidade.
Eventuais informações ausentes neste Edital poderão ser dirimidas pelo leiloeiro em consulta ao juízo para serem esclarecidas até a abertura da
Sessão de Hasta Pública ou no sítio eletrônico do leiloeiro, o qual serve como extensão das informações contidas em Edital.
Pelo presente, ficam logo intimadas as partes, nas pessoas de seus advogados, conforme o art. 889 do CPC. O presente edital será publicado
na íntegra através do sítio www.aragaoleiloes.com.br (art. 887 §2º).
Caso os herdeiros, cônjuges e terceiros interessados não sejam encontrados, intimados ou cientificados, por qualquer motivo, das
datas dos leilões, quando da expedição das respectivas intimações, valerá o presente Edital como intimação. E, para que chegue ao
conhecimento de todos e no futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital que será publicado e afixado na forma da
Lei, na sede do Órgão, bem como no sítio eletrônico: www.aragaoleiloes.com.br . DADO E PASSADO nesta cidade e comarca de Igarassu,
Estado de Pernambuco.
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [ https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam ], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
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até momento não ofereceu contestação, tampouco constituiu advogado para sua defesa. Eis o relatório. Passo a decidir. II – FUNDAMENTOS
O feito está em ordem. No mérito, o presente pedido de divórcio teve por fundamento o fato do casal se encontrar separado sem condições de
reconciliação. Regularmente citada e intimada para apresentar contestação, a parte ré não contestou e nem justificou a ausência de manifestação,
deixando de apresentar sua defesa e, consequentemente, tornando-se revel. E sendo o caso de revelia o feito comporta julgamento antecipado
da lide, na forma do preceituado no art. 355, II, do NCPC. Para a decretação do divórcio, a única exigência feita pelo ordenamento jurídico pátrio
era a comprovação da separação de fato do casal por mais de 2 (dois) anos consecutivos (art. 226, § 6º da CF e art. 40 da Lei nº. 6.515/77),
descabendo qualquer perquirição acerca da culpa dos cônjuges. Todavia, tal exigência foi afastada, com o advento da Emenda Constitucional nº
66/2010, não havendo mais a necessidade do lapso temporal. No caso dos autos, restou devidamente provado que a autora se encontra separada
de fato do demandado há mais de um ano. Da união, resultou o nascimento de dois filhos, ambos maiores. O casal possui bens a partilhar. O
autor dispensa o pagamento de pensão alimentar em benefício próprio. III – DISPOSITIVO Ante o exposto, com fulcro no art. 1.571, IV, do CC,
e com fundamento no art. 226, § 6° da Constituição Federal, assim como, com a nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 66/2010,
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido constante na exordial, razão pela qual DECRETO O DIVÓRCIO de JOSÉ JUVINO DA SILVA
e ROSIMERE BESERRA DA SILVA, com todos os consectários jurídicos previstos na espécie, com fundamento nos dispositivos previstos na Lei
nº 6.515/77 e demais normas pertinentes, restando dissolvido o vínculo conjugal do casal. Após o trânsito em julgado, a presente decisão servirá
como Mandado para Averbação no Cartório de Registro Civil competente. No que tange ao bem arrolado pelo autor na exordial, determino a
intimação do requerente, através da Defensoria Pública, para que se pronuncie sobre a certidão negativa Id. nº 72729958, no prazo de 15 (quinze)
dias úteis, e informe o endereço e telefone para a contato da requerida, a fim de que seja designada nova audiência de tentativa de conciliação.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Itapissuma/PE, 11 de janeiro de 2021. RODRIGO BARROS TOMAZ DO NASCIMENTO Juiz de Direito"
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Com a resposta,
Após, volte-me concluso. Intime-se. Olinda, 28 de agosto de 2019.Alexandre Pinto de Albuquerque Juiz de Direito
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PAUTA Nº 83/2021
PROCESSO Nº 0001083-11.2021.8.17.0990
ACUSADO(A)(S): JOÃO VICTOR VELOSO DA SILVA E OUTRO
ADVOGADO(A)(S): RAFAEL ALVES NASCIMENTO OAB/PE 30.004.
“(...) Recebo a denúncia em todos os seus termos. Cite-se o polo denunciado para apresentar defesa escrita no prazo de 10 dias. Citado o
polo denunciado, não oferecendo defesa, fica desde já designado Defensor Público em exercício para oferecer defesa em seu favor, devendo
para tanto ter o Defensor Público vista dos autos pelo prazo de 10 dias. Requisitem-se antecedentes criminais, nos termos e locais referidos na
peça denunciativa, bem como certifique a Secretaria Judicial se existem feitos criminais em desfavor do denunciado. Defiro os requerimentos
constantes na peça denunciativa, cumpram-se como requeridos. Ciência ao Ministério Público (...)”
Augusto G. R. de Holanda
Chefe de Secretaria
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Expediente: 2021.242.1148
Data: 11/06/2021
A Doutora SIMONE CRISTINA BARROS, Juíza de Direito da comarca de Olinda, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER a todos quanto o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem, que neste Juízo tramita a Ação Crime, sob o n.º
0000828-53.8.17.0990 , que a JUSTIÇA PÚBLICA move contra KEOMA FERREIRA DA SILVA , brasileiro, natural de Recife/PE, RG nº 8350318
– SDS/PE, nascido aos 25/02/1994, filho de Aladim Ferreira da Silva e Aliane Ramos da Silva, incurso nas penas do art. 157, §2° inciso II e 2°-A
do Código Penal, estando o mesmo em lugar incerto e não sabido. CITO-O e hei por citado, para, em 10 dias, conforme art. 396 do CPP, face
à nova redação dada pela Lei nº 11.719 de 20/06/2008, responder por escrito à acusação que lhe é imputada nos autos do processo acima
, podendo argüir preliminares e alegar tudo que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas que pretende
produzir e arrolar testemunhas, até o máximo de 08 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário.
O presente edital será afixado no lugar de costume e publicado na Imprensa Oficial. Cumpra - se . Dado e Passado nesta cidade e Comarca
de Olinda, Estado de Pernambuco, aos onze dias do mês de junho de dois mil e vinte um (11/06/2021). Eu, _______Marcelo de França
Galvão, Técnico Judiciário digitei.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
A Dra. Ângela Maria Teixeira de Carvalho Mello, Juíza de Direito da Terceira Vara Criminal da Comarca de Olinda, Estado de Pernambuco,
em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO , que ficam as partes e seus respectivos defensores, intimados da r. SENTENÇA proferida
por este Juízo nos autos do Processo-Crime abaixo mencionado :
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Considerando o CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA E ADMINSITRATIVA, firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
e o Município de Olinda, em 24 de maio de 2019, a PRIMEIRA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE OLINDA faz publicar para a
devida ciência das partes e terceiros eventualmente interessados, a Lista de Processos que o Município de Olinda requereu SUSPENSÃO com
base no Art. 40 da LEF, que foi deferida pela MM Juíza de Direito.
NPU
0005298-11.2013.8.17.0990
0005043-53.2013.8.17.0990
0004956-97.2013.8.17.0990
0007898-34.2015.8.17.0990
0012853-50.2011.8.17.0990
0008350-44.2015.8.17.0990
0015107-06.2005.8.17.0990
0008262-11.2012.8.17.0990
0005905-24.2013.8.17.0990
0009621-88.2015.8.17.0990
0005785-78.2013.8.17.0990
0009647-57.2013.8.17.0990
0014007-35.2013.8.17.0990
0011122-82.2012.8.17.0990
0008677-91.2012.8.17.0990
0011371-33.2012.8.17.0990
0011396-46.2012.8.17.0990
0011412-97.2012.8.17.0990
0009013-90.2015.8.17.0990
0011413-82.2012.8.17.0990
0008072-48.2012.8.17.0990
0005955-84.2012.8.17.0990
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De ordem do Doutor Luiz Mário Miranda, Juiz de Direito da Vara de Sucessões e Registros Públicos da Comarca de Olinda, em virtude
da lei, etc.
FAZ SABER a(o) Dr(a). GABRIEL RODRIGUES SILVA, OAB/PE 032830 que o(a) mesmo(a) fica INTIMADO(A) para, no prazo
de 24 (vinte e quatro) horas , agendar a devolução dos autos da Ação de Inventário, processo nº 0004831-86.2000.8.17.0990 ao referido
cartório, via e-mail ( vsrp.olinda@tjpe.jus.br ), em virtude da pandemia do COVID19.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Marielli Bastos de M. Arruda de Almeida, o digitei e subscrevi.
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COMARCA DE OLINDA
VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI
Av. Pan Nordestina s/n, Km 04 Vila Popular – Olinda- PE.
JUÍZA DE DIREITO: FLÁVIA FABIANE NASCIMENTO FIGUEIRA
Chefe de Secretaria: Míria de Aguiar M e Silva
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A DRª. ANDRÉA CALADO DA CRUZ , JUÍZA DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE OLINDA, ESTADO DE
PERNAMBUCO, EM VIRTUDE DA LEI, etc...
FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, fica o Advogado abaixo mencionado devidamente intimado:
Intimação : Fica o Bel acima citado, devidamente intimado para no prazo de 72 horas informar se permanece na defesa do
acusado TOBIAS ALVES BARRETO . Em sendo a resposta positiva, que apresente as Alegações Finais.
Dada e passada nesta cidade e Comarca de Olinda, Estado de Pernambuco, aos 11 (onze) dias do mês de junho do ano de dois mil e vinte e
um (2021). Eu Davis Lopes Corrêa, Técnico Judiciário, digitei.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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a conclusão da instrução processual quando evidenciado, nos autos, que o lapso despendido decorre das peculiaridades do caso e que os atos
processuais observam os limites da razoabilidade para a sua conclusão, e ainda quando não há qualquer desídia que possa ser atribuída ao órgão
julgador ou ao Ministério Público.Urge salientar, não ter havido desídia por parte do Judiciário, nem muito menos pelo Ministério Público.Lado
outro, a aplicação de medidas cautelares diferentes da prisão não se revela adequada em virtude das circunstâncias e da gravidade do crime
imputado ao acusado.Neste caso em específico, a segregação mostra-se necessária e mais adequada do que as outras medidas cautelares
diversas da prisão, conforme artigo 319 do CPP.A verdade, data vênia, é que inexistem razões para a revogação da prisão preventiva do acusado
FRANCISCO PEDRO DOS SANTOS.Na hipótese dos autos, as circunstâncias que autorizam a decretação da custódia preventiva continuam
tendo pertinência, na espécie.Assim, não há se cogitar da soltura do réu FRANCISCO PEDRO DOS SANTOS.Desta forma, mantenho a prisão
preventiva do acusado FRANCISCO PEDRO DOS SANTOS.Intimações necessárias. Dê-se ciência ao Ministério Público.Panelas, 14 de maio
de 2021.FRANCISCO JORGE DE FIGUEIREDO ALVESJUIZ DE DIREITOJesus respondeu: "Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem, mas
de toda palavra que procede da boca de Deus'". Mateus 4:4
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Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS prolatados nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo Nº : 0000078-40.2018.8.17.1060
Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Réu: Fabrício Furtado Leite
Advogado: Darlyson Antônio Torres da Luz OAB/PE 858-B
Réu: Givanildo Barros da Silva
Advogado: Henrique Marcula Lima OAB/PE 7.127
DESPACHO: “... Desta forma, analisando os autos, vislumbro os fortes fundamentos que ampararam a segregação cautelar, não se revelando
suficientes outras medidas cautelares que não a prisão preventiva, pelo que tenho por imperiosa, neste momento processual, a sua manutenção,
razões pelas quais MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA dos acusados FABRÍCIO FURTADO LEITE e GIVANILDO BARROS DA SILVA.
Ciência ao Ministério Público.Intimem-se.Parnamirim/PE, 09.06.2021. FELIPE REIS DA SILVA , Juiz Substituto . ..”
DESPACHO: “...Desta forma, analisando os autos, vislumbro os fortes fundamentos que ampararam a segregação cautelar, não se revelando
suficientes outras medidas cautelares que não a prisão preventiva, pelo que tenho por imperiosa, neste momento processual, a sua manutenção,
razões pelas quais MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA do acusado JOSÉ ERALDO DE OLIVEIRA. Oportunamente, determino que
a secretaria judiciária que diligencie junto à Unidade Prisional, a fim de que seja agendada/disponibilizada data para a audiência de
instrução, cumprindo-se todos os atos necessários. Ciência ao Ministério Público. Intimem-se. Parnamirim/PE, 09.06.2021. F ELIPE REIS
DA SILVA , Juiz Substituto ...”
Despacho: “...Desta forma, analisando os autos, vislumbro os fortes fundamentos que ampararam a segregação cautelar, não se revelando
suficientes outras medidas cautelares que não a prisão preventiva, pelo que tenho por imperiosa, neste momento processual, a sua manutenção,
razões pelas quais MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA do acusado FRANCISCO HELÂNIO LINHARES DE SOUZA. Ciência ao Ministério
Público.Intimem-se.Parnamirim/PE, 09.06.2021 ... ”
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DESPACHO: “... Desta forma, analisando os autos, vislumbro os fortes fundamentos que ampararam a segregação cautelar, não se revelando
suficientes outras medidas cautelares que não a prisão preventiva, pelo que tenho por imperiosa, neste momento processual, a sua manutenção,
razões pelas quais MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA do acusado ADEILDO SANTOS DE SOUZA. Ciente o Ministério Público. Intimem-
se. Parnamirim/PE, 09.06.2021. FELIPE REIS DA SILVA , Juiz Substituto ...”
ATO ORDINATÓRIO
Pelo presente, ficam as partes intimadas de que os processos abaixo listados prosseguirão em meio eletrônico,
no Sistema PJe 1º Grau, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se quanto a
eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação, tudo
conforme a Instrução Normativa Conjunta n.º 01/2020 do TJPE, disponibilizada no DJE publicado em 23/01/2020.
Processo nº 0000884-51.2013.8.17.1060
Natureza da ação: INVENTÁRIO
Requerente: ANTONIA LUCIENE OLIVEIRA DE CARVALHO
Requerente: FRANCISCA ABTEFANIA OLIVEIRA
Requerente: FRANCISCO JOSIVAL OLIVEIRA
Requerente: MARIA ALVANIR OLIVEIRA PEREIRA
Requerente: IDERVAL FERREIRA OLIVEIRA
Advogado: DARLYSON ANTONIO TORRES DA LUZ – OAB/PE 858
Advogado: FABIO LEANDRO DE BARROS – OAB/PE 1.119-A
Requerido: NOEMIA FERREIRA DE OLIVEIRA
Requerido: JOSE OLIVEIRA SOBRINHO
Processo nº 0001285-16.2014.8.17.1060
Natureza da ação: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Requerente: DENISE ALENCAR SILVA - ME
Advogado: RENNE JANIO RAMOS ALENCAR – OAB/PE 30.017
Requerido: ANDRE LUCIANO CARDOSO DAS FLORES
Advogado: EVILSON CARLOS DE OLIVEIRA BRAZ – OAB/PB 7.664
Processo nº 0000572-70.2016.8.17.1060
Natureza da ação: INTERDIÇÃO
Requerente: MARIA APARECIDA DOS SANTOS
Advogado: KLAUTULIO ANGELO PEIXOTO DE MIRANDA ALENCAR – OAB/PE 36.706
Requerido: MARIA DE JESUS
Processo nº 0001161-33.2014.8.17.1060
Natureza da ação: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Requerente: FRANCISCO RONALDO CLEMENTINO
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Processo nº 0000506-27.2015.8.17.1060
Natureza da ação: MONITÓRIA
Requerente: NAVESA CAMINHOES E ONIBUS LTDA
Advogado: ANA CLAUDIA RASSI PARANHOS – OAB/GO 22.830
Requerido: GUSTAVO CABRAL FERNANDO – ME
Processo nº 0000818-71.2013.8.17.1060
Natureza da ação: MONITÓRIA
Requerente: FRANCISCO LEDO FERREIRA
Advogado: DAYARA DE KASSIA SA SAMPAIO – OAB/PE 33.835
Requerido: ALBERONI GOMES DE ALENCAR
Processo nº 0000539-80.2016.8.17.1060
Natureza da ação: EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL
Requerente: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL
Advogado: GILDO TAVARES DE MELO JUNIOR – OAB/PE 14.096
Advogado: SÉRGIO ROGÉRIO LINS DO REGO BARROS – OAB/PE 13.236
Requerido: FRANCISCO ALEANDRO PEIXOTO DE ALENCAR
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EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Paulista, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a REU: ADOLFO JOSÉ
DA SILVA, TERCEIROS INCERTOS E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS, a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e
não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV SENADOR SALGADO FILHO, S/N, CENTRO, PAULISTA - PE - CEP: 53401-440, tramita
a ação de USUCAPIÃO (49), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0018245-58.2020.8.17.3090, proposta por AUTOR: ROBERVAL PINTO DE
OLIVEIRA. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) e demais interessados CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15
(quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como
verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº
13.105, de 16 de março de 2015). Observação: O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente
de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/
listView.seam. A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As
instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-
judicial-eletronico/cadastro-de-advogado. Objeto da ação: imóvel constituído de uma casa sobre o terreno Lote 1, da Quadra 19, do Loteamento
Rosalina, mede 17 metros de frente e de 16 metros de fundo a se estender por 30 metros de cumprimento até o fundo, perfazendo a área 495
m² (quatrocentos e noventa e cinco metros quadrados) e se confronta pela esquerda com a Rua Poeta João Neves, pela direita com o Lote
2, casa 580, pela frente à Rua Frei Miguelinho e ao fundo com o Lote 10, da mesma quadra, de propriedade da cedente posseira MIRIAM. E,
para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, RALPH LOREN SACRAMENTO MUNIZ, o digitei e submeti à conferência
e assinatura(s).
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 15 (quinze) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Paulista, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a REU: ADOLFO JOSÉ DA
SILVA, a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV SENADOR SALGADO FILHO, S/N,
CENTRO, PAULISTA - PE - CEP: 53401-440, tramita a ação de USUCAPIÃO (49), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0018245-58.2020.8.17.3090,
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proposta por AUTOR: ROBERVAL PINTO DE OLIVEIRA. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação
supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência: Não sendo contestada a ação no prazo marcado,
presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial
(art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação: O presente processo tramita de forma eletrônica através
do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam. A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a
utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet:
http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros,
eu, RALPH LOREN SACRAMENTO MUNIZ, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
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Pesqueira - 2ª Vara
Comarca - Pesqueira
Juízo de Direito - Segunda Vara Cível da Comarca de Pesqueira
EDITAL DE CITAÇÃO
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
PRAZO DO EDITAL: 20 (VINTE) DIAS
A Exma. Sra. Dra. Isabella Ferraz Barros de Albuquerque Oliveira, Juíza de Direito da 2ª Vara Cível desta Comarca de Pesqueira-PE, em virtude
da lei, etc...
FAZ SABER a PEDRO SERGIO ALVES DE SOUZA, o qual se encontra em lugar incerto e não sabido, que neste Juízo de Direito tramita a
Ação de Execução de Alimentos nº 0000041-03.2020.8.17.3110-PJe, proposta por S. P. DE M. S., menor impúbere, representado por sua avó
materna M. J. DA S. M., e assim, fica o mesmo CITADO para oferecer contestação, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contados do transcurso
deste Edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, com início a partir do primeiro dia útil seguinte ao término do prazo do
Edital (NCPC, Art. 231, Inc. IV), presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pela parte autora na petição inicial (art. 344 da Lei
nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente
de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/
listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As
instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-
judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Mônica Araújo de Lima, o digitei
e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Pesqueira, 10/06/2021.
Élida Galdino de Freitas Mendes
Chefe de Secretaria
Dra. Isabella Ferraz Barros de Albuquerque Oliveira
Juíza de Direito
Processo nº 0000211-77.2017.8.17.3110
REQUERENTE: 1º PROMOTOR DE JUSTIÇA DE PESQUEIRA
REQUERIDO: ROSEANE DA SILVA LEAL
EDITAL - INTERDIÇÃO
A Exma. Sra. ISABELLA FERRAZ BARROS DE ALBUQUERQUE OLIVEIRA, Juíza de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de
Pesqueira-PE, em virtude de lei, etc.
FAZ SABER a todos, quando o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo,
situado à Av Largo Bernardo Vieira de Melo, S/N, Centro, Pesqueira - PE, tramita a Ação de INTERDIÇÃO, Processo Judicial Eletrônico - PJe nº
0000211-77.2017.8.17.3110, proposta pelo Ministério Público em favor ROSEANE DA SILVA LEAL, cuja interdição foi decretada por sentença
(ID 68571120) proferida nos autos e parte dispositiva adiante transcrita: " [...] Do exposto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido
formulado, unicamente para os fins de NOMEAR como CURADORA de ROSEANE DA SILVA LEAL é a Sra. JEANE LIMA DE
OLIVEIRA tão somente para assistir a curatelada no exercício dos atos de disposição do patrimônio e negócios, a gestão de seu benefício
assistencial ou decorrente de proventos de aposentadoria e/ou pensão, bem como nos atos que dispõe sobre empréstimo, transação, quitação,
alienação, hipotecas, demandar ou ser demandado, e assistindo, em geral, os atos que não sejam de mera administração, nos termos do Art.
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1.782 do Código Civil e art. 85 da Lei 13.146/2015, pelo tempo que durar a enfermidade do curatelado ." . E, para que chegue ao conhecimento
de todos, partes e terceiros, eu, Élida G. de Freitas mendes, o digitei e submeti à conferência e assinatura. Pesqueira, 5 de abril de 2021.
ISABELLA FERRAZ BARROS DE ALBUQUERQUE OLIVEIRA
Juíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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I - Sobre a certidão do Sr. Oficial de Justiça, diga a Parte Autora/Exeqüente, no prazo de cinco (05) dias . Publique-se.II - Decorrido tal
prazo sem manifestação, arquive-se.Petrolina, 08/06/2021.Dr. Francisco Josafá Moreira, Juiz de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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DO CPC/2015. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA EM TODOS OS SEUS TERMOS. RECURSO IMPROVIDO. À UNANIMIDADE. Preliminar de
insuficiência do preparo recursal. O agravo de instrumento enquadra-se no inciso VI, Tabela A de custas e emolumentos do TJPE, prevista no ato
1362/2015, o qual fixa o valor de R$ 134,69 (cento e trinta e quatro reais e sessenta e nove centavos) para Processo ou Recurso não previsto em
outro item. Portanto, está correto o preparo que foi colhido de acordo com o exposto acima (fl. 908), inclusive com pagamento de taxa judiciária.
Preliminar de não conhecimento do recurso, em razão que o agravo foi interposto de decisão que não se encontra no rol do art. 1.015 do CPC.
Sem dúvida as decisões atinentes a honorários periciais possuem grande urgência e muitas vezes não se pode esperar o julgamento da apelação
para que sejam decididas, eis que caso a parte não deposite imediatamente tais honorários, a prova que lhe incube não será efetuada, com os
consequentes prejuízos da não realização. Já existe até uma tese fixada pelo STJ de que o rol do at. 1.015 do CPC é de taxatividade mitigada, por
isso admite a interposição de agravo de instrumento quando verificada a urgência decorrente da inutilidade do julgamento da questão no recurso
de apelação (STJ. Corte Especial. REsp 1.704.520-mt, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 05/12/2018 (recurso repetitivo) info 639). Entendo
que o valor arbitrado pelo Magistrado a quo a título de honorários periciais encontra-se dentro do padrão de razoabilidade e proporcionalidade,
sobretudo em razão da complexidade da matéria, inclusive a recorrente questionou o valor da perícia de forma genérica e foram formulados pelas
partes 72 (setenta e dois) quesitos. No caso dos autos, está bem claro que, em contestação, houve requerimento de produção de prova pericial,
interessando a perícia a ambas as partes, sobretudo considerando os termos da defesa exposta pela parte recorrente. Portanto, o rateio das
custas periciais é de rigor, conforme o dispositivo legal supracitado. Recurso improvido por maioria de votos.(TJ-PE - AI: 4454586 PE, Relator:
Itabira de Brito Filho, Data de Julgamento: 09/05/2019, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 12/07/2019). Nesse contexto, deve ser retificada a
decisão (fls. 594) para que passe a constar: "Tendo em vista a realização de perícia contábil requerida por ambas as partes, os honorários periciais
arbitrados devem ser rateados entre as partes, conforme art. 95 do CPC/2015". Intimem-se as partes, através de seus patronos, para realização
de depósito judicial no prazo de 15 dias. Intime-se o perito nomeado para realização de Laudo Pericial Contábil, no prazo de 30 dias após o
depósito em juízo dos honorários periciais.As partes poderão indicar assistente técnico e oferecer quesitos no prazo comum de 10 dias.Após a
juntada do Laudo Pericial Contábil as partes podem se manifestar no prazo comum de 10 dias.Inexistindo demais provas a serem produzidas
em juízo será realizado o julgamento no estado em que se encontra o processo, conforme art. 355, I do CPC". Isto posto, acolho o recurso,
conforme fundamentação supra, mantendo-se incólume os demais termos da decisão questionada (fls. 594). Publique-se. Intimem-se. Cumpra-
se. Petrolina, 06/04/2021. RODRIGO ALMEIDA LEAL, Juiz de Direito em substituição automática
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Portanto, intimem-se os embargantes para que promovam a citação do respectivo espólio ou dos herdeiros do embargado falecido, no
prazo de 2 (dois) meses, ficando os autos suspensos pelo mesmo prazo. Não havendo a regularização processual, faça-se conclusão
para sentença .Petrolina,08/06/2021. Dr. Francisco Josafá Moreira, Juiz de Direito
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assim, serem rateados os honorários periciais arbitrados, conforme art. 95 do CPC, a saber: "Cada parte adiantará a remuneração do assistente
técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada
de ofício ou requerida por ambas as partes". Nesse sentido entende o TJPE:PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRELIMINAR
DE INSUFICIÊNCIA DO PREPARO RECURSAL. REJEITADA. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO, EM RAZÃO QUE
O AGRAVO FOI INTERPOSTO DE DECISÃO QUE NÃO SE ENCONTRA NO ROL DO ART. 1.015 DO CPC. REJEITADA. CONTROVÉRSIA
ACERCA DA REDUÇÃO DE HONORÁRIOS DE PERÍCIA CONTÁBIL. IMPOSSIBILIDADE. PRODUÇÃO DA PROVA, COM DETERMINAÇÃO
DE RATEIO DE DESPESAS DE HONORÁRIOS PERICIAIS. PRETENÇÃO DE REFORMA. DESCABIMENTO. REALIZAÇÃO DE PERÍCIA
REQUERIDA POR AMBAS AS PARTES. HONORÁRIOS QUE DEVEM SER RATEADOS ENTRE AS PARTES. INTELIGÊNCIA DO ART. 95
DO CPC/2015. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA EM TODOS OS SEUS TERMOS. RECURSO IMPROVIDO. À UNANIMIDADE. Preliminar de
insuficiência do preparo recursal. O agravo de instrumento enquadra-se no inciso VI, Tabela A de custas e emolumentos do TJPE, prevista no ato
1362/2015, o qual fixa o valor de R$ 134,69 (cento e trinta e quatro reais e sessenta e nove centavos) para Processo ou Recurso não previsto em
outro item. Portanto, está correto o preparo que foi colhido de acordo com o exposto acima (fl. 908), inclusive com pagamento de taxa judiciária.
Preliminar de não conhecimento do recurso, em razão que o agravo foi interposto de decisão que não se encontra no rol do art. 1.015 do CPC.
Sem dúvida as decisões atinentes a honorários periciais possuem grande urgência e muitas vezes não se pode esperar o julgamento da apelação
para que sejam decididas, eis que caso a parte não deposite imediatamente tais honorários, a prova que lhe incube não será efetuada, com os
consequentes prejuízos da não realização. Já existe até uma tese fixada pelo STJ de que o rol do at. 1.015 do CPC é de taxatividade mitigada, por
isso admite a interposição de agravo de instrumento quando verificada a urgência decorrente da inutilidade do julgamento da questão no recurso
de apelação (STJ. Corte Especial. REsp 1.704.520-mt, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 05/12/2018 (recurso repetitivo) info 639). Entendo
que o valor arbitrado pelo Magistrado a quo a título de honorários periciais encontra-se dentro do padrão de razoabilidade e proporcionalidade,
sobretudo em razão da complexidade da matéria, inclusive a recorrente questionou o valor da perícia de forma genérica e foram formulados pelas
partes 72 (setenta e dois) quesitos. No caso dos autos, está bem claro que, em contestação, houve requerimento de produção de prova pericial,
interessando a perícia a ambas as partes, sobretudo considerando os termos da defesa exposta pela parte recorrente. Portanto, o rateio das
custas periciais é de rigor, conforme o dispositivo legal supracitado. Recurso improvido por maioria de votos.(TJ-PE - AI: 4454586 PE, Relator:
Itabira de Brito Filho, Data de Julgamento: 09/05/2019, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 12/07/2019). Nesse contexto, deve ser retificada a
decisão (fls. 594) para que passe a constar: "Tendo em vista a realização de perícia contábil requerida por ambas as partes, os honorários periciais
arbitrados devem ser rateados entre as partes, conforme art. 95 do CPC/2015". Intimem-se as partes, através de seus patronos, para realização
de depósito judicial no prazo de 15 dias. Intime-se o perito nomeado para realização de Laudo Pericial Contábil, no prazo de 30 dias após o
depósito em juízo dos honorários periciais.As partes poderão indicar assistente técnico e oferecer quesitos no prazo comum de 10 dias.Após a
juntada do Laudo Pericial Contábil as partes podem se manifestar no prazo comum de 10 dias.Inexistindo demais provas a serem produzidas
em juízo será realizado o julgamento no estado em que se encontra o processo, conforme art. 355, I do CPC". Isto posto, acolho o recurso,
conforme fundamentação supra, mantendo-se incólume os demais termos da decisão questionada (fls. 594). Publique-se. Intimem-se. Cumpra-
se. Petrolina, 06/04/2021. RODRIGO ALMEIDA LEAL, Juiz de Direito em substituição automática
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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1.010, § 1º). Após, com ou sem resposta, remetam-se os autos ao egrégio Tribunal de Justiça. Oportunamente proceda-se ao arquivamento com
baixa no sistema. Publique-se, registre-se, intime-se. Cumpra-se. Petrolina, 10/05/2021. FRANCISCO JOSAFÁ MOREIRA, Juiz de Direito
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Também julgo, por SENTENÇA, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, ACOLHO em parte o pedido de danos morais, o que faço COM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, ex vi do art. 487, inciso I, primeira parte, do CPC. Em consequência, CONDENO solidariamente os demandados:
UNIMAGEM - UNIDADE DE IMAGEM MÉDICA LTDA, CHESF - COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO e Claudionor Urias de
Barros, em danos morais no importe de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) com incidência de correção monetária a partir do arbitramento da
sentença, conforme tabela ENCOGE/TJPE (Súmula nº 362 do STJ), e juros moratórios de 1% ao mês desde o evento danoso, qual seja, a data da
cirurgia (28/08/2008). Ainda por SENTENÇA, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, DESACOLHO o pedido de danos emergentes, o que
faço COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, ex vi do art. 487, inciso I, segunda parte, do CPC, conforme fundamentação supra. Em face da sucumbência
mínima da acionante, art. 86, parágrafo único do CPC, CONDENO solidariamente os demandados: UNIMAGEM - UNIDADE DE IMAGEM MÉDICA
LTDA, CHESF - COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO e Claudionor Urias de Barros a pagar custas processuais e os honorários
advocatícios em favor do(s) advogado(s) da parte autora, os quais fixo em 20% sobre os valores atualizados da condenação, conforme art. 85, §
2º do CPC. Para imprimir maior celeridade ao feito, interposto eventual recurso de apelação cível, intime-se a parte ex adversa para apresentar,
querendo, contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias (CPC, art. 1.010, § 1º). Após, com ou sem resposta, remetam-se os autos ao Egrégio
Tribunal de Justiça de Pernambuco. Transitada em julgado arquivem-se. Anotações de praxe, com baixa na distribuição e no Sistema Judwin/
TJPE. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Petrolina, 26/05/2021. FRANCISCO JOSAFÁ MOREIRA , Juiz de Direito
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Pauta de Julgamento dos Processos Judiciais Eletrônicos (Pje) da Sessão por videoconferência da 1ª Turma Recursal Cível e Criminal
no dia 18.06.2021 às 08:30 horas
Informações sobre a reunião
Link da reunião:
https://tjpe.webex.com/meet/colrec03.petrolina | 1737763357
Número da reunião:
1737763357
INSCRIÇÃO PARA SUSTENTAÇÃO ORAL COM ATÉ 24 HORAS DE ANTECEDÊNCIA DA SESSÃO POR e-mail da Turma em Petrolina:
Colrec03.petrolina@tjpe.jus.br
Composição:
Juíze: SYDNEI ALVES DANIEL, Vallerie Maia Esmeraldo de Oliveira E IURE PEDROZA MENEZES
Ficam ainda cientes e intimados os advogados das partes que o início do prazo para a interposição de eventuais recursos em face de acórdão
lavrado após o encerramento da sessão de julgamento será contado a partir da data 02.07.2021
INSCRIÇÃO PARA SUSTENTAÇÃO ORAL COM ATÉ 24 HORAS DE ANTECEDÊNCIA DA SESSÃO POR e-mail da Turma em Petrolina:
Colrec03.petrolina@tjpe.jus.br
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INSCRIÇÃO PARA SUSTENTAÇÃO ORAL COM ATÉ 24 HORAS DE ANTECEDÊNCIA DA SESSÃO POR e-mail da Turma em Petrolina:
Colrec03.petrolina@tjpe.jus.br
Petrolina,
Karla Morais
Secretária do Colégio Recursal
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O Doutor Antônio Carlos dos Santos, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Ribeirão –PE.
FAZ SABER a Dra. JHOANNE RODRIGUES BARBOSA RICARDO-OAB-GO Nº 58.108 , que, neste Juízo de Direito, situado à PÇ
ELIZEU LINS DE ANDRADE, s/n - Centro Ribeirão/PE Telefone: (081)3671.5636 - (081)3671.5639, tramita a ação de Ação Penal - Procedimento
Sumário, sob o nº 0000131-53.2017.8.17.1190, aforada pela Justiça Pública, em desfavor de Cláudio Dito Durval e Carlivaldo Dito Durval.
Assim, fica a mesma INTIMADA para apresentação da Defesa Prévia do acusado Cláudio D. Durval e também da Decisão constante
nos autos fls. 195/198:
DECISÃO
Proc. nº 0000131-53.2017.8.17.1190
Trata-se de pedido revogação da prisão preventiva formulado por CLÁUDIO DITO DURVAL, através de Advogado,
justificando o pleito em síntese, que o acusado possui endereço fixo e profissão definida, além de outros argumentos.
É o relatório.
Decido.
Entendo, data venia os argumentos da Defesa, pelo menos por hora, não é adequada a concessão dos pedidos.
A prova da materialidade e indícios de autoria encontram-se presentes nos autos, através dos documentos,
principalmente dos depoimentos colhidos no inquérito policial. Em sua defesa o Acusado alega que jamais fora ouvido em sede de Delegacia de
maneira que desconhece as acusações que lhe são atribuídas, contudo argumenta que após os episódios delitivos, no mesmo ano, o Acusado
encontrava-se trabalhando no Estado de Goiás, fls. 157, corroborando, dessa forma, com o relatório de investigações policiais de que fora
efetuada diligências para sua localização, motivando a ausência do seu interrogatório.
O periculum libertatis também resta patente, pelo menos neste momento processual. Não há nenhum fato novo a
ensejar a revogação da prisão do acusado, pois cuida-se de crime de homicídio qualificado na forma consumada e tentada, Art. 121, § 2º, I e
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IV, c/c art. 14, I do CP, em relação à vítima ARTUR IVANILDO SILVA DOS SANTOS e Art. 121, §2º, I e IV c/c art. 14, II todos do CP, em relação
às vítimas ANTONIO GIVANILDO DA SILVA e MARIA MARCILENE DOS SANTOS, estão presentes os requisitos da custódia cautelar, como
entendo neste momento processual, conforme se posiciona o Eg. TJPE na Súmula 86.
Neste sentido, pela semelhança:
“PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. NÃO CABIMENTO. TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO
PREVENTIVA. SEGREGAÇÃO CAUTELAR DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. QUANTIDADE DE
DROGAS. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS. NÃO CABIMENTO. HABEAS
CORPUS NÃO CONHECIDO. I - A Terceira Seção desta Corte, seguindo entendimento firmado pela Primeira Turma do col. Pretório Excelso,
firmou orientação no sentido de não admitir a impetração de habeas corpus em substituição ao recurso adequado, situação que implica o não-
conhecimento da impetração, ressalvados casos excepcionais em que, configurada flagrante ilegalidade apta a gerar constrangimento ilegal,
seja possível a concessão da ordem de ofício. II - A segregação cautelar deve ser considerada exceção, já que tal medida constritiva
só se justifica caso demonstrada sua real indispensabilidade para assegurar a ordem pública, a instrução criminal ou a aplicação da
lei penal, ex vi do artigo 312 do Código de Processo Penal . III - Na hipótese, o decreto prisional encontra-se devidamente fundamentado
em dados concretos extraídos dos autos, para a garantia da ordem pública , notadamente se considerada a quantidade e potencialidade
lesiva do entorpecente apreendido (57,91 gramas de cocaína), além da apreensão uma balança de precisão, circunstâncias indicativas de um
maior desvalor da conduta em tese perpetrada, bem como da periculosidade concreta do agente, a revelar a indispensabilidade da imposição da
medida extrema na hipótese. (Precedentes). IV - A presença de circunstâncias pessoais favoráveis, tais como ocupação lícita e residência fixa,
não tem o condão de garantir a revogação da prisão se há nos autos elementos hábeis a justificar a imposição da segregação cautelar, como na
hipótese. Pela mesma razão, não há que se falar em possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Habeas corpus não
conhecido.” (STJ – HC 478795/SP – 5ª. T. – Rel. Min. Felix Fischer – DJe 19.02.2019).
Ainda, atributos pessoais favoráveis não é por si sós, suficiente para garantir a liberdade do acusado, quando presentes indícios
de autoria e materialidade comprovada do delito.
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. HOMICÍDIO QUALIFICADO (ART. 121, § 2º, II E IV DO CP). PRISÃO
PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO ADEQUADA. PRESENÇA DOS REQUISITOS DO ART. 312 DO CPP. EXCESSO DE PRAZO NÃO
CONFIGURADO. ATRIBUTOS PESSOAIS FAVORÁVEIS, POR SI SÓS, NÃO SÃO ÓBICES À DECRETAÇÃO DA PRISÃO. INOCORRÊNCIA
DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME. 1.O decreto preventivo encontra-se devidamente respaldado
na garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal, sendo pacífico neste Tribunal o entendimento de que a fuga do paciente
e do "modus operandi" do caso concreto são motivos suficientes para a decretação e manutenção da preventiva. 2.O excesso de prazo para a
conclusão da instrução criminal não se restringe à simples soma aritmética dos prazos processuais, devendo ser aferido dentro dos limites da
razoabilidade, conforme previsão constitucional no artigo 5º, inciso LXXVIII, levando-se em consideração as circunstâncias excepcionais do caso
concreto, circunstâncias essas que erigem a certeza de que o réu contribuiu para eventual dilação (S 64 STJ), quando se evadiu do distrito da
culpa. 3. Atributos pessoais favoráveis, por si sós, não são garantidores de direito à liberdade provisória, se a manutenção da custódia
é recomendada por outros elementos autorizadores da segregação. 4.Ordem denegada, por unanimidade.
(TJ-PE - HC: 7960820048170420 PE 0006783-43.2012.8.17.0000, Relator: Roberto Ferreira Lins, Data de Julgamento: 19/06/2012, 1ª Câmara
Criminal, Data de Publicação: 121, undefined).
Ademais, verifico, ainda, que não há qualquer impedimento à manutenção da prisão preventiva, nos termos
estabelecidos pela nova redação do art. 313, uma vez que os delitos previstos no art. art. 121, §2º, I e IV E Art. 121, § 2º, I e IV c/c Art. 14, II
todos do CP, imputados ao acusado, possui pena máxima ficta superior a 04 anos. Da mesma forma, entendo ser inviável a adoção das novas
medidas cautelares diversas da prisão previstas em lei, uma vez que, no caso concreto, nenhuma delas se mostra adequada ou suficiente.
Registro, por oportuno, que não há prova documental de que o acusado, ora requerente, padeça de
alguma enfermidade ou algum fator que o inclua em grupo de risco.
Outrossim, atualmente não há notícias oficiais enviadas a este Juízo de agente penitenciário ou preso infectado pelo
COVID-19 ou que o referido vírus tenha se disseminado dentro do estabelecimento prisional onde o acusado, ora requerente, se encontra.
A recomendação também atual das autoridades de saúde para evitar a propagação do novo vírus é a de isolamento social para todos,
indiscriminadamente, estejam elas privadas de liberdade ou não, conjuntamente com outras medidas de higiene.
Logo, não é razoável, para a garantia da ordem pública (art. 312, CPP), outra medida cautelar diversa da prisão
apenas em função do COVID-19, posto que este já cumpre a recomendação de isolamento das autoridade sanitárias, mesmo que contra a sua
vontade, já estando confinado. Há ainda, segundo propagado pelos órgãos competentes, protocolos específicos de controle da pandemia dentro
dos presídios.
Além disso, pela análise dos autos, não se vislumbra hipótese de absolvição sumária, entendo necessário o
prosseguimento do feito.
Desta forma, pelos motivos acima expostos, INDEFIRO PLEITO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA DO
ACUSADO CLÁUDIO DITO DURVAL para garantia da ordem pública e garantia da aplicação da lei penal.
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Compulsando os autos verifico que os Acusados foram citados por edital, visto que não foram localizados no
endereço declinado na peça Acusatória, sendo designada audiência de instrução após apresentação de defesa por parte da Defensoria Pública.
Contudo, visando garantir o Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório, chamo o feito a ordem para cancelar os atos praticados das fls. 83 a 100.
Assim, para fins de garantir a formalidade processual, cite-se o Acusado Cláudio D. Durval pessoalmente
das acusações que lhe são imputadas, em seguida, intime-se sua Defensora, fls. 151, para apresentação de Defesa Prévia.
Promova-se buscas do endereço do Acusado Carlivaldo Dito Durval, nos sistemas INFOSEG, SISBAJUD, SIEL TER,
bem como expeça-se ofícios às empresas de telefonia OI, Claro e TIM para que forneçam o endereço do mesmo caso existente em seus bancos
de dados.
Renove-se mandado de prisão contra o Acusado Carlivado Dito Durval, promovendo todas as atualizações necessárias
no sistema BNPM 2.0 do CNJ.
Registre-se. Publique-se e cumpra-se.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Sibelle Cassimiro da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Ribeirão (PE), 11/06/2021
Processo 137-07.2010.8.17.1190
Partes
Autor BANCO FINASA S/A
Advogado Roberta Beatriz do Nascimento
Advogado José Lídio Alves dos Santos
Réu JOELSON PEDRO DA SILVA
Cuida-se de ação de busca e apreensão ajuizada com fundamento no Decreto-Lei nº 911/69, na qual a parte requerente sustenta
o inadimplemento de contrato de financiamento de bem móvel com pacto adjeto de alienação fiduciária em garantia.
A medida liminar foi deferida, porém até a presente data não foi cumprida, tampouco a parte requerida citada.
Tendo vista a não localização do bem para apreensão, pugnou a parte autora pela conversão da ação de busca e apreensão em
ação de execução por quantia certa com supedâneo no art. 4º do Decreto Lei 911/69, pedindo ainda a citação da parte ré.
É o sucinto relatório. Decido.
Dentre os requisitos formais da cédula de crédito bancário, previstos estes no art. 29 da aludida legislação, não consta a
obrigatoriedade de assinatura de testemunhas para a eficácia executiva do título de crédito bancário. Confira-se:
Art. 29. A Cédula de Crédito Bancário deve conter os seguintes requisitos essenciais:
I - a denominação "Cédula de Crédito Bancário";
II - a promessa do emitente de pagar a dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível no seu vencimento ou, no caso de dívida oriunda de contrato de
abertura de crédito bancário, a promessa do emitente de pagar a dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível, correspondente ao crédito utilizado;
III - a data e o lugar do pagamento da dívida e, no caso de pagamento parcelado, as datas e os valores de cada prestação, ou os critérios para
essa determinação;
IV - o nome da instituição credora, podendo conter cláusula à ordem;
V - a data e o lugar de sua emissão; e
VI - a assinatura do emitente e, se for o caso, do terceiro garantidor da obrigação, ou de seus respectivos mandatários.
Nesse sentido, segue ementa do TJPE:
PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONVERSÃO EM AÇÃO DE EXECUÇÃO. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO.
REGÊNCIA PELA LEI Nº 10.931/2004. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROVIMENTO.
- Decisão agravada que concedeu prazo de cinco dias para que o Banco Autor desse prosseguimento ao feito, sob pena de extinção sem
resolução do mérito, pois entendeu que o contrato de alienação fiduciária acostado aos autos não é título executivo hábil a lastrear a ação de
execução, pois sem a assinatura de testemunhas;
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- Agravo de Instrumento que pugna pela reforma da decisão interlocutória recorrida, para conversão da ação de busca e apreensão em ação
executiva com lastro na cédula de crédito bancário que possui requisitos próprios, previstos na Lei 10.931/2004;
- O título colacionado aos autos para lastrear a ação executiva foi uma Cédula de Crédito Bancário, que possui regramento próprio,
com exigências peculiares, distinguindo-se do mero contrato de financiamento, referido na decisão recorrida, parecendo, o documento
dos autos, cumprir todas as exigências essenciais previstas no art. 29 da Lei 10.931/2004;
- A falta de assinatura do instrumento por duas testemunhas não macula o título. A uma porque não há na Lei 10.931/2004 a exigência
referida; a duas porque não se tem notícia de vício na manifestação de vontade das partes, o que leva à conclusão de que deve prevalecer
o quanto avençado entre elas;- Agravo de Instrumento provido.
(Agravo de Instrumento 458627-60013163-43.2016.8.17.0000, Rel. Itabira de Brito Filho, 3ª Câmara Cível, julgado em 02/02/2017, DJe
20/02/2017) (g.n.).
Feito esse esclarecimento, percebe-se que os pressupostos processuais estão presentes e não há questões preliminares ou
prejudiciais pendentes de apreciação.
Constitui direito do credor ver satisfeita sua pretensão através dos instrumentos processuais disponíveis. Inviável a busca e
apreensão do bem objeto desta demanda, o art. 4º do Decreto Lei 911/69 autoriza a conversão do pedido de busca e apreensão em ação
executiva de título extrajudicial.
Ante o exposto, DEFIRO o pedido, razão pela qual CONVERTO a presente a ação de busca e apreensão em ação executiva,
devendo o Exequente, por seu Advogado, promover a distribuição do feito junto ao pje, após:
1. CITE(M)-SE o(a)(s) executado(a)(s) para, no prazo de 3 (três) dias, contado da citação, efetuar o pagamento da dívida (art. 829 do CPC).
Nos termos do art. 827 do CPC, fixo os honorários advocatícios a serem pagos pelo(a)(s) executado(a)(s) em 10% (dez por cento)
sobre o valor da execução. No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida para metade, ou seja,
para 5% (cinco por cento) do valor do débito (art. 827, § 1º, do CPC)
2. Se o(a)(s) executado(a)(s) residir em comarca diversa, a citação será feita pelo CORREIO, mediante carta com aviso de recebimento, nos
termos do art. 246, I, do CPC.
3. Por outro lado, residindo o(a)(s) executado(a)(s) nesta comarca de Ribeirão, expeça-se MANDADO DE CITAÇÃO, PENHORA E AVALIAÇÃO
DE BENS.
Faça-se constar na carta ou mandado de citação que o(a)(s) executado(a)(s), independentemente de penhora, depósito ou
caução, poderá opor-se à execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias.
Oferecidos os embargos, os quais serão distribuídos por dependência ao presente feito, autuem-se em apenso (processo físico)
ou vincule-se (processo eletrônico) ao processo principal e venham-me conclusos os respectivos autos (art. 914, § 1º).
4. Na hipótese de o(a) Oficial(a) de Justiça não encontrar o(a)(s) executado(a)(s) , identificando, apenas, o seu patrimônio, deverá ARRESTAR
tantos bens quantos bastem para garantir a execução e nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, procurará o(a)(s) executado(a)(s)
2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa (arts. 252 a 254 do CPC), certificando
pormenorizadamente o ocorrido (art. 830 e § 1º do CPC). Nos moldes do art. 830, § 3°, do CPC, aperfeiçoada a citação e transcorrido o prazo
de pagamento, o arresto converter-se-á em penhora, independentemente de termo;
5. Não localizado o(a)(s) executado(a)(s), tampouco patrimônio:
INTIME-SE o(a) exequente para se manifestar sobre a certidão exarada pelo(a) Sr(a). Oficial(a) de Justiça, devendo indicar o novo endereço
daquele(a)(s) ou indicar bens de propriedade do(a)(s) executado(a)(s) para serem arrestados, ou outras medidas que entender necessárias
ao prosseguimento da execução, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção (art. 485, inciso IV, do CPC). Neste caso, se for indicado
novo endereço, expeça-se novo mandado de citação do(a)(s) executado(a)(s), fazendo-se constar no mandado as mesmas prescrições
indicadas contidas no presente despacho;
Havendo solicitação formulada pelo exequente para a pesquisa de endereço do(a)(s) devedor(es), com fundamento no § 1° do art. 319 do
CPC, atendendo ao princípio da colaboração, proceda-se a consulta nos sistemas SIEL, BACENJUD e INFOJUD, devendo ser certificado
o resultado da pesquisa. Se proveitosa a pesquisa , cumpra-se o despacho inicial providenciando, de logo, a citação do(s) executado(s).
Caso contrário, INTIME-SE o(a) exequente para se manifestar nos autos, indicando novo endereço ou requerendo o que entender oportuno.
6. EFETIVADA A CITAÇÃO e decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, independentemente de novo despacho, deverá o(a) Oficial(a)
de justiça proceder de imediato à PENHORA de bens do(s) executado(s), tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatícios, e a sua AVALIAÇÃO, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma oportunidade, o(s) executado(s)
(art. 841, § 3º, do CPC) e seu cônjuge, caso a penhora recaia sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel (art. 842 do CPC). Atente-se para
que na execução de crédito com garantia real, a penhora recairá sobre a coisa dada em garantia, e, se a coisa pertencer a terceiro garantidor,
este também será intimado da penhora (art. 835, § 3°, do CPC). Observe-se, ainda, o seguinte:
O auto ou termo de penhora deverá observar os requisitos estampados no art. 838 do CPC;
O depósito dos bens penhorados deverá obedecer ao disposto no art. 840 do CPC
Se a penhora não for realizada na presença do(a)(s) executado(a)(s), a intimação do devedor(a)(s) acerca do ato constritivo deverá ocorrer por
publicação na pessoa de seu advogado, e, na hipótese de não ter constituído procurador, deverá ser intimado pessoalmente;
Recaindo a penhora sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel, deverá ser intimado também o(s) cônjuge(s) do(a)(s) executado(a)(s), salvo
se forem casados em regime de separação absoluta de bens.
Para presunção absoluta de conhecimento por terceiros, cabe à parte exequente providenciar a averbação do arresto ou da
penhora no registro competente, mediante apresentação de cópia do auto ou do termo, independentemente de mandado judicial.
7. A penhora somente não será realizada quando ficar evidente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo
pagamento das custas da execução (art. 836 do CPC). De todo modo, mesmo não encontrando bens suscetíveis de penhora, o(a) Oficial(a) de
Justiça descreverá na certidão os bens que guarnecem a residência ou o estabelecimento do(a)(s) executado(a)(s), quando este(a)(s) for(rem)
pessoa(s) jurídica(s), nomeando-se o(a)(s) executado(a)(s) ou seu representante legal depositário provisório de tais bens até ulterior determinação
deste Juízo.
8. Caso não sejam encontrados bens para penhora, ou se forem insuficientes para a garantia da execução, o(a) Oficial(a) de Justiça intimará
o(a)(s) executado(a)(s) para, no prazo de 05 (cinco) dias, indicar quais são e onde se encontram os bens passíveis de penhora, observados os
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requisitos do § 1º do art. 847 do CPC, advertindo que a inatividade injustificada do(a)(s) devedor(es) enseja aplicação de multa de até 20% (vinte
por cento) sobre o valor em execução (CPC, art. 600, IV).
9. O reconhecimento do crédito pelo(a)(s) devedor(es) e o depósito de 30% do valor em execução (incluindo custas e honorários de advogado),
no prazo para oferta de embargos, permitirá ao(a)(s) executado(a)(s) requerer seja admitido o pagamento do saldo remanescente em até 06
(seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês (CPC, art. 916).
10. Se for requerida a certidão a que alude o art. 828, caput, do CPC, expeça-se independentemente de conclusão. Nesse caso, caberá ao
exequente providenciar as averbações e comunicações necessárias, comprovando posteriormente nos autos no prazo de 10 dias, sob pena de
nulidade, sem prejuízo de eventual responsabilização;
11. Se houver notícias de que o(a)(s) executado(a)(s) faleceu, deverá o(a) Sr(a) Oficial(a) de Justiça diligenciar no sentido de obter cópia da
certidão de óbito (Ex.: fotografia do documento), ficando, desde logo, autorizado(a) a promover às solicitações necessárias perante o Cartório
de Registro Civil, servindo esta decisão como MANDADO / OFÍCIO.
O(a) Sr(a). Oficial(a) de Justiça fica autorizado(a), pelo presente mandado, a realizar a(s) diligência(s) necessária(s) ao seu fiel
cumprimento em horário especial (antes das 06 horas e depois das 20 horas) nos dias úteis, incluindo os sábados, e em domingos e feriados,
nos termos do art. 212, §§ 1° e 2º, do CPC, e do art. 214 do CPC, observando-se o artigo 5°, XI, da CRFB.
Fica, pelo presente mandado, autorizado o(a) Sr(a) Oficial(a) de Justiça a solicitar das autoridades policiais a força que se fizer
necessária ao seu cumprimento.
Atribuo ao presente ato, assinado eletronicamente , força de MANDADO / OFÍCIO , para fins de possibilitar o seu célere
cumprimento, em consagração ao princípio constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento
hábil para tal.
Expedientes necessários.
Ribeirão, 18 de maio de 2021.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 05/07/2021
Data: 06/07/2021
Data: 07/07/2021
453
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Data: 08/07/2021
Data: 13/07/2021
454
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Data: 19/07/2021
Data: 21/07/2021
455
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Data: 23/07/2021
Data: 28/07/2021
Data: 31/08/2021
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Salgueiro - 1ª Vara
1ª Vara Cível da Comarca de Salgueiro
R MANOEL FRANCISCO SANTIAGO, 300, Fórum Cornélio de Barros
Muniz e Sá, Augusto Alencar Sampaio, SALGUEIRO - PE - CEP: 56000-000
1ª Vara Cível da Comarca de Salgueiro
Processo nº 0001414-30.2020.8.17.3220
AUTOR: IVONETE SA GRANGEIRO ALVES DE HOLANDA
REU: MARIA PARENTE DA CRUZ
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Salgueiro, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o
presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do
processo judicial eletrônico sob o nº 0001414-30.2020.8.17.3220, proposta por IVONETE SÁ GRANGEIRO ALVES DE HOLANDA, brasileira,
casada, cuidadora de idosos, portadora do RG n.º 3.642.926 SDS/PE, residente e domiciliada na Rua José Vitorino de Barros e Silva, n.º 413-
A, Centro, Salgueiro/PE, CEP n.º 56.000-000, em favor de MARIA PARENTE DA CRUZ, brasileira, solteira, aposentada, portadora do RG n.º
10.916.597 SDS/PE , residente e domiciliada na Rua José Vitorino de Barros e Silva, n.º 413-A, Centro, Salgueiro/PE, CEP 56.000-000, cuja
Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo: "Diante do exposto, estando ratificadas as
alegações iniciais pelo interrogatório, pela perícia médica e pela prova documental produzida, restando suficientemente provado que a interditanda
é portadora de transtorno mental não especificado(CID10 F 06.9), estando incapaz de exercer, por si, os atos da vida civil, julgo parcialmente
procedente, por sentença, para que surta os seus legítimos e legais efeitos, o pedido formulado na inicial para decretar a interdição de MARIA
PARENTE DA CRUZ, brasileira, solteira, aposentada, portadora do RG n.º 10.916.597 SDS/PE, inscrita no CPF n.º 015.469.174-70, residente
e domiciliada na Rua José Vitorino de Barros e Silva, n.º 413-A, Centro, Salgueiro/PE, CEP 56.000-000 , declarando-a relativamente incapaz
de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil. Nomeio para exercer o “munus” de curadora a pessoa de I VONETE DE SÁ GRANGEIRO
ALVES DE HOLANDA , a quem incumbirá representá-la nos atos da vida civil, especialmente perante o INSS e/ou qualquer instituição bancária
ou creditícia. Os limites da curatela circunscrever-se-ão às restrições constantes do art. 1.782 do CC, ou seja, somente privarão o interditado de,
sem curadora, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandada, e praticar, em geral, os atos que não sejam
de mera administração. Em obediência ao disposto no art. 755, § 3º, do CPC, inscreva-se a presente sentença no Registro Civil e publique-a no
Diário da Justiça, por três (3) vezes, com interstício de dez (10) dias entre as publicações, devendo constar do edital os nomes da interdita e de
sua curadora, a causa e os limites da curatela. Uma vez registrada a sentença, na forma do art. 93, parágrafo único, da Lei nº 6.015/73, intime-
se a curadora nomeada para prestar o compromisso legal, no prazo de cinco (05) dias. Deixo de determinar a especialização da hipoteca legal
por não constar dos autos que a interdita seja proprietária de imóveis a serem confiados à administração da curadora, bem como em razão da
reconhecida idoneidade desta e por considerar que a curatela já acarretará razoáveis ônus de assistência, guarda, sustento e orientação. Custas
na forma da lei, ficando sob condição suspensiva de exigibilidade em virtude do deferimento da gratuidade de justiça (CPC, art. 98, § 3º). Após
o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as anotações e baixas de estilo. P.R.I. Salgueiro, 18.05. 2021. José Gonçalves de Alencar Juiz
de Direito ". E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. SALGUEIRO, 27 de maio de 2021, Eu,
IRIS NUNES SILVA DE ANDRADE, digitei e submeti a conferência e assinatura(s).
.
JOSÉ GONÇALVES DE ALENCAR
Juiz(a) de Direito
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Doutor Rômulo Macedo Bastos, Juiz de Direito, FAZ SABER ao Sr. MACIEL PEREIRA DA SILVA, alcunha CIEL, através do seu
advogado, Bel. Fernando Antonio Arruda de Assis, OAB/PE 11374 que, neste Juízo de Direito, situado à R 21 DE ABRIL, s/n - Centro Saloá/PE
Telefone: (87) 3782.1918, tramita a ação de Ação Penal de Competência do Júri, sob o nº 0000371-82.2018.8.17.1230.
Assim, ficam os mesmos INTIMADOS para apresentar alegações finais no prazo de 05 (cinco) dias.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Amâncio Siqueira Rosa Neto, o digitei e subscrevo.
DECLARO, para os devidos fins, que eu, Amâncio Siqueira Rosa Neto, subscrevo este expediente por ordem do MM. Juiz desta Comarca.
Provimento nº 002/2010 – CGJ-TJPE
Saloá-PE, 11/06/2021
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Processo nº 0003096-23.2014.8.17.1250
Natureza da ação: Monitória
Autor: Rosset e Cia LTDA
Advogado: Ricardo Ryohei Lins Watanabe OAB/SP 285.214
Advogado: Fernando Frugiuele Pascowitch OAB/SP 287.982
Réu: A L DE OLIVEIRA TECIDOS ME
ATO ORDINATÓRIO : Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ em 09/06/2009 , e nos termos do art. 152, IV do CPC, INTIME-SE as partes, por seus advogados, dando-lhes
ciência de que o processo 0003096-23.2014.8.17.1250 prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias
úteis, manifestarem-se quanto a eventual inexatidão relativa a cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
Santa cruz do Capibaribe(PE), 11 de junho de 2021. Samylle Rafaella Pereira da Costa, Técnica Judiciária.
Processo nº 0004203-34.2016.8.17.1250
Natureza da ação: Regulamentação de visitas
Autor: J. R. F. DA S
Advogado: Tamires das Neves Barboza OAB/PE 32.638
Réu: L. S DE L
ATO ORDINATÓRIO : Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ em 09/06/2009 , e nos termos do art. 152, IV do CPC, INTIME-SE as partes, por seus advogados, dando-lhes
ciência de que o processo nº 0004203-34.2016.8.17.1250 prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias
úteis, manifestarem-se quanto a eventual inexatidão relativa a cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
Santa cruz do Capibaribe(PE), 11 de junho de 2021. Samylle Rafaella Pereira da Costa, Técnica Judiciária.
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Expediente nº 2021.0418.1851
Audiência
Pela presente, ficam a(s) parte(s) e seu(s) respectivo(s) advogado(s) e procurador(es), intimado(s) da realização de audiência
designada para o dia 07 de JULHO de 2021 as 12:00H, nos TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA nº 2, de 19/05/2020, assim EFETUO
A INTIMAÇÃO, cientificando-os de que será realizada audiência através da Plataforma Emergencial de Videoconferência disponibilizada
pelo Conselho Nacional de Justiça, devendo acessar a sala virtual, no dia designado, através do link: https://tjpe.webex.com/join/
vcrim01.sccapibaribe .
email funcional ( vcrim01.sccapibaribe@tjpe.jus.br ) para solicitar acesso a cópia das principais peças constantes do
processo.
DEVENDO O DEFENSOR DO ACUSADO INFORMAR , mediante email funcional (vcrim01.sccapibaribe@tjpe.jus.br), se as
testemunhas arroladas dispõe de email ou Aplicativo WhatApp, para fins de serem ouvidas por videoconferência, devendo indicar os
meios de contato. Caso não seja possível, que se manifeste sobre a possiblidade de fornecimento de Termo de Conduta.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Cintia Martins da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
Santa Cruz do Capibaribe (PE), 11 de Junho de 2021.
Estado de Pernambuco
Poder Judiciário
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Expediente nº 2020.0418.1856
INTIMAÇÃO
Pela presente, ficam a(s) parte(s) e seu(s) respectivo(s) advogado(s) e procurador(es), intimado(s) do despacho:
DESPACHO
Vistos etc,
Trata-se de denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o acusado Sérgio Adriano Nascimento da Silva , já qualificado
nos autos, imputando-lhe a prática, em tese, do delito descrito na denúncia.
Citado na forma do art. 55 da Lei de Tóxico, o acusado apresentou defesa preliminar, arguindo em se de preliminar, nulidade
das provas obtidas em razão da sua ilicitude bem como inépcia da denúncia.
O representante do Ministério Público, em parecer, pugnou pelo indeferimento dos pleitos.
Quanto à alegação de ilicitude das provas produzidas durante o inquérito policial o defensor do acusado alegou que o relato
dos policiais não condiz com a realidade dos fatos afirmando ainda que os policiais adentram na residência do denunciado sem autorização
dos proprietários.
Entendo que a questão apresentada pela defesa técnica do acusado refere-se, em verdade, à matéria afeita ao mérito da
causa, como tal devendo ser tratadas e melhor analisada por ocasião da realização da audiência de instrução e julgamento, como bem frisou
o defensor em sua Defesa Prévia.
“Segundo policiais o efetivo se deslocou até a residência do acusado e que após a autorização da esposa do mesmo adentrou na residência,
fato esse que é inverídico e será provado na instrução com a oitiva da testemunha-informante (...)”.
Ressalto, ademais, que neste primeiro momento vigora o princípio do in dubio pro societate, o qual, a bem da ordem pública
e da paz social, relativiza, a priori, o princípio do estado de inocência em favor do interesse maior da Administração Pública, que é a instauração
da persecução criminal judicial, com vistas à apuração de fatos criminosos.
Quanto à alegação de inépcia da denúncia, entendo que a preliminar erguida pela defesa técnica do acusado deve ser
rejeitada.
Na denúncia ora impugnada, o Ministério Público expôs e narrou, propriamente, o fato criminoso que, supostamente, foi
praticado pelo denunciado, uma vez que descreveu a conduta do mesmo, com os elementos do tipo previsto no Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06
c/c Lei nº 8.072/90 e art. 333, caput, do Código Penal, na forma do art. 69 do Código Penal.
É cediço que não se faz necessário a minuciosa descrição, na denúncia, do fato delituoso, sendo suficiente a exposição da
conduta supostamente praticada pelos acusados, mormente quando se descreve a conduta típica com todas as suas elementares, para que se
considere atendido o disposto no art. 41 do CPP.
No caso dos autos, verifico que a conduta do denunciado foi devidamente individualizada na exordial acusatória,
mencionando-se as elementares dos supostos crimes a ele imputados, razão pela qual rejeito tal preliminar.
E assim, por estarem presentes os requisitos do art. 41, do Código de Processo Penal, especificamente, a narração do
fato delituoso, com suas circunstâncias, a qualificação do denunciado, a classificação do crime, bem como o rol de testemunhas, RECEBO A
DENÚNCIA , à luz da dicção do art. 396, do mencionado código de ritos.
Não sendo o caso de absolvição sumária, bem como ultrapassadas as preliminares arguidas pela defesa, designo o
dia 07.07.2021, às 11h00 para realização de audiência de instrução e julgamento, através da plataforma emergencial de videoconferência
disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, nos termos da Resolução nº 61/2020.
Intimem-se/requisitem-se as testemunhas arroladas na denúncia e as testemunhas de defesa, se requerida a intimação,
devendo ser observada as determinações no Termo de Cooperação Técnica nº 02 de 19 de maio de 2020, razão pela qual determino a intimação
do defensor do acusado para informar, mediante email funcional (vcrim01.sccapibaribe@tjpe.jus.br), se as testemunhas arroladas dispõe de email
ou Aplicativo WhatApp, para fins de serem ouvidas por videoconferência, devendo indicar os meios de contato. Caso não seja possível, que se
manifeste sobre a possiblidade de fornecimento de Termo de Conduta.
Procedam-se as demais intimações necessárias.
Diligencie a secretaria no sentido de juntar aos autos o Laudo Definitivo da substância apreendida até a realização
da audiência.
Ademais, considerando a inclusão do parágrafo único ao artigo 316 do Código de Processo Penal, o qual passa a dispor que,
após decretada a prisão preventiva, o órgão emissor da decisão deverá revisar a necessidade da manutenção da prisão a cada 90 (noventa)
dias (revisão periódica da prisão preventiva instituída pela Lei nº 13.964/2019), observo que a referida medida cautelar foi decretada em decisão
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proferida em 14.12.2020 , como medida necessária para garantia da ordem pública, considerando as circunstâncias em que ocorreu a prisão em
flagrante do denunciado, com a apreensão de uma elevada quantia em dinheiro, indício de que o acusado comercializa significativas quantidades
de entorpecentes do tipo cocaína, bem como a informação dos policiais de que o denunciado teria declarado por ocasião do flagrante que se
encontrava a serviço de uma pessoa chamada CLEITON, conhecida do efetivo como comandante do tráfico de drogas no município e integrante
da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Ressalto ainda o fato do réu possuir condenação anterior pela prática dos crimes de homicídio e de roubo, tratando-se de
reincidente.
Analisando os autos em cotejo, não observo novas razões que justifiquem a alteração da decisão outrora proferida, mantendo-
se, pois, a necessidade do encarceramento provisório, ante a periculosidade concreta do fato imputado ao denunciado estando presentes os
fundamentos do decreto de prisão preventiva, nos moldes do art. 312, do CPP não havendo nos autos fundamento inovador que justifique a
revogação da prisão acauteladora.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Cintia Martins da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
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o cumprimento dos expedientes e efetuadas as anotações de estilo, arquive-se, após o respectivo trânsito em julgado. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. São Bento do Una/PE, 22 de março de 2021. DIÓGENES LEMOS CALHEIROS. Juiz de Direito. E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maurício José Nunes da Silva, Técnico Judiciário, o digitei es submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. SÃO BENTO DO UNA, 19 de maio de 2021.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento? 2. Em virtude de perturbação da saúde mental
ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não possuía a ré, ao tempo da infração, a plena capacidade de entender o caráter
criminoso do fato, ou de determinar-se de acordo com esse entendimento? 3. Em caso positivo, qual a espécie de doença, inclusive a respectiva
CID? 4. Se era capaz de entender, estava, contudo, inteiramente, incapaz de determinar-se de acordo com esse entendimento? 5. Era a agente, à
época do fato, portadora de perturbação da saúde mental? 6. Em virtude dessa perturbação, tinha ela, ao tempo da ação, a plena capacidade de
entendimento do fato ou de autodeterminação? Autue-se o incidente de insanidade mental em apartado. O Ministério Público apresentou quesitos
à fl. 38. Intime-se a defesa para formulação de outros quesitos, no prazo de 05 (cinco) dias. Providencie a Secretaria do juízo os expedientes
necessários para o agendamento e a consecução da perícia, encaminhando-se ofício à unidade do CAPS mais próxima, ou ao hospital local,
acaso possua médico psiquiatra, para a qual será encaminhado além dos quesitos judiciais, os quesitos formulados pelo MP e pela defesa, se
for o caso, juntando-se ao ofício cópia integral dos autos. Antes das diligências, ciência ao MP e à Defesa deste decisum. Nos autos do incidente
instaurado deverá ser juntada cópia da presente decisão. Após as diligências, com a apresentação do laudo psiquiátrico; primeiro vista ao MP e
em seguida à conclusão. Cumpra-se. São Bento do Una/PE, 24 de novembro de 2020. Diógenes Lemos CalheirosJuiz de Direito
1ª Vara da Comarca de São Bento do Una
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 17/08/2021
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Edital de Citação
O Doutor Torricelli Lopes Lira, Juiz de Direito em exercício cumulativo da Vara Única da Comarca de São Caetano/PE,
FAZ SABER ao acusado: ALEFF FRANCISCO DA SILVA FERREIRA, devidamente qualificado nos autos do processo:
0000222-12.2021.8.17.3290, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV PEDRO ALMEIDA DO
NASCIMENTO, s/n - Centro São Caitano/PE, telefone: (81) 3736-3241 - (81) 3736-3242.
Assim, fica o mesmo CITADO para apresentar defesa prévia, nos autos do processo supracitado, conforme denúncia apresentada pela
presentante do Ministério Público atuante nessa Comarca.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Teófilo Monteiro Bezerra, o digitei.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Autos nº: 0000080-20.2019.8.17.1110S E N T E N Ç A O Ministério Público do Estado de Pernambuco ofereceu denúncia em face de ANA
LÚCIA DOS SANTOS, SILVANEIDE MARIA DA SILVA ("NENÊ") e ERIVAN ANTÔNIO DA SILVA ("IVAN"), já qualificados nos autos em epígrafe,
como incursos nas penas do artigo 33, da Lei nº 11.343/2006, pela prática do seguinte fato delituoso:"Na tarde do dia 29 de janeiro de 2019,
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no loteamento Vicente Cordeiro, Boa Vista, nesta cidade e Comarca de São Caetano/PE, os denunciados foram presos em flagrante delito vez
que tinham em depósito e guardavam drogas, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.Segundo consta,
policiais militares realizavam rondas na citada localidade quando visualizaram um movimento atípico na residência dos denunciados SILVANEIDE
e ERIVAN, razão pela qual decidiram abordar o grupo que ali estava.Segundo consta, com a abordagem pessoal, os acusados ficaram nervosos,
levando o policiamento a solicitar a busca no imóvel, o que foi permitido pelos residentes.Infere-se que durante as buscas no imóvel, os policiais
localizaram precisamente no quintal, embaixo de uma pedra, aproximadamente 200g (duzentos gramas) da substância entorpecente conhecida
por maconha, fracionados em doze porções, e cerca de 9g (nove gramas) da droga conhecida por cocaína, divididos em três porções. (Denúncia
- fls. 02-A/02-B) Consta dos autos que os autuados foram presos em flagrante no citado dia 29/01/2019. Audiência de Custódia realizada no dia
30/01/2019, oportunidade em que o magistrado converteu a prisão em flagrante dos autuados ANA LÚCIA DOS SANTOS e ERIVAN ANTÔNIO
DA SILVA em preventiva, concedendo liberdade provisória em relação a SILVANEIDE MARIA DA SILVA (fls. 28/29). Auto de Prisão em Flagrante
e depoimento do policial Walber de Souza Leão (datado de 02/09/2020). Termo de depoimento do policial condutor Hudson Severiano do
Nascimento (fl. 40). Termo de depoimento da testemunha policial militar Márcio da Silva Santos (fl. 42). Interrogatório extrajudicial de Silvaneide
Maria da Silva (fls. 44/45), Erivan Antônio da Silva (fl. 46) e Ana Lúcia dos Santos (fl. 47) Auto de apresentação e apreensão (fl. 51). Laudo
de constatação preliminar (fl. 53). Devidamente NOTIFICADOS, os acusados Silvaneide Maria da Silva e Erivan Antônio da Silva apresentaram
DEFESA PRELIMINAR através da Defensoria Pública às fls. 127/137 e a acusada Ana Lúcia dos Santos apresentou às fls. 106/109. Denúncia
recebida à fl. 141 em 27/08/2019. Oitiva em juízo das testemunhas e interrogatório do réu, no dia 24/09/2019, às fls. 147/150. Decisão revogando
a prisão preventiva da acusada Ana Lúcia dos Santos (fls. 159/160). Laudo pericial definitivo (fl. 121). Em alegações finais orais, o Ministério
Público requereu a absolvição de Ana Lúcia dos Santos por insuficiência de provas e a condenação dos demais réus nos moldes da denúncia. A
douta Defesa Técnica do réu, também em alegações finais pugnou pela desclassificação para o crime do art. 28 da lei 11.343/2006 em relação
aos denunciados Silvaneide Maria da Silva e Erivan Antônio da Silva e, subsidiariamente, pela aplicação do tráfico privilegiado. Quanto à ré Ana
Lúcia dos Santos, a defesa requereu sua absolvição nos moldes já propugnados pelo Ministério Público. É o relatório. Fundamento e decido.
Compulsando os autos, verifico que não se implementou nenhum prazo prescricional. Também não vislumbro qualquer nulidade que deva ser
declarada, de ofício, bem como não há preliminares a serem enfrentadas. Assim, passo ao exame do mérito. A materialidade dos delitos está
demonstrada pelo auto de prisão em flagrante, auto de apresentação e apreensão e laudo toxicológico definitivo. A autoria, a meu ver, também
restou suficientemente demonstrada em relação aos réus Silvaneide Maria da Silva e Erivan Antônio da Silva. Contudo, o fato se amolda à
previsão contida no artigo 28, caput, da Lei nº 11.343/06; e não há prova do concurso de Ana Lúcia dos Santos para a ação. O laudo de exame
químico toxicológico (fl. 121) demonstra a natureza entorpecente das substâncias apreendidas. Não há dúvidas de que as drogas estavam sob
a posse dos denunciados Silvaneide Maria da Silva e Erivan Antônio da Silva, que foram encontradas no quintal da sua casa, quando foram
abordados pelos policiais militares. Entretanto, não há prova de que as drogas se destinassem ao fornecimento a terceiros, nem do concurso da
corré Ana Lúcia para a ação. A quantidade apreendida (25g de maconha) é compatível com o consumo por uma única pessoa (art. 28, §2º, da lei
11.343/2006) e as testemunhas não presenciaram entrega de porções a terceiros, nem foram encontradas quaisquer evidências de mensagens
alusivas à venda de drogas. Demais disso, importante frisar que o laudo definitivo tem resultado negativo para cocaína, sendo positivo apenas
para a quantidade de maconha acima mencionado. O que restou efetivamente comprovado nos autos é que os réus Silvaneide Maria da Silva e
Erivan Antônio da Silva foram surpreendidos em sua residência, em razão de abordagem espontânea da polícia, ocasião que foram encontrados
entorpecentes em meio aos seus pertences. De tal modo, não restou demonstrada a efetiva destinação ao consumo de terceiros das drogas
apreendidas com eles, sendo o caso, portanto, de desclassificação da imputação inicial para o crime previsto no artigo 28, caput, da Lei de
Tóxicos. De se observar ainda que, conforme propriamente reconhece o órgão ministerial em sede de alegações finais, a acusada Ana Lúcia dos
Santos foi coagida e ameaçada pelo casal para confessar a autoria e propriedade da droga, não tendo qualquer participação no crime cometido
pelos demais denunciados, até mesmo porque, o que se depreende dos autos é que a mesma se encontrava bebendo com outras pessoas nas
proximidades da residência de Silvaneide e Erivan. Considerando todos os elementos acima, não se pode afastar, de forma isenta de dúvidas,
a possibilidade de que a substância entorpecente se destinasse ao consumo pessoal de Silvaneide Maria da Silva e Erivan Antônio da Silva.
A dúvida quanto à destinação da droga ao fornecimento a terceiros basta para determinar a desclassificação da conduta praticada pelos réus
Silvaneide Maria da Silva e Erivan Antônio da Silva à prevista no artigo 28, caput, da Lei nº 11.343/06. Assim, comprovado que a droga apreendida
pertencia aos réus Silvaneide Maria da Silva e Erivan Antônio da Silva, e não estando suficientemente demonstrada a intenção de traficância, é
devida a desclassificação, com a condenação à pena do art. 28, da Lei nº 11.343/2006. O delito do art. 28 da Lei n. 11.343/06 está, no entanto,
prescrito, pois já decorreu prazo superior ao previsto no art. art. 30 da referida lei, desde o recebimento da denúncia. Como não há evidência do
concurso de Ana Lúcia dos Santos para a conduta praticada pelo corréu, impõe-se a sua absolvição. Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE OS PEDIDOS CONTIDOS NA DENÚNCIA e:a) DESCLASSIFICO, em relação aos acusados SILVANEIDE MARIA DA SILVA e
ERIVAN ANTÔNIO DA SILVA a acusação pelo tráfico de drogas para o delito do art. 28 da Lei n. 11.343/06 e, ante a prescrição, JULGO EXTINTA
SUA PUNIBILIDADE, o que faço com fundamento no art. 107, IV, do Código Penal.b) ABSOLVO a acusada ANA LÚCIA DOS SANTOS, com
fundamento no art. 386, VII, do Código de Processo Penal. Ante o teor da decisão, REVOGO AS MEDIDAS CAUTELARES ANTERIORMENTE
IMPOSTAS, determinando a expedição de ALVARÁ DE SOLTURA em relação a ERIVAN ANTÔNIO DA SILVA. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Cumpridos os expedientes acima, arquivem-se os autos. São Caitano/PE, 11/06/2021.Torricelli Lopes LiraJuiz de Direito
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A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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manutenção da prisão preventiva para resguardar a aplicação da lei penal. Além disso, observo que constam dos autos indícios suficientes de
materialidade e autoria para o fim de análise da adequação, necessidade e proporcionalidade estrita do acautelamento preventivo pretendido.
Como demonstram as fotos do cadáver, bem como os depoimentos das testemunhas, na fase extrajudicial a presença inarredável do fumus
commissi delicti. Também resta evidente a necessidade da manutenção da prisão preventiva do réu pela existência do periculum libertatis que
decorre a princípio pela necessidade de se garantir a ordem pública diante da gravidade em concreto da prática do homicídio qualificado, ocorrido
neste Município, supostamente motivado por discussão fútil, conforme teor dos depoimentos das testemunhas, mediante uso de faca, sofrendo a
vítima golpes, vindo a falecer. Ressalto que a prova não-plena não se mostra imprescindível para a decretação da cautelar, prevalecendo, nesta
fase, o princípio do in dubio pro societate sobre o princípio do in dubio pro reo, diversamente do que ocorre diante de eventual condenação.
A garantia da ordem pública ou social também se exterioriza, quando a necessidade de seu resguardo se revela na consequência dos graves
prejuízos à CREDIBILIDADE da própria instituição do Poder Judiciário. Em que pese suas alegações, o crime foi cometido mediante extrema
violência, pois o acusado desferiu mais de 15 golpes de faca na vitima, não sendo crível acreditar que possa permanecer em sociedade enquanto
seu processo não é devidamente apreciado pelo Estado. Reitero ser também imprescindível a manutenção da prisão cautelar para a aplicação
da lei penal tendo em vista que o réu continua foragido, possivelmente com a finalidade de evitar ou adiar a conclusão deste processo penal. Por
conseguinte, presentes se encontram os requisitos dos artigos 312 e 313, do CPP, para que seja posto o representado em segregação cautelar
preventiva, para garantia da ordem pública, resguardando a sociedade de indivíduo que aparentemente se volta a criminalidade, bem como para
resguardar a aplicação da lei penal. Neste diapasão, verifico ser inviável a adoção das novas medidas cautelares diversas da prisão previstas
em lei, uma vez que, no caso em tela, não encontro elementos concretos que demonstrem que quaisquer delas é adequada ou suficiente para
impedir a reiteração criminosa que se pretende evitar com a aplicação da custódia processual. Pelo contrário, o acusado insistentemente se
nega a comparecer em juízo, já tendo constituído dois advogados nos autos com assinatura própria, permanecendo evadido do distrito da culpa,
acreditando que lhe é franqueada a opção ou escolha de se submeter ao Judiciário e enfrentar a acusação gravíssima que lhe é imputada.
No que tange a condição de primariedade do denunciado e a suposta afirmação de domicílio pessoal tais elementos, segundo a jurisprudência
majoritária do STJ, não são suficientes para afastar a manutenção da prisão preventiva. Neste sentido, transcrevo enunciado que coadunamos
da Súmula de nº. 75 do Grupo de Câmaras Criminais do Egrégio TJPE: "Súmula 086. As condições pessoais favoráveis ao acusado, por si sós,
não asseguram o direito à liberdade provisória, se presentes os motivos para a prisão preventiva". Diante do exposto, presentes se encontram os
requisitos dos artigos 312 e 313, do CPP, para que seja posto o acusado em segregação cautelar preventiva, para garantia da ordem pública e
aplicação da lei penal, INDEFIRO o pedido de revogação de prisão preventiva. O MPE-PE ofereceu denúncia contra JOSIAS INÁCIO DA SILVA
imputando-lhe a prática do delito previsto no artigo 121, §2º, II e III, do CP. Estando comprovada a materialidade (fl. 11), sendo suficientes os
indícios de autoria (conforme elementos de informação colhidos no IP), havendo a existência, em tese, de crime capitulado no Código Penal
e presente justa causa para instauração da ação penal, RECEBO A DENÚNCIA, porque também atendidos os requisitos do artigo 41 do CPP.
DOU O ACUSADO COMO CITADO, pois apesentou procuração na fl. 59 e 150, ambas devidamente assinadas por ele, bem como petições de
revogação de prisão nas fls. 63/75 e 149/156. Ressalto que a procuração de fl. 150 (27.05.2021), aliás, está datada de momento posterior à
apresentação da peça acusatória (07.05.2021). Todos os fatores supracitados, aliados, demonstram a ciência do acusado acerca do processo
que tramita em seu desfavor, elemento primordial do ato citatório. O ato de citação se presta a dar ciência ao acusado/parte, acerca dos fatos que
lhes são imputados, garantindo seus direitos previstos na Carta Magna. No presente caso, tendo constituído advogado nos autos e, inclusive,
após a apresentação da denúncia, é inequívoca o seu conhecimento dos termos do processo. INTIME-SE o acusado, mediante seu advogado
constituído, para responder à acusação no prazo de 10 (dez) dias, na forma do art. 406 e parágrafos, CPP, devendo constar da intimação que
na resposta poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interessa à sua defesa, oferecer, de logo, documentos e justificações, especificar
as provas pretendidas e arrolar testemunhas, requerendo sua intimação, quando necessário. Se o acusado não apresentar Defesa, ser-lhe-á
nomeado defensor dativo, na forma dos artigos 408 do CPP. Decorrido o prazo legal sem apresentação de resposta, fica, desde já, nomeada a
Defensoria Pública Estadual/Assistência Jurídica Municipal para oferecê-la, devendo a zelosa Secretaria do Juízo conceder vista dos autos para
manifestação no prazo de 10 (dez) dias. São José da Coroa Grande/PE, 10.06.2021. FERNANDO JEFFERSON CARDOSO RAPETTE Juiz de
Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de São José da Coroa GrandeFórum da Comarca de São
José da Coroa Grande - R INALDO MORAIS ACIOLI, s/n - Centro São José da Coroa Grande/PE CEP: 55565000 Telefone: (081)3688.2318 -
Email: vunica.sjcoroagrande@tjpe.jus.brProcesso nº.0000062-77.2021.8.17.13202
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ACIOLI, s/n - Centro São José da Coroa Grande/PE CEP: 55565000 Telefone: (081)3688.2318 - Email: vunica.sjcoroagrande@tjpe.jus.Processo
nº. 0000078-31.2021.8.17.1320 ____________________________________________________________________________
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da Coroa Grande - R INALDO MORAIS ACIOLI, s/n - Centro São José da Coroa Grande/PE CEP: 55565000 Telefone: (081)3688.2318 - Email:
vunica.sjcoroagrande@tjpe.jus.Processo nº.0000112-40.2020.8.17.1320
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DA VARA DE SJCG Autos n.º 130-03.2016 SENTENÇAJOSE AMARO DE
FRANÇA DA SILVA, qualificado nos autos, foi denunciado como incurso no artigo 157, §2º, II e, §2º-A, I, por quatro vezes e no art. 244-B do
ECA, por ter subtraído, em conjunto com outras pessoas, entre eles um menor de idade, mediante ameaça e utilização de uma arma de fogo,
inúmeros objetos pertencentes a quatro vitimas.O boletim de ocorrência foi juntado.Denuncia recebida e, citado, o reu apresentou defesa previa,
negando todos os fatos em seu desfavor.Durante a instrução foram ouvidas testemunhas, vitimas e o réu foi interrogado. As partes apresentaram
alegações finais, tendo a acusação requerido a condenação na forma da inicial e a defesa requerido sua absolvição e, subsidiariamente, o
apenamento no mínimo legal. É o relatório. Fundamento e decido.Segundo constou da denúncia, no dia, hora e local dos fatos, o reu subtraiu para
si, juntamente com outras pessoas, inclusive um menor, dois deles portando arma de fogo, vários bens pessoais de quatro vitimas que estavam na
orla marítima desta localidade. A materialidade é certa, pois se extrai de forma indireta, a saber, pelos depoimentos pessoais colhidos nos autos.
Os bens não foram recuperados, tampouco a arma de fogo foi localizada, porem as testemunhas foram coerentes acerca dos bens subtraídos,
sendo inconteste a presença da materialidade.Quanto à autoria, os depoimentos das testemunhas e vitimas foram contundentes no sentido de
o apontar como autor da empreitada criminosa, descrevendo com detalhes como se deu o crime, bem como a forma como ele foi apreendido
e lhes apresentado, minuciosamente, sendo indubitavelmente reconhecido.Transcrevo, em suma, os depoimentos das vitimas e da testemunha
agente publico ouvida: MICAELA MARIA LIMA DE QUEIROZ - VÍTIMAA vítima relatou que tinha acabado de chegar de viagem e decidiu ir se
encontrar com alguns amigos e seu ex namorado na praia, mais especificamente em um barzinho, localizado na orla do município. Narrou que o
acusado chegou armado abordando todo mundo, bem como que todas as vítimas foram encaminhadas para a delegacia de Tamandaré e fizeram
o reconhecimento dos acusados. O promotor de justiça questionou se havia mais alguém praticando o fato com o acusado, ao passo que a vítima
respondeu que haviam mais duas pessoas, uma delas menor de idade e dois deles estavam armados com arma de fogo. A vítima esclareceu
que no momento da abordagem, os assaltantes pediram para todos colocarem a mão na cabeça, de modo que a vítima não obedeceu e correu.
Posteriormente, ouviu quando o acusado disse "não corra", bem como colocou a arma atrás de Fábio e disse "não corra, gordão!"Os objetos
subtraídos foram carteiras, celulares, carregador portátil e caixa de som, não sabendo precisar sobre o conteúdo das carteiras. Afirmou que, dos
seus pertences, foi subtraído apenas um carregador portátil.Disse que, pelo que se lembra, não chegaram a machucar ninguém depois de ter
subtraído os bens. Após a fuga dos acusados, a viatura chegou com dois homens e os policiais perguntaram se as pessoas os reconheciam, o
que foi negado. Posteriormente a viatura retornou e, dessa vez, os acusados foram reconhecidos e todos foram encaminhados para Tamandaré.
Esclareceu que a polícia obteve êxito na captura dos acusados pois as vítimas informaram as características dos envolvidos. A vítima disse não
saber se a polícia capturou os três envolvidos, de modo que lembra apenas do acusado, que estava presente na audiência e da criança. Sobre
o horário dos fatos, afirmou que ocorreram no final da tarde, aproximadamente entre 17:30 e 18:00 horas. Passada a palavra para a defesa, foi
questionado se a vítima recordava das características físicas do menor, de modo que respondeu que ele era "magrinho, moreninho e baixo",
além de afirmar que seriam características semelhantes ao acusado presente na audiência. Sobre a conduta do menor no assalto, disse que,
em suas palavras, ficava ajudando/entretendo as vítimas e participou de todos os atos. Ao ser indagada, a vítima disse que chegou a ouvir um
barulho de uma pistola sendo acionada, mas que o tiro não feriu ninguém, pois a arma falhou. Disse ainda que não se considerava embriagada no
momento dos fatos. FÁBIO JOSÉ DA SILVA - VÍTIMA No dia dos fatos a vítima estava na orla marítima, na companhia de Micaela, Marquinhos,
Vanessa e outras pessoas que estavam por perto. Narrou que, por volta das 17h saiu da sua residência em direção ao bar, de modo que o
assalto ocorreu entre as 18:00 e 18:30 horas, já estando escuro neste momento. Com relação aos bens, a vítima disse que foi subtraído seu
celular e uma bateria auxiliar, que não foram devolvidos até então. Sobre agressões, afirmou que tomou conhecimento de que o menor deu uma
rasteira a vítima Leon Marcos, que já estava com o pé machucado, mas que não presenciou esse momento, pois já tinha conseguido se evadir
do local. Ademais, contou que, conforme relatos de outras pessoas, um dos acusados ainda correu atrás dele tentando atirar, porém a arma
falhou. A vítima disse que os acusados chegaram de boné, na tentativa de esconder o rosto e com armas em punho. Declarou que foi feito o
reconhecimento dos acusados na delegacia e que um deles era o que estava presente na audiência. Até onde teve conhecimento, o primeiro
a ser capturado foi o menor, de modo que este levou os policiais até o outro acusado, confirmando mais uma vez que era o mesmo presente
em audiência. Soube também que acusados empreenderam fuga em direção ao "Bar do Tengo", de modo que o próprio dono do bar foi até a
casa do comissário, tendo este mostrado algumas fotos, momento em que o menor foi reconhecido. Após, a vítima afirmou que compareceu na
delegacia e fez o reconhecimento dos que lá estavam. LEON MARCOS NOGUEIRA DA SILVA - VÍTIMA Narrou que estava na orla marítima
acompanhado de outras pessoas (Fábio, Micaela, Vanessa e o dono do bar), de modo que chegou no local no final da tarde, permanecendo
até a noite. Conforme seu depoimento, três pessoas chegaram na direção do bar, por volta das 18:30 e 19:00 horas, gritando "perdeu, perdeu,
perdeu". Disse ainda que o menor de idade deu uma rasteira em sua perna, o que o fez cair, pois estava com o joelho ponteado (12 pontos).
Além disso, contou que um deles tentou disparar uma arma de fogo enquanto o outro gritava "Não mata, não! É só um roubo". Posteriormente,
Fábio correu em direção a sua casa para se proteger, de modo que ainda foram atrás dele, levando carregador, celular e carteira (jogaram os
documentos na rua). Acrescentou que não subtraíram nada seu, pois permaneceu no chão com a perna sangrando, após ter levado a rasteira.
Afirmou ainda que, como estava escuro, só conseguiu ver o tamanho do menor e, chegando na delegacia, conseguiu fazer o reconhecimento
das pessoas, tendo as outras pessoas também feito o reconhecimento e, posteriormente, o menor entregou o próprio irmão. Esclareceu que
dois dos envolvidos estavam armados, um com uma 38 e outro com uma pistola. A vítima disse ter conhecimento de quatro pessoas envolvidas
no assalto, e explicou que haviam três pessoas participando efetivamente do crime, porém, uma das vítimas avistou os três entrando em um
veículo, onde estava o 4º envolvido. VANESSA JORGE DE LIMA - VÍTIMA Inicialmente, alegou que por volta das 18h já estava com seu bar
fechado, mas estava que ainda estava dentro do bar, momento em que Fábio pediu sua caixa de som emprestada, pois estava bebendo no
bar ao lado. De repente, chegaram os 4 indivíduos e começaram a fazer um "arrastão", de modo que levaram a sua caixa de som e celulares
dos presentes. Soube ainda que o menor deu uma rasteira na vítima Leon Marcos. Disse que não viu o assalto, pois estava dentro do bar e,
tudo o que tem conhecimento foi narrado pelas outras vítimas, ressaltando que foram eles que realizaram o reconhecimento dos acusados na
delegacia. Disse que não ouviu gritaria, pois o som estava ligado. No momento em que levaram a caixa de som, disse que saiu do bar, pois
notou o silêncio e pensou que o aparelho tinha descarregado. Ademais, informou que após o ocorrido, pegou sua moto para ir em direção dos
assaltantes, mas quando viu que estavam atravessando a pista, ficou com medo e retornou. Disse que até este momento não tinha visto o rosto
dos acusados, tendo visualizado apenas na delegacia. Afirmou que após o reconhecimento do menor, este confessou e trouxe outra pessoa,
que, nas suas palavras não tinha nada a ver com os fatos. Após, os policiais retornaram com o acusado que estava presente na audiência,
sendo este irmão do menor e reconhecido pelas demais vítimas. Ressalto que se tratam de quatro vitimas, assim, havendo bens subtraídos
de quatro pessoas, entendo que ocorreu o crime de roubo por quatro vezes, embora na forma do art. 71 do CP. As vitimas confirmaram todos
os bens que lhe foram subtraídos e algumas delas, que tiveram contato direto com alguns dos acusados, pode reconhece-los sem qualquer
duvida em sede policial, isso através da analise dos depoimentos judiciais e extrajudiciais. Os policiais militares presentes e ouvidos, amparados
pela fé publica, reconheceram os acusados como sendo os que cometeram o delito em apreço.Em seus depoimentos, as testemunhas assim
se manifestaram:EDVALDO ALVES PINHEIRO - TESTEMUNHA Recorda-se que estava de serviço junto com o policial Luan, quando foram
solicitados por populares para averiguar um possível roubo. Conversando com as vítimas, tiveram as informações quanto as características
dos envolvidos e, depois apareceu um outro rapaz (que não era vítima) dizendo que tinha visto os dois assaltantes correndo e os reconheceu,
dizendo que eram filhos de "Zé da Praia", que moravam no Jagatá. O policiamento se encaminhou até a Vila Jagatá, localizando o menor na
porta de casa e, de lá, ele levou os policiais até a casa de sua vó, onde estava o maior. Esclareceu que, de início, foi encontrado o menor e
outra pessoa, de modo que os dois foram encaminhados para a delegacia, momento em que as vítimas reconheceram o menor e afirmaram
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que o outro não tinha nada a ver com os fatos. Em momento posterior, o menor levou o policiamento até a casa de sua vó, onde estava seu
irmão, o qual também foi reconhecido pelas vítimas. Disse não se recordar quais foram os bens subtraídos e quais foram devolvidos, mas disse
que os acusados não possuíam nada no momento da abordagem. Acrescentou que, retornando ao local, a polícia não encontrou nenhum objeto
utilizado ou os que foram subtraídos pelos acusados. Afirmou que não houve perseguição, de modo que os acusados foram localizados com base
em informações prestadas pelas vítimas e pelos populares. Em sede de instrução processual, algumas das vitimas puderam reconhecer com
exatidão quais foram os acusados que lhe abordaram. As testemunhas de acusação ouvidas narraram com riqueza de detalhes a forma como
o crime ocorreu. Souberam detalhar a abordagem realizada em face dos acusados e ainda souberam narrar determinados detalhes dos crimes
em apuração. Confirmou como se deu com exatidão a abordagem aos acusados, bem como a forma como os bens foram apreendidos, além da
forma de agir que os tratava com extrema frieza e violência. De fato, as testemunhas de acusação, em sede de instrução criminal, reafirmaram
todo o alegado em sede de inquérito, novamente com riqueza de detalhes. Não há quaisquer elementos que me convença de circunstancias que
desabone a versão trazida pelos policiais, estes possuidores de fé publica. Não há qualquer ilegalidade na oitiva das testemunhas policiais civis
ou militares responsáveis pelo flagrante, pois, inicialmente, não há vedação legal no CPP, pois o simples fato de participarem da diligencia não
resulta na conclusão de que possuem interesse direto na condenação dos acusados, já que a despeito de prova firme quanto a credibilidade
de seus depoimentos, a presunção milita em favor da testemunha, servidor publico em favor do Estado e compromissado na forma da lei.Não
há razão plausível para colocar sob suspeita o relato de um agente público legitimado para o combate ao crime simplesmente em razão de sua
condição. Seu testemunho deve ser tomado sem nenhuma espécie de reserva a esse respeito, e deve ser cotejado - como qualquer outro - com
outros elementos probatórios que integrem o processo. Se não há indicação de vício no relato apresentado, é plenamente possível sua utilização
para fundamentar a sentença condenatória.Nesse sentido já decidiu o E. STJ:(...) 2. Não obstante as provas testemunhais advirem de agentes
de polícia, a palavra dos investigadores não pode ser afastada de plano por sua simples condição, caso não demonstrados indícios mínimos
de interesse em prejudicar o acusado, mormente em hipótese como a dos autos, em que os depoimentos foram corroborados pelo conteúdo
das interceptações telefônicas, pela apreensão dos entorpecentes - 175g de maconha e aproximadamente 100g de cocaína -, bem como pelas
versões consideradas pelo acórdão como inverossímeis e permeadas por várias contradições e incoerências apresentadas pelo paciente e demais
corréus. 3. É assente nesta Corte o entendimento no sentido de que o depoimento dos policiais prestado em juízo constitui meio de prova idôneo a
resultar na condenação do paciente, notadamente quando ausente qualquer dúvida sobre a imparcialidade das testemunhas, cabendo à defesa o
ônus de demonstrar a imprestabilidade da prova, fato que não ocorreu no presente caso (HC 165.561/AM, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA
TURMA, DJe 15/02/2016). Súmula nº 568/STJ" (HC 393.516/MG, j. 20/06/2017).Da mesma forma, mesmo que de modo indireto, já se pronunciou
o A. STF:"Agravo regimental em recurso ordinário em habeas corpus. 2. Tráfico ilícito de entorpecentes e associação para o tráfico (art. 33, caput,
c/c art. 35, caput, da Lei n. 11.343/2006). Condenação. 3. Alegação de cerceamento de defesa. Suposta nulidade absoluta em razão da não
apreciação de pedido de reperguntas ao corréu. Inocorrência. A condenação está amparada em amplo contexto probatório produzido durante
a instrução, sobretudo em depoimentos dos policiais que prenderam o recorrente em flagrante e em monitoramento telefônico. A sentença não
fez referência à confissão do corréu para fundamentar o juízo condenatório do acusado. 4. Agravo regimental a que se nega provimento" (RHC
123731 AgR/SP, j. 31/05/2016).Primeiramente, porquanto as testemunhas narraram com riqueza de detalhes os fatos, bem como em harmonia
entre todos, e em conformidade com o depoimento das vitimas. Somando-se à prova realizada em juízo, os depoimentos prestados junto à
autoridade policial confirmam que os réus praticaram o fato descrito na denúncia.Ressalto que a testemunha ADONIAS AMARO DA SILVA, irmão
do acusado e ouvida como informante do juízo, embora tenha negado a participação do seu irmão no crime, é um dos acusados (infrator) de
ter participado do delito, além de ser parente de primeiro grau do réu, o que torna frágil suas afirmações em razão de seu interesse na causa.
A sua versão se alinha, apenas, com a versão do próprio acusado em sede de interrogatório, porem ambas desprovidas de maiores elementos
e, por serem acusados da pratica do delito, devem ser vistos com ressalvas, demandando provas mais coerentes e concretas acerca de suas
afirmações. Não há qualquer outra produção de provas em seu favor.Esclareço que atento a versão do acusado, diligenciei de forma exauriente a
fim de verificar os termos da acusação aliados as provas produzidas. Por certo que, assim como a testemunha ADONIAS que prestou depoimento
em favor do acusado não foi compromissada, as vitimas - depoimentos em desfavor do acusado - também não foram. No entanto, analisando
o depoimento das vitimas, todas foram coerentes e quase todas reconheceram o próprio acusado e seu irmão como praticantes da conduta
criminosa.Insta registrar que não considero como comprovação de autoria apenas o reconhecimento fotográfico, sob pena de utilizar parâmetro
frágil, visto o alto percentual de erro nesse tipo de prova. Pontuo que utilizo, concomitantemente, o reconhecimento feito ocasionalmente na
própria delegacia, pois os acusados (réu e seu irmão menor de idade) foram conduzidos à mesma autoridade policial em que as vitimas prestaram
depoimento, tendo elas afirmado que os dois conduzidos eram exatamente aqueles que lhes impuseram momentos de aflição. Ora, a certeza
de que foram eles, a partir de reconhecimento logo após o crime, me gera convicção suficiente para a condenação. Em que pese não seja meio
totalmente adequado, não se pode desconsiderar elemento tão incisivo referente a assertiva da autoria, sob pena de favorecer excessivamente
agente responsável por momentos de desespero de quatro pessoas.No que tange a qualificadora de utilização de arma de fogo, entendo que
merece prosperar, pois as vitimas foram contundentes em informar que dois dos indivíduos responsáveis pelo cirme estavam portando arma
de fogo, inclusive o próprio acusado. Verifico que a arma de fogo não foi apreendida, fator que impede a confirmação da potencialidade lesiva
do objeto - teoria objetiva. Contudo, em harmonia com parte da jurisprudência, entendo dispensável referida apreensão da arma de fogo, pois,
se assim não fosse, boa parte dos acusados seriam beneficiados com a não incidência da norma em razão de terem se afastado da arma de
fogo, seja tendo escondido, seja tendo se desfeito. Ora, sendo apreendida, pode o acusado de beneficiar de laudo de potencialidade negativa,
porem, tendo se desvencilhado do objeto, deve ser reputado que era apto para disparo.Assim, de rigor a condenação do réu no crime previsto no
artigo 157, §2º, II, c.c §2º-A CP, por quatro vezes, em razão de terem sido cometidos contra vitimas distintas, na forma do art. 71 do CP. No que
tange ao crime previsto no art. 244-B do ECA, entendo que a materialidade está evidenciada, pois o menor foi devidamente qualificado na fl. 25,
presumindo, em que pese ausente documento comprobatório, que a autoridade policial obteve acesso aos seus documentos com a finalidade de
lhe qualificar. Nasceu em 23.12.2005. ANTE AO EXPOSTO, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva para CONDENAR o reu JOSE AMARO
DE FRANÇA DA SILVA, qualificado nos autos, como incursos no artigo 157, §2º, II c.c. §2º-A (por quatro vezes) e art. 244-B do ECA.Passo à
dosagem da pena.Na primeira fase de aplicação da pena entendo que todas as circunstancias estão adequadas ao crime, não havendo qualquer
delas que mereça ser valorada. Assim, determino a pena-base do acusado em 04 anos de reclusão para o crime do art. 157 do CP e 01 ano
para o crime do art. 244-B do ECA.Na segunda fase de aplicação da pena, não há atenuantes ou agravantes a serem aplicadas. Dessa forma,
mantenho as penas dantes aplicada, pois já no patamar mínimo legal.Na terceira fase de aplicação da pena incide duas majorantes do crime
de roubo, prevista no art. 157, §2º, II e art. 157, §2º-A, aumentando a pena em 1/3 e 2/3. Aplico a incidência em cima da pena base, por ser
mais beneficio ao acusado. Incide ainda, sobre a pena total, a majorante prevista no art. 71 do CP, no patamar de 1/4 em razão de terem sido
cometido contra quatro vitimas distintas, tornando definitiva a pena do crime de roubo em 10 anos de reclusão. Aplico ao crime previsto no art.
244-B do ECA a pena mínima de 01 ano de reclusão.Por fim, com intuito de somatória dos crimes, doso a pena final do acusado em 11 anos
de reclusão.Na forma do art. 33, §2º a, CP, o acusado deverá iniciar o cumprimento da sua pena em regime fechado. A detração não influiria no
regime inicial.A pena de multa segue os mesmos parâmetros da pena privativa de liberdade, de tal modo que fica consolidada, proporcionalmente,
em 370 dias-multa. Considerando que o valor dessa pena deve seguir a condição econômico-financeira do réu e, no caso em tela, não há dados
concretos acerca disso, mantenho-a no menor valor que a lei estabelece.Não concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade, tendo em vista
que permanecem presentes todos os requisitos que ensejaram o decreto prisional preventivo, ainda mais incidentes, pois restou configurado o
cometimento do crime como narrado na denuncia, demonstrando o perigo de manter o acusado em sociedade.Após o decurso in albis do prazo
para recurso das partes: 1. lance-se o nome do réu no rol de culpados; 2. expeça-se boletim individual ao ITB; 3. oficie-se ao TRE/PE para os
fins do art. 15 da CF/88. Por fim, condeno o réu nas custas processuais, devendo ser intimado para efetuar o respectivo recolhimento, sob pena
de inscrição em dívida ativa. Concedo a justiça gratuita.Com o trânsito em julgado e cumpridos os expedientes supra referidos, expeça-se a guia
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de cumprimento da pena definitiva para o presidio em que se encontra, remetendo para a VEP competente e arquivando-se os autos. Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. SJCG/PE. 03.06.2021Fernando J C RapetteJuiz de Direito
Autos nº. 163-85.2019 - Ação Penal de Competência do Júri. SENTENÇA 1. RELATÓRIO O MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO, através
de seu representante legal, ofereceu denúncia em face de LUCAS RAFAEL CARVALHO DA SILVA, qualificado nos autos, dando-os como incursos
nas sanções do artigo 121, §2º, VII, c.c art. 14, II; e art. 244-B do CP, todos do Código Penal. Narra a denúncia que no dia 06.04.2019, o denunciado
foi perseguido por policiais militares e, após não atender a voz de parada, empreenderam fuga e dispararam arma de fogo em face dos agentes
publicos. Denúncia recebida. O acusado foi citado. Apresentou defesa. O processo foi devidamente instruído, mediante realização de audiencia
com oitiva de testemunhas e interrogatório do acusado. Em sede das alegações finais, o Ministério Público requereu a PRONÚNCIA do acusado na
forma requerida na inicial. Apresentada as razões finais pela Defesa técnica do acusado, requereu-se a absolvição do acusado e a sua soltura para
responder ao processo em liberdade. É o relatório. Decido. 2. FUNDAMENTAÇÃO Dispõe o artigo 413 do Código de Processo Penal Brasileiro que
o juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou
de participação. Como é sabido, na decisão de pronúncia, é vedado ao magistrado adentrar profundamente no mérito da questão, tendo em vista
que tal atribuição é do Conselho de Sentença do Júri Popular, o Juiz Natural para julgamento das ações penais de competência do júri. Entretanto,
também é sabida a indispensabilidade da fundamentação de tal decisão, consoante dispõe o supra-referido artigo, bem como o artigo 93, IX, da
Carta Política. A materialidade do delito está comprovada pelos depoimentos testemunhais/vitima, que narraram a forma como se deu a fuga e
os disparos em desfavor dos agentes públicos de segurança publica. Os indícios de autoria são verossímeis e tal assertiva deduz-se pela prova
subjetiva testemunhal/vitima. Com efeito, bastam, para a pronúncia, indícios razoáveis de autoria, não se fazendo indispensável a sua certeza,
pois esta se lastreia em mero juízo de prelibação, não o de certeza, necessário à sentença penal condenatória, consubstanciando-se, desta feita,
em verdadeiro exame de admissibilidade da acusação. Interrogado na fase judicial, o acusado nega ter cometido o crime, porém apresentado
versão sem qualquer lastro probatório, subsidiado apenas pelas informações prestadas exclusivamente pelo seu comparsa no cometimento do
delito, testemunha que não traz certeza as suas alegações. As testemunhas/vitimas ouvidas durante a instrução indicam a plausibilidade do
contido na denuncia. Dessa forma, harmônicas as versões, e isolada, até então, a versão em parte trazida pelo acusado, entendo que há indícios
plausíveis que me convencem da necessidade de submetê-lo ao julgamento do Tribunal Popular. Como é sabido, no juízo de formação da culpa,
primeira fase do procedimento dos crimes da competência do Tribunal do Júri, inexiste confronto meticuloso e profunda valoração da prova, pois,
se tal ocorresse, poderia traduzir uma antecipada apreciação do mérito da imputação, matéria de competência exclusiva do Juiz natural da causa.
Assim, no âmbito do juízo indiciário que me cabe proferir, entendo que dos autos constam indicativos suficientes da materialidade e autoria do
delito. Além disso, vigora nesta fase, a regra in dubio pro societate, segundo a qual, havendo dúvidas sobre a autoria ou a presença do animus
necandi, deve o acusado ser pronunciado, a fim de ser conduzido a julgamento pelo Juiz natural da causa: o Júri. Como se sabe, as qualificadoras
somente podem ser excluídas na pronúncia quando manifestamente incabíveis, o que não é o caso dos autos, cabendo aos jurados, analisando
o contexto dos fatos, decidir se é o caso de se considerar o crime qualificado ou não. Destarte, de acordo com as provas coligidas, há que
se admitir a denúncia, levando o julgamento do caso ao Tribunal do Júri, nos termos da imputação feita na inicial. Nesse sentido, veja-se a
doutrina: "Afastamento de qualificadoras e causas de aumento: as circunstâncias legais, vinculadas ao tipo penal incriminador, denominadas
qualificadoras e causas de aumento são componentes da tipicidade derivada. Logo, constituem a materialidade do delito, envolvendo o fato básico
e todas as suas circunstâncias. Quando presentes, devem ser mantidas na pronúncia para a devida apreciação pelo Tribunal do Júri. [...] Na
dúvida, o juiz mantém as referidas circunstâncias legais para a apreciação dos jurados; [...] "As qualificadoras só podem ser excluídas em casos
excepcionalíssimos, onde sua inconsistência é reconhecida de plano" (SER 0062/2009-SE, CC., rel. Netônio Bezerra Machado, 13.10.2009, v.u.);
"A exclusão de uma qualificadora pelo juízo singular, quando da sentença de pronúncia, somente pode ocorrer se objetivamente não for possível
correlacioná-la com as provas dos autos, não sendo admissível que, por meio de uma avaliação subjetiva, o magistrado interprete o acervo
probatório e a exclua, pois assim procedendo estará usurpando a competência do Tribunal do Júri e, por conseguinte, afastando a soberania
dos veredictos" (APC0752/2008-SE, CC., rel. Edson Ulisses de Melo, 30.06.2009, v.u.)." (NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Civil
Comentado. 10.ed. rev. ampl. e atual.. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. p. 801). Igualmente, o crime conexo deverá ser submetido ao
Conselho de Sentença, ante o contexto probatório produzido até então, com o depoimento das testemunhas/vitimas e demais provas colhidas
nos autos. Dessa forma, ante o teor dos depoimentos e das demais provas, verifica-se que há indícios suficientes para corroborar a pronúncia do
acusado, nos termos do art. 413 do CPP, sendo desnecessária a menção de outros elementos probatórios, pois "o crime precisa estar provado e a
autoria ser pelo menos provável, donde se infere que a expressão "indícios" está empregada com o sentido de prova levior a funcionar como sub-
rogado processual da certeza. Uma vez que não se tem, como fato certo a autoria imputada ao réu, basta para a pronúncia a suspeita razoável
do fato" (TJ/SP - RSE nº 169.981-3 - Franco da Rocha - Relator: Segurado Braz - j. 17.10.94), já que "não se exige, para a pronúncia, a mesma
certeza que se faz necessária para uma condenação. Para a pronúncia, basta o convencimento da existência de um crime e suspeita, indícios de
que o réu seja o seu autor" (TJ/SP - RSE n º 151.545-3 - Diadema - Relator: Oliveira Passos - j. 27.03.95). 3. DISPOSITIVO Ante o exposto, com
fundamento no artigo 413 e seus parágrafos, do Código de Processo Penal, PRONUNCIO LUCAS RAFAEL CARVALHO DA SILVA, qualificado
nos autos, dando-os como incursos nas sanções do artigo 121, §2º, VII, c.c art. 14, II; e art. 244-B do CP, todos do Código Penal, para que seja
oportunamente julgado pelo Júri Popular desta Comarca. INTIME(M)-SE o Ministério Público e as Defesas. Mantenho o acusado encarcerado em
razão da manutenção de todos os fundamentos de seu decreto prisional, bem como da gravidade em concreto dos fatos que lhes são imputados
aliados a necessidade de manutenção da ordem publica e de assegurar o cumprimento da lei penal, visto que a perseguição se deu, em tese,
após o cometimento de outros delitos e, em momento de abordagem policial, se voltaram contra os agentes públicos, colocando a vida em risco
de quem trabalha em favor da coletividade. Preclusa esta decisão, DÊ-SE VISTA ao Ministério Público e, em seguida, a Defesa para fins do artigo
422, do Código de Processo Penal. P.R.I. CUMPRA-SE. SJCG/PE, 03.06.2021. Fernando J. C. Rapette Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
O Doutor JOSÉ WILSON SOARES MARTINS , Juiz de Direito, em virtude da lei etc.
FINALIDADE : Fica (m) o (s) ADVOGADO (S) acima mencionado (s) devidamente INTIMADO (S) da designação da audiência de Instrução
e Julgamento, a se realizar por meio da Plataforma Emergencial de Videoconferência disponibilizada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco -
Cisco Webex, no dia DEZESSEIS (16) DE JUNHO (06) DE DOIS MIL E VINTE E UM (2021), ÀS 09h00MIN. Ficando cientificado (s) ainda que
deverá (ão) informar seu (s) correio (s) eletrônico (s) , com a máxima urgência, à Vara Criminal de São Lourenço da Mata, por meio dos e-
mails institucionais: gabriela.marques@tjpe.jus.br e vcrim.slourenco@tjpe.jus.br , a fim de com 01 (um) dia de antecedência do horário
acima designado seja encaminhado o link de acesso a sala de audiência virtual.
DECLARO, para os devidos fins, que eu, Gabriela Doralice Marques de Souza, Mat. nº 188.059-4, subscrevo este expediente por ordem do(a)
MM. Juiz(a) desta Comarca. Provimento nº 002/2010 – CGJ-TJPE. São Lourenço da Mata (PE), 10/06/2021.
Atenciosamente,
O Doutor JOSÉ WILSON SOARES MARTINS , Juiz de Direito, em virtude da lei etc.
FINALIDADE : Fica (m) o (s) ADVOGADO (S) acima mencionado (s) devidamente INTIMADO (S) da designação da audiência de Instrução
e Julgamento, a se realizar por meio da Plataforma Emergencial de Videoconferência disponibilizada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco -
Cisco Webex, no dia DEZETE (17) DE JUNHO (06) DE DOIS MIL E VINTE E UM (2021), ÀS 09h00MIN. Ficando cientificado (s) ainda que
deverá (ão) informar seu (s) correio (s) eletrônico (s) , com a máxima urgência, à Vara Criminal de São Lourenço da Mata, por meio dos e-
mails institucionais: gabriela.marques@tjpe.jus.br e vcrim.slourenco@tjpe.jus.br , a fim de com 01 (um) dia de antecedência do horário
acima designado seja encaminhado o link de acesso a sala de audiência virtual.
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DECLARO, para os devidos fins, que eu, Gabriela Doralice Marques de Souza, Mat. nº 188.059-4, subscrevo este expediente por ordem do(a)
MM. Juiz(a) desta Comarca. Provimento nº 002/2010 – CGJ-TJPE. São Lourenço da Mata (PE), 10/06/2021.
Atenciosamente,
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho: Vistos, etc. I - Embora mencionada na petição de fl. 107, o documento de cessão de créditos não foi anexado aquela. Assim, intime-se
o subscritor da referida petição para, no prazo de 10 (dez) dias, juntar aos autos cópia da cessão de créditos. II - Decorrido o prazo acima, certifique
a Secretaria apresentação de manifestação ou não da parte autora, conforme intimação de fl. 106. São Vicente Férrer/PE, 05/05/2021.FELIPE
ARTHUR MONTEIRO LEAL Juiz de Direito em exercício cumulativo
Despacho: Cuida-se de pedido de substituição de prisão preventiva por prisão domiciliar em favor de José Risoaldo de Andrade, sob alegação de
estar o denunciado acometido por doença grave. Aduz, em síntese, que é portador de hipertensão arterial sistêmica e, por conta da disseminação
do COVID-19, sua saúde se encontra comprometida; que suas enfermidades, por serem preexistentes, contribuem de maneira decisiva com
taxa de mortalidade do vírus; que contraiu o vírus em 18/05/2021, estando com vários sintomas decorrentes da doença (fls. 403/410). Juntou
laudo médico (fls. 412). Breve é o relatório. Decido. Sobre a prisão domiciliar referente a presos provisórios, vale transcrever os artigos 317
e 318 do CPP.Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-
se com autorização judicial. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar
quando o agente for: I - maior de 80 (oitenta) anos; II - extremamente debilitado por motivo de doença grave; III - imprescindível aos cuidados
especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência; IV - gestante a partir do 7o (sétimo) mês de gravidez ou sendo esta
de alto risco.Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo. Na hipótese em tela, o
acusado José Risoaldo de Andrade requer a prisão domiciliar com base no art. 318, II, CPP. Dos autos, percebe-se a existência de documento
médico (fl. 412), datado de 12/01/2021, o qual afirma que o réu possui "diabetes melitus tipo II (em uso de metiformina) e hipertensão arterial".
Todavia, tal documento médico não comprova a existência de doença grave, tampouco que o acusado se encontra extremamente debilitado,
impossibilitado, assim de cumprir a segregação cautelar. Veja-se, ainda que, o estabelecimento prisional responsável por custodiar o acusado
possui total condições de prestar assistência média aos seus detentos, além disso, é fato notório e de conhecimento deste Juízo que, quando
necessário, há o respectivo atendimento médico aos presos ali detidos.Ademais, note-se que existe razoável lapso temporal entre o protocolo
do pedido e a presente data (11 dias), sem que existam notícias de agravamento na situação de saúde do réu, o qual relatou apenas sintomas
leves decorrentes do contágio com o COVID-19. Desse modo, não vejo, no caso dos autos, situação de extrema enfermidade apta a conceder a
prisão domiciliar ao acusado. Ressalte-se, ainda, que eventual atendimento médico poderá ser solicitado ao responsável pelo estabelecimento
prisional. Em razão disso, indefiro o pleito de prisão domiciliar. Por fim, aguarde-se o pronunciamento das Autoridades competentes quanto ao
retorno das atividades presenciais, permitindo a designação de Sessão de Julgamento perante o Tribunal do Júri desta Comarca. Intime-se o
causídico do réu. Ciência ao MP. Cumpra-se. São Vicente Férrer, 02 de junho de 2021.Felipe Arthur Monteiro Leal Juiz de Direito
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Despacho: DECISÃO Vistos, etc. I - Trata-se pedido de REVOGAÇÃO DE DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA, encetado em favor de
LEONARDO DA SILVA FERREIRA, devidamente qualificado nos autos, em virtude de decretação de prisão preventiva do acusado, sob a
acusação da prática do delito tipificado no art. 121, §2º, inc. II e IV, do CPB. Instado a se pronunciar sobre o requerimento de revogação do
decreto de prisão preventiva, o representante do Ministério Público opinou desfavoravelmente a concessão do pleito em questão (fls. 148/151).
Eis o breve relato. DECIDO. Alega a defesa, basicamente, que o acusado é primário, tem profissão e endereço definidos. Os argumentos trazidos
pela nobre causídica não dão suporte para a revogação da decisão da prisão preventiva, pois, em nenhum momento a defesa demonstrou que
os motivos que se fundamentou o decreto de prisão cessaram, inclusive o réu se encontra foragido, logo, não vejo razão para a revogação,
pelo menos no momento. Eis o breve relato. DECIDO. Farto é o leque de julgados asseverando que a simples fuga da acusada do distrito da
culpa é motivo suficiente para a segregação preventiva:"O fato de o réu abandonar o distrito da culpa, foragindo-se, constitui razão suficiente
para a decretação da prisão cautelar, dado o embaraço que tal proceder cria à normal tramitação do processo, pois o ato de foragir-se revela a
intenção de subtrair-se às conseqüências da ação penal"1."Prisão preventiva. Réu revel e ausente do distrito da culpa. Necessidade da custódia
como meio assecuratório da instrução e aplicação da lei penal. recurso desprovido"2 Desta forma, entendo necessária a decretação da custódia
cautelar do acusado, considerando os elementos até então colhidos em seu desfavor, bem como a fuga do denunciado do distrito da culpa,
o que impossibilita a aplicação da lei penal. Assim, não vislumbro a existência de fato novo, apto a modificar o entendimento esposados na
decisão de fls. 111/113. Assim sendo, considerando que os pressupostos autorizadores da prisão preventiva estão presentes, no momento, pelos
fundamentos acima explicitados, bem como pelos constantes da decisão de fls. 111/113, em harmonia com o parecer Ministerial, INDEFIRO o
presente requerimento, MANTENDO o decreto de prisão preventiva do denunciado, nos termos dos arts. 311, 312, 313, inc. I, e 316 do CPP, até
ulterior deliberação deste juízo. Publique-se. Intimem-se. II - Proceda com a diligência citatória, juntando-se o mandado. São Vicente Férrer/PE,
09/06/2021.FELIPE ARTHUR MONTEIRO LEAL Juiz de Direito em exercício cumulativo
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Data: 11/06/2021.
Pauta nº 43/2021.
Pela presente, ficam os advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS, DECISÕES e SENTENÇAS proferidos por este JUÌZO, nos
processos abaixo relacionados:
Processo nº 0000964-60.2010.8.17.1370
DECISÃO: Defiro o pedido formulado pelo Banco do Nordeste do Brasil S/A, e, em consequência, determino a suspensão da execução até 30
de dezembro de 2019, nos termos da Lei nº 13.729/18 . Decorrido o prazo de suspensão, certifique a Secretaria e intime-se o exequente para
novo pronunciamento, consignando-se o prazo de 10 (dez) dias , sob pena de envio dos autos ao arquivo provisório . INTIME-SE. CUMPRA-
SE. Serra Talhada/PE, 03 de maio de 2019. José Anastácio Guimarães Figueiredo Correia - Juiz de Direito.
Processo nº 0004046-65.2011.8.17.1370
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Sertânia - 1ª Vara
1ª Vara da Comarca de Sertânia
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho: Em que pese a petição do ilustre causídico, o alvará deve ser expedido exclusivamente na pessoa do réu. Considerando a certidão
de trânsito em julgado, arquive-se os autos. Sertânia/PE, 09 de junho de 2021. Osvaldo Teles Lobo Junior Juiz de Direito.
Despacho: Indefiro o pedido de desarquivamento, porém, concedo ao ilustre causídico os autos para fins de extração de cópias. Sertânia/PE,
09 de junho de 2021. Osvaldo Teles Lobo Junior Juiz de Direito.
Despacho: 1 – Conceda-se vista á advogada peticionante. 2 – Mantenha-se o arquivamento dos autos, conquanto se trata do processo arquivado.
3 – Cumpra-se. Sertânia/PE, 09 de junho de 2021. Osvaldo Teles Lobo Junior Juiz de Direito
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Despacho: Indefiro o pedido já que o desarquivamento injustificado dos autos prejudica a gestão do acervo desta unidade. Disponibilizo os autos
ao advogado, caso queira, para extrair cópias reprográficas. Sertânia/PE, 09 de junho de 2021. Osvaldo Teles Lobo Junior Juiz de Direito.
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Pelo presente EDITAL, intimo o advogado acima citado para manifestação na fase do art. 422, do CPP, no prazo legal. Sirinhaém, 11 de junho
de 2021. Eu, Jeane A. de Barros. Técnica Judiciária, digitei.
[O advogado deve agendar através de e-mail, junto à secretaria da Vara, caso precise consultar ou retirar os autos, salientando que os processos
com réus presos não estão com os prazos suspensos].
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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ATO ORDINATÓRIO Atendendo ao teor do ofício 1163036 - CGJ, considerando que há armamento/munições vinculado(s) a estes autos que se
encontram acautelado(s) em depósito da Secretaria de Defesa Social, já realizada a perícia conforme laudo acostado aos autos, e que ainda não
há decisão transitada em julgado a respeito de tais objetos, intime-se o Ministério Público, o réu e sua defesa técnica, e ainda eventual terceiro
de boa-fé, para que se manifestem sobre a prova técnica e sobre a necessidade do armamento à persecução penal no prazo comum de 10 (dez)
dias. Decorrido o prazo estipulado, façam-se os autos conclusos ao MM Juiz do feito para decidir sobre a destruição, doação ou devolução do
armamento, ou determinar a manutenção da guarda do armamento apreendido, na forma da instrução normativa conjunta n° 24/2020. Sirinhaém
(PE), 11/06/2021.Jardison Jose de CarvalhoChefe de SecretariaAto praticado de ofício por força do disposto na Instrução Normativa Conjunta
nº 24 de 27/10/2020, Art. 8°, §2°, b.
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Surubim - 1ª Vara
Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: vara1.surubim@tjpe.jus.br - Fax:
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Ilmo(a). Dr(a).
ANDREY STEPHANO SILVA DE ARRUDA – OAB/PE 29.694
POLIANE SILVA DE OLIEIRA CABRAL – OAB/PE 34.872
Pelo presente, intimo V. Sa. da audiência de instrução cível designada para 21/07/2021, às 10:40 horas, a ser realizada por videoconferência,
via plataforma digital CISCO/WEBEX.
OBSERVAÇÕES:
1. O link de acesso a audiência poderá ser solicitado a qualquer momento, através de contado a Secretariar da 1ª Vara da Comarca de Surubim;
2. A entrada na reunião deve ser feita com antecedência;
3. Ao ingressar na reunião, deve aguardar a abertura da audiência pelo Magistrado, podendo ocorrer atraso em razão de audiência anterior que
ainda esteja acontecendo;
4. Em caso de dúvidas ou dificuldades de acesso a sala de audiências, entrar em contato com a Secretaria da 1ª Vara de Surubim.
Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: vara1.surubim@tjpe.jus.br - Fax:
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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Ilmo. Dr
Através do presente intimo V.sa da audiência de instrução criminal designada para dia 02/08/2021, às 08:00 horas, a ser realizada por
videoconferência, via plataforma digital CISCO/WEBEX.
OBS: em caso de eventualidade, o link de acesso a sala de audiência online poderá ser solicitado através de contato a secretaria da 1° Vara
da comarca de Surubim.
Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: vara1.surubim@tjpe.jus.br - Fax:
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Ilmo.(a).Dr.(a)
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Através do presente intimo V.sa da audiência de continuação designada para dia 16/08/2021, às 08:30 horas, a ser realizada por videoconferência,
via plataforma digital CISCO/WEBEX.
OBS: em caso de eventualidade, o link de acesso a sala de audiência online poderá ser solicitado através de contato a secretaria da 1° Vara
da comarca de Surubim.
Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: vara1.surubim@tjpe.jus.br - Fax:
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Ilmo.(a).Dr.(a)
Através do presente intimo V.sa da audiência de instrução Cível designada para dia 20/08/2021, às 08:30 horas, a ser realizada por
videoconferência, via plataforma digital CISCO/WEBEX.
OBS: em caso de eventualidade, o link de acesso a sala de audiência online poderá ser solicitado através de contato a secretaria da 1° Vara
da comarca de Surubim.
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Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: vara1.surubim@tjpe.jus.br - Fax:
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Ilmo.(a).Dr.(a)
Através do presente intimo V.sa da audiência de instrução cível designada para dia 20/08/2021, às 08:00 horas, a ser realizada por
videoconferência, via plataforma digital CISCO/WEBEX.
OBS: em caso de eventualidade, o link de acesso a sala de audiência online poderá ser solicitado através de contato a secretaria da 1° Vara
da comarca de Surubim.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Proc. nº: 0003463-90.2012.8.17.1420Autor: Maria do Carmo Felix FerreiraInterditanda: Maria Aparecida dos Santos S E N T E N Ç A Vistos, etc.
MARIA DO CARMO FELIX FERREIRA, devidamente qualificada, através de Defensor Público, legalmente constituído, requereu a INTERDIÇÃO
de sua irmã MARIA APARECIDA DOS SANTOS, todas qualificadas nos autos. Alega a parte autora, em síntese, que é irmã da interditanda, a
qual sofre das faculdades mentais, CID 10, F 20.0, não apresentando capacidade laborativa para a prática dos atos da vida civil, sendo totalmente
dependente dos cuidados da requerente. Assim, requer que seja decretada a interdição da requerida e que a requerente seja nomeada curadora.
Juntou documentos de fls. 07/18, dentre eles Laudo Psiquiátrico atestando doença com código CID 10, F 71.1 (fl.14).A interditanda foi citada e
compareceu à entrevista (fl. 22).Foi deferida a curatela provisória da interditanda (fls. 26/27). Não houve impugnação ao pedido (fl.29).Consta
relatório do CRAS indicando que a interditanda é bem cuidada pela autora (fls. 31/33).Consta juntada da perícia médica realizada na interditanda
(fls.41/41v). Com vistas dos autos, o Ministério Público requer a decretação da interdição da requerida, após a juntada de laudo médico que
ateste a capacidade da autora para exercer o múnus da curatela (fls. 44/45). O curador especial apresenta razões finais e pugna pela procedência
do feito (fl. 46). A autora junta laudo médico atestando sua capacidade para o exercício da curatela (fl. 51). É o relatório. DECIDO. Trata-se de
ação de interdição, interposta pela irmã da interditanda, objetivando a curatela legal da interdita, em virtude de debilidade mental. Inicialmente,
verifico que a legitimidade da requerente encontra respaldo no artigo 747, II, do CPC, tendo em vista se tratar de irmã da interdita, não existindo
outro parente postulando o encargo. Por outro lado, quanto ao mérito da demanda, analisando o conjunto probatório, restou patente, inclusive
na perícia médica constante nos autos que a interdita sofre de patologia detectada no CID 10, HD G 40.9 e F 72 (retardo mental grave), sendo
a incapacidade permanente sem recuperação, dependendo de terceiros para atos de vida civil. Ademais, a oitiva da interdita reforça que esta
não possui discernimento necessário para a administração dos seus bens, nem para a prática de qualquer ato civil e que a autora é a melhor
pessoa para atender aos interesses da curatelada, conforme determina o artigo 755, §1º, do CPC. Por fim, o membro do Ministério Público
ofereceu parecer favorável ao pleito. Dessa forma, pelos argumentos acima colacionados, verifico que assiste razão a autora quando do seu
pedido de interdição de seu irmão. Ante o exposto, com fulcro nos artigos 487, inciso I, 754 e 755, do CPC, JULGO PROCEDENTE o pedido e,
em conseqüência, DECRETO A INTERDIÇÃO PARCIAL de MARIA APARECIDA DOS SANTOS, declarando-a incapacitada para os atos da vida
civil, relacionados a atos patrimoniais e negociais, nomeando-lhe curadora a pessoa de MARIA DO CARMO FELIX FERREIRA, cujos poderes,
porém, excepciona-se o de alienar ou onerar bens móveis, imóveis ou de quaisquer natureza, pertencentes a interdita, sem autorização judicial,
bem como, advertindo-lhe que os valores recebidos de entidade previdenciária deverão ser aplicados, exclusivamente, na saúde, alimentação e
bem-estar do interdito.Intime-se a curadora para prestar compromisso da curatela definitiva, no prazo de 05 (cinco) dias contados da intimação
da presente sentença, a teor do artigo 759, I, do CPC. Publique-se a presente sentença, por edital, no Diário da Justiça, por 03 (três) vezes,
com intervalo de 10 dias, devendo constar do edital os nomes do interditado e da curadora, a causa da interdição e os limites da curatela,
conforme preceitua o artigo 755, §3º, do CPC. Expeça-se mandado ao cartório de registro de pessoas naturais da cidade de Água Branca-PB para
averbação da presente sentença (enviem cópia da sentença e da certidão de nascimento da interditada, fl. 13). Sem custas, ante a concessão
dos benefícios da justiça gratuita. Transitada em julgado a sentença, com as cautelas legais, arquivem-se os autos.Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Tabira, 10 de maio de 2021. Jorge William FrediJuiz SubstitutoTribunal de Justiça de PernambucoPoder JudiciárioVara
Única da Comarca de TabiraFórum José Veríssimo MonteiroRod Vianeis Pires Liberal, s. n., Centro - Cep: 56780-000 (87) 3847.3926 Página 1 de
1PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DA COMARCA DE TUPARETAMA - PE.Fórum Pedro Leite FerreiraRua Tereza
Menezes, s/n- Bairro NovoTel.: (087)-3828-1190
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INTIMAÇÃO ADVOGADO
De ordem do Doutor Torricelli Lopes Lira, Juiz de Direito da Vara única da Comarca de Tacaimbó, em virtude da lei, em virtude da lei, INTIMO o
advogado acima descrito, para, no prazo de 5 (cinco) dias, manifestar-se sobre a necessidade de realização de alguma diligência (art. 402, CPP).
Caso entenda que não há a necessidade de realização de nenhuma diligência, as partes deverão apresentar as suas respectivas alegações
finais, na forma de memoriais. Tacaimbó (PE), 11/06/2021. Eu, Vanderli de Souza Figueira, digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia
de Secretaria em Exercício. Eu, Creuza Maria da Silva Assis. Chefe de Secretaria. Subscrevi.
INTIMAÇÃO ADVOGADO
De ordem do Doutor Torricelli Lopes Lira, Juiz de Direito da Vara única da Comarca de Tacaimbó, em virtude da lei, em virtude da lei, INTIMO o
advogado acima descrito, para apresentar alegações finais em favor do acusado Antônio Cosmo da Silva, no prazo de 5 (cinco) dias. Tacaimbó
(PE), 11/06/2021. Eu, Vanderli de Souza Figueira, digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria em Exercício. Eu, Creuza
Maria da Silva Assis. Chefe de Secretaria.subscrevi.
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Doutor Solon Otávio de França, Juiz de Direito, D Vara Única dqa Comarca de Vertentes em Exercício Cumulativo nesta Comarca de Taquaritinga
do Norte, Estado de Pernambuco
Pelo presente ficam os advogados das partes devidamente intimados a SENTENÇA proferida as fls. 601/601v, parte final a seguir transcrita : (...)
DIANTE DO EXPOSTO , considerando os princípios de direito aplicáveis à espécie, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo formulado
às fls. 580/588 e, em consequência, DECLARO EXTINTO O FEITO COM APRECIAÇÃO DO MÉRITO em razão da transação celebrada
entre as partes, nos termos do art. 487, III, do CPC. Transitada em julgado, expeça-se mandado de averbação da servidão definitiva do imóvel
descrito no termo de acordo e, em seguida, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. P. R. I. C. Taquaritinga do Norte-PE, 09/06/2021.
SOLON OTÁVIO DE FRANÇA Juiz de Direito em exercício cumulativo
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Cláudia Maria Pontes Figuerôa, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Taquaritinga do Norte (PE), 10/06/2021
Cláudia Maria Pontes Figuerôa
Chefe de Secretaria
Solon Otávio de França
Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Doutor Solon Otávio de França, Juiz de Direito, D Vara Única da Comarca de Vertentes em Exercício Cumulativo nesta Comarca de Taquaritinga
do Norte, Estado de Pernambuco
Pelo presente ficam os advogados das partes devidamente intimados a SENTENÇA proferida as fls. 305/305v, parte final a seguir transcrita:
(...) DIANTE DO EXPOSTO , considerando os princípios de direito aplicáveis à espécie, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo formulado
às fls. 217/221 e, em consequência, DECLARO EXTINTO O FEITO COM APRECIAÇÃO DO MÉRITO em razão da transação celebrada
entre as partes, nos termos do art. 487, III, do CPC. Transitada em julgado, expeça-se mandado de averbação da servidão definitiva do
imóvel descrito no termo de acordo e, em seguida, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. P. R. I. C. Taquaritinga do Norte-PE,
09/06/2021. SOLON OTÁVIO DE FRANÇA Juiz de Direito em exercício cumulativo
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Cláudia Maria Pontes Figuerôa, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Taquaritinga do Norte (PE), 10/06/2021
Cláudia Maria Pontes Figuerôa
Chefe de Secretaria
504
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Doutor Solon Otávio de França, Juiz de Direito, D Vara Única dqa Comarca de Vertentes em Exercício Cumulativo nesta Comarca de Taquaritinga
do Norte, Estado de Pernambuco
Pelo presente ficam os advogados das partes devidamente intimados a SENTENÇA proferida as fls. 305/305v, parte final a seguir transcrita:
(...) DIANTE DO EXPOSTO , considerando os princípios de direito aplicáveis à espécie, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo formulado
às fls. 297/301 e, em consequência, DECLARO EXTINTO O FEITO COM APRECIAÇÃO DO MÉRITO em razão da transação celebrada
entre as partes, nos termos do art. 487, III, do CPC. Transitada em julgado, expeça-se mandado de averbação da servidão definitiva do
imóvel descrito no termo de acordo e, em seguida, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. P. R. I. C. Taquaritinga do Norte-PE,
09/06/2021. SOLON OTÁVIO DE FRANÇA Juiz de Direito em exercício cumulativo
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Cláudia Maria Pontes Figuerôa, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Taquaritinga do Norte (PE), 10/06/2021
Cláudia Maria Pontes Figuerôa
Chefe de Secretaria
Solon Otávio de França
Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
DOUTOR SOLON TOÁVIO DE FRANÇA, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Vertentes em Exercício Cumulativo nesta Comarca de
Taquaritinga do Norte, Estado de Pernambuco.
Pelo presente edital ficam os advogados das partes devidamente intimados da SENTENÇA proferida as fls. 434/434v, parte final a seguir
transcrita: (...) DIANTE DO EXPOSTO , considerando os princípios de direito aplicáveis à espécie, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo
formulado às fls. 426/430 e, em consequência, DECLARO EXTINTO O FEITO COM APRECIAÇÃO DO MÉRITO em razão da transação
celebrada entre as partes, nos termos do art. 487, III, do CPC. Transitada em julgado, expeça-se mandado de averbação da servidão definitiva
do imóvel descrito no termo de acordo e, em seguida, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. P. R. I. C. Taquaritinga do Norte-PE,
09/06/2021. SOLON OTÁVIO DE FRANÇA Juiz de Direito em exercício cumulativo
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Kécia Santos Costa, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
Taquaritinga do Norte (PE), 11/06/2021
Chefe de Secretaria
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Doutor Solon Otávio de França, Juiz de Direito, Vara Única da Comarca de Vertentes em Exercício Cumulativo nesta Comarca de Taquaritinga
do Norte, Estado de Pernambuco
Pelo presente fica o advogado da parte inventariante devidamente intimado do DESPACHO de fls. 305, parte a seguir transcrita: (...) 1. Vê-
se que intimado o apenado para comprovar o cumprimento da pena restritiva de direito de prestação pecuniária, este, através de advogado
peticionou comprovando o cumprimento da pena de prestação de serviços, interrompida em decorrência das medidas de contenção da pandemia
da COVID-19. 2. Ocorre que para pagamento das prestações pecuniárias vencidas não se faz necessário o restabelecimento da atividade
presencial, haja vista que podem ser remetidos eletronicamente os boletos para pagamento assim como comprovado, por meio de petição também
remetida de forma eletrônica, a quitação das prestações vencidas. Assim, intime-se o executado, por seu advogado, para que informe e-mail
para o qual deverão ser remetidas os boletos inerentes às prestações pecuniárias vencidas, para que comprove, no prazo de 15 dias a quitação
dos referidos boletos, sob pena de conversão das penas restritivas de direito em privativa de liberdade. Taquaritinga do Norte-PE, 09/06/2021
11/06/2021 . SOLON OTÁVIO DE FRANÇA Juiz de Direito
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Cláudia Maria Pontes Figuerôa, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Taquaritinga do Norte (PE), 11/06/2021
Cláudia Maria Pontes Figuerôa
Chefe de Secretaria
Solon Otávio de França
Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Doutor Solon Otávio de França, Juiz de Direito, D Vara Única dqa Comarca de Vertentes em Exercício Cumulativo nesta Comarca de Taquaritinga
do Norte, Estado de Pernambuco
Pelo presente fica o advogado da parte inventariante devidamente intimado do DESPACHO de fls. 305, parte a seguir transcrita: (...) 1. Intime-se
o inventariante, através de seu advogado, sobre o procedimento que deverá adotar para lançamento do ITCMD, conforme petição de fls. 303.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Cláudia Maria Pontes Figuerôa, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Taquaritinga do Norte (PE), 11/06/2021
Cláudia Maria Pontes Figuerôa
Chefe de Secretaria
Solon Otávio de França
Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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Assim, fica o advogado do autor devidamente INTIMADO da Decisão de fls. 53/54, cujo teor final transcrevo: …” Diante do exposto, RELAXO
A PRISÃO DE CASSIO VINICIUS FABRICIANO , qualificado nos autos, por reconhecer o seu excesso de prazo, sujeitando-o, contudo, às
seguintes obrigações: Comparecer perante este Juízo, todas as vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o
julgamento; Proibição de mudar de residência, sem prévia permissão, ou ausentar-se por mais de 8 (oito) dias de sua residência, sem comunicar
à este Juízo o lugar onde será encontrado ; Proibição de acesso ou frequência a lugares onde funcionem jogos de azar, bares e prostíbulos;
e Recolhimento domiciliar no período noturno, a partir das 22h (vinte e duas horas). Expeça-se alvará de soltura, imediatamente, tomando por
termo o compromisso do acusado sobre o cumprimento das medidas diversas de prisão acima especificadas , além das advertências dos arts.
327 e 328 do CPP. Intimem-se. Após, juntem-se a denúncia e o inquérito aos autos e faça-se conclusão. Taquaritinga do Norte-PE, 09/06/2021.
(a) SOLON OTÁVIO DE FRANÇA - Juiz de Direito.”
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Kécia Santos Costa, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Timbaúba - 2ª Vara
Processo: 0002167-13.2013.8.17.1480
Expediente: 2021.0865.2216
Classe: Procedimento Sumário
Requerente: Nicivanda Noemia de Andrade Araujo
Advogado(a): Everaldo José da Silva – OAB/PE 31471
Requerido: ESSE Engenharia Sinalização e Serviços Especiais LTDA
Advogado(a): Guilherme Melo da Costa e Silva – OAB/PE 20719
Intimar o(s) procurador (es) acima descrito (s) para que tome ciência da r. Sentença, conforme parte dispositiva , in verbis: “ EM FACE DO
EXPOSTO , nos termos do art. 487, I , do NCPC , JULGO IMPROCEDENTE os pedidos formulados na inicial, extinguindo o processo com
resolução do mérito ”.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Doutor José Gilberto de Sousa, Juiz de Direito em exercício cumulativo da 2ª Vara de Timbaúba, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao advogado do requerente , que, neste Juízo de Direito, situado à R SEVERINO RIBEIRO ALVES, 106 - Bairro Barro Timbaúba/
PE Telefone: (081) 3631.5277, tramita a ação nº 0001263-22.2015.17.1480, a finalidade a seguir:
Finalidade: Fica intimado o advogado da parte requerente para se manifestar acerca da contestação, no prazo de 15 dias.
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Finalidade: De ordem do Dr. José Gilberto de Sousa, Juiz de Direito em exercício cumulativo na 2ª Vara da Comarca de Timbaúba, ficam as
partes e seus procuradores devidamente intimados da sentença de fls.125/127, cujo teor final segue abaixo:
“... DIANTE DO EXPOSTO , com esteio nos arts. 107, IV, primeira figura, 109, inciso V , e 110, todos do Código Penal, declaro EXTINTA
a pretensão executória estatal em relação ao réu EDIEL ALVES , já qualificado nos autos, em face da condenação por infração ao art. 129,
§9º, do CP. Recolha-se eventual mandado de prisão expedido em desfavor do acusado nestes autos . Sem custas. Remeta-se o BI à SSP/PE,
caso ainda não tenha sido feito. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos, com
baixa na distribuição e no registro . . ..”.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
O Doutor Thiago Meirelles Silva dos Santos, Juiz de Direito, FAZ SABER às partes e procuradores acima mencionados que o Processo nº
0001080-31.2009.8.17.1490 que tramitava neste Juízo de Direito em meio físico passou a tramitar, exclusivamente, em meio eletrônico no
sistema PJe.
Pelo presente, as partes e seus procuradores também ficam intimados das correções acerca da digitalização e para, no prazo de 15 (quinze)
dias úteis, manifestarem-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Alberes Duarte D. Cordeiro, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Toritama (PE), 10/06/2021.
O Doutor Thiago Meirelles Silva dos Santos, Juiz de Direito, FAZ SABER às partes e procuradores acima mencionados que o Processo nº
0001045-95.2014.8.17.1490 que tramitava neste Juízo de Direito em meio físico passou a tramitar, exclusivamente, em meio eletrônico no
sistema PJe.
Pelo presente, as partes e seus procuradores também ficam intimados das correções acerca da digitalização e para, no prazo de 15 (quinze)
dias úteis, manifestarem-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Alberes Duarte D. Cordeiro, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Toritama (PE), 10/06/2021.
510
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
O Doutor Thiago Meirelles Silva dos Santos, Juiz de Direito, FAZ SABER às partes e procuradores acima mencionados que o Processo nº
0000113-93.2003.8.17.1490 que tramitava neste Juízo de Direito em meio físico passou a tramitar, exclusivamente, em meio eletrônico no
sistema PJe.
Pelo presente, as partes e seus procuradores também ficam intimados das correções acerca da digitalização e para, no prazo de 15 (quinze)
dias úteis, manifestarem-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Alberes Duarte D. Cordeiro, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Toritama (PE), 10/06/2021.
511
Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
Processo nº 0000183-55.2000.8.17.1510
ESPÓLIO: ESTADO DE PERNAMBUCO
ESPÓLIO: NORDESTE CALCINACAO LTDA – ME
ATO ORDINATÓRIO: “ Nos termos do inciso XI INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA TJPE Nº 01, DE 22 DE JANEIRO DE 2020, sirvo-me
do presente para intimar as partes da migração dos presentes autos para o sistema PJE e de que o processo prosseguirá em meio eletrônico,
bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, se manifestarem quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou
ao próprio procedimento de importação”.
Processo nº 0000101-33.2014.8.17.1510
ESPÓLIO: MUNICIPIO DE TRINDADE
ESPÓLIO: EMILIANO TEIXEIRA LEITE
ATO ORDINATÓRIO: “ Nos termos do inciso XI INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA TJPE Nº 01, DE 22 DE JANEIRO DE 2020, sirvo-me
do presente para intimar as partes da migração dos presentes autos para o sistema PJE e de que o processo prosseguirá em meio eletrônico,
bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, se manifestarem quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou
ao próprio procedimento de importação”.
Processo nº 0000032-21.2002.8.17.1510
ESPÓLIO: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
ADV: OAB-PE 19413 LUIZ HENRIQUE DINIZ ARAUJO
ESPÓLIO: GESSABRA GESSO ASA BRANCA LTDA
ATO ORDINATÓRIO: “ Nos termos DA INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA TJPE Nº 01, DE 22 DE JANEIRO DE 2020, sirvo-me do presente
para intimar o advogado habilitado nos autos para proceder ao cadastro no PJe 1º grau, no prazo de 15 (quinze) dias, a fim de permitir a sua
associação ao processo importado.”
Processo nº 0000086-40.2009.8.17.1510
ESPÓLIO: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
ESPÓLIO: CLINI GESSO LTDA
ATO ORDINATÓRIO: “ Nos termos do inciso XI INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA TJPE Nº 01, DE 22 DE JANEIRO DE 2020, sirvo-me
do presente para intimar as partes da migração dos presentes autos para o sistema PJE e de que o processo prosseguirá em meio eletrônico,
bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, se manifestarem quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou
ao próprio procedimento de importação”.
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Edição nº 112/2021 Recife - PE, segunda-feira, 14 de junho de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PROCESSO Nº 0000295-70.2003.8.17.1590
Pelo presente Edital fica o Bel. JOSÉ RENATO DE BARROS E SILVA, OAB/PE Nº 20.379 , intimado para, no prazo de 10 dias, apresentar
as ALEGAÇÕES FINAIS em favor do acusado VALDIR VANDERLEI GOMES, dos autos do processo em epígrafe . Dado e passado nesta
cidade de Vitória de Santo Antão, 02 de junho de 2021. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Leonardo Angelin
Muniz, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Expediente n. º 2021.0791.001572
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PROCESSO N. º 0002731-16.2014.8.17.1590
Pelo presente edital ficam o bel. RIVALDO PEREIRA LIMA, OAB/PE nº 24.786 intimado da sentença prolatada nos autos
do processo epigrafado, movido em desfavor de FERNANDO GEORGE DA SILVA SANTOS, cujo teor final é o seguinte: “Por tudo
exposto, DECIDO ser PROCEDENTE A DENÚNCIA e, em consequência, acolhendo a pretensão punitiva formulada pelo órgão Ministerial,
CONDENO o acusado FERNANDO GEORGE DA SILVA SANTOS, qualificado nos autos, pela prática do fato provado nestes autos, porque
típico, eis que previsto no art. 33, caput, da Lei 11.343/2006, e considerando que as circunstâncias não excluíram sua ilicitude, sendo
culpável o acusado, passo a aplicar-lhe a pena que entendo necessária e suficiente, o que faço atento ao comando residente no art.
68 do Código Penal. Bem analisado os autos, tenho que a culpabilidade do acusado resta evidenciada, vez que o mesmo agiu com
consciência e vontade, realizando o seu animus. Não consta condenação, pelo que deve ser tido por tecnicamente primário; não se tem
elementos para avaliar os motivos e circunstâncias extrapenais, motivo pelo qual fixo a pena base em 05 (cinco) anos de reclusão e
multa de 500 (quinhentos) dias-multa, cada um deles equivalente a 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo. Não obstante ser o acusado
menor de 21 (vinte e um) anos na data do fato, deixo de atenuar a pena em razão de a mesma já haver sido aplicada no seu mínimo
legal. Quanto à confissão da acusada, com a devida venia, entendo que no caso a mesma se faz alcançar pelo verbete sumular 630 do
Superior Tribunal de Justiça2, razão pela qual deixo de aplicar a norma do art. 65, inc. III, alínea d do Código Penal. Por força no que
dispõe o art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006, por se tratar de acusado em relação ao qual não se tem notícia de condenação anterior,
não havendo reconhecimento judicial que se dedique à atividade ilícita nem que integre organização criminosa, reduzo-lhe a pena em
2/3 (dois terços), para torná-la em 01 (um) ano e 08 (oito) meses de reclusão e 167 (cento e sessenta e sete) dias-multa, estes no valor
correspondente a 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à data do fato, devidamente corrigido quando do efetivo pagamento,
pena que, não havendo outra causa capaz de modificá-la, torno definitiva, devendo ser cumprida inicialmente no regime aberto em
estabelecimento a ser designado pelo senhor juiz da pertinente Vara das Execuções Penais. Considerando as diretrizes do art. 44 c/
c o art. 33, § 2º, alínea c, todos do Código Penal, entendo cabível e de todo conveniente a substituição da pena, porque presentes os
requisitos próprios, pelo que, em consequência, substituo a pena privativa de liberdade ora imposta por uma pena restritiva de direito
consistente na prestação de serviço à comunidade ou a entidade pública, como bem entender o pertinente Juízo das Execuções, pelo
mesmo período da pena privativa de liberdade ora aplicada, devendo o efetivo cumprimento dar-se à razão de 01 (uma) hora de tarefa
por dia de condenação, conforme preceitua o § 3º do art. 46 do Código Penal, respeitando-se ao máximo as aptidões do acusado, ciente
o mesmo que, não cumprida a pena restritiva de direito que se lhe impõe, a sanção converter-se-á em privativa de liberdade, como
previsto no § 4º, com as observações que se contém no § 5º, ambos do mesmo art. 46 da Lei Penal Substantiva. Considerando que o
acusado responde ao processo enquanto solto, reconheço-lhe o direito de recorrer em liberdade. A multa imposta ao réu, e que poderá
ser fracionada em caso de comprovada escassez de recursos financeiros (art. 50 do Código Penal), deverá ser paga dentro do prazo
de 10 (dez) dias após o trânsito em julgado desta decisão. Não ocorrendo o pagamento sponte propria, a multa será executada perante
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o juiz da execução penal e será considerada dívida de valor, aplicando-se à cobrança as normas relativas à dívida ativa da Fazenda
Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição (art. 51 do Código Penal). Todavia, em nome
da economia processual, registro que, efetuados os cálculos, caso o valor da multa seja inferior ao estabelecido pelo art. 22 da Lei
Estadual 13.178/2006, conforme o disposto no único parágrafo do art. 3º da Instrução de Serviço 05/2016, o condenado resta isento
do seu pagamento. Quanto à droga apreendida, proceda-se conforme previsão legal, no que ainda sobejar. P.R.I. na forma prevista
no Código de Processo Penal, art. 370, § 4º, e art. 392. Transitada em julgado esta decisão, lance-se o nome do acusado FERNANDO
GEORGE DA SILVA SANTOS no Rol dos Culpados, comunicando-se à Justiça Eleitoral para os fins do art. 15, inc. III, da Constituição
Federal, expedindo-se os expedientes necessários ao cumprimento da pena, com envio do Boletim Individual ao Instituto Tavares Buril,
procedendo-se com as demais comunicações de estilo e, por fim, depois de efetivadas tais providências, arquivem-se. VSA, 21MAI2021.
Uraquitan José dos Santos Juiz de Direito ” Dado e passado nesta cidade de Vitória de Santo Antão, aos 11 de Junho de 2021 . E para que
chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rosane Albuquerque de Holanda, o digitei e subscrevo.
Rosane Albuquerque de Holanda
Chefe de Secretaria
Por determinação do Dr. Uraquitan José dos Santos
Provimento CGJ Nº 02/2010
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
PODER JUDICIÁRIO-PERNAMBUCO
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Pelo presente Edital fica o Bel. KILDARE WOLNEY DE PEDROSA BARROS, OAB/PE 26.309 , intimado para, no prazo de 72 (setenta e duas)
horas, apresentar as alegações finais, no processo epigrafado, movido em desfavor de JOSÉ ELDES DOS SANTOS . Cumpra-se. Dado e
passado nesta cidade de Vitória de Santo Antão, aos 11 de junho de 2021. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu,
Izabel Aleixo Gomes, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
INTIMA o Dr. RAFAEL CAVALCANTI LIMA, OAB/PE 37.432, da audiência marcada para o dia 22/07/2021 às 10:00 horas, relacionada
ao processo em epígrafe. Ademais, solicita a V. Ex. que encaminhe ao endereço eletrônico desta vara, vcrim02.vitoria@tjpe.jus.br , vosso
número de telefone e e-mail para contato, com fim de possibilitar o acesso à videoconferência. E, para que chegue ao conhecimento de todos,
partes e terceiros, eu, Elanne Dantas de Melo Borges, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
INTIMA a Dra. RAYANE TALITA SILVA DE LIMA, OAB/PE 49.713, da audiência marcada para o dia 04/08/2021 às 09:30h, relacionada
ao processo em epígrafe. Ademais, solicita a V. Ex. que encaminhe ao endereço eletrônico desta vara, vcrim02.vitoria@tjpe.jus.br , vosso
número de telefone e e-mail para contato, com fim de possibilitar o acesso à videoconferência. E, para que chegue ao conhecimento de todos,
partes e terceiros, eu, Elanne Dantas de Melo Borges, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
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