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Primeiro Vice-Presidente:
Des. Eduardo Augusto Paurá Peres
Segundo Vice-Presidente:
Des. Cândido José da Fonte Saraiva de
Moraes
Produção e Editoração:
Cláudia Simone Barros de Queiroz
PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................................... 5
1ª VICE-PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................... 20
2ª VICE-PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................... 37
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA ........................................................................................................................................... 120
Corregedoria Auxiliar para os Serviços Extrajudiciais ................................................................................................................... 121
Corregedoria Auxiliar - 3ª Entrância .............................................................................................................................................. 122
ÓRGÃO ESPECIAL ........................................................................................................................................................................... 123
TURMA ESTADUAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA ............................................................................................... 128
DIRETORIA GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ........................................................................................................................... 130
COMITÊ GESTOR DO PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO ........................................................................................................ 132
SECRETARIA JUDICIÁRIA ................................................................................................................................................................ 134
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................................................................ 135
Comissão Permanente de Licitação/CPL ...................................................................................................................................... 137
SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS ...................................................................................................................................... 138
Diretoria de Gestão Funcional ....................................................................................................................................................... 143
GABINETE DESEMBARGADOR JONES FIGUEIRÊDO ALVES ...................................................................................................... 155
DIRETORIA DE DOCUMENTAÇÃO JUDICIÁRIA ............................................................................................................................. 169
DIRETORIA CÍVEL .............................................................................................................................................................................198
2ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 198
3ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 201
4ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 206
6ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 219
3ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................239
Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capital ............................................................................................................ 258
Diretoria Cível Regional do Agreste .............................................................................................................................................. 260
DIRETORIA CRIMINAL ...................................................................................................................................................................... 262
1ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 262
2ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 295
4ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 296
CÂMARAS REGIONAIS ..................................................................................................................................................................... 302
2ª Turma - 1ª Câmara Regional - Sede Caruaru ........................................................................................................................... 302
NÚCLEO PERMANENTE DE MÉTODOS CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS - NUPEMEC .....................................303
Arcoverde - Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSC ........................................................................... 303
Caruaru - Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSC ............................................................................... 304
COORDENADORIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS ............................................................................................................................310
Colégio Recursal Cível - Capital .................................................................................................................................................... 310
COORDENADORIA GERAL DO SISTEMA DE RESOLUÇÃO CONSENSUAL E ARBITRAL DE CONFLITOS .............................. 331
Capital - Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem ............................................................................................................. 331
Caruaru - Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem ........................................................................................................... 333
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU ...................................................................................................................................................... 361
CAPITAL ............................................................................................................................................................................................. 369
Capital - 4ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 369
Capital - 9ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 373
Capital - 10ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 374
Capital - 12ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 379
Capital - 15ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 380
Capital - 19ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 384
Capital - 21ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 386
Capital - 21ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 407
Capital - 24ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 408
Capital - 25ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 412
Capital - 27ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 417
Capital - 28ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 427
Capital - 30ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 428
Capital - 30ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 432
Capital - 31ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 434
Capital - 34ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 435
Capital - 34ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 440
Capital - 3ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 445
Capital - 5ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 447
Capital - 6ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 448
Capital - 8ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 452
Capital - 9ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 454
Capital - 10ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 457
Capital - 14ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 461
Capital - 15ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 463
Capital - 16ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 465
Capital - 17ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 467
Capital - 18ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 468
Capital - 20ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 470
Capital - 1ª Vara dos Executivos Fiscais Estaduais .......................................................................................................................476
Capital - 2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais - Seção A ............................................................................................... 477
Capital - 1ª Vara da Infância e da Juventude .................................................................................................................................479
Capital - 3ª Vara de Sucessões e Registros Públicos ................................................................................................................... 480
Capital - 8ª Vara de Família e Registro Civil .................................................................................................................................. 482
Capital - 1ª Vara do Tribunal do Júri .............................................................................................................................................. 483
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
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PRESIDÊNCIA
ATO Nº 747 /2020
EMENTA : Torna pública a abertura de inscrição aos Juízes de 3ª Entrância para acesso e preenchimento de 08 (oito) vagas de suplentes, nas
Turmas Recursais Cíveis e nas Turmas Fazendárias e Criminais do I Colégio Recursal da Capital para o biênio 2020/2022.
O Desembargador FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS , Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, no
uso de suas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO o julgamento dos editais de nºs 01/2020 a 60/2020 nas sessões do Órgão Especial realizadas em 28/09/2020 para
preenchimento das vagas de titulares e suplentes das Turmas Recursais do I Colégio Recursal da Comarca da Capital;
CONSIDERANDO que restaram prejudicados os editais de nºs 44/2020, 45/2020, 50/2020, 51/2020, 52/2020, 54/2020, 59/2020 e 60/2020;
CONSIDERANDO a necessidade de prover tais vagas com a finalidade de assegurar o regular funcionamento das 30 (trinta) turmas do I Colégio
Recursal da Comarca da Capital;
CONSIDERANDO , ainda, a necessidade de obediência aos critérios de antiguidade e merecimento (§ 1º, art. 17, Lei Federal nº 12.153/2009
c/c o § 2º do art.57, Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco) para composição das Turmas Recursais do Sistema dos
Juizados Especiais;
CONSIDERANDO que, por força do disposto no artigo art. 26, inciso XIII da Lei Complementar 100/2007- COJE-, a escolha dos Juízes membros
das turmas dos Colégios Recursais deverá ocorrer em sessão pública e escrutínio aberto;
CONSIDERANDO que dentro da observância dos critérios alternados de antiguidade e merecimento, na escolha dos Juízes que integrarão as
Turmas Recursais, deve ser dada preferência aos Juízes do Sistema dos Juizados Especiais, salvo quando não houver outro Juiz na sede da
Turma Recursal, sendo vedada a recondução, consoante preveem os artigos: 17, §§ 1° e 2°, da Lei n° 12.153; 57, §§ 2°e 3°, da Lei Complementar
100/2007 – COJE e a Resolução 106 do CNJ;
RESOLVE:
TORNA PÚBLICA a abertura de inscrição de acesso e composição de 08 (oito) vagas de membro suplente nas Turmas Recursais do I Colégio
Recursal da Capital para o biênio 2020-2022, em conformidade com os editais relacionados no Anexo I deste Ato, observando-se os seguintes
termos:
DA INSCRIÇÃO
1 . INFORMAR que estarão habilitados a se inscreverem os Juízes de Direito e Juízes de Direito Substituto de 3ª Entrância.
2 . CIENTIFICAR os interessados sobre o prazo de 10 (dez) dias corridos, no período de 23/11 a 02/12/2020, para realização da inscrição nos
editais constantes no Anexo I deste Ato, sendo feito exclusivamente na intranet do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (www.tjpe.jus.br
\intranet), na área restrita, acessível mediante login e senha da intranet.
2.1 Após login na área restrita da intranet, o juiz deverá acessar o ícone “EDITAIS”, na seção “JUDICIÁRIO”;
2.2 Ao acessar o ícone “EDITAIS”, o juiz deverá selecionar, dentre os Editais Abertos, aqueles nos quais pretenda solicitar inscrição. A inscrição
em todos os editais de interesse deve ser realizada simultaneamente;
2.3 Caso, dentre as opções selecionadas, haja editais pelo critério de merecimento, o juiz deverá ainda, por meio da opção “selecionar arquivos”,
anexar o Formulário nº 1, a que se refere o Anexo I da Resolução TJPE 336, de 1 de agosto de 2012 (DJe nº 141, de 2 de agosto de 2012),
com os documentos relacionados no art. 22 do mesmo instrumento normativo. O referido formulário nº 1 consta no Anexo II deste Ato;
2.4 A inscrição pelo critério de antiguidade dispensa a juntada de formulário e documentos.
2.5 Para finalizar a inscrição, o juiz deverá selecionar a opção “solicitar inscrição” e, em seguida, imprimir o comprovante respectivo;
2.6 Ainda que o juiz selecione mais de um edital pelo critério de merecimento, o Formulário nº 1 e os documentos deverão ser anexados apenas
uma vez;
2.7 Após finalizada a solicitação de inscrição, caso haja necessidade de mudança nas opções selecionadas, o procedimento deverá ser
integralmente repetido, sendo automaticamente desconsiderada a inscrição anterior. Nesse caso, serão preservadas as inscrições nos editais
cujo prazo tenha se esgotado.
3. DETERMINAR que serão INDEFERIDAS AS INSCRIÇÕES de Magistrados, que de forma injustificada, possuírem mais de 50 (cinquenta)
processos pendentes de julgamento no I Colégio Recursal da Capital em razão de mandatos anteriores.
DO PROCESSO DE SELEÇÃO
4 . INCUMBIR a Secretaria Judiciária - SEJU, após o decurso do prazo de inscrição, para no prazo de até 20 dias, publicar a lista dos Magistrados
inscritos nos respectivos Editais no Diário de Justiça Eletrônico – DJ-e.
5 . DEFINIR que na sequência, a SEJU instruirá o processo com as informações necessárias ao atendimento dos critérios estabelecidos,
encaminhando-o à Corregedoria, para acréscimo das informações de sua alçada, e à Coordenadoria Geral dos Juizados Especiais, consoante
preveem a Resolução CNJ 106/2010 e a Instrução de Serviço Conjunta TJPE/CGJPE de n° 03/2011.
6 . DECRETAR que finalizado o processo de levantamento dos dados dos Magistrados inscritos, a SEJU providencie a notificação para tomar
ciência das informações relativas a todos os concorrentes, facultando-lhes a impugnação em prazo não superior a 05 (cinco) dias, com direito
a revisão pelo Órgão Especial.
7. EXPLICAR que findo o prazo para impugnação aos registros, a informação será participada aos integrantes do Órgão Especial para que,
decorridos o prazo de 10(dez) dias, possam ser levados à primeira sessão daquele Colegiado.
8. ESCLARECER que na hipótese da inexistência de inscritos, em algum edital, o preenchimento ocorrerá por convocação do Presidente do
Tribunal de Justiça.
5
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
ANEXO I:
Edital nº 61/20 – Acesso para atuação como 2º Suplente da 5ª Turma Recursal Cível, pelo critério de antiguidade ,
no I Colégio Recursal da Capital.
Edital nº 62/20 – Acesso para atuação como como 3º Suplente da 5 ª Turma Recursal Cível, pelo critério de
merecimento , no I Colégio Recursal da Capital.
Edital nº 63/20 – Acesso para atuação como 2º Suplente da 7ª Turma Recursal Cível, pelo critério de antiguidade,
no I Colégio Recursal da Capital.
Edital nº 64/20 – Acesso para atuação como como 3º Suplente da 7ª Turma Recursal Cível, pelo critério de
merecimento, no I Colégio Recursal da Capital.
Edital nº 65/20 – Acesso para atuação como 1º Suplente da 8ª Turma Recursal Cível, pelo critério de antiguidade,
no I Colégio Recursal da Capital.
Edital nº 66/20 – Acesso para atuação como como 3º Suplente da 8ª Turma Recursal Cível, pelo critério de
merecimento, no I Colégio Recursal da Capital.
Edital nº 67/20 – Acesso para atuação como 2º Suplente da 2ª Turma Recursal Fazendária e Criminal, pelo critério de
antiguidade , no I Colégio Recursal da Capital.
Edital nº 68/20 – Acesso para atuação como como 3º Suplente da 2ª Turma Recursal Fazendária e Criminal, pelo critério
de merecimento, no I Colégio Recursal da Capital.
ANEXO II
Formulário nº1
Nome do magistrado:
Matrícula:
Itens:
1. Decisões proferidas nos últimos 24 (vinte e quatro) meses de exercício, visando à avaliação do aspecto qualitativo da prestação
jurisdicional (desempenho):
Nº do Processo:
1.1.
1.2.
1.3.
1.4.
1.5.
6
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1.6.
1.7.
1.8.
1.9.
1.10.
1.11.
1.12.
2. Participação em mutirões: ( ) Sim ( ) Não
Datas:
7. Publicações, projetos, estudos e procedimentos que tenham contribuído para a organização e a melhoria dos serviços do Poder
Judiciário:
O EXMO. SR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA , NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº 2107/20-SGP – nomear FABIANA MARIA DA SILVA para o cargo, em comissão, de Administrador Auxiliar de Prédio, Referência PJC-V.
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete da Presidência
7
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AVISO
EDITAL Nº 13/2020
O Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos , AVISA aos Exmos.
Magistrados e Servidores da Justiça que, em razão de ordem técnica do sistema operacional informada pela SETIC, não será possível fazer o
upload da fotografia do candidato no ato de inscrição para compor as Comissões de 1º e 2º Graus de Prevenção e Enfrentamento do Assédio
Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação, biênio 2020/2022, bastando, para tanto, informar o número da matrícula e senha de intranet (item
1 do Edital 13/2020).
Publique-se.
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete da Presidência
AVISO
O Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos , AVISA aos Exmos.
Magistrados das unidades judiciárias do interior do Estado que, atualmente, estão sendo digitalizados pela Central de Digitalização apenas os
processos físicos da Capital, razão pela qual não são objeto de grupo de trabalho local as demais unidades judiciárias, no presente momento.
Outrossim, informa que se encontra em preparação o termo de referência para nova licitação voltada a digitalização e migração dos
processos físicos das demais Comarcas do Estado e para o 2ª Grau de Jurisdição. Nesse estágio, as demais unidades judiciárias deverão
aguardar oportuna orientação para preparação dos processos e remessa à Central de Digitalização, sendo facultada a realização da migração
do acervo físico ao PJE diretamente pela unidade judiciária, com observância da INC nº 01/2020.
Publique-se.
Lista de Antiguidade dos Juízes de 3ª Entrância, atualizada até 25/10/2020, para alimentação do Sistema dos editais do I Colégio Recursal
da Capital.
Lista de Antiguidade gerada conforme decisão do Conselho Nacional de Justiça, nos autos do Procedimento de Controle Administrativo
nº 0004143-37.2015.2.00.000.
Ord. 5ªParte Nome do Cargo Unidade de Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
Magistrado Trabalho no Concurso
1 1ª Ruy Trezena Patu JD Décima Terceira 04/01/89 14/11/90 21/12/92 03/01/89 11
Junior Vara Cível Capital
2 1ª Paulo Romero de JD Sétima Vara de 14/04/83 02/01/90 05/01/93 13/04/83 24
Sá Araújo Família e Registro
Civil da Capital
8
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Ord. 5ªParte Nome do Cargo Unidade de Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
Magistrado Trabalho no Concurso
3 1ª Raimundo Nonato JD 2º Juizado Especial 17/11/87 20/03/91 05/01/93 16/11/87 5
de Souza Braid da Fazenda Pública
Filho da Capital
4 1ª Luiz Gustavo JD Sexta Vara de 23/02/89 20/03/91 05/01/93 21/02/89 15
Mendonça de Família e Registro
Araújo Civil da Capital
5 1ª Luciano de Castro JD Sexta Vara Criminal 05/09/90 17/09/91 05/01/93 04/09/90 6
Campos da Capital
6 1ª Rosalvo Maia JD Oitava Vara de 17/11/87 25/03/91 14/06/94 16/11/87 13
Soares Família e Registro
Civil da Capital
7 1ª Paulo Roberto JD 11º Juizado 09/01/89 11/01/90 14/06/94 03/01/89 10
Alves da Silva Especial Cível e
das Relações de
Consumo
8 1ª Heriberto Carvalho JD 4º Juizado Especial 17/03/89 20/12/91 14/06/94 16/03/89 18
Galvão da Fazenda Pública
da Capital
9 1ª José Severino JD Vara dos 20/03/89 20/12/91 14/06/94 17/03/89 19
Barbosa Executivos Fiscais
Municipais
10 1ª Paulo Torres JD Vigésima Primeira 26/04/89 17/09/91 14/06/94 25/04/89 24
Pereira da Silva Vara Cível da
Capital
11 1ª Valéria Bezerra JD Primeira Vara da 06/09/90 20/12/91 14/06/94 05/09/90 10
Pereira Wanderley Infância e
Juventude da
Capital
12 1ª Virgínio Marques JD Décima Quarta 22/12/87 17/09/91 21/06/94 07/12/87 1
Carneiro Leão Vara Cível Capital
13 1ª Airton Mozart JD Oitava Vara da 25/01/89 17/09/91 25/04/95 03/01/89 4
Valadares Vieira Fazenda Pública
Pires
14 1ª Marcelo Russell JD Décima Sexta Vara 05/09/90 05/01/93 25/04/95 04/09/90 18
Wanderley Cível Capital
15 1ª Aubry de Lima JD Décima Quarta 09/03/89 18/09/91 01/09/95 28/02/89 17
Barros Filho Vara Criminal da
Capital
16 1ª Djalma Andrelino JD Quarta Vara da 01/06/89 20/12/91 01/09/95 30/05/89 28
Nogueira Junior Fazenda Pública
17 1ª Gabriel de Oliveira JD Vigésima Quarta 03/12/91 14/06/94 01/09/95 03/12/91 10
Cavalcanti Filho Vara Cível da
Capital
18 1ª Paula Maria Malta JD Décima Primeira 03/12/91 14/06/94 18/04/97 03/12/91 4
Teixeira do Rêgo Vara de Família e
Registro Civil da
Capital
19 1ª Laiete Jatobá Neto JD Terceira Vara 04/12/91 14/06/94 18/04/97 04/12/91 2
Criminal da Capital
20 1ª Flávio Augusto JD Juizado Especial 13/10/92 14/06/94 18/04/97 13/10/92 1
Fontes de Lima Cível e das
Relações de
Consumo e
Criminal do
Torcedor
21 1ª Ângela Cristina JD Segunda Vara de 13/10/92 14/06/94 18/04/97 13/10/92 6
de Norões Lins Executivo Fiscal
Cavalcanti Estadual
22 1ª João Maurício JD Quarta Vara de 13/10/92 14/06/94 18/04/97 13/10/92 18
Guedes Família e Registro
Alcoforado Civil da Capital
23 1ª Jorge Luiz dos JD Segunda Vara do 12/09/90 15/06/94 20/02/98 06/09/90 13
Santos Henriques Tribunal do Júri
Capital
24 1ª Carlos Magno JD Segunda Vara de 13/10/92 21/06/94 20/02/98 13/10/92 7
Cysneiros Família e Registro
Sampaio Civil da Capital
25 1ª Isaías Andrade JD Trigésima Terceira 13/10/92 15/06/94 20/02/98 13/10/92 12
Lins Neto Vara Cível da
Capital
26 1ª Andréa JD Décima Segunda 13/10/92 21/06/94 20/02/98 13/10/92 20
Epaminondas Vara de Família e
Tenório de Brito Registro Civil da
Capital
9
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Ord. 5ªParte Nome do Cargo Unidade de Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
Magistrado Trabalho no Concurso
27 1ª Saulo Sebastião JD 8º Juizado Especial 13/10/92 14/06/94 20/02/98 13/10/92 21
de Oliveira Freire Cível e das
Relações de
Consumo
28 1ª Romão Ulisses JD Quinta Vara de 14/04/83 27/11/85 20/03/98 13/04/83 26
Sampaio Sucessões e Reg.
Públicos da Capital
29 1ª Cristóvão Tenório JD Primeira Vara 10/09/90 16/06/94 26/05/98 06/09/90 12
de Almeida Criminal da Capital
30 1ª André Vicente JD Vigésima Quinta 04/12/91 16/06/94 26/05/98 04/12/91 8
Pires Rosa Vara Cível da
Capital
31 1ª Pedro Odilon de JD Terceira Vara do 13/10/92 17/11/95 26/05/98 13/10/92 5
Alencar Luz Tribunal do Júri
Capital
32 1ª Edvaldo José JD 3º Juizado Especial 13/10/92 21/06/94 26/05/98 13/10/92 8
Palmeira da Fazenda Pública
da Capital
33 1ª Cícero Bittencourt JD Segunda Vara 13/10/92 17/11/95 26/05/98 13/10/92 15
de Magalhães Regional de
Execução Penal
34 1ª Emanuel Bonfim JDS Trigésima Vara 13/10/92 25/04/95 26/05/98 13/10/92 16
Carneiro Amaral Cível da Capital -
Filho SEÇÃO A
35 1ª Cátia Luciene JD Trigésima Primeira 13/10/92 17/11/95 26/05/98 13/10/92 17
Laranjeira de Sá Vara Cível da
Capital
36 1ª Marylúsia Pereira JD Segunda Vara de 13/10/92 19/09/07 13/10/92 19
Feitosa Dias de Violência
Araújo Doméstica e
Familiar contra a
Mulher na Comarca
da Capital
37 1ª Maria Auri JD Primeira Vara de 13/10/92 17/11/95 26/05/98 13/10/92 26
Alexandre Sucessões e Reg.
Públicos da Capital
38 1ª Marcos Antônio JD 21º Juizado 30/11/92 17/11/95 26/05/98 30/11/92 2
Nery de Azevedo Especial Cível e
das Relações de
Consumo
39 1ª Alexandre Freire JD Vigésima Nona 07/12/92 23/06/94 26/05/98 01/12/92 10
Pimentel Vara Cível da
Capital
40 2ª Eduardo Guilliod JD Trigésima Vara 04/01/93 25/04/95 26/05/98 04/01/93 2
Maranhão Cível da Capital
41 2ª Élio Braz Mendes JD Segunda Vara 04/01/93 21/06/94 26/05/98 04/01/93 8
da Infância e
Juventude da
Capital
42 2ª Evanildo Coelho JD Décima Quinta Vara 07/12/92 17/11/95 16/09/98 01/12/92 22
de Araújo Filho Criminal da Capital
43 2ª Dario Rodrigues JD Décima Segunda 04/01/93 17/11/95 16/09/98 04/01/93 3
Leite de Oliveira Vara Cível Capital
44 2ª Lúcio Grassi de JD Primeira vara de 04/01/93 17/11/95 16/09/98 04/01/93 7
Gouveia Executivo Fiscal
Estadual
45 2ª Sérgio José Vieira JD 4º Juizado Especial 04/01/93 17/11/95 16/09/98 04/01/93 11
Lopes Cível e das
Relações de
Consumo
46 2ª Paulo Victor JD Décima Primeira 04/01/93 17/11/95 16/09/98 04/01/93 14
Vasconcelos de Vara Criminal da
Almeida Capital
47 2ª Valéria Rúbia Silva JD Décima Vara de 11/07/94 17/11/95 16/09/98 11/07/94 8
Duarte Família e Registro
Civil da Capital
48 2ª Luiz Mário de JD Primeira Vara Cível 22/08/94 17/11/95 16/09/98 22/08/94 73
Goes Moutinho Capital
49 2ª João José Rocha JD Nona Vara de 22/08/94 17/11/95 16/09/98 22/08/94 88
Targino Família e Registro
Civil da Capital
10
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Ord. 5ªParte Nome do Cargo Unidade de Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
Magistrado Trabalho no Concurso
50 2ª Maria Betânia JD 16º Juizado 22/08/94 21/11/95 16/09/98 22/08/94 92
Beltrão Gondim Especial Cível e
das Relações de
Consumo
51 2ª Virgínia Gondim JD Trigésima Quarta 04/01/93 17/11/95 24/05/99 04/01/93 16
Dantas Vara Cível da
Capital
52 2ª Maria Rosa Vieira JD 5º Juizado Especial 13/10/92 17/11/95 05/10/99 13/10/92 25
Santos Cível e das
Relações de
Consumo
53 2ª Abelardo Tadeu da JD 12º Juizado 04/01/93 17/11/95 09/12/99 04/01/93 10
Silva Santos Especial Cível e
das Relações de
Consumo
54 2ª José Jorge de JD 23º Juizado 28/09/90 01/07/94 11/03/00 26/09/90 22
Amorim Especial Cível e
das Relações de
Consumo
55 2ª Luiz Sergio JD Decima Primeira 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 2
Silveira Cerqueira Vara Cível Capital
56 2ª Paulo Henrique JD 10º Juizado 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 4
Martins Machado Especial Cível e
das Relações de
Consumo
57 2ª Silvio Romero JD Décima Oitava Vara 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 25
Beltrão Cível da Capital
58 2ª Alfredo Hermes JD Segunda Vara 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 43
Barbosa de Aguiar Sucessões e Reg.
Neto Públicos da Capital
59 2ª Maria Thereza JD 9º Juizado Especial 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 46
Paes de Sá Cível e das
Machado Relações de
Consumo
60 2ª Aldemir Alves de JD 4º Juizado Especial 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 47
Lima Criminal
61 2ª Luiz Gomes da JD Sétima Vara da 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 48
Rocha Neto Fazenda Pública
62 2ª Fernanda Moura JD Primeira Vara do 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 52
de Carvalho Tribunal do Júri
Capital
63 2ª Nalva Cristina JD 3º Juizado Especial 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 53
Barbosa Campello Cível e das
Santos Relações de
Consumo
64 2ª Clicério Bezerra e JD Primeira Vara de 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 57
Silva Família e Registro
Civil da Capital
65 2ª Sandra de Arruda JD Nona Vara Criminal 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 66
Beltrão Prado da Capital
66 2ª Adriano Mariano JD Vigésima Terceira 12/07/94 17/11/95 10/04/02 12/07/94 69
de Oliveira Vara Cível da
Capital - SEÇÃO A
67 2ª Maria Margarida JD 2º Juizado Especial 22/08/94 17/11/95 12/03/03 22/08/94 70
de Souza Fonseca Criminal
68 2ª Laís Monteiro de JDS Primeira Vara de 22/08/94 17/11/95 12/03/03 22/08/94 97
Moraes Fragoso Sucessões e Reg.
Costa Públicos da Capital
69 2ª Sérgio Azevedo de JD 7º Juizado Especial 22/08/94 17/11/95 27/05/03 22/08/94 103
Oliveira Cível e das
Relações de
Consumo
70 2ª Maria do Perpétuo JD Segunda Vara 04/01/93 20/11/95 05/08/03 04/01/93 9
Socorro de Britto Criminal da Capital
Alves
71 2ª José André JD Primeira Vara da 22/08/94 18/04/97 29/08/03 22/08/94 71
Machado Barbosa Fazenda Pública
Pinto
72 3ª Abner Apolinário JD Quarta Vara do 22/08/94 17/11/95 29/08/03 22/08/94 84
da Silva Tribunal do Júri
Capital
73 3ª Sérgio Paulo JD Vigésima Vara Cível 22/08/94 17/11/95 29/08/03 22/08/94 91
Ribeiro da Silva da Capital - SEÇÃO
B
11
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Ord. 5ªParte Nome do Cargo Unidade de Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
Magistrado Trabalho no Concurso
74 3ª Saulo Fabianne de JD Terceira Vara 23/09/95 10/02/98 10/10/03 21/09/95 128
Melo Ferreira Sucessões e Reg.
Públicos da Capital
75 3ª Fernanda Pessoa JD 13º Juizado 22/08/94 17/11/95 06/11/03 22/08/94 110
Chuahy de Paula Especial Cível e
das Relações de
Consumo
76 3ª Paulo Onofre de JDS Sexta Vara da 13/10/92 17/11/95 04/12/03 13/10/92 3
Araújo Fazenda Pública
77 3ª Auziênio de JD 18º Juizado 11/07/94 18/04/97 04/12/03 11/07/94 21
Carvalho Especial Cível e
Cavalcanti das Relações de
Consumo
78 3ª João Ismael do JD 17º Juizado 11/07/94 18/04/97 04/12/03 11/07/94 44
Nascimento Filho Especial Cível e
das Relações de
Consumo
79 3ª Felippe Augusto JD 14º Juizado 22/08/94 18/04/97 04/12/03 22/08/94 74
Gemir Guimarães Especial Cível e
das Relações de
Consumo
80 3ª Paulo Roberto de JD Terceira Vara da 22/08/94 18/11/95 04/12/03 22/08/94 93
Sousa Brandão Infância e
Juventude da
Capital
81 3ª Clara Maria de JD Decima Quarta 22/08/94 20/11/95 04/12/03 22/08/94 108
Lima Callado Vara Cível da
Capital - SEÇÃO B
82 3ª Janduhy Finizola JD Quinta Vara Cível 23/12/97 21/12/99 04/12/03 23/12/97 2
da Cunha Filho Capital
83 3ª Nildo Nery dos JD 22º Juizado 23/12/97 21/12/99 04/12/03 23/12/97 9
Santos Filho Especial Cível e
das Relações de
Consumo
84 3ª Heraldo José dos JD Antigo - Juizado 09/05/95 18/04/97 29/01/04 02/05/95 119
Santos Especial Cível e
das Relações de
Consumo do Idos
85 3ª José Junior JD Trigésima Segunda 11/07/94 18/04/97 28/04/04 11/07/94 36
Florentino dos Vara Cível da
Santos Mendonça Capital - SEÇÃO A
86 3ª José Marcelon JD 24º Juizado 22/08/94 18/04/97 28/04/04 22/08/94 82
Luiz e Silva Especial Cível e
das Relações de
Consumo
87 3ª Roberto Carneiro JD 1º Juizado Especial 22/08/94 18/04/97 28/04/04 22/08/94 87
Pedrosa da Fazenda Pública
da Capital
88 3ª José Henrique JD Sexta Vara da 23/12/97 21/12/99 28/04/04 23/12/97 8
Coelho Dias da Fazenda Pública
Silva
89 3ª Ossamu Eber JD Juizado Especial 25/09/95 18/04/97 20/09/04 21/09/95 132
Narita Criminal do Idoso
90 3ª Francisco de JD Setima Vara 11/07/94 16/09/98 01/12/04 11/07/94 29
Assis Galindo de Criminal da Capital
Oliveira
91 3ª Robinson José de JD Sétima Vara Cível 22/08/94 17/11/95 28/03/05 22/08/94 76
Albuquerque Lima da Capital - SEÇÃO
B
92 3ª José Raimundo JD Primeira Vara de 11/07/94 20/11/95 27/07/05 11/07/94 32
dos Santos Costa Execução de
Títulos
Extrajudiciais da
Capital - SEÇÃO B
93 3ª Carlos Antônio JD Primeira Vara de 04/12/91 21/11/95 20/09/05 04/12/91 6
Alves da Silva Acidentes de
Trabalho da Capital
94 3ª Dilza Christine JD Oitava Vara Cível 11/07/94 20/11/95 20/09/05 11/07/94 61
Lundgren de da Capital - SEÇÃO
Barros A
12
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Ord. 5ªParte Nome do Cargo Unidade de Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
Magistrado Trabalho no Concurso
95 3ª Ana Cristina de JD Primeira Vara de 22/08/94 20/11/95 20/09/05 22/08/94 96
Freitas Mota Violência
Doméstica e
Familiar contra a
Mulher na Comarca
da Capital
96 3ª Gildenor Eudócio JD Trigésima Primeira 11/07/94 17/11/95 16/12/05 11/07/94 13
de Araújo Pires Vara Cível da
Junior Capital - SEÇÃO B
97 4ª Carlos Damião JD Décima Vara Cível 11/07/94 03/05/99 13/06/07 11/07/94 19
Pessoa Costa da Capital - SEÇÃO
Lessa A
98 4ª Ernesto Bezerra JDS Primeira Vara do 09/05/95 18/04/97 13/06/07 02/05/95 122
Cavalcanti Tribunal do Júri
Capital
99 4ª Ana Claudia JD Vigésima Nona 20/01/03 05/08/03 13/06/07 17/01/03 36
Brandão de Barros Vara Cível da
Correia Ferraz Capital - SEÇÃO B
100 4ª Sylvio Paz Galdino JD Quinta Vara Cível 09/05/95 10/02/98 10/07/07 02/05/95 124
de Lima da Capital - SEÇÃO
B
101 4ª Ana Paula Lira JD Vigésima Quinta 25/09/95 10/02/98 10/07/07 21/09/95 67
Melo Vara Cível da
Capital - SEÇÃO A
102 4ª Mariana Vargas JD Decima Terceira 20/01/03 05/08/03 10/07/07 17/01/03 16
Cunha de Oliveira Vara Cível da
Lima Capital - SEÇÃO A
103 4ª Gilvan Macedo JD Quarta Vara 22/08/94 10/02/98 09/08/07 22/08/94 105
dos Santos Criminal da Capital
104 4ª João Guido JD Décima Vara 11/07/94 17/11/95 15/04/09 11/07/94 51
Tenório de Criminal da Capital
Albuquerque
105 4ª José Renato JD Primeira Vara dos 22/08/94 17/11/95 15/04/09 22/08/94 111
Bizerra Crimes contra
Criança e
Adolescente da
Capital
106 4ª Kathya Gomes JD Sexta Vara Cível 09/05/95 10/02/98 15/04/09 02/05/95 120
Velôso Capital
107 4ª Teodomiro JDS Terceira Vara da 11/07/94 16/09/98 21/12/11 11/07/94 9
Noronha Cardozo Fazenda Pública
108 4ª Anamaria de JDS Vara Regional 11/07/94 02/12/98 21/12/11 11/07/94 17
Farias Borba Lima da Infância e
Silva Juventude da 1ª
Circunscrição
Judiciária
109 4ª Damião Severiano JD Vigésima sexta 11/07/94 22/04/97 21/12/11 11/07/94 18
de Sousa Vara Cível da
Capital
110 4ª Eduardo Costa JD Quarta Vara Cível 25/09/95 18/02/98 21/12/11 21/09/95 127
da Capital - SEÇÃO
B
111 4ª Abérides Nicéas JDS Terceira Vara do 09/05/95 05/05/98 09/01/12 02/05/95 118
de Albuquerque Tribunal do Júri
Filho Capital
112 4ª Maria Amélia JDS Quarta Vara da 11/07/94 10/02/98 06/08/12 11/07/94 33
Pimentel Lopes Infância e
Juventude da
Capital
113 4ª Carlos Gonçalves JD Vigésima Vara Cível 11/07/94 16/09/98 06/08/12 11/07/94 45
de Andrade Filho da Capital - SEÇÃO
A
114 4ª Roberto Costa JD Vara de Execuções 11/07/94 16/09/98 06/08/12 11/07/94 60
Bivar das Penas em Meio
Aberto da Capital
115 4ª Arnóbio Amorim JD 1º Juizado Especial 11/07/94 28/04/97 06/08/12 11/07/94 62
Araújo Junior Cível e das
Relações de
Consumo
116 4ª Ana Emília Correa JD Terceira Vara de 11/07/94 10/02/98 06/08/12 11/07/94 63
de Oliveira Melo Família e Registro
Civil da Capital
117 5ª José Claudionor JD Décima Nona Vara 11/07/94 18/04/97 06/08/12 11/07/94 64
da Silva Filho Criminal da Capital
13
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ord. 5ªParte Nome do Cargo Unidade de Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
Magistrado Trabalho no Concurso
118 5ª Ana Paula JDS Nona Vara de 22/08/94 17/11/95 06/08/12 22/08/94 83
Pinheiro Bandeira Família e Registro
Duarte Vieira Civil da Capital
119 5ª José Anchieta JD Quinta Vara 22/08/94 02/02/99 06/08/12 22/08/94 86
Félix da Silva Criminal da Capital
120 5ª Ana Maria da Silva JD Décima Sétima 22/08/94 17/11/95 06/08/12 22/08/94 107
Vara Criminal da
Capital
121 5ª Julio Cezar Santos JD Terceira Vara Cível 02/05/95 22/03/99 06/08/12 02/05/95 125
da Silva da Capital - SEÇÃO
B
122 5ª Marcone José JD Trigésima Terceira 21/09/95 02/02/99 06/08/12 21/09/95 59
Fraga do Vara Cível da
Nascimento Capital - SEÇÃO B
123 5ª Maria da JDS Terceira Vara da 21/09/95 02/02/99 06/08/12 21/09/95 129
Conceição Infância e
Siqueira e Silva Juventude da
Capital
124 5ª Patrícia Rodrigues JDS Décima Primeira 23/12/97 21/12/99 06/08/12 23/12/97 4
Ramos Galvão Vara de Família e
Registro Civil da
Capital
125 5ª Roberta Viana JD Segunda Vara 23/12/97 21/12/99 06/08/12 23/12/97 12
Jardim de Execução de
Títulos
Extrajudiciais da
Capital - SEÇÃO A
126 5ª Valdereys Ferraz JD Sexta Vara Cível da 23/12/97 21/12/99 06/08/12 23/12/97 16
Torres de Oliveira Capital - SEÇÃO B
127 5ª José Gilmar da JD Vigésima Oitava 23/12/97 21/12/99 06/08/12 23/12/97 21
Silva Vara Cível da
Capital - SEÇÃO B
128 5ª Tomás de Aquino JD Quarta Vara Cível 23/12/97 25/04/00 06/08/12 23/12/97 24
Pereira de Araújo da Capital - SEÇÃO
A
129 5ª Carlos Gean Alves JD Nona Vara Cível da 23/12/97 25/04/00 06/08/12 23/12/97 28
dos Santos Capital - SEÇÃO B
130 5ª Edina Maria JDS Central de Cartas 23/12/97 21/12/01 06/08/12 23/12/97 30
Brandão de Barros de Ordem,
Correia Precatória e
Rogatória da
Capital
131 5ª Nehemias de JD Vigésima Primeira 23/12/97 21/12/99 06/08/12 23/12/97 32
Moura Tenório Vara Cível da
Capital - SEÇÃO A
132 5ª Nicole de Faria JDS 13º Juizado 23/12/97 21/12/99 06/08/12 23/12/97 33
Neves Lopes da Especial Cível e
Cruz das Relações de
Consumo
133 6ª Claudio Malta JD Primeira Vara Cível 23/12/97 21/12/99 06/08/12 23/12/97 34
de Sa Barreto da Capital - SEÇÃO
Sampaio B
134 6ª Margarida Amélia JD Décima Primeira 28/01/98 21/12/99 06/08/12 28/01/98 39
Bento Barros Vara Cível da
Capital - SEÇÃO B
135 6ª Luciana Ferreira JD 15º Juizado 17/03/98 25/04/00 06/08/12 17/03/98 54
de Araújo Especial Cível e
Magalhães das Relações de
Consumo
136 6ª Marcus Vinícius JD Décima Segunda 29/05/98 21/12/01 06/08/12 29/05/98 63
Nonato Rabelo Vara Cível da
Torres Capital - SEÇÃO B
137 6ª José Ronemberg JD Décima Nona Vara 08/10/98 21/12/01 06/08/12 08/10/98 66
Travassos da Silva Cível da Capital
138 6ª Rogério Lins e JD Segunda Vara Cível 04/12/91 25/04/95 02/01/13 04/12/91 13
Silva da Capital - SEÇÃO
B
139 6ª Elson Zoppellaro JD Vigésima Vara 11/07/94 19/03/03 02/01/13 11/07/94 12
Machado Criminal da Capital
140 6ª Sebastião de JD Decima Vara Cível 11/07/94 10/02/98 02/01/13 11/07/94 26
Siqueira Souza Capital
141 6ª Sônia Stamford JD Vigésima Segunda 23/12/97 21/12/99 02/01/13 23/12/97 19
Magalhães Melo Vara Cível da
Capital - SEÇÃO A
14
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ord. 5ªParte Nome do Cargo Unidade de Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
Magistrado Trabalho no Concurso
142 6ª Maria Valéria Silva JD Vigésima Terceira 17/03/98 25/04/00 02/01/13 17/03/98 44
Santos de Melo Vara Cível da
Capital - SEÇÃO B
143 6ª Luzicleide Maria JD Decima Quinta Vara 08/10/98 05/08/03 02/01/13 08/10/98 64
Muniz Cível da Capital -
Vasconcelos SEÇÃO A
144 6ª Ricarda Maria JD Primeira Vara de 02/02/99 26/12/01 02/01/13 02/02/99 73
Guedes Execução de
Alcoforado Títulos
Extrajudiciais da
Capital - SEÇÃO A
145 6ª Walmir Ferreira JD Décima Sexta Vara 15/06/00 18/03/03 02/01/13 15/06/00 46
Leite Criminal da Capital
146 7ª José Alberto de JD Vigésima Sexta 20/01/03 05/08/03 02/01/13 17/01/03 14
Barros Freitas Vara Cível da
Filho Capital - SEÇÃO B
147 7ª Ana Luíza JD Décima Sétima 20/01/03 05/08/03 02/01/13 17/01/03 19
Wanderley de Vara Cível da
Mesquita Saraiva Capital - SEÇÃO B
Câmara
148 7ª Fernando Jorge JD Decima Sexta Vara 20/01/03 05/08/03 02/01/13 17/01/03 38
Ribeiro Raposo Cível da Capital -
SEÇÃO B
149 7ª Blanche Maymone JD Décima Oitava Vara 20/01/03 05/08/03 02/01/13 17/01/03 41
Pontes Matos Criminal da Capital
150 7ª Karina JDS Trigésima Terceira 20/01/03 05/08/03 07/01/13 17/01/03 44
Albuquerque Vara Cível da
Aragão de Amorim Capital - SEÇÃO A
151 7ª Ailton Soares JD Nona Vara Cível 31/05/89 19/11/92 04/08/14 29/05/89 27
Pereira Lima Capital
152 7ª Ivan Alves de JD Oitava Vara 11/07/94 18/04/97 04/08/14 11/07/94 20
Barros Criminal da Capital
153 7ª Otoniel Ferreira JDS Décima Vara Cível 22/08/94 02/02/99 04/08/14 22/08/94 77
dos Santos da Capital - SEÇÃO
A
154 7ª Rafael José de JD Oitava Vara Cível 25/09/95 18/04/97 04/08/14 21/09/95 56
Menezes Capital
155 7ª Silvia Virgínia JD Quarta Vara da 23/12/97 21/12/99 04/08/14 23/12/97 3
Figueiredo de Infância e
Amorim Batista Juventude da
Capital
156 8ª Maria do Rosário JD Vigésima Quarta 16/03/98 12/03/03 04/08/14 16/03/98 41
Monteiro Pimentel Vara Cível da
de Souza Capital - SEÇÃO B
157 8ª Maria Segunda JD Segunda Vara 09/02/00 13/03/03 04/08/14 09/02/00 74
Gomes de Lima de Acidentes do
Trabalho da Capital
158 8ª Wilka Pinto Vilela JD Quinta Vara de 15/02/00 24/09/03 04/08/14 15/02/00 80
Família e Registro
Civil da Capital
159 8ª Patrícia Xavier de JDS Central de 20/01/03 05/08/03 04/08/14 17/01/03 1
Figueirêdo Lima Agilização
Processual da
Capital
160 8ª André Carneiro JDS Central de 20/01/03 05/08/03 04/08/14 17/01/03 23
de Albuquerque Agilização
Santana Processual da
Capital
161 8ª Cláudio da Cunha JDS Central de 20/01/03 05/08/03 04/08/14 17/01/03 24
Cavalcanti Agilização
Processual da
Capital
162 8ª Cíntia Daniela JD Décima Setima 20/01/03 05/08/03 04/08/14 17/01/03 25
Bezerra de Vara Cível Capital
Albuquerque
163 8ª Ana Paula Costa JDS Central de 20/01/03 05/08/03 04/08/14 17/01/03 32
de Almeida Agilização
Processual da
Capital
164 9ª Gleydson Gleber JD Segunda Vara 20/01/03 05/08/03 04/08/14 17/01/03 46
Bento Alves de dos Crimes contra
Lima Pinheiro Criança e
Adolescente da
Capital
15
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ord. 5ªParte Nome do Cargo Unidade de Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
Magistrado Trabalho no Concurso
165 9ª Cristina Reina JDS Central de 20/01/03 05/08/03 04/08/14 17/01/03 50
Montenegro de Agilização
Albuquerque Processual da
Capital
166 9ª Haroldo Carneiro JDS Sexta Vara da 20/01/03 05/08/03 04/08/14 17/01/03 53
Leão Sobrinho Fazenda Pública
167 9ª Luciana Maria JD 2º Juizado Especial 20/01/03 29/08/03 30/09/14 17/01/03 21
Tavares de Cível e das
Menezes Relações de
Consumo
168 9ª Hélia Viegas Silva JDS Primeira Vara da 20/01/03 10/10/03 30/09/14 17/01/03 31
Infância e
Juventude da
Capital
169 9ª Adriana Cintra JD Vigésima Oitava 20/01/03 10/10/03 30/09/14 17/01/03 34
Coêlho Vara Cível da
Capital - SEÇÃO A
170 9ª Iasmina Rocha JD Sétima Vara Cível 20/01/03 05/08/03 30/09/14 17/01/03 42
da Capital - SEÇÃO
A
171 10ª Catarina Vila-Nova JDS Vigésima Primeira 13/08/03 28/04/04 30/09/14 13/08/03 8
Alves de Lima Vara Cível da
Capital - SEÇÃO A
172 10ª Breno Duarte JDS Primeira Vara da 13/08/03 10/10/03 30/09/14 13/08/03 73
Ribeiro de Oliveira Fazenda Pública
173 10ª Michelle Duque de JDS 6º Juizado Especial 07/10/03 24/12/03 30/09/14 06/10/03 107
Miranda Scalzo Cível e das
Relações de
Consumo
174 10ª Maria Cristina JD Vigésima Segunda 12/12/03 28/04/04 30/09/14 11/12/03 117
Souza Leão de Vara Cível da
Castro Capital - SEÇÃO B
175 10ª Gisele Vieira de JD 1º Juizado Especial 20/01/03 05/08/03 03/08/15 17/01/03 28
Resende Criminal
176 11ª Frederico de JD Segunda Vara 13/08/03 29/01/04 03/08/15 13/08/03 54
Morais Tompson de Execução de
Títulos
Extrajudiciais da
Capital - SEÇÃO B
177 11ª Jefferson Félix de JD Décima Nona Vara 13/08/03 10/10/03 03/08/15 13/08/03 63
Melo Cível da Capital -
SEÇÃO B
178 11ª Ana Carolina JD Vigésima Sétima 13/08/03 02/02/04 03/08/15 13/08/03 65
Fernandes Paiva Vara Cível da
Capital - SEÇÃO B
179 11ª Lara Correa JD Trigésima Quarta 13/08/03 10/10/03 03/08/15 13/08/03 72
Gamboa da Silva Vara Cível da
Capital - SEÇÃO B
180 12ª José Carlos JDS Central de 13/08/03 03/10/05 03/08/15 13/08/03 86
Vasconcelos Filho Agilização
Processual da
Capital
181 12ª Edmilson Cruz JD 3º Juizado Especial 13/08/03 10/10/03 03/08/15 13/08/03 89
Júnior Criminal
182 12ª Arnaldo Spera JD Décima Oitava Vara 23/12/97 26/12/01 02/01/17 23/12/97 14
Ferreira Júnior Cível da Capital -
SEÇÃO A
183 12ª Carlos Eugênio de JDS Trigésima Vara 06/01/98 24/05/06 02/01/17 06/01/98 38
Castro Cível da Capital -
Montenegro SEÇÃO B
184 13ª Andrea Rose JD Quarta Vara de 07/10/03 20/09/04 02/01/17 06/10/03 102
Borges Cartaxo Sucessões e Reg.
Públicos da Capital
185 13ª Artur Teixeira de JD Vara Regional 07/10/03 13/10/05 02/01/17 06/10/03 105
Carvalho Neto da Infância e
Juventude da 1ª
Circunscrição
Judiciária
186 13ª Augusto Napoleão JD Quinta Vara da 11/07/94 16/09/98 01/02/18 11/07/94 1
Sampaio Angelim Fazenda Pública
187 14ª Marcus Vinícius JD Decima Quinta Vara 22/08/94 04/02/99 01/02/18 22/08/94 95
Barbosa de Cível da Capital -
Alencar Luz SEÇÃO B
16
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ord. 5ªParte Nome do Cargo Unidade de Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
Magistrado Trabalho no Concurso
188 14ª Orleide Rosélia JD Primeira Vara 14/02/00 10/07/07 01/02/18 14/02/00 79
Nascimento Silva Regional de
Execução Penal da
Capital
189 15ª Andréa Duarte JD Trigésima Segunda 20/01/03 28/04/04 01/02/18 17/01/03 27
Gomes Vara Cível da
Capital - SEÇÃO B
190 15ª Valéria Maria JD Terceira Vara Cível 13/08/03 13/12/04 01/02/18 13/08/03 93
Santos Máximo da Capital - SEÇÃO
A
191 16ª José Arnaldo JD Vigésima Sétima 23/03/98 10/10/03 01/10/19 23/03/98 57
Vasconcelos da Vara Cível da
Silva Capital - SEÇÃO A
192 17ª Jader Marinho dos JD Segunda Vara da 13/08/03 28/04/04 01/10/19 13/08/03 57
Santos Fazenda Pública
193 18ª Adriana Karla JDS Vigésima Nona 13/08/03 06/08/12 01/10/19 13/08/03 61
Souza Mendonça Vara Cível da
de Oliveira Capital - SEÇÃO A
194 19ª Isânia Maria JDS Terceira Vara de 13/08/03 18/01/06 01/10/19 13/08/03 62
Moreira Reis Violência
Doméstica e
Familiar contra a
Mulher na Comarca
da Capital
195 20ª Roberta JD Vara dos Crimes 07/10/03 18/07/05 01/10/19 06/10/03 100
Vasconcelos Contra a
Franco Rafael Administração
Nogueira Pública e a Ordem
Tributária da Capital
O EXCELENTÍSSIMO DES. FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DE PERNAMBUCO, EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA(S) DE 19.11.2020, O(S) SEGUINTE(S)
DESPACHO(S):
Ofício nº 028 – G2VP (Processo SEI nº 00038618-20.2020.8.17.8017) – Exmo. Des. Cândido José da Fonte Saraiva de Moraes – ref.
suspensão de férias do Magistrado Isaias Andrade Lins Neto: “1. R. Hoje. 2. O Juiz Isaias Andrade Lins Neto exerce a função de Juiz Auxiliar da
2ª Vice-Presidência do TJPE, que exige a sua permanência permanente e contínua no exercício, por absoluta necessidade do serviço. 3. Assim,
defiro os dois períodos de férias não gozadas por necessidade absoluta do serviço, para gozo oportuno.”
Requerimento (Processo SEI nº 00028816-76.2020.8.17.8017) – Exmo. Des. Agenor Ferreira de Lima Filho – ref. férias: “R. Hoje. Como
requer.”
Ofício nº 23.2020 (Processo SEI nº 00038840-75.2020.8.17.8017) – Exmo. Des. Silvio Neves Baptista Filho – ref. férias: “Defiro o pedido.”
E-mail (Processo SEI nº 00038854-54.2020.8.17.8017) – Exma. Dra. Sonia Stamford Magalhães Melo – ref. licença médica: “Anote-se.”
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
DECISÃO
Trata-se de expediente administrativo em que a servidora acima referenciada solicita sua inclusão no Regime Diferenciado de Trabalho Remoto
em virtude de ter apresentado testagem positiva para COVID-19. Aos autos foram juntados exames clínicos e documentação referentes a
testagem para detecção de Corona Vírus/COVID-19. A Junta Médica Oficial, através do Laudo Médico id 0991941, atestou que a servidora deverá
permanecer afastada das atividades presenciais no período de 13/11/2020 a 26/11/2020 , conforme o período de isolamento social proposto
pelas autoridades sanitárias, em média 14 (quatorze) dias.
Portanto, ao tempo em que aprovo o Laudo Médico exarado, acolho o pedido da servidora e, por via de consequência, DEFIRO o pleito.
Publique-se. Cumpra-se.
SEI 00034907-09.2020.8.17.8017 7
DECISÃO
Trata-se de requerimento do Exmo. Sr. Juiz de Direito da Vara Regional da Infância e Juventude da 5ª Circunscrição Judiciária (Goiana/
PE), Dr. Tito Lívio Araújo Monteiro, no qual requer afastamento das funções judicantes, para elaboração de dissertação de mestrado.
Manifestação do Exmo. Corregedor Geral de Justiça do TJPE, o Desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, pelo deferimento
do pedido no ID 0985341.
Parecer do Desembargador Adalberto de Oliveira Melo, Diretor Geral da Escola Judicial do TJPE, opinando pela concessão da licença,
ressaltando a necessidade de o magistrado juntar termo de compromisso para ministrar cursos, aulas ou palestras perante a EJUD (ID 0991520).
Em resposta ao despacho do Juiz Assessor da Presidência (ID 0991788), o magistrado requerente juntou ofício no ID 0994494, onde
requereu o deferimento da licença até o dia 11 de dezembro de 2020 e juntou termo de compromisso para ministrar cursos, aulas ou palestras
perante a Escola Judicial do TJPE, conforme requerido no ID 0991520.
Considerando o termo de compromisso juntado pelo juiz requerente no ID 0994494, a manifestação do Corregedor Geral de Justiça e o
parecer do Diretor Geral da Escola Judicial do TJPE, defiro o requerimento do magistrado Tito Lívio Araújo Monteiro para concessão de licença
para elaboração de dissertação de mestrado até o dia 11 de dezembro de 2020, a partir da data da publicação desta decisão.
18
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Encaminhe-se à SEJU para providências necessárias, especialmente quanto à substituição do requerente durante seu afastamento da
função jurisdicional.
SEI nº 00035779-59.2020.8.17.8017
DECISÃO
Ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o parecer opinativo de ID 0989782, exarado nestes autos
pela Assessoria Técnica desta Presidência, acolhendo a proposição nele contida e, por consequência, indefiro o pedido de pagamento de verba
indenizatória de férias não gozadas referente aos exercícios anteriores, uma vez que o magistrado já obteve autorização para a indenização
de férias relativa aos dois períodos do exercício de 2020, bem como, tratando-se de pagamento de valores retroativos, não consta nos autos a
prévia autorização do Conselho Nacional de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS, EXAROU EM DATA
DE 19.11.2020, O SEGUINTE DESPACHO:
SSI Nº 781/2020 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE FLORES – Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor LUIZ
GONZAGA DE M. NETO: “Autorizo”.
19
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
1ª VICE-PRESIDÊNCIA
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 18/11/2020
CARTRIS CRIME
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão prolatado
em sede de apelação criminal.
Segundo a defesa o acórdão recorrido violou os arts. 59 e 68 do CPB, bem como o art. 33, § 4º, da Lei de Drogas. Aduz que o recorrente fora
condenado a uma pena 7 anos de reclusão, pela prática do crime previsto no art. 33 da Lei nº 11.343/06 e 1 ano de detenção pelo ilícito tipificado
no art. 12 da Lei nº 10.826/2003. Alega que a Corte de origem negou o reconhecimento do tráfico privilegiado ao argumento de que o recorrente
se dedicava à atividade criminosa, manejando a mesma circunstância para valorar negativamente a culpabilidade na primeira fase da dosimetria,
razão pela qual ficou caracterizado o bis in idem. Argumenta que a quantidade de droga apreendida também foi utilizada para negar a concessão
do benefício, sendo certo que 19,80 gramas de cocaína não se constituem em quantidade expressiva. Sustenta, portanto que os fundamentos
utilizados pelo Tribunal estadual são inidôneos e que não existem elementos que atestem a participação do recorrente em organização criminosa.
Recurso bem processado com a devida intimação para apresentação de contrarrazões (fls. 247/254).
Vislumbra-se que a pretensão recursal de ver reformada a decisão da Corte local ao fundamento de que inexistem provas de que o recorrente
se dedicasse à atividades criminosas ou integrasse organização criminosa, fazendo jus, portanto, à minorante insculpida no § 4º do art. 33 da
Lei nº 11.343/06, esbarra no óbice constante na Súmula 7/STJ, pois demandaria, para o seu acolhimento, o revolvimento de fatos e provas.
Nesse sentido:
PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS. DOSIMETRIA. ART. 33, § 4º, DA LEI
N. 11.343/2006. GRANDE QUANTIDADE DE DROGA APREENDIDA. APLICAÇÃO DA CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO PREVISTA NO
ART. 33, § 4º, DA LEI N. 11.343/2006. IMPOSSIBILIDADE. DEDICAÇÃO À ATIVIDADE CRIMINOSA. REVISÃO DO JULGADO. INCIDÊNCIA
DA SÚMULA N. 7 DESTA CORTE. REGIME INICIAL FECHADO. CIRCUNSTÂNCIAS DO ART. 42 DA LEI ANTIDROGAS. JUSTIFICADO.
PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. [...] 2. Para se acolher a tese de
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
que o ora agravante não se dedica a atividades criminosas ou não pertence a organização criminosa, imprescindível o reexame das provas,
procedimento sabidamente inviável na instância especial. Inafastável a incidência da Súmula n. 7/STJ. [...] 4. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp 1675457/SP, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 16/06/2020, DJe 23/06/2020) (destaquei)
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 1ª Vice-Presidência
1
1
REsp 391427-8 OUT/2020 LJF
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão prolatado
em sede de apelação criminal.
Segundo a defesa, o acórdão objurgado negou vigência aos artigos 59, 65, III, "d", do CPB e ao § 4º do art. 33 da Lei de Drogas. Aduz que, na
operação de dosimetria da pena, a culpabilidade, as consequências e as circunstâncias do crime foram indevidamente tidas por desfavoráveis,
visto que não foi demonstrado pela Corte de origem o plus de reprovação concretamente, assim como a fundamentação manejada se mostrou
genérica e lançou mão das elementares que já compõem o tipo penal. Assevera que, muito embora a recorrente tenha confessado a posse do
entorpecente referido nos autos para consumo, negando a traficância, faz jus à redução da reprimenda pelo reconhecimento da atenuante da
confissão espontânea. Sustenta que não há nos autos qualquer indício fático que demonstre que a recorrente, primária e portadora de bons
antecedentes, se dedicasse à atividades criminosas, razão pela qual faz jus ao benefício atinente ao tráfico privilegiado, insculpido no § 4º do
art. 33 da Lei de Drogas, importando em violação ao aludido dispositivo legal.
Recurso bem processado com a devida intimação para apresentação de contrarrazões (fls. 301/311).
Com relação à alegada hostilidade ao artigo 59 do CPB, vejo que o apelo nobre se presta, unicamente, a reduzir a pena aplicada à patamar
inferior, de modo a demandar a revisitação das circunstâncias judiciais já examinadas nas instâncias ordinárias.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Sucede que, não sendo caso de flagrante ilegalidade, a análise da dosimetria da pena enseja o reexame do acervo probatório, vedado pelo
teor da Súmula 07 do STJ.
Impõe se destacar que a sentença e o acórdão confrontados cumpriram com o seu mister, ao examinar e reexaminar as circunstâncias fáticas e
probatórias. De tal maneira, o revolvimento destas matérias não encontra permissão diante do rito excepcional deste recurso. Confira-se:
"PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ESTELIONATO. DELITO CONTRA ENTIDADE DE
DIREITO PÚBLICO. PRETENSÃO ABSOLUTÓRIA. GRADUAÇÃO DA PENA-BASE. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. LIVRE CONVENCIMENTO
DO MAGISTRADO. SÚMULA 7 DESTE TRIBUNAL SUPERIOR. INCIDÊNCIA. 1 (...) 3. O recurso especial não é via adequada para o reexame
dos parâmetros adotados pelo juiz na graduação da pena-base, uma vez que a análise das circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal
envolve particularidades subjetivas, decorrentes do livre convencimento do juiz, as quais não podem ser revistas por esta Corte de Justiça.
Incidência da Súmula 7 do STJ. 4. Somente em hipóteses excepcionais, o Superior Tribunal de Justiça tem admitido a utilização do recurso
especial para o reexame da individualização da sanção penal, notadamente quando é flagrante a ofensa a lei federal, situação que não ocorre na
espécie. 5. Agravo regimental desprovido." (STJ - 5ªT, AgRg no AREsp 647.537/SP, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, DJe 04/08/2015). (Grifei).
PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. ROUBO. DOSIMETRIA DA PENA. ART.59 DO CÓDIGO PENAL - CULPABILIDADE
E CONSEQUÊNCIAS DO CRIME. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ. PENA DE RECLUSÃO
SUPERIOR A 8 ANOS E CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. REGIME PRISIONAL SEMIABERTO. [...] . A dosimetria da pena
somente pode ser reexaminada no especial quando verificado, de plano, erro ou ilegalidade na fixação da reprimenda, o que não ocorre nestes
autos.
2. O Tribunal a quo considerou que a culpabilidade e as consequências do crime justificaram a valoração negativa da pena-base, entender de
forma diversa, como pretendido, demandaria o revolvimento das provas carreadas aos autos, procedimento sabidamente inviável na instância
especial. Inafastável, assim, a aplicação do Enunciado n. 7 da Súmula desta Corte. [...](AgRg no REsp 1656759 / TO, QUINTA-TURMA, julgado
em 27/02/2018). (grifei)
No que tange à alegação de malferimento ao art. 65, III, "d", do CPB, cumpre registrar que o Tribunal local não reconheceu a incidência da aludida
redutora em virtude de a recorrente haver confessado em juízo ser apenas usuária do entorpecente referido nos autos, negando a traficância.
Ao abrigar essa orientação, não há negar, o Tribunal local jurisdicionou em consonância com o STJ, e, nesta seara, o apelo nobre não ganha
passagem a teor do verbete sumular 83/STJ. Confira-se:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS E POSSE IRREGULAR DE MUNIÇÕES DE USO PERMITIDO.
ART. 65, INCISO III, ALÍNEA D, DO CÓDIGO PENAL. ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA. INVIÁVEL. RECONHECIMENTO DA
PROPRIEDADE DA DROGA APENAS PARA USO PRÓPRIO. I - Nos termos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, se a confissão do
réu, ainda que parcial (qualificada) ou retratada, for utilizada pelo magistrado para fundamentar a condenação, deve incidir a respectiva atenuante.
II - Todavia, na hipótese, embora o réu tenha reconhecido a propriedade da droga apreendida, não confessou a prática do crime de tráfico de
drogas, afirmando ser mero usuário. III - É firme nesta Corte Superior o entendimento de que a incidência da atenuante da confissão espontânea,
prevista no art. 65, III, alínea d, do Código Penal, no crime de tráfico ilícito de entorpecentes exige o reconhecimento da traficância pelo acusado,
não sendo apta para atenuar a pena a mera admissão da propriedade para uso próprio. Nessa hipótese, inexiste, nem sequer parcialmente, o
reconhecimento do crime de tráfico de drogas, mas apenas a prática de delito diverso. Precedentes. Agravo regimental desprovido. (AgRg no
REsp 1788976/SC, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 21/03/2019, DJe 28/03/2019) (grifei)
Vislumbra-se, por fim, que a pretensão recursal de ver reformada a decisão do Tribunal estadual ao fundamento de que inexistem provas de que
a recorrente se dedicasse à atividades criminosas, fazendo jus, portanto, à redutora insculpida no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343/06, esbarra no
óbice constante na Súmula 7/STJ, pois demandaria, para o seu acolhimento, o revolvimento de fatos e provas. Nesse sentido:
PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS. DOSIMETRIA. ART. 33, § 4º, DA LEI
N. 11.343/2006. GRANDE QUANTIDADE DE DROGA APREENDIDA. APLICAÇÃO DA CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO PREVISTA NO
ART. 33, § 4º, DA LEI N. 11.343/2006. IMPOSSIBILIDADE. DEDICAÇÃO À ATIVIDADE CRIMINOSA. REVISÃO DO JULGADO. INCIDÊNCIA
DA SÚMULA N. 7 DESTA CORTE. REGIME INICIAL FECHADO. CIRCUNSTÂNCIAS DO ART. 42 DA LEI ANTIDROGAS. JUSTIFICADO.
PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. [...] 2. Para se acolher a tese de
que o ora agravante não se dedica a atividades criminosas ou não pertence a organização criminosa, imprescindível o reexame das provas,
procedimento sabidamente inviável na instância especial. Inafastável a incidência da Súmula n. 7/STJ. [...] 4. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp 1675457/SP, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 16/06/2020, DJe 23/06/2020) (destaquei)
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REsp 472709-5 OUT 2020 LJF
DECISÃO
Cuida-se de recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido
em sede de apelação criminal.
Alega a defesa que o acórdão recorrido violou os artigos 59, caput, e 68, ambos do CPB. Afirma que o recorrente foi submetido a julgamento pelo
Tribunal do Júri, sendo certo que foi condenado pela prática de homicídio qualificado, nos termos do art. 121, § 2º, incisos I e IV, do CPB, pelo que
lhe foi imposta a pena privativa de liberdade de 21 (vinte e um) anos de reclusão. O recorrente, por intermédio de sua defesa, argumenta que,
quando da efetuação da dosimetria da pena, a culpabilidade e a conduta social foram negativamente valoradas de forma ilegal. Sustenta que, em
relação à culpabilidade, o juiz do primeiro grau não apontou o plus de reprovação concretamente, visto que a mera menção à alta reprovabilidade
da conduta não extrapola o tipo penal. Em relação à conduta social do recorrente, assevera que não foi efetuada a análise do comportamento do
recorrente no meio social, familiar ou laboral. Argumenta que redução da reprimenda em face do reconhecimento da atenuante da menoridade
relativa se deu em fração menor que 1/6 (um sexto), o que contraria a jurisprudência.
Na espécie, constato que: (i) estão atendidos os três requisitos extrínsecos e, quanto aos intrínsecos, os da legitimação, interesse e inexistência de
fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer, compreendendo o esgotamento das vias ordinárias; (ii) a controvérsia que subsidia a pretensão
recursal não configura hipótese que reclama retenção ou sobrestamento do apelo excepcional; (iii) a análise dessa controvérsia prescinde de
reexame de prova; (iv) foi prequestionado o thema decidendum, atinente à contrariedade aos artigos 59, caput, e 68, ambos do CPB, pelo acórdão
hostilizado.
Ante o exposto, ADMITO o recurso pelo referido fundamento constitucional e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça.
Publique-se.
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REsp 504398-1 OUT/2020 LJF
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão prolatado
em sede de apelação criminal.
Aduz a defesa que o acórdão recorrido violou o art. 155 do CPP e o artigo 33 da Lei de Drogas. Alega que os dispositivos legais ventilados foram
vulnerados em razão de a condenação do recorrente estar amparada exclusivamente nos testemunhos fornecidos pelos policiais responsáveis
por sua prisão em flagrante delito. Sustenta que inexistem provas de que a droga apreendida com o recorrente se destinava à traficância, tal como
narrado na exordial acusatória. Assevera que as declarações prestadas pelos aludidos policiais são consideradas pela doutrina como prova não
plena ou indiciária, a qual não imprime ao julgador um juízo de certeza. Com fulcro em tais fundamentos, postula a absolvição do recorrente.
1. Da ausência de prequestionamento.
Compulsando os autos, verifica-se que o artigo 155 do CPP não foi enfrentado, sequer de forma implícita, pela Corte de origem. Em casos tais,
incide o óbice constante da Súmula 211/STJ.
Como é cediço, a configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios pelo colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o
tema. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato veiculado nas razões recursais, inviabilizada fica a análise
sobre a violação dos preceitos evocados pelo recorrente1. Confira-se:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PENAL E PROCESSUAL PENAL. FURTO SIMPLES E FURTO QUALIFICADO
EM CONTINUIDADE DELITIVA. EXCLUSÃO DO VETOR CULPABILIDADE E IMPOSIÇÃO DE REGIME ABERTO. TESES NÃO DISCUTIDAS
PELA INSTÂNCIA DE ORIGEM. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. ÓBICE DA SÚMULA N. 211 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
- STJ. AGRAVO DESPROVIDO. 1. O entendimento pacífico deste Sodalício é o de que é "condição sine qua non ao conhecimento do especial
que o acórdão recorrido tenha emitido juízo de valor expresso sobre a tese jurídica que se busca discutir na instância excepcional, sob pena de
ausência de pressuposto processual específico do recurso especial, o prequestionamento." (AgRg no AREsp 553.958/MA, Rel. Ministra MARIA
THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 11/11/2014, DJe 27/11/2014) 2. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp
1279538/PI, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 06/06/2019, DJe 21/06/2019) (grifei)
Registre-se, de início, registrar que o recurso especial é por natureza técnico, devendo observar o disposto no art. 1.029 do CPC/2015, o qual
exige que a petição contenha a exposição do fato e do direito, a demonstração do cabimento do recurso e as razões do pedido de reforma da
decisão recorrida. Não basta, portanto, uma argumentação superficial, resultante de um resumo dos acontecimentos e notadamente baseada
num inconformismo quanto à condenação.
Em sendo assim, é imprescindível que no recurso excepcional reste evidenciada, a partir de fundamentação clara e consistente, a efetiva violação
à lei federal, sob pena de incidir a censura do enunciado nº 284 da súmula do STF, que por analogia também é aplicável em sede de recurso
especial.
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A defesa assevera que a palavra dos policiais responsáveis pela prisão do recorrente se constituiu na única prova apresentada pelo Ministério
Público para lastrear o juízo de condenação emitido pelo juízo do primeiro grau e que fora chancelado in totum pela Corte de origem. Contudo, da
leitura do voto condutor do aresto objurgado, verifica-se que, além dos depoimentos das testemunhas de acusação, a prova material, consistente
no Auto de Apresentação e Apreensão de fl. 12, também serviu de suporte probatório para o juízo de condenação. Em outras palavras, além da
palavra dos policiais, a circunstância de o recorrente, no dia dos fatos, estar na posse de pouco mais de 42 gramas de "crack", serviu de lastro
probatório apto a ensejar a sua condenação como incurso nas penas do art. 33 da Lei nº 11.343/06.
A tese esgrimida nas razões recursais, de que a prova testemunhal foi o único elemento de convicção manejado para a prolação da sentença
condenatória exarada em desfavor do réu não se coaduna, à evidência, com o que foi decidido pelo aresto objurgado.
A ausência de correlação entre as razões recursais e o que foi decido pelo acórdão recorrido não permite a exata compreensão da controvérsia
em face da deficiência da fundamentação, hipótese em que o processamento do recurso encontra óbice na Súmula 284/STF. A respeito:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. FORMAÇÃO DE QUADRILHA. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. DISSÍDIO
JURISPRUDENCIAL. ACÓRDÃO PARADIGMA ORIUNDO DE JULGAMENTO DE AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA. VIOLAÇÃO AO ARTIGO 3º DO
CPP C/C ARTIGO 191 DO CPC/73. PRAZO EM DOBRO. LITISCONSORTES COM DIFERENTES PROCURADORES. IMPOSSIBILIDADE.
VIOLAÇÃO AO ARTIGO 580 DO CPP. RAZÕES DISSOCIADAS E QUE NÃO IMPUGNAM OS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO RECORRIDO.
SÚMULA 284/STF. I - [...] III - Por fim, quanto à alegada violação ao artigo 580 do CPP, a deficiência da fundamentação do recurso não permite
a compreensão da controvérsia justamente porque os argumentos apontados não guardam pertinência com o que foi decidido pelo Tribunal de
origem, atraindo a incidência, no caso, da Súmula 284 do STF, verbis: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua
fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia". Agravo regimental desprovido. (AgRg no REsp 1730574/PB, Rel. Ministro
FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 02/08/2018, DJe 10/08/2018) (destaquei)
Vislumbra-se, por fim, que a pretensão recursal de ver reformada a decisão do Tribunal local ao fundamento de que inexistem provas de que o
recorrente estivesse comercializando a substância proscrita narrada nos autos, esbarra no óbice constante na Súmula 7/STJ, pois demandaria,
para o seu acolhimento, o revolvimento de fatos e provas. Nesse sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS. ABSOLVIÇÃO.
INVIABILIDADE. CONDENAÇÃO FUNDAMENTADA IDONEAMENTE. DOSIMETRIA. PENA-BASE. ANTECEDENTES. CONDENAÇÕES
ANTERIORES. ART. 28 DA LEI N. 11.343/2006. NÃO CONFIGURAÇÃO. SÚMULA N. 444 DO STJ. QUANTIDADE E NATUREZA DA DROGA.
MINORANTE. TRÁFICO PRIVILEGIADO. NÃO RECONHECIMENTO. HABITUALIDADE CRIMINOSA. REGIME INICIAL. SEMIABERTO.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS FAVORÁVEIS. PERDIMENTO DE BENS. SÚMULA N. 7 DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL PARCIALMENTE
PROVIDO. 1. É incabível a absolvição do réu, por esta Corte Superior, com fundamento na insuficiência probatória, se os juízos antecedentes
apontaram, fundamentadamente, elementos concretos acerca da existência de autoria e materialidade do crime, colhidos sob o crivo do
contraditório, a fim de subsidiar a condenação. Para entender de forma diversa, seria necessário reexaminar o conjunto fático-probatório dos autos,
providência vedada pela Súmula n. 7 do STJ. [...] 7. Agravo regimental parcialmente provido, apenas para redimensionar a pena do agravante para
5 anos de reclusão, em regime inicial semiaberto, e 500 dias-multa. (AgRg no AgRg no AREsp 1605930/SP, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI
CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 05/05/2020, DJe 13/05/2020)
Publique-se.
1 AgRg no AREsp 730.777/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/08/2015, DJe 01/09/2015
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REsp 534874-5 OUT/2020 LJF
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DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão prolatado
em sede de apelação criminal.
Segundo a defesa, o acórdão recorrido negou vigência aos artigos 158 e 159 do CPP. Aduz que o recorrente fora condenado nas instâncias
ordinárias a 1 ano de detenção pela prática de crime previsto no art. 129, § 9º, do CPB. Sustenta que, hipótese dos autos, a materialidade do
delito imputado ao recorrente não restou demonstrada, tendo em vista que não foi confeccionado o devido laudo pericial traumatológico com
vistas a comprovar as lesões sofridas pela vítima. Assevera que a declaração médica acostada aos autos afronta o regramento ínsito ao art. 159
do CPP, visto não haver sido subscrita por perito oficial.
Recurso bem processado com a devida intimação do Ministério Público para apresentação de contrarrazões, conforme se vê às fls. 168/177.
Compulsando os autos, verifica-se que o Tribunal local, quando do julgamento do recurso de apelação interposto pelo ora recorrente, deixou
assentado que a materialidade do delito a ele imputado estava consubstanciada no atestado médico de fl. 22. Demais disso, a Corte de origem
também registrou que o laudo traumatológico não é imprescindível para atestar a materialidade do crime diante do lastro probatório coligido
aos autos.
Ao abrigar essa orientação, não há negar, o Tribunal estadual jurisdicionou em consonância com o STJ, e, nesta seara, o apelo nobre não ganha
passagem a teor do verbete sumular 83/STJ. Confira-se:
PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. OFENSA
REFLEXA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INVIABILIDADE. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO DA CORTE A QUO. ART. 619 DO CPP. NÃO
CONFIGURAÇÃO. APRECIAÇÃO SATISFATÓRIA DAS QUESTÕES SUSCITADAS PELA PARTE. LESÃO CORPORAL EM CONTEXTO DE
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. MATERIALIDADE DELITIVA. LAUDO PERICIAL. AUSÊNCIA DE EXAME DE CORPO DE DELITO. DEMONSTRAÇÃO
POR OUTROS MEIOS. POSSIBILIDADE. PARCIALIDADE E SUBJETIVIDADE DO LAUDO MÉDICO. INOCORRÊNCIA. NULIDADE. AUSÊNCIA
DE COMPROVAÇÃO DE PREJUÍZO. PAS DE NULLITÉ SANS GRIEF. PRETENSÃO ABSOLUTÓRIA. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS.
REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA N. 7/STJ. INVIABILIDADE. PALAVRA DA VÍTIMA. VALOR PROBATÓRIO.
ESPECIAL RELEVÂNCIA. SÚMULA N. 83/STJ. APLICABILIDADE. RECURSO ESPECIAL FUNDADO TANTO NA ALÍNEA "A" QUANTO NA
ALÍNEA "C" DO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. [...] 3. É prescindível o exame de corpo de delito
a que se refere o art. 158, do CPP para fins de configuração do delito de lesão corporal ocorrido no âmbito doméstico, podendo a materialidade
ser comprovada por outros meios, nos termos do art. 12, § 3º, da Lei n. 11.340/2006, tais como laudos médicos subscritos por profissional de
saúde, como na espécie. Precedentes. [...] 10. Agravo regimental não provido. (AgRg no AgRg no AREsp 1661307/PR, Rel. Ministro REYNALDO
SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 12/05/2020, DJe 19/05/2020) (grifei)
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REsp 539925-7 OUT /2020 LJF
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 17/11/2020
CARTRIS CRIME
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão
prolatado em sede de Representação para Perda da Graduação Militar.
Aduz a defesa que o recorrente fora condenado a 17 anos de reclusão como incurso nas sanções do art. 121, § 2º, I e IV, c/c art. 29 do CPB,
sem que o julgador tivesse decretado a perda do seu cargo público. Afirma que o recorrente aforou pedido de Revisão Criminal tendo em vista o
surgimento de um boletim da PMPE, bem como que a Corte de origem rejeitou a alegação de prescrição para o pedido de perda da graduação
militar. Sustenta que, ao negar o reconhecimento da prescrição quanto à perda da graduação militar do recorrente, o Tribunal local negou vigência
à Lei nº 9.874/99 e ao Decreto-Lei nº 20.910/32, além de divergir de Tribunais pátrios.
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Constata-se que o pleito recursal versa sobre decisão tomada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em sede de Representação
para a Perda da Graduação Militar, decorrente de condenação do militar em ação penal, ou seja, no exercício de competência administrativa,
circunstância que impede o exame do recurso especial face à ausência de previsão no art. 105, III, da Constituição Federal.
Como bem ressaltada pelo Ministro Herman Benjamin, nos autos do recurso especial nº 1.297.848/MS:
Desse modo, a atuação do Tribunal de origem no caso em apreço é decorrente do exercício de sua competência administrativa militar, e não de
sua função jurisdicional. É importante salientar que as hipóteses de cabimento do Recurso Especial, com previsão expressa no inciso III do artigo
105 da Carta Constitucional, se referem a causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais
de Justiça, cujo escopo da decisão se refira à função jurisdicional. Assim sendo, é incabível a interposição de Recurso Especial contra decisão
que, mesmo emanada por Tribunal de Justiça, foi proferida na função administrativa do respectivo órgão, como ocorreu no caso em exame.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO DE CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO. TRIBUNAL
DE JUSTIÇA MILITAR. NATUREZA ADMINISTRATIVA. NÃO CABIMENTO DE RECURSO ESPECIAL. PRECEDENTES. AGRAVO INTERNO
IMPROVIDO. I. Agravo interno aviado contra decisão que julgara recurso interposto contra decisum publicado na vigência do CPC/2015. II. Na
forma da pacífica jurisprudência do STJ, "a decisão do Tribunal de Justiça Militar, que decreta, em Conselho de Justificação, perda de posto e
patente, por indignidade para com o oficialato, tem natureza administrativa, não podendo ser contestada pela via estreita do Recurso Especial, em
que se pressupõe contencioso judicial" (STJ, REsp 1.480.120/DF, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 25/10/2016).
Em igual sentido: STJ, AgRg no AgRg no AREsp 1.413.113/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, DJe de 23/08/2019; AgInt
no AREsp 560.722/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, DJe de 20/02/2019; STF, ARE 1.005.800 AgR, Rel.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI, SEGUNDA TURMA, DJe de 11/04/2017; ARE 895.204 AgR, Rel. Ministro TEORI ZAVASCKI, SEGUNDA
TURMA, DJe de 01/02/2016; ARE 889.205 AgR, Rel. Ministra CÁRMEN LÚCIA, SEGUNDA TURMA, DJe de 28/08/2015; AI 811.709 AgR, Rel.
Ministro GILMAR MENDES, SEGUNDA TURMA, DJe de 06/12/2010. III. Agravo interno improvido. (AgInt no AREsp 1563004/SP, Rel. Ministra
ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/03/2020, DJe 17/03/2020) (grifei)
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. MILITAR. PROCEDIMENTO PARA PERDA DA GRADUAÇÃO DE PRAÇA.
CARÁTER MERAMENTE ADMINISTRATIVO. Este Tribunal fixou entendimento no sentido de que o procedimento para perda da graduação de
praça, por possuir caráter meramente administrativo, não pode ser impugnado por meio de recurso extraordinário. Agravo regimental a que se
nega provimento. (RE 598414 AgR, Rel. Min. EROS GRAU, Segunda Turma, julgado em 15/09/2009)
Publique-se.
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REsp 368627-7 OUT/2020 LJF
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DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão prolatado
em sede de apelação criminal.
Segundo a defesa, o acórdão recorrido violou o artigo 65, III, "d", do CPB. Aduz que o recorrente foi condenado no primeiro grau de jurisdição à
pena de 8 anos e 22 dias de reclusão pela prática do crime previsto no art. 157, caput, do CPB. Afirma que o dispositivo legal ora ventilado foi
afrontado em razão de o Tribunal local, apesar de haver reconhecido a atenuante da confissão espontânea, não haver reduzido a reprimenda
imposta ao recorrente na segunda fase da dosimetria ao argumento de que a pena-base teria sido estabelecida no mínimo legal. Sustenta que
é possível, consoante posicionamento da doutrina e jurisprudência, conduzir a pena para aquém do mínimo legal quando do reconhecimento
de circunstância atenuante.
Compulsando os autos, verifica-se que a Corte de origem deixou assentado que, malgrado o reconhecimento da atenuante da confissão
espontânea, não poderia efetuar a redução da reprimenda na segunda fase da dosimetria em razão de a pena-base haver sido fixada no mínimo
legal.
Ao abrigar essa orientação, não há negar, o Tribunal estadual jurisdicionou em consonância com entendimento consagrado pelo STJ,
consubstanciado na Súmula 231/STJ e, nesta seara, o apelo nobre não merece trânsito a teor do verbete sumular 83/STJ. Ainda nesse sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. FURTO QUALIFICADO. DOSIMETRIA DA PENA. ATENUANTE. FIXAÇÃO DA PENA
EM PATAMAR ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 231 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ. AGRAVO
REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Fixada a pena-base no mínimo legalmente previsto, inviável a redução da pena, pelo reconhecimento da
confissão espontânea, prevista no art. 65, inc. III, "d", do Código Penal - CP, conforme dispõe a Súmula n. 231 desta Corte. 2. Não há falar
em aplicação do instituto do overruling, porquanto inexiste argumentação capaz de demonstrar a necessidade de superação da jurisprudência
consolidada desta Corte Superior. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg no REsp 1882605/MS, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA
TURMA, julgado em 25/08/2020, DJe 31/08/2020) (grifei)
Publique-se.
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REsp 488009-7 OUT/2020 LJF
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DECISÃO
Cuida-se de recurso especial interposto contra acórdão prolatado em sede de apelação criminal.
Às fls. 174/174 verso consta despacho desta 1ª Vice-Presidência concedendo vista dos autos ao recorrente a fim de que se manifestasse sobre
a intempestividade recursal constatada.
A defesa, por seu turno, quedou silente, consoante atesta a certidão lançada à fl. 176.
Inicialmente, é imperioso esclarecer que em controvérsias que versam sobre matéria penal ou processual penal não são observadas as regras
do Novo CPC referentes à contagem dos prazos em dias úteis - art. 219 da Lei 13.105/2015. Isso em razão de não haver sido revogado o artigo
798 do Código de Processo Penal que prevê que todos os prazos processuais penais correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios,
não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.
Por oportuno, trago ipsis litteris o teor do caput do mencionado dispositivo legal:
Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.
PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. RECURSO ESPECIAL PROTOCOLADO APÓS O TRANSCURSO
DO PRAZO DE 15 DIAS CORRIDOS. ART. 219 DO CPC/2015. NÃO INCIDÊNCIA. ART. 798 DO CPP. PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE.
AGRAVO IMPROVIDO. 1. Em matéria penal, não incide o prazo em dias úteis previsto pelo art. 219 do CPC/2015. 2. Aplicam-se, pelo princípio da
especialidade, as disposições do art. 798 do CPP, segundo o qual Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se
interrompendo por férias, domingo ou dia feriado. 3. Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp 1633987/RJ, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO,
SEXTA TURMA, julgado em 15/08/2017, DJe 28/08/2017) (grifei)
Verifica-se, portanto, que a defesa tomou ciência do acórdão recorrido em 15/08/2019, pelo que o prazo recursal teve início em 16/08/2019 e se
exauriu in albis no dia 30/08/2019. Todavia, o recurso somente foi interposto em 11/09/2019, conforme se vê na chancela mecânica aposta à fl. 138.
Registre-se, por oportuno, que - embora a parte recorrente tenha protocolizado o seu recurso na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
dentro do prazo legal para a sua interposição (cf. fl. 138 verso) -, a Resolução do TJPE n.º 156/2001 não se aplica aos recursos especial e
extraordinário. O respectivo artigo 1º é claro quanto à abrangência da autorização do uso do sistema de protocolo postal para recebimento e
remessa de peças processuais: "Fica autorizada a utilização do Sistema de Protocolo Postal para o recebimento e a remessa, exclusivamente
por intermédio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - EBCT - neste Estado, de petições e/ou recursos judiciais que tenham como
destinatários os Juízos do 1º e 2º graus de jurisdição" (Original sem destaques).
O STF e o STJ, aliás, adotam pacífico entendimento no sentido de que não tem validade a data da postagem - dos recursos aqueles dirigidos -
junto aos Correios e que a tempestividade é aferida pela data do recebimento da peça no protocolo do Tribunal de origem, conforme exemplificam
as ementas a seguir transcritas:
EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Recurso extraordinário. Tempestividade. Agências dos Correios. Protocolos
descentralizados. Não caracterização. Precedentes. 1. É pacífica a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal de que a tempestividade do
recurso extraordinário deve ser aferida a partir da DATA DE RECEBIMENTO DA PETIÇÃO RECURSAL NO PROTOCOLO DO TRIBUNAL
COMPETENTE, sendo irrelevante para esse fim a data da postagem do recurso junto à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT). 2.
As agências dos Correios NÃO se qualificam como postos de protocolo descentralizado para fins de interposição de recursos para os tribunais
SUPERIORES (ARE nº 694.888/RS-AgR, 2ª Turma). 3. Agravo regimental não provido (Original sem destaques - STF - ARE 771097 AgR,
Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 03/12/2013, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-251 DIVULG 18-12-2013 PUBLIC
19-12-2013).
PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTEMPESTIVIDADE. PROTOCOLO POSTAL.
INAPLICABILIDADE AOS RECURSOS DESTINADOS AOS TRIBUNAIS SUPERIORES. SÚMULA 216/STJ. INAPLICABILIDADE DO NOVO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. 1. A partir do julgamento do AgRg no Ag n. 1.417.361/RS pela Corte
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Especial do STJ, firmou-se a orientação quanto à possibilidade de utilização da data do protocolo postal integrado para aferir a tempestividade
recursal, desde que exista previsão em norma local, o que não foi demonstrado no caso. 2. A aferição da tempestividade recursal deve ser
verificada pela data do protocolo na Secretaria do Tribunal a quo - e não pela data da postagem na agência postal -, conforme o disposto na
Súmula 216/STJ. [...]4. Agravo regimental improvido. (AgRg no AREsp 1017520/MG, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado
em 24/10/2017, DJe 06/11/2017)
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 1ª Vice-Presidência
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REsp 505598-5 OUT/2020 LJF
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea c, da Constituição Federal, contra acórdão prolatado
em sede de apelação criminal.
Segundo a defesa que o acórdão recorrido violou os artigos 25 e 29, § 1º, ambos do CPB. Alega que a Corte de origem deixou de reconhecer
a participação de menor importância do recorrente no crime narrado nos autos. Aduz que restou provado que o comparsa foragido agiu com
violência para subtrair a res furtiva enquanto que o recorrente não. Sustenta que, em face da participação de menor importância, o recorrente
faz jus à diminuição da sua pena.
Recurso bem processado com apresentação das devidas contrarrazões às fls. 212/220.
De proêmio, verifica-se que o art. 25 do CPB não foi enfrentado, sequer de forma implícita, pela Corte local quando do julgamento do recurso
de apelação, conforme se depreende da leitura do acórdão e votos proferidos no julgamento do recurso de apelação (fls. 197/201). Em casos
tais, incide o óbice constante das Súmulas 211/STJ.
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Como é cediço, a configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios pelo colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o
tema. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato veiculado nas razões recursais, inviabilizada fica a análise
sobre a violação dos preceitos evocados pelo recorrente1. Confira-se:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PENAL E PROCESSUAL PENAL. FURTO SIMPLES E FURTO QUALIFICADO
EM CONTINUIDADE DELITIVA. EXCLUSÃO DO VETOR CULPABILIDADE E IMPOSIÇÃO DE REGIME ABERTO. TESES NÃO DISCUTIDAS
PELA INSTÂNCIA DE ORIGEM. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. ÓBICE DA SÚMULA N. 211 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
- STJ. AGRAVO DESPROVIDO. 1. O entendimento pacífico deste Sodalício é o de que é "condição sine qua non ao conhecimento do especial
que o acórdão recorrido tenha emitido juízo de valor expresso sobre a tese jurídica que se busca discutir na instância excepcional, sob pena de
ausência de pressuposto processual específico do recurso especial, o prequestionamento." (AgRg no AREsp 553.958/MA, Rel. Ministra MARIA
THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 11/11/2014, DJe 27/11/2014) 2. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp
1279538/PI, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 06/06/2019, DJe 21/06/2019) (grifei)
Compulsando os autos, vislumbra-se que a Corte de origem, com apoio no caderno probatório coligido ao processo, rejeitou a tese defensiva
de participação de menor importância na empreitada delitiva, deixando assentado que o recorrente, juntamente com dois coautores, participou
ativamente do crime narrado nos autos.
Para infirmar tal premissa e chegar à uma conclusão diversa, seria necessário o revolvimento de fatos e provas, o que é vedado pela súmula
7/STJ. Confira-se:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. ROUBO. PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA. REDUÇÃO DA PENA.
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. USO DE ARMA. AUMENTO DA REPRIMENDA. CONTINUIDADE DELITIVA QUALIFICADA. CIRCUNSTÂNCIAS
OBJETIVAS E SUBJETIVAS. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. 1. Entendendo o Tribunal de origem, em recurso da defesa, não verificada
a participação de menor importância, razão pela qual manteve a incidência da causa de diminuição de pena na fração mínima, nada a reparar
no acórdão, cuja reversão das premissas fáticas encontra óbice na Súmula 7/STJ. [...] 4. Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp 1837977/
RS, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 18/02/2020, DJe 21/02/2020)
Por fim, constata-se que o presente apelo nobre não merece trânsito quanto à alegação de dissídio jurisprudencial, uma vez que a defesa apenas
efetuou a transcrição de ementas, descurando em proceder ao necessário cotejo analítico, nos moldes exigidos pelo art. 1.029, § 1º, do CPC/2015,
e art. 255 do RI/STJ.
Tenho que para a configuração de divergência jurisprudencial faz-se mister que sejam apresentados julgados com entendimentos diversos daquele
esposado no acórdão recorrido, com demonstração do cotejo analítico. Ademais, imprescindível ainda a comprovação da similitude fático-jurídica
entre as decisões, não sendo suficiente a mera transcrição de ementas ou a breve menção sobre apenas um aspecto do acórdão indicado como
paradigma e a decisão guerreada, sem qualquer referência aos respectivos relatórios, a fim de que se possa identificar a existência de similitude
dos casos confrontados.
Nos termos do Colendo STJ: "A divergência jurisprudencial deve ser comprovada, cabendo a quem recorre demonstrar as circunstâncias que
identificam ou assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica entre eles. Indispensável a transcrição de trechos
do relatório e do voto dos acórdãos recorrido e paradigma, realizando-se o cotejo analítico entre ambos, com o intuito de bem caracterizar a
interpretação legal divergente. O desrespeito a esses requisitos legais e regimentais (art. 541, parágrafo único, do CPC e art. 255 do RI/STJ)
impede o conhecimento do Recurso Especial, com base na alínea "c" do inciso III do art. 105 da Constituição Federal". (AREsp 1592928/PE, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/12/2019, DJe 27/02/2020)
Não é outra a lição extraída do art. 1.029, § 1º, do novo Código de Processo Civil (CPC/15): "Quando o recurso fundar-se em dissídio
jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado,
inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente, ou ainda com a reprodução de julgado disponível na rede
mundial de computadores, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer caso, mencionar as circunstâncias que identifiquem ou
assemelhem os casos confrontados".
1 AgRg no AREsp 730.777/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/08/2015, DJe 01/09/2015
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REsp 511163-9 OUT/2020 LJF
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão prolatado
em sede de apelação criminal.
Segundo a defesa, o acórdão objurgado negou vigência ao artigo 65, III, "d", do CPB e ao § 4º do art. 33 da Lei de Drogas. Aduz que o recorrente
fora condenado em primeiro grau de jurisdição a uma pena de 6 anos e 6 meses de reclusão como incurso nas sanções do art. 33 da Lei nº
11.343/06. Assevera que o art. 65, III, "d" do CPB foi violado em razão de, malgrado o recorrente haver confessado em juízo o delito a ele
imputado, não haver sido reconhecida pelas instâncias ordinárias a atenuante da confissão espontânea. Sustenta que, apesar de a primariedade
do recorrente haver sido reconhecida, não lhe foi concedido o benefício atinente ao tráfico privilegiado, insculpido no § 4º do art. 33 da Lei de
Drogas, importando em violação ao aludido dispositivo legal.
Intimado, o MP apresentou contrarrazões (fls. 112/121) pugnando, em suma, pela manutenção do acórdão recorrido.
Compulsando os autos, verifica-se que o artigo 65, III, "d", do CPB não foi enfrentado, sequer de forma implícita, pela Corte de origem. Em casos
tais, incide o óbice constante da Súmula 211/STJ.
Como é cediço, a configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios pelo colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o
tema. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato veiculado nas razões recursais, inviabilizada fica a análise
sobre a violação dos preceitos evocados pelo recorrente1. Confira-se:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PENAL E PROCESSUAL PENAL. FURTO SIMPLES E FURTO QUALIFICADO
EM CONTINUIDADE DELITIVA. EXCLUSÃO DO VETOR CULPABILIDADE E IMPOSIÇÃO DE REGIME ABERTO. TESES NÃO DISCUTIDAS
PELA INSTÂNCIA DE ORIGEM. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. ÓBICE DA SÚMULA N. 211 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
- STJ. AGRAVO DESPROVIDO. 1. O entendimento pacífico deste Sodalício é o de que é "condição sine qua non ao conhecimento do especial
que o acórdão recorrido tenha emitido juízo de valor expresso sobre a tese jurídica que se busca discutir na instância excepcional, sob pena de
ausência de pressuposto processual específico do recurso especial, o prequestionamento." (AgRg no AREsp 553.958/MA, Rel. Ministra MARIA
THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 11/11/2014, DJe 27/11/2014) 2. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp
1279538/PI, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 06/06/2019, DJe 21/06/2019) (grifei)
Registre-se, de início, registrar que o recurso especial é por natureza técnico, devendo observar o disposto no art. 1.029 do CPC/2015, o qual
exige que a petição contenha a exposição do fato e do direito, a demonstração do cabimento do recurso e as razões do pedido de reforma da
decisão recorrida. Não basta, portanto, uma argumentação superficial, resultante de um resumo dos acontecimentos e notadamente baseada
num inconformismo quanto à condenação.
Em sendo assim, é imprescindível que no recurso excepcional reste evidenciada, a partir de fundamentação clara e consistente, a efetiva violação
à lei federal, sob pena de incidir a censura do enunciado nº 284 da súmula do STF, que por analogia também é aplicável em sede de recurso
especial.
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A defesa assevera que o recorrente faz jus à redutora prevista no art. 65, III, "d", do CPB em razão de haver confessado em juízo a prática delitiva.
No entanto, esguardando o depoimento judicial do recorrente (fl. 52), verifica-se que o réu admitiu "que tinha comprado a droga para consumo
por R$ 150,00". Afigura-se evidente que o recorrente confessou haver praticado a conduta típica insculpida no art. 28 da Lei de Drogas, enquanto
que a imputação articulada na denúncia está assentada no art. 33 do mesmo diploma legal.
A tese esgrimida nas razões recursais, de que recorrente teria confessado o crime a ele imputado não se coaduna, à evidência, com o que está
registrado nos autos.
A ausência de correlação entre as razões recursais e o que foi decido pelo acórdão recorrido não permite a exata compreensão da controvérsia
em face da deficiência da fundamentação, hipótese em que o processamento do recurso encontra óbice na Súmula 284/STF. A respeito:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. FORMAÇÃO DE QUADRILHA. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. DISSÍDIO
JURISPRUDENCIAL. ACÓRDÃO PARADIGMA ORIUNDO DE JULGAMENTO DE AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA. VIOLAÇÃO AO ARTIGO 3º DO
CPP C/C ARTIGO 191 DO CPC/73. PRAZO EM DOBRO. LITISCONSORTES COM DIFERENTES PROCURADORES. IMPOSSIBILIDADE.
VIOLAÇÃO AO ARTIGO 580 DO CPP. RAZÕES DISSOCIADAS E QUE NÃO IMPUGNAM OS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO RECORRIDO.
SÚMULA 284/STF. I - [...] III - Por fim, quanto à alegada violação ao artigo 580 do CPP, a deficiência da fundamentação do recurso não permite
a compreensão da controvérsia justamente porque os argumentos apontados não guardam pertinência com o que foi decidido pelo Tribunal de
origem, atraindo a incidência, no caso, da Súmula 284 do STF, verbis: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua
fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia". Agravo regimental desprovido. (AgRg no REsp 1730574/PB, Rel. Ministro
FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 02/08/2018, DJe 10/08/2018) (destaquei)
Vislumbra-se, por fim, que a pretensão recursal de ver reformada a decisão da Corte de origem ao fundamento de que o réu é primário, fazendo
jus, portanto, à minorante insculpida no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343/06, esbarra no óbice constante na Súmula 7/STJ, pois demandaria, para
o seu acolhimento, o revolvimento de fatos e provas. Nesse sentido:
PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS. DOSIMETRIA. ART. 33, § 4º, DA LEI
N. 11.343/2006. GRANDE QUANTIDADE DE DROGA APREENDIDA. APLICAÇÃO DA CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO PREVISTA NO
ART. 33, § 4º, DA LEI N. 11.343/2006. IMPOSSIBILIDADE. DEDICAÇÃO À ATIVIDADE CRIMINOSA. REVISÃO DO JULGADO. INCIDÊNCIA
DA SÚMULA N. 7 DESTA CORTE. REGIME INICIAL FECHADO. CIRCUNSTÂNCIAS DO ART. 42 DA LEI ANTIDROGAS. JUSTIFICADO.
PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. [...] 2. Para se acolher a tese de
que o ora agravante não se dedica a atividades criminosas ou não pertence a organização criminosa, imprescindível o reexame das provas,
procedimento sabidamente inviável na instância especial. Inafastável a incidência da Súmula n. 7/STJ. [...] 4. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp 1675457/SP, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 16/06/2020, DJe 23/06/2020) (destaquei)
1 AgRg no AREsp 730.777/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/08/2015, DJe 01/09/2015
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 1ª Vice-Presidência
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REsp 532230-5 OUT/2020 LJF
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DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão prolatado
em Embargos de Declaração opostos em sede de apelação criminal.
Aduz a defesa que o recorrente fora condenado pelo Tribunal do Júri como incurso nas sanções do art. 121, § 2º, IV, do CPB. Sustenta que o
veredicto condenatório emitido pelo Conselho de Sentença foi proferido em manifesta dissonância com as provas coligidas aos autos. Assevera
que o recorrente praticou homicídio simples, inexistindo qualquer prova apta a caracterizar a qualificadora insculpida no art. 121, § 2º, IV, do CPB.
Pugna pelo provimento do recurso a fim de que seja reconhecido o dissídio jurisprudencial.
A defesa, não há negar, descurou em apontar nas razões recursais qual o dispositivo de lei federal que teria sido contrariado pelo acórdão em
testilha.
Com efeito, a ausência de particularização dos artigos supostamente violados inviabiliza a compreensão da controvérsia em face da deficiência
da fundamentação do apelo nobre, nos termos do enunciado nº 284/STF. Nesse sentido:
PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO ESPECIAL. INDICAÇÃO DE
DISPOSITIVO VIOLADO. NECESSIDADE. AUSÊNCIA DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. ÓBICE DA
SÚMULA N. 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF. INAFASTABILIDADE. AGRAVO DESPROVIDO. 1. O conhecimento do recurso
especial, seja ele interposto pela alínea "a" ou pela alínea "c" do permissivo constitucional, exige, necessariamente, a indicação do dispositivo de
lei federal que se entende por contrariado. Óbice da Súmula n. 284/STF. 2. Se a tese trazida no apelo nobre não apresentou pertinência temática
com os fundamentos apresentados no acórdão recorrido, aplica-se a Súmula n. 284/STF ante a deficiência na fundamentação apresentada. 3.
Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp 1559326/PB, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 26/11/2019,
DJe 04/12/2019) (grifei)
Tenha-se presente, por outro lado, que a pretensão recursal de ver reformada a decisão do primeiro grau ao fundamento de que não existiriam
provas com vistas a caracterizar a qualificadora prevista no art. 121, § 2º, IV, do CPB, esbarra no óbice constante na Súmula 7/STJ, pois
demandaria, para o seu acolhimento, o revolvimento de fatos e provas. Nesse sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PENAL E PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO.
OFENSA A DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE COTEJO ANALÍTICO.
JULGAMENTO CONTRÁRIO À PROVA DOS AUTOS. DECOTE DE QUALIFICADORAS. SÚMULA N.º 7/STJ. DOSIMETRIA. PENA-BASE
FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1.[...] 3. A revisão do julgado estadual, com o fim de reconhecer que
não haveria provas para sustentar a condenação ou para demonstrar a presença das circunstâncias qualificadoras, exigiria amplo reexame do
conjunto fático-probatório, o que encontra óbice na Súmula n.º 7/STJ. [...] 7. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp 1480030/BA, Rel.
Ministra LAURITA VAZ, SEXTA TURMA, julgado em 09/06/2020, DJe 23/06/2020) (grifei)
Por fim, consoante precedentes do Colendo STJ, resta prejudicado o exame do presente recurso fundado no dissídio jurisprudencial tendo em
vista que, na hipótese vertente, o apelo nobre não foi conhecido em face da incidência da Súmula 7 daquela Corte Superior. Neste sentido:
PENAL. PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
RECEPTAÇÃO. ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO AUTOMOTOR. CORRUPÇÃO DE MENORES. PLEITO
ABSOLUTÓRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7 DO STJ. DISSÍDIO PRETORIANO PREJUDICADO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. [...] 2. É assente o entendimento deste Sodalício no sentido de que a análise da alegada divergência jurisprudencial resta prejudicada quando
a suposta dissonância aborda a mesma tese que amparou o recurso pela alínea "a" do permissivo constitucional, e cujo julgamento esbarrou no
óbice do enunciado n. 7 da Súmula deste Tribunal. 3.Agravo regimental desprovido. (AgRg nos EDcl no AREsp 830.189/SC, Rel. Ministro JOEL
ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 23/05/2017, DJe 29/05/2017) (grifei)
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Tribunal de Justiça de Pernambuco
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REsp 520575-8 OUT/2020 LJF
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2ª VICE-PRESIDÊNCIA
CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS
Emitida em 17/11/2020
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial fundado no art. 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal contra acórdão em Apelação (fls. 131/133), a
qual se deu parcial provimento.
Na ocasião, a 3ª Câmara de Direito Público, sob a relatoria do eminente Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo, manteve em parte a sentença
vergastada, que determinou ao ente público se abster de efetuar os descontos sobre verbas relativas à gratificação de motorista e de localidade
especial, bem como devolver ao Recorrido os valores pretéritos recolhidos indevidamente, respeitada a prescrição quinquenal, nos termos do
Decreto 20.910/32, e, de ofício, alterou a forma de aplicação dos juros e correção monetária, para determinar a aplicação à espécie das Súmulas
n. 1521 e 1582, ambas do e. TJPE.
Irresignados, em suas razões recursais (fls. 142/144v), os Recorrentes alegam violação ao artigo 167, parágrafo único do Código Tributário
Nacional, pleiteando a reforma da decisão recorrida para que haja a fixação da correção monetária do indébito pela Tabela ENCOGE - débitos
da Fazenda Pública até o trânsito em julgado - e, apenas a partir do trânsito em julgado, a SELIC.
Argumentam que desde o advento da Lei Complementar Estadual nº 26/99 e do Decreto Estadual nº 21.887/99, os créditos tributários, no âmbito
do Estado de Pernambuco, passaram a ser atualizados pela taxa SELIC, que, em sua composição, integra juros e correção monetária, razão
pela qual a utilização deste índice antes do trânsito em julgado acarretaria, na prática, a incidência de juros de mora antes do trânsito em julgado,
a implicar ofensa ao art. 167 do CTN e a Súmula nº 188 do c. STJ.
O recurso é tempestivo e com preparo dispensado, por força do artigo 1.007, §1º, do CPC/2015. Sem contrarrazões, conforme certidão de fl. 673.
Brevemente relatado, decido.
Pois bem, insta salientar, que a matéria em apreço já foi submetida à sistemática dos Recursos Repetitivos pelo c. STJ, no julgamento do REsp
1.495.146/MG, ocorrido em 22.02.2018, DJe 02.03.2018.
Nessa ocasião, fora fixado o Tema 905, o qual restou assim redigido:
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"1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1 Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária.
No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação
apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária
ocorrida no período correspondente. Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC
e o IPCA-E, é legítima enquanto tais índices sejam capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2. Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002
e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com
base no IPCA-E.
3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos. As condenações judiciais referentes a servidores e empregados
públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices
previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) agosto/2001 a
junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial da caderneta
de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas. No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações
diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência
do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.
3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária. As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à
incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-
A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com
redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária. A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários
devem corresponder às utilizadas na cobrança de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são
calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante,
é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada. Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com
a natureza da condenação imposta à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices
diversos, cuja constitucionalidade/legalidade há de ser aferida no caso concreto. (grifo nosso).
...............
A propósito, o voto condutor do acórdão exarado pelo MM Min. Mauro Campbell (REsp 1.495.146, 1ª Seção, DJe de 02/03/2018), é ainda mais
cristalino a respeito dos consectários legais nas condenações judiciais referentes servidores e empregados públicos, senão vejamos:
............
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A partir de julho/2009
Remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei 11.960/2009).
IPCA-E.
..........
" PROCESSO CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO INATIVO. GRATIFICAÇÃO
DE DESEMPENHO. PAGAMENTO PROPORCIONAL AOS APOSENTADOS COM PROVENTOS PROPORCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE.
AUSÊNCIA DE CRITÉRIO LEGAL. JUROS MORATÓRIOS. ART. 1o.-F DA LEI 9.494/1997, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.960/2009.
PARADIGMA: QO NO RESP 1.495.144/RS, REL. MIN. MAURO CAMPBELL MARQUES, JULGADO EM 12.8.2015. TEMA 810/STF.
MODULAÇÃO DOS EFEITOS. INOCORRÊNCIA. AGRAVO INTERNO DA UNIÃO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
1. Na hipótese dos autos, a UNIÃO pretendeu que o cálculo da gratificação de desempenho fosse realizado respeitando a diferenciação entre
servidores aposentados com proventos integrais e aqueles com proventos proporcionais.
2. Entretanto, esta Corte Superior possui entendimento de que, em razão da ausência de critério legal a definir tal discrepância, não pode haver
diferenciação entre os beneficiários com proventos integrais e aqueles com proventos proporcionais para fins de extensão da Gratificação de
Desempenho. Precedentes: AgInt no REsp. 1.609.787/RS, Rel. Min. FRANCISCO FALCÃO, DJe 10.11.2017; REsp. 1.714.383/RS, Rel. Min.
HERMAN BENJAMIN, DJe 2.8.2018; AgRg no REsp. 1.542.252/RS, Rel. Min. HUMBERTO MARTINS, DJe 16.9.2015; AgInt no REsp. 1.544.877/
RS, Rel. Min. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, DJe 22.9.2016.
3. No tocante aos juros, a questão em apreço restou consolidada nesta Corte, no julgamento do REsp. 1.495.146/MG, Rel. Min. MAURO
CAMPBELL MARQUES, Dje 2.3.2018, onde se firmou a compreensão de que as condenações judiciais referentes a Servidores e Empregados
Públicos sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices
previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) agosto/2001 a
junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial da caderneta
de poupança; correção monetária: IPCA-E.
4. Esclarece-se que a matéria havia sido suspensa pelo STF nos Edcl no RE 870.947/SE, Rel. Min. LUIZ FUX, mas apenas para fins de modulação
dos efeitos temporais da decisão, tendo sido mantido o entendimento fixado quanto ao mérito. Contudo, o Tribunal, por maioria, rejeitou os
Embargos de Declaração e não modulou os efeitos da decisão.
5. Agravo Interno da UNIÃO a que se nega provimento. (AgInt no RECURSO ESPECIAL Nº 1566115 - PR (2015/0287102-8). Rel. Min NAPOLEÃO
NUNES MAIA FILHO. Data do Julgamento 17 de fevereiro de 2020. DJe 03/03/2020)
..........
Dessa forma, com base no art. 1.030, II, do CPC3 e em respeito ao Tema 905, REMETAM-SE os autos à 3ª Câmara de Direito Público, mais
precisamente ao Relator do Reexame Necessário - Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo -, para eventual juízo de retratação e adequação da
decisão aos termos do referido recurso repetitivo.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se.
1 Súmula 152/TJPE: A taxa de juros moratórios, nas ações de repetição de indébito tributário, deve corresponder à utilizada para cobrança do
tributo pago em atraso, sendo legítima a incidência da Taxa SELIC, quando prevista na legislação local, vedada sua cumulação com quaisquer
outros índices, inclusive correção monetária. Acaso o legislador local não tenha utilizado outro índice para os débitos pagos em atraso, aplica-
se o percentual de 1% ao mês, consoante a dicção do art. 161, § 1º, do CTN.
2 Súmula 158/TJPE: "Nas ações de repetição de indébito tributário, os juros de mora fluem a do trânsito em julgado da sentença (art. 167,
parágrafo único, do CTN, c/c a Súmulas 188 do STJ)."
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3 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: (...)II - encaminhar o
processo ao órgão julgador para realização do juízo de retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo Tribunal Federal
ou do Superior Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussão geral ou de recursos repetitivos;
DECISÃO
Trata-se de Agravo nos próprios autos, versado no art. 544 do CPC/1973 (correspondente ao art. 1.042 do CPC/2015) contra decisão que em
juízo de admissibilidade implicou negativa de seguimento a recurso excepcional.
Remetidos os autos ao Supremo Tribunal Federal (STF), essa Corte Constitucional os devolveu a este Tribunal, com vinculação ao tema 8821,
consoante despacho à fl.377.
Pois bem. Verifico que a controvérsia objeto dos presentes autos foi submetida à sistemática procedimental versada no art. 543-B do CPC/1973
(correspondente ao art. 1.036 do CPC/2015), para cujo desate o STF elegeu o Recurso Extraordinário com Agravo nº 948.645/PE (Tema nº
882) como recurso paradigma representativo da referida controvérsia, julgando pela inexistência de Repercussão Geral na matéria, conforme
acórdão assim ementado:
.........
"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO.
INOCORRÊNCIA. ESTADO DE PERNAMBUCO. POLICIAIS MILITARES. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO.
NATUREZA JURÍDICA. EXTENSÃO AOS INATIVOS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
1. A controvérsia relativa à natureza jurídica da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, se geral ou propter laborem, fundada na
interpretação da Lei Complementar 59/04 do Estado de Pernambuco, é de cunho infraconstitucional.
2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou
quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma indireta ou reflexa (RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/3/2009).
3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC. (STF - Pleno, ARE 948.645 RG/PE, rel. Min. Teori
Zavascki, DJe 06/04/2016) (grifos propositais)
........
Bem por isso, tendo em vista o reconhecimento pelo STF da inexistência de Repercussão Geral na matéria, NEGO SEGUIMENTO ao presente
recurso, com base no art. 328-A, caput e § 1º, do RISTF c/c os arts. 1.030, inciso I, alínea "a", primeira parte, e 1.042, § 2º, do NCPC.
Publique-se.
Recife, 26 de março de 2020.
1 Discussão a respeito da natureza da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo prevista na Lei Complementar nº 59/2004 do Estado
de Pernambuco: se geral ou propter laborem.
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Comarca : Recife
Vara : 5ª Vara da Fazenda Pública
Agravte : FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO e outro e outro
Procdor : Anselma Nunes Bandeira de Mello e outro e outro
Agravdo : ANTONIO ITALO DE CARVALHO SILVA e outros e outros
Advog : Fernanda Arantes Rodrigues(PE030724)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Embargante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Anselma Nunes Bandeira de Mello
Embargado : ANTONIO ITALO DE CARVALHO SILVA
Embargado : JEFFERSON DOUGLAS CHAVES DA SILVA
Embargado : ITALO HENRIQUE ALBUQUERQUE CRUZ
Embargado : JOZENILTON PEREIRA DA SILVA
Embargado : GENIVALDO CIRO DE BARROS FILHO
Embargado : GEOVANE LIMA DE SOUZA
Embargado : CEZAR CAMILO DE SOUZA
Embargado : GUTEMBERG DE MOURA BARBOSA
Embargado : KLÉBER EDUARDO ALVES DO NASCIMENTO
Embargado : ADRIANO CORREIA DE LIMA
Advog : Fernanda Arantes Rodrigues(PE030724)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Itamar Pereira Da Silva Junior
Proc. Orig. : 0061652-50.2012.8.17.0001 (365774-9)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/04/2020 14:50 Local: CARTRIS
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial fundado no art. 105, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Embargos de Declaração (fls.
442/443), no qual o órgão fracionário decidiu de ofício, que na repetição de indébito de contribuição previdenciária, deve-se aplicar a taxa SELIC
aos juros e à correção, desde o desconto indevido.
Em suas razões recursais (fls. 452/456), a Recorrente alega violação ao art. 167, parágrafo único, do CTN1. Requer que a referida taxa seja
aplicada apenas a partir do trânsito em julgado.
Contrarrazões (fls. 479/), pugnando pelo improvimento recursal.
Brevemente relatado, decido.
Insta salientar, que a matéria relativa ao termo inicial da incidência dos juros moratórios em demanda objetivando a restituição de contribuição
previdenciária de servidor público inativo já foi submetida à sistemática dos Recursos Repetitivos pelo c. STJ por ocasião do julgamento do REsp
1086935/SP, ocorrido em 12/11/2008, DJe 24/11/2008.
Nessa ocasião, fora fixado o Tema 88, o qual restou assim redigido:
..........
Nos termos do art. 167, parágrafo único do CTN e da Súmula 188/STJ, 'Os juros moratórios, na repetição do indébito tributário, são devidos
a partir do trânsito em julgado da sentença'. Tal regime é aplicável à repetição de indébito de contribuições previdenciárias, que também têm
natureza tributária. (g. n.)
..........
Analisando os autos, verifico a divergência entre o entendimento firmado no acórdão atacado e a orientação ditada pelo c. STJ no julgamento
do citado recurso repetitivo, na medida em que, o órgão fracionário deste sodalício determinou a incidência de juros e correção a partir da data
do desconto indevido e, não, a contar do trânsito em julgado.
Por fim, em que pese o então 2º Vice -Presidente tenha determinado o sobrestamento do feito com base no Tema 905, o único dispositivo de
lei federal apontado pela Recorrente foi o art. 167, parágrafo único, do CTN, ou seja, referente ao termo inicial do índice aplicado e, não, aos
percentuais de juros e correção propriamente ditos.
Dessa forma, com base no art. 1.030, II, do CPC/2015, e em respeito ao Tema 88, REMETAM-SE os autos à 4ª Câmara de Direito Público,
mais precisamente ao Relator - Des. Itamar Pereira da Silva Júnior -, para eventual juízo de retratação e adequação da decisão aos termos do
referido recurso repetitivo.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, 23 de abril de 2020.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
1 Art. 167. A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias,
salvo as referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição.
Parágrafo único. A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a determinar. (g. n.)
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" da CF, contra acórdão proferido em Mandado de Segurança (fls.
79), integrado pelo julgamento de Embargos de Declaração (acórdão fls. 112), o qual concedeu a segurança requerida para determinar que o
ora Recorrente forneça o medicamento PAZOPANIBE 800 mg/dia, em conformidade com a prescrição médica de fls. 15/16, sob pena de multa
diária de R$ 500,00 (quinhentos reais) - ratificando-se a liminar concedida às fls. 28/31.
Em suas razões recursais (fls. 131/142), o Estado sustenta que o acórdão recorrido contrariou o disposto no art. 537, do CPC/20151.
Isso porque o Colegiado teria mantido a multa diária por descumprimento da aludida obrigação de fazer no patamar de R$ 500,00 (quinhentos
reais), o que seria desarrazoado, pois o valor das astreintes deveria ser limitado ao conteúdo econômico dos bens objetos da obrigação.
Sendo assim, requer a exclusão ou a redução da referida multa em observância ao princípio da razoabilidade.
Na sequência, suscita violação aos artigos 19-M, 19-P, 19-Q e 19-R da Lei 8.080/90, vez que determinou o fornecimento de medicamento no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) em desacordo com o Protocolo Clínico ou de Diretriz Terapêutica (PCDT).
Contrarrazões pugnando, em síntese, pelo improvimento recursal (fls. 148/154).
De início, insta salientar que em 04 de maio do ano de 2018 foi publicado o acórdão do julgamento do recurso representativo da controvérsia em
que os Ministros da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) firmaram tese nos seguintes termos:
.........
"ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. TEMA 106. JULGAMENTO SOB O RITO DO ART. 1.036
DO CPC/2015. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS NÃO CONSTANTES DOS ATOS NORMATIVOS DO SUS. POSSIBILIDADE. CARÁTER
EXCEPCIONAL. REQUISITOS CUMULATIVOS PARA O FORNECIMENTO.
3. Tese afetada: Obrigatoriedade do poder público de fornecer medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS (Tema 106).
Trata-se, portanto, exclusivamente do fornecimento de medicamento, previsto no inciso I do art. 19-M da Lei n. 8.080/1990, não se analisando
os casos de outras alternativas terapêuticas. [...]"
(STJ, 1ª Seção, REsp 1657156/RJ, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES. Julgado em 25/04/2018. DJe 04/05/2018. Omissões nossas.)
.........
A Corte Superior, quando do julgamento do referido recurso repetitivo, decidiu, nos termos do art. 927, §3º, do CPC2, modular os efeitos do
julgamento e, posteriormente em sede de embargos de declaração, esclareceu que o termo inicial da referida modulação é a data da publicação
do acórdão originariamente prolatado (acima colacionado), retificando e estabelecendo a tese a seguir transcrita, com grifos nossos:
.........
TEMA 106 - A tese fixada no julgamento repetitivo passa a ser: A concessão dos medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS
exige a presença cumulativa dos seguintes requisitos:
i) Comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade
ou necessidade do medicamento, assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo SUS;
ii) incapacidade financeira de arcar com o custo do medicamento prescrito;
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
iii) existência de registro do medicamento na ANVISA, observados os usos autorizados pela agência.
Modula-se os efeitos do presente repetitivo de forma que os requisitos acima elencados sejam exigidos de forma cumulativa somente quanto aos
processos distribuídos a partir da data da publicação do acórdão embargado, ou seja, 4/5/2018."
(STJ, 1ª Seção, EDcl no REsp 1657156/RJ, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA SEÇÃO. Julgado em 12/09/2018, DJe 21/09/2018.
Grifos nossos.)
.........
Pois bem.
Na presente hipótese, quando do julgamento do Mandado de Segurança pela Seção de Direito Público deste Tribunal, verifica-se que, embora o
feito tenha sido ajuizado em data posterior a publicação do supracitado acórdão, em 28.09.2018 (fls. 2), deixou-se de se verificar o preenchimento
ou não dos requisitos elencados no recurso repetitivo, sendo o acórdão omisso em relação a tal questão.
Dessa forma, com base no art. 1.030, II, do CPC3 e em respeito ao Tema 106, REMETAM-SE os autos à Seção de Direito Público, mais
precisamente ao Relator do Mandado de Segurança - Des. André Oliveira da Silva Guimarães -, para eventual juízo de retratação e adequação
da decisão aos termos do recurso repetitivo.
Reservo-me para apreciar a admissibilidade do Recurso Extraordinário (fls. 122/129) após o retorno dos autos.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, de março de 2020.
1 Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na
sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento
do preceito.
2 Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:
§ 3o Na hipótese de alteração de jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores ou daquela oriunda
de julgamento de casos repetitivos, pode haver modulação dos efeitos da alteração no interesse social e no da segurança jurídica.
3 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no
prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: (...)II -
encaminhar o processo ao órgão julgador para realização do juízo de retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo
Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussão geral ou de recursos repetitivos;
CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS
Emitida em 17/11/2020
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
43
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara de Acidentes do Tabalho da Capital
Embargante : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Leonardo Pinheiro dos Santos
Embargado : JOÃO SEVERINO DE SOUZA
Advog : Jacira Maria Genú Freitas de Freitas(PE006874)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravte : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Saulo Marques Nunes Botelho
Agravdo : JOÃO SEVERINO DE SOUZA
Advog : Jacira Maria Genú Freitas de Freitas(PE006874)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : Vice-Presidência
Relator : Des. 2º Vice-Presidente
Proc. Orig. : 0024486-28.2005.8.17.0001 (378209-2)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/04/2020 14:45 Local: CARTRIS
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário interposto com base no art. 102, III, "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Agravo Legal
(fls. 229/230), interposto contra decisão monocrática na Apelação (fls. 197/199v), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração (fls.
267/268).
O autor, ora Recorrido, ingressou com Ação de Revisão de Acidente de trabalho cumulado com Aposentadoria por Invalidez Acidentária, que
teve seus pedidos julgados procedentes, condenando o INSS ao pagamento do benefício de aposentadoria por invalidez acidentária mais abono
anual e pecúlio. Sobre os consectários legais, assim determinou:
"As prestações atrasadas serão calculadas individualmente e com base no referido salário, corrigidas monetariamente pelos índices econômicos
pertinentes, com aplicação de juros de mora computados a partir da citação válida (Súmula 204 STJ) retroativamente ao início do benefício (DIB),
de forma englobada, e, após a citação válida, mês a mês, de forma decrescente. Ressalte-se, portanto, a partir da citação, juros englobados
para as prestações anteriores a esta e decrescentes, mês a mês, para as que forem subsequentes ao ato citatório. Os juros serão no percentual
de 0,5% (meio por cento) ao mês (art. 1.062 do CC/1916) sobre as parcelas vencidas até a entrada em vigor do novo Código Civil, a partir de
quando serão de 1% (um por cento) ao mês (art. 406 do CC/2002, c/c art. 161, § 1°, do Código Tributário Nacional) sobre as prestações vencidas
até 29.06.2009. Para as prestações vencidas a partir de 30.06.2009, data da vigência da Lei n° 11.960, de 29.06.2009, os respectivos índices da
correção monetária e dos juros deverão ser definidos na fase de execução, porque há necessidade de se aguardar a modulação dos efeitos nas
ADIs n°s 4.357, 4.372, 4.400 e 4.425, julgados pelo Supremo Tribunal Federal". (trecho da sentença, mantida pelo Tribunal local - fls. 145v/146).
Não satisfeitos, o INSS interpôs Apelação. A 4ª Câmara de Direito Público, monocraticamente, negou provimento ao reexame necessário,
mantendo a sentença intacta. Para colegiar a decisão, foi interposto o Agravo legal, o qual também foi, unanimemente, improvido.
Opostos Embargos de Declaração pelo ora Recorrente, os quais foram rejeitados.
Às fls. 319/320 fora determinado pela então 2ª Vice-Presidência, em sede de agravo interno, o sobrestamento do recurso extraordinário interposto
em razão do Tema 810 conforme orientação, à época, do e. STF.
Em suas razões recursais (fls. 289/294), o Recorrente aduz que a questão sob análise teve repercussão geral reconhecida pelo e. STF através
do Tema 8101.
Na sequência, sustenta afronta ao art. 102, §2º da CF2, pois os efeitos do julgamento no RE 870.947/SE, no qual se declarou a
inconstitucionalidade do índice de correção monetária (TR) previsto na Lei 9.494/97 (com a redação dada pela Lei 11.960/09) para as condenações
da Fazenda Pública, limitam-se aos precatórios, parcelados ou em cota única, restando inaplicável, portanto, ao presente feito.
Aponta, ainda, ofensa ao art. 195, §5º3, da CF, diante da necessidade de indicação prévia da fonte de custeio para a concessão do benefício
pleiteado.
Recurso tempestivo e com preparo dispensado.
Contrarrazões pugnando pelo não conhecimento do recurso (fls. 250/251).
Brevemente relatado, decido.
De início, ressalto que, a fim de viabilizar a análise do Recurso Extraordinário, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC4 c/c art. 327, § 1º, do RISTF5.
No caso em exame, no qual se debate acerca do regime de atualização monetária e juros moratórios incidentes sobre a condenação imposta à
Fazenda Pública, reputo identificada a transcendência das questões postas neste litígio, sobretudo por já ter o Pretório Excelso se manifestado
pela existência de repercussão geral no RE 870.947/SE, em acordão datado de 16/04/2015.
Senão vejamos:
...............
"DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/09. TEMA 810.
REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA." (RE 870947 RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 16/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-077 DIVULG 24-04-2015 PUBLIC 27-04-2015).
.............
Embora conste das razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece prosperar.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Com efeito, no tocante à alegada ofensa ao art. 102, caput, alínea "l" da CF/88, porquanto desrespeitado o entendimento firmado pelo e. STF
nas ADIs nº 4.357 e 4.4256 - que estaria restrito, segundo o Recorrente, a inscrição de débitos em precatórios - cabe destacar que essa questão
foi debatida e afastada pela própria Corte Suprema no julgamento do RE 870.947/SE.
Na ocasião, o MM Min. Relator Luiz Fux esclareceu que a conclusão adotada nas ações diretas de inconstitucionalidade supracitadas se estende
às condenações impostas à Fazenda Pública, ou seja, à fase final do processo de conhecimento.
Por sua clareza, transcrevo trecho do voto proferido no recurso extraordinário citado alhures:
...........
"Segundo a dicção da Súmula Vinculante nº 17 do STF, "durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem
juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos". Destarte, a prolação da decisão condenatória configura o único momento do processo
judicial em que são fixados juros moratórios sobre débitos da Fazenda Pública. Não havendo incidência de juros em outras oportunidades,
imperioso entender que a decisão do Supremo Tribunal Federal nas ADIs nº 4.357 e 4.425, ao aludir a "precatórios" de natureza tributária, volta-
se, a rigor, para as condenações impostas à Fazenda Pública, isto é, para a fixação dos juros moratórios ao final da fase de conhecimento do
processo judicial."
............
Ademais, apreciando o Tema 810 da Repercussão Geral, o e. STF resolveu a questão de fundo debatida no presente recurso, fixando as seguintes
teses (sem grifos no original):
.................
1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a
condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais devem ser aplicados
os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia
(CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de
remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com
a redação dada pela Lei nº 11.960/09; e
2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição
desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação
de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina." [STF. Plenário. RE 870947/SE, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em
20/9/2017 (repercussão geral) (Info 878)]. (g.n.)
..................
No caso sob exame, conforme relatado, a decisão recorrida evidenciou "Os juros serão no percentual de 0,5% (meio por cento) ao mês (art.
1.062 do CC/1916) sobre as parcelas vencidas até a entrada em vigor do novo Código Civil, a partir de quando serão de 1% (um por cento) ao
mês (art. 406 do CC/2002, c/c art. 161, § 1°, do Código Tributário Nacional) sobre as prestações vencidas até 29.06.2009. Para as prestações
vencidas a partir de 30.06.2009, data da vigência da Lei n° 11.960, de 29.06.2009, os respectivos índices da correção monetária e dos juros
deverão ser definidos na fase de execução, porque há necessidade de se aguardar a modulação dos efeitos nas ADIs n°s 4.357, 4.372, 4.400 e
4.425, julgados pelo Supremo Tribunal Federal", ou seja, tudo em conformidade com os RE 870.947/SE c/c Resp 1.495.416/MG)".
Considerando que a citação do Recorrente (termo inicial para a incidência dos juros de mora) se deu em 23.11.2005 (fls. 26), devem incidir sobre
a condenação, juros no percentual de 1% (um por cento) ao mês sobre as prestações vencidas até 29.06.2009, e a partir de 30.06.2009, em
conformidade com o entendimento do e. STF c/c c. STJ, ou seja, juros de mora estabelecido pela caderneta de poupança.
Desta forma, contata-se que a posição do órgão fracionário deste TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo e. STF quando do julgamento
do mérito do recurso paradigma (Tema 810).
Destarte, neste ponto, o presente recurso deve ter seu seguimento negado nos termos do art. 1.030, I, "a", do CPC7.
Noutro giro, observo restar inviável a análise da insurgência relativa à ausência de indicação da fonte de custeio (art. 195, §5º, da CF).
Isso porque não basta ao Recorrente a singela alegação abstrata de que o acórdão impugnado teria violado algum dispositivo legal. Compete-lhe,
sob pena de inadmissão do recurso excepcional, indicar o dispositivo e demonstrar adequadamente as razões pelas quais sustentam a ofensa
à norma constitucional, o que não ocorreu no caso em tela.
Observa-se uma alegação superficial e genérica, sem o condão de evidenciar, de forma clara e precisa, como a norma constitucional restou
ofendida, de tal modo que enseja a aplicação do óbice disposto na Súmula 284 da Suprema Corte8.
Neste sentido:
.............
"EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INTERPOSIÇÃO EM 21.02.2019. AUSÊNCIA DE
IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO RECORRIDA. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO.
SÚMULA 284/STF. 1. É ônus da parte recorrente impugnar de forma específica os fundamentos da decisão recorrida. A fundamentação do
recurso se mostra deficiente. Súmula 284 do STF. 2. Agravo regimental a que se nega conhecimento.
(ARE 1173415 AgR, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, Segunda Turma, julgado em 30/08/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-195 DIVULG
06-09-2019 PUBLIC 09-09-2019) (g.n).
............
Ante o exposto, neste tópico, com base no art. 1030, V do CPC/15, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
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Publique-se.
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial fundado no art. 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em Agravo Legal
(fls. 229/230), interposto contra decisão monocrática na Apelação (fls. 197/199v), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração (fls.
267/268).
O autor, ora Recorrido, ingressou com Ação de Revisão de Acidente de trabalho cumulado com Aposentadoria por Invalidez Acidentária, que
teve seus pedidos julgados procedentes, condenando o INSS ao pagamento do benefício de aposentadoria por invalidez acidentária mais abono
anual e pecúlio.
Sobre os consectários legais, assim determinou:
"As prestações atrasadas serão calculadas individualmente e com base no referido salário, corrigidas monetariamente pelos índices econômicos
pertinentes, com aplicação de juros de mora computados a partir da citação válida (Súmula 204 STJ) retroativamente ao início do benefício (DIB),
de forma englobada, e, após a citação válida, mês a mês, de forma decrescente. Ressalte-se, portanto, a partir da citação, juros englobados
para as prestações anteriores a esta e decrescentes, mês a mês, para as que forem subsequentes ao ato citatório. Os juros serão no percentual
de 0,5% (meio por cento) ao mês (art. 1.062 do CC/1916) sobre as parcelas vencidas até a entrada em vigor do novo Código Civil, a partir de
quando serão de 1% (um por cento) ao mês (art. 406 do CC/2002, c/c art. 161, § 1°, do Código Tributário Nacional) sobre as prestações vencidas
até 29.06.2009. Para as prestações vencidas a partir de 30.06.2009, data da vigência da Lei n° 11.960, de 29.06.2009, os respectivos índices da
correção monetária e dos juros deverão ser definidos na fase de execução, porque há necessidade de se aguardar a modulação dos efeitos nas
ADIs n°s 4.357, 4.372, 4.400 e 4.425, julgados pelo Supremo Tribunal Federal". (trecho da sentença, mantida pelo Tribunal local - fls. 145v/146).
Não satisfeitos, o INSS interpôs Apelação. A 4ª Câmara de Direito Público, monocraticamente, negou provimento ao reexame necessário,
mantendo a sentença intacta. Para colegiar a decisão, foi interposto o Agravo legal, o qual também foi, unanimemente, improvido.
Às fls. 304 fora determinado pela então 2ª Vice-Presidência o sobrestamento do Tema 905 conforme orientação, à época, do c. STJ.
Em suas razões recursais (fls. 279/387), o INSS alega violação aos artigos 156, 466, 479 e 4809, todos do CPC, e 4210, da Lei nº 8.213/91, pois
o acórdão recorrido teria concedido o benefício pretendido, desconsiderando o laudo oficial, e a ausência dos requisitos autorizadores; bem como
ao art. 1º-F da Lei 9.494/9711, justificando que o e. STF declarou a inconstitucionalidade parcial do dispositivo apenas em sede de precatório.
Nesse último ponto, pugna pela incidência de juros de mora e correção monetária com base no disposto no artigo 1º-F da Lei 9.494/97,
com redação dada pelo art. 5º da Lei 11.960/2009. E tem como propósito recursal a aplicação dos consectários legais nos mesmos índices
estabelecidos para a remuneração da caderneta de poupança, sobre o fundamento de que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 permanece em vigor
enquanto não modulados os efeitos do julgado.
Recurso tempestivo e preparo dispensado, nos termos do art. 1007, §1º do CPC/15. Sem contrarrazões, conforme certidão de fl. 299.
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1.2. Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002
e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com
base no IPCA-E.
3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos. As condenações judiciais referentes a servidores e empregados
públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices
previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001;
(b) agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração
oficial da caderneta de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas. No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações
diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência
do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.
3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária. As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à
incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-
A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com
redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária. A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários
devem corresponder às utilizadas na cobrança de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são
calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante,
é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada. Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com
a natureza da condenação imposta à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices
diversos, cuja constitucionalidade/legalidade há de ser aferida no caso concreto. (grifo nosso).
..........
A propósito, o voto condutor do acórdão exarado pelo MM Min. Mauro Campbell (REsp 1.495.146, 1ª Seção, DJe de 02/03/2018), é ainda mais
cristalino a respeito dos consectários legais nas lides previdenciárias, senão vejamos:
.......
" 3.2. (...) No período anterior à vigência da Lei 11.960/2009, os juros de mora equivalem a 1% (um por cento) ao mês, sujeitos à capitalização
simples (art. 3º do Decreto-Lei 2.322/87).
Período
Juros de mora
Correção monetária
Até a vigência da Lei 11.430/2006.
1% ao mês.
Índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal.
Período posterior à vigência da Lei 11.430/2006 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009
1% ao mês.
INPC.
Período posterior à vigência da Lei 11.960/2009.
Remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F - redação da pela lei referida).
INPC.
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No caso sob exame, conforme relatado, a decisão recorrida evidenciou "Os juros serão no percentual de 0,5% (meio por cento) ao mês (art.
1.062 do CC/1916) sobre as parcelas vencidas até a entrada em vigor do novo Código Civil, a partir de quando serão de 1% (um por cento) ao
mês (art. 406 do CC/2002, c/c art. 161, § 1°, do Código Tributário Nacional) sobre as prestações vencidas até 29.06.2009. Para as prestações
vencidas a partir de 30.06.2009, data da vigência da Lei n° 11.960, de 29.06.2009, os respectivos índices da correção monetária e dos juros
deverão ser definidos na fase de execução, porque há necessidade de se aguardar a modulação dos efeitos nas ADIs n°s 4.357, 4.372, 4.400 e
4.425, julgados pelo Supremo Tribunal Federal", ou seja, tudo em conformidade com os RE 870.947/SE c/c Resp 1.495.416/MG)".
Nos termos dos autos, o benefício restabelecido (auxílio acidente) deve incidir a partir da data da sua cessação administrativa, o que ocorrera,
conforme às fls.53, em 20.12.2006; data em que o Manual de Cálculos da Justiça Federal já utilizava o INPC para fins de atualização monetária,
estando em perfeita harmonia com o que restou decidido no julgamento do RE 870.947/SE c/c Resp 1.495.416/MG.
Portanto, a posição do órgão fracionário deste TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo c. STJ quando do julgamento do mérito do
recurso paradigma.
Assim sendo, com base no art. 1.030, I, 'b', do CPC, NEGO SEGUIMENTO ao presente recurso.
"PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA. POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DOS
REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. REVOLVIMENTO DE PROVA. SÚMULA 7/STJ. INEXISTÊNCIA DE VINCULAÇÂO DO
MAGISTRADO AO LAUDO DO PERITO OFICIAL. JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. ART. 1º-F DA LEI 9.494/1997, NA REDAÇÃO
DADA PELA 11.960/2009. ENTENDIMENTO FIXADO PELO STF SOB O REGIME DA REPERCUSSÃO GERAL E PELO STJ SOB O REGIME
DOS RECURSOS REPETITIVOS. (....) 2. O Tribunal de origem, na análise do material probatório, afirmou que "Ao examinar os Atestados Médicos
(fls. 13/15) acostados nos autos, além da prova Testemunhal, vê-se claramente que é confirmada a incapacidade do Autor. Este é acometida de
Epilepsia (CID G 40), com clara incapacidade para sua atividade laborativa habitual".
Rever o entendimento do Tribunal de origem quanto ao preenchimento dos requisitos para negar a concessão do auxílio-acidente requer o
revolvimento de provas. Desse modo, verifica-se que a análise da controvérsia demanda reexame do contexto fático-probatório, o que é inviável
no Superior Tribunal de Justiça, ante o óbice da Súmula 7/STJ: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja Recurso Especial" 3.
Conforme posição sólida do STJ, o juiz não está vinculado às conclusões do laudo pericial, em razão do princípio da livre convicção, se as regras
de experiência e os demais elementos de prova permitirem juízo em sentido contrário à opinião do perito.
(....) 5. Recurso Especial parcialmente provido".
(REsp 1728267/PB, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/05/2018, DJe 23/11/2018)
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso nos termos do art. 1.030, I, 'b', do CPC.
Publique-se.
1 Tema 810. Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme
previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009.
2 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações
declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e
à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
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3 Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
4 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
5Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007)
§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado, quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência. (Redação
dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007).
6 Ementa:. (...). 5. O direito fundamental de propriedade (CF, art. 5º, XXII) resta violado nas hipóteses em que a atualização monetária dos débitos
fazendários inscritos em precatórios perfaz-se segundo o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, na medida em que este
referencial é manifestamente incapaz de preservar o valor real do crédito de que é titular o cidadão. É que a inflação, fenômeno tipicamente
econômico-monetário, mostra-se insuscetível de captação apriorística (ex ante), de modo que o meio escolhido pelo legislador constituinte
(remuneração da caderneta de poupança) é inidôneo a promover o fim a que se destina (traduzir a inflação do período). 6. A quantificação dos
juros moratórios relativos a débitos fazendários inscritos em precatórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança vulnera o
princípio constitucional da isonomia (CF, art. 5º, caput) ao incidir sobre débitos estatais de natureza tributária, pela discriminação em detrimento
da parte processual privada que, salvo expressa determinação em contrário, responde pelos juros da mora tributária à taxa de 1% ao mês em
favor do Estado (ex vi do art. 161, §1º, CTN). Declaração de inconstitucionalid
ade parcial sem redução da expressão "independentemente de sua natureza", contida no art. 100, §12, da CF, incluído pela EC nº 62/09, para
determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária, sejam aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito
tributário. 7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação dada pela Lei nº 11.960/09, ao reproduzir as regras da EC nº 62/09 quanto à atualização
monetária e à fixação de juros moratórios de créditos inscritos em precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100,
§12, da CF, razão pela qual se revela inconstitucional por arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra.(...).
7 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal exarado no regime de repercussão geral;
8 Súmula 284. É inadmissível o Recurso Extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
9 Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico.
Art. 466. O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi cometido, independentemente de termo de compromisso.
Art. 479. O juiz apreciará a prova pericial de acordo com o disposto no art. 371, indicando na sentença os motivos que o levaram a considerar
ou a deixar de considerar as conclusões do laudo, levando em conta o método utilizado pelo perito.
Art. 480. O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a realização de nova perícia quando a matéria não estiver suficientemente
esclarecida.
10 Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não
em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência,
e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição. § 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição
de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar
de médico de sua confiança. § 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social
não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa
doença ou lesão
11 Art. 1º-F. Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária,
remuneração do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração
básica e juros aplicados à caderneta de poupança. (Redação dada pela Lei nº 11.960/2009)
12 Tema 810. Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme
previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009.
13 Súmula 7/STJ. A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
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Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara de Acidentes do Tabalho da Capital
Autor : Virgínia Gomes de Oliveira Raposo
Advog : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto(PE025410)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Autor : INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
Procdor : Eurico Paulino da Silva Neto
Réu : INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
Procdor : José Reginaldo Pereira Gomes Filho
Réu : Virgínia Gomes de Oliveira Raposo
Advog : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto(PE025410)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
Procdor : Fábio Oliveira Fonseca
Embargado : Virgínia Gomes de Oliveira Raposo
Advog : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto(PE025410)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Proc. Orig. : 0029452-29.2008.8.17.0001 (445505-0)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/04/2020 15:09 Local: CARTRIS
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com base no art. 105, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em Apelação e Reexame
Necessário (fls. 187/288), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração (fls. 339/341).
A 3ª Câmara de Direito Público negou provimento ao recurso da parte autora e ao Reexame Necessário - prejudicado o apelo do INSS -, corrigindo,
de ofício, os parâmetros de atualização das prestações vencidas.
Assim, determinou a acréscimo de juros de mora - desde a citação - de acordo com a remuneração oficial da caderneta de poupança, bem como
de correção monetária - a partir da data em que a prestação deveria ter sido atualizada - com aplicação do INPC (Índice Nacional de Preços
ao Consumidor).
Na origem, o magistrado a quo reconheceu o direito da parte autora a percepção do auxílio-acidente mais abono anual, devido a partir da cessação
administrativa do auxílio-doença.
Em suas razões recursais (fls. 351/363), o Recorrente aponta violação ao art. 86 da Lei 8.213/91, ante o deferimento do benefício perseguido
sem observância dos requisitos necessários a sua concessão - ou seja, ausência de redução definitiva da capacidade laborativa da autora.
Na sequência, aduz infringência a(os) artigos: (i) 125, I, 145, 422, 436 e 437 do CPC/1973 (correspondente aos artigos 139, I, 156, 466, 479 e 480
do CPC/15); (ii) Resolução 233 do CNJ, de 13/07/2016; (iii) Resolução 1.851/2008 do CFM (Conselho Federal de Medicina); (iv) artigo 120 do
Código de Ética Médica; (v) Recomendação 01 do CNJ de 15/12/2015, pois o julgado impugnado desconsiderou o laudo médico do perito judicial.
Afirma, também, a impossibilidade de concessão do auxílio-acidente fundado unicamente no princípio da dignidade da pessoa humana, posto
que tal resultaria na inviabilização do próprio sistema previdenciário e consequente afronta ao art. 201 da Constituição Federal.
Por fim, aduz afronta aos arts. 927, §§ 3º e 4º do CPC/20151 e 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pelo art. 5º da Lei 11.960/092, pois o
e. STF, proferiu decisão nos Embargos de Declaração no RE 870.947/SE, em 24.09.2018, suspendendo os efeitos do acórdão exarado naquele
recurso extraordinário, que declarou a inconstitucionalidade do índice de correção monetária (TR) previsto na mencionada Lei 9.494/97 para as
condenações da Fazenda Pública.
Desta forma, defende a manutenção da TR para fins de correção monetária do débito objeto da controvérsia, diante da possibilidade de modulação
dos efeitos daquele recurso paradigma.
Recurso tempestivo. Preparo dispensado, nos termos do art. 1.007, §1º, do CPC.
Contrarrazões (fls. 374/380).
Brevemente relatado, decido.
Inicialmente, observo ser descabida a insurgência em relação a suposta violação a(o) (i) Resolução CNJ nº 233/2016, (i) Recomendação 01/2015
do CNJ, à Resolução 1.851/2008 do CFM (Conselho Federal de Medicina) e (iii) artigo 120 do Código de Ética Médica (Resolução CFM nº
1246/88), pois compete ao c. STJ uniformizar a interpretação de legislação federal e não de resoluções, circulares, instruções normativas, portarias
ou demais atos normativos, incluindo-se Códigos de Ética.
Nesse sentido:
............
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. APRECIAÇÃO DE AFRONTA A DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE.
ALEGADA VIOLAÇÃO DA RESOLUÇÃO 3/2016 DO STJ. NORMA QUE NÃO SE AMOLDA AO CONCEITO DE LEI FEDERAL. RECLAMAÇÃO
CONSTITUCIONAL REJEITADA PELO TRIBUNAL A QUO. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO E PROBATÓRIO
CONSTANTE DOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE NA VIA RECURSAL ELEITA. SÚMULA 7/STJ. ALÍNEA "C". NÃO DEMONSTRAÇÃO DA
DIVERGÊNCIA. 1. A suscitada ofensa constitucional não merece conhecimento, porquanto o exame da violação de dispositivos constitucionais é
de competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 102, III, do permissivo constitucional. 2. Consoante a jurisprudência
pacífica do STJ, é inviável, em Recurso Especial, rever acórdão fundamentado em resolução, portaria ou instrução normativa. Isso porque, nos
termos do art. 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, essas normas não se enquadram no conceito de lei federal. [...] 6. Recurso
Especial não conhecido. (REsp 1768192/RO, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/11/2018, DJe 19/11/2018).
............
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Quanto à afronta aos artigos (i) 86 da Lei 8.213/91; (ii) 125, I, 145, 422, 436 e 437 do CPC/1973 (correspondente aos artigos 139, I, 156, 466,
479 e 480 do CPC/15), verifica-se que a pretensão recursal demanda, invariavelmente, reavaliação do conjunto fático-probatório dos autos, esse
vedado pela Súmula nº 07 do STJ3, uma vez que o Recorrente alega falta de preenchimento dos requisitos necessários à concessão do benefício
de auxílio-acidente e desconsideração do laudo médico do perito judicial.
Neste sentido, rever a conclusão de que o Recorrido faz jus ao benefício demandaria necessário revolvimento de matéria fática, o que é inviável
em sede de Recurso Especial, à luz dos precedentes do STJ.
Veja-se:
.........
PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.
INCAPACIDADE LABORATIVA NÃO COMPROVADA. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. INCURSÃO NO CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. A aposentadoria por invalidez, nos termos do art. 42 da Lei n. 8.213/1991, é devida ao segurado que for
considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. 2. Na hipótese dos autos, o
Tribunal de origem, com base no laudo pericial e nos demais elementos probatórios dos autos, concluiu que a autora não apresenta incapacidade
laborativa. Rever essa conclusão demandaria necessário revolvimento de matéria fática, o que é inviável em sede de recurso especial, à
luz do óbice contido na Súmula 7/STJ. Precedentes. 3. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1395295/SP, Rel. Ministro BENEDITO
GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, DJe 04/06/2019)
.........
PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. ANÁLISE DOS REQUISITOS PARA
CONCESSÃO DE AUXÍLIO- ACIDENTE. SÚMULA N. 7/STJ. I - Hipótese em que o Tribunal de origem partiu da premissa de que a perda auditiva
detectada não deu causa à perda ou redução da capacidade laborativa e não existir prova de que a moléstia foi causada pelo ruído profissional. II
- Rever tal entendimento, com o objetivo de acolher a pretensão recursal e conceder o benefício, demandaria necessário revolvimento de matéria
fática, o que é inviável em sede de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 07 desta Corte, assim enunciada: "A pretensão de
simples reexame de prova não enseja recurso especial". Precedentes desta Corte. III - Agravo Regimental improvido. (AgRg no REsp 1392007/
SP, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 12/02/2015, DJe 27/02/2015)
.........
Ademais, ao manter a sentença, a qual desconsiderou o contido no laudo pericial, o órgão fracionário aplicou a jurisprudência dominante do
Superior Tribunal de Justiça sobre o tema, segundo a qual "o juiz não fica adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua convicção com base em
outros elementos ou fatos provados nos autos", conforme se extrai do seguinte julgado, com grifos nossos:
..................
AGRAVO INTERNO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO. PRESCRIÇÃO. INVALIDEZ PERMANENTE.
AÇÃO. PRAZO ANUAL. TERMO INICIAL. DATA DA CIÊNCIA INEQUÍVOCA. SÚMULA 83 DO STJ. LAUDO PERICIAL. LIVRE APRECIAÇÃO
DO JULGADOR. REVISÃO DAS CONCLUSÕES DO ACÓRDÃO ESTADUAL. SÚMULA 7/STJ. EXTENSÃO DA COBERTURA SECURITÁRIA.
ANÁLISE DO CONJUNTO PROBATÓRIO E DA APÓLICE. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULAS 5 E 7 DO STJ. AGRAVO DESPROVIDO. 1. Segundo
a jurisprudência desta Corte Superior, o prazo prescricional ânuo para o ajuizamento de ação de indenização securitária deve ser contado
a partir da ciência inequívoca da invalidez pelo segurado (Súmula 278/STJ). 2. O julgado estadual, a partir da análise dos elementos fático-
probatórios da causa, bem como por meio do confronto das perícias produzidas nos autos, concluiu pela invalidez permanente do segurado.
Nessas circunstâncias, a alteração da conclusão a que chegou o Tribunal de origem esbarra no óbice da Súmula 7/STJ. 3. O STJ possui firme
jurisprudência no sentido de que o Magistrado não está obrigado a julgar a questão posta a seu exame de acordo com o entendimento das
partes, mas sim conforme sua orientação, utilizando-se de provas, fatos e aspectos pertinentes ao tema. Ademais, "não fica o juiz adstrito ao
laudo pericial, podendo formar sua convicção com base em outros elementos ou fatos provados nos autos, podendo determinar a realização
de nova perícia, quando a matéria não estiver suficientemente esclarecida, nos termos dos arts. 371, 479 e 480, do Código de Processo
Civil de 2015" (AgInt no REsp 1.738.774/SP, Rel. Ministra Regina Helena Costa, Primeira Turma, julgado em 07/08/2018, DJe 13/08/2018). 4.
A alteração do entendimento adotado pela Corte de origem (acerca do cabimento da indenização securitária pleiteada e da extensão dessa
reparação) demandaria, necessariamente, a interpretação de cláusulas contratuais e novo exame do acervo fático-probatório constante dos autos,
providências vedadas no âmbito do recurso especial, conforme os óbices das Súmulas 5 e 7 deste Tribunal Superior. 5. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AREsp 1535805/MG, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 17/02/2020, DJe 19/02/2020).
................
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Lado outro, resta prejudicada a análise da suposta violação ao art. 927, §3º e 4º do CPC, por perda de objeto, considerando que e. STF, nos EDcl
nos EDcl no RE 870947, rejeitou a possibilidade de modulação dos efeitos do acórdão que reconheceu a inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei
9.494/97, no que concerne aos índices de correção monetária aplicáveis às condenações da Fazenda Pública. Colha-se a respectiva ementa:
.........
QUATRO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS DE FUNDAMENTAÇÃO NO ACÓRDÃO EMBARGADO. REJEIÇÃO.
REQUERIMENTO DE MODULAÇÃO DE EFEITOS INDEFERIDO.
1. O acórdão embargado contém fundamentação apta e suficiente a resolver todos os pontos do Recurso Extraordinário.
2. Ausentes omissão, contradição, obscuridade ou erro material no julgado, não há razão para qualquer reparo.
3. A respeito do requerimento de modulação de efeitos do acórdão, o art. 27 da Lei 9.868/1999 permite a estabilização de relações sociais surgidas
sob a vigência da norma inconstitucional, com o propósito de prestigiar a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima depositada na
validade de ato normativo emanado do próprio Estado.
4. Há um juízo de proporcionalidade em sentido estrito envolvido nessa excepcional técnica de julgamento. A preservação de efeitos
inconstitucionais ocorre quando o seu desfazimento implica prejuízo ao interesse protegido pela Constituição em grau superior ao provocado
pela própria norma questionada. Em regra, não se admite o prolongamento da vigência da norma sobre novos fatos ou relações jurídicas, já
posteriores à pronúncia da inconstitucionalidade, embora as razões de segurança jurídica possam recomendar a modulação com esse alcance,
como registra a jurisprudência da CORTE.
5. Em que pese o seu caráter excepcional, a experiência demonstra que é próprio do exercício da Jurisdição Constitucional promover o
ajustamento de relações jurídicas constituídas sob a vigência da legislação invalidada, e essa CORTE tem se mostrado sensível ao impacto de
suas decisões na realidade social subjacente ao objeto de seus julgados.
6. Há um ônus argumentativo de maior grau em se pretender a preservação de efeitos inconstitucionais, que não vislumbro superado no caso em
debate. Prolongar a incidência da TR como critério de correção monetária para o período entre 2009 e 2015 é incongruente com o assentado pela
CORTE no julgamento de mérito deste RE 870.947 e das ADIs 4357 e 4425, pois virtualmente esvazia o efeito prático desses pronunciamentos
para um universo expressivo de destinatários da norma.
7. As razões de segurança jurídica e interesse social que se pretende prestigiar pela modulação de efeitos, na espécie, são inteiramente
relacionadas ao interesse fiscal das Fazendas Públicas devedoras, o que não é suficiente para atribuir efeitos a uma norma inconstitucional.
8. Embargos de declaração todos rejeitados. Decisão anteriormente proferida não modulada.(RE 870947 ED-segundos, Relator(a): Min. LUIZ
FUX, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 03/10/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-019
DIVULG 31-01-2020 PUBLIC 03-02-2020) (g.n)
..........
Desta forma, exaurida a matéria pela Corte Constitucional, resta defeso sua rediscussão através deste apelo nobre; até porque o próprio
Recorrente vinculava a possibilidade de modificação dos efeitos do acórdão paradigma ao julgamento dos mencionados embargos, de modo
que, com a apreciação destes, a impugnação outrora perpetrada afigura-se insubsistente.
Ultrapassada tal questão, e já analisando a suposta violação ao art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação da Lei 11.960/09), observo que a
matéria relativa aos índices de juros de mora e de correção monetária aplicáveis a cada tipo de condenação judicial imposta à Fazenda Pública
já foi submetida à sistemática dos Recursos Repetitivos pelo c. STJ, no julgamento dos REsp´s nº 1.492.221/PR, 1.495.144/RS e 1.495.146/
MG, ocorrido em 22.02.2018, DJe 02.03.2018.
Nessa ocasião, fora fixado o Tema 905, o qual restou assim redigido:
..............
1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é
aplicável nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1 Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária.
No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação
apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária
ocorrida no período correspondente. Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC
e o IPCA-E, é legítima enquanto tais índices sejam capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2. Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002
e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com
base no IPCA-E.
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3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos. As condenações judiciais referentes a servidores e empregados
públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices
previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001;
(b) agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração
oficial da caderneta de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas. No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações
diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência
do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.
3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária. As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à
incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-
A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com
redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária. A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários
devem corresponder às utilizadas na cobrança de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são
calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante,
é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada. Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com
a natureza da condenação imposta à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices
diversos, cuja constitucionalidade/legalidade há de ser aferida no caso concreto. (g.n).
.............
A propósito, o voto condutor do acórdão exarado pelo MM Min. Mauro Campbell (REsp 1.495.146, 1ª Seção, DJe de 02/03/2018), é ainda mais
cristalino a respeito dos consectários legais nas lides previdenciárias, senão vejamos:
.............
" 3.2. (...) No período anterior à vigência da Lei 11.960/2009, os juros de mora equivalem a 1% (um por cento) ao mês, sujeitos à capitalização
simples (art. 3º do Decreto-Lei 2.322/87).
.............
No caso sob exame, o acórdão recorrido (fls. 278/288 e 339/341), determinou que os consectários legais incidentes sobre a dívida previdenciária
em questão deveriam ser acrescidos de juros de mora, a partir da citação, de acordo com a remuneração oficial da caderneta de poupança, e
de correção monetária, pelo índice INPC, a partir da data em que a prestação deveria ter sido atualizada, em conformidade com as teses fixadas
no Recurso Especial Repetitivo nº 1495146/MG.
Portanto, a posição do órgão fracionário deste TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo c. STJ quando do julgamento do mérito do
recurso paradigma.
Assim sendo, NEGO SEGUIMENTO ao presente recurso.
Publique-se. Intimem-se
Recife, 20 de março de 2020.
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no art. 102, III, alínea "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em Apelação e Reexame
Necessário (fls. 187/288), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração (fls. 339/341).
A 3ª Câmara de Direito Público negou provimento ao recurso da parte autora e ao Reexame Necessário, julgou prejudicado o apelo do INSS e
corrigiu de ofício os parâmetros para atualização das prestações vencidas.
Assim, determinou a acréscimo de juros de mora - desde a citação - de acordo com a remuneração oficial da caderneta de poupança, bem como
de correção monetária - a partir da data em que a prestação deveria ter sido atualizada - com aplicação do INPC (Índice Nacional de Preços
ao Consumidor).
Em suas razões recursais (fls. 365/370), o Recorrente aduz que a questão sob análise teve repercussão geral reconhecida pelo e. STF através
do Tema 8105.
Na sequência, sustenta violação ao art. 102, caput, I, alínea "l", e §2º, da CF/886, pois ao afastar a aplicação dos consectários legais dispostos
no art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação dada pela Lei 11.960/2009) o acórdão recorrido desrespeitaria a autoridade da decisão do excelso
Supremo Tribunal Federal acerca da matéria.
Segue aduzindo ofensa ao art. 195, §5º, da Carta Magna7, por entender que o afastamento total do art. 5º da Lei 11.960/09 violaria a necessidade
de indicação prévia da fonte de custeio.
Recurso tempestivo e preparo dispensado.
Contrarrazões (fls. 382/390).
Brevemente relatado, decido.
De início, ressalto que, a fim de viabilizar a análise do Recurso Extraordinário, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC8 c/c art. 327, § 1º, do RISTF9.
No caso em exame, no qual se debate acerca do regime de atualização monetária e juros moratórios incidentes sobre a condenação imposta à
Fazenda Pública, reputo identificada a transcendência das questões postas neste litígio, sobretudo por já ter o Pretório Excelso se manifestado
pela existência de repercussão geral no RE 870.947/SE, em acordão datado de 16/04/2015. Senão vejamos:
...............
DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/09. TEMA 810.
REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. (RE 870947 RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 16/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-077 DIVULG 24-04-2015 PUBLIC 27-04-2015).
.............
Embora conste das razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece prosperar.
om efeito, no tocante à alegação de desrespeito ao entendimento firmado pelo e. STF nas ADIs nº 4.357 e 4.42510 - que estaria restrito, segundo
o Recorrente, a inscrição de débitos em precatórios - cabe destacar que essa questão foi debatida e afastada pela própria Corte Suprema no
julgamento do RE 870.947/SE.
Na ocasião, o MM Min. Relator Luiz Fux esclareceu que a conclusão adotada nas ações diretas de inconstitucionalidade supracitadas se estende
às condenações impostas à Fazenda Pública, ou seja, à fase final do processo de conhecimento.
Por sua clareza, transcrevo trecho do voto proferido no recurso extraordinário citado alhures:
...........
Segundo a dicção da Súmula Vinculante nº 17 do STF, "durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem
juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos". Destarte, a prolação da decisão condenatória configura o único momento do processo
judicial em que são fixados juros moratórios sobre débitos da Fazenda Pública. Não havendo incidência de juros em outras oportunidades,
imperioso entender que a decisão do Supremo Tribunal Federal nas ADIs nº 4.357 e 4.425, ao aludir a "precatórios" de natureza tributária, volta-
se, a rigor, para as condenações impostas à Fazenda Pública, isto é, para a fixação dos juros moratórios ao final da fase de conhecimento do
processo judicial.
............
Ademais, apreciando o Tema 810 da Repercussão Geral, o e. STF resolveu a questão de fundo debatida no presente recurso, fixando as seguintes
teses (sem grifos no original):
...........
1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a
condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais devem ser aplicados
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os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia
(CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de
remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com
a redação dada pela Lei nº 11.960/09; e
2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição
desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação
de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina. [STF. Plenário. RE 870947/SE, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em
20/9/2017 (repercussão geral) (Info 878)]. (g.n.)
..............
No caso sob exame, o acórdão recorrido (fls. 278/288 e 339/341), determinou que os consectários legais incidentes sobre a dívida previdenciária
em questão deveriam ser acrescidos de juros de mora, a partir da citação, de acordo com a remuneração oficial da caderneta de poupança, e de
correção monetária, pelo índice INPC, a partir da data em que a prestação deveria ter sido atualizados, em conformidade com as teses fixadas
no Recurso Especial Repetitivo nº 1495146/MG.
Portanto, a posição do órgão fracionário deste TJPE está em sintonia com a tese firmada pelo Pretório Excelso no julgamento do mérito do
recurso paradigma acima transcrito (Tema 810), assim como no REsp 1.495.146/MG, submetido à sistemática dos recursos repetitivos.
Por fim, ressalto que resta prejudicado qualquer argumento relativo à inaplicabilidade da tese firmada pelo e. STF no RE 870.947/SE (Tema 810/
STF), enquanto pendentes de julgamento os Embargos de Declaração opostos naquele recurso.
Isso porque, os aclaratórios foram julgados em 03/10/2019 (DJE 03.02.2020), tendo o e. STF rejeitado a possibilidade de modulação dos efeitos
do acórdão que reconheceu a inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso, com base no art. 1.030, I, "a", do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 20 de março de 2010.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
este referencial é manifestamente incapaz de preservar o valor real do crédito de que é titular o cidadão. É que a inflação, fenômeno tipicamente
econômico-monetário, mostra-se insuscetível de captação apriorística (ex ante), de modo que o meio escolhido pelo legislador constituinte
(remuneração da caderneta de poupança) é inidôneo a promover o fim a que se destina (traduzir a inflação do período). 6. A quantificação dos
juros moratórios relativos a débitos fazendários inscritos em precatórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança vulnera o
princípio constitucional da isonomia (CF, art. 5º, caput) ao incidir sobre débitos estatais de natureza tributária, pela discriminação em detrimento
da parte processual privada que, salvo expressa determinação em contrário, responde pelos juros da mora tributária à taxa de 1% ao mês em
favor do Estado (ex vi do art. 161, §1º, CTN). Declaração de inconstitucionalidade parcial sem redução da expressão "independentemente de sua
natureza", contida no art. 100, §12, da CF, incluído pela EC nº 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária, sejam
aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário. 7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação dada pela
Lei nº 11.960/09, ao reproduzir as regras da EC nº 62/09 quanto à atualização monetária e à fixação de juros moratórios de créditos inscritos
em precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100, §12, da CF, razão pela qual se revela inconstitucional por
arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra.(...).
CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS
Emitida em 17/11/2020
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com base no art. 105, III, "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Apelação interposta
pela Segurada (fls. 194/194v), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração opostos pelo INSS (fls. 221/221v).
A Recorrida ingressou com Ação Acidentária com pedido de tutela antecipada. Em decisão (fls. 39/40), tece sua tutela concedida em parte, para
que o INSS procedesse a reabertura do auxílio-doença acidentário, espécie 91.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Na sentença, o juiz de 1º grau modificou a decisão de fls. 39/40, e determinou a cessação do auxílio-doença acidentário e a implantação imediata
do auxílio acidente.
Não satisfeitos, ambos interpuseram Apelação. A 3ª Câmara de Direito Público, por sua vez, negou provimento ao recurso da Segurada, bem
como deu provimento parcial ao reexame necessário, para determinar a aplicação do Tema 810 da Repercussão Geral no RE 8790 (sic) do STF
referentes aos juros de mora e correção monetária, prejudicada a apelação da autarquia previdenciária. Isso porque salientou no seu relatório
que a decisão de primeiro piso não especificou os índices legais aplicáveis.
O INSS Recorrente opôs Embargos de Declaração, os quais foram conhecidos e acolhidos parcialmente, para reconhecer a omissão do julgado
quanto à forma de cálculo dos juros e da correção monetária, integrando o acórdão embargado, determinado a aplicação do INPC para fins de
correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, e da remuneração oficial da caderneta de poupança
no que se refere aos juros de mora (conforme os RE 870.947/SE c/c Resp 1.495.416/MG).
Em suas razões recursais (fls. 231/235), o Recorrente alega violação aos arts. 927, §§ 3º e 4º do CPC1 e 1º-F da Lei 9.494/972, com redação dada
pelo art. 5º da Lei 11.960/09, pois o e. STF proferiu decisão nos Embargos de Declaração no RE 870.947/SE, em 24.09.2018, suspendendo os
efeitos do acórdão exarado naquele Recurso Extraordinário, que declarou a inconstitucionalidade do índice de correção monetária (TR) previsto
na mencionada Lei 9.494/97 para as condenações da Fazenda Pública.
Desta forma, defende a manutenção da TR para fins de correção monetária do débito objeto da controvérsia, diante da possibilidade de modulação
dos efeitos daquele recurso paradigma.
Recurso tempestivo e com preparo dispensado.
Contrarrazões às fls. 245/248, pugnando pelo não conhecimento do apelo especial.
Brevemente relatado, decido.
Inicialmente, resta prejudicada a análise da suposta violação ao art. 927, §3º e 4º do CPC, por perda de objeto, considerando que e. STF, nos EDcl
nos EDcl no RE 870947, rejeitou a possibilidade de modulação dos efeitos do acórdão que reconheceu a inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei
9.494/97, no que concerne aos índices de correção monetária aplicáveis às condenações da Fazenda Pública. Colha-se a respectiva ementa:
..........
"QUATRO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS DE FUNDAMENTAÇÃO NO ACÓRDÃO EMBARGADO. REJEIÇÃO.
REQUERIMENTO DE MODULAÇÃO DE EFEITOS INDEFERIDO.
1. O acórdão embargado contém fundamentação apta e suficiente a resolver todos os pontos do Recurso Extraordinário.
2. Ausentes omissão, contradição, obscuridade ou erro material no julgado, não há razão para qualquer reparo.
3. A respeito do requerimento de modulação de efeitos do acórdão, o art. 27 da Lei 9.868/1999 permite a estabilização de relações sociais surgidas
sob a vigência da norma inconstitucional, com o propósito de prestigiar a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima depositada na
validade de ato normativo emanado do próprio Estado.
4. Há um juízo de proporcionalidade em sentido estrito envolvido nessa excepcional técnica de julgamento. A preservação de efeitos
inconstitucionais ocorre quando o seu desfazimento implica prejuízo ao interesse protegido pela Constituição em grau superior ao provocado
pela própria norma questionada. Em regra, não se admite o prolongamento da vigência da norma sobre novos fatos ou relações jurídicas, já
posteriores à pronúncia da inconstitucionalidade, embora as razões de segurança jurídica possam recomendar a modulação com esse alcance,
como registra a jurisprudência da CORTE.
5. Em que pese o seu caráter excepcional, a experiência demonstra que é próprio do exercício da Jurisdição Constitucional promover o
ajustamento de relações jurídicas constituídas sob a vigência da legislação invalidada, e essa CORTE tem se mostrado sensível ao impacto de
suas decisões na realidade social subjacente ao objeto de seus julgados.
6. Há um ônus argumentativo de maior grau em se pretender a preservação de efeitos inconstitucionais, que não vislumbro superado no caso em
debate. Prolongar a incidência da TR como critério de correção monetária para o período entre 2009 e 2015 é incongruente com o assentado pela
CORTE no julgamento de mérito deste RE 870.947 e das ADIs 4357 e 4425, pois virtualmente esvazia o efeito prático desses pronunciamentos
para um universo expressivo de destinatários da norma.
7. As razões de segurança jurídica e interesse social que se pretende prestigiar pela modulação de efeitos, na espécie, são inteiramente
relacionadas ao interesse fiscal das Fazendas Públicas devedoras, o que não é suficiente para atribuir efeitos a uma norma inconstitucional.
8. Embargos de declaração todos rejeitados. Decisão anteriormente proferida não modulada." (RE 870947 ED-segundos, Relator(a): Min. LUIZ
FUX, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 03/10/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-019
DIVULG 31-01-2020 PUBLIC 03-02-2020) (g.n)
...........
Desta forma, exaurida a matéria pela Corte Constitucional, resta defeso sua rediscussão através deste apelo nobre; até porque o próprio
Recorrente vinculava a possibilidade de modificação dos efeitos do acórdão paradigma ao julgamento dos mencionados embargos, de modo
que, com a apreciação destes, a impugnação outrora perpetrada afigura-se insubsistente.
Ultrapassada tal questão, e já analisando a suposta violação ao art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação da Lei 11.960/09), observo que a
matéria relativa aos índices de juros de mora e de correção monetária aplicáveis a cada tipo de condenação judicial imposta à Fazenda Pública
já foi submetida à sistemática dos Recursos Repetitivos pelo c. STJ, no julgamento dos REsp´s nº 1.492.221/PR, 1.495.144/RS e 1.495.146/
MG, ocorrido em 22.02.2018, DJe 02.03.2018.
Nessa ocasião, fora fixado o Tema 905, o qual restou assim redigido:
...........
"1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1 Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária.
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No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação
apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária
ocorrida no período correspondente. Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC
e o IPCA-E, é legítima enquanto tais índices sejam capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2. Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002
e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com
base no IPCA-E.
3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos. As condenações judiciais referentes a servidores e empregados
públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices
previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001;
(b) agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração
oficial da caderneta de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas. No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações
diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência
do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.
3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária. As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à
incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-
A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com
redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária. A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários
devem corresponder às utilizadas na cobrança de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são
calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante,
é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada. Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com
a natureza da condenação imposta à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices
diversos, cuja constitucionalidade/legalidade há de ser aferida no caso concreto. (g.n)."
...........
A propósito, o voto condutor do acórdão exarado pelo MM Min. Mauro Campbell (REsp 1.495.146, 1ª Seção, DJe de 02/03/2018), é ainda mais
cristalino a respeito dos consectários legais nas lides previdenciárias, senão vejamos:
.......
" 3.2. (...) No período anterior à vigência da Lei 11.960/2009, os juros de mora equivalem a 1% (um por cento) ao mês, sujeitos à capitalização
simples (art. 3º do Decreto-Lei 2.322/87).
Período
Juros de mora
Correção monetária
Até a vigência da Lei 11.430/2006.
1% ao mês.
Índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal.
Período posterior à vigência da Lei 11.430/2006 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009
1% ao mês.
INPC.
Período posterior à vigência da Lei 11.960/2009.
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Remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F - redação da pela lei referida).
INPC.
Conforme relatado, o acórdão recorrido (fls. 221/221v), determinou "a aplicação do INPC para fins de correção monetária, no que se refere ao
período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, e da remuneração oficial da caderneta de poupança no que se refere aos juros de mora (conforme
os RE 870.947/SE c/c Resp 1.495.416/MG)".
Nos termos do mencionado voto, o benefício restabelecido (auxílio-doença acidentário) deve incidir a partir da data da sua cessação administrativa,
o que ocorrera, conforme decisão de fls. 127/128, em 12.03.2008; data em que o Manual de Cálculos da Justiça Federal utiliza o INPC para
fins de atualização monetária.
Portanto, a posição do órgão fracionário deste TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo c. STJ quando do julgamento do mérito do
recurso paradigma.
Assim sendo, com base no art. 1.030, I, 'b', do CPC, NEGO SEGUIMENTO ao presente recurso.
Publique-se.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário interposto com base no art. 102, III, "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Apelação
interposta pela Segurada (fls. 194/194v), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração opostos pelo INSS (fls. 221/221v).
A Recorrida ingressou com Ação Acidentária com pedido de tutela antecipada. Em decisão (fls. 39/40), tece sua tutela concedida em parte, para
que o INSS procedesse a reabertura do auxílio-doença acidentário, espécie 91.
Na sentença, o juiz de 1º grau modificou a decisão de fls. 39/40, e determinou a cessação do auxílio-doença acidentário e a implantação imediata
do auxílio acidente.
Não satisfeitos, ambos interpuseram Apelação. A 3ª Câmara de Direito Público, por sua vez, negou provimento ao recurso da Segurada, bem
como deu provimento parcial ao reexame necessário, para determinar a aplicação do Tema 810 da Repercussão Geral no RE 8790 (sic) do STF
referentes aos juros de mora e correção monetária, prejudicada a apelação da autarquia previdenciária. Isso porque salientou no seu relatório
que a decisão de primeiro piso não especificou os índices legais aplicáveis.
O INSS Recorrente opôs Embargos de Declaração, os quais foram conhecidos e acolhidos parcialmente, para reconhecer a omissão do julgado
quanto à forma de cálculo dos juros e da correção monetária, integrando o acórdão embargado, determinado a aplicação do INPC para fins de
correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2206, e da remuneração oficial da caderneta de poupança
no que se refere aos juros de mora (conforme os RE 870.947/SE c/c Resp 1.495.416/MG).
Em suas razões recursais (fls. 237/240v), o Recorrente aduz que a questão sob análise teve repercussão geral reconhecida pelo e. STF através
do Tema 8103.
Na sequência, sustenta violação ao art. 1024, caput, alínea "l", da CF/88, pois ao afastar a aplicação dos consectários legais dispostos no art. 1º-
F da Lei 9.494/97 (com a redação dada pela Lei 11.960/2009) o acórdão recorrido desrespeitaria a autoridade da decisão do excelso Supremo
Tribunal Federal acerca da matéria.
Aponta, ainda, ofensa ao art. 195, §5º5, da CF, diante da necessidade de indicação prévia da fonte de custeio para a concessão do benefício
pleiteado.
Recurso tempestivo e com preparo dispensado.
Contrarrazões pugnando pelo não conhecimento do recurso (fls. 250/251).
Brevemente relatado, decido.
De início, ressalto que, a fim de viabilizar a análise do Recurso Extraordinário, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC6 c/c art. 327, § 1º, do RISTF7.
No caso em exame, no qual se debate acerca do regime de atualização monetária e juros moratórios incidentes sobre a condenação imposta à
Fazenda Pública, reputo identificada a transcendência das questões postas neste litígio, sobretudo por já ter o Pretório Excelso se manifestado
pela existência de repercussão geral no RE 870.947/SE, em acordão datado de 16/04/2015.
Senão vejamos:
...............
"DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/09. TEMA 810.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA." (RE 870947 RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 16/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-077 DIVULG 24-04-2015 PUBLIC 27-04-2015).
.............
Embora conste das razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece prosperar.
Com efeito, no tocante à alegada ofensa ao art. 102, caput, alínea "l" da CF/88, porquanto desrespeitado o entendimento firmado pelo e. STF
nas ADIs nº 4.357 e 4.4258 - que estaria restrito, segundo o Recorrente, a inscrição de débitos em precatórios - cabe destacar que essa questão
foi debatida e afastada pela própria Corte Suprema no julgamento do RE 870.947/SE.
Na ocasião, o MM Min. Relator Luiz Fux esclareceu que a conclusão adotada nas ações diretas de inconstitucionalidade supracitadas se estende
às condenações impostas à Fazenda Pública, ou seja, à fase final do processo de conhecimento.
Por sua clareza, transcrevo trecho do voto proferido no recurso extraordinário citado alhures:
...........
"Segundo a dicção da Súmula Vinculante nº 17 do STF, "durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem
juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos". Destarte, a prolação da decisão condenatória configura o único momento do processo
judicial em que são fixados juros moratórios sobre débitos da Fazenda Pública. Não havendo incidência de juros em outras oportunidades,
imperioso entender que a decisão do Supremo Tribunal Federal nas ADIs nº 4.357 e 4.425, ao aludir a "precatórios" de natureza tributária, volta-
se, a rigor, para as condenações impostas à Fazenda Pública, isto é, para a fixação dos juros moratórios ao final da fase de conhecimento do
processo judicial."
............
Ademais, apreciando o Tema 810 da Repercussão Geral, o e. STF resolveu a questão de fundo debatida no presente recurso, fixando as seguintes
teses (sem grifos no original):
.................
1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a
condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais devem ser aplicados
os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia
(CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de
remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com
a redação dada pela Lei nº 11.960/09; e
2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição
desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação
de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina." [STF. Plenário. RE 870947/SE, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em
20/9/2017 (repercussão geral) (Info 878)]. (g.n.)
..................
No caso sob exame, o acórdão recorrido (fls. 221/221v), determinou "a aplicação do INPC para fins de correção monetária, no que se refere
ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2206, e da remuneração oficial da caderneta de poupança no que se refere aos juros de mora
(conforme os RE 870.947/SE c/c Resp 1.495.416/MG)".
Desta forma, contata-se que a posição do órgão fracionário deste TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo e. STF quando do julgamento
do mérito do recurso paradigma (Tema 810) c/c com o posicionamento do c. STJ referente ao Tema 905, qual seja, aplicação para os juros de
mora, do percentual incidente sobre a caderneta de poupança.
Destarte, neste ponto, o presente recurso deve ter seu seguimento negado nos termos do art. 1.030, I, "a", do CPC.
Quanto a este tópico, ressalto finalmente, que resta prejudicado qualquer argumento relativo à inaplicabilidade da tese firmada pelo e. STF no
RE 870.947/SE (Tema 810/STF), enquanto pendentes de julgamento os Embargos de Declaração opostos naquele recurso.
Isso porque, os aclaratórios foram julgados em 03/10/2019 (DJE 03.02.2020), tendo o e. STF rejeitado a possibilidade de modulação dos efeitos
do acórdão que reconheceu a inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97.
Noutro giro, observo restar inviável a análise da insurgência relativa à ausência de indicação da fonte de custeio (art. 195, §5º, da CF), já que
essa questão não foi objeto da Apelação, sendo suscitada pela primeira vez em sede de Embargos de Declaração (fls. 196/203), configurando
inovação recursal, o que é vedado pelo nosso ordenamento. Neste sentido:
.............
"EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO SEGUNDO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO E DE OBSCURIDADE. AUSÊNCIA. MATÉRIA NÃO ARGUIDA EM MOMENTO
PRÓPRIO. INOVAÇÃO RECURSAL. EMBARGOS ACOLHIDOS PARA PRESTAR ESCLARECIMENTOS, SEM MODIFICAÇÃO DO ACÓRDÃO
EMBARGADO. (...). III - Não se admite inovação argumentativa em sede de embargos de declaração. Precedentes. (...)" (ARE 930745 AgR-
segundo-ED-ED, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 20/11/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-260
DIVULG 27-11-2019 PUBLIC 28-11-2019) (g.n).
............
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Ante o exposto, neste tópico, com base no art. 1030, V do CPC/15, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Publique-se.
3 Tema 810. Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme
previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009.
4 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
(...)
l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; (...)
5 Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
6 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
7Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007)
§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado, quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência. (Redação
dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007).
8 Ementa:. (...). 5. O direito fundamental de propriedade (CF, art. 5º, XXII) resta violado nas hipóteses em que a atualização monetária dos débitos
fazendários inscritos em precatórios perfaz-se segundo o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, na medida em que este
referencial é manifestamente incapaz de preservar o valor real do crédito de que é titular o cidadão. É que a inflação, fenômeno tipicamente
econômico-monetário, mostra-se insuscetível de captação apriorística (ex ante), de modo que o meio escolhido pelo legislador constituinte
(remuneração da caderneta de poupança) é inidôneo a promover o fim a que se destina (traduzir a inflação do período). 6. A quantificação dos
juros moratórios relativos a débitos fazendários inscritos em precatórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança vulnera o
princípio constitucional da isonomia (CF, art. 5º, caput) ao incidir sobre débitos estatais de natureza tributária, pela discriminação em detrimento
da parte processual privada que, salvo expressa determinação em contrário, responde pelos juros da mora tributária à taxa de 1% ao mês em
favor do Estado (ex vi do art. 161, §1º, CTN). Declaração de inconstitucionalidade parcial sem redução da expressão "independentemente de
sua natureza", contida no art. 100, §12, da CF, incluído pela EC nº 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária,
sejam aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário. 7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação
dada pela Lei nº 11.960/09, ao reproduzir as regras da EC nº 62/09 quanto à atualização monetária e à fixação de juros moratórios de créditos
inscritos em precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100, §12, da CF, razão pela qual se revela inconstitucional
por arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra.(...).
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário interposto com base no art. 102, III, "a" da CF contra acórdão proferido em Apelação (fls. 634/635), integrado
pelo julgamento dos Embargos de Declaração (acórdão fls. 666), no qual se reconheceu o direito da Recorrida ao recebimento do auxílio-acidente
por acidente de trabalho (espécie 94), bem como do abono anual, estabelecendo sobre as parcelas pretéritas a atualização (juros e correção
monetária) conforme diretrizes dos Enunciados 10, 14, 19 e 25 da Seção de Direito Público deste TJPE, com as alterações de redação realizadas
na sessão de 02.05.20181 (fls. 634/635).
Em suas razões recursais (fls. 677/680-v), o Recorrente alega afronta ao art. 102, § 2º da CF2, pois os efeitos do julgamento no RE 870.947/
SE, no qual se declarou a inconstitucionalidade do índice de correção monetária (TR) previsto na Lei 9.494/97 (com a redação dada pela Lei
11.960/09) para as condenações da Fazenda Pública, limitam-se aos precatórios, parcelados ou em cota única, restando inaplicável, portanto,
ao presente feito.
No mais, aponta ofensa ao art. 195, § 5º, da CF3, diante da necessidade de indicação prévia da fonte de custeio para a concessão do benefício
pleiteado.
Contrarrazões (fls. 697/701) pugnando pelo improvimento do recurso.
Brevemente relatado, decido.
De início, ressalto que, a fim de viabilizar a análise do Recurso Extraordinário, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC4 c/c art. 327, § 1º, do RISTF5.
No caso em exame, no qual se debate acerca do regime de atualização monetária e juros moratórios incidentes sobre a condenação imposta à
Fazenda Pública, reputo identificada a transcendência das questões postas neste litígio, sobretudo por já ter o Pretório Excelso se manifestado
pela existência de repercussão geral no RE 870.947/SE, em acordão datado de 16/04/2015.
Senão vejamos:
..........
DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/09. TEMA 810.
REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. (RE 870947 RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 16/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-077 DIVULG 24-04-2015 PUBLIC 27-04-2015).
..........
Contudo, embora conste das razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece
prosperar.
Inicialmente, no tocante à suposta ofensa ao art. 102, § 2º da CF/88, porquanto desrespeitado o entendimento firmado pelo e. STF nas ADIs nº
4.357 e 4.4256 - que estaria restrito, segundo o Recorrente, a inscrição de débitos em precatórios - cabe destacar que essa questão foi debatida
e afastada pela própria Corte Suprema no julgamento do RE 870.947/SE.
Na ocasião, o MM Min. Relator Luiz Fux esclareceu que a conclusão adotada nas ações diretas de inconstitucionalidade supracitadas se estende
às condenações impostas à Fazenda Pública, ou seja, à fase final do processo de conhecimento.
Por sua clareza, transcrevo trecho do voto proferido no recurso extraordinário citado alhures:
..........
Segundo a dicção da Súmula Vinculante nº 17 do STF, "durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem
juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos". Destarte, a prolação da decisão condenatória configura o único momento do processo
judicial em que são fixados juros moratórios sobre débitos da Fazenda Pública. Não havendo incidência de juros em outras oportunidades,
imperioso entender que a decisão do Supremo Tribunal Federal nas ADIs nº 4.357 e 4.425, ao aludir a "precatórios" de natureza tributária, volta-
se, a rigor, para as condenações impostas à Fazenda Pública, isto é, para a fixação dos juros moratórios ao final da fase de conhecimento do
processo judicial. (g.n)
..........
Ademais, quando da análise do Tema 810 da Repercussão Geral, o e. STF resolveu a questão de fundo debatida no presente recurso, fixando
as seguintes teses:
..........
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1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a
condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais devem ser aplicados
os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia
(CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de
remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com
a redação dada pela Lei nº 11.960/09; e
2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição
desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação
de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina. [STF. Plenário. RE 870947/SE, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em
20/9/2017 (repercussão geral) (Info 878)]. (g.n.)
..........
No caso sob exame, o acórdão recorrido (fls. 634/635) prevê a incidência dos Enunciados 10, 14, 19 e 25 da Seção de Direito Público deste
e. TJPE, com a redação aprovada na sessão de 02.05.2018, para fins de atualização dos índices legais (juros e correção monetária) aplicáveis
à condenação.
Especificamente no tocante aos percentuais/índices ali indicados, colha-se a redação dos Enunciados 14 e 25:
..........
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 14: "Em caso de demanda previdenciária, incidem juros moratórios, (i) até a entrada em vigor da Lei
nº 11.960/2009, no percentual de 1% ao mês; (ii) e, no percentual estabelecido para caderneta de poupança, a partir da vigência da Lei nº
11.960/2009).
..........
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 25: "Nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, propostas contra o INSS, calcula-se a correção
monetária de acordo com os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal (Tabela de Benefícios Previdenciários)." (Revisão
aprovada por unanimidade) (g.n)
..........
Considerando que a citação (termo inicial para a incidência dos juros de mora) do ora Recorrente deu-se em 09.11.2012 (fl. 322), aplica-se o item
"ii" do Enunciado 14, incidindo os juros no percentual estabelecido pela caderneta de poupança.
Noutro giro, acerca da correção monetária, o Enunciado 25 faz remissão ao Manual de Cálculos da Justiça Federal7, o qual, no seu tópico 4.3.1.1,
prevê a incidência do INPC a partir de setembro de 2006, abarcando, portanto, o período de atualização do benefício objeto da controvérsia
(termo inicial = data da cessação administrativa - 15.02.2012 - fl. 236).
Desta forma, contata-se que a posição do órgão fracionário deste TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo e. STF quando do julgamento
do mérito do recurso paradigma (Tema 810), qual seja, aplicação (i) para os juros de mora, do percentual incidente sobre a caderneta de poupança
e (ii) para a correção monetária, de índice diverso do previsto no art. 1º-F da Lei 9.494/97 (TR).
Destarte, neste ponto, o presente recurso deve ter seu seguimento negado nos termos do art. 1.030, I, "a", do CPC8.
Por fim, resta inviável a análise da suposta violação ao art. 195, § 5º da CF (ausência de indicação da fonte de custeio), por se tratar de inovação
recursal, considerando qual tal matéria não fora suscitada nem na Apelação, nem nos Embargos de Declaração opostos pelo ora Recorrente.
Por todo o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Publique-se.
Recife, 22 de abril de 2020.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com base no art. 105, III, "a" da CF contra acórdão proferido em Apelação (fls. 634/635), integrado pelo
julgamento dos Embargos de Declaração (acórdão fls. 666), no qual se reconheceu o direito da Recorrida ao recebimento do auxílio-acidente
por acidente de trabalho (espécie 94), bem como do abono anual, estabelecendo sobre as parcelas pretéritas a atualização (juros e correção
monetária) conforme diretrizes dos Enunciados 10, 14, 19 e 25 da Seção de Direito Público deste TJPE, com as alterações de redação realizadas
na sessão de 02.05.20189 (fls. 634/635).
Em suas razões recursais (fls. 197/202), o Recorrente alega afronta aos arts. 927, §§ 3º e 4º do CPC e 1º-F da Lei 9.494/9710, pois o e. STF,
em decisão proferida nos Embargos de Declaração no RE 870.947/SE, proferiu decisão, em 24.09.2018, suspendendo os efeitos do acórdão
exarado naquele recurso extraordinário, que declarou a inconstitucionalidade do índice de correção monetária (TR) previsto na mencionada Lei
9.494/97 (com a redação dada pela Lei 11.960/09) para as condenações da Fazenda Pública.
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Desta forma, defende a manutenção da TR para fins de correção monetária do débito objeto da controvérsia, diante da possibilidade de modulação
dos efeitos daquele recurso paradigma.
Desta forma, exaurida a matéria pela Corte Constitucional, resta defeso sua rediscussão através deste apelo nobre, até porque o próprio
Recorrente vinculava a possibilidade de modificação dos efeitos do acórdão paradigma ao julgamento dos mencionados embargos, de modo
que, com a apreciação destes, a impugnação outrora perpetrada afigura-se insubsistente.
Ultrapassada tal questão, e já analisando a suposta violação ao art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação da Lei 11.960/09), observo que a
matéria relativa aos índices de juros de mora e de correção monetária aplicáveis a cada tipo de condenação judicial imposta à Fazenda Pública
já foi submetida à sistemática dos Recursos Repetitivos pelo c. STJ, no julgamento dos REsp´s nº 1.492.221/PR, 1.495.144/RS e 1.495.146/
MG, ocorrido em 22.02.2018, DJe 02.03.2018.
Nessa ocasião, fora fixado o Tema 905, o qual restou assim redigido:
..........
1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1 Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária.
No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação
apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária
ocorrida no período correspondente. Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC
e o IPCA-E, é legítima enquanto tais índices sejam capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2. Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão.
A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice
oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios
expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim,
mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral.
As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de
0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência
do IPCA-E a partir de janeiro/2001;
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(b) no período posterior à vigência do CC/2002 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada
a cumulação com qualquer outro índice;
(c) período posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção
monetária com base no IPCA-E.
3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos.
As condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos:
(a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça
Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001;
(b) agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E;
(c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial da caderneta de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas.
No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros
moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009),
nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.
3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária.
As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à incidência do INPC, para fins de correção monetária, no
que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem
segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária.
A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários devem corresponder às utilizadas na cobrança
de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do
CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante, é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada
sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada.
Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com a natureza da condenação imposta
à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices diversos, cuja constitucionalidade/
legalidade há de ser aferida no caso concreto. (grifo nosso).
..........
A propósito, o voto condutor do acórdão exarado pelo MM Min. Mauro Campbell (REsp 1.495.146, 1ª Seção, DJe de 02/03/2018), é ainda mais
cristalino a respeito dos consectários legais nas lides previdenciárias, como a hipótese em apreço, senão vejamos:
..........
" 3.2. (...) No período anterior à vigência da Lei 11.960/2009, os juros de mora equivalem a 1% (um por cento) ao mês, sujeitos à capitalização
simples (art. 3º do Decreto-Lei 2.322/87).
Juros de mora
Correção monetária
Até a vigência da Lei 11.430/2006.
1% ao mês.
Índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal.
Período posterior à vigência da Lei 11.430/2006 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009
1% ao mês.
INPC.
Período posterior à vigência da Lei 11.960/2009.
Remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F - redação da pela lei referida).
INPC.
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(...)"(g.n)
..........
No caso sob exame, o acórdão recorrido (fls. 634/635) prevê a incidência dos Enunciados 10, 14, 19 e 25 da Seção de Direito Público deste
e. TJPE, com a redação aprovada na sessão de 02.05.2018, para fins de atualização dos índices legais (juros e correção monetária) aplicáveis
à condenação.
Especificamente no tocante aos percentuais/índices ali indicados, colha-se a redação dos Enunciados 14 e 25:
..........
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 14: "Em caso de demanda previdenciária, incidem juros moratórios, (i) até a entrada em vigor da Lei
nº 11.960/2009, no percentual de 1% ao mês; (ii) e, no percentual estabelecido para caderneta de poupança, a partir da vigência da Lei nº
11.960/2009).
..........
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 25: "Nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, propostas contra o INSS, calcula-se a correção
monetária de acordo com os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal (Tabela de Benefícios Previdenciários)." (Revisão
aprovada por unanimidade) (g.n)
..........
Considerando que a citação (termo inicial para a incidência dos juros de mora) do ora Recorrente deu-se em 09.11.2012 (fl. 322), aplica-se o item
"ii" do Enunciado 14, incidindo os juros no percentual estabelecido pela caderneta de poupança.
Noutro giro, acerca da correção monetária, o Enunciado 25 faz remissão ao Manual de Cálculos da Justiça Federal11, o qual, no seu tópico 4.3.1.1,
prevê a incidência do INPC a partir de setembro de 2006, abarcando, portanto, o período de atualização do benefício objeto da controvérsia
(termo inicial = data da cessação administrativa - 15.02.2012 - fl. 236).
Desta forma, constata-se que a posição do órgão fracionário deste TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo c. STJ quando do
julgamento do mérito do recurso paradigma (Tema 905), conforme tabela anteriormente colacionada, razão pela qual, com fulcro no art. 1.030,
I, 'b', do CPC12, NEGO SEGUIMENTO ao presente recurso.
Publique-se.
Recife, 22 de abril de 2020.
1 ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 10: " Os juros de mora, nas ações que versam sobre benefícios pevidenciários, incidem a partir da
citação." (Aprovado por unanimidade) 2. ÍNDICES 2.1. Em caso de danos morais e materiais e de condenação imposta à Fazenda Pública ao
pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores e empregados públicos
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 14: "Em caso de demanda previdenciária, incidem juros moratórios, (i) até a entrada em vigor da Lei
nº 11.960/2009, no percentual de 1% ao mês; (ii) e, no percentual estabelecido para caderneta de poupança, a partir da vigência da Lei nº
11.960/2009)." (Revisão aprovada por unanimidade)
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 19 : "A correção monetária, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, tem como termo inicial
a data em que deveria ter sido efetuado o agamento de cada prestação." (Revisão aprovada por unanimidade)
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 25: "Nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, propostas contra o INSS, calcula-se a correção
monetária de acordo com os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal (Tabela de Benefícios Previdenciários)." (Revisão
aprovada por unanimidade).
2 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações
declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e
à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
3 Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
4 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
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5Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007)
§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado, quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência. (Redação
dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007).
6 Ementa:. (...). 5. O direito fundamental de propriedade (CF, art. 5º, XXII) resta violado nas hipóteses em que a atualização monetária dos débitos
fazendários inscritos em precatórios perfaz-se segundo o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, na medida em que este
referencial é manifestamente incapaz de preservar o valor real do crédito de que é titular o cidadão. É que a inflação, fenômeno tipicamente
econômico-monetário, mostra-se insuscetível de captação apriorística (ex ante), de modo que o meio escolhido pelo legislador constituinte
(remuneração da caderneta de poupança) é inidôneo a promover o fim a que se destina (traduzir a inflação do período). 6. A quantificação dos
juros moratórios relativos a débitos fazendários inscritos em precatórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança vulnera o
princípio constitucional da isonomia (CF, art. 5º, caput) ao incidir sobre débitos estatais de natureza tributária, pela discriminação em detrimento
da parte processual privada que, salvo expressa determinação em contrário, responde pelos juros da mora tributária à taxa de 1% ao mês em
favor do Estado (ex vi do art. 161, §1º, CTN). Declaração de inconstitucionalidade parcial sem redução da expressão "independentemente de
sua natureza", contida no art. 100, §12, da CF, incluído pela EC nº 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária,
sejam aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário. 7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação
dada pela Lei nº 11.960/09, ao reproduzir as regras da EC nº 62/09 quanto à atualização monetária e à fixação de juros moratórios de créditos
inscritos em precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100, §12, da CF, razão pela qual se revela inconstitucional
por arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra.(...).
7https://aplicaext.cjf.jus.br/phpdoc/sicom/arquivos/pdf/manual_de_calculos_revisado_ultima_versao_com_resolucao_e_apresentacao.pdf
Acesso em 22.04.2020
8 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal exarado no regime de repercussão geral;
9 ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 10: " Os juros de mora, nas ações que versam sobre benefícios pevidenciários, incidem a partir da
citação." (Aprovado por unanimidade) 2. ÍNDICES 2.1. Em caso de danos morais e materiais e de condenação imposta à Fazenda Pública ao
pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores e empregados públicos
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 14: "Em caso de demanda previdenciária, incidem juros moratórios, (i) até a entrada em vigor da Lei
nº 11.960/2009, no percentual de 1% ao mês; (ii) e, no percentual estabelecido para caderneta de poupança, a partir da vigência da Lei nº
11.960/2009)." (Revisão aprovada por unanimidade)
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 19 : "A correção monetária, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, tem como termo inicial
a data em que deveria ter sido efetuado o agamento de cada prestação." (Revisão aprovada por unanimidade)
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 25: "Nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, propostas contra o INSS, calcula-se a correção
monetária de acordo com os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal (Tabela de Benefícios Previdenciários)." (Revisão
aprovada por unanimidade).
a pacificada ou de tese adotada em julgamento de casos repetitivos observará a necessidade de fundamentação adequada e específica,
considerando os princípios da segurança jurídica, da proteção da confiança e da isonomia.
Art. 1o-F. Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração
do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica
e juros aplicados à caderneta de poupança.
11https://aplicaext.cjf.jus.br/phpdoc/sicom/arquivos/pdf/manual_de_calculos_revisado_ultima_versao_com_resolucao_e_apresentacao.pdf
Acesso em 22.04.2020
12 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
b) a recurso extraordinário ou a recurso especial interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal ou do Superior Tribunal de Justiça, respectivamente, exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos;
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Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, III, "a", da Constituição Federal em face de acórdão proferido em sede
de apelação/reexame necessário.
Constata-se que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica a que informa o RE nº 870.947/
SE (Tema 8101), submetido à sistemática peculiar ao instituto da repercussão geral, versada no art. 1.036, caput, do CPC/2015.
Em 20/09/2017, o plenário do STF julgou o referido paradigma. Acontece que em 24/09/18, o Min. Relator Luiz Fux, ao analisar o recurso de
embargos de declaração interpostos por diversos entes federativos, proferiu decisão nos seguintes termos:
[...] É o breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis: "Art. 1.026. Os embargos
de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática
ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante
a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação." Destarte, com fundamento no referido permissivo legal, procede-se
à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes
federativos embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da ausência de modulação de
seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao
erário, ante a possibilidade do pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação expendida
pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do acórdão embargado, mormente quando observado
tratar-se a modulação de instrumento voltado à acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se igualmente demonstrada, in casu, a efetiva
existência de risco de dano grave ao erário em caso de não concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal é firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito
em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida. Nesse sentido: "Agravo regimental em recurso extraordinário.
2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de
se aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de argumentos capazes de infirmar
a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental." (RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe
de 24/8/2018) "DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. SISTEMÁTICA.
APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA. IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA.
PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas
que versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos termos do art. 85, § 11, do CPC/2015,
fica majorado em 25% o valor da verba honorária fixada da na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015.
3. Agravo interno a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015." (RE 1.112.500-AgR, Rel. Min.
Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018). Desse modo, a imediata aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da
apreciação por esta Suprema Corte do pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo às já combalidas finanças públicas. Ex
positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento
no artigo 1.026, §1º, do CPC/2015. - Ministro Luiz Fux. Relator. (grifos nossos).
Diante da decisão exarada pelo Pretório Excelso e da sinalização de eventual modulação da decisão proferida no RE nº 870.947/SE (Tema 810
- Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme previstos no
art. 1ª-F da Lei 9.494/1997, com redação dada pela Lei 11.960/2009) com repercussão substancial aos processos pendentes de decisão nas
instâncias a quo, impõe-se na espécie a observância do disposto no art. 1.030, inciso III, do CPC/2015.
Necessário esclarecer que o presente entendimento não contradiz aqueles anteriormente exarados por esta Vice-Presidência, quando da
realização do juízo de conformidade relativos aos recursos sujeitos à sistemática dos recursos repetitivos. Isso porque tais decisões foram
embasadas na jurisprudência dos Tribunais Superiores firmadas no sentido de ser desnecessário se aguardar o trânsito em julgado do acórdão
paradigma para a observância da orientação estabelecida. In casu, a determinação do sobrestamento alinha-se à recente decisão proferida pelo
Pretório Excelso, através do ministro Luiz Fux, relator do RE 870.947/SE (tema 810 - Validade da correção monetária e dos juros moratórios
incidentes sobre as condenações incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme previstos no art. 1ª-F da Lei
9.494/1997, com redação dada pela Lei 11.960/2009), que em 24/09/2018, em caráter excepcional, e em face da peculiaridade do caso, calcada
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em eventual "grave prejuízo", deferiu no bojo dos próprios aclaratórios efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos pelos entes
federativos estaduais.
Desse modo, na linha de raciocínio acima, e com os esclarecimentos prestados, determino o sobrestamento deste recurso até o pronunciamento
definitivo da Corte Suprema, nos termos do art. 1030, III, do CPC/2015.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a", da Constituição Federal em face de acórdão proferido em sede de
apelação/reexame necessário.
Alega o recorrente a ocorrência de violação ao artigo 1º-F da Lei 9.494/97, com redação do art. 5° da Lei 11.960/09, bem como ao artigo 927,
§§ 3º e 4º, do CPC/2015.
Verifica-se que o objeto do presente recurso está contido na matéria de direito discutida nos paradigmas do Tema 905 dos Recursos Especiais
Repetitivos (REsp nº 1.492.221/PR, REsp n° 1.495.144/RS e REsp n° 1.495.146/MG), que foram julgados, em 22 de fevereiro de 2018, pela
Primeira Seção do STJ.
Ocorre que a Vice-Presidência do STJ, em sede de juízo de admissibilidade do recurso extraordinário interposto nos autos do REsp nº 1.492.221/
PR, proferiu decisão sobrestando novamente o Tema 905 até a definição do Colendo STF sobre o Tema 810 da sistemática da Repercussão
Geral, também relacionado com a matéria dos juros de mora e correção monetária aplicáveis às condenações impostas à Fazenda Pública. Por
oportuno, confiram-se excertos esclarecedores do referido decisum do Tribunal da Cidadania:
[...] Assim, estando sobrestado o recurso extraordinário, cumpre a esta Vice-presidência examinar a presença dos requisitos para a atribuição
de efeito suspensivo ao acórdão recorrido.
E, no presente caso, estão suficientemente evidenciados os requisitos necessários à concessão de efeito suspensivo ao recurso tendo em vista
a existência de risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, além da possibilidade de acolhimento dos aclaratórios, não se podendo
olvidar que eventual modulação de efeitos no recurso extraordinário em espeque resultará em obrigações de natureza patrimonial de grande
monta.
Com efeito, diante das consequências de cunho patrimoniais envolvidas e do elevado número de feitos que aguardam solução definitiva acerca do
tema em deslinde, tenho que estão efetivamente presentes os pressupostos para a concessão de efeito suspensivo ao presente feito, mormente
porque se trata de recurso extraordinário interposto nos autos de recurso especial afetado como representativo da controvérsia, nos termos do
artigo 1.026 do Código de Processo Civil, em que a decisão proferida repercute sobre todos os processos que versem sobre a mesma matéria.
Assim, diante de eventual reforma do julgado recorrido, por força de modulação temporal dos efeitos do acórdão proferido no Recurso
Extraordinário nº 870.947 (Tema 810), mostra-se prudente atribuir-lhe efeito suspensivo até o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, dos
embargos de declaração lá opostos.
Ante o exposto, com fundamento no art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil, determino o sobrestamento do recurso extraordinário, e,
com fulcro no art. 1.029, § 5º, inciso III, do CPC, atribuo-lhe efeito suspensivo até a publicação do acórdão a ser proferido pelo Supremo Tribunal
Federal nos embargos de declaração opostos no RE 870.947/SE. (Tema 810/STF).
Publique-se.
Intime-se.
Brasília, 1º de outubro de 2018.
Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA. Vice-Presidente (STJ, RE nos EDcl no REsp 1492221/RE, Ministra Maria Thereza de Assis Moura,
Vice-Presidente. Decisão monocrática prolatada em 1º/10/2018. DJe 08/10/2018) (grifos nossos)
Nesse contexto, considerando que a decisão de mérito do referido Tema 905 encontra-se com a eficácia suspensa (diante da atribuição de efeito
suspensivo ao recurso extraordinário), outra alternativa não me resta senão sobrestar este apelo excepcional, nos termos do art. 1030, III, do
CPC/2015, até que o STJ lance pronunciamento definitivo acerca da matéria.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
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Publique-se.
1 Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda
Pública, conforme previstos no art. 1ª-F da Lei 9.494/1997, com redação dada pela Lei 11.960/2009.
CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS
Emitida em 17/11/2020
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário interposto com fundamento no art. 102, III, "a" da CF, contra acórdão proferido em Agravo Interno na Apelação
(fls. 153/154), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração opostos pelo ora Recorrente (acórdão fls. 318/319), no qual se negou
provimento ao recurso, mantendo a sentença que determinou o custeio, pelo Ente Público, de "procedimento cirúrgico de correção em rotação
do fêmur e tíbia bilateral, além da deformidade nos pés", no Hospital Barão de Lucena, com a equipe médica da AACD que atende a Autora/
Recorrida, sob pena de multa diária no importe de R$ 1.000,00 (hum mil reais).
Em suas razões recursais (fls. 194/200), o Recorrente suscita afronta aos arts. 2º, 5º caput, 37 caput e 196, todos da CF1, alegando que no
acórdão recorrido, ao se determinar a cobertura de procedimento cirúrgico com equipe médica privada, não vinculada ao SUS, interpretou-se
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o direito constitucional à saúde de modo ilimitado e incondicionado, violando-se o princípio da igualdade, da discricionariedade administrativa
e da separação de Poderes.
Contrarrazões (fls. 204/215) pugnando pelo improvimento do recurso.
O então 2º Vice-Presidente deste Tribunal, na decisão de fls. 234, determinou o sobrestamento do feito, sob o argumento de que a controvérsia
em análise tem fundamento em questão de direito idêntica à submetida à sistemática da repercussão geral no RE 566.471/RN (Tema 06).
Noticio, por fim, que nestes autos também houve interposição de Recurso Especial (fls. 186/192), o qual fora admitido nesta instância (fls. 232)
e provido pelo c. STJ (fls. 256v/258), determinando-se o retorno dos autos para novo julgamento dos Embargos de Declaração opostos em face
do acórdão ora recorrido.
Rejulgados os mencionados embargos (acórdão fls. 318/319), não houve a interposição de quaisquer recursos, conforme certidão de decurso
de prazo (fls. 328), restando pendente de análise, portanto, tão somente este Extraordinário.
Brevemente relatado, decido.
Verifico, sem maiores delongas, que o presente apelo excepcional não merece prosperar.
Inicialmente, TORNO SEM EFEITO a decisão do então 2º Vice-Presidente deste Tribunal (fls. 234), que determinou o sobrestamento deste
Recurso Extraordinário por correspondência à questão de mérito objeto de Repercussão Geral no RE 566.471/RN (Tema 062).
Isto porque, o referido Tema diz respeito ao dever do Estado em fornecer medicamento de alto custo, situação manifestamente diversa da ora
em análise, na qual se discute a legalidade do custeio de procedimento cirúrgico, tratando-se, portanto, de objetos jurídicos distintos, ainda que
relacionados à manutenção da saúde e bem-estar do indivíduo.
Neste sentido, é a jurisprudência do e. STF: vide ARE 1221111, DJe 09.12.19, RE 902378, DJe 11/05/2016 e AI 810864 , DJe 02/02/2015.
Em tom uníssono, e nos termos do art. 102, §3º da CF c/c o art. 1.035, caput do CPC3, destaco que a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas deve ser claramente demonstrada a fim de que o Tribunal examine a admissão do Recurso Extraordinário, tratando-
se de verdadeira condição de admissibilidade deste.
No caso sob exame, embora o Recorrente alegue que a repercussão geral da matéria em análise tenha sido reconhecida quando do julgamento
do supramencionado RE 566471/RN (Tema 06), já restou demonstrada nesta decisão a ausência de similitude entre os objetos jurídicos deste
recurso e daquele paradigma, o que denota a deficiência da fundamentação desenvolvida pelo Ente Público, fazendo incidir o teor da Súmula
284/STF4.
Ademais, não obstante o Recorrente tenha suscitado, em tópico específico, a existência da aludida Repercussão Geral, o fez tecendo alegações
genéricas, deixando de indicar com clareza o ponto em que a matéria transcende os limites subjetivos do caso concreto, corroborando, portanto,
a insubsistência dos argumentos por ele ventilados.
Sobre o tema, colha-se a jurisprudência do e. STF, verbis:
..........
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. ART. 102, §
3º, DA CF E 1.035, § 1º, DO CPC. 1. Consoante orientação firmada nesta Corte, cabe à parte recorrente demonstrar fundamentadamente a
existência de repercussão geral da matéria constitucional em debate no recurso extraordinário, mediante o desenvolvimento de argumentação
que, de maneira explícita e clara, revele o ponto em que a matéria veiculada no recurso transcende os limites subjetivos do caso concreto do
ponto de vista econômico, político, social ou jurídico. 2. Revela-se deficiente a fundamentação da existência de repercussão geral de recurso
extraordinário baseada em argumentações que, de maneira genérica, afirmam sua existência. 3. Agravo regimental a que se nega provimento,
com previsão de aplicação da multa prevista no art. 1.021, §4º, CPC.
(RE 1205037 AgR, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, Segunda Turma, julgado em 29/11/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-275 DIVULG
11-12-2019 PUBLIC 12-12-2019) (g.n)
..........
DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ICMS. COMPENSAÇÃO. LC 122/2006.
VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE. RECURSO QUE NÃO ATACA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA.
REPERCUSSÃO GERAL. FUNDAMENTAÇÃO GENÉRICA. REQUISITO NÃO ATENDIDO. 1. A parte recorrente não atacou os fundamentos
da decisão agravada. Nesses casos, é inadmissível o agravo, conforme a orientação do Supremo Tribunal Federal. Precedente. 2. A peça de
recurso não atende ao disposto no art. 543-A, § 2º, do CPC/1973, uma vez que não foi apresentada mínima fundamentação quanto à repercussão
geral das questões constitucionais discutidas, limitando-se a fazer observações genéricas sobre o tema. (...) (ARE 1185918 AgR, Relator(a): Min.
ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 28/06/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-232 DIVULG 24-10-2019 PUBLIC 25-10-2019)
(g.n)
..............
Ultrapassadas tais questões, e já apreciando a suposta violação às normas constitucionais indicadas pelo Recorrente, observo que, no tocante
ao art. 2º da CF, é pacífico no e. STF o entendimento de que o Poder Judiciário pode, sem que configure violação ao princípio da separação
de poderes, determinar a implementação de políticas públicas nas questões relativas ao direito constitucional à saúde. Neste sentido, colham-
se as ementas abaixo colacionadas:
..........
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INTERPOSIÇÃO EM 19.03.2018. PROGRAMA HOSPITAL EM
CASA. TRATAMENTO MÉDICO. INTERNAÇÃO. HOME CARE. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 279 E 280 DO STF. PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO
DE PODERES. AFRONTA. INOCORRÊNCIA. PRECEDENTES. ALEGADA VIOLAÇÃO AO POSTULADO DA LEGALIDADE. SÚMULA 636. 1.
Eventual divergência ao entendimento adotado pelo Juízo a quo, quanto ao tratamento de saúde referente à internação na modalidade home
care, demandaria o reexame de fatos e provas constantes dos autos e a análise da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Portaria
GM/MS n° 2.529/06), o que inviabiliza o processamento do apelo extremo, tendo em vista a vedação contida nas Súmulas 279 e 280 do STF.
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2. O acórdão recorrido, na hipótese, não destoa da jurisprudência desta Corte, quanto à inocorrência de violação ao princípio da separação
dos poderes, eis que o julgamento, pelo Poder Judiciário, da legalidade dos atos dos demais poderes, não representa ofensa ao princípio da
separação dos poderes, especialmente em se tratando de políticas públicas nas questões envolvendo o direito constitucional à saúde. 3. Ademais,
na espécie, ressalta-se que a violação do princípio da legalidade demanda necessariamente a análise de atos normativos infraconstitucionais.
Aplicável, portanto, in casu, a Súmula 636 do STF: "Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade,
quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida." 4. Agravo regimental a
que se nega provimento, com aplicação de multa, nos termos do art. 1.021, §4º, do CPC. Deixo de aplicar o art. 85, § 11, do CPC, tendo em
vista que não houve prévia fixação de honorários na origem.
(ARE 1189382 AgR, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, Segunda Turma, julgado em 25/10/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-244 DIVULG
07-11-2019 PUBLIC 08-11-2019) (g.n)
..........
DIREITO ADMINISTRATIVO. DIREITO À SAÚDE. POLÍTICAS PÚBLICAS. PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO CPC/1973. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS ARTS. 2º, 37, 84, 167, 169, 196 E 198, I, DA
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. CONSONÂNCIA DA DECISÃO RECORRIDA COM A JURISPRUDÊNCIA CRISTALIZADA NO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. REELABORAÇÃO DA MOLDURA FÁTICA. PROCEDIMENTO VEDADO NA INSTÂNCIA EXTRAORDINÁRIA. AGRAVO
MANEJADO SOB A VIGÊNCIA DO CPC/2015.
1. O entendimento assinalado na decisão agravada não diverge da jurisprudência firmada no Supremo Tribunal Federal, no sentido de que é lícito
ao Poder Judiciário, em face do princípio da supremacia da Constituição, em situações excepcionais, determinar que a Administração Pública
adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais, sem que isso configure violação do princípio da
separação dos Poderes. Compreensão diversa demandaria a reelaboração da moldura fática delineada no acórdão de origem, a tornar oblíqua
e reflexa eventual ofensa à Constituição, insuscetível, como tal, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. (...) 3. Agravo interno
conhecido e não provido.
(ARE 1208230 AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 18/10/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-236 DIVULG
29-10-2019 PUBLIC 30-10-2019) (g.n)
..........
Já em relação aos arts. 5º, caput, 37, caput e 196 da CF (violação aos princípios da igualdade e da discricionariedade administrativa), observo que,
avaliar possível violação aos princípios constitucionais mencionados, diante da determinação, no acórdão recorrido, de cobertura de procedimento
cirúrgico com equipe médica privada, não vinculada ao SUS, implicaria, necessariamente, no revolvimento do conteúdo fático-probatório dos
autos, a fim de averiguar as razões que levaram o julgador a assim decidir, o que encontra óbice na Súmula 279/STF5.
Entretanto, por sua clareza, colha-se trecho do acórdão acerca do tema (fls. 159), no qual se elucida a excepcionalidade do caso e a necessidade
de realização do procedimento pela equipe indicada:
..........
(...) No tocante à impossibilidade de determinação de realização da cirurgia com equipe da AACD, a mesma decorreu da inexistência da
especialidade traumato-ortopédica no Hospital Barão de Lucena, nosocômio público com disposição de UTI pediátrica, ficando a equipe médica
sobre total responsabilidade daquela associação (fls. 56)
Ademais, conforme declaração às fls. 24, não contestada pelo agravante, a referida associação é vinculada ao Estado de Pernambuco, de modo
a não gerar ônus extra aos cofres públicos a efetivação do procedimento cirúrgico por sua equipe.
..........
Ademais, observo que eventual afronta aos dispositivos constitucionais indicados revelar-se-ia por via oblíqua ou reflexa, o que inviabiliza o
manejo de Recurso Extraordinário, conforme reiterada jurisprudência do e. STF (sobre o tema vide ARE 1141648 AgR/SP, DJe 11.10.2018, ARE
687753 AgR/BA, DJe 21.08.2012 e AI 802331 AgR/PE, DJe 09.03.2012)
Forte nestas considerações, e com fulcro no art. 1.030, V do CPC, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Publique-se. Recife, 25 de março de 2020.
1 Art. 2º. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País
a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...)
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença
e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
2 Tema 06. Dever do Estado de fornecer medicamento de alto custo a portador de doença grave que não possui condições financeiras para
compra-lo.
3 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos
da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros.
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Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
4 Súmula 284. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
5 Súmula 279. Para simples reexame de prova não cabe Recurso Extraordijnário.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial fundado no artigo 105, III, alínea "a" da CF, contra acórdão proferido em Embargos de Declaração, opostos na
Apelação.
O Recorrente aduz contrariedade ao disposto nos artigos 1.022, II, e 85, do CPC/2015, e 944 e 945, do CC, alegando que o suicídio em unidade
prisional teria decorrido de culpa exclusiva da vítima, não havendo nexo causal capaz de responsabilizar o ente público na indenização da família
do falecido (fl. 151).
Ademais, afirma não serem devidos os honorários advocatícios fixados no julgamento da Apelação, pois o Insurgido estaria representado por
Defensoria Pública integrante do ente Recorrente (fl. 156).
Acerca deste argumento, restou verificada no voto do Relator a condenação do Recorrente em honorários sucumbenciais (fl. 65) - 10% (dez por
cento) sobre o valor da condenação.
Ato contínuo, constata-se o julgamento do Tema 128, transitado em julgado em 27.08.2009, firmando-se a seguinte tese:
..........
Os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria Pública quando ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença.
..........
Dessa forma, com base no art. 1.030, II, do CPC/2015 e em respeito ao Tema 128, REMETAM-SE os autos à 1ª Turma da Câmara Regional
de Caruaru, mais precisamente ao Relator da Apelação - Des. Sílvio Neves Baptista Filho -, para eventual juízo de retratação e adequação da
decisão aos termos do referido recurso repetitivo.
Em seguida, retornem-me conclusos os autos para realização do juízo de admissibilidade dos Recursos Especial e Extraordinário interpostos.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, 27 de março de 2020.
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica a que informa o RE nº 870.947/SE
(Tema 8101), submetido à sistemática peculiar ao instituto da repercussão geral, versada no art. 1.036, caput, do Código de Processo Civil/2015.
Em 20/09/2017, o plenário do STF julgou o referido paradigma. Acontece que em 24/09/18, o Min. Relator Luiz Fux ao analisar o recurso de
embargos de declaração interpostos por diversos entes federativos, proferiu decisão nos seguintes termos:
"[...] É o breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis: "Art. 1.026. Os embargos
de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática
ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante
a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação." Destarte, com fundamento no referido permissivo legal, procede-se
à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes
federativos embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da ausência de modulação de
seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao
erário, ante a possibilidade do pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação expendida
pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do acórdão embargado, mormente quando observado
tratar-se a modulação de instrumento voltado à acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se igualmente demonstrada, in casu, a efetiva
existência de risco de dano grave ao erário em caso de não concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal é firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito
em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida. Nesse sentido: "Agravo regimental em recurso extraordinário.
2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de
se aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de argumentos capazes de infirmar
a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental." (RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe
de 24/8/2018) "DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. SISTEMÁTICA.
APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA. IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA.
PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas
que versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos termos do art. 85, § 11, do CPC/2015,
fica majorado em 25% o valor da verba honorária fixada da na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015.
3. Agravo interno a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015." (RE 1.112.500-AgR, Rel. Min.
Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018). Desse modo, a imediata aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da
apreciação por esta Suprema Corte do pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo às já combalidas finanças públicas. Ex
positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento
no artigo 1.026, §1º, do CPC/2015." Ministro Luiz Fux. Relator.
Diante da decisão exarada pelo Pretório Excelso e da sinalização de eventual modulação da decisão proferida no RE nº 870.947/SE (Tema 810
- Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme previstos no
art. 1ª-F da Lei 9.494/1997, com redação dada pela Lei 11.960/2009) com repercussão substancial aos processos pendentes de decisão nas
instâncias a quo, impõe-se na espécie a observância do disposto no art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil/15.
Necessário esclarecer que o presente entendimento não contradiz aqueles anteriormente exarados por esta Vice-Presidência, quando da
realização do juízo de conformidade relativos aos recursos sujeitos à sistemática dos recursos repetitivos. Isso porque tais decisões foram
embasadas na jurisprudência dos Tribunais Superiores firmadas no sentido de ser desnecessário se aguardar o trânsito em julgado do acórdão
paradigma para a observância da orientação estabelecida. In casu, a determinação do sobrestamento alinha-se à recente decisão proferida pelo
Pretório Excelso, através do ministro Luiz Fux, relator do RE 870.947/SE (tema 810 - Validade da correção monetária e dos juros moratórios
incidentes sobre as condenações incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme previstos no art. 1ª-F da Lei
9.494/1997, com redação dada pela Lei 11.960/2009), que em 24/09/2018, em caráter excepcional, e em face da peculiaridade do caso, calcada
em eventual "grave prejuízo", deferiu no bojo dos próprios aclaratórios efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos pelos entes
federativos estaduais.
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Desse modo, na linha de raciocínio acima, e com os esclarecimentos prestados, determino o sobrestamento deste recurso até o pronunciamento
definitivo da Corte Suprema, nos termos do art. 1030, III do CPC/2015.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a", da Constituição Federal em face de acórdão proferido em sede de
apelação.
Alega o recorrente a ocorrência de violação ao artigo 1º-F da Lei 9.494/97, com redação do art. 5° da Lei 11.960/09.
Tal objeto do presente recurso está contido na matéria de direito discutida nos paradigmas do Tema 905 dos Recursos Especiais Repetitivos (REsp
nº 1.492.221/PR, REsp n° 1.495.144/RS e REsp n° 1.495.146/MG), que foram julgados, em 22 de fevereiro de 2018, pela Primeira Seção do STJ.
Ocorre que a Vice-Presidência do STJ, em sede de juízo de admissibilidade do recurso extraordinário interposto nos autos do REsp nº 1.492.221/
PR, proferiu decisão sobrestando novamente o Tema 905 até a definição do Colendo STF sobre o Tema 810 da sistemática da Repercussão
Geral, também relacionado com a matéria dos juros de mora e correção monetária aplicáveis às condenações impostas à Fazenda Pública. Por
oportuno, confira-se excertos esclarecedores do referido decisum do Tribunal da Cidadania:
"Assim, estando sobrestado o recurso extraordinário, cumpre a esta Vice-presidência examinar a presença dos requisitos para a atribuição de
efeito suspensivo ao acórdão recorrido.
E, no presente caso, estão suficientemente evidenciados os requisitos necessários à concessão de efeito suspensivo ao recurso tendo em vista
a existência de risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, além da possibilidade de acolhimento dos aclaratórios, não se podendo
olvidar que eventual modulação de efeitos no recurso extraordinário em espeque resultará em obrigações de natureza patrimonial de grande
monta.
Com efeito, diante das consequências de cunho patrimoniais envolvidas e do elevado número de feitos que aguardam solução definitiva acerca do
tema em deslinde, tenho que estão efetivamente presentes os pressupostos para a concessão de efeito suspensivo ao presente feito, mormente
porque se trata de recurso extraordinário interposto nos autos de recurso especial afetado como representativo da controvérsia, nos termos do
artigo 1.026 do Código de Processo Civil, em que a decisão proferida repercute sobre todos os processos que versem sobre a mesma matéria.
Assim, diante de eventual reforma do julgado recorrido, por força de modulação temporal dos efeitos do acórdão proferido no Recurso
Extraordinário nº 870.947 (Tema 810), mostra-se prudente atribuir-lhe efeito suspensivo até o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, dos
embargos de declaração lá opostos.
Ante o exposto, com fundamento no art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil, determino o sobrestamento do recurso extraordinário, e,
com fulcro no art. 1.029, § 5º, inciso III, do CPC, atribuo-lhe efeito suspensivo até a publicação do acórdão a ser proferido pelo Supremo Tribunal
Federal nos embargos de declaração opostos no RE 870.947/SE. (Tema 810/STF).
Publique-se.
Intime-se.
Brasília, 1º de outubro de 2018."
Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA. Vice-Presidente" (STJ, RE nos EDcl no REsp 1492221/RE, Ministra Maria Thereza de Assis
Moura, Vice-Presidente. Decisão monocrática prolatada em 1º/10/2018. DJe 08/10/2018.)
Nesse contexto, considerando que a decisão de mérito do referido Tema 905 encontra-se com a eficácia suspensa (diante da atribuição de efeito
suspensivo ao recurso extraordinário), outra alternativa não me resta senão sobrestar este apelo excepcional, nos termos do art. 1030, III, do
CPC/15, até que o STJ lance pronunciamento definitivo acerca da matéria.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
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DESPACHO
Com a mudança de paradigma ocorrida com a entrada em vigor do Código de Processo Civil, em 18 de março de 2016, passou a ser vedada
a denominada "decisão-surpresa" pelo Tribunal, ou seja, a adoção de entendimento acerca de questões (ainda que de ofício) não submetidas
ao crivo do contraditório.
Desta forma, considerando a necessidade de observância ao dever de cooperação - um dos pilares da hodierna codificação processual -, reputo
necessário oportunizar a Recorrente que se pronuncie sobre sua possível ilegitimidade para a interposição do presente Recurso Extraordinário.
Isto porque, cuida-se na origem de Ação de Cobrança de gratificação de risco de policiamento ostensivo (GRPO), instituída pela Lei Complementar
Estadual nº 59/2004, ajuizada por Policial Militar da ativa em face do Estado de Pernambuco.
Ante o exposto, INTIMEM-SE a FUNAPE para falar sobre a ilegitimidade ventilada, no prazo de 05 (cinco) dias, com arrimo nos artigos 9º, caput,
10 e 933, caput, todos do CPC1.
Ao CARTRIS, para a adoção das providências cabíveis.
Intime-se.
Recife, 20 de abril de 2020.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial fundado no art. 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado em sede de Apelação
(fls. 85/86), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração (acórdãos às fls. 119/120), o qual deu parcial provimento ao recurso
para determinar a implantação na folha de pagamento do Autor da gratificação de risco de policiamento ostensivo (GRPO), instituída pela
Lei Complementar Estadual nº 59/2004, por ser devida a todos os militares da ativa diante de sua natureza genérica, observada a prescrição
quinquenal.
O órgão fracionário deste TJPE ainda reduziu os honorários de sucumbência ao importe de R$ 200,00 (duzentos reais) e determinou que o
cálculo do débito atrasado observe os seguintes parâmetros: i) juros moratórios conforme o art. 1º-F da Lei 9.494/1997 (com redação determinada
pela Lei nº 11.960/2009), a partir da citação; e ii) correção monetária pelo IPCA-E (índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial), desde o
inadimplemento de cada parcela.
Sob o argumento de que a decisão proferida pelo e. STF no RE 870.947/SE se encontrava suspensa e, por isso, restaria equivocada a fixação
do IPCA-E para fins de atualização do débito, o Recorrente opôs Embargos de Declaração pugnando pela observância da Súmula nº 163 deste
TJPE2. O aresto restou assim ementado (fls. 119/120):
.............
EMENTA: PROCESSO CIVIL. CORREÇÃO MONETÁRIA. FIXAÇÃO DO ÍNDICE (IPCA-E) APLICÁVEL À ÉPOCA DO JULGADO EMBARGADO.
SUSPENSÃO DA UTILIZAÇÃO DO IPCA-E PELO STF NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº 870.847-
SE. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO E ERRO MATERIAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS, APENAS
PARA ESCLARECIMENTOS, SEM MODIFICAÇÃO DO JULGADO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Não se vislumbra, in casu, a ocorrência de omissão,
obscuridade ou contradição no aresto recorrido, uma vez que esta Turma Julgadora, na ocasião do julgamento da apelação (19/07/2018), aplicou
o IPCA-E porquanto definido como índice de correção monetária no RE n.º 870.947/SE. 2. Considerando a decisão de suspensão proferida nos
Embargos Declaratórios no Recurso Extraordinário nº. 870.947/SE, que afastou a aplicação do IPCA-E nas condenações da Fazenda Pública,
não cabe a este Órgão julgador propor, desde logo, a aplicação da súmula 163 do TJPE como requerido pelo embargante, pois a modulação pelo
exc. Supremo Tribunal Federal, conquanto possível, ainda não foi determinada. 3. Todavia, se o início de eventual cumprimento de sentença da
presente ação se der antes da manifestação definitiva da Corte Suprema acerca do índice de correção monetária, deve ser aplicada a TR (já que
a condenação é posterior a 30.06.2009). Ao contrário, na hipótese de a eventual modulação no bojo do RE ocorrer antes daquele termo, deverão
ser observados o índice e as condições estabelecidas em definitivo pelo Supremo Tribunal Federal. 4. Embargos de declaração conhecidos e
acolhidos, apenas para esclarecimentos, sem, contudo, lhes atribuir efeitos infringentes. 5. Decisão unânime.
...........
Em suas razões recursais (fls. 128/135), o Recorrente alega violação ao artigo 1º-F da Lei 9.494/19973 (redação determinada pela Lei 11.960/09)
no que tange à aplicação da correção monetária, pois tal encargo deveria ter como parâmetro o índice oficial de remuneração da caderneta
de poupança.
Argumenta que a extensão dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade parcial daquele dispositivo e a fixação de eventual termo a quo
de incidência de índices de atualização monetária diversos, penderia de análise pelo e. STF, pugnando, alfim, seja observada a solução final do
RE 870.947/SE, inclusive quanto à modulação dos efeitos.
O recurso é tempestivo e com preparo dispensado, por força do artigo 1.007, §1º, do CPC/20154.
Contrarrazões (fls. 148/153), pugnando, em suma, pela manutenção do acórdão recorrido.
Considerando que a matéria sob análise (Tema 905/STJ5) se encontrava sobrestada em face da oposição de Embargos de Declaração no RE
870.947/SE (Tema 810/STF6), versando sobre a eficácia temporal da declaração de inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a
redação da Lei 11.960/09), o então 2º Vice-Presidente deste Tribunal de Justiça determinou o sobrestamento do presente feito (fls. 167).
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Retornando os autos para juízo de admissibilidade, ressalto, sem maiores delongas, que o presente Recurso Especial não merece prosperar.
Inicialmente, ressalto que o e. STF, nos EDcl nos EDcl no RE 870947/SE (DJE 03.02.2020), rejeitou a possibilidade de modulação dos efeitos
do acórdão que reconheceu a inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97, no que concerne aos índices de correção monetária aplicáveis
às condenações da Fazenda Pública, restando prejudicado qualquer argumento relativo à inaplicabilidade das teses firmadas nos Temas 810/
STF e 905/STJ.
Ultrapassada tal questão, e já analisando a suposta violação ao art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação da Lei 11.960/09), observo que a
matéria relativa aos índices de juros de mora e de correção monetária aplicáveis a cada tipo de condenação judicial imposta à Fazenda Pública
já foi submetida à sistemática dos Recursos Repetitivos pelo c. STJ por ocasião do julgamento dos REsp´s nº 1.492.221/PR, 1.495.144/RS e
1.495.146/MG, ocorrido em 22.02.2018, DJe 02.03.2018.
Nessa ocasião, fora fixado o Tema 905, o qual restou assim redigido:
..........
1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1 Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária.
No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação
apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária
ocorrida no período correspondente. Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC
e o IPCA-E, é legítima enquanto tais índices sejam capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2. Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002
e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com
base no IPCA-E.
3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos. As condenações judiciais referentes a servidores e empregados
públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices
previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) agosto/2001 a
junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial da caderneta
de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas. No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações
diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência
do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.
3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária. As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à
incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-
A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com
redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária. A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários
devem corresponder às utilizadas na cobrança de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são
calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante,
é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada. Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com
a natureza da condenação imposta à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices
diversos, cuja constitucionalidade/legalidade há de ser aferida no caso concreto. (grifo nosso).
..........
A propósito, o voto condutor do acórdão exarado pelo MM Min. Mauro Campbell (REsp 1.495.146, 1ª Seção, DJe de 02/03/2018), é ainda mais
cristalino a respeito dos consectários legais nas condenações judiciais referentes servidores e empregados públicos, senão vejamos:
............
"3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos. Tratando-se de créditos referentes a servidores e empregados
públicos, a atualização monetária e a compensação da mora obedecem aos seguintes critérios:
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Período
Juros de mora
Correção monetária
Até julho/2001
1% ao mês.
Decreto-Lei 3.322/87.
Índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal. Destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001.
Agosto/2001 a junho/2009
0,5% ao mês. MP 2.180-35/35 que acrescentou o art. 1º-F à Lei 9.494/97.
IPCA-E.
A partir de julho/2009
Remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei 11.960/2009).
IPCA-E.
No caso sob exame, o acórdão recorrido (fls. fls. 85/86) ordenou a incidência dos juros de mora aplicáveis à caderneta de poupança (cf. art. 1º-
F da Lei 9.494/97, com a redação dada pela Lei 11.960/2009), a partir da citação (03/09/2015, fls. 43).
Ademais, conforme esclarecimentos prestados no julgamento dos Embargos Declaratórios (fls. 208/210), determinou observância aos índices
de correção monetária estabelecidos em definitivo pelo e. STF no RE n.º 870.947/SE, o que implica na utilização do IPCA-E (índice de preços
ao consumidor amplo especial), para fins de correção monetária, a partir de 03/11/2009 (cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação, que se
deu em 03/11/2014).
Portanto, a posição do órgão fracionário deste TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo c. STJ quando do julgamento do mérito do
recurso paradigma acima transcrito REsp 1.495.146/MG (Tema 905).
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL, nos termos do art. 1.030, I, 'b', do CPC.
Publique-se.
Recife, 20 de abril de 2020.
1 Art. 9º. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. (...)
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade
de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
Art. 933. Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não
examinada que devam ser considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias. (...)
2 Súmula 163. A correção monetária, nas condenações impostas à Fazenda Pública ao pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores
e empregados públicos, deve ser calculada, desde o inadimplemento até a vigência da Lei n. 11.960, de 2009, (29.06.2009), de acordo com a
Tabela ENCOGE para Débitos em Geral, enquanto suspensa a Tabela ENCOGE para débitos da Fazenda Pública; e, a partir de 30.06.2009,
conforme o índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança (TR) (art. 1º-F, da Lei n. 9.494, de 1997, com a redação determinada
pela Lei n. 11.960, de 2009).
3 Art. 1º-F. Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração
do capital e compensação a mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e
juros aplicados à caderneta de poupança. (Redação dada pela Lei 11.960 de 2009).
4 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
§ 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo
Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que gozam de isenção legal.
5 REsp 1495144/RS e REsp 1492221/PR sobrestados pelo Tema 810/STF - decisão da Vice-Presidência do STJ, publicada no DJe de 8/10/2018,
em que foi atribuído ao recurso extraordinário "efeito suspensivo até a publicação do acórdão a ser proferido pelo Supremo Tribunal Federal
nos embargos de declaração opostos no RE 870.947/SE (Tema 810/STF)". Consulta em: <http://www.stj.jus.br/repetitivos/temas_repetitivos/
pesquisa.jsp>. Acesso em 20.04.2020.
6 Tema 810. Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme
previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009.
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1 Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda
Pública, conforme previstos no art. 1ª-F da Lei 9.494/1997, com redação dada pela Lei 11.960/2009.
Emitida em 18/11/2020
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no art. 102, III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Agravo Interno (fls.
247/248), integrado por Embargos de Declaração (fls. 273/274), interposto em face de decisão terminativa em Apelação.
Esclareço que a 1ª Câmara de Direito Público, ratificando a sentença primeva, proferida em Ação Civil Pública, condenou o Estado a fornecer
o medicamento OSPOLOT 200mg, para tratamento de epilepsia crônica, caracterizada por encefalopatia epilética grave, conforme prescrição
médica.
Às razões do presente Recurso Extraordinário (fls. 285/289), o Recorrente alega violação aos artigos 2º, 5º, caput, 37, caput, e 196, caput, todos
da Constituição Federal, sob o argumento que o acórdão guerreado determinou fornecimento de medicamento importado e não registrado na
ANVISA.
Antes do exame de admissibilidade, a então 2ª Vice-Presidência, após verificar que a controvérsia dos autos se encontrava submetida à
sistemática da repercussão geral (Tema 500), determinou o sobrestamento do feito até pronunciamento definitivo do e. STF (fls. 314).
Eis o relatório. Decido.
De partida, observo que o Supremo Tribunal Federal, na análise do Recurso Extraordinário nº 657.718/MG, apontado como representativo da
controvérsia em exame, foi julgado pelo Plenário daquela Corte Suprema em 22.05.2019 (DJe 25.10.2019), tendo sido fixada a seguinte tese (g.n.):
..........
Tema 500:
1. O Estado não pode ser obrigado a fornecer medicamentos experimentais. 2. A ausência de registro na ANVISA impede, como regra geral, o
fornecimento de medicamento por decisão judicial. 3. É possível, excepcionalmente, a concessão judicial de medicamento sem registro sanitário,
em caso de mora irrazoável da ANVISA em apreciar o pedido (prazo superior ao previsto na Lei nº 13.411/2016), quando preenchidos três
requisitos: (i) a existência de pedido de registro do medicamento no Brasil (salvo no caso de medicamentos órfãos para doenças raras e
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ultrarraras);(ii) a existência de registro do medicamento em renomadas agências de regulação no exterior; e (iii) a inexistência de substituto
terapêutico com registro no Brasil.
4. As ações que demandem fornecimento de medicamentos sem registro na ANVISA deverão necessariamente ser propostas em face da União.
...........
Ante o acima disposto, verifica-se que o entendimento externado pelo órgão fracionário deste e. TJPE, notadamente quando aplica a Súmula 18
deste sodalício1, está em aparente desconformidade com a instância superior, uma vez que deferiu o fornecimento de fármaco sem registro na
ANVISA, diferentemente do entendimento adotado pelo e. STF quando do julgamento do mérito do recurso extraordinário paradigma em questão.
Dessa forma, com base no art. 1.030, II, do CPC2 e em respeito ao Tema 500, REMETAM-SE os autos à 1ª Câmara de Direito Público, mais
precisamente ao eminente Relator do Apelo - Des. Jorge Américo Pereira de Lira -, para eventual juízo de retratação e adequação da decisão
aos termos do referido recurso representativo.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, 29 de abril de 2020
1 Súmula 18, TJPE: É dever do Estado-membro fornecer ao cidadão carente, sem ônus para este, medicamento essencial ao tratamento de
moléstia grave, ainda que não previsto em lista oficial
2 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: (...) II - encaminhar o
processo ao órgão julgador para realização do juízo de retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo Tribunal Federal
ou do Superior Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussão geral ou de recursos repetitivos;
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário interposto com base no art. 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em Embargos de
Declaração na Apelação (fls. 118/119 e 152).
O órgão fracionário deste e. TJPE negou provimento ao Apelo, para manter a sentença que condenou o Poder Público a pagar a gratificação
de plantão que fora suprimida da Recorrida, estabelecendo a incidência de juros de mora, a partir da citação, nos percentuais estabelecidos
pelo Enunciado Administrativo nº 11 da SDPTJPE1, e correção monetária, desde o inadimplemento de cada parcela, nos índices apontados no
Enunciado Administrativo nº 20 da SDPTJPE2.
Em suas razões recursais (fls. 162/167), o Recorrente alega que a questão atinente à constitucionalidade dos índices de atualização monetária
dispostos na Lei 11.960/09 para as condenações impostas à Fazenda Pública teve repercussão geral reconhecida pelo e. STF através do Tema
810.
Na sequência, aduz que o acórdão recorrido viola o artigo 100, §12 da CF/883 no que tange aos consectários legais fixados na fase final do
processo de conhecimento, pois tais encargos deveriam ser calculados pelo percentual da caderneta de poupança, já que o e. STF declarou a
inconstitucionalidade desse dispositivo apenas em relação à atualização de precatórios.
Defende, por fim, que a decisão proferida pelo e. STF em sede de repercussão geral (Tema 810) não poderia ser aplicada, em razão da atribuição
de efeito suspensivo aos Embargos de Declaração, estando pendente a questão de ordem que requereu justamente a modulação dos efeitos.
Dessa forma, pugna pelo provimento do apelo extremo, para determinar-se a incidência do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação dada pela
Lei nº 11.960/2009.
Recurso tempestivo e preparo dispensado por força do artigo 1.007, §1º, do CPC/20154.
Contrarrazões pleiteando a manutenção do acórdão atacado, com majoração dos honorários sucumbenciais e aplicação de multa por litigância
de má-fé (fls. 191/196).
De início, ressalto que, a fim de viabilizar a análise do Recurso Extraordinário, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC/20155 c/c art. 327, § 1º, do RISTF6.
No caso em exame, no qual se debate acerca do regime de atualização monetária e juros moratórios incidentes sobre a condenação imposta à
Fazenda Pública, reputo identificada a transcendência das questões postas neste litígio, sobretudo por já ter o Pretório Excelso se manifestado
pela existência de repercussão geral no RE 870.947/SE, em acordão datado de 16/04/2015.
Senão vejamos:
...............
DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/09. TEMA 810.
REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. (RE 870947 RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 16/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-077 DIVULG 24-04-2015 PUBLIC 27-04-2015).
.............
Embora conste das razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece prosperar.
Com efeito, no tocante à alegação de desrespeito ao entendimento firmado pelo e. STF nas ADIs nº 4.357 e 4.4257 - que estaria restrito, segundo
o Recorrente, a inscrição de débitos em precatórios - cabe destacar que essa questão foi debatida e afastada pela própria Corte Suprema no
julgamento do RE 870.947/SE.
Na ocasião, o MM Min. Relator Luiz Fux esclareceu que a conclusão adotada nas ações diretas de inconstitucionalidade supracitadas se estende
às condenações impostas à Fazenda Pública, ou seja, à fase final do processo de conhecimento.
Por sua clareza, transcrevo trecho do voto proferido no recurso extraordinário citado alhures:
...........
Segundo a dicção da Súmula Vinculante nº 17 do STF, "durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem
juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos". Destarte, a prolação da decisão condenatória configura o único momento do processo
judicial em que são fixados juros moratórios sobre débitos da Fazenda Pública. Não havendo incidência de juros em outras oportunidades,
imperioso entender que a decisão do Supremo Tribunal Federal nas ADIs nº 4.357 e 4.425, ao aludir a "precatórios" de natureza tributária, volta-
se, a rigor, para as condenações impostas à Fazenda Pública, isto é, para a fixação dos juros moratórios ao final da fase de conhecimento do
processo judicial.
............
Ademais, apreciando o Tema 810 da Repercussão Geral, o e. STF resolveu a questão de fundo debatida no presente recurso, fixando as seguintes
teses (com grifos nossos):
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...............
1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a
condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais devem ser aplicados
os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia
(CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de
remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com
a redação dada pela Lei nº 11.960/09; e
2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição
desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação
de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina. [STF. Plenário. RE 870947/SE, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em
20/9/2017 (repercussão geral) (Info 878)].
..................
No caso em exame, o acórdão impugnado determinou que o valor da condenação deveria ser acrescido de juros de mora, de acordo com a
remuneração oficial da caderneta de poupança, e de correção monetária, pelo índice IPCA-E.
Portanto, a posição do órgão fracionário deste e. TJPE está em sintonia com a tese firmada pelo Pretório Excelso no julgamento do mérito do
recurso paradigma acima transcrito (Tema 810), assim como no REsp 1.495.146/MG, submetido à sistemática dos recursos repetitivos.
Ademais, resta prejudicado qualquer argumento relativo à inaplicabilidade da tese firmada pelo e. STF no RE 870.947/SE (Tema 810/STF),
enquanto pendentes de julgamento os Embargos de Declaração opostos naquele recurso.
Isso porque, os aclaratórios foram julgados em 03/10/2019 (DJE 03.02.2020), tendo o e. STF rejeitado a possibilidade de modulação dos efeitos
do acórdão que reconheceu a inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97.
Por fim, indefiro os pedidos formulados em sede de contrarrazões, pois i) não induz litigância de má-fé o uso do direito da parte de manejar recurso
em face de decisão, na qual restou sucumbente, na expectativa de acolhimento de suas pretensões; e ii) eventual majoração de honorários só
poderia ocorrer no julgamento definitivo do apelo nobre pelo e. STF, tendo em vista que a presente análise se trata apenas de juízo provisório
de admissibilidade.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso, com base no art. 1.030, I, "a", do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 22 de abril de 2020.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com base no art. 105, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em Embargos de
Declaração na Apelação (fls. 118/119 e 152).
O órgão fracionário deste e. TJPE negou provimento ao Apelo, para manter a sentença que condenou o Poder Público a pagar a gratificação
de plantão que fora suprimida da Recorrida, estabelecendo a incidência de juros de mora, a partir da citação, nos percentuais estabelecidos
pelo Enunciado Administrativo nº 11 da SDPTJPE8, e correção monetária, desde o inadimplemento de cada parcela, nos índices apontados no
Enunciado Administrativo nº 20 da SDPTJPE9.
Em suas razões recursais (fls. 169/175), o Recorrente alega violação aos artigos 337, XI, 339 e 485, VI e §3º, todos do CPC/201510, haja vista
a sua ilegitimidade passiva, pois o vínculo administrativo da Recorrida seria com a Fundação Hemope, ente público dotado de personalidade
jurídica própria, inconfundível com a o do ente federativo.
Segue aduzindo ofensa ao artigo 1º-F da Lei 9.494/1997, com redação dada pelo art. 5º da Lei 11.960/0911, no que tange à aplicação da correção
monetária, pois tal encargo deveria ter como parâmetro o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança.
Isso porque a declaração de inconstitucionalidade parcial daquele dispositivo, afastaria a incidência da TR apenas em relação ao intervalo de
tempo compreendido entre a inscrição do crédito em precatório e o efetivo pagamento.
Sustenta, ainda, que a decisão proferida pelo e. STF em sede de repercussão geral (Tema 810) não poderia ser aplicada, em razão da atribuição
de efeito suspensivo aos Embargos de Declaração, estando pendente a questão de ordem que requereu justamente a modulação dos efeitos.
Dessa forma, requer a reforma do acórdão atacado, para extinguir o feito sem resolução do mérito ante a sua ilegitimidade. Sucessivamente,
pleiteia a utilização da remuneração básica da caderneta de poupança para corrigir o valor devido, durante todo o período que antecede à
expedição do precatório.
Recurso tempestivo e preparo dispensado por força do artigo 1.007, §1º, do CPC/201512.
Contrarrazões pleiteando a manutenção do acórdão atacado, com majoração dos honorários sucumbenciais e aplicação de multa por litigância
de má-fé (fls. 181/189).
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Desde logo, ressalto que a matéria relativa aos índices de juros de mora e correção monetária aplicáveis a cada tipo de condenação judicial
imposta à Fazenda Pública já foi submetida à sistemática dos Recursos Repetitivos pelo c. STJ, no julgamento dos REsp´s nº 1.492.221/PR,
1.495.144/RS e 1.495.146/MG, ocorrido em 22.02.2018, DJe 02.03.2018.
Nessa ocasião, fora fixado o Tema 905, o qual restou assim redigido:
........................
1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1 Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária.
No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação
apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária
ocorrida no período correspondente. Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC
e o IPCA-E, é legítima enquanto tais índices sejam capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2. Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002
e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com
base no IPCA-E.
3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos. As condenações judiciais referentes a servidores e empregados
públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices
previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) agosto/2001 a
junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial da caderneta
de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas. No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações
diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência
do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.
3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária. As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à
incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-
A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com
redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária. A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários
devem corresponder às utilizadas na cobrança de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são
calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante,
é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada. Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com
a natureza da condenação imposta à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices
diversos, cuja constitucionalidade/legalidade há de ser aferida no caso concreto. (g.n).
.............
A propósito, o voto condutor do acórdão exarado pelo MM Min. Mauro Campbell (REsp 1.495.146, 1ª Seção, DJe de 02/03/2018), é ainda mais
cristalino a respeito dos consectários legais nas condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos, senão vejamos:
.............
A tabela a seguir resume os índices aplicáveis:
Período
Juros de mora
Correção monetária
Até julho/2001
1% ao mês. Decreto-Lei 3.322/87.
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Índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal. Destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001.
Agosto/2001 a junho/2009
0,5% ao mês. MP 2.180-35/35 que acrescentou o art. 1º-F à Lei 9.494/97.
IPCA-E.
A partir de julho/2009
Remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei 11.960/2009).
IPCA-E.
(...)" (grifos nossos)
.............
No caso em exame, o acórdão impugnado determinou que o valor da condenação deveria ser acrescido de juros de mora, de acordo com a
remuneração oficial da caderneta de poupança, e de correção monetária, pelo índice IPCA-E.
Portanto, a posição do órgão fracionário deste e. TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo c. STJ quando do julgamento do mérito
do recurso paradigma.
Ademais, resta prejudicado qualquer argumento relativo à inaplicabilidade da tese firmada pelo e. STF no RE 870.947/SE (Tema 810/STF),
enquanto pendentes de julgamento os Embargos de Declaração opostos naquele recurso.
Isso porque, os aclaratórios foram julgados em 03/10/2019 (DJE 03.02.2020), tendo o e. STF rejeitado a possibilidade de modulação dos efeitos
do acórdão que reconheceu a inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97.
Destarte, como a decisão recorrida está em consonância com o tema 905/STJ, o apelo nobre deve ter o seu seguimento negado com base no
art. 1.030, I, "b" do CPC/2015.
Noutro giro, quanto à alegação de violação aos artigos aos artigos 337, XI, 339 e 485, VI e §3º, todos do CPC/2015 (ilegitimidade passiva),
observo que a pretensão do Recorrente encontra óbice no enunciado da Súmula 7/STJ13.
Isso porque o acórdão recorrido conferiu resolução à lide com base no conjunto probatório dos autos, ao considerar que a Recorrida mantém
vínculo funcional com o ente federativo, recebendo sua remuneração da Secretária Estadual de Saúde.
Vejamos a respectiva ementa, com grifos nossos:
..........
EMENTA: ADMINISTRATIVO - SERVIDOR PÚBLICO - SUPRESSÃO INDEVIDA DE GRATIFICAÇÃO DE PLANTÃO - PRELIMINAR DE
ILEGITIMIDADE PASSIVA - REJEITADA - PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR - INOCORRÊNCIA - CONSECTÁRIOS
LEGAIS - ADEQUAÇÃO AOS ENUNCIADOS ADMINISTRATIVOS DA SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO - APELAÇÃO DESPROVIDA.
I - Na espécie, o acervo probatório comprova que, a despeito de a servidora estar lotada em Fundação Pública Estadual, esta mantém vinculo
funcional com a Administração Direta do Estado de Pernambuco, razão por que deve ser rejeitada a preliminar de ilegitimidade passiva do Ente
Político Estadual.
II - Conquanto o Estado tenha reconhecido o equívoco na supressão da gratificação de plantão da autora, não há nos autos qualquer prova de
que tal verba tenha sido quitada. Portanto, deve ser rejeitada a preliminar de ausência de interesse de agir da autora.
III - Segundo o entendimento firmado no âmbito do c. STJ: "Não há falar em reformatio in pejus quando o Tribunal altera tão somente os
consectários legais, por integrarem o pedido de forma implícita. É matéria de ordem pública, cognoscível de ofício". (STJ - AgInt no AREsp
1154237/SP, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 13/03/2018, DJe 19/03/2018).
IV - Nessa contextura, sobre o montante da condenação deverão incidir: i) juros de mora, a partir da citação (Enunciado Administrativo nº 08 da
SDPTJPE), nos percentuais estabelecidos pelo Enunciado Administrativo nº 11 da SDPTJPE; e ii) correção monetária, desde quando as parcelas
inadimplidas deveriam ter sido pagas (Enunciado Administrativo nº 15 da SDPTJPE), nos percentuais indicados no Enunciado Administrativo
nº 20 da SDPTJPE.
V - À unanimidade de votos, a Apelação Cível foi desprovida, alterando-se, por força do efeito translativo (ou efeito devolutivo em seu aspecto
vertical ou profundidade do efeito devolutivo) franqueado a tal recurso, os consectários legais estabelecidos na sentença de sobreposição.
..........
Ressalte-se que a superior instância recebe a situação fática da causa tal como retratada na decisão recorrida, não cabendo, em Recurso
Especial, fazer juízo sobre os fatos da causa ou sobre a sua prova.
Por fim, indefiro os pedidos formulados em sede de contrarrazões, pois i) não induz litigância de má-fé o uso do direito da parte de manejar recurso
em face de decisão, na qual restou sucumbente, na expectativa de acolhimento de suas pretensões; e ii) eventual majoração de honorários só
poderia ocorrer no julgamento definitivo do apelo nobre pelo c. STJ, tendo em vista que a presente análise se trata apenas de juízo provisório
de admissibilidade.
Assim sendo, com base no art. 1.030, I, "b" e V, do CPC/2015, NEGO SEGUIMENTO ao presente recurso.
Publique-se.
Recife, 22 de abril de 2020.
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1 ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 11: "Na condenação da Fazenda Pública ao pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores
e empregados públicos, incidem juros moratórios, a partir da citação, no (i) percentual de 1% ao mês, nos termos do art. 3º, do Decreto nº
2.322/87, no período anterior a julho de 2001; (ii) no percentual de 0,5% ao mês, a partir de agosto de 2001 a junho de 2009, nos termos da MP
nº 2.180-35/2001, que acresceu o art. 1º -F à Lei nº 9.494/1997; e (iii) no percentual estabelecido para caderneta de poupança, a partir de julho
de 2009 (art. 1º -F da Lei nº 9.494/97, com a redação determinada pela Lei nº 11.960/2009.)." (Revisão aprovada por unanimidade)
2 ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 20: "A correção monetária, nas condenações impostas à Fazenda Pública ao pagamento de verbas
remuneratórias devidas a servidores e empregados públicos, deve ser calculada de acordo com os índices previstos no Manual de Cálculos da
Justiça Federal (Tabela das Ações Condenatórias em Geral), com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro de 2001." (Revisão
aprovada por unanimidade)
3 Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-
ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos
ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.
§12 A partir da promulgação desta Emenda Constitucional, a atualização de valores de requisitórios, após sua expedição, até o efetivo pagamento,
independentemente de sua natureza, será feita pelo índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança, e, para fins de compensação
da mora, incidirão juros simples no mesmo percentual de juros incidentes sobre a caderneta de poupança, ficando excluída a incidência de juros
compensatórios.
4 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
5 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
6Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. § 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado, quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência.
7 Ementa:. (...). 5. O direito fundamental de propriedade (CF, art. 5º, XXII) resta violado nas hipóteses em que a atualização monetária dos débitos
fazendários inscritos em precatórios perfaz-se segundo o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, na medida em que este
referencial é manifestamente incapaz de preservar o valor real do crédito de que é titular o cidadão. É que a inflação, fenômeno tipicamente
econômico-monetário, mostra-se insuscetível de captação apriorística (ex ante), de modo que o meio escolhido pelo legislador constituinte
(remuneração da caderneta de poupança) é inidôneo a promover o fim a que se destina (traduzir a inflação do período). 6. A quantificação dos
juros moratórios relativos a débitos fazendários inscritos em precatórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança vulnera o
princípio constitucional da isonomia (CF, art. 5º, caput) ao incidir sobre débitos estatais de natureza tributária, pela discriminação em detrimento
da parte processual privada que, salvo expressa determinação em contrário, responde pelos juros da mora tributária à taxa de 1% ao mês em
favor do Estado (ex vi do art. 161, §1º, CTN). Declaração de inconstitucionalidade parcial sem redução da expressão "independentemente de
sua natureza", contida no art. 100, §12, da CF, incluído pela EC nº 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária,
sejam aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário. 7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação
dada pela Lei nº 11.960/09, ao reproduzir as regras da EC nº 62/09 quanto à atualização monetária e à fixação de juros moratórios de créditos
inscritos em precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100, §12, da CF, razão pela qual se revela inconstitucional
por arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra.(...).
8 ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 11: "Na condenação da Fazenda Pública ao pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores
e empregados públicos, incidem juros moratórios, a partir da citação, no (i) percentual de 1% ao mês, nos termos do art. 3º, do Decreto nº
2.322/87, no período anterior a julho de 2001; (ii) no percentual de 0,5% ao mês, a partir de agosto de 2001 a junho de 2009, nos termos da MP
nº 2.180-35/2001, que acresceu o art. 1º -F à Lei nº 9.494/1997; e (iii) no percentual estabelecido para caderneta de poupança, a partir de julho
de 2009 (art. 1º -F da Lei nº 9.494/97, com a redação determinada pela Lei nº 11.960/2009.)." (Revisão aprovada por unanimidade)
9 ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 20: "A correção monetária, nas condenações impostas à Fazenda Pública ao pagamento de verbas
remuneratórias devidas a servidores e empregados públicos, deve ser calculada de acordo com os índices previstos no Manual de Cálculos da
Justiça Federal (Tabela das Ações Condenatórias em Geral), com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro de 2001." (Revisão
aprovada por unanimidade)
10 Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: (...) XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento,
sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: (...) VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; (...) § 3º O juiz conhecerá
de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
11 Art. 1º-F. Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária,
remuneração do capital e compensação a mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração
básica e juros aplicados à caderneta de poupança. (Redação dada pela Lei 11.960 de 2009).
12 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo,
inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno,
os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e
pelos que go
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DECISÃO
Trata-se de Agravo Interno manejado contra decisão que negou seguimento ao Recurso Especial interposto pelo ora Recorrente com base no
Tema 98 do c. STJ, haja vista o aresto vergastado encontrar-se em consonância com o entendimento do c. STJ, em relação a possibilidade de
arbitramento de astreintes contra a Fazenda Pública.
Outrossim, a referida decisão obstou o seguimento do apelo nobre com base na súmula 07 do c. STJ, no tocante ao valor da multa diária fixada.
Irresignado, o Estado de Pernambuco manejou o presente agravo interno, aduzindo que o Recurso Especial não questionava o cabimento de
multa, voltando-se apenas contra o valor de R$500,00 (quinhentos reais) por dia de descumprimento, reputado excessivo.
Ademais, interpôs concomitantemente Agravo em Recurso Especial, previsto no art. 1.042 do CPC, tratando sobre o valor das astreintes.
Recurso tempestivo, contrarrazões do Parquet às fls. 283.
Brevemente relatado, decido.
Pois bem, com base no sucinto relato, percebe-se claramente a ausência de interesse recursal.
Isto porque, o presente Agravo Interno pleiteia unicamente o reconhecimento que o Recurso Especial não trata do cabimento da multa, mas
apenas do seu valor, com o escopo de possibilitar a remessa dos autos para o c. STJ.
Contudo, conforme já estatuído, o montante das astreintes encontra-se contemplado no Agravo em Recurso Especial presente nestes autos.
Assim sendo, o recorrente não possui qualquer interesse a justificar o exercício recursal, na medida em que o provimento jurisdicional que ora
persegue não o beneficiaria.
Pois, independente do distinguish perseguido, a matéria encimada será submetida ao crivo do Tribunal da Cidadania por meio do Agravo do
art. 1.042 do CPC.
Ora, o interesse de recorrer é mensurado à luz do benefício prático que o recurso pode proporcionar ao recorrente.
Nesta senda, é preciso que haja utilidade no provimento recursal, ou, nas palavras de Didier e Cunha, que haja para o recorrente, em tese, no
julgamento do recurso "situação mais vantajosa, do ponto de vista prático, de que aquela em que o haja posto a decisão impugnada" (Curso de
Direito Processual Civil, v. 3, 7ª edição, Ed. JusPodivm, p. 51), hipótese não verificada nestes autos.
Em sendo assim, NÃO CONHEÇO DO AGRAVO INTERNO em face da falta de interesse recursal (art. 17º do NCPC, extensivo ao sistema
recursal), com sustentáculo no art. 1.030, V, do CPC/2015.
Recife, 10 de março de 2020.
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com base no art. 105, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em Apelação e em
Reexame Necessário (fls. 116/117), integrado pelo julgamento dos aclaratórios (fls. 153).
A sentença condenou a FUNAPE a i) implantar na folha de pagamento dos então Autores - pensionista e aposentado da polícia militar - a
gratificação de risco de policiamento ostensivo (GRPO) instituída pela Lei Complementar Estadual nº 59/2004, diante de sua natureza genérica
e ii) pagar os valores atrasados inerentes ao referido benefício, observada a prescrição quinquenal contada a partir do ajuizamento da ação
(fls. 61/63).
Ao verificar que a decisão de 1º grau silenciou a respeito dos consectários legais, o órgão fracionário deste e. TJPE determinou que sobre o valor
da condenação imposta fossem aplicados juros moratórios, a partir da citação, conforme índice da caderneta de poupança e correção monetária
de acordo com o IPCA-E, desde o inadimplemento de cada parcela (fls. 116/117), mantendo a sentença em seus demais termos.
Em suas razões recursais (fls. 161/166), a Recorrente alega violação ao artigo 1º-F da Lei 9.494/1997, com redação dada pelo art. 5º da Lei
11.960/091, no que tange à aplicação da correção monetária, pois tal encargo deveria ter como parâmetro o índice oficial de remuneração da
caderneta de poupança.
Argumenta que a extensão dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade parcial daquele dispositivo e a fixação de eventual termo a quo
de incidência de índices de atualização monetária diversos, penderia de análise pelo e. STF, pugnando, alfim, seja observada a solução final do
RE 870.947/SE, inclusive quanto à modulação dos efeitos.
Recurso tempestivo e preparo dispensado por força do artigo 1.007, §1º, do CPC/20152.
Ausentes as contrarrazões, apesar de devidamente intimados os Recorridos (fls. 171).
Brevemente relatado, decido.
Inicialmente, registo que e. STF, nos EDcl nos EDcl no RE 870947, rejeitou a possibilidade de modulação dos efeitos do acórdão que reconheceu
a inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97, no que concerne aos índices de correção monetária aplicáveis às condenações da Fazenda
Pública.
Ademais, a matéria relativa aos índices de juros de mora e correção monetária aplicáveis a cada tipo de condenação judicial imposta à Fazenda
Pública já foi submetida à sistemática dos Recursos Repetitivos pelo c. STJ, no julgamento dos REsp´s nº 1.492.221/PR, 1.495.144/RS e
1.495.146/MG, ocorrido em 22.02.2018, DJe 02.03.2018.
Nessa ocasião, fora fixado o Tema 905, o qual restou assim redigido:
........................
1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1 Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária.
No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação
apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária
ocorrida no período correspondente. Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC
e o IPCA-E, é legítima enquanto tais índices sejam capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2. Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
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3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002
e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com
base no IPCA-E.
3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos. As condenações judiciais referentes a servidores e empregados
públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices
previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) agosto/2001 a
junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial da caderneta
de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas. No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações
diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência
do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.
3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária. As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à
incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-
A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com
redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária. A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários
devem corresponder às utilizadas na cobrança de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são
calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante,
é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada. Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com
a natureza da condenação imposta à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices
diversos, cuja constitucionalidade/legalidade há de ser aferida no caso concreto. (g.n).
.............
A propósito, o voto condutor do acórdão exarado pelo MM Min. Mauro Campbell (REsp 1.495.146, 1ª Seção, DJe de 02/03/2018), é ainda mais
cristalino a respeito dos consectários legais nas condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos, senão vejamos:
.............
Período
Juros de mora
Correção monetária
Até julho/2001
1% ao mês. Decreto-Lei 3.322/87.
Índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal. Destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001.
Agosto/2001 a junho/2009
0,5% ao mês. MP 2.180-35/35 que acrescentou o art. 1º-F à Lei 9.494/97.
IPCA-E.
A partir de julho/2009
Remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei 11.960/2009).
IPCA-E.
No caso em exame, o acórdão impugnado determinou que o valor da condenação deveria ser acrescido de juros de mora, de acordo com a
remuneração oficial da caderneta de poupança, e de correção monetária, pelo índice IPCA-E.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Portanto, a posição do órgão fracionário deste e. TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo c. STJ quando do julgamento do mérito
do recurso paradigma.
Assim sendo, com base no art. 1.030, I, 'b', do CPC/2015, NEGO SEGUIMENTO ao presente recurso.
Publique-se.
Recife, 26 de março de 2010.
1 Art. 1º-F. Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração
do capital e compensação a mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e
juros aplicados à caderneta de poupança. (Redação dada pela Lei 11.960 de 2009).
2 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
Emitida em 18/11/2020
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Trata-se de Embargos de Declaração opostos contra decisão que não conheceu do Pedido de Reconsideração apresentado em face de decisão
exarada por esta 2º Vice-Presidência, que negou seguimento ao Recurso Especial diante de sua deserção (fls. 875/877).
A decisão embargada verificou a ocorrência de preclusão consumativa, na medida em que a Recorrente, voluntariamente, compareceu aos autos
a fim de regularizar o preparo do Recurso Especial, todavia não o fez na forma exigida, anexando apenas 02 avisos de lançamento (agendamentos
de pagamento, cf. documentos de fls. 871 e 872), razão pela qual não lhe seria concedida nova oportunidade para sanar o vício em tela.
Ademais, ressaltou o manifesto descabimento do pedido de reconsideração contra o juízo negativo de admissibilidade do Recurso Especial,
porquanto o único recurso cabível seria o Agravo previsto no art. 1.042 do CPC (fls. 1.001/1.003).
Às razões dos presentes aclaratórios (fls. 1.006/1.017), a Embargante reitera os motivos por ela utilizados para fundamentar o pedido de
reconsideração (fls. 972/973), aduzindo suposta omissão e contradição em relação ao não cabimento de uma nova oportunidade para efetuar
o recolhimento das custas devidas ao e. TJPE.
Segundo alega, não se trata de nova oportunidade, mas de cumprimento espontâneo do despacho de fls. 824/825 (art. 1.007, §4º do CPC1) dentro
do prazo legal, porquanto os prazos processuais relativos aos processos físicos estavam suspensos no período de 19/03/2020 a 31/08/2020
devido à pandemia do COVID-19, conforme Atos Conjuntos nº 06, 08, 11, 13, 18 e 24, todos do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Desse modo, embora tenha tomado ciência inequívoca da determinação para regularizar as custas recursais devidas ao e. TJPE, e não-recolhidas
no ato de interposição do recurso, em data de 03/06/2020, quando peticionou para colacionar aos autos os comprovantes de agendamento de fls.
871/872, "o termo a quo do seu prazo de 5 (cinco) dias para cumprimento do despacho somente começou a fluir em 01/09/20" (trecho extraído
dos embargos declaratórios, fls. 1.027), tendo a petição e os comprovantes de pagamento anexados aos autos posteriormente (protocolo em
31/08/2020, cf. fls. 972/977), atendido ao pressuposto do preparo.
Afirma, ainda, que em se tratando de Recurso Especial cujo trânsito se dará por meio exclusivamente eletrônico, não seriam devidos o porte de
remessa e retorno dos autos exigidos pelo Tribunal local, nos moldes do art. 1.007, §3º do CPC2.
Não sendo hipótese de acolhimento dos presentes aclaratórios, deixo de determinar a intimação do Embargado para contra-arrazoar o recurso,
conforme permissivo do § 2º, do art. 1.023, do CPC3.
Brevemente relatado, decido.
De início, destaco a necessidade de examinar os presentes aclaratórios por meio de nova decisão singular, pois, sendo o ato embargado proferido
monocraticamente, a competência para seu julgamento pertence ao prolator unipessoal, como se depreende da regra constante do artigo 1.024,
§ 2º, do diploma processual.
..........
Art. 1.024. (...)
§ 2º. Quando os embargos de declaração forem opostos contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal, o órgão
prolator da decisão embargada decidi-los-á monocraticamente.
..........
Ultrapassado tal aspecto, verifico que o intuito da Embargante é o reconhecimento de eventual erro de julgamento e reforma da decisão que
negou seguimento ao seu Recurso Especial diante da deserção, assim como daquela que não conheceu do pedido de reconsideração.
Ocorre que, contra a decisão que obsta o seguimento de Recurso Especial com fundamento no art. 1.030, V, do CPC, admite-se apenas a
interposição do Agravo previsto no art. 1.042 do CPC, sendo incabíveis Embargos de Declaração.
Neste sentido:
..............
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO (ART. 544 DO CPC/73) - AÇÃO CONDENATÓRIA - JUÍZO NEGATIVO DE ADMISSIBILIDADE DO
RECURSO ESPECIAL - OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - AUSÊNCIA DE INTERRUPÇÃO DO PRAZO RECURSAL - DECISÃO
MONOCRÁTICA QUE NÃO CONHECEU DO RECLAMO, DIANTE DE SUA INTEMPESTIVIDADE.
IRRESIGNAÇÃO DA AUTORA. 1. De acordo com a jurisprudência reiterado do STJ, o único recurso cabível contra a decisão que nega seguimento
a recurso especial é o agravo, admitindo-se a oposição de embargos de declaração, excepcionalmente, apenas em casos de decisões genéricas,
o que não é o caso dos autos. 2. Assim, a oposição de embargos de declaração descabidos contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso
especial não interrompe o prazo para a interposição do recurso próprio, qual seja aquele previsto no artigo 544 do CPC/73 (vigente à época da
prolação da decisão de inadmissibilidade).
3. Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 850.272/RJ, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 14/02/2017, DJe
20/02/2017).
.............
Com mais razão, não se admite a oposição de Embargos de Declaração contra a decisão que não conheceu do pedido de reconsideração à
decisão de admissibilidade do Recurso Especial.
Apenas excepcionalmente esses Embargos são permitidos, caso a decisão denegatória do recurso seja genérica a ponto de dificultar o próprio
manejo do Agravo do art. 1.042 do CPC, o que não é o caso dos autos.
Com efeito, conforme anteriormente relatado, não comprovado o recolhimento das custas estaduais devidas a este e. TJPE (por força do Ato
nº 1.685/2019, não se tratando de porte de remessa e retorno) por ocasião da interposição do Recurso Especial, e uma vez deferido o prazo
para regularização do vício, com recolhimento em dobro, a Recorrente compareceu aos autos voluntariamente, anexando apenas 02 avisos de
lançamento (agendamentos de pagamento - documentos de fls. 871 e 872), o que ensejou a aplicação da pena de deserção.
Ora, embora suspensos os prazos processuais em razão da decretação da pandemia do COVID-19, tendo a parte comparecido espontaneamente
aos autos através da petição de fls. 828, buscando atender especificamente a determinação de regularização das custas recursais - ainda que
sem êxito -, resta configurada a preclusão consumativa, mesmo se o efetivo pagamento vier a ser comprovado posteriormente.
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Corroborando o acima exposto, transcrevo o seguinte precedente do c. STJ, in verbis (com grifos nossos):
.....................
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. RECURSO ESPECIAL. PREPARO.
IRREGULARIDADE. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DAS CUSTAS COMPLEMENTARES NA PRIMEIRA OPORTUNIDADE. DESERÇÃO.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 187/STJ.
1. O Superior Tribunal de Justiça possui jurisprudência pacífica de que "a comprovação do preparo do recurso especial deve ser feita mediante
a juntada, no ato da interposição do recurso, das guias de recolhimento devidamente preenchidas, além dos respectivos comprovantes de
pagamento" (STJ, AgInt no REsp 1.622.574/RS, Rel. Min. Francisco Falcão, Segunda Turma, DJe 27/4/2017).
2. De acordo com o posicionamento desta Corte Superior, "descumprindo a norma no sentido de comprovar o respectivo preparo no ato de
interposição do recurso, intimado para efetuar o recolhimento em dobro e permanecendo inerte, o recorrente deve ter seu recurso inadmitido
com fundamento na deserção. Incide, na espécie, o disposto na Súmula 187 deste Tribunal" (AgInt no AREsp 1.229.342/SP, Rel. Min. Lázaro
Guimarães (Desembargador Convocado do TRF 5ª Região), Quarta Turma, DJe 22/8/2018).
3. No caso, consignou a decisão agravada que a parte recorrente não realizou o necessário recolhimento em dobro das despesas recursais,
apesar de regularmente intimada (limitou-se a trazer o comprovante de pagamento referente à guia anteriormente apresentada), circunstância
que ensejou a declaração de deserção do recurso especial, nos termos da orientação sumulada no Verbete n. 187 do STJ: "É deserto o recurso
interposto para o Superior Tribunal de Justiça, quando o recorrente não recolhe, na origem, a importância das despesas de remessa e retorno
dos autos."
4. A preclusão consumativa impede o recolhimento do preparo em nova oportunidade (com pedido de desconsideração da petição anterior),
mesmo que dentro do prazo conferido pela Presidência desta Corte.
5. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt nos EDcl no REsp 1789515/CE, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado
em 17/10/2019, DJe 22/10/2019).
............................
Deste modo, ausente qualquer situação excepcional que permita a oposição dos presentes Embargos de Declaração, NÃO CONHEÇO do
Recurso.
Por fim, verifico que a ora Embargante interpôs Agravo com fulcro no art. 1.042 do CPC (1.046/1.055, original às fls. 1.059/1.068), contra a decisão
que NEGOU SEGUIMENTO ao Recurso Especial por ela manejado (fls. 875/877).
Além disso, compulsando os autos, observo que o Estado de Pernambuco não foi devidamente intimado da decisão que negou seguimento
ao apelo nobre por ele interposto (fls. 879/884), tampouco para contra-arrazoar o Agravo aviado pela ora Embargante, conforme determinação
constante do §3º do art. 1.042 do CPC4.
Sendo assim, REMETAM-SE os autos ao CARTRIS, para proceder à intimação pessoal do Estado i) da decisão que negou seguimento ao seu
Recurso Especial (fls. 879/884); e ii) para contra-arrazoar o Agravo em Recurso Especial de fls. 1.059/1.068.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 19 de outubro de 2020.
1 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
§4º O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será
intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.
2 Art. 1.007. (...) §3º É dispensado o recolhimento do porte de remessa e de retorno no processo em autos eletrônicos.
3 Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição
ou omissão, e não se sujeitam a preparo.
§3º O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual
acolhimento implique a modificação da decisão embargada.
4 Art. 1.042. (...)§ 3º O agravado será intimado, de imediato, para oferecer resposta no prazo de 15 (quinze) dias.
Emitida em 18/11/2020
CARTRIS
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ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário interposto com base no art. 102, III, "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Apelação (fls.
323/324), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração (fl. 353).
O autor, ora Recorrido, ingressou com Ação de Restabelecimento e manutenção do auxílio-doença por acidente de trabalho (espécie B91), com
transformação ao final em Auxílio-acidente, com pedido de tutela antecipada, a qual restou indeferia na decisão de fls. 128/129.
Na sentença, o juiz de 1º grau julgou procedente a presente Ação Acidentária, extinguindo o presente feito, com resolução de mérito, condenando
o INSS ao pagamento do auxílio-acidentário e abono anual, bem como a proceder com a reabilitação profissional da parte autora. No tocante
aos consectários legais estabeleceu:
"26. As prestações atrasadas serão calculadas individualmente, observada a prescrição quinquenal à data do ajuizamento da presente ação,
devendo ser corrigidas monetariamente nos termos da Lei nº. 6.899/81 c/c o art. 14 da Lei º. 8.213/91, bem como com juros de mora de 0,5%
ao mês a partir da citação até o início da vigência da Lei nº. 11.960/09, a qual modificou o art. 1º F da Lei nº. 9.494/97, momento a partir do qual
deverão incidir os índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança para os juros de mora". (fls. 268)
Não satisfeito, o INSS interpôs Apelação. A 2ª Câmara de Direito Público, por sua vez, deu provimento parcial ao reexame necessário, prejudicada
a apelação do INSS, para determinar que a autarquia previdenciária implante, de logo, o auxílio-acidente por acidente de trabalho (espécie 94)
em favor do segurado, ficando excluído o capítulo da sentença por meio do qual a Autarquia foi condenada à obrigação de fazer consistente em
submeter o autor a programa reabilitação profissional.
Inconformado, o INSS, ora Recorrente, opôs Embargos de Declaração, os quais foram conhecidos, porém desprovidos, à unanimidade.
Em suas razões recursais (fls. 371/374), o Recorrente aduz que a questão sob análise teve repercussão geral reconhecida pelo e. STF através
do Tema 8101.
Na sequência, sustenta violação ao art. 1022, caput, alínea "l", da CF/88, pois ao afastar a aplicação dos consectários legais dispostos no art. 1º-
F da Lei 9.494/97 (com a redação dada pela Lei 11.960/2009) o acórdão recorrido desrespeitaria a autoridade da decisão do excelso Supremo
Tribunal Federal acerca da matéria.
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Aponta, ainda, ofensa ao art. 195, §5º3, da CF, diante da necessidade de indicação prévia da fonte de custeio para a concessão do benefício
pleiteado.
Às fls. 383/384 fora determinado pela então 2ª Vice-Presidência o sobrestamento do recurso extraordinário interposto a fim de que se aguardasse
o pronunciamento definitivo do STF no Recurso Extraordinário paradigma nº 870.947/SE (Tema 8104).
Recurso tempestivo e com preparo dispensado.
Sem contrarrazões.
Ademais, apreciando o Tema 810 da Repercussão Geral, o e. STF resolveu a questão de fundo debatida no presente recurso, fixando as seguintes
teses (sem grifos no original):
.................
1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a
condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais devem ser aplicados
os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia
(CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de
remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com
a redação dada pela Lei nº 11.960/09; e
2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição
desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação
de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina." [STF. Plenário. RE 870947/SE, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em
20/9/2017 (repercussão geral) (Info 878)]. (g.n.)
..................
No caso sob exame, a decisão combatida determinou que "as prestações atrasadas fossem corrigidas monetariamente nos termos da Lei nº.
6.899/81 c/c o art. 14 da Lei º. 8.213/91, bem como com juros de mora de 0,5% ao mês a partir da citação até o início da vigência da Lei nº.
11.960/09, a qual modificou o art. 1º F da Lei nº. 9.494/97, momento a partir do qual deverão incidir os índices oficiais de remuneração básica
e juros aplicados à caderneta de poupança para os juros de mora".
Considerando que a citação do Recorrente (termo inicial para a incidência dos juros de mora) se deu em 14.08.2012 (fl. 121), deve incidir sobre
a condenação, juros de mora no percentual estabelecido pelo índice oficial da caderneta de poupança.
Desta forma, contata-se que a posição do órgão fracionário deste TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo e. STF quando do julgamento
do mérito do recurso paradigma (Tema 810), qual seja, aplicação para os juros de mora do percentual incidente sobre a caderneta de poupança.
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Destarte, neste ponto, o presente recurso deve ter seu seguimento negado nos termos do art. 1.030, I, "a", do CPC.
Quanto a este tópico, ressalto finalmente, que resta prejudicado qualquer argumento relativo à inaplicabilidade da tese firmada pelo e. STF no
RE 870.947/SE (Tema 810/STF), enquanto pendentes de julgamento os Embargos de Declaração opostos naquele recurso.
Isso porque, os aclaratórios foram julgados em 03/10/2019 (DJE 03.02.2020), tendo o e. STF rejeitado a possibilidade de modulação dos efeitos
do acórdão que reconheceu a inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97.
Noutro giro, observo restar inviável a análise da insurgência relativa à ausência de indicação da fonte de custeio (art. 195, §5º, da CF), já que
essa questão não foi objeto da Apelação, sendo suscitada pela primeira vez em sede de Embargos de Declaração (fls. 336/339v), configurando
inovação recursal, o que é vedado pelo nosso ordenamento. Neste sentido:
.............
"EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO SEGUNDO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO E DE OBSCURIDADE. AUSÊNCIA. MATÉRIA NÃO ARGUIDA EM MOMENTO
PRÓPRIO. INOVAÇÃO RECURSAL. EMBARGOS ACOLHIDOS PARA PRESTAR ESCLARECIMENTOS, SEM MODIFICAÇÃO DO ACÓRDÃO
EMBARGADO. (...). III - Não se admite inovação argumentativa em sede de embargos de declaração. Precedentes. (...)" (ARE 930745 AgR-
segundo-ED-ED, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 20/11/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-260
DIVULG 27-11-2019 PUBLIC 28-11-2019) (g.n).
............
Ante o exposto, neste tópico, com base no art. 1030, V do CPC/15, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Publique-se.
Recife, de abril de 2020.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com base no art. 105, III, "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Apelação (fls. 323/324),
integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração (fl. 353).
O autor, ora Recorrido, ingressou com Ação de Restabelecimento e manutenção do auxílio-doença por acidente de trabalho (espécie B91), com
transformação ao final em Auxílio-acidente, com pedido de tutela antecipada, a qual restou indeferia na decisão de fls. 128/129.
Na sentença, o juiz de 1º grau julgou procedente a presente Ação Acidentária, extinguindo o presente feito, com resolução de mérito, condenando
o INSS ao pagamento do auxílio-acidentário e abono anual, bem como a proceder com a reabilitação profissional da parte autora. No tocante
aos consectários legais estabeleceu:
"26. As prestações atrasadas serão calculadas individualmente, observada a prescrição quinquenal à data do ajuizamento da presente ação,
devendo ser corrigidas monetariamente nos termos da Lei nº. 6.899/81 c/c o art. 14 da Lei º. 8.213/91, bem como com juros de mora de 0,5%
ao mês a partir da citação até o início da vigência da Lei nº. 11.960/09, a qual modificou o art. 1º F da Lei nº. 9.494/97, momento a partir do qual
deverão incidir os índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança para os juros de mora". (fls. 268)
Não satisfeito, o INSS interpôs Apelação. A 2ª Câmara de Direito Público, por sua vez, deu provimento parcial ao reexame necessário, prejudicada
a apelação do INSS, para determinar que a autarquia previdenciária implante, de logo, o auxílio-acidente por acidente de trabalho (espécie 94)
em favor do segurado, ficando excluído o capítulo da sentença por meio do qual a Autarquia foi condenada à obrigação de fazer consistente em
submeter o autor a programa reabilitação profissional.
Inconformado, o INSS, ora Recorrente, opôs Embargos de Declaração, os quais foram conhecidos, porém desprovidos, à unanimidade.
Em suas razões recursais (fls. 362/368), o Recorrente alega violação aos arts. 1.022, inciso II8, do CPC, por ter incorrido em omissão acerca
da necessidade de aplicar ao caso concreto o art. 85, §3º9 do CPC; 927, §§ 3º e 4º do CPC10 e 1º-F da Lei 9.494/9711, com redação dada
pelo art. 5º da Lei 11.960/09, pois o e. STF proferiu decisão nos Embargos de Declaração no RE 870.947/SE, em 24.09.2018, suspendendo os
efeitos do acórdão exarado naquele Recurso Extraordinário, que declarou a inconstitucionalidade do índice de correção monetária (TR) previsto
na mencionada Lei 9.494/97 para as condenações da Fazenda Pública.
Desta forma, defende a manutenção da TR para fins de correção monetária do débito objeto da controvérsia, diante da possibilidade de modulação
dos efeitos daquele recurso paradigma.
Às fls. 381/381v fora determinado pela então 2ª Vice-Presidência que se aguardasse o pronunciamento definitivo do STF no Recurso
Extraordinário paradigma nº 870.947/SE (Tema 81012).
Recurso tempestivo e com preparo dispensado.
Sem contrarrazões.
Brevemente relatado, decido.
1. Da aplicação do Tema 905, do c. STJ.
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Inicialmente, resta prejudicada a análise da suposta violação ao art. 927, §3º e 4º do CPC, por perda de objeto, considerando que e. STF, nos EDcl
nos EDcl no RE 870947, rejeitou a possibilidade de modulação dos efeitos do acórdão que reconheceu a inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei
9.494/97, no que concerne aos índices de correção monetária aplicáveis às condenações da Fazenda Pública. Colha-se a respectiva ementa:
..........
"QUATRO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS DE FUNDAMENTAÇÃO NO ACÓRDÃO EMBARGADO. REJEIÇÃO.
REQUERIMENTO DE MODULAÇÃO DE EFEITOS INDEFERIDO.
1. O acórdão embargado contém fundamentação apta e suficiente a resolver todos os pontos do Recurso Extraordinário.
2. Ausentes omissão, contradição, obscuridade ou erro material no julgado, não há razão para qualquer reparo.
3. A respeito do requerimento de modulação de efeitos do acórdão, o art. 27 da Lei 9.868/1999 permite a estabilização de relações sociais surgidas
sob a vigência da norma inconstitucional, com o propósito de prestigiar a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima depositada na
validade de ato normativo emanado do próprio Estado.
4. Há um juízo de proporcionalidade em sentido estrito envolvido nessa excepcional técnica de julgamento. A preservação de efeitos
inconstitucionais ocorre quando o seu desfazimento implica prejuízo ao interesse protegido pela Constituição em grau superior ao provocado
pela própria norma questionada. Em regra, não se admite o prolongamento da vigência da norma sobre novos fatos ou relações jurídicas, já
posteriores à pronúncia da inconstitucionalidade, embora as razões de segurança jurídica possam recomendar a modulação com esse alcance,
como registra a jurisprudência da CORTE.
5. Em que pese o seu caráter excepcional, a experiência demonstra que é próprio do exercício da Jurisdição Constitucional promover o
ajustamento de relações jurídicas constituídas sob a vigência da legislação invalidada, e essa CORTE tem se mostrado sensível ao impacto de
suas decisões na realidade social subjacente ao objeto de seus julgados.
6. Há um ônus argumentativo de maior grau em se pretender a preservação de efeitos inconstitucionais, que não vislumbro superado no caso em
debate. Prolongar a incidência da TR como critério de correção monetária para o período entre 2009 e 2015 é incongruente com o assentado pela
CORTE no julgamento de mérito deste RE 870.947 e das ADIs 4357 e 4425, pois virtualmente esvazia o efeito prático desses pronunciamentos
para um universo expressivo de destinatários da norma.
7. As razões de segurança jurídica e interesse social que se pretende prestigiar pela modulação de efeitos, na espécie, são inteiramente
relacionadas ao interesse fiscal das Fazendas Públicas devedoras, o que não é suficiente para atribuir efeitos a uma norma inconstitucional.
8. Embargos de declaração todos rejeitados. Decisão anteriormente proferida não modulada." (RE 870947 ED-segundos, Relator(a): Min. LUIZ
FUX, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 03/10/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-019
DIVULG 31-01-2020 PUBLIC 03-02-2020) (g.n)
...........
Desta forma, exaurida a matéria pela Corte Constitucional, resta defeso sua rediscussão através deste apelo nobre; até porque o próprio
Recorrente vinculava a possibilidade de modificação dos efeitos do acórdão paradigma ao julgamento dos mencionados embargos, de modo
que, com a apreciação destes, a impugnação outrora perpetrada afigura-se insubsistente.
Ultrapassada tal questão, e já analisando a suposta violação ao art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação da Lei 11.960/09), observo que a
matéria relativa aos índices de juros de mora e de correção monetária aplicáveis a cada tipo de condenação judicial imposta à Fazenda Pública
já foi submetida à sistemática dos Recursos Repetitivos pelo c. STJ, no julgamento dos REsp´s nº 1.492.221/PR, 1.495.144/RS e 1.495.146/
MG, ocorrido em 22.02.2018, DJe 02.03.2018.
Nessa ocasião, fora fixado o Tema 905, o qual restou assim redigido:
...........
"1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1 Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária.
No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação
apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária
ocorrida no período correspondente. Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC
e o IPCA-E, é legítima enquanto tais índices sejam capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2. Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002
e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com
base no IPCA-E.
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3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos. As condenações judiciais referentes a servidores e empregados
públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices
previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001;
(b) agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração
oficial da caderneta de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas. No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações
diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência
do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.
3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária. As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à
incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-
A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com
redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária. A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários
devem corresponder às utilizadas na cobrança de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são
calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante,
é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada. Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com
a natureza da condenação imposta à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices
diversos, cuja constitucionalidade/legalidade há de ser aferida no caso concreto. (g.n)."
...........
A propósito, o voto condutor do acórdão exarado pelo MM Min. Mauro Campbell (REsp 1.495.146, 1ª Seção, DJe de 02/03/2018), é ainda mais
cristalino a respeito dos consectários legais nas lides previdenciárias, senão vejamos:
.......
" 3.2. (...) No período anterior à vigência da Lei 11.960/2009, os juros de mora equivalem a 1% (um por cento) ao mês, sujeitos à capitalização
simples (art. 3º do Decreto-Lei 2.322/87).
Período
Juros de mora
Correção monetária
Até a vigência da Lei 11.430/2006.
1% ao mês.
Índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal.
Período posterior à vigência da Lei 11.430/2006 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009
1% ao mês.
INPC.
Período posterior à vigência da Lei 11.960/2009.
Remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F - redação da pela lei referida).
INPC.
Ora, a referida lei sugere que o índice da correção monetária será calculado em obediência à legislação pertinente especial. Assim, se o benefício
restabelecido (auxílio-doença) deve incidir a partir da data da sua cessação administrativa, o que ocorrera, conforme decisão de fls. 266/269, em
27.06.2012, nesse data o Manual de Cálculos da Justiça Federal já utilizava o INPC para fins de atualização monetária.
Portanto, a posição do órgão fracionário deste TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo c. STJ quando do julgamento do mérito do
recurso paradigma.
Assim sendo, com base no art. 1.030, I, 'b', do CPC, NEGO SEGUIMENTO ao presente recurso.
2. Inovação Recursal- Súmula 211, do c. STJ.
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De outra banda, no que concerne à questão envolvendo os honorários advocatícios, sua fixação, bem como a sua excessividade, observo que
tal questão apenas fora mencionada neste apelo excepcional, prática que, além de não atender ao requisito do prequestionamento (Súmula 211,
do STJ13), configura a vedada inovação recursal.
Nesse sentido:
.........
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. DESAPROPRIAÇÃO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. SALDO EM FAVOR DO EXPROPRIANTE. ART.
502 DO CPC. COISA JULGADA. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. ARTS. 489 E 1.013 DO CPC/2015.
INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO.
1. No tocante à alegada violação do art. 502 do CPC/2015, a tese suscitada pelo recorrente foi deduzida somente no Recurso Especial,
caracterizando-se, por isso, intolerável inovação recursal.
2. Com relação à suposta afronta aos arts. 489 e 1.013 do CPC/2015, a irresignação não prospera, pois o Tribunal de origem julgou integralmente
a lide e solucionou a controvérsia, motivadamente, em conformidade com o que lhe foi apresentado, decidindo, todavia, de maneira contrária aos
interesses do recorrente. O aresto vergastado explicitou as razões para justificar a adoção dos cálculos elaborados pelo contador judicial, além
de destacar a observância dos parâmetros fixados na sentença de parcial procedência dos Embargos à Execução.
3. Recurso Especial parcialmente conhecido e, nessa parte, não provido.
(REsp 1736419/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/10/2018, DJe 16/11/2018) (g.n.)
Deste modo, não há que se falar em violação, tampouco omissão do acórdão recorrido face a tal matéria, restando configurado o impedimento
à admissibilidade deste Recurso, pela incidência da já mencionada Súmula 211, do STJ.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso, com fundamento no art. 1.030, V, do CPC/2015.
Publique-se.
1 Tema 810. Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme
previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009.
2 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
(...)
l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; (...)
3 Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
4 Tema 810. Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme
previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009.
5 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
6Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007)
§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado, quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência. (Redação
dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007).
7 Ementa:. (...). 5. O direito fundamental de propriedade (CF, art. 5º, XXII) resta violado nas hipóteses em que a atualização monetária dos
débitos fazendários inscritos em precatórios perfaz-se segundo o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, na medida em que
este referencial
é manifestamente incapaz de preservar o valor real do crédito de que é titular o cidadão. É que a inflação, fenômeno tipicamente econômico-
monetário, mostra-se insuscetível de captação apriorística (ex ante), de modo que o meio escolhido pelo legislador constituinte (remuneração da
caderneta de poupança) é inidôneo a promover o fim a que se destina (traduzir a inflação do período). 6. A quantificação dos juros moratórios
relativos a débitos fazendários inscritos em precatórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança vulnera o princípio
constitucional da isonomia (CF, art. 5º, caput) ao incidir sobre débitos estatais de natureza tributária, pela discriminação em detrimento da parte
processual privada que, salvo expressa determinação em contrário, responde pelos juros da mora tributária à taxa de 1% ao mês em favor
do Estado (ex vi do art. 161, §1º, CTN). Declaração de inconstitucionalidade parcial sem redução da expressão "independentemente de sua
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natureza", contida no art. 100, §12, da CF, incluído pela EC nº 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária, sejam
aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário. 7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação dada pela
Lei nº 11.960/09, ao reproduzir as regras da EC nº 62/09 quanto à atualização monetária e à fixação de juros moratórios de créditos inscritos
em precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100, §12, da CF, razão pela qual se revela inconstitucional por
arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra.(...).
8 Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento
9 Art. 85. Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.
§ 3º Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2º
e os seguintes percentuais:
I - mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários-mínimos;
II - mínimo de oito e máximo de dez por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 200 (duzentos) salários-
mínimos até 2.000 (dois mil) salários-mínimos;
III - mínimo de cinco e máximo de oito por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 2.000 (dois mil) salários-
mínimos até 20.000 (vinte mil) salários-mínimos;
IV - mínimo de três e máximo de cinco por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 20.000 (vinte mil)
salários-mínimos até 100.000 (cem mil) salários-mínimos;
V - mínimo de um e máximo de três por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 100.000 (cem mil) salários-
mínimos.
10 Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:
§ 3º Na hipótese de alteração de jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores ou daquela oriunda de
julgamento de casos repetitivos, pode haver modulação dos efeitos da alteração no interesse social e no da segurança jurídica.
§ 4º A modificação de enunciado de súmula, de jurisprudência pacificada ou de tese adotada em julgamento de casos repetitivos observará a
necessidade de fundamentação adequada e específica, considerando os princípios da segurança jurídica, da proteção da confiança e da isonomia.
11 Art. 1o-F. Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária,
remuneração do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração
básica e juros aplicados à caderneta de poupança.
12 Tema 810. Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme
previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009.
13 Súmula 211/STJ - Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada
pelo Tribunal a quo.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário interposto com base no art. 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em Reexame
Necessário e Apelação (fls. 144), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração (fls. 170/171).
Ao analisar o Recurso Especial, a então 2ª Vice-Presidência verificou que o entendimento adotado pela 2ª Câmara de Direito Público deste
Tribunal estava em aparente desconformidade com o Tema 905/STJ, razão pela qual possibilitou o exercício do juízo de retratação, na forma
do art. 1.040, II, do CPC/20151.
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Em juízo de conformidade, modificou-se a sentença, para aplicar o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) no tocante à correção
monetária (fls. 232). Quanto aos juros de mora, o acórdão atacado manteve a decisão de 1º grau que determinou a incidência da remuneração
oficial da caderneta de poupança.
Em suas razões recursais (fls. 192/199), ratificadas na petição de fls. 242, o Recorrente sustenta violação ao art. 102, caput, alínea "l", da CF/882,
pois ao afastar a aplicação dos consectários legais dispostos no art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação dada pela Lei 11.960/2009) o acórdão
recorrido desrespeitaria a autoridade da decisão do excelso Supremo Tribunal Federal acerca da matéria.
Segue aduzindo ofensa ao art. 195, §5º, da Carta Magna3, por entender que a não aplicação dos índices de poupança à correção monetária
violaria a necessidade de indicação prévia da fonte de custeio.
Dessa forma, pugna pelo provimento do recurso, com a reforma do acórdão atacado, haja vista a afronta aos dispositivos supramencionados.
Recurso tempestivo e preparo dispensado por força do artigo 1.007, §1º, do CPC/20154.
Contrarrazões pugnando, em suma, pela manutenção da decisão recorrida (fls. 208/211).
Considerando que a matéria sob análise se encontrava sobrestada em face da oposição de embargos de declaração no RE 870.947/SE (Tema
810/STF), versando sobre a eficácia temporal da declaração de inconstitucionalidade do já citado art. 1º-F da Lei 9.494/97, o então 2º Vice-
Presidente deste Tribunal de Justiça determinou o sobrestamento do presente feito (fls. 249/250).
Todavia, os aclaratórios foram rejeitados pelo plenário do e. STF em 03/10/2019, oportunidade na qual foi indeferida a modulação dos efeitos
em questão (DJE 03.02.2020).
Retornando os autos para juízo de admissibilidade, passo a decidir.
De início, ressalto que, a fim de viabilizar a análise do Recurso Extraordinário, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC/20155 c/c art. 327, § 1º, do RISTF6.
No caso em exame, no qual se debate acerca do regime de atualização monetária e juros moratórios incidentes sobre a condenação imposta à
Fazenda Pública, reputo identificada a transcendência das questões postas neste litígio, sobretudo por já ter o Pretório Excelso se manifestado
pela existência de repercussão geral no RE 870.947/SE, em acordão datado de 16/04/2015.
Senão vejamos:
...............
DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/09. TEMA 810.
REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. (RE 870947 RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 16/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-077 DIVULG 24-04-2015 PUBLIC 27-04-2015).
.............
Embora conste das razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece prosperar.
Com efeito, no tocante à alegação de desrespeito ao entendimento firmado pelo e. STF nas ADIs nº 4.357 e 4.4257 - que estaria restrito, segundo
o Recorrente, a inscrição de débitos em precatórios - cabe destacar que essa questão foi debatida e afastada pela própria Corte Suprema no
julgamento do RE 870.947/SE.
Na ocasião, o MM Min. Relator Luiz Fux esclareceu que a conclusão adotada nas ações diretas de inconstitucionalidade supracitadas se estende
às condenações impostas à Fazenda Pública, ou seja, à fase final do processo de conhecimento.
Por sua clareza, transcrevo trecho do voto proferido no recurso extraordinário citado alhures:
...........
Segundo a dicção da Súmula Vinculante nº 17 do STF, "durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem
juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos". Destarte, a prolação da decisão condenatória configura o único momento do processo
judicial em que são fixados juros moratórios sobre débitos da Fazenda Pública. Não havendo incidência de juros em outras oportunidades,
imperioso entender que a decisão do Supremo Tribunal Federal nas ADIs nº 4.357 e 4.425, ao aludir a "precatórios" de natureza tributária, volta-
se, a rigor, para as condenações impostas à Fazenda Pública, isto é, para a fixação dos juros moratórios ao final da fase de conhecimento do
processo judicial.
............
Ademais, apreciando o Tema 810 da Repercussão Geral, o e. STF resolveu a questão de fundo debatida no presente recurso, fixando as seguintes
teses (com grifos nossos):
.................
1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a
condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais devem ser aplicados
os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia
(CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de
remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com
a redação dada pela Lei nº 11.960/09; e
2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição
desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação
de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina. [STF. Plenário. RE 870947/SE, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em
20/9/2017 (repercussão geral) (Info 878)].
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..................
Ora, como relatado, após o juízo de conformidade, o acórdão recorrido determinou a incidência i) dos juros aplicáveis à caderneta de poupança
e ii) da correção monetária segundo o INPC, estando, portanto, em conformidade com a tese firmada pelo Pretório Excelso no julgamento do
mérito do recurso paradigma acima transcrito (Tema 810), assim como no REsp 1.495.146/MG, submetido à sistemática dos recursos repetitivos.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso, com base no art. 1.030, I, "a", do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 19 de março de 2020.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial fundado no art. 105, III, alínea "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em Reexame Necessário e
Apelação (fls. 144), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração (fls. 170/171).
Verificando que o entendimento adotado pela 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal estava em aparente desconformidade com o Tema
905/STJ, a então 2ª Vice-Presidência possibilitou o exercício do juízo de retratação, na forma do art. 1.040, II, do CPC/20158.
Em juízo de conformidade, modificou-se a sentença, para aplicar o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) no tocante à correção
monetária (fls. 232). Quanto aos juros de mora, o acórdão atacado manteve a decisão de 1º grau que determinou a incidência da remuneração
oficial da caderneta de poupança.
Em suas razões recursais (fls. 181/190), ratificadas na petição de fls. 242, o Recorrente sustenta violação aos artigos i) 1º do Decreto 20.910/329
e 2º do Decreto 4.597/4210 - haja vista a necessidade de reconhecimento da prescrição quinquenal no tocante as parcelas e eventuais diferenças
que antecedem ao ajuizamento da demanda; ii) 23 e 86 da Lei 8.213/9111 c/c 240 do CPC/201512 - pois inexistindo requerimento administrativo
de auxílio-acidente, o termo inicial da condenação deveria ser a data da citação, como também previsto no REsp 1.369.165/SP (representativo
da controvérsia); iii) 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pelo art. 5º da Lei 11.960/0913 - uma vez que a declaração de inconstitucionalidade
referente a tal dispositivo restringiu-se à atualização dos precatórios, não se aplicando ao caso dos autos.
Dessa forma, requer o provimento do recurso para fixar o termo inicial do benefício na data da citação válida, ou, alternativamente, para reconhecer
a prescrição quinquenal. Pugna, ainda, pela observância do art. 5º da Lei 11.960/09 quanto à correção monetária das parcelas atrasadas.
Recurso tempestivo e preparo dispensado por força do artigo 1.007, §1º, do CPC/201514.
Contrarrazões pugnando, em suma, pela manutenção da decisão recorrida (fls. 203/206).
Considerando que a matéria sob análise se encontrava sobrestada em face da oposição de embargos de declaração no RE 870.947/SE (Tema
810/STF), versando sobre a eficácia temporal da declaração de inconstitucionalidade do já citado art. 1º-F da Lei 9.494/97, o então 2º Vice-
Presidente deste Tribunal de Justiça determinou o sobrestamento do presente feito (fls. 252).
Todavia, os aclaratórios foram rejeitados pelo plenário do e. STF em 03/10/2019, oportunidade na qual foi indeferida a modulação dos efeitos
em questão (DJE 03.02.2020).
Retornando os autos para juízo de admissibilidade, passo a decidir.
Inicialmente, verifico que a matéria relativa aos índices de juros de mora e de correção monetária aplicáveis a cada tipo de condenação judicial
imposta à Fazenda Pública já foi submetida à sistemática dos Recursos Repetitivos pelo c. STJ, no julgamento dos REsp´s nº 1.492.221/PR,
1.495.144/RS e 1.495.146/MG, ocorrido em 22.02.2018, DJe 02.03.2018.
Nessa ocasião, fora fixado o Tema 905, o qual restou assim redigido:
...............
1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1 Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária.
No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação
apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária
ocorrida no período correspondente. Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC
e o IPCA-E, é legítima enquanto tais índices sejam capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2. Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão.
A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice
oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios
expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim,
mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
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Conforme relatado, após o juízo de conformidade, o acórdão recorrido determinou a incidência i) dos juros aplicáveis à caderneta de poupança e
ii) da correção monetária segundo o INPC, estando, portanto, em sintonia com o entendimento que fora adotado pelo c. STJ quando do julgamento
do mérito do recurso paradigma.
Lado outro, verifico inexistir interesse recursal no pertinente aos pedidos de i) fixação da data de citação como termo inicial do auxílio-acidente
- ante à violação aos arts. 23 e 86 da Lei 8.213/91 c/c 240 do CPC/2015 e ii) reconhecimento da prescrição quinquenal - por ofensa aos arts.
1º do Decreto 20.910/32 e 2º do Decreto 4.597/42.
Isso porque, além do acórdão atacado ter fixado exatamente a data da citação como termo inicial da concessão do benefício (fls. 145v), não
haveria que se falar em prescrição quinquenal quando inexiste condenação ao pagamento de parcelas anteriores ao ajuizamento da demanda.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso, com base no art. 1.030, I, "b" e V, do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 19 de março de 2020.
1 Art. 1.040. Publicado o acórdão paradigma: (...) II - o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo de competência
originária, a remessa necessária ou o recurso anteriormente julgado, se o acórdão recorrido contrariar a orientação do tribunal superior;
2 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
(...) l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; (...)
3 Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
4 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
5 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
6Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007)
§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado, quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência. (Redação
dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007).
7 Ementa:. (...). 5. O direito fundamental de propriedade (CF, art. 5º, XXII) resta violado nas hipóteses em que a atualização monetária dos débitos
fazendários inscritos em precatórios perfaz-se segundo o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, na medida em que este
referencial é manifestamente incapaz de preservar o valor real do crédito de que é titular o cidadão. É que a inflação, fenômeno tipicamente
econômico-monetário, mostra-se insuscetível de captação apriorística (ex ante), de modo que o meio escolhido pelo legislador constituinte
(remuneração da caderneta de poupança) é inidôneo a promover o fim a que se destina (traduzir a inflação do período). 6. A quantificação dos
juros moratórios relativos a débitos fazendários inscritos em precatórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança vulnera o
princípio constitucional da isonomia (CF, art. 5º, caput) ao incidir sobre débitos estatais de natureza tributária, pela discriminação em detrimento
da parte processual privada que, salvo expressa determinação em contrário, responde pelos juros da mora tributária à taxa de 1% ao mês em
favor do Estado (ex vi do art. 161, §1º, CTN). Declaração de inconstitucionalidade parcial sem redução da expressão "independentemente de
sua natureza", contida no art. 100, §12, da CF, incluído pela EC nº 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária,
sejam aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário. 7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação
dada pela Lei nº 11.960/09, ao reproduzir as regras da EC nº 62/09 quanto à atualização monetária e à fixação de juros moratórios de créditos
inscritos em precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100, §12, da CF, razão pela qual se revela inconstitucional
por arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra.(...).
8 Art. 1.040. Publicado o acórdão paradigma: (...) II - o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo de competência
originária, a remessa necessária ou o recurso anteriormente julgado, se o acórdão recorrido contrariar a orientação do tribunal superior;
9 Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal,
estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.
10 Art. 2º O Decreto nº 20.910, de 6 de janeiro de 1932, que regula a prescrição qüinqüenal, abrange as dívidas passivas das autarquias, ou
entidades e órgãos paraestatais, criados por lei e mantidos mediante impostos, taxas ou quaisquer contribuições, exigidas em virtude de lei
federal, estadual ou municipal, bem como a todo e qualquer direito e ação contra os mesmos.
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11 Art. 23. Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para
o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o
que ocorrer primeiro.
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente,
resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia, conforme situações discriminadas no
regulamento
12 Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o
devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) .
13 Art. 1º-F. Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária,
remuneração do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração
básica e juros aplicados à caderneta de poupança.
14 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo,
inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os
recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos
que gozam de isenção legal.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário (fls. 286/292) interposto com base no art. 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em
Reexame Necessário/Apelação (fls. 336/337), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração opostos pelo INSS (fl. 370).
Na origem, o Recorrido ingressou com Ação Previdenciária, para restabelecimento de benefício auxílio-doença acidentário c/c aposentadoria
por invalidez, a qual foi julgada procedente, confirmando decisão liminar, para "determinar ao INSS manutenção do benefício de auxílio-doença
(espécie 91), em favor do autor, até que este seja reabilitado profissionalmente, ou, não sendo possível sua recuperação, até que seja aposentado
por invalidez"(fl. 228).
Ficou determinado na sentença, ainda, "efeitos retroativos à data da cassação indevida do benefício (28/03/2014), incidindo sobre as parcelas
atrasadas juros de mora computados a partir da citação (Súmula 204, STJ), e correção monetária calculada consoante o disposto no art. 1º-F
da Lei nº. 9.494/97 (alterado pela Lei nº. 11.960/09)" (fl. 228).
Inconformado, o INSS interpôs Apelação (fls. 234/236). A 1ª Câmara de Direito Público, por sua vez, deu parcial provimento à Remessa
Necessária, restando prejudicado o apelo do INSS, para: (i) assegurar o direito do segurado ao auxílio-doença acidentário até que seja reabilitado
para outra atividade, nos termos do art. 62 da Lei nº 8.213/91, quando, então, deverá ser convertido em auxílio-acidente; (ii) estabelecer que os
consectários legais incidentes sobre o montante da condenação devem observar o entendimento consolidado nos Enunciados Administrativos
nº 14 e 25 da Secção de Direito Público desta E. Tribunal de Justiça; (iii) estabelecer que, sendo ilíquida a sentença, o percentual dos honorários
advocatícios somente será definido quando liquidado o julgado (fl. 336).
Os Embargos de Declaração opostos foram rejeitados (fl. 370).
Desta feita, o INSS ingressou com o presente Recurso Extraordinário (fls. 286/292), aduzindo que a questão sob análise teve repercussão geral
reconhecida pelo e. STF através do Tema 8101.
Na sequência, sustenta violação ao art. 102, caput, alínea "l", da CF/882, pois ao afastar a aplicação dos consectários legais dispostos no art. 1º-
F da Lei 9.494/97 (com a redação dada pela Lei 11.960/2009) o acórdão recorrido desrespeitaria a autoridade da decisão do excelso Supremo
Tribunal Federal acerca da matéria.
Aponta, ainda, ofensa ao art. 195, §5º, da CF3, diante da necessidade de indicação prévia da fonte de custeio para a concessão do benefício
pleiteado.
Recurso tempestivo e preparo dispensando.
Intimado, o Recorrido apresentou contrarrazões (301/303).
Constato que a matéria sob análise se encontrava sobrestada em face da oposição de Embargos de Declaração no RE 870.947/SE (Tema 810/
STF), versando sobre a eficácia temporal da declaração de inconstitucionalidade do já citado art. 1º-F da Lei 9.494/97.
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Todavia, os aclaratórios foram rejeitados pelo plenário do e. STF em 03/10/2019, oportunidade na qual foi indeferida a modulação dos efeitos
em questão (DJE 03.02.2020).
Retornando os autos para juízo de admissibilidade, passo a decidir.
De início, ressalto que, a fim de viabilizar a análise do Recurso Extraordinário, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC4 c/c art. 327, § 1º, do RISTF5.
No caso em exame, no qual se debate acerca do regime de atualização monetária e juros moratórios incidentes sobre a condenação imposta à
Fazenda Pública, reputo identificada a transcendência das questões postas neste litígio, sobretudo por já ter o Pretório Excelso se manifestado
pela existência de repercussão geral no RE 870.947/SE, em acordão datado de 16/04/2015.
Senão vejamos:
...............
DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/09. TEMA 810.
REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. (RE 870947 RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 16/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-077 DIVULG 24-04-2015 PUBLIC 27-04-2015).
.............
Embora conste das razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece prosperar.
Com efeito, no tocante à alegada ofensa ao art. 102, caput, alínea "l" da CF/88, porquanto desrespeitado o entendimento firmado pelo e. STF
nas ADIs nº 4.357 e 4.4256 - que estaria restrito, segundo o Recorrente, a inscrição de débitos em precatórios - cabe destacar que essa questão
foi debatida e afastada pela própria Corte Suprema no julgamento do RE 870.947/SE.
Na ocasião, o MM Min. Relator Luiz Fux esclareceu que a conclusão adotada nas ações diretas de inconstitucionalidade supracitadas se estende
às condenações impostas à Fazenda Pública, ou seja, à fase final do processo de conhecimento.
Por sua clareza, transcrevo trecho do voto proferido no recurso extraordinário citado alhures:
...........
Segundo a dicção da Súmula Vinculante nº 17 do STF, "durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem
juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos". Destarte, a prolação da decisão condenatória configura o único momento do processo
judicial em que são fixados juros moratórios sobre débitos da Fazenda Pública. Não havendo incidência de juros em outras oportunidades,
imperioso entender que a decisão do Supremo Tribunal Federal nas ADIs nº 4.357 e 4.425, ao aludir a "precatórios" de natureza tributária, volta-
se, a rigor, para as condenações impostas à Fazenda Pública, isto é, para a fixação dos juros moratórios ao final da fase de conhecimento do
processo judicial.
............
Ademais, apreciando o Tema 810 da Repercussão Geral, o e. STF resolveu a questão de fundo debatida no presente recurso, fixando as seguintes
teses (sem grifos no original):
.................
1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a
condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais devem ser aplicados
os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia
(CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de
remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com
a redação dada pela Lei nº 11.960/09; e
2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição
desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação
de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina. [STF. Plenário. RE 870947/SE, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em
20/9/2017 (repercussão geral) (Info 878)]. (g.n.)
..................
Ora, como relatado, o acórdão recorrido determinou, para fins de juros de mora, a incidência do Enunciado Administrativo nº 14, da Seção
de Direito Público do TJPE, publicado no DJE nº. 83, de 07/05/18), o qual determina que, em caso de demanda previdenciária, incidem juros
moratórios, (i) até a entrada em vigor da Lei nº 11.960/2009, no percentual de 1% ao mês; (ii) e, no percentual estabelecido para caderneta de
poupança, a partir da vigência da Lei nº 11.960/2009", ou seja, juros aplicáveis à caderneta de poupança (cf. art. 1º-F da Lei 9.494/97, com a
redação dada pela Lei 11.960/2009) estando, portanto, em conformidade com a tese firmada pelo Pretório Excelso no julgamento do mérito do
recurso paradigma acima transcrito (Tema 810), assim como no REsp 1.495.146/MG, submetido à sistemática dos recursos repetitivos.
Destarte, neste ponto, o presente recurso deve ter seu seguimento negado nos termos do art. 1.030, I, "a", parte final c/c a regra do art. 1.040,
I, ambos do CPC.
Noutro giro, observo restar inviável a análise da insurgência relativa à ausência de indicação da fonte de custeio (art. 195, §5º, da CF), já que
essa questão não foi objeto da Apelação, sendo suscitada pela primeira vez em sede de Embargos de Declaração (fls. 349/359), configurando
inovação recursal, o que é vedado pelo nosso ordenamento.
Nesse sentido:
.............
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Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO SEGUNDO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO E DE OBSCURIDADE. AUSÊNCIA. MATÉRIA NÃO ARGUIDA EM MOMENTO
PRÓPRIO. INOVAÇÃO RECURSAL. EMBARGOS ACOLHIDOS PARA PRESTAR ESCLARECIMENTOS, SEM MODIFICAÇÃO DO ACÓRDÃO
EMBARGADO. (...). III - Não se admite inovação argumentativa em sede de embargos de declaração. Precedentes. (...) (ARE 930745 AgR-
segundo-ED-ED, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 20/11/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-260
DIVULG 27-11-2019 PUBLIC 28-11-2019) (g.n).
............
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso, com fundamento no art. 1.030, inciso V, do CPC.
Publique-se.
Recife,
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial (fls. 375/384) interposto com base no art. 105, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em Reexame
Necessário/Apelação (fls. 336/337), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração opostos pelo INSS (fl. 370).
Na origem, o Recorrido ingressou com Ação Previdenciária, para restabelecimento de benefício auxílio-doença acidentário c/c aposentadoria
por invalidez, a qual foi julgada procedente, confirmando decisão liminar, para "determinar ao INSS manutenção do benefício de auxílio-doença
(espécie 91), em favor do autor, até que este seja reabilitado profissionalmente, ou, não sendo possível sua recuperação, até que seja aposentado
por invalidez"(fl. 228).
Ficou determinado na sentença, ainda, "efeitos retroativos à data da cassação indevida do benefício (28/03/2014), incidindo sobre as parcelas
atrasadas juros de mora computados a partir da citação (Súmula 204, STJ), e correção monetária calculada consoante o disposto no art. 1º-F
da Lei nº. 9.494/97 (alterado pela Lei nº. 11.960/09)" (fl. 228).
Inconformado, o INSS interpôs Apelação (fls. 234/236). A 1ª Câmara de Direito Público, por sua vez, deu parcial provimento à Remessa
Necessária, restando prejudicado o apelo do INSS, para: (i) assegurar o direito do segurado ao auxílio-doença acidentário até que seja reabilitado
para outra atividade, nos termos do art. 62 da Lei nº 8.213/91, quando, então, deverá ser convertido em auxílio-acidente; (ii) estabelecer que os
consectários legais incidentes sobre o montante da condenação devem observar o entendimento consolidado nos Enunciados Administrativos
nº 14 e 25 da Secção de Direito Público desta E. Tribunal de Justiça; (iii) estabelecer que, sendo ilíquida a sentença, o percentual dos honorários
advocatícios somente será definido quando liquidado o julgado (fl. 336).
Os Embargos de Declaração opostos foram rejeitados (fl. 370).
Desta feita, o INSS ingressou com o presente Recurso Especial (fls. 375/384), aduzindo violação ao art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada
pelo art. 5º da Lei 11.960/097 e aos arts. 927, §§ 3º e 4º, do CPC c/c 27, da Lei nº 9.868/99, sobre o argumento de que o art. 1º-F da Lei nº
9.494/97 permanece em vigor enquanto não modulados os efeitos do julgado.
Recurso tempestivo e preparo dispensando.
Intimado, o Recorrido apresentou contrarrazões (fls. 297/299), pela manutenção do acórdão recorrido.
Constato que a matéria sob análise se encontrava sobrestada em face da oposição de Embargos de Declaração no RE 870.947/SE (Tema 810/
STF), versando sobre a eficácia temporal da declaração de inconstitucionalidade do já citado art. 1º-F da Lei 9.494/97.
Todavia, os aclaratórios foram rejeitados pelo plenário do e. STF em 03/10/2019, oportunidade na qual foi indeferida a modulação dos efeitos
em questão (DJE 03.02.2020).
Retornando os autos para juízo de admissibilidade, ressalto, sem maiores delongas, que o presente Recurso Especial não merece prosperar.
Com efeito, a matéria relativa aos índices de juros de mora e de correção monetária aplicáveis a cada tipo de condenação judicial imposta à
Fazenda Pública já foi submetida à sistemática dos Recursos Repetitivos pelo c. STJ, no julgamento dos REsp´s nº 1.492.221/PR, 1.495.144/
RS e 1.495.146/MG, ocorrido em 22.02.2018, DJe 02.03.2018.
Nessa ocasião, fora fixado o Tema 905, o qual restou assim redigido:
...............
1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1 Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária.
No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação
apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária
ocorrida no período correspondente. Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC
e o IPCA-E, é legítima enquanto tais índices sejam capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2. Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão.
A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice
oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios
expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim,
mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição ou pagamento de precatório.
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2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral.
As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de
0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência
do IPCA-E a partir de janeiro/2001;
(b) no período posterior à vigência do CC/2002 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada
a cumulação com qualquer outro índice;
(c) período posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção
monetária com base no IPCA-E.
3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos.
As condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos:
(a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça
Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001;
(b) agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E;
(c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial da caderneta de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas.
No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros
moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009),
nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.
3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária.
As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à incidência do INPC, para fins de correção monetária, no
que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem
segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária.
A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários devem corresponder às utilizadas na cobrança
de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do
CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante, é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada
sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada.
Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com a natureza da condenação imposta
à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices diversos, cuja constitucionalidade/
legalidade há de ser aferida no caso concreto. (grifo nosso).
.............
A propósito, o voto condutor do acórdão exarado pelo MM Min. Mauro Campbell (REsp 1.495.146, 1ª Seção, DJe de 02/03/2018), é ainda mais
cristalino a respeito dos consectários legais nas lides previdenciárias, senão vejamos:
.............
" 3.2. (...) No período anterior à vigência da Lei 11.960/2009, os juros de mora equivalem a 1% (um por cento) ao mês, sujeitos à capitalização
simples (art. 3º do Decreto-Lei 2.322/87).
Nesse sentido: (...)
A tabela a seguir resume os índices aplicáveis:
Período
Juros de mora
Correção monetária
Até a vigência da Lei 11.430/2006.
1% ao mês.
Índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal.
Período posterior à vigência da Lei 11.430/2006 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009
1% ao mês.
INPC.
Período posterior à vigência da Lei 11.960/2009.
Remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F - redação da pela lei referida).
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INPC.
In casu, conforme relatado, tem-se que o acórdão recorrido determinou, para fins de Correção monetária, a incidência do Enunciado Administrativo
nº 25, da Seção de Direito Público do TJPE, publicado no DJE nº. 83, de 07/05/18), o qual, na época, determinava: "Nas ações que versam sobre
benefícios previdenciários, propostas contra o INSS, calcula-se a correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de Cálculos
da Justiça Federal", qual seja, o INPC, em conformidade com REsp 1.495.146/MG.
Portanto, a posição do órgão fracionário deste TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo c. STJ quando do julgamento do mérito do
recurso paradigma.
Assim sendo, com base no art. 1.030, I, 'b', do CPC, NEGO SEGUIMENTO ao presente recurso.
Publique-se.
Recife,
1 Tema 810. Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme
previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009.
2 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
(...)
l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; (...)
3 Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
4 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
5Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007)
§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado, quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência. (Redação
dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007).
6 Ementa:. (...). 5. O direito fundamental de propriedade (CF, art. 5º, XXII) resta violado nas hipóteses em que a atualização monetária dos débitos
fazendários inscritos em precatórios perfaz-se segundo o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, na medida em que este
referencial é manifestamente incapaz de preservar o valor real do crédito de que é titular o cidadão. É que a inflação, fenômeno tipicamente
econômico-monetário, mostra-se insuscetível de captação apriorística (ex ante), de modo que o meio escolhido pelo legislador constituinte
(remuneração da caderneta de poupança) é inidôneo a promover o fim a que se destina (traduzir a inflação do período). 6. A quantificação dos
juros moratórios relativos a débitos fazendários inscritos em precatórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança vulnera o
princípio constitucional da isonomia (CF, art. 5º, caput) ao incidir sobre débitos estatais de natureza tributária, pela discriminação em detrimento
da parte processual privada que, salvo expressa determinação em contrário, responde pelos juros da mora tributária à taxa de 1% ao mês em
favor do Estado (ex vi do art. 161, §1º, CTN). Declaração de inconstitucionalidade parcial sem redução da expressão "independentemente de
sua natureza", contida no art. 100, §12, da CF, incluído pela EC nº 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária,
sejam aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário. 7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação
dada pela Lei nº 11.960/09, ao reproduzir as regras da EC nº 62/09 quanto à atualização monetária e à fixação de juros moratórios de créditos
inscritos em precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100, §12, da CF, razão pela qual se revela inconstitucional
por arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra.(...).
7 Art. 1º-F. Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração
do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica
e juros aplicados à caderneta de poupança.
CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS
Emitida em 18/11/2020
CARTRIS
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ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial fundado no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c" da Constituição Federal, contra acórdão proferido no Agravo do
artigo 557, §1º, do CPC/73 (fls. 143), aviado em face de decisão do Relator provendo parcialmente o Reexame Necessário e julgando prejudicada
a Apelação do INSS (fls. 111/113).
Esclareço que, a 2ª Câmara de Direito Público reformou a sentença recorrida apenas no tocante aos consectários legais incidentes sobre a
condenação da autarquia previdenciária ao pagamento de auxílio-acidente, no percentual de 50% (cinquenta por cento) do salário de benefício
do aqui Recorrido, para determinar a aplicação imediata do disposto no art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação determinada pela Lei 11.960/09),
em relação aos juros de mora, e IPCA-E para fins de correção monetária.
O acórdão recorrido, ressaltou também a ocorrência da prescrição quinquenal, considerando a data de ajuizamento da ação - 04/07/2006.
Acrescento ainda que, os Recursos Especial e Extraordinário interpostos contra o mencionado acórdão foram inadmitidos na origem (fls. 208/209
e 211).
Remetido o feito ao c. Superior Tribunal de Justiça, para análise do Agravo previsto no artigo 544 do CPC/73 contra a decisão da 2ª Vice-
Presidência (fls. 253), o em. Ministro Sérgio Kukina determinou:
.........
"(...) a devolução dos autos ao Tribunal de origem, com a respectiva baixa, para que, após a publicação do acórdão a ser proferido no recurso
representativo da controvérsia [REsp 1.495.144/RS, Tema 9051], o apelo especial: I) tenha seguimento negado na hipótese do acórdão recorrido
coincidir com a orientação do Superior Tribunal de Justiça; II) seja novamente examinado pelo Tribunal de origem, caso o aresto hostilizado divirja
do entendimento firmado nesta Corte (art. 1.040, I e II, do novo CPC/2015" (fls. 258/259).
.........
Julgado o recurso representativo da controvérsia REsp 1.495.144/RS pela 1ª Seção do c. STJ, em 22.02.2018, os autos foram remetidos ao
órgão fracionário deste Tribunal para reexame, nos termos do art. 1.040, II do CPC2 (fls. 272/273v).
O acórdão proferido pela 2ª Câmara de Direito Público em juízo de retratação (fls. 280), determinou a aplicação dos consectários legais nos
moldes dispostos nas Súmulas nº 149, 153, 162 e 1673 deste TJPE, as quais estariam em consonância com a tese firmada pela Corte Superior
no Tema 905.
Intimadas as partes acerca do novo julgamento (fls. 285 e 287), o INSS se manifestou (fls. 290), ratificando exclusivamente o capítulo atinente à
prescrição do seu Recurso Especial (fls. 153/164), ao passo em que o Recorrido permaneceu inerte.
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Registre-se que em suas razões recursais (fls. 153/164), o INSS alega violação ao 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pelo art. 5º da Lei
11.960/094, justificando que o e. STF declarou a inconstitucionalidade parcial do dispositivo apenas em sede de precatório.
Aduz também ofensa ao art. 103 da Lei 8.213/91, c/c art. 1º do Decreto nº 20.910/32 e art. 2º do Decreto-Lei nº 4.597/425, porquanto consumada
a prescrição em relação ao pedido de concessão do benefício previdenciário.
Alega, também, divergência jurisprudencial acerca desta última matéria, pois o c. STJ no AgRg no Agravo em Recurso Especial nº 329.831/CE,
teria entendido que o indeferimento do benefício previdenciário "constitui ato concreto de negativa do direito pleiteado, razão pela qual a data do
indeferimento/cessação do benefício, deve ser tida como marco inicial para a contagem da prescrição extintiva da ação".
Em contrarrazões (fls. 196/205), o Recorrido pugna pela inadmissão do apelo extremo, suscitando o óbice da súmula 211 do STJ, além de
ausência de comprovação do dissídio jurisprudencial.
Recurso tempestivo e com preparo dispensado.
Brevemente relatado, decido.
1. Da desistência parcial do recurso.
Inicialmente, ressalto que só será objeto de análise do presente juízo prelibatório a questão atinente à prescrição do fundo de direito, considerando
que o próprio Recorrente ratificou apenas esta parte de seu apelo nobre (fls. 153/164).
Ora, após o reexame nos moldes do art. 1.040, II, do CPC o aresto vergastado reconheceu a aplicação da Lei nº 11.960/09 para cálculo dos
juros e da correção monetária (fls. 272/273v), o que afastou seu interesse recursal no tocante à aplicabilidade do disposto no art. 1º-F da Lei
9.494/97, com a redação determinada por aquela norma.
2. Da aplicação da Súmula 83 do c. STJ.
Pois bem. No tocante à alegada ofensa ao art. 103 da Lei 8.213/91, c/c art. 1º do Decreto nº 20.910/32 e art. 2º do Decreto-Lei nº 4.597/42 e
à alegada divergência jurisprudencial sobre a prescrição, verifico que o acórdão recorrido decidiu em conformidade com o entendimento do c.
Superior Tribunal de Justiça acerca da matéria, o que atrai a incidência da Súmula 83/STJ6.
Com efeito, o acórdão recorrido entendeu que o direito ao benefício previdenciário é imprescritível, na medida em que envolve relação de trato
sucessivo e possui caráter alimentar.
Por sua clareza, cito o seguinte trecho do voto (fls. 144):
...........
"Inicialmente, quanto a prescrição da actio nata alegada pelo agravante não merece prosperar, pois sabe-se que o entendimento consolidado
do STJ é no sentido de que os benefícios previdenciários envolvem relações de trato sucessivo e possuem caráter alimentar, razão pela qual a
pretensão à obtenção de um benefício é imprescritível (Confira-se: AgRg no REsp 1364155/SE, T1, rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJe
de 19/12/2013).
............
Em complemento, o órgão fracionário ressaltou que embora não ocorra a prescrição do fundo de direito, prescrevem as parcelas referentes ao
período que ultrapassa os cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação, isto é, anteriores a 04.07.2001, já que a demanda foi proposta em
04.07.2006, na mesa linha de entendimento do c. Superior Tribunal de Justiça, senão vejamos:
............
PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. ARGUMENTOS INSUFICIENTES
PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA. PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO. INOCORRÊNCIA. SÚMULA N. 85/STJ.
INAPLICABILIDADE.
I - É entendimento pacífico desta Corte que o direito fundamental ao benefício previdenciário pode ser exercido a qualquer tempo, não sendo
atingido pela prescrição de fundo de direito, porquanto se constitui em relação de trato sucessivo e de natureza alimentar, incidindo a prescrição
somente sobre as parcelas vencidas antes do quinquênio anterior à propositura da ação. Precedentes.
II - O Agravante não apresenta, no regimental, argumentos suficientes para desconstituir a decisão agravada.
III - Agravo Regimental improvido.
(AgRg no REsp 1415397/PB, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 09/06/2015, DJe 17/06/2015)
..............
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015.
APLICABILIDADE. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. NÃO OCORRÊNCIA. RELAÇÃO DE TRATO
SUCESSIVO. SÚMULA N. 85/STJ. INCIDÊNCIA. ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA.
APLICAÇÃO DE MULTA. ART. 1.021, § 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. DESCABIMENTO.
(...)
II - Na hipótese em que não tenha havido negativa expressa do direito pretendido, não se opera a prescrição do fundo de direito, mas tão somente
das parcelas anteriores ao quinquênio que precedeu à propositura da ação, restando caracterizada relação de trato sucessivo, que se renova
mês a mês, nos termos da Súmula n. 85 desta Corte. Precedentes.
III - O direito fundamental a benefícios previdenciários não é atingido pela prescrição de fundo de direito, sendo objeto de relação de trato
sucessivo e de natureza alimentar, incidindo a prescrição somente sobre as parcelas vencidas antes do quinquênio anterior à propositura da
ação. Precedentes.
IV - Não apresentação de argumentos suficientes para desconstituir a decisão recorrida.
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(...)
(AgInt no REsp 1794622/PR, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 12/08/2019, DJe 14/08/2019). (g.n.)
.............
PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. AUXÍLIO-ACIDENTE. ART. 86, DA LEI
Nº 8.213/91. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. ART. 103, DA LEI Nº 8.213/91.
1. Esta Corte pacificou entendimento de que o art. 86, § 1º, da Lei n. 8.213/91, com redação dada pela Lei n. 9.032/95, tem aplicação imediata,
alcançando todos os segurados que se encontrarem na mesma situação, ainda que já tenham sido beneficiados.
2. Aplica-se o prazo prescricional quinquenal para o pagamento das parcelas previdenciárias que antecedem a propositura da ação.
3. Embargos de declaração acolhidos apenas para esclarecer que se aplica aos autos a prescrição quinquenal.
(EDcl no REsp 858.365/SP, Rel. Ministro ADILSON VIEIRA MACABU (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RJ), QUINTA TURMA, julgado
em 02/08/2011, DJe 19/08/2011). (g.n.)
...........
Ante o exposto, com base no art. 1.030, V, do CPC, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 19 de março de 2020.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no art. 102, III, "a", ambos da Constituição Federal, contra acórdão proferido no Agravo do artigo
557, §1º, do CPC/73 (fls. 143), aviado em face de decisão do Relator provendo parcialmente o Reexame Necessário e julgando prejudicada a
Apelação do INSS (fls. 111/113).
Esclareço que, a 2ª Câmara de Direito Público reformou a sentença recorrida apenas no tocante aos consectários legais incidentes sobre a
condenação da autarquia previdenciária ao pagamento de auxílio-acidente, no percentual de 50% (cinquenta por cento) do salário de benefício
do aqui Recorrido, para determinar a aplicação imediata do disposto no art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação determinada pela Lei 11.960/09),
em relação aos juros de mora, e IPCA-E para fins de correção monetária.
O acórdão recorrido, ressaltou também a ocorrência da prescrição quinquenal, considerando a data de ajuizamento da ação - 04/07/2006.
Acrescento ainda que, os Recursos Especial e Extraordinário interpostos contra o mencionado acórdão foram inadmitidos na origem (fls. 208/209
e 211).
Remetido o feito ao c. Superior Tribunal de Justiça, para análise do Agravo previsto no artigo 544 do CPC/73, contra a decisão da 2ª Vice-
Presidência (fls. 253), o em. Ministro Sérgio Kukina determinou:
.........
"(...) a devolução dos autos ao Tribunal de origem, com a respectiva baixa, para que, após a publicação do acórdão a ser proferido no recurso
representativo da controvérsia [REsp 1.495.144/RS, Tema 9057; e RE 870.947, Tema 810 da repercussão geral8], o apelo especial: I) tenha
seguimento negado na hipótese do acórdão recorrido coincidir com a orientação do Superior Tribunal de Justiça; II) seja novamente examinado
pelo Tribunal de origem, caso o aresto hostilizado divirja do entendimento firmado nesta Corte (art. 1.040, I e II, do novo CPC/2015" (fls. 258/259).
.........
Julgado o recurso representativo da controvérsia REsp 1.495.144/RS pela 1ª Seção do c. STJ, em 22.02.2018, os autos foram remetidos ao
órgão fracionário deste Tribunal para reexame, nos termos do art. 1.040, II do CPC9 (fls. 272/273v).
O acórdão proferido pela 2ª Câmara de Direito Público em juízo de retratação, restou assim ementado (fls. 280):
..............
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pela Lei n. 11.960, de 2009). Súmula 162. A correção monetária, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, tem como termo inicial
a data da prestação a ser atualizada. Súmula 167. Calcula-se a correção monetária, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários,
propostas contra o INSS, com base na variação do (i) INPC no período de janeiro a dezembro de 1992; (ii) IRSM de janeiro de 1993 a fevereiro
de 1994; (iii) URV de março a junho de 1994; (iv) IPC-r de julho de 1994 a junho de 1995; (v) INPC de julho de 1995 a abril de 1996; (vi) IGP-DI,
a partir de maio de 1996, sendo certo que os valores respectivos deverão ser convertidos, à data do cálculo, em UFIR e, após a sua extinção,
em IPCA-E; e, finalmente, (vii) a partir de 30.06.2009, conforme o índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança (TR), a teor
da Lei n. 11.960, de 2009."
3. Recurso de agravo parcialmente provido, apenas para adequar os juros e correção monetária ao entendimento consolidado no STJ.
4. Decisão unanime."
.............
Intimadas as partes acerca do novo julgamento (fls. 285 e 287), o INSS se manifestou (fls. 290), ratificando exclusivamente o capítulo atinente à
prescrição do seu Recurso Especial (fls. 153/164), nada manifestando acerca do presente Recurso Extraordinário.
O Recorrido, por sua vez, permaneceu inerte.
Na sequência, considerando que a matéria sob análise restou mais uma vez sobrestada em face da oposição de Embargos Declaratórios no RE
870.947/SE (Tema 810/STF), versando sobre a eficácia temporal da declaração de inconstitucionalidade do já citado art. 1º-F da Lei 9.494/97, o
então 2º Vice-Presidente deste Tribunal de Justiça determinou novo sobrestamento do feito (fls. 256).
Todavia, os aclaratórios foram rejeitados pelo plenário do e. STF em 03/10/2019, oportunidade na qual foi indeferida a modulação dos efeitos
em questão (DJE 03.02.2020).
Retornando os autos para novo juízo de admissibilidade, passo a analisar o apelo excepcional.
Ressalte-se que, nas razões do presente Recurso Extraordinário (fls. 168/179), o INSS sustenta violação ao art. 102, caput, alínea "l", da CF/8810,
pois ao afastar a aplicação dos consectários legais dispostos no art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação dada pela Lei 11.960/2009) o acórdão
recorrido desrespeitaria a autoridade da decisão do excelso Supremo Tribunal Federal nas ADIs nº 4.357 e 4.42511 - que estaria restrito, segundo
o Recorrente, a inscrição de débitos em precatórios.
Sob os mesmos argumentos defende a existência de repercussão geral da matéria.
Aponta, ainda, ofensa ao art. 195, §5º, da CF12, diante da necessidade de indicação prévia da fonte de custeio para a concessão do benefício
previdenciário.
Em contrarrazões (fls. 185/194), o Recorrido pugna pela inadmissão do apelo extremo, suscitando os óbices das súmulas 284, 356 do STF, além
de ausência de demonstração da repercussão geral da matéria.
Recurso tempestivo e com preparo dispensado.
Brevemente relatado, decido.
Ressalto, sem maiores delongas, que tendo o Recorrente ratificado apenas parte do seu Recurso Especial, isto é, o capítulo relativo à prescrição
do fundo de direito (fls. 153/164), reputa-se que houve desistência tácita do presente Recurso Extraordinário, consoante permissivo do art. 998
do CPC13.
Ainda que se argumente não ser essa a intenção do petitório do INSS acima referido, tem-se hipótese de perda superveniente do interesse recursal
no tocante à aplicabilidade do disposto no art. 1º- da Lei 9.494/97, com a redação determinada pela Lei 11.960/09, restando prejudicado o recurso.
Com efeito, nas palavras da própria autarquia previdenciária (fls. 290), após o reexame nos moldes do art. 1.040, II do CPC, "a e. Câmara ajustou
seu acórdão original determinando a aplicação da Lei nº 11.960/09 tanto para os juros de mora quanto para a correção monetária, na forma da
Súmula 167 do e. TJ-PE (...)".
Ante o exposto, reconhecida a ausência superveniente de interesse recursal, e com fulcro no art. 932, III, do CPC14, JULGO PREJUDICADO o
presente RECURSO EXTRAORDINÁRIO e o Agravo do art. 1.042 a ele correlato (fls. 228/230).
Publique-se.
Recife, 19 de março de 2020.
1 Questão submetida a julgamento - aplicabilidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei 11.960/2009, em relação às
condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza, para fins de atualização monetária, remuneração do capital e
compensação da mora. Disponível em: <http://www.stj.jus.br/repetitivos/temas_repetitivos/pesquisa.jsp>. Acesso em 16.03.2020.
2 Art. 1.040. Publicado o acórdão paradigma: (...)
II - o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo de competência originária, a remessa necessária ou o recurso
anteriormente julgado, se o acórdão recorrido contrariar a orientação do tribunal superior;
3 Súmula 149. Os juros de mora, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, incidem a partir da citação.
Súmula 153. Em caso de demanda previdenciária, incidem juros moratórios, (i) até o dia 10.1.2003, no percentual de 0,5% ao mês (art. 1.062
do Código Civil, de 1916); (ii) entre 11.1.2003 e 29.6.2009, no percentual de 1% ao mês (art. 406 do Código Civil, de 2002 c/c o art. 161, § 1º,
do Código Tributário Nacional); (iii) e, no percentual estabelecido para caderneta de poupança, a partir de 30.6.2009 (art. 1º-F da Lei n. 9.494,
de 1997, com a redação determinada pela Lei n. 11.960, de 2009).
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Súmula 162. A correção monetária, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, tem como termo inicial a data da prestação a ser
atualizada.
Súmula 167. Calcula-se a correção monetária, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, propostas contra o INSS, com base na
variação do (i) INPC no período de janeiro a dezembro de 1992; (ii) IRSM de janeiro de 1993 a fevereiro de 1994; (iii) URV de março a junho de
1994; (iv) IPC-r de julho de 1994 a junho de 1995; (v) INPC de julho de 1995 a abril de 1996; (vi) IGP-DI, a partir de maio de 1996, sendo certo
que os valores respectivos deverão ser convertidos, à data do cálculo, em UFIR e, após a sua extinção, em IPCA-E; e, finalmente, (vii) a partir
de 30.06.2009, conforme o índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança (TR), a teor da Lei n. 11.960, de 2009."
4 Art. 1o-F. Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária,
remuneração do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração
básica e juros aplicados à caderneta de poupança.
5 Lei 8.213/91, art. 103. O prazo de decadência do direito ou da ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão,
indeferimento, cancelamento ou cessação de benefício e do ato de deferimento, indeferimento ou não concessão de revisão de benefício é de
10 (dez) anos, contado: (...)
Dec. 20.910/32, art. 1º. As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda
federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.
Dec. 4.597/42, art. 2º. O Decreto nº 20.910, de 6 de janeiro de 1932, que regula a prescrição qüinqüenal, abrange as dívidas passivas das
autarquias, ou entidades e órgãos paraestatais, criados por lei e mantidos mediante impostos, taxas ou quaisquer contribuições, exigidas em
virtude de lei federal, estadual ou municipal, bem como a todo e qualquer direito e ação contra os mesmos.
6 Súmula 83. Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão
recorrida.
7 Questão submetida a julgamento -Tema 905 - aplicabilidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei 11.960/2009, em relação
às condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza, para fins de atualização monetária, remuneração do capital
e compensação da mora. Disponível em: <http://www.stj.jus.br/repetitivos/temas_repetitivos/pesquisa.jsp>. Acesso em 16.03.2020.
8 Questão submetida à julgamento - Tema 810 -validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes
sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a
redação dada pela Lei 11.960/2009. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?
incidente=4723934&numeroProcesso=870947&classeProcesso=RE&numeroTema=810#>
9 Art. 1.040. Publicado o acórdão paradigma: (...) II - o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo de competência
originária, a remessa necessária ou o recurso anteriormente julgado, se o acórdão recorrido contrariar a orientação do tribunal superior;
10 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
(...) l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; (...)
11 Ementa:. (...). 5. O direito fundamental de propriedade (CF, art. 5º, XXII) resta violado nas hipóteses em que a atualização monetária dos
débitos fazendários inscritos em precatórios perfaz-se segundo o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, na medida em que
este referencial é manifestamente incapaz de preservar o valor real do crédito de que é titular o cidadão. É que a inflação, fenômeno tipicamente
econômico-monetário, mostra-se insuscetível de captação apriorística (ex ante), de modo que o meio escolhido pelo legislador constituinte
(remuneração da caderneta de poupança) é inidôneo a promover o fim a que se destina (traduzir a inflação do período). 6. A quantificação dos
juros moratórios relativos a débitos fazendários inscritos em precatórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança vulnera o
princípio constitucional da isonomia (CF, art. 5º, caput) ao incidir sobre débitos estatais de natureza tributária, pela discriminação em detrimento
da parte processual privada que, salvo expressa determinação em contrário, responde pelos juros da mora tributária à taxa de 1% ao mês em
favor do Estado (ex vi do art. 161, §1º, CTN). Declaração de inconstitucionalidade parcial sem redução da expressão "independentemente de
sua natureza", contida no art. 100, §12, da CF, incluído pela EC nº 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária,
sejam aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário. 7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação
dada pela Lei nº 11.960/09, ao reproduzir as regras da EC nº 62/09 quanto à atualização monetária e à fixação de juros moratórios de créditos
inscritos em precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100, §12, da CF, razão pela qual se revela inconstitucional
por arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra.(...).
12 Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
13 Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.
14 Art. 932. Incumbe ao relator:
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
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DECISÃO
Cuida-se de Recursos Especial e Extraordinário contra acórdão exarado em Apelação/Reexame Necessário (fls. 182/185), integrado pelos
Embargos de Declaração (fls. 224/227).
No apelo ordinário, com relação aos consectários legais, o órgão julgador aplicou as Súmulas nº 149, 153, 162 e o Enunciado Administrativo nº
25, todos deste e. TJPE, os quais transcrevo a seguir:
..............
SÚMULA 149: Os juros de mora, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, incidem a partir da citação.
SÚMULA 153: Em caso de demanda previdenciária, incidem juros moratórios, (i) até o dia 10.1.2003, no percentual de 0,5% ao mês (art. 1.062
do Código Civil, de 1916); (ii) entre 11.1.2003 e 29.6.2009, no percentual de 1% ao mês (art. 406 do Código Civil, de 2002 c/c o art. 161, § 1º,
do Código Tributário Nacional); (iii) e, no percentual estabelecido para caderneta de poupança, a partir de 30.6.2009 (art. 1º-F da Lei n. 9.494,
de 1997, com a redação determinada pela Lei n. 11.960, de 2009).
SÚMULA 162: A correção monetária, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, tem como termo inicial a data da prestação a
ser atualizada.
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 25: Calcula-se a correção monetária, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, propostas contra
o INSS, com base na variação do (i) INPC no período de janeiro a dezembro de 1992; (ii) IRSM de janeiro de 1993 a fevereiro de 1994; (iii) URV
de março a junho de 1994; (iv) IPC-r de julho de 1994 a junho de 1995; (v) INPC de julho de 1995 a abril de 1996; (vi) IGP-DI, a partir de maio
de 1996 a dezembro de 2006; (vii) INPC, a partir da vigência da Lei n. 11.430, os quais, aplicados, devem ser convertidos em UFIR e, após a
sua extinção, (viii) conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E). (Revisão aprovada por unanimidade em 24/10/2017,
adequado ao julgamento do RE 870947 (Repercussão Geral - Tema 810)".
..........
Às fls. 278/279 e fls. 281/282, foi determinado pela então 2ª Vice-Presidência o sobrestamento do Recurso Extraordinário e a suspensão do
Recurso Especial, diante da compreensão que havia a necessidade de aguardar-se a análise da modulação dos efeitos da orientação firmada
no RE 870.940/SE (Tema 810).
Ato contínuo, o feito retornou-me concluso para apreciação dos recursos extremos.
Brevemente relatado, decido.
De partida, destaco que a questão se encontrava sobrestada até a publicação do acórdão proferido nos embargos de declaração, opostos no RE
870.947/SE (Tema 810/STF), tendo a divulgação oficial ocorrido em 03.02.2020.
Friso, por oportuno, que houve o indeferimento da modulação dos efeitos.
Em seguida, ressalto que tanto o c. STJ como o e. STF já apreciaram a matéria relativa à aplicabilidade do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com
redação dada pela Lei nº 11.960/09, nas condenações contra a Fazenda Pública.
A Corte Cidadã definiu os índices de juros de mora e de correção monetária aplicáveis a cada tipo de condenação judicial imposta à Fazenda
Pública, por ocasião do julgamento dos REsp´s nº 1.492.221/PR, 1.495.144/RS e 1.495.146/MG, submetidos à sistemática dos Recursos
Repetitivos, ocorrido em 22.02.2018, DJe 02.03.2018, fixando a seguinte tese:
...............
TEMA 905 do STJ: 1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária,
não é aplicável nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1 Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária.
No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação
apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária
ocorrida no período correspondente. Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC
e o IPCA-E, é legítima enquanto tais índices sejam capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2. Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
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Período
Juros de mora
Correção monetária
Até a vigência da Lei 11.430/2006.
1% ao mês.
Índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal.
Período posterior à vigência da Lei 11.430/2006 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009
1% ao mês.
INPC.
Período posterior à vigência da Lei 11.960/2009.
Remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F - redação da pela lei referida).
INPC.
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1 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: (...)II - encaminhar o
processo ao órgão julgador para realização do juízo de retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo Tribunal Federal
ou do Superior Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussão geral ou de recursos repetitivos;
2 Art. 1.040. Publicado o acórdão paradigma: (...) II - o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo de competência
originária, a remessa necessária ou o recurso anteriormente julgado, se o acórdão recorrido contrariar a orientação do tribunal superior;
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com base no art. 105, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em Reexame Necessário
(fls. 216/217), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração (fls. 240).
Na origem, o Recorrido ingressou com Ação Acidentária, a qual foi julgada procedente para condenar a Autarquia Previdenciária a conceder ao
segurado "aposentadoria por invalidez no valor correspondente a uma renda mensal de 100% do salário do benefício, retroativo ao dia seguinte
ao da cessação do auxílio doença, e devido até a comprovada recuperação da capacidade laborativa ou até o óbito do segurado"
A 3ª Câmara de Direito Público negou provimento ao Reexame Necessário e, de ofício, corrigiu os critérios de atualização das prestações para
aplicar aos juros e a correção monetária o disposto nas Súmulas 149, 153 e 162 deste e. TJPE, assim como, determinar a atualização do débito
pelo IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial).
No julgamento dos Embargos de Declaração o órgão fracionário reconheceu omissão no tocante à forma de cálculo dos consectários legais,
determinando a aplicação do INPC para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à Lei 11.430/2006, e da remuneração
oficial da caderneta de poupança no que se refere aos juros moratórios(conforme o RE 870.947/SE e o REsp 1.495.146/MG).
Desta feita, o INSS ingressou com o presente Recurso Especial (fls. 255/260), aduzindo violação ao art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada
pelo art. 5º da Lei 11.960/091 e ao art. 927, §§ 3º e 4º, do CPC2, sob o argumento de que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 permanece em vigor
enquanto não modulados os efeitos do julgado do RE 870.947/SE.
Recurso tempestivo e preparo dispensado, nos termos do art. 1.007, §1º, do CPC.
Sem contrarrazões (certidão de fls. 264).
Considerando que a matéria sob análise se encontrava sobrestada em face da oposição de embargos de declaração no RE 870.947/SE (Tema
810/STF3), versando sobre a eficácia temporal da declaração de inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação da Lei
11.960/09), o então 2º Vice-Presidente deste Tribunal de Justiça determinou o sobrestamento do presente feito.
Todavia, os aclaratórios foram rejeitados pelo plenário do e. STF em 03/10/2019, oportunidade na qual foi indeferida a modulação dos efeitos
em questão (DJE 03.02.2020).
Retornando os autos para juízo de admissibilidade, ressalto, sem maiores delongas, que o presente Recurso Especial não merece prosperar.
Com efeito, a matéria relativa aos índices de juros de mora e de correção monetária aplicáveis a cada tipo de condenação judicial imposta à
Fazenda Pública já foi submetida à sistemática dos Recursos Repetitivos pelo c. STJ, no julgamento dos REsp´s nº 1.492.221/PR, 1.495.144/
RS e 1.495.146/MG, ocorrido em 22.02.2018, DJe 02.03.2018.
Nessa ocasião, fora fixado o Tema 905, o qual restou assim redigido:
.........
1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1 Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária. No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem
ser aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a
decisão baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária ocorrida no período correspondente. Nesse contexto, em relação
às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC e o IPCA-E, é legítima enquanto tais índices sejam capazes de
captar o fenômeno inflacionário.
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1.2. Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual
de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001;
(b) no período posterior à vigência do CC/2002 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada
a cumulação com qualquer outro índice;
(c) período posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção
monetária com base no IPCA-E.
3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos.
As condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos:
(a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça
Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001;
(b) agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E;
(c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial da caderneta de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas.
No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros
moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009),
nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.
3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária.
As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à incidência do INPC, para fins de correção monetária, no
que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem
segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária.
A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários devem corresponder às utilizadas na cobrança
de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do
CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante, é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada
sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada.
Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com a natureza da condenação imposta
à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices diversos, cuja constitucionalidade/
legalidade há de ser aferida no caso concreto. (grifo nosso).
.............
A propósito, o voto condutor do acórdão exarado pelo MM Min. Mauro Campbell (REsp 1.495.146, 1ª Seção, DJe de 02/03/2018), é ainda mais
cristalino a respeito dos consectários legais nas lides previdenciárias, senão vejamos:
.............
" 3.2. (...) No período anterior à vigência da Lei 11.960/2009, os juros de mora equivalem a 1% (um por cento) ao mês, sujeitos à capitalização
simples (art. 3º do Decreto-Lei 2.322/87).
Nesse sentido: (...)
A tabela a seguir resume os índices aplicáveis:
Período
Juros de mora
Correção monetária
Até a vigência da Lei 11.430/2006.
1% ao mês.
Índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal.
Período posterior à vigência da Lei 11.430/2006 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009
1% ao mês.
INPC.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Conforme relatado, o acórdão recorrido, integrado pelos Embargos de Declaração (fls. 240), determinou a incidência i) do índice da caderneta de
poupança para os juros de mora e ii) do INPC para a correção monetária no período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, em conformidade
com REsp 1.495.146/MG.
Portanto, a posição do órgão fracionário deste TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo c. STJ quando do julgamento do mérito do
recurso paradigma.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso, com base no art. 1.030, I, "b" c/c 1.040, I, ambos do CPC/2015.4
Publique-se.
Recife, 30 de março de 2020.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário interposto com base no art. 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em Reexame
Necessário (fls. 216/217), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração (fls. 240).
Na origem, o Recorrido ingressou com Ação Acidentária, a qual foi julgada procedente para condenar a Autarquia Previdenciária a conceder ao
segurado "aposentadoria por invalidez no valor correspondente a uma renda mensal de 100% do salário do benefício, retroativo ao dia seguinte
ao da cessação do auxílio doença, e devido até a comprovada recuperação da capacidade laborativa ou até o óbito do segurado"
A 3ª Câmara de Direito Público negou provimento ao Reexame Necessário e, de ofício, corrigiu os critérios de atualização das prestações para
aplicar aos juros e a correção monetária o disposto nas Súmulas 149, 153 e 162 deste e. TJPE, assim como, determinar a atualização do débito
pelo IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial).
No julgamento dos Embargos de Declaração o órgão fracionário reconheceu omissão no tocante à forma de cálculo dos consectários legais,
determinando a aplicação do INPC para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à Lei 11.430/2006, e da remuneração
oficial da caderneta de poupança no que se refere aos juros moratórios(conforme o RE 870.947/SE e o REsp 1.495.146/MG).
Desta feita, o INSS ingressou com o presente Recurso Extraordinário (fls. 249/260), aduzindo que a questão sob análise teve repercussão geral
reconhecida pelo e. STF através do Tema 8105.
Na sequência, sustenta violação aos artigos 102, §2º6, da CF, sob o argumento de que deve ser aplicado ao caso sob análise o art. 1º- F da
Lei 9.494/97, com a redação dada pela Lei 11.960/2009), "haja vista tratar-se de atualização do quantum debeatur, ou seja, antes de inscrito em
precatório, situação acerca da qual ainda se desconhece o marco temporal fixado pelo STF para fins de modulação dos efeitos".
Aponta, ainda, ofensa ao art. 195, §5º, da CF7, diante da necessidade de indicação prévia da fonte de custeio para a concessão do benefício
pleiteado.
Como se vê, o propósito recursal é aplicação dos consectários legais nos mesmos índices estabelecidos para a remuneração da caderneta de
poupança, sobre o fundamento de que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 permanece em vigor enquanto não modulados os efeitos do julgado.
Recurso tempestivo e com representação processual regular.
Custas dispensadas por força do artigo 1.007, § 1º, do CPC/20158.
O Recorrido, devidamente intimado, quedou-se inerte, sem apresentar suas contrarrazões recursais - certidão negativa de fl. 264.
É o relatório. Decido.
Considerando que a matéria sob análise se encontrava sobrestada em face da oposição de embargos de declaração no RE 870.947/SE (Tema
810/STF), versando sobre a eficácia temporal da declaração de inconstitucionalidade do já citado art. 1º-F da Lei 9.494/97, o então 2º Vice-
Presidente deste Tribunal de Justiça determinou o sobrestamento do presente feito.
Todavia, os aclaratórios foram rejeitados pelo plenário do e. STF em 03/10/2019, oportunidade na qual foi indeferida a modulação dos efeitos
em questão (DJE 03.02.2020).
Retornando os autos para juízo de admissibilidade, passo a decidir.
De início, ressalto que, a fim de viabilizar a análise do Recurso Extraordinário, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC9 c/c art. 327, § 1º, do RISTF10.
No caso em exame, no qual se debate acerca do regime de atualização monetária e juros moratórios incidentes sobre a condenação imposta à
Fazenda Pública, reputo identificada a transcendência das questões postas neste litígio, sobretudo por já ter o Pretório Excelso se manifestado
pela existência de repercussão geral no RE 870.947/SE, em acordão datado de 16/04/2015.
Senão vejamos:
...............
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DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/09. TEMA 810.
REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. (RE 870947 RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 16/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-077 DIVULG 24-04-2015 PUBLIC 27-04-2015).
.............
Embora conste das razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece prosperar.
Com efeito, no tocante à alegada ofensa ao art. 102,§2º, da CF/88, porquanto desrespeitado o entendimento firmado pelo e. STF nas ADIs nº
4.357 e 4.42511 - que estaria restrito, segundo o Recorrente, a inscrição de débitos em precatórios - cabe destacar que essa questão foi debatida
e afastada pela própria Corte Suprema no julgamento do RE 870.947/SE.
Na ocasião, o MM Min. Relator Luiz Fux esclareceu que a conclusão adotada nas ações diretas de inconstitucionalidade supracitadas se estende
às condenações impostas à Fazenda Pública, ou seja, à fase final do processo de conhecimento.
Por sua clareza, transcrevo trecho do voto proferido no recurso extraordinário citado alhures:
...........
Segundo a dicção da Súmula Vinculante nº 17 do STF, "durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem
juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos". Destarte, a prolação da decisão condenatória configura o único momento do processo
judicial em que são fixados juros moratórios sobre débitos da Fazenda Pública. Não havendo incidência de juros em outras oportunidades,
imperioso entender que a decisão do Supremo Tribunal Federal nas ADIs nº 4.357 e 4.425, ao aludir a "precatórios" de natureza tributária, volta-
se, a rigor, para as condenações impostas à Fazenda Pública, isto é, para a fixação dos juros moratórios ao final da fase de conhecimento do
processo judicial.
Ademais, apreciando o Tema 810 da Repercussão Geral, o e. STF resolveu a questão de fundo debatida no presente recurso, fixando as seguintes
teses (sem grifos no original):
........
1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a
condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais devem ser aplicados
os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia
(CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de
remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com
a redação dada pela Lei nº 11.960/09; e
2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição
desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação
de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina. [STF. Plenário. RE 870947/SE, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em
20/9/2017 (repercussão geral) (Info 878)]. (g.n.)
.............
Ora, como relatado, o acórdão recorrido (fls. 216/217 e 240), determinou a incidência do(s) i) juros aplicáveis à caderneta de poupança (cf. art.
1º-F da Lei 9.494/97, com a redação dada pela Lei 11.960/2009) e ii) INPC para fins de correção monetária (no período posterior à vigência da
Lei 11.430/2006), estando, portanto, em conformidade com a tese firmada pelo Pretório Excelso no julgamento do mérito do recurso paradigma
acima transcrito (Tema 810), assim como no REsp 1.495.146/MG, submetido à sistemática dos recursos repetitivos.
Destarte, neste ponto, o presente recurso deve ter seu seguimento negado nos termos do art. 1.030, I, "a", do CPC.
Noutro giro, observo restar inviável a análise da insurgência relativa à ausência de indicação da fonte de custeio (art. 195, §5º, da CF), já que
essa questão não foi objeto da Apelação, sendo suscitada pela primeira vez em sede de Embargos de Declaração (fls. 336/344), configurando
inovação recursal, o que é vedado pelo nosso ordenamento.
Nesse sentido:
.............
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO SEGUNDO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO E DE OBSCURIDADE. AUSÊNCIA. MATÉRIA NÃO ARGUIDA EM MOMENTO
PRÓPRIO. INOVAÇÃO RECURSAL. EMBARGOS ACOLHIDOS PARA PRESTAR ESCLARECIMENTOS, SEM MODIFICAÇÃO DO ACÓRDÃO
EMBARGADO. (...). III - Não se admite inovação argumentativa em sede de embargos de declaração. Precedentes. (...) (ARE 930745 AgR-
segundo-ED-ED, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 20/11/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-260
DIVULG 27-11-2019 PUBLIC 28-11-2019) (g.n).
............
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Publique-se.
Recife, 31 de março de 2020.
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1 Art. 1º-F. Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração
do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica
e juros aplicados à caderneta de poupança.
2 Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:
§ 3º Na hipótese de alteração de jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores ou daquela oriunda de
julgamento de casos repetitivos, pode haver modulação dos efeitos da alteração no interesse social e no da segurança jurídica.
§ 4º A modificação de enunciado de súmula, de jurisprudência pacificada ou de tese adotada em julgamento de casos repetitivos observará a
necessidade de fundamentação adequada e específica, considerando os princípios da segurança jurídica, da proteção da confiança e da isonomia.
3 Tema 810. Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme
previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009.
4 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
b) a recurso extraordinário ou a recurso especial interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal ou do Superior Tribunal de Justiça, respectivamente, exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos;
Art. 1.040. Publicado o acórdão paradigma:
I - o presidente ou o vice-presidente do tribunal de origem negará seguimento aos recursos especiais ou extraordinários sobrestados na origem,
se o acórdão recorrido coincidir com a orientação do tribunal superior;
5 Tema 810. Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme
previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009.
6 Art. 102. § 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações
declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e
à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
7 Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
8 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
9 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
10Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007)
§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado, quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência. (Redação
dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007).
11 Ementa:. (...). 5. O direito fundamental de propriedade (CF, art. 5º, XXII) resta violado nas hipóteses em que a atualização monetária dos
débitos fazendários inscritos em precatórios perfaz-se segundo o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, na medida em que
este referencial é manifestamente incapaz de preservar o valor real do crédito de que é titular o cidadão. É que a inflação, fenômeno tipicamente
econômico-monetário, mostra-se insuscetível de captação apriorística (ex ante), de modo que o meio escolhido pelo legislador constituinte
(remuneração da caderneta de poupança) é inidôneo a promover o fim a que se destina (traduzir a inflação do período). 6. A quantificação dos
juros moratórios relativos a débitos fazendários inscritos em precatórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança vulnera o
princípio constitucional da isonomia (CF, art. 5º, caput) ao incidir sobre débitos estatais de natureza tributária, pela discriminação em detrimento
da parte processual privada que, salvo expressa determinação em contrário, responde pelos juros da mora tributária à taxa de 1% ao mês em
favor do Estado (ex vi do art. 161, §1º, CTN). Declaração de inconstitucionalidade parcial sem redução da expressão "independentemente de
sua natureza", contida no art. 100, §12, da CF, incluído pela EC nº 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária,
sejam aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário. 7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação
dada pela Lei nº 11.960/09, ao reproduzir as regras da EC nº 62/09 quanto à atualização monetária e à fixação de juros moratórios de créditos
inscritos em precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100, §12, da CF, razão pela qual se revela inconstitucional
por arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra.(...).
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Trata-se de representação por excesso de prazo formulada por (...) em face do Juízo da (...), no qual alega morosidade na condução do processo
n° (...).
Prestadas informações pelo magistrado (...), este esclareceu o que segue:
"Com os elevados cumprimentos e, em resposta à Representação Por Excesso de Prazo nº 0000055-26.2020.8.17.3000, referente aos autos
do processo n. (...) , em que litigam (...) , (...) , (...) , (...) , (...) e (...) em face do Estado de Pernambuco, passo a prestar as
informações a seguir:
1. O processo em epígrafe está na fase de liquidação de sentença, tendo este Juízo em 11.12.2015 deferido o pedido de remessa dos autos à
Contadoria Judicial para elaboração de cálculos da execução, visto que os autores demandam sob os auspícios da gratuidade da justiça.
2. Em 03.09.2019, foi determinada a intimação das partes para cumprirem a cota do Contador Judicial, tendo sido juntadas duas petições (não
há como saber o conteúdo nem qual das partes apresentou), sendo realizada a conclusão dos autos em 22.10.2019.
3. Ressalte-se que neste momento em que as atividades judiciais estão ocorrendo de forma remota (teletrabalho) em virtude da pandemia do
COVID-19, que assola o mundo, as informações são inconclusivas, pois os autos são físicos e as movimentações constantes no site do TJPE
são limitadas.
4. Não estamos economizando esforços no sentido de solucionar os problemas de excesso de prazo ocasionados pelo longo tempo em que esta
vara ficou sem juiz titular, o que já é de conhecimento dessa ouvidoria, da corregedoria, da presidência do Tribunal e de todos que possuem
ações aqui tramitando.
5. Além das metas traçadas pelo CNJ e pelo TJPE, temos metas internas que visam minorar o atraso processual de várias demandas,
especialmente dos Mandados de Segurança que, ante sua própria natureza, demandam atenção e celeridade especiais, sem olvidar dos
processos mais antigos, muitos da década de 80 e 90.
6. Com efeito, reiteramos nosso compromisso com a celeridade processual, motivo pelo qual daremos prioridade ao processo objeto da
supracitada reclamação tão logo seja possível o retorno às atividades presenciais na unidade judiciária, em detrimento dos processos mais
antigos da lista de conclusão.
7. Apraz-me informar a Vossa Excelência que assumi a gestão desta Unidade Judiciária em 03/02/2020. “
Em seguida, o presente procedimento foi suspenso pelo prazo de 45 (quarenta e cinco) dias.
É o relatório. Decido.
Conforme apurado por este Órgão Correcional, após suspensão deste procedimento pelo prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, os autos físicos
foram impulsionados pelo magistrado após a retomada das atividades presenciais na unidade jurisdicional, com a prolação de despacho, no
dia 08 de setembro de 2020, determinando a remessa à Contadoria Judicial e, com o retorno, sejam intimadas as partes para manifestação no
prazo sucessivo de 10 (dez) dias.
Diante desse quadro, considerando que o trâmite do processo foi regularizado, bem como diante da ausência de indícios da prática de infração
disciplinar por parte do Magistrado Titular da (...), determino o arquivamento deste procedimento, por perda do objeto, nos termos do art. 9º,
§2º, da Resolução nº 135/2015 do Conselho Nacional de Justiça.
Publique-se, com supressão do nome e Juízo de atuação dos envolvidos, dando-se conhecimento aos interessados acerca do conteúdo da
presente decisão.
Após, encaminhe-se cópia desta decisão à Corregedoria Nacional da Justiça, a teor do que disciplina o art. 9º, §3º, da Resolução nº 135/2011
do CNJ.
Cópia desta decisão servirá como ofício.
Recife, 18 de novembro de 2020.
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DECISÃO DE ARQUIVAMENTO
Diante da decisão de arquivamento proferida pela Corregedoria Nacional de Justiça (fls. 331/333), arquive-se o presente procedimento,
por perda do objeto.
Publique-se.
EDITAL DE PROCLAMAS
A Belª Roseana Andrade Porto, Oficial Responsável Designada do Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais e Casamentos, do 5º Distrito
Judiciário, com sede à Rua Tupinambás, nº 789, Santo Amaro, Recife/PE. Faz saber que estão se habilitando para casar-se por este Cartório, os
seguintes contraentes: ROMILDO ALBUQUERQUE CARNEIRO e ROSILDA EMILIANO DA SILVA; CICERO FRANCISCO DA SLVA e RENATA
MARIA DA CONCEIÇÃO; FAGNER COSTA DOS SANTOS e ANDRESA DE OLIVEIRA FERREIRA; CLEITON INÁCIO DE MELO e DAYCIANA
KELLI DA SILVA; RENATO IDALINO DE SOUZA e DAIZA MICAELI DA SILVA; AILTON PEREIRA DE JESUS e ROSEANE TAVARES
DOS SANTOS; THÚLYO BRASIL DE BARROS e JOSINEIDE MARIA DO NASCIMENTO; RINALDO SILVA DO MONTE e JAQUELINE
FERREIRA DO NASCIMENTO; EVERALDO GOMES SANTIAGO E JAIDETE GOMES DOS SANTOS; LUIZ FELIPE SANTOS SILVA e ANA
LYZIA OLIVEIRA DOS SANTOS; RAFAEL DOS SANTOS SILVA e LINDINALVA SILVA DE LIRA; JAMELLI LIMA DE SOUZA e BRENDA
DAMASCENA SILVA; RENATO PEREIRA DA SILVA e SANDRA ALBERTINA DE ALBUQUERQUE; ALLAN SANTANA DE ALBUQUERQUE
e JORGEANE CRISTINA MARQUES DA SILVA; JOSÉ ADEILDO DA SILVA e WEUDEJA SHIRLEY DOS SANTOS FERREIRA; CLAUDSON
RAMOS COELHO GOMES e MARIA DE FÁTIMA DA COSTA; JOSÉ ADELANIO DA SILVA e THAMIRES ESMERALDA DA SILVA; MARCELO
MATHEUS BATISTA DE MELO e ALEXSANDRA SANTOS DE OLIVEIRA; JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA FILHO e MARIA DE FÁTIMA DUARTE
DA SILVA; RAFAEL FERREIRA DA COSTA e KARINA FIRMINO DE ARAÚJO; GUSTAVO TAVARES DA CRUZ e MARIA DAS NEVES
VICENTE DA SILVA; IVALDO DE FRANÇA MOREIRA JÚNIOR e GISLENE MODESTO VICCHIATTI; EDUARDO RODRIGUES BEZERRA DA
SILVA e DANIELLE PAIVA DA SILVA; PABLO VICTOR SOUZA DA SILVA e MARCELLY PEREIRA DA SILVA; FABIANO JOSÉ DA SILVA e
IRANILDA BANDEIRA DA SILVA. Se alguém souber de algum impedimento, acuse-se para fins de Direito no prazo da Lei. Dado e passado
nesta Capital, Recife, 19 de novembro de 2020. Eu, Roseana Andrade Porto.
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O Exmo. Sr. Dr. Gabriel de Oliveira Cavalcanti Filho, Juiz Corregedor Auxiliar da 3ª. Entrância e Presidente da Comissão Processante, na forma
da lei, etc...
INTIMA , com a presente publicação, em virtude de despacho exarado em 19/11/2020, nos autos do Processo Administrativo Disciplinar em
epígrafe, os advogados ANDRÉ MELO DE ARAÚJO PEREIRA, OAB/PE nº 8791 e GILMARA LEAL DE ARRUDA, OAB/PE nº 30310,
do seguinte: “ Tendo em vista a informação enviada pela Chefe de Secretaria da Vara da Comarca de Bonito/PE, lançada sob o id 65840 ,
mantenho o dia 25 de novembro de 2020, a partir das 10H30 , para ter lugar a Audiência de Instrução Telepresencial, na qual será realizada
a oitiva das testemunhas porventura trazidas pela defesa do indiciado, bem como o interrogatório do servidor indiciado, a ser realizado, por
VIDEOCONFERÊNCIA, com links montados na sala da Corregedoria Auxiliar da 3ª Entrância, localizada no Fórum Des. Rodolfo Aureliano (Av.
Des. Guerra Barreto, s/n, 5º Andar, Ala Oeste, Recife/PE), local onde estarão posicionados o Presidente da Comissão e os vogais, assim como
no Fórum da Comarca de Bonito/PE, onde deverá se fazer presente o indiciado para ser interrogado, observado o uso dos equipamentos de
proteção individual prescritos pelas autoridades sanitárias em razão da Pandemia do COVID-19. Notifique-se o servidor indiciado da alteração
de horário, via e-mail funcional. Intimem-se os advogados do servidor indiciado acerca da mudança de horário do ato ora designado,
mediante publicação no DJe, os quais receberão, nos endereços de e-mails indicados no id 63304 , link para ingresso na sala virtual, facultado
ainda o acompanhamento presencial do ato na Capital ou na comarca de Bonito/PE. Informe-se ainda que, nos termos do art. 455 do CPC,
eventuais testemunhas deverão ser apresentadas em audiência, independentemente de intimação . Comunique-se à SETIC para
que designe servidor lotado em tal Secretaria para propiciar suporte técnico no dia, local e hora da audiência por videoconferência. Cumpra-
se. Recife, data registrada no sistema. GABRIEL DE OLIVEIRA CAVALCANTI FILHO. Juiz Corregedor Auxiliar da 3ª Entrância. Presidente da
Comissão Processante ”
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ÓRGÃO ESPECIAL
SECRETARIA JUDICIÁRIA
PAUTA DE JULGAMENTO ELETRÔNICA DO DIA 30.11.2020 POR VIDEOCONFERÊNCIA
SESSÃO ORDINÁRIA - ÓRGÃO ESPECIAL / PRESIDÊNCIA / VICE-PRESIDÊNCIA
Os processos desta Pauta tramitam de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publica-
de-processos.
Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital.
As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/
processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados.
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária Eletrônica do Órgão Especial / Presidência / Vice-Presidência, por VIDEOCONFERÊNCIA,
convocada para o dia 30 de novembro de 2020, às 14h, por meio da ferramenta Cisco Webex - Plataforma WebEx Meeting, do Conselho
Nacional de Justiça - CNJ, conforme Instrução Normativa TJPE nº 04, de 17 de abril de 2020, publicada no DJe nº 71, de 20 de abril
de 2020.
O Tribunal de Justiça permitirá acesso e participação nas sessões por videoconferência, para a realização de sustentações orais, aos
Procuradores de Justiça, Advogados, Defensores Públicos e Procuradores do Estado (Art. 1º, §4º, Instrução Normativa TJPE nº 04,
de 17.04.2020).
A sustentação oral poderá ser realizada por videoconferência, na forma do artigo 181 do RITJPE, através de inscrição encaminhada
ao e-mail secretaria.judiciaria@tjpe.jus.br , em até 24 (vinte e quatro) horas antes da sessão, atendidas as condições estipuladas no
Art. 3º da referida Instrução.
O advogado poderá encaminhar memoriais diretamente aos membros da sessão, pelos e-mails disponibilizados no portal do Tribunal
de Justiça (Art 3º, §2º, Instrução Normativa TJPE nº 04, de 17.04.2020).
Ordem: 001
Número: 0006264-53.2020.8.17.9000 (MANDADO DE INJUNÇÃO)
Data de Autuação: 21/05/2020
Polo Ativo: CLAUDEMIR BATISTA SOARES
Advogado(s) do Polo Ativo: SORAIA DE FATIMA VELOSO MARTINS BERTI(PE31007-A)
Polo Passivo: PGE - Procuradoria da Fazenda Estadual / GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Advogado(s) do Polo Passivo: ERNANI VARJAL MEDICIS PINTO
Relator: JONES FIGUEIREDO ALVES
Observação: NA SESSÃO DE 14.09.2020, O FEITO FOI ADIADO POR PEDIDO DE VISTA DO EXMO. DES. FRANCISCO BANDEIRA,
APÓS O VOTO DO RELATOR, EXMO. DES. JONES FIGUEIRÊDO, CONCEDENDO A INJUNÇÃO, TENDO SIDO ACOMPANHADO PELOS
EXMOS. DESEMBARGADORES ROBERTO MAIA, FRANCISCO TENÓRIO, MAURO ALENCAR, PATRIOTA MALTA, CÂNDIDO SARAIVA,
LUIZ CARLOS FIGUEIREDO, ADALBERTO MELO, LEOPOLDO RAPOSO E FREDERICO NEVES. AGUARDAM A APRESENTAÇÃO DO
VOTO VISTA OS EXMOS. DESEMBARGADORES FÁBIO EUGÊNIO DANTAS, ERIK SIMÕES, ALEXANDRE ASSUNÇÃO, EDUARDO PAURÁ,
FERNANDO FERREIRA, JOVALDO NUNES E BARTOLOMEU BUENO. AUSENTE, JUSTIFICADAMENTE, O EXMO. DES. JOSÉ FERNANDES
DE LEMOS.
Ordem: 002
Número: 0004207-62.2020.8.17.9000 (MANDADO DE INJUNÇÃO)
Data de Autuação: 08/04/2020
Polo Ativo: LUIZ ALBERICO BARBOSA FALCAO
Advogado(s) do Polo Ativo: DANILO HEBER DE OLIVEIRA GOMES(PE26166-A)
Polo Passivo: PGE - Procuradoria da Fazenda Estadual / GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Advogado(s) do Polo Passivo: ERNANI VARJAL MEDICIS PINTO
Relator: JONES FIGUEIREDO ALVES
Ordem: 003
Número: 0012173-76.2020.8.17.9000 (MANDADO DE INJUNÇÃO)
Data de Autuação: 21/08/2020
Polo Ativo: CARLOS ROBERTO DE OLIVEIRA MOURA
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 004
Número: 0000722-88.2018.8.17.2480 (INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE CÍVEL)
Data de Autuação: 20/08/2018
Polo Ativo: PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE CARUARU / PREFEITURA DO MUNICIPIO DE CARUARU
Advogado(s) do Polo Ativo:
Polo Passivo: LUCINEIDE CAETANO AMARO
Advogado(s) do Polo Passivo: ISABELLA APARECIDA SANTIAGO BRAYNER(PE39032-A) / DAVI ANGELO LEITE DA SILVA(PE36499-A)
Relator: ERIK DE SOUSA DANTAS SIMÕES
Ordem: 005
Número: 0013896-67.2019.8.17.9000 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 12/09/2019
Polo Ativo: PGE - Procuradoria da Fazenda Estadual / ESTADO DE PERNAMBUCO
Advogado(s) do Polo Ativo:
Polo Passivo: DENISE SEVERINO DE SANTANA
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: CANDIDO JOSE DA FONTE SARAIVA DE MORAES
Ordem: 006
Número: 0013122-71.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 01/11/2018
Polo Ativo: SERGIO CAMPELO GUIMARAES
Advogado(s) do Polo Ativo: LUIZ FELIPE FARIAS GUERRA DE MORAIS(PE22622-A)
Polo Passivo: MUNICIPIO DE GRAVATA
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: CANDIDO JOSE DA FONTE SARAIVA DE MORAES
Ordem: 007
Número: 0013126-11.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 01/11/2018
Polo Ativo: SERGIO CAMPELO GUIMARAES
Advogado(s) do Polo Ativo: LUIZ FELIPE FARIAS GUERRA DE MORAIS(PE22622-A)
Polo Passivo: MUNICIPIO DE GRAVATA
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: CANDIDO JOSE DA FONTE SARAIVA DE MORAES
PODER JUDICIÁRIO
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Pauta Administrativa do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, a ser realizada por videoconferência/
telepresencial , no dia 30/11/2020 (trinta de novembro do ano de dois mil e vinte) às 14:00h (quatorze horas), por meio da ferramenta Cisco
Webex - Plataforma WebEx Meeting, do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, conforme Instrução Normativa TJPE nº 04, de 17 de abril
de 2020, publicada no DJe nº 71, de 20 de abril de 2020 , sendo permitido o acesso a sala de sessões através de inscrição encaminhada ao
e-mail secretaria.judiciaria@tjpe.jus.br , em até 24 (vinte e quatro) horas, antes do início da sessão.
INCLUSÃO EM PAUTA
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Emitida em 19/11/2020
Diretoria Criminal
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontra nesta Diretoria Criminal o seguinte feito:
DECISÃOINTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de notícia crime, encaminhada à Presidência deste E. Tribunal de Justiça de Pernambuco, na qual foi informado possível cometimento
de crime comum (estupro), com incidência da legislação específica protetiva de gênero (Lei Maria da Penha), em virtude de relação familiar
entre as partes.
No Ofício inicial, juntado aos fólios (nº 120/2020), o Delegado de Polícia Evelton Barbosa da Silva Xavier informa a possível conduta delituosa,
acostando o respectivo Boletim de Ocorrência (v. fls. 05/06) e remetendo os autos a este Tribunal para a apreciação da competência para
processar e julgar o feito, ante a existência de Órgão Especial (art. 33, parágrafo único, LOMAN).
Ocorre que, no cotejo dos autos, verifico que, conforme apontado pela própria autoridade policial, a competência para apreciar a responsabilidade
de desembargadores dos Tribunais de Justiça Estaduais, em crimes comuns, é do Superior Tribunal de Justiça, verbis:
A disposição da Lei Orgânica da Magistratura, como lei anterior ao regime constitucional, deve ser interpretada conforme as diretrizes normativas
da Carta Maior e não o contrário. A matéria já foi apreciada pelos próprios tribunais de superiores, verbis:
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COMPETÊNCIA. CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA. ATRACÃO POR CONEXÃO DO CO-RÉU AO FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO.
1. Tendo em vista que um dos denunciados por crime doloso contra a vida é desembargador, detentor de foro por prerrogativa de função (CF, art.
105, I, a), todos os demais co-autores serão processados e julgados perante o Superior Tribunal de Justiça, por força do princípio da conexão.
Incidência da Súmula 704/STF. A competência do Tribunal do Júri é mitigada pela própria Carta da República. Precedentes. 2. HC indeferido.
(HC 83583, Relator(a): ELLEN GRACIE, Segunda Turma, julgado em 20/04/2004, DJ 07-05-2004 PP-00035 EMENT VOL-02150-02 PP-00280)
PROCESSUAL PENAL. QUEIXA-CRIME. DESEMBARGADOR. TRIBUNAL DE JUSTIÇA FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO.
COMPETÊNCIA. STJ. ART. 105, I, A, DA CF/88. CRIMES CONTRA A HONRA. INJÚRIA. CAUSA DE AUMENTO. MEIO QUE FACILITE
A DIVULGAÇÃO. ARTS. 140 E 141, III, DO CP. INTERNET. COMPETÊNCIA TERRITORIAL. LOCAL DA INSERÇÃO DA OFENSA
EM REDE SOCIAL. OFENSAS AUTÔNOMAS. DIVERSOS AUTORES. DIREITO DE QUEIXA. RENÚNCIA TÁCITA. INOCORRÊNCIA.
DECADÊNCIA. TERMO INICIAL. CONHECIMENTO DA AUTORIA. PROVA EM CONTRÁRIO. ÔNUS DO OFENSOR. ELEMENTO ESPECIAL
DO INJUSTO. ESPECIAL FIM DE AGIR. ATIPICIDADE MANIFESTA. NÃO COMPROVAÇÃO. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. ART. 397, III, DO CPP.
IMPOSSIBILIDADE. [...]
2. De acordo com a interpretação mais recente desta Corte sobre sua competência penal originária, a supervisão do inquérito e o processamento
e julgamento da ação penal devem permanecer no STJ na hipótese em que o crime imputado a Desembargador for de competência material da
Justiça Estadual e abrangido pela competência territorial do Tribunal de Justiça ao qual vinculado e no qual exerce suas funções. Precedente.
[...]
10. Queixa-crime recebida.
(STJ - APn: 895 DF 2018/0065246-0, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 15/05/2019, CE - CORTE ESPECIAL, Data de
Publicação: DJe 07/06/2019)
Assim sendo, evidenciado, no caso tratar-se de imputação de crime comum e estando a atuação do réu abrangida pela competência territorial
deste E. TJPE, deve ser reconhecida a incompetência para processar e julgar o feito.
À luz das precedentes considerações, determino a remessa dos autos à Distribuição da Diretoria Criminal deste Tribunal, para que o mesmo seja
encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça, com as cautelas de estilo, por tratar-se de segredo de justiça.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, de de 2020.
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ATA DA 22ª SESSÃO DA TURMA ESTADUAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA (4ª Por Videoconferência), realizada em 18 de
novembro de 2020, às 10h, por videoconferência através da plataforma cisco webex, sob a presidência do Desembargador Jones Figueiredo
Alves. Presentes os excelentíssimos magistrados convocados: Dr Luiz Mário de Góes Moutinho (2º Gabinete), Dra. Ana Cláudia Brandão de Barros
Correia Ferraz (5 º Gabinete), Dra. Anamaria de Farias Borba Lima e Silva (6 º Gabinete), Dra. Roberta Viana Jardim (7 º Gabinete), Dr. Sérgio
José Vieira Lopes (8 º Gabinete), Dra. Maria Margarida de Souza Fonseca (9 º Gabinete), Dr. Edvaldo José Palmeira (10º Gabinete), Dr. Marupiraja
Ramos Ribas (11ºGabinete), Dr. Josilton Antônio Silva Reis (12º Gabinete). Presentes o Dr Luiz Sérgio Silveira Cerqueira, a Dra Maria do Rosário
Monteiro Pimentel de Souza, Dr Auziênio de Carvalho Cavalcanti, e o Dr José Adelmo Barbosa da Costa Pereira, relatores dos processos da
pauta. Ausentes justificadamente por estarem em gozo de férias, Dr Luiz Gustavo Mendonça de Araújo (1º gabinete), Dr Paulo Roberto de Souza
Brandão (4º Gabinete), Dra Alyne Dionísio Barbosa Padilha (13º Gabinete), e ausente também o Dr Paulo Roberto Alves da Silva (3º gabinete).
Presente ainda, a Procuradora de Justiça YELENA DE FATIMA MONTEIRO ARAUJO. Aberta a sessão o Des. Jones Figueirêdo Alves agradeceu
a participação de todos, deu as boas-vindas aos novos integrantes da Turma Estadual de Uniformização, e passou ao julgamento dos processos
da pauta, conforme a ordem de preferência. Chamou para julgamento o item 5 da puta, Embargos de Declaração 001488-35.2019.8.17.9003,
da Relatoria do Dr José Adelmo Barbosa da Costa Pereira ; proclamado o resultado do julgamento, passou ao julgamento do item 1 da pauta,
Pedido de Uniformização 000174-05.2020.8.17.9008, da Relatoria do Dr Luiz Sérgio Silveira Cerqueira, com a sustentação oral pelo advogado
do Interessado, MARCUS RENATO SOUZA CARIBÉ - OAB/BA 49.247. Após o voto do relator julgando improcedente o Pedido de Uniformização
acompanhado por outros 8 integrantes do colegiado, pediu vista o Dr Luiz Mário de Góes Moutinho (2º Gabinete). Passou ao julgamento do
processo 4 da pauta, Pedido de Uniformização Nº 0001223-33.2019.8.17.9003 da Relatoria do Dr Auziênio de Carvalho Cavancanti, tendo
o advogado do interessado, RENATO SOUZA CARIBÉ - OAB/BA 49.247, ratificado os termos da sustentação oral do processo 1 da pauta.
Proferido o resultado do julgamento, chamou o processo 2 da pauta, Pedido de Uniformização nº 0037260-11.2017.8.17.8201, da Relatoria
do Dr João Ismael Nascimento Filho, que, estando ausente, não foram feitas as alegações orais e o processo teve o julgamento adiado para
a próxima sessão telepresencial da Turma de Uniformização, marcada para o dia 01.12.2020, as 10h, de logo intimados partes e
advogados nesta sessão . Passou ao julgamento do ítem 3 da pauta, a Reclamação nº 0000214-02.2020.8.17.9003 da Relatoria da Dra Maria
do Rosário Monteiro Pimentel de Souza, sem inscrição para sustentação oral. Após o voto da Relatora, julgando PROCEDENTE a Reclamação,
acompanhada por 7 integrantes do colegiado, o Dr Luiz Mário de Góes Moutinho pediu vista até a próxima sessão. Passou ao julgamento do
ítem 6 da pauta, o Agravo Interno Nº 0001295-20.2019.8.17.9003 da Relatoria do Des. Jones Figueirêdo Alves, com a sustentação oral pelo
advogado agravante , Henrique Caetano Cardoso da Silva (OAB-PE 32.327), e, proferido o voto pelo relator negando seguimento ao Agravo
Interno, com as considerações trazidas pelo Advogado em sua sustentação oral, e após as considerações trazidas pelo Dr Luiz Mário de Góes
Moutinho, o Relator refluiu em seu voto, em seguida colheu o voto dos presentes, e proferiu o resultado do julgamento. Encerrado o julgamento
da pauta processual, conforme resenha de julgamento abaixo, o Des. Jones Figueirêdo Alves encerrou a sessão, às 12h00. Eu, Cristiane Maria
de Oliveira, Chefe de Secretaria, digitei.
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3 - Reclamação nº 0000214-02.2020.8.17.9003
Reclamante: EZEQUIAS IDELFONSO ARAUJO
Advogados: Waldones De Oliveira Maximino Pessoa - OAB PE33096-A e Matheus Romário de Barros Pôrto - OAB PE33786-A
Reclamado: Oitava Turma Recursal
INTERESSADO: AYMORE CFI Advogado: WILSON SALES BELCHIOR - OAB PE1259-A PROCURADORA DE JUSTIÇA: Zulene Santana de
Lima Norberto
Relator: MARIA DO ROSARIO MONTEIRO PIMENTEL DE SOUZA - (7º Gabinete da TUJ)
RESULTADO DO JULGAMENTO: Após o voto da Relatora, julgando PROCEDENTE a Reclamação, acompanhada por 7 integrantes do colegiado,
o Dr Luiz Mário de Góes Moutinho pediu vista, ficando o julgamento adiado para a próxima sessão telepresencial, dia 01.12.2020, as 10h.
5 - Reclamação nº 0001488-35.2019.8.17.9003
Reclamante: PATRIMONIAL INCORPORAÇÃO DE BENS LTDA
Advogados: PAULO HENRIQUE MAGALHÃES BARROS, OAB/PE 15.131 e SAMUEL MARQUES CUSTÓDIO DE ALBUQUERQUE, OAB/PE
20.111
Reclamado: 7ª Turma Recursal
INTERESSADO: MARCIO CASÉ MELO
Advogado: Gutemberg Barbosa OAB/PE 37007
PROCURADORA DE JUSTIÇA: Zulene Santana de Lima Norberto (7ª Procuradoria de Justiça Cível)
Relator: JOSE ADELMO BARBOSA DA COSTA PEREIRA, 11º Gabinete da Turma Estadual de Uniformização.
RESULTADO DO JULGAMENTO: Por unanimidade de votos a Turma Estadual de Uniformização REJEITOU os Embargos de Declaração, nos
termos do voto do Relator.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
O DIRETOR – GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº 2104/20 - SGP - designar MARIANNA FREITAS COELHO QUEIROZ RAMALHO, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1848976,
para responder pela função gratificada de ASSESSOR MAGISTRADO/FGAM, do(a) PETROLINA/V VIOL CONTRA MULHER, no período de
26/10/2020 a 21/04/2021, em virtude de licença maternidade do titular
Documento assinado eletronicamente por MARCEL DA SILVA LIMA, DIRETOR GERAL ADJUNTO TRIB JUST/DGAPJC, em 19/11/2020, às
10:01, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.tjpe.jus.br/sei/autenticidade informando o código verificador 0992745 e
o código CRC E3634B52.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
SEI 00010101-67.2020.8.17.8017
O DIRETOR – GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº 2105/20 - SGP – retificar o Ato Nº 1782 /20 – SGP, publicado no DJE dia 16/10/2020, referente a BRENNO CAVALCANTI MARIANO, matrícula
1870890, para onde se lê: no período de 05/10/2020 a 04/11/2020, em virtude de substituição em outra função/comissionado do titular; leia-se:
no período de 05/10/2020 a 13/11/2020, em virtude de substituição em outra função/comissionado ; e licença para tratamento de saúde do titular.
Nº 2106/20 - SGP - retificar o Ato Nº 1783 /20 – SGP, publicado no DJE dia 16/10/2020, referente a TACIANA MARTINS AMORIM BARBOSA
BARROS, matrícula 1808214, para onde se lê: no período de 05/10/2020 a 04/11/2020, em virtude de substituição em outra função/comissionado
do titular; leia-se: no período de 05/10/2020 a 13/11/2020, em virtude de substituição em outra função/comissionado do titular.
Documento assinado eletronicamente por MARCEL DA SILVA LIMA, DIRETOR GERAL ADJUNTO TRIB JUST/DGAPJC, em 19/11/2020, às
10:01, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.tjpe.jus.br/sei/autenticidade informando o código verificador 0992770 e
o código CRC 7AC11E9A.
O DIRETOR GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, EXAROU EM DATA DE 17.11.2020,
A SEGUINTE DECISÃO:
HOMOLOGAÇÃO
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Examinados os autos do Processo Administrativo epigrafado, referente ao PREGÃO ELETRÔNICO Nº 127/2019-CPL, instaurado para
Contratação de empresa especializada para prestação de serviço de suporte técnico para os sistemas ATOM e ARCHIVEMATICA, verifiquei, com
fundamento nas razões constantes no Relatório Circunstanciado do Pregoeiro Alberto Luiz Gomes de Medeiros e Equipe de Apoio, acostado
ao SEI (Id. 0956630), e parecer exarado pela Consultoria Jurídica, a conformidade de todos os atos praticados, estando, pois, o procedimento
de acordo com a Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, com a Resolução TJPE nº 185/2006 e, subsidiariamente, com a Lei Federal
nº 8.666/93, de 21 de junho de 1993.
Com fundamento no art. 4º, inciso XXII, da Lei nº 10.520/2002, HOMOLOGO o presente processo para que produza seus efeitos jurídicos,
a fim de contratar o objeto à empresa PAULO FELIPE PERIN DA CRUZ, CNPJ nº 35.051.733/0001-30, pelo valor global no LOTE ÚNICO
de R$ 200.000,18 (duzentos mil reais e dezoito centavos).
Publique-se.
Ato contínuo, adotem-se as providências legais cabíveis à conclusão do presente procedimento.
O DIRETOR GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, EXAROU EM DATA DE 19.11.2020,
A SEGUINTE DECISÃO:
DECISÃO
Examinados os autos do Processo Administrativo epigrafado, referente ao PREGÃO ELETRÔNICO Nº 62/2020-CPL, que para contratação de
empresa comprovadamente especializada para prestação de serviços de manutenção do sistema de climatização da Comarca de Garanhus do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, verifiquei, com fundamento nas razões constantes no Relatório Circunstanciado da Pregoeira e
Equipe de Apoio, e no Parecer exarado pela Consultoria Jurídica, todos acostados ao SEI, na conformidade de todos os atos praticados, estando,
pois, o procedimento de acordo com a Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, a Resolução TJPE nº 185/2006, subsidiariamente, com
a Lei Federal nº 8.666/1993, de 21 de junho de 1993.
Com fundamento no art. 4º, inciso XXII, da Lei nº 10.520/2002, HOMOLOGO o presente processo para que produza seus efeitos jurídicos,
a fim de contratar, conforme os termos do Edital e demais anexos do Pregão Eletrônico nº 47/2020, a empresa CRIATECH PROJETOS DE
ENGENHARIA LTDA, de CNPJ Nº 19.667.214/0001-44 , LOTE ÚNICO, pelo valor global de R$ 83.499,96 ( oitenta e três mil, quatrocentos
e noventa nove reais e noventa e seis centavos).
Publique-se.
Ato contínuo, adotem-se as providências legais cabíveis à conclusão do presente procedimento.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
EMENTA : Institui o Subcomitê de implantação e monitoramento do Projeto Juízo 100% Digital do Comitê Gestor do Processo Judicial Eletrônico
de Pernambuco - CGPJE/PE.
O Coordenador do Comitê Gestor do Processo Judicial Eletrônico de Pernambuco - CGPJE/PE do 1º Grau, no uso de suas atribuições legais
e regimentais, e
CONSIDERANDO que, por imperativo constitucional e legal, o Estado assegurará a todos, no âmbito judicial, a razoável duração do processo e
os meios que garantam a celeridade de sua tramitação (art. 5º, LXXVIII, da CF, e arts. 4º e 6º da Lei nº 13.105/2015 – Código de Processo Civil);
CONSIDERANDO os princípios insculpidos no art. 37 da Constituição Federal, que pautam a atuação da administração pública, em especial
o da eficiência;
CONSIDERANDO que o uso do meio eletrônico na tramitação de processos judiciais, comunicação de atos e transmissão de peças processuais
foi admitido e disciplinado pela Lei Federal nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006;
CONSIDERANDO que a Resolução nº 185, de 18 de dezembro de 2013, do Conselho Nacional de Justiça, instituiu o Sistema Processo Judicial
Eletrônico - PJe como o sistema informatizado de tramitação e acompanhamento processual no âmbito do Poder Judiciário;
CONSIDERANDO a necessidade de racionalização da utilização de recursos orçamentários pelos órgãos do Poder Judiciário;
CONSIDERANDO as mudanças introduzidas nas relações e nos processos de trabalho em virtude do fenômeno da transformação digital;
CONSIDERANDO a resolução Nº 345, de 09 de outubro de 2020 do Conselho Nacional de Justiça que dispõe sobre o “Juízo 100% Digital”.
RESOLVE:
Art. 1º Instituir o Subcomitê de implantação e monitoramento do Projeto Juízo 100% Digital do Comitê Gestor do Processo judicial Eletrônico
do 1º Grau – CGPJE/PE 1º Grau.
Art. 2º O Subcomitê de implantação e monitoramento do Projeto Juízo 100% Digital será composto por:
I – um juiz que atuará como coordenador do subcomitê;
I – um juiz que atuará como vice-coordenador do subcomitê;
III – seis juízes que atuarão como Juízes Membros do subcomitê;
IV – dois servidores vinculados ao CGPJE/PE 1º Grau que atuarão como Servidores Membros do subcomitê;
V – dois servidores vinculados à Secretaria de Tecnologia e Comunicação do Tribunal de Justiça de Pernambuco– Setic/TJPE que atuarão como
Servidores Membros do subcomitê.
VI – um servidor vinculado à Coordenadoria de Planejamento, Gestão Estratégica e Orçamento (Coplan) que atuará como gerente de projeto
e de monitoramento.
Art. 3º Ao Subcomitê de implantação e monitoramento do Projeto Juízo 100% Digital compete:
I - elaborar e apresentar ao Comitê Gestor do Processo judicial Eletrônico do 1º Grau:
a) proposta de cronograma de expansão do Projeto Juízo 100% Digital no biênio de 2020/2021;
b) plano de ação com levantamento das atividades a serem realizadas;
c) propostas de minutas de atos normativos regulamentando a implantação.
II - levantar requisitos e identificar
a) necessidades de configurações e alterações no Sistema PJe
b) necessidades de infraestrutura de salas passivas nas comarcas
c) necessidades de orientações e divulgação do projeto.
III – estabelecer comunicação com órgãos e unidades internas do TJPE
IV – análise de resultados por meio de acompanhamento das unidades aderentes ao Projeto Juízo 100% Digital
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Recife, 19 de novembro de 2020.
Desembargador Silvio Neves Baptista Filho
Coordenador do Comitê Gestor do Processo Judicial Eletrônico de Pernambuco - CGPJE/PE 1º Grau
ANEXO ÚNICO
(Portaria CGPJE/PE Nº 04, de 19 de novembro de 2020)
COMPOSIÇÃO DO SUBCOMITÊ DE IMPLANTAÇÃO E MONITORAMENTO DO PROJETO JUÍZO 100% DIGITAL
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SECRETARIA JUDICIÁRIA
O BEL. CARLOS GONCALVES DA SILVA, SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,
EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 19/11/2020, OS SEGUINTES DESPACHOS:
Requerimento – (SEI n º 00035872-65.2020.8.17.8017 ) – Exma. Dra. Iasmina Rocha – ref. : férias: “O Núcleo de Controle Funcional
de Magistrados devolveu-me o presente SEI suscitando orientação quanto aos registros dos períodos de conversão e férias para o mês de
janeiro/2021.Observa-se que o pedido foi deferido pelo Exmo. Des. Presidente e publicado, não restando nenhuma dúvida quanto a isso. Vejo que
a Exma. Magistrada requerente optou pela conversão dos últimos 10 dias da suas férias o que foi confirmado pela mesma, através de telefonema.
Portanto, considerando que as férias de janeiro/2021 terá o seu primeiro dia útil em 04/01/2021, oriento aos Núcleos de Controle Funcional de
Magistrados e de Mov. de Magistrados da 3ª Entrância anotarem no sistema competente, o seguinte: 1 - 20 dias ininterruptos de férias no período
de 04/01 a 23/01/2021; 2 - 10 dias de conversão com efetivo labor no período de 24/01 a 02/02/2021. Atenciosamente”.
Requerimento – (SEI n º 35197-59. 2 020.8.17.8017 ) – Exma. Dra. Valdereys Ferraz Torres de Oliveira – ref. : férias: “O NCFM
devolveu este SEI suscitando orientação quanto aos registros dos períodos consignados nos expedientes anexados. Assim, cumpre-me aclarar
os seguintes pontos: a) não resta dúvida de que o pedido de conversão e férias foram deferidos pelo Exmo. Des. Presidente; b) é evidente e de
sabencia geral que as férias do mês de janeiro/2021 terá como termo inicial o dia 04/01/2021 (1º dia útil), para esse efeito, a Exma. Magistrada
através de novo documento (id 0964379) corrigiu os períodos antes indicados. Portanto, esclareço que os Núcleos de Controle Funcional de
Magistrados e de Movimentação de Magistrados da 3ª Entrância deverão alimentar os sistemas da seguinte forma: ( período da conversão (efetivo
labor) = 04/01 a 13/01/2021; 20 dias ininterruptos de férias = 14/01 a 02/02/2021). Atenciosamente”.
Solicitação/Petição – (SEI n º 00038647-25.2020.8.17.8017 ) – Ilmo. Dr. Eduardo Henrique Teixeira Neves – OAB/PE 30630 – ref.
: processo administrativo nº 11/2013: “Trata-se de envio de comprovante referente depósito de precatório, assim encaminhe-se ao Núcleo de
Precatórios”.
Comunicação Interna – (SEI n º 00036014-46.2020.8.17.8017 ) – Ilma . Sra. Suzana de Oliveira – Núcleo de Educação à Distância - ESMAPE
– ref. : relação de Magistrados participantes do Encontro Regional do Poder Judiciário de Pernambuco: “Ao NCFM, para registrar nos termos
da decisão do Conselho da Magistratura observando a orientação da eminente Secretária daquele Colendo Conselho”.
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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
O SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES, FAZ PUBLICAR EXTRATO DO TERMO DE APOSTILAMENTO, CELEBRADO POR ESTE PODER , PARA OS FINS
ESPECIFICADOS NO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 61, DA LEI Nº 8.666/93 .
Republicado por ter saído com incorreção no Dje, Edição 208/2020, datado de 17.11.2020.
CONTRATO Nº 072/2020-TJPE, CELEBRADO ENTRE O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO E A EMPRESA ZENITE
INFORMAÇÃO E CONSULTORIA S/A . Objeto/Objetivo : Constitui objeto do presente contrato 03 acessos , em formato digital, das soluções
Zênite Fácil e Web Regime de Pessoal (2 acessos), conforme detalhamento apresentado na Cláusula Segunda e especificações constantes do
Processo Licitatório nº 93/2020, Inexigibilidade nº 18/2020 e da proposta da CONTRATADA, partes integrante e inseparáveis, independentemente
de transcrição. Da Vigência : O prazo de vigência do presente instrumento é 12 (doze) meses , a contar da data de assinatura, ou seja,
16.11.2020 . Do Preço e da Dotação Orçamentária : O valor global do presente contrato é de R$ 14.809,00 (catorze mil, oitocentos
e nove reais). As despesas decorrentes desta contratação serão suportadas pela seguinte dotação orçamentária: 02.122.0422.4430.1439 ,
rubrica 3.3.90.30 , Fonte: 0124000000 , conforme Nota de Empenho nº 2020NE001766 , emitida em 03/11/2020 , no valor de R$
14.809,00 (catorze mil oitocentos e nove reais), sendo R$ 8.691,00 para o item do e-fisco 494673- 1 e R$ 6.118,00 para o item de
e-fisco 350117-5 . Processo Administrativo SEI nº 00030668-14.2020.8.17.8017 (Proc. nº 1271/20-CJ ). CONVÊNIO N° 041/2020 -
DE COOPERAÇÃO TÉCNICA, CELEBRADO ENTRE O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, A COORDENADORIA
DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, ATRAVÉS DA COMISSÃO ESTADUAL JUDICIÁRIA DE
ADOÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO (CEJA - PE), O GRUPO DE ESTUDO E APOIO À ADOÇÃO DE MENORES NO RECIFE (GEAD/
RECIFE) E A SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO (SEE) . Objeto : O estabelecimento de parceria visando a conjugação de esforços
com vistas a implantação do Projeto Adoção e Cidadania na Escola – PACE. Objetivo : Desenvolvimento de trabalho pedagógico com Gestores,
coordenadores, professores, alunos e seus pais ou responsáveis de modo a sensibilizar a comunidade em torno da temática da filiação adotiva
e da importância do direito à convivência familiar e comunitária; além de formar, na comunidade escolar, agentes multiplicadores da temática da
filiação adotiva, baseando-se nos princípios psicossociais, pedagógicos e jurídicos, bem como implantar as bases da formação da atitude adotiva
na sociedade. DOS BENEFICIÁRIOS : Gestores, coordenadores, professores, alunos e seus pais ou responsáveis no contexto das Escolas
da Rede Estadual de Ensino do Estado de Pernambuco. Da Vigência : 18 (dezoito) meses , contados a partir da data de sua assinatura,
ou seja, 16.11.2020 , podendo ser prorrogado por igual período, por acordo entre os partícipes, mediante a assinatura de Termo Aditivo, na
forma e nos limites da Lei. DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS E FINANCEIROS : Este Termo de Cooperação Técnica não implica
transferência de recursos entre os partícipes. Caso haja a necessidade de alocação de recursos orçamentários e financeiros para execução de
ações decorrentes deste Termo de Cooperação Técnica, suas respectivas dotações, vinculações e repasses serão implementados mediante a
celebração de instrumentos específicos. Processo Administrativo SEI nº 00021621-53.2020.8.17.8017 (Proc. nº 908/20-CJ) ap. ao SEI
00008664-40.2020.8.17.8017 (Proc. nº 0428/20-CJ ). 1º (PRIMEIRO) TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 115/2019-TJPE, CELEBRADO
ENTRE O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO E A EMPRESA CRISTAL EVENTOS LTDA . Objeto/Objetivo : Promover
a prorrogação, excepcional, de vigência contratual por mais 06 (seis) meses, a contar de 18/11/2019 , do Contrato epigrafado, cujo objeto
trata da prestação dos serviços de entrega de lanches (coffee break) para o TJPE. Da Dotação Orçamentária : As despesas decorrentes do
presente aditivo correrão, neste exercício, por conta das seguintes informações: Programa de Trabalho nº 02.122.0422.4430.1439 , Natureza
da Despesa nº 3.3.90.39 , Fonte 0124000000 , conforme Nota de Empenho nº 2020NE000517 , emitida em 02/01/2020 , no valor de R
$ 86.436,69 (oitenta e seis mil, quatrocentos e trinta e seis reais e sessenta e nove centavos). Ficam mantidas e ratificadas todas as demais
cláusulas e condições estipuladas no Contrato original e aditivos que não tenham sido expressamente alteradas por este instrumento. Processo
Administrativo SEI nº 00018079-31.2020.8.17.8017 (Proc. nº 1288/20-CJ ). TERMO DE QUITAÇÃO Nº 031/2020-TJPE, CELEBRADO
ENTRE O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO E O SR . GERALDO JOSÉ MOURA DE ALMEIDA BRAGA . Objetivo
: Solucionar pendências financeiras relativamente ao ressarcimento de valores em aberto sem respaldo financeiro contratual, decorrentes de
serviços prestados pelo CREDOR. Do Valor e da Dotação Orçamentária : O TRIBUNAL reconhece, em favor do CREDOR, o valor de R$
1.000,00 ( Hum mil reais ) . As despesas decorrentes deste instrumento correrão por conta da seguinte dotação orçamentária: Programa de
Trabalho nº 02.061.0577.4428.A586 , Natureza da Despesa nº 3.3.90.92 , Fonte 0124000000 , no valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais),
conforme Nota de Empenho nº 2020NE001661 , emitida em 09/10/2020 . Após a liquidação do débito, a CREDORA dará ao TRIBUNAL a
mais plena, total e irrevogável quitação dos encargos. Processo Administrativo SEI nº 00027460-73.2020.8.17.8017 (Proc. nº 1261/20-CJ ).
TERMO DE QUITAÇÃO Nº 032/2020-TJPE, CELEBRADO ENTRE O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO E O SR .
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GERALDO JOSÉ MOURA DE ALMEIDA BRAGA . Objetivo : Solucionar pendências financeiras relativamente ao ressarcimento de valores
em aberto sem respaldo financeiro contratual, decorrentes de serviços prestados pelo CREDOR. Do Valor e da Dotação Orçamentária : O
TRIBUNAL reconhece, em favor do CREDOR, o valor de R$ 1.000,00 ( Hum mil reais ) . As despesas decorrentes deste instrumento correrão
por conta da seguinte dotação orçamentária: Programa de Trabalho nº 02.061.0577.4428.A586 , Natureza da Despesa nº 3.3.90.92 , Fonte
0124000000 , no valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais), conforme Nota de Empenho nº 2020NE001658 , emitida em 08/10/2020 . Após
a liquidação do débito, a CREDORA dará ao TRIBUNAL a mais plena, total e irrevogável quitação dos encargos. Processo Administrativo SEI
nº 00028574-51.2020.8.17.8017 (Proc. nº 1138/20-CJ ).
O SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, JOÃO BATISTA DE SOUSA FARIAS,
EXAROU EM DATAS DE 18.11.2020, OS SEGUINTES DESPACHOS:
SSI Nº 783/2020 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE ARARIPINA– Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor HIARLY
ALENCAR MODESTO: “Autorizo”.
SSI Nº 785/2020 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE MIRANDIBA– Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor GUIOMAR
LOPES DA SILVA: “Autorizo” .
SSI Nº 784/2020 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE SANTA MARIA DO CAMBUCÁ – Referente à solicitação de Suprimento Institucional
em favor LAUDICEIA MARIA DE LIMA SANTOS: “Autorizo” .
SSI Nº 788/2020 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE SIRINHAÉM– Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor JARDISON
JOSÉ DE CARVALHO: “Autorizo” .
SSI Nº 789/2020 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE OROBÓ – Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor LEANDRO
BISPO SILVA: “Autorizo” .
SSI Nº 790/2020 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE OROBÓ – Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor LEANDRO
BISPO SILVA: “Autorizo” .
SSI Nº 795/2020 – I JUZADO ESPECIAL CÍVEL DO CABO DE SANTO AGOSTINHO– Referente à solicitação de Suprimento Institucional em
favor LÍGIA FERRAZ DE OLIVEIRA: “Autorizo” .
SSI Nº 791/2020 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE ALAGOINHA – Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor MARIA
LUCINEIDE CAVALCANTI DA SILVA: “Autorizo” .
SSI Nº 792/2020 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE ALAGOINHA – Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor MARIA
LUCINEIDE CAVLCANTI DA SILVA: “Autorizo” .
SSI Nº 786/2020 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE PETROLÂNDIA– Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor JOSÉ
OSMAR DA SILVA BRANDÃO: “Autorizo” .
SSI Nº 799/2020 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE– Referente à solicitação de Suprimento Institucional
em favor IZABEL CRISTINA DE F FLORÊNCIO: “Autorizo” .
SSI Nº 794/2020 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE PEDRA – Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor EDNALDO
GOMES SOARES: “Autorizo” .
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SEI 00010077-06.2020.8.17.8017
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS , LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA no uso das atribuições legais, resolve:
Nº 794/20 - lotar MARIANNA FREITAS COELHO QUEIROZ RAMALHO, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1848976, na PETROLINA/V
VIOL CONTRA MULHER, no período de 26/10/2020 a 21/04/2021.
Nº 795/20 - lotar MARIANNA FREITAS COELHO QUEIROZ RAMALHO, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1848976, na 4ª VARA
REGIONAL DE EXECUCAO PENAL/PETROLINA , a partir de 22/04/2021.
Documento assinado eletronicamente por MARIA DAS GRACAS GONCALVES DE A ALMEIDA, SEC.ADJ.GESTAO PESSOAS/PJC, em
18/11/2020, às 17:55, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.tjpe.jus.br/sei/autenticidade informando o código verificador 0992728 e o
código CRC 2F1EB4DC.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
A SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS, no uso das atribuições e competências que lhe foram conferidas pela PORTARIA Nº
01/2020-DG, de 05.02.2020 (DJe de 06.02.2020), resolve:
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Requerimento SGP Digital n. 20551/2020 – Republicar a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):LICIA LEITE DE SA TORRES, matrícula 1823213, lotado no(a) FLORESTA/VU, resultando em 07 dia(s) referente(s) ao período
de 19/08/2020 a 25/08/2020.
Requerimento SGP Digital n. 26848/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº
13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):ERIKA FERREIRA DA SILVA, matrícula 1862472, lotado no(a) CARUARU/CEJUSC,
resultando em 60 dia(s) referente(s) ao período de 05/10/2020 a 03/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 27738/2020 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):JOHN KENNEDY DE ALBUQUERQUE BARROS, matrícula 1534580, lotado no(a) OLINDA/NUC DIST MAND, resultando em
05 dia(s) referente(s) ao período de 14/10/2020 a 18/10/2020.
Requerimento SGP Digital n. 28899/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA MATERNIDADE, nos termos do art. 126, da Lei 6.123 de
20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº 13/2018, de 18/05/2018,
ao (a) seguinte Servidor (a):ROSALYNN COIMBRA LUCIO, matrícula 1823710, lotado no(a) OLINDA/3ª VARA CIVEL, resultando em 180
dia(s) referente(s) ao período de 03/11/2020 a 01/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 29079/2020 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):NINA FLAVIA DE ARAUJO MATIAS, matrícula 1761862, lotado no(a) CENTRAL EXPE RECEB CORRESPOND, resultando
em 30 dia(s) referente(s) ao período de 27/10/2020 a 25/11/2020
Requerimento SGP Digital n. 29678/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN
nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):MOZART VASCONCELOS SILVA, matrícula 1826050, lotado no(a) UNIDADE
FABRICA SOFTWARE I, resultando em 14 dia(s) referente(s) ao período de 30/10/2020 a 12/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29699/2020 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):MELISSA GUSMAO RAMOS, matrícula 1828240, lotado no(a) ITAPISSUMA/VU, resultando em 15 dia(s) referente(s) ao
período de 31/10/2020 a 14/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29726/2020 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):ANA VERONICA DE ARAUJO CARVALHO SILVA, matrícula 1873253, lotado no(a) OLINDA/V INF JUV, resultando em 03
dia(s) referente(s) ao período de 03/11/2020 a 05/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29747/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº
13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):DENIZE ARAUJO DE SOUSA, matrícula 1858378, lotado no(a) OLINDA/DIRETORIA
RE MATA NORTE, resultando em 04 dia(s) referente(s) ao período de 03/11/2020 a 06/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29750/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº
13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):MARIA CAROLINA COSTA IMMISCH, matrícula 1857860, lotado no(a) DIRETORIA
CIVEL DO 1º GRAU, resultando em 10 dia(s) referente(s) ao período de 04/11/2020 a 13/11/2020.
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Requerimento SGP Digital n. 29763/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA POR DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA, nos
termos do Art. 109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37
DE 10/07/2009 (DOPJ 24/07/2009), ao(à) seguinte Servidor(a): RAQUEL TORRES VASCONCELOS, matrícula 1690213, lotado
no(a) IPUBI/DIST, resultando em 11 dia(s) referente(s) ao período de 04/11/2020 a 14/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29785/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do Art. 27 da IN 24/2018, ao (a) seguinte Servidor(a): ANDREA SANTANA, matrícula 1875388, lotado no(a) ASSESSORIA
ADMINISTRATIVA, resultando em 14 dia(s) referente(s) ao período de 19/10/2020 a 01/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29809/2020 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à)
seguinte Servidor(a):MANUELA FEITOSA DE LIMA NASCIMENTO COSTA, matrícula 1867776, lotado no(a) UNIDADE CONT 6ª
CAM CIVEL, resultando em 08 dia(s) referente(s) ao período de 03/11/2020 a 10/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29818/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso
IV, da IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):ZELIA DE SOUZA FREIRE, matrícula 1853880, lotado no(a) GAB
DES CANDIDO JOSE DA FONTE, resultando em 12 dia(s) referente(s) ao período de 27/10/2020 a 07/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29819/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso
IV, da IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):PETER DELGADO FALK, matrícula 1835122, lotado no(a) 8ª V
FAM REG CIVIL CAPITAL, resultando em 10 dia(s) referente(s) ao período de 04/11/2020 a 13/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29857/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso
IV, da IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):LUCIA DE FATIMA COUTINHO DE OLIVEIRA, matrícula 1679384,
lotado no(a) GARANHUNS/1ª V CRIM, resultando em 14 dia(s) referente(s) ao período de 23/09/2020 a 06/10/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29858/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do Art. 109, inciso II, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso I, da IN nº 13/2018,
ao (a) seguinte Servidor (a): EDUARDO MENEZES DE OLIVEIRA, matrícula 1809520, cedido (a) fortaleza-ce, resultando em 14
dia(s) referente(s) ao período de 03/11/2020 a 16/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29861/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da
IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):NILSON JOSE GONCALVES DOS SANTOS SILVA, matrícula 1857630,
lotado no(a) DIRETORIA CIVEL DO 1º GRAU, resultando em 15 dia(s) referente(s) ao período de 03/11/2020 a 17/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29862/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso
IV, da IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):EVANDRO DUARTE CARDOSO DE SOUZA, matrícula 1813218,
lotado no(a) 13º JUIZADO ESP CIV REL CONSU, resultando em 05 dia(s) referente(s) ao período de 04/11/2020 a 08/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29913/2020 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos
termos do Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018,
ao(à) seguinte Servidor(a):DECIO DA ROCHA LIMA, matrícula 1195948, lotado no(a) CENT CART ORD PREC ROG CAPITAL,
resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 26/10/2020 a 24/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29916/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso
IV, da IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):GUSTAVO HOMERO DE MELO PEDROSO, matrícula 1758934,
lotado no(a) OLINDA/3º JUIZADO CIV CONSUMO, resultando em 07 dia(s) referente(s) ao período de 04/11/2020 a 10/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29931/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso
IV, da IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):ARTUR CASADO DE ARAUJO CAVALCANTI, matrícula 1764225,
lotado no(a) PAULISTA/NUC DIST MAND, resultando em 08 dia(s) referente(s) ao período de 03/11/2020 a 10/11/2020.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Requerimento SGP Digital n. 29937/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº
13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):CRISTIANA DE CARVALHO SANTOS, matrícula 1825143, lotado no(a) DIRETORIA
CIVEL DO 1º GRAU, resultando em 09 dia(s) referente(s) ao período de 05/11/2020 a 13/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29949/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do Art.
109, inciso II, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso I, da IN nº 13/2018, ao (a) seguinte
Servidor (a): GLORIA JANAINA BESERRA DOS SANTOS, matrícula 1783459, cedido (a) não, resultando em 14 dia(s) referente(s) ao
período de 28/10/2020 a 10/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29961/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN
nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):WILZA CARLA HERMENEGILDO SOUSA OLIVEIRA, matrícula 1865480, lotado
no(a) PETROLINA/5ª V CIV, resultando em 15 dia(s) referente(s) ao período de 04/11/2020 a 18/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30024/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN
nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):ANTONIO DIAS DE ASSUNCAO, matrícula 1848763, lotado no(a) UNIDADE
SISTEMAS OPERACIONAIS, resultando em 10 dia(s) referente(s) ao período de 03/11/2020 a 12/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30044/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº
13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):ANA ALICE GUIMARAES NOVAES, matrícula 1835688, lotado no(a) NUCLEO DE
CONTROLE DE MANDADOS, resultando em 20 dia(s) referente(s) ao período de 29/10/2020 a 17/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30050/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN
nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):MARIA EMILIA MACHADO COSTA, matrícula 1861638, lotado no(a) OLINDA/3º
JUIZADO CIV CONSUMO, resultando em 12 dia(s) referente(s) ao período de 17/10/2020 a 28/10/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30063/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº
13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):BRUNA DE CAVALCANTI PAVANI, matrícula 1861603, lotado no(a) NUCLEO ACOMP
SUPORT ADM ORCAME, resultando em 14 dia(s) referente(s) ao período de 31/10/2020 a 13/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30104/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº
13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):DANYELLI DE LIMA RIOS, matrícula 1814419, lotado no(a) CENTRO DE APOIO
PSICOSSOCIAL, resultando em 07 dia(s) referente(s) ao período de 05/11/2020 a 11/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30132/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº
13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):MIRIAM MESQUITA DO NASCIMENTO, matrícula 1832115, lotado no(a) 2º JUIZADO
ESP CRIMINAL, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 07/11/2020 a 06/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30136/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN
nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):OSVALDO DA ROCHA CAVALCANTI FILHO, matrícula 1844156, lotado no(a)
OLINDA/2ª V CIV, resultando em 14 dia(s) referente(s) ao período de 28/10/2020 a 10/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30162/2020 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):VERONICA GOMES CAVALCANTI, matrícula 1676539, lotado no(a) UNIDADE CONT TRAM PROC CIVEIS, resultando em
30 dia(s) referente(s) ao período de 05/11/2020 a 04/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30169/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº
13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):ALEXANDRE ELPIDIO SIMAO, matrícula 1836447, lotado no(a) 2ª V INFAN JUVEN
CAPITAL, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 03/11/2020 a 02/12/2020.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Requerimento SGP Digital n. 25489/2020 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):ANNALICE GOMES FERREIRA CASTRO, matrícula 1829165, lotado no(a) PETROLINA/CEJUSC, resultando em 30 dia(s)
referente(s) ao período de 28/09/2020 a 27/10/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30176/2020 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):MONICA DE ANDRADE CAVALCANTI, matrícula 1834193, lotado no(a) UNIDADE CONTRATACAO SERVICOS, resultando
em 05 dia(s) referente(s) ao período de 26/10/2020 a 30/10/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30179/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº
13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):SANDRO ROMERO DE GOES SANTOS, matrícula 1774522, lotado no(a) OROCO/
VU, resultando em 14 dia(s) referente(s) ao período de 06/11/2020 a 19/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30186/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº
13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):BRUNA PAOLA BORBA DE QUEIROZ, matrícula 1810928, lotado no(a) JABOATAO/
NUC DIST MAND, resultando em 08 dia(s) referente(s) ao período de 05/11/2020 a 12/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30234/2020 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):CARMEM SOLANGE PESSOA DE RESENDE, matrícula 1675346, lotado no(a) UNIDADE CONT 5ª CAM CIVEL, resultando
em 13 dia(s) referente(s) ao período de 08/11/2020 a 20/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30236/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN
nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):MARCIA CRISTINA GONCALVES DA SILVA, matrícula 1679465, lotado no(a)
CENTRAL QUEIXAS ORAIS JUIZADOS, resultando em 12 dia(s) referente(s) ao período de 04/11/2020 a 15/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30334/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº
13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):MAGDA CRISTINA VIEIRA DE MOURA WANDERLEY, matrícula 1856510, lotado
no(a) JABOATAO/V VIOL CONTRA MULHER, resultando em 08 dia(s) referente(s) ao período de 04/11/2020 a 11/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30343/2020 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):RACHEL BEZERRA DUARTE PAMPLONA, matrícula 1836056, lotado no(a) OLINDA/NUC DIST MAND, resultando em 05
dia(s) referente(s) ao período de 09/11/2020 a 13/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30364/2020 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN
nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):CARMEM RENATA VIEIRA LIMA, matrícula 1796615, lotado no(a) NUCLEO DE
CONTROLE DE MANDADOS, resultando em 14 dia(s) referente(s) ao período de 07/11/2020 a 20/11/2020.
Matrícula: 1765175
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
SECRETARIA GESTÃO DE PESSOAS
DESPACHO
Considerando o disposto no art. 17, inciso III da Instrução Normativa 14/2019 deste Tribunal, fica desligado (a) do Serviço Voluntário deste
Tribunal, o (a) voluntário (a) relacionado (a) no quadro abaixo, a partir da respectiva data. Publique-se e arquive-se.
NOME DATA
AMANDA VITÓRIA DOS SANTOS SOUSA ANJOS 18/11/2020
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
O Ilmo. Sr. Luís Eduardo Saraiva Câmara, Secretário de Gestão de Pessoas, exarou em 19.11.2020 o seguinte despacho:
Requerimento – RAQUEL FONTENELE SIEBRA – Ref. Prorrogação de Posse para o cargo de Analista Judiciário/Assistente Social/APJ, Polo 03/
Região Metropolitana II - “Defiro por 70 (setenta) dias, a contar do dia 11 de dezembro de 2020, em virtude do período de gozo da licença gestante”.
A SECRETÁRIA ADJUNTA DE GESTÃO DE PESSOAS, MARIA DAS GRAÇAS GONÇALVES DE A ALMEIDA , no uso das atribuições e
competências que lhe foram conferidas pelo Parágrafo Único do Art. 2º, da Portaria nº 01/2020-DG, de 05/02/2020 (DJE 06/02/2020), resolve:
DECISÃO
PROCESSO Nº 00034255-17.2020.8.17.8017
INTERESSADO(A): MARIA DE LOURDES DA SILVA FONTES
ASSUNTO: Abono de Permanência
Trata-se de procedimento administrativo pelo qual a requerente, ocupante do cargo de Oficial de Justiça - OPJ, matrícula nº 1629166, solicita
a concessão de abono de permanência (Id. nº 0953866).
A Consultoria Jurídica exarou Parecer de Id. nº 0988539, opinando pelo deferimento do abono de permanência requerido.
O abono de permanência é uma gratificação concedida ao servidor que tendo alcançado todos os requisitos para se aposentar e opte por
permanecer em atividade até a idade limite para a aposentadoria compulsória, sendo seu valor correspondente ao valor da contribuição
previdenciária do servidor. Esse adicional decorre de condições pessoais do servidor a serem aferidas individualmente.
Em face do exposto e com esteio no Parecer da Consultoria Jurídica deste Tribunal, defiro o abono de permanência solicitado, desde 09/10/2020
, nos termos do artigo 3º da EC 47/2005, conforme acórdão 1482/2012 - Plenário - do Tribunal de Contas da União, condicionando-se o
pagamento do retroativo à existência de disponibilidade financeira .
A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe foram
conferidas pela PORTARIA Nº 336/2020-SGP, de 12/02/2020 (DJe nº 31/2020 de 13/02/2020), resolve publicar:
143
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Requerimento SGP Digital n. 31188/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): LABIBE FERREIRA SUCAR ATIE ALBERT, matrícula 1824384, lotado(a) no(a) 4º JUIZADO ESP CRIMINAL, referente
ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 01/12/2020 a 15/12/2020, para o(s) período(s) de 05/07/2021 a 19/07/2021, mediante anuência
do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 31110/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): MARCIA RIBEIRO DOS SANTOS, matrícula 1784919, lotado(a) no(a) NUCLEO DE CONTROLE
DE MANDADOS, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 09/12/2020 a 23/12/2020, para o(s) período(s) de 18/01/2021 a
01/02/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30831/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): GILBERTO PEREIRA SOUZA BASTOS, matrícula 1088823, lotado(a) no(a) NUCLEO DE CONTROLE
DE MANDADOS, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 09/12/2020 a 23/12/2020, para o(s) período(s) de 02/04/2021 a
16/04/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30824/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): ELZA ALVES DOS ANJOS, matrícula 1730002, lotado(a) no(a) JABOATAO/DIST, referente ao exercício
de 2020, referente ao(s) período(s) de 03/11/2020 a 02/12/2020, para o(s) período(s) de 30/11/2020 a 19/12/2020, 04/01/2021 a 13/01/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30812/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): RENALLY CONCEICAO PIMENTEL RODRIGUES, matrícula 1852140, lotado(a) no(a) STA C CAPIBARIBE/V REG
INF 19C, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 14/12/2020 a 23/12/2020, para o(s) período(s) de 19/05/2021 a 28/05/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30708/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): ANA RENATA ARAUJO DE LUCENA, matrícula 1833170, lotado(a) no(a) PAULISTA/1ª V CRIM, referente ao exercício
de 2020, referente ao(s) período(s) de 01/07/2020 a 14/07/2020, para o(s) período(s) de 03/12/2020 a 16/12/2020, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30698/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): PATRICIA MONTEIRO RIBEIRO, matrícula 1809830, lotado(a) no(a) 2ª V INFAN JUVEN CAPITAL,
referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 24/11/2020 a 23/12/2020, para o(s) período(s) de 05/04/2021 a 04/05/2021, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30691/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): JULIO CESAR MOURA DA SILVA, matrícula 1863045, lotado(a) no(a) PAULISTA/1ª V CRIM, referente ao exercício
de 2020, referente ao(s) período(s) de 01/07/2020 a 14/07/2020, para o(s) período(s) de 04/01/2021 a 17/01/2021, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30628/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): ANNA PAULA MACIEL FERRAZ, matrícula 1845527, lotado(a) no(a) PETROLINA/V RE INF JUV
18C, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 16/11/2020 a 15/12/2020, para o(s) período(s) de 22/04/2021 a 21/05/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Requerimento SGP Digital n. 30591/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): JOSE LUCIMARIO DE SOUZA, matrícula 1763903, lotado(a) no(a) GAB 1ª VICE-PRESIDENCIA,
referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 04/12/2020 a 23/12/2020, para o(s) período(s) de 01/12/2021 a 20/12/2021, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30497/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): LUCIANA AUREA MIRANDA DO NASCIMENTO, matrícula 1808907, lotado(a) no(a) PETROLINA/V
RE INF JUV 18C, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 02/12/2020 a 11/12/2020, para o(s) período(s) de 14/12/2020 a
23/12/2020, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30467/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): JULIANA MARIA FREIRE DE MELO, matrícula 1832808, lotado(a) no(a) GAB DES ANDRE OLIVEIRA
SILVA, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 09/12/2020 a 23/12/2020, para o(s) período(s) de 04/01/2021 a 18/01/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30459/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): WILDTON LIRA SARAIVA, matrícula 1865501, lotado(a) no(a) IGARASSU/2ª V CIV, referente ao exercício de 2020,
referente ao(s) período(s) de 01/07/2020 a 15/07/2020, para o(s) período(s) de 09/12/2020 a 23/12/2020, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30457/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): ERICKA MICHELLE MENDES DA COSTA, matrícula 1865730, lotado(a) no(a) IGARASSU/2ª V
CIV, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 11/05/2020 a 20/05/2020, 01/07/2020 a 10/07/2020, para o(s) período(s) de
09/12/2020 a 18/12/2020, 10/05/2021 a 19/05/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE
19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30436/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): CAMILLA RODRIGUES MARQUES CARNEIRO, matrícula 1849298, lotado(a) no(a) DIRETORIA CIVEL
DO 1º GRAU, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 08/12/2020 a 22/12/2020, para o(s) período(s) de 09/12/2020 a
23/12/2020, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30416/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): ROMULO SANTOS DE FREITAS, matrícula 1866028, lotado(a) no(a) 13ª V CRIM CAPITAL, referente ao exercício
de 2020, referente ao(s) período(s) de 19/11/2020 a 18/12/2020, para o(s) período(s) de 04/01/2021 a 02/02/2021, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30392/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): EDINELSON BARBALHO DE LIRA JUNIOR, matrícula 1836641, lotado(a) no(a) 12ª V CRIM CAPITAL,
referente ao exercício de 2019, referente ao(s) período(s) de 06/01/2021 a 25/01/2021, para o(s) período(s) de 04/12/2020 a 23/12/2020, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30388/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): RENATA SANTOS MENELAU, matrícula 1843516, lotado(a) no(a) 4º JUIZADO ESP CIV REL CONSU,
referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 04/12/2020 a 23/12/2020, para o(s) período(s) de 14/01/2021 a 02/02/2021, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Requerimento SGP Digital n. 30370/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): CARLOS AUGUSTO BARRETO DE ALBUQUERQUE, matrícula 1792407, lotado(a) no(a) DIRETORIA DAS VARAS
DE FAMILIA, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 11/11/2020 a 20/11/2020, para o(s) período(s) de 20/01/2021 a
29/01/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30197/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): CLOVIS DE MACEDO WANDERLEY VINHOSA, matrícula 1824104, lotado(a) no(a) JABOATAO/
NUC DIST MAND, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 04/12/2020 a 18/12/2020, para o(s) período(s) de 08/01/2021
a 22/01/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30128/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): TACIANA THOMAS UCHOA BRITO, matrícula 1763288, lotado(a) no(a) GERENCIA DE TAQUIGRAFIA,
referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 09/12/2020 a 23/12/2020, para o(s) período(s) de 09/06/2021 a 23/06/2021, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30102/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): ELIVALDO ALMEIDA DA ROCHA, matrícula 1853058, lotado(a) no(a) AMARAJI/VU, referente ao exercício de 2020,
referente ao(s) período(s) de 01/07/2020 a 30/07/2020, para o(s) período(s) de 20/11/2020 a 19/12/2020, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 18607/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): ROSIVALDO ROGERIO GAMA, matrícula 1835505, lotado(a) no(a) CUPIRA/VU, referente ao exercício
de 2020, referente ao(s) período(s) de 08/09/2020 a 22/09/2020, para o(s) período(s) de 05/04/2021 a 19/04/2021, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 31431/2020 – Autorizar o GOZO DE FÉRIAS - 30 dia(s), exercício 2020, referente ao(s) período(s) de 01/12/2020
a 30/12/2020, do(a) servidor(a): ANA LUIZA DE SOUZA SILVEIRA, matrícula 1881159, lotado(a) no(a) GOIANA/V CRIM, mediante anuência do
gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30766/2020 – Autorizar o GOZO DE FÉRIAS - 30 dia(s), exercício 2021, referente ao(s) período(s) de 05/04/2021 a
04/05/2021, do(a) servidor(a): ABDIAS ALVES PEREIRA NETO, matrícula 1883445, lotado(a) no(a) GERENCIA DE TRANSPORTES, mediante
anuência do gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30195/2020 – Autorizar o GOZO DE FÉRIAS - 30 dia(s), exercício 2020, referente ao(s) período(s) de 18/11/2020 a
17/12/2020, do(a) servidor(a): TARCIANA DO AMARAL GOUVEIA, matrícula 1880128, lotado(a) no(a) ITAMARACA/VU, mediante anuência do
gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 29192/2020 – Autorizar o GOZO DE FÉRIAS - 30 dia(s), exercício 2020, referente ao(s) período(s) de 05/04/2021 a
04/05/2021, do(a) servidor(a): ABDIAS ALVES PEREIRA NETO, matrícula 1883445, lotado(a) no(a) GERENCIA DE TRANSPORTES, mediante
anuência do gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 27223/2020 – Autorizar o GOZO DE FÉRIAS - 30 dia(s), exercício 2020, referente ao(s) período(s) de
04/12/2020 a 23/12/2020, 05/04/2021 a 14/04/2021, do(a) servidor(a): NILSON ROBERTO FERREIRA DE SA, matrícula 1880934, lotado(a) no(a)
PETROLANDIA/2ª V, mediante anuência do gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 31489/2020 – Autorizar o GOZO DO SALDO DE FÉRIAS - 15 dia(s), exercício 2020, referente ao(s) período(s) de
07/01/2021 a 21/01/2021, do(a) servidor(a): JULIANA RODRIGUES DE SENA, matrícula 1860593, lotado(a) no(a) GAB DES ANDRE OLIVEIRA
SILVA, mediante anuência do gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Requerimento SGP Digital n. 31328/2020 – Autorizar o GOZO DO SALDO DE FÉRIAS - 18 dia(s), exercício 2019, referente ao(s) período(s)
de 04/01/2021 a 21/01/2021, do(a) servidor(a): ISABELLE AMORIM DE MORAES FREIRE, matrícula 1830430, lotado(a) no(a) GAB DES
FERNANDO EDUARDO, mediante anuência do gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 31286/2020 – Autorizar o GOZO DO SALDO DE FÉRIAS - 19 dia(s), exercício 2020, referente ao(s) período(s) de
17/11/2020 a 05/12/2020, do(a) servidor(a): FERNANDA VERAS SANSON E SOUZA, matrícula 1758047, lotado(a) no(a) GAB DES ANTONIO
FERNANDO ARAUJ, mediante anuência do gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 31078/2020 – Autorizar o GOZO DO SALDO DE FÉRIAS - 12 dia(s), exercício 2019, referente ao(s) período(s)
de 07/12/2020 a 18/12/2020, do(a) servidor(a): TATIANA ALVES DA SILVA SANTANA, matrícula 1846043, lotado(a) no(a) 3ª V VIOL CONTR
MULHER CAPITAL, mediante anuência do gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº
4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30891/2020 – Autorizar o GOZO DO SALDO DE FÉRIAS - 21 dia(s), exercício 2020, referente ao(s) período(s)
de 04/01/2021 a 24/01/2021, do(a) servidor(a): MARIA CARLA MOUTINHO NERY, matrícula 1824392, lotado(a) no(a) GAB DES FRANCISCO E
G SERTORIO, mediante anuência do gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 31502/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) JORGE REINALDO
FARIAS DE ALMEIDA BARROS, matrícula 1859463, lotado(a) no(a) GARANHUNS/JUIZADO ESP CRIMINAL, referente ao exercício de 2020
(16/11/2020 a 15/12/2020), a partir de 26/11/2020, restando o saldo de 20 dia(s) para gozo oportuno, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 31463/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) MARCIO SANTOS
MELO, matrícula 1867458, lotado(a) no(a) GAB DES JOSE IVO P GUIMARAES, referente ao exercício de 2020 (03/11/2020 a 02/12/2020), a partir
de 13/11/2020, restando o saldo de 20 dia(s) para gozo oportuno, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO
N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 31445/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) TACIANA
MACHADO MOREIRA, matrícula 1787306, lotado(a) no(a) GAB DES ANTENOR CARDOSO S JR, referente ao exercício de 2020 (03/11/2020 a
02/12/2020), a partir de 18/11/2020, restando o saldo de 15 dias dia(s) para gozo oportuno, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos
termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 31261/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) DEBORA OLIVEIRA
DE MEDEIROS, matrícula 1860240, lotado(a) no(a) 1º JUIZADO ESP CRIMINAL, referente ao exercício de 2020 (03/11/2020 a 02/12/2020),
a partir de 17/11/2020, restando o saldo de 16 dias dia(s) para gozo oportuno, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da
RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 31240/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) RAFAEL CURSINO
FARIAS DE ARRUDA, matrícula 1873130, lotado(a) no(a) GAB DES FAUSTO CASTRO CAMPOS, referente ao exercício de 2020 (03/11/2020
a 02/12/2020), a partir de 16/11/2020, restando o saldo de 17 dia(s) para gozo oportuno, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos
termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30506/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) MARCOS AURELIO
ARRUDA LEITE, matrícula 1833316, lotado(a) no(a) GAB DES ITAMAR PEREIRA DA S JR, referente ao exercício de 2020 (03/11/2020 a
02/12/2020), a partir de 09/11/2020, restando o saldo de 24 dia(s) para gozo oportuno, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos
da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30349/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) DANIEL RIQUE,
matrícula 1818406, lotado(a) no(a) 14ª V CRIM CAPITAL, referente ao exercício de 2020 (03/11/2020 a 02/12/2020), a partir de 06/11/2020,
restando o saldo de 27 dia(s) para gozo oportuno, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE
19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30247/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) PAULO EDISON
LEITAO CARNEIRO JUNIOR, matrícula 1840347, lotado(a) no(a) UNIDADE CONT 3ª CAM CRIMINAL, referente ao exercício de 2020 (03/11/2020
a 02/12/2020), a partir de 06/11/2020, restando o saldo de 27 dia(s) para gozo oportuno, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos
termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Requerimento SGP Digital n. 28536/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) EVANINA
BEZERRA DE MELLO MENDES, matrícula 1875655, lotado(a) no(a) GAB DES ITABIRA DE BRITO FILHO, referente ao exercício de 2020
(13/10/2020 a 11/11/2020), a partir de 23/10/2020, restando o saldo de 20 dias dia(s) para gozo oportuno , mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe foram
conferidas pela PORTARIA Nº 336/2020-SGP, de 12/02/2020 (DJe nº 31/2020 de 13/02/2020), resolve publicar:
Requerimento SGP Digital n. 31205/2020 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art. 112,
Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): TARCISIO RODRIGUES DA PENHA, matrícula
1816888, lotado no(a) PARNAMIRIM/DIST, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 23/11/2020 a 22/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30905/2020 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art. 112,
Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): CLOVIS BARBOSA DA SILVA, matrícula 1043269,
lotado no(a) CARTORIO REC TRIB SUP-CARTRIS, referente ao 3º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 24/11/2020 a
23/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30860/2020 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.
112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): ROSA DE LIMA CORDEIRO DOS SANTOS,
matrícula 1770918, lotado no(a) ITAMARACA/VU, referente ao 2º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 03/11/2020 a
02/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30804/2020 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art. 112,
Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): MAELISE DA SILVA BOMFIM, matrícula 1774018,
lotado no(a) COMITE GESTOR PROC JUD ELET, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 23/11/2020 a
22/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30716/2020 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.
112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): SERGIO DE FIGUEIREDO LEAO, matrícula
1700286, lotado no(a) CENTRAL QUEIXAS ORAIS JUIZADOS, referente ao 2º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de
23/11/2020 a 22/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30451/2020 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do
Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): JOVITA CRISTINA RODRIGUES DE
CASTRO, matrícula 1690094, lotado no(a) UNIDADE DE BENEFICIOS, referente ao 2º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período
de 23/11/2020 a 22/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30440/2020 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.
112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): ROSANGELA GOMES DA SILVA, matrícula
1184261, lotado no(a) NUCLEO DE PRECATORIOS, referente ao 3º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 11/11/2020
a 10/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30433/2020 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art. 112,
Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): SHIRLEY MARIA PEREIRA, matrícula 1779184,
lotado no(a) GRUPO DE FISCALIZACAO ENGEN, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 16/11/2020 a
15/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30074/2020 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.
112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): CARMEN LUCIA TEODORO, matrícula
1334654, lotado no(a) COMISSAO PERMANENTE LICITACAO, referente ao 2º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de
27/11/2020 a 26/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29632/2020 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.
112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): MARIA DA CONCEICAO ALVES VIEIRA,
matrícula 1758896, lotado no(a) NUCLEO DE PRECATORIOS, referente ao 2º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de
23/11/2020 a 22/12/2020.
148
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Requerimento SGP Digital n. 29105/2020 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art. 112,
Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): JORGE LOURENCO PEREIRA DOS SANTOS,
matrícula 1830252, lotado no(a) 4º JUIZADO ESP CIV REL CONSU, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período
de 09/11/2020 a 08/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 27067/2020 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art. 112,
Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): MAGALI BORBA RAMOS, matrícula 1209043,
lotado no(a) 4ª V FAZ PUBLICA CAPITAL, referente ao 3º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 14/10/2020 a 12/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 20531/2020 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.
112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): MARIA DAS GRACAS CORREIA DOS
PASSOS, matrícula 1752006 , lotado no(a) 2ª V INFAN JUVEN CAPITAL, referente ao 2º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período
de 24/11/2020 a 23/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 31369/2020 - Conceder DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL,
para gozo em momento oportuno, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997, ao(a)
seguinte Servidor(a): ANNALLY KASSIANYA DA SILVA, matrícula 1864785, lotado no(a) JOAO ALFREDO/VU resultando em 4 dias concedido(s)
referente(s) a(ao) primeiro turno da eleição de 2020.
Requerimento SGP Digital n. 31312/2020 - Conceder DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL,
para gozo em momento oportuno, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997, ao(a) seguinte
Servidor(a): MICHELLE SA E BENEVIDES DE C PLAUTO, matrícula 1863355, lotado no(a) DIRETORIA DAS VARAS DE FAMILIA resultando
em 12 dias concedido(s) referente(s) a(ao) primeiro turno da eleição de 2020.
Requerimento SGP Digital n. 31298/2020 - Conceder DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL,
para gozo em momento oportuno, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997, ao(a) seguinte
Servidor(a): SUELY LIGIA DA SILVA SANTANA, matrícula 1769278, lotado no(a) JOAO ALFREDO/DIST resultando em 4 dias concedido(s)
referente(s) a(ao) primeiro turno da eleição de 2020.
Requerimento SGP Digital n. 31244/2020 - Conceder DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL,
para gozo em momento oportuno, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997, ao(a) seguinte
Servidor(a): JOAB JOSE DA SILVA, matrícula 1812785, lotado no(a) CARPINA/V CRIM resultando em 4 dias concedido(s) referente(s) a(ao)
primeiro turno da eleição de 2020.
Requerimento SGP Digital n. 31201/2020 - Conceder DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL,
para gozo em momento oportuno, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997, ao(a) seguinte
Servidor(a): FLAVIA CALDAS DANTAS CAVALCANTI, matrícula 1857940, lotado no(a) GAB DES JONES FIGUEIREDO resultando em 10 dias
concedido(s) referente(s) a(ao) primeiro turno da eleição de 2020.
Requerimento SGP Digital n. 31101/2020 - Conceder DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL,
para gozo em momento oportuno, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997, ao(a)
seguinte Servidor(a): MARCOS ANTONIO ALVES GONDIM, matrícula 1854410, lotado no(a) GERENCIA DE PRODUCAO resultando em 8 dias
concedido(s) referente(s) a(ao) primeiro turno da eleição de 2020.
Requerimento SGP Digital n. 31068/2020 - Conceder DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL,
para gozo em momento oportuno, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997, ao(a) seguinte
Servidor(a): ANDERSON DIEGO OLIVEIRA ALVES, matrícula 1860429, lotado no(a) GAB DES HONORIO GOMES DO REGO resultando em
12 dias concedido(s) referente(s) a(ao) primeiro turno da eleição de 2020.
Requerimento SGP Digital n. 30610/2020 - Conceder DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL,
para gozo em momento oportuno, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997, ao(a) seguinte
Servidor(a): CAMILA BARBOSA DA NOBREGA, matrícula 1866494, lotado no(a) CARUARU/3ª V CRIM resultando em 2 dias concedido(s)
referente(s) a(ao) primeiro turno da eleição de 2018.
Requerimento SGP Digital n. 30291/2020 - Conceder DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL,
para gozo em momento oportuno, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997, ao(a)
seguinte Servidor(a): LEONARDO FERREIRA DUARTE, matrícula 1809407, lotado no(a) JUIZADO ESP CRIMINAL IDOSO resultando em 8 dias
concedido(s) referente(s) a(ao) primeiro turno da eleição de 2020.
Requerimento SGP Digital n. 30194/2020 - Conceder DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL,
para gozo em momento oportuno, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997, ao(a) seguinte
Servidor(a): ECLISTON DE BRITO MELO, matrícula 1814303, lotado no(a) JUIZADO ESP CRIMINAL IDOSO resultando em 8 dias concedido(s)
referente(s) a(ao) primeiro turno da eleição de 2020.
Requerimento SGP Digital n. 26709/2020 - Conceder DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL,
para gozo em momento oportuno, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997, ao(a) seguinte
Servidor(a): TAISE DE SIQUEIRA CAMPOS, matrícula 1864149, lotado no(a) 10ª V CIV CAPITAL resultando em 20 dias concedido(s) referente(s)
a(ao) primeiro turno da eleição de 2020.
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Requerimento SGP Digital n. 31427/2020 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): NAYRA CELLE BELTRAO AGUIAR, matrícula 1837320, lotado no(a) DIRETORIA CIVEL DO 1º GRAU resultando
em 2 dias referente(s) ao(s) período(s): 23/11/2020 a 23/11/2020, 26/11/2020 a 26/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30916/2020 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): MARIA INES DE MEDEIROS LOPES DA SILVA, matrícula 1769685, lotado no(a) LAJEDO/DIST resultando em 3
dias referente(s) ao(s) período(s): 16/12/2020 a 18/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30739/2020 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): MAURICIO DA SILVA LIMA, matrícula 1839527, lotado no(a) ARARIPINA/1ª V CIV resultando em 8 dias referente(s)
ao(s) período(s): 14/12/2020 a 18/12/2020, 21/12/2020 a 23/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30661/2020 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE
1/10/1997, ao(a) seguinte Servidor(a): RAFAELLA SIQUEIRA AGRELLI, matrícula 1869078, lotado no(a) JABOATAO/2ª V CIV resultando em
1 dia referente(s) ao(s) período(s): 23/11/2020 a 23/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30613/2020 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): CAMILA BARBOSA DA NOBREGA, matrícula 1866494, lotado no(a) CARUARU/3ª V CRIM resultando em 2 dias
referente(s) ao(s) período(s): 16/11/2020 a 17/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30507/2020 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): VILMA ALVES DE SOUZA BONORA, matrícula 1834827, lotado no(a) MEMORIAL DA JUSTICA resultando em 2
dias referente(s) ao(s) período(s): 19/11/2020 a 20/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30452/2020 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): ROSA CAROLINA A AGRA DE SOUSA BRANDAO, matrícula 1826875, lotado no(a) NUCLEO DE CONTROLE DE
MANDADOS resultando em 10 dias referente(s) ao(s) período(s): 07/12/2020 a 07/12/2020, 09/12/2020 a 11/12/2020, 14/12/2020 a 18/12/2020,
21/12/2020 a 21/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30430/2020 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): ROSANGELA COELHO DE SOUZA, matrícula 1821300, lotado no(a) JABOATAO/V EXEC FISCAIS resultando em
6 dias referente(s) ao(s) período(s): 30/11/2020 a 30/11/2020, 01/12/2020 a 04/12/2020, 07/12/2020 a 07/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 30118/2020 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): MARIA CANDIDA DE OLIVEIRA PIRES, matrícula 1777939, lotado no(a) 4ª V CRIM CAPITAL resultando em 8 dias
referente(s) ao(s) período(s): 14/12/2020 a 18/12/2020, 21/12/2020 a 23/12/2020.
Requerimento SGP Digital n. 29667/2020 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): GISELY PINHEIRO MALAGUETA V DE LEMOS, matrícula 1846396, lotado no(a) 1ª V RE EXE PENAL CAPITAL
resultando em 2 dias referente(s) ao(s) período(s): 19/11/2020 a 20/11/2020.
Requerimento SGP Digital n. 28662/2020 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): AMANDA KARYNE COSTA SANTOS NOBREGA, matrícula 1850555 , lotado no(a) CARUARU/1ª CAMARA REG
TJPE resultando em 1 dia referente(s) ao(s) período(s): 28/10/2020 a 28/10/2020.
Requerimento SGP Digital n. 31413/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) THYAGO
ANTONIO BARBOSA VIEIRA DA ROCHA, matrícula 1871439, lotado(a) no(a) UNIDADE DE BANCO DE DADOS, referente ao exercício de
2020 (03/11/2020 a 02/12/2020), a partir de 13/11/2020, restando o saldo de 20 dia(s) para o período de a, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 31407/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) RAQUEL
PONTUAL FALCAO, matrícula 1859188, lotado(a) no(a) 13ª V CIV CAPITAL, referente ao exercício de 2020 (03/11/2020 a 20/11/2020), a partir
de 13/11/2020, restando o saldo de 8 dia(s) para o período de a, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO
N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (D JE 24/10/2012).
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Requerimento SGP Digital n. 31168/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) SIDARTA MANOEL
FERNANDES FERREIRA, matrícula 1809679, lotado(a) no(a) COMITE GESTOR DE METAS, referente ao exercício de 2020 (03/11/2020 a
02/12/2020), a partir de 16/11/2020, restando o saldo de 17 dia(s) para o período de a, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos
termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 31161/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) CLAUDIA RIBEIRO
DA SILVA, matrícula 1838687, lotado(a) no(a) 29ª V CIV CAPITAL, referente ao exercício de 2020 (03/11/2020 a 02/12/2020), a partir de
16/11/2020, restando o saldo de 17 dias dia(s) para o período de a, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO
N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 31031/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) ADRIANA FARIAS
FERRAZ, matrícula 1756982, lotado(a) no(a) NUCLEO MOVI DES PROC JUDICIAIS, referente ao exercício de 2020 (03/11/2020 a 02/12/2020),
a partir de 13/11/2020, restando o saldo de 20 dias dia(s) para o período de a, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da
RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 31000/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) SUMAYA
SANTANA BERNARDO XIMENES, matrícula 1874411, lotado(a) no(a) 2ª V RE EXE PENAL CAPITAL, referente ao exercício de 2020 (03/11/2020
a 02/12/2020), a partir de 13/11/2020, restando o saldo de 20 dias dia(s) para o período de a, mediante anuência do gestor maior da unidade,
nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30970/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) SAYMON
FERREIRA DOS SANTOS, matrícula 1878395, lotado(a) no(a) VITORIA/2ª V CRIM, referente ao exercício de 2020 (03/11/2020 a 02/12/2020), a
partir de 13/11/2020, restando o saldo de 20 dia(s) para o período de 08/03/2021 a 27/03/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade,
nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30921/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) JOBSON
MARQUES DE MORAIS, matrícula 1859790, lotado(a) no(a) AGUA PRETA/2ª V, referente ao exercício de 2020 (03/11/2020 a 02/12/2020),
a partir de 18/11/2020, restando o saldo de 15 dia(s) para o período de a, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da
RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30918/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) PUHEBLO
ALERRANDRO MOREIRA LIMA SILVA, matrícula 1846434, lotado(a) no(a) IPOJUCA/1ª V CIV, referente ao exercício de 2020 (03/11/2020 a
02/12/2020), a partir de 13/11/2020, restando o saldo de 20 dia(s) para o período de a, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos
termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30783/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) JELZA MARIA
GUIMARAES, matrícula 1870068, lotado(a) no(a) 6ª V CIV CAPITAL, referente ao exercício de 2020 (26/10/2020 a 24/11/2020), a partir de
12/11/2020, restando o saldo de 13 dia(s) para o período de a, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N
° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 29532/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) ANA MONICA
DE C WANDERLEY FERREIRA, matrícula 1842358, lotado(a) no(a) NUCLEO DE CONTROLE DE MANDADOS, referente ao exercício de 2020
(19/10/2020 a 17/11/2020), a partir de 03/11/2020, restando o saldo de 15 dia(s) para o período de 09/12/2020 a 23/12/2020, mediante anuência
do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 28716/2020 – Autorizar a SUSPENSÃO DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) CAMILA
MOUSINHO ARAUJO, matrícula 1879723, lotado(a) no(a) TURMA ESTADUAL UNIFORMIZACAO, referente ao exercício de 2020 (14/10/2020
a 12/11/2020), a partir de 26/10/2020, restando o saldo de 18 dia(s) para o período de a, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos
termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe foram
conferidas pela PORTARIA Nº 336/2020-SGP, de 12/02/2020 (DJe nº 31/2020 de 13/02/2020), resolve publicar:
Requerimento SGP Digital n. 30988/2020 – Autorizar o GOZO DE FÉRIAS - 10, dia(s), exercício 2018, referente ao(s) período(s) de 14/12/2020
a 23/12/2020, do(a) servidor(a): HUGO WESLLEY FERREIRA DE OLIVEIRA, matrícula 1866885, lotado(a) no(a) AGUA PRETA/1ª V, mediante
anuência do gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 30464/2020 – Autorizar o GOZO DE FÉRIAS - 15, dia(s), exercício 2019, referente ao(s) período(s) de 05/07/2021
a 19/07/2021, do(a) servidor(a): ROMERO VIEIRA GONCALVES, matrícula 1873369, lotado(a) no(a) GAB DES ALBERTO NOGUEIRA VIRGI,
mediante anuência do gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Requerimento SGP Digital n. 28100/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): ELIZA RENATA NEGRAO GRANGEIRO, matrícula 1868667, lotado(a) no(a) GAB 1ª VICE-PRESIDENCIA, referente
ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 23/11/2020 a 22/12/2020, para o(s) período(s) de 04/10/2021 a 02/11/2021, mediante anuência
do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 28045/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): MARIA CONSUELO DOS SANTOS DE ASSIS, matrícula 1778587, lotado(a) no(a) GERENCIA
DE ESTAGIO, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 04/12/2020 a 23/12/2020, para o(s) período(s) de 04/01/2021 a
23/01/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 27889/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): HERIVANDA BATISTA MOREIRA DE CARVALHO, matrícula 1830031, lotado(a) no(a) TRIUNFO/
VU, referente ao exercício de 2019, referente ao(s) período(s) de 01/10/2020 a 30/10/2020, para o(s) período(s) de 02/08/2021 a 31/08/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 27834/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): FELIPE SIMAO HENRIQUES DE ARAUJO, matrícula 1818104, lotado(a) no(a) DIRETORIA DE
OPERACOES DE TIC, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 03/12/2020 a 22/12/2020, para o(s) período(s) de 05/04/2021
a 24/04/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 27402/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): TEOBALDO ELADIO DE LUCENA FILHO, matrícula 1855697, lotado(a) no(a) CARUARU/4ª V
CIV, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 14/01/2021 a 12/02/2021, para o(s) período(s) de 17/05/2021 a 15/06/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 27374/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): HALLYSON DANNIEL JUCA PEREIRA, matrícula 1836242, lotado(a) no(a) GAB DES SILVIO NEVES B
FILHO, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 23/11/2020 a 12/12/2020, para o(s) período(s) de 13/10/2020 a 01/11/2020,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 27293/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): JOSELMA MARIA SANTANA CORREIA DE SOUZA, matrícula 1718827, lotado(a) no(a) COMITE
GESTOR PROC JUD ELET, referente ao exercício de 2019, referente ao(s) período(s) de 16/11/2020 a 15/12/2020, para o(s) período(s) de
22/11/2021 a 21/12/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007)
e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 27238/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): LUCILDA MARIA CORDEIRO ALVES DA SILVA, matrícula 1828673, lotado(a) no(a) OLINDA/DIRETORIA RE MATA
NORTE, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 11/01/2021 a 20/01/2021, para o(s) período(s) de 18/01/2021 a 27/01/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 27208/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): CARLA IARINY SILVA DE OLIVEIRA, matrícula 1880675, lotado(a) no(a) AFRANIO/VU, referente
ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 24/11/2020 a 23/12/2020, para o(s) período(s) de 04/01/2021 a 15/01/2021, 07/06/2021 a
24/06/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Requerimento SGP Digital n. 27063/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): ANA PAULA NEVES DE ARAUJO, matrícula 1828711, lotado(a) no(a) 5ª V FAM REG CIVIL CAPITAL, referente
ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 03/11/2020 a 14/11/2020, 17/11/2020 a 04/12/2020, para o(s) período(s) de 03/11/2020 a
20/11/2020, 04/01/2021 a 15/01/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007
( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 26936/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): DIEGO DE ALCANTARA ALVES, matrícula 1879553, lotado(a) no(a) CENTRAL APOIO REMOTO 1º
GRAU, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 03/11/2020 a 02/12/2020, para o(s) período(s) de 04/01/2021 a 13/01/2021,
01/07/2021 a 10/07/2021 e 29/09/2021 a 08/10/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE
19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 26646/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): SIMONE BARBOSA BELTRAO, matrícula 1880349, lotado(a) no(a) CENTRAL DE APOIO REMOTO 1 °
GRAU, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 03/11/2020 a 02/12/2020, para o(s) período(s) de 04/01/2021 a 18/01/2021,
01/07/2021 a 15/07/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007)
e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 26558/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): ROMULO FERRAZ DE OLIVEIRA, matrícula 1880217, lotado(a) no(a) CENTRAL DE APOIO REMOTO 1
° GRAU, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 03/11/2020 a 02/12/2020, para o(s) período(s) de 04/01/2021 a 18/01/2021,
01/07/2021 a 15/07/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007)
e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 26371/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): BIANCA FERREIRA SILVA, matrícula 1879758, lotado(a) no(a) TORITAMA/VU, referente ao exercício
de 2020, referente ao(s) período(s) de 24/11/2020 a 23/12/2020, para o(s) período(s) de 04/11/2020 a 13/11/2020, 12/04/2021 a 01/05/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 26084/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): CLAUDIA SAMPAIO DE AZEVEDO CASE, matrícula 1845683, lotado(a) no(a) CARUARU/V TRIB
JURI, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 01/07/2020 a 30/07/2020, para o(s) período(s) de 04/01/2021 a 02/02/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 25785/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): SANDRA VIRGINIA PINHEIRO EVANGELISTA, matrícula 1862723, lotado(a) no(a) PETROLANDIA/2ª
V, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 09/11/2020 a 20/11/2020, para o(s) período(s) de 20/09/2021 a 01/10/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 25640/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): CRISTINA ANDRADE BORGES, matrícula 1774565, lotado(a) no(a) SAO VICENTE FERRER/
VU, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 04/05/2020 a 02/06/2020, para o(s) período(s) de 03/11/2020 a 20/11/2020,
04/01/2021 a 15/01/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007)
e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 25113/2020 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): CAMILLA GAMBARRA MOREIRA, matrícula 1878581, lotado(a) no(a) PAULISTA/1ª V CRIM, referente
ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 01/10/2020 a 30/10/2020, para o(s) período(s) de 01/03/2021 a 10/03/2021, 03/05/2021 a
12/05/2021 e 16/08/2021 a 25/08/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007
( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe foram
conferidas pela PORTARIA Nº 336/2020-SGP, de 12/02/2020 (DJe nº 31/2020 de 13/02/2020), resolve publicar:
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SEI n º 00038602-44.8.17.8017 – a transferência das férias, referentes ao exercício 2020, do(a) servidor(a) Sylvio Timoteo de Sousa Neto
, matrícula 1840860 , sendo 15 (quinze) dias para gozo no período de 04/12/2020 a 18/12/2020 e 15 (quinze) dias para gozo em momento
oportuno.
SEI nº 00037097-22.2020.8.17.8017 - a transferência das férias, referentes ao exercício 2020 , do(a) servidor(a) EDVANIA ALVES ZIDANES,
matrícula nº 1846051, antes registradas para o período de 23/11/2020 a 22/12/2020, para gozo no período de 14/12/20 a 23/12/20 (10 dias),
ficando 20 dias de saldo para gozo em momento oportuno - totalizando 30 (trinta) dias.
SEI nº 00030464-29.2020.8.17.8017 - a suspensão das férias, referentes ao exercício 2020 , do(a) servidor(a) TATIANE DE VERCOZA CHAVES,
matrícula nº 1819615, antes registradas para o período de 10/03/2020 a 08/04/2020, tendo o(a) servidor(a) voltado a exercer suas atividades
no dia 17/03/2020 , restando 23 (vinte e três) dias de saldo para gozo nos seguintes períodos: de 17/11/2020 a 27/11/2020 (11 dias) e
11/12/2020 a 22/12/2020 (12 dias) - totalizando 30 (trinta) dias.
SEI nº 00018762-25.2020.8.17.8017 - a transferência das férias, referentes ao exercício 2020 , da servidora THELMA ALVES DE
SOUZA, matrícula nº 1834100, antes registradas para o período de 04/01/2021 a 02/02/2021, para gozo em momento oportuno .
SEI nº 00035538-81.2020.8.17.8017 - a transferência das férias, referentes ao exercício 2020 , do(a) servidor(a) TEREZA CRISTINA SA
ARAUJO LINS, matrícula nº 1823175, antes registradas para o período de 01/09/2020 a 30/09/2020, para gozo em momento oportuno.
SEI nº 00034931-70.2020.8.17.8017 - a transferência das férias, referentes ao exercício 2020 , da servidora GIOVANNA SANGUINETTI
MOREIRA, matrícula nº 1792636, antes registradas para o período de 03/12/2020 a 22/12/2020 (20 dias), para gozo em momento oportuno .
SEI nº 00035528-96.2020.8.17.8017 - a transferência das férias, referentes ao exercício 2020 , do(a) servidor(a) RODRIGO SANTOS
LISBOA DE CASTRO, matrícula nº 1840959, antes registradas para o período de 03/11/2020 a 02/12/2020, para gozo no período de 03/11/2020
a 19/11/2020 (17 dias), restando 13 (treze) dias de saldo para gozo em momento oportuno - totalizando 30 (trinta) dias.
SEI nº 00038693-53.2020.8.17.8017 - O GOZO DE SALDO DE FÉRIAS, do(a) servidor(a) CRISTIANE DE SA CAVALCANTI, matrícula nº
168171-0 , cedido (a) ao(à) Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - TJDFT, referente ao exercício de 2020, para o período de
07/01/2021 a 26/01/2021 – 20 (vinte) dias, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007
( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 3611 DE 20/12/2018 (DJE 21/12/2018).
SEI nº 00034711-12.2020.8.17.801 - a transferência das férias, referentes ao exercício 2018 , da servidora SARAH DE CARVALHO
NOCRATO, matrícula nº 1863169, antes registradas para gozo oportuno, para o período de 09/12/2020 a 18/12/2020 (10 dias) e o saldo
remanescente de 10 (dez) dias para gozo em momento oportuno .
SEI Nº 00035581-65.2020.8.17.8017 - a transferência das férias, do(a) servidor(a) VANESSA HUANG , matrícula nº 1877097: do e xercício/
2019 , antes registradas para o período de 23/11/2020 a 07/12/2020 (15 dias), para gozo em momento oportuno; do e xercício/ 2020 , antes
registradas para o período de 03/11/2020 a 22/11/2020 (20 dias), para gozo em momento oportuno.
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DECISÃO TERMINATIVA
Cuida-se de recurso de Apelação interposto por Construtora SIM Ltda.; Francisco Patriota de Sousa Júnior; Murillo Guilherme Agra Araquam
contra sentença (fls. 141/147) exarada nos autos de Ação Monitória, ajuizada por Banco do Brasil S.A.
Da análise prefacial dos autos, constata-se existir óbice intransponível ao conhecimento do recurso, qual seja: a ausência do regular preparo,
obrigatório para o manejo da apelação.
No caso, a parte apelante procedeu com a juntada do apelo desacompanhado da guia do preparo e do correspondente comprovante de
recolhimento das custas recursais.
Nos termos do §4º do art. 1.007, do Código de Processo Civil, foi determinada a intimação dos apelantes para, em 05 (cinco) dias, sob pena
de deserção, recolher o preparo do recurso em dobro.
Pois bem.
O preparo regular é um dos requisitos de admissibilidade do recurso de apelação, ou seja, se não for efetuado na forma e prazo legais, não
poderá ser conhecido o apelo, devendo o mesmo ser julgado deserto; em outras palavras, se o Julgador verificar que o pagamento das custas
processuais (preparo) não se efetivou ou que foi efetuado em desrespeito às normas processuais, deverá impor a pena da deserção e não
conhecer do recurso.
Uma vez verificado pelo Tribunal que o recolhimento do valor do preparo não se efetivou de modo regular, deverá ser imposta a pena da deserção,
por falta de pressuposto objetivo do apelo e, via de consequência, obstado o conhecimento dos recursos que se enquadrarem nesta situação.
Ressalte-se que, consoante dispõe o art. 1.007, §4º, do CPC, a ausência de comprovação do recolhimento do preparo em dobro implicará na
deserção se o recorrente, intimado, não vier a supri-lo no prazo.
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Bem por isso, com amparo no art. 932, III, e no art. 1.007, §4º, ambos do Código de Processo Civil, NÃO CONHEÇO do Recurso de Apelação
interposto por Construtora SIM Ltda.; Francisco Patriota de Sousa Júnior; Murillo Guilherme Agra Araquam caracterizando-se deserto diante da
ausência de preparo regular, e, portanto, manifestamente inadmissível.
DECISÃO TERMINATIVA
Cuida-se de recurso de apelação interposto por Clarisse e Larissa Viagens e Turismo Ltda. contra a sentença de fls. 201/207 .
Do cotejo dos autos, observou-se, logo de saída, que a apelante procedeu com o recolhimento das custas recursais calculado sobre R$ 1.000,00,
montante inclusive inferior ao valor originário da causa , que, à época do ajuizamento, no ano de 2011, já era de R$ 28.639,91 (fls. 7 e 63).
Assim, de conformidade com o § 2º do art. 1.007 do Código de Processo Civil de 2015, determinou-se a sua intimação para, em 5 dias, sob
pena de deserção, complementar o valor do preparo do recurso com o pagamento das custas processuais calculadas com base no valor da
causa devidamente atualizado.
Ocorre que, consoante certificado à fl. 233, a apelante deixou transcorrer in albis o prazo assinalado, sem o cumprimento da determinação.
Pois bem.
Assim, uma vez verificado que a complementação do valor do preparo não se efetivou, apesar de ter a parte apelante sido devidamente intimada
a tanto, deverá ser a ela aplicada a pena da deserção, por falta de pressuposto objetivo do apelo e, de consequência, deverá ser obstado o seu
conhecimento. É a inteligência do art. 1.007, § 2º, do CPC.
Forte nisso, sem mais delongas, com aplicação do art. 932, III, do CPC, nego seguimento ao apelo , porquanto inadmissível, face à manifesta
deserção.
Publique-se.
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA:
Compulsando os autos, vê-se que a demandada, ora apelante, em seu recurso, requereu a assistência judiciária gratuita (fls. 74/82).
Ao tema, o novo Código de Processo Civil dedicou a Seção IV, artigos 98 a 102. Ele assegura o acesso ao Judiciário àqueles que, em razão da
humildade de suas condições econômicas, não têm como suportar os encargos e as custas processuais para o exercício da sua cidadania.
Inclusive permite à parte que faça o requerimento em sede de recurso, competindo ao Relator da ação apreciar o pedido. Ressalte-se que, embora
ao pleitear pela concessão do benefício esteja dispensado de comprovar o recolhimento do preparo, a parte deverá demonstrar o preenchimento dos
pressupostos legais para o deferimento da demanda.
Por sua vez, não havendo a comprovação junto ao pedido, deverá ser determinado à parte a produção de provas que satisfaçam os requisitos para
a concessão da gratuidade. Na hipótese de indeferimento do benefício, pela ausência destes pressupostos, será oportunizado o recolhimento do
preparo da apelação.
Em despacho às fls. 100, determinou-se a intimação da apelante para que comprovasse efetivamente sua pretendida condição de beneficiária da
justiça gratuita.
Por sua vez, conforme certidão de fls. 102, a parte se quedou silente, deixando transcorrer in albis o prazo concedido.
Por todo o exposto, intimem-se, assim, a apelante Elaine Feitosa Conzz para, em 05 (cinco) dias úteis , efetuar e comprovar o preparo do recurso,
sobre o valor da causa atualizado, bem como acostar a respectiva guia, sob pena de deserção.
Publique-se. Cumpra-se.
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de agravo de instrumento interposto por Cartório de Notas do Quinto Ofício da Capital (Cartório Arnaldo Maciel) contra despacho da
lavra da MM Juíza de Direito da 15ª Vara Cível da Comarca da Capital - Seção A, proferido nos autos da Ação Monitória, em fase de cumprimento
de sentença, nº 0012800-73.2004.8.17.0001, movida por Ativa Fomento Comercial Ltda.
Pelo referido despacho, a Juíza a quo , “dando prosseguimento à marcha processual”, considerando a decisão deste TJPE, extraída dos autos
do Agravo de Instrumento nº 393639-6, determinou “a expedição de ofício ao Banco do Brasil a fim de que efetue o bloqueio, no percentual de
10%, sobre todos os valores depositados mensalmente na conta bancária sob titularidade da parte ré, fazendo-se o balanço mensal, até atingir
o valor total do débito” (fl. 48).
Tão logo recebido recurso, a Relatoria então oficiante, a MM Juíza Paula Malta, negou-lhe seguimento, com fulcro no art. 932, III, do CPC, diante
de sua inadmissibilidade.
Daí sobreveio a interposição de agravo interno, improvido pela c. 4ª CC, e, na sequência, recurso especial, que resultou parcialmente provido
pelo c. STJ para admitir o cabimento do agravo de instrumento e determinar o seu exame por este Tribunal.
Pois bem. Em cotejo dos autos, observa-se que o presente recurso é conexo ao Agravo de Instrumento nº 393639-6. Ao tempo em que tramitava
perante o c. STJ, a competência para aquele AI nº 393639-6 resultou alterada, diante do interesse do Estado na causa. Assim, foi determinada
a sua redistribuição a uma das Câmaras de Direito Público, tendo recaído sob a Relatoria do e. Des. André Oliveira Guimarães.
De efeito, proceda a Diretoria Cível à redistribuição do presente agravo à Relatoria do Des. André Oliveira Guimarães, por prevenção ao referido
AI nº 393639-6, cancelando-se a distribuição originária. Publique-se. Cumpra-se.
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Protocolo : 2018.00009639
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Oitava Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Ação Originária : 0031018-66.2015.8.17.0001
Apelante : Banco Cetelem S/A, atual denominação do Banco BGN S/A
Advog : Manuela Sampaio Sarmento e Silva - PE044027
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Jones Figueirêdo Alves
Juiz Decisor: José Gilmar da Silva
Origem: Seção B da Vigésima Oitava Vara Cível da Capital
DESPACHO
Apesar de a manifestação da Procuradoria de fl. 727 dar conta da existência prévia de pronunciamento de mérito por parte do Ministério Público
de Pernambuco, no caso dos autos o Parquet é parte processual.
Desta forma, intime-se o MP para, na condição de parte, manifestar-se sobre o Parecer de fls. 648/652, conforme determinado no despacho
de fl. 702.
Intime-se.
DESPACHO
Verifico que o apelante Itaú Unibanco S.A., vem, através da petição (fl. 191), noticiar a realização de acordo com o autor, juntando o respectivo termo
(fl. 193/194) e comprovantes de pagamento (fls. 195/196) pugnando pela sua homologação.
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Considerando que o Banco Banorte S.A. também apresentou apelação (fls. 158/172), cumpre oportunizar ao referido recorrente que se manifeste
sobre a petição e os documentos apresentados, no prazo de 5 (cinco) dias.
Publique-se. Cumpra-se.
DESPACHO:
Intimado da sentença (fls. 213), o Ministério Público do Estado de Pernambuco interpôs recurso de Apelação (fls. 214/235). Assim, tenho como
necessário que seja providenciada a intimação das partes, a fim de evitar eventual suscitação de cerceamento do direito de defesa.
Em assim sendo, determino a intimação das partes, Washington Soares dos Santos e COMPESA – Companhia Pernambucana de Saneamento
, para, querendo, contrarrazoarem o apelo de fls. 214/235, no prazo de 15 dias úteis , nos termos do §1º do art. 1.010 do CPC/2015, devendo
oferecer resposta perante a Diretoria Cível deste Tribunal, atuando sem necessidade de baixa dos autos ao Juízo de piso. Tudo sob os auspícios
do Princípio da Celeridade Processual.
Cumpra-se. Publique-se.
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Comarca : Ipojuca
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Ipojuca
Ação Originária : 0000807-57.2016.8.17.0730
Apelante : ANTÔNIO BERNARDO DA SILVA (Idoso)
Advog : Manoel Flávio Veloso - PE023332
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelante : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelado : COMPESA - COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Advog : João Luiz Cavalcanti Borba - PE020991
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Jones Figueirêdo Alves
Juiz Decisor: Eduardo José Loureiro Burichel
Origem: 2ª Vara Cível da Comarca de Ipojuca
DESPACHO
Intimado da sentença (fls. 215), o Ministério Público do Estado de Pernambuco interpôs recurso de Apelação (fls. 216/237). Assim, tenho como
necessário que seja providenciada a intimação das partes, a fim de evitar eventual suscitação de cerceamento do direito de defesa.
Em assim sendo, determino a intimação das partes, Antônio Bernardo da Silva e COMPESA – Companhia Pernambucana de Saneamento ,
para, querendo, contrarrazoarem o apelo de fls. 214/235, no prazo de 15 dias úteis , nos termos do §1º do art. 1.010 do CPC/2015, devendo
oferecer resposta perante a Diretoria Cível deste Tribunal, atuando sem necessidade de baixa dos autos ao Juízo de piso. Tudo sob os auspícios
do Princípio da Celeridade Processual.
Cumpra-se. Publique-se.
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DESPACHO
Intimado da sentença (fls. 156), o Ministério Público do Estado de Pernambuco interpôs recurso de Apelação (fls. 157/176). Assim, tenho como
necessário que seja providenciada a intimação das partes, a fim de evitar eventual suscitação de cerceamento do direito de defesa.
Em assim sendo, determino a intimação das partes, Jardiele Conceição de Souza e COMPESA – Companhia Pernambucana de Saneamento
, para, querendo, contrarrazoarem o apelo de fls. 214/235, no prazo de 15 dias úteis , nos termos do §1º do art. 1.010 do CPC/2015, devendo
oferecer resposta perante a Diretoria Cível deste Tribunal, atuando sem necessidade de baixa dos autos ao Juízo de piso. Tudo sob os auspícios
do Princípio da Celeridade Processual.
Cumpra-se. Publique-se.
DESPACHO:
Intimado da sentença (fls. 156), o Ministério Público do Estado de Pernambuco interpôs recurso de Apelação (fls. 166/183). Assim, tenho como
necessário que seja providenciada a intimação das partes, a fim de evitar eventual suscitação de cerceamento do direito de defesa.
Em assim sendo, determino a intimação das partes, Cláudia Maria da Silva e COMPESA – Companhia Pernambucana de Saneamento , para,
querendo, contrarrazoarem o apelo de fls. 214/235, no prazo de 15 dias úteis , nos termos do §1º do art. 1.010 do CPC/2015, devendo oferecer
resposta perante a Diretoria Cível deste Tribunal, atuando sem necessidade de baixa dos autos ao Juízo de piso. Tudo sob os auspícios do
Princípio da Celeridade Processual.
Cumpra-se. Publique-se.
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DESPACHO
Cuida-se de recurso de apelação interposto Maria José de Melo Moura em face de sentença exarada em sede de Ação de Obrigação de Fazer
com Pedido Liminar c/c Indenização por Danos Morais, que julgou improcedente o pedido formulado na inicial.
Compulsando os autos, verifico que o Ministério Público de 1º grau não foi intimado dos atos processuais, o que, por se tratar de demanda que
envolve interesse público ou social, pode acarretar a nulidade do feito.
À vista do exposto, no alcance de evitar-se prejuízo à parte, com eventual declaração de nulidade nas instâncias extraordinárias, retardando
sobremaneira o andamento do feito, converto o julgamento em diligência, nos termos do disposto no art. 983, § 3º, do CPC, determinando a
devolução dos autos à instância originária (1ª Vara Cível da Comarca de Ipojuca) para que seja o Parquet intimado da r. sentença.
Publique-se. Cumpra-se.
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DESPACHO
Com vistas à formulação do requisitório de precatório, nos termos da Resolução TJPE nº 392/2016, encaminhem-se os autos à Diretoria Cível para:
2. remeter os autos à Contadoria deste Tribunal para que atualize os valores dos créditos devidos, informando, em seguida, em relação a cada
beneficiário, individualmente:
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Publique-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Cuida-se de Apelação Cível interposta por Transportadora Rocha Ltda. em face de Sentença que julgou Embargos à Execução opostos em face
de Execução ajuizada pela Sul América Companhia Nacional de Seguros S/A.
Verifico que a petição através da qual a parte apelante atendeu a determinação de fls. 88/89, foi juntada nos autos apensos (Ação de Execução –
fls. 86 e ss.), razão pela qual determino o retorno dos autos à Diretoria Cível para a devida correção.
Observo, ainda, que a parte apelada, Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Multisegmentos NPL Ipanema I – Não Padronizado, aduziu em
Contrarrazões que adquire direitos sobre créditos de terceiros, contudo, não fez prova, in casu, da aquisição do alegado crédito da embargada,
Sul América Companhia Nacional de Seguros S/A.
a) a remessa dos autos à Diretoria Cível para providência relativa à juntada de petição nos presentes autos;
b) a intimação do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Multisegmentos NPL Ipanema I – Não Padronizado para que, no prazo de 5 (cinco)
dias úteis, demonstre a efetiva aquisição do crédito da Sul América Companhia Nacional de Seguros S/A referente à execução em apreço.
Publique-se. Cumpra-se.
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DESPACHO
Verifico que a Caixa Econômica Federal e a Sul América Companhia Nacional de Seguros interpuseram recursos de Apelação em face da
Sentença de fls. 1166/1171.
Destaco que o presente feito foi originalmente distribuído à Relatoria do Des. Agenor Ferreira de Lima Filho, que declinou da competência,
determinando a remessa do feito à Justiça Federal.
Interposto Agravo Interno em face da referida Decisão, vieram-me os autos em razão de prevenção relativa ao julgamento de agravo de
instrumento anterior.
Proferida Decisão Retratativa (fls. 1496/1499), pela manutenção do feito nesta Justiça Estadual, foi interposto novo Recurso de Agravo Interno
(fls. 1503/1521-v), desta feita por Sul América Companhia Nacional de Seguros.
Intimada a parte agravada para se manifestar, a Caixa Econômica Federal atravessou petição intitulada “Recurso Especial” (fls. 1612/1634)
pugnando pela remessa ao Superior Tribunal de Justiça para que “ REFORME o r. Acórdão para dar PROVIMENTO e reconhecer o interesse
jurídico dessa empresa pública na lide ” (fl. 1634).
Considerando que ainda não houve julgamento dos Apelos, determino a intimação da Caixa Econômica Federal a fim de que esclareça, no prazo
de 5 (cinco) dias, qual decisão pretende atacar pela via do Recurso Especial.
Publique-se. Cumpra-se.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
DESPACHO
Tendo em vista a interposição de Apelação Cível pelo Ministério Público de 1º grau, intime-se, em sucessivo, a parte autora Janeide Maria de
Souza, e a parte demandada, Compensa – Companhia Pernambucana de Saneamento, para, querendo, apresentar contrarrazões no prazo legal.
Publique-se. Cumpra-se.
167
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DESPACHO
Tendo em vista a interposição de Apelação Cível pelo Ministério Público de 1º grau, intime-se, em sucessivo, a parte autora Severino Cipriano de
Souza, e a parte demandada, Compensa – Companhia Pernambucana de Saneamento, para, querendo, apresentar contrarrazões no prazo legal.
Publique-se. Cumpra-se.
168
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ACÓRDÃOS
Emitida em 19/11/2020
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DECISÃO VERGASTADA QUE TERIA SIDO OMISSA QUANTO
À PRETENSÃO DE VER CARACTERIZADA A CONTINUIDADE. MATÉRIA DECIDIDA E SUFICIENTEMENTE FUNDAMENTADA. AUSÊNCIA
DA VENTILADA OMISSÃO NO ACORDÃO EMBARGADO. FINALIDADE DE PREQUESTIONAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO DESACOLHIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. Não há como se acolher a tese de omissão do acórdão, quando a insurgência trazida pelo recorrente restou devidamente enfrentada;
2. Ainda que para fins de prequestionamento, a oposição de embargos declaratórios requer a presença dos pressupostos previstos no art. 619,
do Código de Processo Penal;
3. Embargos de declaração desacolhidos. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação n° 533340-0, ACORDAM os Desembargadores
componentes da Seção Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, DESACOLHER os embargos, nos termos do
relatório e voto anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, de de .
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Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara Criminal
Impetrante : Daniella Garcia Monteiro
Paciente : ANDRE RIOS DE MELO
AutoridCoatora : Juízo de Direito da Segunda Vara Criminal da Comarca de Recife - PE
Procurador : Mario Germano Palha Ramos
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Fausto de Castro Campos
Julgado em : 03/11/2020
EMENTA: CONSTITUCIONAL - PENAL - PROCESSO PENAL - ROUBO MAJORADO - ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA - PANDEMIA - COVID 19
- HIPÓTESES DE CONVERSÃO DA PRISÃO EM DOMICILIAR INDEMONSTRADOS - DECRETO PRISIONAL E DECISÃO QUE NEGOU O
PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO - DEVIDAMENTE FUNDAMENTADAS EM FATOS CONCRETOS E NA NECESSIDADE DA CUSTÓDIA
- DENEGAÇÃO - UNÂNIME.
1. Não foi juntado qualquer documento que comprove que ele necessita de cuidados especiais, nem ele se enquadre em algum grupo de risco
de contágio da COVID-19, ou ainda que a unidade prisional onde se encontre não tenha condições de manter sua integridade de saúde.
2. Os crimes são de alta complexidade que necessita de elevado conhecimento técnico para seu deslinde. O grupo, segundo consta, era bem
organizado e que atuava de forma muito profissional, causando enormes prejuízos financeiros às vítimas.
3. A decisão que negou o pedido de revogação da prisão do paciente está devidamente fundamentada, fazendo-se referência da decisão anterior
na qual se decretou a custódia cautelar, na qual a juíza se baseia em fatos concretos, preenchendo os requisitos necessários para sua efetivação.
4. O isolamento social é medida sugerida pelas autoridades sanitárias e não faz sentido que de um lado se imponham restrições para a sociedade
e por outro, se libertar indivíduos que demonstram desobediência as leis.
5. Por unanimidade, denegada a ordem.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de habeas corpus, em que figuram como partes as acima nominadas, acordam os
Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, nesta data, por unanimidade de votos, em
denegar a ordem, conforme relatório e votos que passam a fazer parte do julgado.
Emitida em 19/11/2020
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO PELO CONCURSO DE AGENTES. ABSOLVIÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE. PROVAS QUE COMPROVAM A DENÚNCIA. CONDENAÇÃO QUE SE IMPÕE. PLEITO DE APLICAÇÃO DE
ATENUANTE E DETRAÇÃO PENAL. CARÊNCIA DE OBJETO. PEDIDOS DEFERIDOS PELO MAGISTRADO SENTENCIANTE POR OCASIÃO
DA ANÁLISE DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, DESPROVIDO.
DECISÃO UNÂNIME.
1. Para que haja absolvição por insuficiência de provas é necessário que não se tenha construído um universo sólido de elementos comprobatórios
da participação do réu para o delito, que não é a hipótese dos autos.
2. Estando a autoria dos apelantes demonstrada, de modo insofismável, pelas declarações das vítimas, confirmada pelos depoimentos dos
policiais, que reconheceram aqueles como autores do delito, enquanto foram presos na posse de um dos bens subtraídos, impõe-se a manutenção
da condenação.
3. Tendo os réus obtido a atenuante da menoridade e a detração penal em sede de embargos de declaração, carece de objeto o pleito defensivo.
4. Apelo conhecido em parte, e nessa extensão, desprovido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0000361-64.2015.8.17.1320 (0473442-9), em que figuram, como
Apelantes, Aldo André de Melo Júnior e Carlos Augusto da Silva e, como Apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os
Senhores Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, na Sessão realizada hoje, em
conhecer parcialmente do recurso e, nessa extensão, negar-lhe provimento, tudo de acordo com a ata de julgamento, votos e notas taquigráficas,
que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, 09/09/2020.
ACÓRDÃOS
Emitida em 19/11/2020
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PROCESSO PENAL. CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO. JUÍZO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARPINA E JUÍZO
DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE LAGOA DE ITAENGA. DIVERGÊNCIA QUANTO AO ESTABELECIMENTO DA COMPETÊNCIA. REGRA
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GERAL (LUGAR DA INFRAÇÃO) OU REGRA ESPECIAL DE CONEXÃO (LUGAR DO CRIME MAIS GRAVE). PREVALÊNCIA DA REGRA
GERAL. DENÚNCIA POR CRIME DE ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO AUTOMOTOR. INEXISTÊNCIA DE RELATO
QUANTO AOS ROUBOS. INEXISTÊNCIA DE CONEXÃO ENTRE OS DELITOS. ROUBOS QUE SEQUER FORAM COMETIDOS NO JUÍZO
SUSCITANTE. COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITADO. CONFLITO CONHECIDO E JULGADO PROCEDENTE. DECISÃO UNÂNIME.
1. Em se tratando de denúncia pelo crime previsto no artigo 311 do Código Penal (adulteração de sinal identificador de veículo automotor), não
há que se falar em estabelecimento da competência por conexão, em virtude de cometimento de crime mais grave (roubo) em outra comarca, se
a denúncia não descreve o crime de roubo, seu local, horário, maneira de execução ou nome das vítimas;
2. Na hipótese, o juízo suscitado (Lagoa de Itaenga), ao declinar da competência, partiu de uma premissa equivocada, segundo a qual ambos
os veículos adulterados haviam sido roubados no município de Carpina (o que atrairia a competência, por conexão, para Carpina, local do
cometimento do crime mais grave). Ocorre que, os citados veículos não foram roubados em Carpina, mas em Itamaracá e Camaragibe, o que
afasta por completo a possível competência de Carpina para processar e julgar o feito;
3. Conflito de jurisdição julgado procedente, declarando-se a competência do Juízo da Comarca de Lagoa de Itaenga, ora suscitado, para
processar e julgar o feito, relativo ao crime de adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Conflito de Jurisdição de nº 0002303-41.2020.8.17.0000 (0552716-6), em que figuram como
partes as acima identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, por decisão unânime, em conhecer o conflito e julgar procedente o seu pedido, tudo conforme consta do relatório e dos votos
digitados em anexo, que passam a fazer parte integrante do presente julgado.
EMENTA: APELAÇÃO CRIME. JÚRI. DESCLASSIFICAÇÃO PARA O CRIME PREVISTO NO ARTIGO 157, §3º, IN FINE, DO CP. PEDIDO
DE CASSAÇÃO DO JULGAMENTO. DECISÃO DOS JURADOS FOI CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. PEDIDO DE CONCESSÃO
DA LIBERDADE PROVISÓRIA.PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO, MANEJADA PELO MÍNISTÉRIO PÚBLICO.
OCORRÊNCIA DA PRECLUSÃO DO DIREITO DE RECORRER. ACOLHIDA. EXAME DO MÉRITO PREJUDICADO. DECISÃO UNÂNIME.
I - No momento em que se procedeu à leitura da sentença em sessão plenária, na qual se fizeram presentes o acusado e seu defensor, ambos,
cientes dos atos realizados, foram intimados, ambos renunciando ao direito de recorrer.
II - Manifestado o desinteresse em recorrer e a renúncia ao prazo recursal, operou-se a chamada preclusão consumativa, o que impossibilita
o conhecimento do apelo aviado.
III - Preliminar ministerial acolhida. Recurso não conhecido.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal nº 527.528-7, em que figuram como apelante, Marcus Vinicius Martins
Dias, e como apelada, a Justiça Pública, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, em sessão realizada no dia _07/10/2020, por unanimidade de votos, em acolher a preliminar suscitada pela acusação e não
conhecer do recurso defensivo, restando prejudicado o exame do mérito recursal, tudo consoante consta do relatório e votos em anexo, que
passam a fazer parte do julgado.
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Relator
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. ROUBO MAJORADO PELO EMPREGO DE ARMA E CONCURSO DE PESSOAS. CONDENAÇÃO.
APELAÇÃO. APELAÇÃO. AUTORIA DEVIDAMENTE COMPROVADA POR MEIO DOS DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS. DOSIMETRIA.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS FAVORÁVEIS PENA-BASE FIXADA NO MINIMO LEGAL. SEGUNDA FASE. REDUÇÃO AQUÉM DO MÍNIMO
POR FORÇA DE CIRCUNSTÂNCIA ATENAUNTE. IMPOSSIBILIDADE. SUMULA 231 DO STJ. UTILIZAÇÃO DA FRAÇÃO DE 1/2 PARA
AUMENTAR A SANÇÃO. ROUBO COMETIDO POR QUATRO PESSOAS. MAIOR GRAU DE PERICULOSIDADE. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA.
RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL nº 536252-7, em que figuram como partes as acima qualificadas,
acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 07/10/ /2020, à
unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, consoante voto e relatório que passam a fazer parte integrante deste julgado.
Recife, 07 de outubro de 2020.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. ART. 157, §2º, I E II DO CÓDIGO PENAL. DOSIMETRIA. ATENUANTE DA MENORIDADE.
RELATIVIZAÇÃO DA SÚMULA 231 DO STJ. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES DAS CORTES SUPERIORES. APELO IMPROVIDO.
DECISÃO UNÂNIME.
1. A incidência da circunstância atenuante da menoridade não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal. Precedentes.
2. Apelo improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0536745-7 da 3ª Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
- PE, em que figura, como apelante, Klaydson Fernandes da Silva Fonseca e, como apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco,
acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos,
em negar provimento ao recurso, tudo consoante consta do relatório e votos anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2020.
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PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. ROUBO E ESTUPRO. RECURSO DA DEFESA. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS QUANTO AO
ESTUPRO. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE PROVA PERICIAL. IRRELEVÂNCIA. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS POR
OUTROS MEIOS DE PROVA. PALAVRA DA VÍTIMA CORROBORADA PELA PROVA TESTEMUNHAL. CREDIBILIDADE. RECONHECIMENTO
PESSOAL. INOBSERVÂNCIA DO ART. 226 DO CPP. MERA IRREGULARIDADE. CONDENAÇÃO MANTIDA. DOSIMETRIA. REINCIDÊNCIA
E CONFISSÃO. COMPENSAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. 1. A palavra da vítima em sede de crimes contra a dignidade sexual, em regra, é
elemento de convicção de alta importância, ainda mais se apresentada de forma coerente e firme, além de corroborada pela prova testemunhal.
2. Nos crimes sexuais a ausência de laudo pericial, não afasta a materialidade se a constatação da existência do crime é possível por outros
meios de prova igualmente legítimos. 3. O reconhecimento pessoal realizado sem a observância das formalidades previstas no art. 226 do
Código de Processo Penal constitui mera irregularidade, incapaz de invalidar a prova, notadamente se há outros elementos de convicção,
estando todos em perfeita harmonia. 4. Restando seguramente comprovadas a materialidade e a autoria do delito de estupro, a manutenção da
condenação decretada em primeiro grau é medida de rigor. 5. Inviável a compensação da atenuante da confissão com a agravante da reincidência,
preponderando esta sobre a primeira, nos termos do artigo 67 do Código Penal, ainda mais quando se trata de réu reincidente específico. 6.
Recurso não provido. Decisão unânime
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação n° 0065148-12.2017.8.17.0810 (0542594-7), em que figuram como partes as acima
identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
decisão unânime, em negar provimento ao recurso defensivo, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados em anexo, que passam
a fazer parte do julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. RECEPTAÇÃO QUALIFICADA. CUSTAS JUDICIAIS. MANUTENÇÃO.
MATERIALIDADE E AUTORIA PROVADAS. ABSOLVIÇÃO. NÃO CABIMENTO. PENA-BASE ADEQUADAMENTE FIXADA. ISENÇÃO DE
MULTA IMPOSSIBILIDADE. APELOS NÃO PROVIDOS. UNANIMIDADE
1. Deve ser mantida a condenação ao pagamento de custas judiciais, visto que eventual impossibilidade de pagamento ser alegada no juízo da
execução, até porque as condições financeiras dos acusados, poderão ser alteradas até o momento da efetiva execução da pena;
2. Incabível os pleitos de absolvição ante a presença de vasta prova da materialidade e autoria delituosa, suficiente para alicerçar um decreto
condenatório, restando claro o cometimento do crime previsto no art. 180, §§ 1° e 2°, do Código Penal pelos acusados;
3. Mostra-se justa e adequada a aplicação da pena-base um pouco acima do mínimo legal, visto que nem todas as circunstâncias judiciais do
art. 59 do Código Penal podem ser consideradas em favor do apelante Kleber Roberto Vieira da Silva;
4. A aplicação da pena de multa é preceito secundário e obrigatório do tipo penal, sendo incabível o pleito de exclusão da mesma;
5. Apelos não providos. Decisão Unânime.
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação n° 0024175-17.2017.8.17.0001 (0534698-5), em que figuram como partes as
acima indicadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão
realizada no dia de de 2020, por decisão unânime, em NEGAR provimento aos apelos, tudo conforme consta no relatório e voto anexos, que
passam a fazer parte do presente julgado.
Recife, de de 2020.
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO. RECURSO DEFESA. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO NEGADO. MATERIALIDADE E AUTORIA DO
DELITO COMPROVADOS. NÃO PROVIMENTO.
1- A materialidade se comprova pelo Termo de entrega e pelo da vítima deste processo reconheceu que lhe pertenciam os objetos apreendidos
da casa do Apelante.
2 - No tocante à autoria delitiva, igualmente, que não há dúvidas primeiro pelos depoimentos dos policiais militares que efetuaram a prisão do
Recorrente. Mais contundente, ainda, é o depoimento da vítima, que na audiência de instrução ratificou a versão descrita na denúncia e afirmou
que estava na rua indo em direção à sua casa, quando viu um carro, em seguida, ao passar pelo carro, sentiu uma pessoa atrás dela, quando
o acusado anunciou o assalto, que se virou e o acusado colocou a arma na sua cabeça e disse que não estava brincando; que levou sua bolsa
com dinheiro e dois celulares e que o prejuízo foi cerca de R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais); que reconheceu o acusado pela fotografia e que
tinham outras vítimas na delegacia.
4 - Assim, apesar do Recorrente ter dito que não se lembra se praticou este crime ou não, a palavra da vítima tem valor relevante nos crimes
patrimoniais como já assentou este Tribunal. Precedentes.
5- Comprovadas a materialidade e a autoria dos delitos de roubo majorado praticado pelo Recorrente, a partir da palavra da vítima e dos
depoimentos das testemunhas, rejeitou-se o pedido de absolvição.
6 - DECISÃO: Por unanimidade NEGOU-SE PROVIMENTO ao Apelo, mantendo-se na íntegra a sentença recorrida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos APELAÇÃO CRIMINAL nº 0000967-37.2019.8.17.0420 (0542100-5), em que figuram como
partes as acima referidas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, na sessão do dia ...07/10/2020, por unanimidade, em NEGAR provimento ao recurso, nost termos do voto(s) que integram este
julgado.
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PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME TIPIFICADO NO ART. 180, CAPUT, DO CP (RECEPTAÇÃO). PLEITO
ABSOLUTÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. APREENSÃO DA COISA SUBTRAÍDA EM PODER DO
APELANTE. PRESUNÇÃO DE RESPONSABILIDADE. DOLO AFERIDO ATRAVÉS DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME. VIABILIDADE. ART.
304 (USO DE DOCUMENTO FALSO). E ART. 16 DA LEI 10.826/03 (PORTE ILEGAL DE ARMA DE USO RESTRITO). PLEITO ABSOLUTÓRIO.
IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. DEPOIMENTOS PRESTADOS EM JUÍZO POR MILITARES. PROVA
VÁLIDA. DOSIMETRIA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA PARA EXASPERAR AS PENAS-BASE. RESPEITO AS REGRAS DOS ARTS. 59 E 68
AMBOS DO CP. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
I - A autoria e a materialidade do delito de receptação restaram devidamente comprovadas pelo Auto de Apreensão (fls. 33/34), cópias do
documento original do automóvel clonado (fl. 52), na Informação Técnica de fls. 58/59, Boletim de Ocorrência de fls. 67/71 - 76/77, bem como
pelas declarações das testemunhas.
II - No presente caso, o recorrente foi flagrado em posse da "res furtiva", circunstância esta que, consoante entendimento pacífico jurisprudencial,
consiste em indício de autoria do crime de receptação. Oportuno ressaltar que, em se tratando de receptação, a apreensão da coisa subtraída
em poder do acusado gera a presunção de sua responsabilidade, invertendo-se o ônus da prova. Dessa forma, é exigida uma justificativa segura
e induvidosa, o que não se observou na espécie.
III - Quanto ao delito do art. 16, da lei 10.826/03, destaco que a materialidade restou comprovada pelo Auto de Apresentação e Apreensão de fls.
15/16, 33/34 e 82/83. Acrescento que o material apreendido foi submetido às perícias técnicas (fls. 102/106, 142/147, 175/183 e 207/210), as quais
constataram o potencial lesivo dos armamentos e explosivos. No que concerne à autoria, entendo que essa também se encontra devidamente
evidenciada pela prova testemunhal, pericial e pelos demais indícios constantes dos autos. Ressalto que os policiais militares foram enfáticos em
afirmar que o cartucho de munição 9mm foi encontrado dentro do automóvel onde o acusado estava. Ademais, seguindo informações do núcleo de
inteligência da PM e da PF, encontraram diversas armas, munições e explosivos que seriam utilizadas pelo acusado em novos assaltos na região.
IV - Nesse ponto, mister ressaltar o entendimento sumulado por este e. Tribunal de Justiça, no sentido de que é válido o depoimento de policial
como meio de prova (súmula n.º 75 do TJPE).
V - Com relação à reprimenda aplicada, verifico que a análise dosimétrica cumpriu todos os ditames previstos no art. 59 e 68, da Matriz Penal,
bem como atendeu aos princípios da proporcionalidade e discricionariedade motivada do juiz.
VI - À unanimidade de votos, negou-se provimento ao apelo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal nº 0489087-5 em que figuram, como apelante, JOSÉ ARI DANTAS DA
SILVA e, como apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao apelo defensivo, tudo consoante consta do
relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2020.
ACÓRDÃOS
Emitida em 19/11/2020
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EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRIBUNAL DO JÚRI. APELAÇÃO DA DEFESA E DO REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO
PÚBLICO ESTADUAL. PEDIDOS DE NOVO JULGAMENTO. RÉU CONDENADO NAS PENAS DO ART. 121, § 2º, IV, C/C ART. 14, II AMBOS DO
CÓDIGO PENAL. TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO EM RAZÃO DA IMPOSSIBILIDADE DE DEFESA DA VÍTIMA. ABSOLVIDO DA
IMPUTAÇÃO DO CRIME PREVISTO NO ART. 121, § 2º, INCISO IV, DO CP. UNICIDADE DOS FATOS E DAS PROVAS. DELITOS PRATICADOS
NO MESMO CONTEXTO. VEREDICTO DO CONSELHO DE JURADOS COM RELAÇÃO A ABSOLVIÇÃO DO RÉU CONTRÁRIO COM AS
PROVAS DOS AUTOS. RECURSO MINISTERIAL PROVIDO. RECURSO DEFENSIVO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Destacou-se que diante a unicidade dos fatos e das provas, o veredicto do Conselho de Jurados, com relação a absolvição do réu (vítima
Aldemir Alves da Silva), data máxima vênia, encontrou-se em total desarmonia com as provas coligadas aos fólios. Diante da narrativa dos fatos
e dos depoimentos das testemunhas tornou-se inexequível manter a condenação do réu pelo crime de homicídio tentado e absolvê-lo da prática
do homicídio consumado, vez que ambos foram praticados no mesmo contexto fático e circunstancial, havendo apenas como ponto diferenciador
as vítimas; uma fatal e a outra sobrevivente;
2. Avultou-se que a participação do acusado nos eventos descritos na denúncia teve como objetivo direcionar os ofendidos até o local do crime,
onde dois indivíduos os esperavam, para dar início à execução dos delitos. Convém notar que a conduta do réu, neste caso, não pode ser cindida;
inexequível a presença dos elementos do delito com relação à uma das vítimas e ausente para com a outra. Caso o acusado fosse apontado
como executor dos disparos dos projeteis de arma, tal entendimento poderia ser diferente. Com efeito, a totalidade dos elementos probatórios
postos nos presentes autos direcionam a cassação da absolvição do réu e manutenção da sua condenação;
3. Sobressaiu-se a soberania dos veredictos proferidos pelo Tribunal do Júri, assim como os demais direitos e garantias fundamentais elencados
na Carta Magna, merece ponderação, não podendo servir de escudo à arbitrariedade, o que tornaria inatacáveis decisões tomadas pelo Conselho
de Sentença com base em interpretações feitas sem amparo nas provas produzidas durante o transcurso do processo. Assim, constatando-se
que o conjunto probatório, na verdade, sustenta a tese da acusação, pertinente se demonstra a instituição de novo julgamento com relação ao
réu com relação à vítima Aldemir Alves da Silva;
4. Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso da defesa e deu-se provimento ao apelo Ministerial, a fim de submeter o acusado
a novo julgamento pelo Tribunal do Júri, com relação ao crime previsto no art. 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal (homicídio qualificado em
razão da impossibilidade de defesa da vítima), referente ao ofendido Aldemir Alves da Silva.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0501032-6, em que figura, como apelantes, MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DE PERNAMBUCO e JAILSON JOSÉ DA SILVA e, como apelados, Ministério Público Do Estado De Pernambuco e Jailson José Da
Silva, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade
votos, em negar provimento ao apelo da defesa e dar provimento ao recurso ministerial, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que
passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2020.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL. PLEITO DE CUMPRIMENTO SIMULTÂNEO DE PENAS
PRIVATIVA DE LIBERDADE E RESTRITIVA DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE. SUPERVENIÊNCIA DE CONDENAÇÃO À PENA PRIVATIVA
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DE LIBERDADE. CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITOS EM PRIVATIVA DE LIBERDADE. UNIFICAÇÃO DAS PENAS. AGRAVO
CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. "Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da execução penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar
de aplicá-la se for possível ao condenado cumprir a pena substitutiva anterior." Inteligência do §5º do artigo 44 do Código Penal;
2. De acordo com o artigo 181 §1º, e da lei de execução penal, a pena restritiva de direitos será convertida em privativa de liberdade quando o
condenado sofrer condenação por outro crime à pena privativa de liberdade, cuja execução não tenha sido suspensa;
3. Na hipótese, enquanto cumpria pena restritiva de direitos, o réu foi condenado em outro processo, à pena de 07 (sete) anos de reclusão por
tráfico, motivo pelo qual o juízo das execuções converteu a referida pena restritiva de direitos em privativa de liberdade. Decisão proferida em
consonância com os dispositivos legais aplicáveis à espécie;
4. Segundo o artigo 111 da lei de execução penal, "Quando houver condenação por mais de um crime, no mesmo processo ou em processos
distintos, a determinação do regime de cumprimento será feita pelo resultado da soma ou unificação das penas, observada, quando for o caso,
a detração ou remição";
5. Recurso conhecido e improvido. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo de Execução Penal nº 0002358-89.2020.8.17.0000 (0552771-7), em que figuram
como partes as acima identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, por decisão unânime, em conhecer o recurso e negar-lhe provimento, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados
em anexo, que passam a fazer parte integrante do presente julgado.
APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME CONTRA A VIDA. HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO (CÓDIGO PENAL, ART. 121, § 2º, I E IV,
do CPB). CONDENAÇÃO PELO TRIBUNAL DO JÚRI. RECURSO DA DEFESA. ALMEJADA ANULAÇÃO DO JULGAMENTO POR SER A
DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. DECISÃO DO CONSELHO DE SENTENÇA QUE OPTOU POR UMA DAS
VERSÕES DEDUZIDAS E QUE ENCONTRA AMPARO NO CONJUNTO PROBATÓRIO ANGARIADO. SOBERANIA DO JÚRI QUE IMPÕE A
CONSERVAÇÃO DO VEREDICTO. PEDIDO DEFENSIVO DE REDUÇÃO DA PENA. DADOS CONCRETOS QUE PERMITEM O QUANTUM DE
PENA ARBITRADO. REPRIMENDA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos em que são partes as acima identificadas, ACORDAM os Desembargadores que integram a 2ª Câmara
Criminal deste Egrégio Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator e revisor, além
das notas taquigráficas, que passam a fazer parte deste julgado.
Recife, _________ de ___________________ de 20______.
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EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO NA FORMA TENTADA (CP, ART. 121, CAPUT, C/C OS ARTIGOS 29 E 14, INCISO
II). JULGAMENTO PELO JÚRI. CONDENAÇÃO. APELAÇÃO. DOIS RECORRENTES. PETIÇÃO CONJUNTA. 1 - PRELIMINAR DE NULIDADE
POR AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA DEFENSORIA PÚBLICA. Alegação de ausência de qualquer intimação pessoal à Defensoria
Pública sobre o dia do julgamento pelo plenário do Júri, implicando ofensa à prerrogativa constitucional de intimação pessoal das Defensorias
Públicas. A preliminar suscitada não pode prosperar, tendo em vista a certidão de fls. 270 destes autos, nos seguintes termos: 'CERTIFICO,
para os devidos fins que, todas as Pautas de Sessão de Julgamento do Júri deste 4º Tribunal do Júri da capital, são entregues pessoalmente
no núcleo da Defensoria Pública e Ministério Público existentes neste Forum Thomaz de Aquino, além de serem remetidas pelo e-mail:
coordenacaodojuri@defensoria.pe.gov.br, por solicitação do próprio órgão da Defensoria Pública[...]'. REJEIÇÃO DA preliminar suscitada nas
razões do apelo. 2 - PRELIMINAR SUSCITADA PELA PROCURADORIA NO PARECER. A Procuradoria de Justiça suscita outra preliminar, de
nulidade do processo ante a instrução processual sem a intervenção do Ministério Público. É possível verificar nos autos que o Ministério Público
não foi alijado da instrução processual, tendo tomado ciência da realização da audiência de instrução e julgamento, assim como apresentou
suas alegações finais ao final da instrução. Da leitura da ata da audiência constata-se que, intimado regularmente, o membro do Parquet
não compareceu tampouco justificou a sua ausência àquela solenidade. A jurisprudência dos Tribunais é no sentido de afirmar que não há
qualquer vício a ser sanado nas hipóteses em que, apesar de intimado, o Ministério Público deixa de comparecer à audiência e o Magistrado,
condutor do processo, formula perguntas às testemunhas sobre os fatos constantes da denúncia, notadamente nas hipóteses em que não há
insurgência no momento oportuno e não há demonstração de efetivo prejuízo. Rejeição da preliminar suscitada no parecer. 3 - DOSIMETRIA.
PENA-BASE FIXADA ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. ANÁLISE NEGATIVA DA CULPABILIDADE DOS AGENTES, OS ANTECEDENTES E AS
CONSEQUÊNCIAS DO CRIME DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NO CASO CONCRETO. REPRIMENDA FIXADA DENTRO DOS DITAMES
DA LEGALIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. 4 - APLICAÇÃO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO REFERENTE À TENTATIVA. Contrariamente ao
alegado pela Defesa, além de o julgador ter motivado concretamente a escolha do percentual de redução, ao consignar na sentença que "Diminuí
apenas em um terço, em razão de terem os réus percorrido a maior parte do iter criminis", o caso concreto trata de vítima que sofreu graves
ferimentos, tendo sido atingida por 6 (seis) tiros na região da face, crânio e pescoço. Não o que alterar na fração motivadamente escolhida. 5
- RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL nº 523997-6, em que figuram como partes as acima qualificadas,
acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 07/10/2020, à
unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, tudo consoante relatório e voto digitados anexos, que passam a fazer parte
deste julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 157, §2º, II DO CP (CINCO VEZES) C/C O ART. 244-B DA LEI 8.069/90.
MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. DEPOIMENTO DAS VÍTIMAS EM HARMONIA COM O CONJUNTO PROBATÓRIO. VALOR
PROBANTE. REGIME FECHADO. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A prova colhida indica de forma clara que o crime foi praticado pelo acusado, em comunhão de ações e desígnios com o adolescente, em
plena distribuição de tarefas.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
2. As declarações das vítimas que expõem de forma harmônica com o depoimento das testemunhas e demais indícios constantes dos autos o
envolvimento do réu, por si só, revela especial valor probante, descabendo, in casu, a concessão do pedido de absolvição.
3. O delito de corrupção de menores é crime formal, de perigo presumido, prescindindo, para sua caracterização, de prova da efetiva corrupção
da menor.
4. Pertinente a manutenção do regime inicial fechado, nos termos do art. 33, §2º, "a" do CP.
5. Recurso improvido. Decisão por unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0533051-8 da 2ª Vara dos Crimes Contra a Criança e o Adolescente da
Comarca do Recife - PE, em que figuram, como apelante, M. da C. C. e, como apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam
os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco em, por unanimidade de votos,
negar provimento ao presente recurso, tudo consoante consta do relatório e votos anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2020.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. TENTATIVA DE FURTO QUALIFICADO PELO CONCURSO DE PESSOAS. CONDENAÇÃO NAS
SANÇÕES DO ART. 155, § 4º, IV, C/C ART. 14, II, DO CÓDIGO PENAL. DOIS RECURSOS DE APELAÇÃO. 1 - PEDIDO DE APLICAÇÃO
DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA AO CASO. IMPOSSIBILIDADE. O crime de furto de bens avaliados em R$ 415,00 (quatrocentos e
quinze reais), consoante o auto de avaliação de fls. 29, está longe de configurar um indiferente penal, tanto pelo valor da res furtiva - por
superar 10% do salário mínimo vigente à época dos fatos -, quanto pelo desvalor da conduta das apelantes. 2 - PLEITOS DE REDUÇÃO
DAS PENAS-BASE E DE SUBSTITUIÇÃO DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS E DE FIXAÇÃO
DE REGIME MENOS GRAVOSO. 3 - DOSIMETRIA. AMPLA DEVOLUTIVIDADE. PENAS-BASE. FIXAÇÃO EM DOIS ANOS ACIMA DO
MÍNIMO LEGAL. DECOTE DAS CIRCUNSTÂNCIAS RELATIVAS À CONDUTA SOCIAL E PERSONALIDADE DO AGENTE; E AOS MOTIVOS
E CONSEQUÊNCIAS DO CRIME, MANTIDA A AVALIAÇÃO NEGATIVA DA CULPABILIDADE, PELA PREMEDITAÇÃO. READEQUAÇÃO
DAS PENAS-BASE, MANTIDOS OS PATAMARES APLICADOS NA SENTENÇA NAS FASES SEGUINTES. REDUÇÃO DE 3 (TRÊS) MESES
PELA ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA; E DE 1/3 (UM TERÇO) PELA CAUSA OBRIGATÓRIA DE REDUÇÃO DE PENA
REFERENTE À TENTATIVA. 4 - REGIME INICIAL SEMIABERTO. POSSIBILIDADE DE FIXAÇÃO DE MODO MENOS GRAVOSO E A SUA
PERMUTA POR REPRIMENDAS RESTRITIVAS DE DIREITOS, ANTE O CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS. 5 - PENAS DEFINITIVAS
REDIMENSIONADAS. RECURSOS PARCIALMENTE PROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL nº 524010-8, em que figuram como partes as acima qualificadas,
acordam os Desembargadores componentes da SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO na sessão de
07/10/2020, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso de MARIA CÍCERA DA CONCEIÇÃO para redimensionar
a sua pena definitiva para 1 (um) ano e 4 (quatro) meses de reclusão e pagamento de 10 (dez) dias-multa, fixados no patamar mínimo legal,
fixando-se o regime inicial aberto para o cumprimento da pena privativa de liberdade e substituindo-a por duas restritivas de direitos; e DAR
PROVIMENTO PARCIAL ao recurso interposto por ISIS MARIA DOS SANTOS para redimensionar a sua pena definitiva para 1 (um) ano e 4
(quatro) meses de reclusão e pagamento de 10 (dez) dias-multa, no patamar mínimo legal, fixando-se o regime inicial aberto para o cumprimento
da pena privativa de liberdade e substituindo-a por duas restritivas de direitos, mantida, no mais, a r. sentença por seus próprios e jurídicos
fundamentos, tudo consoante relatório e voto digitados anexos, que passam a fazer parte deste julgado.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. TRÁFICO ILEGAL DE DROGA (ART. 33 DA LEI 11.343/2006). REPULSA DO
RECORRENTE À SÚMULA 231 DO STJ. OBJEÇÃO NÃO ACOLHIDA. REGRAMENTO JURISPRUDENCIAL CONSTRUÍDO À LUZ DOS
PRINCÍPIOS LEGAIS. IMPOSSIBILIDADE DE REDUÇÃO DA PENA ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL. APLICAÇÃO DA MINORANTE CONTIDA NO
§ 4º DA LEI ANTIDROGA. INVIABILIDADE. RÉU QUE, MESMO SE ENCONTRANDO EM LIBERDADE PROVISÓRIA, AINDA ASSIM VOLTOU
A DELINQÜIR. IDÊNTICAS SÃO AS RAZÕES DE MANUTENÇÃO DO REGIME FECHADO PARA A EXPIAÇÃO INICIAL DA PENA.
1. O enunciado da Súmula 231 do STJ se justifica no fato de que "as atenuantes não fazem parte do tipo penal, de modo que não têm o condão
de promover a redução da pena abaixo do mínimo legal" (Guilherme de Souza Nucci, in Manual de direito penal).
2. Outrossim, "quando o legislador fixou, em abstrato, o mínimo e o máximo para o crime, obrigou o juiz a movimentar-se dentro desses parâmetros,
sem a possibilidade de ultrapassá-los, salvo quando a própria lei estabelecer causas de aumento e de diminuição" (idem, ibidem).
3. Conquanto tal entendimento não esteja pacificado entre todos os doutrinadores, o fato é que a maioria dos tribunais pátrios, entre eles o TJPE,
há muito vêm adotando a súmula ora combatida. O próprio STF referendou a Súmula 231 do STJ no julgamento do "AI 852123 AgR-ED-ED/RJ".
4. Embora a pena-base corporal tenha sido fixada no patamar mínimo (5 anos de reclusão), por não ocorrer nenhuma circunstância
judicial desfavorável ao réu, o juiz sentenciante consignou que "o réu é primário, mas responde a um outro processo criminal o de nº
0020867-70.2017.8.17.0001, perante o Juízo da 1ª Vara Criminal da Capital, ainda em tramitação".
5. Além disso, o magistrado considerou o fato de que o acusado Charles da Silva Mendes "estava em gozo do benefício da liberdade provisória,
e ainda assim voltou a cometer outro delito".
6. É precisamente por essas mesmas razões que não se pode abrandar a modalidade de cumprimento inicial da pena, ficando mantido, para
tanto, o regime fechado.
7. Recurso improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de apelação criminal nº 526030-8, da Comarca do Recife, em que figuram as partes em epígrafe. Por
unanimidade de votos, acordam os desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, na sessão
realizada no dia _07/10/2020, em negar provimento ao presente recurso, nos termos do relatório, da ementa e dos votos anexos, que passam
a fazer parte desta decisão.
ACÓRDÃOS
Emitida em 19/11/2020
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E CDC. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. FALHA DA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. CONSERTO DE CELULAR. REINCIDÊNCIA DO DEFEITO. VERIFICAÇÃO. APLICAÇÃO DA REGRA DO ART.
18, § 1º, I, II e III, DO CDC. DANOS MORAIS NÃO DEMONSTRADOS. PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO DA RÉ PARA AFASTAR DA
SENTENÇA A CONDENAÇÃO DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO DO AUTOR. DECISÃO
UNÂNIME.
1 - Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade. Estando devidamente
demonstrado nos autos reincidência de defeito do aparelho celular sem o devido reparo, no prazo máximo de 30 dias, correta é a sentença que
determinou a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso, como ocorreu na espécie (art. 18, § 1º , I,
do CDC).
2 - O dano moral indenizável deve ser demonstrado satisfatoriamente nos autos quando não se tratar de dano in re ipsa. Ficando constatado que
a empresa não se escusou de tentar consertar o aparelho celular, o simples fato da reincidência do defeito não gera danos morais.
3 - Recurso da empresa ré a que se dá parcial provimento para excluir da sentença a condenação da indenização por danos morais e negado
provimento ao recurso do autor.
4 - O provimento do apelo da Ré, excluindo da sentença os danos morais nivela o ônus da sucumbência entre as partes litigantes, devendo, por
isso, as custas e honorários serem reciprocamente distribuídos, a teor do art. 86 do novo CPC e na forma determinada no voto.
5 - Não aplicação da regra do art. 85, § 11. Recurso interposto na vigência do CPC revogado.
6 - As obrigações decorrentes da sucumbência do autor ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade por ser beneficiário da justiça gratuita.
7 - Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos o presente recurso, acordam Excelentíssimos Desembargadores integrantes da Quinta Câmara Cível do Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso da empresa ré e negado provimento
ao recurso do autor, tudo nos termos do voto do Relator e Notas Taquigráficas, se estas existirem, que passam a fazer parte integrante do
presente aresto.
Recife, de de 2020.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS -
PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE PASSIVA E DENUNCIAÇÃO À LIDE - REJEITADAS - MÉRITO - COMPRA REALIZADA PELA INTERNET
- DIREITO DE ARREPENDIMENTO (ART. 49 DO CDC) - DEMANDA PROPOSTA CONTRA A OPERADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO -
POSSIBILIDADE - CADEIA DE CONSUMO (PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 7º DO CDC) - PEDIDO DE CANCELAMENTO DA COBRANÇA
NÃO ATENDIDO - INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CONFIGURADO - REPETIÇÃO PELO INDÉBITO - AUSÊNCIA DE ERRO JUSTIFICÁVEL -
RESTITUIÇÃO EM DOBRO - FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO - DANO MORAL CONFIGURADO - TEORIA DA PERDA DO TEMPO ÚTIL
OU DESVIO PRODUTIVO DO CONSUMIDOR - VALOR FIXADO (R$ 3.000,00) ADEQUADAMENTE - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO QUE
SE NEGA PROVIMENTO À UNANIMIDADE.
1. Preliminar de Ilegitimidade Passiva: A empresa credenciadora de cartão de crédito, por integrar a cadeia de fornecimento, responde
solidariamente pelos danos causados ao consumidor, nos termos do parágrafo único do art. 7º do CDC, de modo que detém legitimidade para
figurar no polo passivo da demanda. Preliminar rejeitada.
2. Preliminar de Denunciação à Lide: Não é obrigatória a denunciação da lide, mormente se a denunciante pretende transferir a terceiro a
responsabilidade pelo evento danoso. Assim como não é permitida a denunciação à lide, por expressa previsão legal e jurisprudencial, nas ações
envolvendo relação de consumo. Preliminar rejeitada.
3. Mérito: Em se tratando de compra e venda realizada fora do estabelecimento comercial (via internet), assiste ao consumidor o direito de
arrependimento, a ser exercido no prazo de 07 dias, conforme dispõe o artigo 49 do CDC.
4. Não tendo a operadora do cartão de crédito demandada, atendido ao pedido de cancelamento e lançado a cobrança relativa à compra cancelada
na fatura mensal da autora, evidencia-se a ocorrência de cobrança indevida. Na espécie, não se tratando de hipótese de engano justificável, faz
jus à parte Autora a restituição em dobro do valor cobrado indevidamente, na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC.
5. A simples cobrança indevida não é capaz de gerar a indenização por dano moral. No entanto, a perda de tempo útil do consumidor, por ter que
gastar tempo hábil para realizar diversas ligações para a empresa litigada, reclamações, envio de e-mails, entre outras situações desta mesma
natureza, faz surgir o dever de indenizar na esfera extrapatrimonial.
6. Deve-se considerar na fixação do valor do dano moral, a dupla finalidade do instituto, cujos objetivos são, por um lado, a punição do ofensor,
como forma de coibir a sua reincidência na prática delituosa e, por outro, a compensação da vítima pela dor e sofrimento vivenciados.
7. O valor da indenização por danos morais deve ser fixado de forma proporcional às circunstâncias do caso, e em conformidade com os
parâmetros adotados pelo princípio da razoabilidade e qualidade/possibilidade do ofensor e do ofendido. In casu, portanto a indenização por
danos morais fixada em R$ 3.000,00 (três mil reais), mostra-se bem aquilatada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados, discutidos e votados os autos em epígrafe, Acordam os Desembargadores integrante da Quinta Câmara Cível do Tribunal de
Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em negar provimento ao presente recurso, tudo nos termos do voto do Relator, e
notas taquigráficas, acaso existentes.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Recife, de de 2019.
ACÓRDÃOS
Emitida em 19/11/2020
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA DOS VÍCIOS DO ART. 1.022 DO CPC. PREQUESTIONAMENTO.
IMPOSSIBILIDADE. REJEIÇÃO DOS ACLARATÓRIOS. 1. Não havendo no acórdão impugnado nenhum dos vícios elencados no art. 1.022 do
CPC, impõe-se a rejeição dos embargos declaratórios interpostos com manifesto propósito de rediscutir o mérito da decisão.2. "Os embargos
declaratórios, mesmo para fins de prequestionamento, só são admissíveis se a decisão embargada estiver eivada de algum dos vícios que
ensejariam a oposição dessa espécie recursal" (EDcl no RMS 18205/SP. T5 - QUINTA TURMA. Relator: Ministro FELIX FISCHER. Julgado em:
18/04/2006). 3. Embargos de Declaração rejeitados, por unanimidade dos votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº.0486657-5, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Seção de Direito Público do Tribunal
de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em REJEITAR OS PRESENTES EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, nos termos do voto do Relator,
da ementa e das notas taquigráficas em anexo, que fazem parte integrante do julgado.
Recife, ______/__________/2020.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Relator
EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. RETORNO DOS AUTOS DO STJ. AFASTADA A TEORIA
DA ENCAMPAÇÃO. REANÁLISE DA PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DA AUTORIDADE COATORA. SECRETÁRIO DA FAZENDA.
MERO ATO DE CONCESSÃO DE PARCELAMENTO. PARTE ILEGÍTIMA. INCOMPETÊNCIA DO ÓRGÃO JULGADOR. NÃO REMANESCE
OUTRA AUTORIDADE NO FEITO. ANULAÇÃO DO JULGAMENTO CONCESSIVO DA SEGURANÇA. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO
MÉRITO. UNANIMIDADE DE VOTOS.
O Estado de Pernambuco interpôs Recurso Especial, ao qual o Superior Tribunal de Justiça deu parcial provimento para afastar a Teoria da
Encampação, determinando o retorno dos autos a este Tribunal para que fosse reanalisada a legitimidade passiva da autoridade coatora. Com
vistas a dar cumprimento à determinação do Tribunal Superior, o feito foi levado a julgamento perante o órgão colegiado.
Em sede de Informações, o Secretário da Fazenda do Estado arguiu, preliminarmente, a sua ilegitimidade passiva para responder por mero ato
de concessão de parcelamento, e mesmo para saná-lo, pugnando pela extinção da ação mandamental.
O então 1º Grupo de Câmaras Cível reconheceu a legitimidade do Secretário da Fazenda do Estado valendo-se da aplicação da Teoria da
Encampação.
Afastada a Teoria da Encampação, é de se concluir pela ilegitimidade passiva do Secretário da Fazenda do Estado de Pernambuco.
Por expressa disposição normativa, a análise das solicitações de parcelamento competia à Diretoria Geral de Atendimento aos Contribuintes -
DAC, órgão da Secretaria da Fazenda do Estado (Decreto Estadual n° 30.586/2007).
Malgrado seja a autoridade máxima na seara tributária do Estado, não poderia o Secretário da Fazenda Estadual praticar qualquer ato neste
sentido, vez que fugiria ao âmbito de sua competência. Não se encontrava entre as atribuições do Secretário da Fazenda do Estado mero ato
de concessão de parcelamento.
Não obstante a existência de vínculo hierárquico entre o Secretário da Fazenda do Estado e a autoridade que ordenou a prática do ato impugnado,
bem como ter o Secretário se manifestado a respeito do mérito nas informações prestadas, a Teoria da Encampação acarretaria alargamento
da competência originária desse Tribunal de Justiça.
Patente a ilegitimidade passiva ad causam, sendo incabível mandado de segurança contra autoridade que não praticou ou não se omitiu de
praticar o ato impugnado.
O art. 69, I, "a", do RITJPE restringiu a competência da Seção de Direito Público para julgar Mandado de Segurança contra ato de algumas
autoridades coatoras, restando de fora a competência para julgar ato emanado por Diretor Geral de Atendimento aos Contribuintes, cuja alçada
pertence a uma das Varas da Fazenda Pública.
Regra semelhante existia à época, tendo sido reproduzida com a criação do então Grupo de Câmaras de Direito Público, persistindo com a edição
do novo Regimento Interno deste Tribunal.
Reconhecida a ilegitimidade passiva da autoridade apontada como coatora, torna-se evidente a incompetência absoluta deste órgão colegiado
para analisar a presente demanda.
Sob a égide do novo Código de Processo Civil, quando afastada a legitimidade passiva da autoridade coatora que atraiu a competência para o
Tribunal de Justiça, os autos devem ser remetidos ao juízo competente, no caso, uma das varas da Fazenda Pública da Capital.
A decisão proferida pelo juízo incompetente permaneceria surtindo efeitos até que outra fosse proferida pelo juízo competente, cujo julgador
poderia ratificar ou não os seus termos (art. 64, §4º, do CPC).
No caso, em sendo excluído da lide o Secretário da Fazenda, não remanesce qualquer autoridade coatora no feito.
Constatada a incompetência absoluta deste Tribunal de Justiça para julgar, originariamente, a presente ação mandamental, necessária se faz a
anulação do julgamento concessivo da segurança, conquanto formalizado perante órgão absolutamente incompetente.
À unanimidade de votos, acolheu-se a preliminar de ilegitimidade passiva, julgando-se extinto o feito sem resolução de mérito. Anulado o
julgamento colegiado de fls. 163/169, nos termos do voto do relator.
ACÓRDÃO
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Mandado de Segurança nº 0011309-29.2007.8.17.0000, em que figura como impetrante
PROMÁQUINAS LTDA E OUTRO e como impetrado o SECRETÁRIO DA FAZENDA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes desta Seção de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, por unanimidade, em acolher a preliminar de ilegitimidade passiva, julgando extinto o feito sem julgamento do mérito, tudo de
conformidade com a ementa, o relatório e o voto, que passam a integrar este aresto.
ACÓRDÃOS
Emitida em 19/11/2020
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SENTENÇA SOB A ÉGIDE DO CPC/2015.
CONDENAÇÃO DO AUTOR. R$ 2.000,00. VALOR ÍNFIMO. VALOR DA CAUSA. R$ 27.235,38. PROVEITO ECONÔMICO. 200 SALÁRIOS
MÍNIMOS. VIOLAÇÃO DO ART. 85, § 3ª, I E § 4º, III DO CPC. RECURSO PROVIDO.
1. O cerne da questão posta em análise consiste em saber se cabe a reforma de sentença que, julgou improcedente o pedido, fixando os
honorários advocatícios devidos ao Estado apelante no montante de R$ 2.0000,00 (dois mil reais), com base no juízo equitativo (art. 20, §4º do
Código de Processo Civil de 1973).
2. Em suas razões recursais, a parte apelante aduz que o montante arbitrado em honorários não se adequa aos parâmetros estabelecidos pelo
art. 85 do CPC, posto que o valor atribuído à causa foi de R$ 27.235,38 (vinte e sete mil, duzentos e trinta e cinco reais e trinta e oito centavos).
Pugna, desse modo, pela majoração da verba honorário, nos parâmetros do art. 85, § 3º, inciso I, do CPC.
3. Em sede de julgamento de embargos de declaração opostos contra sentença, o juízo da causa justificou a rejeição do recurso com a manutenção
do valor arbitrado aos honorários sucumbenciais no fato de não ter a causa apresentado "maior esforço intelectual".
4. Nesse ponto, ressalta-se que a presente ação foi intentada pela parte apelada a fim de anular débito fiscal.
5. Para o deslinde do feito cabe, primeiramente, elucidar que o ato sentencial objeto de análise foi proferido em 16 de agosto de 2018, sendo,
portanto, na vigência do novo Código de Processo Civil de 2015.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
6. Sobre os novos parâmetros trazidos pelo CPC/15 para fixação dos honorários sucumbenciais, o Superior Tribunal de Justiça possui julgado
elucidativo sobre o tema: (REsp 1746072/PR, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, Rel. p/ Acórdão Ministro RAUL ARAÚJO, SEGUNDA SEÇÃO,
julgado em 13/02/2019, DJe 29/03/2019)
7. Pois bem. A sentença supra aplicou o CPC de 1973 para condenar o autor/apelado em honorários sucumbenciais, quando deveria ter adotado
o Código de Processo Civil vigente.
8. Assim, torna claro que a fixação dos honorários sucumbenciais por equidade § 8º do art. 85 (§4º do art. 20, do CPC de 1973) é medida
excepcional, trazida pelo novo CPC para aqueles casos em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico, ou ainda, quando o valor da
causa for muito baixo, hipóteses inexistentes no presente caso.
9. Sabe-se que a participação da Fazenda Pública na lide, atrai, de forma cogente, a incidência dos critérios de fixação da verba honorária
contidos no §3º do art. 85.
10. No entanto, para as causas em que não for possível auferir o valor da condenação ou proveito econômico, aplica-se o §4º, III do mesmo artigo.
11. Feitas essas considerações, ponderando todos os fatores que circundam a presente demanda, com base no art. 85, §§3º e 4º, do CPC, fixa-
se para a condenação em honorários sucumbenciais o percentual mínimo de 10% sobre o valor atribuído à causa R$ 27.235,38 (vinte e sete
mil, duzentos e trinta e cinco reais e trinta e oito centavos).
12. À unanimidade de votos, foi dado provimento à apelação, para que seja retificado o valor da condenação dos honorários advocatícios.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da apelação nº. 0550146-6, em que figura como apelante o ESTADO DE PERNAMBUCO e como
apelado ARCODUTO LTDA,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, unanimemente, em dar provimento à apelação, na conformidade do voto do Relator, que devidamente revisto e rubricado, passa
a integrar este julgado.
Recife,
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO CURSO DE FORMAÇÃO DE
SARGENTOS DA PMPE. ILEGALIDADE NÃO CONFIGURADA. NOTA DE ESCLARECIMENTO. ALEGAÇÃO DE MODIFICAÇÃO DO EDITAL
PELO RECORRENTE AO SEGUIR INTERPRETAÇÃO EQUIVOCADA DOS TERMOS DO EDITAL. INOCORRÊNCIA. UNANIMENTE REJEITOU-
SE AS PRELIMINARES SUSCITADAS E NO MÉRITO DEU-SE PROVIMENTO AO RECURSO.
Trata-se de apelação contra sentença pela procedência da pretensão dos autores, ora apelados, em participar do curso de formação de Sargento
da Polícia Militar de Pernambuco.
A participação se deu no Processo Seletivo Interno para ingresso de Policiais Militares da PMPE no Curso de Formação de Sargentos, deflagrado
pela Portaria SDS nº 033/2010. Contudo, não foram aprovados na primeira fase do certame.
O edital é a lei interna do certame e sua estrita observância garante a objetividade da atuação administrativa. O subitem 3.1.1, assim dispõe:
3.1.1 O exame intelectual, de caráter eliminatório e classificatório, será composto de áreas de conhecimento, conforme estabelecido no quadro
de provas.
Em análise conjunta ao item "Quadro de Provas" previsto no ponto 3.1.8 do Edital, o exame intelectual da seleção em apreço foi dividido em duas
áreas de conhecimento, quais sejam, "Parte Geral", composta por sete provas/disciplinas, e "Parte Específica PM", composta por três provas/
disciplinas.
O subitem 3.1.6 do instrumento convocatório é claro ao instituir regra de admissão: "o candidato para ser aprovado terá que obter grau igual ou
superior a 40% (quarenta por cento) em cada prova e uma média aritmética global igual ou superior a 5,00(cinco)".
Em resumo, para ser aprovado no exame intelectual, deve o candidato obter um número de acertos mínimo equivalente a 40% (quarenta por
cento) em cada prova/disciplina, dentro das suas respectivas áreas de conhecimento.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Considerando o exposto, não assiste razão aos apelados quanto o argumento da modificação do conteúdo do item 3.1.6 do Edital, através de
uma nota de esclarecimento.
A nota não alterou o edital do certame, apenas expôs a interpretação correta do referido item.
Destarte, a aprovação do candidato seria condicionada ao acerto mínimo de 40% (quarenta por cento) em cada prova/disciplina e não em cada
Prova, Parte Geral e Específica.
A escolha de critérios de avaliação dos candidatos é questão de mérito administrativo. Não cabe ao Poder Judiciário interferir, exceto em caso
de controle de legalidade, não sendo essa a presente conjuntura.
A interpretação dada pela Administração, além de razoável, foi indistintamente aplicada, a todos os candidatos.
O ofício nº 127/2010 GGAIIC/GICAP, teve por objetivo aclarar os comandos do edital, dirimir eventuais dúvidas da forma de correção das provas
ainda não corrigidas. Inexistem resquícios de ilegalidade no referido ato.
Ademais, a matrícula no curso de formação apenas é garantida ao candidato após aprovação no exame intelectual, êxito nas demais etapas do
processo de seleção, obediência a ordem de classificação dos candidatos e disponibilidade do número de vagas do Edital.
Como não atingiram os limites mínimos de acerto previstos no aludido subitem 3.1.6 do Edital, deve ser mantido o ato de reprovação dos apelados.
Posicionamento similar deste Tribunal de Justiça: (Apelação / Remessa Necessária 523546-90035439-70.2013.8.17.0001, Rel. Itamar Pereira
Da Silva Junior, 4ª Câmara de Direito Público, julgado em 11/09/2019, DJe 01/10/2019)
O Egrégio Superior Tribunal de Justiça (STJ) se posicionou no sentido de reconhecer a legalidade do ponto de corte ora tratado. Julgamento do
Agravo em Recurso Especial nº 173.305 - PE (2012/0089587-0)
Negado provimento ao apelo, a fim de reformar-se a sentença combatida, para obstar os autores a fazer o curso de terceiro sargento ou serem
graduados nessa patente. Ônus de sucumbência invertidos. Suspensa a exigibilidade, em razão da gratuidade de justiça deferida, nos termos
do 98, §3º do CPC.
À unanimidade de votos, foi dado provimento ao apelo, nos termos do voto do Relator.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação nº 0478678-9, em que figura como apelante ESTADO DE PERNAMBUCO, e
como apelados MACIEL ALEXANDRE DA CRUZ E OUTROS.
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Egrégia Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, por unanimidade, em dar provimento à apelação, tudo nos termos do voto do Relator, que passa a acompanhar
este aresto.
Recife,
EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE. MUNICÍPIO
DE FLORES. PISO SALARIAL DA CATEGORIA. ALTERAÇÃO EX OFFICIO DA SENTENÇA PARA ADEQUAR OS ÍNDICES DE JUROS DE
MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA AO TEMA 905 DO STJ. REEXAME NECESSÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO. APELO PREJUDICADO.
DECISÃO UNÂNIME.
Trata-se de recurso de apelação interposto contra sentença proferida pelo MM Juiz de Direito da Comarca de Flores que, nos autos da Ação
de Cobrança nº 00002204-53.2016.8.17.0610, julgou parcialmente procedente o pedido formulado na inicial, condenando a municipalidade
a ressarcir as diferenças salariais apuradas no período de 17/06/2014 até o mês da efetiva implantação do salário nacional instituído
(fevereiro/2015), apuradas na fase de execução, respeitada a prescrição quinquenal.
Em suas razões recursais (fls. 79/82), a parte apelante alega que o não pagamento do piso salarial dos Agentes Comunitários de Saúde e Agente
de Combate às Endemias se deu em razão de não ter sido efetuado o devido repasse financeiro por parte da União e a ausência da dotação
orçamentária para compreender tal medida.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
A Constituição Federal organizou as funções de agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias estabelecendo que seu
regime jurídico, piso salarial e plano de carreira devem estar regulamentados por Lei Federal. Com da entrada em vigor da Lei Federal n°
12.994/14, que alterou o art. 90-A da Lei Federal no 11.350/2006, os agentes comunitários de saúde passaram a fazer jus ao recebimento do
piso salarial de R$1.014,00 (mil e quatorze reais), para uma jornada de quarenta horas semanais, não podendo os entes federativos de qualquer
esfera pagar salário em valor inferior.
Os contracheques juntados aos autos comprovam que o apelado exerce a função de Agente Comunitário de Saúde no Município de Flores,
pelo que esta não pode se furtar à observância do piso salarial respectivo. Observa-se que até o mês de setembro de 2015, a edilidade vinha
pagando valor inferior ao piso salarial.
Portanto, restou demonstrado que o apelado possui direito ao recebimento do piso salarial profissional da categoria de Agente Comunitário de
Saúde, desde o momento em que a regulamentação ocorreu, isto é, desde 18/6/2014, até quando passou a receber de fato o salário-base
equivalente ao piso salarial nacional.
No tocante à correção monetária e aos juros de mora incidentes sobre a condenação, impõe-se a reforma do ato sentencial de ofício, por se tratar
de matéria de ordem pública, para fins de adequar os índices desses consectários legais ao posicionamento do Colendo STJ, sacramentado em
sede de julgamento de recursos repetitivos (REsp 1495146/MG - Tema 905). No ponto, deve-se, por analogia, aplicar o seguinte excerto da tese
fixada no Tema 905: 3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos. As condenações judiciais referentes a servidores
e empregados públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção
monetária: índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b)
agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração
oficial da caderneta de poupança; correção monetária: IPCA-E.
À unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao reexame necessário, apenas para determinar pela aplicação ex officio do INPC para fins
de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, e da remuneração oficial da caderneta de poupança
no que se refere aos juros de mora (conforme os RE n° 870.947/SE c/c Resp n° 1.495.416/MG), julgando prejudicado o apelo do Município,
mantendo a sentença em seus demais termos.
ACÓRDÃO
Vistos, discutidos e votados estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da 3ª Câmara de Direito Público
do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, dar provimento parcial ao reexame necessário, apenas para
determinar pela aplicação ex officio do INPC para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006,
e da remuneração oficial da caderneta de poupança no que se refere aos juros de mora (conforme os RE n° 870.947/SE c/c Resp n° 1.495.416/
MG), prejudicado o apelo do Município, mantendo a sentença em seus demais termos, na conformidade do voto do Relator, que devidamente
revisto e rubricado, passa a integrar este julgado.
_____________________________________
Des. Antenor Cardoso Soares Júnior
Relator
DIREITO CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. REMESSA NECESSÁRIA. AGENTE PÚBLICO. CONTRATO
TEMPORÁRIO. ART. 37, IX, DA CRFB/88. NULIDADE. DIREITO APENAS A SALDO DE SALÁRIO E LEVANTAMENTO DE FGTS. TERÇO
CONSTITUCIONAL E 13º SALÁRIO INDEVIDOS. TEMA 916 DO STF. FGTS. RECOLHIMENTO DE TODO PERÍDO. PRESCRIÇÃO
TRITENÁRIA. RE 765320 RG. AÇÃO AJUIZADA ANTES DA MODULÇÃO DOS EFEITOS. REEXAME NECESSÁRIO PROVIDO.
1. O cerne da questão posta em análise consiste em saber se faz jus o servidor ao reconhecimento de direitos decorrentes de contratação
temporária realizada em descompasso com o art. 37, IX, da Constituição Federal.
2. In casu, a autora firmou contrato temporário com o Município de Catende, para exercer a função de médica plantonista na Unidade Mista Dr.
João Mayrink no período de 02 de janeiro de 2009 a 30 de janeiro de 2015. Alega que deixou de perceber férias e 13º salário no período de 2009
a 2015, depósito de FGTS, pagamento de hora-extra e adicional de insalubridade.
3. Na sentença, o juízo a quo condenou a municipalidade ao pagamento das férias mais terço constitucional, 13º salários e FGTS de todo período
trabalhado pela parte autora.
4. Neste contexto, observa-se o escólio do Supremo Tribunal Federal, na análise do Recurso Extraordinário nº 765.320/MG (tema 916).
189
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
5. Decidiu a Magna Corte pela existência de repercussão geral da questão de direito controvertida posta nestes autos, qual seja, a discussão
"à luz do art. 37, II, § 2º, da Constituição Federal, acerca dos efeitos jurídicos da contratação por tempo determinado para atendimento de
necessidade de excepcional interesse público realizada em desconformidade com o art. 37, IX, da Lei Maior". Naquele momento fora julgado o
referido paradigma reafirmando a sua jurisprudência, em decisão publicada no DJE/STF de 23.09.2016, nos seguintes termos: (RE 765320 RG,
Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, julgado em 15/09/2016, DJe 23-09-2016).
6. Assim, descabe a condenação do Poder Público Municipal ao pagamento das verbas pleiteadas a título de férias, 13º salário, haja vista a
nulidade do contrato de trabalho.
7. De mais a mais, concernente ao recolhimento de valores do FGTS, estabelecido pelo Juízo a quo, incide, na hipótese, a prescrição trintenária.
8. O STF no RE nº 522897/RN, com repercussão geral reconhecida, declarou a inconstitucionalidade do art. 23, §5º, da Lei 8.036/1990 e
estabeleceu a prescrição trintenária.
9. Contudo a referida Corte Constitucional modulou os efeitos de sua decisão para atribuir eficácia ex nunc, de modo a alcançar apenas os
processos ajuizados após a data do julgamento (16/03/2017). Neste sentido: (STF - RE 522897, Relator: Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno,
julgado em 16/03/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-217 DIVULG 25-09-2017 PUBLIC 26-09-2017).
10. Destarte, em tendo a ação subjacente sido ajuizada 19/11/2015, e o período de vínculo funcional reconhecido na sentença compreendido
entre 01/2009 e 01/2015, resta configurado o direito da autora ao recolhimento de valores do FGTS de todo período.
11. À unanimidade de votos, foi provido o reexame necessário, para determinar o afastamento da condenação das verbas trabalhistas (férias
mais terço, 13º salário), no que tange ao recolhimento de verbas do FGTS, deve ser recolhido todo período trabalhado.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Reexame Necessário nº 0001063-75.2015.8.17.0490 (0542644-2), em que figura como autor o
MUNICÍPIO DE CATENDE/PE e como réu VIRGÍNIA DE FÁTIMA VELOSO REGIS DE MOURA.
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, por unanimidade de votos, em dar provimento ao presente reexame necessário, na conformidade do voto do Relator, que
devidamente revisto e rubricado, passa a integrar este julgado,
Recife,
ACÓRDÃOS
Emitida em 19/11/2020
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
190
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL.PROCESSUAL CIVIL. CDC. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MOTERIAIS E MORAIS CUMULADA
COM PEDIDO DE RESTITUIÇÃO EM DOBRO.TARIFA DE AVALIAÇÃO DO BEM. ABUSIVIDADE.INEXISTÊNCIA DE PROVA DE SERVIÇO
EFETIVAMNETE PRESTADO.TARIFA DE REGISTRO DE CONTRATO. ABUSIVIDADE.COBRANÇA POSTERIOR A RES-CMN/2011.TARIFA DE
CADASTRO.AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE.CONTRATAÇÃO EXPRESSA. IOF.AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE.IMPOSTO SOBRE OPERAÇÃO
FINACEIRA.IMPOSIÇÃO LEGAL.RECURSO AO QUAL SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO. UNANIMIDADE.
1-A instituição financeira não provou que o serviço fora prestado, não subsistindo a cobrança da tarifa de avaliação do bem.
2-A tarifa de registro de contrato é abusiva posto que foi posterior a RES-CMN/2011 que proíbe tal cobrança.
3-A tarifa de cadastro pode ser cobrada desde que exista menção expressa no contrato.
4-Não se encontra abusividade na cobrança do IOF já que trata- se de imposto federal e sua cobrança tem imposição legal.
A C Ó R DÃ O
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n.526962-5, que tem como Apelante Aymoré Crédito , Financiamento e Investimento
S.A e Apelado Gizele Pedrosa de Souza, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da Quarta Câmara do
Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso de apelação para determinar a legalidade da
cobrança da taxa de cadastro e IOF.
Recife, 05/11/2020
191
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
EMENTA: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. DECISÃO QUE
NÃO ENCERRA A EXECUÇÃO. NATUREZA JURIDÍCA DE DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. RECURSO CABÍVEL. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
DECISÃO IMPUGNADA POR APELAÇÃO. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. INAPLICABILIDADE. ERRO GROSSEIRO. APELO
NÃO CONHECIDO. 1. As decisões que não ensejarem a extinção da fase executiva em andamento, tem natureza jurídica de decisão interlocutória,
sendo o agravo de instrumento o recurso adequado ao seu enfrentamento. 2. "Pacífico o entendimento deste Sodalício no sentido de que, as
decisões prolatadas que não põe fim à execução ou cumprimento de sentença desafiam o recurso de agravo de instrumento. Precedentes".
(AgInt no AREsp 1369017/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 02/04/2019, DJe 08/04/2019). 3. "O princípio
da fungibilidade recursal somente se aplica quando preenchidos os seguintes requisitos: a) dúvida objetiva quanto ao recurso a ser interposto;
b) inexistência de erro grosseiro; e c) observância do prazo do recurso cabível". (AgInt no AREsp 1479391/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI,
QUARTA TURMA, julgado em 26/11/2019, DJe 27/11/2019). 4. O manejo de apelação com o desígnio de impugnar decisão que não põe termo
a execução configura erro grosseiro, não sendo aplicável o princípio da fungibildiade. 5. Apelo não conhecido por unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Recurso de Apelação nº 0537667-2, ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4ª Câmara
Cível deste Tribunal, por unanimidade, em NÃO CONHECER do recurso, na conformidade do relatório, do voto, notas taquigráficas e demais
peças processuais que integram este julgado.
Recife,22/10/2020
Tenório dos Santos
Des. Relator
EMENTA: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C OBRIGAÇÃO DE
FAZER. PLANO DE SAÚDE. CANCELAMENTO POR INADIMPLÊNCIA. AUSÊNCIA NOTIFICAÇÃO PRÉVIA. DANO MORAL CONFIGURADO.
QUANTUM INDENIZATÓRIO RAZOÁVEL. DECISÃO MANTIDA. 1. É indevido o cancelamento automático do plano de saúde se a operadora
deixa de cumprir o requisito de notificação prévia do beneficiário para quitação do débito existente. 2. Nos termos do art. 13, parágrafo único,
inciso II, da Lei 9.656/98, é obrigatória a notificação prévia ao cancelamento do contrato, por inadimplemento, sendo ônus da seguradora notificar
o segurado. 3. No presente caso, com arrimo no acervo fático-probatório carreado aos autos, concluiu que a ora apelante não realizou a referida
notificação prévia, fato que enseja o direito à indenização por danos morais. 4. Somente é possível a revisão do montante da indenização a título
de danos morais nas hipóteses em que o quantum fixado na origem for exorbitante ou irrisório, o que não ocorreu no caso em exame, em que
arbitrada a quantia de R$ 4.000,00 (quatro mil reais). 5. Recurso de apelação a que nega provimento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Recurso de Apelação nº 0525152-5, ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4ª Câmara
Cível deste Tribunal, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso de apelação na conformidade do relatório, do voto, notas
taquigráficas e demais peças processuais que integram este julgado.
Recife, 22/10/2020
Tenório dos Santos
Des. Relator
192
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
IMPRESCINDIBILIDADE DE DEMONSTRAÇÃO MÍNIMA PELO AUTOR DOS FATOS CONSTITUTIVOS DE SEU DIREITO. NÃO
COMPROVAÇÃO. PROVAS. INSUFICIÊNCIA. ART. 373, I DO CPC/15. RECURSO DE APELAÇÃO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. In
casu, não consta dos autos nenhuma prova apta a comprovar os fatos articulados pela autora. 2. Nos termos do inciso I do art. 373 do Códex
Instrumental, é ônus do autor comprovar fato constitutivo de seu direto. 3. A jurisprudência desta Corte de Justiça é clara ao afirmar que "A
inversão do ônus da prova não exime a parte autora de fazer a mínima comprovação dos fatos constitutivos do seu direito, que poderiam ser
facilmente demonstrados mediante a juntada de protocolos referentes às reclamações junto ao serviço de atendimento da COMPESA". (TJ-PE -
APL: 4613550 PE, Relator: Bartolomeu Bueno, Data de Julgamento: 04/10/2018, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 19/10/2018). 4. Recurso
de Apelação a que se nega provimento por unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Recurso de Apelação nº 0544155-8, ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4ª Câmara
Cível deste Tribunal, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao presente recurso, na conformidade do relatório, do voto, notas taquigráficas
e demais peças processuais que integram este julgado.
Recife,05/11/2020
Tenório dos Santos
Des. Relator
EMENTA: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT. CONDENAÇÃO EM VALOR
INFERIOR AO POSTULADO NA INICIAL. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. INOCORRÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MATÉRIA DE
ORDEM PÚBLICA. REFORMATIO IN PEJUS. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. CORREÇÃO DE OFÍCIO
DA INEXATIDÃO CONCERNENTE À APLICAÇÃO DA SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. 1. O valor pleiteado a título de indenização DPVAT é
meramente estimativo, não configurando sucumbência da parte autora a concessão de quantia inferior ao limite postulado na inicial. 2. A eventual
condenação da ré em valor inferior àquele pedido na exordial não tem o condão de configurar sucumbência mínima e, tampouco, recíproca. 3.
A questão concernente aos honorários advocatícios constitui matéria de ordem pública, podendo, assim, ser apreciada de ofício. Precedentes
do STJ. 4. A revisão ex officio dos honorários advocatícios não implica em julgamento extra petita e, tampouco, em ofensa ao princípio do non
reformatio in pejus. 5. O valor fixado a título de honorários advocatícios se encontra em consonância para com as particularidades da lide. 6.
Recurso de apelação a que nega provimento por unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Recurso de Apelação nº 0545198-7, ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4ª Câmara
Cível deste Tribunal, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao presente recurso e, de oficio, alterar o disciplinamento dos honorários
advocatícios, de modo a excluir a sucumbência recíproca, na conformidade do relatório, do voto, notas taquigráficas e demais peças processuais
que integram este julgado.
Recife,05/11/2020
EMENTA: DIREITO CIVIL, DO CONSUMIDOR E PROCESSUAL. RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/
C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. CONSÓRCIO. ALEGAÇÃO DE PROMESSA DE CONTEMPLAÇÃO IMEDIATA.
AUSÊNCIA DE PROVAS. DANO MORAL. INOCORRÊNCIA. DEVOLUÇÃO DOS VALORES. LEI 11.795/2008. RECURSO DE APELAÇÃO A
193
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. O direito à devolução de valores nos contratos de consórcio imobiliário por desistência ou inadimplemento do
consorciado deve ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias contados daquele previsto para o encerramento do plano, conforme ponderou o Superior
Tribunal de Justiça no Recurso Especial nº 1.119.300/RS, julgado sob a temática dos recursos repetitivos. 2. Na mesma direção, é a redação
dos artigos 22 e 30, ambos da Lei 11.795/2008. 3. No tocante a tese da autora, no sentido de que teria sido ludibriada a aderir ao contrato em
foco, sob a promessa de que seria contemplada no prazo de 01 (um) mês após a celebração do trato, é fácil perceber que inexistem provas
hábeis a demonstrar qualquer induzimento, por parte da ré, na contratação do consórcio. 4. Recurso de apelação a que se nega provimento
por unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Recurso de Apelação nº 0548532-1 ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4ª Câmara
Cível deste Tribunal, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, na conformidade do relatório, do voto, notas taquigráficas e demais
peças processuais que integram este julgado.
Recife,05/11/2020
EMENTA: DIREITO CIVIL, DO CONSUMIDOR E PROCESSUAL. RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DEMONSTRADA. DANO MORAL. OCORRÊNCIA. RECURSO DE APELAÇÃO A QUE SE DÁ PROVIMENTO. 1.
No caso em pauta, restou demonstrado que o banco recorrente inseriu indevidamente o nome do autor em rol de inadimplentes, motivado por
negócios jurídicos por ele não celebrados. 2. A inserção indevida em cadastro de restrição creditícia configura hipótese de dano moral in re ipsa.
3. Desse modo, a instituição financeira ré deve ser condenada ao pagamento de indenização a título de danos extrapatrimoniais. 4. Recurso de
apelação a que se dá provimento por unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Recurso de Apelação nº 0549580-1 ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4ª Câmara
Cível deste Tribunal, por unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao recurso, na conformidade do relatório, do voto, notas taquigráficas e demais
peças processuais que integram este julgado.
Recife,05/11/2020
Tenório dos Santos
Des. Relator
194
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são embargantes Seguradora Líder dos Consórcios de Seguros DPVAT S.A e
embargado Katiana Ferreira Barbosa, acordam os Desembargadores integrantes da 4ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça de
Pernambuco, à unanimidade de votos rejeitar os embargos de declaração.
Recife, 05/11/2020
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE. COBRANÇA INDEVIDA.INEXISTÊNCIA DE PROVA DA
NEGATIVAÇÃO. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO.AUSÊNCIA DO DEVER DE INDENIZAR.REECURSO AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO. UNANIMIDADE.
1-A simples cobrança de valores não contratados, sem efetiva prova da inserção dos dados da parte nos cadastros de proteção ao crédito, não
enseja lesão de cunho extrapatrimonial.
2-Incabível ao caso a condenação por danos morais a título punitivo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de apelação em que são apelante José Vieira da Silva e apelado Banco Santander S.A, acordam
os Desembargadores da 4º Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas
taquigráficas e demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, NEGAR PROVIMENTO ao recurso de apelação.
Recife, 05/11/2020
ACÓRDÃOS
Emitida em 19/11/2020
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
195
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. OPERADOR DE TELEMARKETING. PROBLEMAS NOS MEMBROS SUPERIORES. AUXÍLIO-ACIDENTE (B94).
NEXO DE CAUSALIDADE RECONHECIDO PELO INSS. REDUÇÃO DA CAPACIDADE VERIFICADA. REABILITAÇAO PROFISSIONAL
REALIZADA. SÚMULA 115/STJ. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. ENUNCIADOS DO TJPE. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA.
IMPOSSIBILIDADE. NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 1.022 DO CPC/15. ACLARATÓRIOS REJEITADOS. DECISÃO
UNÂNIME. 1. O embargante alega ser omisso o acórdão embargado, quanto a violação ao art. 86 da lei n° 8.213/91 e aos artigos 139, I; 156 (c/c
a Resolução 233 do CNJ, de 13/07/2016); 466, 479 e 480, todos do CPC/15; art. 120 do Código de Ética Médica; Resolução CFM n° 1.851/2008 e
Recomendação CNJ n° 01 de 15/12/2015 e no que tange a constitucionalidade do art. 1°-F, da Lei n° 9.949/97. 2. Consta manifestação expressa
na decisão impugnada refutando as alegações da parte embargante. 3. Inexistência de qualquer omissão, contradição, obscuridade ou erro
material a serem sanados, não justificando a interposição do recurso previsto no art. 1.022 do CPC/2015. 4. A modulação dos efeitos da decisão
que declarou inconstitucional a atualização monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta
de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de
2015. 5. Mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição ou pagamento de precatório, SENDO ESSA
A HPÓTESE DOS AUTOS. 6. O efeito suspensivo atribuído aos Embargos de Declaração, apresentados nos autos do RE 870.947/SE, não
implica na existência de vício no acórdão embargado, tampouco em sobrestamento do feito. 7. Inviabilidade de rediscussão do mérito em sede
de aclaratórios. 8. Embargos de declaração rejeitados à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Embargos de Declaração no Reexame Necessário e Apelação Cível nº 0462479-9, acima
referenciados, ACORDAM os Desembargadores integrantes da 4ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, em sessão desta data, e
à unanimidade, em rejeitar-lhes, nos termos da ementa supra, do voto e da resenha em anexo, que fazem parte integrante do julgado.
P.R.I.
Recife, 04 de março de 2020.
10/05
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EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. BANCÁRIO. PROBLEMAS NOS MEMBROS SUPERIORES. NEXO CAUSAL RECONHECIDO PELO INSS.
OMISSÕES QUANTO A REABILITAÇÃO PROFISSIONAL E NO QUE TANGE AOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, SANADAS. MODIFICAÇÃO
DO JULGADO PARA CONCEDER APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA (ARTIGOS 42 E 43, DA LEI Nº 8.213/91).
INCAPACIDADE TOTAL E DEFINITIVA ATESTADA POR PERITO DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DOCUMENTO NOVO. POSSIBILIDADE.
ARTIGO 435, DO CPC/15. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS QUANDO LIQUIDADO O JULGADO. ACLARATÓRIOS ACOLHIDOS. EFEITO
INFRINGENTE CONCEDIDO. DECISÃO POR MAIORIA. 1. Trata-se de Embargos de Declaração manejados em face de acórdão, sob a alegação
de omissão acerca da questão da reabilitação profissional, bem com por inexistir pronunciamento concernente aos honorários advocatícios.
2. Omissões verificadas. 3. Denota-se dos autos a impossibilidade de REABILITAÇÃO PROFISSIONAL para função diversa, por ser o obreiro
portador de incapacidade TOTAL E PERMANENTE, consoante PERÍCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO realizada em 2019 (fls. 465/499) e trazida
aos autos nesse momento processual. 4. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, conforme dispõe o art.
435, do CPC/15. 5. Embargos de Declaração acolhidos, no sentido de suprir as omissões apontadas, concedendo-lhes efeitos infringentes, para
condenar o INSS ao pagamento da APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA, a partir do dia seguinte ao da cessação administrativa
do auxílio-doença acidentário, espécie 91, com fulcro nos artigos 42 e 43, da Lei nº 8.213/91 (compensando-se os valores percebidos mediante
tutela antecipada), com aplicação, ex offício, dos juros de mora e correção monetária de acordo com os Enunciado nº 14, 19 e 25, aprovados
pela Seção de Direito Público, desse Eg. TJPE, com publicação em 07.05.2018 e fixar os honorários advocatícios quando liquidado o julgado
(art. 85, §4º, II, do CPC/15 e Súmula 111/STJ). 6. Decisão por maioria.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração no Agravo Interno no Reexame Necessário Apelação Cível nº
0425759-2, acima referenciados, ACORDAM os Desembargadores integrantes da 4ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça e mais
dois Togados convocados para participação do julgamento nos termos do art. 942 do CPC/15, em sessão desta data, e por maioria, em acolher
os aclaratórios, concedendo-lhes efeitos infringentes, nos termos da ementa supra, do voto e da resenha em anexo, que fazem parte integrante
do julgado.
P.R.I.
Recife, 15 de outubro de 2020.
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DIRETORIA CÍVEL
2ª Câmara Cível
DIRETORIA CÍVEL
SEGUNDA CÂMARA CÍVEL
43 ª PAUTA DE JULGAMENTO DO PLENÁRIO VIRTUAL PJE DA 2ª
CÂMARA CÍVEL, DE 30.11.2020 A 04.12.2020
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJE. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publica-
de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de
Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Pauta de Julgamento dos processos judiciais eletrônicos da 42ª Sessão VIRTUAL (disciplinada pela Instrução Normativa n° 07/2019,
publicada no DJE dos dias 11.06 e 12.06.2019), da 2ª Câmara Cível, a ser iniciada no dia 30.11.2020, às 14h e encerrada no dia 04.12.2020,
com a seguinte composição: Des. Presidente – Adalberto de Oliveira Melo e os demais Desembargadores: Alberto Nogueira Virgínio
e Stênio Neiva Coêlho.
Conforme Art.8º §2º da Instrução Normativa 07/2019, alterado pela IN TJPE nº 03 de 13 de abril de 2020 os Desembargadores: Eurico
de Barros Correi Filho e Demócrito Ramos Reinaldo Filho.
AVISOS:
1. Ex vi do art. 210, § 5º, do Regimento Interno deste Tribunal, “no prazo entre a data da publicação da pauta no Diário da Justiça
Eletrônico e o início da sessão virtual, o Ministério Público e qualquer das partes podem expressar a não concordância com o julgamento
virtual, sem motivação, circunstância que exclui o processo da pauta de julgamento virtual com o consequente encaminhamento para
a pauta presencial”.
2. Em razão dos Arts. 1º e 2º do Ato Conjunto nº06/2020 com o Art. 1º do Aviso Conjunto nº02/2020, o atendimento relativo
ao funcionamento da sessão virtual da 2ª Câmara Cível ocorrerá exclusivamente pelo e-mail do Secretário de Sessões:
ana.filgueira@tjpe.jus.br
A eventual entrega de memoriais será enviada para os endereços eletrônicos dos membros da sessão, conforme disposto no art. 3º,
§ 2º da Instrução Normativa nº 04/2020:
gabdes.alberto.nogueira@tjpe.jus.br
gabdes.adalberto.melo@tjpe.jus.br
gabdes.stenio.coelho@tjpe.jus.br
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200
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3ª Câmara Cível
PAUTA DE JULGAMENTO
DIRETORIA CÍVEL
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJE. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publica-
de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de
Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Pauta de Julgamento dos processos judiciais eletrônicos da 24ª Sessão VIRTUAL (disciplinada pela Instrução Normativa n° 07/2019,
publicada no DJE dos dias 11.06 e 12.06.2019), da 3ª Câmara Cível, a ser iniciada no dia 30.11.2020, às 9h e encerrada no dia 09.12.2020,
com a seguinte composição: Des. Presidente Bartolomeu Bueno, e os demais Desembargadores: Eduardo Sertório e o Itabira de Brito.
AVISOS:
1 - Ex vi do art. 210, § 5º, do Regimento Interno deste Tribunal, “no prazo entre a data da publicação da pauta no Diário da Justiça
Eletrônico e o início da sessão virtual, o Ministério Público e qualquer das partes podem expressar a não concordância com o julgamento
virtual, sem motivação, circunstância que exclui o processo da pauta de julgamento virtual com o consequente encaminhamento para
a pauta presencial.
2. Em razão dos Arts. 1º e 2º do Ato Conjunto nº 06/2020 com o Art. 1º do Aviso Conjunto nº 02/2020, o atendimento
relativo ao funcionamento da sessão virtual da 3ª Câmara Cível ocorrerá exclusivamente pelo e-mail da Secretária de Sessões:
wilma.lima.@tjpe.jus.br .
Órgão Colegiado: 3ª Câmara Cível - Recife
Data da Sessão: 30/11/2020
Sessão Contínua: SIM
Ordem: 001
Número: 0000200-70.2018.8.17.2380 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 08/10/2020
Polo Ativo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO(BA29442-A)
Polo Passivo: MARIA DO CARMO FERREIRA DIAS
Advogado(s) do Polo Passivo: DILENE FERREIRA TORRES(PE38553-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 002
Número: 0016447-65.2019.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 05/11/2019
Polo Ativo: BANCO BMG
Advogado(s) do Polo Ativo: ANA TEREZA DE AGUIAR VALENCA(PE33980-A)
Polo Passivo: AMAURI DO NASCIMENTO RODRIGUES
Advogado(s) do Polo Passivo: ISAAC MASCENA LEANDRO(PE49165-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO:
Ordem: 003
Número: 0024849-43.2016.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 19/03/2019
Polo Ativo: WAGNER JOSE BASTOS DE ALMEIDA
Advogado(s) do Polo Ativo: RAFAELLA GUERRA PEREIRA ALBUQUERQUE SILVA(PE36812-A) / JOAO BOSCO
ALBUQUERQUE SILVA(PE10950-A)
Polo Passivo: RENATA TINOCO BASTOS DE ALMEIDA
Advogado(s) do Polo Passivo: SILVANA MARIA DUARTE ALVES DE SOUZA(PE19689-A) / JOSE FELIX PEREIRA
EVANGELISTA(PE41210-E) / ERIKA PEREIRA CESTARO(PE0045614-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
]
Ordem: 004
Número: 0000289-04.2020.8.17.2290 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 16/08/2020
Polo Ativo: JOSE JOAQUIM DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: MURILO DE OLIVEIRA FEITOZA(PE25032-A)
Polo Passivo: BV FINANCEIRA S.A / BANCO VOTORANTIM S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: WILSON SALES BELCHIOR(PE1259-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
201
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Ordem: 005
Número: 0007401-70.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 03/06/2020
Polo Ativo: CLEIDSON JACINTO DE FREITAS / JOAO ALVES DE MELO JUNIOR
Advogado(s) do Polo Ativo: JOAO ALVES DE MELO JUNIOR(PE24277-A)
Polo Passivo: UIARA REJANE FERRARI LINS / MARINALDO CAVALCANTI LINS
Advogado(s) do Polo Passivo: GUSTAVO KLEBER DE CARVALHO FERREIRA(PE22657-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 006
Número: 0001130-84.2016.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 15/12/2016
Polo Ativo: COMPANHIA TEXTIL DO VALE - NE - CTTV
Advogado(s) do Polo Ativo: LUIS ANTONIO DE LIMA SA(PE28647-A) / HENRIQUE BURIL WEBER(PE14900-A)
Polo Passivo: EISA - EMPRESA INTERAGRICOLA S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: VIRGINIA SANTOS PEREIRA GUIMARAES(SP97606) / GERALDINE CAVALCANTI
LINS(PE20934)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 007
Número: 0001179-23.2019.8.17.9000 (AGRAVO INTERNO CíVEL)
Data de Autuação: 31/01/2019
Polo Ativo: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A
Advogado(s) do Polo Ativo: NIELSON MOREIRA DIAS JUNIOR(PE21461-A) / MAURO JOSE LINS CARVALHO
JUNIOR(PE30602-A)
Polo Passivo: COMPANHIA TEXTIL DO VALE - NE - CTTV
Advogado(s) do Polo Passivo: LUIS ANTONIO DE LIMA SA(PE28647-A) / HENRIQUE BURIL WEBER(PE14900-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 008
Número: 0002540-41.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 28/02/2020
Polo Ativo: INCORPORADORA CABRAL LTDA - EPP
Advogado(s) do Polo Ativo: PAULO ELISIO BRITO CARIBE(PE14451-A)
Polo Passivo: YDIBSA RIBEIRO D ALBUQUERQUE
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 009
Número: 0014259-20.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 30/09/2020
Polo Ativo: CLAUMIR VINICIUS MARINS SCHNEIDER
Advogado(s) do Polo Ativo: ANDRE FRUTUOSO DE PAULA(PE29250-A)
Polo Passivo: ITAU UNIBANCO S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 010
Número: 0020670-95.2018.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 03/02/2020
Polo Ativo: ALDEIA ITACON LMA EMPREENDIMENTOS SPE LTDA
Advogado(s) do Polo Ativo: PEDRO AZEDO DE MELO FILHO(PE12852-A)
Polo Passivo: HIGO DE OLIVEIRA ALCOFORADO
Advogado(s) do Polo Passivo: PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA(PE9788-A) / TATIANA DE MORAIS ARAUJO
GUIMARAES(PE32553-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 011
Número: 0000678-31.2018.8.17.3010 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 27/07/2020
Polo Ativo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO(RJ60359-A)
Polo Passivo: EMILIANA JANUARIA DE JESUS
Advogado(s) do Polo Passivo: RODRIGO HELDER AMANDO(PE25473-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 012
Número: 0030397-44.2019.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 11/07/2020
Polo Ativo: TAM LINHAS AEREAS S/A.
Advogado(s) do Polo Ativo: FABIO RIVELLI(SP297608-A)
Polo Passivo: FLAVIA WIZIACK AJAME DE QUEIROZ MONTEIRO
Advogado(s) do Polo Passivo: MIGUEL VICTOR DE SA CORDEIRO ALMEIDA(PE26931-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
202
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Ordem: 013
Número: 0001861-72.2016.8.17.2730 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 27/01/2020
Polo Ativo: ZURICH MINAS BRASIL SEGUROS S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: MARCO ROBERTO COSTA PIRES DE MACEDO(BA16021-A)
Polo Passivo: FRANCISCO TORRES
Advogado(s) do Polo Passivo: LUIZ MIGUEL DOS SANTOS(PE13721-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 014
Número: 0000606-39.2019.8.17.2580 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 30/07/2020
Polo Ativo: RAIMUNDO MOREIRA DA COSTA
Advogado(s) do Polo Ativo: JOSE VERISSIMO BRAGA MARTINS DA PAIXAO(GO47692-A)
Polo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do Polo Passivo: CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO(SE1600-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 015
Número: 0010013-83.2017.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 13/10/2017
Polo Ativo: SAVIO TIGRE LEAO / JURANDI CLEMENTINO DE SOUZA / CARLOS ANTONIO CAMPOS / FABIO OLIVEIRA HOLLANDA VALENTE / GERALD
DE HOLLANDA VALENTE / JOSE RIBAMAR DOS SANTOS FILHO / FERNANDA
DE ALMEIDA AMAZONAS
Advogado(s) do Polo Ativo: PAULO COLLIER DE MENDONCA(PE20833-A)
Polo Passivo: TECNICA PROJETOS LTDA
Advogado(s) do Polo Passivo: SAMIRA QUINTELLA FARAH(PE25931-A) / RAFAEL BLACK DE ALBUQUERQUE
(PE20840-A) / VICTORINO DE BRITO VIDAL FILHO(PE16681-A)
Relator: ITABIRA DE BRITO FILHO
Ordem: 016
Número: 0009200-51.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 01/07/2020
Polo Ativo: MARIA CRISTINA SERRANO CRUZ
Advogado(s) do Polo Ativo: THIAGO ARAUJO HINRICHSEN(PE39969-A) / IGOR HENRIQUE DE CASTRO
BARBOSA(PE36657-A) / GUILHERME VICTALINO REINAUX(PE41130-A)
Polo Passivo: SUL AMERICA SEGURO SAUDE S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: THIAGO PESSOA ROCHA(PE29650-A)
Relator: ITABIRA DE BRITO FILHO
Ordem: 017
Número: 0000597-77.2019.8.17.2580 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 06/08/2020
Polo Ativo: MARIA ZULENE ALVES CANUTO
Advogado(s) do Polo Ativo: JOSE VERISSIMO BRAGA MARTINS DA PAIXAO(GO47692-A)
Polo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO(BA29442-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 018
Número: 0004929-96.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 28/04/2020
Polo Ativo: SICREDI RECIFE - COOPERATIVA DE CREDITO DO GRANDE RECIFE, ZONA DA MATA NORTE E SUL
Advogado(s) do Polo Ativo: PAULO CAVALCANTI DE RANGEL MOREIRA(PE4511-A)
Polo Passivo: ELCIONE SOARES DO NASCIMENTO
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 019
Número: 0009899-42.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 09/07/2020
Polo Ativo: CLEIDSON JACINTO DE FREITAS / JOAO ALVES DE MELO JUNIOR
Advogado(s) do Polo Ativo: JOAO ALVES DE MELO JUNIOR(PE24277-A)
Polo Passivo: UIARA REJANE FERRARI LINS / MARINALDO CAVALCANTI LINS
Advogado(s) do Polo Passivo: GUSTAVO KLEBER DE CARVALHO FERREIRA(PE22657-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 020
Número: 0000975-62.2019.8.17.3120 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 17/11/2020
Polo Ativo: JOSE JOAO DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Ativo: JOSE FABIANO LOPES LINO DE OLIVEIRA(PE891-A)
Polo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do Polo Passivo: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO(PE23255-A)
Relator: ITABIRA DE BRITO FILHO
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 021
Número: 0003386-58.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 18/03/2020
Polo Ativo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do Polo Ativo: WILSON SALES BELCHIOR(PE1259-A)
Polo Passivo: MARIA VENECI DIAS DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Passivo: SANDRO JOSE DOS SANTOS(PE40474-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 022
Número: 0001950-46.2019.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 12/08/2019
Polo Ativo: INSTITUTO DO FIGADO E TRANSPLANTE DE PERNAMBUCO - IFP
Advogado(s) do Polo Ativo: RAMIRO BECKER(PE19074-A) / MARCELA VENTURA NOGUEIRA(PE34142-A) /
LEONARDO JOSE BELTRAO PEREIRA(PE31495-A)
Polo Passivo: AIR PRODUCTS BRASIL LTDA.
Advogado(s) do Polo Passivo: SAMUEL AVERBACH JUNIOR(RJ069986-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 023
Número: 0006262-20.2019.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 06/05/2019
Polo Ativo: EDUARDO VIEIRA PASCOAL DE MACEDO
Advogado(s) do Polo Ativo: CAMILA VIEIRA MARINHO(PE35669-A)
Polo Passivo: PATRICIA NUNES DA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 024
Número: 0004794-21.2019.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 05/04/2019
Polo Ativo: PATRICIA NUNES DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo:
Polo Passivo: EDUARDO VIEIRA PASCOAL DE MACEDO
Advogado(s) do Polo Passivo: CAMILA VIEIRA MARINHO(PE35669-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 025
Número: 0072300-59.2019.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 26/08/2020
Polo Ativo: MARIA DO CARMO SOARES SANTOS
Advogado(s) do Polo Ativo: ONILDO OLAVO FERREIRA(PE9762-A)
Polo Passivo: COMPESA
Advogado(s) do Polo Passivo: PATRICIA DIAS CORREIA(PE21581-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 026
Número: 0023404-87.2016.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 15/05/2020
Polo Ativo: LADJANE SEVERINA ALVES DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: WILSON FEITOSA DA SILVA(PE14519-A) / LUIGI ANTONIO QUEIROZ LUCAS
(PE41300-A)
Polo Passivo: HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA
Advogado(s) do Polo Passivo: TACIANO DOMINGUES DA SILVA(PE9796-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 027
Número: 0123027-96.2018.8.17.2990 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 26/11/2019
Polo Ativo: MAXIMILIAN FREIRE DA CUNHA LIMA
Advogado(s) do Polo Ativo: ANDRE FRUTUOSO DE PAULA(PE29250-A)
Polo Passivo: BV FINANCEIRA S.A
Advogado(s) do Polo Passivo: WILSON SALES BELCHIOR(PE1259-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 028
Número: 0017643-75.2016.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/10/2019
Polo Ativo: JOSE WILLAMS DA SILVA OLIVEIRA
Advogado(s) do Polo Ativo: PAULO RODRIGO LOPES DE OLIVEIRA(PE29792-A) / KATIENE GOUVEIA DE
SANTANA(PE28579-A)
Polo Passivo: BV FINANCEIRA S.A
Advogado(s) do Polo Passivo: HAMILTON PEREIRA DA MOTA JUNIOR(PE17025-A) / MARINA BASTOS DA
PORCIUNCULA BENGHI(PE983-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
204
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 029
Número: 0000326-10.2019.8.17.2470 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 29/05/2020
Polo Ativo: IMOBILIARIA NOVO DO MURO LTDA - EPP
Advogado(s) do Polo Ativo: MARIA EDUARDA FIGUEIROA TAVARES DA SILVA(PE43869-A)
Polo Passivo: MARIA EDUARDA BATISTA DE LIMA
Advogado(s) do Polo Passivo: FELIPE LOPES DE AZEVEDO(PE25222-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 030
Número: 0021733-98.2018.8.17.2990 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 22/05/2020
Polo Ativo: EMPRESA DE TURISMO DE PERNAMBUCO S/A
Advogado(s) do Polo Ativo: JOSE ANTONIO BARBOSA FERREIRA(PE8776-A)
Polo Passivo: SOCIEDADE DOS FORROZEIROS PE-DE-SERRA E AI - SOFOPS
Advogado(s) do Polo Passivo: GILMAR GILVAN DA SILVA(PE32199-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 031
Número: 0001052-21.2017.8.17.3030 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 19/06/2020
Polo Ativo: Banco Itaúcard S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: TALITA VALENCA CAVALCANTI DE SA(PE1886-A)
Polo Passivo: VERA LUCIA DA HORA
Advogado(s) do Polo Passivo: ANTONIO LOUREIRO MACIEL NETO(PE32007-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 032
Número: 0006741-61.2016.8.17.2810 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 05/12/2019
Polo Ativo: MIRIAN DA LUZ DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: GIOVANNI ATANASIO DE FREITAS LIMA(PE17943-A) / GISELE FREITAS DE
LIMA(PE17023-A)
Polo Passivo: RADIO BETEL LTDA. - ME
Advogado(s) do Polo Passivo: CARLOS LEONARDO DE SANTANA(PE21028-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 033
Número: 0000054-40.2020.8.17.2580 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 05/08/2020
Polo Ativo: ANTONIO DIAS PINHEIRO
Advogado(s) do Polo Ativo: MURILO DE OLIVEIRA FEITOZA(PE25032-A)
Polo Passivo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO(SE1600-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 034
Número: 0008040-15.2018.8.17.3130 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 24/08/2020
Polo Ativo: EDILZON GALHARDO LOPES
Advogado(s) do Polo Ativo: LUIZ SERGIO DE VASCONCELOS JUNIOR(DF29296-A)
Polo Passivo: INDUSTRIAS COELHO SA
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
4ª Câmara Cível
PAUTA DE JULGAMENTO
DIRETORIA CÍVEL
PAUTA DE JULGAMENTO ELETRÔNICA DO DIA 30/11 A 09/12/2020
SESSÃO DO PLENÁRIO VIRTUAL PJE - 4ª CÂMARA CÍVEL
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-
publica-de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização
de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Pauta de Julgamento dos processos judiciais eletrônicos da 32ª sessão VIRTUAL (disciplinada pela Instrução Normativa n° 07/2019,
publicada no DJE dos dias 11.06 e 12.06.2019), da 4ª Câmara Cível, a ser iniciada no dia 30/11/2020, às 14:00h e encerrada no dia
09/12/2020, com a seguinte composição: Des. Presidente Jones Figueirêdo, e os demais Desembargadores: Eurico de Barros Correia
Filho, Francisco Manoel Tenório dos Santos, Stênio José de Sousa Neiva Coêlho e Itamar Pereira da Silva Júnior
AVISOS:
1. Ex vi do art. 210, § 5º, do Regimento Interno deste Tribunal, “no prazo entre a data da publicação da pauta no Diário da Justiça
Eletrônico e o início da sessão virtual, o Ministério Público e qualquer das partes podem expressar a não concordância com o julgamento
virtual, sem motivação, circunstância que exclui o processo da pauta de julgamento virtual com o consequente encaminhamento para
a pauta presencial”.
2. Em razão dos art. 1º e 2º, do Ato Conjunto nº 6/2020 c/c art. 1º, do Aviso Conjunto nº 2/2020, o atendimento relativo ao funcionamento
da sessão virtual da 4ª Câmara Cível ocorrerá exclusivamente pelo e-mail do Secretário de Sessões: rafael.cacau@tjpe.jus.br
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Polo Ativo: FREEDOM VEICULOS ELETRICOS LTDA / ORTOPEDIA ESPECIAL LTDA - ME / ALDECI SILVA CICERO / EDUARDO LIBERALINO
SILVA CICERO
Advogado(s) do Polo Ativo: DOADI GUIMARAES BORBA JUNIOR(RS77310-A) / ROBERTO MARTINEZ SILVEIRA(RS80428-A) / SIMONE
MARIA DA SILVA(PE30039-A) / RICARDO TARCISIO FEITOSA NEVES(PE36827-A)
Polo Passivo: ALDECI SILVA CICERO / EDUARDO LIBERALINO SILVA CICERO / FREEDOM VEICULOS ELETRICOS LTDA / ORTOPEDIA
ESPECIAL LTDA - ME
Advogado(s) do Polo Passivo: RICARDO TARCISIO FEITOSA NEVES(PE36827-A) / DOADI GUIMARAES BORBA JUNIOR(RS77310-A) /
ROBERTO MARTINEZ SILVEIRA(RS80428-A) / SIMONE MARIA DA SILVA(PE30039-A)
Relator: FRANCISCO MANOEL TENORIO DOS SANTOS
Situação: Pautado
06. Número: 0011331-96.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 05/08/2020
Polo Ativo: KARLA DAYANE CANDIDO DE FARIAS
Advogado(s) do Polo Ativo: JUCIARA SOUTO BARBOSA GIRAO(PE47171-A) / CAMILA GRAZIELLA LANNIA RAMADA(PE49920) / ANDREZZA
MOREIRA HENRIQUE(PE49911)
Polo Passivo: LUIZ SALVIO FIGUEIREDO CONCEICAO / SILVANA CANDIDO VASCONCELOS
Advogado(s) do Polo Passivo: BRUNO JOSE XAVIER MARTINS(PE26711-A)
Relator: FRANCISCO MANOEL TENORIO DOS SANTOS
Situação: Pautado
07. Número: 0041569-51.2017.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 06/10/2020
Polo Ativo: SUL AMERICA SEGURO SAUDE S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: THIAGO PESSOA ROCHA(PE29650-A) / ROBERTO GILSON RAIMUNDO FILHO(PE18558-A)
Polo Passivo: CATARINA CABRAL AZEVEDO
Advogado(s) do Polo Passivo: LEONARDO DE ALMEIDA CAVALCANTI JUNIOR(PE18977-A) / DéBORA DE ALMEIDA CAVALCANTI(PE23271-
A)
Relator: FRANCISCO MANOEL TENORIO DOS SANTOS
Situação: Pautado
08. Número: 0012103-59.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 20/08/2020
Polo Ativo: PAULO AZEVEDO DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: RIVADAVIA BRAYNER CASTRO RANGEL(PE13091-A) / ANDRE LUIZ LINS DE CARVALHO(PE17183-A) / AMARO
GONCALVES MENDES JUNIOR(PE23227-A)
Polo Passivo: GEISA LUCIA DE ARAUJO CERQUEIRA
Advogado(s) do Polo Passivo: VICTOR GOMES SAMPAIO(PE36255) / ARY ARAUJO DE SANTA CRUZ OLIVEIRA JUNIOR(PE10114-A)
Relator: FRANCISCO MANOEL TENORIO DOS SANTOS
Situação: Pautado
09. Número: 0023003-88.2016.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 20/07/2020
Polo Ativo: CONDOMINIO EDIFICIO BAIA DE CORDOBA
Advogado(s) do Polo Ativo: ROGERIO MOTA E ALBUQUERQUE FILHO(PE23699-A)
Polo Passivo: ALOISIO ROSADO FILHO
Advogado(s) do Polo Passivo: SERGIO VERAS MEIRELES(MA8187-A)
Relator: FRANCISCO MANOEL TENORIO DOS SANTOS
Situação: Pautado
10. Número: 0008515-65.2015.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 20/08/2020
Polo Ativo: GB GABRIEL BACELAR CONSTRUCOES S/A.
Advogado(s) do Polo Ativo: LUCIANA BATISTA DE OLIVEIRA(PE27364-A) / EDUARDO WANDERLEY BEZERRA E SILVA(PE30282-A)
Polo Passivo: RENATO CABRAL LEAL / DANIELLE SAMPAIO BRITO
Advogado(s) do Polo Passivo: PATRICIA MIRON DE SIQUEIRA FERRAZ(PE27421-A)
Relator: FRANCISCO MANOEL TENORIO DOS SANTOS
Situação: Pautado
11. Número: 0000491-73.2019.8.17.3370 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 25/09/2020
Polo Ativo: ROSIMERI MARIA DO NASCIMENTO
Advogado(s) do Polo Ativo: INGRID EMILI CAVALCANTE DE ALENCAR(PE46777-A)
Polo Passivo: OMNI S/A CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Advogado(s) do Polo Passivo: FLAIDA BEATRIZ NUNES DE CARVALHO(MG96864-A)
Relator: FRANCISCO MANOEL TENORIO DOS SANTOS
Situação: Pautado
12. Número: 0009426-46.2019.8.17.3130 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 15/06/2020
Polo Ativo: MARIA FRANCISCA DO NASCIMENTO
Advogado(s) do Polo Ativo: JOSE VERISSIMO BRAGA MARTINS DA PAIXAO(GO47692-A)
Polo Passivo: BCV - BANCO DE CREDITO E VAREJO S/A.
Advogado(s) do Polo Passivo: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO(PE23255-A)
Relator: FRANCISCO MANOEL TENORIO DOS SANTOS
Situação: Pautado
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Advogado(s) do Polo Passivo: GABRIELLE QUEIROZ DE ANDRADE(PE19518-D) / DANIELLE SIQUEIRA DO NASCIMENTO MARTINEZ
LOPES(PE24248-A)
Relator: FRANCISCO MANOEL TENORIO DOS SANTOS
Situação: Pautado
46. Número: 0000521-32.2019.8.17.2490 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 28/08/2020
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO(PE33668-A)
Polo Passivo: JOSUE CARLOS SARMENTO
Advogado(s) do Polo Passivo: JANE OLIVEIRA CORREIA DE MELO(PE28834-A) / MANUELA DOS SANTOS SOARES LIRA(PE27887-A)
Relator: FRANCISCO MANOEL TENORIO DOS SANTOS
Situação: Pautado
47. Número: 0013258-21.2015.8.17.2001 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO)
Data de Autuação: 25/10/2017
Polo Ativo: BRADESCO SAUDE S/A
Advogado(s) do Polo Ativo: THIAGO PESSOA ROCHA(PE29650-A)
Polo Passivo: MARIA MADALENA PESSOA GUERRA
Advogado(s) do Polo Passivo: FERNANDA RANNA MELO RODRIGUES DE LIMA(PE35596-A)
Relator: FRANCISCO MANOEL TENORIO DOS SANTOS
Situação: Pautado
Sobra(s): (12/12/2019)
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Situação: Pautado
62. Número: 0000723-27.2019.8.17.2290 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 17/08/2020
Polo Ativo: FRANCISCA DELFINA DE SA
Advogado(s) do Polo Ativo: MURILO DE OLIVEIRA FEITOZA(PE25032-A)
Polo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do Polo Passivo: CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO(SE1600-A)
Relator: EURICO DE BARROS CORREIA FILHO
Situação: Pautado
63. Número: 0000125-39.2020.8.17.2290 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 17/08/2020
Polo Ativo: FRANCISCO FAUSTO DE LIMA
Advogado(s) do Polo Ativo: MURILO DE OLIVEIRA FEITOZA(PE25032-A)
Polo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO(RJ60359-A)
Relator: EURICO DE BARROS CORREIA FILHO
Situação: Pautado
64. Número: 0033582-88.2019.8.17.2810 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 10/08/2020
Polo Ativo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do Polo Ativo: WILSON SALES BELCHIOR(PE1259-A)
Polo Passivo: MARCOS HENRIQUE DOS SANTOS CONCEICAO
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: EURICO DE BARROS CORREIA FILHO
Situação: Pautado
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Advogado(s) do Polo Ativo: DIOGENES DA LUZ ALENCAR(PE23537-A) / ANNA MARIA SIMPLICIO DA CRUZ BARROS(PE42914-A) / BRUNO
DA CRUZ GRANGEIRO(PE36900-A)
Polo Passivo: BV FINANCEIRA S.A
Advogado(s) do Polo Passivo: WILSON SALES BELCHIOR(PE1259-A)
Relator: EURICO DE BARROS CORREIA FILHO
Situação: Pautado
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Advogado(s) do Polo Ativo: FRANCELINA RANIELLE SANTOS DE ANDRADE(PE41840-A) / MARCO AURELIO NUNES DE OLIVEIRA(PI10551-
A) / RONY SIMOES GOMES DE BRITO(PE44818-A) / THIAGO LEAO E SILVA(PI9630-A)
Polo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do Polo Passivo: CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO(SE1600-A)
Relator: EURICO DE BARROS CORREIA FILHO
Situação: Pautado
96. Número: 0013641-75.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 18/09/2020
Polo Ativo: VANESSA LEAL RAMOS
Advogado(s) do Polo Ativo: CIRO MACHADO DA COSTA AZEVEDO(PE30250-A) / CAIO MACHADO DA COSTA AZEVEDO(PE29071-A) /
NATALIA CAROLINA PAES FREIRE FALCAO(PE31856-A)
Polo Passivo: MARCOS PAULO GOMES DE MATTOS
Advogado(s) do Polo Passivo: GISELE DA COSTA PEREIRA MARTORELLI(PE15051-A)
Relator: EURICO DE BARROS CORREIA FILHO
Situação: Pautado
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
6ª Câmara Cível
Observação: O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJE. Independentemente de cadastro prévio, a
parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/
pje-2-grau/consulta-publica-de-processos. Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema,
sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do
seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Pauta de Julgamento dos processos judiciais eletrônicos da sessão VIRTUAL (disciplinada pela Instrução Normativa n° 07/2019,
publicada no DJE dos dias 11.06 e 12.06.2019), da 6ª Câmara Cível, a ser iniciada no dia 30.11.2020, às 14h e encerrada até o dia
09.12.2020, com a seguinte composição: Des. Presidente Antônio Fernando Araújo Martins e os demais Desembargadores: Francisco
Manoel Tenório dos Santos e Fábio Eugênio Dantas de Oliveira Lima
AVISOS:
1.Conforme Art.8º §2º da Instrução Normativa 07/2019, alterado pela IN TJPE nº 03 de 13 de abril de 2020 os Desembargadores: Adalberto
Melo e Alberto Nogueira Virgínio.
2. Ex vi do art. 210, § 5º, do Regimento Interno deste Tribunal, no prazo entre a data da publicação da pauta no Diário da Justiça Eletrônico
e o início da sessão virtual, o Ministério Público e qualquer das partes podem expressar a não concordância com o julgamento virtual,
sem motivação, circunstância que exclui o processo da pauta de julgamento virtual com o consequente encaminhamento para a pauta
presencial.
3. Em razão dos Arts. 1º e 2º do Ato Conjunto nº06/2020 com o Art. 1º do Aviso Conjunto nº02/2020, o atendimento
relativo ao funcionamento da sessão virtual da 6ª Câmara Cível ocorrerá exclusivamente pelo e-mail da Secretária de Sessões:
renata.lira@tjpe.jus.br
4. A eventual entrega de memoriais será enviada para os endereços eletrônicos dos membros da sessão, conforme disposto no art.
3º, § 2º da Instrução Normativa nº 04/2020:
gabdes.fernando.martins@tjpe.jus.br
gabdes.fabio.eugenio@tjpe.jus.br
gabdes.francisco.tenorio@tjpe.jus.br
RELAÇÃO DE JULGAMENTO
Ordem: 001
Número: 0001571-26.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 07/02/2020
Polo Ativo: ANTONIO DE CARVALHO BARBOSA
Advogado(s) do Polo Ativo: DEBORA MARIA CALHEIROS BARROCA(AL16843-A) / ISAAC MASCENA LEANDRO(PE49165-A)
Polo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do Polo Passivo: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO(PE23255-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 002
Número: 0000510-49.2018.8.17.2001 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 11/03/2019
219
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 003
Número: 0025180-25.2016.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 07/07/2017
Polo Ativo: MARGARIDA MARIA MAGALHAES DE MELO
Advogado(s) do Polo Ativo: REGILANE CRISTINA DA SILVA(PE35039-A) / EDSON ANTONIO DA SILVA(PEA3883300)
Polo Passivo: SEBASTIAO BARBALHO DE MELO
Advogado(s) do Polo Passivo:
Terceiro Interessado: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 004
Número: 0009324-05.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 08/08/2018
Polo Ativo: SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado(s) do Polo Ativo: CLAUDIA VIRGINIA CARVALHO PEREIRA DE MELO(PE20670-A)
Polo Passivo: TATIANE PAIVA BRAGA DE LIMA / NATAN DA SILVA DE SANTANA / MARIA SUELI PAIVA DE ANDRADE / JUAREZ PEDRO DA
SILVA / ERALDO PEREIRA LIMA / ANTONIO MENDES DE SOUSA
Advogado(s) do Polo Passivo: MARÍLIA GABRIELA RIBEIRO DE ARRUDA(PE30777-A) / NATALIA SANTOS CAVALCANTI GUERRA(PE27932-
A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 005
Número: 0001270-60.2017.8.17.2218 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 28/05/2018
Polo Ativo: FRANCISCO SIMOES DA COSTA FILHO - ME
Advogado(s) do Polo Ativo: RAFAEL ALBUQUERQUE ARAUJO(PE25605-A) / DIOGO JOSE DA SILVA COSTA(PE36000-A)
Polo Passivo: OI MOVEL S.A. / CAMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RECIFE
Advogado(s) do Polo Passivo: RAQUEL BRAGA VIEIRA(PE29084-A) / DANIELY DONATA LOUREIRO(PE25188-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 006
Número: 0059867-57.2018.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 24/08/2020
Polo Ativo: MARIA DE LOURDES DOS SANTOS PINHEIRO / WANDERLANIA DOS SANTOS PINHEIRO QUINZINHO
Advogado(s) do Polo Ativo: SUSANE FONSECA DIAS CORREIA NOGUEIRA(PE27462-A)
Polo Passivo: CELPE
Advogado(s) do Polo Passivo: FELICIANO LYRA MOURA(PE21714-A)
Terceiro Interessado: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 007
Número: 0001447-76.2018.8.17.3030 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 22/11/2019
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO(PE33668-A)
Polo Passivo: CREUSA FERREIRA DA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 008
Número: 0002841-02.2017.8.17.2110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 10/08/2020
Polo Ativo: ELETROPETRO MOTOS LTDA - ME
Advogado(s) do Polo Ativo: JOAO PAULO DE OLIVEIRA E SILVA(PE30567-A)
Polo Passivo: LINDOMERCIA GLEIDE RODRIGUES FERREIRA
Advogado(s) do Polo Passivo: CATARINA ARTHEMENS SIQUEIRA CARVALHO(PE35974-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 009
Número: 0044085-44.2017.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 14/06/2018
Polo Ativo: SHIRLEY DIAS DE SANTANA DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: HIGINIO LUIS ARAÚJO MARINSALTA(PE25616-A) / BARBARA CAROLINE PONDACO(PE35523-A)
Polo Passivo: TIM NORDESTE S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA(RN1057-S)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 010
Número: 0000956-26.2016.8.17.2970 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 11/09/2020
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE786-A)
Polo Passivo: ANTAO RODRIGUES DA SILVA FILHO / FABIOLA SANTOS RODRIGUES DA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: JOSE ARI DE CAMPOS FREITAS(PE13407-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 011
Número: 0011965-11.2018.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 22/03/2019
Polo Ativo: HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA / MARIA LUCIA CARVALHO DE LIMA
Advogado(s) do Polo Ativo: TACIANO DOMINGUES DA SILVA(PE9796-A) / DANIEL DIAS(PE37704-A) / RENATO NOGUEIRA DE SOUZA
MENDES(PE37713-A)
Polo Passivo: MARIA LUCIA CARVALHO DE LIMA / HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA
Advogado(s) do Polo Passivo: DANIEL DIAS(PE37704-A) / RENATO NOGUEIRA DE SOUZA MENDES(PE37713-A) / TACIANO DOMINGUES
DA SILVA(PE9796-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
221
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 012
Número: 0134950-79.2018.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 11/07/2019
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: FELICIANO LYRA MOURA(PE21714-A)
Polo Passivo: MARIA DAS DORES MARTINS GASPAR
Advogado(s) do Polo Passivo: DANIEL AUGUSTO SILVA CAVALCANTI(PE34026-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 013
Número: 0000093-31.2018.8.17.3510 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 07/08/2019
Polo Ativo: MARIA MATIAS FILHA DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: WILSON SENA BRASIL(PE38500-A)
Polo Passivo: AVON COSMETICOS LTDA.
Advogado(s) do Polo Passivo: HORACIO PERDIZ PINHEIRO NETO(SP157407-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 014
Número: 0128087-10.2018.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 20/02/2020
Polo Ativo: MANOELA BRASIL FERNANDES DE ALBUQUERQUE
Advogado(s) do Polo Ativo: CAROLINA BRITO XAVIER DE LUNA(PE35211-A) / CAMILA BUARQUE CABRAL(PE31076-A)
Polo Passivo: JOAO VIRGILIO DA SILVA RAMOS ANDRE
Advogado(s) do Polo Passivo: DJALMA JOSE GONCALVES RAPOSO(PE5852-A) / DJALMA GONCALVES RAPOSO NETTO(PE27756-A) /
MARIA ISABEL DE LIMA RAMOS(PE45237-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 015
Número: 0000075-55.2018.8.17.3010 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 01/04/2019
Polo Ativo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do Polo Ativo: WILSON SALES BELCHIOR(PE1259-A)
Polo Passivo: MANOEL JOAO DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Passivo: FAIRLAN ANDERSON GONCALVES MATIAS(PE35460-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 016
Número: 0000803-78.2017.8.17.3480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 19/05/2020
Polo Ativo: MARIA AUXILIADORA DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Ativo: EVERALDO JOSE DA SILVA JUNIOR(PE40774-A) / MARCOS ANTONIO DE VASCONCELOS(PE9118-A) / REGINA
COELI GALVAO GOMES(PE37346-A) / EVERALDO JOSE DA SILVA(PE31471-A)
Polo Passivo: CELPE
Advogado(s) do Polo Passivo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE786-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 017
222
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 018
Número: 0028210-34.2017.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 06/06/2019
Polo Ativo: UNIMED CARUARU COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Advogado(s) do Polo Ativo: SAMIR DE SIQUEIRA ALVES(PE27990-A)
Polo Passivo: TACIO ROMERO DE SOUZA MACIEL / TACIANA DE SOUZA MACIEL RAMOS / JESUNITA BATISTA DE SOUZA
Advogado(s) do Polo Passivo: CAMILA MARIA RIBEIRO COSTA(PE37115-A) / DANIELLE MONTARROYOS SIMOES(PE35991-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 019
Número: 0001038-67.2020.8.17.9000 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 29/01/2020
Polo Ativo: PAULO JOSE DA SILVA JUNIOR
Advogado(s) do Polo Ativo: RODRIGO DE SA LIBORIO(PE37578-A)
Polo Passivo: PAULO JOSE DA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Observação: Última sessão realizada em 2020-08-03(id:4097)À unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso, nos termos do voto da
Relatoria"
Ordem: 020
Número: 0010325-13.2018.8.17.2990 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 31/03/2020
Polo Ativo: MARIA DO SOCORRO GOMES PEREIRA
Advogado(s) do Polo Ativo: HUGO LEONARDO MONTANHA NAZARIO(PE17553-A)
Polo Passivo: NORMA IRACEMA PEREIRA DE AZEVEDO / JOSE LEOPOLDO DE AZEVEDO NETO
Advogado(s) do Polo Passivo: JAIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR(DF32907-A) / MAURICIO BARRETO PEDROSA FILHO(PE13804-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 021
Número: 0009158-36.2019.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 18/06/2019
Polo Ativo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do Polo Ativo: GLAUBER PASCHOAL PEIXOTO SANTANA(SE3800-A)
Polo Passivo: LUCIANA ALMEIDA DO REGO BARROS / PLANETA AGUA EXPRESS LTDA - EPP
Advogado(s) do Polo Passivo: AMANDA MELO BELFORT(PE30201-A) / CARLOS MAGALHÃES BELFORT NETO(PE26140-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 022
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 023
Número: 0016656-68.2018.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 30/09/2020
Polo Ativo: FLAF CONTABILIDADE, TREINAMENTO E SERVICOS EMPRESARIAIS EIRELI - ME
Advogado(s) do Polo Ativo: REGINALDO JOSE DE MEDEIROS(PE9840-A)
Polo Passivo: VLM ASSESSORIA LTDA
Advogado(s) do Polo Passivo: EDUARDO WANDERLEY BEZERRA E SILVA(PE30282-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 024
Número: 0032920-34.2016.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 21/10/2019
Polo Ativo: IBGM - INSTITUTO BRASILEIRO DE GESTAO & MARKETING LTDA - EPP / IBGM - INSTITUTO BRASILEIRO DE GESTAO &
MARKETING LTDA - EPP / LETICIA BEZERRA FINIZOLA DA CUNHA
Advogado(s) do Polo Ativo: SHIRLEY CASSIA OLIVEIRA ALVES FIGUEIREDO(PE39477-A) / JOSE JOSUEL FLORENCIO(PE11348-A)
Polo Passivo: LETICIA BEZERRA FINIZOLA DA CUNHA / IBGM - INSTITUTO BRASILEIRO DE GESTAO & MARKETING LTDA - EPP / IBGM
- INSTITUTO BRASILEIRO DE GESTAO & MARKETING LTDA - EPP
Advogado(s) do Polo Passivo: JOSE JOSUEL FLORENCIO(PE11348-A) / SHIRLEY CASSIA OLIVEIRA ALVES FIGUEIREDO(PE39477-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 025
Número: 0011245-28.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 04/08/2020
Polo Ativo: EXPEDITA MARIA DE ANDRADE
Advogado(s) do Polo Ativo: ALEXANDRE HUGO PEREIRA DE CARVALHO RODRIGUES(PE28159-A)
Polo Passivo: ITAU UNIBANCO S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 026
Número: 0053775-29.2019.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 30/07/2020
Polo Ativo: UNIMED RECIFE COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO / CENTRAL NACIONAL UNIMED - COOPERATIVA CENTRAL
Advogado(s) do Polo Ativo: ROMULO MARINHO FALCAO(PE20427-A) / ANTONIO EDUARDO GONCALVES DE RUEDA(PE16983-A)
Polo Passivo: ALICE SOARES VIANA
Advogado(s) do Polo Passivo: VINICIUS NOVAES DE CARVALHO(PE35586-A) / WAGNER JOSE DA SILVA(PE34836-A) / JORGE BRUNO
VIEIRA(PE34994-A)
Terceiro Interessado: Ministério Público do Estado de Pernambuco.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 027
Número: 0000273-56.2019.8.17.2170 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 25/03/2020
Polo Ativo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do Polo Ativo: ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA(PE26687-D)
Polo Passivo: JOSE SEVERINO DA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: GLEYCE JACQUELINE RIBEIRO DE SANTANA(PE26235-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 028
Número: 0013266-11.2019.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 02/09/2019
Polo Ativo: EDVALDO GOMES CORREIA
Advogado(s) do Polo Ativo: BERNARDO CARDOSO PEREIRA GUERRA(PE27698-A) / FLAVIO LUIZ LORENA AFONSO BARBOSA(PE31403-
A) / RODOLFO GUILHERME FERNANDES MATTOS(PE28471-A)
Polo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 029
Número: 0012606-80.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 31/08/2020
Polo Ativo: SERGIO DUARTE DE PAIVA
Advogado(s) do Polo Ativo: HENRIQUE NEVES MARIANO(PE13889-A)
Polo Passivo: CLUBE CAMPESTRE SETE CASUARINAS
Advogado(s) do Polo Passivo: EDUARDO WANDERLEY BEZERRA E SILVA(PE30282-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 030
Número: 0008283-66.2019.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 06/06/2019
Polo Ativo: ROSEANE MARIA LINS DE ALBUQUERQUE
Advogado(s) do Polo Ativo: ISABELLA MARIA ALBUQUERQUE BIEGING DE MENEZES(PE28298-A)
Polo Passivo: AMIL ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO(PE23255-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 031
Número: 0001960-11.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 12/02/2020
Polo Ativo: MARIA DAS GRACAS BRITO LEITE
Advogado(s) do Polo Ativo: MACSUEL ALVES DA SILVA(PE40446-A)
Polo Passivo: BANCO DO BRASIL SA
Advogado(s) do Polo Passivo: RICARDO LOPES GODOY(MG77167-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 032
Número: 0001016-45.2017.8.17.3590 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 10/04/2019
Polo Ativo: SKY BRASIL SERVICOS LTDA
Advogado(s) do Polo Ativo: DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA(MS6835-A) / WILSON SALES BELCHIOR(PE1259-A)
Polo Passivo: MARCIO FRANCELINO DA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: EDUARDO SOARES DE SIQUEIRA NETO(PE28074-A) / SORAIA DE FATIMA VELOSO MARTINS
BERTI(PE31007-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 033
Número: 0044175-86.2016.8.17.2001 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 12/04/2018
Polo Ativo: IAN COUTINHO MAC DOWELL DE FIGUEIREDO / ANDREA MELO BAUTISTA
Advogado(s) do Polo Ativo: IAN COUTINHO MAC DOWELL DE FIGUEIREDO(PE19595-A)
Polo Passivo: OI MOVEL S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL
Advogado(s) do Polo Passivo: RAQUEL BRAGA VIEIRA(PE29084-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Observação: Última sessão realizada em 2020-08-31(id:4233)À unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso, nos termos do voto da
Relatoria"
Ordem: 034
Número: 0010589-58.2016.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 06/02/2018
Polo Ativo: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A
Advogado(s) do Polo Ativo: WILSON SALES BELCHIOR(PE1259-A)
Polo Passivo: ALEXANDRE JOSE DE LIMA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: RENATO CESAR MALHEIROS CAVALCANTI(PE31915-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 035
Número: 0003022-53.2018.8.17.2470 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 18/06/2019
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE786-A)
Polo Passivo: LUIS VIEIRA DA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: FELIPHE CESAR FERNANDES CAVALCANTI(PE32114-A) / ANDRE GOMES DA SILVA(PE42910-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 036
Número: 0012647-47.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 01/09/2020
Polo Ativo: MAURICIO MORAES LOBO SANTOS
Advogado(s) do Polo Ativo: KILMA CAVALCANTI DE MELO(PE19498-A)
Polo Passivo: BRADESCO SAUDE S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: PAULO EDUARDO PRADO(PE1335-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 037
Número: 0003525-10.2020.8.17.9000 (AçãO RESCISóRIA)
Data de Autuação: 22/03/2020
Polo Ativo: FERNANDO SOARES MACHADO DIAS
Advogado(s) do Polo Ativo: DEBORA BUARQUE CORDEIRO(PE34508-A) / PEDRO CERQUEIRA MACHADO DIAS(PE34737-A)
Polo Passivo: JOSUE HENRIQUE FONSECA DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Passivo: LUCIA MARIA BERENSTEIN - OAB PE8398
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 038
Número: 0018480-80.2019.8.17.9000 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 09/12/2019
Polo Ativo: JOAO BATISTA GOMES DE MELO / ERALDO CLEMENTINO VERA CRUZ / MARCOS ANTONIO RODRIGUES DO NASCIMENTO /
HIDERALDO FERREIRA DA SILVA / CLAUDIO GILBERTO FERRAIOLI BALDI
Advogado(s) do Polo Ativo: MÁRCIO GUSTAVO LUCENA ALVES(PE26353-D)
Polo Passivo: SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado(s) do Polo Passivo: PABLO RODRIGO NAZARETH COSTA(PE30463-A) / JULIANA DE ALMEIDA E SILVA(PE21098-A) / CLAUDIA
VIRGINIA CARVALHO PEREIRA DE MELO(PE20670-A) / MARIA EMILIA GONCALVES DE RUEDA(PE23748-A) / ANTONIO EDUARDO
GONCALVES DE RUEDA(PE16983-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Observação: Última sessão realizada em 2020-08-10(id:4121)À unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso, nos termos do voto da
Relatoria"
Ordem: 039
Número: 0012269-91.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 24/08/2020
Polo Ativo: ELIANE MARIA DA SILVA COELHO
Advogado(s) do Polo Ativo: KILMA CAVALCANTI DE MELO(PE19498-A)
Polo Passivo: BRADESCO SAUDE S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: THIAGO PESSOA ROCHA(PE29650-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 040
Número: 0007991-52.2017.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 21/08/2017
Polo Ativo: GUTENCLEIA LOPES DIAS
Advogado(s) do Polo Ativo: ERIC AQUINO NOBREGA(PE36956-A)
Polo Passivo: SOCIEDADE ANONIMA HOSPITAL ALIANCA
Advogado(s) do Polo Passivo: MATHEUS AUGUSTO SIMOES CHETTO(BA19177)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 041
Número: 0002495-04.2018.8.17.2470 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 08/07/2019
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE786-A)
Polo Passivo: MARIA CRISTINA DE SOUZA LIMA
Advogado(s) do Polo Passivo: FELIPHE CESAR FERNANDES CAVALCANTI(PE32114-A) / ANDRE GOMES DA SILVA(PE42910-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 042
Número: 0001713-66.2017.8.17.3590 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 16/08/2020
Polo Ativo: SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE / EVERALDO VIEIRA DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: PAULO EDUARDO PRADO(PE1335-A) / FELIPE DA COSTA LIMA MOURA(PE26777-A)
Polo Passivo: EVERALDO VIEIRA DA SILVA / SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE
Advogado(s) do Polo Passivo: FELIPE DA COSTA LIMA MOURA(PE26777-A) / PAULO EDUARDO PRADO(PE1335-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 043
Número: 0136105-20.2018.8.17.2001 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/11/2019
Polo Ativo: CELPE / RUBENS FRANCISCO DOS SANTOS FILHO
Advogado(s) do Polo Ativo: FELICIANO LYRA MOURA(PE21714-A) / NATHALIA VIEIRA MOURA CARNEIRO LEAO DE GUIMARAES(PE38321-
A)
Polo Passivo: RUBENS FRANCISCO DOS SANTOS FILHO / CELPE
Advogado(s) do Polo Passivo: NATHALIA VIEIRA MOURA CARNEIRO LEAO DE GUIMARAES(PE38321-A) / FELICIANO LYRA
MOURA(PE21714-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Observação: Última sessão realizada em 2020-08-31(id:4233)À unanimidade de votos, deu-se provimento ao apelo principal e negou-se
provimento ao adesivo, nos termos do voto da Relatoria"
Ordem: 044
Número: 0001839-64.2017.8.17.3090 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 02/04/2019
Polo Ativo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do Polo Ativo: WILSON SALES BELCHIOR(PE1259-A)
Polo Passivo: MARIA JOSE DA SILVA SIQUEIRA
Advogado(s) do Polo Passivo: MARIA LAIZ DE LIMA CRUZ(PE42323-A)
Terceiro Interessado: UNIVERSO ONLINE S/A - CNPJ: 01.109.184/0001-95
Advogado(s): LUIZ GUSTAVO DE OLIVEIRA RAMOS - OAB SP128998-A
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 045
Número: 0002038-69.2018.8.17.2470 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 08/07/2019
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE786-A)
Polo Passivo: SILVANIO ANTONIO DO NASCIMENTO
Advogado(s) do Polo Passivo: FELIPHE CESAR FERNANDES CAVALCANTI(PE32114-A) / ANDRE GOMES DA SILVA(PE42910-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 046
Número: 0002058-60.2018.8.17.2470 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 08/07/2019
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE786-A)
Polo Passivo: GILVANILDA MARIA DA SILVA
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Advogado(s) do Polo Passivo: FELIPHE CESAR FERNANDES CAVALCANTI(PE32114-A) / ANDRE GOMES DA SILVA(PE42910-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 047
Número: 0006397-95.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 22/05/2020
Polo Ativo: ELISAMA BEZERRA CAVALCANTI
Advogado(s) do Polo Ativo: CAMILA VIEIRA MARINHO(PE35669-A)
Polo Passivo: SABEMI SEGURADORA SA
Advogado(s) do Polo Passivo: JULIANO MARTINS MANSUR(RJ113786-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 048
Número: 0007833-08.2018.8.17.2001 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 13/03/2019
Polo Ativo: CAIXA DE ASSISTENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO BRASIL
Advogado(s) do Polo Ativo: ISABELA GUEDES FERREIRA LIMA(PE17559-A)
Polo Passivo: DANIELLE FERREIRA DE ANDRADE LIMA AMADO / MARIA LUISA DE ANDRADE LIMA AMADO / MARIA CANDIDA DE
ANDRADE LIMA AMADO
Advogado(s) do Polo Passivo: ROGERIO MOTA E ALBUQUERQUE FILHO(PE23699-A)
Terceiro Interessado: Ministério Público do Estado de Pernambuco.
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Observação: Última sessão realizada em 2020-05-11(id:3853)À unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso, nos termos do voto da
Relatoria"
Ordem: 049
Número: 0010985-48.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 30/07/2020
Polo Ativo: GUSTAVO MATOS RIBEIRO
Advogado(s) do Polo Ativo: CARLOS ALBERTO BEZERRA DE QUEIROZ FILHO(PE26727-A) / MARIA LUIZA MARANHAO DIAS
CABRAL(PE48198-A)
Polo Passivo: COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Advogado(s) do Polo Passivo: JOAO VIANEY VERAS FILHO(PE30346-A)
Terceiro Interessado: Ministério Público do Estado de Pernambuco.
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 050
Número: 0001376-71.2019.8.17.2470 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 11/12/2019
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE786-A)
Polo Passivo: JOSE FRANCISCO DO NASCIMENTO
Advogado(s) do Polo Passivo: ANDRE GOMES DA SILVA(PE42910-A) / FELIPHE CESAR FERNANDES CAVALCANTI(PE32114-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 051
Número: 0002173-81.2018.8.17.2470 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 08/07/2019
Polo Ativo: CELPE
229
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 052
Número: 0003107-39.2018.8.17.2470 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 08/07/2019
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE786-A)
Polo Passivo: MARIA CIRLENE DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Passivo: ANDRE GOMES DA SILVA(PE42910-A) / FELIPHE CESAR FERNANDES CAVALCANTI(PE32114-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 053
Número: 0003450-35.2018.8.17.2470 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 08/07/2019
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE786-A)
Polo Passivo: MARIA DO CARMO BATISTA
Advogado(s) do Polo Passivo: ANDRE GOMES DA SILVA(PE42910-A) / FELIPHE CESAR FERNANDES CAVALCANTI(PE32114-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 054
Número: 0000291-70.2018.8.17.3380 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/05/2020
Polo Ativo: CASA BAHIA COMERCIAL LTDA.
Advogado(s) do Polo Ativo: DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO(PE33668-A)
Polo Passivo: MARIA ALVES BRINGEL
Advogado(s) do Polo Passivo: AMANDA LUCENA NEVES DA LUZ(CE27044-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 055
Número: 0002322-77.2018.8.17.2470 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 21/08/2019
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE786-A)
Polo Passivo: GILVANETE MARIA VIEIRA DA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: FELIPHE CESAR FERNANDES CAVALCANTI(PE32114-A) / ANDRE GOMES DA SILVA(PE42910-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 056
Número: 0000242-09.2019.8.17.2470 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 12/12/2019
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE786-A)
Polo Passivo: ROSANGELA RAMOS DO NASCIMENTO
230
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Advogado(s) do Polo Passivo: ANDRE GOMES DA SILVA(PE42910-A) / FELIPHE CESAR FERNANDES CAVALCANTI(PE32114-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 057
Número: 0003128-15.2018.8.17.2470 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 15/10/2019
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE786-A)
Polo Passivo: PATRICIA MARIA DA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: ANDRE GOMES DA SILVA(PE42910-A) / FELIPHE CESAR FERNANDES CAVALCANTI(PE32114-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 058
Número: 0003111-76.2018.8.17.2470 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 15/10/2019
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE786-A)
Polo Passivo: MARIA DE FATIMA VICENTE DA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: ANDRE GOMES DA SILVA(PE42910-A) / FELIPHE CESAR FERNANDES CAVALCANTI(PE32114-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 059
Número: 0000211-56.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 10/01/2020
Polo Ativo: GILBERTO BEZERRA DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Ativo: MACSUEL ALVES DA SILVA(PE40446-A)
Polo Passivo: BANCO DO BRASIL SA
Advogado(s) do Polo Passivo: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES(SP128341-S)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 060
Número: 0003488-47.2018.8.17.2470 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 27/11/2019
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE786-A)
Polo Passivo: IVANETE DIAS DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Passivo: ANDRE GOMES DA SILVA(PE42910-A) / FELIPHE CESAR FERNANDES CAVALCANTI(PE32114-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 061
Número: 0004171-07.2016.8.17.2001 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 27/11/2019
Polo Ativo: CARLOS FERNANDO FONSECA FERNANDES VIEIRA
Advogado(s) do Polo Ativo: KARLA WANESSA BEZERRA GUERRA(PE26304-A) / IZES ALVES DE MENDONCA(PE34599-A)
Polo Passivo: SUL AMERICA SEGUROS GERAIS S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: THIAGO PESSOA ROCHA(PE29650-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
231
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Observação: Última sessão realizada em 2020-08-31(id:4233)À unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso, nos termos do voto da
Relatoria"
Ordem: 062
Número: 0018251-23.2019.8.17.9000 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 03/12/2019
Polo Ativo: MILTON ARAUJO MENDES / MARIA JOSE DE SOUSA LIMA / GEORGE PINTO DE AZEVEDO
Advogado(s) do Polo Ativo: RODRIGO LAPA DE ARAUJO SILVA(PE27984-A) / ANDRE LUIZ GOUVEIA DE OLIVEIRA(PE26098-A) / KEILER
AUGUSTO DE FRANÇA(PE32384-A)
Polo Passivo: SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado(s) do Polo Passivo: CLAUDIA VIRGINIA CARVALHO PEREIRA DE MELO(PE20670-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Observação: Última sessão realizada em 2020-08-04(id:4125)Por maioria de votos, deu-se provimento ao recurso, nos termos do voto da
Relatoria"
Ordem: 063
Número: 0000466-14.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 17/01/2020
Polo Ativo: UBIRATAN DE ARAUJO NOGUEIRA
Advogado(s) do Polo Ativo: DEBORA MARIA CALHEIROS BARROCA(AL16843-A) / ISAAC MASCENA LEANDRO(PE49165-A)
Polo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do Polo Passivo: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA(MG109730-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 064
Número: 0026813-71.2016.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 11/03/2019
Polo Ativo: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A
Advogado(s) do Polo Ativo: WILSON SALES BELCHIOR(PE1259-A)
Polo Passivo: MARIA TEREZA PEREIRA DA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: ANA NEIDE RIBEIRO DO NASCIMENTO(PE0039126-A) / JOSE ARAUJO HOLANDA FILHO(PE0037639-A) /
RENATA TERESA COUTINHO HERACLIO DO REGO(PE0033108-A) / SUSE DE FREITAS BARBOSA BARRETO LINS(PE0033515-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 065
Número: 0018782-12.2019.8.17.9000 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 13/12/2019
Polo Ativo: ROSILDA FERREIRA DA SILVA / NEUZA PESSOA LINS / MARIA DA CONCEICAO DA SILVA / JOSE ANTONIO DE SOUZA / JOSE
RENE MARTINS FERREIRA / JOAO VICENTE DA SILVA / JOSE NUNES FILHO / CARLOS NUNES DE OLIVEIRA / JOSE MANOEL CAMELO
FILHO / ROSANGELA SANTOS DE OLIVEIRA / MARIA DANTAS PONTES / DULCINEIDE BATISTA DA SILVA / JOEL MARCELINO DA SILVA /
ALCIDES VIEIRA DE LIMA / LUIZ JOSE DE SANTANA / VALDECI FRANCISCO DE ASSIS FILHO / MARIA DE FATIMA GOMES DA SILVA /
MARIA TEREZA BARBOSA DE VASCONCELOS / VALDECK FERREIRA DA SILVA / ROSENI EMILIA DE SOUZA
Advogado(s) do Polo Ativo: REBECA DINIZ DE AZEVEDO MELLO(PE36819-A) / RICARDO JOSE PARMERA SELVA(PE31286-A) / CARLOS
HENRIQUE LAURINDO DA SILVA(PE27718-A) / ROBSON ALVES FREITAS(PE29613-A)
Polo Passivo: LIBERTY SEGUROS S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: FRANCISCO DE ASSIS LELIS DE MOURA JUNIOR(PE23289-A) / MANUELA MOTTA MOURA DA
FONTE(PE20397-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Observação: Última sessão realizada em 2020-08-24(id:4187)Por maioria de votos, deu-se provimento ao recurso, nos termos do voto da
Relatoria"
Ordem: 066
232
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 067
Número: 0043002-22.2019.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 18/03/2020
Polo Ativo: ATIVOS S.A. SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS / UNIAO DE LOJAS LEADER S.A
Advogado(s) do Polo Ativo: RAFAEL FURTADO AYRES(DF17380-A) / WILSON SALES BELCHIOR(PE1259-A)
Polo Passivo: ADRIANA INFANTE ALBUQUERQUE MELO
Advogado(s) do Polo Passivo: JULIANA INFANTE ALBUQUERQUE MELO(PE43817-A) / ANDRESSA CARVALHO DE AZEVEDO
RAMOS(PE43690-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 068
Número: 0003856-89.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 31/03/2020
Polo Ativo: EMERSON DE OLIVEIRA DANTAS
Advogado(s) do Polo Ativo: ROGERIO MELO DOS SANTOS(PE38726-A)
Polo Passivo: AYMORE CFI
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA LIMA
Ordem: 069
Número: 0007755-95.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 10/06/2020
Polo Ativo: MAVIAEL BARBALHO DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Ativo: SORAIA DE FATIMA VELOSO MARTINS BERTI(PE31007-A)
Polo Passivo: LINS DE OLIVEIRA EMPREENDIMENTOS LTDA.
Advogado(s) do Polo Passivo: GESNER XAVIER CAPISTRANO LINS(PE21396-A)
Relator: FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA LIMA
Ordem: 070
Número: 0038340-83.2017.8.17.2001 (AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 26/05/2020
Polo Ativo: RUBENS CESAR FERNANDES ECHEVERRIA
Advogado(s) do Polo Ativo: CLAUDIA DIAS DE LUNA DE BRITO PEREIRA(PE41973-A) / MARIA EDUARDA VICTOR MONTEZUMA
HARROP(PE25853-A) / JORGE CORREIA LIMA SANTIAGO(PE25278-A) / CAIO CEZAR AFONSO DE MELO(PE42107-A)
Polo Passivo: BANCO DO BRASIL SA
Advogado(s) do Polo Passivo: RICARDO LOPES GODOY(MG77167-A) / MARCOS CALDAS MARTINS CHAGAS(MG56526-A)
Relator: FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA LIMA
233
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 071
Número: 0021932-80.2018.8.17.2001 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 02/05/2019
Polo Ativo: VR TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA - EPP
Advogado(s) do Polo Ativo: FRANCISCO RODRIGUES MELO JUNIOR(PE26791-D)
Polo Passivo: TOKIO MARINE SEGURADORA S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: JORGE LUIS BONFIM LEITE FILHO(SP309115-A)
Relator: FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA LIMA
Observação: Última sessão realizada em 2020-10-13(id:4529)À unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso, nos termos do voto da
Relatoria"
Ordem: 072
Número: 0008382-23.2015.8.17.2001 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 18/05/2018
Polo Ativo: INPAR PROJETO 71 SPE LTDA. / L PRIORI INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
Advogado(s) do Polo Ativo: RODRIGO MALLMANN LEAL(RS99399-A) / BRUNNA DANIELLY SOUZA RAMOS(PE38630-A) / LUIS FELIPE DE
SOUZA REBÊLO(PE17593-A) / FRANCISCO LOUREIRO SEVERIEN(PE21720-A) / THIAGO MAHFUZ VEZZI(PE1828-A)
Polo Passivo: GERALDO LAMENHA ROCHA FILHO
Advogado(s) do Polo Passivo: FABIANA MARINHO ARAUJO(PE32312-A)
Relator: FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA LIMA
Observação: Última sessão realizada em 2020-08-18(id:4161)À unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso da L PRIORI INDUSTRIA
E COMERCIO LTDA e deu-se parcial provimento ao recurso da INPAR PROJETO 71 SPE LTDA, nos termos do voto da Relatoria."
Ordem: 073
Número: 0012578-15.2020.8.17.9000 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 31/08/2020
Polo Ativo: RECIFE PREMIUM ADMINISTRACAO IMOBILIARIA SPE LTDA
Advogado(s) do Polo Ativo: BRAZ FLORENTINO PAES DE ANDRADE FILHO(PE32255-A)
Polo Passivo: FRANCISCO ELOI DE SOUSA
Advogado(s) do Polo Passivo: IVAN BARRETO DE LIMA ROCHA(PE20600-A) / ANNE CAROLINE GOES DOS SANTOS(PE25677-A)
Relator: FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA LIMA
Observação: Última sessão realizada em 2020-10-13(id:4516)À unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso, nos termos do voto da
Relatoria"
Ordem: 074
Número: 0013904-10.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 23/09/2020
Polo Ativo: EDNALDO REGIS DOS ANJOS DIAS
Advogado(s) do Polo Ativo: DANILO HEBER DE OLIVEIRA GOMES(PE26166-A)
Polo Passivo: BRADESCO SAUDE S/A
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA LIMA
Ordem: 075
Número: 0002187-85.2016.8.17.2001 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 24/07/2017
Polo Ativo: CAMILA BATISTA MASCENA NOGUEIRA
Advogado(s) do Polo Ativo: PEDRO HENRIQUE DIDIER ANDRADE SANTOS(PE51244-A) / LUIS ALBERTO GALLINDO MARTINS(PE20189-A)
234
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 076
Número: 0001976-11.2019.8.17.3370 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 12/08/2020
Polo Ativo: CICERO VICENTE DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: HAROLDO MAGALHAES DE CARVALHO(PE25252-A)
Polo Passivo: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A
Advogado(s) do Polo Passivo: ANTONIO EDUARDO GONCALVES DE RUEDA(PE16983-A)
Relator: FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA LIMA
Ordem: 077
Número: 0005172-56.2018.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 24/04/2019
Polo Ativo: SUL AMERICA SEGURO SAUDE S.A. / MARIA DA CONCEICAO BRITO PEREIRA
Advogado(s) do Polo Ativo: THIAGO PESSOA ROCHA(PE29650-A) / DIANA PATRICIA LOPES CAMARA(PE24863-A) / VESTA PIRES
MAGALHAES FILHA(PE16961-A)
Polo Passivo: MARIA DA CONCEICAO BRITO PEREIRA / SUL AMERICA SEGURO SAUDE S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: DIANA PATRICIA LOPES CAMARA(PE24863-A) / VESTA PIRES MAGALHAES FILHA(PE16961-A) / THIAGO
PESSOA ROCHA(PE29650-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Ordem: 078
Número: 0007657-29.2018.8.17.2001 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 19/06/2019
Polo Ativo: SUL AMERICA SEGURO SAUDE S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: JOSE CARLOS VAN CLEEF DE ALMEIDA SANTOS(SP273843-A) / ROBERTO GILSON RAIMUNDO
FILHO(PE18558-A)
Polo Passivo: SILVIA LUCIA BELFORT BEZERRA
Advogado(s) do Polo Passivo: EDELSON BARBOSA DE SOUZA CARVALHO NETTO(PE45024-A)
Relator: ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS
Observação: Última sessão realizada em 2020-09-28(id:4446)À unanimidade de votos, foram acolhidos os Embargos de Declaração, nos termos
do voto da Relatoria"
Ordem: 079
Número: 0009545-17.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 06/07/2020
Polo Ativo: VIRGINIA ANGELICA MENDES DE OLIVEIRA / WILMAR VIEIRA KOURROWSKI
Advogado(s) do Polo Ativo: ESTÁCIO LOBO DA SILVA GUIMARAES NETO(PE17539-D)
Polo Passivo:
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA LIMA
Ordem: 080
Número: 0006706-98.2019.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
235
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 081
Número: 0018468-66.2019.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 06/12/2019
Polo Ativo: MARIA CARMELITA PESSOA DE LACERDA MAFRA
Advogado(s) do Polo Ativo: SAYONARA DA SILVA SOUZA MELO(PB12898-A)
Polo Passivo: LUIZ ANTONIO DE ALBUQUERQUE RABELO / MARCO VINICIO DE ALBUQUERQUE RABELLO
Advogado(s) do Polo Passivo: NILVAN XAVIER DA SILVA(PE34720-A) / FERNANDO CLAUDIO DE AGUIAR CAVALCANTI(PE11750-A)
Relator: FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA LIMA
Ordem: 082
Número: 0000234-45.2018.8.17.2380 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 23/06/2020
Polo Ativo: GILBERTO LEITE DE SOUZA
Advogado(s) do Polo Ativo: DILENE FERREIRA TORRES(PE38553-A)
Polo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do Polo Passivo: RODRIGO SCOPEL(RS40004-A) / CARLOS EDUARDO PEREIRA TEIXEIRA(RJ100945-A)
Relator: FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA LIMA
Ordem: 083
Número: 0000378-48.2019.8.17.2650 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 15/04/2020
Polo Ativo: BAIRRO UNIVERSITARIO DE GLORIA DO GOITA SPE LTDA
Advogado(s) do Polo Ativo: LUIS FELIPE DE SOUZA REBÊLO(PE17593-A) / FELIX FAUSTO FURTADO DE MENDONCA NETO(PE24885-A)
Polo Passivo: CARLOS FREDERICO SANTOS DE AZEVEDO
Advogado(s) do Polo Passivo: LINDOLFO PEREIRA PERAZZO PEDROZA(PE684-A)
Relator: FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA LIMA
Observação: Última sessão realizada em 2020-10-13(id:4516)À unanimidade de votos, deu-se parcial provimento ao recurso, nos termos do voto
da Relatoria"
Ordem: 084
Número: 0001285-62.2018.8.17.2810 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 29/09/2020
Polo Ativo: MARIO CAVALCANTI DE GOUVEIA NETO
Advogado(s) do Polo Ativo: LUCIO ROBERTO DE QUEIROZ PEREIRA(PE30183-A) / PATRICIA DINIZ ACIOLI(PE35411-A)
Polo Passivo: CELPE
Advogado(s) do Polo Passivo: DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO(PE33668-A)
Relator: FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA LIMA
Ordem: 085
Número: 0025924-49.2018.8.17.2001 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 30/04/2019
236
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ordem: 086
Número: 0005031-21.2020.8.17.9000 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 30/04/2020
Polo Ativo: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: LEONARDO MONTENEGRO COCENTINO(PE32786-A)
Polo Passivo : 2º Promotor de Justiça de Abreu e Lima / MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Relator: FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA LIMA
Observação: Última sessão realizada em 2020-09-01(id:4282)À unanimidade de votos, rejeitou-se a preliminar, nos termos do voto do relator.
Mérito: À unanimidade de votos, deu-se parcial provimento ao Agravo de Instrumento, reduzindo-se a multa diária para R$10.000,00 e, fixando-
se o patamar até R$ 500.000,00, prejudicado o Agravo Interno, nos termos do voto da Relatoria"
Ordem: 087
Número: 0000374-67.2017.8.17.2460 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/08/2020
Polo Ativo: JOSE DINIZ CABRAL
Advogado(s) do Polo Ativo: JOHN LENON PEREIRA DE LIMA(PE35885-A)
Polo Passivo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: WILSON SALES BELCHIOR(PE1259-A)
Relator: FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA LIMA
Ordem: 088
Número: 0001352-46.2018.8.17.3030 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/06/2020
Polo Ativo: TATIANE CORREA DE ARAUJO / JOSIAS LINS DE HOLANDA FILHO / J F & ARAUJO COMERCIO DE COMBUSTIVEIS LTDA - EPP
Advogado(s) do Polo Ativo: ANDRE LUIZ LINS DE CARVALHO(PE17183-A)
Polo Passivo: BANCO DO BRASIL
Advogado(s) do Polo Passivo: HAROLDO WILSON MARTINEZ DE SOUZA JUNIOR(PE20366-A)
Relator: FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA LIMA
Ordem: 089
Número: 0031222-22.2018.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 29/05/2020
Polo Ativo: EDSAMIA REGINA LEANDRO MARQUES / PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA BEZERRA / CAMPOS ADVOGADOS - EPP /
ANTONIO RICARDO ACCIOLY CAMPOS / ARC - INDUSTRIAS CRIATIVAS LTDA
Advogado(s) do Polo Ativo: JOAO DOS SANTOS LIMA(PE46620-A) / ANTONIO RICARDO ACCIOLY CAMPOS(PE12310-A)
Polo Passivo: BANCO DO BRASIL
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA LIMA
Ordem: 090
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
238
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária da 3ª Câmara de Direito Público convocada para o dia 01 de dezembro de 2020, às 09:00 horas na
na plataforma WebEx/CNJ
Segundo o disposto nos Arts. 1º, 3º e 5º da portaria nº61/2020 do CNJ; Art. 6º, §2º da Resolução nº314/2020 do CNJ; e Art. 1º §§1 e 4º,
Art. 3º, I,II, e Art. 8º da Instrução Normativa nº4/2020 do TJPE, a Sessão da 3ª Câmara de Direito Público ocorrerá por videoconferência.
Com a seguinte composição: Antenor Cardoso (Des. Presidente), Alfredo Sérgio Magalhães Jambo e Márcio Fernando de Aguiar Silva.
No caso de julgamento expandido conforme Art.8º §2º da Instrução Normativa 07/2019, alterado pela IN TJPE nº 03 de 13 de abril de
2020 a câmara será composta também pelos Desembargadores: André Guimarães e Josué Sena
Os advogados interessados em estar presentes na sessão, bem como sustentar oralmente seu pleito, deverá cumprir os requisitos
dispostos nos atos normativos supramencionados; se inscrever em até 24h (vinte e quatro horas) antes do início da sessão; e entrar
em contato com a secretaria da 3ª Câmara de Direito Público através do e-mail zenilda.oliveira@tjpe.jus.br .
A eventual entrega de memoriais será enviada para os endereços eletrônicos dos membros da sessão, conforme disposto no art. 3º,
§ 2º da Instrução Normativa nº 04/2020:
gabdes.antenor.cardoso@tjpe.jus.br
gabdes.alfredo.magalhaes.jambo@tjpe.jus.br
gabdes.marcio.aguiar@tjpe.jus.br
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DIRETORIA CÍVEL
TERCEIRA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
33ª PAUTA DE JULGAMENTO DO PLENÁRIO VIRTUAL PJE DA 3ª
CÂMARA DIREITO PÚBLICO,
DE 30.11.2020 A 09.12.2020
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJE. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publica-
de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de
Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Pauta de Julgamento dos processos judiciais eletrônicos da 33ª Sessão VIRTUAL (disciplinada pela Instrução Normativa n° 07/2019,
publicada no DJE dos dias 11.06 e 12.06.2019), da 3ª Câmara de Direito Público, a ser iniciada no dia 30.11.2020 às 09h e encerrada no
dia 09.12.2020, com a seguinte composição: Des. Presidente – Antenor Cardoso Soares Júnior e os demais Desembargadores: Alfredo
Sérgio Magalhães Jambo, Márcio Fernando de Aguiar Silva.
No caso de julgamento expandido conforme Art.8º §2º da Instrução Normativa 07/2019, alterado pela IN TJPE nº 03 de 13 de abril de
2020 os Desembargadores: Josué Antônio Fonseca de Sena e André Oliveira da Silva Guimarães.
. AVISOS:
1. Ex vi do art. 210, § 5º, do Regimento Interno deste Tribunal, “no prazo entre a data da publicação da pauta no Diário da Justiça
Eletrônico e o início da sessão virtual, o Ministério Público e qualquer das partes podem expressar a não concordância com o julgamento
virtual, sem motivação, circunstância que exclui o processo da pauta de julgamento virtual com o consequente encaminhamento para
a pauta presencial”.
2. Em razão dos Arts. 1º e 2º do Ato Conjunto nº06/2020 com o Art. 1º do Aviso Conjunto nº02/2020, o atendimento relativo ao
funcionamento da sessão virtual da 3ª Câmara de Direito Público ocorrerá exclusivamente pelo e-mail do Secretário de Sessões:
zenilda.oliveira@tjpe.jus.br
A eventual entrega de memoriais será enviada para os endereços eletrônicos dos membros da sessão, conforme disposto no art. 3º,
§ 2º da Instrução Normativa nº 04/2020:
gabdes.antenor.cardoso@tjpe.jus.br
gabdes.alfredo.magalhaes.jambo@tjpe.jus.br
gabdes.marcio.aguiar@tjpe.jus.br
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DIRETORIA CÍVEL
TERCEIRA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
PAUTA DE JULGAMENTO DA SESSÃO ORDINÁRIA ELETRÔNICA
(POR VIDEOCONFERÊNCIA) convocada para o dia 01 de dezembro
de 2020, às 09:00horas, na plataforma Webex/CNJ
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJE. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publica-
de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de
Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
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Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária ELETRÔNICA (POR VIDEOCONFERÊNCIA) da 3ª Câmara de Direito Público convocada para
o dia 01 de dezembro de 2020, às 09:00 horas, na plataforma WebEx/CNJ.
Segundo o disposto nos Arts. 1º, 3º e 5º da portaria nº61/2020 do CNJ; Art. 6º, §2º da Resolução nº314/2020 do CNJ; e Art. 1º §§1 e 4º,
Art. 3º, I,II, e Art. 8º da Instrução Normativa nº4/2020 do TJPE, a Sessão da 3ª Câmara de Direito Público ocorrerá por videoconferência.
Com a seguinte composição: Antenor Cardoso(Des. Presidente), Alfredo Sérgio Magalhães Jambo e Márcio Fernando de Aguiar Silva.
Participará desta sessão o Des. Luiz Carlos Figueirêdo para julgar os processos de sua Relatoria e os quais encontra-se vinculados.
No caso de julgamento expandido conforme Art.8º §2º da Instrução Normativa 07/2019, alterado pela IN TJPE nº 03 de 13 de abril de
2020 a câmara será composta também pelos Desembargadores: André Guimarães e Josué Sena
Os advogados interessados em estar presentes na sessão, bem como sustentar oralmente seu pleito, deverá cumprir os requisitos
dispostos nos atos normativos supramencionados; se inscrever em até 24h (vinte e quatro horas) antes do início da sessão; e entrar
em contato com a secretaria da 3ª Câmara de Direito Público através do e-mail zenilda.oliveira@tjpe.jus.br
A eventual entrega de memoriais será enviada para os endereços eletrônicos dos membros da sessão, conforme disposto no art. 3º,
§ 2º da Instrução Normativa nº 04/2020:
gabdes.antenor.cardoso@tjpe.jus.br
gabdes.alfredo.magalhaes.jambo@tjpe.jus.br
gabdes.marcio.aguiar@tjpe.jus.br
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A Doutor(a) Wilka Pinto Vilela Juiz(a) de Direito da 5ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ SABER a
todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o
nº 0057408-82.2018.8.17.2001, proposta por MARIA ALICE LOPES PEREIRA, brasileira, solteira,do lar, portadora do RG: 2.211.512, CPF/MF:
302.223.204-78 em favor de WAGNER PEREIRA DE SOUZA, brasileiro, solteiro, portador do RG: 5.469.090e CPF/MF: 026.645.374-07, cuja
Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo:
"Ante o exposto, considerando tudo mais que dos autos consta, sobretudo o parecer da representante do Ministério Público, julgo parcialmente
procedente, o pedido, e, em consequência, decreto a incapacidade relativa de Wagner Pereira de Souza, anteriormente qualificado, declarando-o
incapaz, em caráter relativo, de reger os seus bens e sua vida financeira e econômica, razão pela qual nomeio como Curadora, Maria Alice Lopes
Pereira, também qualificada, que terá poderes limitados aos atos de mera administração dos bens do Curatelado, nos termos dos artigos 1.767,
I do Código Civil c/c art. 85 do Estatuto da Pessoa com Deficiência, mantendo em seu poder dinheiro do Curatelado no limite necessário para as
despesas ordinárias, com expressa proibição de o Curador contrair empréstimos ou quaisquer outras obrigações em nome do curatelado, sem
prévia autorização judicial, observando-se no mais os estritos limites previstos nos art. 1.740 a 1.754 do Código Civil. Conforme artigos 755, § 3º e
759 do CPC, c/c artigos 29, V; 92 e 93 “caput” e parágrafo único, da LRP, Lei nº 6.015/1973, cumpra o oficial de Ofício de Registro Civil de Pessoas
Naturais competente seu ofício, na forma que alude os artigos 106 e 107, § 1.º, da Lei de Registros Públicos, fazendo o registro competente.
Publique-se o edital da Curatela na Imprensa Oficial. Após publicação do edital e registro da sentença de curatela, tome-se o compromisso
da Curadora, observando-se o disposto no art. 759 do CPC, obrigando-se a Curadora, perante esta autoridade, ao bom e fiel desempenho do
encargo, nos limites ora impostos, conforme o que preceitua a Lei Civil."
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 28 de outubro de 2020, Eu, ANGELICA
LANDIM DA COSTA LUNA, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [ https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam ] utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
A Doutor(a) WILKA PINTO VILELA Juiz(a) de Direito da 5ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ SABER a
todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o
nº 0008060-66.2016.8.17.2001, proposta por ALCIONE FERREIRA DE MENDONÇA , brasileira, casada, analista de material especial, residente
á Rua Alto José Bonifacio nº 575, Casa Amarela , Recife, PE em favor de ROSILDA LUCIA DE SOUZA, cuja Interdição foi decretada por sentença
nos seguintes termos de seu dispositivo:
"Ante o exposto, considerando tudo mais que dos autos consta, sigo o parecer do representante do Ministério Público, julgo procedente o pedido,
diante da constatação de continuidade da incapacidade da curatelada ROSILDA LUCIA DE SOUZA que a impede de reger os seus bens e sua
vida financeira e econômica, em consequência, nomeio como Curadora, a Sra. ALCIONE FERREIRA DE MENDONÇA NASCIMENTO, também
qualificada, que terá poderes ilimitados aos atos de mera administração dos bens da curatelada, nos termos dos artigos 1.767, I c/c art. 85 do
Estatuto do Deficiente, mantendo em seu poder dinheiro da curatelada no limite necessário para as despesas ordinárias, com expressa proibição
da curadora de contrair empréstimos ou quaisquer outras obrigações em nome da curatelada, sem prévia autorização judicial, observando-se
no mais os estritos limites previstos nos art. 1.740 a 1.754 do Código Civil. Com o trânsito em julgado, conforme artigos 755, § 3º e 759 do
CPC, c/c artigos 29, V; 92 e 93 “caput” e parágrafo único, da LRP, Lei nº 6.015/1973, cumpra o oficial de Ofício de Registro Civil de Pessoas
Naturais competente, seu ofício na forma que alude os artigos 106 e 107, § 1.º, da Lei de Registros Públicos, de fazer o registro competente.
Publique-se o edital da curatela na imprensa oficial. Após publicação do edital e registro da sentença de curatela tome-se o compromisso da
curadora, observando-se o disposto no art. 759 do CPC, obrigando-se a curadoria definitiva, perante esta autoridade, ao bom e fiel desempenho
do encargo, nos limites ora impostos, conforme o que preceitua os a Lei Civil."
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 28 de outubro de 2020, Eu, ANGELICA
LANDIM DA COSTA LUNA, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [ https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam ] utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
0033294-79.2018.8.17.2001, proposta por GLYCÉRIO AUGUSTO RODRIGUES MALZAC, em face de G. B. M., brasileiro, menor impúbere,
estudante, representado por sua genitora, LYGIA BATISTA DA SILVA MALZAC. Estando o réu G. B. M., representado pela genitora LYGIA
BATISTA DA SILVA MALZAC, em lugar incerto e não sabido, fica o mesmo CITADO para responder a presente ação no prazo de 15 (quinze)
dias . Advertência: se o réu não contestar a ação no prazo marcado, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato
formuladas pelo autor na inicial (art. 344 do CPC). Advertência: será nomeado curador especial em caso de revelia (art. 257, inc. IV do CPC). E,
para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 10 de novembro de 2020, Eu, Carlos Augusto
B. de Albuquerque, Técnico Judiciário lotado na Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o digitei e encaminhei à conferência e assinatura .
Clicério Bezerra e Silva
Juiz de Direito
(assinado eletronicamente)
O/A Doutor(a) Valéria Rúbia Duarte, Juiz(a) de Direito da 10ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ SABER
a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº
0011608-60.2020.8.17.2001, proposta por ADALBENICE SOARES DE ANDRADE em favor de LOYDE SOARES DE ANDRADE, cuja Interdição
foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: "Destarte, considerando a documentação inserta nos autos, o Exame Médico
Pericial, o parecer do Representante do Ministério Público, e tudo o mais que dos autos consta, além dos princípios de direito aplicáveis à espécie,
JULGO PROCEDENTE o pedido, com fulcro no Art. 487, inciso I, do CPC e, em consequência, DECRETO A CURATELA de LOYDE SOARES
DE ANDRADE, já qualificado(a), declarando-o(a), por conseguinte, incapaz de, em caráter relativo e permanente, praticar atos de natureza
patrimonial e negocial, em face do que nomeio-lhe CURADOR(A) para fins de Representação, a(s) pessoa(s) de ADALBENICE SOARES DE
ANDRADE, qualificados(a) que deverão prestar o compromisso legal para exercer a CURATELA, dispensando-lhe(s) a hipoteca legal e exercer
seu múnus pessoalmente, por se tratar de curatela plena, perdurando o encargo por tempo indeterminado, até que seja dispensado por sentença
judicial, tudo o que faço com esteio no art. 4º, III e arts. 747 e seguintes do Código de Processo Civil. Saliente que, em respeito ao Art. 755
do Código de Processo Civil, fica(m) o(a)(s) curadores com poderes restritos aos termos do Art. 1.782 do Código Civil, sendo assim vedado
a(o) curatelado(a), sem a representação de seu curador(a), emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e
praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração, assegurando-lhe, entretanto, a proteção disposta no Artigo 85, § 2º da Lei nº
13.146/15. Ademais, nos termos do art. 1.741 do Código civil, fica o(a) Curador(a) com poderes limitados aos atos de mera administração dos
bens do(a) ora curatelado(a), mantendo em seu poder valores monetários do(a) mesmo(a) no limite necessário e suficiente para a aquisição de
suas despesas ordinárias, podendo receber da instituição bancária onde o(a) curatelado(a) é detentor de conta bancária, cartão de débito para
a movimentação normal da referida conta, com expressa proibição de contrair empréstimos, receber precatórios e indenizações decorrentes de
decisão judicial ou quaisquer outras obrigações em nome do(a) curatelado(a) sem prévia e expressa autorização deste Juízo de Direito. Ressalve-
se que, para levantar/alterar a sua própria interdição em Juízo, pode o(a) curatelado(a) agir sem a representação do(a) curador(a), nos termos
do art. 114, da Lei 13146/2015. Nos termos dos art. 29, inciso V, arts. 92 e 93 da lei nº 6.015/73 c/c art. 755, § 3º do CPC, a presente sentença
deverá ser inscrita no Cartório de Registro de Pessoas Naturais. Publique-se a sentença na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a
que estiver vinculado o Juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 06 (seis) meses, na imprensa
local, 1 (uma) vez, e no Órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador,
a causa da interdição e, nesse caso, que a interdição é parcial, e a definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade,
ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto. Deve haver comprovação das publicações nos autos. Considerando o
disposto no artigo 1012, §1º, inciso VI do CPC, cuja interpretação permite afirmar que a presente sentença “produz efeitos imediatamente após
a sua publicação”, expeça-se o Mandado de Inscrição da sentença no Cartório competente. Uma vez cumprida a inscrição, expeça-se o Termo
de Curatela Definitiva, o qual somente terá validade legal com a certidão expedida pela Diretoria de Família de que o(a) Curador(a) compareceu
para assinar e assumir o seu compromisso. Intime(m)-se o(s) Curador(e)s ora nomeado(s) para prestar compromisso e assumir o seu “múnus”
no prazo de cinco (05) dias nos termos do art. 759, inciso I do CPC. Sem custas. Por oportuno e no sentido de regularizar o procedimento,
fica revogado o despacho de 59375876, mantendo a nomeação da perita no ID 64099312. Neste sentido, de logo, autorizo o levantamento do
valor dos honorários periciais (66375695) em favor da Drª Sônia Maria Paes de Andrade, CRM 3236/PE-RQE 0600. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Recife, data da assinatura digital. Valéria Rúbia Duarte Juíza de Direito." E, para que chegue ao conhecimento de todos,
partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 18 de novembro de 2020, Eu, VICTOR DE QUINTELLA CAVALCANTI TOLEDO, Diretoria
de Família do 1º Grau da Capital, o assino.
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Ciência ao Ministério Público. Publique-se esta sentença nos termos do art. 755, § 3º do CPC (2015). Após o trânsito em julgado, arquivem-se
os presentes. SÃO JOAQUIM DO MONTE, 9 de outubro de 2020 Valdelício Francisco da Silva Juiz de Direito em exercício cumulativo "
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DIRETORIA CRIMINAL
1ª Câmara Criminal
PAUTA DE JULGAMENTO DA SESSÃO ORDINÁRIA ELETRÔNICA TELEPRESENCIAL (POR VIDEOCONFERÊNCIA) DA 1ª CÂMARA
CRIMINAL CONVOCADA PARA DIA 24 DE NOVEMBRO DE 2020, ÂS 14:00 HORAS NA PLATAFORMA CISCO/WEBEX/CNJ.
Segundo o disposto nos Arts. 1º, 3º e 5º, da Portaria nº 61/2020, do CNJ; Art. 6º, §2º, da Resolução nº 314/2020, do CNJ; e Art. 1º §§1º
e 4º, Art. 3º, I,II, e Art. 8º da Instrução Normativa nº 04/2020, do TJPE, a sessão da 1ª Câmara Criminal ocorrerá por videoconferência
com a seguinte composição: Presidente Des. Leopoldo de Arruda Raposo, Des. Fausto de Castro Campos e Des. Evandro Sérgio Netto
de Magalhães Melo e o Juiz Substituto José Anchieta Félix da Silva.
Os advogados interessados em sustentar oralmente seu pleito, deverão cumprir os requisitos dispostos nos Atos Normativos
supramencionados e entrar em contato com o secretário da 1ª Câmara Criminal através do e-mail ivson.lucas@tjpe.jus.br na
conformidade da Instrução Normativa nº 04/2020.
A eventual entrega de memoriais será enviada para os endereços eletrônicos dos membros da sessão, conforme disposto no art. 3º,
§ 2º da Instrução Normativa nº 04/2020
gabdes.leopoldo.raposo@tjpe.jus.br
g abdes.fausto.campos@tjpe.jus.br
gabdes.evandro.magalhaes@tjpe.jus.br
OBSERVAÇÃO: Os processos eletrônicos tramitam através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletro nico/pje-2-grau/consulta-publica-de-processos . Toda a tramitação destes processos
deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para
cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-
judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Adiados
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Sobras
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DECISÕES
Emitida em 19/11/2020
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Habeas Corpus, com pedido liminar, impetrado em favor de Eduardo Henrique das Neves Nascimento, sob a alegação
de que o paciente estaria sofrendo constrangimento ilegal parte do Juízo de Direito da 2ª Vara da Comarca de Escada (Processo
0000194-95.2017.8.17.0570), pelo suposto cometimento do crime de roubo qualificado.
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Relata a impetrante que o paciente se encontra preso desde 19.03.2017, em razão de prisão preventiva decretada nos autos do processo nº
0001633-03.2017.8.17.0810, oriundo da Vara Criminal da Comarca de Ipojuca, o qual foi baixado e enviado à comarca de Escada, por ter a Juíza
de Ipojuca declinado da competência.
Discorre que a denúncia foi recebida em 15.05.2017, sendo que em 14.07.2017, o magistrado revogou a prisão preventiva do corréu Lucas da
Silva Barbosa, porém manteve presos os demais réus, os quais também deveriam ser contemplados com a revogação da prisão, em respeito
ao princípio da presunção de inocência previsto na Constituição Federal.
Aduz que o paciente se encontra preso há 2 (dois) anos e 7 (sete) meses e, até o presente momento, não houve o julgamento da causa, sem
que tenha dados causa à demora.
Diante do exposto, requer, liminarmente, a concessão de habeas corpus em favor do paciente, expedindo-se de imediato o alvará de soltura, pelo
constrangimento ilegal por excesso de prazo. No mérito, pugna pela procedência do writ, confirmando-se a decisão liminar.
O pedido liminar foi indeferido às fls. 21/21v. A inicial veio acompanhada com os documentos de fls. 08/14.
Instada a prestar informações, a autoridade coatora apresentou informações apenas em agosto de 2020 (fls. 37/39), após reiterados pedidos por
parte deste Relator, em que relata que, dentre outras informações estaria no aguardo da audiência de instrução e julgamento.
Em consulta ao Sistema Judwin de 1º grau, verifica-se que foi proferida sentença em que se dera o estabelecimento de regime aberto, em que
foi concedido o alvará de soltura.
Os autos foram com vista à douta Procuradoria de Justiça que, em parecer da lavra da Dra. Andréa Karla Maranhão Condé Freire (fls. 42/42v),
opinou pelo reconhecimento da prejudicialidade do presente mandamus, nos termos do art. 302 do RITJPE.
Pois bem.
Isso porque, conforme informado pela autoridade coatora, foi proferida sentença, tendo sido concedido o alvará de soltura. Sendo
assim, perde o objeto o presente writ. Nesse sentido a jurisprudência:
"EMENTA: HABEAS CORPUS - PERDA DO OBJETO - IMPETRAÇÃO PREJUDICADA. Considerando que a pretensão buscada na impetração
foi alcançada, forçoso reconhecer a prejudicialidade do habeas corpus - Inteligência do art. 659 do Código de Processo Penal." (TJ-MG - HC:
10000180201683000 MG, Relator: Edison Feital Leite, Data de Julgamento: 17/04/2018, Data de Publicação: 25/04/2018)
"HABEAS CORPUS. PLEITO DE EXPEDIÇÃO DE GUIA DE RECOLHIMENTO PROVISÓRIA. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO. MEDIDA
ADOTADA PELA PRÓPRIA AUTORIDADE COATORA. INICIADO PROCESSO DE EXECUÇÃO DA PENA. PERDA DO OBJETO. ART. 659
DO CPP. ORDEM PREJUDICADA. I- Habeas corpus prejudicado, nos termos do art. 659 do Código de Processo Penal, uma vez que
iniciado o processo de execução da pena. II - Concessão de ofício para determinar à autoridade impetrada que adote as providências
para assegurar o cumprimento célere de sua ordem para expedição da guia de recolhimento." (TJ-AL - HC: 08014482220158020000 AL
0801448-22.2015.8.02.0000, Relator: Des. Sebastião Costa Filho, Data de Julgamento: 09/09/2015, Câmara Criminal, Data de Publicação:
14/09/2015)
Diante disso, cessada a alegada coação ilegal, julgo PREJUDICADO o presente habeas corpus, pela perda de seu objeto, com fundamento nos
arts. 659 do Código de Processo Penal1 e 308 do Regimento Interno deste Tribunal2.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 13/11/2020
1 Art. 659. Se o juiz ou o tribunal verificar que já cessou a violência ou coação ilegal, julgará prejudicado o pedido.
2 Art. 308. Se, pendente o processo de habeas corpus, cessar a violência ou coação, julgar-se-á prejudicado o pedido, podendo, porém, o Tribunal
declarar a ilegalidade do ato e tomar as providências cabíveis para punição do responsável.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
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PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Evandro Magalhães Melo
1ª Câmara Criminal
Habeas Corpus nº 0547097-3 (0000236-06.2020.8.17.0000)
Origem: Vara Criminal da Comarca de Igarassu
Impetrante: Bruna de Brito Lopes
Paciente: Miqueias José do Nascimento
Relator: Des. Evandro Magalhães Melo
Procuradora de Justiça: Eleonora de Souza Luna
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Habeas Corpus impetrado pela advogada Bruna de Brito Lopes, em favor de Miqueias José do Nascimento, referente ao processo
nº 0002242-91.2018.8.17.0990, apontando como autoridade coatora o Juízo da Vara Criminal da Comarca de Igarassu.
Em síntese, a impetrante alega que o paciente se encontra preso desde o dia 09/05/2018, pela suposta prática do crime previsto no art. 157
do Código Penal, sem que até o momento da impetração tivesse sido concluída a instrução criminal, configurando ilegal constrangimento por
excesso de prazo.
Sustenta ainda que o paciente é primário, possui residência fixa e ocupação lícita.
Pugna pela concessão da ordem, a fim de que o paciente responda ao processo em liberdade.
Conforme a decisão interlocutória de fls. 31/31-v, o pedido de liminar foi indeferido.
O Juízo de origem prestou as informações de fls. 46, noticiando que no dia 17 de junho de 2020 foi proferida sentença condenatória.
A Procuradoria de Justiça emitiu o parecer de fls. 49/50, opinando pelo reconhecimento da perda superveniente do objeto do presente habeas
corpus.
É o relatório. Decido.
De acordo com as informações prestadas pelo Juízo a quo, a ação penal originária já foi julgada, tendo sido proferida sentença condenatória
no dia 17 de junho de 2020.
Dessa forma, com a superveniência da sentença condenatória cessou o alegado constrangimento ilegal sofrido pelo paciente, de modo que o
presente writ resta prejudicado pela perda do objeto.
Nesse sentido é a Súmula nº 92 deste egrégio Tribunal de Justiça, in verbis: "A superveniência de sentença condenatória torna prejudicada a
alegação de excesso de prazo".
Ante o exposto, em consonância com o parecer da douta Procuradoria de Justiça, e com fundamento no art. 659 do CPP e art. 309, parágrafo
único, do RITJPE, julgo prejudicado o presente habeas corpus pela perda do objeto.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Recife, 16/11/20
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Evandro Magalhães Melo
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Habeas Corpus, com pedido liminar, impetrado em favor de Carlos Figueira de Farias , sob a alegação de que o paciente estaria
sofrendo constrangimento ilegal parte do Juízo de Direito da Vara de Violência Doméstica contra a Mulher da Comarca de Olinda (Processo
0000293-61.2020.8.17.0990).
Aduz o impetrante que o paciente foi preso em flagrante por suposta prática do crime de lesão corporal decorrente de violência doméstica (art.
129, §9º, do CP). Consta no auto de prisão que, no dia 17 de janeiro de 2020, o paciente teria agredido fisicamente a sua companheira, causando-
lhe lesão. Foi arbitrada fiança no valor de R$2.000,00 (dois mil reais), porém o acusado não teve condições financeiras de arcar com o valor
estipulado.
Discorre que a manutenção da prisão do paciente mostra-se desnecessária, tendo em vista que não estão presentes, no caso concreto, os
requisitos autorizadores da prisão preventiva constantes no art. 312 do CPP.
Diante do exposto, pugna, liminarmente, pela concessão de habeas corpus, a fim de que seja emitido o respectivo alvará de soltura em favor do
paciente. No mérito, seja o presente pedido julgado procedente ao final, confirmando-se a decisão liminar.
O pedido liminar foi indeferido às fls. 46/46v. A inicial veio acompanhada com os documentos de fls. 07/37.
Instada a prestar informações, a autoridade coatora informa que o paciente foi preso em flagrante em 16.01.2020, tendo sua prisão convertida
em prisão preventiva na audiência de custódia.
Recebimento da denúncia em 06.02.2020, ocasião em que houve chamamento do feito à ordem e revogada a prisão preventiva do acusado, uma
vez que este se encontrava preso em virtude da prática da contravenção penal de vias de fato.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Os autos foram com vista à douta Procuradoria de Justiça que, em parecer da lavra da Dra. Andréa Karla Maranhão Condé Freire (fls. 65/66),
opinou pela perda superveniente do objeto do presente writ, julgando-o prejudicado.
Pois bem.
Isso porque, conforme informado pela autoridade coatora, foi proferida decisão revogatória da prisão preventiva.
"EMENTA: HABEAS CORPUS - PERDA DO OBJETO - IMPETRAÇÃO PREJUDICADA. Considerando que a pretensão buscada na impetração
foi alcançada, forçoso reconhecer a prejudicialidade do habeas corpus - Inteligência do art. 659 do Código de Processo Penal." (TJ-MG - HC:
10000180201683000 MG, Relator: Edison Feital Leite, Data de Julgamento: 17/04/2018, Data de Publicação: 25/04/2018)
"HABEAS CORPUS. PLEITO DE EXPEDIÇÃO DE GUIA DE RECOLHIMENTO PROVISÓRIA. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO. MEDIDA
ADOTADA PELA PRÓPRIA AUTORIDADE COATORA. INICIADO PROCESSO DE EXECUÇÃO DA PENA. PERDA DO OBJETO. ART. 659
DO CPP. ORDEM PREJUDICADA. I- Habeas corpus prejudicado, nos termos do art. 659 do Código de Processo Penal, uma vez que
iniciado o processo de execução da pena. II - Concessão de ofício para determinar à autoridade impetrada que adote as providências
para assegurar o cumprimento célere de sua ordem para expedição da guia de recolhimento." (TJ-AL - HC: 08014482220158020000 AL
0801448-22.2015.8.02.0000, Relator: Des. Sebastião Costa Filho, Data de Julgamento: 09/09/2015, Câmara Criminal, Data de Publicação:
14/09/2015)
Diante disso, cessada a alegada coação ilegal, julgo PREJUDICADO o presente habeas corpus, pela perda de seu objeto, com fundamento nos
arts. 659 do Código de Processo Penal1 e 308 do Regimento Interno deste Tribunal2.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 13/11/2020
1 Art. 659. Se o juiz ou o tribunal verificar que já cessou a violência ou coação ilegal, julgará prejudicado o pedido.
2 Art. 308. Se, pendente o processo de habeas corpus, cessar a violência ou coação, julgar-se-á prejudicado o pedido, podendo, porém, o Tribunal
declarar a ilegalidade do ato e tomar as providências cabíveis para punição do responsável.
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PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Evandro Magalhães Melo
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Comarca : Olinda
Vara : Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher na Comarca de
Olinda
Impetrante : ANA CAROLINA IVO KHOURI - DEFENSORA PÚBLICA
Paciente : HENRIQUE JOSÉ FERREIRA DA SILVA SANTOS
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA VARA DE VIOLENCIA DOMESTICA E FAMILIAR
CONTRA A MULHER DA COMARCA DE OLINDA -PE
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA REGIONAL DE EXECUÇÃO PENAL DA
CAPITAL
Procurador : Fernando Barros Lima
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Evandro Sérgio Netto de Magalhães Melo
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 16/11/2020 09:56 Local: Diretoria Criminal
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de habeas corpus impetrado por Ana Carolina Ivo Khouri, em favor Henrique José Ferreira da Silva Santos, devidamente
qualificado na atrial com fulcro nos artigos 5º, inciso LXVIII da Constituição Federal e artigo 647 do Código de Processo Penal, apontando
como autoridade coatora o M.M. Juízo de Direito da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher da Comarca de Olinda. (Processo
nº 0001878-22.2018.8.17.0990).
Relata a defesa a existência de coação ilegal, uma vez, que até a data da impetração do presente writ, não consta na 1ª Vara Regional
de Execuções Penais a Guia de Recolhimento e o processo referente ao paciente, impedindo a formulação de qualquer pedido junto à vara
competente pela execução da medida de segurança, tendo passado 11 (onze) meses da prolação da sentença.
Nestes termos, requer a expedição da carta de guia ou imediato tombamento do processo executivo perante a 1ª Vara de Execuções
Penais da Capital.
A Procuradoria de Justiça, através do parecer de fls. 60/61, opina pela prejudicialidade do habeas corpus, em razão da perda do objeto.
Instada a prestar as informações necessárias, a Autoridade Coatora comprovou a expedição da carta de guia de internação ao HCTP,
em 26/09/2019, documentos de fls. 35v/36.
Assim, uma vez expedida a carta de guia de internação, extraída dos autos originários nº 0001878-22.2018.8.17.0990, cessa a coação ilegal
suportada pela ausência da expedição da carta de guia, restando prejudicada a análise do pedido formulado ante a perda do objeto.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
EMENTA: HABEAS CORPUS - PERDA DO OBJETO - IMPETRAÇÃO PREJUDICADA. Considerando que a pretensão buscada na impetração
foi alcançada, forçoso reconhecer a prejudicialidade do habeas corpus - Inteligência do art. 659 do Código de Processo Penal. (TJ-MG - HC:
10000180201683000 MG, Relator: Edison Feital Leite, Data de Julgamento: 17/04/2018, Data de Publicação: 25/04/2018)
HABEAS CORPUS. PLEITO DE EXPEDIÇÃO DE GUIA DE RECOLHIMENTO PROVISÓRIA. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO. MEDIDA
ADOTADA PELA PRÓPRIA AUTORIDADE COATORA. INICIADO PROCESSO DE EXECUÇÃO DA PENA. PERDA DO OBJETO. ART. 659
DO CPP. ORDEM PREJUDICADA. I- Habeas corpus prejudicado, nos termos do art. 659 do Código de Processo Penal, uma vez que
iniciado o processo de execução da pena. II - Concessão de ofício para determinar à autoridade impetrada que adote as providências
para assegurar o cumprimento célere de sua ordem para expedição da guia de recolhimento. (TJ-AL - HC: 08014482220158020000 AL
0801448-22.2015.8.02.0000, Relator: Des. Sebastião Costa Filho, Data de Julgamento: 09/09/2015, Câmara Criminal, Data de Publicação:
14/09/2015).
Diante disso, cessada a alegada coação ilegal, julgo PREJUDICADO o presente habeas corpus, pela perda de seu objeto, com
fundamento no art. 150, IV c/c art. 309 do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça.
Publique-se.
Recife, 13/11/2020
PODER JUDICIÁRIO
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Gabinete Des. Evandro Magalhães Melo
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de habeas corpus com pedido liminar impetrado por Cláudia Andréa Zamboni em favor de Cleiber Alves Portela contra ato emanado
pelo Juízo 1ª Vara Criminal de Jaboatão dos Guararapes que decretou a prisão preventiva do paciente nos autos da ação penal n.
0004538-49.2015.8.17.0810, na qual responde pelo crime insculpido no art. 35 da Lei 11.343/06.
Alega a impetrante que o paciente é acusado de integrar quadrilha com participação ativa em assaltos e no auxílio de prática de diversos crimes
juntamente com dezoito denunciados, arguindo que este se encontra segregado desde 23.03.2016, tendo cumprido 126 dias de remição de pena.
Argui que o paciente se encontra muito tempo preso preventivamente, tendo sido prejudicado pela sua advogada anterior que teria apresentado
alegações finais pífia, estando o feito aguardando despacho para reabertura de prazo para nova manifestação do réu desde o início da pandemia,
situação emergencial que teria afetado a continuidade do feito, causando prejuízo ao acusado.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Assim, afirma a impetrante restar caracterizada a coação ilegal suportada pelo paciente, razão pela qual requer, em sede de liminar, a expedição
do competente alvará de soltura, e no mérito a concessão da ordem do presente writ.
Indeferida a medida liminar por esta Relatoria às fls. 63 e solicitadas informações ao Juízo de Origem, este esclareceu que o paciente fora posto
em liberdade juntamente com os demais réus do processo.
É o relatório. Decido.
Da análise dos autos, forçoso concluir que a presente impetração restou prejudicada. Explico.
As informações trazidas pelo Magistrado de Origem, fls. 77, esclarecem que o Paciente foi posto em liberdade pelo Juízo de Origem, por meio
de decisão prolatada em 24.07.2020.
Desse modo, com a superveniência de decisão do Juízo a quo determinando a prisão domiciliar da paciente, tem-se que o feito perdeu o objeto.
"PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. CRIME 129, § 1º, I E § 10º DO CPB. PACIENTE JÁ EM LIBERDADE. PERDA
DE OBJETO. INTELIGÊNCIA DO ART. 659, DO CPP. PEDIDO PREJUDICADO. DECISÃO UNÂNIME.
1.Como o paciente já se encontra em liberdade, o pedido de habeas corpus deve ser julgado prejudicado, não havendo qualquer constrangimento
ilegal a ser sanado mediante o presente writ".
(TJ-PE - HC: 14051820108171410 PE 0015448-19.2010.8.17.0000, Relator: Marco Antonio Cabral Maggi, Data de Julgamento: 25/01/2011, 4ª
Câmara Criminal)
"HABEAS CORPUS. CRIMES CONTRA A HONRA. PROVISÓRIA. COAÇÃO ILEGAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. PREJUDICADO.
Através das informações prestadas pela Autoridade Coatora e pelo parecer da Procuradoria de Justiça, verifico que o juízo a quo, no dia 23
de dezembro de 2010, exarou Decisão Interlocutória, revogando a decisão que havia determinado a custódia do Paciente e expediu Alvará
de Soltura em seu favor. Dessarte revela-se, in casu, como causa a prejudicialidade do writ, nos termos do art. 659 da Lei Processual Penal
Codificada. Prejudicado".
(TJ-PE - HC: 92970820058170810 PE 0023847-37.2010.8.17.0000, Relator: Antônio Carlos Alves da Silva, Data de Julgamento: 02/02/2011,
2ª Câmara Criminal)
Diante do exposto, com fundamento no art. 150, IV c/c art. 309 do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, julgo prejudicado o presente
habeas corpus, pela perda de seu objeto.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 13/11/2020
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DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Habeas Corpus com pedido de liminar, impetrado por Daniel Aleixo Aguiar, em favor de Robson Wallace Gomes Pinheiro, qualificado
nos autos, denunciado pela prática de falsificação e uso de documento falso, tipificado no art. 304 e art. 297 do Código Penal.
Alega o impetrante que se encontra preso desde o dia 21/12/2019 tendo o fato objeto da denuncia ocorrido em 22/04/2004. Aduz que não se
encontram presentes requisitos para a manutenção da prisão preventiva e, com isso, busca a concessão da liberdade provisória para que possa
aguardar o julgamento do processo em liberdade, ou que sejam fixadas medidas protetivas previstas no art. 319, do CPP.
Informa que o pedido de liberdade provisória, formulado perante o juiz de primeiro grau, foi indeferido.
Foi determinada, à fl.29, a intimação do Impetrante para que acostasse aos autos prova documental hábil a fundamentar os fatos alegados na
inicial do writ, na forma do art. 303 do novel Regimento Interno do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Acontece, porém, que mesmo devidamente instado a tal, o Impetrante não instruiu a inicial com os documentos necessários ao deslinde do feito.
Note-se que as cópias referidas não foram acostadas, conforme se depreende da Certidão de fls. 30, o que impossibilita a verificação do alegado
constrangimento ilegal.
A ação de habeas corpus não admite dilação probatória, devendo o Impetrante trazer prova pré-constituída do suposto constrangimento ilegal
sofrido pelo Paciente, o que não ocorreu na espécie, uma vez que este, mesmo após intimado, não colacionou a documentação solicitada ao
processo que deveria corroborar as alegações aduzidas na inicial, inviabilizando, assim, o conhecimento do presente writ.
"RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO TRIPLAMENTE QUALIFICADO. NULIDADE DO PROCESSO DESDE A FASE
INQUISITORIAL. AUSÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA. NECESSIDADE DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. MÁCULA NÃO
EVIDENCIADA. 1. Não há na impetração a íntegra dos autos da ação penal em tela, o que impede a verificação da existência de alguma nulidade
passível de macular o feito. 2. O rito do habeas corpus pressupõe prova pré-constituída do direito alegado, devendo a parte demonstrar, de
maneira inequívoca, por meio de documentos que evidenciem a pretensão aduzida, a existência do aventado constrangimento ilegal suportado
pelo acusado, ônus do qual não se desincumbiu a defesa". (STJ - RHC: 51915 RJ 2014/0242868-6, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de
Julgamento: 14/10/2014, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 22/10/2014) (g.n.)
"HABEAS CORPUS - ROUBO - AUSÊNCIA DE DECISÃO INDISPENSÁVEL À ANÁLISE DAS ALEGAÇÕES DEFENSIVAS - CARÊNCIA
INSTRUTÓRIA - HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. - A ação de habeas corpus, pela sua natureza célere, não comporta dilação probatória,
exigindo-se para a sua análise prova pré-constituída a cargo do impetrante. Não tendo a impetração promovido a juntada de cópia da
documentação respectiva à decisão constritiva, impossível apreciar-lhe o conteúdo e, de conseguinte, a dita ausência dos requisitos que autorizam
a decretação/manutenção da prisão preventiva. - Habeas corpus não conhecido". (TJMG - HC: 10000140200718000 MG, Relator: Paulo Calmon
Nogueira da Gama, Data de Julgamento: 08/05/2014, Câmaras Criminais / 7ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 15/05/2014) (g.n.)
"HABEAS CORPUS. AUSÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO PERTINENTE. NÃO CONHECIMENTO DO WRIT. A Câmara tem decidido em não
conhecer de habeas corpus quando ausente documentação pertinente à prisão, afirmando, exemplo: 'Prejudicado o exame do mérito, tendo em
vista a ausência das peças que formam o quadro completo relativo à constrição da liberdade do paciente, não suprida pelas informações da
origem.' DECISÃO: Habeas corpus não conhecido. Unânime". (TJRS - HC: 70067490540, Relator: Sylvio Baptista Neto, Data de Julgamento:
09/12/2015, Primeira Câmara Criminal, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 16/12/2015) (g.n.)
Assim, considerando a ausência de prova pré-constituída do alegado constrangimento ilegal, inviável o conhecimento do writ.
Ante o exposto, e com base no art. 150, IV c/c art. 309 do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, NÃO CONHEÇO do presente habeas
corpus.
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Publique-se. Intime-se.
Recife, 13/11/2020
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Evandro Magalhães Melo
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de habeas corpus impetrado pela Defensora Pública Tuanny Filgueira Soares Gomes em favor de Luiz Eloi Cavalcanti, no qual o Juízo
de Direito da 1ª Vara Regional de Execução Penal da Capital é apontado como autoridade coatora.
Alega a impetrante, em síntese, que o paciente cumpre pena no regime fechado e pertence ao grupo de risco indicado pela Organização
Mundial da Saúde em face do COVID-19, pois é maior de sessenta anos. Por esse motivo, requereu a alteração da modalidade de cumprimento
da pena temporariamente para a prisão domiciliar, tendo o pleito sido indeferido pelo Juiz a quo.
Requer, com isso, a concessão da ordem do presente writ para que seja determinado o cumprimento da pena do paciente na modalidade
domiciliar, pelo menos até que o Estado de Pernambuco decrete o fim do estado de emergência de saúde ocasionado pela pandemia.
Às fls. 516/517, constam as informações do Magistrado de origem, relatando que o paciente foi condenado à pena de 17 (dezessete) anos e
06 (seis) meses de reclusão por infração ao art. 217-A do Código Penal (estupro de vulnerável), em regime inicial fechado, com previsão de
progressão para 22/10/2020.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Os autos foram com vista à douta Procuradoria de Justiça que, em parecer da lavra da Dra. Adriana Gomes, opinou pelo não conhecimento do
habeas corpus, por entender ser sucedâneo recursal de agravo em execução (fls. 520/522).
É o relatório. Decido.
O Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal pacificaram o entendimento de que as hipóteses de cabimento do habeas corpus
devem ficar restritas aos casos em que se verifica verdadeira constrição à liberdade de ir e vir do paciente, não se admitindo quando substitutivo
do recurso próprio (apelação, agravo em execução, recurso especial) ou revisão criminal. Neste sentido, vejamos a jurisprudência:
"PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUCEDÂNEO DE RECURSO ESPECIAL. NÃO CABIMENTO. PRINCÍPIO DA
CONSUNÇÃO ENTRE OS CRIMES PREVISTOS NO ART. 33, CAPUT, § 1º, INCISO I E ART. 34. DESCABIMENTO. EXISTÊNCIA
DE DESÍGNIOS AUTÔNOMOS RECONHECIDA PELAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO FÁTICO-
PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE NA VIA ELEITA. ABRANDAMENTO DO REGIME INICIAL. IMPOSSIBILIDADE ANTE O QUANTUM DA
PENA. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. I - A Terceira Seção desta Corte, seguindo entendimento firmado pela Primeira Turma do
col. Pretório Excelso, firmou orientação no sentido de não admitir a impetração de habeas corpus em substituição ao recurso adequado,
situação que implica o não-conhecimento da impetração, ressalvados casos excepcionais em que, configurada flagrante ilegalidade apta a gerar
constrangimento ilegal, seja possível a concessão da ordem de ofício. II - Reconhecida pelas instâncias originárias a autonomia dos desígnios do
paciente e a distinção dos bens jurídicos tutelados pelas normas penais, visto que a dinâmica dos fatos em exame permite constatar a existência
de duas ações típicas distintas, evidencia-se, no caso, a inaplicabilidade do princípio da consunção, dada a ocorrência isolada dos crimes, o que
denota a impossibilidade da absorção de um delito pelo outro. Precedentes. III - Inviável na hipótese, a aplicação do princípio da consunção,
ainda em razão de que, para infirmar as conclusões das instâncias ordinárias, seria necessário revolver o contexto fático-probatório dos autos,
providência que não se adequa à via estreita do habeas corpus. Precedentes. IV - In casu, mantida a condenação nos exatos termos em que
definida em sentença, fica prejudicada a análise do pleito de abrandamento do regime inicial, em razão do quantum da pena imposta, motivo
pelo qual há que ser mantido o regime inicial fechado. Habeas corpus não conhecido." (STJ - HC: 495322 SP 2019/0056179-4, Relator: Ministro
FELIX FISCHER, Data de Julgamento: 23/04/2019, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 29/04/2019) Grifos nossos
"HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE AGRAVO DE EXECUÇÃO. RECURSO CABÍVEL NÃO MANEJADO. COGNIÇÃO OBSTADA.
EVOLUÇÃO JURISPRUDENCIAL NO STF. TRANSFERÊNCIA PARA UNIDADE PRISIONAL MAIS PRÓXIMA DA FAMÍLIA. DIREITO
SUBJETIVO. AUSÊNCIA. INTERESSE PÚBLICO. PREVALÊNCIA. DECISÃO MOTIVADA. COGNIÇÃO INVIÁVEL.
1. A Carta Magna afetou ao habeas corpus a função precípua de proteger a liberdade das pessoas quando restringida ou ameaçada de restrição
sem que presentes as hipóteses admitidas em lei.2. O Supremo Tribunal Federal procedeu evolução jurisprudencial salutar e pôs termo ao
desvirtuamento do habeas corpus, passando a inadmitir o writ substitutivo de recurso ordinária, ressalvando, a hipótese de concessão da ordem,
ex-officio, em caso de manifesta ilegalidade.3. O writ não comporta cognição, vez que nitidamente sucedâneo de agravo de execução (LEP,
art. 197), sequer interposto pela defesa do condenado, que optou pelo atalho de impetrar habeas corpus.4. Embora a Lei de Execução Penal
recomende que o apenado expie a pena em unidade prisional mais próxima de seu domicílio ou do local onde estiver estabelecida a sua família,
não há imperatividade no preceito normativo, estando o deferimento do pleito condicionado à conveniência do interesse público, podendo ser
indeferido pelo juiz executor, mediante decisão fundamentada.5. Por unanimidade, não se conheceu da impetração." (TJPE, Habeas Corpus
508263-90002928-46.2018.8.17.0000, Rel. Fausto de Castro Campos, 1ª Câmara Criminal, julgado em 02/10/2018, DJe 09/10/2018) Grifos
nossos
In casu, a impetrante questiona decisão do Juízo de Direito da 1ª Vara Regional de Execução Penal da Capital que, nos autos do processo de
execução nº 0001573-98.2015.8.17.4011, indeferiu o pleito da defesa de prisão domiciliar com fundamento na pandemia do COVID-19.
Diante disso, constata-se que o presente habeas corpus foi utilizado como substitutivo do recurso que seria cabível, o agravo em execução, de
modo que não deve ser conhecido. Em sentido semelhante já decidiu este Egrégio Tribunal de Justiça:
"HABEAS CORPUS. AÇÃO DE EXECUÇÃO PENAL. PEDIDO DE PRISÃO DOMICILIAR. IMPOSSIBILIDADE DE IMPETRAÇÃO DE HABEAS
CORPUS COMO SUBSTITUTIVO DE AGRAVO À EXECUÇÃO. PRECEDENTES DO STF E STJ. NÃO CONHECIMENTO DO WRIT. DECISÃO
UNÂNIME. 1. Contra a decisão do juízo de execução penal que negou a progressão do regime cabe agravo à execução, nos termos do art. 197
da LEP, de forma que o presente writ não pode ser conhecido, tendo em vista a jurisprudência do STF e do STJ ter se firmado no sentido de não
aceitar o habeas corpus impetrado como substitutivo de recursos ordinários (STJ, HC 140.875/RJ) notadamente quando não fica evidenciada
de plano a ilegalidade alegada. 2. Habeas corpus não conhecido." (TJ-PE - HC: 5287438 PE, Relator: Leopoldo de Arruda Raposo, Data de
Julgamento: 04/06/2019, 1ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 11/06/2019) Grifos nossos
"PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO INTERNO NO HABEAS CORPUS. DECISÃO TERMINATIVA QUE NÃO CONHECEU O
WRIT. IMPETRAÇÃO SUSBTITUTIVA DE AGRAVO EM EXECUÇÃO. INEXISTÊNCIA DE FLAGRANTE ILEGALIDADE. MATÉRIA ATINENTE
À EXECUÇÃO PENAL. MANUTENÇÃO DA DECISÃO TERMINATIVA. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. O
conhecimento de habeas corpus versando sobre matéria atinente à execução penal se restringe a hipóteses excepcionais, em que evidente a
coação ilegal, o que não é o caso dos autos. 2. Agravo regimental improvido. Decisão unânime." (TJ-PE - AGT: 5318229 PE, Relator: Honório
Gomes do Rêgo Filho, Data de Julgamento: 05/12/2019, 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma, Data de Publicação: 08/01/2020) Grifos
nossos
Vale ressaltar que não vislumbro, no caso dos autos, nenhuma ilegalidade flagrante que possa implicar no reconhecimento ex officio de prejuízos
irreparáveis à liberdade de ir e vir do paciente. Conforme informado pela autoridade dita coatora (fls. 516):
"Deve-se ainda esclarecer que o GMF, em reunião com os juízes de execução penal deste Estado, traçou diretrizes, em observância à
Recomendação 62/CNJ, para antecipação de progressões para o regime aberto e/ou Livramento Condicional previstos para até 30/05/2020,
concessão de prisão domiciliar para os casos com previsão de progressão para o regime aberto e/ou Livramento até 30/10/2020, ou ainda, para
os casos do regime semiaberto, com comorbidades associadas, por prazo determinado. No entanto, em relação aos presos recolhidos em regime
fechado, manteve-se o acordo com a SERES para isolamento em unidade prisional específica."
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Destaco, ainda, que não restou demonstrado nos autos o descumprimento, pela unidade penitenciária, dos protocolos médicos estabelecidos
pela SERES/PE em conjunto com a Secretaria de Saúde.
Isso posto, com fundamento no art. 309 do Regimento Interno deste TJPE, não conheço do presente habeas corpus.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 13/11/2020
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Evandro Magalhães Melo
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de habeas corpus impetrado pela Defensora Pública Joanna Malheiros em favor de Joseildo Silva de Oliveira, no qual o Juízo de Direito
da Vara de Execuções Penais da Capital é apontado como autoridade coatora (processo nº 1002790-53.2019.8.17.4001).
Alega a impetrante, em síntese, que o paciente cumpre pena no regime fechado e pertence ao grupo de risco indicado pela Organização
Mundial da Saúde em face do COVID-19, pois é portador de HIV/AIDS. Por esse motivo, requereu a alteração da modalidade de cumprimento
da pena temporariamente para a prisão domiciliar, tendo o pleito sido indeferido pelo Juiz a quo.
Requer, com isso, a concessão da ordem do presente writ para que seja determinado o cumprimento da pena do paciente na modalidade
domiciliar, pelo menos até que o Estado de Pernambuco decrete o fim do estado de emergência de saúde ocasionado pela pandemia.
Os autos foram com vista à douta Procuradoria de Justiça que, em parecer da lavra da Dra. Andréa Karla Maranhão Condé Freire, opinou pela
denegação da ordem (fls. 221/224).
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
É o relatório. Decido.
O Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal pacificaram o entendimento de que as hipóteses de cabimento do habeas corpus
devem ficar restritas aos casos em que se verifica verdadeira constrição à liberdade de ir e vir do paciente, não se admitindo quando substitutivo
do recurso próprio (apelação, agravo em execução, recurso especial) ou revisão criminal. Neste sentido, vejamos a jurisprudência:
"PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUCEDÂNEO DE RECURSO ESPECIAL. NÃO CABIMENTO. PRINCÍPIO DA
CONSUNÇÃO ENTRE OS CRIMES PREVISTOS NO ART. 33, CAPUT, § 1º, INCISO I E ART. 34. DESCABIMENTO. EXISTÊNCIA
DE DESÍGNIOS AUTÔNOMOS RECONHECIDA PELAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO FÁTICO-
PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE NA VIA ELEITA. ABRANDAMENTO DO REGIME INICIAL. IMPOSSIBILIDADE ANTE O QUANTUM DA
PENA. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. I - A Terceira Seção desta Corte, seguindo entendimento firmado pela Primeira Turma do
col. Pretório Excelso, firmou orientação no sentido de não admitir a impetração de habeas corpus em substituição ao recurso adequado,
situação que implica o não-conhecimento da impetração, ressalvados casos excepcionais em que, configurada flagrante ilegalidade apta a gerar
constrangimento ilegal, seja possível a concessão da ordem de ofício. II - Reconhecida pelas instâncias originárias a autonomia dos desígnios do
paciente e a distinção dos bens jurídicos tutelados pelas normas penais, visto que a dinâmica dos fatos em exame permite constatar a existência
de duas ações típicas distintas, evidencia-se, no caso, a inaplicabilidade do princípio da consunção, dada a ocorrência isolada dos crimes, o que
denota a impossibilidade da absorção de um delito pelo outro. Precedentes. III - Inviável na hipótese, a aplicação do princípio da consunção,
ainda em razão de que, para infirmar as conclusões das instâncias ordinárias, seria necessário revolver o contexto fático-probatório dos autos,
providência que não se adequa à via estreita do habeas corpus. Precedentes. IV - In casu, mantida a condenação nos exatos termos em que
definida em sentença, fica prejudicada a análise do pleito de abrandamento do regime inicial, em razão do quantum da pena imposta, motivo
pelo qual há que ser mantido o regime inicial fechado. Habeas corpus não conhecido." (STJ - HC: 495322 SP 2019/0056179-4, Relator: Ministro
FELIX FISCHER, Data de Julgamento: 23/04/2019, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 29/04/2019) Grifos nossos
"HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE AGRAVO DE EXECUÇÃO. RECURSO CABÍVEL NÃO MANEJADO. COGNIÇÃO OBSTADA.
EVOLUÇÃO JURISPRUDENCIAL NO STF. TRANSFERÊNCIA PARA UNIDADE PRISIONAL MAIS PRÓXIMA DA FAMÍLIA. DIREITO
SUBJETIVO. AUSÊNCIA. INTERESSE PÚBLICO. PREVALÊNCIA. DECISÃO MOTIVADA. COGNIÇÃO INVIÁVEL.
1. A Carta Magna afetou ao habeas corpus a função precípua de proteger a liberdade das pessoas quando restringida ou ameaçada de restrição
sem que presentes as hipóteses admitidas em lei.2. O Supremo Tribunal Federal procedeu evolução jurisprudencial salutar e pôs termo ao
desvirtuamento do habeas corpus, passando a inadmitir o writ substitutivo de recurso ordinária, ressalvando, a hipótese de concessão da ordem,
ex-officio, em caso de manifesta ilegalidade.3. O writ não comporta cognição, vez que nitidamente sucedâneo de agravo de execução (LEP,
art. 197), sequer interposto pela defesa do condenado, que optou pelo atalho de impetrar habeas corpus.4. Embora a Lei de Execução Penal
recomende que o apenado expie a pena em unidade prisional mais próxima de seu domicílio ou do local onde estiver estabelecida a sua família,
não há imperatividade no preceito normativo, estando o deferimento do pleito condicionado à conveniência do interesse público, podendo ser
indeferido pelo juiz executor, mediante decisão fundamentada.5. Por unanimidade, não se conheceu da impetração." (TJPE, Habeas Corpus
508263-90002928-46.2018.8.17.0000, Rel. Fausto de Castro Campos, 1ª Câmara Criminal, julgado em 02/10/2018, DJe 09/10/2018) Grifos
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In casu, a impetrante questiona decisão do Juízo de Direito da Vara de Execuções Penais da Capital que, nos autos do processo de execução
nº 1002790-53.2019.8.17.4001, indeferiu o pleito da defesa de prisão domiciliar com fundamento na pandemia do COVID-19.
Diante disso, constata-se que o presente habeas corpus foi utilizado como substitutivo do recurso que seria cabível, o agravo em execução, de
modo que não deve ser conhecido. Em sentido semelhante já decidiu este Egrégio Tribunal de Justiça:
"HABEAS CORPUS. AÇÃO DE EXECUÇÃO PENAL. PEDIDO DE PRISÃO DOMICILIAR. IMPOSSIBILIDADE DE IMPETRAÇÃO DE HABEAS
CORPUS COMO SUBSTITUTIVO DE AGRAVO À EXECUÇÃO. PRECEDENTES DO STF E STJ. NÃO CONHECIMENTO DO WRIT. DECISÃO
UNÂNIME. 1. Contra a decisão do juízo de execução penal que negou a progressão do regime cabe agravo à execução, nos termos do art. 197
da LEP, de forma que o presente writ não pode ser conhecido, tendo em vista a jurisprudência do STF e do STJ ter se firmado no sentido de não
aceitar o habeas corpus impetrado como substitutivo de recursos ordinários (STJ, HC 140.875/RJ) notadamente quando não fica evidenciada
de plano a ilegalidade alegada. 2. Habeas corpus não conhecido." (TJ-PE - HC: 5287438 PE, Relator: Leopoldo de Arruda Raposo, Data de
Julgamento: 04/06/2019, 1ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 11/06/2019) Grifos nossos
"PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO INTERNO NO HABEAS CORPUS. DECISÃO TERMINATIVA QUE NÃO CONHECEU O
WRIT. IMPETRAÇÃO SUSBTITUTIVA DE AGRAVO EM EXECUÇÃO. INEXISTÊNCIA DE FLAGRANTE ILEGALIDADE. MATÉRIA ATINENTE
À EXECUÇÃO PENAL. MANUTENÇÃO DA DECISÃO TERMINATIVA. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. O
conhecimento de habeas corpus versando sobre matéria atinente à execução penal se restringe a hipóteses excepcionais, em que evidente a
coação ilegal, o que não é o caso dos autos. 2. Agravo regimental improvido. Decisão unânime." (TJ-PE - AGT: 5318229 PE, Relator: Honório
Gomes do Rêgo Filho, Data de Julgamento: 05/12/2019, 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma, Data de Publicação: 08/01/2020) Grifos
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Vale ressaltar que não vislumbro, no caso dos autos, nenhuma ilegalidade flagrante que possa implicar no reconhecimento ex officio de prejuízos
irreparáveis à liberdade de ir e vir do paciente. Conforme explanado pela autoridade dita coatora (fls. 22/23):
"Com efeito, o reeducando possui Atestado de Pena com prazos para benefícios em 17.06.2020, progressão para o semiaberto, e livramento
condicional em 17.10.2021, condenado a 08 (oito) anos de reclusão, em regime fechado (...).
Na hipótese submetida ao crivo judicial, anoto que a alegação é de prisão domiciliar, daí que indefiro a pretensão, conquanto sabe-se que somente
aos reeducandos que se encontrem no regime semiaberto e que possuem lapso temporal para obtenção de progressão de regime prisional
ou livramento condicional até 31.07.2020, e possuem bom comportamento carcerário devidamente atestado pela direção da Unidade Prisional,
foram e estão sendo concedidas prisões domiciliares, prazo esse estabelecido pelas autoridades sanitárias frente ao inimigo invisível."
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Destaco, ainda, que não restou demonstrado nos autos o descumprimento, pela unidade penitenciária, dos protocolos médicos estabelecidos
pela SERES/PE em conjunto com a Secretaria de Saúde.
Isso posto, com fundamento no art. 309 do Regimento Interno deste TJPE, não conheço do presente habeas corpus.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 13/11/2020
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Evandro Magalhães Melo
DECISÕES
Emitida em 19/11/2020
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Habeas Corpus, com pedido de liminar, impetrado por Flavio Nunes de Oliveira em favor de Eliabe Santos da Rocha, qualificado nos
autos, indicando como autoridade coatora o Exmo. Sr. Juiz de Direito da 2ª Vara de Execuções Penais da Capital.
Noticia o impetrante que, nos autos do processo nº 0001295-37.2018.8.17.0990, que tramitou na 2ª Vara Criminal da Comarca de Paulista, o
paciente foi condenado à pena de 06 (seis) anos e 04 (quatro) meses, em regime semiaberto pela prática do delito tipificado no art. 157, §2º, I, do
CP. Acontece que, o mesmo já cumpriu 1/6 (um sexto) da pena em regime fechado, mais gravoso que o estabelecido na sentença condenatória.
Registra o impetrante que levou, em 17.05.2019, a carta de guia do paciente para a 2ª Vara de Execuções Penais da Capital e até a data da
impetração do writ o processo de execução criminal não havia sido gerado, sob a alegação de que todos os processos estavam sendo digitalizados.
Sustenta, ainda, que o paciente está sofrendo constrangimento ilegal decorrente da demora injustificada, pelo que requer, liminarmente, a fim de
que seja sanada a ilegalidade apontada, a expedição do competente alvará de soltura e, no mérito, a confirmação da ordem.
Foram requisitadas informações à autoridade coatora, que as prestou por meio do Ofício de fls. 22-v/23, complementado pelo Ofício nº 44/2020
- 2ªJEP (fls. 51-v), constando neste último que "o sentenciado progrediu para o regime aberto desde 30.10.2019 tendo sido efetivamente posto
em liberdade em 31.10.2019".
Em seguida, os autos foram com vistas à douta Procuradoria de Justiça que, em parecer da lavra da Drª. Andréa Karla Maranhão Condé Freire,
opinou pela prejudicialidade do presente Habeas Corpus em razão da perda do objeto (fls. 58/59).
Como consignado, através do Ofício nº 44/2020 - 2ªJEP (fls. 51-v), verifica-se que o MM. Juiz de Direito da 2ª Vara das Execuções Penais colocou,
em 30.10.2019, o paciente no em liberdade.
Assim, não estando mais o paciente submetido ao cerceamento de sua liberdade, na forma indicada na inicial, ante a superveniência da decisão
do magistrado de primeiro grau, tem-se que o presente feito perdeu o seu objeto, por não mais existir o alegado constrangimento ilegal.
Diante do exposto, com fundamento no art. 659 do Código de Processo Penal e no art. 308 do Regimento Interno desta Corte de Justiça, julgo
prejudicado o presente Habeas Corpus, pela perda de seu objeto.
Publique-se.
Recife, 28/10/20
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ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Evandro Magalhães Melo
1ª CÂMARA CRIMINAL
CORREIÇÃO PARCIAL Nº 551031-4
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
RÉU: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DE ITAMBÉ
RELATOR: DES. LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de Correição Parcial manejada pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco em razão de decisão da lavra do Juiz de Direito da Vara
Única de Itambé, que indeferiu o requerimento ministerial de juntada de laudo pericial nos autos do processo crime nº 0227-96.2019.8.17.0770.
Argumenta o requerente que é cabível a Correição Parcial em virtude de o despacho hostilizado não ser sentença ou decisão definitiva ou com
força de definitiva, em razão disso, incabível apelação, bem como sustenta não se enquadrar o tema nas hipóteses elencadas em números
clausus nos incisos do art. 581, CPP, sendo inviável o recurso em sentido estrito.
Sustenta que houve inversão tumultuária de atos e fórmulas legais com o despacho exarado pelo juiz, pois teria requerido a juntada do laudo
traumatológico da vítima, que já tinha sido requerido pela delegacia local no Ofício nº 46/2019, SEI nº 3900000886.000053/2019-11, Ofício Nº
213/2019-S.C e também já havia sido requerido pelo Ministério Público em sede de diligências, para posterior aditamento à denúncia, tendo o
magistrado indeferido.
Posteriormente, em sede de audiência de instrução e julgamento, o autor da correição parcial reiterou oralmente o pedido veiculado na denúncia
(fls. 02/04), de juntada do laudo traumatológico da vítima, referido no Ofício nº 46/2019, bem como pugnou pela submissão da vítima (atualmente
presa no Presídio de Igarassu) à Perícia complementar, pois a vítima e sua genitora relataram que a vítima perdeu o rim ou o baço em razão da
ação criminosa discutida nos autos, o que o Ministério Público não tinha conhecimento até então.
O magistrado, em informações, sustenta que inexistiu inversão tumultuária, alegando que é inadequado as partes requererem diligências ao
final da instrução, na primeira fase, diante da completa ausência de previsão legal, bem como em razão de existir momento adequado para tal,
conforme art. 422, CPP (preparação do processo para Júri. Aduz que haverá fase específica para isso e que não era razoável, em processo com
réu preso, que o feito ficasse parado aguardnado a realização da perícia ou a juntada requerida.
De acordo com o previsto no Regimento Interno deste Tribunal, em seu artigo 408, a correição parcial é cabível "no processo penal, por ato de
juiz que, por erro ou abuso, importe inversão tumultuária do processo, quando não previsto recurso específico na legislação processual penal".
No caso concreto, entendo que, de fato, o cabível seria a correição parcial, em virtude da ausência de recurso específico quanto às circunstâncias
aqui evidenciadas.
É sabido que no Processo Penal, por muitos anos, foi vigente um sistema processual mais inquisitivo, em que o Juiz fazia as vezes de órgão
investigador, acusador e de próprio julgador, o que ocasionava uma completa ausência de imparcialidade do magistrado, tendo em vista que se
envolvia de uma maneira profunda na questão condenatória e prejudicava sua análise posterior, no momento de julgar o caso concreto.
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Com o advento da Constituição Federal de 1988 a situação tomou contornos distintos, pois se fincou o sistema processual acusatório como
adequado, em que havia uma clara separação entre os órgãos de investigação e acusação do órgão julgador, na figura do Juiz, garantindo sua
imparcialidade na análise dos casos.
Entretanto, não se desconhece, como relatou o Ministério Público, a distinção entre neutralidade e imparcialidade do magistrado, no sentido de
que, embora imparcial, o Juiz não deve ser uma figura estática, mas sim fazer as vezes de condutor do procedimento e, de verdade, atuar para
a resolução do caso concreto, buscando garantir, ao máximo, a verdade "real", termo que vem sendo atualmente bastante criticado pela doutrina
contemporânea, a exemplo de Renato Brasileiro de Lima, que sustenta ser mais acertado a busca pela verdade formal, qual seja, a que se prova
dentro do processo, nos autos.
Por outro lado, é cristalino o entendimento de que a análise das diligências é feita pelo magistrado, podendo ele indeferir, no caso concreto, as
que considere protelatórias, impertinentes ou inadequadas, conforme art. 400, §1º
Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações
do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código,
bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.
§ 1o As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. CRIMES CONTRA A VIDA. TRIBUNAL DO JÚRI. HOMICÍDIO. PRELIMINARES, CERCEAMENTO DE
DEFESA NÃO VERIFICADO. Não houve justificação que permitisse a ampliação do prazo processual para apresentação do rol de testemunhas.
O acusado optou expressamente por ser defendido pela Defensoria Pública no primeiro momento processual, tendo apresentado resposta
à acusação, preclusa a possibilidade de apresentação o rol de testemunhas fora do prazo. Precedentes. Cabe ao Magistrado a análise da
conveniência das diligências requeridas. Devidamente motivada a decisão, não há ofensa ao princípio da ampla defesa o indeferimento das
diligências requeridas. RECURSO DESPROVIDO. (Recurso em Sentido Estrito Nº 70059210476, Terceira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: Ingo Wolfgang Sarlet, Julgado em 23/03/2016).
Portanto, como dito acima, o juiz entendeu pela impertinência da diligência requerida e, de forma fundamentada, a indeferiu, sustentando que não
se encontrava, de início, em um momento adequado para o seu requerimento, em virtude do art. 422, em se tratando de procedimento submetido
ao trâmite do Júri, prever especificamente momento adequado para o pedido aqui formulado, conforme a seguir transcrito:
Art. 422. Ao receber os autos, o presidente do Tribunal do Júri determinará a intimação do órgão do Ministério Público ou do querelante, no caso
de queixa, e do defensor, para, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentarem rol de testemunhas que irão depor em plenário, até o máximo de 5
(cinco), oportunidade em que poderão juntar documentos e requerer diligência.
Além disso, mostrou o magistrado que, além do fato de haver fase específica futura para diligências, não só a tese da denúncia foi completamente
acolhida, qual seja, houve a pronuncia do acusado (os pedidos do Ministério Público foram realizados neste momento), como também é importante
o fato de que o réu encontra-se preso e, dessa forma, seria inviável que houvesse o aguardo indefinido dos requerimentos realizados pelo
Ministério Público, enquanto o réu encontra-se em cárcere, prejudicando a celeridade processual.
Ressalte-se que o Ministério Público é parte e pode-deve trazer aos autos as provas de materialidade do crime, que, no caso de uma tentativa
de homicídio, caso concreto dos autos, é um dos elementos mais imprescindíveis para a sua análise. O argumento da falta de capacidade de
aparelhamento do órgão não é, isoladamente, suficiente para fazer com que o Judiciário seja obrigado a deferir todas as diligências requeridas,
caso contrário, inverter-se-ia o sistema acusatório que tanto se lutou para alcançar, pois ficaria a cargo do Judiciário buscar as provas necessárias
à condenação dos acusados.
Assim, se o artigo 581, V, do CPP prevê a hipótese de cabimento do recurso em sentido estrito para o caso de relaxamento da prisão em flagrante,
por interpretação extensiva, também é cabível a interposição de tal recurso para a hipótese de revogação da preventiva.
Dessa forma, por entender que é prerrogativa do juiz analisar as diligências requeridas e entendendo que a decisão foi bem fundamentada,
indefiro a correição parcial.
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Gabinete Des. Evandro Magalhães Melo
1ª Câmara Criminal
Habeas Corpus Nº 0551105-9 (0000935-94.2020.8.17.0000)
Impetrante: Michel Seichi Nakamura - Defensor Público
Paciente: Bruno Paulino Reges da Silva
Relator: Des. Evandro Magalhães Melo
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de habeas corpus, impetrado pelo defensor público Michel Seich Nakamura, em favor de Bruno Paulino Reges da Silva, devidamente
qualificado nos autos, no qual é apontado como autoridade coatora o MM. Juízo de Direito da 4ª Vara Regional de Execuções penais
(0000585-37.2016.8.17.4013), (NPA: 2016.0582.000670).
De acordo com o impetrante, o paciente foi condenado em seis ações penais, totalizando a pena unificada de 19 (dezenove) anos 03 (três)
meses de reclusão a ser cumprida inicialmente em regime fechado. Assevera que o paciente foi preso em 24.05.2016 e progrediu para o regime
semiaberto em 24.09.2018, porém, em 19.10.2018 foi preso em flagrante (Processo nº 0005434-97.2018.8.17.11.30), por fato novo, e, apesar
de ter obtido alvará de soltura nos autos do referido processo, em razão do não oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, o que gerou
o arquivamento dos autos, o magistrado da 4º Vara de Execuções penais determinou a regressão do regime semiaberto para o fechado. Sob a
alegação de que tal decisão trata-se de execução ilegal da pena, pugna, através do presente writ, pelo reestabelecimento do regime semiaberto
para o cumprimento da reprimenda.
Em seguida, vieram os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
A questão posta em discussão neste recurso não merece provimento. Explico.
As irresignações trazidas pelo impetrante não se enquadram nos estreitos limites do habeas corpus.
Trata-se de postulação que visa sanar eventual impropriedade da decisão do Magistrado de Origem que, em sede de processo de execução de
pena, determinou a regressão do regime de cumprimento de pena semiaberto para o fechado, em razão da suposta prática de delito doloso, que
gerou o processo nº 0005434-97.2018.8.17.1130.
Desta forma, afigura-se inteiramente descabida a atual postulação do Paciente em apresentar habeas corpus pleiteando a revisão da decisão
que determinou a regressão do regime de cumprimento de pena, ante a manifesta a improbidade da via eleita, porquanto utilizado o writ como
substitutivo de agravo em execução.
Ora, o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal pacificaram o entendimento de que as hipóteses de cabimento do habeas
corpus devem ficar restritas aos casos em que se verifica verdadeira constrição à liberdade de ir e vir do Paciente, não se admitindo quando
substitutivo do recurso próprio (apelação, agravo em execução, recurso especial) ou revisão criminal. Nesse sentido:
"PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. HOMICÍDIO QUALIFICADO, NA MODALIDADE
TENTADA. NULIDADE DO ACÓRDÃO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. VIOLAÇÃO DO ART. 93,
IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. OCORRÊNCIA. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. ORDEM CONCEDIDA, DE OFÍCIO.
1. O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça não têm admitido o habeas corpus como sucedâneo do meio processual adequado,
seja o recurso ou a revisão criminal, salvo em situações excepcionais, quando manifesta a ilegalidade ou sendo teratológica a decisão apontada
como coatora. 2. É permitido ao Tribunal reportar-se ao parecer ministerial ou a decisão de primeira instância, e a motivação pode ser, inclusive,
sucinta. Porém, vale salientar, que mesmo assim, o decisum deve garantir a possibilidade de compreensão das razões pelas quais ela foi tomada,
o que não ocorreu neste caso. 3. O acórdão impugnado não atende ao preceito do art. 93, IX, da CF/1988. 4. Habeas corpus não conhecido.
Ordem concedida, de ofício, para declarar nula a decisão impugnada, determinando que outra seja proferida, com fundamentação de acordo com
os ditames legais." (STJ, HC 207.526/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 22/09/2016, DJe 28/09/2016)
"PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUCEDÂNEO DE RECURSO ESPECIAL. NÃO CABIMENTO. PRINCÍPIO DA
CONSUNÇÃO ENTRE OS CRIMES PREVISTOS NO ART. 33, CAPUT, § 1º, INCISO I E ART. 34. DESCABIMENTO. EXISTÊNCIA
DE DESÍGNIOS AUTÔNOMOS RECONHECIDA PELAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO FÁTICO-
PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE NA VIA ELEITA. ABRANDAMENTO DO REGIME INICIAL. IMPOSSIBILIDADE ANTE O QUANTUM DA
PENA. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. I - A Terceira Seção desta Corte, seguindo entendimento firmado pela Primeira Turma do
col. Pretório Excelso, firmou orientação no sentido de não admitir a impetração de habeas corpus em substituição ao recurso adequado,
situação que implica o não-conhecimento da impetração, ressalvados casos excepcionais em que, configurada flagrante ilegalidade apta a gerar
constrangimento ilegal, seja possível a concessão da ordem de ofício. II - Reconhecida pelas instâncias originárias a autonomia dos desígnios do
paciente e a distinção dos bens jurídicos tutelados pelas normas penais, visto que a dinâmica dos fatos em exame permite constatar a existência
de duas ações típicas distintas, evidencia-se, no caso, a inaplicabilidade do princípio da consunção, dada a ocorrência isolada dos crimes, o que
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denota a impossibilidade da absorção de um delito pelo outro. Precedentes. III - Inviável na hipótese, a aplicação do princípio da consunção,
ainda em razão de que, para infirmar as conclusões das instâncias ordinárias, seria necessário revolver o contexto fático-probatório dos autos,
providência que não se adequa à via estreita do habeas corpus. Precedentes. IV - In casu, mantida a condenação nos exatos termos em que
definida em sentença, fica prejudicada a análise do pleito de abrandamento do regime inicial, em razão do quantum da pena imposta, motivo
pelo qual há que ser mantido o regime inicial fechado. Habeas corpus não conhecido." (STJ - HC: 495322 SP 2019/0056179-4, Relator: Ministro
FELIX FISCHER, Data de Julgamento: 23/04/2019, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 29/04/2019)
No caso concreto, constata-se, portanto, que o presente habeas corpus foi utilizado como substitutivo do recurso que seria cabível, o agravo em
execução, razão pela qual não deve ser conhecido.
Em sentido semelhante já decidiu este Egrégio Tribunal de Justiça:
"HABEAS CORPUS. PROCESSO PENAL. EXECUÇÃO PENAL. WRIT SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. INADMISSIBILIDADE.
POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO EX OFFICIO DESDE QUE PATENTE A ILEGALIDADE. TRANSFERÊNCIA E MANUTENÇÃO DO PACIENTE
EM PRESÍDIO FEDERAL. REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO. INCOMPETÊNCIA DOS JUÍZES PROLATORES DA DECISÃO. NÃO
OCORRÊNCIA. INTEMPESTIVIDADE DO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO. MERA IRREGULARIDADE. OFENSA AO CONTRADITÓRIO.
INEXISTÊNCIA. CONCESSÃO POSTERIOR DE VISTAS À DEFESA. AUSÊNCIA DE JUSTIFICATIVA PARA A MANUTENÇÃO DO PACIENTE
EM PRISÃO FEDERAL. INOCORRÊNCIA. DETERMINAÇÃO QUE OBEDECE AOS DITAMES DO ART. 52 DA LEP. NECESSIDADE DE
RESGUARDAR A SEGURANÇA PÚBLICA. PACIENTE DE ALTA PERICULOSIDADE E QUE INTEGRA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
ENVOLVIDA NA PRÁTICA DE CRIMES GRAVES. PRESÍDIO ESTADUAL NÃO SEM CONDIÇÕES DE IMPEDIR QUE O SENTENCIADO
ARTICULE DELITOS DE DENTRO DA UNIDADE. IDEAÇÃO SUICIDA. TRATAMENTO ADEQUADO. AUSÊNCIA DE MANIFESTA
ILEGALIDADE. ORDEM NÃO CONHECIDA. DECISÃO UNÂNIME.1. Não se admite mais, perfilhando-se os entendimentos do STF e do STJ, a
utilização de habeas corpus substitutivo quando cabível o recurso próprio, na hipótese o agravo em execução (art. 197 da LEP), situação que
implica o não conhecimento da impetração. A despeito de não ser cabível a impetração do mandamus, é possível a concessão da ordem de
ofício, desde que seja patente a ilegalidade apontada pelo impetrante.2. Não há que se falar em ilegalidade por incompetência do Juízo quanto
às determinações de transferência e/ou de manutenção do Paciente na Penitenciária Federal de Campo Grande/MS, já que as decisões foram
prolatadas por todos os Juízes das Execuções Penais deste Estado com atribuições na Capital e na Região Metropolitana de Pernambuco,
enquanto se encerrou a atribuição da 1ª Vara Regional de Execução Penal deste Estado com a remessa do sentenciado a sobredita unidade
e do processo de execução ao Juízo Federal.3. Consiste em mera irregularidade a intempestividade do pleito de prorrogação da permanência
do sentenciado em presídio federal, argumento que restou devidamente superado com a formulação de decisão acerca da manutenção do
Paciente naquela unidade prisional.4. Inexiste ofensa ao devido processo legal diante da ausência de prévio pronunciamento da defesa acerca
da renovação de permanência do Paciente no presídio federal, porquanto a legislação não determina que essa manifestação seja anterior à
autorização, exigindo, apenas, que sejam dadas vistas às partes, ainda que posteriormente, o que efetivamente ocorreu. Precedentes. STJ.5.
Se a vasta documentação acostada ao feito demonstra, de modo concreto, a alta periculosidade do sentenciado, o seu envolvimento em facções
criminosas e o fato de o estabelecimento prisional local não ter condições de impedir que o reeducando venha a articular novas práticas delituosas
de dentro da unidade, não há que se falar em ausência de motivos para a permanência do Paciente na prisão federal na qual se encontra,
porquanto idôneas as razões que a justificam, sendo necessária para o interesse da segurança pública (art. 3º, da Lei nº 11.671/08), de modo
que inexiste coação ilegal patente capaz de ensejar a concessão da ordem ex officio.6. Tendo sido adotadas providências pelo setor de saúde da
unidade federal, no intuito de preservar a integridade física do apenado, bem como para que fosse ofertado o devido tratamento, após manifestar
ideias suicidas, não há razão para o seu retorno à prisão estadual, notadamente quando persistem os motivos que ensejaram a sua transferência
para penitenciária de segurança máxima.7. Ordem não conhecida. Decisão unânime." (Habeas Corpus 477754-00002618-74.2017.8.17.0000,
Rel. Cláudio Jean Nogueira Virgínio, 3ª Câmara Criminal, julgado em 24/10/2018, DJe 01/11/2018)
"HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE AGRAVO DE EXECUÇÃO. RECURSO CABÍVEL NÃO MANEJADO. COGNIÇÃO OBSTADA.
EVOLUÇÃO JURISPRUDENCIAL NO STF. TRANSFERÊNCIA PARA UNIDADE PRISIONAL MAIS PRÓXIMA DA FAMÍLIA. DIREITO
SUBJETIVO. AUSÊNCIA. INTERESSE PÚBLICO. PREVALÊNCIA. DECISÃO MOTIVADA. COGNIÇÃO INVIÁVEL.
1. A Carta Magna afetou ao habeas corpus a função precípua de proteger a liberdade das pessoas quando restringida ou ameaçada de restrição
sem que presentes as hipóteses admitidas em lei.
2. O Supremo Tribunal Federal procedeu evolução jurisprudencial salutar e pôs termo ao desvirtuamento do habeas corpus, passando a inadmitir
o writ substitutivo de recurso ordinária, ressalvando, a hipótese de concessão da ordem, ex-officio, em caso de manifesta ilegalidade.3. O writ
não comporta cognição, vez que nitidamente sucedâneo de agravo de execução (LEP, art. 197), sequer interposto pela defesa do condenado,
que optou pelo atalho de impetrar habeas corpus.4. Embora a Lei de Execução Penal recomende que o apenado expie a pena em unidade
prisional mais próxima de seu domicílio ou do local onde estiver estabelecida a sua família, não há imperatividade no preceito normativo,
estando o deferimento do pleito condicionado à conveniência do interesse público, podendo ser indeferido pelo juiz executor, mediante decisão
fundamentada.5. Por unanimidade, não se conheceu da impetração." (Habeas Corpus 508263-90002928-46.2018.8.17.0000, Rel. Fausto de
Castro Campos, 1ª Câmara Criminal, julgado em 02/10/2018, DJe 09/10/2018)
Desse modo, é manifesta a impropriedade da via eleita, porquanto utilizado o habeas corpus como sucedâneo recursal.
Ressalte-se que, com o fim de enriquecer o debate, não restou comprovada nenhuma flagrante ilegalidade no curso do processo que possa
implicar no reconhecimento ex oficio de prejuízos irreparáveis a liberdade de ir e vir do Paciente.
Isto posto, diante de sua flagrante inadmissibilidade, com fundamento no art. 150, IV, do Regimento Interno deste TJPE, não conheço o presente
habeas corpus.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 23/10/20
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DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Habeas Corpus com pedido de liminar, impetrado pelo advogado Ubirajara Correia de Almeida em favor de Rogério Pereira
dos Santos Silva, no qual é apontado como autoridade coatora o MM. Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Paulista
(0007050-08.2019.8.17.0990).
De acordo com o impetrante, o paciente foi preso no dia 15/12/2019, pela prática do crime previsto no art. 33 da Lei nº 11.343/06. Aduz que teve
seu pedido de liberdade provisória negado, tendo a sua audiência de instrução e julgamento sido marcada para o dia 11/09/2020. Assevera que o
paciente não agiu com violência, nem com apresentação de armas e que, em razão de os presídios do Estado de Pernambuco estarem lotados,
o paciente encontra-se correndo risco de infecção pelo COVID-19. Em razão disso, pugna pela expedição de alvará de soltura.
Foi determinada, à fl. 08, a intimação do Impetrante para que acostasse aos autos prova documental hábil a fundamentar os fatos alegados na
inicial do writ, na forma do art. 303 do novel Regimento Interno do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em especial a sentença que teria sido
proferida em desfavor do paciente.
Acontece, porém, que mesmo devidamente instado a tal, o Impetrante não instruiu a inicial com os documentos necessários ao deslinde do feito.
Esta Relatoria ao determinar que o Impetrante colacionasse aos autos os documentos necessários a fundamentar as alegações contidas na
exordial, elencou especificamente as cópias da denúncia, do decreto preventivo e da decisão do juízo de origem que indeferiu o pedido de
liberdade provisória, o que efetivamente não foi cumprido.
Note-se que os documentos referidos no writ não foram acostados, conforme se depreende da certidão de fls. 10, o que impossibilita a verificação
do alegado constrangimento ilegal.
A ação de habeas corpus não admite dilação probatória, devendo o Impetrante trazer prova pré-constituída do suposto constrangimento ilegal
sofrido pelo Paciente, o que não ocorreu na espécie, uma vez que este, mesmo após intimado, não colacionou a documentação solicitada ao
processo que deveria corroborar as alegações aduzidas na inicial, inviabilizando, assim, o conhecimento do presente writ.
"RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO TRIPLAMENTE QUALIFICADO. NULIDADE DO PROCESSO DESDE A FASE
INQUISITORIAL. AUSÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA. NECESSIDADE DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. MÁCULA NÃO
EVIDENCIADA. 1. Não há na impetração a íntegra dos autos da ação penal em tela, o que impede a verificação da existência de alguma nulidade
passível de macular o feito. 2. O rito do habeas corpus pressupõe prova pré-constituída do direito alegado, devendo a parte demonstrar, de
maneira inequívoca, por meio de documentos que evidenciem a pretensão aduzida, a existência do aventado constrangimento ilegal suportado
pelo acusado, ônus do qual não se desincumbiu a defesa". (STJ - RHC: 51915 RJ 2014/0242868-6, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de
Julgamento: 14/10/2014, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 22/10/2014) (g.n.)
"HABEAS CORPUS - ROUBO - AUSÊNCIA DE DECISÃO INDISPENSÁVEL À ANÁLISE DAS ALEGAÇÕES DEFENSIVAS - CARÊNCIA
INSTRUTÓRIA - HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. - A ação de habeas corpus, pela sua natureza célere, não comporta dilação probatória,
exigindo-se para a sua análise prova pré-constituída a cargo do impetrante. Não tendo a impetração promovido a juntada de cópia da
documentação respectiva à decisão constritiva, impossível apreciar-lhe o conteúdo e, de conseguinte, a dita ausência dos requisitos que autorizam
a decretação/manutenção da prisão preventiva. - Habeas corpus não conhecido". (TJMG - HC: 10000140200718000 MG, Relator: Paulo Calmon
Nogueira da Gama, Data de Julgamento: 08/05/2014, Câmaras Criminais / 7ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 15/05/2014) (g.n.)
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"HABEAS CORPUS. AUSÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO PERTINENTE. NÃO CONHECIMENTO DO WRIT. A Câmara tem decidido em não
conhecer de habeas corpus quando ausente documentação pertinente à prisão, afirmando, exemplo: 'Prejudicado o exame do mérito, tendo em
vista a ausência das peças que formam o quadro completo relativo à constrição da liberdade do paciente, não suprida pelas informações da
origem.' DECISÃO: Habeas corpus não conhecido. Unânime". (TJRS - HC: 70067490540, Relator: Sylvio Baptista Neto, Data de Julgamento:
09/12/2015, Primeira Câmara Criminal, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 16/12/2015) (g.n.)
Assim, considerando a ausência de prova pré-constituída do alegado constrangimento ilegal e a inexistência de sentença condenatória no
processo principal, inviável o conhecimento do writ.
Ante o exposto, e com base no art. 150, IV c/c art. 309 do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, NÃO CONHEÇO do presente habeas
corpus.
Publique-se. Intime-se.
Recife, 23/10/20
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Evandro Magalhães Melo
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Habeas Corpus, com pedido liminar, impetrado pela defensora pública Joana Malheiros Feliciano em favor de Clebson Inácio da Silva,
no qual é apontado como autoridade coatora o MM. Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca do Cabo de Santo Agostinho (Processo
nº0069131-19.2017.8.17.0810).
Aduziu o impetrante, em resumo, que o paciente foi condenado no dia 24 de outubro de 2019 à pena de 06 (seis) anos de reclusão, em regime
inicial semiaberto, pelo crime de tráfico de drogas. Contudo, até a data da impetração do HC, não havia sido expedida a guia de recolhimento,
inviabilizando a formação do processo de execução, o que estava causando enormes prejuízos ao paciente. Com isso, pugnou pela expedição
da guia de recolhimento e imediata transferência do paciente para estabelecimento adequado ao regime semiaberto.
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O juiz da 2ª Vara de Execuções Penais do Estado prestou as informações de fl. 66, noticiando que a guia de recolhimento somente foi encaminhada
por malote digital pela 1ª Vara Criminal da Comarca do Cabo de Santo Agostinho em 27 de julho de 2020, sendo determinada a atuação dos
autos de execução que foi tombado na 2ª Vara Regional de Execução Penal sob o nº 1002329-47.2020.8.17.4001. Informou que o sentenciado
foi condenado ao cumprimento de pena de 06 (seis) anos de reclusão no processo 69131-19.2017.8.17.0810, em regime semiaberto e que foi
determinada a sua imediata remoção para a penitenciária agroindustrial de Itamaracá.
A Procuradoria de Justiça emitiu o parecer de fls.76 e 77, opinando pela prejudicialidade do writ por perda de objeto.
É o relatório.
Decido.
A toda evidência tendo sido expedida a guia de recolhimento pela autoridade coatora e sobrevindo remoção para a penitenciária agroindustrial de
Itamaracá, cessou o alegado constrangimento ilegal sofrido pelo paciente, restando prejudicadas as alegações realizadas neste Habeas Corpus.
Ante o exposto, em consonância com o parecer ministerial, e com base no art. 309, parágrafo único, do RITJPE, julgo prejudicado o presente
habeas corpus pela perda do objeto.
Recife, 23/10/20
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Evandro Magalhães Melo
1ª CÂMARA CRIMINAL
CORREIÇÃO PARCIAL Nº 553183-1
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
RÉU: JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SERRA TALHADA
RELATOR: DES. LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO
PROCURADOR DE JUSTIÇA: MÁRIO GERMANO PALHA RAMOS
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Correição Parcial, com pedido de atribuição de efeito suspensivo ativo, manejada pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco em
razão de decisão da lavra do Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Serra Talhada, que determinou a revogação, no prazo de 90 (noventa)
dias, da prisão preventiva de Henrique César da Silva Santos e Carla Catarina Cabral de Oliveira, nos autos nº 000467-94.2020.8.17.1370.
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Argumenta o requerente inexistir em nosso ordenamento jurídico recurso específico para impugnar a decisão questionada, a qual determinou
a prisão preventiva com prazo determinado de 90 (noventa) dias, estabelecendo como condicionante para a sua continuidade, um novo
requerimento do Ministério Público, sob pena de revogação automática.
Requereu, preliminarmente, a concessão de efeito suspensivo ativo à presente medida e, ao final, o provimento da correição, para que seja a
decisão liberatória cassada e devolvida ao juízo a quo a oportunidade de observar as prescrições do art. 316, parágrafo único, do Código de
Processo Penal.
Através do despacho de fls. 21/21-v, esta Relatoria determinou a intimação o autor para acostar a decisão atacada e a respectiva ciência.
A Diretoria Criminal, por sua vez, ao invés de intimar o autor da Correição Parcial, terminou solicitando informações ao juízo a quo (fls. 23/24),
as quais não foram recepcionadas naquele órgão até o dia 22 de setembro do corrente ano (fl. 25).
Com o retorno dos autos, foi determinado que a Diretoria Criminal providenciasse a intimação do autor acerca do despacho de fls. 21/21-v,
especialmente para que fosse cumprida a providência lá contida (fl. 27).
Encaminhados os autos à Procuradoria de Justiça (fl. 28), o Órgão Ministerial opinou pela prejudicialidade da Correição Parcial em virtude da
perda do objeto (fls. 30/34).
É o relatório. Decido.
Analisando os autos e os dados do sistema de acompanhamento processual Judwin, verifico que o magistrado a quo proferiu nova decisão
mantendo a prisão preventiva dos réus no último dia 02 de outubro, o que indica que a segregação está lastreada em novo título.
Na recente decisão, ao manter a custódia cautelar dos réus, o magistrado de piso acrescentou que a secretaria da vara "10 (dez) dias antes de
decorrer o prazo de 90 (noventa dias) da prisão do réu, ou seja, antes do dia 08.01.2021, caso os réus não tenham sido colocados em liberdade
nestes autos, intime-se o Ministério Público para que se manifeste acerca da necessidade, ou não, da prisão do réu", procedimento este sugerido
pelo próprio Corregedor do Ministério Público do Estado de Pernambuco.
Pelo exposto, com fundamento no art. 150, IV, do Regimento Interno desta Corte de Justiça, julgo prejudicada a presente Correição Parcial, pela
perda de seu objeto.
Junte-se a decisão/informações confeccionadas pelo magistrado de piso e inseridas no Judwin de 1º Grau na data de 02 de outubro do corrente
ano.
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1ª CÂMARA CRIMINAL
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APELAÇÃO Nº 554436-1
JUÍZO DE ORIGEM: 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES
APELANTE: PEDRO HENRIQUE SILVA DOS SANTOS
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
RELATOR: DES. LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO
PROCURADOR: DRA. ANDRÉA KARLA MARANHÃO CONDÉ FREIRE
DECISÃO
Trata-se de recurso de apelação interposto por Pedro Henrique Silva dos Santos, por meio da Defensoria Pública em face da sentença
que o condenou a uma pena de 05 (cinco) anos, 23 (vinte e três dias) e 500 (quinhentos) dias-multa a ser cumprida inicialmente em regime
semiaberto.
Em suas razões recursais, a defesa pugna pela absolvição, insurge-se contra o depoimento dos policiais, relativizando a credibilidade e nos
pedidos finais, sem qualquer fundamentação concreta pugna pelo redimensionamento da pena.
Em manifestação de fls. 139/140, a Douta Procuradora entende pelo não conhecimento das razões recursais ofertadas pela Defensoria Pública
em exercício na Comarca de Jaboatão dos Guararapes, por constatar nulidade insanável consistindo em cerceamento de defesa, decorrente
da deficiência de defesa técnica.
Destaca que apesar da existência formal das razões recursais, a partir de sua leitura verificasse que a mesma se limita a pedir a reforma da
sentença condenatória pela negativa de autoria, quando o próprio acusado confessa a traficância. Ressalta, ainda, o pedido genérico sem qualquer
fundamentação concreta no tocante ao redimensionamento da pena.
Assim, diante da afronta ao Princípio da Dialeticidade, uma vez que a defesa contaria os argumentos e a fala do seu constituinte sem trazer os
justificativas bem como qualquer razão fática ou jurídica para se opor a pena fixada, pugna a Procuradoria pela baixa ao Juízo de Origem para
apresentação de razões válidas e respectivas contrarrazões.
Ante o exposto, com base no Enunciado n.º 523 do Supremo Tribunal Federal (na qual foi sumulado o entendimento de que a falta de defesa
técnica constitui nulidade absoluta) defiro a manifestação referida, retornando os autos à Vara de Origem, a fim que seja dado vista a Defensoria
Pública para que apresente novas e válidas razões recursais do réu Pedro Henrique Silva dos Santos, bem como sejam oportunizadas as
respectivas contrarrazões.
Com as devidas razões e contrarrazões, dê-se nova vista à Douta Procuradoria de Justiça para análise e emissão de parecer.
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DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de recurso de apelação interposto contra sentença de fls. 122/125 que condenou a apelante pela tentativa de Furto qualificado em face
do rompimento de obstáculo e por Furto Simples (art. 155, $, I, c/c art. 14 e art. 155, caput, todos do Código Penal), sendo fixadas as seguintes
penas-bases:
Tentativa de Furto Qualificado: pena-base de 2(dois) anos de reclusão, reduzida em 1/3 por ser crime tentado, tornando-se definitiva em 1(um)
ano e 4(quatro) meses de reclusão, diante da ausência de circunstâncias modificadoras.
Furto: pena-base de 1(um) ano de reclusão, tornando-se definitiva neste patamar, diante da ausência de circunstâncias modificadoras.
A atenuante da confissão espontânea não foi aplicada pelo fato de ambas as penas terem sido fixadas no mínimo legal. O regime é o aberto e
a pena privativa de liberdade foi substituída por restritivas de direito.
Em suas razões, fls. 142/149, a defesa pede que a atenuantes da confissão espontânea seja aplicada, ainda que isso resulte pena inferior ao
mínimo legal.
Nas contrarrazões, fls. 151/154, o Ministério Público pede pelo desprovimento do recurso.
É o Relatório.
Decido
De acordo com a Denúncia, no dia 12/06/2016, a apelante adentrou à casa da vítima, na primeira vez, aproveitando-se que as chaves tinham
sido esquecidas pelo lado de fora da porta, e subtraiu uma câmera fotográfica, uma carteira e um aparelho celular. Dias depois, a apelante
retornou à casa da vítima, quebrou o vidro da porta e ingressou na residência, mas não concluiu o intento porque foi surpreendida pela vítima
e detida por vizinhos.
Da análise dos autos, verifica-se que a materialidade do delito resta comprovada pelo auto de prisão em flagrante de fls. 07/74.
A autoria delitiva também está suficientemente comprovada, pois além da declaração da vítima e da prova testemunhal, a apelante confessou a
prática de ambos os delitos quando foi ouvida em Juízo, restringindo-se a pretensão recursal à aplicação da atenuante da confissão espontânea.
Observa-se que a atenuante da confissão espontânea (art. 65, III, "d", do Código Penal) foi reconhecida na sentença, todavia sem repercutir no
quantum da pena, por já ter sido fixada no mínimo legal.
Sob tal enfoque, a orientação da jurisprudência do STJ e do STF é no sentido de que a atenuante não deve ser aplicada se acarretar redução
da pena para patamar inferior ao mínimo previsto na lei. A matéria foi apreciada em regime de repercussão geral no STF (RE597270) e já se
encontra pacificada no STJ consoante Súmula 231, cujo enunciado tem o seguinte teor:
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"A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal".
A orientação veiculada pela referida Súmula continua válida e aplicável às hipóteses semelhantes.
"PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SONEGAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA. DOLO GENÉRICO. DESNECESSÁRIO DEMONSTRAR O DOLO ESPECÍFICO. DIFICULDADES FINANCEIRAS NÃO
DEMONSTRADAS. DOSIMETRIA. ATENUANTE DE CONFISSÃO ESPONTÂNEA. NÃO INCIDÊNCIA. SÚMULA 231/STJ. PENA RESTRITIVA
DE DIREITOS. QUANTIDADE DE HORA DE TRABALHO NÃO EXCESSIVA. DOSIMETRIA MANTIDA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. (...) 3. Como é cediço, é pacífico na jurisprudência pátria que o reconhecimento de circunstância atenuante não tem o condão de reduzir a
pena intermediária abaixo do mínimo legal. Referido entendimento foi reafirmado pelo Supremo Tribunal Federal, em sede de Repercussão Geral
(Tema 158) e por este Superior Tribunal de Justiça, em sede de Recurso Repetitivo (Tema 190) e por meio do enunciado da Súmula n. 231/
STJ. 4. Observo que a estipulação de uma hora de tarefa/trabalho por dia de condenação, pelas instâncias de origem, durante o tempo da pena
aplicada (2 anos e 4 meses), não é uma quantidade excessiva podendo ser facilmente adimplida. Logo, concluindo o Tribunal a quo, soberano na
análise das circunstâncias fáticas da causa, que a quantidade de horas estipulada para a prestação de serviços à comunidade estava suficiente
e condizente com a reprimenda, chegar a entendimento diverso para reduzir tal quantidade implica revolvimento do contexto fático-probatório,
inviável em sede de recurso especial, a teor do enunciado n. 7 da Súmula do STJ. 5. Agravo regimental a que se nega provimento" (STJ-AgRg
no AREsp 1625149/DF, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 28/04/2020, DJe 04/05/2020).
"AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONFISSÃO ESPONTÂNEA. ATENUANTE. FIXAÇÃO DA PENA-BASE ABAIXO
DO MÍNIMO LEGAL. INADMISSIBILIDADE. TEMA 158/STF. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. 1. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento
do RE 597.270 QO-RG, pela sistemática da repercussão geral, consolidou o entendimento segundo o qual "circunstância atenuante genérica
não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal" (Tema 158).
2. Agravo regimental improvido" (STJ -AgRg no RE no AgRg no AREsp 1237153/PE, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, CORTE
ESPECIAL, julgado em 18/12/2018, DJe 04/02/2019)
"APELAÇÃO CRIMINAL. TENTATIVA DE ROUBO QUALIFICADO (ART. 157, § 2º, INCISO II, C/C O ART. 14, INCISO II, AMBOS DO CP).
REPULSA DO RECORRENTE À SÚMULA 231 DO STJ. OBJEÇÃO NÃO ACOLHIDA. REGRAMENTO JURISPRUDENCIAL CONSTRUÍDO À
LUZ DOS PRINCÍPIOS LEGAIS. SENTENÇA MANTIDA. 1. Não se vislumbrando ilegalidade alguma na Súmula 231 do STJ, seu enunciado é
aplicável sempre que incidir qualquer circunstância atenuante, se a pena já está fixada no mínimo legal. 2. Prevalece, pois, o posicionamento
jurisprudencial do STJ sobre a matéria - referendado pelo STF -, sempre que presente qualquer das atenuantes elencadas no art. 65 do CPB,
se a pena-base já estiver fixada no mínimo legal. 3. Recurso improvido. Decisão unânime" (TJPE - Apelação Criminal nº 0416849-2 - Rel. Des.
Antônio Carlos Alves da Silva, 2ª Câmara Criminal, j. 06/09/2017, p. 19/09/2017.g.n).
Ignorar sua aplicação configuraria desrespeito à segurança jurídica decorrente da sedimentação de decisões judiciais fundadas na jurisprudência
consolidada dos tribunais superiores e deste Egrégio Tribunal.
Em se tratando de tema incontroverso na jurisprudência pátria, classificado como de repercussão geral pelo STF e já sumulado pelo STJ, fica
o relator autorizado a decidir monocraticamente o recurso, na forma do que dispõe o art. 932 do CPC, com aplicação subsidiária ao processo
penal e o art. 150, V, "a' do RITJPE.
Pelo exposto, NEGO PROVIMENTO AO RECURSO mantendo-se a sentença em todos os seus termos.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 28/10/20t .
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Evandro Magalhães Melo
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DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de recurso de apelação contra sentença de fls. 103 que condenou o apelante pelo delito de porte ilegal de arma de fogo (art. 14, caput da
Lei 10.826/03, sendo fixada pena-base de 3(três) anos de reclusão, reduzida em 6(seis) meses pela menoridade relativa, tornando-se definitiva
em 2(dois) anos e 6(seis) meses de reclusão, em regime aberto.
Em suas razões, fls. 110/114, a defesa arguiu a prescrição da pretensão punitiva, pedindo a extinção da punibilidade em face do decurso do prazo
prescricional, considerando a contagem do prazo pela metade por se tratar de réu menor de 21 anos de idade na data do fato.
A Procuradoria de Justiça, por meio do parecer de fls. 128/129, opina pelo provimento do recurso, diante da prescrição.
De acordo com os autos, o réu foi preso em flagrante por portar um revólver calibre 38, municiado com três projéteis intactos (art. 14 da Lei
10.826/03). O fato aconteceu no dia 28/10/2013 e a Denúncia foi recebida em 12/11/2013.
A sentença foi publicada no dia 05/03/2018 (fl. 104), sendo este o último ato interruptivo do prazo prescricional, de modo que resta configurada
a prescrição.
Em se tratando de matéria de ordem pública, a prescrição pode ser conhecida e declarada em qualquer fase processual, inclusive de ofício, na
forma do que dispõe o art. 61, CPP. Sendo prejudicial ao mérito da ação, enseja a perda do poder-dever do Estado de exercer a punibilidade.
Antes da sentença, o parâmetro para a contagem do prazo extintivo em matéria penal é a pena máxima em abstrato aplicável ao delito, mas uma
vez proferida a sentença, a prescrição é retroativa e tem como referência a pena efetivamente aplicada, nestas hipóteses, a data do fato não
constitui parâmetro para o cálculo (arts. 109 e 110 do CP), de modo que o termo inicial é a data do recebimento da denúncia ou queixa.
"Prescrição retroativa: é a prescrição da pretensão punitiva com base na pena aplicada, sem recurso da acusação, ou improvido este, levando-se
em conta prazos anteriores à sentença. Trata-se do cálculo prescricional que se faz de frente para trás, ou seja, proferida a sentença condenatória,
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com trânsito em julgado, a pena torna-se concreta. A partir daí o juiz deve verificar se o prazo prescricional não ocorreu entre a data do recebimento
da denúncia a sentença condenatória". (In Código Penal Comentado. 15. ed. rev., altual. e ampl. - Rio de Janeiro: Forense, 2015. p 663).
Na hipótese, a pena imposta ao apelante de 2(dois) anos e 6(seis) meses de reclusão se tornaram definitivas diante da ausência de recurso do
Ministério Público, devendo ser esta a referência para a aferição do prazo prescricional, nos termos do que dispõe o §1º do art. 110 do CP, in verbis:
"§ 1o A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se
pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa". (Redação dada pela Lei
nº 12.234, de 2010).
Pela regra do inciso V, do art. 109 do Código penal, verifica-se a prescrição em 8(oito) anos "se o máximo da pena é superior a dois anos e
não excede a quatro".
Considerando que o réu era menor de 21 anos de idade em 28/10/2013, o prazo prescricional passa a ser contado pela metade, ou seja: quatro
anos (art. 115 do CP).
Como o último ato interruptivo do prazo prescricional foi a sentença condenatória em 05/03/2018, resta, portanto configurada a prescrição
intercorrente, pois se passaram mais de quatro anos entre o recebimento da denúncia e a publicação da sentença condenatória.
Assim, ultrapassado o requisito temporal previsto no art. 109, V, do CPB, deve ser reconhecida a prescrição da pretensão punitiva do Estado à
hipótese dos autos, com a consequente extinção da punibilidade do apelante.
"PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. ART. 232 DO ECA. ART. 119 DO CP E SÚMULA N. 497/STF. PRESCRIÇÃO.
INJÚRIA RACIAL. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL PARCIALMENTE ACOLHIDO. 1. Nos termos do art. 119 do CP,
no caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente, e Súmula 497 do STF, quando se
tratar de crime continuado, a prescrição regula-se pela pena imposta na sentença, não se computando o acréscimo decorrente da continuação.
2. Tendo em vista o quantum de pena fixado para a recorrente (7 meses) pela prática dos crimes do art. 232 do ECA, excluído o aumento do
concurso de crimes, o prazo prescricional é de 3 (três) anos para cada crime, conforme determina o art. 109, inciso VI, do CP. Assim, constata-se
a implementação da prescrição da pretensão punitiva, pois, entre a publicação da sentença condenatória (setembro/2016) até os dias de hoje,
passaram-se mais de 3 anos. 3. A Corte de origem, ao analisar a questão da tipicidade da conduta do crime do art. 140, §3º, do CP, concluiu que
o adolescente, mesmo não tendo a pele negra e sim parda, considerando seus familiares e outras características pessoais da vítima, típicas que
indicam ser ela pertencente à raça negra, sentiu-se ofendido pelas palavras depreciativas de cunho racial proferidas pela acusada. 4. Na ementa
do HC n. 82.424/RS, Relator Min. MOREIRA ALVES, Relator p/ acórdão Min. MAURÍCIO CORRÊA, julgado em 17/9/2003, DJ 19/3/2004, lê-
se [...]3. Raça humana. Subdivisão. Inexistência. Com a definição e o mapeamento do genoma humano, cientificamente não existem distinções
entre os homens, seja pela segmentação da pele, formato dos olhos, altura, pêlos ou por quaisquer outras características físicas, visto que todos
se qualificam como espécie humana. Não há diferenças biológicas entre os seres humanos. Na essência são todos iguais. 4. Raça e racismo.
A divisão dos seres humanos em raças resulta de um processo de conteúdo meramente político-social. Desse pressuposto origina-se o racismo
que, por sua vez, gera a discriminação e o preconceito segregacionista [...]. Assim, seguindo essa linha, raça é um grupo de pessoas que comunga
de ideias comuns e se agrupa para defendê-los, mas não pode torná-lo evidente por caracteres físicos (NUCCI, Guilherme de Souza. Código
Penal Comentado. 19, ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019, p. 855). 5. No presente caso, encontrando-se presentes na conduta praticada pela
acusada o preconceito e a intolerância, e sentindo-se ofendida a vítima pelas palavras depreciativas de cunho racial proferidas, não há como se
afastar a prática do delito do art. 140, §3º, do CP. 6. Agravo regimental parcialmente acolhido para declarar extinta a punibilidade da agravante
em relação aos crimes do art. 232 do ECA, com fundamento no art. 107, IV, c/c o art 109, VI, do Código Penal" (STJ - AgRg no REsp 1832213/
SC, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 03/12/2019, DJe 12/12/2019)
O entendimento a respeito desta matéria é pacífico nos Tribunais Superiores, sendo inclusive objeto da Súmula 146 do STF, segundo a qual, "A
prescrição da ação penal regula-se pela pena concretizada na sentença, quando não há recurso da acusação".
Assim, em se tratando de tema incontroverso na jurisprudência pátria, já sumulado pelo STF, fica o relator autorizado a decidir monocraticamente
o recurso, na forma do que dispõe o art. 932 do CPC, com aplicação subsidiária ao processo penal.
Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do apelante WANDERSON HENRIQUE DA SILVA FILHO em relação ao delito de posse
de arma de fogo tipificado no art. 14 da Lei nº 10.826/03, apurado nos autos da ação penal nº 0022966-50.2013.8.17.0810 tendo em vista o
decurso do prazo prescricional.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 28/10/20 .
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Relator
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Evandro Magalhães Melo
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2ª Câmara Criminal
VISTAS AOS ADVOGADOS
Prazo : 8 dias
Emitida em 19/11/2020
Diretoria Criminal
O Diretor Criminal informa a quem interessar possa que se encontra(m) nesta Diretoria o(s) seguinte(s) Feito(s):
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4ª Câmara Criminal
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da Sessão Plenária Virtual (disciplinada pela Instrução Normativa n° 07/2019, publicada no DJE dos dias 11.06 e
12.06.2019), da 4ª Câmara Criminal, a ser realizada no dia 27.11.2020, às 09:00h até às 23:59h.
AVISO : Ex vi do art. 210, § 5º, do Regimento Interno deste Tribunal, no prazo entre a data da publicação da pauta no Diário da Justiça
Eletrônico e o início da sessão virtual , o Ministério Público e qualquer das partes podem expressar a não concordância com o julgamento
virtual, sem motivação, circunstância que exclui o processo da pauta de julgamento virtual, com o consequente encaminhamento para a pauta
presencial.
Em razão dos Arts. 1º e 2º do Ato Conjunto nº 06/2020, com o Art. 1º do Aviso Conjunto nº 02/2020, o atendimento relativo ao funcionamento da
sessão virtual da 4ª Câmara Criminal ocorrerá, exclusivamente, pelo e-mail da Secretária de Sessões: adla.andrade@tjpe.jus.br .
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Adla Andrade
Secretária de Sessões
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
4ªCCr
Emitida em 19/11/2020
Diretoria Criminal
300
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ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de recursos de apelação criminal interpostos pelas defesas de Williams Bernardo da Silva e de Rodolfo Florêncio Barbosa dos Santos,
em face da sentença condenatória proferida pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes, condenando-os pela prática
dos crimes previstos nos arts. 157, §2º, I e II, e art. 157, §3º, c/c o art. 71, todos do Código Penal.
Estando os autos conclusos para Relatório a defesa de Rodolfo Florêncio Barbosa dos Santos interpôs pedido de transferência do apelante,
que se encontra recolhido no Presídio em Itaquitinga, para unidade prisional mais próxima de seus familiares, residentes no município de São
Lourenço da Mata.
Nesse sentido, argumenta que o apelante permaneceu em prisão preventiva durante 3 (três) anos em presídio desta capital, ostentando bom
comportamento carcerário, sendo repentinamente transferido para município com distância aproximada de 100km (cem quilômetros), sem
qualquer motivação jurídica, inviabilizando a visita dos familiares por falta de recursos financeiros.
Assim, com fundamento no art. 38 do Código Penal, nos preceitos constitucionais que resguardam os direitos dos presos, e nos direitos
assegurados pela Lei de Execução Penal, requer o retorno do apelante para o Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros - PJJALB.
Passo a decidir.
Compulsando os autos, observo que não houve qualquer determinação de transferência entre estabelecimentos prisionais com relação ao
requerente, sendo forçosa a conclusão de que a sua ocorrência se deu pela conveniência da administração penitenciária, de acordo com as
diretrizes normativas estabelecidas pela Secretaria Executiva de Ressocialização.
Além disso, em consulta aos sistemas informatizados desta Corte, observo que o requerente figura como sentenciado na Execução Penal nº.
1003379-45.2019.8.17.4001 - SEEU, na qual foi comunicada e justificada a transferência prisional, conforme documentos anexados nestes autos.
Desse modo, considerando a autonomia do Juízo da Execução Penal e a impossibilidade de análise do pleito defensório, sob pena de incorrer
em supressão de instância, não conheço o pedido formulado às fls. 362/365, e determino a remessa desta decisão e da referida petição ao Juízo
da Vara Regional de Execução Penal, para que se manifeste acerca da matéria.
Intime-se. Cumpra-se. Em seguida, retornem os autos conclusos para Relatório.
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CÂMARAS REGIONAIS
2ª Turma - 1ª Câmara Regional - Sede Caruaru
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 19/11/2020
Diretoria de Caruaru
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE ARCOVERDE - PERNAMBUCOFórum Clóvis de Carvalho Padilha Centro Judiciário de Solução de
Conflitos e Cidadania - CEJUSC Rua Anderson Henrique Cristino, s/n, 2º andar, Pôr do Sol, Arcoverde/PE, Cep. 56-509.310.PROCESSO Nº
1443-59.2020.8.17.0220 SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos etc... Trata-se de pedido de pensão alimentícia formulado por ELOIZY VITÓRIA
GONÇALVES BARBOSA, devidamente representado pela genitora Sra. Edvania Gonçalves Caetano, em face de seu genitor, Sr. Jean Paes
Barbosa, todos devidamente qualificados nos autos. Juntou documentos às fls. 03/05; realizada audiência de conciliação/mediação às fls. 08,
ocasião em que as partes acordaram sobre o pleito, requerendo em seguida a homologação judicial. Perecer ministerial de fls. 12, favorável a
homologação. É o sucinto relatório. Passo a decisão. No acordo formulado à fl. 08, verifico que em relação aos alimentos acordados foi observado
o binômio necessidade x possibilidade, previsto no art.1694 do CC. Assim, inexiste qualquer vício de legalidade, no acordo firmado, uma vez que
atende as formalidades legais exigida pela espécie, na medida em que assegura os interesses do menor. Ante o exposto, HOMOLOGO POR
SENTENÇA, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o acordo inserto no Termo de Mediação/Conciliação de fls.08 convertendo-o em
título executivo judicial, com fundamento no §4º, do art. 14, da Resolução nº 410 de 22/05/2018 do TJPE c/c o art. 515, inciso III, e art. 487, inciso
III, alínea "b", ambos do Novo Código de Processo Civil. Diz o § 4º do art. 14 da resolução 410/2018 do TJPE que: "os acordos homologados nos
CEJUSC's do Setor Pré -Processual valerão como títulos executivos judiciais e poderão ser executados nos Juízos competentes para julgamento
das causas originárias, mediante livre distribuição." Isento de custas dado o benefício da gratuidade, nos termos dos artigos 98 e seguintes do
Novo Código de Processo Civil, para todos os fins de direito. P. R. I. Decorrido o prazo recursal e após o cumprimento das cautelas legais,
arquivem-se os autos. Arcoverde, 16 de novembro de 2020. João Eduardo Ventura BernardoJuiz de Direito, em exercício cumulativo
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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SE. Salientando não haver prejuízo de posterior desarquivamento a fim de atender necessidade das partes. Havendo qualquer manifestação,
voltem-me os autos conclusos. Cumpra-se. Intimações e expedientes necessários. Caruaru (PE), 06 de novembro de 2020.Dr. Marupiraja Ramos
RibasJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos de Caruaru (PE)SFCO
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 226, §6º, da Constituição Federal, com a redação
da EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se
refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de
cópia da sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser
o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 2ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento
das partes, registrado no Livro 24-B, fls. 151, sob o nº 9650. A Divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja: [...]. Ressaltando-se que
este feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em
julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 05 de novembro de 2020.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário
de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE
PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário
- Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
306
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Requerente: G. B. DA S.
Criança/Adolescente: G. V. P. DA S.
Criança/Adolescente: G. P. DA S.
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento nos artigos 75-A,§4° da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo Código de Processo Civil, HOMOLOGO
POR SENTENÇA os acordos firmados entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de
Conciliação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da Lei Federal nº 5.478/68. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que
se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e
expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 09 de novembro de 2020.Dr. Marupiraja Ramos RibasJuiz
de Direito CoordenadorCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras
- Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento nos artigos 75-A,§4° da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo Código de Processo Civil, HOMOLOGO
POR SENTENÇA os acordos firmados entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de
Conciliação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da Lei Federal nº 5.478/68. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que
se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e
expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 09 de novembro de 2020.Dr. Marupiraja Ramos RibasJuiz
de Direito CoordenadorCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras
- Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 226, §6º, da Constituição Federal, com a redação
da EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se
refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de
cópia da sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser
o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento
das partes, registrado no Livro B-69, fls. 233, sob o nº 24262. A Divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja: [...]. Ressaltando-se
que este feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito
em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 10 de novembro de 2020.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário
de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE
PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário
- Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
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[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 226, §6º, da Constituição Federal, com a redação da EC
66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a
Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-74, fls. 164, sob o nº 25693. A Divorcianda continuará a usar o nome de casada. Ressaltando-se que este feito tramitou
com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Caruaru/PE, 10 de novembro de 2020.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos
e Cidadania de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO
CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP:
55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 226, §6º, da Constituição Federal, com a redação da EC
66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a
Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 2° Distrito de Carapotós da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das
partes, registrado no Livro B-16, fls. 115, sob o nº 630. A Divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja: [...]. Ressaltando-se que este
feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em
julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 10 de novembro de 2020.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário
de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE
PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário
- Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 226, §6º, da Constituição Federal, com a redação da EC
66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a
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Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da Comarca de Barra de Guabiraba/PE, no assentamento de casamento das partes, registrado no
Livro B-10, fls. 56, sob o nº 1260. Não houve alteração do nome das partes com o advento do casamento. Ressaltando-se que este feito tramitou
com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Caruaru/PE, 10 de novembro de 2020.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos
e Cidadania de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO
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[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 226, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 2ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-09, fls. 287, sob o nº 5848. Não houve alteração do nome das partes com o advento do casamento. Ressaltando-se que
este feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em
julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 10 de novembro de 2020.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário
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4ª TURMA
2ª Sessão Virtual
25/11/2020 a 30/11/2020
Pauta de Julgamento dos Processos Judiciais Eletrônicos (Pje) da 2ª Sessão Virtual da 4ª Turma Recursal Cível a ser iniciada no dia 25 de
novembro de 2020, às 9h, encerrando-se dia 30 de novembro de 2020, também às 9h.
Composição
Juízes – JANDUHY FILIZOLA DA CUNHA FILHO, PAULO ROBERTO DE SOUSA BRANDÃO, GILDENOR EUDÓCIO DE ARAÚJO PIRES
JÚNIOR, JOSÉ JUNIOR FLORENTINO DOS SANTOS MENDONÇA, JOÃO ISMAEL DO NASCIMENTO FILHO e CARLOS ANTÔNIO ALVES
DA SILVA.
AVISO: Ex v i do Art. 6º, da Instrução Normativa TJPE nº 08 de 16/06/2019, ”Também será retirado da pauta para julgamento virtual quando
qualquer das partes e/ou o Ministério público, no prazo de 3(três) dias previsto no artigo anterior e por petição nos autos, requerer sustentação
oral em sessão presencial ou, simplesmente, sem motivação, expressar a não concordância com o julgamento virtual”
ATENÇÃO : A PETIÇÃO REQUERENDO SUSTENTAÇÃO ORAL DEVE SER REALIZADA NOS AUTOS ELETRÔNICOS DO PJE DO 2º
GRAU , ATÉ ÀS 9:00H DO DIA 25.11.2020, FICANDO TODOS OS RECURSOS RETIRADOS DE PAUTA E DEVENDO SER NOVAMENTE
CONVOCADOS PARA DATA A SER POSTERIORMENTE DESIGNADA PARA SESSÃO PRESENCIAL.
Ficam ainda cientes e intimados os advogados das partes que o início do prazo para a interposição de eventuais recursos em face de acórdão
lavrado após o encerramento da sessão de julgamento será contado a partir da data de 02/12/2020.
PROCESSOS ELETRÔNICOS
RecInoCiv 0002346-79.2018.8.17.8234
ROSINELE FERNANDA DA SILVA X IRESOLVE COMPANHIA SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ROSINELE FERNANDA DA SILVA - CPF: 088.389.934-59 (RECORRENTE)
TACIANA MARIA COSTA MAGALHAES SANTANA (ADVOGADO)
MILENA MARIA MAGALHAES SANTANA (ADVOGADO)
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Polo passivo
IRESOLVE COMPANHIA SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS S.A. - CNPJ: 06.912.785/0001-55 (RECORRIDO)
MARIANA DENUZZO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0002069-84.2018.8.17.8227
LUCIENE PINTO PEDROSA COSTA X CELPE
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
LUCIENE PINTO PEDROSA COSTA - CPF: 545.044.304-87 (RECORRENTE)
ARAMIS FRANCISCO TRINDADE DE SOUZA (ADVOGADO)
Polo passivo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRIDO)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
FATIMA DE SOUZA NASCIMENTO - CPF: 127.530.334-04 (RECORRIDO)
RecInoCiv 0000471-11.2017.8.17.8234
CICERA ALVES DE MELO X SKY
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CICERA ALVES DE MELO - CPF: 037.636.834-96 (RECORRENTE)
TACIANA MARIA COSTA MAGALHAES SANTANA (ADVOGADO)
Polo passivo
SKY - CNPJ: 72.820.822/0027-69 (RECORRIDO)
DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA (ADVOGADO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecInoCiv 0061648-07.2019.8.17.8201
HUMBERTO GOMES DE OLIVEIRA X BRADESCO ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA.
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
311
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RecInoCiv 0037841-55.2019.8.17.8201
ANDERSON AZEVEDO GOMES DA SILVA X BANCO BRADESCARD S. A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ANDERSON AZEVEDO GOMES DA SILVA - CPF: 089.151.034-67 (RECORRENTE)
SYNARA TORRES DE SOUSA (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BRADESCARD S. A. - CNPJ: 04.184.779/0001-01 (RECORRIDO)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
C & A MODAS - CNPJ: 45.242.914/0001-05 (RECORRIDO)
RecInoCiv 0000076-53.2020.8.17.8221
BANCO BRADESCO S/A X DANIEL INACIO DE OLIVEIRA
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO BRADESCO S/A - CNPJ: 60.746.948/0001-12 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
BRADESCO FINANCIAMENTO - CNPJ: 07.207.996/0001-50 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
DANIEL INACIO DE OLIVEIRA - CPF: 963.398.884-53 (RECORRIDO)
HILTON SALES DA SILVA JUNIOR (ADVOGADO)
HUGO SALES DA SILVA (ADVOGADO)
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RecInoCiv 0000252-90.2020.8.17.8234
RAUL PEDRO DE LUCENA FILHO X BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
RAUL PEDRO DE LUCENA FILHO - CPF: 165.549.064-87 (RECORRENTE)
KATHARINA VIEIRA DE MELO ARRUDA MOURA (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A - CNPJ: 07.237.373/0001-20 (RECORRIDO)
ROBERTO BRUNO ALVES PEDROSA (ADVOGADO)
BRUNA CAROLINE BARBOSA PEDROSA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0000921-22.2019.8.17.8221
MARIA JOSE DE ARAUJO X BANCO BRADESCO S/A
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARIA JOSE DE ARAUJO - CPF: 016.270.324-44 (RECORRENTE)
SEBASTIAO MANOEL DA SILVA FILHO (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BRADESCO S/A - CNPJ: 60.746.948/0001-12 (RECORRIDO)
CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0045832-82.2019.8.17.8201
MARIA ANGELA PACIFICO CESAR FALCAO X EMPRESA DE TRANSPORTES AEREOS DE CABO VERDE TACV S/A
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
313
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
RecInoCiv 0008924-26.2019.8.17.8201
OI MOVEL S.A. X JOSE GERARDO PINTO GOMES
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
OI MOVEL S.A. - CNPJ: 05.423.963/0001-11 (RECORRENTE)
PRICILLA BARROS DE OLIVEIRA FALCÃO (ADVOGADO)
VIVO S.A. - CNPJ: 02.449.992/0001-64 (RECORRENTE)
PAULO EDUARDO PRADO (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSE GERARDO PINTO GOMES - CPF: 830.600.738-72 (RECORRIDO)
ANTONIA DE MARIA MONTE GOMES - CPF: 719.039.684-53 (RECORRIDO)
RecInoCiv 0049834-95.2019.8.17.8201
MARIA RISOLENE DO PRADO GOMES X TELEFONICA BRASIL S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARIA RISOLENE DO PRADO GOMES - CPF: 831.386.094-49 (RECORRENTE)
MARCELA AGUIAR SALOMAO (ADVOGADO)
MONIQUE GALVAO PEDROSA DE MACEDO (ADVOGADO)
Polo passivo
TELEFONICA BRASIL S.A. - CNPJ: 02.558.157/0001-62 (RECORRIDO)
PAULO EDUARDO PRADO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0002155-06.2019.8.17.8232
ADEMILSON ALVES DOS SANTOS X NETFLIX ENTRETENIMENTO BRASIL LTDA.
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
314
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Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ADEMILSON ALVES DOS SANTOS - CPF: 325.369.094-68 (RECORRENTE)
GILVANI DE OLIVEIRA LIMA (ADVOGADO)
EDILENE FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
NETFLIX ENTRETENIMENTO BRASIL LTDA. - CNPJ: 13.590.585/0001-99 (RECORRIDO)
FABIO RIVELLI (ADVOGADO)
RecInoCiv 0002585-17.2020.8.17.8201
AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A. X ALMIR QUEIROZ GOMES
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A. - CNPJ: 09.296.295/0001-60 (RECORRENTE)
PAULO GUILHERME DE MENDONCA LOPES (ADVOGADO)
Polo passivo
ALMIR QUEIROZ GOMES - CPF: 710.525.004-63 (RECORRIDO)
ALMIR QUEIROZ GOMES (ADVOGADO)
GABRIELA SIMONE SILVA ALMEIDA GOMES - CPF: 055.278.374-95 (RECORRIDO)
ALMIR QUEIROZ GOMES (ADVOGADO)
RecInoCiv 0001133-90.2017.8.17.8228
PERNAMBUCO CONSTRUTORA EMPREENDIMENTOS LTDA X CONDOMINIO DA QUADRA DA RESERVA SAO LOURENCO
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
PERNAMBUCO CONSTRUTORA EMPREENDIMENTOS LTDA - CNPJ: 04.239.328/0001-16 (RECORRENTE)
FELLIPE SÁVIO ARAÚJO DE MAGALHÃES (ADVOGADO)
Polo passivo
315
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RecInoCiv 0031599-80.2019.8.17.8201
JOSE EDEILDO DA SILVA X MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JOSE EDEILDO DA SILVA - CPF: 832.138.484-68 (RECORRENTE)
RODRIGO OLIVEIRA DO VALE (ADVOGADO)
Polo passivo
MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA - CNPJ: 04.124.922/0001-61 (RECORRIDO)
WASHINGTON LUIZ DE MIRANDA DOMINGUES TRANM (ADVOGADO)
RecInoCiv 0003844-86.2017.8.17.8222
WALTER CEZARIO DE SOUZA X MULTIFÁCIL PLANO DE PROTEÇÃO VEICULAR
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
WALTER CEZARIO DE SOUZA - CPF: 381.713.254-91 (RECORRENTE)
GUSTAVO HENRIQUE DE SOUZA RAMOS (ADVOGADO)
Polo passivo
MULTIFÁCIL PLANO DE PROTEÇÃO VEICULAR (RECORRIDO)
ESDRAS COSTA LACERDA DE PONTES (ADVOGADO)
EDILSON FRANCISCO DA SILVA (RECORRIDO)
RAFAEL LOUREIRO LIRA (ADVOGADO)
JAKSON PEDRO DE LIMA (RECORRIDO)
RAFAEL LOUREIRO LIRA (ADVOGADO)
MARIA DO SOCORRO NUNES CAMPOS - CPF: 580.201.104-10 (RECORRIDO)
TIAGO ALBUQUERQUE ALEXANDRE (RECORRIDO)
RecInoCiv 0000795-36.2019.8.17.8232
YZABEL YALYT WILK MATARAZO SILVA X IREP SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR, MEDIO E FUNDAMENTAL LTDA.
Órgão julgador
316
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RecInoCiv 0034501-79.2014.8.17.8201
RKI COMERCIO LTDA - ME X ADRIANO SIQUEIRA
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
RKI COMERCIO LTDA - ME - CNPJ: 15.135.781/0001-07 (RECORRENTE)
LYGIA MARIA WANDERLEY DE SIQUEIRA GIL RODRIGUES (ADVOGADO)
ASSOCIACAO DOS LOJISTAS DO SHOPPING CENTER RECIFE - CNPJ: 11.674.553/0001-46 (RECORRENTE)
Milita Ferreira Lima de Vasconcelos (ADVOGADO)
TIKVA COMERCIO LTDA - ME - CNPJ: 00.481.186/0001-48 (RECORRENTE)
SAMY CHARIFKER (ADVOGADO)
Polo passivo
ADRIANO SIQUEIRA - CPF: 277.112.898-55 (RECORRIDO)
JORGE ROCHA FILHO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0036168-61.2018.8.17.8201
IVANILDO ARAUJO MACHADO X ADMINISTRADORA DE CONSORCIO RCI BRASIL LTDA
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
IVANILDO ARAUJO MACHADO - CPF: 329.794.444-72 (RECORRENTE)
317
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RecInoCiv 0006431-20.2013.8.17.8223
MARIO JORGE VIEIRA DA CUNHA X MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA S/A
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARIO JORGE VIEIRA DA CUNHA - CPF: 224.957.624-68 (RECORRENTE)
MAURO ANDRE FEITOSA DE AZEVEDO (ADVOGADO)
Polo passivo
MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA S/A - CNPJ: 61.074.175/0001-38 (RECORRIDO)
ALDSON ALBERICO DE VASCONCELOS (ADVOGADO)
RecInoCiv 0000978-87.2017.8.17.8228
JOHN EWERTON DOS SANTOS PAIVA X NACIONAL EMPREENDIMENTOS E INVESTIMENTOS LTDA - ME
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JOHN EWERTON DOS SANTOS PAIVA - CPF: 096.125.824-16 (RECORRENTE)
JULIO CESAR SILVA DE BARROS (ADVOGADO)
Polo passivo
NACIONAL EMPREENDIMENTOS E INVESTIMENTOS LTDA - ME - CNPJ: 08.626.355/0001-00 (RECORRIDO)
ELIZA MEDEIROS SOUTO MAIOR (ADVOGADO)
RecInoCiv 0050920-04.2019.8.17.8201
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO X JOSE GERSON DOS SANTOS SILVA
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
318
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Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - CNPJ: 09.769.035/0001-64 (RECORRENTE)
ALESSANDRA DO NASCIMENTO MENEZES (ADVOGADO)
HAROLDO WILSON MARTINEZ DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSE GERSON DOS SANTOS SILVA - CPF: 042.317.314-62 (RECORRIDO)
ALEXANDRE RIBEIRO ALVES (ADVOGADO)
RecInoCiv 0002135-74.2020.8.17.8201
BANCO BRADESCARD S. A. X MARILIA CORDEIRO CARNEIRO DE ALBUQUERQUE
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO BRADESCARD S. A. - CNPJ: 04.184.779/0001-01 (RECORRENTE)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
C & A MODAS - CNPJ: 45.242.914/0001-05 (RECORRENTE)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
Polo passivo
MARILIA CORDEIRO CARNEIRO DE ALBUQUERQUE - CPF: 085.064.164-00 (RECORRIDO)
JULIANA CORDEIRO CARNEIRO DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO)
RecInoCiv 0003341-26.2020.8.17.8201
GABRIELA FERNANDA NERIS X MERCADOLIVRE.COM ATIVIDADES DE INTERNET LTDA
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
GABRIELA FERNANDA NERIS - CPF: 101.764.574-45 (RECORRENTE)
VIVIANE CRISTINA GOMES VERA CRUZ (ADVOGADO)
Polo passivo
MERCADOLIVRE.COM ATIVIDADES DE INTERNET LTDA - CNPJ: 03.361.252/0001-34 (RECORRIDO)
EDUARDO CHALFIN (ADVOGADO)
MERCADOPAGO.COM REPRESENTACOES LTDA. - CNPJ: 10.573.521/0001-91 (RECORRIDO)
EDUARDO CHALFIN (ADVOGADO)
319
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RecInoCiv 0000298-55.2019.8.17.8221
MARIA CELIA NEVES DA CUNHA X CELPE
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARIA CELIA NEVES DA CUNHA - CPF: 032.420.198-22 (RECORRENTE)
MARCELLA GUEDES DA SILVA (ADVOGADO)
BARBARA MIRELLI SOARES DA SILVA SANDRES (ADVOGADO)
Polo passivo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRIDO)
DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO (ADVOGADO)
DINAMO ENGENHARIA LTDA - CNPJ: 35.099.027/0001-68 (RECORRIDO)
ADRIANA MENDES MAGALHAES (ADVOGADO)
JOEUDES SOUSA ARAUJO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0014071-33.2019.8.17.8201
SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS X MARCOS ALBERTO SANTOS
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS - CNPJ: 33.041.062/0001-09 (RECORRENTE)
SUL AMERICA SEGUROS DE AUTOMOVEIS E MASSIFICADOS S.A. - CNPJ: 32.357.481/0001-83 (RECORRENTE)
THIAGO PESSOA ROCHA (ADVOGADO)
TF ADMINISTRADORA E CORRETORA DE SEGUROS LTDA (RECORRENTE)
ESTÁCIO LOBO DA SILVA GUIMARAES NETO (ADVOGADO)
JUAREZ ALVES DE MEDEIROS (RECORRENTE)
ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA - CNPJ: 45.441.789/0001-54 (RECORRENTE)
MARCELO MIGUEL ALVIM COELHO (ADVOGADO)
Polo passivo
MARCOS ALBERTO SANTOS - CPF: 631.518.554-15 (RECORRIDO)
RecInoCiv 0000800-52.2019.8.17.8234
CASSIO CARLOS DE MOURA X BANCO BRADESCO S/A
Órgão julgador
320
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RecInoCiv 0060383-67.2019.8.17.8201
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO X ANA MARIA DE SANTANA ABREU
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - CNPJ: 09.769.035/0001-64 (RECORRENTE)
MARIZZE FERNANDA LIMA MARTINEZ DE SOUZA (ADVOGADO)
MARITZZA FABIANE LIMA MARTINEZ DE SOUZA (ADVOGADO)
HAROLDO WILSON MARTINEZ DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO)
ALESSANDRA DO NASCIMENTO MENEZES (ADVOGADO)
Polo passivo
ANA MARIA DE SANTANA ABREU - CPF: 180.274.314-68 (RECORRIDO)
JOSE ANICETO DE SANTANA JUNIOR (ADVOGADO)
LUCAS RENNAN MENEZES DO NASCIMENTO (ADVOGADO)
LUCILENE MARIA DA SILVA CUNHA (ADVOGADO)
MIGUEL DE MOURA GONCALO (ADVOGADO)
JOSE CARLOS DA CUNHA (ADVOGADO)
ELIAS JOSE DOS SANTOS (ADVOGADO)
AURELIO RAFAEL MARTINS FELIX DE SOUSA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0023805-42.2018.8.17.8201
ANGELICA RAFAELA BARBOSA NUNES X CELPE
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
321
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RecInoCiv 0043799-27.2016.8.17.8201
SUNRISE CONSTRUCOES, EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA X CONDOMINIO DO EDIFICIO EMPRESARIAL NESTOR
ROCHA
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
SUNRISE CONSTRUCOES, EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA - CNPJ: 03.179.406/0001-71 (RECORRENTE)
BETHANE KARLISE RAMOS CAVALCANTI - CPF: 832.565.714-68 (RECORRENTE)
BETHANE KARLISE RAMOS CAVALCANTI (ADVOGADO)
Polo passivo
CONDOMINIO DO EDIFICIO EMPRESARIAL NESTOR ROCHA - CNPJ: 06.187.269/0001-05 (RECORRIDO)
LIZZIANE ALVES DE BRITO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0001582-66.2017.8.17.8222
ERIK CAVALCANTE DE OLIVEIRA X CONDOMINIO JARDIM DOS COQUEIRAIS HOTEL RESIDENCIA
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ERIK CAVALCANTE DE OLIVEIRA - CPF: 382.112.114-91 (RECORRENTE)
FRANCISCO PIRES BRAGA FILHO (ADVOGADO)
Polo passivo
CONDOMINIO JARDIM DOS COQUEIRAIS HOTEL RESIDENCIA - CNPJ: 13.053.559/0001-21 (RECORRIDO)
EDCiv 0000333-79.2019.8.17.8232
RONALDO GONCALVES DA LUZ X TELEFONICA BRASIL S.A.
Órgão julgador
322
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RecInoCiv 0027931-04.2019.8.17.8201
RODRIGO RODRIGUES DE MOURA X CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO GIRASSOL
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
RODRIGO RODRIGUES DE MOURA - CPF: 075.405.124-23 (RECORRENTE)
VANESSA ANDRADE DA SILVA (ADVOGADO)
Adelson José da Silva (ADVOGADO)
Polo passivo
CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO GIRASSOL (RECORRIDO)
A & C ADMINISTRAÇÃO E CONSULTORIA (RECORRIDO)
RecInoCiv 0015106-28.2019.8.17.8201
CONDOMINIO LE PARC BOA VIAGEM RESIDENTIAL RESORT X CATARINA ORDONHO DE FREITAS
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CONDOMINIO LE PARC BOA VIAGEM RESIDENTIAL RESORT - CNPJ: 21.330.408/0001-00 (RECORRENTE)
DANIELE CRISTINE GALLO GUEIROS (ADVOGADO)
ALEXANDRE WANDERLEY LUSTOSA (ADVOGADO)
323
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RecInoCiv 0030062-20.2017.8.17.8201
QUEIROZ GALVAO IBIAPINA DESENVOLVIMENTO IMOBILIARIO LTDA X ADEILDO PESSOA DE ALBUQUERQUE
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
QUEIROZ GALVAO IBIAPINA DESENVOLVIMENTO IMOBILIARIO LTDA - CNPJ: 10.014.818/0001-17 (RECORRENTE)
LUIS FELIPE DE SOUZA REBÊLO (ADVOGADO)
André Luiz Galindo de Carvalho (ADVOGADO)
Polo passivo
ADEILDO PESSOA DE ALBUQUERQUE - CPF: 879.152.354-00 (RECORRIDO)
BRUNA CAROLINA DA SILVA MACARIO (ADVOGADO)
KEYLA VIVIANNE MACHADO OLIVEIRA (ADVOGADO)
JACILENE MARIA SILVA DE ALBUQUERQUE - CPF: 037.906.924-50 (RECORRIDO)
BRUNA CAROLINA DA SILVA MACARIO (ADVOGADO)
KEYLA VIVIANNE MACHADO OLIVEIRA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0050803-13.2019.8.17.8201
PORTOSEG S/A - CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO X ANDREIA MARIA DE LUNA FREIRE SANTOS
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
PORTOSEG S/A - CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO - CNPJ: 04.862.600/0001-10 (RECORRENTE)
CAMILA DE ALMEIDA BASTOS DE MORAES REGO (ADVOGADO)
GOL LINHAS AEREAS S.A. - CNPJ: 07.575.651/0001-59 (RECORRENTE)
GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXAO (ADVOGADO)
Polo passivo
ANDREIA MARIA DE LUNA FREIRE SANTOS - CPF: 031.002.444-78 (RECORRIDO)
RecInoCiv 0002681-22.2018.8.17.8227
MARIO GOUVEIA DE GUSMAO JUNIOR X HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A.
Órgão julgador
324
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MSCiv 0000613-31.2020.8.17.9003
RODRIGO DE ALVERGA SITARO BEZERRA X 14º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA CAPITAL
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
RODRIGO DE ALVERGA SITARO BEZERRA - CPF: 806.233.364-72 (IMPETRANTE)
TIAGO PEREIRA DA SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
14º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA CAPITAL (IMPETRADO)
EDCiv 0033601-23.2019.8.17.8201
FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAOPADRONIZADOS X DOUGLAS BARBOSA DE SOUZA
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAOPADRONIZADOS (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
THIAGO MAHFUZ VEZZI (ADVOGADO)
Polo passivo
DOUGLAS BARBOSA DE SOUZA - CPF: 066.470.264-36 (EMBARGADO)
Thiago Araújo da Rocha Lima (ADVOGADO)
325
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RecInoCiv 0044034-86.2019.8.17.8201
FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO PADRONIZADOS NPL II X CONCEICAO REGINA SILVA COSTA
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO PADRONIZADOS NPL II - CNPJ: 29.292.312/0001-06 (RECORRENTE)
THIAGO MAHFUZ VEZZI (ADVOGADO)
Polo passivo
CONCEICAO REGINA SILVA COSTA - CPF: 036.353.784-88 (RECORRIDO)
Thiago Araújo da Rocha Lima (ADVOGADO)
RecInoCiv 0007834-02.2019.8.17.8227
CARLOS ALBERTO FALCAO X ITAU UNIBANCO S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CARLOS ALBERTO FALCAO - CPF: 388.214.434-34 (RECORRENTE)
PEDRO CESAR JOSEPHI SILVA E SOUSA (ADVOGADO)
Brwnno Gabryel de Araujo Silva (ADVOGADO)
Polo passivo
ITAU UNIBANCO S.A. - CNPJ: 60.701.190/0001-04 (RECORRIDO)
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0012413-37.2020.8.17.8201
MARIA AUXILIADORA BARBOSA DE VASCONCELOS X LOJAS AMERICANAS S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
326
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RecInoCiv 0004573-63.2018.8.17.8227
GILSON ROMAO PEREIRA DA SILVA X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
GILSON ROMAO PEREIRA DA SILVA - CPF: 769.534.404-49 (RECORRENTE)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO (ADVOGADO)
MERCADOPAGO.COM REPRESENTACOES LTDA. - CNPJ: 10.573.521/0001-91 (RECORRIDO)
RecInoCiv 0052940-65.2019.8.17.8201
CELPE X JOSE ALBERTO DOS SANTOS
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRENTE)
DANIELLE DE SOUZA MATOS PIRES (ADVOGADO)
DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSE ALBERTO DOS SANTOS - CPF: 031.742.794-61 (RECORRIDO)
Andre Luiz Gouveia de Oliveira (ADVOGADO)
RecInoCiv 0002179-62.2018.8.17.8234
ANTONIO CARLOS LOPES X BANCO CITIBANK S A
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
327
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ANTONIO CARLOS LOPES - CPF: 051.996.138-20 (RECORRENTE)
Polo passivo
BANCO CITIBANK S A - CNPJ: 33.479.023/0001-80 (RECORRIDO)
LARISSA SENTO SE ROSSI (ADVOGADO)
RecInoCiv 0033945-04.2019.8.17.8201
CARLOS EDUARDO MAIA X AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CARLOS EDUARDO MAIA - CPF: 032.753.064-21 (RECORRENTE)
DAVIDSON BARBOSA DA SILVA (ADVOGADO)
GUTEMBERGUE SIVALDO DE SANTANA (ADVOGADO)
Polo passivo
AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A. - CNPJ: 09.296.295/0001-60 (RECORRIDO)
PAULO GUILHERME DE MENDONCA LOPES (ADVOGADO)
RecInoCiv 0005953-24.2018.8.17.8227
ALINE SOUZA DE JESUZ SIQUEIRA 10058493743 X ADR CABRAL PRODUTOS VETERINARIOS EIRELI - ME
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ALINE SOUZA DE JESUZ SIQUEIRA 10058493743 - CNPJ: 24.446.743/0001-58 (RECORRENTE)
CLAUDIA REGINA BUENO DA ROCHA MICHELS (ADVOGADO)
Polo passivo
ADR CABRAL PRODUTOS VETERINARIOS EIRELI - ME - CNPJ: 26.698.087/0001-06 (RECORRIDO)
marcos queiroz maranhao (ADVOGADO)
RecInoCiv 0005577-16.2019.8.17.8223
328
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RecInoCiv 0005252-97.2017.8.17.8227
ADEMIR BATISTA DA SILVA X ARCA PROMOTORA DE VENDAS LTDA. - EPP
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ADEMIR BATISTA DA SILVA - CPF: 085.096.624-87 (RECORRENTE)
MARIA EDUARDA ANDRADE DE ARAUJO LIMA (ADVOGADO)
JULIANE DE OLIVEIRA LIRA FREITAS (ADVOGADO)
GILBERTO ROBERTO DE LIMA JUNIOR (ADVOGADO)
ERNESTO GONÇALO CAVALCANTI (ADVOGADO)
RICARDO JOSE UCHOA CAVALCANTI FILHO (ADVOGADO)
Polo passivo
ARCA PROMOTORA DE VENDAS LTDA. - EPP - CNPJ: 04.583.060/0001-35 (RECORRIDO)
BRUNNO TENORIO LISBOA DOS SANTOS (ADVOGADO)
BRADESCO FINANCIAMENTO - CNPJ: 07.207.996/0001-50 (RECORRIDO)
VIVIANE SANTOS MENDONCA (ADVOGADO)
C. M. GONCALVES - ME - CNPJ: 11.229.797/0001-10 (RECORRIDO)
BRUNNO TENORIO LISBOA DOS SANTOS (ADVOGADO)
RecInoCiv 0000800-52.2019.8.17.8234
CASSIO CARLOS DE MOURA X BANCO BRADESCO S/A
Órgão julgador
3º Gabinete da Quarta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
329
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Relator
CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CASSIO CARLOS DE MOURA - CPF: 113.563.134-42 (RECORRENTE)
TERESA VIRGINIA HERACLIO DE SOUSA AQUINO (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BRADESCO S/A - CNPJ: 60.746.948/0001-12 (RECORRIDO)
ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA (ADVOGADO)
330
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos etc. DECIDO, Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos e interesses
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de separação fática,
por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010. Isto Posto,
considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se
produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o
que dispõem os artigos 487 inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda continuará
a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório do 13º Distrito Judiciário da Comarca do Recife - PE, proceder à averbação do divórcio no termo
de casamento, sob o nº 7256, livro nº B-32, às fls. 34. O casal não tem bens a partilhar, nem contas a pagar. Assim, segue a presente via que
serve como OFÍCIO E MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando dispensada a confecção destes expedientes, devendo o Senhor Tabelião a quem
for esta decisão apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou
emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Em face à renúncia ao
prazo recursal e após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes autos com as cautelas de estilo. P. R.
I. Recife (PE), 29 de setembro de 2020. Karina Albuquerque Aragão de Amorim Juíza de Direito.
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos etc. DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado
é lícito e possível, salvaguardando direitos e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido
encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova
testemunhal do lapso temporal de separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no
Diário Oficial da União em 14.07.2010. Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o
acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o
vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem os artigos 487 inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226,
§6° da CF, sendo certo que a divorcianda continuará a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório do 10º Distrito Judiciário da Comarca do
Recife-PE proceder à averbação do divórcio no termo de casamento sob o nº 10439, livro B-47, fl. 39. O casal declara que tem bens a partilhar que
serão discutidos em autos próprios. Assim, segue a presente via que serve como OFÍCIO E MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando dispensada a
confecção destes expedientes, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações registrais
conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que
concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Em face à renúncia ao prazo recursal e após a expedição dos expedientes necessários, certifique-
se e arquivem-se os presentes autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 10 de setembro de 2020. Karina Albuquerque Aragão de
Amorim Juíza de Direito.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Procedimento nº 1420/2020
Processo Nº 0004434-52.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 08:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
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Vara: CEJUSC
ata/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 09:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo Nº 0000036-33.2017.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): Marizze Fernanda Martinez - OAB/PE 25.867
Advogado(a): BENJAMIM TRAJANO VELOSO JUNIOR OAB PE28198
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 13:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0000042-19.2019.8.17.2820
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): STEPHANIE VICTOR MONTEIRO OAB PE44189
Advogado(a): TERESA DE JESUS SILVA OAB/PE Nº 22.450
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 01/12/2020 - 08:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0000151-83.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): BRENO MESQUITA MELCHUNA - OAB PE34391
Advogado(a): ANGELA SELMA DE ALMEIDA MATIAS - OAB PE31367
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 13:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0000164-82.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA CÍVEL
Advogado(a): EMILIA RAQUEL DOS SANTOS VASCONCELOS - OAB PE33125
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 13:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0000262-67.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): JOAO FLAVIO SACRAMENTO FLORENCIO - OAB PE22441
Advogado(a): MARCOS NAION MARINHO DA SILVA - OAB PE49270
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 14:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0000386-21.2017.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): KASSIO HENRIQUE SILVA SANTOS - OAB PE34643
Advogado(a): MILWIA THAMIRIS ANJOS DE LIMA - OAB PE44178
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 08:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0000390-58.2017.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): Fabiano Roosevelt do Amaral Carvalho - OAB PE17819-D
Advogado(a): RAFAEL SGANZERLA DURAND - OAB SP211648
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 14:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0000416-85.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): PAULO JOSE MARTINS DA SILVA - OAB PE34734
Advogado(a): CAIO FELIPE TEIXEIRA LIMA - OAB PE32649
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 14:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0000594-34.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): ALAN RODRIGO ALVES DA CRUZ - OAB PE47430
Advogado(a): JOSEBERGUE JOAO ALVES - OAB PE34632
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 08:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0000677-50.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): CLAUDIA ADRIANA ALCANTARA BATISTA DA SILVA - OAB PE17129
Advogado(a): ANTONIO DE PADUA FARIA - OAB SP71162
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 14:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0000764-69.2020.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): MARCELO JOSE RIBEIRO VERAS - OAB PE37667
Advogado(a): FELICIANO LYRA MOURA - OAB PE21714
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 14:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0000886-19.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): RICARDO ALBUQUERQUE MARQUES DE SA - OAB PE28137
Advogado(a): EMILIA MOREIRA BELO - OAB PE23548 / WEDLLA FELIX SOARES COSTA - OAB PE38734
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 14:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0001374-71.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): ARTHUR FELIPE BEZERRA DE BARROS MONTEIRO SOARES - OAB PE49146
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 08:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0001426-33.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): DANIELE DOS SANTOS ALMEIDA - OAB PE45516
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 08:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo Nº 0001633-66.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): ANDREIA CAROLLINE FERREIRA DE ALBUQUERQUE - OAB PE27139
Advogado(a): BRUNO TORRES DE AZEVÊDO - OAB PE22428
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 15:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0001757-49.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): Katharina Samara Lopes Florencio - OAB/PE 30072
Advogado(a): MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI - OAB PE983-A
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 15:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0001762-71.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): REBECCA STHEPHANIE SANTANA TABOSA - OAB PE25509-D
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 08:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0001885-35.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): DIEGO FERNANDES TORRES DOS SANTOS - OAB PE45519
Advogado(a): LEANDRO SILVA DE OLIVEIRA - OAB PE28867
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 08:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0002142-65.2017.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): JULIANA ANGELICA THEODORA DE ALMEIDA - OAB PE37042
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 4/12/2020 - 08:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0002263-25.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA CÍVEL
Advogado(a): JOSIEL EDVALDO DOS SANTOS - OAB PE46338D
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo Nº 0002283-79.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA CÍVEL
Advogado(a): JAILSON CLEBIO DA SILVA - OAB PE37665
Advogado(a): ENRIQUE FONSECA REIS - OAB MG90724
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 15:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0002299-33.2020.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): MARCELO JOSE RIBEIRO VERAS - OAB PE37667
Advogado(a): THIAGO CORDEIRO BRASILIANO - OAB PE24222
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 15:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0002405-63.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): RICARDO LUCIO SILVA DE CARVALHO - OAB PE36944
Advogado(a): HERTONN LEONARDO RODRIGUES SILVA - OAB PE37603
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 15:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0002475-12.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 4/12/2020 - 08:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0002478-35.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): NAYARA PRISCILLA DA SILVA - OAB PE34917
Advogado(a): FELICIANO LYRA MOURA - OAB PE21714
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo Nº 0002501-78.2018.8.17.2480
Vara: 2ª VARA CÍVEL
Advogado(a): HORACIO DE OLIVEIRA BRAGA FILHO - OAB PE29703
Advogado(a): SUELLEN PONCELL DO NASCIMENTO DUARTE - OAB PE28490
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 15:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0002664-87.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): DEBORAH RAFAELA DA SILVA LIMA - OAB PE38756
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 4/12/2020 - 08:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0002773-04.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA CÍVEL
Advogado(a): MARCO JACOME VALOIS TAFUR - OAB PE24073
Advogado(a): EMILIA MOREIRA BELO - OAB PE23548
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 30/11/2020 - 16:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0002827-04.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): HELIO GUIMARAES LEITE - OAB PE22438
Advogado(a): THIAGO CORDEIRO BRASILIANO - OAB PE24222
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 13:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0002847-63.2017.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 01/12/2020 - 09:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
342
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0002888-25.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA CÍVEL
Advogado(a): JACIANE RAISA DA SILVA - OAB PE49857
Advogado(a): MARCIO RAFAEL GAZZINEO - OAB CE23495
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 13:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0002915-76.2018.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): FERNANDA FELIX SILVA ALMEIDA - OAB PE38759
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 01/12/2020 - 09:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0003320-15.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): ALLAN KARDEC OLIVEIRA DE LIMA - OAB PE29693
Advogado(a): THIAGO CORDEIRO BRASILIANO - OAB PE24222
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 13:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0003345-57.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): ANA PAULA BARROS DOS SANTOS LIMA - OAB PE46956
Advogado(a): REBECCA STHEPHANIE SANTANA TABOSA - OAB PE25509-D
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 09:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Procedimento nº 1606/2020
Vara: CEJUSC
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 14:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0003405-64.2019.8.17.2480
343
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo Nº 0003487-61.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): JOSÉ ROBERVAL SOARES - OAB PE15909
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 09:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0003497-42.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 09:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0003529-81.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): débora de almeida cavalcanti - OAB PE23271
Advogado(a): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - OAB SP128341
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 14:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0003595-90.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 09:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0003612-63.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA CÍVEL
Advogado(a): RAFAEL WANDERLEY DA SILVA - OAB PE34363
Advogado(a): SAMIR DE SIQUEIRA ALVES - OAB PE27990
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 14:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
344
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0003799-42.2017.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): REBECCA STHEPHANIE SANTANA TABOSA - OAB PE25509-D
Advogado(a): THIAGO MAHFUZ VEZZI - OAB PE1828-A; JACQUES ANTUNES SOARES - OAB RS75751 e JULIANA MARTINS DE LIMA -
OAB PE46631 - CPF: 072.434.704-67
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 14:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0003893-19.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): DANYLLO VILA NOVA DE CARVALHO NASCIMENTO - OAB PE36918
Advogado(a): CARLOS AUGUSTO TORTORO JUNIOR - OAB SP247319 e
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 14:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0003970-28.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA CÍVEL
Advogado(a): ANÍBAL BRUNO MONTENEGRO ARRUDA - OAB PE879-A
Advogado(a): MARCUS ALEXANDRE DA SILVA - OAB SC11603
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 14:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0004056-04.2016.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 09:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0004184-82.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA
Advogado(a): BRUNO RICELLI DE CASTRO CINTRA - OAB PE46297
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 4/12/2020 - 09:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
345
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0004344-44.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): MARIA AMELIA TORRES PESSOA VIDIGAL - OAB PE29055-A
Advogado(a): FELICIANO LYRA MOURA - OAB PE21714
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 15:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0004410-58.2018.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): LUCAS LEVI CORREIA REZENDE - OAB PE36933
Advogado(a): SHIRLEY ALVES VASCONCELOS DE MACEDO - OAB PE42817
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 09:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0004422-04.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 4/12/2020 - 09:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0004448-36.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 4/12/2020 - 09:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0004553-81.2017.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): PAULO VALDOMIRO SILVA DE ARRUDA - OAB PE33135
Advogado(a): EMILIA MOREIRA BELO - OAB PE23548 / WEDLLA FELIX SOARES COSTA - OAB PE38734
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 15:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
346
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo Nº 0004573-04.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): LIDIANE VASCONCELOS DOS SANTOS - OAB PE41832
Advogado(a): MARCELO TUDISCO - OAB SP180600
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 15:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0004584-96.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA CÍVEL
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA
Advogado(a): CAROLINA BAZILIO DE SOUZA - OAB RJ154917
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 15:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0004589-60.2016.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): ROBERTO MALTA CARVALHO FILHO - OAB PE37815
Advogado(a): CARLOS RENATO SANTOS DE FARIAS - OAB PE40719
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 15:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0004595-33.2017.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): LUCICLECIA DA SILVA - OAB PE35509
Advogado(a): JULIANA DA NOBREGA GALVAO DUARTE - OAB RN12803
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 01/12/2020 - 10:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0004597-03.2017.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): LAURA NILZA DE SANTANA - OAB PE36932
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 15:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0004602-20.2020.8.17.2480
347
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo Nº 0004614-68.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): JULIANA ANGELICA THEODORA DE ALMEIDA - OAB PE37042
Advogado(a): REBECCA STHEPHANIE SANTANA TABOSA - OAB PE25509-D
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 10:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0004717-46.2017.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): JOAO ALVES BARBOSA FILHO - OAB PE4246
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 16:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0004754-68.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): JONIO BEZERRA DE CARVALHO JUNIOR - OAB PE45535
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 10:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0004845-61.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): DAVI LUCAS DONATO CUNHA - OAB PE853-B - CPF: 012.049.654-20
Advogado(a): THIAGO PESSOA PIMENTEL - OAB PE23715
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 10:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0004877-37.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): TIARA TETIANA DE OLIVEIRA SANTANA - OAB PE20911
Advogado(a): PAULO SOARES DE NEGREIRO - OAB PE18035
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 16:00
348
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo Nº 0004992-87.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): ANTONIO EDMIR LINS RIBEIRO FILHO - OAB PE43288
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 10:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005054-30.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): GRACIELY PAMARA GUEDES - OAB PE47612
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 10:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005164-63.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): LAIS GUIMARAES LIMA - OAB PE45541
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 10:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005384-27.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): MARCOS ALVES DE LIMA - OAB PE10186
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 4/12/2020 - 10:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005429-02.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): FERNANDO PAPA DE CAMPOS - OAB SP399491
Advogado(a): JANNCE ECLESIO SANTOS DE ARAUJO - OAB PE39299
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 1/12/2020 - 16:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005434-24.2018.8.17.2480
349
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo Nº 0005448-42.2017.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): MARCELA CABRAL RABELO SOUTO MAIOR - OAB PE36935
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA e ANTONIO GOMES VASCONCELOS MENEZES - OAB PB10815
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 13:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005482-12.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): REBECCA STHEPHANIE SANTANA TABOSA - OAB PE25509-D
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 4/12/2020 - 10:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005529-83.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): REBECCA STHEPHANIE SANTANA TABOSA - OAB PE25509-D
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 01/12/2020 - 11:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005542-82.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): ROBERTO DUTRA DE AMORIM JÚNIOR - OAB PE029612
Advogado(a): ANA LÚCIA BARROS DA COSTA - OAB/PE 32.643-D
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 01/12/2020 - 11:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005552-29.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 11:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
350
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005612-02.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 11:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005637-15.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): CARLOS ROBERTO DE MENEZES BARRETO - OAB RN2404
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 11:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005651-96.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): REBECCA STHEPHANIE SANTANA TABOSA - OAB PE25509-D
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 11:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005734-49.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): SUZILY BARBOZA DE CARVALHO OLIVEIRA - OAB PE45558
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 11:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005758-77.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 11:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005793-03.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): ROBERTA ASSIS SILVA - OAB PE47332
351
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo Nº 0005813-62.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): ERIKO CEZAR RAMOS GOMES PONTES - OAB PE17132-D
Advogado(a): THIAGO CORDEIRO BRASILIANO - OAB PE24222
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 13:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005823-38.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): MARCOS ALVES DE LIMA - OAB PE10186
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 4/12/2020 - 11:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005832-97.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA DE FAMÍLIA
Advogado(a): ALECSANDRA SOUZA DE CASTRO - OAB PE32011
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 4/12/2020 - 11:15
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0005875-34.2020.8.17.2480
Vara: 2ª VARA CÍVEL
Advogado(a): NAYARA PRISCILLA DA SILVA - OAB PE34917
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 13:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Procedimento nº 1608/2020
Vara: CEJUSC
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 14:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0006409-12.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA CÍVEL
352
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo Nº 0006665-86.2018.8.17.2480
Vara: 2ª VARA CÍVEL
Advogado(a): KARIM HASSAN AZEVEDO NOUR ALMAHMOUD - OAB PE44409
Advogado(a): CLAUDIA ADRIANA ALCANTARA BATISTA DA SILVA - OAB PE17129
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 14:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0006923-96.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): JESSYCA KATALINE DE OLIVEIRA - OAB PE45534
Advogado(a): BRUNO TORRES DE AZEVÊDO - OAB PE22428 - CPF: 032.458.034-78 (ADVOGADO)
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 14:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0007069-40.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): JOAO LOYO DE MEIRA LINS - OAB PE21415
Advogado(a): NAYARA PRISCILLA DA SILVA - OAB PE34917
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 14:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0007096-86.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): JAN GRUNBERG LINDOSO - OAB PE14040
Advogado(a): FLAVIA FERNANDA BEZERRA CHAVES - OAB PE16685
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 14:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0007127-14.2016.8.17.2480
Vara: 2ª VARA CÍVEL
Advogado(a): EWERSON VILAR DE LIMA - OAB PE28570
353
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo Nº 0007375-09.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): RODRIGO ANDRADE VELOSO - OAB PE32056
Advogado(a): CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO - OAB SE1600
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 15:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0007472-09.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): RODRIGO ANDRADE VELOSO - OAB PE32056
Advogado(a): THIAGO CORDEIRO BRASILIANO - OAB PE24222
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 15:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0007553-21.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA CÍVEL
Advogado(a): WILLIAM WALTER SANTOS JUNIOR - OAB PE029043-D
Advogado(a): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - OAB SP128341
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 15:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0007576-69.2016.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): SOSTENES JOSE VILELA MARINHO - OAB PE39621
Advogado(a): ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO - OAB BA29442
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 15:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0007750-73.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): MARCOS ALVES DE LIMA FILHO - OAB PE49863
Advogado(a): WILSON SALES BELCHIOR - OAB PE1259-A
354
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo Nº 0007854-02.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): MAYARA SCARLATTE DE LIMA SOBRAL - OAB PE43306
Advogado(a): MARCOS NAION MARINHO DA SILVA - OAB PE49270
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 15:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0007938-03.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): ABENILZO WESLLEY SILVA NASCIMENTO - OAB PE30951-D
Advogado(a): JOAO FLAVIO SACRAMENTO FLORENCIO - OAB PE22441
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 16:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0007946-77.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): SARA KRIZIA AVELINO DE VASCONCELOS - OAB PE33137
Advogado(a): JOAO ROBERTO LEITAO DE ALBUQUERQUE MELO - OAB PE1823-A
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 16:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0008006-16.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): NAYARA PRISCILLA DA SILVA - OAB PE34917
Advogado(a): FELICIANO LYRA MOURA - OAB PE21714
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 2/12/2020 - 16:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0008088-47.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): KAREN FERNANDA BARBOSA PORTO SIMOES LEITE - OAB PE50953
Advogado(a): FELICIANO LYRA MOURA - OAB PE21714
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 13:30
355
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo Nº 0008278-44.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): EMILIA RAQUEL DOS SANTOS VASCONCELOS - OAB PE33125
Advogado(a): HERIK ALVES DE AZEVEDO - OAB SP262233 Advogada: JACQUELINE AMARO DO AMARAL
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 13:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0008316-27.2016.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): ANDERSON FEITOSA MARINHO - OAB PE40713
Advogado(a): JOSEFA MONTEIRO DE VASCONCELOS - OAB PE32697
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 13:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0008457-41.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): HUDSON JOSE RIBEIRO - OAB SP150060
Advogado(a): IANARA MONTEIRO RODRIGUES - OAB PE33588
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 14:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0008502-79.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): SALOMAO FRANCISCO ALVES FILHO - OAB PE27989
Advogado(a): WALBER FELIX PEREIRA - OAB PE42477
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 14:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0008535-69.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): STEPHANIE SOUZA CABRAL - OAB PE34801
Advogado(a): Antonio de Moraes Dourado Neto - OAB PE23255
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 14:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0008557-93.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): RANIERI COELHO BENJAMIM DA SILVA JUNIOR - OAB PE28638
Advogado(a): FELICIANO LYRA MOURA - OAB PE21714 e Advogada Maria Julia Falcão para videoconferência
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 14:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0008577-89.2016.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): SARA KRIZIA AVELINO DE VASCONCELOS - OAB PE33137
Advogado(a): FELICIANO LYRA MOURA - OAB PE21714
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 14:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0008658-67.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): DAVI ANGELO LEITE DA SILVA - OAB PE36499
Advogado(a): Marisa Tavares Barros Paiva de Moura - OAB PE23647-D e RICARDO SANTOS DE ALMEIDA - OAB BA26312
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 14:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
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Processo Nº 0008708-30.2017.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): SARA KRIZIA AVELINO DE VASCONCELOS - OAB PE33137
Advogado(a): FELICIANO LYRA MOURA - OAB PE21714
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 15:00
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Processo Nº 0008722-43.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): RODRIGO EWERTON DE ARAUJO - OAB PB13964
Advogado(a): MARCELO MIGUEL ALVIM COELHO - OAB SP156347
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 15:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
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Processo Nº 0008977-98.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA CÍVEL
Advogado(a): KAREN FERNANDA BARBOSA PORTO SIMOES LEITE - OAB PE50953
Advogado(a): Antonio de Moraes Dourado Neto - OAB PE23255
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 15:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
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Processo Nº 0009089-67.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA CÍVEL
Advogado(a): RODRIGO MONTEIRO DE ALBUQUERQUE - OAB PE26460
Advogado(a): THIAGO PESSOA ROCHA - OAB PE29650
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 15:30
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Processo Nº 0009209-47.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): PAULO GONCALVES DE ANDRADE - OAB PE46362D
Advogado(a): WILSON SALES BELCHIOR - OAB PE1259-A
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 15:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0009395-70.2018.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): DAVID SOMBRA PEIXOTO - OAB CE16477
Advogado(a): RAISSA DE ARRUDA TORRES - OAB PE37744
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 15:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0009398-88.2019.8.17.2480
Vara: 2ª VARA CÍVEL
Advogado(a): ANA CARLA RODRIGUES MOTA - OAB PE37769
Advogado(a): EDILSON LOURENCO DE ARAUJO FILHO - OAB PE39584
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 16:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0009733-10.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): MARCELO JOSE RIBEIRO VERAS - OAB PE37667
Advogado(a): FELICIANO LYRA MOURA - OAB PE21714
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 16:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
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Processo Nº 0009735-48.2017.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): CLAUDIO MAIA - OAB PE32905
Advogado(a): HENRIQUE BURIL WEBER - OAB PE14900 e Alexandre Gomes de Gouvêa Vieira - OAB PE32171-D
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 3/12/2020 - 16:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0009966-12.2016.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): MARIA JOSELIA VENTURA DE MOURA - OAB PE14780
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 4/12/2020 - 13:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0010171-36.2019.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): MARCO JACOME VALOIS TAFUR - OAB PE24073
Advogado(a): EMILIA MOREIRA BELO - OAB PE23548
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 4/12/2020 - 13:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0010254-57.2016.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): ALMERIO ABILIO DA SILVA - OAB PE15269
Advogado(a): DEBORAH SPEROTTO DA SILVEIRA - OAB RS51634
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 4/12/2020 - 13:30
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
Processo Nº 0010367-11.2016.8.17.2480
Vara: 4ª VARA CÍVEL
Advogado(a): PEDRO RODRIGO SANTANA TABOSA - OAB PE33610
Advogado(a): FELICIANO LYRA MOURA - OAB PE21714
Data/hora da Audiência/Sessão de Conciliação: 4/12/2020 - 14:00
Unidade Judicial: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru-PE
OBS.: AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO EXCLUSIVAMENTE REMOTA , VIA WHATSAPP OU CISCO WEBEX MEETINGS.
Ademais, para fins de viabilizar a realização da sessão, deverá informar o número do telefone que tenha o aplicativo WhatsApp das partes
demandante e demandada para o devido contato . Todas as informações prestadas foram colhidas exclusivamente dos autos em epígrafe.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo nº 0035064-73.2019.8.17.2001
AUTOR: CARLA TATIANE FERREIRA ABILIO DUARTE
REU: JOVELINO ALEXANDRE ALVES DE CARVALHO
DECISÃO
01. Da análise dos autos verifico que o réu, devidamente citado (ID 56350123), compareceu pessoalmente à audiência preliminar designada (ID
57611002) e deixou transcorrer in albis o prazo para contestar (ID 68873901), razão pela qual decreto sua revelia.
02. Todavia, conforme é cediço, apesar de revel, o réu pode intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar,
sendo-lhe possível, inclusive, produzir provas a depender do momento de sua intervenção.
03. Desta feita, intimem-se as partes para, no prazo de 15 (quinze) dias, dizerem se pretendem produzir mais provas, especificando-as, bem
como indicarem a respectiva finalidade, sob pena de indeferimento (CPC, art. 370, parágrafo único).
04. Decorrido o prazo sem manifestação ou sem requerimento de provas, voltem os autos conclusos para sentença.
05. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 02 de novembro de 2020.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária
a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na
internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . Objeto da ação : imóvel localizado na Rua Barão
Mendes Jaques, n°20, edificado no lote de terreno próprio n°06, da quadra K, componente do Loteamento denominado Jardim Nossa
Senhora de Fátima, no Bairro da Iputinga, Freguesia da Várzea, nesta cidade de Recife-PE . E, para que chegue ao conhecimento de
todos, partes e terceiros, eu, DAYANE FERNANDES MESSIAS, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
RECIFE, 30 de setembro de 2020.
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 60 (sessenta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Seção B da 13ª Vara Cível da Capital, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER ao CONFINANTE: ESPÓLIO
DE ARLINDO LYRA GOMES PEDROZA, a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV
DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800,
tramita a ação de USUCAPIÃO (49), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0013208-19.2020.8.17.2001, proposta por AUTOR: NOVA RIO BRANCO
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) e demais interessados CITADA(O)(S) para, querendo, contestar
a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência: Não sendo contestada a ação no prazo
marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador
especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação: O presente processo tramita de forma eletrônica através
do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam. A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a
utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet:
http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado. Objeto da ação: Prédio nº 58, situado na Avenida Rio Branco, bairro
do Recife, Recife/PE, CEP 50030-310, inscrito na Prefeitura sob o nº 1.1455.175.03.0015.0000-0, sequencial nº 110276. E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, MOYSA MARIA DE SOUZA LEAO SALES, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
DESPACHO Proceda a Diretoria Cível de 1º Grau com a lavratura e devida publicação do termo de penhora do valor bloqueado através do
sistema BacenJud (Id 66394758). Ato contínuo, intimem-se as partes para se manifestarem no prazo comum de 10 (dez) dias úteis. Após, venham
conclusos os autos. Recife, 17 de agosto de 2020. Luiz Sergio Silveira Cerqueira Juiz de Direito
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Vistos, etc. A parte demandada, no id n. 67252159, opôs embargos de declaração à sentença de id n. 66199640, que julgou procedente em
parte o pedido inicial. Os embargos de declaração estão previstos pelo art. 1.022, do NCPC, o qual dispõe que será cabível esse tipo de recurso
para: “esclarecer obscuridade ou eliminar contradição” ou “para suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de
ofício ou a requerimento”. Ressalte-se que, após a prolação de sentença, o juiz só poderá modificá-la diante de alguma inexatidão material ou
erro de cálculo e também por meio de embargos de declaração (art. 494, NCPC). Assim, são três as hipóteses para a oposição dos embargos
declaratórios de uma decisão, quais sejam, a obscuridade, a contradição e/ou a omissão. Uma decisão obscura é aquela em que falta clareza
suficiente para retirar de seus argumentos uma decisão lógica e congruente. “É a falta de clareza por insuficiência de raciocínios lógicos (Moacyr
Amaral Santos)”.[1] Contraditória é aquela em que a fundamentação e o dispositivo apresentam divergência entre si e omissa é aquela em que
o juiz deixa de analisar uma questão levantada pelas partes. A parte embargante alegou omissão quanto aos juros contados a partir do evento
danoso. Informou que os juros de mora referentes à reparação de dano moral devem contar a partir da sentença que determinou o valor da
indenização. Entendo que não assiste razão à parte embargante. No caso dos autos, o juízo entendeu que os juros moratórios de 1% seria nos
termos do art.406 do Código Civil c/c o art.161, §1º do CTN, ou seja, contados a partir do evento danoso da data da negativação (11.11.2019),
e não a partir da prolação da sentença. Em relação aos danos morais, apenas a correção monetária contará a partir da data do arbitramento,
conforme a Súmula 362 do STJ. Assim, entendo que a sentença não contém qualquer omissão, obscuridade ou contradição a serem sanadas,
deixando clara a motivação expendida. Isto posto, não estando presentes os requisitos previstos no art. 1022, do NCPC, rejeito estes Embargos
de Declaração opostos por ITAU UNIBANCO S.A, mantendo a sentença em todos os seus termos. Publique-se, registre-se e intimem-se. Recife,
05 de novembro de 2020. Ana Paula Lira Melo Juíza de Direito
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
Seção A da 21ª Vara Cível da Capital
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO
AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800 - F:( )
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo nº 0046489-63.2020.8.17.2001
AUTOR: GRAFICA A UNICA LTDA
MARIO SERGIO MENEZES GALVAO FILHO - OAB PE34379
REU: DIRETORIO ESTADUAL DO PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO - PSB
SENTENÇA DE ID 70945021
Vistos etc.
GRÁFICA ÚNICA LTDA, devidamente qualificada, ajuizou a presente AÇÃO MONITÓRIA contra DIRETÓRIO ESTADUAL DO
PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO – PSB, também qualificado, objetivando a cobrança de crédito no valor R$ 64.000,00 (sessenta e quatro
mil), acrescido das correções legais.
Narra a inicial, em síntese, que a autora estabeleceu relação contratual com a ré, cujo objeto foi o fornecimento de material gráfico
para as eleições municipais do ano de 2016, no valor de R$ 64.000,00 (sessenta e quatro mil reais) relativo à nota fiscal com vencimento em
19.12.2016.
Afirma a requerente que o aludido título foi objeto de notificação extrajudicial para pagamento no prazo de 05 (cinco) dias úteis,
contados da data do protocolo, que teria ocorrido em 11/08/2020, porém, o partido réu manteve-se inerte, fato que ensejou a propositura da
presente ação monitória.
Apesar de devidamente citado, o demandado não se manifestou (certidão de id nº 70908253).
Vieram-me os autos conclusos.
É o que tinha a relatar. Passo a decidir.
Verifico que a parte demandada incorreu em revelia, porém, como é sabido, a presunção de veracidade dela decorrente não é
absoluta, devendo o juiz analisar o contexto do processo e as provas produzidas pela parte autora.
Neste contexto, tem-se que a revelia não induz necessariamente à procedência do pedido, uma vez que as circunstâncias fáticas
coligidas aos autos podem não confirmar a pretensão ventilada pelo autor.
No caso em apreço, constato a presença dos efeitos resultantes da revelia (art. 344 do CPC), bem como a desnecessidade de
dilação probatória, sendo adequado, pois, o julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, inciso II, do CPC.
É cediço que o procedimento monitório é meio através do qual a parte credora pode buscar a satisfação de crédito embasado em
prova documental escrita sem eficácia de título executivo.
Na espécie, a prova escrita apresentada pela parte autora corresponde à cópia da nota fiscal emitida pela autora, em 30.04.2014,
no valor de R$ 64.000,00 (sessenta e quatro mil reais), bem como a notificação extrajudicial recebida pela requerida em 17.07.2017, conforme
documentos juntados sob o id.67313006.
Tal conjunto probatório, aliado à ausência de manifestação da parte ré, demonstra a inadimplência da requerida em relação ao
débito acima apontado.
Isso posto, ante a ausência de pagamento e de apresentação de embargos, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para, nos
termos do art. 702, § 8º, do CPC, constituir de pleno direito o título executivo judicial, no valor de R$ 64.000,00 (sessenta e quatro mil reais), a
ser corrigido monetariamente pela tabela da ENCOGE e com incidência de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, ambos contados da
data de emissão da nota fiscal (30.04.2014).
Extingo o processo com resolução do mérito, a teor do art. 487, inciso I, do CPC.
Condeno a parte ré ao pagamento das custas processuais, além dos honorários advocatícios à base de 10% (dez por cento) sobre
o valor da condenação, na forma do art. 85, § 2º, do CPC.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Após o trânsito em julgado, verificada a inércia da parte interessada, arquivem-se independentemente de nova conclusão.
Cumpra-se.
Recife, 12 de novembro de 2020.
Catarina Vila-Nova Alves de Lima
Juíza de Direito Substituta
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
AUTOR: COOPERFORTE- COOP DE ECON. E CRED. MUTUO DOS FUNCI.DE INSTITUICOES FINANCEIRAS PUBLICAS FEDERAIS LTDA
ADVOGADO: DAVID SOMBRA PEIXOTO - OAB CE16477
REU: MILENA SOUZA CHAVES
Vistos, etc ...Dê-se vista a parte embargada para se manifestar, no prazo de lei.Intime-se.RECIFE, 5 de novembro de 2020.Ana Paula Lira Melo
Juiz(a) de Direito
Processo nº 0038103-49.2017.8.17.2001
EXEQUENTE: RENATO PAES BARRETO DE ALBUQUERQUE
EXECUTADO: CLARO S.A
ADVOGADO: JOSE MANOEL DE ARRUDA ALVIM NETTO - OAB SP12363 -
EDUARDO PELLEGRINI DE ARRUDA ALVIM - OAB SP118685
DECISÃO
01. Trata-se de CUMPRIMENTO DE SENTENÇA proposto por RENATO PAES BARRETO DE ALBUQUERQUE em face de CLARO S.A.
, no qual requer o pagamento de R$ 9.828,50 (nove mil, oitocentos e vinte e oito reais e cinquenta centavos) devidos à título de multa processual
aplicada nos autos físicos da ação nº 0013694-05.2011.8.17.0001, quando em fase de cumprimento de sentença.
02. Relata que a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, reconhecendo abuso do direito de recorrer por parte da executada, aplicou multa
de 1% (um por cento) sobre o valor atualizado da causa, nos termos do art. 557, §2° do então vigente Código de Processo Civil de 1973. (AgRg
no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 738.453 - PE (2015/0161927-2) – ID 22004617).
03. Utilizou como base de cálculo da multa o valor do cumprimento de sentença, R$ 651.586,55 (seiscentos e cinquenta e um mil quinhentos
e oitenta e seis reais e cinquenta e cinco centavos), que atualizado importou em R$ 825.924,80 (oitocentos e vinte e cinco mil novecentos e
vinte e quatro reais e oitenta centavos).
04. Custas recolhidas. (ID 22132037)
05. Intimada, a CLARO S.A garantiu o juízo mediante depósito do valor cobrado (ID 30790528) e apresentou impugnação ao cumprimento de
sentença. Alegou, em síntese, a existência de excesso de execução, eis que, no seu entender, a base de cálculo da multa imposta é o valor da
causa tal qual atribuído originalmente na fase de conhecimento, R$ 4.000,00 (quatro mil reais), e não o valor executado. (ID 31242223)
06. Indicou como devido o valor de R$ 60,52 (sessenta reais e cinquenta e dois centavos).
07. Em réplica o exequente requereu o não conhecimento da impugnação ante a ausência de recolhimento de custas, e defendeu a incidência
da multa sobre o valor vigente do pedido de cumprimento de sentença, que seria o proveito econômico discutido no recurso em que a penalidade
foi aplicada. (ID 33052210)
08. Por fim, a impugnante reiterou seus argumentos através da petição de ID 33833159.
09. É o breve relatório. Passo a decidir.
10. De antemão, esclareço que no âmbito do Poder Judiciário de Pernambuco, nos termos dos artigos 17, §3º e 18, III, da Instrução de Serviço
Conjunta nº 2, de 25/11/2008, não há obrigatoriedade de recolhimento de custas na apresentação de impugnação ao cumprimento de sentença.
Vejamos:
“PROCESSO CIVIL. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. AUSÊNCIA DE CUSTAS. INSTRUÇÃO DE SERVIÇO CONJUNTA
Nº 2, DO TJPE QUE AFASTA O PAGAMENTO DE CUSTAS NESSA ESPÉCIE DE MEDIDA . AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROVIMENTO. -
Interpôs-se o presente agravo de instrumento em face de sentença que, dentre outros capítulos, não conheceu da Impugnação ao Cumprimento
de Sentença, em razão da ausência de recolhimento de suas custas;- Não obstante o comando contido no Art. 257, do CPC de 1973, que
determina o cancelamento da distribuição do feito cujo preparo não foi efetivado no prazo de trinta dias, é mister ressaltar que quando se trata
de custas, deve-se atentar para as normas e jurisprudências formuladas na esfera estadual;- No âmbito do Poder Judiciário do estado de
Pernambuco, tem-se a Instrução Normativa nº 02, de 25/11/2008, que dispensa o recolhimento de custas nas hipóteses de impugnação
ao cumprimento de sentença , nos termos dos Arts. 17, § 3º e 18, III, do referido ato normativo;- Agravo de Instrumento provido, acolhimento
de sua preliminar de cerceamento de defesa. (TJ-PE - AI: 3990314 PE, Relator: Itabira de Brito Filho, Data de Julgamento: 16/06/2016, 3ª Câmara
Cível, Data de Publicação: 19/07/2016)”.
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. CUSTAS. DESNECESSIDADE DE RECOLHIMENTO
. 1. O agravante agiu corretamente ao não proceder ao pagamento das custas na impugnação ao cumprimento de sentença, uma vez que
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há, no âmbito do Poder Judiciário de Pernambuco, a Instrução de Serviço Conjunta nº 2, de 25/11/2008, a qual dispensa o seu recolhimento
nas hipóteses de impugnação ao cumprimento de sentença, conforme se depreende da leitura dos Art. 17, §3º e 18, III, do ato normativo. 2.
Por unanimidade de votos deu-se provimento ao recurso. (Agravo de Instrumento 320911-00012768-56.2013.8.17.0000, Rel. Alberto Nogueira
Virgínio, 2ª Câmara Cível, julgado em 06/05/2015, DJe 18/05/2015)”
11. A controvérsia entre as partes cinge-se à definição da base de cálculo da multa processual imposta à executada pelo STJ em virtude de
interposição de recurso com reconhecido intuito protelatório.
12. O Exequente defende que a multa deve ser calculada sobre o valor atualizado do cumprimento de sentença, enquanto a executada entende
que a base do cálculo deve ser o valor atualizado do que fora inicialmente atribuído à causa atinente na fase de conhecimento.
13. Pois bem.
14. Vejamos a redação do art. 557 do CPC/73, norma que fundamentou a multa aplicada:
“ Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou
com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior.
§ 1 o -A Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal,
ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso.
§ 1 o Da decisão caberá agravo, no prazo de cinco dias, ao órgão competente para o julgamento do recurso, e, se não houver retratação, o
relator apresentará o processo em mesa, proferindo voto; provido o agravo, o recurso terá seguimento.
§ 2 o Quando manifestamente inadmissível ou infundado o agravo, o tribunal condenará o agravante a pagar ao agravado multa entre
um e dez por cento do valor corrigido da causa , ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao depósito do respectivo
valor.”
15. Observa-se que o legislador foi taxativo ao prever a incidência de multa em casos de uso abusivo do direito de recorrer. Da mesma forma,
taxativa a fixação em percentual fixado sobre o valor corrigido da causa.
16. Desse modo, do literal teor do dispositivo depreende-se que a multa incide sobre o valor corrigido da causa no processo de conhecimento,
sendo incabível defini-la sobre o valor total do débito executado ou qualquer outro parâmetro diverso, eis que, por sua natureza sancionatória,
deve ser interpretada restritivamente. Nesse sentido,
“PROCESSUAL CIVIL. MULTA APLICADA PELA CORTE DE ORIGEM COM BASE NO ART. 538, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. EXCLUSÃO.
SÚMULA 98/STJ. INCIDÊNCIA SOBRE O VALOR DA CAUSA. 1. Da análise da petição dos embargos de declaração opostos perante a Corte
de origem, constata-se que eles foram opostos com a finalidade de prequestionar o art. 78, § 2º, do ADCT, não havendo que se falar em
intuito protelatório. Incide, na hipótese, a Súmula n. 98 desta Corte, in verbis: "Embargos de declaração manifestados com notório propósito de
prequestionamento não têm caráter protelatório". 2. Ademais, nos termos do art. 538, parágrafo único, do Código de Processo Civil , a multa
aplicada em sede de embargos de declaração considerados protelatórios deve ter como parâmetro o "valor da causa", sendo incabível
sua incidência sobre montante que não corresponda a tal valor, sobretudo porque, como qualquer penalidade, a multa de natureza
processual deve ser interpretada restritivamente. Na hipótese, a multa incidiu sobre "o valor total do débito executado", razão pela qual
é ilegal sua aplicação . No mesmo sentido: REsp 711.221/SC, 5ª Turma, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, DJ de 1º.7.2005. 3. Recurso especial
provido. (REsp n. 1251992, rel. Min. Mauro Campbell Marques, j. 7.6.2011). ”
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. LIQUIDAÇÃO DO DÉBITO EXEQUENDO (MULTAS PROCESSUAIS)
DEPENDENTE DA DEFINIÇÃO DO VALOR DA CAUSA (CPC, ARTS. 538, PARÁGRAFO ÚNICO, E 557, § 2º). VALOR ATRIBUÍDO À AÇÃO NA
FASE DE CONHECIMENTO. PRECLUSÃO PARA O JUIZ. NÃO CONFIGURAÇÃO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. Definição da base de
cálculo das multas processuais aplicadas. Por se tratar de sanção processual, há de ser conferida interpretação restritiva à expressão
valor da causa, base de cálculo das sanções aplicadas na hipótese (CPC Arts. 538, parágrafo único, e 557, § 2º), entendendo como tal
aquele atribuído à ação na fase de conhecimento . Preclusão para o juiz (CPC, art. 471). Inocorrência. O juiz da execução há de implementar
na realidade, pelos instrumentos expropriatórios disponíveis processualmente, o exato valor consubstanciado no título executivo, cabendo-lhe, a
requerimento ou de ofício, controlar as condições da ação de execução e superar erros materiais de cálculo, porque matérias de ordem pública.
Recurso improvido. (TJ-SP - AI: 20830881420148260000, Relator: Hamid Bdine, Data de Julgamento: 11/06/2014, 29ª Câmara de Direito Privado,
Data de Publicação: 12/06/2014). ”
17. Diante do exposto, nos termos do CPC, art. 525, V , ACOLHO A IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, reconhecendo
como base de cálculo da multa processual devida ao exequente o resultado da atualização do valor da causa tal qual atribuído originalmente na
fase de conhecimento do processo nº 0013694-05.2011.8.17.0001.
18. Aguarde-se o prazo recursal.
19. Intimem-se.
Recife, 05 de maio de 2020.
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DECISÃO de id 66261317
Vistos etc.
Inicialmente, constato que a parte ré, intimada para habilitar novo patrono nos autos (id. 53584178/ 53584177), ante a renúncia
do seu causídico ao mandato que lhe fora outorgado, manteve-se inerte.
Incide, portanto, a norma do art. 76, §1º, inciso II do CPC, a qual estabelece a decretação da revelia da ré, passando os
prazos eventualmente estabelecidos a correr em cartório, em vista da apresentação de defesa em momento anterior.
Lado outro, da análise do feito, entendo que a questão dos autos em apreço é exclusivamente de direito , de sorte que, em
obediência ao princípio da não surpresa, anuncio o julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, inciso I, do CPC.
Não havendo pedido de esclarecimentos ou ajustes da presente decisão, no prazo de 05 (cinco) dias, retorne o processo
concluso para a sentença. Ressalte-se, ainda, que o silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência
ao julgamento antecipado.
Cumpra-se.
Recife, 13 de agosto de 2020.
DESPACHO de id 67982945
Vistos etc.,
Após determinação de intimação da parte autora (id. 66261317) a Diretoria Cível, em certidão de id. 67953051, alega a
impossibilidade de proceder com a devida intimação, em virtude da causídica da autora, a advogada Zulene Amorim Ribeiro de Souza, OAB-PE
017094, não possuir cadastro no sistema Pje. Certifica, ainda, que em consulta ao CNA (Cadastro Nacional de Advogados), não foi localizado
nenhum registro da patrona mencionada.
Ante o exposto, intime-se a causídica retro mencionada, via Dje, para, no prazo de 10(dez) dias, regularizar seu cadastro no
sistema Pje.
Intime-se, ainda, a parte autora, por carta com A.R., para que, no mesmo prazo regularize sua representação processual, sob pena
de extinção do feito por ausência de pressupostos processuais.
Oficie-se a OAB, para que informe se existe regular inscrição da advogada Zulene Amorim Ribeiro de Souza, OAB-PE 017094.
Após a regularização da capacidade postulatória, deve a Diretoria intimar a parte autora acerca da decisão de id 66261317.
Cumpra-se
Recife, 15 de setembro de 2020.
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CAPITAL
Capital - 4ª Vara Cível - Seção A
Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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ATO ORDINATÓRIOIntimação das partes para manifestarem-se sobre diligênciaProcesso nº 0013051-04.1998.8.17.0001Ação de Monitória Em
cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de
09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a parte Embargada para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se sobre os
Embargos de Declaração juntados as fls. 319. Recife (PE), 18/11/2020.Evelin Elenin Silva LealChefe de Secretaria
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores intimados do DESPACHO proferido por este JUÍZO no
processo abaixo relacionado:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA: ...3.Dispositivo. Isso posto, e considerando tudo mais quanto dos autos consta e os dispositivos legais atinentes à espécie, artigo
269, inciso III do CPC, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado na inicial. Em face do princípio da sucumbência, nos termos do artigo 85 do
CPC, condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e taxas judiciais de ambos os processos, bem como honorários advocatícios
à base de 10% sobre o valor causa. INDEFIRO o pedido de fixação de honorários complementares requerido pelo perito do juízo. Intime-se.
DETERMINO o desentranhamento do documento fls. 811/830 e consequente renumeração dos autos. Transitada em julgado, arquivem-se os
autos, observadas as formalidades legais. P. R. I. Recife, 29/09/2020. Sebastião de Siqueira Souza. Juiz de Direito
SENTENÇA: ... HOMOLOGO o acordo firmado pelas partes e, em consequência, julgo extinta a presente fase de cumprimento de sentença nos
termos do artigo 924, II do CPC, haja vista a satisfação do crédito pela via da transação. Custas antecipadas. Honorários na forma acordada.
Intime-se o leiloeiro anteriormente nomeado, acerca da presente. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após certificação do trânsito em julgado,
arquivem-se os autos com as cautelas de lei. Recife-PE, 05/10/2020. Marcus Vinícius Nonato Rabelo Torres. Juiz de Direito
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA: ... Diante disso, não há que se falar em qualquer vício existente no decisum que enseje a sua modificação por meio
de embargos. Em face do exposto e por tudo o mais que dos autos consta, conheço dos embargos de declaração opostos pelas partes autora
e demandada e julgo-os IMPROCEDENTES, mantendo a sentença tal qual prolatada. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 18/02/2020.
Sebastião de Siqueira Souza. Juiz de Direito.
SENTENÇA: Por tais razões, extingo o processo sem apreciação do mérito, nos termos do artigo 485, III e IV do NCPC. Condeno a parte autora
no pagamento das custas processuais e honorários de sucumbência que arbitro em 20% do valor imputado à causa, suspendendo a exigibilidade
em razão do benefício da justiça gratuita. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Decorrido o prazo sem manifestação, certifique-se o trânsito em
julgado e arquive-se com as cautelas de lei. Recife-PE, 24/09/2020. Sebastião de Siqueira Souza. Juiz de Direito.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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170.609,16), determino a expedição de alvará em favor da parte demandada no montante de R$ 170.609,16 (cento e setenta mil seiscentos e nove
reais e dezesseis centavos), esclarecendo que todos os valores deverão ser acrescidos dos juros e correções que incidiram no depósito original,
dividido na proporção do valor de cada alvará. Com o fim de agilizar o expediente encaminhado à Caixa Econômica Federal para informação
do saldo existente na conta judicial vinculada ao feito, determino que a Secretaria do Juízo providencie a antecipação da informação por meio
do sistema "Serviços ao Poder Judiciário" disponibilizado pela instituição financeira respectiva. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Recife-PE,
28/10/2020. Sebastião de Siqueira Souza. Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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prazo de 15 (quinze) dias. Após, em obediência ao parágrafo terceiro do citado artigo, com ou sem apresentação de contrarrazões, remetam-
se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco, com urgência. Intime-se. Cumpra-se.Recife, 14 de outubro de 2020.Luzicleide Maria
Muniz VasconcelosJuíza de DireitoTribunal de Justiça de PernambucoPoder Judiciário15. Vara Cível da Capital - seção A AV Desembargador
Guerra Barreto, s/n, Joana Bezerrasap
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores intimados dos ATOS ORDINATÓRIOS proferidos por este JUÍZO nos processos
abaixo relacionados:
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ATO ORDINATÓRIO (ID 68165904): Nos moldes do art. 2º, §1°, XI, da Instrução Normativa TJPE 01, de 22 de janeiro de 2020, INTIMO as partes
e seus advogados, por DJE, dando-lhes ciência de que o presente processo foi digitalizado e migrado para o PJE, razão pela qual prosseguirá
em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital
dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação. RECIFE, 17 de setembro de 2020 DIEGO HENRIQUE NOBRE DE OLIVEIRA
Analista Judiciário
Eneida de V. Castanha
Chefe de Secretaria
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se o embargado para, no prazo de 5 dias, manifestar-se sobre os embargos
apresentados. Recife (PE), 04/11/2020.Juliana Patricia G Vila NovaChefe de Secretaria Adjunta
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Processo nº 0031917-11.2008.8.17.0001Autor: Tecnet Comércio e Serviços LTDARéu: Datamétrica Consultoria Pesquisa e Telemarketing
LTDASENTENÇAVistos, etc. Tecnet Comércio e Serviços LTDA, devidamente qualificada nos autos, intentou a presente ação ordinária em face
de Datamétrica Consultoria Pesquisa e Telemarketing LTDA e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), também qualificados, objetivando,
em suma, a rescisão contratual, a retomada dos equipamentos e a cobrança dos valores inadimplidos, no montante de R$ 146.633,33 (cento e
quarenta e seis mil, seiscentos e trinta e três reais e trinta e três centavos). Instrui o feito com os documentos de fls. 11/64 e recolhe custas (fl. 65).
A petição de fls. 91/95 requereu a desistência da ação em relação ao INSS e sua exclusão da lide, o que foi deferido pelo despacho de fl. 97. A
ação tramitou, inicialmente, na Comarca de Barueri/SP. Porém, a ré opôs exceção de incompetência, que foi acolhida pelo Juízo, com a remessa
dos autos à Comarca de Recife/PE, nos termos da decisão de fls. 27/28 dos autos apartados. Citada, a Datamétrica Consultoria Pesquisa e
Telemarketing LTDA ofereceu contestação às fls. 113/118, aduzindo que, na realidade, o valor da dívida é de R$ 78.033,33 (setenta e oito mil, trinta
e três reais e trinta e três centavos), valor este que será deduzido da dívida que a autora possui para com a ré. Paralelamente, a ré apresentou
reconvenção (fls. 133/140), objetivando a cobrança do valor de R$ 133.983,48 (cento e trinta e três mil, novecentos e oitenta e três reais e
quarenta e oito centavos). A autora/reconvinda ofereceu contestação à reconvenção (fls. 224/240), aduzindo a total improcedência dos pedidos.
Em seguida, a demandante apresentou réplica (fls. 242/248). Intimadas acerca da necessidade de novas provas, a autora acenou negativamente
(fls. 266/267), enquanto a suplicada requereu a oitiva de testemunhas, sobretudo dos representantes legais da Tecnet Comércio (fls. 268/270).
Deferido o pedido de produção de prova oral, foi realizada audiência de instrução e julgamento (fls. 286/287/v). As partes apresentaram razões
finais em forma de memoriais (fls. 296/300 e 301/303). É o relatório. Passo a decidir. Inexistindo óbices de índole processual, passo ao exame do
mérito. Trata-se de ação de cobrança c/c rescisão contratual, em que a parte autora busca compelir a ré ao pagamento de R$ 146.633,33 (cento
e quarenta e seis mil, seiscentos e trinta e três reais e trinta e três centavos), enquanto a demandada, em sede de reconvenção, cobra da autora o
valor de R$ 133.983,48 (cento e trinta e três mil, novecentos e oitenta e três reais e quarenta e oito centavos). Pois bem. Restou demonstrada nos
autos a prestação do serviço por parte da autora, bem como o inadimplemento contratual da ré, conforme parcialmente reconhecido pela empresa
demandada, seja em sua contestação, seja na reconvenção. Logo, declaro rescindido o contrato entre as partes e passo a apurar os danos. A
ré alega que houve falha na prestação do serviço, como a falta de instalação de programa para gravação de voz e de tela, além da quebra de
equipamentos contratados que não foram repostos pela autora, necessitando que a requerida arcasse com a reposição para continuidade de suas
atividades. Pela ausência ou falha na prestação do serviço, a ré arbitrou um montante de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a ser descontado
do débito (fl. 116), sem contudo demonstrar como chegou a tal valor. Do mesmo modo, opôs a quantia de R$ 18.600,00 (dezoito mil e seiscentos
reais), relativa à troca de equipamentos danificados (93 headsets), sem qualquer comprovação de aquisição e custo dos produtos repostos. Com
efeito, entendo devido o montante cobrado pela empresa requerente, no importe de R$ 146.633,33 (cento e quarenta e seis mil, seiscentos e
trinta e três reais e trinta e três centavos), relativo aos meses de setembro a novembro de 2006, com base no valor mensal do serviço, de R$
53.000,00 (cinquenta e três mil reais), tal como descrito nas notas fiscais de fls. 252/261 e reconhecidos pela ré, com a ressalva de que os valores
de novembro/2006 são proporcionais a 23 (vinte e três) dias. Ademais, a empresa suplicada deve devolver à autora os equipamentos ainda não
retomados. Quanto ao pedido reconvencional, aduz a demandada/reconvinte que um preposto da parte autora/reconvinda, identificado como
Ronaldo Bispo Lima, ingressou em seu estabelecimento entre os dias 25 e 26 de novembro de 2007 e "furtou" os equipamentos locados à Tecnet,
causando-lhe prejuízos pela interrupção dos serviços prestados ao INSS e pela necessidade de contratação de outra empresa de tecnologia para
suprir a demanda. Os fatos descritos na reconvenção se mostram suficientemente provados nos autos. A própria autora/reconvinda reconhece
que levou os equipamentos, embora o tenha feito com autorização do INSS, proprietário do prédio onde funciona o estabelecimento da ré/
reconvinte. O fato de ter logrado autorização para ingressar no local não legitima a gravíssima conduta praticada pela autora/reconvinda, que
exerceu arbitrariamente suas próprias razões, já que os equipamentos estavam em posse da demandada/reconvinte, por força do contrato, e
não da autarquia federal. Em relação aos prejuízos causados à reconvinte, restou demonstrada a glosa na fatura de novembro de 2006, no valor
de R$ 52.660,45 (cinquenta e dois mil, seiscentos e sessenta reais e quarenta e cinco centavos), conforme ofício e documentos de fls. 205/208.
A demandada/reconvinte aduz ainda que "para retomar os serviços e evitar a iminente rescisão do contrato (com o INSS), a Datamétrica teve
que contratar, às pressas, locação e instalação de novos equipamentos, e para isso contratando a empresa Instale Teleinformática, ao custo
de R$ 17.664,70 (dezessete mil, seiscentos e sessenta e quatro reais e setenta centavos)" (fl. 137). Ocorre que, segundo o ofício do INSS já
mencionado, a paralisação dos serviços se deu nos dias 28 e 29 de novembro de 2006, enquanto as notas fiscais de fls. 210/211 datam de
25 de julho de 2008. Logo, não fazem prova do alegado prejuízo. Também não restou demonstrado o "abalo de crédito" aduzido pela empresa
reconvinte, no importe de R$ 63.658,33 (sessenta e três mil, seiscentos e cinquenta e oito reais e trinta e três centavos), decorrente da suposta
perda de credibilidade da empresa para com o INSS. Assim sendo e por tudo mais que consta dos autos, julgo procedente a pretensão contida
na exordial, para declarar a rescisão do contrato celebrado entre as partes, condenando a ré ao pagamento do valor de R$ 146.633,33 (cento
e quarenta e seis mil, seiscentos e trinta e três reais e trinta e três centavos), acrescido de correção monetária pela tabela do Encoge desde a
data do vencimento das parcelas que compõem o numerário acima, além de juros moratórios de 1% ao mês a contar da citação (art. 405 do
CC/2002 c/c art. 240 do CPC/2015). Condeno a ré, ainda, a proceder à devolução dos equipamentos locados pela autora que ainda estejam
em sua posse, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais). Condeno a demandada nos ônus de
sucumbência, devendo restituir à autora as custas antecipadas e arcar com os honorários advocatícios, que arbitro em 10% (dez por cento)
sobre o valor da condenação (art. 85, §2º do CPC/15). Outrossim, julgo parcialmente procedente o pedido contido na reconvenção, condenando
a autora/reconvinda ao pagamento do valor de R$ 52.660,45 (cinquenta e dois mil, seiscentos e sessenta reais e quarenta e cinco centavos),
acrescido de correção monetária pela tabela do Encoge desde a data do efetivo prejuízo, além de juros moratórios de 1% ao mês a contar
da citação (art. 405 do CC/2002 c/c art. 240 do CPC/2015). Considerando que houve sucumbência recíproca, cada parte deverá suportar 50%
das custas (já pagas pela reconvinte) e dos honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação (art. 85,
§2º do CPC/15). Sentença proferida com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil. Publique-se. Registre-se.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Intimem-se. Com o trânsito em julgado, em não havendo qualquer requerimento, arquive-se. Recife, 26 de outubro de 2020. André Carneiro de
Albuquerque SantanaJuiz de Direito Substituto da Capital
Processo nº 0035765-84.2000.8.17.0001Autor: Nordeste Segurança de ValoresRéu: João Ribeiro de Vasconcelos FilhoSENTENÇAVistos, etc.
Nordeste Segurança de Valores, devidamente qualificada nos autos, intentou a presente ação indenizatória em face de João Ribeiro de
Vasconcelos Filho, também qualificado, aduzindo, em suma, que no dia 16 de junho de 1989 adquiriu 04 (quatro) quotas sociais da empresa
Marinas Tamandaré Hotéis e Promoções LTDA, auferindo direito de uso pleno dos apartamentos n° 13, 14, 44 e 45 do Hotel Marinas Tamandaré.
Passados 02 (dois) anos da compra, em 20 de setembro de 1991, foi aprovado em assembleia o arrendamento do apart hotel, pelo que os
condôminos do Hotel Marinas teriam direito a vários benefícios, como o não pagamento da taxa de condomínio, recebimento do valor do
arrendamento proporcional as suas unidades, preferência de reserva no apart hotel, 50% de abatimento nos preços das diárias etc. Ocorre que
a autora jamais recebeu qualquer valor do arrendamento proporcional às suas unidades, nem usufruiu dos demais benefícios previstos, restando
prejudicada em seu investimento. Assim, pede a condenação do réu ao pagamento de indenização por danos materiais, lucros cessantes e
perdas e danos, instruindo o feito com os documentos de fls. 17/46 e recolhendo custas à fl. 77. Citado, o réu ofereceu contestação às fls.
51/74, aduzindo preliminarmente a inépcia da inicial e a ilegitimidade passiva. No mérito, requer a total improcedência dos pedidos da exordial.
Réplica às fls. 108/114. As partes não lograram a conciliação, conforme termo de fl. 151. Intimados acerca da necessidade de novas provas,
o demandado requereu provas documentais, periciais e testemunhais (fl. 154), enquanto a autora requereu que o suplicado apresentasse os
documentos financeiros e contábeis do apart hotel, a fim de viabilizar perícia contábil-financeira (fls. 158/159). O despacho de fl. 188 deferiu a
prova pericial e testemunhal, porém a oitiva de testemunhas foi revogada na audiência de fls. 195/196. Autorizado pelo Juízo, foram juntados
novos documentos às fls. 197/225. Laudo pericial acostado às fls. 309/319. As partes se manifestaram sobre a perícia às fls. 323/326 (réu) e
329/331 (autora). Os autos foram remetidos à Central de Agilização Processual da Capital. É o relatório. Passo a decidir. As preliminares arguidas
se confundem com o mérito, que passo a analisar. Trata-se de ação indenizatória em que a parte autora busca reparação patrimonial por não ter
auferido os benefícios que lhe eram devidos pelo arrendamento do apart hotel Marinas de Tamandaré. Infere-se dos autos que a demandante é
detentora de 04 (quatro) quotas sociais da empresa Marinas Tamandaré Hotéis e Promoções LTDA, o que corresponde a 5% do empreendimento.
Nesta condição, pleiteia o recebimento dos lucros decorrentes do arrendamento do apart hotel Marinas Tamandaré. Os benefícios almejados
têm como fundamento o item "a" da Ata da 3° Assembleia (fls. 278/279), a qual garante que durante o contrato de arrendamento os condôminos
passariam a receber o valor do arrendamento proporcional às suas unidades. Tendo em vista que o contrato de fls. 298/299 fixou o valor do
aluguel mensal em R$ 4.686.00 (quatro mil, seiscentos e oitenta e seis reais), para um período de 48 (quarenta e oito) meses, a demandante,
detentora de 5%, faria jus ao montante corrigido de R$ 41.340,18 (quarenta e um mil, trezentos e quarenta reais e dezoito centavos), que somado
aos juros legais resultaria no importe de R$ 112.238,58 (cento e doze mil, duzentos e trinta e oito reais e cinquenta e oito centavos), tomando
como data-base o dia 31/07/2016, tal como fixado pelo expert do Juízo às fls. 310/312 e 313/318. Ocorre que o réu comprovou que os valores
advindos do arrendamento foram aplicados em melhorias e manutenção do hotel, conforme prestação de contas referente ao período de 01/10/91
a 30/05/2000, aprovada pela assembleia dos condôminos de 29/07/2000 (fls. 43/46 e 283/293), fato inclusive mencionado no laudo pericial, à fl.
318. Aliás, conforme se vê no demonstrativo de fls. 280/282, no decênio que antecedeu o ajuizamento do presente feito, o Condomínio Apart-
Hotel Marinas Tamandaré obteve uma receita total de R$ 524.711,00 (quinhentos e vinte e quatro mil, setecentos e onze reais), para uma despesa
total de R$ 1.127.578,70 (um milhão, cento e vinte e sete mil, quinhentos e setenta e oito reais e setenta centavos). Com efeito, a autora não
demonstrou o fato constitutivo do seu direito, qual seja, a existência de valores devidos em face do contrato de arrendamento, ou ainda o equívoco
na prestação de contas, providências que decerto lhe competiam, a teor do 373, I do CPC/2015, motivo pelo qual a presente demanda não
merece prosperar. Assim sendo e por tudo mais que consta dos autos, julgo improcedente a pretensão contida na exordial, proferindo sentença
com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I do CPC/2015. Custas pagas. Condeno a autora a arcar com os honorários advocatícios,
que fixo em 20% (vinte por cento) sobre o valor atualizado da causa, consoante art. 85, §2º do CPC/15. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Com o trânsito em julgado, em não havendo qualquer requerimento, arquive-se. Recife, 23 de outubro de 2020. André Carneiro de Albuquerque
SantanaJuiz de Direito Substituto da Capital
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo nº 0017494-70.2013.8.17.0001Autor: Vilma de Melo MartinsRéu: Waldir Martins de MeloSENTENÇAVistos, etc. Vilma de Melo Martins,
qualificada nos autos, intentou ação de redução da doação inoficiosa c/c ação de sonegados em face de Waldir Martins de Melo, também
qualificado, aduzindo, em suma, que houve adiantamento da legítima por parte do seu falecido genitor, o Sr. Aluízio Martins, em benefício do
réu, mediante transferência de quotas da empresa Scave Serviços de Engenharia e Locação Ltda., em 15 de abril de 2002, bem como pela
venda ao réu do imóvel onde se localiza a mencionada empresa, em 14 de agosto de 2002, ambos sem anuência dos herdeiros. Assim, a
autora requer liminarmente que o réu fique impedido de vender as quotas discutidas no presente feito. No mérito, pede o reconhecimento da
inoficiosidade da doação realizada e sua redução até o montante legal, com a condenação do demandado à devolução do bem ao espólio para
que possa ser inventariado aos demais herdeiros ou, alternativamente, ao pagamento das perdas e danos. Pede ainda a condenação do réu
nas sanções do art. 1992 do Código Civil, decretando-se a perda do bem sonegado. Instrui o feito com os documentos de fls. 20/92 e pede
a gratuidade da justiça. A decisão de fl. 93 declinou a competência para uma das varas cíveis da capital. Redistribuídos os autos, a decisão
de fl. 98 concedeu a gratuidade da justiça e deferiu o pedido liminar, determinando a indisponibilidade das quotas de participação na empresa
Scave Serviços de Engenharia e Locação Ltda., até ulterior deliberação do Juízo. A parte demandada opôs agravo retido, juntamente com Irene
Martins de Melo e Vera Lúcia Martins, na condição de assistentes (fls. 112/136). Em seguida, o réu e as assistentes ofereceram contestação
(fls. 138/162), aduzindo a total improcedência dos pedidos, em face da decadência e prescrição do direito de oposição ao negócio jurídico
de compra e venda do imóvel situado à Rua Odorico Mendes, 77, Campo Grande, Recife/PE, bem como a prescrição do direito de ação de
redução de doação inoficiosa. Argumenta ainda a improcedência da arguição de sonegação, tendo em vista a inexistência de patrimônio detido
pelo espólio de Aluízio Martins. Finalmente, requer o imediato desbloqueio das quotas sociais do réu. A autora apresentou contrarrazões ao
agravo retido (fls. 246/255) e réplica à contestação (fls. 257/266). As partes não lograram se conciliar, conforme ata da audiência de fl. 281.
O requerido trouxe aos autos novos documentos, através da petição de fls. 334/337. Foi realizada audiência de instrução e julgamento (fls.
923/924). O demandado e as assistentes apresentaram razões finais às fls. 933/970 e a autora, às fls.972/987. Os autos foram remetidos à Central
de Agilização Processual da Capital. É o relatório. Passo a decidir. Trata-se de ação de redução da doação inoficiosa c/c ação de sonegados
em que a parte autora busca a nulidade de doação e venda realizada entre ascendente e descendente, com a condenação do demandado à
devolução dos bens excedentes ao espólio, para que possa ser inventariado aos demais herdeiros. Antes de entrar no mérito, verifico questão
prejudicial, qual seja, a possível ocorrência de prescrição. Inicialmente, importa frisar que os negócios jurídicos celebrados entre o genitor da
autora e seu irmão, ora réu, não são nulos, mas anuláveis e, portanto, convalidam-se com o decurso do tempo. Trago recente julgado neste
sentido: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE DOAÇÃO INOFICIOSA. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. RECONHECIMENTO DA
PRESCRIÇÃO. RECURSO DO AUTOR. CERCEAMENTO DE DEFESA. alegada ausência de fundamentação para julgamento antecipado da
lide. pretensão de produzir prova testemunhal cerceada. teses afastadas. reconhecimento de matéria de ordem pública. desnecessidade de oitiva
de testemunhas. INCIDÊNCIA DO ART. 177 DO CÓDIGO CIVIL DE 1916. ALEGAÇÃO DE QUE SE TRATA DE PRAZO VINTENÁRIO PARA A
DECLARAÇÃO DE NULIDADE DO ATO. INSUBSISTÊNCIA. DOAÇÃO REGISTRADA EM 2000. REGRA DE TRANSIÇÃO DO ART. 2.028 DO
CÓDIGO CIVIL DE 2002. REDUÇÃO DO PRAZO PARA 10 ANOS. ART. 205 DA LEGISLAÇÃO CIVIL. AÇÃO AJUIZADA EM 2018. PRESCRIÇÃO
INAFASTÁVEL. início do prazo prescriscional. suscitado início no conhecimento do ato pelo autor. impossibilidade. registro da doação que dá
publicidade ao ato. termo inicial do prazo. precedentes do stj e deste tribunal de justiça. imprescritibilidade do ato nulo. tese afastada. entendimento
majoritário desta corte e do superior tribunal de justiça. doação inoficiosa que configura ato anulável. suscetível de prescrição. aplicação analógica
da súmula 494/stf. descabimento. entendimento sumulado que versa sobre compra e venda de ascendente para descendente. negócio jurídico
que exige consentimento de todos os herdeiros. art. 496 do cc/2002. prequestionamento. desnecessidade de manifestação pormenorizada de
todos os dispositivos legais mencionados. HONORÁRIOS RECURSAIS DEVIDOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJ-SC - APL:
03035131920188240036 TJSC 0303513-19.2018.8.24.0036, Relator: OSMAR NUNES JÚNIOR, Data de Julgamento: 06/08/2020, 7ª Câmara de
Direito Civil). Sabe-se que o prazo prescricional para propor ação anulatória de doação inoficiosa era de 20 (vinte) anos no Código Civil de 1916,
por força de seu art. 177, e de 10 (dez) anos no atual Código Civil, consoante art. 205. É incontroverso nos autos que o Sr. Aluízio Martins, genitor
da autora e do réu, transferiu ao demandado 855.000 (oitocentos e cinquenta e cinco mil) quotas da empresa Scave Serviços de Engenharia
e Locação Ltda., em 15 de abril de 2002, bem como vendeu ao mesmo o imóvel onde se localiza a sede da mencionada empresa, em 14 de
agosto de 2002, pelo valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Quando da celebração dos negócios acima, ainda vigorava o Código Civil de 1916.
Ocorre que, pouco tempo depois, entrou em vigor o Novo Código Civil, em 11 de janeiro de 2003. Em tal contexto, importa observar a regra
de transição contida no art. 2.028 do novo diploma civil: "Serão os da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este Código, e se, na data
de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada". Com efeito, embora ditos negócios
tenham sido formalizados na vigência do Código Civil de 1916, ainda não havia transcorrido metade do lapso prescricional quando entrou em
vigor a atual codificação, pelo que, certamente, aplica-se ao caso a prescrição decenal (art. 205 do CC/2002). Há vários julgados neste sentido,
conforme ilustrado abaixo: EMENTA: APELAÇÃO CIVEL - ANULAÇÃO DE DOAÇÃO INOFICIOSA - PRESCRIÇÃO - PRAZO VINTENARIO -
CODIGO 1916 - REGRA DE TRANSIÇÃO - CONTAGEM DO PRAZO A PARTIR DA FORMALIÇÃO DO ATO - PRAZO DECENAL - CODIGO
CIVIL 2002 - PRECEDENTES. - SENTENÇA MANTIDA. - A doação inoficiosa é aquela que atinge a parte dos herdeiros necessários e ocorre
quando, no momento da liberalidade, a doação ultrapassa a porção disponível ao doador, qual seja, a metade de seus bens, caso tenha herdeiros
necessários - O termo inicial para contagem do prazo prescricional para anulação de doação inoficiosa formalizada na vigência do Código Civil
de 1916, cuja fluência do prazo não ultrapassara a metade do prazo previsto naquele código, deve ser contado , na vigência do Código Civil
de 2002, a partir de sua data de vigência, no prazo de 10 anos. Tendo transcorrido mais de 10 anos entre o prazo de vigência e o ajuizamento
da ação, impõe-se o acolhimento da prescrição. (TJ-MG - AC: 10000200014801001 MG, Relator: Amauri Pinto Ferreira, Data de Julgamento:
28/07/0020, Data de Publicação: 03/08/2020). No caso em apreço, verifico que a ação foi proposta em 08/05/2013, mais de dez anos depois do
último negócio jurídico que se pretende anular. Logo, a pretensão deduzida na exordial se encontra prescrita. Prejudicados os demais pedidos.
Assim sendo, por todo o exposto e por tudo mais que consta dos autos, revogo a decisão de fl. 98 e julgo improcedente a pretensão contida na
exordial, proferindo sentença com resolução do mérito, com fulcro no art. 487, II, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora nos ônus
de sucumbência, fixando os honorários advocatícios em R$ 1.000,00 (mil reais), com fundamento no art.85, §8°, do CPC/2015, com exigibilidade
suspensa, por ser a demandante beneficiária da justiça gratuita. Expeça-se ofício a JUCEPE determinando o desbloqueio das quotas sociais da
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
empresa Scave Serviços de Engenharia e Locação LTDA. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, em não havendo
qualquer requerimento, arquive-se. Recife, 26 de outubro de 2020. André Carneiro de Albuquerque SantanaJuiz de Direito Substituto da Capital
PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO21ª Vara Cível da Capital - Seção "A" - Recife-PE.Processo nº
0051090-45.2013.8.17.2001EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EMBARGANTE: ANTÔNIO CARLOS GOMES EMBARGADO: JORGE JOSÉ
ALVES DOS SANTOS SENTENÇA Vistos etc. Antônio Carlos Gomes, demandando, nos autos, após a sentença de procedência do pedido autora,
124-126 verso, apresenta Embargos de Declaração, fls.131-132, alegando omissão no julgado, porque deixara este juízo de apreciar pedido de
produção de prova testemunhal, imprescindível à comprovação da tese da defesa. Pede acolhimento, com efeitos infringentes. Manifestação do
embargado, em contrarrazões, fls. 135-138. Pediram efeitos infringentes, para mudança no comando decisório. Contrarrazões da embargada,
fls. 236-242. É o relatório, sucinto. Decido. Como é sabido, consoante inteligência do art. 494 do CPC, apenas é permitido ao magistrado alterar
a decisão para corrigir inexatidões materiais ou retificar erros de cálculos ou, ainda, por intermédio de embargos de declaração, nas hipóteses
previstas no artigo 1.022, do CPC. De uma análise ligeira das razões dos embargos, percebo que o objetivo dos é meramente protelatório, posto
que antes de apreciar as questões prejudiciais suscitadas, em seguida proferir julgamento de mérito a juíza sentenciante, indefere o pedido
de produção de prova testemunhal, entendendo não serem imprescindíveis ao deslinde da lide. Resta claro e evidente que, com os presentes
embargos, cujas razões não têm qualquer fundamento, já que levanta omissão, quando é clara a decisão que indefere o pedido de prova
testemunhal, busca a parte retardar o feito, já que a revisão da matéria fora das hipóteses do artigo 1.022, do CPC, somente é possível com
interposição do recurso de apelação. Posto isso, por tudo que dos autos consta, conheço dos embargos, julgando-os improcedentes, nos termos
dos artigos 1.022 e 1.024, do CPC, mantendo a sentença na integra como lançada. Reconheço nos embargos interpostos caráter meramente
protelatório, porquanto suscita omissão de matéria evidente e clara na decisão, e com fundamento no artigo 1026, § 3º, do CPC, condeno o
embargante ao pagamento de multa no valor de 1% sobre o valor atualizado da causa, observada decisão quanto à impugnação do valor. P.R.I.
RECIFE, 26 de outubro 2020Nehemias de Moura TenórioJuiz de Direito
Processo nº 0048361-46.2013.8.17.0001Ação Declaratória de Nulidade de Cláusula Contratual com Obrigação de Fazer e Indenização por
Danos Morais Autor: Compartilhar Representações em Vendas e Produtos Alimentícios LtdaRéu: Camed Operadora de Plano de Saúde LTDA.
Vistos etc. I - COMPARTILHAR REPRESENTAÇÕES EM VENDAS E PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LTDA ajuíza a presente Ação Declaratória
de Nulidade de Cláusula Contratual, Obrigação de Fazer c/c Indenização por Danos Morais em face de CAMED OPERADORA DE PLANO
DE SAÚDE LTDA. Relata que contratou com a ré, em 30/07/2012, plano de assistência médica, ambulatorial e hospitalar de seguro-saúde;
porém, em 19/04/2013, recebeu comunicação no sentido de que o contrato seria rescindido imotivadamente e o plano definitivamente cancelado
em 29/06/2013, com apenas oito meses e dezenove dias de contratação. Defende que a rescisão imotivada é abusiva, já que não houve o
lapso legal mínimo de 12 meses de vigência contratual, em desconformidade com a cláusula nº 25.5 do ajuste entabulado entre as partes, que
reputa, independente disto, ser nula de pleno direito. Atesta que a notícia de rescisão contratual causou grande abalo nos seus colaboradores,
o que modificou a rotina de trabalho, causando-lhe prejuízos de ordem moral, já que muitos de seus funcionários necessitam da cobertura
contratual, inclusive porque há segurados em tratamentos oncológico e endócrino, bem como alguns são idosos. Pede, em sede de antecipação
dos efeitos da tutela, que a requerida seja compelida a manter o plano de saúde coletivo nas mesmas condições celebradas e, no mérito, a
confirmação da medida antecipatória pleiteada, com a declaração de nulidade da cláusula 25.5 do contrato e o direito à renovação automática
do plano, bem como indenização por danos morais. Junta documentos e comprova a quitação das custas (fls. 21/488). O feito foi inicialmente
distribuído por dependência aos processos n°s 00118442-54.2012.8.17.0001 e 0014876-55.2013.8.17.0001. Pleito antecipatório deferido às fls.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
490/492. Devidamente citada e intimada, a requerida interpôs Agravo de Instrumento (fls. 510/532) e apresentou contestação (fls. 533/553).
Na peça de resistência, não suscita questões preliminares, informa que está cumprindo a liminar concedida e, no mérito, reconhece que a
primeira notificação de rescisão foi enviada por equívoco, antes da data aprazada; contudo, afirma ter encaminhado nova notificação posterior
(10/05/2013), respeitando o lapso de 12 meses para rescisão, previsto contratualmente. Refere que a notificação é válida e que cumpriu os
termos contratuais para a rescisão unilateral. Destaca a inocorrência dos danos morais perseguidos e pede, ao final, o julgamento totalmente
improcedente dos pedidos. Junta documentos (fls. 554/616). Despacho que não reconhece a conexão entre a presente ação e os processos nºs
00118442-54.2012.8.17.0001 e 0014876-55.2013.8.17.0001, determinando o desentranhamento dos autos e a redistribuição da presente lide para
uma das Varas Cíveis da Capital (fl. 617). O feito foi encaminhado à 21ª Vara Cível da Capital - Seção A (fl. 620). A parte ré, CAMED, informa que
alienou administrativamente sua carteira de clientes para a UNIMED NNE, pugnando por sua exclusão do feito (fls. 630/664). Decisão Terminativa
exarada em Embargos de Declaração no Agravo de Instrumento nº 0309683-1 (fls. 665/672). Instadas as partes a dizerem da necessidade de
produção probatória, apenas o réu se manifesta, pugnando pelo julgamento antecipado da lide (fl. 675). Os autos vieram para esta unidade de
agilização remetidos da 21ª Vara da Capital - Seção A, no estado em que se encontram. É o relatório. Decido. II - A lide comporta julgamento
antecipado, a teor da regra editada no art. 355, I, do CPC/15, prescindindo, pois, de dilação probatória em audiência de instrução e julgamento. Isto
porque, ainda que a matéria verse sobre questões de direito e de fato, a prova documental pré-constituída é suficiente à solução do litígio. Antes
de ingressar no mérito, enfrento as questões preliminares. De início, verifico que o processo nº 0066795-83.2013.8.17.0001 foi distribuído por
conexão à presente lide; todavia, trata-se de demanda com causa de pedir e pedido diversos do presente, objetivando a declaração de nulidade
de ajuste de mensalidades em plano de saúde coletivo. Considerando que os feitos estão em fases processuais distintas e não possuem a mesma
causa de pedir e pedidos, não há como se reconhecer os requisitos necessários à aplicação do art. 55 do CPC, que dispõe: "Reputam-se conexas
2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir." Assim, entendo que o processo nº 0066795-83.2013.8.17.0001
deve ser desvinculado do presente, aguardando seu regular processamento, de forma que determino seu desapensamento. Quanto ao pedido de
exclusão da CAMED da lide, entendo que a alienação administrativa de sua carteira de clientes, mesmo com o aval da ANS, não é conduta que
possa promover sua exclusão do feito, já que o que se discute na lide é sua conduta (anterior à alienação) de rescisão imotivada do plano de saúde
e sua repercussão na esfera civil com a existência (ou não) de danos morais, matéria própria do mérito, que será oportunamente enfrentada.
Ultrapassadas as questões preambulares, passo ao mérito. Trata-se da contratação de seguro-saúde em grupo, celebrado pelo empregador em
benefício de seus empregados. Em tais hipóteses, surgem duas relações jurídicas: a) entre o segurador e o estipulante (empregador) e b) entre o
segurador e beneficiários (empregados). Embora o promovente seja pessoa jurídica, aplicável à espécie o Código Consumerista, pois patente sua
vulnerabilidade frente à fornecedora de planos privados de assistência médico-hospitalar ré. Além disso, não se trata de entidade de autogestão.
Imperiosa, assim, a incidência das normas protetivas que visam a assegurar o equilíbrio das bases da avença. O Superior Tribunal de Justiça,
inclusive, editou a Súmula 608 - Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por
entidades de autogestão. (Súmula 608, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 11/04/2018, DJe 17/04/2018). Dito isso, pode-se afirmar que devem ser
aplicados à relação jurídica travada entre o autor e a seguradora ré todos os princípios e regras consagrados pelo Código de Defesa do Consumidor
(Lei nº. 8.078/90), dentre eles: i) boa-fé objetiva; ii) o equilíbrio nas relações entre fornecedores e consumidores (art. 4º, III); iii) a proteção
contra cláusulas abusivas (art. 51). Dentre as funções da boa-fé objetiva, merece destaque a função de integração, responsável pela criação dos
chamados deveres anexos ou laterais, isto é, deveres de lealdade, honestidade, correção, evitando a frustração de uma legítima expectativa por
parte do fornecedor. Uma vez definido que o Código de Defesa do Consumidor tem caráter de norma geral aplicável a todos os contratos de
consumo, veremos que os planos de saúde estão submetidos a certos princípios que regulam as relações consumeristas, em especial o princípio
da conservação dos contratos, que tem aplicação mais especificamente voltada para os contratos de longa duração. Além da contratação coletiva
- assim entendida aquela feita por meio de uma empresa estipulante (empregadora ou representativa de classe) - criar vínculos contratuais com os
próprios segurados/beneficiários, a continuidade da prestação dos serviços como obrigação da operadora, mesmo após o prazo inicial de vigência
do contrato ou retirada do estipulante, emerge em consequência desse princípio, que se caracteriza pela perpetuidade do vínculo contratual. Com
efeito, uma vez expirado o prazo inicial de vigência de contrato dessa natureza, as partes contratantes - a empresa empregadora e a operadora
do plano - não se liberam ad nutum do liame obrigacional, pois deve respeitar certos requisitos legal e jurisprudencialmente previstos. Na atual
visão do STJ em relação aos planos de saúde com contratação coletiva, estes devem se submeter ao lapso temporal mínimo de vigência (12
meses), bem como ter respeitada a comunicação prévia com antecedência mínima de 60 dias da data de rescisão, desde que não haja nenhum
segurado em tratamento médico, garantidor de sua sobrevivência. Vejamos:CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. PLANO COLETIVO DE SAÚDE. BENEFICIÁRIO EM TRATAMENTO. SÚMULA N. 83 DO STJ. DECISÃO MANTIDA.1.
Para que a rescisão unilateral imotivada seja válida, é necessário: (a) que haja previsão contratual, (b) que tenha transcorrido o período de 12
(doze) meses de vigência, (c) que o usuário tenha sido notificado previamente com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias e, ainda, (d)
que o beneficiário não esteja em tratamento médico garantidor de sua sobrevivência ou incolumidade física. Precedentes. 2. Agravo interno a
que se nega provimento (STJ, AgInt no AREsp 1655477 / SP, Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, DJe 22/09/2020) -
grifei. Portanto, o vínculo jurídico que prende as partes não se esvanece com o simples alcance do termo final do prazo inicial de vigência da
relação contratual. Os efeitos jurídicos em contrato dessa natureza expandem-se e perpetuam-se no tempo, havendo uma continuidade, uma
renovação automática das condições e normas contratuais. Isso se deve ao princípio da conservação dos contratos de consumo de longo prazo
(ou, na terminologia cunhada por Cláudia Lima Marques, "contratos cativos de consumo"). O contrato de plano de saúde, conforme mais recente
entendimento jurisprudencial e doutrinário, insere-se na categoria dos contratos cativos. Tal espécie de contrato caracteriza-se, basicamente, por
criar um vínculo junto ao consumidor que, além da continuidade e da dependência da prestação, prolonga-se durante o tempo, baseando-se em
uma relação de confiança do beneficiário estabelecida com a seguradora, gerando expectativas de manutenção, qualidade do serviço, bem como
a imutabilidade das condições ante as mudanças exteriores. Tal contrato, por ter natureza cativa, garante ao segurado, quando da ocorrência de
sinistro, continuado ou não, a manutenção do serviço médico, não ficando ele sujeito às decisões unilaterais do prestador ou do estipulante. De
fato, a consequência lógica do princípio da conservação dos contratos é a indeterminação de prazo do contrato de plano de saúde. O fenômeno da
catividade intrínseca a esses contratos faz com que a operadora de plano de saúde não possa se desligar unilateralmente do vínculo contratual,
resultando na impossibilidade de cessação da prestação de serviços ao segurado, como pretendeu o réu. Ora, aquele que celebra um contrato de
seguro-saúde, o faz justamente para se resguardar dos riscos inerentes ao avançar da idade e das doenças ou mesmo de alguma eventualidade.
Por isso mesmo, não cumpre a função social do contrato de seguro a cláusula que permita ao fornecedor resilir unilateralmente e a qualquer
tempo o contrato, deixando o consumidor exposto aos riscos que inicialmente desejou evitar. O desenlace do vínculo entre o estipulante e o plano
demandado, apesar de lícito e legítimo, não pode pôr o beneficiário/consumidor em absoluta situação de desamparo, surpresa e desabrigo. O
fim da relação contratual entre estipulante e o plano de saúde, segundo consta dos autos, deixou do dia para a noite os beneficiários da parte
autora e seus dependentes sem a proteção habitual e o conforto esperado, ante a cobertura contratual até então vigente. Veja-se que a primeira
notificação expedida pela operadora ré (fl. 33) rescindia o contrato em 29/06/2013, antes, portanto, do prazo legalmente previsto (art. 17, § único
da Resolução n° 195/09 da ANS, à época vigente) e em desconformidade com a cláusula 25.5 do ajuste (fl. 464) - 12 meses de vigência mínima.
Transcrevo:Art. 17, § único da Res. 195/09, ANS: Os contratos de planos privados de assistência à saúde coletivos por adesão ou empresarial
somente poderão ser rescindidos imotivadamente após a vigência do período de doze meses e mediante prévia notificação da outra parte com
antecedência mínima de sessenta dias.Cláusula 25 - RESCISÃO25.5 Após o período de 12 (doze) meses, contados da data de início de sua
vigência, o presente contrato poderá ser denunciado imotivadamente, a qualquer tempo, por qualquer das partes, mediante prévia notificação da
outra parte com antecedência mínima de sessenta dias. Ressalte-se que o contrato teve início em 30/07/2012 (fls. 443/444) e somente poderia ser
rescindido após 30/07/2013. Logo, entendo que abusiva a conduta da requerida em rescindir, antecipadamente, o liame contratual existente entre
as partes. Mister destacar que, não obstante tal fato, é possível à operadora de saúde a rescisão imotivada, nos termos da lei, razão pela qual
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não se pode reconhecer como abusiva a cláusula contratual nº 25.5. Ainda que tenha notificado posteriormente a empresa autora, respeitando,
em tese, os lapsos temporais já mencionados (fls. 567), a ré tinha plena consciência de que uma das beneficiárias do plano encontrava-se em
tratamento oncológico na época da rescisão, conforme se vê dos processos 00118442-54.2012.8.17.0001 e 0014876-55.2013.8.17.0001 (fls.
35/435), o que impedia a concretização do ajuste. Ademais, a manutenção do plano de saúde na modalidade individual nas mesmas condições
do plano coletivo cancelado já foi regulamentada na Res. nº 19, do CONSU e deveria ter sido respeitado pela operadora ré, senão vejamos:Art.
1º - As operadoras de planos ou seguros de assistência à saúde, que administram ou operam planos coletivos empresariais ou por adesão para
empresas que concedem esse benefício a seus empregados, ou ex-empregados, deverão disponibilizar plano ou seguro de assistência à saúde
na modalidade individual ou familiar ao universo de beneficiários, no caso de cancelamento desse benefício, sem necessidade de cumprimento de
novos prazos de carência.§ 1º. Considera-se, na contagem de prazos de carência para essas modalidades de planos, o período de permanência
do beneficiário no plano coletivo cancelado.§ 2º. Incluem-se no universo de usuários de que trata o caput todo o grupo familiar vinculado ao
beneficiário titular. Evidentemente, o contrato que vincula as partes litigantes é de natureza coletiva, não podendo, em regra, ser transmutado para
individual; todavia, a parte ré igualmente não comprova ter disponibilizado esse benefícios aos usuários do plano, ônus que lhe competia (art. 373,
II, do CPC). Outrossim, a jurisprudência do nosso Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco também entende pela possibilidade da continuidade
da prestação de serviço da demandada, desta feita, mediante novo contrato de seguro de saúde, agora na modalidade individual ou familiar. Nesse
sentido:DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO EM FACE DE DECISÃO INTERLOCUTÓRIA,
PROFERIDA EM AÇÃO ORDINÁRIA, PELA QUAL O MM. JULGADOR A QUO DETERMINOU A CITAÇÃO DA PARTE RÉ, AO TEMPO EM
QUE DEIXOU A APRECIAÇÃO DO PLEITO DE LIMINAR FORMULADO EM 1ª INSTÂNCIA PARA DEPOIS DO OFERECIMENTO DA PEÇA
DE DEFESA.- NARRA O AUTOR/RECORRENTE SER BENEFICIÁRIO DE PLANO DE SAÚDE COLETIVO, CONTRATO FIRMADO ENTRE
SUA EMPREGADORA E A AGRAVADA/RÉ, SENDO QUE AQUELA SE ENCONTRA EM MORA NO PAGAMENTO DAS MENSALIDADES DO
PLANO, PODENDO, ASSIM, A QUALQUER MOMENTO, O DEMANDANTE, JUNTAMENTE COM SEUS DEPENDENTES, VIR A FICAR SEM
A CORRESPONDENTE COBERTURA SECURITÁRIA DOS SERVIÇOS MÉDICO-HOSPITALARES DE QUE EVENTUALMENTE NECESSITE;
PLEITEIA, PORTANTO, MEDIDA JUDICIAL NO SENTIDO DE QUE A DEMANDADA SEJA COMPELIDA A, NA HIPÓTESE DE CANCELAMENTO
DO PLANO COLETIVO, FIRMAR CONTRATO INDIVIDUAL PARA ELE E SEUS DEPENDENTES NAS MESMAS CONDIÇÕES DO PACTO
ORIGINÁRIO.I) PRELIMINAR DE NEGATIVA DE SEGUIMENTO AO RECURSO POR TER SIDO INTERPOSTO CONTRA DESPACHO DE
MERO EXPEDIENTE: AO CONTRÁRIO DO QUE ALEGA A AGRAVADA, A DECISÃO DE 1ª INSTÂNCIA TEM O CONDÃO DE CAUSAR
IMEDIATO GRAVAME AO RECORRENTE, UMA VEZ QUE, NO CASO CONCRETO, A DEMORA NA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL PODERÁ
DEIXAR ESTE E SEUS DEPENDENTES DESASSISTIDOS EM SEU DIREITO À SAÚDE. ASSIM, NÃO É O CASO DE APLICAR-SE O ARTIGO
504 DO CPC. PRELIMINAR NÃO ACOLHIDA. DECISÃO UNIFORME.II) PRELIMINAR DE NEGATIVA DE SEGUIMENTO AO RECURSO
POR FALTA DE INTERESSE RECURSAL ANTE A AUSÊNCIA DE SUCUMBÊNCIA (ARTIGO 499 DO CPC): A DECISÃO DE 1ª INSTÂNCIA
CAUSA IMEDIATO GRAVAME À PARTE, UMA VEZ QUE, COM A DEMORA NA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL, TEM-SE ALTO E IMINENTE
RISCO DE QUE O AGRAVANTE E SEUS DEPENDENTES VENHAM A FICAR SEM A COBERTURA MÉDICO-HOSPITALAR À QUAL SE
OBRIGARA A SEGURADORA. ASSIM, TEM-SE PRESENTE O BINÔMIO NECESSIDADE/UTILIDADE DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
- NO QUAL SE DESDOBRA O REQUISITO DO INTERESSE PROCESSUAL. PRELIMINAR REJEITADA. DECISÃO INDISCREPANTE.III)
MÉRITO: A NECESSIDADE DE PROTEGER O SUPLICANTE E SEUS DEPENDENTES CONTRA EVENTUAL CANCELAMENTO DO PLANO
DE SAÚDE COLETIVO - EM RAZÃO DA ALTA PROBABILIDADE DE DESLIGAMENTO DA EMPRESA ESTIPULANTE -, COLOCANDO-
SE, ASSIM, EM RISCO A CONTINUIDADE DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA, HOSPITALAR E AUXILIAR
DE DIAGNÓSTICO E TERAPIA LEVA À APLICAÇÃO, AO CASO CONCRETO, DA REGRA DOS ARTIGOS 30 E 31 DA LEI Nº 9.656/98
C/C A RESOLUÇÃO Nº 19 DO CONSELHO DE SAÚDE SUPLEMENTAR (CONSU), ASSEGURANDO-SE-LHES O DIREITO DE MANTER
SUA CONDIÇÃO DE BENEFICIÁRIOS NAS MESMAS CONDIÇÕES DE COBERTURA ASSISTENCIAL, DESDE QUE O RECORRENTE
ASSUMA O SEU PAGAMENTO INTEGRAL. AGRAVO PROVIDO - CONFIRMANDO-SE A DECISÃO INTERLOCUTÓRIA DE 2ª INSTÂNCIA
PELA QUAL RESTOU DEFERIDO O PLEITO DE LIMINAR -, NO SENTIDO DE DETERMINAR QUE A RÉ/AGRAVADA, CASO VENHA A
OCORRER O CANCELAMENTO DA APÓLICE COLETIVA, MANTENHA, DE IMEDIATO, O VÍNCULO CONTRATUAL COM O RECORRENTE/
AUTOR E SEUS DEPENDENTES NA MODALIDADE INDIVIDUAL, NOS EXATOS TERMOS DO QUE FORA ORIGINARIAMENTE PACTUADO
(VALOR DO PRÊMIO, REAJUSTES, GARANTIAS E DIREITOS), DEVENDO A SEGURADORA RECORRIDA EXPEDIR, PARA TANTO, OS
CORRESPONDENTES BOLETOS PARA PAGAMENTO MENSAL E CARTEIRAS DE PLANO DE SAÚDE COM AS DEVIDAS ALTERAÇÕES.
DECISÃO UNÂNIME. (TJPE - AI Nº200951-6 - Rel. Eduardo Augusto Paura Peres - 6ª Câm. Cível)PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO. DECISÃO
TERMINATIVA QUE NEGA TRÂNSITO A APELAÇÃO. DIREITO CIVIL E DO CONSUMIDOR. RESOLUÇÃO Nº 19 DO CONSU. EXTINÇÃO
DO PLANO DE SAÚDE COLETIVO. ESCOLHA DO CONSUMIDOR POR PLANO INDIVIDUAL. AGRAVO DESPROVIDO. A teor do art. 2º da
Resolução nº 19 do CONSU - Conselho de Saúde Complementar (os beneficiários dos planos ou seguros coletivos cancelados deverão fazer
opção pelo produto individual ou familiar da operadora no prazo máximo de trinta dias após o cancelamento), não pode a seguradora, após a
extinção do plano de saúde coletivo, impedir que o consumidor, protegido pelo CDC, continue segurado através de um plano de saúde individual a
ser obrigatoriamente ofertado, nas mesmas condições que o plano extinto. Pacífica jurisprudência deste egrégio TJPE. Agravo desprovido. (TJPE
- AI Nº145002-8/01 - Relator Frederico Ricardo de Almeida Neves - 1ª Câmara Cível) Ocorre que o requerido não logrou êxito em demonstrar
de forma efetiva que ofereceu ao autor e seus usuários a possibilidade de migração do plano coletivo para o individual, dever jurídico ínsito
à relação, ônus processual que lhe competia (art. 373, II, do CPC). A mesma conclusão lógico-jurídica chegou o Des. Stênio Neiva Coêlho,
que analisando o caso dos autos, em decisão terminativa exarada em Embargos de Declaração no Agravo de Instrumento nº 0309683-1 (fls.
665/672), reconheceu o direito da operadora ré em rescindir o contrato após a vigência de 12 meses do ajuste, desde que ofertasse plano
individual nos mesmos moldes aos segurados. Nesse ponto, transcrevo apenas as razões de decidir, que acolho como fundamento meritório para
a decisão do caso em tela:DECISÃO TERMINATIVA:Cuida-se de embargos declaratórios interpostos por CAMED Operadora de Plano de Saúde
e Compartilhar Representações em Vendas e Produtos Alimentícios Ltda, em face de Decisão Interlocutória (fls. 796/800) lavrada nos autos
do Agravo de Instrumento, onde, exercendo juízo de retratação, acolhi o pedido de atribuição de efeito suspensivo ao recurso, determinando
a suspensão da decisão agravada, no sentido de determinar que o Plano Saúde fosse disponibilizado na modalidade individual/familiar aos
funcionários da Compartilhar Representações em Vendas e Produtos Alimentícios Ltda, sem necessidade de carência, garantindo a continuidade
da prestação de serviços. Eis os termos da decisão recorrida: (...) Analisando os autos e em respeito à decisão retratativa de fls. 753/754,
entendo que assiste razão ao Agravante no tocante à presença dos requisitos autorizados do efeito suspensivo, de modo que deve a decisão
interlocutória lavrada pelo Des. Roberto da Silva Maia ser restaurada, cujos fundamentos seguem abaixo:"(...) No que concerne à concessão do
efeito suspensivo ao recurso de Agravo de Instrumento, esta, por excepcional, deverá preencher dois requisitos, quais sejam, a possibilidade
de lesão grave e de difícil reparação e relevância da fundamentação (art. 558, do CPC).A análise perfunctória da demanda recursal permite
concluir que o perigo de ocorrência de lesão grave e de difícil reparação, de fato, se faz presente in casu, posto que, na hipótese de manutenção
da tutela de urgência deferida nos autos do processo originário, estará a Agravante obrigada a continuar a fornecer o serviço de plano de
saúde aos funcionários da Agravada, em que pese o seu desinteresse na manutenção de tal relação.Assim, denota-se que, de fato, o decurso
do tempo milita em desfavor da Agravante. No tocante ao requisito da relevância da fundamentação, verifico que, do mesmo modo, este se
apresenta configurado nos presentes autos, posto que restou devidamente demonstrados os fundamentos da reforma da decisão.Da análise
dos autos, denota-se que a Agravada persegue a continuidade da relação contratual firmada com a Agravante, com esteio no argumento de
que à operadora não seria conferido o direito de rescindir unilateralmente a avença, em que pese a existência de expressa previsão contratual
neste sentindo.Todavia, da análise da Cláusula XXV do instrumento do contrato celebrado entre as partes, verifica-se que a mesma assegura
as partes o direito de denunciar o contrato, a qualquer momento, desde que haja aviso prévio de 60 (trinta) dias.Neste ponto, imperioso se faz
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destacar que a Resolução Normativa nº 195, de 14 de julho de 2009, da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS dispõe expressamente
que os contratos de planos privados de assistência à saúde coletivos por adesão ou empresarial poderão ser rescindidos imotivadamente, após
a vigência do período de 12 (doze) meses, mediante prévia notificação da outra parte com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias.Ressalte-
se que, no caso em tela, a divergência no tocante ao prazo de aviso prévio encontra-se superada, posto que a Agravante acostou ao presente
instrumento notificação encaminhada posteriormente à Agravada, corrigindo a data da rescisão contratual, a fim de que fosse respeitado o período
mínimo de 12 (doze) meses de vigência do contrato.Neste ponto, imperioso se faz mencionar que o suposto desrespeito ao prazo previsto
na citada Resolução Normativa foi o fundamento central da decisão interlocutória agravada. De tal modo, tenho que não há de se falar em
qualquer ilicitude na conduta observada pela Agravante.Ressalto ainda que a referida previsão contratual não importa em ofensa ao disposto no
art. 51, Inc. XI, ao Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que este considera abusiva e, portanto, nula de pleno direito, a cláusula
contratual que autoriza o fornecedor a rescindir o contrato unilateralmente, se o mesmo direito não for concedido ao consumidor, o que, na espécie,
incontroversamente, não se verificou.Ora, adotar o entendimento de que não se faculta à Operadora a hipótese de rescisão unilateral, seria
entender que, pelo menos para esta, a relação contratual seria perpétua, ainda que inexista interesse econômico em sua continuidade. (...)Por
fim, entendo que, apesar de restar comprovada a verossimilhança do direito alegado, entendo que é real a possibilidade da rescisão contratual
causar riscos aos associados usuários do plano de saúde em questão, na hipótese de descontinuidade da prestação de serviços.Assim, com
fundamento no poder geral de cautela previsto no art. 798 do Código de Processo Civil, bem como na previsão contida no art. 1º da Resolução do
Conselho de Saúde Suplementar - CONSU nº 19, de 25 de março de 1999, determino que, após a data de rescisão do contrato, seja assegurada
aos usuários a disponibilização de plano de assistência à saúde na modalidade individual ou familiar, sem necessidade de cumprimento de
novos prazos de carência.Nos moldes da acima citada Resolução, determino que os beneficiários deverão fazer a opção pelo novo plano no
prazo máximo de 30 (trinta) dias após o cancelamento do contrato, cumprindo, exclusivamente, à Agravada informar aos seus associados da
possibilidade da opção (...)". Grifos acrescidos.Seguindo o mesmo entendimento do Des. Roberto da Silva Maia, considero que estão presentes
os requisitos para a concessão do efeito suspensivo ao Agravo de Instrumento, mormente porque a vigência do contrato em questão iniciou
em 30/07/2012 (fl. 48) e, de fato, duas foram as notificações enviadas para a Agravada, assim descritas:- Fl. 94 dos autos: primeira notificação,
enviada em 19/04/2013, informando que, a partir do dia 29/06/2013, haveria a rescisão do contrato de plano de saúde coletivo (data que, caso
mantida, não respeitaria o prazo de vigência de 12 meses);- Fl. 95 dos autos: segunda notificação, enviada em 10/05/2013, informando que, a
partir do dia 29/07/2013, haveria a rescisão do mencionado contrato.Assim, também seguindo o mesmo raciocínio, não se configura razoável
que o contrato de assistência à saúde estabelecido entre as partes eternize-se, impedindo a rescisão, prevista contratualmente e não vedada
em lei, quando não mais remanesça o interesse econômico em dar-lhe continuidade.Entendimento contrário acarretaria o comprometimento
financeiro de toda entidade privada de seguimento de prestação de serviço à saúde, ocasionando um verdadeiro desestímulo à atividade.
Desta forma, inclusive, já se pronunciou o Superior Tribunal de Justiça e, também, este Tribunal:"CIVIL. ECONÔMICO. RECURSO ESPECIAL.
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVOREGIMENTAL. PLANO DE SAÚDE COLETIVO. POSSIBILIDADE DE RESILIÇÃO UNILATERAL. ART.
13, PARÁGRAFO ÚNICO, II, B, DA LEI N. 9.656/98.ENUNCIADO N. 83/STJ. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃOOCORRÊNCIA.
AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.". (STJ AgRg no Ag 1157856 RJ, Rel. Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, Terceira
Turma, Julgado em 21/06/2011. Publicado em 27/06/2011)."AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. AGRAVO LEGAL EM FACE DE DECISÃO
TERMINATIVA PROFERIDA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESILIÇÃO UNILATERAL DE PLANO DE SAÚDE COLETIVO. POSSIBILIDADE.
OBRIGATORIEDADE DE OFERTA DE PLANO INDIVIDUAL 1. A teor do art. 2º da Resolução nº 19 do CONSU - Conselho de Saúde Complr os
beneficiários dos planos ou seguros coletivos cancelados deverão fazer opção pelo produto individual ou familiar da operadora no prazo máximo
de trinta dias após o cancelamento. 2. Não pode a seguradora, após a extinção do plano de saúde coletivo, impedir que o consumidor, protegido
pelo CDC, continue segurado através de um plano de saúde individual a ser obrigatoriamente ofertado. 3. Agravo Conhecido e Improvido." (TJPE
AGV 2084417, Rel. Des. Francisco Manoel Tenório dos Santos, Quarta Câmara Cível, julgado em 13/10/2011)Mantenho, ainda, a determinação
para que a Agravante, após o cancelamento do contrato, assegure aos usuários a disponibilização de plano de assistência à saúde na modalidade
individual ou familiar, sem necessidade de cumprimento de novos prazos de carência, tudo em conformidade com a decisão interlocutória
proferida pelo Des. Roberto da Silva Maia.Diante do exposto e com fulcro no artigo 558, do CPC, excepcionalmente, exercendo a faculdade
de retratação, acolho o pedido de atribuição do efeito suspensivo ao Agravo de Instrumento, determinando a suspensão dos efeitos da decisão
agravada, resguardando, porém, a disponibilização de plano de saúde na modalidade individual ou familiar aos funcionários da Agravada, sem
necessidade de carência, garantindo a continuidade da prestação dos serviços.Oficie-se ao MM. Juízo de Origem, dando-lhe conhecimento da
presente decisão, para as providências cabíveis.Em nome da celeridade processual, a cópia da presente servirá como ofício.Publique-se. Intime-
se. Cumpra-se Recife, Stênio Neiva CoêlhoDesembargador Relator Da análise das notificações de fls. 566 e 567, observo que a requerida não
disponibilizou aos beneficiários do plano empresarial a possibilidade de firmarem plano individual ou familiar, atendendo ao disposto no art. art.
1º da Resolução n. 19/1999 do Conselho de Saúde Suplementar. Tampouco comprovaram o cumprimento da determinação exarada pelo TJPE.
Logo, induvidosa é a necessidade da continuidade dos serviços prestados pela demandada em favor da autora, já que a rescisão contratual se
deu de forma ilícita e abusiva, até que seja disponibilizada a contratação pela via individual. No que tange ao pedido de indenização por danos
morais, tenho por não configurados na espécie, vez que os fatos narrados pelo autor não têm o condão de ofender seus direitos extrapatrimoniais.
É que o dano moral, na visão de Paulo Lobo, "remete à violação do dever de abstenção a direito absoluto de natureza não patrimonial. (...) E
direitos absolutos de natureza não patrimonial, no âmbito civil, para fins dos danos morais, são exclusivamente os direitos da personalidade". No
caso dos autos, a repercussão da conduta da ré não violou os direitos extrapatrimoniais da pessoa jurídica autora, tais como seu nome, imagem
ou honra, não comportando os presentes autos a análise de possíveis danos morais aos direitos fundamentais dos usuários individuais do plano
coletivo. Ademais, não restou demonstrado que a empresa teve sua capacidade produtiva diminuída ou abalada pelos fatos aqui analisados,
ônus que competia ao autor provar (art. 373, I, do CPC). III - Ante o exposto, com fundamento no art. 487, I, do CPC, em conformidade com a
decisão terminativa prolatada pelo TJPE de fls. 665/672, ao tempo em que JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos iniciais para
determinar que a seguradora ré CAMED OPERADORA DE PLANO DE SAÚDE LTDA (sucedida por UNIMED NNE), continue a prestar ao autor a
assistência médico-hospitalar, como plano coletivo, nos moldes do mencionado contrato, no segmento escolhido, até que seja disponibilizada aos
seus usuários a contratação de plano de saúde individual ou familiar nos mesmos moldes do já contratado, sem a necessidade de cumprimento de
novos prazos de carência. Em face da sucumbência recíproca, condeno a requerida a arcar com 1/2 das custas e 1/2 dos honorários advocatícios,
estes fixados em 15% sobre o valor atualizado da causa. Condeno, ainda, o autor ao adimplemento das custas remanescentes (1/2) e da 1/2
dos honorários advocatícios já fixados, em favor dos patronos do réu. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Determino o desapensamento da
ação n° 0066795-83.2013.8.17.0001. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Recife, 20 de outubro de 2020. Ana Paula Costa de
Almeida Juíza de Direito SubstitutaPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCENTRAL DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL DA CAPITALFÓRUM
DESEMBARGADOR RODOLFO AURELIANO Av. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra
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consumidor de perigo e de dano à sua integridade física, mantendo-o em segurança durante todo o trajeto, até a chegada ao destino final.3.
Ademais, ao lado do dever principal de transladar os passageiros e suas bagagens até o local de destino com cuidado, exatidão e presteza, há
o transportador que observar os deveres secundários de cumprir o itinerário ajustado e o horário marcado, sob pena de responsabilização pelo
atraso ou pela mudança de trajeto.4. Assim, a mera partida do coletivo sem a presença do viajante não pode ser equiparada automaticamente
à falha na prestação do serviço, decorrente da quebra da cláusula de incolumidade, devendo ser analisadas pelas instâncias ordinárias as
circunstâncias fáticas que envolveram o evento, tais como, quanto tempo o coletivo permaneceu na parada; se ele partiu antes do tempo
previsto ou não; qual o tempo de atraso do passageiro; e se houve por parte do motorista a chamada dos viajantes para reembarque de forma
inequívoca.5. O dever de o consumidor cooperar para a normal execução do contrato de transporte é essencial, impondo-se-lhe, entre outras
responsabilidades, que também esteja atento às diretivas do motorista em relação ao tempo de parada para descanso, de modo a não prejudicar
os demais passageiros (art. 738 do CC).6. Recurso especial provido. (STJ, REsp 1354369 / RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA
TURMA, DJe 25/05/2015)." "AGRAVO REGIMENTAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ATROPELAMENTO. VÍTIMA FATAL. ÔNIBUS. EMPRESA
PERMISSIONÁRIA DE SERVIÇO DE TRANSPORTE. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. - As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras
de serviço público de transporte, respondem objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros. (STJ-AgRg 778804/RJ - Terceira
Turma. Rel: Min. Humberto Gomes de Barros. DJ: 14/12/2007)." Na espécie dos autos, a pessoa jurídica demandada nega, em sua peça de
resposta, a existência de qualquer ato ilícito praticado pelo motorista do coletivo que tenha causado danos aos autores. Alega, nesse sentido,
não possuir qualquer registro interno acerca da ocorrência do evento noticiado nos autos. Pois bem. Do exame do Boletim de Ocorrência Policial
anexado pelos autores às fls. 15/16, infere-se a versão dos fatos por eles apresentada na exordial, segundo a qual, ao adentrarem em um ônibus
da empresa ré e apresentarem o cartão de livre acesso, com a explicação de que este, após feita a biometria, apenas funciona regularmente em 03
dias, foram ofendidos pelo condutor do coletivo, de nome Rafael, que lhes dirigiu agressões verbais, com palavras de baixo calão, a saber: "quem
manda nessa porra sou eu, seu viado, cale a boca, cale a boca se não eu vou lhe calar" (sic). Ora, é sabido que o Boletim de Ocorrência Policial,
eis que elaborado unilateralmente, não gera a presunção de veracidade, cabendo à parte autora produzir provas capazes de confirmar o relatado
no histórico da ocorrência. Ou por outra: o B.O. deve ser considerado quando corroborado por outros documentos ou meios de prova, o que não
se viu nos presentes autos. Com efeito, os autores não produziram provas aptas a demonstrar os elementos da responsabilidade civil objetiva da
permissionária de serviço público ré. Não foi ouvida uma testemunha sequer dos acontecimentos narrados na atrial, apesar de sua ocorrência em
ambiente público. Importante ressaltar que o ônus da prova não deve ser afastado pela simples incidência do Código de Defesa do Consumidor,
eis que, na hipótese dos autos, sequer foi constituída prova mínima das alegações trazidas na exordial. De outro flanco, as pessoas apresentadas
pelos réus em audiência (condutor e cobradora do coletivo), ouvidas na condição de informantes, apenas confirmaram ter havido um impasse
envolvendo a validade da carteira de livre acesso exibida na ocasião pelos requerentes, não se recordando das palavras proferidas pelo motorista
do ônibus, naquela ocasião (assentada fls. 302/303). Registre-se, por derradeiro, que foi oportunizado a ambas as partes pugnar pela coleta de
outros elementos de prova, havendo os autores se limitado a indicar uma única testemunha para ser inquirida em audiência (fl. 287), que, na data
aprazada, não compareceu, tendo havido a desistência de sua oitiva (fl. 302). Em caso similar ao presente, assim manifestou-se a jurisprudência
pátria: PROCESSUAL CIVIL - APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS - BOLETIM DE OCORRÊNCIA
UNILATERAL - PRESUNÇÃO DE VERACIDADE AFASTADA - AUSÊNCIA DE PROVAS DO ATO ILÍCITO - SENTENÇA DE IMPEROCEDÊNCIA
MANTIDA. - O Boletim de ocorrência elaborado unilateralmente, não gera presunção de veracidade, competindo à parte autora produzir provas
capazes de confirmar o relatado no histórico de ocorrência - Para que haja reparação civil, necessário que fique comprovada a conduta antijurídica
do agente, o dano à pessoa ou coisa da vítima e o nexo de causalidade entre o dano e a conduta - Inexistindo provas robustas de que o réu
tenha causado ato ilícito, deve ser mantida a sentença de improcedência da pretensão inicial (TJ-MG - AC: 10000191471580001 MG, Relator:
Domingos Coelho, Data de Julgamento: 02/03/0020, Data de Publicação: 05/03/2020). (grifei). Enfim, ausentes a comprovação do direito invocado
pela parte autora, a demonstração da prática de conduta ilegal pela empresa demandada, bem como prova de que os fatos narrados atingiram
a esfera íntima ou geraram grave abalo psíquico na parte demandante, inevitável é a improcedência do pleito indenizatório. Ante o exposto, com
esteio na fundamentação supra e no art. 487, I, do Código de Processo Civil, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial. Por força do princípio
sucumbencial, condeno os requerentes ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que ora fixo em R$ 2.000,00, cuja
exigibilidade fica suspensa a teor do que dispõe o art. 98, §§2° e 3°, do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado,
arquivem-se com as cautelas de praxe. Recife/PE, 15 de outubro de 2020. Patrícia Xavier de Figueirêdo Lima JUÍZA DE DIREITO
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mansa, pacífica e contínua. Arrazoou acerca da ausência da comprovação do fato alegado, requerendo a revogação da liminar deferida. Ao fim
pleiteou a total improcedência do pedido autoral. Anexou documentos às fls.109/233. A autora apresentou réplica às fls. 236/241, onde refuta os
argumentos tecidos na contestação. Às fls.243/245, decisão do Tribunal de Justiça que suspende os efeitos da tutela antecipada. Instadas a se
manifestarem para produzirem eventuais provas (fl.247), as partes pugnaram pela oitiva de testemunhas (v.fl.251, e fl.252). Cópia do Acordão, às
fls. 255/258. Ata da sessão de audiência, à fl. 279 Manifestação da demandante requerendo o chamamento do feito à ordem, fl.287. Razões finais
pela demandada, às fls. 290/296 e às fls.332/335. À fl. 300, decisão do juízo requestado, realizando o chamamento do feito à ordem. Termo de
Audiência, ás fls. 318/319. Alegações finais pela demandante, às fls. 321/328. Assim, vieram-me os autos conclusos para julgamento, remetidos
da 21ª Vara Cível da Capital a esta Central de Agilização Processual. É o relatório. Passo a decidir. De logo, defiro o benefício da gratuidade
processual à parte autora. Cuida-se de ação de reintegração de posse, resultante da privação injusta da posse sofrida pela parte postulante. Para
que se possa formular em Juízo uma pretensão de proteção possessória, mister se faz a prova de sua posse, vale dizer, o seu direito fundado
em uma posse justa, nos termos da nossa lei civil; que a posse foi esbulhada pelo réu; a data do esbulho; e que perdeu a posse sobre o bem ou
parte deste (art. 927, CPC). In casu, a parte autora ingressou com o presente interdito possessório, aduzindo que, não obstante tenha permitido
ao seu filho o usufruto gratuito da casa referida na atrial, a esposa dele, vem-se recusando a deixar o local. Em contrapartida, a demandada
alegou que o imóvel objeto da lide foi doado pela autora a seu esposo, ora filho da demandante. Afirmou que reside no imóvel, sem qualquer
resistência há mais de 40 anos. É de se esclarecer que, nas ações de reintegração de posse, o ônus da prova pertence ao autor, conforme
tipificado nos artigos 333, inciso I, e 927, ambos do Código de Processo Civil. Nos autos, não há elementos que comprovem a ocorrência do
comodato descrito na inicial, tampouco a suposta turbação ou esbulho. A autora não produziu prova robusta de sua alegação, seja documental,
seja testemunhal, conforme ônus que lhe impõe o art. 373, I e 434 do CPC/15.Nesse contexto, segue jurisprudência: AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. REQUISITOS DO ART. 927 DO CPC. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO
DA POSSE ANTERIOR E DO ESBULHO. SÚMULA 7/STJ. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. A procedência do pedido de reintegração de posse
pressupõe a prova do preenchimento dos requisitos do art. 927 do CPC. 2. O Tribunal de origem, mediante análise do contexto fático-probatório
dos autos, entendeu não estarem presentes nos autos elementos que comprovem a posse anterior do recorrente e o esbulho alegado. 3. A
modificação de tal entendimento lançado no v. acórdão recorrido, nos moldes em que ora postulada, no sentido de estarem demonstrados todos
os requisitos do art. 927 do CPC, demandaria o revolvimento de suporte fático-probatório dos autos, o que encontra óbice na Súmula 7 do Superior
Tribunal de Justiça. 4. Agravo regimental não provido. (STJ - AgRg no AREsp: 41433 MT 2011/0197385-3, Relator: Ministro RAUL ARAÚJO,
Data de Julgamento: 24/03/2015, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 23/04/2015). Há notícias de um pedido formulado no Juizado
especial em 2002. E depois, somente esse processo foi intentado, no ano de 2014. Registro também a ocorrência de uma correspondência no
ano de 2013, quando já havia se passado mais de 10 anos sem reivindicação do imóvel. Assim sendo, julgo improcedente a pretensão contida
na inicial, proferindo sentença com julgamento do mérito, por força do Art. 487, i, do Código de Processo Civil. Condeno a parte demandante em
custas e honorários advocatícios, estes últimos fixados em 10% do valor da causa atualizado, com exigibilidade suspensa por ser tratar a autora
de parte beneficiária da Justiça gratuita. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Recife, 26 de outubro
de 2020. André Carneiro de Albuquerque Santana Juiz de Direito Substituto da Capital 3
Tribunal de Justiça de PernambucoPoder JudiciárioSeção A da 21ª Vara Cível da CapitalAV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N,
FORUM RODOLFO AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800 Processo nº 0029239-13.2014.8.17.0001AUTOR:
HSBC - BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLORE: HELADE SOUTO MAIOR FREITASProcesso nº 0072996-57.2014.8.17.0001AUTORA:
HELADE SOUTO MAIOR FREITASREUS: HSBC - BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO LOSANGO FINANCEIRA UNAIDEA MOVEIS LTDA.
SENTENÇA N°_____/2020 Vistos etc. Trata-se de julgamento simultâneo, por força da conexão, de ação de cobrança proposta HSBC - BANK
BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO em face de HELADE SOUTO MAIOR FREITAS, tombada sob o n° 0029239-13.2014.8.17.0001, bem como de
ação declaratória de inexistência de dívida c/c indenização por dano moral promovida por HELADE SOUTO MAIOR FREITAS em face de HSBC -
BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO, LOSANGO FINANCEIRA e UNAIDEA MOVEIS LTDA, todos devidamente qualificados e representados
nos autos, sob o n° 0072996-57.2014.8.17.0001. Processo n° 0029239-13.2014.8.17.0001 HSBC - BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO,
qualificado nos autos, por meio de advogados legalmente constituídos, ajuizou a presente Ação de Cobrança em face em face de HELADE
SOUTO MAIOR FREITAS, igualmente qualificada. Aduz a autora que celebrou contrato LOSANGO n°302003507532K, no valor de R$48.301,73,
contudo não efetivou o pagamento. Pede que o valor da dívida seja acrescido de juros, multa e correção monetária. Instruiu a inicial com
procuração, atos constitutivos e documentos destinados a comprovar o alegado (fls.07/26). Custas satisfeitas (fls.04/06). Determinada a emenda
da exordial (fl.27), a parte autora colacionou procuração às fls.29/39. Foi exarado despacho inaugural positivo à fl.40. Regularmente citada, a
parte ré ofertou contestação (fls.43/61), na qual informa que não tem dívida perante o autor. Aduz que o demandante deixou de colacionar prova
do débito que pretende ver satisfeito, tampouco teria comprovado ser titular do crédito. Narra que celebrou contrato com a empresa Unaidea,
objetivando o desenvolvimento de projeto executivo, consistente na produção e montagem de móveis para a sua residência. Para tanto, emitiu
24 cheques no valor de R$2.375,00 cada. Acrescenta que, no prazo de entrega dos móveis, a empresa contrata deixou de cumprir com sua
obrigação e obteve a informação, junto à Delegacia do Consumidor, que a empresa Unaidea havia dado "calote" em clientes e funcionários, sendo
orientada a sustar os cheques que ainda não haviam sido compensados. Após inúmeras tentativas de resolução do problema, a ré informa que
manteve contato com os sócios da empresa Unaidea (Mariana e Edélcio) e ficou ajustado o distrato do contrato firmado, mediante o compromisso
da empresa de devolução dos cheques emitidos pela ora ré, bem como restituição dos valores pagos pela consumidora (R$9.500,00). Na
data aprazada para assinatura do distrato, segundo consta da contestação, os sócios da empresa Unaidea deixaram de comparecer e não
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promoveram a devolução dos títulos de crédito. Contudo, passaram a devolver os valores adimplidos pela ré durante os meses de janeiro a
junho de 2014 o que levou-a a concluir, equivocadamente, que o problema havia sido resolvido. Entretanto, foi surpreendida com ligações de
cobrança efetivadas pela empresa LOSANGO e teve seu nome injustamente incluído no serviço de proteção ao crédito. Esclarece que nada
deve à empresa Unaidea e, em verdade, é credora da quantia de R$2.600,00. Outrossim, acrescenta que não foi notificada acerca de eventual
cessão de crédito levada a efeito pela Unaidea em favor do HSBC, consoante estabelece o art.290 do Código Civil. Requereu o chamamento
ao processo/denunciação da lide aos sócios da empresa Unaidea. Suscitou a preliminar de ilegitimidade passiva, porquanto não pode responder
por débito que não é de sua responsabilidade. No mérito, pugna pela improcedência dos pedidos. Juntou procuração e documentos destinados a
comprovar alegações de defesa (fls.62/135). Réplica às fls.140/143. A parte ré colacionou cópia da contestação ofertada no processo conexo em
apenso a estes autos (fls.146/161). Foi determinada a intimação das partes para especificar as provas que pretendiam produzir (fls.166). O autor
requereu o julgamento antecipado da lide (fl.168) e a ré requereu a apreciação da matéria preliminarmente deduzida em contestação (fls.230/231).
Vieram-me conclusos os autos. Processo nº 0072996-57.2014.8.17.0001 HELADE SOUTO MAIOR FREITAS, qualificada nos autos, por meio
de advogados legalmente constituídos, ajuizou a presente Ação Declaratória de Inexistência de Dívida c/c Indenização por Danos Morais em
face, inicialmente, de HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO, LOSANGO FINANCEIRA, UNAIDEA MÓVEIS LTDA., MARIANA MORAES
DE ALBUQUERQUE CARDOSO e EDÉLCIO RODRIGUES DA SILVA, igualmente qualificados. Aduz a autora que, em 08.05.2013, celebrou
contrato com a empresa Unaidea, objetivando o desenvolvimento de projeto executivo, consistente na produção e montagem de móveis para
a sua residência. Para tanto, emitiu 24 cheques no valor de R$2.375,00 cada. Acrescenta que, no prazo de entrega dos móveis, a empresa
contrata deixou de cumprir com sua obrigação e obteve a informação, junto à Delegacia do Consumidor, que a empresa Unaidea havia dado
"calote" em clientes e funcionários, sendo orientada a sustar os cheques que ainda não haviam sido compensados. Após inúmeras tentativas
de resolução do problema, a ré informa que manteve contato com os sócios da empresa Unaidea (Mariana e Edélcio) e ficou ajustado o distrato
do contrato firmado, mediante o compromisso da empresa de devolução dos cheques emitidos pela ora ré, bem como restituição dos valores
pagos pela consumidora (R$9.500,00). Na data aprazada para assinatura do distrato, informa que os sócios da empresa Unaidea deixaram de
comparecer e não promoveram a devolução dos títulos de crédito. Contudo, passaram a devolver os valores adimplidos pela ré durante os meses
de janeiro a junho de 2014 o que levou-a a concluir, equivocadamente, que o problema havia sido resolvido. Entretanto, foi surpreendida com
ligações de cobrança efetivadas pela empresa LOSANGO e teve seu nome injustamente incluído no serviço de proteção ao crédito. Esclarece
que nada deve à empresa Unaidea e, em verdade, é credora da quantia de R$2.600,00. Outrossim, acrescenta que não foi notificada acerca
de eventual cessão de crédito levada a efeito pela Unaidea em favor do HSBC, consoante estabelece o art.290 do Código Civil. Ao final,
requer que a declaração de inexistência de dívida e indenização por danos morais. Instruiu a inicial com procuração, documentos pessoais e
outros destinados a comprovar o alegado (fls.32/159). Custas recolhidas (fls.160). O juízo da 26ª Vara Cível - Seção B da Capital declinou da
competência em favor deste juízo, por força da conexão com o processo n° 0029239-13.2014.8.17.0001, anteriormente distribuído, consoante
decisão de fl.162. Por este juízo foi exarada a decisão interlocutória de fls.166/167 por meio da qual foi: a) deferida a tutela de urgência requerida
para excluir as anotações restritivas perante os órgãos de proteção ao crédito; b) indeferida a desconsideração da personalidade jurídica; c)
indeferida a inicial em relação aos sócios da empresa Unaidea Ltda., isto é, Mariana Moraes de Albuquerque Cardoso e Edélcio Rodrigues da
Silva; e d) determinada a citação da parte ré. Determinada a emenda da exordial (fl.27), a parte autora colacionou procuração às fls.29/39. A
ré LOSANGO comprovou o cumprimento da liminar deferida às fls.179/181. Regularmente citado, o réu HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO
MULTIPLO ofertou contestação (fls.189/201), na qual suscita preliminarmente a ilegitimidade passiva sob o argumento de que o contrato objeto
da lide foi firmado junto a LOSANGO. Defende que a autora celebrou contrato de CDC em carnê com juros sob n°302003507532K. Afirma que
não houve pedido de cancelamento por parte do lojista ou por parte da demandante, bem como não há indícios de falha ou erro operacional
por parte da empresa Unaidea. Defende a regularidade da inclusão do nome da parte autora em órgãos de proteção ao crédito, uma vez que
as parcelas não se encontram quitadas. Pugna pela improcedência dos pedidos. Colacionou procuração e atos constitutivos (fls.202/225). Por
seu turno, a ré LOSANGO apresentou contestação (fls.226/238), arguindo, preliminarmente, a ilegitimidade passiva, porquanto apenas teria
cumprido o contrato firmado junto ao lojista. No mérito, reproduz a mesma tese de defesa desenvolvida pelo Banco HSBC em sua contestação.
Colacionou procuração e atos constitutivos (fls.239/255). Réplica às fls.265/275. Após inúmeras tentativas frustradas de citação da ré UNAIDEA
MÓVEIS LTDA (fls.186, 283, 294), foi requerida a citação por edital (fl.304/305), tendo sido obtido novo endereço da parte ré por meio do sistema
Infojud (fls.307/308). Foi expedida carta de citação para ré Unaidea (fl.313), contudo esta não ofereceu resposta (certidão de fl.314). Por meio
do despacho de fl.315, foi determinada a citação por mandado da ré Unaidea. Foi exarado ato ordinatório para que a autora viesse a informar
sobre o andamento da carta precatória expedida (fl.328), sem manifestação da autora (fl.330). Vieram-me conclusos os autos. É o relatório,
passo à decisão. Inicialmente, observo que a carta citatória com o aviso de recebimento destinada à ré Unaidea (fl.313), foi recepcionado por
pessoa devidamente identificada, provavelmente o porteiro do condomínio de casas, indicado no endereço obtido por meio do sistema Infojud
(fl.308), após inúmeras tentativas frustradas de citação anteriormente efetivadas. Nos exatos termos do art. 248, §4º do Código de Processo
Civil, considera-se válida a citação, na hipótese de condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega
do expediente a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se
declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente. Valendo-me da ferramenta Googlemaps1, observo
que o endereço realmente se trata de um condomínio residencial, não havendo fundamento legal para que fosse determinada a citação por
mandado, conforme se extrai do ato de fl.315. Dessa forma, não há que se falar de nulidade do ato citatório de fl.313, porquanto se reveste
das formalidades legais, mostrando-se idôneo para o fim que se destina. Chamo o feito à ordem para tornar sem efeito o despacho de fl.315 e
subsequentes. Nessa ordem de ideias, decreto a revelia da ré Unaidea, uma vez que citada pessoalmente no endereço de sua representante
legal não ofereceu resposta, sem a presunção dos efeitos da veracidade, porquanto os demais réus apresentaram defesas que aproveita a ré
inerte, nos termos do art. 344 e 345, inciso I, do CPC. No caso em tela, os feitos comportam julgamento antecipado, conjuntou e simultâneo,
por se tratar de demandas acerca de direitos disponíveis e não exigirem dilação probatória (art.355, inciso I, do CPC/15). Passo ao exame das
preliminares suscitadas. O réu HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO suscita preliminarmente a ilegitimidade passiva sob o argumento
de que o contrato objeto da lide foi firmado junto a LOSANGO. Com efeito, não merece acolhida a alegação, mormente, porque verifico que a
instituição financeira propôs ação de cobrança (processo n° 0029239-13.2014.8.17.0001), na qualidade de credora, do título objeto da pretensão
declaratória de inexistência na ação proposta pela Sra. Helade Souto Maior Freitas (Processo nº 0072996-57.2014.8.17.0001). O ordenamento
jurídico pátrio não admite o comportamento contraditório, sendo suficiente, em estado de asserção, tal cenário, para demonstrar a legitimidade do
indigitado réu. Rejeito, por esses fundamentos, a preliminar. A ré Losango suscita a ilegitimidade passiva, sob o argumento de que apenas teria
cumprido o contrato firmado junto ao lojista, não podendo responder por eventual falha perpetrada por este. Em verdade tal matéria confunde-se
com o próprio mérito e será a seguir examinada. Para além disso, observo que a ré Losango noticiou e comprovou nos autos o cumprimento da
liminar deferida às fls.179/181 por meio da qual restou determinada a suspensão do registro desabonador em desfavor da autora Helade Souto
Maior. Quem não ostenta pertinência subjetiva na relação de direito material não consegue efetivar o cumprimento da ordem judicial. Por todo o
exposto, rechaço a preliminar. Passo ao exame do mérito. No caso concreto, alegam as rés que a autora teria celebrado um contrato CDC com
emissão de carnê no valor de R$48.301,73. Com efeito, não acompanha a petição inicial de cobrança, tampouco a contestação ofertada pelos
réus HSBC e LOSANGO o referido instrumento contratual subscrito pela Sra. Helade Souto Maior Freitas. Na ação de cobrança, o autor HSBC
limitou-se a colacionar cópia do contrato celebrado entre a consumidora e a empresa de móveis Unaidea, sem justificar se recebeu por cessão
o crédito o referido contrato. Sob outro prisma, a consumidora Helade Souto Maior Freitas, ré na ação de cobrança, demonstrou que celebrou
contrato com a empresa Unaidea, objetivando o desenvolvimento de projeto executivo, consistente na produção e montagem de móveis para a
sua residência. Para tanto, emitiu 24 cheques no valor de R$2.375,00 cada. Outrossim, comprovou a existência de inquérito policial instaurado em
desfavor dos representantes legais da empresa Unaidea que deixou de cumprir com sua obrigação em relação a diversos clientes e funcionários.
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Igualmente, demonstrou a autora (Sra. Helade Souto) que, após inúmeras tentativas de resolução do problema, manteve contato com os sócios
da empresa Unaidea (Mariana e Edélcio) e ficou ajustado o distrato do contrato firmado, mediante o compromisso da empresa de devolução dos
cheques emitidos pela ora ré, bem como restituição dos valores pagos pela consumidora (R$9.500,00). Na data aprazada para assinatura do
distrato, segundo consta da contestação, os sócios da empresa Unaidea deixaram de comparecer e não promoveram a devolução dos títulos de
crédito. Contudo, passaram a devolver os valores adimplidos pela ré durante os meses de janeiro a junho de 2014. Conclui-se, portanto, que a
consumidora foi vítima de fraude perpetrada pela empresa Unaidea a qual, em verdade, deve à primeira a quantia de R$2.600,00. Nessa ordem
de ideias, tenho que a consumidora se desincumbiu de comprovar que não detém dívida perante a empresa Unaidea. No que tange à cobrança
realizada pelos réus HSBC e LOSANGO, estes deixaram de colacionar instrumento contratual a lastrear a obrigação imputada à consumidora.
Dito de outra forma, esta não celebrou qualquer contrato com os referidos réus. Observo que eventual cessão de crédito - decorrente do contrato
originalmente celebrado entre a consumidora e a empresa Unaidea - levada a efeito por esta em favor das instituições financeiras demandadas,
não observou o comando contido no art.290 do Código Civil, de modo que não pode ser tida como hígida e regular."Art. 290. A cessão do
crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a este notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público
ou particular, se declarou ciente da cessão feita. A exigência da notificação do devedor acerca da cessão de crédito visa preveni-lo para que
não efetue o pagamento a quem não seja mais o credor e, portanto, não ocorram as oposições do art. 286, do Código Civil. Em outras palavras,
a razão da exigência do art. 290, do Código Civil é dar conhecimento da cessão ao devedor, de maneira a impedir que ele faça pagamento
indevido ao cedente e, ao mesmo tempo, para preveni-lo de que não poderá prevalecer-se da alegação de boa-fé ou de ignorância da cessão. No
caso concreto, as instituições financeiras LOSANGO e HSBC não se cercaram das medidas previstas em lei para evitar a cobrança indevida de
contrato cuja obrigação principal não restou satisfeita pela cedente. Adquiriram, portanto, título frio, sem lastro, à míngua de efetiva prestação de
serviço pela empresa Unaidea. Na forma do art.476, do Código Civil não é permitido, em contrato bilateral - no qual as partes possuem direitos e
obrigações reciprocas - que uma parte exija da outra o cumprimento de deveres sem que antes tenha cumprido a prestação assumida. A exceção
do contrato não cumprido visa a proteger a parte prejudicada pelo descumprimento das obrigações da outra parte, evitando que tenha que dar
sequência ao cumprimento de seus deveres contratuais sem que os deveres da outra parte, dos quais depende sua contrapartida, tenham sido
cumpridos. Dessume-se que as instituições financeiras não se desincumbiram, durante todo o trâmite processual, do ônus de provar a existência/
regularidade da transação comercial que pudesse ensejar a cobrança de suposto título lastreado no contrato. Diante do exposto, merece acolhida
o pedido de declaração de inexistência de dívida da Sra. Helade Souto Maior Freitas em relação à empresa Unaidea Ltda., tampouco em relação
aos réus HSBC e LOSANGO, mostrando-se inidôneas e indevidas as cobranças por estes perpetradas, bem como a negativação do nome
da autora nos cadastros de proteção crédito. No tocante ao pedido de compensação pelo dano moral sofrido, igualmente merece prosperar,
porquanto houve grave falha na atividade explorada pelas instituições financeiras, inclusive com a negativação indevida do nome da autora,
sendo irrelevante a prova do prejuízo concreto decorrente do comportamento ilícito. Com efeito, os réus agiram sem a devida prudência e de
forma negligente, causando danos de ordem extrapatrimonial à autora, haja vista que viu restringido e abalado seu crédito dentro do mercado,
bem como demandada constantemente por dívida inexistente. Como bem explicita o jurista Sérgio Cavalieri Filho: "Se a ofensa é grave e de
repercussão, por si só justifica a concessão de uma satisfação de ordem pecuniária ao lesado. Em outras palavras, o dano moral existe in re
ipsa; deriva inexoravelmente do próprio fato ofensivo de tal modo que provada a ofensa, ipso facto está demonstrado o dano moral à guisa de
uma presunção natural, uma presunção hominis ou facti, que decorre das regras da experiência comum".2 O valor da indenização não pode
ser tão irrisório que seja insignificante ao ofendido, nem tão excessivo que acabe implicando enriquecimento sem causa. Tendo em vista o grau
e extensão do dano sofrido pelo demandante (art. 944 do CC), fixo o montante indenizatório em R$10.000,00 (dez mil reais). Assim, diante da
quantia indenizatória arbitrada, atenta à circunstância de que a presente ação foi ajuizada antes da vigência do Código de Processo Civil de 2015
e diante do comando contido na Súmula 326, do STJ, altero de ofício o valor da causa para R$ 10.000,00 (dez mil reais). Ante o exposto e por tudo
mais que dos autos consta, a) No tocante à pretensão de cobrança deduzida no processo nº 0029239-13.2014.8.17.0001, pelo HSBC - BANK
BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO em desfavor de HELADE SOUTO MAIOR FREITAS, julgo improcedente o pedido. Condeno HSBC - BANK
BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO ao pagamento de custas (satisfeitas) e honorários em favor dos advogados da ré HELADE SOUTO MAIOR
FREITAS, no percentual de 10% sobre o valor da causa atualizado. Extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art.487, inciso I, do
CPC. b) No processo nº 0072996-57.2014.8.17.0001, movido por HELADE SOUTO MAIOR FREITAS contra HSBC - BANK BRASIL S/A - BANCO
MULTIPLO, LOSANGO FINANCEIRA e UNAIDEA MOVEIS LTDA, afasto as preliminares suscitadas e julgo procedentes os pedidos para: b.1)
Condenar os réus, solidariamente, a desconstituírem o crédito indevidamente lançado em nome da demandante. Confirmo a liminar concedida
para determinar a exclusão definitiva do nome da autora de cadastros restritivos do SERASA e de outros órgãos de proteção ao crédito; b.2)
Condenar, solidariamente, os réus ao pagamento de indenização por danos morais no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), valor este que
deverá ser atualizado pela tabela Encoge, a partir desta data (Súmula n° 362 do STJ) e acrescido de juros moratórios, desde o evento danoso, à
míngua de relação contratual entre a autora e as instituições financeiras (09/10/2013 - fl.180). Condeno os réus, solidariamente, a ressarcirem o
valor das custas à autora, bem como ao pagamento de honorários em favor dos advogados da demandante HELADE SOUTO MAIOR FREITAS,
no percentual de 10% sobre o valor da condenação atualizado. Extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art.487, inciso I, do
CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Transitada em julgado a sentença, arquivem-se os autos. A demandada Unaidea Ltda. deverá ser
intimada na forma do art.346, do CPC. Recife, 3 de novembro de 2020. Catarina Vila-Nova Alves de Lima Juíza de Direito Substituta1
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VOLMIR STIELER, dados qualificativos expressos na exordial, por advogado habilitado, ajuizou a presente Ação Monitória contra a COMPANHIA
INDUSTRIAL DE VIDROS - CIV e a PRIMO SCHINCARIOL INDÚSTRIA DE CERVEJAS E REFRIGERANTES S/A, igualmente identificadas,
perseguindo a condenação das réu ao pagamento da importância de R$ 6.447,63 (seis mil quatrocentos e quarenta e sete reais e sessenta e
três centavos), decorrente da prestação de serviço de frete rodoviário, representada pelos conhecimentos de transporte nº 6154 e 6155. Com a
peça inaugural, trouxe os documentos de fls. 06/12. Requereu a concessão dos benefícios da gratuidade da justiça. Em despacho à fl. 16, foi
deferida a gratuidade e determinada a expedição dos mandados de citação e pagamento. Às fls. 35/40, a Primo Schincariol Indústria de Cervejas
e Refrigerantes S/A (atual Brasil Kirin Indústria de Bebidas S/A) ofereceu embargos monitórios, suscitando, em sede preliminar, sua ilegitimidade
passiva ad causam, sob o argumento de que jamais contratou o autor para prestação do serviço de transporte rodoviário, bem como a inépcia
da inicial. No mérito, explicou que não contratou o requerente para a prestação do serviço de frete, mas sim a empresa JK Transportes Ltda., e
que efetuou o pagamento pelos serviços. Requereu sua exclusão do polo passivo e, alternativamente, o acolhimento dos embargos monitórios.
Anexou documentos, fls. 41/46. A Companhia Industrial de Vidros CIV (atual Owens-Illinois do Brasil Indústria e Comércio S/A) também ofereceu
embargos monitórios, fls. 47/56, arguindo, preliminarmente, sua ilegitimidade passiva para a causa, vez que não celebrou contrato de transporte
com o requerente, motorista profissional autônomo. Explicou que a empresa compradora das mercadorias, Primo Schincariol Indústria de Cervejas
e Refrigerantes S/A, responsabilizou-se pelo frete, havendo indicação expressa no contrato de transporte que os fretes seriam pagos no destino
de entrega (freight collect), consoante clausula "FOB". Suscitou, também, a ilegitimidade ativa do autor, vez que o transporte fora contratado
junto à pessoa jurídica, qual seja, a empresa JK Transportes Ltda. No mérito, repetiu os argumentos deduzidos nas preliminares. Ao fim, disse
que o requerente não apresentou declaração de hipossuficiência financeira. Pediu, ao fim, o acolhimento das preliminares e, alternativamente, o
julgamento de improcedência. Acostou os documentos de fls. 57/89. Houve réplica, fls. 94/97 e 101/106. Em decisão de fls. 145/146, o Juízo da
1ª Vara da Comarca de Maravilha/SC acolheu a exceção de incompetência suscitada pela ré Companhia Industrial de Vidros - CIV, determinando
a remessa dos autos à Comarca do Recife/PE. Distribuídos os autos ao Juízo da 21ª Vara Cível da Comarca da Capital, restou determinada a
intimação dos litigantes para dizerem sobre a possibilidade de acordo ou interesse na produção de provas adicionais, fl. 215. Intimados, apenas
a embargante Companhia Industrial de Vidros - CIV pugnou pelo julgamento antecipado da lide, fl. 217. Vieram os autos conclusos para esta
Central de Agilização oriundos da Seção A da 21ª Vara Cível da Capital. Era o que havia de essencial a relatar. DECIDO. Ab initio, passo a
enfrentar preliminar de ilegitimidade ativa ad causam, suscitada pela ré-embargante Companhia Industrial de Vidros - CIV (atual Owens-Illinois
do Brasil Indústria e Comércio S/A). Argumentou a embargante que os contratos de prestação de serviço de transporte rodoviário que geraram os
conhecimentos de transporte nº 6154 e 6155, cujo adimplemento persegue o autor, foram celebrados com pessoa jurídica estranha ao presente
feito (JK Transportes Ltda.), de forma que o demandante é parte ilegítima para figurar no polo ativo da lide. Como se sabe, a legitimidade para agir
(ad causam petendi / ad agendum / legitimatio ad causam), prevista no art. 17 do NCPC, é a chamada "pertinência subjetiva" da ação, um vínculo
entre os sujeitos da demanda e a situação jurídica afirmada que lhes autorize a conduzir o processo. Na lição de Fredie Didier: "A legitimidade
para agir (ad causam pentendi ou ad agendum) é condição da ação que se precisa investigar no elemento subjetivo da demanda: os sujeitos.
Não basta que se preencham os 'pressupostos processuais' subjetivos para que a parte possa atuar regularmente em juízo. É necessário, ainda,
que os sujeitos da demanda estejam em determinada situação jurídica que lhes autorize a conduzir o processo em que se discuta aquela relação
jurídica de direito material deduzida em juízo. É a 'pertinência subjetiva da ação', segundo célebre definição doutrinária. (...) Parte legítima é aquela
que se encontra em posição processual (autor ou réu) coincidente com a situação legitimadora, 'decorrente de certa previsão legal, relativamente
àquela pessoa e perante o respectivo objeto litigioso'. Para exemplificar: se alguém pretende obter uma indenização de outrem, é necessário que
o autor seja aquele que está na posição jurídica de vantagem e o réu seja o responsável, ao menos em tese pelo dever de indenizar." (Fredie
Didier Jr., Curso de Direito Processual Civil, volume 1, 9ª ed., Ed. Jus Podivm, p. 176/177). Destarte, salvo casos excepcionais previstos em lei, só
podem demandar aqueles que forem titulares da relação jurídica deduzida no processo. Ou por outra: a parte demandante deve ser aquela que,
por força da ordem jurídica material, tenha o direito de exigir as consequências da demanda. Pois bem. Compulsando os autos, observo que a
credora da suposta dívida originada dos conhecimentos de transporte nº 6154 e 6155 é a empresa JK Transportes Ltda., pessoa estranha à lide,
e não o demandante, motorista profissional autônomo, v. fls. 14/15 e 40/41. Destaque-se, ainda, inexistir nos autos qualquer indicativo de que
tenha o demandante sequer prestado os serviços de transporte objeto dos autos. Ora, não sendo o autor o titular da relação jurídica ora debatida,
nada mais resta senão acolher a prefacial de ilegitimidade ativa ad causam suscitada. Por derradeiro, ressalto que, diante do reconhecimento
da ilegitimidade ativa, deixo de analisar as demais questões meritórias suscitadas. Ante o exposto, reconheço a ilegitimidade ativa ad causam
para JULGAR EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, o que faço com base no art. 485, inciso VI do NCPC. Por força do
princípio da causalidade, condeno o autor ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, os quais, nos termos do art. 85,
§2°, do CPC, fixo em 10% do valor da causa atualizado, cobrança cuja exigibilidade fica suspensa por se tratar de parte beneficiária da justiça
gratuita (art. 98, §§2° e 3°, CPC). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, arquivem-se. Recife, 09 de novembro de
2020. Patrícia Xavier de Figueirêdo Lima JUÍZA DE DIREITO
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e garantidor, respetivamente, avença da qual resultou a expedição de cédula de crédito bancário no valor de R$ 568.649,35 (quinhentos e
sessenta e oito mil, seiscentos e quarenta e nove reais e trinta e cinco centavos). Alegaram que, por estarem sem muitas alternativas, visto
que negativados e impossibilitados de firmar negócio com terceiros, aceitaram as condições impostas unilateralmente pelo banco demandado,
o qual, por sua vez, não apresentou demonstrativo de evolução de seus saldos devedores. Relataram, outrossim, que, em meados de 2013, a
microempresa demandante mostrou-se incapaz de realizar os pagamentos mensais e requereu administrativamente a revisão do saldo devedor,
contudo a proposta de adimplemento apresentada pelo réu revelou-se igualmente inviável. Disseram, ainda, que, para a readequação dos
valores, faz-se necessária a apresentação completa de diversos documentos pela instituição financeira ré, a saber: extratos completos das
contas, desde o nascedouro; contratos originais das operações de crédito refinanciadas pela presente cédula de crédito bancário; demonstrativos
analíticos destes contratos de empréstimos refinanciados; demonstrativo analítico da cédula de crédito bancário (refinanciamento da dívida); e
quaisquer outros contratos porventura havidos entre as partes acompanhados das suas planilhas de cálculos analíticas e atualizados. Ao fim,
defendendo a existência do direito à revisão contratual, pugnaram pela procedência da demanda, a fim de que seja realizada a revisão do contrato
com base no laudo pericial que acompanha a peça de ingresso. Em sede de antecipação de tutela, pleitearam a suspensão da cobrança dos
valores e da negativação dos nomes dos requerentes em razão do débito objeto dos autos. Juntaram procuração e documentos às fls. 09/30.
Recolheram custas (fls. 31/32). Em despacho de fl. 36, foi determinada a emenda da inicial, para fins de retificação do valor dado à causa e
de complementação das custas judiciais. Foi determinada também a juntada da cópia dos atos constitutivos da pessoa jurídica autora e dos
documentos de identificação pessoal do demandante. Em atenção à determinação supra, os autores requereram a concessão da gratuidade
judiciária, alegando não disporem de condições financeiras para arcar com os custos advindos da lide. Acostaram os documentos de fls. 44/62.
À fl. 64, o juízo de origem concedeu o benefício da gratuidade processual aos autores e deferiu parcialmente o pleito liminar, determinando ao
réu a apresentação dos documentos ali indicados. Ordenou, ao fim, a citação da parte adversa. Citado, o banco demandado ofereceu peça de
bloqueio às fls. 69/73, aduzindo, em sede preliminar, a nulidade da citação. Requereu, na sequência, a revogação da decisão que determinou
a exibição de documentos, alegando que tal juntada não foi requerida em sede de antecipação de tutela, mas de mérito. No mérito, em suma,
defendeu a exigibilidade da cédula de crédito bancário em referência, bem assim ressaltou a legalidade dos encargos cobrados no contrato objeto
dos autos e a necessidade de observância ao princípio da força obrigatória dos contratos. Ao fim, pediu pela improcedência do pleito autoral.
Anexou documentos às fls. 74/94. Em cumprimento ao decisório de fl. 64, o banco demandado anexou os documentos de fls. 100/109. Não
houve réplica (fl. 110). Instadas a manifestarem interesse na conciliação ou a especificarem as provas que pretendessem produzir (fl. 129), o
réu requereu a juntada do contrato objeto da lide (fls. 131/142). O juiz então processante determinou a renovação da intimação dos autores para
se pronunciarem sobre a contestação e documentos anexos e manifestarem interesse em conciliar ou produzir provas adicionais (fl. 150). O
réu, em petição de fls. 152/153, declarou não ter interesse na produção de outras provas. Apesar de novamente intimada, a parte demandante
permaneceu inerte (fl. 194). Considerações finais pelo banco réu às fls. 197/204. A parte requerente, embora intimada, manteve-se silente (fl.
243). Após, os autos vieram conclusos, remetidos pela 27ª Vara Cível da Capital - Seção B, para esta Central de Agilização Processual. Era o que
importava relatar. Decido. De início, cumpre frisar que o feito comporta julgamento antecipado, a teor do art. 355, I, do novo Código de Processo
Civil, visto que a matéria dispensa a produção de prova em audiência. Relativamente à alegada nulidade de citação, por haver a respectiva carta
citatória sido recebida por aquele que não é representante legal nem procurador autorizado, esta prefacial não merece prosperar. Como é por
demais sabido, a citação recebida por funcionário de pessoa jurídica é válida, mesmo que ele não tenha poderes para representar a empresa.
Isto porque há grande dificuldade de se entregar a correspondência aos gerentes e administradores, de modo que se admite, com base na
teoria da aparência, a citação na pessoa de qualquer funcionário a fim de que não tornar letra morta a modalidade de citação por correio (TJ-
PR - AC: 5925113 PR 0592511-3, Relator: Fábio Haick Dalla Vecchia, Data de Julgamento: 02/09/2009, 15ª Câmara Cível, Data de Publicação:
DJ: 277). Rejeito a preliminar, portanto. Ultrapassado o único óbice de índole processual, vejo o mérito. Pretende a parte autora a revisão de
cláusulas contratuais, escorando-se, basicamente, no fundamento de abusividade dos encargos aplicados no contrato de financiamento em tela,
impossibilitando-se o seu adimplemento pontual. Em contrapartida, o banco acionado sustenta a legalidade da avença firmada, aduzindo que
não merece guarida a pretensão autoral de afastar os encargos contratualmente devidos. De saída, registro que, para a discussão de contrato
por nulidade de suas cláusulas, há de se fazer pedido certo e determinado, com o necessário apontamento das cláusulas que se pretende o
reconhecimento de nulidade e a devida demonstração da abusividade, de modo a permitir o exame da matéria de forma clara e precisa, evitando-
se com isso qualquer equívoco quanto à delimitação do pedido e sua extensão, além de se permitir a ampla defesa do réu. Ou por outra, para
que se possa efetivamente apreciar o pedido autoral, faz-se necessária não apenas a juntada do contrato celebrado entre as partes, mas sim a
indicação das cláusulas que se entendem abusivas, para então se poder chegar a um acertamento da dívida e apreciação das teses jurídicas
apontadas, não sendo dado afirmar, genericamente, que se está a revisar todo o contrato. Trata-se, pois, da hipótese dos autos. Com efeito, a
parte promovente, em petição inicial extremamente genérica, postula a revisão dos termos do contrato de refinanciamento firmado com o banco
acionado, mas sem, no entanto, apontar quais disposições pretende revisar e por quais fundamentos, limitando-se a requerer a "efetiva revisão
contratual com base no laudo pericial anexado" às fls. 22/30, o qual, por sua vez, apresenta assertivas vagas, imprecisas, reclamando também a
necessidade de apresentação, pelo banco, dos documentos pertinentes ao relacionamento financeiro havido entre as partes. Impende ressaltar
que, apesar de instada diversas vezes a manifestar-se no feito, seja sobre a peça de bloqueio, seja sobre a documentação encartada pelo réu,
seja, principalmente, para especificar eventuais outras provas que pretendesse produzir, a parte autora manteve-se sempre inerte, não fazendo
prova do direito invocado na exordial, ônus que decerto lhe competia, a teor do art. 373, I, do CPC. A par de tudo isso, há de se considerar que o
ordenamento jurídico pátrio amplamente abarcou os princípios do pacta sunt servanda e da segurança jurídica, decorrentes estes dos princípios
da livre iniciativa e da liberdade em contratar, não devendo o Poder Judiciário, fora dos casos excepcionais previstos nos arts. 51 e 52 do CDC
e, entre outros, no art. 157 do CC, adentrar na esfera privada, intervindo ou dirigindo a vontade livremente manifestada pelas partes, a qual deve
suportar os riscos normais de um negócio como outro qualquer, exceto, evidentemente, nos casos de verdadeiras exorbitâncias a exigirem a
revisão contratual, com fins de equilibrar a relação jurídica, em atenção, agora, ao princípio da função social do contrato e da boa-fé objetiva
nas formas previstas nos arts. 421 e 422 do CC. Ante o exposto, de acordo com a fundamentação antes produzida, JULGO IMPROCEDENTES
os pedidos iniciais, resolvendo, assim, o mérito da lide, na forma do art. 487, inc. I, do NCPC. Ante a sucumbência, condeno a parte autora ao
pagamento das custas e honorários advocatícios, estes fixados em R$ 1.000,00, cobrança cuja exigibilidade fica suspensa em razão do benefício
da gratuidade judiciária antes concedido. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Recife, 10 de novembro
de 2020. Patrícia Xavier de Figueirêdo Lima JUÍZA DE DIREITO
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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO21ª Vara Cível da Capital - Seção "A" Recife - PE.Processo nº
0036823-44.2008.8.17.0001SENTENÇA UNICRED RECIFE COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO E MUTUO DOS MÉDICOS DO
RECIFE, qualificada nos autos, na presente AÇÃO MONITÓRIA, contra ANDRÉ SERRANO MACHADO, igualmente qualificado. A ação tramitava
normalmente, quando as partes colacionaram aos autos Termo de Acordo extrajudicial, pedindo a homologação do Juízo (fls. 386/391). É o
relatório. Passo a decidir. Tendo as partes manifestando o interesse de pôr fim a lide mediante transação extrajudicial, nada mais resta senão
homologar o acordo firmado. No âmbito civil, a vontade das partes é soberana, desde que não contrarie a lei. Ante o exposto, atento ao que mais
dos autos consta e aos princípios de Direito aplicáveis à espécie, homologo o acordo de vontades expresso dos autos, e extingo o presente feito
com resolução do mérito, nos termos do art. 487, III, b do Estatuto Processual Civil. Custas e Honorários em conformidade com o estabelecido na
transação homologada. Ante a apresentação do laudo pericial (fls. 361/384), defiro o pedido de liberação dos honorários periciais, determinando
a expedição de alvará de transferência em nome da perita Mariah Albuquerque Brito, conforme requerido às fls. 361, referente ao pagamento
dos honorários periciais, depositados às fls. 352/353. Intimem-se. Cumpra-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Recife, 12 de
novembro de 2020. Catarina Vila-Nova Alves de Lima Juíza de Direito Substituta
Tribunal de Justiça de PernambucoPoder JudiciárioSeção A da 21ª Vara Cível da CapitalAV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N,
FORUM RODOLFO AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800 Processo nº 0029239-13.2014.8.17.0001AUTOR:
HSBC - BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLORE: HELADE SOUTO MAIOR FREITASProcesso nº 0072996-57.2014.8.17.0001AUTORA:
HELADE SOUTO MAIOR FREITASREUS: HSBC - BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO LOSANGO FINANCEIRA UNAIDEA MOVEIS LTDA.
SENTENÇA N°_____/2020 Vistos etc. Trata-se de julgamento simultâneo, por força da conexão, de ação de cobrança proposta HSBC - BANK
BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO em face de HELADE SOUTO MAIOR FREITAS, tombada sob o n° 0029239-13.2014.8.17.0001, bem como de
ação declaratória de inexistência de dívida c/c indenização por dano moral promovida por HELADE SOUTO MAIOR FREITAS em face de HSBC -
BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO, LOSANGO FINANCEIRA e UNAIDEA MOVEIS LTDA, todos devidamente qualificados e representados
nos autos, sob o n° 0072996-57.2014.8.17.0001. Processo n° 0029239-13.2014.8.17.0001 HSBC - BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO,
qualificado nos autos, por meio de advogados legalmente constituídos, ajuizou a presente Ação de Cobrança em face em face de HELADE
SOUTO MAIOR FREITAS, igualmente qualificada. Aduz a autora que celebrou contrato LOSANGO n°302003507532K, no valor de R$48.301,73,
contudo não efetivou o pagamento. Pede que o valor da dívida seja acrescido de juros, multa e correção monetária. Instruiu a inicial com
procuração, atos constitutivos e documentos destinados a comprovar o alegado (fls.07/26). Custas satisfeitas (fls.04/06). Determinada a emenda
da exordial (fl.27), a parte autora colacionou procuração às fls.29/39. Foi exarado despacho inaugural positivo à fl.40. Regularmente citada, a
parte ré ofertou contestação (fls.43/61), na qual informa que não tem dívida perante o autor. Aduz que o demandante deixou de colacionar prova
do débito que pretende ver satisfeito, tampouco teria comprovado ser titular do crédito. Narra que celebrou contrato com a empresa Unaidea,
objetivando o desenvolvimento de projeto executivo, consistente na produção e montagem de móveis para a sua residência. Para tanto, emitiu
24 cheques no valor de R$2.375,00 cada. Acrescenta que, no prazo de entrega dos móveis, a empresa contrata deixou de cumprir com sua
obrigação e obteve a informação, junto à Delegacia do Consumidor, que a empresa Unaidea havia dado "calote" em clientes e funcionários, sendo
orientada a sustar os cheques que ainda não haviam sido compensados. Após inúmeras tentativas de resolução do problema, a ré informa que
manteve contato com os sócios da empresa Unaidea (Mariana e Edélcio) e ficou ajustado o distrato do contrato firmado, mediante o compromisso
da empresa de devolução dos cheques emitidos pela ora ré, bem como restituição dos valores pagos pela consumidora (R$9.500,00). Na
data aprazada para assinatura do distrato, segundo consta da contestação, os sócios da empresa Unaidea deixaram de comparecer e não
promoveram a devolução dos títulos de crédito. Contudo, passaram a devolver os valores adimplidos pela ré durante os meses de janeiro a
junho de 2014 o que levou-a a concluir, equivocadamente, que o problema havia sido resolvido. Entretanto, foi surpreendida com ligações de
cobrança efetivadas pela empresa LOSANGO e teve seu nome injustamente incluído no serviço de proteção ao crédito. Esclarece que nada
deve à empresa Unaidea e, em verdade, é credora da quantia de R$2.600,00. Outrossim, acrescenta que não foi notificada acerca de eventual
cessão de crédito levada a efeito pela Unaidea em favor do HSBC, consoante estabelece o art.290 do Código Civil. Requereu o chamamento
ao processo/denunciação da lide aos sócios da empresa Unaidea. Suscitou a preliminar de ilegitimidade passiva, porquanto não pode responder
por débito que não é de sua responsabilidade. No mérito, pugna pela improcedência dos pedidos. Juntou procuração e documentos destinados a
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comprovar alegações de defesa (fls.62/135). Réplica às fls.140/143. A parte ré colacionou cópia da contestação ofertada no processo conexo em
apenso a estes autos (fls.146/161). Foi determinada a intimação das partes para especificar as provas que pretendiam produzir (fls.166). O autor
requereu o julgamento antecipado da lide (fl.168) e a ré requereu a apreciação da matéria preliminarmente deduzida em contestação (fls.230/231).
Vieram-me conclusos os autos. Processo nº 0072996-57.2014.8.17.0001 HELADE SOUTO MAIOR FREITAS, qualificada nos autos, por meio
de advogados legalmente constituídos, ajuizou a presente Ação Declaratória de Inexistência de Dívida c/c Indenização por Danos Morais em
face, inicialmente, de HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO, LOSANGO FINANCEIRA, UNAIDEA MÓVEIS LTDA., MARIANA MORAES
DE ALBUQUERQUE CARDOSO e EDÉLCIO RODRIGUES DA SILVA, igualmente qualificados. Aduz a autora que, em 08.05.2013, celebrou
contrato com a empresa Unaidea, objetivando o desenvolvimento de projeto executivo, consistente na produção e montagem de móveis para
a sua residência. Para tanto, emitiu 24 cheques no valor de R$2.375,00 cada. Acrescenta que, no prazo de entrega dos móveis, a empresa
contrata deixou de cumprir com sua obrigação e obteve a informação, junto à Delegacia do Consumidor, que a empresa Unaidea havia dado
"calote" em clientes e funcionários, sendo orientada a sustar os cheques que ainda não haviam sido compensados. Após inúmeras tentativas
de resolução do problema, a ré informa que manteve contato com os sócios da empresa Unaidea (Mariana e Edélcio) e ficou ajustado o distrato
do contrato firmado, mediante o compromisso da empresa de devolução dos cheques emitidos pela ora ré, bem como restituição dos valores
pagos pela consumidora (R$9.500,00). Na data aprazada para assinatura do distrato, informa que os sócios da empresa Unaidea deixaram de
comparecer e não promoveram a devolução dos títulos de crédito. Contudo, passaram a devolver os valores adimplidos pela ré durante os meses
de janeiro a junho de 2014 o que levou-a a concluir, equivocadamente, que o problema havia sido resolvido. Entretanto, foi surpreendida com
ligações de cobrança efetivadas pela empresa LOSANGO e teve seu nome injustamente incluído no serviço de proteção ao crédito. Esclarece
que nada deve à empresa Unaidea e, em verdade, é credora da quantia de R$2.600,00. Outrossim, acrescenta que não foi notificada acerca
de eventual cessão de crédito levada a efeito pela Unaidea em favor do HSBC, consoante estabelece o art.290 do Código Civil. Ao final,
requer que a declaração de inexistência de dívida e indenização por danos morais. Instruiu a inicial com procuração, documentos pessoais e
outros destinados a comprovar o alegado (fls.32/159). Custas recolhidas (fls.160). O juízo da 26ª Vara Cível - Seção B da Capital declinou da
competência em favor deste juízo, por força da conexão com o processo n° 0029239-13.2014.8.17.0001, anteriormente distribuído, consoante
decisão de fl.162. Por este juízo foi exarada a decisão interlocutória de fls.166/167 por meio da qual foi: a) deferida a tutela de urgência requerida
para excluir as anotações restritivas perante os órgãos de proteção ao crédito; b) indeferida a desconsideração da personalidade jurídica; c)
indeferida a inicial em relação aos sócios da empresa Unaidea Ltda., isto é, Mariana Moraes de Albuquerque Cardoso e Edélcio Rodrigues da
Silva; e d) determinada a citação da parte ré. Determinada a emenda da exordial (fl.27), a parte autora colacionou procuração às fls.29/39. A
ré LOSANGO comprovou o cumprimento da liminar deferida às fls.179/181. Regularmente citado, o réu HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO
MULTIPLO ofertou contestação (fls.189/201), na qual suscita preliminarmente a ilegitimidade passiva sob o argumento de que o contrato objeto
da lide foi firmado junto a LOSANGO. Defende que a autora celebrou contrato de CDC em carnê com juros sob n°302003507532K. Afirma que
não houve pedido de cancelamento por parte do lojista ou por parte da demandante, bem como não há indícios de falha ou erro operacional
por parte da empresa Unaidea. Defende a regularidade da inclusão do nome da parte autora em órgãos de proteção ao crédito, uma vez que
as parcelas não se encontram quitadas. Pugna pela improcedência dos pedidos. Colacionou procuração e atos constitutivos (fls.202/225). Por
seu turno, a ré LOSANGO apresentou contestação (fls.226/238), arguindo, preliminarmente, a ilegitimidade passiva, porquanto apenas teria
cumprido o contrato firmado junto ao lojista. No mérito, reproduz a mesma tese de defesa desenvolvida pelo Banco HSBC em sua contestação.
Colacionou procuração e atos constitutivos (fls.239/255). Réplica às fls.265/275. Após inúmeras tentativas frustradas de citação da ré UNAIDEA
MÓVEIS LTDA (fls.186, 283, 294), foi requerida a citação por edital (fl.304/305), tendo sido obtido novo endereço da parte ré por meio do sistema
Infojud (fls.307/308). Foi expedida carta de citação para ré Unaidea (fl.313), contudo esta não ofereceu resposta (certidão de fl.314). Por meio
do despacho de fl.315, foi determinada a citação por mandado da ré Unaidea. Foi exarado ato ordinatório para que a autora viesse a informar
sobre o andamento da carta precatória expedida (fl.328), sem manifestação da autora (fl.330). Vieram-me conclusos os autos. É o relatório,
passo à decisão. Inicialmente, observo que a carta citatória com o aviso de recebimento destinada à ré Unaidea (fl.313), foi recepcionado por
pessoa devidamente identificada, provavelmente o porteiro do condomínio de casas, indicado no endereço obtido por meio do sistema Infojud
(fl.308), após inúmeras tentativas frustradas de citação anteriormente efetivadas. Nos exatos termos do art. 248, §4º do Código de Processo
Civil, considera-se válida a citação, na hipótese de condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega
do expediente a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se
declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente. Valendo-me da ferramenta Googlemaps1, observo
que o endereço realmente se trata de um condomínio residencial, não havendo fundamento legal para que fosse determinada a citação por
mandado, conforme se extrai do ato de fl.315. Dessa forma, não há que se falar de nulidade do ato citatório de fl.313, porquanto se reveste
das formalidades legais, mostrando-se idôneo para o fim que se destina. Chamo o feito à ordem para tornar sem efeito o despacho de fl.315 e
subsequentes. Nessa ordem de ideias, decreto a revelia da ré Unaidea, uma vez que citada pessoalmente no endereço de sua representante
legal não ofereceu resposta, sem a presunção dos efeitos da veracidade, porquanto os demais réus apresentaram defesas que aproveita a ré
inerte, nos termos do art. 344 e 345, inciso I, do CPC. No caso em tela, os feitos comportam julgamento antecipado, conjuntou e simultâneo,
por se tratar de demandas acerca de direitos disponíveis e não exigirem dilação probatória (art.355, inciso I, do CPC/15). Passo ao exame das
preliminares suscitadas. O réu HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO suscita preliminarmente a ilegitimidade passiva sob o argumento
de que o contrato objeto da lide foi firmado junto a LOSANGO. Com efeito, não merece acolhida a alegação, mormente, porque verifico que a
instituição financeira propôs ação de cobrança (processo n° 0029239-13.2014.8.17.0001), na qualidade de credora, do título objeto da pretensão
declaratória de inexistência na ação proposta pela Sra. Helade Souto Maior Freitas (Processo nº 0072996-57.2014.8.17.0001). O ordenamento
jurídico pátrio não admite o comportamento contraditório, sendo suficiente, em estado de asserção, tal cenário, para demonstrar a legitimidade do
indigitado réu. Rejeito, por esses fundamentos, a preliminar. A ré Losango suscita a ilegitimidade passiva, sob o argumento de que apenas teria
cumprido o contrato firmado junto ao lojista, não podendo responder por eventual falha perpetrada por este. Em verdade tal matéria confunde-se
com o próprio mérito e será a seguir examinada. Para além disso, observo que a ré Losango noticiou e comprovou nos autos o cumprimento da
liminar deferida às fls.179/181 por meio da qual restou determinada a suspensão do registro desabonador em desfavor da autora Helade Souto
Maior. Quem não ostenta pertinência subjetiva na relação de direito material não consegue efetivar o cumprimento da ordem judicial. Por todo
o exposto, rechaço a preliminar. Passo ao exame do mérito. No caso concreto, alegam as rés que a autora teria celebrado um contrato CDC
com emissão de carnê no valor de R$48.301,73. Com efeito, não acompanha a petição inicial de cobrança, tampouco a contestação ofertada
pelos réus HSBC e LOSANGO o referido instrumento contratual subscrito pela Sra. Helade Souto Maior Freitas. Na ação de cobrança, o autor
HSBC limitou-se a colacionar cópia do contrato celebrado entre a consumidora e a empresa de móveis Unaidea, sem justificar se recebeu por
cessão o crédito o referido contrato. Sob outro prisma, a consumidora Helade Souto Maior Freitas, ré na ação de cobrança, demonstrou que
celebrou contrato com a empresa Unaidea, objetivando o desenvolvimento de projeto executivo, consistente na produção e montagem de móveis
para a sua residência. Para tanto, emitiu 24 cheques no valor de R$2.375,00 cada. Outrossim, comprovou a existência de inquérito policial
instaurado em desfavor dos representantes legais da empresa Unaidea que deixou de cumprir com sua obrigação em relação a diversos clientes
e funcionários. Igualmente, demonstrou a autora (Sra. Helade Souto) que, após inúmeras tentativas de resolução do problema, manteve contato
com os sócios da empresa Unaidea (Mariana e Edélcio) e ficou ajustado o distrato do contrato firmado, mediante o compromisso da empresa de
devolução dos cheques emitidos pela ora ré, bem como restituição dos valores pagos pela consumidora (R$9.500,00). Na data aprazada para
assinatura do distrato, segundo consta da contestação, os sócios da empresa Unaidea deixaram de comparecer e não promoveram a devolução
dos títulos de crédito. Contudo, passaram a devolver os valores adimplidos pela ré durante os meses de janeiro a junho de 2014. Conclui-se,
portanto, que a consumidora foi vítima de fraude perpetrada pela empresa Unaidea a qual, em verdade, deve à primeira a quantia de R$2.600,00.
Nessa ordem de ideias, tenho que a consumidora se desincumbiu de comprovar que não detém dívida perante a empresa Unaidea. No que
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tange à cobrança realizada pelos réus HSBC e LOSANGO, estes deixaram de colacionar instrumento contratual a lastrear a obrigação imputada
à consumidora. Dito de outra forma, esta não celebrou qualquer contrato com os referidos réus. Observo que eventual cessão de crédito -
decorrente do contrato originalmente celebrado entre a consumidora e a empresa Unaidea - levada a efeito por esta em favor das instituições
financeiras demandadas, não observou o comando contido no art.290 do Código Civil, de modo que não pode ser tida como hígida e regular."Art.
290. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a este notificada; mas por notificado se tem o devedor que,
em escrito público ou particular, se declarou ciente da cessão feita. A exigência da notificação do devedor acerca da cessão de crédito visa
preveni-lo para que não efetue o pagamento a quem não seja mais o credor e, portanto, não ocorram as oposições do art. 286, do Código Civil.
Em outras palavras, a razão da exigência do art. 290, do Código Civil é dar conhecimento da cessão ao devedor, de maneira a impedir que
ele faça pagamento indevido ao cedente e, ao mesmo tempo, para preveni-lo de que não poderá prevalecer-se da alegação de boa-fé ou de
ignorância da cessão. No caso concreto, as instituições financeiras LOSANGO e HSBC não se cercaram das medidas previstas em lei para evitar
a cobrança indevida de contrato cuja obrigação principal não restou satisfeita pela cedente. Adquiriram, portanto, título frio, sem lastro, à míngua
de efetiva prestação de serviço pela empresa Unaidea. Na forma do art.476, do Código Civil não é permitido, em contrato bilateral - no qual as
partes possuem direitos e obrigações reciprocas - que uma parte exija da outra o cumprimento de deveres sem que antes tenha cumprido a
prestação assumida. A exceção do contrato não cumprido visa a proteger a parte prejudicada pelo descumprimento das obrigações da outra parte,
evitando que tenha que dar sequência ao cumprimento de seus deveres contratuais sem que os deveres da outra parte, dos quais depende sua
contrapartida, tenham sido cumpridos. Dessume-se que as instituições financeiras não se desincumbiram, durante todo o trâmite processual, do
ônus de provar a existência/regularidade da transação comercial que pudesse ensejar a cobrança de suposto título lastreado no contrato. Diante
do exposto, merece acolhida o pedido de declaração de inexistência de dívida da Sra. Helade Souto Maior Freitas em relação à empresa Unaidea
Ltda., tampouco em relação aos réus HSBC e LOSANGO, mostrando-se inidôneas e indevidas as cobranças por estes perpetradas, bem como
a negativação do nome da autora nos cadastros de proteção crédito. No tocante ao pedido de compensação pelo dano moral sofrido, igualmente
merece prosperar, porquanto houve grave falha na atividade explorada pelas instituições financeiras, inclusive com a negativação indevida do
nome da autora, sendo irrelevante a prova do prejuízo concreto decorrente do comportamento ilícito. Com efeito, os réus agiram sem a devida
prudência e de forma negligente, causando danos de ordem extrapatrimonial à autora, haja vista que viu restringido e abalado seu crédito dentro
do mercado, bem como demandada constantemente por dívida inexistente. Como bem explicita o jurista Sérgio Cavalieri Filho: "Se a ofensa é
grave e de repercussão, por si só justifica a concessão de uma satisfação de ordem pecuniária ao lesado. Em outras palavras, o dano moral existe
in re ipsa; deriva inexoravelmente do próprio fato ofensivo de tal modo que provada a ofensa, ipso facto está demonstrado o dano moral à guisa
de uma presunção natural, uma presunção hominis ou facti, que decorre das regras da experiência comum".2 O valor da indenização não pode
ser tão irrisório que seja insignificante ao ofendido, nem tão excessivo que acabe implicando enriquecimento sem causa. Tendo em vista o grau
e extensão do dano sofrido pelo demandante (art. 944 do CC), fixo o montante indenizatório em R$10.000,00 (dez mil reais). Assim, diante da
quantia indenizatória arbitrada, atenta à circunstância de que a presente ação foi ajuizada antes da vigência do Código de Processo Civil de 2015
e diante do comando contido na Súmula 326, do STJ, altero de ofício o valor da causa para R$ 10.000,00 (dez mil reais). Ante o exposto e por tudo
mais que dos autos consta, a) No tocante à pretensão de cobrança deduzida no processo nº 0029239-13.2014.8.17.0001, pelo HSBC - BANK
BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO em desfavor de HELADE SOUTO MAIOR FREITAS, julgo improcedente o pedido. Condeno HSBC - BANK
BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO ao pagamento de custas (satisfeitas) e honorários em favor dos advogados da ré HELADE SOUTO MAIOR
FREITAS, no percentual de 10% sobre o valor da causa atualizado. Extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art.487, inciso I, do
CPC. b) No processo nº 0072996-57.2014.8.17.0001, movido por HELADE SOUTO MAIOR FREITAS contra HSBC - BANK BRASIL S/A - BANCO
MULTIPLO, LOSANGO FINANCEIRA e UNAIDEA MOVEIS LTDA, afasto as preliminares suscitadas e julgo procedentes os pedidos para: b.1)
Condenar os réus, solidariamente, a desconstituírem o crédito indevidamente lançado em nome da demandante. Confirmo a liminar concedida
para determinar a exclusão definitiva do nome da autora de cadastros restritivos do SERASA e de outros órgãos de proteção ao crédito; b.2)
Condenar, solidariamente, os réus ao pagamento de indenização por danos morais no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), valor este que
deverá ser atualizado pela tabela Encoge, a partir desta data (Súmula n° 362 do STJ) e acrescido de juros moratórios, desde o evento danoso, à
míngua de relação contratual entre a autora e as instituições financeiras (09/10/2013 - fl.180). Condeno os réus, solidariamente, a ressarcirem o
valor das custas à autora, bem como ao pagamento de honorários em favor dos advogados da demandante HELADE SOUTO MAIOR FREITAS,
no percentual de 10% sobre o valor da condenação atualizado. Extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art.487, inciso I, do
CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Transitada em julgado a sentença, arquivem-se os autos. A demandada Unaidea Ltda. deverá ser
intimada na forma do art.346, do CPC. Recife, 3 de novembro de 2020. Catarina Vila-Nova Alves de Lima Juíza de Direito Substituta1
Vigésima Primeira Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS ORDINATÓRIOS proferidos, por
este JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 24ª VARA CÍVEL - SEÇÃO "B"COMARCA DO RECIFEAção
Ordinária/Cumprimento de Sentença-LiquidaçãoProcesso nº 0019461-68.2004.8.17.0001Exequente: Eliseu dos SantosExecutado: REFER -
Fundação da Rede Ferroviária de Seguridade SocialSENTENÇAVistos etc.,Atenta ao contido nos autos, constato que a Ré, ora executada -
REFER - Fundação da Rede Ferroviária de Seguridade Social, apresentou Impugnação à Execução - fls. 291/312, alegando que houve excesso
de execução, tendo em vista que o exequente não aplicou de forma correta os índices dos expurgos às diferenças devidas nas reservas de
poupança já restituídas, encontrando, assim, um valor absurdamente excessivo. Requerendo ao final que seja reconhecido como preliminar a
ausência de liquidez da Execução, e, no mérito, o excesso de execução com a homologação dos cálculos apresentados pela executada, além
da condenação do exequente no pagamento das custas e honorários advocatícios e aplicação da penalidade de litigância de má-fé.O autor/
exequente, intimado para se manifestar acerca da impugnação ao cumprimento de sentença, não se manifestou - certidão fl. 315.Em despacho
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de fl. 316/316v foi deferida a produção de prova pericial, com a nomeação de perito contábil.Cálculos do contador de fls. 369/398.Em petição de
fls. 402/403, o Exequente apresenta sua concordância com os cálculos elaborados, requerendo a liberação do valor depositado.A Executada, por
sua vez, deixou decorrer o prazo sem manifestação, conforme se observa na certidão de fl. 410. É o relatório.Decido.Em análise aos autos, verifico
que a Executada, intimada a se manifestar acerca do Laudo Pericial Contábil de fls. 369/398, manteve-se inerte, conforme certidão de fl. 410 dos
autos. O exequente manifestou-se às fls. 402/403 concordando com o Laudo Contábil. Dessa forma, não mais havendo controvérsia do crédito
do exequente e débito do executado, a este Juízo só resta a homologar o cálculo do contador judicial. Os cálculos apresentados pelo Contador
(fls. 369/398) foram elaborados de acordo com o comando judicial e feito de forma correta as devidas atualizações. Dessa forma vislumbro que
a controvérsia existente e suscitada pela executada foi fulminada com os cálculos do contador deste Juízo, pelo que se impõe a rejeição da
impugnação, diante da inércia da impugnante/executada aos cálculos do Perito do Juízo.Isto posto, julgo improcedente a impugnação interposta
pela REFER - FUNDAÇÃO REDE FERROVIÁRIA DE SEGURIDADE SOCIAL em face de ELISEU DOS SANTOS e, por via de consequência,
HOMOLOGO os cálculos de fls. 369/398, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, e, por via de consequência DECLARO, por sentença,
extinto cumprimento de sentença, nos termos dos artigos 924, III e 925, ambos do CPC. Decorrido o prazo sem interposição de recurso, determino
a expedição de alvarás em favor do autor/Exequente e do advogado/credor, correspondentes aos créditos que fazem jus para levantamento
de valores existentes em conta judicial constantes dos autos (fls. 288/289) até o limite dos seus créditos, nos termos da planilha de cálculo
apresentada pelo Expert. Os honorários advocatícios devidos são os constantes na planilha de cálculo de fl. 388, referentes aos honorários
sucumbenciais de 10% (dez por cento), acrescido dos honorários contratuais no percentual de 20% (vinte por cento) - contrato de honorários fl.
12.O valor excedente, se houver, deve ser devolvido à parte Exequente, mediante expedição de alvará.Deixo de condenar a parte Devedora ao
pagamento da multa e honorários advocatícios, previstos nos termos do § 1º do art. 523 do CPC, em razão de ter havido o depósito voluntário
integral no prazo previsto pelo Diploma citado.Expeça-se alvará judicial para levantamento do saldo remanescente dos honorários periciais, em
favor do perito do Juízo, (guia de depósito fl. 337/338) - art. 465, § 4º, CPC.Intime-se a parte ré/executada, por meio de seus advogados, para
comprovar o pagamento das custas de sucumbência, nos termos da sentença (fls. 64/67), no prazo de 05 (cinco) dias. Atenta ao contido nos autos,
constato que a parte ré REFER requereu na petição de fls. 405/409 habilitações de novos advogados, juntando procuração e substabelecimentos.
Defiro os pedidos de fls. 405/409 e, consequentemente, determino a habilitação dos advogados da ré, indicados nas referidas petições, bem
como a inclusão de seus nomes no sistema JudWin.Por último, com o cumprimento integral das determinações supra, arquive-se o processo
com as cautelas de praxe. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Recife, 17 de novembro de 2020. Drª. Maria do Rosário Monteiro Pimentel de
Souza Juíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
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clientela, via expedientes que desafiem sua idoneidade no mercado e, efetivamente, ou em potência, causem danos ao concorrente, uma vez
que a caracterização da concorrência desleal/aproveitamento parasitário, que tem por base a noção de enriquecimento sem causa prevista no
artigo 884 do Código Civil, é fundada nos elementos probatórios, devendo ser avaliada diante de cada caso concreto. (...) 6. Recurso especial
provido para reformar o acórdão recorrido e julgar improcedente a demanda. (REsp 1237752/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel.
p/ Acórdão Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 05/03/2015, DJe 27/05/2015)" A mera aplicação de um mesmo vocábulo de
marca mista alheia registrada, por si só, é insuficiente para configurar violação ao direito de propriedade intelectual, porque a proteção conferida
ao titular de marca mista abrange o conjunto composto pelo nome e a imagem, e não apenas o elemento nominativo isoladamente considerado.
Desde logo se observa que, no caso em análise, a semelhança está restrita a parte do nome empresarial da ré ("ACTIVE") e a parte nominativa
da marca mista registrada pela empresa autora "ACTIVA", com evidente traço distintivo, contudo, no que diz respeito ao elemento figurativo (v. fls.
81 e 103). Não ocorre no caso, portanto, reprodução da marca. Ademais, a atividade comercial da autora é desenvolvida na cidade de São Paulo,
enquanto a da ré aqui nesta cidade do Recife. Ainda que as duas tenham por objeto serviços da mesma natureza (academia de ginástica), não se
destinam a consumidores comuns. Também a especificidade deve ser analisada sob a ótica da concorrência desleal e confusão dos consumidores.
Acrescento que o signo ACTIVA que compõe a marca da autora é termo considerado de natureza evocativa ou sugestiva dos serviços oferecidos,
traduzindo ideia de atividade e movimento, e apesar de ser passível de registro, lhe é imposto o ônus da coexistência pacífica com outros parecidos
de mesma natureza, desde que, é claro, possuam alguma distintividade, como acontece no caso presente. À toda evidência, não se pode permitir
que tal elemento nominativo seja apropriado de maneira exclusiva pela autora. O art. 124 da LPI, inclusive, em seu inciso VI, estabelece que
não são registráveis como marca: "sinal de caráter genérico, necessário, comum, vulgar ou simplesmente descritivo, quando tiver relação com
o produto ou serviço a distinguir, ou aquele empregado comumente para designar uma característica do produto ou serviço, quanto à natureza,
nacionalidade, peso, valor, qualidade e época de produção ou de prestação do serviço, salvo quando revestidos de suficiente forma distintiva".
Caso semelhante, em que se examinava marca constituída por nomes comuns, já foi apreciado pelo c. STJ:PROPRIEDADE INDUSTRIAL. AÇÃO
DE NULIDADE DE REGISTRO DE MARCA COMERCIAL. MARCA FRACA OU EVOCATIVA. POSSIBILIDADE DE CONVIVÊNCIA COM OUTRAS
MARCAS. IMPOSSIBILIDADE DE CONFERIR EXCLUSIVIDADE À UTILIZAÇÃO DE EXPRESSÃO DE POUCA ORIGINALIDADE OU FRACO
POTENCIAL CRIATIVO. 1. Marcas fracas ou evocativas, que constituem expressão de uso comum, de pouca originalidade ou forte atividade
criativa, podem coexistir harmonicamente. É descabida, portanto, qualquer alegação de notoriedade ou anterioridade de registro, com o intuito
de assegurar o uso exclusivo da expressão de menor vigor inventivo. 2. Marcas de convivência possível não podem se tornar oligopolizadas,
patrimônios exclusivos de um restrito grupo empresarial, devendo o Judiciário reprimir a utilização indevida da exclusividade conferida ao registro
quando esse privilégio implicar na intimidação da concorrência, de modo a impedi-la de exercer suas atividades industriais e explorar o mesmo
segmento mercadológico. Aplicação da doutrina do patent misuse. RECURSO ESPECIAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (REsp 1166498/
RJ, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, DJe 30/03/2011). Destarte, ainda que atuando a ré no mesmo ramo mercadológico da empresa autora, e
que esta tenha registrado perante o INPI a marca, não há como impedir que a demandada utilize o elemento nominativo "ACTIVE", que sequer
é idêntico, mas apenas semelhante. E não configurada conduta ilícita por parte da ré, um dos pressupostos para a responsabilidade civil, não
há que se falar em indenização por danos materiais e morais. Isto Posto, julgo improcedente o pedido inicial, dando por resolvido o mérito do
processo, nos termos do art. 487, I, do CPC, com condenação da autora, diante da sucumbência, no pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios, estes últimos estipulados, nesta oportunidade, em R$2.000,00 (dois mil reais), considerando a natureza da causa e
trabalho realizado. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 25 de junho de 2020.CLÁUDIO DA CUNHA CAVALCANTIJuiz de Direito
Substituto
Processo n? 0069277-72.2011.8.17.0001PROCEDIMENTO ORDINÁRIORequerente: Posto Elo LtdaRequeridas: Rota Premium Veículos Ltda e
outroS E N T E N Ç A Vistos etc. Posto Elo Ltda, qualificado na inicial, por intermédio de advogado regularmente habilitado por instrumento de
mandato, propôs a presente ação ordinária de obrigação de fazer, cumulada com indenização por danos morais, com pedido de antecipação
de tutela e pedido alternativo de restituição imediata de quantia paga em face de Rota Premium Veículos Ltda e Land Rover Brasil, em que
alegou, em resumo, que é arrendatária do veículo Land Rover, modelo I/LR Discovery 4 3.0 SE, ano de fabricação 2010, adquirido na data de
09.09.2010, apresentando o veículo defeitos em sua parte elétrica, com o ar-condicionado parando de funcionar, sendo necessário reparo e
assistência técnica. Aduziu que em 31.08.2011 o automóvel foi levado para a primeira demandada, com data de saída prevista para o mesmo
dia, e que, não obstante, o veículo até a data da propositura da ação encontrava-se desmontado nas dependências da primeira demandada
sem qualquer solução ou posicionamento das rés. Informou que remeteu notificações extrajudiciais para as rés, a fim de solucionar o impasse,
sem que o problema fosse solucionado. Sustentou que a conduta das rés causou-lhe danos morais, requerendo, em sede de antecipação de
tutela, a substituição do bem defeituoso por outro igual, em perfeitas condições de uso, ou alternativamente, a restituição da quantia paga
pelo autor. No mérito, requereu a confirmação da tutela antecipada e a condenação das rés no pagamento de indenização pelos danos morais
causados. Instruiu os autos com procuração e documentos de fls. 15/47 e recolheu custas (fls. 48/51). Citada, a primeira demandada apresentou
contestação (fls. 62/83), alegando em resumo que os defeitos elétricos apontados pela demandada decorreram da instalação de itens como
kit multimídia, rastreador e kit de lâmpadas xênon nos faróis de milha. Aduziu que a instalação de itens não originais implica no término da
garantia, e que, uma vez que o procedimento de instalação dos referidos itens foi realizado de forma negligente, não há que se falar em vício
do produto e consequente responsabilidade da demandada. Sustentou a inexistência de danos morais indenizáveis e a ausência dos requisitos
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autorizadores da antecipação da tutela. Pediu ao fim a improcedência dos pedidos. Juntou procuração e documentos (fls. 84/117). O segundo
demandado apresentou contestação de fls. 118/144, em que alegou, preliminarmente, ilegitimidade passiva ad causam. No mérito, sustentou a
ausência de ato ilícito e nexo de causalidade de forma a impedir a tutela indenizatória pretendida pelo autor, necessidade de perícia técnica a
fim de descaracterizar a pretensão do demandante, impossibilidade de antecipação dos efeitos da tutela e não configuração dos danos morais
alegados. Sustentou a necessidade de chamamento ao processo do agente financeiro ALFA Arrendamento Mercantil S/A, requerendo ao fim a
improcedência dos pedidos. Juntou procuração e documentos às fls. 145/164. Réplica às fls. 172/186. Às fls. 196/197, a parte autora informou
que o veículo foi entregue em 20/09/2012. Documentos da parte autora informando a quitação do veículo (fls. 203/205). Realizada audiência
de tentativa de conciliação (fl. 206), as partes não transigiram. Na ocasião, as partes informaram não possuir prova testemunhal a produzir.
Custas complementares anexadas às fls. 226/229. Foi deferida a produção de prova pericial (fl. 231), sendo nomeado perito e facultado às
partes a indicação de assistente técnico e apresentação de quesitos. A segunda demandada nomeou assistente técnico e formulou quesitos às
fls. 234/237. A parte autora informou a impossibilidade de realização de perícia técnica no veículo, por haver alienado o mesmo, requerendo
o julgamento antecipado do feito (fl. 262) O primeiro demandado apresentou quesitos às fls. 264/266. As partes demandadas se manifestaram
sobre a petição da autora em que informou a venda do veículo, o que tornou prejudicada a realização de perícia judicial (fls. 271/279 e 286/287).
Os autos vieram conclusos para julgamento, remetidos da 25ª Vara Cível da Capital para esta Central de Agilização Processual. Era o que
havia de essencial a relatar. DECIDO. O feito encontra-se pronto para julgamento. De início, rejeito a preliminar de ilegitimidade passiva da
segunda demandada. Tratando-se de relação abrigada pelo Código de Defesa do Consumidor, todos os integrantes da cadeia de consumo são
solidariamente responsáveis pelos danos decorrentes de vício do produto ou do serviço causados ao consumidor. O pedido de chamamento ao
processo do agente financeiro restou prejudicado, diante da quitação do valor financiado, como demonstrado pelo autor às fls. 203/205. Ausentes
outros óbices de índole processual pendente de exame, passo ao exame do mérito. De início, como já referido pelas partes, resta prejudicado o
pedido de troca do bem, ante a venda do veículo realizada pela parte autora. O requerente informa haver recebido o veículo da primeira demandada
(fls. 196/197), de forma que não subsiste o interesse processual no que se refere ao pedido cominatório. No tocante ao pedido alternativo de
devolução do valor, tenho que sua análise restou igualmente prejudicada com a venda do veículo, obstando a realização de perícia, indispensável
à comprovação do defeito do produto que autorizaria a restituição pretendida. Resta, assim, o exame do dano alegado pela parte demandante,
que natureza extrapatrimonial. Sustenta a autora que, em razão do alongado prazo em que o veículo adquirido permaneceu em poder da primeira
demandada, sem que o problema elétrico apontado fosse solucionado, teria sofrido dano moral. É cediço que a caracterização responsabilidade
civil depende da existência de três elementos, a saber: o dano, a conduta ilícita e o nexo de causalidade havido entre eles, como se extrai da leitura
combinada dos arts. 186 e 927 do Código Civil Brasileiro. Ocorre que, no caso dos autos, a pretensão autoral esbarra já no primeiro elemento.
Embora seja cediço na doutrina e na jurisprudência pátria que a pessoa jurídica pode sofrer dano moral, para tanto, é necessário que tenha sido
atingida sua honra objetiva, ou seja, que a imagem da empresa tenha sofrido um abalo perante terceiros em razão da conduta danosa do agente.
Ora, na inicial, a parte autora deixa claro que os danos causados relacionam-se com os "transtornos com as repetidas idas do bem à oficina
de assistência técnica autorizada, mas sobretudo na decepção, nos aborrecimentos e todos os contratempos gerados pelo fato de que o bem
adquirido jamais serviu aos fins para os quais deveria ter se destinado" - v. fls 08/09. Trata-se, portanto, de dano que poderia ser experimentado
não pela empresa autora, por ser típico da pessoa natural. Não restou nos autos demonstrado que a honra objetiva da empresa autora teria sido
maculada em razão da conduta das rés, de forma que não restou caracterizado o dano moral alegado, prescindindo-se, como tal, o exame dos
demais elementos da responsabilidade civil. Corroborando tal entendimento, colaciono os seguintes julgados:DIREITO CIVIL E PROCESSUAL
- RESPONSABILIDADE CIVIL - PESSOA JURÍDICA - DANO MORAL - HONRA OBJETIVA: - Somente se cogita, em sede de responsabilização
civil, em dano moral a pessoa jurídica quando restar demonstrado o abalo à sua honra objetiva, considerando que inexiste honra subjetiva a ser
resguardada. Precedentes - A prova do alegado dano moral, por ser da natureza objetiva, em se tratando de pessoa jurídica, não dependeria
de inversão de ônus da prova, sendo possível que se demonstrasse o abalo à sua reputação. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.(TJ-
AM - AC: 06475139420188040001 AM 0647513-94.2018.8.04.0001, Relator: Domingos Jorge Chalub Pereira, Data de Julgamento: 25/09/2019,
Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: 25/09/2019)APELAÇÃO CÍVEL. VALOR DA CAUSA. IMPUGNAÇÃO. PRECLUSÃO. OFICIAL DE
REGISTRO. LEGITIMIDADE PASSIVA. CONDUTA ANTIJURÍDICA. DANOS MATERIAIS. REPARAÇÃO. PESSOA JURÍDICA. DANO MORAL.
HONRA OBJETIVA. MÁCULA. AUSÊNCIA. Ausente impugnação ao valor da causa na contestação, preclusa se encontra a matéria. Inteligência
do art. 293 do Código de Processo Civil. O oficial registrador é o sujeito passivo na ação que visa à reparação por danos decorrentes dos
atos culposos ou dolosos causados aos interessados no registro. Os oficiais registradores respondem pelos atos praticados, no exercício da
delegação que lhes foi concedida pelo poder público, que venham a causar danos a terceiros. Se os elementos de convicção presentes nos
autos demonstram a omissão da registradora em promover os atos cartorários requeridos pelos interessados, deve ser mantida a sentença que
condenou esta ao pagamento de indenização pelos danos materiais causados. A pessoa jurídica pode sofrer dano moral quando atingida sua
honra objetiva. Inexistente prova de abalo à imagem da empresa perante terceiros, em razão da conduta do oficial registrador, a improcedência do
pedido de indenização por danos morais é medida que se impõe. A falta de registro de atos constitutivos e atas, sem comprovação de que o bom
nome da pessoa jurídica perante terceiros foi atingido, não enseja abalo à honra objetiva.(TJ-MG - AC: 10082150009007001 MG, Relator: Estevão
Lucchesi, Data de Julgamento: 23/04/2020, Data de Publicação: 05/05/2020)AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - ACIDENTE DE VEÍCULO - PRELIMINAR
DE DIALETICIDADE - REJEITADA - DEMORA CONSERTO DO VEÍCULOS - LUCROS CESSANTES - DEVER DE INDENIZAR - QUANTUM
- LIMITE DO CONTRATO NA APÓLICE - PESSOA JURÍDICA - DANO MORAL - HONRA OBJETIVA - NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO
DO DANO - RECURSO DESPROVIDO. As razões esposadas no recurso de apelação guardam relação com os fundamentos da sentença,
não havendo violação do princípio da dialeticidade, disposto no art. 1.010, inc. II e III, impondo-se o conhecimento do apelado. A seguradora
responde pelas indenizações nos limites da apólice, nos termos da sumula 537 do STJ. A pessoa jurídica possui honra objetiva, que nada mais
é do que sua reputação perante a sociedade. Para ensejar indenização por dano moral, é necessário a demonstração do abalo que a sua
reputação sofreu por culpa de ato praticado pelo réu. Caso contrário, não há indenização a esse título.(TJ-MT - AC: 00084903020118110006
MT, Relator: CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, Data de Julgamento: 06/02/2019, Terceira Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
13/02/2019) Isto posto, com fulcro na argumentação supra JULGO IMPROCEDENTES os pedidos autorais, resolvendo o mérito do processo,
nos termos do art. 487, I do CPC, cabendo ao autor o pagamento das custas processuais, já satisfeitas, e nos honorários advocatícios, fixados
em 10% (dez por cento) sobre o valor atribuído à causa, nos termos do no art. 85, § 2º, CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o
trânsito em julgado arquive-se. Recife, 19 de novembro de 2020. Cristina Reina Montenegro de AlbuquerqueJUÍZA DE DIREITO SUBSTITUTA
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCENTRAL DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL DA CAPITALFÓRUM DESEMBARGADOR RODOLFO
AURELIANO Av. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana BezerraFone: (81)318105643
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Chefe de Secretaria:
Data: 19/11/2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Chefe de Secretaria:
Data: 19/11/2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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FILADELPHIA e suas filiais intermediavam empréstimos com bancos mineiros e os clientes assinavam um contrato de mútuo, sendo o valor do
empréstimo investido na empresa em forma de cota, com rendimentos de juros de 3,5% ao mês e rendimentos da caderneta de poupança;c) o
banco descontava a parcela mensal do empréstimo no contracheque do cliente e a FILADELPHIA depositava na conta do cliente os rendimentos
do mês; d) em outubro de 2009, foi procurado por um agente da FILADELPHIA para firmar uma proposta de empréstimo consignado vinculado
a um contrato de mútuo; e) a proposta foi que fizesse um empréstimo junto ao Banco Mercantil do Brasil S/A e utilizasse parte do dinheiro para
proveito próprio e a outra parte aplicasse na FILADELPHIA; f) convencido pelo agente da FILADELPHIA, firmou um contrato de mútuo, através
do Banco Mercantil do Brasil S/A, no valor de R$ 57.144,12 (cinquenta e sete mil, cento e quarenta e quatro reais e doze centavos); g) utilizou em
proveito próprio a importância de R$ 22.144,12 (vinte e dois mil, cento e quarenta e quatro reais e doze centavos), e a diferença, R$35.000,00
(trinta e cinco mil reais), investiu na FILADELPHIA, tendo em garantia o retorno de, em média, R$ 1.225,00 (um mil, duzentos e vinte e cinco
reais); h) o contrato foi feito em 59 (cinquenta e nove) meses e, ao término, a FILADELPHIA devolveria o valor investido; i) após a transferência
do valor, o processo ocorreu normalmente até outubro de 2011, tendo a ré, FILADELPHIA, deixado de depositar o valor do rendimento a partir
de novembro de 2011; j) assinou um contrato de mútuo com a FILADELPHIA e nenhum contrato com o Banco Mercantil do Brasil S/A, pois toda
transação foi feita através da FILADELPHIA, como uma operação casada. 02.Requereu, ao final, a concessão do benefício da justiça gratuita,
a antecipação dos efeitos da tutela, a fim de proibir os réus de efetuarem qualquer desconto em sua folha de pagamento, como também em
qualquer conta bancária de sua titularidade, e a procedência da ação, com a confirmação da tutela antecipada e a condenação dos réus a restituir,
em dobro, os valores antecipados, ou seja, R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais)03.Juntou procuração e documentos (fls. 12/33).04.Mediante
decisão de fls. 35/36, foi deferido o benefício da justiça gratuita e antecipada a tutela. 05.Citado, o réu, Banco Mercantil do Brasil S/A, apresentou
contestação (fls. 43/68), aduzindo que: a) em que pese a parte autora afirmar que desconhece o contrato, após detida análise dos sistemas
internos, foi constatado que firmou o negócio jurídico em questão e a liberação dos recursos se deu através de TED direto para o Banco do Brasil,
agência 4235, conta corrente 00000006962-0, sendo esta a conta onde recebe seus benefícios; b) o correspondente bancário FILADELPHIA foi
distratado; c) recebeu a usufruiu dos valores, pagando 31 (trinta e uma parcelas), e, somente agora, requer a devolução do que pagou; d) caso
seja desconstituído o negócio jurídico, deve ser determinada devolução pela parte autora dos valores que recebeu; e) o autor alterou a verdade
dos fatos e incorreu em litigância de má-fé. 06. Por fim, requer a improcedência da ação. 07.Juntou aos autos procuração e documentos (fls.
69/102). 08.Réplica às fls. 64/65. 09. A parte autora, intimada para falar sobre a citação frustrada dos demais réus, pugnou pela dilação de prazo.
10. Reiterada a intimação para promover a citação, o autor deixou transcorrer in albis o prazo assinado (fls. 127).11.Por meio da sentença de
fls. 128, foi extinto o feito sem resolução do mérito em face de FILADELPHIA EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS LTDA E CARLOS HENRIQUE
VIEIRA, bem como determinada a intimação do autor para apresentar réplica à contestação. 12. Intimado, o autor quedou-se inerte (fls. 131)
13.Intimadas as partes para manifestarem a vontade de conciliar ou dizerem se pretendem produzir mais provas, a parte ré requereu a produção
de prova documental para que o autor apresente os extratos bancários do período de 09.2009 a 11.2009, a fim de verificar se recebeu a quantia
de R$ 57.144,12 (cinquenta e sete mil, cento e quarenta e quatro reais e doze centavos), enquanto que o demandante não se manifestou (fls.
140). 14. Mediante despacho de fls. 141, foi determinada a intimação do a parte autora para juntar os referidos extratos, a qual, intimada, não
se manifestou. 15.É o que importa relatar. DECIDO.16.A parte autora pretende com a presente ação cancelar os descontos efetuados em seu
contracheque oriundos do contrato de mútuo firmado com o Banco Mercantil do Brasil S/A e obter a devolução do valor de R$ 35.000,00 (trinta e
cinco mil reais) referente a parcela do empréstimo que investiu na FILADELPHIA. 17.Do que dos autos consta, considerando que não foi objeto
de impugnação pela parte ré, resta incontroverso que a parte autora firmou contrato de mútuo, no valor de R$ 57.144,12 (cinquenta e sete mil,
cento e quarenta e quatro reais e doze centavos), a ser pago através de 59 (cinquenta e nove) parcelas de R$ 1.755,07 (um mil, setecentos e
cinquenta e cinco reais e sete centavos), descontadas no contracheque do autor, bem como que o valor de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais)
foi investido na FILADELPHIA EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS LTDA, tendo sido o saldo residual utilizado pelo autor em proveito próprio.18.Por
outro lado, é de se ver que a celeuma do caso em apreço cinge-se a saber se a ré é responsável pelo descumprimento do contrato firmado com
a FILADELPHIA EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS LTDA e, por conseguinte, se tem o dever de restituir o valor investido. 19.Pois bem. Cumpre
tecer breves comentários acerca da responsabilidade civil.20.A responsabilidade civil consiste na obrigação de sanar, recompor, ou ressarcir o
dano decorrente da prática de um ato, via de regra, ilícito. 21. Conforme cediço, para configuração da responsabilidade civil se faz necessária,
de um modo geral, a presença de quatro elementos, quais sejam, ação ou omissão, culpa ou dolo do agente, relação de causalidade e o dano
experimentado pela vítima. Trata-se, aqui, da responsabilidade civil subjetiva. 22. Há hipótese, ainda, de responsabilidade civil objetiva, pela qual
o agente causador do dano responde, independentemente de culpa, e, tão somente, pela prática de uma atividade de risco (teoria do risco) ou
pela simples verificação do dano (teoria do dano objetivo). 23. O Código Civil brasileiro estabelece expressamente, no parágrafo único, do art.
927, que haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 24. O Código de Defesa do Consumidor é uma das
legislações específicas que, em seus arts. 12, 13 e 14, prescreve a responsabilidade objetiva pelos danos advindos do produto e do serviço em si,
baseando-se, para tanto, na teoria do risco do negócio, segundo a qual o fornecedor, por dispor das vantagens alcançados com a produção em
série, deve responder por todas as consequências do fato causador do dano, porquanto assume o risco integral de sua atividade econômica.25.
In casu, denota-se que a relação jurídica sub judice se enquadra, necessariamente, em uma relação de consumo, pois, de um lado, tem a autora,
que utiliza do serviço para satisfação de sua necessidade privada (CDC, art. 2º) e, do outro, o demandado, que presta o serviço de forma habitual
e contínua (CDC, art. 3º). 26. Logo, a parte ré, responde pelo defeito do serviço, independentemente de culpa (CDC, art. 14). Vejamos: Art. 14. O
fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos
relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.§ 1° O serviço é defeituoso
quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:I
- o modo de seu fornecimento;II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam; eIII - a época em que foi fornecido. 27. Saliente-
se, por oportuno, que o termo "defeito" utilizado no dispositivo supracitado, engloba em seu conceito tanto o fato do produto/serviço quanto os
seus vícios. No que tange a este último, o defeito é de natureza intrínseca, pois atinge, apenas, o produto em si, sua qualidade ou quantidade,
tornando-o impróprio ou inadequado para o fim que se destina, ou lhe diminuindo o valor, enquanto que defeito pelo fato do produto/serviço vai
além das características destes, alcançando o patrimônio material, moral, estético ou à imagem do consumidor.28. Deve-se destacar, também,
que para configuração da responsabilidade civil objetiva, mister se faz, ainda, a verificação da existência do nexo causal entre a ação ou omissão
de quem se pretende responsabilizar e o evento danoso, descartando, para tanto, qualquer das hipóteses de excludente de responsabilidade que
possam interferir nos acontecimentos e romper o nexo de causalidade (CDC, §3º, art. 14). In verbis: § 3° O fornecedor de serviços só não será
responsabilizado quando provar: I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.29.Do
que dos autos consta, em especial documento de fls. 82/85 - não impugnados, frise-se, pela parte autora, denota-se que esta firmou com o réu
cédula de crédito bancário - crédito consignado em 22.10.2009. 30. Além disso, depreende-se que a parte autora autorizou os descontos em seu
contracheque, assim como recebeu os referidos valores em sua conta corrente, tanto é assim que afirma na exordial que utilizou parte do valor para
proveito próprio e a outra parte investiu na FILADELPHIA EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS LTDA. 31. Ora, considerando que incumbe a parte
autora demonstrar os fatos constitutivos do seu direito, é de se ver que esta não comprova a responsabilidade do réu quanto ao descumprimento
do negócio jurídico firmado com a FILADELPHIA EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS LTDA, mas, tão somente, que este disponibilizou, através de
contrato de mútuo, o valor de R$ 57.144,12 (cinquenta e sete mil, cento e quarenta e quatro reais e doze centavos) para utilizar de acordo com seus
interesses, como o fez. 32.Ainda que se admita que o contrato de mútuo foi intermediado pela FILADELPHIA EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS
LTDA, entendo que este diverge do negócio jurídico firmado com esta, não tendo o réu qualquer ingerência sobre ele, até mesmo porque o valor
disponibilizado ao autor, conforme visto, poderia ser utilizado de acordo com o seu interesse. 33.Frise-se, ainda, que a parte autora, intimada,
não juntou aos autos os extratos bancários para demonstrar que não recebeu o valor integral do empréstimo consignado e que, após, efetuou a
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transferência de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais) para conta da FILADELPHIA EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS LTDA. 34. Dessa forma,
entendo que não é possível imputar à instituição financeira ré qualquer responsabilidade pelos danos advindos do descumprimento do contrato
firmado com a FILADELPHIA EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS LTDA, eis que não praticou qualquer ato ilícito apto a configurar o dever de
indenizar materialmente o autor. Da litigância de má-fé35. A parte ré, na contestação, alega que a autora alterou a verdade dos fatos, incorrendo,
assim, em litigância de má-fé. 37. Consoante art. 17 do CPC de 1973, cuja redação se assemelha ao art. 80 do CPC/15: Art. 17. Reputa-se litigante
de má-fé aquele que: I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; II - alterar a verdade dos fatos; III - usar
do processo para conseguir objetivo ilegal; IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo; V - proceder de modo temerário em
qualquer incidente ou ato do processo;Vl - provocar incidentes manifestamente infundados; VII - interpuser recurso com intuito manifestamente
protelatório. 38. No caso sub examine, é simples concluir que o demandante não altera a verdade dos fatos, mas sim apresenta argumentos
para evidenciar uma suposta responsabilidade do réu. 39. Dessa forma, entendo que não restou configurado no caso em apreço a litigância
de má-fé. Disposições finais40. Diante do todo o exposto, JULGO IMPROCEDENTE OS PEDIDOS FORMULADOS NA EXORDIAL e revogo a
tutela antecipada. 41.Por conseguinte, EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do disposto no art. 487, inciso
I, do NCPC.42. Condeno o(a) autor(a) ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como em honorários advocatícios, que arbitro
em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, nos termos do art. 85 do NCPC. No entanto, a exigibilidade da condenação fica suspensa até
que ocorra a hipótese do art. 98, §3º, do NCPC.43. Publique-se, registre-se e intimem-se. Apresentada apelação, intime(m)-se o(s) recorrido(s)
para apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias e, após, encaminhe-se os autos ao TJPE.44.Certificado o trânsito em julgado,
expeça-se ofício para o CINDACTA III - Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo dando-lhe ciência da presente decisão e,
após, arquivem-se os autos. 45. Advirta-se que, pretendendo requerer o cumprimento de sentença, deverá fazê-lo por meio do sistema PJe, nos
termos da Instrução Normativa TJPE nº 13/2016, publicada no DJe de 27 de maio de 2016. Recife, 18/11/2020. Ana Carolina Fernandes Paiva
Juíza de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 27ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RECIFE
- PE (SEÇÃO B)Fórum do Recife - Rua Dês. Guerra Barreto, s/n, Joana Bezerra, RecifeCEP: 50080-900 - Telefone: 3181-02272PROCESSO
Nº 0034569-59.2012.8.17.0001
Vigésima Sétima Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Chefe de Secretaria:
Data: 19/11/2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
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locação de fls. 46/51 dos autos principais), cabendo-lhe, nessa qualidade, responder por eventuais danos sofridos pela locatária, ora demandante,
resultantes de defeitos estruturais existentes no bem locado. Ausentes outros óbices de índole processual, vejo o mérito. Cuida-se de ação de
indenização por meio da qual pretende a parte autora ver-se ressarcida dos danos materiais (emergentes e lucros cessantes) e morais advindos
de vazamento e consequente inundação das salas comerciais locadas junto à 1ª ré e situadas no condomínio também acionado, em razão das
intensas chuvas havidas no mês de maio de 2013, nesta cidade. Para tanto, assevera que as infiltrações foram provocadas tanto por inadequação
estrutural da calha de escoamento de águas pluviais, quanto pela falta de manutenção e limpeza da coberta, e que a conduta negligente dos réus,
por mais de uma vez, tem-lhe causados inúmeros transtornos e prejuízos. Em contrapartida, a imobiliária demandada defendeu a ausência de
responsabilidade quanto ao vazamento e inundação das salas, sustentando que sequer concorreu para o evento danoso, porquanto a conclusão
da perícia apontou falha da prestação dos serviços do condomínio corréu, que não realizou a manutenção e limpeza necessárias no telhado e na
calha de drenagem. O condomínio acionado, por sua vez, defendeu não possuir responsabilidade relativamente às infiltrações e ao alagamento
das salas ocupadas pela empresa acionante, aduzindo que tal situação decorreu das intensas chuvas e da ação de terceiros. Disse, nesse ponto,
que, havendo terceira pessoa desconhecida entupido o cano de escoamento de água, não há como se imputar ao condomínio responsabilidade
por suposto dano daí decorrente. Registro, na sequência, que, no âmbito da ação cautelar conexa, onde formulou a parte requerente pleito
alternativo (liminarmente deferido) de execução dos serviços de reparo da coberta do edifício em questão, a fim de evitar futuros alagamentos
e prejuízos, as rés, apesar de regularmente citadas, não ofereceram resposta à pretensão autoral (cf. fl. 160), pelo que lhes decreto a revelia
naqueles autos, com os efeitos dela imanentes. Pois bem. Examinando as peças que compõem os presentes encadernados, forçoso é constatar
que as salas comerciais descritas e caracterizadas na inicial, situadas na cobertura do Edifício CM4 e locadas pela imobiliária ré à pessoa
jurídica autora, conforme instrumento contratual colacionado às fls. 46/51 (autos principais), sofreram, induvidosamente, no mês de maio de 2013,
inundação decorrente de infiltração de águas pluviais, situação não negada pela parte adversa e satisfatoriamente demonstrada por meio do laudo
de inspeção técnica costurado às fls. 53/152, o qual foi corroborado pelos relatos colhidos em audiência (fls. 346/346v) e demais documentos
coligidos aos autos. Com efeito, consta do minucioso trabalho técnico elaborado em face de vistorias havidas no imóvel que, no dia 17/05/2013,
o local apresentava-se em "estado caótico não só no pavimento, completamente alagado, como no próprio teto através do escorrimento de
água pelas luminárias e princípios de desmoronamento" (sic), (vide fl. 55, autos principais). Tal cenário restou confirmado a partir das diversas
ilustrações fotográficas encartadas às fls. 62/187. Adiante, no concernente às possíveis causas, o engenheiro civil signatário do laudo sob comento
referiu: "Da análise 'in situ' podem ser atribuídas como consequência das infiltrações do 11° andar, as seguintes causas: - Incapacidade da
calha de drenagem no escoamento do volume de água dado apenas existir um ponto com escoamento com o diâmetro 75mm, manifestamente
insuficiente para uma área de coberta, incluindo a laje da casa dos elevadores, de aproximadamente 240m²; - A falta de manutenção da coberta
elementos, nomeadamente: - Remoção de vasilhames encontrados na calha de drenagem junto ao ponto de escoamento; - Limpeza do 'lodo
seco' resultante das poeiras em suspensão no ar tanto na calha de drenagem como na laje da casa de elevadores; - Manutenção da calha
de drenagem com eliminação de pontos de entrada de água para a laje de concreto existente sob o telhado em chapas de fibrocimento" (sic),
fl. 56 (autos principais). (grifos nossos). Ato contínuo, relacionou e especificou os danos verificados no 11° andar do edifício onde funciona a
sede/escritório da requerente, em cada uma das salas ocupadas (recepção, corredores, copa, salas RH, almoxarifado, setor financeiro, gerência,
contabilidade e faturamento, diretoria, WC, dentre outras), vide fls. 57 a 60. Importante consignar que, a despeito de tal trabalho técnico haver sido
trazido aos autos unilateralmente pela parte promovente, o seu conteúdo, mesmo produzido sem a observância do contraditório, pode auxiliar
e, de fato, auxilia no esclarecimento dos fatos, encontrando respaldo nos demais elementos de prova carreados. É o que se infere a partir dos
relatos colhidos em audiência (fls. 346/346v), abaixo transcritos, vejamos: "(...) que ao chegar, subiu para cobertura pela escada e viu a cala
pluvial transbordando para parte debaixo do telhado; que havia na área toda um ralo pequeno que estava obstruído; que havia garrafa pet; que
desobstruiu o ralo e a água escorreu; que removeu as telhas; que com o auxílio de outros funcionários removeu a água; que constatou que
havia telhas quebradas; que a água caiu em cima de tudo que estava na sala, computadores, mesas, documentos; que apesar de contatar o
condomínio não recebeu qualquer ajuda; que a infiltração decorrente do escoamento da água durou aproximadamente duas semanas; que levou,
aproximadamente, um mês para a empresa retomar as atividade normais; que exibidas as fotos de fls. 62/134 dos autos principais, confirmou que
todas referem-se ao imóvel objeto da ação e que a foto de fls. 80 refere-se à calha a que faz referência em seu documento"; (...); que o acesso
ao telhado era pela escada e liberado para qualquer pessoa; que havia papéis de biscoito e garrafas de refrigerante no telhado; que na casa de
máquina havia resto de comida; que a Umana ocupava toda a área da cobertura; (...)" (sic), depoimento do informante Emerson Félix de Paiva, fl.
346. "(...) que quando chegou por volta das 9:30, tinha muita água pelo chão; que pelo teto ser de gesso, alguns pontos caíram sobre mesas e piso;
que foram molhados documentos; que uma das funcionárias sofreu choque em razão da água acumulada perto de pontos de energia elétrica; que
o funcionário Emerson subiu para o telhado e verificou que havia uma tubulação pequena, que impedia o escoamento; que havia sujeiras e telhas
quebradas; que ficaram impedidos de trabalhar por aproximadamente duas ou três semanas; que, apesar da direção ter contatado o condomínio,
não houve qualquer retorno deste; que sabe que a direção ligou para a imobiliária pedindo providências, mas ninguém se manifestou; que no dia
dos fatos, só estavam os funcionários da Umana; que não compareceu ninguém dos réus" (sic), depoimento da informante Liliane Nascimento
do Monte, fl. 346v. Note-se, ainda, que a delicada situação enfrentada pela empresa demandante foi diversas vezes noticiada à imobiliária e
ao condomínio demandados, conforme se dessume do teor das notificações extrajudiciais, e-mails e comunicados de fls. 137/143, e, ao que
parece, nenhuma providência restou adotada. Além disso, consta do caderno principal prova da ocorrência de evento similar, no ano de 2010,
oportunidade em que o escritório da empresa autora, situado no mesmo local, foi igualmente inundado em decorrência de vazamento pelo forro
das salas, provocado por água das chuvas (vide fls. 145/158). De outro flanco, os demandados nenhuma prova trouxeram aos autos de molde a
ilidir ou desqualificar a versão dos fatos exposta na peça vestibular. De efeito, não obstante validamente intimados para manifestarem interesse na
produção de provas adicionais, os réus nada requereram, deixando a imobiliária-locadora de fazer prova de que o sistema de drenagem do prédio
funcionava de forma adequada e o condomínio demandado, de demonstrar que fazia manutenção periódica das dependências do edifício, neste
particular da coberta (telhado), e que, ao tempo do fato, o local encontrava-se devidamente limpo e livre de resíduos sólidos (lixo), enfim deixaram
de apresentar prova de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, ônus que lhes incumbia, ex vi do art. 373, II, CPC. Em casos
semelhantes, assim se posicionou a jurisprudência: EMENTA: APELAÇÕES - AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS E MORAIS -
PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO - AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FATOS NA CONTESTAÇÃO - REJEITAÇÃO
- GALERIA DE ÁGUA FLUVIAL - LINHA DE FERRO - EXPLORAÇÃO VALE DO RIO DOCE - CONCESSÃO DE BH/VITÓRIA - INUNDAÇÃO
DECORRENTE DA FALTA DE MANUTENÇÃO POR DEFICIÊNCIA DO ESCOAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA - ATO ILÍCITO E NEXO DE
CAUSALIDADE DEMONSTRADOS - COMPROVAÇÃO DOCUMENTAL, TESTEMUNHAL E FOTOGRÁFICA - RESPONSABILIDADE OBJETIVA
- DEVER DE INDENIZAR - DANOS MORAIS PRESUMIDOS POR AQUELE QUE SE VIU LESADO OU AFASTADO DA SUA RESIDÊNCIA -
VALOR SUFICIENTE À REPARAÇÃO DOS DANOS - CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE
-RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL - JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA - INCIDÊNCIA DO EVENTO DANOSO E DO
EFETIVO PREJUÍZO - SÚMULA 43 E 54 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS (ART. 85, § 2º E 11 DO
CPC/15). Cabe ao réu, na contestação, o ônus de alegar toda a matéria de defesa. Os efeitos da revelia, de toda sorte, não implicam procedência
do pedido, tampouco influenciam no caso, de forma que, tanto pela incidência do art. 373, inciso I, do CPC, quanto pela aplicação do art.
345, incisos III e IV, do mesmo estatuto processual, é do autor o ônus da prova quanto ao fato constitutivo de seu direito. Preliminar rejeitada.
Constatado que a inundação, que atingiu a residência do autor, decorreu da falta de manutenção da galeria, sob a linha de ferro, é inequívoca
a responsabilidade da empresa, em razão da negligência de limpeza do bueiro da galeria para escoamento da água fluvial. Os danos morais
são presumidos se a pessoa se vê afastada de seu lar, ficando à própria sorte e na dependência da solidariedade de terceiros e da atuação
estatal. O quantum indenizatório por danos morais obedece ao critério do arbitramento judicial, norteado pelos princípios da proporcionalidade
e da razoabilidade, observando-se o caráter compensatório para a vítima e punitivo para o ofensor. Conforme orientação das Súmulas 43 e
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
54 do Superior Tribunal de Justiça, os juros de mora incidem desde o evento danoso e a correção monetária (efetivo prejuízo), no caso de
responsabilidade extracontratual. Não há que se falar em realinhamento dos honorários advocatícios, em grau de recurso, quando estes fixados,
na sentença, no percentual máximo ou limites estabelecidos nos §§ 2º e 3º, conforme determina o art. 85, § 11, do CPC/15 (TJ-MG - AC:
10000191425768001 MG, Relator: Newton Teixeira Carvalho, Data de Julgamento: 24/09/2020, Data de Publicação: 25/09/2020). APELAÇÃO
CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. EDIFÍCIO EM CONDOMÍNIO. PRELIMINARES DE CONEXÃO E CARÊNCIA DA AÇÃO POR FALTA DE
INTERESSE DE AGIR. REJEITADAS. DANOS CAUSADOS AOS CONDÔMINOS, EM VIRTUDE DE INFILTRAÇÃO NA ÁREA COMUM DO
PRÉDIO. RESPONSABILIDADE DO CONDOMÍNIO. DEVER DE INDENIZAR. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. - O condomínio
responde pelos danos causados ao condômino, que sofre prejuízos em virtude de infiltração causada pela falta de manutenção do prédio.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0091030-55.2010.8.05.0001, Relator (a): Augusto de Lima Bispo, Primeira Câmara Cível, Publicado em:
14/04/2015 )(TJ-BA - APL: 00910305520108050001, Relator: Augusto de Lima Bispo, Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: 14/04/2015).
(grifos nossos). Assim, por tudo isso, a versão dos fatos narrada na inicial encontra suporte seguro na prova dos autos, apresentando-se deveras
verossímil. Nesse seguimento, quanto aos danos materiais pleiteados, é cediço que estes devem ser provados. Não basta que o autor mostre que
o fato queixoso seja capaz de produzir tais danos. É preciso que o prove concretamente, assim entendida a realidade do dano que experimentou,
sem consideração ao seu quantum, que deverá ser avaliado em liquidação, estabelecendo-se, com isto, que o dano hipotético não justifica a
reparação. In casu, a autora, diligentemente, acostou aos autos laudo pericial consistente, contendo especificação dos danos identificados no 11°
andar do edifício onde funciona o escritório da empresa, em cada uma das salas ocupadas (recepção, corredores, copa, salas RH, almoxarifado,
setor financeiro, gerência, contabilidade e faturamento, diretoria, WC, dentre outras), cf. fls. 57 a 60. A par disso, constam ainda dos autos principais
vários recibos, notas fiscais e contratos firmados entre a requerente e terceiros para fins de solução dos problemas decorrentes do incidente
em questão (fls. 162/240). E mais: em sede cautelar, em face da decisão liminar que autorizou a requerente a promover os reparos relativos ao
problema estrutural noticiado na peça vestibular, nos termos constantes do item 09 (fl. 60) do laudo pericial em referência, observa-se 'relatório
de serviço de manutenção corretiva', com descrição dos problemas detectados, das soluções adotadas e respectivos custos, acompanhada
de diversas ilustrações fotográficas (vide fls. 135/155), comunicando a autora, na oportunidade, o integral cumprimento do decisório (fl. 134).
Destarte, não havendo a parte ré apresentado prova ou alegação suficiente a macular a pretensão da empresa autora, deve ser reconhecido o
direito desta ao ressarcimento dos danos materiais em valor a ser apurado em fase de liquidação, como forma de reparar o prejuízo patrimonial
efetivamente havido e comprovado. No que diz com o pedido de indenização por danos materiais na modalidade de lucros cessantes, vejamos.
Para a doutrina mais abalizada, o dano patrimonial é aquele que repercute direta ou indiretamente sobre o patrimônio da vítima, reduzindo-o de
forma determinável, gerando uma menos-valia, que deve ser indenizado para que se reconduza o patrimônio ao status quo ante, seja por meio
de uma reposição in natura ou por equivalência pecuniária. Para que tenha lugar a reparação, é necessário que o patrimônio da demandante
tenha sofrido efetiva diminuição (dano positivo ou damnum emergens) ou que tenha sido privado de valores que seriam incorporados se a ação,
no caso, dos demandados, não houvesse criado o obstáculo ao ganho (dano negativo ou lucru cessante). Em outras palavras, dano emergente
consubstancia o que foi efetivamente perdido no patrimônio da vítima, enquanto os lucros cessantes constituem o que a vítima razoavelmente
deixou de lucrar. No caso sub examine, em que pesem os transtornos, a toda evidência, sofridos pela pessoa jurídica demandante, decorrentes
da inundação de suas dependências e da consequente perda de mobiliário, equipamentos eletrônicos, documentos contábeis e fiscais, etc., o
que decerto inviabilizou, por algum tempo, o regular exercício da atividade empresarial, não restou in casu suficientemente comprovado o período
em que as atividades da requerente ficaram paralisadas e/ou os negócios que deixou de celebrar em razão do evento danoso em tela, ônus
probatório que recaía sobre a postulante (art. 373, I, CPC). Com efeito, cingiu-se a autora a afirmar a suspensão das atividades empresariais pelo
período de 15 (quinze) dias, mas inexistem nos autos elementos de prova a respaldar tal assertiva, máxime quando os depoimentos colhidos, na
fase instrutória, foram de empregados da empresa autora, ouvidos na condição de informante. Aliás, segundo entendimento do Superior Tribunal
de Justiça manifestado por ocasião do julgamento do Recurso Especial n° 1.553.790-PE, "a configuração dos lucros cessantes exige mais do que
a simples possibilidade de realização do lucro, requer probabilidade objetiva e circunstâncias concretas de que estes teriam se verificado sem a
interferência do evento danoso", o que não restou in casu observado. Enfim, consoante se depreende das provas carreadas aos autos, não há
como se aceitar a tese autoral nesse ponto. Nenhuma prova relevante que deixasse o Juízo seguro e convencido foi produzida, daí decorrendo
que o pleito inicial de indenização por lucros cessantes é insubsistente. Da mesma forma, descabido o pleito de ressarcimento no tocante às
despesas com aluguel, taxa condominial e IPTU dos imóveis locados atinentes ao período em que o locatário supostamente deles não pôde fazer
uso normal. É que, não obstante o episódio envolvendo as salas alugadas, o inquilino, ora demandante, entendeu por permanecer no local e,
portanto, na posse das salas comerciais, quando poderia ter devolvido as chaves e reclamado a rescisão antecipada da relação ex locata, pelo
que, vigente o vínculo contratual, ao locatário impõe o cumprimento das obrigações previstas na avença, dentre elas o pagamento das despesas
acima mencionadas. Por último, quanto aos danos morais, tenho que igualmente não restaram evidenciados na espécie. Explico. Não se discute
que as pessoas jurídicas possam sofrer dano moral (Súmula 227 do STJ), mas estes não são, via de regra, in re ipsa, já que as sociedades não
possuem honra subjetiva, mas apenas honra objetiva, que consiste no respeito, admiração, apreço, consideração que os outros dispensam a ela.
Nestes lindes, a bem de ser acolhido o pleito inicial, devem restar largamente demonstrados os prejuízos à boa fama e à imagem da sociedade.
Assim, tratando-se o autor de pessoa jurídica, é necessário que haja ofensa à sua honra objetiva. Ausente prova neste sentido, não há que se
indenizar por dano moral. Trata-se, pois, da hipótese dos autos. De efetivo, ainda que induvidosos os transtornos e dificuldades decorrentes da
conduta negligente das rés, faz-se necessário que o ato ilícito perpetrado tenha o condão de atingir de forma indelével a honra objetiva da pessoa
jurídica autora, o que, no vertente caso, não se viu. Ante o exposto, como expresso no corpo deste decisum, com fulcro no art. 487, I, do CPC, no
que toca à lide principal, julgo parcialmente procedente a pretensão autoral deduzida para condenar solidariamente os réus Imobiliária CM Ltda
e Condomínio do Edifício Empresarial CM4 ao pagamento de indenização por danos materiais, em montante que deverá ser apurado em fase
de liquidação de sentença e ao qual deverá ser acrescida correção monetária pela tabela do ENCOGE a partir da data do evento danoso (ou do
respectivo desembolso, se houver) e de juros de mora de 1% ao mês, estes contados a partir da citação. Por força da sucumbência recíproca,
condeno ambas as partes a suportarem, proporcionalmente, 50% das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes arbitrados em
10% do valor da condenação. Quanto à lide acessória, presentes os requisitos legais (fumus boni juris e periculum in mora), ao tempo em que
torno definitiva a liminar concedida às fls. 112/113, julgo procedente o pedido cautelar e resolvo o feito com análise do mérito, com fundamento no
art. 487, inciso I, do NCPC. Vencidos, condeno os réus, solidariamente, ao pagamento das custas e dos honorários de advogado, estes arbitrados
em R$ 1.000,00, o que faço com fundamento no art. 85, §8°, CPC. Publique-se, registre-se e intimem-se. Após o trânsito em julgado, em nada
sendo requerido, arquivem-se. Recife, 12 de novembro de 2020. Patrícia Xavier de Figueirêdo Lima JUÍZA DE DIREITO
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da inicial da ação indenizatória em apenso, aduziu a empresa requerente que os vazamentos provocados tanto por inadequação estrutural da
calha de escoamento de águas pluviais, quanto pela falta de manutenção e limpeza da coberta, notadamente para fins de remoção de vasilhames,
limpeza do "lodo seco" na calha e na laje da casa dos elevadores, e eliminação de pontos de entrada de água na laje de concreto existente
sob o telhado foram a causa da inundação das 06 (seis) salas que ocupa no 11° andar do Edf. Empresarial CM4, locadas à 1ª demandada,
proprietária destas e de outras tantas unidades naquele edifício. Ressaltou que este mesmo evento ocorreu no ano de 2010, também pelas causas
acima apontadas. Ao fim, considerando que vem sofrendo reiterados prejuízos em decorrência da conduta negligente dos réus, pugnou, inclusive
liminarmente, que seja determinado aos demandados o pronto alargamento da via de escoamento de águas pluviais, nos moldes recomendados
pelo técnico contratado pela demandante, e, alternativamente, que lhe seja permitido realizar tais intervenções estruturais no intuito de prevenir
futuros danos. Requereu, outrossim, que seja compelida a parte ré a manter vigilância e o registro de acesso de terceiros ao telhado, bem como
a efetuar manutenção e limpeza da laje de coberta dos elevadores e da calha de drenagem. Anexou procuração e documentos (fls. 11/96) e
recolheu custas (fls. 98/101). Em decisão exarada às fls. 103/103v, o juízo da 25ª Vara Cível da Capital determinou a remessa deste encadernado
à 27ª Vara Cível para seu apensamento aos autos da ação principal em epígrafe. Redistribuídos os autos, o juiz então processante, à fl. 105,
reservou-se para pronunciar-se sobre o pleito liminar após a formação do contraditório. A parte requerente formulou pedido de reconsideração às
fls. 108/110. Às fls. 112/113, o juiz então oficiante deferiu o provimento liminar, autorizando a parte demandante a promover os reparos relativos
ao problema estrutural noticiado na peça vestibular, nos termos constantes do item 09 (fl. 60) do laudo pericial acostado aos autos principais.
Às fls. 127/128, a parte autora comunicou o início da execução dos serviços de reparos no telhado. Às fls. 130/132, a requerente noticiou que a
parte demandada vem criando embaraços ao cumprimento da medida liminar, havendo provocado novos danos à estrutura da calha. À fl. 134,
a requerente informou o cumprimento da decisão liminar, havendo efetuado os reparos necessários, conforme relatório de serviços e demais
documentos de fls. 135/155. Apesar de validamente citadas, as rés não ofereceram resposta ao pedido atrial (cf. certidão fl. 160). Atas de audiência
de conciliação e de instrução realizadas nos autos principais (fls. 168 e 170/170v, respectivamente). Considerações finais pela parte autora às fls.
171/180. As requeridas não ofereceram razões finais, cf. certidão fl. 181. Ambos os feitos relatados sucintamente. PASSO A DECIDIR. Conforme
explicitado no relatório, trata-se de julgamento simultâneo de feitos, reunidos por força da conexão. Inicialmente, entendo não merecer guarida
a preliminar de inépcia da inicial em virtude da não apresentação de documentos essenciais, eis que a demandante trouxe a documentação que
considera pertinente para prova do seu pleito, sendo certo que a análise se são suficientes, ou não, confunde-se com o mérito da causa, devendo
neste âmbito ser examinado. De igual sorte, rechaço a prefacial de ilegitimidade passiva ad causam aventada pela corré Imobiliária CM Ltda. É
que não pairam dúvidas de que a parte suscitante figura na relação de direito material que serve de supedâneo à presente lide, eis a sua condição
de locadora da cobertura do Edifício CM4, correspondente às salas comerciais 1101, 1102, 1103, 1104, 1105 e 1106 (cf. instrumento contratual de
locação de fls. 46/51 dos autos principais), cabendo-lhe, nessa qualidade, responder por eventuais danos sofridos pela locatária, ora demandante,
resultantes de defeitos estruturais existentes no bem locado. Ausentes outros óbices de índole processual, vejo o mérito. Cuida-se de ação de
indenização por meio da qual pretende a parte autora ver-se ressarcida dos danos materiais (emergentes e lucros cessantes) e morais advindos
de vazamento e consequente inundação das salas comerciais locadas junto à 1ª ré e situadas no condomínio também acionado, em razão das
intensas chuvas havidas no mês de maio de 2013, nesta cidade. Para tanto, assevera que as infiltrações foram provocadas tanto por inadequação
estrutural da calha de escoamento de águas pluviais, quanto pela falta de manutenção e limpeza da coberta, e que a conduta negligente dos réus,
por mais de uma vez, tem-lhe causados inúmeros transtornos e prejuízos. Em contrapartida, a imobiliária demandada defendeu a ausência de
responsabilidade quanto ao vazamento e inundação das salas, sustentando que sequer concorreu para o evento danoso, porquanto a conclusão
da perícia apontou falha da prestação dos serviços do condomínio corréu, que não realizou a manutenção e limpeza necessárias no telhado e na
calha de drenagem. O condomínio acionado, por sua vez, defendeu não possuir responsabilidade relativamente às infiltrações e ao alagamento
das salas ocupadas pela empresa acionante, aduzindo que tal situação decorreu das intensas chuvas e da ação de terceiros. Disse, nesse ponto,
que, havendo terceira pessoa desconhecida entupido o cano de escoamento de água, não há como se imputar ao condomínio responsabilidade
por suposto dano daí decorrente. Registro, na sequência, que, no âmbito da ação cautelar conexa, onde formulou a parte requerente pleito
alternativo (liminarmente deferido) de execução dos serviços de reparo da coberta do edifício em questão, a fim de evitar futuros alagamentos
e prejuízos, as rés, apesar de regularmente citadas, não ofereceram resposta à pretensão autoral (cf. fl. 160), pelo que lhes decreto a revelia
naqueles autos, com os efeitos dela imanentes. Pois bem. Examinando as peças que compõem os presentes encadernados, forçoso é constatar
que as salas comerciais descritas e caracterizadas na inicial, situadas na cobertura do Edifício CM4 e locadas pela imobiliária ré à pessoa
jurídica autora, conforme instrumento contratual colacionado às fls. 46/51 (autos principais), sofreram, induvidosamente, no mês de maio de 2013,
inundação decorrente de infiltração de águas pluviais, situação não negada pela parte adversa e satisfatoriamente demonstrada por meio do laudo
de inspeção técnica costurado às fls. 53/152, o qual foi corroborado pelos relatos colhidos em audiência (fls. 346/346v) e demais documentos
coligidos aos autos. Com efeito, consta do minucioso trabalho técnico elaborado em face de vistorias havidas no imóvel que, no dia 17/05/2013,
o local apresentava-se em "estado caótico não só no pavimento, completamente alagado, como no próprio teto através do escorrimento de
água pelas luminárias e princípios de desmoronamento" (sic), (vide fl. 55, autos principais). Tal cenário restou confirmado a partir das diversas
ilustrações fotográficas encartadas às fls. 62/187. Adiante, no concernente às possíveis causas, o engenheiro civil signatário do laudo sob comento
referiu: "Da análise 'in situ' podem ser atribuídas como consequência das infiltrações do 11° andar, as seguintes causas: - Incapacidade da
calha de drenagem no escoamento do volume de água dado apenas existir um ponto com escoamento com o diâmetro 75mm, manifestamente
insuficiente para uma área de coberta, incluindo a laje da casa dos elevadores, de aproximadamente 240m²; - A falta de manutenção da coberta
elementos, nomeadamente: - Remoção de vasilhames encontrados na calha de drenagem junto ao ponto de escoamento; - Limpeza do 'lodo
seco' resultante das poeiras em suspensão no ar tanto na calha de drenagem como na laje da casa de elevadores; - Manutenção da calha
de drenagem com eliminação de pontos de entrada de água para a laje de concreto existente sob o telhado em chapas de fibrocimento" (sic),
fl. 56 (autos principais). (grifos nossos). Ato contínuo, relacionou e especificou os danos verificados no 11° andar do edifício onde funciona a
sede/escritório da requerente, em cada uma das salas ocupadas (recepção, corredores, copa, salas RH, almoxarifado, setor financeiro, gerência,
contabilidade e faturamento, diretoria, WC, dentre outras), vide fls. 57 a 60. Importante consignar que, a despeito de tal trabalho técnico haver sido
trazido aos autos unilateralmente pela parte promovente, o seu conteúdo, mesmo produzido sem a observância do contraditório, pode auxiliar
e, de fato, auxilia no esclarecimento dos fatos, encontrando respaldo nos demais elementos de prova carreados. É o que se infere a partir dos
relatos colhidos em audiência (fls. 346/346v), abaixo transcritos, vejamos: "(...) que ao chegar, subiu para cobertura pela escada e viu a cala
pluvial transbordando para parte debaixo do telhado; que havia na área toda um ralo pequeno que estava obstruído; que havia garrafa pet; que
desobstruiu o ralo e a água escorreu; que removeu as telhas; que com o auxílio de outros funcionários removeu a água; que constatou que
havia telhas quebradas; que a água caiu em cima de tudo que estava na sala, computadores, mesas, documentos; que apesar de contatar o
condomínio não recebeu qualquer ajuda; que a infiltração decorrente do escoamento da água durou aproximadamente duas semanas; que levou,
aproximadamente, um mês para a empresa retomar as atividade normais; que exibidas as fotos de fls. 62/134 dos autos principais, confirmou que
todas referem-se ao imóvel objeto da ação e que a foto de fls. 80 refere-se à calha a que faz referência em seu documento"; (...); que o acesso
ao telhado era pela escada e liberado para qualquer pessoa; que havia papéis de biscoito e garrafas de refrigerante no telhado; que na casa de
máquina havia resto de comida; que a Umana ocupava toda a área da cobertura; (...)" (sic), depoimento do informante Emerson Félix de Paiva, fl.
346. "(...) que quando chegou por volta das 9:30, tinha muita água pelo chão; que pelo teto ser de gesso, alguns pontos caíram sobre mesas e piso;
que foram molhados documentos; que uma das funcionárias sofreu choque em razão da água acumulada perto de pontos de energia elétrica; que
o funcionário Emerson subiu para o telhado e verificou que havia uma tubulação pequena, que impedia o escoamento; que havia sujeiras e telhas
quebradas; que ficaram impedidos de trabalhar por aproximadamente duas ou três semanas; que, apesar da direção ter contatado o condomínio,
não houve qualquer retorno deste; que sabe que a direção ligou para a imobiliária pedindo providências, mas ninguém se manifestou; que no dia
dos fatos, só estavam os funcionários da Umana; que não compareceu ninguém dos réus" (sic), depoimento da informante Liliane Nascimento
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do Monte, fl. 346v. Note-se, ainda, que a delicada situação enfrentada pela empresa demandante foi diversas vezes noticiada à imobiliária e
ao condomínio demandados, conforme se dessume do teor das notificações extrajudiciais, e-mails e comunicados de fls. 137/143, e, ao que
parece, nenhuma providência restou adotada. Além disso, consta do caderno principal prova da ocorrência de evento similar, no ano de 2010,
oportunidade em que o escritório da empresa autora, situado no mesmo local, foi igualmente inundado em decorrência de vazamento pelo forro
das salas, provocado por água das chuvas (vide fls. 145/158). De outro flanco, os demandados nenhuma prova trouxeram aos autos de molde a
ilidir ou desqualificar a versão dos fatos exposta na peça vestibular. De efeito, não obstante validamente intimados para manifestarem interesse na
produção de provas adicionais, os réus nada requereram, deixando a imobiliária-locadora de fazer prova de que o sistema de drenagem do prédio
funcionava de forma adequada e o condomínio demandado, de demonstrar que fazia manutenção periódica das dependências do edifício, neste
particular da coberta (telhado), e que, ao tempo do fato, o local encontrava-se devidamente limpo e livre de resíduos sólidos (lixo), enfim deixaram
de apresentar prova de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, ônus que lhes incumbia, ex vi do art. 373, II, CPC. Em casos
semelhantes, assim se posicionou a jurisprudência: EMENTA: APELAÇÕES - AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS E MORAIS -
PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO - AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FATOS NA CONTESTAÇÃO - REJEITAÇÃO
- GALERIA DE ÁGUA FLUVIAL - LINHA DE FERRO - EXPLORAÇÃO VALE DO RIO DOCE - CONCESSÃO DE BH/VITÓRIA - INUNDAÇÃO
DECORRENTE DA FALTA DE MANUTENÇÃO POR DEFICIÊNCIA DO ESCOAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA - ATO ILÍCITO E NEXO DE
CAUSALIDADE DEMONSTRADOS - COMPROVAÇÃO DOCUMENTAL, TESTEMUNHAL E FOTOGRÁFICA - RESPONSABILIDADE OBJETIVA
- DEVER DE INDENIZAR - DANOS MORAIS PRESUMIDOS POR AQUELE QUE SE VIU LESADO OU AFASTADO DA SUA RESIDÊNCIA -
VALOR SUFICIENTE À REPARAÇÃO DOS DANOS - CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE
-RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL - JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA - INCIDÊNCIA DO EVENTO DANOSO E
DO EFETIVO PREJUÍZO - SÚMULA 43 E 54 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS (ART. 85, § 2º E 11
DO CPC/15). Cabe ao réu, na contestação, o ônus de alegar toda a matéria de defesa. Os efeitos da revelia, de toda sorte, não implicam
procedência do pedido, tampouco influenciam no caso, de forma que, tanto pela incidência do art. 373, inciso I, do CPC, quanto pela aplicação
do art. 345, incisos III e IV, do mesmo estatuto processual, é do autor o ônus da prova quanto ao fato constitutivo de seu direito. Preliminar
rejeitada. Constatado que a inundação, que atingiu a residência do autor, decorreu da falta de manutenção da galeria, sob a linha de ferro,
é inequívoca a responsabilidade da empresa, em razão da negligência de limpeza do bueiro da galeria para escoamento da água fluvial. Os
danos morais são presumidos se a pessoa se vê afastada de seu lar, ficando à própria sorte e na dependência da solidariedade de terceiros
e da atuação estatal. O quantum indenizatório por danos morais obedece ao critério do arbitramento judicial, norteado pelos princípios da
proporcionalidade e da razoabilidade, observando-se o caráter compensatório para a vítima e punitivo para o ofensor. Conforme orientação das
Súmulas 43 e 54 do Superior Tribunal de Justiça, os juros de mora incidem desde o evento danoso e a correção monetária (efetivo prejuízo),
no caso de responsabilidade extracontratual. Não há que se falar em realinhamento dos honorários advocatícios, em grau de recurso, quando
estes fixados, na sentença, no percentual máximo ou limites estabelecidos nos §§ 2º e 3º, conforme determina o art. 85, § 11, do CPC/15 (TJ-
MG - AC: 10000191425768001 MG, Relator: Newton Teixeira Carvalho, Data de Julgamento: 24/09/2020, Data de Publicação: 25/09/2020).
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. EDIFÍCIO EM CONDOMÍNIO. PRELIMINARES DE CONEXÃO E CARÊNCIA DA AÇÃO POR FALTA
DE INTERESSE DE AGIR. REJEITADAS. DANOS CAUSADOS AOS CONDÔMINOS, EM VIRTUDE DE INFILTRAÇÃO NA ÁREA COMUM DO
PRÉDIO. RESPONSABILIDADE DO CONDOMÍNIO. DEVER DE INDENIZAR. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. - O condomínio
responde pelos danos causados ao condômino, que sofre prejuízos em virtude de infiltração causada pela falta de manutenção do prédio.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0091030-55.2010.8.05.0001, Relator (a): Augusto de Lima Bispo, Primeira Câmara Cível, Publicado em:
14/04/2015 )(TJ-BA - APL: 00910305520108050001, Relator: Augusto de Lima Bispo, Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: 14/04/2015).
(grifos nossos). Assim, por tudo isso, a versão dos fatos narrada na inicial encontra suporte seguro na prova dos autos, apresentando-se deveras
verossímil. Nesse seguimento, quanto aos danos materiais pleiteados, é cediço que estes devem ser provados. Não basta que o autor mostre que
o fato queixoso seja capaz de produzir tais danos. É preciso que o prove concretamente, assim entendida a realidade do dano que experimentou,
sem consideração ao seu quantum, que deverá ser avaliado em liquidação, estabelecendo-se, com isto, que o dano hipotético não justifica a
reparação. In casu, a autora, diligentemente, acostou aos autos laudo pericial consistente, contendo especificação dos danos identificados no 11°
andar do edifício onde funciona o escritório da empresa, em cada uma das salas ocupadas (recepção, corredores, copa, salas RH, almoxarifado,
setor financeiro, gerência, contabilidade e faturamento, diretoria, WC, dentre outras), cf. fls. 57 a 60. A par disso, constam ainda dos autos principais
vários recibos, notas fiscais e contratos firmados entre a requerente e terceiros para fins de solução dos problemas decorrentes do incidente
em questão (fls. 162/240). E mais: em sede cautelar, em face da decisão liminar que autorizou a requerente a promover os reparos relativos ao
problema estrutural noticiado na peça vestibular, nos termos constantes do item 09 (fl. 60) do laudo pericial em referência, observa-se 'relatório
de serviço de manutenção corretiva', com descrição dos problemas detectados, das soluções adotadas e respectivos custos, acompanhada
de diversas ilustrações fotográficas (vide fls. 135/155), comunicando a autora, na oportunidade, o integral cumprimento do decisório (fl. 134).
Destarte, não havendo a parte ré apresentado prova ou alegação suficiente a macular a pretensão da empresa autora, deve ser reconhecido o
direito desta ao ressarcimento dos danos materiais em valor a ser apurado em fase de liquidação, como forma de reparar o prejuízo patrimonial
efetivamente havido e comprovado. No que diz com o pedido de indenização por danos materiais na modalidade de lucros cessantes, vejamos.
Para a doutrina mais abalizada, o dano patrimonial é aquele que repercute direta ou indiretamente sobre o patrimônio da vítima, reduzindo-o de
forma determinável, gerando uma menos-valia, que deve ser indenizado para que se reconduza o patrimônio ao status quo ante, seja por meio
de uma reposição in natura ou por equivalência pecuniária. Para que tenha lugar a reparação, é necessário que o patrimônio da demandante
tenha sofrido efetiva diminuição (dano positivo ou damnum emergens) ou que tenha sido privado de valores que seriam incorporados se a ação,
no caso, dos demandados, não houvesse criado o obstáculo ao ganho (dano negativo ou lucru cessante). Em outras palavras, dano emergente
consubstancia o que foi efetivamente perdido no patrimônio da vítima, enquanto os lucros cessantes constituem o que a vítima razoavelmente
deixou de lucrar. No caso sub examine, em que pesem os transtornos, a toda evidência, sofridos pela pessoa jurídica demandante, decorrentes
da inundação de suas dependências e da consequente perda de mobiliário, equipamentos eletrônicos, documentos contábeis e fiscais, etc., o
que decerto inviabilizou, por algum tempo, o regular exercício da atividade empresarial, não restou in casu suficientemente comprovado o período
em que as atividades da requerente ficaram paralisadas e/ou os negócios que deixou de celebrar em razão do evento danoso em tela, ônus
probatório que recaía sobre a postulante (art. 373, I, CPC). Com efeito, cingiu-se a autora a afirmar a suspensão das atividades empresariais pelo
período de 15 (quinze) dias, mas inexistem nos autos elementos de prova a respaldar tal assertiva, máxime quando os depoimentos colhidos, na
fase instrutória, foram de empregados da empresa autora, ouvidos na condição de informante. Aliás, segundo entendimento do Superior Tribunal
de Justiça manifestado por ocasião do julgamento do Recurso Especial n° 1.553.790-PE, "a configuração dos lucros cessantes exige mais do que
a simples possibilidade de realização do lucro, requer probabilidade objetiva e circunstâncias concretas de que estes teriam se verificado sem a
interferência do evento danoso", o que não restou in casu observado. Enfim, consoante se depreende das provas carreadas aos autos, não há
como se aceitar a tese autoral nesse ponto. Nenhuma prova relevante que deixasse o Juízo seguro e convencido foi produzida, daí decorrendo
que o pleito inicial de indenização por lucros cessantes é insubsistente. Da mesma forma, descabido o pleito de ressarcimento no tocante às
despesas com aluguel, taxa condominial e IPTU dos imóveis locados atinentes ao período em que o locatário supostamente deles não pôde fazer
uso normal. É que, não obstante o episódio envolvendo as salas alugadas, o inquilino, ora demandante, entendeu por permanecer no local e,
portanto, na posse das salas comerciais, quando poderia ter devolvido as chaves e reclamado a rescisão antecipada da relação ex locata, pelo
que, vigente o vínculo contratual, ao locatário impõe o cumprimento das obrigações previstas na avença, dentre elas o pagamento das despesas
acima mencionadas. Por último, quanto aos danos morais, tenho que igualmente não restaram evidenciados na espécie. Explico. Não se discute
que as pessoas jurídicas possam sofrer dano moral (Súmula 227 do STJ), mas estes não são, via de regra, in re ipsa, já que as sociedades não
possuem honra subjetiva, mas apenas honra objetiva, que consiste no respeito, admiração, apreço, consideração que os outros dispensam a ela.
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Nestes lindes, a bem de ser acolhido o pleito inicial, devem restar largamente demonstrados os prejuízos à boa fama e à imagem da sociedade.
Assim, tratando-se o autor de pessoa jurídica, é necessário que haja ofensa à sua honra objetiva. Ausente prova neste sentido, não há que se
indenizar por dano moral. Trata-se, pois, da hipótese dos autos. De efetivo, ainda que induvidosos os transtornos e dificuldades decorrentes da
conduta negligente das rés, faz-se necessário que o ato ilícito perpetrado tenha o condão de atingir de forma indelével a honra objetiva da pessoa
jurídica autora, o que, no vertente caso, não se viu. Ante o exposto, como expresso no corpo deste decisum, com fulcro no art. 487, I, do CPC, no
que toca à lide principal, julgo parcialmente procedente a pretensão autoral deduzida para condenar solidariamente os réus Imobiliária CM Ltda
e Condomínio do Edifício Empresarial CM4 ao pagamento de indenização por danos materiais, em montante que deverá ser apurado em fase
de liquidação de sentença e ao qual deverá ser acrescida correção monetária pela tabela do ENCOGE a partir da data do evento danoso (ou do
respectivo desembolso, se houver) e de juros de mora de 1% ao mês, estes contados a partir da citação. Por força da sucumbência recíproca,
condeno ambas as partes a suportarem, proporcionalmente, 50% das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes arbitrados em
10% do valor da condenação. Quanto à lide acessória, presentes os requisitos legais (fumus boni juris e periculum in mora), ao tempo em que
torno definitiva a liminar concedida às fls. 112/113, julgo procedente o pedido cautelar e resolvo o feito com análise do mérito, com fundamento no
art. 487, inciso I, do NCPC. Vencidos, condeno os réus, solidariamente, ao pagamento das custas e dos honorários de advogado, estes arbitrados
em R$ 1.000,00, o que faço com fundamento no art. 85, §8°, CPC. Publique-se, registre-se e intimem-se. Após o trânsito em julgado, em nada
sendo requerido, arquivem-se. Recife, 12 de novembro de 2020. Patrícia Xavier de Figueirêdo Lima JUÍZA DE DIREITO
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Data: 19/11/2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho:
Compulsando os autos, verifico que a parte autora, ao teor da petição de fls.40, vem requerer vistas pelo prazo de 05 (cinco) dias. Sendo assim,
diante do pedido formulado, defiro a concessão de vistas à parte autora, pelo prazo de 05 (cinco) dias. Intime-se. Recife, 29 de outubro de
2020.Carlos Eugênio de Castro MontenegroJuiz de Direito
Despacho:
Vistos, etc. Sobre o retorno dos autos, digam as partes. Sem manifestação, arquivem-se. Recife, 29 de outubro de 2020.Carlos Eugênio de Castro
Montenegro Juiz de Direito
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Despacho:
Compulsando os autos, verifico que, de fato, houve equívoco por parte deste juízo, quando da expedição do mandado de citação em face do
Sr. Dinaldo Fabiano Ribeiro, requerido em petição de fls.170, vez que a expedição saiu em nome do Sr.Dinaldo Raphael Borges Ribeiro. Sendo
assim, proceda a secretaria com nova expedição de mandado de citação, no endereço constante da petição de fls.170, agora, em face do Sr.
Dinaldo Fabiano Ribeiro, aplicando, inclusive, a citação por hora certa, em sendo o caso. Em decorrência, torno sem efeito a citação de fls.176, por
estar em nome estranho do indicado pelo réu. Expeça-se. Cumpra-se. Recife, 29 de outubro de 2020. Carlos Eugênio de Castro MontenegroJuiz
de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
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interregno compreendido entre a data em que a obra deveria ter sido entregue e o recebimento das chaves, deixando de aferir, a título de
lucros cessantes, o valor de R$ 123.000,00 (cento e vinte e três mil reais), causando-lhe prejuízo de ordem material, portanto. Atesta também
que, em Assembleia Geral Extraordinária realizada em setembro/2014, houve a aprovação de mais um saldo devedor, com rateio extra de R
$ 10.000,00 (dez mil reais), para cada apartamento, montante que, se não adimplido, acarretará na não escrituração da propriedade em nome
da autora. Aduz que essa cobrança é ilícita, pugnando, em sede de tutela antecipada, pela suspensão da cobrança e para que a parte ré se
abstenha em protestar, cobrar a dívida ou incluir a requrente nos serviços restritivos ao crédito. No mérito, pede a confirmação da liminar, o
reconhecimento da cobrança indevida da nova taxa extra, a declaração de nulidade das cláusulas contratuais 11.8, 11.9 do termo de adesão e
item 2.2 do termo de individualização, bem como a condenação da ré em indenização por danos materiais, pelos lucros cessantes devidos ao
retardo na entrega da obra - R$ 123.000,00 (cento e vinte e três mil reais) e pelo pagamento em dobro do valor adimplido de forma indevida,
qual seja, R$ 9.479,22 (nove mil e quatrocentos e setenta e nove reais e vinte e dois centavos). Requer também a declaração de quitação de
todo o saldo devedor dos apartamentos, com a expedição de escritura pública definitiva dos imóveis em favor da autora. Instruiu a exordial com
documentos (fls. 18/113) e comprovou o pagamento das custas (fls. 113/116). O juízo processante do feito deixou para apreciar a liminar após
a formação do contraditório (fls. 118). Citadas, as requeridas apresentaram contestações.A COOPERATIVA PLANO HABITACIONAL MORADA
FÁCIL argumenta, preliminarmente, inépcia da inicial por confusão entre autor/réu. No mérito, que, por ser uma cooperativa, a relação jurídica
estabelecida para com os associados não configura uma relação consumerista, razão pela qual não é possível se pleitear o abrigo do Código de
Defesa do Consumidor. Argumenta também que a cobrança final encontra amparo no contrato, bem como que a autora tinha pleno conhecimento
da apuração final das contas ao término do empreendimento, as quais foram aprovadas em Assembleia realizada em 08/10/2013. Afirma que a
escrituração do bem em nome da suplicante somente pode ser feita com o adimplemento total do preço firmado, o que não aconteceu. Aduz a
inexistência de requisitos necessários à configuração de danos materiais, pugnando ao fim pela improcedência dos pedidos. Junta documentos
às fls. 145/268. A segunda demandada, INOCOOP CAPIBARIBE LTDA, suscita, preliminarmente, sua ilegitimidade passiva ad causam, sob o
argumento de ser pessoa jurídica distinta da cooperativa, apenas a assessorando na gestão dos contratos, captação e intermediação imobiliária,
mas sem nunca ter mantido relacionamento jurídico com a autora nem possuir ingerência ativa sobre o empreendimento. No mérito, defende
a inexistência de solidariedade entre as rés, a ausência de relação de consumo no caso, pugnando pela aplicação das normas contratuais
vigentes. Ao fim pugna pela improcedência dos pedidos. Junta documentos (fls. 281/297). Houve réplica (fls. 301/309), com a apresentação de
documentos às fls. 310/316. Instadas as partes a manifestarem interesse na produção probatória, a autora apresenta novos documentos (fls.
321/336), enquanto ré permaneceu silente. Designada audiência, não foi possível obter a conciliação entre as partes - termo de fl. 341. Convertido
o julgamento em diligência, a juíza processante determinou a apresentação do custo final da obra pela parte ré (despacho de fl. 348), o que foi
cumprido às fls. 355/366, 425/436 e 441/461.Assim me vieram os autos conclusos, remetidos da 34ª Vara Cível da Capital - Seção B. Relatei
e decido. II - O feito comporta julgamento antecipado, nos termos do artigo 355, I, do CPC, por ser desnecessária a produção de quaisquer
outras provas. Assim, conheço diretamente do pedido. Inicialmente, analiso a preliminar levantada na peça de defesa da INOCOOP CAPIBARIBE
LTDA, que suscita sua ilegitimidade passiva ad causam para figurar na relação processual ora estabelecida. Entendo haver clara relação jurídica
entre a cooperativa habitacional e a incorporadora do empreendimento, que atuou na assessoria da construção, conforme se vê do termo de
compromisso e participação firmado entre as partes (fls. 24/45). Ademais, foi ela quem divulgou e fez propaganda do empreendimento, captando o
consumidor para a compra e venda do apartamento (fls. 55), possuindo, pois, relação direta com os fatos articulados na exordial. Logo, mostra-se
cristalino que referida ré não prestava apenas "assessoramento" ao empreendimento, mas a ele em tudo se reportava. Pela teoria da aparência,
a parte requerida sempre denotou, ao consumidor, ser igualmente responsável pelo negócio. Assim, há evidente interesse jurídico da segunda
demandada, que figurou como interveniente no contrato firmado entre as partes como órgão assessor/gestor da cooperativa ré, razão pela qual a
reconheço como parte legítima para figurar no polo passivo da lide, na qualidade de litisconsorte passivo necessário como devedora solidária das
obrigações assumidas pela cooperativa. Acrescente-se, ainda, que, tendo participado da cadeia produtiva do ajuste jurídico ora em litígio, passa
a figurar igualmente como fornecedor do consumidor ora autor. Nesse sentido, colho recente decisão do STJ:AGRAVO INTERNO NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. COOPERATIVA HABITACIONAL. LEGITIMIDADE
PASSIVA. CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 7/STJ. 1. Recurso especial interposto contra
acórdão publicado na vigência do Código de Processo Civil de 2015 (Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ). 2. As normas de proteção aos
direitos do consumidor são aplicáveis aos empreendimentos habitacionais promovidos pelas sociedades cooperativas, consoante o disposto na
Súmula nº 602/STJ, havendo, portanto, responsabilidade solidária de todos os integrantes da cadeia produtiva ou de fornecimento do serviço,
nos termos dos arts. 7º, parágrafo único, 14 e 34 do Código de Defesa do Consumidor .3. Hipótese em que o tribunal de origem deixou assentado
que a recorrente participou efetivamente da cadeia de fornecimento do bem, de modo que eventual conclusão em sentido contrário dependeria
do reexame do contexto fático-probatório dos autos, procedimento vedado pela Súmula nº 7/STJ. 4. Agravo interno não provido (STJ, AgInt no
AREsp 1581700 / SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, DJe 13/08/2020). Portanto, referida preliminar deve
ser afastada. Quanto à inépcia da inicial em razão de confusão entre autora e ré, percebe-se claramente que essa não é a hipótese. O fato de
a autora ser cooperada não denota confusão entre os agentes, pois, ela é consumidora e a ré fornecedora, nos termos do CDC. Ultrapassadas
as questões introdutórias, analiso o mérito. A pretensão cinge-se em saber se, ao fim da obra e na entrega do empreendimento, a parte ré
poderia cobrar valor remanescente, a título de déficit financeiro pelo custo total da obra; em caso positivo, se a cobrança operada pelo réu se
deu de forma lícita e é impeditiva para a escrituração do imóvel e se esses fatos podem configurar danos materiais. Primeiramente, observa-se
que as cooperativas habitacionais são sociedades de pessoas, de natureza civil, e caracterizam-se, sobretudo, pela ausência de fins lucrativos,
bem diferente dos negócios entabulados entre compradores e vendedores. Nesse diapasão, as cooperativas têm legislação própria - Lei nº.
5.764/71, que estabelece, em seu art. 4º, a natureza jurídica desse tipo societário, definindo-as como sendo "sociedades de pessoas, com forma
e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados". Há, entretanto, de se
reconhecer que, apesar de não possuírem fins lucrativos, as cooperativas praticam atividade econômica. Desta forma, o liame diferencial entre
atividade econômica e atividade empresarial voltada para o lucro resta muito tênue, pois qualquer cooperativa busca um excedente econômico
para financiar seus objetivos. Pois bem. A doutrina estabelece que a causa final da cooperativa pode representar na diminuição de despesas
para o cooperado, como se vê: É preciso distinguir entre o fim (causa final) da sociedade cooperativa e seu objeto. O fim da cooperativa é a
prestação de serviços ao associado, para melhoria do seu status econômico. A melhoria econômica do associado resulta do aumento de seus
ingressos ou da diminuição de suas despesas, mediante a obtenção, através da cooperativa, de créditos ou meios de produção, de ocasiões de
elaboração e venda de produtos, e a consecução de poupanças. Objeto do empreendimento cooperativo é o ramo de sua atividade empresarial;
é o meio pelo qual, no caso singular, a cooperativa procura alcançar o seu fim, ou seja, a melhoria econômica do cooperado. (GRAUS, Eros
Roberto. A ordem econômica na Constituição de 1988 (interpretação e crítica). 3ª Edição. São Paulo: Malheiros, 1997, p.129.) Desta forma, a
pessoa que busca associar-se a uma cooperativa, sobretudo uma cooperativa habitacional, na prática, busca adquirir um imóvel com condições de
financiamento e preços melhores do que habitualmente se encontra no mercado imobiliário, perseguindo, assim. a diminuição de suas despesas
ao se associar. Porém, o que subsiste no negócio jurídico entabulado é a intenção de comprar um bem imóvel de um lado e do outro a venda de
unidades imobiliárias pela cooperativa para serem adquiridas pelos associados por preços mais competitivos que a média do mercado. Portanto,
entendo que é pertinente a incidência das normas protetivas do Código de Defesa do Consumidor à relação entre as partes, pois ocorreu uma
simples compra e venda, considerando que os cooperados nunca tiveram poder de decisão em fase negocial, sempre aderindo aos termos do
contrato impostos unilateralmente pelos requeridos, tratando-se de verdadeiros contratos de adesão. O STJ inclusive já firmou entendimento
sumular sobre a matéria (súmula 602): "O Código de Defesa do Consumidor é aplicável aos empreendimentos habitacionais promovidos pelas
sociedades cooperativas". Logo, tomando como base as disposições consumeristas, resta estabelecer se a parte ré poderia ou não, ao fim do
empreendimento, cobrar por valor excedente, a título de déficit financeiro. Veja-se que a lide não se trata de discussão sobre as parcelas principais
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do ajuste, mas sim de prestações acessórias, sob o título de suplementação de déficit. A parte ré fundamenta sua pretensão em saldo devedor
do empreendimento, em montante que disse ser de R$ 10.000,00 (dez mil reais), ressaltando apenas que a construção foi embasada em um
custo "mínimo" e, em seu fechamento, houve variação global do custo do empreendimento. Já a autora defende a nulidade dessa cobrança
associada à realizada em 27/04/2009, onde pagou R$ 9.479,22 (nove mil e quatrocentos e setenta e nove reais e vinte e dois centavos). Da
análise do instrumento contratual firmado pelas partes, destaco a seguinte cláusula:11.9 Regularmente, durante o tempo das obras, e mesmo
que já tenha ocorrido a entrega da unidade habitacional, deverá ser efetuado levantamento atualizado do custo do empreendimento habitacional
para apuração de sua posição econômico-financeira e pagamento de déficits eventuais. Constatada a existência deste déficit, este será objeto de
reforço de pagamento no PLANO DE CUSTEIO COOPERATIVO, seja através de recibos ou letras de câmbio, sacáveis contra o ASSOCIADO,
seja através de novo esquema de amortização, que o ASSOCIADO declara que atenderá. Poderá ainda ser criado um fundo de reserva de
até 10% sobre o valor das prestações vincendas para prevenir oscilações financeiras no fluxo da conta do empreendimento habitacional ou
para prevenir outras despesas inerentes ao empreendimento. Ocorre que o sistema jurídico consumerista instituiu uma série de mecanismos
protetivos, coibindo abusos e prevenindo fraudes. Para tanto, relativizou o princípio civilista da força obrigatória do contrato (pacta sunt servanda),
garantindo que as cláusulas ambíguas e contraditórias devem ser interpretadas de modo mais favorável ao consumidor (art. 47, CDC). Dispõe
o art. 47 do CDC: "As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor". Nesse sentido, não obstante a
existência de previsão contratual reguladora da despesa superveniente, vejo que a parte ré quedou-se inerte em comprovar de forma efetiva a
licitude do valor a maior cobrado. Explico. A autora adquiriu duas unidades habitacionais no empreendimento em referência, em 21/08/2002 (fls.
45). A entrega do primeiro edifício estava prevista para outubro/2004 (fls. 26); todavia, a requerente somente teve posse dos bens em 05/04/2010
(fls. 80). O "habite-se", por oportuno, somente foi expedido em 28/05/2010 (fls. 322). Veja-se que o retardo na construção do empreendimento
se deu por longos seis anos, com sucessivos ajustes de mensalidades, repactuação de custo da obra, declaração de déficits, fechamento de
termo de custeio e custo efetivo final. Independentemente da nomenclatura utilizada, o que se observa é que a requerida se utilizou do retardo
da obra para, indevidamente, cobrar valores de seus associados. O custo e o acompanhamento da evolução da obra vieram desprovidos de
documentos, recibos, notas fiscais e outros documentos capazes de corroborá-los, ônus que competia ao réu (art. 373, II, do CPC). Trazem em
si apenas serviços que são significativamente previsíveis em uma obra, não havendo nada de extraordinário ali constante de modo a corroborar
o aumento excessivo do custo do empreendimento, que saiu de R$ 49.187,29, inicialmente, para mais de R$ 90.000,00. Apesar de a ata de
Assembleia de 08/10/2013 ter autorizado a cobrança de R$ 10.000,00, vejo que o montante anteriormente cobrado da autora, no importe de R$
9.479,22 (nove mil e quatrocentos e setenta e nove reais e vinte e dois centavos), não foi aprovado em Assembleia, em total desconformidade
ao art. 44, I, c da Lei n 5.764/71. Vejamos:Art. 44. A Assembleia Geral Ordinária, que se realizará anualmente nos 3 (três) primeiros meses
após o término do exercício social, deliberará sobre os seguintes assuntos que deverão constar da ordem do dia: I - prestação de contas dos
órgãos de administração acompanhada de parecer do Conselho Fiscal, compreendendo: a) relatório da gestão; b) balanço; c) demonstrativo
das sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições para cobertura das despesas da sociedade e o parecer do
Conselho Fiscal. II - destinação das sobras apuradas ou rateio das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições para cobertura das
despesas da sociedade, deduzindo-se, no primeiro caso as parcelas para os Fundos Obrigatórios; Ora, sem a existência de prestação de contas,
parecer contábil ou aprovação das despesas em ata assemblear, não se sabe se as despesas apuradas são ordinárias, comuns à obra e que
deveriam ser previstas desde o início da construção (como seguro, gastos com legalização, acompanhamento da operação) ou extraordinárias,
aptas a, de fato, aumentar o custo da construção em montante tão elevado como o apresentado pelo requerido. Logo, as dívidas apontadas
ao final da obra, a título de "plano de custeio", devem ser reconhecidas como nulas de pleno direito, reconhecendo-se, assim, igualmente a
nulidade da cláusula 11.9 do instrumento firmado entre as partes e do item 2.2. do termo de individualização (fl. 69). Nesse sentido, colho o
seguinte julgado:RESPONSABILIDADE CIVIL. Indenização por Dano Moral. COMPRA E VENDA. Cooperativa Habitacional dos Bancários de
São Paulo. Compra e venda de imóvel. Cobrança de saldo residual apresentado de forma unilateral pela Cooperativa, em valor estimado, sem
a devida comprovação contábil do custo da obra. Impossibilidade de se apurar o quantum de eventual crédito. A prorrogação da dívida ad
aeternum figura desproposital e mesmo contrária à função social do contrato. Precedentes deste Egrégio Tribunal. Aplicação do Código de Defesa
do Consumidor. Sentença Mantida Apelo Improvido. (TJ-SP - APL: 00683848920128260100 SP 0068384-89.2012.8.26.0100, Relator: Ramon
Mateo Júnior, Data de Julgamento: 12/11/2014, 7ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 12/11/2014). Referida conduta da requerida
configura-se como ilícita, uma vez que coloca o consumidor em desvantagem excessiva, devendo ser reconhecida a inexigibilidade dos valor
cobrados nos montantes de R$ 9.479,22 (nove mil e quatrocentos e setenta e nove reais e vinte e dois centavos), pago em 27/04/2009, e de R
$ 10.000,00 (dez mil reais). Quanto ao adimplemento indevido, vejo que a autora deve ser ressarcida de seu montante, em dobro, nos termos
do art. 42 do CDC, já que a exigência da quantia de seu de forma indevida, colocou a autora em posição vexatória, violando, assim, a boa fé-
objetiva, vez que ferido o direito lateral de informação e transparência. Nesse sentido, recentemente o STJ decidiu: "A restituição em dobro do
indébito (parágrafo único do artigo 42 do CDC) independe da natureza do elemento volitivo do fornecedor que cobrou valor indevido, revelando-se
cabível quando a cobrança indevida consubstanciar conduta contrária à boa-fé objetiva" (EAREsp 676.608). Logo, a autora deve ser ressarcida
em R$ 18.958,44 (dezoito mil e novecentos e cinquenta e oito reais e quarenta e quatro centavos). Por outro lado, considerando-se o atraso
injustificado da ré para a entrega do bem, tem-se por devido o pedido de lucros cessantes postulados na exordial. Trata-se de lucros cessantes,
segundo a jurisprudência mais recente ao analisar casos desta natureza, o montante que deixou de ser auferido pelo demandante/consumidor,
a título de alugueis. Assim, considerando orientação jurisprudencial pacífica, o descumprimento injustificado da avença pela construtora ré gera
o dever de pagamento de perdas e danos relativos aos aluguéis que a parte autora teve de pagar, tendo como dies a quo o dia seguinte à
data limite para entrega do imóvel e dies ad quem a data da entrega das chaves. Sobre o tema colaciono:CIVIL. CONSUMIDOR. AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA DA UNIDADE IMOBILIÁRIA. APLICABILIDADE
DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. NÃO HÁ ABUSIVIDADE NA PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE ENTREGA DO IMÓVEL POR
180 DIAS. RESPONSABILIDADE CIVIL POR DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL QUANDO ULTRAPASSADO O PRAZO DE TOLERÂNCIA.
CLÁUSULA PENAL DESIGUAL EM CASO DE INADIMPLÊNCIA DAS PARTES. DESEQUILÍBRIO CONTRATUAL. PRINCÍPIO DA EQUIDADE.
ALTERAÇÃO DO PERCENTUAL DE MULTA MORATÓRIA EM PATAMAR IGUALITÁRIO. POSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA CLÁUSULA
PENAL ATÉ A AVERBAÇÃO DO HABITE-SE. INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL. LUCROS CESSANTES. ALUGUEL DO IMÓVEL NO
PERÍODO DE ATRASO. TERMO INICIAL. DIA SEGUINTE À DATA LIMITE PARA ENTREGA DO IMÓVEL. TERMO FINAL. ENTREGA DAS
CHAVES DO IMÓVEL. VALOR DO ALUGUEL POR ARBITRAMENTO EM SEDE DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. MULTA MORATÓRIA E
LUCROS CESSANTES. CUMULAÇÃO. NATUREZAS JURÍDICAS DIVERSAS. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL INVIÁVEL. SENTENÇA
REFORMADA. 1. A RELAÇÃO JURÍDICA ESTABELECIDA NO CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL É RELAÇÃO
DE CONSUMO, UMA VEZ QUE AS PARTES EMOLDURAM-SE NOS CONCEITOS DE CONSUMIDOR E FORNECEDOR PREVISTOS NOS
ARTIGOS 2º E 3º DA LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990 - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. 2. "NÃO HÁ NULIDADE
A SER RECONHECIDA NA CLÁUSULA DO CONTRATO CELEBRADO ENTRE AS PARTES QUE PREVÊ A PRORROGAÇÃO DO PRAZO
DE ENTREGA DO IMÓVEL POR 180 DIAS, UMA VEZ QUE TAL ESTIPULAÇÃO NÃO CONFIGURA ABUSIVIDADE". (ACÓRDÃO N.763424,
20130310015442APC, RELATOR: LEILA ARLANCH, RELATOR DESIGNADO: FLAVIO ROSTIROLA, REVISOR: FLAVIO ROSTIROLA, 1ª
TURMA CÍVEL, DATA DE JULGAMENTO: 12/02/2014, PUBLICADO NO DJE: 25/02/2014. PÁG.: 88) 2.1. SE EXTRAPOLADO O ALUDIDO
PRAZO DE TOLERÂNCIA DE 180 DIAS, E O IMÓVEL NÃO FOR ENTREGUE, O ADQUIRENTE, NA QUALIDADE DE CONSUMIDOR,
DEVERÁ SER RESSARCIDO E COMPENSADO, E A CONSTRUTORA PENALIZADA PELO ATRASO FACE À RESPONSABILIDADE CIVIL POR
DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. 3. QUANDO EVIDENTE A RESPONSABILIDADE DA CONSTRUTORA RÉ POR ATRASO NA ENTREGA
DO IMÓVEL E MANIFESTO O DESEQUILÍBRIO CONTRATUAL GERADOR DE ONEROSIDADE EXCESSIVA, ADMISSÍVEL A ALTERAÇÃO DA
DISPOSIÇÃO CONTRATUAL QUE PREVÊ MULTA DE 0,5% AO MÊS PARA O CASO DE ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL PARA 2%, DE
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MODO A ALINHAR A RELAÇÃO CONTRATUAL FACE AO INADIMPLEMENTO DA PARTE RÉ. 4. OS LUCROS CESSANTES SÃO DEVIDOS
EM RAZÃO DO DESCUMPRIMENTO INJUSTIFICADO DA AVENÇA PELA CONSTRUTORA, O QUAL ACARRETOU A INDISPONIBILIDADE
DO BEM PARA O CONTRATANTE, QUE FOI IMPEDIDO DE GOZAR DA PROPRIEDADE DO IMÓVEL. NÃO PODER UTILIZAR O BEM
COMO ADQUIRIDO NA AVENÇA É PROVA SUFICIENTE PARA RECONHECER A OBRIGAÇÃO DO FORNECEDOR EM REPARAR AS
PERDAS E DANOS AMARGADOS PELO CONSUMIDOR, ORA DECORRENTES DOS ALUGUÉIS QUE RAZOAVELMENTE DEIXOU DE
RECEBER OU TEVE QUE PAGAR. 5. O PREÇO DO ALUGUEL DEVERÁ SER ARBITRADO EM SEDE DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA,
CORRESPONDENTE À ÉPOCA EM QUE O BEM DEIXOU DE SER USUFRUÍDO PELA PARTE AUTORA, TENDO EM VISTA QUE, COMO É
CEDIÇO, OS PREÇOS DE IMÓVEIS NO DISTRITO FEDERAL OSCILAM COM CERTA FREQUÊNCIA, EM DECORRÊNCIA DA NATUREZA
DO OBJETO (ARTIGO 475-C, INCISO II, DO CPC). ENTENDIMENTO DIVERSO LEVARIA AO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA DE UMA
DAS PARTES. 6. "TENDO EM VISTA AS NATUREZAS DIVERSAS DA CLÁUSULA PENAL E DOS LUCROS CESSANTES, POSSÍVEL SUA
CUMULAÇÃO. A CLÁUSULA PENAL DECORRE DA MORA DO DEVEDOR, NÃO SENDO NECESSÁRIO, PARA SUA EXIGÊNCIA, QUE O
CREDOR ALEGUE PREJUÍZO. CONQUANTO, OS LUCROS CESSANTES ENGLOBAM O QUE O CREDOR EFETIVAMENTE DEIXOU DE
GANHAR EM DECORRÊNCIA DA MORA DO DEVEDOR'. (ACÓRDÃO N.557080, 20100310352970APC, RELATOR: LEILA ARLANCH, 3ª
TURMA CÍVEL, DATA DE JULGAMENTO: 14/12/2011, PUBLICADO NO DJE: 09/01/2012. PÁG.: 154) 7. COMPREENDE-SE QUE O ATRASO
NA ENTREGA DO IMÓVEL, POR SI SÓ, NÃO TEM CONDÃO DE GERAR A OBRIGAÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL, POIS
NÃO SE VERIFICA OFENSA AOS ATRIBUTOS DA PERSONALIDADE. ADEMAIS, A REPARAÇÃO QUANTO AO ATRASO DA ENTREGA
DO IMÓVEL É COMPENSADA PELOS LUCROS CESSANTES. DE FATO, O AUTOR NÃO FAZ JUS À INDENIZAÇÃO DISCUTIDA, EIS QUE
O APONTADO ATO LESIVO NÃO RESULTOU VIOLAÇÃO OU INTERVENÇÃO PREJUDICIAL NA ESFERA DA INTIMIDADE, DA HONRA,
DA VIDA PRIVADA E DA IMAGEM DO CONSUMIDOR. NÃO SENDO DEMONSTRADO O NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE O DANO
SUPORTADO PELO OFENDIDO E A CONDUTA LESIVA DO OFENSOR, EXCLUI-SE A POSSIBILIDADE DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSOS CONHECIDOS. DESPROVIMENTO AO RECURSO DA CONSTRUTORA RÉ. PROVIMENTO
PARCIAL AO RECURSO DA PARTE AUTORA PARA ALTERAR O PERCENTUAL DA CLÁUSULA PENAL DE 0,5% PARA 2% E CONDENAR
A PARTE RÉ AO PAGAMENTO DE LUCROS CESSANTES NO VALOR A SER ARBITRADO EM LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. (TJ-DF -
APC: 20120710307244 DF 0029702-81.2012.8.07.0007, Relator: ALFEU MACHADO, Data de Julgamento: 07/05/2014, 1ª Turma Cível, Data
de Publicação: Publicado no DJE : 13/05/2014 . Pág.: 92). Assim, considerando o atraso injustificado da ré para a entrega do bem durante
o período de 30/10/2006 até 04/04/2010, a parte autora faz jus a 03 anos e 06 meses de indenização pelos dispêndios relativos ao período
reclamado, à razão mensal de 0,5% do valor de cada um dos imóveis, que deve ser apurado em sede de liquidação de sentença. Isso
porque já entendeu o STJ que, em caso de descumprimento do prazo de entrega, incluído o período de tolerância, o prejuízo do comprador é
presumido e enseja o pagamento de indenização na forma de aluguel mensal, com base no valor locatício de imóvel assemelhado e não no valor
efetivamente despendido pela parte requerente. Nesse sentido, colho decisão recente do TJPE, em caso semelhante, analisando a situação
do empreendimento em litígio.RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO COMINATÓRIA CUMULADA COM
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE BEM IMÓVEL EM CONSTRUÇÃO. ATRASO
NA ENTREGA. CABIMENTO DE INDENIZAÇÃO, NA FORMA DE ALUGUEL MENSAL, COM BASE NO VALOR LOCATÍCIO DE IMÓVEL
ASSEMELHADO. TEMA 996 DO STJ. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A Segunda Seção do
Superior Tribunal de Justiça, recentemente, no julgamento do Recurso Especial Representativo de Controvérsia nº 1729593/SP, consolidou o
entendimento no sentido de que, na aquisição de unidades autônomas em construção, o contrato deve estabelecer de forma clara, expressa e
inteligível o prazo certo para a entrega do imóvel, o qual não poderá estar vinculado à concessão do financiamento ou a nenhum outro negócio
jurídico. Ainda segundo a orientação desta Corte Superior, em caso de descumprimento do prazo de entrega, incluído o período de tolerância,
o prejuízo do comprador é presumido e enseja o pagamento de indenização na forma de aluguel mensal, com base no valor locatício de imóvel
assemelhado. 2. No caso dos autos, o autor celebrou com a MD PE PRAIA DE PIEDADE LTDA., em 05/07/2010, contrato particular de promessa
de compra e venda referente ao apartamento nº 504, do empreendimento denominado PRAIA DE PIEDADE CONDOMÍNIO CLUBE, situado na
Rua Aniceto Varejão, no bairro de Piedade, Jaboatão dos Guararapes, PE (fls. 18/20 e 146/157). 3. O prazo de entrega da unidade foi ajustado
em duas cláusulas distintas, sendo a primeira no item 5 do Quadro Resumo, nos seguintes termos: "5) ENTREGA DO IMÓVEL: Entrega: 10/2012
(outubro de 2012). *O(A) PROMITENTE COMPRADOR (A) declara ter conhecimento de que a data de entrega de chaves retro mencionada é
estimativa e que poderá variar de acordo com a data de assinatura do contrato de financiamento junto à Caixa Econômica Federal. Prevalecerá
como data de entrega de chaves, para quaisquer fins de direito, 18 (dezoito) meses após a assinatura do referido contrato junto ao agente
financeiro". 4. Por sua vez, no contrato de Compromisso de Promessa de Compra e Venda firmado de forma definitiva (fls. 149/157) o prazo
de entrega foi regulado da seguinte forma: "5) CLÁUSULA QUINTA: DA ENTREGA E IMISSÃO NA POSSE. A PROMITENTE VENDEDORA se
compromete a concluir as obras do imóvel objeto deste contrato até o último dia útil do mês mencionado no item 5 do quadro Resumo, salvo
se outra data for estabelecida no contrato de financiamento com instituição financeira. Nesta hipótese, deverá prevalecer, para fins de entrega
das chaves, a data estabelecida no contrato de financiamento. Independentemente do prazo acima previsto, a conclusão da obra poderá ser
prorrogada por até 180 (cento e oitenta) dias corridos. Na superveniência de caso fortuito ou força maior, de acordo com o Código Civil, esta
tolerância poderá ser prorrogada por tempo indeterminado". 5. Assim, partindo da premissa de que o contrato deve estabelecer um prazo certo
para a entrega do imóvel, o qual não pode estar vinculado a nenhum outro negócio jurídico, deve prevalecer o prazo fixado na parte inicial do
item 5 do quadro resumo - isto é, outubro de 2012 -, o qual, acrescido do período de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias, encerrou-se em
abril de 2013. 6. Entretanto, o imóvel só foi entregue em 28/07/2014, conforme comprovado às fls. 158/162. 7. Portanto, à luz da jurisprudência
do Superior Tribunal de Justiça, o autor faz jus a indenização no valor correspondente aos alugueis do período de maio de 2013 a julho de
2014 (e não de fevereiro de 2013 a julho de 2014, como foi estabelecido na sentença). 8. A tese da ocorrência de casos de força maior - quais
sejam, as supostas greves dos trabalhadores da construção civil entre 2010 e 2012 - não subsiste, eis que os demandados não comprovaram
a ocorrência e a duração de tais eventos, nem a efetiva paralização das obras. 9. Outrossim, o prazo de tolerância previsto no contrato existe
justamente por conta de contratempos como os mencionados, enfrentados corriqueiramente pelos empreendedores do ramo imobiliário. 10. No
tocante aos danos extrapatrimoniais, o Superior Tribunal de Justiça fixou a tese de que "a compensação por dano moral por atraso em entrega
de unidade imobiliária só será possível em excepcionais circunstâncias que sejam comprovadas de plano nos autos" (STJ, REsp 1641037/SP,
TERCEIRA TURMA, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, julgado em 13/12/2016). 11. Assim, não tendo o autor comprovado uma situação objetiva
capaz de provocar efetivo abalo moral, impõe-se a reforma da sentença também neste aspecto. 12. Recurso parcialmente provido para reformar a
sentença no sentido de: (i) manter a condenação dos réus ao pagamento de indenização por danos materiais, porém nos valores correspondentes
aos alugueis do período de maio de 2013 a julho de 2014; e (ii) afastar a condenação ao pagamento de indenização por danos morais. 11.
Decisão unânime. (TJPE, Apelação Cível 447104-10043998-79.2014.8.17.0001, Rel. Márcio Fernando de Aguiar Silva, 3ª Câmara Extraordinária
Cível, julgado em 30/01/2020, DJe 06/02/2020). Quanto ao pedido de escrituração dos imóveis, entendo que a parte autora logrou êxito em
demonstrar que efetivamente adimpliu todo o ajuste contratual (recibos de fls. 63 e 64), não havendo mais dívidas impeditivas para a concessão
da documentação necessária à escrituração. Forte em todos os argumentos expendidos, entendo presentes, outrossim, os requisitos para a
concessão da tutela de urgência, mormente a probabilidade do direito autoral e o perigo de dano, além dos já sofridos com o decurso do tempo,
para determinar que o requerido se abstenha de cobrar a dívida apontada como custo final do empreendimento, sob pena de multa de R$ 500,00
por dia de descumprimento, o que faço com fundamento no art. 300, caput, do CPC/15. Por fim, atesto que todos os argumentos deduzidos no
processo, capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador foram devidamente analisados, razão pela qual passo ao dispositivo
sentencial. III - Ante o exposto, com fulcro no art. 487, I, do CPC, ao tempo em que concedo a tutela antecipada para que a parte ré se abstenha
em cobrar a dívida ora desconstituída, deixando de protestar o valor ou incluir a autora nos serviços protetivos ao crédito, JULGO PROCEDENTE
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o pedido elaborado na exordial, para:a) reconhecer a nulidade da cláusula 11.9 do instrumento firmado entre as partes e do item 2.2. do termo
de individualização e, assim, declarar a inexistência de débito no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), cobrado a título de déficit financeiro da
promessa de compra e venda das unidades habitacionais n°s 601 e 701 do Edifício Pérola, do empreendimento Village das Pedras;b) determinar
que os réus procedam à escrituração dos imóveis em favor da autora, fornecendo os documentos necessários no prazo de 15 dias, sob as
penalidades legais em sede de cumprimento de sentença;c) condenar os requeridos a pagar à suplicante indenização por danos materiais, a título
de lucros cessantes, no período de 30/10/2006 até 04/04/2010, fazendo jus a parte autora a 03 anos e 06 meses de aluguéis, à razão mensal de
0,5% do valor de cada um dos imóveis, montante que deve ser apurado em sede de liquidação de sentença, devidamente corrigido pela Tabela
do Encoge desde o ajuizamento da ação e acrescido de juros de mora, de 1% ao mês, a contar da citação;d) condenar os requeridos a devolver
o valor de R$ 9.479,22 (nove mil e quatrocentos e setenta e nove reais e vinte e dois centavos), em dobro, o que corresponde a R$ 18.958,44
(dezoito mil e novecentos e cinquenta e oito reais e quarenta e quatro centavos), montante devidamente corrigido desde o ajuizamento da ação
e acrescido de juros de mora, de 1% ao mês, a contar do efetivo pagamento (27/04/2009). Condeno a parte requerida a arcar com as custas e os
honorários advocatícios, estes fixados em 15% sobre o valor da condenação, a teor do disposto no art. 85, par. 2º, do CPC. Intime-se a parte ré
da liminar ora concedida. Defiro o pedido de tramitação processual prioritária, formulado à fl. 379. Anote-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Recife, 28 de outubro de 2020. Ana Paula Costa de Almeida Juíza de Direito Substituta
Trigésima Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho:
Fica intimada a Defesa para oferecimento de Alegações Finais, em forma de memoriais, pelo prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do artigo 403,
§ 3º, do CPP. RECIFE, 19 DE NOVEMBRO DE 2020. GILVAN MACÊDO DOS SANTOS JUIZ DE DIREITO
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
(...) ANTE O EXPOSTO, nos termos do artigo 383 e 387, ambos do Código de Processo Penal, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A
DENÚNCIA, CONDENO KAYAN WILLY LIRA DOS SANTOS, com qualificação nestes autos, como infrator dos artigos 157, §2°, inciso II, e §2°-
A, inciso I, c/c art. 14, inciso, II, e art. 70 todos do Código Penal. DA DOSIMETRIA DA PENA FIXAÇÃO DA PENA-BASE - CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS A culpabilidade, enquanto juízo de reprovação de conduta e as circunstâncias do crime são desfavoráveis e desabonadoras, haja
vista a evidente premeditação e divisão de tarefas entre o grupo. No que tange aos antecedentes, o acusado registra uma condenação penal
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com trânsito anterior à data do fato, que há de ser aquilatada na circunstância agravante da reincidência. Nada de relevante foi apurado quanto
à conduta social e a personalidade do acusado. O motivo do crime é a vantagem econômica, inerente ao próprio delito contra o patrimônio,
não aproveitando ao agente. Das consequências da infração, salienta-se que a res furtiva foi recuperada. O comportamento das vítimas não
influenciou a prática do crime. Nos termos do artigo 59 do CPB, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do
agente, aos motivos, às circunstâncias, às consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, fixo a pena-base em 04 (QUATRO)
ANOS E 08 (OITO) MESES DE RECLUSÃO E 15 (QUINZE) DIAS-MULTA. CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES, AGRAVANTES E CAUSAS DE
DIMINUIÇÃO E AUMENTO DE PENA (artigo 68 do CPB) Reconheço as atenuantes da confissão e da menoridade relativa do acusado e a
agravante da reincidência. Assim, diante da compensação entre a confissão e a reincidência, resta, ainda, a atenuante da menoridade relativa,
pelo que reduzo a pena para 04 (QUATRO) ANOS DE RECLUSÃO E 12 (DOZE) DIAS MULTA. Ressalte-se que o crime foi praticado após o
advento da Lei nº 13.654/2018, mediante emprego de arma de fogo e concurso de agentes, no, pelo que a pena deve ser elevada em 2/3 (dois
terços), nos termos do artigo 68, parágrafo único, do CPB, para 06 (SEIS) ANOS E 08 (OITO) MESES DE RECLUSÃO E 20 (VINTE) DIAS-
MULTA. Caracterizada ainda a causa geral de aumento de pena - concurso formal de crimes (art. 70 CPB), pelo que, considerando terem sido três
vítimas, aumento a pena, em 1/5 (um quinto), para 08 (OITO) ANOS DE RECLUSÃO E 20 (VINTE) DIAS-MULTA. Por fim, considerando a causa
geral de diminuição de pena do art. 14, inciso II, do CPB - crime tentado, reduzo a pena, em um terço, para 05 (CINCO) ANOS E 04 (QUATRO)
MESES DE RECLUSÃO E 13 (TREZE) DIAS-MULTA que, à míngua de outras causas de aumento ou de diminuição de pena, fixo como pena
definitiva a ser cumprida inicialmente em REGIME FECHADO, considerando a reincidência, nos termos do artigo 33, §§ 1º, 2º e 3º, e do artigo
59 do CPB, em local e forma que devem ser estabelecidos pelo Juízo da execução da pena. Deixo de realizar a detração, nos termos da nova
redação do artigo 387, § 2º, do CPP, considerando o acusado se encontra também em cumprimento de pena nos autos do processo de execução
de nº 0003330-25.2018.8.17.4011, relegando a matéria a cargo do Juízo de Execução competente, quando da unificação da pena. DA PENA
DE MULTA Observado o disposto nos artigos 59 e 60 do Código Penal Brasileiro, estabeleço a quantia de 13 (TREZE) DIAS-MULTA por delito,
totalizando 39 (TRINTA E NOVE) DIAS-MULTA, fixando o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do valor do salário mínimo mensal, vigente
ao tempo do fato, que deverá ser atualizado pelos índices de correção monetária vigente, quando da execução (art. 49 do CPB). Transitada em
julgado a sentença condenatória, a multa será executada perante o Juízo da execução penal e será considerada dívida de valor, aplicáveis as
normas relativas à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição, considerando
o disposto no art. 51 do Código Penal, com a alteração promovida pela Lei n° 13.964/2019. Por economia processual, realizados os cálculos junto
ao distribuidor, caso a pena de multa imposta ao condenado seja inferior ao estabelecido no art. 22, da Lei Estadual nº 13.178/2006, nos termos
disposto no art. 3º, parágrafo único, da Instrução de Serviço n° 05/2016, isento o condenado do seu pagamento. DA IMPOSSIBILIDADE DE
SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS E DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA
Tratando-se de crime praticado com grave ameaça contra a pessoa e tendo em vista a quantidade de pena aplicada, inviabiliza-se a substituição
da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos para o acusado. Pela pena aplicada, torna-se inviável a suspensão condicional da pena,
nos termos do artigo 77 do CPB. DO VALOR MÍNIMO PARA REPARAÇÃO DOS DANOS Deixo de fixar o valor mínimo para reparação dos danos
causados pela infração, diante da notícia de recuperação da res furtiva. Promova a Secretaria a comunicação de que trata o artigo 201, §2º, do
CPP. DOS BENS APREENDIDOS Nos termos do artigo 91, inciso II, alínea "a", do CPB, decreto a perda da arma e das munições apreendidas em
favor da União, devendo ser atualizado o Cadastro Nacional de Bens Apreendidos no site do CNJ. DA PRISÃO PROCESSSUAL Permanecem
inalterados os requisitos que lastreiam o decreto de prisão processual, especialmente os que dizem respeito à garantia da ordem pública, ante
a periculosidade do agente, pelo que MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA do sentenciado, nos termos dos arts. 312 e 313, ambos do CPP,
o qual não faz jus ao direito de apelar em liberdade. Nesse sentido: Número: 70035233691Tribunal: Tribunal de Justiça do RS Seção: CRIME
Tipo de Processo: Habeas Corpus Órgão Julgador: Oitava Câmara Criminal Decisão: Acórdão Relator: Dálvio Leite Dias Teixeira Comarca de
Origem: Comarca de Campo Novo Ementa: HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. SENTENÇA CONDENATÓRIA. REGIME FECHADO.
MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. ORDEM DENEGADA. - Não se verifica, no caso, a existência de qualquer constrangimento ilegal
a justificar a cessação da segregação cautelar do paciente. - Ao negar ao paciente o direito de apelar em liberdade, a Magistrada atendeu
corretamente à norma disposta no parágrafo único do art. 387 do CPP. Ao manter a segregação cautelar anteriormente decretada destacando que
subsistem os motivos que justificaram a medida, o Julgador lançou mão dos fundamentos invocados no decreto da preventiva. O impetrante, por
seu turno, não logrou demonstrar que não mais persistem as razões que deram azo à segregação cautelar. - O paciente foi preso em flagrante e,
posteriormente, permaneceu recolhido durante toda a tramitação do feito. Nesse contexto, é de se ressaltar que, uma vez persistentes os motivos
que justificaram inicialmente a segregação cautelar, não configura ilegalidade a manutenção da prisão preventiva, considerando especialmente a
prolação de sentença com a solução de procedência do pedido condenatório deduzido contra o paciente nas sanções previstas no art. 157, §2º,
inc. II, do CP. Ordem denegada. (Habeas Corpus Nº 70035233691, Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Dálvio Leite Dias
Teixeira, Julgado em 14/04/2010) Data de Julgamento: 14/04/2010 Publicação: Diário da Justiça do dia 01/06/2010 Após o trânsito em julgado: a)
preencha-se o boletim individual, encaminhando-o ao Instituto de Identificação Tavares Buril (artigo 809 do CPP); b) considerando que o acusado
se encontra preso por ordem deste Juízo, expeça-se guia para a execução, encaminhando-as ao Juízo competente; c) comunique-se o deslinde
da relação processual à Justiça Eleitoral de Pernambuco, para os fins previstos no artigo 15 da Carta Magna; d) nos termos do artigo 25 da
Lei nº. 10.826/2003, oficie-se à autoridade competente para que encaminhe a arma e as munições apreendidas, já que não mais interessam à
persecução penal, ao Comando do Exército, para destruição, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas ou doação aos órgãos de segurança
pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento da Lei n° 10.826, de 22 de dezembro de 2003, atualizando o que constar no Sistema
Nacional de Bens Apreendidos do Conselho Nacional de Justiça; e) anote-se a condenação na Distribuição e, encaminhe-se ao Juízo de Execução
Penal competente, via malote digital, a cópia da conta realizada pelo Distribuidor para que se proceda a execução da pena de multa. Custas pelo
acusado (art. 804 do CPP). Publique-se. Registre-se. Intimem-se sucessivamente as partes. CUMPRA-SE. Recife (PE), 06 de outubro de 2020.
JUIZ DE DIREITO a) LAIETE JATOBÁ NETO72PROCESSO Nº. 0009054-75.2019.8.17.0001LAIETE JATOBÁ NETO - JUIZ DE DIREITO
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FAZ SABER a(o) Renan Victor de Lima Barauna , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
tramita a ação de Ação Penal - Procedimento Ordinário , sob o nº 0011251-08.2016.8.17.0001, em seu desfavor.
Assim, fica o mesmo INTIMADO da sentença condenatória, que tem o final a seguir transcrito : “ Ante o exposto, consubstanciado nas razões
de fato e de direito JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE , o pedido contido na denúncia, para o efeito de condenar o réu
JUVELANO DE ALMEIDA BARROSO , como incurso nas sanções do Art. 157, §2º, II, c/c Art. 70 e art. 71, art. 288, caput
e art. 180, caput, todos do Código Penal;
RENAN VICTOR DE LIMA BARAÚNA , como incurso nas sanções do Art. 157, §2º, II, c/c Art. 70 e art. 71, e art. 288, caput,
todos do Código Penal;
JOSENILTON ALVES DOS SANTOS , como incurso nas sanções do Art. 157, §2º, II, c/c Art. 70 e art. 71, e art. 288, caput,
todos do Código Penal.
(...)
Considerando que o réu cometeu delitos distintos em concurso material, aplicam-se
cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido, a teor do Art. 69 do Código Penal.
Com relação às penas de multa aplicadas, a regra no concurso de crimes é a disposta no
Art.72 do Código Penal e Art. 43, parágrafo único, da Lei nº 11.343/2006, ou seja, tais penas devem ser aplicadas distinta e integralmente.
Desse modo, unificadas as penas, o réu deverá cumprir a pena de 08 (oito) anos, 03 (três)
meses e 03 (três) dias de reclusão , cumulada com a pena de 3 0 (trinta ) dias-multa.”
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Paula Maciel de Paiva , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 01/12/2020
Data: 02/12/2020
Data: 03/12/2020
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Data: 04/12/2020
Data: 09/12/2020
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Data: 10/12/2020
Data: 11/12/2020
Data: 14/12/2020
Data: 15/12/2020
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Data: 16/12/2020
Data: 17/12/2020
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Processo nº 0018044-55.2019.8.17.0001
Acusado(a): Wellison Francisco Gonçalves da Silva
Advogado(a): Dr. Edivaldo Valentin da Silva, OAB-PE nº 9664
A Dra. Sandra de Arruda Beltrão Prado, Juíza de Direito, em substituição, da 8ª. Vara Criminal da Comarca de Recife, Capital do Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei,etc. FAZ SABER, que, cumprindo o disposto no art. 370, § 1º, do CPP, fica(m), a partir da publicação deste
Edital, INTIMADO(A)(S) o(a)(s) ADVOGADO(A)(S): Dr. Edivaldo Valentin da Silva, OAB-PE nº 9664, advogado do acusado supramencionado
, para fins do art. 403, § 3º do CPP, no prazo legal, apresentar suas razões finais orais em forma de memorial, sob pena das sanções
previstas no art. 265, do CPP . Dado e passado nesta Comarca do Recife, no dia 19 (dezenove) do mês de novembro de 2020 (dois mil e vinte).
Por ordem do MM. Juiz de Direito Titular desta Vara Criminal, conforme PROVIMENTO Nº 02 DE 08/04/2010 ( DJE 12/04/2010) .
Processo nº 0004825-09.2018.8.17.0001
Acusada: Elielma Luana do Carmo Pereira
A Dra. Sandra de Arruda Beltrão Prado, Juíza de Direito, em substituição, da 8ª. Vara Criminal da Comarca de Recife e, Capital do Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei,etc. FAZ SABER, que, cumprindo o disposto no art. 370, § 1º, do CPP, fica (m), a partir da publicação deste edital,
INTIMAD(O)A o(a) senhor(a) Elielma Luana do Carmo Pereira, filho(a) de Edmilson do Carmo Pereira e de Edvalda Pereira de Moraes, que
residiu à Av. Leandro Barreto, nº 1294, Jardim São Paulo, Recife-PE , acusado(a) nos autos em epígrafe, da Sentença proferida no presente
feito, cujo teor segue transcrito: SENTENÇA : Isto posto, e por tudo mais o que nos autos constam, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a
ação penal para condenar ELIELMA LUANA DO CARMO PEREIRA e JONATHA LUIZ DA SILVA, nas sanções do artigo 33, da Lei nº 11.343/06.
Face ao comando do art. 68 do CPB, passo a analisar as circunstâncias do art. 59, do mesmo dispositivo legal, de forma individualizada: ELIELMA
LUANA DO CARMO PEREIRA: CULPABILIDADE comprovada, sendo a conduta da ré altamente reprovável; ANTECEDENTES imaculados, pois
a condenação por tráfico de drogas será analisada no momento das circunstâncias agravantes; CONDUTA SOCIAL e PERSONALIDADE mostra
inclinação para prática de crimes e ao uso de tráfico de drogas; MOTIVOS DO CRIME não favorecem à ré, pois, apta para o trabalho lícito, visou
o ganho fácil e desmerecido; idêntica forma as CIRCUNSTÂNCIAS DO FATO não lhe favorecem; as CONSEQUÊNCIAS EXTRAPENAIS são
inexistentes; a SITUAÇÃO ECONÔMICA da ré é de hipossuficiência. Em assim analisadas as circunstâncias, fixo-lhe a pena-base em 05 (cinco)
anos e 06 (seis) meses de reclusão, além da pena pecuniária de 500 (quinhentos) dias-multa. Não existem circunstâncias atenuantes a serem
observadas. Quanto às circunstâncias agravantes, observo a reincidência específica da ré, visto que tem condenação anterior por tráfico de
drogas nos autos do processo nº 0044022-78.2012.8.17.0001. Em razão disso, elevo a pena em 06 (seis) meses, passando a pena ao patamar
de 06 (seis) anos de reclusão, além da pena pecuniária de 500 (quinhentos) dias-multa. Inexistem causas de diminuição ou de aumento da pena
a serem aplicadas ao caso. Considerando todas essas fases da dosimetria, restou a pena definitiva em 06 (seis) anos de reclusão, além da pena
pecuniária de 500 (quinhentos) dias-multa, esta última na base de um trigésimo do salário mínimo cada dia-multa. A pena deverá ser cumprida
em regime inicialmente FECHADO, face as circunstâncias analisadas e a reincidência da ré. Consoante a Lei 12.736/2012, deve o Juiz da Vara
Criminal realizar, já na sentença condenatória, a detração penal prevista no art. 42 da Lei Substantiva Penal. A ré está custodiada em razão deste
processo desde o dia 12.03.2018. Sendo assim, o tempo de encarceramento justifica a progressão do regime penal para o SEMIABERTO. Deixo
de condenar a ré ao pagamento das custas processuais em razão da sua hipossuficiência. (...) Determino a destruição da droga apreendida,
inclusive a utilizada pela perícia, caso ainda não tenha sido efetuada. Com o trânsito em julgado desta decisão para todas as partes, tomem-se
as providências a seguir: 1. Expedir Cartas de Guia, acompanhada de Certidão do Trânsito em Julgado, com o valor da Pena de Multa, para que
o Juízo da Execução determine a intimação do réu para o pagamento da pena de multa em dez (10) dias (art. 50, CPB); 2. Lançar o nome dos
réus no livro rol dos culpados; 3. Preencher os boletins individuais dos réus, de acordo com o resultado, remetendo-se ao IITB, dentro da rotina
e atendendo as formalidades legais; 4. Comunicar as condenações dos réus à Justiça Eleitoral, para fins de suspensão dos direitos políticos,
nos termos do art. 15, inc. III da Carta Magna; 5. Informar as condenações dos réus à Distribuição do Foro, para as anotações cabíveis; e 6.
Oficiar a autoridade policial para que proceda a destruição da totalidade da droga apreendida. Cumpra a Secretaria o mais que estiver ao seu
mister. P.R.I. Recife, 31 de janeiro de 2.020.
IVAN ALVES DE BARROS
Juiz de Direito
Dado e passado nesta Comarca do Recife, aos 19 (dezenove) dias do mês de novembro de 2020 (dois mil e vinte). Eu, Rodrigo Fernandes Paes
Barreto, Técnico Judiciário, digitei e assino.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Por ordem do MM. Juiz de Direito Titular desta Vara Criminal, conforme PROVIMENTO Nº 02 DE 08/04/2010 ( DJE 12/04/2010) .
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA NONA VARA CRIMINAL DA CAPITALFORUM DO RECIFE Processo nº
0004821-98.2020.8.17.0001Acusado: FABRICIO DA SILVA Vítima: A Sociedade S E N T E N Ç A Vistos, etc. A representante do Ministério
Público ofereceu denúncia contra FABRICIO DA SILVA, brasileiro, solteiro, pizzaiolo, ensino médio incompleto, natural de Paudalho/PE, nascido
em 15/02/2002, com 18 (dezoito) anos de idade no dia do fato, RG nº 9.590.507 SDS/PE e CPF nº não informado, filho de José Carlos da Silva
e Sandra Melo da Silva, com endereço à Rua Nossa Senhora do Carmo, nº 44, Casa Amarela, Recife/PE, atualmente recolhido no Centro de
Observação e Triagem Prof. Everardo Luna - COTEL, prontuário carcerário nº 2072518,dando-o como incurso nas penas do Art. 33, caput, da
Lei nº 11.343/06. [....] Ante o exposto e por tudo que dos autos consta, julgo procedente a denúncia, para considerar o acusado FABRÍCIO DA
SILVA, qualificado no início, incurso nas penas do Art. 33, caput, da Lei 11.343/06. Há em favor do denunciado as circunstâncias atenuantes da
menoridade relativa na data do fato e da confissão, previstas no Art. 65, incisos I e III, alínea "d", CPB, respectivamente. DOSAGEM DA PENA
[....] Assim, condeno o réu FABRICIO DA SILVA, devidamente qualificado nos autos, à pena concreta e definitiva de 05 (cinco) anos de reclusão
e 500 (quinhentos) dias multa. Fixo cada dia-multa no valor de 1/30 do salário mínimo vigente. Em observância ao Art. 804, do CPP, condeno,
ainda, o acusado no pagamento das custas processuais. Do regime de cumprimento de pena Defino para ambos acusados que o regime inicial
das penas privativas de liberdade será o semiaberto, a serem cumpridas em unidade prisional a ser definida pelo Juízo das Execuções Penais
da Capital. [....] P.R.I. Recife, 10 de novembro de 2020. Sandra de Arruda Beltrão Prado Juíza de Direito Titular desta Vara Criminal
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA NONA VARA CRIMINAL DA CAPITALFORUM DO RECIFE Processo nº
0016366-05.2019.8.17.0001Acusado: WILSON PEREIRA DA SILVAVítima: A Sociedade S E N T E N Ç A Vistos, etc. A Representante do
Ministério Público ofereceu denúncia contra WILSON PEREIRA DA SILVA, vulgo "Didi", brasileiro, solteiro, lavador de carros, ensino fundamental
completo, natural de Recife/PE, nascido em 24/10/1996, RG nº 9775361 SDS/PE, CPF nº 705.855.444-76, filho de Walter Pereira da Silva e
Silvana Ângelo da Silva, com endereço na Rua João Pedro Guilherme, nº não informado, Boa Viagem, Recife/PE (fls. 264), atualmente recolhido
no Presídio Frei Damião de Bozzano - PFDB, prontuário carcerário nº 2071872, dando-o como incurso nas penas dos Arts. 33, caput, e 35,
caput, ambos da Lei nº 11.343/06, em concurso material (Art. 69, do CPB). [....] Ante o exposto e por tudo que dos autos consta resolvo julgar
procedente a denúncia para considerar o denunciado WILSON PEREIRA DA SILVA, qualificado no início, incurso nas penas do Art. 33, caput,
e do Art. 35, caput, da Lei 11.343/06. DOSAGEM DAS PENAS [....] Por todo o exposto, condeno WILSON PEREIRA DA SILVA, já qualificado,
às penas concretas e definitivas a seguir: ? 06 (seis) anos de reclusão e 500 (quinhentos) dias multa, por infração ao Art. 33, caput, da Lei
Antidrogas. ? 04 (quatro) anos de reclusão e 500 (quinhentos) dias multa, por infração ao Art. 35, caput, da Lei Antidrogas. As penas serão
cumpridas cumulativamente, tendo em vista o concurso material previsto no Art. 69 do CPB, perfazendo uma pena total de 10 (dez) anos de
reclusão e 1000(mil) dias multa. Fixo cada dia-multa no valor de 1/30 do salário mínimo vigente. Deixo de condenar o acusado Wilson Pereira
ao pagamento das custas processuais, posto que foi ele assistido pela Defensoria Pública. Do Regime de cumprimento de pena Nos termos dos
Arts. 33 e 59, ambos do CPB, defino que o regime inicial da pena privativa de liberdade será o fechado, a ser cumprida em unidade prisional a
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ser designada pelo Juízo das Execuções Penais da Capital. [....] P.R.I. Recife, 07 de novembro de 2020. Sandra de Arruda Beltrão Prado Juíza
de Direito Titular desta Vara Criminal
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA NONA VARA CRIMINAL DA CAPITALFORUM DO RECIFE Processo nº
0003297-66.2020.8.17.0001Acusado: RODRIGO RIBAS CRESCÊNCIO DE SOUZA Vítima: A Sociedade S E N T E N Ç A Vistos, etc. O
representante do Ministério Público ofereceu denúncia contra RODRIGO RIBAS CRESCÊNCIO DE SOUZA, brasileiro, união estável, vendedor
de roupas, ensino fundamental incompleto, natural de Recife/PE, nascido em 09/08/1994, RG n.º 8.734.482 SDS/PE, CPF nº não informado, filho
de Rinaldo Crescêncio de Souza e Rosangela de Albuquerque Ribas, com endereço na Rua Monterrei, nº 49, Morro da Conceição, Casa Amarela,
Recife/PE, ora recolhido no Presídio ASP Marcelo Francisco de Araújo - PAMFA, prontuário carcerário nº 2041410, dando-o como incurso nas
penas do Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06. [....] Ante o exposto e por tudo que dos autos consta, julgo procedente a denúncia, para considerar
o acusado RODRIGO RIBAS CRESCÊNCIO DE SOUZA, qualificado no início, incurso nas penas do Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06. [....]
DOSAGEM DA PENA [....] Assim, condeno o acusado RODRIGO RIBAS CRESCÊNCIO DE SOUZA, devidamente qualificado nos autos, à pena
concreta e definitiva de 07 (sete) anos de reclusão e 500 (quinhentos) dias multa, por infração ao Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06. Fixo cada
dia-multa no valor de 1/30 do salário mínimo vigente. Deixo de condenar o réu no pagamento das custas processuais, visto que foi assistido pela
Defensoria Pública. Do regime de cumprimento de pena Nos termos dos Arts. 33 e 59 ambos do CPB, estabeleço que o regime inicial da pena
privativa de liberdade deverá ser o fechado, a ser cumprida em unidade prisional a ser definida pelo Juízo das Execuções Penais da Capital. [....]
P.R.I. Recife, 13 de novembro de 2020. Sandra de Arruda Beltrão Prado Juíza de DireitoTitular desta Vara Criminal
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PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA NONA VARA CRIMINAL DA CAPITALFORUM DO RECIFE Processo nº
0002405-60.2020.8.17.0001Acusado: THIMOTEO SERAFIM DOS SANTOS Vítimas: José Antônio Clemente Martins e Empresa Borborema
Imperial S E N T E N Ç A Vistos, etc. O representante do Ministério Público ofereceu denúncia contra THIMOTEO SERAFIM DOS SANTOS,
vulgo "Gordo", brasileiro, solteiro, padeiro, ensino fundamental incompleto, natural do Recife/PE, nascido em 11/07/1995, RG nº 9.169.064 SDS/
PE, CPF nº não informado, filho de Jorge Serafim de Jesus e Andreia Maria dos Santos, com endereço na Rua Nelson de Sena, nº 62 ou 82,
Totó/Curado, Recife/PE, ora recolhido no Centro de Observação e Triagem Prof. Everardo Luna - COTEL, prontuário carcerário nº 2055486,
imputando-lhe a prática do delito previsto no Art. 157, §2º, inciso VII, e Art. 157, §2º, inc. VII, c/c o Art. 14, inc. II, e Art. 71, todos do Código Penal
Brasileiro. [....] Ante o exposto e por tudo que dos autos consta, julgo procedente a denúncia, para considerar o acusado THIMOTEO SERAFIM
DOS SANTOS, qualificado no início, incurso nas penas do Art. 157, § 2º, inciso VII, c/c o Art. 71, caput, ambos do Código Penal Brasileiro. Há em
favor do imputado a circunstância atenuante da confissão, ocorrida em sede policial, e, em seu desfavor, a agravante da reincidência. DOSAGEM
DAS PENAS [....] Assim, condeno o réu THIMOTEO SERAFIM DOS SANTOS, devidamente qualificado nos autos, à pena concreta e definitiva
de 07 (sete) anos, 06 (seis) meses e 06 (seis) dias de reclusão e 30 (trinta) dias multa, por infração ao Art. 157, § 2º, inciso VII, c/c o Art. 71, caput,
ambos do Código Penal Brasileiro. Fixo cada dia-multa no valor de 1/30 do salário mínimo vigente. Deixo de condenar o acusado no pagamento
das custas processuais tendo em vista que, a seu pedido, foi ele assistido pela Defensoria Pública. Do regime da pena privativa de liberdade
Considerando a previsão do Art. 33, § 3º, c/c Art. 59, III, do CPB, ante a contumácia do denunciado em práticas criminosas, sendo, inclusive,
reincidente em crime doloso, defino como regime inicial o mais gravoso, ou seja, o fechado, devendo a pena privativa de liberdade ser cumprida
em unidade prisional a ser designada pelo Juízo das Execuções Penais. [....] P.R.I. Recife, 07 de novembro de 2020. Sandra de Arruda Beltrão
Prado Juíza de Direito Titular desta Vara Criminal
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Data: 19/11/2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS, DESPACHOS E DECISÕES
prolatadas nos autos dos processos abaixo relacionados:
SENTENÇA: Vistos, etc. O Ministério Público de Pernambuco denunciou JOÃO VICTOR ALBUQUERQUE DA SILVA, ÍTALO HENRIQUE
DE FARIAS e MARCOS VIEIRA DE LIMA , qualificados à fl. 02 dos autos, como incursos, o primeiro, nas penas do art. 180, caput , do
Código Penal Brasileiro, e os demais nas penas do art. 180, caput , do Código Penal Brasileiro, e do art. 14 da Lei nº 10.826/03, em concurso
material (art. 69 do CPB), alegando que no início da noite do dia 18 de maio de 2019, por volta das 18h40, na Avenida Mauricio de Nassau, por
trás do Parque de Exposição de Animais, bairro do Cordeiro, nesta cidade, os acusados foram flagrados por policiais militares quando estavam
na posse do veículo HYUNDAI HB20, ano 2018, de cor prata e placa QOL-8859-MG, por eles adquirido ou recebido de terceira pessoa ainda
não identificada, em proveito próprio ou alheio, mesmo sabendo tratar-se de produto de crime, sobre o qual, inclusive, havia registro de roubo
que vitimou Fabiana Coelho Fernandes, ocorrido dias antes. Narra ainda a denúncia que durante essa ação policial constatou-se que ÍTALO
HENRIQUE DE FARIAS e MARCOS VIEIRA DE LIMA estavam portando ilegalmente, no interior do aludido veículo, sem autorização e em
desacordo com determinação legal ou regulamentar, armas de fogo de uso permitido, mais precisamente um revólver calibre .38, com numeração
de série C117583, desmuniciado, encontrado em poder de ÍTALO, e um revólver calibre .38, com numeração de série não aparente, desmuniciado,
que estava em poder de MARCOS. Diz, também, a peça acusatória que policiais militares estavam em serviço, realizando rondas de rotina pela
localidade supramencionada quando avistaram o citado veículo ocupado pelos três acusados e deram ordem de parada, já que suspeitavam
da situação e queriam averiguar o que aqueles três agentes faziam naquele local, haja vista tratar-se de área pouco iluminada e praticamente
deserta, mas, embora tenham acionado a sirene da viatura, os policiais não foram atendidos e os acusados empreenderam fuga com o veículo,
que tinha como condutor JOÃO VICTOR, até que foram finalmente interceptados mais adiante, ocasião em que houve a abordagem, durante a
qual os dois revólveres foram apreendidos em poder de ÍTALO e MARCOS, descobrindo-se ainda que havia registro de roubo daquele veículo,
licenciado em nome da empresa Localiza Rent a Car S/A, razão pela qual os três acusados foram presos em flagrante delito, e quando indagados
informalmente, ainda no local da abordagem, sobre o material apreendido, JOÃO VICTOR alegou que o veículo fora emprestado por um rapaz
da Rua da Lama, cujo nome não soube declinar, enquanto ÍTALO e MARCOS revelaram que iriam assaltar naquela localidade, justificando o
motivo de estarem armados dentro do carro. Audiência de custódia à fl. 33, onde as prisões em flagrante dos três acusados foram convertidas em
prisões preventivas. Pedido de revogação de prisão preventiva em favor de JOÃO VICTOR às fls. 38/50. Certidão de consulta ao sistema judwin
à fl. 52. Manifestação ministerial às fls. 57/59, opinando pelo indeferimento do pedido. Boletins de ocorrência às fls. 70/74. Auto de apresentação
e apreensão à fl. 75. A denúncia foi recebida às fls. 110/111. A prisão do réu JOÃO VICTOR foi substituída por outras medidas cautelares às
fls. 121/124. O réu JOÃO VICTOR foi citado à fl. 136. Certidão de consulta ao sistema judwin às fls. 146/147. O réu ÍTALO foi citado à fl. 158.
Perícias traumatológicas às fls. 162/164. O réu MARCOS foi citado à fl. 168. Perícia balística às fls. 174/177. Respostas à acusação às fls. 181
e 182. Ratificado o recebimento da denúncia à fl. 187. Audiência de instrução e julgamento às fls. 215/217, onde foi inquirida uma testemunha
indicada pelo Ministério Público. Audiência em continuação às fls. 228/233, onde, num primeiro momento, foi realizada a suspensão condicional do
processo em relação ao réu JOÃO VICTOR, após o que passou-se à continuação da instrução processual, com a inquirição de duas testemunhas
indicadas pela acusação e com os interrogatórios dos réus ÍTALO e MARCOS. No momento do art. 402 do CPP, as partes nada requereram.
Em alegações finais orais, o Ministério Público pugnou pela condenação dos réus ÍTALO e MARCOS apenas quanto ao crime de porte ilegal de
armas de fogo, e a Defensoria Pública, por sua vez, pugnou pela absolvição integral de ambos os réus. É o relatório. Decido. Trata-se de ação
penal pública incondicionada por crimes tipificados no art. 180, caput , do Código Penal e no art. 14 da Lei nº 10.826/03. Quanto ao crime do
art. 180, caput , do Código Penal , para que este se configure, na sua forma típica, é imprescindível que os agentes tenham conhecimento
da origem criminosa da coisa que adquirem, recebem, transportam, conduzem ou ocultem, em proveito próprio ou alheio, mas tal situação não
resultou provada nos autos, não se fornecendo a certeza que uma condenação exige. Ou seja, a receptação dolosa somente pode ser informada
pelo dolo direto. No presente caso, conforme depoimentos colhidos em sede judicial, ambos os policiais militares que efetuaram a prisão dos
acusados declararam que o réu JOÃO VITOR, que estava conduzindo o veículo e que responde apenas pela receptação, d eu uma carona aos
réus ÍTALO e MARCOS porque são conhecidos da comunidade, bem como estes dois últimos agentes negaram que tinham conhecimento de
que o veículo era produto de crime anterior. Segundo os policiais, mesmo JOÃO VICTOR negou que tivesse ciência da ilicitude do bem que
estava conduzindo. Com efeito, não há nos autos, portanto, nenhum elemento de prova que tenha o condão de demonstrar, sem sombra de
dúvidas, que os acusados ÍTALO e MARCOS tivessem ciência da origem criminosa daquele veículo onde estavam na companhia de JOÃO
VICTOR, o qual, diga-se de passagem, estava na posse direta do bem, pois o estava dirigindo, tendo sido ofertada e aceita por ele, quanto este
fato, a suspensão condicional do processo. Destarte, ambos os réus ÍTALO e MARCOS devem ser absolvidos quanto ao delito de receptação
por insuficiência de provas. Por outro lado, melhor sorte não os socorre quanto ao delito do art. 14 da Lei nº 10.826/03 , cuja materialidade
restou sobejamente comprovada através do auto de apresentação e apreensão de fl. 75 e da perícia balística de fls. 174/177. A autoria também
é inconteste, haja vista que ambos os réus ÍTALO e MARCOS confessaram que, de fato, estavam portando, em via pública, as armas de fogo
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apreendidas, estando cada agente com um revólver calibre 38, o que está em plena harmonia com as declarações prestadas pelos policiais
militares, que confirmaram a apreensão das armas, que estavam no interior do veículo onde os agentes se encontravam, sendo que uma foi
localizada no banco de trás e outra no banco do carona, justamente onde estavam sentados os referidos réus. Os réus alegaram, em suas defesas,
que naquele dia estavam se deslocando para uma festa de rua e que portavam armas de fogo por motivos de segurança, o que põe em dúvida
até mesmo o conceito de “festa”. Ocorre que os agentes se utilizam de argumentos genéricos para tentar justificar suas condutas delitivas, não
apontando elementos mínimos que pudessem justificar suas atitudes, tais como a existência de inimigos capitais e o tipo de risco a que estariam
expostos. Nada! Na verdade, embora não tenha sido esclarecido o motivo nos autos, certamente ambos os agentes estavam portando armas de
fogo com a finalidade de praticar outros crimes, e tanto é que os policiais chegaram a declarar, em sede policial, que quando da prisão indagaram
os acusados acerca do motivo de estarem portando armas de fogo e que ambos teriam respondido que iriam assaltar na localidade. Além disso,
conforme se observa às fls. 146/147, ambos os acusados são envolvidos com outros tipos de crimes, conforme abaixo se verá, desde quando
eram menores de idade, o que reforça a suspeita de que as armas com eles apreendidas não se destinavam a outro fim a não ser praticar delitos.
ÍTALO HENRIQUE figura no polo passivo em várias ações penais, inclusive relativas a homicídios tentados, sendo que em um deles (processo
0037570-81.2014.8.17.0001) o réu foi pronunciado, bem como já fora condenado por crime de furto no ano de 2015, com trânsito em julgado em
2016 e desde quando era menor de idade já se via envolvido em atos infracionais, como o que trata o processo nº 91923-08.2013.8.14.0001,
por conduta equivalente a roubo majorado, tendo-lhe sido aplicadas medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade e de
liberdade assistida. MARCOS VIEIRA também figura no polo passivo em várias outras ações penais, inclusive por crimes de roubo (processos
0001662-50.2020.8.17.0001, 0014293-60.2019.8.17.0001, 0003636-25.2020.8.17.0001, dentre outros), e já fora condenado por tráfico de drogas
(pr ocesso nº 002491-65.2019.8.17.0001), bem como já lhe foram aplicadas medidas sócios-educativas por atos infracionais equivalentes a
roubo. Ademais, a tese trazida pela defesa, de que não se configura o delito de porte ilegal de arma de fogo se esta estiver desmuniciada não
merece prosperar, porque fundamentada em decisão isolada e que não trata do mesmo tipo de situação. A orientação dominante nos Tribunais
Superiores aponta em sentido diverso e estabelece que o delito em análise trata-se de crime de perigo abstrato, cuja norma objetiva prevenir a
ocorrência de outros ilícitos. Assim, este crime não exige que o agente pretenda praticar algum crime com a arma - embora, nestes autos, haja
fortes suspeitas de que essa era a finalidade - bastando que incorra numa das condutas tipificadas no dispositivo legal, no caso, portar, o que
restou bem configurado nos autos. Outrossim, o fato de as armas encontrarem-se, no momento da apreensão, desmuniciadas, em nada modifica
a situação dos réus, já que estes artefatos exercem, mesmo quando descarregadas, indiscutível poder coercitivo e de intimidação. Some-se a
isso o fato de que ambas as armas de fogo apreendidas se mostraram em plenas condições de funcionamento quando realizados os exames
periciais, conforme demonstra o laudo inserto nos autos e, como bem destacado pelo Promotor de Justiça, em alguns casos as munições são
ocultadas por outros indivíduos para que não sejam apreendidas junto com os revólveres. Por fim, destaque-se que a vítima Fabiana Coelho
Fernandes, que fora assaltada em delito anterior e teve seu veículo subtraído mediante grave ameaça afirmou que não tem como reconhecer
os assaltantes porque eles estavam de capacete e já era noite, o que impede afirmar-se que os réus tenham sido os autores deste crime de
roubo, porém, a hipótese é bastante provável, haja vista que o veículo foi subtraído no dia 16/05/2019 (fl. 96) e os réus foram presos dois dias
depois, tendo a ofendida relatado que foi abordada por dois indivíduos armados, sendo tais características idênticas às dos presentes autos, ou
seja, os dois réus estavam armados quando foram presos e estavam no interior do veículo subtraído. Destarte, acolho o pedido de condenação
formulado pelo Ministério Público em suas alegações finais. DIANTE DO EXPOSTO e tudo o mais que nos autos consta, julgo procedente em
parte a denúncia para condenar ÍTALO HENRIQUE DE FARIAS e MARCOS VIEIRA DE LIMA , qualificados à fl. 02 dos autos, como incursos
nas penas do art. 14 da lei nº 10.826/03, e para absolvê-los em relação ao crime do art. 180, caput , do Código Penal, com fundamento no
art. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. Passo a dosimetria da pena. 1) Réu ÍTALO HENRIQUE DE FARIAS : A culpabilidade do
réu foi intensa, tendo sido flagrado na posse de arma de fogo, em plena via pública, mesmo figurando no polo passivo em outras ações penais,
inclusive relativas a homicídios tentados, sendo que em um deles (processo 0037570-81.2014.8.17.0001) o réu foi pronunciado, bem como já
fora condenado por crime de furto no ano de 2015, com trânsito em julgado em 2016 (fls.146/147) e desde quando era menor de idade já se via
envolvido em atos infracionais, como o que trata o processo nº 91923-08.2013.8.14.0001, por conduta equivalente a roubo majorado, tendo-lhe
sido aplicadas medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade e de liberdade assistida. A personalidade do réu é reveladora
de reduzido senso ético-social, pois não havia motivos que justificassem trilhar o caminho da criminalidade. Ausentes notícias quanto à conduta
social do mesmo, sendo crime de mera conduta, a posse de arma de fogo sem autorização, por si só, já é grave, sendo mais ainda no caso
do réu, acusado de crimes gravíssimos, o que indica uma maior reprovabilidade do agente. Considerando que o “quantum” da pena deve ser
aplicado visando ressocializar o agente e inibir os possíveis criminosos, nos termos do art. 59 do Código Penal, fixo a pena-base em 03 (três)
anos e 03 (três) meses de reclusão, acima do mínimo legal, pelas razões acima expostas. Deixo de aplicar a agravante da reincidência em face
de já tê-la reconhecido quando da fixação da pena-base. Presente a atenuante da confissão espontânea, atenuo a pena em 03 (três) meses.
Ausentes causas de aumento e de diminuição de pena. T orno-a definitiva em 03 (três) anos de reclusão . Fica o réu condenado, ainda, em 30
(trinta) dias - multa, fixado cada dia - multa em 1/30 do salário mínimo legal na época do fato. Deixo de realizar a detração penal, neste momento,
uma vez que o réu já possui condenação e ainda responde a outras ações penais, deixando a cargo do juízo das Execuções Penais quando da
unificação das penas, se for o caso. Assim, considerando o disposto no art. 59, do Código Penal, e com fundamento no art. 33, §3º, do mesmo
diploma legal, fixo o regime inicial de cumprimento da pena no semiaberto , na Penitenciária Agroindustrial São João, em Itamaracá, ou em local
a ser indicado pelo Juízo das Execuções Penais. Nego ao réu o direito de apelar em liberdade em face da gravidade do crime praticado somado
ao seu histórico criminal, o que ressalta sua conduta perigosa, desde tenra idade, e demonstra que uma vez em liberdade põe em risco a garantia
da ordem pública, nos termos do art. 312 do CPP, não havendo como se promover a substituição por nenhuma das medidas cautelares do art. 319
do CPP, razão pela qual determino que se expeça mandado de prisão. Não há como promover a substituição da pena privativa de liberdade pela
restritiva de direitos em face de o réu não fazer jus ao benefício, pois não preenche os requisitos objetivos e subjetivos constantes no art. 44 do
Código Penal. Havendo recurso, expeça-se carta de guia provisória. 2) Réu MARCOS VIEIRA DE LIMA : A culpabilidade do réu foi intensa, tendo
sido flagrado na posse de arma de fogo, em plena via pública, mesmo figurando no polo passivo em outras ações penais, inclusive por crimes
de roubo (processos 0001662-50.2020.8.17.0001, 0014293-60.2019.8.17.0001, 0003636-25.2020.8.17.0001, dentre outros), já fora condenado
por tráfico de drogas (pr ocesso nº 002491-65.2019.8.17.0001), bem como já lhe foram aplicadas medidas sócios-educativas, também por ato
infracional equivalente a roubo. A personalidade do réu é reveladora de reduzido senso ético-social, pois não havia motivos que justificassem
trilhar o caminho da criminalidade. Ausentes notícias quanto à conduta social do mesmo, sendo crime de mera conduta, a posse de arma de fogo
sem autorização, por si só, já é grave, sendo mais ainda no caso do réu, acusado de crimes gravíssimos, o que indica uma maior reprovabilidade
do agente. Considerando que o “quantum” da pena deve ser aplicado visando ressocializar o agente e inibir os possíveis criminosos, nos termos
do art. 59 do Código Penal, fixo a pena-base em 03 (três) anos e 03 (três) meses de reclusão, acima do mínimo legal, pelas razões acima
expostas. Deixo de aplicar a agravante da reincidência em face de já tê-la reconhecido quando da fixação da pena-base. Presente as atenuantes
da confissão espontânea e da menoridade relativa, atenuo a pena em 04 (quatro) meses. Ausentes causas de aumento e de diminuição de pena.
T orno-a definitiva em 02 (dois) anos e 11 (onze) meses de reclusão . Fica o réu condenado, ainda, em 30 (trinta) dias - multa, fixado cada
dia - multa em 1/30 do salário mínimo legal na época do fato. Deixo de realizar a detração penal, neste momento, uma vez que o réu responde
a outras ações penais, deixando a cargo do juízo das Execuções Penais quando da unificação das penas, se for o caso. Assim, considerando o
disposto no art. 59, do Código Penal, e com fundamento no art. 33, §3º, do mesmo diploma legal, fixo o regime inicial de cumprimento da pena
no semiaberto , na Penitenciária Agroindustrial São João, em Itamaracá, ou em local a ser indicado pelo Juízo das Execuções Penais. Nego
ao réu o direito de apelar em liberdade em face da gravidade do crime praticado somado ao seu histórico criminal, o que ressalta sua conduta
perigosa, desde tenra idade, e demonstra que uma vez em liberdade põe em risco a garantia da ordem pública, nos termos do art. 312 do CPP,
não havendo como se promover a substituição por nenhuma das medidas cautelares do art. 319 do CPP, razão pela qual determino que se expeça
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mandado de prisão. Não há como promover a substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos em face de o réu não fazer jus
ao benefício, pois não preenche os requisitos objetivos e subjetivos constantes no art. 44 do Código Penal. Havendo recurso, expeça-se carta
de guia provisória. Condeno os réus ao pagamento das custas processuais, contudo, a respectiva exigibilidade fica suspensa durante o prazo
extintivo de 05 (cinco) anos, em face da presunção de hipossuficiência financeira, conforme legislação e jurisprudência pátria. Transitada em
julgado esta sentença, ficam suspensos os direitos políticos dos réus, nos termos do art. 15, inciso III, da Constituição Federal, enquanto durarem
seus efeitos. Transitada em julgado esta sentença, expeçam-se cartas de guia definitivas, e as encaminhe, remetendo-se os Boletins Individuais
ao IITB-PE. Após o trânsito em julgado desta sentença, expeçam-se guias de recolhimento com os valores das penas de multa para que o Juízo
das Execuções Penais determine a intimação para o pagamento dentro de 10 (dez) dias (art. 50 do CP), conforme entendimento do STJ (AgRg
no REsp 397242/SP). Informe-se ao CNJ a respeito de bens apreendidos e restituídos, se houver. Ciência, ainda, à Justiça Eleitoral, para os
fins legais. Quanto às armas de fogo apreendidas, encaminhem-se estas ao Exército para destruição, nos termos do art. 25 da lei 10.826/03, e
comunique-se à Polícia Federal para fins de inclusão da mesma no SINARM. Demais anotações e comunicações necessárias. No final, arquive-
se o processo com as cautelas legais. P. R. I. Recife, 13 de novembro de 2020. JOÃO GUIDO TENÓRIO DE ALBUQUERQUE Juiz de Direito
João Guido Tenório de Albuquerque
Juiz de Direito
Samia Samara Gomes Sales
Chefe de Secretaria
EDITAL DE CITAÇÃO
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(Prazo de 15 dias)
O Doutor JOÃO GUIDO TENÓRIO DE ALBUQUERQUE , Juiz de Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca do Recife , na forma da lei, etc...
Faz saber ao acusado GENIVALDO DOS SANTOS, brasileiro, divorciado, montador, natural de Laranjeiras/SE, nascido em 20/11/1967, RG nº
15.882 – SSP/SP, filho de Edvaldo dos Santos e de Valdice Alves dos Santos, dado como residente na Rua Angelo Scoparin, 54, Vila Aparecida,
Ribeirão Pires/SP, o qual encontra- se em local incerto e não sabido, visto que não foi localizado nos endereços constantes nos autos, que fica
o mesmo CITADO para comparecer a este Juízo e responder a presente ação penal, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias , devendo nessa
oportunidade, se assim o pretender, arguir preliminares, alegar tudo que interessar a sua defesa, oferecer documentos, justificações, especificar
provas e arrolar testemunhas, ficando ciente de que caso não apresente resposta no prazo legal ou não constitua advogado para patrociná-lo,
ser-lhe-á nomeado defensor, nos autos do processo crime nº. 0057376-05.2014.8.17.0001 (9656). Recife, 19 de novembro de 2020. Eu, Samia
Samara Gomes Sales, Chefe de Secretaria, subscrevo. JOÃO GUIDO TENÓRIO DE ALBUQUERQUE, Juiz de Direito .
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
O Doutor JOÃO GUIDO TENÓRIO DE ALBUQUERQUE , Juiz de Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca do Recife , na forma da lei, etc...
Faz saber ao acusado DENILSON WILLIAN DA SILVA MARTINS, brasileiro, solteiro, natural de Ribeirão/PE, nascido em 25/01/1998, RG nº
9.171.871 – SDS/PE, filho de Idenivaldo Martins e Wilma Maria da Silva, dado como residente na Rua Ayrton Senna, 39, Caixa D’Água, Olinda/PE,
o qual encontra- se em local incerto e não sabido, visto que não foi localizado nos endereços constantes nos autos, que fica o mesmo CITADO
para comparecer a este Juízo e responder a presente ação penal, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias , devendo nessa oportunidade, se
assim o pretender, arguir preliminares, alegar tudo que interessar a sua defesa, oferecer documentos, justificações, especificar provas e arrolar
testemunhas, ficando ciente de que caso não apresente resposta no prazo legal ou não constitua advogado para patrociná-lo, ser-lhe-á nomeado
defensor, nos autos do processo crime nº. 0020049-50.2019.8.17.0001 (11924). Recife, 19 de novembro de 2020. Eu, Samia Samara Gomes
Sales, Chefe de Secretaria, subscrevo. JOÃO GUIDO TENÓRIO DE ALBUQUERQUE, Juiz de Direito .
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
O Doutor JOÃO GUIDO TENÓRIO DE ALBUQUERQUE , Juiz de Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca do Recife , na forma da lei, etc...
Faz saber ao acusado PEDRO RODRIGUES DA SILVA NETO, brasileiro, solteiro, estudante, natural de Jaboatão dos Guararapes/PE, nascido
em 21/03/1997, RG nº 10.189.726 – SDS/PE, filho de Pedro Rodrigues da Silva Filho e de Valmiria Maria da Silva, dado como residente na Avenida
Leopoldino Canuto de Melo, 06, Caixa D’Água, Olinda/PE, o qual encontra- se em local incerto e não sabido, visto que não foi localizado nos
endereços constantes nos autos, que fica o mesmo CITADO para comparecer a este Juízo e responder a presente ação penal, por escrito, no
prazo de 10 (dez) dias , devendo nessa oportunidade, se assim o pretender, arguir preliminares, alegar tudo que interessar a sua defesa, oferecer
documentos, justificações, especificar provas e arrolar testemunhas, ficando ciente de que caso não apresente resposta no prazo legal ou não
constitua advogado para patrociná-lo, ser-lhe-á nomeado defensor, nos autos do processo crime nº. 0020049-50.2019.8.17.0001 (11924). Recife,
19 de novembro de 2020. Eu, Samia Samara Gomes Sales, Chefe de Secretaria, subscrevo. JOÃO GUIDO TENÓRIO DE ALBUQUERQUE,
Juiz de Direito .
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
O Doutor JOÃO GUIDO TENÓRIO DE ALBUQUERQUE , Juiz de Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca do Recife , na forma da lei, etc...
Faz saber ao acusado MOISÉS DE LIMA SILVA FILHO, brasileiro, estudante, natural de Olinda/PE, nascido em 08/01/1999, RG nº 9357817
– SDS/PE, filho de Moisés de Lima Silva e de Dulcinéa Ferreira da Silva Filha, dado como residente na Rua Alto Nova Olinda, 620, Águas
Compridas, Olinda/PE, o qual encontra- se em local incerto e não sabido, visto que não foi localizado nos endereços constantes nos autos, que
fica o mesmo CITADO para comparecer a este Juízo e responder a presente ação penal, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias , devendo nessa
oportunidade, se assim o pretender, arguir preliminares, alegar tudo que interessar a sua defesa, oferecer documentos, justificações, especificar
provas e arrolar testemunhas, ficando ciente de que caso não apresente resposta no prazo legal ou não constitua advogado para patrociná-lo,
ser-lhe-á nomeado defensor, nos autos do processo crime nº. 0000710-71.2020.8.17.0001 (11975). Recife, 19 de novembro de 2020. Eu, Samia
Samara Gomes Sales, Chefe de Secretaria, subscrevo. JOÃO GUIDO TENÓRIO DE ALBUQUERQUE, Juiz de Direito .
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
O Doutor JOÃO GUIDO TENÓRIO DE ALBUQUERQUE , Juiz de Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca do Recife , na forma da lei, etc...
Faz saber ao acusado ALESSON VICTOR FREIRE DA SILVA, brasileiro, solteiro, estudante, natural de Recife/PE, nascido em 14/09/1995, RG
nº 9.930.613 – SDS/PE, filho de Arivaldo Freire da Silva e de Maria Cristina Tavares da Silva, dado como residente na Rua Três Lagoas, 259,
Beberibe, Recife/PE, o qual encontra- se em local incerto e não sabido, visto que não foi localizado nos endereços constantes nos autos, que fica
o mesmo CITADO para comparecer a este Juízo e responder a presente ação penal, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias , devendo nessa
oportunidade, se assim o pretender, arguir preliminares, alegar tudo que interessar a sua defesa, oferecer documentos, justificações, especificar
provas e arrolar testemunhas, ficando ciente de que caso não apresente resposta no prazo legal ou não constitua advogado para patrociná-lo,
ser-lhe-á nomeado defensor, nos autos do processo crime nº. 0020662-70.2019.8.17.0001 (11935). Recife, 19 de novembro de 2020. Eu, Samia
Samara Gomes Sales, Chefe de Secretaria, subscrevo. JOÃO GUIDO TENÓRIO DE ALBUQUERQUE, Juiz de Direito .
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PROC. Nº : 0008089-63.2020.8.17.0001
DECISÃO
Vistos, etc..
Tendo em vista a suspensão dos trabalhos presenciais das unidades judiciárias do 1o Grau determinada pelo E. TJPE, aos
magistrados e servidores que fazem parte de grupo de risco, em razão da Pandemia do COVID 19 este Juízo prolatará o presente despacho sem
a possibilidade de ter acesso aos autos do processo que se encontram fisicamente no Juízo da 14a Vara Criminal da Capital.
Determino que seja notificado o acusado para responder à acusação descrita na denúncia, por escrito, ofertando defesa
prévia no prazo de 10 (dez) dias, através de advogado, podendo na resposta argüir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer
documentos e justificações, bem como especificar as provas que pretende produzir e arrolar testemunhas (artigo 54, parágrafo 1º Lei 11343/2006).
Deverá constar no mandado de notificação que o Sr. Oficial de justiça certifique se o réu deseja ter sua defesa patrocinada
pela defensoria pública, em caso de não ter condições de constituir advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família.
Havendo advogado constituído, intime-se para ofertar defesa prévia no prazo da lei.
Verificando a regularidade formal do laudo de constatação proceda-se, na forma do art. 50, §3º, da lei 11.343/06, com a nova
redação dada pela lei 12961/2014, a destruição da droga por incineração, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, guardando-se as amostras
necessárias à preservação da prova. Oficie-se.
PROC. Nº : 0007412-33.2020.8.17.0001
DECISÃO
Vistos, etc. .
Tendo em vista a suspensão dos trabalhos presenciais das unidades judiciárias do 1o Grau determinada pelo E. TJPE, aos
magistrados e servidores que fazem parte de grupo de risco, em razão da Pandemia do COVID 19 este Juízo prolatará o presente
despacho sem a possibilidade de ter acesso aos autos do processo que se encontram fisicamente no Juízo da 14a Vara Criminal
da Capital.
Existe suspeita razoável e fundada quanto à correspondência entre o delito imputado na denúncia e a conduta típica do agente retratada
no inquérito policial. Há, em outras palavras, correlação entre os fatos narrados na denúncia e os constantes da prova exibida.
O processo está em ordem. Existem aspectos que necessitam melhores esclarecimentos durante a instrução criminal.
Em assim sendo, recebo a denúncia em todos os seus termos, e determino que se designe dia e hora, para a audiência de interrogatório,
instrução e julgamento, devendo a Secretaria intimar o Órgão Ministério Público, o acusado e seu Defensor, e as testemunhas arroladas nestes
autos pelas partes.
Intimações e requisições necessárias.
Recife, 17 de novembro de 2020.
PROC. Nº : 0008708-90.2020.8.17.0001
DECISÃO
Vistos, etc..
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Tendo em vista a suspensão dos trabalhos presenciais das unidades judiciárias do 1o Grau determinada pelo E. TJPE, aos
magistrados e servidores que fazem parte de grupo de risco, em razão da Pandemia do COVID 19 este Juízo prolatará o presente despacho sem
a possibilidade de ter acesso aos autos do processo que se encontram fisicamente no Juízo da 14a Vara Criminal da Capital.
Determino que sejam notificados os acusado para responderem à acusação descrita na denúncia, por escrito, ofertando defesa
prévia no prazo de 10 (dez) dias, através de advogado, podendo nas respostas argüir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer
documentos e justificações, bem como especificar as provas que pretende produzir e arrolar testemunhas (artigo 54, parágrafo 1º Lei 11343/2006).
Deverá constar no mandado de notificação que o Sr. Oficial de justiça certifique se o réu deseja ter sua defesa patrocinada
pela defensoria pública, em caso de não ter condições de constituir advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família.
Havendo advogado constituído, intime-se para ofertar defesa prévia no prazo da lei.
Verificando a regularidade formal do laudo de constatação proceda-se, na forma do art. 50, §3º, da lei 11.343/06, com a nova
redação dada pela lei 12961/2014, a destruição da droga por incineração, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, guardando-se as amostras
necessárias à preservação da prova. Oficie-se.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER, que cumprindo o disposto no artigo 370, § 1º do CPP, fica intimado(a) no prazo legal o(s) Bel(s). Dr(a). DR. JOSÉ FELICIANO DE
BARROS JÚNIOR , OAB/PE 17.500 e DR. VALTERGLEYSON MATEUS NÉRI DA SILVA, OAB/PE 47384, a fim de apresentar as ALEGAÇÕES
FINAIS , tudo conforme deliberação em audiência, nos autos, acima mencionados.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER, que cumprindo o disposto no artigo 370, § 1º do CPP, fica intimado(a) no prazo legal o(s) Bel(s). Dr(a). DR. ERMÍRIO DA SILVA
FILHO , OAB/PE 32308 e DRA. JÉSSICA GONÇALVES RIBEIRO DA SILVA, OAB/PE 39742 , a fim de apresentar as AS RAZÕES RECURSAIS
, tudo conforme DESPACHO de fl. 145, nos autos, acima mencionados.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
FAZ SABER, que cumprindo o disposto no artigo 370, § 1º do CPP, fica intimado(a) no prazo legal o(s) Bel(s). Dr(a). DR. RINALDO MOTA ,
OAB/PE 9991, a fim de apresentar as ALEGAÇÕES FINAIS , tudo conforme deliberação em audiência, nos autos, acima mencionados.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Andressa Madeira Lopes Neri, o digitei.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PROCESSO Nº. 0000577-29.2020.8.17.0001ACUSADO: FÁBIO MARINHO SENTENÇA Vistos etc. O Ministério Público do Estado de
Pernambuco, através de seu representante, ofereceu DENÚNCIA contra FÁBIO MARINHO, devidamente qualificado nestes autos, acusando-
o da prática do fato delituoso narrado nos seguintes termos: "No dia 09 de janeiro do corrente ano, por volta das 14 horas, em uma parada de
ônibus nas proximidades da Avenida Dantas Barreto, nesta cidade, o acusado FÁBIO MARINHO, mediante grave ameaça tentou subtrair para si
o aparelho celular pertencente à vítima Jorge José Silva dos Santos, somente não conseguindo consumar o seu intento delitivo por circunstâncias
alheias à sua vontade, no caso, a reação da vítima, que correu e conseguiu se abrigar em um estabelecimento comercial próximo. Segundo o
Inquérito Policial, a vítima estava na referida parada de ônibus, quando percebeu uma pessoa encostada na sua mochila, prontamente a colocando
para frente e verificando que nada havia subtraído. Pouco tempo depois, a pessoa que estava atrás da vítima, no caso, o ora denunciado Fábio,
perguntou as horas, tendo a vítima procedido com a consulta em seu celular, ocasião em que, em tom de ameaça, o ora denunciado chegou
perto da vítima e mandou que esta entregasse tal objeto, afirmando que estava armado e colocando a mão na cintura, tendo a vítima, porém,
saído correndo e adentrado em uma loja. Em seguida, informou o fato a policiais civis que se encontravam em uma viatura nas proximidades, e
avistando o rapaz que tentou lhe assaltar, já na Praça do Carmo, a vítima Jorge José, o apontou para os policiais, que realizaram a abordagem,
conduzindo o denunciado à delegacia, tendo a vítima reconhecido o ora acusado como sendo a pessoa que tentou roubá-la (...). Ouvido perante
a autoridade policial (fls. 05), o acusado negou a prática delitiva, afirmando que apenas perguntara à vítima pelas horas, e informando-a de que,
no local, 'havia pessoas que ficavam armadas', negando, contundo, qualquer ameaça à vítima (...)". Incorrendo o acusado FÁBIO MARINHO nas
penas do art. 157, caput, c/c art. 14, II, do CPB, o Parquet requereu a instauração da relação jurídica processual, arrolando as testemunhas. O
inquérito policial de n° 01001.0001.00007/2020-1.2, oriundo da 1ª Circunscrição Policial - Rio Branco, instaurado por auto de prisão em flagrante
(fls. 08/12), veio instruído com o boletim de ocorrência (fls. 14/15), e demais documentos. Na audiência de custódia, a prisão em flagrante do
acusado foi convertida em preventiva (fls. 59). A denúncia foi recebida no dia 04 de fevereiro de 2020 (fls. 65). Defesa preliminar às fls. 70/71.
Audiência de instrução e julgamento conforme termo e mídia digital às fls. 85. A Promotoria de Justiça apresentou alegações finais, pugnando
pela condenação do acusado, nas sanções do art. 157, caput, c/c art. 14, inc. II, do CPB (mídia anexada aos autos). Em sede de alegações finais,
a Defesa pugna pela absolvição do acusado, nos termos do art. 386, V, VI e VII, do CPP. Em caso de condenação, pugna que seja levado em
consideração o comportamento da vítima, que deu causa ao suposto fato delituoso (fls. 86/91). É o relatório. Passo a decidir. O feito está em
ordem, não havendo nulidades a sanar. DA FUNDAMENTAÇÃO O crime de roubo consiste na subtração de coisa móvel alheia, para si ou para
outrem, mediante grave ameaça ou violência à pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência. O art.
14, inciso II, do CPB trata da hipótese da tentativa: iniciada a execução, o delito não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
A materialidade da conduta narrada na denúncia encontra comprovação no auto de prisão em flagrante (fls. 08/12) e no boletim de ocorrência
(fls. 14/15). Quanto à autoria, esta se encontra demonstrada através dos depoimentos das testemunhas, em sede policial e, em especial, durante
a audiência de instrução e julgamento, vejamos: Que estava em uma parada de ônibus da Av. Dantas Barreto; que o acusado já estava no local
e percebeu que ele ficava olhando para os transeuntes que estavam no local; que, inicialmente, o acusado se posicionou próximo a suas costas,
ocasião, em que sentiu um toque na sua mochila; que ao puxar a sua mochila para a frente percebeu que o bolso externo da mochila estava
aberto, que estranhou, mas não sentiu falta de nada, então, fechou o bolso da mochila e deixou ela virada para a frente; que depois o acusado
se aproximou novamente perguntando as horas; que pegou o seu celular para poder informar a hora, ocasião, em que o acusado se aproximou
e falou no seu ouvido: "fica pianinho aí, que você vai me passar o seu celular, porque eu estou armado"; que ficou super nervoso e a sua reação
foi sair correndo; que correu e conseguiu entrar em uma loja de sapatos; que não entregou o seu celular ao acusado; que, logo em seguida,
visualizou uma viatura da polícia e contou o que tinha acontecido; que conseguiu identificar a pessoa do acusado já em outro ponto, próximo
de uma Igreja; que outras pessoas na localidade também relataram que foram abordadas pelo acusado; que dentro da viatura policial o acusado
negou tudo; que o acusado o ameaçou, fazendo menção de estar armado; que celular que estava usando naquele momento custava algo em
torno de R$ 900,00; que correu com medo, porque o acusado falou que estava armado; que em audiência, após visualizar a imagem do acusado,
o reconhece como sendo o autor o crime (Jorge José Silva dos Santos, testemunha da acusação). Que participou da abordagem ao acusado;
que estavam em rondas no centro do Recife, ocasião, em que foram acionados pela vítima, informando que o acusado teria tentado subtrair o
seu celular; que conseguiram abordar o acusado, mas ele negou a autoria delitiva; que a vítima reconheceu o acusado como sendo a pessoa
que tentou subtrair o seu pertence; que a vítima informou que estava em uma parada de ônibus, quando o acusado se aproximou e perguntou
as horas; que ao olhar no celular, o acusado, simulando estar armado, pediu que passasse o celular; que, pelo que a vítima informou, houve
grave ameaça na simulação de estar armado; que o acusado não conseguiu pegar nenhum pertence da vítima, pois ela saiu correndo; que no
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momento da apreensão o acusado não estava armado (Rarannhan Tavares Oliveira e Silva, testemunha da acusação). Que não praticou os fatos
narrados; que apenas se aproximou do rapaz para perguntar as horas; que o rapaz percebeu que a mochila estava aberta e falou que já era a
sexta vez que tentavam assaltá-lo; que falou para ele ter cuidado, porque naquele local tinha muito assalto; que, em seguida, ele saiu correndo
e depois apareceu com dois policiais da civil, falando que ele tinha tentado assaltar; que não cometeu esse delito; que não ameaçou ninguém;
que não pegou o celular da vítima, apenas perguntou sobre o horário; que responde a outros processos criminais; que possui condenação por
furto; que possui em torno de 04/05 condenações por roubo e 01 condenação por furto; que nas passagens anteriores que cometeu, sempre
simulou estar armado; que não praticou esse fato; que era o responsável pelo sustento dos seus filhos; que vendia salgados na época dos fatos
(Fábio Marinho, interrogatório do acusado). A palavra das vítimas, em delitos como o da espécie, não raras vezes cometidos sem a presença de
testemunhas, merece ser recepcionada com especial valor para a elucidação do fato, sob pena de não ser possível a responsabilização penal
do autor desse tipo de ilícito patrimonial. A vítima, em Juízo e em sede policial, narrou com riqueza de detalhes como os fatos aconteceram,
reconhecendo a pessoa do acusado como sendo o autor da tentava de roubo. O acusado, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa,
negou a autoria delitiva, apresentando uma versão fantasiosa dos fatos. Assim, em que pesem os argumentos expendidos pela Defesa do
acusado, a pretensão punitiva merece prosperar, uma vez que não colacionou nenhuma prova cabal capaz de ratificar a tese apresentada. O
réu é reincidente em crimes dolosos da mesma natureza, dando claras demonstrações da sua contumácia nessa prática delitiva (fls. 55/57 e
83/84). Ressalto, ainda, que a vítima não deu causa ao evento criminoso, inexistindo nos autos qualquer elemento capaz de indicar que ela
buscasse incriminar o acusado, até porque nem o conhecia. Por fim, destaco que, para a consumação dos delitos de furto/roubo, é necessário
que, depois de cessada a violência ou a clandestinidade, tenha havido a posse da res furtiva pelo autor do fato. No caso em tela, há de ser
reconhecido o crime na sua forma tentada (art. 14, inc. II, do CPB), uma vez que a reação da vítima foi sair correndo, conseguindo, assim, impedir
a consumação do delito, circunstância essa alheia à vontade do agente. DISPOSITIVO: Ante o exposto, ACOLHO a pretensão punitiva estatal
para condenar FÁBIO MARINHO como incurso nas penas do artigo 157, caput, c/c art. 14, inc. II, do CPB. Analisando as diretrizes traçadas pelo
artigo 59 do Código Penal, passo à DOSIMETRIA DA PENA: A culpabilidade é concreta: agiu com dolo direto e sua conduta merece reprovação.
É reincidente, condenado nos processos de n° 0017873-16.2010.8.17.0001, nº 018563-55.2004.8.17.0001, nº 0021041-79.2017.8.17.0001, n
° 0082221-04.2014.8.17.001, com trânsito em julgado em 29/03/2011, 19/06/2016, 06/11/2019 e 28/09/2015, respectivamente. Ressalto que a
reincidência será analisada na fase das agravantes genéricas, para não incidir em bis in idem. Possui maus antecedentes criminais, conforme
consta das fls. 55/57 e 83/84. Personalidade voltada para a criminalidade. Não há elementos para se aferir a sua conduta social. Quanto aos
motivos, limitou-se a negar a autoria delitiva. As circunstâncias são as normais do crime. Das consequências da infração, vislumbra-se que
a vítima não teve seu bem subtraído. O comportamento da vítima evidentemente não contribuiu para a tentativa do crime de roubo. Assim,
consideradas as circunstâncias judiciais (art. 59 do CPB), fixo a pena-base em 04 (quatro) anos e 08 (oito) meses de reclusão. Diante da agravante
da reincidência, aumento a sanção em 01 (um) ano, fixando-a em 05 (cinco) anos e 08 (oito) meses de reclusão. Não existem circunstâncias
atenuantes a serem observadas. Inexistem causas de aumento de pena a serem analisadas. Por fim, considero a causa de diminuição de pena
da tentativa (última a incidir, por ser mais benéfica ao acusado). Reduzo a sanção em 1/3 (um terço), para torná-la definitiva em 03 (três) anos,
09 (nove) meses e 10 (dez) dias de reclusão, ante a ausência de outras causas modificadoras a considerar. Há, ainda, na espécie, a cumulação
da pena privativa de liberdade com a de multa. Atendendo ao critério trifásico, fixo a quantidade da pena pecuniária em 15 dias-multa e, atento,
ainda, às condições econômicas do réu (art. 60, CP), fixo o seu valor unitário em 1/30 (um trinta avos) do salário-mínimo vigente à época dos
fatos (art. 49, § 1º, CP). DO REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA Considerando as circunstâncias do crime, o disposto pelo art. 33, §§ 2º
e 3º, do CPB, bem como o fato de ser o réu reincidente e contumaz na prática de roubo, fixo como regime inicial de cumprimento de pena o
fechado. Consoante a Lei nº 12.736/2012, deve o Juiz da Vara Criminal realizar, já na sentença condenatória, a detração penal, considerando
o tempo que o condenado passou encarcerado provisoriamente para estabelecer o regime inicial prisional. Todavia, como o réu responde a
outros processos criminais, deixo a detração penal a cargo do Juízo das Execuções Penais, que melhor poderá apreciar a possibilidade de ser
conferida a progressão do regime. DA POSSIBILIDADE DE RECORRER EM LIBERDADE As razões que alicerçaram a conversão da prisão
permanecem inalteradas, de modo que não faz jus a aguardar o trânsito em julgado em liberdade, sobretudo agora que tem contra si provimento
judicial condenatório. Por tais razões, mantenho a prisão preventiva do réu. DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA Tratando-se de crime praticado com
grave ameaça contra a pessoa e sendo o réu reincidente em crimes dolosos, descabe proceder à substituição da pena privativa de liberdade por
restritivas de direitos (art. 44, incs. I e II, do CPB). Pelo mesmo motivo, incabível o sursis (art. 77, I, CP). DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Expeça-
se, incontinenti, a Carta de Guia Provisória. Atente a Secretaria para o cumprimento das disposições previstas no Provimento nº05/2015 CM de
30.06.2015. Com o trânsito em julgado: - Lance-se o nome do réu no livro rol dos culpados (art. 5º, inc. LVII c/c art. 393, II do CPP); - Proceda-se
às comunicações de estilo e à remessa do Boletim Individual, devidamente preenchido, à Secretaria de Defesa Social do Estado, dentro da rotina
e atendendo as formalidades legais; - Comunique-se à vítima o teor desta decisão (art. 201, §2º, CPP); - Comunique-se ao Tribunal Regional
Eleitoral de Pernambuco, para os fins previstos no artigo 15 da Constituição Federal; - Comunique-se, ainda, a condenação do sentenciado à
Distribuição do Foro, para as anotações cabíveis; - Expeça-se a Carta de Guia Definitiva, de acordo com o disposto nos artigos 105 e 106 da
Lei de Execuções Penais, remetendo uma cópia ao Juízo da Vara das Execuções Penais competente (devendo, antes, a Secretaria, acaso não
haja estas informações nos autos, expedir ofício à Receita Federal, requisitando o CPF/MF do réu para informar ao referido Juízo, nos termos do
comunicado da Presidência do TJPE, publicado no diário oficial de 21.02.2013), outra ao diretor do estabelecimento prisional onde o réu deve
cumprir a pena, e outra ao Conselho Penitenciário. A multa deverá ser recolhida em favor do fundo penitenciário. Registro que, transitada em
julgado a sentença condenatória, compete ao Juízo da Execução Criminal a intimação do réu para pagamento da pena de multa (art. 51 do CP,
nova redação dada pela Lei n° 13.964/2019). Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se sucessivamente as partes, observado o disposto
no artigo 392, do Código de Processo Penal. Recife (PE), 15 de setembro de 2020. Walmir Ferreira Leite. Juiz de Direito 3
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO exarado nos autos dos processos abaixo
relacionados:
DESPACHO
Proc. nº 0008323-45.2020.8.17.0001
Intime-se o advogado constituído para apresentar defesa escrita, no prazo legal, bem como para que, no mesmo prazo, junte o
instrumento de procuração.
Cumpra-se.
Blanche Maymone Pontes Matos
Juíza de Direito
18ª Vara Criminal da Capital
(Antiga 3ª Vara de Entorpecentes da Capital – Seção B)
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da DECISÃO exarada nos autos do processo abaixo
relacionado:
DECISÃO
Proc. nº 7023-48.2020.8.17.0001
ADRIANO ALVES DA SILVA requereu, através de advogado constituído, a prisão domiciliar, ao argumento de que padece de HIV e hanseníase,
tendo direito ao benefício legal (fls. 201/206).
A pedido do Ministério Público, o responsável pelo estabelecimento prisional foi oficiado, a fim de enviar a este Juízo laudo médico acerca do
estado de saúde do acusado, inclusive sobre a possibilidade de o mesmo poder ou não ali ser tratado, mas quedou-se inerte, chegando, agora,
a informação de que o acusado encontra-se internado no Hospital Oswaldo Cruz, sendo que nenhuma comunicação neste sentido foi enviada
pelo presídio ao Juízo.
O Promotor de Justiça opinou através de manifestação enviada virtualmente e constante no SEI, pelo deferimento do pleito.
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É o relatório.
Decido.
No caso em tela, em consonância com o parecer ministerial, entendo ser mais adequada, pelo menos neste momento, a conversão da prisão
preventiva em prisão domiciliar, uma vez que, em que pese não ter havido resposta do estabelecimento prisional acerca do estado de saúde do
acusado, consta declaração médica de que o mesmo se encontra internado no Hospital Oswaldo Cruz, pelos motivos ai expostos, enquadrando-
se no benefício previsto no artigo 318, II, do Código de Processo Penal.
Diante do exposto, CONVERTO DA PRISÃO PREVENTIVA EM PRISÃO DOMICILIAR do acusado, determinando a imediata retirada das
algemas enquanto o mesmo estiver em internamento, e, com a alta médica, deve o mesmo permanecer em sua residência, só dela se ausentando
com ordem judicial, sob pena de nova conversão da prisão domiciliar em prisão preventiva.
Oficie-se ao Hospital Oswaldo Cruz, comunicando esta decisão e requisitando que seja imediatamente comunicada a este Juízo eventual
alta médica do acusado.
Oficie-se o estabelecimento prisional, dando ciência desta decisão e determinando o cumprimento da diligência requisitada por este
Juízo, no prazo de 05 dias, caso contrário será enviada cópias à Secretaria de Defesa Social, para as providências cabíveis.
Intime-se o advogado constituído do inteiro teor desta decisão.
Aguarde-se o prazo do email de intimação do advogado constituído para apresentar a defesa escrita e, ultrapassado o referido prazo,
sem manifestação e nem justificativa, oficie-se a OAB/PE comunicando-se o fato e intime-se o acusado para constituir novo advogado,
no prazo de 05 dias.
Ciência ao MP e, após o cumprimento do acima determinado, abra-se-lhe vista para se pronunciar sobre a necessidade de, após a alta
médica do acusado, ser-lhe aplicadas outras medidas cautelares diversas, inclusive monitoramento eletrônico .
Cumpra-se.
Recife, 13.11.2020
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DA CAPITAL - 20ª VARA CRIMINAL. Processo nº 0010409-23.2019.8.17.0001
SENTENÇA. Vistos, etc... . Assim, diante de todo o exposto e pelo mais que dos autos consta, julgo procedente a denúncia para condenar, como
de fato condeno, o réu IVANILDO NASCIMENTO DE AMORIM, já devidamente qualificado, como incurso nas penas do artigo 329, do CPB. Passo
a dosar a pena: Mediante pesquisa realizada no sistema Judwin (fl. 114), verifico que o acusado, apesar de responder a processos por furto, é
primário. Sua culpabilidade, no caso dos autos, não extrapola os limites do tipo penal. Não há nos autos maiores informações sobre sua conduta
social e sua personalidade. As circunstâncias e consequências do crime são as normais para o delito praticado. Assim, fixo a pena base em de
04(quatro) meses de detenção. Face à confissão de autoria, atenuo a pena em 01(um) mês. À míngua de outras circunstâncias legais e/ou causas
especiais de diminuição ou de aumento, torno a pena concreta e definitiva em 03(três) meses de detenção. Em observância ao disposto no art.
33 e parágrafos do Código Penal, considerando que o apenado é tecnicamente primário, mas responde a quatro outros processos por furto, não
fazendo jus ao sursis ou à substituição, fixo o regime de cumprimento da pena o aberto. Com fundamento no art. 15, III, da CF/88, suspendo os
direitos políticos do réu pelo tempo que perdurarem os efeitos da condenação penal. Sem custas. P.R.I. Certificado o trânsito em julgado, lance-
se o nome do réu no rol dos culpados, preenchendo-se o Boletim Individual, encaminhando-o ao Instituto Tavares Buril, expedindo-se a Carta de
Guia, bem como ofício ao T.R.E., arquivando-se os autos em seguida. Recife, 30 de janeiro de 2020. Elson Zoppellaro Machado Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DO RECIFE - 20ª VARA CRIMINAL. Processo nº 0017506-74.2019.8.17.0001
S E N T E N Ç A. Vistos, etc ... Ante ao exposto, acolho a pretensão punitiva estatal e a julgo procedente, em parte, para condenar FELIPE
IVANO DOS SANTOS, nestes autos já qualificado, nas penas do art. 155, caput, do Código Penal Brasileiro. Atento às disposições dos arts.
59 e 68, do Código Penal, estabeleço as penas: A culpabilidade do acusado reclama alto grau de reprovação, na medida em que tinha plena
consciência da ilicitude de sua conduta, mesmo porque já respondeu a outros processos por delitos contra o patrimônio, com duas condenações,
uma delas será levada à conta da reincidência; sua conduta social e sua personalidade se nos mostram desabonadas pelos próprios delitos
que cometeu e seu envolvimento com as drogas; consequências não foram graves; motivos que não justificam o cometimento do crime, posto
que visou apenas a vantagem imerecida, sendo apto ao trabalho honesto; o comportamento da vítima em nada contribuiu para o crime. Por tais
razões, fixo a pena-base em 02(dois) anos e 06(seis) meses de reclusão. Face à reincidência, agravo a pena em 06(seis) meses, resultando a
pena definitiva de 03(três) anos de Reclusão. Condeno-o, ainda, ao pagamento de 15(quinze) dias-multa, fixando o dia-multa no mínimo legal.
O acusado, por registrar condenações outras por roubo qualificado, estando cumprindo pena em regime semiaberto quando dos fatos aqui
tratados, sendo foragido do sistema, não faz jus ao regime aberto nem à substituição, devendo, pois, cumprir a pena ora aplicada em regime
semiaberto. Encontra-se ele preso desde 27.09.2019, mas, como disse, cumpria pena quando dos fatos aqui tratados, de forma que, imbricados
os períodos de prisão, somente a execução penal poderá melhor aquilatar a questão da detração e eventual mudança de regime. O acusado
registra antecedentes criminais por roubos qualificados e cometeu o crime aqui tratado com grande despudor e ousadia que a todos estarrece,
demonstrando desprezo pelas regras sociais, estando cumprindo pena em regime semiaberto e usando tornozeleira envolta em papel alumínio
para ludibriar o sistema e sair da área de restrição, desobedecendo, pois, ordem judicial. Sua permanência em liberdade representa efetivo
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risco à ordem pública, sem deslembrar que crimes como este estão a assolar a comunidade local e que a gravidade concreta do delito está a
reclamar maior atenção e resposta mais imediata da Justiça, de forma que ratifico o decreto prisional já exarado nestes autos, devendo o ora
condenado ser recomendado na prisão onde se encontra. É bom anotar que "Para garantia da ordem pública, visará o magistrado, ao decretar a
prisão preventiva, evitar que o delinqüente volte a cometer delitos, ou porque é acentuadamente propenso às práticas delituosas, ou porque, em
liberdade, encontraria os mesmos estímulos relacionados com a infração cometida" (TACRIMSP-JTACRESP 42/58). Ainda: "A prisão preventiva é
medida adequada e necessária para frear a atividade ilícita, diante da reiteração da conduta delituosa (habitualidade delitiva ou crime como meio
de vida), diante da insuficiência de outras medidas cautelares para obstar tal prática" (TRF4, HC 5002073-17.2014.404.0000, 8ª T-25/02/2014);
e "Justifica-se a adoção da prisão preventiva como forma de garantir a ordem pública, em face do risco de reiteração criminosa" (TRF4, HC
029826-80.2013.404.0000, 7ªT-15/01/2014). Mais: "Há compatibilidade entre a prisão cautelar mantida pela sentença condenatória e o regime
inicial semiaberto fixado nessa decisão, devendo o réu, contudo, cumprir a respectiva pena em estabelecimento prisional compatível com o regime
inicial estabelecido. Precedentes citados: HC 256.535-SP, Quinta Turma, DJe 20/6/2013; e HC 228.010-SP, Quinta Turma, DJe 28/5/2013" (STJ-
HC 289.636-SP, Rel. Min. Moura Ribeiro, julgado em 20/5/2014). A mochila, os facões, a faca, a bermuda e o papel alumínio apreendidos devem
ser encaminhados à destruição, com as cautelas legais. A tal corrente prateada, não havendo indícios de que tenha sido objeto de crime, pode
ser devolvida ao seu proprietário, do que deve fazer a necessária prova. Se decorridos mais de 90(noventa) dias do trânsito em julgado e não for
reclamada, deve ser encaminhada à hasta pública, nos termos da lei. Decreto a suspensão dos direitos políticos do acusado enquanto durarem
os efeitos da condenação. Oficie-se ao TRE. Não há falar-se em fixação de valor mínimo para reparação material. Sem custas. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, lance-se o nome do réu no rol dos culpados, preenchendo-se e remetendo-se o boletim
individual e fazendo-se as demais anotações e comunicações de praxe. Remetam-se os autos, ainda, ao contador, para cálculo da multa. Expeça-
se, por fim, a competente Carta de Guia definitiva. Cumpre à execução penal a intimação do apenado para pagamento da multa, em 10 (dez)
dias (art. 50, CPB). Se houver pagamento voluntário, o valor deve ser recolhido à conta do FUNPEPE. Recife, PE, 15 de outubro de 2020 Elson
Zoppellaro Machado Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DO RECIFE - 20ª VARA CRIMINAL. Processo nº 0001948-28.2020.8.17.0001
S E N T E N Ç A. Vistos, etc ... julgo procedente a Denúncia para condenar JADEILTON MACIEL GONÇALVES TORRES, nestes autos já
qualificado, nas penas do Art. 33, caput, da Lei 11.343/2006. Atento às disposições dos arts. 59 e 68, do Código Penal, estabeleço as penas,
objetivando a ressocialização/repressão à criminalidade: A conduta do acusado reclama séria reprovabilidade, posto que, sabendo e podendo
agir conforme o direito, deliberou a prática delitiva, aceitando fazer a entrega das drogas e sabendo ser destinada ao comércio clandestino; é
primário; conduta social e personalidade desabonadas pelo próprio delito que cometeu, sendo jovem e apto ao trabalho honesto; motivos que
não justificam o cometimento dos crimes, posto que visou apenas o lucro fácil, colaborando para a disseminação e a manutenção do vício na
sociedade local; circunstâncias e consequências normais nesta espécie de delito, sabendo-se que a disseminação do vício causa graves males
ao próprio usuário, sua família e à sociedade como um todo. Assim, atendendo, ainda, ao disposto no art. 42, da Lei 11.343/2006, tendo em
vista a quantidade de droga apreendida, fixo a pena-base no mínimo legal, em 05(cinco) anos de reclusão, a qual mantenho na segunda fase
em razão de ter sido fixada em seu mínimo patamar. O réu não registra outro processo criminal e os autos não exibem indícios de que estaria
envolvido com organização criminosa ou praticando delitos outros, de forma que faz jus ao benefício do art. 33, § 4º, da Lei 11.343/2006. Desta
forma, reduzo a pena em 1/2(um meio), de que resulta a pena definitiva de 02(dois) anos e 06(seis) meses de Reclusão. Condeno-o, ainda, ao
pagamento de 500(quinhentos) dias-multa, fixando o dia-multa no mínimo legal. O réu foi condenado a pena inferior a quatro anos de privação de
liberdade, de forma que deve iniciar o cumprimento da pena em regime aberto (art. 33, §§ 2º, "c", do Código Penal), após o trânsito em julgado
desta decisão e confecção da competente Carta de Guia (Art. 106 da LEP). Cabível a substituição por duas penas restritivas de direitos, a critério
da VEPA, que deverá fiscalizá-las, visto que o delito não envolveu violência ou grave ameaça à pessoa, bem como o acusado é primário e nada
há nos autos que indicie ser pessoa perigosa, de forma que tal medida se afigura pedagogicamente mais adequada. Foi determinado o regime
inicial aberto para o cumprimento da pena privativa de liberdade, pelo que não se aplicam as disposições da Lei 12.736/2012, no sentido de sua
modificação, nem é o caso de decreto prisional. A droga apreendida deve ser destruída, com base na previsão do art. 72, da Lei 11.343/2006.
O aparelho de telefonia móvel, não havendo prova de sua origem ilícita, deverá ser restituído mediante as cautelas legais. Se decorridos mais
de 90(noventa) dias do trânsito em julgado desta decisão e não for tal bem reclamado, deve ser perdido em favor da União e, por possuir valor
irrisório, autorizo sua destruição, por se revelar a medida mais adequada em termos de economicidade aos cofres públicos. Decreto, ainda, a
suspensão dos direitos políticos do acusado pelo tempo da condenação e enquanto durarem seus efeitos. Oficie-se ao TRE, após o trânsito em
julgado da condenação. Custas também pelo acusado. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Certificado o trânsito em julgado, lance-se o nome
do réu no rol dos culpados, preenchendo-se e remetendo-se o boletim individual e fazendo-se as demais anotações e comunicações de praxe,
além das acima já determinadas. Remetam-se os autos, ainda, ao contador, para cálculo da multa e das custas, devendo os expedientes serem
remetidos junto à carta de guia para que o juízo das execuções realize as intimações e comunicações necessárias (Art. 50, CPB e Súmula 521-
STJ). O valor eventualmente pago da pena pecuniária deverá ser destinado ao Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco-FUNPEPE. Ao
fim, expeça-se a competente Carta de Guia Definitiva, arquivando-se, a seguir, os autos. Recife, PE, 15 de outubro de 2020. Elson Zoppellaro
MachadoJuiz de Direito
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DO RECIFE - 20ª VARA CRIMINAL. Processo nº 0019003-26.2019.8.17.0001
S E N T E N Ç A. Vistos, etc ... Assim, julgo procedente a Denúncia para condenar, como condenado tenho, ANTÔNIO DE SOUZA GALINDO
e TARCIANO DA SILVA LIMA, nestes autos já devidamente qualificados, nas penas do Art. 157, § 2º, inciso II, do Código Penal. Atento às
disposições dos arts. 59 e 68, do Código Penal, estabeleço as penas, objetivando a ressocialização/repressão à criminalidade: ANTÔNIO DE
SOUZA GALINDO: A conduta do acusado reclama séria reprovabilidade, posto que, sabendo e podendo agir conforme o direito, mesmo porque
responde a processo criminal outro por latrocínio, pelo qual cumpria pena, mas deliberou e pôs em prática a reprovável ação delituosa, com
o fim premeditado à grave criminalidade, avançando despudoradamente sobre o patrimônio alheio; possui condenação anterior por latrocínio,
sendo reincidente; a motivação foi mais que reprovável: o lucro fácil, a vantagem imerecida, em prejuízo do patrimônio alheio, para aquisição
de droga, sendo jovem e apto ao trabalho honesto; sua conduta social e personalidade se nos mostram desabonadas pelo uso de crack, droga
poderosíssima, e pelos próprios delitos que cometeu, não havendo registro de que tenha ocupação lícita, empregando violência para obter os
indecentes lucros; circunstâncias valoradas negativamente, pois investiu contra a vítima em via pública, ameaçando-a com faca, o que demonstra
ousadia e desrespeito às mínimas convenções sociais; as consequências do roubo foram amenizadas pela recuperação da res; o comportamento
do sujeito passivo em nada favoreceu ou facilitou a ação delituosa. Por tal, fixo a pena-base afastando-me do mínimo legal, em 05(cinco) anos
de Reclusão, que mantenho na segunda fase compensando a agravante da reincidência e a atenuante da confissão ("É possível, na segunda
fase da dosimetria da pena, a compensação da agravante da reincidência com a atenuante da confissão espontânea, por serem igualmente
preponderantes, de acordo com o artigo 67 do Código Penal" (REsp 1.341.370/MT-Rel. Min. Sebastião Reis-DJe 17/4/2017). Face ao concurso
de pessoas, aumento a pena em 1/3(um terço), de que resulta a pena definitiva de 06(seis) anos e 08(oito) meses de Reclusão. Condeno-o,
ainda, ao pagamento de 30(trinta) dias-multa, fixando o dia-multa no mínimo legal. TARCIANO DA SILVA LIMA: A conduta do acusado reclama
séria reprovabilidade, posto que, sabendo e podendo agir conforme o direito, deliberou e pôs em prática a reprovável ação delituosa, com o
fim premeditado à grave criminalidade, avançando despudoradamente sobre o patrimônio alheio; não registra antecedentes, sendo primário; a
motivação foi mais que reprovável: o lucro fácil, a vantagem imerecida, em prejuízo do patrimônio alheio, para aquisição de droga, sendo jovem
e apto ao trabalho honesto; sua conduta social e personalidade são desabonadas pelo uso de crack, droga poderosíssima, e pelo próprio delito
que cometeu; circunstâncias valoradas negativamente, pois investiu contra a vítima em via pública, ameaçando-a com faca, o que demonstra
ousadia e desrespeito às mínimas convenções sociais; as consequências do roubo foram amenizadas pela recuperação da res; o comportamento
do sujeito passivo em nada favoreceu ou facilitou a ação delituosa. Por tal, fixo a pena-base afastando-me do mínimo legal, em 04(quatro) anos
e 06(seis) meses de Reclusão, a qual atenuo em 06(seis) meses em razão da confissão, de que resulta a pena intermediária de 04(quatro) anos
de Reclusão, o mínimo legal. Face ao concurso de pessoas, aumento a pena em 1/3(um terço), de que resulta a pena definitiva de 05(cinco)
anos e 04(quatro ) meses de Reclusão. Condeno-o, ainda, ao pagamento de 30(trinta) dias-multa, fixando o dia-multa no mínimo legal. Cumprirá
ANTÔNIO DE SOUZA GALINDO, face à existência de sério crime anterior praticado mediante violência contra a pessoa, o que demonstra real
periculosidade, sem deslembrar as circunstâncias em que cometeu o delito aqui tratado, demonstrando ousadia, a sua pena em regime inicial
FECHADO, em estabelecimento penal adequado deste Estado. Cumprirá TARCIANO DA SILVA LIMA, que não registra processo criminal outro,
face às circunstâncias em que cometeu o delito aqui tratado, demonstrando ousadia, sendo incabível a substituição pleiteada, a sua pena em
regime inicial SEMIABERTO, em estabelecimento penal adequado deste Estado. ANTÔNIO DE SOUZA GALINDO permanece encarcerado por
tempo inferior ao necessário para modificação, a título de detração, do regime inicial já estabelecido. De qualquer forma, registrando condenação
anterior e estando cumprindo livramento condicional quando dos fatos aqui tratados, remeto à execução penal o exame da questão da detração.
O acusado praticou crime de roubo com despudor e ousadia que a todos estarrece, registrando condenação por latrocínio, demonstrando ser
pessoa portadora de insensível personalidade, cuja permanência em liberdade representa efetivo risco à ordem pública, sem deslembrar que
crimes como estes estão a assolar a comunidade local e que a gravidade concreta de tais delitos está a reclamar maior atenção e resposta
mais imediata da Justiça, de forma que ratifico o decreto prisional já exarado nestes autos, devendo o ora condenado ser recomendado na
prisão onde se encontra. TARCIANO DA SILVA LIMA encontra-se cumprindo liberdade provisória, não havendo notícias de cometimento de outro
delito ou de descumprimento das condições, de forma que pode permanecer em liberdade provisória. Decreto, ainda, a suspensão dos direitos
políticos dos acusados pelos respectivos períodos das condenações e enquanto durarem seus efeitos. Oficie-se ao TRE, após o trânsito em
julgado da condenação. Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Certificado o trânsito em julgado, expeça-se o mandado de prisão
de TARCIANO DA SILVA LIMA e lancem-se os nomes dos réus no rol dos culpados, preenchendo-se e remetendo-se os boletins individuais e
fazendo-se as demais anotações e comunicações de praxe, além das acima já determinadas. Remetam-se os autos, ainda, ao contador, para
cálculo das multas, devendo os expedientes serem remetidos, junto às cartas de guia, para que o juízo das execuções realize as intimações e
comunicações necessárias (Art. 50, CPB e Súmula 521-STJ). Os valores eventualmente recolhidos do pagamento das penas pecuniárias deverão
ser destinados ao Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco-FUNPEPE. Ao fim, expedidas as competentes Cartas de Guias Definitivas,
arquivem-se os autos. Recife, PE, 22 de outubro de 2020. Elson Zoppellaro Machado Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DO RECIFE - 20ª VARA CRIMINAL. Processo nº 0010903-53.2017.8.17.0001
S E N T E N Ç A Vistos, etc ... Assim, julgo procedente a Denúncia para condenar LENDESON HENRIQUE BRITO DO NASCIMENTO, já
qualificado, nas penas do Art. 33, caput, da Lei 11.343/2006. Atento às disposições dos arts. 59 e 68, do Código Penal, estabeleço as penas,
objetivando a ressocialização/repressão à criminalidade: A conduta do acusado reclama séria reprovabilidade, posto que, sabendo e podendo agir
conforme o direito, mesmo porque já respondia a processo também por tráfico de drogas, deliberou a prática delitiva, mantendo sob sua guarda,
de forma absolutamente ilegal, as drogas enterradas, que se destinavam mesmo à traficância; registra condenação penal também por tráfico de
drogas, sendo, entretanto, tecnicamente primário; conduta social e personalidade desabonadas pelo próprio delito que cometeu, sendo jovem
e apto ao trabalho honesto, mas envolvendo-se com as drogas; motivos que não justificam o cometimento do crime, posto que visou apenas o
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lucro fácil, colaborando para a disseminação e a manutenção do vício na sociedade local; circunstâncias e consequências normais nesta espécie
de delito, sabendo-se que a disseminação do vício causa graves males ao próprio usuário, sua família e à sociedade como um todo. Atendendo,
ainda, ao disposto no art. 42, da Lei 11.343/2006, tendo em vista a quantidade do entorpecente apreendido, fixo a pena-base em 05(cinco) anos
e 06 (seis) meses de reclusão. O acusado era menor de vinte e um anos de idade quando dos fatos, de forma que atenuo a pena em 06(seis)
meses, resultando a pena de 05(cinco) anos de Reclusão. O acusado registra condenação também por tráfico de drogas, o que desautoriza
a aplicação do disposto no § 4º, do art. 33, da Lei nº 11.343/06. Assim, deve o ora sentenciado cumprir pena definitiva de 05(cinco) anos de
Reclusão. Condeno, ainda, o réu ao pagamento de quinhentos (500) dias-multa, fixando cada dia multa no mínimo legal. O acusado deve iniciar
o cumprimento de pena em regime Semiaberto, nos termos do art. 33, § 2º, "b", do CP, após o trânsito em julgado desta decisão e confecção das
competentes Cartas de Guia (Art. 106 da LEP). O acusado foi solto em audiência de custódia, nada havendo a considerar a título de detração,
nada havendo que reclame seu encarceramento preventivo. O remanescente da droga e materiais apreendidos (luva e sacos plásticos) devem
ser destruídos com base na previsão do art. 72, da Lei 11.343/2006. Decreto, ainda, a suspensão dos direitos políticos do acusado pelo tempo da
condenação e enquanto durarem seus efeitos. Oficie-se ao TRE, após o trânsito em julgado da condenação. Sem custas. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Certificado o trânsito em julgado, expeça-se mandado de prisão, lance-se o nome do réu no rol dos culpados, preenchendo-se
e remetendo-se o boletim individual e fazendo-se as demais anotações e comunicações de praxe, além das acima já determinadas. Remetam-
se os autos, ainda, ao contador, para cálculo da multa, devendo os expedientes serem remetidos junto à carta de guia para que o juízo das
execuções realize as intimações e comunicações necessárias (Art. 50, CPB e Súmula 521-STJ). O valor eventualmente recolhido do pagamento
da pena pecuniária deverá ser destinado ao Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco-FUNPEPE. Ao fim, expeça-se a competente Carta
de Guia Definitiva, arquivando-se, a seguir, os autos. Recife, PE, 20 de outubro de 2020. Elson Zoppellaro MachadoJuiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DO RECIFE - 20ª VARA CRIMINAL. Processo nº 0019012-85.2019.8.17.0001
S E N T E N Ç A. Vistos, etc ... Assim, julgo improcedente a Denúncia para absolver JONATHA MONTEIRO DA SILVA e MARCOS VINICIUS
CONSTANTINO MENEZES DOS SANTOS, nestes autos já devidamente qualificados, das imputações que lhes foram feitas nestes autos, o que
faço com fulcro no art. 386, VII, do CPP. Expeçam-se, imediatamente, os Alvarás de Soltura, clausulados. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Certificado o trânsito em julgado, preencham-se e remetam-se os boletins individuais e fazendo-se as demais anotações e comunicações de
praxe. Ao fim, arquivem-se os autos. Recife, PE, 26 de outubro de 2020. Elson Zoppellaro Machado Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DO RECIFE - 20ª VARA CRIMINAL. Processo nº 000524-82.2019.8.17.0001
S E N T E N Ç A. Vistos, etc ... Ante ao exposto, acolho a pretensão punitiva estatal e a julgo procedente para condenar PAULA FRASSINETTI
DE ANDRADE FERREIRA VENTURA, nestes autos já qualificada, nas penas do art. 171, caput, com as agravantes do Art. 61, inciso II, letras "f"
e "h", c/c o Art. 71, tudo do Código Penal, como também nas penas do art. 102, caput, da Lei nº. 10.741/03, com a agravante do Art. 61, inciso II,
letra "f", c/c o Art. 71, tudo do Código Penal. Atento às disposições do Art. 59 do CPB, passo à dosimetria das penas. As condutas da acusada
reclamam séria reprovabilidade, posto que, sabendo e podendo agir conforme o direito, deliberou as práticas delitivas de estelionato e apropriação
dos valores de aposentadoria da idosa, dando-lhes destinação diversa do que lhe era exigido, auferindo vantagem ilícita em prejuízo alheio; não
registra outros processos criminais; conduta social e personalidade sem registros desabonadores nos autos; motivos que não ultrapassam os
delimitados nos tipos penais; circunstâncias normais às espécies; as consequências foram graves, visto que a vítima suportou sério prejuízo
financeiro, quer em razão dos fraudulentos empréstimos consignados, quer em razão das compras realizadas às suas custas; o comportamento
da vítima em nada influenciou no cometimento dos crimes. Por tais razões: - Para o delito do art. 171, caput, com as agravantes do Art. 61, inciso
II, letras "f" e "h", c/c o Art. 71, do CPB: fixo a pena-base em 01(um) ano e 03(três) meses de Reclusão. Face às agravantes do Art. 61, inciso II,
letras "f" e "h", do CP, agravo a pena em 06(seis) meses, de que resulta a pena intermediária de 01(um) ano e 09(nove) meses de Reclusão. Face
à continuidade delitiva, considerando o número de infrações, aumento a pena em 2/3(dois) terços, de que resulta a pena definitiva de 02(dois)
anos e 11(onze) meses de Reclusão. Condeno a ré, ainda, ao pagamento de 30(trinta) dias-multa, fixando de logo o dia multa em 1/30 (um
trinta avos) do salário mínimo vigente à época dos fatos. - Para o delito do art. 102, caput, da Lei nº. 10.741/03, com a agravante do Art. 61,
inciso II, letra "f", c/c o Art. 71, do CPB: fixo a pena-base em 01(um) ano de Reclusão. Face à agravante do Art. 61, inciso II, letra "f", do CP,
agravo a pena em 03(três) meses, de que resulta a pena intermediária de 01(um) ano e 03(três) meses de Reclusão. Face à continuidade delitiva,
considerando o número de infrações, aumento a pena em 2/3(dois) terços, de que resulta a pena definitiva de 02(dois) anos e 01(um) mês de
Reclusão. Condeno a ré, ainda, ao pagamento de 30(trinta) dias-multa, fixando de logo o dia multa em 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo
vigente à época dos fatos. Cumprirá, pois, a acusada a pena total de 05(cinco) anos de Reclusão e pagará a pena de multa total de 60(sessenta)
dias-multa. A acusada não esteve presa em razão dos fatos aqui tratados, nada havendo a considerar a título de detração. A acusada possui
filhos menores sob sua guarda, não registra antecedentes, possui regular ocupação profissional e os delitos não foram praticados com violência
ou grave ameaça à pessoa. Sua conduta social não apresenta registros desabonadores nos autos, e a vítima, invocando o amor familiar, lhe
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ofereceu seu perdão. Por tudo, considerando, ainda, que a maioria das circunstâncias judiciais lhe são favoráveis, não vejo óbice a que cumpra
a acusada sua pena em regime aberto, com acompanhamento adequado. Decreto a suspensão dos direitos políticos da acusada pelo tempo da
condenação e enquanto durarem seus efeitos. Oficie-se ao TRE. Face ao tanto que se apurou nestes autos, fixo o valor mínimo de reparação
em cento e setenta e oito mil reais, com suas correções legais. Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado,
expeça-se o mandado de prisão e lance-se o nome da ré no rol dos culpados, preenchendo-se e remetendo-se o boletim individual e fazendo-
se as demais anotações e comunicações de praxe. Remetam-se os autos, ainda, ao contador, para cálculo da multa total. Expeça-se, por fim,
a competente Carta de Guia definitiva. Cumpre à execução penal a intimação da apenada para pagamento da multa, em 10 (dez) dias (art. 50,
CPB). Se houver pagamento voluntário da pena de multa total, o valor deve ser recolhido à conta do FUNPEPE. Recife, PE, 08 de outubro de
2020. Elson Zoppellaro Machado Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DO RECIFE - 20ª VARA CRIMINAL. Processo nº 0020644-83.2018.8.17.0001
S E N T E N Ç A. Vistos, etc ... Assim, julgo procedente a Denúncia para condenar JOAO PAULO CHAGAS DA SILVA, nestes autos já
qualificado, nas penas do art. 180, caput, do CPB. Atento às disposições dos arts. 59 e 68, do Código Penal, estabeleço as penas, objetivando
a ressocialização/repressão à criminalidade: sua culpabilidade merece alto grau de reprovação, na medida em que tinha plena consciência da
ilicitude de sua conduta, sabendo e podendo agir conforme o direito, mesmo porque já respondeu a outros processos criminais; responde a
três outros processos por roubo, com duas recentes condenações, porém é tecnicamente primário; sua conduta social e sua personalidade não
encontram desabonos nos autos; motivos que não justificam o cometimento do crime, posto que visou apenas o lucro fácil, a vantagem imerecida,
em prejuízo alheio; consequências, no caso em exame, foram amenizadas, vez que a vítima recuperou seu bem. Por tais razões, afasto-me do
mínimo legal para fixar a pena-base em 02(dois) anos de Reclusão, a qual atenuo em 03(três) meses face à menoridade relativa, resultando a
pena definitiva de 01 (um) ano e 09(nove) meses de Reclusão. Condeno-o, ainda ao pagamento de 20(vinte) dias-multa, fixando o dia-multa no
mínimo legal. O réu foi condenado a pena inferior a quatro anos de reclusão, porém registra duas condenações por roubo majorado, uma delas
já transitada em julgado, de forma que incabível, in casu, a substituição do Art. 44 do CPB, devendo iniciar o cumprimento da pena ora imposta
em regime semiaberto, em estabelecimento penal específico deste Estado. O acusado não esteve preso em razão dos fatos aqui tratados, nada
havendo a considerar a título de detração. Não há motivos para decretar-lhe a custódia preventiva. Decreto a suspensão dos direitos políticos do
acusado pelo tempo da condenação e enquanto durarem seus efeitos. Oficie-se ao TRE. A res foi restituída à vítima, não havendo que se falar em
fixação de valor mínimo para indenização. Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, expeça-se o mandado
de prisão, lance-se o nome do réu no rol dos culpados, preenchendo-se e remetendo-se o boletim individual e fazendo-se as demais anotações
e comunicações de praxe. Remetam-se os autos, ainda, ao contador, para cálculo da multa. Expeça-se, por fim, a competente Carta de Guia
definitiva. Cumpre à execução penal a intimação do apenado para pagamento da multa, em 10 (dez) dias (art. 50, CPB). Se houver pagamento
voluntário, o valor deve ser recolhido à conta do FUNPEPE. Recife, PE, 26 de outubro de 2020. Elson Zoppellaro MachadoJuiz de Direito
Vigésima Vara Criminal da Capital
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
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DESPACHO:
Sobre petição de fls. 183, manifeste-se a executada, em 05 (cinco) dias. Após, voltem-me os autos conclusos.
P.I. Recife, 10 de fevereiro de 2020.
LÚCIO GRASSI DE GOUVEIA. Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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do CPC de 2015, intimo a parte Embargada para, querendo, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar manifestação em relação aos Embargos de
declaração interposto nos presentes autos. Recife (PE), 19/11/2020.Roberto Gonçalves de SouzaChefe de Secretaria Adjunto
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Processo nº 0072797-39.2020.8.17.2001
AUTOR: CIRLENE CARLOS TENORIO CARVALHO
REQUERIDO: ANDERSON LEANDRO DE SANTANA
Fica o requerido, ANDERSON LEANDRO DE SANTANA, devidamente CITADO, com prazo de 10 (DEZ) DIAS, para responder em 10 (DEZ)
DIAS, sobre o conteúdo da Decisão ID nº 70900837, dos autos acima mencionado, cujo teor passo a transcrever: (...) “Cite-se o genitor por
edital, com prazo de 10 dias corridos, por se filiar este Juízo à corrente doutrinária que aplica às ações previstas no ECA o rito disciplinado no
seu artigo 155 e seguintes atinentes à matéria. (...) Recife, 12 de novembro de 2020. Valéria B. Pereira Wanderley Juíza de Direito”. Devendo
o citando, se assim quiser, oferecer resposta escrita, indicando as provas a serem produzidas e oferecendo, desde logo, o rol de testemunhas
e documentos, conforme faculta o art. 158 do ECA, estando cientes de que não havendo contestação, presumir-se-ão como verdadeiros os
fatos articulados pela parte autora. Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco. Eu, Diana Romeiro, aos 18 de
novembro de 2020, digitei e assino.
Valéria B. Pereira Wanderley Juíza de Direito
Juíza de Direito
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Data: 19/11/2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO: R. Hoje. Na petição de fls. 835/839, os herdeiros MARK KEI MATSUMIYA SZYFER, PAULA SZYFER e IARA SZYFER alegam que
que requereram alvarás há 01 (um) ano, reiterados em janeiro de 2019, e que o processo encontra-se há 02 (dois) anos sem solução efetiva e
requerem alvarás para adiantamento de legítima, para pagamento de ICD inter vivos e para pagamentos de "débitos". No despacho de fls. 827,
foi determinada a manifestação dos interessados acerca dos pedidos de alvará, tendo a viúva SUELY OLIVEIRA SZYFER se manifestado contra
expedição de qualquer alvará antes do cumprimento de seu quinhão acordado na partilha amigável de fls. 623/631 (petição de fls. 831/832),
homologado por sentença às fls. 655/656, bem como constando cota da Fazenda Pública, às fls. 833, requerido o adimplemento do ICD inter
vivos e as certidões de regularidade fiscal do espólio. Pois bem. Considerando que a herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido,
conforme disposto no art. 1.997 do Código Civil, e que não constam na partilha de fls. 623/631 (homologada por sentença às fls. 655/656, na
data de 30 de outubro de 2018), os débitos alegados na petição de fls. 835/839, e muito menos sua forma de quitação; Considerando que
não há consenso quanto aos pedidos de alvará para pagamento de débitos do espólio (petição de fls. 831/832); Considerando que a Fazenda
Pública, na cota de fls. 833, requer o adimplemento do ICD inter vivos; Considerando que o presente feito encontra-se devidamente sentenciado
desde outubro de 2018, pendente unicamente do pagamento das custas complementares para a expedição do formal de partilha; Determino: I
- Intime-se o inventariante para, no prazo de 10 (dez) dias, acostar aos autos o DAE atualizado para pagamento do ICD inter vivos, de modo
a viabilizar o pedido de alvará para sua quitação, ou, querendo, retificar a partilha amigável e incluir todos os débitos do espólio, bem como a
forma de pagamento, subscrita por todos os herdeiros. II - Indefiro o pedido de adiantamento de legítima constante às fls. 835/839, uma vez que
o feito encontra-se devidamente sentenciado desde outubro de 2018, pendente unicamente do pagamento das custas complementares para a
expedição do formal de partilha, bem como não há consenso entre as partes e não há inclusão e discriminação dos débitos do espólio na partilha
amigável de fls. 623/635. III - Certifique-se o trânsito em julgado da sentença de fls. 655/656 e, após o pagamento das custas complementares,
cumpra-se a referida sentença expedindo-se o formal de partilha. Intimações necessárias. Recife, 18 de novembro de 2020. Saulo Fabianne
de Melo Ferreira. Juiz de Direito.
DESPACHOR.H.I - Certifique a secretaria se decorreu o prazo do item II do despacho de fls. 236.II - Considerando os cálculos de fls. 238/241,
vistas aos interessados. Recife, 17 de novembro de 2020. Saulo Fabianne de Melo Ferreira. Juiz de Direito.
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DESPACHO: R.H. Intime-se o inventariante, através de oficial de justiça, e seu advogado, na forma legal, para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção (art. 485, III, do CPC). Em caso positivo, deve o inventariante cumprir o
determinado no despacho de fls. 105. Recife, 18 de novembro de 2020.Saulo Fabianne de Melo Ferreira. Juiz de Direito.
DESPACHO: R.H.Tendo em vista que a inventariante foi devidamente intimada da sentença e cálculo de fls. 343, conforme certidão de publicação
de fls. 345, e, ainda, considerando a certidão de fls. 346, intime-se a inventariante, através de oficial de justiça, e seu advogado, na forma legal,
para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção (art. 485, III, do CPC). Recife, 18 de
novembro de 2020.Saulo Fabianne de Melo Ferreira. Juiz de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da DECISÃO prolatada nos autos do processo abaixo
relacionado:
8ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DA CAPITALPROC. Nº 0100799-49.2013.8.17.0001 Perante o procedimentalizado no processo e face
o inteiro teor da sentença às fls. 499 a 503, recebo os opostos embargos de declaração (fls. 505 a 513) e que tenho por inacolher à razão de
inexistir no apontado decisum quaisquer dos vícios elencados no art. 1022, do Código de Processo Civil, de sua análise sendo possível depreender
que o embargante pretende rediscutir ponto sobre o qual expressamente, forma clara e sem contradição tratou-se na sentença (impossibilidade
de partilha do imóvel situado à rua Setúbal, nº 1663, apt. 1001, Boa Viagem, Recife-PE à razão dos documentos que instruem os autos não
permitirem afirmar que o bem encontra-se desimpedido de ônus e sob propriedade das partes à consideração da alienação fiduciária que recai
sob o mesmo), medida possível de ser alcançada apenas através de recurso adequado a reformar o provimento final. Referentemente a ausência
de informação no julgado quanto a revogação das procurações concedidas pelo autor à demandada, tenho que irrelevante à análise do mérito
da ação à razão de não haver qualquer notícia da demandada ter usufruído dos poderes outorgados naquele mandato revogado, o julgador não
estando obrigado a relatar e responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para proferir a
decisão, conforme pronunciamento do STJ - 1ª Seção- no EDcl no MS 21.315-DF, Rel. Min. Diva Malerbi - Desembargadora convocada do TRF
da 3ª Região-, julgado em 8/6/2016, portanto inexistindo omissão no respeitante no apontado decisium. Pelo exposto, aferidamente não havendo
obscuridade, contradição, omissão ou ainda erro material presente na tratada decisão, passível de ser atacada pelo recurso escolhido. Indefiro
a requerida aplicação de multa por embargos de declaração protelatórios (fls. 522 a 530) por não vislumbrar o referido intuito procrastinatório no
recurso oposto, o embargante tendo apenas exercido seu direito processual de pleitear o saneamento de omissões e contradições que, no seu
entender, existiam no julgado, máxime considerando-se ainda que o tempo da ação sempre corre em desfavor do demandante, ora embargante.
Referentemente ao pedido de expedição de ofício à BM com o teor da sentença, deixo de aprecia-lo à razão da ausência de análise do mérito
quanto a partilha do imóvel situado à rua Setúbal, nº 1663, apt. 1001, Boa Viagem, Recife-PE. P.I.Recife, (data da assinatura digital).ROSALVO
MAIA SOARESJuiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA prolatada nos autos do processo abaixo
relacionado:
Decisão Vistos etc. O Ministério Público, embasado em inquérito policial, apresentou denúncia contra José Arnaldo Ferreira da Rocha,
dando-o por incurso nas penas do art. 121, §2º, IV, c/c 14, II do Código Penal, fato ocorrido em 04 de dezembro de 2017, por volta das 18h, na
Rua da Imperatriz, bairro da Boa Vista, nesta cidade, que vitimou Gleibson José Passos dos Santos. A denúncia narra que:
"... no dia 4 de dezembro de 2017, por volta das 18:00h, nas imediações da Rua da Imperatriz, no bairro da Boa Vista, nesta Comarca, o denunciado
tentou matar, por meio de golpes de faca, GLEIBSON JOSÉ PASSOS DOS SANTOS, causando-lhe as lesões indicadas nos documentos médicos
das páginas 27 e 33 do inquérito policial.
O denunciado e vítima haviam discutido, momentos antes, por questões referentes a dinheiro. Em dado momento, o denunciado
surpreendeu a vítima, que estava desarmada, com uma facada, utilizando-se, destarte, de recurso que dificultou a defesa dela.
..........................................................................
..........................................................................
Pelo exposto, tendo o denunciado JOSÉ ARNALDO FEREIRA DA ROCHA cometido o crime previsto no artigo 121, §2º, IV, combinado com o
artigo 14, II, do Código Penal,....." (sic)
A inicial foi recebida em 19 de janeiro de 2018, eis que presentes indícios de autoria e prova da materialidade do fato (fl.56). Respostas
à acusação, fl. 76/78.
Por ocasião da instrução do feito, colheram-se depoimentos das testemunhas arroladas pela acusação, que constam das mídias acostadas aos
autos à fl. 102, 206-222, 263, com interrogatório do acusado.
Ultimada a instrução criminal, as partes, primeiramente o ministério público, seguindo-se da defesa, apresentaram alegações finais em memoriais,
que tomaram as fl. 264/268 e 269/271, respectivamente.
É o relatório.
Decido.
A decisão de pronúncia constitui mero juízo de admissibilidade da acusação e, como tal, prescinde de prova robusta, inequívoca, diferentemente
do decreto condenatório, para o qual a prova robusta, e inequívoca, é indispensável. Nesse momento, no entanto, bastam a prova da materialidade
do crime e indícios "suficientes" de autoria, requisitos presentes nestes autos com relação ao denunciado.
É verdadeiro que a pronúncia deva contemplar prova constitucional que respalde tanto uma condenação como um absolvição, ao crivo do
conselho de sentença.
É induvidoso que, um processo democrático, fulcrado no modelo acusatório, obediente aos ditames constitucionais, especialmente à presunção
de inocência, ao devido processo legal, e aos consequentes princípios da ampla defesa e do contraditório, não autoriza submeter o indivíduo ao
crivo de um julgamento popular com respaldo em prova imprestável para uma condenação, isto é, prova colhida sem o mínimo de consistência
quanto à autoria, em absoluto e infundado vilipêndio ao contraditório.
A pronúncia deve se constituir também em um filtro para submeter ao Conselho de Sentença, este competente para o juízo de valor, no mérito,
acerca do conjunto probatório dos autos, a análise e valoração da prova obtida sob o manto do processo penal constitucional vigente. Cumpre
ao Conselho de Sentença, por força da competência constitucional, o julgamento no mérito dos crimes dolosos contra a vida, tentados ou
consumados, e os conexos; mas, este julgamento deve ser obtido a partir de provas aptas a respaldar eventual decreto condenatório. O que fazem,
os jurados, é a análise quanto ao valor probante do que colhido nos autos, após verificação pelo juiz togado da legalidade e constitucionalidade
de tudo o que produzido até então.
Ou seja, todas as provas colhidas que serão apresentadas ao Conselho de Sentença devem ser passíveis de respaldar uma condenação e esta
possiblidade somente é possível se obedecidos todos os ditames constitucionais. O que o conselho de sentença fará ao apreciar o mérito é
escolher dentre todas as versões apresentadas nos autos a que lhe aprouver, mas, sempre as escolhas respaldadas em provas constitucionais.
É assim que dispõe o art. 413, do Código de Processo Penal, com a nova redação que lhe foi dada pela Lei nº 11689/08, ao consignar,
expressamente, que não bastam indícios mas, sim, indícios "suficientes".
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Nos presentes autos, há testemunhos que devem ser objeto de apreciação pelo Conselho de Sentença, que autorizam a contextualização com
a prova judicial colhida, exegese do art. 155, do CPP. O valor probante, suficiente a respaldar decreto condenatório, ou, o outro lado, ensejar
absolvição, é competência do Conselho de Sentença. Este mister lhes cabe por força de mandamento constitucional.
Os testemunhos prestados em juízo e, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, denunciam indícios suficientes de autoria do fato.
Conforme dito acima, nesta fase, não se faz necessária prova contundente, isto é, uníssona quanto à autoria, para determinar a apreciação do
fato pelo júri popular. Os elementos probatórios dos autos são suficientes para o juízo de admissibilidade da acusação em relação ao acusado
posto que a materialidade do fato está comprovada através dos documentos constantes dos autos, já referidos, e os indícios suficientes de autoria
presentes também ante análise superficial e prévia do que até então colhido durante toda a instrução policial e judicial.
A alegação em autodefesa de excludente de ilicitude, ante a ocorrência da legítima defesa, não se faz isenta de dúvida neste momento. Em
razão, é impossível absolvição sumária.
Pela narrativa acima, afasta-se, por agora, o reconhecimento de qualquer hipótese de absolvição sumária, posto que, para quaisquer das
hipóteses, exige-se certeza inequívoca, absoluta, no caso, da não participação do acusado, como argui, a defesa técnica, em sede de alegações
finais. Esta certeza não adveio até o momento, ao ponto de suprimir a competência constitucional para o julgamento da causa.
Também pela afirmação da presença da materialidade do fato e dos indícios, que são suficientes, a decisão de pronúncia se impõe.
Quanto às qualificadoras, sabe-se que somente devem ser rechaçadas, quando da pronúncia, se absolutamente impertinentes. Penso que, nestes
autos, deve-se ser submetida ao Conselho de Sentença a qualificadora ligada à motivação.
Apesar de não haver sido, expressamente, consignado na inicial a hipótese legal do inciso II, do §2º, do art. 121, do Código Penal, a motivação
restou narrada no corpo da denúncia e, assim, submetida ao contraditório e à ampla defesa. Trata-se, em verdade, de hipótese prevista no art.
383, do CPP.
É plausível, pois, segundo a narrativa dos autos, que o crime tenha se dado por motivo fútil, pois, supostamente, a ação teria se desenvolvido por
questão de dinheiro. O conselho de sentença decidirá se esta motivação existiu, efetivamente, e se consideram-na fútil de modo a qualificar o fato.
A ocorrência de elementos/argumentos fáticos diversos quanto à "questão de dinheiro", isto é, alegações múltiplas da ocorrência da motivação,
ora "cobrança de empréstimo", "extorsão", "dívidas de drogas", por exemplo, como arguido em sede de instrução criminal, não tem o condão
de afastar a qualificadora neste momento da pronúncia. O mérito da ocorrência ou não da qualificadora da futilidade, a "questão de dinheiro",
será objeto de análise pelo Conselho de Sentença.
O mesmo observo em relação à qualificadora ligada ao modo de execução. É plausível admitir que o modo como o fato teria sido praticado,
quando a vítima teria sido colhida de surpresa, conforme narrado na denúncia, dificultando o exercício da sua defesa.
Assim, ante os argumentos expendidos, julgo plausível a denúncia e pronuncio José Arnaldo Ferreira da Rocha, imputando-lhe a prática da
conduta tipificada no art. 121, §2º, incisos II e IV, c/c 14, II, do Código Penal para submetê-lo a julgamento popular.
Quanto à manutenção da prisão preventiva que pende em desfavor do pronunciado, tenho que os seus fundamentos ainda subsistem, pelo que
a mantenho.
Publique-se. Registre-se. Intime-se, pessoalmente, ministério público, defensoria pública e acusado.
Preclusa esta decisão, intimem-se as partes, para o fim do art. 422, do CPP.
Recife, 06 de abril de 2020. Fernanda Moura Juíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS POR VIDEOCONFERÊNCIA
designadas nos processos abaixo relacionados, ficando também intimados para providenciar a digitalização ou cópia das peças que
entenderem necessárias para a realização do ato, nos termos do art.25, §1º, do Termo de Cooperação Técnica nº 02, DJE 21/05/2020,
p.7/18.
Data: 02/12/2020
Data: 04/12/2020
Data: 10/12/2020
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Data: 14/12/2020
Data: 16/12/2020
Data: 18/12/2020
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O Doutor Abérides Nicéas de Albuquerque Filho , Juiz de Direito Substituto desta Terceira Vara do Tribunal do Júri da Comarca do Recife,
Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc... FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO , ao(s) advogado(s) acima nominado(s),
que fica(m) o(s) mesmo(s) devidamente intimado(s) a apresentar(em) as Razões Recursais do Recurso em Sentido Estrito, no prazo legal,
nos termos do art. 588 do CPP, do denunciado acima nominado. Dado e passado nesta Comarca do Recife, aos doze dias do mês de novembro
do ano dois mil e vinte (12/11/2020). Eu, _____________, Fernando Pinto Ferreira Júnior, Chefe de Secretaria em exercício, subscrevo.
nmsi
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O Doutor Abner Apolinário da Silva, Juiz de Direito, do 4ª Tribunal do Júri da Capital, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER aos que o presente Edital virem ou dele tiverem notícia, e a quem interessar possa que, de acordo com o disposto no artigo 425 e
426, do Código de Processo Penal, em substituição à lista de jurados publicada por esta Secretaria no DJE de 03.08.2020, foram alistados como
jurados, para servirem nas sessões periódicas de julgamento deste Quarto Tribunal do Júri, durante o PRIMEIRO semestre do ano de dois mil e
VINTE E HUM (2021), os cidadãos constantes da lista complementar de jurados, a seguir:
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De acordo com o que dispõe o art. 426, §2º, do Código de Processo Penal, transcrevo abaixo os art. 436 a 446, do Diploma Processual:
“ Art. 436. O serviço do júri é obrigatório. O alistamento compreenderá os cidadãos maiores de 18 (dezoito) anos de notória idoneidade. (Redação
dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1 o Nenhum cidadão poderá ser excluído dos trabalhos do júri ou deixar de ser alistado em razão de cor ou etnia, raça, credo, sexo, profissão,
classe social ou econômica, origem ou grau de instrução. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2 o A recusa injustificada ao serviço do júri acarretará multa no valor de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, a critério do juiz, de acordo com
a condição econômica do jurado. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 437. Estão isentos do serviço do júri: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
I – o Presidente da República e os Ministros de Estado; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
II – os Governadores e seus respectivos Secretários; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
III – os membros do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas e das Câmaras Distrital e Municipais; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
IV – os Prefeitos Municipais; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
V – os Magistrados e membros do Ministério Público e da Defensoria Pública; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
VI – os servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
VII – as autoridades e os servidores da polícia e da segurança pública; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
VIII – os militares em serviço ativo; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
IX – os cidadãos maiores de 70 (setenta) anos que requeiram sua dispensa; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
X – aqueles que o requererem, demonstrando justo impedimento. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 438. A recusa ao serviço do júri fundada em convicção religiosa, filosófica ou política importará no dever de prestar serviço alternativo, sob
pena de suspensão dos direitos políticos, enquanto não prestar o serviço imposto. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1 o Entende-se por serviço alternativo o exercício de atividades de caráter administrativo, assistencial, filantrópico ou mesmo produtivo, no Poder
Judiciário, na Defensoria Pública, no Ministério Público ou em entidade conveniada para esses fins. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2 o O juiz fixará o serviço alternativo atendendo aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
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Art. 439. O exercício efetivo da função de jurado constituirá serviço público relevante, estabelecerá presunção de idoneidade moral e assegurará
prisão especial, em caso de crime comum, até o julgamento definitivo. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 440. Constitui também direito do jurado, na condição do art. 439 deste Código, preferência, em igualdade de condições, nas licitações públicas
e no provimento, mediante concurso, de cargo ou função pública, bem como nos casos de promoção funcional ou remoção voluntária. (Redação
dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 441. Nenhum desconto será feito nos vencimentos ou salário do jurado sorteado que comparecer à sessão do júri. (Redação dada pela Lei
nº 11.689, de 2008)
Art. 442. Ao jurado que, sem causa legítima, deixar de comparecer no dia marcado para a sessão ou retirar-se antes de ser dispensado pelo
presidente será aplicada multa de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, a critério do juiz, de acordo com a sua condição econômica. (Redação
dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 443. Somente será aceita escusa fundada em motivo relevante devidamente comprovado e apresentada, ressalvadas as hipóteses de força
maior, até o momento da chamada dos jurados. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 444. O jurado somente será dispensado por decisão motivada do juiz presidente, consignada na ata dos trabalhos. (Redação dada pela Lei
nº 11.689, de 2008)
Art. 445. O jurado, no exercício da função ou a pretexto de exercê-la, será responsável criminalmente nos mesmos termos em que o são os juízes
togados. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 446. Aos suplentes, quando convocados, serão aplicáveis os dispositivos referentes às dispensas, faltas e escusas e à equiparação de
responsabilidade penal prevista no art. 445 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) ”
E, para que chegue ao conhecimento de todos mandou passar o Presente Edital, para fins de publicação no Diário Oficial da Justiça, que será
afixado à portal deste 4ª Tribunal do Júri. Dado e passado nesta Cidade do recife, Capital do Estado de Pernambuco. Aos dezoito dias do mês de
novembro de dois mil e vinte (18.11.2020). Eu, Renata E. Mendes Cordeiro, Chefe de secretaria, Subscrevo.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 03/12/2020
Data: 10/12/2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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SENTENÇA
RELATÓRIO O Ministério Público do Estado de Pernambuco ofereceu denúncia em face de LUCIANO BATISTA GOMES devidamente qualificado
nestes autos, pela suposta prática delitiva capitulada abstratamente no artigo 99 do estatuto do idoso, tendo cometido tal crime por diversas
vezes durante os anos de 2013 e 2014, em continuidade delitiva. A denúncia foi recebida em 05/07/2016. O réu foi citado e apresentou sua
defesa. O feito tramitou regularmente. Apresentadas alegações finais pelas partes, vieram-me os autos conclusos para sentença. É o breve
relatório. Decido. FUNDAMENTAÇÃO Cuida-se de ação penal promovida pelo Representante do Ministério Público, por meio da qual, inicialmente,
requereu a condenação do réu por crime de furto. Antes de adentrar na questão do mérito da demanda, deve-se analisar a questão da prescrição
da pretensão punitiva estatal. A prescrição, antes da sentença condenatória, regula-se pela pena máxima em abstrato prevista para os crimes
individualmente, conforme dispor o artigo 119 do CP: Art. 119. No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre a
pena de cada um, isoladamente. No caso dos autos, o delito imputado ao acusado prescreve em 3 anos, nos termos do artigo 109, vez que
a pena máxima prevista para o crime é de 1 ano. Contudo, dispõe ainda o artigo 115 do CP: Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos
de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta)
anos. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Pelo que se denota dos autos, o acusado já tem 70 anos, de forma que para ele o
lapso temporal da prescrição deve ser contado pela metade. Pelo que se apurou, a denúncia foi recebida apenas em 05/07/2016, de forma que
até a presente data já transcorreu um lapso de tempo superior a 2 anos, estando assim prescrita a pretensão punitiva estatal, mostrando-se
imperiosa a extinção da punibilidade, nos termos do artigo 107, IV, do CP: Art. 107. Extingue-se a punibilidade: IV - pela prescrição, decadência
ou perempção; DISPOSITIVO Pelo exposto, e por tudo mais que dos autos consta, nos termos dos artigos 107, IV c/c 109, V e 115, todos do
CP, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELA PRESCRIÇÃO do réu LUCIANO BATISTA GOMES, quantos ao crime narrados na denúncia.
Sem custas. Após do trânsito em julgado:* Comunique-se à distribuição:* Recolham-se eventuais mandados de prisão expedidos;* Expeça-se
alvará de soltura;* Arquivem-se dos autos.Publique-se. Registre-se. Intime-se.Recife, 15/04/2019. THIAGO FERNANDES CINTRAJ uiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO 3
SENTENÇA
Vistos etc. O Ministério Público Estadual denunciou VICTOR RODRIGO DE MEO GONÇALVES, qualificado nos autos, dando-o como incurso
no art. 147 do CP c/c a Lei 11.340/06, acusando-o de ter prometido causar mal injusto e grave a sua genitora FLÁVIA HELENA DE MELO
GONÇALVES. Narra a denúncia, que no dia do fato, 04/02/2017, por volta das 13h, na Travessa Austro Costa, nº 43, nesta Cidade, o acusado
ameaçou de morte a sua genitora, bem como preferiu palavras de baixo calão, tudo motivado pelo fato de não aceitar o relacionamento amoroso
de sua mãe com outro homem, desde o falecimento de seu pai. A peça acusatória foi recebida em 24/05/2018 e após efetuada a citação, o réu
apresentou resposta à acusação, não sendo o caso de absolvição sumária, prosseguiu-se com a audiência de instrução e julgamento, tomando-
se as declarações da vítima, ouvindo-se dois informantes, inquiridas duas testemunhas e realizado o interrogatório do acusado. Encerrada a
instrução criminal, vieram as Alegações Finais do MP, pugnando pela absolvição do réu, ante a insuficiência de provas, enquanto a Defesa
requereu a absolvição pela inexistência do fato. É, em suma, o relatório. Decido. O andamento processual deu-se de forma regular, não sendo
arguidas preliminares e não havendo qualquer vício a ser sanado de ofício, razão pela qual passo ao exame do mérito e, neste particular, o acervo
probatório demonstra que a pretensão condenatória não merece prosperar. Pois bem. Em depoimento perante este Juízo, a vítima declarou
que os fatos ocorreram conforme consta na denúncia, afirmando que o acusado não gosta do seu relacionamento com Kleiton e que após o
falecimento do pai ele não aceitou o fato dela refazer a vida amorosa. Esclareceu que no dia do fato estavam na casa de familiares em uma festa
de aniversário e sem motivo algum seu filho a ameaçou de morte e xingou. Informou ainda, que o relacionamento com Victor se tornou muito
conturbado após a morte de seu primeiro marido, pai do réu, por ele não aceitar que ela tenha um novo relacionamento e, por esse motivo, ele
não a respeita. O informante Kleiton de Melo Craveiro, companheiro da vítima, relatou ter ouvido a conversa da vítima com o réu em alto e bom
som e foi saber o que estava acontecendo, momento em que o acusado desferiu-lhe um murro, alegando que desde o início o réu não aceita seu
relacionamento com a vítima. A testemunha Maristela Andrade de Araújo, tia do réu, relatou que a convivência das partes se tornou conturbada
após a morte do pai do réu, pois ele não aceitava que sua mãe tivesse outro relacionamento, informou que os fatos ocorreram em sua residência
e no momento estava na cozinha, que de onde estava ouviu a confusão e a gritaria, que ouviu os xingamentos proferidos pelo réu, mas não
ouviu a ameaça de morte descrita na denúncia, que na confusão Victor esmurrou Kleiton. A informante Arklen Damasceno de Souza, esposa do
acusado, declarou, em síntese, que estava presente na ocasião dos fatos, que a vítima e o réu estavam conversando harmoniosamente quando
o companheiro dela interferiu e começou uma discussão entre o réu e Kleiton, que a briga foi entre os dois e não houve ameaças à vítima, ao
contrário, Kleiton e a vítima ameaçaram Victor. A testemunha arrolada pela Defesa, Ana Amélia Gonçalves Ribeiro, tia do réu, declarou que estava
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no momento da ocorrência dos fatos, afirmou que o réu estava conversando com a vítima sobre a mensalidade da escola do sobrinho dele, o qual
é neto da vítima, nesse momento o companheiro da vítima interveio de forma agressiva e começaram a discutir, que em nenhum momento ouviu
o réu ameaçar a vítima, que a contenda foi entre Victor e Kleiton. Por sua vez, o réu negou a acusação que lhe foi feita, declarando, em suma, que
na ocasião foi conversar com sua mãe sobre a mensalidade da escola de seu sobrinho e o companheiro dela se meteu na conversa e começaram
a discutir, afirmou nunca ter ameaçado sua mãe. No presente caso, o delito teria ocorrido na presença de familiares, os quais afirmaram ter havido
um embate entre o réu e o companheiro da vítima, entretanto, os depoimentos não trouxeram elementos suficientes para sustentar a pretensão
condenatória, erigindo assim uma dúvida razoável sobre a ocorrência dos fatos. É certo que nos crimes de violência doméstica e familiar, a palavra
da vítima tem extrema relevância, mas é preciso que seja corroborada por indícios idôneos, sem haver dúvidas in casu da responsabilidade
penal do réu, o que não restou esclarecido no presente caso, e, assim, em consonância com o princípio do in dubio pro reo, deve o acusado ser
absolvido. Ante o exposto, julgo improcedente a denúncia e, por consequência, ABSOLVO o réu VICTOR RODRIGO DE MELO GONÇALVES,
filho de Flávia Helena de Melo Gonçalves e Raimundo Barbosa Gonçalves e Raimundo Barbosa Gonçalves, ante a insuficiência de provas para
a condenação, a teor do art. 386, inciso VII, do CPP. Sem custas processuais. Após o trânsito em julgado desta sentença, informe-se ao IITB,
baixe-se na Distribuição e remeta-se ao arquivo. Publique-se em resumo no DJe, registre-se e intimem-se. Recife, 29/04/2020. Marylúsia Pereira
Feitosa Dias de Araújo Juíza de Direito Titular da 2ª VVDFM
SENTENÇA
Vistos etc. O Ministério Público Estadual denunciou ISAAC FERNANDO DE LIMA, qualificado nos autos, dando-o como incurso no art. 147 do CP
c/c a Lei 11.340/06, acusando-o de ter ameaçado causar mal injusto e grave a sua ex-companheira VITÓRIA MARIA JOSÉ DA SILVA. Recebida
a denúncia em 05/09/2018, foi o réu citado e ofertou resposta à acusação sem arguir preliminares, não havendo causas para absolvição sumária,
designou-se audiência de instrução e julgamento, sendo ouvidas a vítima, duas testemunhas, arroladas na denúncia e uma pela Defesa, dois
informantes arrolados pela defesa, bem somo realizado o interrogatório do réu. Concluída a instrução criminal, vieram as alegações finais do MP,
pugnando pela condenação do acusado nos termos da denúncia, enquanto a Defesa requereu a absolvição do réu por atipicidade da conduta.
Feito o relatório no que importa. Decido. O andamento processual deu-se de forma regular, não havendo qualquer vício a ser saneado de ofício,
razão pela qual passo ao exame do mérito e, neste particular, o acervo probatório demonstra que a pretensão condenatória não merece prosperar.
Pois bem, versa a peça acusatória que no dia do fato o denunciado foi até a residência da vítima para buscar o filho menor, tendo ela informado
que a criança estava na casa de seus familiares no bairro do IBURA, pois encontrava-se cuidando de sua avó que estava doente, momento em
que o réu ficou exaltado e teria dito: "saia para fora que eu vou quebrar a sua cara". Em Juízo, a vítima afirmou que os fatos ocorreram conforme
consta na denúncia, afirmando que naquela ocasião sua avó encontrava-se doente e havia acabado de chegar do hospital, momentos antes o
acusado havia telefonado para saber do filho e foi informado que a criança estava na casa da mãe da vítima no IBURA, pois ela precisava dar
assistência a sua vó que estava no hospital e o réu se negou a ficar com o filho. Ato continuo ele foi até a sua residência, exaltado, e fez a ameaça
mencionada na denúncia, o que a deixou com medo. Corroborando com as declarações da vítima, as testemunhas Severino Dias da Silva e
Lúcia Maria da Silva, declararam, em suma, que o acusado chegou na residência muito exaltado querendo ver o filho e houve uma discussão,
tendo ele dito que iria quebrar a cara da vítima. A testemunha e os informantes arrolados pela Defesa, não presenciaram o fato, mas afirmaram
que o réu possui boa índole e é uma pessoa tranquila. Por sua vez, em interrogatório, o acusado negou ter ameaçado a vítima, alegando, em
suma, que apenas queria ver o filho, pois já fazia mais de um mês que não o via e não poderia ir buscá-lo no IBURA por ser um bairro perigoso.
Afirmou ter havido uma discussão entre ele e a vítima, que ficou aborrecido por não ter notícias do filho e a vítima teria dito que ele só iria pegar
a criança quando ela quisesse. Em seguida ele ligou para a polícia, relatando o ocorrido. Como se vê, da análise dos elementos probatórios
restou comprovado que o comportamento do acusado não se amolda a conduta prevista no tipo penal do art. 147 do CP, vez que, as palavras
ditas pelo réu foram proferida no calor de uma discussão, não se verificando a ocorrência de promessa séria de mal futuro e grave, mas mero
desabafo ou bravata, que não correspondem à vontade de preencher o tipo penal. Saliente-se ainda, que o tipo penal em comento somente se
configura quando a ameaça é proferida seriamente e embute no ofendido grave temor, sendo certo que ameaças vagas, ditas em momento de
discussão, não são capazes de surtir tal efeito. Nesse sentido:APELAÇÃO CRIMINAL - AMEAÇA - PRETENSÃO DE CONDENAÇÃO - CRIME
NÃO CONFIGURADO - ABSOLVIÇÃO MANTIDA. O crime previsto no artigo 147 do Código Penal, somente se aperfeiçoa quando a ameaça é
proferida seriamente e impinge no ofendido grave temor. Proferido impropérios em momento de discussão, entre companheiros, não se configura
o tipo penal. Improvimento ao recurso é medida que se impõe.(TJ-MG - APR: 10418140020466001 MG, Relator: Antônio Carlos Cruvinel, Data
de Julgamento: 14/07/2015, Câmaras Criminais / 3ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 22/07/2015) Ante o exposto, julgo improcedente
a denúncia e, por consequência, absolvo o réu ISAAC FERNANDO DE LIMA, filho de Iara Marcelino de Lima e pai não declarado, da acusação
descrita na exordial, com fundamento no art. 386, inciso III, do CPP. Sem custas processuais. Transitado em julgado, baixe-se na Distribuição,
informe-se ao ITB e remeta-se ao arquivo. Publique-se em resumo no DJe, registre-se e intimem-se. Recife, 19/05/2020. Marylúsia Pereira Feitosa
Dias de Araújo Juíza de Direito Titular da 2ª VVDFM 2
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SENTENÇA
Vistos etc. O Ministério Público Estadual denunciou SIVALDO PEREIRA DE CARVALHO, qualificado nos autos, dando-o como incurso no art.
129 § 9º do CP, cumulado com a Lei 11.340/06, acusando-o de ter agredido fisicamente sua então companheira SILVIA LIDIANE RODRIGUES. A
denúncia foi recebida em 01/09/2008, sendo determinada a citação do réu, o qual foi citado por edital, por não ter sido localizado. Em 21/06/2010,
foi determinada a suspensão do processo e prazo prescricional nos termos do art. 366 do CPP. Em 06/09/2016 foi decretada a prisão do réu,
conforme previsão do citado artigo, sendo ele preso em 23/11/2016. Efetivada a citação do acusado, foi ele posto em liberdade e apresentou
resposta à acusação e, não sendo o caso de absolvição sumária, designou-se audiência de instrução e julgamento, cujo ato não se completou
até a presente data. É, em suma, o relatório. Decido. Na espécie, verifica-se que os autos discorrem sobre fato acontecido em 09/08/2007, sendo
a denúncia recebida em 01/09/2008, tendo o prazo suspenso no período de 21/06/2010 a 23/11/2016, retomando-se a contagem do prazo a partir
da citação pessoal do réu, que se deu em 06/12/2016 (fl. 97). Pois bem. Verifica-se que já se passaram mais de cinco anos do recebimento da
denúncia, somando-se o tempo em que o prazo prescricional efetivamente transcorreu. Relativamente ao crime previsto no art. 129, §9º do CP,
a pena em abstrato varia de (03) meses a 03 (três) anos, tendo como prazo prescricional 08 (oito) anos, conforme art. 109, IV, do Código Penal.
Entretanto, como medida de política criminal, bem como de utilidade da persecução penal, vem sendo admitida pela doutrina penalista a adoção
da teoria da prescrição virtual. Trata-se, pois, de um mecanismo que visa evitar a procrastinação da ação penal fadada ao fracasso e ao futuro
reconhecimento da prescrição da pena em concreto. Visa-se, pois, antever que na hipótese de uma sentença condenatória esta não teria a menor
utilidade e, com isso, evita-se que seja movimentado o aparelho estatal de forma inútil. No caso dos autos, verifica-se que não haveria justificativa
plausível para distanciar muito a pena base do mínimo legal, logo, o lapso prescricional a ser adotado no presente caso é o de 03 (três) anos,
levando-se em consideração que, em caso de condenação, a pena em concreto será inferior a um ano. Diante desses argumentos, vislumbro
que decorreu o prazo prescricional, adotando a teoria da prescrição da pena virtual, uma vez que havendo aplicação de pena inferior a um ano,
o prazo prescricional adotado será de 03 (três) anos, o qual já decorreu tendo em vista a data do recebimento da denúncia. Como se sabe, a
prescrição constitui uma das causas extintivas da punibilidade, assim, em se verificando que o prazo prescricional foi superado, é imperiosa a
declaração da prescrição do direito de punir do Estado. Posto isso, nos termos do art. 109, inc. VI, do Código Penal, declaro extinta a punibilidade
de SIVALDO PEREIRA DE CARVALHO, qualificado nos autos, em virtude da superveniência da prescrição da pretensão punitiva do Estado. Após
o trânsito em julgado da sentença, arquivem-se os autos com baixa no sistema Judwin e remeta-se o boletim individual, devidamente preenchido,
ao IITB. Havendo nos autos comprovante do pagamento de fiança, intime-se o(a) acusado(a) a comparecer em Juízo e receber Alvará para
levantamento do valor depositado. Publique-se em resumo no DJe, registre-se e intimem-se. Recife, 26/08/2020. Marylúsia Pereira Feitosa Dias
de Araújo Juíza de Direito Titular da 2ª VVDFM2
SENTENÇA
Vistos etc. O Ministério Público Estadual denunciou ANDRÉ LUIZ DA SILVA, qualificado nos autos, dando-o como incurso nos art. 129 § 9º, 157
e 163, todos do CP, cumulados com a Lei 11.340/06, acusando-o de ter agredido fisicamente sua então namorada ANA PATRÍCIA BARBOSA
DE SOUZA, além de danificar o aparelho celular dela e subtrair sua carteira. A denúncia foi recebida em parte, na data de 28/04/2008, sendo
rejeitada em relação ao crime previsto no art. 163 do CP. Citado, o réu apresentou resposta à acusação e, não sendo o caso de absolvição
sumária, designou-se audiência de instrução e julgamento, cujo ato não se completou até a presente data. É, em suma, o relatório. Decido. Na
espécie, verifica-se que os autos discorrem sobre fato acontecido em 13/05/2007, sendo a denúncia recebida em 28/04/2008, havendo decorrido
mais de doze anos até o presente momento. O crime previsto no art. 129, §9º do CP, possui pena em abstrato de (03) meses a 03 (três) anos,
tendo como prazo prescricional 08 (oito) anos, conforme art. 109, IV, do Código Penal, estando, portanto, configurada a prescrição em relação ao
referido tipo penal. Relativamente ao delito previsto no art. 157 do CP, a pena em abstrato varia de 04 a 10 anos, tendo como prazo prescricional
16 anos, conforme art. 109, II, do Código Penal. Entretanto, como medida de política criminal, bem como de utilidade da persecução penal, vem
sendo admitida pela doutrina penalista a adoção da teoria da prescrição virtual. Trata-se, pois, de um mecanismo que visa evitar a procrastinação
da ação penal fadada ao fracasso e ao futuro reconhecimento da prescrição da pena em concreto. Visa-se, antever que na hipótese de uma
sentença condenatória esta não teria a menor utilidade e, com isso, evita-se que seja movimentado o aparelho estatal de forma inútil. No caso
dos autos, verifica-se que não há justificativa plausível para distanciar muito a pena base do mínimo legal, logo, o lapso prescricional a ser
adotado no presente caso é o de 12 anos, levando-se em consideração que, em caso de condenação, a pena em concreto será inferior 08
anos. Diante desses argumentos, vislumbro que decorreu o prazo prescricional, adotando a teoria da prescrição da pena virtual, uma vez que
havendo aplicação de pena inferior a oito anos, o prazo prescricional adotado será de 12 anos, o qual já decorreu tendo em vista a data do
recebimento da denúncia. Como se sabe, a prescrição constitui uma das causas extintivas da punibilidade, assim, em se verificando que o prazo
prescricional foi superado, é imperiosa a declaração da prescrição do direito de punir do Estado. Posto isso, nos termos do art. 109, inc. II, do
Código Penal, declaro extinta a punibilidade de ANDRÉ LUIZ DA SILVA, qualificado nos autos, em virtude da superveniência da prescrição da
pretensão punitiva do Estado. Após o trânsito em julgado da sentença, arquivem-se os autos com baixa no sistema Judwin e remeta-se o boletim
individual, devidamente preenchido, ao IITB. Havendo nos autos comprovante do pagamento de fiança, intime-se o(a) acusado(a) a comparecer
em Juízo e receber Alvará para levantamento do valor depositado. Publique-se em resumo no DJe, registre-se e intimem-se. Recife, 26/08/2020.
Marylúsia Pereira Feitosa Dias de Araújo Juíza de Direito Titular da 2ª VVDFM2
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
SENTENÇA
Vistos etc. VALMIR DE SOUZA CABRAL, qualificado(s) nos autos, foi denunciado(a) como incurso nas penas dos arts. 129, §9º e 147, ambos do
CP c/c a Lei nº 11.340/06, sendo a denúncia recebida em 02/09/2016. Vieram-me os autos conclusos para apreciação. É, em síntese, o relatório.
Decido. Na espécie, verifica-se que os autos discorrem sobre fato acontecido em 23/06/2016, sendo a denúncia recebida em 02/09/2016, havendo
decorrido mais de três anos até o presente momento. O crime previsto no art. 147 do Código Penal, possui pena máxima, in abstracto, de 06 (seis)
meses, prescrevendo a pretensão punitiva estatal em 03 (três) anos, em relação ao tipo penal, a teor do art. 109, inc. VI (após a alteração trazida
pela Lei nº 12.234, de 05 de maio de 2010), do CPB. Relativamente ao crime de lesão corporal, sua pena em abstrato varia de 03 (três) meses
a 03 (três) anos, tendo como prazo prescricional 08 (oito) anos, conforme art. 109, IV, do Código Penal. Entretanto, como medida de política
criminal, bem como de utilidade da persecução penal, vem sendo admitida pela doutrina penalista a adoção da teoria da prescrição virtual. Trata-
se, pois, de um mecanismo que visa evitar a deflagração da ação penal fadada ao fracasso e ao futuro reconhecimento da prescrição da pena
em concreto. Visa-se, pois, antever que na hipótese de uma sentença condenatória esta não teria a menor utilidade e, com isso, evita-se que seja
movimentado o aparelho estatal de forma inútil. No caso dos autos, verifica-se que não haveria justificativa plausível para distanciar muito a pena
base do mínimo legal. Por essas razões, o lapso prescricional a ser adotado no presente caso é o de 03 (três) anos, levando em consideração
que, em caso de condenação, a pena em concreto ficará apenas um pouco acima do mínimo legal que é de 03 (três) meses. Diante desses
argumentos, vislumbro que decorreu o prazo prescricional, adotando a teoria da prescrição da pena virtual, uma vez que em sendo aplicada uma
pena menor de 01 (um) ano, o prazo prescricional adotado será de 03 (três) anos, o qual já decorreu tendo em vista que a denúncia foi recebida
há mais de três anos. Como se sabe, a prescrição constitui uma das causas extintivas da punibilidade, a teor do art. 107, IV do Código Penal.
Assim, em se verificando que o prazo prescricional foi superado, é imperiosa a declaração da prescrição do direito de punir do Estado. Posto
isso, nos termos do art. 109, inc. VI, do Código Penal, declaro extinta a punibilidade de VALMIR DE SOUZA CABRAL, qualificado(a) nos autos,
em virtude da ocorrência da prescrição em perspectiva. Após o trânsito em julgado da sentença, arquivem-se os autos com baixa no sistema
Judwin e remeta-se o boletim individual, devidamente preenchido, ao IITB. Havendo nos autos comprovante do pagamento de fiança, intime-se
o(a) acusado(a) a comparecer em Juízo e receber Alvará para levantamento do valor depositado. Publique-se em resumo no DJe, registre-se e
intimem-se. Recife, 12/03/2020. Marylúsia Pereira Feitosa Dias de Araújo Juíza de Direito Titular da 2ª VVDFM
SENTENÇA
Vistos. CARLOS ROBERTO DE BARROS, devidamente qualificado nos autos, foi denunciado pelo Representante do Ministério Público, como
incurso nas penas dos arts. 147 do Código Penal e 21 da Lei de Contravenções Penais c/c a Lei nº 11.340/2006, sendo a denúncia recebida em
23/08/2016 (fl. 88). Feito o relatório no que importa, decido. Os delitos previstos nos arts. 147 do CP e 21 da LCP, possuem penas máximas,
in abstracto, de 06 (seis) de detenção e 03 (três) meses de prisão simples, respectivamente, prescrevendo a pretensão punitiva estatal em 03
(três) anos, a teor do art. 109, inc. V, do CP. Verifico que já se passaram mais de 03 (três) anos desde o recebimento da denúncia, sem que tenha
havido qualquer outra causa de suspensão ou interrupção do curso do prazo prescricional. Posto isso, com arrimo no art. 61 do CPP, declaro
extinta a punibilidade de CARLOS ROBERTO DE BARROS, em virtude da prescrição da pretensão punitiva estatal, nos termos do art. 107, inc.
IV, 1ª figura, c/c o art. 109, inc. VI, ambos do Código Penal. Com o trânsito em julgado, determino o arquivamento dos autos, dando-se baixa no
sistema Judwin, bem como a remessa do Boletim Individual devidamente preenchido, ao IITB. Havendo nos autos comprovante do pagamento
de fiança, intime-se o(a) acusado(a) a comparecer em Juízo e receber Alvará para levantamento do valor depositado. Publique-se em resumo
no DJe. Registre-se e Intimem-se. Recife, 18/02/2020. Marylúsia Pereira Feitosa Dias de Araújo Juíza de Direito Titular da 2ª VVDFM.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
500
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo Nº : 0002425-27.2015.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: JOSEFA SEVERINA DOS SANTOS OLIVEIRA
Advogado: PE017248 - Jacira Galvão Santos
Réu: INSS-Instituto Nacional do Seguro Social SENTENÇA Vistos etc. (...) 3. O DISPOSITIVO: Dessa sorte, pelas razões expostas, considerando
a existência de nexo etiológico e da redução definitiva da capacidade laborativa da reclamante, julgo parcialmente procedente o pedido autoral,
condenando o INSS ao pagamento do auxílio-acidente e abono anual, resolvendo o mérito da ação, nos termos do art.487, I, do CPC/2015. O
auxílio-acidente será mensal e equivalente a 50% (cinquenta por cento) do salário-de-benefício e será devido a partir da data da cessação do
último auxílio-doença concedido administrativamente, implantando-se o benefício com o valor do salário atualizado com a aplicação dos índices
legais. Em razão dos próprios fundamentos da presente sentença, defiro parcialmente o pedido de tutela provisória de urgência, determinando a
implantação imediata do auxílio-acidente (espécie 94), no prazo de 10 (dez) dias, devendo os demais termos deste decisum serem cumpridos após
o trânsito em julgado. As prestações atrasadas deverão ser calculadas individualmente e com base no referido salário, corrigidas monetariamente
pelo(s) índice(s) econômico(s) pertinente(s), na forma do disposto nas Súmulas n° 162 e 167 do Egrégio TJPE, exceto o item “vii” desta última
súmula, tendo em vista o julgamento em Sessão Plenária do RE n° 870.947 (Tema de Repercussão Geral n° 810), em 20.09.2017, no qual o STF
entendeu que “o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição
desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação de
preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina.” Destaque-se que o entendimento naquele recurso diz respeito inclusive
ao período anterior à expedição do precatório ou da requisição de pequeno valor. Assim, conforme orientação firmada, a atualização monetária
do valor devido deve observar, no período respectivo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) ou eventualmente
outro índice que venha a ser determinado pelo Colendo Supremo Tribunal Federal no aludido RE, em eventual modulação, considerando-se
que ainda não houve trânsito em julgado daquele recurso. Neste mesmo sentido, o Agravo Interno nº 1003785-66.2015.8.26.0053/50000 e o
Agravo de Instrumento nº 3001254-30.2018.8.26.0000, ambos do TJSP. Consoante o STF, “a decisão de inconstitucionalidade produz efeito
vinculante e eficácia erga omnes desde a publicação da ata de julgamento e não da publicação do acórdão. A ata de julgamento publicada impõe
autoridade aos pronunciamentos oriundos desta Corte” (STF, Tribunal Pleno, Rcl 3.632 AgR/AM, Rel. p/ Acórdão Min. Eros Grau, J. 02.02.2006,
DJ 18.08.2006). Ocorre que o respectivo acórdão até já foi publicado em 20.11.2017, pelo que não vislumbro motivo para sua não aplicação. Os
juros de mora serão computados a partir da citação válida (Súmula 204 STJ) retroativamente ao início do benefício (DIB), de forma englobada,
e, após a citação válida, mês a mês, de forma decrescente. Portanto, a partir da citação, juros englobados para as prestações anteriores a esta
e decrescentes, mês a mês, para as que forem subsequentes ao ato citatório. Como as mencionadas prestações referem-se a períodos após
30.06.2009, data da vigência da Lei n° 11.960, de 29.06.2009, que alterou o art. 1°-F da Lei n° 9.494/1997, os juros devem obedecer a este
dispositivo legal (STF, AI n° 764676/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia, J. 14.09.2009; STF, AI n° 842063/RS, Rel. Min. Cezar Peluzo, J. 17.06.2011;
STJ, Embargos de Divergência em REsp nº 1.207.197/RS, Rel. Min. Castro Meira, J. 18.05.2011; STJ, REsp n° 1.205.946/SP, Rel. Min. Benedito
Gonçalves, J. 19.10.2011; TJSP, Apelação / Reexame necessário n° 0617722-58.2008.8.26.0053, Rel. Des. Antonio Tadeu Ottoni, J. 13.03.2012).
Saliente-se que tal posicionamento também está de acordo com a Súmula n° 153 do Egrégio TJPE e que, quanto aos juros incidentes sobre
débitos de natureza previdenciária, o julgamento do RE n° 870.947 manteve o uso do índice de remuneração da poupança, previsto na Lei n
° 11.960/2009. Considerando a DIB fixada e a data do ajuizamento da ação, não há prescrição quinquenal a ser declarada. Assim, ressalte-
se, apesar de reconhecer existir prestações pretéritas do auxílio-acidente a serem apuradas, deixo de acolher o pleito autoral de pagamento
das prestações atrasadas referente ao auxílio-doença cessado administrativamente, por entender que foi demonstrada apenas a redução da
capacidade laborativa. O Instituto réu pagará os honorários advocatícios em percentual aplicado sobre o total das prestações vencidas até a
sentença (Súmula 111 STJ). Contudo, por se tratar de sentença ilíquida, a definição do percentual deverá ocorrer quando liquidado o julgado,
com fulcro no artigo 85, § 4º, inciso II do CPC/2015. A presente decisão fica sujeita ao duplo grau de jurisdição, nos termos do art. 496, inciso I,
CPC/2015, pelo que determino a remessa dos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. Sem custas. P.R.I. Dê-se ciência
ao Ministério Público. Recife, 17 de novembro de 2019. Maria Segunda Gomes de Lima. Juíza de Direito. Devendo solicitar o agendamento de
data e horário para carga ou consulta, por meio do e-mail: at02.recife@tjpe.jus.br .
501
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Jucieldo Monteiro
Chefe de Secretaria
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA Vistos, etc. JOSIEL LOURENÇO DA SILVA, devidamente qualificado nos autos, foi contemplado com o benefício de auxílio-acidente
(Sentença de fls.45/46v), tendo o INSS comprovado a obrigação de fazer com a implantação do benefício (fls.186/186v). Dando início a execução,
a parte autora apresentou a planilha de cálculo referente as prestações atrasadas (fls.178/181), no valor total de R$ 83.861,92 (oitenta e um mil,
oitocentos e sessenta e um reais e noventa e dois centavos). Intimado, o INSS impugnou a execução e forneceu os cálculos de fls.201/202v no
valor total de R$ 75.910,48 (setenta e cinco mil, novecentos e dez reais e quarenta e oito centavos). A parte autora, por meio de seu advogado,
concordou com os cálculos fornecidos pelo INSS, requerendo a homologação dos mesmos (fl.204). Por fim, o Ministério Público ofereceu o
parecer de fl.208, opinando pela homologação dos cálculos fornecidos pelo INSS. É o relatório. Decido. Diante da concordância das partes com
a planilha elaborada pelo INSS de fls.201/202v, homologo os referidos cálculos no valor total de R$ 75.910,48 (setenta e cinco mil, novecentos
e dez reais e quarenta e oito centavos), cabendo ao autor a quantia de R$ 71.307,87 (setenta e um mil, trezentos e sete reais e oitenta e sete
centavos), ao assistente técnico do autor, Dr. Paulo Henrique Costa Larré, inscrito no CRM 9.676 (fl.35), a quantia de R$ 316,75 (trezentos
e dezesseis reais e setenta e cinco centavos), devendo o valor de R$ 4.285,86 (quatro mil, duzentos e oitenta e cinco reais e oitenta e seis
centavos), correspondentes aos honorários advocatícios sucumbenciais, serem pagos aos Advogados que atuaram na causa, Dra. Maria José
Bezerra, inscrita na OAB/PE n° 167-B e Dr. Romário José de Araújo Júnior, inscrito na OAB/PE n°37.363, dividindo em 50% (cinquenta por cento)
para cada causídico. Defiro o pedido de retenção de honorários de fl.204, referente ao contrato de fl.205 e determino, quando do pagamento
do crédito devido ao autor, a retenção de 30% (trinta por cento) do valor cabível ao demandante em favor da advogada Maria José Bezerra,
inscrita na OAB/PE n° 167-B. Tendo em vista a Decisão do STF, no julgamento em repercussão geral do Recurso Extraordinário n°564.132, no
tocante ao entendimento de que os honorários advocatícios sucumbenciais podem ser executados e levantados de forma separada do crédito da
parte demandante, determino a expedição de um requisitório de pagamento em nome dos causídicos e do médico assistente técnico qualificado
acima e para pagamento dos honorários sucumbenciais e outro requisitório em nome da parte autora, destacando que a retenção dos honorários
contratuais só ocorrerá no momento do pagamento do crédito do demandante. Os honorários contratuais incidem sobre o credito do autor,
portanto, a referida verba contratual não pode ser paga de forma separada do momento do pagamento da quantia destinada ao demandante. A
retenção dos honorários contratuais só ocorrerá no momento do pagamento do crédito do autor, porque não há como separá-los em requisitórios
distintos, pois, trata-se de retenção de um crédito incidente sobre outro. Decorrido o prazo recursal sem impugnação, certifique a Secretaria o
trânsito em julgado e providencie a expedição de ofício requisitório ao INSS para que proceda ao depósito, no prazo de 02 (dois) meses, da
quantia necessária à satisfação dos créditos dos honorários dos advogados e do assistente técnico (art. 59, caput¸ da Resolução n° 392, de
22/12/2016), devidamente atualizada, juntando o respectivo comprovante bem como o demonstrativo de atualização do valor, face à ausência
de contador judicial para as Varas de Acidentes do Trabalho, no momento, conforme teor do ofício nº 60/2013 do 1º Distribuidor da Capital.
Após, intime-se a parte credora para, querendo, se manifestar sobre o depósito, no prazo de 10 (dez) dias. Inexistindo discordância do valor
depositado, expeça-se o correspondente alvará e intime-se o credor para recebimento. Decorrido o prazo recursal sem impugnação, certifique a
Secretaria o trânsito em julgado e providencie o(s) expediente(s) necessário(s), remetendo-o(s) ao Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
para pagamento do crédito devido ao autor (art. 9°, § § 1° e 3°, da Instrução Normativa n° 01). Sem custas. P.R.I. Ciência ao Ministério Público.
Recife, 09 de setembro de 2020. Maria Segunda Gomes de Lima Juíza de Direito Devendo solicitar o agendamento de data e horário para carga
ou consulta, por meio do e-mail: at02.recife@tjpe.jus.br .
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SENTENÇA 3. O DISPOSITIVO: Ante o exposto, acolho os cálculos da perita contábil de fls.43/52, homologando-os, no valor total de R$
14.654,81 (quatorze mil, seiscentos e cinquenta e quatro reais e oitenta e um centavos), cabendo à autora o valor de R$ 13.773,32 (treze
mil, setecentos e setenta e três reais e trinta e dois centavos), à assistente técnica Dra. MARIA MABEL DE LIMA RAMOS o valor de R$
125,59 (cento e vinte e cinco reais e cinquenta e nove centavos), devendo o valor de R$ 775,90 (setecentos e setenta e cinco reais e noventa
centavos), correspondentes aos honorários advocatícios sucumbenciais, serem pagos à Advogada JOSEFA ARAÚJO DA SILVA, inscrita na
OAB/PE n° 9849/PE JOSEFA ARAUJO. Determino ainda, de acordo com o artigo 8º, §2º da Lei Federal de n°8.620/93, que o INSS pague
os honorários da contadora nomeada, a Sra. CARMEM SILVIA MEIRA DE OLIVEIRA, CRC/PE, Nº 018141/0-9, no valor já estabelecido
de R$ 700,00 (setecentos reais), o qual deverá ser pago por meio de RPV. Veja-se, a respeito, o entendimento do Tribunal de Justiça de
Pernambuco:EMENTA: ACIDENTÁRIA. APELAÇÃO. PAGAMENTO DOS HONORÁRIOS PERICIAIS. IMPOSIÇÃO AO INSS. PREVISÃO LEGAL
DA OBRIGATORIEDADE. ARTIGO 8°, §2º DA LEI N° 8.602/1993. APELO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. A UNANIMIDADE. 1. Concentra-se
a controvérsia sobre a obrigatoriedade do INSS quanto ao pagamento dos honorários periciais. 2. Os honorários periciais não são consideradas
verbas sucumbenciais, seja qual for o vencedor da demanda. O segurado da previdência social possui a isenção do pagamento de custas e de
honorários advocatícios (artigo 129 da Lei n° 8.213/1991) e, sendo obrigação legal da autarquia previdenciária antecipar o depósito dos honorários
periciais, não se apresenta minimamente razoável objetivar seja o Estado (in casu, o Tribunal de Justiça de Pernambuco, como afirmado pelo
próprio INSS) obrigado a se responsabilizar pelo reembolso dos honorários periciais ora em debate. Precedentes. 3. A unanimidade, NEGOU-SE
PROVIMENTO ao apelo interposto pelo INSS, mantendo-se intacta a decisão de 1° grau, acrescido aos honorários advocatícios um percentual
de mais 1% (um por cento) dos honorários advocatícios recursais (artigo 85, §11 CPC/2015). Apelação n° 0534483-4; Processo Originário n° 001.
0148362-78.2009.8.17.0001; Órgão Julgador: 3ª Câmara de Direito Público do TJPE; Relator: Des. Luiz Carlos de Barros Figueiredo; Julgado
em 28.01.2020; Publicação em 03.02.2020. Decorrido o prazo recursal sem impugnação, certifique a Secretaria o trânsito em julgado e expeça-
se ofício requisitório ao INSS para que proceda ao depósito, no prazo de 02 (dois) meses, da quantia necessária à satisfação do crédito devido
(art. 59, caput¸ da Resolução n° 392, de 22/12/2016), devidamente atualizado, juntando o respectivo comprovante bem como o demonstrativo da
atualização do valor, face à ausência de contador judicial para as Varas de Acidentes do Trabalho, no momento, conforme teor do ofício nº 60/2013
do 1º Distribuidor da Capital. Com a disponibilidade do crédito atualizado e a juntada do documento comprobatório da atualização, intimem-se a
parte credora para, querendo, manifestar-se no prazo de 05 (cinco) dias. Inexistindo discordância do valor ou restando silente aquele, expeça-se
o correspondente alvará e intime-se o credor para recebimento. Sem custas. Intime-se a contadora judicial nomeada para que tome ciência desta
sentença. P.R.I. Ciência ao Ministério Público. Recife, 21 de maio de 2020. Maria Segunda Gomes de Lima Juíza de Direito. Devendo solicitar o
agendamento de data e horário para carga ou consulta, por meio do e-mail: at02.recife@tjpe.jus.br .
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos, etc... 1. Relatório JUAREZ BARBOSA DA PAZ, qualificado na inicial, ajuizou, através de advogada (fl.
06), a presente Ação Acidentária contra o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, autarquia federal. Alegou, em síntese, que trabalhava no
Cais do Porto do Recife, na função de arrumador, a qual consistia em carregar e descarregar sacos e mercadorias de caminhões e navios, quando,
em 15.06.2000, ao descarregar um caminhão, sofreu um acidente, resultando na perda do 1°, 2° e 3° quirodáctilos esquerdos e na consequente
incapacidade para suas atividades laborativas. Em razão do infortúnio, recebeu auxílio-doença acidentário, espécie 91, NB 117.323.154-1, até
26.06.2001. Requereu a concessão de aposentadoria por invalidez acidentária, pecúlio e abono anual. Com a inicial vieram os documentos
indispensáveis e outros (fls. 06/31). Antecipada a prova pericial, foi acostado aos autos o laudo do perito deste Juízo (fls. 48/48v) e o da assistente
técnica do INSS (fls. 49/50). Na audiência de fl. 56, o Instituto réu apresentou a sua contestação (fls. 57/58) e o documento de fl. 59, confirmando a
concessão do auxílio-doença acidentário e concordando com a concessão de auxílio-acidente de 50% a partir da data do laudo oficial, com base
na conclusão deste e na do laudo da sua assistente técnica. À fl. 68 o demandante apresentou o laudo do seu assistente técnico. Na audiência
de fls. 80/81 o autor foi ouvido e o Juízo determinou que o INSS prestasse informações sobre a aposentadoria por invalidez previdenciária
registrada na CTPS do obreiro, as quais foram acostadas às fls. 83/87. À fl. 90 o reclamante apresentou alegações finais e requereu antecipação
de tutela para a implantação da aposentadoria por invalidez acidentária. À fl. 92 o Instituto demandado juntou suas alegações finais, retificando
sua contestação, pugnando pela improcedência do pedido, pelo fato de o requerente já se encontrar percebendo aposentadoria por invalidez
previdenciária. Às fls. 97/100 a autarquia ré juntou as informações requeridas pelo Ministério Público à fl. 93v, tendo este oferecido parecer final
à fl. 101, opinando pela concessão de aposentadoria por invalidez acidentária mais abono anual. Intimado (fl. 104) para apresentar a relação de
benefícios já concedidos ao autor e seus respectivos dados, o INSS cumpriu a determinação às fls. 105/116 e 120/128. Às fls. 130/132, sentença
de mérito, concluindo pela procedência da ação. Da decisão decorreu recurso necessário, o qual foi negado e por fim confirmada a sentença,
fls.153/154. A decisão prolatada ainda foi agravada, fls. 159/164 e como consequência o voto foi pelo provimento parcial ao agravo para aplicar
juros de mora e correção monetária nos moldes dos Enunciados 10, 14, 19 e 15 aprovados pelo Grupo de Câmaras de Direito Público do E.
Tribunal de Justiça de Pernambuco, mantendo-se inalterado os demais termos da Sentença. Na fase de Execução, a parte autora requer o
cumprimento da Sentença e ainda pede que a parte demandada proceda a execução invertida, apresentando os cálculos ante a impossibilidade
de arcar com despesas advinda de peritos na confecção de laudo, ante seu estado de hipossuficiência. Às fls. 207/209, a defesa representada
por Dr. Edilena Accioli Frej, peticiona para que seja retido 20% do montante do crédito a que vier a fazer jus o autor da demanda a título de
honorários advocatícios celebrado pelas partes, juntando o contrato pactuado. Às fls. 213/217 em judicioso parecer, a parte demandada opinou
pela nomeação de Perito a suas expensas, com o valor de R$ 350,00(trezentos e cinquenta reais) Nomeado o perito e arbitrado os honorários de
R$ 500,00 (quinhentos reais), todavia este não chegou a apresentar o Laudo em razão do Instituto demandado expor a planilha dos cálculos com
o valor de 475.624,37, (quatrocentos e setenta e cinco mil, seiscentos e vinte e quatros reais e trinta e sete centavos), fls 227/277. Às fls. 279
a parte demandante opinou pela homologação dos cálculos, pleito que foi ratificado pelo Ministério Público, fls.281. É o relatório, no que é mais
necessário, passo a decidir.2. Fundamentação As partes são legítimas e estão regularmente representadas, inexistindo nulidades e quaisquer
outros incidentes a serem sanados. Diante da concordância das partes com a planilha elaborada pelo INSS, homologo os referidos cálculos
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no valor total de R$ 475.624,37, (quatrocentos e setenta e cinco mil, seiscentos e vinte e quatros reais e trinta e sete centavos), cabendo ao
autor a quantia de R$ 473.042,78 (quatrocentos e setenta e três mil, quarenta e dois reais e setenta e oito centavos), ao assistente técnico Dr
Paulo Henrique Larré, CRM nº 9676, o valor de R$ 336,73 (trezentos e trinta e seis reais e setenta e três centavos) e o valor de R$ 2.244,86
(dois mil, duzentos e quarenta e quatros reais e oitenta e seis centavos) pago à títulos de honorários advocatícios sucumbenciais. em favor de
Dra. Edilena Accioli Frej, OAB/PE 10352. Defiro o requerimento do patrono do autor relativo aos honorários contratuais, com base no § 4° do
art. 22 da Lei n° 8.906/1994 bem como no art. 61 da Resolução n° 392 do TJPE, de 22.12.2016, pelo que determino, quando do pagamento
do crédito devido àquele, a retenção de 20% (trinta por cento) do valor cabível ao demandante em favor de Dra Edilena Accioli Frej, OAB/PE
10352, conforme contrato de honorários advocatícios, ora descrito. Tendo em vista as mudanças no procedimento de pagamento dos precatórios
e considerando a Decisão do STF, no julgamento em repercussão geral do Recurso Extraordinário n°564.132, no tocante ao entendimento
de que os honorários advocatícios sucumbenciais podem ser executados e levantados de forma separada do crédito da parte demandante,
determino a expedição de um RPV em nome da advogada acima qualificada, para pagamento dos honorários sucumbenciais e um requisitório
de precatório em nome da parte autora, destacando que a retenção dos honorários contratuais só ocorrerá no momento do pagamento do crédito
do demandante. Os honorários contratuais incidem sobre o credito do autor, portanto, a referida verba contratual não pode ser paga de forma
separada do momento do pagamento da quantia destinada ao demandante. A retenção dos honorários contratuais só ocorrerá no momento do
pagamento do crédito do autor, porque não há como separá-los em requisitórios distintos, pois, trata-se de retenção de um crédito incidente
sobre outro. 13. Quanto ao crédito da advogada e do assistente técnica do autor, depois de certificar o trânsito em julgado deste decisum, a
secretaria deverá providenciar a expedição de ofício requisitório ao INSS para que proceda ao depósito referente aos honorários sucumbenciais
dos referidos profissionais, no prazo de 02 (dois) meses, da quantia necessária à satisfação dos créditos acima indicados (art. 59, caput¸ da
Resolução n° 392, de 22/12/2016), devidamente atualizados, juntando os respectivos comprovantes bem como o demonstrativo de atualização
dos valores, face à ausência de contador judicial para as Varas de Acidentes do Trabalho, no momento, conforme teor do ofício nº 60/2013 do
1º Distribuidor da Capital. Após, intimem-se os credores para, querendo, se manifestarem sobre os depósitos dos honorários sucumbenciais, no
prazo de 05 (cinco) dias. Inexistindo discordância do valor ou restando silente aqueles, expeçam-se os correspondentes alvarás e intimem-se
os credores para recebimento. Em relação ao crédito do demandante, após decorrer o prazo recursal sem impugnação, certifique a Secretaria
o trânsito em julgado, e providencie(m) o(s) expediente(s) necessário(s), remetendo-o(s) ao Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco para
pagamento do crédito devido, o qual deverá ser pago por meio de precatório (art. 9°, § § 1° e 3°, da Instrução Normativa n° 01). Sem custas. P.R.I.
Ciência ao Ministério Público. Recife, 15 de maio de 2020. Maria Segunda Gomes de Lima Juíza de Direito. Devendo solicitar o agendamento
de data e horário para carga ou consulta, por meio do e-mail: at02.recife@tjpe.jus.br .
SENTENÇA Vistos, etc. 1. Relatório CLAUDINO CANDIDO DE SANTANA, devidamente qualificado nos autos, ingressou com a presente ação
acidentária, através de advogados (fl. 13), sendo contemplado com a concessão de auxílio-acidente e o pagamento de atrasados devidos pelo
INSS, em razão de proposta de acordo deste em audiência de conciliação (fl. 69) aceita pelo autor e homologada pelo Juízo (sentença de fls.
71/71v, com trânsito em julgado à fl. 88), tendo a autarquia previdenciária informado e comprovado às fls. 74/77 o cumprimento da obrigação de
fazer com a implantação do benefício. O INSS apresentou o cálculo das prestações atrasadas de fls. 78/80, com o qual o demandante concordou
à fl. 94, tendo o Ministério Público opinado pela sua homologação à fl. 98, realizada na sentença de fls. 100/100v, com trânsito julgado à fl. 106.
Foi emitido o requisitório de pagamento de fls. 107/108, consoante a Resolução n° 392, do TJPE, de 22/12/2016, e também em conformidade
com o determinado por esta, o INSS foi intimado (fl. 109) para tomar ciência da sua expedição e proceder ao depósito, no prazo de 02 (dois)
meses, da quantia necessária à satisfação do crédito, devidamente atualizado (art. 59 da Resolução n° 392/2016 do TJPE), juntando o respectivo
comprovante bem como o demonstrativo de atualização do valor, face à ausência de contador judicial para as Varas de Acidentes do Trabalho, no
momento, segundo teor do ofício nº 60/2013 do 1º Distribuidor da Capital. Com a juntada da petição/documento da autarquia demandada de fls.
111/112, foram expedidos os alvarás de fls. 115 e 118/119, havendo, portanto, o adimplemento dos créditos devidos, como se observa também
no extrato da Caixa Econômica Federal de fl. 120. É o relatório, fundamento e decido.2. Fundamentação Considerando o cumprimento das
obrigações (de fazer e de pagar) pelo Instituto réu, conforme documentos de fls. 74/77, 111/112, 115, 118/119 e 120, extinguir a presente execução
por sentença é medida de rigor, nos termos dos artigos 924, II e 925, do CPC/2015. Destaque-se ainda que, depois da Emenda Constitucional nº
30/2000, todos os pagamentos realizados por precatório e RPV são feitos com os valores devidamente atualizados. 3. Dispositivo Pelo exposto,
julgo extinta a execução, com suporte nos artigos 924, II e 925, do CPC/2015. Sem custas. P.R.I. Ciência ao Ministério Público. Certificado o
trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos. Recife, 19 de outubro de 2020. Maria Segunda Gomes de Lima Juíza de Direito. Devendo
solicitar o agendamento de data e horário para carga ou consulta, por meio do e-mail: at02.recife@tjpe.jus.br .
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA 3. Dispositivo Isto posto, acolho a alegação do réu quanto a ocorrência da coisa julgada, a qual é matéria de ordem pública, sendo
imperativo o seu reconhecimento pelo julgador a qualquer tempo, julgando extinto o feito sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, inciso
V, do Novo Código de Processo Civil. Condeno o autor a pagar ao réu a multa prevista no caput do artigo 81 do CPC/2015 por litigância de má-
fé, na quantia a ser liquidada em 2% (dois por cento) sobre o valor corrigido da causa. Sem custas e honorários sucumbenciais, ex vi do art.129,
§ único, da Lei 8.213/91. P.R.I. Ciência ao Ministério Público. Recife, 03 de fevereiro de 2020. Maria Segunda Gomes de Lima Juíza de Direito.
Devendo solicitar o agendamento de data e horário para carga ou consulta, por meio do e-mail: at02.recife@tjpe.jus.br .
SENTENÇA 3. O Dispositivo Ante o exposto, julgo extinta a execução, nos termos do artigo 924, inciso II do CPC/2015. Certificado o trânsito
em julgado desta sentença, arquivem-se os autos. Sem custas. P.R.I. Ciência ao Ministério Público. Recife, 04 de setembro de 2020. Maria
Segunda Gomes de Lima Juíza de Direito. Devendo solicitar o agendamento de data e horário para carga ou consulta, por meio do e-mail:
at02.recife@tjpe.jus.br .
SENTENÇA Vistos, etc. MARIA DAS DORES DE OLIVEIRA MELO, devidamente qualificada nos autos, foi contemplada com o benefício de
auxílio-acidente (Sentença de fls.86/87v), tendo o INSS comprovado a obrigação de fazer com a implantação do benefício (fl.177). Considerando
a ausência de contador judicial e visando maior celeridade processual, foi determinada a execução invertida (fls.172), com a qual o INSS aceitou
e forneceu os cálculos de fls.175/176v, no valor total de R$ 97.504,38 (noventa e sete mil, quinhentos e quatro reais e trinta e oito centavos). Em
seguida, a parte exequente peticionou concordando com os cálculos do INSS e requerendo a homologação (fl.179). Por fim, o Ministério Público
ofereceu o parecer de fl.181, opinando pela homologação dos valores apresentados pelo réu. É o relatório. Decido. Diante da concordância das
partes com a planilha elaborada pelo INSS de fls.175/176v, homologo os referidos cálculos no valor total de R$ 97.504,38 (noventa e sete mil,
quinhentos e quatro reais e trinta e oito centavos), cabendo ao autor a quantia de R$ 91.078,80 (noventa e um mil, setenta e oito reais e oitenta
centavos), devendo o valor de R$ 6.425,58 (seis mil, quatrocentos e vinte e cinco reais e cinquenta e oito centavos), correspondente aos honorários
advocatícios sucumbenciais, ser pago ao advogado Alfredo Correia, inscrito na OAB/PE n° 23.479, tendo em vista que o referido causídico atuou
em todo o processo de conhecimento. Considerando a Decisão do STF, no julgamento em repercussão geral do Recurso Extraordinário n°564.132,
no tocante ao entendimento de que os honorários advocatícios sucumbenciais podem ser executados e levantados de forma separada do crédito
da parte demandante, determino a expedição de um requisitório de pagamento em nome do causídico qualificado acima para pagamento dos
honorários sucumbenciais e outro requisitório em nome da parte autora. Decorrido o prazo recursal sem impugnação, certifique a Secretaria o
trânsito em julgado e providencie a expedição de ofício requisitório ao INSS para que proceda ao depósito, no prazo de 02 (dois) meses, da
quantia necessária à satisfação dos créditos dos honorários do advogado (art. 59, caput¸ da Resolução n° 392, de 22/12/2016), devidamente
atualizada, juntando o respectivo comprovante bem como o demonstrativo de atualização do valor, face à ausência de contador judicial para
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as Varas de Acidentes do Trabalho, no momento, conforme teor do ofício nº 60/2013 do 1º Distribuidor da Capital. Após, intime-se a parte
credora para, querendo, se manifestar sobre o depósito, no prazo de 10 (dez) dias. Inexistindo discordância do valor depositado, expeça-se
o correspondente alvará e intime-se o credor para recebimento. Decorrido o prazo recursal sem impugnação, certifique a Secretaria o trânsito
em julgado e providencie o(s) expediente(s) necessário(s), remetendo-o(s) ao Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco para pagamento
do crédito devido ao autor (art. 9°, § § 1° e 3°, da Instrução Normativa n° 01). Sem custas. P.R.I. Ciência ao Ministério Público. Recife, 10 de
setembro de 2020. Maria Segunda Gomes de Lima Juíza de Direito. Devendo solicitar o agendamento de data e horário para carga ou consulta,
por meio do e-mail: at02.recife@tjpe.jus.br .
SENTENÇA Vistos, etc. JOAQUIM FLORENTINO DA SILVA, devidamente qualificado nos autos, foi contemplado com a revisão do auxílio-doença
acidentário concedido em 2008 (Acórdão de fls.83/87). Considerando a ausência de contador judicial e visando maior celeridade processual, foi
determinada a execução invertida (fl.105), com a qual o INSS aceitou e forneceu os cálculos de fls.109/109v, no valor total de R$ 1.156,60 (mil
cento e cinquenta e seis reais e sessenta centavos), com os quais o autor concordou (fl.117). Por fim, o Ministério Público ofereceu o parecer de
fl.119, opinando pela homologação dos cálculos fornecidos pelo INSS. É o relatório. Decido. Diante da concordância das partes com a planilha
elaborada pelo INSS de fls.109/109v, homologo os referidos cálculos no valor total de R$ 1.156,60 (mil cento e cinquenta e seis reais e sessenta
centavos), cabendo ao autor o valor de R$ 1.005,74 (mil e cinco reais e setenta e quatro centavos), devendo o valor de R$ 150,86 (cento e
cinquenta reais e oitenta e seis centavos), correspondentes aos honorários advocatícios sucumbenciais serem pagos ao escritório de advocacia
Paulo Perazzo & Advogados Associados, inscrito no CNPJ n° 07.327.905/0001-10. Defiro o requerimento do patrono do autor de fl.117, referente
a honorários contratuais, com base no § 4° do art. 22 da Lei n° 8.906/1994 bem como no art. 61 da Resolução n° 392 do TJPE, de 22.12.2016,
pelo que determino, quando do pagamento do crédito devido àquele, a retenção de 30% (trinta por cento) do valor cabível ao demandante em
favor de Paulo Perazzo & Advogados Associados, inscrito no CNPJ n° 07.327.905/0001-10, conforme contrato de honorários advocatícios de
fl.10. Decorrido o prazo recursal sem impugnação, certifique a Secretaria o trânsito em julgado e providencie a expedição de ofício requisitório ao
INSS para que proceda ao depósito, no prazo de 02 (dois) meses, da quantia necessária à satisfação dos créditos (art. 59, caput¸ da Resolução
n° 392, de 22/12/2016), devidamente atualizada, juntando o respectivo comprovante bem como o demonstrativo de atualização do valor, face
à ausência de contador judicial para as Varas de Acidentes do Trabalho, no momento, conforme teor do ofício nº 60/2013 do 1º Distribuidor da
Capital. Após, intime-se a parte credora para, querendo, se manifestar sobre o depósito, no prazo de 05 (cinco) dias. Inexistindo discordância
do valor depositado, expeça-se o correspondente alvará e intime-se o credor para recebimento. Sem custas. P.R.I. Ciência ao Ministério Público.
Recife, 10 de setembro de 2020. Maria Segunda Gomes de Lima Juíza de Direito. Devendo solicitar o agendamento de data e horário para carga
ou consulta, por meio do e-mail: at02.recife@tjpe.jus.br .
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
SENTENÇA Vistos, etc. JOÃO TEIXEIRA DA SILVA FILHO, devidamente qualificado nos autos, foi contemplado com o benefício de aposentadoria
por invalidez acidentária (Sentença de fls.113/114), sendo comprovado a obrigação de fazer pelo INSS com a implantação do benefício (fl.175).
A parte exequente apresentou o cálculo de fl.183, referentes aos honorários advocatícios sucumbenciais e os honorários do assistente técnico
do autor, no valor total de R$ 2.739,68 (dois mil, setecentos e trinta e nove reais e sessenta e oito centavos). Instado a se manifestar, o INSS
concordou com os cálculos do exequente (fl.185). Por fim, o Ministério Público ofereceu o parecer de fl.187, opinando pela homologação dos
valores apresentados pelo autor. É o relatório. Decido. Diante da concordância das partes com a planilha elaborada pelo autor de fl.183, homologo
o referido cálculo no valor total de R$ 2.739,68 (dois mil, setecentos e trinta e nove reais e sessenta e oito centavos), devendo o valor de R$
2.382,33 (dois mil trezentos e oitenta e dois reais e trinta e três centavos), correspondentes aos honorários advocatícios sucumbenciais, serem
pagos à Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto Sociedade Individual de Advocacia - EIRELE, inscrito na OAB/PE nº 1.933 e no CNPJ n°
24.601.231/0001-19 (fl.33) e o valor de R$ 357,35 (trezentos e cinquenta e sete reais e trinta e cinco centavos), referente aos honorários do
assistente técnico do demandante, serem pagos ao Dr. Paulo Henrique Costa Larré, inscrito no CRM n° 9.676 (fl.45). Decorrido o prazo recursal
sem impugnação, certifique a Secretaria o trânsito em julgado e providencie a expedição de ofício requisitório ao INSS para que proceda ao
depósito, no prazo de 02 (dois) meses, da quantia necessária à satisfação do crédito (art. 59, caput¸ da Resolução n° 392 do TJPE, de 22/12/2016),
devidamente atualizada, juntando o respectivo comprovante bem como o demonstrativo de atualização do valor, face à ausência de contador
judicial para as Varas de Acidentes do Trabalho, no momento, conforme teor do ofício nº 60/2013 do 1º Distribuidor da Capital. Inexistindo
discordância do valor depositado, expeça-se o correspondente alvará e intime-se o credor para recebimento. Sem custas. P.R.I. Ciência ao
Ministério Público. Recife, 21 de setembro de 2020. Maria Segunda Gomes de Lima Juíza de Direito. Devendo solicitar o agendamento de data
e horário para carga ou consulta, por meio do e-mail: at02.recife@tjpe.jus.br .
SENTENÇA 3. O DISPOSITIVO: Dessa sorte, pelas razões expostas, considerando a existência de nexo etiológico e da redução definitiva da
capacidade laborativa do acidentado, julgo parcialmente procedente o pedido autoral, condenando o INSS ao pagamento do auxílio-acidente e
abono anual, resolvendo o mérito da ação, nos termos do art.487, I, do CPC/2015. O auxílio-acidente será mensal e equivalente a 50% (cinquenta
por cento) do salário-de-benefício que deu origem ao auxílio-doença, corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio-acidente (art.104, § 1°,
do Decreto n° 3.048/1999), e será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do último auxílio-doença concedido judicialmente, implantando-
se o benefício com o valor do salário atualizado com aplicação dos índices legais. Em razão dos próprios fundamentos da presente sentença,
defiro a tutela provisória de urgência, determinando a implantação imediata do auxílio-acidente (espécie 94), no prazo de 10 (dez) dias, devendo
os demais termos deste decisum serem cumpridos após o trânsito em julgado. As prestações atrasadas deverão ser calculadas individualmente
e corrigidas monetariamente pelo(s) índice(s) econômico(s) pertinente(s), na forma do disposto nas Súmulas n° 162 e 167 do Egrégio TJPE,
exceto o item "vii" desta última súmula, tendo em vista: a) O julgamento do Tema n° 905 pelo STJ em 22.02.2018, no qual decidiu, para as
condenações judicias de natureza previdenciária, pela incidência do INPC para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior
à vigência da Lei 11.430/2006; b) E ainda, principalmente, o julgamento em Sessão Plenária do RE n° 870.947 (Tema de Repercussão Geral
n° 810), em 20.09.2017, no qual o STF entendeu que "o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em
que disciplina a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança,
revela-se inconstitucional ao impor restrição desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como
medida adequada a capturar a variação de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina." Destaque-se que o
entendimento naquele RE diz respeito inclusive ao período anterior à expedição do precatório ou da requisição de pequeno valor. Conforme a
orientação firmada, a atualização monetária do valor devido deve observar, no período respectivo em que aquela norma deveria ser aplicada,
o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E). Destarte, em suma, com base nas referidas decisões superiores nos
temas citados, deve-se aplicar o INPC em relação a período posterior à vigência da Lei nº 11.430/06 (Tema nº 905 STJ), porém até 29.06.2009,
passando a partir de então a ser aplicado o IPCA-E, consoante o decidido pelo STF no julgamento do Tema n° 810. Neste mesmo sentido,
a Apelação Cível nº 9160977-32.2008.8.26.0000 e a Remessa Necessária Cível nº 0184483-93.2008.8.26.0000, ambas do TJSP. Os juros de
mora serão computados mês a mês, de forma decrescente. Como as mencionadas prestações referem-se a períodos após 30.06.2009, data
da vigência da Lei n° 11.960, de 29.06.2009, que alterou o art. 1°-F da Lei n° 9.494/1997, os juros devem obedecer a este dispositivo legal
(STF, AI n° 764676/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia, J. 14.09.2009; STF, AI n° 842063/RS, Rel. Min. Cezar Peluzo, J. 17.06.2011; STJ, Embargos
de Divergência em REsp nº 1.207.197/RS, Rel. Min. Castro Meira, J. 18.05.2011; STJ, REsp n° 1.205.946/SP, Rel. Min. Benedito Gonçalves,
J. 19.10.2011; TJSP, Apelação / Reexame necessário n° 0617722-58.2008.8.26.0053, Rel. Des. Antonio Tadeu Ottoni, J. 13.03.2012). Saliente-
se que tal posicionamento também está de acordo com a Súmula n° 153 do Egrégio TJPE e que, quanto aos juros incidentes sobre débitos de
natureza previdenciária, o julgamento do RE n° 870.947 manteve o uso do índice de remuneração da poupança, previsto na Lei n° 11.960/2009.
Considerando a DIB fixada e a data do ajuizamento da ação, não há prescrição quinquenal a ser declarada. Deixo de acolher o pleito autoral
de pagamento das prestações atrasadas referentes ao auxílio-doença cessado administrativamente, por entender que o INSS restabeleceu o
auxílio-doença acidentário em conformidade com a decisão antecipatória anterior, a qual não fixou o pagamento dos valores retroativos referentes
ao período em que o benefício ficou cessado, os quais também não considero devidos, já que a tutela foi deferida com base em incapacidade
constatada em Juízo quando proferido o decisum, sendo o benefício devido a partir de então, restando apenas, portanto, a obrigação do réu em
pagar os atrasados referentes ao auxílio-acidente ora concedido. O Instituto réu pagará os honorários advocatícios em percentual aplicado sobre
o total das prestações vencidas até a sentença (Súmula 111 STJ). Contudo, por se tratar de sentença ilíquida, a definição do percentual deverá
ocorrer quando liquidado o julgado, com fulcro no artigo 85, § 4º, inciso II do CPC/2015. Deixo de submeter a presente decisão ao duplo grau de
jurisdição, previsto no art. 496, inciso I, CPC/2015, com base no seu § 3°, I, e no acórdão do Colendo Superior Tribunal de Justiça proferido em
08.10.2019 no REsp n° 1.735.097-RS, de relatoria do Ministro Gurgel de Faria, Primeira Turma. Sem custas. P.R.I. Dê-se ciência ao Ministério
Público. Recife, 28 de setembro de 2020. Maria Segunda Gomes de Lima Juíza de Direito. Devendo solicitar o agendamento de data e horário
para carga ou consulta, por meio do e-mail: at02.recife@tjpe.jus.br .
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SENTENÇA Vistos, etc. 1. Relatório REGIVALDO DE OLIVEIRA FONSECA, devidamente qualificado nos autos, ingressou com a presente ação
acidentária, através de advogada(s) (fl. 12), sendo contemplado com a concessão de auxílio-acidente e o pagamento de atrasados devidos pelo
INSS, em razão de proposta de acordo deste em audiência de conciliação (fls. 105/105v) aceita pelo autor e homologada pelo Juízo (sentença de
fls. 110/110v), tendo a autarquia previdenciária informado e comprovado às fls. 114/115 o cumprimento da obrigação de fazer com a implantação do
benefício. Com o trânsito em julgado (fl. 119), foi emitido o requisitório de pagamento de fls. 123/125, consoante a Resolução n° 392, do TJPE, de
22/12/2016, e também em conformidade com o determinado por esta, o INSS foi intimado (fl. 126) para tomar ciência da sua expedição e proceder
ao depósito, no prazo de 02 (dois) meses, da quantia necessária à satisfação do crédito, devidamente atualizado (art. 59 da Resolução n° 392/2016
do TJPE), juntando o respectivo comprovante bem como o demonstrativo de atualização do valor, face à ausência de contador judicial para as
Varas de Acidentes do Trabalho, no momento, segundo teor do ofício nº 60/2013 do 1º Distribuidor da Capital. Com a juntada da petição/documento
da autarquia demandada de fls. 130/131, foram expedidos os alvarás de fls. 134 e 141/142, havendo, portanto, o adimplemento dos créditos
devidos, como se observa também no extrato da Caixa Econômica Federal de fl. 143. É o relatório, fundamento e decido.2. Fundamentação
Considerando o cumprimento das obrigações (de fazer e de pagar) pelo Instituto réu, conforme documentos de fls. 114/115, 130/131, 134,
141/142 e 143, extinguir a presente execução por sentença é medida de rigor, nos termos dos artigos 924, II e 925, do CPC/2015. Destaque-
se ainda que, depois da Emenda Constitucional nº 30/2000, todos os pagamentos realizados por precatório e RPV são feitos com os valores
devidamente atualizados. 3. Dispositivo Pelo exposto, julgo extinta a execução, com suporte nos artigos 924, II e 925, do CPC/2015. Cumpra-se
a determinação da sentença homologatória de fls. 110/110v quanto à correção do nome da parte autora. Sem custas. P.R.I. Ciência ao Ministério
Público. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos. Recife, 19 de outubro de 2020. Maria Segunda Gomes de Lima Juíza
de Direito. Devendo solicitar o agendamento de data e horário para carga ou consulta, por meio do e-mail: at02.recife@tjpe.jus.br .
SENTENÇA Vistos, etc. 1. Relatório LEONILDA FERREIRA PALHARES LEITÃO, devidamente qualificado(a) nos autos, ingressou com a presente
ação acidentária, através de advogado(s) (fl. 11), sendo contemplado(a) com a concessão de aposentadoria por invalidez acidentária e o
pagamento de atrasados devidos pelo INSS, em razão de proposta de acordo deste acostada às fls. 127/128, aceita pelo(a) autor(a) (fl. 132) e
homologada pelo Juízo (sentença de fls. 136/136v), tendo a autarquia previdenciária informado e comprovado às fls. 139/140v o cumprimento da
obrigação de fazer com a implantação do benefício. Transitada em julgado a sentença homologatória (certidão de fl. 144), foi emitido o requisitório
de pagamento de fls. 154/155, consoante a Resolução n° 392, do TJPE, de 22/12/2016, e também em conformidade com o determinado por esta,
o INSS foi intimado (fl. 156) para tomar ciência da sua expedição e proceder ao depósito, no prazo de 02 (dois) meses, da quantia necessária à
satisfação do crédito, devidamente atualizado (art. 59 da Resolução n° 392/2016 do TJPE). Foi expedido o alvará de fl. 158, havendo, portanto,
o adimplemento do crédito do(a) autor(a). É o relatório, fundamento e decido.2. Fundamentação Considerando o cumprimento das obrigações
(de fazer e de pagar) pelo Instituto réu/executado, conforme documentos de fls. 139/140v, 158 e 160/161, extinguir a presente execução por
sentença é medida de rigor, nos termos dos artigos 924, II e 925, do CPC/2015. Destaque-se ainda que, depois da Emenda Constitucional nº
30/2000, todos os pagamentos realizados por precatório e RPV são feitos com os valores devidamente atualizados. 3. Dispositivo Pelo exposto,
julgo extinta a execução, com suporte nos artigos 924, II e 925, do CPC/2015. Sem custas. P.R.I. Ciência ao Ministério Público. Certificado o
trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos. Recife, 20 de outubro de 2020. Maria Segunda Gomes de Lima Juíza de Direito. Devendo
solicitar o agendamento de data e horário para carga ou consulta, por meio do e-mail: at02.recife@tjpe.jus.br .
SENTENÇA Vistos, etc. 1. Relatório ROGACIANO FERREIRA DE MENDONÇA, devidamente qualificado nos autos, ingressou com a presente
ação acidentária através de advogada (fl. 05), sendo contemplado com o benefício de aposentadoria por invalidez acidentária, abono anual e o
pagamento de atrasados (sentença de fls. 86/88, confirmada em parte pelas decisões de fls. 129/140 e 157/160 do Egrégio Tribunal de Justiça,
com trânsito em julgado à fl. 167), tendo a autarquia previdenciária informado e comprovado às fls. 177/178 o cumprimento da obrigação de fazer
com a implantação do benefício. O INSS apresentou o cálculo das prestações atrasadas de fls. 185/186, com o qual concordou a parte autora
à fl. 187, tendo o Ministério Público opinado pela sua homologação à fl. 189, realizada na sentença de fls. 191/191v, com trânsito em julgado à
fl. 197. Foi emitido o requisitório de pagamento de fls. 198/199, consoante a Resolução n° 392, do TJPE, de 22/12/2016, e também de acordo
com o determinado por esta, o INSS foi intimado (fl. 201v) para tomar ciência da sua expedição e proceder ao depósito, no prazo de 02 (dois)
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meses, da quantia necessária à satisfação dos créditos (art. 59 da Resolução n° 392/2016 do TJPE). Foram expedidos os alvarás de fls. 204/206,
havendo, portanto, o adimplemento dos créditos devidos. É o relatório, fundamento e decido. 2. Fundamentação Considerando o cumprimento
das obrigações (de fazer e de pagar) pelo Instituto réu, conforme documentos de fls. 177/178 e 204/206, extinguir a presente execução por
sentença é medida de rigor, nos termos dos artigos 924, II e 925, do CPC/2015. Destaque-se ainda que, depois da Emenda Constitucional nº
30/2000, todos os pagamentos realizados por precatório e RPV são feitos com os valores devidamente atualizados. 3. Dispositivo Pelo exposto,
julgo extinta a execução, com suporte nos artigos 924, II e 925, do CPC/2015. Sem custas. P.R.I. Ciência ao Ministério Público. Certificado o
trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos. Recife, 20 de outubro de 2020. Maria Segunda Gomes de Lima Juíza de Direito. Devendo
solicitar o agendamento de data e horário para carga ou consulta, por meio do e-mail: at02.recife@tjpe.jus.br .
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INTERIOR
Abreu e Lima - 1ª Vara
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Por ordem do Exmo. Sr. Dr. Lucas de Carvalho Viegas, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima, em virtude da Lei, etc...
INTIMO os Drs. ALBERTO ALVES CAMELLO NETO, OAB-PE 15.653 e RÔMULO MORAES PEDROSA, OAB-PE 515B (advogados da parte
autora) e HENRIQUE BURIL WEBER, OAB-PE 14.900 (advogado da Transportadora Itamaracá) nos autos da ação acima epigrafada, que
tramita na 1ª Vara Cível, localizada no Fórum Serventuário Antônio Camarotti, situado na Avenida da Assembleia, nº 514, Timbó, Abreu e Lima-
PE, da designação de perícia médica da autora NIELMA LEITE PEIXOTO DA SILVA agendada para o dia 15/12/2020 , das 10 às 12 horas (por
ordem de chegada), a ser realizada pelo DR. OSCAR BANDEIRA COUTINHO, CREMEPE Nº 4865, no seguinte endereço: Rua São Francisco,
nº 98, Paissandu (Por trás do Real Hospital Português de Beneficência), devendo a pericianda comparecer com: a) CTPS ou outro documento
de identidade com foto, b) laudos e exames mais recentes de que dispuser (originais e fotocópia), relacionados ao problema de saúde que deu
causa à lide e c) máscara facial, e, preferencialmente, sem acompanhante para evitar aglomeração. Se no dia estiver com sintomas gripais (tosse,
coriza, dor de garganta, febre etc) deverá informar ao juízo. Não deverá ir para perícia a parte que teve contato próximo com pessoas com esses
sintomas da Covid-19, no período de 14 dias antes da data da perícia. A parte que chegar mais de 30 minutos antes da hora marcada, deverá
esperar do lado de fora, em local ao ar livre. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, _____ Mário Pontes (Téc.
Judiciário), o digitei e submeti à conferência da chefia de secretaria. Abreu e Lima (PE), 17.11.2020.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Por ordem da Doutora Naiana Lima Cunha, Juíza de Direito da Terceira Vara da Comarca de Abreu e Lima, em virtude da lei etc....
INTIMO O Dr. MARCOS ANTONIO INACIO DA SILVA OAB/PE nº 573-A, nos autos da Ação de Indenização acima descrita aforada por
ELIZANGELA FRANCISCA DE ARAUJO em face do Município de Abreu e Lima/PE, PARA CONTRARRAZOAR no prazo de 15 dias. . E para
que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, _____ Cristiana Moreira de Aguiar, o digitei e submeti à conferência da Chefia
de Secretaria. Abreu e Lima (PE), 18/11/2020.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
O DR. LUIZ CARLOS VIEIRA FIGUEIREDO , JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ABREU E LIMA, ESTADO DE
PERNAMBUCO, EM VIRTUDE DA LEI, etc...
FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, ficam, os Advogados abaixo mencionados devidamente intimados:
Processo: 0002942-67.2018.8.17.0990
Acusado: Anderson José Nobre
Advogados: Dra. Dayse Joselma Martins Cordeiro, OAB/PE 45.011
Intimação : Fica a Bela. acima citada devidamente intimada para apresentar as Alegações Finais no prazo legal
Dada e passada nesta cidade e comarca de Abreu e Lima, Estado de Pernambuco, aos 19 (dezenove) dias do mês de novembro do ano de dois
mil e vinte (2020). Eu, _______, Jacquilene Teixeira, Chefe de Secretaria, digitei e assino.
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das audiências designadas nos processos abaixo
relacionados:
Processo Nº : 000946-85.2018.8.17.0100
Natureza da Ação : Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Marcos Alves de Souza
Advogado: PE 39.161 – Carlos Eduardo Cavalcanti e Silva
Advogado: PE 38.534 – Marta Virgínia Rodrigues da Silva
Finalidade: Intimar o(s) advogado(s) acima indicado(s) para que apresentem defesa prévia no prazo legal .
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Processo: 0001700-02.2015.8.17.0110
Natureza da Ação: Usucapião
Requerente: MARIA JOSE POLICARPO BATISTA
Advogado: LEONARDO VERAS DESSOLES MONTEIRO - OAB/PE 1.422-B
INTIMAÇÃ O: Fica a parte requerente INTIMADA, por meio de seu advogado, o Bel. LEONARDO VERAS DESSOLES MONTEIRO - OAB/PE
1.422-B , da SENTENÇA prolatada às fls. 76/77, cujo teor final segue transcrito: “(...) Ex positis , atento ao que mais dos autos consta e aos
princípios de Direito aplicáveis à espécie, em harmonia com o parecer do Ministério Público, além de estar em conformidade com o art. 1.238
do Código Civil Brasileiro , JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, para declarar a ocorrência da prescrição aquisitiva e, em decorrência, o
domínio da autora, MARIA JOSÉ POLICARPO BATISTA, sobre o imóvel localizado à Rua Cícero Pereira Carvalho, nº 36, centro, Iguaracy-
PE. Esta Sentença, juntamente com a sua certidão de trânsito em julgado, servirá de título para a averbação ou registro, oportunamente,
no Cartório de Registro de Imóveis competente. Publique-se, Registre-se e Intimem-se. Sem custas, por serem os autores beneficiários
da justiça gratuita. Após o trânsito em julgado, expeça-se o mandado de averbação necessário e arquive-se com as devidas baixas e cautelas
legais, independente de nova conclusão a este juízo. Afogados da Ingazeira-PE, 13 de maio de 2020. Daniela Rocha Gomes - Juíza de Direito.
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referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas
através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, VINICIUS EFRAYM SIQUEIRA LOPES SOARES, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
AFOGADOS INGAZEIRA, 10 de novembro de 2020.
DANIELA ROCHA GOMES
Juiz(a) de Direito
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Data: 12/11/2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 24/11/2020
Data: 25/11/2020
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS, a serem realizadas
por VIDEOCONFERÊNCIA , nos processos abaixo relacionados:
Data: 26/11/2020
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Araripina - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Araripina
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pauta de Despachos
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Finalidade: Vistos, etc. Tendo em vista o oferecimento das razões recursais pelo órgão ministerial, vistas ao apelado para também arrazoar.
Expedientes necessários. Araripina-PE, 22 de agosto de 2019. ANGÉLICA CHAMON LAYON Juíza de Direito
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Arcoverde - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Arcoverde
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 08/12/2020
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Arcoverde - 2ª Vara
Processo nº 0000124-75.2017.8.17.2220
EXEQUENTE: BRADESCO ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA.
ADVOGADO: AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR- OAB/PE Nº 1.181-A, OAB/GO Nº 31.630
ADVOGADA: MARIA LUCÍLIA GOMES - OAB/ PE Nº 555-A, OAB/SP Nº 84.206A
EXECUTADO: ADELMARO DA ROCHA AVELINO
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dia
O Exmo. Sr. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde-PE, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER ao Executado ADELMARO
DA ROCHA AVELINO, inscrito no CPF/MF sob o nº 054.687.864-43, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de
Direito, situado à Av Anderson Henrique Cristino, S/N, Telefone de origem: (87) 3821-8682, Por do Sol, Arcoverde - PE - CEP: 56509-310,
tramita a AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL, Processo Judicial Eletrônico - PJe nº 0000124-75.2017.8.17.2220 , proposta
por Exequente: BRADESCO ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA ., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 52.568.821/0001-22 . Assim,
fica o Executado CITADO para, no prazo de 03 (três) dias , contado do transcurso deste edital, PAGAR o principal, acessórios, honorários
advocatícios e despesas processuais, conforme valor(es) apresentado(s) pelo exequente, sob pena de lhe serem penhorados tantos bens
quanto bastem para a satisfação integral do débito; ou, no prazo de 15 (quinze) dias , também contado do transcurso deste edital, OPOR(EM)
embargos à execução, independentemente de penhora, depósito ou caução. No mesmo prazo dos embargos, poderá(ão) a(o)(s) Executada(o)
(s) requerer(em) o parcelamento da dívida na forma do art. 916 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Valor da dívida: R$ 18.081,98
(Dezoito mil e oitenta e um reais e noventa e oito centavos) , atualizado em 10.08.2020. Advertência: Em caso de revelia será nomeado curador
especial. Observação: O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação
desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento
e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicialeletronico/cadastro-
de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, FRANCIS BEZERRA ALEXANDRE, o digitei e subscrevi,
por ordem do MM Juiz de Direito em exercício na 2ª. Vara Cível da Comarca de Arcoverde, conforme Provimento nº 02 de 08/04/2010 (DJE
12/04/2010) da Corregedoria Geral de Justiça.
Arcoverde, 19 de novembro de 2020.
LUIZ MARQUES DE MELO FILHO
Chefe de Secretaria
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
ID71229889
Prazo: 20 dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde, em virtude de Lei, etc. e em cumprimento dos Despachos
ID71171211 e ID70989883, FAZ SABER ao EXECUTADO: GILSON RODRIGUES de SIQUEIRA, CPF 727.881.351-49, o qual se encontra em local
incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Av Anderson Henrique Cristino, S/N, *Telefone de origem: (87) 3821-8682, Por do Sol,
ARCOVERDE - PE - CEP: 56509-310, tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, Processo Judicial Eletrônico - PJe 0000952- 03.2019.8.17.2220,
proposta por EXEQUENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO, QUE, Tendo em vista o bloqueio efetuado no Sistema SISBAJUD, conforme documento
ID70927592, dos referidos autos, no valor de R$ 634,51 (Seiscentos e trinta e quatro Reais e cinquenta e um centavos), em desfavor de
GILSON RODRIGUES de SIQUEIRA CPF 727.881.351-49 bem como a Restrição Veicular efetuada no Sistema RENAJUD, conforme documento
ID70988973 referente ao Veículo Placa KLX3874 PE, Modelo FIAT\PALIO ELX, de propriedade de Gilson Rodrigues de Siqueira, fica o mesmo
INTIMADO dos termos do Despacho ID70989883, que segue a seguir transcrito: " Vistos etc... 1. Intime-se o executado, através de seu advogado
ou pessoalmente caso não tenha patrono habilitado nos autos, para querendo e no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar sobre a constrição
realizada através dos sistemas SISBAJUD e RENAJUD. 2. Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, intime-se a parte autora para, no prazo
de 5 dias, requerer o que entender pertinente. Cumpra-se. Arcoverde, 13 de novembro de 2020. Dr. João Eduardo Ventura Bernardo Juiz de
Direito “ e Despacho ID71171211 que segue a seguir transcrito: “Considerando o certificado nos autos, cumpra-se o anteriormente determinado,
intimando o executado, igualmente, por edital. Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, intime-se a parte autora para, no prazo de 5 dias,
requerer o que entender pertinente. ARCOVERDE, 17 de novembro de 2020 João Eduardo Ventura Bernardo Juiz de Direito”. E, para que chegue
ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Geraldo Barbosa Andrade, o digitei e submeti à conferência e subscrição. Arcoverde (PE),
18/11/2020.
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O Doutor Mônica Wanderley Cavalcanti Magalhães, Juiz de Direito, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a(o) VALDIR CÂNDIDO DA SILVA, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado
à AV ANDERSON HENRIQUE CRISTINO, s/n - Pôr do Sol Arcoverde/PE Telefone: 87 3821-8673 E-mail: vcrim.arcoverde@tjpe.jus.br, tramita o
procedimento projetado na Lei nº 8.560/92, sob o nº 0004990-54.2013.8.17.0220, mediante indicação efetuada pela genitora da criança.
Assim, fica o mesmo INTIMADO da sentença condenatória de fl.73/76, proferida na Ação Penal Nº 0004990-54.2013.8.17.0220, cuja
parte dispositiva assim registra: ‘’ Por tudo quanto consta nos autos e na fundamentação ora apresentada, JULGO PROCEDENTE a pretensão
punitiva estatal veiculada na denúncia para CONDENAR o acusado VALDIR PEREIRA DA SILVA nas penas dos artigos 147, CAPUT, do Código
Penal. Passo, pois, à dosimetria da pena a ser imposta ao acusado condenado (art. 68, CP), analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do
CP, a existência de circunstâncias agravantes e atenuantes, de causas de aumento e diminuição de pena, bem como, ao final, a possibilidade de
substituição da pena privativa de liberdade aplicada por pena(s) restritiva(s) de direito ou de suspensão condicional da pena. Da Pena Base Com
base no artigo 59 do Estatuto Punitivo, passo a analisar as circunstâncias judiciais: a) culpabilidade : a acusada não agiu de modo que ultrapasse
os limites da norma penal, o que torna sua conduta inserida no próprio tipo; b) antecedentes : a par do esculpido no art. 5º, LVII a acusada não
possui antecedentes; c) conduta social : não há elementos nos autos para aferi-la; d) personalidade da ré: sem elementos para valoração; e)
motivos do crime : foram os comuns à espécie não havendo, por conseguinte, razão para valoração negativa; f) circunstâncias : usuais à espécie;
g) consequências do crime: comuns às do crime; h) comportamento da vítima : em nada contribuiu para o cometimento do delito, razão pela
qual nada se tem a valorar. Com respaldo na digressão de tais circunstâncias, fixo-lhe, c omo sendo necessária e suficiente para a reprovação
e prevenção do delito, a pena base em 1 mês de detenção. Circunstâncias Atenuantes e Agravantes . Ausentes atenuantes e agravantes.
Causas de Aumento e Diminuição de Pena . Ausentes causas de diminuição e aumento . Pena Definitiva. Torno a pena de 1 mês de detenção
, em definitiva. Da Substituição da Pena Privativa de Liberdade por Pena Restritiva de Direitos e Da Suspensão Condicional da Pena e da
Prescrição Retroativa . Incabível o benefício constante no art. 44 do CP em razão de o crime ter sido cometido com violência ou grave ameaça à
pessoa. Entendo ser cabível a suspensão condicional da execução da pena, nos termos do art. 77 do CP, ficando ela assim suspensa pelo período
de 2 anos. Imponho ao acusado, nos termos do artigo 78, §2º, do CP, durante o período da suspensão da execução da pena: a) proibição de
freqüentar lugares em que haja a venda de bebidas alcoólicas; b) proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do juiz; c)
comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades; Do Perdimento da Fiança . Determino
a perda da fiança seja recolhida para o fundo penitenciário. Da Necessidade ou Desnecessidade de Manutenção da Prisão Preventiva .
Esteve o acusado solto durante toda a instrução, não causou tumultos processuais nem a pena aplicada autoriza a tomada de medida restritiva de
liberdade. Deste modo, entendo por desnecessária a decretação de prisão preventiva. Das Providências Finais . Uma vez certificado o trânsito
em julgado desta sentença, providenciem-se:Remessa do Boletim Individual ao setor de estatísticas criminais;Ofício ao TRE/PE para suspensão
dos direitos políticos do condenado durante a execução da pena (art.15, III, CF/88);Carta de recolhimento definitiva;Comunicação à distribuição e
Arquivamento dos autos.Formação de autos de execução de pena e cumprimento das medidas do artigo 78 do CP impostas, caso antes não seja
decretada a prescrição.Pric.Arcoverde, 30 de novembro de 2018. THIAGO FERNANDES CINTRA , JUIZ DE DIREITO’’ E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Camila Miranda W Nogueira, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
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Forum Clóvis de Carvalho Padilha - AV ANDERSON HENRIQUE CRISTINO, s/n - Pôr do Sol
Expediente nº 2020.0376.009449
Data 19/11/2020
Processo nº 0004325-09.2011.8.17.0220
De ordem da Exma. Sra. Juíza de Direito da Vara Criminal de Arcoverde, Dra. Monica Wanderley Cavalcanti Magalhães, intimo Vsa. Dr.
Severino dos Ramos Siqueira, OAB-PE nº 16.932-D, da sentença abaixo relacionada: ‘’ JULGO PROCEDENTE a pretensão imputativa estatal,
consubstanciada na denúncia, para pronunciar, como pronunciado tenho, o acusado LUIZ CARLOS MORAES DA SILVA, vulgo “Pneuzinho”
, devidamente qualificado, como incurso nas penas do art. 121, § 2º, inciso II, do CPB c/c o art. 14, inciso II, todos do CP , o qual deverá ser
submetido a julgamento perante o Egrégio Tribunal do Júri Popular desta Comarca. P.R.I. Em não havendo recurso desta decisão, dê-se vista
às partes para fins do art. 422 do CPP, independentemente de nova conclusão. CUMPRA-SE. Arcoverde, 09 de dezembro de 2019. MONICA
WANDERLEY CAVALCANTI MAGALHÃES , Juíza de Direito Mônica Wanderley Cavalcanti Magalhães , Juiz(a) de Direito ’’
Atenciosamente,
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INTIMAÇÃO
Processos nº: 0000362-05.2008.8.17.0250
Classe: Ação Penal
Expediente: 2020.0222.001734
Acusado: Josemi Mariano dos Santos
Advogado: Teófilo César Soares da Silva OAB/PE nº 15.843
Fica o advogado acima intimado da expedição da carta precatória nº 2019.0222.005256 para a comarca de Orocó – PE, com a finalidade de
realização de audiência de inquirição da testemunha Isaura Conceição Matias, cujo ato está designado para o dia 25/11/2020 às 12h40min, a
ser realizado por vídeo conferência, através do aplicativo CISCO WEBEX MEETINGS.
Belém do São Francisco – PE, em 18/11/2020.
Alexandre José Ferreira da Silva
Chefe de Secretaria
172.335-9
Provimento nº 02/2010 (CGJ)
Republicado em virtude do erro no nome da testemunha.
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PROCESSO Nº 0000494-42.2002.8.17.0260
DESPACHO
Vistos.
Trata-se de EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE manejada pela parte executada contra a parte exequente, todos já
devidamente qualificados e representados, a qual alega, em síntese, que a execução deve ser extinta, pois houve prescrição intercorrente, por
ter ficado o processo paralisado por mais de 10 anos, sem que a exequente o tenha impulsionado.
Devidamente intimado, o Exequente impugnou os fundamentos da exceção de pré-executividade, pugnando pela sua total
improcedência.
FUNDAMENTAÇÃO
Inovação de Pontes de Miranda criada por meio de parecer pedido à época pela Companhia Siderúrgica Mannesmman, a
exceção de pré-executividade é um instituto decorrente do Princípio da Ampla Defesa e do Due Process of Law , já acolhido por nossa doutrina
e por nossas cortes, ainda que não haja previsão legal.
Tal instituto gozava, entretanto, de maior relevância antes da reforma da execução, pois, independentemente de segurança
do juízo, servia como meio para lançar objeções contra a pretensão executória, sempre, atacando a execução no tocante à falta de requisitos
essenciais de admissibilidade e desenvolvimento válido do processo .
Desta forma, somente se mostra viável o manejo da objeção quando a execução não satisfaz todos os pressupostos
processuais e as condições da ação , bem como quando ausentes de sua exordial, as condições específicas da ação de execução, quais
sejam o inadimplemento do devedor e o título certo, líquido e exigível .
Arguiu-se, na exceção em tela, que houve prescrição intercorrente, por ter ficado o processo paralisado por mais de 10
anos, sem que a exequente o tenha impulsionado . Contudo, sem razão a excipiente, uma vez que pelo que consta nos autos a paralização
se deu por inercia do órgão jurisdicional em não a parte exequente.
CONCLUSÃO
Pelos motivos expostos, REJEITO A EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE , uma vez que não demonstrado vício de ordem
pública reconhecível de ofício e independente de dilação probatória.
Penhorem-se bens do(s) deste(s), inclusive se EMPRESÁRIO INDIVIDUAL os do titular da empresa, tantos quantos bastarem para pagar
o valor integral da execução, preferencialmente pelos meios eletrônicos, seguindo a seguinte ordem , salvo se já realizado nos autos :
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a.
I. BACENJUD, fazendo-se o bloqueio de todas as contas do demandado, até o limite do crédito, incluindo valores existentes ou que venham
a ser depositados posteriormente;
b. RENAJUD ;
c. Frustrada a constrição pelos meios anteriores, expeça-se mandado de penhora e avaliação para os mesmos fins .
I. Havendo bloqueio de valores que não sejam ínfimos pelo BACENJUD , intime-se a parte executada da constrição, bem como para se
manifestar no prazo de em 15 dias (NCPC, 525, § 11) , sob pena de preclusão, podendo ainda a ré opor embargos à execução, no
prazo de 30 dias, a contar da intimação, comprovando a garantia total da dívida exequenda , transferindo o referido valor para uma
conta judicial a disposição deste juízo, caso não haja irresignação. Fica decretado o segredo de justiça (NCPC, art. 189, III) a partir da
utilização do BACENJUD em razão da quebra do sigilo bancário, devendo ser identificado na capa do processo.
I. Se houver restrição de veículo(s) pelo RENAJUD , expeça-se mandado para a mandado de Penhora e Avaliação , bem como intime-
se a parte executada da constrição e avaliação, se houver, para se manifestar no prazo de em 15 dias (NCPC, 525, § 11) , sob pena de
preclusão, podendo ainda a ré opor embargos à execução no prazo de 30 dias, a contar da intimação (art. 16, da Lei nº. 8.630/80),
comprovando a garantia total da dívida exequenda (art. 16, § 1º, da Lei nº. 8.630/80) .
I. Não havendo constrição alguma de bens pelos meios acima utilizados, fica suspenso o curso da execução e o prazo prescricional,
pelo prazo de 01 ano, com fulcro no art. 40, caput , da Lei nº. 8.630/80, haja vista a não localização de bens de titularidade da parte
executada passíveis de penhora, a contar do último ato de tentativa de localização destes, devendo-se intimar à Fazenda Exequente
sobre a suspensão do feito, nos termos art. 40, §1º, da Lei nº. 6.830/80.
I. Determino ainda que, transcorrido o aludido prazo, remetam-se os autos ao arquivo provisório, iniciando-se o curso do prazo de 05
(cinco) anos para a prescrição intercorrente (Súmula nº 314, do STJ) a contar do fim do prazo de suspensão acima, independente
de nova intimação da fazenda pública ( art. 40, § 2º, da Lei nº. 6.830/80) .
I. Ultrapassado o prazo da prescrição intercorrente , antes de declará-la de ofício, intime-se à fazenda pública exequente ( art. 40, § 4º,
da Lei nº. 6.830/80).
I. Após a quitação do débito, seja de forma espontânea ou coercitiva, façam-se os autos conclusos para a sentença de extinção (NCPC, art. 924).
Expedientes necessários.
CÓPIA DESTE TEM FORÇA DE MANDADO.
Belo Jardim/PE, 19 de Novembro de 2020
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DECISÃO
Vistos, etc...
Cuida-se de ação de prestação de contas relativa à Massa Falida da AVIC que tem como síndico a pessoa de Fernando Aguiar de Figueiredo.
O presente procedimento foi instaurado a partir de determinação exarada nos autos do processo nº 00000022-85.1995.8.17.0260, para que
o síndico oferecesse a sua prestação de contas, mediante a apresentação dos livros contáveis obrigatórios, devidamente escriturados no período de
01/10/2005 a 31/12/2016, acompanhada dos documentos comprobatórios dos lançamentos contendo o relatório das atividades da massa falida.
O síndico alegou que não houve alienação ou oneração de bens da massa falida.
Segundo a inicial, foram apresentados 12 (doze) livros razão, 12 (doze) livros diário, 12 (doze) livros e balancetes, pastas contendo os documentos
comprobatórios dos lançamentos contábeis e relatório da auditoria do período que foi objeto de análise e verificação dos documentos que serviram de
base para a prestação de contas.
A inicial alega que houve o arrendamento da massa falida à empresa Notaro Alimentos S/A, bem como que os recursos obtidos com o
arrendamento são utilizados no pagamento de despesas gerais, tais como folha de pagamento, honorários advocatícios, impostos cuja responsabilidade
são da massa falida e para quitação de créditos trabalhistas, alegando haver requerido a publicação do Quadro Geral de Credores (quirografários, fiscais
e trabalhistas), enfocando que os créditos trabalhistas foram quitados, porém, há credores trabalhistas que ainda não receberam seus haveres, relatando
que não houve a publicação do quadro geral de credores em virtude de elevado acúmulo de serviços.
Asseverou que o crédito trabalhista quitado importou em R$ 4.572.687,31 (quatro milhões quinhentos e setenta e dois reais seiscentos e oitenta
e sete reais e trinta e um centavos), bem como que o crédito trabalhista em aberto digitava o valor de R$ 275.105,12 (duzentos e setenta e cinco mil cento
e cinco reais e doze centavos) e ainda que o crédito trabalhista adquirido pela arrendatária Notaro Alimentos importava em R$ 452.221,54 (quatrocentos
e cinquenta e dois mil duzentos e vinte e um reais e cinquenta e quatro centavos), na data do edital.
Afirmou que, com a publicação do quadro geral de credores, haveria a manifestação destes e dos espólios dos falidos, com a consequente
quitação dos créditos, bem como que os créditos trabalhistas ainda não pagos se encontram depositados na conta poupança nº 000.066-8 da Caixa
Econômica Federal local e que o crédito trabalhista de João Maria Silva, relativo a processo que tramita na 9ª Vara do Trabalho de Natal/RN também se
encontra depositado na citada conta.
Sustentou que, pela complexidade dos trabalhos da massa falida, necessita de apoio jurídico, tendo providenciado a contratação de advogados
para lhe dar tal suporte, bem como que já oficiou a 9ª Vara do Trabalho de Natal/RN no sentido de informar acerca do depósito dos valores dos créditos
do reclamante e que também já providenciou o depósito dos créditos em favor de Oscar Othon de Lima Neto, no importe de R$ 14.911,17 (catorze mil
novecentos e onze reais e dezessete centavos).
Ao final requereu a publicação do quadro geral de credores, a autuação da petição de prestação de contas em apartado, a publicação do aviso
02 (duas) vezes no órgão oficial para que os interessados tenham ciência de que as contas se encontravam na segunda vara deste juízo à disposição
para impugnação no prazo de 10 (dez) dias.
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O síndico indicado no processo da Massa Falida (0000022-85.1995.8.17.0260), José Ademir de Freitas, prestou contas de sua gestão no período
de 17/10/2017 a 17/11/2017 às f. 146/151, alegando que ao comparecer no escritório da Massa Falida encontrou o local empoeirado, em estado de abandono
e assistido de materiais eletrônicos obsoletos, como ainda um cofre fechado, cujo conteúdo não teve conhecimento, e que encontrou o documento de um
veículo placas JLH-0970 sobre o qual pesa um débito de R$ 11.916,66 (onze mil novecentos e dezesseis reais e sessenta e seis centavos), bem assim que
promoveu a transferência da conta da massa falida da cidade de Lajedo para esta Comarca, sendo recebido um talão de cheques que ainda se encontrava
em sua posse. Disse que durante a sua gestão não ordenou nenhum pagamento, aduzindo que não encontrou os contratos de arrendamento dos bens da
massa falida, bem assim que enviou ofícios a Notaro Alimentos no sentido de ter acesso aos contratos de arrendamento, aduzindo ainda que não havia
diálogo ente o Sindico da Massa Falida (Fernando Aguiar) e o presidente da empresa Notaro Alimentos, por conta da falta de interesse daquele (o síndico).
Afirmou que o Síndico Fernando Aguiar de Figueiredo recebia remuneração mensal e que tentou manter contato com o então síndico, recebendo
como resposta que quando lhe conviesse faria contato.
A prestação de contas do Bel. José Ademir Freitas veio acompanhada dos documentos de f. 152/158.
Em seguida (f. 159/164) consta petição apresentando os balancetes contábeis dos meses de outubro/dezembro de 2017 e janeiro/fevereiro de
2018 e o balanço patrimonial levado a efeito em 31/12/2017; cópias do contrato de arrendamento mercantil e aditivos dos bens da massa falida à Notaro
Alimentos; cópia do contrato de prestação de serviços do escritório de contabilidade e de advocacia e demais auxiliares. Na referida petição, o síndico
afirma que recebeu o acervo completo dos documentos existentes no escritório da massa falida após a passagem do Bel. José Ademir Freitas, rechaçando
as assertivas que lhe foram endereçadas na sua prestação de contas e que valores que recebeu da massa falida são referentes a ajuda de custo para
cobertura de despesas com viagens, alimentação e hospedagem em face da administração dos bens da massa falida, como ainda que os valores recebidos
a título de remuneração foram chancelados em sede de Agravo de Instrumento interposto por ocasião da sua destituição do múnus nos autos da falência
(processo nº 0000022-85.1995.8.17.0260).
A petição do Síndico veio acompanhada das procurações de f. 166/167 e dos documentos de f. 168/392.
Às f. 393/407, consta manifestação do síndico da massa falida acerca das notícias trazidas pelo síndico então nomeado, ressaltando que não
havia contas a declarar, porquanto não emitiu nenhum pagamento, rebatendo afirmações prestadas pelo então síndico nomeado por este juízo por ocasião
da destituição do síndico anterior. Asseverou que a remuneração mensal recebida foi autorizada pelo juízo desta Comarca nos autos do processo da
falência, sendo fixado no valor de 2% (dois por cento) do valor estimado dos bens imobiliários da massa falida, atendendo a pedido do síndico a época,
com a expressa concordância do representante do Ministério Público.
Alegou, ainda, que foi reconduzido ao múnus de síndico por decisão prolatada em sede de liminar que concedeu efeito suspensivo à decisão
deste juízo que o destituiu do cargo, sem prejuízo da contraprestação remuneratória, até deliberação meritória, como ainda que não é verdade o fato de
não manter diálogo com o arrendatário da massa falida nem com os falidos, ou que dificultasse o direito de fiscalização destes últimos.
Frisou que desde a interposição do pedido de publicação do quadro geral de credores até o protocolo da petição de f. 393/407, já havia decorrido
mais de 01 (um) ano sem a sua apreciação e que, com relação ao imóvel localizado na cidade de Morro do Chapéu/BA, é suficiente que se compareça na
localidade para se ter ideia acerca das atividades desenvolvidas, pugnando pela remessa dos autos ao Ministério Público para manifestação, como ainda
a publicação do quadro geral de credores conforme requerimentos já lançados nos autos por diversas vezes, aduzindo, ao final, que tanto o Sr. Chefe de
Secretaria deste juízo quanto o assessor desta vara atuaram de forma consciente no sentido de inverter a ordem das páginas do processo, mormente no
que tange as decisões prolatadas, para fins de prejudicar o trabalho do síndico e induzir o magistrado que preside o processo a erro, bem como que o
assessor desta vara participa dos processos em que sua noiva atua como advogada, inclusive fazendo alusão ao número do processo, nome das partes
e juntando cópia do termo de audiência assinado pelas partes (f. 456).
Às f. 409/414 consta petição que é mera repetição daquela que se encontra 159/164, porém, acompanhada dos documentos de f. 416/472.
Seguiram-se nestes autos juntadas dos balancetes contábeis dos meses de março/2018 (f. 457/485), abril/2018 (f. 486/516), maio/2018 (f.
517/552), junho/2018 (f. 553/577), julho/2018 (f. 579/613), agosto/2018 (f. 615/651), setembro/2018 (f. 652/679), outubro/2018 (f. 680/723), novamente
outubro/2018 (f. 724/789), dezembro/2018 (f. 790/812), janeiro/2019 (f. 813/842), fevereiro/2019 (f. 843/895).
Despacho ordenando que os autos fossem com vista ao Ministério Público (f. 897).
Balancete contábil do mês de fevereiro/2019 (f. 898/915) acompanhado apenas das aplicações bancárias da massa falida e dos gastos com o
pagamento do síndico e dos funcionários.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Com vista dos autos, o Ministério Público se manifestou às f. 916/923, apontando diversas irregularidades perpetradas pelo síndico, tais como:
pagamento de táxi visando cobrir o trajeto Recife/Belo Jardim; cheques emitidos sem a devida justificativa; recibos sem data; recibos sem a comprovação
do serviço prestado; cheque emitidos em favor do advogado particular do síndico; balanço relativo ao período em que estava destituído; juntada de
comprovantes ilegíveis; recibo de uma empresa de assistência técnica de relógios; cheques emitidos em desconformidade com os recibos e notas fiscais
apresentadas; apresentação de notas fiscais alusivas a abastecimentos de veículo comprovadamente diferentes; recibos emitidos com o valor encoberto
por outro recibo; recibos apresentados sem no nome do destinatário sem a data e, ainda, faltando a justificativa para a viagem; documentos discriminados
apontando o consumo de bebida alcoólica, consumo de petiscos de madrugada; nota fiscal alusiva a viagem para João Pessoa em final de semana; um
cheque no valor de R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reais) sem qualquer justificativa ou comprovação da prestação de serviços e que fora destinado a
um dos advogados particulares do síndico; cheque emitido sem o preenchimento do favorecido; cheques emitidos em favor dos prestadores de serviços
não celetistas, inclusive em favor do próprio síndico; 01 (um) cheque no valor de R$ 100.175,00 (cem mil cento e setenta e cinco reais) emitido a título
de pagamento de sinal de honorários com a finalidade de pagar a elaboração de laudo de avaliação das 07 (sete) propriedades da massa falida, além de
viagem a Maceió no final de semana; aluguel de apartamentos em hotel de alto padrão; locação de veículo; cheque destinado ao pagamento das despesas
denominada férias; nota fiscal de abastecimento de veículo com a mesma data de recibo de locação de táxi; retenção dos autos por mais de 04 (quatro)
meses, necessitando a intervenção do juiz para sua devolução; pagamentos ao síndico em desconformidade com o que preceitua o art. 67, § 3º do Decreto-
lei nº 7.661/1945; emissão de cheques quando não estava investido no múnus de síndico; pagamentos de despesas outras que não da massa falida, como
diárias em hotéis em Maceió; hospedagem em flat em João Pessoa; aluguel de apartamento em Garanhuns, contratação de assessoria contábil, jurídica
e financeira sem a chancela do juízo.
O Ministério Público alegou, ainda, que os falidos apontaram a existência de débitos tributários e com a previdência social que somariam a cifra
de R$ 38.898.628,1 (trinta e oito milhões oitocentos e noventa e oito mil seiscentos e vinte e oito reais e um centavo) já incluídos os encargos legais, como
ainda a simulação de encargos, multas e juros, além de alegar que deveriam ter sido pagos a título de antecipação de dívida o montante de R$ 7.779.725,60
(sete milhões setecentos e setenta e nove reais setecentos e vinte e cinco reais e sessenta centavos), restando o valor de R$ 31.118. 902,41 (trinta e
um milhões cento e dezoito mil, novecentos e dois reais e quarenta e um centavos), que deveriam ser aplicadas as reduções previstas no Programa de
Regularização Tributária, o que geraria uma redução para o valor de R$ 9.233.904,08 (nove milhões duzentos e trinte e três mil novecentos e quatro reais), a
ser recolhido em 145 (cento e quarenta e cinco) parcelas de R$ 63.682,10 (sessenta e três mil seiscentos e oitenta e dois reais e dez centavos), perfazendo
uma redução total de R$ 21.884.998,32 (vinte e um milhões oitocentos e oitenta e quatro mil novecentos e noventa e oito reais e trinta e dois centavos),
narrando que quando oportunizada a defesa, não atacou as questões suscitadas pelo juízo quando se decidiu pela destituição da função e foi reconduzido
por decisão do Segundo Grau de jurisdição, apontando a ocorrência da quebra da confiança que, por si só, já justificaria a destituição do síndico.
Asseverou que, durante os 30 (trinta) dias, em que foi destituído da sindicância o síndico indicado pelo juízo apontou irregularidades causadas
nos 12 (doze) anos anteriores, além da comprovação dos argumentos que se encontram juntados nos autos do presente processo, e que o fato da ausência
e prestação de contas já seria motivo suficiente para destituição do síndico, e tendo em vista a ofensa aos requisitos previstos no art. 104 do Decreto-lei
nº 7.661/1945 e, em especial dos inc. III, V, VI, VII, X e XI, pugnou pela destituição do síndico da massa falida.
Balancetes contábeis dos meses de abril/2019 (f. 925/949) e maio/2019 (f. 950/988).
Despacho ordenado que fossem extraídas cópias da petição de f. 7.140/7150 e dos documentos de f. 7.152/7.156 do processo
nº 0000022-85.1995.8.17.0260, juntando a estes autos e das petições de f. 159/164 e 393/407 destes autos e juntados no processo nº
0000022-85.1995.8.17.0260, e, em seguida, que fosse dado vistas dos autos ao síndico para se manifestar sobre os termos da manifestação ministerial
de f. 916/923 (f. 989).
A secretaria do juízo certificou no sentido de que deu cumprimento ao despacho de f. 989 (f. 989v).
Às f. 1.003/1.014 o síndico da massa falida peticionou informando que a publicação veiculada no DJe em 03/07/2019 foi eivada de irregularidade,
uma vez que não constou os nomes dos advogados da massa falida, alegando que a impugnação ofertada pelos falidos refere-se ao período de outubro/2017
a fevereiro/2018, já a prestação de contas apresentada refere-se ao período compreendido entre 01/10/2005 a 31/12/2016, atualizada em data de
16/03/2018, asseverando que a decisão proferida no agravo de instrumento interposto contra a decisão que o destituiu da função de síndico e onde se sagrou
vencedor já transitou em julgado, inclusive mantendo a contraprestação remuneratória atual, uma vez que não houve a alteração da liminar concedida,
de modo que as irregularidades apontadas pelos falidos nos itens, 01, 06, 10, 12, 34, 43 e 46 perderam os objetos, bem assim que os programas de
parcelamento de dívidas federais são incompatíveis com a legislação falimentar, em face da ordem de preferência de créditos falimentares e da inaptidão
do CNPJ, resultando, por consequência, na exclusão da massa falida de tal benefício, asseverando que os pagamentos efetuados por meio de recibos e
cheques se destinavam ao pagamento de despesas da massa falida com serviços administrativos, pagamento de funcionários da massa falida, tributos,
confecção de carimbos do ex-síndico Jose Ademir de Freitas, além de viagem à cidade de Jacobina/BA, bem assim ao pagamento de despesas dos síndico
e outros funcionários dentro dos valores para cobrir as despesas como lhe é garantido.
Com relação ao parecer do Ministério Público, limitou-se a dizer que dita manifestação do Parquet se refere a datas anteriores ao parecer da
Procuradora de Justiça em sede do Agravo de Instrumento e que foi favorável ao agravante.
Requereu a publicação do quadro geral de credores, conforme já requerido anteriormente nos autos do processo de falência, uma vez que a
publicação do quadro feral de credores publicado pela secretaria do juízo se deu sem constar valores, sem a assinatura do juiz ou do síndico o que fere ao
art. 96 do Decreto-lei nº 7.661/1945, sendo imprescindível tal publicação para que seja apresentado o relatório que antecede a liquidação, com a realização
do ativo, de conformidade com a legislação de regência, e não sendo considerada válida a publicação do Quadro Geral de Credores que seja determinada
a conclusão dos autos da falência para que o síndico promova a elaboração do edital de publicação do quadro geral de credores, e ainda para que sejam
intimados os falidos, credores e demais interessados, por seu advogados e a representante do Ministério Público para que se manifestem, querendo, sobre
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
o laudo de avaliação dos ativos imobilizados da massa falida, no prazo legal, como ainda que, depois de adotadas tais providências, será apresentado
relatório do síndico, se os falidos não pedirem concordata, dentro do prazo a que se refere o art. 178 do Decreto-lei nº 7.661/1945.
A petição do síndico veio acompanhada dos documentos de f. 1.016/1.554, e dentre os documentos consta o contrato de prestação de serviços
advocatícios entre a massa falida e o Bel. Alexandre Navais Palmeira (f. 1.176/1.178).
Balancetes contábeis dos meses de junho/2019 (f. 1.555/1.589), julho/2019 (f. 1.591/1.630), agosto/2019 (f. 1.631/1.665), setembro/2019 (f.
1.666/1.701), outubro/2019 (f. 1.702/1.731), novembro/2019 (f. 1.732/1.752), dezembro/2019 (f. 1.753/1.783), janeiro/2020 (f. 1.784/1.827).
Intimação dos falidos e demais interessados a falar sobre o laudo de avaliação (f. 1.829).
O Banco do Nordeste S/A requereu a reabertura do prazo para falar sobre o laudo de avaliação juntado nos autos, tendo em vista que que o
advogado da massa falida protocolou o processo no curso do prazo para manifestação dos interessados juntando documentos (f. 1.831/1.836).
Os espólios de Carlos Alberto Carvalho e Lindalvo Carvalho Galvão peticionaram nos autos aduzindo que entendem ser necessária a realização
de uma avaliação particular às suas expensas, com o fito de elidir inconsistências encontradas no laudo avaliatório as quais são apontadas no referido
petitório, alegando que ditas inconsistências fazem menção ao fato de que parte dos imóveis da massa falida se encontram em área de relevante densidade
demográfica, mas foram declaradas como área rural, e, ainda, quanto ao método de quantificação dos custos da reedição das benfeitorias existentes nos
imóveis que compõem a massa falida, pugnando, ao final, que lhe fosse autorizada a realização da avaliação particular sobre os bens e ativos que integram
a massa falida da AVIC, como ainda que lhes seja dado acesso total e irrestrito, como ainda do expert a ser nomeado por este juízo, mediante ajuste prévio
com o Síndico visando ao cumprimento integral do trabalho (f. 1.895/1.896).
Balancetes contábeis dos meses de março/2020 (f. 1.897/1.916), abril/2020 (f. 1.917/1.942), maio/2020 (f. 1.943/1.963), junho/2020 (f.
1.964/1.994), julho/2020 (f. 1.996/2.035), agosto/2020 (f. 2.036/2.063), setembro/2020 (f. 2064/2102).
Petição da Notaro Alimentos requerendo a devolução do prazo para manifestação acerca do laudo de avaliação apresentado nos autos, tendo
em vista a carga pelo advogado dos falidos habilitando advogado (f. 2.103/2.116.).
Relatados.
Com relação ao pedido formulado pelo Ministério Público no sentido de destituir o síndico da massa falida, creio que tal discussão deva ser
resolvida nos autos do processo falimentar (Processo nº 0000022-85.1995.8.17.0260) e não nestes autos, uma vez que foi naqueles autos e não nestes
que houve a nomeação do Bel. Fenando Aguiar de Figueiredo para o exercício do múnus que lhe foi confiado por este juízo em 31/08/2005 (f. 6.011 do
volume XXVI).
Ademais, o presente feito tem como finalidade analisar e discutir as contas do síndico à frente da administração da massa falida, podendo estas
serem aprovadas ou rejeitadas.
Desse modo, determino que sejam desentranhadas a manifestação ministerial de f. 916/923 e a resposta do síndico às f. 1.003/1.014 para os
autos do processo falimentar, onde será realizada a análise do pedido do Ministério Público.
No mais com relação ao pedido formulado às f. 1.891/1.896 relativo à realização de perícia particular pelos espólios dos falidos nos bens e ativos
da massa falida, fica desde já autorizada a avaliação, devendo ser previamente informado ao síndico, e este deverá facilitar o acesso dos falidos e
do expert aos bens e ativos da massa falida, visando que o trabalho seja cumprido integralmente. Providencie a Secretaria, ainda, a disponibilização do
cadastro de todos os peritos cadastrados como avaliadores judiciais perante esta Vara, a fim de que os falidos elejam, dentre eles, o que lhes aprouver.
Quando aos pedidos do Banco do Nordeste do Brasil S/A (f. 1.831/1.836) e da Notaro Alimentos (f. 2.103/2.116) requerendo a devolução do prazo
para manifestação acerca do laudo de avaliação apresentado nos autos, tendo em vista que o advogado dos falidos protocolou o processo no curso do prazo
para manifestação dos interessados, defiro o pedido, ressaltando apenas que o prazo para análise dos autos é comum e os autos deverão permanecer
na secretaria do juízo, podendo eventualmente ser retirados para extração de cópias pelo prazo máximo de 02 (duas) horas para cada requerente.
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Com relação à alegação do síndico que os servidores desta vara, Washington de Oliveira Silva, que exerce a função de Chefe de Secretaria e
João Avelino Sobrinho Júnior, que exercer a função de Assessor de Magistrado, teriam, de forma consciente, invertido a ordem das páginas do processo,
mormente no que tange as decisões prolatadas, para fins de prejudicar o trabalho do síndico e induzir o magistrado que preside o processo a erro,
bem como que o assessor desta vara participa dos processos em que sua noiva atua como advogada, tenho a dizer que tal acusação deve ser instruída com
as provas que o síndico possuir, a fim de que sejam encaminhadas à Corregedoria de Justiça para apuração de eventual falta funcional do(s) servidor(es).
Caso seja instaurado procedimento administrativo e este venha a ser arquivado sem imputação de culpa aos servidores, encaminhe-se cópia da petição
que contém a acusação ao Ministério Público, para eventual instauração de ação penal pelo crime de denunciação caluniosa (art. 339 do CP).
Com relação ao documento de f. 456, trata-se de uma cópia de ata de audiência em processo que tramita em segredo de justiça e em que o
síndico não é parte nem advogado, de modo que notoriamente violou segredo de justiça e pode ser demandado judicialmente por tal fato, a fim de indenizar
os eventuais danos morais que tenha causado a sua conduta ilícita, não se encontrando o fato de o assessor haver atuado em sessão de conciliação em
processo no qual sua então namorada advogava entre as causas ensejadoras de impedimento (art. 144 do CPC) do referido servidor, sendo certo que no
referido feito não foi suscitada sua suspeição (art. 145, inc. I, do CPC) por quaisquer das partes.
Por fim, desentranhem-se destes autos a petição de f. 514/515 e o documento de f. 516, juntando-os no processo nº
0000849-90.2018.8.17.0260.
Intimem-se as partes desta decisão, por seus advogados, via DJe, e, após o cumprimento das diligências determinadas acima, façam-me
conclusos os autos da falência da AVIC – Alimentos Selecionados S/A (Processo nº 0000022-85.1995.8.17.0260).
DESPACHO
Vistos, etc...
Considerando que a parte credora anuiu ao depósito judicial de f. 110 sem ressalvas (vide petição de f. 113), declaro satisfeita a
obrigação perseguida nestes autos (art. 924, inc. II, do CPC).
Posto isso, comprovado o pagamento do DARJ de f. 115 pela credora, expeça-se alvará em favor desta e de sua advogada para
levantamento do depósito judicial de f. 110, na forma especificada às f. 113, salientando que o crédito da exequente deverá ser acrescido do
valor de R$ 98,76 (noventa e oito reais e setenta e seis centavos).
Intimem-se as partes acerca do presente despacho, por seus advogados, via DJe.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo nº 0001906-51.2015.8.17.0260
AÇÃO ORDINÁRIA
AUTOR: L. R. P. D. S.
ADVOGADO: HELENO LOPES DA SILVA OAB/PE 9.151
REQUERIDO: G. P. D. S.
ADVOGADO: ELIZABETE MARIA GOMES OAB/PE 7.940
INTIMAÇÃO
Pelo presente, procedo com a INTIMAÇÃO das partes de inteiro teor do Despacho que segue abaixo. Belo Jardim, 19 de Novembro de 2020 .
Decisão
Vistos, etc...
Compulsando o documento de f. 08, verifico que o exequente atingiu maioridade em 19/10/2016, de modo que não há mais necessidade de
intervenção do Ministério Público no presente feito, por ausência de interesse de incapaz .
No mais, de acordo com a petição inicial e com o documento de f. 10, o título que fundamenta a presente execução de alimentos seria uma
sentença proferida na 1ª Vara Cível desta Comarca.
Posto isso, reconheço a incompetência absoluta deste juízo para processar o presente feito e determino a sua migração para o sistema PJe,
com posterior redistribuição à 1ª Vara Cível de Belo Jardim.
Intimem-se as partes acerca da presente decisão, por seus advogados, via DJe.
Belo Jardim, 19 de novembro de 2020
Clécio Camêlo de Albuquerque
Juiz de Direito
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Pela presente, ficam os advogados intimados dos DESPACHO(S)/DECISÃO(ÕES)/SENTENÇAS proferidos, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
Processo Nº : 0001261-84.2019.17.0260
Natureza da Ação : Ação Penal
Acusado: Eraldo de Oliveira Barbosa
Advogado : Jean Carlos da Silva Ramalho– OAB/PE 33.107-D
Processo n. 0001261-84.2019.8.17.0260
Réu: Eraldo de Oliveira Barbosa
O Ministério Público, com base em autos de inquérito policial, ofereceu denúncia contra Eraldo de Oliveira Barbosa, vulgo Bilú, pela
prática do crime de estupro de vulnerável (217-A, caput, c/c art. 226, II do Código Penal, em crime continuado, na forma do art.71 do mesmo
diploma.
Narrou-se na denúncia que a partir do ano de 2011 até o final de 2019, de forma reiterada, e em contexto de violência doméstica,
no interior da residência localizada à rua José Brasiliano (Rua Oito), 16, Viana e Moura da Faculdade, Belo Jardim/ Pernambuco, o denunciado
praticou atos libidinosos com sua filha adolescente M.E.de O.B., de 13(treze) anos.
Os fatos foram conhecidos pela Polícia Civil de Belo Jardim após o acionamento pelo Conselho Tutelar, o que se deu quando o
então namorado da vítima, D.G. de A., teve acesso às conversas por aplicativo de celular entre pai e filha, as quais possuíam cunho nitidamente
sexual.
A partir de então teve início trabalho multidisciplinar, tendo sido a adolescente ouvida pela equipe do CREAS.
Além dos atos libidinosos, o réu teria praticado efetiva conjunção carnal com a vítima em meados de 2018.
Ainda, conforme o Parquet , após suspeitar que fora descoberto, o réu passou a agredir a vítima dentro de casa, valendo-se
da justificativa de conflitos familiares.
A delegada representou pela prisão preventiva do réu (fls. 2 e ss.)
Decretada a prisão provisória por este juízo às fls.33 e ss.
Os autos do inquérito policial constam das fls. 36 e ss.
Relatórios do Programa Amigo de Valor (fls.80 e ss.)
Houve realização de exame sexológico, o qual foi inconclusivo, conforme laudo constante às fls. 75/76.
Constam dos autos a transcrição de gravação ambiental realizada pela vítima, entre ela e seu genitor (fls.122 e ss.).
Anexados prints das conversas de whatsapp entre genitor e vítima (fls. 82 e ss.).
Oitiva do namorado da vítima (fls.43), da genitora (fls. 113 e ss.), e do réu (fls.108/109) em sede policial.
O réu foi indiciado às fls. 137.
Houve apreensão e restituição de um celular pertencente à genitora da vítima (fls.138/139).
A Promotora da Vara da Infância e Juventude requereu ao Delegado de Polícia a informação acerca das medidas protetivas
adotadas ao caso (fls.79).
Relatórios do Programa Amigo de Valor (fls.80 e ss.)
Certidões de nascimento da vítima de número 54.056, folha 121, Livro A48- nascida em 24.01.2006, conforme fls.54 e 59.
O relatório conclusivo do inquérito policial está acostado às fls. 135 e ss.
O réu constituiu advogado às fls. 112 e ss.
A denúncia foi recebida na data de 13 de janeiro de 2020.
O réu foi recolhido à prisão, em razão da decretação da prisão preventiva, na data de 23 de dezembro de 2019.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Citado em 4 de fevereiro de 2020, apesar de haver nos autos certidão (fls. 156) de decurso in albis do prazo legal e determinação
deste Juízo para que o advogado fosse intimado a apresentar a resposta, verifica-se que a resposta (fls. 158 e ss.) foi entregue na distribuição
na data de 12 de fevereiro de 2020, ou seja, dentro do prazo.
Mantida a prisão cautelar do réu em fls. 170 e ss.
Nova análise da prisão preventiva, às fls. 177, com manutenção da custódia cautelar.
Designação de audiência de instrução e julgamento às fls.184.
Realizou-se audiência de instrução em que foram ouvidas a vítima, as testemunhas e interrogado o réu.
Em sede de alegações finais, o Ministério Público requereu a total procedência da denúncia (fls. 191 e ss.).
A defesa, em suas derradeiras alegações, pugnou pela absolvição do acusado, e subsidiariamente, a aplicação de uma pena
justa. (fls. 196 e ss.)
É, em síntese, o relatório.
DECIDO.
A priori , o Ministério Público possui a necessária legitimidade para o desenvolvimento válido e regular do processo.
O processo foi instruído sem vícios ou nulidades. Os princípios constitucionais foram observados e a pretensão estatal continua
em pleno vigor, não ocorrendo a prescrição. Não foram suscitadas questões preliminares por parte da Defesa ou do Ministério Público.
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos.
O aludido tipo penal protege o bem jurídico dignidade sexual da pessoa vulnerável.
O crime consiste em ter conjunção carnal ou praticar qualquer outro ato libidinoso com pessoa vulnerável, sendo presumida a
vulnerabilidade do menor de 14(catorze) anos.
Para a configuração do crime não se exige o emprego de violência física ou grave ameaça. Ainda que a vítima haja consentido
no ato, estará configurado o crime, pois tal consentimento não tem validade.
No caso, aplica-se ao crime de estupro de vulnerável as causas de aumento de pena dos arts.226, II, do CP, pois o réu é genitor
(ascendente) da vítima.
É importante ressaltar que, em caso de delitos contra a liberdade sexual, as declarações da vítima têm relevância como prova
da materialidade e autoria, quando coerentes e harmônicas, o que justifica em razão das condições de clandestinidade em que usualmente são
perpetrados tais delitos.
Neste sentido a jurisprudência:
HABEAS CORPUS. WRIT SUBSTITUT IVO. ESTUPRO. VÍTIMA COM DEFICIÊNCIA MENTAL. DEPOIMENTO E LAUDO. NULIDADE.
INEXISTÊNCIA. DILAÇÃO PROVATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. [...] 2. Em delitos sexuais, comumente
praticados às ocultas, a palavra da vítima possui especial relevância, desde que esteja em consonância com as demais provas acostadas
aos autos . Precedentes. [...] 5. Habeas corpus não conhecido. ( STJ - HC n. 227.449/SP, Ministro Rogério Schietti, Sexta Turma, DJe 7/5/2015)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. ART. 217-A. INCOMPETÊNCIA DE JUÍZO
DA INFÂNCIA E JUVENTUDE. INEXISTÊNCIA. TESE DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS PARA A CONDENAÇÃO. NECESSIDADE DE
REAPRECIAÇÃO DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. DEPOIMENTO DA VÍTIMA E PROVA TESTEMUNHAL APTA A EMBASAR A
CONDENAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. [...] 2. Esta Corte Superior tem o entendimento jurisprudencial no sentido de
que nos crimes sexuais, a palavra da vítima, desde que coerente com as demais provas dos autos, tem relevância como elemento de
convicção, sobretudo porque, em grande parte dos casos, tais delitos são perpetrados às escondidas e podem não deixar vestígios.
3. Agravo regimental não provido. ( STJ - (AgRg no AREsp 312.577/RN, Ministro Moura Ribeiro, Quinta Turma, DJe 3/2/2014)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL PENAL. ESTUPRO DE VUNERÁVEL. PALAVRA DA
VÍTIMA. ESPECIAL RELEVÂNCIA . PRETENDIDA ABSOLVIÇÃO. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA EM SEDE DE RECURSO
ESPECIAL. IMPOSSIBIL IDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. I - A palavra da vítima é elemento de extrema relevância nos crimes
sexuais, tendo em vista serem, na maior parte dos casos, cometidos na clandestinidade e sem a presença de testemunhas. Precedentes.
II - Tendo o Tribunal de origem concluído pela existência de prova da autoria e materialidade hábeis a configurar o crime previsto no art. 217-A do
Código Penal, rever tal conclusão exigiria, necessariamente, o reexame do conjunto fático-probatório, o que não é viável na via especial, a teor
da Súmula 7/STJ. III - Agravo Regimental improvido. ( STJ - AgRg no AREsp: 438176 GO 2013/0387709-8, Relator: Ministra REGINA HELENA
COSTA, Data de Julgamento: 06/05/2014, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 12/05/2014)
Penal e Processual Penal. Apelação Criminal art. 214 (atentado violento ao pudor, na antiga redação), c/c o art. 71, ambos do Código Penal.
Preliminar de nulidade da sentença por cerceamento de defesa. Rejeitada. Absolvição. Impossibilidade. Autoria e materialidade devidamente
comprovadas. Nos crimes cometidos contra a dignidade sexual, as declarações da vítima constituem prova de absoluta importância
para fundamentar o decreto condenatório, principalmente, quando as suas afirmações mostram-se sinceras e coerentes com os demais
elementos probatórios. Aplicação da Súmula 82 do TJPE. Redução da pena. Impossibilidade. Dosimetria penal fundamentada e corretamente
aplicada. Sentença Mantida. Apelo Não Provido. Decisão Unânime. ( TJ-PE - APL: 2852495 PE , Relator: Leopoldo de Arruda Raposo, Data de
Julgamento: 06/08/2013, 1ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 19/08/2013)
É esse, ainda, o entendimento sumulado do TJPE:
Súmula 82 do TJPE: "Nos crimes contra a liberdade sexual a palavra da vítima é de relevante valor probatório".
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É verdade que, por vezes, o estupro de vulnerável não deixa vestígios físicos ou materiais no aparelho genital feminino,
mas apenas marcas de caráter moral e psicológico na vítima, estas reveladas no transcurso da audiência de modo inequívoco, como ocorreu
neste caso concreto.
Há provas evidentes nos autos de que o acusado abusou sexualmente da vítima, por diversas vezes, durante o decorrer
de aproximadamente sete anos.
O depoimento da vítima, tanto em sua oitiva qualificada (pré-processual), quanto em juízo é coeso, coerente e
inequivocamente claro quanto aos abusos sofridos e perpetrados por seu genitor desde a idade de 5(cinco) ou 6(seis) anos até o ano de 2019.
A vítima disse que não havia conversado com ninguém acerca dos abusos até 2019, tendo sido seu ex-namorado o primeiro a saber; disse
também que ao contar para sua genitora sobre os fatos, o que somente fez por contar com o apoio de seu ex-namorado, sua genitora entrou
para a residência chorando, e não tomou nenhuma atitude a respeito; relatou também que foi instruída pelo ex-namorado a gravar as conversas
com seu pai, bem como que foi ela quem forneceu todo o material constante dos autos do inquérito policial, consistente em mídia degravada,
e fotos de conversas de whatsapp entre ela e seu genitor ; que ao contar ao seu ex-namorado o que ocorria entre seu pai e ela, e buscar
ajuda no Conselho Tutelar, e na Polícia, passou a perceber que o pai se tornou mais agressivo, utilizando-se de pretensos conflitos familiares
para agredi-la fisicamente; que seu pai sempre foi presente, e que ela e seus irmãos foram criados pelos seus genitores; que seu pai era uma
pessoa sociável, e que era um bom pai; que nunca faltou nada a sua família; que sua irmã conversou com ela brevemente a respeitos dos fatos,
e que disse a ela que estas coisas deveriam ficar em família; que começou a perceber que se tratava de algo errado ao assistir a uma novela
na televisão que tratava acerca do tema estupro, mas que na novela, o estuprador era o padrasto da vítima; que o pai demonstrava asco pelo
personagem da novela, e sempre se pronunciava por meio de lições de moral; que o genitor era carinhoso com ela, e que pedia que ela não
contasse nada a genitora, para que a família não fosse desestruturada; que ela se sentia responsável pela união da família; que foi acolhida há
mais de um ano; que terminou o relacionamento com D.G. de A.
Por sua vez, a genitora da vítima constituiu a advogada, Dra. Bruna Galvão Albuquerque para acompanhá-la durante sua
oitiva. Às perguntas formuladas pelas partes, e por esta magistrada, a genitora respondeu de forma evasiva, e, por vezes, entrando em contradição,
ou incidindo em respostas distintas quando reperguntada. O depoimento da genitora em juízo foi, em alguns pontos, distinto de suas declarações
prestadas na delegacia.
Em sua ouvida, a psicóloga Janyelle Mayara Souza Silva, que conforme relatou a Douta Promotora de Justiça, foi ouvida
como expert, confirmou que acompanhava a jovem desde a comunicação oriunda do Conselho Tutelar; que inicialmente os atendimentos se
davam na escola em que estudava a menor, em razão do sigilo; que o discurso da adolescente sempre foi coerente e contundente; que nunca
pareceu algo premeditado; que a adolescente sempre dizia que sua família era perfeita, e denotava dor em narrar o ocorrido; que chegou a ler
e ouvir conversas de cunho sexual entre o pai e a vítima; que a vítima não queria que seu pai sofresse; que as pessoas comentavam que quem
comete estupro é estuprado na cadeia; que o pai da vítima era o provedor da casa e que após sua prisão, a família passou por dificuldades
financeiras.
O ex-namorado da vítima, D.G. de A., relatou em juízo, na presença de seu representante legal, de que forma tomou ciência
dos atos criminosos perpetrados pelo genitor da mesma, e disse que ofereceu ajuda à vítima, tendo se dirigido, inclusive, à casa da mesma a
fim de conversar com a genitora de M.E., e dar-lhe ciência do ocorrido.
Cumpre realçar que, como é bastante comum nos crimes contra a dignidade sexual, normalmente praticados entre quatro
paredes, em lugares ermos, às ocultas, nas horas mortas, sem a vigília de ninguém, são as vítimas suas melhores testemunhas.
Pelas aludidas circunstâncias, é também muito comum as pessoas revelarem surpresa quando tais fatos caem no domínio
público.
Em apoio a esse entendimento, trago à colação o seguinte julgado:
“Nos delitos de natureza sexual a palavra da ofendida, dada a clandestinidade da infração, assume preponderante
importância, por ser a principal senão a única prova de que dispõe a acusação para demonstrar a responsabilidade do acusado. Assim,
se o relato dos fatos por vítima menor é seguro, coerente e harmônico com o conjunto dos autos, deve, sem dúvida, prevalecer sobre
a teimosia e isolada inadmissão de responsabilidade do réu.” (TJSP - AC - Rel. Luiz Betanho - RT 671/305).
Em seu interrogatório, em suma, o réu negou a acusação que recai sobre ele, tendo admitido que houve a troca de mensagens
de cunho sexual entre ele e sua filha; que as mensagens foram enviadas de seu celular para o celular da adolescente; que as conversas por
meio do aplicativo se deram quando ele fez uso de bebida alcoolica; que quebrou o celular da vítima, mas comprou um novo celular para ela;
que não admitia o relacionamento entre a vítima e o ex-namorado da vítima; que não ficava sozinho com suas filhas; que nunca ficou sozinho
com a vítima no quarto dela; que não pedia para a vítima para que ela lesse em voz alta enquanto com ela praticava atos libidinosos; que sua
esposa fora lhe visitar três vezes na cadeia e que eles não conversaram sobre os fatos; que quando pensa no que está ocorrendo, acha que
teria sido melhor se ele não houvesse sequer se casado.
Diante das oitivas colhidas em audiência e das demais provas constantes dos autos, conclui-se que não há que se questionar
a verossimilhança do depoimento da vítima, ainda que levado em conta o teor da autodefesa e da defesa técnica, a qual sugeriu que a vítima
estaria fazendo uso de drogas, álcool, teria sido expulsa do colégio e que mantinha um relacionamento que não era aceito pelos pais.
Observa-se que não foram arregimentados dados seguros de que os fatos contidos na denúncia seriam imaginários ou
decorrentes de sentimento de vingança irracional da vítima, diante de suposta não aprovação pelos pais do relacionamento que mantinha com
o adolescente D.G. de A.
Não seria razoável, até por se contrapor à sabedoria do senso comum, aceitar que a vítima, atualmente com 14(catorze)
anos, teria inventado fatos desta natureza e gravidade, intensamente constrangedores a ela mesma.
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Ademais, há nos autos prints de conversas de whatsapp, consistentes em mensagens de texto e áudio emitidas pelo réu
(genitor) a sua filha vítima), nas quais há minucioso relato de, dentre outras coisas, como ele gostaria de fazer sexo vaginal e oral com ela.
Diante de todo o exposto, provadas a autoria e materialidade dos fatos narrados na denúncia, julga-se procedente o pedido
para condenar Eraldo de Oliveira Barbosa como incurso nas penas do art. 217-A do Estatuto Penal Repressivo.
Passa-se a apreciar analiticamente as circunstâncias judiciais do art. 59 do CP.
O acusado é primário e não registra antecedentes criminais.
A reprovabilidade ressoa intensa, pois perpetrou crime contra a dignidade sexual, consciente da ilicitude da conduta e de se
cuidar de uma criança/adolescente, e sem que se possa admitir que não lhe era possível outro comportamento na ocasião.
A conduta social tem um alcance mais amplo, referindo-se às suas atividades relativas ao trabalho, seu relacionamento
familiar e social e qualquer outra forma de comportamento dentro da sociedade." (CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal – Parte Geral. 17.
ed. São Paulo: Saraiva, 2013. v. 1. p. 490). A conduta social tem caráter comportamental, revelando-se pelo relacionamento do acusado no meio
em que vive, perante a comunidade, a família e os colegas de trabalho. Devem ser valorados o relacionamento familiar, a integração comunitária
e a responsabilidade funcional do agente. Serve para aferir sua relação de afetividade com os membros da família, o grau de importância na
estrutura familiar, o conceito existente perante as pessoas que residem em sua rua, em seu bairro, o relacionamento pessoal com a vizinhança,
a vocação existente para o trabalho, para a ociosidade e para a execução de tarefas laborais." (SCHMITT, Ricardo Augusto. Sentença Penal
Condenatória – Teoria e Prática. 8. ed. Salvador: Juspodivm, 2013. p. 128-129). In casu , entende-se pela inadequação do comportamento do
paciente no interior do grupo social a que pertence (família), merecendo a análise desfavorável da conduta social do agente.
A personalidade do agente é a que resulta da análise do seu perfil subjetivo, no que se refere a aspectos morais e
psicológicos, a fim de que se afira a existência de caráter voltado à prática de infrações penais. Deve ser entendida como síntese das qualidades
morais e sociais do indivíduo. Na análise da personalidade deve-se verificar a sua boa ou má índole, sua maior ou menor sensibilidade ético-social,
a presença ou não de eventuais desvios de caráter de forma a identificar se o crime constitui um episódio acidental na vida do réu." (BITENCOURT,
Cezar Roberto. Código Penal Comentado. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 299). No caso, verifica-se que há elementos suficientes para se
valorar negativamente esta circunstância.
O motivo que impulsionou o réu à prática da conduta só pode ter sido o desejo de satisfazer a própria lascívia. A natureza e
qualidade da motivação, portanto, depõem contra o denunciado, vez que indicam um substrato antissocial.
As circunstâncias do crime são as que caracterizam o modus operandi empregado na prática do delito. São elementos
que não compõem o crime, mas que influenciam em sua gravidade, tais como o estado de ânimo do agente, o local da ação delituosa, o
tempo de sua duração, as condições e o modo de agir, o objeto utilizado, a atitude assumida pelo autor no decorrer da realização do fato, o
relacionamento existente entre autor e vítima, dentre outros. In casu, merecem ser negativamente valoradas as circunstâncias, pois o agente
praticava os atos libidinosos em sua residência, às ocultas, estuprando sua filha desde a tenra idade da mesma, e durante um longo espaço de
tempo (aproximadamente sete anos). O agente incutiu na vítima a ideia de que os atos libidinosos se tratavam de um carinho natural entre pai
e filha, e se davam em razão do imenso amor que ele detinha por ela.
Não se devem minimizar as consequências pessoais (trauma perpétuo) e sociais da conduta perpetrada pelo réu. O agente
imputou à vítima intenso e imensurável sofrimento moral e psicológico, ao elaborar a doentia ideia de que caberia à menor a responsabilidade
pela manutenção da família, o que somente se daria se ela mantivesse sigilo quanto aos abusos sofridos e perpetrados por ele. Destarte, valoro
negativa esta circunstância.
A vítima não adotou comportamento que pudesse ser visto como facilitador da ação criminosa.
Assim, entende-se possível a majoração da pena-base em patamar acima do mínimo legal em relação às circunstâncias do
crime, uma vez que estas ultrapassaram (em muito) aquelas ínsitas ao tipo penal , visto que são_ à exceção dos antecedentes_ desfavoráveis
ao acusado. Assim, fixa-se a pena-base em 12 (doze) anos de reclusão.
Na segunda fase, não se reconhece a presença de circunstâncias atenuantes.
Verifica-se a presença das circunstâncias agravantes genéricas previstas no art. 61, inciso II, alíneas ´ e ´, ´ f ´e ´ h ´, as
quais deixo de valorar negativamente a fim de não incidir em bis in idem , pois entendo que as agravantes referidas constituem circunstâncias
elementares do crime de estupro de vulnerável e majorante da pena.
Na terceira fase, não reconheço a presença de causas de diminuição.
Presente a causa de majoração da pena, qual seja, a descrita no art. 226, II do Código Penal, pelo que aumento a pena de
metade, e fixo a pena em 18 (dezoito) anos de reclusão.
No que tange à continuidade delitiva, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é no sentido que, nas hipóteses em
que há imprecisão acerca do número exato de eventos delituosos, tem considerado adequada a fixação da fração de aumento, referente à
continuidade delitiva, em patamar superior ao mínimo legal, com base na longa duração dos sucessivos eventos delituosos (STJ, AgRg no AREsp
n. 455.218/MG, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 16/12/2014, DJe 05/02/2015).
Embora impreciso o número exato de eventos delituosos, entende-se adequada a fixação da fração de aumento no patamar
acima do mínimo na hipótese de que o crime ocorreu por longo um período de tempo, como na espécie. Assim, considera-se atestada a
continuidade delitiva e a reiteração das infrações contra a vítima, mostrando-se proporcional o acréscimo pela continuidade delitiva na
fração de 2/5 (dois quintos) , ficando a pena definitiva em 25(vinte e cinco) anos, 2 meses e 12 dias de reclusão (art. 71 do CP).
Para a substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos é necessário o atendimento, por parte
do réu, dos requisitos a que se refere o art. 44, do Código Penal. A pena deve ser substituída quando: 1) não houve violência ou ameaça no
cometimento do crime, a pena aplicada não for maior do que 4 anos, ou para crimes culposos independente da pena; 2) o réu não for reincidente
em crime doloso; e 3) o réu não tiver maus antecedentes.
Verifica-se que o réu não preenche os requisitos para a substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de
direitos.
Também incabível o sursis.
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Os ajustes pertinentes à detração penal (art. 42, CP), computando-se o eventual período em que o réu esteve preso
provisoriamente, deverão ser efetuados no âmbito da execução penal.
Permanecem atualmente presentes os requisitos e fundamentos para a manutenção da prisão cautelar dispostos nas fls.
177/178, pelo que deve o réu permanecer preso.
Com o trânsito em julgado:
(i) Remeta-se o boletim individual ao IITB (art. 809, do CPP);
(ii) Comunique-se à Justiça Eleitoral a suspensão dos direitos políticos (art. 15, III, da CF);
(iii)Elabore-se a guia de execução definitiva.
Custas pelo acusado ( art. 804, do CPP ).
Após, não havendo mais outras formalidades a cumprir, arquivem-se os autos.
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Bezerros - 1ª Vara
Processo nº 0001861-21.2014.8.17.0280
Demandante : Espólio de João Ferreira Brandão e outros
Advogados : Bel. Reginaldo Alves de Andrade – OAB/PE nº 5.459, Bel.ª Maria de Fátima da Silva Andrade – OAB/PE nº 11.665 e Bel.ª Lúcia
Amélia de Andrade e Silva Barreto – OAB/PE nº 27.363
Demandada : Banco do Brasil
Advogado : Bel. Antônio Carlos Souza Castro – OAB/BA nº 34.322 e outros
O Excelentíssimo Senhor MURILO BORGES KOERICH , Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, substituto
automático, em virtude da Lei, etc. INTIMA o Bel. ANTÔNIO CARLOS SOUZA CASTRO – OAB/BA nº 34.322 , na condição de advogado da
parte demandada, para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar impugnação nos presentes autos.
Dado e passado nesta 1ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, aos 18 (dezoito) dias do mês de novembro do ano de 2020.
Eu, Genildo José de Oliveira, Chefe de Secretaria, conferi e subscrevo.
O Excelentíssimo Senhor Doutor PAULO ALVES DE LIMA , Juiz de Direito Titular nesta 1ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco,
em virtude da Lei, etc. INTIMA os advogados LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA – OAB/PE N° 1.602-A e LORENA CAVALCANTI CABRAL –
OAB/PE N° 29.497 , na condição de advogados dos requerentes , acima mencionados, para que compareçam à AUDIÊNCIA DE RATIFICAÇÃO
DA PROCURAÇÃO do feito em referência, redesignada para o dia 11 de dezembro de 2020 – 11/12/2020, às 09:00hrs ., a ser realizada
perante o Juízo de Direito desta 1ª Vara, na sala de Audiências do Fórum Desembargador José Antônio de Amorim, localizado na Av.
Francisca Lemos, s/n, São Pedro, Bezerros-PE .
Dado e passado nesta 1ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, aos 19 (dezenove) dias do mês de novembro de 2020. Eu,
Thiago Cordeiro Marinho, Técnico Judiciário, digitei.
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O DOUTOR PAULO ALVES DE LIMA, Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
Pelo presente Edital, fica a ADVOGADA do denunciado INTIMADA da sentença condenatória prolatada por este Juízo, nos autos
do processo declinado no preâmbulo deste, a qual possui sua parte conclusiva com o seguinte teor:
“(...) Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO e, como
corolário condeno DIOGO DA SILVA SANTOS , à pena de 08 (oito) anos e (02) dois meses de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime
semiaberto, além do pagamento de 500 dias-multa, cada um no valor de 1/30 do salário mínimo vigente à época do delito, por infração ao art.
33, caput, c/c art. 40, inciso VI, da Lei 11.343/2006. Deixo de substituir a pena privativa de liberdade por restritiva de direitos tendo em vista
a ausência dos requisitos subjetivos e objetivos exigidos no art. 44 do CP. Não é cabível, por fim, o sursis previsto no art. 77 do CP, por não
estarem presentes os requisitos que autorizam a medida. Tendo em vista o teor da presente decisão, aliado ao fato de ainda estarem presentes
os requisitos autorizadores da custódia preventiva, NEGO ao acusado o direito de recorrer em liberdade. Expeça-se carta de guia provisória.
Decreto a suspensão dos direitos políticos do acusado pelo prazo da condenação (CF, art. 15, inciso III) e enquanto durarem seus efeitos. A
droga e os objetos apreendidos deverão ser incinerados e/ou destruídos. Decreto o perdimento dos valores apreendidos nestes autos, em moeda
corrente, em favor do FUNAD, devendo, após o trânsito em julgado da sentença, ser cumprido o disposto no art. 63 da Lei nº 11.343/2006. Custas
processuais pelo acusado, na forma da lei (art. 804 do CPP). Junte-se cópia desta decisão nos autos do processo nº 0000438-89.2015.8.17.0280.
P.R.I. Transitada em julgado : a) lance-se o nome do réu no rol dos culpados; b) comunique-se à Corregedoria Geral de Justiça e o TRE para
os fins do art. 15, inciso III, da CF; c) e mita-se o boletim individual (art. 809 do CPP); d) expeça-se carta de guia definitiva; e) remetam-se os
autos ao Contador Judicial para o cálculo da multa, intimando-se o réu para o pagamento no prazo de 10 dias. Não efetuado o pagamento, oficie-
se, à Fazenda Estadual; e f) Tudo feito, arquive-se. Bezerros, 03 de agosto de 2020. Paulo Alves de Lima - Juiz de Direito ”.
Dado e passado nesta 1ª Vara da Comarca de Bezerros, aos dezenove (19) de novembro do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, Genildo José
de Oliveira, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevo.
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Bezerros - 2ª Vara
2ª Vara da Comarca de Bezerros
Processo nº 0000117-92.2020.8.17.2280
EXEQUENTE: AGROINDUSTRIAL FRUTNAA LTDA
EXECUTADO: G F DE ARAUJO SILVA - EIRELI - ME
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (vinte) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara da Comarca de Bezerros, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a EXECUTADO: G F DE
ARAUJO SILVA - EIRELI - ME , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Avenida
Francisca Lemos, S/N, Fórum Desembargador José Antônio de Amorim, São Pedro, BEZERROS - PE - CEP: 55660-000, tramita a ação de
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (12154), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0000117-92.2020.8.17.2280, proposta por EXEQUENTE:
AGROINDUSTRIAL FRUTNAA LTDA. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) CITADA(O)(S) para efetuar o pagamento integral do valor executado, além
de eventuais custas processuais e honorários advocatícios, os quais fixo em 10% do valor devido, no prazo de 03 dias. Fica ciente a parte
devedora de que, caso satisfaça integralmente o débito no prazo assinalado, a verba honorária fixada será reduzida pela metade (art. 827, §1º, do
CPC). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação
desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e
uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-
advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, MARCOS JOSE CAVALCANTI DE LIMA II, o digitei e submeti
à conferência e assinatura(s). BEZERROS, 19 de novembro de 2020.
MURILO BORGES KOERICH
Juiz de Direito
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das Audiências designadas, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho: Audiência de instrução e julgamento criminal continuação designada para o dia 25 de novembro de 2020 às 14horas.
Despacho: Audiência de instrução e julgamento criminal continuação designada para o dia 25 de novembro de 2020 às 09horas.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente nº: 2020.0851.002062
FINALIDADE. Intimação do advogado Dr. Dr. Maria Lúcia Lins Conceição-OAB/PE.1.034-A e Dr. Eduardo Porto Coelho e Cavalcanti
OAB/PE 23.546.e Dr. Ricardo de Castro e Silva Dalle-OAB/PE 23.679, acima mencionado devidamente intimado da Sentença de Fls. 206/209
Sentença transcrita.
DISPOSITIVO ANTE O EXPOSTO, por tudo o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTES os pedidos autorais, e EXTINGO O PROCESSO
COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO , nos termos do art. 487, I, do CPC, por ausência de legitimidade do Município de Machados para a cobrança do
ISSQN e, em consequência, reconheço a inexistência de relação jurídico-tributária que obriguem os autores a recolherem o mencionado imposto,
anulando todas as notificações/autos de infrações já lavrados, e eventuais CDA’s destas decorrentes, devendo o réu se abster de lavrar outras.
Condeno o réu ao pagamento de honorários advocatícios, que fixo em 10% sobre o valor atribuído à ação. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Desnecessária a intimação do Município, por ser revel. Sentença não sujeita ao reexame necessário, eis que a decisão está fundada em acórdão
proferido pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recurso repetitivo (art. 496, § 3º, I e § 4°, II - CPC). Após o trânsito em julgado, arquivem-
se. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu Edvânia Duarte Moura , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de secretaria.
Juiz de Direito.
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Partes
Requerente: José Maximiano da Silva
Advogado: MARIA DO CARMO FEITOSA DE SOUZA, inscrita na OAB-PE 14.438
Através do presente fica(m) o(s) advogado(s) acima mencionado(s), devidamente intimado(s), do despacho/sentença/decisão
transcrito(a) a seguir: “ A parte autora simplesmente mudou-se e não informou nos autos o seu novo endereço. Desse modo verifica-se que
houve abandono de causa, previsto no supracitado artigo do Código de Processo Civil.Desnecessária a intimação da demandada para requerer
o abandono, uma vez que não houve contestação nos autos. Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, com arrimo no artigo 485,
inciso III, do Código de Processo Civil. Custas ex legis . P.R.I. Cumpra-se. Bonito/PE, 17 de novembro de 2020. VALDELÍCIO FRANCISCO
DA SILVA Juiz de Direito ”. Eu, Jorge Edson Pereira Silva, Técnico Judiciário Matrícula 186.627-3, o digitei e publiquei no Diário da
Justiça Eletrônico.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos ATOS ORDINATÓRIOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados para que tomem as providencias cabíveis:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO R.H. Defiro a habilitação requerida em petitório à fl. 62. Proceda a secretaria com o devido cadastro do causídico no sistema Judwin.
Com a inclusão, intime-se a parte autora para manifestar-se nos autos, no prazo de 15 quinze dias, requerendo o que entender de direito, sob
pena de extinção. Expedientes necessários. CUMPRA-SE. Buíque, 16/11/2020. Ingrid Miranda LeiteJuíza Substituta
DESPACHO Vistos, etc... Compulsando os autos verifico que adveio maioridade a Ana Luísa dos Santos Siqueira, com efeito, intime-se a parte
autora, através de seu advogado, para que promova emenda a inicial ante a desnecessidade de representação, no prazo de 15 (quinze) dias,
acostando aos autos o respectivo instrumento procuratório. Deverá, no mesmo prazo, emendar as primeiras declarações, indicando o valor do
imóvel descrito à fl. 29. Com a manifestação, renove-se vista dos autos a Fazenda Pública. Transcorrido o prazo, certifique a secretaria voltando
conclusos os autos. CUMPRA-SE. Buíque, 16 de novembro de 2020.Ingrid Miranda LeiteJuíza Substituta
DESPACHO R.H. Intime-se a parte autora para apresentar réplica à contestação (art. 350 e 351, do CPC), no prazo de 15 dias. Art. 350. Se
o réu alegar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, este será ouvido no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe o juiz a
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produção de prova.Art. 351. Se o réu alegar qualquer das matérias enumeradas no art. 337, o juiz determinará a oitiva do autor no prazo de 15
(quinze) dias, permitindo-lhe a produção de prova Transcorrido o prazo, intimem-se as partes para, no prazo 5 dias úteis, informarem as provas
que pretendem produzir. Se requerida a produção de prova testemunhal, o rol com a indicação das testemunhas deverá ser apresentado no prazo
de 5 dias úteis, conforme artigo 357, § 4º, do Código de Processo Civil de 2015. Convém consignar que a intimação das testemunhas deverá
ser feita pelo advogado da parte que requereu a oitiva, nos moldes do artigo 455, § 1º ou, também, na forma do 455, § 2º, ambos do Código de
Processo Civil de 2015. Caso seja requerida a produção de prova testemunhal ou depoimento pessoal retornem os autos conclusos para designar
audiência de instrução e julgamento, com a consequente intimação das partes para comparecerem no dia e horário marcado. Ressaltando que
o pedido genérico de produção de provas implica na aceitação das provas até aqui produzidas e o julgamento antecipado da lide, nos termos
do art. 355, I do CPC/15. Cumpridas todas as determinações, certifique a secretaria voltando-me os autos conclusos. CUMPRA-SE. Buíque/PE,
22 de outubro de 2020. Ingrid Miranda LeiteJuíza Substituta
Processo nº 0001231-79.8.17.0360
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: CR EQUIPAMENTOS DE PERFURAÇÃO EIRELE
Advogado: PE019948 - João Fausto José Coutinho Miranda
Réu: JCR CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS DE DESMONTE LTDA ME
DESPACHO R.H. Ante o teor da certidão à fl. 24v, intime-se o exequente para que apresente o endereço atualizado do executado, no prazo de 15
dias, viabilizando sua citação, sob pena de extinção do feito sem julgamento do mérito. Intime-se através do advogado. Expedientes necessários.
CUMPRA-SE. Buíque, 22/10/2020.Ingrid Miranda LeiteJuíza Substituta
DESPACHO R.H. Tendo em vista a petição de fls. 89, solicitando o requerente a suspensão do presente feito, já tendo transcorrido o prazo de
suspensão requerido, intime-se para se manifestar nos autos no prazo de 15 dias, promovendo o que entender de direito. Cientifique-se que o
decurso do prazo sem atendimento dos requisitos pelo autor importará no arquivamento do feito. Transcorrido o prazo, certifique a secretaria
voltando-me os autos conclusos. CUMPRA-SE. Buíque/PE, 23 de setembro de 2020. Ingrid Miranda LeiteJuíza Substituta
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DESPACHO R.H. Intime-se a parte autora, através de seu advogado para, no prazo de 15 (quinze) dias, recolher as custas judiciais sob pena
de cancelamento da distribuição. De acordo com a Lei de Custas do Estado de Pernambuco (Lei nº 11.404/06), somente quando o inventário ou
arrolamento corresponder até o valor de 01 (um) salário mínimo não haverá pagamento de custas, bem como no caso do inventário negativo. Nas
demais hipóteses, deverá haver recolhimento das custas processuais em seu valor mínimo, complementando-se a posteriori, com o recolhimento
do imposto de transmissão."Art. 10 - Nos arrolamentos, inventários, arrecadação de herança jacente, bens de ausentes e vagos, assim como
nas falências e concordatas, serão pagas as custas mínimas no ato da distribuição e o restante com o recolhimento do imposto de transmissão.
Grifei§ 1º - Não serão devidas custas nos arrolamentos e inventários, cujo quinhão não ultrapasse um salário mínimo." Deverá, no mesmo
prazo, promover emenda a exordial nos termos abaixo:* Acostar aos autos comprovante de residência de TODOS os autores (art. 320 do CPC);*
Esclarecer os pedidos, tendo em vista que a petição inicial pugna pela abertura do inventário de JOSÉ VICENTE TAVARES, e certidão de óbito
acostada é de JOÃO VICENTE TAVARES;* Comprovar a legitimidade do autor JOSÉ VICENTE CIRIACO, face sua filiação nos documentos às fls.
05/06. Transcorrido o prazo, com ou sem manifestação, voltem os autos conclusos. Expedientes necessários. CUMPRA-SE. Buíque, 13/11/2020.
Ingrid Miranda Leite Juíza Substituta
Vara Única da Comarca de Buíque
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇATrata-se de Ação de Inventário, proposta por JESUS JOSÉ DE FARIAS e ADRINA LIMA FARIAS, em razão do falecimento de CÍCERO
JOSÉ DE FARIAS, através de seu advogado legalmente constituído nos autos. Determinada a intimação do inventariante nomeado para prestar
compromisso legal (fl. 41), não foi localizado no endereço indicado na exordial (fl. 44v). Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. Trata-se de
Ação de Inventário, instaurado em 2001, transcorridas quase duas décadas sem qualquer impulsionamento nos autos pela parte autora. Tal inércia
autoriza a extinção do processo sem julgamento no mérito, nos termos do art. 485, III, do NCPC. É certo que no procedimento de inventário, a
inércia do inventariante pode levar à sua substituição, nos termos do art. 622 do CPC. No entanto, no que concerne ao inventário e à partilha, tem-
se que tais procedimentos afiguram-se permitidos sua realização através de procedimento extrajudicial, nos termos do art. 610, § 1º no NCPC,
desde que todos os herdeiros sejam civilmente capazes e estejam em consenso com relação ao modo de partilhar a herança, e que não haja
testamento. Nesse passo, evita-se, assim, que o Poder Judiciário atue em situações completamente inúteis para o próprio demandante, isto é,
sem utilidade, uma vez que em tais casos, outros jurisdicionados poderiam estar a necessitar da atuação estatal, que estaria sobrecarregada por
demandas desnecessárias. No mais, os órgãos do poder judiciário, na condição de integrantes da administração pública, devem pautar-se pelos
princípios constitucionais da economicidade e da eficiência. Logo, o interesse dos herdeiros no término do procedimento, com a consequente
partilha dos bens, deixa de ser um obstáculo à extinção do processo em razão da inércia dos interessados. Por outro turno, a extinção do feito
sem apreciação do mérito não fere os direitos da Fazenda Pública ao recolhimento do imposto, uma vez que esse ainda é exigível e poderá ser
cobrado quando da finalização da partilha judicial ou extrajudicialmente, pois o interesse da Fazenda Pública reside, em verdade, na arrecadação
dos tributos e não no processamento do inventário pela via judicial, de forma que os seus direitos estarão resguardados, quer seja o inventário
promovido pela via judicial ou extrajudicial. Ademais, não haveria prejuízo para a Fazenda Pública se a extinção do inventário pelo rito ordinário
se deu antes da homologação do cálculo do imposto de transmissão porque, nesta hipótese, não há que se cogitar do decurso dos prazos
decadencial para a constituição do crédito tributário ou prescricional para a sua cobrança, pois nos termos do art. 173, I do CTN, o direito de
a Fazenda Pública constituir crédito tributário extingue-se após cinco anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o
lançamento poderia ter sido efetuado. Neste sentido a Sumula 114 do STF, prescreve: "O imposto de transmissão "causa mortis" não é exigível
antes da homologação do cálculo". Ante o exposto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, III, c/c art. 354,
ambos do CPC. Custas já satisfeitas. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após, com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, dando-se baixa
na distribuição. Cumpra-se. Buíque, 18 de novembro de 2020.Ingrid Miranda LeiteJuíza Substituta
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SENTENÇA Vistos, etc... Trata-se de AÇÃO DE MANUTENÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR proposta perante este juízo por CREUSA
BATISTA PORTO, devidamente qualificada na inicial, através de advogado legalmente habilitado, em desfavor de FRANCISCO RODRIGUES
PORTO e SOCORRO RODRIGUES PORTO, também qualificados nos autos, pelas razões de fato e de direito alegadas exordial às fls. 02/06.
Juntou documentos. Deferido o pedido de liminar às fls. 57/59. Às fls. 146/148, as partes atravessaram petição requerendo homologação do
Termo de Acordo firmado. Vieram-me aos autos conclusos. Relatei. Decido. Preliminarmente, defiro a gratuidade judiciária a ambas as partes.
Trata-se de AÇÃO DE MANUTENÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR proposta perante este juízo por CREUSA BATISTA PORTO, em
desfavor de FRANCISCO RODRIGUES PORTO e SOCORRO RODRIGUES PORTO. Às fls. 146/148, as partes atravessaram petição requerendo
homologação do Termo de Acordo firmado. As partes são legítimas e estão devidamente representadas, e sendo lícito o objeto do acordo firmado,
não resta alternativa ao julgador senão homologar o acordo nos seguintes termos: A parte autora reconhece que o presente bem, objeto deste
litígio, é constituído de Uma Parte de Terra, localizado no Sítio Serrinha, neste Município, medindo 10,0 hectares, confrontando-se ao Norte com
Zé Ângelo; Sul e Oeste com Severino Rodrigues Porto; Leste com Milton da Farmácia, conforme se demonstra através de Escritura já anexa,
representa, na verdade, ESPÓLIO deixado pela Sra. Maria Quitéria da Conceição Porto (genitora do falecido esposo da autora).Assim, por tal
imóvel representar o ESPÓLIO da genitora do falecido marido da autora, a sua integralidade não era propriedade única e exclusiva do seu
falecido marido, nem tampouco sua, atualmente, decerto que o mesmo imóvel deverá se partilhado entre todos os herdeiros existentes, conforme
preceitua o Código de Processo Civil, tendo em vista que, além do já falecido marido da autora, existem 08 (oito) herdeiros legais.Portanto, as
partes ACORDAM ENTRE SÍ, que o presente imóvel será partilhado entre todos os herdeiros legais da Sra. MAIRA QUITÉRIA DA CONCEIÇÃO,
com base no Código de Processo Civil, decerto que as quotas partes serão divididas de forma proporcional, com criteriosa igualdade para
cada herdeiro se comprometendo ainda as partes a fornecerem toda a documentação necessária para a realização do inventário extrajudicial
do presente imóvel, a ser realizado no Cartório Único dessa Comarca.Ainda se comprometem e acordam as partes, que a parte requerida irá
transferir o direito de passagem da autora, para outra passagem, com distância mínima de 200 metros da casa do Sr. Manoel Rodrigues Porto
(genitor do já falecido marido da autora), passagem esta que terá 3,0 metros de largura, com saída para a estrada localmente conhecida como
"estrada para o cemitério", que será disponibilizada no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar da assinatura do presente termo. O acordo
firmado observa os exatos termos do art. 840 a 843 do Código Civil, devendo ser interpretado restritivamente, tendo valor de título executivo
judicial nos termos do art. 515, II do CPC Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos
neste Título:[...]II - a decisão homologatória de autocomposição judicial; Pelo exposto, com fundamento no art. 487, III, b do CPC HOMOLOGO
POR SENTENÇA, para que produza seus jurídicos e legais efeitos o acordo celebrado entre as partes às fls. 146/148, cujas cláusulas passarão
a fazer parte desta decisão para todos os fins. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as
anotações necessárias. CUMPRA-SE. Buíque, 08 de outubro de 2020. Ingrid Miranda LeiteJuíza Substituta
SENTENÇA Vistos, etc... Trata-se de Ação de Inventário proposta pelo BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A em razão do falecimento de
JOSÉ LOPES BEZERRA, através de advogado legalmente constituído nos autos. Em petição às fls. 77/78 o autor requereu a extinção do feito
ante a perda superveniente do interesse, face a satisfação da obrigação, requerendo subsidiariamente a exclusão da lide. Em decisão às fls.
82/83 foi acolhido o pedido subsidiário, sendo nomeada inventariante a cônjuge supérstite. Determinada a intimação para assumir o encargo,
esta não foi localizada, estando em local incerto ou não sabido, conforme certificado à fl. 87. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. Trata-
se de Ação de Inventário, instaurado no ano 2010 por instituição financeira credora do de cujus, requerendo posteriormente exclusão da lide face
liquidação do crédito, transcorridos mais de 10 (dez) anos, sem qualquer impulsionamento/notícia de herdeiros/demais interessados. Com efeito,
tal circunstância autoriza a extinção do processo sem julgamento no mérito, nos termos do art. 485, III, do NCPC. No entanto, no que concerne ao
inventário e à partilha, tem-se que tais procedimentos afiguram-se permitidos sua realização através de procedimento extrajudicial, nos termos
do art. 610, § 1º no NCPC, desde que todos os herdeiros sejam civilmente capazes e estejam em consenso com relação ao modo de partilhar a
herança, e que não haja testamento. Nesse passo, evita-se, assim, que o Poder Judiciário atue em situações completamente inúteis para o próprio
demandante, isto é, sem utilidade, uma vez que em tais casos, outros jurisdicionados poderiam estar a necessitar da atuação estatal, que estaria
sobrecarregada por demandas desnecessárias. No mais, os órgãos do poder judiciário, na condição de integrantes da administração pública,
devem pautar-se pelos princípios constitucionais da economicidade e da eficiência. Logo, o interesse dos herdeiros no término do procedimento,
com a consequente partilha dos bens, deixa de ser um obstáculo à extinção do processo em razão da inércia dos interessados. Por outro turno, a
extinção do feito sem apreciação do mérito não fere os direitos da Fazenda Pública ao recolhimento do imposto, uma vez que esse ainda é exigível
e poderá ser cobrado quando da finalização da partilha judicial ou extrajudicialmente, pois o interesse da Fazenda Pública reside, em verdade,
na arrecadação dos tributos e não no processamento do inventário pela via judicial, de forma que os seus direitos estarão resguardados, quer
seja o inventário promovido pela via judicial ou extrajudicial. Ademais, não haveria prejuízo para a Fazenda Pública se a extinção do inventário
pelo rito ordinário se deu antes da homologação do cálculo do imposto de transmissão porque, nesta hipótese, não há que se cogitar do decurso
dos prazos decadencial para a constituição do crédito tributário ou prescricional para a sua cobrança, pois nos termos do art. 173, I do CTN, o
direito de a Fazenda Pública constituir crédito tributário extingue-se após cinco anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em
que o lançamento poderia ter sido efetuado. Neste sentido a Sumula 114 do STF, prescreve: "O imposto de transmissão "causa mortis" não é
exigível antes da homologação do cálculo". Ante o exposto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, III, c/c art.
354, ambos do CPC. Custas já satisfeitas. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após, com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, dando-
se baixa na distribuição. Cumpra-se. Buíque, 18 de novembro de 2020.Ingrid Miranda LeiteJuíza Substituta
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SENTENÇA Vistos, etc... Trata-se de Ação de Inventário proposta por NELY TENÓRIO FERREIRA e outros, em razão do falecimento de ANTONIO
FERRERIA DA SILVA, através de seu advogado legalmente constituído nos autos. Nomeada inventariante, conforme despacho à fl. 37, a autora
não foi localizada para prestar o compromisso, conforme certificado pelo oficial de justiça à fl. 38v. Determinada a intimação dos demais herdeiros
a fim de assumirem o ônus da inventariança (fl. 40v), apesar de intimados nada requereram (fls. 44, 47 e 51). Vieram-me os autos conclusos.
É o relatório. Trata-se de Ação de Inventário instaurado em 2005, transcorridos mais de 15 (quinze) anos desde o ajuizamento da demanda,
sem qualquer requerimento nos autos pelos autores. Tal inércia autoriza a extinção do processo sem julgamento no mérito, nos termos do art.
485, III, do NCPC. É certo que no procedimento de inventário, a inércia do inventariante pode levar à sua substituição, nos termos do art. 622 do
CPC. No entanto, no que concerne ao inventário e à partilha, tem-se que tais procedimentos afiguram-se permitidos sua realização através de
procedimento extrajudicial, nos termos do art. 610, § 1º no NCPC, desde que todos os herdeiros sejam civilmente capazes e estejam em consenso
com relação ao modo de partilhar a herança, e que não haja testamento. Nesse passo, evita-se, assim, que o Poder Judiciário atue em situações
completamente inúteis para o próprio demandante, isto é, sem utilidade, uma vez que em tais casos, outros jurisdicionados poderiam estar a
necessitar da atuação estatal, que estaria sobrecarregada por demandas desnecessárias. No mais, os órgãos do poder judiciário, na condição
de integrantes da administração pública, devem pautar-se pelos princípios constitucionais da economicidade e da eficiência. Logo, o interesse
dos herdeiros no término do procedimento, com a consequente partilha dos bens, deixa de ser um obstáculo à extinção do processo em razão da
inércia dos interessados. Por outro turno, a extinção do feito sem apreciação do mérito não fere os direitos da Fazenda Pública ao recolhimento do
imposto, uma vez que esse ainda é exigível e poderá ser cobrado quando da finalização da partilha judicial ou extrajudicialmente, pois o interesse
da Fazenda Pública reside, em verdade, na arrecadação dos tributos e não no processamento do inventário pela via judicial, de forma que os seus
direitos estarão resguardados, quer seja o inventário promovido pela via judicial ou extrajudicial. Ademais, não haveria prejuízo para a Fazenda
Pública se a extinção do inventário pelo rito ordinário se deu antes da homologação do cálculo do imposto de transmissão porque, nesta hipótese,
não há que se cogitar do decurso dos prazos decadencial para a constituição do crédito tributário ou prescricional para a sua cobrança, pois nos
termos do art. 173, I do CTN, o direito de a Fazenda Pública constituir crédito tributário extingue-se após cinco anos, contados do primeiro dia
do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. Neste sentido a Sumula 114 do STF, prescreve: "O imposto de
transmissão "causa mortis" não é exigível antes da homologação do cálculo". Ante o exposto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito,
nos termos do art. 485, III, c/c art. 354, ambos do CPC. Custas já satisfeitas. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após, com o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição. Cumpra-se. Buíque, 18 de novembro de 2020.Ingrid Miranda LeiteJuíza Substituta
SENTENÇA Vistos, etc. IVOCLÉA MARIA DA SILVA, devidamente qualificada na inicial, através de advogada legalmente habilitada nos autos,
requereu perante este juízo autorização para Suprimento de Óbito, objetivando ver lavrado o assento de óbito de seu filho ÍAN VICTOR DA
SILVA. Juntou documentos pessoais comprovando a sua legitimidade, bem como Declaração de Óbito do de cujus, onde consta que o RN de
Ivocléa Maria da Silva faleceu na data de 07 de setembro de 2003, no Hospital Regional de Arcoverde, conforme comprova a Declaração de Óbito
acostada aos autos, devidamente subscrita por médico José Gilberto Hernandez Sosa, CRM 12590/PE. (fls. 11) Ofícios oriundos dos Cartórios
de Registro Civil desta comarca, informando não haver certidão de óbito expedida em face do de cujus. (fls. 21/24 e 26/27) Ofício oriundo da
Secretaria de Saúde de Buíque/PE, informando a impossibilidade de encaminhar declaração de óbito original, eis que transcorrido prazo superior
a 10 anos. Com vista dos autos, o representante do Ministério Público manifestou-se pela realização de audiência. (fls.45) Relatei. Decido. Trata-
se de pedido de suprimento de registro óbito fora do prazo legal. Os óbitos das pessoas naturais devem ser obrigatoriamente registrados, através
do competente assentamento do seu registro perante o oficial de registro público respectivo, observadas as formalidades contidas nos artigos 77
e ss. da Lei 6.015/73. Este registro deverá ser feito no prazo legal 24 horas, e/ou com uma tolerância de 15 (quinze) dias a 03 (três) meses para
os lugares que distam a mais de 30km da sede do cartório. Todavia, fora do prazo, ao juiz caberá decidir, administrativa e/ou judicialmente, acerca
do procedimento a ser adotado, sendo cabível, neste caso, a produção de toda prova lícita necessária, consoante mandamentos inscritos nos
arts. 77, 109 e ss. da Lei 6.015/73. O pedido encontra amparo legal na lei 6.015/73. Dispõe o art. 109, verbis:"Art. 109. Quem pretender que se
restaure, supra ou retifique assentamento no Registro Civil, requererá, em petição fundamentada e instruída com documentos ou com indicação
de testemunhas, que o Juiz o ordene, ouvido o órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de cinco dias, que correrá em cartório."
No presente caso, verificamos que o sepultamento realizado, foi levado a efeito ao inteiro arrepio da lei. Consta dos autos que o de cujus faleceu
no 07 de setembro de 2003, conforme comprova a Declaração de Óbito acostada aos autos (fls. 11) sem, no entanto, ser providenciada Certidão
de Óbito. Os documentos juntados são suficientes para atestar a morte do de cujus, desnecessária a realização de audiência, tendo em vista
que a prova documental é suficiente para atender ao pleito da requerente. Realizada pesquisa em sistema cadastral de registro civil (CRC JUD)
nesta data, não foi localizado assento de óbito do de cujus. A teor do disposto no art. 77 da Lei 6015/73, os registros tardios de óbito podem ser
lavrados no local do falecimento ou no local da residência do de cujus. Confira-se:Art. 77. Nenhum sepultamento será feito sem certidão do oficial
de registro do lugar do falecimento ou do lugar de residência do de cujus, quando o falecimento ocorrer em local diverso do seu domicílio, extraída
após a lavratura do assento de óbito, em vista do atestado de médico, se houver no lugar, ou em caso contrário, de duas pessoas qualificadas que
tiverem presenciado ou verificado a morte. Em face do exposto, à luz dos artigos 77, 78, 109 e ss. da Lei 6.015/73 (Lei dos Registros Públicos),
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
determino ao Sr. Oficial do Cartório do Registro Civil de Buíque/PE, que proceda ao registro de óbito de ÍAN VICTOR DA SILVA, nascido aos
03/09/2003, filho de Ivocléa Maria da Silva. Falecido em 07 de setembro de 2003, no Hospital Regional de Arcoverde/PE. A presente sentença
servirá como mandado a ser apresentado ao Cartório de Registro Civil competente para a prática do ato, devendo ser encaminhada cópia dos
documentos de fls. 10 e 11, acostados aos autos. Cumpridas todas as determinações, arquive-se com as anotações necessárias. CUMPRA-SE.
Buíque, 18 de novembro de 2020.Ingrid Miranda LeiteJuíza Substituta
SENTENÇA Vistos, etc... JUCIENE BEZERRA DA SILVA, através de advogado legalmente habilitados nos autos, com instrumento procuratório
à fl. 05, propôs a presente Ação de Inventário, em razão do falecimento de GECINALDO DE OLIVEIRA SILVA. Juntou documentos. Verificou-se
haver identidade dos presentes autos com a ação nº 0000193-32.2015.8.17.0360, ajuizada em 29/01/2015, em tramitação regular perante este
juízo. Frise-se, de antemão, a despeito de não haver simetria entre as partes, a ação em comento foi intentada pelos demais herdeiros do de
cujus, encontrando-se a autora do presente feito, inclusive, devidamente habilitada nos referidos autos, já tendo sido apresentadas as primeiras
declarações pela inventariante nomeada. Relatei. Decido. Compulsando os autos, verifica-se que o caso sub judice nestes fólios apresenta
identidade com o dos autos do processo nº 0000193-32.2015.8.17.0360, conforme verificação da petição inicial, tratando de Ação de Inventário
ajuizada pelos demais herdeiros do de cujus, tendo a presente autora já se habilitados nos autos. O art. 485, V, do CPC, disciplina que: Certo é, que
o juiz poderá conhecer de ofício, da situação prevista no artigo retro indigitado, tudo na conformidade do parágrafo 3º do referido dispositivo legal.§
3o O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito
em julgado. Destarte, verificando-se que o objeto do presente feito encontra identidade com os autos do processo 0000193-32.2015.8.17.0360,
deve ser extinto em virtude da litispendência. ANTE DO EXPOSTO, com fundamento no art. 485, V do CPC, julgo extinto o presente processo sem
julgamento do mérito. Transitada em julgado, após baixa no registro e na distribuição, arquive-se. Sem custas nem honorários de sucumbência.
Registre-se. Publique-se. CUMPRA-SE Buíque, 18 de novembro de 2020.Ingrid Miranda LeiteJuíza Substituta
SENTENÇA Vistos, etc... Trata-se de Ação de Inventário proposta por GERALDO PEREIRA RAMOS LUCENA, em razão do falecimento de
JOSÉ SEVERINO LUCENA PADILHA, através de seu advogado legalmente constituído nos autos. Nomeado inventariante, conforme termo de
compromisso à fl. 12, a parte autora deixou transcorrer in albis o prazo para apresentação das primeiras declarações, conforme certificado à fl.
13. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. Trata-se de Ação de Inventário instaurado em 2013, transcorridos quase 7 (sete) anos sem
qualquer impulsionamento nos autos pela parte autora. Tal inércia autoriza a extinção do processo sem julgamento no mérito, nos termos do art.
485, III, do NCPC. É certo que no procedimento de inventário, a inércia do inventariante pode levar à sua substituição, nos termos do art. 622 do
CPC. No entanto, no que concerne ao inventário e à partilha, tem-se que tais procedimentos afiguram-se permitidos sua realização através de
procedimento extrajudicial, nos termos do art. 610, § 1º no NCPC, desde que todos os herdeiros sejam civilmente capazes e estejam em consenso
com relação ao modo de partilhar a herança, e que não haja testamento. Nesse passo, evita-se, assim, que o Poder Judiciário atue em situações
completamente inúteis para o próprio demandante, isto é, sem utilidade, uma vez que em tais casos, outros jurisdicionados poderiam estar a
necessitar da atuação estatal, que estaria sobrecarregada por demandas desnecessárias. No mais, os órgãos do poder judiciário, na condição
de integrantes da administração pública, devem pautar-se pelos princípios constitucionais da economicidade e da eficiência. Logo, o interesse
dos herdeiros no término do procedimento, com a consequente partilha dos bens, deixa de ser um obstáculo à extinção do processo em razão da
inércia dos interessados. Por outro turno, a extinção do feito sem apreciação do mérito não fere os direitos da Fazenda Pública ao recolhimento do
imposto, uma vez que esse ainda é exigível e poderá ser cobrado quando da finalização da partilha judicial ou extrajudicialmente, pois o interesse
da Fazenda Pública reside, em verdade, na arrecadação dos tributos e não no processamento do inventário pela via judicial, de forma que os seus
direitos estarão resguardados, quer seja o inventário promovido pela via judicial ou extrajudicial. Ademais, não haveria prejuízo para a Fazenda
Pública se a extinção do inventário pelo rito ordinário se deu antes da homologação do cálculo do imposto de transmissão porque, nesta hipótese,
não há que se cogitar do decurso dos prazos decadencial para a constituição do crédito tributário ou prescricional para a sua cobrança, pois nos
termos do art. 173, I do CTN, o direito de a Fazenda Pública constituir crédito tributário extingue-se após cinco anos, contados do primeiro dia
do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. Neste sentido a Sumula 114 do STF, prescreve: "O imposto de
transmissão "causa mortis" não é exigível antes da homologação do cálculo". Ante o exposto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito,
nos termos do art. 485, III, c/c art. 354, ambos do CPC. Custas já satisfeitas. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após, com o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição. Cumpra-se. Buíque, 10 de novembro de 2020.Ingrid Miranda LeiteJuíza Substituta
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO R.H. Intime-se a parte autora, através do seu advogado para, no prazo de 05 dias, se manifestar acerca das petições de fls. 62 e
64, requerendo o que entender de direito, devendo impulsionar validamente o presente feito, sob pena de extinção sem apreciação do mérito.
Transcorrido o prazo, certifique a secretaria voltando-me os autos conclusos. CUMPRA-SE. Buíque, 12/11/2020. Ingrid Miranda Leite Juíza
Substituta
DESPACHO R.H. Intime-se a parte autora para apresentar réplica à contestação (art. 350 e 351, do CPC), no prazo de 15 dias.Art. 350. Se o
réu alegar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, este será ouvido no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe o juiz a
produção de prova.Art. 351. Se o réu alegar qualquer das matérias enumeradas no art. 337, o juiz determinará a oitiva do autor no prazo de 15
(quinze) dias, permitindo-lhe a produção de prova Transcorrido o prazo, intimem-se as partes para, no prazo 5 dias úteis, informarem as provas
que pretendem produzir. Se requerida a produção de prova testemunhal, o rol com a indicação das testemunhas deverá ser apresentado no
prazo de 5 dias úteis, conforme artigo 357, § 4º, do Código de Processo Civil de 2015. Convém consignar que a intimação das testemunhas
deverá ser feita pelo advogado da parte que requereu a oitiva, nos moldes do artigo 455, § 1º ou, também, na forma do 455, § 2º, ambos do
Código de Processo Civil de 2015. Caso seja requerida a produção de prova testemunhal ou depoimento pessoal retornem os autos conclusos
para designar audiência de instrução e julgamento, com a consequente intimação das partes para comparecerem no dia e horário marcado.
Ressaltando que o pedido genérico de produção de provas implica na aceitação das provas até aqui produzidas e o julgamento antecipado da
lide, nos termos do art. 355, I do CPC/15. Cumpridas todas as determinações, certifique a secretaria voltando-me os autos conclusos. CUMPRA-
SE. Buíque, 22/09/2020. Ingrid Miranda Leite Juíza Substituta
DESPACHO Vistos, etc. Ante a Certidão de Óbito à fl. 42, determino a suspensão do processo, nos termos do art. 313 do CPC/20151, pelo
que determino a intimação da parte autora para, no prazo de 90 (noventa) dias, regularizar o polo passivo da demanda, com a habilitação do
espólio ou herdeiros e sucessores do falecido, na forma da lei: Art. 313 (...)§ 2º Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da
morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte:I - falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova
a citação do respectivo espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e no
máximo 6 (seis) meses; Transcorrido o prazo, certifique a secretaria voltando-me conclusos. CUMPRA-SE. Buíque, 22/09/2020. Ingrid Miranda
Leite Juíza Substituta
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DESPACHO R.H. Decorridos mais de 7 (sete) anos sem qualquer requerimento nos autos, intime-se a parte autora, para manifestar interesse no
prosseguimento do feito no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de extinção do processo sem apreciação do mérito (art. 485, § 1º do NCPC):Art.
485. O juiz não resolverá o mérito quando: § 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a
falta no prazo de 5 (cinco) dias. Intime-se através de advogado. Transcorrido o prazo, certifique a secretaria voltando-me os autos conclusos.
CUMPRA-SE. Buíque, 22/09/2020. Ingrid Miranda Leite Juíza Substituta
DESPACHO R.H. Decorridos mais de 7 (sete) anos sem qualquer requerimento nos autos, intime-se a parte autora, para manifestar interesse no
prosseguimento do feito no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de extinção do processo sem apreciação do mérito (art. 485, § 1º do NCPC):Art.
485. O juiz não resolverá o mérito quando: § 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a
falta no prazo de 5 (cinco) dias. Intime-se através de advogado. Transcorrido o prazo, certifique a secretaria voltando-me os autos conclusos.
CUMPRA-SE. Buíque, 22/09/2020. Ingrid Miranda Leite Juíza Substituta
DESPACHO Intime-se a parte autora, através do seu advogado para, no prazo de 15 dias, emendar a inicial corrigindo o valor da causa, devendo
ser atribuído à causa o valor equivalente ao montante questionado pelo devedor, correspondendo ao benefício econômico obtido em caso de
eventual procedência dos embargos à execução. Indicado o valor da causa, deve a parte autora comprovar nos autos sua hipossuficiência
ou recolher as custas processuais no prazo legal, sob pena de indeferimento, nos termos do art. 321 do CPC1. Transcorrido o prazo sem
manifestação, certifique a secretaria voltando-me os autos conclusos. Cumpra-se. Buíque/PE, 22 de outubro de 2020. Ingrid Miranda LeiteJuíza
Substituta
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DESPACHO Vistos, etc... Tendo em vista pedido de Gratuidade Judiciária requerida, o art.5º, LXXIV, da CRFB, dispõe "o Estado prestará
assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos". O art. 4° da Lei n.° 1.060/50 disciplina que "a parte gozará
dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar as custas
do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família". Da mesma forma, regulando com mais precisão a temática,
veja-se como a questão está disciplinada no CPC/2015:"Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de
recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. (...).Art.
99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo
ou em recurso. (...).§ 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural. (...)." Nestes termos,
presume-se com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios, até prova em contrário,
quem afirmar essa condição nos termos da lei. Assim, não é preciso que a pessoa física junte prova de que é necessitada, sendo suficiente
afirmação nesse sentido. Aliás, conforme o § 2° do art. 99 do CPC/2015, "o juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos
que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a
comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos". Assim, embora para a concessão da gratuidade não se exija o estado de miséria
absoluta, pode-se exigir a comprovação da impossibilidade de arcar com as custas e despesas do processo sem prejuízo de seu sustento próprio
ou de sua família. O Superior Tribunal de Justiça, a propósito da concessão do benefício da gratuidade judicial, firmou entendimento no seguinte
sentido:"(...) 1. O pedido de assistência judiciária gratuita pode ser feito em qualquer fase do processo, sendo suficiente para a sua obtenção a
simples afirmação do estado de pobreza. Pode o magistrado, contudo, quando houve dúvida acerca da veracidade das alegações do beneficiário,
determinar-lhe que comprove seu estado de miserabilidade a fim de avaliar as condições para o deferimento ou não desse benefício. Precedentes
do STJ"(STJ, REsp. n. 1.108.218/RS, Quinta Turma, rel. Min. Arnaldo Esteves de Lima, DJ de 15.3.2010). Essa orientação jurisprudencial restou
consagrada no Código de Processo Civil de 2015. Embora o § 3º do art. 99 estabeleça presunção de veracidade na alegação de insuficiência
de recursos formulada pela parte, o § 2º do mesmo artigo permite ao juiz condicionar o deferimento do benefício à comprovação pelo requerente
de que preenche os respectivos pressupostos. Disposição, aliás, que se ajusta à norma da Constituição Federal (CF, art. 5º, LXXIV). No caso,
há elementos suficientes para afastar a presunção, em especial, natureza e objeto discutidos, bem como contratação de advogado particular,
dispensando a atuação da Defensoria Pública. De toda forma, antes de indeferir o pedido, convém facultar à parte autora o direito de provar
a impossibilidade de arcar, sem o seu próprio prejuízo ou de sua família, com as custas e despesas do processo. Assim, para apreciação do
pedido de Justiça Gratuita, a parte requerente deverá, em 10 (dez) dias, apresentar, sob pena de indeferimento do benefício, anotando-se o sigilo
dos documentos apresentados:a) cópia das últimas folhas da carteira do trabalho, ou comprovante de renda mensal, e de eventual cônjuge;b)
cópia dos extratos bancários de contas de titularidade, e de eventual cônjuge, dos últimos três meses;c) cópia dos extratos de cartão de crédito,
dos últimos três meses;d) cópia da última declaração do imposto de renda apresentada à Secretaria da Receita Federal. Não apresentando
os documentos no prazo concedido, deverá a parte autora recolher as custas judiciais e despesas processuais, sob pena de cancelamento da
distribuição. CUMPRA-SE. Buíque/PE, 22 de outubro de 2020. Ingrid Miranda LeiteJuíza SubstitutaPODER
DESPACHO Intime-se a parte autora, através do seu advogado para, no prazo de 15 dias, emendar a inicial corrigindo o valor da causa, devendo
ser atribuído à causa o valor equivalente ao montante questionado pelo devedor, correspondendo ao benefício econômico obtido em caso de
eventual procedência dos embargos à execução. Indicado o valor da causa, deve a parte autora comprovar nos autos sua hipossuficiência
ou recolher as custas processuais no prazo legal, sob pena de indeferimento, nos termos do art. 321 do CPC1. Transcorrido o prazo sem
manifestação, certifique a secretaria voltando-me os autos conclusos. Cumpra-se. Buíque/PE, 22 de outubro de 2020. Ingrid Miranda LeiteJuíza
Substituta
Vara Única da Comarca de Buíque
Processo nº 0000789-88.2019.8.17.2360
AUTOR: MARIA APARECIDA DA SILVA ANDRADE
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Buíque, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a , TERCEIROS INCERTOS
E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de
Direito, situado à AV JONAS CAMELO, S/N, Forum Dr. João Carlos Ribeiro Roma, Centro, BUÍQUE - PE - CEP: 56520-000, tramita a ação
de USUCAPIÃO (49), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0000789-88.2019.8.17.2360, proposta por AUTOR: MARIA APARECIDA DA SILVA
ANDRADE. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) e demais interessados CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15
(quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como
verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº
13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente
de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/
listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As
instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-
judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . Objeto da ação : “1-casa residencial unifamiliar; localizado na Rua Félix de França Galvão, 114, Vila
Multirão, Buíque-PE, CEP: 56.520-000, com as seguintes dimensões: fundo: 5,00m; frente: 5,00m; Lado Direito: 15,22m; Lado Esquerdo: 15,22m;
com área de terreno igual a 76,10m² e área construída igual a 56,05m², imóvel é constituído por 01 (uma) unidade habitacional, sendo composta
pelos seguintes cômodos: 01 (um) hall de entrada, 01 (uma) sala de estar, 01 (uma) sala de jantar, e 01 (uma) cosinha, 02 (dois) quartos sociais, 01
(um) wc social, 01 (uma) área de serviço e 01 (um) quintal” . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, FRANCISCO
DE ASSIS MAGALHAES CALADO, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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ação trabalhista nº 0000283-77.2015.5.06.0172, que tramitou perante a 1ª Vara Trabalhista desta comarca (certidão de fl. 06). 7. Como cediço,
estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos (art. 49, caput, da Lei nº 11.101/2005).
Vê-se que o pedido de recuperação judicial foi formulado em 05.12.2014, e a ação trabalhista que reconheceu a existência do crédito fora
proposta no ano de 2015. Porém, por se tratar de crédito derivado de atividade laboral prestada em momento anterior àquele em que pleiteada
a recuperação judicial, deve proceder-se à sua inscrição no quadro geral de credores, segundo o entendimento do STJ, manifestado no REsp
1.634.046/RS.8. Dessa forma, uma vez que o crédito do autor é de natureza trabalhista e remete aos serviços prestados antes de formulado o
pedido de recuperação judicial da ré, é cabível a habilitação do crédito na lista geral de credores. E, uma vez que o crédito trabalhista do autor já
se encontra habilitado, deve ser procedida a retificação, para que passe a constar o valor indicado na inicial, ou seja, R$ 18.730,94.9. Destaque-se
que descabe a comprovação neste procedimento da retificação do crédito trabalhista pugnado na inicial e que ora se determina, podendo o autor
verificar a modificação na lista geral de credores constante dos autos principais da recuperação da ré (processo nº 0008838-50.2014.8.17.0370).
10. Pelo acima exposto, defiro o pedido formulado pelo autor, para que se habilite/retifique o valor do crédito do requerente constante da lista
geral de credores, devendo ser consignado o valor indicado na exordial.11. Intime-se o Administrador Judicial para cumprimento.12. Intimem-
se.13. Cumpra-se.Cabo de Santo Agostinho, 07/02/2020José Roberto Alves de SenaJuiz de DireitoComarca do Cabo de Santo Agostinho1ª Vara
Cível1JMAMF/
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crédito trabalhista do autor já se encontra habilitado, deve ser procedida a retificação, para que passe a constar o valor indicado na inicial, ou
seja, R$ 76.705,86.9. Pelo acima exposto, defiro o pedido formulado pelo autor, para que se habilite/retifique o valor do de seu crédito constante
da lista geral de credores, devendo ser consignado em favor do requerente o valor indicado na exordial.10. Intime-se o Administrador Judicial
para cumprimento.11. Intimem-se.12. Cumpra-se.Cabo de Santo Agostinho, 07/02/2020José Roberto Alves de SenaJuiz de DireitoComarca do
Cabo de Santo Agostinho1ª Vara Cível1JMAMF/
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proceda-se ao arquivamento dos autos, com as anotações pertinentes.9. Intime-se.10. Cumpra-se.Cabo de Santo Agostinho, 3 de setembro de
2020José Roberto Alves de SenaJuiz de DireitoComarca do Cabo de Santo Agostinho1ª Vara Cível
Processo: 0002904.09.2017.8.17.0370
Ação: Habilitação de Crédito
Autor: Wandenberg da Silva Barros
Advogado: OAB/PE nº 29516 Marcelo de Albuquerque Lessa
Advogado: Luiz José de Araújo Neto OAB/PE nº 27372
Recuperanda: WIND POWER ENERGIA S.A
Advogado: PR026935 - Alberto Xavier Pedro
Despacho: Intime-se a empresa recuperanda para que se pronuncie acerca da manifestação do Administrador Judicial em cinco dias. Cabo,
19.11.2020. Dr. José Roberto Alves de Sena. Juiz de Direito
Processo: 0002718-15.2019.8.17.0370
Ação: Habilitação de Crédito
Autor: Devanildo dos Santos
Advogado: OAB/PE nº 31284 Ricardo Jacinto dos Santos
Recuperanda: WIND POWER ENERGIA S.A
Advogado: PR026935 - Alberto Xavier Pedro
Despacho: Intime-se a empresa recuperanda para que se pronuncie acerca da manifestação do Administrador Judicial em cinco dias. Cabo,
19.11.2020. Dr. José Roberto Alves de Sena. Juiz de Direito
Processo: 0003092-31.2019.8.17.0370
Ação: Habilitação de Crédito
Autor: Ricardo Raimundo Pereira da Silva
Advogado: OAB/PE nº 7710 – Márcia Vieira de Melo Malta
Recuperanda: WIND POWER ENERGIA S.A
Advogado: PR026935 - Alberto Xavier Pedro
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Despacho: Intime-se a empresa recuperanda para que se pronuncie acerca da manifestação do Administrador Judicial em cinco dias. Cabo,
19.11.2020. Dr. José Roberto Alves de Sena. Juiz de Direito
Processo: 0003096-68.2019.8.17.0370
Ação: Habilitação de Crédito
Autor: Luciano Alves Pereira
Advogado: OAB/PE nº 7710 – Márcia Vieira de Melo Malta
Recuperanda: WIND POWER ENERGIA S.A
Advogado: PR026935 - Alberto Xavier Pedro
Despacho: Intime-se a empresa recuperanda para que se pronuncie acerca da manifestação do Administrador Judicial em cinco dias. Cabo,
19.11.2020. Dr. José Roberto Alves de Sena. Juiz de Direito
Processo: 0003328-80.2019.8.17.0370
Ação: Habilitação de Crédito
Autor: Severino Marcos da Silva
Advogado: OAB/PE nº 34872 – Poliane Silva de Oliveira Cabral
Recuperanda: WIND POWER ENERGIA S.A
Despacho: Intime-se o requerente, por sua advogada, para que se manifeste, no prazo de dez dias, acerca da manifestação do Administrador
Judicial (fls.25-28). Advirta-se que o silêncio será interpretado como anuência ao quanto informado pelo Administrador Judicial. Cabo de Santo
Agostinho, 03.09.2020. José Roberto Alves de Sena. Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Processo n° 0000363-41.2015.8.17.0380
Classe: Procedimento ordinário
Partes :
Autor JOÃO BATISTA GONÇALVES TORRES
Advogado KILDARE MELO PORDEUS – OAB/PE 1.109-A
Réu INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS
ATO ORDINATÓRIO
Considerando a importação do processo físico para o sistema PJE 1º Grau, intimo as partes, através dos seus advogados, para tomarem ciência
de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se quanto a eventual
inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
O referido é verdade e dou fé. Dado e passado nesta Cidade de Cabrobó, aos19/11/2020.
ATO ORDINATÓRIO
Considerando a importação do processo físico para o sistema PJE 1º Grau, intimo as partes, através dos seus advogados, para tomarem ciência
de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se quanto a eventual
inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
O referido é verdade e dou fé. Dado e passado nesta Cidade de Cabrobó, aos19/11/2020.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Processo n° 0001203-23.2018.8.17.0420
DESPACHO
Observo que o advogado, através de e-mail, apresentou habilitação nos autos. Desse modo, defiro o pedido de habilitação do patrono,
que deverá, doravante, receber as intimações/notificações de estilo, através do e-mail e do DJE, em seu nome. Acrescente-se o nome do patrono
nos autos e no sistema Judwin.
Cite-se o acusado, nos termos dos arts. 396 e 396-A do Código de Processo Penal, facultando-lhe a substituição da ouvida de
testemunhas de conduta pela juntada de declaração de conduta, cujo formulário padrão poderá ser adquirido junto à Secretaria desta Vara.
Intime-se o advogado deste despacho, bem como para apresentar defesa, no prazo de 10 (dez) dias .
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 10/12/2020
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Sentença: “ ANTE O EXPOSTO, com base no art. 485, VIII, do CPC, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA da parte autora em relação à lide inicial
e da parte requerida em relação à reconvenção, e, em consequência, EXTINGO AMBOS OS PROCESSOS SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO
, revogando a Decisão de fls.24/26. Justiça gratuita. Sem honorários. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Canhotinho, 13 de novembro de 2020. Lucas Cristóvam Pacheco - Juiz de Direito.”.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho:
Processo nº 0000030-21.2006.8.17.0440DESPACHO Vistos, etc. Ante a informação contida às fls. 190, fornecida pela VEP, o qual atesa o
cumprimento da pena, revogo qualquer ordem de prisão do réu emanada destes autos. Atualize-se o BNMP. Caso necessário, expeça-se,
imediatamente, Alvará de Soltura. Ciência às partes. Nada requerendo, arquivem-se os autos, com as cautelas de praxe. Cumpra-se, com máxima
urgência. Canhotinho, 15 de setembro de 2020. Lucas Cristóvam Pacheco Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo nº 0000366-77.2015.8.17.0450 S E N T E N Ç A Trata-se de ação de busca e apreensão ajuizada por Administradora de Consórcios
Nacional Honda em face de Maria Sandra dos Santos Cintra, na qual requereu a conversão da presente ação de busca e apreensão em ação
de execução a fim de que a ré devidamente citada efetuasse o pagamento da dívida objeto dos autos. Decisão às fls. 39/44, deferiu a liminar
e determinou a inclusão da presente busca e apreensão no RENAVAM através do sistema RENAJUD, bem como a intimação do autor para
indicação do depositário infiel. Petição às fls. 59/61, requereu a conversão do feito em ação de execução. Decisão às fls. 63 converteu a ação
de busca e apreensão em ação de execução, determinou a intimação do autor para em 5 dias informar valor atualizado da dívida, ato contínuo
determinou a citação da executada para efetuar o pagamento em 3 dias, não sendo efetuado o pagamento autorizou a penhora de valores. Às fls.
68, exequente juntou planilha atualizada de débitos. Despacho às fls. 74, determinou o bloqueio online de valores por meio do BACENJUD, em
quantia suficiente para satisfação do débito. Despacho às fls. 81, determinou a intimação do exequente para pessoalmente, dar cumprimento ao
despacho de fls. 74, no prazo de 5 dias, sob pena de extinção por abandono. Às fls. 83 o exequente requereu constrição judicial de débitos, por
meio do BACENJUD e RENAJUD. Despacho às fls. 85, deferiu pedido de busca dos bens do executado via RENAJUD bem como a expedição
de mandado de penhora, avaliação e intimação para que os bens garantissem a execução bem como que fosse intimado o exequente para que
indicasse depositário de sua confiança. Às fls. 93, requereu a exequente a pesquisa via BACENJUD e informou que os veículos localizados
no RENAJUD constam com restrição, impossibilitando a penhora, nesse mesmo ato, requereu o desbloqueio do veículo VW/Polo Sedam 1.6,
2008/2009 com placa KGV 4413. Despacho às fls. 94, deferiu pedido determinando o levantamento da restrição de transferência imposta aos
dois veículos às fls. 91, uma vez que estes se encontram com restrição de alienação fiduciária, o que os torna impenhoráveis no momento, nesse
mesmo ato deferiu ainda uma nova tentativa de BACENJUD juntando aos autos minutas de protocolamento e de resposta, em caso negativo
suspensão do feito com base no art. 921, III do CPC/15, desconsiderando os valores abaixo de R$ 200,00. Minuta BACENJUD às fls. 96/7. Não
foram localizados bens penhoráveis. Decisão às fls. 98/99 determinou a suspensão da execução e do prazo prescricional por 1 ano. Às fls. 100,
exequente requereu a extinção do feito por ausência de interesse no seu prosseguimento. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO.
A parte autora devidamente intimada, informou que não mais interesse no prosseguimento do feito, requerendo a sua extinção conforme petição
às fls. 100. Ante o exposto, na forma do Art. 485, inciso VI, do Código de Processo Civil, julgo EXTINTO O PROCESSO SEM APRECIAÇÃO
DO MÉRITO. Remeta os autos para contadoria para cálculo das custas finais. Após, intime-se o exequente para que comprove o recolhimento.
Transitada em julgada, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Capoeiras, 09 de novembro de 2020 PRISCILA MARIA DE SÁ TORRES
BRANDÃOJuíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho:
Processo nº 0000024-77.1989.8.17.0450DESPACHOVisando evitar qualquer nulidade no julgamento em plenário, chamo o feito à ordem e
determino que o denunciado seja pessoalmente intimado, no endereço indicado à fl. 891, acerca da decisão de pronúncia, já que nos autos
não há notícias do cumprimento integral da precatória de fl. 561.Noutro giro, defiro o pedido de fl. 897. Concedo vista dos autos à Defesa, fora
do cartório, pelo prazo de 10 dias, devendo ser previamente agendada a retirada dos autos, conforme instruções do TJPE que visam conter a
propagação da Covid-19.Intime-se a Defesa, via DJe.Capoeiras, 19 de outubro de 2020. Priscila Maria de Sá Torres BrandãoJuíza de Direito
Pauta de Nº 00064/2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
SENTENÇA:
Vistos etc.
O representante do Ministério Público com atribuições nesta Vara Única denunciou Kelve Clepton da Silva, devidamente identificado, pelo ilícito
penal tipificado no art. 157, § 2º, incisos I e II, do Código Penal e Izaquiel de Oliveira Neto, também qualificado, pelo ilícito penal tipificado no
art. 155, caput, do Código Penal.
Fundada em inquérito policial, narra a denúncia que no dia 16/03/2015, por volta das 03h00, no centro desta cidade de Capoeiras, o denunciado
Kelve Clepton da Silva, em comunhão de esforços e desígnios com Vandeilson Sebastião, mediante grave ameaça e violência exercida com o
emprego de arma de fogo, subtraiu da vítima Wedson Cintra de Melo o aparelho celular descrito no auto de apresentação e apreensão acostado
à fl. 16.
Ainda segundo a denúncia, mesmo após a vítima ter entregue o aparelho celular, Vandeilson agrediu a vítima, ocasião em que esta reagiu,
tomando a arma da mão daquele e efetuando disparos contra seus agressores, os quais resultaram na morte de Vandeilson.
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Segue narrando o Parquet que o denunciado Izaquiel de Oliveira Neto, que estava com os imputados, aproveitando o momento em que fora
prestado socorro ao denunciado Kelve, subtraiu do bolso deste o aparelho celular que havia sido roubado da vítima Wedson, inclusive substituindo
o chip do aparelho pelo seu.
O falecido Vandeilson restou qualificado no boletim de identificação de cadáver de fl. 20 e no laudo de perícia tanatoscópica de fl. 50 como sendo
Vandeilson Sebastião da Silva, filho de José Sebastião da Silva e Maria José da Silva, nascido em 21/03/1994.
Resposta escrita à acusação apresentada por Izaquiel de Oliveira Neto à fl. 57, sem rol de testemunhas, por meio do advogado atuante na
Assistência Judiciária do Município.
O acusado Kelve Clepton da Silva constituiu advogado e apresentou resposta escrita à acusação às fls. 67/68, com rol de testemunhas.
Realizada audiência de instrução e julgamento em 31/08/2016, foram inquiridas duas das testemunhas arroladas pelo Ministério Público (fls.
104/106).
A vítima Wedson Cintra de Melo foi ouvida por carta precatória no juízo de direito de sua residência (fls. 134/147).
Audiência de continuação realizada no dia 27/03/2019. Na ocasião, o Ministério Público desistiu da oitiva da testemunha Édipo Braga da Silva.
Os réus foram interrogados. Foi concedido ao denunciado Izaquiel de Oliveira Neto o benefício da suspensão condicional do processo pelo prazo
de dois anos (fls. 175/179).
Com relação ao denunciado Kelve Clepton da Silva, o Ministério Público apresentou suas alegações finais em forma de memoriais, pugnando
pela condenação nos exatos termos da denúncia (fls. 191/209). A Defesa apresentou suas alegações finais, também na forma de memoriais, na
qual terçou pena absolvição do acusado. Requereu, alternativamente, a atenuação da pena em razão da confissão (fls. 213/216).
É o relatório.
Fundamentado. Decido.
Inicialmente, saliento que o fato atribuído ao acusado Kelve Clepton da Silva ocorreu anteriormente à vigência da Lei 13.654/2018, que alterou
dispositivos da legislação penal, dentre eles, dispositivos do Código Penal, notadamente o art. 157, que trata do crime atribuído ao acusado.
Dessa forma, a causa de majoração da pena – emprego de arma de fogo –, prevista atualmente no art. 157, § 2º-A, inciso I, do Código Penal, por
ser norma mais gravosa, não pode retroagir para prejudicar o réu, sobretudo por força do postulado da irretroatividade da lei penal mais gravosa,
consagrada no art. 5º, inciso XL, da CRFB/88 (“a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”). Assim, há de ser aplicada ao caso em
análise a norma anterior à alteração levada a efeito pela Lei 13.654/2018.
Antes de examinar o mérito da pretensão punitiva, constato que foram observadas as normas referentes ao procedimento e, de igual modo, os
princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa (CF, art. 5º, LV), não havendo nulidades a sanar nem irregularidades a suprir, de
modo que, inexistindo qualquer preliminar suscitada ou nulidades arguíveis de ofício, passo a apreciar o mérito.
O fato atribuído ao denunciado trata-se de crime contra o patrimônio cometido mediante ameaça ou violência à pessoa, sendo a ameaça ou
violência empregada o meio de assegurar a subtração do bem ou mesmo a impunidade do agente.
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O crime de roubo tem previsão legal no art. 157 do Código Penal, devendo ser observada a redação legal vigente na data do fato, nos seguintes
termos:
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer
meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar
a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.
§ 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade:
I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma;
II – se há concurso de duas ou mais pessoas.
Não merece acolhimento a alegação feita pela Defesa de nulidade insanável do depoimento da vítima por não ter sido nomeado advogado em
favor do réu quando da oitiva perante o juízo deprecado.
Com efeito, a Defesa dos acusados foi devidamente intimada da expedição da carta precatória para a oitiva da vítima, sendo desnecessária,
assim, a intimação da data da audiência no juízo deprecado. É a literalidade da Súmula 273 do Superior Tribunal de Justiça, aplicada efetivamente
por este juízo e pelo juízo deprecado.
As provas colhidas ao longo da investigação e principalmente na instrução processual não deixam dúvidas acerca materialidade do crime de
roubo majorado e da autoria imputada ao acusado. Vejamos.
A materialidade delitiva está devidamente comprovada nos autos através do auto de apresentação e apreensão de fl. 26, bem como, dos
depoimentos colhidos.
Ressalto, de antemão, que é dispensável a apreensão da arma de fogo utilizada no crime de roubo, bem como o laudo que atesta a sua
potencialidade lesiva, se houver outros elementos nos autos que comprovem a sua utilização.
Nesse sentido:
HABEAS CORPUS. DIREITO PENAL. ART. 157, § 2º, I E II, DO CP. ROUBO MAJORADO. EMPREGO DE ARMA DE FOGO. DESNECESSIDADE
DE PERÍCIA DO ARTEFATO BÉLICO COMO REQUISITO PARA INCIDÊNCIA DA AGRAVANTE NO DELITO DE ROUBO. CONSTRANGIMENTO
ILEGAL. AUSÊNCIA.1. Segundo pacífico entendimento doutrinário e jurisprudencial, dispensável a apreensão e a perícia da arma de fogo para
a incidência da causa de aumento de pena no crime de roubo (art. 157, § 2º, I, do CP), quando evidenciada a sua utilização no delito por outros
meios de prova, tais como a palavra da vítima ou o depoimento de testemunhas. A configuração de excesso de prazo não decorre da soma
aritmética de prazos legais. A questão deve ser aferida segundo os critérios de razoabilidade, tendo em vista as peculiaridades do caso. STJ.
HC 534.076-SP. Min. Sebastião Reis Júnior. Data do Julgamento: 18/02/2020.
ROUBO – ARMA DE FOGO – PERÍCIA. A caracterização da causa de aumento prevista no artigo 157, § 2º, inciso I, do Código Penal – redação
anterior à Lei nº 13.654/2018 – prescinde da apreensão e perícia da arma de fogo utilizada. STF. 1ª Turma. HC 163.566/SP. Relator: Min. Marco
Aurélio. Data do Julgamento: 26/11/2019.
A autoria igualmente repousa sobre a pessoa do denunciado Kelve Clepton da Silva, embora este tenha negado sua autoria/participação no fato
narrado na denúncia. Com efeito, seu depoimento não encontra amparo em nenhuma das outras provas colhidas, sendo destoante, inclusive,
da versão apresentada pelo segundo denunciado, Izaquiel de Oliveira Neto.
A vítima Wedson Cintra de Melo, inquirida em juízo, informou que no dia dos fatos, enquanto estava em um evento festivo nesta cidade de
Capoeiras e se deslocou até o banheiro para urinar e chegando ao local foi abordado por dois indivíduos que exigiram o seu celular, tendo a
vítima repassado o aparelho. Alega que um dos indivíduos sacou da cintura uma arma e a pessoa de Vandeilson começou a lhe empurrar e
proferir xingamentos. Afirma que quando viu uma oportunidade, reagiu e tomou a arma de um dos assaltantes e que durante a luta corporal foi
agredido fisicamente com uma coronhada na cabeça. Alegou que ao desarmar um dos acusados e na tentativa de se defender passou a desferir
disparos com a arma e que um dos acusados chegou a falecer. Por fim, disse que quem lhe abordou foram as pessoas de Kelve e Vandeilson
e que a pessoa de Izaquiel estava de “olheiro”.
O acusado Kelve Clepton da Silva, inquirido em juízo, disse que veio para a festa em Capoeiras em sua moto, encontrou Vandeilson e ficaram
bebendo. Diz que Vandeilson o chamou para urinar atrás do palco e que Valdeilson terminou primeiro e saiu. Aduz que ouviu uma confusão entre
Vandeilson e Wedson, e que este atirou contra ele, interrogado, e contra Vandeilson. Alegou que só soube do celular quando lhe perguntaram no
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hospital. Negou ter assaltado a vítima e negou que estivesse portando arma de fogo no dia dos fatos. Indagado sobre a arma de fogo, informou
que poderia estar com Vandeilson, mas que não chegou a vê-lo armado e que não chegou a combinar nenhum assalto com ele. Aduziu que
Izaquiel chegou depois do ocorrido. Disse que foi baleado no braço, pescoço e ombro.
Já o acusado Izaquiel de Oliveira Neto, inquirido em juízo, afirmou que estava na festa e se dirigiu, juntamente com um colega, ao banheiro
que ficava atrás do palco e que, após, Kelve e Vandeilson anunciaram o assalto à vítima. Informou que estava próximo do local dos fatos e que
quem estava armado era Kelve. Alegou que após o anúncio do assalto a vítima conseguiu desarmar Kelve e passou a atirar contra este e contra
Vandeilson. Alegou que no momento em que Kelve estava sendo socorrido, o celular roubado por ele tocou, momento em que retirou o retirou
o bolso de Kelve, mas não conseguiu atender em razão de o aparelho possuir senha. Confirmou que colocou o seu chip no celular roubado por
Kelve, mas afirmou que depois colocou de volta o celular no bolso de Kelve e que não pretendia ficar com o aparelho. Apresentou a mesma
versão em sede policial, tendo acrescentado que Kelve sempre andava armado e que antes Kelve tinha um revólver calibre 38.
As declarações da vítima reconhecendo o acusado Kelve como um dos assaltantes, encontram ressonância no depoimento prestado pelo réu
Izaquiel, que afirmou que Kelve e Vandeilson anunciaram o assalto e que Kelve é que estava armado.. Restou claro que a conduta do acusado
se adequa ao tipo penal referente ao roubo majorado pelo emprego de arma de fogo e pelo concurso de duas pessoas.
As provas demonstram que Kelve utilizou–se de grave ameaça exercida com arma de fogo para consumar a subtração do celular da vítima, e
juntamente com seu comparsa empregaram ainda de violência, agredindo a vítima, o que restou demonstrado pelo laudo traumatológico de fl. 28.
A utilização da arma de fogo e sua potencialidade lesiva também ficou devidamente comprovada haja vista que no momento do assalto e com a
reação da vítima, que desarmou o acusado com sua destreza, foi utilizada pela vítima para defender-se do acusado, atingindo-lhe com disparos.
Cumpre ressaltar que o celular foi subtraído da vítima saindo de seu poder e somente foi recuperado posteriormente em posse do segundo
acusado Izaquiel de Oliveira Neto, razão pela qual, embora tenha havido reação da vítima, o crime restou consumado, pois o bem objeto do
roubo saiu da disponibilidade da vítima.
Segundo o STJ (REsp 1.499.050), "consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem, mediante emprego de violência ou grave
ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida a perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo PRESCINDÍVEL
a posse mansa e pacífica ou desvigiada."
Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal veiculada na denúncia, para
CONDENAR, nos termos do art. 387 do CPP, KELVE CLEPTON DA SILVA, devidamente qualificado, nas sanções do art. 157, § 2º, incisos I e
II, do Código Penal, na forma da redação legal anterior à vigência da Lei nº 13.654/2018.
Dessa forma, passo a dosar a pena, com base no critério trifásico de aplicação da pena, nos termos do art. 68 do CP.
De acordo com a sequência legal, inicio analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal, na forma que segue:
Culpabilidade: o juízo de reprovabilidade que recai sobre a conduta do agente típico da espécie;
Antecedentes: o réu não possui maus antecedentes;
Conduta Social do agente: não existem nos autos elementos que permitam uma valoração negativa quanto a este item;
Personalidade: não constam nos autos elementos suficientes para a aferição e valoração da personalidade do agente.
Motivo do crime: próprio dos crimes dessa natureza;
Circunstâncias do crime: não guardam particularidades que intensifiquem a culpabilidade.
Consequências do crime: foram típicas desta espécie de crime, nada havendo a ensejar uma valoração negativa.
Comportamento da vítima: em nada contribuiu para o delito.
Diante disso, analisadas e bem sopesadas as circunstâncias judiciais, fixo a pena base em 04 (quatro) anos de reclusão.
Passando para a segunda fase de aplicação da pena, verifico que não existem agravantes e nem atenuantes, razão pela qual fixo a pena
intermediária em 04 (quatro) anos de reclusão.
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Na terceira fase de aplicação da pena, mostram-se presentes as causas de aumento de pena referentes ao emprego de arma e ao concurso
de agentes, previstas nos incisos I e II do § 2º do art. 157 do Código Penal. É assente na doutrina e jurisprudência que o patamar de aumento
não deve estar adstrito à quantidade de majorantes, mas sim deve o julgador elevar a pena de acordo com a reprimenda necessária e suficiente
para punir de modo justo o crime. In casu, o emprego da arma de fogo foi determinante para atemorizar a vítima, além de proporcionar maior
perigo a sua vida; o concurso de pessoas foi outro meio utilizado pelo acusado para a consumação do delito, haja vista que enquanto um agente
(o acusado Kelve) fazia uso da arma de fogo, o outro (Vandeilson) intimidava, agredia e ameaçava a vítima, causando nesta abalos psíquicos
de elevada monta.
Assim sendo, entendo que o aumento deve se dar em seu patamar máximo, devendo a pena ser majorada em 1/2, de forma que fixo
definitivamente a pena em 06 anos de reclusão, haja vista a inexistência de causa de diminuição.
DA PENA DE MULTA
Havendo pena de multa cominada ao delito, como ocorre no presente caso, esta deve guardar exata proporcionalidade com a pena privativa de
liberdade dosada. Dessa forma, fica o Réu condenado ao pagamento de 72 dias-multa, na razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época do
fato, quantia esta que deverá ser recolhida ao Fundo Penitenciário Nacional no prazo de 10 dias contados do trânsito em julgado desta sentença,
consoante dispõe art. 50 do CP.
DO REGIME DE CUMPRIMENTO
Com fundamento no art. 33, § 2º, ‘b’, do CPB, em virtude do quantum da pena e das circunstâncias judiciais observadas, o regime inicial de
cumprimento será o semiaberto, no Centro de Ressocialização de Agreste, em Canhotinho.
DETRAÇÃO
O réu não foi preso cautelarmente por este processo, razão pela qual não há que se falar em detração para fim de fixação de regime inicial do
cumprimento de pena (art. 387, § 2º, do CPP).
Inviável a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito ou concessão de sursis, atentando ao fato de que o crime foi
praticado com violência ou grave ameaça à pessoa, foi imposta pena elevada e as medidas despenalizadoras não se revelam adequadas ao
caso, encontrando óbice no contido nos art. 44, I, e 77, caput e § 2º, ambos do Código Penal Brasileiro.
Concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade, uma vez que permaneceu solto durante todo o trâmite processual e não vislumbro a presença
de nenhum dos requisitos para a decretação de sua prisão preventiva.
Deixo de fixar valor mínimo para reparação dos eventuais prejuízos (art. 387, inciso IV, do CPP), por não estarem demonstrados tais prejuízos.
Condeno o réu ao pagamento das custas processuais, nos termos do art. 804 do CPP.
1. Remetam-se os autos à contadoria do Juízo para o cálculo da pena de multa e das custas processuais devidas pelo réu, intimando-
o para pagamento no prazo de 10 (dez) dias;
2. Não havendo pagamento voluntário da multa, no prazo do art. 50 do CP, certifique-se nos autos o ocorrido, tornando-me os autos
conclusos;
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Com relação ao denunciado Izaquiel de Oliveira Neto, aguarde-se a devolução da carta precatória de fl. 185, encaminhada ao Juízo de Direito
da Vara Única da Comarca de Caetés para fiscalização do cumprimento das condições da suspensão condicional do processo. Capoeiras, 27
de setembro de 2020. Priscila Maria de Sá Torres Brandão Juíza de Direito
Despacho:
Processo nº 0000266-98.2010.8.17.0450DESPACHO à Defesa para apresentarem as suas alegações finais no prazo de 10 dias. Consigno que
o prazo da Defesa é comum, no entanto, em dobro, haja vista ser de escritórios distintos. Por fim, conclusos para sentença”. Capoeiras, 16 DE
OUTUBRO de 2019. Priscila Maria de Sá Torres BrandãoJuíza de Direito
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos etc.
Trata-se de pedido de revogação de prisão preventiva formulado por CLÁUDIO MARQUES DOS SANTOS, devidamente qualificado, sob ao
argumento de que não tinha conhecimento da tramitação do presente processo, só tomando conhecimento após descobrir que havia um decreto
de prisão em seu desfavor. Defende que desde o ano de 2001 passou a residir no Estado de São Paulo, tendo declinado o seu endereço. Instruiu
o seu pedido com documentos pessoais. Acostou certidão de comparecimento perante a Secretaria Judicial desta Comarca no dia 09/02/2020,
ocasião em que informou o seu endereço atualizado.
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Inicialmente, constato que o denunciado teve a prisão preventiva decretada pelo fato de não ter sido localizado para citação pessoal, o que
motivou a sua citação por edital e a consequente aplicação do disposto no art. 366 do CPP, com a suspensão do processo e do curso do prazo
prescricional. Ademais, o decreto prisional restou devidamente fundamentado pela magistrada em exercício nesta Vara Única à época.
Por outro lado, o fato de o acusado ter comparecido espontaneamente, constituindo defensor, supre a ausência ou eventual vício na citação, de
modo que tenho por citado o acusado Cláudio Marques dos Santos, nos termos do art. 570 do CPP.
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. AMEAÇA. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. CITAÇÃO.
NULIDADE. COMPARECIMENTO ESPONTÂNEO DO ACUSADO. NOMEAÇÃO DE ADVOGADO COM PODERES ESPECÍFICOS. RECURSO
DESPROVIDO. 1. O reconhecimento de nulidade no processo penal exige a demonstração do efetivo prejuízo à defesa. 2. O comparecimento
do acusado, com a constituição de defensor, sana eventual vício na citação pessoal. Recurso ordinário desprovido. (STJ – RHC: 51725 SP
2014/0236699-7, Relator: Ministro Joel Ilan Paciornik, Data de Julgamento: 14/11/2017, T5 – Quinta Turma, Data de Publicação: DJe 24/11/2017).
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃOPARA O TRÁFICO. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO
DE DEFESA. AUSÊNCIA DECITAÇÃO. COMPARECIMENTO ESPONTÂNEO DO ACUSADO. NULIDADE. AUSÊNCIA. 1. O comparecimento
do acusado, com a constituição de defensor, sana eventual vício decorrente de ausência de citação, consoante preceitua o art. 570, do Código
de Processo Penal. 2. No caso, consta que o paciente compareceu ao processo, constituindo advogado para atuar em sua defesa, o que
demonstra a sua inequívoca ciência sobre a imputação que lhe era dirigida. 3. Recurso ordinário a que se nega provimento. (STJ – RHC: 24123
SC 2008/0156432-1, Relator: Ministro Og Fernandes, Data de Julgamento: 23/08/2011, T6 – Sexta Turma, Data de Publicação: DJe 08/09/2011).
Pois bem. O Requerente informou que reside, desde 2001, na cidade de Arujá/SP, onde permanece até então. Alegou que quando descobriu o
decreto de prisão em seu desfavor, compareceu espontaneamente ao cartório judicial desta comarca, declarando o seu endereço.
Através dos documentos trazidos aos autos, constato que o requerente possui endereço fixo, tendo acostado comprovante de residência
atualizado e esclarecido a divergência de endereços indicada por este juízo em despacho anterior, bem como constituiu advogado.
Constato, ademais, a possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, que são igualmente aptas a resguardar, nesse
momento, a ordem pública e a aplicação da lei penal.
Ante o exposto, em comunhão com o parecer ministerial, REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA DE CLÁUDIO MARQUES DOS SANTOS,
APLICANDO, SUBSTITUTIVAMENTE, AS SEGUINTES MEDIDAS CAUTELARES:
1. Proibição de manter contato com as testemunhas arroladas nos autos, por qualquer meio de comunicação;
2. Proibição de sair da comarca onde reside, por mais de 08 (oito) dias, sem autorização deste Juízo;
3. Recolhimento domiciliar noturno a partir das 20h00 e nos dias de folga;
4. Manter o seu endereço sempre atualizado perante este Juízo;
5. Comparecer a todos os atos processuais sempre que intimado.
Da análise dos autos, verifico que todas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público foram inquiridas.
Intime-se a Defesa do acusado para que apresente resposta escrita à acusação no prazo de 10 dias.
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CARNAÍBA
O Doutor Dr. BRUNO QUERINO OLIMPIO Juiz de Direito em exercício cumulativo na Vara Única da Comarca de Carnaíba-PE, em virtude da
Lei, etc. Faz saber que pelo presente, ficam os Advogados e Procuradores, intimados das DECISÕES/DESPACHOS e SENTENÇAS proferidos
por este Juízo nos processos abaixo relacionados:
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Renato Silva Ortega, Técnico Judiciário, o digitei. Carnaíba (PE), 19/11/2020.
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Carpina - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Carpina
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Carpina - 2ª Vara
Segunda Vara Cível da Comarca de Carpina
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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600
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601
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localização de bens, arquivem-se os autos, oportunidade em que começará a correr o prazo de prescrição intercorrente, na forma do §4º do
artigo 921. Transcorrido o prazo QUINQUENAL, intimem-se as partes para que, em 15 dias, se manifestem sobre a possibilidade de extinção da
demanda, na forma do §5º do art. 921 c/c art. 924, inciso V, todos do NCPC. Registre-se que enquanto não reconhecida a prescrição, poderá
a parte exequente solicitar o desarquivamento dos autos e indicar bens penhoráveis. Deve a secretaria observar o disposto no art. 1º, inciso b,
da Portaria Conjunta nº 29, de 24 de outubro de 2019, remetendo-se os autos ao arquivo definitivo, onde deverá aguardar o transcurso do prazo
de suspensão e arquivamento provisório, podendo ser reativado a qualquer momento a requerimento do exequente (art. 4º, Portaria Conjunta nº
29/2019) Carpina, 16 de novembro de 2020 Marcelo Marques Cabral Juiz de Direito
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo n. 0001682-65.2015.8.17.0470 D E S P A C H O Vistos. Intime-se o exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, se manifestar sobre
o ofício de fl. 182. Após, voltem. Cumpra-se. Carpina, 13/11/2020. Marcelo Marques Cabral. Juiz de Direito.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PROCESSO Nº 2-90.1988.8.17.0470 SENTENÇA VISTOS, etc. RICHARD DURR, devidamente qualificado nos autos, ingressou com a presente
AÇÃO ORDINÁRIA DE RESSARCIMENTO em face de CARLOS ALBERTO FERREIRA DE BARROS, pelas razões na inicial aduzidas. O
processo ficou paralisado, sendo intimada a parte autora, para dar o devido andamento processual, todavia, quedou-se inerte. (fl.137) É o relatório.
Decido. Como estabelece o art. 274, parágrafo único, do CPC, compete à parte comunicar do juízo qualquer mudança de endereço, sob pena de
se reputarem válidas as intimações enviadas ao endereço constante nos autos. Conforme consta dos autos, o autor foi intimado, através de seu
advogado, a fim de cumprir diligência indispensável à regular tramitação do feito, porém, não se manifestou, estando o processo abandonado
por mais de 30 (trinta) dias. O processo não pode permanecer em cartório, aguardando providências que o autor, principal interessado no
andamento, não toma. Observa-se que o autor não fora intimado pessoalmente em razão de seu endereço se apresentar incompleto na exordial,
tendo o seu representante legal apenas declinado o nome da cidade onde reside, porém, sem precisar a rua e o número do imóvel, o que
impossibilita diligências, permanecendo o feito sem a devida movimentação até a presente data. Não se pode esquecer o relevante interesse
público consistente na não formação de acervos inúteis de autos, a criar embaraços à normal atividade judiciária em detrimento de outros
processos e a projetar atraso da Justiça. Esses inconvenientes graves não se superam com a simples remessa do processo vivo ao arquivo, para
aguardar eventual movimentação futura. Por outro lado, de rigor a extinção, na forma da lei processual, ressalvada a possibilidade de propositura
de novo processo. O Código de Processo Civil Brasileiro estatui no inciso III do art. 485 que se extingue o processo sem resolução de mérito
quando por não promover atos e diligências que lhe competir, o autor abandona a causa por mais de trinta dias. Posto isso, pelo que dos autos
consta, nos moldes do art. 485, inc. III do CPC, julgo por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, extinto o presente feito sem
a resolução do seu mérito. Custas satisfeitas. Deixo de condenar a parte autora ao pagamento de honorários advocatícios, vez que o presente
feito se encontra tramitando à revelia do demandado, o qual não constituiu novo causídico após o falecimento de seu procurador há quase quinze
anos, embora devidamente intimado. P.R.I. Com o trânsito em julgado, arquive-se. Carpina, 16 de novembro de 2020 Marcelo Marques Cabral
Juiz de Direito
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo nº 4-60.1988.8.17.0470 SENTENÇA Vistos, etc... RICHARD DURR, devidamente qualificado nos autos, ajuizou a presente AÇÃO
CAUTELAR INOMINADA INICIDENTAL em face de CARLOS ALBERTO FERREIRA DE BARROS, individuado nos autos, pelos fatos e
fundamentos expostos na exordial. Determinada a citação do réu, não foi o mesmo localizado, vindo a ser citado por edital, e como quedou-
se revel, foi-lhe nomeado curador especial. Acontece a ação principal de ressarcimento - Processo nº 2-90.1988.8.17.0470 - foi extinta sem
resolução do mérito, restando sem objeto a presente incidental, devendo ser extinta por falta de interesse de agir. Nesse sentido:AÇÃO
CAUTELAR ? AÇÃO PRINCIPAL ? EXTINÇÃO DO PROCESSO PRINCIPAL ? AÇÃO JULGADA IMPROCEDENTE ? RECURSO DE APELAÇÃO
NA AÇÃO PRINCIPAL ACOLHIDO EM PARTE MÍNIMA ? PERDA DO OBJETO DA CAUTELAR ? EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO
DA AÇÃO CAUTELAR MANTIDA. A extinção do processo principal, com ou sem resolução do mérito, acarreta a extinção da medida cautelar
incidental por perda do objeto. Neste sodalício, por força do recurso de apelação intentado nos autos da ação principal (ação revisional nº
0692953-89.2000.8.06.0001), a sentença de improcedência teve reforma mínima, ao acolher-se, apenas, o pedido de exclusão da cláusula de
capitalização mensal, se existente no contrato em disputa, a ser constatada em sede de liquidação de sentença. Precedentes do STJ. Recurso
conhecido, mas improvido. Sentença mantida. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos ACORDAM os desembargadores integrantes
da Quarta Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, por unanimidade, conhecer da apelação interposta, para NEGAR-
LHE PROVIMENTO, mantendo incólume a decisão vergastada, tudo nos termos do voto do desembargador relator. Fortaleza, 11 de dezembro de
2018 DURVAL AIRES FILHO Presidente do Órgão Julgador DESEMBARGADOR FRANCISCO BEZERRA CAVALCANTE Relator (TJ-CE - APL:
05926758020008060001 CE 0592675-80.2000.8.06.0001, Relator: FRANCISCO BEZERRA CAVALCANTE, Data de Julgamento: 11/12/2018,
4ª Câmara Direito Privado, Data de Publicação: 12/12/2018) Posto isso, pelo que dos autos consta, ante a perda superveniente do objeto, com
fundamento no art. 485, inciso VI do Código de Processo de Civil, extingo o presente feito sem resolução de mérito. Custas na forma da lei.
Carpina, 22 de setembro de 2020 Marcelo Marques Cabral Juiz de Direito
Processo nº 00003-75.1988.8.17.0470 SENTENÇA Vistos, etc... RICHARD DURR, devidamente qualificado nos autos, ajuizou a presente AÇÃO
CAUTELAR DE SEQUESTRO em face de CARLOS ALBERTO FERREIRA DE BARROS, individuado nos autos, pelos fatos e fundamentos
expostos na exordial. Acontece que a ação principal de ressarcimento - Processo nº 2-90.1988.8.17.0470 - foi extinta sem resolução do
mérito, restando sem objeto a presente incidental, devendo ser extinta por falta de interesse de agir. Nesse sentido: AÇÃO CAUTELAR ?
AÇÃO PRINCIPAL ? EXTINÇÃO DO PROCESSO PRINCIPAL ? AÇÃO JULGADA IMPROCEDENTE ? RECURSO DE APELAÇÃO NA AÇÃO
PRINCIPAL ACOLHIDO EM PARTE MÍNIMA ? PERDA DO OBJETO DA CAUTELAR ? EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO DA
AÇÃO CAUTELAR MANTIDA. A extinção do processo principal, com ou sem resolução do mérito, acarreta a extinção da medida cautelar
incidental por perda do objeto. Neste sodalício, por força do recurso de apelação intentado nos autos da ação principal (ação revisional nº
0692953-89.2000.8.06.0001), a sentença de improcedência teve reforma mínima, ao acolher-se, apenas, o pedido de exclusão da cláusula de
capitalização mensal, se existente no contrato em disputa, a ser constatada em sede de liquidação de sentença. Precedentes do STJ. Recurso
conhecido, mas improvido. Sentença mantida. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos ACORDAM os desembargadores integrantes
da Quarta Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, por unanimidade, conhecer da apelação interposta, para
NEGAR-LHE PROVIMENTO, mantendo incólume a decisão vergastada, tudo nos termos do voto do desembargador relator. Fortaleza, 11 de
dezembro de 2018 DURVAL AIRES FILHO Presidente do Órgão Julgador DESEMBARGADOR FRANCISCO BEZERRA CAVALCANTE Relator
(TJ-CE - APL: 05926758020008060001 CE 0592675-80.2000.8.06.0001, Relator: FRANCISCO BEZERRA CAVALCANTE, Data de Julgamento:
11/12/2018, 4ª Câmara Direito Privado, Data de Publicação: 12/12/2018) Posto isso, pelo que dos autos consta, ante a perda superveniente do
objeto, com fundamento no art. 485, inciso VI do Código de Processo de Civil, extingo o presente feito sem resolução de mérito. Custas na forma
da lei. Carpina, 16 de novembro de 2020 Marcelo Marques Cabral Juiz de Direito
Pauta de editais
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Avenida Presidente Getúlio Vargas, S/N, SÃO JOSÉ, CARPINA - PE - CEP: 55815-105
2ª Vara Cível da Comarca de Carpina
Processo nº 0001345-51.2019.8.17.2470
REQUERENTE: MARIA DE FATIMA TAVARES
REQUERIDO: CARLOS BENEDITO PEREIRA
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Carpina, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a REQUERIDO: CARLOS
BENEDITO PEREIRA, inscrito no CPF:025.548.784-39, que tinha como endereço R MARIA ARAÚJO GULART, 61, IPSEP, CARPINA - PE - CEP:
55819-730, a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Avenida Presidente Getúlio Vargas,
S/N, SÃO JOSÉ, CARPINA - PE - CEP: 55815-105, tramita a ação de REQUERIMENTO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE (12138), Processo
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Judicial Eletrônico - PJe 0001345-51.2019.8.17.2470, proposta por REQUERENTE: MARIA DE FATIMA TAVARES. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)
(s) CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência:
Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição
inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação: O presente processo
tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através
do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam. A tramitação desta ação deverá ser feita através do
referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas
através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado. E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, JOSE WIGENES AIRES JUNIOR, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s). CARPINA,
13 de novembro de 2020.
Marcelo Marques Cabral
Juiz de Direito
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Avenida Presidente Getúlio Vargas, S/N, SÃO JOSÉ, CARPINA - PE - CEP: 55815-105
2ª Vara Cível da Comarca de Carpina
Processo nº 0002722-57.2019.8.17.2470
AUTOR: ESTADO DE PERNAMBUCO, PGE - PROCURADORIA DA FAZENDA ESTADUAL
REU: LUCIANA DO NASCIMENTO ALVES, LUCIARA DO NASCIMENTO MARQUES
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Carpina, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a REUS: LUCIANA DO
NASCIMENTO ALVES, estado civil ignorado, CPF nº 731.675.844-91, RG nº 4.149.695 SSP/PE, residente na Rua Frei Miguelinho, nº 27, São
Sebastião, Carpina-PE (CEP: 55.818-603) e LUCIARA DO NASCIMENTO MARQUES, estado civil ignorado, CPF nº 731.676.924-00, RG nº
4.122.605 SSP/PE, residente na Avenida Estácio Coimbra, nº 870, São José, Carpina-PE (CEP: 55.815-000), a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em
local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Avenida Presidente Getúlio Vargas, S/N, SÃO JOSÉ, CARPINA - PE - CEP:
55815-105, tramita a ação de PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0002722-57.2019.8.17.2470, proposta
por AUTOR: ESTADO DE PERNAMBUCO, PGE - PROCURADORIA DA FAZENDA ESTADUAL. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) CITADA(O)
(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência: Não sendo
contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial,
com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação: O presente processo
tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através
do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam. A tramitação desta ação deverá ser feita através do
referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas
através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado. E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, JOSE WIGENES AIRES JUNIOR, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s). CARPINA,
12 de novembro de 2020.
Marcelo Marques Cabral
Juiz de Direito
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
2ª Vara Cível da Comarca de Carpina
Avenida Presidente Getúlio Vargas, S/N, SÃO JOSÉ, CARPINA - PE - CEP: 55815-105
Processo nº 0003088-33.2018.8.17.2470
REQUERENTE: MANOEL JOSE ALVES DA COSTA
REQUERIDO: SEVERINA ALVES DA COSTA
EDITAL – INTERDIÇÃO – 1ª publicação
O Exmo. Sr. Dr. MARCELO MARQUES CABRAL - Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Carpina, em virtude de lei, etc. FAZ SABER
a todos, quando o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este juízo, situado à Avenida Presidente
Getúlio Vargas, S/N, SÃO JOSÉ, CARPINA - PE - CEP: 55815-105, tramita a ação de INTERDIÇÃO (58), Processo Judicial Eletrônico - PJe
nº 0003088-33.2018.8.17.2470, proposta por REQUERENTE: MANOEL JOSE ALVES DA COSTA brasileiro, solteiro, médico, portador do RG:
4759493 - SDS/PE,inscrita no CPF nº: 023.506.944-29, residente na Av. Estácio Coimbra, n. 403, Bairro Centro, Carpina- PE, CEP: 55810-000 ,
em favor de REQUERIDO: SEVERINA ALVES DA COSTA , brasileira, viúva, aposentada, portadora do RG: 1.853.396 – SDS/PE, inscrita no CPF
sob n.º: 743.625.934-20 , residente na Av. Estácio Coimbra, n. 403, Bairro Centro, Carpina- PE, CEP: 55810-000 , cuja interdição foi decretada
por sentença (ID 69023135) proferida nos autos e parte dispositiva adiante transcrita: "POSTO ISTO, e levando-se em consideração o respeitável
parecer firmado pelo Órgão Ministerial, JULGO PROCEDENTE PEDIDO FORMULADO NA EXORDIAL, com fundamento no art. 487, inciso I,
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
e art. 755, ambos do Novo Código de Processo Civil, e, via de consequência, DECRETO A INTERDIÇÃO DE SEVERINA ALVES DA COSTA
declarando-a incapaz de exercer os atos da vida civil, “ex vi” do art. 4º, inciso III, e art. 1.767, inciso I, ambos do Código Civil combinado com as
inovações trazidas pela Lei nº 13.146/2.015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), deste modo, faz-se necessário a nomeação de curador para
representar seus interesses nos atos da vida civil, pelo que, nos termos do art. 1.775, § 1º, do Código Civil, NOMEIO o Sr. MANOEL JOSÉ ALVES
DA COSTA como CURADOR de sua genitora, ora interditanda, devendo, em seguida, o curador prestar o devido compromisso por termo, após a
publicação desta decisão, observando-se as formalidades legais, e, prestado o compromisso, esta assumirá a administração de eventuais bens
pertencentes ao interditando, presentes ou futuros, conforme estabelece o art. 759, §§ 1º e 2º, do Novel Estatuto Adjetivo Civil, devendo ser
advertida: 1) de que somente poderá permanecer com valores da incapaz, que sejam destinados a cobrir as despesas mensais de sobrevivência
desta; 2) da necessidade de guardar eventuais recibos e notas fiscais de todas as despesas que efetuar em prol da incapaz, para prestar contas ao
Juízo, sempre que determinado; 3) de que não poderá realizar qualquer ato que importe em comprometimento do patrimônio do interditando, sem
prévia autorização deste Juízo. Outrossim, ressalte-se que os poderes da curatela devem limitar-se à prática dos atos relacionados aos direitos de
natureza patrimonial e negocial, relativos à interditanda, não alcançando, desse modo, o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à
privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto, concernentes à pessoa do interditando, conforme dispõe o art. 85 da Lei nº 13.146/2.015
(Estatuto da Pessoa com Deficiência). Importante advertir, ainda, que a curador não poderá praticar quaisquer atos relacionados aos direitos de
natureza patrimonial e negocial que impliquem em alienação ou oneração de bens, presentes ou futuros, que pertençam à interditanda, salvo,
sob autorização judicial. Observado o disposto no art. 755, § 3º, do Novo Código de Processo Civil e art. 9º, inciso III, do Código Civil, proceda-
se a inscrição da presente decisão no Registro Civil das Pessoas Naturais competente, averbando-se à margem do Registro de Nascimento do
interdtiando. Do mesmo modo, inscreva-se a sentença em epígrafe no site do Tribunal de Justiça deste Estado e na plataforma de editais do
Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses. Determino, finalmente, ante a ausência de imprensa local, a publicação
da presente decisão em Diário Oficial do Estado por 03 (três) vezes, com intervalos de 10 (dez) dias. Afixe-se em local de costume. Isento de
custas, tendo em vista a concessão da gratuidade da Justiça. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos mediante as cautelas legais. P.R.I.
Carpina, 21/10/2020. Marcelo Marques Cabral Juiz de Direito". E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, foi expedido o
presente edital. Eu, SEVERINO FERREIRA DE LIMA, o digitei e submeti à conferência e assinatura. CARPINA, 14 de novembro de 2020.
Dr. MARCELO MARQUES CABRAL
Juiz de Direito
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Carpina - 3ª Vara
Terceira Vara Cível da Comarca de Carpina
PAUTA DE INTIMAÇÃO
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
este pode prescrever caso fique paralisado por mais de dois anos. Por tudo o que até aqui analisei, e não tendo havido nos autos qualquer
indicação de bens à penhora, ou qualquer outra tentativa de satisfação do crédito, reconheço a prescrição intercorrente em relação aos valores
vencidos no período anterior aos últimos dois anos da data em que se venceram. E quanto aos valores em que a parte autora entende como
devidos, e não atingidos pela prescrição, deve a parte autora ingressar com ação própria por meio do PJe, com fundamento no art.1º da Instrução
Normativa do TJPE nº 13, de 25 maio de 2016 c/c a Instrução Normativa do TJPE nº 01 de 22 de janeiro de 2020.Observa-se, no caso em tela,
que o regime de bens adotado pelo casal foi de comunhão parcial de bens, regidos pelo Código Civil de 1916, uma vez que o casamento ocorreu
em 1981, segundo o qual todos os bens do casal, adquiridos no curso da união conjugal, pertencem a ambos os cônjuges, e assim, devem
ser igualmente repartidos.III – DISPOSITIVO. Diante de todo o acima exposto, JULGO A AÇÃO PARCIALMENTE PROCEDENTE com o fim de
DECRETAR O DIVÓRCIO do casal ODENITA MARIA DA SILVA SANTANA em face de ANTÔNIO SOARES DE SANTANA VA, com fundamento
no art. 1.580, 2º, do Código Civil e art. 226, parágrafo 6° da Constituição Federal, declarando cessados os deveres de coabitação e fidelidade
recíprocas e o regime matrimonial de bens, extinguindo o processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, inciso I, do CPC/2015. Com
o divórcio a divorcianda continuará a usar o nome de casada, uma vez que não houve pedido de alteração por nenhuma das partes.
Determino, ainda, a partilha do patrimônio comum, qual seja o imóvel residencial localizado à Rua Padre Bartolomeu Arnout, nº 128, Bairro
Senzala, Carpina – PE, o qual foi avaliado em R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reais), e o montante de valores resultante da venda do veículo
automotor equivalente a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), na proporção de 50% (cinquenta por cento) para cada cônjuge. Em virtude da
sucumbência reciproca condeno cada parte ao pagamento de metade das custas processuais, suspensa, todavia, a exigibilidade, em razão da
gratuidade da justiça ora deferida às partes, sendo que cada litigante deverá arcará com os honorários de seu advogado. Após o transcorrer
do prazo recursal, a remessa de uma via original da sentença, acompanhado da certidão do trânsito em julgado, fará às vezes de Mandado de
Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório do Registro Civil da Comarca de Paudalho, no
assentamento de casamento das partes. Transitada em julgado, entregue-se via desta sentença à parte autora ou ao (à) seu (sua) Advogado (a)
e arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Carpina, 23 de janeiro de 2020.Mariana Vieira Sarmento. Juíza de Direito.
Processo nº 0001766-03.2014.8.17.0470
Natureza da Ação: Execução de Alimentos
Requerente: ODENITA MARIA SILVA SANTANA
Requerido: ANTÔNIO SOARES DE SANTANA
Advogado: OAB/PE 27661 – Adson Tenório Guedes
Intimação do despacho adiante:
DESPACHO
Intime-se a parte executada para que se manifeste acerca da petição de fls.43/46, devendo ainda efetuar o pagamento do débito, conforme
planilha apresentada pela parte exequente ou apresentar o valor que entende devido, no prazo de 15 dias.
Após, retornem-me os autos conclusos.Cumpra-se. Carpina, 21 de setembro de 2020.Mariana Vieira Sarmento. Juíza de Direito.
Processo nº 0002626-09.2011.8.17.0470
Natureza da Ação: Exoneração de Prestação Alimentícia
Requerente: ANTÔNIO SOARES DE SANTANA
Advogado: OAB/PE 27661 – Adson Tenório Guedes
Requerido: ODENITA MARIA SILVA SANTANA
Intimação da sentença adiante: “SENTENÇA. ANTONIO SOARES DE SANTANA, devidamente qualificado nos autos, através de advogado
legalmente constituido, ingressou com a presente Ação ordinária declaratória de exoneração de prestação alimenticia em face de ODENITA
MARIA SILVA SANTANA, igualmente qualificada, pelas razões de fato e de direito descritas na exordial de fls.02/06, instruída com os documentos
de fls. 07/17. Inicialmente foi deferida a gratuidade da justiça e citação da parte ré. (fls. 19) A requerida devidamente citada, apresentou
contestação, fls.21/25.O autor apresentou replica a contestação, fls. 30/32. Em audiencia a conciliação restou infrutífera, foram ouvidas as partes.
(fls. 50) Intimada a se manifestar sobre interesse no prosseguimento do feito, a parte autora não foi localizada no endereço descrito nos autos,
conforme certidão de fls.79. Vieram-me os autos conclusos. Relatado. Passo a decidir.Trata-se de Ação ordinária declaratória de exoneração de
prestação alimenticia em que a parte autora não cumpriru com o dever processual que lhe cabe, qual seja, o de promover e cooperar para o
regular andamento do feito. Nestas circunstâncias, o Novo Código de Processo Civil, não tutela a inércia e o desinteresse da parte que, intimada
a se manifestar, mantém-se indiferente. Nesse sentido é o art. 485, III do NCPC:
Art. 485, NCPC. O juiz não resolverá o mérito quando: (...) III – por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar
a causa por mais de 30 (trinta) dias; No caso em tela, a parte autora, teve o seu endereço modificado no decorrer da demanda sem quaquer
comunicação nos autos. Nesse contexto, não pode o Judiciário se ocupar do papel infindável de localizar as partes, quando elas mesmas têm o
ônus processual de proceder ao regular andamento do feito, cooperando com a Justiça. Desse modo, não resta alternativa além da extinção do
feito sem resolução do mérito, em razão do cristalino desinteresse por parte do requerente. Isto posto, JULGO EXTINTO o presente feito, sem
adentrar no mérito, com base no art. 485, III, do Novo Código de Processo Civil.Condeno o requerente ao pagamento das custas processuais,
sendo certo que tais condenações ficam suspensas pelo prazo de 05 (cinco) anos, nos termos do Art. 12, da Lei nº 1.060, de 1950. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. “In Albis” o prazo de recurso, enviar o processo para o Arquivo, com as cautelas legais. Carpina, 19 de novembro de 2020.
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Despacho:Nos moldes do art.1.010, §3º, do CPC/2015, deixo de fazer qualquer juízo de admissibilidade ao presente Recurso de Apelação.
Intime-se a parte adversa para apresentar, querendo, contrarrazões ao presente recurso, no prazo de 15 (dias), conforme prescreve o art.1.010,
§1º, do CPC/2015. Decorrido o prazo, com ou sem contrarrazões, o que deverá ser certificado pela Secretaria, remetam-se os autos ao Egrégio
Tribunal de Justiça de Pernambuco, com os nossos cumprimentos e observadas às cautelas legais. Intime-se. Carpina, 19/10/2020. Mariana
Vieira Sarmento Juíza de Direito
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Despacho:
ATO ORDINATÓRIO. Intimação para Contrarrazoar Apelação. Processo nº 0001169-97.2015.8.17.0470Ação de Cautelar Inominada Em
cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de
09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se o advogado da parte requerida para que, no prazo de 15 dias, apresentar
suas Contrarrazões ao Recurso de Apelação. Carpina (PE), 13/11/2020.Audinete Maria da Silva Souza. Chefe de Secretaria
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EDITAL DE CITAÇÃO
Através do presente edital, fica o requerido WASHINGTON DOS SANTOS, atualmente em local incerto e não sabido, CITADO para contestar a
ação em epígrafe nos termos do § 9º, do art. 17 da Lei 8.429/92, ficando advertido de que a não apresentação de contestação implicará em revelia.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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fato criminoso, o que faço com arrimo no art. 411, § 2º, do CPP. Dando continuidade à marcha processual, inclua-se o feito na próxima pauta do
Tribunal do Júri. Intimem-se. Carpina, 18 de maio de 2020. André Rafael de Paula Batista Elihimas - Juiz de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Exequente: J. C. F. DA S.
Exequente: C. A. F. DA S.
Representante Legal: A. F. L. DE A.
Advogado: PE009159 - Ricardo José de Freitas
Executado: J. C. DA S.
Despacho: “Intime-se a parte promovente, por seu advogado, para se manifestar sobre a petição de fls. 33/36, no prazo de 15 dias. Caruaru,
23/03/2020.Augusto Cézar de Sousa Arruda Juiz de Direito”
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Requerido: S. A. DE A. C.
Despacho: “Aguarde-se o retorno do expediente integral de modo presencial, a fim de marcar nova audiência de instrução e julgamento. Caruaru,
20/10/2020.AUGUSTO CÉZAR DE SOUSA ARRUDA Juiz de Direito”
Primeira Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Caruaru
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Executado: D. B. DE S.
Advogado: PE008781 - Valmira Leticia Paes Barreto Melo
Sentença: “(...) Diante do exposto, com fundamento nos preceitos legais referenciados, declaro extinto o presente feito sem resolução do mérito.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Sem custas, em face da gratuidade judiciária, preservadas as condições do art. 98 do CPC.
P.R.I. em segredo de Justiça. Caruaru, 23/03/2020 Augusto Cézar de Sousa Arruda Juiz de Direito”
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Processo nº 0008518-33.2018.8.17.2480
AUTOR: IVANILDO FRANCISCO DO CARMO
REU: MARIA ANUNCIADA
EDITAL DE CURATELA
A Doutora RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO , Juíza de Direito na Segunda Vara de Família e Registro Civil de Caruaru, Estado
de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...Torna público que, na Ação de Curatela nº 0008518-33.2018.8.17.2480 , proposta por IVANILDO
FRANCISCO DO CARMO , foi declarada a Cura tela da pessoa abaixo indicada, constando da sentença o seguinte (CPC, art. 1.184)
CURATELADA : MARIA ANUNCIADA , brasileira, viúva eclesiástica, pensionista, nascida em 03 de março de 1933, natural de Chã Grande-
PE, filha de Antônia Maria da Anunciação, portadora do RG n° 4.436.230 SDS/PE, devidamente inscrita no CPF sob n° 559.028.634-49 .
LIMITES DE CURATELA: Art. 3º, II e Art. 1.767 , III, do Novo Código Civil, e Art. 1.177 e seguintes do mesmo diploma legal, declarando-a incapaz
de reger a sua pessoa e administrar seus bens. Ressalte-se que a presente curatela se destina a que o curatelado possa ser assistido
por curadora no que diz respeito a administração de seus negócios e patrimônio, não podendo, sem assistência, emprestar, transigir,
dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração . Eu,
Nyedja Karla Set e e Silva, Analista Judiciário, o digitei e o submeto à conferência e assinatura . Caruaru, 14 de outubro de 2020 .
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente nº 2020.0717.003859
De ordem da Exma. Sra. Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota, MM. Juiz de Direito da Vara do Tribunal do Júri da
Comarca de Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...
FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo nº 0003517-87.2017.8.17.0480, em face dos acusados WALDISNEY
BATISTA DE MOURA, natural de Caruaru/PE, nascido em 31/01/1993, filho de Osvaldo Batista de Moura e Maria Aparecida da Silva, VALDÊNIO
AMAURY CONSTANTE DE AZEVEDO, natural de Caruaru/PE, nascido em 08/11/1988, filho de Amaro Constante de Azevedo e Edileide Pereira
da Silva, ARTHUR GUALBERTO SILVA JÚNIOR, natural de Caruaru/PE, nascido em 28/03/1997, filho de Artur Gualberto Silva Neto e Cristiane
Alves da Silva, e OSMAN/OSMAR ALCENI VERÍSSIMO DA SILVA, natural de Caruaru/PE, nascido em 15/02/1988, filho de Severino Veríssimo
da Silva e Luiza Helena da Silva.
E a todos os que virem o presente edital, as partes e seus procuradores, em especial o advogado constituído pelo acusado
WALDISNEY BATISTA DE MOURA, o Bel. Ivanilson da Silva Albuquerque (OAB/PE 33.626) (OAB/DF 59.045), Bel. Anderson Diego Cândido
da Silva (OAB/PE 37.770) e Ivanderson da Silva Albuquerque (OAB/DF 59.045) que os intimo e os tenho por intimados para no prazo legal
apresentar alegações finais do referido acusado.
Eu, ___________ Simone Karina Bezerra Duarte, digitei e submeti a conferência da chefia. Caruaru/PE, 19 de novembro de 2020.
Processo n. 0013436-71.2015.8.17.0480
Expediente n. 2020.0717.003863
Ação de Competência do Tribunal do Júri
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De ordem da Exma. Sra. Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota, MM. Juíza de Direito a Vara do Tribunal do Júri da Comarca
de Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc... FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo n. 0013436-71.2015.8.17.0480,
em face de ROSINALDO DOS SANTOS MARTINS, nascido em 17/10/1981, filho de Reginaldo Martins da Silva e Severina Amélia dos Santos
Martins, atualmente foragido do sistema prisional, e JEFFERSON PEREIRA MENDES, de alcunha “Teco”, nascido em 17/11/1990, filho de Moacir
Mendes da Silva e Edineuza Pereira Rocha Mendes, atualmente recolhido no Presídio de Santa Cruz do Capibaribe/PE.
E a todos os que virem o presente edital, as partes e seus procuradores, que os intimo e os tenho por intimados da decisão de fl. 995/996v
dos autos, cujo teor segue: “DECISÃO ANÁLISE DA MANUTENÇÃO (OU REVOGAÇÃO) DA PRISÃO PREVENTIVA DOS ACUSADOS (ART.
316, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPP) Vistos, etc.Trata-se de análise da manutenção (ou não) da prisão preventiva dos acusados JEFFERSON
PEREIRA MENDES e ROSINALDO DOS SANTOS MARTINS, com espeque no que determina o art. 316, parágrafo único, do CPP, com a redação
dada pela Lei nº 13.964/2019. DECIDO. Inicialmente, registro que se trata de processo crime no qual os acusados JEFFERSON PEREIRA
MENDES e ROSINALDO DOS SANTOS MARTINS foram pronunciados como incursos nas penas do art. 121, §2º, I, III e IV c/c o art. 29, todos
do Código Penal. O acusado ROSINALDO DOS SANTOS MARTINS, preso em flagrante em 28 de agosto de 2015, teve sua prisão convertida
em prisão preventiva e relaxada em 11 de abril de 2017. Posteriormente, por ocasião da pronúncia, foi decretada a sua custódia cautelar, a fim de
assegurar a aplicação da lei penal, uma vez que se evadiu do sistema prisional em 04 de maio de 2018, demonstrando com sua conduta o nítido
propósito de furtar-se à aplicação da lei penal. Quanto ao corréu JEFFERSON PEREIRA MENDES, por ocasião do recebimento da denúncia
em 21 de setembro de 2015, foi decretada sua prisão, sendo esta cumprida apenas em 02 de setembro de 2017. Impende destacar, que os
denunciados respondem a outros processos crime, justificando a custódia cautelar, a fim de garantir a ordem pública maculada com a reiterada
prática de crimes. Lado outro, o acusado JEFFERSON PEREIRA MENDES permaneceu foragido por cerca de 02 (dois) anos, ao passo em que
o denunciado ROSINALDO DOS SANTOS MARTINS se evadiu do sistema prisional, o que demonstra que nenhuma outra medida cautelar é
suficiente e adequada. Não existiu qualquer alteração na situação jurídica dos acusados até o momento. Nenhum fato novo surgiu que pudesse
modificar o entendimento antes exposto. Enfim, todos os motivos levantados na decisão que renovou a prisão preventiva se afiguram suficientes a
afastar a adequabilidade de aplicação de cautelares diversas da prisão, sobretudo diante da gravidade da conduta perpetrada pelos denunciados,
que executaram a vítima em seu local de trabalho, em plena luz do dia, a mando do corréu ROSINALDO DOS SANTOS MARTINS, motivado
por uma briga de poder entre este e o companheiro da vítima, ocorrida no interior da unidade prisional em que se encontravam recolhidos, o
que denota a periculosidade em concreto da conduta dos agentes. Destaco, ainda, que a situação que ensejou o decreto preventivo permanece
contemporânea, pois perdura até o presente momento a necessidade de manter-se a ordem pública vulnerada com a manutenção da liberdade
de cidadãos que são contumazes na prática delitiva e costumam agir com violência, evadindo-se do distrito da culpa e/ou do sistema prisional.
Resta inequívoco, portanto, perigo gerado pelo estado de liberdade dos imputados à sociedade. Sabe-se que a liberdade provisória, prisão
preventiva, prisão temporária e medidas cautelares diversas da prisão, possuem o caráter rebus sic standibus, ou seja, enquanto não mudar
a ordem fática da questão discutida não há que se falar na alteração da situação acauteladora. De acordo com o entendimento pacífico do
Superior Tribunal de Justiça não havendo motivos novos entre a decisão que decreta a prisão preventiva e a decisão que a mantém não se faz
necessária fundamentação, vejamos: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO TENTADO. MANUTENÇÃO
DA CONSTRIÇÃO CAUTELAR PELA SENTENÇA DE PRONÚNCIA. ALEGADA INEXISTÊNCIA DOS REQUISITOS LEGAIS DA PRISÃO (ART.
312 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL). GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. GRAVIDADE DEMONSTRADA PELO MODUS OPERANDI
DO DELITO. PERICULOSIDADE CONCRETA DO ACUSADO. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA QUE RECOMENDA A MEDIDA CONSTRITIVA.
MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. INSUFICIÊNCIA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. RECURSO
DESPROVIDO. 1. Consoante entendimento pacificado nesta Corte Superior, caso persistam os mesmos motivos que ensejaram a prisão cautelar,
desnecessário se torna proceder à nova fundamentação quando da prolação da sentença de pronúncia, quando os já existentes são aptos para
justificar a manutenção da medida constritiva. 2. A prisão preventiva, mantida pela sentença de pronúncia, foi suficientemente fundamentada pelas
instâncias ordinárias, diante das circunstâncias do caso, que retratam in concreto, a periculosidade do Réu, evidenciada pelo modus operandi
do delito. 3. No caso, o Recorrente foi pronunciado por tripla tentativa de homicídio porque, inconformado com o término de relacionamento
amoroso, teria efetuado diversos disparos de arma fogo em local público, assumindo o risco de ferir e matar diversas pessoas, inclusive crianças,
tanto que atingiu não só o seu alvo, mas duas outras pessoas, que ficaram gravemente feridas. Ademais, as instâncias ordinárias ressaltaram
a personalidade agressiva do Acusado e a possibilidade de novos ataques contra os demais envolvimentos amorosos de sua ex-esposa, a
justificar a segregação cautelar para garantia da ordem pública. 4. Inviável a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, pois a gravidade
concreta do delito demonstra serem insuficientes para acautelar a ordem pública. 5. Recurso ordinário em habeas corpus desprovido. (RHC
102.412/BA, Rel. Ministra LAURITA VAZ, SEXTA TURMA, julgado em 19/03/2019, DJe 01/04/2019). Por fim, analisando-se a Recomendação n.
62/2020 do Conselho Nacional de Justiça, verifico que os denunciados não se enquadram nos grupos de risco de maior letalidade em razão de
eventual contração do COVID-19. Ademais, o crime foi praticado com violência à pessoa. Em que pese o combate à pandemia do COVID ser uma
preocupação de todos, isso por si só não representa hipótese de revogação da prisão preventiva, a qual é, registre-se, meio de acautelamento
social e processual. A prisão preventiva é medida excepcional, é bem sabido, mas é necessária e fundamental em casos de tamanha gravidade,
como na hipótese destes autos. Por óbvio, que a saúde dos apenados não pode ficar descuidada, mas ressalto em todos os Presídios estão
sendo adotadas todas as medidas necessárias para prevenção da doença. Há, portanto, que se ter cautela e razoabilidade, devendo o bem-
estar da coletividade ser preponderante sempre. O STJ, na PET no AREsp 1569211, de relatoria do Ministro ROGÉRIO SCHIETTI CRUZ, com
publicação em 13.4.2020, entendeu que: “(...) É certo de que já me manifestei em recentes oportunidades que, ante a crise mundial do coronavírus
e, especialmente, a iminente gravidade do quadro nacional, intervenções e atitudes mais ousadas são demandadas das autoridades, inclusive
do Poder Judiciário, sendo apropriado o exame da manutenção da medida mais gravosa com outro olhar. Tal análise, porém, deve sempre ser
feita com ressalva quanto à necessidade inarredável da segregação preventiva, sobretudo em hipóteses de crimes cometidos com particular
violência ou gravidade, como é o caso dos autos (...)”. (grifos meus) Dessa forma, ressalto, a pandemia provocada pelo CORONAVÍRUS (Covid
19) não é motivo jurídico para concessão de liberdade provisória ao acusado quando estão presentes os requisitos autorizadores da prisão
preventiva, como é o caso dos autos, vez que cabe à Secretaria de Administração Penitenciária tomar as medidas necessárias para se evitar
o contágio e a propagação do vírus junto à população carcerária, que é o que vem ocorrendo conforme amplamente noticiado e, se o caso,
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promover o tratamento adequado aos que vierem a ser infectados, tal como ocorre com as pessoas que não cometeram crimes e estão em
liberdade. Vejamos recentes Julgados do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA em que se vem mantendo a custódia cautelar, quando ausente
a demonstração de o detento encontrar-se em Grupo de Risco, como no caso em espeque: AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS.
PRISÃO PREVENTIVA. TRÁFICO DE DROGAS E FURTO QUALIFICADO. PANDEMIA DA COVID-19. DECRETO PRISIONAL DEVIDAMENTE
FUNDAMENTADO. AGRAVO IMPROVIDO. 1. Ao analisar a razoabilidade da prisão preventiva e a possibilidade de aplicação da Recomendação
62/2020 do CNJ, devem ser ponderados, além do risco de contágio e o prazo de 90 dias da custódia, a gravidade da conduta delitiva e a
vivência criminosa do paciente. 2. O Tribunal estadual validamente não revogou a custódia cautelar, porque não se verificou comprovação de
que o recorrente esteja inserido no grupo de risco ou que o estabelecimento prisional em que ele se encontra está com ocupação superior à
capacidade, que possui instalações que favoreçam a propagação do novo coronavírus ou, ainda, que não disponha de equipe de saúde lotada
no estabelecimento. (...). 4. Agravo improvido. (STJ. AgRg no HC 578.364/SP, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em
02/06/2020, DJe 09/06/2020) (grifos meus). Entendo que nenhuma das medidas cautelares do art. 282 do CPP se adequam a garantir a ordem
pública ou mesmo garantir a aplicação da lei penal, de modo que também inexiste a causa proibitiva da decretação da preventiva prevista no §6º
do mesmo dispositivo. Diante do exposto, MANTENHO a prisão preventiva dos acusados. Intimem-se as partes desta decisão. CUMPRA-SE.
Caruaru, 16 de novembro de 2020. Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota Juíza de Direito”
Caruaru, 19 de novembro de 2020. Eu, Marcelo Silva Ferraz, Técnico Judiciário mat. 182897-5, digitei e subscrevi.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Manifeste-se a embargada, em cinco dias, sobre os embargos de declaração manejados pelo autor. Caruaru, 13 de novembro de 2020. JOSÉ
TADEU DOS PASSOS E SILVA – JUIZ DE DIREITO
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA PROC. 0010876-30.2013.8.17.0480 VISTOS ETC . . . ERONILDES BERNARDINO DA SILVA NETO, e WALESKA SINARA DE
SOUZA XAVIER, qualificados na inicial, promoveram AÇÃO DE ANULAÇÃO DE CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL C/C PERDAS
E DANOS E DANOS MORAIS, COM PEDIDO PARCIAL DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA em face de LUIZ HENRIQUE CONSERVA DIAS
PARENTE, igualmente qualificado. Narra a exordial, em síntese, que os autores celebraram com o réu contrato particular de promessa de compra
e venda para aquisição de um imóvel localizado na Rua Projetada 16, Quadra z15, Lote 6, no Bairro Luiz Gonzaga, na cidade de Caruaru, tendo o
contrato sido assinado em 10/11/2011, no valor de R$ 126.000,00 (cento e vinte e seis mil reais). Desse valor foi estabelecida uma entrada de R$
28.000,00 (vinte e oito mil reais), e o restante no valor de R$ 98.000,00 (noventa e oito mil reais) seria financiado pela Caixa Econômica Federal.
Ressaltam que o prazo de estrega do imóvel foi de 4 meses após a assinatura do contrato, tendo os autores realizado o pagamento do sinal
acordado. No entanto, os autores não receberam o imóvel, conforme acordado; que após 6 meses da assinatura do contrato, nem a documentação
nem o imóvel haviam sido entregues aos autores. A corretora responsável afirmou que a demora se devia à dificuldade de regularizar imóveis em
Caruaru. Ao procurarem informações junto à prefeitura, foram informados que o habite-se do imóvel havia sido liberado desde julho de 2012, mas
que havia um impasse quanto à escritura; no cartório de imóveis não foi encontrada nenhuma escritura de registro do mencionado imóvel. Após
diversas tentativas de solucionar a questão junto ao réu, este informou que os autores não precisavam se preocupar, pois o réu possuía outros
imóveis com os quais poderiam negociar, desde que ajustassem a diferença de preços; com o que não concordaram os autores, que já haviam
pago o sinal e conseguido o financiamento (que acabou perdendo a validade, tendo em vista a não liberação da documentação referente ao
imóvel). Em 27/05/2013 a autora constatou a existência de uma placa de venda no imóvel objeto do contrato, e em contato com o réu, este informou
que colocou a placa porque a corretora havia informado que os autores já haviam recebido outro imóvel. Ante os fatos narrados, requerem a
concessão de tutela para determinar que o réu devolva a quantia paga pelos autores, acrescida da multa de 10% sobre o valor do imóvel, além da
cláusula penal, totalizando a quantia de R$ 74.201,30 (setenta e quatro mil, duzentos e um reais e trinta centavos); a inversão do ônus da prova; o
julgamento procedente, tornando definitivos os efeitos da tutela; a condenação em danos morais em valor a ser fixado; e a condenação nos ônus
sucumbenciais. Citado, o réu contestou, alegando que recebeu uma ligação da corretora Waleska Sinara de Souza Xavier, informando que tinha
um cliente para comprar o citado imóvel, questionando acerca do preço, e informando que acresceria o valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais) de
comissão, tendo combinado a assinatura do contrato para 10/11/2011. Que no dia agendado, entrou em contato com a corretora, que não estava
lembrada, e pediu ao réu que providenciasse o contrato, tendo exigido que o contrato fosse feito por uma imobiliária. Afirma que o pagamento
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não foi realizado, e apenas em 21/11/2011 lhe foi enviado o contrato, sem o dinheiro, alegando que o número da conta estava errado, que não
conseguiam depositar na conta. No início de dezembro informaram que deixaram o dinheiro com o corretor ADAUTO, que o réu não o localizou.
Foi informado que o dinheiro tinha sido pegue pela corretora WALESKA, e em contato com esta, ela encontrava-se com 2 cheques, pedindo
que o réu assinasse o recibo, que o réu não fez. No final do mês de janeiro a corretora novamente apresentou desculpas sem fundamento, e
o réu comunicou que esperaria somente 4 meses, conforme contrato, para o pagamento da entrada, caso contrário, o negócio seria desfeito.
Ao final do prazo, o réu marcou uma reunião com os dois corretores, que afirmavam que estariam com o dinheiro, e o réu aceitou receber o
valor, sem qualquer acréscimo. A pendência se prolongou durante todo o ano de 2012, e no início de 2013 a corretora informou ao réu que não
havia mais interesse dos autores na casa. Em réplica, os autores afirmam que a autora WALESKA é enfermeira, nunca tendo desempenhado
a função de corretora; que a corretora contratada pelo réu é NAILMA, não sabendo os autores sua qualificação completa; que o réu contratou
a corretora para que procedesse com a venda do imóvel, devendo assumir o risco dessa autorização. Que os valores foram pagos a pessoas
autorizadas pelo autor, que efetuaram a venda do imóvel. Pedem ainda a penhora do imóvel, com a finalidade de garantir o integral ressarcimento
dos autores. Tentada a conciliação, esta restou frustrada, conforme fls. 87. Sentença de procedência, conforme fls.89/94. Apelação (fls. 108/125)
e contrarrazões (fls. 99/107). Decisão do TJPE pela anulação da sentença, conforme fls. 145, determinando que seja oportunizada a produção
de provas. Intimados a se manifestarem acerca da produção de provas, o réu requereu a realização de audiência de instrução para a oitiva dos
corretores, e dos autores (fls. 155). Os autores informam o recebimento de mensagens do réu pela autora, em tom intimidativo, pedem a juntada
das provas novas, pugnam pela oitiva de testemunhas. O réu pede o cancelamento da audiência para a data designada, requerendo prazo para
se pronunciar sobre as novas alegações dos autores. Deferido prazo de 10 dias para o réu se manifestar (fls. 190). Manifestação conforme fls.
191/193. Manifestação dos autores às fls. 213/216. Audiência de instrução realizada, conforme fls. 218/219. Intimados a apresentarem alegações
finais, ambas as partes se mantiveram inertes, conforme certidão de fls. 223. Assim, vieram-me conclusos. É o relatório. Fundamento e Decido.
O feito já se encontra em fase de julgamento, sendo a matéria de direito e de fato, e já tendo sido realizada audiência de instrução e oportunizada
a apresentação de alegações finais. Tendo em vista a ausência de arguição de questões preliminares, passo de logo à análise meritória. A
responsabilidade civil é instituto jurídico que se traduz no dever imposto a alguém de reparar um dano causado ao patrimônio de outrem em
razão de um determinado fato ao qual se vincula de alguma forma; parte-se da premissa de que a ninguém é permitido lesar outrem, princípio
do alterum non laedere. Ensina Adauto de Almeida Tomaszewski que: "Porque vive em sociedade, o homem tem que pautar a sua conduta de
modo a não causar dano a ninguém, de forma que ao praticar os atos da vida civil, ainda que lícitos, deve observar a cautela necessária para
que de sai ação ou omissão não resulte lesão a algum bem jurídico alheio. A moderna doutrina convencionou a chamar essa cautela, atenção ou
diligência, de dever de cuidado objetivo" (Separação, Violência e Danos Morais - Tutela da Personalidade dos Filhos. São Paulo: Paulistana Jur,
2004, p. 245). Ao tratar do dever de indenizar o artigo 927, caput, do Código Civil preceitua que: "Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo". O mesmo diploma legal conceitua o ato ilícito nos seus artigos 186 e 187. O artigo 186 preceitua que:
"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito". Por sua vez, o artigo 187 dispõe: "Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente,
os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé e pelos bons costumes". Desta forma, o conceito de ato ilícito esculpido no
artigo 186, do Código Civil, é formado por quatro elementos: 1) conduta humana violadora de um direito alheio; 2) dano ao patrimônio de outrem;
3) nexo de causalidade entre a conduta e o dano; 4) culpa em sentido amplo. Tais elementos são, portanto, tidos pela doutrina clássica, como
caracterizadores da responsabilidade civil. O artigo 187 por sua vez traz uma definição de ato ilícito ligada à noção de abuso de direito, que
ocorre quando o exercício de um direito subjetivo extrapola de forma culposa os limites impostos por princípios éticos norteadores do sistema
jurídico, dando ensejo à responsabilidade se tal fato se dá em prejuízo de outrem. Muito embora o ordenamento jurídico tenha adotado, em regra,
a teoria subjetiva da responsabilidade civil, que pressupõe a culpa "lato sensu" como fundamento da responsabilidade civil; em determinadas
situações, a responsabilidade independe de culpa. Nestes casos a responsabilidade diz-se objetiva, dispensando a culpa, bastando a existência
de dano e nexo de causalidade. Analisando o constante dos autos, entendo pela procedência da ação, pelas razões que passo a analisar. Os
autores alegam que, após celebração de contrato de promessa de compra e venda, pagaram o sinal acordado ao réu, mas nunca receberam o
imóvel, ou mesmo a documentação necessária para a conclusão do financiamento junto à Caixa Econômica Federal. O réu afirma que firmou
referido contrato, mas que nunca recebeu o valor do sinal. É inegável que o contrato foi efetivamente firmado pelas partes, conforme se extrai
das fls. 26/28 dos autos. Não há qualquer alegação de nulidade ou de vício de consentimento na formação do contrato em questão. Os autores
asseveram que o valor do sinal foi integralmente pago, consistindo em uma transferência de R$ 3.000,00 (três mil reais) à corretora NAILMA, R$
3.000,00 ao corretor ADAUTO, R$ 5.000,00 (cinco mil reais) em transferência feita para a conta deste último corretor, com autorização do réu, e
4 cheques entregues à corretora NAILMA, por ordem do réu. O réu, por sua vez, assegura que não recebeu nenhum dos valores, nem concedeu
autorização para os corretores receberem qualquer valor em seu nome; informando ainda que não contratou nenhum dos corretores envolvidos.
Conforme se observa do contrato de fls. 26/28, o contrato foi firmado entre a autora (Waleska Sinara de Souza Xavier Bernardino) e o réu
(Luiz Henrique Conserva Dias Parente). A autora comprovou as transferências realizadas, bem como os cheques, devidamente compensados,
conforme fls. 29/37. A carta de crédito habitacional consta às fls. 38. Em audiência de instrução, a autora e o réu foram ouvidos, reiterando as
alegações já trazidas aos autos. A única testemunha dos autos, sr. ADAUTO FREIRE DE SIQUEIRA JÚNIOR, corretor, informou que intermediou
a venda de uma casa do réu aos autores, que tinha sido procurado pelo pai da autora, informando que a autora queria comprar uma casa. O
depoente informou que não havia localizado um imóvel como a autora queria, e que em conversa com a corretora NAILMA, esta informou que
estava tentando vender uma casa pertencente ao réu. Quando a autora conheceu a mencionada casa, se interessou, e iniciou a negociação. O
depoente informou também que foi combinado o pagamento da entrada por meio de transferência e 4 cheques nominais ao réu, tendo o corretor
depoente ficado com a guarda dos cheques. Informou que ligou para o réu que não estava em Caruaru, e que o réu o autorizou a entregar
os cheques à corretora NAILMA, e o depoente os entregou, não tendo mais conhecimento acerca da compensação dos cheques. O corretor
ADAUTO, em seu depoimento, afirmou ainda que recebeu autorização do réu para representa-lo; que NAILMA era corretora também, e ambos
tinham o consentimento do réu para representá-lo. Afirmou que na época soube que o réu alegou que não havia recebido o valor, mas que ao
mesmo tempo o réu ofereceu entregar outro imóvel aos autores. Que o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) de titularidade do réu, depositado
na conta do depoente, foi transferido para a conta de um parente do réu, a pedido deste. O sr. ADAUTO afirmou também que a corretora NAILMA
sempre vendia imóveis do réu; e que quando soube dos problemas ocorridos, se reuniu com o réu e com a sra. NAILMA para buscar uma
solução, pois sabia que a autora não teve culpa nos impasses criados. Segundo o depoimento do corretor ADAUTO, restou comprovado nos
autos que ambos os corretores atuaram no contrato em questão com autorização do réu. Ademais, pelas evidências constantes dos autos, os
cheques foram passados de forma nominal ao réu, tendo os autores se precavido quanto ao efetivo recebimento por ele. Eventual prejuízo ao réu
provocado por um dos corretores contratados deve ser discutido em ação própria em face destes. A responsabilidade do réu decorre, conforme
se expõe, da responsabilidade in eligendo, conforme se extrai do art. 932, III do Código Civil, a saber: "Art. 932. São também responsáveis pela
reparação civil: (...) III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou
em razão dele;" Observe-se, também o teor do art. 933 do CC: "Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda
que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos". Ora, consoante se observou do depoimento
da única testemunha nos autos, ambos os corretores agiam em nome do réu, possuindo sua expressa autorização, o que configura, portanto, a
existência de relação entre o réu e os corretores. O dano causado aos autores, portanto, nos termos do citado artigo 933 do Código Civil, deve
ser objetivamente reparado pelo réu, sendo dispensada a comprovação de conduta culposa, o que somente deve ser discutido em eventual ação
promovida pelo réu em face de algum dos corretores, se for o caso. Ora, muito embora o réu afirme que não recebeu nenhum valor a título de
sinal, afirmando que irá comprovar nos autos todas as suas alegações por meio de testemunha, nada restou comprovado, nem mesmo buscou a
tutela de seus direitos judicialmente. Desta forma, não se desincumbiu o réu do seu ônus probandi, nos termos determinados pelo art. 373, II do
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CPC. Ademais, consoante se relatou, foi proferida sentença de procedência, posteriormente anulada, devendo ser oportunizada a produção de
provas pelas partes. No entanto, pelo que se extrai dos autos, nenhuma prova foi produzida pelo réu, mas tão somente pelos autores, tendo todas
as provas produzidas corroborado com a procedência da ação. É dizer, o réu não juntou qualquer documento nos autos, somente apresentando
as mensagens trocadas com a autora, que já haviam sido juntadas pela própria autora nos autos. Ademais, na audiência de instrução, a única
testemunha dos autos foi trazida pela autora, que afirmou veementemente que ambos os corretores possuíam autorização para responder pelo
réu, e que a autora não teve culpa nos problemas que foram surgindo. Nas mensagens trocadas pela autora e o réu, depreende-se que o réu
afirma que iria apresentar as provas que nunca recebeu os valores, mencionando a existência de declarações firmada por quem haveria recebido
os ditos valores dos cheques. No entanto, referidas provas nunca foram apresentadas nos autos. Afirma ainda que acredita que a autora foi a
maior vítima da situação. A autora, em resposta às mensagens, afirma que procurou o corretor ADAUTO para comprar uma casa, tendo o réu
compartilhado dos serviços do corretor, e autorizado o pagamento à corretora NAILMA. Asseverou que o réu não alegou o não recebimento do
sinal, até o dia de ter colocado novamente a casa para vender, muito embora vigente o contrato entre as partes, e dispondo de todos os contados
dos autores. Sobre essas alegações, silenciou o réu. O réu, ainda por mensagem, afirmou que a corretora NAILMA o "enrolava todo dia", quando
questionada sobre o valor do sinal; o que torna forçoso concluir que o réu tinha conhecimento que os autores tinham efetuado o pagamento, e
que a corretora mencionada tinha relação com o réu. Nas mensagens atribui a responsabilidade à corretora NAILMA, que claramente atuou em
seu interesse. Reitera-se, portanto, que se trata de responsabilidade in elegendo, ante a existência de relação entre os corretores e o réu. Assim,
nos termos expostos, fica caracterizada a mora do réu desde o dia 10/03/2012, tendo em vista o cumprimento das obrigações pela parte autora,
não tendo o autor procedido com a entrega do imóvel conforme acordado, ensejando a rescisão do contrato, devendo incidir a multa de 10%
(dez por cento), conforme prevê a cláusula oitava do contrato. Em relação ao que dispõe a cláusula sexta, que prevê a restituição em dobro do
valor pago pelos autores como sinal da referida compra, não vislumbro a sua incidência, posto não caracterizada indubitavelmente a desistência
do vendedor, tendo este alegado o não repasse do valor pela corretora NAILMA, não podendo se caracterizar exatamente a desistência. No
tocante aos danos extrapatrimoniais, cumpre assinalar, por oportuno, que dano moral indenizável encontra fundamento no Art. 5º, incisos V e X,
da Constituição Federal, e Art. 186 do Código Civil, e que, segundo o festejado Jurista Aguiar Dias, é o efeito não patrimonial da lesão de direito,
e não a própria lesão, abstratamente considerada, sendo que abrange todo atentado à dignidade da vítima, a sua reputação, a sua tranquilidade,
ao seu amor-próprio e à própria integralidade de sua inteligência. Devo consignar, nesse ponto, que se dispensa a comprovação da extensão
dos danos, sendo estes evidenciados pelas circunstâncias do fato, e da potencialidade da conduta na violação de direito extrapatrimonial. Neste
sentido, não há dúvidas da existência dos danos morais. Há angústia, dor, humilhação e decepção na situação verificada nos autos. O dano
moral causado aos autores por se encontrarem impedidos de finalizar o contrato e usufruir do imóvel que imaginavam terem comprado, deve
ser reparado. Em relação ao quantum indenizatório, levo em consideração as condições pessoais das partes, gravidade e repercussão do dano,
participação das partes no evento danoso, bem como o que a doutrina denomina de Teoria do Desestímulo, segundo o qual o valor não deve
enriquecer ilicitamente o ofendido, mas há de ser suficientemente elevado para desencorajar novas agressões à honra alheia. Ademais, pelo que
se extrai das mensagens trocadas entre as partes, o réu abordou a autora em tom inegavelmente intimidativo, afirmando por diversas vezes que
o prosseguimento da presente ação traria prejuízos ainda maiores à autora, que esta iria certamente ser sucumbente, e que iria ser condenada
em extremado valor, tanto para o réu quanto para seus advogados. A mencionada conduta do réu é claramente causadora de intranquilidade,
capaz de retirar o sossego, a paz, e gerar insegurança, ansiedade, constrangimento e apreensão nos autores. Assim, no tocante ao dano moral,
entendo razoável a fixação da importância de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), a título de indenização pelos danos morais sofridos pelos autores,
tendo em vista a expectativa frustrada. No tocante à correção monetária, em se tratando de indenização por danos morais, o termo inicial daquela
é a data da decisão que reconheceu e fixou o valor do dano. Por sua vez, os juros moratórios alusivos ao dano moral são computados a partir da
data do evento danoso, nos termos da Súmula nº 54 do STJ. Isso posto, JULGO PROCEDENTE A PRETENSÃO AUTORAL, a teor do artigo 487,
I do CPC, para rescindir o contrato de promessa de compra e venda firmado entre as partes e condenar o réu ao pagamento dos danos materiais,
no valor de R$ 28.000,00 (vinte e oito mil reais), acrescido da multa de 10% prevista na cláusula oitava do contrato, corrigidos monetariamente
pela Tabela ENCOGE do TJPE, a partir da data do desembolso pelos autores, bem como acrescidos de juros moratórios de 1% ao mês também
a partir do desembolso dos autores, até o efetivo pagamento; bem como condenar o réu ao pagamento de indenização por danos morais no valor
de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), corrigidos monetariamente pela Tabela ENCOGE do TJPE, a partir desta decisão, e acrescidos de jutos de
mora de 1% ao mês, a partir da data da citação, até a sua efetiva satisfação. Condeno, por fim, o réu ao pagamento das custas e honorários
advocatícios, estes fixados em 15% (quinze por cento) do valor da condenação. P.R.I. Transitada em julgado a presente decisão, arquivem-se
os autos. Caruaru, 17 de novembro de 2020. JOSÉ TADEU DOS PASSOS E SILVA – JUIZ DE DIREITO
SENTENÇA PROC. 0012102-75.2010.8.17.0480VISTOS ETC... BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A, qualificado na inicial, requereu AÇÃO
DE CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER em face de NORMANDIA S/A - ARGICULTURA E PECUÁRIA, também qualificada. Narra o
autor que a empresa ré foi beneficiária de recursos oriundos do FINOR - Fundo de Investimento do Nordeste, mediante participação acionária,
sendo obrigada a cumprir uma série de obrigações decorrentes da Lei de Sociedades Anônimas, tendo sido notificada para tal, sem que a ré
tenha atendido às mencionadas obrigações. Em razão deste descumprimento, o autor requer a concessão de tutela para determinar que a ré
cumpra as obrigações elencadas, sob pena de multa diária ou outra providência que assegure o cumprimento. Ressalta que o autor vem sendo
insistentemente cobrado pela Controladoria Geral da União quanto ao cumprimento das obrigações inadimplidas. Pede também a condenação da
ré nos ônus sucumbenciais. Em sua contestação, a ré arguiu preliminarmente a inépcia da inicial, ante a ausência do documento que comprova
ser a ré beneficiária de recursos oriundos do FINOR. No mérito, alegou a ausência dos requisitos necessários para o processamento da prestação
pretendida pelo autor, posto não ter sido esclarecido de que forma a ré foi beneficiada com os recursos do FINOR, nem quais os valores recebidos,
a data e o instrumento jurídico utilizado para tal, bem como qual percentual e forma da participação acionária. Rechaça, portanto, o pedido de
tutela, sustentando a ausência dos requisitos necessários para a sua concessão. Em audiência de conciliação, a parte ré propôs a suspensão
do feito pelo prazo de 1 ano para a regularização do objeto da inicial, tendo a parte autor requerido o prazo de 20 dias para se manifestar sobre
o pedido, o que foi deferido (fls. 47). Em réplica, a parte autora discordou do pedido de suspensão por 1 ano, propondo a suspensão por 120
dias e ressaltando o reconhecimento da procedência do pedido pela ré, tendo em vista a proposta formulada em audiência. Informou que a
ré "emitiu, em contrapartida ao recebimento dos recursos, ações em nome do Fundo", e que "as liberações dos recursos do FINOR em favor
da referida empresa foram efetuadas mediante incorporação desses recursos ao patrimônio da mesma, sob a forma de participação societária
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(...) inexistindo obrigações contratuais, e sim o cumprimento de obrigações previstas na lei". Junta a cópia do Título Múltiplo representativo
de 218.500 ações preferenciais nominativas classe "B" emitidas pela ré em nome do FINOR (fls. 62/63). A ré discordou do prazo de 120 dias
de suspensão, requerendo a concessão de 1 ano (fls. 70). A ré foi intimada a se manifestar sobre os documentos juntados em réplica, tendo
permanecido inerte, conforme fls. 91. Intimada, a parte ré juntou aos autos parte dos documentos exigidos pelo autor, conforme fls. 103/185.
Em petição de fls. 193/194 o autor elencou os documentos ainda pendentes de juntada pela empresa ré. A ré se manifestou às fls. 206/225,
juntando mais documentos e justificando a ausência de outros. O autor se manifestou acerca das justificativas da ré às fls. 229/253. Intimada,
a ré novamente permaneceu inerte, conforme certidão de fls. 257. Intimadas as partes a se manifestarem sobre a necessidade de produção
de provas, o autor pugnou pelo julgamento antecipado da lide, enquanto a ré manteve-se inerte (fls. 260/261). Assim, vieram-me os autos
conclusos. É o relatório. Fundamento e Decido. Cuido que o feito comporta julgamento antecipado, a teor do artigo 330, I, do CPC, uma vez que
entendo desnecessária a produção de outras provas. Afasto a preliminar de inépcia da inicial, tendo em vista a juntada, às fls. 62/63, do Título
Múltiplo representativo de 218.500 ações preferenciais nominativas classe "B" emitidas pela ré em nome do FINOR, documento que fundamenta
o presente pedido de cumprimento de obrigação de fazer. Ademais, a apresentação pela ré, ainda que parcial, da documentação exigida pelo
autor, evidencia o reconhecimento da obrigação assumida. Assim, não há que falar em inépcia da petição inicial. No tocante ao mérito, observo
que a lide persiste quanto aos documentos elencados na petição de fls. 229/253, tendo a ré cumprido as demais exigências durante o curso do
processo. As empresas que buscam seu desenvolvimento por meio de subsídios e recursos provenientes do FINOR, visando a implantação de
projetos aprovados pelo Conselho Deliberativo da SUDENE, encontram amparo no Decreto-Lei 1.379/74, na Lei 6.404/76, na Lei 8.167/91, no
Decreto-Lei 2.298 e na Instrução n. 265 do CVM. As mencionadas legislações, como meio de assegurar a efetividade e continuidade do programa
de desenvolvimento e subsídio às empresas beneficiárias do FINOR, impõem uma série de obrigações a serem observadas pelas empresas
beneficiárias, dentre as quais se inclui o envio de documentos societários para órgãos fiscalizadores, administradores e fundos. Desta forma,
tendo em vista as obrigações legalmente estabelecidas, devem os beneficiários do programa de financiamento apresentar suas demonstrações
financeiras, com envio de cópia para registro (art. 122 e 132, Lei 6404/76); remessa destes documentos à Comissão de Valores Mobiliários, bancos
e operadores dos respectivos fundos (art. 21, Lei 8167/91; art. 25 Decreto 101/91; art. 7º, I, Instrução CVM n. 265), dentre outras obrigações de
que são conhecedoras as empresas que buscam este tipo de investimentos. É dizer, as normas que regulamentam a distribuição de recursos
através do FINOR possuem força coercitiva, o que implica em seu obrigatório cumprimento por todas as empresas beneficiárias, o que conduz
à procedência da ação de obrigações de fazer em relação aos entes que desrespeitem a ordem normativa, como foi o caso da empresa ré.
Ademais, há que ser considerado o constante do art. 373 do CPC, a saber: "Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em
prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas
na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las". Neste sentido têm
decidido este Tribunal de Justiça de Pernambuco: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. PRESCRIÇÃO COMO PREJUDICIAL
DE MÉRITO - REJEITADA. ALEGAÇÃO DE PERDA DE OBJETO AFASTADA. PROGRAMA DE INCENTIVO. EMPRESA BENEFICIÁRIA DO
FINOR. DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES IMPOSTAS POR LEI. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. -Prescrição como prejudicial
de mérito - rejeitada. No presente caso encontram-se prescritas as obrigações relativas a publicação e a entrega de documentos anteriores a
vinte anos da propositura da ação, sendo exigíveis as obrigações a partir de 31/12/1990. -A apelante não conseguiu comprovar a extinção da
sociedade anônima, vez que a empresa acostou aos autos documento que comprova sua baixa no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, por
motivo de inaptidão. Contudo, tal documento não demonstra a extinção da sociedade anônima nos moldes elencados nos arts. 216 e 219 da
Lei 6.404/76. -A empresa apelante ficou obrigada a publicar e registrar atos e documentos pertinentes a sua administração. Tais obrigações
são previstas no art. 21 da Lei nº 8.167/91, art. 25 do Decreto nº 101/191, e nos arts. 1º, 7º e 12 da Instrução CVM nº 265, as quais foram
inadimplidas pela executada, que se manteve inerte mesmo depois de notificada extrajudicialmente. -Não comprovado, assim, o cumprimento
das obrigações inequivocamente assumidas pela apelante quando recebeu recursos do FINOR, não resta outra solução além da procedência
dos pedidos inaugurais. (TJ-PE - APL: 4990018 PE, Relator: Antônio Fernando de Araújo Martins, Data de Julgamento: 28/08/2018, 6ª Câmara
Cível, Data de Publicação: 19/09/2018). PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO. AÇÃO DE EXECUÇÃO
DE ORBIGAÇÃO DE FAZER. SENTENÇA DE 1º GRAU QUE JULGOU IMPROCEDENTE OS EMBARGOS À EXECUÇÃO. CUMPRIMENTO DE
OBRIGAÇÕES RELATIVAS A CONTRATO DE FINANCIAMENTO DO FINOR. LEI DAS S.AS (LEI Nº 6.404/76). REJEITADAS PRELIMINARES
DE NULIDADE DE CITAÇÃO E DE FALTA DE INTERESSE DE AGIR. SENTENÇA BEM FUNDAMENTADA E ESTRITAMENTE ALINHADA AOS
TERMONS DO CONTRATO DE DEBÊNTURES. MANUTENÇÃO DA DECISÃO. À UNANIMIDADE DE VOTOS, NEGOU-SE PROVIMENTO AO
RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL. (...) III- No mérito, exsurge à claridade de sol, sem maiores controvérsias que era obrigação contratual da
empresa Recorrente apresentar os registros contábeis e financeiros em consonância com o que exige a Lei nº 6.404-76. IV- A unanimidade
de votos, negou-se provimento ao presente Recurso de Apelação Cível. (TJ-PE - APL: 4811025 PE, Relator: Itabira de Brito Filho, Data de
Julgamento: 21/09/2017, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 02/10/2017). "Exigências da instituição financeira que culminaram no ajuizamento
da ação de obrigação de fazer que têm como origem o fato de que a Apelante foi beneficiária de recursos do FINOR - Fundo de Investimentos
do Nordeste, mediante a subscrição de ações preferenciais para captação de recursos. Determinações previstas em normas legais e da CVM -
Comissão de Valores Mobiliários que embasam a obrigatoriedade de realização de procedimentos e apresentação de documentos. Alegações
de impossibilidade financeira que não as afastam. -Manutenção do prazo de 45 (quarenta e cinco) dias e da multa diária de R$ 1.000,00 (mil
reais) para cumprimento das medidas. -Recurso improvido". (TJ-PE - APL: 3694675 PE, Relator: Cândido José da Fonte Saraiva de Moraes,
Data de Julgamento: 16/12/2015, 2ª Câmara Cível, Data de Publicação: 14/01/2016). No mesmo sentido é o entendimento de outros Tribunais,
conforme se observa: OBRIGAÇÃO DE FAZER. PROGRAMA DE INCENTIVO. EMPRESA BENEFICIÁRIA DO FINOR. DESCUMPRIMENTO DE
OBRIGAÇÕES IMPOSTAS POR LEI. COMPROVAÇÃO. SENTENÇA REFORMADA. Por expressa determinação legal, devem os beneficiários
de recursos oriundos do FINOR - Fundo de Investimento do Nordeste - cumprir uma série de obrigações impostas pela Lei 6.406/76, Lei 8.167/91,
Decreto-Lei 2.298 e Instrução CVM n. 265, como apresentação periódica de demonstrações financeiras, remessa de cópias para Comissão
de Valores Mobiliários, bancos administradores e operadores de fundos. As normas que regulam a distribuição de recursos através do FINOR
possuem força coercitiva, o que impõe o seu cumprimento pelas empresas beneficiárias, justificando a procedência da ação de obrigação de fazer
em relação aos entes que não estejam respeitando a ordem normativa. Inexistindo comprovação de que as sociedades beneficiárias de recursos
públicos do FINOR estejam cumprindo a ordem legal, deve ser julgada procedente a demanda que vise assegurar o resultado previsto na lei.
(TJ-MG - AC: 10433103151323002 Montes Claros, Relator: Luiz Arthur Hilário, Data de Julgamento: 29/10/2014, Câmaras Cíveis / 9ª CÂMARA
CÍVEL, Data de Publicação: 07/11/2014). Observa-se também que, muito embora a ré tenha apresentado alguns dos documentos exigidos pela
parte autora, este cumprimento no curso do processo foi parcial, consoante se extrai da petição apresentada pela própria ré, às fls. 206/209.
Ademais, quando da sua intimação para se manifestar acerca da petição de fls. 229/253, na qual a parte autora afasta as justificativas da ré
acerca da não apresentação dos documentos faltantes, a empresa manteve-se inerte, não tendo juntado novos documentos, nem apresentado
argumentos que afastassem as alegações do autor. Por esta razão, tendo em vista o não cumprimento das ordens legais apontadas na inicial,
tendo a parte ré juntado apenas parcialmente os documentos exigidos, e considerando também o constante do art. 373 do CPC, deve a presente
ação ser julgada procedente. POSTO ISTO, ante a fundamentação retro e o conjunto probatório dos autos, JULGO PROCEDENTE à pretensão
deduzida na peça vestibular, para condenar a ré à apresentação dos documentos exigidos na inicial, bem como estendendo a obrigação de
apresentação de documentos quanto ao período que se venceu no curso da demanda, tudo a ser cumprido no prazo de 120 (cento e vinte) dias,
sob pena de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais), condenando ainda a ré ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios
que fixo em R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais). P.R.I. Transitada em julgado a presente sentença, e passado o prazo de 120 (cento e vinte)
dias concedido, com ou sem o integral cumprimento da apresentação dos documentos, arquivem-se os autos. Eventual medida de execução,
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
seja quanto à multa imposta ou a documentos porventura faltantes, deverá ser pleiteada por meio eletrônico. Caruaru (PE), 16 de novembro de
2013. JOSÉ TADEU DOS PASSOS E SILVA – JUIZ DE DIREITO
SENTENÇA PROC. 0008998-36.2014.8.17.0480 VISTOS ETC... CLEONES COUTO SALES, qualificado na inicial, promoveu AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS em face de MARIA JOSÉ GOMES MARTINS e ROSANA GOMES MARTINS, também
qualificadas, alegando o autor que sofreu danos materiais no importe de R$ 12.300,00 (doze mil e trezentos reais) porque as rés colidiram na parte
traseira do seu veículo, em razão de alta velocidade, ocasionando perda total do automóvel do autor (no valor alegado de R$ 12.000,00). Além
disso, afirma ter tido a despesa com o reboque para transporte do veículo no valor de R$ 300,00. Afirma ter tentado solucionar administrativamente
o conflito, mas não obteve êxito. Alega ainda a existência de dano moral a ser indenizado, em valor a ser fixado por este juízo. Às fls. 21 foi
deferida a gratuidade da justiça ao autor. Em contestação, as rés alegaram que o acidente foi ocasionado em razão de manobra irregular do
autor, que tentou atravessar a rodovia de maneira brusca e em velocidade incompatível com a via. Que o laudo elaborado pela Polícia Rodoviária
Federal não atribui culpabilidade às rés. Subsidiariamente alegam a inexistência de provas do dano material alegado pelo autor. Afirma que o
veículo do autor não estava em bom estado de conservação, e que, em eventual caso de condenação, considere o valor de R$ 1.500,00 (um mil
e quinhentos reais), com base na tabela FIPE. Sustentam a inexistência de dano moral a ser reparado, e pugnam pelo julgamento antecipado
da lide. Em reconvenção, as rés pleiteiam a condenação do autor no valor de R$ 1.844,25 (um mil, oitocentos e quarenta e quatro reais e vinte
e cinco centavos), relativo ao pagamento da franquia do seguro do automóvel das rés. Ambas as partes pugnaram pelo julgamento antecipado
da lide (fls. 56 e 105). O autor se manifestou acerca da contestação e reconvenção às fls. 109/110. Assim, vieram-me os autos conclusos. É o
relatório. Fundamento e decido. Incialmente, cumpre registrar que o feito se encontra devidamente instruído e não reclama produção de prova
em audiência, inclusive as partes informaram que não pretendiam produzir novas provas, comportando, portanto, o julgamento antecipado do
feito, nos termos do artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil. Consigno que não foram arguidas preliminares, assim como inexistem
irregularidades ou defeitos que impeçam o julgamento do feito. Trata-se de pretensão indenizatória fundada em responsabilidade civil aquiliana,
devendo ser analisada à luz do Código Civil. A responsabilidade civil é um instituto jurídico que se traduz no dever imposto a alguém de reparar
um dano causado ao patrimônio de outrem em razão de um determinado fato ao qual se vincula de alguma forma; parte-se da premissa de que
a ninguém é permitido lesar outrem, princípio do alterum non laedere. Ensina Adauto de Almeida Tomaszewski que: "Porque vive em sociedade,
o homem tem que pautar a sua conduta de modo a não causar dano a ninguém, de forma que ao praticar os atos da vida civil, ainda, que
lícitos, deve observar a cautela necessária para que de sua ação ou omissão, não resulte lesão a algum bem jurídico alheio. A moderna doutrina
convencionou a chamar essa cautela, atenção ou diligência, de dever de cuidado objetivo" (Separação, Violência e Danos Morais - Tutela da
Personalidade dos Filhos. São Paulo: Paulistana Jur, 2004, p. 245). Ao tratar do dever de indenizar o artigo 927, caput, do Código Civil preceitua
que: "Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo". O mesmo diploma legal conceitua o ato ilícito
nos seus artigos 186 e 187. O artigo 186 preceitua que: "Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito
e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito". Por sua vez, o artigo 187 dispõe: "Também comete ato ilícito o
titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente, os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé e pelos bons
costumes". Desta forma, o conceito de ato ilícito esculpido no artigo 186, do Código Civil, é formado por quatro elementos: 1) conduta humana
violadora de um direito alheio; 2) dano ao patrimônio de outrem; 3) nexo de causalidade entre a conduta e o dano; 4) culpa em sentido amplo.
Tais elementos são, portanto, tidos pela doutrina clássica, como caracterizadores da responsabilidade civil. O artigo 187 por sua vez traz uma
definição de ato ilícito ligada à noção de abuso de direito, que ocorre quando o exercício de um direito subjetivo extrapola de forma culposa os
limites impostos por princípios éticos norteadores do sistema jurídico, dando ensejo à responsabilidade se tal fato se dá em prejuízo de outrem.
Na hipótese posta nos autos, o acidente de trânsito está evidenciado pela vasta documentação acostada à inicial e à contestação/reconvenção,
em especial o Boletim de Acidente de Trânsito elaborado pela Polícia Rodoviária Federal. O autor não logrou êxito na prova de suas alegações,
no tocante à atribuição de responsabilidade às rés pelo acidente, bem como de sua ausência de responsabilidade. Não se desincumbiu do ônus
probatório, a teor do art. 373 I e II, do Código de Processo Civil. É dizer, conforme se extrai do documento de fls. 15, o veículo do autor "saiu
do posto de gasolina às margens da rodovia e seguiu para a faixa da esquerda para fazer o retorno", quando o veículo das rés "que seguia na
linha de fluxo crescente na faixa da esquerda, colidiu em sua traseira, conforme croqui". Resta, portanto, evidente que o acidente se deu em
razão da mudança de faixa do veículo do autor, conforme expresso no Boletim de Acidente de Trânsito. Ainda, nos termos do croqui constante
do Boletim em questão, verifica-se com clareza que o autor saiu do posto de gasolina situado à margem direita da rodovia, e cruzou para a
margem esquerda em uma pequena distância, adentrando na faixa pela qual trafegavam as rés. Ademais, conforme documento de fls. 64, em
audiência de instrução e julgamento ocorrida no Juizado Especial Cível de Caruaru, cujo processo foi extinto sem julgamento do mérito, por falta
de elementos para a solução da lide (fls.65), a testemunha do autor (PEDRO ALEXANDRE DAS CHAGAS) afirma que o veículo das rés "chegou
ainda a frear, mas não evitou a colisão"; que "o veículo que bateu atrás do carro do autor desenvolvia uma velocidade aproximada de 80km/h,
que faz essa estima pela velocidade que o veículo vinha antes de bater na traseira do veículo do autor". Acrescentou que "chegou a comentar
com sua esposa que o veículo Belina estava fazendo o retorno em direção a Recife, poderia ser alcançado por outro veículo, o que aconteceu".
Verifica-se do depoimento colhido no Juizado Especial que o veículo das rés estava em velocidade compatível com a via, não havendo qualquer
indício de negligência, imprudência ou imperícia na conduta destas. Por sua vez, a manobra operada pelo autor, cruzando a via e adentrando
em frente ao veículo das rés em curta distância (conforme croqui), revela a sua responsabilidade quanto ao acidente em comento. Portanto, não
tendo o autor agido prudentemente quando do cruzamento da via, evidencio a sua responsabilidade sobre o acidente de trânsito envolvendo o
veículo conduzido pelas rés, o qual trafegava em regularidade, estando latentes o ato ilícito, o nexo causal e o dano. Em relação à indenização
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pelos danos materiais, comprovado o prejuízo das rés através do documento de fls. 70. POSTO ISTO, ante a fundamentação retro e o conjunto
probatório dos autos, JULGO IMPROCEDENTE A PRETENSÃO AUTORAL, e PROCEDENTE A RECONVENÇÃO para condenar o AUTOR ao
pagamento do valor de R$ 1.844,25 (um mil, oitocentos e quarenta e quatro reais e vinte e cinco centavos), a título de indenização por danos
materiais, referente ao valor da franquia do seguro do veículo das rés, devidamente corrigidos monetariamente pela tabela ENCOGE do TJPE,
a partir da data do acidente; e acrescidos de juros moratórios de 1% ao mês, a partir da data do acidente. Extingo o processo com resolução
do mérito, a teor do artigo 487, I, do CPC. Em face da sucumbência, com fulcro no art. 98, §2º do CPC, condeno o autor ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, que arbitro em 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação, observando-se a ressalva
prevista no § 3º do mesmo diploma legal. Transitada em julgado, arquivem-se os autos. P.R.I. Caruaru, 16 de novembro de 2020. JOSÉ TADEU
DOS PASSOS E SILVA – JUIZ DE DIREITO
SENTENÇA PROC. 0013813-42.2015.8.17.0480 VISTOS ETC... ADILSON GERVÁSIO DO NASCIMENTO, devidamente qualificado nos autos,
através de advogado legalmente habilitado, aforou AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
E PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA em face de MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA S/A, devidamente qualificada nos autos. O autor
afirma que mantém contrato de seguro de automóvel com a ré, tendo como objeto segurado o automóvel de placa OYT-0889, tendo o contrato
vigência de 16/09/2014 a 16/09/2015, abrangendo, entre outras coberturas, indenização/reparo em caso de colisão. Afirma que em 18/06/2015
sofreu uma colisão, e acionou o seguro contratado, seguindo todos os procedimentos orientados pela ré, realizou Boletim de Ocorrência, e
encaminhou o veículo para a oficina credenciada indicada pela ré no mesmo dia do acidente. No entanto, após 20 dias da entrada do veículo
na oficina, os reparos sequer haviam sido iniciados, já tendo passado o prazo do carro reserva disponibilizado pelo seguro (15 dias). Assim, o
autor registrou a 1ª reclamação em 07/07/2015. Em 16/07/2015 registrou a 2ª reclamação, tendo em vista não ter recebido qualquer resposta.
Em 20/07/2015, novamente sem resposta, registrou a 3ª reclamação. Afirma que o veículo em questão é utilizado para o trabalho do autor, razão
pela qual foi necessário providenciar a locação de um veículo, muito embora inferior, cuja diária lhe custa R$ 99,99. Ainda sem resposta, o autor
entrou em contato com a ouvidoria da ré, e foi aberto um processo administrativo, tendo a ré comunicado que as peças de substituição eram
de difícil localização no mercado, com o que discorda o autor. O autor registrou mais uma reclamação, sendo lhe garantido o prazo de 20 dias,
após 27/07/2015 para o envio das peças, no entanto, mesmo após esse prazo, o reparo do veículo não foi iniciado, já se passando 90 dias do
acidente. Ante os fatos narrados, requer a inversão do ônus da prova; a concessão da tutela para determinar que a ré envie todas as peças para
o conserto do veículo em até 72 horas, sob pena de multa diária; a condenação da ré ao ressarcimento dos danos materiais correspondente
à soma das diárias de locação; a condenação ao pagamento de indenização por danos morais; e a condenação nos ônus sucumbenciais. Em
sua contestação a ré afirma que cumpriu integralmente com suas obrigações contratuais ao autorizar e custear os reparos do veículo segurado,
tendo o autor assinado termo de quitação; que a rapidez nos reparos depende exclusivamente da oficina, não possuindo a ré qualquer ingerência
quanto à má qualidade ou demora na realização dos serviços. Afirma que a demora na reparação do veículo se deu exclusivamente pela falta
da caixa de rodas, a qual foi solicitada diretamente na FIAT ITALIANA em Caruaru. Assevera que a aquisição de peças é de responsabilidade
da oficina juntamente ao fabricante, devendo estes responderem por eventual demora ou má execução do serviço. Arguiu preliminarmente a
carência de ação, alegando a falta de interesse de agir, tendo em vista que não houve pretensão resistida. No mérito, sustentou a impossibilidade
de ingerência da seguradora nas atividades da oficina, inexistindo solidariedade entre ambas; a inexistência de comprovação dos danos materiais
alegados; a inexistência de danos morais a serem indenizados; e o descabimento da inversão do ônus da prova. Tentada a conciliação, não
houve acordo entre as partes, conforme se verifica das fls. 73. Em réplica o autor ressalta ser da ré a responsabilidade de aquisição das peças
para reparo dos veículos, não tendo a seguradora comprovado a efetiva entrega das mencionadas peças a contento; ressalta a responsabilidade
solidária entre a ré e a oficina, tendo em vista esta ser credenciada daquela. Afirma ainda que o chamado recibo de quitação comprova a data
da entrega do veículo para conserto; que a ré tentou forçar o autor a assinar que estava recebendo o veículo, mas este se recusou em razão
da não instalação do air bag, não reconhecendo a assinatura constante do recibo; e que o veículo só veio a ser efetivamente entregue mais
de 15 dias após aquela data. Ressaltou ainda que a obrigação da ré não se encerra com a simples autorização do reparo do veículo. Reitera
que dos danos materiais já foram comprovados, até a data da apresentação dos documentos de fls. 38 a 41, e reitera também o dano moral
alegado. Intimada reiteradas vezes para juntar aos autos o recibo de quitação original, para fins de perícia grafotécnica, a ré informou não possuir
o documento, mas somente sua cópia, estando ele de posse da oficina Bracar Serviços Automotivos LTDA, e requereu a expedição de ofício para
que a oficina apresente o documento (fls. 100). Manifestando-se sobre a petição da ré, o autor requereu o julgamento procedente do incidente de
falsidade, com a consequente inutilização do documento de fls. 50 e 83 (fls. 104). Foi determinada a expedição de ofício à oficina (fls. 111), tendo
o expediente retornado em razão de insuficiência de endereço. Em razão do lapso temporal decorrido, sem apresentação do documento, este
juízo dispensou a juntada da prova, e determinou a intimação das partes para informar se possuíam mais provas a produzir (fls. 118). Ambas as
partes pugnaram pelo julgamento antecipado da lide. Assim, vieram-me os autos conclusos. É o sucinto relatório. Fundamento e decido. Cuido
que o feito comporta julgamento antecipado, a teor do artigo 355, I, do CPC, uma vez que entendo desnecessária a produção de outras provas.
A ré alegou preliminarmente a carência de ação, afirmando ter cumprido integralmente com sua obrigação contratual, inexistindo interesse de
agir no presente caso. Verifico, no entanto, que referida preliminar confunde-se com as razões de mérito a serem apreciadas. Tendo em vista
a ausência de arguição de outras preliminares a serem apreciadas, passo de logo à apreciação do mérito. Consigno que o feito se encontra
protegido pelo Código de Defesa do Consumidor, enquadrando-se o autor no conceito de consumidor (art. 2º do CDC) e a ré no conceito de
fornecedor (art. 3º do CDC). O autor contratou os serviços ofertados pela ré, com o objetivo de ter assegurados os serviços veiculares decorrentes
de sinistros ou infortúnios. A contratação é incontroversa à vista dos documentos carreados aos autos às fls. 19/29. Comprovado, nos fólios,
que o sinistro se verificou em 18/06/2015, conforme boletim de ocorrência, bem como que até 07/10/2015 o veículo não havia sido entregue,
tendo em vista que o recibo de quitação apresentado em cópia pela ré data de 08/10/2015 (fls. 61). Ressalta-se que o autor não reconhece a
assinatura posta no mencionado documento, mas, ainda que se considerasse legítima, até a data de 07/10/2015 não havia ocorrido a efetiva
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devolução do automóvel. Verifico também que o réu informa que o atraso na entrega do veículo se deu em razão da dificuldade de disponibilidade
de compra das peças pela oficina, afirmando não ter qualquer responsabilidade sobre a referida aquisição. No entanto, a contratação do seguro
se deu exclusivamente entre o autor e a ré, e a indicação da oficina a que deve se dirigir os segurados é feita pelas seguradoras, existindo
clara responsabilidade quanto à prestação do serviço. Somente seria possível afastar a mencionada responsabilidade caso o segurado optasse
pela realização do reparo em oficina não credenciada e não indicada pela seguradora, o que não foi o caso nos presentes autos. Assim já se
posicionaram os Tribunais: RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. SEGURO DE DANO. DANOS AO VEÍCULO SOB A GUARDA
DA CONCESSIONÁRIA ESCOLHIDA PELA SEGURADORA. DANOS ORIUNDOS DA FALTA DE ZELO NA GUARDA DO VEÍCULO (FURTO
DE PEÇA E DEPREDAÇÃO). RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DA SEGURADORA. DEMORA INJUSTIFICÁVEL PARA DEVOLUÇÃO DO
VEÍCULO. LUCROS CESSANTES DEVIDOS. JUROS MORATÓRIOS A PARTIR DA CITAÇÃO. 1. A seguradora de seguro de responsabilidade
civil, na condição de fornecedora, responde solidariamente perante o consumidor pelos danos materiais decorrentes de defeitos na prestação
dos serviços por parte da oficina que credenciou ou indicou, pois ao fazer tal indicação ao segurado, estende sua responsabilidade também aos
consertos realizados pela credenciada, nos termos dos arts. 7º, parágrafo único, 14, 25, §1º, e 34 do Código de Defesa do Consumidor. (REsp
827.833/MG, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 24/04/2012, DJe 16/05/2012) 2. O credenciamento ou a indicação
de oficinas e concessionárias como aptas à prestação do serviço necessário ao reparo do bem sinistrado ao segurado induz o consumidor ao
pensamento de que a empresa escolhida pela seguradora lhe oferecerá serviço justo e de boa qualidade. 3. Nesse passo, considerando-se
que, a partir do momento em que o bem segurado é encaminhado à oficina cadastrada da seguradora, vinculada a ela, deixa o segurado de
ter qualquer poder sobre o destino daquele veículo, que sai de sua guarda e passa, ainda que indiretamente, para o controle da seguradora,
afirma-se a responsabilidade desta, seja pela má escolha da concessionária credenciada, assim como pela teoria da guarda. (...). (STJ - Resp:
1341530 PR 2012/0182003-9, Relator: Ministro LUIZ FELIPE SALOMÃO. Data de Julgamento: 27/06/2017, T4 - QUARTA TURMA, Data de
Publicação: DJe 04/09/2017). Desse modo, compreendo que a parte ré é responsável pelos danos suportados pelo autor. A falha na prestação
do serviço é incontestável, bem como a responsabilidade objetiva da ré, conforme artigo 14 do CDC: "Art. 14: O fornecedor de serviços responde,
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços,
bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos". Ademais, muito embora a ré alegue a dificuldade quanto à
aquisição das peças para a reparação do veículo, não comprovou suas alegações nos presentes autos. É dizer, não restou evidenciado qualquer
indício que indique a efetiva indisponibilidade das peças no mercado que justificasse o atraso no conserto do veículo do autor. Desta forma, não
se desincumbiu a ré do seu ônus probandi, nos termos determinados pelo art. 373, II do CPC. Ressalta-se que a prova aqui exigida independe
da inversão do ônus probatório, tendo em vista que diz respeito apenas à comprovação das alegações da própria ré. Assim, tendo em vista ter
restado evidenciada a responsabilidade da ré, resta afastada a preliminar arguida. No tocante aos danos materiais, entendo devida a reparação,
tendo em vista a demora excessiva na reparação do veículo do autor, não sendo razoável o lapso temporal de aproximadamente 4 meses para
o conserto do automóvel. Desta forma, reconheço como sendo devida a reparação dos danos materiais comprovados nas fls. 38 a 41 dos autos,
observando que o período de locação dos veículos corresponde ao período em que o veículo do autor estava aguardando o conserto. No tocante
aos danos extrapatrimoniais, cumpre assinalar, por oportuno, que dano moral indenizável encontra fundamento no Art. 5º, inciso X, da Constituição
Federal, Art. 6º, inciso VI, do Código de Defesa do Consumidor e Art. 186 do Código Civil, e que, segundo o festejado Jurista Aguiar Dias, é o
efeito não patrimonial da lesão de direito, e não a própria lesão, abstratamente considerada, sendo que abrange todo atentado à dignidade da
vítima, a sua reputação, a sua tranquilidade, ao seu amor-próprio e à própria integralidade de sua inteligência. Devo consignar, nesse ponto, que
se dispensa a comprovação da extensão dos danos, sendo estes evidenciados pelas circunstâncias do fato, e da potencialidade da conduta na
violação de direito extrapatrimonial. Na presente situação, como em toda relação consumerista - com exceção do Art. 14, § 4º, do CDC - trata-
se de responsabilidade civil objetiva, cuja configuração depende da presença de (i) conduta, (ii) dano indenizável, (iii) nexo de causalidade e (iv)
ausência de excludentes do liame entre a ação e o prejuízo, moral ou material. O dano moral é inquestionável. O autor contratou os serviços
ofertados pela ré, e quando de sua utilização sofreu uma demora desarrazoada na sua prestação. A falha frustrou as expectativas do autor,
provocando aborrecimentos que ultrapassa os limites toleráveis. Assim, fixo compensação pecuniária por dano moral no importe de R$ 6.000,00
(seis mil reais). Posto isso, com fundamento no artigo 5º, inciso X, da Constituição Federal, c/c os artigos 186 e 927, parágrafo único, do Código
Civil, e artigos 6º, incisos VI, e 14, ambos do Código de Defesa do Consumidor, JULGO PROCEDENTE à pretensão deduzida na peça vestibular,
para condenar a ré na reparação dos danos materiais, no valor correspondente ao dispendido pelo autor para a locação de veículos durante o
período de indisponibilidade de seu automóvel, constante das fls. 38 a 41, com a devida correção monetária pela tabela ENCOGE a partir da
data do pagamento efetuado pelo autor, e juros de 1% (um por cento) ao mês, contados também do efetivo pagamento daqueles valores; bem
como condenar a ré no pagamento por dano moral no importe de R$ 6.000,00 (seis mil reais), com correção monetária pela tabela do ENCOGE
a partir desta decisão e juros de 1% (um por cento) ao mês contados da citação. Por fim, condeno a ré no pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios da sucumbência, estes fixados em 15% (quinze por cento) sob o valor da condenação. P. R. I. Com o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos. Caruaru, 16 de novembro de 2020. JOSÉ TADEU DOS PASSOS E SILVA – JUIZ DE DIREITO
VISTOS ETC . . . BV FINANCEIRA S/A C. F. I., qualificada na inicial, promoveu AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO COM PEDIDO DE LIMINAR
em face de JOSÉ ROBERTO TORRES qualificado nos autos, com fundamento no Decreto-Lei 911/69, visando ao bem descrito na inicial, que
lhe foi alienado fiduciariamente em garantia. Liminar deferida às fls. 49.Mandado de busca e apreensão devolvido sem cumprimento às fls.
51.Despacho ordinatório determinando a expedição de novo mandado de busca e apreensão e citação às fls. 55. Auto de busca e apreensão
às fls. 57. Mandado de citação devolvido sem cumprimento às fls. 66/66v Citado, o réu contestou arguindo somente questões de mérito. Citado,
o réu contestou, aduzindo somente questões de mérito. Aduziu, em suma, a onerosidade do contrato. Aduziu que para fins de quitação do
débito faz-se necessária a avaliação do veículo apreendido e depositado nas mãos do autor. Pediu a improcedência da pretensão autoral, bem
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como a gratuidade da Justiça. Contradita às fls. 98/107. Realizada audiência de tentativa de conciliação, não houve acordo entre as partes
em razão da ausência do autor, ocasião em que o réu pugnou pela conversão da ação de busca e apreensão em depósito, conforme termo de
assentada de fls. 111. Despacho indeferindo o requerimento de conversão do presente feito em ação de depósito às fls. 113. Petição da parte
ré pugnando pelo julgamento da lide às fls. 116. É o relatório. Decido. Inicialmente, ante os fatos narrados na peça de rebate, defiro ao réu os
benefícios da gratuidade da Justiça. Cuido que o feito comporta julgamento antecipado, a teor do artigo 355, I, do CPC, pois a questão de mérito é
unicamente de direito. Não havendo preliminares argüidas e, presentes as condições da ação e os pressupostos processuais, passo a apreciação
do mérito. Cuida-se de ação de busca e apreensão com base no Dec-Lei 911/69. Incontroversa a relação contratual entre as partes entabulada
sob o contrato de alienação fiduciária em garantia com pacto adjeto de fiança (fls. 27/28). A pretensão autoral há de ser considerada totalmente
procedente, posto que a peça de resistência não traz nenhuma contrariedade legal aos argumentos esposados pela parte autora para busca e
apreensão do veículo em questão. Paralelamente ao que foi exposto, a inadimplência da parte ré restou demonstrada nos autos. Ora, o devedor
que contrai empréstimo garantido por alienação fiduciária obriga-se a restituir a totalidade do "quantum" que lhe foi cedido, naturalmente acrescido
dos encargos e taxas que tenham sido pactuados. Logo, se ele dá causa ao antecipado desfazimento do contrato, o que ocorre, dentre outras
hipóteses, pela falta de pagamento das prestações, ilógico seria dispensá-lo do custeio das prestações remanescentes, que por antecipação se
venceram. Não é por outra razão que o Decreto-lei 911/69, em seu artigo 2º, § 3º, explicitamente anuncia ser possível ao credor, nestes casos,
"considerar, de pleno direito, vencidas todas as obrigações contratuais". Assim, a irresignação da contestante não tem amparo legal a fim de
desconstituir o direito da parte autora, o que redunda na procedência in totum da peça vestibular. Ante o exposto, com fundamento no artigo 66
da Lei 4.728/65 e no Decreto-Lei 911/69, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, declarando rescindido o contrato, consolidando nas mãos do autor
o domínio e a posse plenos e exclusivos do referido bem, expedindo-se o competente mandado de busca e apreensão. Facultada a venda pela
parte autora, na forma do Decreto Lei 911/69. Oficie-se ao Detran comunicando estar o autor autorizado a proceder à transferência a terceiros
que indicar e permaneçam nos autos os títulos a eles trazidos. Em face da sucumbência, condeno a ré ao pagamento das despesas processuais
e honorários advocatícios, que arbitro em 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa. Entretanto, à vista do art. 98, § 1º e incisos I e IV e § 3º
do CPC, essas obrigações, decorrentes da sucumbência, em face da parte autora, ficam sob condição suspensiva de exigibilidade. Transitada
em julgado, arquive-se. P. R. I . Caruaru, 13 de novembro de 2020. JOSÉ TADEU DO SPASSOS E SILVA – JUIZ DE DIREITOireito
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER a(o) LUCAS SAMUEL AUGUSTO SANTANA E SEUS DEFENSORES, que, neste Juízo de Direito, situado à AV JOSE
FLORENCIO FILHO, - Mauricio de Nassau Caruaru/PE Telefone: 081- 3725-7400 - (81)3725-7401, tramita a ação de Ação Penal - Procedimento
Ordinário, sob o nº 0009003-19.2018.8.17.0480, aforada por JUSTIÇA PÚBLICA,. Assim, ficam os causídicos intimados para apresentarem
resposta escrita. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Marlon Saulo de Lima, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria. Caruaru (PE), 18/11/2020
Proc: 0004343-45.2019.8.17.0480
Autor: Ministério Público de Pernambuco.
Vítima: A sociedade
Autuados: Victor Rafael da Silva
Advogada: Bel Dr Antônio Carlos Magalhães da Silva Porto, OAB/PE 35285
Pelo presente fica o advogado devidamente intimado para apresentar defesa escrita no prazo legal. Caruaru-PE,. Eliziongerber de Freitas. Juiz
de Direito.
DECISÃO
Partes:
Vítima: A SOCIEDADE
Indiciado: JOSÉ AMARO FÉLIS E OUTROS.
Advogado: BEL. JANNCE ECLESIO SANTOS DE ARAÚJO, OAB/PE 39299.
Advogado: BEL. EDUARDO BYGAS DE AMORIM, OAB/PE 1284-B.
Advogado: BEL. CLÉRISTONROMERO S. FREIRE, OAB/PE 34.271.
Advogado: BEL. HORÁCIO BARBOS ALEAL NETO, OAB/PE 11.240-E.
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Pelo presente ficam as partes intimadas para apresentarem alegações finais. Eliziongerber de Freitas. Juiz de direito.
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Pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) JOÃO AMÉRICO RODGUES DE FREITAS, OAB/PE nº 28.648-D, EDUARDO JOSÉ SILVA
SANTOS, OAB/PE nº 46.311 , INTIMADO(A)(S) para participar(rem) à audiência de Instrução e Julgamento a ser realizada no dia 14/12/2020, às
09h00 , por videoconferência, devendo, para tanto, o(a)(s) referido(a)(s) causídico(a)(s) providenciar(em) a remessa do número do telefone com
WhatsApp para secretaria da Segunda Vara Criminal, através do e-mail: criminal2.caruaru@tjpe.jus.br , fazendo menção ao processo supra.
Pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) WAGNER BEZERRA DE MELO, OAB/PE nº 37.829 , INTIMADO(A)(S) para participar(rem) à
audiência de Instrução e Julgamento a ser realizada no dia 16/12/2020, às 09h00 , por videoconferência, devendo, para tanto, o(a)(s) referido(a)
(s) causídico(a)(s) providenciar(em) a remessa do número do telefone com WhatsApp para secretaria da Segunda Vara Criminal, através do e-
mail: criminal2.caruaru@tjpe.jus.br , fazendo menção ao processo supra.
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Pelo presente, fica o(s) advogado(s) constituído(s) pelo(s) acusado(a) , o(s) Bel.(s) Dr. Rodrigo Silva Dantas, OAB/PE nº 49.870, intimado para
apresentar alegações finais, no prazo legal. Caruaru, 19 de novembro de 2020. Ana Paula Viana Silva de Freitas. Juíza de Direito
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EDITAL nº 2020.700.3520
Processo nº 2307-93.2020.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Juiz de Direito: FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR
Pelo presente fica(m) o(s)(a)(s) adv. MARCLY IVANILDES LIMA PEREIRA OAPBPE 36.936 intimado(a)(s) para que, no prazo de 10 (dez)
dias, apresente a resposta à acusação, nos moldes dos artigos 55 da Lei 11.343/06. D ADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca de
Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 19 dias do mês de NOVEMBRO do ano de dois mil e vinte (2020). Eu,____________________Neide
Pires dos Santos, digitei e subscrevi.
Ofício nº 2020.700.3521
Processo nº 3870-59.2019.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Juiz de Direito: Francisco de Assis de Morais Junior
Pelo presente fica(m) o(s) Bel(s) SILVANO CESAR OLIVEIRA DA SILVA OABPE 27152 intimado (s)(a) para
oferecer as razões do recurso de apelação, no prazo legal, devendo entrar em contato com a secretaria por e-mail para agendamento prévio para
carga dos autos. DADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 19 dias do mês de NOVEMBRO do
ano de dois mil e vinte (2020). Eu,_______José Kleyton, Analista Judiciário, digitei.
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Ofício nº 2020.700.3522
Processo nº 1022-65.2020.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Juiz de Direito: Francisco de Assis de Morais Junior
Pelo presente fica(m) o(s) Bel(s) RODRIGO SILVA DANTAS OABPE 49.870 intimado (s)(a) para oferecer as
razões do recurso de apelação, interposto pessoalmente por JOSE CARLOS GOMES JUNIOR no prazo legal. DADO E PASSADO, nesta Cidade
e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 19 dias do mês de NOVEMBRO do ano de dois mil e vinte (2020). Eu,_______José Kleyton,
Analista Judiciário, digitei.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, fica a advogada de defesa intimada a apresentar alegações finais no prazo legal no processo abaixo relacionado:
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O Doutor José Adelmo Barbosa da Costa, Juiz de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública desta Comarca, Estado de Pernambuco, em
virtude da lei etc.
Pelo presente , CITO e dou por citados os executados abaixo relacionados, os quais se encontram em local incerto e não sabido, para,
no prazo de 5 (cinco) dias, EFETUAR O PAGAMENTO da dívida com os juros, multa de mora e encargos indicados na Certidão da Dívida
Ativa, ou garantir a execução efetuando o pagamento, nomeando bens à penhora, ou indicando à penhora bens oferecidos por terceiros e aceitos
pelo Exequente (Art. 9º, da Lei nº 6.830/80); o Executado terá o prazo de 30 (trinta) dias para oferecer Embargos , contados do depósito,
da juntada da prova da fiança bancária ou da intimação da penhora (art. 16 da Lei nº 6.830/80).
Observação: O valor do débito deve ser acrescido dos honorários advocatícios arbitrados em 10% (dez por cento), para o caso de pagamento
imediato ou de não oferecimento de embargos ao devedor, além de custas processuais e demais cominações legais, que serão calculados
oportunamente
Advertência: Fica(m) advertido (a)(s) o (a) Devedor (a)(s) de que não ocorrendo o pagamento, nem a garantia da Execução, será procedida
a penhora, que poderá recair em qualquer bem ou bens do (a)(s)Executado(a)(s), exceto os que a Lei declare absolutamente impenhoráveis,
e de que, não sendo Embargada a Execução, no prazo e na forma legal, presumir-se-ão aceitos pelo(a)(s) Executado(a)(s), como verdadeiros
os fatos articulados pelo(a)(s) Exequentes(s).
Na hipótese de V.Sª pretender liquidar ou parcelar o débito, deverá comparecer à Procuradoria Municipal, localizada na Rua Olívio
Ferreira de Azevedo, nº 147, Empresarial Aluízo Tabosa – 1º andar, Universitário, Caruaru/PE, local em que será possível obter
orientações e informações adicionais.
Autos nº 0009128-69.2016.8.17.2480
Classe: Execução Fiscal
Exequente: MUNICÍPIO DE CARUARU
Executado: CARVID CONSTRUTORA LTDA
Nº da CDA: 10777 a 10786; Data de inscrição: 28.10.2016
Natureza da dívida: Taxa de licença de funcionamento
Valor da dívida: R$ 4.949,61(Quatro mil quatrocentos e quarenta e nove reais e sessenta e um centavos ) .
Autos nº 0009339-08.2016.8.17.2480
Classe: Execução Fiscal
Exequente: MUNICÍPIO DE CARUARU
Executado: CONSTRUTORA PALMARCO LTDA - ME
Nº da CDA: 12421 a 12430; Data de inscrição: 11.11.2016
Natureza da dívida: Taxa de licença de funcionamento
Valor da dívida: R$ 4.949,61(Quatro mil novecentos e quarenta e nove reais e sessenta e um centavos)
Autos nº 0010182-70.2016.8.17.2480
Classe: Execução Fiscal
Exequente: MUNICÍPIO DE CARUARU
Executado: LUIZ GUSTAVO DOS SANTOS - ME
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Autos nº 0009362-51.2016.8.17.2480
Classe: Execução Fiscal
Exequente: MUNICÍPIO DE CARUARU
Executado: CLAUDIO LEAO - ME
Nº da CDA: 13454 a 13463; Data de inscrição: 17.11.2016
Natureza da dívida: Taxa de licença de funcionamento
Valor da dívida: R$ 4.857,88(Quatro mil oitocentos e cinqüenta e sete reais e oitenta e oito centavos)
Autos nº 0010272-78.2016.8.17.2480
Classe: Execução Fiscal
Exequente: MUNICÍPIO DE CARUARU
Executado: TARSIS SILVA CALADO - ME
Nº da CDA: 12142 a 12150; Data de inscrição: 11.11.2016
Natureza da dívida: Taxa de licença de funcionamento
Valor da dívida: R$ 4.949,61 (quatro mil novecentos e quarenta e nove reais e sessenta e um centavos)
_________________________________________________________________
Autos nº 0009812-91.2016.8.17.2480
Classe: Execução Fiscal
Exequente: MUNICÍPIO DE CARUARU
Executado: MACICLEIDE & MARCELO CONSTRUCAO LTDA
Nº da CDA: 11702 a 11711; Data de inscrição: 11.11.2016
Natureza da dívida: Taxa de licença de funcionamento
Valor da dívida: R$ 4.949,61 (quatro mil novecentos e quarenta e nove reais e sessenta e um centavos)
__________________________________________________________________
Autos nº 0008892-20.2016.8.17.2480
Classe: Execução Fiscal
Exequente: MUNICÍPIO DE CARUARU
Executado: T. F. S. DO NASCIMENTO - ME
Nº da CDA: 10606; 10608; 10610; 10612; 10614; 10615; 10618; 10620; 10622; 10624 e 10626. Data de inscrição: 28.10.2016
Natureza da dívida: Taxa de licença de funcionamento
Valor da dívida: R$ 5.447,20 (cinco mil quatrocentos e quarenta e sete reais e vinte centavos)
Autos nº 0001788-40.2017.8.17.2480
Classe: Execução Fiscal
Exequente: MUNICÍPIO DE CARUARU
Executado: H J ELETRIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA
Nº da CDA: 13531 a 13540; Data de inscrição: 17.11.2016
Natureza da dívida: Taxa de licença de funcionamento
Valor da dívida: R$ 4.857,88 (quatro mil oitocentos e cinquenta e sete reais e oitenta e oito centavos)
Autos nº 0010308-23.2016.8.17.2480
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Autos nº 0009641-37.2016.8.17.2480
Classe: Execução Fiscal
Exequente: MUNICÍPIO DE CARUARU
Executado: SANTIAGO E CRUZ TECIDOS LTDA - ME
Nº da CDA: 12659 a 12668; Data de inscrição: 14.11.2016
Natureza da dívida: Taxa de licença de funcionamento
Valor da dívida: R$ 4.949,61(Quatro mil novecentos e quarenta e nove reais e sessenta e um centavos)
Dado e passado nesta Comarca de Caruaru, Estado de Pernambuco, aos 19 de novembro de 2020.
Eu, Márcia Moraes, Analista Judiciária, digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia da Secretaria.
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O(A) Dr(a). Fernando Jefferson Cardoso Rapette, Juiz(a)a de Direito em Exercício Cumulativo, Presidente do Tribunal do Júri da Comarca de
Catende/PE, em virtude da lei, etc,. FAZ SABER a todos que virem ou tomarem conhecimento e a quem interessar possa o presente EDITAL, que,
nos termos do art. 426 e parágrafos seguintes do Código de Processo Penal vigente, por este Juízo foi organizada a lista de revisão dos jurados
que servirão nas futuras sessões periódicas do Tribunal de Júri desta Comarca no ano de 2021, cujo serviço é obrigatório, sendo aplicáveis aos
suplentes, quando convocados, os dispositivos referentes às dispensas, faltas e escusas e à equiparação de responsabilidade penal prevista,
a qual fica constituída na forma abaixo:
ADAÍAS DE OLIVEIRA RODRIGUES, Título Eleitoral nº 90855640876, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 10/02/1996, CPF nº
103.099.134-03, Fone: (81) não constaEnd.: Trav. José Bezerra Sobral, nº 17, Baixa Verde, Catende- PE;
ADNES PAULO DA SILVA, Título Eleitoral nº 71321360850, Agricultor, nascido(a) em 16/08/1987, CPF nº 065.669.004-62, Fone: (81) 96446051,
End.: R. Jorn. Antiógenes Chaves, nº 18, Nova Catende, Catende- PE;
ADRIANA DE ARAUJO VIDAL, Título Eleitoral nº 45283400809, Profº(ª) de Ensino Fundamental, CPF nº 999.606.304-63, Fone: (81) 82748530,
End.: R. João Clementino Laje Grande, s/nº, Laje Grande, Catende- PE;
ADRIANA FERREIRA DA SILVA, Título Eleitoral nº 81261910884, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 098.799.624-00, Fone: (81) 98391781,
End.: R. Abílio Santana, nº 30, Canaã, Catende- PE;
ADRIANA LIMA DA SILVA, Título Eleitoral nº 65642960817, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 057.135.184-00, Fone: (81) 71163781, End.:
R. Min. Abilio Galvão, nº 186, Jardim Diamante, Catende- PE;
ADRIANA MARIA ALVES, Título Eleitoral nº 52268840850, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 037.242.254-31, Fone: (81) 95710996, End.:
R. da Qd., nº 130, Distrito de Roçadinho, Catende- PE;
ADRIELE DE SOUZA SILVA, Título Eleitoral nº 95693250841, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 112.956.024-40, Fone: (81) 89408719, End.:
R. Leão XIII, nº 87, Centro, Catende- PE;
AIANNY AIALLY SANTANA CAVALCANTI DA SILVA, Título Eleitoral nº 87208960825, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 085.437.324-17,
Fone: (81) 97852861, End.: R. Manoel Cassemiro, 105, Matadouro, Catende- PE;
AILTON JOSE ANDRADE DA SILVA, Título Eleitoral nº 41299530817, Profº(ª) de Ensino Médio, nascido(a) em 02/07/1973, CPF nº 864.527.114-15,
Fone: (81) 95988751, End.: Qd. B, nº 19, Vila Oxfan, Zona Rural, Catende- PE;
ALEXANDRA PATRICIA MIRANDA DA PAIXAO, Título Eleitoral nº 36633220841, Outros, CPF nº 742.002.834-68, Fone: (81) 94243009, End.: R.
Dep. Gregorio Bezerra, nº 15, Nova Catende, Catende- PE;
ALEXIA RAFAELA CONCEIÇÃO COSTA, Título Eleitoral nº 87205500850, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 111.146.864-84, Fone: (81)
89042779, End.: R. Durval Ferreira Lins, Avilã, Catende- PE;
ALÍCIA BEATRIZ NASCIMENTO DE SIQUEIRA, Título Eleitoral nº 96801710892, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 123.407.614-41, Fone:
(81) 86015333, End.: R. do Vácuo, Distrito de Roçadinho, Catende- PE;
ALICIA GABRIELA CONCEIÇÃO COSTA, Título Eleitoral nº 89239340825, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 111.146.964-47, Fone: (81)
91048048, End.: R. Dorival Ferreira Lins, Casa, Avilã, Catende- PE;
ALINE SOARES DE LIMA, Título Eleitoral nº 101996820892, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 131.543.604-33, Fone: (81) 97382282, End.:
R. do Lajedo, Mendo Sampaio, Catende- PE;
ALLISSON DÊNNIS GONÇALVES ARAÚJO, Título Eleitoral nº 84675470809, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 19/08/1992, Fone:
(81) 92466446, End.: R. Estud. Marcelo José do Carmo, nº 37, Nova Catende, Catende- PE;
AMANDA CAMILA LUCAS DA SILVA, Título Eleitoral nº 99516490876, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 127.849.084-10, Fone: (81)
89680787, End.: R. Jaime Albuquerque, nº 16, Nova Catende, Catende- PE;
AMANDA MICAELE VASCONCELOS RAMOS, Título Eleitoral nº 93901610850, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 115.816.664-89, Fone:
(81) 79034505, End.: R. da Olaria, nº 3, Centro, Catende- PE;
AMANDA RAFAELA GOMES PEREIRA DE AZEVEDO, Título Eleitoral nº 70762830809, Agente Administrativo, CPF nº 071.364.444-38, Fone:
(81) 96764002, End.: R. Edeltrudes Silva, nº 262, Jardim Diamante, Catende- PE;
AMANDA THEREZA LINS DA SILVA, Título Eleitoral nº 70676600876, Profº(ª) de Ensino Fundamental, CPF nº 074.232.144-42, Fone: (81)
97908130, End.: Av. Augusto Correia de Melo, nº 284, Casa, Nova Catende, Catende- PE;
ANA BEATRIZ ALVES DA SILVA, Título Eleitoral nº 98074830809, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 142.630.344-06, Fone: (81) 97288433,
End.: Eng. Ouricuri, nº 9, Zona Rural, Catende- PE;
ANA BEATRIZ SILVA DE LIMA, Título Eleitoral nº 94865700817, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 707.461.014-30, Fone: (81) 89680787,
End.: R. Firmino Correia de Melo, nº 311, Jardim Diamante, Catende- PE;
ANA BEATRIZ VASONCELOS DE MORAIS LIMA, Título Eleitoral nº 99509800868, Estud., Bols., Estag. e Assem., Fone: (81) 98348203, End.:
R. José Mariano, nº 15, Jardim Diamante, Catende- PE;
ANA CÍCERA GUEDES DE LIRA, Título Eleitoral nº 80199650884, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 096.993.904-33, Fone: (81) 82709849,
End.: Eng. Bela Vista,Lage Grande, s/nº, Zona Rural, Catende- PE;
ANA CLAUDIA MARINHEIRO DA SILVA, Título Eleitoral nº 84677680868, Agricultor, CPF nº 109.330.204-65, Fone: (81) 91762086, End.: R.
Barbeiro José Aleixo, nº 4, Canaã, Catende- PE;
ANA LUCIA MARIA DA SILVA, Título Eleitoral nº 60239480841, Dona de Casa, CPF nº 045.925.464-23, Fone: (81) 98340801, End.: R. do Cruzeiro,
s/nº, Centro, Catende- PE;
ANA LUISA MORAIS DE OLIVEIRA, Título Eleitoral nº 101998400868, Outros, CPF nº 141.161.884-09, Fone: (81) 89975897, End.: Av. Min. Marcos
Freire, nº 18, Aeroclube, Catende- PE;
ANA MARIA DE LIMA SILVA, Título Eleitoral nº 72964500825, Profº(ª) de Ensino Fundamental, CPF nº 089.280.854-38, Fone: (81) 82630658,
End.: R. Severino Florentino Medeiros, nº 144, Centro, Catende- PE;
ANA PAULA BATISTA DA SILVA ROSA, Título Eleitoral nº 81261660876, Estud., Bols., Estag. e Assem., Fone: (81) 81151913, End.: R. Meneleu
Francisco dos Santos, nº 218, Laje Grande, Catende- PE;
ANA PAULA DA SILVA, Título Eleitoral nº 47917890809, Profº(ª) de Ensino Fundamental, CPF nº 031.774.224-86, Fone: (81) não constaEnd.:
R. do Rio, nº 31, Laje Grande, Catende- PE;
ANA PAULA MARIA DA SILVA, Título Eleitoral nº 87206810817, Agricultor, CPF nº 114.394.004-07, Fone: (81) 81549287, End.: R. Manoel Veloso
da Silva, nº 9, Laje Grande, Catende- PE;
ANA PAULA SABINO LEITE DE SOUZA, Título Eleitoral nº 83497980868, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 097.757.624-80, Fone: (81)
96858457, End.: Av. João Pessoa, nº 100, Centro, Catende- PE;
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
ANA PAULA SOUSA DE SIQUEIRA, Título Eleitoral nº 74540830817, Estud., Bols., Estag. e Assem., Fone: (81) 93931500, End.: R. Leão XIII,
93 Centro, s/nº, Centro, Catende- PE;
ANA VALQUIRIA NASCIMENTO TOME DA SILVA, Título Eleitoral nº 61731000850, Dona de Casa, CPF nº 060.270.854-01, Fone: (81) 94974519,
End.: R. Luiz Duca Filho, nº 293, Centro, Catende- PE;
ANDREIA PATRICIA DOS SANTOS, Título Eleitoral nº 53615460884, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 010.009.704-93, Fone: (81) 96631588,
End.: Trav. Augusto Euzébio, nº 60, Mendo Sampaio, Catende- PE;
ANDREZA GOMES RODRIGUES DA SILVA, Título Eleitoral nº 80201940868, Outros, CPF nº 093.025.204-71, Fone: (81) 99001299, End.: R.
Esconde Negro, Eng. Monte Alegre, nº 16, Zona Rural, Catende- PE;
ÁNDRYA VIRGINIA GOUVEIA DOS SANTOS, Título Eleitoral nº 99513990841, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 113.002.694-99, Fone: (81)
93324039, End.: Trav. Augusto Euzébio, nº 96, Mendo Sampaio, Catende- PE;
ANNA GEORGINA PORTO GOMES, Título Eleitoral nº 94865860884, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 126.881.044-46, Fone: (81) 98342264,
End.: R. Barão do Rio Branco, nº 170, Centro, Catende- PE;
ANNA LIZ SATURNINO DE OLIVEIRA, Título Eleitoral nº 100351950868, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 147.064.954-31, Fone: (81)
98512348, End.: R. Pedro Cássio, nº 196, Centro, Catende- PE;
ANNA TERESA OLIVEIRA SATURNINO DA SILVA, Título Eleitoral nº 94866160833, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 112.848.984-82, Fone:
(81) 73091599, End.: R. Sete de Setembro, nº 140, Centro, Catende- PE;
ARIEL ARISTA DE SOUZA SILVA, Título Eleitoral nº 98074370876, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 125.235.204-27, Fone: (81) 92524664,
End.: R. Barão do Rio Branco, nº 154, Centro, Catende- PE;
ARINE DAFNE GONÇALVES ARAUJO, Título Eleitoral nº 90857840841, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 119.476.824-58, Fone: (81)
98442823, End.: R. Estud. Marcelo José do Carmo, nº 37, Casa, Centro, Catende- PE;
ARTUR RODRIGUES DA SILVA, Título Eleitoral nº 85744720876, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 10/05/1995, CPF nº
101.048.554-79, Fone: (81) 97900315, End.: R. do Sol, s/nº, Monte Alegre, Zona Rural, Catende- PE;
BÁRBARA CORREIA DOMINGOS, Título Eleitoral nº 94865830833, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 115.699.374-19, Fone: (81) 95806300,
End.: R. do Sol, Ouricuri, nº 01, Zona Rural, Catende- PE;
BEATRIZ SANTOS MARQUES DA SILVA, Título Eleitoral nº 90857490868, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 130.079.514-02, Fone: (81)
96166751, End.: R. Comerciante Manoel José, nº 02, Avilã, Catende- PE;
BEATRIZ SILVA DE ALMEIDA, Título Eleitoral nº 93902200841, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 130.695.624-26, Fone: (81) 96173626,
End.: R. do Motorista, nº 01, Avilã, Catende- PE;
BEATRIZ VIRGINIA ANDRADE DA SILVA, Título Eleitoral nº 92408410892, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 119.483.144-36, Fone: (81)
97064380, End.: R. Min. Abilio Galvao, nº 23, Casa, Centro, Catende- PE;
BRUNA BIANCA ALVES DE ALBUQUERQUE, Título Eleitoral nº 90854020809, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 112.775.624-90, Fone:
(81) 97367021, End.: R. Guarra Dois, nº 15, Guará, Catende- PE;
BRUNA ELVIRA SOUZA DA SILVA, Título Eleitoral nº 101339240809, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 123.579.044-45, Fone: (81) 71034450,
End.: R. do Cruzeiro, nº 35, Nova Catende, Catende- PE;
BRUNA MARIA CATARINA GOMES DO NASCIMENTO, Título Eleitoral nº 89237410825, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 110.097.854-27,
Fone: (81) 98061828, End.: R. Antônio Ribeiro, nº 13, Centro, Catende- PE;
BRUNA RAMOS ATAÍDE, Título Eleitoral nº 89240000868, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 099.400.694-21, Fone: (81) 85836683, End.:
R. Francisco Ferreira, nº 14, Pavão, Catende- PE;
BRUNA THAIS FERREIRA LOPES, Título Eleitoral nº 99509250833, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 127.596.424-96, Fone: (81) 98223595,
End.: R. do Sape, nº 02, Distrito de Roçadinho, Catende- PE;
CAMILA MARIA DA SILVA, Título Eleitoral nº 85743510884, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 101.532.964-02, Fone: (81) 98698442, End.:
R. Gerson Barreto, nº 36, Baixa Verde, Catende- PE;
CARINE VELOSO DA SILVA, Título Eleitoral nº 96801950868, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 147.465.264-60, Fone: (81) 81926286, End.:
R. Vereador Manoel Pereira Sobrinho, nº 20, Laje Grande, Catende- PE;
CARLA PATRICIA RODRIGUES NASCIMENTO, Título Eleitoral nº 74639090892, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 068.912.974-27, Fone:
(81) 96374887, End.: Nova Catende, nº 55, São Francisco, Catende- PE;
CARLOS EDUARDO CARNEIRO DA SILVA, Título Eleitoral nº 60239030841, Vendedor Com. Varej. e Atacad., nascido(a) em 28/09/1980, CPF nº
036.399.174-30, Fone: (81) 99082117, End.: R. Manoel Borba 28 Centro, s/nº, Centro, Catende- PE;
CAROLINA CARLA DA SILVA VIANA, Título Eleitoral nº 99513270876, Agricultor, CPF nº 162.271.194-74, Fone: (81) 91445634, End.: Qd. 35,
nº 30, Alto da Jaqueira, Catende- PE;
CÉLIA DIAS FEITOZA, Título Eleitoral nº 74198980809, Trabalhador Rural, CPF nº 074.695.104-35, Fone: (81) 95928693, End.: R. do Colegio,
nº 11, Casa, Distrito de Roçadinho, Catende- PE;
CIBELE MOREIRA CARVALHO, Título Eleitoral nº 79350910876, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 100.832.924-03, Fone: (81) 82074566,
End.: R. João Clementino, s/nº, Laje Grande, Catende- PE;
CICERA MARIA FERNANDES DA SILVA, Título Eleitoral nº 14706390833, Profº(ª) de Ensino Superior, CPF nº 592.391.664-91, Fone: (81)
79092301, End.: R. Pedro Duca, nº 105, Centro, Catende- PE;
CINARA RAQUEL OLIVEIRA DA SILVA, Título Eleitoral nº 72959900884, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 084.885.354-73, Fone: (81)
97662644, End.: R. Leão XIII, nº 12, Centro, Catende- PE;
CINTHYA VANESSA DE CARVALHO FEITOZA, Título Eleitoral nº 72966910825, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 082.283.144-93, Fone:
(81) 96316767, End.: R. Bela Aurora, nº 409, Centro, Catende- PE;
CINTIA MARIA FONSECA DA SILVA, Título Eleitoral nº 87205860868, Agricultor, CPF nº 114.045.834-59, Fone: (81) não constaEnd.: R. Bela
Vista, nº 4, Laje Grande, Catende- PE;
CINTIA MARIA SILVA DE LIMA, Título Eleitoral nº 98076250868, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 119.893.444-10, Fone: (81) 96322126,
End.: Vila Militar, Monte Alegre, Zona Rural, Catende- PE;
CÍNTIA RAFAELA BATISTA DA SILVA, Título Eleitoral nº 90856640833, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 107.719.694-65, Fone: (81)
97487672, End.: R. Paulo Porto da Silva, Nova Catende, Catende- PE;
CLARICE DE MELO LIMA, Título Eleitoral nº 99512660817, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 112.905.894-88, Fone: (81) 92813014, End.:
R. Rafael Calabria, nº 34, Centro, Catende- PE;
CLAUDIA ALVES DE FREITAS, Título Eleitoral nº 42615930833, Profº(ª) de Ensino Fund. e Médio, CPF nº 810.582.334-91, Fone: (81) 99527576,
End.: R. Ten. Everaldo, nº 293, Stº. Onofre, Nova Catende, Catende- PE;
CLAUDICE FERREIRA DA CUNHA, Título Eleitoral nº 80200380892, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 094.080.954-05, Fone: (81) 93800692,
End.: R. Coletor José Feitosa, nº 58, Canaã, Catende- PE;
CLAUDIO AUGUSTO DA SILVA, Título Eleitoral nº 54210670841, Profº(ª) de Ensino Fund. e Médio, nascido(a) em 05/11/1978, CPF nº
038.963.564-29, Fone: (81) 95106622, End.: Av. Paulo Guerra, nº 18, Dezoito, Catende- PE;
CLEA CORREIA DOMINGOS, Título Eleitoral nº 37880940825, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 810.950.824-34, Fone: (81) 96398319, End.:
Eng. Ouricuri, Sede, s/nº, Zona Rural, Catende- PE;
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
CLECIO JOSE FERREIRA DA SILVA, Título Eleitoral nº 59574540825, Vend. Pracista, Repres., Caixeiro-Viajante e Assem., nascido(a) em
14/07/1983, CPF nº 049.891.914-55, Fone: (81) 87197718, End.: R. Vereador Domingos Balbino, nº 154, s/nº, Centro, Catende- PE;
CLECIO ROBERTO BARROS DE LIMA, Título Eleitoral nº 60237740809, Servidor Público Municipal, nascido(a) em 05/12/1983, CPF nº
043.565.314-85, Fone: (81) 95356631, End.: R. Leão XIII, nº 33, Centro, Catende- PE;
CYNTHIA JULITA SOARES LINS, Título Eleitoral nº 57038810833, Profº(ª) de Ensino Fundamental, CPF nº 039.122.654-10, Fone: (81) 95397406,
End.: R. Barão do Rio Branco, nº 170, Centro, Catende- PE;
DAIANE PAMELA OLIVEIRA NASCIMENTO, Título Eleitoral nº 87207640884, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 107.266.624-37, Fone: (81)
98961454, End.: R. João Pedro Miranda, Centro, Catende- PE;
DANIELE DE MENEZES TORRES, Título Eleitoral nº 93903220876, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 103.117.814-70, Fone: (81) 98180664,
End.: Trav. da Paz, nº 12, Laje Grande, Catende- PE;
DÉBORA ALVES SANTANA, Título Eleitoral nº 92409810841, Estud., Bols., Estag. e Assem., CPF nº 429.212.678-02, Fone: (81) 82524609, End.:
R. João Clementino, nº 99, Laje Grande, Catende- PE;
EDIVAM BISPO DE SALES, Título Eleitoral nº 34223330892, Diretor de Est. de Ensino, nascido(a) em 04/05/1969, CPF nº 683.125.394-68, Fone:
(81) 81246568, End.: Tv. da Paz, nº 45, Laje Grande, Catende- PE;
EMANUEL MIGUEL SILVA DE OLIVEIRA, Título Eleitoral nº 94866970809, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 21/03/1998, CPF nº
122.084.214-18, Fone: (81) 81943840, End.: R. Jorge Valadão, Laje Grande, Catende- PE;
EMERSON ALVES FERREIRA DA SILVA, Título Eleitoral nº 84678170884, Servidor Público Municipal, nascido(a) em 31/08/1993, CPF nº
075.111.134-19, Fone: (81) 99877918, End.: R. José Mariano Soares Freire, nº 85, Jardim Diamante, Catende- PE;
EMERSON FILIPE DE LIMA BARROS, Título Eleitoral nº 99514880850, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 12/11/2000, CPF nº
143.538.864-01, Fone: (81) 96750538, End.: R. Teatrólogo Aristóteles Soares, nº 9, Nova Catende, Catende- PE;
FILIPE VIEIRA DA SILVA SANTOS, Título Eleitoral nº 81259870850, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 19/03/1992, CPF nº
084.901.694-03, Fone: (81) 98866546, End.: Trav. Augusto Euzébio, nº 14, Mendo Sampaio, Catende- PE;
GABRIEL LUIZ SOARES FEITOZA CORDEIRO, Título Eleitoral nº 101344460850, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 04/10/2001, CPF
nº 138.200.494-01, Fone: (81) 94192260, End.: R. Vila Jaime da Costa Azevedo, nº 8, Pavão, Catende- PE;
GEOVANE DE SOUZA GONZAGA, Título Eleitoral nº 98077360884, Outros, nascido(a) em 06/08/2001, CPF nº 126.974.674-08, Fone: (81)
89730865, End.: R. João Delfino do Carmo, nº 20, Canaã, Catende- PE;
GIVANILSON LUIZ DE LIMA, Título Eleitoral nº 92409380850, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 27/09/1997, CPF nº 121.272.234-54,
Fone: (81) 95440283, End.: R. Irene Morais, nº 69, Canaã, Catende- PE;
GUNNAR VINGREN ALVES DA SILVA, Título Eleitoral nº 66318430825, Agricultor, nascido(a) em 07/01/1986, CPF nº 054.578.844-73, Fone: (81)
94106096, End.: Sebastião Bacalhau, nº 89, Centro, Catende- PE;
IVAN MOURA DOS SANTOS, Título Eleitoral nº 100353140825, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 22/08/2001, CPF nº 112.927.894-84,
Fone: (81) 95023940, End.: R. Benjamim Marinho, nº 65, Centro, Catende- PE;
JEFFERSON THIAGO DA SILVA MENEZES, Título Eleitoral nº 96804330850, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 14/12/2000, CPF nº
112.863.674-33, Fone: (81) 95713228, End.: Qd. 37, nº 20, Alto da Jaqueira, Catende- PE;
JHONATHAN ELTON DE OLIVEIRA MÉLO, Título Eleitoral nº 94868260833, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 11/09/1999, CPF nº
112.808.544-56, Fone: (81) 97798594, End.: R. Stª. Maria, nº 100, Centro, Catende- PE;
JOÃO DAVI VIEIRA RUFINO DA SILVA, Título Eleitoral nº 96804500850, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 14/12/2001, CPF nº
124.966.254-05, Fone: (81) 97907749, End.: R. Renato Buarque de Macedo, nº 70, Centro, Catende- PE;
JOÃO PAULO FERREIRA DA SILVA, Título Eleitoral nº 89145180868, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 10/06/1996, CPF nº
086.600.674-52, Fone: (81) 95129791, End.: R. Antônio Lins Machado, s/nº, Centro, Catende- PE;
JOÃO PAULO SILVA DE LIMA, Título Eleitoral nº 80200350841, Técnico em Informática, nascido(a) em 14/01/1992, CPF nº 096.149.544-85, Fone:
(81) 89526237, End.: Av. Beira Rio, nº 202, Canaã, Catende- PE;
JOÃO VICTOR BATISTA DO NASCIMENTO, Título Eleitoral nº 99513300876, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 05/04/2001, CPF nº
131.850.964-52, Fone: (81) 85222793, End.: Av. Augusto Euzébio, nº 124, Mendo Sampaio, Catende- PE;
JOSÉ HÉLIO LUNA DA SILVA, Título Eleitoral nº 79350760833, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 29/01/1991, CPF nº 097.551.114-92,
Fone: (81) 36741515, End.: R. Vinte e Sete de Março, nº 78, Laje Grande, Catende- PE;
JOSE MARCIO LOURENÇO DA SILVA, Título Eleitoral nº 82325530876, Servidor Público Municipal, nascido(a) em 04/07/1991, CPF nº
100.327.054-92, Fone: (81) 94769007, End.: R. Nova Laje Grande, nº 230, Laje Grande, Catende- PE;
JOSÉ NILTON OLIVEIRA RODRIGUES DA CUNHA FILHO, Título Eleitoral nº 99508670825, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em
23/05/2001, CPF nº 135.777.294-73, Fone: (81) 97383940, End.: R. Estud. Marcelo José do Carmo, nº 01, Nova Catende, Catende- PE;
JOSÉ RICARDO RAMOS DE ANDRADE FILHO, Título Eleitoral nº 100353120868, Vendedor Com. Varej. e Atacad., nascido(a) em 08/06/2001,
CPF nº 127.022.564-22, Fone: (81) 79016549, End.: R. Francisco Ferreira, Pavão, Catende- PE;
JOSE ROBERTO SANTANA DA SILVA, Título Eleitoral nº 59571960892, Profº(ª) de Ensino Médio, nascido(a) em 15/10/1982, CPF nº
056.569.264-00, Fone: (81) 93881382, End.: R. Manoel Soares da Silva, nº 80, Nova Catende, Catende- PE;
JOSÉ VICTOR ARAÚJO DA SILVA, Título Eleitoral nº 88110910850, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 21/07/1996, CPF nº
122.189.684-95, Fone: (81) 98156130, End.: R. da Escola, Ouricuri, Zona Rural, Catende- PE;
MAGIC JOHNSON ALVES DA SILVA, T ítulo Eleitoral nº 80199800817, Vend. Pracista, Repres., Caixeiro-Viajante e Assem., nascido(a) em
25/11/1991, CPF nº 100.672.244-07, Fone: (81) 96888381, End.: Av. Júlio Lins, nº 126, Avilã, Catende- PE;
MARCONDES CRUZ DA SILVA, Título Eleitoral nº 57042740884, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 27/06/1978, CPF nº 040.092.374-22,
Fone: (81) 94321095, End.: R. Coletor José Feitosa, nº 51, Canaã, Catende- PE;
MARCOS VINÍCIUS CRUZ BEZERRA BARBOSA, Título Eleitoral nº 93903020825, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 17/12/1997,
CPF nº 125.595.924-01, Fone: (81) 98046334, End.: R. Luiz Duca Filho, nº 20, Centro, Catende- PE;
MÁRIO LUCAS SILVA DE OLIVEIRA, Título Eleitoral nº 92408300833, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 24/01/1997, CPF nº
117.623.934-17, Fone: (81) 98948836, End.: R. Manoel Soares da Silva, nº 40, Nova Catende, Catende- PE;
MATHEUS MANOEL DE CARVALHO SILVA, Título Eleitoral nº 94868360809, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 04/08/1999, Fone:
(81) 97060154, End.: R. José Muniz Cavalcante, nº 14, Nova Catende, Catende- PE;
MAURICIO SILVA LOPES, Título Eleitoral nº 65644410876, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 05/10/1985, CPF nº 068.461.634-33,
Fone: (81) 96992153, End.: R. Jorn. Antiógenes Chaves, nº 12, Nova Catende, Nova Catende, Catende- PE;
RAFAEL LUIZ DA SILVA SOUZA, Título Eleitoral nº 83385900884, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 20/10/1992, CPF nº
092.145.784-78, Fone: (81) 93038063, End.: R. Dr. Benjamim Jorge Brito Melo, s/nº, Nova Catende, Catende- PE;
RAFFAEL ANTONIO DA SILVA OLIVEIRA, Título Eleitoral nº 80199490868, Servidor Público Municipal, nascido(a) em 09/09/1990, CPF nº
081.733.784-95, Fone: (81) 94451264, End.: R. Manoel Soares da Silva, nº 70, Nova Catende, Catende- PE;
RAMON AMORIM DA SILVA, Título Eleitoral nº 93902170841, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 01/06/1998, Fone: (81) 91825193,
End.: R. Dezoito, nº 13, Centro, Catende- PE;
RENAN HAWLYNSON PORTO GOMES, Título Eleitoral nº 88112830876, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 08/06/1995, CPF nº
091.114.304-19, Fone: (81) 98185738, End.: R. Barão do Rio Branco, nº 170, Centro, Catende- PE;
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
RENATO VALENÇA MOTA DA SILVA, Título Eleitoral nº 91247270868, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 16/01/1996, CPF nº
109.771.234-64, Fone: (81) 82213939, End.: R. Vereador José Luciano de Melo, nº 232, Jardim Diamante, Catende- PE;
RENNE SANTOS DE SOBRAL, Título Eleitoral nº 63369830841, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 13/09/1982, CPF nº 013.606.874-08,
Fone: (81) 88807857, End.: R. Teatrólogo Aristóteles Soares, nº 06, Nova Catende, Catende- PE;
RICARDO ALEXANDRE AGRELI DE LIRA MIRANDA, Título Eleitoral nº 46423310817, Profº(ª) de Ensino Médio, nascido(a) em 19/07/1975, CPF
nº 021.253.494-77, Fone: (81) 99314425, End.: R. Sen. Salgado Filho, nº 34, Centro, Catende- PE;
RICHARD PEREIRA DA SILVA FILHO, Título Eleitoral nº 100350890850, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 25/06/2001, CPF nº
112.954.834-16, Fone: (81) 95143506, End.: Av. Firmino Correia de Melo, Jardim Diamante, Catende- PE;
ROARKE LINS DE MELLO, Título Eleitoral nº 83498470884, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 17/12/1991, CPF nº 102.038.144-28,
Fone: (81) 96303795, End.: R. Profª. Marlene Basilioi, nº 26, Mendo Sampaio, Catende- PE;
ROBILSON ARÃO DE FARIAS FILHO, Título Eleitoral nº 72963280809, Trabalhador de Construção Civil, nascido(a) em 22/10/1988, CPF nº
081.691.804-06, Fone: (81) 97111524, End.: Av. Min. Marcos Freire, nº 26, Aeroclube, Catende- PE;
RUAN CARLOS DA SILVA MEDEIROS MOREIRA, Título Eleitoral nº 100356150809, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 13/09/2001,
CPF nº 135.716.894-29, Fone: (81) 92995038, End.: R. Maximiano de Souza, nº 01, Pavão, Catende- PE;
SÍLVIO ROBERTO ALVES GOMES FILHO, Título Eleitoral nº 95693150876, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 28/01/1999, CPF nº
119.446.054-28, Fone: (81) 92454239, End.: Trav. XV de Novembro, Centro, Catende- PE;
TIAGO ALEXSANDRO JOSÉ DE SANTANA, Título Eleitoral nº 79350160809, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 23/06/1988, CPF nº
093.062.954-05, Fone: (81) 89634012, End.: R. Euclides Tenório Cavalcante, nº 20, Canaã, Catende- PE;
TIAGO RAMOS GOUVEIA, Título Eleitoral nº 79349760850, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 30/01/1990, CPF nº 095.054.024-22,
Fone: (81) 97911954, End.: Qd. 30, nº 19, Alto da Jaqueira, Catende- PE;
VANDEILTON ALVES SOARES DA SILVA, Título Eleitoral nº 47914870841, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 19/12/1979, CPF nº
033.787.314-35, Fone: (81) 87000545, End.: R. do Dezoito, nº 15, Dezoito, Catende- PE;
VICTOR LUIS DA ASSUNÇÃO SANTOS, Título Eleitoral nº 84674620884, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 18/04/1993, CPF nº
074.167.124-75, Fone: (81) 95309426, End.: R. Cap. Livino do Rego Barros, nº 255, Centro, Catende- PE;
WESLLEY THIAGO FERREIRA BARBOZA, Título Eleitoral nº 95693840809, Estud., Bols., Estag. e Assem., nascido(a) em 10/11/1999, CPF nº
126.661.954-22, Fone: (81) 71095868, End.: R. Severino Francisco Medeiros, nº 94, Laje Grande, Catende- PE;
Os jurados acima mencionados residem nesta cidade. E para que chegue ao conhecimento de todos, especialmente dos jurados convocados,
determinou o MM Juíza de Direito em Exercício Cumulativo a expedição do presente edital e a sua publicação no Diário de Justiça Eletrônico do
Poder Judiciário do Estado de Pernambuco e afixação de cópia no lugar de costume na sede do Fórum local. Catende, 16 de novembro de 2020.
Eu, __________, Eli Sandro Telles Laurentino, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Data: 19/11/2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de CatendeFórum Edmundo Jordão de Vasconcelos - PÇ Costa
Azevedo, 120 - Centro Catende/PE CEP: 55400000 Telefone: (081)3673.1447Proc. nº 777-73.2010Autor : Dailton de Andrade Silva e espólioRé :
Adeilda de Andrade SilvaVistos etc.Dailton de Andrade Silva, e o espólio de Otávio Antonio da Silva Neto, moveu ação de prestação de contas
contra Adeilda de Andrade Silva, pelos seguintes fatos em resumo:Com a morte da genitora os filhos Dailton de Andrade Silva, Que a ré vendeu
Francisco de Andrade Silva e Edmilson Silva de Andrade, outorgaram poderes para a venda do imóvel residencial sito a Rua Monsenhor Abílio
Galvão nº 120, Jardim Diamante, pelo valor de R$ 40.000,00 ( quarenta mil reais), e não efetuou a devida prestação de contas aos herdeiros.Em
defesa fls. 27 e 28, fundamenta:Que não efetivou a prestação de contas porque houve acordo entre os herdeiros e que não foi necessário a
prestação, pois o bem foi construído pela ré e que toma conta de um irmão deficiente e de duas irmãs solteiras que moram com a requerida, que
os irmãos não usaram parte de sua herança, podendo a mesma fazer um bom uso do dinheiro da herança.Em fls. 104 e 108 não foi efetivada a
audiência devido ao não comparecimento da ré apresentado documentação duvidosa.A aplicação do art. 915 § 2º e art. 330 ambos o C.P.C. [e
imperiosa.Em exame dos documentos de fls. 103 e 107, não precisa de perito para verificar que a documentação apresentada como justificativa,
é falsa.A contestação apresentada, bem como a documentação acostada nos autos, pela parte ré não induz o cumprimento da prestação de
contas, pois não exclui o herdeiro autor, principalmente quanto a sua parte na herança, a defesa foi evasiva e sem conteúdo jurídico.Ante o
expostoJulgo procedente a presente ação, na forma do art. 915 § 2º, para que preste contas no prazo de 48(quarenta e oito) horas, do que
fez com a cota hereditária do autor, em caso contrário pagar o quinhão hereditário do autor.P.R.I.Catende, 25 de outubro de 2011.Ailton Soares
Pereira Lima Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA prolatada nos autos do processo abaixo
relacionado:
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Pauta de Despachos
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS/DECISÕES proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
DECISÃO
Vistos etc.
I – RELATÓRIO:
O Ministério Público do Estado de Pernambuco, (dominus litis), por seu representante, ofereceu denúncia contra JOSÉ GALDINO CHAVES
NETO, já qualificado, pela prática da conduta ilícita narrada nos termos da inicial de fls. 02/05.
Incorrendo o(s) acusado(s) nas sanções do art. 121, §2º, IV e c/c art. 14 da lei 10.826/03, a representante ministerial requereu a instauração da
relação jurídica processual, arrolando 05 testemunhas.
Decisão decretando a prisão preventiva do réu às fls. 33/34.
Certidão de óbito da vítima à fl. 99.
Perícia em local de homicídio às fls. 152/183.
Denúncia recebida às fls. 101.
Citado, o réu apresentou defesa prévia às fls. 119/120.
Laudo pericial de DNA às fls. 153/189.
Em sede de instrução, foram inquiridas as testemunhas arroladas na denúncia, bem como realizado o interrogatório do réu (134/135 e 237/238).
Concluída a colheita da prova, as partes aduziram alegações finais.
O Ministério Público, após análise da prova dos autos, pugnou pela pronúncia do réu nos termos da denúncia.
A defesa, por sua vez, alegou, preliminarmente, a inépcia da inicial, por ser ela genérica e desprovida de justa causa. No mérito, pugnou pela
absolvição do réu por ausência de indícios suficientes de autoria (fls. 241/252).
Vieram-me os autos conclusos.
Este é o relatório,
Decido:
II – FUNDAMENTAÇÃO
Incialmente, quanto aos requerimentos preliminares da defesa, vê-se que, ao contrário do alegado, a denúncia descreve, de maneira bastante
clara, os fatos necessários à configuração do crime nela narrado, apontando a existência de indícios de autoria, bem como a materialidade delitiva,
razão pela qual não há que se falar em denúncia genérica ou ausência de justa causa, tanto é que tais elementos já analisados por ocasião da
decisão que recebeu a denúncia, razão pela qual as preliminares devem ser rejeitadas em sua inteireza.
Passo, por oportuno, a analisar a materialidade, bem como a eventual presença de indícios de autoria.
Seguindo os ditames do art. 413 do CPP, compete ao juízo que presidir a primeira fase do rito escalonado do júri tão somente averiguar a presença
nos autos de prova da materialidade e indícios suficientes de autoria. Vale dizer, em sede de pronúncia - juízo de admissibilidade da denúncia -
havendo prova do crime e indícios suficientes de autoria, o Juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade
do fato e da existência de indícios de autoria ou de participação, e submetê-lo-á ao judicium causae do Tribunal do Júri Popular.
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In casu, a materialidade (corpus delicti) repousa plenamente comprovada nos autos, consoante laudo certidão de óbito da vítima e fotografias,
bem como dos depoimentos colhidos em sede inquisitorial e em juízo.
Os indícios de autoria, por sua vez, estão presentes e são bastante verossímeis, o que se depreende dos relatos subjetivo-testemunhais
constantes nos autos e colhidos sob o crivo do contraditório.
A testemunha Antônio Carlos, quando ouvida em juízo, afirmou, em síntese: “... que se encontrava em Angelim quando a PM foi acionada
informando que um indivíduo havia dado entrada no hospital d Palmeirina; que quando chegaram, o acusado já estava sendo transferido para o
Hospital Dom Moura em Garanhuns; que já no Dom Moura, uma enfermeira havia recebido do réu uma camisa; que o réu havia pedido para a
enfermeira entregar a tal camisa à sua esposa; que no momento em que a enfermeira estava com a camisa, os policiais intervieram e pegaram
a camisa; que perceberam que na camisa havia um volume; que constataram que o volume eram munições intactas; que a aludida camisa
era verde; que antes do réu entrar no bloco cirúrgico, o indagaram acerca do ocorrido, ocasião em que este afirmou que estava em Caruaru
trabalhando como Uber quando dois homens solicitaram seus serviços para leva-los até Correntes; que ele afirmou que tinha chamado um amigo,
por não conhecer o caminho; que ele disse que quando chegaram em Correntes, foram surpreendidos por assaltantes e ele réu acabou sendo
atingido; que o dito amigo do réu não ficou no hospital aguardando seu atendimento...”
A testemunha Maria José disse, em síntese, o seguinte: “... que no dia dos fatos a vítima estava em sua casa com outros familiares; que viu
quando um carro azul comprido passou na frente da casa da depoente; que o carro passou e, após cerca de cinco minutos, depois retornou; que
nesse momento três homens desceram do carro; que viu que dois deles estavam encapuzados; que no momento em que desceram, disseram
que era polícia; que os homens começaram a disparar várias vezes a atingiram a vítima; que eles atiravam e se escondiam; que a depoente viu
que um deles estava de camisa verde; que esse de camisa verde chegou a se aproximar da vítima e deu mais dois tiros na cabeça da vítima;
que as pessoas do local comentaram que o indivíduo de camisa verde estava ferido no hospital; que comentaram que ele chegou no hospital
no mesmo carro azul; que o indivíduo de camisa verde era um pouco baixo e forte, mas não muito gordo; que no momento dos fatos somente
percebeu que a vítima estava armada quando ela caiu”.
A testemunha Maria Sônia disse, em síntese: “que no momento dos fatos a depoente se encontrava no Hospital Dom Moura, vindo de São Bento
do Una para acompanhar um paciente; que na ocasião viu que um outro paciente estava dando entrada no hospital, com ferimentos; que o
paciente disse que conhecia a depoente; que o paciente, que é o acusado, chamou a depoente e lhe entregou uma camisa e pediu para entregar
à usa esposa que estava chegando; que a camisa era verde e estava manchada de sangue; que quando pegou a camisa, não percebeu que
tinha algo dentro dela; que quando a depoente entregou a camisa aos policias, caíram algumas munições que estavam amarradas na camisa”.
A testemunha Adeilton Souza disse: “que trabalha como técnico no Hospital de Palmeirina e estava de plantão no dia fato; que viu que o acusado
chegou no hospital por volta de 17h30; que o carro chegou em alta velocidade; que era um veículo escuro; que o motorista desceu, pegou o
acusado pela mão e tirou do veículo; que as pessoas que estavam no carro foram embora rapidamente e nem entraram no hospital; que o
homem estava ferido por arma de fogo; que o acusado estava com uma blusa verde, mas não a estava vestindo; que a blusa estava estancando
o ferimento”.
Por fim, a testemunha Camila Gerônimo disse: “que a depoente estava presente no local do fato; que estava dentro de casa quando ouviu barulhos
de disparos de arma de fogo; que isso aconteceu no final da tarde, por volta das 17h; que quando saiu, viu a vítima caída no chão; que em seguida
viu quando um homem forte e encapuzado, de calça jeans e camisa verde, se aproximou da vítima e efetuou mais disparos contra ele e pegou
uma arma que estava no chão ao lado da vítima; que próximo ao local do fato havia um veículo escuro, cujo modelo a depoente não sabe”.
O réu, a seu turno, exerceu o seu direito constitucional ao silêncio.
Pelos depoimentos testemunhais, corroborados pelo que foi dito em sede inquisitorial, principalmente pelas testemunhas, bem como pelas demais
provas produzidas, há indícios veementes de que o acusado cometeu o crime narrado nos autos.
Deveras, há relatos que indicam que o réu foi visto no local crime usando uma camisa verde, a mesma que estaria utilizando quando deu entrada
no hospital após ter sido atingido por disparo de arma de fogo que, conforme depoimentos, teria sido supostamente efetuado pela própria vítima.
A testemunha Camila Gerônimo, por sua vez, afirmou ter visto o homem de blusa verde efetuando disparos contra a vítima quando estava se
encontrava caída.
Outrossim, o veículo que teria transportado o réu até o hospital de Palmeirina seria, conforme relatos, condizente com aquele visto na cena do
crime.
Referidos elementos, conforme expendido, indicam a presença de fortes indicativos de autoria no que se refere ao acusado.
Ademais, o STJ tem decidido que nos casos afetos ao Tribunal do Júri os indícios de autoria, ainda que mínimos, são suficientes para o
recebimento da inicial acusatória e consequente instauração da ação penal, especialmente considerando que, na fase da pronúncia, vige o
princípio in dúbio pro societate, tendo a sociedade o direito de ver os graves fatos que lhes estão sendo atribuídos esclarecidos em regular
instrução1.
A seu turno, o Excelso Supremo Tribunal Federal, reiteradamente, tem admitido: "para a decisão de pronúncia, mero juízo de admissibilidade
da acusação, basta que o juiz se convença, dando os motivos de seu convencimento, da existência do crime e de indícios de que o réu seja o
autor". STF: (RT 553/440) e STF: (RTJ 690/380), bem como nos julgados abaixo transcritos:
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA CRIMINAL. HOMICÍDIO E ABORTO PROVOCADO SEM O
CONSENTIMENTO DA GESTANTE. PRONÚNCIA. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE LINGUAGEM. NÃO OCORRÊNCIA. A pronúncia deve possuir
um padrão de elaboração tal que não se torne nula por escassez de fundamentação (CF, art. 93, IX) e, por outro lado, que não se apresente tão
aprofundada que possa impingir certeza aos fatos e violar a competência do júri para julgar os crimes dolosos contra a vida (CF, art. 5º, XXXVIII,
alínea d). Não se verifica, no presente caso, "invasão do caráter deliberatório da pronúncia", uma vez que, ao expor os elementos informativos
da fase inquisitorial, o juiz os reconhece como meros indícios de que sobre os réus recai a autoria dos fatos narrados na denúncia, submetendo-
os, portanto, a julgamento pelo Tribunal Popular. Agravo regimental a que se nega provimento.2
Quanto à circunstância qualificadora, também não se pode furtar da apreciação do juízo natural competente, tendo em vista que ficou minimamente
provado nos autos que a vítima, por ocasião do fato, não teve condições de se defender propriamente.
Outrossim, no tocante às qualificadoras, a jurisprudência é pacífica no sentido que, em regra, a sua apreciação fica a cargo do Conselho de
Sentença, somente podendo ser excluídas em sede de pronúncia quando devidamente comprovada a sua inadmissibilidade.
Nesse sentido:
Ementa: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO – PRONÚNCIA – TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO – PRETENSA ABSOLVIÇÃO
SUMÁRIA SOB ALEGAÇÃO DE LEGÍTIMA DEFESA – PLEITOS SUBSIDIÁRIOS – DESCLASSIFICAÇÃO PARA O DELITO DE LESÃO
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CORPORAL – EXCLUSÃO DAS QUALIFICADORAS DE MOTIVO FÚTIL E RECURSO QUE DIFICULTOU A DEFESA DA VÍTIMA – AUTOS
NÃO EVIDENCIAM DE FORMA INCONTESTE A LEGÍTIMA DEFESA SUSTENTADA – ANÁLISE MINUDENTE QUE DEVERÁ SER SUBMETIDA
À CORTE POPULAR – GRAVIDADE DA LESÃO INFLINGIDA À VÍTIMA – NÃO RESTA INDUVIDOSA A INEXISTÊNCIA DE ANIMUS
NECANDI – DESCLASSIFICAÇÃO QUE DEVE SER EXAMINADA PELO CONSELHO DE SENTENÇA – EXCLUSÃO DAS QUALIFICADORAS
– APRECIAÇÃO PELOS JURADOS - IMPOSIÇÃO EM FACE DA INCERTEZA PARA A FASE DE PRONÚNCIA QUANTO À IMPERTINÊNCIA
DAS QUALIFICADORAS – RECURSO IMPROVIDO. De elementar conhecimento que somente comporta a absolvição sumária, ou, em grau
recursal, a impronúncia, a situação nitidamente envolta por qualquer das alternativas e excludentes previstas no artigo 415 da Lei Instrumental
Penal, de modo que havendo dúvida razoável, deve ser o pronunciado submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri, juízo natural para deliberar
sobre delitos dolosos contra vida. Quanto à pretensa desclassificação do delito de homicídio tentado para lesão corporal, destaco que somente
é admitida quando se apresentar de forma induvidosa a inexistência de animus necandi, o que não restou demonstrado no caso em tela em
decorrência da gravidade da lesão inflingida ao ofendido. A exclusão de qualificadora só se mostra possível, para não se fraturar a competência
do Tribunal do Júri, quando do judicium accusationis emergir sua manifesta improcedência. ().
Origem: TJMT - RSE 79869/2011, Dra. Nilza Maria Pôssas de Carvalho, Primeira Câmara Criminal, julgado em 21/08/2012, publicado
no DJE 31/08/2012.
Assim, considerando a presença de indícios também em relação à qualificadora, não havendo prova inequívoca quanto à sua improcedência,
não há dúvidas de que devem elas ser submetidas ao crivo do Conselho de Sentença.
O mesmo não se pode dizer, por outro lado, com relação ao delito conexo do art. 14 da lei 10.826/03.
Neste ponto, a jurisprudência é pacífica no sentido de que, para a viabilidade da acusação conjunta de homicídio e porte ilegal de arma, é
necessário que haja indicativos de que o acusado portava a arma em situações anteriores, desvinculadas da conduta dolosa contra a vida, de
modo que, não havendo elementos quanto a esse requisito, não se faz possível a imputação do crime do art. 14 do Estatuto do Desarmamento
juntamente com o delito de competência do Júri, devendo este ser por aquele absorvido.
De fato, na hipótese dos autos, não foram produzidos sequer indicativos de que o réu portava, em momento anterior e autônomo, a arma
supostamente utilizada no crime, razão pela qual o crime do art. 14 da Lei 10.826/03 deve ser excluído da imputação.
Por fim, a tese desenvolvida pela defesa do réu, no sentido de que não há indícios de autoria, não merece amparo, diante dos depoimentos
colhidos, bem como das demais provas produzidas, às quais revelam a materialidade delitiva, bem como trazem indicativos suficientes de autoria
para submetê-lo ao judicium causae.
III – DISPOSITIVO
Ante o exposto, consubstanciado nos motivos de fato e de direito, JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido ínsito na denúncia, para o efeito
de PRONUNCIAR JOSÉ GALDINO CHAVES NETO nas sanções do 121 § 2º, inciso IV, do CP, na forma da Lei 8.072/90, a fim de submetê-lo(s)
a julgamento pelo Conselho de Sentença do Tribunal do Júri, na próxima sessão desimpedida.
A seu turno, mantenho a o decreto de prisão preventiva do réu, haja vista permanecerem inalterados os motivos que justificaram a decisão,
mormente após a instrução, a qual demonstrou a presença efetiva de indícios de autoria, bem como a periculosidade do acusado.
In casu, pondera-se o princípio constitucional da presunção do estado de inocência com o princípio da necessidade da prisão, para salvaguardar
a ordem pública, porquanto o acusado demonstra que, estando em liberdade, estará suscetível ao cometimento de condutas delituosas.
Assim, com base nos arts. 311 e 312 do Código de Processo Penal, mantenho a decisão de prisão cautelar do réu.
P.R.I. Ciência ao MP.
Preclusa a presente decisão de pronúncia, dê-se vista dos autos às partes, para os fins do art. 422 do CPP.
Cumpra-se.
Custas pelo réu.
Correntes/PE, 15 de novembro de 2020.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Autos nº: 0000977-64.2010.8.17.0560 SENTENÇA Relatório MARIA ETELVINA NASARIO, qualificada na exordial, ajuizou ação reivindicatória
de aposentadoria por invalidez em face do INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL (INSS), também identificado no caderno processual.
Despacho inicial de fl. 42. Contestação de laudas 54/59. O despacho de fl. 68, datado de 17.10.2019, determinou a intimação da promovente
para, no prazo de 30 (trinta) dias, informar se tem interesse na continuidade do feito, diante do decurso de tempo. Em caso de inércia, intimação
pessoal da demandante para impulsionar o feito, sob pena de abandono de causa. Intimado, o causídico da parte demandante quedou-se inerte.
Por sua vez, o mandado de fl. 75 não logrou êxito pelo fato de a requerente não mais residir no endereço informado, conforme certidão de fl. 75-
v. É o relatório. DECIDO.Fundamentação O processo começa por iniciativa das partes e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções
previstas em lei, conforme preconiza o art. 2º do CPC. Após provocação do Estado-Juiz por intermédio de uma petição inicial, decorrente do
direito de ação, cristaliza-se a relação jurídico processual Autor-Juiz. Com o recebimento da exordial e a consequente citação válida do réu, o
outro polo da relação processual, Juiz-Réu, forma-se, surgindo, destarte, uma relação processual angular. De se destacar que o desenvolvimento
processual constitui obrigação do Estado-Juiz. Inobstante, o autor tem a incumbência de promover os atos e as diligências que lhes cabe, sob
pena de caracterização do abandono da causa, caso a inércia ocorra por mais de 30 (trinta) dias. Em caso de abandono da causa por mais 30
(trinta) dias por parte da requerente, cabe sua intimação pessoal, nos termos do art. 485, §1º, do CPC, para, no prazo de 5 (cinco) dias, suprir a
falta. Em caso de persistência da inércia, opera-se a extinção processual sem resolução de mérito. Compulsando o caderno processual, observa-
se que a parte autora, devidamente intimada, não impulsionou o feito. Ademais, a tentativa de intimação pessoal da requerente não logrou êxito,
conforme certidão de fl. 75-v, eis que a mesma modificou seu endereço não informando a este juízo. Nos termos do art. 274, parágrafo único, do
Código de Processo Civil, presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente
pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a partir da juntada
aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. Sendo assim, a tentativa de intimação da autora é válida, com
fulcro na disposição supra, não tendo a mesma impulsionado o feito, dentro do prazo de 05 (cinco) dias, o que implica no abandono da causa.
Destarte, é forçoso reconhecer o desinteresse no prosseguimento do feito.Dispositivo POSTO ISTO, extingo o processo sem resolução de mérito,
diante do abandono da causa, nos termos do artigo 485, III, do Código de Processo Civil. Ainda, condeno a autora em custas processuais e verba
sucumbencial no importe de 10% (dez por cento) do valor da causa, nos termos dos art. 85, § 2º, do Código de Processo Civil. Todavia, a cobrança
fica sobrestada, com fulcro no art. 98, §3º, do Estatuto dos Ritos, ante a gratuidade da justiça deferida. Após o trânsito em julgado, arquivem-se
os autos com as baixas necessárias. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Custódia/PE, 11.11.2020. Manoel Belmiro Neto Juiz SubstitutoPoder
Judiciário do Estado de PernambucoJuízo de Direito da 1º Vara da Comarca de Custódia
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 09/12/2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
público e notório nesta comarca que a empresa executada não mais dispõe de bens penhoráveis em seu patrimônio. Em seguida, foi ordenado
intimação do exequente para que se manifestasse a respeito (fls. 82 dos autos em apenso). Os autos vieram conclusos. É o que de relevante se
tem a relatar. Decido: FUNDAMENTAÇÃO. Conforme consignado no relatório do presente decisum, trata-se de execução fiscal ajuizada visando
a satisfação de crédito de natureza tributária cujo ajuizamento perdura há mais de 20 anos sem que até a presente data houvesse garantia
do juízo. Nos termos do art. 17 do Código de Processo Civil, para demandar em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. Dentro desse
contexto é pertinente ressaltar que o preenchimento dos requisitos não é aferido somente quando do ajuizamento da ação, mas pode e deve
ser analisado no decorrer do trâmite processual, uma vez que por força do disposto no art. 493 do referido diploma legal, sobrevindo algum fato
constitutivo, modificativo ou extintivo do direito capaz de influir no julgamento do mérito, caberá ao juiz tomá-lo em consideração no momento
de proferir decisão. Pois bem, analisando detidamente as provas dos autos, verifica-se a nítida perda superveniente do interesse de agir do
exequente, isso porque nos autos da ação ordinária nº 2002.05.00.004308-3 em diligência realizada pelos auditores fiscais, que possuem fé de
ofício no exercício de seu mister, foi constatado que a empresa executada estava em situação de abandono em decorrência de que todos os seus
bens foram arrematados na justiça do trabalhado para saldo dos débitos trabalhista que tinha para com seus empregados. Assim, a inexorável
constatação de inexistência de outros bens em nome da empresa executada, que sabidamente há quase 20 anos deixou de funcionar, implica na
ausência de utilidade da execução fiscal movida contra esta. É o caso, portanto, da aplicação analógica do entendimento sufragado pelo Superior
Tribunal de Justiça de que não há utilidade na continuidade do processo quando do encerramento da falência, em face da impossibilidade evidente
de quitação do débito exequendo, sendo pertinente a extinção da execução fiscal sem necessidade do arquivamento do processo nos termos
do art. 40 da LEF. Confira-se: TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MASSA FALIDA. ENCERRAMENTO DA FALÊNCIA. AUSÊNCIA DE BENS.
SUSPENSÃO. ART. 40 DA LEI 6.830/80. IMPOSSIBILIDADE.1. "Com o trânsito em julgado da sentença que decretou o encerramento da falência
e diante da inexistência de motivos que ensejassem o redirecionamento da execução fiscal, não restava outra alternativa senão decretar-se a
extinção do processo, sem exame do mérito, com fulcro no art. 267, IV, do CPC. Não se aplica ao caso a regra do art. 40 da LEF" (RESP 758363/
RS, 2ª Turma, Min. Castro Meira, DJ de 12.09.2005). 2. Recurso especial a que se nega provimento.(REsp 761759/RS, Relator Ministro TEORI
ALBINO ZAVASCKI, Primeira Turma, DJ de 19.12.2005, p. 261).PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. EXECUÇÃO
FISCAL. MASSA FALIDA. ENCERRAMENTO DA FALÊNCIA. SUSPENSÃO. NÃO-OCORRÊNCIA DE MOTIVOS. EXTINÇÃO DO FEITO. ART.
40 DA LEF. NÃO-APLICAÇÃO. PRECEDENTES.1. Agravo regimental contra decisão que negou seguimento a recurso especial.2. O art. 40 da
Lei nº 6.830/80, nos termos em que admitido no ordenamento jurídico, não tem prevalência. A sua aplicação há de sofrer os limites impostos
pelo art. 174 do CTN. Os casos de interrupção do prazo prescricional estão previstos no art. 174 do CTN, nele não incluídos os do artigo 40 da
Lei nº 6.830/80. Há de ser sempre lembrado que o art. 174 do CTN tem natureza de lei complementar.3. A pacífica jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça é no sentido de que: - ?O art. 40 da Lei 6.830/80 é taxativo ao admitir a suspensão da execução para localização dos co-
devedores pela dívida tributária; e na ausência de bens sobre os quais possa recair a penhora. In casu, a executada foi dissolvida regularmente
por processo falimentar encerrado, sem que houvesse quitação total da dívida, razão pela qual carece o fisco de interesse processual de agir
para a satisfação débito tributário. Inocorrentes quaisquer das situações previstas no art. 135 do CTN (atos praticados com excesso de poderes
ou infração de lei, contrato social ou estatuto), não há se falar em redirecionamento. Inexiste previsão legal para suspensão da execução, mas
para sua extinção, sem exame de mérito, nas hipóteses de insuficiência de bens da massa falida para garantia da execução fiscal. Deveras, é
cediço na Corte que a insuficiência de bens da massa falida para garantia da execução fiscal não autoriza a suspensão da execução, a fim de
que se realize diligência no sentido de se verificar a existência de co-devedores do débito fiscal, que implicaria em apurar a responsabilidade dos
sócios da empresa extinta (art. 135 do CTN). Trata-se de hipótese não abrangida pelos termos do art. 40 da Lei 6.830/80 (precedentes:REsp
718541/RS, 2ª Turma, Relª Minª ELIANA CALMON, DJ 23.05.2005 e REsp 652858/PR, 2ª Turma, Rel. Min. CASTRO MEIRA, DJ 16.11.2004)?
(REsp nº 755153/RS, 1ª Turma, Rel. Min. LUIZ FUX, DJ de 01.12.2005) 4. Agravo regimental não-provido.(AgRg no REsp 758.407/RS, Rel.
Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 28/03/2006, DJ 15/05/2006, p. 171)Nesse sentido, igualmente, é a jurisprudência dos
Tribunais pelo país: EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO. ENCERRAMENTO DA FALÊNCIA. INEXISTÊNCIA DE BENS APTOS À SATISFAÇÃO
DO DÉBITO. PERDA DO INTERESSE DE AGIR. Encerrado o processo falimentar, com a consequente liquidação dos bens arrecadados da
executada, presume-se a inexistência de outros bens da massa falida, o que indica a ausência de utilidade da execução fiscal movida contra esta,
sendo pertinente a extinção do feito, sem julgamento do mérito.(TRF-4 - AC: 50613024020174047100 RS 5061302-40.2017.4.04.7100, Relator:
ROGER RAUPP RIOS, Data de Julgamento: 30/01/2019, PRIMEIRA TURMA). Por fim, vale ressaltar que a situação exposta nos autos não é
caso de redirecionamento da execução para os sócios-gerentes. A uma, porque não houve comprovação pelo fisco de que quando do surgimento
da obrigação tributária tenham agido com infração da lei, contrato social ou estatuto de modo a atrair a responsabilidade tributária, nos termos
do art. 135 do CTN, tanto é assim que sequer figuram como corresponsáveis na CDA. A duas, pois não houve dissolução irregular da pessoa
jurídica, na medida em que o encerramento das atividades da executada decorreu do fato de todos seus bens terem sido utilizados para saldo dos
débitos trabalhistas, conforme apurado pelos auditores fiscais na ação ordinária nº 2002.05.00.004308-3. Com efeito, conforme lição do professor
João Aurino de Melo Filho, em seu livro Execução Fiscal Aplicada, 6ª edição, páginas 482-483 e 502-503, a utilização da dissolução irregular
da pessoa jurídica como hipótese de redirecionamento da execução é pelo fato de que o encerramento incorreto de suas atividades pressupõe
burla à ordem legal de pagamento dos seus credores, o que não ocorre quando estamos diante de situação em que o evento indesejável é
proveniente de utilização de todos seus bens para pagamento de débitos trabalhistas. "Uma dessas condutas ilícitas (na verdade, um conjunto
de) autorizadora da responsabilização pessoal do sócio é a dissolução irregular da pessoa jurídica, procedimento que envolve infrações à lei
e ao contrato social. A dissolução irregular é o caso mais frequente de responsabilização pessoal dos sócios, configurando-se quando eles,
descumprindo o procedimento para extinção de uma pessoa jurídica, simplesmente "fecham as portas" do estabelecimento empresarial, sem
o regular processo de levantamento patrimonial e pagamento aos credores de acordo com a ordem de preferência dos créditos". (grifo nosso)
(...)"Exemplifica-se com o caso, razoavelmente frequente, de uma pessoa jurídica que tenha o seu patrimônio penhorado e arrematado em
execuções de créditos trabalhistas legítimos, os quais têm privilégio superior ao tributário. É uma situação de insolvência que, muitas vezes,
dependendo do tamanho e do patrimônio da pessoa jurídica, não oferece oportunidade prévia sequer para o pedido de falência. Não existiria razão
jurídica, em um caso como este, para responsabilização do sócio, que pode ter sido responsável pela situação de insolvência (que, sozinha, não
gera responsabilização pessoal do sócio), mas, dada a insolvência estabelecida, nada poderia ter feito para saldar os créditos fiscais, em razão
da preferência dos trabalhistas e da limitação patrimonial." Portanto, afastada a hipótese de dissolução irregular da pessoa jurídica e embasado
na Sumula 430 do STJ: "O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-
gerente", portanto, não sendo necessárias mais delongas a respeito do tema. DISPOSITIVO Por todo o exposto, atento ao que mais dos autos
consta e aos princípios de Direito aplicáveis à espécie, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fulcro no art. 485,
VI do Códex Processual Civil Pátrio, pela perda superveniente do interesse processual. Custas dispensadas pela Fazenda Pública por força do
art. 39 da lei 6.830/80. Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Escada, 28 de maio de
2020. Emiliano César Costa Galvão de França Juiz de Direito Lucas Williams Lima de Barros Assessor de Magistrado PODER JUDICIÁRIO DE
PERNAMBUCO 2ª VARA DA COMARCA DE ESCADA FÓRUM DR. EZEQUIEL DE BARROS CEP 55500-000 - Fone: (81)3534-8928/3534-8927
Email: v02.Escada @tjpe.jus.br
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EMBARGANTE: USINA BARÃO DE SUASSUNA S/AEMBARGADO: A UNIÃO SENTENÇA RELATÓRIO Vistos etc. USINA BARÃO DE
SUASSUNA S\A, qualificada nos autos e por procurador constituído, opôs embargos à execução fiscal que lhe move a UNIÃO, também qualificada,
alegando, em síntese, nulidade da CDA e inexigência do crédito tributário. Devidamente intimada a embargada apresentou impugnação. É a
suma do necessário. Fundamento e decido. FUNDAMENTAÇÃO Ab initio, cumpre ressaltar que o processo comporta o julgamento antecipado,
dispensando-se dilação probatória, nos termos do art. 330, I, do Código de Processo Civil, por se tratar de matéria de direito e fato em que
as provas coligidas aos autos são suficientes para embasar um pronunciamento sentenciatório. Nos termos do art. 17 do Código de Processo
Civil, para demandar em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. Dentro desse contexto é pertinente ressaltar que o preenchimento
dos requisitos não é aferido somente quando do ajuizamento da ação, mas pode e deve ser analisado no decorrer do trâmite processual,
uma vez que por força do disposto no art. 493 do referido diploma legal, sobrevindo algum fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito
capaz de influir no julgamento do mérito, caberá ao juiz tomá-lo em consideração no momento de proferir decisão. Pois bem, analisando
detidamente as provas dos autos, verifica-se a nítida perda superveniente do interesse de agir do embargante, isso porque com a extinção da
execução fiscal contra a qual foram manejados os presentes embargos, a parte autora não tem mais necessidade de prosseguir com a ação
para obter o resultado útil que pretendia inicialmente com a propositura da demanda, de modo que devem ser extintos nos termos do art. 485,
inc. VI, do Código de Processo Civil. Confira-se: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. PROCESSO CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO
FISCAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO DA AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL EM RAZÃO DO ABANDONO DA CAUSA PELO EXEQUENTE (ART.
485, INC. III, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL). CONSEQUENTE EXTINÇÃO DO PROCESSO DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO POR
SUPERVENIENTE FALTA DE INTERESSE PROCESSUAL. ÔNUS SUCUMBENCIAIS. EXEQUENTE QUE, AO ABANDONAR A CAUSA NO
PROCESSO DA AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL, DEU CAUSA À EXTINÇÃO DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. CONDENAÇÃO
DO ENTE MUNICIPAL AO PAGAMENTO DOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS. PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO DE
APELAÇÃO PROVIDO. (TJPR - 3ª C. Cível - 0000946-72.2015.8.16.0115 - Matelândia - Rel.: Desembargador Eduardo Sarrão - J. 18.07.2018)(TJ-
PR - APL: 00009467220158160115 PR 0000946-72.2015.8.16.0115 (Acórdão), Relator: Desembargador Eduardo Sarrão, Data de Julgamento:
18/07/2018, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 19/07/2018). DISPOSITIVO Por todo o exposto, atento ao que mais dos autos consta e aos
princípios de Direito aplicáveis à espécie, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fulcro no art. 485, VI do Códex
Processual Civil Pátrio, pela perda superveniente do interesse processual. Condeno o embargante ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios em 10% sobre o valor atualizado da causa. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-
se. Escada, 28 de maio de 2020. Emiliano César Costa Galvão de França Juiz de Direito Lucas Williams Lima de Barros Assessor de Magistrado
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO 2ª VARA DA COMARCA DE ESCADA FÓRUM DR. EZEQUIEL DE BARROS CEP 55500-000 - Fone:
(81)3534-8928/3534-8927 Email: v02.Escada @tjpe.jus.br
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no decorrer do trâmite processual, uma vez que por força do disposto no art. 493 do referido diploma legal, sobrevindo algum fato constitutivo,
modificativo ou extintivo do direito capaz de influir no julgamento do mérito, caberá ao juiz tomá-lo em consideração no momento de proferir
decisão. Pois bem, analisando detidamente as provas dos autos, verifica-se a nítida perda superveniente do interesse de agir do exequente,
isso porque é de conhecimento deste juízo que foi constatado pela União, em diligência realizada por seus auditores reproduzida na informação
fiscal juntada na execução de nº 0000101-36.1997.8.17.0570, cujo documento fará parte integrante deste decisum ante a previsão do art. 372
do CPC/2015, que a empresa executada estava em situação de abandono em decorrência de que todos os seus bens foram arrematados na
justiça do trabalhado para saldo dos débitos trabalhistas que tinha para com seus empregados. Assim, a inexorável constatação de inexistência
de outros bens em nome da empresa executada, que sabidamente há quase 20 anos deixou de funcionar, implica na ausência de utilidade da
execução fiscal movida contra esta. É o caso, portanto, da aplicação analógica do entendimento sufragado pelo Superior Tribunal de Justiça
de que não há utilidade na continuidade do processo quando do encerramento da falência, em face da impossibilidade evidente de quitação
do débito exequendo, sendo pertinente a extinção da execução fiscal sem necessidade do arquivamento do processo nos termos do art. 40 da
LEF. Confira-se: TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MASSA FALIDA. ENCERRAMENTO DA FALÊNCIA. AUSÊNCIA DE BENS. SUSPENSÃO.
ART. 40 DA LEI 6.830/80. IMPOSSIBILIDADE.1. "Com o trânsito em julgado da sentença que decretou o encerramento da falência e diante da
inexistência de motivos que ensejassem o redirecionamento da execução fiscal, não restava outra alternativa senão decretar-se a extinção do
processo, sem exame do mérito, com fulcro no art. 267, IV, do CPC. Não se aplica ao caso a regra do art. 40 da LEF" (RESP 758363/RS, 2ª
Turma, Min. Castro Meira, DJ de 12.09.2005). 2. Recurso especial a que se nega provimento.(REsp 761759/RS, Relator Ministro TEORI ALBINO
ZAVASCKI, Primeira Turma, DJ de 19.12.2005, p. 261).PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. EXECUÇÃO FISCAL.
MASSA FALIDA. ENCERRAMENTO DA FALÊNCIA. SUSPENSÃO. NÃO-OCORRÊNCIA DE MOTIVOS. EXTINÇÃO DO FEITO. ART. 40 DA
LEF. NÃO-APLICAÇÃO. PRECEDENTES.1. Agravo regimental contra decisão que negou seguimento a recurso especial.2. O art. 40 da Lei nº
6.830/80, nos termos em que admitido no ordenamento jurídico, não tem prevalência. A sua aplicação há de sofrer os limites impostos pelo
art. 174 do CTN. Os casos de interrupção do prazo prescricional estão previstos no art. 174 do CTN, nele não incluídos os do artigo 40 da
Lei nº 6.830/80. Há de ser sempre lembrado que o art. 174 do CTN tem natureza de lei complementar.3. A pacífica jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça é no sentido de que: - ?O art. 40 da Lei 6.830/80 é taxativo ao admitir a suspensão da execução para localização dos co-
devedores pela dívida tributária; e na ausência de bens sobre os quais possa recair a penhora. In casu, a executada foi dissolvida regularmente
por processo falimentar encerrado, sem que houvesse quitação total da dívida, razão pela qual carece o fisco de interesse processual de agir
para a satisfação débito tributário. Inocorrentes quaisquer das situações previstas no art. 135 do CTN (atos praticados com excesso de poderes
ou infração de lei, contrato social ou estatuto), não há se falar em redirecionamento. Inexiste previsão legal para suspensão da execução, mas
para sua extinção, sem exame de mérito, nas hipóteses de insuficiência de bens da massa falida para garantia da execução fiscal. Deveras, é
cediço na Corte que a insuficiência de bens da massa falida para garantia da execução fiscal não autoriza a suspensão da execução, a fim de
que se realize diligência no sentido de se verificar a existência de co-devedores do débito fiscal, que implicaria em apurar a responsabilidade dos
sócios da empresa extinta (art. 135 do CTN). Trata-se de hipótese não abrangida pelos termos do art. 40 da Lei 6.830/80 (precedentes:REsp
718541/RS, 2ª Turma, Relª Minª ELIANA CALMON, DJ 23.05.2005 e REsp 652858/PR, 2ª Turma, Rel. Min. CASTRO MEIRA, DJ 16.11.2004)?
(REsp nº 755153/RS, 1ª Turma, Rel. Min. LUIZ FUX, DJ de 01.12.2005) 4. Agravo regimental não-provido.(AgRg no REsp 758.407/RS, Rel.
Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 28/03/2006, DJ 15/05/2006, p. 171)Nesse sentido, igualmente, é a jurisprudência dos
Tribunais pelo país: EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO. ENCERRAMENTO DA FALÊNCIA. INEXISTÊNCIA DE BENS APTOS À SATISFAÇÃO
DO DÉBITO. PERDA DO INTERESSE DE AGIR. Encerrado o processo falimentar, com a consequente liquidação dos bens arrecadados da
executada, presume-se a inexistência de outros bens da massa falida, o que indica a ausência de utilidade da execução fiscal movida contra esta,
sendo pertinente a extinção do feito, sem julgamento do mérito.(TRF-4 - AC: 50613024020174047100 RS 5061302-40.2017.4.04.7100, Relator:
ROGER RAUPP RIOS, Data de Julgamento: 30/01/2019, PRIMEIRA TURMA). Por fim, vale ressaltar que a situação exposta nos autos não é
caso de redirecionamento da execução para os sócios-gerentes. A uma, porque não houve comprovação pelo fisco de que quando do surgimento
da obrigação tributária tenham agido com infração da lei, contrato social ou estatuto de modo a atrair a responsabilidade tributária, nos termos
do art. 135 do CTN, tanto é assim que sequer figuram como corresponsáveis na CDA. A duas, pois não houve dissolução irregular da pessoa
jurídica, na medida em que o encerramento das atividades da executada decorreu do fato de todos seus bens terem sido utilizados para saldo dos
débitos trabalhistas, conforme apurado pelos auditores fiscais na ação ordinária nº 2002.05.00.004308-3. Com efeito, conforme lição do professor
João Aurino de Melo Filho, em seu livro Execução Fiscal Aplicada, 6ª edição, páginas 482-483 e 502-503, a utilização da dissolução irregular
da pessoa jurídica como hipótese de redirecionamento da execução é pelo fato de que o encerramento incorreto de suas atividades pressupõe
burla à ordem legal de pagamento dos seus credores, o que não ocorre quando estamos diante de situação em que o evento indesejável é
proveniente de utilização de todos seus bens para pagamento de débitos trabalhistas. "Uma dessas condutas ilícitas (na verdade, um conjunto
de) autorizadora da responsabilização pessoal do sócio é a dissolução irregular da pessoa jurídica, procedimento que envolve infrações à lei
e ao contrato social. A dissolução irregular é o caso mais frequente de responsabilização pessoal dos sócios, configurando-se quando eles,
descumprindo o procedimento para extinção de uma pessoa jurídica, simplesmente "fecham as portas" do estabelecimento empresarial, sem
o regular processo de levantamento patrimonial e pagamento aos credores de acordo com a ordem de preferência dos créditos". (grifo nosso)
(...)"Exemplifica-se com o caso, razoavelmente frequente, de uma pessoa jurídica que tenha o seu patrimônio penhorado e arrematado em
execuções de créditos trabalhistas legítimos, os quais têm privilégio superior ao tributário. É uma situação de insolvência que, muitas vezes,
dependendo do tamanho e do patrimônio da pessoa jurídica, não oferece oportunidade prévia sequer para o pedido de falência. Não existiria
razão jurídica, em um caso como este, para responsabilização do sócio, que pode ter sido responsável pela situação de insolvência (que, sozinha,
não gera responsabilização pessoal do sócio), mas, dada a insolvência estabelecida, nada poderia ter feito para saldar os créditos fiscais, em
razão da preferência dos trabalhistas e da limitação patrimonial." Portanto, afastada a hipótese de dissolução irregular da pessoa jurídica, eventual
admissão para redirecionamento da execução estaria embasado somente no inadimplemento da obrigação tributária, cujo acolhimento encontra
óbice na Sumula 430 do STJ: "O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do
sócio-gerente".DISPOSITIVO Por todo o exposto, atento ao que mais dos autos consta e aos princípios de Direito aplicáveis à espécie, JULGO
EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fulcro no art. 485, VI do Códex Processual Civil Pátrio, pela perda superveniente
do interesse processual. Custas dispensadas pela Fazenda Pública por força do art. 39 da lei 6.830/80. Sem honorários. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Escada, 28 de maio de 2020. Emiliano César Costa Galvão de França Juiz de Direito
Lucas Williams Lima de Barros Assessor de Magistrado
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pelo art. 174 do CTN. Os casos de interrupção do prazo prescricional estão previstos no art. 174 do CTN, nele não incluídos os do artigo 40 da
Lei nº 6.830/80. Há de ser sempre lembrado que o art. 174 do CTN tem natureza de lei complementar.3. A pacífica jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça é no sentido de que: - ?O art. 40 da Lei 6.830/80 é taxativo ao admitir a suspensão da execução para localização dos co-
devedores pela dívida tributária; e na ausência de bens sobre os quais possa recair a penhora. In casu, a executada foi dissolvida regularmente
por processo falimentar encerrado, sem que houvesse quitação total da dívida, razão pela qual carece o fisco de interesse processual de agir
para a satisfação débito tributário. Inocorrentes quaisquer das situações previstas no art. 135 do CTN (atos praticados com excesso de poderes
ou infração de lei, contrato social ou estatuto), não há se falar em redirecionamento. Inexiste previsão legal para suspensão da execução, mas
para sua extinção, sem exame de mérito, nas hipóteses de insuficiência de bens da massa falida para garantia da execução fiscal. Deveras, é
cediço na Corte que a insuficiência de bens da massa falida para garantia da execução fiscal não autoriza a suspensão da execução, a fim de
que se realize diligência no sentido de se verificar a existência de co-devedores do débito fiscal, que implicaria em apurar a responsabilidade dos
sócios da empresa extinta (art. 135 do CTN). Trata-se de hipótese não abrangida pelos termos do art. 40 da Lei 6.830/80 (precedentes:REsp
718541/RS, 2ª Turma, Relª Minª ELIANA CALMON, DJ 23.05.2005 e REsp 652858/PR, 2ª Turma, Rel. Min. CASTRO MEIRA, DJ 16.11.2004)?
(REsp nº 755153/RS, 1ª Turma, Rel. Min. LUIZ FUX, DJ de 01.12.2005) 4. Agravo regimental não-provido.(AgRg no REsp 758.407/RS, Rel.
Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 28/03/2006, DJ 15/05/2006, p. 171)Nesse sentido, igualmente, é a jurisprudência dos
Tribunais pelo país: EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO. ENCERRAMENTO DA FALÊNCIA. INEXISTÊNCIA DE BENS APTOS À SATISFAÇÃO
DO DÉBITO. PERDA DO INTERESSE DE AGIR. Encerrado o processo falimentar, com a consequente liquidação dos bens arrecadados da
executada, presume-se a inexistência de outros bens da massa falida, o que indica a ausência de utilidade da execução fiscal movida contra esta,
sendo pertinente a extinção do feito, sem julgamento do mérito.(TRF-4 - AC: 50613024020174047100 RS 5061302-40.2017.4.04.7100, Relator:
ROGER RAUPP RIOS, Data de Julgamento: 30/01/2019, PRIMEIRA TURMA). Por fim, vale ressaltar que a situação exposta nos autos não é
caso de redirecionamento da execução para os sócios-gerentes. A uma, porque não houve comprovação pelo fisco de que quando do surgimento
da obrigação tributária tenham agido com infração da lei, contrato social ou estatuto de modo a atrair a responsabilidade tributária, nos termos
do art. 135 do CTN, tanto é assim que sequer figuram como corresponsáveis na CDA. A duas, pois não houve dissolução irregular da pessoa
jurídica, na medida em que o encerramento das atividades da executada decorreu do fato de todos seus bens terem sido utilizados para saldo dos
débitos trabalhistas, conforme apurado pelos auditores fiscais na ação ordinária nº 2002.05.00.004308-3. Com efeito, conforme lição do professor
João Aurino de Melo Filho, em seu livro Execução Fiscal Aplicada, 6ª edição, páginas 482-483 e 502-503, a utilização da dissolução irregular
da pessoa jurídica como hipótese de redirecionamento da execução é pelo fato de que o encerramento incorreto de suas atividades pressupõe
burla à ordem legal de pagamento dos seus credores, o que não ocorre quando estamos diante de situação em que o evento indesejável é
proveniente de utilização de todos seus bens para pagamento de débitos trabalhistas. "Uma dessas condutas ilícitas (na verdade, um conjunto
de) autorizadora da responsabilização pessoal do sócio é a dissolução irregular da pessoa jurídica, procedimento que envolve infrações à lei
e ao contrato social. A dissolução irregular é o caso mais frequente de responsabilização pessoal dos sócios, configurando-se quando eles,
descumprindo o procedimento para extinção de uma pessoa jurídica, simplesmente "fecham as portas" do estabelecimento empresarial, sem
o regular processo de levantamento patrimonial e pagamento aos credores de acordo com a ordem de preferência dos créditos". (grifo nosso)
(...)"Exemplifica-se com o caso, razoavelmente frequente, de uma pessoa jurídica que tenha o seu patrimônio penhorado e arrematado em
execuções de créditos trabalhistas legítimos, os quais têm privilégio superior ao tributário. É uma situação de insolvência que, muitas vezes,
dependendo do tamanho e do patrimônio da pessoa jurídica, não oferece oportunidade prévia sequer para o pedido de falência. Não existiria razão
jurídica, em um caso como este, para responsabilização do sócio, que pode ter sido responsável pela situação de insolvência (que, sozinha, não
gera responsabilização pessoal do sócio), mas, dada a insolvência estabelecida, nada poderia ter feito para saldar os créditos fiscais, em razão
da preferência dos trabalhistas e da limitação patrimonial." Portanto, afastada a hipótese de dissolução irregular da pessoa jurídica e embasada
na Sumula 430 do STJ: "O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-
gerente", portanto, não sendo necessárias mais delongas a respeito. DISPOSITIVO Por todo o exposto, atento ao que mais dos autos consta
e aos princípios de Direito aplicáveis à espécie, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fulcro no art. 485, VI
do Códex Processual Civil Pátrio, pela perda superveniente do interesse processual. Custas dispensadas pela Fazenda Pública por força do
art. 39 da lei 6.830/80. Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Escada, 28 de maio de
2020. Emiliano César Costa Galvão de França Juiz de Direito Lucas Williams Lima de Barros Assessor de Magistrado PODER JUDICIÁRIO DE
PERNAMBUCO 2ª VARA DA COMARCA DE ESCADA FÓRUM DR. EZEQUIEL DE BARROS CEP 55500-000 - Fone: (81)3534-8928/3534-8927
Email: v02.Escada @tjpe.jus.br
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AO ABANDONAR A CAUSA NO PROCESSO DA AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL, DEU CAUSA À EXTINÇÃO DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO
FISCAL. CONDENAÇÃO DO ENTE MUNICIPAL AO PAGAMENTO DOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS. PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. RECURSO DE APELAÇÃO PROVIDO. (TJPR - 3ª C. Cível - 0000946-72.2015.8.16.0115 - Matelândia - Rel.: Desembargador Eduardo
Sarrão - J. 18.07.2018)(TJ-PR - APL: 00009467220158160115 PR 0000946-72.2015.8.16.0115 (Acórdão), Relator: Desembargador Eduardo
Sarrão, Data de Julgamento: 18/07/2018, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 19/07/2018). DISPOSITIVO Por todo o exposto, atento ao que
mais dos autos consta e aos princípios de Direito aplicáveis à espécie, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com
fulcro no art. 485, VI do Códex Processual Civil Pátrio, pela perda superveniente do interesse processual. Condeno o embargante ao pagamento
das custas processuais e honorários advocatícios em 10% sobre o valor atualizado da causa. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o
trânsito em julgado, arquivem-se. Escada, 28 de maio de 2020. Emiliano César Costa Galvão de França Juiz de Direito Lucas Williams Lima de
Barros Assessor de Magistrado PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO 2ª VARA DA COMARCA DE ESCADA FÓRUM DR. EZEQUIEL DE
BARROS CEP 55500-000 - Fone: (81)3534-8928/3534-8927 Email: v02.Escada @tjpe.jus.br
Segunda Vara da Comarca de Escada
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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CDA: 40699009771-90
Exequente: A UNIAO
Advogado: PE000042B - DÁRIO DE OLIVEIRA PINHEIRO
Executado: Usina Barao de Suassuna S/A
Advogado: PE012865 - Aurélio Cézar Tavares Filho
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na Sumula 430 do STJ: "O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-
gerente", portanto, não sendo necessárias mais delongas a respeito do tema. DISPOSITIVO Por todo o exposto, atento ao que mais dos autos
consta e aos princípios de Direito aplicáveis à espécie, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fulcro no art. 485,
VI do Códex Processual Civil Pátrio, pela perda superveniente do interesse processual. Custas dispensadas pela Fazenda Pública por força do
art. 39 da lei 6.830/80. Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Escada, 28 de maio de
2020. Emiliano César Costa Galvão de França Juiz de Direito Lucas Williams Lima de Barros Assessor de Magistrado PODER JUDICIÁRIO DE
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da obrigação tributária tenham agido com infração da lei, contrato social ou estatuto de modo a atrair a responsabilidade tributária, nos termos do
art. 135 do CTN, tanto é assim que sequer figuram como corresponsáveis na CDA. A duas, pois não houve dissolução irregular da pessoa jurídica,
na medida em que o encerramento das atividades da executada decorreu do fato de todos seus bens terem sido utilizados para saldo dos débitos
trabalhistas, conforme apurado pelos auditores fiscais na ação ordinária nº 2002.05.00.004308-3. Com efeito, conforme lição do professor João
Aurino de Melo Filho, em seu livro Execução Fiscal Aplicada, 6ª edição, páginas 482-483 e 502-503, a utilização da dissolução irregular da pessoa
jurídica como hipótese de redirecionamento da execução é pelo fato de que o encerramento incorreto de suas atividades pressupõe burla à ordem
legal de pagamento dos seus credores, o que não ocorre quando estamos diante de situação em que o evento indesejável é proveniente de
utilização de todos seus bens para pagamento de débitos trabalhistas. "Uma dessas condutas ilícitas (na verdade, um conjunto de) autorizadora
da responsabilização pessoal do sócio é a dissolução irregular da pessoa jurídica, procedimento que envolve infrações à lei e ao contrato
social. A dissolução irregular é o caso mais frequente de responsabilização pessoal dos sócios, configurando-se quando eles, descumprindo o
procedimento para extinção de uma pessoa jurídica, simplesmente "fecham as portas" do estabelecimento empresarial, sem o regular processo
de levantamento patrimonial e pagamento aos credores de acordo com a ordem de preferência dos créditos". (grifo nosso)(...)"Exemplifica-se
com o caso, razoavelmente frequente, de uma pessoa jurídica que tenha o seu patrimônio penhorado e arrematado em execuções de créditos
trabalhistas legítimos, os quais têm privilégio superior ao tributário. É uma situação de insolvência que, muitas vezes, dependendo do tamanho e
do patrimônio da pessoa jurídica, não oferece oportunidade prévia sequer para o pedido de falência. Não existiria razão jurídica, em um caso como
este, para responsabilização do sócio, que pode ter sido responsável pela situação de insolvência (que, sozinha, não gera responsabilização
pessoal do sócio), mas, dada a insolvência estabelecida, nada poderia ter feito para saldar os créditos fiscais, em razão da preferência dos
trabalhistas e da limitação patrimonial." Portanto, afastada a hipótese de dissolução irregular da pessoa jurídica, a admissão da pretensão do
exequente para redirecionamento da execução estaria embasada somente no inadimplemento da obrigação tributária, cujo acolhimento encontra
óbice na Sumula 430 do STJ: "O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do
sócio-gerente".DISPOSITIVO Por todo o exposto, atento ao que mais dos autos consta e aos princípios de Direito aplicáveis à espécie, JULGO
EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fulcro no art. 485, VI do Códex Processual Civil Pátrio, pela perda superveniente
do interesse processual. Custas dispensadas pela Fazenda Pública por força do art. 39 da lei 6.830/80. Sem honorários. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Escada, 28 de maio de 2020. Emiliano César Costa Galvão de França Juiz de Direito
Lucas Williams Lima de Barros Assessor de Magistrado PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO 2ª VARA DA COMARCA DE ESCADA FÓRUM
DR. EZEQUIEL DE BARROS CEP 55500-000 - Fone: (81)3534-8928/3534-8927 Email: v02.Escada @tjpe.jus.br
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Data: 09/11/2020 .
Processo Nº 0000113-58.2020.8.17.0630
Senteciado:
Pelo presente edital intimo da sentença prolatada nos autos do processo 0000113-58.2020.8.17.0630
SENTENÇA
Vistos e etc.
JADSON DA SILVA VANDERLEY , qualificado nos autos, foi denunciado pelo Ministério Público Estadual como incurso nas
penas do art. artigo 33 da lei nº 11.343/2006 c/c art. 12 da Lei 10.826/06 pelos seguintes fatos:
No dia 05 de setembro de 2020, no período da manhã, na Rua Ermínio Apolônio, 355, Nova Gameleira, Gameleira/PE, JADSON DA SILVA
VANDERLEY, qualificado nos autos, de forma consciente e voluntária, tinha em depósito e guardava drogas, sem autorização e em desacordo
com determinação legal ou regulamentar.
Nas mesmas circunstâncias de data, local e horário, o autuado, de forma consciente e voluntária, possuía e mantinha sob sua guarda
arma de fogo e munições, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
Conforme apurado nos autos, em diligências efetuadas pela polícia para cumprimento de mandado de prisão expedido em desfavor do
indiciado, este foi localizado saindo de sua residência, momento em que foi abordado.
No interior da residência do indiciado foram localizadas e apreendidas as drogas, sendo 122 gramas da droga vulgarmente conhecida
como “maconha” na forma prensada, bem como 246 big bigs da mesma substância.
Ainda, no interior da residência, os policiais localizaram e apreenderam um revólver, marca Rossi, calibre .38 e 13 munições intactas
calibre .38, também de propriedade do indiciado.
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Vale ressaltar que tanto a defesa técnica como em sede de autodefesa não foi questionada droga em si que fora apreendida, ou
o laudo de constatação preliminar, mas apenas se pertencia ou não ao acusado.
Compulsando os elementos colhidos em sede inquisitiva, conjuntamente com o colhido em audiência, entendo que restou
comprovado o tráfico de drogas, estando o réu mantendo em guarda a substância entorpecente mais popularmente conhecida por “maconha”,
bem como a posse da arma de fogo e munições.
Assim, o réu restou que o réu restou incurso no art. 33 da Lei 11.343, no núcleo: TER EM GUARDA a quantidade de droga
descrita nos autos, em desacordo com a lei.
O tipo penal previsto no art. 33 acima transcrito é de conteúdo múltiplo ou variado. A adequação típica ocorre com a prática de
qualquer uma das condutas descritas ou de condutas em conjunto.
Por conseguinte, a apreciação das provas produzidas, tanto na fase policial, como na judicial, indica de forma clara e segura
que o acusado transportava a droga, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, a substância entorpecente
conhecida como “maconha”, a qual não eram destinadas a consumo pessoal.
A droga apreendida em poder do acusado, conforme restou comprovado nos autos, estava, consoante contido no auto de
apresentação e apreensão (fl.08) em 122 (cento e vinte gramas) de maconha prensada e 246 (duzentos e quarenta e seis) big big’s de maconha,
coadunam com características típicas da comercialização de drogas, visto que, não pode-se alegar que esta quantidade de droga seja para
consumo pessoal, ainda há que se levar em consideração a quantidade de 246 dos chamados big big’s que nada mais é do que a droga fracionada
para comercialização.
Ademais é frágil a alegação do acusado de afirmar que não seria dele o entorpecente pois o seu quintal daria para o quintal de
outras pessoas uma vez que vai de encontro a lógica um traficante deixar uma razoável quantidade de drogas, sendo, uma parte já fracionada
no quintal da casa de outra pessoa, e não tê-la sob sua guarda, dado até o valor monetário da substância.
Deve-se enfatizar que o tráfico de drogas está cada vez mais presente em pequenas cidades e distritos do interior, e por sua alta
potencialidade de tornar o usuário em dependente químico, tem o poder de destruir famílias e lares. Desta forma, a quantidade encontrada de
drogas tem o condão de produzir consequências nefastas a uma comunidade.
Como acima consignado, a versão acusatória restou sobejamente amparada pelo contexto probatório, notadamente pelos
depoimentos prestados, em ambas as fases de inquirição, pelos policiais militares, que se mostraram harmônicas e coerentes com os demais
elementos de prova dos autos.
Quanto ao delito do art. 12 da Lei 10.826/03 é inegável a materialidade e autoria do delito, conforme confirmado pelas testemunhas
ouvidas em Juízo e a própria confissão do acusado.
Neste ponto, impende registrar, nada há no presente feito que esvazie de credibilidade as assertivas das testemunhas da
acusação, sendo que nenhuma suspeição concreta foi contra elas erigida e em momento algum revelaram pré-disposição em acusar pessoa
que sabiam ser inocente. Com efeito, existisse qualquer indício da intenção dos policiais em prejudicar o acusado, afirmaram até que não o
conheciam, mas sim autoridades respeitadas no município que tem o ofício de proteger a sociedade.
Ainda, quanto à valoração da prova oral coligida, insta salientar que, face ao princípio da livre convicção motivada, a palavra dos
policiais é apta a ser valorada pelo juiz quando confrontada com as demais provas do feito. Até porque seria incoerente e contrário aos objetivos
da ordem jurídica negar credibilidade aos seus relatos, uma vez que o Estado os legitima para prevenir e reprimir atividades delituosas.
É de todo simplório afirmar que a palavra dos policiais, por si só, não possui valor de prova porque diretamente envolvidos
nas diligências. Sob essa ótica oportunista e surreal, a infinidade dos crimes hodiernamente cometidos restaria impune, pois justamente os
funcionários a quem o Estado confia a função de prevenção e repressão de delitos, por isso na maioria das vezes os únicos a presenciarem
as atividades criminosas, seriam, na verdade, suspeitos para relatar o que se sucedeu no cumprimento de suas próprias diligências. E isso é
absolutamente inadmissível, salvo se existentes ao menos indícios que apontassem eventual conduta tendenciosa dos policiais, o que não se
verifica no caso dos autos.
Cumpre gizar, por oportuno, entendimentos jurisprudenciais sobre o valor probatório do testemunho de policiais:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS (ART. 33 DA LEI 11.343/06). MATERIALIDADE E
AUTORIA COMPROVADAS. CREDIBILIDADE DOS DEPOIMENTOS DOS POLICIAIS MILITARES. HARMONIA DO CONTEXTO PROBATÓRIO.
CONDENAÇÃO QUE SE IMPÕE. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. I- A materialidade e autoria do crime imputado ao apelante estão
demonstradas em harmoniosa prova dos autos, impondo-se a condenação nas penas do art. 33 da Lei nº. 11.343/06, de modo que não há
justificativa para acatar o pleito absolutório. II- A jurisprudência já consolidou o entendimento no sentido de que os depoimentos de
policiais têm valor probante, sendo suficientes para embasar o decreto condenatório, notadamente quando prestados sob o crivo do
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contraditório . III- Apelo improvido à unanimidade de votos (TJ-PE - APL: 3214842 PE, Relator: Alexandre Guedes Alcoforado Assunção, Data
de Julgamento: 05/11/2014, 4ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 17/11/2014) (grife).
Assim sendo, entende-se a jurisprudência pátria que os requisitos para a concessão da causa de diminuição da pena prevista
no dispositivo citado devem ser preenchidos cumulativamente, neste sentido:
EMENTA: APELAÇÃO ? TRAFICO DE DROGAS ? APLICAÇÃO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA PREVISTA NO ART. 33, § 4º DA LEI
11.343/06 ? IMPROCEDENCIA. 1. A benesse prevista no art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006 demanda o preenchimento cumulativo dos quatro
requisitos legais e o fato do apelante, comprovadamente, não possuir bons antecedentes, se torna inviável a aplicação do tráfico privilegiado, e,
por conseguinte, a alteração do regime de cumprimento de pena. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
(TJ-PA - APR: 00916787120158140013 BELÉM, Relator: MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS, Data de Julgamento: 20/08/2019,
3ª TURMA DE DIREITO PENAL, Data de Publicação: 04/09/2019)
Desta forma, verifico que consta nos autos comprovação de maus antecedentes, tendo em vista que o acusado Jadson da
Silva Vanderley, já fora condenado em Ação nº 24556-64.2013.8.17.0001 que tramitou na 4ª Vara de Entorpecentes da Capital, por tráfico de
drogas e posse ilegal de arma de fogo, conforme ficha criminal de fl. 41, além de responder neste Juízo por suposto crime de homicídio (AP
102-29.2020.8.17.0630). Entendo que não faz jus o acusado a aplicação da causa especial de diminuição de pena prevista no art. 33, §4º, da
Lei 11.343/06.
Ante o exposto , e por tudo mais que dos autos consta nos temos do art. 387 do Código de Processo Penal, JULGO
PROCEDENTE a pretensão ministerial formulada na denúncia e, consequentemente CONDENO o réu JADSON DA SILVA VANDERLEY, nas
penas previstas no art. 33, “caput” , da Lei nº 11.343/2006 e do art. 12 da Lei 10.826/03.
Passo a dosar a pena a ser-lhe aplicada, em estrita observância ao disposto pelo art. 68, “ caput ”, do Código Penal, para ambos
os delitos, sendo que a natureza e quantidade da droga será avaliada abaixo.
Analisadas as diretrizes do art. 59 do Código Penal conjuntamente ao art. 42 da Lei 11.343/06 tenho que o réu agiu com
CULPABILIDADE censurável apenas nos limites próprios à espécie, não tendo agido com grau de culpabilidade que ultrapassasse os limites
da norma penal ínsita a crimes dessa natureza; DOS ANTECEDENTES: o acusado é possuidor de maus antecedentes pelo fato de possuir
condenação na Ação Penal nº 24556-64.2013.8.17.0001 que tramitou na 4ª Vara de Entorpecentes (fl.41), pelo que valoro negativamente; DA
CONDUTA SOCIAL: não há elementos nos autos, pelo que deixo de valorar. DA PERSONALIDADE DO AGENTE: não há elementos nos autos.
DOS MOTIVOS: A obtenção de lucro fácil mediante a prática da traficância. DAS CIRCUNSTÂNCIAS: Inexistem nos autos prova da ocorrência
de elementos acidentais ao delito, que não tenham sido valoradas para a fundamentação e condenação; DAS CONSEQUÊNCIAS DO CRIME:
valoro-as de forma negativa, ante o fato de o delito ser praticado em uma cidade pequena, trazendo prejuízos a mesma; DO COMPORTAMENTO
DA VÍTIMA: A vítima é a sociedade, não tendo nada a valorar.
De outra parte, atentando ao disposto no artigo 42 da Lei n. 11.343, de 2006, tenho que a quantidade da substância apreendida
merece valoração.
Assim, fixo a pena-base em 07 (sete) anos e 07 meses de reclusão e 650(seiscentos e cinquenta) dias multa para o crime do
art. 33 da Lei 11.343/06. Bem como em 01 (um) ano e 06 (seis) meses de reclusão pelo crime do art. 12 da Lei 10.826/03 e 20 (vinte) dias-multa .
Por ocasião da segunda fase não vislumbro circunstância atenuante de confissão espontânea apenas em relação ao crime do
art. 12 da Lei 10.826/03. Por outro lado, não vislumbro circunstâncias agravantes, razão pela qual MANTENHO a pena base já fixada para o
crime do art. 33 art. 33 da Lei 11.343/06 . E ATENUO a pena do crime do art. 12 da Lei 10.826/03, fixando em 01 (um) ano e 03 (três) meses
de reclusão e 16 (dezesseis) dias-multa .
Derradeiramente, na terceira e última fase de fixação da pena tenho que não estão presentes causas de aumento da pena ou
de diminuição da pena, conforme explicitado acima.
Assim, considerando o concurso de crimes, fica definitivamente condenado o réu a pena 08 (oito) anos e 10 (dez) meses
de reclusão e 666 dias-multa pelos crimes dos artigos 33 da Lei 11.343/06 e 12 da Lei 10.826/03 .
Condeno o réu ao pagamento das custas processuais.
Incabível, no presente caso, a providência determinada pelo artigo 387, IV, do Código de Processo Penal.
A pena de multa que doso em deverá ser paga à razão de 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos
para cada dia-multa.
DA DETRAÇÃO PENAL
É cediço que a Lei nº 12.736/2012 acrescentou o §2º ao art. 387 do Código de Processo Penal, dispondo que o juiz deverá
considerar a detração ao proferir sentença condenatória para fins de determinação do regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade.
Entretanto, deixo de aplicar a detração penal prevista no art. 387, §2º, do CPP, tendo em vista que o período em que o condenado
permaneceu preso preventivamente não é capaz de alterar o regime inicial de cumprimento da reprimenda, motivo pelo qual deixo a realização
da detração quando da expedição da carta de guia de cumprimento de pena.
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DO REGIME O regime inicial para cumprimento da pena privativa de liberdade será inicialmente FECHADO , a teor do art. 33,
§ 2º, “a” do Código Penal Brasileiro.
DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE, SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA e FIXAÇÃO VALOR
MÍNIMO PARA REPARAÇÃO
Incabível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, face não preencher integralmente os requisitos
do inciso I do artigo 44 do CPB.
Incabível, ainda, a suspensão condicional da pena em face de a pena privativa de liberdade aplicada ao réu, ser superior a dois
anos, a contrário sensu do artigo 77, caput do CPB.
Atento ao disposto no art. 387, IV, do CPP, deixo de fixar valor mínimo de reparação de danos, por se tratar de delito cuja vítima
é a sociedade.
DO DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE
Considerando que o réu respondeu ao processo preso e por estarem presentes, por ora, os requisitos previstos no artigo 312,
do Código de Processo Penal e da periculosidade em concreto demonstrada para a prática do crime, para garantia da ordem pública e para
assegurar a aplicação da lei penal, nego-lhe o direito de recorrer em liberdade.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Transitada em julgado: a) expeça-se a carta de guia definitiva; b) oficie-se ao TRE para os fins do art. 15, III, da CF; c) emita-se
o boletim individual (art. 809 do CPP); d) dê-se vista dos autos ao Contador Judicial para o cálculo da multa penal, intimando-se os réus para o
pagamento no prazo de 10 dias, atentando ao disposto na Lei Estadual nº 13.178/2006, com redação dada pela Lei nº 14.731/2012, que prevê a
não inscrição em Dívida Ativa Estadual dos débitos com valor abaixo de R$ 1.000,00 (mil reais); e) intime-se o condenado para, no prazo de 10
(dez) dias, pagar a pena de multa (art. 50 do Código Penal). Não efetuado o pagamento da pena de multa, oficie-se a Fazenda Estadual para
inscrição em Dívida Ativa; f) Certificado o trânsito em julgado, nos termos do Provimento 38 de 2010 do TJPE, e conforme orientação do CNJ,
deve o feito de conhecimento ser arquivado, com baixa na distribuição.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Após o trânsito, arquive-se com as cautelas de praxe.
CUMPRA-SE
Gameleira, 10 de novembro de 2020.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Doutora Malu Marinho Sette, Juiz de Direito, FAZ SABER a(o) FRANCISCO DA SILVA FILHO, filho de Francisco da Silva e Isabel Pereira da Silva,
o qual se encontra em local incerto e não sabido que, conforme sentença prolatada nos autos sob o nº 1462-52.2009.8.17.0640, o sentenciado
deverá efetuar o pagamento das custas e multa provenientes da condenação, no valor de R$ 796,85 (setecentos e noventa e seis reais e oitenta
e cinco centavos), no prazo de 10 dias.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Elen Mayara de B Duarte, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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S E N T E N Ç A1. RELATÓRIOO MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO ofereceu denúncia em face de MARIA ALEXANDRA DA SILVA,
ADEILDA MARIA DE MELO FERREIRA e LUCIO FLAVIO FARIAS DOS SANTOS, qualificado(s) nos autos imputando-lhe(s) a prática do(s)
crime(s) previsto(s) no(s) tipo(s) penal(is) do(s) artigo(s) artigo 33 e artigo 35, ambos da Lei 11.343/06. Narra a inicial que o(s) acusado(s) Maria
Alexandra da Silva e Adeilda Maria de Melo Ferreira, na data de 15/01/2019, por volta das 11:20, na Rua Ademar Ferreira da Silva, Heliopolis,
nesta Comarca, foram presas em flagrante delito por trazer consigo 2kg de maconha e armazenar 54g de cocaína com o objetivo de realizar
tráfico de drogas. O acusado Lúcio Flávio Farias dos Santos atuava como o autor mediato do crime comandando as acusadas da cadeia (fls.
02/03). Auto de apresentação e apreensão de fls. 15 e 38 e no laudo pericial de fls. 50/51. Defesas preliminares às fls. 160/161, 188 e 195.
Recebimento da Denúncia à fl. 200. Audiência de instrução e interrogatório online (fl. 250). Alegações finais do Ministério Público em audiência.
Das Defesas às fls. 251/266. 2......
3. DISPOSITIVO Por tudo quanto consta nos autos e na fundamentação ora apresentada, JULGO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão punitiva
estatal veiculada na denúncia para CONDENAR o(s) acusado(s) MARIA ALEXANDRA DA SILVA, ADEILDA MARIA DE MELO FERREIRA e
LUCIO FLAVIO FARIAS DOS SANTOS nas penas do artigo 33 da Lei 11.343/06. Por consequência, os ABSOLVO do crime previsto no artigo
35 da Lei 11.343/06 nos termos do artigo 386, VII do Código de Processo Penal. Passo, pois, à dosimetria da pena a ser imposta aos acusados
condenados (art. 68, CP), analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do CP juntamente com as circunstâncias indicadas no art. 42 da
Lei 11.343/06, a existência de circunstâncias agravantes e atenuantes, de causas de aumento e diminuição de pena, bem como, ao final, a
possibilidade de substituição da pena privativa de liberdade aplicada por pena(s) restritiva(s) de direito ou de suspensão condicional da pena. 3.1.
Da Pena da Ré Maria Alexandra da Silva * Da Pena Base a) natureza e quantidade da substância ou produto: no escólio de Renato Brasileiro
de Lima: "como se trata de crime contra a saúde pública, quanto mais nociva a substância ou quanto maior a quantidade de droga apreendida,
maior será o juízo de censura a recair sobre a conduta delituosa"1. No caso dos autos, a nocividade e a quantidade da droga apreendida
(porção de grande monta total), autorizam à valoração negativa desta circunstância; b) conduta social e personalidade do réu: não há elementos
para valoração negativa; c) culpabilidade: a acusada não agiu de modo que ultrapasse os limites da norma penal, o que torna sua conduta
inserida no próprio tipo; d) antecedentes: não pesam contra a acusada maus antecedentes; e) motivos do crime: foram os comuns à espécie não
havendo, por conseguinte, sem razão para apreciação negativa; f) circunstâncias e consequências do crime: ambas são as comuns decorrentes
das práticas delituosas em análise; g) comportamento da vítima: em nada contribuiu para o cometimento do delito, razão pela qual nada se
tem a valorar. Com respaldo na digressão de tais circunstâncias, fixo-lhe a pena base em 5 (cinco) anos, 7 (sete) meses e 15 (quinze) dias
de reclusão e 562 (quinhentos e sessenta e dois) dias-multa como sendo necessária e suficiente para a reprovação e prevenção dos delitos.*
Circunstâncias Atenuantes e Agravantes Ausentes agravantes. Presente as atenuantes previstas no art. 65, I e III, "d" do CP. Passa a pena a
5 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos) dias-multa.* Causas de Aumento e Diminuição de PenaAusentes causas de aumento. Verifico
a presença da causa de diminuição constante do art. 33, §4º da Lei 11.343/06. A ré é primária, possui bons antecedentes e não se dedica a
atividades criminosas, nem integra organização criminosa. Deste modo, considerando também que pesa contra a acusada uma circunstância
judicial negativa, entendo como necessária e suficiente para reprovação e prevenção do crime a redução da pena em 2/3. Passa a pena do o
crime previsto no art. 33, §1º, II da Lei 11.343/06 a 1 (um) ano e 8 (oito) meses de reclusão e 167 (cento e sessenta e sete) dias-multa.* Do
Concurso de Crimes Ausente o concurso de crimes.* Pena Definitiva Torno definitiva a pena de 1 (um) ano e 8 (oito) meses de reclusão e 167
(cento e sessenta e sete) dias-multa.A teor do disposto no art. 33, §2º, do CP e art. 387, §2º do CPP fixo como regime inicial de cumprimento da
pena o aberto, a ser cumprido em local determinado pela Vara de Execuções competente.Considerando, ainda, as escassas informações sobre a
situação econômica da sentenciada, o dia-multa terá o valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, incidindo a devida
correção. O valor deverá ser pago ao FUNPEPE, nos moldes da Lei Estadual nº 15.689/2015).* Da Substituição da Pena Privativa de Liberdade
por Pena Restritiva de Direitos e Da Suspensão Condicional da Pena Adimplidos os requisitos previstos no art. 44 do Código Penal é cabível a
substituição da pena.Deste modo, SUBSTITUO a pena privativa de liberdade aplicada à ré MARIA ALEXANDRA DA SILVA por DUAS PENAS
RESTRITIVAS DE DIREITO (art. 44, §2º c/c art. 43, todos do CP) em:1. Prestação de serviços à comunidade em órgão público a ser indicado
pela CEAPA à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, respeitadas as condições pessoais e laborais do réu;2. Prestação pecuniária
no valor de 1 (um) salário-mínimo, cuja importância será destinada às entidades cadastradas neste Juízo nos moldes das determinações do CNJ
e TJPE.* Do Perdimento da Fiança No presente caso, não houve recolhimento de fiança. 3.2. Da Pena da Ré Adeilda Maria de Melo Ferreira
* Da Pena Base a) natureza e quantidade da substância ou produto: no escólio de Renato Brasileiro de Lima: "como se trata de crime contra
a saúde pública, quanto mais nociva a substância ou quanto maior a quantidade de droga apreendida, maior será o juízo de censura a recair
sobre a conduta delituosa"2. No caso dos autos, a nocividade (da cocaína é alta) e a quantidade da droga apreendida (porção de grande monta
total), autorizam à valoração negativa desta circunstância; b) conduta social e personalidade do réu: não há elementos para valoração negativa;
c) culpabilidade: a acusada não agiu de modo que ultrapasse os limites da norma penal, o que torna sua conduta inserida no próprio tipo; d)
antecedentes: não pesam contra a acusada maus antecedentes; e) motivos do crime: foram os comuns à espécie não havendo, por conseguinte,
sem razão para apreciação negativa; f) circunstâncias e consequências do crime: ambas são as comuns decorrentes das práticas delituosas em
análise; g) comportamento da vítima: em nada contribuiu para o cometimento do delito, razão pela qual nada se tem a valorar. Com respaldo
na digressão de tais circunstâncias, fixo-lhe a pena base em 5 (cinco) anos, 7 (sete) meses e 15 (quinze) dias de reclusão e 562 (quinhentos
e sessenta e dois) dias-multa como sendo necessária e suficiente para a reprovação e prevenção dos delitos. * Circunstâncias Atenuantes e
Agravantes Ausentes agravantes. Presente as atenuantes previstas no art. 65, III, "d" do CP (considerada a confissão em delegacia de polícia na
fundamentação da sentença). Passa a pena a 5 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos) dias-multa. * Causas de Aumento e Diminuição de
Pena Ausentes causas de aumento. Verifico a presença da causa de diminuição constante do art. 33, §4º da Lei 11.343/06. A ré é primária, possui
bons antecedentes e não se dedica a atividades criminosas, nem integra organização criminosa. Deste modo, considerando também que pesa
contra o acusado uma circunstância judicial negativa, entendo como necessária e suficiente para reprovação e prevenção do crime a redução
da pena em 2/3. Passa a pena do o crime previsto no art. 33, §1º, II da Lei 11.343/06 a 1 (um) ano e 8 (oito) meses de reclusão e 167 (cento
e sessenta e sete) dias-multa. * Do Concurso de Crimes Ausente o concurso de crimes. * Pena Definitiva Torno definitiva a pena de 1 (um) ano
e 8 (oito) meses de reclusão e 167 (cento e sessenta e sete) dias-multa. A teor do disposto no art. 33, §2º, do CP e art. 387, §2º do CPP fixo
como regime inicial de cumprimento da pena o aberto, a ser cumprido em local determinado pela Vara de Execuções competente. Considerando,
ainda, as escassas informações sobre a situação econômica do sentenciado, o dia-multa terá o valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo
vigente à época do fato, incidindo a devida correção. O valor deverá ser pago ao FUNPEPE, nos moldes da Lei Estadual nº 15.689/2015). *
Da Substituição da Pena Privativa de Liberdade por Pena Restritiva de Direitos e Da Suspensão Condicional da Pena Adimplidos os requisitos
previstos no art. 44 do Código Penal é cabível a substituição da pena. Deste modo, SUBSTITUO a pena privativa de liberdade aplicada ao réu
ADEILDA MARIA DE MELO FERREIRA por DUAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO (art. 44, §2º c/c art. 43, todos do CP) em: 1. Prestação
de serviços à comunidade em órgão público a ser indicado pela CEAPA à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, respeitadas as
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condições pessoais e laborais do réu; 2. Prestação pecuniária no valor de 1 (um) salário-mínimo, cuja importância será destinada às entidades
cadastradas neste Juízo nos moldes das determinações do CNJ e TJPE. * Do Perdimento da Fiança No presente caso, não houve recolhimento
de fiança. 3.3. Da Pena do Réu Lúcio Flávio Farias dos Santos * Da Pena Base a) natureza e quantidade da substância ou produto: no escólio
de Renato Brasileiro de Lima: "como se trata de crime contra a saúde pública, quanto mais nociva a substância ou quanto maior a quantidade
de droga apreendida, maior será o juízo de censura a recair sobre a conduta delituosa"3. No caso dos autos, a nocividade (da cocaína é alta)
e a quantidade da droga apreendida (porção de grande monta total), autorizam à valoração negativa desta circunstância; b) conduta social e
personalidade do réu: não há elementos para valoração negativa; c) culpabilidade: o acusado não agiu de modo que ultrapasse os limites da
norma penal, o que torna sua conduta inserida no próprio tipo; d) antecedentes: pesa contra o acusado maus antecedentes - condenação no
Processo nº 5180-23.2010.8.17.0640; e) motivos do crime: foram os comuns à espécie não havendo, por conseguinte, sem razão para apreciação
negativa; f) circunstâncias e consequências do crime: ambas são as comuns decorrentes das práticas delituosas em análise; g) comportamento da
vítima: em nada contribuiu para o cometimento do delito, razão pela qual nada se tem a valorar. Com respaldo na digressão de tais circunstâncias,
fixo-lhe a pena base em 6 (seis) anos, 3 (três) meses e 28 (vinte e oito) dias de reclusão e 632 (seiscentos e trinta e dois) dias-multa como sendo
necessária e suficiente para a reprovação e prevenção dos delitos. * Circunstâncias Atenuantes e Agravantes Ausentes atenuantes. Presente a
agravante prevista no art. 61, I do CP (condenado no Processo nº 1584-02.2008.8.17.0640). Passa a pena a 7 (sete) anos, 4 (quatro) meses e
17 (dezessete) dias de reclusão e 722 (setecentos e vinte e dois) dias-multa. * Causas de Aumento e Diminuição de Pena Ausentes causas de
aumento e de diminuição. * Do Concurso de Crimes Ausente o concurso de crimes. * Pena Definitiva Torno definitiva a pena de 7 (sete) anos,
4 (quatro) meses e 17 (dezessete) dias de reclusão e 722 (setecentos e vinte e dois) dias-multa. A teor do disposto no art. 33, §2º, do CP e
art. 387, §2º do CPP fixo como regime inicial de cumprimento da pena o semiaberto, a ser cumprido na Penitenciária de Canhotinho ou em local
determinado pela Vara de Execuções competente. Considerando, ainda, as escassas informações sobre a situação econômica do sentenciado,
o dia-multa terá o valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, incidindo a devida correção. O valor deverá ser pago ao
FUNPEPE, nos moldes da Lei Estadual nº 15.689/2015). * Da Substituição da Pena Privativa de Liberdade por Pena Restritiva de Direitos e Da
Suspensão Condicional da Pena Incabíveis estes benefícios a este réu. * Do Perdimento da Fiança No presente caso, não houve recolhimento
de fiança. 3.4. Da Necessidade ou Desnecessidade de Manutenção da Prisão Preventiva Conforme previsão do art. 387, §1º do CPP, entendo
pela desnecessidade de manutenção da prisão preventiva do(s) acusado(s) Maria Alexandra da Silva e Adeilda Maria de Melo Ferreira em razão
da absoluta incompatibilidade entre o cumprimento da pena aplicada e o encarceramento preventivo. Expeça-se alvará de soltura para estas
rés, pondo o(s) réu(s) em liberdade salvo se por outro motivo deva(m) permanecer preso(s). Quanto ao réu Lúcio Flávio, conforme previsão do
art. 387, §1º do CPP, entendo pela necessidade de decretar a prisão preventiva do acusado tendo em vista que responde a diversos processos
criminais. Assim, a liberdade do acusado e a imposição de outras condições que não a prisão não serão efetivas a refrear seu ímpeto criminoso,
pondo em risco a ordem pública. Expeça-se mandado de prisão para este réu. 3.5. Das Providências FinaisCustas pela Lei.Expeça-se carta de
guia provisória quanto ao réu Lúcio Flávio Farias dos Santos.Nos termos do art. 387, IV do CPP deixo de fixar o valor mínimo para reparação de
danos causados à vítima ou seus familiares por não vislumbrar elementos suficientes nos autos para cumprir a contento este mandamento.Com
relação à pena de multa imposta para o crime de tráfico de drogas, deverá ser recolhida em prol do Fundo Nacional Antidrogas, dentro dos
dez dias subsequentes ao trânsito em julgado desta Sentença. Não havendo pagamento voluntário da sanção pecuniária, após a intimação
para tal fim, no prazo de que trata o artigo 50 do CP, extraia-se certidão, encaminhando-a, nos moldes da Instrução Normativa nº 5/2016 do E.
TJPE, à Procuradoria da Fazenda Estadual, com vistas à inscrição do débito na dívida ativa, nos termos do art. 51 do CP, ficando dispensado
o expediente quando o valor for igual ou inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) - art. 22 da Lei Estadual 13.178/2006. Remeta-se a droga apreendida
à Autoridade Policial, para fins de destruição, mediante incineração, com a lavratura de auto circunstanciado, intimando-se o representante do
Parquet, para participar da diligência, à luz do art. 72 da Lei nº 11.343/06. Os itens apreendidos às fls. 15 e 38 acaso no prazo de 90 (noventa)
dias não sejam reclamados, determino devam ser destruídos em razão de seres inservíveis e de baixo valor. A quantia em dinheiro apreendida
(fl. 26 e 37), comprovada sua ligação com o delito de tráfico, determino seu perdimento e reversão para o pagamento das custas, prestação
pecuniária e multa, respectivamente. Publique-se e registre-se. Cientifique-se o Ministério Público e as Defesas. Intimem-se Maria Alexandra da
Silva e Adeilda Maria de Melo Ferreira com as advertências do art. 44, §4º do Código Penal e de que deverão, tão logo postas em liberdade,
comparecer a este Juízo e receber o encaminhamento à CEAPA (Desde que esteja liberado o atendimento, em razão da pandemia). Quanto à ré
Maria Alexandra da Silva comunique-se desta decisão no Processo nº 938-69.2019.8.17.0910 e quanto ao réu Lúcio Flávio Farias dos Santos nos
Processos nºs 967-22.2020.8.17.0640, 1419-12.2013.8.17.0920, 1653-14.2020.8.17.0640 e 1566-58.2020.8.17.0640. Com o trânsito em julgado
da sentença: a) Expeça-se carta de guia definitiva quanto ao réu Lúcio Flávio Farias dos Santos;b) Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral de
Pernambuco para os fins do art. 15, III da Constituição Federal e art. 71, §2º do Código Eleitoral;c) Comunique-se ao IITB (Instituto de Identificação
Tavares Buril);d) Arquive-se. Garanhuns/PE, 8 de setembro de 2020. Malu Marinho SetteJuíza de Direito1 DE LIMA, Renato Brasileiro. Legislação
Criminal Especial Comentada. 3ª ed. Salvador: JusPodivm, 2015. p. 808.2 DE LIMA, Renato Brasileiro. Legislação Criminal Especial Comentada.
3ª ed. Salvador: JusPodivm, 2015. p. 808.3 DE LIMA, Renato Brasileiro. Legislação Criminal Especial Comentada. 3ª ed. Salvador: JusPodivm,
2015. p. 808.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ ESTADO DE
PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DE GARANHUNSProcesso nº 157-81.2019.8.17.0640Autor:
MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCOAcusado(s)(as): MARIA ALEXANDRA DA SILVA, ADEILDA MARIA DE MELO FERREIRA e
LUCIO FLAVIO FARIAS DOS SANTOS2 ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DE
GARANHUNSProcesso nº 157-81.2019.8.17.0640Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCOAcusado(s)(as): MARIA ALEXANDRA DA
SILVA, ADEILDA MARIA DE MELO FERREIRA e LUCIO FLAVIO FARIAS DOS SANTOS1
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
III - DISPOSITIVO Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados
na denúncia para: a) CONDENAR o Réu WINDSON MARINHO FERREIRA DOS SANTOS como incurso nas sanções dos arts. 33, caput e 35,
ambos da Lei nº 11.343/06 c/c art. 2º, da Lei nº 8.072/90, e do art. 12, da Lei nº 10.826/03, na forma do art. 69, do Código Penal; b) CONDENAR
o Réu LUIZ ELIAS INÁCIO NETO como incurso nas sanções dos arts. 33, caput e 35, ambos da Lei nº 11.343/06 c/c art. 2º, da Lei nº 8.072/90,
na forma do art. 69, do Código Penal; c) quanto ao Réu ALAN DEIVID PEREIRA DE ARRUDA, DESCLASSIFICAR o crime previsto no art.
33, caput, da Lei nº 11.343/06, CONDENANDO-O como incurso nas penas do art. 28, da Lei nº 11.343/06, e ABSOLVENDO-O da prática do
crime previsto no art. 35, da Lei nº 11.343/06.Inicialmente, no que tange ao acusado Alan Deivid Pereira de Arruda, é preciso ponderar que
ele, ao tempo do fato, era menor de 21 (vinte e um) anos de idade, que a denúncia - único marco interruptivo da prescrição - foi recebida em
06/05/2019 (fls. 149/149v) e que o crime previsto no art. 28, da Lei nº 11.343/06 prescreve em 02 (dois) anos, a teor do art. 30, da Lei nº 11.343/06.
Logo, ante a redução do prazo prescricional pela metade (art. 115, CP), DECRETO A EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE do acusado Alan Deivid
Pereira de Arruda, quanto ao tipo penal previsto no art. 28, da Lei nº 11.343/06, pela prescrição da pretensão punitiva, com fundamento no art.
107, IV, do Código Penal. Passo a dosar as penas dos condenados Windson Marinho Ferreira dos Santos e Luiz Elias Inácio Neto, nos termos
do art. 68, do Código Penal, e 42, da Lei nº 11.343/06.a) Acusado Windson Marinho Ferreira dos Santos ("Da Massinha")a.1) Crime de tráfico
de drogas (art. 33, Lei nº 11.343/06) Na primeira fase da dosimetria da pena, tenho que a natureza da droga ilícita (crack) encontrada possui
grande poder destrutivo e viciante - valoração negativa. A quantidade da droga apreendida não merece ser enquadrada como elevada, para
efeitos de negativação da circunstância judicial - valoração neutra. O réu agiu com culpabilidade normal à espécie - valoração neutra. Quanto aos
antecedentes criminais, o acusado foi absolvido da prática do crime de roubo, nos autos do Processo nº 0000279-35.2017.8.17.0650, conforme
consulta ao sistema Judwin (fls. 37), inexistindo outro processo criminal contra ele, além deste - valoração positiva. Poucos elementos há nos
autos a respeito da sua personalidade - valoração neutra. A conduta social merece valoração neutra, em razão da falta de elementos nos autos.
O motivo do crime é próprio do tipo - valoração neutra. As circunstâncias não extrapolam o tipo penal - valoração neutra. O crime praticado pelo
acusado não gerou consequências extrapenais que tenham sido noticiadas nos autos - valoração neutra. Diante da natureza da infração, não há
falar em comportamento da vítima, motivo pelo qual essa circunstância não será levada em conta no cálculo da pena-base. Assim, considerando
que uma circunstância judicial foi valorada negativamente, de um total de nove circunstâncias levadas em consideração, fixo, dentre o patamar
previsto pelo legislador (05 a 15 anos), a pena-base em 06 (seis) anos, 01 (um) mês e 10 (dez) dias de reclusão.O acusado era, a tempo do
crime, menor de 21 (vinte e um) anos de idade, motivo pelo qual incide a atenuante genérica prevista no art. 65, I, do CP. Não houve agravantes
genéricas. Logo, atenuo, na segunda fase da dosimetria, a pena para 05 (cinco) anos, 01 (um) mês e 03 (três) dias de reclusão. Não incide a
causa de diminuição prevista no art. 33, §4° da Lei 11.343/2006, pois há notícia nos autos, em especial na audiência de instrução, de que o
acusado integra organização criminosa e é perigoso. Inexistem outras causas de diminuição ou de aumento de pena. Havendo pena de multa
cominada, a qual deve guardar exata proporcionalidade com a pena privativa de liberdade dosada, fica o réu condenado, ainda, ao pagamento de
509 (quinhentos e nove) dias-multa, na razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, ante a inexistência de elementos que indiquem
a situação financeira do réu.a.2) Crime de associação para o tráfico de drogas (art. 35, Lei nº 11.343/06) Na primeira fase da dosimetria da pena,
tenho que a natureza da droga ilícita (crack) encontrada possui grande poder destrutivo e viciante - valoração negativa. A quantidade da droga
apreendida não merece ser enquadrada como elevada, para efeitos de negativação da circunstância judicial - valoração neutra. O réu agiu com
culpabilidade elevada, uma vez que, conforme depoimento das testemunhas, era ele o líder da associação - valoração negativa. Quanto aos
antecedentes criminais, o acusado foi absolvido da prática do crime de roubo, nos autos do Processo nº 0000279-35.2017.8.17.0650, conforme
consulta ao sistema Judwin (fls. 37), inexistindo outro processo criminal contra ele, além deste - valoração positiva. Poucos elementos há nos
autos a respeito da sua personalidade - valoração neutra. A conduta social merece valoração neutra, em razão da falta de elementos nos autos.
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O motivo do crime é próprio do tipo - valoração neutra. As circunstâncias não extrapolam o tipo penal - valoração neutra. O crime praticado pelo
acusado não gerou consequências extrapenais que tenham sido noticiadas nos autos - valoração neutra. Diante da natureza da infração, não há
falar em comportamento da vítima, motivo pelo qual essa circunstância não será levada em conta no cálculo da pena-base. Assim, considerando
que duas circunstâncias judiciais foram valoradas negativamente, de um total de nove circunstâncias levadas em consideração, fixo, dentre o
patamar previsto pelo legislador (03 a 10 anos), a pena-base em 04 (seis) anos, 06 (seis) meses e 20 (vinte) dias de reclusão.O acusado era, a
tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos de idade, motivo pelo qual incide a atenuante genérica prevista no art. 65, I, do CP. Não houve
agravantes genéricas. Logo, atenuo, na segunda fase da dosimetria, a pena para 03 (três) anos, 09 (nove) meses e 16 (dezesseis) dias de
reclusão. Não há causas de aumento ou de diminuição de pena. Havendo pena de multa cominada, a qual deve guardar exata proporcionalidade
com a pena privativa de liberdade dosada, fica o réu condenado, ainda, ao pagamento de 756 (setecentos e cinquenta e seis) dias-multa, na
razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, ante a inexistência de elementos que indiquem a situação financeira do réu.a.3) Crime
de posse irregular de arma de fogo de uso permitido (art. 12, Lei nº 10.826/03) Na primeira fase da dosimetria da pena, tenho que o réu agiu com
culpabilidade normal à espécie - valoração neutra. Quanto aos antecedentes criminais, o acusado foi absolvido da prática do crime de roubo, nos
autos do Processo nº 0000279-35.2017.8.17.0650, conforme consulta ao sistema Judwin (fls. 37), inexistindo outro processo criminal contra ele,
além deste - valoração positiva. Poucos elementos há nos autos a respeito da sua personalidade - valoração neutra. A conduta social merece
valoração neutra, em razão da falta de elementos nos autos. O réu afirmou que o motivo do crime foi para se defender de inimigos que fizera
quanto esteve preso - valoração neutra. As circunstâncias não extrapolam o tipo penal - valoração neutra. O crime praticado pelo acusado não
gerou consequências extrapenais que tenham sido noticiadas nos autos - valoração neutra. Diante da natureza da infração, não há falar em
comportamento da vítima, motivo pelo qual essa circunstância não será levada em conta no cálculo da pena-base. Assim, considerando que
nenhuma circunstância judicial foi valorada negativamente, fixo a pena-base no mínimo legal, a saber, 01 (um) ano de detenção.O acusado
confessou espontaneamente, perante a autoridade judicial, a propriedade da arma de fogo e das munições, incidindo na espécie a atenuante
genérica prevista no art. 65, III, d, do Código Penal. Além disso, ele era, a tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos de idade, a atrair a
atenuante prevista no art. 65, I, do CP. Inexistem agravantes genéricas. Como a pena-base foi fixada no mínimo legal, as atenuantes não poderão
ser aplicadas, por força da Súm. nº 231, do STJ. Logo, na segunda fase da dosimetria, a pena se mantém em 01 (um) ano de detenção. Não
há causas de diminuição ou de aumento de pena. Havendo pena de multa cominada, a qual deve guardar exata proporcionalidade com a pena
privativa de liberdade dosada, fica o réu condenado, ainda, ao pagamento de 10 (dez) dias-multa, na razão de 1/30 do salário mínimo vigente à
época do fato, ante a inexistência de elementos que indiquem a situação financeira do réu.a.4) Da pena final Considerando o cúmulo material de
penas (art. 69, CP), fica o réu Windson Marinho Ferreira definitivamente condenado às penas de: 08 (oito) anos, 10 (dez) meses e 19 (dezenove)
dias de reclusão; 01 (um) ano de detenção; e 1.275 (mil duzentos e setenta e cinco) dias-multa, na razão de 1/30 do salário mínimo vigente à
época do fato. Ante a quantidade de pena aplicada, incabível a substituição por restritivas de direitos (art. 44, I, CP) ou a aplicação do sursis
(art. 77, CP).Tendo em vista que o acusado está preso há 02 (dois) anos e 18 (dezoito) dias, entre 26/09/2018 e a presente data, o tempo da
prisão provisória não repercutirá na fixação do regime inicial de cumprimento da pena, ainda que seja feita a detração, a teor do art. 387, §2º, do
CPP, notadamente porque a progressão de regime para o condenado a tráfico de drogas só se dá com o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da
pena, conforme art. 2º, §2º, da Lei nº8.072/90 (ou 40%, de acordo com o art. 112, V, da Lei nº 7.210/84, percentual que se equipara à fração de
2/5).Em atenção ao arts. 33, §2º, alíneas a e c, e §3º, do Código Penal, tendo em vista a quantidade de pena aplicada e o fato de o condenado
contar com circunstâncias judiciais desfavoráveis nos crimes com pena de reclusão, determino que a pena de 08 (oito) anos, 10 (dez) meses e
19 (dezenove) dias de reclusão, a ser executada primeiro (art. 69, segunda parte, CP), seja iniciada no regime fechado, ao passo que a pena de
01 (um) ano de detenção, a ser executada posteriormente, deve se iniciar pelo regime aberto, em local e forma que devem ser estabelecidos pelo
Juízo da execução da penal, ao qual incumbirá a aplicação da detração prevista no art. 42 do Código Penal.b) Acusado Luiz Elias Inácio Neto
("DJ Netinho")b.1) Crime de tráfico de drogas (art. 33, Lei nº 11.343/06) Na primeira fase da dosimetria da pena, tenho que a natureza da droga
ilícita (maconha) encontrada em seu poder, se comparada às demais drogas ilícitas, possui baixo poder destrutivo e viciante - valoração neutra.
A quantidade da droga apreendida não merece ser enquadrada como elevada, para efeitos de negativação da circunstância judicial - valoração
neutra. O réu agiu com culpabilidade normal à espécie - valoração neutra. O acusado não possui registro de antecedentes criminais (fls. 38)
- valoração positiva. Poucos elementos há nos autos a respeito da sua personalidade - valoração neutra. A conduta social merece valoração
neutra, em razão da falta de elementos nos autos. O motivo do crime é próprio do tipo - valoração neutra. As circunstâncias não extrapolam
o tipo penal - valoração neutra. O crime praticado pelo acusado não gerou consequências extrapenais que tenham sido noticiadas nos autos -
valoração neutra. Diante da natureza da infração, não há falar em comportamento da vítima, motivo pelo qual essa circunstância não será levada
em conta no cálculo da pena-base. Assim, considerando que nenhuma circunstância judicial foi valorada negativamente, fixo a pena-base no
mínimo legal, a saber, 05 (cinco) anos de reclusão.Não houve atenuantes ou agravantes genéricas. Não incide a causa de diminuição prevista
no art. 33, §4° da Lei 11.343/2006, pois há notícia nos autos, em especial na audiência de instrução, de que o acusado integra organização
criminosa e é perigoso. Inexistem outras causas de diminuição ou de aumento de pena. Havendo pena de multa cominada, a qual deve guardar
exata proporcionalidade com a pena privativa de liberdade dosada, fica o réu condenado, ainda, ao pagamento de 500 (quinhentos) dias-multa,
na razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, ante a inexistência de elementos que indiquem a situação financeira do réu.b.2)
Crime de associação para o tráfico de drogas (art. 35, Lei nº 11.343/06) Na primeira fase da dosimetria da pena, tenho que a natureza da droga
ilícita (maconha) encontrada em seu poder, se comparada às demais drogas ilícitas, possui baixo poder destrutivo e viciante - valoração neutra.
A quantidade da droga apreendida não merece ser enquadrada como elevada, para efeitos de negativação da circunstância judicial - valoração
neutra. O réu agiu com culpabilidade normal à espécie - valoração neutra. O acusado não possui registro de antecedentes criminais (fls. 38)
- valoração positiva. Poucos elementos há nos autos a respeito da sua personalidade - valoração neutra. A conduta social merece valoração
neutra, em razão da falta de elementos nos autos. O motivo do crime é próprio do tipo - valoração neutra. As circunstâncias não extrapolam
o tipo penal - valoração neutra. O crime praticado pelo acusado não gerou consequências extrapenais que tenham sido noticiadas nos autos -
valoração neutra. Diante da natureza da infração, não há falar em comportamento da vítima, motivo pelo qual essa circunstância não será levada
em conta no cálculo da pena-base. Assim, considerando que nenhuma circunstância judicial foi valorada negativamente, fixo a pena-base no
mínimo legal, que é de 03 (três) anos de reclusão.Não houve atenuantes ou agravantes genéricas. Não há causas de aumento ou de diminuição
de pena. Havendo pena de multa cominada, a qual deve guardar exata proporcionalidade com a pena privativa de liberdade dosada, fica o réu
condenado, ainda, ao pagamento de 700 (setecentos) dias-multa, na razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, ante a inexistência
de elementos que indiquem a situação financeira do réu.b.3) Da pena final Considerando o cúmulo material de penas (art. 69, CP), fica o réu
Luiz Elias Inácio Neto definitivamente condenado às penas de 08 (oito) anos de reclusão e de 1.200 (mil e duzentos) dias-multa, na razão de
1/30 do salário mínimo vigente à época do fato. Ante a quantidade de pena aplicada, incabível a substituição por restritivas de direitos (art. 44,
I, CP) ou a aplicação do sursis (art. 77, CP).Tendo em vista que o acusado está preso há 02 (dois) anos e 18 (dezoito) dias, entre 26/09/2018
e a presente data, o tempo da prisão provisória não repercutirá na fixação do regime inicial de cumprimento da pena, ainda que seja feita a
detração, a teor do art. 387, §2º, do CPP, notadamente porque a progressão de regime para o condenado a tráfico de drogas só se dá com o
cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, conforme art. 2º, §2º, da Lei nº8.072/90 (ou 40%, de acordo com o art. 112, V, da Lei nº 7.210/84,
percentual que se equipara à fração de 2/5).Em atenção ao arts. 33, §2º, alínea b, e §3º, do Código Penal, tendo em vista a quantidade de pena
aplicada e o fato de o condenado não contar com circunstâncias judiciais desfavoráveis, determino que a pena de 08 (oito) anos de reclusão seja
iniciada no regime semiaberto, em local e forma que devem ser estabelecidos pelo Juízo da execução da penal, ao qual incumbirá a aplicação da
detração prevista no art. 42 do Código Penal.c) Das disposições comuns aos acusados Windson Marinho Ferreira dos Santos e Luiz Elias Inácio
NetoRessalto que permanecem inalterados os fundamentos que lastreiam a prisão processual dos condenados - especialmente os relacionados
com a periculosidade deles, que representam ameaça à ordem pública em razão da possibilidade de continuação da traficância de drogas -
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reforçados pela decisão de mérito ora proferida, pelo que, com fundamento no art. 387, §1º, do CPP, nego-lhes o direito de recorrer em liberdade
e mantenho as prisões preventivas já decretadas. Logo, devem ser expedidas pela Secretaria as cartas de guia provisórias, caso venha a ser
interposto recurso de apelação pelas respectivas Defesas. As penas de multa deverão ser recolhidas em favor do Fundo Penitenciário do Estado
de Pernambuco - FUNPEPE, diretamente para a conta corrente nº 11.432-5, Agência nº 3234-4, do Banco do Brasil S/A, nos termos da Lei
Estadual nº 15.689/2015 e da Instrução Normativa CGJ/PE nº 01/2018, dentro dos dez dias subsequentes ao trânsito em julgado desta Sentença
(art. 50, CP).Deixo de fixar valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração (art. 387, IV, do CPP), pela ausência de contraditório
em relação à fixação de eventual indenização.Condeno os dois réus condenados nesta sentença ao pagamento das custas processuais, pro
rata, nos termos do art. 804 do CPP. As drogas apreendidas deverão ser destruídas, por força do mandamento inserido no art. 50, §3° da Lei n°
11.343/06, na forma do art. 50, §§4º e 5º, da citada lei.Após o trânsito em julgado, adotem-se as seguintes providências, quanto aos condenados
Windson Marinho Ferreira dos Santos e Luiz Elias Inácio Neto:1. Lancem-se os nomes dos réus no rol dos culpados;2. Expeçam-se as cartas
de guia definitivas;3. Remetam-se os autos ao Contador do Foro, para o cálculo do montante da multa;4. Oficie-se ao TRE para cumprimento do
disposto no art. 15, III, da CRFB/88;5. Preencham-se os boletins individuais, encaminhando-os ao Instituto de Identificação Tavares Buril (artigo
809, CPP);6. Expeçam-se os mandados de prisão em virtude de sentença penal condenatória irrecorrível, devendo a Secretaria promover o
necessário registro junto ao banco de dados do Conselho Nacional de Justiça, nos termos do artigo 289-A do CPP; Publique-se. Registre-se.
Intimem-se.Glória do Goitá/PE, 26 de outubro de 2020.GABRIEL ARAÚJO PIMENTELJuiz de Direito
Vara Única da Comarca de Glória do Goita
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Gravatá - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Gravatá
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Gravatá - 2ª Vara
REPUBLICADO POR TER SAIDO SEM O NOME DO ADVOGADO DO AUTOR.
Segunda Vara Cível da Comarca de Gravatá
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Autos nº 0000251-41.2016SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO movida por BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTO S/A, o qual posteriormente peticionou informando sobre a desistência da ação e requerendo a sua homologação, com a
consequente extinção do processo sem resolução do mérito (fls. 52). É o relatório. DECIDO. Dispõe o art. 485, VIII e §4º, do CPC, que o processo
será extinto sem julgamento do mérito quando o autor desistir da ação, sendo necessário o consentimento do réu tão somente quando a relação
processual se encontre angularizada, momento em que o interesse no deslinde da matéria meritória passa a ser de ambas as partes. No caso sob
análise o pedido de desistência se deu sem que fosse realizada a citação do réu, tornando-se desnecessária a concordância da parte adversa
para a extinção do feito. Isto posto, ante a ausência de citação da ré, HOMOLOGO por sentença, para que surtam os efeitos legais cabíveis, O
PEDIDO DE DESISTÊNCIA ora formulado pelo autor, ao passo que EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento
no art. 485, inciso VIII c/c art. 200, parágrafo único, do CPC. Exclua-se do RENAJUD. Expeçam-se ofícios para baixa das eventuais restrições
decaídas sobre o veículo, bem como recolham-se eventual mandado expedido. Custas pela parte autora. Sem honorários advocatícios, face
a ausência de angularização. Transitada em julgado esta sentença, arquivem-se os autos. P.R.I. Gravatá, 16 de novembro de 2020. Brenda
Azevedo Paes Barreto TeixeiraJuíza de DireitoLF.
PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCO2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GRAVATÁSENTENÇA Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE
BUSCA E APREENSÃO movida por BANCO FINASA S/A, o qual posteriormente peticionou informando sobre a desistência da ação e requerendo
a sua homologação, com a consequente extinção do processo sem resolução do mérito (fls. 87/91). É o relatório. DECIDO. Dispõe o art. 485,
VIII e §4º, do CPC, que o processo será extinto sem julgamento do mérito quando o autor desistir da ação, sendo necessário o consentimento do
réu tão somente quando a relação processual se encontre angularizada, com o oferecimento de contestação, momento em que o interesse no
deslinde da matéria meritória passa a ser de ambas as partes. No caso sob análise o pedido de desistência se deu sem que sem a apresentação
de contestação pelo réu, tornando-se desnecessária a concordância da parte adversa para a extinção do feito. Isto posto, ante a ausência de
contestação, HOMOLOGO por sentença, para que surtam os efeitos legais cabíveis, O PEDIDO DE DESISTÊNCIA ora formulado pelo autor,
ao passo que EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no art. 485, inciso VIII c/c art. 200, parágrafo único,
do CPC. Exclua-se do RENAJUD. Expeçam-se ofícios para baixa das eventuais restrições decaídas sobre o veículo, bem como recolham-se
eventual mandado expedido. Custas pela parte autora. Sem honorários advocatícios, face a ausência de angularização. Transitada em julgado
esta sentença, arquivem-se os autos. P.R.I. Gravatá/PE, 10 de novembro de 2020. Luiz Célio de Sá Leite Juiz de Direito LF
Segunda Vara Cível da Comarca de Gravatá
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Data: 19/11/2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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A SUA CONDIÇÃO PROPRIETÁRIA MEDIANTE REGISTRO NO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEL, NOS TERMOS DO CÓDIGO CIVIL
(ART. 1.227 E ART. 1.228) 3. NÃO COMPROVANDO A AUTORA (APELADA) A SUA CONDIÇÃO DE PROPRIETÁRIO PARA SER LEGITIMADA
ATIVA PARA A CAUSA, DEVE SER EXTINTO O PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO NOS TERMOS DO ARTIGO 267 , VI, CPC .
4. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. TJ-DF - Apelacao Civel APC 20120910177022 DF 0017208-81.2012.8.07.0009 (TJ-DF) Não tendo a
parte Autora comprovado a propriedade do imóvel reivindicado, a carência de ação deve ser reconhecida, por ausência de interesse processual
no manejo da ação reivindicatória. Assim sendo, sem mais delongas, considerando a falta de interesse processual para o manejo da Ação
Reivindicatória, extingo o processo sem resolução do mérito, a teor da regra compendiada no art. 485, inc. VI do CPC. A demandante, em face
do princípio da causalidade, deve responder pelas despesas processuais e honorários advocatícios, em ambos processos, estes fixados em
RS 2.000,00 (dois mil reais), à luz do §8º , art. 85, do CPC, ao qual ficarão suspensas devido a gratuidade judiciária. Após, arquivem-se. P. R.
I.GRAVATÁ, 18 de novembro de 2020BRENDA AZEVEDO PAES BARRETO TEIXEIRA Juíza de Direito
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Ficam as Partes, os Advogados, bem como seus respectivos Procuradores, INTIMADOS dos Despachos, Decisões, Sentenças e dos demais
atos processados nos feitos abaixo:
Processo: 0000633-71.2016.8.17.0690
Classe: Embargos de Terceiro
Embargante: Tatiana Maria Lacerda
Advogado: PE030413 – Márcio de Lima Torres
Embargada: Lucíola Menezes de Sá e Outros
Advogado: PE016998 – Cláudio José Novaes
SENTENÇA : [...] Por fim afirma saber que o Sr. Luiz foi ao Cartório, todavia, retornou ao comércio do Sr. Lenivaldo José Soares Barbosa, tendo
afirmado que só poderia fazer a autenticação do documento em sua presença, razão pela qual só compareceu em ato contínuo, justificada assim
a diferença de horário em minutos entre as assinaturas do recibo do veículo.
Assim, por tudo que constam dos autos, não restou colacionado aos autos nenhum documento que comprove que a Sra. TATIANA MARIA
LACERDA usou de fraude para proceder com a transferência do documento, posto que, mesmo em momento distintos, foi realizada regularmente
em cartório.
Diante do exposto, nada mais resta a explicitar;
Por tais escólios, resolvo o feito com apreciação de mérito na forma do 485 I do, CPC, julgo PROCEDENTES os embargos opostos.
Condeno os embargados nas custas processuais e honorários sucumbenciais, os quais fixo no valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais).
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquivem-se, oportunamente.
Processo: 0000042-27.2007.8.17.0690
Classe: Procedimento Comum
Autor: Edinaldo Batista da Silva e Outra
Advogado: RN010576 – Edinaldo Batista da Silva
Requerido: O Município de Ibimirim
Procurador do Município: PE030413 – Márcio de Lima Torres
Ato Ordinatório: INTIME-SE a parte autora para se manifestar acerca da impugnação aos cálculos fls. 177/178, no prazo de 10 (dez) dias.
Processo: 0000071-28.2017.8.17.0690
Classe: Ação Penal
Autor: O Ministério Público
Réus: Antônio Marcos Alexandre e Outros
Advogado: PE033868 – Tiago de Lima Simões
SENTENÇA : [...] Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado na denúncia, ao passo que ABSOLVO os réus ANTÔNIO
MARCOS ALEXANDRE, SIMONE DE LIMA FIGUEIREDO, LÚCIO LINO DOS SANTOS, MARIA DO SOCORRO GOMES, DEYVISON PIRES
DE SOUZA, MARIA EMÍLIA MAGALHÃES DE OLIVEIRA, COSMA ODILON VASCONCELOS E MARINEZ VIANA GOMES , nos termos do
artigo 386, inciso III, do Código de Processo Penal.
Após o trânsito em julgado, preencha-se o boletim individual, encaminhando-o ao Instituto de Identificação Tavares Buril; e arquivem-se os autos.
Sem custas processuais.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
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Processo: 0000563-54.2016.8.17.0690
Classe: Usucapião
Autor: José Honorato Sobrinho
Advogado: PE017978 – Ricardo Bezerra de Menezes
Requerida: Maria de Lourdes Bezerra Nunes
Advogado: PE034023 – Cleonildo Lopes da Silva
Ato Ordinatório: INTIMEM-SE as partes para se manifestarem acerca da proposta de honorários apresentada fls. 153/163, no prazo de 05 (cinco)
dias.
Processo: 0000599-96.2016.8.17.0690
Classe: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste S/A
Advogado: PE013236 – Sérgio Rogério Lins do Rego Barros
Executado: Cícero Carlos Bezerra
Ato Ordinatório: Ante o teor da certidão fl. 50. INTIME-SE o exequente para se manifestar nos autos, no prazo de 10 (dez) dias .
Processo: 0000145-14.2019.8.17.0690
Classe: Ação Penal
Autor: O Ministério Público de Pernambuco
Acusados: Fernando Victor Barros Araújo e Gustavo Mariano Barros Araújo
Advogado: PE035883 – Jonhnatan Cordeiro de Almeida
Acusados: Paulo José da Silva Júnior e José Sílvio de Souza Bezerra
Advogado: PE24916D – João Pedro Diniz Monteiro Marques Silva
Ato Ordinatório: INTIMEM-SE os acusados para apresentarem as alegações finais em forma de memoriais escritos, no prazo de 05 (cinco) dias .
Processo: 0000318-43.2016.8.17.0690
Classe: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
Autor: Banco Bradesco S/A
Advogado: PE032846 – Débora Daggy
Requerida: Ivanete Santos Silva
Despacho: Verificando infrutífera a ordem de bloqueio, intime-se o exequente na forma determinada, no prazo de 10 dias.
Processo: 0000048-10.2002.8.17.0690
Classe: Procedimento Comum
Autor: Agrimasa Agroindustrial Irmãos Almeida S/A
Advogado: PE034670 – Manuel Mota Vieira
Requerido: Creditmix Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios não padronizados.
Advogado: SP178930 – Rosely Cristina Marques Cruz
Despacho: Intime-se o patrono do exequente para se manifestar sobre a impugnação de fls. 717/723.
Ainda, intime-se o perito nomeado, diligenciando/intimando por meio do email: pliniovitoriano@gmail.com ,
agroferilisprojetos@gmail.com (tel 87/9 9934-0710 e 81/ 9 9373-3911), para fins de cumprimento dos atos de avaliação do imóvel, conforme
já determinado à fl. 709.
Em tempo, considerando a desconstituição do patrono pela requerente, conforme noticiado à fl. 729, proceda com a juntada da
comunicação na forma requerida, bem como aguarde-se a constituição de novo patrono no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do artigo 111
do CPC/15.
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Processo: 0000435-05.2014.8.17.0690
Classe: Execução de Título Extrajudicial
Autor: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: PE029143 – Diego Medeiros Papariello / PE015715 – José Selmo Ferreira Campos Júnior
Requerido: Ednilson José da Silva e Outros
Advogado: PE015915 – Fernando Antônio Lima de Medeiros
Despacho: Intime-se o exequente para apresentar cálculos atualizados do valor do débito, bem como se manifestar sobre a petição de fl. 93, no
prazo de 10 dias, requerendo o que compreender de direito.
Havendo anuência do exequente, intime-se o executado para comprovar o pagamento da dívida, na forma requerida.
Juntado o comprovante de pagamento integral do débito, tornem os autos conclusos.
Processo: 0000049-43.2012.8.17.0690
Classe: Execução de Título Extrajudicial
Autor: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: PE029734 – Henrique Dourado Padilha de Freitas
Requerido: DL Construções LTDA
Despacho: - Restando infrutífera a penhora Bacenjud, intime-se o exequente na forma já determinada;
- Ainda, cite-se os co-devedores e proceda-se com a penhora da área, na forma requerida às fls. 169/170;
- Cumpra-se.
Processo: 0000247-41.2016.8.17.0690
Classe: Execução de Título Extrajudicial
Autor: LV Santos LTDA - ME
Advogado: PE032099 – Carlos Henrique Pacheco de Araújo
Requerido: F E S do Nascimento Locações e Construções Eireli - EPP
Advogado: PE027756 – Djalma Raposo Netto
SENTENÇA : [...] Do exposto, com fundamento no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido da ação
monitória e constituo de pleno direito o título executivo judicial, nos termos constantes da petição inicial, na obrigação da requerida de pagar
à autora a quantia de quantia de R$ 66.269,77 (sessenta e seis mil, duzentos e sessenta e nove reais e setenta e sete centavos) ,
acrescentando-se correção monetária e juros de mora, nesse caso em particular, a partir da atualização efetiva, conforme planilha de fl. 18.
Em razão da sucumbência, condeno a requerida ao pagamento das custas judiciais e dos honorários advocatícios, que, nos termos
do artigo 85, § 2º, do CPC, arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da condenação.
Transitada em julgado e, nada mais sendo requerido, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Processo: 0000090-93.2001.8.17.0690
Classe: Execução Fiscal
Exequente: A UNIÃO
Executado: CONREL CONSTRUÇÃO E REFLORESTAMENTO LTDA e OUTROS
Advogado: PE012460 – Audas Diniz de Carvalho Barros
SENTENÇA : [...] Isto posto, resolvo o feito, com apreciação de mérito, nos termos do art. 487, I do NCPC e julgo IMPROCEDENTE a exceção
de pré-executividade, determinando o regular prosseguimento da execução.
Em consequência, condeno a embargante ao pagamento das custas e despesas processuais e de honorários advocatícios
que arbitro nos termos do artigo 85, §§ 3º e 5º, do Código de Processo Civil, no parâmetro mínimo, observado o valor atualizado da causa.
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Processo: 0000033-75.2001.8.17.0690
Classe: Execução Fiscal
Exequente: A UNIÃO
Executado: CONREL CONSTRUÇÃO E REFLORESTAMENTO LTDA
Advogado: PE012460 – Audas Diniz de Carvalho Barros
SENTENÇA : [...] Isto posto, resolvo o feito, com apreciação de mérito, nos termos do art. 487, I do NCPC e julgo IMPROCEDENTE a exceção
de pré-executividade, determinando o regular prosseguimento da execução.
Em consequência, condeno a embargante ao pagamento das custas e despesas processuais e de honorários advocatícios
que arbitro nos termos do artigo 85, §§ 3º e 5º, do Código de Processo Civil, no parâmetro mínimo, observado o valor atualizado da causa.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Gustavo Silva Hora
Juiz de Direito
Processo: 0000162-31.2011.8.17.0690
Classe: Cumprimento de Sentença
Exequente: Terezinha Monteiro de Lima
Advogada: PE13858D – Elizabeth Fagundes da Silva
Executado: O Município de Ibimirim
Procurador do Município: PE030413 – Márcio de Lima Torres
SENTENÇA : [...] Ante o exposto, resolvo o feito, e com arrimo no artigo 555, § 2º, do CPC/15, para JULGAR IMPROCEDENTE A IMPUGNAÇÃO
AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA , todavia, considerando o lapso temporal de sua apresentação, determino a apresentação de planilha
atualizada do débito na forma supracitada, perfazendo os ditames do referido julgado.
Com o Trânsito em julgado, expeça-se o competente RPV à Fazenda Municipal, conforme Instrução Normativa nº 05 – SEJU
de 14.05.2013 da Presidência do TJPE e, dado o princípio da segurança jurídica e uniformidade das decisões, observar nas
determinações supracitadas o já decidido nos autos nº 0000237-02.2013.8.17.0690, no que tange ao estabelecimento de teto
limite ao pagamento por RPV.
Intime-se a Fazenda Pública para informar a este juízo o cumprimento do pagamento do RPV, no prazo legal, sob pena de penhora
online.
Advirtam-se as partes que os atos protelatórios, bem como opor resistência injustificada ao andamento do processo configura litigância de
má-fé, passível de multa, nos termos do art. 81, caput, do CPC.
Após, certifique-se nos autos o cumprimento da decisão e tornem conclusos para análise do cumprimento da obrigação pela Fazenda Pública.
Condeno o impugnante nas custas processuais, observada a isenção da Fazenda Pública . Ainda, condeno a Fazenda
Pública em honorários sucumbenciais, que deverão ser pagos ao patrono da parte adversa, os quais, observados os parâmetros do parágrafo
2º, do art. 85 do CPC, aplicáveis à espécie, fixo em 10% sobre o valor do proveito econômico obtido.
Processo: 0000909-39.2015.8.17.0690
Classe: Procedimento Ordinário
Autora: Aline Maria Cardoso e Outras
Advogado: PE30413 – Márcio de Lima Torres
Requerido: FAEXP e Outras
SENTENÇA : [...] Ante o exposto, levando em consideração todos os aspectos acima expostos e tudo o mais que dos autos consta, com fulcro
no art. 5°, V, da CF/88 e art. 186, do Código Civil, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos contidos na presente ação em face
da FACULDADE EXTENSIVA EM PERNAMBUCO-FAEXP, FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA-FUNESO, UNEPÓS-UNIDADES
DE ESTUDO ESPECIALIZADOS E PÓS GRADUAÇÃO LTDA-ME para condená-las, de forma solidária:
A ressarcir em dobro as autoras pelos danos materiais sofridos e devidamente comprovados (fls. 16/232), acrescidos de juros de 1% ao
mês, a partir da citação, e correção monetária pela tabela do ENCOGE, desde a data do efetivo desembolso;
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Ao pagamento solidário de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), a título de danos morais, para cada parte requerente . Esse valor deve ser corrigido
monetariamente, de acordo com a tabela prática do ENCOGE, a partir desta data (Súmula n.º 362 do STJ) e acrescido de juros moratórios
simples de 1% ao mês, contados da citação.
E, assim, dou por resolvido o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Por fim, considerando a sucumbência mínima da parte autora, condeno as requeridas ao pagamento das custas processuais; e, ainda, em
honorários advocatícios em favor do patrono da parte autora, os quais arbitro em 15% sobre o valor da causa, o que faço atento aos parâmetros
previstos no art. 85, § 2º, do CPC/2015, especialmente ao fato de não ter sido necessária instrução processual.
Por força do disposto no artigo 523 do CPC/2015, ficam as partes advertidas de que as obrigações aqui fixadas devem ser cumpridas
voluntariamente dentro do prazo de 15 (quinze) dias, a partir do trânsito em julgado, sob pena de incidência da multa de 10% (dez por cento)
e de novos honorários de advogado sobre o valor total devido.
Transitado em julgado e não sendo apresentado recurso e havendo o cumprimento voluntário, arquive-se.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Processo: 0000073-57.2001.8.17.0690
Classe: Execução Fiscal
Exequente: A UNIÃO
Executado: CONREL CONSTRUÇÃO E REFLORESTAMENTO LTDA E OUTROS
Advogado: PE013721 – Luiz Miguel dos Santos
Decisão: [...] Isto posto, INDEFIRO o pedido de levantamento do bloqueio da conta no Sistema BACENJUD, sem prejuízo de posterior
reapreciação do pedido caso comprovada a ilegalidade da penhora.
Intimem-se o exequente para se manifestar sobre a exceção de pré-executividade de fls. 215/219, no prazo de 10 dias.
Intime-se a executada da presente decisão.
Gustavo Silva Hora
Juiz de Direito
Processo: 0000012-40.2017.8.17.0690
Classe: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: PE020366 – Haroldo Wilson Martinez de Souza
Executada: Manuela Bezerra Francisco
Natureza do ato: INTIME-SE o exequente para se manifestar nos autos acerca da pesquisa RENAJUD infrutífera, no prazo de 10 (dez) dias .
Processo: 0000279-46.2016.8.17.0690
Classe: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: PE043629 – Roberto Bruno Alves Pedrosa
Executado: Rinaldo Miguel Sandes
Natureza do ato: INTIME-SE o exequente para se manifestar nos autos acerca da pesquisa RENAJUD e ordem de bloqueio infrutíferas, no
prazo de 10 (dez) dias .
Processo: 0000794-81.2016.8.17.0690
Classe: Ação Penal
Autor: O Ministério Público de Pernambuco
Acusado: Diego Valentim da Silva
Advogado: PE036284 – José Agostinho de Araújo Neto
Ato Ordinatório: INTIME-SE o patrono do réu para se manifestar na forma do art. 422, no prazo legal.
Processo: 0000319-38.2010.8.17.0690
691
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo: 0000566-43.2015.8.17.0690
Classe: Procedimento Ordinário
Autor: Euribíades Gomes Laranjeira Filho
Advogado: PE028150 – Acácio Ferreira de Andrade Júnior
Requerido: O Município de Ibimirim
Procurador do Município: PE030413 – Márcio de Lima Torres
Ato Ordinatório : INTIME-SE a parte autora para requerer o que compreender de direito, no prazo de 10 (dez) dias , tendo em vista o trânsito
em julgado do acórdão retro.
Processo: 0001036-74.2015.8.17.0690
Classe: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste S/A
Advogado: PE13236D – Sérgio Rogério Lins do Rego Barros
Executado: Expedito Antônio da Silva
Ato Ordinatório: INTIME-SE o exequente para se manifestar nos autos acerca da consulta infrutífera INFOJUD, no prazo de 10 (dez) dias .
Processo: 0000442-26.2016.8.17.0690
Classe: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste S/A
Advogada: PE013236 – Bruna Caroline B. Pedrosa
Executado: José Bezerra de Souza
Advogado: PE031208 – Marcos André da Silva
Despacho: Vistos e etc.,
Intime-se o exequente para se manifestar nos autos sobre a petição de fls. 59/62.
Não havendo constrição de bens pelos meios requeridos, intime-se o exequente para indicar outros bens penhoráveis, no prazo
de 15 (quinze) dias . Quedando-se inerte ou caso haja pedido nesse sentido, fica suspenso o curso da execução e o prazo prescricional
pelo prazo de 01 ano (artigo 921, § 1º do NCPC) , ficando advertido de que terminado o aludido prazo, sem indicação de outros bens , iniciar-
se-á o prazo de prescrição intercorrente (artigo 921, § 4º do NCPC) .
Após, tornem os autos conclusos.
Processo: 0000061-57.2012.8.17.0690
Classe: Execução de Alimentos
Exequente: Joyce Martins de Sá Santos
Advogado: PE014830 – José Allan Alencar Roza
Executado: José Rodrigues dos Santos
SENTENÇA : [...] Isto posto, considerando tudo o mais que dos autos constam, DECRETO EXTINTO O PRESENTE PROCESSO , sem resolução
do mérito, o que faço com fundamento no art. 485, III, do Código de Processo Civil.
Publique-se, registre-se e intime-se, e, com o trânsito em julgado arquive-se independente de nova conclusão.
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Juiz de Direito
Processo: 0000025-59.2005.8.17.0690
Classe: Monitória
Autor: Banco do Nordeste S/A
Advogado: PE029734 – Henrique Dourado Padilha de Freitas
Requerida: Simone Barbosa Alves
Despacho: INTIME-SE o exequente para se manifestar sobre a petição fls. 120/126, nos termos do art. 10 do CPC , no prazo de 10 (dez) dias .
Processo: 0000234-47.2013.8.17.0690
Classe: Cumprimento de Sentença
Exequente: Roquissane de Vasconcelos Pereira Bruno
Advogado: PE046997 – Carlos Antônio Gonçalves de Carvalho
Executado: O Município de Ibimirim
Despacho: Defiro o pedido de fl. 186 , para fins de adequação dos juros e correção monetária utilizados no cômputo dos cálculos apresentados.
Restou decidido pelo STJ. (1ª Seção. REsp 1.495.146-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 22/02/2018
(recurso repetitivo) (Info 620)), que os índices devem ser calculados da seguinte forma:
Processo: 0000580-27.2015.8.17.0690
Classe: Cautelar Inominada
Autor: Quitéria Izabel da Silva Brito
Advogado: PE015915 – Fernando Antônio Lima de Medeiros
Requerido: O Município de Ibimirim
Procurador do Município: PE030413 – Márcio de Lima Torres
Despacho:
Vistos e etc.,
Intime-se a parte requerida para se manifestar sobre a notícia de descumprimento de liminar de fl. 113, no prazo de 10 dias.
Após, tornem os autos conclusos para apreciação do pedido de majoração da multa.
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Juiz de Direito
Processo: 0000134-05.2007.8.17.0690
Classe: Cumprimento de Sentença
Exequente: Gilda Nogueira de Oliveira
Advogado: PE015915 – Fernando Antônio Lima de Medeiros
Executado: Banco do Brasil
Advogado: PE01931A – Ricardo Lopes Godoy
Despacho: Intime-se o Banco do Brasil para se manifestar sobre o bloqueio BACENJUD de fls. 268/269, no prazo de 10 dias, bem como requerer
o que compreender de direito.
Processo: 0000321-95.2016.8.17.0690
Classe: Procedimento Sumário
Autor: Everaldo de Oliveira
Advogado: PE030413 – Márcio de Lima Torres
Requerido: COMPESA
Advogado: PE020366 – Haroldo Martinez
Decisão: [...] Por essas razões, com fulcro no art. 487, I c/c art. 1022, I, ambos do CPC, CONHEÇO o recurso de embargos de declaração
interposto pelo EVERALDO DE OLIVEIRA e, no mérito, CONHEÇO a contradição/omissão a ser sanada, para fins de determinar que o valor
da multa passe a incidir no percentual de dez por cento sobre o valor da causa, mantendo-se inalterado os demais termos da sentença.
Intimem-se as partes.
Processo: 0000325-40.2013.8.17.0690
Classe: Cumprimento de Sentença
Exequente: Cícera Soares da Silva Souza
Advogado: PE046997 – Carlos Antônio Gonçalves de Carvalho
Executado: O Município de Ibimirim
Procurador do Município: PE030413 – Márcio de Lima Torres
Decisão: [...] Ante o exposto, DETERMINO que seja apresentada nova planilha pela impugnada para fins de observar no principal e verbas
reflexas o percentual de 9/12 avos referente ao ano de 2008, conforme já estabelecido na sentença de fls. 131/135, no prazo de 10 dias.
Ademais, atentem-se as partes/Secretaria da Vara às seguintes determinações:
Após a apresentação do cálculo, expeça-se o competente RPV à Fazenda Municipal, conforme Instrução Normativa nº 05 – SEJU
de 14.05.2013 da Presidência do TJPE e, dado o princípio da segurança jurídica e uniformidade das decisões, observar nas
determinações supracitadas o já decidido nos autos nº 0000237-02.2013.8.17.0690 , no que tange ao estabelecimento de
teto limite ao pagamento por RPV.
Intime-se a Fazenda Pública para informar a este juízo o cumprimento do pagamento do RPV, no prazo legal, sob pena de penhora
online.
Advirtam-se as partes que os atos protelatórios, bem como opor resistência injustificada ao andamento do processo configura litigância de
má-fé, passível de multa, nos termos do art. 81, caput, do CPC.
Após, certifique-se nos autos o cumprimento da decisão e tornem conclusos para análise do cumprimento da obrigação pela Fazenda Pública.
Processo: 0000270-79.2019.8.17.0690
Classe: Ação Penal
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Processo: 0000036-24.2018.8.17.0690
Classe: Ação Penal
Autor: Ministério Público de Pernambuco
Réu: Wellington Gomes Lima Filho
Advogado: PE034845 – Ranny Augusto Marques de Brito
Ato Ordinatório: INTIME-SE o patrono do réu para apresentar as alegações finais em forma de memoriais escritos, no prazo de 05 (cinco) dias .
Processo: 0000130-65.2007.8.17.0690
Classe: Execução Fiscal
Exequente: O Município de Ibimirim
Procurador do Munícipio: PE030413 – Márcio de Lima Torres
Executado: Sandra de Almeida Lima
Advogado: PE043754 – Fellipe Domingues
Despacho: [...] Vistos e etc.,
Intime-se a representante do inventário/executada para acostar nos autos a lista dos bens arrolados na ação de inventário
citada, para fins de aferir os possíveis bens aptos a garantir a execução, no prazo de 10 dias.
Após, tornem os autos conclusos para apreciação do pedido de exceção de pré-executividade.
Processo: 0003013-51.2018.8.17.0220
Classe: Ação Penal
Autor: O Ministério Público
Réu: José Uilson Lima de Carvalho
Advogado: PE038889 – Marcos Felipe Freire de Macedo
SENTENÇA : [...] Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE , o pedido formulado
na denúncia, para o efeito de desclassificar a conduta do réu José Uilson Lima de Carvalho , anteriormente qualificado, de tráfico de
entorpecentes – artigo 33 da Lei 11.343/2006 – para a conduta do art. 28 da Lei 11.343/2006, ao passo em que CONDENO o réu nos crimes
previstos no artigo 12 da Lei n° 10.826/2003 e art. 28 da Lei 11.343/2006.
- DOSIMETRIA:
Passo a dosar a pena a ser aplicada ao primeiro réu, em estrita observância ao disposto pelo artigo 68, caput , do citado Diploma Normativo.
Analisadas as diretrizes dos artigos 59, do Código Penal, e 42, da Lei 11.343/06 (Lei Antitóxicos), denoto o seguinte:
1. Culpabilidade : o Réu agiu com culpabilidade normal à espécie, nada havendo o que valorar; 2. Antecedentes criminais : o Réu não possui
antecedentes; 3. Conduta social : não há nos autos fatos que desabonem a conduta do inculpado; 4. Personalidade : Ausentes elementos
para valorar tal circunstância ; 5. Motivos do crime : o motivo dos delitos se mostraram inerentes aos tipos penais; 6. Circunstâncias do
crime : as circunstâncias se encontram relatadas nos autos, nada tendo a se valorar; 7. Consequências do crime : as condutas não tiveram
maiores consequências; 8. Comportamento da vítima : não se pode cogitar em comportamento de vítima.
À vista dessas circunstâncias analisadas individualmente é que fixo a pena-base em 01 (um) ano de detenção e 10 (dez) dias-multa ( artigo
12 da Lei 10.826/2003) , cada um no equivalente a um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso, observado o disposto
pelo artigo 60, do Código Penal, a qual torno em definitiva diante da ausência de circunstâncias atenuantes e agravantes, bem como causas
de diminuição e aumento de pena.
REGIME INICIAL
Considerando que o desconto do período de prisão provisória em nada altera o regime inicial de cumprimento de pena, deixo de aplicar o que
dispõe o art. 387, §2º do CPP. Atendendo ao disposto no art. 33 do Código Penal, a pena deverá ser cumprida, inicialmente, em regime aberto.
Ademais, verificando que o apenado cumpre pena provisória em razão desse processo desde 04/11/2018, patente que a pena ora
estabelecida já restou devidamente cumprida. Assim, verifico o cumprimento da pena, a soltura do apenado é medida que se impõe.
Certifique-se a Secretaria o período de cumprimento de pena.
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Data: 19/11/2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Indefiro o pedido de fls. 46, eis que não há comprovação nos autos de esgotamento dos meios necessários para a localização do executado. Desta
feita, intime-se o exequente via DJe (devendo ser observada, habilitação de novos patronos ou pedido expresso de intimação a advogado(s)
indicado(s), nos termos do art. 272, §5º, do CPC) para, no prazo de quinze dias, indicar novo endereço do executado, se possível, com ponto
de referência para sua efetiva localização, ou requerer o que entender de direito para prosseguimento do feito. Em caso de não manifestação no
prazo determinado, suspendo o curso da execução e o prazo prescricional pelo prazo de 01 ano (CPC, art. 921, § 1º), ficando a parte exequente
ADVERTIDA de que terminado o aludido prazo, independentemente de nova intimação, sem indicação de outros bens, iniciar-se-á o prazo de
prescrição intercorrente (CPC, art. 921, §4º). Remetam-se os autos ao arquivo. Durante o período de suspensão do feito, bem assim durante o
período de transcurso da prescrição intercorrente, os autos permanecerão em arquivo definitivo (art. 1º da Portaria Conjunta nº 29/2019, publicada
no DJe nº 200/2019). Sobre o tema, registro que, consoante estabelecido pelo STJ, no julgamento do Resp nº 1.340.553-RS, DJe 16/10/2018, os
prazos sucessivos de suspensão da execução e da prescrição intercorrente são automáticos e independem de pronunciamento judicial, iniciando-
se na data da primeira ciência do exequente a respeito da não localização do devedor ou da inexistência de bens penhoráveis. Ultrapassado o
prazo da prescrição intercorrente, antes de fazer os autos conclusos para pronunciamento judicial, intimem-se as partes, por seus advogados,
para, querendo, manifestarem-se sobre a prescrição, no prazo de 15 dias (CPC, art. 921, § 5º). Intime-se. Igarassu, 07 de outubro de 2020.
Simony de Fátima de Oliveira Emerenciano Almeida Juíza de Direito
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Processo nº 0000024-03.2013.8.17.0720
Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Expediente nº 2020.0255.001315
Autor: O Ministério Público de Pernambuco
Acusado: Gilberto Pereira da Silva
Advogado: Marllos Hipólito Rocha Silva - OAB/PE-25.355
Vítima: José Alfredo da Silva
Por meio deste Edital fica o Advogado, Dr. Marllos Hipólito Rocha Silva OAB/PE-25.355 , INTIMADO do teor do Sentença que
segue: “[...]Assim é que, à míngua de prova bastante a convencer da existência de suficiente indício de que tenha praticado ou concorrido, de
qualquer modo, para o crime, deve o acusado ter proclamada a impronúncia, porque assim se impõe a ordem jurídica e o senso de Justiça. III –
DISPOSITIVO. Isso posto, e com esteio no art. 414 do Código de Processo Penal, e acolhendo o teor dos memoriais apresentados pelo Ministério
Público e pela Defesa, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão deduzida na denúncia para IMPRONUNCIAR GILBERTO PEREIRA DA SILVA,
no tocante à imputação que lhe foi feita pelo órgão do Ministério Público nos presentes autos. Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Transitada em julgado, arquivem-se com as cautelas de praxe. Inajá/PE, 20 de dezembro de 2019. Marina Bandeira Araújo Barbosa Lima
- Juíza de Direito”. Eu, Caroline Dárlene Jordão Oliveira, Técnica Judiciária, digitei.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
700
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
701
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA proferida, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
702
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Ipojuca, em virtude da lei, FAZ SABER a VALQUIRIA SILVA DE MENESES
, brasileira, solteira, portadora da cédula de identidade nº. 3.814.613 SSP-PE, inscrita no cadastro de pessoa física sob nº. 754.929.034-20,
a todos, quando o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) do processo judicial eletrônico sob o nº 0001121-12.2019.8.17.2730, proposta por KAREN CHRISTIEN
DE OLIVEIRA em desfavor favor de VALQUIRIA SILVA DE MENEZES, que tem por finalidade a intimação da pessoa acima qualificada da
prolação de sentença de ID 64253763 e do despacho de ID 65138945 . Observação: O presente processo tramita de forma eletrônica através
do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam. A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a
utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet:
http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros,
eu, WILLIAM LUIZ DE CARVALHO, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
703
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Despacho:
ATO ORDINATÓRIOIntimação das partes sobre a conversão para o Pje Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura
do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, e com fulcro
na instrução normativa conjunta TJPE 01, de 22 de janeiro 2020, o presente feito terá sua tramitação convertida para o PJE/TJPE, intimem-se as
partes para, no prazo de 15 dias, manifestarem-se quanto eventual inexatidão relativa a cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento
de importação. Ipojuca (PE), 19/11/2020.Valdemar Lopes de Oliveira Junior Chefe de Secretaria
704
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo nº 0000833-84.2018.8.17.0730
Acusados: Eron Tavares Costa Melo, Gilberto José da Silva e Marivaldo Rodrigues da Silva
Advogados: Bel. Eugênio Maciel Chacon Neto, OAB/PE 27.772, Bel. José Moacir de Matos Pacheco, OAB/PE nº 7434-D, Bel. Ricardo
Vasconcelos, OAB/Penº33277.
Pelo presente intimo os nobres advogados para apresentar as alegações finais no prazo legal.
705
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
706
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
707
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
EDITAL DE CITAÇÃO
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, cientes da Publicação do seguinte edital Processo Nº:
000060-45.2020.8.17.0770
Natureza da Ação: Ação Penal
Réus: Samuel Pereira da Silva e Lenilson dos Santos Oliveira Advogado: Adailton Raulino Vicente da Silva OAB PE 873 A
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Doutor Ícaro Nobre Fonseca, Juiz de Direito, titular desta Comarca e Vara Única da Comarca de Itambé/PE
FAZ SABER a(o) Dra. Ana Emília Félix de Azevedo – OAB/PB 24421
FAZ SABER a(o) Dra. Simone dos Santos Requião – OAB/PB 25507
Que ficam as mesmas INTIMADAS para apresentar as alegações finais no prazo de cinco (05) dias , nos autos do processo de
Ação Penal de nº 0000393-02.2017.8.17.0770, que figura como autora a Justiça Pública e como denunciado ERALDO TOMÉ DA SILVA JÚNIOR
, em tramitação neste Juízo de Direito, situado à ROD PE 075 KM 28,- Centro Itambé/PE. Telefone: (81) 3635-3944 - (81) 3635-3942.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rodolfo da Costa Galiza, Analista Judiciário, digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Doutor Ícaro Nobre Fonseca, Juiz de Direito, titular desta Comarca e Vara Única da Comarca de Itambé/PE
FAZ SABER a(o) Bel. EVERTON MANOEL PONTES DO NASCIMENTO, OAB/ PB022761
Que fica o mesmo INTIMADO para regularização processual (habilitação nos autos), conforme inteiro teor do despacho proferido nos
autos: “Assiste razão ao Ministério Público, pelo que determino a intimação do advogado peticionante para promover a regularização processual.
Com a resposta, vistas ao órgão ministerial. Itambé/PE, 29.09.2020. ÍCARO NOBRE FONSECA Juiz de Direito”.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rodolfo da Costa Galiza, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
710
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Despacho:
Intimem-se as partes da importação dos autos físicos para o Sistema PJe 1º Grau e para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem
concordância quanto à cópia digital e demais dados cadastrais do processo físico acima referenciado nos termos da Instrução Normativa TJPE
01, de 22 de janeiro de 2020. Itambé, 05 de outubro de 2020. ÍCARO NOBRE FONSECA Juiz de Direito.
Processo Nº: 0000380-71.2015.8.17.0770
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: MÁRCIO CÉSAR DE ALBUQUERQUE
Autor: EDILSON LINS DE SALES
Autor: ADONIAS JOAQUIM DOS SANTOS
Advogado: PB006295 - Ananias Lucena de Araujo Neto
Réu: MUNICÍPIO DE ITAMBÉ/PE
Despacho:
Intimem-se as partes da importação dos autos físicos para o Sistema PJe 1º Grau e para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem
concordância quanto à cópia digital e demais dados cadastrais do processo físico acima referenciado nos termos da Instrução Normativa TJPE
01, de 22 de janeiro de 2020. Itambé, 05 de outubro de 2020. ÍCARO NOBRE FONSECA Juiz de Direito.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
PAUTA DE DESPACHO
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, cientes Do Seguinte despacho Processo Nº:
000060-45.2020.8.17.0770
Natureza da Ação: Ação Penal
Réus: Samuel Pereira da Silva e Lenilson dos Santos Oliveira Advogado: Adailton Raulino Vicente da Silva – OAB PE 873A
Trata-se de pedido de LIBERDADE PROVISÓRIA e apresentação de resposta à acusação formulado pela defesa de SAMUEL PEREIRA DA
SILVA. É o relatório. Passo a DECIDIR.Quanto à apresentação de resposta escrita do acusado, verifico que o caso em tela não é de absolvição
sumária, já que a defesa não apresentou nenhum argumento que, por si só, afastasse a tipicidade, antijuridicidade e a culpabilidade do réu. Por
outro lado, os fatos descritos na denúncia, pelo menos em tese, constituem crime, e não se vislumbra até o momento nenhuma causa extintiva da
punibilidade do agente. Com relação ao pedido de revogação da prisão preventiva, não vejo como acolher . A defesa não trouxe qualquer elemento
novo que pudesse indicar a ausência dos requisitos da preventiva. Em outras palavras, desde a prisão do acusado, não houve alteração fática
capaz de subsidiar a sua revogação. O acusado Lenilson dos Santos não foi localizado. Como forma de agilizar o trâmite processual, determinarei
sua citação por edital ao mesmo tempo que o Ministério Público diligencia novo endereço. Caso não haja constituição de defensor ou sucesso
na citação pessoal, determinarei a produção antecipada de provas quanto a ele, evitando a cisão processual. ANTE OEXPOSTO:
INDEFIRO o pedido de revogação da prisão preventiva de SamuelPereira;
Determino a citação imediata por edital do acusado Lenilson dos SantosOliveira;
Sem prejuízo, intime-se o Ministério Público para, no prazo de cinco dias, se pronunciar quanto a não localização do acusado Lenilson dos Santos
Oliveira, fornecendo, se possível, novoendereço.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Intime-se a defesa de Samuel Pereira do indeferimento. Transcorrido o prazo da citação por edital, façam-me conclusão imediata.I també (PE),
16/10/2020ÍCARO NOBRE FONSECA. Juiz de Direito
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo nº 2144-38.2020.8.7.0990
Autor: Ministério Público
Acusado: Leandro da Silva Pererira
Advogado(a): Mariana da Silva Melo – OAB/PE: 51.941; Lilianny Ferreira da Silva Cobel
Pelo presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) supracitado(a)(s) intimado(a)(s) da decisão transcrita, em parte, a seguir:
DECISÃO: “Ante o exposto, RECEBO A DENÚNCIA, em todos os seus termos, em desfavor do acusado LEANDRO DA SILVA PEREIRA.
Considerando a pandemia causada pelo coronavírus (COVID-19) e diante da dificuldade de realização atos processuais presenciais, deixo neste
momento de designar a audiência de instrução e julgamento, devendo o processo ficar na prateleira para marcação de audiência, aguardando a
definição de pauta. II - DO PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. No inquérito policial, consta a decisão, proferida na audiência
de custódia, decretando a prisão preventiva do acusado, com fundamento na garantia da ordem pública e no perigo gerado pela liberdade do
réu, já que ele responde a outra ação penal, na qual foi concedida liberdade provisória, contudo, o denunciado voltou a praticar novo ilícito (fls.
35/36 do IP). Além do mais, no curso da presente ação, este Juízo indeferiu novo pedido de revogação da prisão preventiva, por entender que
subsistem os requisitos legais da prisão cautelar, não sendo o caso de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão (fls. 53/56). Pois bem,
a defesa se insurge contra a medida cautelar sem, contudo, trazer aos autos elementos novos, capazes de ilidir os fundamentos exarados na
referida decisão. O art. 312 do CPP é expresso ao admitir a possibilidade de decretação da prisão preventiva “para garantia da ordem pública”.
Logicamente que também devem estar presentes os pressupostos de sua decretação, quais sejam, a prova da existência do crime (materialidade)
e indícios suficientes de autoria, ambos presentes no caso concreto. In casu, há provas suficientes da existência do crime em tela e indícios
de autoria, conforme apontado no item do recebimento da denúncia. Além do mais, há a necessidade da segregação cautelar do acusado para
garantia da ordem pública. Apesar do princípio da presunção de inocência ou da não consideração prévia de culpabilidade (art. 5º, LVII), as prisões
cautelares não ofendem a norma constitucional. É o que se vê, por exemplo, na redação da Súmula nº 9 do Superior Tribunal de Justiça, segundo
a qual, "a exigência da prisão provisória, para apelar, não ofende a garantia constitucional da presunção de inocência". A instrução processual
está caminhando dentro da normalidade e razoabilidade, de modo que resta incólume a necessidade da segregação cautelar para garantir o seu
regular desenvolvimento e término, em nome da busca da verdade real. Como se vê, não veio aos autos nenhum fato novo após a decretação
da prisão, de molde a alterar o convencimento deste juízo quanto à necessidade da custódia cautelar Dessa forma, em conformidade com o
parecer ministerial de fls. 71/74, INDEFIRO O PEDIDO, devendo o acusado Leandro da Silva Pereira permanecer recolhido onde se encontra,
à disposição deste Juízo. Ciência ao Ministério Público. Intime-se o acusado, por intermédio das advogadas constituídas (fls. 63), da presente
decisão. Cumpra-se. Itapissuma/PE, 17 de novembro de 2020. JOSE ROMERO MACIEL DE AQUINO Juiz de Direito em exercício cumulativo”
Eu, Rita de Cássia R. M. Chagas, digitei e conferi.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Processo nº. 0018814-27.2011.8.17.0810DECISÃO Vistos, Trata-se de julgamento de embargos declaratórios (fls.475/477) opostos por Jomar
Martins Marques e Sandra Maria de Melo Marques, em face da sentença que julgou improcedentes os pedidos do autores, alegando que houve
omissão quanto ao pedido contido às fl. 424, que se refere à vedação à construção da nova via de acesso executada por uma das embargadas.
Pugnou pelo acolhimento dos aclaratórios e a integração do julgado. É o que importa relatar. Decido. Dispenso a intimação do embargado na forma
do art. 1.023, §2º, do CPC, haja vista que, malgrado a decisão tenha efeito modificativo, pelos documentos e informações constantes nos autos são
suficientes para formar o convencimento desta magistrada. Conheço dos embargos declaratórios pois são tempestivos e interpostos pelas partes
juridicamente interessada. As hipóteses de cabimento dos embargos declaratórios são específicas para quando o julgado apresentar obscuridade,
contradição, omissão sobre ponto que deveria pronunciar-se o julgador singular ou mesmo o Tribunal, ou ainda para sanar erro material, nos
moldes do artigo 1.022, do CPC. A decisão ataca pelos embargos de declaração retro não contém o vício de omissão apontado, tendo em vista
que este juízo se manifestou levando em consideração a lei processual e os princípios atinentes ao caso, inclusive que levou ao entendimento
pela improcedência dos pedidos autorais. Relativamente à fl. 424, informo que não consta nenhum pedido por parte dos embargantes, tratando-
se de folha com certidões do cartório desta unidade jurisdicional. POSTO ISSO, conheço dos embargos declaratórios e no mérito não os acolho.
Cumpra-se. Intimem-se. No mais, cumpra-se a decisão sentença retro e, considerando que a parte ré já apresentou contrarrazões à apelação
dos autores, remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça com as cautelas de praxe. Jaboatão dos Guararapes, 19 de novembro de 2020RAQUEL
EVANGELISTA FEITOSAJuíza de Direito 23PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE JABOATÃO DOS GUARARAPESRodovia BR 101-SUL, KM 80 (em frente a Fábrica Nestlé), Prazeres, Jaboatão dos Guararapes-
PE. CEP.: 54.345160. Fone: (81) 3182.6856. E-mail: civel4.jaboatao@tjpe.jus.br1
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Ref. Proc. n. 0009819-35.2005.8.17.0810SENTENÇA Vistos. Trata-se de cumprimento de sentença requerido por Bernadete Soares de Araújo
Farias e Sílvio Roberto Torres de Farias em face de Maria Clara Torres Landim de Farias. Na decisão de fls. 504/505 este Juízo deferiu o pedido
formulado pelos exequentes para determinar a compensação de valores que foram arbitrados a título de multa e astreintes no curso do processo,
além de determinar a adjudicação do imóvel objeto da presente demanda. À fl. 507 a executada informou nos autos a interposição de recurso
de agravo de instrumento em face da decisão de fls. 504/505, acostando as razões de recurso às fls. 508/520. Às fls. 525/527 consta decisão do
e. TJPE, na qual foi deferido o pedido de concessão de efeito suspensivo ao agravo e às fls. 555/56o consta decisão que negou provimento ao
agravo de instrumento, constando, contudo, que os exequentes deverão arcar com o pagamento do IPTU em atraso do imóvel ou reembolsar a
executada de eventual valor que tenha pago. A referida decisão já transitou em julgado (fl. 569). Considerando que a decisão agravada foi mantida
pelo e.TJPE e que a parte exequente informou nos autos que quitou parte do IPTU em atraso e parcelou o restante do débito, foi determinada que
fosse dado cumprimento integral à decisão de fls. 504/505 no tocante à expedição da carta de adjudicação em favor dos exequentes e de alvará
em favor da executada (fl. 570). Expedida a Carta de Adjudicação (fls. 571/571v), bem como expedido alvará para levantamento do depósito
(fls. 574/576). Vieram-me os autos conclusos. É o breve relatório. Passo a decidir. Preceitua o Código de Processo Civil: Art. 924. Extingue-se a
execução quando: (...) II - a obrigação for satisfeita; Art. 925. A extinção só produz efeito quando declarada por sentença. (grifos nosso) In casu,
já devidamente expedida a carta de adjudicação em favor dos exequentes e procedido o levantamento dos valores depositados nos autos em
benefício da executada, portanto, deve ser extinta a presente execução com base no dispositivo legal acima transcrito. Ante o exposto, atento
ao que mais dos autos consta e aos princípios de Direito aplicáveis à espécie, Julgo extinta a presente execução/cumprimento de sentença com
fulcro no art. 924, II c/c art. 925, ambos do Estatuto Processual Civil. Após a certificação do trânsito em julgado, determino: Custas satisfeitas.
Honorários advocatícios a cargo da respectiva parte. Após o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos, independente de nova
conclusão. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Jaboatão dos Guararapes, 19 de novembro de 2020. RAQUEL EVANGELISTA FEITOSA Juíza
de Direito23PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO4ª Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos Guararapes1
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO proferido, por este JUÍZO, no processo
abaixo relacionado:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA prolatada nos autos do processo abaixo
relacionado:
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Processo nº 0026728-40.2014.8.17.0810. SENTENÇA. Vistos, etc. JAQUELINE BARBOSA LEITE NOGUEIRA, já qualificada, por procurador
constituído, ajuizou "Ação de Indenização Securitária com danos morais" em desfavor de SUL AMÉRICA CIA NACIONAL DE SEGUROS, também
já qualificada. Alegou, em síntese, que é proprietária do apartamento nº 307, do conjunto habitacional do Curado IV, situado na Rua nº 06, s/
n, quadra 16, bloco 51, nesta Comarca, que se encontra sob risco de desabamento; ainda, que, se trata de uma construção conhecida como
"prédios-caixão". Teceu comentários sobre essa estrutura, bem como sobre a cobertura securitária existente, ante o contrato de seguro firmado,
inclusive dever de pagamento da multa decendial prevista no contrato. Requereu a condenação da ré: a) ao pagamento, na proporção de sua
cota parte, referente ao conserto total do imóvel; b) ao pagamento de multa decendial prevista na apólice de seguro e c) ao pagamento de
indenização por danos morais e ônus sucumbenciais. Deu à causa o valor de R$ 1.000,00 (mil reais). Anexou documentos. Conclusos os autos,
após cumprida ordem de emenda, foi ordenada a citação da parte ré (fl. 261), que se efetivou em 18/06/2016 (fl. 262). Contestação apresentada
pela ré, na qual sustentou a incompetência deste Juízo, ante a necessária intervenção da CEF. Disse, ainda, que a petição inicial é inepta e que
não há registro de contrato de financiamento com a autora, o que a torna parte ilegítima para o pedido. Defendeu que é parte ilegítima, pois não
detém responsabilidade pelo pagamento pretendido e o feito deveria ser denunciado à construtora que fez o imóvel. Teceu comentários a respeito
da ausência do dever de indenizar. Requereu o acolhimento das preliminares ou improcedência dos pedidos. Anexou documentos (fls. 263/27).
Réplica às fls. 402/425. Foi determinada a intimação da CEF para informar interesse na presente ação, tendo ela requerido a dilação e prazo para
análise (fl. 499), o que deferi à fl. 504. Nessa oportunidade, determinei, ainda, a intimação da autora para comprovar a vigência do seguro, bem
assim financiamento pelo SFH. A CEF informou seu desinteresse na ação (fl. 445). Em decisão de fls. 511 e verso, determinei, pela derradeira
vez, que a autora juntasse documentos que comprovassem sua qualidade de segurada e juntasse prova de que o imóvel foi financiado pelo SFH,
sob pena de extinção do feito sem resolução de mérito. Pedido de dilação de prazo formulado pela autora deferido (fls. 554 e 556). Intimada,
a autora apresentou petição sem os esclarecimentos devidos e, juntou, nova certidão de matrícula do imóvel, a qual apenas indicou a compra
pela autora, mas sem qualquer financiamento imobiliário (fs. 569/571). Novo despacho determinando a intimação da autora para comprovar sua
qualidade de segurada, acostou apenas documento comprovando a aquisição do imóvel junto à PERPART, pelo preço de R$ 12.000,00 (doze
mil reais) à vista (fls. 591/593). Intimada a autora, a autora apenas peticionou sustentando que, a despeito do tema 1011, o processo não poderia
ser remetido à Justiça Federal até trânsito em julgado da decisão do STF (fls. 601/604). A ré, por sua vez, requereu a aplicação imediata do tema
1011 (fls. 605/646). Oportunizei manifestação da CEF quanto ao tema 1011 e seu interesse na lide (fl. 648), tendo informado que não localizou
qualquer apólice vinculada à autora ou ao imóvel, o que tornava inviável manifestação, razão pela qual solicitou documentos da autora (fls.
650/651). Intimei a autora, mais uma vez, para fazer prova da alegação de financiamento imobiliário, de seguro habitacional e demais documentos
essenciais à análise do seu pedido por esta Magistrada e pela CEF (fl. 652). Intimada, quedou-se inerte (fl. 654). Vieram-me os autos conclusos.
É O RELATÓRIO. PASSO A FUNDAMENTAR E A DECIDIR. I - Da aplicação do tema 1011: Conforme já destacado supra, a CEF não demonstrou
interesse na lide; quiçá em razão da inexistência de seguro habitacional vinculado, razão pela qual inviável a remessa dos autos à Justiça Federal,
sendo possível a imediata prolação da sentença, por este Juízo, o que faço neste momento. II - Da ilegitimidade ativa: Superada a questão relativa
à competência deste Juízo, tenho que possível é a prolação de sentença processual nos presentes autos, já que não comprovada a legitimidade
da parte autora. Conforme já relatado, verificada a possível ilegitimidade da parte autora, determinei que fosse trazido aos autos, por QUATRO
vezes, elementos que comprovassem a sua qualidade de segurada, tendo em vista que todos os documentos acostados não demonstravam que
o imóvel havia sido financiado pelo SFH em seu histórico. Noto que a ré invocou a ilegitimidade passiva da autora, por ausência de contratação
de financiamento imobiliário e a própria empresa pública federal informou não possuir interesse na lide, não tendo localizado contrato vinculado
ao imóvel objeto do pedido. Registro que o seguro habitacional pleiteado é obrigatório por força de lei e está vinculado a imóveis adquiridos
por meio de financiamento pelas normas do Sistema Financeiro Habitacional. Tal previsão é expressa inclusive na apólice que fundamenta o
pedido da exordial, qual seja, a RD Nº 18/77 em diversas cláusulas, das quais cito os seguintes exemplos: "ANEXO CONDIÇÕES ESPECIAIS
CONDIÇÕES ESPECIAIS RELATIVAS AO SEGURO COMPREENSIVO ESPECIAL, INTEGRANTE DA APÓLICE HABITACIONAL, EMITIDA
PELA (Seguradora Líder), ESTIPULADA PELO BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO EM FAVOR DOS AGENTES DO SISTEMA FINANCEIRO DA
HABITAÇÃO E DE SEUS MUTUÁRIOS. Cláusula 1ª - DOS SEGURADOS Os Segurados são as pessoas expressamente mencionadas como tais
nas Condições Particulares. CLÁUSULA 2ª - DOS FINANCIADORES Para efeito destas Condições, definem-se como Financiadores os Agentes
que compõem o Sistema Financeiro da Habitação, bem como as pessoas físicas ou jurídicas cessionárias de créditos originados nesse Sistema.
CLÁUSULA 3ª - COBERTURAS CONTRATADASO ESTIPULANTE contrata, por esta Apólice, as coberturas definidas nas Condições Particulares
anexas para as operações de financiamento vinculadas ao Sistema Financeiro da Habitação, abrangendo os seguintes riscos: CLÁUSULA 5ª
- ÂMBITO DO SEGURO5.1. Esta Apólice abrange todas as operações previstas nos programas do Estipulante, realizadas pelos Financiadores
durante o período de vigência da mesma apólice, bem como as realizadas em data anterior, desde que não contrariem as Condições que
regem o presente seguro.(...)I - CONDIÇÕES PARTICULARES PARA OS RISCOS DE DANOS FÍSICOSCLÁUSULA 1ª - DEFINIÇÃO DOS
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SEGURADOS São Segurados as pessoas físicas ou jurídicas vinculadas às operações abrangidas pelos programas do Estipulante, na qualidade
de:(...)II - CONDIÇÕES PARTICULARES PARA OS RISCOS DE MORTE E DE INVALIDEZ PERMANENTECLÁUSULA 1ª - DEFINIÇÃO DOS
SEGURADOS1.1. São as pessoas físicas, financiadas ou promissórias de financiamento em operações com a finalidade de aquisição de casa
própria, ou, ainda, vinculadas aos Financiamentos em outras operações, previstas nos programas do Estipulante, através de instrumento por
este considerado idôneo para a produção dos necessários efeitos junto ao seguro. (...) III. CONDIÇÕES PARTICULARES PARA O RISCO DE
RESPONSABILIDADE CIVIL DO CONSTRUTORCLÁUSULA 1ª - DEFINIÇÃO DO SEGURADO1.1. É Segurado todo construtor responsável por
execução de obra objeto de financiamento vinculado aos programas de Estipulante." De maneira que inexistência de celebração de financiamento
para aquisição do imóvel, portanto, implica na ausência de contratação do seguro habitacional, não conferindo ao comprador a qualidade de
segurado. Nesse sentido: Ementa: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. SEGURO HABITACIONAL. AUSÊNCIA DE PROVA DA CONTRATAÇÃO DO
FINANCIAMENTO E, POR CONSEQUÊNCIA, DO SEGURO. ILEGITIMIDADE ATIVA RECONHECIDA. EXTINÇÃO DO PROCESSO. Na hipótese
fática, a autora não comprovou, ainda que de forma mínima, a contratação do financiamento e do seguro habitacional em relação ao imóvel
em questão. A Caixa Econômica Federal informou que não foi localizado qualquer registro de financiamento habitacional em nome da parte
autora pelas normas do SFH, não existindo, consequentemente, seguro habitacional. Assim, deve ser extinto o processo, com fulcro no art. 485,
VI, do CPC. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE ATIVA ACOLHIDA. PROCESSO EXTINTO, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. (Apelação Cível
Nº 70075273508, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em 29/11/2017) EMENTA:
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E REPARAÇÃO DE DANOS - VÍCIOS NA CONSTRUÇÃO - CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - VÍNCULO
FCVS - INTERESSE - ILEGITIMIDADE ATIVA - EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO. O interesse da Caixa Econômica Federal estará demonstrado
apenas quando houver vinculação do contrato com o Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS, hipótese em que a ação deve
ser julgada pela Justiça Federal. A legitimidade para a causa consiste na qualidade da parte de demandar e ser demandada, ou seja, de estar
em juízo. Ausente a prova de que o imóvel foi adquirido por meio de financiamento pelo Sistema Financeiro de Habitação, com contratação do
seguro obrigatório, deve ser reconhecida a ilegitimidade ativa do Apelante. (TJMG - Apelação Cível 1.0016.14.009040-4/002, Relator(a): Des.
(a) Evangelina Castilho Duarte, 14ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 30/06/0016, publicação da súmula em 08/07/2016) APELAÇÃO CÍVEL.
SEGUROS. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO HABITACIONAL. SFH. ILEGITIMIDADE ATIVA. INEXISTÊNCIA DE PROVA DA CONDIÇÃO DE
MUTUÁRIO. PRELIMINAR ACOLHIDA. A nobreza dos princípios invocados no recurso e a evidente hipossuficiência da autora não superam a
absoluta falta de elementos probatórios de sua legitimidade ativa. A autora não trouxe aos autos qualquer indício de que seja proprietária do imóvel
supostamente danificado, condição imperativa para a concessão da cobertura securitária pretendida. NEGARAM PROVIMENTO AO APELO.
(Apelação Cível Nº 70067586834, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alex Gonzalez Custodio, Julgado em 29/09/2016).
(TJ-RS - AC: 70067586834 RS, Relator: Alex Gonzalez Custodio, Data de Julgamento: 29/09/2016, Sexta Câmara Cível, Data de Publicação:
Diário da Justiça do dia 06/10/2016).E, nesse contexto, conforme se vê no documento de fl. 591/593, o imóvel objeto do pedido foi adquirido
pelo preço de R$ 12.000,00 (doze mil reais), pago à vista e sem indicação de qualquer financiamento imobiliário. Na matrícula do imóvel não
há indicação de qualquer mutuário, o que confirma essa informação (fls. 569/571). A notícia de hipoteca em favor do BNH - Banco Nacional de
Habitação, apenas informa que, durante a construção do conjunto habitacional, foi realizado financiamento para a empresa PERPART e, não,
para a autora. Outrossim, destaco que em consulta a CADMUT do imóvel, nada foi localizado também (fl. 288).Friso que oportunizei à autora
- repito - quatro vezes trazer indícios da contratação de financiamento imobiliário; não tendo ela se desincumbido do ônus probatório nesse
sentido, o qual, inquestionavelmente é seu (art. 373, I do CPC).Desta feita, inexistindo qualquer comprovação ou indício de que o imóvel foi
objeto de financiamento adquirido junto a entidades integrantes do Sistema Financeiro de Habitação, não há de se falar em legitimidade ativa da
autora para o ajuizamento da demanda, o que permite acolher a preliminar invocada pela empresa ré. DIANTE DO EXPOSTO, com base nos
artigos 485, VI e § 3º do Código de Processo Civil, reconheço a ilegitimidade ativa, extinguindo o processo sem resolução de mérito. PUBLIQUE-
SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-SE. Custas pela autora. Quanto aos honorários de sucumbência do procurador da parte adversa, fixo em 10%
(dez por cento) do valor atualizado da condenação, tendo em vista o resultado da demanda e o trabalho desenvolvido. Suspendo, entretanto,
a exigibilidade dessas verbas, ante a gratuidade da Justiça deferida, com base no comprovante de rendimentos da fl. 30. Operado o trânsito
em julgado, arquive-se, procedendo-se as anotações de estilo. Diligências legais. Jaboatão dos Guararapes, 19 de novembro de 2020. Fabiana
Moraes Silva, Juíza de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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processual, o mandado de citação e o alvará de soltura sejam cumpridos conjuntamente. Intime-se.Jaboatão dos Guararapes, 17 de novembro
de 2020.Roberta Barcala Baptista Coutinho Juíza de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Rafael; que os policiais foram na sua casa e não encontraram nada, sendo levado depois para a delegacia; que ficou sabendo que os policiais
foram até a casa de Rafael e lá encontraram parte da mercadoria roubada; que na época dos fatos tinha menos de 18 anos; que Rafael lhe contou
que praticou o assalto; que mesmo sem ter intimidade com Rafael, ele lhe contou que praticou o assalto porque tinham outras pessoas com
eles dentro da Kombi." A defesa também arrolou testemunhas, sendo ouvida em primeiro lugar VANESSA WARLANG SHEIBEL FARIAS:"Que é
esposa do acusado; que na época dos fatos era namorada do acusado; que morava em João Pessoa na época dos fatos; que Rafael trabalhava
com aluguel de carros; que ficou sabendo dos fatos pela sua sogra, quando Rafael foi preso; que sua sogra disse que Rafael foi preso por conta
de uma munição e, depois, quando os policiais foram até a casa dele, encontraram umas caixas que estavam sem identificação, dentro de uma
Kombi que Rafael tinha alugado; que Rafael não lhe disse a quem tinha alugado essa Kombi; que não sabe quantos carros Rafael tinha para
alugar; que essa Kombi não estava em nome de Rafael, mas lhe pertencia; que a empresa de Rafael ficava na UR2; que Rafael não vendia
AVON; que na época Rafael estava morando com seu irmão; que ele tinha alugado essa Kombi a um terceiro, e quando ela voltou, estava com
essa mercadoria dentro dela; que Rafael até lhe falou por telefone que quando recebeu de volta a Kombi, estava com caixas dentro, e as caixas
não tinham identificação; que tem uma filha com Rafael; que a Kombi está apreendida desde 2013." A outra testemunha arrolada pela defesa
foi ADRIANA BURIL MEDEIROS ALBUQUEQUER:"Que é ex-companheira do acusado; que possui filho com o acusado; que Rafael alugou a
Kombi e depois viajou; que na época ainda morava na mesma casa com Rafael, mas já estavam se separando e ele já tinha uma namorada; que
foi abordada por uma pessoa de nome JUNIOR, e mandou a depoente abrir a porta e o deixar colocar umas caixas na sua casa; que JUNIOR
estava armado e com mais dois rapazes; que JUNIOR entrou e colocou umas caixas dentro da sua casa, dentro do banheiro; que JUNIOR lhe
ameaçou caso denunciasse à polícia; que nesse momento viu que sua Kombi, que Rafael tinha alugado para a pessoa de RONIERE (que a
depoente conhecia como JUNIOR), estava em frente à sua casa; que quando soube da prisão de Rafael, foi até a delegacia e avisou que tinham
umas caixas em sua casa, mas que não podia denunciar a pessoa por que tinha sofrido ameaças; que estava com medo de que aquelas caixas
fossem produto de algum roubo; que Rafael nunca teve envolvimento com crime, sempre trabalhou com aluguel de carros e com fornecimento
de merenda; que prestou depoimento na DEPOL (fls. 228) e confirma seu depoimento, só fazendo ressalva quanto à quantidade das caixas, pois
não lembra se eram 22; que os alugueis dos veículos eram feitos por contrato; que os contratos eram feitos por Rafael; que não tem certeza se
Rafael fez contrato nesse caso do aluguel da Kombi; que Rafael não tinha arma, e não sabe porque ele tinha munição; que possuíam um Gol, um
Celta, duas motocicletas Bros e uma Kombi para alugar; que, com exceção da Kombi, os demais veículos estavam em seu nome; que os carros
continuam com a depoente; que a pessoa que colocou as caixas em sua casa foi JUNIOR, que depois ela descobriu que seu nome é RONIERE;
que soube que RONIERE era menor de idade; que Rafael não tinha amizade com RONIERE (Júnior)." O acusado, entretanto, negou a prática
delitiva, atribuindo o crime a testemunha RONIERE:"Que trabalhava fornecendo merenda escolar e também com locação de veículos; que nega
os fatos narrados na denúncia; que não estava em Pernambuco no dia dos fatos; que esclarece que tanto o narrado por sua atual esposa, quanto
o narrado pela ex-companheira é verdade; que primeiro foi preso pelas 8 caixas, que estavam dentro da sua Kombi, quando foi devolvida do
aluguel, e depois, quando já estava preso, outros homens levaram mais caixas para a casa da sua ex-esposa e a obrigou a guardar as caixas;
que quando encontrou as 8 caixas em sua Kombi, as guardou na casa do seu irmão, pois já estava separado da ex; que foi procurar o tal do RONI,
que tinha alugado a Kombi afirmando que iria fazer sua mudança; que as caixas estavam lacradas e pensou que fosse alguma parte da mudança
dele; que não tem o contrato de locação da Kombi para o RONI, pois quando a polícia foi até a casa do seu irmão pegou diversos documentos
e cheques; que tudo lhe pertencia, menos o projétil e as 8 caixas; que as outras caixas foram colocadas a força na casa da sua ex-esposa; que
não sabe como o projétil foi parar em sua casa; que nada dito por RONIERE nas declarações prestadas na DEPOL é verdade; que confirma suas
declarações prestadas em sede policial, com exceção do dito sobre a munição de arma de fogo; que dia 9 ou 10 de junho lembra que foi para
João Pessoa, para a casa da sua namorada, com Rebeca (sua amiga); que RONIERE tinha carro de passeio e moto, e por isso, pensava que
ele era de maior idade; que não tinha ciência deste processo, e estava morando em João Pessoa desde 2013, depois que sofreu a tentativa de
homicídio; que quando foi preso por este processo, estava cumprindo pena alternativa pelo processo do projétil de arma de fogo; que alugou a
Kombi por R$ 200,00 a diária; que RONIERE devolveu a Kombi depois de 2 dias, mas só pagou uma diária, ficou devendo a outra; que não tinha
conhecimento de RONIERE ser envolvido com a criminalidade; que acredita que RONIERE quis lhe imputar o roubo da carga da AVON para
tentar se livrar; que tinha uma motocicleta Bros vermelha e outra cinza na sua empresa de aluguel de veículos; que no dia da sua prisão estava
com o RONIERE, e mais duas pessoas, para ele pegar as caixas que tinha deixado em sua Kombi; que estava dando uma carona a RONIERE
até a casa de seu irmão, onde estavam as caixas." Neste contexto, em que pese a negativa do acusado de que tenha cometido o assalto,
as afirmações das testemunhas arroladas pelo Ministério Público, sobretudo da testemunha RONNIERE DA SILVA, foram firmes, coerentes e
uniformes, apontando que realmente o acusado foi um dos autores do crime em comento. Considerando-se, principalmente, que parte da carga
subtraída no roubo foi encontrada na casa do acusado, conforme ele mesmo confessou. O depoimento das testemunhas, ouvidas em juízo,
alinha-se com o que foi narrado por elas em sede policial. Quando da abordagem policial, RONNIRE disse aos policiais que o acusado teria lhe
confidenciado que praticou o roubo e, ouvido em juízo, RONNIERE confirmou tal declaração. As testemunhas policiais afirmaram que, quando da
prisão em flagrante do acusado RAFAEL, em outro processo, dirigiram-se até sua casa e lá foram encontradas oito caixas com produtos da AVON,
produtos estes subtraídos no dia 10.06.2013. Os policiais prestaram testemunho de forma coerente, não vislumbrando motivos para se colocar
em dúvida, não havendo, da mesma forma, nenhuma razão para se descredenciar as palavras dos agentes públicos. Ressalte-se, por oportuno,
que eles foram ouvidos prestando o compromisso legal de dizer a verdade, tanto em Juízo quanto em sede de inquérito policial, não emergindo
de suas declarações qualquer suspeita de má-fé ou de falsidade na imputação do ilícito. A vítima JOEMERSON ANTÔNIO, em que pese não ter
podido proceder ao reconhecimento do assaltante, afirmou que foram dois criminosos que chegaram em uma motocicleta e, fazendo uso de arma
de fogo, subtraíram a Kombi e a carga da AVON. O réu negou a prática do assalto, dizendo tinha alugado seu veículo Kombi a RONNIERE e,
quando ele devolveu, as caixas estavam dentro, e que teria apenas guardado as caixas para devolver a RONNIERE. Neste contexto, verifico que
a negativa do acusado, que inclusive admitiu que estava com os produtos roubados, encontra-se dissociada da prova dos autos. Lado outro, as
palavras das demais testemunhas são harmônicas, coesas e guardam coerência com o que foi dito em sede policial. Quanto à causa de aumento
de pena do concurso de pessoas e uso de arma de fogo, restaram comprovadas, a incidir o art. 157, §2º, I e II, do Código Penal (antiga redação).
O contexto probatório não deixa dúvidas de que o acusado agiu de forma consciente e voluntária, unido com outro indivíduo pelo mesmo desígnio
e propósito, em autêntica divisão de tarefas. Assim, as provas produzidas nos autos são harmônicas e convergentes, impondo a condenação do
acusado pelo crime de roubo majorado pelo uso de arma de fogo e concurso de agentes, aplicando-se a antiga redação do art. 157, do CPB,
vez que mais benéfica ao réu. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal para condenar o acusado RAFAEL SILVA DE
FARIAS, qualificado nos autos, nas penas do art. 157, § 2º, I e II, do CPB (antiga redação). Impõe-se a análise das circunstâncias judiciais do
art. 59 do Código Penal: Culpabilidade: ficou evidenciado nos autos que o réu agiu com dolo médio, pois, tinha consciência da ilicitude dos atos
e condições de agir de maneira diversa. Antecedentes Criminais: registram antecedentes criminais, respondendo pelo crime do art. 16, da Lei n.º
10.826/03. Conduta social: Não consta dos autos registro de qualquer ato que desabone a conduta do réu. Personalidade: não existe nos autos
elementos para subsidiar a esta magistrada se posicionar sobre a personalidade do acusado, visto que não tem nenhuma preparação técnica
para tal. Motivos: não alegou motivo, visto que negou a prática delitiva. Circunstâncias do crime: as circunstâncias são as narradas nos autos,
nada tendo de especial a destacar. Comportamento das vítimas: não houve colaboração destas. Assim, considerando as circunstâncias judiciais,
fixo a pena-base em 04 (quatro) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 30 (trinta) dias-multa, ao valor-dia de 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo
vigente à época do fato, devidamente atualizados. Ausentes atenuantes e agravantes. Ausente causa de diminuição de pena. Presente as causas
de aumento previstas nos incisos I e II, do § 2º, do artigo 157, do Código Penal, elevo a pena em 1/3 (um terço), tornando-a DEFINITIVA em 06
(seis) anos reclusão e 40 (quarenta) dias-multa, ao valor-dia de 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época do fato, devidamente
atualizados A pena privativa de liberdade deve ser cumprida inicialmente no regime semiaberto, conforme faculta o art. 33, § 1º, alínea "b", e o
§ 2º, alínea "b", do CPB. O local do cumprimento da pena é a Penitenciária Agroindustrial São João. Incabível a substituição da pena privativa
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de liberdade por restritiva de direitos ou suspensão condicional do processo, face ao montante da pena aplicada. Nego ao réu o benefício de
apelar em liberdade, uma vez que restam ainda vivas as exigências autorizadoras de sua segregação, reforçando-se tal argumento, agora, com
a necessidade de garantir a aplicação da lei penal, diante desta condenação, mesmo pendente de eventual recurso, sendo certo que poderá
haver progressão de regime, nos termos da Súmula nº 716, do STF. Para efeitos de detração, consigno nesta sentença que o réu encontra-se
preso por este processo desde o dia 25.07.2016. Condeno o réu nas custas processuais. Cuide o(a) oficial(a) de justiça que irá proceder com a
intimação pessoal do acusado (Art. 392, inciso I, do CPP) de indagar se deseja recorrer da sentença condenatória (Art. 577, do CPP). Expeça-
se, de logo, a carta de guia provisória. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado: a) Expeça-se a carta de guia definitiva.
b) Oficie-se ao órgão estatal encarregado dos registros de dados sobre antecedentes. c) Tenha o réu o nome lançado no rol dos culpados. d)
Oficie-se ao TRE para cumprimento do disposto no art. 15, III, CF. e) Remetam-se os autos ao Contador do Foro para o cálculo do montante da
multa. Não havendo pagamento voluntário, após a intimação para tal, no prazo de que trata o artigo 50 do CP, certifique-se nos autos o ocorrido,
comunicando-se a 1ª Procuradoria Regional do Estado para adoção das medidas cabíveis, consoante Ofício Circular nº 01/2008, de 30-06-2008,
daquela Procuradoria. Cumpra-se.Jaboatão dos Guararapes, 31 de julho de 2019.Roberta Barcala Baptista CoutinhoJuíza de Direito
Pauta de Sentenças Nº 00161/2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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DOMINICI, testemunha de acusação.Que o caminhão foi subtraído na estrada; que a vítima o ligou falando do assalto; que estava no lava jato e viu
um caminhão com a descrição que a vítima o tinha dito; que é Policial Rodoviário; que começou a seguir o caminho e pediu apoio a Policia Militar
e na Estrada de Curcurana pararam o caminhão; que o labionio estava conduzindo o caminhão; que o caminhão estava sem carga; que achou
uma parte da carga próximo a Coca Cola; que uma parte da carga tinha saído em um caminhãozinho por uma pessoa chamada de Walfrido; que
posteriormente acharam o caminhãozinho; que o dono do galpão informou que já tinha prestado outros serviços para o Walfrido; que através do
monitoramento pegaram a placa do caminhãozinho; que quando estava na Delegacia soube que localizaram o caminhão no Cais de Santa Rita;
que o motorista do caminhãozinho se evadiu; que o Walfrido não foi localizado; que a marca de cerveja era Skol e foram restituídas ao proprietário;
que o Milton proprietário do depósito informou que as mercadorias que estavam lá era do Walfrido, inclusive, o caminhãozinho. Interrogatório
WALFRIDO TORRES DOS SANTOSque tinha um caminhão baú que era alugada; que na época fazia fretes; que Paulista da Hilux o chamou para
fazer esse frete; que Paulista pediu para ele indicar um local seguro para fazer o descarregamento da mercadoria, e o réu indicou o galpão de um
amigo; que pegou o material na transportadora TNF (que fica na BR 101, em Prazeres); que na transportadora colocaram 4 pallets de cerveja; que
Paulista pediu para levar a mercadoria para o Cais de Santa Rita; que o Vaqueiro pediu para descarregarem o caminhão de placa kls3074; que no
mesmo dia saiu para pagar uma conta e quando voltou haviam vários policiais em torno do caminhão; que então procurou um advogado para se
apresentar a polícia; que após esses fatos encontrou com Paulista para receber o pagamento; que recebeu 300,00; que haviam combinado cinco
carretos por dois mil reais, mas depois do que aconteceu, fez apenas uma; que não sabia que a carga era produto de crime, mesmo por que, o
Paulista pediu para que tudo fosse feito em local seguro, com seguranças; que só soube que a carga era roubada pela TV; que lhe foi mostrada a
nota fiscal da mercadoria pelo Paulista. Igualmente, autoria e responsabilidade penal do Réu restaram evidenciadas do contexto probatório. Em
que pese a negativa do acusado, foi o réu a pessoa que adquiriu a carga roubada e encaminhou ao galpão, conforme relato das testemunhas, a
qual afirmaram que a mercadoria que se encontrava no galpão era de responsabilidade do acusado. E, neste contexto, estando o réu na posse
mercadoria objeto de crime, era da Defesa o ônus de demonstrar o desconhecimento acerca da origem ilícita do bem, ônus do qual não se
desincumbiu. Vejamos, a jurisprudência: PROCESSO PENAL. RECEPTAÇÃO. ARTIGO 180, CAPUT, DO CÓDIGO PENAL. MATERIALIDADE E
AUTORIA COMPROVADA PELO CONJUNTO PROBATÓRIO ENCARTADO NOS AUTOS. CONFIGURADO O DOLO ESPECÍFICO DO CRIME.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RECURSO DESPROVIDO. 1. O réu abordado na posse de veículo que foi objeto de crime de roubo atrai para
si o ônus de comprovar que desconhecia a origem ilícita da coisa objeto da receptação. 2. Negado provimento ao recurso do réu. (Processo nº
2012.05.1.010390-6 (729228), 2ª Turma Criminal do TJDFT, Rel. João Timóteo de Oliveira. unânime, DJe 30.10.2013 - grifo nosso). É importante
esclarecer que a versão apresentada pelo acusado de que tinha alugado o caminhão para frete, recebendo o valor de R$ 300,00 pelo serviço não
é crível, ao passo que, como dito acima, caberia ao acusado comprovar o alegado, o que não ocorreu, não obstante o patrocínio por defensor
constituído. Os depoimentos das testemunhas foram coerentes, não vislumbrando tendência ao exagero, portanto, não há motivos para colocar-
se em dúvida, não havendo, da mesma forma, nenhuma razão para se descredenciar as palavras dos agentes públicos, são inclusive, harmônicos
com o depoimento prestado por Labionio José em sede policial. Assim, a negativa do acusado se mostra isolada de todo o contexto probatório,
sendo de rigor sua condenação. Por outro lado, a condição de comerciante do acusado é incontroversa, vez que o caminhão de propriedade
do acusado foi apreendido no momento em que descarregava a mercadoria roubada para vender a outro estabelecimento no Cais de Santa
Rita, vindo, inclusive, os responsáveis pelo caminhão se evadiram no momento da aproximação da polícia, assim, não a dúvida da presença da
qualificada do §1º do art. 180 do CP.Neste ínterim, entendo salutar esclarecer que de acordo com entendimento doutrinário e jurisprudencial, o
elemento subjetivo do art. 180, § 1º, do CP é diverso daquele necessário à configuração da conduta descrita no caput do referido dispositivo haja
vista que, na receptação simples, o receptador efetivamente sabe da origem criminosa da coisa, enquanto na figura qualificada (§ 1º), não se exige
essa certeza, sendo suficiente o dolo eventual, ou seja, a aceitação dos riscos por não adotar as cautelas devidas quanto à procedência do bem.
Com efeito, ao tipificar a conduta de receptação qualificada, o legislador entendeu que o comerciante habitual, mais do que aquele que negocia
de forma esporádica, tem o dever de cercar-se dos cuidados necessários para garantir a licitude de suas negociações, de sorte que, quando
adquire bens sem verificar a sua origem, assume e aceita os riscos de o produto ser proveniente de furto ou roubo.Assim, a condenação é medida
que se impõe. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE, o pedido formulado na denúncia
para CONDENAR o Réu WALFRIDO TORRES DOS SANTOS, como incurso nas sanções do art. 180, §1º do CP, pelo que passo da dosar-lhe a
pena a ser aplicada em estrita observância ao disposto no artigo 68, caput, do Código Penal.Observadas as diretrizes do art. 59 do CP, verifico
que o Réu agiu com culpabilidade normal à espécie; o Réu é primário, embora responda a outros processos, poucos elementos há nos autos a
respeito da sua personalidade e conduta social, pelo que deixo de valorá-la; o motivo e as consequências do crime são normais à espécie, nada
tendo a valorar; não se pode cogitar de comportamento da vítima. A vista dessas circunstâncias, fixo a pena base em 3 (três) anos de reclusão.
Não concorrem circunstâncias agravantes e tampouco atenuantes Não há causas de diminuição e nem de aumento de pena. Havendo pena
de multa cominada, a qual deve guardar exata proporcionalidade com a pena privativa de liberdade dosada, fica o Réu condenado, ainda, ao
pagamento de 15 (quinze) dias-multa, na razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, ante a inexistência de elementos que indiquem
a situação financeira do Réu. Assim, fica o Réu WALFRIDO TORRES DOS SANTOS definitivamente condenado a pena privativa de liberdade
de 3 (três) anos de reclusão e ao pagamento de 15 (quinze) dias-multa, no valor unitário alhures especificado.Em atenção ao disposto no art.
33, §2º, c, do CP, o Réu deverá iniciar o cumprimento da pena em regime aberto.No entanto, verifico que na situação em tela, torna-se cabível
a aplicabilidade da substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito, uma vez que o Réu preenche os requisitos alinhados no
art. 44 do CP, revelando ser a substituição suficiente á repreensão do delito. Assim sendo, observado o disposto no art. 44, §2º, 2ª parte, do CP,
SUBSTITUO a pena privativa de liberdade aplicada por duas restritivas de direito, por se revelarem as mais adequadas ao caso, em condições,
prazo e forma a serem estipulados pelo Juízo responsável pela execução das penas restritivas de direito, em audiência admonitória, depois de
aplicada a detração, tendo em vista que o condenado ficou preso preventivamente.Com fundamento no art. 387, §1º, do CPP, considerando o
regime de pena inicialmente fixado, a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito e a inexistência de elementos concretos
hábeis a autorizar o decreto da custódia preventiva, concedo ao Réu o direito de recorrer em liberdade.Deixo de aplicar o art. 387, IV, do CPP,
porquanto entendo que a fixação do valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração deve observar os princípios do contraditório
e da ampla defesa, revelando-se imperioso oportunizar ao Réu o direito de produzir eventuais provas que pudessem interferir na convicção do
julgador no momento da fixação, o que não ocorreu nos presentes autos. Condeno o réu ao pagamento das custas processuais, nos termos do art.
804 do CPP.Após o trânsito em julgado, adotem-se as seguintes providências:1. Lancem-se o nome do réu no rol de culpados;2. Oficie-se ao TRE
para cumprimento do disposto no art. 15, III, da CR/88;3. Oficie-se ao órgão estatal encarregado dos registros de dados sobre antecedentes;4.
Remetam-se os autos ao Contador do Foro, para o cálculo do montante da multa. Não havendo pagamento voluntário, após a intimação para tal,
no prazo de que trata o artigo 50 do CP, certifique-se nos autos o ocorrido, comunicando-se a 1ª Procuradoria Regional do Estado para adoção
das medidas cabíveis, consoante Ofício Circular nº 01/2008, de 30-06-2008, daquela Procuradoria;5. Em relação aos bens apreendidos, decorrido
o prazo de 90 dias, após o transito em julgada sem que tenha sido requerido, proceda com a destruição. 6. Expeça-se carta de guia.7. Arquive-
se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Jaboatão dos Guararapes, 06 de agosto de 2019.Roberta Barcala Baptista CoutinhoJuíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Fica(m) o (s) ADVOGADO INTIMADO ACERCA DA DATA DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DESIGNADA PARA O DIA
21/12/2020 ÀS 12H , QUE SERÁ REALIZADA POR VIDEOCONFERÊNCIA, POR MEIO DO SISTEMA CISCO WEBEX. O ADVOGADO DEVERÁ
INFORMAR SEU E-MAIL E TELEFONE CELULAR A ESTE JUÍZO -juri01@jaboatao@tjpe.jus.br , NO PRAZO DE 24 HORAS, COM A
FINALIDADE DE RECEBER O ‘’LINK’’ DA SALA DE REUNIÃO.
LEONARDO G. SILVA
SERVIDOR TJPE 185824-6
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Data: 18/11/2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores – EXCETO A FAZENDA PÚBLICA - intimados dos DESPACHOS
proferidos, por este JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:
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Obs: De acordo com o Art. 23, da Instrução de Serviço nº 02, de 27/03/2006, deste Juízo, publicada no DOE/PJ nº 60, fls. 47, 30/03/2006,
desnecessária se torna a assinatura do Juiz de Direito Titular desta Vara neste expediente.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
DESPACHO
Determino à Secretaria que certifique o trânsito em julgado. Após, promova o arquivamento com baixa, conforme determinado na sentença à
fl.1.265. Cumpra-se. Jaboatão dos Guararapes, 11 de novembro de 2020. Lauro Pedro dos Santos Neto. JUIZ DE DIREITO.
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Pela presente, ficam as partes e sua respectiva advogada e procuradora, intimados da SENTENÇA proferida nos autos do processo abaixo
relacionado:
SENTENÇA: Posto isto, com fundamento no art. 485, I e 321, parágrafo único, do Código de Processo Civil, indefiro a inicial e extingo o processo
sem resolução de mérito. Ciência ao Ministério Público. Sem custas, ante a gratuidade da justiça que por ora defiro. Após o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 10 de agosto de 2020. Hauler dos Santos Fonseca Juiz de Direito Coordenador do
CEJUSC
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O(a) Dr(a). HAILTON GONÇALVES DA SILVA, Juiz de Direito na comarca de João Alfredo, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) BEL(A) . EMILIANO EUSTÁQUIO JÚNIOR, OAB PE 14.317 , Que pelo presente EDITAL fica(m) o(a)(s) mesmo(a)(s)
INTIMADO(S) da SENTENÇA nos autos supra, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ––––– Edson Marconi
dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata, ( POR ORDEM DO MM JUIZ DE DIREITO
DESTA COMARCA (INSTRUÇÃO NORMATIVA DE SERVIÇO N: 01/2008).
SENTENÇA
Vistos etc.
Trata-se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA proposta por MARIA
JOAQUINA DA CONCEIÇÃO em face do ESTADO DE PERNAMBUCO , devidamente identificado nos autos, aduzindo, em síntese, o que
está na inicial.
Antecipação de tutela de fl. 16/18.
Contestação de fls. 20/40 e agravo retido de fls. 42/45 .
Em certidão de fl. 65 e cópia de atestado de óbito da parte autora.
RELATEI. DECIDO
V erifico que a autora faleceu, conforme de óbito em anexo , assim o demandante não tem interesse de agir, posto que ocorreu a
perda de objeto, tendo em vista que ação tinha obter medicamento essencial para vida da mesma.
POSTO ISSO, e por tudo o mais que dos autos constam, e verificando a ausência de interesse superveniente, JULGO EXTINTO
SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, o presente feito, o que o faço a teor do artigo 485, inciso VI, do CPC.
Intimações necessárias.
TRANSITADA EM JULGADO e certificados os atos de ofício, ARQUIVE-SE , com os procedimentos e cautelas legais.
P.R.I.C
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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O Dr. HAILTON GONÇALVES DA SILVA, Juiz(a) de Direito titular da comarca de João Alfredo, Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, etc.
O(a) Dr(a). HAILTON GONÇALVES DA SILVA, Juiz de Direito na comarca de João Alfredo, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc. FAZ
SABER ao(s) Bel (a). AILMA DIAS DE HOLANDA, OAB 14585-PE, ADAUTA VALGUEIRO DINIZ, OAB 20224 PE. Que pelo presente EDITAL
fica(m) o(s) mesmo(s) intimado(s) a fim de tomar conhecimento do DESPACHO nos autos supra, e para que chegue ao conhecimento de todos,
partes e terceiros, Eu, ––––– Edson Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata,
(POR ORDEM DO MM JUIZ DE DIREITO DESTA COMARCA (INSTRUÇÃO NORMATIVA DE SERVIÇO N: 01/2008) .
DESPACHO
Visto hoje.
Em razão do longo lapso temporal de tramitação desse processo, entendo que os autos deverão
retornar ao Juízo de Origem para que seja procedida a intimação da parte autora, para, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção do
processo sem resolução de mérito:
2.4 Apresentar planilha atualizada do débito, se manifestando, por oportuno, sobre os procedimentos adotados pelo art. 1º da Portaria
do Ministério da fazenda n. 75, de 22/03/212 e art. 2º da lei Complementar Estadual n. 105, de 20/12/2007;
2.8 Requerer as demais diligências que entender de direito, RENAJUD, BACENJUD, se manifestando, inclusive, sobre o possível
arquivamento;
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2.9 Ocorrendo pedido de suspensão pelo Fisco Exequente, SUSPENDO o andamento da execução fiscal, pelo prazo requerido,
ou pelo prazo de até um ano. Decorrido o prazo, sem que haja requerimento da parte exequente para o andamento do presente feito,
independentemente de novo despacho, procedam a intimação da mesma para fazê-lo em dez dias. Caso haja requerimento e inexistido penhora
de bens da parte executada, ORDENO o arquivamento do processo, sem baixa na distribuição, com base no art. 40 da Lei n. 6.830/1980.
Cumpra-se.
O Dr. HAILTON GONÇALVES DA SILVA, Juiz(a) de Direito titular da comarca de João Alfredo, Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Béis (a). GILDO TAVARES DE MELO JÚNIOR, OAB PE 14.096, BEL. SÉRGIO ROGÉRIO LINS DO RÊGO BARROS,
OAB PE 13.236 , Que pelo presente EDITAL fica(m) o(s) mesmo(s) intimado(s) a fim de tomar conhecimento do DESPACHO , nos autos em
epígrafe, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ––––– Edson Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat.
185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata, ( POR ORDEM DO MM JUIZ DE DIREITO DESTA COMARCA (INSTRUÇÃO
NORMATIVA DE SERVIÇO N: 01/2008).
DESPACHO
Visto hoje.
Ao final, pede que seja julgada improcedente a execução fiscal em razão do caso fortuito e de
força maior ocorrido no Estado que gerou a inadimplência.
Em razão do longo tempo de tramitação do presente processo, entendo que os autos deverão
retornar ao Juízo de Origem para que seja procedida a intimação da embargada (autor da ação de execução), para, no prazo de quinze dias,
sob pena de extinção:
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2.4 Apresentar planilha atualizada do débito, se manifestando, por oportuno, sobre os procedimentos adotados pelo art. 1º da Portaria
do Ministério da fazenda n. 75, de 22/03/212 e art. 2º da lei Complementar Estadual n. 105, de 20/12/2007;
2.8 Requerer as demais diligências que entender de direito, RENAJUD, BACENJUD, se manifestando, inclusive, sobre o possível
arquivamento;
2.9 Ocorrendo pedido de suspensão pelo Fisco Exequente, SUSPENDO o andamento da execução fiscal, pelo prazo requerido,
ou pelo prazo de até um ano. Decorrido o prazo, sem que haja requerimento da parte exequente para o andamento do presente feito,
independentemente de novo despacho, procedam a intimação da mesma para fazê-lo em dez dias. Caso haja requerimento e inexistido penhora
de bens da parte executada, ORDENO o arquivamento do processo, sem baixa na distribuição, com base no art. 40 da Lei n. 6.830/1980.
Cumpra-se.
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O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Joaquim Nabuco, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o presente
edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO FISCAL do processo judicial
eletrônico sob o nº 0000168-34.2015.8.17.0840, proposta pelo EXEQUENTE: O ESTADO DE PERNAMBUCO em face do EXECUTADO: USINA
PUMATY S.A, que tem por finalidade a intimação das pessoas acima qualificadas de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como
para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio
procedimento de importação. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, ROSEVANIA PEDROSA FERREIRA DE
PAULA, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s). JOAQUIM NABUCO, 13 de novembro de 2020.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
ATO ORDINATÓRIO
Intimação da defesa para manifestação para fins do art. 422 do CPP Processo nº 0000032-68.2020.8.17.0870Ação de Ação Penal - Procedimento
Ordinário. Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado
no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo o advogado de defesa, Dr. Aristóteles Alves Roque, para, no prazo
de 05 (cinco) dias, manifestar-se para fins do art. 422 do CPP. Lagoa do Itaenga (PE), 05/11/2020.Rodrigo José Gomes Silva. Chefe de Secretaria.
ATO ORDINATÓRIO
Intimação da defesa para apresentação das alegações finais Processo nº 0000621-07.2013.8.17.0870Ação Penal - Procedimento Ordinário. Em
cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de
09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo o Dr. Ivanildo Fernando Freitas Silva, OAB-PE 32.955, advogado de defesa
da ré Cláudia Maria dos Santos, para, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar as alegações finais. Lagoa do Itaenga (PE), 12/11/2020.Rodrigo
José Gomes Silva. Chefe de Secretaria
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
Intimação para audiência 04/12/2020 às 09:00hProcesso nº 0000245-35.2020.8.17.0980Ação Penal - Procedimento Ordinário Em cumprimento
ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009,
e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo o advogado de defesa, Dr. José Renato de Barros e Silva, OAB-PE 20.379-D, da
designação de audiência de Instrução e Julgamento que se realizará no dia 04/12/2020 às 09:00h. A audiência será REALIZADA POR MEIO
DE VIDEOCONFERÊNCIA pela plataforma emergencial WEBEX CISCO, instituída pelo Conselho Nacional de Justiça por meio da Portaria n.
61/2020, e em observância à Recomendação 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça, de 17 de março de 2020, que estabelece a adoção de
medidas preventivas à propagação da infecção pelo novo coronavírus (COVID-19), no âmbito dos sistemas justiça penal e socioeducativos, da
Portaria Conjunta do TJPE nº 05, de 17/03/2020, que suspende o atendimento presencial no âmbito do Poder Judiciário de Pernambuco e da
Instrução Normativa Conjunta do TJPE n. 10, de 16/04/2020, publicado no DJE de 17/04/2020, que dispõe sobre a realização de audiências
no âmbito do conhecimento dos processos socioeducativos, bem como a realização de audiências e atos urgentes no âmbito das medidas de
proteção. Lagoa do Itaenga (PE), 16/11/2020.Rodrigo José Gomes Silva. Chefe de Secretaria
ATO ORDINATÓRIO
Intimação da defesa - manifestação para fins do art. 422 do CPP Processo nº 0000200-41.2018.8.17.0870Ação de Ação Penal de Competência
do Júri. Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no
DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a Dra. Valquíria Almeida Pontes - OAB-PE 888-B, para, no prazo de
05 (cinco) dias, manifestar-se para fins do art. 422 do CPP. Lagoa do Itaenga (PE), 16/11/2020.Rodrigo José Gomes Silva. Chefe de Secretaria.
ATO ORDINATÓRIO
Intimação das partes para manifestarem-se sobre documentos dos autos Processo nº 0000231-32.2016.8.17.0870Ação de Procedimento
ordinário. Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado
no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo as partes para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestarem-se
sobre os documentos de fl. 109/126 dos autos, conforme último parágrafo do despacho de fl. 104. Lagoa do Itaenga (PE), 16/11/2020.Rodrigo
José Gomes Silva. Chefe de Secretaria.
ATO ORDINATÓRIO
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Intimação da defesa para, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentarem suas alegações finais Processo nº 0000141-53.2018.8.17.0870Ação de Ação
Penal - Procedimento Ordinário Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco
nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo os advogados de defesa, Bel. Danilo Alves
Faria da Costa - OAB-PE 47.916 e o Bel. Renato Eleotério Costa Santana - OAB-PE 46.725 para, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentarem as
alegações finais. Lagoa do Itaenga (PE), 16/11/2020.Rodrigo José Gomes Silva. Chefe de Secretaria.
ATO ORDINATÓRIO
Intimação da defesa para apresentação das alegações finais Processo nº 0000491-85.2011.8.17.0870Ação de Ação Penal - Procedimento
Ordinário. Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado
no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo o Dr. Edilson Marinho de Lima Santos, OAB-PE 17814, para, no
prazo de 05 (cinco) dias, apresentar as alegações finais conforme despacho de fl. 194. Lagoa do Itaenga (PE), 16/11/2020.Rodrigo José Gomes
Silva. Chefe de Secretaria.
ATO ORDINATÓRIO
Intimação da defesa para apresentar resposta a acusação Processo nº 0000680-29.2012.8.17.0870Ação Penal - Procedimento Sumário. Em
cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de
09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo o Dr. João de Souza Andrade Neto - OAB-PE 49.006, advogado de defesa do
réu Evandro Antônio da Silva, para no prazo de 10 (dez) dias, apresentar resposta a acusação conforme despacho de fl. 33. Lagoa do Itaenga
(PE), 16/11/2020.Rodrigo José Gomes Silva. Chefe de Secretaria.
Intimação da defesa para apresentação das alegações finais Processo nº 0000096-83.2017.8.17.0870Ação Penal - Procedimento Ordinário.
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no
DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo o Dr. Pedro Ferreira de Faria - OAB-PE 12.904, advogado de
defesa da denunciada Sueli Maria Gomes da Silva para, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar as alegações finais. Lagoa do Itaenga (PE),
17/11/2020.Rodrigo José Gomes Silva. Chefe de Secretaria
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
Intimação da defesa para apresentação das alegações finais Processo nº 0000275-46.2019.8.17.0870Ação Penal - Procedimento Ordinário. Em
cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de
09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo o Dr. Paulo Fernando da Silva Filho - OAB-PE 42.545, advogado de defesa
do réu José Kennedy da Cruz, para, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar as alegações finais. Lagoa do Itaenga (PE), 17/11/2020.Rodrigo
José Gomes Silva. Chefe de Secretaria.
PODER JUDICIÁRIO
JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE LAGOA DE ITAENGA-PE
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A Dra. Tatiana Lapa Carneiro Leão, Juíza de Direito desta Comarca de LAGOA DE ITAENGA-PE , em virtude da lei, etc...
FAZ SABER , pelo presente Edital de Intimação que através da Ação Penal tombado sob o nº 0000428-21.2015.8.17.0870, proposta
pela Justiça Pública em face do Sr. ALEF RODRIGO PEREIRA NOGUEIRA, conhecido por “Mago”, brasileiro, natural de Buique-PE, nascido
aos 16.10.1993, filho de Claudine Pereira Nogueira, estando atualmente em lugar incerto e não sabido.
E como se encontra o referido denunciado em lugar incerto e não sabido, Pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO fica INTIMADO o
denunciado em epígrafe de todo teor da sentença cujo teor final:
“... Por todo o exposto e por tudo o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na Denúncia e, com
arrimo no art. 387 do CPP, CONDENO o réu ALEF RODRIGO PEREIRA NOGUEIRA, já qualificado, como incurso nas penas dos art. 157, §2º,
incisos I e II , do CP. IV – DOSIMETRIA . Atendendo as diretrizes do art. 59 e 68 do Código Penal e observando a garantia constitucional de
individualização da pena, passo à dosimetria da pena. Verifica-se que o réu agiu com culpabilidade normal à espécie, não havendo causas
que elevem o grau de reprovação penal do crime cometido; no que se refere aos antecedentes , o réu é tecnicamente primário, considerando as
informações obtidas pelo sistema Judwin; sobre a conduta social, não há nos autos provas da prática de conduta extrapenal (convivência com o
grupo em que pertence: família, vizinhança e sociedade em geral) que venha a lhe desabonar o comportamento social, devendo ser considerada
a circunstância favorável ; a personalidade do agente é circunstância que deve ser apreciada à luz dos princípios relacionados à Psicologia
e à Psiquiatria, de modo que entendo não existir elementos concretos para que possa ser valorada em seu desfavor; as circunstâncias são
positivas, não incidindo gravidade no modus operandi do crime em comento ; quanto às consequências , são positivas uma vez que não foram
subtraídos os pertences da vítima. Os motivos , do delito sãos típicos à espécie. O comportamento da vítima , em nada contribuiu, posto
que o estabelecimento onde as vítimas estavam funcionava em dia e horário normal de expediente quando foram surpreendidos pelo acusado.
À vista dessas circunstâncias, fixo a pena-base em 04 (quatro) anos de reclusão. Incidem no caso circunstância atenuante, pelo que reputo
verificada a circunstâncias atenuantes da confissão espontânea (art. 65, III, “d”), mas deixo de valorá-la para não incidir em violação ao Enunciado
de Súmula 231 do STJ ( A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal ). Não incidem
circunstâncias agravantes na espécie. Incidem na espécie o art. 157, §, incisos I e II do Código Penal, de forma que exaspero a pena, tendo em
vista que as circunstâncias fáticas revelam de maneira induvidosa que o delito fora cometido mediante concurso de duas ou mais pessoas e com
uso de arma de fogo, de sorte que passo a dosar a pena do crime de roubo circunstanciado em 5 (cinco) anos e 4 (quatro) meses de reclusão .
Restou devidamente demonstrada a subtração de dois aparelhos celulares, de vítimas diferentes, conforme auto de apreensão de fls. 46, de modo
que aplica-se, no caso em apreço, a regra do concurso formal, prevista no art. 70 do CP, conforme entendimento firmado pelo STJ 1 . Assim,
exaspero a pena em 1/6, tornando-a definitiva em 06 (seis) anos e 02 (dois) meses e 20 (vinte) dias de reclusão, por não concorrerem
causas de diminuição de pena . Tendo em vista que a pena de multa também observa o critério trifásico, diante do acima exposto, fixo, com
arrimo nos arts 49 e 60 do CP, a pena de multa em 126 (cento e vinte e seis) dias-multa , estabelecendo cada dia multa no valor de 1/30 do
maior salário mínimo mensal vigente na data do fato, levando em consideração a situação econômica do réu. Diante do exposto, torno definitiva
e total a pena em 06 (seis) anos e 02 (dois) meses e 20 (vinte) dias de reclusão e em 126 (cento e vinte e seis) dias-multa, estabelecendo
cada dia multa no valor de 1/30 do maior salário-mínimo mensal vigente na data do fato , levando em consideração a situação econômica
do réu. V – REGIME DE CUMPRIMENTO, BENEFÍCIOS PENAIS E DEMAIS PROVIDÊNCIAS . Ante a imposição legislativa prevista no art.
387, §2° do CPP promovo a detração hipotética da pena, computando-se a prisão provisória para efeitos unicamente de aferição do regime inicial.
Tendo em vista que o réu foi preso em flagrante em 29 de julho de 2015, e verificando que a pena que sobeja cumprimento é inferior a 08 (oito)
anos, considerando também as circunstâncias judiciais do art. 59 do CP 2 , fixo como regime inicial de cumprimento como sendo o SEMI-
ABERTO , cuja pena deverá ser cumprida em estabelecimento prisional a ser determinado pelo Juízo da Execução . Impossível converter
a privativa de liberdade em restritiva de direitos, porquanto a pena aplicada supera os limites legais e o crime foi cometido mediante grave ameaça
à pessoa (art. 44, I do CP). De igual modo, incabível a suspensão da pena haja vista que ausentes pressupostos objetivos (quantidade da pena
não superior a 2 anos). Concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade. Deixo de fixar a indenização mínima, tendo em vista que não houve
pedido expresso (art. 387, IV, CPP, AgRg no AREsp 389.234/DF, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, Sexta Turma, julgado em 08/10/2013).
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Condeno o réu no pagamento das custas processuais , nos termos do art. 804 do CPP, suspensas enquanto perdurar o estado de pobreza, pelo
prazo de 05 (cinco) anos, conforme estabelece o artigo 12 da Lei 1.060/50, já que assistido pela Defensoria Pública Estadual. Com o trânsito
em julgado, expeça-se o mandado de prisão, adotando a Secretaria as providências seguintes: a) Preencher o boletim individual para envio
ao IITB/INFOSEG; b) Comunicar a suspensão dos direitos políticos dos réus à Justiça Eleitoral (art. 15, III, da CF), via INFODIP; c) Expedir as
cartas de sentença definitiva; d) Enviar os autos à Contadoria, para elaborar os cálculos da pena de multa; e) Em caso de não pagamento da
multa, oficie-se à Procuradoria Estadual para providenciar a execução da pena de multa, observando-se o que dispõe a IS nº 05/2016 da CGJ,
publicada no diário oficial de 18/11/2016. Encaminhem-se cópias: denúncia, sentença, trânsito em julgado da sentença, intimação da sentença,
cálculo da pena de multa e certidão de não pagamento da multa. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquive-se oportunamente. Lagoa de
Itaenga/PE, 29 de agosto de 2019. TATIANA LAPA CARNEIRO LEÃO. Juíza de Direito ”.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rodrigo José Gomes Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
Lagoa de Itaenga, 19 de novembro de 2020.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA
“... Por todo o exposto e por tudo o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na Denúncia e, com arrimo no art. 387
do CPP, CONDENO o réu ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA, já qualificado, como incurso nas penas do art. 180, caput, do CPB, absolvendo-o das
imputações pelos crimes previstos no art. 311 do Código Penal, com arrimo no art. 386, VII d CPP IV. DOSIMETRIA Atendendo às diretrizes do art.
59 e 68 do Código Penal, passo à dosimetria da pena.Análise das circunstâncias judiciais Verifica-se que o réu agiu, quanto ao crime imputado,
com culpabilidade normal à espécie, de modo que nada tenho a valorar; no que se refere aos antecedentes, o réu é tecnicamente primário,
nada tendo a valorar; não há elementos para se aferir a conduta social e personalidade do réu; os motivos dos delitos são típicos às espécies;
as circunstâncias não merecem desvalor; as consequências do delito não fogem às elementares típicas; o delito não tem como vítima pessoa
individualizada; não existem dados para aferir a condição econômica do réu. À vista dessas circunstâncias, fixo a pena-base em 01 (um) ano de
reclusão. Incide sob a espécie a atenuante prevista no art. 65, inciso I (ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato). Entretanto, em
obediência à Súmula 231 do Superior Tribunal de Justiça (A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo
do mínimo legal), deixo de aplicar a respectiva atenuante. Inexistem circunstâncias agravantes. Torno definitiva a pena anteriormente aplicada,
diante da ausência de causas de diminuição e de aumento de pena. Assim, torna a pena definitiva em 01 (um) ano de reclusão, e ao pagamento
de 10 (dez) dias-multa, sendo cada dia multa no valor de 1/30 do maior salário mínimo vigente na data do fato. V. REGIME DE CUMPRIMENTO,
BENEFÍCIOS PENAIS E DEMAIS PROVIDÊNCIASNos termos do art. 33, §2º, "c" do Código Penal, determino que o regime inicial de cumprimento
da pena seja o ABERTO, já que o réu não é reincidente ao tempo do fato e pelo quantum da pena imposta, por entendê-lo necessário e suficiente
à reprovação e prevenção do crime, devendo ser especificado o cumprimento em audiência admonitória a ser designada.Por estarem presentes
os pressupostos objetivos e subjetivos do art. 44 do CP, SUBSTITUO as penas privativas de liberdade aplicada ao réu por uma pena restritivas de
direitos, nos termos do que determina o art. 44, §2º do CP, consistente na prestação pecuniária, no valor de um salário mínimo, a entidade pública
com destinação social a ser indicada pelo Ministério Público, observado o previsto no art. 45, do CP. Concedo o direito de recorrer em liberdade,
tendo em vista não estarem presentes os pressupostos autorizados da prisão preventiva. Deixo de fixar a indenização mínima, tendo em vista
que não houve pedido expresso nem comprovação dos danos sofridos (art. 387, IV, CPP).Prejudicada a análise da suspensão condicional da
pena considerando que o condenado teve a pena privativa de liberdade convertida em restritiva de direitos (art. 77, III, do CP). Com o trânsito em
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
julgado, a Secretaria tomará as providências seguintes: a) Lançar o nome do réu no rol dos culpados;b) Preencher o boletim individual para envio
ao IITB/INFOSEG;c) Comunicar a suspensão dos direitos políticos do réu à Justiça Eleitoral (art. 15, III, da CF); d) Enviar os autos à Contadoria,
para elaborar os cálculos da pena de multa; e) Intimar o sentenciado para realizar o pagamento da prestação pecuniária, observado o valor
prestado em sede de fiança, se houver, já deduzidos as custas, nos termos do art. 345 do CPP. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquive-
se oportunamente. LAGOA DE ITAENGA-PE, 10 de agosto de 2020.TATIANA LAPA CARNEIRO LEÃO. Juíza de Direito
Vara Única da Comarca de Lagoa de Itaenga
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho:
Vistos etc. Presentes os pressupostos objetivos e subjetivos inerentes aos recursos em geral, a saber: sucumbência, tempestividade, legitimidade
e interesse processual, recebo o apelo interposto por CARLOS HENRIQUE DOS SANTOS (CPP, artigo 600), no seu duplo efeito, suspendendo
a execução da pena e devolvendo o conhecimento da matéria fática ao Juízo ad quem. O apelante já apresentou suas razões, por isso não é
necessária a sua intimação para apresentação das razões recursais. Abra-se vista ao apelado (Ministério Público), para, no prazo de 8(oito) dias,
oferecer contrarrazões. Após cumpridas todas as determinações acima remetam os autos ao E. Tribunal de Justiça do Pernambuco Intimem-se.
Cumpra-se. Lagoa de Itaenga/PE, 17/09/2020. Tatiana Lapa Carneiro Leão. Juíza de Direito
Despacho:
Trata-se de ação civil pública, ajuizada pelo MPPE, onde se discute o fornecimento deficiente de água no município de lagoa do Itaenga. Passo
ao despacho saneador. No que se refere aos pontos controvertidos, emerge a comprovação, ou não, de que o fornecimento de água no referido
município foi regularizado, nos termos da concessão. No que se refere à prejudicial de prescrição, uma vez que a ação foi interposta em 2007
e o despacho inicial em 2015, não merece subsistir, visto que a demora no feito decorreu exclusivamente do judiciário, nestes termos, temos a
súmula 106 do STJ: Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça,
não justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência. Rejeito a alegação de prescrição. No que se refere à ilegitimidade passiva
do município de Lagoa do Itaenga, entendo que merece ser acolhida, visto que não possui qualquer ingerência na COMPESA, empresa pública
estadual, não sendo parte legitima. Acolho a preliminar de ilegitimidade passiva do município de Lagoa do Itaenga. No que se refere à ilegitimidade
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passiva do estado de Pernambuco, não merece a mesma sorte, visto que se trata de edilidade que possui o controle da COMPESA, possuindo
poder de ingerência nesta. Rejeito a preliminar. No que se refere ao interesse no prosseguimento da presente ação, entendo ser matéria que
se confunde com o próprio mérito do feito. Sendo assim, analisadas as questões preliminares e fixados os pontos controvertidos, intimem-se as
partes para manifestarem seu interesse na produção de provas, devendo especificá-las, sob pena de julgamento antecipado da lide. Caruaru,
30 de setembro de 2020. Augusto Cézar de Sousa Arruda. Juiz de Direito.
Despacho :
R.H.1- Diga a parte autora para manifestar-se sobre o ofício de fls. 84 do CREAS que informa que os envolvidos não residem no endereço
informado nos autos, impossibilitando a realização do estudo almejado. 2-Prazo de 15 dias. Lagoa de Itaenga, 20 de novembro de 2020. Tatiana
Lapa Carneiro Leão Juíza de Direito.
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O Dr. MARCELO GÓES DE VASCONCELOS, Juiz de Direito e Presidente do Tribunal do Júri da Comarca de Lagoa dos Gatos, Estado
de Pernambuco, em virtude da lei, etc.
Faz saber aos que o presente edital virem ou dele notícia tiverem e a quem interessar possa, que, em obediência ao disposto no art. 439,
Parágrafo Único, do Código de Processo Penal, foram alistados como jurados para servirem nas sessões deste Tribunal do Júri durante o ano de
dois mil e vinte um (2021), os seguintes cidadãos: 1– JOSILMA VILAR DA SILVA, comerciante, Rua Vereador Durval Soares, Lagoa dos Gatos;
02 – KELLY JULIANA CALADO PEREIRA , Rua Capitão João Lira, centro, Lagoa dos Gatos; 03 – KÉTULA ALVES DE MELO, Rua Alfredo
Vieira, 10B; 04 – GABRIEL MONTEIRO PEREIRA, acadêmico de direito, residente e domiciliada na Rua Antonio Luciano da Silva, nº 26, Centro,
nesta cidade; 05 – MARIA LEYLANE MORAIS DE ASSUNÇÃO , Rua Aprígio Soares de Assunção, n esta cidade; 06- ERENILSON JOSÉ DA
SILVA , Professor, residente no Sítio Alto do Tambor, Zona Rural; 07 – LARISSA VIEIRA DE SOUZA MARTINS, Rua Presidente Vargas, 47,
centro Lagoa dos Gatos; 08 – ROSIMERI VIEIRA DA SILVA, servidora pública municipal, antiga Rua Presidente Vargas, 47; 09 – ELISSANDRO
PEREIRA DA SILVA, Estudante, residente na Rua Agamenon Magalhães, 152; 10 – CÍNTIA GOMES FERREIRA, Travessa 07 de Setembro, 25,
Centro, Lagoa dos Gatos; 11 - ADÉLIO GONÇALVES DA SILVA , Estudante, residente na Rua Joaquim Fernandes; 12 - JOSILENE DE SOUZA
BARROS MELO, professora municipal , Rua do Comércio, Centro ; 13 – GILSON FIRMINO ALMEIDA DA SILVA, autônomo, residente na rua
Alcides Albuquerque, s/n, nesta cidade; 14 – KLEBER HENRIQUE DE LIRA SILVA , Rua do Comercio ; 15 – MARIA LUCIANA SILVA MELO,
Rua Vereador Durval Soares, 94, Lagoa dos Gatos; 16 – VINICIUS CORREIA MORAIS PEREIRA , Av. Sete de Setembro, 95, Lagoa dos Gatos;
17- SANDRAILSON JOSÉ DE OLIVEIRA, Rua Sete de Setembro, 79, Lagoa dos Gatos; 18 – CELIA MARIA DE LUNA SOARES, Centro, Lagoa
dos Gatos; 19 – FÁBIO JÚLIO DOS SANTOS , Travessa Prof. Manoel Edmundo, s/n, centro, Lagoa dos Gatos; 20 – SEBASTIÃO SÉRGIO
VASCONCELOS, Rua Genuíno monteiro, s/n, Compesa, Lagoa dos Gatos; 21 – TALITA ALVES SILVA, Vila do Entrocamento, Lagoa dos Gatos;
22 – AYZA DOS SANTOS ESPÍNDOLA, acadêmica de direito, Rua Antonio Francisco dos Santos, 55, nesta, – 23- EWERTON MONTEIRO DE
FREITAS SILVA , Rua sete de setembro, 74, Lagoa dos Gatos; 24 – JUCILENE MACHADO DE MORAES, professora, residente na Avenida
Coronel Solano Tenório de Moura, Vila Peteca, nº 98, nesta cidade; 25 – ADRIANA MARIA DA SILVA, professora, Vila do Entroncamento; 26 –
ALTAIR DE ASSUNÇÃO SOARES , estudante, residente na Rua Assis Chateaubriand, 136; 27 – FABIANA FERREIRA DA LUZ , residente na
Rua São Sebastião, nº 38, Centro, nesta cidade; 28 – RENILDO JORGE SANTOS BARROS , técnico em enfermagem, residente na rua Prof.
Manoel Edmundo, 113; 29 – SANDRIEL OSVALDO DA SILVA, Rua São Sebastião, 76, Centro; 30 – MARIA FERNANDA MONTEIRO SILVA ,
servidora pública municipal, Bairro do Tambor, Lagoa dos Gatos; 31– EDER MONTEIRO SILVA, Rua Sete de setembro, 74, centro, Lagoa dos
Gatos; 32 – MARCUS VINICIUS DOS SANTOS AQUINO , Rua do Comércio, 81, centro ; 33 – DANÚBIA ARAÚJO DE VASCONCELOS, Rua
do Comércio, Centro; 34 – JOSÉ RIVALDO DE ASSUNÇÃO LUNA, Av. João Calado de Espíndola ; 35 – RÚBIA ARAÚJO DE SOUZA, Rua
Barão do rio Branco, 700, Centro; 36 – NAILTON MORAIS PEREIRA ANDRADE FERREIRA, Rua do Comércio; 37 – BRENNA LÚCIA DE
ASSUNÇÃO, Av. Sete de Setembro, Centro Lagoa dos Gatos; 38 – JOELY FABRÍCIA DE ESPINDOLA SOUZA BATISTA , funcionária pública,
residente na Av. Sete de Setembro, 90; 39 – ANTÔNIO VIRGINIO DA SILVA NETO, Rua do Comércio, Centro; 40 – ADRIANA DE BARROS
CORREIA SOARES , comerciária, residente na rua São João,s/n; 41 – IZABELLA LARISSA DA SILVA, funcionária pública, residente na Rua
Capitão João Lira, s/n, Centro, nesta cidade; 42 – INALDO SOARES TORRES JÚNIOR , residente na Rua Sebastião Martins, s/n, centro, nesta
cidade; 43 – VANDERVAL CARNEIRO DA SILVA JÚNIOR, Avenida 07 de setembro, 136, Centro, Lagoa dos Gatos; 44- ORLANDO LOPES
SERODIO FILHO , agente de saúde, Av. João Calado de Espíndola, Centro Lagoa dos Gatos; 45 – GENIVAL MANOEL DE MOURA, Rua Barão
de rio Branco, 521, centro, Lagoa dos Gatos ; 46 – MARIA LUCY SOBRAL, Rua Aurora, s/n, Lagoa dos Gatos; 47 – ELEONORA MORAIS
CORREIA DE MELO , Rua Travessa 7 de Setembro, s/n, Lagoa dos Gatos; 48– MARIA ELIZIANE DE ESPINDOLA , funcionária pública, rua
Prof. Manoel Edmundo, s/n ; 49– MÉRCIA FERREIRA BENTO, agricultora, residente na Rua Manoel Genuíno Monteiro, 104; 50 – JOÃO
SEBASTIÃO DA SILVA, Travessa Pedro barreto, s/n, centro, Lagoa dos Gatos; 51 – STIVEN LOPES DE ALBUQUERQUE , comerciante,
residente na Vila de Lagoa do Souza, neste Município; 52 – JOSÉ ROBERTO DA SILVA , estudante, residente à Trav. rua São Sebastião, 35;
53 – JOSÉ MARCONDES DA SILVA LIRA , Digitador, Residente na Trav. Sete de Setembro, nº 46; 54 – ROSÂNGELA MARIA DE HOLANDA
SILVA , estudante, residente à Rua Joaquim Fernandes, s/n; 55 – RUBENS EPIFÂNIO NETO , funcionário público, residente na Rua Vereador
Manasses Marques da Cunha; s/nº, Centro; 56 – RONALDO GAUDÊNIO DA SILVA, comerciante, residente e domiciliada à Rua D. Luiz, s/nº,
Centro, nesta; 57 – ERALDO AUGUSTO LIRA MELO, Rua José Tomé Bispo, 67, Centro; 58 – RAFAELA CRISTINA DA SILVA, Rua Barão
Dório Branco, 427, Centro, Lagoa dos Gatos; 59 – VANISE MARIA DA SILVA, Travessa Capitão Julio Lira, 321, Centro; 60 – JOÃO ANDRÉ
BENTO DA SILVA, Sítio Lajedo, s/n, Zona rural, Lagoa dos Gatos; 61– EDMILSON PEREIRA DE AQUINO , Rua Francisco Rodrigues, s/n,
Lagoa dos Gatos; 62 – RONILSON DA SILVA EPIFÂNIO , digitador, residente na 1ª Travessa São Sebastião, nesta; 63 – ALISSON CORREIA
DE ESPÍNDOLA, Av. João Callado de Espíndola, 155, Lagoa dos Gatos; 64 – EDVALDO SANTINO DA SILVA , servidor público, Rua Irineu
Hipólito da Cunha, 159, Compesa; 65– GENILSON DE SOUZA SILVA, professor de libras , Rua do Comércio; 66 – JANAILSON ALVES
DE OLIVEIRA, Rua Genuíno Monteiro, 32, Compesa ; 67 – JOSÉ ENILTON CORDEIRO DE OLIVEIRA, Rua Sebastião, s/n, Centro, Lagoa
dos Gatos; 68 – GILMAR FIRMINO DE ALMEIDA SILVA , Rua Capitão Júlia Lira, 70, Centro; 69 – HIGO THALÍSSON SILVA, rua Agamenon
magalhães, 147, Lagoa dos Gatos; 70 – TEREZA CRISTINA PYRRHO CODECEIRA FELIX, servidora pública, Rua da Aurora ; 71 – SELMA
MORAIS CORREIA DE MELO, estudante, residente na Trav. Cap. Júlio Lira, s/n; 72 – ANA PAULA OLIVEIRA, Rua Capitão Julio Lira, 75,
Lagoa dos Gatos; 73 – JAILMA BENTO DA SILVA, Rua Laudelina Morais, próximo a Ação Social, Centro Lagoa dos Gatos; 74 – MARIA
DAYANE DE MOURA SILVA, servidora pública , Vila do Entroncamento; 75 – SEBASTIÃO BASÍLIO DA SILVA JUNIOR, Sítio alto do Tambor,
80, Lagoa dos Gatos; 76 – ELIZANGELA CONCEIÇÃO LOURENÇO DE TORRES, Rua Coronel Solano Tenório de Moura, 39, Lagoa dos
Gatos ; 77 - OLÍVIO GOMES PEREIRA NETO, Travessa Pedro barreto, S/n, Lagoa dos Gatos; 78 – ANDREA SANTANA DE ALBUQUERQUE
BENTO, Rua Cícero Epifânio, Lagoa dos Gatos; 79 – THAIS PAULA DA SILVA FELIX, Rua Tomé Bispo; 80 – ELIAS JOSÉ MONTEIRO DA
SILVA JÚNIOR, Travessa capitão Júlio Lira, 100.
“Art. 436. O serviço do júri é obrigatório. O alistamento compreenderá os cidadãos maiores de 18 (dezoito) anos de notória idoneidade. § 1º
Nenhum cidadão poderá ser excluído dos trabalhos do júri ou deixar de ser alistado em razão de cor ou etnia, raça, credo, sexo, profissão,
classe social ou econômica, origem ou grau de instrução. § 2º A recusa injustificada ao serviço do júri acarretará multa no valor de 1 (um) a
10 (dez) salários mínimos, a critério do juiz, de acordo com a condição econômica do jurado. Art. 437. Estão isentos do serviço do júri: I – o
Presidente da República e os Ministros de Estado; II – os Governadores e seus respectivos Secretários; III – os membros do Congresso Nacional,
das Assembleias Legislativas e das Câmaras Distrital e Municipais; IV – os Prefeitos Municipais; V – os Magistrados e membros do Ministério
Público e da Defensoria Pública; VI – os servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública; VII – as autoridades e os
servidores da polícia e da segurança pública; VIII – os militares em serviço ativo; IX – os cidadãos maiores de 70 (setenta) anos que requeiram
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sua dispensa; X – aqueles que o requererem, demonstrando justo impedimento. Art. 438. A recusa ao serviço do júri fundada em convicção
religiosa, filosófica ou política importará no dever de prestar serviço alternativo, sob pena de suspensão dos direitos políticos, enquanto não
prestar o serviço imposto. § 1º Entende-se por serviço alternativo o exercício de atividades de caráter administrativo, assistencial, filantrópico
ou mesmo produtivo, no Poder Judiciário, na Defensoria Pública, no Ministério Público ou em entidade conveniada para esses fins. § 2º O juiz
fixará o serviço alternativo atendendo aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. Art. 439. O exercício efetivo da função de jurado
constituirá serviço público relevante, estabelecerá presunção de idoneidade moral e assegurará prisão especial, em caso de crime comum, até o
julgamento definitivo. Art. 440. Constitui também direito do jurado, na condição do art. 439 deste Código, preferência, em igualdade de condições,
nas licitações públicas e no provimento, mediante concurso, de cargo ou função pública, bem como nos casos de promoção funcional ou remoção
voluntária. Art. 441. Nenhum desconto será feito nos vencimentos ou salário do jurado sorteado que comparecer à sessão do júri. Art. 442. Ao
jurado que, sem causa legítima, deixar de comparecer no dia marcado para a sessão ou retirar-se antes de ser dispensado pelo presidente
será aplicada multa de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, a critério do juiz, de acordo com a sua condição econômica. Art. 443. Somente será
aceita escusa fundada em motivo relevante devidamente comprovado e apresentada, ressalvadas as hipóteses de força maior, até o momento
da chamada dos jurados. Art. 444. O jurado somente será dispensado por decisão motivada do juiz presidente, consignada na ata dos trabalhos.
Art. 445. O jurado, no exercício da função ou a pretexto de exercê-la, será responsável criminalmente nos mesmos termos em que o são os juízes
togados. Art. 446. Aos suplentes, quando convocados, serão aplicáveis os dispositivos referentes às dispensas, faltas e escusas e à equiparação
de responsabilidade penal prevista no art. 445 deste Código”
E para constar, o Doutor Juiz mandou expedir o presente edital, com prazo de 20 dias, que será afixado no local de costume e publicado
no Diário Oficial do Estado, decorrido o prazo do edital sem registro de impugnação a presente lista de jurados tornar-se-á definitiva.
Dado e passado nesta cidade e Comarca da Lagoa dos Gatos, Estado de Pernambuco, aos 19 (dezenove) dias do mês de novembro
do ano de 2020. Eu, Antonia Veras Assunção Silva, Técnica Judiciária, digitei e público sob determinação do Dr. MARCELO GÓES DE
VASCONCELOS, MM Juiz de Direito, em exercício cumulativo nesta Vara Única.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se as partes
para, no prazo de 05 cinco) dias, manifestar-se sobre o retorno dos autos da 2ª Instância. Lagoa Grande (PE), 18/11/2020.NELIO BORGES DA
SILVAChefe de Secretaria
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ATO: “Ciência às partes da conversão dos autos físicos em processo eletrônico com mesmo NPU”.
ATO: “Ciência às partes da conversão dos autos físicos em processo eletrônico com mesmo NPU”.
ATO: “Ciência às partes da conversão dos autos físicos em processo eletrônico com mesmo NPU”.
ATO: “Ciência às partes da conversão dos autos físicos em processo eletrônico com mesmo NPU”.
ATO: “Ciência às partes da conversão dos autos físicos em processo eletrônico com mesmo NPU”.
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ATO: “Ciência às partes da conversão dos autos físicos em processo eletrônico com mesmo NPU”.
ATO: “Ciência às partes da conversão dos autos físicos em processo eletrônico com mesmo NPU”.
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Limoeiro - 2ª Vara
Segunda Vara Cível da Comarca de Limoeiro
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Processo nº 0000046-10.1994.8.17.0920
Processo n° 0000046-10.1994.8.17.0920
Expediente nº 2019.1358.002010 Classe: Inventário
Partes :Inventariado Manoel Salustiano de Melo
Inventariante Fernando Antônio Salustiano de Melo
Inventariante Ana Josefa Araújo Pereira
Advogado PE024667D ´ROUSE CLEIDE CRISTINA CORREIA BARBOSA
Advogado PE 023272D DEOLINDA CARLA CORREIA BARBOSA
Herdeiro ROSINEIDE COSTA DE SOUZA
Herdeiro CICERO RICARDO ARAUJO DE MELO
Herdeiro ELAINE CRISTINA ARAUJO DE MELO
Advogado PE 001291AJOSE SEBASTIÃO DA SILVA
Advogado PE005381 - Gilson Guedes da Silva
FINALIDADE: INTIMAÇÃO DAS PARTES PARA NO PRAZO DE QUINZE (15) DIAS SE PRONUNCIAREM SOBRE O CALCULO DE FLS. 330.
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Processo nº 0002443-68.2016.8.17.2990
EXEQUENTE: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
DESPACHO
Vistos, Considerando a inércia do autor quanto a(s) última(s) determinação(ões), intime-o para dizer se possui interesse no feito (pessoalmente
e, através de advogado constituído, via DJE), devendo este concretamente impulsionar o presente processo e fornecer a planilha de débito
devidamente atualizada ; tudo sob pena de EXTINÇÃO. Expedientes necessários. OLINDA, 29 de outubro de 2020 Juiz(a) de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos
processos abaixo relacionados:
Proc. 0009349-70.2010.8.17.0990S E N T E N Ç A Ministério Público do Estado de Pernambuco ingressou com Ação de Prestação de Contas
e pedido de devolução em face de Clube Carnavalesco Mixto Lenhadores Olindense pelas razões expostas na exordial de fls. 02/07. Houve
aditamento à fl. 34, com inclusão, no polo passivo, do réu Antônio José Teodoro. Citações frustradas às fls. 32-v e 56-v. Intimada a se manifestar, a
parte autora requereu a extinção do feito pela perda superveniente de seu interesse (fls. 62/63). É o relatório. Decido. Compulsando os autos, em
especial os documentos de fls. 32-v, 56-v e a manifestação de fls. 62/63, identifico que os demandados não foram citados, não mais subsistindo
o interesse de agir da autora, consubstanciado este na necessidade, utilidade e efetividade do processo. Assim sendo, não resta outro caminho
senão a extinção do feito pela ausência de pressupostos para o desenvolvimento válido e regular da lide. Ante o exposto, com fulcro no art.
485, VI do CPC, extingo o processo sem resolução do mérito. Sem custas. Sem honorários. Oficie-se conforme requerido à fl. 62 Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Olinda/PE, 13 de novembro de 2020. Rafael Sindoni Feliciano Juiz de Direito
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Processo nº 0007262-05.2014.8.17.0990SENTENÇAUNIBANCO S/A por meio de advogado, devidamente qualificado nos autos, ajuizou a
presente Ação Monitória em face de Adeilton Max Lima dos Santos, pelos fatos e fundamentos aduzidos na exordial de fls. 02/04.Após tentativas
frustradas de citação do réu, a parte autora foi intimada a fornecer novo endereço, quedando-se inerte (fls. 163 e 178)À fl. 163 ainda consta
o indeferimento do pedido de sucessão processual.É o relatório. Decido. Deparo-me com um processo em que a parte autora, apesar de
devidamente intimada para se manifestar para fornecer o endereço correto para citação do réu, permaneceu inerte. Ou seja, não atendeu ao
comando judicial.Nesse contexto, vale ressaltar que não há necessidade de intimação pessoal da parte para a extinção do feio, uma vez que
a disposição prevista no § 1º do artigo 485 do Código de Processo Civil, somente se aplica aos incisos II e III do mesmo artigo.No presente
caso, a ação está sendo extinta com base no inciso IV do artigo 485 (ausência de pressupostos de constituição e desenvolvimento válido
e regular do processo), uma vez que o autor não agiu de maneira diligente no tocante ao cumprimento dos atos que lhe incumbiam, isto é,
informar novo endereço do réu, diante da devolução da carta com a aviso de "mudou-se". Nesse sentido:PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO DE
SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO, SEM ANÁLISE MERITÓRIA, POR FALTA DE PRESSUPOSTO DE SUA CONSTITUIÇÃO E DE SEU
DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR. CPC/2015, ART. 485, IV. CITAÇÃO NÃO REALIZADA. ÔNUS DO AUTOR. INOBSERVÂNCIA.
INTIMAÇÃO PESSOAL PARA SUPRIR A FALTA. DESCABIMENTO. SENTENÇA MANTIDA. 1. Cabe à parte autora a adoção das providencias
necessárias, ao seu alcance, para a citação válida do réu, ante o risco de eternização da lide aforada sem transmudar-se em causa formada.
2. Não realizada a citação, mormente, como ocorreu no caso, depois de oportunidades concedidas à parte demandante para desincumbir- se
de ônus processual que era seu, merece subsistir sentença que extinguiu o processo, sem resolver-lhe o mérito, por ausência de pressuposto
de sua constituição e de seu desenvolvimento válido e regular (CPC, art. 485, IV). 3. Prescinde da diligência preconizada no respectivo § 1º
a extinção do feito, sem resolução de mérito, fora das hipóteses versadas nos incisos II e III do art. 485 do CPC. 4. Recurso desprovido por
decisão unânime.(TJ-PE - APL: 4586098 PE, Relator: Fernando Ferreira, Data de Julgamento: 28/08/2018, 1ª Câmara Cível, Data de Publicação:
11/09/2018)Apelação. Reintegração de Posse. Extinção por ausência de citação. Pressuposto processual. Intimação pessoal. Desnecessidade.
1. A ausência de citação enseja a extinção do processo sem resolução do mérito, independentemente, de intimação pessoal da parte. 2. Apelação
conhecida e desprovida.(TJ-AM 06002259220148040001 AM 0600225-92.2014.8.04.0001, Relator: Elci Simões de Oliveira, Data de Julgamento:
30/07/2018, Segunda Câmara Cível)EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. FALTA DE CITAÇÃO. PRESSUPOSTOS DE CONSTITUIÇÃO
E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO DO PROCESSO. REQUERIMENTO DO RÉU. INTIMAÇÃO PESSOAL DO AUTOR. 1. Em se tratando de
extinção por ausência de pressupostos de constituição válida e regular do processo (autor deixou de promover a habilitação dos herdeiros),
é desnecessária sua intimação pessoal. Recurso não provido.(TJ-SP 10025834720148260002 SP 1002583-47.2014.8.26.0002, Relator: Melo
Colombi, Data de Julgamento: 10/07/2018, 14ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 10/07/2018)Frise-se, por fim, que o pedido de
sucessão processual formulado à fl. 104 foi indeferido à fl. 163, não tendo sido juntado, até a presente data, documento que comprove a cessão
do crédito objeto da lide, mas tão somente documentos genéricos, não podendo este feito se eternizar.Ante o exposto, EXTINGO O PROCESSO
SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 485, IV, c/c art. 485 §3º, ambos do CPC.Custas satisfeitas. Sem honorários advocatícios.P.
R. I. Com o trânsito em julgado, arquive-se na forma legal.Olinda/PE, 13 de novembro de 2020. RAFAEL SINDONI FELICIANOJuiz de Direito
Proc. 10516-49.2015.8.17.0990SENTENÇA Trata-se de embargos de declaração interpostos às fls. 206/207, nos quais a parte embargante alega,
em síntese, que a sentença de fls. 200/202 foi omissa, pois não teria analisado o pedido de desconsideração da defesa apresentada pelas Sras.
Amara de Santana Azevedo e Cláudia Santana Rosa e Silva (terceiras estranhas à lide), assim como não teria se pronunciado sobre as outras
casas contidas no terreno. É o relatório. Decido. Os embargos declaratórios têm lugar quando houver, na sentença, obscuridade, contradição,
omissão ou, ainda, quando for necessária a correção de erro material. E apreciando a peça recursal, observa-se que o embargante pretende
a revisão do julgado, dando-se aos embargos efeitos infringentes. Todavia, esta não é função dos aclaratórios. No que tange à irresignação do
embargante quanto à defesa de fls. 29/30-v esta também foi oferecida pela ré Sra Maria do Bom Parto de Santana Azevedo. Ou seja, a ré também
aparece como uma das contestantes, restando impossível não levar em consideração sua peça defensiva. Ademais, desconsiderar dados que
ajudaram o Magistrado na busca da verdade real seria, no mínimo, contraditório. Já no que tange à análise das casas construídas sobre o
terreno, a sentença julgou improcedente o pleito autoral sobre todo o terreno objeto da lide, incluindo suas construções. Isso resta evidente não
só pela sentença, como também pelo auto de avaliação de fls. 186-v que narra que todas as casas pertencem ao esmo terreno, este em nome
da recorrente. Contudo, conforme se denota da sentença, a autora não provou que tenha havido esbulho sobre o terreno no qual foram erguidas
as casas e, destarte, sobre essas construções. Desse modo, entendo que a embargante pretende que sejam revistos os fundamentos que
levaram o Julgador à sua conclusão. Contudo, este não é a função de aludido recurso. Nesse sentido: EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
PRELIMINAR. REJEIÇÃO. OMISSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. I A presença ou não de vícios atinentes a omissão, contradição, obscuridade ou erro
material demandam a apreciação no mérito recursal, bastando para admissibilidade dos aclaratórios a indicação de uma destas irregularidades.
II A despeito das razões recursais observo que elas almejam, na verdade, rediscussão da matéria já decidida, bem como modificação da
cognição externada no acórdão, não se adequando, portanto, ao instrumento recursal utilizado. III Embargos de declaração conhecido mas
negado provimento no seu mérito. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Desembargadores da Terceira Câmara
Cível, por unanimidade, conhecer do recurso, rejeitar a preliminar arguida e, no mérito, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator.
Vitória-ES, de de 2019. PRESIDENTE RELATOR (TJ-ES - ED: 00118790620188080024, Relator: JORGE HENRIQUE VALLE DOS SANTOS,
Data de Julgamento: 19/03/2019, TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 29/03/2019)EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. REANÁLISE.
REJEIÇÃO. 1. Os embargos de declaração são recurso de natureza integrativa e cognição restrita e não servem ao reexame da questão jurídica
debatida no acórdão ou à reanálise do conjunto probatório. 2. Embargos de Declaração conhecidos e rejeitados.(TJ-DF - EDJ1: 20150710024637,
Relator: ASIEL HENRIQUE DE SOUSA, Data de Julgamento: 10/12/2015, 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal, Data
de Publicação: Publicado no DJE : 16/12/2015 . Pág.: 308) Portanto, caso pretenda a reanálise dos fundamentos expostos, deve a parte se
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valer do recurso cabível, qual seja, a apelação. Ante o exposto, rejeito os embargos de declaração interpostos às fls. 206/207. P.R.I. Em caso de
interposição de apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias (art. 1010, parágrafo primeiro do CPC) e, em
seguida, remetam-se os autos ao TJPE, independentemente de juízo de admissibilidade (art. 1010, parágrafo terceiro do CPC). Após o trânsito
em julgado, arquivem-se.Olinda/PE, 13 de novembro de 2020.RAFAEL SINDONI FELICIANOJuiz Substituto
Proc. 3369-69.2015.8.17.0990SENTENÇA Trata-se de embargos de declaração interpostos às fls. 83/86, nos quais a parte embargante alega,
em síntese, que a sentença de fls. 80/80v foi prolatada com error in judicando, tendo em vista que extinguiu o processo sem a necessária
intimação pessoal do autor. É o relatório. Decido. Os embargos declaratórios têm lugar quando houver, na sentença, obscuridade, contradição,
omissão ou, ainda, quando for necessária a correção de erro material. E apreciando a peça recursal, observa-se que o embargante pretende
a revisão do julgado, dando-se aos embargos efeitos infringentes. Todavia, esta não é função dos aclaratórios. No que tange à irresignação do
embargante, restou expresso, na sentença, a desnecessidade de intimação pessoal do autor, haja vista que o motivo da extinção era a ausência
de pressupostos processuais; e não o abandono do demandante. Desse modo, entendo que o embargante pretende que sejam revistos os
fundamentos que levaram o Julgador à sua conclusão. Contudo, este não é a função de aludido recurso. Nesse sentido: EMENTA EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO. PRELIMINAR. REJEIÇÃO. OMISSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. I A presença ou não de vícios atinentes a omissão, contradição,
obscuridade ou erro material demandam a apreciação no mérito recursal, bastando para admissibilidade dos aclaratórios a indicação de uma
destas irregularidades. II A despeito das razões recursais observo que elas almejam, na verdade, rediscussão da matéria já decidida, bem como
modificação da cognição externada no acórdão, não se adequando, portanto, ao instrumento recursal utilizado. III Embargos de declaração
conhecido mas negado provimento no seu mérito. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Desembargadores da
Terceira Câmara Cível, por unanimidade, conhecer do recurso, rejeitar a preliminar arguida e, no mérito, negar provimento ao recurso, nos termos
do voto do relator. Vitória-ES, de de 2019. PRESIDENTE RELATOR (TJ-ES - ED: 00118790620188080024, Relator: JORGE HENRIQUE VALLE
DOS SANTOS, Data de Julgamento: 19/03/2019, TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 29/03/2019)EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
REANÁLISE. REJEIÇÃO. 1. Os embargos de declaração são recurso de natureza integrativa e cognição restrita e não servem ao reexame da
questão jurídica debatida no acórdão ou à reanálise do conjunto probatório. 2. Embargos de Declaração conhecidos e rejeitados.(TJ-DF - EDJ1:
20150710024637, Relator: ASIEL HENRIQUE DE SOUSA, Data de Julgamento: 10/12/2015, 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do
Distrito Federal, Data de Publicação: Publicado no DJE : 16/12/2015 . Pág.: 308) Portanto, caso pretenda a reanálise dos fundamentos expostos,
deve a parte se valer do recurso cabível, qual seja, a apelação. Ante o exposto, rejeito os embargos de declaração interpostos às fls. 83/86. P.R.I.
Em caso de interposição de apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias (art. 1010, parágrafo primeiro do
CPC) e, em seguida, remetam-se os autos ao TJPE, independentemente de juízo de admissibilidade (art. 1010, parágrafo terceiro do CPC). Após
o trânsito em julgado, arquivem-se.Olinda/PE, 13 de novembro de 2020.RAFAEL SINDONI FELICIANOJuiz Substituto
Proc. 14988-64.2013.8.17.0990SENTENÇA Trata-se de embargos de declaração interpostos às fls. 129/135, nos quais a parte embargante alega,
em síntese, que a sentença de fls. 124/126-v foi omissa, pois não determino o índice de correção monetária. É o relatório. Decido. Os embargos
declaratórios têm lugar quando houver, na sentença, obscuridade, contradição, omissão ou, ainda, quando for necessária a correção de erro
material. Apreciando a sentença, de fato, observo que não fora determinado o índice de correção monetária sobre o valor devido. Contudo, é
cediço que para débitos dessa natureza, o índice aplicado é o da tabela ENCOGE, de referência para a Justiça Estadual. Aliás, talvez por ser
algo notório e já pacificado no âmbito do TJPE, este Magistrado acabou se olvidando de especificar. Ante o exposto, recebo os embargos de
declaração interpostos às fls. 129/135 esclarecendo que a correção monetária sobre o valor devido se dará pelos índices da tabela ENCOGE.
P.R.I. Em caso de interposição de apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias (art. 1010, parágrafo primeiro
do CPC) e, em seguida, remetam-se os autos ao TJPE, independentemente de juízo de admissibilidade (art. 1010, parágrafo terceiro do CPC).
Após o trânsito em julgado, arquivem-se.Olinda/PE, 13 de novembro de 2020.RAFAEL SINDONI FELICIANOJuiz Substituto
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Terceira Vara Cível da Comarca de OlindaProcesso nº 0000310-73.2015.8.17.0990SENTENÇA Trata-se de ação ordinária de obrigação de não
fazer ajuizada por JORGE DE ANDRADE SILVA em desfavor de ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DA VILA COHAB, ambos qualificados nos
autos, com base nas razões expostas na inicial de fls. 02/07. No curso do feito, intimado - através de seu advogado e pessoalmente - para dizer se
possuía interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção por abandono, o demandante se manteve inerte (fls. 103/108) É o relatório.
Decido. A ultimação da lide é também atribuição das partes, sobretudo daquela que promove a ação. Sob o manto do princípio da iniciativa da
parte, o autor pediu ao Estado a prestação da atividade jurisdicional, sendo razoável se supor que é dele que mais se espera a perseguição do
resultado útil e célere do processo. Foi partindo de tal premissa que o legislador estabeleceu, no artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil,
que é causa de extinção do feito a inércia da parte autora para praticar os atos e/ou diligências que lhe competirem, abandonando a causa por
mais de trinta dias. E compulsando os autos, em especial as fls. 103/108, verifico que foi exatamente isso que ocorreu. Ante o exposto, EXTINGO
O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 485, III, do CPC. Condeno o autor ao pagamento das custas e honorários de
sucumbência que ora arbitro em R$ 1.000,00, com exigibilidade suspensa face a gratuidade deferida. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após
o trânsito em julgado, arquive-se.Olinda, 13 de novembro de 2020.Rafael Sindoni FelicianoJuiz Substituto
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO 4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDA Processo n° 0006027-08.2011.8.17.0990
SENTENÇA Vistos, etc. PETROCARD ADMINISTRADORA DE CRÉDITO LTDA., devidamente qualificada na petição inicial, ajuizou a presente
Ação de Execução de Título Extrajudicial em face de GUEPARDO COMÉRCIO LTDA - ME, igualmente qualificada, objetivando o pagamento de
dívida materializada em título executivo extrajudicial. Acontece que, no curso do processo, após diversas diligências para tentativa de citação, a
exequente deixou de se manifestar sobre o resultado frustrado das pesquisas feitas por este Juízo e de promover a citação da parte executada,
ou ainda de requerer o que entender de direito (cf. ato ordinatório e certidão de fls. 107 e 109, respectivamente). Relatado, decido. O novo
Código de Processo Civil pátrio, em seu artigo 485, inciso IV, prescreve que o processo será extinto sem resolução de mérito quando se
verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo. Nesse sentido (grifei): APELAÇÃO
CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE
CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO (CITAÇÃO). DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL.
INTELIGÊNCIA DA SÚMULA N. 170 DO TJ/PE. APELO NÃO PROVIDO. 1. A falta de citação do réu, embora transcorridos mais de 2 (dois)
anos do ajuizamento da demanda, configura ausência de pressuposto de desenvolvimento válido e regular do processo, ensejando sua extinção
sem exame do mérito, hipótese que prescinde de prévia intimação pessoal do autor. 2. No caso dos autos, conforme bem ressaltou o juízo
de piso, "intimado derradeiramente para manifestar-se sobre a frustrada tentativa de citação, busca e apreensão, o banco autor silenciou,
deixando transcorrer in albis o prazo concedido" (fl. 71-v). 3. Cabe ao autor a localização do endereço do réu, nos termos do art. 240, § 2º, do
CPC/2015, promovendo todos os atos e diligências necessárias a sua citação, haja vista a citação válida ser um pressuposto de constituição e
de desenvolvimento válido e regular do processo, conforme disposição do art. 485, IV, do CPC/2015. 4. A sentença recorrida foi prolatada em
perfeita consonância com a jurisprudência do STJ, firmada no sentido de que para a extinção da causa por falta de pressuposto de constituição
e desenvolvimento válido e regular do processo (inciso IV do art. 485 do CPC/2015), como no caso em debate, faz-se necessária a intimação
tão somente do advogado do autor (AgRg no REsp 1302160/DF). Entendimento consagrado na súmula n. 170 do TJ/PE. 5. Destarte, em não
sendo hipótese de incidência dos incisos II e III, do art. 485 do CPC/2015, resta dispensada a intimação pessoal da parte, sendo, portanto,
inaplicável o § 1º do supracitado dispositivo legal ao caso vertente. 6. Apelo não provido.(TJ-PE - APL: 4848457 PE, Relator: Francisco Eduardo
Goncalves Sertorio Canto, Data de Julgamento: 28/09/2017, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 11/10/2017)PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO
CÍVEL. ALTERAÇÃO NA ORDEM DOS SOBRENOMES DO ADVOGADO. INSIGNIFICÂNCIA. POSSIBILIDADE DE IDENTIFICAÇÃO DO FEITO.
VALIDADE DA INTIMAÇÃO VIA IMPRENSA OFICIAL. NULIDADE NÃO RECONHECIDA. INÉRCIA DO AUTOR EM PROMOVER A CITAÇÃO
DO RÉU. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. SÚMULAS 134
E 170 DO TJPE. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Em intimação, via imprensa oficial, a mera alteração da ordem dos sobrenomes
do advogado representa insignificante irregularidade incapaz de impedir a exata identificação do feito pelo nome das partes e número do processo;
2. Intimação, assim, deve ser considerada válida; 3. De acordo com as súmulas 134 e 170 do TJPE, a inércia da parte autora em promover a
citação do réu configura ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo, ensejando sua extinção sem
resolução do mérito sem depender de prévia intimação pessoal do autor.(TJ-PE - APL: 5206171 PE, Relator: José Fernandes de Lemos, Data de
Julgamento: 08/05/2019, 5ª Câmara Cível, Data de Publicação: 22/05/2019) É exatamente esse o caso dos autos, em que ficou evidente a falta de
interesse processual da parte interessada por não promover as diligências que lhe incumbiam, deixando de promover a citação. Desnecessárias
(1) a intimação pessoal da parte, por não se tratar das hipóteses elencadas no art. 485, § 1º, do CPC, e (2) a observância, no presente caso, da
ordem cronológica de conclusão para proferir sentença, prevista no art. 12 do CPC, por se tratar de sentença terminativa, como tal excepcionada
pelo § 2º, inciso IV, do referido artigo. Sendo assim, com fulcro nos arts. 354 e 485, inciso IV e VI, do CPC, JULGO EXTINTO SEM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO. Custas pagas. Sem honorários, ante a ausência de contraditório. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos. Olinda, 15 de novembro de 2020.Eunice Maria Batista Prado Juíza de Direito
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Juíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 17/12/2020
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A Dra. Ângela Maria Teixeira de Carvalho Mello , Juíza de Direito da Terceira Vara Criminal da Comarca de Olinda, Estado de Pernambuco,
em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO , que ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos
DESPACHOS ou DELIBERAÇÕES proferidas por este Juízo nos autos dos processos abaixo relacionados:
A Dra. Ângela Maria Teixeira de Carvalho Mello , Juíza de Direito da Terceira Vara Criminal da Comarca de Olinda, Estado de Pernambuco,
em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO , que ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos
DESPACHOS ou DELIBERAÇÕES proferidas por este Juízo nos autos dos processos abaixo relacionados :
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Juíza de Direito
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A Doutora , ISABELLE MOITINHO PINTO, Juíza de Direito da 3ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Olinda, Estado de Pernambuco,
em virtude de lei, etc...
FAZ SABER a todos os que virem o presente EDITAL e dele notícias tiverem, ou a quem interessar possa, que perante este Juízo e
Secretaria da 3 ª Vara de Família e Registro Civil de Olinda, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO , processo tombado sob o nº
0000175-70.2018.8.17.2990 , proposta pelo Sr. ANTONIO PASCOAL DA SILVA FILHO , em que é interditando o Sr. ANTONIO PASCOAL
DA SILVA, filho de Luzia Mendes da Silva, em que foi decretada a INTERDIÇÃO de ANTONIO PASCOAL DA SILVA , sendo considerada
incapaz, em caráter relativo e permanente, de praticar atos de natureza patrimonial e negocial, conforme art. 4º, inciso III e arts. 1.767, I do Código
Civil , através de sentença prolatada por este Juízo em 15 de janeiro de 2020, a qual transitou em julgado, inscrita no Cartório de Registro Civil
conforme dispõe o art. 9º, III, do Código Civil Brasileiro, tendo-se-lhe nomeada CURADOR na pessoa de ANTONIO PASCOAL DA SILVA FILHO,
com os poderes elencados nos artigos 1.174, 1.781 e seguintes do C.C.B., sendo este edital publicado no Diário Oficial do Poder Judiciário por
três (03) vezes, com intervalos de dez (10) dias, e arquivando no lugar de costume, em obediência ao artigo 755, § 3º do Código do Processo
Civil. DADO E PASSADO aos 19/10/2020, nesta cidade de Olinda. Eu, Rafael Damázio Leite, Técnico Judiciário, digitei.
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta
ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e
uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-
advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros.
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EDITAL DE CITAÇÃO
A DRª. ANDRÉA CALADO DA CRUZ , JUÍZA DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE OLINDA, ESTADO DE
PERNAMBUCO, EM VIRTUDE DA LEI, etc...
FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE CITAÇÃO com o prazo de 15(quinze) dias , que na Comarca de Olinda/PE tramita o Processo
Crime nº 0002421-88.2019.8.17.0990 tendo como um dos acusados: DIEGO ANTONIS DE OLIVEIRA FILHO, brasileiro, filho de Antônio
de Oliveira e Dalva, nascido em 11/06/1989, com endereço na Rua Córrego do Abacate, n° 320,Águas Compridas, Olinda/PE. O acusado foi
denunciado nas penas dos Art. 121, § 2º, incisos I e IV combinado com o Artigo 29 do CPB e Art. 35 combinado com o Artigo 40, parágrafo
único, IV da Lei n° 11.343/2006.
Como o acusado se encontra atualmente em lugar incerto e não sabido, conforme determina o art. 361 do CPP, CITO-O E O HEI POR CITADO,
no PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS para responder por escrito a acusação do Ministério Público, quando poderá argüir preliminares e alegar tudo
que interessar a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, até no máximo de 08
(oito), qualificando-as e requerendo suas intimações, quando necessário, tudo acompanhado de advogado, sob condição de ser-lhes nomeado
Defensor Público nos autos do processo crime acima em destaque.
Dada e passada nesta cidade e Comarca de Olinda, Estado de Pernambuco, aos 19 (dezenove) dias do mês de novembro do ano de
dois mil e vinte (2020). Eu, Alessandra Pinheiro, Técnico Judiciário, digitei.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente nº 2020.0901.0002725
A Dra. Hydia Virginia Christino de Landim Farias, Juíza de Direito Titular da Vara Criminal da Comarca de Palmares, Estado de Pernambuco,
em virtude da lei, etc...
FAZ SABER pelo presente Edital de Intimação, que nos autos da Ação Penal n.º 000223-21.2020.8.17.1030, promovida pela Justiça Pública
da Comarca de Palmares/PE, contra o acusado JAILSON FERREIRA DA SILVA , E como o advogado do referido acusado, Dr . THULIO
MENDES DE SOUA, OAB/PE 37699 , FICA/M INTIMADO/S para Audiência da Instrução e Julgamento no dia 03 DE DEZEMBRO DE 2020
as 11:30 HORAS , na sala de Audiência da Vara Criminal, localizada no Novo Fórum Aníbal Bruno, situado no Loteamento Dom Acácio, Bairro
Quilombo 02, Palmares/PE. E para que se chegue a notícia ao conhecimento de todos, mandei publicar o presente Edital no Diário Oficial do
Estado e afixá-lo no átrio deste Fórum. Dado e passado nesta cidade e Comarca dos Palmares, Estado de Pernambuco, aos dezenove dias (19)
dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, _______, Ana Paula Apolinário da Silva, matricula nº 182.008-7 Á disposição
do TJPE, digitei e assino.
Hydia Landim
Juíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
... Isto posto, discordando das Alegações Finais por memoriais realizadas pelo Parquet, julgo PROCEDENTE pretensão punitiva descrita na
denúncia para CONDENAR os réus JOSÉ BARBOSA DA SILVA FILHO e JOSÉ JOAQUIM DA SILVA, como incurso nas sanções do art. 217-A
(estupro de vulnerável), caput c/c art. 71, todos do Código Penal, pelas condutas delituosas praticadas contra a vítima em continuidade delitiva.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Expeça-se, incontinenti, os respectivos mandados de prisão. Com o trânsito em julgado e cumprido todas
as determinações contidas na presente sentença, arquivem-se os autos. CUMPRA-SE. Passira, 09 de novembro de 2020. Altamir Cléreb de
Vasconcelos Santos Juiz de Direito em exercício
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo nº: 0001616-44.2010.8.17.1090.SENTENÇA Vistos... Trata-se de ação movida por BANCO BRADESCO S/A. em desfavor de PAULO
CEZARIO DA SILVA, pelos fatos e fundamentos constantes da exordial. Em despacho de fl. 38, houve determinação que a(s) parte(s)
impulsionasse o feito. Certidão informando haver decorrido o prazo sem manifestação de quem quer que seja (fl. 47). Vieram os autos conclusos
para análise. Relatados, fundamento e DECIDO. Embora intimada, a autora não compareceu aos autos para dar andamento ao processo.
Verifica-se, claramente, a completa desídia por parte da demandante com o presente feito. Após a interposição da demanda, a parte requerente
desapareceu sem cumprir as determinações judiciais exaradas nos autos, ocasionando a paralisação do feito há mais de 08 anos em função
de sua inércia. O feito permaneceu na dependência de diligência que incumbia à parte autora, razão por que o Juízo determinou sua intimação
juntar os documentos pertinentes, sob as penas da lei. De forma objetiva, não há razão para a manutenção da tramitação do processo em tela,
pois a parte requerente, apesar de intimada para dar prosseguimento ao feito, conforme art. 485, III, do CPC, não manifestou interesse algum,
mantendo-se inerte. ISTO POSTO, considerando o abandono de causa, EXTINGO por sentença o processo sem resolução do mérito, nos moldes
do artigo 485, inciso III do Código de Processo Civil. Promova-se o desbloqueio junto ao sistema BACENJUD dos valores indicados às fls. 29 e
40. Custas pela parte autora. Sem honorários. Transitada em julgado, certifique-se, dê-se baixa na distribuição. Após, arquivem-se os presentes
autos, observadas as cautelas de praxe. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Paulista/PE, 19 de novembro de 2020. Raphael Calixto
Brasil Juiz de DireitoTribunal de Justiça de PernambucoPoder Judiciário2ª Vara Cível da Comarca de Paulista /PEAv. Mal. Floriano Peixoto, s/
n - Centro, Paulista - PE, 53401-440
Segunda Vara Cível da Comarca de Paulista
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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COMARCA DE PAULISTA
JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº 0001210-80.2020.8.17.0990
Expediente nº 2020.0636.4612
Processo n. 0001210-80.2020.8.17.0990.
DECISÃO
Vistos etc.
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O acusado WAGNER HENRIQUE DANTAS LAURENTINO requereu a revogação da prisão preventiva, alegando, em síntese,
não se justificar a manutenção da custódia cautelar.
O Ministério Público opinou pelo indeferimento do pedido.
Decido:
De acordo com o art. 316 do Código de Processo Penal, com a redação dada pela Lei n. 13.964/2019, o “ juiz poderá, de
ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que ela
subsista ”. E acrescenta no parágrafo único: “ Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar a necessidade de sua
manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal ”.
R evisando a situação prisional do acusado, verifico que, desde a conversão da prisão em flagrante em preventiva e
consequente recolhimento ao cárcere, não ocorreram fatos novos capazes de modificar os argumentos expostos na decisão proferida pelo juízo
da Central de Custódia.
Ante o exposto e considerando não haver modificação nas circunstâncias fáticas dos autos, INDEFIRO o pedido de revogação
da prisão preventiva do réu.
Intime-se a advogada constituída pelo denunciado para tomar ciência da presente decisão e para oferecer resposta à
acusação no prazo de 10 dias .
Dado e passado nesta cidade de Paulista, 19 de novembro de 2020. Eu, Milton Romão de Souza, Analista Judiciário, digitei. Viviane Santos de
Oliveira, Chefe de Secretaria. Eugênio Cícero Marques, Juiz de Direito.
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de 15 (quinze) dias, contados da publicação da presente decisão. Escoado o prazo, com ou sem resposta, certifique-se. Após, concluso
para sentença. Olinda-PE, 10 de março de 2020. (a) Rafael Carlos de Morais. Juiz de Direito.
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Pesqueira - 2ª Vara
EDITAL DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO
(ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA)
A Exma. Sra. Dra. Isabella Ferraz Barros de Albuquerque Oliveira, Juíza de Direito da 2ª Vara Cível desta Comarca de Pesqueira-PE, em virtude
da lei, etc...
FAZ SABER a todos, quando o presente Edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que, por este Juízo, tramitam os
autos da Ação de Interdição nº 0001725-31.2018.8.17.3110-PJe , proposta por ANDREZA MATIAS DO NASCIMENTO, em favor de A. M. M.
do N., cuja Interdição foi decretada por Sentença proferida nos seguintes termos de seu dispositivo: "Do exposto, JULGO PROCEDENTE o
pedido formulado, unicamente para os fins de NOMEAR como CURADORA de A. M. M. DO N. a sua irmã, a Sra. ANDREZA MATIAS DO
NASCIMENTO, tão somente para assistir a curatelada no exercício dos atos de disposição do patrimônio e negócios, a gestão de seu benefício
assistencial ou decorrente de proventos de aposentadoria e/ou pensão, bem como nos atos que dispõe sobre empréstimo, transação, quitação,
alienação, hipotecas, demandar ou ser demandado, e assistindo, em geral, os atos que não sejam de mera administração, nos termos do Art.
1.782 do Código Civil e art. 85 da Lei 13.146/2015, pelo tempo que durar a enfermidade da curatelada ". O bservação : O presente processo
tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através
do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do
referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas
através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Mônica Araújo de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Pesqueira, 17/11/2020.
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Petrolândia - 1ª Vara
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Pelo presente edital, ficam os advogados do acusado abaixo mencionados devidamente intimados da inclusão da Ação Penal nº
151-55.2020.8.17.1120 na pauta de julgamento da 1ª Reunião Periódica do Tribunal do Júri desta Comarca, que se encontra em andamento,
conforme abaixo descrito:
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, José Osmar da Silva Brandão, Chefe de Secretaria da 1ª Vara, digitei e
subscrevi.
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Petrolândia - 2ª Vara
PETROLÂNDIA - PE
2ª VARA
Juiz de Direito: Daladiê Duarte Souza
Chefe de Secretaria: Sandra Virginia Pinheiro Evangelista
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA proferida por este Juízo, no processo
abaixo relacionado:
SENTENÇA (parte dispositiva): “(...) Ex positis e considerando tudo mais que dos autos constam, extingo o presente feito, sem julgamento do
mérito, o que faço amparado no art. 485, III, da Lei Adjetiva Civil, ressalvando, contudo, que caso haja interesse das partes, o inventario terá o
seu regular andamento (arts. 656, 669 e 670, CPC), não havendo liberação de nenhum título, sem prévia intimação do representante da Fazenda
Pública. Transitado em julgado a presente sentença, aguarde-se no arquivo o interesse das partes. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-
se. Petrolândia (PE), 27 de outubro de 2020. Daladiê Duarte Souza, Juiz de direito”.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA proferida por este Juízo, no processo
abaixo relacionado:
SENTENÇA (parte dispositiva): “(...) Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na presente ação, nos termos do art. 487,
I do CPC, para reintegrar a CHESF na posse da Casa 1 da Agrovila 03, Bloco 4, do Projeto Icó-Mandantes, individualizada nos autos, neste
Município de Petrolândia/PE. Custas e honorários pela parte Ré, estes fixados em R$ 500,00, nos termos do artigo 85, § 8º do CPC. Publique-se,
registre-se e intimem-se. Com o trânsito em julgado, certifique-se. Não havendo desocupação voluntária, expeça-se mandado de reintegração e
arquivem-se os autos. Cumpra-se. Petrolândia (PE), 27 de outubro de 2020. Daladiê Duarte Souza, Juiz de direito”.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA proferida por este Juízo, no processo
abaixo relacionado:
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SENTENÇA (parte dispositiva): “(...) ISTO POSTO, com fundamento nos artigos 924, II e 925 do CPC/2015, DECLARO, por sentença, A
EXTINÇÃO DA PRESENTE EXECUÇÃO. Custas satisfeitas às fls. 203/204. Expedido alvará em favor do BB acerca da diferença observada
entre os valores devidos e àqueles depositados, fls. 214. Publique-se. Registre-se e intimem-se. Após o trânsito em julgado, certifique a secretaria
e, não havendo requerimento, proceda-se ao arquivamento dos autos, com a devida baixa na distribuição. Cumpra-se. Petrolândia (PE), 27 de
outubro de 2020. Daladiê Duarte Souza, Juiz de direito”.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para que compareçam, presencialmente , na audiência
designada, junto à Sala de Audiência deste Juízo de Direito, no dia 07/12/2020, às 13h00min- Instrução e Julgamento, nos autos do processo
abaixo relacionado:
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O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de Petrolina, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a os interessados e
herdeiros não representados , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à PÇ SANTOS
DUMMONT, S/N, Forum Dr. Manoel Souza Filho, Centro, PETROLINA - PE - CEP: 56302-000, tramita a ação de INVENTÁRIO (39), Processo
Judicial Eletrônico - PJe 0005112-57.2019.8.17.3130, proposta por HERDEIRO: HELDER MATOS NOGUEIRA. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s)
CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência :
Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição
inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo
tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através
do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do
referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas
através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, PAULO GERMANO MAHON BARROS, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
PETROLINA, 28 de outubro de 2020.
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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(...) Ante o exposto, face ao pagamento do débito exequendo, JULGO EXTINTO O PROCESSO, nos termos do art. 924, II, do CPC/2015. Após o
trânsito em julgado da presente sentença, arquivem-se os autos e proceda-se à baixa na Distribuição, adotando-se os procedimentos e cautelas
legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Petrolina, 11/11/2020. Carlos Fernando Arias Juiz de Direito
(...) Ante o exposto, HOMOLOGO os cálculos apresentados pela impugnante em fl. 352 ao tempo que JULGO EXTINTA a presente execução,
com fundamento no art. 485, IV e VI, do Código de Processo Civil. À secretaria para expedir a carta de habilitação de crédito, conforme observado
o valor de indicado em fl. 352, salientando sua natureza (honorários advocatícios sucumbenciais) cabendo ao exequente providenciar sua efetiva
habilitação perante o juízo recuperacional, por se tratar de autos eletrônicos. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Petrolina, 12 de novembro de 2020. Carlos Fernando AriasJuiz de Direito
(...) Em consequência, com fundamento no artigo 485, IV, do Código de Processo Civil, JULGO EXTINTO O PROCESSO, sem julgamento do
mérito. Custas já satisfeitas. Sem honorários, tendo em vista a ausência de intervenção do réu. Após o trânsito em julgado da presente sentença,
arquivem-se os autos e proceda-se à baixa na Distribuição, adotando-se os procedimentos e cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Cumpra-se. Petrolina/PE, 11/11/2020.Carlos Fernando AriasJuiz de Direito
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(...) Ante o exposto, CONHEÇO dos Embargos Declaratórios opostos para NEGAR-LHES PROVIMENTO. Intimem-se as partes da presente
decisão através da imprensa oficial. P.R.I.C. Petrolina/PE, 19 de novembro de 2020. CARLOS FERNANDO ARIASJuiz de Direito
(...) Ante o exposto e com arrimo no artigo 200, parágrafo único e artigo 485, VIII, ambos do Código de Processo Civil de 2015, homologo, por
sentença, a desistência manifestada pela parte autora, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, ao tempo em que, declaro EXTINTO
O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do artigo 485, incisos VI e VIII, do referido Diploma Legal. Custas já satisfeitas.
Arquivem-se os autos e proceda-se à baixa na distribuição, adotando-se os procedimentos e cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Petrolina/PE, 11/11/2020.Carlos Fernando AriasJuiz de Direito
(...) Em consequência, com fundamento no artigo 485, IV, do Código de Processo Civil, JULGO EXTINTO O PROCESSO, sem julgamento do
mérito. Custas já satisfeitas. Sem honorários, tendo em vista a ausência de intervenção do réu. Após o trânsito em julgado da presente sentença,
arquivem-se os autos e proceda-se à baixa na Distribuição, adotando-se os procedimentos e cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Cumpra-se. Petrolina/PE, 04/03/2020.Carlos Fernando AriasJuiz de Direito
(...) Ante o exposto e com arrimo no artigo 200, parágrafo único e artigo 485, VIII, ambos do Código de Processo Civil de 2015, homologo, por
sentença, a desistência manifestada pela parte autora, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, ao tempo em que, declaro EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do artigo 485, incisos VI e VIII, do referido Diploma Legal. Após o trânsito em julgado
da presente sentença, oficie-se ao DETRAN determinando a baixa de eventuais restrições judiciais decorrentes da tramitação do presente feito,
caso haja sido proferida determinação deste Juízo anteriormente. Fica consignado que cabe à Instituição Financeira retirar eventual restrição por
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ela escrita. Arquivem-se os autos e proceda-se à baixa na distribuição, adotando-se os procedimentos e cautelas legais. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Petrolina/PE, 12/03/2020.CARLOS FERNANDO ARIASJuiz de Direito
(...) Ante o exposto, homologo, por SENTENÇA, a transação firmada entre as partes, com a consequente EXTINÇÃO DO PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos moldes do artigo 487, inciso III, b, do Código de Processo Civil. Observadas as formalidades legais, arquivem-
se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Petrolina/PE, 04/03/2020. CARLOS FERNANDO ARIASJUIZ DE DIREITO
(...) Ante o exposto, com fulcro na fundamentação supra, julgo improcedente o pedido elaborado na inicial, dando por resolvido o mérito deste
processo, nos termos do art. 487, incisos I do CPC/2015, condenando o autor nas custas e despesas processuais, bem como honorários
advocatícios, que fixo em 10 % (dez por cento) do valor da causa. Não havendo qualquer manifestação após o decurso do prazo, arquive-se
após as anotações e práticas de estilo. Caso haja interposição de recurso de Apelação, intime-se a parte adversa para, no prazo de quinze dias,
apresentar contrarrazões, remetendo-se, por fim, os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça. P.R.I.C. Petrolina, 04/03/2020CARLOS FERNANDO
ARIASJuiz de Direito
(...) Ante o exposto, julgo procedente o pedido ministerial para condenar o réu a obrigação de não fazer, consistente em cessar a atividade
poluidora, enquanto não apresentar a devida licença ambiental, e assim o faço, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I, do
CPC/2015. Condeno a parte ré ao pagamento das custas e despesas processuais. Sem honorários, considerando que o autor é o Ministério
Público. Determino o imediato fechamento do estabelecimento réu, com a respectiva lacração a ser efetivada pelo oficial de justiça, bem como
a imposição de multa cominatória no importe de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) caso seja desobedecida a ordem. Na hipótese de resistência,
fica autorizado a requisição de força policial. Expeça-se competente mandado. Ciência ao Ministério Público. P.R. I.C. Petrolina, 04 de março
de 2020. CARLOS FERNANDO ARIASJuiz de Direito
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(...) Em consequência, com fundamento no artigo 485, IV, do Código de Processo Civil, julgo extinto o processo, sem julgamento do mérito.
Sem custas. P.R.I. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais. Petrolina-PE, 17 de novembro
de 2020.Carlos Fernando AriasJuiz de Direito
(...) Em consequência, com fundamento no artigo 485, IV, do Código de Processo Civil, JULGO EXTINTO O PROCESSO, sem julgamento do
mérito. Custas já satisfeitas. Sem honorários, tendo em vista a ausência de intervenção do réu. Após o trânsito em julgado da presente sentença,
arquivem-se os autos e proceda-se à baixa na Distribuição, adotando-se os procedimentos e cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Cumpra-se. Petrolina/PE, 02/03/2020.Carlos Fernando AriasJuiz de Direito
(...) Ante o exposto e com arrimo no artigo 200, parágrafo único e artigo 485, VIII, ambos do Código de Processo Civil de 2015, homologo, por
sentença, a desistência manifestada pela parte autora, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, ao tempo em que, declaro EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do artigo 485, incisos VI e VIII, do referido Diploma Legal. Sem Custas. Arquivem-se
os autos e proceda-se à baixa na distribuição, adotando-se os procedimentos e cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Petrolina/
PE, 4 de março de 2020.CARLOS FERNANDO ARIASJuiz de Direito
Terceira Vara Cível Comarca de Petrolina
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Processo 11869-58.2016 Vistos. Tendo em vista a implantação do SISBACEN nesta Comarca, cujo sistema permite a penhora on line, inclusive ex
officio, e ainda, levando-se em consideração a gradação do artigo 835 do Novo Código de Processo Civil, resolvo proceder a consulta e posterior
penhora de eventuais valores encontrados. Junte-se o recibo de protocolamento de bloqueio de valores. Frustrada a pesquisa de bens através do
sistema BACENJUD, proceda-se com a pesquisa de veículos por meio do sistema RENAJUD. Frustrada a pesquisa de bens por meio do sistema
RENAJUD, oficie-se ao Cartório de Imóveis para que este informe se há bens imóveis registrados em nome do executado. Por fim, frustradas
as tentativas de penhora, proceda-se com a pesquisa de bens por meio do sistema INFOJUD, em seguida, intime-se a parte exequente para, no
prazo de cinco dias, requerer o que entender de direito. Em caso de inércia, intime-se para, no prazo de cinco dias, impulsionar o feito, requerendo
o que entender de direito, sob pena de arquivamento. Demonstrando interesse no prosseguimento do feito, apresente os exequentes elementos
concretos para a satisfação de sua pretensão, juntando documentos que comprovem a capacidade ativa do patrimônio dos executados, sob
pena de suspensão da execução e, posteriormente, decretação da prescrição intercorrente, nos termos do artigo 921, III, c/c seus respectivos
parágrafos, do Código de Processo Civil, sem prejuízo da possibilidade de reabertura da execução, acaso sejam localizados bens do executado,
e não haja decorrido o prazo prescricional. No silêncio, arquivem-se provisoriamente os autos, anotando na contracapa o prazo prescricional.
Cumpra-se. Petrolina, 19 de fevereiro de 2020. Carlos Fernando Arias Juiz de Direito
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c seus respectivos parágrafos, do Código de Processo Civil, sem prejuízo da possibilidade de reabertura da execução, acaso sejam localizados
bens do executado, e não haja decorrido o prazo prescricional. No silêncio, arquivem-se provisoriamente os autos, anotando na contracapa o
prazo prescricional. P.I.C. Petrolina, 12/03/2020. CARLOS FERNANDO ARIASJuiz de Direito
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procedente dos presentes autos, o que, consequentemente, afasta o requisito posto no aludido precedente. Pelo exposto, indefiro o presente
pedido. Ademais, pugna pela constrição de valores em nome dos demais sócios que não integram a lide. O Superior Tribunal de Justiça, em
julgamento do REsp nº 1.729.554-SP, de Relatoria do Min. Luís Felipe Salomão, traçou os contornos necessários à medida, nos seguintes
termos:RECURSO ESPECIAL. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. CPC/2015. PROCEDIMENTO PARA DECLARAÇÃO.
REQUISITOS PARA A INSTAURAÇÃO. OBSERVÂNCIA DAS REGRAS DE DIREITO MATERIAL. DESCONSIDERAÇÃO COM BASE NO ART. 50
DO CC/2002. ABUSO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. DESVIO DE FINALIDADE. CONFUSÃO PATRIMONIAL. INSOLVÊNCIA DO DEVEDOR.
DESNECESSIDADE DE SUA COMPROVAÇÃO. 1. A desconsideração da personalidade jurídica não visa à sua anulação, mas somente objetiva
desconsiderar, no caso concreto, dentro de seus limites, a pessoa jurídica, em relação às pessoas ou bens que atrás dela se escondem, com a
declaração de sua ineficácia para determinados efeitos, prosseguindo, todavia, incólume para seus outros fins legítimos. 2. O CPC/2015 inovou no
assunto prevendo e regulamentando procedimento próprio para a operacionalização do instituto de inquestionável relevância social e instrumental,
que colabora com a recuperação de crédito, combate à fraude, fortalecendo a segurança do mercado, em razão do acréscimo de garantias
aos credores, apresentando como modalidade de intervenção de terceiros (arts. 133 a 137). 3. Nos termos do novo regramento, o pedido de
desconsideração não inaugura ação autônoma, mas se instaura incidentalmente, podendo ter início nas fases de conhecimento, cumprimento de
sentença e executiva, opção, inclusive, há muito admitida pela jurisprudência, tendo a normatização empreendida pelo novo diploma o mérito de
revestir de segurança jurídica a questão. 4. Os pressupostos da desconsideração da personalidade jurídica continuam a ser estabelecidos por
normas de direito material, cuidando o diploma processual tão somente da disciplina do procedimento. Assim, os requisitos da desconsideração
variarão de acordo com a natureza da causa, seguindo-se, entretanto, em todos os casos, o rito procedimental Superior Tribunal de Justiça
proposto pelo diploma processual. 6. Nas causas em que a relação jurídica subjacente ao processo for cível-empresarial, a desconsideração
da personalidade da pessoa jurídica será regulada pelo art. 50 do Código Civil, nos casos de abuso da personalidade jurídica, caracterizado
pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial. 7. A inexistência ou não localização de bens da pessoa jurídica não é condição para
a instauração do procedimento que objetiva a desconsideração, por não ser sequer requisito para aquela declaração, já que imprescindível a
demonstração específica da prática objetiva de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial. 8. Recurso especial provido. Sendo assim,
mister, se o caso, e diante da demonstração de algum dos requisitos previstos no art. 50 do Código Civil, mister a necessária instauração do
procedimento incidental, a fim de permitir, também, a observância do contraditório quanto sócios não integrantes da presente lide. Quanto ao
pleito constante no item "I" da mencionada petição, tem-se que a ordem de constrição retornou resultado em 05.08.2019 (fl. 319 e ss.), ou seja,
quando já vigente o "Regulamento Bacenjud 2.0", cujo art. 13, §4º, dispõe: "§ 4º Cumprida a ordem judicial na forma do § 2º e não atingida a
integralidade da penhora nela pretendida, sendo assim necessária complementação (cumprimento parcial), a instituição financeira participante
deverá manter pesquisa de ativos do devedor durante todo o dia, até o horário limite para emissão de uma Transferência Eletrônica Disponível
-TED do dia útil seguinte à ordem judicial ou até a satisfação integral do bloqueio, o que ocorrer primeiro. Destarte, a medida pleiteada já possui
cumprimento automático, na forma do art. 13, §4º, do referido Regulamento. Dando prosseguimento ao trâmite processual, defiro parcialmente
os pedidos da parte embargada. Visando à localização de outros bens dos embargantes, via RENAJUD, ordeno a imediata inclusão de restrição
de circulação e transferência dos veículos eventualmente encontrados em nome do(s) devedor(es), junto ao DETRAN, tudo com o escopo de
garantir em juízo através da necessária penhora. Havendo êxito na inclusão de restrição de veículos em nome dos embargantes, expeça-se o
competente mandado de penhora. Ainda, via INFOJUD, ordeno a sua consulta objetivando à obtenção da última declaração de imposto de renda
dos embargantes. Petrolina, 05 de fevereiro de 2020. Dra. LARISSA DA COSTA BARRETO Juíza de direito”
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1a VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PETROLINA. Autos nº.:
0003210-89.2018.8.17.1130. DESPACHO: (...) prazo sucessivo de 05 (cinco) dias para apresentação das Alegações Finais. Após voltem
os autos conclusos. Petrolina/PE, 11 de março de 2020. GABRIEL AUGUSTO AMARIO DE CASTRO PINTO. Juiz de Direito.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Pela presente, fica intimado o réu SAMIR DA COSTA AMARAL, por seu defensor, para apresentar alegações finais no prazo legal (art. 403,
§ 3º. do Código de Processo Penal) .
Pela presente, fica intimado o réu GERALDO RODRIGUES, por seu defensor, para apresentar alegações finais no prazo legal (art. 403, §
3º. do Código de Processo Penal) .
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EDITAL DE INTERDIÇÃO
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Petrolina, em virtude da lei, FAZ SABER a
todos, quando o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE
INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº 0005429-26.2017.8.17.3130, proposta por MARIA BERNADETE FREIRE GALDINO,
brasileira, casada, cabelereira, portadora do RG nº 3.504.937, SDS/PE e inscrita no CPF nº 000.332.034-07, residente e domiciliada na Rua S,
nº 70, Bairro Santa Luzia, Loteamento Dom Avelar, Petrolina/PE, tendo como a Curatela de MARIA DE LOURDES FREIRE BIUM, brasileira,
viúva, do lar, portadora do RG nº 3553252 SSD/PE e inscrita no CPF 611.855.584-20, residente e domiciliado na Rua S, nº 70, Bairro Santa Luzia,
loteamento Dom Avelar, Petrolina/PE conferida a autora em epígrafe para exercer o encargo doravante. E, para que chegue ao conhecimento
de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. PETROLINA, 09 de outubro de 2020, Eu, Bruno Diego de Gois Santos, digitei e submeti
a conferência e assinatura(s).
.
Juçara Leila do Rêgo Figueiredo
Juíza de Direito em exercício cumulativo
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
PÇ SANTOS DUMMONT, S/N, Forum Dr. Manoel Souza Filho, Centro, PETROLINA - PE - CEP: 56302-000
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Petrolina, em virtude da lei, FAZ SABER a
todos, quando o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE
INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº 0005429-26.2017.8.17.3130, proposta por JOSÉ FÁBIO URIAS DA SILVA, brasileiro,
união estável, motorista profissional, portadora do RG nº0743267249 SSP/BA, inscrita no CPF/MF sob o nº754.550.995-15,residente e
domiciliada na Rua canto do sabia, nº100, Pedra Linda, Petrolina-PE , tendo como objeto a Curatela de ALOISIO VENTURA DA SILVA,
brasileiro, viúvo, servidorpúblico aposentado, RG n.º382372104 SSP-SP, CPF n.º043.848.065-15, residente e domiciliado no mesmo
endereço doRequerente, conferindo ao autor em epígrafe para exercer o encargo doravante. E, para que chegue ao conhecimento de todos,
partes e terceiros, passa o presente edital. PETROLINA, 09 de outubro de 2020, Eu, Bruno Diego de Gois Santos, digitei e submeti a conferência
e assinatura(s).
Juçara Leila do Rêgo Figueiredo
Juíza de Direito em exercício cumulativo
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
EDITAL DE PUBLICAÇÃO
PROCESSO Nº 0012501-55.2014.8.17.1130
EMBARGANTE: MUNICÍPIO DE PETROLINA
EMBARGADO: VENAMAQ- VENÂNCIO LOCADORA, CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA.
D ATA: 11/11/2020
Pela Presente, ficam as partes e seus respectivos advogados intimados da SENTENÇA prolatado nos autos do processo abaixo relacionado:
SENTENÇA :
3. DISPOSITIVO
Ante o exposto, considerando tudo o mais que dos autos consta e princípios de Direito atinentes à espécie, com base no
art. 535, IV, e art. 917, III e § 2º, ambos do Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTES OS EMBARGOS À EXECUÇÃO para reduzir o
valor exequendo ao montante total de R$ (309.466,53 (trezentos e nove mil, quatrocentos e sessenta e seis reais e cinquenta e três centavos),
e HOMOLOGO OS CÁLCULOS DO CONTADOR JUDICAL de fl. 88. Em consequência, EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, nos termos do art. 487, I do Código de Processo Civil.
Condeno o Embargado ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes arbitrados em 10% (dez
por cento) sobre o excesso de execução, conforme art. 85, §3º, I, do Código de Processo Civil.
Após o cumprimento de todas as formalidades legais, certifique a Secretaria o julgamento dos embargos na ação
executiva. Em caso de trânsito em julgado, junte-se cópia desta decisão no processo em apenso e à conclusão para prosseguimento da execução.
P.R.I.
EDITAL DE PUBLICAÇÃO
PROCESSO Nº 0015880-67.2015.8.17.1130
EMBARGANTE: MUNICÍPIO DE PETROLINA
EMBARGADO: MARIA DA PAZ ALVES
D ATA: 20/11/2020
Pela Presente, ficam as partes e seus respectivos advogados intimados da SENTENÇA prolatado nos autos do processo abaixo relacionado:
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SENTENÇA :
3. DISPOSITIVO
Ante o exposto, com base no art. 535, IV, e art. 917, III e § 2º, ambos do Código de Processo Civil, JULGO IMPROCEDENTES OS EMBARGOS
À EXECUÇÃO, HOMOLOGO OS CÁLCULOS DO CONTADOR JUDICIAL de fl. 24 para considerar o valor exequendo como sendo o montante
de R$ 9.831,28 (nove mil, oitocentos e trinta e um reais e vinte e oito centavos) e, em consequência, EXTINGO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO , nos termos do art. 487, I, do Novo Código de Processo Civil.
Condeno o executado/embargante ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, este fixados em 10% (dez por cento) sobre
o valor exequendo (cálculos do contador judicial acima homologados), conforme art. 85, §3º, I, do Código de Processo Civil.
Sem remessa necessária, conforme art. 496, §3º, III, do Código de Processo Civil.
Defiro o desentranhamento de documentos constantes dos autos, caso requerido, com a devida substituição por cópias autênticas.
Após o cumprimento de todas as formalidades legais, certifique a Secretaria o julgamento dos embargos na ação executiva. Em caso de trânsito
em julgado, junte-se cópia desta decisão no processo em apenso e à conclusão para prosseguimento da execução.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
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3. DISPOSITIVO - Posto isso, considerando tudo o mais que dos autos consta e os princípios atinentes à espécie, com sustentação no art.
924, II, c/c art. 925, caput, ambos do Novo Código de Processo Civil, EXTINGO A PRESENTE EXECUÇÃO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Condeno o(a) Executado(a) ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre
o valor do débito, conforme despacho inicial. Sem reexame obrigatório. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s) penhora(s)
que porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do(a) executado(a) e providencie incontinenti a Secretaria os expedientes legais
para adimplemento dos ônus sucumbenciais, salvo dispensa pelo exequente. Comprovado o pagamento e/ou formalizada a dispensa, com as
cautelas de estilo, dê-se baixa na distribuição e arquive-se o processo. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Petrolina-PE, 14 de março de 2019.
Elisama de Sousa AlvesJuíza de Direito Substituta
3. DISPOSITIVO - Posto isso, considerando tudo o mais que dos autos consta e os princípios atinentes à espécie, com sustentação no art.
924, II, c/c art. 925, caput, ambos do Novo Código de Processo Civil, EXTINGO A PRESENTE EXECUÇÃO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Condeno o(a) Executado(a) ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre
o valor do débito, conforme despacho inicial. Sem reexame obrigatório. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s) penhora(s)
que porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do(a) executado(a) e providencie incontinenti a Secretaria os expedientes legais
para adimplemento dos ônus sucumbenciais, salvo dispensa pelo exequente. Comprovado o pagamento e/ou formalizada a dispensa, com as
cautelas de estilo, dê-se baixa na distribuição e arquive-se o processo. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Petrolina-PE, 14 de março de 2019.
Elisama de Sousa Alves Juíza de Direito Substituta
3. DISPOSITIVO - Posto isso, considerando tudo o mais que dos autos consta e os princípios atinentes à espécie, com sustentação no art.
924, II, c/c art. 925, caput, ambos do Novo Código de Processo Civil, EXTINGO A PRESENTE EXECUÇÃO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Condeno o(a) Executado(a) ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes fixados em 15% (quize por cento) sobre
o valor do débito, conforme despacho inicial. Sem reexame obrigatório. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s) penhora(s)
que porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do(a) executado(a) e providencie incontinenti a Secretaria os expedientes legais
para adimplemento dos ônus sucumbenciais, salvo dispensa pelo exequente. Comprovado o pagamento e/ou formalizada a dispensa, com as
cautelas de estilo, dê-se baixa na distribuição e arquive-se o processo. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Petrolina-PE, 14 de março de 2019.
Elisama de Sousa AlvesJuíza de Direito Substituta
3. DISPOSITIVO - Posto isso, considerando tudo o mais que dos autos consta e os princípios atinentes à espécie, com sustentação no art.
924, II, c/c art. 925, caput, ambos do Novo Código de Processo Civil, EXTINGO A PRESENTE EXECUÇÃO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO
somente com relação às CDAs dos exercícios dos anos de 2006 e 2007, prosseguindo o feito quanto às CDAs dos anos de 2004 e 2005. Condeno
o(a) Executado(a) ao pagamento das custas processuais dos honorários advocatícios, estes fixados em 5% (cinco por cento) sobre o valor do
débito, conforme despacho inicial de fls. 08. Sem reexame obrigatório. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s) penhora(s)
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que porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do(a) Executado(a) e providencie incontinenti a Secretaria os expedientes legais
para adimplemento dos ônus sucumbenciais, salvo dispensa pelo exeqüente. Considerando que o feito prosseguira em relação às CDAs dos
exercícios de 2004 e 2005, INTIME-SE o executado para que, no prazo de 05 (cinco) dias, proceda com o adimplemento da dívida fiscal de fl. 67,
ou garanta a execução. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Petrolina-PE, 31 de julho de 2019. Elisama de Sousa Alves Juíza de Direito Substituta
Ante o exposto, com sustentação no art. 924, II, c/c art. 925, caput, ambos do Código de Processo Civil, EXTINGO A PRESENTE EXECUÇÃO
COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Condeno o(a) Executado(a) ao pagamento das custas processuais. Honorários advocatícios satisfeitos. Sem
reexame obrigatório. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s) penhora(s) que porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do
patrimônio do(a) Executado(a) e providencie incontinenti a Secretaria os expedientes legais para adimplemento dos ônus sucumbenciais, salvo
dispensa pelo exequente. Comprovado o pagamento e/ou formalizada a dispensa, com as cautelas de estilo, inclusive a certificação do trânsito
em julgado, dê-se baixa na distribuição e arquive-se o processo. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Petrolina-PE, 26/09/2019. Elisama de Sousa
Alves Juíza de Direito Substituta
3. DISPOSITIVO - Posto isso, considerando tudo o mais que dos autos consta e os princípios atinentes à espécie, com sustentação no art. 924, II,
c/c art. 925, caput, ambos do Novo Código de Processo Civil, EXTINGO A PRESENTE EXECUÇÃO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Condeno
o(a) Executado(a) ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes fixados em 10% (DEZ por cento) sobre o valor
do débito, conforme despacho inicial de fls. 05. Sem reexame obrigatório. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s) penhora(s)
que porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do(a) Executado(a) e providencie incontinenti a Secretaria os expedientes legais
para adimplemento dos ônus sucumbenciais, salvo dispensa pelo exeqüente. Comprovado o pagamento e/ou formalizada a dispensa, com as
cautelas de estilo, dê-se baixa na distribuição e arquive-se o processo. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Petrolina-PE, 14 de novembro de
2019. João Alexandrino de Macêdo NetoJuiz de Direito
Ante o exposto, com fundamento no art. 775 do Código de Processo Civil, EXTINGO A PRESENTE EXECUÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Sem custas processuais, nem honorários advocatícios. Sem reexame obrigatório. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s)
penhora(s) que porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do(a) Executado(a). Cumpridas as formalidades de estilo, inclusive a
certificação do trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Petrolina-PE, 04/12/2019. Sydnei
Alves Daniel Juiz de Direito Auxiliar
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Ante o exposto, com fundamento no art. 775 do Código de Processo Civil, EXTINGO A PRESENTE EXECUÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Sem custas processuais, nem honorários advocatícios. Sem reexame obrigatório. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s)
penhora(s) que porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do(a) Executado(a). Cumpridas as formalidades de estilo, inclusive a
certificação do trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Petrolina-PE, 04/12/2019. Sydnei
Alves Daniel Juiz de Direito Auxiliar
Ante o exposto, com supedâneo no art. 26 da Lei de Execução Fiscal, art. 156, I, do Código Tributário Nacional e art. 924, III, c/c art. 925,
caput, ambos do Código de Processo Civil, EXTINGO A PRESENTE EXECUÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Sem custas processuais,
nem honorários advocatícios, nos termos do art. 26 da Lei de Execução Fiscal. Sem reexame obrigatório. Transitada em julgado esta decisão,
desconstituam-se a(s) penhora(s) que porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do(a) Executado(a). Cumpridas as formalidades
de estilo, inclusive a certificação do trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Petrolina-PE,
04 de dezembro de 2019. Sydnei Alves DanielJuiz de Direito Auxiliar
Ante o exposto, com fundamento no art. 775 do Código de Processo Civil, EXTINGO A PRESENTE EXECUÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Sem custas processuais, nem honorários advocatícios. Sem reexame obrigatório. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s)
penhora(s) que porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do(a) Executado(a). Cumpridas as formalidades de estilo, inclusive a
certificação do trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Petrolina-PE, 04/12/2019. Sydnei
Alves Daniel Juiz de Direito Auxiliar
Ante o exposto, com fundamento no art. 775 do Código de Processo Civil, EXTINGO A PRESENTE EXECUÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Sem custas processuais, nem honorários advocatícios. Sem reexame obrigatório. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s)
penhora(s) que porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do(a) Executado(a). Cumpridas as formalidades de estilo, inclusive a
certificação do trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Petrolina-PE, 04/12/2019. Sydnei
Alves Daniel Juiz de Direito Auxiliar
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ante o exposto, com fundamento no art. 40, §4º, da Lei n.º 6.830/90, RECONHEÇO DE OFÍCIO A PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE e, por
conseguinte, JULGO EXTINTA A PRESENTE EXECUÇÃO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, a teor do art. 924, V, c/c art. 925, caput, do Código
de Processo Civil. Sem custas processuais e honorários advocatícios. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s) penhora(s) que
porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do(a) Executado(a). Após, dê-se baixa na distribuição e arquive-se o processo. Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Petrolina-PE, 05 de dezembro de 2019. Sydnei Alves DanielJuiz de Direito Auxiliar
Ante o exposto, com supedâneo no art. 26 da Lei de Execução Fiscal, art. 156, I, do Código Tributário Nacional e art. 924, III, c/c art. 925,
caput, ambos do Código de Processo Civil, EXTINGO A PRESENTE EXECUÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Sem custas processuais,
nem honorários advocatícios, nos termos do art. 26 da Lei de Execução Fiscal. Sem reexame obrigatório. Transitada em julgado esta decisão,
desconstituam-se a(s) penhora(s) que porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do(a) Executado(a). Cumpridas as formalidades
de estilo, inclusive a certificação do trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Petrolina-PE,
04 de dezembro de 2019. Sydnei Alves DanielJuiz de Direito Auxiliar
Ante o exposto, com fundamento no art. 40, §4º, da Lei n.º 6.830/90, RECONHEÇO DE OFÍCIO A PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE e, por
conseguinte, JULGO EXTINTA A PRESENTE EXECUÇÃO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, a teor do art. 924, V, c/c art. 925, caput, do Código
de Processo Civil. Sem custas processuais e honorários advocatícios. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s) penhora(s) que
porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do(a) Executado(a). Após, dê-se baixa na distribuição e arquive-se o processo. Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Petrolina-PE, 17 de dezembro de 2019. João Alexandrino de Macêdo Neto Juiz de Direito
Ante o exposto, com sustentação no art. 924, inc. IV, c/c art. 925, ambos do Código de Processo Civil, e artigo 156, inciso IV do Código Tributário
Nacional, EXTINGO A PRESENTE EXECUÇÃO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Sem custas processuais, nem honorários advocatícios. Sem
reexame obrigatório. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s) penhora(s) que porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do
patrimônio do(a) Executado(a). Cumpridas as formalidades de estilo, inclusive a certificação do trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se
os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Petrolina-PE, 17 de dezembro de 2019. Sydnei Alves DanielJuiz de Direito Auxiliar
Vara da Fazenda Pública da Comarca de Petrolina
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
3. DISPOSITIVO - Posto isso, considerando tudo o mais que dos autos consta e os princípios atinentes à espécie, com sustentação no art.
924, II, c/c art. 925, caput, ambos do Novo Código de Processo Civil, EXTINGO A PRESENTE EXECUÇÃO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Condeno o(a) Executado(a) ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre
o valor do débito, conforme despacho inicial. Sem reexame obrigatório. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s) penhora(s)
que porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do(a) executado(a) e providencie incontinenti a Secretaria os expedientes legais
para adimplemento dos ônus sucumbenciais, salvo dispensa pelo exequente. Comprovado o pagamento e/ou formalizada a dispensa, com as
cautelas de estilo, dê-se baixa na distribuição e arquive-se o processo. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Petrolina-PE, 18 de março de 2019.
Elisama de Sousa AlvesJuíza de Direito Substituta
Ante o exposto, com sustentação no art. 924, II, c/c art. 925, caput, ambos do Código de Processo Civil, EXTINGO A PRESENTE EXECUÇÃO
COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Sem custas processuais e sem honorários advocatícios, verbas expressamente dispensadas pelo Estado de
Pernambuco. Sem reexame obrigatório. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s) penhora(s) que porventura tenha(m) ocorrido
sobre bens do patrimônio do(a) Executado(a). Cumpridas as formalidades de estilo, inclusive a certificação do trânsito em julgado, dê-se baixa
e arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Petrolina-PE, 04 de dezembro de 2019. João Alexandrino de Macêdo Neto Juiz
de Direito
Ante o exposto, com sustentação no art. 924, II, c/c art. 925, caput, ambos do Código de Processo Civil, EXTINGO A PRESENTE EXECUÇÃO
COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Sem custas processuais e sem honorários advocatícios, verbas expressamente dispensadas pelo Estado de
Pernambuco. Sem reexame obrigatório. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s) penhora(s) que porventura tenha(m) ocorrido
sobre bens do patrimônio do(a) Executado(a). Cumpridas as formalidades de estilo, inclusive a certificação do trânsito em julgado, dê-se baixa
e arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Petrolina-PE, 04 de dezembro de 2019. João Alexandrino de Macêdo Neto Juiz
de Direito
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
CDA: 66/92-5
Exequente: Estado de Pernambuco
Executado: AUTO PEÇAS DO NORDESTE LTDA
Ante o exposto, com fundamento no art. 40, §4º, da Lei n.º 6.830/90, RECONHEÇO DE OFÍCIO A PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE e, por
conseguinte, JULGO EXTINTA A PRESENTE EXECUÇÃO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, a teor do art. 924, V, c/c art. 925, caput, do Código
de Processo Civil. Sem custas processuais e honorários advocatícios. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s) penhora(s) que
porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do(a) Executado(a). Após, dê-se baixa na distribuição e arquive-se o processo. Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Petrolina-PE, 06 de dezembro de 2019. João Alexandrino de Macêdo Neto Juiz de Direito
Ante o exposto, com fundamento no art. 40, §4º, da Lei n.º 6.830/90, RECONHEÇO DE OFÍCIO A PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE e, por
conseguinte, JULGO EXTINTA A PRESENTE EXECUÇÃO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, a teor do art. 924, V, c/c art. 925, caput, do Código
de Processo Civil. Sem custas processuais e honorários advocatícios. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s) penhora(s) que
porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do(a) Executado(a). Após, dê-se baixa na distribuição e arquive-se o processo. Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Petrolina-PE, 17 de dezembro de 2019. João Alexandrino de Macêdo Neto Juiz de Direito
3. DISPOSITIVO - Ante o exposto, RECONHEÇO DE OFÍCIO A PRESCRIÇÃO QUINQUENAL das parcelas anteriores a 23/02/2007 e, no mérito,
JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS FORMULADOS NA INICIAL, em consequência, EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, com base no art. 487, I e II do Código de Processo Civil. Condeno a requerente ao pagamento das custas processuais e dos honorários
advocatícios, estes arbitrados 10% (dez por cento) do valor da causa, conforme art. 85, §3º, I, do Código de Processo Civil, com a ressalva do
art. 98, §3º, do mesmo diploma legal. Sem remessa necessária. Defiro desde já o desentranhamento de documentos que instruem a prefacial,
caso requerido, devendo permanecer nos autos cópias autênticas. Em caso de apelação, deve a secretaria adotar as seguintes providências,
independentemente de nova conclusão do processo: a) nos termos do artigo 1.010 do CPC/15, intime-se o(s) APELADO(S) para apresentar
contrarrazões em 15 (quinze) dias; b) Se o(s) apelado(s) interpuser(em) apelação adesiva, intime-se o APELANTE para contrarrazões em 15
(quinze) dias; c) decorrido o prazo, a Secretaria, sem fazer nova conclusão do processo, encaminhará os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça.
Por fim, tendo em vista o previsto no art. 1º, § 1º, da Instrução Normativa nº 13, DJe de 27/05/2016, as partes ficam intimadas, por meio do
patrono, de que, após o trânsito em julgado, caso seja necessário promover o Cumprimento da Sentença, deverão proceder na forma prevista
no Título II, do Livro I, do CPC/2015, mediante instauração de procedimento no Processo Judicial Eletrônico (PJe), que já é obrigatório nesta
Comarca (Ato nº 125/2017, DJe de 10/02/2017), devendo observar ao previsto nos arts. 2º e 3º da Instrução Normativa nº 13, DJe de 27/05/2016.
Comunicado o protocolamento eletrônico do Cumprimento da Sentença, determino que a Secretaria da Vara promova conforme orientações
contidas nos arts. 4º e 5º da Instrução Normativa nº 13, DJe de 27/05/2016. Não obstante o contido nas determinações supra, caso decorrido
o prazo de 30 (trinta) dias sem quaisquer manifestações das partes, e desde que cumpridas as demais formalidades de estilo, dê-se baixa e
arquivem-se estes autos, facultada a reativação para instauração do Cumprimento da Sentença pelo PJe, com observância das determinações
contidas na Instrução Normativa nº 13, DJe de 27/05/2016. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Petrolina-PE, 21 de janeiro de 2020. Sydnei
Alves DanielJuiz de Direito Auxiliar
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
3. DISPOSITIVO - Ante o exposto, REJEITO OS PRESENTES EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, mantendo na sua totalidade a sentença de fls.
45/47, considerando inexistir contradição ou omissão a ser sanada com a prolação de nova sentença integrativa ou aclaradora. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Petrolina-PE, 27 de janeiro de 2020. Sydnei Alves Daniel Juiz de Direito Auxiliar
3. DISPOSITIVO - Ante o exposto, considerando tudo o mais que dos autos consta e princípios atinentes à espécie, com supedâneo na doutrina
e jurisprudências colacionadas, REJEITO A PRELIMINAR arguida e, no mérito, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES OS PEDIDOS: a)
para condenar a Requerida FUNAPE - Fundação de Aposentadoria e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco na obrigação de
fazer consistente em excluir da base de cálculo da contribuição previdenciária, em questão, as parcelas não incorporáveis na remuneração do
Requerente relativas à Gratificação de Localidade Especial e da Gratificação de Motorista, ressaltando que a Gratificação de Risco de Defesa
Civil não se insere nesse rol, pois acompanha os proventos de inatividade; e, b) para condenar a FUNAPE e o ESTADO DE PERNAMBUCO na
obrigação de restituir os valores descontados indevidamente dos vencimentos do Requerente, a título de contribuição previdenciária incidente
sobre as parcelas não incorporáveis da Gratificação de Localidade Especial e da Gratificação de Motorista, quantia a ser apurada em liquidação
de sentença, respeitada a prescrição quinquenal, atualizada monetariamente com termo inicial na data do pagamento indevido (Súmula 162 do
STJ4), através do índice IPCA-E, tanto no período anterior ao trânsito em julgado - eis que impossível a aplicação da taxa SELIC apenas para
correção monetária - quanto no período posterior, nos termos do art. 86 da Lei Estadual nº 10.654/1991, com a redação dada pela Lei Estadual
nº 16.226/2017, e incidência de juros de mora com termo inicial da data do trânsito em julgado (Súmula nº 188 do STJ5), a serem calculados pelo
mesmo índice utilizado pela fazenda pública estadual, atualmente à razão de 1% (um por cento) ao mês, nos termos do art. 90 da Lei Estadual
nº 10.654/1991, com a redação dada pela Lei Estadual nº 16.226/2017. Em consequência, EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil. Sem custas processuais, ante a confusão entre credor e devedor. Condeno
os Requeridos ao pagamento dos honorários advocatícios, estes arbitrados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, consoante
art. 85, §3º, I, do Código de Processo Civil. Preenchidos os pressupostos do art. 303 e seguintes do Código de Processo Civil, CONCEDO O
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA formulado nos autos, pelo que DETERMINO À FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE, através de seu representante legal, que promova no prazo de 30 (trinta) dias, a partir
da intimação deste decisum, a exclusão da base de cálculo da contribuição previdenciária da parte autora as Gratificações de Localidade Especial
e de Motorista, sob pena de multa mensal no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), limitada a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Sem reexame
necessário, uma vez que a condenação, conquanto ilíquida, evidentemente não importa em valor que supera o patamar de 500 (quinhentos)
salários mínimos6 previsto no art. 496, § 3º, II, do CPC. Petrolina-PE, 29 de janeiro de 2020. Sydnei Alves Daniel Juiz de Direito Auxiliar
3. DISPOSITIVO - Ante o exposto, REJEITO A PRELIMINAR vindicada e, no mérito: a) JULGO PROCEDENTE O PEDIDO para anular o auto
de infração de fl. 14; b) JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO de indenização por danos materiais para condenar os requeridos
ao reembolso simples - e não em dobro, como requerido na inicial - da quantia de R$ 2.981,33 (dois mil, novecentos e oitenta e um reais e trinta
e três centavos), valor que deve sofrer incidência de correção monetária com termo inicial na data do efetivo prejuízo, datado de 27/10/2016
(Súmula nº 43 do STJ), pelo índice do IPCA-E1, e juros de mora com termo inicial na data do evento danoso, também em 27/10/2016 (art. 398
do CC e Súmula nº 54 do STJ2), segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança (art. 1º-F, da Lei nº 9.494/1997), observados os
critérios estabelecidos pelo STJ (REsp 1.495.146-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 22/02/2018): a) até julho/2001: juros de
mora: 1% ao mês (capitalização simples); b) agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; c) a partir de julho/2009: juros de mora:
remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F, da Lei nº 9.494/1997). c) JULGO PROCEDENTE O PEDIDO de indenização por danos
morais para condenar os requeridos ao pagamento de R$ 12.000,00 (doze mil reais), com correção monetária incidente a partir da presente data,
em que se realiza o arbitramento (Súmula nº 362 do STJ), através da tabela IPCA-E3, e juros de mora calculados a partir do evento danoso (art.
398 do CC e Súmula 54 do STJ), que se deu em 25/10/2016 (data da autuação de FL. 14), segundo o índice de remuneração da caderneta de
poupança (art. 1º-F, da Lei nº 9.494/1997), em atenção aos critérios estabelecidos pelo STJ (REsp 1.495.146-MG, Rel. Min. Mauro Campbell
Marques, julgado em 22/02/2018): a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); b) agosto/2001 a junho/2009: juros de
mora: 0,5% ao mês; c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F, da Lei nº 9.494/1997);
Em consequência, EXTINGO O FEITO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, a teor do art. 487, I, do Código de Processo Civil. Em decorrência
da sucumbência mínima, na forma do art. 86, parágrafo único, do Código de Processo Civil, condeno apenas os requeridos ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocaticios, estes arbitrados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, consoante art. 85, §3º,
I, também do Código de Processo Civil. Remessa necessária, art. 496 do Código de Processo Civil. Em caso de apelação, deve a secretaria
adotar as seguintes providências, independentemente de nova conclusão do processo: a) nos termos do artigo 1.010 do CPC/15, intime-se o(s)
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APELADO(S) para apresentar contrarrazões em 15 (quinze) dias; b) Se o(s) apelado(s) interpuser(em) apelação adesiva, intime-se o APELANTE
para contrarrazões em 15 (quinze) dias; c) decorrido o prazo, a Secretaria, sem fazer nova conclusão do processo, encaminhará os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça. Defiro o desentranhamento de documentos constantes dos autos, caso requerido, com a devida substituição por
cópias autênticas. Por fim, tendo em vista o previsto no art. 1º, § 1º, da Instrução Normativa nº 13, DJe de 27/05/2016, as partes ficam intimadas,
por meio do patrono, de que, após o trânsito em julgado, caso seja necessário promover o Cumprimento da Sentença, deverão proceder na forma
prevista no Título II, do Livro I, do CPC/2015, mediante instauração de procedimento no Processo Judicial Eletrônico (PJe), que já é obrigatório
nesta Comarca (Ato nº 125/2017, DJe de 10/02/2017), devendo observar ao previsto nos arts. 2º e 3º da Instrução Normativa nº 13, DJe de
27/05/2016. Comunicado o protocolamento eletrônico do Cumprimento da Sentença, determino que a Secretaria da Vara promova conforme
orientações contidas nos arts. 4º e 5º da Instrução Normativa nº 13, DJe de 27/05/2016. Não obstante o contido nas determinações supra,
caso decorrido o prazo de 30 (trinta) dias sem quaisquer manifestações das partes, e desde que cumpridas as demais formalidades de estilo,
dê-se baixa e arquivem-se estes autos, facultada a reativação para instauração do Cumprimento da Sentença pelo PJe, com observância das
determinações contidas na Instrução Normativa nº 13, DJe de 27/05/2016. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Petrolina-PE, 18 de fevereiro
de 2020. Sydnei Alves Daniel Juiz de Direito
Ante o exposto, com fundamento no art. 40, §4º, da Lei n.º 6.830/90, RECONHEÇO DE OFÍCIO A PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE e, por
conseguinte, JULGO EXTINTA A PRESENTE EXECUÇÃO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, a teor do art. 924, V, c/c art. 925, caput, do Código
de Processo Civil. Sem custas processuais e honorários advocatícios. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s) penhora(s) que
porventura tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do(a) Executado(a). Após, dê-se baixa na distribuição e arquive-se o processo. Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Petrolina-PE, 05 de dezembro de 2019. Sydnei Alves DanielJuiz de Direito Auxiliar
Vara da Fazenda Pública da Comarca de Petrolina
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
3. DISPOSITIVO - Ante o exposto, REJEITO A PRELIMINAR arguida e, no mérito, JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS formulados na inicial
para condenar o Município de Petrolina a pagar em favor do Requerente as horas extras incorporadas aos seus vencimentos no percentual
de 100% (cem por cento) do valor da hora normal, conforme Fator 140, bem como o correspondente pagamento retroativo alusivo à diferença
do que vinha pagando e o que de fato deveria pagar sob esse título, desde o requerimento administrativo formulado (23/04/2013, fl. 16), cujo
somatório deverá ser apurado em liquidação de sentença, com correção monetária através da tabela do IPCA-E3 incidente a partir do efetivo
prejuízo (Súmula nº 43 do STJ4), calculado mês a mês, e juros de mora de acordo remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F, da
Lei nº 9.494/1997), também calculado parcela a parcela (evento danoso, art. 398 do CC e Súmula 54 do STJ5), tudo em atenção aos critérios
estabelecidos pelo STJ6. Em consequência, EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, a teor do art. 487, I, do Código de
Processo Civil. Condeno o requerido ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes arbitrados em dez por cento sobre
o valor da condenação, consoante art. 85, §3º, I, do Código de Processo Civil. Defiro desde já o desentranhamento de documentos que instruem
a prefacial, caso requerido, devendo permanecer nos autos cópias autênticas. Por fim, tendo em vista o previsto no art. 1º, § 1º, da Instrução
Normativa nº 13, DJe de 27/05/2016, as partes ficam intimadas, por meio do patrono, de que, após o trânsito em julgado, caso seja necessário
promover o Cumprimento da Sentença, deverão proceder na forma prevista no Título II, do Livro I, do CPC/2015, mediante instauração de
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
procedimento no Processo Judicial Eletrônico (PJe), que já é obrigatório nesta Comarca (Ato nº 125/2017, DJe de 10/02/2017), devendo observar
ao previsto nos arts. 2º e 3º da Instrução Normativa nº 13, DJe de 27/05/2016. Comunicado o protocolamento eletrônico do Cumprimento da
Sentença, determino que a Secretaria da Vara promova conforme orientações contidas nos arts. 4º e 5º da Instrução Normativa nº 13, DJe de
27/05/2016. Não obstante o contido nas determinações supra, caso decorrido o prazo de 30 (trinta) dias sem quaisquer manifestações das partes,
e desde que cumpridas as demais formalidades de estilo, dê-se baixa e arquivem-se estes autos, facultada a reativação para instauração do
Cumprimento da Sentença pelo PJe, com observância das determinações contidas na Instrução Normativa nº 13, DJe de 27/05/2016. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se. Petrolina-PE, 13 de setembro de 2019. Elisama de Sousa AlvesJuíza de Direito Substituta
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3. DISPOSITIVO - Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS FORMULADOS NA INICIAL. Em consequência, EXTINGO O
PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base no art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Condeno os requerentes ao pagamento
das custas processuais e honorários advocatícios, estes arbitrados em R$ 8.000,00 (oito mil reais), consoante art. 85, §8º, do Novo Código de
Processo Civil, com a ressalva constante no art. 98, §3º, do mesmo diploma legal. Sem remessa necessária. Defiro desde já o desentranhamento
de documentos que instruem a prefacial, caso requerido, devendo permanecer nos autos cópias autênticas. Por fim, tendo em vista o previsto
no art. 1º, § 1º, da Instrução Normativa nº 13, DJe de 27/05/2016, as partes ficam intimadas, por meio do patrono, de que, após o trânsito em
julgado, caso seja necessário promover o Cumprimento da Sentença, deverão proceder na forma prevista no Título II, do Livro I, do CPC/2015,
mediante instauração de procedimento no Processo Judicial Eletrônico (PJe), que já é obrigatório nesta Comarca (Ato nº 125/2017, DJe de
10/02/2017), devendo observar ao previsto nos arts. 2º e 3º da Instrução Normativa nº 13, DJe de 27/05/2016. Comunicado o protocolamento
eletrônico do Cumprimento da Sentença, determino que a Secretaria da Vara promova conforme orientações contidas nos arts. 4º e 5º da Instrução
Normativa nº 13, DJe de 27/05/2016. Não obstante o contido nas determinações supra, caso decorrido o prazo de 30 (trinta) dias sem quaisquer
manifestações das partes, e desde que cumpridas as demais formalidades de estilo, dê-se baixa e arquivem-se estes autos, facultada a reativação
para instauração do Cumprimento da Sentença pelo PJe, com observância das determinações contidas na Instrução Normativa nº 13, DJe de
27/05/2016. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Petrolina-PE, 18 de setembro de 2019. Elisama de Sousa Alves Juíza de Direito Substituta
3. DISPOSITIVO - Ante o exposto, considerando tudo o mais que dos autos consta e princípios atinentes à espécie, com base no art. 535, IV
e art. 917, §2º, I, ambos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO OS CÁLCULOS DO CONTADOR de fl. 405 (R$ 34.444,63 - trinta e quatro
mil, quatrocentos e quarenta e quatro reais e sessenta e três centavos) e REJEITO A IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, e,
em consequência, EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 487, I do Código de Processo Civil. Condeno
o executado ao pagamento de custas e honorários advocatícios, estes arbitrados em 10% sobre o valor da execução, conforme art. 85, §3º,
I, do Código de Processo Civil. Defiro o desentranhamento de documentos constantes dos autos, caso requerido, com a devida substituição
por cópias autênticas. Após o trânsito em julgado, cumpridas as formalidades de praxe, em atenção ao art. 100 da Constituição Federal e à
Instrução Normativa nº 01/2012, expeça-se Precatório/RPV, a fim de que a MUNICÍPIO DE PETROLINA pague as quantias fixadas no título
executivo, conforme cálculo de fl. 405, devendo ser acrescido dos honorários advocatícios de sucumbência ora fixados. Antes de encaminhar o
ofício requisitório, dê-se o cumprimento ao disposto na Resolução nº 392/2016, art. 1º, IV, a, da Corte Especial do TJPE (DJe nº 235/2016 de
13/12/2016), intimem-se as partes do seu inteiro teor. Atente-se o executado, na hipótese de pagamento por RPV, da possibilidade de adoção
de medidas constritivas pelo Juízo para a efetiva satisfação do crédito, nos termos da Lei nº 12.153/2009, art. 13, § 1º, in verbis: "desatendida a
requisição judicial, o juiz, imediatamente, determinará o sequestro do numerário suficiente ao cumprimento da decisão, dispensada a audiência
da Fazenda Pública. Com o pagamento do RPV, expeça(m)-se o(s) alvará(s) em favor do(s) credor(es), certificando-se de tudo nos autos e após,
dê-se baixa e arquive-se com as cautelas de lei; OU com a expedição do precatório, aguarde-se, em arquivo provisório o seu pagamento e, com
a comunicação do pagamento, dê-se baixa e arquive-se com as cautelas de lei. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Petrolina, 14 de janeiro
de 2020. Sydnei Alves DanielJuiz de Direito Auxiliar
3. DISPOSITIVO - Ante o exposto, considerando tudo o mais que dos autos consta e princípios atinentes à espécie, com base no art. 535, IV
e art. 917, §2º, I, ambos do Código de Processo Civil, ACOLHO A IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA e HOMOLOGO OS
CÁLCULOS DO CONTADOR JUDICIAL, fl. 172, para reduzir o valor exequendo ao montante total de R$ R$ 26.357,81 (vinte e seis mil, trezentos
e cinquenta e sete reais e oitenta e um centavos). Em consequência, EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos
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do art. 487, I do Código de Processo Civil. Condeno a exequente ao pagamento dos honorários advocatícios, estes arbitrados em 10% (dez
por cento) sobre o excesso de execução, conforme art. 85, §3º, I, do Código de Processo Civil, com a ressalva do art. 98, §3º, do Código de
Processo Civil. Com o trânsito em julgado do presente decisum, expeça-se Precatório. Após a expedição do Requisitório de Precatório, ao arquivo
provisório para aguardar o respectivo pagamento. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Petrolina, 21 de janeiro de 2020. Sydnei Alves Daniel
Juiz de Direito Auxiliar
3. DISPOSITIVO - Ante o exposto, cm base no art. 535, IV e art. 917, §2º, I, ambos do Código de Processo Civil, REJEITO A IMPUGNAÇÃO AO
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA e HOMOLOGO OS CÁLCULOS DO CONTADOR JUDICIAL, fl. 189, no montante total de R$ 4.174,24 (quatro
mil, cento e setenta e quatro reais e vinte e quatro centavos), sendo R$ 3.401,30 (três mil, quatrocentos e um reais e trinta centavos) referente aos
honorários advocatícios de sucumbência e R$ 772,94 (setecentos e setenta e dois reais e noventa e quatro centavos) relativos ao ressarcimento
das custas processuais adiantadas pela exequente na fase de conhecimento. Em consequência, EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO, nos termos do art. 487, I do Código de Processo Civil. Condeno o Município de Petrolina ao pagamento das custas processuais
e dos honorários advocatícios, estes arbitrados em 10% (dez por cento) sobre o proveito econômico, conforme art. 85, §3º, I, do Código de
Processo Civil. Certificado o trânsito em julgado, expeça-se Requisição de Pequeno Valor ao MUNICÍPIO DE PETROLINA, a ser encaminhada ao
órgão de representação judicial, in casu, a sua respectiva Procuradoria, que deverá efetuar o depósito judicial do valor da condenação - 3.401,30
(três mil, quatrocentos e um reais e trinta centavos) em favor do advogado que atuou no feito e R$ 772,94 (setecentos e setenta e dois reais e
noventa e quatro centavos) em favor da parte exequente - no prazo de 2 (dois) meses, contados da data do recebimento do requisitório, termos
da CF, art. 100, § 3º c/c CPC, art. 535, § 3º, II e Resolução nº 392/2016 - TJ/PE. Registro, por fim, o caráter alimentar na obrigação. Antes de
encaminhar o ofício requisitório, dê-se o cumprimento ao disposto na Resolução nº 392/2016, art. 1º, IV, a, da Corte Especial do TJPE (DJe nº
235/2016 de 13/12/2016), intimem-se as partes do seu inteiro teor. Após, encaminhe-se o ofício requisitório à Procuradoria do Estado. Atente-se
o Estado de Pernambuco da possibilidade de adoção de medidas constritivas pelo Juízo para a efetiva satisfação do crédito, nos termos da Lei nº
12.153/2009, art. 13, § 1º, in verbis: "desatendida a requisição judicial, o juiz, imediatamente, determinará o sequestro do numerário suficiente ao
cumprimento da decisão, dispensada a audiência da Fazenda Pública. Cumpridos integralmente os itens anteriores, expeça(m)-se o(s) alvará(s)
em favor do(s) credor(es), certificando-se de tudo nos autos. Com o pagamento, dê-se baixa e arquive-se com as cautelas de lei. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Petrolina, 31 de janeiro de 2020. Sydnei Alves DanielJuiz de Direito Auxiliar
3. DISPOSITIVO - Ante o exposto, com base no art. 535, IV e art. 917, §2º, I, ambos do Código de Processo Civil, ACOLHO A IMPUGNAÇÃO
AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA e HOMOLOGO OS CÁLCULOS DO EXECUTADO, fls. 315/317, que na data de 14/02/2017 perfazem o
montante total de R$ 35.438,31 (trinta e cinco mil, quatrocentos e trinta e oito reais e trinta e um centavos), sendo R$ 33.379,72 (trinta e três
mil, trezentos e setenta e nove reais e setenta e dois centavos) relativos ao crédito principal e R$ 2.058,59 (dois mil, cinquenta e oito reais e
cinquenta e nove centavos) devidos a título de honorários advocatícios de sucumbência. Em consequência, EXTINGO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 487, I do Código de Processo Civil. Condeno a exequente ao pagamento das custas processuais
e honorários advocatícios, estes arbitrados em 10% (dez por cento) sobre o excesso de execução, conforme art. 85, §3º, I, do Código de
Processo Civil, com a ressalva do art. 98, §3º, do mesmo diploma legal. Após o trânsito em julgado, cumpridas as formalidades de praxe,
em atenção ao art. 100 da Constituição Federal e da Resolução nº 392/2016 do TJPE, DETERMINO a expedição do precatório em favor da
exequente RENILDE CAVALCANTI NOVAES - eis que a atualização postulada nas petições de fls. 340/341 e 363/366 evidentemente farão o
crédito exequendo superar o limite de 40 (quarenta) salários mínimos para a expedição de RPV -, devendo a secretaria, quando da expedição do
ofício requisitório de precatório, atentar para a data dos cálculos homologados por este juízo, qual seja, 14/02/2017 (fls. 315/317). Realizada a
expedição, deverão os autos permanecer em arquivo provisório aguardando o processamento do precatório. Também após o trânsito em julgado,
remetam-se os autos ao contador judicial para atualização do crédito relativo aos honorários advocatícios de sucumbência, cujo montante de R
$ 2.058,59 (dois mil, cinquenta e oito reais e cinquenta e nove centavos) deve ser atualizado, utilizando-se dos mesmos parâmetros de cálculos
adotados às fls. 315/317. Em seguida, de expeça-se Requisição de Pequeno Valor ao ESTADO DE PERNAMBUCO, a ser encaminhada ao órgão
de representação judicial, in casu, a sua respectiva Procuradoria, que deverá efetuar o depósito judicial da quantia apurada pela contadoria em
favor do advogado que atuou no feito no prazo de 2 (dois) meses, contados da data do recebimento do requisitório, termos da CF, art. 100,
§ 3º c/c CPC, art. 535, § 3º, II e Resolução nº 392/2016 - TJ/PE. Registro, por fim, o caráter alimentar na obrigação. Antes de encaminhar o
ofício requisitório, dê-se o cumprimento ao disposto na Resolução nº 392/2016, art. 1º, IV, a, da Corte Especial do TJPE (DJe nº 235/2016 de
13/12/2016), intimem-se as partes do seu inteiro teor. Após, encaminhe-se o ofício requisitório à Procuradoria do Estado. Atente-se o Estado de
Pernambuco da possibilidade de adoção de medidas constritivas pelo Juízo para a efetiva satisfação do crédito, nos termos da Lei nº 12.153/2009,
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
art. 13, § 1º, in verbis: "desatendida a requisição judicial, o juiz, imediatamente, determinará o sequestro do numerário suficiente ao cumprimento
da decisão, dispensada a audiência da Fazenda Pública. Cumpridos integralmente os itens anteriores, expeça(m)-se o(s) alvará(s) em favor
do(s) credor(es), certificando-se de tudo nos autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Petrolina, 05 de fevereiro de 2020. Sydnei Alves Daniel
Juiz de Direito Auxiliar
3. DISPOSITIVO - Ante o exposto, considerando tudo o mais que dos autos consta e Princípios Gerais do Direito aplicáveis à espécie, REJEITO
OS PRESENTES EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, mantendo na sua totalidade a sentença de fls. 457-461, considerando inexistir omissão ou
contradição a serem sanadas com a prolação de nova sentença integrativa ou aclaradora. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Petrolina-PE,
05 de fevereiro de 2020. Sydnei Alves Daniel Juiz de Direito Auxiliar
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Assim, fica o mesmo INTIMADO da realização da seguinte audiência de Instrução e Julgamento para o dia 08/12/2020 às
08:30 h . A presente audiência será realizada por meio de plataforma emergencial de videoconferência sistema cisco webex meeting,
disponibilizado, pelo cnj, devendo o patrono encaminhar ao e-mail dessa Vara Única ( vunica.ribeirao@tjpe.jus.br ) , um contato de e-
mail e telefone (whatsapp) para envio dos links da audiência e orientação de uso da plataforma citada. Podendo ainda, haver informação
adicional por telefone/aplicativo, com remessa das principais peças dos autos digitalizadas, as quais poderão ser disponibilizadas por
meio de link para acesso virtual (nuvem).
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA
DATA: 08/12/2020 HORÁRIO: 08H30MIN
ORIENTAÇÕES:
BAIXE O APLICATIVO CISCO WEBEX MEETINGS
ESTEJA DISPONÍVEL COM 10 MINUTOS DE ANTECEDÊNCIA NO WHATSAPP.
O LINK DA VIDEOCONFERÊNCIA SERÁ DISPONIBILIZADO POR EMAIL OU WHATSAPP
USAR TRAJE FORMAL PARA A VIDEOCONFERÊNCIA
VERIFIQUE A BATERIA DO CELULAR OU NOTEBOOK E O SINAL DE INTERNET
ESTEJA EM LOCAL SILENCIOSO E ILUMINADO
ENTRE EM CONTATO COM O EMAIL DA UNIDADE JURISDICIONAL CASO TENHA QUALQUER DÚVIDA ( vunica.ribeirao@tjpe.jus.br )
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Sibelle Cassimiro da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Ribeirão (PE), 18/11/2020
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
O Doutor Antônio Carlos dos Santos, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Ribeirão –PE.
FAZ SABER ao Dr. IVO MEDEIROS DE FREITAS – OAB-PE Nº 265-A , que, neste Juízo de Direito, situado à PÇ ELIZEU LINS DE
ANDRADE, s/n - Centro Ribeirão/PE Telefone: (081)3671.5636 - (081)3671.5639, tramita a ação de Ação Penal de Competência do Júri, sob o
nº 0000181-45.2018.8.17.1190, aforada pela Justiça Pública, em desfavor de Maria Nazaré Alves Domingos Filha.
Assim, fica o mesmo INTIMADO da realização da seguinte audiência de Instrução e Julgamento para o dia 15/12/2020
às 08:30 h . A presente audiência será realizada por meio de plataforma emergencial de videoconferência sistema cisco webex
meeting, disponibilizado, pelo cnj, devendo os patronos encaminharem ao e-mail dessa Vara Única ( vunica.ribeirao@tjpe.jus.br ) , um
contato de e-mail e telefone (whatsapp) para envio dos links da audiência e orientação de uso da plataforma citada. Podendo ainda,
haver informação adicional por telefone/aplicativo, com remessa das principais peças dos autos digitalizadas, as quais poderão ser
disponibilizadas por meio de link para acesso virtual (nuvem).
OBS: DEVERÁ APRESENTAR AS TESTEMUNHAS DE DEFESA, INDEPENDENTE DE INTIMAÇÃO POR ESTE JUÍZO.
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA
DATA: 15/12/2020 HORÁRIO: 08H30MIN
ORIENTAÇÕES:
BAIXE O APLICATIVO CISCO WEBEX MEETINGS
ESTEJA DISPONÍVEL COM 10 MINUTOS DE ANTECEDÊNCIA NO WHATSAPP.
O LINK DA VIDEOCONFERÊNCIA SERÁ DISPONIBILIZADO POR EMAIL OU WHATSAPP
USAR TRAJE FORMAL PARA A VIDEOCONFERÊNCIA
VERIFIQUE A BATERIA DO CELULAR OU NOTEBOOK E O SINAL DE INTERNET
ESTEJA EM LOCAL SILENCIOSO E ILUMINADO
ENTRE EM CONTATO COM O EMAIL DA UNIDADE JURISDICIONAL CASO TENHA QUALQUER DÚVIDA (vunica.ribeirao@tjpe.jus.br)
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Sibelle Cassimiro da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Ribeirão (PE), 18/11/2020
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Rio FormosoRua São José, n. 147, 1º andar, Centro, Rio Formoso/PEe-
mail: vunica.rioformoso@tjpe.jus.br Tel.: (81) 3678-2822Ref. Processo 0000170-83.2018.8.17.1200.SENTENÇA DE PRONÚNCIA Vistos, etc. O
Ministério Público ofereceu DENÚNCIA em face de EDVALDO COSTA DE BRITO. Segundo a peça acusatória, no dia 09 de outubro de 2018,
no Beco da Colônia dos Pescadores, Centro, na cidade de Rio Formoso / PE, o acusado, em comunhão de desígnios com o adolescente G. M.
D. S, matou Josafá Ferreira da Silva, assim como tentou matar Jardilene Maria da Silva Santos. Prossegue informando que as vítimas estavam
no local indicado quando o foram surpreendidas pelo réu e pelo adolescente, o qual efetuou disparo de arma de fogo. Que os disparos atingiram
ambas as vítimas, sendo que a primeira morreu no local, enquanto que a segunda conseguiu sobreviver. Com relação ao aludido motivo torpe,
o Ministério Público alega que Josafá foi assassinado em razão de disputas e desavenças pelo controle do tráfico de drogas local. Que Josafá
fazia parte de uma gangue conhecida como "Turma de Lampião", ao passo que o acusado faz parte da "Turma de Deda", associações criminosas
conhecidas na comunidade. Denúncia recebida em 09/11/2018, f. 80/81. Prisão preventiva ocorrida em 21/11/2018, f. 108. Alegações preliminares
apresentadas, f. 245/247. Audiência de instrução realizada, f. 248/303 Perícia tanatoscópica juntada, f. 311/315. Alegações finais do Ministério
Público, f. 324. Alegações finais da Defesa, f. 326/327. É o que cumpria a relatar. Fundamento e DECIDO: Conforme redação do art. 413 do
Código de Processo Penal, "o juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de
indícios suficientes de autoria ou de participação". A materialidade do delito está comprovada pelo laudo de exame cadavérico (f. 311/315),
que informa a morte da vítima em razão de 11 (onze) projéteis de bala que atingiram seu corpo em diversas regiões; certidão de óbito (f. 123);
boletim de identificação do cadáver (f.14). Semelhantemente, foram colhidos indícios suficientes de autoria, conforme será visto a seguir. Deve-
se destacar que para que haja a pronúncia, não se mostra necessária a formação de um juízo de certeza, mas sim de probabilidade, aplicando-
se o princípio in dubio pro societate, exigindo-se apenas a suspeita jurídica decorrente dos indícios de autoria verificados. Desse modo, tenho
também como configurado o segundo requisito para a prolação da Decisão de Pronúncia, ou seja, os indícios de autoria, em razão do que
demonstraram os depoimentos prestados. Muito embora, em seu interrogatório, o réu negue ter praticado o crime, as demais provas colacionadas
aos autos indicam que "pode" o acusado haver concorrido para a prática do crime. No mais, a certeza quanto ao cometimento do crime de
homicídio deve ser trazida à baila durante o plenário do júri. Pois bem. Nesta fase processual (exame de admissibilidade), cabe ao Juiz de
Togado tão somente a aferição de comprovação mínima quanto à existência material do crime doloso contra a vida e a perquirição acerca da
existência de indícios de autoria. Logo, não obstante haver a necessidade de uma análise probatória, deve o magistrado se acautelar para não
adentrar propriamente no mérito acusatório e/ou defensivo, ou seja, o plano de profundidade probatório deve ser suficiente apenas para analisar
a pertinência da admissão acusatória, sob pena de inadmissível invasão na competência constitucional do Júri. Em outras palavras, a apreciação
judicial na primeira fase do procedimento escalonado do júri deve evitar e se afastar do denominado excesso de linguagem. Com isso, sem
negligenciar a circunstância acima declinada, mas observando detidamente e pontualmente o arcabouço probatório, vislumbro pertinência fático-
probatório para lastrear a vertente acusatória. Do mesmo modo, porém em lado outro, reconheço também a inexistência de provas negativas e/ou
teses defensivas aptas a suster pleito absolutório e/ou desclassificatório. Dessa forma, não cabe ao magistrado, diante da expressa competência
constitucional do Júri, esmiuçar e detalhar toda a prova existente nos autos e prestigiar uma ou outra tese. Com isso, sem tecer minúcias,
havendo indícios de autoria do cometimento de crime doloso contra à vida, deverá o réu ser submetidos a julgamento pelo Tribunal Popular (Juízo
Natural).DAS QUALIFICADORAS - (I) motivo fútil; e (IV) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne
impossível a defesa do ofendido. Em relação às qualificadoras apontadas na peça preambular, é de observar-se não terem sido elididas pelas
provas produzidas, pelo que devem ser mantidas neste decisum, preservando-se a competência do Tribunal do Júri, porquanto não vislumbrar
segura, robusta e estreme de dúvidas a inocorrência das mesmas, devendo, pois, serem apreciadas e decididas pelo juízo natural para casos
dessa natureza. Neste sentido:"Esta Corte firmou entendimento de que só devem ser excluídas da sentença de pronúncia as circunstâncias
qualificadoras manifestamente improcedentes, sem amparo nos elementos dos autos, uma vez que não se deve usurpar do Tribunal do Júri
o pleno exame dos fatos da causa. 2. Inexistindo prova plena que afaste, indubitavelmente, a procedência da qualificadora, mais prudente a
manutenção daquela circunstância, nesta fase do procedimento..."(STJ - REsp: 1284811 PR 2011/0230213-1, Relator: Ministro OG FERNANDES,
Data de Julgamento: 20/06/2013, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 01/07/2013.)"É firme a jurisprudência desta Corte no sentido
de que apenas excepcionalmente se admite a exclusão das qualificadoras da sentença de pronúncia uma vez que compete ao Tribunal do Júri
a análise plena dos fatos da causa. Assim, só podem ser excluídas as qualificadoras manifestamente improcedentes, o que não é o caso dos
autos." (STJ - HC: 229448 BA 2011/0310805-6, Relator: Ministra MARILZA MAYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE), Data
de Julgamento: 09/04/2013, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 15/04/2013.) Diante do exposto, com arrimo no artigo 408, do Código
de Processo Penal, PRONUNCIO o acusado EDVALDO COSTA DE BRITO, a fim de que seja submetido a julgamento pelo Tribunal Popular do
Júri, como incurso no tipo penal descrito no artigo 121, §2º, inciso II e IV do Código Penal. Quando à segregação cautelar do acusado, entendo
que permanecem as razões que motivaram a decretação da prisão preventiva destes, especialmente, pois, o modus operandi do delito revela
que a liberdade do acusado representa um risco à ordem pública, diante de sua periculosidade e da probabilidade de cometimento de novos atos
contrários à legislação nacional. No caso dos autos, o crime foi praticado à vista de quem por ali passasse. Além do mais, o acusado responde a
diversos outros processos similares nesta Comarca. Assim, INDEFIRO o direito do réu pronunciado recorrer em liberdade nos termos do art. 413,
§3º, do CPP. Decorrido o prazo legal reservado para o exercício da pretensão recursal;(1) certifique-se a preclusão do julgado e, em seguida,(2)
intime-se o Ministério Público e o(s) Defensor(es), para, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentarem rol de testemunhas que irão depor em plenário,
até o máximo de 5 (cinco); neste mesmo prazo, poderão as partes juntar documentos e requerer diligência; Por último,(3) volvam-me os autos
conclusos para:(3.1) deliberação sobre os eventuais requerimentos de provas a serem produzidas ou exibidas no plenário do júri;(3.2) adoção
das providências devidas, quanto a possíveis nulidades ou esclarecimento de fato(s) que interesse(m) ao julgamento da causa;(3.3) preparação
do relatório sucinto do processo, em peça apartada, art. 472, parágrafo único, do CPP;(3.4) ordem de inclusão em pauta da reunião do Tribunal
do Júri. Publique-se. Registre-se. Cumpram-se. RIO FORMOSO - PE, 19 de Novembro de 2020. RAPHAEL CALIXTO BRASIL Juiz de Direito2
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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cada dia multa no valor de 1/30 salário-mínimo mensal vigente na data do fato, levando em consideração a situação econômica do réu. O Código
de Trânsito prevê, ainda, a ser aplicada cumulativamente, suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
automotor. Assim, levando em consideração as circunstâncias judiciais retro mencionadas (art. 59 do CP e 293 do Código de Trânsito), suspendo/
proíbo o réu de obter permissão/habilitação para dirigir veículo automotor pelo prazo de 11 (onze) meses. Regime Inicial de Cumprimento das
Penas Com fundamento no artigo 33, § 2º, c, do Código Penal, o cumprimento da pena deverá iniciar-se no regime aberto.Substituição da Pena
Com fundamento no inciso IV, do artigo 59, do Código Penal Brasileiro, e pelo preenchimento dos requisitos autorizativos indicados pelo artigo
44, do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade imposta ao acusado por uma pena restritiva de direito (art. 44, §2º, primeira parte,
do Código Penal), qual seja, a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, a qual deverá ser realizada gratuitamente pelo
condenado, na cidade onde reside, devendo ser cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, fixadas de modo a não
prejudicar a jornada normal de trabalho.Direito de Recorrer em Liberdade Com fundamento no artigo 387, § 1º, do Código de Processo Penal,
concedo ao sentenciado o direito de recorrer em liberdade - por não restarem configuradas nenhumas das hipóteses de previstas no artigo 313 do
Código de Processo Penal.Custas Processuais Condeno o réu ainda ao pagamento das custas processuais. Da fiança prestada Transitada em
julgado a sentença e apresentando-se o réu para cumprir a pena imposta, ser-lhes-á devolvido o valor dado em garantia, atualizado, abatendo-
se o valor das custas e da multa (arts. 336 e 347, CPP).Disposições Finais Oportunamente, após o trânsito em julgado desta decisão, tomem-se
as seguintes providências: 1. Encaminhe-se o Boletim Individual, devidamente preenchido, ao Instituto de Identificação Tavares Buril, averbando-
se na Distribuição.2. Em cumprimento ao artigo 72, § 2º, do Código Eleitoral, comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral da Circunscrição de
residência do condenado dando-lhe ciência da condenação, encaminhando cópia da presente decisão, para cumprimento do disposto no inciso
III, do artigo 15, da Constituição Federal.3. Enviar os autos à Contadoria, para elaborar conta de liquidação para apuração dos valores da pena
de multa e das custas processuais. Devem ser tais valores abatidos do valor da fiança prestada e, sendo essa insuficiente, deve-se intimar o
réu para o devido recolhimento do saldo remanescente, no prazo de dez (10) dias, nos termos do artigo 50 do Código Penal.4. Em caso de não
pagamento, oficie-se à Procuradoria Estadual para providenciar, caso queira, a execução. Encaminhem-se cópias: denúncia, sentença, trânsito
em julgado da sentença, intimação da sentença, cálculo da pena de multa e certidão de não pagamento da multa.5. Oficie-se ao DETRAN deste
Estado, informando-o da condenação do réu, para os fins de direito.6. Formem-se os autos próprios de execução de pena restritiva de direitos,
extraindo-se cópia da denúncia, da sentença e da certidão de trânsito em julgado, arquivando-se os presentes autos. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Sairé, 14 de novembro de 2020. Paulo Rodrigo de Oliveira Maia Juiz de DireitoPoder Judiciário do Estado de PernambucoJuízo de
Direito da Vara Única da Comarca de SairéAutos nº. 0000119-08.2019.8.17.1210
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Salgueiro - 2ª Vara
Segunda Vara Cível da Comarca de Salgueiro
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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do ofício da CEF à fl. 195/196, intimem-se as partes para se manifestarem no prazo de 10 dias;II. Por fim, voltem-me conclusos. Sanharó/PE,
18 de fevereiro de 2020 DOUGLAS JOSÉ DA SILVAJuiz de DireitoPágina 1 de 1
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Processo nº 0004260-86.2015.8.17.1250
Natureza da ação: Execução de título Extrajudicial
Autor: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: Sérgio Rogério Lins do Rêgo Barros OAB/PE 13.236-D
Advogado: Gildo Tavares de Melo Júnior OAB/PE nº 14.096-D
Réu: Silva Joelma Ramos Rocha ME
ATO ORDINATÓRIO : E m cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 152, IV do CPC , intime-se a parte exequente para, no prazo de 5 dias,
receber alvará de levantamento de valores . Santa cruz do Capibaribe(PE), 13/03/2020. Samylle Rafaella Pereira da Costa, Técnica Judiciária.
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O Doutor Hildeberto Junior da Rocha Silvestre, Juiz de Direito da Vara Regional da Infância e Juventude da 19ª Circunscrição - Comarca de
Santa Cruz do Capibaribe, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE CITAÇÃO e INTIMAÇÃO, com prazo de 20 (vinte) dias , a tantos quantos o presente edital virem ou dele
conhecimento e notícia tiverem e a quem possa interessar, que por este Juízo de Direito, situado à avenida Miguel Arraes de Alencar, nº 70 – Cruz
Alta - Santa Cruz do Capibaribe/PE, tramita a Ação de Adoção c/c Destituição do Poder Familiar tombada sob o nº 0002033-64.2020.8.17.3250
, aforada pelo representante do Ministério Público atuante nesta Vara Regional da Infância e em favor da criança J. V. B.S.. e em face de Márcia
Bezerra da Silva e Luis Carlos da Silva Filho. CITO-O e hei por CITADO o Sr. Luis Carlos da Silva Filho, genitor do adolescente J.V.B.S ,
conforme decisão prolatada, a respeito do inteiro teor da petição inicial da Ação de Adoção c/c Destituição do Poder Familiar tombada sob o
nº 0002033-64.2020.8.17.3250 , cujo teor consiste no pedido de adoção c/c destituição do poder familiar da genitora do menor J. V. S., para
querendo, apresentar contestação e indicar as provas que pretende produzir no prazo de 10 (dez) dias , após o prazo do presente edital, devendo
a mesma ser escrita . INTIMO-O e hei de INTIMADO o Sr. Luis Carlos da Silva Filho, genitor do adolescente J.V.B.S. da decisão judicial que
a seguir transcrevo: " Em sendo assim, analisando os presentes autos, em respeito as regras legais esculpidas pelo ECA e em atenção ao
principio do Superior interesse da menor, DETERMINO o acolhimento do menor J.V.B.S, na instituição de Acolhimento Maristela Monteiro nesta
cidade, realizando-se a atualização junto ao CNA/CNJ nos termos do artigo 101, VII, da Lei 8069/90, observando-se o disposto no parágrafo
3º, do mesmo artigo e diploma legal mencionado. Por consequência SUSPENDO o poder familiar de sua genitora a Srª MARCIA BEZERRA DA
SILVA. DISTRIBUA-SE o feito com Providência com imediata vista ao MP. Comunique-se à Casa de Passagem Maristela Monteiro informando
da presente decisão, nos termos determinado no artigo 101, §4º, §5º e §6º, do ECA, em atenção ao Princípio do superior Interesse da Criança.
ENCAMINHEM-SE os autos para o Setor Interdisciplinar deste Juízo a fim de que seja elaborado estudo social e psicológico, no prazo de 30
(trinta) dias, sobre a atual situação do menor, indicando se há possibilidade de restabelecimento dos vínculos familiares, colocação em família
extensa, ou quais outras medidas protetivas são aplicáveis ao caso, tudo em atenção ao Postulado do Superior Interesse da Criança e do
Adolescente. CITE(M) o(a/s) genitor(a/es) biológico(a/s), para querendo, no prazo de 10 dias, contestar a presente e indicar provas que pretende
produzir bem como INTIME-OS da presente decisão. OFICIE-SE ao Conselho Tutelar desta Comarca e ao CRAS para que disponibilizem desde
já acompanhamento psicológico e social da família, providenciando a inserção da genitora em eventuais programas socias do governo e de
auxílio ao combate as drogas, devendo juntar relatório de avanço em 30 dias. Oficie-se a Secretaria de Saúde do município e ao CAPS para que
providencie agendamento IMEDIATO de consulta psiquiátrica para o jovem, bem como para que atualize a sua necessidade médica controlada,
disponibilizando gratuitamente os medicamentos necessários e tratamento a ser prescrito por médico competente para tanto. Deve ser juntado
relatório com os avanços e medidas aplicadas no prazo de até 45 dias. Cumpra-se os requisitórios ministeriais. Cumpra-se. Santa Cruz do
Capibaribe/PE, 15 de outubro de 2020. Juiz de Direito Dr. Hildeberto Junior da Rocha Silvestre Vara Regional da Infância e Juventude da 19ª
Circunscrição ". O presente edital terá seu prazo contado a partir de sua publicação na imprensa oficial. E para que chegue ao conhecimento de
todos foi expedido o presente Edital que será afixado no local de costume e publicado no DJE – Poder Judiciário. DADO E PASSADO na cidade
de Santa Cruz do Capibaribe, aos cinco (09) dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, ________ (Eduardo Cavalcanti
dos Santos), Chefe de Secretaria, o digitei e subscrevo.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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retomar o relacionamento com a ex-mulher; que não chegou a desmaiar; que um carro que passava por lá o socorreu; que nunca procurou o
réu para agredi-lo; que só teve essa conversa com o réu na feira; que no dia dos fatos não estava armado; que o réu quem foi à sua procura;
que acha que o réu já tinha esse pensamento de tirar sua vida; que ficou uns 03 a 04 dias no hospital; que ficou uns 30 dias incapacitado para
suas ocupações habituais; que depois do fato sua atual esposa falou que viu o réu rondando a casa onde vive com a vítima, possivelmente para
concluir seu objetivo; que perdeu muito sangue; que o réu tinha a intenção de mata-lo; que até hoje sua mão dói; que não sabe dizer se o réu já
foi preso ou processado; que acha que a moto do réu era preta ou azul; que a pessoa que aparece na foto exibida em audiência é sua pessoa;
que o homem que aparece de óculos na foto é John Leno, o réu; que acha que o réu voltou a ir atrás da vítima, mas não conseguiu concluir
seu objetivo; que soube que o réu se apresentou com advogado na Delegacia, saiu livre, mas depois foi preso por mandado; que acha que ele
já estava andando armado; que no local do fato havia "Tigrão", dono da barbearia, e mais dois rapazes, que não conhece; que não se lembra
se o réu o chamou de "playboy" na ocasião; que a arma só pinou depois do terceiro tiro; que depois do fato não chegou a procurar o réu; que
Maria Costa é a pessoa que convive com o réu; que ela falou o que falou na Delegacia para proteger o réu, já que convive com ele; que "lila"
chegou a passar pelo local onde a vítima estava na sua BROS, chegando a vítima a cumprimenta-la; que só tinha desavença com John Leno, e
mais ninguém; que o réu não levou nenhum pertence seu; que logo que o réu chegou, mesmo de viseira, chegou a reconhece-lo; que a vítima
ficou calado, nada dizendo no momento do fato; que confirma a fala da testemunha de que a vítima o reconheceu; dada a palavra à defesa, a
vítima disse que conviveu uns 09 anos com Maria Costa, com quem tem uma filha; que durante e convivência com ela chegou a se separar dela
várias vezes; que sempre voltavam; que os motivos das separações eram por conta de bebida; que usava cocaína também; que quando bebia
não se alterava; que durante esse período não chegou a ameaça-la de morte; que chegou a ser preso por ter pulado o muro da casa de "Lila";
que chegou a ameaça-la de morte na frente dos policiais; que "Lila" é bem financeiramente; que ela trabalha como vendedora; que acha que o
réu via a briga do casal e se aproveitou para dar em cima de "Lila"; que ficou chateado por conta da conduta do réu e chegou a ameaça-lo; que o
réu prestava serviços à vítima; que quando o réu se envolveu com ela a vítima já estava separado dela; que antes acha que ele já estava de olho
nela; que já chegou a ligar para "lila" depois que ela se envolveu com o réu para ela voltar para a vítima; que nunca deveu dinheiro a traficante;
que nunca foi atrás dele ou dela depois do relacionamento da ex-mulher com o réu; que se ela disser o contrário ela está mentindo; que quando
pulou o muro da casa atrás dela era na época em que eles ainda conviviam; que faz uns 04 anos que está separado dela; que acha que ainda
haverá audiência sobre esse processo; que seus vizinhos de Santa Tereza diziam à vítima que o réu queria mata-lo; que não sabe dizer o nome
desses vizinhos; que da casa de "Lila" para a de sua namorada dá uns 10 metros; que sua namorada dizia à vítima que o réu passava com a
moto "rodeando" sua casa; que depois do fato não chegou a ver o réu de novo, que permaneceu em Santa Cruz; que ouviu boatos de que o
réu estaria à procura da vítima de moto; que passou uns 03 anos em São Paulo; que conhecia um rapaz chamado "pinguelo"; que não soube se
esse rapaz matou alguém; que nunca foi testemunha de nenhum homicídio; que mataram pinguelo e depois foi para São Paulo (a vítima); que
nas ligações que fazia a "Lila", em uma delas John atendeu, quando houve então a troca de ameaças; que depois que voltou de São Paulo o réu
não ligou para a vítima; que nas ligações seguintes admite que dizia que iria matar o réu, mas depois mudou de ideia; que mandava áudios para
"Lila"; que no dia do fato tomou apenas uma cerveja; que reconheceu a moto pela "rabeta"; que não lembra da cor do capacete; que reconheceu
ele mesmo com a viseira; que ele chegou a subir a viseira durante a contenda; que na hora da agonia não dá pra lembrar de tudo; que bebia com
o réu na época em que estava com "Lila"; que o réu trajava calça e blusão no dia do fato; que chegou a perder o emprego porque seu patrão ficou
com medo de o réu chegar no estabelecimento onde a vítima trabalhava para matá-la; que quando bebe não se altera; que o que Tigrão disse,
no sentido de que a vítima se altera quando bebe, não é verdade; que reconheceu o réu pelo rosto e pelo corpo; que "Tigrão" conhece o réu; que
o réu trabalhava como pedreiro; que chegou a ter uma briga em um bar, uma briga de "bêbado", sem maiores consequências; que as vias de fato
nesse bar ocorreram dois meses antes do fato; que chegou a encontrar esse contendor depois sem nenhum problemas entre ambos; que sabe
que o réu está preso atualmente; que chegou ir atrás de um policial para pedir proteção; que a "turma" da sua localidade quem disse que o réu
queria mata-lo depois do fato, inclusive sua então namorada; que no dia da expedição do mandado informou à Polícia o possível paradeiro do
réu, que foi preso saindo de uma casa; que tem interesse de que o réu pague pelo que fez, permanecendo preso; que só bebia com a pessoa de
"pinguelo"; que não foi embora por conta de envolvimento em crime cometidos por "pinguelo"; que reconheceu o rosto do réu porque sua viseira
era transparente, sendo possível ver o seu rosto; que não tem certeza absoluta se o réu chegou a levantar a viseira durante a luta corporal". A
testemunha ROSANY KELLY DE SOUZA disse "que os fatos narrados são verdadeiros; que é irmã da vítima; que a depoente e "Lila" sempre
tiveram amizade entre si; que Isaías e "Lila" eram casados; que o réu era pedreiro e trabalhava para a vítima; que a vítima chegou a morar em São
Paulo-SP; que atualmente a vítima namora com Andreza; que acha que Isaías e Leno se ameaçavam, por conta de "Lila"; que não sabe maiores
detalhes porque não convivia com ambos; que acha que ambos eram inimigos, em razão do que aconteceu; que foi ouvida na Delegacia; que
não convive com seu irmão; que depois do fato soube que o réu estava rondando a casa de "Dani", sua amiga; que ia muito à casa de "Dani"; que
não lembra de ter dito que o réu ameaçou a vítima em uma feira; que no dia do fato soube por telefone que a vítima havia sido baleada, dirigindo-
se ao hospital onde ele estava; que a vítima na ocasião disse que foi o réu quem tentou mata-lo; que teria sido John Leno; que as pessoas da
foto mostrada em audiência são Leno e "Lila"; que a vítima falou que estava bebendo no bar de "Tigrão", quando o acusado chegou e atirou na
vítima; que foram 03 disparos; que a vítima não falou dos demais disparos; que não sabe como foi a abordagem à vítima; que lembra que foi dito
que o réu passou de moto pela vítima e depois voltou a pé para atirar; que as pessoas da rua que disseram isso à depoente; que não chegou
a ver as filmagens; que a vítima chegou a lutar com o réu; que falou com "Tigrão" e este disse que não identificou que foi o atirador; que depois
do fato chegou a falar com "Lila" por whatsapp; que "Lila" falou que Leno estava no sítio e que chegou a sair do sítio; que depois do fato chegou
a ver "Leno" pela rua, não tendo ele fugido; que não sabe quem socorreu a vítima; que não sabe precisar ao certo o motivo do crime; que não
sabe se o réu já foi preso ou é mau elemento; que "Dani" morava muito próximo à casa de "Lila"; que a casa da depoente é longe da casa de
"Lila"; que o réu não sabia onde era a casa da depoente; que o réu rodeava a casa de " Dani" e parava de frente para ela; que acreditava que
o réu estava à sua procura, pois frequentava a casa de "Dani"; que "Lila" e a vítima se separaram várias vezes por conta de cachaça e mulher;
que seu irmão não era violento; que a vítima chegou a ser preso; que nunca houve agressão entre eles; que a própria "Lila" quem procurou soltá-
lo; que a vítima nunca ameaçou a filha; que nunca ouviu falar que o réu queria matar seu irmão; que não sabe dizer quem procurava reatar o
relacionamento depois das brigas; que não achou necessário levar "Dani" à Delegacia para depor, pois não queria envolve-la no caso; que não
sabe se o seu irmão ligava para "Lila" para pedir para reatar a relação ou para ameaça-la quando a vítima se encontrava em SP; que não soube
de briga da vítima em algum bar; que não sabe de amizade da vítima com a pessoa de "pinguelo"; que não sabe se a vítima era usuário de
drogas; que sabia que no local do fato havia câmeras; que não soube de ameaças da vítima contra o réu quando aquela estava em São Paulo-
SP; que só conversou com a vítima depois do fato quando ela estava no hospital; que o réu não a ameaçou; que mesmo convivendo com o
réu, ainda continuou amiga de "Lila"; que com certeza tem interesse que o réu permaneça preso; que só o seu irmão quem disse à depoente
que o réu o ameaçava; que de manhã no outro dia falou com "Lila" por whatsapp; que Isaías continuou morando em Santa Cruz; que se sentiu
ameaçada pelo réu porque iria depor e por ser irmã da vítima; que quer que o réu fique preso por ter tentado matar o seu irmão; que conversou
com "Lila" no dia posterior ao do fato e ela chegou a dizer que o réu teria saído do sítio onde estava, mas não mencionou o horário em que
essa saída aconteceu". A informante MARIA COSTA DE ALBUQUERQUE (informante/companheira do réu) falou "que tem o apelido de "Lila";
que o réu é seu companheiro; que Isaías é seu ex-companheiro; que não pode ter mais filhos; que tem filho com a vítima; que Leno está preso
atualmente; que Rosany era sua cunhada; que ela era amiga de Leno; que por conta dessa tentativa ela não fala mais com o réu; que estava
em casa almoçando quando o vizinho chegou ao seu encontro dizendo que a vítima havia sido baleada; que seu nome era Jeferson (do vizinho);
que foi a um mercadinho, onde soube que havia se tratado de uma tentativa de homicídio; que por telefone disse a Rosany do ocorrido, mas que
não havia sido Leno o autor do crime; que o marido de Rosany quem atendeu; que acredita que não foi o réu que cometeu o crime porque ele
saiu de casa no dia dizendo que iria para o sítio de seu pai, onde trabalhava; que estava de capacete vermelho e de viseira transparente; que
Isaías não a deixa em paz; que a vítima a persegue; quem tem áudios enviados pela vítima, desse mês, para provar esse fato; que a vítima não
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
ameaçava o réu diretamente, mas por meio da depoente; que o réu foi para Nova Cruz-RN por questões de saúde da filha dele, que estava com
larvas na cabeça; que a vítima ainda quer voltar para a depoente; que nega que tenha dito a Rosany que Leno havia saído do sítio no dia; que o
réu saiu cedo, não estando mais com ele desde então; que conversou com "Tigrão" e este teria dito que não reconheceu o réu no momento do
fato, porque foi tudo muito rápido; que sabe que Isaías tinha muitos desafetos; que é por isso que é possível que o fato tenha acontecido com
a vítima; que soube por meio de uma pessoa conhecida por Juliana, que a depoente encontrou no mercado, a qual disse que soube por uma
pessoa de nome "Chiquinho", que o autor dos disparos pilotava uma BROS vermelha; que tinha uma medida protetiva para se proteger contra a
vítima; que tem pavor da vítima; que a moto de Leno era uma tornado azul; que o réu foi preso saindo do trabalho em uma construção, na frente
da casa dos pais da depoente; que a vítima tinha dívidas de drogas, chegando a empenhar uma moto para paga-las; que a depoente quem tinha
de pagar as dívidas; que acha que a vítima está inconformada porque perdeu a "mamata", pois a depoente a sustentava; que soube por Rosany
que o suspeito do crime seria Leno; que o réu se apresentou espontaneamente na Delegacia; que o réu "vive" no sítio do pai; que recebeu uma
ligação de Rosany no dia, de um número desconhecido; que uma pessoa de nome Azevedo falou nessa ligação, mandando o réu se dirigir a
um local para encontra-lo; que esse local não era a Delegacia; que o réu ficou com medo de ser uma emboscada e não compareceu; que o réu
tinha o costume de dormir no sítio; que foi mal tratada na Delegacia; que a delegada colocou afirmações em seu depoimento que a depoente
não falou; que a vítima vivia às suas custas; que a vítima vendia as coisas de casa para comprar drogas; que a vítima batia na depoente; que
a vítima costumava chegar em casa de madrugada "quebrando porta"; que a vítima ameaçava e batia na depoente; que a vítima era temida na
comunidade onde viviam; que a vítima dias antes do fato se envolveu em uma briga em um bar, onde chegou a puxar uma faca; que a vítima
era amiga de um traficante conhecido por "pinguelo", que foi morto; que no dia posterior à morte do traficante, a vítima se abrigou na casa da
depoente; que no dia posterior, a vítima caiu no mundo; que chegou a dar dinheiro para a vítima sair de casa e ir embora; que a vítima disse que
se a depoente não ficasse com ela, não ficaria com mais ninguém; que no dia do fato, quando chegou ao sítio de seu pai, estavam a pessoa
de Leno, Paulo e as crianças, Dayse, seu pai e sua mãe, por volta de 13h30; que tem certeza que a vítima fez isso para afastar a depoente do
réu; que nunca viu o réu andando armado; que o réu só anda do trabalho para a casa; que o réu não possui inimizades; que não tem relação
com a pessoa de "Dani", que reside em Santa Cruz; que o único contato de Leno com "Dani" foi uma vez para religar a luz da casa dela; que
sua filha hoje tem pavor da vítima; que em dezembro de 2019 resolveu se mudar para o distrito de São Domingos, em Brejo da Madre de Deus-
PE, para se ver livre da vítima". A testemunha ABENILTON SILVA afirmou em juízo "que seu apelido é "Tigrão"; que é dono da barbearia referida
nos autos; que a barbearia fica na Rua São Paulo, no bairro Santa Tereza, nesta cidade; que não foi possível reconhecer o réu na ocasião dos
fatos; que foi tudo muito rápido e estava de cabeça baixa; que chegou um cara com um capacete fechado e disse à vítima "perdeu"; que achava
que o indivíduo iria retirar um cordão de prata que o depoente utilizava; que naquele instante a vítima disse "é tu?"; que em nenhum momento o
capacete caiu; que a moto do atirador era preta; que a vítima disse ao depoente no momento que o atirador era a pessoa de Leno, marido de sua
ex-companheira; que a vítima perguntou ao depoente: "e tu não visse ele não"?; que na hora que a vítima fez menção de se levantar da cadeira
quando foi abordada, o atirador desferiu o primeiro disparo; que parece que o atirador levantou a viseira, que era preta; que nesse momento,
Isaías disse "e tu?"; que viu quando o revolver pinou; que eles entraram em luta corporal e a vítima correu para rua, onde se agarraram mais uma
vez; que o réu correu atrás da vítima; que tentou tomar a arma do atirador; que a vítima correu de volta para a barbearia; que o réu montou na
moto e foi embora; que tentou reconhecer o atirador, mas não conseguiu; que não sabe o nome da ex-companheira da vítima; que no outro dia
"Lila" perguntou ao depoente quem teria sido o atirador, ao que o depoente respondeu que a vítima tinha dito ao depoente que havia sido Leno;
que depois ela foi embora; que o irmão de "Lila, que conhece por Antônio," tinha um escritório de frente para a barbearia, onde havia câmeras;
que o irmão dela disse que a câmera não havia gravado o fato; que havia outras câmeras nas proximidades; que uma vez o réu chegou a dizer ao
depoente que a vítima o ameaçava de São Paulo-SP; que ninguém mais procurou o depoente depois do fato; que a vítima foi atingida na mão e
no peito; que acha que o crime não foi consumado por conta da luta corporal; que acha que houve uns 09 disparos, alguns pinados; que só ouviu
da vítima o nome de Leno como suspeito, conforme dito pela vítima; que conhecia o réu de vista por ele já ter ido à barbearia umas 03 vezes para
cortar o cabelo; que o atirador conduzia uma BROS preta; que não sabe dizer se Leno tinha moto; que não sabe dizer se vítima e o réu tinham
amizade; que o atirador levantou a viseira; que acha que a vítima trabalhava com bordado; que quando via a vítima beber não o via alterado;
que soube que a vítima havia se envolvido em uma discussão em uma seresta; que a vítima disse ao depoente que estava com uma namorada
da igreja, nada dizendo sobre a ex-companheira". A testemunha policial DANIEL VIEIRA DE FRANÇA relatou que "que soube da ocorrência em
questão porque no dia havia dado entrada na UPA local a pessoa da vítima, Isaías, que tinha sido baleada na mão e no tórax; que em seguida
foi até o local do crime para pegar mais informações sobre o fato; que lá estava a pessoa de "Tigrão", dono da barbearia onde ocorreu o fato;
que "Tigrão" relatou que o atirador abordou a vítima, dizendo "perdeu, perdeu"; que "Tigrão" falou que alguns disparos falharam; que "Tigrão"
disse que não chegou a reconhecer o atirador; que "Tigrão" falou que a vítima disse a ele que o atirador havia sido Leno; que salvo engano na
UPA a vítima lhe relatou que o atirador tinha sido Leno; que não foi à casa da ex-companheira da vítima; que depois de ir à barbearia ainda fez
rondas na área; que o serviço de inteligência que ficou encarregado de ir atrás do suspeito, junto com a Polícia Civil; que nunca havia ouvido falar
de John Leno". A testemunha da defesa, ouvido como informante, PAULO COSTA DE ALBUQUERQUE (testemunha de defesa - informante/
cunhado) disse "que no dia, quando chegou ao sítio do pai, por volta de 12h20, Leno já estava lá; que o depoente chegou ao local acompanhado
de seus filhos; que Leno estava do lado de fora ajeitando uma madeira; que Leno tem uma moto tornado azul; que ele tem capacete, mas não
tem certeza se é vermelho; que no sítio naquele momento só estava Leno; que soube através de grupo de whatsapp do ocorrido com a vítima,
uma tentativa de homicídio; que soube do fato por volta de 13h10; que nesse momento estavam no sítio o depoente, Leno, seu pai e sua mãe;
que soube depois, por terceiros, que estavam acusando Leno desse crime; que "Lila" chegou no sítio comentando que estavam acusando Leno
do crime; que nenhum policial foi ao sítio; que não chegou a presenciar o telefone do namorado de Rosany para "Lila"; que sabe que a relação da
vítima e de "Lila" era tumultuada, com agressões a ela; que a vítima era usuária de drogas; que a Polícia nunca chamou o depoente para depor na
Delegacia; que o réu cuidava do sítio de seu pai; que Leno queria se apresentar de imediato à Delegacia, mas não foi por conta do temor gerado
por uma ligação de uma pessoa que se passava por policial a "Lila"; que o réu não procurou a Polícia para relatar esse fato; que antes de chegar
ao sítio o réu estava lá sozinho, com uma grande pilha de madeira por ele já carregada; que acha que levaria umas 02 a 03 horas para carregar
toda a madeira; que chegou ao sítio por volta de 13h20; que, na verdade, retifica a informação e chegou por volta de 12h20; que o réu mostrou
surpresa quando soube do crime, assim como todos os presentes; que a vítima chegou a ameaçar "Lila" e a própria filha; que ainda hoje a vítima
gosta de "Lila"; que não sabe dizer se alguém foi à procura de câmeras do local do fato; que lá é ruim de pegar internet, mas ela funciona em
alguns locais; que conseguiu ver a mensagem sobre o crime por volta de 13h10; que não sabe precisar quanto tempo é a locomoção entre Santa
Cruz e Taquaritinga do Norte-PE, local do sítio; que não sabe como "Lila" soube do crime; que ela chegou por volta de 13h30, 13h40, no sítio;
que Leno dormiu no sítio; que não sabe se "Lila" dormiu por lá também; que a moto de "Lila" é vermelha, uma BIS; que conversa normalmente
com "Tigrão"; que não se lembra exatamente quantos tiros a vítima recebeu; que acredita que a irmã de Isaías quem ligou para sua irmã "Lila";
que "Lila" não falou de outro suspeito do crime; que não conhecia rixa entre a vítima e o réu; que "Lila" comentava com o depoente que a vítima a
perturbava; que não sabe dizer por que Isaías se referiu a Leno como o autor dos disparos; que sabe das ameaças da vítima contra sua irmã, pois
ela falava". O réu JOÃO LENO DO NASCIMENTO negou a acusação, dizendo "que não é verdadeira a acusação constante da denúncia; que
como de costume no dia do fato saiu pela manhã da casa onde residia com "Lila", em Santa Cruz do Capibaribe, por volta de 10h40, para o sítio
do pai de "Lila", em Taquaritinga do Norte-PE, passando antes, no caminho, em um boteco para comprar uma latinha de cachaça; que chegou ao
sítio por volta de 11h20; que passou a trabalhar no local, colocando de pé umas estacas de madeira, que estavam por trás da casa; que por volta
de 12h20 chegaram o seu cunhado e as duas crianças dele; que estima que foram poucas as estacas que empilhou; que seu cunhado Paulo
chegou no sítio por volta de 12h20 com as filhas dele; que soube por um grupo de whatsapp que visualizou no aparelho celular de seu cunhado
que Isaías havia sido vítima de uma tentativa de homicídio; que continuou fazendo sua atividade; que "Lila" chegou mais tarde relatando que o
interrogado era suspeito; que a irmã da vítima ligou para "Lila" perguntando pelo paradeiro do réu; que o interrogado pensou em se apresentar
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para esclarecer o fato; que ficou temeroso pelo fato de uma pessoa que falava na ligação, que seu identificou por policial Azevedo, ter solicitado
que o acusado se encontrasse com ele em local diverso da delegacia; que ficou no sítio e depois viajou; que ficou uns 03 dias no sítio aguardando
a intimação da Polícia Civil; que não foi à Delegacia porque entendeu que cabia à Polícia intima-lo; que sua esposa foi mal tratada na Delegacia,
presenciando "chute na porta e dedo na cara"; que sua esposa relatou que se sentiu humilhada; que viajou para sua cidade, Nova Cruz/RN,
porque ficou com medo de ficar no sítio; que não foi fazer nada lá, apenas aguardar; que a Polícia saberia onde é sua residência; que passou
mais ou menos uma semana lá; que ficou pela casa da irmã e da mãe; que a delegada não acrescentou falas que deveria em seu depoimento,
além de haver omitido outras, a exemplo da questão do policial "Azevedo"; que a Polícia queria concluir o trabalho a todo custo; que foi preso
saindo da casa de um cliente, irmão de sua esposa; que seu sogro, sua enteada e sua esposa presenciaram sua prisão; que não foi atrás das
câmeras que se encontravam no local porque entendeu que isso era trabalho para a Polícia; que tem uma menina de 12 anos, que mora com a
mãe no Rio Grande do Norte; que sua filha está bem; não ela não tem problema de saúde; que ela teve problema de saúde quando tinha 02 ou
03 anos de idade; que a vítima chegou a falar com o interrogado por telefone ameaçando-o, à época em que ela se encontrava em São Paulo;
que se encontrou com a vítima no "beco do passarinho", oportunidade em que o réu disse à vítima para que não se aproximasse de "Lila", que
tinha uma medida protetiva em seu favor; que depois que a vítima voltou de São Paulo não ameaçou o interrogado; que a vítima só chegou a ir
na porta da casa de sua esposa; que tudo que ela faz é no sentido de perturbar a vida de sua esposa; que quando estava no sítio quando seu
cunhado chegou havia colocado uma quantidade razoável de "estroncas" de pé, nem muito nem pouco; que não acompanhou sua esposa quando
ela compareceu à Polícia; que só teria medo de ser preso em flagrante se tivesse cometido algum delito, o que não fez; que ninguém intimou o
interrogado; que hoje é amigo de sua ex-esposa, diferentemente da vítima, que acha que é dono de "Lila"; que as ameaças da vítima contra o
interrogado se davam através da filha e do celular de sua esposa; que sua esposa tinha muito medo da vítima; que a vítima é doente; que a vítima
tem raiva do interrogado; que o interrogado tem pena da vítima; que soube por "Lila" que era suspeito, quando o telefone dela tocou e falaram
pra ela; que foi de moto para Nova Cruz-RN; que até hoje não há outro suspeito do crime além do interrogado; que seu cunhado tinha uma loja
de internet próximo ao local do fato; que nas imediações havia câmeras; que quando se encontrou com a vítima no beco apenas disse para que
ela não se aproximasse da sua esposa; que em momento nenhum a ameaçou; que só tiveram aproximação nesse dia; que se "Lila" quisesse
voltar para ele, Isaías aceitaria; que a vítima vivia acompanhada de um traficante conhecido por "pinguelo", que foi morto quando ambos estavam
juntos; que no outro dia a vítima saiu da cidade; que aqui e acolá a vítima realizava serviços de estamparia; que a vida da vítima era de beber
e se drogar; que sua moto é uma BROS azul; que seu capacete era vermelho". Sem maiores digressões, entendo que a instrução processual
penal tornou fortemente indiciária a autoria delitiva em relação ao réu, que com a vítima possui uma nítida relação de inimizade pelo fato de o
acusado haver passado a se relacionar com sua ex-mulher. Nesse sentido, não obstante a estratégia da defesa voltada a desqualificar a índole
da vítima, em razão de seu comportamento, verifico que a tese sustentada não se mostrou apta a afastar indícios objetivos de autoria delitiva em
relação ao réu, contra quem há provas suficientes para que seja julgado pelo Tribunal do Júri. No caso, primeiramente alegou a defesa que a
vítima, em seu depoimento, teria afirmado que teria interesse na condenação do réu. Contudo, constato que a alegação possui nítido desvio de
perspectiva, pois o ofendido afirmou que seu interesse em ver o réu condenado se baseia no óbvio fato de que ele atentou contra a sua vida, o
que representa um natural sentimento de justiça retributiva. Em segundo lugar, malgrado o argumento de que apenas a vítima teria reconhecido
o réu no momento do fato e a suposta parcialidade e passionalidade de sua fala - supostamente construída para incriminar o réu, seu desafeto,
por vingança e para que ele se mantivesse longe de sua ex-mulher -, sabe-se que é pacífico o entendimento dos tribunais de que a palavra do
ofendido na apuração de crimes da espécie possui qualificada relevância, especialmente quando corroborada por outros elementos de prova
constantes dos autos. Na situação em apreço, não constatei indícios de que sua fala teria sido construída para incriminar o réu. Afinal, conforme
afirmou a testemunha Abenilton Silva, compromissada, no dia dos fatos "chegou um cara com um capacete fechado e disse à vítima "perdeu",
que "naquele instante a vítima disse "é tu" e "que a vítima disse ao depoente no momento que o atirador era a pessoa de Leno, marido de sua
ex-companheira, perguntando a vítima ao depoente "e tu não visse ele não"? Nesse sentido, não vejo sentido lógico em a vítima haver inventado
naquele momento, instantaneamente, logo após o tenso instante em que alguém quase pôs fim à sua vida, alvejada por três tiros, a versão de
que o réu teria sido o autor da tentativa de homicídio. Em meu sentir, não há o menor sentido em o ofendido, durante o intenso e desesperador
momento em que tenta salvar sua própria vida, aproveitar o instante para se recordar que possui um desafeto para atribuir-lhe falsamente a
autoria delitiva. Uma postura assim requereria certamente tempo e engenho, sendo incompatível com a rapidez e intensidade do fato narrado
na denúncia. Ademais, a referida testemunha afirmou que a vítima não falou de sua ex-esposa pouco antes do fato. Outro fato digno de nota
consiste em o réu não haver diligenciado a fim de buscar as câmeras existentes no local do fato. Em que pese ser verdade sua alegação de que
caberia à Polícia diligenciar nesse sentido para provar sua participação no crime, é elementar que quem é inocente procura a todo custo provar
sua própria inocência. Nesse sentido, a amplitude de defesa, inerente ao Tribunal do Júri, habilita o réu a assim proceder, colhendo elementos
de prova aptos a provar a sustentada negativa de autoria. Chama atenção também a contradição da versão do réu em relação àquela prestada
pelas testemunhas da defesa. Como exemplo, cite-se a afirmação da informante "Lila", que disse que o acusado foi para a cidade de Nova Cruz/
RN após o fato para cuidar da saúde de sua filha, fato desmentido pelo próprio réu. Igualmente, veja-se o testemunho de Paulo Costa, que relatou
"que antes de chegar ao sítio o réu estava lá sozinho, com uma grande pilha de madeira por ele já carregada" e "que acha que levaria umas
02 a 03 horas para carregar toda a madeira". A respeito desse fato, o próprio acusado afirmou que havia chegado ao sítio por volta de 11h20 e
que havia empilhado uma quantidade pouco significativa de estacas. No mais, os depoimentos das testemunhas de acusação foram coerentes
e convincentes o suficiente para tornar indiciária a autoria delitiva em desfavor do réu, apontado como o único suspeito do crime por ocasião
da instrução probatória. Quando há suficientes indícios de autoria, a presente decisão interlocutória mista tem o condão de julgar admissível a
acusação e remeter o caso à apreciação do tribunal do júri, juiz natural da causa. Portanto, deve o julgador avaliar nesse momento a presença
de indícios suficientes de autoria, não sendo necessária prova efetiva para uma condenação, até porque tal comprovação deve ser avaliada
quando do julgamento pelo júri popular. Igualmente, há fortes indícios da presença da qualificadora relacionada ao motivo torpe, relacionada a
possível vingança motivada pelas ameaças mútuas entre os desafetos, cuja presença deverá ser avaliada pelo juiz natural da causa. No mais,
constato que ainda persistem os motivos que fundamentaram o decreto de prisão preventiva contra o acusado, que, com frieza e premeditação,
conforme mostram as circunstâncias do modo de execução do crime por ele supostamente cometido, efetuou vários disparos de arma de fogo
contra a vítima e se evadiu em seguida. Ademais, foi possível extrair dos depoimentos na instrução que persiste forte animosidade entre vítima e
acusado, que pode culminar em tragédia em caso de soltura do acusado. Nesse sentido, vejo que não há fato novo que afaste os pressupostos
necessários ao resguardo da ordem pública e a garantia de aplicação da lei penal. Por essa razão, DENEGO ao réu o direito de recorrer em
liberdade. III - Dispositivo ISSO POSTO, pelos fatos e fundamentos acima descritos, PRONUNCIO JOÃO LENO DO NASCIMENTO, em razão
da existência da materialidade e da presença de indícios suficientes de ter cometido o delito tipificado no art. 121, § 2º, I, c/com o art. 14, II, do
CP, com relação à vítima Isaías José de Souza. Nesse sentido, deve ser submetido a julgamento perante o Tribunal Popular do Júri, nos termos
do art. 74, § 1º, do CPP. Providencie a secretaria desta Vara à atualização dos antecedentes criminais do acusado, constantes do acervo do
IITB e da Distribuição do Foro, inclusive. Preclusa a presente sentença, intimem-se as partes para os fins do artigo 422 do CPP. PUBLIQUE-SE.
REGISTRE-SE. INTIMEM-SE. Santa Cruz do Capibaribe-PE, 18 de novembro de 2020.Leonardo Batista PeixotoJuiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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provem o alegado, devendo as referidas teses defensivas ser submetidas ao crivo do Júri Popular, haja vista que não pairam certezas sobre a
legítima defesa, tampouco pela desclassificação do crime. A jurisprudência é pacífica no sentido de que eventuais dúvidas, nesta fase processual,
são resolvidas em prol da sociedade, in dubio pro societate: DIREITO PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. PRONÚNCIA. PLEITO DE
RECONHECIMENTO DE LEGÍTIMA DEFESA. IMPOSSIBILIDADE. FASE DO JUDICIUM ACUSATIONIS. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DO IN
DUBIO PRO SOCIETATE. RECURSO CONHECIDO, MAS IMPROVIDO. 1. Tem-se que o juízo de mérito da acusação, condenando ou absolvendo
o réu, cabe ao Júri, a quem toca a análise aprofundada, crítica e valorativa da prova colhida durante a instrução criminal. 2. Nesse passo, a
absolvição sumária, na medida em que encerra um julgamento antecipado do mérito da acusação, conclusivo na direção da improcedência da
pretensão punitiva do Estado, tem caráter excepcional. 3. Logo, a desclassificação ou a absolvição sumária, nos termos do artigo 415 e 419,
ambos do Código de Processo Penal, depende de prova evidente do fato e da sua dinâmica, que leve a uma manifesta e irrefutável conclusão
que se está diante do animus laedendi ou uma causa excludente de ilicitude, não evidenciados nos autos. 4. Recurso improvido.(TJ-PE - RSE:
5199162 PE, Relator: Democrito Ramos Reinaldo Filho, Data de Julgamento: 04/04/2019, 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma, Data de
Publicação: 10/04/2019). Como se verifica, há vestígios suficientes a demonstrar a prática de tentativa de homicídio da vítima Ronaldo Alexandre
Silva, em tese perpetrado pelo acusado Fábio Pereira de Farias. Assim, o Júri é que possui análise mais detalhada das provas, e que o presente
caso deve ser submetido a este. Passo à análise das qualificadoras levantadas pelo Ministério Público. As qualificadoras levantadas na denúncia
estão relacionadas ao crime de homicídio que seja cometido em circunstância de "II- Por motivo fútil;", "IV- à traição, de emboscada, ou mediante
dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido". Tenho que as qualificadoras inseridas na denúncia, do art.
121, §2º, inciso II e IV, do CP, encontram respaldo nos autos, conforme os depoimentos apreciados, que denotaram o contexto em que os fatos
aconteceram, e pela prova da materialidade acostada ao procedimento. Assim, tendo em vista como os fatos aconteceram, e os depoimentos
prestados, não é possível de plano, afastar categoricamente as qualificadoras, descritas na inicial acusatória, devendo o caso, ser submetido ao
crivo do Júri Popular. Como se sabe, as qualificadoras somente podem ser excluídas na pronúncia quando manifestamente incabíveis, o que
não é o presente caso. Assim, de acordo com as provas coligidas, há que se admitir que os fatos relatados na denúncia, devem ser levados
ao julgamento do caso ao Tribunal do Júri, pela prática do homicídio qualificado em sua forma tentada. Posto isso, com amparo no artigo 413
do CPP, PRONUNCIO o acusado FÁBIO PEREIRA DE FARIAS, qualificado nos autos, a fim de submetê-lo a julgamento pelo Tribunal do Júri
desta comarca, com incurso nas disposições do art. 121, incisos II e IV, c/c o art. 14, inciso II, ambos do Código Penal (CP). A defesa requereu a
revogação da prisão preventiva. Passo a análise do pedido. Compulsando os autos, verifico que estão presentes - e já estavam quando da sua
decretação primitiva - os requisitos da prisão preventiva, e não há elementos nos autos capazes de indicar o desaparecimento ou modificação
da situação fática e/ou jurídica a justificar a revogação da medida. No que concerne os requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal
(CPP), tenho que continuam imperantes. Assim, verifico que não houve nenhum elemento capaz de identificar o desparecimento dos requisitos
da prisão preventiva, bem como a defesa também não apresentou novos elementos capazes de revogar a prisão cautelar decretada nos autos.
Ainda é oportuno mencionar, que conforme jurisprudência dominante dos tribunais, de que as condições pessoais da indiciada não podem, por si
só, afastar a medida preventiva, inclusive sendo teor da Sumula nº 86 do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. Observa-se também que
os pressupostos processuais da prisão preventiva também encontram-se satisfeitos, notadamente o inciso I do art. 313 do CPP. Destarte, para a
garantia da aplicação da lei penal, mantenho a prisão preventiva do acusado, por ser inviável a sua substituição por medidas cautelares. Pelos
motivos supracitados, MANTENHO a prisão preventiva do acusado FÁBIO PEREIRA DE FARIAS, por estar presentes os requisitos/pressupostos,
bem como pela garantia da aplicação da lei penal. Com a preclusão da presente decisão, vista ao Ministério Público e a defesa, em prazos
sucessivos de cinco dias, para os fins do artigo 422 do Código de Processo Penal.Intime-se o acusado da presente decisão pessoalmente.Ciência
ao Ministério Pública e a Defesa. Cumpra- se. Após, voltem-me os autos conclusos. São Bento do Una/PE, 17 de novembro de 2020.Diógenes
Lemos CalheirosJuiz De Direito PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO1ª VARA DE SÃO BENTO DO UNA FÓRUM DR. GERALDO DE SOUZA
VALENÇAAvenida Manoel Cândido - s/n, São Bento do Una - PE, 55370-000(081)3735.4960 (81)3735.4956 Diógenes Lemos Calheiros Juiz
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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O Exmo. Sr. Doutor Thiago Pacheco Cavalcanti , Juiz de Direito Titular, desta Vara Única e Comarca de São Caetano, Estado de
Pernambuco, em virtude da lei, etc...FAZ SABER a Dra. SONIA MARIA DA SILVA (OAB/PE 12.666) , que se encontra designado o dia 16 de
dezembro de 2020, pelas 10h00min, para ter lugar a audiência de instrução e Julgamento, nos autos da Ação Penal, acima mencionada em
que figura como acusado: Michael Antonio dos Santos Silva e outros. Assim, ficam V. Exa, devidamente intimada, na qualidade de advogada
constituída pelo acusado da referida audiência, bem como para fornecer endereço eletrônico para o envio de link de acesso, que se realizará
por vídeo conferencia pelo sistema webex do CNJ .
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Cícero Antonio de França, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
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Pauta de Sentenças
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Sentença: (...) Diante do exposto, atendendo a tudo que foi argumentado e demonstrado, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a denúncia
para o fim de: a) Quando ao delito tipificado no artigo 33 da Lei 11.343/06 (tráfico de drogas): CONDENAR a acusada EDJANE ROZENO
FAUSTINO e ABSOLVER o acusado WALLAS ALVES ALEXANDRE, com fundamento no art. 386, V, do CPP; b) Quanto ao delito tipificado no art.
12 da Lei nº 10.826/03 (posse irregular de arma de fogo de uso permitido): ABSOLVER os acusados EDJANE ROZENO FAUSTINO e WALLAS
ALVES ALEXANDRE, com fundamento no art. 386, III do CPP. Passo à dosimetria da pena da acusada EDJANE ROZENO FAUSTINO analisando
as circunstâncias judiciais contidas no art. 59 do Código Penal e art. 42 da Lei 11.343/06. A culpabilidade é evidenciada, restando reprovável a
conduta do réu, na medida comum ao tipo. As circunstâncias são as comuns à espécie. Há nos autos registros de antecedentes criminais em
desfavor da ré (fl. 77). Não há elementos suficientes para avaliar a personalidade e sua conduta social. Quanto aos motivos e as consequências,
são os comuns à espécie. Não pode ser considerado o comportamento da vítima, porquanto tratar-se de crime contra a incolumidade pública.
Ademais, cumpre ainda ressaltar, nos termos do art. 42 da Lei de Drogas, a grande quantidade de droga apreendida (5,188 kg de maconha),
circunstância que prepondera em relação às demais, razão pela qual fixo a pena base em 6 (seis) anos de reclusão. Não incidem atenuantes
ou agravantes. Sendo assim, fica a pena estabelecida em 6 anos de reclusão. Não concorrem causas de aumento ou diminuição. Havendo
pena de multa cominada, a qual deve guardar exata proporcionalidade com a pena privativa de liberdade dosada, fica a ré condenada, ainda, ao
pagamento de 600 (seiscentos) dias-multa, na razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, ante a inexistência de elementos que
indiquem a situação financeira da ré. Assim, fica a ré EDJANE ROZENO FAUSTINO definitivamente condenada a pena privativa de liberdade de 6
(seis) anos de reclusão e ao pagamento de 600 (seiscentos) dias-multa, no valor acima fixado. Quanto ao regime inicial de cumprimento de pena,
deixo de aplicar o disposto no art. 2º, § 1º da Lei 8.072/90, uma vez que tal dispositivo foi incidentalmente declarado de inconstitucional pelo STF
no julgamento do HC 111.840. Outrossim, mesmo que com base no art. 33, § 2º, a), do CPB, é de rigor a imposição do regime fechado, em razão
da existência de circunstâncias judiciais desfavoráveis, bem como o fato da ré ser reincidente, motivo pelo o regime inicial de cumprimento será
o fechado, na Colônia Penal Feminina de Buíque/PE. No tocante à substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito, apesar de
possível em tese tal operação, em consonância com o entendimento do Supremo Tribunal Federal proferida no HC 97.256, no qual se declarou
incidentalmente a inconstitucionalidade da vedação contida no art. 44 da Lei de Tóxicos, no caso dos autos o Réu não preenche os requisitos
exigidos no art. 44, I, do CP, tendo em vista que a pena privativa de liberdade supera o patamar de 4 (quatro) anos. Com fundamento no art. 387,
§1º, do CPP, nego à ré o direito de recorrer em liberdade, porquanto presentes os motivos ensejadores da custódia preventiva decretada às fls.
15/16, notadamente a garantia da ordem pública, nos termos do art. 312, c/c art. 313, I, ambos do CPP. Consigne-se, ainda que a aplicação de
qualquer medida cautelar se revela inadequada ao caso em análise, notadamente em razão do interesse social envolvido. Condeno a ré a pagar
as custas do processo (art. 804 do CPP). Após o trânsito em julgado determino: a) expedição de ofício ao Cartório Eleitoral para os fins do art.
15, III, da Constituição Federal; b) comunicação ao ITB; c) cálculo e intimação para pagamento da multa (art. 51 do CPB); d) expedição de guia
de recolhimento, e os devidos encaminhamentos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Nos termos do art. 58, § 1º da Lei 11.343/06, promova-
se a destruição da droga apreendida, observado o disposto no art. 32, §1º da mencionada lei, preservando a fração de 5 gramas para eventual
contraprova. São João, 04 de novembro de 2020. ANDRIAN DE LUCENA GALINDO. Juiz de Direito.
Vara Única da Comarca de São João
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Pauta de Despachos
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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O Doutor João Bosco Leite dos Santos Junior, Juiz Substituto da Vara Única da Comarca de São José do Belmonte-PE em virtude da Lei, etc.
Faz saber que pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das DESPACHOS, DECISÕES E
SENTENÇAS proferidos, por este JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:
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o processo prosseguirá em meio eletrônico e, intimando-os para que, no prazo de 15 (quinze) dias, providenciem o cadastramento no Sistema
PJe, solicitem habilitação nos autos e, querendo, digitalizem e juntem outras peças processuais que entendam necessárias; JUNTE nos autos
físicos o comprovante do protocolamento do feito no Sistema Pje(PROCESSO PJE 470-86.2020) (. Encerrado o prazo de 15 (quinze) dias,
ARQUIVEM-SE os autos físicos mediante inclusão da fase “Arquivamento” (Código 24) e do complemento “Conversão da Tramitação do Meio
Físico para o Eletrônico” (Código 254).Expedientes necessários.São José do Belmonte/PE, 22 de setembro de 2020. JOÃO BOSCO LEITE
DOS SANTOS JUNIOR, Juiz Substituto
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ARQUIVEM-SE os autos físicos mediante inclusão da fase “Arquivamento” (Código 24) e do complemento “Conversão da Tramitação do Meio
Físico para o Eletrônico” (Código 254).Expedientes necessários.São José do Belmonte/PE, 22 de setembro de 2020. JOÃO BOSCO LEITE
DOS SANTOS JUNIOR, Juiz Substituto
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ARQUIVEM-SE os autos físicos mediante inclusão da fase “Arquivamento” (Código 24) e do complemento “Conversão da Tramitação do Meio
Físico para o Eletrônico” (Código 254).Expedientes necessários.São José do Belmonte/PE, 22 de setembro de 2020. JOÃO BOSCO LEITE
DOS SANTOS JUNIOR, Juiz Substituto
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Clíssya Fontinele Ribeiro, técnica Judiciária, o digitei. São José do Belmonte-
PE, 19/11/2020
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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PAUTA DE EDITAL.
PELA PRESENTE, FICAM OS ADVOGADOS, PROCURADORES E INTERESSADOS INTIMADOS DA EXPEDIÇÃO DE EDITAL DE CITAÇÃO
POR ESTE JUÍZO, NO PROCESSO ABAIXO RELACIONADO:
Processo nº 0001553-85.2018.8.17.3370
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE SERRA TALHADA
EXECUTADO: FRANCISCO GUABIRABA DOS SANTOS
O Exmo. Sr. Dr. Diógenes Portela Saboia Soares Torres, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Serra Talhada, em virtude
de lei, etc. FAZ SABER ao EXECUTADO: FRANCISCO GUABIRABA DOS SANTOS, o qual se encontra em local incerto e não sabido que,
neste Juízo de Direito, situado à R CABO JOAQUIM DA MATA, S/N, Forum Dr. Clodoaldo Bezerra de Souza e Silva, TANCREDO NEVES, SERRA
TALHADA - PE - CEP: 56909-115, tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, Processo Judicial Eletrônico – PJE nº 0001553-85.2018.8.17.3370,
proposta por EXEQUENTE: MUNICIPIO DE SERRA TALHADA. Assim, fica o Executado CITADO em conformidade com o previsto no art. 8º,
IV, da Lei nº 6.830/1980, para, no prazo de 05 (cinco) dias , contado do transcurso deste edital, PAGAR a dívida de natureza tributária com os
acessórios indicados na Certidão da Dívida Ativa - CDA, verba advocatícia e despesas processuais ou GARANTIR a execução através de: a)
depósito em dinheiro; b) fiança bancária; ou, c) nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei nº 6.830/80,
provando-os de sua propriedade, livres e desembaraçados, sob pena de serem penhorados tantos bens quanto bastem para a satisfação do
débito. Valor da dívida : R$ 833,23 (oitocentos e trinta e três reais e vinte e três centavos), atualizado até 10/11/2017, oriundo da CDA nº
2017009067 (Natureza da dívida: Tributária) . Advertências : O prazo para oferecimento de embargos à execução, querendo, é de 30 (trinta)
dias , contado do depósito, da juntada da prova de fiança bancária ou da intimação de penhora (art. 16 da Lei nº 6.830/80). Em caso de revelia
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será nomeado curador especial. Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de
cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/
listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As
instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-
judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, MARCIA JEANE NOGUEIRA
DA COSTA, o digitei e submeti à conferência e assinatura. SERRA TALHADA, "data da assinatura eletrônica". Diógenes Portela Saboia Soares
Torres Juiz de Direito (Assinado Eletronicamente) A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de
Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br – PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/
ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o número do documento (código de barras) abaixo identificado .
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O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR, JOSÉ ANASTÁCIO GUIMARAES FIGUEIREDO CORREIA, Juiz de Direito na segunda vara cível
da Comarca de Serra Talhada, Estado de Pernambuco, em virtude da lei e etc.
FAZ SABER aos que o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiverem e a quem possa interessar, que por este Juízo e vara respectiva, foi
sentenciada a ação de INTERDIÇÃO: Nº 350-16.2014.8.17.1370 em que figura como Interditando: CLEONICE COSTA DA SILVA e Interditado:
CICERO GAIA , cuja sentença declarou-o incapaz de exercer os atos da vida civil, curatela, restrita tão somente aos atos relacionados aos direitos
de natureza patrimonial e negocial, a qual foi proferida em 20 de Novembro de 2019, e em consequência foi nomeado sua curadora, a pessoa de:
CLEONICE COSTA DA SILVA . E para que chegue ao conhecimento de todos, mandei expedir o presente EDITAL, que será publicado por 03
vezes e com um intervalo de dez (10) dias, no Diário Oficial do Estado e afixado em local de costume. Eu, Maria Gorete de Souza Santos, fiz digitar.
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Sertânia - 1ª Vara
1ª Vara da Comarca de Sertânia
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Data: 19/11/2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIA DESIGNADA no processo abaixo
relacionado:
Processo:0000593-98.2013.8.17.1400
Natureza da Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: Cleide Florentino da Silva
Advogado: PE. 9011- Ricardo Campos Bezerra
Requerido: Maria José da Silva Costa
Advogado: PE. 10249-D – Gilvan Luiz da Hora
Requerido: JW Indústria e Comércio de Cosmético LTDA
Advogado: SP. 270.328-D – Euclecio Fernando de Oliveira Ramos
ORIENTAÇÕES:
1. BAIXE O APLICATIVO CISCO WEBEX MEETINGS
2. ESTEJA DISPONÍVEL COM 10 MINUTOS DE ANTECEDÊNCIA NO WHATSAPP.
3. O LINK DA VIDEOCONFERÊNCIA SERÁ DISPONIBILIZADO POR EMAIL OU WHATSAPP
4. USAR TRAJE FORMAL PARA A VIDEOCONFERÊNCIA
5. VERIFIQUE A BATERIA DO CELULAR OU NOTEBOOK E O SINAL DE INTERNET
6. ESTEJA EM LOCAL SILENCIOSO E ILUMINADO
7. ENTRE EM CONTATO COM O EMAIL DA UNIDADE JURISDICIONAL CASO TENHA QUALQUER DÚVIDA (vunica.sirinhaem@tjpe.jus.br)
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A Juíza da Vara Única da Comarca de Sirinhaém torna público que, na Ação Nº 0000320-17.2016.8.17.1400 proposta por Fernanda
Shênia Maria de Araújo foi declarada a interdição da pessoa abaixo indicada, constando da sentença o seguinte (CPC, art. 1.184): Em face de
todo o exposto, com fulcro nos artigos 1.767 e segs. do Código Civil, c/c arts. 487, I, e 747 e segs. do Código de Processo Civil, e em consonância
com o parecer ministerial, julgo procedente o pedido deduzido para decretar a interdição de ANDRÉA PAULA DE ARAUJO BEZERRA, filha
de José Inácio Bezerra e de Fernanda Shênia Maria de Araújo, tendo como causa da interdição possuir doença mental CID 10 F71 e — CID
F06.8. Nomeio a autora FERNADA SHÊNIA MARIA DE ARAÚJO, CPF 094.249.148-30, RG nº 6475241 – SDS/PE como sua curadora devendo
prestar o compromisso de estilo para continuar regendo a pessoa e os interesses do Interditando, ficando dispensada da prestação de contas.
Fixo como limites da curatela o direito de representar o interditado nos atos patrimoniais ou negociais (art. 85, Lei 13.146/2015), ficando apenas
proibido a prática de atos de disposição sem autorização judicial. 12. Uma via desta sentença servirá de Mandado para a inscrição da interdição
no Registro Civil de Pessoas Naturais desta Comarca – Livro E (art. 755, § 3º, do CPC). 13. Cumpra-se o art. 755, § 3º, do CPC: publiquem-se
os editais no DJE, por três vezes, com intervalo de 10 dias, constando do edital os nomes do interdito e da curadora, e a causa da interdição. 14.
Gratuidade deferida. 15. Publique-se. Registre-se. Intime-se.16. Cumprida integralmente a sentença, arquive-se. Sirinhaém/PE, 28 de janeiro de
2020. Raphael Calixto Brasil. Juiz de Direito Em exercício cumulativo.
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Surubim - 1ª Vara
Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: vara1.surubim@tjpe.jus.br - Fax:
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Ilmo. Dr.
ALEX SANDRO SOUZA DE LIMA – OAB/PE 28.676
ALUIZÍO GOMES DE ARAÚJO – OAB/PE 5040
PEDRO HENRIQUE CARVALHO DE LUCENA – OAB/PE 45.956
“ Trata-se de processo de execução, não sendo tal procedimento afeto à competência da Central de Agilização.
No que toca à contestação/reconvenção de fls. 121-125, não há o que se analisar, visto que qualquer pleito de conhecimento deve ser analisado
em novo processo, em razão do trânsito em julgado da sentença nos presentes autos. Desentranhem-se a referida petição e os documentos
com ela juntados do feito”.
Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: vara1.surubim@tjpe.jus.br - Fax:
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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Ilmo. Dr.
MARIA CECÍLIA CABRAL DE MELO LINS FARIAS – OAB/PE 18.087
R.H
Cuidam-se de embargos de declaração formulados pela empresa LOG-IN LOGÍSTICA INTERNACIONAL S/A em face de JOSÉ
ALCIANO SILVA E SOUSA, ambos qualificados nos autos em epígrafe, por meio dos quais alega que a sentença de fls. 205/207 padece de
vícios de omissão e de contradição.
Segundo a embargante a sentença combatida não observou a legislação em vigor ao julgar improcedente uma ação de cobrança de
sobre-estadias de contêineres movida em face do réu por ausência de provas.
Da mesma forma, aduz que a sentença se apoiou em um dado falso sobre a existência de relação de consumo que, para a embargante,
seria inexistente no caso concreto, violando com isso princípios processuais e causando cerceamento de defesa, máxime no que diz respeito à
impossibilidade de inversão do ônus da prova em favor de quem não pode ser caracterizado consumidor.
Os autos foram remetidos para a central de agilização processual a fim de serem julgados.
RELATADO. DECIDO.
Os aclaratórios são uma espécie de recurso que se prestam para suprir omissão, contradição ou obscuridade de decisão ou sentença
judicial na forma do que pressupõe o artigo do novo CPC.
Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I — esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II — suprir
omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III — corrigir erro material. Parágrafo
único. Considera-se omissa a decisão que: I — deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente
de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento; II — incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º.
Ante a evidencia da lei, considera-se que os embargos declaratórios não podem ser utilizados como sucedâneo de recurso a fim de
burlar a lei processual ou de se servir de expediente procrastinatório.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DECLARATÓRIOS. SUCEDÂNEO QUE NÃO SE PRESTA PARA ENSEJAR A REAPRECIAÇÃO
DE MATÉRIA JÁ ENFRENTADA PELO ÓRGÃO JUDICANTE. AUSÊNCIA DOS VÍCIOS SANÁVEIS PELA VIA UTILIZADA.
EFEITOS INFRINGENTES. IMPOSSIBILIDADE. PREQUESTIONAMENTO. RECURSO REJEITADO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Admite-se
excepcionalmente a atribuição de efeitos infringentes a embargos de declaração, desde que o órgão julgador reconheça a existência
de eventual omissão, contradição ou obscuridade e, da correção do vício, acarretar invariavelmente a modificação do julgado. 2. Além
de não vislumbrar omissão, contradição ou obscuridade a macular a decisão recorrida, a presente oposição revela a nítida intenção da parte
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embargante de criticar e rediscutir a matéria posta em julgamento, função para a qual não se prestam os embargos declaratórios. 3. Não se justifica
o acolhimento dos embargos declaratórios opostos mesmo que para fins de prequestionamento, pois tal pretensão, na esteira do magistério
jurisprudencial do STJ (EDcl no MS 15.541/DF, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Primeira Seção, DJe: 18.08.2011), condiciona-se ao fato de existir
na decisão embargada algum dos vícios indicados no art. 535 do CPC. 4. Embargos rejeitados. Decisão unânime. (TJ-PE - ED: 3569151 PE,
Relator: Fernando Cerqueira, Data de Julgamento: 24/02/2015, 1ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 03/03/2015).
No caso em exame, observo que o embargante tenta revisitar matéria de mérito que se constituiu no entendimento do magistrado ao
proferir sentença de improcedência, cujo recurso cabível seria a apelação. Logo, os presentes aclaratórios tiveram a finalidade de vergastar a
sentença proferida no bojo destes autos, devendo ser rejeitados liminarmente.
Observe-se que a alegação de sentença que contrariou a legislação do país ou as provas dos autos se trata de alegação recursal no
afã de o tribunal de apelação respectivo revisitar a matéria posta nas razões de uma dada apelação.
De mais a mais, caracterizar uma dada relação jurídica como relação de consumo não torna a decisão ou sentença judicial, ipso facto
, contraditória, obscura ou omissa, a se considerar uma gama de teorias acerca do conceito de consumidor que necessariamente não se ligam
à literalidade da lei como, p. ex; a teoria finalista aprofundada, que faz prevalecer o aspecto axiológico da proteção do consumidor sobre o seu
aspecto teleológico.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACÓRDÃO QUE CONHECEU E NEGOU
PROVIMENTO AO RECURSO INTERPOSTO PELA EMBARGANTE. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ACIDENTE FERROVIÁRIO. ENVOLVIMENTO
DE PASSAGEIRA. INCIDÊNCIA DO CDC. ARTIGOS 3º, 2º E 22, § ÚNICO. CABIMENTO NOS CASOS DE ACIDENTES OCORRIDOS
DURANTE O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS. RELAÇÃO DE CONSUMO CONFIGURADA. TENTATIVA DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA.
PROPÓSITO ÚNICO DE PREQUESTIONAMENTO . ACÓRDÃO MANTIDO. PRECEDENTES DO STJ E DESTA EGRÉGIA CORTE DE
JUSTIÇA. CONHECIMENTO E REJEIÇÃO DOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS. I - Quanto ao tema objeto do prequestionamento, registre-
se a inexistência qualquer transgressão das garantias ou ritos processuais no direito posto à discussão, não havendo que se falar
em ofensa aos institutos jurídicos que conduziram a presente matéria. II - Restou assegurada às partes a paridade de tratamento em
relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções
processuais, zelando-se, inclusive, pelo efetivo contraditório. III – Conhecimento e rejei çã o dos Embargos Declarat ó rios. (TJ-RN - EDAG:
20170194220000100 RN, Relator: Desembargador Vivaldo Pinheiro, Data de Julgamento: 07/08/2018, 3ª Câmara Cível).
Compulsando os autos e analisando a sentença de fls. 205/207 observo que a mesma foi devidamente fundamentada não tendo o
Magistrado originário se convencido da relação jurídica supostamente encetada entre as partes e, de fato, inexiste possibilidade de o réu no
presente caso se liberar da obrigação que lhe foi imputada mediante a prova de fato negativo. Portanto, nada há a reparar na sentença na forma
escolhida pela embargante.
Ante o exposto, por tudo o que até aqui analisei, REJEITO liminarmente os embargos de declaração de fls. 211/223, apresentados
pela empresa LOG-IN LOGÍSTICA INTERNACIONAL S/A em face de JOSÉ ALCIANO SILVA E SOUSA.
Intimações necessárias.
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Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: vara1.surubim@tjpe.jus.br - Fax:
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Ilmo(a). Dr(a).
SANDRA MARIA DA SILVA – OAB/PE 13.670
SUZY DE ANDRADE BEZERRA – OAB/PE 1719
SENTENÇA
Vistos.
Cuida-se de ação proposta por Federação dos Sindicatros e Associações dos Servidores Públicos do Estado de Pernambuco
e outro em face de Município de Casinhas , fundamentada nos fatos que alega na inicial.
Após o trâmite processual, em decorrência da natureza da ação e da inércia autoral quanto ao prosseguimento do feito a parte autora
foi intimada para dizer se ainda tinha interesse no prosseguimento do feito, porém, quedou-se inerte.
Destaco que após a intimação para dar andamento o processo se encontra parado há meses.
Vieram-me os autos conclusos.
É o relatório.
Fundamento e decido.
Entendo pela extinção do feito sem a resolução do mérito.
A parte autora demonstrou desinteresse em seu prosseguimento, pois intimada a se manifestar, assim não o fez, bem como deixou
o processo parado.
Tal comportamento indica desinteresse no prosseguimento da ação.
Conforme art. 485, VI, do CPC, a falta de interesse processual é causa de extinção do processo sem a resolução do mérito.
Neste sentido, pacífica a jurisprudência, ante a literalidade da disposição legal:
"AGRAVO INTERNO. DECISÃO TERMINATIVA PROFERIDA EM APELAÇÃO. AÇÃO DE EXECUÇÃO POR TÍTULO EXTRAJUDICIAL.
EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO DO ADVOGADO. DESNECESSIDADE.
PRECEDENTES DO STJ E DESTE TJPE. EXECUÇÃO NÃO EMBARGADA. POSSIBILIDADE DE EXTINÇÃO DO FEITO DE OFÍCIO.
INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 240 DO STJ. PRECEDENTES. 1. A intimação pessoal da parte é necessária e suficiente para a decretação
de abandono da causa pelo magistrado nos termos do art. 267, § 1º do CPC. Conforme entendimento perfilhado pelo STJ, a norma tem sentido
de proteção do litigante ante eventual incúria do causídico que a seu favor postula em juízo. Precedentes de outros Tribunais estaduais não têm
o condão de profligar os precedentes da Corte Superior. 2. Possibilidade de reconhecimento do abandono da causa de ofício pelo julgador em
casos de execução não embargada. Inaplicabilidade da súmula n. 240 do STJ nos termos dos precedentes do próprio STJ. 3. Recurso improvido,
à unanimidade de votos. (TJ-PE - AGV: 3001905 PE, Relator: Bartolomeu Bueno, Data de Julgamento: 02/05/2013, 3ª Câmara Cível, Data de
Publicação: 08/05/2013)
861
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Noutro lado, em observância à teoria da asserção, não mais se mostra a extinção do feito sem julgamento do mérito, tendo em vista
que toda a marcha processual já foi percorrida, sendo necessário prolação de mérito.
Neste sentido:
“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. PERTINÊNCIA SUBJETIVA. TEORIA DA ASSERÇÃO. JUÍZO DE MÉRITO. Confundindo-se a
pertinência subjetiva da ação com a própria questão de fundo deduzida em juízo - verificação da plausibilidade ou não da pretensão buscada,
afasta-se a possibilidade de controle judicial de ofício in status assertionis (Teoria da Asserção), devendo a lide ser resolvida no mérito, com
o estabelecimento de coisa julgada material sobre a controvérsia. (TJ-MG - AC: 10647130005257001 MG, Relator: Estevão Lucchesi, Data de
Julgamento: 29/10/2015, Câmaras Cíveis / 14ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 11/11/2015)”
Diante do exposto e por tudo mais que constam nos autos JULGO IMPROCEDENTES os pedidos da inicial, nos termos do artigo
487, inciso I, do Código de Processo Civil, resolvendo o mérito da demanda.
Condeno a parte autora ao pagamento de honorários advocatícios, os quais arbitro em 10% (dez por cento) do valor da causa, nos
termos do artigo 85, §2º do Código de Processo Civil e ao pagamento de custas e despesas processuais, suspensas em face da gratuidade.
Interposto recurso de apelação, por quaisquer das partes, intime-se o recorrido, através de advogado, para ofertar contrarrazões ao
recurso de apelação interposto no prazo de 15 dias. Na hipótese de o apelado interpor apelação adesiva, intime-se o apelante, por meio de
seu patrono, para apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias. Cumpridas as determinações mencionadas acima, remetam-se os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco para processamento do (s) recurso (s) interposto (s), independentemente de juízo de
admissibilidade, nos moldes do artigo 1.010, §3º do CPC.
Após o trânsito em julgado, nada requerido, arquivem-se os autos, procedendo-se a devida baixa.
Intimem-se.
Caruaru, 15 de outubro de 2020.
Marcos Antonio Tenório
Juiz de Direito
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Ilma. Dra.
ALINE PATRICIA ARAUJO MUCARBEL DE M. COSTA – OAB/PE 29.310
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“Cuida-se de busca e apreensão convertida em ação de execução nos termos da decisão de folhas 91.
Assim, chamo o feito à ordem e determino o desentranhamento da contestação, meio inadequado de defesa.
Em seguida, intime-se a parte exequente para indicar bens da executada passíveis de constrição sob pena de
arquivamento provisório nos termos do artigo 921 do CPC”.
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Ilmo. Dr.
MARIA JOSÉ DE ARRUDA – OAB/PE 29.186
Cuida-se de AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANO MATERIAL E MORAL COM PEDIDO CONSISTENTE EM OBRIGAÇÃO DE FAZER
ajuizada por CIA VIAGENS E TURISMO LTDA em face da demandada TAMBAÚ INTERNACIONAL OPERADORA LTDA.
Os autos foram impulsionados na forma da lei processual pátria com citação efetivada, contestação apresentada pelo réu e réplica
apresentada pelo autor, vindo os autos conclusos para sentença.
Considerando que o autor conferiu valor à causa que não representa o ganho patrimonial que deseja auferir, CHAMO O FEITO À
ORDEM, antes de proferir sentença, a fim DETERMINAR o que se segue:
1 – Intime-se o autor para, sob pena de extinção do procedimento sem análise do mérito, em quinze dias, corrigir o valor da
causa, de acordo com o valor atribuído a título de restituição de valor pago e com o valor que deseja a título de reparação por danos morais.
2 – Após, fica o mesmo intimado para complementar as custas judiciais no mesmo prazo.
3 - Em seguida, nova conclusão para sentença.
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Ilmo. Dr.
TÚLIO DA SILVA BARROS – OAB/PE 30.054
“Considerando que a parte autora não foi intimada para especificar as provas que porventura pretenda produzir em audiência, a fim de se evitar
alegação futura de nulidade processual, CHAMO O FEITO A ORDEM para DETERMINAR o seguinte:
I – Intime-se a parte autora para especificar as provas que porventura pretenda produzir em audiência, no prazo de 15 (quinze) dias;
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Ilmo. Dr.
VONEI SILVA DO NASCIMENTO – 37496
SENTENÇA
I – Do relatório.
Vistos, etc...
JOÃO BARBOSA CAMELO NETO, devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, por intermédio de Advogado
legalmente constituído, promoveu AÇÃO ANULATÓRIA DE ATO JURÍDICO COM PEDIDO URGENTE DE TUTEA PROVISÓRIA em face
da CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE CASINHAS - PE , igualmente individuada, objetivando a concessão de tutela provisória de
urgência para se determinar a suspensão dos efeitos do ato jurídico que rejeitou suas contas, representado pela Resolução nº 03/2016, e no
mérito, requer sejam anulados todos os atos viciados do processo que resultou na rejeição das contas indicadas, consoante exposição fático-
jurídica contida em inicial.
Por meio de decisão interlocutória datada de 04 de agosto de 2016, fora concedida a tutela provisória de urgência requerida pelo
autor, sendo ordenada a citação da ré, fls. 222/234.
Regularmente citada, a ré apresentou contestação na qual arguiu preliminar de ilegitimidade de parte e no mérito afirma não ter
havido violação aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, fls. 238/242, tendo juntado documentos, fls. 243/268.
A ré também noticiou a interposição de agravo de instrumento, fls. 369, tendo juntado cópia, fls. 370/389, sendo a audiência cancelada
em face da licença deste Magistrado, fls. 392, tendo sido redesignada, fls. 394, e realizada em 24/04/2017, ocasião em que o autor disse não ter
provas a produzir, fls. 396, sendo certificado decurso de prazo sem manifestação da ré, fls. 398v.
Em despacho de fls. 402, fora determinado que a Secretaria procedesse com buscas no sistema a fim de verificar tramitação do
agravo de instrumento, sendo certificado não ter sido encontrado o referido recurso, fls. 402v.
Em despacho de fls. 403, fora determinada a intimação das partes para especificarem as provas que pretendiam produzir, tendo o autor
peticionado informando que a ré anulou o julgamento das contas discutido nestes autos, reconhecendo as nulidades apontadas, reconhecendo,
assim, a procedência dos pedidos formulados nesta ação, qual deve ser extinta com análise de mérito, condenando-se aquela no pagamento de
honorários sucumbenciais, fls. 406, tendo juntado documentos, fls. 407/433.
Autos conclusos.
Relatei.
Decido.
II – Do fundamento.
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Trata-se de Ação Anulatória de Ato Jurídico c/c Pedido Urgente de Tutela Provisória ajuizada por João Camelo Barbosa
Neto em face da Câmara Municipal de Vereadores de Casinhas – PE, objetivando a concessão de tutela provisória de urgência para se
determinar a suspensão dos efeitos do ato jurídico que rejeitou suas contas, representado pela Resolução nº 03/2016, e no mérito, requer
sejam anulados todos os atos viciados do processo que resultou na rejeição das contas indicadas.
A ação teve regular tramitação, tendo inicialmente sido concedida a tutela provisória de urgência requerida pelo autor, sendo a ré
regularmente citada, tendo apresentado contestação e interposto agravo de instrumento, em apenso, qual fora negado provimento, manifestando-
se o autor em sua réplica.
A audiência designada inicialmente fora cancelada em face da licença deste Magistrado, fls. 392, tendo sido redesignada, fls. 394, e
realizada em 24/04/2017, ocasião em que o autor disse não ter provas a produzir, fls. 396, sendo certificado decurso de prazo sem manifestação
da ré, fls. 398v.
Em despacho de fls. 402, fora determinado que a Secretaria procedesse com buscas no sistema a fim de verificar tramitação do
agravo de instrumento, sendo certificado não ter sido encontrado o referido recurso, fls. 402v.
Além disso, após longa tramitação, fora determinado a intimação das partes para especificarem as provas que pretendiam produzir,
fls. 403, cuja intimação se deu por publicação em edital, fls. 404, tendo o autor peticionado informando que a ré anulou o julgamento das contas
discutido nestes autos, reconhecendo as nulidades apontadas, reconhecendo, assim, a procedência dos pedidos formulados nesta ação, qual
deve ser extinta com análise de mérito, condenando-se aquela no pagamento de honorários sucumbenciais, fls. 406, tendo juntado documentos,
fls. 407/433.
Embora em sua contestação a ré tenha alegado preliminar de ilegitimidade de parte, considero esta prejudicada uma vez que o
processo deve ser extinto por perda superveniente do objeto, como se verá mais adiante.
3. Do exame de mérito .
Do exame percuciente dos autos, embora a ação tenha sido contestada, não visualizo maiores problemas para o deslinde da causa,
ante a manifesta perda de objeto da ação, o que implica na extinção do processo sem resolução meritória.
Com efeito, como dito acima, o autor peticionou informando que a ré anulou o julgamento das contas discutido nestes autos,
reconhecendo as nulidades apontadas, reconhecendo, assim, a procedência dos pedidos formulados nesta ação, qual deve ser extinta com
análise de mérito, condenando-se aquela no pagamento de honorários sucumbenciais, fls. 406, tendo juntado documentos, fls. 407/433.
Embora o autor não tenha juntado qualquer documento para comprovação dessa alegação, tive o cuidado de efetuar pesquisa
meticulosa junto ao site da referida Casa Legislativa, qual seja, http://transparencia.camaracasinhas.pe.gov.br/uploads/5145/2/atos-oficiais/2019/
i-classfa-fafolderoi-resolucoes/RESOLU02-2019.pdf , e encontrei a informação pertinente, tendo sido editada a Resolução nº 02/2019, de 28
de junho de 2019, através da qual fora acatada a decisão judicial proferida nesta ação, anulando-se em todos seus termos a Resolução nº
033/2016.
[...] Diante dos fatos narrados, entende essa mesa Diretora, no poder de auto tutela que dispõe a Súmula 473 do Egrégio STF, em que “a
administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tomam ilegais, porque deles não se originam direitos;
ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em †odos os casos, a
apreciação judicial”, que a Resolução nº OO3/2016 deve ser anulada, após a aprovação do plenário, se assim entender .
Art. 1º. Fica revogada na íntegra a Resolução nº 003/2016 nos termos da decisão judicial exarada no Processo Judicial nº
0001860-70.2016.8.17.1410 que tramita na 1ª Vara da Comarca de Surubim-PE.
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Sob esse prisma, entendo não há mais haver interesse processual , considerando que a pretensão do autor fora atendida
espontaneamente pela ré antes mesmo da prestação definitiva da tutela jurisdicional deste Estado-juiz , esvaziando seu objeto , pelo
que impõe-se a extinção do feito nos termos do art. 485, VI do CPC.
Nessa perspectiva, peço venia ao autor para dissentir quanto à pretendida extinção da ação pelo reconhecimento da procedência
do pedido, porquanto, a ré contestou expressamente os pedidos formulados em inicial, e, inclusive, interpôs recurso de agravo de instrumento,
tendo apenas e tão somente, no âmbito de suas atribuições internas, reconhecido as irregularidades havidas quando do julgamento das contas
relativas ao exercício financeiro de 2009.
Isso porque considera-se perda superveniente de objeto sempre que o Poder Judiciário estar impossibilitado de julgar a questão
que lhe foi submetida em razão da constatação de fatos ocorridos durante o processo, cujas consequências, ao menos em tese, encarrariam
o processo.
O interesse processual, assim, desaparece na medida em que não mais se pode extrair qualquer utilidade a partir do julgamento do
processo, daí a oportuna lição de Theodoro Júnior, litteris:
Usa-se o argumento da perda de objeto para extinguir o processo ou recurso, sempre que algum evento ulterior venha a prejudicar a
solução da questão pendente, privando-a de relevância atual, de modo que se tornaria meramente acadêmica ou hipotética a decisão
a seu respeito. (THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. v. I. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 1037)
O reconhecimento da procedência do pedido deve ser expresso, o que não ocorreu no caso examinado.
O reconhecimento deve ser expresso e a ele se aplicam as regras do art. 320, II e III do CPC, porquanto o juiz não pode, aí, dar ao
reconhecimento os efeitos jurídicos pretendidos pelo réu. (Instituições de Direito Processual Civil. v. III. 1ª ed. Campinas: Millennium,
2000, p. 298)
III – Do dispositivo.
Posto Isto, com fundamento no art. 485, VI do Código de Processo Civil c/c art. 93, IX da CF, JULGO EXTINTO O PROCESSO
SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos.
Em face do princípio da causalidade (TJMG – AC 0011142-44.2011.8.13.0271, 9ª Câmara Cível, Rel. Des. Pedro Bernardes),
condeno a ré no pagamento de custas e honorários advocatícios arbitrados à razão de 10% (dez por cento) sobre o valor atribuído à causa,
ex vi do art. 85, § 2º do CPC.
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Ilmo(a). Dr(a).
ALEXANDRE GOEMS DE GOUVÊA VIEIRA – OAB/PE 32.171
ARTHUR SOUZA LEÃO SANTOS – OAB/PE
Inicialmente observo que o réu CARLOS REFRIGERAÇÃO foi citado às fls. 119, sem que apresentasse contestação, conforme
certidão de fls. 120v.
Desta feita, DECRETO A SUA REVELIA, nos termos do art. 344, do CPC, sem, contudo, os efeitos que lhes são inerentes, em
razão da pluralidade de réus, que apresentaram contestação (arr. 345, do CPC).
Por outro lado, observo que foi determinada a intimação das partes para que especifiquem se pretendem produzir novas provas.
Contudo, ao analisar as publicações de edital contida às fls. 172/215, estas apresentam o mesmo equívoco – não fez constar o nome, tampouco
a OAB dos causídicos dos demandados, apesar do despacho de fls. 173.
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Ante o exposto, determino a intimação das partes, atentando-se aos substabelecimentos protocolados nos autos, bem como
fazendo constar expressamente o nome e respectiva OAB do advogado que patrocina a causa.
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Ilmo. Dra.
Poliane Silva de Oliveira Cabral – OAB/PE 34.872
“Intime-se a patrona do exequente para apresentar CPF do executado a fim de possibilitar acesso aos sistemas”.
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Ilmo(a). Dr(a).
ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO – OAB/PE 1870-A
JOSÉ LÍDIO ALVES DOS SANTOS – OAB/PE 43595
“Compulsando melhor os autos, verifico que o réu fora encontrado e citado no endereço indicado, fls. 54, porém o bem dado em garantia é que
não fora localizado, como informa a certidão de fls. 68.
Assim sendo, as diligências requeridas para localização do réu, em realidade, eram desnecessárias.
Assim sendo, determino a intimação do autor para que expressamente, em virtude da não localização do bem e da citação do réu,
requeira o que de direito entender”.
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Ilmo. Dr.
ANÍSIO AMARO DE MOURA JÚNIOR – OAB/PE 35.608-D
ALEX SANDRA SOUZA DE LIMA – OAB/PE 28.676
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Ilmo(a). Dr(a).
JOSAFÁ SEVERINO DA SILVA – OAB/PE 14.220
GABRIELLE VIEIRA BELO DA SILVA – OAB/PE 8.335
“Intime-se o patrono para dar prosseguimento ao feito, indicando o endereço da confinante no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção”.
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Ilmo. Dr.
AMANDA KAROLINE LIMA DE SOUSA – OAB/PE 28.060
“Intime-se a autora para manifestar interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção”.
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Ilmo. Dr.
WILSON SALES BELCHIOR – OAB/PE 1.259-A
“Fluído mais de 180 dias do pedido de fls.47, intime-se o patrono ali indicado para manifestar interesse no prosseguimento do feito no prazo de
10 (dez) dias, sob pena de extinção”.
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Ilmo. Dr.
HENRIQUE DOURADO PADILHA DE FREITAS - OAB/PE 29734
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Ilmo. Dr.
FERNANDO CARDOSO – OAB/PE 834-B
JONAS MANUEL VILAR – OAB/PE 12.347-E
SENTENÇA
Discussão Trata-se de ação de cobrança ordinária, de sabida possibilidade jurídica, declinada entre Partes
legítimas ad causam e com interesse de agir, dês que aviada por policial militar que se afirma credor de valores decorrentes de participação
em Curso de Formação em face da Fazenda Pública imputada como devedora.
Ao exame dos elementos de prova vertidos ao sítio dos autos, anoto que o Autor comprovou a sua residência em Surubim-PE (fl. 23),
a sua convocação e respectiva matrícula no Curso de Formação de Sargentos (fls. 25/28), de sua efetivação no CEMET de Recife-PE (fls. 29/30)
e de sua aprovação (fls. 33/34), por meio de documentos que não sofreram qualquer impugnação pelo Promovido, tornando incontroversos os
fatos narrados na peça vestibular (CPC, art. 341).
Para além, a inicial veio instruída com os contracheques de fls. 36/60, dos quais se infere que
o Autor não recebeu a ajuda de custo e as diárias previstas para deslocamentos de militares ativos na Lei Estadual n° 10.426/1990.
Em cenário tal, tem-se que o Autor logrou êxito na comprovação dos fatos nos quais se apoia
o seu pleito de cobrança, desincumbindo-se de modo eficiente do encargo probante quanto ao fato constitutivo do seu direito (CPC, art. 373, inc.
I), valendo-se de documentos públicos de emissão do próprio Réu.
Ora, é de anotar-se que a peça de resposta do Réu veio aos autos nua, despida de qualquer
comprovação dos fatos invocados como impeditivos do direito do Autor à percepção da ajuda de custo e de diárias pela sua participação no
Curso de Formação de Sargentos, não se exonerando do ônus probatório (CPC, art. 373, inc. II), tendo inclusive abdicado expressamente da
faculdade de produzir provas, como se depreende de sua manifestação de fl. 103.
Por fim, emerge-se estranha a defesa do Réu em negar fatos sem o mínimo lastro probatório,
ignorando os documentos públicos de sua própria emissão, inclusive por se tratar de pessoa jurídica de direito público, legalmente obrigada a
manter rigorosa escrituração de receitas e despesas para prestação de contas, o que tornaria mais fácil o exercício da plenitude de defesa.
Decisão ISTO POSTO, na esteira da fundamentação supra e do mais visto nos autos, julgo
procedente a pretensão embutida na atrial, condenando o ESTADO DE PERNAMBUCO em pagar ao Autor o importe equivalente a 02(dois)
soldos de Soldado PMPE e a 129(cento e vinte nove) diárias, em valores vigentes no ano de 2012, dando resolução de mérito ao processo, o
que faço com suporte no art. 487, inc. I, 1ª parte, do vigente Código de Processo Civil.
No cumprimento de sentença, sobre os valores devidos incidirão atualização monetária e juros moratórios, conforme índice
e taxa previstos em lei específica para a liquidação dos débitos de responsabilidade das Fazendas Públicas.
Condeno ainda o Réu vencido no ônus sucumbencial, arbitrando a verba honorária
à razão de 10%(dez por cento) incidente sobre o montante apurado na forma acima.
Transitada em julgado, arquive-se, ressalvada eventual manifestação executória.
P.R.I.C.
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SENTENÇA
Vistos, etc
VICENTE FRANCISCO DOS SANTOS, devidamente qualificado(a) nos autos, através de advogado(a) legalmente habilitado(a)
ingressou neste Juízo com pedido de CURATELA, visando obter a interdição de MARIA ELIANE SILVA DOS SANTOS, qualificado nos autos,
pelas razões fáticas e jurídicas descritas em inicial, qual viera acompanhada de documentos .
Realizada a audiência de entrevista do(a) interditando (a) e acostada aos autos perícia onde se constatou ser o mesmo incapaz
de dirigir sua pessoa e administrar seus bens, seguindo os autos para parecer Ministerial, que pugnou pela procedência do pedido, vindo-me
os autos conclusos para proferir decisão.
RELATEI.
DECIDO.
Trata-se de pedido de interdição de MARIA ELIANE SILVA DOS SANTOS formulado por VICENTE FRANCISCO DOS SANTOS
, procedimento cuja natureza jurídica tem comportado enorme dissenso doutrinário, não obstante a maioria dos autores entenda ser de jurisdição
voluntária, o que fica evidenciado ante a inteligência dos dispositivos atinentes à matéria.
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Dita medida, aliás, tem por escopo amparar juridicamente aqueles que são incapazes de por si mesmo reger os atos da vida civil,
os quais elencados no art. 3º da Lei Substantiva Civil.
Em casos de interdição, requisito primordial é a incapacidade, sendo esta “conditio sine qua non” ao deferimento da medida
pleiteada.
Em laudo pericial remetido pelo Dr. João André G. Sampaio, ficara consignado, de acordo com o atendimento médico realizado no(a)
interditando(a), que este(a) é portador(a) de doença mental CID Q 90.9 F 70, condição que o(a) torna incapaz para exercer os atos da vida civil.
Pressupostos de admissibilidade da presente medida foram atendidos e anexados documentos pertinentes, contando o pleito com
anuência Ministerial.
.
Tenho que, então, deve prosperar pretensão do(a) autor(a), conquanto entendo que as provas carreadas aos autos e a inequívoca
demonstração de incapacidade do interditando são suficientes à decisão.
Posto isto, e levando-se em consideração o r. parecer firmado pelo Órgão Ministerial, JULGO PROCEDENTE PEDIDO formulado
em exordial e, via de conseqüência, DECRETO A INTERDIÇÃO de MARIA ELIANE SILVA DOS SANTOS, declarando-o(a) incapaz de exercer
pessoalmente os atos da vida civil, “ex vi” do art. 3º, inciso II do Código Civil em vigor e ainda nos termos do art. 1.775, § 3º do mesmo Diploma
Legal, nomeando, ainda, VICENTE FRANCISCO DOS SANTOS como seu(ua) curador(a), (o)a qual deverá prestar o compromisso legal.
Observado o disposto no art. 755, § 3º do CPC do CPC, proceda-se a inscrição da presente no Registro Civil, averbando-se a margem
do registro de nascimento do interditando.
Determino, finalmente, ante a ausência de imprensa local, a publicação da presente decisão em Diário Oficial do Estado por 03 (três)
vezes, com intervalos de 10 (dez) dias.
Custas recolhidas.
P.R.I.C.
Surubim, 11/11/2019
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O Doutor Jorge William Fredi, Juiz de Direito desta Comarca de Tabira, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
Faz saber que pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS/DECISÕES
E SENTENÇAS proferidas por este juízo nos processos abaixo relacionados.
Processo nº 000158-20.2020.8.17.1420
Ação Criminal
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Acusado: THIAGO GOIS DE MELO
Advogado: Hiago José Perazzo Alves – OAB/PE 41.135
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos etc.
O Ministério Público apresenta denúncia em face de THIAGO GOIS DE MELO , atribuindo-lhe o crime previsto no art. 121,
§ 2º incisos I e IV, c/c art. 29, ambos do Código Penal.
O denunciado encontra-se preso por força de prisão temporária decretada em 19 de outubro de 2020 (autos apenso), onde
requer o Ministério Público a conversão da prisão temporária em prisão preventiva com fundamento na garantia da ordem pública, aplicação da
lei penal e conveniência da instrução processual (fl. 151).
Os elementos colhidos no inquérito policial demonstram materialidade do delito e indícios de autoria, condições suficientes
para o recebimento da denúncia.
Ante o exposto, recebo a denúncia em todos os seus termos, encontrando-se o acusado THIAGO GOIS DE MELO ,
incurso no crime previsto no art. 121, § 2º incisos I e IV, c/c art. 29, ambos do Código Penal.
Cite(m)-se o (s) acusado (s) para responder (em) à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, na qual poderá (ão)
arguir preliminares e alegar (em) tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas que pretende
produzir e arrolar até 08 (oito) testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário (arts. 396, 396-A e 401, do CPP).
Citado o acusado, caso a defesa prévia escrita não seja apresentada no prazo legal, dê-se vista à Defensoria Pública
para os mesmos fins, no prazo de 10 (dez) dias (art. 396-A, § 2º, do CPP).
Juntem-se os antecedentes criminais deste Juízo e requisite-se a certidão do ITB, bem como certidão dos feitos que delas
constar sentença transitada em julgado (fl. 04).
Apresentada a defesa, voltem-me conclusos para os fins dos arts. 397 e 399, do CPP.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
O Ministério Público formulou pedido de conversão da prisão temporária em preventiva, em face do acusado THIAGO GÓIS
DE MELO .
De acordo com o Código de Processo Penal, em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão
preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
(art. 311 do CPP).
Por seu turno, estabelece o art. 312 que a p risão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem
econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e
indício suficiente de autoria.
No presente caso, observa-se que foram colhidos elementos suficientes para a configuração dos pressupostos da prisão
preventiva, ou seja, fumus comissi delicti e o periculum libertatis .
Sobre o primeiro pressuposto, a materialidade delitiva está evidenciada na Perícia Tanatoscópica (fls. 13/13v), Perícia no
Local do Fato (fls. 16/32), no Auto de Apresentação e Apreensão do celular da vítima (fl. 38) e nos extratos reversos dos terminais telefônicos
utilizados pela vítima e pelo denunciado. Além disso, as declarações da testemunha ÂNGELA MARIA VIEIRA DE MELO corroboram não só para
existência do crime, mas também constitui indícios de autoria, já que o réu é apontado como a pessoa que atraiu a vítima para uma emboscada.
Numa análise sumária, infere-se que o acusado tinha uma dívida no valor de R$ 47.000,00 com a vítima, o que o levou a
atrair o seu credor para o local onde o fato ocorreu, havendo elementos de que, estando a vítima no local combinado a pretexto de receber a
dívida, fora alvejada pelas costas, consoante consta na perícia em local de homicídio consumado e nas declarações da citada testemunha.
Desse modo, vejo como presentes indícios de autoria, no sentido de que o investigado, no mínimo, atraiu a vítima para
determinado local a fim de que fosse executada
Tal contexto fático, cuidando-se de um crime praticado de forma premeditada e com violência à pessoa, deixa estampado o
periculum libertatis (segundo pressuposto), a ponto de se mostrar inócua eventual aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, dada a
ousadia e frieza praticada em delito com tais circunstâncias.
Assim, verifica-se necessária a prisão preventiva em desfavor do denunciado para a garantia da ordem pública.
Além do mais, dado os indicativos de periculosidade do caso, há sério potencial de que a liberdade do acusado representa
ameaça à instrução criminal e, via de consequência, aplicação da lei penal, nos termos dos artigos 312 do CPP.
RECURSO EM HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. AUSÊNCIA DE INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA E PROVA DA
MATERIALIDADE DELITIVA.
REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE NA PRESENTE VIA. PRISÃO PREVENTIVA.
FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA.
PERICULOSIDADE DO AGENTE. MODUS OPERANDI. FUGA DO DISTRITO DA CULPA.
GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. ASSEGURAR A APLICAÇÃO DA LEI PENAL.
CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS. INSUFICIÊNCIA. RISCO DE
CONTAMINAÇÃO PELA COVID-19.
RECOMENDAÇÃO N. 62 DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA ? CNJ. RÉU NÃO COMPROVOU ESTAR INSERIDO NO GRUPO DE
RISCO. CRIME COMETIDO COM VIOLÊNCIA E/OU GRAVE AMEAÇA. IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. RECURSO DESPROVIDO.
1. Em razão da exigência de revolvimento do conteúdo fático-probatório, a estreita via do habeas corpus e do recurso em habeas corpus
não é adequada para a análise das teses de negativa de autoria e da existência de prova robusta da materialidade delitiva.
2. Em vista da natureza excepcional da prisão preventiva, somente se verifica a possibilidade da sua imposição quando evidenciado, de
forma fundamentada e com base em dados concretos, o preenchimento dos pressupostos e requisitos previstos no art. 312 do Código
de Processo Penal ? CPP. Deve, ainda, ser mantida a prisão antecipada apenas quando não for possível a aplicação de medida cautelar
diversa, nos termos previstos no art. 319 do CPP.
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Na hipótese dos autos, verifica-se, que a prisão preventiva foi adequadamente motivada, tendo as instâncias ordinárias ressaltado, com
base em elementos concretos, a gravidade da conduta e a periculosidade do agente, ante o modus operandi, haja vista que o recorrente,
juntamente com outro comparsa, mediante promessa de recompensa no valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), entrou na
residência da vítima, armado e forjando um assalto, asfixiando-a, tendo vindo a óbito; recomendando-se, assim, a sua custódia cautelar
para garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal. O Magistrado a quo ressaltou, ainda, a nítida intenção do
recorrente de se furtar da aplicação da lei penal, haja vista que após a prática do crime evadiu-se do distrito da culpa para outro estado
da Federação, sendo preso no Maranhão.
Impende consignar, por oportuno, que, conforme orientação jurisprudencial desta Corte, o modo como o crime é cometido, revelando
a gravidade em concreto da conduta praticada, constitui elemento capaz de demonstrar o risco social, o que justifica a decretação da
prisão preventiva para garantia da ordem pública.
O entendimento desta Quinta Turma é no sentido de que "a evasão do distrito da culpa, comprovadamente demonstrada nos autos e
reconhecida pelas instâncias ordinárias, constitui motivação suficiente a justificar a preservação da segregação cautelar para garantir
a aplicação da lei penal" (AgRg no RHC n. 117.337/CE, Rel.
Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, DJe 28/11/2019).
3. O Superior Tribunal de Justiça ? STJ entende que as condições favoráveis do recorrente, por si sós, não impedem a manutenção
da prisão cautelar quando devidamente fundamentada.
4. São inaplicáveis quaisquer medidas cautelares alternativas previstas no art. 319 do CPP, uma vez que as circunstâncias do delito
evidenciam a insuficiência das providências menos gravosas.
5. O risco trazido pela propagação da COVID-19 não é fundamento hábil a autorizar a revogação automática de toda custódia cautelar,
sendo imprescindível, para tanto, que haja comprovação de que o réu encontra-se inserido na parcela mais suscetível à infecção, bem
como, que haja possibilidade da substituição da prisão preventiva imposta. No caso, além do recorrente não ter comprovado qualquer
situação que o insira no grupo de risco de agravamento da doença, responde pelo crime de homicídio qualificado, que tem em sua
natureza a violência ou grave ameaça, o que impede a subsunção de seu caso nos termos da Recomendação n. 62/CNJ.
6. Recurso em habeas corpus desprovido.
(RHC 129.566/SP, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 27/10/2020, REPDJe 12/11/2020, DJe 03/11/2020)
De todo o exposto, tendo em vista os preceitos legais atinentes à espécie e, para garantir a ordem pública, a conveniência
da instrução criminal e assegurar a aplicação da lei penal, com arrimo nos artigos 312, 313, I do CPP, determino a CONVERSÃO DA PRISÃO
TEMPORÁRIA EM PRISÃO PREVENTIVA DO ACUSADO THIAGO GOIS DE MELO , qualificados nos autos.
Intimações necessárias.
Tabira, 19.11.2020.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria Sueli de Almeida Menezes, o digitei e submeti a conferência do
Chefe de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 15/12/2020
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Processo n° 290-05.2012.8.17.1470
DESPACHO:
Ficam as partes cientes de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-
se quanto à eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação ; bem como para, no mesmo
prazo, informarem número de telefone e endereço eletrônico para eventuais comunicações e atos processuais , conforme o disposto no art. 2º,
§ 1º, XI, da Instrução Normativa Conjunta nº 01/2020;
Processo n° 168-21.14.8.17.1470
DESPACHO:
Ficam as partes cientes de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-
se quanto à eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação ; bem como para, no mesmo
prazo, informarem número de telefone e endereço eletrônico para eventuais comunicações e atos processuais , conforme o disposto no art. 2º,
§ 1º, XI, da Instrução Normativa Conjunta nº 01/2020.
Processo n° 336-28.11.8.17.1470
Autor: Maria Ribeiro de Araújo
Advogado: Francisco Guilherme Gonçalves mendes OAB-PE 22177
DESPACHO:
Ficam as partes cientes de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-
se quanto à eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação ; bem como para, no mesmo
prazo, informarem número de telefone e endereço eletrônico para eventuais comunicações e atos processuais , conforme o disposto no art. 2º,
§ 1º, XI, da Instrução Normativa Conjunta nº 01/2020.
Processo n° 292-04.2014.8.17.1470
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
DESPACHO:
Ficam as partes cientes de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-
se quanto à eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação ; bem como para, no mesmo
prazo, informarem número de telefone e endereço eletrônico para eventuais comunicações e atos processuais , conforme o disposto no art. 2º,
§ 1º, XI, da Instrução Normativa Conjunta nº 01/2020.
Processo n° 296-75.2013.8.17.1470
Autor: Istelita Maria das Neves Alves
Advogado: Kildare Melo Pordeus OAB-PE 1109-A
Requerido: INSS
DESPACHO:
Ficam as partes cientes de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-
se quanto à eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação ; bem como para, no mesmo
prazo, informarem número de telefone e endereço eletrônico para eventuais comunicações e atos processuais , conforme o disposto no art. 2º,
§ 1º, XI, da Instrução Normativa Conjunta nº 01/2020.
Processo n° 166-51.14.8.17.1470
Autor: Ana Clara Clementino brandão
Advogado: Francisco de Assis de Sá Menezes OAB-PE 33101
Requerido : INSS
DESPACHO:
Ficam as partes cientes de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-
se quanto à eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação ; bem como para, no mesmo
prazo, informarem número de telefone e endereço eletrônico para eventuais comunicações e atos processuais , conforme o disposto no art. 2º,
§ 1º, XI, da Instrução Normativa Conjunta nº 01/2020.
Processo n° 44-82.078.17.1470
Autor: Fazenda Nacional
Requerido: Maria das Virgens de Carvalho e João Gonçalves Torres
Advogado: Hélio Fernandes Freire OAB-PE 13486
DESPACHO:
Ficam as partes cientes de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-
se quanto à eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação ; bem como para, no mesmo
prazo, informarem número de telefone e endereço eletrônico para eventuais comunicações e atos processuais , conforme o disposto no art. 2º,
§ 1º, XI, da Instrução Normativa Conjunta nº 01/2020.
Processo n° 34-77.03.8.17.1470
Autor: Banco do Brasil
Advogado: Marizze Fernanda Martinez OAB-PE 25867
Advogado: Haroldo Wilson Martinez de Souza OAB-PE 20366
Requerido: José Tavares Muniz
Advogado: Francisco de Assis de Sá Menezes OAB-PE 33101
882
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
DESPACHO:
Ficam as partes cientes de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-
se quanto à eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação ; bem como para, no mesmo
prazo, informarem número de telefone e endereço eletrônico para eventuais comunicações e atos processuais , conforme o disposto no art. 2º,
§ 1º, XI, da Instrução Normativa Conjunta nº 01/2020.
Processo n° 318-02.14.8.17.1470
Autor: Eduardo Calou Filho
Advogado: Jorge Luiz Gomes Filho OAB-PE 25789
Requerido: CELPE
Advogado: Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti OAB-PE 19353
DESPACHO:
Ficam as partes cientes de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-
se quanto à eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação ; bem como para, no mesmo
prazo, informarem número de telefone e endereço eletrônico para eventuais comunicações e atos processuais , conforme o disposto no art. 2º,
§ 1º, XI, da Instrução Normativa Conjunta nº 01/2020.
883
Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Processo n° 108-53.11.8.17.1470
Autor: Bradesco
Advogado: Carlos Eduardo Cavalcanti Ramos OAB-PE 01676
Requerido: Maria Elisabete dos Santos
DESPACHO:
Ficam as partes cientes de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-
se quanto à eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação ; bem como para, no mesmo
prazo, informarem número de telefone e endereço eletrônico para eventuais comunicações e atos processuais , conforme o disposto no art. 2º,
§ 1º, XI, da Instrução Normativa Conjunta nº 01/2020.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Timbaúba - 1ª Vara
PRIMEIRA VARA DA COMARCA DE TIMBAÚBA
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
REPUBLICADA P/INCORREÇÃO
Sentença Nº: 2020/00348
Processo Nº: 0002061-80.2015.8.17.1480
Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Requerente: Maria da Penha Batista da Silva
Advogado: PE032511 - Reginaldo Interaminense Camelo Ferreira
Requerido: AGIPLAN Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento
Advogado: PE001259A - Wilson Sales Belchior
S E N T E N Ç A MARIA DA PENHA BATISTA DA SILVA, qualificada na exordial, vem por advogado constituído, ajuizou a presente Ação de
Ressarcimento c/c pedido de indenização por Danos Materiais e Morais em face de AGIPLAN FINANCEIRA, também identificado na inicial,
aduzindo as razões de fato e de direito expendidos na inicial. Aduz a autora que o Banco demandado realizou cobranças indevidas, visto que nunca
teve qualquer relação jurídica com o banco. Regularmente citado, o Banco demandado apresentou Contestação às, alegando, a existência de
contratação de serviço junto ao banco, obtendo empréstimo com desconto em folha. Juntou documentos. Despacho ordinatório para manifestação
da autora sobre a Contestação. Vieram os autos conclusos. É o relatório. Passo a decidir:...ANTE O EXPOSTO, nos termos do art. 487, I, do CPC,
resolvo o mérito da demanda para JULGAR IMPROCEDENTE os pedidos contidos na inicial. Em homenagem ao princípio da sucumbência, e por
força dos arts. 84 e 85, §§ 2° e 6°, todos do CPC, condeno a parte vencida no pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 10% sobre o valor atualizado da causa, tendo em vista os parâmetros estipulados nos incisos I a IV do § 2º do art. 85 do CPC, os
quais suspendo com base no art. 98, §3º do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Certifique-se, oportunamente, o trânsito em julgado.
Após, arquive-se. Caruaru/PE, 31 de outubro de 2019.Augusto Cézar de Sousa ArrudaJuiz de Direito Substituto
REPUBLICADA P/INCORREÇÃO
Sentença Nº: 2020/00434
Processo Nº: 0002042-74.2015.8.17.1480
Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Requerente: Josefa Maria da Silva
Advogado: PE032511 - Reginaldo Interaminense Camelo Ferreira
Requerido: AGIPLAN Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento
Advogado: PE001259A - Wilson Sales Belchior
S E N T E N Ç A MARIA ANTONIA DA CONCEIÇÃO, já qualificada, ajuizou ação em face de AGIPLAN FINANCEIRA, igualmente identificado,
que a demandada seja compelida a excluir os descontos mensais no benefício previdenciário da autora, além de indenização pelos danos morais.
Afirma que jamais realizou qualquer empréstimo com o referido banco. Em sua contestação, o banco requerido alega que a requerente efetuou
empréstimo na modalidade de cartão consignado, pugnando pela improcedência. Vieram os autos conclusos para sentença. Passo a decidir:...Por
todo o exposto, resolvo o mérito da contenda, na forma do art. 487, I do CPC e JULGO PROCEDENTES os pedidos deduzidos na inicial, para: a)
Declarar a nulidade do Contrato n° 10221270, firmado com AGIPLAN FINANCEIRA, devendo o banco restituir os valores pagos indevidamente,
com correção monetária e juros a partir de cada desembolso; b) Condenar o banco demandado a indenizar a autora, a título de danos morais,
no importe de R$ 2.000,00 (dois mil reais), devendo incidir sobre este valor juros de 1% ao mês, a contar da data do evento danoso e correção
monetária pelo ENCOGE, a partir desta decisão;c) Condenar a parte demandada nas custas e nos honorários advocatícios, estes que arbitro
em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação atualizado, com fundamento no §2º, do art. 85 do Código de Processo Civil. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Caruaru, 29 de abril de 2020Augusto Cézar de Sousa ArrudaJuiz de Direito SubstitutoPODER JUDICIÁRIOESTADO
DE PERNAMBUCOCentral de Agilização de CaruaruFórum Demóstenes Batista VerasAvenida Florêncio Filho, Maurício de Nassau, Caruaru/
PEFone 3725- 7400Processo nº: 0002042-74.2015.8.17.1480.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
REPUBLICADA P/INCORREÇÃO
Sentença Nº: 2020/00435
Processo Nº: 0002062-65.2015.8.17.1480
Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Requerente: Maria Luzia da Conceição
Advogado: PE032511 - Reginaldo Interaminense Camelo Ferreira
Requerido: AGIPLAN Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento
Advogado: PE001259A - Wilson Sales Belchior
SENTENÇA MARIA LUZIA DA CONCEIÇÃO, devidamente qualificada, através de advogado constituído, ingressou com a presente AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS em face de AGIPLAN FINANCEIRA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, igualmente
qualificado na peça de ingresso, aduzindo, em suma, que a ré reteve 10% de sua margem consignável, o que é vedado legalmente, sem ter
recebido qualquer valor a título de empréstimo e, tendo solicitado a liberação da margem para fins de realizar um empréstimo, não obteve êxito,
sofrendo prejuízo em seus rendimentos, tendo deixado de pagar alguns credores e passou a receber cobranças, o que lhe causou constrangimento
moral. Com a inicial foram acostados os documentos de fls. 17/22. Conciliação frustrada às fls. 29. Contestação às fls. 30/67, com preliminar de
incompetência do juizado especial cível e da falta de interesse de agir. Réplica às fls. 68/72. É o relatório. Decido.1...Ante o exposto e tudo o mais
que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE os pedidos narrados na exordial, e assim o faço com resolução do mérito nos termos do art.
487, I, do CPC. Condeno a autora nas custas processuais, bem como a pagar 10% (dez por cento) sobre o valor da causa a título de honorários
advocatícios, os quais ficam com a exigibilidade suspensa. P.R.I. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Caruaru, 28 de abril de 2020.
Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota Juíza Substituta
REINTEGRAÇÃO DE POSSE 0000448-93.2013.8.17.1480 S E N T E N Ç A Vistos, etc...Ante o exposto, por sentença, acolho os embargos de
declaração apresentados pela parte autora para reconhecer a contradição/omissão/erro material apontado e JULGO PROCEDENTE O PEDIDO,
com base no art. 487, inc. I, do CPC, para reintegrar os autores José Higino de Queiroz Leitão e Robéria de Queiroz Leitão, ambos já qualificados
nos autos, na posse do imóvel nº. 35, antigo nº. 6, situado na Rua Vigário Augusto, em Timbaúba/PE, na forma do art. 1.210, do Código Civil c/
c o art. 554 e ss, do CPC. Condeno, a parte ré nas custas e honorários advocatícios, estes na base de 10% sobre o valor da causa. Transitado
em julgado a presente sentença, expeça-se o mandado reintegratório, ficando, de logo, autorizada a requisição da força policial. Havendo a
interposição de recurso de apelação, considerando que não há mais juízo de admissibilidade neste grau de jurisdição (art. 1.010 §3º do Código
de Processo Civil), intime-se a parte recorrida para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias úteis. Apresentadas preliminares nas
contrarrazões acerca de matérias decididas no curso da lide que não comportavam recurso de agravo de instrumento, intime-se a parte contrária
para se manifestar especificamente sobre esse ponto, no prazo de 15 (quinze) dias úteis (art. 1.009, §2º, do Código de Processo Civil). Escoado o
prazo sem manifestação, após certificação pelo cartório, ou juntadas as contrarrazões sem preliminares ou sobre estas já tendo a parte contrária
se manifestado, remetam-se os autos ao egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, com nossas homenagens. Publique-se, Registre-
se e Intimem-se. 05 de novembro de 2020. José Gilberto de Sousa- Juiz de Direito
E para que chegue ao conhecimento de todos partes e terceiros mandou o MM. Juiz publicar a presente que será publicado no DJe. e
afixado no local de costumes. Eu, Ederize Silva, Técnico Judiciário, digitei e submeti à conferência da Chefia de secretaria.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
E para que chegue ao conhecimento de todos partes e terceiros mandou o MM. Juiz publicar a presente que será publicado no DJe. e afixado
no local de costumes. Eu, Ederize Silva, Técnico Judiciário, digitei e submeti à conferência da Chefia de secretaria.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
AÇÃO PENAL0000797-23.2018.8.17.1480 S E N T E N Ç A Vistos, etc.,Cuida-se de ação penal em que Ezival Machado Pereira, Flávio Machado
Pereira e Sandoval Pereira Filho são acusados de terem praticado o delito previsto no art. 2º, inciso II c/c art. 12, inciso I da Lei nº. 8.137/90.
A Denúncia foi recebidaem 13.11.2018 (fls. 100) e a resposta apresentada (fls. 180/197), tendo os denunciados arguido, preliminarmente, a
ocorrência da prescrição penal, a ausencia de justa causa para a ação penal e a prejudicial referente a ação anulatória. Instado ase manifestar,
o Ministério Público opinou pela rejeição das preliminares arguidas (fls. 616/618). Relatei. Decido. A prescrição constitui na perda do poder de
punir do Estado, causada pelo decurso do tempo fixado em Lei. Por se tratar dematéria de ordem pública, deve ser decretada em qualquer fase
do processo, ainda que de ofício. Segundo a defesa, o crédito foi definitivamente constituído com a notificação do débito ao contribuinte, o que
aconteceu, em 09.09.2014, conforme documentos de fls. 11 e 57, tendo ocorrido a presrição no dia 09.09.2018. Analisando os autos, entendo
que assiste razão a defesa. Isso porque na forma do art. 109, inc. V, do Código Penal, prescreve em 04 (quatro) anos o direito de punir do
Estado, antes de transitar em julgado a sentença penal, quando a pena máxima cominada ao delito for igual a um ano ou, sendo superior, não
excede a dois. Sendo a pena máxima dos crimes em questão igual a dois anos, é de se reconhecer a prescrição no presentecaso, visto que se
passaram mais de quatro anos entre o dia seguinte à data do vencimento para o pagamento de exação (10.10.2014), considerando a constituição
definitiva do crédito tributário com a notificação do contribuinte ocorrida em 09.09.2014 (fls.11 e 57) e o recebimento da denúncia em 13.11.2018.
Nesse sentido é a jurisprudência do TJPE: AGRAVO INTERNO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. SENTENÇA. PRESCRIÇÃO PARCIAL.
RECURSO CABÍVEL. APELAÇÃO. IPVA. LANÇAMENTO DE OFÍCIO. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. TERMO INICIAL. DIA SEGUINTE AO
VENCIMENTO DA OBRIGAÇÃO. RECURSO PROVIDO EM PARTE. 1. Considerando que o ato recorrido que decretou a prescrição parcial
dos créditos tributários foi denominado de sentença e possuindo os embargos à execução fiscal natureza de ação é cabível a interposição de
apelação. Precedentes do C. STJ. 2. Consoante dispõe o art. 174 do Código Tributário Nacional, "A ação para a cobrança do crédito tributário
prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva" que, a teor do art. 142, ocorre "pelo lançamento, assim entendido
o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável,
calcular o montante do tributo devido, identificaro sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível". 3. À vista do caso
ora em evidência, em que o lançamento do tributo (IPVA) se dá de ofício, é certo que a Administração já possui em mãos todos os elementos
necessários à constituição do crédito tributário, sendo prescindível qualquer outra providência por parte do contribuinte. Desta forma, considerando
todos os dados informativos de antemão presentes com o fisco, o qual já estipula, através de calendário, a data do fato gerador, identifica o
contribuinte e fixa o valor devido, resta notório o lançamento do tributo e, portanto, a constituição definitiva do crédito tributário. 4. A propósito, no
que toca à notificação do contribuinte - pressuposto da constituição definitiva do crédito tributário e, consequentemente, do início da contagem
do prazo prescricional -, é indubitável que tal ocorre com a divulgação do calendário, com a qual se dá a ciência inequívoca para o pagamento. 5.
Nesse pensar, o Superior Tribunal de Justiça, em julgamento proferido em sede de repetitivo (Resp 1320825/RJ), fixou o entendimento de que a
contagem do prazo deve se iniciar no dia seguinte à data do vencimento para o pagamento da exação, porquanto antes desse momento o crédito
não é exigível do contribuinte. 6. Agravo parcialmente provido.(TJ-PE - AGV: 4850122 PE, Relator: Democrito Ramos Reinaldo Filho, Data de
Julgamento: 31/01/2019, 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma, Data de Publicação: 06/02/2019) Por consequência, resta prejudicada a
análise das demais preliminares bem como o exame do mérito. Ante o exposto, acolho a preliminar suscitada pelos acusados às fls. 180/197
e, por sentença, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE pela PRESCRIÇÃO da pretensão punitiva com base no art. 107, inc.IV, c/c os arts.
109, V, do Código Penal, em relação ao delito do art. 2º, inciso II c/c o art. 12, inciso I da Lei nº. 8.137/90, que teria sido praticado por Ezival
Machado Pereira, Flávio Machado Pereira e Sandoval Pereira Filho. Com o trânsito em julgado, com as cautelas legais, providencie a secretaria
o preenchimento dos Boletins Individuais dos sentenciados e, deixando cópia reprográfica no processo, remetam-se, os originais ao ITB. Sem
custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. 11 de novembro de 2020. José Gilberto de Sousa- Juiz de Direito
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Timbaúba - 2ª Vara
2ª Vara da Comarca de Timbaúba
Processo nº 0000669-13.2012.8.17.1480
Expediente: 2020.0865.3718
Requerente: Master Eletrônica de Brinquedos Ltda.
Advogado(a): Antonio farias de Freitas Junior – OAB/PE 19242
Requerido: José Velosos de Araujo Filho
Advogado(a): Abílio Manuel Mota Veloso de Araujo – OAB/PE 24414
Finalidade: Intimar o(s) procurador (es) acima descrito (s) para que tome ciência da r. Sentença conforme parte dispositiva , in verbis: “Diante do
exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES OS PEDIDOS, na forma do artigo 487, I do NCPC, para: a) Renovar o contrato de locação
não residencial objeto da lide, pelo prazo de 05 (cinco) anos, com início em 01/10/2012 e com término em 30/09/2017, fixando o preço mensal
do aluguel em R$10.500,00 (dez mil e quinhentos reais) nos primeiros 12 (doze) meses, reajustado anualmente pelo IGPM. b) Condenar o
Reconvindo ao pagamento das diferenças dos valores de alugueres pagos relacionadas aos reajustados conforme o índice aduzido na Cláusula
Quarta do Contrato de Locação em análise, no período de 01/10/2008 até 30/09/2012. c) Condenar, por fim, a demandante e também a
demandada, em razão de sua sucumbência recíproca, na Ação Principal e também na Reconvenção na proporção de metade para cada um,
ao pagamento despesas processuais e honorários advocatícios, que fixo em 10% do valor da causa , nos termos dos §§ 1º, 2º e 9º do art.
85 do CPC”.
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Processo n° 0000913-77.2010.8.17.1490Autor: Rafael Batista de Souza e Edivânia Bernardo de Souza Réus: Geovana Ferreira da SilvaS E N T E
N Ç A Rafael Batista de Souza e Edivânia Bernardo de Souza, qualificados nos autos, ajuizaram Ação de Adoção da criança Geovana Ferreira da
Silva, com a consequente destituição do poder familiar da genitora Fabiana Ferreira da Silva. A genitora biológica foi devidamente citada às fls. 36,
tendo apresentado contestação concordando com o pedido inicial (fls. 39/40). Em audiência de instrução e julgamento foram ouvidas a genitora
biológica, os requerentes e a adotanda (fls. 48/49). Relatório psicossocial favorável, às fls. 52/57. O representante do Ministério Público ofertou
parecer opinando pelo deferimento do pedido de adoção da infante aos promoventes (fls. 59/62). É o relatório. Decido. O feito teve tramitação
regular, sob o aspecto formal não apresenta vícios, não foi contestado, estando devidamente instruído. Da destituição do Poder Familiar Conforme
disposto no inciso II, do art. 1.638, do Código Civil, perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que entregar de forma irregular o filho
a terceiros para fins de adoção:Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:I - castigar imoderadamente o filho;II -
deixar o filho em abandono;III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo
antecedente.V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção. Destarte, restou comprovado nos autos a entrega voluntária
da criança aos requerentes, conforme se extrai das declarações da genitora. De fato, está demonstrado que a criança vive sob os cuidados
dos autores, estes que lhe dão todos os suprimentos necessários para seu desenvolvimento físico e psicológico. Por tais razões, a requerida
deve ser destituída do poder familiar em relação a filha Geovana Ferreira da Silva. Quando ao genitor da adotanta, de identidade e paradeiro
absolutamente desconhecidos, equipara-se ao genitor já destituído do poder familiar, consoante inteligência do preceito do §1º do artigo 45 do
Estatuto da Criança e do Adolescente. Da adoção O artigo 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8.069/90) dispõe que
é direito de toda criança ou adolescente ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a
convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes. Ainda, nos moldes
do artigo 43, do referido Estatuto, a adoção deve ser deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos
legítimos, amparando-se na pressuposição de afetividade e na busca pelo atendimento dos interesses da criança. Verifico que tais pressupostos
se encontram presentes, pois há comprovação de que os autores possuem condições de oferecer a infante os meios necessários à salvaguarda
de tais interesses. Há ainda evidente demonstração dos laços de afetividade que unem adotanda e adotantes, assim como se mostra evidente
que a adolescente se encontra bem amparada, em local de boa convivência. Ademais, cumpre observar que sempre deve prevalecer o interesse
da criança, devendo este Juízo alcançar a legitimidade e a garantia dos direitos de convivência familiar dela. De tal modo, não há dúvidas de que
a ADOÇÃO apresenta reais vantagens para a adotanda, restando evidente a possibilidade da adolescente permanecer com os autores, uma vez
que é com eles que a adolescente reside desde os primeiros dias de vida. Ante o exposto, com fulcro no art. 487, inciso I, do Código de Processo
Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, e, em consequência, destituo o poder familiar de Fabiana Ferreira da Silva em relação a adolescente
Geovana Ferreira da Silva, bem como concedo a sua adoção em favor dos requerentes Rafael Batista de Souza e Edivânia Bernardo de Souza,
restando dispensado o estágio de convivência, uma vez que a infante está sob os cuidados dos adotantes desde os primeiros meses de vida,
tempo suficiente para a constituição do vínculo afetivo (art. 46, § 1º, do ECA). Sem custas, nos termos do artigo 141, § 2º do Estatuto da Criança
e do Adolescente. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, expeçam-se os mandados pertinentes, para cancelamento
do registro de nascimento anterior, registro da sentença e confecção de novo registro. Registre-se que a adotanda continuará com o mesmo
nome, consignando-se o nome dos adotantes e seus ascendentes no assento, não constando da certidão do registro qualquer observação sobre
a natureza do ato.Toritama, 23 de janeiro de 2020.Thiago Meirelles Silva dos SantosJuiz Titular
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Processo n°. 0001358-56.2014.8.17.1490S E N T E N Ç A Vistos, etc. DIEGO IZIDÓRIO DA SILVA, devidamente qualificado na inicial, ingressou
com a presente Ação Negatória de Paternidade, em face de LEONARDO IZIDÓRIO DA SILVA LIMA, representado por sua genitora, COSMA
MARQUES DE LIMA. O autor alega que conviveu em união estável com a genitora do menor por 04 (quatro) anos, mas que foi induzido a erro
quanto a paternidade da criança nascida na constância da união. Deferimento de justiça gratuita (fl.18). A requerida, citada (fl.18), ofereceu
contestação (fl.23), na qual confirmou a veracidade dos fatos narrados na inicial e concordou com os pedidos feitos pelo autor. Requereu, apenas,
a gratuidade da justiça. Em audiência de instrução e julgamento (fl.22) as partes informaram que não pretendiam produzir provas. Aduziram,
também, que há 02 (dois) anos o requerente já não tinha mais contato com a criança, pugnando pelo julgamento antecipado do mérito. Laudo
contendo resultado do exame de DNA (fls.15/16), descartando o vínculo biológico entre o réu e o requerente. Parecer do Ministério Público
(fls.30/32), pela procedência da ação. Relatório Circunstanciado do CREAS (fls.40/41) o qual confirma a inexistência de vínculo entre a criança
e o requerente como a figura paterna. Feito o relatório, passo a decidir. O autor pretende ver declarada a inexistência de vínculo de paternidade
afirmado no assento de nascimento do requerido, fato comprovado pelo exame de DNA, que concluiu que o requerente não é pai biológico do
menor, conforme se depreende do documento de folhas 15/16. Além de inexistir o laço de consanguinidade, também inexiste relação afetiva, posto
que o requerente teve seu vínculo rompido com a criança quando esta tinha 01 (um) ano de idade, se encontrando hoje com 07 (sete) anos. Posto
isso, nos termos dos artigos 1604 do Código Civil e 487, inciso I, do Código de Processo Civil, julgo procedente o pedido inicial, e em consonância
com o parecer do Ministério Público, determino a exclusão do nome de DIEGO IZIDÓRIO DA SILVA, bem como dos avós paternos do assento de
nascimento do requerido. Custas pela parte requerida, as quais, contudo, ficam suspensas nos termos do artigo 98, §3º do CPC. Após o trânsito
em julgado em julgado, expeça-se competente mandado de averbação ao Cartório de Registro civil. Recebida a confirmação do cumprimento,
arquivem-se os autos com as anotações necessárias. P.R.I. Toritama, 03 de dezembro de 2019. Thiago Meirelles Silva dos SantosJuiz Titular
Processo n. 0001049-06.2012.8.17.1490
Requerente: B. V. FINANCEIRA S/A
Advogado: OAB/PE 660-A FERNANDO LUIZ PEREIRA
Advogado: OAB/PE 1124-A MOISES BATISTA DE SOUZA
Requerido: ELIAS SINÉSIO DA SILVA
Advogada: OAB/PE 28584 – NATALIA VANESSA A. DE LAVOR.
SENTENÇA EMENTA: AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. LIMINAR DEFERIDA. CITAÇÃO. CONTESTAÇÃO APRESENTADA. ALEGAÇÃO
DE LITISPENDÊNCIA PELA PARTE REQUERIDA. AÇÃO CONSIGNATÓRIA JULGADA EXTINTA NA FORMA DO ART. 485, I, DO CPC.
PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. Vistos etc.A parte autora promoveu a presente AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO contra a parte ré,
ambas acima denominadas e nos autos qualificadas, com fundamento no Decreto-lei n. 911/1969, aduzindo, em síntese, que é credor através de
contrato de Alienação Fiduciária – Contrato de Financiamento, no qual a parte autora lhe alienou fiduciariamente o bem descrito na inicial, para
garantia das prestações avençadas.Verberou, ainda na peça inicial, que a parte promovida ficou inadimplente, pelo que requereu a medida liminar
de busca e apreensão do bem objeto do litígio, sendo que no final, pleiteou pela procedência do pedido para consolidar a posse e a propriedade do
bem em sua titularidade, além de outros requerimentos de ordem processual.Com a inicial, juntou documentos.Deferida a liminar (fls. 22/23), o bem
foi devidamente apreendido e depositado com a parte requerente (fls. 89/90).Citado para contestar ou purgar a mora, a parte requerida apresentou
contestação às fls. 25/40, alegando a revogação da limitar concedida e a improcedência da ação em razão de litispendência (requerido intentou
ação consignatória), pediu ainda que o bem permanecesse em mãos do requerido e a condenação da requerente ao pagamento das despesas
processuais e honorários.Réplica apresentada pela parte requerente, fls. 110/125.Intimada para se manifestar se há novas provas a produzir
(edital de fl. 99), a parte requerida silenciou.Autos conclusos para sentença.É o breve relato. Decido.A pretensão da parte promovente merece ser
acolhida por parte deste órgão judicante, uma vez que o pedido formulado na inicial veio devidamente instruído. A parte ré foi devidamente citada,
apresentando contestação, não purgando a mora, sendo assim, impõe-se a procedência do pedido.O Decreto-lei n. 911/1969, nestes casos, reza
no seu art. 2º, § 3º, o seguinte:“§ 3º A mora e o inadimplemento de obrigações contratuais garantidas por alienação fiduciária, ou a ocorrência legal
ou convencional de algum dos casos de antecipação de vencimento da dívida facultarão ao credor considerar, de pleno direito, vencidas todas
as obrigações contratuais, independentemente de aviso ou notificação judicial ou extrajudicial.”Assim, segundo os efeitos da lei, a parte autora
detém a propriedade resolúvel, que, doravante, passará a consolidar a plena propriedade em suas mãos, posto que a parte ré não exerceu, no
prazo fixado em lei, seu direito potestativo de purgar a mora. Impõe-se, destarte, a procedência do pedido. Registre-se que a alegação
de litispendência mencionada na contestação da parte requerida, que informou ter ingressado com Ação de Consignação em Pagamento com
Pedido de Revisão de Anulação de Cláusulas Contratuais c/c Pedido de Antecipação de Tutela, processo n. 0000968-57.2012.8.17.1490, que
tramitou na Vara Única da Comarca de Toritama/PE, foi julgada extinta, na forma do art. 485, I, do CPC, em razão da parte autora não acudir
ao chamamento para emendar a inicial no prazo legal, sendo indeferida de plano, conforme pesquisa realizada por este Magistrado no Sistema
Judwin.DIANTE DO EXPOSTO, com arrimo no art. 66 da Lei n. 4728/65 e art. 2º, § 3º, do Decreto-lei n. 911/1969, JULGO PROCEDENTE O
PEDIDO formulado na peça preambular para declarar rescindido o contrato e para consolidar a posse e propriedade do bem fiduciário descrito na
inicial na titularidade da parte promovente, cuja apreensão liminar torno definitiva, ficando facultada a sua venda extra-judicialmente. CONDENO
a parte promovida nas custas, estas antecipadas pela promovente, despesas processuais, e nos honorários advocatícios que arbitro em 10%
(dez por cento) sobre o valor da causa. Oficie-se ao Departamento de Trânsito competente para comunicar que está, a parte autora,
autorizada a proceder a transferência do bem descrito na inicial a terceiros que achar por bem indicar. Transitada em julgado, arquivem-se com
as cautelas de praxe, independentemente de nova conclusão.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.Caruaru/PE, 10 de dezembro de
2019. ildeberto Júnior da Rocha Silvestre Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Decorrido 1 (um) ano do início da suspensão, arquivem-se, PROVISORIAMENTE, os autos nos termos do art. 40, caput, e § 2°, da Lei n.0
6.830/1980.
Intimem-se as partes.
Trindade, 16 de outubro de 2019.
01. A parte exequente noticia a renegociação da dívida e requer a prorrogação do prazo de suspensão até 1/02/2021 (folhas 37).02.
02. Destarte, nos termos do artigo 921, inciso I, combinado com o artigo 313, II, ambos do CPC/2015, suspendo a presente execução até a
data de 01/02/2021.03.
03. Findo o prazo de suspensão, dê-se vista ao exequente para se manifestar sobre o cumprimento da obrigação.
Trindade, 13 de maio de 2020.
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Defiro o pedido de busca de bens penhoráveis através do sistema INFOJUD. Inexistindo bens, determino:
a. Suspenção da execução pelo prazo prescricional pelo prazo de 01 ano (NCPC, art. 921, § 1º), haja vista a não localização de bens de titularidade
da parte executada passíveis de penhora, a contar do último ato de tentativa de localização destes, devendo ser intimado a exequente, por seu
advogado, sobre suspensão, bem como ADVERTIDO-A de que terminado o aludido prazo, sem indicação de outros bens, iniciar-se-á o prazo
de prescrição intercorrente (NCPC, art. 921, § 4º).
Trindade, 17 de junho de 2020
Trata-se de exceção de pré-executividade proposta por SOLANGE GRANJA LIMA ME, nos autos da presente execução fiscal que lhe move o
Estado de Pernambuco.
O excipiente sustenta, em suma, ilegitimidade ativa e nulidade da CDA. Alegou, ainda, nulidade da citação realizada pelo senhor oficial de justiça.
Por estas razões, pleiteou pela extinção da execução.
É o breve relatório. Decido.
Como sabido, a exceção de pré-executividade é construção doutrinária atualmente admitida pela jurisprudência brasileira para que, sem
segurança do juízo, o executado possa arguir nulidades que o juiz poderia conhecer de ofício e cuja decisão não demande dilação probatória.
Assim, para a admissão da exceção é necessária a presença de dois requisitos: a) a matéria invocada deve ser suscetível de conhecimento de
ofício pelo juiz; b) é necessário que a decisão possa ser tomada sem necessidade de dilação probatória.
No caso dos autos, não vislumbro a presença de nenhum dos requisitos, haja vista que o excipiente alega ilegitimidade ativa, contudo, diante da
CDA de folhas 4, não há como acolher tal pleito. Nesta linha, não há como reconhecer a nulidade do procedimento administrativo que ensejou
na CDA posto que, para tanto, necessária dilação probatória, vedada neste procedimento.
Por fim, a certidão do senhor oficial de justiça goza de fé pública. Nesse ponto, é preciso destacar que o meirinho certificou que a representante
legal da empresa se negou a exarar o seu ciente (fl. 09). Ademais, a data da certidão (12.12.2011) não é a data da efetiva citação, é simplesmente
a data que o senhor oficial certificou nos autos. Por estas razões, diante da fragilidade das alegações, entendo como válida a citação da parte
executada.
Ante o exposto, NÃO CONHEÇO da presente EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE prosseguindo-se a execução em epígrafe em seus ulteriores
termos
Trindade/PE, 16 de junho de 2020.
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Juíza Substituta
Com vista a Fazenda Pública requereu a suspensão da execução por um ano (folha 46).
Sem delongas, defiro o pedido de suspensão da presente execução pelo prazo de 1(um) ano.
Trindade/PE, 10 de junho de 2020.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Ante o exposto, atenta ao que mais dos autos consta e aos princípios de Direito aplicáveis à espécie, julgo improcedentes os Embargos de
Declaração, mantendo inalterada a sentença constante dos autos.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Transitada em julgado, arquivem-se.
Trindade, 6 de agosto de 2020.
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Requerido: J. E. de S. S.
Já tendo os adolescentes objeto da proteção buscada alcançado a maioridade (fls. 13-15), nenhum interesse persiste em movimentar o aparelho
judiciário estatal, não restando outro caminho que não a extinção do processo, diante da perda patente de seu objeto. Assim, estando capaz para
os atos da vida civil, a pessoa não pode sujeitar-se a guarda ou medida de proteção baseado no ECA.
Ante o exposto, EXTINGO o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 152, "caput" do ECRIAD c/c art. 485, VI do CPC.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquivem-se.
Trindade-PE, 8 de agosto de 2020.
Ante o exposto, com fundamento no artigo 61 do Código de Processo Penal, declaro EXTINTA a punibilidade de ERINALDO FRANCISCO
MOURA, em razão dos fatos narrados no procedimento, por estar configurada a prescrição da pretensão punitiva do Estado, nos termos dos
artigos 107, IV do Código Penal e 30 da Lei 11.343/06.
Transitada em julgado, façam-se nos registros próprios as anotações e cancelamentos cabíveis acerca da extinção da punibilidade.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se
Trindade/PE, 12 agosto de 2020.
Ante o exposto, com fundamento no artigo 61 do Código de Processo Penal, declaro EXTINTA a punibilidade de ALISANDRO DE LUCENA
SILVA, em razão dos fatos narrados no procedimento, por estar configurada a prescrição da pretensão punitiva do Estado, nos termos do artigo
107, IV, do Código Penal.
Nos termos do art. 377 do CPP, com o transito em julgado, restitua-se o valor da fiança ao acusado (fl.56), expedindo-se o competente alvará
da fiança depositada.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Trindade/PE, 12 de agosto de 2020.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Adotante: C. da S. M.
Advogado: PE034879 - Valtenci Rosa Silva Assunção
Criança/Adolescente: T. G. P. dos S.
Requerido: M. T. P. dos S.
Advogado: PE001036B – José Willames Januário
Assim sendo, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, concedendo - por via de consequência - a ADOÇÃO do menor T. G. P. dos S., com arrimo nos
Arts. 39 e seguintes do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90), passando o adotado a se chamar T. G. da S. M. ex vi do art.47,
§5º, do ECA, figurando a adotante como mãe e os genitores desta como avós (Art. 47, §1º, do ECA), permanecendo inalterados os elementos
naturais e objetivos da origem da menor, quais sejam, a data e hora de nascimento e lugar onde nasceu.
Transitado em julgado este decisum, expeça-se mandado para o Cartório Competente, a fim de que seja providenciada a abertura de novo
registro e cancelamento do original (Registro de Nascimento nº 074153 01 55 2013 1 00028 025 0008715 57, do Serviço de Registro Civil e
Notas de Trindade - PE), com as cautelas do art. 47 do ECA, juntando-se ao mandado além da sentença e da certidão do trânsito em julgado,
as cópias dos docs. de fls. 12/13 e 19 , a fim de que a zelosa Registradora possa colher elementos outros de qualificação registral subjetiva para
complementação do novo assento de nascimento além dos já indicados nesta sentença e desde que não contrários a mesma.
Sem custas.
P.R.I. em segredo de justiça.
Ciência ao MP.
Trindade/PE, 13 de agosto de 2020.
Ante o exposto, com fundamento no artigo 61 do Código de Processo Penal, declaro EXTINTA a punibilidade de JAELSON DA SILVA, em razão
dos fatos narrados no procedimento, por estar configurada a prescrição da pretensão punitiva do Estado, nos termos dos artigos 107, IV do
Código Penal e 30 da Lei 11.343/06.
Considerando que no presente caso, e em tantos outros nesta Comarca, a Defensoria Pública Estadual encontra-se fechada desde de janeiro de
2017, o que acarreta a paralização dos processos onde se faz necessária a nomeação de Defensor Dativo. Considerando, ainda, que inobstante
os vários ofícios encaminhados a Defensoria Pública Geral nenhum Defensor foi designado para esta comarca, fato que justifica a nomeação de
Defensor para autuar no processo, devendo seus honorários serem pagos pelo Estado de Pernambuco, responsável pela Defensoria Pública.
Considerando, ainda, que a ausência de Defensor Público é inclusive objeto da Ação Civil Pública 0000209-03.2019.8.17.3510, o que implica em
ciência inequívoca do Estado da situação atual da Defensoria, uma vez que em suas razões recursais (agravo ao TJPE) aduziu que tem prazo
até 2022 para regularizar a situação de todas as comarcas que estão sem Defensor Público.
Verbis: Justamente por isso é que a EC 80/2014 fixou um prazo para a lotação dos defensores públicos nas comarcas em geral que só irá
encerrar-se em 2022. A análise de legalidade esta, sim, dentro das atribuições do Judiciário consiste em verificar se, dentro desse prazo, o Estado
conseguirá cumprir o mandamento constitucional. Nesse interregno, porém, é atribuição do Defensor Público-Geral averiguar quais comarcas
necessitam, prioritariamente, de Defensores Públicos (AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº - 0009820-97.2019.8.17.9000).
Nesse contexto, ante a ciência inequívoca do Estado Pernambuco quanto a ausência de Defensor Público nesta Comarca, e considerando que
o advogado dativo praticou apenas um ato processual (Resposta à Acusação), nos termos do entendimento fixado no RESP 1.656.3221, fixo os
honorários do defensor dativo, VALTENCI ROSA SILVA ASSUNÇÃO - OAB/PE 34.879, no valor de R$ 800,00 (oitocentos reais).
Publique-se. Registre-se. Intimem-se
Trindade/PE, 12 agosto de 2020.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Ante o exposto, com fundamento no artigo 61 do Código de Processo Penal, declaro EXTINTA a punibilidade de IVANILDO CHAGAS DA SILVA,
em razão dos fatos narrados no procedimento, por estar configurada a prescrição da pretensão punitiva do Estado, nos termos do artigo 107,
IV, do Código Penal.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Trindade/PE, 12 de agosto de 2020.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA
III - DISPOSITIVO
Ante o exposto, JULGO EXTINTO o processo, sem resolução de mérito, por abandono da causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo
Civil, revogando a liminar concedida. Sem custas e honorários. Ciência ao MP. Após o trânsito em julgado desta sentença, arquivem-se. Publique-
se. Registre-se. Intime-se.
Trindade / PE, 17 de junho de 2020.
SENTENÇA
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
III - DISPOSITIVO
Ante o exposto, JULGO EXTINTO o processo, sem resolução de mérito, por abandono da causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo
Civil, revogando a liminar concedida. Sem custas e honorários. Ciência ao MP. Após o trânsito em julgado desta sentença, arquivem-se. Publique-
se. Registre-se. Intime-se.
Trindade / PE, 17 de junho de 2020.
SENTENÇA
ANTE O EXPOSTO, nos termos do art. 487, I, do CPC, resolvo o mérito da demanda para:
1 - HOMOLOGAR, por sentença, para que produza os seus jurídicos e legais efeitos, o acordo de vontades firmado entre as partes FREDSON
DE PAIVA e GILVAN EUGENIO DE SOUZA, que se regerá pelas condições fixadas (fls. 24 e 27), pondo termo ao processo com exame de mérito,
a teor do art. 487, inciso III, alínea "b", do NCPC.
2 - JULGAR IMPROCEDENTE o pedido formulado na petição inicial em relação ao requerido CARLOS NETO MIRANDA, pondo termo ao
processo com exame de mérito. Em razão da sucumbência e por força do disposto nos arts. 82, § 2°, condeno a parte autora ao pagamento das
custas e despesas processuais, além de honorários ao procurador da ré, que fixo em 10% sobre o valor atualizado da causa, tendo em vista
os parâmetros estipulados nos incisos I a IV do § 2º do art. 85 do CPC/2015. Por ser a parte demandante beneficiária da assistência judiciária
gratuita, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas
se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência
de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário (art. 98, §§ 2º e 3º
do CPC/2015). Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Trindade, 28 de maio de 2020.
SENTENÇA
III - DISPOSITIVO Ante o exposto, julgo PROCEDENTE a ação penal movida pelo Ministério Público para CONDENAR o réu EDSON DOS
SANTOS SILVA pelo crime previsto no artigo 16, parágrafo único, IV, da Lei nº 10.826/03, passando a dosar-lhe a pena, nos termos do artigo 68,
do Código Penal. Em detida análise das circunstâncias judiciais (art.59, CP), verifico que: a) A culpabilidade é comum à espécie. b) Na esteira da
Súmula 444 do STJ não subsistem antecedentes desfavoráveis ao Réu. c) Em relação à conduta social, nada a valorar. d) Quanto a personalidade
do acusado, nada a valorar. e) As circunstâncias do crime são as normais do tipo. f) Não há consequências do crime, além daquelas ínsitas ao
próprio tipo penal. g) Nada há a valorar acerca do comportamento da vítima. Considerando a análise das circunstâncias judiciais, fixo a pena
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
base em 3 (três) anos de reclusão e 10 (dez) dias multa. Reconheço a atenuante da confissão prevista no artigo 65, III, "d" do Código Penal.
No entanto, deixo de aplicá-la, em respeito à súmula 231 do Superior Tribunal de Justiça. Assim, fixo a pena intermediária em 3 (três) anos de
reclusão e 10 (dez) dias multa. Inexistindo causas de aumento ou de diminuição de pena fixo em definitivo a pena em 3 (três) anos de reclusão e
10 (dez) dias multa. Fixo o regime aberto para início de cumprimento da pena, nos termos do art. 33, § 2º, "c" e seu parágrafo 3º do CP. Arbitro o
valor do dia multa em 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato delituoso, nos termos dos artigos 49 e 60 do Código
Penal, e, em especial, em função da ausência de elementos quanto aos seus rendimentos pessoais do acusado. Presentes os pressupostos
legais do art. 44 do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade fixada por duas penas restritivas de direitos consistente em prestação
de serviços à comunidade, pelo prazo da pena privativa de liberdade fixada, a ser estabelecida em audiência admonitória, bem como prestação
pecuniária consistente em 1 (um) salário mínimo devido a entidade pública ou privada com destinação social, a qual será especificada também
em audiência admonitória. O regime inicial de cumprimento de pena, em caso de descumprimento do benefício da substituição da pena privativa
de liberdade pela restritiva de direitos, será o aberto, considerando a primariedade do agente e a reprimenda estabelecida. Deixo de condenar
o Réu em indenização pelos prejuízos causados por não haver elementos nos autos que tornem possível a aplicação do art. 387, IV, do CPP.
Condeno o Réu, ainda, ao pagamento das custas processuais (art. 804 do CPP). Concedo ao réu o direito de apelar em liberdade, uma vez que,
tendo o acusado respondido o processo em liberdade e, no presente momento, não mais persistirem os pressupostos ensejadores da prisão
preventiva. Transitada em julgada a sentença penal condenatória:1) Comunique-se o TRE para os fins de artigo 15, III da CF;2) Lance-se o nome
do réu no rol dos culpados;3) Preencha-se o boletim individual para envio ao ITB - Instituto Tavares Buril da Secretaria de Defesa Social do Estado
de Pernambuco;4) Expeça-se a competente carta de guia definitiva. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após, arquivem-se.
Trindade/PE, 01 de julho de 2020.
SENTENÇA
Ante o exposto, de acordo com a fundamentação antes produzida e com fundamento no art. 487, inc. I, do CPC/15, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE o pedido formulado na inicial para: a) Determinar que o requerido HOSPITAL ESPERANÇA LTDA proceda a retirada do nome
dos autores dos sistemas de proteção ao crédito. b) Condenar a requerida CAIXA DE ASSISTENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO
BRASIL (CASSI - PERNAMBUCO) a pagar os custos das despesas realizadas pelo requerente DOJIVAL, decorrentes da utilização do material
KIT SEPARADOR DE PLAQUETAS -MEDITRON, diretamente ao hospitalar requerido. c) Condenar a requerida CAIXA DE ASSISTENCIA DOS
FUNCIONARIOS DO BANCO DO BRASIL (CASSI - PERNAMBUCO) ao pagamento de indenização por dano moral no importe de $ 10.000,00
(dez mil reais) ao primeiro requerente DOJIVAL. Acrescente-se à condenação juros de mora à base de 1% contados da citação, e correção
monetária pela tabela ENCOGE, contados da sua fixação. Tendo em vista que os autores decairam de parte mínima do pedido, condeno as
partes requeridas a arcarem com as custas processuais e honorários advocatícios, estes arbitrados em 15% (quinze por cento) sobre o valor
da condenação integral, nos termos do art. 85, §2° c/c art. 87, §1º, ambos do CPC/15, na proporção de 80% pela primeira requerida, CAIXA
DE ASSISTENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO BRASIL (CASSI - PERNAMBUCO), e 20% pela segunda requerida, HOSPITAL
ESPERANÇA LTDA. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, arquivem-se. No caso de cumprimento de sentença, a
mesma deverá se dá por meio do processo eletrônico.
Trindade, 29 de maio de 2020
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
SENTENÇA.
Ex positis e considerando tudo mais que dos autos constam, extingo o presente feito, sem julgamento do mérito, o que faço amparado no art.
485, III, da Lei Adjetiva Civil, ressalvando, contudo, que caso haja interesse das partes, o inventario terá o seu regular andamento (arts. 656,
669 e 670, CPC. Dispensada a intimação da fazenda pública diante da ausência de interesse. Transitado em julgado o presente feito, aguarde-
se no arquivo o interesse das partes. P.R.I.
Trindade, 02 de março de 2020
Ex positis e considerando tudo mais que dos autos constam, extingo o presente feito, sem julgamento do mérito, o que faço amparado no art.
485, III, da Lei Adjetiva Civil, ressalvando, contudo, que caso haja interesse das partes, o inventario terá o seu regular andamento (arts. 656,
669 e 670, CPC), não havendo liberação de nenhum título, sem prévia intimação do representante da Fazenda Pública. Transitado em julgado
o presente feito, aguarde-se no arquivo o interesse das partes.
P.R.I. Trindade, 02 de março de 2020
III – DISPOSITIVO
Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação penal movida pelo Ministério Público para ABSOLVER o réu FÁBIO
RODRIGUES DA SILVA, o que faço com base no artigo 386, VII do CPP, e CONDENAR réu BRAZ FRANCISCO DA SILVA como incursos nas
sanções do art. 157, §º 2º, I e II, do Código Penal. Pelo que passo a dosar-lhe a pena.
Passo a análise das circunstâncias judiciais em relação ao réu BRAZ FRANCISCO DA SILVA (art.59, CP)
a) A culpabilidade é própria do tipo penal. b) Na esteira da Súmula 444 do STJ não subsistem antecedentes desfavoráveis ao Réu. c) Em relação
à conduta social, nada a valorar. d) Quanto a personalidade do acusado, nada a valorar. e) As circunstâncias do crime são as normais do tipo. f)
Não há consequências do crime, além daquelas ínsitas ao próprio tipo penal. g) Nada há a valorar acerca do comportamento da vítima.
Considerando a análise das circunstâncias judiciais, fixo a pena base em 04 (quatro) anos de reclusão e 10(dez) dias multa. Inexistindo
circunstancias atenuantes ou agravantes. Assim, torno a pena base na pena intermediária. Não se encontram presentes causas de diminuição de
pena. Por sua vez, concorrendo a causa de aumento de pena prevista no art. 157, § 2°, inciso II, do Código Penal, aumento pena base pela metade,
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
passando a dosá-la em 8 (oito) anos de reclusão, ao tempo que torno definitivo, diante da inexistência de outras causas de aumento de pena. Em
atenção ao disposto no art. 33, §2º, “b” do CP, bem como a conduta social, o Réu deverá iniciar o cumprimento da pena em regime semiaberto.
Deixo de substituir a pena. O crime cometido com violência ou grave ameaça não preenche os requisitos exigidos pelo art. 44, do CP, impedindo
a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito. Com supedâneo no art. 387, §1º, do CPP, concedo ao Réu o direito de
recorrer em liberdade, porquanto ausentes os motivos ensejadores da custódia preventiva, sendo certo que o acusado respondeu ao processo
em liberdade.
Deixo de condenar o réu a título de reparação mínima (art. 387, inc. IV do CPP), já que não houve pedido para tanto, tampouco contraditório.
Condeno o réu ao pagamento das custas processuais, nos termos do art. 804 do CPP, de forma proporcional.
Após o trânsito em julgado venha-me os autos conclusos para análise de eventual prescrição retroativa.
1. Lance-se o nome do réu no rol de culpados;
2. Oficie-se ao TRE para cumprimento do disposto no art. 15, III, da CR/88;
3. Oficie-se ao órgão estatal encarregado dos registros de dados sobre antecedentes;
4. Expeça-se a competente guia definitiva;
5. O pagamento da pena de multa pelo Sentenciado deve dar-se dentro de 10 (dez) dias após o trânsito em julgado desta Sentença, do
qual (trânsito em julgado) deve ser o Sentenciado, para tal fim (pagamento da pena de multa), notificado; não paga, no prazo, após a notificação,
oficie-se à Fazenda Pública Estadual, remetendo-se-lhe cópia desta Sentença e da comprovação de notificação do Sentenciado, bem como
certidão de não-pagamento no prazo (art. 51 do CP; cf. REsp 804.143/SP.) Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Cumpridas as diligências, arquive-se.
SENTENÇA
ANTE O EXPOSTO, JULGO IMPROCEDENTE OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS, mantendo a sentença proferida em todos os
seus termos.
Publique-se, registre-se e intimem-se.
Transitada, arquivem-se.
Trindade-PE, 27 de maio de 2020.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca Vitória Santo Antão, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o presente
edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo
judicial eletrônico sob o nº 0005643-24.2019.8.17.3590, proposta por AUTOR: MARIA JOSÉ CORDEIRO GOMES em favor de REQUERIDO:
ALOISIO AUGUSTO DE AMORIM, cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo: "Ante
ao exposto, julgo procedente o pedido, decretando, por conseguinte, a interdição de ALOISIO AUGUSTO AMORIM, brasileiro, nascido em
06/04/1956, devendo a presente sentença ser averbada à margem do Registro de Nascimento do interditado, declarando-o, por conseguinte,
incapaz de, em caráter relativo e permanente, praticar atos da vida civil relacionados a administração de seus recursos e bens, nomeando-lhe
curadora na pessoa de MARIA JOSÉ CORDEIRO GOMES, portadora do CPF n° 947.749.944-72, cujos dados se encontram no Id n° 54581921,
o que faço com fundamento no artigo 4.º, inciso III, do Código Civil, combinado com o artigo 9.º, inciso III, do mesmo diploma legal e com o artigo
755, I, § 1º, do Código de Processo Civil. Fica a curadora com poderes restritos aos termos do Art. 1.782, sendo assim vedado ao interditado,
sem a assistência de seu curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos
que não sejam de mera administração. Ademais, nos termos do art. 1.741 do Código civil, fica a Curadora com poderes limitados aos atos de
mera administração dos bens do ora interditando, mantendo em seu poder valores monetários da interditando no limite necessário e suficiente
para a aquisição de suas despesas ordinárias, com expressa proibição de contrair empréstimos ou quaisquer outras obrigações em nome da
interditando sem prévia e expressa autorização deste Juízo. Intime-se a curadora para, no prazo de 05 (cinco) dias, em conformidade com o que
dispõe o art. 759, inciso I, do CPC, prestar o compromisso legal de bem e fielmente cumprir seu encargo.Dispenso, por derradeiro, a Curadora
nomeada, da especialização de hipoteca legal, reconhecida sua idoneidade, mesmo porque a curatela já lhe significará consideráveis ônus e
por considerar que qualquer transação envolvendo os bens de propriedade do interditado necessitará de autorização judicial. Publique-se esta
sentença, por três vezes, no Diário Oficial do Estado, com intervalo de 10 (dez) dias, observando-se o disposto no art. 755 §3º, do CPC. Sem
custas e honorários em razão da gratuidade judiciária requerida, na forma do art. 98 do NCPC. Com o trânsito em julgado, expeça-se mandado
para averbação no Registro Civil, nos termos do artigo 89 e 92 da Lei de Registros Públicos, devendo o Sr. Oficial do Cartório Competente dar
cumprimento, independentemente do pagamento de custas e ultimadas as providências supra, arquivem-se os presentes autos. Publique-se,
registre-se, intime-se e cumpra-se. ". E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. VITÓRIA DE
SANTO ANTÃO, 19 de novembro de 2020, Eu, JOSILEIDE DOS SANTOS AZEVEDO MENDES, digitei e submeti a conferência e assinatura(s).
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO, 19 de novembro de 2020.
Rodrigo Fonseca Lins de Oliveira
Juiz de Direito
(assinado eletronicamente)
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Expediente n. º 2020.0791.002265
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PROCESSO N. º 0001251-37.2013.8.17.1590
Pelo presente edital ficam os beis. LUCIANO SOARES DIAS DE SOUZA, OAB/PE nº 45.199; e RENATO RODRIGUES DE LIMA
VILELA, OAB/PE nº 12.891, intimados da sentença prolatada nos autos do processo epigrafado, movido em desfavor de JOSEMIR SOARES
DA SILVA, cujo teor final é o seguinte: “Assim, diante de tudo que foi trazido aos autos, não obstante provada a materialidade, porém
não restando provada a autoria da infração penal, inexistindo, pois, os elementos objetivos suficientes para acolher a denúncia como
procedente, a impronúncia se impõe. Pelo expendido, IMPRONUNCIO os denunciados JOSEMIR SOARES DA SILVA e JAMERSON
FRANCISCO DE SOUZA, anteriormente qualificados, o que faço com fundamento no art. 414 do Código de Processo Penal, razão pela
qual, determino a expedição dos pertinentes ALVARÁS DE SOLTURA, se por al não devam permanecer presos. Sem custas. P.R.I.
Transita em julgado esta decisão, arquivem-se, procedendo-se com as comunicações necessárias. VSA, 15SET20. Uraquitan José dos
Santos Juiz de Direito ” Dado e passado nesta cidade de Vitória de Santo Antão, aos 19 de Novembro de 2020. E para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Izabel Aleixo Gomes, o digitei e subscrevo.
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Edição nº 211/2020 Recife - PE, sexta-feira, 20 de novembro de 2020
INTIMA SEBASTIÃO MANOEL DA SILVA , filho de Olindina Francisca da Conceição e Manoel Francisco da Silva, Comerciante, natural de
Feira Nova/PE, nascido em 10/05/1967 o qual se encontra em local incerto e não sabido, da sentença prolatada nos autos do processo supra,
adiante transcrita: “ Posto isso, JULGO PROCEDENTE EM PARTE A DENÚNCIA e CONDENO o Acusado SEBASTIÃO MANOEL DA SILVA
, devidamente qualificado nos autos, nas penas do art. art. 1º, incisos II e III, da Lei nº 8.137/90.
Passo a dosar a pena.
Da análise das circunstâncias judiciais, quais sejam: Culpabilidade : Evidenciada; Antecedentes : primário;
Conduta social : sem elementos; Personalidade : sem elementos; Motivação: Injustificáveis; Consequências do crime : normais do tipo;
Circunstâncias : não há; Situação econômica do Acusado : não avaliada.
Examinadas, minudentemente, as prefaladas circunstâncias judiciais, fixo a pena-base em 02 (dois) anos de
reclusão e 10 (dez) dias-multa, que é a pena definitiva em razão de inexistência de outras causas de aumento ou de diminuição da pena.
Contudo, deixo de aplicar a reprimenda atribuída ao réu nesta sentença em face da existência da prescrição
da pretensão punitiva do Estado, na modalidade retroativa.
Isso porque a pena atribuída ao acusado, qual seja, 02 (dois) anos de reclusão, possui prazo prescricional de 04
(quatro) anos, nos termos do art. 109, V, do Código Penal. Logo, considerando que desde o último marco interruptivo da prescrição referente
a cessação da suspensão do prazo prescricional (14/10/2014) até a presente data (17/04/2020) passaram-se mais de 04 (quatro) anos, tenho
que faleceu ao Estado o direito de punir o réu pela prática do ilícito em tela, ocorrendo a extinção da punibilidade em favor do mesmo , em
razão da prescrição da pretensão punitiva, na modalidade retroativa.
Posto isso, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE em favor de SEBASTIÃO MANOEL DA SILVA , devidamente
qualificado nos autos, nos termos do art. 109, inciso VI, e 107, IV, ambos, do Código Penal, em relação ao fato que lhe foi imputado nos presentes
autos, em virtude da prescrição da pretensão punitiva do Estado, determinando a baixa dos mesmos após o trânsito em julgado.
Registre-se. Publique-se. Intime-se. ”
Assim, fica o mesmo INTIMADO da sentença.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Saymon Ferreira dos Santos, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.
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