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Primeiro Vice-Presidente:
Des. Eurico de Barros Correia Filho
Segundo Vice-Presidente:
Des. Cândido José da Fonte Saraiva de
Moraes
Produção e Editoração:
Cláudia Simone Barros de Queiroz
PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................................... 5
2ª VICE-PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................... 21
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA ............................................................................................................................................. 43
Corregedoria Auxiliar para os Serviços Extrajudiciais ................................................................................................................... 120
TURMA ESTADUAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA ............................................................................................... 121
DIRETORIA GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ........................................................................................................................... 124
SECRETARIA JUDICIÁRIA ................................................................................................................................................................ 126
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................................................................ 127
Comissão Permanente de Licitação/CPL ...................................................................................................................................... 127
SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS ...................................................................................................................................... 129
Diretoria de Gestão Funcional ....................................................................................................................................................... 136
ESCOLA JUDICIAL ............................................................................................................................................................................ 144
DIRETORIA DE DOCUMENTAÇÃO JUDICIÁRIA ............................................................................................................................. 147
DIRETORIA CÍVEL .............................................................................................................................................................................225
1ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 225
4ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 256
6ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 258
Diretoria de Família do 1º Grau da Capital .................................................................................................................................... 259
Diretoria Cível Regional do Agreste .............................................................................................................................................. 261
DIRETORIA CRIMINAL ...................................................................................................................................................................... 267
2ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 267
3ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 288
4ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 296
NÚCLEO PERMANENTE DE MÉTODOS CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS - NUPEMEC .....................................301
Olinda - Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSC ................................................................................. 301
Petrolina - Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSC ..............................................................................302
COORDENADORIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS ............................................................................................................................303
Colégio Recursal Cível - Capital .................................................................................................................................................... 303
COORDENADORIA GERAL DO SISTEMA DE RESOLUÇÃO CONSENSUAL E ARBITRAL DE CONFLITOS .............................. 380
Capital - Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem ............................................................................................................. 380
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS - CAPITAL ................................................................................................................................ 383
Capital - 1º Juizado Especial Criminal ........................................................................................................................................... 383
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU ...................................................................................................................................................... 386
CAPITAL ............................................................................................................................................................................................. 420
Capital - 7ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 420
Capital - 24ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 422
Capital - 29ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 427
Capital - 34ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 428
Capital - 2ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 429
Capital - 5ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 433
Capital - 6ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 441
Capital - 7ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 443
Capital - 8ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 444
Capital - 13ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 448
Capital - 14ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 449
Capital - 16ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 452
Capital - 3ª Vara da Fazenda Pública ............................................................................................................................................ 456
Capital - 2ª Vara de Sucessões e Registros Públicos ................................................................................................................... 467
Capital - 6ª Vara de Família e Registro Civil .................................................................................................................................. 470
Capital - 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente .........................................................................................................472
Capital - Vara da Justiça Militar ..................................................................................................................................................... 473
INTERIOR .......................................................................................................................................................................................... 474
Abreu e Lima - Vara Criminal ......................................................................................................................................................... 474
Afogados da Ingazeira - 1ª Vara Cível ........................................................................................................................................... 477
Aliança - Vara Única ...................................................................................................................................................................... 481
Altinho - Vara Única ....................................................................................................................................................................... 487
Amaraji - Vara Única ...................................................................................................................................................................... 488
Angelim - Vara Única ..................................................................................................................................................................... 489
Araripina - 1ª Vara .......................................................................................................................................................................... 492
Araripina - Vara Criminal ................................................................................................................................................................ 503
Arcoverde - 1ª Vara ........................................................................................................................................................................ 505
Arcoverde - 2ª Vara ........................................................................................................................................................................ 506
Arcoverde - Vara Criminal .............................................................................................................................................................. 508
Belo Jardim - 2ª Vara ..................................................................................................................................................................... 511
Belo Jardim - Vara Criminal ........................................................................................................................................................... 512
Betânia - Vara Única ...................................................................................................................................................................... 513
Bezerros - 1ª Vara .......................................................................................................................................................................... 514
Bodocó - Vara Única ...................................................................................................................................................................... 515
Bom Conselho - Vara Única ...........................................................................................................................................................517
Bom Jardim - Vara Única ............................................................................................................................................................... 518
Bonito - Vara Única ........................................................................................................................................................................ 520
Cabo de Santo Agostinho - 3ª Vara Cível ...................................................................................................................................... 523
Cabo de Santo Agostinho - 4ª Vara Cível ...................................................................................................................................... 524
Cabo de Santo Agostinho - 1ª Vara Criminal ................................................................................................................................. 525
Cabrobó - Vara Única .................................................................................................................................................................... 526
Camaragibe - 2ª Vara Cível ........................................................................................................................................................... 527
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
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PRESIDÊNCIA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
CONSIDERANDO o pedido de desistência parcial , formalizado através do SEI nº 17793-88.2021.8.17.8017 , do Magistrado Exmo. Dr. Patrick
de Melo Gariolli , motivado por força maior;
RESOLVE:
Tornar sem efeito, parcialmente , o Ato nº 508/21 - SEJU , de 28 de maio de 2021, publicado no DJe, Edição nº 103/2021, de 31 de maio de
2021, que designou o Exmo. Dr. André Simões Nunes , Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Correntes, Matrícula nº 185.222-1
e a Exma. Dra. Alyne Dionísio Barbosa Padilha , Juíza de Direito Substituta de 2ª Entrância, Matrícula nº 187.022-0, para responderem,
cumulativamente, pela Vara Única das Comarcas de Bom Conselho, Iati e Brejão, nos dias 02 e 03 de junho de 2021, em virtude de compensação
do plantão judiciário do Exmo. Dr. Patrick de Melo Gariolli , conforme Resolução TJPE nº 372, de 30 de setembro de 2014.
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete da Presidência
AVISO
O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos
Santos , no uso das suas atribuições legais e no intuito de dar amplo conhecimento aos Magistrados e às Magistradas, setores administrativos
do Poder Judiciário, bem como aos Excelentíssimos(as) Advogados e Advogadas, informa que foi publicada a Resolução CNJ n. 376/2021, de 2
de março de 2021, que dispõe sobre o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou demais designações na comunicação
social e institucional do Poder Judiciário Nacional, cujo teor é integralmente transcrito adiante.
Publique-se. Cumpra-se.
Dispõe sobre o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou demais designações na comunicação social e institucional
do Poder Judiciário nacional .
CONSIDERANDO que o art. 5º, caput, da Constituição da República dispõe sobre os princípios da igualdade e da isonomia;
CONSIDERANDO a importância de espaços democráticos e institucionais com tratamento igualitário entre homens e mulheres;
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CONSIDERANDO que na Lei nº 12.605/2012 , houve a determinação obrigatória de flexão de gênero para nomear profissão ou grau em
diplomas nas instituições de ensino públicas e privadas;
CONSIDERANDO que é premente e conveniente a adoção de ações com vistas à reafirmação da igualdade de gênero, na linguagem adotada
no âmbito profissional, em detrimento da utilização do masculino genérico nas situações de designação de gênero;
CONSIDERANDO a decisão plenária tomada no julgamento do Ato Normativo no 0007553-30.2020.2.00.0000, na 325ª Sessão Ordinária,
realizada no dia 23 de fevereiro de 2021;
RESOLVE :
Art. 1º Todos os ramos e unidades do Poder Judiciário deverão adotar a obrigatoriedade da designação de gênero para nomear profissão ou
demais designações na comunicação social e institucional do Poder Judiciário nacional.
§ 1º A regra do caput engloba as carteiras de identidade funcionais, documentos oficiais, placas de identificação de setores, dentre outros.
§ 2º A designação distintiva se aplica à identidade de gênero dos transgêneros, bem como à utilização de seus respectivos nomes sociais.
Art. 2º O Poder Judiciário nacional, em todas as suas unidades e ramos, deverá adotar a designação distintiva para todas e todos integrantes,
incluindo desembargadores e desembargadoras, juízes e juízas, servidores e servidoras, assessores e assessoras, terceirizados e terceirizadas,
estagiários e estagiárias.
Regulamenta a Resolução nº 445/2020, de 14 de dezembro de 2020, que trata da agregação de comarcas, no âmbito do Estado de Pernambuco.
O Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Desembargador FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS , e o Corregedor-
Geral da Justiça, Desembargador LUIZ CARLOS DE BARROS FIGUEIREDO , no uso de suas atribuições legais e regimentais, e,
CONSIDERANDO os estudos realizados pela Coordenadoria de Planejamento e Gestão Estratégica – COPLAN, em conjunto com a
Assessoria Especial da Presidência, Assessoria Especial da Corregedoria Geral da Justiça e da Diretoria Geral, contidos no Processo SEI nº
00015729-64.2020.8.17.8017;
CONSIDERANDO a edição da Resolução nº 445/2020, de 14 de dezembro de 2020, que dispôs sobre a agregação de comarcas no âmbito
deste Poder, publicada no DJe de 15 de dezembro de 2020 e republicada no DJe de 16 de dezembro de 2020;
CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar os procedimentos operacionais atinentes à mudança de estruturas físicas e de sistemas e à
movimentação de pessoal, e estabelecer o cronograma visando ao cumprimento das disposições estabelecidas pela Resolução nº 445/2020,
RESOLVEM :
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Dispor sobre a agregação de comarcas, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, de que trata a Resolução TJPE nº
445/2020, publicada no DJe de 15 de dezembro de 2020 e republicada no DJe do dia 16 de dezembro de 2020.
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Art. 2º A agregação será realizada inicialmente no formato de projeto-piloto, alcançando as seguintes comarcas:
Art. 3º A inclusão das comarcas enumeradas nos incisos do art. 2º no projeto-piloto justifica-se pelo fato de as comarcas agregadas possuírem
baixo acervo e distribuição processual, e as comarcas agregadoras, por sua vez, necessitarem de pouca intervenção em suas estruturas físicas
e tecnológicas para receberem as comarcas que lhes serão agregadas.
Art. 4º As unidades administrativas e judiciárias deste Tribunal envolvidas na agregação de comarcas devem atuar, no âmbito de suas respectivas
competências, para viabilizar, inicialmente, o cumprimento do disposto no art. 2º desta Instrução.
CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO PARA A AGREGAÇÃO
Seção I
Da Redistribuição dos Processos
Art. 5º Todos os processos da comarca agregada (em tramitação, arquivados e baixados definitivamente), bem como os remetidos ao Tribunal
em grau de recurso, devem ser redistribuídos para as comarcas agregadoras, obedecendo as seguintes diretrizes:
I – se a comarca agregadora possuir vara única de competência geral, todos os processos serão redistribuídos para a respectiva vara única;
II – se a comarca possuir até 2 (duas) varas de competência geral, a 1ª Vara deverá recepcionar os processos afetos ao Tribunal do Júri, cabendo
à 2ª Vara recepcionar os processos atinentes à Infância e Juventude;
III – se a comarca agregadora possuir varas especializadas, a distribuição será realizada de acordo com as especialidades correspondentes;
IV – o Juizado Especial da comarca agregadora não recepcionará os processos, da comarca agregada, iniciados no rito do procedimento comum;
V – os processos que possam ser recepcionados, por mais de uma vara competente no âmbito da comarca agregadora, devem ser redistribuídos
de forma equitativa entre referidas varas observando-se a data de sua respectiva distribuição;
§ 1º Todos os processos físicos que estiverem com remessa de carga para o Distribuidor da comarca agregada devem ser devolvidos às suas
respectivas Varas de origem, com o devido cumprimento da determinação judicial, no prazo de 20 (vinte) dias contados da publicação desta IN,
para serem alcançados pelos critérios de redistribuição.
§ 2º Todos os mandados expedidos, que estiverem com os Oficiais de Justiça da comarca agregada, devem ser devolvidos às suas respectivas
Varas de origem, com o devido cumprimento da determinação judicial.
§ 3º A Unidade Judiciária da comarca agregada deve sanar todas as pendências de juntadas dos processos físicos para possibilitar a sua
redistribuição para a comarca agregadora.
§ 4º A Chefia de Secretaria da Unidade Judiciária da comarca agregada deve diligenciar a devolução de todos os processos físicos que estiverem
com remessa carga para o Ministério Público, Procuradorias Públicas, Defensoria Pública, Advogados, Auxiliares da Justiça, dentre outras
instituições.
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Art. 6º A partir da data da publicação do ato de desinstalação da Comarca Agregada, os novos processos deverão ser distribuídos para a
Comarca Agregadora.
Parágrafo único. Compete à SETIC e à Coordenadoria do Processo Judicial Eletrônico - CPJe procederem com os ajustes necessários no Judwin
e no PJe, respectivamente.
Art. 7º Nas comarcas agregadoras em que houver a medida de compensação consistente na instalação de mais uma vara, o ato de instalação
previsto no art. 7º da Resolução nº 445/2020 deve preceder à redistribuição dos processos.
Art. 8º Antes do início da redistribuição dos processos, o Presidente do Tribunal estabelecerá por ato próprio o período de suspensão dos
prazos processuais, considerando o cronograma de conclusão do procedimento de agregação da comarca agregada na comarca agregadora,
especialmente quanto ao tempo demandado para a finalização da entrega dos processos físicos na comarca agregadora.
Art. 9º Compete à Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação – SETIC proceder à redistribuição dos processos, de acordo com
os critérios indicados nesta IN.
Seção II
Da Movimentação de Magistrados
Art. 10. Compete à Secretaria Judiciária - SEJU atualizar a movimentação dos magistrados em exercício nas comarcas agregadas, preparando
os atos necessários à respectiva dispensa.
Seção III
Da Movimentação de Servidores
Art. 11. Os cargos em comissão de Assessor de Magistrado das comarcas agregadas não serão obrigatoriamente aproveitados nas comarcas
agregadoras.
Art. 12. As funções gratificadas de Assessor de Magistrado, Chefe de Secretaria e Distribuidor das comarcas agregadas não serão
obrigatoriamente aproveitadas nas comarcas agregadoras.
Art. 13. Os servidores efetivos das comarcas agregadas serão lotados, a critério da Administração, preferencialmente, nas comarcas
agregadoras.
§ 2º O quantitativo final de pessoal lotado nas unidades agregadoras deve observar aos parâmetros dos estudos de redistribuição da força de
trabalho que estão sendo realizados pela Secretaria de Gestão de Pessoas.
Art. 14. Os servidores à disposição deste Poder, que estiverem lotados nas comarcas agregadas, não serão movimentados para as comarcas
agregadoras, devendo ser devolvidos aos seus órgãos de origem, a partir da rescisão dos respectivos convênios de cessão.
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Parágrafo único. A critério da Administração, os servidores de que trata o caput poderão ser aproveitados nas Casas de Justiça e Cidadania
ou Postos de Serviços Avançados, por ocasião da instalação dessas estruturas, mediante a celebração de novo convênio com a Prefeitura dos
Municípios.
Art. 15. Os Oficiais de Justiça das comarcas agregadas serão lotados, preferencialmente, nos Núcleos de Distribuição de Mandados das
comarcas agregadoras, se houver, ou, nas varas das comarcas agregadoras que receberão os respectivos acervos das comarcas agregadas às
quais os referidos Oficiais de Justiça se vinculavam originalmente.
§ 1º A comarca agregada poderá constituir-se zona de atuação dos Oficiais de Justiça da comarca agregadora.
§ 2º Compete à SETIC e à Coordenadoria do Processo Judicial Eletrônico - CPJe procederem à criação das zonas referidas no parágrafo anterior
nos sistemas de controle processual Judwin e PJe , respectivamente.
Art. 16. Compete à Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP, observado o disposto na Seção III desta IN, proceder à movimentação de pessoal,
preparando os respectivos atos de lotação de servidores e/ou expedição de editais de remoção; de revisão dos convênios de cessão; bem como
fazer a interlocução com as comarcas envolvidas, visando ao alinhamento dos procedimentos a serem adotados pelas respectivas equipes.
Seção IV
Da Readequação dos Espaços
Art. 17. Compete à Secretaria de Administração – SAD adotar as providências atinentes à adequação das estruturas físicas da comarca
agregadora (mudança, reforma, alteração de layouts etc.) às demandas decorrentes da instalação da comarca agregada.
§ 1º Para os fins do disposto no caput , a Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP informará à SAD e a sua Diretoria de Engenharia e Arquitetura
– DEA o quantitativo de pessoal das comarcas agregadas que remanejado para as comarcas agregadoras.
§ 2º A DEA/SAD informará à Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação – SETIC e à Diretoria de Infraestrutura – DIRIEST o layout
concebido para a adequação dos espaços físicos existentes na comarca agregadora às demandas atinentes à instalação na comarca agregada.
Art. 18. Os prédios das comarcas a serem agregadas devem ter a destinação de acordo a natureza da propriedade, devendo-se adotar os
procedimentos necessários nas seguintes situações:
I – se o prédio for alugado, deverá ser procedida à rescisão do respectivo contrato de locação, de acordo com a legislação vigente;
II – se o prédio for cedido ao Tribunal, deverão ser promovidas gestões visando à sua devolução ao órgão cedente ou à viabilização de convênio
tendo por objeto à instalação de Casa da Justiça e Cidadania ou Posto de Serviço Avançado;
III – se o prédio for próprio, deverão ser promovidas gestões visando à celebração de convênio com a Prefeitura do Município onde este se
encontra localizado, tendo por objeto a instalação nesse de Casa de Justiça e Cidadania ou Posto de Serviço Avançado, caso haja interesse
do município nesse sentido.
Parágrafo único. A Consultoria Jurídica deverá prestar o apoio jurídico necessário à concretização dos procedimentos objeto desta IN, em especial
quanto à manifestação acerca da conformidade legal dos atos a serem praticados (remanejamento de servidores, revisão de contratos, acordos,
ajustes ou convênios etc.).
Art. 19. Compete à Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação – SETIC promover à desativação das estruturas tecnológicas
existentes nas comarcas agregadas; proceder à instalação de estruturas tecnológicas nas comarcas agregadoras; bem como prover referidas
comarcas dos sistemas e equipamentos necessários.
Art. 20. Compete à Diretoria de Infraestrutura – DIRIEST promover à desativação das estruturas físicas das comarcas agregadas (imóveis,
móveis, instalações, equipamentos etc.); promover gestões visando à interrupção do fornecimento de água e energia nos respectivos prédios
dessas comarcas; bem como prover a comarca agregadora das estruturas físicas demandadas.
Art. 21. Compete à Assistência Policial Militar e Civil – APMC proceder à desativação de toda infraestrutura de segurança e de pessoal militar
na comarca agregada, assim como providenciar a adequação desses meios de segurança na comarca agregadora.
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Seção V
Da Logística do Transporte
Art. 22. O transporte do mobiliário, a ser feito pela DIRIEST, e dos computadores e impressoras, a ser realizado pela SETIC, das comarcas
agregadas para a sede das comarcas agregadoras deve ser compatível com a readequação dos espaços, acervo processual e de força de
trabalho, de acordo com o disposto no art. 17.
Parágrafo único. Deve ser atribuída destinação apropriada ao excedente de estrutura tecnológica, sistemas e equipamentos, que não forem
utilizados na comarca agregadora, a critério da Administração.
Art. 23. Os processos físicos, em tramitação, serão transportados para a comarca agregadora, devendo ser priorizada a sua digitalização, e
não sendo possível, deverá a chefia de secretaria da unidade agregada listar os referidos processos, registrando como inventário de processos
físicos, para fins de controle, visando a digitalização futura.
§ 1º O magistrado responsável pela comarca agregada deverá designar servidor para acompanhar os procedimentos necessários à sua instalação
na comarca agregadora, especialmente quanto aos processos sob sua responsabilidade (em tramitação, arquivados e baixados definitivamente
na comarca agregada).
§ 2º A Assistência Policial Militar e Civil – APMC providenciará a escolta do transporte dos processos físicos.
Art. 24. Os processos físicos, constantes do arquivo intermediário (arquivo de processos findos) da comarca agregada, deverão ser transferidos
para o Arquivo Geral anexo, situado na Comarca de Jaboatão, em conformidade com a Instrução Normativa nº 03, de 30 de maio de 2011,
a qual dispõe sobre a padronização dos procedimentos para acondicionamento e transferência dos processos encaminhados ao Arquivo Geral.
Excepcionalmente, o agendamento deverá ser realizado por meio do telefone (81) 3182-6967 /6968 .
Parágrafo único. Os processos físicos arquivados na comarca agregada serão transportados ao Arquivo Geral anexo obedecendo ao mesmo
regramento disposto no parágrafo primeiro do art. 23 .
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 25. No caso de uma das comarcas, agregada ou agregadora, já te rem aderido às Diretorias do 1º Grau, no ato da agregação prevalecerá
a condição da comarca agregadora que tenha aderido à Diretoria de 1º Grau.
Art. 26. O Presidente do Tribunal publicará o cronograma geral da agregação de comarcas de que trata a Resolução TJPE n. 445/2020, ressalvada
a hipótese contida no seu art. 6º.
Art. 27. Caberá à COPLAN o gerenciamento do projeto-piloto de que trata esta IN, junto às áreas competentes.
Art. 28. Caberá à Assessoria de Comunicação - ASCOM realizar ampla divulgação, no âmbito interno e externo, dos procedimentos atinentes
à agregação das comarcas.
Art. 29. Os casos omissos serão decididos pela Presidência do Tribunal de Justiça.
Art. 30. Esta Instrução Normativa Conjunta entra em vigor na data da sua publicação.
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Ord. 5ªParte Nome do Magistrado Cargo Unidade de Trabalho Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
no Concurso
1 1ª Paulo Romero de Sá JD Sétima Vara de Família e 14/04/83 02/01/90 05/01/93 13/04/83 24
Araújo Registro Civil da Capital
2 1ª Raimundo Nonato de JD 2º Juizado Especial da 17/11/87 20/03/91 05/01/93 16/11/87 5
Souza Braid Filho Fazenda Pública da
Capital
3 1ª Luiz Gustavo JD Sexta Vara de Família e 23/02/89 20/03/91 05/01/93 21/02/89 15
Mendonça de Araújo Registro Civil da Capital
4 1ª Luciano de Castro JD Sexta Vara Criminal da 05/09/90 17/09/91 05/01/93 04/09/90 6
Campos Capital
5 1ª Rosalvo Maia Soares JD Oitava Vara de Família e 17/11/87 25/03/91 14/06/94 16/11/87 13
Registro Civil da Capital
6 1ª Paulo Roberto Alves da JD 11º Juizado Especial 09/01/89 11/01/90 14/06/94 03/01/89 10
Silva Cível e das Relações de
Consumo
7 1ª Heriberto Carvalho JD 4º Juizado Especial da 17/03/89 20/12/91 14/06/94 16/03/89 18
Galvão Fazenda Pública da
Capital
8 1ª José Severino Barbosa JD Vara dos Executivos 20/03/89 20/12/91 14/06/94 17/03/89 19
Fiscais Municipais
9 1ª Paulo Torres Pereira da JD Vigésima Primeira Vara 26/04/89 17/09/91 14/06/94 25/04/89 24
Silva Cível da Capital
10 1ª Valéria Bezerra Pereira JD Primeira Vara da Infância 06/09/90 20/12/91 14/06/94 05/09/90 10
Wanderley e Juventude da Capital
11 1ª Virgínio Marques JD Décima Quarta Vara 22/12/87 17/09/91 21/06/94 07/12/87 1
Carneiro Leão Cível Capital
14 1ª Aubry de Lima Barros JD Décima Quarta Vara 09/03/89 18/09/91 01/09/95 28/02/89 17
Filho Criminal da Capital
15 1ª Djalma Andrelino JD Quarta Vara da Fazenda 01/06/89 20/12/91 01/09/95 30/05/89 28
Nogueira Junior Pública
17 1ª Paula Maria Malta JD Décima Primeira Vara de 03/12/91 14/06/94 18/04/97 03/12/91 4
Teixeira do Rêgo Família e Registro Civil
da Capital
18 1ª Laiete Jatobá Neto JD Terceira Vara Criminal da 04/12/91 14/06/94 18/04/97 04/12/91 2
Capital
19 1ª Flávio Augusto Fontes JD Juizado Especial Cível 13/10/92 14/06/94 18/04/97 13/10/92 1
de Lima e das Relações de
Consumo e Criminal do
Torcedor
20 1ª Ângela Cristina de JD Segunda Vara de 13/10/92 14/06/94 18/04/97 13/10/92 6
Norões Lins Cavalcanti Executivo Fiscal
Estadual
21 1ª João Maurício Guedes JD Quarta Vara de Família e 13/10/92 14/06/94 18/04/97 13/10/92 18
Alcoforado Registro Civil da Capital
22 1ª Jorge Luiz dos Santos JD Segunda Vara do 12/09/90 15/06/94 20/02/98 06/09/90 13
Henriques Tribunal do Júri Capital
23 1ª Carlos Magno JD Segunda Vara de Família 13/10/92 21/06/94 20/02/98 13/10/92 7
Cysneiros Sampaio e Registro Civil da
Capital
24 1ª Isaías Andrade Lins JD Trigésima Terceira Vara 13/10/92 15/06/94 20/02/98 13/10/92 12
Neto Cível da Capital
25 1ª Andréa Epaminondas JD Décima Segunda Vara 13/10/92 21/06/94 20/02/98 13/10/92 20
Tenório de Brito de Família e Registro
Civil da Capital
11
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Ord. 5ªParte Nome do Magistrado Cargo Unidade de Trabalho Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
no Concurso
26 1ª Saulo Sebastião de JD 8º Juizado Especial Cível 13/10/92 14/06/94 20/02/98 13/10/92 21
Oliveira Freire e das Relações de
Consumo
27 1ª Romão Ulisses JD Quinta Vara de 14/04/83 27/11/85 20/03/98 13/04/83 26
Sampaio Sucessões e Reg.
Públicos da Capital
28 1ª André Vicente Pires JD Vigésima Quinta Vara 04/12/91 16/06/94 26/05/98 04/12/91 8
Rosa Cível da Capital
47 2ª João José Rocha JD Nona Vara de Família e 22/08/94 17/11/95 16/09/98 22/08/94 88
Targino Registro Civil da Capital
48 2ª Maria Betânia Beltrão JD 16º Juizado Especial 22/08/94 21/11/95 16/09/98 22/08/94 92
Gondim Cível e das Relações de
Consumo
49 2ª Virgínia Gondim Dantas JD Trigésima Quarta Vara 04/01/93 17/11/95 24/05/99 04/01/93 16
Cível da Capital
50 2ª Maria Rosa Vieira JD 5º Juizado Especial Cível 13/10/92 17/11/95 05/10/99 13/10/92 25
Santos e das Relações de
Consumo
51 2ª Abelardo Tadeu da JD 12º Juizado Especial 04/01/93 17/11/95 09/12/99 04/01/93 10
Silva Santos Cível e das Relações de
Consumo
12
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Ord. 5ªParte Nome do Magistrado Cargo Unidade de Trabalho Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
no Concurso
52 2ª Luiz Sergio Silveira JD Decima Primeira Vara 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 2
Cerqueira Cível Capital
53 2ª Paulo Henrique Martins JD 10º Juizado Especial 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 4
Machado Cível e das Relações de
Consumo
54 2ª Silvio Romero Beltrão JD Décima Oitava Vara 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 25
Cível da Capital
55 2ª Alfredo Hermes JD Segunda Vara 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 43
Barbosa de Aguiar Neto Sucessões e Reg.
Públicos da Capital
56 2ª Maria Thereza Paes de JD 9º Juizado Especial Cível 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 46
Sá Machado e das Relações de
Consumo
57 2ª Aldemir Alves de Lima JD 4º Juizado Especial 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 47
Criminal
58 2ª Luiz Gomes da Rocha JD Sétima Vara da Fazenda 11/07/94 17/11/95 10/04/02 11/07/94 48
Neto Pública
13
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Ord. 5ªParte Nome do Magistrado Cargo Unidade de Trabalho Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
no Concurso
79 3ª Nildo Nery dos Santos JD 22º Juizado Especial 23/12/97 21/12/99 04/12/03 23/12/97 9
Filho Cível e das Relações de
Consumo
80 3ª Heraldo José dos JD Antigo - Juizado Especial 09/05/95 18/04/97 29/01/04 02/05/95 119
Santos Cível e das Relações de
Consumo do Idos
81 3ª José Junior Florentino JD Trigésima Segunda Vara 11/07/94 18/04/97 28/04/04 11/07/94 36
dos Santos Mendonça Cível da Capital -
SEÇÃO A
82 3ª José Marcelon Luiz e JD 24º Juizado Especial 22/08/94 18/04/97 28/04/04 22/08/94 82
Silva Cível e das Relações de
Consumo
83 3ª Roberto Carneiro JD 1º Juizado Especial da 22/08/94 18/04/97 28/04/04 22/08/94 87
Pedrosa Fazenda Pública da
Capital
84 3ª José Henrique Coelho JD Sexta Vara da Fazenda 23/12/97 21/12/99 28/04/04 23/12/97 8
Dias da Silva Pública
85 3ª Ossamu Eber Narita JD Juizado Especial 25/09/95 18/04/97 20/09/04 21/09/95 132
Criminal do Idoso
86 3ª Francisco de Assis JD Sétima Vara Criminal da 11/07/94 16/09/98 01/12/04 11/07/94 29
Galindo de Oliveira Capital
87 3ª Robinson José de JD Sétima Vara Cível da 22/08/94 17/11/95 28/03/05 22/08/94 76
Albuquerque Lima Capital - SEÇÃO B
88 3ª José Raimundo dos JD Primeira Vara de 11/07/94 20/11/95 27/07/05 11/07/94 32
Santos Costa Execução de Títulos
Extrajudiciais da Capital -
SEÇÃO B
89 3ª Carlos Antônio Alves da JD Primeira Vara de 04/12/91 21/11/95 20/09/05 04/12/91 6
Silva Acidentes de Trabalho
da Capital
90 3ª Dilza Christine JD Oitava Vara Cível da 11/07/94 20/11/95 20/09/05 11/07/94 61
Lundgren de Barros Capital - SEÇÃO A
91 3ª Ana Cristina de Freitas JD Primeira Vara de 22/08/94 20/11/95 20/09/05 22/08/94 96
Mota Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher
na Comarca da Capital
92 3ª Gildenor Eudócio de JD Trigésima Primeira Vara 11/07/94 17/11/95 16/12/05 11/07/94 13
Araújo Pires Junior Cível da Capital -
SEÇÃO B
93 3ª Carlos Damião Pessoa JD Décima Vara Cível da 11/07/94 03/05/99 13/06/07 11/07/94 19
Costa Lessa Capital - SEÇÃO A
94 3ª Ernesto Bezerra JDS Primeira Vara do Tribunal 09/05/95 18/04/97 13/06/07 02/05/95 122
Cavalcanti do Júri Capital
95 3ª Ana Claudia Brandão JD Vigésima Nona Vara 20/01/03 05/08/03 13/06/07 17/01/03 36
de Barros Correia Cível da Capital -
Ferraz SEÇÃO B
96 4ª Sylvio Paz Galdino de JD Quinta Vara Cível da 09/05/95 10/02/98 10/07/07 02/05/95 124
Lima Capital - SEÇÃO B
97 4ª Ana Paula Lira Melo JD Vigésima Quinta Vara 25/09/95 10/02/98 10/07/07 21/09/95 67
Cível da Capital -
SEÇÃO A
98 4ª Mariana Vargas Cunha JD Decima Terceira Vara 20/01/03 05/08/03 10/07/07 17/01/03 16
de Oliveira Lima Cível da Capital -
SEÇÃO A
99 4ª Gilvan Macedo dos JD Quarta Vara Criminal da 22/08/94 10/02/98 09/08/07 22/08/94 105
Santos Capital
100 4ª João Guido Tenório de JD Décima Vara Criminal da 11/07/94 17/11/95 15/04/09 11/07/94 51
Albuquerque Capital
101 4ª José Renato Bizerra JD Primeira Vara dos 22/08/94 17/11/95 15/04/09 22/08/94 111
Crimes contra Criança e
Adolescente da Capital
102 4ª Kathya Gomes Velôso JD Sexta Vara Cível Capital 09/05/95 10/02/98 15/04/09 02/05/95 120
103 4ª Teodomiro Noronha JDS Terceira Vara da 11/07/94 16/09/98 21/12/11 11/07/94 9
Cardozo Fazenda Pública
104 4ª Anamaria de Farias JDS Vara Regional da 11/07/94 02/12/98 21/12/11 11/07/94 17
Borba Lima Silva Infância e Juventude
da 1ª Circunscrição
Judiciária
14
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Ord. 5ªParte Nome do Magistrado Cargo Unidade de Trabalho Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
no Concurso
105 4ª Damião Severiano de JD Vigésima sexta Vara 11/07/94 22/04/97 21/12/11 11/07/94 18
Sousa Cível da Capital
106 4ª Eduardo Costa JD Quarta Vara Cível da 25/09/95 18/02/98 21/12/11 21/09/95 127
Capital - SEÇÃO B
107 4ª Abérides Nicéas de JDS Terceira Vara do Tribunal 09/05/95 05/05/98 09/01/12 02/05/95 118
Albuquerque Filho do Júri Capital
108 4ª Maria Amélia Pimentel JDS Quarta Vara da Infância e 11/07/94 10/02/98 06/08/12 11/07/94 33
Lopes Juventude da Capital
109 4ª Carlos Gonçalves de JD Vigésima Vara Cível da 11/07/94 16/09/98 06/08/12 11/07/94 45
Andrade Filho Capital - SEÇÃO A
110 4ª Roberto Costa Bivar JD Vara de Execuções das 11/07/94 16/09/98 06/08/12 11/07/94 60
Penas em Meio Aberto
da Capital
111 4ª Arnóbio Amorim Araújo JD 1º Juizado Especial Cível 11/07/94 28/04/97 06/08/12 11/07/94 62
Junior e das Relações de
Consumo
112 4ª Ana Emília Correa de JD Terceira Vara de Família 11/07/94 10/02/98 06/08/12 11/07/94 63
Oliveira Melo e Registro Civil da
Capital
113 4ª José Claudionor da JD Décima Nona Vara 11/07/94 18/04/97 06/08/12 11/07/94 64
Silva Filho Criminal da Capital
114 4ª Ana Paula Pinheiro JDS Nona Vara de Família e 22/08/94 17/11/95 06/08/12 22/08/94 83
Bandeira Duarte Vieira Registro Civil da Capital
115 4ª José Anchieta Félix da JD Quinta Vara Criminal da 22/08/94 02/02/99 06/08/12 22/08/94 86
Silva Capital
116 5ª Ana Maria da Silva JD Décima Sétima Vara 22/08/94 17/11/95 06/08/12 22/08/94 107
Criminal da Capital
117 5ª Julio Cezar Santos da JD Terceira Vara Cível da 02/05/95 22/03/99 06/08/12 02/05/95 125
Silva Capital - SEÇÃO B
118 5ª Marcone José Fraga do JD Trigésima Terceira Vara 21/09/95 02/02/99 06/08/12 21/09/95 59
Nascimento Cível da Capital -
SEÇÃO B
119 5ª Maria da Conceição JDS Terceira Vara da Infância 21/09/95 02/02/99 06/08/12 21/09/95 129
Siqueira e Silva e Juventude da Capital
120 5ª Patrícia Rodrigues JDS Décima Primeira Vara de 23/12/97 21/12/99 06/08/12 23/12/97 4
Ramos Galvão Família e Registro Civil
da Capital
121 5ª Roberta Viana Jardim JD Segunda Vara de 23/12/97 21/12/99 06/08/12 23/12/97 12
Execução de Títulos
Extrajudiciais da Capital -
SEÇÃO A
122 5ª Valdereys Ferraz Torres JD Sexta Vara Cível da 23/12/97 21/12/99 06/08/12 23/12/97 16
de Oliveira Capital - SEÇÃO B
123 5ª José Gilmar da Silva JD Vigésima Oitava Vara 23/12/97 21/12/99 06/08/12 23/12/97 21
Cível da Capital -
SEÇÃO B
124 5ª Tomás de Aquino JD Quarta Vara Cível da 23/12/97 25/04/00 06/08/12 23/12/97 24
Pereira de Araújo Capital - SEÇÃO A
125 5ª Carlos Gean Alves dos JD Nona Vara Cível da 23/12/97 25/04/00 06/08/12 23/12/97 28
Santos Capital - SEÇÃO B
126 5ª Edina Maria Brandão JDS Central de Cartas de 23/12/97 21/12/01 06/08/12 23/12/97 30
de Barros Correia Ordem, Precatória e
Rogatória da Capital
127 5ª Nehemias de Moura JD Vigésima Primeira Vara 23/12/97 21/12/99 06/08/12 23/12/97 32
Tenório Cível da Capital -
SEÇÃO A
128 5ª Nicole de Faria Neves JDS 13º Juizado Especial 23/12/97 21/12/99 06/08/12 23/12/97 33
Lopes da Cruz Cível e das Relações de
Consumo
129 5ª Claudio Malta de Sa JD Primeira Vara Cível da 23/12/97 21/12/99 06/08/12 23/12/97 34
Barreto Sampaio Capital - SEÇÃO B
130 5ª Margarida Amélia JD Décima Primeira Vara 28/01/98 21/12/99 06/08/12 28/01/98 39
Bento Barros Cível da Capital -
SEÇÃO B
131 5ª Luciana Ferreira de JD 15º Juizado Especial 17/03/98 25/04/00 06/08/12 17/03/98 54
Araújo Magalhães Cível e das Relações de
Consumo
15
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Ord. 5ªParte Nome do Magistrado Cargo Unidade de Trabalho Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
no Concurso
132 6ª Marcus Vinícius Nonato JD Décima Segunda Vara 29/05/98 21/12/01 06/08/12 29/05/98 63
Rabelo Torres Cível da Capital -
SEÇÃO B
133 6ª José Ronemberg JD Décima Nona Vara Cível 08/10/98 21/12/01 06/08/12 08/10/98 66
Travassos da Silva da Capital
134 6ª Rogério Lins e Silva JD Segunda Vara Cível da 04/12/91 25/04/95 02/01/13 04/12/91 13
Capital - SEÇÃO B
135 6ª Elson Zoppellaro JD Vigésima Vara Criminal 11/07/94 19/03/03 02/01/13 11/07/94 12
Machado da Capital
136 6ª Sebastião de Siqueira JD Decima Vara Cível 11/07/94 10/02/98 02/01/13 11/07/94 26
Souza Capital
137 6ª Sônia Stamford JD Vigésima Segunda Vara 23/12/97 21/12/99 02/01/13 23/12/97 19
Magalhães Melo Cível da Capital -
SEÇÃO A
138 6ª Maria Valéria Silva JD Vigésima Terceira Vara 17/03/98 25/04/00 02/01/13 17/03/98 44
Santos de Melo Cível da Capital -
SEÇÃO B
139 6ª Luzicleide Maria Muniz JD Decima Quinta Vara 08/10/98 05/08/03 02/01/13 08/10/98 64
Vasconcelos Cível da Capital -
SEÇÃO A
140 6ª Ricarda Maria Guedes JD Primeira Vara de 02/02/99 26/12/01 02/01/13 02/02/99 73
Alcoforado Execução de Títulos
Extrajudiciais da Capital -
SEÇÃO A
141 6ª Walmir Ferreira Leite JD Décima Sexta Vara 15/06/00 18/03/03 02/01/13 15/06/00 46
Criminal da Capital
142 6ª José Alberto de Barros JD Vigésima Sexta Vara 20/01/03 05/08/03 02/01/13 17/01/03 14
Freitas Filho Cível da Capital -
SEÇÃO B
143 6ª Ana Luíza Wanderley JD Décima Sétima Vara 20/01/03 05/08/03 02/01/13 17/01/03 19
de Mesquita Saraiva Cível da Capital -
Câmara SEÇÃO B
144 7ª Fernando Jorge Ribeiro JD Decima Sexta Vara Cível 20/01/03 05/08/03 02/01/13 17/01/03 38
Raposo da Capital - SEÇÃO B
145 7ª Blanche Maymone JD Décima Oitava Vara 20/01/03 05/08/03 02/01/13 17/01/03 41
Pontes Matos Criminal da Capital
146 7ª Karina Albuquerque JDS Trigésima Terceira Vara 20/01/03 05/08/03 07/01/13 17/01/03 44
Aragão de Amorim Cível da Capital -
SEÇÃO A
147 7ª Ailton Soares Pereira JD Nona Vara Cível Capital 31/05/89 19/11/92 04/08/14 29/05/89 27
Lima
148 7ª Ivan Alves de Barros JD Oitava Vara Criminal da 11/07/94 18/04/97 04/08/14 11/07/94 20
Capital
149 7ª Otoniel Ferreira dos JDS Décima Vara Cível da 22/08/94 02/02/99 04/08/14 22/08/94 77
Santos Capital - SEÇÃO A
150 7ª Rafael José de JD Oitava Vara Cível Capital 25/09/95 18/04/97 04/08/14 21/09/95 56
Menezes
151 7ª Silvia Virgínia JD Quarta Vara da Infância e 23/12/97 21/12/99 04/08/14 23/12/97 3
Figueiredo de Amorim Juventude da Capital
Batista
152 7ª Maria do Rosário JD Vigésima Quarta Vara 16/03/98 12/03/03 04/08/14 16/03/98 41
Monteiro Pimentel de Cível da Capital -
Souza SEÇÃO B
153 7ª Maria Segunda Gomes JD Segunda Vara de 09/02/00 13/03/03 04/08/14 09/02/00 74
de Lima Acidentes do Trabalho
da Capital
154 8ª Wilka Pinto Vilela JD Quinta Vara de Família e 15/02/00 24/09/03 04/08/14 15/02/00 80
Registro Civil da Capital
155 8ª Patrícia Xavier de JDS Central de Agilização 20/01/03 05/08/03 04/08/14 17/01/03 1
Figueirêdo Lima Processual da Capital
156 8ª André Carneiro de JDS Central de Agilização 20/01/03 05/08/03 04/08/14 17/01/03 23
Albuquerque Santana Processual da Capital
157 8ª Cláudio da Cunha JDS Central de Agilização 20/01/03 05/08/03 04/08/14 17/01/03 24
Cavalcanti Processual da Capital
158 8ª Cíntia Daniela Bezerra JD Décima Sétima Vara 20/01/03 05/08/03 04/08/14 17/01/03 25
de Albuquerque Cível Capital
159 8ª Ana Paula Costa de JDS Central de Agilização 20/01/03 05/08/03 04/08/14 17/01/03 32
Almeida Processual da Capital
16
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Ord. 5ªParte Nome do Magistrado Cargo Unidade de Trabalho Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
no Concurso
160 8ª Gleydson Gleber Bento JD Segunda Vara dos 20/01/03 05/08/03 04/08/14 17/01/03 46
Alves de Lima Pinheiro Crimes contra Criança e
Adolescente da Capital
161 8ª Cristina Reina JDS Central de Agilização 20/01/03 05/08/03 04/08/14 17/01/03 50
Montenegro de Processual da Capital
Albuquerque
162 9ª Haroldo Carneiro Leão JDS Sexta Vara da Fazenda 20/01/03 05/08/03 04/08/14 17/01/03 53
Sobrinho Pública
163 9ª Luciana Maria Tavares JD 2º Juizado Especial Cível 20/01/03 29/08/03 30/09/14 17/01/03 21
de Menezes e das Relações de
Consumo
164 9ª Hélia Viegas Silva JDS Primeira Vara da Infância 20/01/03 10/10/03 30/09/14 17/01/03 31
e Juventude da Capital
165 9ª Adriana Cintra Coêlho JD Vigésima Oitava Vara 20/01/03 10/10/03 30/09/14 17/01/03 34
Cível da Capital -
SEÇÃO A
166 9ª Iasmina Rocha JD Sétima Vara Cível da 20/01/03 05/08/03 30/09/14 17/01/03 42
Capital - SEÇÃO A
167 9ª Catarina Vila-Nova JDS Coordenação do Comitê 13/08/03 28/04/04 30/09/14 13/08/03 8
Alves de Lima de Governança/Gestão
Estratégica - CGGE
168 10ª Breno Duarte Ribeiro JDS Primeira Vara da 13/08/03 10/10/03 30/09/14 13/08/03 73
de Oliveira Fazenda Pública
169 10ª Michelle Duque de JDS 6º Juizado Especial Cível 07/10/03 24/12/03 30/09/14 06/10/03 107
Miranda Scalzo e das Relações de
Consumo
170 10ª Maria Cristina Souza JD Vigésima Segunda Vara 12/12/03 28/04/04 30/09/14 11/12/03 117
Leão de Castro Cível da Capital -
SEÇÃO B
171 10ª Gisele Vieira de JD 1º Juizado Especial 20/01/03 05/08/03 03/08/15 17/01/03 28
Resende Criminal
172 10ª Frederico de Morais JD Segunda Vara de 13/08/03 29/01/04 03/08/15 13/08/03 54
Tompson Execução de Títulos
Extrajudiciais da Capital -
SEÇÃO B
173 11ª Jefferson Félix de Melo JD Décima Nona Vara Cível 13/08/03 10/10/03 03/08/15 13/08/03 63
da Capital - SEÇÃO B
174 11ª Ana Carolina JD Vigésima Sétima Vara 13/08/03 02/02/04 03/08/15 13/08/03 65
Fernandes Paiva Cível da Capital -
SEÇÃO B
175 11ª Lara Correa Gamboa JD Trigésima Quarta Vara 13/08/03 10/10/03 03/08/15 13/08/03 72
da Silva Cível da Capital -
SEÇÃO B
176 11ª José Carlos JDS Central de Agilização 13/08/03 03/10/05 03/08/15 13/08/03 86
Vasconcelos Filho Processual da Capital
177 12ª Edmilson Cruz Júnior JD 3º Juizado Especial 13/08/03 10/10/03 03/08/15 13/08/03 89
Criminal
178 12ª Arnaldo Spera Ferreira JD Décima Oitava Vara 23/12/97 26/12/01 02/01/17 23/12/97 14
Júnior Cível da Capital -
SEÇÃO A
179 12ª Carlos Eugênio de JDS Trigésima Vara Cível da 06/01/98 24/05/06 02/01/17 06/01/98 38
Castro Montenegro Capital - SEÇÃO B
180 13ª Andrea Rose Borges JD Quarta Vara de 07/10/03 20/09/04 02/01/17 06/10/03 102
Cartaxo Sucessões e Reg.
Públicos da Capital
181 13ª Artur Teixeira de JD Vara Regional da 07/10/03 13/10/05 02/01/17 06/10/03 105
Carvalho Neto Infância e Juventude
da 1ª Circunscrição
Judiciária
182 13ª Augusto Napoleão JD Quinta Vara da Fazenda 11/07/94 16/09/98 01/02/18 11/07/94 1
Sampaio Angelim Pública
183 14ª Marcus Vinícius JD Decima Quinta Vara 22/08/94 04/02/99 01/02/18 22/08/94 95
Barbosa de Alencar Luz Cível da Capital -
SEÇÃO B
184 14ª Orleide Rosélia JD Primeira Vara Regional 14/02/00 10/07/07 01/02/18 14/02/00 79
Nascimento Silva de Execução Penal da
Capital
185 15ª Andréa Duarte Gomes JD Trigésima Segunda Vara 20/01/03 28/04/04 01/02/18 17/01/03 27
Cível da Capital -
SEÇÃO B
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Ord. 5ªParte Nome do Magistrado Cargo Unidade de Trabalho Ex.1ª Ex.2ª Ex.3ª Posse Classificação
no Concurso
186 15ª Valéria Maria Santos JD Terceira Vara Cível da 13/08/03 13/12/04 01/02/18 13/08/03 93
Máximo Capital - SEÇÃO A
187 16ª José Arnaldo JD Vigésima Sétima Vara 23/03/98 10/10/03 01/10/19 23/03/98 57
Vasconcelos da Silva Cível da Capital -
SEÇÃO A
188 17ª Jader Marinho dos JD Segunda Vara da 13/08/03 28/04/04 01/10/19 13/08/03 57
Santos Fazenda Pública
189 18ª Adriana Karla Souza JDS Vigésima Nona Vara 13/08/03 06/08/12 01/10/19 13/08/03 61
Mendonça de Oliveira Cível da Capital -
SEÇÃO A
190 19ª Isânia Maria Moreira JDS Terceira Vara de 13/08/03 18/01/06 01/10/19 13/08/03 62
Reis Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher
na Comarca da Capital
191 20ª Roberta Vasconcelos JD Vara dos Crimes Contra 07/10/03 18/07/05 01/10/19 06/10/03 100
Franco Rafael Nogueira a Administração Pública
e a Ordem Tributária da
Capital
O EXCELENTÍSSIMO DES. FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DE PERNAMBUCO, EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA(S) DE 31.05.2021, O(S) SEGUINTE(S)
DESPACHO(S):
Requerimento (Processo SEI nº 00017980-50.2021.8.17.8017) – Exmo. Dr. Marcelo Góes de Vasconcelos – ref. dispensa do Curso de
Direitos da Infância e Juventude, que será realizado no mês de junho/2021, em razão de férias: “Defiro o pedido. Ao Des. Coordenador da Infância
e Juventude para os devidos fins.”
Requerimento (Processo SEI nº 00018327-63.2021.8.17.8017) – Exmo. Dr. Filipe Ramos Uaquim – ref. solicita inclusão do perfil de acesso
ao Sistema PJe Polo de Audiência de Custódia - Floresta para o Magistrado Daladiê Duarte Souza: “À Assessoria Técnica da Presidência para
apreciar.”
Requerimento (Processo SEI nº 00017759-42.2021.8.17.8017) – Exmo. Dr. Gilvan Macedo dos Santos – ref. licença médica: “Defiro licença
requerida de acordo com o Laudo Médico.”
Requerimento (Processo SEI nº 00018435-95.2021.8.17.8017) – Exmo. Dr. João Guido Tenório de Albuquerque – ref. férias: “Defiro na
forma requerida.”
Requerimento (Processo SEI nº 00018042-54.2021.8.17.8017) – Exmo. Dr. Ivanhoé Holanda Félix – ref. férias: “Defiro o pedido, em face da
justificativa apresentada.”
Requerimento (Processo SEI nº 00018090-79.2021.8.17.8017) – Exma. Dra. Brenda Azevedo Paes Barreto Teixeira – ref. licença médica:
“Defiro a licença médica de acordo com Atestado.”
Requerimento (Processo SEI nº 00018385-73.2021.8.17.8017) – Exmo. Dr. Neider Moreira Reis Júnior – ref. férias: “Defiro o pedido, em
razão da justificativa apresentada.”
Requerimento (Processo SEI nº 00018280-85.2021.8.17.8017) – Exmo. Dr. Valdelício Francisco da Silva – ref. férias: “Indefiro o adiamento
de férias de escala sem motivo de relevância.”
Requerimento (Processo SEI nº 00018579-73.2021.8.17.8017) – Exma. Dra. Carolina de Almeida Pontes de Miranda – ref. prorrogação
de licença médica: “Defiro, conforme atestado médico.”
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DECISÃO
Trata-se de expediente administrativo em que a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) relaciona requerimentos de idêntico teor de servidores
que solicitaram a inclusão ou permanência em Regime Diferenciado de Trabalho Remoto,
A Junta Médica Oficial, nos diversos requerimentos encaminhados, emitiu Laudo Médico atestando que os servidores requerentes se enquadram
nos critérios ditados no inciso III do Art. 2º do Ato Conjunto 18, de 19 de junho de 2020, publicado no DJe de 06 de julho 2020, com redação
alterada pelo Ato Conjunto 22 de 20 de junho de 2020, publicado no DJe de 22 de julho 2020 deste Tribunal de Justiça, bem como na Portaria
Nº133 de 02/04/2020 publicada no DOE-PE de 03/04/2020, devendo ficar em Regime Diferenciado de Trabalho Remoto / Home office.
Isso posto, com fundamento na legislação invocada, AUTORIZO que os servidores constantes do anexo único desta decisão atuem em Regime
Diferenciado de Trabalho Remoto, nos termos definidos nos Atos Conjuntos nº 06, de 20 de março de 2020 e nº13, de 12 de maio de 2020,
a partir desta data.
Publique-se. Cumpra-se.
DECISÃO
Trata-se de expediente administrativo em que a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) consolida pedidos idênticos de servidores solicitando
deliberadamente o retorno às atividades presenciais, embora classificados como sendo do Grupo de Risco para a Covid-19.
A SGP atesta que todos os pedidos foram instruídos com os Termos de Responsabilidade para Retorno às Atividades Presenciais, devidamente
assinados, onde declaram os requerentes estarem cientes do disposto no art. 2º, inciso III, do Ato Conjunto Nº 22 DJe 22/07/2020, bem como
a Portaria Nº 133 de 02/04/2020 DOE-PE-03/04/2020.
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A Junta Médica Oficial emitiu os Laudos Médicos anuindo com os pedidos, em virtude de declararem os requerentes que possuem plena
consciência dos riscos à saúde em decorrência de suas vontades e que assumem inteira e plenamente a responsabilidade pelo retorno à
atividade presencial, bem como ante a qualquer eventual conduta pessoal, comissiva ou omissiva que venham a praticar, que possa contribuir
para exposição ao vírus e as consequências dela decorrentes.
Isso posto, respeitadas as regras impostas pelos Atos Conjuntos disciplinadores do retorno das atividades presenciais das Unidades Judiciais
e Administrativas já publicados, AUTORIZO que os servidores constantes do anexo único desta decisão retornem às atividades laborais
presenciais em suas respectivas unidades de trabalho, a partir desta data.
Publique-se. Cumpra-se.
MOZARTH ANDRADE DA SILVA FILHO – 1836625 – TÉCNICO JUDICIÁRIO - DISTRIBUIÇÃO DA CÂMARA REGIONAL DE CARUARU
- 00017270-48.2021.8.17.8017
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2ª VICE-PRESIDÊNCIA
CARTRIS / DECISÕES /DESPACHOS
Emitida em 31/05/2021
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão proferido em Embargos Infringentes
nos Aclaratórios, o qual obstou a cobrança do ICMS sobre a energia elétrica contratada e não utilizada (fls. 146).
Às razões recursais (fls. 155), o Recorrente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF/88; e art. 34, § 9º do ADCT/CF1.
Aduz, em síntese, que a totalidade dos valores referentes à denominada "demanda contratada" deve fazer parte da base de cálculo do ICMS,
independentemente da "demanda medida" ou utilizada efetivamente pelo consumidor.
Contrarrazões às fls. 166.
Recurso tempestivo e com preparo dispensado.
Brevemente relatado, decido.
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Inicialmente, cabe destacar que o presente recurso foi previamente sobrestado, mediante a decisão de fls. 179, por haver sido constatada a
identidade entre o debate travado nestes autos e a questão objeto do tema 176 submetido à sistemática da repercussão geral (RE 593.824/SC).
O referido tema, cujo objeto diz respeito à possibilidade ou não de "inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" na base de cálculo
do ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica", teve a sua repercussão geral reconhecida pelo e. STF por decisão a seguir ementada:
........................
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
(RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em 01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT
VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 335-340)
........................
Em 27/04/2020, o Pleno do e. STF, apreciando o mérito do tema 176 (RE 593.824/SC), decidiu, por maioria, negar provimento ao Recurso
Extraordinário paradigmático.
O acórdão oriundo do julgamento do representativo da controvérsia, publicado no DJe/STF de 19/05/2020, restou assim ementado:
........................
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
COMUNICAÇÃO - ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA OU DE
POTÊNCIA. 1. Tese jurídica atribuída ao Tema 176 da sistemática da repercussão geral: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si
só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja
efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor". 2. À luz do atual ordenamento jurídico, constata-se que não integram a base de cálculo do
ICMS incidente sobre a energia elétrica valores decorrentes de relação jurídica diversa do consumo de energia elétrica. 3. Não se depreende o
consumo de energia elétrica somente pela disponibilização de demanda de potência ativa. Na espécie, há clara distinção entre a política tarifária do
setor elétrico e a delimitação da regra-matriz do ICMS. 4. Na ótica constitucional, o ICMS deve ser calculado sobre o preço da operação final entre
fornecedor e consumidor, não integrando a base de cálculo eventual montante relativo à negócio jurídico consistente na mera disponibilização
de demanda de potência não utilizada. 5. Tese: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto
somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica
pelo consumidor". 6. Recurso extraordinário a que nega provimento. (STF - Tribunal Pleno, RE 593824, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, julgado
em 27/04/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-123 DIVULG 18-05-2020 PUBLIC 19-05-2020) (g.n.)
........................
Conforme relatado, o acórdão proferido nestes autos encontra-se em estrita consonância com a tese firmada pelo e. STF, a qual vedou a incidência
de ICMS sobre demanda de potência elétrica contratada e não utilizada.
Desta forma, estando o acórdão recorrido em conformidade com o Tema 176, NEGO SEGUIMENTO ao recurso com base no art. 1.030, I, "a",
do CPC2,.
Publique-se. Intime-se.
Recife, 23 de julho de 2020.
1 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
2 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal exarado no regime de repercussão geral.
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário, fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão exarado na Apelação, integrado pelo
julgamento de Embargos de Declaração.
Na origem, a sentença julgou procedente mandado de segurança ajuizado pela ora Recorrida a fim de que esta não seja compelida, pelo ora
Recorrente, ao pagamento do ICMS sobre a energia elétrica contratada.
Ato contínuo, deu-se parcial provimento ao Reexame Necessário, julgando-se prejudicada a Apelação, para determinar a incidência do cálculo
do ICMS apenas sobre a demanda de potência efetivamente utilizada, conforme ementa a seguir colacionada:
..........
EMENTA: REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL. ICMS. DEMANDA CONTRATADA DE POTÊNCIA ELÉTRICA. APLICAÇÃO DO
POSICIONAMENTO PREVALECENTE NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, COM A RESSALVA DO ENTENDIMENTO PESSOAL DO
RELATOR. REEXAME NECESSÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO, PREJUDICADO O APELO VOLUNTÁRIO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Rejeitada
a preliminar de ilegitimidade passiva da apelada tendo em vista que a legitimidade dos grandes consumidores para controverter sobre a incidência
de ICMS em casos em que tais vem sendo pacificamente reconhecida pelo Superior Tribunal de Justiça (RESP 809.753/PR). 2. No tema, o
entendimento pessoal do Relator assenta-se nos seguintes termos: 2.1. A Resolução nº 456/2000 da ANEEL estatuiu ser obrigatório, para
os grandes consumidores, a celebração de contrato de fornecimento com a concessionária de energia, o qual deve necessariamente conter
a indicação da "demanda contratada". 2.2. À vista das definições adotadas pela citada Resolução, percebe-se que a expressão "demanda
contratada" (de potência) espelha uma grandeza que, embora correlata, não se confunde com a quantidade (global) de energia elétrica objeto
de consumo por parte do consumidor. 2.3. Com efeito, pode-se dizer que a potência indica a quantidade de energia necessária para por em
funcionamento um determinado equipamento elétrico, em um instante determinado. Já o consumo de energia é dado pela quantidade de energia
utilizada - não em um instante - mas sim ao longo de todo o período de faturamento (30 dias). 2.4. Assim, "demanda contratada" não significa
"estimativa" de energia a ser consumida (no período de faturamento), nem "reserva" de energia, a ser ou não consumida, mas sim a indicação
referencial da "carga" que o consumidor de grande porte utilizará em seu estabelecimento, sendo dita carga referencial objeto de tarifação fixa
(contratada), esta eventualmente complementada pela cobrança de tarifa de "demanda de ultrapassagem", caso o estabelecimento, em algum
momento do período de faturamento, venha a utilizar uma "carga" superior àquela contratualmente indicada. 2.5. Essa primeira aproximação
do tema já permite a conclusão de que a expressão "demanda de potência" expressa uma grandeza indissoluvelmente ligada ao "fornecimento
de energia elétrica", porquanto todo e qualquer fornecimento (e consumo) de energia implicará, de modo absolutamente necessário, em uma
"demanda de potência elétrica". 2.6. Tem-se, portanto, que, a rigor, o núcleo da discussão não diz respeito a uma eventual tributação de
energia "não consumida" (que seria ilegítima por se situar fora da hipótese de incidência constitucionalmente delineada - a efetiva circulação de
mercadorias), mas sim consiste em verificar se a rubrica remuneratória em tela integra, ou não, a base de cálculo da operação de fornecimento de
energia elétrica. 2.7. Pois bem: segundo a Resolução nº 456/2000, da ANEEL, tem-se a "estrutura tarifária" da operação como o "conjunto de tarifas
aplicáveis às componentes de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência ativas de acordo com a modalidade de fornecimento", sendo
certo que, para os grandes consumidores, aplica-se a "tarifa binômia", com tal a constituída "por preços aplicáveis ao consumo de energia elétrica
ativa e à demanda faturável". 2.8. Isto equivale a dizer que, na perspectiva do órgão regulador, a remuneração pelo fornecimento abrange, indistinta
e cumulativamente, tanto a rubrica concernente ao elemento (i) "consumo", quanto a rubrica atinente ao elemento (ii) "demanda de potência". 2.9.
De outra parte, a teleologia da estrutura tarifária "binômia", bipartida entre as componentes de custo (i) "demanda de potência" e (ii) "consumo",
tem por objetivo promover a otimização do sistema, visto que, ao estipular a obrigatoriedade da fixação da "demanda contratada" nos contratos de
fornecimento de energia aos grandes consumidores, a norma regulatória assegura, de início, que o sistema (que abrange a geração, a transmissão
e a distribuição de energia) possa ser programado para atender àquela "carga" contratada, sem prejuízo da demanda de outrem. 2.10. Assim,
ao eleger a "carga" referencial que o grande consumidor pretende utilizar em seu estabelecimento (a "demanda contratada"), como estipulação
essencial do contrato de fornecimento, a norma regulatória está direcionando os grandes consumidores a serem precisos e exatos na indicação
do nível de potência elétrica que pretendem demandar, posto que pagarão eles, mediante tarifa fixa, pré-determinada, exatamente de acordo com
o patamar escolhido. 2.11. Esta norma vem conjugada à regra que determina o pagamento da "tarifa de ultrapassagem", acaso o estabelecimento
venha a exigir do sistema uma potência elétrica maior do que aquela adrede contratada. 2.12. Logo, se o consumidor amesquinhar, na previsão
contratual, a "carga" de potência elétrica que vai efetivamente demandar do sistema, logrando com isso pagar uma menor tarifa (fixa) a título de
"demanda contratada", provocará ele o risco de sobrecarga e interrupção no fornecimento (para ele próprio e/ou para outros), mas também se
sujeitará ao pagamento da "tarifa de ultrapassagem", sensivelmente mais cara. 2.13. Se, ao invés, o consumidor superestimar a "carga" de seu
estabelecimento, diminuindo, assim, o risco de se sujeitar à "tarifa de ultrapassagem", obrigará ele a que o sistema se programe para atender
àquela demanda superestimada, mas também se sujeitará ao pagamento de uma tarifa maior (fixa), a título de "demanda contratada". 2.14. Tem-
se, no caso, a indução compulsória, via composição da estrutura tarifária, à utilização de parâmetros e práticas tendentes à otimização da relação
custo/benefício e do próprio desempenho do sistema nacional de fornecimento de energia elétrica. 2.15. Ora, considerando que o sistema como
um todo (geração, transmissão e distribuição) na verdade funciona com base na respectiva capacidade global de disponibilidade de potência
elétrica, impende reconhecer que o elemento "demanda de potência" (a "carga" instantânea que o consumidor recolhe do sistema), além de
configurar uma grandeza distinta (conquanto correlata) daquela consubstanciada no elemento "consumo", também é perfeitamente suscetível
de constituir (especialmente para os grandes consumidores), em si mesma, um valor de uso/troca específico, passível, exatamente por isso, de
ser pecuniariamente valorada (tarifada) em apartado à tarifa imposta ao elemento "consumo". 2.16. Com efeito, para a identificação do valor da
mercadoria, leva-se em conta, verbi gratia, o valor de uso e consumo, o valor funcional, ou ainda o valor de troca, consideradas as utilidades/
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
potencialidades da coisa toda, de acordo com o destino que lhe é próprio no processo de circulação. 2.17. Em regra, o valor das utilidades/
potencialidades todas da mercadoria são expressos em preço global, sem destaques parciais (como é caso da tarifa "monômia" de energia
elétrica, aplicada aos consumidores de baixa tensão). 2.18. Mas também é certo que o eventual desdobramento do preço da mercadoria em duas
ou mais utilidades, funcionalidades ou grandezas isoladamente estimáveis em pecúnia, em nada interfere com a formação da base de cálculo
do ICMS, que será sempre composta do valor global da operação de circulação da mercadoria (sendo certo que o valor da mercadoria, em si,
também abrangerá, sempre, a totalidade de suas utilidades/funcionalidades/grandezas, ainda que valoradas de modo destacado). 2.19. É o caso
da tarifa "binômia", aplicada aos grandes consumidores, na qual se destacam, para fins de remuneração apartada, elementos de grandezas
distintas ("demanda de potência" e "consumo"), os quais, na lógica do sistema, possuem "valores de uso/troca" suscetíveis de serem valorados
individualmente, de modo a que, considerados em conjunto, conformem a base de cálculo para a incidência do ICMS. 2.20. Isso porque, ao
contratar uma determinada estimativa de "potência elétrica", o consumidor desde logo passa a usufruir da circunstância de que aquela parcela da
potência global do sistema está a ele assegurada (e não a outrem, que, se demandar potência não previamente contratada, será "punido" com a
cobrança da "tarifa de ultrapassagem"). 2.21. Por conseguinte, o fato de o grande consumidor, dentro de um determinado período de faturamento,
eventualmente não demandar a totalidade da parcela de potência (do sistema) a ele contratualmente reservada, não infirma a constatação de que,
para essa categoria de consumidores, a operação de fornecimento de energia necessariamente abrange, ex vi norma regulamentar, a tarifação
daquela parcela de potência de logo posta à sua disposição. 2.22. Por isso, e com a devida vênia dos expressivos e ilustrados entendimentos em
contrário, tem-se que, na atualidade, por força da disciplina legal dessa atividade específica, não há fornecimento de energia elétrica a grande
consumidor sem que, ínsito a esse regime de fornecimento, seja estipulada, e remunerada, como valor de uso/troca específico, a demanda de
potência elétrica apontada pelo consumidor como a "referência" da "carga" a ser utilizada pelo seu estabelecimento. 2.23. Daí porque a operação
de circulação (o fornecimento de energia) necessariamente abrange, no plano material, a ordem de grandeza consistente na "demanda de
potência", sendo certo que a correspondente base de cálculo não se limita ao custo da energia "consumida", isoladamente considerado, eis que
alcança, também, o "valor-utilidade/valor-de-troca" da "carga" de "potência elétrica" continuamente posta pelo sistema à disposição do grande
consumidor, ainda que não integralmente utilizada. 2.24. Nessa ordem de idéias, a rubrica remuneratória denominada "demanda de potência"
integra a base de cálculo do ICMS incidente sobre a operação de fornecimento de energia elétrica aos consumidores do "Grupo A". 3. No entanto,
por ocasião do julgamento do Recurso Especial nº 960.476/SC (Rel. Min. Teori Albino Zavascki, Primeira Seção, julgado em 11/03/2009, DJe de
13/05/2009) - processado sob o rito dos recursos repetitivos -, o Superior Tribunal de Justiça firmou o entendimento de que "para efeito de base
de cálculo de ICMS (tributo cujo fato gerador supõe o efetivo consumo de energia), o valor da tarifa a ser levado em conta é o correspondente
à demanda de potência efetivamente utilizada no período de faturamento, como tal considerada a demanda medida, segundo os métodos de
medição a que se refere o art. 2º, XII, da Resolução ANEEL 456/2000, independentemente de ser ela menor, igual ou maior que a demanda
contratada". 4. E, em homenagem à função uniformizadora do direito, é de se aplicar ao caso o posicionamento prevalecente sobre a matéria
no STJ. 5. Cumpre ressaltar que a decisão paradigmática exarada pelo STJ fixa que "o pedido deve ser acolhido em parte, para reconhecer
indevida a incidência do ICMS sobre o valor correspondente à demanda de potência elétrica contratada mas não utilizada". 6. Ou seja, restou
reconhecida a legitimidade da incidência de ICMS sobre a parcela remuneratória referente à potência elétrica (expressa em Kw) efetivamente
medida pela concessionária (seja ela menor, maior ou igual do que a potência "contratada"), independentemente da incidência do imposto sobre
a parcela remuneratória atinente ao "consumo" (expresso em Kw/h). 7. Nesse contexto, para aplicar com exatidão a diretriz interpretativa adotada
pelo STJ, dá-se provimento parcial ao reexame necessário - prejudicado o apelo voluntário -, assegurando ao contribuinte impetrante a não-
incidência do ICMS apenas sobre a "demanda de potência elétrica contratada mas não utilizada", nos precisos termos do que decidido no bojo
do Recurso Especial 960.476/SC.
..........
Os Embargos de Declaração opostos contra a decisão colegiada supramencionada foram rejeitados.
Às razões recursais, o Insurgente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF/88; e art. 34, § 9º do ADCT/CF1, aduzindo, em síntese, que
a totalidade dos valores referentes à contratação da "demanda contratada" deve fazer parte da base de cálculo do ICMS, independentemente
da "demanda medida" ou utilizada efetivamente pela consumidora.
Argumenta, ademais, que "o valor total referente à demanda de potência contratada é um custo integrante das operações relativas à energia
elétrica" (fl. 268).
Intimada, a Recorrida apresentou contrarrazões pugnando, em suma, pela manutenção do acórdão vergastado (fls. 309/334).
Recurso tempestivo e com preparo dispensado.
Brevemente relatado, decido.
Inicialmente, cabe destacar que o presente recurso foi previamente sobrestado, mediante a decisão de fl. 336, por haver sido constatada a
identidade entre o debate travado nestes autos e a questão objeto do Tema 176 da sistemática da repercussão geral (RE 593.824/SC).
O referido tema, cujo objeto diz respeito à possibilidade ou não de "inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" na base de cálculo
do ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica", teve a sua repercussão geral reconhecida pelo e. STF por decisão a seguir ementada:
..........
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
(RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em 01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT
VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 335-340)
..........
Ocorre que, na data de 27/04/2020, o Pleno do e. STF, apreciando o mérito do Tema 176 (RE 593.824/SC), decidiu, por maioria, negar provimento
ao Recurso Extraordinário paradigmático.
A propósito, o acórdão oriundo do julgamento do representativo da controvérsia, publicado no DJe/STF de 19/05/2020, restou assim ementado:
..........
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
COMUNICAÇÃO - ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA OU DE
POTÊNCIA.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
1. Tese jurídica atribuída ao Tema 176 da sistemática da repercussão geral: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação
via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo
de energia elétrica pelo consumidor".
2. À luz do atual ordenamento jurídico, constata-se que não integram a base de cálculo do ICMS incidente sobre a energia elétrica valores
decorrentes de relação jurídica diversa do consumo de energia elétrica.
3. Não se depreende o consumo de energia elétrica somente pela disponibilização de demanda de potência ativa. Na espécie, há clara distinção
entre a política tarifária do setor elétrico e a delimitação da regra-matriz do ICMS.
4. Na ótica constitucional, o ICMS deve ser calculado sobre o preço da operação final entre fornecedor e consumidor, não integrando a base de
cálculo eventual montante relativo à negócio jurídico consistente na mera disponibilização de demanda de potência não utilizada.
5. Tese: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse
imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
6. Recurso extraordinário a que nega provimento.
(STF - Tribunal Pleno, RE 593824, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, julgado em 27/04/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO
GERAL - MÉRITO DJe-123 DIVULG 18-05-2020 PUBLIC 19-05-2020) (g.n.)
..........
Assim, ante o fato de já haver sido publicado o acórdão referente ao julgamento do mérito do RE 593.824/SC (Tema 176), passo a realizar o
juízo de conformidade do Recurso Extraordinário em liça.
Pois bem. Conforme se observa do acórdão paradigma referenciado, a tese jurídica relativa ao Tema 176 restou fixada nos seguintes termos: "A
demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os
valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
No presente caso, por sua vez, o acórdão recorrido concluiu por ser indevida a cobrança de ICMS pelo Estado sobre demanda de potência
elétrica reservada ou contratada não utilizada, devendo o ICMS incidir apenas sobre a demanda de potência efetivamente utilizada (fl. 221).
Constata-se, portanto, ter sido o aresto recorrido proferido em consonância com a orientação da Corte Suprema definida no RE 593.824/SC
(Tema 176), no sentido de não ser passível de tributação via ICMS a demanda de potência elétrica contratada e não utilizada, devendo o referido
tributo incidir somente sobre o valor correspondente à energia efetivamente consumida, ou seja, aquela entregue ao consumidor.
Desta forma, ao passo em que o acórdão vergastado se encontra em conformidade com o decidido pelo e. STF no paradigma aludido (Tema
176), aplicando-se a regra do art. 1.030, I, "a", do CPC2, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso.
Publique-se.
Recife, 22 de julho de 2020.
1 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
2 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal exarado no regime de repercussão geral.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado no Agravo na Apelação,
integrado por Embargos de Declaração.
Na origem, a sentença (fls. 389/390) julgou parcialmente procedente o pleito da ora Recorrida, determinando a restituição dos valores apurados
pelo perito devidamente corrigidos e respeitada a prescrição quinquenal.
No entanto, por meio de decisão terminativa (fls. 434/437), negou-se provimento ao apelo do ente público.
O Estado de Pernambuco agravou (fls. 442/454). Negou-se provimento ao recurso (fls. 461/462).
Os Embargos de Declaração (fls. 475/477) opostos pelo ente público foram rejeitados (fl. 490).
Às razões recursais, o Recorrente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF/88; e art. 34, § 9º do ADCT/CF1, aduzindo, em síntese, que
a totalidade dos valores referentes à contratação da "demanda contratada" deve fazer parte da base de cálculo do ICMS, independentemente
da "demanda medida" ou utilizada efetivamente pelo consumidor.
Argumenta, ademais, que considerando que o ICMS incide sobre operações relativas à energia elétrica realizadas desde a produção até a última
operação, durante as quais se atende à demanda de potência (parecer citado, item 49), o valor total da contratação de demanda de potência
deve necessariamente sofrer a incidência do ICMS, sob pena de violação aos referidos dispositivos constitucionais.
Contrarrazões (fls. 513/519), pugnando-se pelo desprovimento do recurso.
Recurso tempestivo e com preparo dispensado.
Brevemente relatado, decido.
Inicialmente, cabe destacar que o presente recurso foi previamente sobrestado, mediante a decisão de fl. 524, por haver sido constatada a
identidade entre o debate travado nestes autos e a questão objeto do tema 176 da sistemática da repercussão geral (RE 593.824/SC).
Em que pese o Estado tenha cumprido o requisito formal referente à repercussão geral, o este recurso não merece prosperar.
O referido tema, cujo objeto diz respeito à possibilidade ou não de "inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" na base de cálculo
do ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica", teve a sua repercussão geral reconhecida pelo e. STF por decisão a seguir ementada:
........................
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
(RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em 01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT
VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 335-340)
........................
Ocorre que, na data de 27/04/2020, o Pleno do e. STF, apreciando o mérito do tema 176 (RE 593.824/SC), decidiu, por maioria, negar provimento
ao Recurso Extraordinário paradigmático.
A propósito, o acórdão oriundo do julgamento do representativo da controvérsia, publicado no DJe/STF de 19/05/2020, restou assim ementado:
........................
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
COMUNICAÇÃO - ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA OU DE
POTÊNCIA.
1. Tese jurídica atribuída ao Tema 176 da sistemática da repercussão geral: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação
via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo
de energia elétrica pelo consumidor". 2. À luz do atual ordenamento jurídico, constata-se que não integram a base de cálculo do ICMS incidente
sobre a energia elétrica valores decorrentes de relação jurídica diversa do consumo de energia elétrica. 3. Não se depreende o consumo de
energia elétrica somente pela disponibilização de demanda de potência ativa. Na espécie, há clara distinção entre a política tarifária do setor
elétrico e a delimitação da regra-matriz do ICMS. 4. Na ótica constitucional, o ICMS deve ser calculado sobre o preço da operação final entre
fornecedor e consumidor, não integrando a base de cálculo eventual montante relativo à negócio jurídico consistente na mera disponibilização
de demanda de potência não utilizada. 5. Tese: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto
somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
pelo consumidor". 6. Recurso extraordinário a que nega provimento. (STF - Tribunal Pleno, RE 593824, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, julgado
em 27/04/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-123 DIVULG 18-05-2020 PUBLIC 19-05-2020) (g.n.)
........................
Assim, ante o fato de já haver sido publicado o acórdão referente ao julgamento do mérito do RE 593.824/SC (tema 176), passo a realizar o juízo
de conformidade do Recurso Extraordinário em liça.
Pois bem. Conforme se observa do acórdão paradigma referenciado, a tese jurídica relativa ao tema 176 restou fixada nos seguintes termos: "A
demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os
valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
No presente caso, por sua vez, o acórdão recorrido concluiu por ser indevida a cobrança de ICMS pelo Estado sobre demanda de potência
elétrica reservada ou contratada não utilizada, devendo o ICMS incidir apenas sobre a demanda de potência efetivamente utilizada.
Constata-se, portanto, ter sido o acórdão recorrido proferido em consonância com a orientação da Corte Suprema definida no RE 593.824/SC
(tema 176), no sentido de não ser passível de tributação via ICMS a demanda de potência elétrica contratada e não utilizada, devendo o referido
tributo incidir somente sobre o valor correspondente à energia efetivamente consumida, ou seja, aquela entregue ao consumidor.
Desta forma, ao passo em que o acórdão recorrido se encontra em conformidade com o que decidiu o e. STF no paradigma aludido (Tema 176),
aplicando-se a regra do art. 1.030, I, "a", do CPC2, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Publique-se.
Recife, 23 de julho de 2020
1 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
2 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal exarado no regime de repercussão geral.
CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS
Emitida em 31/05/2021
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
27
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Comarca : Recife
Vara : 7ª Vara da Fazenda Pública
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : Rosana Mousinho Wanderley e outro e outro
Embargado : POSTO JOCKEY COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS LTDA
Advog : Walter Gomes D'Angelo(PE023359)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravte : Estado de Pernambuco
Procdor : Rosana Mousinho Wanderley
Procdor : Bianca Teixeira Avallone
Agravdo : POSTO JOCKEY COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS LTDA
Advog : Walter Gomes D'Angelo(PE023359)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto
Proc. Orig. : 0005441-31.2011.8.17.0000 (231617-2/2)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 27/07/2020 12:21 Local: CARTRIS
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Agravo fundado no art.
557, §1º, do CPC/73, integrado por Embargos de Declaração, oposto em face de decisão terminativa em Apelação.
Em acórdão (fls. 133), deu-se parcial provimento ao Reexame Necessário para manter a sentença na qual se reconheceu a incidência de ICMS
tão somente sobre a demanda de energia elétrica efetivamente consumida.
O aresto restou assim ementado:
........................
EMENTA: TRIBUTÁRIO. ICMS. DEMANDA DE POTÊNCIA DE ENERGIA ELÉTRICA. INCIDÊNCIA SOMENTE SOBRE A ENERGIA
EFETIVAMENTE CONSUMIDA. LEGITIMIDADE DO CONSUMIDOR PARA PROPOR AÇÃO DECLARATÓRIA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO.
RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE. DECISÃO UNÂNIME. 1. O Valor da tarifa a ser levada em conta para efeitos da base de cálculo de
ICMS, referente aos contratos de fornecimento de energia elétrica, deve corresponder à demanda de potência efetivamente utilizada no período
de faturamento, isto é, a que for entregue ao consumidor, a que tenha saído da linha de transmissão e entrado no estabelecimento da empresa,
nos exatos contornos do REsp 960.476/SC, apreciado sob a sistemática dos recursos repetitivos , assim, reformo a decisão tão somente para
determinar a possibilidade do recorrido ter direito à restituição dos valores pagos indevidamente, respeitada a prescrição quinquenal.
2. Súmula nº 391 do STJ. 3. Não restaram vulnerados os arts. 150, II e 155, II, §2º, IX, "b" e §3º, todos da CF/88, e o art. 34, §9º, do ADCT. 4.
À unanimidade, deu-se parcial provimento ao recurso.
........................
Às razões recursais (fls. 59/77), o Recorrente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF/88; e art. 34, § 9º do ADCT/CF1, aduzindo, em síntese,
que a totalidade dos valores referentes à contratação da "demanda contratada" deve fazer parte da base de cálculo do ICMS, independentemente
da "demanda medida" ou utilizada efetivamente pelo consumidor.
Argumenta, para tanto, que "considerando que o ICMS incide sobre "operações relativas à energia elétrica (art. 155, II e §3º da CF) realizadas
desde a produção até a última operação, durante as quais se atende à demanda de potência" (parecer citado, item 49), o valor total da contratação
de demanda de potência deve necessariamente sofrer a incidência do ICMS, sob pena de violação aos referidos dispositivos constitucionais (art.
155, II e §3º da CF/88; art. 34, §9º do ADCT)" (fls. 104).
Preparo dispensado (nos termos do artigo 1.007, §1º, do CPC/20152), com apresentação de contrarrazões pugnando, em suma, pela
inadmissibilidade do recurso (fls. 110/116).
Constatada a identidade entre o debate travado nestes autos e a questão objeto do tema 176 da sistemática da repercussão geral (RE 593.824/
SC), o feito foi previamente sobrestado pelo então 2º Vice-Presidente (fls. 185).
Contudo, em 27.04.2020, o Pleno do e. STF apreciou o mérito do mencionado Tema (acórdão publicado em 19.05.2020), razão pela qual passo
a análise do presente Recurso Extraordinário.
Brevemente relatado, decido.
De início, ressalto que, a fim de viabilizar a análise deste apelo excepcional, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos autos
possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC3 c/c art. 327, § 1º, do RISTF4.
No caso em exame, no qual se discute a incidência do ICMS sobre a "demanda contratada" de energia elétrica, o Pretório Excelso se manifestou
pela existência de repercussão geral no mencionado RE 593.824/SC, em acordão publicado em 28.08.2009, senão vejamos:
..........
CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR
COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA QUESTÃO
CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
(RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em 01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT
VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 335-340)
..........
28
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Contudo, embora conste das razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece
prosperar.
No tocante à suposta ofensa aos arts. 155, II, §3º da CF e 34, §9º do ADCT, observo que a tese jurídica relativa ao Tema 176 restou assim
consignada:
..........
Tema 176. A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo
desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor.
..........
Dito isto, observo que no caso sob exame, o acórdão recorrido concluiu por ser indevida a cobrança de ICMS pelo Estado sobre demanda de
potência elétrica reservada ou contratada não utilizada, devendo o ICMS incidir apenas sobre a demanda de potência efetivamente utilizada.
Para fins de esclarecimento, transcrevo excerto do voto condutor da decisão combatida:
........................
(...) encontra-se sedimentado na jurisprudência do STJ que o valor da tarifa a ser levado em conta para fins de incidência do ICMS é o
correspondente à demanda de potência efetivamente utilizada no período de faturamento, como tal considerada a demanda medida, segundo
os métodos de medição a que se refere o art. 2º, XII, da Resolução ANEEL nº 456/2000, independentemente de ser ela menor, igual ou maior
que a demanda contratada.
........................
Desta forma, contata-se que a posição do órgão fracionário deste e. TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo e. STF quando do
julgamento do mérito do recurso paradigma (Tema 176), razão pela qual NEGO SEGUIMENTO ao recurso, com fulcro no art. 1.030, I, "a", do
CPC5.
Publique-se. Recife, 22 de julho de 2020
1 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
2 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
3 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
4Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007)
§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado, quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência. (Redação
dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007).
5 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: I - negar seguimento: a)
a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de repercussão
geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal exarado
no regime de repercussão geral
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado no Agravo na Apelação,
integrado por Embargos de Declaração.
Na origem, a sentença (fls. 51/53 - 36535-28.2010.8.17.0001 (243470-0)) acolheu a preliminar de ilegitimidade e extinguiu o feito sem resolução
meritória.
No entanto, por meio de decisão terminativa (fls. 78/82 - 36535-28.2010.8.17.0001 (243470-0)), deu-se provimento ao apelo da referida pessoa
jurídica de direito privado, para reconhecer a legitimidade e determinar que a cobrança do ICMS deveria ser apenas sobre a energia elétrica
efetivamente consumida.
O Estado de Pernambuco agravou (fls. 02/19 - 19320-08.2011.8.17.0000 (243470-0/01)). Deu-se parcial provimento ao recurso (fls. 26/27).
Os Embargos de Declaração (fls. 02/08 - 21255-83.2011.8.17.0000 (243470-0/02)) opostos pelo ente público, contra a decisão colegiada
supramencionada, foram acolhidos em parte apenas para corrigir o dispositivo daquela, fazendo constar "DOU PROVIMENTO" já que
efetivamente não se proveu parcialmente o respectivo recurso (fl. 566).
Às razões do presente Recurso Extraordinário, o Recorrente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF/88; e art. 34, § 9º do ADCT/CF1,
aduzindo, em síntese, que a totalidade dos valores referentes à contratação da "demanda contratada" deve fazer parte da base de cálculo do
ICMS, independentemente da "demanda medida" ou utilizada efetivamente pelo consumidor.
Argumenta, ademais, que considerando que o ICMS incide sobre operações relativas à energia elétrica realizadas desde a produção até a última
operação, durante as quais se atende à demanda de potência (parecer citado, item 49), o valor total da contratação de demanda de potência
deve necessariamente sofrer a incidência do ICMS, sob pena de violação aos referidos dispositivos constitucionais.
Brevemente relatado, decido.Inicialmente, cabe destacar que o presente recurso foi previamente sobrestado, mediante a decisão de fl. 97, por
haver sido constatada a identidade entre o debate travado nestes autos e a questão objeto do tema 176 da sistemática da repercussão geral
(RE 593.824/SC).
Em que pese o Estado tenha cumprido o requisito formal referente à repercussão geral, o este recurso não merece prosperar.
O referido tema, cujo objeto diz respeito à possibilidade ou não de "inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" na base de cálculo
do ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica", teve a sua repercussão geral reconhecida pelo e. STF por decisão a seguir ementada:
........................
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
(RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em 01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT
VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 335-340)
........................
Ocorre que, na data de 27/04/2020, o Pleno do e. STF, apreciando o mérito do tema 176 (RE 593.824/SC), decidiu, por maioria, negar provimento
ao Recurso Extraordinário paradigmático.
A propósito, o acórdão oriundo do julgamento do representativo da controvérsia, publicado no DJe/STF de 19/05/2020, restou assim ementado:
........................
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
COMUNICAÇÃO - ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA OU DE
POTÊNCIA.
1. Tese jurídica atribuída ao Tema 176 da sistemática da repercussão geral: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação
via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo
de energia elétrica pelo consumidor". 2. À luz do atual ordenamento jurídico, constata-se que não integram a base de cálculo do ICMS incidente
sobre a energia elétrica valores decorrentes de relação jurídica diversa do consumo de energia elétrica. 3. Não se depreende o consumo de
energia elétrica somente pela disponibilização de demanda de potência ativa. Na espécie, há clara distinção entre a política tarifária do setor
elétrico e a delimitação da regra-matriz do ICMS. 4. Na ótica constitucional, o ICMS deve ser calculado sobre o preço da operação final entre
fornecedor e consumidor, não integrando a base de cálculo eventual montante relativo à negócio jurídico consistente na mera disponibilização
de demanda de potência não utilizada. 5. Tese: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto
somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica
pelo consumidor". 6. Recurso extraordinário a que nega provimento. (STF - Tribunal Pleno, RE 593824, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, julgado
em 27/04/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-123 DIVULG 18-05-2020 PUBLIC 19-05-2020) (g.n.)
........................
Assim, ante o fato de já haver sido publicado o acórdão referente ao julgamento do mérito do RE 593.824/SC (tema 176), passo a realizar o juízo
de conformidade do Recurso Extraordinário em liça.
Pois bem. Conforme se observa do acórdão paradigma referenciado, a tese jurídica relativa ao tema 176 restou fixada nos seguintes termos: "A
demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os
valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
No presente caso, por sua vez, o acórdão recorrido concluiu por ser indevida a cobrança de ICMS pelo Estado sobre demanda de potência
elétrica reservada ou contratada não utilizada, devendo o ICMS incidir apenas sobre a demanda de potência efetivamente utilizada.
Constata-se, portanto, ter sido o acórdão recorrido proferido em consonância com a orientação da Corte Suprema definida no RE 593.824/SC
(tema 176), no sentido de não ser passível de tributação via ICMS a demanda de potência elétrica contratada e não utilizada, devendo o referido
tributo incidir somente sobre o valor correspondente à energia efetivamente consumida, ou seja, aquela entregue ao consumidor.
Desta forma, ao passo em que o acórdão recorrido se encontra em conformidade com o que decidiu o e. STF no paradigma aludido (Tema 176),
aplicando-se a regra do art. 1.030, I, "a", do CPC2, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Publique-se.
Recife, 23 de julho de 2020.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado em Agravo previsto no art. 557,
§1º, do CPC/73 (fls. 40/41 no Proc. Nº 246408-6/01), integrado por Embargos de Declaração (fls. 18), interposto em face de decisão terminativa
em Apelação/Reexame Necessário (fls. 246/252 no Proc. Nº 246408-6).
Na origem, a sentença julgou procedente mandado de segurança ajuizado pelo ora Recorrido a fim de que este não seja compelido ao pagamento
do ICMS sobre a demanda de energia elétrica contratada, mas não efetivamente utilizada.
O órgão fracionário manteve a sentença supracitada em todos os seus termos, conforme ementa a seguir colacionada:
........................
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL, TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE AGRAVO. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE
ATIVA AD CAUSAM REJEITADA À UNANIMIDADE. MÉRITO. ICMS. DEMANDA RESERVADA. INCIDÊNCIA APENAS SOBRE A PARCELA
REFERENTE À DEMANDA DE POTÊNCIA EFETIVAMENTE UTILIZADA. SÚMULA 391 DO STJ. RECURSO DE AGRAVO A QUE SE NEGA
PROVIMENTO, À UNANIMIDADE DE VOTOS. 1. Preliminar de ilegitimidade ativa ad causam rejeitada, sem discrepâncias, ao entendimento
de que, nas causas em que se discute questão relativa apenas à exigibilidade do ICMS sobre a demanda reservada ou contratada de energia
elétrica, o consumidor final do serviço público (contribuinte de fato) é parte legítima para propor ação, por ser quem suporta o impacto financeiro
da cobrança do tributo. 2. Entendimento não aplicado aos casos em que se objetiva a repetição do indébito tributário, haja vista orientação
firmada pelo STJ, no julgamento do REsp 903394/AL (Rel. Ministro Luiz Fux, DJe 26/04/2010), apreciado pelo regime do art. 543-C do CPC, o
qual uniformizou a jurisprudência daquela Corte no sentido de que o contribuinte de fato não detém legitimidade ativa ad causam para pleitear a
restituição do indébito relativo ao imposto recolhido pelo contribuinte de direito, por não integrar a relação jurídica tributária pertinente. 3. Mérito.
Conforme a orientação sedimentada na Súmula 391 do STJ, o ICMS incide tão somente sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente
à demanda de potência efetivamente utilizada, independentemente da demanda contratada ou reservada. 4. À unanimidade de votos, negou-se
provimento ao Recurso de Agravo, para manter incólume a decisão terminativa fustigada. (g.n.)
.........................
Os Embargos de Declaração opostos contra a decisão colegiada supramencionada foram rejeitados (fls. 18).
Em suas razões recursais (fls. 55/84), o Recorrente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF e 34, § 9º do ADCT/CF1, aduzindo, em síntese,
que a totalidade dos valores referentes à demanda contratada deve fazer parte da base de cálculo do ICMS, independentemente da demanda
medida ou efetivamente utilizada pelo consumidor.
Isso porque "considerando que o ICMS incide sobre "operações relativas à energia elétrica (art. 155, II e §3º da CF) realizadas desde a produção
até a última operação, durante as quais se atende à demanda de potência" (parecer citado, item 49), o valor total da contratação de demanda
de potência deve necessariamente sofrer a incidência do ICMS, sob pena de violação aos referidos dispositivos constitucionais (art. 155, II e
§3º da CF/88; art. 34, §9º do ADCT)".
Recurso tempestivo e com preparo dispensado por força do artigo 1.007, §1º, do CPC/20152.
Ausentes as contrarrazões, apesar de devidamente intimado o Recorrido (fls. 113/115).
Incialmente, ressalto que, a fim de viabilizar a análise do Recurso Extraordinário, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC3 c/c art. 327, § 1º, do RISTF4.
No caso sob exame, no qual se debate acerca da possibilidade de incluir os valores pagos a título de demanda contratada na base de cálculo do
ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica, reputo identificada a transcendência das questões postas neste litígio.
Digo isto sobretudo por já ter o Pretório Excelso se manifestado pela existência de repercussão geral no RE 593.824/SC, em acordão datado
de 01.08.2009, DJe 27.08.2009.
Senão vejamos:
...............
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
(RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em 01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT
VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 335-340).
.............
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Todavia, embora conste nas razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece
prosperar.
Com efeito, em 27.04.2020, o Pleno do e. STF, ao apreciar o mérito do Tema 176 (RE 593.824/SC), decidiu, por maioria, negar provimento ao
Recurso Extraordinário paradigmático.
A propósito, o acórdão oriundo do julgamento do representativo da controvérsia restou assim ementado:
................
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
COMUNICAÇÃO - ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA OU DE
POTÊNCIA.
1. Tese jurídica atribuída ao Tema 176 da sistemática da repercussão geral: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação
via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo
de energia elétrica pelo consumidor".
2. À luz do atual ordenamento jurídico, constata-se que não integram a base de cálculo do ICMS incidente sobre a energia elétrica valores
decorrentes de relação jurídica diversa do consumo de energia elétrica.
3. Não se depreende o consumo de energia elétrica somente pela disponibilização de demanda de potência ativa. Na espécie, há clara distinção
entre a política tarifária do setor elétrico e a delimitação da regra-matriz do ICMS.
4. Na ótica constitucional, o ICMS deve ser calculado sobre o preço da operação final entre fornecedor e consumidor, não integrando a base de
cálculo eventual montante relativo à negócio jurídico consistente na mera disponibilização de demanda de potência não utilizada.
5. Tese: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse
imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
6. Recurso extraordinário a que nega provimento.
(STF - Tribunal Pleno, RE 593824, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, julgado em 27/04/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO
GERAL - MÉRITO DJe-123 DIVULG 18-05-2020 PUBLIC 19-05-2020) (g.n.)
...................
Desta forma, observada a publicação do sobredito acórdão em 19.05.2020, passo a realizar o juízo de conformidade do Recurso Extraordinário
em liça.
Pois bem. Conforme se depreende do acórdão paradigma referenciado, a tese jurídica atinente ao Tema 176 restou fixada nos seguintes termos:
...........
Tema 176/STF: A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo
desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor.
...........
Dito isto, observo que no caso sob exame o acórdão recorrido concluiu pelo afastamento da cobrança de ICMS sobre demanda de potência elétrica
reservada ou contratada não utilizada, de modo que a citada exação deve incidir apenas no tocante a demanda de potência efetivamente utilizada.
Para fins de esclarecimento, transcrevo excerto do voto condutor da decisão combatida:
...............
"Com efeito, nas operações de fornecimento de energia elétrica, a mera disponibilização da potência no ponto de entrega, conquanto possa
constituir fato gerador da tarifa do serviço público de energia, não pode constituir fato gerador do ICMS, que tem como pressuposto imprescindível
o efetivo consumo." (g.n.)
...............
Constata-se, portanto, que o aresto guerreado foi proferido em consonância com a orientação da Corte Suprema definida no RE 593.824/SC.
Deste modo, tendo em vista a conformidade do acórdão recorrido com o julgamento de mérito do recurso paradigma RE 593.824/SC (Tema 176),
NEGO SEGUIMENTO ao presente recurso, com base no disposto no art. 1.030, I, "a", do CPC/20155.
Publique-se.
Recife, 23 de julho de 2020.
1 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
2 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
3 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
4Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007)
§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado, quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência. (Redação
dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007).
5 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: I - negar seguimento: a)
a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de repercussão
geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal exarado
no regime de repercussão geral;
Emitida em 31/05/2021
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado no Agravo em Apelação/
Reexame Necessário.
Na origem, a sentença julgou procedente a ação declaratória de inexistência de obrigação tributária c/c repetição de indébito, ajuizada pelo
ora Recorrido, a fim de que este não seja compelido, pelo ora Recorrente, ao pagamento do ICMS sobre a energia elétrica contratada e não
consumida cobrada nas faturas de energia elétrica, bem como para obter a devolução dos valores recolhidos indevidamente, com retroatividade
aos 05 (cinco) anos anteriores à propositua da ação.
Por decisão terminativa, negou-se provimento ao Reexame Necessário, prejudicado o Apelo fazendário, mantendo-se a sentença supracitada
em todos os seus termos.
Em sequência, o Recorrente aviou Agravo, com base no art. 557, §1º do CPC/73, ao qual se negou provimento, à unanimidade, tendo sido
ementado o acórdão impugnado nos seguintes moldes:
..............
"PROCESSO CIVIL E TRIBUTÁRIO - AGRAVO LEGAL - ART. 557, §2º, CPC - DISCUSSÃO QUANTO À POSSIBILIDADE DE INCIDÊNCIA
DO ICMS SOBRE A TOTALIDADE DOS VALORES CONTRATADOS A TÍTULO DE DEMANDA RESERVADA DE POTÊNCIA DE ENERGIA
ELÉTRICA - CONSUMIDOR - LEGITIMIDADE AD CAUSAM QUE DEVE SER RECONHECIDA - PRECEDENTES DO C. STJ - ILEGITIMIDADE
DA COBRANÇA DO ICMS SOBRE PARCELA DA DEMANDA QUE NÃO TENHA SIDO EFETIVAMENTE CONSUMIDA, MAS APENAS
RESERVADA AO CONSUMIDOR - INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 391, DO C. STJ.
1 - Não se afigura lídimo privar o consumidor do direito de discutir em juízo a incidência do ICMS sobre o fornecimento de energia elétrica,
porquanto somente ele (consumidor) irá suportar o ônus financeiro da incidência de tal tributo, sendo o maior, senão o único, interessado em
discutir em juízo a legitimidade da cobrança da referida exação, sob pena de malferir, deveras, o princípio constitucional da inafastabilidade
da jurisdição, insculpido no art. 5º, inc. XXXV, da Constituição Federal. Precedentes do c. STJ: Processo: REsp 1299303 SC 2011/0308476-3,
Relator(a): Min. Cesar Asfor Rocha, Julgamento: 08/08/2012, Órgão Julgador: Primeira Seção, Publicação: DJe 14/08/2012 e Recurso Especial
Nº 1.278.688 - RS (2011/0155190-9), Relator: Ministro Herman Benjamin, Órgão Julgador: Primeira Seção, Data do Julgamento: 08/08/2012.
2 - Deve ser afastada a cobrança do ICMS sobre a parcela da demanda de energia elétrica contratada, que não tenha sido efetivamente consumida,
não sendo legitima a incidência de tal imposto sobre a denominada "reserva de demanda", por não ter ela circulado nem sido transferida da
concessionária ao consumidor final. Em outras palavras, como o usuário não recebe a energia reservada, mas apenas paga para garantir a
sua reserva, não se pode exigir o ICMS, por inocorrer, in casu, o fato gerador de tal tributo. Inteligência do enunciado sumular de nº 391, do c.
Superior Tribunal de Justiça, erigido nos seguintes termos: "O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à demanda
de potência efetivamente utilizada."
3 - No que se refere ao pedido de sucumbência recíproca, tenho que a parte dispositiva da sentença assegura "(...) a não incidência do ICMS
apenas sobre a demanda de potência elétrica contratada, mas não utilizada, (...)" (fls. 190/191v) coadunando-se com a peça inicial na qual o autor
afirma que "deverá o ICMS incidir sobre o total da fatura, composto pela remuneração tão somente de energia elétrica realmente consumida e não
pela mera reserva de potência" (fl. 08), não havendo em se falar provimento parcial do recurso de apelação e fixação da sucumbência recíproca.
4 - Em relação ao pedido de redução da condenação a título de honorários advocatícios, observo que a matéria devolvida pelo Agravo (art.
557, §1º) deve se restringir àquela provocada e discutida quando da interposição do apelo voluntário, sendo vedada a inovação do pedido nas
razões recursais deste agravo.
5 - Unanimemente, negou-se provimento ao Agravo Legal."
Às razões recursais, o Recorrente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF/88; e art. 34, § 9º do ADCT/CF1, aduzindo, em síntese, que
a totalidade dos valores referentes à contratação da "demanda contratada" deve fazer parte da base de cálculo do ICMS, independentemente
da "demanda medida" ou utilizada efetivamente pelo consumidor.
Argumenta ainda que "o ICMS sobre o fornecimento de energia elétrica incide, a rigor, sobre o preço final correspondente a toda a cadeia do
setor elétrico (geração, transmissão e distribuição), em simetria com a unicidade do aspecto material do seu fato gerador. O tributo estadual não
recai apenas sobre o valor adicionado a última etapa, como acontece com os impostos plurifásicos não-cumulativos, mas sobre o valor agregado
em todas as etapas anteriores, unificadamente, sem direito a créditos pretéritos e mediante substituição tributária para trás (parecer citado, item
64)". (fls. 295-296)
Sem contrarrazões recursais, consoante certidão de fl. 301.
Recurso tempestivo e com preparo dispensado.
Brevemente relatado, decido.
Inicialmente, cabe destacar que o presente recurso foi previamente sobrestado, mediante decisão de fls. 304, por haver sido constatada a
identidade entre o debate travado nestes autos e a questão objeto do tema 176 da sistemática da repercussão geral (RE 593.824/SC).
O referido tema, cujo objeto diz respeito à possibilidade ou não de "inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" na base de cálculo
do ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica", teve a sua repercussão geral reconhecida pelo e. STF por decisão a seguir ementada:
..................
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" CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR
COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA QUESTÃO
CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. " (RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em
01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 335-340)
................
Ocorre que, na data de 27/04/2020, o Pleno do e. STF, apreciando o mérito do tema 176 (RE 593.824/SC), decidiu, por maioria, negar provimento
ao Recurso Extraordinário paradigmático.
A propósito, o acórdão oriundo do julgamento do representativo da controvérsia, publicado no DJe/STF de 19/05/2020, restou assim ementado:
.....................
"RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
COMUNICAÇÃO - ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA OU DE
POTÊNCIA.
1. Tese jurídica atribuída ao Tema 176 da sistemática da repercussão geral: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação
via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo
de energia elétrica pelo consumidor".
2. À luz do atual ordenamento jurídico, constata-se que não integram a base de cálculo do ICMS incidente sobre a energia elétrica valores
decorrentes de relação jurídica diversa do consumo de energia elétrica.
3. Não se depreende o consumo de energia elétrica somente pela disponibilização de demanda de potência ativa. Na espécie, há clara distinção
entre a política tarifária do setor elétrico e a delimitação da regra-matriz do ICMS.
4. Na ótica constitucional, o ICMS deve ser calculado sobre o preço da operação final entre fornecedor e consumidor, não integrando a base de
cálculo eventual montante relativo à negócio jurídico consistente na mera disponibilização de demanda de potência não utilizada.
5. Tese: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse
imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
6. Recurso extraordinário a que nega provimento. (STF - Tribunal Pleno, RE 593824, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, julgado em 27/04/2020,
PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-123 DIVULG 18-05-2020 PUBLIC 19-05-2020) (g.n.)
...................
Assim, ante o fato de já haver sido publicado o acórdão referente ao julgamento do mérito do RE 593.824/SC (tema 176), passo a realizar o juízo
de conformidade do Recurso Extraordinário em liça.
Pois bem. Conforme se observa do acórdão paradigma referenciado, a tese jurídica relativa ao tema 176 restou fixada nos seguintes termos: "A
demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os
valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
No presente caso, por sua vez, o acórdão recorrido concluiu por ser indevida a cobrança de ICMS pelo Estado sobre demanda de potência
elétrica reservada ou contratada não utilizada, devendo o ICMS incidir apenas sobre a demanda de potência efetivamente utilizada.
Constata-se, portanto, ter sido o acórdão recorrido proferido em consonância com a orientação da Corte Suprema definida no RE 593.824/SC
(tema 176), no sentido de não ser passível de tributação via ICMS a demanda de potência elétrica contratada e não utilizada, devendo o referido
tributo incidir somente sobre o valor correspondente à energia efetivamente consumida, ou seja, aquela entregue ao consumidor.
Desta forma, ao passo em que o acórdão recorrido se encontra em conformidade com o que decidiu o e. STF no paradigma aludido (Tema 176),
aplicando-se a regra do art. 1.030, I, "a", do CPC2, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Extraordinário.
Publique-se.
1 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
2 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal exarado no regime de repercussão geral.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado no Agravo na Apelação.
Na origem, a sentença (fls. 154/155) concedeu parcialmente a segurança, determinando que a cobrança de ICMS fosse apenas com base na
potência efetivamente utilizada.
Por meio de decisão terminativa (fls. 208/211), negou-se seguimento ao Reexame Necessário e manteve o julgado do primeiro grau no sentido
de incidir o referido imposto com base na energia elétrica consumida.
O Estado de Pernambuco agravou (fls. 216/227). Negou-se provimento ao recurso (fl. 262).
Às razões recursais, o Recorrente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF/88; e art. 34, § 9º do ADCT/CF1, aduzindo, em síntese, que
a totalidade dos valores referentes à contratação da "demanda contratada" deve fazer parte da base de cálculo do ICMS, independentemente
da "demanda medida" ou utilizada efetivamente pelo consumidor.
Argumenta, ademais, que considerando que o ICMS incide sobre operações relativas à energia elétrica realizadas desde a produção até a última
operação, durante as quais se atende à demanda de potência (parecer citado, item 49), o valor total da contratação de demanda de potência
deve necessariamente sofrer a incidência do ICMS, sob pena de violação aos referidos dispositivos constitucionais.
Sem contrarrazões, conforme certidão (fl. 292).
Recurso tempestivo e com preparo dispensado.
Brevemente relatado, decido.
Inicialmente, cabe destacar que o presente recurso foi previamente sobrestado, mediante a decisão de fl. 294, por haver sido constatada a
identidade entre o debate travado nestes autos e a questão objeto do tema 176 da sistemática da repercussão geral (RE 593.824/SC).
Em que pese o Estado tenha cumprido o requisito formal referente à repercussão geral, o este recurso não merece prosperar.
O referido tema, cujo objeto diz respeito à possibilidade ou não de "inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" na base de cálculo
do ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica", teve a sua repercussão geral reconhecida pelo e. STF por decisão a seguir ementada:
........................
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
(RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em 01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT
VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 335-340)
........................
Ocorre que, na data de 27/04/2020, o Pleno do e. STF, apreciando o mérito do tema 176 (RE 593.824/SC), decidiu, por maioria, negar provimento
ao Recurso Extraordinário paradigmático.
A propósito, o acórdão oriundo do julgamento do representativo da controvérsia, publicado no DJe/STF de 19/05/2020, restou assim ementado:
........................
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
COMUNICAÇÃO - ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA OU DE
POTÊNCIA.
1. Tese jurídica atribuída ao Tema 176 da sistemática da repercussão geral: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação
via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo
de energia elétrica pelo consumidor". 2. À luz do atual ordenamento jurídico, constata-se que não integram a base de cálculo do ICMS incidente
sobre a energia elétrica valores decorrentes de relação jurídica diversa do consumo de energia elétrica. 3. Não se depreende o consumo de
energia elétrica somente pela disponibilização de demanda de potência ativa. Na espécie, há clara distinção entre a política tarifária do setor
elétrico e a delimitação da regra-matriz do ICMS. 4. Na ótica constitucional, o ICMS deve ser calculado sobre o preço da operação final entre
fornecedor e consumidor, não integrando a base de cálculo eventual montante relativo à negócio jurídico consistente na mera disponibilização
de demanda de potência não utilizada. 5. Tese: "A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto
somente integram a base de cálculo desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica
pelo consumidor". 6. Recurso extraordinário a que nega provimento. (STF - Tribunal Pleno, RE 593824, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, julgado
em 27/04/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-123 DIVULG 18-05-2020 PUBLIC 19-05-2020) (g.n.)
........................
Assim, ante o fato de já haver sido publicado o acórdão referente ao julgamento do mérito do RE 593.824/SC (tema 176), passo a realizar o juízo
de conformidade do Recurso Extraordinário em liça.
Pois bem. Conforme se observa do acórdão paradigma referenciado, a tese jurídica relativa ao tema 176 restou fixada nos seguintes termos: "A
demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os
valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor".
No presente caso, por sua vez, o acórdão recorrido concluiu por ser indevida a cobrança de ICMS pelo Estado sobre demanda de potência
elétrica reservada ou contratada não utilizada, devendo o ICMS incidir apenas sobre a demanda de potência efetivamente utilizada.
Constata-se, portanto, ter sido o acórdão recorrido proferido em consonância com a orientação da Corte Suprema definida no RE 593.824/SC
(tema 176), no sentido de não ser passível de tributação via ICMS a demanda de potência elétrica contratada e não utilizada, devendo o referido
tributo incidir somente sobre o valor correspondente à energia efetivamente consumida, ou seja, aquela entregue ao consumidor.
Desta forma, ao passo em que o acórdão recorrido se encontra em conformidade com o que decidiu o e. STF no paradigma aludido (Tema 176),
aplicando-se a regra do art. 1.030, I, "a", do CPC2, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Publique-se.
Recife, 23 de julho de 2020.
1 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
2 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal exarado no regime de repercussão geral.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Agravo fundado no art.
557, §1º, do CPC/73, integrado por Embargos de Declaração, oposto em face de decisão terminativa em Apelação.
Em acórdão (fls. 364), negou-se provimento ao recurso do Estado para manter a sentença na qual se reconheceu a incidência de ICMS tão
somente sobre a demanda de energia elétrica efetivamente consumida.
Às razões recursais (fls. 396/411), o Recorrente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF/88; e art. 34, § 9º do ADCT/CF1, aduzindo,
em síntese, que a totalidade dos valores referentes à contratação da "demanda contratada" deve fazer parte da base de cálculo do ICMS,
independentemente da "demanda medida" ou utilizada efetivamente pelo consumidor.
Argumenta, para tanto, que "considerando que o ICMS incide sobre "operações relativas à energia elétrica (art. 155, II e §3º da CF) realizadas
desde a produção até a última operação, durante as quais se atende à demanda de potência" (parecer citado, item 49), o valor total da contratação
de demanda de potência deve necessariamente sofrer a incidência do ICMS, sob pena de violação aos referidos dispositivos constitucionais (art.
155, II e §3º da CF/88; art. 34, §9º do ADCT)" (fls. 409).
Preparo dispensado (nos termos do artigo 1.007, §1º, do CPC/20152).
Não obstante devidamente intimada para apresentar contrarrazões, a Recorrida quedou-se inerte (fls. 414).
Constatada a identidade entre o debate travado nestes autos e a questão objeto do tema 176 da sistemática da repercussão geral (RE 593.824/
SC), o feito foi previamente sobrestado pelo então 2º Vice-Presidente (fls. 416).
Contudo, em 27.04.2020, o Pleno do e. STF apreciou o mérito do mencionado Tema (acórdão publicado em 19.05.2020), razão pela qual passo
a análise do presente Recurso Extraordinário.
Brevemente relatado, decido.
De início, ressalto que, a fim de viabilizar a análise deste apelo excepcional, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos autos
possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC3 c/c art. 327, § 1º, do RISTF4.
No caso em exame, no qual se discute a incidência do ICMS sobre a "demanda contratada" de energia elétrica, o Pretório Excelso se manifestou
pela existência de repercussão geral no mencionado RE 593.824/SC, em acordão publicado em 28.08.2009, senão vejamos:
..........
CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO. VALOR
COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA QUESTÃO
CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
(RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em 01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT
VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 335-340)
..........
Contudo, embora conste das razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece
prosperar.
No tocante à suposta ofensa aos arts. 155, II, §3º da CF e 34, §9º do ADCT, observo que a tese jurídica relativa ao Tema 176 restou assim
consignada:
..........
Tema 176. A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo
desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor.
..........
Dito isto, observo que no caso sob exame, o acórdão recorrido concluiu por ser indevida a cobrança de ICMS pelo Estado sobre demanda de
potência elétrica reservada ou contratada não utilizada, devendo o ICMS incidir apenas sobre a demanda de potência efetivamente utilizada.
O aresto restou assim ementado:
........................
EMENTA: PROCESSO CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO LEGAL. ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. CONSUMIDOR. ILEGITIMIDADE DA COBRANÇA
DO ICMS SOBRE PARCELA DA DEMANDA QUE NÃO TENHA SIDO EFETIVAMENTE CONSUMIDA, MAS APENAS RESERVADA AO
CONSUMIDOR. SÚMULA 391 DO STJ. 1 - Deve ser afastada a cobrança do ICMS sobre a parcela da demanda de energia elétrica contratada,
que não tenha sido efetivamente consumida, não sendo legítima a incidência de tal imposto sobre a denominada "reserva de demanda", por não
ter ela circulado nem sido transferida da concessionária ao consumidor final. Em outras palavras, como o usuário não recebe a energia reservada,
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mas apenas paga para garantir a sua reserva, não se pode exigir o ICMS, por não ocorrer o fato gerador de tal tributo. Inteligência do enunciado
sumular de nº 391 do STJ. 2- A incidência do ICMS deve ocorrer, pois, sobre a demanda reservada de potência efetivamente consumida, na
esteira da jurisprudência pátria. 3 - Agravo legal desprovido.
........................
.
Desta forma, contata-se que a posição do órgão fracionário deste e. TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo e. STF quando do
julgamento do mérito do recurso paradigma (Tema 176), razão pela qual NEGO SEGUIMENTO ao recurso, com fulcro no art. 1.030, I, "a", do
CPC5.
Publique-se.
Recife, 23 de julho de 2020
1 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
2 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
3 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
4Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007)
§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado, quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência. (Redação
dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007).
5 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: I - negar seguimento: a)
a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de repercussão
geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal exarado
no regime de repercussão geral
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado em Apelação fls. 357, integrado
por Embargos de Declaração (379).
Na origem, a sentença julgou procedente a ação declaratória com pedido de antecipação de tutela, cumulada com repetição do indébito, ajuizada
pelo ora Recorrido visando o reconhecimento da não incidência do ICMS sobre a energia elétrica contratada e não consumida, nos moldes da
Súmula 391 do c. STJ1.
Inconformado, o Estado ingressou com Apelação, tendo a 4ª Câmara de Direito Público, à unanimidade de votos, negado provimento ao recurso
para manter a sentença supracitada em todos os seus termos, conforme ementa a seguir colacionada:
...............
EMENTA. TRIBUTÁRIO. ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. DEMANDA DE POTÊNCIA. NÃO INCIDÊNCIA SOBRE TARIFA CALCULADA COM BASE
EM DEMANDA CONTRATADA E NÃO UTILIZADA. INCIDÊNCIA SOBRE TARIFA CALCULADA COM BASE NA DEMANDA DE POTÊNCIA
ELÉTRICA EFETIVAMENTE UTILIZADA. RESTITUIÇÃO DOS VALORES PAGOS INDEVIDAMENTE. SÚMULA 391 DO STJ. RECURSO NÃO
PROVIDO.
..................
Os Embargos de Declaração opostos contra a decisão colegiada supramencionada foram rejeitados (fls. 379).
Às razões recursais (fls. 390/397), o Recorrente alega violação aos artigos 155, II e § 3º, da CF/88; e art. 34, § 9º do ADCT/CF2, aduzindo,
em síntese, que a totalidade dos valores referentes à contratação da "demanda contratada" deve fazer parte da base de cálculo do ICMS,
independentemente da "demanda medida" ou utilizada efetivamente pelo consumidor.
Para tanto, assinala (fls. 396): "considerando que o ICMS incide sobre "operações relativas à energia elétrica (art. 155, II e §3º da CF) realizadas
desde a produção até a última operação, durante as quais se atende à demanda de potência" (parecer citado, item 49), o valor total da contratação
de demanda de potência deve necessariamente sofrer a incidência do ICMS, sob pena de violação aos referidos dispositivos constitucionais (art.
155, II e §3º da CF/88; art. 34, §9º do ADCT)".
Recurso tempestivo e com preparo dispensado por força do artigo 1.007, §1º, do CPC/20153.
Embora intimado, o Recorrido não apresentou contrarrazões (certidão de fls. 400).
O feito foi previamente sobrestado pelo então 2º Vice-Presidente (fls. 402), observada a identidade desta controvérsia com a matéria objeto do
Tema 1764 da sistemática da repercussão geral (RE 593.824/SC).
Contudo, em 27.04.2020, o Pleno do e. STF apreciou o mérito do mencionado Tema (acórdão publicado em 19.05.2020), razão pela qual passo
a análise do presente Recurso Extraordinário.
De início, ressalto que, a fim de viabilizar a análise deste apelo excepcional, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos autos
possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC5 c/c art. 327, § 1º, do RISTF6.
No caso em exame, no qual se discute a incidência do ICMS sobre a "demanda contratada" de energia elétrica, o Pretório Excelso se manifestou
pela existência de repercussão geral no mencionado RE 593.824/SC, em acordão publicado em 28.08.2009, senão vejamos:
............
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA. BASE DE CÁLCULO.
VALOR COBRADO A TÍTULO DE DEMANDA CONTRATADA (DEMANDA DE POTÊNCIA). RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. (RE 593824 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI,
julgado em 01/08/2009, DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT VOL-02371-09 PP-01884 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p.
335-340).
.........
Contudo, embora conste das razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece
prosperar.
No tocante à suposta ofensa aos arts. 155, II, §3º da CF e 34, §9º do ADCT, observo que a tese jurídica relativa ao Tema 176 restou assim
consignada:
..................
Tema 176. A demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo
desse imposto os valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de energia elétrica pelo consumidor. (g.n)
.................
No presente caso, o acórdão recorrido (fls. 357 e 379) manifestou-se em tom uníssono, no sentido de só ser cabível a incidência do mencionado
imposto sobre a energia elétrica efetivamente consumida.
Para fins de esclarecimento, transcrevo excerto do voto condutor da decisão combatida (grifo no original):
41
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
........................
"A questão controvertida ora posta fora objeto de julgamento pelo STJ -Recurso Especial Repetitivo paradigma da controvérsia (REsp 960.476/
SC), culminando com a edição da Súmula 391, a qual estabeleceu o entendimento uniforme de que não se admite, para efeito de cálculo do
ICMS sobre a transmissão de energia elétrica, o critério da demanda reservada ou contratada, devendo o referido tributo incidir somente sobre
o valor correspondente à energia efetivamente consumida, ou seja, aquela entregue ao consumidor. (...)" (fls. 358)
........................
Dessa forma, contata-se que a posição do órgão fracionário deste e. TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo e. STF quando do
julgamento do mérito do recurso paradigma (Tema 176), razão pela qual NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO, com fulcro no art. 1.030, I, "a",
do CPC7.
Publique-se.
Recife, 23 de julho de 2020.
1 Súmula 391. O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à demanda de potência efetivamente utilizada.
2 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
Art. 34. § 9º Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes
ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra
unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu
recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação.
3 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
4 Tema 176. Recurso Extraordinário em que se discute, à luz dos arts. 150, II; e 155, II, §2º, IX, b, e §3º, da Constituição Federal, a
constitucionalidade, ou não, da inclusão dos valores pagos a título de "demanda contratada" (demanda de potência) na base de cálculo do Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS sobre operações envolvendo energia elétrica.
5 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
6Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007)
§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado, quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência. (Redação
dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007).
7 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal exarado no regime de repercussão geral
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Nascimento 55 2.274,80
Óbito 30 1.240,80
Natimorto 1 41,36
2a via 56 2.316,16
Averbação 22 2.345,42
Retificação Administrativa 1 41,36
Reg. de Sentença 1 106,61
Hab. Casamento 6 1.061,10
Averbações de CPF 120 876,00
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -73,50
Nascimento 9 372,24
Óbito 10 413,60
2a via 13 537,68
Retificação Administrativa 1 41,36
Averbações de CPF 27 197,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 60 4.812,98
Nascimento 21 868,56
Óbito 9 372,24
2a via 19 785,84
Certidão Inteiro Teor 8 330,88
Averbação 6 639,66
Retificação Administrativa 6 248,16
Reconh. Paternidade 5 884,25
Hab. Casamento 3 530,55
Certidão Negativa 2 36,02
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 79 7.947,16
Óbito 1 41,36
Natimorto 1 41,36
2a via 7 289,52
Retificação Administrativa 2 82,72
Restauração 3 319,83
Certidão Negativa 1 18,01
SMR 3.300,00
43
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Subtotal 15 4.061,80
Nascimento 20 827,20
Óbito 9 372,24
2a via 21 868,56
Averbação 5 533,05
Averbações de CPF 43 313,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 98 6.165,95
Nascimento 14 579,04
Óbito 10 413,60
2a via 7 289,52
Averbação 4 426,44
Reconh. Paternidade 2 353,70
Hab. Casamento 2 353,70
Averbações de CPF 19 138,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 58 5.823,70
Nascimento 9 372,24
Óbito 5 206,80
2a via 3 124,08
Averbação 1 106,61
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 14 102,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 33 4.357,78
44
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Nascimento 91 3.763,76
Óbito 43 1.778,48
Natimorto 2 82,72
2a via 39 1.613,04
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 25 2.665,25
Retificação Administrativa 3 124,08
Reg. de Sentença 5 533,05
Reconh. Paternidade 4 707,40
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 124 905,20
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -100,00
Nascimento 28 1.158,08
Óbito 8 330,88
2a via 17 703,12
Certidão Inteiro Teor 4 165,44
Averbação 5 533,05
Retificação Administrativa 7 289,52
Reconh. Paternidade 1 176,85
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 75 547,50
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 7 289,52
Óbito 4 165,44
2a via 5 206,80
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 1 106,61
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 18 4.078,73
Nascimento 16 661,76
Óbito 7 289,52
2a via 6 248,16
Retificação Administrativa 1 41,36
Reg. de Sentença 2 213,22
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 12 87,60
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 45 4.969,47
Nascimento 38 1.571,68
Óbito 11 454,96
2a via 30 1.240,80
45
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Nascimento 13 537,68
Óbito 7 289,52
Natimorto 1 41,36
2a via 21 868,56
Averbação 8 852,88
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 24 175,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 75 6.052,21
Nascimento 2 82,72
Óbito 1 41,36
2a via 4 165,44
Averbação 6 639,66
Retificação Administrativa 1 41,36
Averbações de CPF 16 116,80
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 30 4.356,34
Nascimento 11 454,96
Óbito 7 289,52
2a via 2 82,72
Averbação 1 106,61
Hab. Casamento 2 353,70
Averbações de CPF 15 109,50
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 38 3.548,01
Nascimento 44 1.819,84
Óbito 23 951,28
2a via 35 1.447,60
Certidão Inteiro Teor 2 82,72
Averbação 13 1.385,93
Retificação Administrativa 15 620,40
Hab. Casamento 8 1.414,80
Certidão Negativa 2 36,02
Averbações de CPF 18 131,40
SMR 3.300,00
46
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Nascimento 25 1.034,00
Óbito 5 206,80
Natimorto 2 82,72
2a via 8 330,88
Certidão Inteiro Teor 3 124,08
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 35 255,50
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 80 5.638,68
Nascimento 26 1.075,36
Óbito 12 496,32
2a via 14 579,04
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 1 106,61
Retificação Administrativa 2 82,72
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 29 211,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 86 6.020,96
Nascimento 3 124,08
Óbito 3 124,08
2a via 9 372,24
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 2 213,22
Retificação Administrativa 1 41,36
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 21 153,30
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 41 4.515,49
Nascimento 6 248,16
Óbito 8 330,88
2a via 8 330,88
Averbação 3 319,83
Retificação Administrativa 2 82,72
Averbações de CPF 11 80,30
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 38 4.643,77
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -73,50
47
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Subtotal 3.226,50
Nascimento 12 496,32
2a via 4 165,44
Certidão Inteiro Teor 2 82,72
Averbação 5 533,05
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 1 176,85
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 13 94,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 39 5.013,14
Nascimento 33 1.364,88
Óbito 9 372,24
Natimorto 3 124,08
2a via 13 537,68
Averbação 1 106,61
Retificação Administrativa 1 41,36
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 35 255,50
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 96 6.230,20
Nascimento 3 124,08
2a via 3 124,08
Hab. Casamento 2 353,70
Averbações de CPF 9 65,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 17 3.936,56
Nascimento 6 248,16
Óbito 1 41,36
2a via 9 372,24
Averbação 5 533,05
Retificação Administrativa 4 165,44
Averbações de CPF 23 167,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 48 4.797,15
Nascimento 3 124,08
Óbito 1 41,36
48
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Subtotal 12 3.526,90
Nascimento 5 206,80
2a via 1 41,36
Averbação 2 213,22
Retificação Administrativa 1 41,36
Averbações de CPF 4 29,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 13 3.800,94
Nascimento 25 1.034,00
Óbito 10 413,60
2a via 8 330,88
Averbação 4 426,44
Retificação Administrativa 1 41,36
Reg. de Sentença 4 426,44
Reconh. Paternidade 1 176,85
Restauração 1 106,61
Hab. Casamento 2 353,70
Certidão Negativa 2 36,02
Averbações de CPF 31 226,30
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 89 6.823,20
Nascimento 10 413,60
Óbito 6 248,16
2a via 35 1.447,60
Averbação 1 106,61
Retificação Administrativa 3 124,08
Reconh. Paternidade 2 353,70
Averbações de CPF 33 240,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 90 6.185,65
Nascimento 1 41,36
Óbito 4 165,44
2a via 3 124,08
Averbações de CPF 5 36,50
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 13 3.636,38
49
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Nascimento 35 1.447,60
Óbito 27 1.116,72
2a via 39 1.613,04
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 5 533,05
Retificação Administrativa 1 41,36
Reg. de Sentença 2 213,22
Reconh. Paternidade 2 353,70
Hab. Casamento 4 707,40
Averbações de CPF 78 569,40
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -73,50
2a via 2 82,72
Averbações de CPF 2 14,60
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 4 3.366,32
Nascimento 1 41,36
Óbito 1 41,36
2a via 2 82,72
Hab. Casamento 1 176,85
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 5 3.611,29
Nascimento 36 1.488,96
Óbito 20 827,20
Natimorto 1 41,36
2a via 22 909,92
Averbação 3 319,83
Retificação Administrativa 4 165,44
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 66 481,80
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 31 1.282,16
Óbito 7 289,52
2a via 4 165,44
Retificação Administrativa 1 41,36
Certidão Negativa 2 36,02
Averbações de CPF 34 248,20
50
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 79 5.313,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 3.251,00
Nascimento 30 1.240,80
Óbito 19 785,84
2a via 26 1.075,36
Averbação 5 533,05
Retificação Administrativa 1 41,36
Restauração 1 106,61
Hab. Casamento 2 353,70
Averbações de CPF 53 386,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 25 1.034,00
Óbito 4 165,44
Natimorto 1 41,36
2a via 9 372,24
Reconh. Paternidade 2 353,70
Restauração 16 1.705,76
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 19 138,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 77 7.239,05
Nascimento 15 620,40
Óbito 13 537,68
Natimorto 1 41,36
2a via 21 868,56
Averbação 3 319,83
Hab. Casamento 1 176,85
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 54 5.815,68
Nascimento 3 124,08
Óbito 7 289,52
2a via 5 206,80
Hab. Casamento 1 176,85
51
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 16 4.048,25
2a via 4 165,44
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 4 3.434,44
Nascimento 27 1.116,72
Óbito 11 454,96
2a via 16 661,76
Averbação 3 319,83
Reconh. Paternidade 1 176,85
Restauração 2 213,22
Hab. Casamento 6 1.061,10
Averbações de CPF 18 131,40
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 84 7.386,84
Nascimento 26 1.075,36
Óbito 7 289,52
Natimorto 1 41,36
2a via 10 413,60
Averbação 2 213,22
Hab. Casamento 6 1.061,10
Averbações de CPF 19 138,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 71 6.483,86
Nascimento 7 289,52
Óbito 3 124,08
2a via 13 537,68
Averbação 2 213,22
Reconh. Paternidade 1 176,85
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 18 131,40
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 45 4.741,76
Nascimento 4 165,44
Óbito 3 124,08
2a via 10 413,60
52
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Averbação 1 106,61
Retificação Administrativa 2 82,72
Averbações de CPF 33 240,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 53 4.402,35
Nascimento 75 3.102,00
Óbito 41 1.695,76
2a via 33 1.364,88
Averbação 8 852,88
Retificação Administrativa 4 165,44
Reconh. Paternidade 3 530,55
Restauração 7 746,27
Certidão Negativa 7 126,07
Averbações de CPF 47 343,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -100,00
Nascimento 20 827,20
Óbito 7 289,52
2a via 48 1.985,28
Averbação 1 106,61
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 66 481,80
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 12 496,32
Óbito 7 289,52
2a via 11 454,96
Averbação 1 106,61
Retificação Administrativa 2 82,72
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 14 102,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 48 4.801,34
Nascimento 9 372,24
Óbito 3 124,08
2a via 15 620,40
Retificação Administrativa 1 41,36
Averbações de CPF 28 204,40
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 56 4.631,48
53
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 32 1.323,52
Óbito 15 620,40
2a via 11 454,96
Averbação 3 319,83
Retificação Administrativa 3 124,08
Reg. de Sentença 2 213,22
Reconh. Paternidade 3 530,55
Restauração 1 106,61
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 64 467,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 65 2.688,40
Óbito 33 1.364,88
Natimorto 1 41,36
2a via 16 661,76
Averbação 6 639,66
Reconh. Paternidade 5 884,25
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 54 394,20
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -73,50
Óbito 1 41,36
2a via 5 206,80
Retificação Administrativa 2 82,72
Certidão Negativa 20 360,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 28 3.960,08
54
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
2a via 4 165,44
Averbação 1 106,61
Averbações de CPF 13 94,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 18 3.635,95
Nascimento 8 330,88
Óbito 7 289,52
2a via 15 620,40
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 7 746,27
Restauração 5 533,05
Averbações de CPF 60 438,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Nascimento 90 3.722,40
Óbito 38 1.571,68
2a via 31 1.282,16
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 12 1.279,32
Retificação Administrativa 2 82,72
Reg. de Sentença 6 639,66
Reconh. Paternidade 6 1.061,10
Hab. Casamento 5 884,25
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 80 584,00
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -100,00
Nascimento 5 206,80
Óbito 3 124,08
2a via 5 206,80
Averbação 1 106,61
Retificação Administrativa 3 124,08
Certidão Negativa 3 54,03
Averbações de CPF 9 65,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 29 4.157,10
Nascimento 3 124,08
Óbito 1 41,36
Natimorto 1 41,36
Certidão Negativa 1 18,01
55
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Subtotal 12 3.537,61
Nascimento 59 2.440,24
Óbito 13 537,68
2a via 48 1.985,28
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 7 746,27
Reconh. Paternidade 5 884,25
Hab. Casamento 33 5.836,05
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 89 649,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -73,50
Óbito 2 82,72
2a via 2 82,72
Averbação 1 106,61
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 5 3.541,05
Nascimento 40 1.654,40
Óbito 14 579,04
2a via 28 1.158,08
Certidão Inteiro Teor 2 82,72
Averbação 15 1.599,15
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 9 1.591,65
Certidão Negativa 1 18,01
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 52 2.150,72
Óbito 22 909,92
Natimorto 1 41,36
2a via 44 1.819,84
Certidão Inteiro Teor 6 248,16
Averbação 14 1.492,54
Retificação Administrativa 6 248,16
Reconh. Paternidade 4 707,40
Hab. Casamento 5 884,25
Certidão Negativa 3 54,03
Averbações de CPF 83 605,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -73,50
56
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 25 1.034,00
Óbito 18 744,48
2a via 77 3.184,72
Averbação 2 213,22
Retificação Administrativa 8 330,88
Reg. de Sentença 1 106,61
Reconh. Paternidade 2 353,70
Restauração 1 106,61
Hab. Casamento 2 353,70
Certidão Negativa 4 72,04
Averbações de CPF 121 883,30
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -73,50
Óbito 2 82,72
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 2 3.351,72
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 3.269,00
Nascimento 12 496,32
Óbito 13 537,68
2a via 40 1.654,40
Averbação 3 319,83
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 7 1.237,95
Averbações de CPF 47 343,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 1 41,36
2a via 3 124,08
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 3 21,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 8 3.633,19
57
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 2 82,72
2a via 9 372,24
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 11 3.723,96
Óbito 1 41,36
2a via 3 124,08
Hab. Casamento 4 707,40
Averbações de CPF 4 29,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 12 4.171,04
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 3.269,00
2a via 8 330,88
Averbação 1 106,61
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 9 3.706,49
Nascimento 15 620,40
Óbito 12 496,32
2a via 3 124,08
58
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Subtotal 45 5.131,91
Nascimento 39 1.613,04
Óbito 20 827,20
Natimorto 1 41,36
2a via 16 661,76
Certidão Inteiro Teor 4 165,44
Averbação 20 2.132,20
Reg. de Sentença 5 533,05
Reconh. Paternidade 1 176,85
Certidão Negativa 4 72,04
Averbações de CPF 93 678,90
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -73,50
Nascimento 21 868,56
Óbito 25 1.034,00
2a via 53 2.192,08
Averbação 3 319,83
Hab. Casamento 5 884,25
Averbações de CPF 108 788,40
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 5 206,80
Óbito 1 41,36
2a via 4 165,44
Averbação 2 213,22
Averbações de CPF 7 51,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 19 3.928,92
Nascimento 6 248,16
Óbito 1 41,36
2a via 8 330,88
Retificação Administrativa 1 41,36
Averbações de CPF 14 102,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 30 4.014,96
59
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 30 1.240,80
Óbito 14 579,04
2a via 37 1.530,32
Averbação 4 426,44
Reconh. Paternidade 1 176,85
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 48 350,40
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 53 2.192,08
Óbito 20 827,20
2a via 3 124,08
Averbação 6 639,66
Reconh. Paternidade 6 1.061,10
Hab. Casamento 6 1.061,10
Averbações de CPF 19 138,70
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 18 744,48
Óbito 14 579,04
2a via 1 41,36
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 29 211,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 63 5.004,43
Nascimento 10 413,60
Óbito 5 206,80
2a via 6 248,16
Averbação 4 426,44
Restauração 1 106,61
Averbações de CPF 28 204,40
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 54 4.857,01
Nascimento 10 413,60
Óbito 8 330,88
2a via 22 909,92
Retificação Administrativa 1 41,36
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 29 211,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
60
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Subtotal 71 5.335,31
Nascimento 10 413,60
Óbito 9 372,24
2a via 9 372,24
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 17 124,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 47 4.751,39
Nascimento 6 248,16
Óbito 9 372,24
2a via 11 454,96
Averbação 1 106,61
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 17 124,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 45 4.733,92
Nascimento 19 785,84
Óbito 5 206,80
2a via 7 289,52
Averbações de CPF 21 153,30
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 52 4.686,46
Nascimento 8 330,88
Óbito 16 661,76
2a via 32 1.323,52
Averbação 3 319,83
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 33 240,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 93 6.304,74
Nascimento 37 1.530,32
Óbito 29 1.199,44
Natimorto 3 124,08
2a via 25 1.034,00
Certidão Inteiro Teor 4 165,44
Averbação 5 533,05
Retificação Administrativa 1 41,36
61
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 3 124,08
Óbito 5 206,80
2a via 3 124,08
Hab. Casamento 2 353,70
Averbações de CPF 2 14,60
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 15 4.092,26
Nascimento 4 165,44
Óbito 3 124,08
2a via 4 165,44
Averbação 2 213,22
Averbações de CPF 4 29,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 17 3.966,38
Nascimento 74 3.060,64
Óbito 19 785,84
2a via 136 5.624,96
Averbação 12 1.279,32
Retificação Administrativa 2 82,72
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 3 530,55
Averbações de CPF 132 963,60
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -100,00
Nascimento 26 1.075,36
Óbito 12 496,32
2a via 9 372,24
Averbação 4 426,44
Averbações de CPF 36 262,80
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 87 4.784,16
62
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 18 744,48
Óbito 11 454,96
2a via 39 1.613,04
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 4 426,44
Retificação Administrativa 3 124,08
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 2 353,70
Averbações de CPF 55 401,50
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 16 661,76
Óbito 21 868,56
Natimorto 1 41,36
2a via 17 703,12
Averbação 5 533,05
Averbações de CPF 46 335,80
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 20 827,20
Óbito 9 372,24
2a via 36 1.488,96
Certidão Inteiro Teor 8 330,88
Averbação 3 319,83
Hab. Casamento 5 884,25
Averbações de CPF 33 240,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 89 3.681,04
Óbito 65 2.688,40
Natimorto 2 82,72
2a via 155 6.410,80
Averbação 14 1.492,54
Retificação Administrativa 49 2.026,64
Reg. de Sentença 1 106,61
Reconh. Paternidade 4 707,40
Hab. Casamento 5 884,25
Certidão Negativa 2 36,02
Averbações de CPF 210 1.533,00
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -100,00
63
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 5 206,80
Óbito 2 82,72
Natimorto 1 41,36
2a via 6 248,16
Averbação 4 426,44
Averbações de CPF 4 29,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 22 4.303,68
Nascimento 3 124,08
Óbito 3 124,08
2a via 5 206,80
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 12 3.765,32
Nascimento 66 2.729,76
Óbito 63 2.605,68
2a via 34 1.406,24
Averbação 14 1.492,54
Retificação Administrativa 1 41,36
Reg. de Sentença 1 106,61
Reconh. Paternidade 2 353,70
Averbações de CPF 112 817,60
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -100,00
Nascimento 4 165,44
Óbito 2 82,72
2a via 13 537,68
Averbação 1 106,61
Retificação Administrativa 4 165,44
Restauração 1 106,61
Certidão Negativa 2 36,02
Averbações de CPF 25 182,50
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 52 4.652,02
Nascimento 60 2.481,60
Óbito 25 1.034,00
Natimorto 1 41,36
2a via 103 4.260,08
Averbação 11 1.172,71
Retificação Administrativa 1 41,36
Reconh. Paternidade 2 353,70
Hab. Casamento 6 1.061,10
Averbações de CPF 137 1.000,10
64
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -73,50
Nascimento 4 165,44
Óbito 1 41,36
2a via 2 82,72
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 2 14,60
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 11 3.791,33
Nascimento 4 165,44
Óbito 6 248,16
2a via 14 579,04
Certidão Inteiro Teor 4 165,44
Averbação 1 106,61
Retificação Administrativa 1 41,36
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 4 707,40
Averbações de CPF 25 182,50
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 60 5.623,80
Nascimento 36 1.488,96
Óbito 23 951,28
Natimorto 1 41,36
2a via 29 1.199,44
Certidão Inteiro Teor 7 289,52
Averbação 8 852,88
Reconh. Paternidade 1 176,85
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 60 438,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -73,50
Nascimento 9 372,24
Óbito 3 124,08
2a via 2 82,72
Averbação 2 213,22
Averbações de CPF 14 102,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 30 4.163,46
65
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 18 744,48
Óbito 9 372,24
2a via 3 124,08
Averbação 2 213,22
Averbações de CPF 22 160,60
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 54 4.865,62
Nascimento 51 2.109,36
Óbito 20 827,20
2a via 107 4.425,52
Certidão Inteiro Teor 8 330,88
Averbação 10 1.066,10
Retificação Administrativa 11 454,96
Reg. de Sentença 3 319,83
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 5 884,25
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 134 978,20
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -73,50
Nascimento 16 661,76
Óbito 7 289,52
Natimorto 1 41,36
2a via 10 413,60
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 3 530,55
Averbações de CPF 20 146,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 58 5.510,64
Nascimento 11 454,96
Óbito 6 248,16
2a via 38 1.571,68
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbações de CPF 52 379,60
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Nascimento 26 1.075,36
Óbito 15 620,40
66
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
2a via 23 951,28
Certidão Inteiro Teor 9 372,24
Averbação 3 319,83
Retificação Administrativa 2 82,72
Reg. de Sentença 1 106,61
Reconh. Paternidade 2 353,70
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 47 343,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 10 413,60
Óbito 11 454,96
Natimorto 1 41,36
2a via 11 454,96
Hab. Casamento 3 530,55
Averbações de CPF 12 87,60
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 48 5.252,03
Nascimento 48 1.985,28
Óbito 11 454,96
Natimorto 1 41,36
2a via 14 579,04
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Retificação Administrativa 3 124,08
Reconh. Paternidade 3 530,55
Hab. Casamento 2 353,70
Averbações de CPF 14 102,20
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 97 6.363,53
Nascimento 44 1.819,84
Óbito 21 868,56
Natimorto 1 41,36
2a via 43 1.778,48
Averbação 14 1.492,54
Retificação Administrativa 2 82,72
Reconh. Paternidade 2 353,70
Averbações de CPF 96 700,80
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -73,50
Nascimento 6 248,16
Óbito 2 82,72
2a via 7 289,52
Averbação 1 106,61
67
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Subtotal 30 4.267,76
Nascimento 16 661,76
Óbito 8 330,88
2a via 25 1.034,00
Averbação 1 106,61
Retificação Administrativa 3 124,08
Hab. Casamento 2 353,70
Averbações de CPF 23 167,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 78 6.047,93
Nascimento 38 1.571,68
Óbito 13 537,68
2a via 78 3.226,08
Certidão Inteiro Teor 2 82,72
Averbação 2 213,22
Reconh. Paternidade 3 530,55
Hab. Casamento 10 1.768,50
Averbações de CPF 133 970,90
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 25 1.034,00
Óbito 11 454,96
2a via 29 1.199,44
Certidão Inteiro Teor 2 82,72
Averbação 1 106,61
Hab. Casamento 3 530,55
Averbações de CPF 46 335,80
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 2 82,72
Óbito 1 41,36
2a via 8 330,88
Retificação Administrativa 7 289,52
Averbações de CPF 18 131,40
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 36 4.144,88
68
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 20 827,20
Óbito 16 661,76
2a via 12 496,32
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 4 426,44
Retificação Administrativa 3 124,08
Reg. de Sentença 1 106,61
Hab. Casamento 2 353,70
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 27 197,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 87 6.503,58
Nascimento 9 372,24
Óbito 8 330,88
2a via 7 289,52
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 7 746,27
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 20 146,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 53 5.195,28
Nascimento 19 785,84
Óbito 12 496,32
Natimorto 1 41,36
2a via 21 868,56
Averbação 9 959,49
Retificação Administrativa 3 124,08
Reconh. Paternidade 2 353,70
Certidão Negativa 2 36,02
Averbações de CPF 43 313,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 41 1.695,76
Óbito 10 413,60
2a via 15 620,40
Averbação 4 426,44
Retificação Administrativa 10 413,60
Reconh. Paternidade 4 707,40
Hab. Casamento 4 707,40
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 45 328,50
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
69
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 23 951,28
Óbito 2 82,72
2a via 30 1.240,80
Averbação 3 319,83
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 2 353,70
Averbações de CPF 28 204,40
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 89 6.598,58
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 3.251,00
Nascimento 7 289,52
Óbito 9 372,24
2a via 6 248,16
Averbação 1 106,61
Retificação Administrativa 1 41,36
70
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Subtotal 49 4.958,87
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 3.269,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 3.251,00
Óbito 1 41,36
2a via 2 82,72
Averbação 3 319,83
Retificação Administrativa 2 82,72
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 15 109,50
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 24 4.081,98
Nascimento 29 1.199,44
Óbito 15 620,40
2a via 2 82,72
Averbação 1 106,61
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 47 5.260,17
Nascimento 32 1.323,52
Óbito 27 1.116,72
2a via 15 620,40
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 5 533,05
Retificação Administrativa 2 82,72
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 1 176,85
Edital de Proclamas 2 248,28
Averbações de CPF 55 401,50
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -73,50
71
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 45 1.861,20
Óbito 22 909,92
2a via 15 620,40
Averbação 24 2.558,64
Retificação Administrativa 6 248,16
Reg. de Sentença 5 533,05
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 114 832,20
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -140,00
Nascimento 18 744,48
Óbito 3 124,08
2a via 8 330,88
Certidão Inteiro Teor 13 537,68
Averbação 6 639,66
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 40 292,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 89 6.096,63
2a via 2 82,72
Certidão Negativa 1 18,01
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 3 3.369,73
72
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 13 537,68
Óbito 14 579,04
2a via 33 1.364,88
Averbação 4 426,44
Retificação Administrativa 2 82,72
Hab. Casamento 1 176,85
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 47 343,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 27 1.116,72
Óbito 11 454,96
2a via 17 703,12
Averbação 5 533,05
Retificação Administrativa 1 41,36
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 30 219,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 92 6.496,06
Nascimento 6 248,16
Óbito 3 124,08
2a via 11 454,96
Averbação 1 106,61
Hab. Casamento 2 353,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 23 4.556,51
Nascimento 22 909,92
Óbito 12 496,32
2a via 21 868,56
Reg. de Sentença 1 106,61
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 41 299,30
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 99 2.985,41
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 3.269,00
73
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 28 1.158,08
Óbito 18 744,48
2a via 9 372,24
Averbação 3 319,83
Retificação Administrativa 2 82,72
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 50 365,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 7 289,52
Óbito 1 41,36
2a via 2 82,72
Averbação 1 106,61
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 12 87,60
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 24 4.053,66
Nascimento 18 744,48
Óbito 8 330,88
2a via 5 206,80
Retificação Administrativa 5 206,80
Reconh. Paternidade 3 530,55
Averbações de CPF 24 175,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 63 5.445,71
Nascimento 80 3.308,80
Óbito 51 2.109,36
2a via 116 4.797,76
Certidão Inteiro Teor 5 206,80
Averbação 9 959,49
Retificação Administrativa 53 2.192,08
Reg. de Sentença 1 106,61
Reconh. Paternidade 2 353,70
Hab. Casamento 1 176,85
Certidão Negativa 2 36,02
Averbações de CPF 169 1.233,70
SMR 2.200,00
Nascimento 19 785,84
Óbito 20 827,20
Natimorto 1 41,36
2a via 26 1.075,36
Certidão Inteiro Teor 3 124,08
Averbação 1 106,61
Reconh. Paternidade 1 176,85
Certidão Negativa 1 18,01
74
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 3 124,08
2a via 2 82,72
Averbações de CPF 5 36,50
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 10 3.512,30
Nascimento 9 372,24
Óbito 6 248,16
2a via 25 1.034,00
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 1 106,61
Retificação Administrativa 2 82,72
Hab. Casamento 5 884,25
Certidão Negativa 1 18,01
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 50 6.038,35
Nascimento 29 1.199,44
Óbito 14 579,04
2a via 19 785,84
Averbação 7 746,27
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 69 6.561,59
Nascimento 13 537,68
Óbito 16 661,76
2a via 7 289,52
Certidão Inteiro Teor 3 124,08
Averbação 1 106,61
Retificação Administrativa 1 41,36
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 25 182,50
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 67 5.371,36
Nascimento 6 248,16
Óbito 5 206,80
75
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
2a via 4 165,44
Retificação Administrativa 1 41,36
Averbações de CPF 6 43,80
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 22 3.974,56
Nascimento 35 1.447,60
Óbito 23 951,28
2a via 74 3.060,64
Certidão Inteiro Teor 9 372,24
Averbação 4 426,44
Retificação Administrativa 7 289,52
Reg. de Sentença 1 106,61
Averbações de CPF 91 664,30
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -73,50
Nascimento 3 124,08
Óbito 3 124,08
2a via 7 289,52
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 17 124,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 31 4.089,63
Nascimento 14 579,04
Óbito 18 744,48
2a via 5 206,80
Averbação 1 106,61
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 38 4.887,93
Nascimento 16 661,76
Óbito 5 206,80
Reconh. Paternidade 1 176,85
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 22 4.296,41
Nascimento 13 537,68
76
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Óbito 9 372,24
2a via 8 330,88
Averbação 1 106,61
Retificação Administrativa 1 41,36
Reg. de Sentença 1 106,61
Reconh. Paternidade 2 353,70
Averbações de CPF 27 197,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 62 5.297,18
Nascimento 1 41,36
Óbito 3 124,08
2a via 1 41,36
Averbação 2 213,22
Averbações de CPF 4 29,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 11 3.718,22
Nascimento 1 41,36
2a via 5 206,80
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 14 102,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 21 3.796,21
Nascimento 64 2.647,04
Óbito 30 1.240,80
2a via 36 1.488,96
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 8 852,88
Retificação Administrativa 2 82,72
Reconh. Paternidade 1 176,85
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 52 379,60
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -73,50
Nascimento 67 2.771,12
Óbito 48 1.985,28
2a via 33 1.364,88
Averbação 7 746,27
Retificação Administrativa 2 82,72
Averbações de CPF 91 664,30
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -100,00
77
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 6 248,16
Óbito 3 124,08
2a via 6 248,16
Averbação 2 213,22
Retificação Administrativa 2 82,72
Hab. Casamento 2 353,70
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 16 116,80
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 38 4.673,85
Nascimento 14 579,04
Óbito 12 496,32
Natimorto 2 82,72
2a via 12 496,32
Retificação Administrativa 7 289,52
Averbações de CPF 33 240,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 80 5.435,82
Nascimento 1 41,36
Óbito 3 124,08
2a via 4 165,44
Retificação Administrativa 1 41,36
Averbações de CPF 10 73,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 19 3.714,24
Nascimento 10 413,60
Óbito 4 165,44
2a via 10 413,60
Averbação 1 106,61
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 19 138,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 45 4.683,80
Nascimento 8 330,88
Óbito 13 537,68
2a via 9 372,24
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 5 884,25
78
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Subtotal 61 5.735,40
Nascimento 27 1.116,72
Óbito 18 744,48
2a via 11 454,96
Averbação 2 213,22
Reconh. Paternidade 1 176,85
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 59 5.957,23
Nascimento 4 165,44
Óbito 3 124,08
2a via 10 413,60
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 17 3.972,12
2a via 1 41,36
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbações de CPF 4 29,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 6 3.380,92
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 3.251,00
Nascimento 22 909,92
Óbito 9 372,24
2a via 16 661,76
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 2 213,22
Retificação Administrativa 2 82,72
Reconh. Paternidade 2 353,70
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 23 167,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 78 6.230,67
79
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 5 206,80
Óbito 2 82,72
2a via 1 41,36
Retificação Administrativa 1 41,36
Averbações de CPF 1 7,30
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 10 3.648,54
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 3.269,00
Nascimento 43 1.778,48
Óbito 33 1.364,88
2a via 120 4.963,20
Averbação 6 639,66
Retificação Administrativa 4 165,44
Reg. de Sentença 1 106,61
Reconh. Paternidade 4 707,40
Hab. Casamento 2 353,70
Certidão Negativa 3 54,03
Averbações de CPF 106 773,80
SMR 2.200,00
Nascimento 5 206,80
Óbito 2 82,72
2a via 11 454,96
Averbações de CPF 14 102,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 32 4.115,68
Nascimento 1 41,36
Óbito 3 124,08
2a via 5 206,80
Certidão Negativa 1 18,01
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 10 3.659,25
Nascimento 12 496,32
Óbito 4 165,44
2a via 8 330,88
80
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Subtotal 27 4.656,70
Nascimento 2 82,72
Óbito 3 124,08
2a via 7 289,52
Retificação Administrativa 2 82,72
Averbações de CPF 7 51,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 21 3.899,14
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 3.251,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 3.251,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 3.269,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 3.269,00
Nascimento 20 827,20
Óbito 15 620,40
2a via 40 1.654,40
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 1 106,61
Averbações de CPF 34 248,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
81
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 32 1.323,52
Óbito 12 496,32
Natimorto 1 41,36
2a via 58 2.398,88
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 3 319,83
Retificação Administrativa 7 289,52
Reg. de Sentença 1 106,61
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 3 530,55
Averbações de CPF 102 744,60
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 3 124,08
2a via 6 248,16
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 9 3.641,24
Nascimento 15 620,40
Óbito 14 579,04
2a via 26 1.075,36
Averbação 1 106,61
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 56 5.632,41
Nascimento 3 124,08
2a via 3 124,08
82
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Subtotal 13 3.568,26
Nascimento 12 496,32
Óbito 9 372,24
Natimorto 1 41,36
2a via 6 248,16
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 1 106,61
Averbações de CPF 49 357,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 79 4.914,75
Nascimento 64 2.647,04
Óbito 36 1.488,96
2a via 59 2.440,24
Certidão Inteiro Teor 27 1.116,72
Averbação 12 1.279,32
Retificação Administrativa 9 372,24
Reconh. Paternidade 4 707,40
Hab. Casamento 2 353,70
Averbações de CPF 128 934,40
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -100,00
Nascimento 45 1.861,20
Óbito 28 1.158,08
2a via 51 2.109,36
Certidão Inteiro Teor 26 1.075,36
Averbação 7 746,27
Retificação Administrativa 7 289,52
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 2 353,70
Averbações de CPF 113 824,90
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -73,50
Nascimento 10 413,60
Óbito 16 661,76
2a via 23 951,28
Certidão Inteiro Teor 13 537,68
Averbação 3 319,83
Retificação Administrativa 1 41,36
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 3 530,55
Averbações de CPF 32 233,60
83
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 31 1.282,16
Óbito 7 289,52
Natimorto 1 41,36
2a via 6 248,16
Averbação 6 639,66
Retificação Administrativa 1 41,36
Reconh. Paternidade 2 353,70
Averbações de CPF 49 357,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 23 951,28
Óbito 10 413,60
2a via 3 124,08
Averbação 1 106,61
Retificação Administrativa 4 165,44
Hab. Casamento 5 884,25
Averbações de CPF 59 430,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 17 703,12
Óbito 15 620,40
Natimorto 1 41,36
2a via 19 785,84
Reconh. Paternidade 2 353,70
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 26 189,80
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 81 5.963,23
Nascimento 71 2.936,56
Óbito 49 2.026,64
Natimorto 2 82,72
2a via 69 2.853,84
Certidão Inteiro Teor 23 951,28
Averbação 11 1.172,71
Retificação Administrativa 24 992,64
Reg. de Sentença 2 213,22
Reconh. Paternidade 2 353,70
Hab. Casamento 30 5.305,50
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 137 1.000,10
SMR 2.200,00
84
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 9 372,24
Óbito 11 454,96
2a via 12 496,32
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 3 319,83
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 16 116,80
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 53 5.229,36
Nascimento 11 454,96
Óbito 3 124,08
2a via 35 1.447,60
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 2 213,22
Retificação Administrativa 6 248,16
Averbações de CPF 59 430,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 17 703,12
Óbito 10 413,60
2a via 5 206,80
Averbação 5 533,05
Retificação Administrativa 1 41,36
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 24 175,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 63 5.500,98
Nascimento 15 620,40
Óbito 5 206,80
2a via 15 620,40
Certidão Inteiro Teor 5 206,80
Averbação 2 213,22
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 24 175,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 67 5.488,67
85
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 75 3.102,00
Óbito 28 1.158,08
Natimorto 1 41,36
2a via 11 454,96
Averbação 4 426,44
Retificação Administrativa 2 82,72
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 50 365,00
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -73,50
Nascimento 24 992,64
Óbito 10 413,60
2a via 5 206,80
Averbação 1 106,61
Hab. Casamento 1 176,85
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 41 5.147,50
Subtotal 6 3.312,80
Nascimento 39 1.613,04
Óbito 17 703,12
2a via 26 1.075,36
Certidão Inteiro Teor 2 82,72
Averbação 2 213,22
Retificação Administrativa 2 82,72
Reconh. Paternidade 1 176,85
Restauração 2 213,22
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 46 335,80
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 10 413,60
Óbito 1 41,36
2a via 7 289,52
Averbação 1 106,61
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 12 87,60
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
86
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Subtotal 32 4.384,54
Nascimento 25 1.034,00
Óbito 17 703,12
2a via 59 2.440,24
Certidão Inteiro Teor 15 620,40
Averbação 5 533,05
Hab. Casamento 8 1.414,80
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -73,50
2a via 1 41,36
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 1 3.310,36
Nascimento 12 496,32
Óbito 10 413,60
2a via 5 206,80
Averbação 14 1.492,54
Retificação Administrativa 1 41,36
Reconh. Paternidade 2 353,70
Averbações de CPF 34 248,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 78 6.503,52
Nascimento 1 41,36
Óbito 2 82,72
2a via 64 2.647,04
Certidão Inteiro Teor 3 124,08
Averbação 21 2.238,81
Retificação Administrativa 23 951,28
Reg. de Sentença 40 4.264,40
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 1 176,85
Certidão Negativa 11 198,11
Averbações de CPF 243 1.773,90
Nascimento 19 785,84
Óbito 45 1.861,20
2a via 207 8.561,52
Certidão Inteiro Teor 3 124,08
Averbação 29 3.091,69
Retificação Administrativa 40 1.654,40
Reconh. Paternidade 3 530,55
87
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Restauração 2 213,22
Certidão Negativa 11 198,11
Averbações de CPF 362 2.642,60
Mensalidade ARPEN -100,00
Nascimento 20 827,20
Óbito 77 3.184,72
Natimorto 1 41,36
2a via 211 8.726,96
Certidão Inteiro Teor 2 82,72
Averbação 57 6.076,77
Retificação Administrativa 43 1.778,48
Reconh. Paternidade 1 176,85
Restauração 2 213,22
Hab. Casamento 52 9.196,20
Certidão Negativa 8 144,08
Averbações de CPF 403 2.941,90
Mensalidade ARPEN -140,00
Nascimento 30 1.240,80
Óbito 220 9.099,20
2a via 92 3.805,12
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 14 1.492,54
Retificação Administrativa 20 827,20
Reconh. Paternidade 2 353,70
Hab. Casamento 2 353,70
Certidão Negativa 9 162,09
Averbações de CPF 150 1.095,00
SMR 2.200,00
Nascimento 54 2.233,44
Óbito 285 11.787,60
Natimorto 2 82,72
2a via 117 4.839,12
Certidão Inteiro Teor 5 206,80
Averbação 10 1.066,10
88
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 36 1.488,96
Óbito 92 3.805,12
Natimorto 3 124,08
2a via 183 7.568,88
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 6 639,66
Retificação Administrativa 2 82,72
Reconh. Paternidade 5 884,25
Hab. Casamento 1 176,85
Certidão Negativa 12 216,12
Averbações de CPF 309 2.255,70
Mensalidade ARPEN -140,00
Nascimento 57 2.357,52
Óbito 188 7.775,68
2a via 116 4.797,76
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 9 959,49
Retificação Administrativa 14 579,04
Reconh. Paternidade 2 353,70
Restauração 2 213,22
Hab. Casamento 13 2.299,05
Certidão Negativa 12 216,12
Averbações de CPF 155 1.131,50
89
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
90
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 1 41,36
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 1 3.310,36
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -100,00
Subtotal 2.100,00
Nascimento 24 992,64
Óbito 16 661,76
2a via 23 951,28
Averbação 1 106,61
Retificação Administrativa 2 82,72
Reconh. Paternidade 2 353,70
Hab. Casamento 6 1.061,10
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 35 255,50
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -73,50
Nascimento 51 2.109,36
Óbito 30 1.240,80
2a via 103 4.260,08
Averbação 6 639,66
Retificação Administrativa 6 248,16
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 1 176,85
Edital de Proclamas 1 124,14
Averbações de CPF 157 1.146,10
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -73,50
91
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 4 165,44
Óbito 7 289,52
2a via 12 496,32
Averbações de CPF 19 138,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 42 4.358,98
Nascimento 24 992,64
Óbito 15 620,40
2a via 58 2.398,88
Averbação 4 426,44
Hab. Casamento 5 884,25
Averbações de CPF 40 292,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 72 2.977,92
Óbito 32 1.323,52
2a via 18 744,48
Averbação 14 1.492,54
Retificação Administrativa 7 289,52
Reg. de Sentença 1 106,61
Reconh. Paternidade 2 353,70
Restauração 11 1.172,71
Hab. Casamento 4 707,40
Averbações de CPF 62 452,60
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -100,00
Nascimento 11 454,96
Óbito 10 413,60
2a via 5 206,80
Averbação 4 426,44
Retificação Administrativa 1 41,36
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 36 262,80
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 68 5.233,81
92
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 3.269,00
Nascimento 60 2.481,60
Óbito 70 2.895,20
Natimorto 3 124,08
2a via 105 4.342,80
Averbação 9 959,49
Retificação Administrativa 5 206,80
Reconh. Paternidade 3 530,55
Hab. Casamento 22 3.890,70
Edital de Proclamas 1 124,14
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -100,00
Nascimento 98 4.053,28
Óbito 77 3.184,72
Natimorto 1 41,36
2a via 55 2.274,80
Averbação 10 1.066,10
Retificação Administrativa 7 289,52
Reconh. Paternidade 2 353,70
Certidão Negativa 6 108,06
Averbações de CPF 99 722,70
93
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -100,00
Nascimento 29 1.199,44
Óbito 10 413,60
2a via 39 1.613,04
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 3 319,83
Retificação Administrativa 34 1.406,24
Hab. Casamento 4 707,40
Averbações de CPF 42 306,60
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 36 1.488,96
Óbito 17 703,12
2a via 75 3.102,00
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 11 1.172,71
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 89 649,70
SMR 2.200,00
Mensalidade Arpen -73,50
Nascimento 28 1.158,08
Óbito 22 909,92
2a via 33 1.364,88
Averbação 6 639,66
Reg. de Sentença 3 319,83
Reconh. Paternidade 6 1.061,10
Hab. Casamento 7 1.237,95
Averbações de CPF 54 394,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 72 2.977,92
Óbito 48 1.985,28
2a via 33 1.364,88
Averbação 16 1.705,76
Retificação Administrativa 11 454,96
Reconh. Paternidade 3 530,55
Hab. Casamento 2 353,70
Averbações de CPF 137 1.000,10
SMR 2.200,00
94
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 11 454,96
Óbito 8 330,88
2a via 14 579,04
Averbação 2 213,22
Reconh. Paternidade 1 176,85
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 27 197,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 64 5.221,06
Nascimento 77 3.184,72
Óbito 44 1.819,84
Natimorto 1 41,36
2a via 88 3.639,68
Averbação 9 959,49
Retificação Administrativa 31 1.282,16
Reconh. Paternidade 3 530,55
Averbações de CPF 126 919,80
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -100,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 3.251,00
Nascimento 17 703,12
Óbito 5 206,80
2a via 15 620,40
Averbação 5 533,05
Retificação Administrativa 9 372,24
Hab. Casamento 2 353,70
Averbações de CPF 27 197,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 80 6.255,41
Nascimento 18 744,48
Óbito 13 537,68
2a via 12 496,32
Averbação 4 426,44
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 11 80,30
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 59 5.731,07
95
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 31 1.282,16
Óbito 11 454,96
2a via 44 1.819,84
Retificação Administrativa 11 454,96
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 4 707,40
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 35 255,50
SMR 3.300,00
Nascimento 4 165,44
Óbito 2 82,72
2a via 23 951,28
Retificação Administrativa 5 206,80
Hab. Casamento 19 3.360,15
Certidão Negativa 2 36,02
Averbações de CPF 3 21,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 58 8.093,31
Nascimento 80 3.308,80
Óbito 15 620,40
Natimorto 2 82,72
2a via 15 620,40
Averbação 7 746,27
Reg. de Sentença 1 106,61
Reconh. Paternidade 4 707,40
Hab. Casamento 6 1.061,10
Averbações de CPF 82 598,60
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -100,00
96
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 39 1.613,04
Óbito 20 827,20
2a via 9 372,24
Averbação 1 106,61
Retificação Administrativa 1 41,36
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 20 146,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 91 6.552,30
Nascimento 56 2.316,16
Óbito 29 1.199,44
2a via 13 537,68
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 12 1.279,32
Retificação Administrativa 2 82,72
Reconh. Paternidade 4 707,40
Restauração 1 106,61
Hab. Casamento 4 707,40
Averbações de CPF 45 328,50
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 27 1.116,72
Óbito 9 372,24
2a via 37 1.530,32
Averbação 1 106,61
Retificação Administrativa 2 82,72
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 2 353,70
Averbações de CPF 47 343,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 38 1.571,68
Óbito 18 744,48
2a via 151 6.245,36
Certidão Inteiro Teor 2 82,72
Averbação 13 1.385,93
Retificação Administrativa 5 206,80
Hab. Casamento 42 7.427,70
Averbações de CPF 119 868,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
97
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 32 1.323,52
Óbito 11 454,96
2a via 30 1.240,80
Averbação 4 426,44
Retificação Administrativa 1 41,36
Reconh. Paternidade 2 353,70
Hab. Casamento 14 2.475,90
Averbações de CPF 52 379,60
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -73,50
Nascimento 12 496,32
Óbito 8 330,88
Natimorto 1 41,36
Retificação Administrativa 2 82,72
Reconh. Paternidade 1 176,85
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 12 87,60
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 37 4.484,74
Nascimento 10 413,60
Óbito 3 124,08
2a via 3 124,08
Averbação 1 106,61
Hab. Casamento 1 176,85
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 11 80,30
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 30 4.312,53
Nascimento 91 3.763,76
Óbito 90 3.722,40
2a via 137 5.666,32
Certidão Inteiro Teor 2 82,72
Averbação 23 2.452,03
Retificação Administrativa 1 41,36
Hab. Casamento 10 1.768,50
Certidão Negativa 3 54,03
Averbações de CPF 44 321,20
Mensalidade ARPEN -140,00
98
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 19 785,84
Óbito 5 206,80
2a via 9 372,24
Averbação 2 213,22
Retificação Administrativa 2 82,72
Reg. de Sentença 2 213,22
Hab. Casamento 10 1.768,50
Averbações de CPF 33 240,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 82 7.134,44
Nascimento 29 1.199,44
Óbito 17 703,12
2a via 48 1.985,28
Averbação 6 639,66
Retificação Administrativa 9 372,24
Reconh. Paternidade 2 353,70
Hab. Casamento 5 884,25
Averbações de CPF 75 547,50
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 5 206,80
Óbito 1 41,36
99
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
2a via 4 165,44
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 8 58,40
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 19 3.917,85
Nascimento 5 206,80
Óbito 9 372,24
2a via 34 1.406,24
Hab. Casamento 3 530,55
Averbações de CPF 40 292,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 91 6.058,83
Nascimento 6 248,16
Óbito 9 372,24
Natimorto 1 41,36
2a via 38 1.571,68
Averbação 3 319,83
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 50 365,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 5 206,80
Óbito 4 165,44
2a via 10 413,60
Averbações de CPF 4 29,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 23 4.084,04
Nascimento 59 2.440,24
Óbito 51 2.109,36
Natimorto 1 41,36
2a via 80 3.308,80
Averbação 11 1.172,71
Retificação Administrativa 7 289,52
Reg. de Sentença 2 213,22
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 16 2.829,60
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 117 854,10
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -100,00
100
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 37 1.530,32
Óbito 49 2.026,64
2a via 25 1.034,00
Averbação 5 533,05
Retificação Administrativa 2 82,72
Averbações de CPF 70 511,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -73,50
Nascimento 21 868,56
Óbito 18 744,48
2a via 175 7.238,00
Averbação 4 426,44
Retificação Administrativa 3 124,08
Reconh. Paternidade 1 176,85
Restauração 2 213,22
Hab. Casamento 5 884,25
Averbações de CPF 135 985,50
SMR 3.300,00
Nascimento 85 3.515,60
Óbito 36 1.488,96
2a via 71 2.936,56
Averbação 14 1.492,54
Retificação Administrativa 3 124,08
Reg. de Sentença 1 106,61
Reconh. Paternidade 1 176,85
Restauração 5 533,05
Hab. Casamento 11 1.945,35
Averbações de CPF 8 58,40
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -100,00
101
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 56 2.316,16
Óbito 50 2.068,00
2a via 16 661,76
Averbação 3 319,83
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -100,00
Nascimento 37 1.530,32
Óbito 13 537,68
Natimorto 1 41,36
2a via 51 2.109,36
Averbação 8 852,88
Retificação Administrativa 6 248,16
Hab. Casamento 3 530,55
Certidão Negativa 1 18,01
Averbações de CPF 81 591,30
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -100,00
Nascimento 75 3.102,00
Óbito 35 1.447,60
2a via 54 2.233,44
Certidão Inteiro Teor 2 82,72
Averbação 13 1.385,93
Retificação Administrativa 2 82,72
Reconh. Paternidade 6 1.061,10
Hab. Casamento 9 1.591,65
Certidão Negativa 2 36,02
Averbações de CPF 73 532,90
Mensalidade ARPEN -100,00
102
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 15 620,40
Óbito 5 206,80
2a via 7 289,52
Averbação 2 213,22
Averbações de CPF 28 204,40
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 57 4.785,34
Nascimento 27 1.116,72
Óbito 13 537,68
Natimorto 1 41,36
2a via 21 868,56
Averbações de CPF 44 321,20
SMR 2.200,00
Nascimento 9 372,24
Óbito 11 454,96
2a via 6 248,16
Averbação 1 106,61
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 24 175,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 52 4.785,02
Nascimento 44 1.819,84
Óbito 35 1.447,60
2a via 13 537,68
Averbação 3 319,83
Reconh. Paternidade 2 353,70
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -100,00
Subtotal 97 7.678,65
Nascimento 19 785,84
Óbito 9 372,24
2a via 22 909,92
Averbação 3 319,83
Reconh. Paternidade 3 530,55
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 56 6.169,38
Nascimento 17 703,12
Óbito 13 537,68
2a via 13 537,68
103
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Averbação 2 213,22
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 53 386,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 4 165,44
2a via 3 124,08
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 8 58,40
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 16 3.775,77
Nascimento 3 124,08
Óbito 1 41,36
2a via 20 827,20
Retificação Administrativa 2 82,72
Hab. Casamento 5 884,25
Averbações de CPF 28 204,40
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 59 5.433,01
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 3.251,00
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 3.251,00
104
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 32 1.323,52
Óbito 18 744,48
2a via 136 5.624,96
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 4 426,44
Retificação Administrativa 18 744,48
Reconh. Paternidade 1 176,85
Restauração 1 106,61
Hab. Casamento 29 5.128,65
Averbações de CPF 163 1.189,90
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -73,50
Nascimento 16 661,76
Óbito 5 206,80
2a via 33 1.364,88
Averbação 1 106,61
Hab. Casamento 9 1.591,65
Averbações de CPF 18 131,40
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 82 7.332,10
Nascimento 7 289,52
Óbito 3 124,08
2a via 2 82,72
Averbações de CPF 7 51,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 19 3.816,42
Nascimento 46 1.902,56
Óbito 47 1.943,92
Natimorto 1 41,36
2a via 11 454,96
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 2 213,22
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 113 824,90
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -73,50
105
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 5 206,80
Óbito 2 82,72
2a via 2 82,72
Restauração 2 213,22
Hab. Casamento 1 176,85
Averbações de CPF 14 102,20
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 26 4.133,51
Nascimento 27 1.116,72
Óbito 28 1.158,08
Natimorto 2 82,72
2a via 35 1.447,60
Averbação 7 746,27
Retificação Administrativa 8 330,88
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 2 353,70
Averbações de CPF 67 489,10
SMR 3.300,00
Nascimento 29 1.199,44
Óbito 18 744,48
2a via 63 2.605,68
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 2 213,22
Retificação Administrativa 52 2.150,72
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 2 353,70
Averbações de CPF 107 781,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
106
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Nascimento 25 1.034,00
Óbito 19 785,84
2a via 46 1.902,56
Averbação 1 106,61
Reconh. Paternidade 4 707,40
Hab. Casamento 2 353,70
Averbações de CPF 57 416,10
SMR 3.300,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Nascimento 22 909,92
Óbito 15 620,40
2a via 14 579,04
Averbação 4 426,44
Reconh. Paternidade 1 176,85
Averbações de CPF 40 292,00
SMR 2.200,00
Mensalidade ARPEN -49,00
Subtotal 96 5.155,65
Nascimento 16 661,76
Óbito 5 206,80
2a via 9 372,24
Certidão Inteiro Teor 1 41,36
Averbação 7 746,27
Retificação Administrativa 5 206,80
Reconh. Paternidade 1 176,85
Hab. Casamento 10 1.768,50
Averbações de CPF 23 167,90
Mensalidade ARPEN -31,00
Subtotal 77 4.317,48
Resumode atos evalores
107
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Competência Mar./2021
DECISÃO (01)
Cuida-se de procedimento que teve por nascedouro informação prestada pelo MM. Juiz de Direito da Vara de Violência Doméstica e Familiar da
Comarca de Olinda, Dr. Rafael Carlos de Morais, formulada via SEI (ID n. 63626), através da qual traz ao conhecimento deste órgão correcional
decisão por ele exarada nos autos da Medida Protetiva de Urgência tombada sob o número 0002384-27.2020.8.17.0990, em que decretou a
prisão preventiva do servidor Michel Soares Azevedo, técnico judiciário, matrícula nº 1873210.
Instado a prestar informações, o servidor fê-lo sob o ID nº 63627, informando que apresentou pedido de revogação da sua prisão preventiva ao
Juízo da Vara de Violência Doméstica e Familiar de Olinda, onde tem curso o processo de Medida Protetiva contra ele interposto por sua esposa,
argumentando que este evento vem prejudicando muito sua família. Assevera, outrossim, que não retirou seus filhos da escola com intenção
de não levá-los para casa, tendo ocorrido um mal entendido derivado do fato de sua esposa estar com raiva em virtude de desentendimento
envolvendo ex-mulher dele reclamado. Acresce que sua esposa peticionou ao Juízo requerendo a retirada das medidas protetivas contra ele
decretadas. Juntou aos esclarecimentos cópia do requerimento de retirada de queixa pela vítima, termos de declarações prestadas pela sua
esposa e por funcionária da escola, que subsidiaram o pedido de retirada das medidas protetivas.
Instada a se manifestar, a Exma. Juíza de Direito Luzicleide Maria Muniz Vasconcelos, da Central de Ordens, Precatórias e Rogatórias da Capital,
onde o reclamado estava lotado quando da decretação da sua prisão, após esclarecer que o servidor Michel foi transferido para a Central na
data de 18.05.2020, onde vinha desempenhando suas atividades remotamente, da mesma forma que os demais servidores lotados na unidade,
aduziu que desconhecia o fato narrado pela CGJ acerca da decretação da prisão do servidor.
Instruem os autos, outrossim, cópia de decisão exarada pelo Juízo da Vara de Violência Doméstica e Familiar da Comarca de Olinda revogando
as medidas protetivas, assim como a prisão preventiva decretada contra o servidor reclamado, em virtude da desistência da vítima, ouvida pelo
Magistrado através de vídeoconferência (ID nº 63791); informações sobre o histórico de lotações e devoluções do servidor (ID nº 64166); certidão
exarada pela Corregedoria Auxiliar da 3ª Entrância sobre a situação atual da Medida Protetiva de Urgência nº 2384-27.2020 e sobre o Auto de
Prisão em Flagrante nº 7280-50.2019 (ID nº 65070); informação da Junta Médica do TJPE sobre as licenças médicas gozadas pelo servidor
reclamado, pertinentes a episódios de transtornos de ansiedade e submissão a perícia psiquiátrica, conclusiva no sentido de superação do quadro
clínico e aptidão para o retorno ao trabalho (ID nº 66548); .
108
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Ficha funcional do servidor trazida através do documento de ID nº 67482, sem registros de processos administrativos ou penalidades por infração
funcional.
Através do documento eletronicamente registrado sob o ID nº 67339, o Exmo. Juiz Corregedor Auxiliar da 3ª Entrância, Dr. Gabriel de Oliveira
Cavalcanti Filho, emitiu parecer opinando pelo arquivamento do presente pedido de providências.
É o relatório. DECIDO.
Da detida leitura dos documentos que instruem os autos, observa-se que o presente expediente versa sobre apuração de alegada prática de
conduta inapropriada na vida privada com hipotética repercussão no exercício das atribuições funcionais, consistente em suposto descumprimento
de medida cautelar de restrição, consistente em arrebatamento de sua filha do local onde havia sido deixada pela esposa e mãe da criança, sem
prévia autorização dessa, dando azo à decretação de sua prisão preventiva.
Da apuração levada a cabo no presente Pedido de Providências, malgrado reste incontestável que o servidor reclamado de fato retirou a filha
menor de idade dos cuidados da escola onde havia sido deixada pela sua esposa e mãe da criança, não se extrai dessa conduta do reclamado
qualquer indício de prática de infração disciplinar, porquanto, segundo se infere pela documentação acostada aos autos, referente aos atos
supervenientes a este evento, restou elucidado que esse incidente consistiu em fato isolado e que inexistiu qualquer ato de violência ou alienação
por parte do servidor em relação à sua esposa ou filha, sendo certo, ademais, que o reclamado sequer reteve sua filha contra sua vontade,
devolvendo-a à guarda da genitora naquele mesmo dia.
Deflui dos autos, outrossim, que o servidor e sua esposa se reconciliaram e voltaram a conviver em harmonia, o que, inclusive, foi a motivação
para que a Sra. Taciana Maria da Silva requeresse ao Juízo, expressa e voluntariamente, em audiência por vídeo conferência, ofertou desistência
e requereu a revogação das medidas protetivas e da prisão preventiva que foram decretadas contra o servidor, o que foi efetivamente deferido
pelo Magistrado reclamante em 04 de agosto de 2020.
De fato, o acervo probatório revela-nos que o evento que deu ensejo à prisão preventiva do servidor limitou-se à esfera de sua vida íntima, com
breve resolução pacífica, sendo certo que a repercussão pontual no exercício de suas atribuições funcionais, consistente na necessidade de
afastamento do servidor para tratamento de saúde, decorrente de transtorno de ansiedade gerado pelo incidente da decretação de sua prisão,
foi solucionado mediante gozo de licença médica e submissão a tratamento medicamentoso, atestado por perícia médica psiquiátrica realizada
pela Junta Médica do TJPE, que aferiu sua aptidão para o retorno ao trabalho, em setembro de 2020.
Por fim, é de se ter em conta a ausência de registro de outros processos administrativos disciplinares ofertados contra o servidor reclamado,
bem como a inexistência de penalidades a ele impostas.
Merece transcrição excerto do opinativo do Exmo. Juiz Corregedor Auxiliar da 3ª Entrância, lançado no documento eletronicamente registrado
sob o ID nº 67339, in verbis :
"(...) Nos documentos acostados aos autos, inexiste qualquer prova ou indício de prova de que o servidor tenha praticado algum tipo de violência
física contra sua companheira e mãe de seus dois filhos menores. O reclamado declarou que o que ocasionou todo o imbróglio foi uma discussão
por ciúmes e um adultério praticado pelo reclamado. Por sua vez, a companheira do reclamado, a Sra. Taciana Maria da Silva declarou não
desejar a prisão de seu companheiro e que ele não representa um perigo, pois o que houve foi apenas uma briga de casal. (...)
Porém, ao que parece, tratou-se de uma discussão de casal que extrapolou os limites de uma discussão corriqueira e da intimidade do casal,
resultando, inclusive, na separação temporária, mas, posteriormente, houve o reatamento do relacionamento. Do exposto acima, considerando o
reatamento do relacionamento, as declarações apresentadas pela companheira do servidor Michel, de que não intencionava que o mesmo fosse
preso, além das revogações das medidas cautelares de urgência e da decretação de prisão, entendo que o presente procedimento deva ser
arquivado, em face da perda do objeto do mesmo, uma vez que não persistem as causas que ensejaram o surgimento do presente feito.(...).”
Como sabido, o Pedido de Providências, na seara administrativa, funciona como mero procedimento preparatório, no qual serão buscados os
elementos de convicção que embasem ulterior instauração de Processo Administrativo Disciplinar, cujo pressuposto fático para desencadeá-lo
é a subsistência de indícios razoáveis da prática de falta funcional.
Sendo assim, verificando-se a ausência de indícios suficientes da prática de infração funcional por parte do servidor Michel Soares Azevedo,
técnico judiciário, matrícula nº 1873210, aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o parecer exarado pelo Exmo. Juiz Corregedor Auxiliar
da 3ª Entrância, Dr. Gabriel de Oliveira Cavalcanti Filho, consubstanciado no documento eletronicamente registrado sob o ID nº 67339, para o
fim de ARQUIVAR o presente Pedido de Providências .
Publique-se.
109
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
SEI Nº 00010681-86.2021.8.17.8017
PARECER
Pedido de reconsideração formalizado a esta Corregedoria Geral da Justiça (Extrajudicial) por GABRIEL PERON, brasileiro, casado, Oficial
Registrador da Serventia de Registro Civil de Pessoas Naturais da Comarca de Tracunhaém-PE, em relação à designação da interinidade
pertinente à Ofício do Registro Civil das Pessoas Naturais do Município de Vicência CNS. Nº 07.603-4, que negou seu pleito nessa direção.
Fundamenta sua pretensão não § 2º do artigo 3º da Resolução nº 80/2009-CNJ.
Era o que tinha de ser relatado.
No que tange ao regramento do tema, aplica-se inexoravelmente o Provimento 77/2018-CNJ , assim dispõe:
“Art. 2º Declarada a vacância de serventia extrajudicial, as corregedorias de justiça dos Estados e do Distrito Federal
designarão o substituto mais antigo para responder interinamente pelo expediente.
§ 1º A designação deverá recair no substituto mais antigo que exerça a substituição no momento da declaração da
vacância.
§ 2º A designação de substituto para responder interinamente pelo expediente não poderá recair sobre cônjuge,
companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau do antigo delegatário ou de
magistrados do tribunal local.
(...)
Art. 5º Não havendo substituto que atenda aos requisitos do § 2º do art. 2º e do art. 3º, a corregedoria de justiça designará
interinamente, como responsável pelo expediente, delegatário em exercício no mesmo município ou no município contíguo
que detenha uma das atribuições do serviço vago”.
Pode-se verificar da leitura acima que o art. 2º, que determina que deverá ser nomeado o substituto mais antigo em exercício no momento
da vacância, refere-se à nomeação de interino quando a serventia tiver substituto legalmente nomeado pelo delegatário .
Não havendo o substituto na serventia extrajudicial, será o caso de aplicação do art. 5º, que estabelece que deverá ser nomeado interino
o “delegatário em exercício no mesmo município ou no município contíguo que detenha uma das atribuições do serviço vago” .
Ressalta-se que, no caso de aplicação do citado art. 5º, não há a exigência de atuação como delegatário ou interino na data da vacância da
serventia e há a exigência de que o delegatário detenha uma das atribuições do serviço vago.
Pois bem. A designação da interinidade da aludida Serventia pelo Corregedor-Geral de Justiça de PE, se deu com base no que preconiza o
Provimento nº 77/2018-CNJ, tendo em vista a certidão da Secretaria da CAE/TJPE, nos seguintes termos:
Certifico que, o titular da Serventia do Registro Civil das Pessoas Naturais-Sede de Vicência CNS. Nº 07.603-4, o Sr.
BRUNO ANDRADE PORTO VIRGÍNIO , renunciou a serventia em 26/03/2021 , onde se ver no ID nº 1132725, deixando
um substituto legal o Sr. LAKIL PESSOA RUFINO DO NASCIMENTO , CPF. Nº 117.569.244-14, designado como
substituto em 08/10/2020 , data bem anterior a renúncia , no ID nº 1132725 juntou Declaração de Desincompatibilização,
assim atende todos os termos do Provimento nº 77/2018 do CNJ. O referido é verdade. Dou fé.
Com efeito, o Provimento nº 77, de 07 de novembro de 2018, estabelece as regras atuais sobre a designação de responsável interino pelo
expediente das serventias do foro extrajudicial.
No referido Provimento, como visto, foram estabelecidas regras para o acesso à essa atividade, as quais podem ser assim resumidas: (I) ordem
legal para a designação, devendo recair a nomeação, em primeiro plano, no substituto mais antigo que exerça a substituição no momento
da declaração da vacância, sendo que, na ausência, segue-se a ordem prevista no Provimento; (II) vedação de “nepotismo”, não devendo a
designação de substituto recair sobre pessoas que tenha vínculo de parentesco (na ordem prevista pelo Provimento) com o antigo delegatário
ou de magistrados do tribunal local; (III) idoneidade para o exercício da função, não podendo a designação recair sobre pessoa condenada em
decisão, trânsito em julgado ou proferida por órgão jurisdicional, nas hipóteses elencadas pelo Provimento.
110
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
É o parecer, s.m.j.
Recife, 25/05/2021.
SEI Nº 00010681-86.2021.8.17.8017
DECISÃO
Trata-se de pedido de reconsideração da decisão desta Corregedoria Geral da Justiça (Extrajudicial), pertinente a designação do responsável
interino pelo Ofício do Registro Civil das Pessoas Naturais do Município de Vicência CNS. Nº 07.603-4.
O Juiz Corregedor Auxiliar do Extrajudicial do TJPE emitiu parecer nos seguintes termos, verbis:
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
SEI nº 00010681-86.2021.8.17.8017
PARECER
Pedido de reconsideração formalizado a esta Corregedoria Geral da Justiça (Extrajudicial) por GABRIEL PERON,
brasileiro, casado, Oficial Registrador da Serventia de Registro Civil de Pessoas Naturais da Comarca de Tracunhaém-
PE, em relação à designação da interinidade pertinente à Ofício do Registro Civil das Pessoas Naturais do Município de
Vicência CNS. Nº 07.603-4, que negou seu pleito nessa direção.
Fundamenta sua pretensão não § 2º do artigo 3º da Resolução nº 80/2009-CNJ.
Era o que tinha de ser relatado.
No que tange ao regramento do tema, aplica-se inexoravelmente o Provimento 77/2018-CNJ , assim dispõe:
“Art. 2º Declarada a vacância de serventia extrajudicial, as corregedorias de justiça dos Estados e do Distrito Federal
designarão o substituto mais antigo para responder interinamente pelo expediente.
§ 1º A designação deverá recair no substituto mais antigo que exerça a substituição no momento da declaração da
vacância.
§ 2º A designação de substituto para responder interinamente pelo expediente não poderá recair sobre cônjuge,
companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau do antigo delegatário ou de
magistrados do tribunal local.
(...)
Art. 5º Não havendo substituto que atenda aos requisitos do § 2º do art. 2º e do art. 3º, a corregedoria de justiça designará
interinamente, como responsável pelo expediente, delegatário em exercício no mesmo município ou no município contíguo
que detenha uma das atribuições do serviço vago”.
Pode-se verificar da leitura acima que o art. 2º, que determina que deverá ser nomeado o substituto mais antigo
em exercício no momento da vacância, refere-se à nomeação de interino quando a serventia tiver substituto
legalmente nomeado pelo delegatário .
Não havendo o substituto na serventia extrajudicial, será o caso de aplicação do art. 5º, que estabelece que deverá
ser nomeado interino o “delegatário em exercício no mesmo município ou no município contíguo que detenha
uma das atribuições do serviço vago” .
Ressalta-se que, no caso de aplicação do citado art. 5º, não há a exigência de atuação como delegatário ou interino na
data da vacância da serventia e há a exigência de que o delegatário detenha uma das atribuições do serviço vago.
Pois bem. A designação da interinidade da aludida Serventia pelo Corregedor-Geral de Justiça de PE, se deu com base no
que preconiza o Provimento nº 77/2018-CNJ, tendo em vista a certidão da Secretaria da CAE/TJPE, nos seguintes termos:
Certifico que, o titular da Serventia do Registro Civil das Pessoas Naturais-Sede de Vicência CNS. Nº 07.603-4, o Sr.
BRUNO ANDRADE PORTO VIRGÍNIO , renunciou a serventia em 26/03/2021 , onde se ver no ID nº 1132725, deixando
um substituto legal o Sr. LAKIL PESSOA RUFINO DO NASCIMENTO , CPF. Nº 117.569.244-14, designado como
substituto em 08/10/2020 , data bem anterior a renúncia , no ID nº 1132725 juntou Declaração de Desincompatibilização,
assim atende todos os termos do Provimento nº 77/2018 do CNJ. O referido é verdade. Dou fé.
Com efeito, o Provimento nº 77, de 07 de novembro de 2018, estabelece as regras atuais sobre a designação de
responsável interino pelo expediente das serventias do foro extrajudicial.
No referido Provimento, como visto, foram estabelecidas regras para o acesso à essa atividade, as quais podem ser assim
resumidas: (i) ordem legal para a designação, devendo recair a nomeação, em primeiro plano, no substituto mais antigo
que exerça a substituição no momento da declaração da vacância, sendo que, na ausência, segue-se a ordem prevista
no Provimento; (ii) vedação de “nepotismo”, não devendo a designação de substituto recair sobre pessoas que tenha
vínculo de parentesco (na ordem prevista pelo Provimento) com o antigo delegatário ou de magistrados do tribunal local;
(iii) idoneidade para o exercício da função, não podendo a designação recair sobre pessoa condenada em decisão, trânsito
em julgado ou proferida por órgão jurisdicional, nas hipóteses elencadas pelo Provimento.
Sendo assim, opina-se no sentido de ser indeferido o pedido de reconsideração.
É o parecer, s.m.j.
Recife, data registrada no sistema.
Sendo assim, acolho o parecer do Juiz Corregedor Auxiliar do Extrajudicial do TJPE, pelos seus próprios fundamentos, os quais adoto.
Publique-se, em seguida, após cientificado o interessado e decorrido o prazo para a interposição de eventual recurso, se for o caso, encerre-
se este expediente.
Recife, 27/05/2021.
PARECER
112
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
SEI nº 00013665-72.2021.8.17.8017
SEI nº
EMENTA: SERVENTIA DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DO DISTRITO DE FEITORIA NO MUNICÍPIO DE BODOCÓ.
VACÂNCIA. INTERINO. RENÚNCIA. AUSÊNCIA DE SUBSTITUTO. NOVA DESIGNAÇÃO.
PARECER
Trata-se de pedido de renúncia formalizado pela atual INTERINA da SERVENTIA DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DO DISTRITO
DE FEITORIA NO MUNICÍPIO DE BODOCÓ, Sra. Ana Lúcia de Novais, por razões de ordem pessoal (ID n 1163281).
No ID 1201601, foi certificado por MARIA DO ROSARIO NOBRE GUARANA, Assessora Técnica desta Corregedoria, o conteúdo que se
verifica: " Certifico que conforme a renúncia ID nº 1163281 , consultado o Siextra, todos as Serventias de Registro Civil das Pessoas Naturais de
Bodocó, encontram-se vagas, nos Municípios contíguos o mais antigo com as mesmas atribuições é Edvaldo Ricardo Cardoso Bezerra , CPF.
213.969.144-04, titular da Serventia de Registro Civil das Pessoas Naturais de Granito – Sede., em contato telefônico aceitou a interinidade
da Serventia de Registro Civil das Pessoas Naturais do distrito de Feitoria no Município de Bodocó. O referido é verdade. Dou fé."
No contexto, importante ressaltar que de acordo com o Provimento nº 77/2018-CNJ, que dispõe sobre a designação de responsável interino
pelo expediente de Serventias vagas, preconiza em seu artigo 5º que a Corregedoria de Justiça designará interinamente, como responsável pelo
expediente, o delegatário em exercício no mesmo município ou no município contíguo que detenha uma das atribuições do serviço vago, desde
que não haja substituto que atenda aos requisitos do § 2º do art. 2º e do art. 3º, do mencionado Provimento.
O Parágrafo 2º do artigo 2º, e o artigo 3º, do mesmo Provimento, por sua vez, preconizam, respectivamente, que a designação de substituto para
responder interinamente pelo expediente não poderá recair sobre parentes até o terceiro grau do antigo delegatário ou de magistrados do tribunal
local, bem como que a designação de substituto para responder interinamente pelo expediente não poderá recair sobre pessoa condenada em
decisão com trânsito em julgado ou proferida por órgão jurisdicional colegiado, nas seguintes hipóteses:
I atos de improbidade administrativa;
II crimes:
a) contra a administração pública;
b) contra a incolumidade pública; Edição nº 50/2020 Recife - PE, quarta-feira, 18 de março de 2020 41
c) contra a fé pública;
d) hediondos;
e) praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando;
f) de redução de pessoa à condição análoga à de escravo;
g) eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade;
h) de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.
Assim, conforme dados inseridos no SIEXTRA, todos as Serventias de Registro Civil das Pessoas Naturais de Bodocó, encontram-se vagas
e nos Municípios contíguos o mais antigo com as mesmas atribuições é o Sr. Edvaldo Ricardo Cardoso Bezerra, CPF. 213.969.144-04, titular
da Serventia de Registro Civil das Pessoas Naturais de Granito – Sede, o qual atende todos os requisitos do Provimento nº 77 do CNJ para
interinade da referida serventia.
Sendo assim, opina-se nos seguintes termos:
1. HOMOLOGAÇÃO DA RENÚNCIA da INTERINA da Sra. Ana Lúcia de Novais;
2. DESIGNAÇÃO do Sr. Edvaldo Ricardo Cardoso Bezerra, CPF. 213.969.144-04, titular da Serventia de Registro Civil das Pessoas Naturais
de Granito – Sede, para assumir, em caráter precário, a interinidade da SERVENTIA DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DO
DISTRITO DE FEITORIA NO MUNICÍPIO DE BODOCÓ, até o seu preenchimento por concurso público;
3. DETERMINAR que o designado, na condição de interino, respeite, irrestritamente, a Instrução Normativa 13/2010 do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco e o Provimento 45/2015 do Conselho Nacional de Justiça no que tange ao teto remuneratório, limitado a
90.25% dos valores que percebem os Ministros do Supremo Tribunal Federal, bem como sejam alimentados os livros respeitantes a receitas
e despesas da Serventia, de modo que haja comprovação de todos os gastos envolvidos na gestão do serviço, a fim de evitar que valores,
possivelmente sobejados, sejam retidos indevidamente;
4. DETERMINAR-SE ao núcleo gestor do SICASE proceda com as alterações necessárias, de modo a permitir que a interina possa exercer o
munus sem solução de continuidade do serviço.
5. FIXAR o prazo máximo de 05 (cinco) dias para o designado assumir efetivamente a interinidade, com comunicação para a Corregedoria
Auxiliar do Extrajudicial do TJPE.
É o parecer, s.m.j.
Recife, 31 de maio de 2021.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
EMENTA: SERVENTIA DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DO DISTRITO DE FEITORIA NO MUNICÍPIO DE BODOCÓ.
RENÚNCIA INTERINIDADE DE DELEGAÇÃO. DESIGNAÇÃO DE RESPONSÁVEL INTERINO EM CARÁTER PRECÁRIO.
O Juiz Corregedor Auxiliar do Extrajudicial do TJPE emitiu parecer nos seguintes termos:
"PARECER
Trata-se de pedido de renúncia formalizado pela atual INTERINA da SERVENTIA DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DO DISTRITO
DE FEITORIA NO MUNICÍPIO DE BODOCÓ, Sra. Ana Lúcia de Novais, por razões de ordem pessoal (ID n 1163281).
No ID 1201601, foi certificado por MARIA DO ROSARIO NOBRE GUARANA, Assessora Técnica desta Corregedoria, o conteúdo que se
verifica: " Certifico que conforme a renúncia ID nº 1163281 , consultado o Siextra, todos as Serventias de Registro Civil das Pessoas Naturais de
Bodocó, encontram-se vagas, nos Municípios contíguos o mais antigo com as mesmas atribuições é Edvaldo Ricardo Cardoso Bezerra , CPF.
213.969.144-04, titular da Serventia de Registro Civil das Pessoas Naturais de Granito – Sede., em contato telefônico aceitou a interinidade
da Serventia de Registro Civil das Pessoas Naturais do distrito de Feitoria no Município de Bodocó. O referido é verdade. Dou fé."
No contexto, importante ressaltar que de acordo com o Provimento nº 77/2018-CNJ, que dispõe sobre a designação de responsável interino
pelo expediente de Serventias vagas, preconiza em seu artigo 5º que a Corregedoria de Justiça designará interinamente, como responsável pelo
expediente, o delegatário em exercício no mesmo município ou no município contíguo que detenha uma das atribuições do serviço vago, desde
que não haja substituto que atenda aos requisitos do § 2º do art. 2º e do art. 3º, do mencionado Provimento.
O Parágrafo 2º do artigo 2º, e o artigo 3º, do mesmo Provimento, por sua vez, preconizam, respectivamente, que a designação de substituto para
responder interinamente pelo expediente não poderá recair sobre parentes até o terceiro grau do antigo delegatário ou de magistrados do tribunal
local, bem como que a designação de substituto para responder interinamente pelo expediente não poderá recair sobre pessoa condenada em
decisão com trânsito em julgado ou proferida por órgão jurisdicional colegiado, nas seguintes hipóteses:
I atos de improbidade administrativa;
II crimes:
a) contra a administração pública;
b) contra a incolumidade pública; Edição nº 50/2020 Recife - PE, quarta-feira, 18 de março de 2020 41
c) contra a fé pública;
d) hediondos;
e) praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando;
f) de redução de pessoa à condição análoga à de escravo;
g) eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade;
h) de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.
Assim, conforme dados inseridos no SIEXTRA, todos as Serventias de Registro Civil das Pessoas Naturais de Bodocó, encontram-se vagas
e nos Municípios contíguos o mais antigo com as mesmas atribuições é o Sr. Edvaldo Ricardo Cardoso Bezerra, CPF. 213.969.144-04, titular
da Serventia de Registro Civil das Pessoas Naturais de Granito – Sede, o qual atende todos os requisitos do Provimento nº 77 do CNJ para
interinade da referida serventia.
Sendo assim, opina-se nos seguintes termos:
1. HOMOLOGAÇÃO DA RENÚNCIA da INTERINA da Sra. Ana Lúcia de Novais;
2. DESIGNAÇÃO do Sr. Edvaldo Ricardo Cardoso Bezerra, CPF. 213.969.144-04, titular da Serventia de Registro Civil das Pessoas Naturais
de Granito – Sede, para assumir, em caráter precário, a interinidade da SERVENTIA DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DO
DISTRITO DE FEITORIA NO MUNICÍPIO DE BODOCÓ, até o seu preenchimento por concurso público;
3. DETERMINAR que o designado, na condição de interino, respeite, irrestritamente, a Instrução Normativa 13/2010 do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco e o Provimento 45/2015 do Conselho Nacional de Justiça no que tange ao teto remuneratório, limitado a
90.25% dos valores que percebem os Ministros do Supremo Tribunal Federal, bem como sejam alimentados os livros respeitantes a receitas
e despesas da Serventia, de modo que haja comprovação de todos os gastos envolvidos na gestão do serviço, a fim de evitar que valores,
possivelmente sobejados, sejam retidos indevidamente;
4. DETERMINAR-SE ao núcleo gestor do SICASE proceda com as alterações necessárias, de modo a permitir que a interina possa exercer o
munus sem solução de continuidade do serviço.
5. FIXAR o prazo máximo de 05 (cinco) dias para o designado assumir efetivamente a interinidade, com comunicação para a Corregedoria
Auxiliar do Extrajudicial do TJPE."
Sendo assim, acolho o parecer do Juiz Corregedor Auxiliar do Extrajudicial do TJPE, pelos seus próprios fundamentos os quais adoto para:
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
SEI n 00013665-72.2021.8.17.8017
PORTARIA Nº 59 /2021.
EMENTA: SERVENTIA DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DO DISTRITO DE FEITORIA NO MUNICÍPIO DE BODOCÓ.
RENÚNCIA INTERINIDADE DE DELEGAÇÃO. DESIGNAÇÃO DE RESPONSÁVEL INTERINO EM CARÁTER PRECÁRIO.
O Corregedor Geral da Justiça do Estado de Pernambuco, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO ser de atribuição da Corregedoria Geral da Justiça a fiscalização dos serviços notariais e registrais no Estado de Pernambuco;
CONSIDERANDO o disposto no Provimento 77 da Corregedoria Nacional de Justiça;
CONSIDERANDO o Provimento 11/2018, o qual altera o artigo 86, do Código de Normas dos Serviços Notariais e de Registros do Estado de
Pernambuco;
CONSIDERANDO a necessidade de evitar que haja solução de continuidade no serviço prestado;
CONSIDERANDO a relevância do serviço público prestado e os prejuízos que seriam ocasionados à população caso houvesse a paralisação
desses serviços;
CONSIDERANDO que a interina da SERVENTIA DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DO DISTRITO DE FEITORIA NO MUNICÍPIO
DE BODOCÓ, a Sra. Ana Lúcia de Novais renunciou em 16.04.2021.
RESOLVE:
1. DESIGNAR do Sr. Edvaldo Ricardo Cardoso Bezerra, CPF. 213.969.144-04, titular da Serventia de Registro Civil das Pessoas Naturais de
Granito – Sede, para assumir, em caráter precário, a interinidade da SERVENTIA DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DO DISTRITO
DE FEITORIA NO MUNICÍPIO DE BODOCÓ, até o seu preenchimento por concurso público;
2. DETERMINAR que o designado, na condição de interino, respeite, irrestritamente, a Instrução Normativa 13/2010 do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco e o Provimento 45/2015 do Conselho Nacional de Justiça no que tange ao teto remuneratório, limitado a
90.25% dos valores que percebem os Ministros do Supremo Tribunal Federal, bem como sejam alimentados os livros respeitantes a receitas
e despesas da Serventia, de modo que haja comprovação de todos os gastos envolvidos na gestão do serviço, a fim de evitar que valores,
possivelmente sobejados, sejam retidos indevidamente;
3. DETERMINAR ao núcleo gestor do SICASE proceda com as alterações necessárias, de modo a permitir que a interina possa exercer o munus
sem solução de continuidade do serviço.
4. FIXAR o prazo máximo de 05 (cinco) dias para o designado assumir efetivamente a interinidade, com comunicação para a Corregedoria
Auxiliar do Extrajudicial do TJPE."
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Parecer
SEI nº 00042194-88.2021.8.17.8017
RECLAMANTE: IEPTB – Instituto de Protesto – PE
RECLAMADO: O Cartório Único de Notas, Registros Públicos e de Protestos da Comarca de Itapetim (CNS nº 07.693-5)
PARECER
Expediente iniciado nesta Corregedoria Auxiliar do Extrajudicial do TJPE, por força de reclamação apresentada pelo IEPTB – Instituto de Protesto
– PE, em desfavor do Tabelionato de Protesto da Comarca de Itapetim-PE.
A reclamação tem o seguinte conteúdo:
O Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil - Seção Pernambuco vem, por meio deste, INFORMAR E
REQUERER PROVIDÊNCIAS em relação ao Tabelionato de Protesto da Comarca de Itapetim.
Segue em anexo relação de títulos que foram protocolados no referido cartório e estão até o momento sem qualquer
tramitação.
Temos títulos protocolados desde setembro, títulos com pedidos de desistência enviados desde novembro e também sem
qualquer movimentação em nossa Central.
Informamos que desde o mês de novembro, após várias cobranças para dar andamento nos títulos, este Instituto não
consegue mais contato com a serventia ou seus responsáveis.
Sem mais para o momento e esperando haver esclarecido o assunto, enviamos votos de consideração e respeito,
colocamo-nos à disposição para outros esclarecimentos.
O Cartório Único de Notas, Registros Públicos e de Protestos da Comarca de Itapetim (CNS nº 07.693-5) , em 22/02/2021, através do
malote digital foi notificado na pessoa da sua titular, MARIA ANGELITA COSTA, conforme ID 1092057.
A Secretaria da CAE/TJPE certificou que até a presente data o malote digital não foi acessado/lido.
O teor da certidão é o seguinte:
CERTIFICO que em cumprimento ao Despacho Id 1046221 a Serventia Registral e Notarial de Itapetim foi regularmente
notificada em 22/02/2021, para prestar esclarecimentos no prazo de 10 (dez) dias e manteve-se inerte até a data de
15/05/2021 conforme de Malote enviado e não lido Id 1189489 e 1189493. CERTIFICO portanto o decurso de prazo sem
apresentação dos esclarecimentos solicitados. O referido é verdade. Dou fé.
Era o que tinha de ser relatado, passo a OPINAR.
As comunicações oficiais entre a Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) e as serventias dos serviços extrajudiciais do estado (cartórios), são feitas
atualmente de forma eletrônica, por força do exaustivamente citado Provimento nº 31/2010, o qual institui, entre outras medidas, a utilização do
sistema Hermes-Malote Digital como meio oficial para a troca de informações entre a CGJ e os respectivos cartórios.
A iniciativa tomou como base a Resolução 100/2009 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que recomenda a utilização do meio eletrônico como
ferramenta preferencial de comunicação entre os órgãos do Poder Judiciário, tendo a Corregedoria Geral de Justiça de PE adotado também nas
serventias extrajudiciais pernambucanas.
Considerando que o malote digital é o meio eletrônico de comunicação, inclusive sendo utilizado para o envio de Mandado de Citação, nos
termos do art. 4º, do Provimento nº 31/2010 – TJPE, o delegatário ou responsável pela serventia não pode alegar desconhecimento do conteúdo
eletrônico enviado por essa via (Malote Digital), conforme art. 3º, §1º, do Provimento nº 31/2010 – Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Nesse contexto, o titular ou responsável pela Serventia tem a obrigação de proceder com a consulta diária ao Malote Digital (art. 3º, caput, do
Provimento nº 31/2010 - TJPE).
Portanto, caso o delegatário ou o responsável pela serventia não acesse o Malote Digital, aplicar-se-á o disposto no art. 3º, e seus §§ e Art. 4º,
do Provimento nº 31/2010 - TJPE, ou seja, o prazo começa a contar 24 (vinte e quatro) horas após seu envio, devendo a secretaria registrar
o início desse prazo.
Art. 3º É obrigatória a consulta diária ao Sistema do Malote Digital, sendo de inteira responsabilidade do delegatário ou do responsável por
serventia vaga, qualquer conseqüência danosa advinda da inobservância desta obrigação, sobretudo quando deixar de praticar ato de sua
competência cuja determinação havia sido comunicada eletronicamente.
§ 1° Quando a comunicação oficial contiver indicação de prazo para a prática de determinado ato, o seu termo inicial se dará a partir
do dia e hora da recepção ou, quando não aberto o respectivo arquivo, 24 horas após o dia e hora de seu envio.
§ 2° Nenhum usuário do Sistema do Malote Digital poderá alegar desconhecimento do conteúdo da comunicação enviada eletronicamente.
Art. 4º Serão consideradas, para todos os efeitos, como comunicação feita pessoalmente, as que forem realizadas por meio do Malote Digital.
116
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
No contexto, tem-se a reclamação do IEPTB – Instituto de Protesto – PE, noticiando fatos gravíssimos com relação ao ofício de protestos, sem
qualquer esclarecimentos por parte da responsável pela serventia.
Sendo assim, para melhor apuração dos fatos, e observando-se o direito ao contraditório e a ampla defesa, OPINA-SE pela instauração de
Processo Administrativo Disciplinar em desfavor da Sra. MARIA ANGELITA COSTA, titular do Cartório Único de Notas, Registros Públicos
e de Protestos da Comarca de Itapetim (CNS nº 07.693-5) , por inobservância do disposto nos incisos III, X e XIV do artigo 30 c/c artigo 31,
incisos I, II e V, todos da Lei Federal nº 8935/1994.
É o parecer, s.m.j.
Publique-se.
Recife, 27 de maio de 2021.
SEI nº 00042194-88.2021.8.17.8017
RECLAMANTE: IEPTB – Instituto de Protesto – PE
RECLAMADO: Cartório Único de Notas, Registros Públicos e de Protestos da Comarca de Itapetim (CNS nº 07.693-5)
DECISÃO
Reclamação formalizada nesta Corregedoria Geral da Justiça (Extrajudicial), pelo IEPTB – Instituto de Protesto – PE , em face do Cartório
Único de Notas, Registros Públicos e de Protestos da Comarca de Itapetim (CNS nº 07.693-5) , noticiando que vários títulos foram
protocolados na aludida Serventia, todavia até a presente data não tiveram tramitação. Pediu providências para solucionar o problema.
O Juiz Corregedor Auxiliar do Extrajudicial do TJPE emitiu parecer opinativo pela instauração de Processo Administrativo Disciplinar, nos seguintes
termos:
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
PARECER
Expediente iniciado nesta Corregedoria Auxiliar do Extrajudicial do TJPE, por força de reclamação apresentada pelo
IEPTB – Instituto de Protesto – PE, em desfavor do Tabelionato de Protesto da Comarca de Itapetim-PE.
A reclamação tem o seguinte conteúdo:
O Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil - Seção Pernambuco vem, por meio deste, INFORMAR E
REQUERER PROVIDÊNCIAS em relação ao Tabelionato de Protesto da Comarca de Itapetim.
Segue em anexo relação de títulos que foram protocolados no referido cartório e estão até o momento sem qualquer
tramitação.
Temos títulos protocolados desde setembro, títulos com pedidos de desistência enviados desde novembro e também
sem qualquer movimentação em nossa Central.
Informamos que desde o mês de novembro, após várias cobranças para dar andamento nos títulos, este Instituto não
consegue mais contato com a serventia ou seus responsáveis.
Sem mais para o momento e esperando haver esclarecido o assunto, enviamos votos de consideração e respeito,
colocamo-nos à disposição para outros esclarecimentos.
O Cartório Único de Notas, Registros Públicos e de Protestos da Comarca de Itapetim (CNS nº 07.693-5) , em
22/02/2021, através do malote digital foi notificado na pessoa da sua titular, MARIA ANGELITA COSTA, conforme ID
1092057.
A Secretaria da CAE/TJPE certificou que até a presente data o malote digital não foi acessado/lido.
O teor da certidão é o seguinte:
CERTIFICO que em cumprimento ao Despacho Id 1046221 a Serventia Registral e Notarial de Itapetim foi regularmente
notificada em 22/02/2021, para prestar esclarecimentos no prazo de 10 (dez) dias e manteve-se inerte até a data de
15/05/2021 conforme de Malote enviado e não lido Id 1189489 e 1189493. CERTIFICO portanto o decurso de prazo sem
apresentação dos esclarecimentos solicitados. O referido é verdade. Dou fé.
Era o que tinha de ser relatado, passo a OPINAR.
As comunicações oficiais entre a Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) e as serventias dos serviços extrajudiciais do
estado (cartórios), são feitas atualmente de forma eletrônica, por força do exaustivamente citado Provimento nº 31/2010,
o qual institui, entre outras medidas, a utilização do sistema Hermes-Malote Digital como meio oficial para a troca de
informações entre a CGJ e os respectivos cartórios.
A iniciativa tomou como base a Resolução 100/2009 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que recomenda a
utilização do meio eletrônico como ferramenta preferencial de comunicação entre os órgãos do Poder Judiciário, tendo a
Corregedoria Geral de Justiça de PE adotado também nas serventias extrajudiciais pernambucanas.
Considerando que o malote digital é o meio eletrônico de comunicação, inclusive sendo utilizado para o envio de Mandado
de Citação, nos termos do art. 4º, do Provimento nº 31/2010 – TJPE, o delegatário ou responsável pela serventia não
pode alegar desconhecimento do conteúdo eletrônico enviado por essa via (Malote Digital), conforme art. 3º, §1º, do
Provimento nº 31/2010 – Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Nesse contexto, o titular ou responsável pela Serventia tem a obrigação de proceder com a consulta diária ao Malote
Digital (art. 3º, caput, do Provimento nº 31/2010 - TJPE).
Portanto, caso o delegatário ou o responsável pela serventia não acesse o Malote Digital, aplicar-se-á o disposto no art.
3º, e seus §§ e Art. 4º, do Provimento nº 31/2010 - TJPE, ou seja, o prazo começa a contar 24 (vinte e quatro) horas após
seu envio, devendo a secretaria registrar o início desse prazo.
Art. 3º É obrigatória a consulta diária ao Sistema do Malote Digital, sendo de inteira responsabilidade do delegatário ou
do responsável por serventia vaga, qualquer conseqüência danosa advinda da inobservância desta obrigação, sobretudo
quando deixar de praticar ato de sua competência cuja determinação havia sido comunicada eletronicamente.
§ 1° Quando a comunicação oficial contiver indicação de prazo para a prática de determinado ato, o seu termo
inicial se dará a partir do dia e hora da recepção ou, quando não aberto o respectivo arquivo, 24 horas após o
dia e hora de seu envio.
§ 2° Nenhum usuário do Sistema do Malote Digital poderá alegar desconhecimento do conteúdo da comunicação enviada
eletronicamente.
Art. 4º Serão consideradas, para todos os efeitos, como comunicação feita pessoalmente, as que forem realizadas por
meio do Malote Digital.
No contexto, tem-se a reclamação do IEPTB – Instituto de Protesto – PE, noticiando fatos gravíssimos com relação ao
ofício de protestos, sem qualquer esclarecimentos por parte da responsável pela serventia.
Sendo assim, para melhor apuração dos fatos, e observando-se o direito ao contraditório e a ampla defesa, OPINA-
SE pela instauração de Processo Administrativo Disciplinar em desfavor da Sra. MARIA ANGELITA COSTA, titular
do Cartório Único de Notas, Registros Públicos e de Protestos da Comarca de Itapetim (CNS nº 07.693-5) , por
inobservância do disposto nos incisos III, X e XIV do artigo 30 c/c artigo 31, incisos I, II e V, todos da Lei Federal nº
8935/1994.
É o parecer, s.m.j.
Publique-se.
Recife, [data registrada no Sistema].
CARLOS DAMIÃO LESSA
JUIZ CORREGEDOR AUXILIAR DO EXTRAJUDICIAL TJPE
Considerando os fatos apontados no parecer do Juiz Corregedor Auxiliar do Extrajudicial do TJPE, acolho-o e JULGO pela instauração de
Processo Administrativo Disciplinar em desfavor da Sra. MARIA ANGELITA COSTA, titular do Cartório Único de Notas, Registros Públicos
e de Protestos da Comarca de Itapetim (CNS nº 07.693-5) , por inobservância do disposto nos incisos III, X e XIV do artigo 30 c/c artigo 31,
incisos I, II e V, todos da Lei Federal nº 8935/1994, assegurando-lhe o contraditório e a ampla defesa.
Desde já designo a Comissão Processante a ser composta pelo Dr. CARLOS DAMIÃO PESSOA COSTA LESSA, Juiz Corregedor Auxiliar dos
Serviços Extrajudiciais, como seu Presidente, ERIKA SPENCER RODRIGUES COUTINHO, Matrícula nº 184469- 5, PEDRO THIAGO OCHOA
DE SIQUEIRA CAVALCANTI VERAS, matrícula nº 188.440-9 , e ANA CRISTINA PONTES DE CARVALHO, Matrícula: 1871323, como suplente.
Expeça-se portaria.
Cumpra-se, publique-se.
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Portaria
SEI nº 00042194-88.2021.8.17.8017
RECLAMANTE: IEPTB – Instituto de Protesto – PE
RECLAMADA/PROCESSADA: MARIA ANGELITA COSTA, titular do Cartório Único de Notas, Registros Públicos e de Protestos da
Comarca de Itapetim (CNS nº 07.693-5).
PROCESSANTE: TJPE – CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
EMENTA: INSTAURA PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR EM DESFAVOR DE MARIA ANGELITA COSTA, TITULAR DO
CARTÓRIO ÚNICO DE NOTAS, REGISTROS PÚBLICOS E DE PROTESTOS DA COMARCA DE ITAPETIM (CNS nº 07.693-5), POR INDÍCIOS
DE FALTA DISCIPLINAR CONFIGURADA NA INOBSERVÂNCIA DO DISPOSTO NOS INCISOS III, X E XIV DO ARTIGO 30 C/C ARTIGO 31,
INCISOS I, II E V, TODOS DA LEI FEDERAL Nº 8935/1994, ASSEGURANDO-LHE O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA.
O Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Pernambuco, DESEMBARGADOR LUIZ CARLOS DE BARROS FIGUEIRÊDO, no uso de suas
atribuições legais, especialmente as ditadas nos artigos 35, 37 e 39 do Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco e artigos
85 e 86 do Regimento Interno da Corregedoria-Geral da Justiça,
CONSIDERANDO que à Corregedoria Geral da Justiça incumbe a fiscalização dos ofícios de justiça e dos cartórios dos serviços públicos
delegados;
CONSIDERANDO que é dever dos notários observar o que preconiza a Lei 8935/94;
CONSIDERANDO que a inobservância das prescrições legais ou normativas é considerada infração disciplinar que sujeitam os notários e os
oficiais de registro às penalidades previstas na Lei 8.935/94,
RESOLVE:
Art. 1º Determinar a abertura de processo administrativo disciplinar em desfavor da Sra. MARIA ANGELITA COSTA, titular do Cartório Único
de Notas, Registros Públicos e de Protestos da Comarca de Itapetim (CNS nº 07.693-5), por inobservância do disposto nos incisos III, X e
XIV do artigo 30 c/c artigo 31, incisos I, II e V, todos da Lei Federal nº 8935/1994, assegurando-lhe o contraditório e a ampla defesa.
Art. 2º INSTITUIR A COMISSÃO PROCESSANTE tripartite formada pelos seguintes membros: CARLOS DAMIÃO P. COSTA LESSA, Juiz
Corregedor Auxiliar Extrajudicial – TJPE – Presidente; PEDRO THIAGO OCHOA DE SIQUEIRA CAVALCANTI VERAS, matrícula nº 188.440-9
e ÉRIKA SPENCER RODRIGUES COUTINHO, matrícula nº 184.469-5.
Art. 3º DESIGNAR como suplente ANA CRISTINA PONTES DE CARVALHO, matrícula nº 187.132-3, que integrará a Comissão prevista no Art.
2º nas situações de impedimento de um dos membros designados.
Art. 4 o ASSINALAR o prazo de 60 dias (cf. Art. 220 da Lei Estadual nº 6.123/68 – Estatuto do Servidor) para a Comissão Processante finalizar
a apuração dos fatos e elaborar Relatório e Parecer.
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EDITAL DE PROCLAMAS
Eu, Rosineide Porto, Substituta do Cartório de Registro Civil do 7º Distrito da Capital, Recife/PE, faço saber que estão habilitando-se por este
Cartório. 1- RAPHAEL PAIVA INÁCIO DA SILVA E ANNA CLAUDIA DE ALBUQUERQUE FELIX DE MOURA algum impedimento oponha-o na
forma da Lei. Recife, 01 de Junho de 2021. Eu, ROSINEIDE PORTO, Substituta do 7º Distrito judiciário, Recife, Pernambuco.
Total: 01
PJECOR nº 0000123-64.2021.2.00.0817
DECISÃO / ARQUIVAMENTO
Vistos etc.
Este procedimento teve início em decorrência de solicitação feita a esta Corregedoria Auxiliar do Extrajudicial do TJPE, por JORGE JOSÉ
MIRANDA VITA, informando que em 02/05/2017, BÁRBARA CASSANDRA VITA BARBOSA (sua irmã), solicitou ao Juiz de Direito da Vara de
Família e Registro Civil da Comarca de Recife uma ação de Restauração c/c Retificação de Registro Civil referente ao Sr. JAYME FERREIRA
VITA, a qual teve o No. 0020308-30.2017.8.17.2001, e foi julgado na 11ª. Vara de Família e Registro Civil da Capital. Em 22/02/2018 ocorreu
a sentença favorável, razão pela qual foi Restaurada a Certidão de Nascimento de JAYME FERREIRA VITA (seu pai), e também, a retificação
do seu nome na certidão de casamento, pois JAYME estava grafado por engano com a letra i , ao invés de Y o correto. Porém, ao receberem
a CERTIDÃO DE NASCIMENTO RESTAURADA, nela não constou o nome do seu avô – FRANCISCO VITA SOBRINHO – como genitor e
Declarante do nascimento da criança JAYME FERREIRA VITA, pai do autor da presente solicitação. Notificado sobre os fatos, o responsável
pela Serventia informou através do ofício nº 111/2020- RCPN, datado de 30/11/2020, que, de fato, compareceu naquela Serventia a pessoa de
BARBARA CASSANDRA VITA BARBOSA, munida de Mandado referente ao mencionado processo, e que foi emitida certidão em inteiro teor no
dia 21/03/2019. Pois bem. No Termo de Nascimento lavrado no Livro-A-240 Fls. 259 Nº 135526, Matrícula nº 076240 01 55 2018 1 00240 259
0135526 20, consta todas as informações ditas não inseridas na certidão de nascimento restaurada.
Notificado, o autor da solicitação nada informou, apenas reiterou os motivos pelos quais fez a solicitação, porquanto disse: “Foi Solicitado através
da justiça a reconstrução da certidão de nascimento do meu pai Jayme Ferreira Vita com a correção de uma letra no seu nome, pelo motivo do
cartório da VARZEA ter tido um incêndio. Acontece que o cartório não fez a reconstrução corretamente, na sua totalidade, houve um erro em
não informar o declarante que foi seu pai Francisco Vita Sobrinho, É UM ERRO NÃO TER UM
DECLARANTE, porque alguém declarou, e foi seu pai. Não pedimos a construção da certidão e SIM A RECONSTRUÇÃO COM TODAS AS
INFORMAÇÕES.
Todos os irmãos do meu pai foram registrados nesse cartório e Francisco Vita Sobrinho foi o declarante em todos, inclusive recentemente seu
único irmão vivo José Vita Netto precisou reconstruir sua certidão no mesmo Cartório.” Como se percebe, não foi informado a esta Corregedoria
Auxiliar do Extrajudicial do TJPE se, de fato, a certidão restaurada e entregue ao interessado estava com as omissões apontadas, fato que, ao
contrário, não se percebe no Termo acima mencionado. Sendo assim, considerando que o responsável pela Serventia mencionada na solicitação,
atendeu corretamente a determinação judicial no procedimento de restauração da certidão de nascimento em comento, inexistindo qualquer falta
disciplinar, determino o arquivamento deste PJECOR.
Cientifiquem-se as partes, publique-se, em seguida arquive-se.
Recife, 30 de março de 2021.
CARLOS DAMIÃO LESSA
JUIZ CORREGEDOR AUXILIAR DO EXTRAJUDICIAL TJPE
Assinado eletronicamente por: CARLOS DAMIAO PESSOA COSTA LESSA - 30/03/2021 22:52:29 Num. 352914 - Pág. 1
http://corregedoria.pje.jus.br:80/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21033022522986000000000336405
Número do documento: 21033022522986000000000336405
Migração do
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DESEMBARGADOR/
DESPACHO DECISÕES/ NOVAS REDIST. SOBREST. ARQUIV0 ACERVO
MAGISTRADO ACÓRDÃO DISTRIBUIÇÕES AO (**) BAIXA (***) EM
RELATOR(*) 3 1/05/ 2021
Jones 11 27 103 33 08 139
Figueirêdo
Alves
1º
GABINETE
Luiz Gustavo 04 04 01 09
Mendonça de
Araújo
Raimundo 13 25
Nonato de
Souza Braid
Filho
2º
GABINETE
Dario 01 01
Rodrigues
Leite de
Oliveira
Luiz Mário 10
de Góes
Moutinho
Maria do P. 01 01
Socorro Britto
Alves
3º
GABINETE
Luiz Sergio 08
Silveira
Cerqueira
Paulo 07
Roberto
Alves da
Silva
4º
GABINETE
Clara Maria 13
de Lima
Callado
João 08
Ismael do
Nascimento
Filho
Paulo 10
Roberto
de Sousa
Brandão
5º
GABINETE
Ana Cláudia 01 07
Brandão de
B. Correia
Ferraz
José Gilmar 01 01
da Silva
6º
GABINETE
Anamaria de 10 01 11
Farias Borba
L. e Silva
Maria Betânia 01 01
Beltrão
Gondim
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7º
GABINETE
Maria do 26
Rosário M.
P.de Souza
Roberta 06
Viana Jardim
8º
GABINETE
Auziênio de 01
Carvalho
Cavalcanti
Sérgio José 02 08
Vieira Lopes
9º
GABINETE
Airton Mozart 11 11
Valadares
Vieira
Maria 01 01 14
Margarida
de Souza
Fonseca
Virgínio 01
Marques
Carneiro
Leão
10º
GABINETE
Jorge Luiz 03 02 36
dos Santos
Henrique
Edvaldo José 01 10
Palmeira
11º
GABINETE
Marupiraja 03 01 10
Ramos Ribas
12º
GABINETE
Francisco 02 04
Josafá
Moreira
Josilton 01 07
Antonio Silva
Reis
13º
GABINETE
Márcio 01 01 36
Bastos Sá
Barretto
Alyne 02 06
Dionísio
Barbosa
Padilha
TOTAL 28 57 103 11 34 08 427
OBSERVAÇÕES:
(*) Processos Redistribuídos no mês ao Relator da Turma Estadual de Uniformização de Jurisprudência; (**) Processos do Gabinete que se
encontram com movimentação de SOBRESTAMENTO;
(***) Processos Arquivados ou Baixados no mês.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
O DIRETOR – GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº 1058/21 – SGP – designar KALENNE FRANMARRY B ALVES MIYAKAWA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1864475, para responder
pela função gratificada de SUPERVISOR PROCESSAMENTO REMOTO/FGSPR, do(a) DIRETORIA CIVEL DO 1º GRAU, no período de
07/05/2021 a 15/06/2021, em virtude de licença médica do titular.
Nº 1059/21 – SGP – designar POLYANA KEILA LIMA DE SOUSA, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1831763, para responder
pela percepção da REPRESENTACAO DE GABINETE/RG-3, do GAB DES JOSE VIANA U FILHO, no período de 12/05/2021 a 07/11/2021, em
virtude de licença maternidade do titular.
Nº 1060/21 – SGP – designar ALAN JOHNNI DOS SANTOS LIRA, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1856880, para responder
pela função gratificada de ASSESSOR MAGISTRADO/FGAM, do(a) OLINDA/3ª V FAM REG CIV, no período de 27/04/2021 a 23/10/2021, em
virtude de licença maternidade do titular.
Nº 1061/21 – SGP – ANTONIO ARAUJO DA CRUZ JUNIOR, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1718479, para responder pela função
gratificada de CH SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do(a) 12ª V CIV CAPITAL, no período de 01/07/2021 a 30/07/2021, em virtude
de férias do titular.
Documento assinado eletronicamente por MARCEL DA SILVA LIMA , DIRETOR GERAL ADJUNTO TRIB JUST/DGAPJC , em 01/06/2021,
às 16:40, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.tjpe.jus.br/sei/autenticidade informando o código verificador 1209090 e
o código CRC B6802AA1 .
O DIRETOR – GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
DECISÃO
SEI Nº 00016928-76.2021.8.17.8017
INTERESSADO(A): FLAVIO LAPENDA FIGUEIROA
ASSUNTO: Abono de Permanência
Trata-se de procedimento administrativo pelo qual o requerente, acima epigrafado, Técnico Judiciário – TPJ, matrícula nº 1538551, solicita Abono
de Permanência.
A Unidade de Cadastro Funcional e Financeiro da Capital emitiu, em 25/05/2021, Certidão de Tempo de Serviço, informando: exercício em
15/06/1988; nascimento 06/06/1962; tempo averbado: 1.480 dias; não possui faltas, licenças ou suspensões (id. 1200428).
A Consultoria Jurídica emitiu Parecer, nestes autos, opinando pelo deferimento do pedido e concessão do abono de permanência ao requerente
desde 18/05/2021 , nos termos do Artigo 3º da EC 47/2005, conforme acórdão 1482/2012 - Plenário - do Tribunal de Contas da União ,
condicionando-se o retroativo à disponibilidade orçamentária e financeira.
É o relatório. Passo a decidir .
O abono de permanência foi instituído pela Emenda Constitucional nº 41 de 19/12/2003, e consiste no pagamento de valor equivalente ao da
contribuição do servidor para a previdência, a fim de neutraliza-la. Assim, o servidor que tenha completado os requisitos para aposentadoria
voluntária e opte em permanecer em atividade fará jus a um abono permanência equivalente ao valor de sua contribuição previdenciária até
completar as exigências para aposentadoria compulsória.
Da análise dos autos, constata-se que o servidor faz jus ao pagamento do abono em epígrafe , por haver preenchido todos os requisitos
para obtenção de sua aposentadoria voluntária em 18/05/2021 , nos termos do art. Artigo 3º da EC 47/2005, conforme acórdão 1482/2012
- Plenário - do Tribunal de Contas da União .
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Posto isso, ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer da Consultoria Jurídica, exarado nestes autos, acolho
a proposição nele contida para DEFERIR o presente pedido, condicionando-se o retroativo à disponibilidade orçamentária e financeira.
DECISÃO
PROCESSO Nº 00015871-61.2021.8.17.8017
REQUERENTE: Dulcinea de França Barros
ASSUNTO: Abono de Permanência
Trata-se de procedimento administrativo pelo qual servidora epigrafada, Oficial de Justiça - PJ III, matrícula nº 175929-9, solicita abono de
permanência (1180610).
Nesse contexto, a Consultoria Jurídica exarou Parecer (1202141), opinando pelo deferimento do abono de permanência, com efeitos a partir de
03/05/2021 , considerando que a servidora preencheu todos os requisitos para a concessão do abono de permanência, nos termos do art. 3º
da Emenda Constitucional nº 47/2005 c/c Acórdão TCU nº 1482/2012-Plenário.
Ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer da Consultoria Jurídica, acolho a proposição nele contida para
DEFERIR o pleito, para os fins e nos limites do supracitado opinativo.
Publique-se. Cumpra-se.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
SECRETARIA JUDICIÁRIA
O SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições e nos termos da
Resolução nº 267/2009 e do Convênio celebrado entre este Tribunal, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Governo do Estado de
Pernambuco, AVISA que houve substituição no Plantão Judiciário Remoto do 1º Grau - Interior, conforme SEI nº 18677-23.2021.8.17.8017,
na(s) sede(s) abaixo especificada(s):
LIMOEIRO
Área de Abrangência: Bom Jardim, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, Frei Miguelinho, João Alfredo,
Machados, Orobó, Passira, Salgadinho, São Vicente Ferrer, Surubim, Vertente do Lério e Vertentes.
DATA SEDE MAGISTRADO
0 4/06/2021 Limoeiro Enrico Duarte da Costa Oliveira
"Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo - Limoeiro"
<e-mail: jecrc.limoeiro@tjpe.jus.br>
Expediente: SEI nº 17793-88.2021.8.17.8017 – Requerente: Exmo. Dr. Patrick de Melo Gariolli, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de
Bom Conselho – DESPACHO: “ Ante a informação do Núcleo competente e considerando a excepcionalidade do pedido contido no expediente
SEI n. 17793-88.2021.8.17.8017, torno sem efeito, parcialmente, o Despacho publicado no nº 103/2021, de 31/05/2021, à fl. 6, 7 e 41, relativo às
compensações dos plantões judiciários dos dias 06/10/2019 e 03/11/2019 com os expedientes dos dias 02 e 03/06/2021 , mediante a revisão
dos sistemas competentes, ficando os aludidos plantões disponíveis para compensações futuras ”.
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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
O SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, FRANCISCO JOSÉ FREITAS DE ABREU SANTOS,
EXAROU EM DATA DE 31.05.2021, OS SEGUINTES DESPACHOS:
SSI Nº 365/2021 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE NAZARÉ DA MATA – Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor
SEVERINA VENCESLAU N BARBOSA: “Autorizo”.
SSI Nº 375/2021 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – Referente à solicitação de Suprimento Institucional
em favor TAINAN SIQUEIRA DE ALBUQUERQUE: “Autorizo”.
Republicado por ter saído com erro na página 44 da Edição 104/21 do DJe
O SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, JOÃO BATISTA DE SOUSA FARIAS,
EXAROU EM DATAS DE 30.05.2021 A 01.06.2021, OS SEGUINTES DESPACHOS:
SSI Nº 368/2021 – ESCOLA JUDICIÁRIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO – Referente à solicitação de Suprimento Institucional
em favor FERNANDA CLAUDINO DE SOUZA BELO: “Autorizo”.
SSI Nº 346/2021 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE LAGOA DOS GATOS – Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor
TAMARA CARLA DA FONSECA LIRA: “Autorizo”.
SSI Nº 367/2021 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE BONITO – Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor JORGE
EDSON PEREIRA DA SILVA: “Autorizo”.
SSI Nº 381/2021 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE SURUBIM – Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor
MARCANTONIO MORAES DE CASTRO SOUSA: “Autorizo”.
SSI Nº 291/2021 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE SÃO VICENTE FÉRRER – Referente à solicitação de Suprimento Institucional em
favor CRISTINA DA SILVA ANDRADE: “Autorizo”.
SSI Nº 377/2021 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE BREJO DA MADRE DE DEUS – Referente à solicitação de Suprimento Institucional
em favor SAVIA MARIA VIEIRA DOS SANTOS SILVA: “Autorizo”.
SSI Nº 378/2021 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA TRACUNHAÉM – Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor RUTE
CANDIDA FIGUEIREDO PEREIRA ALMEIDA: “Autorizo”.
AVISO DE LICITAÇÃO
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
NATUREZA: SERVIÇO
EXCLUSIVO PARA ME E EPP
OBJETO: Contratação de empresa especializada na execução dos serviços de fornecimento e instalação de 03(três) fancoletes cassetes
hidrônicos com revisão dos 09 (nove) fancoletes existentes, adaptação da rede hidráulica existente (com isolamento da nova rede),
INTERLIGAÇÃO NA rede de drenos e INTERLIGAÇÃO elétrica dos 12(doze) equipamentos, bem como de todos os seus acessórios e
componentes necessários à complementação do sistema de climatização do Centro de Estudos Jurídicos – CEJ, no 5º pavimento da Escola
Judicial – EJD, localizado na Avenida Guerra Barreto, s/n - Bairro Ilha Joana Bezerra, Recife - PE - CEP: 50080-900.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS , LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA, no uso das atribuições legais, resolve:
Nº 385/21 – lotar MARCELLO FALCÃO NOVO , TECNICO JUDICIARIO-TPJ, matrícula 1749420 , no Núcleo de Movimentação de Pessoal,
em caráter temporário, a partir de 1º/06/2021.
Documento assinado eletronicamente por LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA , SEC GESTAO PESSOAS/SPJC , em 01/06/2021, às 16:04,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.tjpe.jus.br/sei/autenticidade informando o código verificador 1209308 e
o código CRC FCD8FC1C .
PORTARIA DO DIA 01 DE JUNHO DE 2021
SEI ( 0000147-76.2021.8.17.8017)
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS , LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA no uso das atribuições legais, resolve:
Nº 386 /21 – lotar MIKAEL BERNARDO VASCONCELOS DE ARAUJO, Técnico Judiciário/Função Administrativa – TPJ, matrícula 1885332, na
Distribuição do Foro da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, a partir de 1º/06/2021.
Documento assinado eletronicamente por LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA , SEC GESTAO PESSOAS/SPJC , em 01/06/2021, às 16:04,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.tjpe.jus.br/sei/autenticidade informando o código verificador 1209277 e
o código CRC A37B1B8F .
PORTARIA DO DIA 01 DE JUNHO DE 2021
SEI ( 0000147-76.2021.8.17.8017)
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS , LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA no uso das atribuições legais, resolve:
Nº 387 /21 – lotar MARCIA DE MORAIS NUNES MACHADO, Técnico Judiciário TPJ, matrícula 1666770, no Núcleo de Movimentação de Pessoal,
a partir de 1º/06/2021.
Documento assinado eletronicamente por LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA , SEC GESTAO PESSOAS/SPJC , em 01/06/2021, às 17:55,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.tjpe.jus.br/sei/autenticidade informando o código verificador 1209628 e
o código CRC AC720E86 .
PORTARIA DO DIA 01 DE JUNHO DE 2021
SEI ( 0000147-76.2021.8.17.8017)
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS , LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA no uso das atribuições legais, resolve:
Nº 388 /21 – lotar MARLUCIA MAGALHAES DE ALCANTARA, Técnico Judiciário TPJ, matrícula 1749110, no Núcleo de Movimentação de
Pessoal, em caráter temporário.
Documento assinado eletronicamente por LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA , SEC GESTAO PESSOAS/SPJC , em 01/06/2021, às 17:55,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.tjpe.jus.br/sei/autenticidade informando o código verificador 1209649 e
o código CRC F716EF0C .
PORTARIAS DO DIA 01 DE JUNHO DE 2021
SEI ( 0000147-76.2021.8.17.8017)
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS , LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA, no uso das atribuições legais, resolve:
Nº 389/21 – lotar ALEXANDRE CARVALHO ROLIM GUIMARAES, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1872745, na Vara Única da
Comarca de Buenos Aires, no período de 17/05/2021 a 12/11/2021.
Nº 390/21 – lotar ALEXANDRE CARVALHO ROLIM GUIMARAES, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1872745, na Distribuição do
Foro da Comarca de Buenos Aires, a partir de 13/11/2021.
Documento assinado eletronicamente por LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA , SEC GESTAO PESSOAS/SPJC , em 01/06/2021, às 18:16,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.tjpe.jus.br/sei/autenticidade informando o código verificador 1207237 e
o código CRC 7F97644B .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
O PRESIDENTE DA JUNTA MÉDICA DA SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS, no uso das atribuições e competências que
lhe foram conferidas pela PORTARIA nº 862/020-SGP, de 15/12/2020 (DJe nº 228/2020 de 16/12/2020), resolve:
Requerimento SGP Digital n. 20297/2021 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):DANIELA MALTA DE AZEVEDO, matrícula 1782967, lotado no(a) NUCLEO DE CONTROLE DE MANDADOS, resultando
em 45 dia(s) referente(s) ao período de 09/05/2021 a 22/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 21041/2021 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):VERONICA ALBUQUERQUE LINS, matrícula 1785184, lotado no(a) V EXEC FISC MUNIC CAPITAL, resultando em 30
dia(s) referente(s) ao período de 30/04/2021 a 29/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 21342/2021 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):ELIZABETE VIEIRA TAVARES, matrícula 1750550, lotado no(a) 25º JUIZADO ESP CIV REL CONSU, resultando em 45
dia(s) referente(s) ao período de 26/05/2021 a 09/07/2021.
Requerimento SGP Digital n. 22780/2021 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):ADA APOLINARIO DA SILVA BATISTA, matrícula 1761552, lotado no(a) NUCLEO DE PRECATORIOS, resultando em 30
dia(s) referente(s) ao período de 12/05/2021 a 10/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23189/2021 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à)
seguinte Servidor(a):NADJA DA SILVA MOREIRA, matrícula 1835548, lotado no(a) SERRA TALHADA/1ª V CIV, resultando em 14 dia(s)
referente(s) ao período de 22/05/2021 a 04/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23703/2021 – Conceder CONCESSÃO DE LICENÇA POR DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA, nos
termos do Art. 109, inciso III, da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso III, da IN nº 13/2018, ao (a) seguinte
Servidor (a): DIONE CARNEIRO DA CUNHA OLIVEIRA, matrícula 1766139, lotado no(a) GERENCIA DE SELECAO E ACOLHIMENTO,
resultando em 06 dia(s) referente(s) ao período de 23/05/2021 a 28/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23743/2021 – Conceder CONCESSÃO DE LICENÇA POR DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA, nos
termos do Art. 109, inciso III, da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso III, da IN nº 13/2018, ao (a) seguinte
Servidor (a): BARBARA FERRAZ GOMINHO BOAVIAGEM, matrícula 1882201, lotado no(a) PALMARES/VARA CRIMINAL, resultando
em 15 dia(s) referente(s) ao período de 26/05/2021 a 09/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23751/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN
nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):JULIANE ROCHA DE SIQUEIRA, matrícula 1854534, lotado no(a) 17ª V CIV
CAPITAL, resultando em 14 dia(s) referente(s) ao período de 25/05/2021 a 07/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23799/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN
nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):IARA CELLI ALVES DE ARAUJO CORREIA, matrícula 1860895, lotado no(a)
JABOATAO/DIRETORIA RE MATA SUL, resultando em 15 dia(s) referente(s) ao período de 28/05/2021 a 11/06/2021.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Requerimento SGP Digital n. 23801/2021 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):JANAINA ALVES DE SIQUEIRA, matrícula 1838474, lotado no(a) AMARAJI/VU, resultando em 02 dia(s) referente(s) ao
período de 27/05/2021 a 28/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23848/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV,
da IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):TERCIO EULALIO DE ALBUQUERQUE FONSECA, matrícula 1819666,
lotado no(a) UNIDADE SISTEMAS OPERACIONAIS, resultando em 15 dia(s) referente(s) ao período de 24/05/2021 a 07/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23849/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV,
da IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):GLAUNISSON SIMOES DE FRANCA, matrícula 1778200, lotado no(a)
ARCOVERDE/V CRIM, resultando em 10 dia(s) referente(s) ao período de 28/05/2021 a 06/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23861/2021 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):HILMA GLICIA TRAVASSOS REIS, matrícula 1759914, lotado no(a) 2ª V EXEC FISC ESTAD CAPITAL, resultando em 05
dia(s) referente(s) ao período de 31/05/2021 a 04/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23911/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da
IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):FERNANDA DE ALMEIDA WANDERLEY, matrícula 1829980, lotado no(a)
NUCLEO DE CONTROLE DE MANDADOS, resultando em 09 dia(s) referente(s) ao período de 29/05/2021 a 06/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23924/2021 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):JOSE ROBERTO VASCONCELOS VILELA, matrícula 1351869, lotado no(a) OLINDA/DIRETORIA RE MATA NORTE,
resultando em 05 dia(s) referente(s) ao período de 26/05/2021 a 30/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23977/2021 – Conceder CONCESSÃO DE LICENÇA POR DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA, nos
termos do Art. 109, inciso III, da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso III, da IN nº 13/2018, ao (a) seguinte
Servidor (a): STEFANIE TAVARES DO MONTE BRANDAO, matrícula 1870793, lotado no(a) 9º JUIZADO ESPECIAL CIVEL E DAS
RELAÇOES DE CONSUMO, resultando em 10 dia(s) referente(s) ao período de 31/05/2021 a 09/06/2021.
CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da Republica, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
TORNA PÚBLICA a reabertura das inscrições visando o preenchimento de 03 (três) vagas, para a função gratificada de Conciliador, símbolo
FGCJ-1, para o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Cabo de Santo Agostinho (CEJUSC – CABO) , de acordo com
a Lei Complementar Nº 138, de 6 de janeiro de 2009, Art. 183-A, consoante condições adiante especificadas:
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1.1. Público alvo : Servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, lotados em todo Estado, ocupantes dos cargos de Auxiliar
Judiciário, Técnico Judiciário e Analista Judiciário (funções Administrativa e Judiciária), com formação em Direito, desde que:
Tenham, preferencialmente , experiência como Conciliador nas Unidades Judiciárias do Poder Judiciário;
Não tenham recebido punição disciplinar até 05 (cinco) anos antes da data de publicação deste edital.
Não estejam em Estágio Probatório, conforme o que preconiza o Art. 6º, I, da Instrução Normativa Nº 6, de 11/09/2012.
Local de atuação: Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Cabo de Santo Agostinho (CEJUSC – CABO) – Av.
Presidente Gétulio Vargas - Bairro Centro - CEP 54505-560 - Cabo de Santo Agostinho – PE.
Horário de atuação : 6 horas diárias, a combinar com o magistrado, em virtude do processo pandêmico.
DAS INSCRIÇÕES:
2.1. As inscrições serão efetuadas exclusivamente pelo e-mail funcional do servidor interessado, dirigido ao e-mail
sgp.ddh.selecao8@tjpe.jus.br , e deverão conter as informações, conforme Anexo II;
2.3. Quando não houver a informação nos registros funcionais, será obrigatória a comprovação do requisito indispensável para a função, sendo
necessária a apresentação do respectivo Diploma ou Certificado de Conclusão de Curso.
3. DA SELEÇÃO:
3.2. O resultado final do(a) candidato(a) selecionado(a) será publicado até o dia 22 do mês de junho/2021.
4. DA ENTREVISTA:
A entrevista será realizada pelo Magistrado do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Cabo de Santo Agostinho
(CEJUSC – CADO) , Dr. Roberto Jordão de Vasconcelos, em hora e local informados, posteriormente, através de e-mail funcional dos servidores
pré-selecionados.
5. DISPOSIÇÕES GERAIS:
5.1. Para efetiva mudança de lotação, o Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro
de 2012 , no que couber;
5.2. Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências constantes deste Edital;
5.3. Os eventuais pedidos de desistência deverão ser comunicados no mesmo endereço eletrônico constante do item 2.1 deste Edital;
5.4. Em virtude da eventual futura designação para a função gratificada de que trata este Edital, o servidor perceberá, o seguinte valor:
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Conciliador – FGCJ-1 = R$ 1.533,74 (um mil, quinhentos e trinta e três reais e setenta e quatro centavos);
5.5. A vantagem de que trata o item 5.4 não será paga, em nenhuma hipótese, aos titulares de cargos em comissão, aos servidores que percebam
função gratificada ou que já percebam outra pelo mesmo motivo ou pela participação em comissão ou grupo de assessoramento técnico, nos
termos do art. 3º da Lei nº 13.838, de 7 de agosto de 2009;
5.6. O Processo de Seleção observará o estudo da redistribuição da força de trabalho, determinado pela Portaria nº 13/2020 (Plano de
Contingenciamento de Despesa);
5.7. O ato de designação será expedido pelo Diretor Geral do Tribunal de Justiça, após o encerramento da seleção.
ANEXO I
ANUÊNCIA
ANUÊNCIA DO GESTOR DA UNIDADE PARA MUDANÇA DE LOTAÇÃO DO SERVIDOR, EM CASO DE APROVAÇÃO NO PROCESSO
SELETIVO, VISANDO AO PREENCHIMENTO DA FUNÇÃO GRATIFICADA DE CONCILIADOR DO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE
CONFLITOS E CIDADANIA DE CABO (CEJUSC – CABO).
NOME DO SERVIDOR:
CARGO:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
TELEFONE:
Em __/__/_________
Observação:
Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou de Remoção
não poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em tais situações, requerer
diretamente ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”
Os juízes que estão exercendo a substituição do titular, afastado em virtude de impedimentos legais, a saber: férias, licenças, dentro outros,
também não poderão expedir anuência, sem prévia comunicação oficial, devidamente acordada e respaldada pelo juiz titular da unidade
judiciária em comento.
133
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ANEXO II
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO E CURRÍCULO SIMPLIFICADO PARA A SELEÇÃO INTERNA DE CONCILIADOR DO CENTRO JUDICIÁRIO
DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DO CABO – CEJUSC CABO.
MATRÍCULA: _________________________________________________________
FORMAÇÃO: _________________________________________________________
TELEFONE:_______________________CELULAR: __________________________
LOTAÇÃO: ___________________________________________________________
E-MAIL: ______________________________________________________________
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NO ÂMBITO JURÍDICO (no TJPE) ESPECIFICANDO A ATUAÇÃO DE FATO OU DE DIREITO COMO
CONCILIADOR.
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ANEXO I
ANUÊNCIA
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
NOME DO SERVIDOR:
CARGO:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
TELEFONE:
ANUÊNCIA DO GESTOR (Assinatura e carimbo)
Observação:
Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou de Remoção não
poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em tais situações, requerer diretamente
ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”
Recife,___________de______________________de 2021
ANEXO II
EXCELENTÍSSIMO SENHOR, LUÍS EDUARDO SARAIVA CÂMARA, SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DE PERNAMBUCO:
Eu, _____________________________________________ (nome completo do servidor), considerando as disposições do Edital nº___, de
___ de _________ de 2021, publicado no DJe de ___ de ____________ de 2021, venho, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
MANIFESTAR OPÇÃO PARA PARTICIPAR DA SELEÇÃO INTERNA PARA O PREENCHIMENTO DA FUNÇÃO GRATIFICADA – FGJ-2, DA
CHEFIA DE UNIDADE DE CONTROLE DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E PUBLICAÇÃO, DO NÚCLEO DE APOIO ADMINISTRATIVO,
DA SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO.
____________________________________
Assinatura
A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe foram
conferidas pela PORTARIA Nº 862 /2020-SGP, de 1 5 / 1 2/2020 (DJe nº 233 /2020 de 23 / 1 2/2020), resolve publicar:
A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe foram
conferidas pela PORTARIA Nº 862 /2020-SGP, de 1 5 / 1 2/2020 (DJe nº 233 /2020 de 23 / 1 2/2020), resolve publicar:
Requerimento SGP Digital n. 23612/2021 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE FALECIMENTO DO CÔNJUGE, PAIS,
FILHOS OU IRMÃOS, nos termos do Art. 170, II da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): NELLY CAROLINE
SALOMAO DE OLIVEIRA, matrícula 1874837, lotado(a) no(a) 25º JUIZADO ESP CIV REL CONSU no período de 25/05/2021 a 01/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23956/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): RUAN VITOR LEMOS GUERRA, matrícula 1871927, lotado(a) no(a) GAB DES ROBERTO DA SILVA
MAIA, referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 04/06/2021 a 18/06/2021, para o(s) período(s) de 07/06/2021 a 21/06/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23876/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): ARNALDO FERREIRA DE OLIVEIRA JUNIOR, matrícula 1807838, lotado(a) no(a) CARPINA/NUC DIST
MAND, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 08/06/2021 a 17/06/2021, para o(s) período(s) de 05/10/2021 a 14/10/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23855/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): KARLISE MARANHAO DE LUCENA, matrícula 1808834, lotado(a) no(a) 1ª V INFAN JUVEN CAPITAL,
referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 01/12/2021 a 20/12/2021, para o(s) período(s) de 03/12/2021 a 22/12/2021, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Requerimento SGP Digital n. 23793/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): FERNANDO CHOLDY VEIGA COSTA, matrícula 1784978, lotado(a) no(a) PAUDALHO/DIST, referente ao exercício
de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/06/2021 a 11/06/2021, para o(s) período(s) de 02/08/2021 a 12/08/2021, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23776/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): ANNA KAROLINA COSTA DE OLIVEIRA, matrícula 1872680, lotado(a) no(a) GAB DES RICARDO DE
OLIVEIRA PA, referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 30/07/2021, para o(s) período(s) de 06/12/2021 a
04/01/2022, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23698/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): TEREZINHA DE JESUS DE SOUZA DINIZ, matrícula 1189700, lotado(a) no(a) UNIDADE CESSAO DE
SERVIDORES, referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 30/07/2021, para o(s) período(s) de 04/10/2021 a
02/11/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23663/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): ALZILAINE CORREIA GOMES DA SILVA, matrícula 1809849, lotado(a) no(a) 1ª V INFAN JUVEN
CAPITAL, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 05/07/2021 a 03/08/2021, para o(s) período(s) de 19/07/2021 a 17/08/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23620/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): EURI GURGEL DE AMORIM NETO, matrícula 1828916, lotado(a) no(a) GAB DES SILVIO NEVES B FILHO, referente
ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 03/06/2021 a 22/06/2021, 01/07/2021 a 20/07/2021, para o(s) período(s) de 12/07/2021 a
31/07/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23589/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): RODOLFO CAMPOS MAGALHAES, matrícula 1819224, lotado(a) no(a) CARUARU/V RE INF JUV 7C, referente
ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 30/07/2021, para o(s) período(s) de 28/05/2021 a 06/06/2021, 13/10/2021 a
01/11/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23557/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): ROSINEIDE GRANGEIRO XAVIER, matrícula 1739247, lotado(a) no(a) 1ª V EXEC TITULOS EXTRAJUDIC, referente
ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 02/08/2021 a 31/08/2021, para o(s) período(s) de 28/05/2021 a 11/06/2021, 02/08/2021 a
16/08/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23538/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): JOSE GENILSON SILVA OLIVEIRA, matrícula 1839217, lotado(a) no(a) ESCOLA JUDICIAL DO
TJPE, referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 02/08/2021 a 31/08/2021, para o(s) período(s) de 01/06/2021 a 30/06/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23471/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): GEMIMA EMANUELE ALBUQUERQUE FERREIRA ALV, matrícula 1853449, lotado(a) no(a) PETROLINA/JUIZADO
ESP CRIMINAL, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 04/06/2021 a 21/06/2021, para o(s) período(s) de 06/06/2022 a
23/06/2022, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Requerimento SGP Digital n. 23456/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): AMALIA TILDA NASCIMENTO BUARQUE, matrícula 1777440, lotado(a) no(a) GAB DES JOSUE
ANTONIO F SENA, referente ao exercício de 2020, referente ao(s) período(s) de 07/06/2021 a 16/06/2021, para o(s) período(s) de 19/07/2021
a 28/07/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO
Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23445/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): DANIELE QUIRINO WANDERLEY PRIMO, matrícula 1839845, lotado(a) no(a) STA C CAPIBARIBE/2ª
V CIV, referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 15/07/2021, para o(s) período(s) de 22/11/2021 a 06/12/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23171/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): IZABELLE WANDRYSE DE CARVALHO DIAS, matrícula 1880640, lotado(a) no(a) QUIPAPA/VU,
referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 02/06/2021 a 21/06/2021, para o(s) período(s) de 08/09/2021 a 27/09/2021, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 22345/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): ALEXANDRE CARVALHO ROLIM GUIMARAES, matrícula 1872745, lotado(a) no(a) BUENOS AIRES/
DIST, referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 13/09/2021 a 12/10/2021, para o(s) período(s) de 24/11/2021 a 23/12/2021,
mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 22292/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): MARIZE MARINHO LEAL, matrícula 1817507, lotado(a) no(a) DIRETORIA FORM APERF SERVIDOR,
referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 01/07/2021 a 30/07/2021, para o(s) período(s) de 18/10/2021 a 16/11/2021, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 21282/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): MARIA JOSE SILVA MELO, matrícula 1759876, lotado(a) no(a) SIRINHAEM/DIST, referente ao exercício
de 2021, referente ao(s) período(s) de 19/04/2021 a 18/05/2021, para o(s) período(s) de 19/07/2021 a 17/08/2021, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 21177/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): ALAIR FERNANDES DE LIMA LACERDA, matrícula 1847783, lotado(a) no(a) CARUARU/3ª V CRIM,
referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 03/11/2021 a 02/12/2021, para o(s) período(s) de 16/11/2021 a 15/12/2021, mediante
anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 17556/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior da
unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da LEI Nº 6123
DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012),
ao(a) seguinte Servidor(a): STELA MARIA TORRES DE MELO ROLIM, matrícula 1759590, lotado(a) no(a) CONSULTORIA JURIDICA, referente
ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 05/04/2021 a 19/04/2021, para o(s) período(s) de 27/05/2021 a 10/06/2021, mediante anuência
do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE
24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 13919/2021 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(a) seguinte Servidor(a): LUCIA HELENA ARARUNA DE AQUINO, matrícula 1577344, lotado(a) no(a) DIRETORIA CIVEL,
referente ao exercício de 2021, referente ao(s) período(s) de 17/03/2021 a 31/03/2021, para o(s) período(s) de 19/07/2021 a 02/08/2021,
15/10/2021 a 30/10/2021, mediante anuência do gestor maior da unidade, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007)
e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
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Requerimento SGP Digital n. 23226/2021 - Conceder DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL,
para gozo em momento oportuno, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997, ao(a) seguinte
Servidor(a): IVANA RIBEIRO E FONSECA, matrícula 1777041, lotado no(a) NUCLEO DE CONTROLE DE MANDADOS resultando em 20 dias
concedido(s) referente(s) a(ao) ambos os turnos da eleição de 2020.
Requerimento SGP Digital n. 21584/2021 - Conceder DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL,
para gozo em momento oportuno, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997, ao(a) seguinte
Servidor(a): NEILLA PATRICIA SILVA RAMOS, matrícula 1846060, lotado no(a) ABREU E LIMA/V CRIM resultando em 20 dias concedido(s)
referente(s) a(ao) ambos os turnos da eleição de 2020.
Requerimento SGP Digital n. 20359/2021 - Conceder DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL,
para gozo em momento oportuno, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997, ao(a) seguinte
Servidor(a): LUCAS ROCHA DO NASCIMENTO, matrícula 1879855, lotado no(a) JOAO ALFREDO/VU resultando em 2 dias concedido(s)
referente(s) a(ao) primeiro turno da eleição de 2020.
Requerimento SGP Digital n. 16263/2021 - Conceder DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL,
para gozo em momento oportuno, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997, ao(a) seguinte
Servidor(a): CAROLINE DE FATIMA PESSOA BACELAR, matrícula 1847678, lotado no(a) GAB DES HONORIO GOMES DO REGO resultando
em 4 dias concedido(s) referente(s) a(ao) primeiro turno da eleição de 2020.
Requerimento SGP Digital n. 35674/2020 - Conceder DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL,
para gozo em momento oportuno, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997, ao(a) seguinte
Servidor(a): DOUGLAS DE ANDRADE MENEZES, matrícula 1869965, lotado no(a) 24ª V CIV CAPITAL resultando em 20 dias concedido(s)
referente(s) a(ao) ambos os turnos da eleição de 2020.
Requerimento SGP Digital n. 23878/2021 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO, mediante
anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 372 DE
30/09/2014 (DOPJ 01/10/2014), ao(a) seguinte Servidor(a): JULIA MYLENA DAVID SILVA, matrícula 1879782, lotado no(a) SALGUEIRO/1ª V
CIV no(s) dia(s) 14/06/2021 resultando em 1 dia, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s) 07/09/2020.
Requerimento SGP Digital n. 23515/2021 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO, mediante
anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 372 DE
30/09/2014 (DOPJ 01/10/2014), ao(a) seguinte Servidor(a): RAFAELA SIQUEIRA LINS DE ALBUQUERQUE, matrícula 1841971, lotado no(a)
OLINDA/1º JUIZADO CIV CONSUMO no(s) dia(s) 07/06/2021 resultando em 1 dia, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s) 19/08/2018.
Requerimento SGP Digital n. 23255/2021 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO, mediante
anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 372 DE
30/09/2014 (DOPJ 01/10/2014), ao(a) seguinte Servidor(a): TATIANE MARIA GAMA DA SILVA MALAFAIA, matrícula 1846744, lotado no(a)
OLINDA/1ª V CIV no(s) dia(s) 31/05/2021 resultando em 1 dia, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s) 24/05/2020.
Requerimento SGP Digital n. 22959/2021 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO, mediante
anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 372 DE
30/09/2014 (DOPJ 01/10/2014), ao(a) seguinte Servidor(a): JULIANA DE MELO SOBRINHO, matrícula 1834258, lotado no(a) PAULISTA/V FAZ
PUB no(s) dia(s) 02/06/2021, 03/06/2021 resultando em 2 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s) 20/10/2018, 24/03/2019.
Requerimento SGP Digital n. 22863/2021 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO, mediante
anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 372 DE
30/09/2014 (DOPJ 01/10/2014), ao(a) seguinte Servidor(a): DANIELLE ARAUJO DINIZ, matrícula 1821334, lotado no(a) JABOATAO/1ª V CRIM
no(s) dia(s) 18/06/2021, 21/06/2021, 22/06/2021 resultando em 3 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s) 09/04/2020, 07/06/2020,
26/06/2020.
Requerimento SGP Digital n. 21622/2021 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO, mediante
anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 372 DE
30/09/2014 (DOPJ 01/10/2014), ao(a) seguinte Servidor(a): DAYANE COUTINHO DE MENDONCA, matrícula 1861280, lotado no(a) LIMOEIRO/
V CRIM no(s) dia(s) 28/05/2021 resultando em 1 dia, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s) 01/03/2020.
Requerimento SGP Digital n. 21435/2021 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO, mediante
anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 372 DE
30/09/2014 (DOPJ 01/10/2014), ao( a) seguinte Servidor(a): MARIANA RIBEIRO DO V JARDELINO DA COSTA, matrícula 1878646, lotado
no(a) JABOATAO/6ª V CIV no(s) dia(s) 21/06/2021, 22/06/2021 resultando em 2 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s) 22/08/2020,
13/06/2020.
Requerimento SGP Digital n. 23502/2021 – Autorizar o GOZO DE FÉRIAS - 30 dia(s), exercício 2021, referente ao(s) período(s) de 04/01/2021
a 02/02/2021, do(a) servidor(a): EILDO PEREIRA DO NASCIMENTO, matrícula 1835912, lotado(a) no(a) BETANIA/DIR, mediante anuência do
gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Requerimento SGP Digital n. 23427/2021 – Autorizar o GOZO DE FÉRIAS - 30 dia(s), exercício 2021, referente ao(s) período(s) de 14/06/2021
a 23/06/2021, 01/07/2021 a 20/07/2021, do(a) servidor(a): LUIZ EURICO DE MELO NETO, matrícula 1763431, lotado(a) no(a) UNIDADE
DEPOSITO CONT ACERVO, mediante anuência do gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007)
e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 24078/2021 – Autorizar o GOZO DE FÉRIAS - 30 dia(s), exercício 2021, no período de 24/11/2021 a 23/12/2021
dias, do(a) servidor(a): JOSEFA ARLETE MENDES DA SILVA, matrícula 1844407, lotado(a) no(a) CARNAIBA/DIR, mediante anuência do gestor
imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23951/2021 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO PORMOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a)seguinte Servidor(a): TARCIANA DIAS DA SILVA, matrícula 1824171, lotado no(a) UNIDADEENGENHARIA DE SOFTWARE resultando em
4 dias referente(s) ao(s) período(s): 25/05/2021 a28/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23587/2021 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): CRISTINA LUZIA CARVALHO RODRIGUES, matrícula 1820028, lotado no(a) DIRETORIA DE SISTEMAS resultando
em 1 dia referente(s) ao(s) período(s): 28/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23504/2021 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): AURINES MARIA FRANKLIN DE LACERDA, matrícula 1711245, lotado no(a) 12ª V FAM REG CIVIL CAPITAL
resultando em 2 dias referente(s) ao(s) período(s): 01/07/2021 a 02/07/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23499/2021 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): SANDRA HELENA GOMES DE MIRANDA, matrícula 1866966, lotado no(a) 16º JUIZADO ESP CIV REL CONSU
resultando em 5 dias referente(s) ao(s) período(s): 07/06/2021 a 11/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23350/2021 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): ALYSSON FURTADO LUNA, matrícula 1795660, lotado no(a) DIRETORIA DAS VARAS DE FAMILIA resultando em
1 dia referente(s) ao(s) período(s): 28/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23172/2021 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): FIRMINA GLORIA PEREIRA DA NOBREGA, matrícula 1839977, lotado no(a) GOIANA/JUIZADO CIV REL CONSUMO
resultando em 1 dia referente(s) ao(s) período(s): 03/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23133/2021 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): MARIA LAURA VALOIS DA FONSECA, matrícula 1831593, lotado no(a) GERENCIA GESTAO DO DESEMPENHO
resultando em 1 dia referente(s) ao(s) período(s): 07/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 22758/2021 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): GIOVANNA DE LIMA GRANGEIRO, matrícula 1830708, lotado no(a) NUCLEO DE CONTROLE DE MANDADOS
resultando em 2 dias referente(s) ao(s) período(s): 21/06/2021 a 22/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 21188/2021 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE 1/10/1997,
ao(a) seguinte Servidor(a): VIVIANE MENDES NUNES, matrícula 1841181, lotado no(a) PETROLINA/4ª V CIV resultando em 1 dia referente(s)
ao(s) período(s): 13/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23379/2021 - Conceder a LICENÇA PATERNIDADE DE 20 (VINTE) DIAS CONSECUTIVOS, nos termos do Art. 1º
da RESOLUÇÃO Nº 391 DE 21/12/2016 (DJE 22/12/2016), ao(s) seguinte(s) Servidor (es): MARCULINO PEREIRA CORREIA NETO, matrícula
1859242, lotado no(a) PAUDALHO/2ª V no período de 20/05/2021 a 08/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23728/2021 – Autorizar o GOZO DO SALDO DE FÉRIAS - 07 dia(s), exercício 2007, referente ao(s) período(s) de
16/07/2021 a 22/07/2021, do(a) servidor(a): PEDRO GUSTAVO DE PAIVA BEZERRA, matrícula 1783246, lotado(a) no(a) 10ª V CRIM CAPITAL,
mediante anuência do gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Requerimento SGP Digital n. 23503/2021 – Autorizar o GOZO DO SALDO DE FÉRIAS - 15 dia(s), exercício 2006, referente ao(s) período(s) de
01/07/2021 a 15/07/2021, do(a) servidor(a): PEDRO GUSTAVO DE PAIVA BEZERRA, matrícula 1783246, lotado(a) no(a) 10ª V CRIM CAPITAL,
mediante anuência do gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23431/2021 – Autorizar o GOZO DO SALDO DE FÉRIAS - 12 dia(s), exercício 2018, referente ao(s) período(s) de
11/06/2021 a 22/06/2021, do(a) servidor(a): ESTELA CAVALCANTI VASCONCELOS, matrícula 1837370, lotado(a) no(a) V EXE PENAS ALTERN
CAPITAL, mediante anuência do gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
Requerimento SGP Digital n. 23323/2021 – Autorizar o GOZO DO SALDO DE FÉRIAS - 20 dia(s), exercício 2021, referente ao(s) período(s) de
01/07/2021 a 20/07/2021, do(a) servidor(a): MARCOS ANTONIO FERREIRA DE SOUZA, matrícula 1789430, lotado(a) no(a) 4ª V CIV CAPITAL,
mediante anuência do gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012).
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
SECRETARIA GESTÃO DE PESSOAS
DESPACHO
Considerando o disposto no art. 17, inciso III da Instrução Normativa 14/2019 deste Tribunal, ficam desligados (as) do Serviço Voluntário deste
Tribunal, os (as) voluntários (as) relacionados (as) no quadro abaixo, a partir das respectivas datas. Publique-se e arquive-se.
NOME DATA
Amanda de Oliveira Lopes 13/05/2021
Andréa Nacle Navarro 19/05/2021
Cely Grego da Silva 18/05/2021
Renata Gomes da Silva Rosa Bezerra 17/05/2021
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
SECRETARIA GESTÃO DE PESSOAS
DESPACHO
Considerando o disposto no art.21, inciso II da Resolução 362/2014 deste Tribunal, ficam desligados (as) do Serviço Voluntário deste Tribunal,
os (as) voluntários (as) relacionados (as) no quadro abaixo, a partir das respectivas datas. Publique-se e arquive-se.
NOME DATA
Antônio Marcos da Silva 28/05/2021
Diego Fernandes do Nascimento 28/05/2021
Edmundo Pereira da Silva 28/05/2021
Fernanda de Souza Lima Santos Ferreira 28/05/2021
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
ESCOLA JUDICIAL
EDITAL Nº 050/2021
DIRETORIA DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE SERVIDORES
PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO
Torna pública a abertura de inscrições para curso destinado ao aperfeiçoamento de servidores do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
O Diretor Geral da Escola Judicial de Pernambuco - ESMAPE, Desembargador Adalberto de Oliveira Melo, no uso de suas atribuições legais e
regimentais, torna pública a abertura de inscrições para a capacitação – “ O Princípio da cooperação e as garantias processuais no Direito
Brasileiro ”
1 Da capacitação:
1.1 Nome: O Princípio da cooperação e as garantias processuais no Direito Brasileiro
1.2 Modalidade : a distância
1.3 Público-alvo: Servidores do TJPE
1.4 Número de Vagas: 100 (cem)
1.5 Datas: 16 e 17 de junho de 2021
1.6 Horário: 19h às 21h30
1.7 Carga horária: 05 h oras
1.8 Recomendação básica de configuração: Processador de 1,3 GHz ou equivalente; 2GB de memória RAM; resolução mínima 1024x768
pixels; Sistema Operacional Windows 7 ou superior ou Linux/Mac OS. Uso do Google Chrome na versão atual
* Configuração recomendada para uma melhor experiência nas capacitações ESMAPE
2 Do Conteúdo Programático:
AULA 01
Introdução: Processo como instrumento de realização do direito material;
O Princípio da Cooperação;
Os deveres das partes;
Os deveres do juiz/tribunal;
Cooperação judiciária;
Análise jurisprudencial da aplicação das garantias processuais estudadas.
AULA 02
Introdução: Processo como garantia contrajurisdicional do cidadão;
Divisão Funcional do trabalho entre partes e juiz a partir do contraditório;
Enviesamento cognitivo do magistrado cooperativo;
Análise econômica do direito: quais os incentivos para cooperar?
3 Do docente:
Alexandre Moura Alves de Paula Filho
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
EDITAL Nº 051/2021
DIRETORIA DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE SERVIDORES
PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO
Torna pública a abertura de inscrições para curso destinado ao aperfeiçoamento de servidores do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
O Diretor Geral da Escola Judicial de Pernambuco - ESMAPE, Desembargador Adalberto de Oliveira Melo, no uso de suas atribuições legais
e regimentais, torna pública a abertura de inscrições para a capacitação – “ Evidência do Direito e Tutela da Evidência: admissibilidade da
tutela provisória diante de quadros de alta probabilidade de êxito processual ”
1Da capacitação:
1.1Nome: Evidência do Direito e Tutela da Evidência: admissibilidade da tutela provisória diante de quadros de alta probabilidade de êxito
processual
1.2Modalidade : a distância
1.3Público-alvo: Servidores efetivos do TJPE
1.4Número de Vagas: 30 (trinta)
1.5Datas: 17 e 18 de junho de 2021
1.6Horário: 13h30 às 17h30
1.7Carga horária: 08 h oras
1.8Recomendação básica de configuração: Processador de 1,3 GHz ou equivalente; 2GB de memória RAM; resolução mínima 1024x768
pixels; Sistema Operacional Windows 7 ou superior ou Linux/Mac OS. Uso do Google Chrome na versão atual
* Configuração recomendada para uma melhor experiência nas capacitações ESMAPE
2 Do Conteúdo Programático:
Propedêutica Processual;
Processo & Tempo;
Evidência do Direito;
Tutela Provisória e suas Espécies;
Tutela da Evidência e sua Estrutura Institucional;
Disciplina do Artigo 311 do CPC;
145
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
3 Do docente:
Sérgio Teixeira Torres
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
ACÓRDÃOS
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. CONJUNTO PROBATÓRIO
SUFICIENTE PARA MANTER A CONDENAÇÃO. ALTERAÇÃO DO REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA. POSSIBILIDADE. REGIME
ABERTO PARA CUMPRIMENTO DA PENA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. À UNANIMIDADE.
1. Não há se falar em absolvição pelo delito de lesão corporal grave, haja vista o farto acervo probatório capaz de sustentar a condenação do
réu, devendo a sentença se manter incólume nesse sentido.
2. Na fixação do regime de cumprimento da pena, verifico que incorreu em equívoco o juiz sentenciante, uma vez que não houve qualquer
fundamentação que autorizasse um regime mais gravoso. Alteração do regime de cumprimento de pena para o regime aberto.
3. Recurso parcialmente provido à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal, em que figuram como partes as acima nominadas. ACORDAM os
Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DAR PARCIAL
PROVIMENTO ao recurso, tudo de acordo com o relatório, votos e notas taquigráficas que passam a integrar o presente aresto.
Recife,
147
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
EMENTA: HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. REGIME INICIAL FECHADO FIXADO NAS SENTENÇAS. PANDEMIA. GRUPO DE
RISCO. COVID-19. TUBERCULOSE. PRISÃO DOMICILIAR INDEFERIDA PELO JUIZ EXECUTOR. MEDIDAS DE CONTENÇÃO ADOTADAS
QUE SE MOSTRARAM EFETIVAS. NÚMERO DE CASOS REDUZIDOS. IMPOSSIBILIDADE DE PERMANÊNCIA DO RÉU NO CÁRCERE
INDEMONSTRADA. COAÇÃO EXTRALEGAL AUSENTE.
1. O pleito de prisão domiciliar foi indeferido ante a constatação de que as medidas adotadas pelo Estado de Pernambuco visando conter
a disseminação da COVID-19 no sistema prisional têm se mostrado efetivas, com redução do número de casos confirmados e suspeitos,
acarretando, também, na recuperação da maioria dos infectados.
2. A substituição do regime fechado pela prisão domiciliar demanda a efetiva comprovação de que o apenado está acometido de doença de
extrema gravidade; que seu estado de saúde é grave o suficiente para impossibilitar a permanência no cárcere; e, que o Estado não pode
dispensar, na unidade prisional, o tratamento exigido.
3. A pandemia de COVID-19, por si só, não dispensa a comprovação dos excepcionais requisitos exigíveis ao deferimento do recolhimento
domiciliar, tampouco a automática substituição do regime de cumprimento de pena imposto na sentença condenatória.
4. O réu é reincidente e registra três condenações por tráfico de drogas, evidenciando a premência da prisão para evitar a reiteração.
5. Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus, figurando como partes as acima referidas. À unanimidade, ACORDAM os
Desembargadores integrantes da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada nesta data, à unanimidade,
pela denegação da ordem, nos termos do relatório, votos e demais peças que integram o aresto. Recife, __ de ________ de 2021.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. LESÃO CORPORAL. ART. 129, §9º, CP. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E
FAMILIAR CONTRA A MULHER. PRELIMINAR. AUSÊNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA AUDIÊNCIA. SENTENÇA PROFERIDA EM
AUDIÊNCIA. PREJUÍZO NÃO DEMONSTRADO. AUSÊNCIA DE ALEGAÇÕES FINAIS. IRREGULARIDADE PROCESSUAL. VIOLAÇÃO AO
SISTEMA ACUSATÓRIO. NÃO VERIFICADA. PRECEDENTES DESTA CORTE. DOSIMETRIA. DISCRICIONARIEDADE DO MAGISTRADO.
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. REVISÃO DA DOSIMETRIA. CIRCUNTSÂNCIAS DO CRIME DESFAVORÁVEIS. PROVIMENTO
PARCIAL. UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da APELAÇÃO Nº 557952-2, em que figuram como partes as acima nominadas. ACORDAM
os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em sessão
realizada nesta data, em DAR PROVIMENTO PARCIAL ao apelo, nos termos do relatório, voto e demais peças que integram o julgado.
Recife,
148
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. CONDENAÇÃO POR TRÁFICO DE DROGAS. PLEITO DE
DESCLASSIFICAÇÃO PARA A FIGURA DO ART. 28, DA LEI 11.343/2006 (CONSUMO PRÓPRIO). IMPOSSIBILIDADE. PROVA DA AUTORIA
E MATERIALIDADE DELITIVA DO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS. CRIME DE CONDUTAS MÚLTIPLAS. CONDENAÇÃO MANTIDA NOS
TERMOS DA SENTENÇA. IMPROVIMENTO DO APELO DEFENSIVO. DECISÃO UNÂNIME.
1- O recorrente trazia consigo substância entorpecente o que caracteriza o crime de tráfico de drogas, posto que este é crime plurinuclear ou de
condutas múltiplas, se consumando com a prática de quaisquer dos verbos constantes do caput do art. 33,da Lei n.11.343/06.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação nº 0546297-9, em que figuram como partes as acima nominadas. ACORDAM os
Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em sessão
realizada nesta data, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo da defesa, nos termos do relatório, voto e demais peças que integram o julgado.
Recife, de de 2020.
ACÓRDÃOS
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: HABEAS CORPUS. JÚRI. HOMICÍDIOS CONSUMADO E TENTADOS. GUIA PROVISÓRIA EXPEDIDA. SUPERAÇÃO. PRISÃO
DOMICILIAR. GRUPO DE RISCO. COVID-19. HIV. MEDIDAS DE CONTENÇÃO ADOTADAS QUE SE MOSTRARAM EFETIVAS. NÚMERO DE
CASOS REDUZIDOS. IMPOSSIBILIDADE DE PERMANÊNCIA DO RÉU NO CÁRCERE INDEMONSTRADA. DENEGADO.
1. Expedida e encaminhada a guia de recolhimento provisório do réu, fica superada a alegação de falta de expedição de tal documento.
2. As medidas adotadas pelo Estado de Pernambuco visando conter a disseminação da COVID-19 no sistema prisional têm se mostrado efetivas,
com redução do número de casos confirmados e suspeitos, acarretando, também, na recuperação da maioria dos infectados.
3. A substituição do regime fechado pela prisão domiciliar demanda a efetiva comprovação de que o apenado está acometido de doença de
extrema gravidade; que seu estado de saúde é grave o suficiente para impossibilitar a permanência no cárcere; e, que o Estado não pode
dispensar, na unidade prisional, o tratamento exigido.
4. A pandemia de COVID-19, por si só, não dispensa a comprovação dos excepcionais requisitos exigíveis ao deferimento do recolhimento
domiciliar, tampouco a automática substituição do regime de cumprimento de pena imposto na sentença condenatória.
5. Militam em desfavor do réu duas condenações por homicídios, uma por tráfico de drogas e prisão preventiva, evidenciando a premência de
mantê-lo preso para evitar a reiteração na prática criminosa.
6. Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
149
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus, figurando como partes as acima referidas. À unanimidade, ACORDAM os
Desembargadores integrantes da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada nesta data, à unanimidade,
pela denegação da ordem, nos termos do relatório, votos e demais peças que integram o aresto. Recife, __ de ________ de 2021.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. PRONÚNCIA. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. CRIME DE HOMICÍDIO QUALIFICADO
CONSUMADO. AFASTAMENTO DAS QUALIFICADORAS DE MOTIVO FÚTIL E RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU A DEFESA DA VÍTIMA EM
RAZÃO DE EXSTÊNCIA ANTERIOR DE DISCURSÃO. DECOTE A SER ANALISADO PELO TRIBUNAL DO JÚRI.
Decisão de pronúncia que deve ser mantida. Recurso em sentido estrito improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Recurso em Sentido Estrito n° 533487-8 no qual figuram como partes as
retronominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por unanimidade, negar provimento ao presente recurso, nos termos do relatório e voto anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, de de .
ACÓRDÃOS
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
150
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. RECORRIDO FOI ABSOLVIDO. ART. 386, INC. II, DO CPP. RAZÕES RECURSAIS SUSCITAM A NULIDADE
PELA AUSÊNCIA DO REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO AOS ATOS DE INSTRUÇÃO. APELO NÃO PROVIDO.
1 - O apelado foi denunciado como incurso nas penas do artigo 218-B, do Código Penal (crime de favorecimento à prostituição de criança ou
adolescente). Concluída a instrução processual, julgou-se improcedente a denúncia e absolveu o Recorrido, nos termos do art. 386, II, do CPP.
2 - A Promotoria de Justiça requereu , apenas, que seja anulado o processo desde a fase instrutória. Constata-se que não há impugnação quanto
ao mérito, pois o apelo ministerial cinge-se tão somente a suscitar uma nulidade pela ausência do representante do Ministério Público aos atos
de instrução.
3- Irretocável a sentença recorrida, porque no momento em que o representante ministerial é intimado para audiência de instrução e julgamento
e em momento algum, apresenta justificativa de que esteja impossibilitado em comparecer e tampouco solicita o adiamento do ato processual,
inexiste nulidade. Não custa lembrar que o entendimento majoritário adotado pelos Tribunais Superiores é no sentido de afirmar que não há
qualquer vício a ser sanado nas hipóteses em que, apesar de intimado, o Ministério Público deixa de comparecer à audiência e o magistrado,
condutor do processo, formula perguntas às testemunhas sobre os fatos constantes da denúncia, notadamente nas hipóteses em que não há
insurgência no momento oportuno e não há demonstração de efetivo prejuízo nos termos. Este foi o tema do Informativo nº 577 do STJ (de 20
de fevereiro a 2 de março de 2016). REJEITADA A PRELIMINAR suscitada pela Promotoria de Justiça.
4 - Ademais, a sentença é coerente porque não restou comprovada nem a materialidade e nem a autoria, não há realmente qualquer elemento
probatório produzido sob o crivo do contraditório que indique a troca de dinheiro entre as partes, não restando outro caminho senão o da absolvição
do Recorrido.
5 - Decisão unânime: NEGOU-SE provimento ao apelo ministerial, mantendo-se a sentença absolutória.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0000341-77.2011.8.17.1170 (0533803-2), em que figuram como
partes as acima referidas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, na sessão do dia 13/04/2021, por unanimidade, em NEGAR NEGAR provimento ao apelo ministerial, mantendo-se a sentença
absolutória, nos termos do voto do Relator - Des. Antonio Carlos Alves da Silva, do Revisor Des. Antonio Melo de Lima; e do Des. Mauro Alencar
de Barros (vogal).
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO POR FALTA
DE PROVAS DA MATERIALIDADE E DA AUTORIA. INACOLHIMENTO. CRIME QUE NÃO DEIXA VESTÍGIOS. PALAVRA DA VÍTIMA
CORROBORADA PELA PROVA TESTEMUNHAL PRODUZIDA. PROVA CALCADA EM ELEMENTOS SÓLIDOS DE PROVA QUE LEGITIMAM
A DECISÃO PROFERIDA NO 1º GRAU. CONDENAÇÃO MANTIDA. PLEITO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA O CRIME DE IMPORTUNAÇÃO
SEXUAL. BEIJO LASCIVO EM MENOR DE 14 ANOS. CONFIGURADO O ESTUPRO VULNERÁVEL. ALTERAÇÃO DO REGIME INICIAL
DE CUMPRIMENTO DA PENA. PENA DE 08 ANOS. RÉU PRIMÁRIOS E CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS FAVORÁVEIS. FIXAÇÃO REGIME
SEMIABERTO. RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE.
1. A palavra da vítima nos crimes contra a liberdade sexual, que geralmente são praticados na clandestinidade e que muitas vezes não deixam
vestígios, assume relevantíssimo valor probatório, mormente se corroborada por outros elementos;
2. Não é possível a desclassificação para o crime de importunação sexual, uma vez que já é assente na doutrina que beijos lascivos configuram
sim ato libidinoso, especialmente quando praticados contra menores de 14 anos de idade;
3. Em se tratando de réu é primário e que teve todas as circunstâncias judiciais avaliadas a seu favor, entendo que a reprimenda não superior a
08 anos deve ser cumprida no inicial semiaberto, consoante o disposto no art. 33, § 2º, alínea "b", do CPB.;
4. Recurso provido parcialmente. Decisão Unânime.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação n°0000540-29.2015.8.17.0760 (0555976-4), em que figuram como partes as acimas
mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por decisão unânime,
em DAR PROVIMENTO PARCIAL ao apelo defensivo, tudo conforme consta no relatório e votos anexos, que passam a fazer parte do presente
julgado.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Embargos de Declaração na Apelação nº 0002007-91.2018.8.17.0710 (0534865-6), em que
figuram como partes as acima identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
do estado de Pernambuco, por decisão unânime, rejeitar os embargos, nos termos do voto do Relator.
EMENTA: AGRAVO EXECUÇÃO PENAL. LEI DE EXECUÇÕES PENAIS. LEP. PEDIDO DE TRANSFERÂNCIA DE ESTABELECIMENTO
PRISIONAL NEGADO. DECISÃO MANTIDA. IMPROVIMENTO.
1 - Compete a administração penitenciária, e ao Poder Executivo, disponibilizar a unidade penitenciária, não sendo um direito absoluto escolher a
penitenciária em que cumprirá a pena que lhe foi imposta. Daí que a garantia da integridade dos presos é de responsabilidade da administração
penitenciária, notadamente para efeito de remoções por questões de segurança.
2 - Somado a isso, a decisão agravada esclareceu que o recém inaugurado Presídio de Itaquitinga foi construído justamente para minimizar os
efeitos da superpopulação dos presídios da Região Metropolitana do Recife, para onde pretendia ser transferido o Agravante.
3 - Resta devidamente fundamentado, que o pedido foi indeferido por entender que a remoção foi procedida por razões de segurança penitenciária
e para minimizar a superpopulação carcerárias nas demais unidades da Região Metropolitana do Recife. Atualmente, a unidade de Itaquitinga,
onde está preso o Agravante, dispõe de 700 setecentos presos lá custodiados, dispondo de 912 vagas.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
3 - Outrossim, não merece prosperar este recurso, pois a defesa do Agravante apenas alega, sem apresentar comprovação ou circunstância
concreta, que a integridade física do apenado estaria em risco no Presídio de Itaquitinga. Sequer aponta quem são os supostos desafetos que
o ameaçariam naquele estabelecimento prisional.
4 - Decisão unânime: negou-se provimento, mantendo-se a decisão agravada em todos os seus termos
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do 0000165-67-2021.8.17.0000 (0558402-1) em que figuram como partes as acima referidas,
acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na sessão do dia
13/04/2021, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO deste Agravo de Execução para manter em todos os seus termos a decisão agravada
indeferindo o pleito de transferência, mantendo-se o Apenado em Presídio de Itaquitinga. Tudo conforme voto do relator Des. Antonio Carlos
Alves da Silva. Os Srs. Desembargadores Antonio de Melo e Lima e Mauro Alencar Barros votaram com o relator.
EMENTA: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. RÉU PRONUNCIADO NAS PENAS DO ARTIGO 121, § 2º, INCISOS II E IV, C/C O ARTIGO 29,
AMBOS DO CP. PEDIDO DE IMPRONÚNCIA OU ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA, POR TER AGIDO O RÉU SOB COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL
(ARTIGO 22 DO CP). PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL ADUZIDA PELA PROCURADORIA DE JUSTIÇA.
QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA E PREJUDICIAL AO MÉRITO. OCORRÊNCIA. LAPSO TEMPORAL DECORRIDO ENTRE A SENTENÇA DE
PRONÚNCIA E O JULGAMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, CONSIDERANDO A PENA EM ABSTRATO. INTELIGÊNCIA DOS
ARTIGOS 107, 109, INCISO I E 117, INCISO II, TODOS DO CÓDIGO PENAL E ARTIGO 61 DO CPP. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PELA
OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO NA MODALIDADE RETROATIVA. RECURSO PREJUDICADO. DECISÃO UNÂNIME.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Recurso em Sentido Estrito nº 557.509-1, em que figuram como recorrente, Sydney Alves
Portela, e como recorrido, a Justiça Pública, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, em sessão realizada no dia 13/04/2021, por unanimidade de votos, em acolher a preliminar suscitada ex officio pela Procuradoria
de Justiça, para declarar extinta a punibilidade do réu, em decorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal, em sua modalidade retroativa,
nos termos do artigo 107, artigo 109, inciso I e 117, inciso II, todos do Código Penal, restando prejudicados os temas trazidos pela parte em seu
recurso, tudo consoante consta do relatório e voto em anexo, que passam a fazer parte do julgado.
153
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO. RECURSO DO MP CONTRA IMPRONÚNCIA. MATERIALIDADE
COMPROVADA E INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA. INCIDENTE DE INSANIDADE. LAUDO PSIQUIÁTRICO CONCLUSIVO PELA
IMPUTABILIDADE DA RÉ. HISTÓRICO DE INTERNAÇÃO EM HOSPITAL DE CUSTÓDIA. IRRELEVÂNCIA. PRONÚNCIA QUE SE IMPÕE.
SUBMISSÃO DA RÉ A JULGAMENTO PERANTE O TRIBUNAL DO JÚRI. 1. A decisão de pronúncia é mero juízo de admissibilidade acusatório
e não condenatório, de modo que, após a instrução criminal, se existirem elementos, mesmo que indiciários, a apontar a autoria, provada
substancialmente a materialidade do crime doloso contra a vida, cabe ao juiz remeter a acusação a exame pelo Tribunal do Júri. 2. Eventual
histórico de internações em Hospital de Custódia de Tratamento da ré não justifica a impronúncia, notadamente se laudo psiquiátrico produzido no
incidente de insanidade mental concluiu pela imputabilidade. 3. Ainda que a inimputabilidade da ré fosse fato incontroverso, não seria o caso de
impronúncia, mas sim de absolvição sumária, que somente é possível, quando esta for a única tese da defesa, nos termos do art. 415, parágrafo
único, do CPP, o que não se vislumbra na hipótese. 4. Recurso ministerial provido para pronunciar a ré, apelada, nos termos na denúncia. Decisão
unanime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de apelação nº 0000247-03.2018.8.17.0001 (0556137-1), em que figuram como partes as acima
mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade
de votos, tudo conforme consta do relatório e do voto digitados em anexo, que passam a fazer parte do julgado.
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO EM CONTINUIDADE DELITIVA (ART. 157, § 2º, INCISO II, C/C O ART. 71,
AMBOS DO CP). ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. DOSIMETRIA. REDUÇÃO DA PENA.
INVIABILIDADE. PENA ESTABELECIDA À LUZ DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE, E SEGUNDO AS DISPOSIÇÕES LEGAIS
(ARTIGOS 59, 61, INCISO I, E 68, E ARTIGOS 49 E 60, TODOS DO CÓDIGO PENAL). SENTENÇA MANTIDA.
1. Estando demonstrada a materialidade delitiva, e havendo prova cabal e suficiente de autoria, não há que se falar em absolvição do réu, seja
pela alegação de inexistência de prova, seja pela pretendida aplicação do princípio in dubio pro reo.
2. Por outro lado, tendo a juíza sentenciante efetuado o cálculo dosimétrico segundo as diretrizes dos artigos 59, 61, inciso I, e 68 do Código
Penal, e também dos artigos 49 e 60 do mesmo diploma legal, sem deixar de observar o princípio da razoabilidade e proporcionalidade, fica
mantida a pena definitiva de 6 (seis) anos, 7 (sete) meses e 10 (dez) dias de reclusão, mais 60 (sessenta) dia-multa.
3. Em virtude da detração penal, fica igualmente mantido o regime aberto para o cumprimento inicial da pena.
4. Recurso improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de apelação criminal nº 533279-6, da Comarca de Jaboatão dos Guararapes, em que figuram as partes
em epígrafe. À unanimidade de votos, acordam os desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco,
na sessão realizada na data de 7/02/ 2021, em negar provimento ao presente recurso de apelação, de acordo com o relatório, a ementa e os
votos anexos, que fazem parte desta decisão.
Recife, 17 de fevereiro de 2021.
Apelação
008. 0029166-07.2015.8.17.0001
(0539401-2)
Comarca : Recife
Vara : 5ª Vara Criminal
Apelante : TEREZINHA DE OLIVEIRA CABRAL CASTRO
Def. Público : Gina Bezerra Ribeiro Gonçalves - Defensora Pública
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EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. ART. 184, § 2º DO CÓDIGO PENAL. VIOLAÇÃO DE DIREITO
AUTORAL. INCONSTITUCIONALIDADE DO TIPO PENAL. LEI PENAL EM BRANCO. COMPATIBILIDADE COM OS PRINCÍPIOS DA
TAXATIVIDADE E LEGALIDADE. MÉRITO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. EXAMES PERICIAIS, DEPOIMENTO DAS
TESTEMUNHAS E CONFISSÃO DA RECORRENTE. PRINCÍPIOS DA INTERVENÇÃO MÍNIMA, DA INSIGNIFICÂNCIA E DA ADEQUAÇÃO
SOCIAL. INAPLICABILIDADE. TIPICIDADE DA CONDUTA. ERRO DE PROIBIÇÃO. INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 502/STJ. RECURSO NÃO
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Diante da natureza da matéria a ser regulada, não pode o legislador definir, de modo integral, todas as condutas delituosas, necessitando de
complementação por outra disposição legal ou regulamentar, como no caso do art. 184 e seus parágrafos, necessitando que o intérprete recorra
à Lei 9.610/98, para a definição e conceituação dos direitos protegidos, porquanto se trata de lei penal em branco. Apesar das razões expostas
pela defesa, a lei penal em branco não desrespeita os princípios da taxatividade ou da legalidade, pois embora de conteúdo incompleto, há
outra lei que a complementa. Portanto, não há que se falar em ofensa à reserva legal quando à conduta praticada pelo agente, que se encontra
plenamente inserida entre aquelas consideradas ilícitas pela norma penal em tela.
2. Verificou-se a materialidade do crime de violação de direitos autorais devidamente estampadas no Boletim de Ocorrência de fls. 09/10, Auto de
Apresentação e Apreensão de fl. 13 e Laudo Pericial de fls. 21/27, em que atesta as características das mídias apreendidas. Igualmente, a autoria
restou indiscutível através da prova produzida perante o crivo do contraditório; confissão da ré TEREZINHA DE OLIVEIRA CABRAL CASTRO
e depoimento da testemunha CARLOS EDUARDO MACHADO PEIXOTO, consoante mídia audiovisual. Foi este, em suma, o acervo probatório
dos autos, e diante dele, que não pode ser visto como frágil ou insuficiente, verifica-se correta a condenação da recorrente pela prática do delito
do artigo 184, § 2º, do Código Penal, porque se tem a demonstração da conduta revestida de ilicitude, e ainda, a conclusão pericial a revelar que
o material apreendido não apresentava características de originalidade.
3. Por outro viés, arrazoou-se que, não cabe ao Poder Judiciário desconstituir o que o Poder Legislativo, legitimamente investido para elaborar as
normas em nosso país, elegeu como bens jurídicos que merecem a proteção do Direito Penal. Deixar a cargo do intérprete a missão de, aplicando
os princípios da intervenção mínima e da adequação social, extirpar a tipicidade de um delito, diante de todos os problemas apontados, é no
mínimo temerário, não tendo, portanto, tais princípios o condão de afastar a tipicidade da conduta típica determinada pelo legislador. Ademais,
nos termos do enunciado 502 da Súmula do STJ, presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto no art.
184, § 2º, do CP, a conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas.
4. Quanto ao pedido de reconhecimento da ocorrência de erro de proibição, destacou-se que tal excludente só tem lugar quando o autor se
desincumbe do ônus de comprovar o desconhecimento da ilicitude, o que não ocorreu no presente caso. In casu, a própria acusada admitiu que
tinha conhecimento da proibição da venda desse produto até porque inicialmente asseverou vender CD's de artistas da sua família, pessoas
não conhecidas no meio artístico.
5. À unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0539401-2, em que figura, como apelante, TEREZINHA DE OLIVEIRA
CABRAL CASTRO e, como apelado, o Representante do Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores
componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade votos, em negar provimento ao apelo,
tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
EMENTA: APELAÇÃO CRIME. CONDENAÇÃO NAS PENAS DO ARTIGO 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/06. RECURSO DEFENSIVO. PEDIDO
DE ABSOLVIÇÃO DO RÉU. ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA QUANTO A TRAFICÂNCIA. INVIABILIDADE. MATERIALIDADE
E AUTORIA DEVIDAMENTE COMPROVADAS. REDUÇÃO DA PENA-BASE. AFASTAMENTO DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS TIDAS
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal nº 535.677-0, em que figuram como apelante, Bruno Vanderlindo de
Santana, e como apelada, a Justiça Pública, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco, em sessão realizada no dia 13/04/2021, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso manejado
pela defesa, para reduzir a pena corporal do acusado, e, por maioria de votos, vencido este Relator, fixou-se a reprimenda no patamar de 07
(sete) e 01 (um) mês de reclusão e 583 (quinhentos e oitenta e três) dias-multa, à razão mínima unitária, a ser cumprida em regime inicialmente
semiaberto, mantendo-se no mais, a sentença em toda a sua integralidade, tudo consoante consta do relatório e votos em anexo, que passam
a fazer parte do julgado.
ACÓRDÃOS
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PROCESSO PENAL. SENTENÇA DE PRONÚNCIA. JÚRI. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ARTIGO 121, §2º, IV. LEGÍTIMA DEFESA.
ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. IMPROCEDÊNCIA. AFASTAMENTO DA QUALIFICADORA. NÃO CABIMENTO. MATERIALIDADE COMPROVADA E
INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA. INTERROGATÓRIO E DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS. IN DUBIO PRO SOCIETATE. JULGAMENTO
QUANTO À AUTORIA DEVE SER PROCEDIDO PELO CONSELHO DE SENTENÇA. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A decisão de pronúncia é mero juízo de admissibilidade acusatório e não condenatório, de modo que, após a instrução criminal, se existirem
elementos, mesmo que indiciários, a apontar a autoria, provada substancialmente a materialidade do crime doloso contra a vida, cabe ao juiz
remeter a acusação a exame pelos jurados, devendo prevalecer, nesta fase processual, o princípio in dubio pro societate, vez que o exame mais
apurado a respeito da pertinência ou não do inteiro teor da acusação compete ao Conselho de Sentença;
2. A alegação de absolvição sumária pela incidência de legítima defesa, na fase de pronúncia, só pode ser acolhida se irrefutavelmente
comprovada a referida excludente de ilicitude, o que não ocorreu na hipótese;
3. É do Conselho de Sentença a competência para fazer incidir ou não as qualificadoras do homicídio, as quais só podem ser excluídas na fase
da pronúncia quando manifestamente improcedentes ou descabidas, o que não é o caso;
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso em sentido estrito nº 0003492-54.2020.8.17.0000 (0556181-9), em que figuram como
partes as acima mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco,
à unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo consoante relatório e voto digitados em anexo, que passam a integrar este julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS.
DEPOIMENTOS DOS POLICIAIS. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Tráfico de entorpecentes. Autoria e materialidade comprovadas pelo conjunto probatório acostado aos autos.
2. Embora tenha o apelante negado a propriedade das drogas apreendida, bem como o exercício da traficância, a quantidade das drogas
apreendidas em poder do acusado (08 pedras de crack e 03 big bigs de maconha), as circunstâncias como os fatos ocorreram e a forma como
as substâncias entorpecentes foram encontradas, demonstram, de fato, o envolvimento do apelante com o tráfico de drogas.
3. É importante destacar que o depoimento de policiais, prestados em juízo, sob a garantia do contraditório, reveste-se de inquestionável eficácia
probatória, não sendo possível a sua desqualificação.
4. À unanimidade, negou-se provimento ao apelo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0533861-4 em que figuram, como apelante, Ronaldo Guedes de Oliveira
e, como apelado, o Ministério Público Estadual, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao apelo, tudo consoante consta do relatório e votos anexos, que
passam fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
EMENTA: EXECUÇÃO PENAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO. PLETO DE REMIÇÃO DOS DIAS EM QUE A APENA FOI IMPOSSIBILITADA
DE TRABALHAR EM FACE DAS MEDIDAS DE CONTENÇÃO DA PANDEMIA DO COVID-19. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE
COMPROVAÇÃO DA EXECUÇÃO DO LABOR. INADMISSIBILIDADE DA REMIÇÃO FICTA. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. DECISÃO
POR UNANIMIDADE.
1. a diminuição da pena na fase executiva por força da remição pelo trabalho, que tem como escopo a reintegração social do condenado, somente
se justifica se lastreada em efetivo desempenho de atividade laboral. A concessão do benefício, portanto, está condicionada à certeza quanto à
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
consumação do trabalho e à sua comprovação. Isto porque, de regra, o nosso ordenamento não ampara a figura da remissão ficta, tendo como
única exceção legal aquela prevista no art. 126, § 4º, da LEP, que não é o caso dos autos.
2. Não provimento do recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo de Execução Penal n° 0003559-19.2020.8.17.0000 (0556549-1), em que figuram como
partes as acima identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco,
por unanimidade, em negar provimento ao agravo, tudo conforme consta no relatório, voto e notas taquigráficas, que passam a fazer parte do
presente julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. ROUBO SIMPLES. CONDENAÇÃO. APELAÇÃO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS.
PALAVRA DA VÍTIMA. DEPOIMENTOS EM HARMONIA EMBASANDO A CONDENAÇÃO DO RÉU. DOSIMETRIA. AUSÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO. REANÁLISE. PENA-BASE FIXADA ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. CIRCUNSTÂNCIAS DESFAVORÁVEIS. MANUTENÇÃO
DA PENA. POSSIBILIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL nº540269-1, em que figuram como partes as acima qualificadas,
acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 13/04/2021,
à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, consoante relatório e voto digitados anexos, que passam a fazer parte desse
julgado.
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL (ART. 217-A DO CP). CRIME CONFIGURADO. RÉU MAIOR DE DEZOITO
ANOS E VÍTIMA COM DOZE ANOS. CONSENTIMENTO DA MENOR E SUA EVENTUAL EXPERIÊNCIA SEXUAL. IRRELEVÂNCIA (SÚMULA
593 DO STJ). PRINCÍPIOS DA 'INTERVENÇÃO MÍNIMA DO DIREITO PENAL' E DA 'BAGATELA IMPRÓPRIA'. POSTULADOS INAPLICÁVEIS
AO CASO CONCRETO. IMPOSSIBILIDADE DE ABSOLVIÇÃO. REPULSA DO RECORRENTE À SÚMULA 231 DO STJ. OBJEÇÃO NÃO
ACOLHIDA. REGRAMENTO JURISPRUDENCIAL CONSTRUÍDO À LUZ DOS PRINCÍPIOS LEGAIS. IMPOSSIBILIDADE DE REDUÇÃO DA
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PENA ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL. REGIME SEMI-ABERTO PARA O CUMPRIMENTO INICIAL DA PENA. APLICABILIDADE. RÉU QUE SE
ENQUADRA NAS HIPÓTESES DO ART. 33, § 2º, ALÍNEA "B", E § 3º DO CP.
1. Considerando que o apelante, na data do delito, era maior de 18 anos ? imputável, portanto ? e que a vítima tinha apenas 12 anos de idade,
caracterizado está o crime de estupro de vulnerável.
2. Para a configuração desse delito, é de todo irrelevante o consentimento da menor, assim como é irrelevante o fato de ela, eventualmente, já
ter alguma experiência sexual (Súmula 593 do STJ). É igualmente irrelevante o eventual uso de violência (seja real, seja presumida) ou mesmo
o uso de ameaça, bastando que o agente tenha conjunção carnal ou pratique qualquer outro ato libidinoso com menor de 14 anos de idade.
3. Por outro lado, não se pode afastar a pena pela simples invocação da teoria da 'bagatela imprópria', pois isso seria fazer tábula rasa da norma
penal, tornando-a ineficaz, para substituí-la por um postulado que não norteia a mens legis nem a jurisprudência pátria.
4. Em outro aspecto, não se vislumbrando ilegalidade alguma na Súmula 231 do STJ, seu enunciado é aplicável sempre que incidir qualquer
circunstância atenuante, se a pena já está fixada no mínimo legal.
5. Por fim, considerando que a pena-base corporal foi fixada em seu patamar mínimo (8 anos de reclusão), pois não ocorreu nenhuma circunstância
judicial desfavorável, e tendo em vista que a pena final se manteve nesse quantum (8 anos), não há dúvida de que o cumprimento inicial deve
ser em regime semi-aberto, conforme dispõe o art. 33, § 2º, alínea "b", e § 3º, do CP.
6. Recurso parcialmente provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de apelação criminal nº 540033-1, da Comarca de Araripina, em que figuram as partes em epígrafe. Por
unanimidade de votos, acordam os desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
na sessão realizada no dia 13/04/2021, em dar provimento parcial ao presente recurso de apelação, na conformidade do relatório, da ementa
e dos votos anexos, que fazem parte desta decisão.
Recife, 13 de abril de 2021.
EMENTA: AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. CONDENAÇÃO POR CRIMES EQUIPARADOS A HEDIONDOS. HOMICÍDIO QUALIFICADO.
PEDIDO DE FIXAÇÃO DA FRAÇÃO PARA FINS DE PROGRESSÃO DE REGIME PRISIONAL EM 2/5 (DOIS QUINTOS), A TEOR DO QUE
DISPÕE A LEI Nº 13.964/2019 QUE ALTEROU O ARTIGO 112 DA LEP, POR SER MAIS BENÉFICA. INVIABILIDADE. AGENTE REINCIDENTE.
FRAÇÃO DE 3/5. REINCIDÊNCIA NÃO ESPECÍFICA EM CRIMES HEDIONDOS. IRRELEVÂNCIA. NEGADO PROVIMENTO AO AGRAVO.
1. Tratando-se de agente condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado (homicídio qualificado) e reincidente, deve ser fixada a fração
de 3/5 do tempo da pena relativa a este delito para fins de progressão de regime prisional, conforme disposição do artigo 2º, §2º, da Lei 8.072/90,
independentemente da natureza do delito anterior, causador da reincidência, bem como pela novatio legis que alterou o art. 112 da LEP, para os
reincidentes - genéricos ou específicos - a progressão de regime se dará após o cumprimento de 3/5 (três quintos) da pena.
2. Não tendo o legislador feito qualquer menção acerca da especificidade da reincidência a ser considerada para fins de fixação da fração para
progressão de regime, não cabe ao Poder Judiciário incluir particularizações não dispostas na lei, sob pena de se ferir o princípio da separação
de poderes.
3. Inexiste, na espécie, qualquer omissão legislativa ou analogia "in malam partem", uma vez que a aplicação da fração mais gravosa decorre
da aplicação da literalidade do texto legal positivado.
4.Negado provimento ao agravo.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL Nº 556.770-6, em que figuram como agravante, Abnoan
Pedro da Silva e, como agravado, o Ministério Público Estadual, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, em sessão realizada no dia 13/04/2021, por maioria de votos, em negar provimento ao agravo em execução
penal, tudo consoante consta do relatório e voto em anexo, que passam a fazer parte do julgado.
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EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRIBUNAL DO JÚRI. APELAÇÃO DA DEFESA. PEDIDO DE NOVO JULGAMENTO.
IMPOSSIBILIDADE. DECISÃO CONFORME A PROVA DOS AUTOS. PRINCÍPIO DA SOBERANIA DOS VEREDICTOS. JULGAMENTO QUE
ENCONTRA EMBASAMENTO NAS PROVAS. EXCLUSÃO DA QUALIFICADORA. USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI.
RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A orientação jurisprudencial de nossos Tribunais Superiores é uníssona no sentido de que só há decisão manifestamente contrária à prova
dos autos quando se evidencia absolutamente alheia aos elementos de convicção constantes do processo, o que não ocorre no caso em apreço.
Desse modo, a decisão dos jurados que acolhe uma das teses apresentadas pelas partes não pode ser considerada como manifestamente
contrária à prova dos autos e, em face do princípio constitucional da soberania dos veredictos, não há razão para que se proceda a um novo
julgamento;
2. Com exceção das declarações do acusado, não existiram provas que apontem que o apelante repeliu, de forma moderada, injusta agressão,
atual ou iminente, a seu direito à vida, como exige o art. 25, da Matriz Penal. A prova oral colhida em juízo, não abaliza qualquer discussão entre
réu e vítima no momento que antecedeu o crime, nem tampouco que o ofendido tenha tentado agredir o recorrente, até mesmo pelo fato de não
ter sido encontrada nenhuma arma branca ou de fogo na posse da vítima;
3. Quanto ao pleito de exclusão da qualificadora do recurso que impossibilitou a defesa da vítima, em razão desta encontra-se embriaga, afirmou-
se mostra-se inviável a este juízo o seu decote, pois foi devidamente reconhecida pelo Conselho de Sentença, ante a soberania dos veredictos;
4. Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0526248-0, em que figura, como apelante, WELLINGTON JOSÉ DOS
SANTOS e, como apelado, o Representante do Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da
2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade votos, em negar provimento ao apelo, tudo consoante
consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
Des. Mauro Alencar de Barros
Relator
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - ROUBO MAJORADO E TENTATIVA DE ROUBO MAJORADO. INTERPOSIÇÃO DO RECURSO APÓS
O QUINQUÍDIO LEGAL CONTADO EM DOBRO - PRELIMINAR DE INTEMPESTIVIDADE SUSCITADA EX OFFICIO - IRRESIGNAÇÃO
INTERPOSTA DE FORMA EXTEMPORÂNEA. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. Não se conhece do recurso de apelação interposto depois de
transcorrido o quinquídio legal, contado em dobro, pois se tratam de agentes assistidos pela Defensoria Pública, uma vez que intempestivo.
ACORDÃO
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Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal nº 544.077-9, em que figuram como apelantes, Cícero Carlos de Oliveira
Ferreira e Romário Emanoel do Nascimento, e como apelada, a Justiça Pública, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em sessão realizada no dia 13/04/2021, por unanimidade de votos, em não conhecer
do recurso manejado pela Defensoria Pública, por ser intempestivo, tudo consoante consta do relatório e votos em anexo, que passam a fazer
parte do julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. ART.180, CAPUT, DO CP. ABSOLVIÇÃO. APELAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. PEDIDO DE
CONDENAÇÃO. CABIMENTO. AS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO CONCRETO DÃO CONTA DE QUE O ACUSADO AGIU COM DOLO E
TINHA CONHECIMENTO DA ILICITUDE DA MERCADORIA, ATÉ MESMO PORQUE A MOTOCICLETA ESTAVA SEM PLACA E O RÉU,
POR SUA VEZ, RONDAVA O MUNDO DO CRIME, POIS JÁ FORA PRESO POR TRÁFICO E PORTE DE ARMA, RAZÃO PELA QUAL
SERIA CAPAZ DE PERCEBER QUE SE TRATAVA DE PRODUTO ROUBADO. SENTENÇA REFORMADA PARA CONDENAR O ACUSADO
NOS TERMOS DO ART.180, CAPUT, DO CP, À PENA DE 2 (DOIS) ANOS DE RECLUSÃO E 10 (DEZ) DIAS-MULTA. PRESCRIÇÃO. A
DENÚNCIA FOI RECEBIDA EM 11/06/2014, FL.44, E A SENTENÇA FOI PUBLICADA EM 17/01/2019, FL.68. PORTANTO, ENTRE A DATA DO
RECEBIMENTO DA DENÚNCIA E DA PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA, PASSARAM MAIS DE QUATRO ANOS, ACARRETANDO A PRESCRIÇÃO
DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL, NOS TERMOS DO ART.109, V, DO CP. RECURSO PROVIDO. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE DO RÉU
PELA PRESCRIÇÃO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL nº 532113-9, em que figuram como partes as acima qualificadas,
acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 13/04/2021
à unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTOAO RECURSO do Ministério Público, para condenar JOSÉ ANTONIO DA SILVA LUNA
nas sanções do art.180, caput, do CP, à pena de 2 (dois) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa, ao tempo em que se declara a
PRESCRIÇÃO da pretensão punitiva estatal e, via de consequência, a EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE DO RÉU, nos autos da ação penal n
°0000410-47.2014.8.17.1480, consoante relatório e voto digitados anexos, que passam a fazer parte desse julgado.
Recife, 13 de abril de 2021.
EMENTA: PENAL E EXECUÇÃO PENAL. AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL. PRISÃO DOMICILIAR. PACIENTE DE RISCO. COVID-19.
INVIABILIDADE. INEXISTÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA NECESSIDADE DA BENESSE. AGRAVO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
- Esta Corte Estadual tem firmado o entendimento de que a concessão de prisão domiciliar aos apenados que se encontram no grupo de risco
de contágio pelo novo coronavírus não é automática, devendo ser analisado cada caso individualmente, de maneira que haja equilíbrio entre os
direitos envolvidos. Assim, é imprescindível que seja levado em consideração aspectos vinculados à pena, ao apenado, à situação de risco e às
medidas tomadas pelo poder público na contenção da pandemia e no tratamento dos contaminados.
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- No caso, o laudo médico acostado é conclusivo quanto à desnecessidade da prisão domiciliar do apenado e, além disso, a defesa não demonstrou
que, preso, o agravante encontra-se mais vulnerável do que em seu domicílio, pois não apontou as falhas do sistema prisional em relação ao
seu tratamento e cuidados.
- Ademais, o art. 5º-A da Recomendação CNJ n. 62/2020 excetua a concessão de prisão domiciliar às pessoas condenadas por crimes hediondos,
como no caso em tela, em que o agravante cumpre pena pelo delito descrito no art. 33 da Lei n. 11.343/2006.
- Agravo não provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo de Execução Penal nº 0557659-6 em que figuram, como agravante e agravados,
as partes acima nominadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao agravo, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer
parte do julgado.
Recife, de de 2021.
Des. Mauro Alencar de Barros
Relator
PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. EXTORSÃO MAJORADA POR EMPREGO DE ARMA E EMPREGO DE ARMA. RECURSO DA
DEFESA. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. DOSIMETRIA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS
DESFAVORÁVEIS. PENA-BASE ACIMA NO MÍNIMO POSSIBILIDADE. 1. Se a materialidade e a autoria do crime de extorsão majorada por
emprego de arma e concurso de agentes restaram comprovadas de forma inconteste, não há como acolher o pedido absolutório. 2. Não há
ilegalidade na fixação da pena-base acima do mínimo legal quando presentes circunstâncias judiciais desfavoráveis, notadamente se a elevação
da sanção foi feita em harmonia com os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. 3. Recurso desprovido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação n° 0001139-36.2018.8.17.1350 (0549763-0), em que figuram como partes as acima
mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por decisão
unânime, em negar provimento ao recurso, tudo conforme consta no relatório e votos anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
ACÓRDÃOS
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0519162-4 , em que figuram, como apelante, Glazia Bom Parto da
Silva Rodrigues e, como apelado, o Ministério Público Estadual, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao apelo, tudo nos termos do voto da turma.
Recife, de de 2021.
ACÓRDÃO
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Embargos de Declaração na Apelação nº 0001277-39.2019.8.17.0001 (0543630-2), em que
figuram como partes as acima identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
do estado de Pernambuco, por decisão unânime, rejeitar os embargos, nos termos do voto do Relator.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. ART. 157, §2º, II DO CÓDIGO PENAL. DOSIMETRIA. DUPLO EFEITO. REANÁLISE DAS
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. NECESSIDADE DE REDUÇÃO DA PENA BASE. PEDIDO DE RELATIVIZAÇÃO DA SÚMULA 231 DO
STJ. NÃO CABIMENTO. PRECEDENTES DAS CORTES SUPERIORES. PENA REDUZIDA AQUÉM DO MÍNIMO NA INSTÂNCIA A QUO.
IMPOSSIBILIDADE DE REFORMATIO IN PEJUS. APELO PROVIDO PARCIALMENTE. DECISÃO UNÂNIME.
1. É entendimento dominante na jurisprudência do STJ que não há impedimento de o Tribunal, em julgamento de apelação exclusivo da defesa,
inovar na fundamentação, desde que não agrave a situação penal do acusado. Em reanálise às circunstâncias judiciais, ponderou-se pela redução
da pena base, fixando-a, entretanto, acima do mínimo legal, ante a existência de circunstâncias negativas.
2. Nos termos da Súmula 231 do STJ, a incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.
Considerando, todavia, que o Juízo a quo procedeu à redução da pena aquém do mínimo na segunda fase da dosimetria, ressalvada a vigência
e aplicabilidade da referida Súmula, restou impossibilitada, no julgamento do presente recurso, a adequação da pena, a fim de não incorrer em
reformatio in pejus.
3. Apelo provido parcialmente para redimensionar a pena base, mantendo, contudo, a pena definitiva tal como lançada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0548830-2 da 20ª Vara Criminal da Comarca do Recife - PE, em
que figura, como apelante, Emerson Nascimento Gonçalves e, como apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os
Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em dar
provimento parcial ao recurso, mantendo a pena definitiva, tudo consoante consta do relatório e votos anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2020.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. PRELIMINAR DE PROCURADORIA DE JUSTIÇA NULIDDAE
DA SENTENÇA POR AUSÊNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO. PRELIMINAR REJEITADA. CONDENAÇÃO NO CRIME
DE LATROCÍNIO ART.157, §3°, do CPB. PARTICIPAÇÃO EM COAUTÓRIA. NÃO RESTOU PROVADO A PARTICIPAÇÃO DO APELADO.
FRAGILIDADE DA PROVA TESTEMUNHAL. ART.386, V DO CPP. MANUTENÇÃO DA ABSOLVIÇÃO. IMPROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.
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I- No processo penal é preponderante a aplicação do princípio do pas de nullité sans grief, segundo o qual "nenhum ato será declarado nulo, se
da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa" (art. 563 do CPP).
II- É entendimento consolidado nessa Segunda Câmara Criminal que, via de regra, a efetiva participação Parquet é regra no processo penal.
Porém, é plenamente justificada a realização da audiência sem a presença do Ministério Público, quando esse foi devidamente intimado a integrar
o contraditório e, por razões que dizem respeito exclusivamente à organização do Parquet, não pode comparecer.
III- Ao contrário do que afirmado pela procuradoria o representante do parquet estava presente em ambas as audiência, constando seu nome
na ata acostada aos autos.
IV- Observa-se que não há nenhuma testemunha capaz de afirmar que a arma do crime fora repassada por JOSÉ RICARDO (Índio), nem mesmo
quais foram os objetos do roubo, os pertences roubados das vítimas ou ao menos almejados.
V- É sabido, que o crime de latrocínio o sujeito mata para subtrair bens da vítima. É um delito complexo, pois se forma da fusão de dois crimes
- homicídio e roubo -, pois há um crime contra a vida e outro contra o patrimônio. Entendendo-se que o objetivo principal do sujeito é cometer
o roubo, advindo o homicídio como mera ocorrência do fato.
VI- In casu, a participação, em tese, do acusado José Ricardo (Índio), não encontra respaldo nas provas dos autos.
VII- Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso do apelante.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0524680-0em que figuram, como apelante, Ministério Público de
Pernambuco, e apelado José Ricardo Souza Gomes da Silva, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade, em negar provimento ao apelo, mantendo-se a sentença absolutória, conforme relatório
e voto em anexo.
Recife, de de 2021.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 535297--2, em que figuram como apelante, Ministério Público do Estado
e, como apelado. Alexsandro Gomes da Silva, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
de Pernambuco na sessão de 13/04/2021, à unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO ao recurso de apelação interposto pelo Ministério
Público, para o fim de submeter o acusado Alexsandro Gomes da Silva a novo julgamento pelo Tribunal do Júri Popular, tudo consoante relatório
e voto digitados anexos, que passam a fazer parte deste julgado.
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EMENTA: PROCESSO PENAL. SENTENÇA DE PRONÚNCIA. JÚRI. HOMICÍDIO QUALIFICADO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA HOMICÍDIO
SIMPLES. AFASTAMENTO DAS QUALIFICADORAS. IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE COMPROVADA E INDÍCIOS SUFICIENTES DE
AUTORIA. CONFISSÃO DO RÉU. MOTIVO TORPE E USO DE RECURSO QUE DIFICULTA OU IMPOSSIBILITA A DEFESA DO OFENDIDO.
IN DUBIO PRO SOCIETATE. JULGAMENTO QUANTO À DESCLASSIFICAÇÃO DA CONDUTA BEM COMO ACERCA DA EXISTÊNCIA DAS
QUALIFICADORAS DEVE SER PROCEDIDO PELO CONSELHO DE SENTENÇA. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A decisão de pronúncia é mero juízo de admissibilidade acusatório e não condenatório, de modo que, após a instrução criminal, se existirem
elementos, mesmo que indiciários, a apontar a autoria, provada substancialmente a materialidade do crime doloso contra a vida, cabe ao juiz
remeter a acusação a exame pelos jurados, devendo prevalecer, nesta fase processual, o princípio in dubio pro societate, vez que o exame mais
apurado a respeito da pertinência ou não do inteiro teor da acusação compete ao Conselho de Sentença;
2. Na hipótese, dar azo à pretensão recursal tendente a desclassificar a conduta do apelante para homicídio simples e afastar as qualificadoras,
seria imiscuir-se indevidamente na competência constitucional do Tribunal do Júri;
3. Recurso improvido. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso em sentido estrito nº 0003511-60.2020.8.17.0000 (0556278-7), em que figuram como
partes as acima mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco,
à unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo consoante relatório e voto digitados em anexo, que passam a integrar este julgado.
PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 339, CAPUT, CÓDIGO PENAL. PRELIMINAR DE NULIDADE PROCESSUAL NÃO
ACOLHIDA. PLEITO ABSOLUTÓRIO. MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVAS CONFIRMADAS. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. No tocante à matéria preliminar, a presença do advogado no inquérito policial, em face da inquisitoriedade que informa essa fase, é prescindível
e, por isso, constitui uma faculdade do agente, podendo o investigado ou o indiciado ser ouvido perante o delegado desacompanhado de defesa
técnica, sem que se possa falar em nulidade apta a contaminar o ato e o processo-crime instaurado posteriormente.
2. Preliminar rejeitada, à unanimidade de votos.
3. No tocante às provas dos autos, tem-se que foram trazidos elementos suficientes a mantença da condenação, não podendo deixar de ser
considerado que, em todos os momentos em que foi ouvida, a apelante confessou a prática delitva.
4. Manutenção da condenação. Apelo improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0542143-0, em que figuram, como apelante, Érika Lucena Duda e,
como Apelado, Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de
Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em rejeitar a preliminar e, no mérito, negar provimento à apelação criminal, tudo
consoante consta do relatório e votos anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de .
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PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. RECURSO DA DEFESA. ABSOLVIÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. CONDENAÇÃO MANTIDA. RECONHECIMENTO DO TRÁFICO
PRIVILEGIADO. INVIABILIDADE. REQUISITOS LEGAIS NÃO PREENCHIDOS. AÇÕES PENAIS EM CURSO POR FATOS PRETÉRITOS.
DEDICAÇÃO À ATIVIDADE CRIMINOSA EVIDENCIADA. 1. Se os elementos de prova não deixam dúvidas acerca exercício da traficância,
a manutenção da condenação por infração ao artigo 33 da Lei nº 11.343/2006 é medida de rigor. 2. À luz do entendimento jurisprudencial
consolidado, inquéritos policiais e ações penais em curso, referentes a fatos pretéritos, podem ser utilizados para afastar a causa especial de
diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06. 3. Recurso não provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação n° 0010665-32.2017.8.17.0810 (0554535-9), em que figuram como partes as acima
mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por decisão unânime, em negar provimento ao recurso, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados em anexo, que passam a fazer
parte do julgado.
PROCESSO PENAL. DECISÃO DE PRONÚNCIA. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. TENTATIVA DE FEMINICÍDIO QUALIFICADO.
ALEGAÇÃO DE NULIDADE DA PRONÚNCIA POR EXCESSO DE FUNDAMENTAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. DECISÃO DEVIDAMENTE
FUNDAMENTADA, SEM ANA´LISE DE MÉRITO. EXPOSIÇÃO DAS PROVAS DE MATERIALIDADE E INDÍCIOS DE AUTORIA, EM
CONFORMIDADE COM O ART. 413 DO CPP. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. Afasta-se a alegação de excesso de linguagem prejudicial à defesa se a decisão de pronúncia, sem fazer considerações de mérito, afirma a
existência da materialidade e indícios da autoria, limitando-se a apontar elementos do suposto crime de homicídio, não de forma tão sucinta a
ponto de ferir o artigo 93, inciso IX, da CF, nem tão aprofundada a extrapolar os limites do artigo 413, do CPP.
2. Recurso não provido. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso em sentido estrito 0003685-69.2020.8.17.0000 (0557425-0), em que figuram como
partes as acima mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco,
à unanimidade de votos, negar provimento ao recurso, tudo consoante relatório e voto digitados em anexo, que passam a integrar este julgado.
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Relator
ACÓRDÃOS
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECEPTAÇÃO (ART. 180 DO CP) E VIOLAÇÃO DE DIREITO AUTORAL, NA MODALIDADE
'COMERCIALIZAÇÃO ILEGAL DE FONOGRAMA' (ART. 184, § 2º, DO CP). SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. APELAÇÃO DO MINISTÉRIO
PÚBLICO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS EM AMBOS OS CRIMES. PERÍCIA TÉCNICA IRREFUTÁVEL. PROVA
TESTEMUNHAL IDÔNEA. SENTENÇA REFORMADA. CONDENAÇÃO. PENA FINAL ESTABELECIDA EM 3 ANOS DE RECLUSÃO E 20 DIAS-
MULTA. SUBSTITUIÇÃO DA SANÇÃO PRIVATIVA DE LIBERDADE POR UMA PENA RESTRITIVA DE DIREITOS E MULTA OU POR DUAS
RESTRITIVAS DE DIREITOS (ART. 44, § 2º, SEGUNDA PARTE, DO CP).
1. Estando comprovada a materialidade e a autoria de ambos os crimes (receptação e violação de direito autoral), e sendo inaplicável ao caso
concreto o princípio da adequação social, não há como manter a absolvição do réu.
2. Por conseguinte, fica reformada a sentença de primeiro grau, condenando-se o ora recorrido pelo cometimento dos dois crimes em tela,
comprovadamente perpetrados.
3. Como não ocorrem circunstâncias judiciais desfavoráveis, nem atenuantes e agravantes, e muito menos causas de aumento e de diminuição da
pena, as sanções definitivas ficam estabelecidas nos respectivos mínimos legais (1 ano de reclusão e 10 dias-multa, para o crime de receptação,
e 2 de reclusão e 10 dias-multa, para o crime de violação de direito autoral), o que perfaz o quantum final de 3 anos de reclusão e 20 dias-multa.
4. Fica ainda estabelecido o regime aberto para o cumprimento inicial das penas privativas de liberdade, as quais, somadas nos moldes do artigo
69 do Código Penal, são substituídas por uma restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos, a critério do juiz da VEPA.
5. Recurso ministerial provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de apelação criminal nº 535444-1, da Comarca do Recife, em que figuram as partes em epígrafe.
Acordam os desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade de votos, na
sessão realizada no dia 13/04/ 2021, em dar provimento ao presente recurso de apelação, nos termos do voto do relator e dos votos proferidos
pelos demais julgadores, que, juntamente com o relatório e a ementa, fazem parte integrante deste julgado.
Recife, 13 de abril de 2021.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. RECURSO DA DEFESA. ABSOLVIÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. CONDENAÇÃO MANTIDA. DOSIMETRIA. REPRIMENDA
EXACERBADA. INOCORRÊNCIA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. PENA-BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL.
POSSIBILIDADE. 1. Se os elementos de prova não deixam dúvidas acerca exercício da traficância, a manutenção da condenação por infração
ao artigo 33 da Lei nº 11.343/2006 é medida de rigor. 2. Não há ilegalidade na fixação da pena-base acima do mínimo legal quando presentes
circunstâncias judiciais desfavoráveis, notadamente se a elevação da sanção foi feita em harmonia com os princípios da proporcionalidade e da
razoabilidade. 3. Recurso não provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação n° 0005656-23.2019.8.17.0001 (0555660-1), em que figuram como partes as acima
mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por decisão unânime, em negar provimento ao recurso, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados em anexo, que passam a fazer
parte do julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. ROUBO SIMPLES. CONCURSO FORMAL. ART.157, CAPUT, C/C ART.70, AMBOS DO CP.
CONDENAÇÃO. APELAÇÃO. AUTORIA DEVIDAMENTE COMPROVADA POR MEIO DOS DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS. DOSIMETRIA.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. EMPEGO DE FACA PEIXEIRA. PENA-BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. CABIMENTO.
ATENUANTES. MENORIDADE RELATIVA E CONFISSÃO. REDUÇÃO DA PENA AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA
231 DO STJ. TERCEIRA FASE. AUMENTO EM 1/5 PELO CONCURSO FORMAL DE CRIMES. TRÊS VÍTIMAS. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL nº 533050-1, em que figuram como partes as acima qualificadas,
acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 13/04/ /2021, à
unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, consoante voto e relatório que passam a fazer parte integrante deste julgado.
Recife, 13 de abril de 2021.
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EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO. TRIBUNAL DO JURÍ. SENTENÇA
DESCLASSIFICATÓRIA DE HOMICÍDIO TENTADO PARA LESÃO CORPORAL. ANULAÇÃO DA DECISÃO POR SER MANIFESTAMENTE
CONTRÁRIA ÀS PROVAS DOS AUTOS. VÁRIOS GOLPES EM REGIÃO FATAL. ANIMUS NECANDI PRESENTE. PRESENÇA DE
DUAS VERSÕES. DECISÃO ENCONTRA-SE APOIADA NO CONJUNTO PROBATÓRIO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.IMPROVIMENTO.
DECISÃO UNÂNIME.
I- Como é cediço, para o acatamento dos presentes recursos, faz-se necessário observar se houve error in judicando, por decisão arbitrária
dissociada da prova carreada para os autos.
II- Registro que o julgamento feito pelo Tribunal do Júri somente e passível de ser anulado se a decisão tomada afrontar as provas colhidas na
instrução, pois a soberania assegurada pelo texto constitucional deve ser respeitada.
III- existência de duas teses, quais sejam: da acusação, tentativa de homicídio e a tese da defesa de lesão corporal, vez que não estava presente
o animus necandi.
IV- Neste caso, a doutrina e a jurisprudência dominante asseveram que o parâmetro correto para a reavaliação do Tribunal togado em relação
à decisão do júri é o conjunto probatório: se há duas versões válidas para levar à condenação ou à absolvição, escolhida uma das linhas pelo
Conselho de Sentença, há de se respeitar sua soberania.
V- A afronta ao princípio constitucional da soberania dos veredictos somente pode ocorrer quando houver uma decisão completamente contrária
a prova dos autos. Não é admissível, portanto, que quando houver duas versões, baseadas em fatos válidos e comprovados durante o processo,
que seja admita uma reforma na decisão do Conselho de Sentença, garantindo-se, portanto, a autonomia a instituição do Tribunal do Júri.
VI- Acolhida uma das teses com suporte probatório pelo conselho de sentença, não há que se falar em julgamento contrário as provas dos autos,
vez que cabe aos jurados, por sua íntima convicção escolher uma das teses apresentadas.
VII- Por Unanimidade, negou-se provimento ao recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº0542844-2 em que figuram, como apelante, Ministério Público do Estado
de Pernambuco, e apelado Marcelo José da Silva, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, por unanimidade, em negar provimento, mantendo-se a sentença desclassificatório, nos exatos termos.
Recife, de de 2021.
APELAÇÃO. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. REPRESENTAÇÃO POR ATO INFRACIONAL EQUIPARADO AO CRIME DE
ROUBO MEDIANTE O CONCURSO DE AGENTES E O USO DE ARMA DE FOGO E ESTUPRO. RECURSO DA DEFESA. PEDIDO DE
ABSOLVIÇÃO. AUTORIA E MATERIALIDADE DEVIDAMENTE COMPROVADAS. DECLARAÇÕES DAS VÍTIMAS, DEPOIMENTO POLICIAL.
VALIDADE. PEDIDO DE ALTERAÇÃO DA MEDIDA SOCIEDUCATIVA IMPOSTA. ATO INFRACIONAL PRATICADO MEDIANTE VIOLÊNCIA E
GRAVE AMEAÇA. INTERNAÇÃO, SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação n° 0000103-55.2019.8.17.0660 (0557271-2), em que figuram como partes as acima
identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por decisão
unânime, em negar provimento ao recurso, tudo conforme consta no relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS.
DOSIMETRIA DA PENA. PENA-BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. CIRUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP. APELO IMPROVIDO.
DECISÃO UNÂNIME.
1. Tráfico de entorpecentes. Autoria e materialidade comprovadas pelo conjunto probatório acostado aos autos.
2. A pena-base pode ser fixada acima do mínimo legal, desde que dentro dos limites da razoabilidade e proporcionalidade, e estejam presentes
outras circunstâncias que justifiquem.
3. As circunstâncias judiciais do acusado foram analisadas, constatando-se que, de fato, há circunstâncias que são desfavoráveis ao réu e
suficientes para justificar a imposição da pena-base acima do patamar mínimo previsto para o delito em comento.
4. Por unanimidade, negou-se provimento ao recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0536945-7, em que figuram, como apelante, Rafael Queiroz Alves e,
como apelado, o Ministério Público Estadual, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao apelo, tudo nos termos do voto da turma.
Recife, de de 2021
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já está preenchida, mesmo sem a citação expressa dos dispositivos legais/constitucionais invocados pela parte. 5 - Constata-se no caso concreto
que há uma clara pretensão de rediscussão da matéria em via inadequada, não configurando em nenhuma das hipóteses do art. 619 do CPP.
6 Decisão: Embargos de declaração rejeitados à unanimidade
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO nº 0015022-04.2010.8.17.0001 (0531176-2)
em que figuram como partes as acima referidas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, na sessão do dia 13/04/2021, por unanimidade, REJEITAR os embargos declaratórios, nos termos do Voto do Relator.
ACÓRDÃOS
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. DUPLO HOMICÍDIO QUALIFICADO. JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JÚRI.
PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO APELO QUANTO À ALÍNEA 'D', DO ART. 593, DO CPP. ACOLHIMENTO DO PLEITO.
CONHECIMENTO DO RECURSO SOMENTE QUANTO AO PLEITO DE REFORMA DA OPERAÇÃO DOSIMÉTRICA. PROVIMENTO DO
RECURSO PARA REDIMENSIONAR A PENA DO PRIMEIRO APELANTE. DECISÃO UNÂNIME.
1. Cumpre esclarecer que após a regular instrução criminal, foram os acusados submetidos ao Conselho de Sentença, tendo sido absolvidos
quanto aos delitos previstos no art. 121, §2º, I e IV, e art. 288, parágrafo único, ambos do Código Penal. Irresignado, insurgiu-se o parquet
estadual, pugnando, pela anulação da decisão dos jurados, e nova submissão dos acusados ao Tribunal do Júri, sob o argumento de que a
decisão foi manifestamente contrária à prova dos autos e, após provimento do apelo, foram novamente submetidos ao Conselho de Sentença,
restaram condenados.
2. No caso, a defesa pretende uma reanálise da questão de mérito, requerendo, inclusive, sejam os apelantes submetidos a um novo julgamento
perante o Tribunal do Júri por entender ter sido o julgamento contrário à prova dos autos, fundamento este já utilizado na primeira apelação,
ainda que por parte do órgão ministerial.
3. Ocorre que, nos termos do art. 593, §3º, parte final, do Código de Processo Penal, uma vez interposto o recurso de apelação com base no
fundamento do art. 593, III, alínea "d", do Código de Processo Penal e anulado o julgamento do Tribunal do Júri com base neste argumento, não
pode ser interposta nova apelação pelo mesmo motivo, independentemente da parte que tenha anteriormente interposto o recurso de apelação
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4. Assim, não se conhece do apelo quanto à insurgência referente à alínea 'd', do inciso III, do art. 593, do CPP, com fulcro no art. 593, §3º,
parte final, do CPP.
5. Quanto à operação dosimétrica, esta merece parcial reforma.
6. O Conselho de Sentença reconheceu, para o acusado TIAGO DE ALMEIDA DOS SANTOS, reconheceu a incidência da qualificadora prevista
no art. 121, §2º, IV, do CP e, para o acusado EDILSON VIDAL DA SILVA JÚNIOR, reconheceu as qualificadoras previstas no art. 121, §2º, I e
IV, do CP. Ocorre que, embora tenha havido esta diferenciação, quando da apreciação pelos jurados, o MM Juiz sentenciante, sem fazer uso
de qualquer das qualificadoras, quando da terceira fase, para o segundo recorrente, fixou a pena-base de ambos os acusados em 18 (dezoito)
anos, em que pese a deliberação diversa do conselho de sentença.
7. Desta forma, reforma-se a reprimenda aplicada ao acusado TIAGO, para o patamar de 16 (dezesseis) anos de reclusão, ante o reconhecimento
de somente uma qualificadora, a prevista no inciso IV, do §2º, do art. 121, CP, mantida a pena-base do acusado EDILSON VIDAL DA SILVA
JÚNIOR.
8. Cabe esclarecer, ainda, que, apesar de não ter se utilizado da melhor técnica quando da análise das circunstâncias judiciais previstas no art.
59, do CP, vê-se que o MM Juiz não deixou de apresentar fundamentação quando da fixação das penas-base por ele realizada.
9. É bem verdade que a fundamentação foi a mesma para ambos os acusados, contudo, as circunstâncias utilizadas para tanto, de fato,
comunicam-se para ambos, o que autoriza a manutenção das circunstâncias judiciais na forma em que se encontra.
10. Na segunda fase, resta reconhecida, para o acusado TIAGO DE ALMEIDA DOS SANTOS, como procedido pelo Magistrado a quo, a incidência
da atenuante da menoridade, prevista no art. 65, I, do CP, no que reduzo a pena em 01 (um) ano, fixando-a definitivamente em 15 (quinze) anos
de reclusão, à míngua de outras atenuantes/agravantes, bem como causas de aumento diminuição de pena.
11. Cumpre esclarecer que não está o Julgador adstrito a aplicação da fração de 1/6 (um sexto) para fins de redução da pena em virtude da
incidência de circunstâncias atenuantes, como pleiteia a defesa do acusado, uma vez que a norma penal não exige a aplicação das frações,
como assim é feito em outros momentos da operação dosimétrica (a exemplo das causas de aumento/diminuição da pena).
12. Em conformidade com o disposto no art. 33, §2º, 'a' do CP, mantém-se o regime inicial fechado para cumprimento da pena.
13. Por unanimidade de votos, deu-se parcial provimento ao apelo para redimensionar a pena do acusado TIAGO DE ALMEIDA DOS SANTOS
15 (quinze) anos de reclusão, a ser cumprida em regime fechado, mantidos todos os demais termos da sentença.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de apelação criminal nº 0536619-2, em que figuram, como apelantes, Tiago de Almeida dos
Santos e Edilson Vidal da Silva Júnior, como apelado, Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes
da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao apelo,
tudo consoante consta do relatório e votos anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de .
PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. LESÃO CORPORAL GRAVÍSSIMA E TORTURA. DOIS RÉUS. RECURSO DA DEFESA.
PRELIMINAR: INÉPCIA PARCIAL DA DENÚNCIA. INOCORRÊNCIA. MÉRITO: DESCLASSIFICAÇÃO DA TORTURA PARA MAUS-TRATOS.
INVIABILIDADE. DOLO DE CAUSAR INTENSO SOFRIMENTO FÍSICO E MENTAL À VÍTIMA EVIDENCIADO. CONCURSO MATERIAL
ENTRE OS CRIMES DE LESÃO CORPORAL E TORTURA. POSSIBILIDADE. DELITOS AUTÔNIMOS. INCORRÊNCIA DE BIS IN IDEM.
INAPLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE. DOSIMETRIA DA PENA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. REANÁLISE. UTILIZAÇÃO
DE FUNDAMENTOS DIVERSOS. POSSIBILIDADE. PENA DE UM DOS RÉUS REDUZIDA. 1. Não é inepta a denúncia que, observando
os parâmetros do art. 41 do CPP, permite a perfeita compreensão da acusação e o exercício da ampla defesa. 2. Conforme entendimento
jurisprudencial consolidado, a ausência de elementos acidentais, tais como a data e o local exato em que os fatos ocorreram, não enseja, por
si só, a inépcia da inicial. Precedentes STJ. 3. Evidenciando-se, pela dinâmica e reiteração das lesões, que a vítima foi submetida a intenso
sofrimento físico e mental, como forma de aplicar castigo na relação familiar, e não apenas com a intenção de correção ou educação, resta
configurado o crime de tortura, sendo descabida a pretensão de desclassificação para o delito de maus-tratos. 4. Acertada a aplicação do concurso
material (art. 69 do CP), se o crime de lesão corporal gravíssima não foi resultado da violência empregada na prática de tortura, tendo sido,
inclusive, praticado em contexto diverso deste último, aquele constitui crime autônomo, descabendo, por isso, falar em incidência do princípio
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da especialidade, tampouco em bis in idem. 5. O efeito devolutivo da apelação autoriza o Tribunal a, em recurso exclusivo na defesa, rever a
individualização da pena ainda que com base em fundamentação diversa, sem que isso configure reformatio in pejus, desde, é claro, que não
haja majoração da reprimenda. 6. Recurso parcialmente provido para, após a reanálise das circunstâncias judiciais, reduzir a pena definitiva de
um dos apelantes. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação n° 0000615-23.2016.8.17.0990 (0548368-1), em que figuram como partes as acima
mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por decisão
unânime, em dar parcial provimento ao recurso defensivo, apenas para reduzir a pena definitiva do apelante T. C. F., mantida nos demais termos
a sentença, tudo conforme consta no relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
EMENTA: EXECUÇÃO PENAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO. LIVRAMENTO CONDICIONAL CONCEDIDO EM DETRIMENTO AO REGIME
ABERTO. INEXISTÊNCIA DE CASA DE ALBERGADO. PRETENSÃO DE PROGRESSÃO PARA REGIME ABERTO EM REGIME DOMICILIAR.
ALEGADA VANTAGEM BENÉFICA PARA O CONDENADO. LIVRAMENTO CONDICIONAL QUE SE MANIFESTA COMO O INSTITUTO QUE
MELHOR ATENDE À RESSOCIALIZAÇÃO DO CONDENADO E AOS FINS DA EXECUÇÃO PENAL. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME.
1. O instituto do livramento condicional é um benefício que é o último estágio da execução penal, não se confundindo com o sistema progressivo
de cumprimento da pena (regimes fechado, semiaberto e aberto) consoante dispõe o art. 83 do Código Penal.
2. O período de prova do livramento condicional é computado, desde que o benefício não seja revogado, para fins de reabilitação penal,
demonstrando que tal benefício, na realidade, é mais favorável ao recorrente do que sua manutenção no regime prisional. O mesmo não ocorre
com o tempo em que o sentenciado cumpre pena no regime aberto, pois somente após o total cumprimento da pena e sua extinção, começa-
se a computar o lapso temporal necessário para a reabilitação.
3. Há os que argumentam que o regime aberto seria mais favorável, pois, em caso de cometimento de novo crime antes do término do cumprimento
da pena, não se considera como pena cumprida o período em que o sentenciado esteve em livramento, ao passo em que se computa o lapso
temporal em que o sentenciado esteve em regime aberto. Porém, essa linha de raciocínio é equivocada, pois favorece tão somente aqueles que
pretendem cometer novos crimes ainda no curso da execução, em prejuízo daqueles que efetivamente estejam a caminho da ressocialização e
que, com o livramento condicional, mais rápido serão reabilitados.
4. À unanimidade de votos, negou-se provimento ao agravo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos o Agravo em Execução Penal nº 0558214-1, em que figura, como agravante, HIGOR
HENRIQUE ALLISON DE SANTANA DA SILVA e, como agravado, o Representante do Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam
os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade votos, em negar
provimento ao agravo, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
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EMENTA: PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBIIDADE. AUTORIA E
MATERIALIDADE COMPROVADAS. VALIDADE DEPOIMENTOS POLICIAIS. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
I - Impõe-se a condenação porquanto comprovadas estão a autoria e a materialidade do delito, afastando-se o pleito absolutório.
II - O valor do depoimento testemunhal dos policiais militares - especialmente quando prestado em juízo, sob a garantia do contraditório - reveste-
se de inquestionável eficácia probatória, não se podendo desqualificá-lo pelo só fato de emanar de agentes estatais incumbidos, por dever de
ofício, da repressão penal.
III - Suficientemente comprovado que a droga se destinava à comercialização, impossível o acolhimento do pedido de absolvição com base no
artigo 386, inciso VII, do CPP.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal nº 540.111-0, em que figuram como apelante, Douglas de Assis Mendes e,
como apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, em sessão realizada no dia 17/02/2021, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso
defensivo, tudo consoante consta do relatório e votos em anexo, que passam a fazer parte do julgado.
PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. DISPARO DE ARMA DE FOGO. ART. 180, §2º, DO CP. MATERIALIDADE E
AUTORIA COMPROVADAS. PLEITO DE RECONHECIMENTO DE ATIPICIDADE DA CONDUTA PELA OCORRÊNCIA DE ERRO DE TIPO.
NÃO OBSERVADA. NÃO CABIMENTO DA DESCLASSIFICAÇÃO PARA RECEPTAÇÃO EM SUA MODALIDADE CULPOSA. PLEITO DE
CONCESSÃO DE PERDÃO JUDICIAL. NÃO CABIMENTO. IREGULARIDADES SANADAS NA OPERAÇÃO DOSIMÉTRICA, MANTIDA A PENA-
BASE FIXADA NA SENTENÇA. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A materialidade do crime de receptação resta consubstanciada no caderno inquisitorial e peças informativas de que se faz acompanhar,
tais como boletim de ocorrência referente ao roubo e nota de compra da mercadoria pelo seu legítimo proprietário (fls. 08/09 e fl. 14), auto de
apresentação e apreensão (fl. 46/47), auto de entrega (fl. 48), além dos depoimentos colhidos nas fases inquisitorial e judicial.
2. No tocante à autoria delitiva, esta encontra-se devidamente comprovada consoante os depoimentos colhidos em juízo e o próprio interrogatório
do acusado, onde aponta que adquiriu o bem receptado em que pese alegar a ocorrência de erro de tipo.
3. In casu, restou, inclusive, destacado pelo próprio acusado que ele atestou que não conseguiria a nota fiscal do produto ao amigo que adquiriu o
aparelho celular, verificando-se, ainda, que este não tinha certeza quanto à origem do produto, tanto que alega que foi até uma loja para se certificar
acerca da proveniência da mercadoria. Não se pode olvidar que, quanto ao valor pago pelo acusado ter sido próximo ao valor de mercado, tal
alegação não restou demonstrada uma vez que não foi apresentado qualquer documento, ao menos um comprovante de transferência bancária
que pudesse ratificar os fatos por ele alegados.
4. Ora, não há como ser acolhida a tese defensiva de erro de tipo, quanto à falta de conhecimento acerca do telefone celular ser produto de
crime devendo ser mantida a condenação do acusado, tampouco sendo possível a sua desclassificação para a modalidade culposa (art. 180,
§3º, do CP), pelos mesmos motivos acima expostos.
5. No tocante ao pleito de aplicação do perdão judicial nos termos dos arts. 13 e 14 , da Lei nº 9.807/99, tenho que não assiste razão ao apelante.
Isto porque, de uma leitura dos r. dispositivos, tem-se que, para que seja concedido o perdão judicial, há requisitos de ordem objetiva e subjetiva
que precisam ser atendidos, dentre eles, ser o agente primário e ponderada a personalidade do agente e circunstâncias do crime.
6. Assim, da análise dos referidos pressupostos, tenho que não há como acolher tal pedido, uma vez que, em que pese tenha sido o bem
recuperado, tem-se notícia nos autos que o acusado responde a outro processo criminal, também por receptação, tendo sido atestado pelo próprio
acusado que é acostumado a fazer negociações com produtos anunciados no Facebook e site da OLX, que os adquiria para posterior revenda.
7. Também não merece respaldo o pleito para aplicação do disposto no §5º, do art. 180, do CP, uma vez que, como mencionado acima, apesar
de primário, as circunstâncias do crime, em especial o fato de o acusado responder a outro processo, também por receptação, demonstram
não ser possível deixar de aplicar pena ao ora apelante, inclusive, porque, este dispositivo é aplicável à hipótese do §3º, do art. 180, e não à
hipótese do §2º.
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8. Quanto à dosimetria da pena, somente merece reforma, na primeira fase, no que se refere aos motivos do crime, devendo ser tal circunstância
judiciai considerada neutra, devendo, contudo, ser sopesada em desfavor do acusado a personalidade do agente, uma vez que restou observado
que o acusado foi denunciado por receptação em outro processo-crime.
9. Como cediço, é entendimento dominante na jurisprudência do STJ que não há impedimento de o Tribunal, em julgamento de apelação exclusivo
da defesa, inovar na fundamentação, desde que não agrave a situação penal do réu.
10. Mantida a pena-base, em 03 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão.
11. Na segunda fase, mantida a redução de 03 (três) meses em razão da menoridade relativa do acusado, restando fixada, definitivamente, em
03 (três) anos e 03 (três) meses de reclusão, ante a ausência de circunstâncias agravantes, bem como de causas especiais de aumento ou
diminuição da pena.
12. O regime de cumprimento de pena permanece o aberto, mantida ainda a substituição da pena privativa de liberdade por duas restritivas
de direitos.
13. À unanimidade, negou-se provimento ao apelo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0528713-0, em que figuram, como apelante, Rafael Gomes de Oliveira
e, como Apelado, Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento à apelação criminal, tudo consoante consta do relatório
e votos anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de .
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. ART.157, §2º, I c/c ART.70 do CP. CONDENAÇÃO. APELAÇÃO. PEDIDO DE EXCLUSÃO DA
MAJORANTE PREVISTA NO INCISO I, §2º do ART.157 do CP E REDUÇÃO DA PENA. EMPREGO DE ARMA BRANCA. NOVATIO LEGIS
IN MELLIUS. AFASTAMENTO DA MAJORANTE PELO EMPREGO DE ARMA. CABIMENTO. SENTENÇA REFORMADA PARA CONDENAR
O ACUSADO NOS TERMOS DO ART.157, CAPUT, C/C ART.70, AMBOS DO CP. 1. A Lei 13.654/2018 revogou o inciso I do §2º do art.157
do CP, preservando, na atual redação, a majoração da pena tão somente pelo emprego de arma de fogo no §2º-A do art.157 do CP, de modo
que outros tipos de armas podem ser valorados na primeira fase da dosimetria, quando da análise das circunstâncias judiciais do art.59 do CP.
2. DOSIMETRIA. Ausência de fundamentação. Inexistência. Redimensionamento da pena apenas pelo afastamento da majorante. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL nº 535499-6, em que figuram como partes as acima qualificadas,
acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 17/02/2021, à
unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO, para afastar da condenação a majorante relativa ao emprego de arma,
condenando o acusado DJALMA LUIZ DE FRANÇA FILHO nos termos do art.157, caput, c/c art.70 do CP, redimensionando a pena para 6 (seis)
anos, 1 (um) mês e 10 (dez) dias de reclusão, a ser cumprida em regime inicial fechado, e 88 (oitenta e oito) dias-multa, consoante relatório e
voto digitados anexos, que passam a fazer parte desse julgado.
ACÓRDÃOS
Emitida em 01/06/2021
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ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
EMENTA: PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. ABSOLVIÇÃO POR ERRO DE TIPO QUANTO À IDADE
DA VÍTIMA. IMPOSSIBILIDADE. VERSÃO DO APELANTE ISOLADA NOS AUTOS E DISSOCIADA DOS DEMAIS ELEMENTOS DE PROVA.
APELO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Nos termos do art. 156, do Código de Processo Penal, o ônus da prova incumbe a quem alega. No caso dos autos, foram demonstradas
tanto a materialidade, quanto a autoria do crime previsto no art. 217-A, do Código Penal, praticado contra pessoa de 13 (treze) anos de idade
à época do crime.
2. A versão do apelante envolvendo o erro de tipo acerca dessa idade não foi devidamente comprovada, notadamente em razão das contradições
existentes em seus interrogatórios, tanto entre si, quanto em cotejo com as palavras da ofendida e testemunhas ouvidas no feito, restando,
portanto, isolada do acervo probatório esta tese defensiva.
3. Apelação não provida. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação Criminal nº 0000663-07.2012.8.17.0930 (0494113-3), em que figuram como partes as
retromencionadas, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento à apelação, mantendo-se a sentença recorrida em todos os seus termos, tudo
de conformidade com o relatório e votos constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente
aresto, devidamente assinado.
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EMENTA: PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO TENTADO. ABSOLVIÇÃO. APELO MINISTERIAL. DECISÃO
CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. OCORRÊNCIA.
I - Enseja nulidade e, consequentemente, novo julgamento, a decisão do Conselho de Sentença que não está em consonância com o conjunto
probatório dos autos. Precedentes.
II - Embora ao Júri seja constitucionalmente assegurada a soberania do seu veredicto, quando este não encontra suporte verossímil no contexto
probatório, impõe-se a cassação da decisão do Conselho de Sentença, existindo motivo para a submissão do apelado a novo julgamento.
III - A tese do acusado de que agiu em legítima defesa vai de encontro às provas colhidas nos autos, mormente o exame traumatológico realizado
na vítima que, por si só, afasta aludida excludente, pelo número de lesões desferidas em várias partes do corpo da vítima.
IV - Recurso ministerial provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0497406-5, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM
os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, unanimemente, em dar
provimento ao recurso para submeter o acusado a novo julgamento, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
1. Nos crimes sexuais, geralmente praticados na clandestinidade, a palavra da vítima desempenha papel fundamental em matéria probatória.
Súmula 82, do TJPE e precedentes do STJ.
2. No caso dos autos, as declarações firmes e coerentes da ofendida, tanto no inquérito, quanto na instrução processual, narrando o momento
do crime de forma bem encadeada e lógica, com preservação dos principais detalhes em todas as oportunidades em que foi ouvida, aliadas,
especialmente, ao depoimento harmônico e seguro do vigilante da Estação Central de Ônibus do Recife/PE, que presenciou toda a cena, são
provas mais que suficientes de que o apelante tentou praticar o delito de estupro, impondo-se, assim, a manutenção da sentença que reconheceu
a prática da conduta tipificada no art. 213, caput c/c o art. 14, inc. II, ambos do CP, mas que acabou por absolver o recorrente, vez que ficou
atestada sua inimputabilidade, determinando-se, por consequência, a aplicação da medida de segurança de tratamento ambulatorial.
3. Apelação não provida. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação Criminal nº 0017108-35.2016.8.17.0001 (0497220-5), em que figuram como partes as
retromencionadas, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, em negar provimento à apelação, mantendo-se a sentença recorrida em todos os seus termos, tudo de conformidade com o relatório
e votos constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente aresto, devidamente assinado.
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EMENTA: PROCESSO PENAL. HOMICÍDIO. OMISSÃO. AUSÊNCIA DE VALORAÇÃO DAS PROVAS DE AUTORIA EXISTENTES NOS AUTOS.
INACOLHIMENTO. QUESTÃO MERITÓRIA ALHEIA A VIA ESTREITA DE HABEAS CORPUS. INDÍCIOS DE AUTORIA SUFICIENTES PARA A
SEGREGAÇÃO CAUTELAR. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. A via estreita de habeas corpus não comporta a análise que questões meritórias relacionadas a inocência ou culpa do Paciente, bem como
a validade dos elementos provas dos autos, salvo quando obtidos ilicitamente.
2. Hipótese em que a decisão da Corte verificou a presença dos requisitos legais para a manutenção da segregação cautelar, apontando, inclusive,
os indícios suficientes de autoria que recaem sobre o Paciente.
3. Embargos de Declaração conhecidos e rejeitados. Decisão unânime.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os autos dos Embargos de Declaração no Habeas Corpus nº 0000966-17.2020.8.17.0000
(05551263-6), da 1ª Vara do Júri da Capital, em que figura(m), como Embargantes, José de Arimatéia Glicério Júnior e, Embargada, 3ª Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Terceira Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade de votos, em conhecer e rejeitar os Embargos, tudo de conformidade com o relatório e votos
constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente aresto que está devidamente assinado.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. RECURSOS INTERPOSTOS
PELO MINISTÉRIO PÚBLICO E PELA DEFESA. NULIDADE DO FEITO ANTE A AUSÊNCIA DO MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA
AUDÊNCIA DE INSTRUÇÃO. INOCORRÊNCIA. DESCLASSIFICAÇÃO DO DELITO DE TRÁFICO PARA O DELITO PREVISTO NO ART. 28 DA
LEI 11.343/06 E REDUÇÃO DA PENA IMPOSTA PARA O MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE.
I - Hipótese em que o Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento no sentido de que da mera ausência do Ministério Público na audiência
de oitiva de testemunhas não decorre a nulidade do ato, exceto quando demonstrado prejuízo. Precedentes.
II - Não merece reforma, e consequente absolvição do réu do delito de tráfico de drogas, sentença que o condenou em harmonia com as provas
carreadas aos autos.
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III - A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que a prova testemunhal colhida no auto de prisão em flagrante e
reafirmada em Juízo, com plena observância do contraditório, mesmo constituída apenas por depoimentos de policiais que realizaram o flagrante,
é idônea e autoriza a condenação.
IV - O fato de o acusado ser usuário de drogas, por si só, também, não impede que o mesmo cometa o crime de tráfico ilícito de entorpecentes.
V - Não há excesso na aplicação das reprimendas impostas pelo togado monocrático quando as circunstâncias judiciais a que alude o art. 59,
do CP, somada a preponderância estabelecida no art. 42 da Lei 11.343/06 justificam a pena aplicada.
VI - Apelações da Defesa e do Ministério Público improvidas. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0522009-7, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
negar provimento aos recursos, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLECENTE. PRÁTICA DE ATO INFRACIONAL EQUIPARADO
AO ROUBO QUALIFICADO. MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO. PROGRESSÃO PARA SEMILIBERDADE POSSIBILIDADE DE
PROGRESSÃO. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
I - A Lei nº 12.594/2012, que dispõe a respeito da execução das medidas socioeducativas, estabelece que, ao se proceder à avaliação do
cumprimento da medida de internação, a gravidade do ato infracional, os antecedentes e o tempo de duração da medida não são fatores que,
de per si, impeçam a substituição da medida por outra menos grave.
II - Por outro lado, também prevê a referida Lei que a avaliação dos resultados da execução de medida socioeducativa terá por objetivo, no mínimo,
a verificação da situação do adolescente após cumprimento da medida socioeducativa, tomando por base suas perspectivas educacionais,
sociais, profissionais e familiares, bem como verificar a reincidência de prática de ato infracional.
III - In casu, verifica-se que o douto magistrado concedeu a progressão da medida do representado em razão do tempo de cumprimento de
internação (um ano e cinco meses), somado ao fato de que ele possui relação interpessoal satisfatória com os demais, frequenta a escola como
ouvinte e mantém vínculos familiares com a sua avó, bem como demonstra tímida conscientização crítica.
IV - Agravo de Instrumento nãoprovido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Agravo de Instrumento nº 0549485-1, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM
os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos,
negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
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EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELACÃO CRIMINAL. FURTO. TENTATIVA. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS PARA A
CONDENAÇÃO. INOCORRÊNCIA. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. APELO NÃO PROVIDO.
I - Estando a materialidade e a autoria do crime imputado ao apelante demonstradas em harmoniosa prova dos autos, a sua condenação nos
exatos termos da Sentença é medida que se impõe.
II - Apelação não provida. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0534885-8, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
negar provimento ao recurso defensivo, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
[
008. 0050132-88.2015.8.17.0001 Apelação
(0495243-0)
Comarca : Recife
Vara : 6ª Vara Criminal
Apelante : HEBER DOS SANTOS FERNANDES
Advog : Sérgio Ricardo Gonçalves da Silva(PE043229)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Procurador : Antonio Carlos de O. Cavalcanti
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Revisor : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 12/03/2021
EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. FURTO QUALIFICADO PELO ABUSO DE CONFIANÇA EM CONTINUIDADE DELITIVA.
APROPRIAÇÃO INDÉBITA MAJORADA PELA RELAÇAO DE EMPREGO EM CONTINUIDADE DELITIVA. ESTELIONATO. PRELIMINAR.
DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE. ACOLHIMENTO. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DA SENTENÇA. PRESSUPOSTOS DO ART.
312, DO CPP NÃO ATENDIDOS. MÉRITO. ABSOLVIÇÃO. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AUTORIA E MATERIALIDADE
COMPROVADAS. DOSIMETRIA DA REPRIMENDA. FIXAÇÃO DAS PENAS-BASES NO MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. PENA-
BASE JUSTA E PROPORCIONAL. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA.
RECONHECIMENTO DE OFÍCIO. CONSEQUENTE REDIMENSIONAMENTO DA PENA. MODIFICAÇÃO DO REGIME PRISIONAL. NÃO
ACOLHIMENTO. ATENÇÃO AO ART. 33, § 2º, ALÍNEA A, DO CP. MANUTENÇÃO DO REGIME FECHADO. APELO NÃO PROVIDO. PENA
REDIMENSIONADA DE OFÍCIO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Para negar ao réu o direito de recorrer em liberdade, precisa o magistrado sentenciante, fundamentadamente, manifestar-se sobre tal pleito,
nos termos do art. 387, § 1º, do CPP, e desde que presentes, no momento da prolação da condenação, as hipóteses previstas no art. 312, do
CPP, o que não ocorreu na presente hipótese. Na espécie, o réu sempre esteve presente durante a instrução processual, não criando obstáculos
para a sua localização e/ou instrução criminal, devendo-se, assim, garantir o direito de recorrer em liberdade;
2. Havendo prova da materialidade dos crimes, bem como que o réu foi o autor dos furtos qualificados em continuidade delitiva, das apropriações
indébitas majoradas também em continuidade delitiva e do estelionato, demonstrados e comprovados por meio do Boletim de Ocorrência; Carta de
Advertência aplicada em desfavor do réu pelo seu antigo empregador; Ordens de Serviço, transcrições de conversas - com anotações realizadas
pelos policiais - entre o acusado e as vítimas e, por fim, depoimentos das testemunhas tanto no inquérito, quanto na instrução, impõe-se a
manutenção das condenações;
3. Identificadas 02 (duas) circunstâncias judiciais desabonadas (culpabilidade e consequências do crime), bem como suas respectivas gravidades,
autoriza-se e justifica-se a fixação da pena-base acima do mínimo legal;
4. Reconhece-se de ofício e em benefício do réu a atenuante da confissão espontânea, que foi, inclusive, utilizada para fundamentação do decreto
condenatório;
5. A despeito do redimensionamento da pena do recorrente, a sanção definitiva do réu, após a unificação das reprimendas, ficou acima de 08
(oito) anos de reclusão, impondo a manutenção do regime inicial de cumprimento da pena no fechado, nos termos do art. 33º, § 2º, a, do CP;
6. Apelo não provido. Redimensionada a reprimenda do réu para 08 (oito) anos e 04 (quatro) meses de reclusão e 50 (cinquenta) dias-multa,
tendo em vista o reconhecimento, de ofício, da atenuante da confissão espontânea para o delito de estelionato. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
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Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação Criminal nº 0050132-88.2015.8.17.0001 (0495243-0), em que figuram como partes as
retromencionadas, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, por unanimidade de votos, em acolher a preliminar suscitada e, no mérito, em negar provimento ao apelo, mas, de ofício,
redimensionar a pena definitiva do réu para 08 (oito) anos e 04 (quatro) meses de reclusão e 50 (cinquenta) dias-multa, tendo em vista o
reconhecimento de ofício da atenuante da confissão espontânea quanto ao delito de estelionato, mantendo a sentença recorrida em todos os
seus demais termos, tudo de conformidade com o relatório e votos constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que
passam a integrar o presente aresto, devidamente assinado.
EMENTA: PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. RECURSO DO MP. LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE. REVISÃO DA PENA.
INCLUSÃO DE CIRCUNSTÂNCIA AGRAVANTE DO MEIO CRUEL. PROCEDÊNCIA. CIRCUNSTÂNCIAS DEVIDAMENTE COMPROVADA POR
LAUDO PERICIAL E PROVA TESTEMUNHAL. PENA REDIMENSIONADA E MAJORADA. SENTENÇA REFORMADA. APELAÇÃO PROVIDA.
DECISÃO UNÂNIME.
1. Presentes, nos autos, prova pericial e testemunhal a atestar que as lesões sofridas pela vítima ocorreram por meio físico, qual seja, as mãos
do Réu que provocaram edemas e escoriações no pescoço da vítima, compatíveis com asfixia por esganadura, são circunstâncias aptas a
justificar a exasperação da pena-base, pela agravante do emprego de meio cruel, justificando o redimensionamento e aumento da pena do Réu.
Precedentes STJ.
2. Pena Redimensionada. Sentença Reformada. Apelação Provida. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação Criminal nº 0000363-04.2010.8.17.0740 (0503491-3), no qual figuram como partes as
retromencionadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça de Pernambuco, à
unanimidade de votos, em dar provimento ao Recurso de Apelação, interposto pelo Ministério Público, para reconhecer e aplicar a circunstância
agravante do emprego de meio cruel (asfixia), redimensionando a pena definitiva do Apelado FRANCISCO DE ASSIS CAMPOS SOUZA para 02
(dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime aberto, pela prática do crime tipificado no art. 129, § 1º, inciso II
c/c §10º, ambos do Código Penal Brasileiro, em relação à vítima JANAÍNA FERREIRA BRITO, revogando o benefício da suspensão condicional
da pena, mantendo-se a sentença recorrida em seus demais termos, consoante relatório e voto anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, .
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EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO SIMPLES. CONDENAÇÃO. PLEITO PUGNANDO PELA REDUÇÃO
DA PENA, COM APLICAÇÃO DA REDUTORA ELENCADA NO ARTIGO 65, INCISO III, ALÍNEA "D" (CONFISSÃO), DO CÓDIGO PENAL,
NO SEU GRAU MÁXIMO, COM A DEVIDA APLICAÇÃO DA DETRAÇÃO PENAL, NOS TERMOS DO ARTIGO 387, § 2º , DO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL, E CONSEQUENTE MUDANÇA DO REGIME PRISIONAL ADOTADO NA SENTENÇA PARA O ABERTO. RECURSO NÃO
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
I - Pedido de redução da pena. Pena-base aplicada em patamar adequado à hipótese e suficientemente justificada, por militarem circunstâncias
judiciais em desfavor do acusado. A pena cominada para o delito em apreço é de 04 (quatro) a 10 (dez) anos de reclusão, em razão de que se
verifica que o Juiz do primeiro grau, ao fixar a pena-base em 06 (seis) meses, para o acusado, acima do mínimo legal agiu em consonância com
os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.
II - Acertada aplicação da atenuante da confissão, reduzindo a pena-base do acusado, em 06 (seis) meses, ficando provisoriamente estabelecida
em 04 (quatro) anos de reclusão, ou seja, no mínimo legal estabelecida para o tipo penal, valendo salientar, sobre a questão, que o patamar de
fixação das circunstâncias atenuantes e agravantes, assim como a análise das circunstâncias judiciais e das causas de aumento e diminuição, é
estabelecido conforme critério discricionário do julgador, evidentemente, atendendo um critério de proporcionalidade, como aconteceu na espécie.
Precedentes. Diante do fato de que a pena, após a aplicação da atenuante da confissão, ter alcançado o quantum equivalente ao mínimo
legal, não caberia qualquer outra redução, tendo em vista que, na segunda fase da dosimetria, o quantum da pena deve ficar dentro do limite
estabelecido no preceito secundário da norma, definido pelo legislador, merecendo reparo neste aspecto. Aplicação da Súmula de nº 231 do
STJ. Precedente do STF.
III - A detração penal é matéria de competência do Juiz das Execuções Penais, tendo em vista a inexistência de comprovação do requisito previsto
no artigo 112 da Lei de Execução Penal, relativo ao bom comportamento carcerário do acusado. Por outro lado, ainda que assim não fosse,
verifica-se que, fixada a pena-base acima do piso legal, mesmo aplicada a detração e chegando a pena a patamar compatível com o regime
aberto, a sua fixação não seria possível, ante a presença de circunstância judicial desfavorável, nos termos do §3º do artigo 33 do Código Penal.
IV - Apelo não provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0549.712-3 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIMES PREVISTOS NOS ARTS. 147 DO CP E 65 DA LCP. ABSOLVIÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE. APELO IMPROVIDO.
I - Não merece reforma, e consequente absolvição do réu, sentença que o condenou em harmonia com as provas carreadas aos autos.
II - Nos crimes cometidos no âmbito de violência doméstica e familiar, a palavra da vítima assume especial importância, pois normalmente são
cometidos sem testemunhas. Precedentes do STJ.
III - Apelação improvida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0553520-4, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, negar provimento
ao recurso, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
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EMENTA: PROCESSO PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA. MATÉRIA NÃO TRATADA NOS VOTOS
E NEM DETERMINADA NO JULGAMENTO. ERRO MATERIAL DO ACÓRDÃO JUNTADO. EMBARGOS REJEITADOS. CORREÇÃO DE ERRO
MATERIAL DE OFÍCIO. POSSIBILIDADE.
I - Analisando os votos proferidos às fls. 340/346 (Relatoria) e 347/350 (Revisão), observa-se que nem o voto de Relatoria e nem o voto de Revisão
determinaram a execução imediata da sentença, tão somente negaram provimento ao recurso conforme Termo de Julgamento de fls. 338 o que
comprova a existência de um erro material quando do lançamento e juntada do acórdão o qual não traduz a realidade dos votos lançados.
II - Embargos rejeitados e de ofício corrigido erro material. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos dos Embargos de Declaração em AC nº 467137-6, no qual figuram como partes as retronominadas,
ACORDAM os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade
de votos, em rejeitar os presentes embargos e de ofício corrigir erro material, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar
este aresto.
ACÓRDÃOS
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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EMENTA: PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. HOMICÍDIO QUALIFICADO. 1) APELO MINISTERIAL. INCREMENTO DA PENA-
BASE DE AMBOS OS RÉUS. PROCEDÊNCIA. PENA-BASE AQUÉM DA GRAVIDADE DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAS VERIFICADAS.
DESCONSIDERAÇÃO DA CONFISSÃO QUALIFICADA. IMPROCEDÊNCIA. PRECEDENTES DO STJ. PARCIAL PROVIMENTO. 2) APELAÇÃO
DE THIAGO PEDRO DA SILVA. REDUÇÃO DA PENA-BASE. NÃO ACOLHIMENTO. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESABONADAS. SANÇÃO
JUSTA E PROPORCIONAL. ATENUAÇÃO DA PENA INTERMEDIÁRIA DIANTE DA PREPONDERÂNCIA DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA
SOBRE MEIO QUE IMPOSSIBILITOU A DEFESA DA VÍTIMA. PROCEDÊNCIA. PRECEDENTES DO STJ. PARCIAL PROVIMENTO. DECISÃO
UNÂNIME.
1. Verificadas a presença de 03 (três) moduladoras negativadas para ambos os acusados - culpabilidade, conduta social e circunstâncias do
crime -, bem como identificadas suas respectivas gravidades e, ainda, levando-se em conta os limites mínimo e máximo previstos em lei para o
crime de homicídio qualificado - 12 (doze) a 30 (trinta) anos, justifica-se e autoriza-se a fixação das penas-bases acima do mínimo legal.
2. A atenuante da confissão espontânea, mesmo que realizada de forma qualificada - isto é, acompanhada de alegação de causas descriminantes
da ilicitude -, é admitida como causa de atenuação da reprimenda. Súmula 545, do STJ. Precedentes do STJ.
3. A atenuante da confissão, de ordem subjetiva, prepondera sobre a agravante de meio que impossibilitou a defesa da vítima, de natureza
objetiva. Precedentes do STJ.
4. Apelo ministerial parcialmente provido, a fim de que, nesta extensão, sejam incrementadas as penas-bases dos acusados, redimensionando-as
em definitivo para 19 (dezenove) anos e 03 (três) meses de reclusão para o réu Thiago Pedro da Silva e 24 (vinte e quatro) anos de reclusão para
o réu Adeilson José Luiz. Apelo do réu Thiago Pedro da Silva parcialmente provido, a fim de que, nesta parte, seja reconhecida a preponderância
da atenuante da confissão espontânea sobre a agravante do meio que impossibilitou a defesa da vítima. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação Criminal nº 0000458-98.2006.8.17.0570 (0477640-1), em que figuram como partes as
retromencionadas, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento à apelação do Ministério Público, para que, nesta extensão, sejam
incrementadas as penas-bases dos acusados, redimensionando-as em definitivo para 19 (dezenove) anos e 03 (três) meses de reclusão para
o réu Thiago Pedro da Silva e 24 (vinte e quatro) anos de reclusão para o réu Adeilson José Luiz, bem como dar parcial provimento ao apelo
do réu Thiago Pedro da Silva, a fim de que, nesta parte, seja reconhecida a preponderância da atenuante da confissão espontânea sobre a
agravante do meio que impossibilitou a defesa da vítima, mantendo-se a sentença recorrida em todos os seus demais termos, devendo-se, ainda,
ser dado imediato conhecimento desta decisão ao Juízo das Execuções Penais, nos termos do art. 1º, parágrafo único, da Resolução nº 113, do
Conselho Nacional de Justiça, tudo de conformidade com o relatório e votos constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas,
que passam a integrar o presente aresto, devidamente assinado.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO. CONCURSO DE PESSOAS. EMPREGO DE ARMA.
ARTIGO 157, § 2º, INCISOS I E II, DO CÓDIGO PENAL. PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA.
ARTIGO 29, § 1º, DO CÓDIGO PENAL. IMPOSSIBILIDADE. RECORRENTE CONDUTOR DO VEÍCULO UTILIZADO NO CRIME. COAUTORIA.
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ADOÇÃO PELO ORDENAMENTO PÁTRIO DA TEORIA MONISTA OU UNITÁRIA. PROVA ROBUSTA A DEMONSTRAR QUE A CONDUTA DO
RECORRENTE FOI IMPRESCINDÍVEL PARA A PRODUÇÃO DO RESULTADO. APELO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
I - A prova colhida nos autos demonstra que o recorrente era proprietário e condutor do carro utilizado no crime e que, muito embora não tenha
sido o executor da abordagem à vítima, previamente planejou com os demais a prática do crime e garantiu a saída dos demais do local em
poder dos produtos do crime, sendo certo que, igualmente, em colaboração recíproca com os demais e visando ao mesmo fim, concorreu para
a produção do resultado.
II - "Em atendimento à teoria monista ou unitária adotada pelo Estatuto Repressor Penal, apesar de o paciente não ter praticado a violência
elementar do crime de roubo, conforme o entendimento consagrado por este Superior Tribunal de Justiça, havendo prévia convergência de
vontades para a prática de tal delito, a utilização de violência ou grave ameaça, necessárias à sua consumação, comunica-se ao coautor, mesmo
não sendo ele o executor direto do gravame." (HC 423.708/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 05/06/2018, DJe
12/06/2018).
III - Apelo não provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0491649-6, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
negar provimento do recurso, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO. MATERIALIDADE COMPROVADA. AUSÊNCIA
DE GRAVE AMEAÇA OU VIOLÊNCIA A PESSOA. DESCLASSFICAÇÃO PARA FURTO SIMPLES. IMPOSSIBILIDADE. DOSIMETRIA DA
PENA IRRETOCÁVEL. MUDANÇA DE REGIME. POSSIBILIDADE. APELO PROVIDO PARCIAMENTE COM RELAÇAO AO APELANTE JOSÉ
GLEIDSON LOPES.
I - Há provas contundentes nos autos de que houve emprego de grave ameaça contra as vítimas, restando impossível a desclassificação para
o crime de furto simples.
II - Apelo de José Gleidson Lopes, pena aplicada no mínimo legal, não podendo o magistrado, em face do reconhecimento da confissão
espontânea, aplicar na segunda fase a pena aquém do mínimo legal estabelecido em lei. Súmula 231 do STJ. Pena irretocável.
III - Considerando que a reprimenda aplicada foi de 04 (quatro) de reclusão, e preenchendo o acusado José Gleidson Lopes os demais requisitos
legais, de primariedade e ausência de antecedentes criminais, altero o regime prisional estabelecido na sentença para o aberto, o que faço com
esteio no artigo 33, § 2º, letra "c", do Código Penal.
IV - Recurso improvido para os apelantes Wellington Rodrigues de Mendonça, Itálo José da Silva, e parcialmente provido para o apelante José
Gleidson Lopes.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0516563-9 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
negar provimento aos recursos de Wellington Rodrigues de Mendonça e Itálo José da Silva, e em dar parcialmente provimento ao recurso de
José Gleidson Lopes, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, 12 de março de 2021.
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RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. PROCESSO PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO (ARTIGO 121, §2°, INCISOS II, IV E V, C/C O ART.
29, TODOS DO CÓDIGO PENAL). PRELIMINAR LEVANTADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE.
OBRIGAÇÃO DA DEFESA DE EXPOR OS FUNDAMENTOS DE SUA IRRESIGNAÇÃO RECURSAL EVIDENCIANDO OS MOTIVOS
PELOS QUAIS PRETENDE VER REEXAMINADA A DECISÃO DE PRONÚNCIA. RECURSO COM TERMOS GENÉRICOS. AUSÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA IDÔNEA. INVIABILIZAÇÃO DO CONTRADITÓRIO RECURSAL. OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE.
RECURSO NÃO CONHECIDO. DECISÃO UNÂNIME
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores da Terceira Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, não conhecer do recurso em sentido estrito, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas,
que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, de de 2021.
EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. REVISÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO (ART. 121, § 2º, IV, DO CÓDIGO PENAL).
PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO. REJEIÇÃO. PRESENÇA DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DA AÇÃO REVISIONAL.
MÉRITO. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS E PENA EXACERBADA. ART. 621, INCISO I, DO CPP. NÃO CONFIGURAÇÃO. REPETIÇÃO
DE ALEGAÇÕES APRECIADAS E RECHAÇADAS EM SEDE DE APELAÇÃO E DE RECURSO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE DE
REAPRECIAÇÃO DE PROVAS PELA VIA ELEITA. REDUÇÃO DA PENA IMPOSTA. IMPOSSIBILIDADE. ADEQUAÇÃO AO CASO CONCRETO.
INEXISTÊNCIA DE FLAGRANTE ERRO OU INJUSTIÇA. PEDIDO REVISIONAL JULGADO IMPROCEDENTE. DECISÃO UNÂNIME.
I - Se o Revisionando é parte legítima, regularmente representado por advogado, comprovou o trânsito em julgado da condenação e fundamentou
seu pedido no art. 621, inciso I, do CPP, apresentando os motivos pelos quais entende que a sentença condenatória contraria o texto expresso
da lei e a evidência dos autos, inexistindo, ainda, notícia de que tenha ajuizado revisão criminal anterior envolvendo o mesmo pleito, estão
presentes todos os pressupostos de admissibilidade da ação revisional, não havendo, portanto, óbice ao conhecimento do pedido. Preliminar
de não conhecimento rejeitada.
II - Para a procedência do pedido revisional, com fundamento no art. 621, I, do CPP, é necessário que a parte demonstre efetivo erro judiciário
contra o réu condenado, valendo-se, para tanto, de argumentos ou fatos novos, uma vez que a revisão criminal não consiste em via apropriada
para mera revaloração das provas, como se se tratasse de segunda apelação ou de mais um recurso ordinário para a revisitação do conteúdo
fático-probatório dos autos.
III - No caso concreto, verifica-se que o Revisionando apresenta os mesmos argumentos já apreciados no julgamento do recurso de apelação por
ele interposto, sustentando a insuficiência de provas para a condenação e a exacerbação da pena. Assim agindo, busca simplesmente revolver
a matéria fático-probatória, sem trazer aos autos qualquer prova de inocência ou apontar a existência de contrariedade à lei ou à evidência dos
autos, valendo-se inadequadamente da via revisional.
IV - Se a condenação encontra amparo nas provas colhidas no feito, em especial, nos testemunhos da genitora da vítima, que, a despeito de não
haver presenciado o fato, dele teve integral conhecimento, não só pelo que lhe fora relatado por seu filho, enquanto estava com vida, como por
outro detento que lhe noticiou o crime, como esse se deu e quem foram os autores, dentre os quais foi indicada a pessoa do Revisionando, não
há que se falar em contrariedade à evidência dos autos, na forma do art. 621, I, do CPP.
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V - Afigura-se proporcional a fixação da pena-base do Revisionando em 20 (vinte) anos, se militam em seu desfavor algumas das circunstâncias
judiciais do art. 59 do CPB, as quais foram concretamente sopesadas pelo Juiz de piso, dentre elas, a culpabilidade, os antecedentes, as
circunstâncias e as consequências do crime.
VI - Preliminar rejeitada e, no mérito, revisão criminal improcedente. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Revisão Criminal nº 0005161-50.2017.8.17.0000 (0491769-3), em que figuram como partes as
retromencionadas, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Seção Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, por unanimidade de votos, em rejeitar a preliminar arguida pela Procuradoria de Justiça e, no mérito, julgar improcedente o pedido
revisional, tudo de conformidade com o relatório e votos constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que passam a
integrar o presente aresto, devidamente assinado.
Recife,
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0509772-7, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
negar provimento aos recursos, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
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EMENTA: AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. FALTA GRAVE VERIFICADA. APENADO QUE SE EVADIU DA UNIDADE PRISIONAL.
REGRESSÃO DE REGIME QUE SE IMPÕE. AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
I - Constatando-se que houve regular instauração de Procedimento Administrativo Disciplinar - PAD nº 208/2019-CD/PAISJ, em que se apurou a
prática de falta grave pelo agravante, a Comissão de Sindicância decidiu pela condenação do apenado, nos termos do art. 50, II, da LEP, cumulado
com art. 18, II, b, da Instrução Normativa de Serviço SERES nº 001/2012, cuja falta - fuga da unidade prisional- é classificada em nível grave.
II - Acerca da questão, pertinente à regressão de regime em consequência do cometimento da falta grave, com a modificação da data base,
o Superior Tribunal de Justiça tem entendimento consolidado na Súmula 534, cuja redação é a seguinte: 'a prática de falta grave interrompe a
contagem do prazo para a progressão de regime de cumprimento de pena, o qual se reinicia a partir do cometimento dessa infração.
III - Desta forma, ficando comprovado ter o apenado Alexandre se evadido de unidade prisional, como acima verificado, resta correto o
reconhecimento de infração disciplinar grave em sede administrativa, com a consequente decisão judicial que decretou a regressão definitiva
de regime em detrimento do agravante.
IV - Agravo de Execução Penal não provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Execução Penal nº 0556653-0, no qual figuram como partes as retronominadas,
ACORDAM os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade,
em NEGAR PROVIMENTO ao Agravo de Execução Penal, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, 09 de abril de 2021.
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
Advogado#Ordem Processo
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPENCETES - ART. 33 DA LEI N. 11.343/06.
RECEPTAÇÃO - ART. 180, CPB. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. DEPOIMENTO DOS POLICIAIS EM CONSONÂNCIA
COM AS DEMAIS PROVAS CONTIDAS NOS AUTOS. DOSIMETRIA. REDUÇÃO DA PENA-BASE IMPOSTA. PROVIMETNO PARCIAL DO
RECURSO. DECISÃO POR UNANIMIDADE.
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1. As provas que instruíram o processo, sobretudo o depoimento dos policiais que realizaram a autuação em flagrante, evidenciam a materialidade
a autoria delitiva tal como narrada na denúncia e descrita na sentença condenatória, restando caracterizados os delitos previstos no art. 33 da
Lei 11.343/03 e no art. 180 do Código penal.
2. Apesar de elencadas diversas circunstâncias judiciais em desfavor do sentenciado, a fundamentação empregada quanto a culpabilidade, a
conduta social e a personalidade do agente, bem como as consequências do delito constituem elementos próprios do tipo penal, justificando a
redução da pena-base para o mínimo legal, em 5 (cinco) anos de reclusão para o crime previsto no art. 33 da Lei nº. 11.343/06, e em 1 (um)
ano de reclusão para o delito previsto no art. 180 do Código Penal.
3. Provimento parcial do apelo para redimensionar a pena definitiva imposta em 8 (oito) anos de reclusão, A ser cumprida inicialmente em regime
fechado, além de 510 (quinhentos e dez) dias-multa, mantendo-se a decisão recorrida em seus demais termos. Decisão por unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0005390-07.2017.8.17.0001 (0494983-5) em que
são partes as acima nominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, por
unanimidade de votos, em dar provimento parcial ao apelo interposto pela defesa de Fagner Cupertino de Santana, consoante o voto do Des.
Relator.
Recife, de de 20.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PLEITO DE REDUÇÃO DA PENA-
BASE AO MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. PENA MAJORADA EM RAZÃO DA QUANTIDADE DE DROGA APREENDIDA. ART. 42 DA LEI
11.343/2006. PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA ATENUANTE DA CONFISSÃO EXTRAJUDICIAL. SÚMULA Nº 545 DO STJ. ATENUANTE
RECONHECIDA. NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PARA APLICAÇÃO DA CAUSA ESPECIAL DE REDUÇÃO DE PENA DO ART.
33, § 4º, DA LEI 11.343/06. PEDIDO DE CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. MATÉRIA AFETA AO JUÍZO DA EXECUÇÃO.
APELO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Na espécie, a expressiva quantidade de droga apreendida, consistente em 745g (setecentos e quarenta e cinco gramas) de maconha, justifica
a fixação da pena-base acima do mínimo legal, nos termos do art. 42 da Lei nº 11.343/06.
2. Na segunda fase da dosimetria, faz jus o apelante à atenuante da confissão espontânea, com fulcro na Súmula nº 545 do STJ.
3. Quanto ao pleito de aplicação da causa especial de diminuição de pena prevista no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/06, tem-se como inviável,
ante a demonstração de que o réu se dedica a atividades criminosas, por possuir uma condenação criminal.
4. Quanto ao pedido de concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, a suspensão do pagamento das custas processuais apenas pode ser
concedida pelo Juízo da Vara de Execuções Penais, haja vista ser na fase da execução o momento adequado para aferir a real situação financeira
do condenado (AgRg no REsp 1803332/MG).
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0523910-9 em que são partes as acima nominadas, ACORDAM,
por unanimidade, os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, em dar parcial provimento ao apelo,
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para reduzir a pena referente ao delito previsto no art. 33 da Lei nº 11.343/06, para 5 anos e 4 meses de reclusão e multa de 500 dias-multa,
mantidas as demais disposições sentenciais, tudo nos termos do voto do Des. Relator.
Recife, de de
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS. EXACERBAÇÃO DA PENA APLICADA. OCORRÊNCIA.
FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA ADUZIDA PARA AS CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME. APELO PROVIDO PARCIALMENTE. PENA DEFINITIVA
REDIMENSIONADA DE 06 ANOS E 05 MESES DE RECLUSÃO E 930 DIAS MULTA PARA 05 ANOS DE RECLUSÃO E 500 DIAS MULTA,
MANTIDO O REGIME FECHADO PARA O SEU CUMPRIMENTO INICIAL. DECISÃO UNÂNIME.
I - Hipótese em que a pena base demanda reparo vez que a fundamentação aduzida para as circunstâncias do crime revela-se inidônea. Além
disso, o critério aritmético adotado pelo juiz a quo mostra-se irrazoável.
II - Apelo provido parcialmente para redimensionar a pena definitiva do apelante de 06 anos e 05 meses de reclusão e 930 dias multa para 05
anos de reclusão e 500 dias multa, mantido o regime fechado para o seu cumprimento inicial. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação nº 0000430-48.2017.8.17.0990 (555282-7), no qual figuram como partes as
retronominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos,
dar provimento parcial ao apelo, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife,
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS ILÍCITAS E POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO
DE USO RESTRITO (ART. 33 DA LEI Nº 11.343/06 E ART. 16, IV DA LEI Nº 10.826/03). AUTORIA QUESTIONADA. CONJUNTO PROBATÓRIO
SUFICIENTE PARA A CONDENAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE ABSOLVIÇÃO. DOSIMETRIA. PRESENÇA DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS
DESFAVORÁVEIS. MOTIVAÇÃO VÁLIDA PARA FIXAÇÃO DAS PENAS-BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME.
I - Analisando a prova, tem-se que as testemunhas do flagrante são uníssonas ao descreverem o ocorrido durante a operação policial, constatando-
se a autoria dos crimes de tráfico de drogas e porte de arma de fogo de uso restrito, por meio dos relatos harmônicos e isentos, respeitado o
princípio do contraditório, associados às próprias circunstâncias caracterizadoras do fato. A equipe policial encontrou no interior da residência, na
qual o apelante morava sozinho, 13 (treze) pedras de crack, embaladas individualmente, prontas para serem comercializadas, contendo massa
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bruta total de 3,465g (três gramas, quatrocentos e sessenta e cinco miligramas), além de 01 (uma) espingarda calibre 12, com cano cerrado.
Impossível a absolvição.
II - Dosimetria corretamente justificada. Em relação ao delito tipificado no art. 33, caput, da Lei n° 11.343/06, a juíza a quo apontou como
desfavorável a circunstância dos antecedentes (o réu foi condenado com trânsito em julgado por homicídio, e por furto e corrupção de menor),
suficiente para justificar a pena-base fixada em 07 (sete) anos de reclusão e 700 (setecentos) dias-multa. Na segunda fase, mantenho a atenuante
da menoridade relativa (art. 65, inciso I, do CP), reduzindo a pena, em definitivo, para 06 (seis) anos de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa.
Quanto ao delito tipificado no art. 16, IV, da Lei nº 10.826/03, a prolatora da sentença apontou como desfavoráveis os antecedentes e a conduta
social, suficientes para justificar a pena-base fixada em 04 (quatro) ano e 06 (seis) meses de reclusão. Na segunda fase, mantenho as atenuantes
da menoridade relativa e da confissão, reduzindo a pena, em definitivo, para 03 (três) anos de reclusão e 30 (trinta) dias-multa.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0072227-49.2014.8.17.0001 (555.811-8), no qual figuram como partes as
retronominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em negar
provimento ao apelo, tudo conforme parecer ministerial, relatório e votos que seguem digitados, em anexo, e passam a integrar este aresto.
Recife, de de .
EMENTA:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO
CRIMINAL. ART. 157, § 3º, II, C/C O ART. 14, II, AMBOS DO CPB E ART. 244-B, DA LEI 8.069/90-ECA. EXACERBAÇÃO DA REPRIMENDA.
OCORRÊNCIA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS CARENTES DE FUNDAMENTAÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME.
I - O magistrado sentenciante, por ocasião da análise das circunstâncias judiciais previstas no art. 59, do Estatuto Punitivo, não pode motivar
sua decisão de modo genérico, vago, com base em elementos próprios do dolo e inerentes ao próprio tipo penal e seu resultado, sendo possível
sua adequação, diminuindo-se a reprimenda pelo crime do art. 157, §3º, inciso II, c/c o art. 14, inciso II, ambos do Código Penal, de 10 (dez)
anos e 06 (seis) meses de reclusão e 95 (noventa e cinco) dias multa para 10 (dez) anos de reclusão e 10 (dez) dias multa, e o do art. 244-B,
do ECA, de 01 (um) ano e 09 (nove) meses de reclusão para 01 (um) ano de reclusão, totalizando, pela regra do concurso material, 11 (onze)
anos de reclusão, a ser cumprida no regime inicialmente fechado e 10 (dez) dias multa, fixados à razão unitária de 1/30 (um trigésimo) do valor
do salário mínimo vigente à época dos fatos, devidamente corrigido.
II - Apelo parcialmente provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0000238-62.2018.8.17.0770 (0522675-1), no qual figuram como partes as
retronominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
à unanimidade, em dar parcial provimento ao recurso, para diminuir a reprimenda pelo crime do art. 157, §3º, inciso II, c/c o art. 14, inciso II,
ambos do Código Penal, de 10 (dez) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 95 (noventa e cinco) dias multa para 10 (dez) anos de reclusão e
10 (dez) dias multa, e o do art. 244-B, do ECA, de 01 (um) ano e 09 (nove) meses de reclusão para 01 (um) ano de reclusão, totalizando, pela
regra do concurso material, 11 (onze) anos de reclusão, a ser cumprida no regime inicialmente fechado e 10 (dez) dias multa, fixados à razão
unitária de 1/30 (um trigésimo) do valor do salário mínimo vigente à época dos fatos, devidamente corrigido, nos termos do relatório e votos
anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, de de 202 .
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo em Execução nº. 0003116-68.2020.8.17.0000 (0554376-0) em que são partes as
acima nominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de
votos, em dar provimento parcial ao recurso interposto pela defesa de Valdomiro Moraes de Melo, consoante o voto do Des. Relator.
Recife, de de 2021.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL (ART. 217-A, §1º DO CP). NEGATIVA DE
AUTORIA DO CRIME. DESCABIMENTO. CONJUNTO PROBATORIO SUFICIENTE PARA O JUÍZO DE CONDENAÇÃO. EXARCERBAÇÃO DA
PENA. INOCORRENCIA. PENA QUE ATENDEU AOS DITAMES DOS ARTIGOS 59 E 68 DO CP. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
I - A palavra da vítima associada aos demais depoimentos das testemunhas constituem conjunto probatório suficiente para embasar a condenação
do apelante.
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II - No tocante à reprimenda aplicada, verifico que a mesma foi justa e fixada de acordo com os ditames do Código Penal Brasileiro. A pena-base
fixada para o apelante foi de 10 (dez) anos de reclusão, em razão da valoração negativa das circunstancias do crime. Em seguida em razão da
causa de aumento de pena prevista no artigo 226, II do CP (ser o agente padrasto) a pena tornou-se definitiva em 15 anos de reclusão.
III - Apelo Improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0004469-22.2018.8.17.1130 (0534925-7), no qual figuram como partes as
retronominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos,
em negar provimento ao apelo, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, de de 2021.
EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. ROUBO MAJORADO.UTILIZAÇÃO DAS CIRCUNSTANCIAS PARA MAJORAÇÃO DA TERCEIRA
FASE DA DOSIMETRIA. AUSÊNCIA DE NULIDADE.AUMENTO APLICADO PROPROCIONALMENTE A GRAVIDADE DO CASO. NÃO
PROVIMENTO. RECONHECIMENTO DE OFICIO DA MENORIDADE RELATIVA. DECISÃO UNÂNIME.
1. Reconhecimento de oficio da menoridade relativa não observada pela sentença.
2. Manutenção do aumento relativo à terceira fase da dosimetria, vez que realizado de forma proporcional e justa, levando-se em consideração
as circunstancias do caso concreto.
3. Apelação criminal a que se nega provimento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal n. 0001403-33.2009.8.17.0230 (0489067-3) em que são partes as acima
nominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, negar
provimento ao recurso, reconhecer a atenuante da menoridade relativa, com previsão no art. 65, inciso I, do CP, redimensionando a pena do réu
Carlos Roberto Braga da Silva, inicialmente estabelecida em 12 anos para 11 (onze) anos e 03 (três) meses de reclusão, mantendo a sentença
nos seus demais termos, conforme voto do Des. Relator.
Recife, ______ de ______________ de 20__ .
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EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO QUALIFICADO PELO CONCURSO DE AGENTES.
DESCLASSIFICAÇÃO. RECUPERAÇÃO DOS BENS DOS BENS PELA VÍTIMA. IMPOSSIBILIDADE. A RECUPERAÇÃO DA RES FURTIVA
NÃO DESCARACTERIZA O CRIME EM TELA. DOSIMETRIA. REDUÇÃO DA REPRIMENDA. MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA.
IMPROVIMENTO DO APELO POR UNANIMIDADE.
1. A restituição posterior dos objetos subtraídos às vítimas não descaracteriza o crime de roubo consumado para tentado;
2. Restaram devidamente fundamentados os motivos ensejadores da aplicação da sanção imputada, sendo respeitados o princípio do livre
convencimento motivado e os limites legais cabíveis à cominação da pena, não havendo qualquer reparo a ser efetivado no quantum aplicado;
3. Manutenção da prisão preventiva.
4. Recurso improvido por unanimidade. Manutenção da sentença.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0001281-15.2016.8.17.1090 (0483199-6) em que são partes as
acima nominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de
votos, em negar provimento ao apelo interposto, consoante o voto do Des. Relator.
Recife, de de 20 .
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA A NARCOTRAFICÂNCIA.
RECURSO DEFENSÓRIO DOS CINCO RÉUS. PRELIMINAR DE NULIDADE DA PROVA POR VIOLAÇÃO DE DOMICILIO. FUNDADA
SUSPEITA DE TRAFICO DROGAS. PRELIMINAR DE NULIDADE DE CONFISSÃO OBTIDA MEDIANTE AGRESSÃO. LESÃO NÃO
DEMONSTRADA. MATERIALIDADE DO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS CONFIGURADA. CONJUNTO PROBATÓRIO SUFICIENTE PARA
CONDENAÇÃO. CRIME DE ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. COMPROVADO. RESPONSABILIDADE CRIMINAL DEMONSTRADA. DIVISÃO
CLARA DE TAREFAS. ABSOLVIÇÃO DE DOIS DOS RÉUS EM FACE DA AUSÊNCIA DE PROVAS QUANTO À ASSOCIAÇÃO. APLICABILIDADE
DO §4º DO ART. 33, DA LEI 11.343/06. BONS ANTECEDENTES E OCUPAÇÃO LÍCITA. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO EM RELAÇÃO AOS
APELANTES ALUISIO, MOÉSIO E REINALDO PUJA. PROVIMENTO PARCIAL DO APELO DE JOSÉ SEBASTIÃO E JEFFERSON. DECISÃO
POR UNANIMIDADE.
1. Legalidade da ação policial, lastreada por evidências do envolvimento do apelante com o tráfico de drogas
2. Não havendo provas da tortura/agressão policial, não há que se falar em nulidade da confissão do acusado.
3. Presentes a materialidade e a autoria do crime de tráfico dos apelantes Aluísio Sandro, Moésio, Reinaldo Puja, Jefferson Diego e José Sebastião.
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4. Presentes a materialidade e a autoria do crime de associação para o tráfico dos apelantes Aluisio Sandro, Reinaldo Puja.
5. Ausência de provas suficientes da associação para o tráfico dos apelantes Jefferson Diego e José Sebastião. Absolvição que se impõe.
6. Aplicada a causa de diminuição prevista no § 4º, do art. 33, da Lei nº. 11.343/06, aos apelantes Jefferson Diego e José Sebastião tendo em
vista comprovação dos seus requisitos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0013942-92.2016.8.17.0001 (0487461-3) em que são partes as acima
nominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos,
negar provimento aos apelos de Aluisio, Moésio e Reinaldo Puja mantendo a condenação pelos crimes do artigo 33 e 35 da Lei nº 11.343/06 e dar
parcial provimento aos apelos de José Sebastião e Jefferson, mantendo a condenação pelo artigo 33 da Lei nº 11.343/06 e absolvendo, por falta de
provas suficientes, do crime previsto no art. 35 da lei nº 11.343/06, redimensionando a pena dos apelantes José Sebastião e Jefferson inicialmente
fixada em 05 (cinco) anos de reclusão para em 04 (quatro) anos e 02 (dois) meses de reclusão, mantendo a sentença dos seus demais termos.
Recife, de de 2018.
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO. ROUBO SIMPLES. (ART. 157, CAPUT, DO
CÓDIGO PENAL). AUTORIA COMPROVADA. CONJUNTO PROBATÓRIO SUFICIENTE PARA A CONDENAÇÃO. DOSIMETRIA. PRESENÇA
DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. MOTIVAÇÃO VÁLIDA PARA FIXAÇÃO DA PENA-BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL.
INEXISTÊNCIA DE DEFEITO CAPAZ DE MODIFICAR A PENA FIXADA EM 1º GRAU. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
I - Analisando a prova, vê-se que as declarações da vítima, prestadas na fase inquisitiva, são precisas e seguras confirmando os fatos narrados
na denúncia e reconhecendo, sem dúvida o apelante, como o autor do roubo, ora analisado. Ressalto que tais declarações foram ratificadas,
em juízo, pelas testemunhas, que presenciaram a vítima e os populares, que estavam presentes no local do crime, reconhecendo o recorrente
como o executor do roubo. Inexiste dúvida quanto à autoria delitiva, devendo ser confirmada a condenação pela prática do crime estabelecido
no art. 157, caput, do Código Penal.
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II - Dosimetria. A magistrado sentenciante negativou de forma correta e suficientemente fundamentada os antecedentes criminais, as
consequências do crime e o comportamento da vítima, sendo, assim, por demais justificado, proporcional e adequado o quantum da pena-base
01 (um) ano acima do mínimo legal, ou seja, 05 (cinco) anos de reclusão. Mantenho a agravante do art. 61, inciso II, alínea "h", do CP, em face
do crime ter sido cometido contra a vítima maior de 60 (sessenta) anos, elevando a pena em 06 (seis) meses, fixando-a definitivamente em 05
(cinco) anos e 06 (seis) meses de reclusão.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0002056-89.2019.8.17.0810 (555.779-5), no qual figuram como partes as
retronominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em negar
provimento ao apelo, tudo conforme parecer ministerial, relatório e votos que seguem digitados, em anexo, e passam a integrar este aresto.
Recife, de de .
EMENTA
AGRAVO INTERNO EM HABEAS CORPUS DE CUNHO SUBSTITUTIVO DE REVISÃO CRIMINAL. RECURSO CONTRA A DECISÃO
TERMINATIVA DE NÃO CONHECIMENTO DO WRIT. ALEGAÇÃO DE QUE O RELATOR NÃO DEVERIA TER EXTINGUIDO
MONOCRATICAMENTE A IMPETRAÇÃO, MAS SIM A SUBMETIDO À ANÁLISE COLEGIADA DA SEÇÃO CRIMINAL. PLEITOS DE: 1)
FIXAÇÃO DA PENA-BASE NO MÍNIMO LEGALMENTE POSSÍVEL; 2) DIMINUIÇÃO DA PENA NA FRAÇÃO DE 1/6 (UM SEXTO) PARA CADA
ATENUANTE APLICÁVEL; E 3) APLICAÇÃO DA FRAÇÃO REDUTORA DE 2/3 (DOIS TERÇOS) PELA MINORANTE DA TENTATIVA.
1 - Contextualizando o caso concreto, tem-se que:
1.1 - O paciente acertou dois disparos de arma de fogo no peitoral do ofendido, que, apesar de gravemente acertado na região dos pulmões,
foi levado ao hospital e, dessa forma, sobreviveu. Consta que o crime se deu pelo mero fato de que a vítima (uma pessoa da comunidade), no
dia anterior, havia sido abordada por dois possíveis rivais do ora paciente (traficante com atuação no Município de Paulista/PE), que queriam
saber do paradeiro deste.
1.2 - O paciente foi condenado à pena de 11 anos e 4 meses de reclusão, no regime inicial fechado, pela prática do crime de homicídio tentado
qualificado por motivo fútil e pela utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima (art. 121, § 2º, incisos II e IV, c/c art. 14, inciso II e
parágrafo único, do Código Penal).
1.3 - A condenação transitou em julgado em 10/09/2018.
1.4 - A Defesa impetrou um Habeas Corpus de cunho substitutivo de Revisão Criminal.
1.5 - E, monocraticamente, o relator não conheceu da impetração, ante a inadequação da via eleita.
2 - Está correta a decisão terminativa ora atacada.
2.1 - O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça são firmes no sentido de que não cabe a impetração de Habeas Corpus como
providência substitutiva de Revisão Criminal. A via do HC não pode ser utilizada indiscriminadamente, à revelia das normas legais aplicáveis.
Quando se tenta subverter a ordem processual por meio de impetrações sucedâneas, o caso é de não conhecimento do remédio heroico -
ressalvada a possibilidade de se identificar eventual "flagrante ilegalidade no ato judicial impugnado" (HC 447366. STJ, Quinta Turma, Rel. Min.
RIBEIRO DANTAS, DJ 26/06/2018, DJe 01/08/2018).
2.2 - Nessa mesma linha de ideias, o reexame da dosimetria por meio de um HC "somente é possível quando evidenciado eventual desacerto
na consideração de circunstância judicial, errônea aplicação do método trifásico ou violação a literal dispositivo da norma, acarretando flagrante
ilegalidade" (HC 242759. STJ, Quinta Turma, Rel. Min. Gurgel de Faria, DJ 28/04/2015).
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2.3 - Acontece que, no caso ora em apreço, não se verifica nenhuma flagrante ilegalidade nos cálculos penais.
2.3.1 - Na 1ª fase, a pena-base podia ser fixada de 12 anos a até 30 anos de reclusão, e foi prudentemente estabelecida em 21 anos, em
decorrência da culpabilidade do réu (pela premeditação da empreitada criminosa), da conduta social deste (indivíduo com fama de matador no
Conjunto Beira-Mar, no Janga, Paulista/PE), das circunstâncias do crime (disparos sujeitos à observação de dezenas de pessoas, inclusive da
mãe da vítima, em via pública, perto de uma escola e de uma lanchonete, incutindo uma cultura sangrenta na comunidade) e das consequências
do crime (incapacidade da vítima para as ocupações habituais por mais de 30 dias; deformidade permanente).
2.3.2 - A pena intermediária (fruto da 2ª fase dosimétrica) foi reduzida em 4 anos, indo para 17 anos de reclusão, já que incidiram, além das
atenuantes da menoridade relativa (art. 65, inciso I, do Código Penal) e da confissão espontânea (art. 65, III, "d", do CP), a agravante do recurso
que dificultou a defesa do ofendido (art. 61, II, "c", do CP).
2.3.3 - E, na 3ª fase, incidiu a minorante do crime tentado na fração de 1/3, e não na fração de 2/3, porque se tratou de uma tentativa cruenta
(em que a vítima foi efetivamente atingida).
3 - Jurisprudência sobre todas as questões aqui apresentadas.
4 - Portanto, à unanimidade, negou-se provimento ao Agravo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, de nº 553968-4, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Seção Criminal do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao Agravo, nos termos do voto do Relator, da ementa e das
notas taquigráficas em anexo, que integram o julgado.
Recife, de de .
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES (ART. 33 DA LEI 11.343/06).
PLEITO DE ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PROVAS DA MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVAS DEMONSTRADAS NOS AUTOS.
PEDIDO SUBSIDIÁRIO DE REDUÇÃO DA PENA-BASE. POSSIBILIDADE. EXISTÊNCIA DE DUAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS
DESFAVORÁVEIS. PEQUENA REDUÇÃO DA PENA-BASE, DEVIDO À NATUREZA E GRANDE QUANTIDADE DE DROGA APREENDIDA.
APELO PARCIALMENTE PROVIDO PARA REDUZIR A PENA. DECISÃO UNÂNIME.
1. Da análise dos autos, tem-se que a materialidade e a autoria do crime de tráfico encontram-se comprovadas diante do laudo pericial da droga
apreendida e da prova oral coletada, não havendo que se falar em absolvição.
2. No tocante à dosimetria, gozando o apelante, concretamente, de duas circunstâncias judiciais desfavoráveis, quais sejam, a culpabilidade e
as circunstâncias do crime, sem descurar da grande quantidade e da natureza da droga apreendida (um quilograma de crack), torna-se razoável
e proporcional ao caso a fixação da pena-base em 9 (nove) anos de reclusão e 900 (novecentos) dias-multa, a qual se tornou definitiva ante a
ausência de outras moduladoras, mantida a sentença nos demais termos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0450434-9 em que são partes as acima nominadas, ACORDAM,
por unanimidade, os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, em dar parcial provimento ao apelo,
para redimensionar a pena do réu para 9 anos de reclusão e multa de 900 dias-multa, nos termos do voto do Des. Relator.
Recife, de de
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. ROUBO MAJORADO. REDUÇÃO DA PENA BASE. REAVALIAÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO
ART. 59 DO CP. PROVIMENTO DO RECURSO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Redução da pena base em face da ausência de fundamentação das circunstancias judiciais da pena base, como culpabilidade, motivos,
circunstâncias e consequências.
2. Fixação em regime semiaberto, por entender ser dispensável o mais gravoso.
3. Apelação criminal a que se dá provimento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal n. 0023028-87.2016.8.17.0001 (0495183-9) em que são partes as acima
nominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, dar
provimento ao recurso, nos termos do voto do Des. Relator.
Recife, ______ de ______________ de 20__.
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. ATOS INFRACIONAIS EQUIPARADOS AOS CRIMES DE
TRÁFICO DE DROGAS, ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO E RECEPTAÇÃO CULPOSA. PLEITO DE IMPROCEDÊNCIA DA REPRESENTAÇÃO
QUANTO AOS ATOS INFRACIONAIS EQUIPARADOS AOS DELITOS DE TRÁFICO. IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA
COMPROVADAS. VALIDADE DO TESTEMUNHO DE POLICIAIS. PEDIDO DE APLICAÇÃO DA MEDIDA DE ADVERTÊNCIA PARA O ATO
EQUIPARADO AO CRIME DE RECEPTAÇÃO CULPOSA. MANUTENÇÃO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE LIBERDADE ASSISTIDA
APLICADA NA SENTENÇA. APELO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. O conjunto probatório, bem como as circunstâncias que envolveram os atos infracionais evidenciam, de forma satisfatória, a conduta praticada
pela adolescente, restando, dessa forma, acertada a decisão que lhe atribuiu a responsabilidade dos atos infracionais descritos na Representação,
equiparados aos crimes dos arts. 33 e art. 35 da Lei 11.343/06 e art. 180, § 3º, do Código Penal.
2. A medida de liberdade assistida demonstra ser a mais adequada ao caso apresentado nos autos, diante das condições pessoais da adolescente,
preservado o caráter pedagógico da legislação estatutária, de acompanhamento, auxílio e orientação.
3. Recurso não provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0556788-8 em que são partes as acima nominadas, ACORDAM,
por unanimidade, os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, em negar provimento ao recurso,
nos termos do voto do Des. Relator.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Recife, de de 20
EMENTA: EXECUÇÃO PENAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO. PEDIDO DE CUMPRIMENTO SIMULTÂNEO DE PENAS RESTRITIVAS DE
DIREITOS E PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE EM REGIME SEMIABERTO. IMPOSSIBILIDADE. INVIABILIDADE PRÁTICA. APLICAÇÃO DO
ART. 111 DA LEP. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. DECISÃO UNÂNIME.
1. O reeducando foi condenado inicialmente à pena de 2 anos e 6 meses de reclusão, substituída por penas restritivas de direitos (prestação
pecuniária e prestação de serviços à comunidade), não iniciando a execução das respectivas penas. Posteriormente, foi condenado em ação
penal distinta à pena de 5 anos de reclusão em regime semiaberto.
2. Impossibilidade de cumprimento simultâneo das reprimendas, tanto pela distinção quanto à natureza das medidas, quanto pela inviabilidade
prática de sua execução.
3. Reversão das penas restritivas de direitos em pena privativa de liberdade. Aplicação do art. 111 da LEP, com a consequente unificação de penas.
4. Não provimento do recurso, mantendo-se a decisão recorrida em seus integrais termos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo em Execução nº. 0003247-43.2020.8.17.0000 (0554821-0) em que são partes as
acima nominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de
votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pela defesa de Gustavo Lacerda dos Santos, mantendo-se a decisão recorrida em sua
integralidade, consoante o voto do Des. Relator.
Recife, de de 2021.
EMENTA
200
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
1. PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO REJEITADA. O art. 14 da Lei nº 10.826/2003 tem pena máxima em abstrato de 04 (quatro) anos. Assim, a
prescrição operar-se-ia em 08 anos, a teor do art. 109, IV, do Código Penal. O delito ocorreu em 01 de março de 2012 e a denúncia foi recebida
em 06 de maio de 2016 (fl. 50). Portanto, não há que se falar em prescrição entre a data do delito e o recebimento da denúncia, já que não
transcorreram 08 anos.
Com a publicação da sentença em cartório no dia 23 de dezembro de 2016 (fl. 86), e diante do quantum da pena fixado - pena de 02 (dois) anos
de reclusão - o prazo prescricional passou a ser de 04 (quatro) anos, a teor do art. 109, V, do Código Penal. O ora embargante apresentou recurso
de apelação, ao qual foi negado provimento por esta Câmara Criminal em 02 de outubro de 2020 (fl. 160).
O § 1º do art. 110 do Diploma Penal dispõe que a prescrição, nas hipóteses em que houve negativa de provimento ao recurso contra a sentença
final condenatória, não pode ter por termo inicial data anterior à denúncia. Além disso, tanto o recebimento da denúncia quanto a publicação de
sentença e de acórdão condenatórios recorríveis interrompem o curso da prescrição (art. 117 do Código Penal). O delito ocorreu em 01/03/2012,
a denúncia foi recebida em 06/05/2016 (fl. 50), a sentença foi publicada em 23/12/2016 (fl. 86) e o acórdão que julgou a apelação foi publicado
em 02/10/2020 (fl. 160). Assim, verifica-se que, entre a data do recebimento da denúncia e a data da publicação da sentença em cartório, não
transcorreu nem um ano. E, entre a data da publicação da sentença e a data da publicação do acórdão que julgou improcedente a apelação, não
se passaram 04 (quatro) anos. Desta feita, não há que se falar em extinção da punibilidade pela prescrição.
2. MÉRITO. O recurso de embargos de declaração é restrito às hipóteses de correção de omissão, obscuridade, ambiguidade ou contrariedade
no acórdão embargado, nos termos do artigo 619 do Código de Processo Penal.
No caso, verifica-se que a pretensão do embargante decorre de inconformismo com o resultado do julgamento e não propriamente de omissão
ou falta de fundamentação do julgado, não se prestando os embargos de declaração à mera rediscussão de matéria já apreciada.
3. Embargos de declaração rejeitados. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação nº 486486-6, acima mencionados, ACORDAM os
Desembargadores integrantes da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em REJEITAR os presentes
embargos, nos termos do voto do Relator, da ementa e das notas taquigráficas em anexo, que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, de de
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO. DOSIMETRIA. PEDIDO DE REDUÇÃO DA PENA-BASE
ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL. A APLICAÇÃO DE ATENUANTE NÃO PODE REDUZIR A PENA-BASE ABAIXO DO MÍNIMO. SÚMULA 231 DO
STJ. IMPROVIMENTO DO APELO POR UNANIMIDADE.
1. A jurisprudência é pacífica no sentido da aplicação da Súmula 231 do STJ, a qual claramente dispõe: "A incidência da circunstância atenuante
não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal";
2. Verificando presentes os fundamentos ensejadores da aplicação da pena-base, atendido o princípio do livre convencimento motivado e
respeitados os limites legais cabíveis à cominação da pena, não vislumbro qualquer alteração a ser efetivada no quantum aplicado a recorrente;
3. Recurso improvido. Sentença mantida na integralidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº0512740-0 em que são partes as acima nominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, em negar provimento ao apelo
interposto, consoante o voto do Des. Relator.
Recife, de de 20
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Presidente/Relator
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE ROUBO MAJORADO PELO CONCURSO DE AGENTES NA
FORMA TENTADA. PLEITO DE REDUÇÃO DA PENAS APLICADAS. IMPOSSIBILIDADE. PENAS-BASE FIXADAS NO MÍNIMO LEGAL. CAUSA
DE AUMENTO REFERENTE AO CONCURSO DE PESSOAS FIXADA EM GRAU MÍNIMO. MAJORAÇÃO DAS REPRIMENDAS EM FUNÇÃO
DO CONCURSO FORMAL DE ROUBOS NO PATAMAR MÍNIMO. CAUSA DE DIMINUIÇÃO DECORRENTE DA TENTATIVA APLICADA EM
GRAU MÍNIMO, DIANTE DO ITER CRIMINIS PERCORRIDO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Da análise dos autos, não há reparos a serem feitos nas penas, vez que foram bem aplicadas, em observância ao sistema trifásico, aos
princípios da razoabilidade e proporcionalidade, bem como às demais peculiaridades do caso.
2. As penas-base restaram fixadas no mínimo legal. A causa de aumento referente ao concurso de pessoas foi aplicada em seu grau mínimo.
Evidenciado que os agentes, mediante uma só ação, tentaram praticar três crimes de roubo, foi reconhecido o concurso formal, nos termos do
art. 70 do Código Penal, o qual foi aplicado no patamar mínimo. Por fim, considerando a causa de diminuição de pena decorrente da tentativa,
as penas dos acusados foram reduzidas no percentual mínimo de 1/3, diante do iter criminis percorrido, o que deve ser mantido. As penas de
multa, por sua vez, foram estabelecidas em 10 dias-multa, no valor unitário mínimo legal, o que dispensa qualquer ajuste.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0427481-7 em que são partes as acima nominadas, ACORDAM,
por unanimidade, os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, em negar provimento ao apelo, nos
termos do voto do Des. Relator.
Recife, de de
EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. ROUBO MAJORADO. CORRUPÇÃO DE MENOR. COMPROVAÇÃO IDÔNEA DA MENORIDADE.
MANUTENÇÃO DA DOSIMETRIA. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. DECISÃO UNÂNIME.
1. É prescindível a comprovação de que o menor não era de fato corrompido (Súmula 500, STJ). De igual modo, a menoridade do coautor foi
demonstrada nos autos, e se tornou patente com a representação junto ao Juízo da Infância e Juventude logo após a prática do ato infracional.
Caracterização do crime art. 244-B do ECA.
2. A reincidência específica do acusado em delitos com o patrimônio, cujo histórico processual conta com duas condenações com trânsito em
julgado justificam a exasperação da pena. Dosimetria condizente com as características do caso concreto.
202
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal n. 007346-58.2017.8.17.0001 (0505785-8) em que são partes as acima
nominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, negar
provimento ao recurso, nos termos do voto do Des. Relator.
Recife, ______ de ______________ de 20__.
EMENTA:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. LEI 10.826/03. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO.
ARMA ENCONTRADA NO INTERIOR DO CARRO DO APELANTE. IMPUTAÇÃO DO DELITO A TERCEIRA PESSOA QUE NÃO RESTOU
COMPROVADA NOS AUTOS. AUTORIA CORROBORADA PELOS DEPOIMENTOS DE TESTEMUNHAS. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
EXACERBAÇÃO DA PENA. INOCORRÊNCIA. REGIME MENOS GRAVOSO E APLICAÇÃO DA BENESSE DO ART. 44, DO CPB.
INADEQUAÇÃO EM RAZÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS NÃO TEREM SIDO TOTALMENTE FAVORÁVEIS. ART. 33, §3º, CPB.
APELAÇÃO DESPROVIDA. DECISÃO UNÂNIME.
I - A autoria do delito de porte ilegal de arma de fogo (art. 14, da Lei 10.826/03) deve recair sobre o proprietário do veículo em que a arma de
fogo foi encontrada sob o tapete, quando a alegação de que o revólver pertenceria a terceira pessoa não restou demonstrada.
II - Não se mostra exacerbada a pena base fixada pouco acima do mínimo legal, em 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão, quando o
magistrado sentenciante reconheceu duas circunstâncias judiciais negativas.
III - O reconhecimento de circunstâncias judiciais negativas autoriza a fixação de regime prisional mais gravoso, bem como a não aplicação da
benesse prevista no art. 44, do Estatuto Punitivo.
IV - Recurso improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0016277-87.2013.8.17.0810 (0537295-6), no qual figuram como partes as
retronominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
à unanimidade de votos em negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, de de 202 .
ACÓRDÃOS
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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EMENTA: DIREITO CIVIL. PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. AUSÊNCIA DE PROVA
CABAL DA POSSE ANTERIOR DO AUTOR SOBRE A ÁREA RECLAMADA. IMPOSSIBILIDADE DE MANEJO DA POSSESSÓRIA COM
FUNDAMENTO EXCLUSIVO NA PROVA DO DOMÍNIO. CARÊNCIA DE AÇÃO. EXTINÇÃO SEM MÉRITO EX OFFICIO. APELO PREJUDICADO.
UNANIMIDADE.
1. A lei, ao proteger a posse, se funda no objetivo exercício de um poder de fato sobre a coisa, exigindo a prática de ato que exterioriza tal poder.
Tratando-se de ação possessória, torna-se necessária a análise de elementos fáticos que comprovem o efetivo exercício da posse, a qual, a teor
do disposto no artigo 1.210, § 2º, do CC, não fica provada pela mera alegação do domínio.
2. Em face do manejo anômalo da ação reintegratória de posse para discutir questão de domínio, bem como, não comprovada a posse anterior
do autor/apelante, dá-se a carência do direito de ação, fato esse que enseja a extinção do feito sem julgamento do mérito.
3. De ofício, decretada a ausência de interesse processual da parte autora, o que enseja a extinção do feito sem resolução do mérito, com arrimo
no art. 485, VI do CPC. Prejudicada a análise do recurso apelação.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0000120-24.2015.8.17.0760 (0500733-4), em que figura como apelante Maria
Esmeraldina da Silva e como apelado Helenaldo de Andrade Lima, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes
da Egrégia 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em, de ofício, decretar a ausência de
interesse processual da parte autora, e a consequente extinção do feito sem resolução do mérito, com arrimo no art. 485, VI, do CPC, julgando
prejudicada a análise do recurso apelação, tudo conforme a ementa e os votos que fazem parte integrante da presente decisão.
Recife, 25/02/2021.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Relator
Apelação
002. 0000339-15.2015.8.17.1220
(0527709-2)
Comarca : Salgueiro
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Salgueiro
Apelante : BANCO AZTECA DO BRASIL S.A
Advog : BRUNO ALESON BEZERRA SANTOS(PE046510)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : MARIA IVANIZE DE JESUS
Advog : Marco Aurélio Dutra Lima(PE026005)
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Francisco Manoel Tenorio dos Santos
Julgado em : 08/04/2021
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL.CDC. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.COBRANÇA INDEVIDA
EM CARTÃO DE CRÉDITO. ILÍCITO PERPETRADO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA, ART. 14 DO CDC. NEGATIVAÇÃO DO NOME
DO AUTOR.DANO MORAL IN RÉ IPSA.VALOR DE R$ 6.000,00 ( SEIS MIL REAIS) QUE ATENDE AS PECULIARIDADE DO
CASO CONCRETO.GRATUIDADE DA JUSTIÇA EM RAZÃO DA APELADA ENCONTRAR-SE EM RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL.
POSSIBILIDADE. RECURSO AO QUAL SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO. UNANIMIDADE.
1-Restou comprovado que fora cobrado no cartão de crédito da autora compras que não foram efetuadas.
2-A responsabilidade, nessa hipótese é objetiva e imputada ao fornecedor de serviços, segundo o art. 14 do Código de Defesa do Consumidor.
3-Demostrou-se, nos autos, a sequência de falhas na prestação do serviço contratado, configurando a responsabilidade do fornecedor ao
consumidor.
4-Da ilicitude decorreu a inclusão do nome da autora nos órgão de proteção ao crédito.
5- No que tange ao quantum indenizatório, destaco que, tomando por base as especificidades do caso concreto, mostra-se dentro do razoável a
quantia de R$ 6.000,00 ( seis mil reais), razão pela qual mantenho o quantum fixado em sentença .
6- Pedido de gratuidade deferido em face da apelada , em razão da mesma encontrar-se em recuperação judicial.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são apelante Banco Azteca do Brasil S.A e apelado Maria Ivanize de Jesus,
acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da 4º Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade,DAR
PARCIAL PROVIMENTO ao recurso de apelação, para deferir a gratuidade da justiça em face da apelada.
Recife, 8/4/21
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA C/C PEDIDO LIMINAR E
REINTEGRAÇÃO DE POSSE. INEXISTÊNCIA DE PROVAS QUE EVIDENCIEM PROVÁVEL PREJUÍZO DA OBRA REALIZADA AO IMÓVEL
LINDEIRO. CAUSA DE PEDIR FUNDADA NA INVASÃO DO TERRENO. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE POSSE ANTERIOR SOBRE O
BEM. DESCABIDA PROTEÇÃO POSSESSÓRIA. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. APELO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
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1. A Ação de Nunciação de obra nova, tal como a ora proposta, tem como objeto principal impedir que uma obra nova prejudique o direito de
outrem, por meio de embargo e da cominação de pena pecuniária para o caso de descumprimento da decisão.
2. No caso dos autos, inexistem elementos que indiquem que a construção supostamente irregular, realizada pelo réu, foi capaz de causar danos
ao imóvel da requerente. O que se pode inferir dos fatos narrados é que a causa de pedir não repousa na existência de obra em andamento
capaz de causar prejuízo ao imóvel lindeiro, mas sim na invasão de 2 metros para dentro do terreno que a autora alega ter adquirido.
3. Do mesmo modo, não há qualquer comprovação de posse anterior exercida pela apelante sobre a parte do imóvel questionada na presente
lide. O conjunto probatório carreado aos autos demonstra que, apesar de as construções estarem localizadas no mesmo terreno, a autora efetuou
a compra apenas da casa e o réu a compra do quarto lateral, com 6m e 3,20m de frente, respectivamente, conforme Auto de Inspeção realizado
pelo juízo, não havendo notícia do exercício de posse anterior pela demandante na área em questão.
4.Honorários advocatícios sucumbenciais recursais majorados para 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa, suspensa a exigibilidade da
verba no prazo e nas condições previstas no art. 98, § 3º do CPC/15.
5. Sentença de improcedência mantida. Apelo não provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0000214-91.2012.8.17.0140 (0557283-2), em que figuram como apelante Marlene
Maria de Melo Silva e como apelado José Wellington Silva de Lima, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da
Egrégia 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, a fim
de manter a sentença vergastada em todos os seus termos, tudo conforme a ementa e os votos que fazem parte integrante da presente decisão.
Recife, 25 de fevereiro de 2021.
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. OMISSÃO. CONTRADIÇÃO. OBSCURIDADE. INEXISTÊNCIA.
ERRO MATERIAL. SANADO EM MOMENTO PRETÉRITO. REDISCUSSÃO DO MÉRITO DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO
IMPROVIDO POR UNANIMIDADE. 1. O recurso de embargos de declaração possui natureza integrativa destinada a desfazer obscuridades,
sanar contradições ou suprir omissões. 2. In casu, percebe-se que a embargante almeja a rediscussão da matéria de fundo, já devidamente
julgada de forma inequívoca. 3. A pretensão de rediscutir o meritum causae não se coaduna com a natureza e função dos embargos declaratórios.
4. Embargos Improvidos. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes Embargos de Declaração nos Embargos de declaração nas Apelações nº 0426432-0,
0426430-6 e 0426428-6, ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4º Câmara Cível, em conhecer do recurso para NEGAR-LHE
provimento, unanimemente, tudo de acordo com o voto, notas taquigráficas e demais peças processuais que integram este julgado.
Recife,08/04/21
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Des. Relator
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. OMISSÃO. CONTRADIÇÃO. OBSCURIDADE. INEXISTÊNCIA.
ERRO MATERIAL. SANADO EM MOMENTO PRETÉRITO. REDISCUSSÃO DO MÉRITO DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO
IMPROVIDO POR UNANIMIDADE. 1. O recurso de embargos de declaração possui natureza integrativa destinada a desfazer obscuridades,
sanar contradições ou suprir omissões. 2. In casu, percebe-se que a embargante almeja a rediscussão da matéria de fundo, já devidamente
julgada de forma inequívoca. 3. A pretensão de rediscutir o meritum causae não se coaduna com a natureza e função dos embargos declaratórios.
4. Embargos Improvidos. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes Embargos de Declaração nos Embargos de declaração nas Apelações nº 0426432-0,
0426430-6 e 0426428-6, ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4º Câmara Cível, em conhecer do recurso para NEGAR-LHE
provimento, unanimemente, tudo de acordo com o voto, notas taquigráficas e demais peças processuais que integram este julgado.
Recife,08/04/21
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. OMISSÃO. CONTRADIÇÃO. OBSCURIDADE. INEXISTÊNCIA.
ERRO MATERIAL. SANADO EM MOMENTO PRETÉRITO. REDISCUSSÃO DO MÉRITO DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO
IMPROVIDO POR UNANIMIDADE. 1. O recurso de embargos de declaração possui natureza integrativa destinada a desfazer obscuridades,
sanar contradições ou suprir omissões. 2. In casu, percebe-se que a embargante almeja a rediscussão da matéria de fundo, já devidamente
julgada de forma inequívoca. 3. A pretensão de rediscutir o meritum causae não se coaduna com a natureza e função dos embargos declaratórios.
4. Embargos Improvidos. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes Embargos de Declaração nos Embargos de declaração nas Apelações nº 0426432-0,
0426430-6 e 0426428-6, ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4º Câmara Cível, em conhecer do recurso para NEGAR-LHE
provimento, unanimemente, tudo de acordo com o voto, notas taquigráficas e demais peças processuais que integram este julgado.
Recife,08/04/21
ACÓRDÃOS
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0496485-2, acima referenciados, ACORDAM os Desembargadores
integrantes da 4ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, em sessão desta data, e à unanimidade, em dar-lhe provimento, reformando
a sentença, nos termos da ementa supra, do voto e da resenha em anexo, que fazem parte integrante do julgado.
P.R.I.
Recife, 25 de novembro de 2020
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0542101-2, acima referenciados, ACORDAM os Desembargadores
integrantes da 4ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, em sessão desta data, e à unanimidade, declarar ex officio a ilegitimidade
passiva do Estado de Pernambuco, determinando a anulação da sentença, nos termos da ementa supra, do voto e da resenha em anexo, que
fazem parte integrante do julgado.
P.R.I.
Recife, 25 de novembro de 2020
EMENTA: TRIBUTÁRIO. IPTU. ACORDO DE PERMUTA ENTRE PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL E TERCEIRO. AUSÊNCIA DE ALTERAÇÃO NO
CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. INOPONIBILIDADE DE CONVENÇÕES PARTICULARES PERANTE A FAZENDA PÚBLICA. ART.
123 CTN. RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO DO BEM PARA PAGAMENTO DE IPTU. APELAÇÃO CÍVEL IMPROVIDA. DECISÃO
UNÂNIME. 1. O cerne da questão em comento refere-se acerca da legitimidade passiva tributária da recorrente para figurar como devedora do
IPTU referente ao imóvel situado na Avenida Fernando Simões Barbosa, nº 06, da quadra D, em Boa Viagem. 2. Conquanto alegue a Apelante,
não ser proprietária dos bens em questão, a mesma figura como tanto no Registro Imobiliário (fls. 20), sendo, portanto, legitima proprietária,
conforme preceitua o art. 1.245, §1º, do CC. 3. Comprovada a propriedade do imóvel pela Recorrente, a mesma figura como contribuinte do IPTU
e taxas imobiliárias incidentes sobre o mesmo, nos termos do art. 34 do CTN. 4. Impossibilidade de oposição de acordos particulares perante a
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Fazenda Pública, com o fito de alteração do sujeito passivo das obrigações tributárias. 5. Inteligência do art. 123 do CTN. 6. Para a Recorrente
se escusar do pagamento das obrigações tributárias sobre as quais alega não ter responsabilidade, deveria ter realizado a devida transferência
do imóvel em cartório, de acordo com a avença realizada com a Construtora Nogueira Sales (a qual, inclusive, também, não foi registrada em
Cartório. 7. Apelação Cível improvida à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0541489-7, acima referenciados, ACORDAM os Desembargadores
integrantes da 4ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, em sessão desta data, e à unanimidade, negar provimento, nos termos
da ementa supra, do voto e da resenha em anexo, que fazem parte integrante do julgado.
P.R.I.
Recife, 25 de novembro de 2020
ACÓRDÃOS
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
EMENTA. PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. INTERRUPÇÃO PELA CITAÇÃO PESSOAL
DO EXECUTADO. ART. 174, I, DO CTN, COM REDAÇÃO ANTERIOR À VIGÊNCIA DA LEI COMPLEMENTAR Nº 118/2005. PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE. REQUERIMENTO DA FAZENDA EXEQUENTE APRESENTADO ANTES DE ESCOADO O PRAZO PRESCRICIONAL.
DEVER DE PROCESSAMENTO. RESP 1.340.553 - RS. SENTENÇA ANULADA.
1. A prescrição do crédito tributário ocorre em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva, e interrompe-se pela citação pessoal
do executado, a teor do disposto no art. 174, caput e parágrafo único, inciso I, do CTN, com redação anterior à vigência da Lei Complementar
nº 118/2005.
2. Sobre a prescrição intercorrente, o STJ, no julgamento do Resp 1.340.553-RS, submetido à sistemática dos recursos repetitivos, fixou a tese de
que se iniciam automaticamente os prazos de suspensão da execução e prescricional aplicável. Aquele, da data da ciência da Fazenda Pública
a respeito da não localização do devedor ou da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido; este, findo o prazo de suspensão.
210
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
3. Devem ser processados, ainda que posteriormente, os requerimentos feitos pelo exequente dentro do prazo supramencionado (resultante do
somatório dos prazos de suspensão e prescricional), caso em que se considera interrompida a prescrição intercorrente, retroativamente, na data
do protocolo da petição que requereu a providência frutífera.
4. Hipótese em que, não obstante requerida, dentro do prazo legal, a citação do executado, a providência não foi devidamente processada,
por erro imputável ao Poder Judiciário. Contabilizando que o processo restou parado na Vara Judicial por cerca de 15 (quinze) anos, e que o
exequente foi diligente em todas as oportunidades que teve para atuar, incidiria no caso o verbete da Súmula n. 106 do STJ.
5. À unanimidade, recurso de apelação provido, em ordem a anular a sentença recorrida, para anular a sentença recorrida e determinar que seja
dada continuidade regular à execução fiscal.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Primeira Câmara de Direito
Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em dar PROVIMENTO ao recurso de apelação, nos termos do relatório e voto do relator,
que passam a integrar o presente julgado.
Recife, 9 de março de 2021.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Primeira Câmara de Direito
Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em negar provimento ao Reexame Necessário, na conformidade do relatório e voto do relator,
que passam a integrar o presente julgado.
Recife, 9 de março de 021.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Comarca : Floresta
Vara : Vara Única
Apelante : Municipio de Floresta
Advog : LEONARDO BARRETO FERRAZ GOMINHO(PE001900A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Fernanda Nara Queiroz C. Freitas
Advog : Jesualdo de Albuquerque Campos Júnior(PE021087)
Advog : Sávio Delano Vasconcelos Pereira(PE024164)
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Julgado em : 09/03/2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Primeira Câmara de Direito
Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao Reexame Necessário e julgar prejudicado o Apelo
Voluntário, na conformidade do relatório e voto do relator, que passam a integrar o presente julgado.
Recife, 9 de março de 2021.
Desembargador JORGE AMÉRICO PEREIRA DE LIRA
Relator
EMENTA. APELAÇÃO. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. IMPROCEDÊNCIA. SUCUMBÊNCIA. CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS COM BASE NO VALOR CAUSA. VIGÊNCIA DO CPC/2015. APLICAÇÃO AO CASO CONCRETO DO ART. 85, CAPUT, §3°, I,
SOBRE O VALOR DO PROVEITO ECONÔMICO . APELO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1 - Trata-se de Apelação interposta pelo ESTADO DE PERNAMBUCO contra Sentença (fls.140/141), integrada pelos Aclaratórios de fls.149/150,
a qual julgou improcedente o pedido na Ação Anulatória de Lançamento Fiscal c/c Antecipação de Tutela, condenando ainda o Autor/Apelado ao
pagamento das custas e honorários advocatícios fixados em 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa.
2 - O cerne da presente lide resume-se em saber se agiu com acerto o Douto Juízo a quo ao condenar o apelado, ao pagamento de honorários
advocatícios, em Ação Anulatória de Débito Fiscal, na qual se pretendia anular auto de infração. Pelo que se depreende do recurso de apelação,
sua inconformidade é apenas com o quantum fixado na condenação dos honorários advocatícios, nas causas que envolvem a Fazenda Pública.
3 - O proveito econômico, foi de R$25.985,37 (vinte e cinco mil, novecentos e oitenta e cinco reais e trinta e sete centavos), pelo que consta
do extrato de débito colacionado às fls.146. O ESTADO defende que a sentença deixou de aplicar o art.85, § 3º, I do CPC. O valor do salário
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
mínimo na data da prolação da sentença (07/02/2019) era de R$ 998,00 (novecentos e noventa e oito reais). Dessa forma, o proveito econômico
equivale a 26(vinte e seis) salários mínimos da época.
4- Nos termos do CPC, art. 85, caput, §3°, I:Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.§ 3º Nas
causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2º e os
seguintes percentuais: I - mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido até 200
(duzentos)salários-mínimos;
5- Assim sendo, em respeito aos parâmetros do art. 85, §§ 2º e 3º, inciso I, do CPC/2015, impõe-se a condenação da apelada ao pagamento
de honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento) sobre o proveito econômico de R$25.985,37 (vinte e cinco mil, novecentos e
oitenta e cinco reais e trinta e sete centavos),
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação nº 0534472-1, acordam os Desembargadores da 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais peças processuais que integram este julgado,
em DAR PROVIMENTO ao recurso de Apelação, nos termos do voto do Relator, estando tudo de acordo com as notas Taquigráficas, votos e
demais peças que passam a integrar este julgado.
EMENTA: ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO E REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO ORDINÁRIA. AVERBAÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM FOLHA DE
PAGAMENTO. PENSIONISTA. FILHO MAIOR UNIVERSITÁRIO. DECRETO 37.355/2011. PREVISÃO DE LEI. INEXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO
À PENSÃO NÃO VITALÍCIA. PROIBIÇÃO DE INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. REEXAME
NECESSÁRIO IMPROVIDO. APELO PREJUDICADO. DECISÃO UNÂNIME.
1.Trata-se de Apelação Cível interposta em face da sentença (fl.83/85) que julgou procedente o pedido formulado na inicial, condenando aos réus
a implantarem no contracheque do autor, a margem consignada para empréstimo consignado.
2.A lide se instala na possibilidade de pensionista de ex servidor, na qualidade de filho maior universitário, poder contratar empréstimo consignado.
3.A sentença revisada julgou o pedido procedente fundada em que o Decreto nº 26.330/2004, não faz ressalva para excluir o direito de margem
consignada àqueles que recebem benefício em caráter não vitalício, bem como na inexistência de risco para o Erário posto que o risco de
inadimplemento do empréstimo consignado é da financeira.
4.Os apelantes arrimam suas razões para negar ao autor apelado o direito de empréstimo consignado, em que a pensão do mesmo é provisória,
sujeita às condicionantes de idade e frequência à curso superior; que o Decreto nº26.330/2004 não garante ao autor o empréstimo consignado,
uma vez que a norma apenas estabelece como será procedida a averbação da consignação em folha de pagamento, portanto, inexiste disposição
legal que estabeleça a obrigatoriedade de implantação de margem consignável em contracheque, restando tal decisão inserida no âmbito da
discricionariedade administrativa, o que não permite a ingerência do Judiciário.
5. O Decreto nº 26.330/2004, que dispunha sobre as averbações de consignações em folha de pagamento, no âmbito do Poder Executivo, foi
revogado pelo então vigente Decreto nº 37.355/2011, que passou a regular as averbações de consignações em folha de pagamento, no âmbito
do Poder Executivo. Assim como o revogado Decreto nº 26.330/2004, também o Decreto nº 37.355/2011, por seu artigo 2º, inciso IV, indicou
taxativamente, quem seriam os consignados.
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6.Os réus apelantes, defendem que a inclusão de margem consignada no contra cheque do autor apelante está na esfera da discricionariedade
administrativa. Os autos denotam que a administração indeferiu o pedido administrativo do autor para a averbação de consignação em seu contra
cheque, em virtude de uma determinação administrativa, motivada pela natureza não vitalícia do benefício do demandante ( fl. 51).
7.Ora, a discricionariedade administrativa não se dá num vácuo normativo; seu exercício pressupõe, em lineamentos gerais, a observância de todo
o universo normativo que regula a atuação estatal. Tais limites são postos como forma de se aferir a própria legalidade da atuação discricionária,
e a sua transgressão representa a transformação da discricionariedade em arbitrariedade.
8.Como dissemos, os Decretos estaduais que regulamentaram e regulamenta as averbações de consignações em folha de pagamento do
Poder Executivo (Decretos nº 25.837/03, 26.330/04, e 37.355/11) ao conceituarem a figura do "consignado", expressamente, indicam (ram) os
pensionistas como beneficiários, sendo certo que inexiste qualquer norma restritiva, que exclua daquele preceito aqueles que percebem benefícios
em caráter não vitalício. Sendo assim, quando a administração pública, em razão de simples decisão administrativa (v. fl. 51), entende que aos
pensionistas não vitalícios não é permitido averbar consignação em folha de pagamento, flagrantemente viola o Princípio da Legalidade, ao
qual está submetida a Administração Pública. Sobre o tema, leciona ainda, com a habitual precisão, Celso Antônio Bandeira De Mello:(...)Em
suma: consagra-se, em nosso Direito Constitucional, a aplicação plena, cabal, do chamado 'princípio da legalidade', tomado em sua verdadeira e
completa extensão. Em consequência, pode-se, com Pontes de Miranda, afirmar: 'Onde se estabelecem, alteram ou extinguem direitos, não há
regulamentos - há abuso de poder regulamentar, invasão de competência legislativa. O regulamento não é mais do que auxiliar das leis, auxiliar
que sói pretender, não raro, o lugar delas, mas sem que possa, com tal desenvoltura, justificar-se e lograr que o elevem à categoria de lei'. (in
Curso de Direito Administrativo, 26ª ed. Rev. E amp., p. 341) (grifo nosso)Outra não é a linha intelectiva do Superior Tribunal de Justiça sobre
a matéria: REsp 1091561/PR, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 06/03/2012, DJe 19/03/2012;REsp 853.086/RS, Rel.
Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 25/11/2008, DJe 12/02/2009.
9.Portanto, se a lei, em sentido formal, não estabeleceu a distinção entre os pensionistas, o administrador não pode por mera decisão
administrativa, distinguir, sob pena de violação ao Princípio da Legalidade. Não havendo no Decreto 25.837/2003 substituído pelo Decreto
26.330/2004, este por sua vez, revogado pelo vigente Decreto37.355/2011, nenhuma previsão de que somente o pensionista vitalício pode
beneficiar-se com o empréstimo consignado, tem-se viciado de ilegalidade o ato da autoridade administrativa que nega ao pensionista, consignar
empréstimo, em razão de sua qualidade de filho maior universitário. A definição de quem é consignado, trazida no artigo 2º, inciso IV, do Decreto
nº 37.355/2011, vincula o ato administrativo e a sua inobservância deve ser reparada através de submissão do fato concreto ao Poder Judiciário.
10.Ademais, como acertadamente asseverou a sentença revisada, inexiste risco para a administração pública, não obstante a pensão do autor
apelado ser limitada no tempo em razão de sua idade e de sua condição de universitário. Explico. O mesmo Decreto nº 37.355/2011,
prevê que a consignação em folha de pagamento não implica em responsabilidade do Estado por dívida, inadimplência, desistência ou pendência
de qualquer natureza assumida pelo consignado perante a entidade consignatária. Ainda, e não menos importante, é salutar observar que o
citado Decreto, também estabelece termos (prazos) de validade da consignação a ser averbada, de modo que, esta pode ser vinculada à data
de previsão do fim do curso universitário ou adimplemento da idade de vinte e cinco anos do autor, ora apelado. Inexiste portanto malferimento
ao interesse público capaz de justificar, forçosamente, uma discricionariedade administrativa.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação, acordam os Excelentíssimos Desembargadores componentes da Câmara Regional do
Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao REEXAME NECESSÁRIO; prejudicado o Apelo;
nos termos do voto do relator.
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1. Não há que se falar, na espécie, em desapropriação, mas sim em uma ação coordenada pela Secretaria de Políticas Sociais e Habitação do
Município réu com o intuito de "deslocar famílias da Ponte Anita em situação de emergência e vulnerabilidade".
2. Ademais, conforme se infere da Escritura Particular de Cessão de Direitos Pessoais Incidentes sobre Benfeitorias acostada aos autos, tem-
se que a autora/apelante não detém a qualidade de proprietária do imóvel em questão, mas sim, a posse deste, que se encontra, ademais,
situado em área pública.
3. Nesta contextura, é significativo notar que o c. Superior Tribunal de Justiça firmou a sua jurisprudência no sentido de que deve ser afastada
a indenizabilidade de benfeitorias erigidas sobre áreas públicas (Súmula nº 619/STJ).
4. Quanto ao pleito de cobrança, ou até mesmo de restabelecimento do auxílio aluguel, à luz do Princípio da Congruência, os mesmos desbordam,
nitidamente, do objeto da lide, posto que formulado, tão somente, pedido de reajuste do respectivo quantum.
5. Por sua vez, o pedido de reajuste se revela indevido, conforme bem entendeu o Juízo a quo, na medida em que não se pode imputar ao
Judiciário o estabelecimento do seu valor, bem como seus reajustes, uma vez que não lhe cabe legislar, mormente quando existente norma que
regulamente a matéria - Decreto Municipal nº 231/2011, que prevê o valor, o período, possibilidade de suspensão e cancelamento e revisão.
6. Recurso de Apelação desprovido, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos, ACORDAM os Desembargadores da Primeira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado, à
unanimidade, negar provimento ao Agravo Interno em Apelação Cível, na conformidade do relatório e voto do relator, que passam a integrar
o presente julgado.
Recife, 9 de março de 2021.
ACÓRDÃOS
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. EFETIVA PROVA DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. AUSÊNCIA DE PROVA DO PAGAMENTO.
ÔNUS DO RÉU. ART. 373, II, DO CPC. JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. TERMO INICIAL DE INCIDÊNCIA. VENCIMENTO DE
CADA UMA DAS PRESTAÇÕES. OBRIGAÇÕES POSITIVAS E LÍQUIDAS À EPOCA DO INADIMPLEMENTO. MORA EX RE. COMPETÊNCIA
TERRITORIAL. FORO DO LOCAL DO CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO. VIOLAÇÃO À DIALETICIDADE RECURSAL INEXISTENTE.
SENTENÇA MANTIDA.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
1. Demonstrada a existência da alegada obrigação entre as partes, ônus do autor, consoante prevê o art. 373, inciso I, do CPC, cabe ao réu,
lado outro, comprovar o fato impeditivo do direito, o pagamento efetivo da sua obrigação, nos termos do inciso II do art. 373 citado. Sem a prova
contraditória, impõe-se a procedência da pretensão.
2. Consoante prescreve o art. 397, caput, do Código Civil, "o inadimplemento da obrigação positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno
direito em mora o devedor", de modo que os encargos da mora, no caso juros de mora e correção monetária, devem incidir a partir do vencimento
de cada mensalidade (mora ex re).
3. O foro competente para apreciar ação de cobrança de prestação de serviços de fundação em obra de construção civil (escavação de fundação
com estacas) é o do lugar onde a onde a obra é ou foi realizada e onde a obrigação deve ser satisfeita (artigo 53, inciso III, alínea "d", do Código
de Processo Civil).
4. A apelação deverá expor os fundamentos de fato e de direito com que se impugna a sentença recorrida, sob pena de não conhecimento do
recurso por violação ao princípio da dialeticidade (art. 1.010, II, do CPC).
5. Não há, no entanto, violação ao princípio da dialeticidade se o recurso indica de forma expressa as razões pela quais é equivocado determinado
ponto da sentença.
6. A coincidência da linha argumentativa defendida pela apelante não deve ser confundida com mera repetição da contestação.
7. Preliminares de nulidade da sentença por incompetência do juízo e de inadmissibilidade recursal por violação ao princípio da dialeticidade
rejeitadas. Apelação a que se nega provimento. Votação unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº Itaquitinga, da Comarca de Itaquitinga, em que figuram como Apelante, Advance
Construções e Participações Ltda, e como Apelada, Projeto Consultoria de Engenharia Ltda,
ACORDAM os Desembargadores que compõem a 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos,
em: i) REJEITAR a preliminar de nulidade da sentença por incompetência do juízo arguida pela apelante Advance Construções e Participações
Ltda; ii) REJEITAR a preliminar de inadmissibilidade recursal por violação ao princípio da dialeticidade arguida pela apelada Projeto Consultoria de
Engenharia Ltda; iii) NEGAR PROVIMENTO à Apelação Cível interposta por Advance Construções e Participações Ltda, tudo conforme relatório
e votos em anexo, que passam a integrar este julgado.
Recife,
ACÓRDÃOS
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. RECOLHIMENTO DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTATUTÁRIOS. NATUREZA
COMPULSÓRIA DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL ANTES DA REFORMA TRABALHISTA. APELO DA FENASEMPE IMPROVIDO. APELO DA
CSPB PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento, em sede de repercussão geral, no
sentido de que a Justiça do Trabalho não tem competência para julgar ação pela qual entidade sindical pretenda o recolhimento de contribuição
sindical concernente a servidores públicos estatutários. 2. Incumbe ao sindicato comprovar que possui registro sindical junto ao Ministério do
Trabalho e Emprego, pois se trata de instrumento indispensável para a representação de determinada categoria, por força do postulado da
unicidade sindical. 3. Inexistindo registro da FENASEMPE perante o Ministério do Trabalho e Emprego, forçoso reconhecer sua ilegitimidade
ativa, devendo o feito prosseguir apenas em relação à Confederação Nacional dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB). 4. O mandado de
segurança nº 0141955-8 impetrado pela FENASEMPE e pela CSPB aponta como autoridade coatora do Governador do Estado e como ato coator
(omissivo) a ausência de recolhimento e repasse da contribuição sindical de todos os servidores públicos estaduais, no exercício financeiro de
2006, bem como nos exercícios financeiros subsequentes. 5. Lado outro, a exordial da presente ação ordinária possui pedido expresso no sentido
de "determinar ao requerido que promova o desconto, em folha de pagamento de todos os servidores públicos que prestem seus serviços a este
Ministério Público estadual de primeira ou segunda instância (...) do período imprescrito que abrange os anos de 2004, 2005, 2006, 2007, 2008 e
2009 ". 6. Logo, verifica-se que o pedido contido na inicial da ação mandamental nº 0141955-8 - recolhimento e repasse da contribuição sindical
de todos os servidores públicos estaduais - abrange o pedido de recolhimento de contribuição sindical dos servidores do MPPE da presente ação
ordinária, uma vez que esses agentes estão inseridos no conceito de "servidores públicos estaduais". 7. Quanto ao período de incidência da
contribuição, observa-se que o mandado de segurança nº 0141955-8 foi ajuizado em 2006, objetivando o recolhimento da contribuição sindical do
ano de 2006 e dos exercícios financeiros subsequentes. 8. Por sua vez, a presente ação ordinária foi ajuizada em 2009, visando o recolhimento
da referida contribuição sindical referente aos exercícios financeiros de 2004 a 2009. 9. Dessa forma, há superposição dos pedidos relativos
aos exercícios de 2007 a 2009, pelo que a controvérsia deve se limitar aos anos de 2004 e 2005, nada havendo que modificar na sentença, no
ponto. 10. O cerne da questão cinge-se a definir se era cabível ou não a cobrança da contribuição sindical dos servidores públicos do Ministério
Público de Pernambuco, nos anos de 2004 e 2005. 11. A Constituição Federal de 1988, em seu art. 8º, inciso IV, previu a existência de duas
contribuições sindicais distintas: a contribuição para o custeio do sistema confederativo (contribuição confederativa) e a contribuição prevista
em lei (contribuição compulsória). 12. A compulsoriedade da contribuição sindical em lume (vigente à época) era pacificamente reconhecida no
âmbito do Supremo Tribunal Federal. 13. Com o advento da Lei nº 13.467/2017, popularmente conhecida como "Reforma Trabalhista", houve
alteração nos dispositivos da CLT que tratavam da contribuição sindical. 14. Diante das alterações realizadas, a contribuição sindical, que tinha
natureza compulsória, passou a ter caráter facultativo, porquanto "condicionada à autorização prévia e expressa dos que participarem de uma
determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal", conforme nova redação dada ao art. 578, da CLT. 15. Ocorre que as
transformações promovidas pela referida lei não atingem a pretensão discutida nos autos, concernente aos exercícios de 2004 e 2005, por força do
princípio "tempus regit actum". 16. Nessa ordem de ideias, o Estado de Pernambuco deve ser condenado a promover o desconto da contribuição
sindical ("imposto sindical") dos exercícios financeiros de 2004 e 2005, dos servidores estatutários do Ministério Público de Pernambuco (da
época), recolhendo-a à Caixa Econômica Federal nos termos em que disciplinado pela antiga redação da CLT e pelas instruções normativas do
Ministério do Trabalho e Emprego. 17. Apelo da FENASEMPE desprovido. 18. Apelo da CSPB parcialmente provido. 19. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do processo nº 0496645-8, acima referenciado, acordam os Desembargadores integrantes da
2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade dos votos, em negar provimento ao apelo da FENASEMPE e em dar
provimento parcial ao apelo da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. IMPRESCRITIBILIDADE DA SANÇÃO DE NATUREZA CIVIL.
INCORRETA APLICAÇÃO DOS VALORES RECEBIDOS POR CONVÊNIO. ATO ILÍCITO. DEVER DE RESSARCIR O ERÁRIO. RECURSO
IMPROVIDO. 1. A solução da controvérsia consiste em verificar se há ou não responsabilidade da apelante para com o ressarcimento dos recursos
recebidos do Município de Olinda por meio do Convênio 060/2004-SPSH- CMASO e do seu Primeiro Termo Aditivo, diante da rejeição das contas
respectivas. 2. Na espécie, a sanção de natureza civil (ressarcimento ao erário) tem viés de imprescritibilidade ante a determinação constitucional
prevista no art. 37, §5º, da Constituição Federal. 3. Inexiste exigência de comprovação de ato de improbidade administrativa para o ajuizamento
ou o prosseguimento da ação civil condenatória de ressarcimento ao erário. 4. No caso, competia à convenente Creche Escola Irmã de Castro
- LAR MEIMEI a correta aplicação dos valores recebidos, bem como o ônus de prestar contas da regularidade do uso desse recurso público,
o que não restou comprovado. 5. Dessa forma, apesar de a apelante ter juntado, extemporaneamente, vários documentos que supostamente
seriam referentes à prestação de contas do exercício de 2004, o que se verifica é que essas contas foram reprovadas pelo Ministério Público,
haja vista que eivadas de inúmeros vícios, conforme se depreende do Parecer Técnico. 6. Além disso, a mera aposição de carimbo atestando o
recebimento dos documentos não implica a aprovação automática das contas apresentadas, como faz crer a apelante. 7. Na verdade, o dever
da convenente de prestar contas dos recursos públicos recebidos não representa uma mera liberalidade, mas sim um dever constitucional de
"qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos".
8. Sendo assim, merece subsistir a conclusão do magistrado a quo, segundo a qual a Creche Escola Irmã de Castro - LAR MEIMEI deve restituir
ao Município de Olinda o valor de R$ 16.339,20 (dezesseis mil, trezentos e trinta e nove reais e vinte centavos), acrescido de correção monetária
e juros de mora 10. Apelo improvido, à unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0549957-2, acima referenciados, acordam
os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade dos votos, em negar-lhe provimento,
nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÕES CÍVEIS. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. PENSÃO POR MORTE DE
EX-SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. ÓBITO OCORRIDO ANTES DO ADVENTO DA LEI FEDERAL Nº 9.717/98. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA
RECIPREV. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DO DIREITO. AUSÊNCIA DE NEGATIVA EXPRESSA. OBRIGAÇÃO DE TRATO SUCESSIVO. PRAZO
QUE SE RENOVA MÊS A MÊS. DIREITO À PARIDADE E À INTEGRALIDADE. REEXAME PROVIDO EM PARTE, PREJUDICADOS OS APELOS
VOLUNTÁRIOS. 1. Cuida-se de reexame necessário e apelações cíveis interpostas contra sentença que determinou "que os réus RECIPREV,
PREFEITURA DO RECIFE e IRH, revisem a pensão concedida em favor de GESANE LINS DE ARAÚJO, que deve perceber as vantagens
pessoais e seus vencimentos de forma equiparada aos servidores em atividade, inclusive com pagamento retroativo dos valores não pagos,
desde janeiro/2001, respeitando-se a prescrição quinquenal". 2. Considerando que o evento morte do ex-servidor municipal e ex-cônjuge da
apelante ocorreu antes da edição da EC 19/98 e da Lei Federal nº 9.717/98, é de ser fixada a legitimidade exclusiva do IRH/PE para responder
pela eventual incorreção da pensão da autora, tanto que o contracheque acostado foi por ele emitido. 3. Essa responsabilidade (do IRH, e seus
sucessores) não sofreu qualquer alteração pela superveniência da Lei Federal nº 9.717/98, uma vez que a jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal, seguindo a máxima romana tempus regit actum, é pacífica no sentido de que a lei vigente na data do fato gerador do benefício (in
casu, a data do óbito do ex-segurado), é a que rege os termos de sua concessão. Precedentes do STF e Súmula 63/TJPE. 4. No tocante ao
Município do Recife, essa circunstância não é suficiente para afastar a sua legitimidade, uma vez que, com relação à Edilidade, foi formulado
pedido autônomo, consistente no fornecimento de certidão contendo "os valores pecuniários (salário base e gratificações), mensal, que estaria
percebendo [o de cujus], se fosse vivo". 5. Dessa forma, deve ser acolhida a preliminar de ilegitimidade passiva ad causam formulada pela
RECIPREV, mantidos o IRH/PE e o Município do Recife no polo passivo da demanda, com a ressalva de que apenas a entidade estadual é
que deverá responder pela eventual incorreção da pensão da autora. 6. No tocante à prescrição, observa-se que, desde 21.02.1987, a autora
é pensionista do IRH, e que, segundo foi por ela alegado, desde 2001 o ente estadual não viria pagando os seus proventos corretamente. 7.
Apesar de a autora afirmar que tentou solucionar o impasse na seara administrativa, tudo indica que o IRH/PE nunca indeferiu ou negou, em
substância, o seu pedido. 8. Assim, é de ser rejeitada a tese de prescrição do fundo do direito autoral, pois o direito à percepção de pensão por
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morte é correlato à obrigação de trato sucessivo, renovando-se o prazo prescricional para cobrança de prestações pagas a menor mês a mês. 9.
No plano de fundo, cinge-se a controvérsia em aferir se a autora/apelada faz jus ao pagamento de sua pensão de acordo com a integralidade e a
paridade anteriormente garantidas pela redação originária do art. 40, §§ 4º e 5º da CF. 10. Apesar de o de cujus ter falecido em momento anterior
ao próprio advento da Constituição Federal de 1988, o STF entende que essas disposições são plenamente aplicáveis às pensões estatutárias
concedidas anteriormente. Precedentes do STF. 11. Sendo assim, é de ser mantida a sentença de primeiro grau no que toca à solução do mérito
da lide, visto que os valores constantes das planilhas do IRH mostram-se menores do que os listados na planilha da RECIPREV. 12. Reexame
necessário parcialmente provido, à unanimidade, prejudicados os apelos da RECIPREV e do IRH/PE, para: (i) excluir a RECIPREV da lide, em
razão de sua ilegitimidade ad causam e (ii) determinar a aplicação, quanto aos consectários da condenação, dos Enunciados nos 10, 14, 19 e
26 da Seção de Direito Público deste e. Tribunal, (iii) mantidos os demais termos da sentença recorrida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0530774-4, acima referenciada, acordam os Desembargadores integrantes
da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça em dar provimento parcial ao reexame necessário, prejudicados os apelos voluntários
da RECIPREV e do IRH/PE, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO. OBRIGAÇÃO DE FAZER. AVERBAÇÃO DE EDIFICAÇÃO CONSTRUÍDA SEM LICENÇA PRÉVIA.
EMISSÃO DE ALVARÁ DE ACEITE-SE. POSSIBILIDADE JURÍDICA. OBRIGAÇÃO DA EDILIDADE EM FORNECER A DOCUMENTAÇÃO
NECESSÁRIA À REGULARIZAÇÃO DA OBRA, UMA VEZ CUMPRIDOS OS PARÂMETROS EDILÍCIOS PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO
MUNICIPAL. REEXAME NECESSÁRIO IMPROVIDO. 1. Cuida-se de reexame necessário a que foi submetida a sentença que julgou procedente
o pedido formulado na inicial, em ordem a determinar que Município emita a documentação necessária à averbação da edificação realizada pelo
particular no lote de terreno nº 182, do Loteamento Pau de Ferro, desde que a obra esteja de acordo com os índices urbanísticos previstos na Lei
Complementar Municipal nº 341/2007 e na Lei Municipal nº 032/1997. 2. No tocante à competência do Juízo sentenciante, verifica-se, à luz do
conjunto probatório que o imóvel efetivamente localiza-se em Camaragibe. 3. No mérito, infere-se dos autos que o autor construiu, sem licença
prévia, a edificação que pretende averbar no RGI, com base nas plantas arquitetônicas de "regularização" acostadas aos autos. 4. Trata-se
procedimento juridicamente possível, pelo qual a Municipalidade, constatando a conformidade da edificação aos parâmetros edilícios aplicáveis ao
local (v.g. área construída, taxa de ocupação do solo, recuos e gabarito), expede documento formal de aceitação da obra (usualmente denominado
de "Alvará de Aceite-se"), que guarda função jurídica equivalente ao Alvará de Habite-se, este outorgado às edificações previamente licenciadas.
5. A sentença solucionou corretamente a lide ao impor ao Município a obrigação de emitir o documento necessário a viabilizar a averbação da
edificação no RGI, cumprindo ao autor regularizar a obra, em ordem a compatibilizá-la com os parâmetros constantes da Lei Complementar
Municipal nº 341/2007 e Lei Municipal nº 032/1997. 6. Reexame necessário improvido, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Reexame Necessário nº 538254-9, acima referenciado, acordam os Desembargadores
integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em negar provimento, nos termos do voto do Relator,
que integra o acórdão.
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EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DESAPROPRIAÇÃO. BENFEITORIAS. VALOR DA INDENIZAÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. JUROS
COMPENSATÓRIOS. REEXAME NECESSÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A solução da controvérsia consiste em definir se é adequado, ou
não, o valor da indenização fixado na sentença vergastada em virtude da desapropriação de imóvel originariamente pertencente ao expropriado.
2. O cerne do debate refere-se ao valor atribuído a título de justa indenização pela expropriação de terreno com área de 390m² localizado na Rua
Canal do Rio Jordão, nº 975, bairro de Jardim Jordão, no município de Jaboatão dos Guararapes. 3. Inicialmente, Estado de Pernambuco, com
base em Laudo de Avaliação elaborado em outubro/2011 apontou o valor de R$ 159.647,09 (cento e cinquenta e nove mil, seiscentos e quarenta
e sete reais e nove centavo) como o valor venal do aludido imóvel e o valor de R$ 21.294,00 (vinte e um mil, duzentos e noventa e quatro reais) a
título de fundo de comércio e lucros cessantes pela atividade empresarial explorada no local - loja de móveis. 4. Ao longo do trâmite processual,
esclareceu-se que o fundo de comércio em tela pertence à empresa Ideal Móveis e Eletrodomésticos Ltda., na condição de locatária do imóvel
expropriado, razão pela qual a indenização cabível passou a ser objeto da "Ação de Indenização por Desapropriação de Fundo de Comércio"
nº 0005436-96.2014.8.17.0810. 5. Em abril/2011, foi realizada nos presentes autos perícia judicial que concluiu que o valor das benfeitorias
existentes no imóvel corresponde ao montante de R$ 258.288,00 (duzentos e cinquenta e oito mil e duzentos e oitenta e oito reais). 6. De acordo
com o perito, o imóvel é constituído por "02 pavimentos, tipo comercial, em alvenaria revestida, na fachada principal com marquise e revestida de
cerâmica. No interior da loja no pavimento térreo, tem 02 portas de aço de enrolar e 01 porta lateral, 02 wc, mezanino, piso em cerâmica e acesso
para o pavimento superior através de escada. No pavimento superior temos piso em cerâmica, janelas em alumínio com vidro, cobogó nas laterais
e coberta com calhetão sobre estrutura de madeira. As instalações hidrosanitárias estão em condições normais de funcionamento". 7. Além disso,
o perito anotou que o imóvel tem idade aparente de 20 anos e padrão construtivo normal, tendo sido utilizado no cálculo do valor das benfeitorias
o método de custo de reprodução através dos dados do SINDUSCON-PE/2012, conforme preconiza a NBR-14.653-2/2004 da ABNT. 8. Restou
também esclarecido ainda que as benfeitorias foram construídas em área non aedificandi, razão pela qual o terreno (sem assentamento registral)
não foi considerado para fins de apuração do valor da indenização devida pela desapropriação. 9. A parte expropriada e a parte expropriante
manifestaram concordância com o laudo pericial. 10. Sob essa perspectiva, verifica-se que o valor dos imóveis expropriados foi obtido a partir de
perícia pormenorizada, amparada em material fotográfico coletado na ocasião da vistoria e com aplicação da metodologia apropriada para tanto.
11. Ademais, o referido laudo foi elaborado em observância aos princípios do contraditório e da ampla defesa, constando dos autos as respostas
oferecidas pelo perito judicial aos quesitos formulados pelas partes. 12. Diante desse contexto, deve ser mantida a sentença vergastada no ponto
em que acolheu a perícia judicial para fins de determinar o valor da indenização das benfeitorias devidas no bojo da desapropriação em apreço
(isto é, o valor histórico de R$ 258.288,00). 13. No que tange aos honorários advocatícios, cotejando o disposto no art. 27, §1º, do Decreto-Lei
nº 3.365/41 e no art. 85, §2º do CPC-2015 e, desse modo, considerando, a natureza e a complexidade da causa (manifestação de concordância
das partes em relação ao valor da indenização), não se revela razoável a fixação da verba honorária em seu percentual máximo de 5% (cinco
por cento). 14. Nesse sentido, impõe-se a reforma parcial da sentença vergastada, em ordem a fixar os honorários advocatícios no percentual de
3,5% (três e meio por cento) sobre a diferença entre o valor originariamente ofertado e o montante indenizatório fixado na sentença, incluindo-
se no cálculo as parcelas relativas aos juros compensatórios e moratórios (Súmula 131/STJ). 15. De outro lado, observa-se que a sentença
vergastada fixou os juros compensatórios "de 12% ao ano, conforme preceitua a Súmula 618 do STF". Nesse ponto, impõe-se a reforma parcial
da sentença vergastada, em respeito ao entendimento fixado sobre a matéria pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADI 2332, em
ordem a determinar a aplicação de juros compensatórios no percentual de 6% (seis por cento) ao ano, incidentes sobre a diferença entre 80%
(oitenta por cento) do preço ofertado em juízo pelo ente público e o valor do bem fixado na sentença. 16. Por fim, não merece acolhida a pretensão
deduzida pelo Estado de Pernambuco no sentido de aplicar o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 para fins de atualização monetária da condenação em
apreço. 17. No julgamento do Recurso Especial nº 1.492.221/PR, o Superior Tribunal de Justiça se manifestou no sentido de que, "no que se
refere à correção monetária, incidem, em síntese, os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência
do IPCA-E a partir de janeiro de 2001". 18. Reexame Necessário parcialmente provido, à unanimidade, prejudicado o apelo voluntário.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação cível nº 0528563-0, acima referenciada, acordam
os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, dar parcial provimento ao
reexame necessário, prejudicado o apelo voluntário, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. FALECIMENTO. HORAS EXTRAS. FÉRIAS. PASEP. LICENÇA-
PRÊMIO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A solução da controvérsia consiste em definir se é legítima, ou
não, a condenação do Município de Rio Formoso ao pagamento das seguintes verbas diversas. 2. In casu, os autos noticiam que o de cujus (João
Felipe de Melo Neto) exercia o cargo de motorista (vínculo estatutário) no âmbito do Município de Rio Formoso desde 04/10/1994, tendo falecido
no dia 23/11/2011. 3. A parte autora não se desincumbiu do ônus de provar que o de cujus realizou horas extras no montante indicado (17.146
horas extras excedentes à carga horária diária, a qual supostamente corresponderia a 6 horas por dia). 4. Além disso, não procede a alegação
genérica de que a jornada de 6 horas diárias seria a "prevista para os servidores públicos" (sem se indicar qualquer diploma legislativo estipulasse
essa carga horária para os motoristas do Município de Rio Formoso), visto que os contracheques juntados aos autos indicam que a carga horária
mensal prevista para o cargo do de cujus correspondia a 220 horas. 5. De igual modo, a parte autora não produziu sequer indícios de que o seu
pedido de pagamento das parcelas de férias "dos períodos aquisitivos 2005/2006 a 2010/2011" devesse ser acolhido. 6. Ao revés, consta dos
autos manifestação da Administração Pública Municipal indeferindo o referido pleito com fulcro em informação da Diretoria de Recursos Humanos
no sentido de que as férias "já foram pagas", o que é corroborado pelo contracheque do mês de janeiro/2010, o qual indica o pagamento do terço
de férias constitucional. 7. Também não merece prosperar a pretensão de condenar o Município ao pagamento de "indenização compensatória
devido a não informação da PASEP levando-se em consideração o período no cargo efetivo R$ 10.000,00 (dez mil reais)". 8. Aparentemente,
a parte autora pretende que o Município seja condenado a pagar uma indenização por ter realizado, no período de 04/10/1994 a 23/11/2011,
contribuições a menor em benefício da conta individual do de cujus no bojo do PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público,
criado pela Lei Complementar nº 08/1970). 9. Contudo, é cediço que, desde a promulgação da Constituição Federal de 1988 (05/10/1988), o
Fundo PIS-PASEP não conta mais com a arrecadação para contas individuais, tal como era anteriormente previsto pela Lei Complementar nº
08/1970. 10. Com efeito, o caput do art. 239 da CF/88 alterou a destinação dos recursos provenientes das contribuições para o PIS e para
o PASEP, que passaram a ser alocados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, para o custeio do Programa do Seguro-Desemprego, do
Abono Salarial e ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
- BNDES. 11. Desse modo, considerando que o vínculo entre o de cujus e o Município foi firmado posteriormente (de 04/10/1994 a 23/11/2011) à
data de promulgação da CF/88 (05/10/1988), é forçoso reconhecer a improcedência do pedido. 12. Por fim, no que diz respeito ao pagamento de
licença-prêmio, tem-se que as provas colacionadas aos autos convergem a favor da tese defendida pela parte autora, razão pela qual a sentença
vergastada merece ser parcialmente reformada nesse ponto. 13. De fato, consta dos autos a informação de que o de cujus exerceu o cargo de
motorista durante dezessete anos (de 04/10/1994 a 23/11/2011), havendo, igualmente, previsão no art. 95 do Estatuto do Funcionário Público do
Município de Rio Formoso no sentido de que, "após cada decênio ininterrupto de exercício, o funcionário fará jus a seis meses de licença, a título
de prêmio por assiduidade, com a remuneração do cargo efetivo". 14. Quanto ao tema, é cediço que a licença-prêmio depende de requerimento
voluntário do servidor, o que, contudo, restou inviabilizado no caso dos autos em virtude do falecimento do servidor durante a sua jornada de
trabalho, isto é, quando ainda estava na ativa. 15. Desse modo, verifica-se, de um lado, que a pretensão de pagamento, em pecúnia, de 06 (seis)
meses licença-prêmio encontra amparo no art. 95 do Estatuto do Funcionário Público do Município de Rio Formoso, bem como na circunstância
peculiar relativa à impossibilidade do gozo da referida licença em vida pelo servidor, em razão do seu falecimento quando ainda estava na ativa.
16. Por outro lado, o Município não juntou aos autos nenhum indício de que tenha havido o gozo em vida da licença-prêmio pelo servidor falecido
(fato impeditivo do direito alegado). 17. Apelo parcialmente provido, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação cível nº 0515286-3, acima referenciada, acordam
os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, dar parcial provimento ao
recurso, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
ACÓRDÃOS
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 1º DA LEI Nº 214/2000 DO MUNICÍPIO DE MORENO. VINCULAÇÃO
DA RECEITA DE IMPOSTOS À DESPESA FORA DAS EXCEÇÕES CONSTITUCIONAIS. INCOMPATIBILIDADE ENTRE O DISPOSITIVO
IMPUGNADO E O ART. 128, VII, DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO. AÇÃO PROCEDENTE. ATRIBUIÇÃO DE EFEITOS PROSPECTIVOS. 1. É
possível o controle abstrato de constitucionalidade em face de lei tida como de efeitos concretos. Precedentes. 2. A propositura de ação direta
de inconstitucionalidade (processo de natureza objetiva vocacionado à defesa da Constituição) por autoridade legitimada a tanto não depende
de prévio requerimento administrativo. 3. A propósito da questão constitucional propriamente dita, a jurisprudência do STF tem orientado no
sentido de que a vedação à vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa representa mecanismo de preservação da flexibilidade
orçamentária, garantindo que o legislador orçamentário disponha dos recursos públicos com liberdade, de acordo com as necessidades existentes
(ADI 3.550, Tribunal Pleno, DJe-047, de 06/03/2020), excetuando-se apenas nas hipóteses elencadas em rol exaustivo, as quais devem ser
interpretadas literalmente (ADI 5.897, Tribunal Pleno, DJe-168, de 02/08/2019). 4. Ademais, o Plenário do Supremo expressou a compreensão
de que, a fim de inibir a produção de efeitos práticos equivalentes, é irrelevante se a destinação ocorre antes ou depois da entrada da receita
nos cofres públicos. 5. Na espécie, o Município de Moreno formalizou com o Banco do Brasil contrato de compra e venda de imóveis, contendo
cláusula que, ante o permissivo veiculado pelo art. 1º da Lei Municipal nº 214/2000, vinculou explicitamente receita do Fundo de Participação dos
Municípios à despesa ali assumida. 6. Ação julgada procedente, declarando-se a inconstitucionalidade do art. 1º da Lei Municipal nº 214/2000
(Moreno), porque incompatível com o art. 128, VII, da Constituição do Estado, com a atribuição de efeitos prospectivos, por razões de segurança
jurídica e de excepcional interesse social (Lei Federal nº 9.868/1999, art. 27, c/c RITJPE, art. 249), a partir da data da publicação do acórdão
proferido nestes autos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 0511437-4, acima referenciada, acordam os
Desembargadores integrantes do Órgão Especial deste Tribunal, à unanimidade, em julgá-la procedente, declarando-se a inconstitucionalidade
do art. 1º da Lei Municipal nº 214/2000 (Moreno), com a atribuição de efeitos prospectivos, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
ACÓRDÃOS
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS - APELO DO
AUTOR: COMPENSAÇÃO E RECIPROCIDADE DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - IMPOSSIBILIDADE - PEDIDO DE MAJORAÇÃO -
IMPOSSIBILIDADE - VALOR ARBITRADO SE MOSTRA RAZOÁVEL E PRORPROCIONAL - PROVIMENTO AO APELO PARA REFORMAR
PARCIALMENTE A SENTENÇA NO SENTIDO DE AFASTAR A RECIPROCIDADE DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, PORÉM MANTIDO O
PERCENTUAL ARBITRADO. DECISÃO UNÂNIME. APELO DO RÉU: PRELIMINAR DE PERDA DO OBJETO: INOCORRÊNCIA - OBJETO DA
PRESENTE AÇÃO (EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS) DIVERSO DO OBJETO DA AÇÃO APONTADA PELO RÉU (INDENIZATÓRIA POR DANOS
MORAIS). PRELIMINAR REJEITADA À UNANIMIDADE DE VOTOS. MÉRITO: APLICAÇÃO DA ASTREINTES EM AÇÃO DE EXIBIÇÃO DE
DOCUMENTOS - POSSIBILIDADE - INTELIGÊNCIA DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 400 DO NCPC - NEGADO PROVIMENTO AO APELO
NO SENTIDO DE MANTER A SENTENÇA - DECISÃO UNÂNIME.
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os desembargadores que compõem a Sexta Câmara
Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO ao apelo do AUTOR, no sentido de reformar a
sentença, afastar a compensação e reciprocidade quanto aos honorários advocatícios, mantendo-se o valor arbitrado. REJEITAR À PRELIMINAR
DE PERDA DO OBJETO e NO MÉRITO NEGAR PROVIMENTO ao apelo do RÉU, no sentido de manter a sentença.
Recife, de de 2020.
ACÓRDÃOS
Emitida em 01/06/2021
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Ação Rescisória nº 0476177-9, acima referenciada, acordam os
Desembargadores integrantes da Seção de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em julgá-la improcedente, nos termos do
voto do Relator, que integra o acórdão.
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DIRETORIA CÍVEL
1ª Câmara Cível
PAUTA DE JULGAMENTO
DIRETORIA CÍVEL
PAUTA DE JULGAMENTO ELETRÔNICA DO DIA 11/06/2021 A 21/06/2021
SESSÃO DO PLENÁRIO VIRTUAL PJE - 1ª CÂMARA CÍVEL
Observação: O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publica-de-processos. Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por
advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do
sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/
cadastro-de-advogados.
Pauta de Julgamento dos processos judiciais eletrônicos da 8ª sessão VIRTUAL (disciplinada pela Instrução Normativa n° 07/2019, publicada no
DJE dos dias 11.06 e 12.06.2019), da 1ª Câmara Cível, a ser iniciada no dia 11/06/2021, às 07:00h e encerrada no dia 21/06/2021, ás 07:00h,
com a seguinte composição:
Presidente - Des. Fernando Ferreira, e os demais Desembargadores: Frederico Neves e Roberto Maia e os Desembargadores Eduardo Sertório
e Agenor Ferreira, (em substituição ao Des. Itabira de Brito), como membros para câmara ampliada. Procuradora: Dra. Nelma Ramos Quaiotti.
AVISOS:
1. Ex vi do art. 210, § 5º, do Regimento Interno deste Tribunal, “no prazo entre a data da publicação da pauta no Diário da Justiça Eletrônico e o
início da sessão virtual, o Ministério Público e qualquer das partes podem expressar a não concordância com o julgamento virtual, sem motivação,
circunstância que exclui o processo da pauta de julgamento virtual com o consequente encaminhamento para a pauta presencial”.
2. Em razão dos art. 1º e 2º, do Ato Conjunto nº 6/2020 c/c art. 1º, do Aviso Conjunto nº 2/2020, o atendimento relativo ao funcionamento da
sessão virtual da 1ª Câmara Cível ocorrerá exclusivamente pelo e-mail do Secretário de Sessões: paulo.pereira@tjpe.jus.br
Órgão Colegiado: 1ª Câmara Cível - Recife
Data da Sessão: 11/06/2021
Sessão Contínua: SIM
Ordem: 001
Número: 0000045-83.2017.8.17.2580 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 27/08/2019
Polo Ativo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do Polo Ativo: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO(PE23255-A)
Polo Passivo: JOSE BERNARDO DE OLIVEIRA
Advogado(s) do Polo Passivo: FRANCISCO HELINTON PARENTE JUNIOR(PE37029-A)
Terceiro(s) Interessado(s):
Advogado(s) de Terceiro(s) Interessado(s):
Relator: FERNANDO EDUARDO DE MIRANDA FERREIRA
Situação: Pautado
Sobra(s): (07/05/2021) / (22/03/2021)
Procurador:
Observação:
Órgão Colegiado: 1ª Câmara Cível - Recife
Data da Sessão: 11/06/2021
Sessão Contínua: SIM
Ordem: 002
Número: 0002735-36.2019.8.17.2218 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 27/01/2020
Polo Ativo: IRANY RAMOS DE SANTANA
Advogado(s) do Polo Ativo: DANIEL CANDIDO DE LIMA(PB23798-A) / CLODOALDO JOSE DE LIMA(PB9779-S)
Polo Passivo: BANCO DO BRASIL SA
Advogado(s) do Polo Passivo: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES(SP128341-S)
Terceiro(s) Interessado(s):
Advogado(s) de Terceiro(s) Interessado(s):
Relator: FERNANDO EDUARDO DE MIRANDA FERREIRA
Situação: Pautado
Sobra(s):
Procurador:
Observação:
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4ª Câmara Cível
O(s) presente(s) processo(s) tramita(m) de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-
grau/consulta-publicade-processos. Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo
necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do
seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Ementa:
4ª CÂMARA CÍVEL
EMENTA
Agravo de instrumento. Tutela antecedente de arresto. Indeferimento pelo Juízo a quo. Cessão de crédito para aquisição de valores
objeto de precatório judicial. Constatação de que a cedente alienou este mesmo crédito à terceira pessoa.
I – Agravante que acostou a cessão de direito firmada com a agravada, bem como instrumento semelhante celebrado preteritamente,
pela recorrida com terceira pessoa, tendo por objeto, registre-se, o mesmo crédito cedido à ora recorrente. Relação jurídica devidamente
comprovada.
II – Pedido de arresto (bloqueio de valores) nas contas da agravada que foi indeferido pelo Juízo a quo. Necessidade de reforma.
Observância da regra insculpida no art. 301 do CPC. Precedentes. Órgão julgador que deve estar atento ao resultado útil do processo.
III – Provimento do recurso. Confirmação da liminar anteriormente deferida. Manutenção da exigência de caução real a ser apresentada
pela recorrente perante o Juízo a quo. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Acordam os Desembargadores integrantes da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de
votos, em CONCEDER PROVIMENTO ao recurso, de conformidade com o relatório e os votos dos julgadores que passam a integrar
este julgado.
Des. Relator
Proclamação da decisão:
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Magistrados: [JONES FIGUEIREDO ALVES, EURICO DE BARROS CORREIA FILHO, FRANCISCO MANOEL TENORIO DOS SANTOS]
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6ª Câmara Cível
O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJE. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publica-
de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização
deCertificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Processo nº 0019940-84.2018.8.17.2001
APELANTE: CONFIAVEL MUDANCAS E TRANSPORTES LTDA – ME
Adv:Anna Maria Mendonça Nunes OAB/RN nº 11.940
Adv>Rozicleide Gomes de Pontes OAB/RN nº 15.831
APELADO: LUIS PAULO COSTA BARROS
Relator:
MARCIO FERNANDO DE AGUIAR SILVA
ÓRGÃO JULGADOR: 6ª CÂMARA CÍVEL
APELAÇÃO Nº 0019940-84.2018.8.17.2001
APELANTE: LUIS PAULO COSTA BARROS
APELADO: CONFIÁVEL MUDANÇAS E TRNASPORTES LTDA-ME
JUÍZO DE ORIGEM: 18ª VARA CÍVEL DA CAPITAL – SEÇÃO A
RELATOR: DES. MÁRCIO FERNANDO DE AGUIAR SILVA
Ementa:
ÓRGÃO JULGADOR: 6ª CÂMARA CÍVEL
APELAÇÃO Nº 0019940-84.2018.8.17.2001
APELANTE: LUIS PAULO COSTA BARROS
APELADO: CONFIÁVEL MUDANÇAS E TRNASPORTES LTDA-ME
JUÍZO DE ORIGEM: 18ª VARA CÍVEL DA CAPITAL – SEÇÃO A
RELATOR: DES. MÁRCIO FERNANDO DE AGUIAR SILVA
EMENTA______________________________________
PROCESSO CIVIL APELAÇÃO. FALTA DE PREPARO. DETERMINAÇÃO E INTIMAÇÃO PARA PROCEDER COM A REALIZAÇÃO, NOS
TERMOS DO ART. 1007, §4º, DO CPC/2015. INTIMAÇÃO QUE TRANSCORREU IN ALBIS . DECURSO DE PRAZO CERTIFICADO.
DESERÇÃO. NÃO CONHECIMENTO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº 0019940-84.2018.8.17.2001
, ACORDAM Excelentíssimos Desembargadores integrantes da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em
não conhecer o presente recurso, nos termos do voto do Relator, da ementa e das notas taquigráficas em anexo, que fazem parte integrante
do julgado.
Recife, data conforme assinatura eletrônica .
Des. Márcio Aguiar
Relator
Proclamação da decisão:
À unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, nos termos do voto da Relatoria
Magistrados: [JOSE CARLOS PATRIOTA MALTA, ANTONIO FERNANDO ARAUJO MARTINS, MARCIO FERNANDO DE AGUIAR SILVA]
, 27 de maio de 2021
Magistrado
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sua vontade” Ante o exposto, considerando tudo mais que dos autos consta, bem como o parecer da representante do Ministério Público, julgo
parcialmente procedente, o pedido, e, em consequência, decreto a incapacidade relativa de AVANY DE AQUINO CORDEIRO, anteriormente
qualificada, declarando-a incapaz, em caráter relativo, de reger os seus bens e sua vida financeira e econômica, razão pela qual nomeio como
Curadora, a Sra. ANA MARIA CORDEIRO DE AQUINO, também qualificada, que terá poderes limitados aos atos de mera administração dos
bens da curatelada, nos termos dos artigos 1.767, I do Código Civil c/c art. 85 do Estatuto da Pessoa com Deficiência, mantendo em seu poder
dinheiro da curatelada no limite necessário para as despesas ordinárias, com expressa proibição de a curadora contrair empréstimos ou quaisquer
outras obrigações em nome da curatelada, sem prévia autorização judicial, observando-se no mais os estritos limites previstos nos art. 1.740
a 1.754 do Código Civil. Com o trânsito em julgado, conforme artigos 755, § 3º e 759 do CPC, c/c artigos 29, V; 92 e 93 “caput” e parágrafo
único, da LRP, Lei nº 6.015/1973, cumpra o oficial de Ofício de Registro Civil de Pessoas Naturais competente seu ofício, na forma que alude
os artigos 106 e 107, § 1.º, da Lei de Registros Públicos, fazendo o registro competente. Publique-se o edital da curatela no órgão oficial. Após
publicação do edital e registro da sentença de curatela, tome-se o compromisso da curadora, observando-se o disposto no art. 759 do CPC,
obrigando se a curadora, perante esta autoridade, ao bom e fiel desempenho do encargo, nos limites ora impostos, conforme o que preceitua
a Lei Civil. Deve-se observar o disposto no Provimento 03/2020 do Conselho da Magistratura. Sem prejuízo das determinações supra, deve a
Diretoria de Família providenciar junto ao Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco, a liberação dos honorários periciais, caso ainda não tenha
ocorrido.Sem custas, antes a ausência de sucumbência e da gratuidade da justiça.Publique se, registre-se, intimem se.Após as providências de
estilo, arquivem se os autos.Ciência ao MP.Recife, 29 de Março de 2021. Wilka Pinto VilelaJuíza de Direito ” Recife, 01 de junho de 2021. Eu,
Karla Maria Cordeiro Cabral – Diretoria de Família e Registro Civil, digitei e assino.
DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 dias
O/A Doutor(a) Ana Paula Pinheiro Bandeira Duarte Vieira, Juiz(a) de Direito da 8ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da
lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa, que por este Juízo e Diretoria
situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
(7), processo judicial eletrônico sob o nº 0049601-40.2020.8.17.2001, proposta por ELIO RECKZIEGEL e GISLAINE LOPES DE OLIVEIRA, em
face de JEREMIAS MARTINS DE OLIVEIRA. Estando o réu: JEREMIAS MARTINS DE OLIVEIRA, em lugar incerto e não sabido, fica o mesmo
CITADO para responder a presente ação no prazo de 15 (quinze) dias . Advertência: se o réu não contestar a ação no prazo marcado, será
considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor na inicial (art. 344 do CPC). Advertência: será
nomeado curador especial em caso de revelia (art. 257, inc. IV do CPC). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros,
passa o presente edital. RECIFE, 1 de junho de 2021, Eu, VICTOR DE QUINTELLA CAVALCANTI TOLEDO, Diretoria de Família do 1º Grau
da Capital, o assino .
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O/A Doutor(a) Juiz(a) de Direito da 9ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital
virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n,
Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº 0048588-40.2019.8.17.2001, proposta
por JESSICA BARBOSA DOS SANTOS , brasileira, solteira, auxiliar de recursos humanos, portadora da cédula de identidade n° RG: 7.584.534
- SDS/PE, inscrita no CPF sob o n° 083.049.854-03, residente e domiciliada na Rua Travessa do Gusmão, AP 201, Bloco D, nº 91, São José,
Recife/PE, CEP: 50020-520, em favor de LENILDO JACÓ DOS SANTOS, brasileiro, divorciado, portador da cédula de identidade n° 2.626.009
- SDS/PE, inscrita no CPF sob o n° 577.973.314-72, residente e domiciliada na Rua Travessa do Gusmão, AP 201, Bloco D, nº 91, São José,
Recife/PE, CEP: 50020-520, cuja Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo:
" Ante o exposto, à vista da fundamentação acima indicada e que passa a fazer parte integrante desta decisão julgo PROCEDENTE EM PARTE
o pedido declinado na exordial, e, DECRETO A INTERDIÇÃO de LENILDO JACÓ DOS SANTOS, declarando-o RELATIVAMENTE INCAPAZ de
exercer, pessoalmente, os atos da vida civil, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe como
curadora, sua filha, a Sra. JESSICA BARBOSA DOS SANTOS, conforme ventila o art. 1.767, do Código Civil, devendo a curadora nomeada prestar
o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2]). Os poderes conferidos a curadora aqui nomeada
são amplos, sendo-lhe permitido, em nome da parte deficiente, sem a presença desta, praticar atos perante quaisquer repartições públicas ou
privadas, podendo ainda praticar em nome do curatelado todos os atos jurídicos necessários à preservação dos interesses desta, observados os
artigos 1.748 e 1.749 combinados com o artigo 1.774, todos do Código Civil. Não poderá a parte curatelada, sem a curadora, e sem autorização
judicial, emprestar, transigir, dar quitação, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração,
assegurando-lhe, entretanto, a proteção disposta no artigo 85, § 2º da Lei 13.146/2015. Ademais, nos termos do art. 1.741 do CC/02, fica o (a)
curador (a) com poderes limitados aos atos de mera administração dos bens do (a) ora curatelado (a), mantendo em seu poder valores monetários
do (a) mesmo (a) no limite necessário e suficiente para a aquisição de suas despesas ordinárias, podendo receber da instituição bancária onde o
curatelado (a) é detentor de conta bancária, cartão de débito para a movimentação normal da referida conta, com expressa proibição de alienar,
hipotecar, contrair empréstimos, receber precatórios e indenizações decorrentes de decisão judicial ou quaisquer outras obrigações em nome do
(a) curatelado (a) sem prévia e expressa autorização deste juízo ."
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 1 de junho de 2021, Eu, LUCIANA SOUSA
DE SIQUEIRA CAMPOS, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.
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ADVOGADOS ASSOCIADOS: R$ 6.500,00; TÚLIO BATISTA NEIVA VAZ: R$ 1.184,89; UBIRAJARA DE ARAUJO SOARES: R$ 37.186,63;
VALDEMIR RODRIGUES DO NASCIMENTO: R$ 10.073,54; VALERIO PIMENTEL RAMALHO: R$ 2.000,00; VANDERLAN RODRIGUES DA
SILVA: R$ 33.026,46; WANDERLEY FERREIRA SOUZA: R$ 5.912,98; WENDEL ALBERTO DE ALBUQUERQUE: R$ 1.457,84; WILKA LIMA DE
OLIVEIRA: R$ 18.331,48; WILSON FRANCISCO DA SILVA: R$ 1.000,00; ZORILDA MARIA DO NASCIMENTO: R$ 4.398,13.
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LTDA: R$ 7.001,00; JS DISTRIBUIDORA DE PECAS SA - PB: R$ 1.460,94; JUNGI IWATA: R$ 1.960,00; KARNE KEIJO - LOGISTICA
INTEGRADA LTDA: R$ 44.056,73; KENICHI IWATA: R$ 280,00; KIVIKS MARKNAD INDUSTRIA ALIM LTDA: R$ 44.805,61; LACOMEX
INDUSTRIA COMERCIO E REPRES LTDA: R$ 1.084,23; LATICINIO BELO VALE LTDA: R$ 353,45; LATICINIOS CATUPIRY LTDA: R$
11.991,18; LATICINIOS GUARARAPES LTDA: R$ 14.767,39; LATICINIOS NOSSO LTDA: R$ 100.794,00; LATICINIOS OSCAR SALGADO
LTDA: R$ 163.198,32; LATICINIOS UNIAO TOTAL LTDA: R$ 3.627,53; LATICINIOS VERDE CAMPO LTDA: R$ 80.047,33; LD LICINIO DIAS
IMPORTACAO LTDA: R$ 137.819,49; LUCIANO PAULINO DA SILVA: R$ 192,00; LUCIVANIA MARIA ALVES: R$ 4.020,00; LUTEPEL IND
COM DE PAPEL LTDA: R$ 6.887,48; M DIAS BRANCO S/A IND E COM ALIMENTOS: R$ 137.416,17; M. W. A. COMERCIO DE PRODUTOS
ALIMENTICIOS LTDA: R$ 5.372,16; MACROPAC PROTECAO E EMBALAGEM LTDA: R$ 11.364,40; MADECENTER LTDA: R$ 808,58; MAJE
DO NORDESTE IND E COMER DE MATERIAIS ELETRICOS LTDA: R$ 3.548,73; MAPROS LTDA: R$ 1.008,00; MARCELO LIMA DE FREITAS: R
$ 1.600,00; MARITIMOS PESCADOS LTDA: R$ 8.676,00; MASTERBOI LTDA: R$ 155.059,98; MAURICEA ALIMENTOS DO NORDESTE LTDA:
R$ 14.799,74; MAVALERIO ALIMENTOS DO NORDESTE LTDA: R$ 54.024,41; MAX-GIRO DIST PRODUTOS HIGIENE LTDA: R$ 2.663,20;
MCCAIN DO BRASIL ALIMENTOS LTDA: R$ 30.625,07; MERCADO ELETRONICO S/A: R$ 333,72; MICHI FOODS - PROD, COM, DIST, IMP E
EXP DE ALIMENTOS LTDA.: R$ 31.013,60; MINASGAS S.A. INDUSTRIA E COMERCIO: R$ 3.899,66; MIOLO WINE GROUP VITIVINICULTURA
S.A.: R$ 340.370,90; MMV EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES IMOBILIARIAS LTDA: R$ 4.030.324,12; MOET HENNESSY DO BRASIL
LTDA: R$ 778.529,60; MONTE AZUL GESTAO LOGISTICA DE PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA: R$ 20.856,71; MR COOK: R$ 682,66; MSE
IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA: R$ 1.560,00; NAT GEO COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA: R$ 68.332,56; NELSON WENDT
CIA LTDA: R$ 24.000,00; NESTLE BRASIL LTDA: R$ 5.077.586,20; NETUNO INTERNACIONAL S/A: R$ 60.503,40; NETWORK SECURE
SEGURANÇA DA INFORMACAO LTDA: R$ 1.900,00; NIVALDO SEVERINO DE ARAUJO: R$ 70,00; NORAGRINCO LTDA: R$ 39.953,40;
NORONHA INDUSTRIA E COMERCIO DE PESCADOS LTDA: R$ 146.797,26; NORSA REFRIGERANTES S.A.: R$ 415.901,41; NORTE
SALINEIRA S.A-IND. E COM-NORSAL: R$ 19.620,80; NOTARO ALIMENTOS LTDA: R$ 114.395,35; OASIS ALIMENTOS LTDA: R$ 6.435,00;
ONDUNORTE CIA PAPEIS PAPELAO ONDUL NORTE: R$ 24.529,42; PANCRISTAL LTDA: R$ 156.273,33; PANDURATA ALIMENTOS LTDA: R
$ 57.039,95; PANIFICADORA CEPAM LTDA: R$ 4.930,12; PARATY ATACADO E DISTRIBUIDORA LTDA: R$ 16.230,56; PEPSICO DO BRASIL
LTDA: R$ 129.938,96; PERNAMBUCO DISTRIBUIDORA ATACADISTA: R$ 1.604,36; PLASUTIL-INDUSTRIA E COMERCIO DE PLASTICOS
LTDA: R$ 8.332,87; PNEUBRAS COMERCIO DE PNEUS LTDA: R$ 9.081,68; PRAFESTA INDUSTRIA E COMERCIO DE DESCARTAVEIS
LTDA: R$ 9.585,16; PRESERVE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA: R$ 8.708,52; PRIETO ALIMENTOS LTDA: R$ 19.395,91;
PRIME FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA: R$ 226.242,60; PROBENE FOODS INDUSTRIA E COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA.: R
$ 6.754,20; PRODUTOS ALIMENTICIOS FESTPAN LTDA: R$ 104.281,17; PROJECTA MAT. DE CONST. LTDA: R$ 405,06; PROMOAPORTE
PROPAGANDA LTDA: R$ 1.326,20; PROPAO PRODUTOS PARA PANIFICACAO LTDA: R$ 99,00; PSI TECNOLOGIA LTDA: R$ 2.026,53; RACA
DIST E LOGIS PERNAMBUCO LTDA: R$ 31.822,60; REAL COMERCIO EIRELI: R$ 63.336,36; RECIFE MERCANTIL DE ALIMENTOS LTDA: R
$ 2.056.558,41; REDE NORDESTE DE COMUNICACAO LTDA: R$ 3.100,60; REDIJOHN DIST DE PROD DE HIG LIMP AUT LT: R$ 59.271,75;
REDIL COMERCIO IMPORT E EXPORT DE EMB LTDA.: R$ 17.816,32; REGINA INDUSTRIA E COMERCIO S/A: R$ 2.286,33; REMAL -
LOGISTICA E TRANSPORTE LTDA: R$ 1.050.234,36; REPETECO COMERCIO DE PAPEIS LTDA: R$ 2.573,87; RICEX IMP E EXP LTDA: R
$ 30.256,80; RICH DO BRASIL LTDA: R$ 360.924,85; RLH PNEUS LTDA: R$ 375,00; RMPB RM - DISTRIBUIDORA E IMPORTADORA LTDA:
R$ 8.972.944,11; RMPE RM - DISTRIBUIDORA E IMPORTADORA LTDA: R$ 1.064.272,73; ROSATEX DO NORDESTE PROD. SANEANTES
LTDA: R$ 27.034,52; RUBI DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA: R$ 87.815,21; SANREMO S/A: R$ 31.612,01; SANTA CHIARA ALIMENTOS
LTDA: R$ 10.546,95; SANTA HELENA INDUSTRIA DE ALIMENTOS S/A: R$ 25.481,44; SANTAR-COM. DE GENEROS ALIMENTICIOS: R$
3.929,31; SANTISTA FRIGORIFIGO & DISTRIBUIDORA LTDA: R$ 5.539,28; SAO BRAZ S/A IND E COMERCIO DE ALIMENTOS: R$ 96.669,20;
SCANSOURCE BRASIL DISTRIBUIDORA DE TECNOLOGIAS LTDA: R$ 459,90; SEARA ALIMENTOS LTDA: R$ 172.402,14; SEDE DAS
MIUDEZAS ATACADO LTDA: R$ 40.317,35; SITECNET INFORMATICA LTDA: R$ 718,00; SOCINTER SUL COMERCIO INTERNACIONAL
LTDA: R$ 51.165,97; SOCOCO S/A INDUSTRIAS ALIMENTOS: R$ 18.442,32; SODEXO PASS DO BRASIL SERVICOS E COMERCIO S.A: R
$ 119.997,94; SOFTWARE EXPRESS INFORMATICA LTDA: R$ 200,00; SOLIDES TECNOLOGIA S.A: R$ 1.000,00; SOLIVETTI COMERCIO E
SERVICOS LTDA: R$ 254,28; SOMAR COMERCIO E TRANSP DE ALIM LTDA: R$ 370.595,00; SOMPO SEGUROS S.A: R$ 1.350,82; STAMPA
OUTDOOR LTDA: R$ 18.320,00; STERICYCLE GESTAO DE RESIDUOS INDUSTRIAIS LTDA. : R$ 8.122,50; STRAWPLAST INDUSTRIA E
COMERCIO LTDA: R$ 9.499,95; SUMMIT PLATAFORM SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS LTDA: R$ 96.000,00; SYSTAX SISTEMAS FISCAIS
LTDA: R$ 11.064,73; TAMBAU INDUSTRIA ALIMENTICIA LTDA: R$ 151.495,53; THERMO PRINT ETIQUETAS E ROTULOS EIRELI: R$
4.073,33; TOTVS BRASILIA SOFTWARE LTDA: R$ 16.861,68; TOTVS S/A: R$ 1.142,17; TRAMONTINA NORDESTE S/A: R$ 19.458,34;
UNIAGRO - UNIAO AGRO-PECUARIA IMPORTACAO & EXPORTACAO DE BEBIDAS LTDA: R$ 3.187,20; UNILEVER BRASIL GELADOS DO
NORDESTE S/A: R$ 7.656,96; URBANO AGROINDUSTRIAL LTDA: R$ 11.945,46; USINA CENTRAL OLHO DAGUA S/A: R$ 100.550,00; USINA
PETRIBU S/A: R$ 33.600,00; USINA UNIAO E INDUSTRIA S/A: R$ 11.490,00; VALE FERTIL INDUSTRIA ALIMENTICIA LTDA.: R$ 4.288,50;
VANNUCCI IMPORT EXPORT E COM PECAS LTDA: R$ 547,50; VELOZ DISTRIBUICAO S/A: R$ 11.495,60; VFS SEGURANCA ELETRONICA:
R$ 801,85; VIGOR ALIMENTOS S.A: R$ 52.622,11; VINHOS SALTON S/A INDUSTRIA E COMERCIO: R$ 7.982,49; VINIBRASIL VINHOS DO
BRASIL S/A: R$ 1.858,89; VIP INFORMATICA LTDA: R$ 9.217,57; VITIVINICOLA SANTA MARIA S/A: R$ 34.455,30; WHIRLPOOL S.A: R$
294,46; WINEBRANDS COMERCIAL E IMPORTADORA DE BEBIDAS E ALIMEN LTDA: R$ 28.760,89; YANGZI BRASIL CORPORATION S.A.:
R$ 15.431,86; ZAHIL IMPORTADORA LTDA: R$ 58.028,35.
CLASSE IV (CREDORES MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE): 157 CREDORES - TOTAL: R$ 2.345.824,17
A & A COMERCIAL LTDA ME: R$ 9.072,60; A.R.BARBOSA FILHO- EPP: R$ 146.201,90; ACIOMEC - EMBALAGENS LTDA - ME: R$ 6.401,14;
ADF PEÇAS E SERVIÇOS EIRELI ME: R$ 10.509,30; AGRICOLA DA SERRA LTDA: R$ 79.089,00; ALDEIA MASSAS LTDA EPP: R$ 4.925,02;
ALL WINE COMERCIO, IMPORTACAO E EXPORTACAO DE BEBIDAS LTDA: R$ 8.030,88; ALUMINIO CIRCULAR LTDA ME: R$ 4.992,10;
AMBIENTAL CONTROLE DE PRAGAS LTDA - ME: R$ 220,00; APORTE PROMO EIRELI ME : R$ 5.966,00; ART COMÉRCIO E SERVIÇO
LTDA: R$ 2.870,00; ASSINGEL COMERCIO LOCAÇÃO E SERVICOS EM GERADORES LTDA - ME: R$ 1.800,00; ASSISTEL - ASSISTENCIA
TECNICA EM TELEFONIA LTDA - ME : R$ 3.500,00; AVALONSOFTWARE CONSULT. E DESENV DE SISTEMAS LTDA EPP: R$ 2.000,00;
BATISTA E MELO MATERIAIS ELETRICOS LTDA - ME: R$ 1.184,90; BENDITA MAE ALIMENTOS LTDA ME: R$ 18.730,10; BLEND PIPOCA
GOURMET EIRELI ME: R$ 2.160,00; BRASIL GOURMET FRIOS E LATICINIOS LTDA ME: R$ 559,68; BRENO ALAPENHA DE MIRANDA
EPP: R$ 41.730,00; BRUNA B COVOLO ACRÍLICOS EIRELE ME: R$ 280,00; CAMEL - CARUARU MATERIAIS ELETRICOS LTDA - EPP: R
$ 440,12; CARLOS A G DE LIMA ME : R$ 610,50; CARLOS EDUARDO CANUTO ANNUNCIACAO CRONOTACOGRAFOS - ME: R$ 860,00;
CARLOS ROBERTO WICKS DE OLIVEIRA- EIRELI- ME: R$ 1.300,00; CASA DAS PORTAS DISTRIBUIDORA DE PECAS LTDA - ME: R$ 630,00;
CASA DO MERCEDES COM. PECAS ACESS. PARA CAMINHOES LTDA-EPP: R$ 2.894,25; CERAMICA PORTO SEGURO LTDA EPP: R$
4.752,00; CICERO FAB. PEREIRA LIMA EQUIP ME: R$ 80,00; COMERCIO DE ARTEFATOS DE PAPEL BONIPEL LTDA EPP: R$ 11.043,00;
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COMPAO ALIMENTOS LTDA: R$ 32.767,56; CROC´S DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA ME: R$ 21.862,80; D ITALIA INDUSTRIA E
COMERCIO LTDA ME: R$ 5.932,38; DANIELLE VANESSA DE SIQUEIRA LUNA ME: R$ 18.902,90; DCE DISTRIBUIDORA E COMERCIO DE
EMBALAGENS EIRELI ME: R$ 1.452,65; DE MARCHI COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA EPP: R$ 17.326,70; DECANA DO BRASIL LTDA
- EPP: R$ 10.341,40; DELLUX COMERCIO E MOVEIS EIRELI EPP: R$ 1.125,00; DENIS B OLIVEIRA ME: R$ 3.542,00; DOM PABLYTO
COMERCIO E REPRESENTACAO DE ALIMENTOS EIRELI ME: R$ 18.048,10; DOUGLAS FAUSTINO VILA NOVA - ME : R$ 1.000,00; E C M
DA SILVA ME : R$ 231,80; ECKOS ALIMENTOS EIRELI - ME: R$ 2.068,00; ECO - EMPRESA COMERCIAL E SERVIÇOS LTDA: R$ 128,25;
EDMILSON MONTEIRO DE ARAUJO - EPP : R$ 64.118,40; EDSON CASSIANO DA SILVA TRANSPORTES ME: R$ 903,88; EMBALEBEM IND E
DISTRIB DE PLASTICO LTDA: R$ 7.247,40; ENERGIA DO ALIMENTO COMERCIO LTDA ME: R$ 8.522,00; ENOC ELIAS CHAVES: R$ 185,00;
ETIQUETAS PERNAMBUCANAS E SERVICOS LTDA ME: R$ 9.630,00; FABIANA CORDEIRO COMERCIO - ME: R$ 841,30; FABIANO PEREIRA
DE LIMA EIRELI EPP: R$ 62.152,19; FÁBIO MARQUES DE LIMA: R$ 150,00; FEITOZA COMERCIO E DISTRIBUICAO LTDA: R$ 3.176,40;
FRIGELO INDUSTRIA DE GELO LTDA: R$ 280,00; G. FIDELIS DO NASCIMENTO SILVA ME: R$ 11.063,60; GIVONEIDE MARIA CARIBE
COSTA ME: R$ 7.134,10; GRANJA ALIANÇA LTDA ME: R$ 6.757,20; GRANJA MAGNOLIA LTDA.-ME: R$ 16.127,00; GRANJA SOUZA AVICOLA
E COMERCIO LTDA ME: R$ 290,00; HIDELVANDO RODRIGUES DE LIMA HORTALICAS ME: R$ 3.551,80; HIDRO SISTEMA INDUSTRIA E
COMERCIO DE EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE AGUA EIRELI - ME: R$ 1.219,00; I DON FRANCESCO LATICINIOS LTDA. - EPP:
R$ 5.587,20; IDEAL SERVICOS DIESEL LTDA EPP: R$ 22.298,61; IND. E COM. VELAS STA CRUZ LTDA - EPP: R$ 5.388,24; INDUPLAL IND
DE EMB DE PLAST LTDA ME: R$ 1.610,61; INDUSTRIA ALIMENTICIA MARAGOGI LTDA - EPP: R$ 4.083,30; INDUSTRIA E COMERCIO DE
LACTINIOS BURITY LTDA - ME: R$ 32.700,38; INTERBRASIL DISTRIBUICAO LTDA-ME: R$ 75.645,03; IPSEP INFORMATICA E ESCRITORIO
LTDA ME: R$ 280,00; IST - IMPACTO SEGURANCA E TECNOLOGIA LTDA ME: R$ 5.200,00; J S TRUCK SERVICOS EIRELI ME: R$ 2.160,00;
J.P DE OLIVEIRA LIMA HORTIFRUTI-EPP: R$ 81.049,35; JDI MOLAS DIESEL LTDA ME: R$ 4.724,00; JEFFERSON OLIVEIRA LIMA: R$ 375,00;
JOAO TAVARES DA SILVA JUNIOR EIRELI: R$ 357,00; JOENILDO FARIAS PESSOA: R$ 2.490,00; JOSE ERALDO DA SILVA: R$ 202,00;
JOSE GOMES DOS SANTOS POLPAS: R$ 2.457,30; JOSE MARCELLO GONDIM DE MORAIS - ME: R$ 4.433,88; JOSE SEVERINO DE LIMA
ARTESANATOS - ME: R$ 12.675,00; JUVENAL APRIGIO DOS SANTOS 62737473420: R$ 600,00; L & B COMERCIO E REPRESENTACOES
DE PROD. ALIMENTICIOS LTDA: R$ 1.034,40; L DE ALMEIDA ARAUJO LATICINIOS EIRELI ME: R$ 2.480,00; L V B LEONARDO & CIA LTDA
EPP: R$ 2.251,95; LASIL COMERCIO E TRANSPORTES LTDA: R$ 100,00; LATICINIO FACO LTDA ME: R$ 7.609,65; LEVIORA INDUSTRIA
E COMERCIO DE ALIMENTOS EIRELI – EPP: R$ 3.550,80; LISTENX SERVICOS DE MUSICA E COMUNICACAO LTDA ME: R$ 1.253,54;
LITORAL PNEUS LTDA: R$ 3.586,92; LOCK & MACK MAQUINAS E EMPILHADEIRAS LTDA EPP: R$ 1.296,00; LTX SEGURANCA PRIVADA
EIRELI: R$ 34.396,93; LUIZ ADOLFO SILVA MAIA - EPP: R$ 4.596,80; MANOEL NIVARDO MACIEL NETO 04562775440: R$ 9.408,00; MANOEL
VALDEMAR DA SILVA - ME: R$ 312,00; MARCELO BORGES DE SOUTO ME: R$ 1.080,00; MARIA IVANA SOUZA DE AMORIM-ME: R$
11.989,29; MARIA LINDIJANE SILVA & FILHO LTDA - ME: R$ 315,00; MARIA MADALENA P. DE SOUZA - EPP: R$ 596,00; MARIANA FONSECA
DA SILVA - ME: R$ 5.268,72; MELZUM INDUSTRIA & COMERCIO EIRELI - ME: R$ 14.601,30; MODO COMUNICACAO LTDA EPP: R$
2.037,40; MONJOLO INDUSTRIA E COM DE ALIMENTO LTDA: R$ 16.200,00; MOURA TACOGRAFOS E SERVIÇOS LTDA EIRELI EPP: R
$ 416,00; MULTIPREMIUM COMUNICACAO TOTAL LTDA ME: R$ 421,10; NACIONAL AUTO PEÇAS E SERVIÇOS AUTOMOTIVOS LTDA -
ME: R$ 302,95; NATURAL COMERCIO DE PALITOS LTDA: R$ 1.032,82; NUCLEO DIGITAL LTDA ME : R$ 856,00; OLIVEIRA E SANTA CRUZ
LTDA: R$ 2.128,35; OROS DISTRIBUIDORA LTDA EPP: R$ 3.980,72; P.L COMERCIAL LTDA-ME: R$ 1.481,60; PÃO & VINHO ALIMENTOS
LTDA ME : R$ 17.265,00; PAPERBLUE DISTRIBUIDORA DE EQUIPAMENTOS E PAPELARIA LTDA - EPP: R$ 375,68; PAULA BEATRIZ
CAPITULINO DE OLIVEIRA 11267139455: R$ 522,25; PAULO ROBERTO TORRES TRAJANO - ME: R$ 200,00; PERNAMBUCO SERVICOS
DE IMPLEMENTOS RODOVIARIOS LTDA - EPP: R$ 5.333,34; R M PANIFICADORA LTDA - EPP: R$ 8.377,56; R MARKETING LTDA ME: R$
1.094,40; R.C.B. COMERCIO E REPRESENTACAO DE GENEROS ALIMENTICIOS EIRE: R$ 4.662,50; RADIO VENEZA LTDA: R$ 4.681,73;
RBB PRODUTOS DE PANIF E ALIMENTO LTDA ME: R$ 4.258,24; RC ASSESSORIA CONTABIL E EMPRESARIAL EIRELI - ME: R$ 1.874,00;
RECIFE DOCES E CARAMELOS - EPP: R$ 126.703,40; RECIFE MERCADO DE TRABALHO E SERVICOS ADMINISTRATIVOS LTDA - ME:
R$ 170,52; RECIPLAST INDUSTRIA E COMERCIO DE PLASTICOS EIRELI - ME: R$ 2.130,71; REPENORTE COMERCIO DE PECAS PARA
VEICULOS AUTOMOTORES LTDA ME: R$ 1.871,14; REZENDE E MONTEIRO COMERCIO ATACADISTA DE ALIMENTOS LTDA - ME: R$
4.696,50; ROMAGUERA PESCADOS E FRUTOS DO MAR LTDA - ME: R$ 31.459,08; RONDA SISTEMA ELETRONICO DE ALARME LTDA: R$
3.303,00; SANTA LEOPOLDINA ALIMENTOS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA - EPP: R$ 730,00; SANTO ANTONIO INDUSTRIA & COMERCIO
LTDA - ME: R$ 2.354,00; SF TECNOLOGIA LTDA ME : R$ 700,00; SGS SOLUÇÕES EM INFORMATICA LTDA ME: R$ 2.100,00; SHELTER
EMPRESARIAL LTDA: R$ 39.031,98; SKYNET SERVICOS LTDA - ME: R$ 585,00; SMART COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA EIRELI ME: R$
1.000,00; SOCASA SAUDE AMBIENTAL LTDA EPP: R$ 3.100,00; SOPAPEL EMBALAGENS LTDA ME: R$ 21.984,00; SYLVIO HENRIQUE
FREIRE VASCONCELOS: R$ 5.382,00; TAPUIO AGROPECUARIA LTDA- ME: R$ 22.074,12; TECH IN SERVICO DE MANUTENCAO LTDA:
R$ 967,00; TECNOTRAC ASSISTÊNCIA TÉCNICA AUTORIZADA LTDA - EPP: R$ 488,00; THCK RASTREAMENTO E LOCAÇÃO EIRELI
ME: R$ 140,00; TM DO BRASIL EIRELI - EPP: R$ 3.888,69; TOTA AUTO PECAS LTDA EPP: R$ 178,50; TRANSLASIL CARGAS LTDA
EPP: R$ 34.486,08; TREASY SISTEMAS LTDA ME : R$ 589,00; TUDO NOVO ALIMENTOS LTDA ME: R$ 18.223,05; UCHOA E AZEVEDO
COM ALIMENTOS LTDA ME: R$ 1.320,00; UESP EMPRESA DE VIGILANCIA EIRELI-ME: R$ 688,67; UNIVERSO COMERCIO DE CEREAIS
LTDA EPP: R$ 8.467,80; UNIVERSO EQUIPADORA LTDA - EPP: R$ 750,00; VALMESSI REFRIGERAÇÃO LTDA ME : R$ 428,00; VERDAO
DISTRIBUIDORA DE HORTIFRUTI LTDA -ME: R$ 832.050,37; VETERICAMPO PRODUTOS AGROPECUÁRIOS: R$ 9.356,04; VITASABOR
ALIMENTOS LTDA ME: R$ 2.988,92; ZINCAR LTDA ME: R$ 1.181,46; ZQUATRO STUDIO DE ANIMAÇÃO LTDA ME: R$ 1.800,00.
A presente relação de credores poderá ser impugnada por qualquer credor, pelo devedor ou seus sócios ou ainda o Ministério Público, no
prazo de 10 (dez) dias, contados da publicação do presente edital, podendo tais partes apontar ausência de qualquer crédito ou manifestar-
se contra a legitimidade, importância ou classificação do crédito relacionado (art. 8º, caput da LRF). Os documentos que fundamentaram a
elaboração da relação de credores ficarão a disposição das partes legitimadas para impugnação, no escritório do Administrador Judicial EXITUS
Reestruturação e Administração Judicial LTDA-EPP, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF nº27.690.904/0001-42, com endereço
à Av. Engenheiro Antônio de Góes, nº60, 7º e 14º andar, caixa postal 41-G, Pina, Recife-PE CEP:51010-000, pelo prazo de 10 (dez) dias, contados
da publicação do presente edital. E para que produza seus efeitos legais, será o presente edital publicado no Diário Oficial do Poder Judiciário
e afixado no local de costume. FAZ SABER, ainda, aos que o presente edital virem, dele notícia tiverem e a quem interessar possa, que a
empresa REQUERENTE: RECIFE MERCANTIL DE ALIMENTOS LTDA, MMV EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES IMOBILIARIAS LTDA,
REMAL - LOGISTICA E TRANSPORTES LTDA, RM DISTRIBUIDORA E IMPORTADORA LTDA, RM - DISTRIBUIDORA E IMPORTADORA
LTDA. apresentou Plano de Recuperação Judicial, sendo fixado o prazo de 30 dias para apresentação de objeções pelos credores, a contar da
data da publicação da relação de credores de que trata o § 2º do art. 7º, conforme o art. 55 da Lei 11.101/2005. Os credores poderão obter cópia
do plano de recuperação judicial via consulta do processo no sistema PJe ou através do Administrador Judicial no endereço alhures. E para que
produza seus efeitos de direito, será o presente edital publicado. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, AMELIA
LORENA COUTO, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
CARUARU, 28 de maio de 2021.
Dr. José Tadeu dos Passos e Silva
Juiz(a) de Direito
Eu, Amélia Lorena Couto, enviei o edital para publicação.
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SENTENÇA
Cuida-se de Ação de Usucapião extraordinária movida por CLEYTON JOSE COSTA SILVA. Afirma que possui
dois imóveis localizados na Rua Doutor João Coimbra, números 15 e 21, no Bairro Nossa Senhora das Dores, Caruaru, Pernambuco, desde
1993. Que os imóveis possuem as seguintes medidas:imóvel de n. 15, medindo 5,73 por 5,80 metros e imóvel de n.21, medindo 5,22 por 5,23
metros. O imóvel 15 possui 113,53m² de área construída, enquanto que o imóvel 21 possui 101,35m².. Afirma que a posse é mansa, ininterrupta
e pacífica por mais de 26 anos. Requer, depois de cumpridas as formalidades legais e processuais, julgue procedente o pedido por meio de
sentença, expedindo-se, em seguida, o mandado de registro no Cartório de Imóveis.
Anexou documentos.
Planta de levantamento para usucapião ids 44997589 e 44997593.
Edital de citação e intimação a eventuais interessados que se encontrem em lugar incerto e não sabido, id
51006634
Citados os confinantes (id 50845855), não apresentaram objeção.
Intimadas, a Fazenda Pública Estadual disse que o imóvel não consta como sendo do seu patrimônio (id
61902528).
A União disse não ter interesse no feito (id 52889896)
Intimada, a Fazenda Pública Municipal não se manifestou..
O Ministério Público declinou de atuar no feito, em razão da Recomendação N. 34, do Conselho Nacional do
Ministério Público (id 54228036).
Transcorrido o prazo (id 68911299)
Realizada audiência de instrução e julgamento (id 78690112).
É o relatório, passo à decisão .
A usucapião é modo originário de aquisição da propriedade, cuja ocorrência se dá pelo transcurso do tempo e
pelo preenchimento de certas condições previstas na legislação civil, em especial pela posse mansa, pacífica e ininterrupta, exercida com animus
domini . No que tange à aquisição da propriedade do imóvel pela usucapião extraordinária, a lei exige para sua ocorrência, além do transcurso
do tempo, o preenchimento de certas condições previstas na legislação civil, em especial pela posse mansa, pacífica e ininterrupta, exercida com
animus domini, artigo 1.238 do Código Civil Brasileiro .
O instituto da usucapião possui um importante papel dentro do novo paradigma de valorização da pessoa e da
exigência de que a propriedade cumpra sua função social. A usucapião objetiva viabilizar que realmente seja considerado dono aquele que de
fato faz com que a propriedade exerça a sua função social. É modo não só de adquirir a propriedade de forma originária, mas, também, de
sanar os vícios de propriedade ou outros direitos reais adquiridos com vício a título derivado. Dois elementos devem estar sempre presentes
em qualquer modalidade de usucapião, quais sejam, o tempo e a posse. Esta última, ainda, não basta que seja posse normal ( ad interdicta ),
exigindo-se a denominada posse “ad usucapionem” , na qual, além da visibilidade do domínio, deve ter o usucapiente uma posse com qualidades
especiais, ou seja, que cumpra o tempo exigido por lei; sem interrupção (posse contínua) nem oposição (posse pacífica), e ter como seu o imóvel
( animus domini ).
É assim que deve ser interpretado o Código Civil Brasileiro em seu Art. 1.238, segundo o qual “ Aquele que,
por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-
fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis ”. Da
leitura deste dispositivo, conclui-se o que acima se afirmou: posse “ ad usucapionem ” e “ animus domini ”, requisitos necessários para que se
opere esse tipo de usucapião, chamado pela doutrina como usucapião extraordinária.
Intimados, a União, o Estado e o Município não opuseram obstáculo à pretensão da autora que comprovou que
sua posse alcança mais de 20 anos.
As testemunhas ouvidas foram uníssonas no sentido de afirmar o alegado pela autora na inicial e que referida
posse é ausente de embaraço.
Assim, as provas produzidas (documental e testemunhal) pontam no sentido de que o autor satisfaz os requisitos
necessários a fim de ter declarado o domínio do imóvel objeto da demanda na forma desejada. É que através da chamada prescrição aquisitiva,
a situação de fato que se alongou no tempo, transformou-se em direito.
O Ministério Público, em sua manifestação, declinou de sua atuação no feito.
Portanto, entendo que restou comprovada a posse sobre a área usucapienda de forma mansa, pacifica a
ininterrupta, garantindo à parte autora a aquisição da propriedade sobre o imóvel cuja posse já perpetua no tempo.
Dispositivo
Ante o exposto, com fulcro no artigo 1.238 do Código Civil, julgo procedente o pedido para declarar o
domínio de CLEYTON JOSE COSTA SILVA dos imóveis urbanos localizados na Rua Doutor João Coimbra, números 15 e 21, no Bairro
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Nossa Senhora das Dores, Caruaru, Pernambuco, no total de 214,88m² de área superficial. O s imóveis possuem as seguintes medidas:
imóvel de n. 15, medindo 5,73 por 5,80 metros e imóvel de n.21, medindo 5,22 por 5,23 metros. O imóvel 15 possui 113,53m² de área
construída, enquanto que o imóvel 21 possui 101,35m² .
O imóvel n. 15 limita-se: I) Ao Norte: com o imóvel nº 21 da Rua Dr. João Coimbra, também objeto desta ação
de usucapião extraordinário; II) Ao Sul: com os imóveis nº 06 de propriedade da Senhora Grinaura F. de Albuquerque; nº 10 de propriedade do
Senhor Ricardo Fonseca Falcão; nº 16 de propriedade da Senhora Grinaura F. de Albuquerque, ambos com frente para a Praça Pedro Victor de
Albuquerque; III) Ao Nascente: com o leito da Rua Dr. João Coimbra; Página3 IV) Ao Poente: com parte do imóvel nº 24 da Praça Pedro Victor
de Albuquerque, de propriedade do Senhor Clóvis Severiano da Silva.
O imóvel n. 21 limita-se: I) Ao Norte: com o imóvel nº 27 da Rua Dr. João Coimbra, de propriedade do Senhor
Marcelino José Tabosa; II) Ao Sul: com o imóvel nº 15 da Rua Dr. João Coimbra, também objeto desta ação de usucapião extraordinário; III)
Ao Nascente: com o leito da Rua Dr. João Coimbra; IV) Ao Poente: com o imóvel nº 305 da Rua Reverendo Alfeu de Oliveira, de propriedade
do Senhor Clóvis José Costa Silva.
Extingo o feito com apreciação do mérito nos termos do artigo 487, inciso I do CPC.
Proceda-se à avaliação do imóvel.
Havendo divergência entre o valor declarado na inicial e o de avaliação, intime-se o autor para recolher custas
complementares.
P.R.I.
A fim de conferir maior publicidade, publique-se esta sentença no DJE.
Após o trânsito em julgado e o recolhimento das custas complementares, caso existam, expeça-se o mandado
para transcrição no registro imobiliário, tudo em conformidade com o que estabelece o art. 167/I, item 28, da Lei n° 6.015/73 e as normas da CGJ,
ressalvando que os interessados deverão cumprir as exigências legais de índole fiscal, registral e urbanística não afastadas nesta sentença .
Caruaru (PE), 28 de abril de 2021.
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DIRETORIA CRIMINAL
2ª Câmara Criminal
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento dos processos judiciais da sessão plenária virtual (disciplinada pela Instrução Normativa n° 07/2021, publicada
no DJE dos dias 13.04 e 12.06.2019), da 2ª Câmara Criminal, a ser iniciada no dia 07.06.2021 às 09.00h até o dia 17.06.2021, às 23:59h,
com a seguinte composição: Exmo. Srº. Des. Presidente ANTONIO DE MELO E LIMA e os demais Desembargadores: MAURO ALENCAR
DE BARROS e ANTONIO CARLOS ALVES DA SILVA, julgando os processos a eles vinculados e, os demais feitos fora de pauta.
AVISO: Ex vi do art. 210, § 5º, do Regimento Interno deste Tribunal, no prazo entre a data da publicação da pauta no Diário da Justiça Eletrônico
e o início da sessão plenária virtual, o Ministério Público e qualquer das partes podem expressar a não concordância com o julgamento virtual,
sem motivação, circunstância que exclui o processo da pauta de julgamento virtual com o consequente encaminhamento para a pauta presencial.
Em razão dos Arts. 1º e 2º do Ato Conjunto nº 06/2020 com o Art. 1º do Aviso Conjunto nº02/2020, o atendimento relativo ao
funcionamento da sessão virtual da 2ª Câmara Criminal ocorrerá exclusivamente pelo e-mail dos gabinetes: gabdes.antonio.lima@tjpe.jus.br ,
gabdes,mauro.alencar@tjpe.jus.br e gabdes.antonio.carlos.as@tjpe.jus.br . Juraci.menezes@tjpe.jus.br
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Comarca : Olinda
Vara : 3ª Vara Criminal
Apelante : DANIEL HENRIQUE NUNES DIAS
Def. Público : Eduardo de Carvalho Pessoa Bacallá
Apelante : Venicius Cruz Santos
Advog : JORGE GUSTAVO DOS SANTOS FERREIRA(PE035349)
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Procurador : José Correia de Araújo
Relator : Des. Antônio de Melo e Lima
Revisor : Des. Mauro Alencar De Barros
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Apelado : M. P. P.
Procurador : Norma Mendonça Galvão de Carvalho
Relator : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Revisor : Des. Antônio de Melo e Lima
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3ª Câmara Criminal
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 01/06/2021
Diretoria Criminal
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
004. 0000713-28.2015.8.17.0930#Apelação
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(0560918-5)
Protocolo : 2021/3671
Comarca : Macaparana
Vara : Vara Única
Observação : 1. Ass CNJ 5566. 2.Pesquisa judwin em anexo. 3. Juiz prolator da sentença
conforme fl401 vs.
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 01/06/2021
Diretoria Criminal
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DECISÃO
Cuidam-se de pedidos de revogação de monitoramento eletrônico formulado pela defesa do apelante Igor Severo Neto (fls. 6.400/6.401) e de
pleito de revogação de prisão preventiva com aplicação de medidas cautelares formulado pela defesa do apelante Artur Jorge Souza Silva (fls.
6.402/6.405v).
Em suas razões, a defesa do apelante Igor Severo Neto esclarece que "por ocasião da prolação da sentença pelo juízo de piso, em 22.05.2017,
o Recorrente fora agraciado com o benefício da Liberdade Provisória, mediante monitoramento eletrônico, sem a possibilidade de deixar a
cidade de Petrolina/PE" (fls.6.400), aduzindo que "se encontra parcialmente privado do seu direito de locomoção há mais de 03 (três) anos" (fls.
6.400v), concluindo que "tal lapso temporal não se monstra razoável e/ou proporcional quanto a efetividade da continuidade do monitoramento
eletrônico do Recorrente, porquanto a necessidade de manutenção da medida perdeu o seu atributo da temporalidade, não podendo se postergar
indefinidamente, ainda mais quanto durante todo esse período se encontra proibido de sair da cidade de Petrolina/PE" (fls. 6.400v), requerendo
ao final que seja determinada a retirada da tornozeleira eletrônica com ou sem a aplicação de outras medidas cautelares diversas prisão.
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A defesa do apelante Artur Jorge Souza Silva em suas razões pugna pela revogação da prisão preventiva por medidas cautelares diversas
da prisão alegando, em síntese, que o acusado possui condições pessoais favoráveis, bem como que o crime de que é acusado é daqueles
praticados sem violência ou grave ameaça à pessoa, "cuja a medida, no atual estágio de emergência que vive o país em razão do coronavírus-
COVID-19, será uma medida preventiva de propagação do vírus COVID-19, que possa conduzir a um agravamento do estado geral de saúde
coletiva a partir do contágio, que terá reflexo na saúde pública de toda a população" (fls. 6.405), concluindo "a medida afastará o risco de morte
pela pandemia causada pelo Coronavírus (COVID-19) se o apelante estiver no cárcere, garantindo-se a ele o direito à vida" (fls. 6.405v).
Remetidos à Douta Procuradoria que, instada a se pronunciar na pessoa do Procurador de Justiça Dr. José Correia de Araújo ofereceu
manifestação pelo indeferimento dos pedidos (fls. 6.427/6.428v).
Observo que o Julgador da instância primária, por ocasião da prolação da sentença condenatória, em relação ao apelante Igor Severo Neto,
ao conceder liberdade provisória com monitoramento eletrônico, em sua parte dispositiva, decidiu com lastro nos fundamentos, a saber, (fls.
5.111/5.209):
"(...); Verifico que, nos dias atuais, o réu pode receber medida cautelar diversa da prisão apta, por si só, a inibir riscos processuais ou de reiteração
criminosa, até porque, passados anos do fim do bando, sequer existe a empresa que gerenciava, não havendo, ademais, perigo de reiteração
com a prisão preventiva de ARTUR, núcleo da organização em São Paulo.
Deste modo, para que o condenado não aguarde por anos à fio o trânsito em julgado da ação, CONCEDO LIBERDADE PROVISÓRIA a IGOR
SEVERO, que deve, todavia, ficar sob monitoramento eletrônico, sem possibilidade de deixar a cidade de Petrolina.
Recordo que defronte à situação carcerária do país, em que dados apontam maciça aplicação das prisões cautelares, a continuidade de medidas
de exceção só se sobressai legítima quando amparada em fundamentos atuais, não podendo este Magistrado, pois, sem juízo crítico, manter
judiciosas e acertadas decisões tomadas anteriormente, quando o cenário fático era diverso. Se na época do decreto prisional original era preciso
melhor apurar os fatos, desmascarar toda a organização e apurar responsabilidades, nos dias de hoje há por certo alteração das necessidades
processuais, a repercutir em reanálise de todas as medidas; (...)".
Da análise dos autos, notadamente as circunstâncias que envolvem os fatos demonstram que outras medidas previstas no art. 319 do Código de
Processo Penal, diversa da monitoração eletrônica (art. 319, inciso IX do CPP), são insuficientes para a consecução do efeito almejado. Dessa
forma, tendo sido exposta de forma fundamentada e concreta a necessidade do monitoramento eletrônico ao conceder a liberdade provisória do
apelante Igor Severo Neto, notadamente pelo fato de existir notícias nos autos de que o acusado Artur Jorge Souza Silva líder da organização
se encontrar foragido desde 14/05/2019 - quando a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal cassou a liminar a ele deferida nos autos do
Habeas Corpus n.º 158.781-PE e houve expedição de mandado de prisão em seu nome, revelando-se incabível a substituição do monitoramento
eletrônico por outras medidas cautelares mais brandas.
Frise-se, como bem destacou a douta Procuradoria de Justiça em seu judicioso parecer às fls. 6.428, in verbis:
"(...); a gravidade concreta do caso dos presentes autos justifica a manutenção da monitoração eletrônica, até porque não há previsão de prazo
máximo de duração da referida medida cautelar, perdurando os efeitos enquanto existir a necessidade daquela (...)"
Importa destacar que o peticionário Igor Severo Neto foi condenado a 18 (dezoito) anos e 02 (dois) meses de reclusão, além da multa, em razão
da prática dos delitos descritos nos arts. 33 e 35 da Lei 11.343/2006 e no art. 1º da Lei 9.613/98, sendo o total da pena passível de majoração
em razão do apelo ministerial.
Quanto ao pleito de revogação de prisão preventiva por medidas cautelares diversas da prisão formulado pelo peticionário Artur Jorge Souza
Silva ressalto que em pesquisa realizada no sistema Judwin de 2º grau, observo que a 3ª Câmara Criminal desta Corte de Justiça, sob a minha
relatoria, por ocasião do julgamento do Habeas Corpus n.º 0481159-4, realizado em 20 de setembro de 2017, analisou pleito de manutenção da
prisão cautelar do recorrente Artur Jorge Souza Silva, assim decidindo:
EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. ORDEM
DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
I - Havendo prova da existência do crime, presentes indício suficiente de autoria e demonstrada a periculosidade concreta do paciente, a
manutenção de prisão cautelar é medida que se impõe, nos termos do art. 312, do CPP.
II - A manutenção da prisão do paciente e a negativa do direito de recorrer em liberdade se encontram concretamente fundamentados na sentença
condenatória proferida.
III - Ordem denegada. Decisão unânime.
Alegando constrangimento ilegal diante do referido acórdão que denegou a ordem ali impetrada, mantendo a segregação cautelar do recorrente
(Habeas Corpus nº. 0481159-4) - ratificada pelo Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da comarca de Petrolina/PE, na sentença que o condenou pela
prática dos crimes de tráfico interestadual de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, às penas de 22 anos e 8 meses de reclusão,
em regime inicial fechado, e 2.100 dias-multa, ao fundamento de garantia da ordem pública (processo-crime nº. 013187-47.2014.8.17.1130) - a
defesa do recorrente Artur Jorge Souza Silva interpôs o Recurso em Habeas Corpus n.º 91.410-PE perante Superior Tribunal de Justiça, que em
julgamento realizado no dia 26 de fevereiro de 2019, assim decidiu:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS, ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO E LAVAGEM
DE DINHEIRO. PRISÃO PREVENTIVA. SENTENÇA. MANUTENÇÃO. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL. AUSÊNCIA.
1. Conforme reiterada jurisprudência deste Superior Tribunal, a prisão cautelar só pode ser imposta ou mantida quando evidenciada, com explícita
e concreta fundamentação, a necessidade da rigorosa providência.
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2. No caso, a prisão cautelar do recorrente foi fundamentada em fatos concretos aptos a justificar sua prisão preventiva, pois teria alto poder de
controle na organização criminosa, diversidade patrimonial e apresentaria perigo concreto de reiteração delitiva.
3. Recurso em habeas corpus improvido.
De outra banda, a defesa do recorrente Artur Jorge Souza Silva impetrou perante o Superior Tribunal de Justiça o Habeas Corpus n.º 607662-
PE, alegando excessiva demora na tramitação da presente apelação, bem como que não há nenhum fato contemporâneo há justificar a prisão
preventiva, de modo que o ora apelante poderia aguardar em liberdade o julgamento da apelação e, por fim, que não houve a revisão da prisão
preventiva a cada 90 dias, conforme exige o art. 316, parágrafo único, do Código de Processo Penal, pugnando, liminarmente a suspensão do
mandado de prisão contra o ora recorrente e, no mérito, a concessão da ordem a fim de que de o referido acusado pudesse aguardar em liberdade
o julgamento da apelação e dos eventuais recursos posteriores a serem interpostos até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.
Em consulta ao site do Superior Tribunal de Justiça, observo que o Ministro Sebastião Reis Júnior, em decisão monocrática, datada de 09 de
abril de 2021, analisando os argumentos expendidos no Habeas Corpus n.º 607.662-PE, assim decidiu, in litteris:
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demora no julgamento do recurso não se deu em razão de exclusivo déficit de atuação do Poder Judiciário, mas contou com a contribuição da
própria defesa, pelo que se mostra incidente o enunciado da Súmula STJ nº 64, na esteira da jurisprudência dessa Corte Superior [...]
Por fim, a situação ora apresentada não se assemelha, em nada, com a analisada pelo Presidente do Superior Tribunal de Justiça no HC n.
554.726/SP nem com os demais precedentes indicados na impetração. Conheço em parte do habeas corpus e, nessa parte, acolhendo o parecer
do Ministério Público Federal, com base nos precedentes citados, denego a ordem.
Publique-se.
Brasília, 09 de abril de 2021.
Ministro Sebastião Reis Júnior
Relator".
Importa destacar que, a Sexta Turma do Superior Tribunal, em julgamento realizado em 25/05/2021, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator
Sebastião Reis, à unanimidade, não conheceu do Agravo Regimental interposto em face da decisão prolatada nos autos do Habeas Corpus n.º
607.662 acima transcrita.
Dito isso, observo que o pleito de revogação da preventiva por medidas diversas da prisão cautelar já fora analisado pelo Superior Tribunal de
Justiça por ocasião do julgamento do Habeas Corpus n.º 607.662-PE, o que impede o conhecimento do pedido por esta Relatoria.
De mais a mais, como bem destacou o Ministro Relator do Habeas Corpus n.º 607.662, há notícia de que o apelante Artur Jorge Souza Silva
permanece foragido desde 14/05/2019 - quando a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal cassou a liminar a ele deferida nos autos do
Habeas Corpus n.º 158.781-PE e houve expedição de mandado de prisão em seu nome e, como sabido, o posicionamento adotado pelo Superior
Tribunal de Justiça, é no sentido de que "ao acusado que comete delitos, o Estado deve propiciar meios para o processo alcançar um resultado
útil. Assim, determinadas condutas, como a não localização, ausência do distrito da culpa, a fuga (mesmo após o fato) podem demonstrar o
intento do agente de frustrar o direito do Estado de punir", não autorizando a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares diversas,
hipótese dos presentes autos.
Neste sentido também nos socorre a Súmula Nº 89 deste Sodalício cujo verbete está assim ementado: "A fuga do distrito de culpa constitui
motivação idônea para justificar prisão preventiva".
Com relação as condições pessoais do ora apelante apontadas pelo peticionante, como sabemos, estas não se revelam por si sós autorizadoras
da liberdade. Para reforço deste argumento destaque-se a Súmula nº 86 deste Sodalício cujo verbete restou ementado nos seguintes termos:
"As condições pessoais favoráveis ao acusado, por si sós, não asseguram o direito à liberdade provisória, se presentes os motivos para a prisão
preventiva".
E por fim, a recomendação contida na Resolução n. 62, de 18 de março de 2020, do CNJ invocada pelo peticionante como motivo suficiente
para a substituição da prisão cautelar não é de aplicação automática. É necessário que o eventual beneficiário do instituto demonstre: a) sua
inequívoca adequação no chamado grupo de vulneráveis da COVID-19; b) a impossibilidade de receber tratamento no estabelecimento prisional
em que se encontra; e c) risco real de que o estabelecimento em que se encontra recolhido, e que o segrega do convívio social, cause mais
risco do que o ambiente em que a sociedade está inserida, inocorrente na espécie levando em consideração que não há notícia nos autos de
que o apelante se encontra recolhido ao cárcere.
Com essas considerações indefiro o pedido de revogação de monitoramento eletrônico formulado pela defesa do apelante Igor Severo Neto (fls.
6.400/6.401) e, não conheço do pleito de revogação de prisão preventiva ou substituição por medidas diversas da prisão formulado pela defesa
do apelante Artur Jorge Souza Silva (fls. 6.402/6.405v).
Publique-se.
Intimem-se.
Após, retornem-me os autos para análise do mérito do recurso de Agravo Interno no Embargos de Declaração na Apelação n.º 0497405-8
interposto pela defesa do acusado Artur Jorge Souza Silva formulado às fls. 6.356/6.365.
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Habeas Corpus substitutivo de Revisão Criminal impetrado por Emerson Davis Leônidas Gomes, Emerson de Araújo Beltrão e Isabella Pequeno
Beltrão em favor de Bruno Pedro da Silva.
Os impetrantes narram que o paciente foi condenado pela prática das condutas descritas no artigo 171, §2º, inciso V, do Código Penal (fraude
para recebimento de valor ou seguro) e artigo 340 do Código Penal (comunicação falsa de crime ou de contravenção), à pena definitiva de 03
(três) anos de reclusão e 02 (dois) meses de detenção, respectivamente.
Afirmam que a condenação nas penas do artigo 171, §2º, inciso V, do Código Penal deu-se na medida em que o juízo sentenciante conferiu ao
fato definição jurídica diversa daquela que constou na denúncia - inicialmente, o paciente foi denunciado apenas pela prática descrita no artigo
339 do Código Penal (denunciação caluniosa). Entretanto, ao assim proceder, o juízo não teria observado que a dita fraude para o recebimento
de valor ou seguro não chegou a se consumar, já que o paciente não obteve a vantagem indevida. Por conseguinte, a fração redutora relativa à
tentativa (artigo 14, inciso II, do Código Penal) deixou de ser aplicada na dosimetria da pena, trazendo prejuízos ao paciente.
Aduzem, ainda, que não há concurso material entre os crimes de fraude e comunicação falsa de crime (artigo 171, §2º, inciso V e artigo 340,
todos do Código Penal), tendo em vista que a comunicação falsa de crime seria o meio pelo qual se pretendia concretizar a fraude. Desse modo,
pelo princípio da consunção, o crime de comunicação falsa seria elemento integrante da fraude e, portanto, por ela absorvido.
Defendem que há ilegalidade na dosimetria da pena, tendo em vista que os elementos integrantes dos tipos penais foram utilizados como
fundamento para a exasperação da pena-base. Bem assim, sustentam que não há justificativa idônea para imposição de regime prisional mais
grave, tampouco para a recusa de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
Com tais argumentações, os impetrantes pugnam pela concessão liminar de salvo conduto em face da expedição de mandado de prisão contra
o paciente.
No mérito, pleiteiam a anulação da dosimetria da pena, com a redução da pena-base ao mínimo legal e o reconhecimento da tentativa, a
modificação do regime inicial de cumprimento da reprimenda e o exame da possibilidade de se substituir a pena privativa de liberdade por restritiva
de direitos.
É o que importa relatar.
Decido.
Verifica-se que o presente habeas corpus é manejado como substitutivo de revisão criminal, já que pretende alterar questões relativas a sentença
transitada em julgado.
Contudo, revela-se inadequada a via eleita para o questionamento dos pontos elencados, pois a jurisprudência dos Tribunais Superiores entende
pela impossibilidade de aplicação do princípio da fungibilidade e instrumentalidade das formas quando se constata, como neste caso, que o
habeas corpus está sendo manejado como sucedâneo de revisão criminal. Confira-se:
PROCESSUAL PENAL E PENAL. HABEAS CORPUS. SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL, ORDINÁRIO OU DE REVISÃO CRIMINAL.
NÃO CABIMENTO. MINORANTE DO TRÁFICO PRIVILEGIADO. QUANTIDADE E NATUREZA DA SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE. NÃO
APLICAÇÃO. REGIME INICIAL FECHADO. LEGALIDADE. PENAS ALTERNATIVAS. PENA SUPERIOR A 4 ANOS. NÃO APLICAÇÃO. HC NÃO
CONHECIDO. 1. Ressalvada pessoal compreensão diversa, uniformizou o Superior Tribunal de Justiça ser inadequado o writ em substituição a
recursos especial e ordinário, ou de revisão criminal, admitindo-se, de ofício, a concessão da ordem ante a constatação de ilegalidade flagrante,
abuso de poder ou teratologia. 2. A natureza e a quantidade de droga justificam a não aplicação da minorante do tráfico privilegiado no patamar
máximo e a fixação do regime inicial fechado para o cumprimento de pena. 3. Não é cabível a substituição da pena privativa de liberdade por
restritiva de direitos nas hipóteses em que a pena fixada foi maior de 4 anos, nos termos dos arts. 44, inc. I, do Código Penal. 4. Habeas corpus não
conhecido. (STJ - HC: 194143 SP 2011/0004600-7, Relator: Ministro NEFI CORDEIRO, Data de Julgamento: 02/06/2015, T6 - SEXTA TURMA,
Data de Publicação: DJe 12/06/2015, destaques acrescidos).
Nesse ponto, cabe destacar a possibilidade de concessão da ordem, ainda que o habeas corpus não seja a via processual adequada, mas
somente de modo excepcional e diante de patente ilegalidade, nas taxativas hipóteses do art. 621 do CPP.
Contudo, até mesmo tal análise, neste caso, encontra óbice intransponível no fato de que a estreita via do habeas corpus não comporta o
revolvimento fático-probatório.
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Sem dúvida, o exame vindicado pela defesa - reconhecimento da tentativa com relação ao crime de fraude; de que o delito de comunicação falsa
de crime deve ser absorvido pelo mais grave; reanálise da dosimetria da pena e de suas circunstâncias judiciais (artigo 59 do Código Penal);
conseguinte modificação do regime de cumprimento das penas e o exame da possibilidade de se substituir a pena privativa de liberdade por
restritiva de direitos - só seria possível mediante a profunda revisitação das circunstâncias fáticas do caso.
Nesse sentido, veja-se o seguinte precedente do STJ:
PENAL E PROCESSO PENAL. EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO. HABEAS CORPUS. IMPETRAÇÃO SUBSTITUTIVA DO RECURSO
PRÓPRIO. NÃO CABIMENTO. NULIDADE DO ACÓRDÃO. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. MOTIVAÇÃO
PER RELATIONEM. POSSIBILIDADE. DOSIMETRIA PENAL. PROPORCIONALIDADE DA FRAÇÃO DE AUMENTO NA PENA-BASE.
OBSERVÂNCIA. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.
1. A Primeira Turma do STF e as Turmas que compõem a Terceira Seção do STJ, diante da utilização crescente e sucessiva do habeas corpus,
passaram a restringir a sua admissibilidade quando o ato ilegal for passível de impugnação pela via recursal própria, sem olvidar a possibilidade
de concessão da ordem, de ofício, nos casos de flagrante ilegalidade. [...] 3. A dosimetria da pena insere-se em um juízo de discricionariedade
do julgador e estão atrelados às particularidades fáticas do caso concreto e subjetivas dos agentes, que somente podem ser revistos por esta
Corte, em situações excepcionais, quando malferida alguma regra de direito. No mais, a fixação da pena está adstrita às circunstâncias fáticas
da causa, e sua revisão encontra óbice na impossibilidade de revisão das provas dos autos na via do writ. 4. "A ponderação das circunstâncias
judiciais não constitui mera operação aritmética, em que se atribui pesos absolutos a cada uma delas, mas sim exercício de discricionariedade
vinculada" (AgRg no REsp n. 1.392.505/PR, Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, DJe 30/9/2014). 5. In casu, devidamente justificado o incremento
na pena-base em metade diante da elevada carga de desvalor das circunstâncias e das consequências do crime, mostrando-se proporcional a
reprimenda ao final estabelecida. 6. Habeas corpus não conhecido. (STJ - HC 332.155/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA,
QUINTA TURMA, julgado em 03/05/2016, DJe 10/05/2016 - destaque acrescido).
Ante o exposto, deixo de conhecer o presente habeas corpus, em face da inadequação da via processual eleita. Além disso, verifica-se, na
hipótese, que não existe ilegalidade flagrante que autorize a concessão da ordem de ofício.
Publique-se e intimem-se.
Preclusa a decisão, proceda-se com a baixa dos autos.
Recife, 10 de novembro de 2020.
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4ª Câmara Criminal
VISTAS AO ADVOGADO - Prazo : 8 dias
Emitida em 01/06/2021
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHOS
Emitida em 01/06/2021
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Impte. : J. R. F. S.
Impte. : G. Ú. L.
Impte. : G. E. C. L.
Impte. : U. F. L.
Advog : Ronnie Preuss Duarte(PE016528)
Advog : Fernando Lacerda Filho(PE017821)
Impdo. : J. D. 1. V. C. C. P. Dr. G. A. A. C. P.
AutoridCoatora : JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMMINAL DA COMARCA DE PETROLINA/
PE
Procurador : Adriana Fontes
Órgão Julgador : 4ª Câmara Criminal
Relator : Des. Marco Antonio Cabral Maggi
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 01/06/2021 12:05 Local: Diretoria Criminal
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de mandado de segurança impetrado por SEBASTIÃO FIGUEIRÔA DE SIQUEIRA, SANDRA MENDONÇA FIGUEIRÔA DA SILVA,
JOSÉ ROBERTO FIGUEIRÔA DE SIQUEIRA, GRÁFICA A ÚNICA LTDA., GRÁFICA E EDITORA CANAÃ e UNIPAUTA FORMULÁRIOS LTDA.
contra ato supostamente ilegal praticado pelo eminente Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Petrolina, que, nos autos do processo
nº 0003482-49.2019.8.17.1130, determinou o sequestro de bens e valores relacionados aos impetrantes, mediante bloqueio.
Dizem os impetrantes que a decisão impugnada "configura ato manifestamente ilegal, violador da garantia constitucional de propriedade e do
devido processo legal (art. 5º, caput, XXII e LIV, da CF), e, por conseguinte, do direito líquido e certo (deles) de não serem privados dos seus
bens, consubstanciado no sequestro de seus imóveis e valores depositados em contas bancárias de suas titularidades e em previdência privada".
Segundo alegam, "não restou demonstrado que os bens bloqueados constituem instrumento, produto, proveito ou provento de eventual ilícito,
nos termos dos arts. 125 e 126 do CPP e art. 4º da Lei 9.613/98".
Asseveram que "não foram indiciados nem são acusados em ação criminal, pois as investigações policiais ainda estão em curso, devendo-se
observar o disposto no artigo 1º do Decreto-Lei nº 3.240/41".
Argumentam, no mais, que "a constrição decretada pelo ato ora combatido atingiu valores em depósitos (R$ 8.929.412,23) correspondentes a
mais de 8 vezes o suposto prejuízo deduzido pela autoridade policial e pelo TCE/PE (R$ 1.064.092,28)".
Dizem que os valores bloqueados são "indispensáveis (...) para cumprir as suas obrigações regulares, tais como o pagamento de folha de
funcionários, tributos etc.".
Pelas razões acima, apertadamente sintetizadas, os impetrantes pleiteiam a concessão de liminar:
1) Para que seja determinada a desconstituição do sequestro e, por conseguinte, o imediato desbloqueio dos imóveis e dos valores depositados
em contas bancárias e em previdência privada a eles relacionados;
2) Subsidiariamente, para que seja determinado o desbloqueio dos valores em depósito nas contas bancárias e/ou previdência privada de
titularidade deles, mantendo-se a indisponibilidade sobre os imóveis;
3) Ainda subsidiariamente, para que seja determinado o desbloqueio dos valores em depósito nas contas bancárias e/ou previdência privada de
sua titularidade que excederam o prejuízo apontado pela autoridade policial (R$ 1.064.092,28);
4) Para que seja determinado que a autoridade apontada coatora exiba o ato coator no prazo de 24h (vinte e quatro horas).
À fl. 350/352, reservei-me a apreciar o pedido de liminar depois que fossem prestadas as informações pela autoridade apontada coatora.
As informações foram juntadas às fls. 359/360. Nelas, o juiz afirmou que não houve de sua parte negativa de acesso à decisão impugnada, "mas
sim ausência de tempo hábil para apreciar o pedido formulado pelos impetrantes, na medida em que os autos foram conclusos em 19/06/2020,
tão somente 02 (dois) dias antes do recesso forense, sendo que o feito até então tramitava em sigilo por envolver cautelares como interceptações
telefônicas". Disse que, assim que tomou ciência de liminar deferida em sede de plantão pelo desembargador José Viana Ulisses Filho, tratou
de cumpri-la, dando ampla publicidade ao ato impugnado.
Asseverou o magistrado, ainda, que, com a informação de que havia sido sequestrada quantia superior ao do prejuízo deduzido pela autoridade
policial, "determinou o levantamento do valor excedente. Ademais, atendendo ao pedido formulado pelos impetrantes, a quantia sequestrada
foi substituída por 02 (dois) imóveis fornecidos como garantia pelo senhor Davidson Mendonça Figueirôa, tudo com objetivo de não interferir na
atividade econômica desempenhada pelo grupo empresarial envolvido na fraude apontada pelo Tribunal de Contas do Estado".
Por fim, ressaltou a autoridade apontada coatora que "já houve oferecimento de denúncia por parte do Ministério Público, estando o feito em fase
de autuação pelos servidores (daquela) unidade jurisdicional".
Após a análise das informações, indeferi o pedido de liminar (fls. 362/365), por entender que, "ao menos em sede prefacial, (vislumbrava-se) a
perda do objeto do presente mandamus". Ressaltei que "as informações apresentadas pelo juiz dão conta de que os pedidos ora formulados
pelos impetrantes já foram acolhidos, de modo que não haveria ilegalidade a ser reparada por meio desta via".
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Em seguida, os autos foram encaminhados à Procuradoria de Justiça, que, em parecer juntado às fls. 369/370, entendeu que "a segurança está
prejudicada pela perda do objeto, ou seja, pelo deferimento dos pleitos".
De fato, conforme consta das informações às fls. 359/360, os impetrantes já tiveram amplo acesso ao ato apontado coator, e, depois de constatado
o sequestro de valor superior ao prejuízo indicado pela polícia, o juiz determinou o levantamento da quantia excedente e a sua substituição por
2 (dois) imóveis fornecidos como garantia pelo Sr. Davidson Mendonça Figueirôa, conforme pleiteado pelos impetrantes.
Portanto, verifica-se que o presente mandamus realmente perdeu o objeto.
O ato ilegal, porventura existente, cessou com o deferimento, pela autoridade apontada coatora, dos pedidos formulados pelos impetrantes,.
Isto posto, julgo prejudicado o pedido e, por conseguinte, extingo a presente ação mandamental, sem julgamento do mérito, a teor do que dispõe
o artigo 150, IV, do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça (Resolução nº 395, de 29 de março de 2017).
Dê-se ciência à douta Procuradoria de Justiça.
Publique-se.
Preclusa a decisão, arquive-se.
(16) Página 3
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete Des. Marco Antônio Cabral Maggi
(16) Página 1
DESPACHOS
Emitida em 01/06/2021
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
298
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
IMPETRANTE
TERMINATIVA
Marilia Tenório Cardoso - Defensora Pública, qualificada às fls. 02 dos autos impetrou o presente Habeas Corpus com pedido liminar em favor
de Felipe Silva de Lima apontando como autoridade coatora a Vara Criminal da Comarca de Moreno.
Relata a exordial o seguinte: o paciente encontra-se preso pela prática do crime tipificado no art. 121 § 2º, I e IV do CP; sofre constrangimento
ilegal uma vez que, mesmo tendo sido expedida carta de guia de recolhimento provisória em 17/04/2013 e definitiva em 22/02/2018, ainda
não foi instaurado o processo de execução do réu, não havendo, portanto, qualquer acompanhamento da situação prisional do mesmo; requer,
liminarmente, a concessão da ordem, para que seja determinado o Alvará de Soltura em favor da paciente, no mérito, pugna pela instauração
do devido processo de execução.
Ás fls. 23, em despacho, proferido, foi solicitada informações necessárias ao deslinde do presente Habeas Corpus, consoante ofício às fls. 26.
A autoridade apontada como coatora prestou informações fls 31/32v.
Em manifestação ministerial de fls. 35, a Procuradora Adriana Fontes solicitou informações complementares e posterior retorno para nova análise.
Em informações prestadas as fls.52/56 informa o Juiz a quo que o processo de execução foi instaurado.
Considerando que o presente Habeas Corpus foi impetrado com objetivo de instauração do devido processo de execução, tendo sido já instaurado
o devido processo, verifico que o presente Habeas corpus perdido seu objeto, ficando, prejudicado.
Diante do exposto e com fundamento no art. 74, VIII, do Regimento Interno desta E. Corte de Justiça1, julgo prejudicado o presente Writ.
Publique-se. Intime-se.
Recife, de de 2021.
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299
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
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300
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
301
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho:
Vistos etc. Cuida-se de Ação de Divórcio, em que as partes requerem a homologação de acordo por sentença, conforme petição de fls.02 a
06.Analisando os autos, após despacho determinando o agendamento de Sessão de Conciliação, para que as partes ratificassem os termos do
acordo, a Conciliadora certificou informando da impossibilidade, em virtude de não constar contato telefônico das partes e nem da causídica da
ação.Assim, determino a secretaria desta central que proceda com a INTIMAÇÃO dos requerentes, através da advogada (procuração fl.07), a
fim de que, no prazo de 15 dias, informe os números telefônicos das partes, para que seja agendada sessão de conciliação, conforme despacho
de fl. 23.P. R. I. Petrolina, 21 de maio de 2021.Marcos Franco Bacelar Juiz de Direito
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Petrolina
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos etc”....Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, e com fundamento no art.
3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, reconhecendo e dissolvendo a União Estável dos requerentes, tudo em conformidade com o que dispõem o artigo 515, inciso III
do CPC, c/c os artigos 1.723 e 1589 do Código Civil, e art. 9º, §1º da Lei 5.478/68, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos
termos dos arts. 487, III, "b", 515, inciso III, do Código de Processo Civil. Sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 19 da Lei Estadual nº
17.116, de 04.12.2020 c/c art.98 do CPC), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os
autos com as cautelas de estilo.Expedientes necessários .P.R.I”. Petrolina, 19 de abril de 2021.Marcos Franco Bacelar Juiz de Direito
302
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
1º COLEGIO RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS
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CONVOCAÇÃO
8ª Turma Recursal Cível
3ª Sessão Ordinária Telepresencial (por videoconferência)
08.06.2021
Pauta de Julgamento dos Processos Judiciais Eletrônicos (Pje) da 8ª Turma Recursal Cível a ser iniciada no dia 08 de junho de 2021 , às
13h , na plataforma Cisco Webex/CNJ.
Segundo o disposto nos arts. 1º; 3º e 5º da Portaria nº 61/2020 do CNJ; art. 6º, § 2º Resolução nº 314/2020 do CNJ; e art. 1º e §§ 1º e 4º, art. 3º,
I, II e § 1º e art. 8º da Instrução Normativa nº 04/2020 do TJPE, publicado no DJe de 20 de abril de 2020, a 1ª Sessão Ordinária Telepresencial
Remota ocorrerá por videoconferência, com a seguinte composição:
Suplentes – AUZIÊNIO DE CARVALHO CAVALCANTI, PATRÍCIA RODRIGUES RAMOS GALVÃO, PAULO HENRIQUE MARTINS MACHADO
Demais Magistrados - ANA CAROLINA FERNANDES PAIVA
Observação: O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publicade-
processos.
Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital.
As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/
processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Aviso:
Quaisquer interessados em estar presentes na sessão ou, ainda, os advogados que pretenderem valer-se da prerrogativa de sustentação oral
de seu pleito deverão cumprir os requisitos dispostos no art. 181 do RITJPE, bem como, nos atos normativos supramencionados, inscreverem-
se em até 24 (vinte e quatro) horas antes do início da sessão, isto é, até as 13h do dia 07 de junho de 2021 , encaminhando a solicitação
de inscrição para o endereço eletrônico da Secretaria do 1º Colégio Recursal dos Juizados Especiais Cíveis: civel.turma08@tjpe.jus.br . Este
endereço eletrônico terá uso exclusivo para inscrição na sessão.
303
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Ficam ainda cientes e intimados os advogados das partes que o início do prazo para a interposição de eventuais recursos em face de acórdão
lavrado após o encerramento da sessão de julgamento será contado a partir da data de 09/06/2021 .
RELAÇÃO DE JULGAMENTO
RecInoCiv 0012157-94.2020.8.17.8201
BANCO PANAMERICANO SA X DOMINGOS CORREIA DA SILVA FILHO
Órgão julgador
1º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CAROLINA FERNANDES PAIVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO PANAMERICANO SA - CNPJ: 59.285.411/0001-13 (RECORRENTE)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
PANAMERICANA DE SEGUROS S A - CNPJ: 33.245.762/0001-07 (RECORRENTE)
ANTONIO AUGUSTO DE CARVALHO E SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
DOMINGOS CORREIA DA SILVA FILHO - CPF: 055.341.284-10 (RECORRIDO)
RAPHAEL MIGUEL MOURA DA SILVA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0001327-77.2018.8.17.8221
PEDRO LUIS LEAO DE ALMEIDA JUNIOR X CONDOMINIO BEACH CLASS MURO ALTO
Órgão julgador
1º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CAROLINA FERNANDES PAIVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
PEDRO LUIS LEAO DE ALMEIDA JUNIOR - CPF: 026.638.024-76 (RECORRENTE)
Marcio Luis Siqueira Campos Pimentel (ADVOGADO)
Polo passivo
CONDOMINIO BEACH CLASS MURO ALTO (RECORRIDO)
ANDRE GUSTAVO CORREA AZEVEDO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0023073-95.2017.8.17.8201
MOACYR BRAZ DA SILVA X CONDOMINIO DO EDIFICIO N S DAS GRACAS
Órgão julgador
1º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
304
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0022973-72.2019.8.17.8201
ALZIRA MELO DE HOLANDA CORDEIRO X SAMANTHA AZEVEDO RODRIGUES
Órgão julgador
1º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CAROLINA FERNANDES PAIVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ALZIRA MELO DE HOLANDA CORDEIRO - CPF: 223.700.214-20 (RECORRENTE)
EVELINE DO VALE PESSOA PEREIRA (ADVOGADO)
Polo passivo
SAMANTHA AZEVEDO RODRIGUES - CPF: 065.507.084-27 (RECORRIDO)
IANESAMILLI ABRANTES FERREIRA (ADVOGADO)
SONIA MARIA DE AZEVEDO RODRIGUES - CPF: 176.089.534-20 (RECORRIDO)
IANESAMILLI ABRANTES FERREIRA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0021674-60.2019.8.17.8201
SEGSAT - SERVICOS LTDA X ABREU E LIMA CALCADOS E MAGAZINE LTDA - EPP
Órgão julgador
1º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CAROLINA FERNANDES PAIVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
SEGSAT - SERVICOS LTDA - CNPJ: 03.914.917/0001-90 (RECORRENTE)
ESTÁCIO LOBO DA SILVA GUIMARAES NETO (ADVOGADO)
CARLOS HENRIQUE LEDEBOUR LOCIO (ADVOGADO)
Polo passivo
ABREU E LIMA CALCADOS E MAGAZINE LTDA - EPP - CNPJ: 12.092.265/0001-46 (RECORRIDO)
305
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0001228-23.2017.8.17.8228
ESMERALDO JOSE DA SILVA X PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS
Órgão julgador
1º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CAROLINA FERNANDES PAIVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ESMERALDO JOSE DA SILVA - CPF: 246.439.394-00 (RECORRENTE)
SEVERINO VIEIRA DE MELO (ADVOGADO)
JOAO JOSE DE SANTANA (ADVOGADO)
Polo passivo
PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS - CNPJ: 61.198.164/0001-60 (RECORRIDO)
CAMILA DE ALMEIDA BASTOS DE MORAES REGO (ADVOGADO)
JOSE ALAN BENTO DA SILVA (RECORRIDO)
EDUARDO (RECORRIDO)
EDILENE FELIX DA SILVA - CPF: 351.233.034-72 (RECORRIDO)
VALDEMILSON PEREIRA DE FARIAS (ADVOGADO)
EDUARDO VIANA DE MELO - CPF: 069.504.944-59 (RECORRIDO)
VALDEMILSON PEREIRA DE FARIAS (ADVOGADO)
RecInoCiv 0039495-77.2019.8.17.8201
VITOR LUCIANO MOREIRA LINS X MOTOROLA MOBILITY COMERCIO DE PRODUTOS ELETRONICOS LTDA
Órgão julgador
1º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CAROLINA FERNANDES PAIVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
VITOR LUCIANO MOREIRA LINS - CPF: 109.588.344-58 (RECORRENTE)
VITOR LUCIANO MOREIRA LINS (ADVOGADO)
MARIA RITA DE CASSIA DE ASSIS FERREIRA (ADVOGADO)
Polo passivo
MOTOROLA MOBILITY COMERCIO DE PRODUTOS ELETRONICOS LTDA - CNPJ: 01.472.720/0003-84 (RECORRIDO)
EDUARDO DE CARVALHO SOARES DA COSTA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0001132-58.2019.8.17.8221
ELURDIANE GOMES DA SILVA X MILLENA MOVEIS COMERCIO EIRELI
Órgão julgador
306
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0005263-92.2018.8.17.8227
EDUARDO BORGES DA SILVA JUNIOR X TENDA NEGOCIOS IMOBILIARIOS S.A
Órgão julgador
1º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CAROLINA FERNANDES PAIVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
EDUARDO BORGES DA SILVA JUNIOR - CPF: 045.001.084-83 (RECORRENTE)
Fabio Braga Mota Jacob (ADVOGADO)
Polo passivo
TENDA NEGOCIOS IMOBILIARIOS S.A - CNPJ: 09.625.762/0001-58 (RECORRIDO)
IVAN MAURO CALVO (ADVOGADO)
LEANDRO HENRIQUE MOSELLO LIMA (ADVOGADO)
GABRIEL ALVES ELIAS (ADVOGADO)
BANCO DO BRASIL SA - CNPJ: 00.000.000/2972-67 (RECORRIDO)
RICARDO LOPES GODOY (ADVOGADO)
CONSTRUTORA TENDA S/A - CNPJ: 71.476.527/0001-35 (RECORRIDO)
IVAN MAURO CALVO (ADVOGADO)
LEANDRO HENRIQUE MOSELLO LIMA (ADVOGADO)
GABRIEL ALVES ELIAS (ADVOGADO)
307
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0008664-12.2020.8.17.8201
MATHEUS OLIVEIRA RAMALHO GUEDES X AMERICAN AIRLINES INC
Órgão julgador
1º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANDRE CARNEIRO DE ALBUQUERQUE SANTANA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MATHEUS OLIVEIRA RAMALHO GUEDES - CPF: 091.717.484-40 (RECORRENTE)
MATHEUS OLIVEIRA RAMALHO GUEDES (ADVOGADO)
Polo passivo
AMERICAN AIRLINES INC - CNPJ: 36.212.637/0001-99 (RECORRIDO)
Alfredo Zucca Neto (ADVOGADO)
RecInoCiv 0045736-67.2019.8.17.8201
AYMORE CFI X JOSE ANTONIO FRUTUOSO FILHO
Órgão julgador
2º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
AUZIENIO DE CARVALHO CAVALCANTI
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSE ANTONIO FRUTUOSO FILHO - CPF: 766.749.324-34 (RECORRIDO)
CARLOS CEZAR DOS SANTOS LIRA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0051505-56.2019.8.17.8201
AYMORE CFI X ANDRE LUIZ GOMES CAMPELO
Órgão julgador
2º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
AUZIENIO DE CARVALHO CAVALCANTI
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
308
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Polo passivo
ANDRE LUIZ GOMES CAMPELO - CPF: 061.518.964-40 (RECORRIDO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
RecInoCiv 0023746-83.2020.8.17.8201
JAMERSON SENA RIBEIRO DA SILVA X AYMORE CFI
Órgão julgador
2º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
PATRICIA RODRIGUES RAMOS GALVAO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JAMERSON SENA RIBEIRO DA SILVA - CPF: 011.239.814-69 (RECORRENTE)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecInoCiv 0029018-92.2019.8.17.8201
ITAU UNIBANCO S.A. X ANTONIO ALDO DE MEDEIROS
Órgão julgador
2º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
PATRICIA RODRIGUES RAMOS GALVAO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ITAU UNIBANCO S.A. - CNPJ: 60.701.190/0001-04 (RECORRENTE)
NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO (ADVOGADO)
ITAÚ UNIBANCO S.A.
Polo passivo
ANTONIO ALDO DE MEDEIROS - CPF: 021.271.424-46 (RECORRIDO)
RENATO NOGUEIRA DE SOUZA MENDES (ADVOGADO)
DANIEL DIAS (ADVOGADO)
RecInoCiv 0054325-48.2019.8.17.8201
WALDICLARY TATIANE LIMA DE OLIVEIRA X CELPE
Órgão julgador
2º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
309
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Juiz de Direito
Relator
PATRICIA RODRIGUES RAMOS GALVAO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
WALDICLARY TATIANE LIMA DE OLIVEIRA - CPF: 113.864.787-09 (RECORRENTE)
Andre Luiz Gouveia de Oliveira (ADVOGADO)
Polo passivo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRIDO)
Luciana Pereira Gomes Browne (ADVOGADO)
Rcl 0000750-13.2020.8.17.9003
VICTOR DOUGLAS VASCONCELOS DE AZEVEDO X 02 JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA CAPITAL
Órgão julgador
3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
VICTOR DOUGLAS VASCONCELOS DE AZEVEDO - CPF: 058.274.564-03 (RECLAMANTE)
VICTOR DOUGLAS VASCONCELOS DE AZEVEDO (ADVOGADO)
Polo passivo
02 JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA CAPITAL (RECLAMADO)
RecInoCiv 0003477-54.2020.8.17.8223
HSBC FINANCE (BRASIL) S.A. - BANCO MULTIPLO X DANIEL DE OLIVEIRA MENDONCA
Órgão julgador
3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
HSBC FINANCE (BRASIL) S.A. - BANCO MULTIPLO - CNPJ: 33.254.319/0001-00 (RECORRENTE)
GLAUBER PASCHOAL PEIXOTO SANTANA (ADVOGADO)
CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO (ADVOGADO)
Polo passivo
DANIEL DE OLIVEIRA MENDONCA - CPF: 948.511.824-49 (RECORRIDO)
JOSUÉ DE LIMA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0022766-10.2018.8.17.8201
310
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RecInoCiv 0058200-26.2019.8.17.8201
ANTONIO COSTA DE MELO X ANTONIO COSTA DE MELO
Órgão julgador
3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ANTONIO COSTA DE MELO - CPF: 492.592.704-30 (RECORRENTE)
EMERSON DOS SANTOS LIMA (ADVOGADO)
GLAUCO MATIAS DE SOUZA (ADVOGADO)
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRENTE)
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO (ADVOGADO)
MARIA DO PERPETUO SOCORRO MAIA GOMES (ADVOGADO)
Polo passivo
ANTONIO COSTA DE MELO - CPF: 492.592.704-30 (RECORRIDO)
EMERSON DOS SANTOS LIMA (ADVOGADO)
GLAUCO MATIAS DE SOUZA (ADVOGADO)
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO (ADVOGADO)
MARIA DO PERPETUO SOCORRO MAIA GOMES (ADVOGADO)
RecInoCiv 0000785-89.2019.8.17.8232
RONALDO HENRIQUE DE QUEIROZ X AYMORE CFI
Órgão julgador
3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
311
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
RONALDO HENRIQUE DE QUEIROZ - CPF: 034.304.434-07 (RECORRENTE)
MARIANA OLIVEIRA DE ARAUJO (ADVOGADO)
ARTHUR LIMA AMARAL (ADVOGADO)
ALEXANDRE DA COSTA LIMA PAES BARRETO (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecInoCiv 0000582-11.2020.8.17.8227
FELIPE MADSON DA SILVA X CONSTRUTORA TENDA S/A
Órgão julgador
3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
FELIPE MADSON DA SILVA - CPF: 063.949.954-60 (RECORRENTE)
EMERSON DOS SANTOS LIMA (ADVOGADO)
Polo passivo
CONSTRUTORA TENDA S/A - CNPJ: 71.476.527/0001-35 (RECORRIDO)
LEANDRO HENRIQUE MOSELLO LIMA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0025198-31.2020.8.17.8201
AYMORE CFI X ANDRE LUIZ DE OLIVEIRA E SILVA
Órgão julgador
3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
ANDRE LUIZ DE OLIVEIRA E SILVA - CPF: 039.731.874-01 (RECORRIDO)
312
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0011081-35.2020.8.17.8201
C. SILVA DOS SANTOS CONSTRUCOES - ME X REDECARD S/A
Órgão julgador
3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
C. SILVA DOS SANTOS CONSTRUCOES - ME - CNPJ: 13.301.198/0001-95 (RECORRENTE)
ANA LUCIA PESSOA SANTOS SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
REDECARD S/A - CNPJ: 01.425.787/0001-04 (RECORRIDO)
LARISSA SENTO SE ROSSI (ADVOGADO)
RecInoCiv 0061477-50.2019.8.17.8201
AYMORE CFI X EDCLEYSON SOARES DA PAIXAO
Órgão julgador
3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
EDCLEYSON SOARES DA PAIXAO - CPF: 989.269.934-34 (RECORRIDO)
José Bonifácio de Melo Filho (ADVOGADO)
RecInoCiv 0028820-21.2020.8.17.8201
AMIL ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL S.A. X SHIRLEY TENORIO MALTA
Órgão julgador
3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
313
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RecInoCiv 0000756-02.2020.8.17.8233
JOSE RICARDO DOS SANTOS X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JOSE RICARDO DOS SANTOS - CPF: 073.150.774-64 (RECORRENTE)
EZEQUIAS GOMES DE LIMA (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0001504-20.2018.8.17.8228
SEVERINA DE LOURDES JOSE X CELPE
Órgão julgador
3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
SEVERINA DE LOURDES JOSE - CPF: 780.617.924-00 (RECORRENTE)
Polo passivo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRIDO)
Luciana Pereira Gomes Browne (ADVOGADO)
RecInoCiv 0002636-66.2019.8.17.8232
LUCIELMA MARIA DOS SANTOS SALES X HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
LUCIELMA MARIA DOS SANTOS SALES - CPF: 052.833.004-71 (RECORRENTE)
JOBSON RENNAN RODRIGO LIMA DA ROCHA (ADVOGADO)
Polo passivo
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. - CNPJ: 03.012.230/0001-69 (RECORRIDO)
NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO (ADVOGADO)
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
RecInoCiv 0016001-52.2020.8.17.8201
FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS NPL I X WASHIGTON DE SOUZA
Órgão julgador
3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS NPL I - CNPJ: 09.263.012/0001-83 (RECORRENTE)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS NPL l
Polo passivo
WASHIGTON DE SOUZA - CPF: 898.277.674-53 (RECORRIDO)
PAULO ROBERTO GUEDES FONSECA FILHO (ADVOGADO)
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
1º COLEGIO RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CIVEIS
------------------------------------------------------------
CONVOCAÇÃO – SESSÃO VIRTUAL
1ª TURMA
ª Sessão VIRTUAL
08/06/2021
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pauta de Julgamento dos Processos Judiciais Eletrônicos (Pje) da Sessão Virtual da 1ª Turma Recursal Cível a ser iniciada no dia 08 de junho
de 2021, às 9h, encerrando-se até o dia 11 de junho de 2021, às 9h.
AVISO: Ex v i do Art. 6º, da Instrução Normativa TJPE nº 08 de 16/06/2019, ”Também será retirado da pauta para julgamento virtual quando
qualquer das partes e/ou o Ministério público, no prazo de 03(três) dias previsto no artigo anterior e por petição nos autos, requerer sustentação
oral em sessão presencial ou, simplesmente, sem motivação, expressar a não concordância com o julgamento virtual”
ATENÇÃO : A PETIÇÃO REQUERENDO SUSTENTAÇÃO ORAL DEVE SER REALIZADA NOS AUTOS ELETRÔNICOS DO PJE DO 2º
GRAU , ATÉ ÀS 9:00H DO DIA 07.06.2021, FICANDO TODOS OS RECURSOS RETIRADOS DE PAUTA E DEVENDO SER NOVAMENTE
CONVOCADOS PARA DATA A SER POSTERIORMENTE DESIGNADA PARA SESSÃO PRESENCIAL.
Ficam ainda cientes os advogados das partes que o prazo para a interposição de eventuais recursos em face de acórdão lavrado em própria
sessão de julgamento, será contado a partir de 16.06.2021.
NÚMERO DO PROCESSO
0000435-67.2020.8.17.8232
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
AUGUSTA JOANA DA CONCEICAO
ADVOGADO
RADHARANNI MOURA LINS, FELIPE DA COSTA LIMA MOURA, CAIO GEYSON ALMEIDA BARROS
POLO PASSIVO
BANCO BMG
ADVOGADO
Antonio de Moraes Dourado Neto
NÚMERO DO PROCESSO
0000450-66.2020.8.17.8222
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
MARIA ZELIA SABINO DE LIMA
ADVOGADO
AGUARACI ROSEANE DA SILVA FIGUEIROA
POLO PASSIVO
BANCO BRADESCO S/A
ADVOGADO
WILSON SALES BELCHIOR
NÚMERO DO PROCESSO
0000486-15.2019.8.17.8232
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
316
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
POLO ATIVO
MAURICIO FIRMINO DOS SANTOS
ADVOGADO
JOSE DRAZIO DE LIMA MEDEIROS, PAULO PRADO GOMES
POLO PASSIVO
BANCO BRADESCO S/A, COMPANHIA DE SEGUROS PREVIDENCIA DO SUL
ADVOGADO
CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO, GLAUBER PASCHOAL PEIXOTO SANTANA, PAULO ANTONIO MULLER
NÚMERO DO PROCESSO
0000670-49.2020.8.17.8227
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
ANDRELINO ANTONIO DIAS LOPES COELHO
ADVOGADO
TATIANA PETTI LOPES COELHO
POLO PASSIVO
GOL LINHAS AEREAS S.A.
ADVOGADO
GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXAO
NÚMERO DO PROCESSO
0000998-88.2020.8.17.8223
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
AYMORE CFI, IGUI WORLDWIDE PISCINAS LTDA - EPP, VIAMAR PISCINAS LTDA
ADVOGADO
WILSON SALES BELCHIOR, ALEXANDRE FRAGA COSTA
POLO PASSIVO
PAULO JORGE DINIZ COSTA
ADVOGADO
FRANCESCO JONAS LIPPO GOMES
NÚMERO DO PROCESSO
0002376-86.2019.8.17.8232
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
SEVERINO ANTONIO DA SILVA
317
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ADVOGADO
ANNA CLAUDIA TAVARES COSTA, CREODON TENORIO MACIEL
POLO PASSIVO
CREFISA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS
ADVOGADO
CAROLINA DE ROSSO AFONSO
NÚMERO DO PROCESSO
0002464-08.2020.8.17.8227
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
JOAO ANTONIO DA SILVA SANTANA
ADVOGADO
BRUNO FREDERICO RAMOS DE ARAUJO
POLO PASSIVO
FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS NPL I
ADVOGADO
WILSON SALES BELCHIOR
NÚMERO DO PROCESSO
0005334-26.2020.8.17.8227
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
AURELINO MARTINS DA SILVA
ADVOGADO
JESSICA MAYRA DA CUNHA ABREU MACIEL
POLO PASSIVO
Banco Itaúcard S.A.
ADVOGADO
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO
NÚMERO DO PROCESSO
0006072-14.2020.8.17.8227
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
JOSE FERNANDES DOS SANTOS
ADVOGADO
WELLINGTON SILVA DO MONTE, RODOLFO MEDEIROS DA LUZ
318
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
POLO PASSIVO
BANCO BMG
ADVOGADO
FABIO FRASATO CAIRES
NÚMERO DO PROCESSO
0007438-69.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
BANCO BRADESCARD S. A.
ADVOGADO
CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO, GLAUBER PASCHOAL PEIXOTO SANTANA
POLO PASSIVO
YASMIM KRISLAYNE LEITE DOS SANTOS
ADVOGADO
RAFAEL BEZERRA DA SILVA SANTOS
NÚMERO DO PROCESSO
0010245-62.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
CELPE
ADVOGADO
DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO
POLO PASSIVO
ADAM SULIVAN RAMOS RODRIGUES
ADVOGADO
MONICA THAYSE ROCHA BEZERRA
NÚMERO DO PROCESSO
0017604-63.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
GILSON ROSALINO REZENDE LIMA
ADVOGADO
DEISE BORBA BELCHIOR
POLO PASSIVO
Banco Itaúcard S.A.
319
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ADVOGADO
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO
NÚMERO DO PROCESSO
0017809-92.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
LUIZ CARLOS DA SILVA VASCONCELOS
ADVOGADO
FERNANDO JOSE PINHEIRO
POLO PASSIVO
BANCO J. SAFRA S.A
ADVOGADO
ALEXANDRE FIDALGO
NÚMERO DO PROCESSO
0021088-86.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO- COMPESA, COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
ADVOGADO
GLAUCO MATIAS DE SOUZA, HAROLDO WILSON MARTINEZ DE SOUZA JUNIOR
POLO PASSIVO
JUDITH GOMES DE FREITAS
ADVOGADO
LUIZ INOCENCIO FEITOSA SALES, Wilson Feitosa da Silva
NÚMERO DO PROCESSO
0021703-76.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
BANCO BMG
ADVOGADO
JOAO FRANCISCO ALVES ROSA
POLO PASSIVO
ANGELA CRISTINA DOS SANTOS FREITAS
ADVOGADO
DAMARIS NASCIMENTO DE ALENCAR
320
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NÚMERO DO PROCESSO
0022550-78.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
CELPE
ADVOGADO
FELICIANO LYRA MOURA, DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO
POLO PASSIVO
JOSE AECIO FERNANDES VIEIRA
ADVOGADO
JULIA MARIA DE OLIVEIRA SOUSA, FELIPE BEZERRA DE SOUZA
NÚMERO DO PROCESSO
0022835-71.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
RAIMUNDA CRISTINA GOMES PINTO
ADVOGADO
MARCELO DE SOUZA TANÚS
POLO PASSIVO
CVC BRASIL OPERADORA E AGENCIA DE VIAGENS S.A.
ADVOGADO
MARCELO FORTES GIOVANNETTI DOS SANTOS
NÚMERO DO PROCESSO
0023868-96.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
CELPE
ADVOGADO
DANIELLE DE SOUZA MATOS PIRES, Luciana Pereira Gomes Browne
POLO PASSIVO
AFFONSO ALBINO DOS SANTOS
ADVOGADO
ALEXANDRE ALVES DOS SANTOS, DELMO FERREIRA DA SILVA NETO
NÚMERO DO PROCESSO
321
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0025250-27.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
JOAO OLIMPIO DA SILVA NETO
ADVOGADO
DEBORAH BUARQUE CORTIZO, ROBERTO XAVIER DE OLIVEIRA, LARISSA LINS DE SA
POLO PASSIVO
ITAÚ UNIBANCO S.A., ITAU UNIBANCO S.A.
ADVOGADO
NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO
NÚMERO DO PROCESSO
0026458-46.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
LENIRA DE LIMA CHAGAS
ADVOGADO
DAVI AVELAR CANDIDO DE LIMA
POLO PASSIVO
APPLE COMPUTER BRASIL LTDA
ADVOGADO
FABIO RIVELLI
NÚMERO DO PROCESSO
0027455-29.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
GILSON PEREIRA PINTO
ADVOGADO
JESSICA MAYRA DA CUNHA ABREU MACIEL
POLO PASSIVO
Banco Itaúcard S.A.
ADVOGADO
NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO
NÚMERO DO PROCESSO
0030485-72.2020.8.17.8201
GABINETE
322
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NÚMERO DO PROCESSO
0030676-20.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO- COMPESA, COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
ADVOGADO
HAROLDO WILSON MARTINEZ DE SOUZA JUNIOR
POLO PASSIVO
MARIA BETANIA CESAR DA SILVA
ADVOGADO
MARCELO DE SOUZA TANÚS
NÚMERO DO PROCESSO
0030863-28.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
MARIA BETANIA PESSOA DE MELO DE SOUZA LEAO
ADVOGADO
NICOLAU OLIVEIRA DE SA
POLO PASSIVO
CVC BRASIL OPERADORA E AGENCIA DE VIAGENS S.A.
ADVOGADO
ELLEN CRISTINA GONCALVES PIRES
NÚMERO DO PROCESSO
0035721-05.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
323
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
NÚMERO DO PROCESSO
0035890-89.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
ELINEIDE MARIA DE SOUZA
ADVOGADO
RAFAEL BEZERRA DA SILVA SANTOS
POLO PASSIVO
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A.
ADVOGADO
NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO
NÚMERO DO PROCESSO
0035935-93.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO PADRONIZADOS NPL II
ADVOGADO
THIAGO MAHFUZ VEZZI
POLO PASSIVO
KALIANDRA CONCEICAO DO NASCIMENTO SILVA
ADVOGADO
BRUNO FREDERICO RAMOS DE ARAUJO
NÚMERO DO PROCESSO
0039032-04.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
324
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
NÚMERO DO PROCESSO
0042543-10.2020.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
BANCO BRADESCO S/A
ADVOGADO
CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO, GLAUBER PASCHOAL PEIXOTO SANTANA
POLO PASSIVO
MANOEL SALES DE LIMA
ADVOGADO
JENNYFFER LAIS DOS SANTOS LUIZ
NÚMERO DO PROCESSO
0048206-71.2019.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A.
ADVOGADO
HENRIQUE JOSE PARADA SIMAO, ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO
POLO PASSIVO
RICARDO VIEIRA CORREIA
ADVOGADO
Filipe Rodrigues da Silva
NÚMERO DO PROCESSO
0055412-39.2019.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
TIM CELULAR S.A.
ADVOGADO
325
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
POLO PASSIVO
MARCELLA GUEDES DA SILVA
ADVOGADO
MARCELLA GUEDES DA SILVA
NÚMERO DO PROCESSO
0060283-15.2019.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE
ADVOGADO
PAULO EDUARDO PRADO
POLO PASSIVO
SURAYA KYRILLOS DE OLIVEIRA, IVO DE OLIVEIRA
ADVOGADO
Ana Dolores Soares de Andrade
NÚMERO DO PROCESSO
0061258-37.2019.8.17.8201
GABINETE
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
POLO ATIVO
HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA
ADVOGADO
TACIANO DOMINGUES DA SILVA
POLO PASSIVO
GLEICY DA SILVA CUNHA
ADVOGADO
EDLEUSA MIRANDA PEREIRA, GUILHERME DA ROCHA CAMINHA
NÚMERO DO PROCESSO
0059336-58.2019.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
MARIA JOSE BARBOSA
ADVOGADO
Matheus Romário de Barros Pôrto, WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA
POLO PASSIVO
AYMORE CFI
326
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
ADVOGADO
WILSON SALES BELCHIOR
NÚMERO DO PROCESSO
0000546-66.2020.8.17.8227
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
GLEISON FALCAO DA SILVA
ADVOGADO
EMERSON DOS SANTOS LIMA
POLO PASSIVO
BANCO DO BRASIL
ADVOGADO
RICARDO LOPES GODOY
NÚMERO DO PROCESSO
0029995-50.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
BV FINANCEIRA S.A, TIAGO FERREIRA DE SOUSA
ADVOGADO
Antonio de Moraes Dourado Neto, Matheus Romário de Barros Pôrto, WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA
POLO PASSIVO
TIAGO FERREIRA DE SOUSA, BV FINANCEIRA S.A
ADVOGADO
Matheus Romário de Barros Pôrto, WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA, Antonio de Moraes Dourado Neto
NÚMERO DO PROCESSO
0030698-78.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
CLEIDIONICE ALVES FERREIRA
ADVOGADO
LUCIANA DE MELO FALCAO, JULIANA DA SILVA COIMBRA, VANESSA VILAS BOAS BITTENCOURT DE ANDRADE
POLO PASSIVO
CELPE
ADVOGADO
DANIELLE DE SOUZA MATOS PIRES, DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO
327
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
NÚMERO DO PROCESSO
0020506-86.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
BANCO BRADESCO S/A
ADVOGADO
CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO, GLAUBER PASCHOAL PEIXOTO SANTANA
POLO PASSIVO
MARIO JOSE LIMA WANDERLEY
ADVOGADO
CAROLINA FERREIRA VERCOSA
NÚMERO DO PROCESSO
0001112-67.2019.8.17.8221
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
BANCO BMG
ADVOGADO
RODRIGO SCOPEL
POLO PASSIVO
GILVAN INACIO DA SILVA
ADVOGADO
CARLOS EDUARDO SILVA
NÚMERO DO PROCESSO
0001885-79.2019.8.17.8232
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
BRADESCO FINANCIAMENTO
ADVOGADO
Antonio de Moraes Dourado Neto
POLO PASSIVO
RODOLFO DE LIMA SILVA
ADVOGADO
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA
NÚMERO DO PROCESSO
328
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
0010220-49.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA
ADVOGADO
JOAO ROBERTO LEITAO DE ALBUQUERQUE MELO
POLO PASSIVO
DANIELLA VIANA DE ARAUJO DUQUE, TOMAS PINTO LIMA
ADVOGADO
DANIELLA VIANA DE ARAUJO DUQUE
NÚMERO DO PROCESSO
0000921-48.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
MARIA LUCIA DUARTE CAVALCANTI
ADVOGADO
KARINE EMANUELLE MONTEIRO DUARTE, RICARDO CESAR LIMA DE VASCONCELOS
POLO PASSIVO
IMPORT EXPRESS COMERCIAL IMPORTADORA LTDA
ADVOGADO
ANTONIO ROGERIO BONFIM MELO
NÚMERO DO PROCESSO
0014678-12.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
BRADESCO FINANCIAMENTO
ADVOGADO
WILSON SALES BELCHIOR
POLO PASSIVO
DANIELA PAULA DO NASCIMENTO
ADVOGADO
Matheus Romário de Barros Pôrto, WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA
NÚMERO DO PROCESSO
0036793-95.2018.8.17.8201
GABINETE
329
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
NÚMERO DO PROCESSO
0003173-43.2020.8.17.8227
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
ANDREIA STEFFANI CANDIDA DA SILVA
ADVOGADO
ANDREIA STEFFANI CANDIDA DA SILVA
POLO PASSIVO
SOCEC- SOCIEDADE CAPIBARIBE DE EDUCACAO E CULTURA LTDA
ADVOGADO
Antonio de Moraes Dourado Neto
NÚMERO DO PROCESSO
0003932-85.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.
ADVOGADO
PAULO GUILHERME DE MENDONCA LOPES
POLO PASSIVO
THIAGO ADRIANO DA SILVA CASTANHA
ADVOGADO
ANDERSON MACEDO BARBOSA, MARIANA OLIVEIRA TIMOTEO
NÚMERO DO PROCESSO
0033179-14.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
330
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
POLO ATIVO
BANCO PANAMERICANO SA
ADVOGADO
FELICIANO LYRA MOURA
POLO PASSIVO
MARLI ALVES PAVAO
ADVOGADO
Matheus Romário de Barros Pôrto, WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA
NÚMERO DO PROCESSO
0033208-64.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
ISMAR ANGELO DA SILVA
ADVOGADO
BRUNO FREDERICO RAMOS DE ARAUJO
POLO PASSIVO
BANCO BRADESCARD S. A.
ADVOGADO
ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA
NÚMERO DO PROCESSO
0050075-69.2019.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
CARLOS EDUARDO DUARTE DE OLIVEIRA, ANA ELIZABETH ALVES DIAS
ADVOGADO
ALEXANDRE DE OLIVEIRA UCHOA CAVALCANTI, ALINE CALUMBY PACIFICO FERREIRA, VIVIANNE PESSOA DE SIQUEIRA CAMPOS
UCHOA CAVALCANTI, ISABELA BRANDAO VIEIRA, LARISSA EZEQUIEL DE ARAUJO
POLO PASSIVO
SANEAPE SOLUCOES AMBIENTAIS EIRELI - EPP
ADVOGADO
EMMANUEL BEZERRA CORREIA
NÚMERO DO PROCESSO
0021956-64.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
PETRONIO BRASILIANO DE SOUZA
331
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
ADVOGADO
Brwnno Gabryel de Araujo Silva
POLO PASSIVO
BV FINANCEIRA S.A
ADVOGADO
Antonio de Moraes Dourado Neto
NÚMERO DO PROCESSO
0017827-44.2020.8.17.9000
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
LUCIANO JORGE GALDINO
ADVOGADO
FILIPE JOSE DE MELO BRITO, MARIA EMILIA RIBEIRO COUTO DE LIMA
POLO PASSIVO
02ª Turma Recursal Cível do Colégio Recursal de Recife- PE
ADVOGADO
NÚMERO DO PROCESSO
0034130-08.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
MARIA DALVA BARBOSA SILVEIRA DE PAULA
ADVOGADO
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA
POLO PASSIVO
Banco GMAC S A
ADVOGADO
HUMBERTO GRAZIANO VALVERDE
NÚMERO DO PROCESSO
0042176-83.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
MARIA GORETTI SANTANA CALADO
ADVOGADO
FLAVIA MARIANA DA SILVA GOMES FERREIRA
POLO PASSIVO
332
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
NÚMERO DO PROCESSO
0046972-54.2019.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
SEMOG ADMINISTRADORA DE CONDOMÍNIOS, PORTO ANTILHAS CONDOMINIO CLUBE, UNICA ASSESSORIA CONDOMINIAL DE BENS
E SERVICOS LTDA
ADVOGADO
GABRIELA MOURA CUNHA, CARLOS EDUARDO DA SILVA MOURA
POLO PASSIVO
CRISMAURO FREITAS VASCONCELOS
ADVOGADO
YDIGORAS RIBEIRO DE ALBUQUERQUE
NÚMERO DO PROCESSO
0038559-18.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, ANGELA MARIA FARIAS PORTELA
ADVOGADO
POLO PASSIVO
UNIMED RECIFE COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
ADVOGADO
MAURICIO DE FREITAS CARNEIRO
NÚMERO DO PROCESSO
0001677-57.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
BANCO GERADOR S.A
ADVOGADO
WILSON SALES BELCHIOR
POLO PASSIVO
WOY MAN LIANG
ADVOGADO
FERNANDO RIBEIRO DA COSTA
333
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
NÚMERO DO PROCESSO
0007558-15.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
BANCO BRADESCARD S. A.
ADVOGADO
WILSON SALES BELCHIOR
POLO PASSIVO
MARIA JULIA SILVA DAS NEVES
ADVOGADO
RAFAEL BEZERRA DA SILVA SANTOS
NÚMERO DO PROCESSO
0031376-93.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
RAFAEL ALVES DA SILVA
ADVOGADO
Matheus Romário de Barros Pôrto, WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA
POLO PASSIVO
BV FINANCEIRA S.A
ADVOGADO
Antonio de Moraes Dourado Neto
NÚMERO DO PROCESSO
0007495-53.2021.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
AMARO JOSE DOS SANTOS
ADVOGADO
VANESSA VILAS BOAS BITTENCOURT DE ANDRADE, JULIANA DA SILVA COIMBRA, LUCIANA DE MELO FALCAO
POLO PASSIVO
IRESOLVE COMPANHIA SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS S.A.
ADVOGADO
THIAGO MAHFUZ VEZZI
NÚMERO DO PROCESSO
334
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
0006692-07.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
STONE PAGAMENTOS S.A.
ADVOGADO
LEANDRO MARCANTONIO, Alfredo Zucca Neto
POLO PASSIVO
DODO BOMBONS EIRELI - ME
ADVOGADO
Wilson Feitosa da Silva, LUIZ INOCENCIO FEITOSA SALES
NÚMERO DO PROCESSO
0021074-05.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
JOAO HENRIQUE DA SILVA FILHO
ADVOGADO
Matheus Romário de Barros Pôrto, WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA
POLO PASSIVO
BANCO PANAMERICANO SA
ADVOGADO
JOAO VITOR CHAVES MARQUES DIAS
NÚMERO DO PROCESSO
0053887-22.2019.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
ERI DIAS PESSOA
ADVOGADO
Andre Luiz Gouveia de Oliveira, KEILER AUGUSTO DE FRANÇA, RODRIGO LAPA DE ARAUJO SILVA
POLO PASSIVO
CELPE
ADVOGADO
Luciana Pereira Gomes Browne
NÚMERO DO PROCESSO
0040181-35.2020.8.17.8201
GABINETE
335
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
NÚMERO DO PROCESSO
0044430-29.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
ATIVOS S.A. SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS
ADVOGADO
RAFAEL FURTADO AYRES
POLO PASSIVO
WALQUIRIA MARIA DE LIMA
ADVOGADO
ALEXANDRE SERGIO CABRAL DE BRITO
NÚMERO DO PROCESSO
0005302-55.2019.8.17.8227
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
MARCIA DUARTE FERNANDES
ADVOGADO
POLO PASSIVO
CELPE
ADVOGADO
FELICIANO LYRA MOURA
NÚMERO DO PROCESSO
0020603-86.2020.8.17.8201
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
336
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
POLO ATIVO
CLESIVALDO JOAO DO NASCIMENTO
ADVOGADO
Matheus Romário de Barros Pôrto, WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA
POLO PASSIVO
BV FINANCEIRA S.A
ADVOGADO
Antonio de Moraes Dourado Neto
NÚMERO DO PROCESSO
0003416-84.2020.8.17.8227
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
CLEBIO ANDRE DA SILVA
ADVOGADO
Thiago da Silva Monteiro
POLO PASSIVO
BV FINANCEIRA S.A
ADVOGADO
Antonio de Moraes Dourado Neto
NÚMERO DO PROCESSO
0000589-50.2018.8.17.8234
GABINETE
1º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
LUIZ GUSTAVO MENDONÇA DE ARAÚJO
POLO ATIVO
ADEILDO PEREIRA DE SOUSA
ADVOGADO
TACIANA MARIA COSTA MAGALHAES SANTANA, ANDRE JULIANO CARVALHO NUNES DE BARROS
POLO PASSIVO
FORTBRASIL ADMINISTRADORA DE CARTOES DE CREDITO S/A
ADVOGADO
JULIANA DE ABREU TEIXEIRA
NÚMERO DO PROCESSO
0001997-92.2021.8.17.8227
GABINETE
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
VIRGÍNIO MARQUES CARNEIRO LEÃO
POLO ATIVO
TACIANA MARIA CAMPANHA MAHNIC, T M CAMPANHA MAHNIC - DISTRIBUIDORA - ME
337
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
ADVOGADO
JULIO CEZAR DE CARVALHO VELOSO
POLO PASSIVO
CELPE
ADVOGADO
NÚMERO DO PROCESSO
0013494-21.2020.8.17.8201
GABINETE
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
VIRGÍNIO MARQUES CARNEIRO LEÃO
POLO ATIVO
AYMORE CFI, MARCELO RODRIGUES DE LIRA
ADVOGADO
WILSON SALES BELCHIOR, EMERSON BEZERRA DE LIMA
POLO PASSIVO
MARCELO RODRIGUES DE LIRA, AYMORE CFI
ADVOGADO
EMERSON BEZERRA DE LIMA, WILSON SALES BELCHIOR
NÚMERO DO PROCESSO
0001512-75.2019.8.17.8223
GABINETE
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
VIRGÍNIO MARQUES CARNEIRO LEÃO
POLO ATIVO
GIGLIOLLA APARECIDA SILVA BRITO, GUTEMBERG MACHADO DE SANTANA
ADVOGADO
JOAO PAULO SILVA DO NASCIMENTO
POLO PASSIVO
ANDRE RODOLFO NASCIMENTO DA SILVA
ADVOGADO
GERSON CABRAL DA SILVA
NÚMERO DO PROCESSO
0000230-31.2021.8.17.8223
GABINETE
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
VIRGÍNIO MARQUES CARNEIRO LEÃO
POLO ATIVO
IRANI MARIA DE FRANCA
ADVOGADO
CARLOS GUSTAVO LIMA FERNANDES
POLO PASSIVO
338
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
BANCO BRADESCARD S. A.
ADVOGADO
Antonio de Moraes Dourado Neto
NÚMERO DO PROCESSO
0042078-98.2020.8.17.8201
GABINETE
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
VIRGÍNIO MARQUES CARNEIRO LEÃO
POLO ATIVO
CARLOS DANIEL DA SILVA FERREIRA
ADVOGADO
PAULO ROBERTO GUEDES FONSECA FILHO
POLO PASSIVO
BANCO BRADESCARD S. A.
ADVOGADO
CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO, GLAUBER PASCHOAL PEIXOTO SANTANA
NÚMERO DO PROCESSO
0014311-85.2020.8.17.8201
GABINETE
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
VIRGÍNIO MARQUES CARNEIRO LEÃO
POLO ATIVO
BANCO BMG
ADVOGADO
FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES
POLO PASSIVO
DIONIZIO FRANCISCO PEREIRA FILHO
ADVOGADO
CAROLINA FERREIRA VERCOSA
NÚMERO DO PROCESSO
0011015-55.2020.8.17.8201
GABINETE
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
VIRGÍNIO MARQUES CARNEIRO LEÃO
POLO ATIVO
SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ LTDA, ANTONIO ADRIANO RODRIGUES DOS SANTOS
ADVOGADO
RAFAEL DE ABREU BODAS, JULIANA MOURA COSTA
POLO PASSIVO
ANTONIO ADRIANO RODRIGUES DOS SANTOS, SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ LTDA
ADVOGADO
339
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
NÚMERO DO PROCESSO
0033521-25.2020.8.17.8201
GABINETE
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
VIRGÍNIO MARQUES CARNEIRO LEÃO
POLO ATIVO
VALDNEA MARIA CARDOSO
ADVOGADO
FRED ALEXANDRE DA SILVA
POLO PASSIVO
LOJAS AMERICANAS S.A.
ADVOGADO
THIAGO MAHFUZ VEZZI
NÚMERO DO PROCESSO
0000036-68.2020.8.17.8222
GABINETE
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
VIRGÍNIO MARQUES CARNEIRO LEÃO
POLO ATIVO
LAURINETE MENDES DE SOUZA
ADVOGADO
MIGUEL VICTOR DE SA CORDEIRO ALMEIDA
POLO PASSIVO
BANCO TOYOTA DO BRASIL S.A.
ADVOGADO
FABIO RIVELLI
NÚMERO DO PROCESSO
0040121-62.2020.8.17.8201
GABINETE
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
VIRGÍNIO MARQUES CARNEIRO LEÃO
POLO ATIVO
FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS NPL I
ADVOGADO
THIAGO MAHFUZ VEZZI
POLO PASSIVO
ROMENICK GOMES DA SILVA
ADVOGADO
RAFAEL BEZERRA DA SILVA SANTOS
340
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
NÚMERO DO PROCESSO
0026205-58.2020.8.17.8201
GABINETE
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
VIRGÍNIO MARQUES CARNEIRO LEÃO
POLO ATIVO
BANCO VOLKSWAGEN S.A.
ADVOGADO
JOAO FRANCISCO ALVES ROSA
POLO PASSIVO
JOSE AUGUSTO TRAJANO SILVA
ADVOGADO
Matheus Romário de Barros Pôrto, WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA
NÚMERO DO PROCESSO
0016609-50.2020.8.17.8201
GABINETE
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
VIRGÍNIO MARQUES CARNEIRO LEÃO
POLO ATIVO
GEORGE ANTONIO AGUIAR DE MELLO
ADVOGADO
MARIA LUISA LEAL FRIEDHEIM
POLO PASSIVO
GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES S.A.
ADVOGADO
GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXAO
NÚMERO DO PROCESSO
0002290-46.2018.8.17.8234
GABINETE
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
VIRGÍNIO MARQUES CARNEIRO LEÃO
POLO ATIVO
MARIA PEREIRA DOS SANTOS
ADVOGADO
DERMEVAL BEZERRA DE BRITO FILHO
POLO PASSIVO
RENOVA COMPANHIA SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS S.A.
ADVOGADO
GIZA HELENA COELHO, MARIANA DENUZZO
NÚMERO DO PROCESSO
0043349-45.2020.8.17.8201
341
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
GABINETE
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
VIRGÍNIO MARQUES CARNEIRO LEÃO
POLO ATIVO
Banco GMAC S A
ADVOGADO
HUMBERTO GRAZIANO VALVERDE
POLO PASSIVO
JOSE ARMANDO MENDES DA SILVA JUNIOR
ADVOGADO
Bartolomeu Bezerra da Silva
NÚMERO DO PROCESSO
0007025-75.2020.8.17.8227
GABINETE
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
VIRGÍNIO MARQUES CARNEIRO LEÃO
POLO ATIVO
CLAUDIO DE MOURA FERREIRA BRAZ
ADVOGADO
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA, Matheus Romário de Barros Pôrto
POLO PASSIVO
BANCO VOLKSWAGEN S.A.
ADVOGADO
CAMILA DE ANDRADE LIMA
NÚMERO DO PROCESSO
0007230-07.2020.8.17.8227
GABINETE
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
VIRGÍNIO MARQUES CARNEIRO LEÃO
POLO ATIVO
RIVALDA DE ALBUQUERQUE SILVA
ADVOGADO
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA
POLO PASSIVO
BV FINANCEIRA S.A
ADVOGADO
BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI
NÚMERO DO PROCESSO
0005220-36.2019.8.17.8223
GABINETE
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
RELATOR
342
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0007570-82.2019.8.17.8227
JOSENILTO MELO X BANCO PANAMERICANO SA
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
VIRGINIO MARQUES CARNEIRO LEAO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JOSENILTO MELO - CPF: 135.100.704-10 (RECORRENTE)
SANDRA MARIA BRITO DE ASSIS (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO PANAMERICANO SA - CNPJ: 59.285.411/0001-13 (RECORRIDO)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
SUHAI SEGURADORA S.A. - CNPJ: 16.825.255/0001-23 (RECORRIDO)
MARIA PAULA DE CARVALHO MOREIRA (ADVOGADO)
ANGELICA LUCIA CARLINI (ADVOGADO)
RecInoCiv 0023795-61.2019.8.17.8201
ADILSON DEMETRIO AMORIM DA SILVA X BRADESCO FINANCIAMENTO
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
NALVA CRISTINA BARBOSA CAMPELLO SANTOS
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ADILSON DEMETRIO AMORIM DA SILVA - CPF: 279.244.594-72 (RECORRENTE)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Polo passivo
BRADESCO FINANCIAMENTO - CNPJ: 07.207.996/0001-50 (RECORRIDO)
ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA (ADVOGADO)
343
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0000187-94.2021.8.17.8223
CELPE X ARISTIDES PAULO DA SILVA
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
VIRGINIO MARQUES CARNEIRO LEAO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRENTE)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
DANIELLE DE SOUZA MATOS PIRES (ADVOGADO)
Polo passivo
ARISTIDES PAULO DA SILVA - CPF: 197.488.504-63 (RECORRIDO)
ANA CAROLINA NEVES DE MESQUITA RODRIGUES DOS SANTOS (ADVOGADO)
PEDRO HENRIQUE TORGA DE OLIVEIRA SILVA (ADVOGADO)
JOAO VITOR DOS SANTOS GOMES (ADVOGADO)
VANESSA GALINDO DE LUNA (ADVOGADO)
EDCiv 0033286-58.2020.8.17.8201
BANCO BRADESCO S/A X CICILIANA CORDEIRO MOTA NETA
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
VIRGINIO MARQUES CARNEIRO LEAO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO BRADESCO S/A - CNPJ: 60.746.948/0001-12 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
GLAUBER PASCHOAL PEIXOTO SANTANA (ADVOGADO)
CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO (ADVOGADO)
Polo passivo
CICILIANA CORDEIRO MOTA NETA - CPF: 863.742.224-15 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
DEBORAH BUARQUE CORTIZO (ADVOGADO)
ROBERTO XAVIER DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
LARISSA LINS DE SA (ADVOGADO)
EDCiv 0001237-02.2019.8.17.8232
COLVITORIA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA. X ELIAS DE ANDRADE SANTOS
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
344
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Relator
VIRGINIO MARQUES CARNEIRO LEAO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
COLVITORIA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA. - CNPJ: 15.183.870/0001-10 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE
RECIFE)
RICARDO DE CASTRO E SILVA DALLE (ADVOGADO)
EDUARDO PORTO CARREIRO COELHO CAVALCANTI (ADVOGADO)
Polo passivo
ELIAS DE ANDRADE SANTOS - CPF: 095.273.704-34 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
CARLOS EDUARDO CORDEIRO DA SILVA (ADVOGADO)
EDCiv 0018833-58.2020.8.17.8201
CLETO FERRAZ XAVIER X BANCO DO BRASIL SA
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
VIRGINIO MARQUES CARNEIRO LEAO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CLETO FERRAZ XAVIER - CPF: 012.562.545-68 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
LEONARDO NADLER LINS (ADVOGADO)
LEONARDO GOMES ALBANEZ BASTOS (ADVOGADO)
JOSE BARTOLOMEU SILVA PEREIRA (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO DO BRASIL SA - CNPJ: 00.000.000/5879-31 (EMBARGADO)
RICARDO LOPES GODOY (ADVOGADO)
RecInoCiv 0028229-59.2020.8.17.8201
CLAUDIO ROBERTO CRISPIM X REALIZE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
VIRGINIO MARQUES CARNEIRO LEAO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CLAUDIO ROBERTO CRISPIM - CPF: 522.092.614-49 (RECORRENTE)
VANESSA VILAS BOAS BITTENCOURT DE ANDRADE (ADVOGADO)
JULIANA DA SILVA COIMBRA (ADVOGADO)
LUCIANA DE MELO FALCAO (ADVOGADO)
Polo passivo
345
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0026366-68.2020.8.17.8201
AYMORE CFI X JOSE NINO CARNEIRO
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
VIRGINIO MARQUES CARNEIRO LEAO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSE NINO CARNEIRO - CPF: 011.283.318-70 (RECORRIDO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
RecInoCiv 0019068-25.2020.8.17.8201
Banco Itaúcard S.A. X JOSAFA TAVARES DE MELO JUNIOR
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
VIRGINIO MARQUES CARNEIRO LEAO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSAFA TAVARES DE MELO JUNIOR - CPF: 103.277.124-06 (RECORRIDO)
Andre Luiz Gouveia de Oliveira (ADVOGADO)
RODRIGO LAPA DE ARAUJO SILVA (ADVOGADO)
KEILER AUGUSTO DE FRANÇA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0016819-04.2020.8.17.8201
CONDOMINIO DO EDIFICIO PIETRO PRIORI X LUANNA SOARES FERNANDES DO NASCIMENTO
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
346
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0013144-33.2020.8.17.8201
Banco GMAC S A X JENNIFER TAYNARA FELIX DA SILVA SANTOS
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
VIRGINIO MARQUES CARNEIRO LEAO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
Banco GMAC S A - CNPJ: 59.274.605/0001-13 (RECORRENTE)
HUMBERTO GRAZIANO VALVERDE (ADVOGADO)
MAURICIO SILVA LEAHY (ADVOGADO)
Polo passivo
JENNIFER TAYNARA FELIX DA SILVA SANTOS - CPF: 703.781.684-10 (RECORRIDO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
MARCELA OLIVEIRA DE QUEIROZ - CPF: 100.268.384-00 (RECORRIDO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0061264-44.2019.8.17.8201
BANCO PSA FINANCE BRASIL S/A. X CLAUDIA MARIA AURELIANO
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
VIRGINIO MARQUES CARNEIRO LEAO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO PSA FINANCE BRASIL S/A. - CNPJ: 03.502.961/0001-92 (RECORRENTE)
ALESSANDRO MOREIRA DO SACRAMENTO (ADVOGADO)
MARCELO TESHEINER CAVASSANI (ADVOGADO)
Polo passivo
347
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0061384-87.2019.8.17.8201
TACIANA OLIVEIRA DA SILVA SALES X BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
VIRGINIO MARQUES CARNEIRO LEAO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
TACIANA OLIVEIRA DA SILVA SALES - CPF: 071.890.704-35 (RECORRENTE)
ROBERTO BANKS GOMES DA SILVA FILHO (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO VOLKSWAGEN S.A. (RECORRIDO)
CAMILA DE ANDRADE LIMA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0023752-90.2020.8.17.8201
AYMORE CFI X JUSSARA DE SOUSA MELO
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
NALVA CRISTINA BARBOSA CAMPELLO SANTOS
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
JUSSARA DE SOUSA MELO - CPF: 039.557.274-67 (RECORRIDO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
RecInoCiv 0001032-64.2019.8.17.8234
FERNANDO LUIS DOS SANTOS X BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
348
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0009449-71.2020.8.17.8201
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. X LUIZ SOARES DA SILVA
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
NALVA CRISTINA BARBOSA CAMPELLO SANTOS
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. - CNPJ: 03.012.230/0001-69 (RECORRENTE)
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO (ADVOGADO)
Polo passivo
LUIZ SOARES DA SILVA - CPF: 283.801.424-20 (RECORRIDO)
ANA MARIA DA SILVA PAES RODRIGUES (ADVOGADO)
JANNAINA FERREIRA DE LIMA (ADVOGADO)
EDCiv 0052318-83.2019.8.17.8201
TAM LINHAS AEREAS S/A. X MARIA LAYZA FERNANDES DA SILVA
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
NALVA CRISTINA BARBOSA CAMPELLO SANTOS
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
TAM LINHAS AEREAS S/A. - CNPJ: 02.012.862/0001-60 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
FABIO RIVELLI (ADVOGADO)
Polo passivo
MARIA LAYZA FERNANDES DA SILVA - CPF: 013.869.294-76 (EMBARGADO)
BRENDA GOLZIO DUARTE (ADVOGADO)
RAFAELLA GOLZIO DUARTE (ADVOGADO)
SILVIA THAIS DUARTE DE PAIVA (ADVOGADO)
349
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
EDCiv 0040311-59.2019.8.17.8201
BANCO BMG X LUIS JOAO AMANCIO
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
NALVA CRISTINA BARBOSA CAMPELLO SANTOS
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO BMG - CNPJ: 61.186.680/0001-74 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
JOAO FRANCISCO ALVES ROSA (ADVOGADO)
Polo passivo
LUIS JOAO AMANCIO - CPF: 291.924.044-72 (EMBARGADO)
JOSE AROLDO DE SOUSA PACHECO (ADVOGADO)
DIEGO MELO DE LUNA (ADVOGADO)
João Fernando Carneiro Leão de Amorim (ADVOGADO)
EDCiv 0001115-22.2019.8.17.8221
CELPE X MARIA BERNADO DA SILVA
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
NALVA CRISTINA BARBOSA CAMPELLO SANTOS
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO (ADVOGADO)
Polo passivo
MARIA BERNADO DA SILVA - CPF: 095.396.404-31 (EMBARGADO)
EDCiv 0045603-25.2019.8.17.8201
ARTUR ALVES MONTEIRO PESSOA X ARTUR ALVES MONTEIRO PESSOA
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
NALVA CRISTINA BARBOSA CAMPELLO SANTOS
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
350
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Polo ativo
ARTUR ALVES MONTEIRO PESSOA - CPF: 073.915.434-62 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
ARTUR ALVES MONTEIRO PESSOA (ADVOGADO)
BANCO BRADESCARD S. A. - CNPJ: 04.184.779/0001-01 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
C & A MODAS - CNPJ: 45.242.914/0001-05 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
URBANO VITALINO DE MELO NETO (ADVOGADO)
Polo passivo
ARTUR ALVES MONTEIRO PESSOA - CPF: 073.915.434-62 (EMBARGADO)
ARTUR ALVES MONTEIRO PESSOA (ADVOGADO)
BANCO BRADESCARD S. A. - CNPJ: 04.184.779/0001-01 (EMBARGADO)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
C & A MODAS - CNPJ: 45.242.914/0001-05 (EMBARGADO)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
URBANO VITALINO DE MELO NETO (ADVOGADO)
EDCiv 0013389-78.2019.8.17.8201
ELIZABETH EMMANUELE SANTANA DE OLIVEIRA X IREP SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR, MEDIO E FUNDAMENTAL LTDA.
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
NALVA CRISTINA BARBOSA CAMPELLO SANTOS
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ELIZABETH EMMANUELE SANTANA DE OLIVEIRA - CPF: 074.310.124-38 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
GARILZA RESENDE PINHEIRO TORRE MEDINA (ADVOGADO)
Polo passivo
IREP SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR, MEDIO E FUNDAMENTAL LTDA. - CNPJ: 02.608.755/0001-07 (EMBARGADO)
KLAYRE SILVA GREGORIO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0005614-65.2018.8.17.8227
CONDOMINIO DO EDIFICIO TIBERIUS X Eduardo Spalding Duarte
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
NALVA CRISTINA BARBOSA CAMPELLO SANTOS
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CONDOMINIO DO EDIFICIO TIBERIUS - CNPJ: 41.090.069/0001-30 (RECORRENTE)
RODRIGO SALMAN ASFORA (ADVOGADO)
351
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Polo passivo
Eduardo Spalding Duarte - CPF: 395.539.900-10 (RECORRIDO)
Eduardo Spalding Duarte (ADVOGADO)
SULY MONIKA CALSING - CPF: 441.888.890-04 (RECORRIDO)
Eduardo Spalding Duarte (ADVOGADO)
EDCiv 0002931-55.2018.8.17.8227
NACIONAL EMPREENDIMENTOS E INVESTIMENTOS LTDA - ME X CARLINDA SILVANA GOMES
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
NACIONAL EMPREENDIMENTOS E INVESTIMENTOS LTDA - ME - CNPJ: 08.626.355/0001-00 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE
RECIFE)
ELIZA MEDEIROS SOUTO MAIOR (ADVOGADO)
ABILIO JORGE FARIA DA COSTA - CPF: 045.392.314-30 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
ELIZA MEDEIROS SOUTO MAIOR (ADVOGADO)
GUSTAVO GOMES PINTO COELHO AFONSO - CPF: 034.159.984-01 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
ELIZA MEDEIROS SOUTO MAIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
CARLINDA SILVANA GOMES - CPF: 385.265.064-04 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
JOSANILDO QUERINO DA SILVA (ADVOGADO)
MSCiv 0000540-59.2020.8.17.9003
GOL LINHAS AEREAS S.A. X EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO 1º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA CAPITAL
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
NALVA CRISTINA BARBOSA CAMPELLO SANTOS
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
GOL LINHAS AEREAS S.A. - CNPJ: 07.575.651/0001-59 (IMPETRANTE)
GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXAO (ADVOGADO)
Polo passivo
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO 1º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA CAPITAL (IMPETRADO)
MSCiv 0001176-59.2019.8.17.9003
BANCO BRADESCARD S. A. X 1º JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COMARCA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
352
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
NALVA CRISTINA BARBOSA CAMPELLO SANTOS
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO BRADESCARD S. A. - CNPJ: 04.184.779/0001-01 (IMPETRANTE)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
Polo passivo
1º JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COMARCA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES (IMPETRADO)
MSCiv 0000544-96.2020.8.17.9003
SER EDUCACIONAL S.A. X 4º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Capital
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
NALVA CRISTINA BARBOSA CAMPELLO SANTOS
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
SER EDUCACIONAL S.A. - CNPJ: 04.986.320/0001-13 (IMPETRANTE)
LEONARDO MONTENEGRO DUQUE DE SOUZA (ADVOGADO)
Polo passivo
4º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Capital (IMPETRADO)
RecInoCiv 0014324-84.2020.8.17.8201
BV FINANCEIRA S.A X EVERTON JOSE PEREIRA DE ARAUJO
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
NALVA CRISTINA BARBOSA CAMPELLO SANTOS
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BV FINANCEIRA S.A - CNPJ: 01.149.953/0001-89 (RECORRENTE)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
Polo passivo
EVERTON JOSE PEREIRA DE ARAUJO - CPF: 499.970.094-87 (RECORRIDO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
EDCiv 0002144-89.2019.8.17.8227
353
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
ADRIANO DA SILVA ROCHA X MRV MD VILA DAS FIGUEIRAS INCORPORACOES SPE LTDA
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
NALVA CRISTINA BARBOSA CAMPELLO SANTOS
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ADRIANO DA SILVA ROCHA - CPF: 065.469.054-50 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
IVALDO TAVARES JUNIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
MRV MD VILA DAS FIGUEIRAS INCORPORACOES SPE LTDA - CNPJ: 17.033.070/0001-49 (EMBARGADO)
IVAN ISAAC FERREIRA FILHO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0045911-61.2019.8.17.8201
Banco GMAC S A X PAULO ROBERTO CAMARA MONTEIRO
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
EMANUEL BONFIM CARNEIRO AMARAL FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
Banco GMAC S A - CNPJ: 59.274.605/0001-13 (RECORRENTE)
HUMBERTO GRAZIANO VALVERDE (ADVOGADO)
MAURICIO SILVA LEAHY (ADVOGADO)
PAULO ROBERTO CAMARA MONTEIRO - CPF: 719.686.364-04 (RECORRENTE)
PAULO ROBERTO CAMARA MONTEIRO (ADVOGADO)
EDNA MARIA CAMARA MONTEIRO (ADVOGADO)
Polo passivo
PAULO ROBERTO CAMARA MONTEIRO - CPF: 719.686.364-04 (RECORRIDO)
PAULO ROBERTO CAMARA MONTEIRO (ADVOGADO)
EDNA MARIA CAMARA MONTEIRO (ADVOGADO)
Banco GMAC S A - CNPJ: 59.274.605/0001-13 (RECORRIDO)
HUMBERTO GRAZIANO VALVERDE (ADVOGADO)
MAURICIO SILVA LEAHY (ADVOGADO)
RecInoCiv 0029317-69.2019.8.17.8201
Banco GMAC S A X JEDAYFERSON JERONIMO AGAMENON SANTOS DA SILVA
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
354
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Relator
NALVA CRISTINA BARBOSA CAMPELLO SANTOS
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
Banco GMAC S A - CNPJ: 59.274.605/0001-13 (RECORRENTE)
HUMBERTO GRAZIANO VALVERDE (ADVOGADO)
Polo passivo
JEDAYFERSON JERONIMO AGAMENON SANTOS DA SILVA - CPF: 077.380.844-21 (RECORRIDO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
EDCiv 0000646-21.2020.8.17.9003
SER EDUCACIONAL S.A. X 13º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Capital
Órgão julgador
2º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
NALVA CRISTINA BARBOSA CAMPELLO SANTOS
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
SER EDUCACIONAL S.A. - CNPJ: 04.986.320/0001-13 (REPRESENTANTE)
LEONARDO MONTENEGRO DUQUE DE SOUZA (ADVOGADO)
MARCELO LUIZ SIMOES DE SIQUEIRA JUNIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
13º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Capital (REPRESENTANTE)
RecInoCiv 0062653-64.2019.8.17.8201
WILLAMS MELO DA SILVA X SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ LTDA
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
WILLAMS MELO DA SILVA - CPF: 072.878.234-03 (RECORRENTE)
ARTHUR LOPES DE SOUSA LIMA (ADVOGADO)
Polo passivo
SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ LTDA - CNPJ: 34.075.739/0001-84 (RECORRIDO)
RAFAEL DE ABREU BODAS (ADVOGADO)
RecInoCiv 0002493-92.2019.8.17.8227
355
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0036142-97.2017.8.17.8201
ADAUTO ALEX DOS SANTOS X TORQUE CONSTRUCOES LTDA
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONANTO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ADAUTO ALEX DOS SANTOS - CPF: 055.998.354-99 (RECORRENTE)
RODRIGO SALMAN ASFORA (ADVOGADO)
Polo passivo
TORQUE CONSTRUCOES LTDA - CNPJ: 02.919.415/0001-99 (RECORRIDO)
TATIANA FERREIRA RANDS (ADVOGADO)
EDUARDO PORTO CARREIRO COELHO CAVALCANTI (ADVOGADO)
RecInoCiv 0060003-44.2019.8.17.8201
PAM COMERCIO DE ACESSORIOS LTDA - ME X ELIANA SIMOES DE LIMA E SILVA
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
PAM COMERCIO DE ACESSORIOS LTDA - ME - CNPJ: 21.179.022/0001-30 (RECORRENTE)
VALMIR FERREIRA RODRIGUES (ADVOGADO)
356
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0000720-06.2014.8.17.8221
AMARA MARIA DE SOUZA X SKY BRASIL SERVICOS LTDA
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AMARA MARIA DE SOUZA - CPF: 808.338.104-72 (RECORRENTE)
THALES VERISSIMO LIMA (ADVOGADO)
Polo passivo
SKY BRASIL SERVICOS LTDA - CNPJ: 72.820.822/0001-20 (RECORRIDO)
DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA (ADVOGADO)
ELLEN CRISTINA GONCALVES PIRES (ADVOGADO)
AUGUSTO CESAR SANTOS FELIX (ADVOGADO)
RecInoCiv 0026048-22.2019.8.17.8201
JOSE JOSEVALDO LEITE X CELPE
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JOSE JOSEVALDO LEITE - CPF: 212.923.534-49 (RECORRENTE)
ALESSANDRA MOTA CAVALCANTI (ADVOGADO)
Polo passivo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRIDO)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
EDCiv 0055653-13.2019.8.17.8201
CHAILLINE AZEVEDO ALVES X AVISTA S/A ADMINISTRADORA DE CARTOES DE CREDITO
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
357
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Relator
RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CHAILLINE AZEVEDO ALVES - CPF: 090.771.854-02 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
DIEGO HENRIQUE MONTEIRO DE FARIAS (ADVOGADO)
Polo passivo
AVISTA S/A ADMINISTRADORA DE CARTOES DE CREDITO - CNPJ: 04.533.779/0001-61 (EMBARGADO)
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO (ADVOGADO)
EDCiv 0002373-28.2019.8.17.8234
BANCO BRADESCARD S. A. X ALEXSANDRO SOARES DAMASCENO
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO BRADESCARD S. A. - CNPJ: 04.184.779/0001-01 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO (ADVOGADO)
Polo passivo
ALEXSANDRO SOARES DAMASCENO - CPF: 092.226.464-36 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
MILENA MARIA MAGALHAES SANTANA (ADVOGADO)
TACIANA MARIA COSTA MAGALHAES SANTANA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0003820-09.2018.8.17.8227
JOSE APARECIDO MORAIS DA SILVA X BANCO ITAUCARD S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JOSE APARECIDO MORAIS DA SILVA - CPF: 803.977.194-34 (RECORRENTE)
Polo passivo
BANCO ITAUCARD S.A. - CNPJ: 17.192.451/0002-51 (RECORRIDO)
MARIA DO PERPETUO SOCORRO MAIA GOMES (ADVOGADO)
RecInoCiv 0031839-45.2014.8.17.8201
VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A. X LUIZ CARLOS FONTES BAPTISTA FILHO
358
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A. - CNPJ: 67.571.414/0001-41 (RECORRENTE)
INPAR PROJETO 71 SPE LTDA. - CNPJ: 09.033.785/0001-73 (RECORRENTE)
Richard Leignel Carneiro (ADVOGADO)
Polo passivo
LUIZ CARLOS FONTES BAPTISTA FILHO - CPF: 049.839.674-60 (RECORRIDO)
Bruno de Albuquerque Baptista (ADVOGADO)
SUSILENE NUNES VIEIRA BAPTISTA - CPF: 044.943.564-41 (RECORRIDO)
Bruno de Albuquerque Baptista (ADVOGADO)
RecInoCiv 0002503-05.2020.8.17.8227
JOSE PEREIRA DA SILVA X BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JOSE PEREIRA DA SILVA - CPF: 706.424.434-91 (RECORRENTE)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO VOLKSWAGEN S.A. - CNPJ: 59.109.165/0001-49 (RECORRIDO)
JOAO FRANCISCO ALVES ROSA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0056466-40.2019.8.17.8201
WAGNER DA SILVA GOMES X BV FINANCEIRA S.A
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
359
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0021083-64.2020.8.17.8201
REJANE JOVENTINA DA SILVA X BV FINANCEIRA S.A
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
REJANE JOVENTINA DA SILVA - CPF: 532.026.784-34 (RECORRENTE)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
Polo passivo
BV FINANCEIRA S.A - CNPJ: 01.149.953/0001-89 (RECORRIDO)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
RecInoCiv 0005619-53.2019.8.17.8227
LEVILZA RAMOS FERREIRA DE OLIVEIRA X BRADESCO FINANCIAMENTO
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
LEVILZA RAMOS FERREIRA DE OLIVEIRA - CPF: 489.099.714-87 (RECORRENTE)
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (ADVOGADO)
Polo passivo
BRADESCO FINANCIAMENTO - CNPJ: 07.207.996/0001-50 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
360
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0005734-21.2020.8.17.8201
LUCIANA DE ARAUJO BELTRAO X BANCO HONDA S/A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
LUCIANA DE ARAUJO BELTRAO - CPF: 039.917.554-75 (RECORRENTE)
LUCIANA DE ARAUJO BELTRAO (ADVOGADO)
LUCIANA EMANUELLE ALMEIDA FERREIRA (ADVOGADO)
ANA GLEYCE PINHEIRO BANDEIRA GUERRA DE SANTANA (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO HONDA S/A. - CNPJ: 03.634.220/0001-65 (RECORRIDO)
MARCELO MIGUEL ALVIM COELHO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0017741-45.2020.8.17.8201
ELISABETE BARBARA DE PAULA X BANCO PANAMERICANO SA
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ELISABETE BARBARA DE PAULA - CPF: 037.058.754-50 (RECORRENTE)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO PANAMERICANO SA - CNPJ: 59.285.411/0001-13 (RECORRIDO)
JOAO VITOR CHAVES MARQUES DIAS (ADVOGADO)
RecInoCiv 0047938-17.2019.8.17.8201
MARIO HENRIQUE CAMPOS DA SILVA X BV FINANCEIRA S.A
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
361
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Polo ativo
MARIO HENRIQUE CAMPOS DA SILVA - CPF: 049.308.564-50 (RECORRENTE)
EMERSON BEZERRA DE LIMA (ADVOGADO)
Polo passivo
BV FINANCEIRA S.A - CNPJ: 01.149.953/0001-89 (RECORRIDO)
BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (ADVOGADO)
EDCiv 0002012-44.2019.8.17.8223
BV FINANCEIRA S.A X FELIPE DO NASCIMENTO BARROS
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BV FINANCEIRA S.A - CNPJ: 01.149.953/0001-89 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
FELIPE DO NASCIMENTO BARROS - CPF: 054.219.124-50 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
MARIANA OLIVEIRA DE ARAUJO (ADVOGADO)
FABIO DA COSTA E SILVA DE MATOS PAIVA (ADVOGADO)
ARTHUR LIMA AMARAL (ADVOGADO)
ALEXANDRE DA COSTA LIMA PAES BARRETO (ADVOGADO)
Polo passivo
FELIPE DO NASCIMENTO BARROS - CPF: 054.219.124-50 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
MARIANA OLIVEIRA DE ARAUJO (ADVOGADO)
FABIO DA COSTA E SILVA DE MATOS PAIVA (ADVOGADO)
ARTHUR LIMA AMARAL (ADVOGADO)
ALEXANDRE DA COSTA LIMA PAES BARRETO (ADVOGADO)
BV FINANCEIRA S.A - CNPJ: 01.149.953/0001-89 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
EDCiv 0017497-92.2015.8.17.8201
ASSOCIACAO DE POLICIA CIENTIFICA DO ESTADO DE PE. X JORGE TASSO DE SOUZA
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONANTO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ASSOCIACAO DE POLICIA CIENTIFICA DO ESTADO DE PE. - CNPJ: 24.130.437/0001-08 (REPRESENTANTE)
VICTOR EMMANUEL BARRETO DE SOUZA (ADVOGADO)
362
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0043495-23.2019.8.17.8201
BANCO J. SAFRA S.A X VERA MARIA DA CONCEICAO
Órgão julgador
3º Gabinete da Primeira Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO J. SAFRA S.A - CNPJ: 03.017.677/0001-20 (RECORRENTE)
Carlos Eduardo Mendes Albuquerque (ADVOGADO)
Polo passivo
VERA MARIA DA CONCEICAO - CPF: 705.499.904-53 (RECORRIDO)
EDELSON BARBOSA DE SOUZA CARVALHO NETTO (ADVOGADO)
363
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
JUIZ PRESIDENTE
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
1º COLEGIO RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CIVEIS
------------------------------------------------------------
CONVOCAÇÃO – RECONVOCAÇÃO - ALTERAÇÃO DA DATA DE REALIZAÇÃO DA SESSÃO PARA DIA 09 DE JUNHO DE 2021
Pauta de Julgamento dos Processos Judiciais Eletrônicos (Pje) da 5ª Turma Recursal Cível a ser iniciada no dia 09 de junho de 2021, na plataforma
Cisco Webex/CNJ. As sustentações orais realizar-se-ão no dia 09.06.2021, das 09:00 às 15:00 horas.
Segundo o disposto nos arts. 1º; 3º e 5º da Portaria nº 61/2020 do CNJ; art. 6º, § 2º Resolução nº 314/2020 do CNJ; e art. 1º e §§ 1º e 4º, art. 3º,
I, II e § 1º e art. 8º da Instrução Normativa nº 04/2020 do TJPE, publicado no DJe de 20 de abril de 2020, a 2ª Sessão Ordinária Telepresencial
Remota ocorrerá por videoconferência, com a seguinte composição:
Juízes Titulares – ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ, ARNOBIO AMORIM ARAUJO JUNIOR e KATHYA GOMES
VELOSO, biênio 2020/2022
PATRICIA RODRIGUES RAMOS GALVAO, CARLOA GEAN ALVES DOS SANTOS e JOSÉ GILMAR DA SILVA, biênio 2018/2020
Observação: O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publicade-
processos.
Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital.
As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/
processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Aviso:
Quaisquer interessados em estar presentes na sessão ou, ainda, os advogados que pretenderem valer-se da prerrogativa de sustentação oral
de seu pleito deverão cumprir os requisitos dispostos no art. 181 do RITJPE, bem como, nos atos normativos supramencionados, inscreverem-
se em até 24 (vinte e quatro) horas antes do início da sessão, encaminhando a solicitação de inscrição para o endereço eletrônico da Secretaria
do 1º Colégio Recursal dos Juizados Especiais Cíveis: sandro.cosme@tjpe.jus.br (Secretário de Sessão) ou recursal.civel@gmail.com
Na solicitação de sustentação oral, o requerente deverá indicar:
(i) o número do processo pelo NPU/CNJ;
(ii) a parte que representa;
(iii) o número da OAB ou nome da sociedade de advogados que fará a sustentação oral;
(iv) endereço eletrônico para participação na sessão de julgamento via plataforma Cisco Webex/CNJ.
A sessão telepresencial será gravada e seu conteúdo armazenado no http://www.tjpe.jus.br/owncloud
Tendo vista o caráter público dos atos judiciais (CF, art. 93, IX), o simples ingresso na sessão de julgamento e/ou a participação de qualquer
interessado implicará anuência tácita quanto à captação de áudio, imagem ou vídeo, os quais terão seu conteúdo armazenado em arquivo de
mídia.
364
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
As partes por intermédio de seus advogados ficam automaticamente intimados do acórdão, ao final da sessão, iniciando-se o prazo para recurso
no dia 14 de junho de 2021.
PROCESSOS ELETRÔNICOS:
RecInoCiv 0004825-47.2019.8.17.8222
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. X MARIA DA CONCEICAO GOMES DA COSTA
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. - CNPJ: 03.012.230/0001-69 (RECORRENTE)
NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO (ADVOGADO)
Polo passivo
MARIA DA CONCEICAO GOMES DA COSTA - CPF: 030.746.404-05 (RECORRIDO)
GIVANILDA JOSE DA SILVA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0004921-13.2020.8.17.8227
ROBERTO CARLOS DA SILVA X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ROBERTO CARLOS DA SILVA - CPF: 583.043.634-53 (RECORRENTE)
JESSICA MAYRA DA CUNHA ABREU MACIEL (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0014781-53.2019.8.17.8201
ELIZIER DANIELLE XAVIER FALCAO X ELIZABETE DE SANTANA BORGES ALVES
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
365
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0018838-80.2020.8.17.8201
MARIA AUXILIADORA BEZERRA DA SILVA X HIGO ALBUQUERQUE DE PAULA
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARIA AUXILIADORA BEZERRA DA SILVA - CPF: 248.164.344-53 (RECORRENTE)
MILENA KASSIA ARRUDA DE POSSIDIO RODRIGUES (ADVOGADO)
Polo passivo
HIGO ALBUQUERQUE DE PAULA - CPF: 088.536.594-16 (RECORRIDO)
FRANCISCP JONHSON PEREIRA SALLES (ADVOGADO)
RecInoCiv 0043568-58.2020.8.17.8201
HERCULES DE FREITAS BRASIL X BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
HERCULES DE FREITAS BRASIL - CPF: 041.073.154-44 (RECORRENTE)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. - CNPJ: 90.400.888/0001-42 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. - CNPJ: 90.400.888/0001-42 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
HERCULES DE FREITAS BRASIL - CPF: 041.073.154-44 (RECORRIDO)
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RecInoCiv 0043062-82.2020.8.17.8201
AYMORE CFI X FABIO BURGOS BELFORT CAMPOS
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
FABIO BURGOS BELFORT CAMPOS - CPF: 027.417.724-28 (RECORRIDO)
pietro duarte de sousa (ADVOGADO)
RecInoCiv 0005132-49.2020.8.17.8227
JOSEFA MARIA COSTA SILVA X AYMORE CFI
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JOSEFA MARIA COSTA SILVA - CPF: 578.780.304-30 (RECORRENTE)
FERNANDO JOSE PINHEIRO (ADVOGADO)
LUCAS BARBOSA BANDEIRA DE MELLO (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecInoCiv 0025277-10.2020.8.17.8201
CELIO MARQUES X TIM CELULAR S.A.
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
367
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0003271-72.2021.8.17.8201
JANAI FIRMINO FONTES SALES X BANCO BRADESCARD S. A.
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JANAI FIRMINO FONTES SALES - CPF: 975.002.674-87 (RECORRENTE)
CARLOS GUSTAVO LIMA FERNANDES (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BRADESCARD S. A. - CNPJ: 04.184.779/0001-01 (RECORRIDO)
ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA (ADVOGADO)
GLAUBER PASCHOAL PEIXOTO SANTANA (ADVOGADO)
CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0003242-87.2020.8.17.8223
ALOIZIO LOPES DA SILVA FILHO X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ALOIZIO LOPES DA SILVA FILHO - CPF: 054.961.464-88 (RECORRENTE)
JESSICA MAYRA DA CUNHA ABREU MACIEL (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0041845-38.2019.8.17.8201
Banco Itaúcard S.A. X MARIA ISABEL PESSOA DA SILVA
Órgão julgador
368
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0003248-94.2020.8.17.8223
CARLOS ANTONIO DA SILVA X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ARNOBIO AMORIM ARAUJO JUNIOR
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CARLOS ANTONIO DA SILVA - CPF: 633.608.704-25 (RECORRENTE)
JESSICA MAYRA DA CUNHA ABREU MACIEL (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0044343-73.2020.8.17.8201
EDVALDO ANDRADE DE LUCENA X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ARNOBIO AMORIM ARAUJO JUNIOR
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
EDVALDO ANDRADE DE LUCENA - CPF: 272.886.844-15 (RECORRENTE)
JESSICA MAYRA DA CUNHA ABREU MACIEL (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO (ADVOGADO)
369
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0043425-06.2019.8.17.8201
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. X ITHALO ANDERSON ALVES QUARESMA DA SILVA
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ARNOBIO AMORIM ARAUJO JUNIOR
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. - CNPJ: 90.400.888/0001-42 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
ITHALO ANDERSON ALVES QUARESMA DA SILVA - CPF: 089.651.654-74 (RECORRIDO)
JAIME MARCAL DANTAS FILHO (ADVOGADO)
DAYANE FERREIRA ALVES DE ABREU CAVALCANTE (ADVOGADO)
RecInoCiv 0033305-64.2020.8.17.8201
AYMORE CFI X EDEILSON DIONIZIO PEREIRA
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ARNOBIO AMORIM ARAUJO JUNIOR
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
EDEILSON DIONIZIO PEREIRA - CPF: 049.390.734-32 (RECORRIDO)
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0028259-94.2020.8.17.8201
LUIZ ANTONIO DA SILVA X AYMORE CFI
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ARNOBIO AMORIM ARAUJO JUNIOR
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
370
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0035007-45.2020.8.17.8201
GLEICY VIRGINIA DA SILVA X AYMORE CFI
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ARNOBIO AMORIM ARAUJO JUNIOR
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
GLEICY VIRGINIA DA SILVA - CPF: 059.565.114-35 (RECORRENTE)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecInoCiv 0025217-37.2020.8.17.8201
RENATO DE MELO ATROCH X AYMORE CFI
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ARNOBIO AMORIM ARAUJO JUNIOR
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
RENATO DE MELO ATROCH - CPF: 112.891.024-14 (RECORRENTE)
TATIANA PEREIRADE SIQUEIRA CAMPOS (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecInoCiv 0039902-49.2020.8.17.8201
AMANTINO GOMES BEZERRA FILHO X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
371
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AMANTINO GOMES BEZERRA FILHO - CPF: 361.405.384-91 (RECORRENTE)
JESSICA MAYRA DA CUNHA ABREU MACIEL (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0002153-66.2019.8.17.8222
JARICELLY CAMARA NETO X BANCO BRADESCO S/A
Órgão julgador
3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JARICELLY CAMARA NETO - CPF: 035.381.264-10 (RECORRENTE)
NIELE MARIA BERNARDO DA SILVA (ADVOGADO)
TIAGO OLIVEIRA REIS (ADVOGADO)
LUCIANA SILVA DE VASCONCELOS (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BRADESCO S/A - CNPJ: 60.746.948/0001-12 (RECORRIDO)
ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0001489-65.2020.8.17.8233
CELPE X ORLANDO BATISTA DO NASCIMENTO
Órgão julgador
3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRENTE)
Luciana Pereira Gomes Browne (ADVOGADO)
Polo passivo
ORLANDO BATISTA DO NASCIMENTO - CPF: 819.419.864-04 (RECORRIDO)
THIAGO BARBOSA ALVES FEITOZA (ADVOGADO)
372
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0014826-23.2020.8.17.8201
ABIANE TAVARES SILVA LIMA X AYMORE CFI
Órgão julgador
3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ABIANE TAVARES SILVA LIMA - CPF: 014.380.674-29 (RECORRENTE)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
ABIANE TAVARES SILVA LIMA - CPF: 014.380.674-29 (RECORRIDO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
RecInoCiv 0047845-54.2019.8.17.8201
AYMORE CFI X JULIO CESAR GOMES BARBOSA
Órgão julgador
3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
JULIO CESAR GOMES BARBOSA - CPF: 014.476.164-56 (RECORRIDO)
pietro duarte de sousa (ADVOGADO)
RecInoCiv 0040556-70.2019.8.17.8201
MARIA DA CONCEICAO FERREIRA X AYMORE CFI
Órgão julgador
3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
373
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARIA DA CONCEICAO FERREIRA - CPF: 582.852.614-68 (RECORRENTE)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
MARIA DA CONCEICAO FERREIRA - CPF: 582.852.614-68 (RECORRIDO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0000160-17.2020.8.17.8201
LEANDRO ALVES DA ROCHA DANTAS X AYMORE CFI
Órgão julgador
3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
LEANDRO ALVES DA ROCHA DANTAS - CPF: 013.527.604-79 (RECORRENTE)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecInoCiv 0028131-74.2020.8.17.8201
JAILTON COUTINHO SILVA X BANCO BRADESCO S/A
Órgão julgador
3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JAILTON COUTINHO SILVA - CPF: 333.578.464-20 (RECORRENTE)
374
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
RecInoCiv 0042165-54.2020.8.17.8201
AYMORE CFI X AYMORE CFI
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
BOANERGES PINTO LEITE NETO - CPF: 026.942.814-35 (RECORRENTE)
ANTONIO DE CARVALHO SOARES FILHO (ADVOGADO)
ÁLVARO CHAVES CALDAS (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
BOANERGES PINTO LEITE NETO - CPF: 026.942.814-35 (RECORRIDO)
ANTONIO DE CARVALHO SOARES FILHO (ADVOGADO)
ÁLVARO CHAVES CALDAS (ADVOGADO)
RecInoCiv 0008410-92.2019.8.17.8227
AYMORE CFI X MARXUEL MARQUES DA SILVA
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
MARXUEL MARQUES DA SILVA - CPF: 763.632.364-87 (RECORRIDO)
SARAH ELISA DE SOUZA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0028580-32.2020.8.17.8201
JACINTO ALEXANDRE DA SILVA X Banco Itaúcard S.A.
375
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JACINTO ALEXANDRE DA SILVA - CPF: 532.548.134-72 (RECORRENTE)
JESSICA MAYRA DA CUNHA ABREU MACIEL (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0002455-48.2017.8.17.8228
MARIA ADEILZA DA SILVA TEMOTEO X CONSORCIO C.M & MUNIZ DE ARAUJO CONSTRUCOES
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARIA ADEILZA DA SILVA TEMOTEO - CPF: 018.352.904-93 (RECORRENTE)
MARIA EUNICE TEMOTEO DA SILVA - CPF: 038.091.894-30 (RECORRENTE)
Polo passivo
CONSORCIO C.M & MUNIZ DE ARAUJO CONSTRUCOES - CNPJ: 08.867.215/0001-16 (RECORRIDO)
Eduardo Feitosa Ltda - CNPJ: 05.391.348/0001-70 (RECORRIDO)
FELIPE FREIRE CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO)
RecInoCiv 0049012-09.2019.8.17.8201
JACY DIAS DA SILVA SOBRAL X CELPE
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
JOSÉ JUNIOR FLORENTINO DOS SANTOS MENDONÇA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JACY DIAS DA SILVA SOBRAL - CPF: 038.870.064-53 (RECORRENTE)
MARCOS FERNANDO ROCHA CARNEIRO (ADVOGADO)
376
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Polo passivo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRIDO)
Luciana Pereira Gomes Browne (ADVOGADO)
RecInoCiv 0035864-91.2020.8.17.8201
AYMORE CFI X KASSIO JOHNSON BARRETO DAS NEVES
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
JOSÉ JUNIOR FLORENTINO DOS SANTOS MENDONÇA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
KASSIO JOHNSON BARRETO DAS NEVES - CPF: 086.687.594-85 (RECORRIDO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
RecInoCiv 0050572-83.2019.8.17.8201
MANOEL MAIA DE MENDONCA NETO X AYMORE CFI
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
JOSÉ JUNIOR FLORENTINO DOS SANTOS MENDONÇA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MANOEL MAIA DE MENDONCA NETO - CPF: 026.669.734-84 (RECORRENTE)
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (ADVOGADO)
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
MANOEL MAIA DE MENDONCA NETO - CPF: 026.669.734-84 (RECORRIDO)
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0029052-33.2020.8.17.8201
JOSE LUCIO DOMINGOS VIEIRA LISBOA X AYMORE CFI
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
JOSÉ JUNIOR FLORENTINO DOS SANTOS MENDONÇA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JOSE LUCIO DOMINGOS VIEIRA LISBOA - CPF: 011.608.684-09 (RECORRENTE)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
HENRIQUE JOSE PARADA SIMAO (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
HENRIQUE JOSE PARADA SIMAO (ADVOGADO)
JOSE LUCIO DOMINGOS VIEIRA LISBOA - CPF: 011.608.684-09 (RECORRIDO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
RecInoCiv 0028042-51.2020.8.17.8201
MONGERAL AEGON SEGUROS E PREVIDENCIA S/A X JOSE RODRIGUES PINHEIRO
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
JOSÉ JUNIOR FLORENTINO DOS SANTOS MENDONÇA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MONGERAL AEGON SEGUROS E PREVIDENCIA S/A - CNPJ: 33.608.308/0001-73 (RECORRENTE)
THACIO FORTUNATO MOREIRA (ADVOGADO)
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. - CNPJ: 90.400.888/0001-42 (RECORRENTE)
FABIO ANDRE FADIGA (ADVOGADO)
BERNARDO BUOSI (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSE RODRIGUES PINHEIRO - CPF: 003.742.374-68 (RECORRIDO)
MARIA EDUARDA PINHEIRO ESPOSITO (ADVOGADO)
______________________________________
Sandro Cosme de Lima – Secretário de sessão
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
A DRA. ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ, JUÍZA PRESIDENTE DA 5ª TURMA DO 1º COLÉGIO RECURSAL DOS
JUIZADOS ESPECIAIS CIVEIS, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇOES LEGAIS E REGIMENTAIS ETC...
AVISA a todos os interessados que foi convocada a sessão virtual de julgamento - telepresencial da 5ª TURMA deste colegiado para o próximo
NONO DIA DE JUNHO DE DOIS MIL E VINTE UM a partir das 09h, a realizar-se no endereço: AV MASCARENHAS DE MORAIS, 1919 -
IMBIRIBEIRA - RECIFE-PE FORUM BENILDES DE SOUZA RIBEIRO, nos termos do Regimento Interno do Colégio Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis do Estado de Pernambuco.
Estado de Pernambuco
Poder Judiciário
I COLÉGIO RECURSAL DA CAPITAL
Av. Mascarenhas de Moraes, 1919 - Imbiribeira – Recife – PE
A Presidente do I Colégio Recursal da Capital , Juíza Nicole de Faria Neves , no uso de suas atribuições legais e regimentais;
CONSIDERANDO os afastamentos dos Juízes Titulares abaixo mencionados no mês de junho DE 2021 ;
I - Convocar o JUIZ PAULO HENRIQUE MARTINS MACHADO , membro suplente, para integrar a 8ª Turma Recursal Cível (2º GABINETE),
no período de 29/05 A 17/06/21 , em virtude do gozo de férias do JUIZ CLÁUDIO DA CUNHA CAVALCANTI , membro titular da 8ª Turma
Recursal Cível
II - Convocar o JUIZ CARLOS ANTÔNIO ALVES DA SILVA , membro suplente, para integrar a 4ª Turma Recursal Cível (1º GABINETE), no
período de 01 A 20/06/21 , em virtude do gozo de férias do JUIZ JANDUHY FILIZOLA DA CUNHA FILHO , membro titular da 4ª Turma
Recursal Cível;
X- Determinar à Secretaria do 1º Colégio Recursal que, para efeito de distribuição dos recursos e convocação, observe o disposto acima.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Data: 01/06/2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo Judicial nº 0016309-84.2019.8.17.0001SENTENÇA Trata-se de pedido formulado por SEGSAT e LAVANDERIA HOSPITALAR NOVA
ERA - EIRELI, ambos qualificados nos autos desse procedimento de jurisdição voluntária, pelo qual se busca a homologação de acordo referente
a COBRANÇA DE DÍVIDAS. Realizada a sessão de conciliação, os interessados chegaram aos termos do acordo, cuja instrumentalização foi feita
por meio do Termo de Sessão de Mediação/Conciliação de fls. 03/04. Intimadas as partes para promover o recolhimento das custas judiciais no
prazo legal, conforme despacho de fls. 29, transcorreu-se o prazo assinalado sem manifestação vide certidão de fls. Em seguida, foi determinada
a intimação das partes para manifestarem interesse no prosseguimento do feito (fls. 34) sob pena de extinção. Da mesma forma, decorreu o prazo
sem qualquer manifestação das partes. É o sucinto relatório. Passo à decisão. Verificada a desídia dos requerentes, por não terem promovido o
recolhimento das custas devidas, JULGO EXTINTO o processo por falta de pressuposto para seu desenvolvimento válido e regular, à luz do que
dispõe o art. 485, IV do NCPC. Isto posto, com base nos arts. 290 c/c 485, IV do Código de Processo Civil em vigor, EXTINGO o processo sem
resolver o mérito. P. R. I.Recife, 13 de maio de 2021. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
381
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso
temporal de separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União
em 14.07.2010. Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo
em conformidade com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo
que a divorcianda continuará a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório do Registro Civil do 13º Distrito da Capital - PE proceder à
averbação do divórcio no termo de casamento, sob o nº 2595, fls. 95, livro B-AUX-12. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO
DE AVERBAÇÃO, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover
as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº
11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e
arquivem-se os presentes autos com as cautelas de estilo. P. R. I.Recife (PE), 13 de maio de 2021. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS\DECISÕES prolatadas nos autos dos
processos abaixo relacionados:
“ Vistos etc. Trata-se de procedimento criminal decorrente da lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência em desfavor de MARCOS
VINICIUS CONSTANTINO MENEZES DOS SANTOS , em razão da prática do delito previsto no artigo 19 da LCP, ocorrido no dia 25/08/2019..
Recebida as peças informativas policiais, os autos tiveram seu trâmite regular. É o breve relato , conforme previsão legal do art. 81, §3º da Lei
n.º 9.099/95. Decido: Consoante entendimento doutrinário, é possível conceituar a prescrição nos seguintes termos: “Sabendo-se que o direito
de punir do Estado encontra seus limites na própria legislação penal, segundo a orientação de que este direito não pode se eternizar, define-se a
prescrição pela perda do direito de punir do Estado, pelo decurso do tempo, em razão do seu não exercício, dentro do prazo previamente
fixado” . Como a pena máxima para os delitos previstos no caso em tela, é de 06 (seis) meses, o seu prazo prescricional se completa em 03
(três) anos, nos termos do art.109, VI do CPB. Vislumbro, porém, que o autor do fato contava com menos de 21 (vinte um) anos a época do fato,
conforme se verifica nas peças informativas, o que promove a redução pela metade do prazo prescricional, face à incidência da regra do art.
115 do Diploma Penal. Dessa forma, ausentes causas suspensivas ou interruptivas da prescrição, observo que já houve o transcurso do lapso
temporal fatal superior à 01 (um) ano e 06 (seis) meses da ocorrência do fato, sendo imperioso reconhecer que o feito se encontra acobertado
pela prescrição. Ante o exposto, com fundamento nos artigos 107, inciso IV e 115, ambos do Código Penal Brasileiro, declaro EXTINTA A
PUNIBILIDADE de MARCOS VINICIUS CONSTANTINO MENEZES DOS SANTOS , já qualificado nos autos, pela prática do delito a ele
imputado, eis que caracterizada a prescrição da pretensão punitiva estatal. P.R.I. Sem custas. Certificado o trânsito em julgado, remeta-se ao
arquivo com as devidas anotações estilares e baixa na distribuição. Recife, 19 de maio de 2021. Gisele Vieira de Resende Juíza de Direito”
“ Vistos etc. Trata-se de procedimento criminal decorrente da lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência em desfavor de LEOPOLDO
CARNEIRO CAMPELLO SOBRINHO , em razão da suposta prática da infração penal prevista no art.147 do Código Penal, ocorrida no dia
06/02/2018. Eis o breve relato , conforme previsão legal do art. 81, §3º da Lei n.º 9.099/95. Decido: Consoante entendimento doutrinário, é
possível conceituar a prescrição nos seguintes termos: “Sabendo-se que o direito de punir do Estado encontra seus limites na própria legislação
penal, segundo a orientação de que este direito não pode se eternizar, define-se a prescrição pela perda do direito de punir do Estado, pelo
decurso do tempo, em razão do seu não exercício, dentro do prazo previamente fixado” . A pena máxima em abstrato prevista para o
delito em tela é de 06 (seis) meses, completando-se seu prazo prescricional em 03 (três) anos (art. 109, inciso VI, CPB). O feito se encontra
acobertado pelo manto da prescrição, porquanto houve o transcurso de lapso temporal superior a 03 (três) anos desde a data do fato, inexistindo
nos autos causa suspensiva ou interruptiva da prescrição. Ante o exposto, com fundamento nos artigos 107, inciso IV e 109, inciso VI, ambos
do Código Penal Brasileiro, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE de LEOPOLDO CARNEIRO CAMPELLO SOBRINHO , já qualificado nos
autos, pela prática do delito a ele imputado, eis que caracterizada a prescrição da pretensão punitiva estatal . P.R.I. Sem custas. Certificado
o trânsito em julgado, remeta-se ao arquivo com as devidas anotações estilares e baixa na distribuição. Recife, 19 de maio de 2021. Gisele
Vieira de Resende Juíza de Direito”
“Vistos etc. Trata-se de procedimento criminal decorrente da lavratura de Auto de Prisão em Flagrante em face de FAGNER BARBOSA, em
razão da prática do delito previsto no artigo 180, caput, do CP, ocorrido no dia 08/02/2019. Foram instaurados o presente feito e o processo nº
0002954-07.2019.8.17.0001 - em trâmite no 9º Vara Criminal da Capital, em razão dos mesmos fatos. Instado, o Ministério Público com atuação
nesta Unidade “suscitou conflito de competência negativo” em face da 9º Vara Criminal da Capital, por entender narrar o feito conduta tipificada
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
no art.180, caput, do CPB e ser aquele juízo competente para processar e julgar o feito. Autos conclusos. DECIDO . Compulsando os autos,
observo que o processo nº 0002954-07.2019.8.17.0001, de fato, tramita em duplicidade com o feito em apreço. Em análise aos documentos
acostados, é possível observar que o procedimento policial datado de 08/02/2019, além de ter originado aquele processo, também produziu o
registro do caderno processual em epígrafe, sendo evidente a litispendência entre os processos. Dessa forma, os referidos processos dão conta
da mesma conduta e partes, não havendo razão para o prosseguimento de ambos os feitos, sob pena de eventual bis in idem. Consoante se
observa, a 9º Vara Criminal da Capital é juízo prevento para apreciar o caso, porquanto, foi quem primeiro praticou atos processuais, nos termos
do art. 83 do CPP. Deveras, conforme documentação acostada aos autos e sistema informativo JUDWIN, tenho que o feito em trâmite na 9º Vara
Criminal da Capital foi distribuído em 12/02/2019, tendo sido proferido despacho de mero expediente em 18/02/2019, enquanto que a autuação
e registro no presente juízo aconteceu no dia 25/03/2019 e sua cota preliminar no dia 27/03/2019. Outrossim, na 9º Vara Criminal da Capital
o processo se encontra com denúncia recebida e resposta à acusação apresentada, sendo patente, portanto, a prevenção daquela Unidade
Jurisdicional. Ante o exposto, considerando a litispendência entre os presentes autos e o processo nº 0002954-07.2019.8.17.0001, sendo a 9º
Vara Criminal da Capital preventa para apreciação do feito, com fundamento no art. 95, III do CPP, determino o ARQUIVAMENTO dos autos pela
litispendência caracterizada. Ciência ao Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Arquivem-se. Recife, 26 de fevereiro de 2021.
Edmilson Cruz Júnior Juiz de Direito”
“ Vistos etc. Trata-se de queixa-crime ofertada em face de ADESON PAULINO e PATRÍCIA SOARES DO NASCIMENTO , qualificados nos
autos, pela prática das infrações penais dos artigos 138, 139 e140 do Código Penal Brasileiro - CPB, delitos afetos à ação penal privada e ocorridos
no dia 11/06/2020. Instado, o representante do Ministério Público pugnou pela extinção da punibilidade dos querelados pela decadência, em
razão de não ter sido ofertada a regular queixa-crime no prazo decadencial, nos termos do art.44 do CPP. É o breve relato, nos termos do art. 81,
§3º, da Lei n. 9.099/95. Decido: Compulsando os autos, observo que a querelante ofertou queixa-crime em desatendimento ao requisito previsto
no artigo 44 do Código de Processo Penal, qual seja, instrumento procuratório com menção ao fato criminoso. Além de preencher os mesmos
requisitos da Denúncia - artigo 41 do Código de Processo Penal, a queixa-crime deve ser apresentada pelo ofendido ou seu representante legal,
mediante procuração com “poderes especiais”, ou seja, com instrumento de mandato em que conste cláusula específica a respeito da propositura
da ação privada por determinado fato criminoso. Atente-se que a procuração com mera cláusula “ ad judicia ” não atende às finalidades impostas
pelo imperativo legal. É compreensível a exigência de mandato com poderes especiais, uma vez que, entre as sérias consequências do início
de uma ação penal, está, inclusive, a possibilidade de ser imputada, ao Querelante, a prática do crime de denunciação caluniosa (artigo 339
do Código Penal). Por conta disso, é exigida cautela redobrada do querelante na persecução criminal. A apresentação de queixa-crime com
instrumento procuratório irregular importa em decadência, caso não sanada a deficiência no prazo de 06 (seis) meses do conhecimento da
autoria delitiva. Nos termos do art. 103, do Código Penal, o ofendido decai do direito de Queixa “...se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis)
meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do § 3º do art. 100 deste Código, do dia em que se esgota o
prazo para oferecimento da denúncia.” Nesta ordem de ideias, considerando não ter sido ofertada a queixa-crime nos moldes legais , no prazo
decadencial de 06 (seis) meses, encontra-se operada a decadência. Ante o exposto nos autos, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE da querelada
ADESON PAULINO e PATRÍCIA SOARES DO NASCIMENTO , qualificados nos autos, face ao que dispõe o art. 107, inciso IV, do Código Penal,
determinando o arquivamento do processo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Procedam-se as necessárias anotações e comunicações. Após
o trânsito em julgado, arquivem-se com as cautelas estilares. Recife, 24 de fevereiro de 2021. Edmilson Cruz Júnior Juiz de Direito”
“ Vistos etc. Trata-se de procedimento criminal decorrente da lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência em desfavor de MARCILON
GUEDES DA SILVA (RAI) , em razão da suposta prática da infração penal prevista no art.147 do Código Penal, ocorrida no dia 01/09/2017. Eis
o breve relato , conforme previsão legal do art. 81, §3º da Lei n.º 9.099/95. Decido: Consoante entendimento doutrinário, é possível conceituar
a prescrição nos seguintes termos: “Sabendo-se que o direito de punir do Estado encontra seus limites na própria legislação penal, segundo
a orientação de que este direito não pode se eternizar, define-se a prescrição pela perda do direito de punir do Estado, pelo decurso do
tempo, em razão do seu não exercício, dentro do prazo previamente fixado” . A pena máxima em abstrato prevista para o delito em tela
é de 06 (seis) meses, completando-se seu prazo prescricional em 03 (três) anos (art. 109, inciso VI, CPB). O feito se encontra acobertado pelo
manto da prescrição, porquanto houve o transcurso de lapso temporal superior a 03 (três) anos desde a data do fato, inexistindo nos autos causa
suspensiva ou interruptiva da prescrição. Ante o exposto, com fundamento nos artigos 107, inciso IV e 109, inciso VI, ambos do Código Penal
Brasileiro, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE de MARCILON GUEDES DA SILVA (RAI) , já qualificado nos autos, pela prática do delito a ele
imputado, eis que caracterizada a prescrição da pretensão punitiva estatal . P.R.I. Sem custas. Certificado o trânsito em julgado, remeta-se ao
arquivo com as devidas anotações estilares e baixa na distribuição. Recife, 19 de maio de 2021. Gisele Vieira de Resende Juíza de Direito”
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“ Vistos etc. Trata-se de procedimento criminal decorrente da lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência em desfavor de MARILENE
FERREIRA e RENATA FERREIRA DE MELO , em razão da suposta prática da infração penal prevista no art.129, caput, do Código Penal,
ocorrida no dia 05/04/2017. Eis o breve relato , conforme previsão legal do art. 81, §3º da Lei n.º 9.099/95. Decido: Consoante entendimento
doutrinário, é possível conceituar a prescrição nos seguintes termos: “Sabendo-se que o direito de punir do Estado encontra seus limites na
própria legislação penal, segundo a orientação de que este direito não pode se eternizar, define-se a prescrição pela perda do direito de punir
do Estado, pelo decurso do tempo, em razão do seu não exercício, dentro do prazo previamente fixado” . A pena máxima em abstrato
prevista para o delito em tela é de 01 (um) ano, completando-se seu prazo prescricional em 04 (quatro) anos (art. 109, inciso V, CPB). O feito
se encontra acobertado pelo manto da prescrição, porquanto houve o transcurso de lapso temporal superior a 04 (quatro) anos desde a data
do fato, inexistindo nos autos causa suspensiva ou interruptiva da prescrição. Ante o exposto, com fundamento nos artigos 107, inciso IV e 109,
inciso VI, ambos do Código Penal Brasileiro, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE de MARILENE FERREIRA e RENATA FERREIRA DE MELO
, já qualificado nos autos, pela prática do delito a ele imputado, eis que caracterizada a prescrição da pretensão punitiva estatal . P.R.I. Sem
custas. Certificado o trânsito em julgado, remeta-se ao arquivo com as devidas anotações estilares e baixa na distribuição. Recife, 19 de maio
de 2021. Gisele Vieira de Resende Juíza de Direito”
“ Vistos etc. Trata-se de procedimento criminal decorrente da lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência em desfavor de JOSÉ
SILVESTRE NUNES DE LIMA , em razão da suposta prática da infração penal prevista no art.147 do Código Penal, ocorrida no dia 13 de maio
de 2011. Eis o breve relato , conforme previsão legal do art. 81, §3º da Lei n.º 9.099/95. Decido: Consoante entendimento doutrinário, é possível
conceituar a prescrição nos seguintes termos: “Sabendo-se que o direito de punir do Estado encontra seus limites na própria legislação penal,
segundo a orientação de que este direito não pode se eternizar, define-se a prescrição pela perda do direito de punir do Estado, pelo decurso
do tempo, em razão do seu não exercício, dentro do prazo previamente fixado” . A pena máxima em abstrato prevista para o delito em tela
é de 06 (seis) meses, completando-se seu prazo prescricional em 03 (três) anos (art. 109, inciso VI, CPB). O feito se encontra acobertado pelo
manto da prescrição, porquanto houve o transcurso de lapso temporal superior a 03 (três) anos desde a data do fato, inexistindo nos autos causa
suspensiva ou interruptiva da prescrição. Ante o exposto, com fundamento nos artigos 107, inciso IV e 109, inciso VI, ambos do Código Penal
Brasileiro, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE de JOSÉ SILVESTRE NUNES DE LIMA , já qualificado nos autos, pela prática do delito a ele
imputado, eis que caracterizada a prescrição da pretensão punitiva estatal . P.R.I. Sem custas. Certificado o trânsito em julgado, remeta-se ao
arquivo com as devidas anotações estilares e baixa na distribuição. Recife, 04 de maio de 2021. Gisele Vieira de Resende Juíza de Direito”
“ Vistos etc. Trata-se de procedimento criminal decorrente da lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência em desfavor de DANIEL LIMA
FARIAS DA SILVA , em razão da suposta prática da infração penal prevista no art.180, §3º do Código Penal, ocorrida no dia 04 de janeiro de
2017. Eis o breve relato , conforme previsão legal do art. 81, §3º da Lei n.º 9.099/95. Decido: Consoante entendimento doutrinário, é possível
conceituar a prescrição nos seguintes termos: “Sabendo-se que o direito de punir do Estado encontra seus limites na própria legislação penal,
segundo a orientação de que este direito não pode se eternizar, define-se a prescrição pela perda do direito de punir do Estado, pelo decurso
do tempo, em razão do seu não exercício, dentro do prazo previamente fixado” . A pena máxima em abstrato prevista para o delito em tela
é de 01 (um) ano, completando-se seu prazo prescricional em 04 (quatro) anos (art. 109, inciso V, CPB). O feito se encontra acobertado pelo
manto da prescrição, porquanto houve o transcurso de lapso temporal superior a 04 (quatro) anos desde a data do fato, inexistindo nos autos
causa suspensiva ou interruptiva da prescrição. Ante o exposto, com fundamento nos artigos 107, inciso IV e 109, inciso V, ambos do Código
Penal Brasileiro, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE de DANIEL LIMA FARIAS DA SILVA , já qualificado nos autos, pela prática do delito a
ele imputado, eis que caracterizada a prescrição da pretensão punitiva estatal . P.R.I. Sem custas. Certificado o trânsito em julgado, remeta-se
ao arquivo com as devidas anotações estilares e baixa na distribuição. Recife, 04 de maio de 2021. Gisele Vieira de Resende Juíza de Direito”
“ Vistos etc, Trata-se de recurso de apelação interposto contra decisão de arquivamento de TCO, por entender o Ministério Público narrar os autos
conduta atípica. Instado, o Parquet pugnou pelo não conhecimento do recurso, em razão da natureza irrecorrível da decisão prolatada. É o
breve relato. Decido. Conforme bem fundamentado pelo Ministério Público, a decisão de arquivamento de TCO é irrecorrível, inexistindo previsão
legal de qualquer espécie recursal para combater referido ato judicial. Outrossim, conforme art.3º-A do CPP, o Processo Penal tem estrutura
acusatória, sendo vedado ao juiz qualquer iniciativa que possa substituir a atuação do órgão acusador e, assim, ferir a sua imparcialidade na
apreciação do feito. Dessa forma, a tipificação do fato na fase preliminar do processo é atribuição única e exclusiva do órgão acusador, não
devendo o magistrado se imiscuir neste mister. Isto posto, não conheço do recurso interposto , em razão da ausência de previsão legal. Ciência ao
Ministério Público e ao ofendido. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Recife, 23 de abril de 2021. Gisele Vieira de Resende Juíza de Direito”
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DESPACHO
Diante do fato notório da pandemia do COVID-19, bem como das determinações exaradas por este Tribunal, cancelo a audiência conciliatória
do art.334 do CPC, podendo as partes, a qualquer tempo, conciliarem e requerem a homologação judicial.
Neste mesmo ato, determino à Diretoria Cível do 1º Grau que providencie a intimação eletrônica da parte autora através de advogado para
conhecimento do presente despacho, bem como a intimação da(s) parte(s) ré(s) que já foi citada , através de Carta com Aviso de Recebimento,
advertindo que o prazo para apresentação de contestação iniciar-se-á no dia seguinte à data da juntada aos autos do último expediente cumprido,
nos termos do art. 231, inciso I, do CPC.
Recife, 31 de maio de 2021.
com
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
PROCESSO Nº 0040232-27.2017.8.17.2001
AUTOR: DERONILDES CONSTANTINO DE MENDONCA - CPF: 097.985.524-15
ADVOGADO: MAURILENE MARIA DA SILVA - OAB PE51954
ADVOGADO: ADILSON GOMES DO NASCIMENTO FILHO - OAB/PE 46.922
ADVOGADO: WELLINGTON PEREIRA DE SOUZA - OAB/PE 15.556
REU: MANOEL ALFREDO MARINHO DO PASSO
DESPACHO: Diante da informação de que a autora faleceu (Id. 74199493), determino a suspensão do processo pelo prazo de 30 (trinta) dias
para que os interessados promovam a habilitação dos herdeiros do falecido, na forma dos arts. 688 e ss, CPC/2015.Requerida a habilitação, cite-
se a parte requerida para se pronunciar no prazo de 05 (cinco) dias (art. 690, CPC/2015), voltando-me conclusos os autos na sequência para
analisar a necessidade de dilação probatória diversa da documental (art. 691, CPC/2015).Não promovida a habilitação, intimem-se o espólio,
os sucessores e/ou os herdeiros da autora, no endereço constante da inicial, da certidão de óbito e pelo DJE para manifestarem interesse na
sucessão processual e promoverem a respectiva habilitação no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de extinção do feito sem apreciação do mérito
(art. 313, § 2º, II, CPC/2015).Intimem-se.Recife, 12 de fevereiro de 2021.Lara Corrêa Gambôa da SilvaJuíza de Direito
DECISÃO: Yrata-se de ação de usucapião extraordinária ajuizada por Deronildes Constantino de Mendonça, tendo como objeto o imóvel
usucapiendo localizado na Rua José Mario Freire, nº 83, Casa Amarela, Recife/PE.O advogado da parte demandante, em petição de ID. 74199493,
noticia o falecimento da autora, ocorrido em 10 de dezembro de 2020, comprovado por atestado de óbito juntado aos autos (ID. 74199496).Em
despacho de ID. 75153481, fora determinada a suspensão do processo para que os interessados na demanda promovessem a habilitação dos
herdeiros do falecido, nos termos dos artigos 688 e ss., do CPC/2015.Após, o Sr. Marcos Antônio de Andrade, enteado da Sra. Deronildes
Constantino de Mendonça, em petição de ID. 75293227, requereu a habilitação nos autos como sucessor da de cujus.É o relato, sucinto.Decido.O
pedido de habilitação do Marcos Antônio de Andrade há de ser indeferido, isso porque, conforme se denota dos fatos e da documentação trazida
pelo requerente, o Sr. Marcos apresenta-se como enteado da de cujus, e, portanto, não figura como herdeiro legítimo. É o que se extrai do
artigo 1829 do Código Civil que elenca a ordem de vocação hereditária da sucessão legítima, in verbis:Art. 1.829. A sucessão legítima defere-
se na ordem seguinte:I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime
da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor
da herança não houver deixado bens particulares;II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;III - ao cônjuge sobrevivente;IV - aos
colaterais.Neste sentido, a jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo:PETIÇÃO DE HERANÇA. Sentença de extinção sem julgamento
do mérito. insurgência do autor. Ausência de legitimidade. Autor não é herdeiro legítimo do "de cujus", apenas, enteado. Petição de herança
somente pode ser exercida por herdeiros, cuja vocação hereditária encontra-se no artigo 1829, do Código Civil. Sentença mantida. RECURSO
NÃO PROVIDO. (Apelação Cível N° 1026016-72.2017.8.26.0100, Oitava Câmara de Direito Privado, Tribunal de Justiça de São Paulo, Relator:
Desembargador Benedito Antonio Okuno, Data de Julgamento: 20/08/2019).Ante o exposto, indefiro o pedido formulado em petição de ID.
75293227 pelo Sr. Marcos Antônio de Andrade.Decorrido prazo para eventual recurso, cumpra a Diretoria Cível com a parte final do despacho
de ID. 75153481.Intime-se.
ADVOGADOS DA RECUPERANDA:
CARLOS GUSTAVO RODRIGUES DE MATOS [OAB/PE 17.380],
GUILHERME SERTÓRIO CANTO [OAB/PE 25.000],
TACIANA DE ALMEIDA BONFIM [OAB/PE 34.805],
PAULO ANDRÉ RODRIGUES DE MATOS [OAB/PE 19.067]
CARLOS GUSTAVO RODRIGUES DE MATOS OAB/PE 17.380
PAULO ANDRÉ RODRIGUES DE MATOS, OAB/PE 19.067
ADMINISTRADORES:
LRF – Líderes em Recuperação Judicial e Falência, CNPJ nº 16.611.762/0001-64 -NATÁLIA PIMENTEL LOPES (OAB/PE 30.920),
077.003.704-60 -
Lauro Alves de Castro OAB/PE 35.3478, 097.579.124-92
Rodrigo Numeriano Dubourcq Dantas OAB/PE n. 31.920, 074.068.394-21
Arthur Telles Nébias OAB/PE 33.994, 073.894.054-22
Fernanda Prosoni Cadena, OAB/PE 43.996
Tatiana Diniz Jordão, OAB/PE 36.853
Roberta Maria Guedes Alcoforado Caldas Bahia OAB/PE 47.333, 054.720.944-45
CREDORES:
ABNY BENTO DA SILVA:
ABRAAO FELIPE LIRA PEREIRA:
ADILSON JOSE DO RAMO FERREIRA
ADRIANA ANDRADE DA PAIXAO
ADRIANA BISPO SOUZA ALVES
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SILVA:
TEREZA CRISTINA REIS GONCALVES:
; TERLA DE SANTANA SANTOS
THAIS CORREIA DE
FARIAS RAMOS:
THIAGO CARLOS DE LIMA:
THIAGO JOSE SILVA FERREIRA
THIAGO RODOLFO
VIEIRA DE LIMA:
TIAGO SACRAMENTO RIBEIRO:
UILZA ALVES DE ARAUJO:
VAGNER LUIZ SOARES
DA SILVA:
VALERIA DO NASCIMENTO MORAIS:
VALERIA RAMOS ELIAS:
VANESSA DIONIZIA
BARROS DA SILVA:
VANESSA SANTOS BOMFIM:
VANIA CRISTINA DA SILVA:
VICTOR HUGO
SANTOS BEZERRA:
VIRGEM MARIA DA CONCEIÇÃO DA SILVA:
VIRGINIA VANDIA FLORENTINO DA SILVA:
; VIVIANE DE CERQUEIRA SOUZA:
; VIVIANNE PATRICIA COELHO DA SILVA:
; WALCQUIRIA TEREZA DOS
SANTOS:
; WALMIR DAMIAO DA SILVA:
; WAMBERTO ESEQUIEL DA SILVA:
; WANDERGI MONTEIRO
DIAS:
WANDERSON GOMES DA SILVA:
WANESSA DA SILVA BEZERRA:
; WASHINGTON LUIZ BARBOSA
DA SILVA
WEDINA SOUZA DA SILVA SANTOS
WELLINGTON DA SILVA GUEDES
WENDELL DA
LUZ SANTOS:
WENDELL VIEIRA DA SILVA
WENILSON FERREIRA DOS SANTOS:
WILLITON
LINS DE SOUZA:
WILMA CRISTINA SOUZA DE MEDEIROS:
YGOR MARCUS FERNANDES SANTOS:
YURI AURELIO MOREIRA:
ALTENBURG NORDESTE LTDA:
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GERAIS LTDA:;
STUDIO FISCAL - REVISAO TRIBUTARIA LTDA:SUBCONDOMINIO RIOMAR RECIFE:; SUBCONDOMINIO SHOPPING CENTER RIOMAR
FORTALEZA:
SULAMERICA COMPANHIA DE SEGUROS DE SAÚDE:;
TEAM TEX BRASIL ARTIGOS INFANT:;
TEAR TEXTIL IND COM LTDA: TECELAGEM
LEONILDA LTDA:;
TEK A TECELAGEM KUEHNRICH SA:
ELEFÔNICA BRASIL S.A:;
TERMOLAR S/A:
TERRAMADA PORCELANAS FINAS LTDA:
THEMIS TECIDOS LTDA:
; TIRONI ESTOFADOS LTDA:
; TOTAL ARTE CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO INTEGRADA LTDA
: TRAMONTINA FARROUPILHA S/A:
TRAMONTINA MADEIRAS: TRAMONTINA NORDESTE S/A:
TRAMONTINA S/A CUTELARIA:
TRAMONTINA TEEC S/A;
TTRAMONTINA DELTA
UTIMIL INDUSTRIAL LTDA
VFS SISTEMA
ELETRONICO ALARMES LTDA:;
VIDA BABY COM ROUPA ACESSORIOS
: VIEL INDUSTRIA METALURGICA LTDA:
; W A EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA WILSON SONS LOGISTICA LTDA
; WL MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO LTDA:
YANGZI BRAZIL CORPORATION LTDA;
4R R.A. TEIXEIRA COMERCIO CONFECCAO EIRELI- ME:
; ANGARA INDUSTRIADE EMBALAGENS EIRELLE:
; BOAVISTA SYSTEM IT COM. E ASS. EM INFORMATICA LTDA - EPP:;
FIBRASDO NORDESTE LTDA - EPP:
HOTEL E LOCADORA REKINTE LTDA-ME:
INDUSTRIA DE CATALOGOS ZAG LTDA ME:
LARISSA OLIVEIRA LYRA EPP:;
MINDNET INFORMATICA LTDA - ME:;
NEXT IMPORTS IMPORTADORA E DISTRIBUIDORA EIRELI
NEYDE PEREIRA CONFECCAO EPP
OVERDRIVE GRAFICA LTDA
ME: PARMA MOVEIS LTDA - ME
PEIXOTO DE MATOS COMERCIO DE TEXTEIS EIRELI EPP
SÃO LOURENÇO GOSPEL PRESTADORA DE SERVIÇOS LTDA ME
SMELL IT INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME:
TECELAGEM ATLANTICA EIRELI
TUBOARTE INDUSTRIA COM EIRELI:
UNITERMI INDUSTRIA E COMERCIO
LTDA EPP; V. J. ROCHA DOS SANTOS - ME
VIDA PRATIKA CONFECÇÕES EIRELI: ZALIKE
COMERCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA EPP
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MARIANA TEXEIRA DE CASTRO PAES BARRETO DR. JEZER ALVES DA SILVA, OAB/PE, N.° 45.121
RENNÉ FABIAN DE MELO, OAB/PE nº 17.07
BRUNO VITORINO BARBOZA MACENA (ID 46477739)THIAGOSSANTOS DE ARAÚJO, OAB/PE 27.057
FELIPE ARAÚJO COUTINHO, OAB/PE 36.02
BEBÊ SAÚDE LTDA CARLOS ROBERTO HAND, inscrito na OAB/SP 162.141
MÁRIO CESARVASCONCELOS FREIRE DE CARVALHO, OAB/SE 2.725, JEAN FILIPE MELO BARRETO,OAB/SE 6.076, MARIANNE
CAMARGO MATIOTTI DANTAS, OAB/SE 11.538
FATEX INDÚSTRIA, COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA
JOSEMAR ESTIGARIBIA, inscrito na OAB/SP sob nº. 96.217
JOAO JORGE NETO - OAB:PE37533
Dr(a). ADRIANA CALADO DA COSTA DO NASCIMENTO,OAB nº 023378/PE
Dr(a). MARIANA DOHERTY AYRES, OAB nº 32440/PE
DRA.
RODOLFO ALEXSANDER SANTOS DE LIMA, OAB/PE N.º 44.544
MÁRIO CESAR VASCONCELOS FREIRE DE CARVALHO, OAB/SE 2.725, JEAN FILIPE MELO BARRETO, OAB/SE 6.076, MARIANNE
CAMARGO MATIOTTI DANTAS, OAB/SE 11.538
RENATA FURTADO DE MENDONÇA, OAB/PE 25.402
FERNANDO DE OLIVEIRA SOUZA (OAB/SP 247.435; OAB/PE 1.996-A e OAB/BA 55.649-A)
Bruno Filipe Rocha da Silva OAB/PE 31.464
PEDRO CORREIA DE OLIVEIRA FILHO, (OAB/PE 25.382)
DRA. LILIANE RENDALL, OAB/PE – 24.941- D
DR. JOSÉ MÁRCIO ALVES DE BARROS, OAB-PE Nº 13.728
ELEILZA SANTOS SOUZA OAB/BA 20.387
DR. OSMAN SOARES ARAUJO FILHO, (OAB/PE 20.065)
LUAN DE OLIVEIRA ALMEIDA (OAB/SE 10.402)
ÉRICA MORGAN NOBRE PEREIRA(OAB/PE 47.069)
SIMONE AGUIAR DE MEDEIROS, (OAB/PE 14.890
DR. RICARDO BARBIRATO, OAB/SP nº 345.149
DR. CARLOS ALBERTO DE SOUZA LIMA JUNIOR, OAB/PE Nº 47.887
Dr Antonio José Goulart oAB-SP 80299
RAQUEL LEITE STIVAL OAB/PE 31.902
ROBERTHA CATHARINA CAVALCANTI E SILVA OAB/PE 42.378
SIMONE AGUIAR DE MEDEIROS OAB/PE 14.890
DR. JOÃO BATISTA DA SILVA, (OAB/PE nº 37.221
DR. ALEXANDRE RIBEIRO ALVES, (OAB/PE nº 38.641)
DR. MARCELO MOREIRA, (OAB/BA 21.780)
DRa. MAYRA DE ARAÚJO CAVALCANTI DA SILVA, (OAB/PE: 47.265)
DRa. ALEXANDRE RIBEIRO ALVES, (OAB/PE nº 38.641)
DR. CLEIDIMARA DA SILVA FLORES, (OAB/RS nº 63.984)
JOSÉ LUIZ CARBONE JUNIOR, (OAB/SP nº 305.592)
DR. RAFAEL DOS SANTOS FREITAS, (OAB/BA nº 45.183)
DR. FRANCISCO ACCACIO GILBERT DE SOUZA, (OAB/SP Nº 223.395)
DR. RODRIGO OLIVIERI, (OAB/BA 26.036)
DANIELLA MEDEIROS RÊGO OAB-PE sob o n.º 18.881
GINO FRANKLIN DOS SANTOS SOUZA Lucas de Oliveira Santos, OAB/SE nº 11.429
Fernando Henrique, OAB/SP nº. 258.132
Eduardo Soares Lacerda Neme, OAB/SP nº. 167.967
HÉLIO BARBOSA DE LIMA (ID 50065789)
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"DESPACHO R.H. Analisando detidamente os autos, verifica-se, de proêmio, que não houve até o presente momento manifestação da
Administradora Judicial efetivamente quanto à indicação de data e hora para realização da Assembleia Geral de Credores de forma remota, a
despeito do que fora determinado ao final das decisões outrora proferidas em 04 de dezembro de 2020 e em 19 de janeiro de 2021 (ID nº 72035152
e 73703835 ). Pois bem, nesse ponto, registre-se que, no bojo do petitório de ID nº 72978932, atravessado aos autos em 23 de dezembro de 2020,
após a primeira decisão acima referida, portanto, a AJ dá ciência de tal intimação para indicação de data e hora, porém não se verifica resposta
em tal sentido ao longo da manifestação, mas apenas pugna genericamente pela designação da AGC, transcrevendo o que dispõe o art. 37, §1º,
da LRF, quanto ao quórum de instalação. No entanto, linhas à frente, informa que indicará data para a realização da AGC, em cumprimento à
ordem judicial, após a normalização do cenário, viabilizando, assim, a posterior convocação por parte do juízo, fazendo referência ao despacho
de ID nº 60232324, datado de abril de 2020, porém, olvidando-se acerca do que restou determinado em seguida, em outubro de 2020, através
do despacho de ID nº 69857061, relativamente a esclarecimento quanto à possibilidade de realização da AGC. Diga-se, assim, que, através do
despacho de ID nº 69857061, datado de outubro de 2020, fora solicitado à AJ esclarecimento quanto à possibilidade de realização da AGC, cuja
indicação, na maior brevidade possível, de respectiva data, hora e local já havia sido determinada antes do início da pandemia (vide despacho
datado de janeiro de 2020 - ID nº 56845266), mas que, após, em abril seguinte, restou sobrestada sua futura convocação em razão da recente
superveniência da pandemia. Em resposta, apresentou o petitório de ID nº 70806056, afirmando a possibilidade da AGC na modalidade virtual,
advertindo, apenas, quanto à possível dificuldade de acesso à plataforma remota aos credores da classe trabalhista. Destaque-se, ainda, que
a intimação em questão fora reiterada através da decisão que se seguiu (ID nº 73703835), quando da apreciação dos embargos declaratórios,
porém, sem qualquer manifestação dos autos posteriormente. Isto é, após a reiteração da determinação, no mês de janeiro, até o presente, não
houve a necessária indicação. Aqui, destaque-se que o último petitório apresentado pela AJ nos presentes autos data de 23 de dezembro de
2020. Portanto, os últimos relatórios mensais, ali apresentados, referem-se aos meses de agosto a setembro de 2020. Registre-se, lado outro,
que, em fevereiro de 2021, apresentaram as recuperandas o petitório de ID nº 75509837, pretendendo asserir inexistir a urgência necessária à
realização da AGC de forma virtual, fazendo referência ao despacho deste juízo datado de abril de 2020, olvidando-se, igualmente, quanto ao
que pontuado no despacho de outubro de 2020. Frise-se que, posteriormente a tais determinações nas referidas decisões, repousa nos autos
petitório de um dos bancos credores, o Banco Bradesco, solicitando urgência da designação da referida AGC (ID nº 78824526 ). Ora. Nesse
cenário, esclareça-se que, a princípio, quando proferido o despacho datado de 03 de abril de 2020, isto é, poucos dias após o início da pandemia,
quando se ponderou não estar evidenciada a situação de urgência descrita no parágrafo único, do art. 2º, da Recomendação sob análise, não se
tinha dimensão da proporção que se tomaria a pandemia, notadamente quanto à sua prolongação no tempo, de modo que não se pode esperar
uma situação de normalidade para então se convocar a AGC. Nesse palmilhar, portanto, que fora posteriormente, em outubro de 2020, proferido
despacho, renovando a determinação que havia sido levada a efeito antes do início da pandemia, quanto à necessidade de realização da AGC.
Registre-se que, após abril de 2020, quando determinado o sobrestamento da futura convocação, a posteriori (a partir de julho de 2020), credores
compareceram aos autos pugnando pela realização da AGC, seja na modalidade virtual ou presencial (a exemplo dos petitório de ID nº 65184398,
65240320 e 70957577). Dito isso, considerando, ainda, o que dispõe a Recomendação nº 63 de 31/03/2020 do CNJ quanto adoção de medidas
para a mitigação do impacto decorrente das medidas de combate à contaminação pelo coronavírus, bem como o imperioso regular andamento
do feito recuperacional, porquanto gera impacto na manutenção da atividade empresarial, na quitação de suas obrigações e na satisfação dos
credores, impõe-se a designação da AGC, notadamente no contexto atual de aumento da crise econômica no Brasil gerado pela pandemia
mundial da Covid-19. De mais a mais, considerando a existência de objeções ao PRJ, é imperativa a realização da AGC, consoante dispõe o art.
56 da LRF. Nessa toada, à luz da referida Recomendação, é dizer que urge a realização da Assembleia Geral de Credores, visando a manutenção
das atividades empresariais da devedora e o início dos pagamentos aos credores. Desse modo, diante da urgência que se configura, reitere-se
a intimação da administradora judicial, sob pena de quebra de seus deveres, para indicação, no prazo de 30 (trinta) dias, de data e hora para
realização da AGC, ou na modalidade virtual, ou, considerando o que aventado no petitório de ID nº 70806056 relativamente à possível dificuldade
de acesso à plataforma remota aos credores da classe trabalhista, na modalidade híbrida, tudo para fins de viabilizar a sua designação por
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este juízo ou, do contrário, informar e justificar eventual impossibilidade a tanto. Frise-se que, em sendo a AGC na forma híbrida, deverá indicar
também local que comporte o atendimento das regras de lotação e distanciamento social, devendo ser atendidos todos protocolos sanitários e
as determinações dos órgãos governamentais. Outrossim, denota-se, consoante petitório de um dos credores ínsito no ID nº 78382574, bem
como do petitório de ID nº 76419855 atravessado aos autos pelas recuperandas, que houve bloqueio de montante levado a efeito pelo juízo
trabalhista, tendo sido, consoante decisões cujas cópias repousam nos presentes autos, determinada a disponibilização da quantia a este juízo
universal. Nessa toada, entendo por bem, antes de me debruçar acerca da destinação do montante, remeter os autos ao Ministério Público para
parecer. Ainda, intime-se a Administradora Judicial para se manifestar acerca das alegações ínsitas nos IDs nº 75509837 e 75673723 no tocante
à legitimidade para figurar como credora advinda de cessão de crédito. Em seguida, remetam-se os autos ao Ministério Público para parecer. Por
fim, considerando a determinação retro no sentido de que as impugnações/habilitações sejam distribuídas em apartado, em consonância com o
art. 10, caput e §5º da LRF, intimem-se os patronos que as tenham feito nestes autos para que procedam com a distribuição por dependência.
Cumpra-se. Intimem-se. Após, nova conclusão de imediato. Recife, 27 de maio de 2021. Janduhy Finizola da Cunha Filho Juiz de Direito."
SENTENÇA
Trata-se de dois EMBARGOS DE DECLARAÇÃO interpostos por CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO GREEN LIFE BOA VIAGEM (Id. nº 72570923),
com base no art. 1022 e seguintes do Código de Processo Civil (CPC), objetivando a modificação da sentença de Id. nº 70255899, aduzindo,
em suma, que dita decisão possui erro material. Intimada para se manifestar sobre os embargos, a parte demandada deixou transcorrer o prazo
sem qualquer pronunciamento.Eis os fatos, em síntese.Conclusos os autos, decido. De antemão, recebo e conheço de ambos os Embargos
de Declaração, por serem tempestivos, uma vez que eles foram interpostos no prazo de lei.Por outro lado, e desta feita quanto ao seu objeto,
entendo que ele merece guarida jurisdicional, à vista do disposto no art. 1.022, III, do Código de Processo Civil.Como de sabença, são quatro as
hipóteses para a oposição dos embargos declaratórios de uma decisão, quais sejam: a obscuridade, a contradição, a omissão e/ou a correção de
erro material. Uma decisão obscura é aquela em que falta clareza suficiente para retirar de seus argumentos uma decisão lógica e congruente.
“É a falta de clareza por insuficiência de raciocínios lógicos (Moacyr Amaral Santos)”. [1] Contraditória é aquela em que a fundamentação e o
dispositivo apresentam divergência entre si e omissa é aquela em que o juiz deixa de analisar uma questão levantada pelas partes.Analisando os
autos, verifico que a sentença julgou procedente o presente feito e, ao final, condenou a parte demandante em custas processuais e honorários
advocatícios, quando, na verdade, deveria ter condenado a parte demandada. Nesse sentido, observo que houve o mencionada erro material,
motivo pelo qual o recurso deve ser acolhido.Em sendo assim, com fundamento nos termos do art. 1.022, III, do Código de Processo Civil,
DOU PROVIMENTO aos presentes Embargos de Declaração para sanar o erro material apontado para alterar a parte final da sentença (Id.
nº 70255899) nos termos abaixo, mantendo-se o que ademais foi determinado:“Em razão da sucumbência, condeno a parte demandada ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes fixados, de logo, em um mil e quinhentos reais, por estimativa”.Registre-
se e intime-se.Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Recife, 04/03/2021.
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Juiz de Direito
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
Seção B da 19ª Vara Cível da Capital
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO
AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800 - F:( )
Processo nº 0088448-48.2019.8.17.2001
AUTOR: CONDOMINIO DO EDIFICIO GREEN LIFE BOA VIAGEM
ADVOGADO: VICTOR HUGO FALLE MOREIRA VAZ - OAB PE36370
REU: MARIA SELMA CAETANO DE ARAUJO
SENTENÇA
I – RELATÓRIOCONDOMÍNIO DO EDF. GREEN LIFE BOA VIAGEM, devidamente qualificado na inicial, por advogado(s) regularmente
habilitado(s) nos autos, ajuizou a presente Ação de Obrigação de Fazer c/c Indenização em face de MARIA SELMA CAETANO DE ARAÚJO
, alegando, em síntese, o seguinte: “ 1. Desde o dia 03 de dezembro a RÉ tem causado sérios transtornos no ambiente condominial, com
condutas que vão do respeito à boa convivência até o efetivo assédio moral e agressão física, contra moradores e funcionários do condomínio.
Vários foram os casos, conforme serão detalhados abaixo, cujas ocorrências tem sido diárias desde então. 2. A principal vítima das perseguições
é a GERENTE do condomínio, a Sra. Tatiana Melo, que tem recebido ligações via interfone e visitas à sua sala de trabalho, por parte da RÉ,
sempre a proferir diversos xingamentos, acusações e ameaças. 3. A RÉ se valeu de dois incidentes, que serão narrados em breve, para tomar
Tatiana como alvo principal do seu ódio. 4. O primeiro caso aconteceu quando, em setembro, vários moradores interfonaram para a portaria
acusando cheiro de queimado. A GERENTE, junto com o subsíndico, identificou fumaça saindo da porta da unidade 1902, de propriedade da
RÉ. A GERENTE tentou contato com a proprietária através de ligações (Doc. 04 – Ligações Tatiana-Selma) e mensagem (Doc. 05 – Mensagem
Tatiana-Selma), sem sucesso. O subsíndico e o síndico também não tiveram sucessos nas ligações. 5. Diante do perigo para a coletividade
condominial, e em respeito ao art. 58º do Regimento Interno1 (Doc. 06 – Regimento Interno), decidiram, de comum acordo, chamar um chaveiro
para abrir a unidade, a fim de resguardar a segurança do prédio. Constataram então a existência de uma panela queimada, com o fogão aceso,
sem que houvesse qualquer pessoa no apartamento (Doc. 07 – Fotos da panela queimada). 6. Dias depois, o segundo incidente: um morador
estacionou na vaga da RÉ por engano, mas, tão logo que solicitado, corrigiu o erro. A RÉ alegou que a culpa havia sido da GERENTE, que
teria obrigação de coibir esses erros. 7. Apesar de os casos terem acontecido em setembro, estranhamente, apenas em dezembro que a RÉ
resolveu descarregar seu ódio pelos fatos ocorridos. Assim, desde o dia 03 de dezembro, as perseguições tem sido DIÁRIAS , especialmente
contra a GERENTE, sem, entretanto, poupar outras pessoas que, de algum modo, se envolveram no caso, a exemplo de funcionários da portaria,
zeladoria e outros condôminos (Éric do apto. 504 e Clarissa do apto. 2802). 8. Apesar das inúmeras ofensas recebidas pela GERENTE, com
humilhações , xingamentos e ameaças , Tatiana jamais revidou, mas, do contrário, permaneceu com um tratamento respeitoso. 9. A
GERENTE gravou vários áudios para registrar as ocorrências, tanto em ligações pelo interfone do condomínio, quanto em visitas presenciais
(Doc. 08 – Áudios Tatiana). A funcionária também registrou um Boletim de Ocorrência em desfavor da RÉ (Doc. 09 – B.O. Tatiana). 10. Além
da GERENTE a RÉ também perseguiu outros dois funcionários. No caso da Sra. Maria de Fátima, ela foi chamada de “ negrinha ”, acusada de
não fazer nada dentro do condomínio e, por várias vezes, foi rebaixada pela condição de “ empregada ”. O caso também foi registrado
em Boletim de Ocorrência (Doc. 10 – B.O. Maria de Fátima). 11. Contra o outro funcionário, o Sr. Frank Silva, a RÉ chegou a agredi-lo
fisicamente, causando-lhe uma LESÃO CORPORAL , com um arranhão no braço (Doc. 11 – Foto lesão Frank). Após a agressão, a RÉ passou
a assediar o funcionário com conotação sexual, afirmando que “não havia lixado as unhas”, mas que poderia fazer-lhe uma massagem, no
seu apartamento, após chama-lo de “lindo, elegante, refinado” e que teria “o maior prazer” em massageá-lo . Disse, inclusive, que “ se ele
não fosse casado...” “pois era uma delicinha” . (Doc. 12 – Áudios Assédio Frank). Frank também registro um B.O. (Doc. 13 – B.O. Frank).
12. Outro incidente gravíssimo foi intentado contra Clarissa, uma moradora do apto. 2802, que possui um carro de mesma marca, cor e modelo
da GERENTE. Ao sair do apartamento, a RÉ, que certamente confundido o veículo com o da GERENTE, a perseguiu, trancou o seu carro
e começou a xingá-la no meio da rua . A moradora, que está grávida, não fazia ideia do que estava acontecendo e ficou muito assustada.
13. Já contra o morador do apartamento 504 – Sr. Eric, as perseguições foram por interfone, algumas gravadas (Doc. 14 – Áudios Éric). Foram
feitas mais de 10 ligações e a perseguição se deu de tal forma que o condomínio foi obrigado a troca o número do interfone da unidade de Eric.
14. Além de ameaças do tipo “pode esperar algo de mim, que eu vou achar você em algum lugar deste condomínio ”, também houve
xingamentos como “perverso, descarado, sem vergonha” e ainda assédio moral de conotação sexual, em que a RÉ diz que Eric é “lindo,
perfumado, delicinha ”, o convida para “satisfazer o desejo incontrolável” e, em uma das vezes, chega a zombar da orientação sexual
do morador. Eric também registrou um B.O. contra a RÉ (Doc. 15 – B.O. Eric). 15. Ao todo, foram registrados 4 Boletins de Ocorrência contra
a RÉ. 16. O condomínio, tentando conter a situação, notificou a RÉ da aplicação de uma multa (Doc. 16 - Notificação 1º Multa), nos termos
do art. 129ª do regimento interno (Doc. 06 – Regimento Interno). A conduta reiterada levou à notificação sobre a aplicação de uma segunda
multa (Doc. 17 – Notificação 2º Multa). A RÉ negou-se a receber, o que obrigou o síndico a depositar as notificações na caixa de correios da
unidade, na presença de duas testemunhas. 17. O caso aponta para evidente desequilíbrio psíquico da RÉ, sobretudo em virtude de várias falas
desconexas, agressivas e perseguidoras. Não pode, todavia, a coletividade condominial, suportar tantos atos graves. Exige-se, pois, a intervenção
judicial, para que determine a suspensão das ações, sob pena de multas e, em último caso, exclusão da RÉ do condomínio. 18. A relação
jurídica existente entre um condomínio e os condôminos é, notadamente, uma relação de natureza contratual, conforme reiteradas decisões nos
tribunais pátrios, inclusive no âmbito do STJ: CIVIL. ATO JURÍDICO. ANULAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL QUE INTRODUZ ALTERAÇÕES
NA CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO. ASSINATURA DE 2/3 DOS CONDÔMINOS. CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS. ALEGAÇÃO
DE FRAUDE. ATO ANULÁVEL. NATUREZA CONTRATUAL DE RELAÇÃO ENTRE CONDOMÍNIO E CONDÔMINO. PRAZO PRESCRICIONAL
DE QUATRO ANOS. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 178, § 9º, V, “b”, CC/16. A relação existente entre condomínio e condômino tem natureza
contratual e, por isso, a ação para anulação de Assembleia Geral de condôminos prescreve em quatro anos, conforme o disposto no artigo
178, § 9º, V, “b”, do Código Civil de 1916. (TJSC – AC: 121030 SC 2003.012103-0, Relator: Luiz Carlos Freyesleben, Data de Julgamento:
06/05/2004, Segunda Câmara de Direito Civil) [SIC]”. Ao final, requereu a procedência da ação para que seja declarada a nulidade das multas e
que a demandada seja condenada em obrigação de não-fazer e ao pagamento de indenização por danos morais.Com a inicial foram juntados os
documentos.Decisão deferindo a tutela de urgência requerida.Petição juntada pela parte autora.Determinação de citação.Nova petição juntada
pela demandante.Decisão proferida pelo juízo.Certidão do(a) oficial(a) de justiçaPetição da autora e despacho proferido.Citada, a demandada
não apresentou defesa, conforme certidão de decurso de prazo (Id. n° 70005810).Eis um breve relato. Decido. II – DOS FUNDAMENTOS De
logo, verifico que o presente feito comporta julgamento antecipado à luz do artigo 355, II, do Código de Processo Civil, porquanto a matéria
nele ventilada é unicamente de direito, prescindindo de produção de outras provas para o seu deslinde e livre convencimento judicial, estando
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devidamente instruído com a prova documental acostada, de modo que se mostra autorizado o julgamento no processo no estado em que se
encontra.Pois bem. Não havendo questões preliminares a serem analisadas e, sendo o caso de fácil deslinde, analiso o mérito. Trata-se ação
ordinária proposta por Condomínio do Edf. Green Life Boa Viagem na qual requer que a demandada seja condenada em obrigação de não
fazer, consistente na abstenção de perseguição ou assédio de qualquer funcionário ou condômino, além de reparação por perdas e danos. A
demandada, regularmente citada, deixou transcorrer o prazo para oferecimento de sua defesa, conforme certidão de Id. nº 70005810, razão pela
qual decreto a sua revelia, o que induz à confissão quanto à matéria fática, nos termos do art. 344 do CPC.É importante ressaltar que a revelia
não se manifesta de forma automática, não sendo afastada a perquirição acerca do direito da parte demandante. Outrossim, os documentos
trazidos pela demandante, notadamente os áudios, as notificações e os demais constantes dos autos, permitem extrair uma certeza das suas
alegações em relação aos fatos.Além disso, o conteúdo da certidão da oficiala de justiça (Id. nº 62390480) corrobora as afirmações autorais no
sentido da falta de urbanidade e desrespeito com as outras pessoas por parte da ré. O art. 1336 do Código Civil é claro quanto aos deveres
dos condôminos a fim de evitar utilizarem o bem imóvel de forma a prejudicar o sossego e os bons costumes.No mesmo sentido, a convenção
condominial e o regimento interno estabelecem o dever de uso conforme as normas sociais da boa convivência e impõem sanções para o caso
de descumprimento das regras internas. No presente caso, as provas constantes do processo demonstram que as penalidades aplicadas não
foram suficientes para coibir as atitudes da condômina, razão pela qual a demanda deve prosperar nesse ponto.Por fim, formula ainda pedido de
ressarcimento pelas despesas com a contratação de advogados, pleito que não merece guarida, visto que não há previsão legal para esse tipo
de ressarcimento, apenas para a verba de sucumbência. Em suma, o direito de petição não lhe confere o direito de ser ressarcido em relação
aos honorários advocatícios pela contratação de advogado. III – DISPOSITIVO Ante o exposto e considerando tudo mais o que consta dos
autos, JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido, extinguindo o processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, I, CPC, tão
somente para:a) CONDENAR a parte demandada para que cumpra imediatamente as disposições condominiais e se abstenha de perseguir
ou assediar (moral e sexualmente) qualquer funcionário ou condômino, no ambiente condominial, ao tempo que confirmo a decisão de tutela (Id.
nº 55836471).Em razão da sucumbência, condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes
fixados, de logo, em um mil e quinhentos reais, por estimativa.Registre-se e intime-se.Por fim, arquive-se.
Recife, 28/10/2020.
Jefferson Félix de Melo
Juiz de Direito
SENTENÇA
BANCO ITAUCARD S/A , qualificado, ajuizou AÇÃO em face de ROSINETE MARIA SANTOS GOMES, qualificada.
RELATÓRIO
Inicial.
Afirmou que: a) celebrou contrato de financiamento com garantia de alienação fiduciária; b) a parte demandada restou inadimplente;
c) tentou resolver o impasse administrativamente, porém, sem êxito.
Juntou Documentos.
Liminar.
Mandado Positivo.
Revelia.
DECIDO.
O presente feito comporta julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, II, do CPC, já que a ré não ofereceu resposta no
prazo legal.
Com efeito, o mandado citatório foi cumprido positivamente, tendo escoado o prazo para o oferecimento da defesa, sem manifestação
da demandada.
Assim, tenho como verdadeiros os fatos afirmados pelo autor na inicial, conforme art. 344 do CPC, razão pela qual, decreto a revelia da
demandada, uma vez que não se está diante de direitos indisponíveis e nem de qualquer outra hipótese prevista no art. 345 do mesmo diploma.
Da análise dos autos, depreendo que restou caracterizado o vínculo jurídico da parte demandante com a demandada, bem como o
inadimplemento da ré, tudo com supedâneo no art. 373, I, CPC.
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Isso posto, tendo em vista da falta de justa causa para restituição da coisa, JULGO PROCEDENTES os pedidos autorais para: a)
consolidar a posse e propriedade do bem em nome da parte autoral; b) condenar a parte demandada ao reembolso da s custas processuais e
ao pagamento dos honorários advocatícios, o que arbitro em 10% sobre o valor da causa (art. 85, §2º, CPC).
Em consequência, EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO , nos termos do art. 487, I, CPC.
Proceda-se à baixa do RENAJUD, se houver.
Interposta apelação, intime-se para contrarrazões e remeta-se ao tribunal. Sem recurso, arquive-se.
P.R.I
Recife, 20 de maio de 2021.
OTONIEL FERREIRA DOS SANTOS
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0030462-05.2020.8.17.2001
AUTOR: JOSE ROBERTO SEVERO DE LIMA
REU: COMPANHIA EXCELSIOR DE SEGUROS
SENTENÇA
Vistos...
1. Relatório
JOSÉ ROBERTO SEVERO DE LIMA ingressou com o que chama de “ AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO - DPVAT” em face da CIA
EXCELSIOR DE SEGUROS S/A, ambos identificados nos autos, objetivando o pagamento do complemento de indenização securitária que
entende devida, indenização esta derivada do Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil de Veículo Automotor (DPVAT) , tendo em vista o
acidente que o demandante alega ter sofrido e que resultou em debilidade de natureza permanente.
Disse que, pelo evento danoso recebeu apenas R$ 7.087,50 – Id nº 64342223 - Pág. 1 - quando fazia jus a R$ 13.500,00, razão pela qual postula
pelo complemento. Requereu, ainda, os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, pedido este deferido - Id nº 64347070 - Pág. 1.
Devidamente citada, a ré não apresentou defesa, conforme certidão de Id nº 70398356 - Pág. 1.
Foi decretada a revelia da parte demandada, nos termos da decisão de Id nº 70422896, sendo certo que, na mesma ocasião, restou determinado
o bloqueio da quantia referente aos honorários periciais através do SisbaJud, caso não fossem depositados pela aludida parte.
Realizada a perícia judicial - laudo de Id nº 74170650 - Págs. 2/3 -, as partes não se manifestaram – cf. certidão de Id nº 77760337 - Pág. 1.
É o relatório.
2. Motivação
O feito comporta julgamento antecipado, ante a decretação da revelia (art.355, II, NCPC) . Contudo, conforme disposto na decisão de Id nº
70422896, tendo em vista a inobservância ao disposto no inciso III do art. 345 do NCPC, restou relativizada a presunção de serem verdadeiros
os fatos articulados pelo autor (art. 344 do Estatuto de Ritos).
A legislação aplicável ao seguro DPVAT determina que para o recebimento da indenização bastaria a comprovação de simples prova do acidente
e do dano decorrente (art. 5º da lei 6194/74), os quais estão devidamente comprovados nos autos tendo em conta o conjunto probatório, com
destaque para o laudo pericial judicial.
In casu, constato que a parte autora se encontra acometida de lesão permanente completa do membro inferior esquerdo , cujo percentual
máximo indenizatório seria de 70% de R$ 13.500,00, ou seja, R$ 9.450,00.
Contudo, como a aludida parte disse ter recebido administrativamente R$ 7.087,50, faz jus ao complemento de R$ 2.362,50, valor apurado
mediante simples cálculo aritmético.
No que concerne aos juros, creio atualmente ser a partir da citação (Súmula 426/STJ) e a correção monetária a partir do evento danoso (Súmula
580/STJ).
3. Decisão
Por todas estas considerações, JULGO PROCEDENTE A PRETENSÃO AUTORAL , condenando a ré a pagar a parte autora o valor
correspondente a R$ 2.362,50 (dois mil, trezentos e sessenta e dois reais e cinquenta centavos), referente a indenização do seguro DPVAT pela
debilidade permanente, sem prejuízo de correção monetária pela tabela/ENCOGE a partir do evento danoso e juros de mora à base 1% ao mês,
a partir da citação. Condeno, ainda, a ré ao pagamento das custas e honorários advocatícios que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor
da condenação, em sintonia com o art. 85, § 2º do NCPC.
P.R.I. Transcorrido in albis o prazo recursal, verifique a Diretoria se há pendência quanto ao pagamento das custas processuais por inércia da
parte devedora (demandada), efetuem-se os cálculos das aludidas custas e remetam-se, por ofício, à Procuradoria Geral do Estado, juntamente
com cópia da presente sentença e da certidão do trânsito em julgado, observados os limites da Lei 14.731/12. Cumpra a Diretoria Cível, ainda,
com o disposto no inciso II do art. 1o do Provimento n.07/19 do CM - TJPE.
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Em tempo, embora devidamente intimada (Id nº 77759385 - Pág. 1), ante a ausência de comprovação de que a parte demandada efetuou o
depósito dos honorários periciais, proceda-se com a constrição via SisbaJud, atentando para as demais determinações constantes no Id nº
70422896 - Pág. 2.
Arquive-se.
SENTENÇA
Vistos, etc.
Compulsando os autos, verifico que a parte demandada, através da petição de ID 79990216 a 79990218, opôs EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
da sentença de ID 79604617, alegando que houve erro material quando determinou que o autor devia diligenciar a citação do réu na ação em que
o bem fora apreendido, qual seja na ação de nº0723158-48.2019.8.02.0001, vez que a mencionada apreensão do bem se deu pelo permissivo
do art.3º, §12 da lei 13.043/2014.
Intimada, a parte autora trouxe documentos comprobatórios de suas alegações na petição de ID 81432639 a 81432650.
Volveram-me os autos conclusos.
Tudo bem visto, ponderado e relatado.
Passo a D E C I D I R:
Merece guarida o reclamo do embargante.
Verifica-se erro material quando na sentença, pela inteligência do §12, do art.3º, da lei 13.043/2014, atualmente permite-se que a parte interessada
requeira a apreensão diretamente ao juízo da comarca onde foi localizado o veículo, sempre que o bem estiver em comarca distinta daquela
em que tramita a ação.
Sendo assim, comprovado pelo documento de ID 81432650 que a interposição da ação de nº0723158-48.2019.8.02.0001 no Estado de Alagoas
se deu com base no supramencionado artigo, impõe-se o acolhimento dos embargos para corrigir o erro material.
Passo ao julgamento da ação.
Considerando que deferida a medida liminar perseguida (ID 22972668) foi cumprida com esteio no art.3º, §3º da lei 13.340/2014, vide ID 81432650
e o suplicado citado nos presentes autos (ID 77129588 a 77129592), bem como considerando que o suplicado não apresentou defesa, como se
vê da certidão de ID 79490304, devem ser acolhidos os pedidos iniciais.
Com base no art. 355, II, do Código de Processo Civil, por entender que não necessidade de novas provas, passo a analisar o mérito.
O pedido se acha devidamente instruído. O réu é revel, de modo que deve ser aplicada a regra do art. 344 do Código de Processo Civil ao caso,
impondo-se a procedência da ação.
Ante o exposto, acolho os presentes embargos para suprir o erro material supracitado e, nos termos do art.1022 e seguistes do Código de
Processo Civil c/c com fundamento no art.66 da Lei nº 4.728 e no Dec.Lei 911/69, julgo procedentes os pedidos de BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS S/A contra LUIZ CARLOS GOMES BARBOSA, nos termos do art. 487, I, do CPC , declarando rescindido o contrato
e consolidando nas mãos do suplicante o domínio e a posse plenos e exclusivos do bem, cuja apreensão liminar torno definitiva. Levante-se o
depósito judicial, facultada a venda pelo suplicante.
Nos termos do art.85, §2°, do Código de Processo Civil, condeno o suplicado no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios,
estes fixados em 10% (dez por cento) do valor dado à causa.
Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 31 de maio de 2021.
410
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Juiz de Direito
com
SENTENÇA
Vistos, etc.
Compulsando os autos, verifico que a parte demandada, através da petição de ID 79990216 a 79990218, opôs EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
da sentença de ID 79604617, alegando que houve erro material quando determinou que o autor devia diligenciar a citação do réu na ação em que
o bem fora apreendido, qual seja na ação de nº0723158-48.2019.8.02.0001, vez que a mencionada apreensão do bem se deu pelo permissivo
do art.3º, §12 da lei 13.043/2014.
Intimada, a parte autora trouxe documentos comprobatórios de suas alegações na petição de ID 81432639 a 81432650.
Volveram-me os autos conclusos.
Tudo bem visto, ponderado e relatado.
Passo a D E C I D I R:
Merece guarida o reclamo do embargante.
Verifica-se erro material quando na sentença, pela inteligência do §12, do art.3º, da lei 13.043/2014, atualmente permite-se que a parte interessada
requeira a apreensão diretamente ao juízo da comarca onde foi localizado o veículo, sempre que o bem estiver em comarca distinta daquela
em que tramita a ação.
Sendo assim, comprovado pelo documento de ID 81432650 que a interposição da ação de nº0723158-48.2019.8.02.0001 no Estado de Alagoas
se deu com base no supramencionado artigo, impõe-se o acolhimento dos embargos para corrigir o erro material.
Passo ao julgamento da ação.
Considerando que deferida a medida liminar perseguida (ID 22972668) foi cumprida com esteio no art.3º, §3º da lei 13.340/2014, vide ID 81432650
e o suplicado citado nos presentes autos (ID 77129588 a 77129592), bem como considerando que o suplicado não apresentou defesa, como se
vê da certidão de ID 79490304, devem ser acolhidos os pedidos iniciais.
Com base no art. 355, II, do Código de Processo Civil, por entender que não necessidade de novas provas, passo a analisar o mérito.
O pedido se acha devidamente instruído. O réu é revel, de modo que deve ser aplicada a regra do art. 344 do Código de Processo Civil ao caso,
impondo-se a procedência da ação.
Ante o exposto, acolho os presentes embargos para suprir o erro material supracitado e, nos termos do art.1022 e seguistes do Código de
Processo Civil c/c com fundamento no art.66 da Lei nº 4.728 e no Dec.Lei 911/69, julgo procedentes os pedidos de BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS S/A contra LUIZ CARLOS GOMES BARBOSA, nos termos do art. 487, I, do CPC , declarando rescindido o contrato
e consolidando nas mãos do suplicante o domínio e a posse plenos e exclusivos do bem, cuja apreensão liminar torno definitiva. Levante-se o
depósito judicial, facultada a venda pelo suplicante.
Nos termos do art.85, §2°, do Código de Processo Civil, condeno o suplicado no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios,
estes fixados em 10% (dez por cento) do valor dado à causa.
Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 31 de maio de 2021.
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Juiz de Direito
com
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SENTENÇA
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA propôs AÇÃO DE COBRANÇA contra TANIA MARIA DE ANDRADE
objetivando cobrança de valores decorrente dos serviços de coleta/saneamento, sendo a demandada cliente registrada sob a matrícula de nº
55420459, e que a despeito da demandada usufruir dos serviços de abastecimento de água e/ou de esgotamento sanitário encontra-se em débito
com a devida contraprestação pelos referidos serviços, o que totaliza a monta de R$23.042.34.
Anexou aos autos extrato discriminado e atualizado do débito em litígio (ID 58576529), requerendo a procedência do pedido e o julgamento
antecipado da lide.
As custas foram satisfeitas.
Citado pessoalmente (ID 70289697), o demandado não apresentou contestação, vide certidão de ID 78690815.
É o que basta relatar. Fundamento e Decido.
O feito comporta julgamento antecipado, na forma do Art.355, II, do CPC, porque os documentos trazidos para os autos dão suporte a análise e
julgamento das questões apresentadas pelas partes, sendo desnecessária a produção de quaisquer provas.
Consoante o disposto no artigo 344 do Código de Processo Civil, à revelia do réu importa na presunção de veracidade dos fatos alegados pelo
autor na inicial, de forma, que, apesar de devidamente citada, a demandada não atendeu ao chamado judicial, deixando escoar o prazo legal,
sem apresentar qualquer manifestação, sofrendo pois, os efeitos produzidos plena ausência de contestação.
No caso em tela, as pretensões ventiladas devem ser recepcionadas, não só porque prestigiada pela ausência de oportuna refutação da
demandada, mas, sobretudo, em virtude do corpo probatório colacionado aos autos pelo demandante, do qual se infere evidente o direito
perseguido pela concessionária de fornecimento de água e esgoto sanitário, que comprovam a relação entre as partes e o valor débito discutido.
De outro turno, não havendo nos autos qualquer prova de quitação dos valores pleiteados, conduz a procedência da ação.
Como é cediço, o negócio jurídico é fonte de obrigação civil, e o contrato, em razão do princípio da força obrigatória, de regra, deve ser cumprido
na forma avençada, inclusive no que toca as penalidades contratuais, desde que validamente estabelecidas.
Nesta ordem de ideias, com fundamento no Art. 487, I, do CPC, julgo PROCEDENTE o pedido inicial para CONDENAR o réu ao pagamento
do valor de R$ R$23.042.34 (vinte e três mil quarenta e dois reais e trinta e quatro centavos), devendo ser atualizado monetariamente
pela Tabela ENCOGE, e acrescido dos juros legais de 1% ao mês
Em razão da sucumbência, condeno o réu ao pagamento das custas e demais despesas processuais, além da verba honorária advocatícia, que
fixo em 10% sobre o valor da condenação, devidamente atualizada.
Publique-se eletronicamente, intime-se, observadas as cautelas legais.
Não havendo recurso, certifique-se o transito em julgado, aguardando-se a instauração de cumprimento de sentença pelo prazo de 15 dias.
Constatada a inércia, arquive-se definitivamente.
Recife, 31 de maio de 2021.
com
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"01. PERNAMBUCRED-COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO MUTUO DOS SERV. PUBLICOS DOS PODERES EXECUTIVO,
LEGISLATIVO, JUDICIARIO E DO MINISTERIO PUBLICO EM PE, qualificada nos autos, por meio de advogado (a) (s), propôs a presente AÇÃO
DE COBRANÇA, em face de JAMES FERNANDES DE SOUZA, igualmente qualificado, alegando, em síntese, que: a) o requerido contratou seus
serviços para a emissão e utilização de cartão de crédito; b) recebeu e utilizou o cartão de número 476331******0113, entretanto, está inadimplente
com suas obrigações desde 13/11/2019, c) o contrato prevê a incidência de penalidades, juros e encargos capitalizados mensalmente; d) à data
07/07/2020, o valor do débito era de R$ 12.677,78 (doze mil seiscentos e setenta e sete reais e setenta e oito centavos). 02. Ao final, requereu a
procedência da ação para condenar o réu ao pagamento da quantia de R$ 12.677,78 (doze mil seiscentos e setenta e sete reais e setenta e oito
centavos). 03. Juntou procuração e documentos. 04. Audiência de conciliação infrutífera (ID 72712464). 05. Através do despacho de ID 75432672,
considerando que o AR referente à citação foi recebido por pessoa diversa do réu (ID 72518321), determinou-se a repetição do ato citatório
através de oficial de justiça. 06. Devidamente citado (ID 79135829), certificou-se no ID 80843263 que o réu deixou transcorrer in albis o prazo para
apresentação de resposta. 07. É o Breve Relatório. Passo a decidir. Da revelia 08. Da análise dos autos verifico que o réu, devidamente citado,
deixou transcorrer in albis o prazo para contestar, razão pela qual decreto a revelia. 09. Saliento, todavia, que a revelia, por si só, consiste em um
ato-fato processual, isto é, a não apresentação de contestação ou a sua apresentação fora do prazo, sendo a presunção de veracidade dos fatos
apenas um de seus efeitos mais relevantes, mas que não obriga o magistrado a julgar procedente a demanda, pois, de acordo com o princípio
do livre convencimento do juiz, tal presunção poderá ceder ante a evidência nos autos de fatos que se contrapõem aos narrados pelo autor.
10. Nesse sentido os seguintes julgados: “APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS DE TERCEIRO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO
DE MÉRITO. AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR. A ÁREA CONSTRITA NÃO EQUIVALE ÀQUELA DE PROPRIEDADE DO EMBARGANTE.
REVELIA. EFEITOS. A ausência de contestação válida caracteriza a revelia e, nos termos do art. 319 do CPC, reputam-se verdadeiros os
fatos alegados pelo autor. Contudo, tal presunção gerada pela revelia, é relativa, impondo-se a análise do conjunto probatório coligido ao
feito. RECURSO IMPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70064543937, Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Guinther
Spode, Julgado em 26/11/2015). ” Negritei. “APELAÇÃO. REVELIA. EFEITOS. PRESUNÇÃO DE VERACIDADE DOS FATOS. PRESUNÇÃO
RELATIVA. DESCONSTITUIÇÃO. IMPROCEDÊNCIA. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME. - A revelia não induz
necessariamente à procedência dos pedidos contidos na inicial, já que não exime o autor de conferir um mínimo de verossimilhança à sua
narrativa. - A presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor é relativa, e pode ser desconstituída através do exame das provas e dos
elementos de convicção presentes nos autos. - Precedentes do STJ. - Apelação Cível a que se nega provimento, à unanimidade. (TJ-PE - APL:
1225474 PE, Relator: Stênio José de Sousa Neiva Coêlho, Data de Julgamento: 08/04/2014, 1ª Câmara Cível, Data de Publicação: 16/04/2014).”
Negritei. “REVELIA – EFEITOS – INCIDÊNCIA SOBRE OS FATOS ALEGADOS PELO AUTOR – PRESUNÇÃO RELATIVA, PODENDO CEDER A
OUTRAS CIRCUNSTÂNCIAS EXISTENTES NOS AUTOS – LIVRE CONVICÇÃO DO JUIZ PARA AVALIAR AS PROVAS – RECONHECIMENTO
– SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA – RECURSO NÃO PROVIDO. A presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor em
face à revelia do réu é relativa e não induz a procedência do pedido. Se há elementos nos autos que levem à conclusão contrária, não está o juiz
obrigado a decidir em favor do alegado direito do autor, nos termos dos artigos 344 e 345, IV, do Código de Processo Civil. SEGURO DE VIDA
– COBRANÇA – INCAPACIDADE FUNCIONAL PERMANENTE POR DOENÇA – COMPROVAÇÃO – INDENIZAÇÃO DEVIDA – SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS FUNDAMENTOS - ART. 252 DO RITJ/SP – RECURSO NÃO PROVIDO. Não trazendo a seguradora fundamentos
suficientes a modificar a sentença de primeiro grau, que, amparada em laudo pericial, reconheceu a incapacidade permanente por doença do
coração que acomete o autor, hipótese coberta pela apólice de seguro, de rigor a manutenção integral da sentença que condenou a ré a pagar ao
autor a indenização contratada, cujos fundamentos se adotam como razão de decidir na forma do art. 252 do Regimento Interno deste Tribunal.
(TJ-SP - AC: 10006796220198260407 SP 1000679-62.2019.8.26.0407, Relator: Paulo Ayrosa, Data de Julgamento: 25/07/2017, 31ª Câmara de
Direito Privado, Data de Publicação: 05/02/2020).” Negritei. 11. Outro efeito da revelia que deve ser destacado é a possibilidade de julgamento
antecipado da lide, nos termos do art. 355, inciso II, do CPC, desde que estejam os fatos devidamente demonstrados e não haja necessidade de
maior dilação probatória, o que é o caso dos autos. Do Mérito 12. O contrato de cartão de crédito, segundo J.M. Othon Sidou, "é uma convenção
trilateral complexa, em que uma das partes (emitente) se obriga a embolsar a outra (fornecedor) das quantias correspondentes às notas assinadas
por um terceiro (usuário), ao adquirir mercadorias ou bens ou ajustado serviços, mediante a exibição do cartão individual, que o identificará de
pronto, e para indenização posterior ao emitente de uma só vez ou parceladamente"[1]. 13. In casu, a parte autora pretende obter a satisfação de
dívida decorrente de contrato de cartão de crédito firmado com o réu, sob alegação de que o mesmo deixou de adimplir com as faturas mensais
devidas a partir da que venceu na data de 13/11/2019. Aduziu que o débito, atualizado em 07/07/2020, perfazia o montante de R$ 12.677,78
(doze mil seiscentos e setenta e sete reais e setenta e oito centavos). 14. Pois bem. 15. A parte autora juntou aos autos Regulamento e Condições
Gerais do Cartão Crédito (ID 64269801), proposta de adesão assinada e documentos pessoais do réu (ID 64269802), faturas sequenciadas
desde a vencida em 13/11/2019 (ID 64269803) e demonstrativo do débito (ID 64269804), documentos esses que o demandado, revel, deixou de
impugnar. 16. Denota-se, portanto, que o autor se desincumbiu do ônus de comprovar o fato constitutivo do seu direito, qual seja a existência
da relação jurídica entre as partes e a utilização do crédito contratado. 17. Desta forma, considerando que o réu, devidamente citado, deixou de
contestar, entendo que as alegações de fato formuladas pelo autor estão em consonância com a prova constante dos autos (CPC, art. 373, I).
Portanto, caracterizado o inadimplemento do débito apontado na exordial, impõe-se a procedência do pedido. Disposições Finais 18. Diante do
exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO para condenar a parte ré a pagar ao demandante o valor de R$ 12.677,78 (doze mil seiscentos e
setenta e sete reais e setenta e oito centavos), acrescido de correção monetária, com base no IGP-M, a contar do cálculo que instrui a inicial, e
juros de 1% ao mês, a contar da citação, e, por conseguinte, EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no
art. 487, I do CPC. 19. Condeno a parte ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que arbitro em 10% (dez por cento)
sobre o valor da condenação, nos termos do art. 85, §2º, do CPC. 20. Publique-se, registre-se e intimem-se. Apresentada apelação, intime(m)-
se o(s) recorrido(s) para apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias e, após, encaminhem-se os autos ao TJPE. 21. Certificado
o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Recife, 21 de maio de 2021. JOSE GILMAR DA SILVA. Juiz de Direito"
SENTENÇA
414
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Vistos etc.
MAURICIO RICARDO DE MORAES GUERRA, qualificado nos autos, por intermédio de advogado legalmente constituído,
opôs Embargos de Declaração contra a sentença de ID 71461330 , sob a alegação de omissão.
Entende o embargante ter sido equivocada a sentença ora vergastada, sob o argumento de que: 1) não foram analisados
os documentos apresentados para fins de comprovação da pobreza alegada; 2) não fora levada em consideração a aplicabilidade do CDC no caso
concreto; 3) houve omissão quanto ao pedido de nulidade do ato jurídico em desconformidade com as normas de crédito rural; 4) houve omissão
quanto ao pedido de nulidade da cláusula de inadimplemento; 5) houve omissão quanto ao pedido de limitação dos juros remuneratórios e do
necessário afastamento da capitalização dos juros com periodicidade mensal por ausência de previsão expressa em contrato; 6) houve omissão
quanto ao pedido de exclusão do IOF do contrato celebrado entre as partes; 7) houve omissão quanto ao pedido de exclusão da cobrança da
tarifa de estudo de operações; 8) houve omissão quanto ao pedido de realização de prova pericial.
Os presentes embargos não merecem prosperar uma vez que não existe qualquer omissão, contradição ou obscuridade
na sentença atacada a necessitar a integração pela via dos embargos.
De fato, basta uma simples leitura do comando sentencial ora vergastado para constatar ter o juízo exaurido integralmente
sua apreciação quanto ao objeto em apreciação, tendo se utilizado dos fundamentos necessários ao seu convencimento.
Para que não restem lacunas de dúvidas, transcrevo trecho do decisum , que deixa claro o entendimento do Juízo
quanto à matéria:
“ Na hipótese vertente, muito embora afirme o primeiro réu que não pode arcar com o pagamento das custas processuais, é de se verificar, de
início, que a mera alegação genérica de hipossuficiência não enseja, de plano, a concessão da dispensa dos pagamentos das custas com o
deferimento da gratuidade. Compulsando os autos, constato que o demandado restringe-se a acostar aos autos documentação da pessoa jurídica
da qual atuou como administrador, não colacionando qualquer documentação comprobatória de sua suposta hipossuficiência.
(...)
“Tratam-se de embargos monitórios apresentados como fundamento no excesso do valor cobrado e não reconhecido pela Demandada/
Embargante.
Contudo, apesar de ter fundamento, sua defesa, no excesso do valor cobrado, a embargante não cuidou de cumprir a exigência estipulada em
lei (CPC, art. 702, §2º), consistente no dever de indicar de imediato o valor que entendia correto e de apresentar o demonstrativo discriminado
e atualizado da dívida segundo os parâmetros que entende adequados.
Ressalte-se que, tendo o autor acostado aos autos o contrato firmado entre as partes, com as especificações dos encargos e formas de
pagamento, caberia ao réu indicar o valor que reputa como correto. Todavia, como dito, restringiu-se o requerido a tecer argumentos genéricos
e vagos acerca de supostas abusividades, sem, contudo, impugnar especificamente as cláusulas contratuais.
E, como sabido, em casos que tais, a lei prescreve que os embargos serão liminarmente rejeitados, caso estejam fundados na cobrança indevida
de valores (CPC, art. 702, §3º), medida esta que ora se impõe.”
O que se percebe é apenas o inconformismo do embargante com o decisum , pretendendo a rediscussão da matéria,
o que não pode se dar por meio de embargos.
Ante o exposto, atento ao que mais dos autos consta e aos princípios de direito aplicáveis à espécie, julgo
improcedentes os Embargos de Declaração , mantendo inalterada a sentença constante dos autos.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
SENTENÇA
Vistos etc.
KARLA PATRICIA COUTINHO, devidamente qualificada na petição inicial, ajuizou a presente ação de procedimento comum em face
de FERNANDO DE BARROS ARAUJO NETTO , ambos qualificados no exórdio.
Aduz a autora que detinha relação conjugal com o réu, e, em meados de 2013, passou a emprestar dinheiro ao mesmo, de acordo com
comprovantes de TED de id 15297454 e 15297457, nos valores, respectivamente, de R$ 10.000,00 e R$ 5.987,00.
No entanto, o réu e, até sua mãe, pediam frequentemente mais dinheiro, chegando a tratamentos agressivos e grosseiros. Farta da
situação, pôs fim à relação e ajuizou a presente demanda com o intuito de o réu ser condenado ao pagamento do valor de R$15.987,00,
a título de danos materiais, acrescido de juros e correção monetária até a data do efetivo pagamento, além das verbas sucumbenciais.
A petição inicial veio instruída com documentos.
Embora devidamente citado, conforme id 32045060, autora e réu compareceram à audiência de conciliação designada,
acompanhados de seus respectivos advogados, sem que chegassem a um acordo.
Decorrido o prazo de citação sem oferecimento de resposta pelo réu.
Assim, vieram os autos conclusos.
Sendo isto o que importa relatar, decido.
Tendo em vista ausência de oferecimento de resposta pelo réu, decreto a sua revelia, com fundamento no art. 344 do CPC, reputando-
se verdadeiros os fatos articulados na inicial, bem como o julgamento antecipado do feito, nos termos do art.355, II, do CPC.
A presente ação versa sobre direito disponível e de conteúdo eminentemente patrimonial. A autora provou ter realizado depósitos na
conta do réu, conforme documentos de id´s 15297454 e 15297457, nos valores, respectivamente, de R$ 10.000,00 e R$ 5.987,00, juntou,
ainda, boletim de ocorrência de ids 15297459 e 15247960.
Concluo que os elementos probatórios constituídos pela autora mostram-se suficientes para seu pleito, sobretudo em face da revelia
e da aplicação de seus efeitos.
Diante do exposto, com base art. 487, I, do CPC, julgo procedente o pedido formulado na inicial e condeno o réu a pagar à autora a
importância de R$15.987,00 (quinze mil novecentos e oitenta e sete reais), acrescida de correção monetária pela tabela do ENCOGE, a
partir da data da propositura da demanda, e de juros moratórios no percentual de 1% ao mês, a partir da citaçãobem como, condeno,
ainda a 10% (dez por cento) do valor da condenação em honorários sucumbenciais, conforme art. 85, §2º, do CPC.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
SENTENÇA
Vistos etc.
Cuida-se de ação de cobrança proposta por Companhia Pernambucana de Saneamento - COMPESA , devidamente qualificada,
em face de Rute Gonçalves dos Santos , também qualificada, alegando, em apertada síntese, que a ré é usuária dos serviços prestados pela
concessionária dos serviços municipais de fornecimento de água e coleta/saneamento de esgotos autora, débito este perfaz o montante de R$
48.734,81 (quarenta e oito mil, setecentos e trinta e quatro reais e oitenta e um centavos).
Pleiteou ao final a procedência da ação, com a condenação da parte ré ao pagamento da quantia devida, devidamente corrigida, bem
como em custas e honorários advocatícios.
Com a inicial, instruindo-a, vieram documentos.
A ré Rute Gonçalves dos Santos foi devidamente citada, conforme se depreende da certidão de Id.: 72420879, deixando fluir in albis
o prazo para apresentação de defesa (Id.: 75404209).
Decretação de revelia (Id.: 75619704).
Sendo isto o que importa relatar, decido.
A inércia da parte ré Rute Gonçalves dos Santos se coaduna, perfeitamente, aos precisos termos do instituto da revelia, figurando o
silêncio como presunção da veracidade dos fatos alegados na peça vestibular (art. 344 do CPC/2015).
O feito comporta julgamento no estado em que se encontra, ante a revelia da parte ré que, embora devidamente citada para oferecer
contestação, manteve-se inerte.
Em verdade, a ficta confessio, resultante da revelia, restrita a questões de fato, impõe a veracidade ao articulado na exordial.
Assim, é de ser considerada verossímil a pretensão da parte autora, deduzida na peça introdutória, já que a revelia importa em
tácito reconhecimento das obrigações devidas. A regra do art. 344 do CPC/2015, figurando silêncio como meio de prova, torna incontroversa a
veracidade dos fatos afirmados na peça atrial, mormente quando à luz dos próprios elementos trazidos ao processo pelo(a) autor(a).
Desse modo, ocorrendo a revelia, os fatos afirmados na introdutória reputam-se verdadeiros, razão por que cabe ao magistrado, de
logo, o exame do mérito, uma vez que foi retirada ao revel a possibilidade de prova contrária.
É o caso dos autos, diante da natureza da ação proposta.
De mais a mais, a postulação está conforme a ordem jurídico-positiva, no sentido de que está de acordo com as regras processuais
de direito material aplicáveis, o que se declara, após serem analisadas as exigências feitas pelo Pergaminho Processual para que se efetive a
devida prestação jurisdicional.
A fundamentação da exordial possui admissibilidade jurídica, a pretensão é coerente e a fundamentação retém a mesma característica,
tudo consoante os elementos trazidos aos autos pela parte autora, não cabendo, na hipótese, desconsiderar os fatos que restaram incontestados.
A confissão ficta tem o exame judicial da admissibilidade de seu efeito, cumprindo-se no caso dos autos, sacramentar a justeza do
pedido da presente lide.
Isto posto, e por tudo o mais constante nos autos, baseada no art. 487, inc. I e art. 355, inc. II, todos do Código Processual Civil/2015,
JULGO PROCEDENTE o pedido autoral, condenando a ré Rute Gonçalves dos Santos ao pagamento da quantia de R$ 48.734,81 (quarenta
e oito mil, setecentos e trinta e quatro reais e oitenta e um centavos), corrigida monetariamente e acrescida de juros de mora à taxa legal, a
contar da citação inicial.
Condeno, ainda, a parte ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes à base de 20% (vinte por cento)
sobre o valor da condenação, nos moldes do art. 82, §2º, cumulado com o art. 85, caput , §§2º e 8º, todos do CPC/2015.
Se interposto recurso de apelação, intime-se a parte adversa para apresentar contrarrazões e, após, remetam-se os autos ao E. Tribunal
de Justiça.
Com o trânsito em julgado, certifique-se arquivem-se os autos, observadas as cautelas de estilo.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
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DECISÃO
Vistos etc.
Cuida-se de cumprimento de sentença requerido por força do trânsito em julgado do decisum proferido.
A executada foi intimada para efetuar o pagamento do montante da condenação, tendo, contudo, quedado inerte.
Ante a ausência de pagamento espontâneo, o Juízo procedeu à tentativa de bloqueio da quantia exequenda no sistema Sisbajud,
havendo a constrição parcial em contas dos executados, no montante total de R$ 2.632,06.
Após o bloqueio, o executado JOÃO PAULO ROCHA TÉNORIO DE ALBUQUERQUE apresentou exceção de pré-executividade,
a qual fora rejeitada pelo Juízo, com determinação de liberação das quantias constritas após o decurso do prazo recursal.
A parte exequente peticionou requerendo a liberação do valor constrito e a busca de bens penhoráveis no sistema Renajud.
Vieram-me os autos conclusos.
É o relatório. Passo a decidir.
Considerando a ausência de interposição de recurso em face da decisão de id nº 77063341, determino a imediata expedição
de alvará em favor da parte exequente da quantia bloqueada no Sisbajud , correspondente a R$ 2.632,06 (dois mil seiscentos e trinta e
dois reais e seis centavos), acrescida das devidas correções.
Defiro a consulta ao sistema Renajud . Conforme espelhos em anexo, não foram localizados bens penhoráveis em nome
dos executados.
Intime-se a parte exequente para, no prazo de 30 (trinta) dias, dar prosseguimento à execução, com a indicação de bens
penhoráveis da parte executada ou o requerimento de realização de outras diligências (art. 831 do CPC).
Superado o prazo sem manifestação, suspenda-se o processo na forma do art. 921, III, do CPC, pelo prazo de um ano (art. 921,
§ 1º, CPC), devendo os autos ser remetidos provisoriamente ao arquivo.
Decorrido o prazo de um ano sem manifestação do exequente , começa a correr o prazo de prescrição intercorrente, na forma
do art. 921, § 4º, do CPC, oportunidade em que deverá a Diretoria Cível certificar o decurso do prazo e remeter os autos ao arquivo definitivo.
Saliento, por oportuno, que, nos termos do parágrafo terceiro, do art. 921 do CPC, os autos poderão ser desarquivados a qualquer
tempo para prosseguimento da execução, observado o prazo prescricional.
Intimem-se e cumpra-se.
Recife, 1º de junho de 2021.
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"A parte autora, devidamente qualificada na exordial, através de advogado legalmente habilitado, interpôs Embargos de Declaração em face
da sentença proferida por este Juízo, alegando a existência de omissão e contradição. Decido. Da análise dos argumentos utilizados pelo
embargante, constato que não há falar em omissão e/ou contradição quanto às razões que fundamentaram a improcedência do pedido autoral.
Por certo, os argumentos evocados pela parte embargante, neste particular, não merecem prosperar, tendo em vista que visa a modificação da
Sentença proferida, o que não é possível através dos aclaratórios. Conforme consabido, o recurso de embargos de declaração se presta ao fim
de aclarar obscuridades, complementar decisão que deixou de examinar alguma matéria ou retificar contradições internas do ato. Por fim, quanto
à condenação em honorários sucumbenciais, verifico assistir razão à parte embargante, tendo em vista que não houve apresentação de defesa e/
ou constituição de patrono pela ré nestes autos. Assim, acolho, parcialmente, os embargos de declaração apresentados, passando o dispositivo
da Sentença embargada a ter a seguinte redação: Ante o exposto, com fulcro no quanto disposto no art. 487, I, do Diploma Processual Civil,
JULGO IMPROCEDENTE a pretensão entabulada na vestibular e, em consequência, extingo o processo com resolução de mérito, ao tempo em
que resta condenada a parte autora ao pagamento das custas processuais, sendo certo que a execução de tal verba se dará após a comprovação
de que a parte acionante não mais faz jus à condição de hipossuficiente. Sem condenação em honorários de sucumbência, diante da revelia da
ré. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Certificado o trânsito em julgado, ao arquivo. Recife, 18 de maio de 2021. Maria Cristina Souza Leão
de Castro Juíza de Direito "
Seção B da 22ª Vara Cível da Capital
Processo nº 0093935-33.2018.8.17.2001
AUTOR: CENTRO DE EXCELENCIA EM TECNOLOGIA DE SOFTWARE DO RECIFE
REU: MOBILE ENERGIA LTDA - EPP, ANDREIA GALVAO DE SANTANA SANTOS, CICERO SOARES DA SILVA NETO
DECISÃO
" Vistos, etc. Indefiro o requerimento de bloqueio on-line de valores e outras medidas constritivas, realizados pela parte autora, tendo em vista que
mostra-se incompatível com a fase processual em que o feito se encontra. Assim, não havendo requerimentos outros e vislumbrando que não
há nulidades a declarar, nem irregularidades para sanear nesses autos. Declaro, pois, saneado o processo. Entendo que, no caso em apreço, as
provas acostadas já são suficientes para o julgamento da causa, assim, ANUNCIO O JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE (CPC, art. 355, I).
Intimem-se as partes desta decisão. Não havendo pedido de esclarecimentos ou ajustes da decisão saneadora, no prazo de 05 dias (NCPC, art.
357, § 1º), façam-me conclusos para a sentença. Publique-se e intimem-se. Recife, 27 de maio de 2021. Maria Cristina Souza Leão de Castro
Juíza de Direito Titular "
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CAPITAL
Capital - 7ª Vara Cível - Seção B
Seção B da 7ª Vara Cível da Capital
Processo nº 0030859-69.2017.8.17.2001
AUTOR: BANCO BRADESCO CARTÕES S.A.
REU: LUIZ MARINHO FALCAO
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (vinte) dias úteis
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Seção B da 8ª Vara Cível da Capital, em exercício cumulativo, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER
a RÉU: LUIZ MARINHO FALCÃO, CPF nº 703.971.034-09 a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de
Direito, situado à AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FÓRUM RODOLFO AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE
- CEP: 50080-800, tramita a AÇÃO DE COBRANÇA, Processo Judicial Eletrônico - PJe 0030859-69.2017.8.17.2001, proposta por AUTOR:
BANCO BRADESCO CARTÕES S.A . Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de
15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos
como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei
nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente
de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/
listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As
instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-
judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, MESAQUE GONCALVES
BARBOSA DA SILVA, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s). RECIFE, 28 de maio de 2021. Rafael José de Menezes - Juiz de Direito.
Assinado eletronicamente por: RAFAEL JOSE DE MENEZES
28/05/2021 16:28:52 - ID do documento: 81464837
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados de SENTENÇA ID 81579243 proferida por este
Juízo no processo PJE abaixo mencionado.
Processo PJE nº 0065975-34.2020.8.17.2001
AUTOR: COMPESA – COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Advogado: OAB/PE nº 23343-D – RAFAELA VIANA DE SOUZA BARBOSA
Advogado: OAB/PE nº 31434 – DEMÉTRIO DIAS ARAÚJO NETO
Advogado: OAB/PE nº 32413 – MANUELA MIRANDA FIGUEIREDO PEIXOTO
Advogado: OAB/PB nº – 12412 – RAQUEL FREITAS EVANGELISTA GONDIM .
RÉ: RITA DE CÁSSIA DA SILVA
Advogado: não há.
SENTENÇA ID 81579243: Vistos, etc ... Retornam os autos com EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (ID nº 79071049 ) manejados pela
companhia promovente sob argumento de omissão do julgado no que concerne com o pedido atrial de condenação nas faturas vincendas.
Pugna por provimento saneador. Eis o relato. Decido. Analisando os argumentos aclaratórios com a devida acuidade, ressalto de logo que
merecem prosperidade. Em efeito, a peça de pórtico formulou expresso pedido condenatório não apenas das parcelas vencidas, como das faturas
vincendas. O julgamento foi omisso quanto a esse capítulo dos requerimentos. Ainda que assim não houvesse pleito nesse sentido, certo é que
o Diploma de Ritos já estatui esse espécime de prestação (sucessiva) como exceção à regra geral de que o pedido deve ser expresso e certo
(art. 322, CPC). Se não, confira-se: Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão
consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a
obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las. Firmado nesses comemorativos, com fundamento no art.
1.022, II, CPC, ACOLHO os argumentos aclaratórios para incluir na condenação sentencial as faturas em aberto que se vencerem até o efetivo
pagamento, mantendo incólume o julgado nas suas demais determinações. Intime-se. Publique-se (art. 346, CPC). Cumpra-se. RECIFE, 31 de
maio de 2021. Rafael de Menezes - Juiz de Direito em exercício. Assinado eletronicamente por: RAFAEL JOSE DE MENEZES
01/06/2021 06:43:33 - ID do documento: 81579243.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados de SENTENÇA ID 81579240 proferida por este
Juízo no processo PJE abaixo mencionado.
Processo PJE nº 0065570-95.2020.8.17.2001
AUTOR: COMPESA – COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Advogado: OAB/PE nº 31981 – VITOR PIMENTEL DE VASCONCELOS AQUINO
Advogado: OAB/PE nº 31434 – DEMÉTRIO DIAS ARAÚJO NETO
Advogado: OAB/PE nº 32413 – MANUELA MIRANDA FIGUEIREDO PEIXOTO
Advogado: OAB/PB nº – 12412 – RAQUEL FREITAS EVANGELISTA GONDIM .
RÉ: LUCIANA FELIX DOS SANTOS
Advogado: não há.
SENTENÇA ID 81579240: Vistos, etc ... Retornam os autos com EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (ID nº 78845372 ) manejados pela
companhia promovente sob argumento de omissão do julgado no que concerne com o pedido atrial de condenação nas faturas vincendas.
Pugna por provimento saneador. Eis o relato. Decido. Analisando os argumentos aclaratórios com a devida acuidade, ressalto de logo que
merecem prosperidade. Em efeito, a peça de pórtico formulou expresso pedido condenatório não apenas das parcelas vencidas, como das faturas
vincendas. O julgamento foi omisso quanto a esse capítulo dos requerimentos. Ainda que assim não houvesse pleito nesse sentido, certo é que
o Diploma de Ritos já estatui esse espécime de prestação (sucessiva) como exceção à regra geral de que o pedido deve ser expresso e certo
(art. 322, CPC). Se não, confira-se: Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão
consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a
obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las. Firmado nesses comemorativos, com fundamento no art.
1.022, II, CPC, ACOLHO os argumentos aclaratórios para incluir na condenação sentencial as faturas em aberto que se vencerem até o efetivo
pagamento, mantendo incólume o julgado nas suas demais determinações. Intime-se. Publique-se (art. 346, CPC). Cumpra-se. RECIFE, 31 de
maio de 2021. Rafael de Menezes. Juiz de Direito em exercício. Assinado eletronicamente por: RAFAEL JOSE DE MENEZES - 01/06/2021
06:43:19.
ID do documento: 81579240
.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
DECISÃO (Parte final): 11. DIANTE DO EXPOSTO, nos termos do artigo 1.022 do CPC, ACOLHO os recursos de embargos de declaração
interpostos pela parte autora, passando a sentença de fls. 275/280 a ter os seguintes termos: "Posto isso, e considerando tudo quanto o mais
dos autos consta, os dispositivos legais e os princípios gerais do direito atinentes, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil,
JULGO EM PARTE PROCEDENTE, o pedido formulado na inicial, confirmando a imissão de posse do autor na sala comercial, nº 1204, do edifício
denominado JCPM TRADE CENTER, localizado na Avenida Engenheiro Antônio de Góes, nº 60, Bairro do Pina, Recife/PE, de sua propriedade.
No tocante aos bens da demandada, que ainda se encontrem na posse da fiel depositária, determino que o demandado, no prazo de 05 (cinco)
dias, efetue a sua retirada, sob pena de encaminhamento dos mesmos a depósito público. CONDENO a parte ré ao pagamento das custas e dos
honorários advocatícios, atento ao disposto no art. 85, § 2º, também do CPC, arbitro na base de 10% (dez por cento) sobre o valor da causa."12.
Aguarde-se o decurso de prazo recursal.13. Publique-se. Intime-se. Recife, 31 de maio de 2021. Gildenor Eudócio de Araújo Pires JuniorJuiz de
DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 24ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RECIFE - PEFórum
do Recife - Rua Dês. Guerra Barreto, 200 - Ilha do Leite - Recife - PECEP: 50080-900 - Telefone: 3412-5224 / Fax: 3412-52221
426
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA Vistos...etc. Contra a sentença de fl. 263 opôs a exequente embargos de declaração sob o argumento de erro material por ter este
juízo mencionado na sentença dispositivo de lei sobre indeferimento da petição quando não se trata de tal hipótese. Intimação do embargado.
Ausente manifestação, fl. 272. É o relatório. Decido. O art. 494, do CPC permite que o magistrado altere a sentença para corrigir inexatidões
materiais, retificar erros de cálculos ou por intermédio de embargos de declaração. Os aclaratórios se prestam para esclarecer obscuridade ou
eliminar contradição; suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento e corrigir erro
material. Assiste razão à embargante. É que na narrativa da sentença combatida há disposta a situação de perda superveniente do objeto da
pretensão por falta de interesse processual. Nesse aspecto, deveria ter sido mencionada regra processual constante no inciso VI do art. 485 e
não o inciso I, ambos do CPC. Assim, entende-se pelo acolhimento dos embargos de declaração para sanar o erro material e fazer constar em
substituição à expressão "art. 485, I do CPC" a "art. 485, VI do CPC. Ao arquivo imediatamente. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Recife, 03
de setembro de 2020.Ana Claudia Brandão de Barros Correia Ferraz Juíza de Direito.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
428
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
429
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
430
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
431
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
432
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
- JULHO / 2021 -
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
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Data: 27/07/2021
Data: 28/07/2021
Data: 29/07/2021
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Data: 30/07/2021
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PROCESSO Nº 0000058.20.2021.8.17.0001
ACUSADO: ALLEHANDRO BRAGA GOMES DA SILVA
O Doutor Luciano de Castro Campos – Juiz de Direito da 6ª Vara Criminal da Capital, em virtude da lei, etc...
Faz saber que, pelo presente edital, fica intimado o Dr. ÁLVARO CORREIA MAGALHÃES, OAB/PE, 34.427; no prazo de cinco (05) dias, apresentar
suas alegações finais, nos termos do art. 403, §3º, do CPP. Dado e passado nesta cidade do Recife-PE, ao vinte e seis (26) dia do mês de maio
de 2021. Eu, (assinatura ilegível) Lúcio Homolka Lacerda - Chefe de Secretaria em Exercício, o fiz digitar e subscrevo.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PROCESSO Nº 000716-94.2020.8.17.0001
ACUSADO: LUIZ FELIPE CORDEIRO DA SILVA
O Doutor Luciano de Castro Campos – Juiz de Direito da 6ª Vara Criminal da Capital, em virtude da lei, etc...
Faz saber que, pelo presente edital, fica intimado os Doutores CÉLIO ROBERTO, OAB/PE 28.565 e HEITOR GSUTAVO GOMES SENA DOS
SANTOS, OAB/PE, 52.809; no prazo de cinco (05) dias, apresentar suas alegações finais, nos termos do art. 403, §3º, do CPP. Dado e passado
nesta cidade do Recife-PE, ao vinte e seis (26) dia do mês de maio de 2021. Eu, (assinatura ilegível) Lúcio Homolka Lacerda - Chefe de Secretaria
em Exercício, o fiz digitar e subscrevo.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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PODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DE PERNAMBUCO
Juízo de Direito da 8 a . Vara Criminal da Comarca do Recife – Fórum Des. Rodolfo Aureliano – Avenida Desembargador Guerra Barreto, s/n,
2º andar, Ilha do Leite, Complexo Joana Bezerra, Recife/PE
Juiz de Direito: Dr. Ivan Alves de Barros
Assessores: e Pollyana Romero Cunha de Moraes
Germano Gominho Ferraz de Sá
Chefe de Secretaria: Rosane Maria Catanho Silva
Analista Judiciário: Cleonice Cleide Lemos de Vasconcelos
Técnicos Judiciários: Herbert Batista Andrade Pereira
Rodrigo Fernandes Paes Barreto
Promotor de Justiça: Dr. Amaro Reginaldo Silva Lima
Defensor Público: Dr. Adriano Leonardo de Oliveira F. Galvão
Pelo presente, nos termos do art. 370, § 1º, do CPP, ficam os advogados abaixo relacionados intimados para comparecerem às respectivas
audiências:
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Adv(a)(s) Dr(a)(s).: DEFENSORIA PÚBLICA e o Bel. MARCONDY JOSÉ DE SOUZA MELO JÚNIOR, OAB/PE nº 37.277
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Dado e Passado nesta Cidade e Comarca do Recife ao primeiro de junho do ano de 2021. Eu, ________________, Chefe de Secretaria, digitei
e assino.
Juiz de Direito
IVAN ALVES DE BARROS
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AV. DES. GUERRA BARRETO, S/N, 2º ANDAR, ALA NORTE, ILHA DE JOANA BEZERRA
FONE 31810130 FAX 31810131
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº 0009893-66.2020.8.17.0001 (9480)
Acusado: Ricardo Alexandre dos Santos e outro
Advogado: OAB/PE nº 350169-Maria Iara Andrade e OAB/PE nº 39876-Amanda Buarque Bernardo..
O Dr. Ivan Alves de Barros, Juiz de Direito da 8 a . Vara Criminal da Comarca de Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER , que, cumprindo o disposto no art. 370, § 1º, do CPP, fica(m), a partir da publicação deste Edital, INTIMADO(A)(S) o(a)(s)
Bel(a)(éis).: OAB/PE nº 350169-Maria Iara Andrade e OAB/PE nº 39876-Amanda Buarque Bernardo , para comparecer à audiência por
videoconferência de instrução e julgamento designada para o dia 17 de junho de 2021, às 11 h , na qualidade de Defensor(a)(es) do(a)(s)
acusado(a)(s) supramencionado(a)(s), usando o link : https://tjpe.webex.com/tjpe/j.php?MTID=m0faa3c193cafb12c1618a70cba89a9a5. Dado e
passado nesta Comarca do Recife, aos 31 (trinta e um) dias do mês de maio de 2021(dois mil e vinte e um). Eu, Rosane Catanho o digitei e assino.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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PROC. Nº : 0021046-33.20219
Acusados: Alexandre Leonardo de Assis e Outros (Operação ESTAÇÃO)
Adv: Catarina Vilaça- OAB/PE Nº 23908
José Alcebíades Batista Modesto Silva- OAB/PE Nº 21744
Maria Mylene de Andrade Montenegro-OAB/PE Nº 22310
Flávio Lapenda Bezerra –OAB/PE Nº 38063
Marcos Antônio da Silva –OAB/PE Nº 41329
Brunnus Cesar Barros Souza Rêgo-OAB/PE Nº 32884
Roselayne Natália Dias de Souza-OAB/PE Nº 36220
Wagner Domingos do Monte-OAB/PE Nº 28519
Erika Roberta Alexandrino da Silva–AOB/PE Nº 52759
DECISÃO
Vistos, etc. .
A denunciada Renata Cristiane de Souza Costa encontra-se em prisão domiciliar em relação ao presente processo, em virtude de decisão
proferida em sede de HC pelo E. TJPE. Por sua vez, o requerente José Robson da Silva, também denunciado, é esposo da supracitada acusada
e encontra-se preso no COTEL, em razão de decreto de prisão preventiva.
Requerem, Renata e Jose Robson, por intermédio de sua causídica, autorização judicial para que a requerente, em prisão domiciliar, possa
visitar seu esposo, recolhido em unidade prisional.
Com vista dos autos o Representante do MP manifestou-se contrariamente ao requerimento formulado.
O Parquet destaca em sua peça que o direito a assistência familiar não é direito absoluto e, assim sendo, pode ser restringido.
Ressalta o Promotor de Justiça que ambos os requerentes estão denunciados nos presentes autos por associação para o tráfico de
drogas.
Ora, entendo que, de fato iria se configurar extremamente temerário se o Poder Judiciário deferir visita intima de dois denunciados
que estão presos, uma em prisão domiciliar e outro preventivamente, sob a acusação de pertencerem a uma associação voltada para o tráfico
de drogas.
Por fim o Representante do Ministério Público aponta que que existe dúvida inclusive se Renata Cristiane e José Robson de fato
mantém união estável, posto que nas investigações policiais a aludida acusada informou que “estaria separada do acusado há cerca de um ano”.
Destarte, acolho o parecer ministerial e indefiro o pleito de visitação seja da requerente em relação ao acusado José Robson na unidade
prisional, seja em relação ao aludido acusado na residência de Renata Cristiane.
Recife, 31 de maio de 2021.
Evanildo Coelho de Araújo Filho
em exercício cumulativo
PROC. Nº : 0006393-26.2019.8.17.0001
Proc: 6393-26.2019- Vistas MP
Acusado: Alexandre Phillipy Alves da Silva
Adv: João Pedro Diniz Monteiro Marques Silva- OAB/PE Nº 24.916-D
DECISÃO
Vistos, etc. .
Trata-se de pedido liberdade c/c revogação de prisão preventiva e substituição por medidas cautelares formulados pela Douta Defesa
em favor de Alexandre Phillipy Alves da Silva.
O Representante do MP manifestou-se contrariamente aos pelitos formulados denunciado.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Passando-se a analisar o pedido formulado pela Douta Defesa em prol do denunciado, cuido em dizer que o despacho que decretou
da prisão preventiva do requerente encontra-se bem fundamentado, não havendo, até o presente, nenhum fato que justifique a revogação da
prisão preventiva.
A conduta narrada pelo MP na peça atrial é a de que os denunciados pertencem a uma organização criminosa, o que revela um alto
grau de nocividade à população, bem como à paz social, fazendo-se necessário para a efetividade da prestação jurisdicional que o denunciado
Alexandre permaneça sob a custódia do Estado, uma vez que solto poderá prejudicar o deslinde da instrução criminal, a aplicação da lei penal
e a manutenção da ordem pública.
Vislumbro que, in casu , permanecem os requisitos autorizadores à manutenção da prisão preventiva do supracitado acusado
e, vez que além dos indícios suficientes de autoria e comprovação da materialidade delitiva, a segregação revela-se necessária para a garantia
da ordem pública e aplicação da lei penal pois com o preventivado solto, há possibilidade de voltar a cometer crimes e não sere mais localizado
para a aplicação da lei penal.
Destaque-se que, consultando o sistema judwin, verifica-se que Alexandre Phillipy Alves da Silva já registra duas
condenações em processos criminais.
A manutenção da prisão preventiva como garantia da ordem pública, em nosso ordenamento jurídico é pacífica no sentido de
que, mesmo que houvesse condições subjetivas favoráveis ao acusado não obsta a manutenção da custódia cautelar uma vez subsistentes os
motivos ensejadores da conversão da Prisão em Flagrante em Prisão Preventiva.
EMENTA. HABEAS CORPUS. OPERAÇÃO ENTERPRISE. PRISÃO PREVENTIVA. PRESENÇA DOS REQUISITOS. LIBERDADE PROVISÓRIA
INDEFERIDA. 1. A prisão provisória é medida rigorosa que, no entanto, se justifica nas hipóteses em que presente a necessidade, real e
concreta, para tanto. 2. Para a decretação da prisão preventiva é imprescindível a presença do fumus commissi delicti , ou seja, prova da
existência do crime e indícios suficientes de autoria, bem como do periculum libertatis , risco à ordem pública, à instrução ou à aplicação da
lei penal. 3. Verificada a presença dos elementos necessários à aplicação da prisão preventiva. 4. Denegada a Ordem de habeas corpus.
HABEAS CORPUS Nº 5000495 -72.2021.4.04.0000/PR. RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL JOÃO PEDRO GEBRAN NETO. Data
da Decisão: 24/02/2021
No que pertine a alegação de excesso de prazo, tal aspecto já fora devidamente apreciado em decisões anteriores. Os prazos legais
não são peremptórios, devendo ser levado em conta as nuances de cada caso concreto para a sua aferição. Quando estamos diante de processos
onde existe um número razoável de autuados ou denunciados e, onde haja certa complexidade nos fatos a serem apurados na instrução criminal,
o melhor entendimento é que os prazos processuais encontram-se flexibilizados, à luz do princípio da razoabilidade.
O Entendimento majoritário dos Tribunais é que a pluralidade de acusados demanda, por si só, uma maior dilação probatória.
RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 127987 - GO (2020/0129019-9 ) Relator(a) Ministro JOEL ILAN PACIORNIK Data
da Publicação 05/08/2020 STJ
Noutra banda, quanto ao alegado excesso prazal, constitui entendimento consolidado do Superior Tribunal de Justiça – STJ que somente
configura constrangimento ilegal por excesso de prazo na formação da culpa, apto a ensejar o relaxamento da prisão cautelar, a mora
que decorra de ofensa ao princípio da razoabilidade, consubstanciada em desídia do Poder Judiciário ou da acusação, jamais sendo
aferível apenas a partir da mera soma aritmética dos prazos processuais.
Na hipótese, a meu ver, não há falar em prolongamento irrazoável do andamento processual, pois o processo tem seguido regular tramitação.
Verifica-se que o paciente foi preso temporariamente em 07/11/2019, tendo sua prisão preventiva sido decretada em 12/12/2019 e o mandado
cumprido em 04/02/2020, há cerca de 5 meses, portanto.
Verifica-se, ainda, nas informações de fls. 190/196, que a resposta às acusações da defesa do recorrente foi protocolada em 02/03/2020, a qual
formulou diversos pedidos, como anulação da decisão que recebeu a denúncia, exceção de incompetência, absolvição sumária, devolução de
bens apreendidos, revogação da prisão preventiva e desentranhamento de documento, tendo o Juízo a quo informado que está aguardando o
cumprimento das cartas precatórias de citação de dois dos acusados, bem como a resposta à acusação de três corréus.
O maior prazo para o julgamento decorre da complexidade do feito, e da pluralidade de acusados (11), em que se apura a prática dos
crimes de organização criminosa e associação para o tráfico, em que se verifica não só a prática do tráfico de drogas, como também de
vários homicídios em razão da rivalidade de tráfico na região de Campos Lindos (Marajó) e disputa pelo monopólio, com interceptações
telefônicas e investigação denominada "Operação Marajá".
Não há, pois, falar em desídia do Magistrado condutor, o qual tem diligenciado no sentido de dar andamento ao processo, não podendo
ser imputado ao Judiciário a responsabilidade pela demora.
No mesmo sentido:
“RECURSO EM HABEAS CORPUS. POSSE ILEGAL DE ARMAS DE FOGO, DE USO PERMITIDO E DE USO PROIBIDO. REQUISITOS DA
PRISÃO PREVENTIVA.
INDÍCIOS DE PROTAGONISMO EM ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA VOLTADA A ROUBOS E AO TRÁFICO DE DROGAS ILÍCITAS.
INDÍCIOS DE CONTUMÁCIA DELITIVA QUE JUSTIFICAM A SEGREGAÇÃO CAUTELAR. EXCESSO DE PRAZO PARA A FORMAÇÃO DA
CULPA. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. COMPLEXIDADE DO FEITO, COM 15 RÉUS E DECLINAÇÃO DA COMPETÊNCIA PELO JUÍZO
ORIGINÁRIO. RECURSO NÃO PROVIDO, NA LINHA DO PARECER MINISTERIAL, COM RECOMENDAÇÃO.
1. No caso destes autos, o recorrente foi preso em flagrante porque, cumprindo mandado de busca e apreensão, encontraram-se armas de
fogo de uso permitido e de uso restrito em sua residência, bem como quantidade relevante de munição, as quais o ora recorrente teria admitido
possuir sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
2. Conforme aferido pelas instâncias ordinárias, o fumus comissi delicti flui das próprias circunstâncias da prisão em flagrante, estando o periculum
libertatis evidenciado pela aparente contumácia delitiva do réu, tendo em vista indícios de que exerceria posição de protagonismo em organização
criminosa.
3. Indícios de protagonismo em organização criminosa notória, ligada a roubos e ao tráfico de drogas ilícitas, além da flagrada posse ilegal
de armas de fogo, de uso permitido e de uso restrito, justificam amplamente o receio das instâncias ordinárias relativa à liberdade provisória
do recorrente.
4. Quanto à duração da prisão preventiva, registre-se que os fatos analisados nestes autos escapam em muito do ordinário, sendo
certo que a complexidade da causa, a declinação de competência do Juízo originário e a pluralidade de réus (15), em adição à
elevada probabilidade de reiteração delituosa, conforme apurado pelas instâncias ordinárias, tornam inviável reconhecer o alegado
constrangimento ilegal por excesso de prazo.
5. Recurso em habeas corpus não provido, com recomendação de celeridade em homenagem ao princípio da duração razoável do processo (
RHC 102.357/BA, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, DJe 28/09/2018).”
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Não vislumbro modificação fática no presente feito, que implique em reparo ou qualquer medida em cará ter especial a ser tomado, entendendo
ainda que subsistem as razões da medida segregatória. Subsistem pois os fundamentos da decretação da prisão preventiva, de acordo com
o artigo 312, do CPP.
Destarte, acolho o parecer ministerial e mantenho em todos os termos a decisão que decretou a prisão preventiva do acusado Alexandre
Phillipy Alves da Silva.
Recife, 01 de junho de 2021.
Evanildo Coelho de Araujo Filho
Juiz de Direito
em exercício cumulativo
PROC. Nº : 0005597-98.2020
Acusado: Caio Pessoa Guerra Pozo
Adv: Pedro Paulo Machado Rodrigues- OAB/PE Nº 48.924-D
DESPACHO
Vistos, etc. .
Alega o acusado Caio Pessoa Guerra Pozo que necessita de tratamento odontológico fora da unidade prisional em que se encontra
recolhido, face à não disponibilidade de tal assistência de saúde.
Fora determinado que a unidade prisional onde o denunciado se encontra custodiado fosse oficiada para prestar informações acerca do
estado de saúde de Caio Pessoa, bem como acerca da possibilidade de, no próprio presídio receber, ou não, tratamento odontológico necessário,
de acordo com o narrado na petição protocolada.
Com vista dos autos o MP acerca do pleito o Douto Promotor de Justiça manifestou-se pelo indeferimento do pedido.
Destacou o parquet que a SERES prestou esclarecimentos sobre o fato. O acusado compareceu ao consultório odontológico no dia
29 de março de 2021, foi medicado e aconselhado a retornar ao consultório caso as dores retornassem. No dia em que compareceu novamente
ao ambulatório, não fora atendido haja visto que a unidade de saúde estava com problemas técnicos de eletricidade. Não foi relatado que a
unidade não tinha condições de prestar atendimento odontológico ao paciente. Consta ainda do ofício que no dia 17 de maio de 2021, Caio
Pozo foi atendido por cirurgiã dentista que o avaliou e realizou os procedimentos necessários. Por fim, informa que a unidade prisional dispõe
de condições de atender o acusado para o tratamento que o mesmo necessita.
Destarte, considerando que o denunciado Caio Pessoa já fora atendido no serviço odontológico da unidade prisional, entendo que
está inviabilizado o pedido, posto que houve a perda do objeto. Acolho o parecer ministerial e indefiro o pleito de encaminhamento do denunciado
para tratamento em uma unidade externa de saúde.
Recife, 01 de junho de 2021.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER a(o) ELIS RENATA LOPES MUNIZ, filha de Roberto da Silva Muniz e Edna Lopes da Silva Muniz, RG 7.677.219, que fica
INTIMADA dos termos da sentença abaixo, bem como INTIMADA a constituir novo patrono, ficando alertada de que, caso não o faça no tempo
oportuno ou expressamente solicite, ser-lhe-á nomeado Defensor Público para atuar na sua defesa.
SENTENÇA
relatório
O Ministério Público do Estado de Pernambuco , através de seu representante, ofertou denúncia em
face de 1) LINDEMBERG DA SILVA TRINDADE JÚNIOR, 2) MARCOS ALBUQUERQUE DE SOUZA e 3) EDLEUZA ROSA DA SILVA FILHA
e 4) ELIS RENATA LOPES MUNIZ , anteriormente qualificados nos autos, imputando aos denunciados os crimes consubstanciados no art. 33,
caput, e art. 35 todos da Lei n. 11.343/2006.
“No dia 24/01/2014, por volta das 22h30, policiais militares de serviço, com informações acerca do tráfico de drogas na Avenida
Aníbal Benévolo, 1138-B, água fria, nesta cidade, dirigiram-se até este endereço, onde encontraram os dois denunciados em pé, junto a uma
mesa, onde havia várias pedras de crack. Na ocasião, ao adentrarem no imóvel, os policias encontraram, ao todo, 82 (oitenta e duas) pedras de
crack, além das duas denunciadas no interior do imóvel, ambas moradoras dele e sabedoras de que o mesmo era utilizado como ponto de tráfico
de drogas, assim admitido pelas mesmas, com a afirmação de se tratar do local onde os denunciados cortavam pedras grandes de crack em
pedras menores para revenda. As declarações ouvidas pela Autoridade Policial dão conta da autoria delitiva. Materialidade delitiva comprovada
consoante Laudo Preliminar de pesquisa de drogas psicotrópicas às fls. 36”.
A terceira ré apresentou alegação inicial às fls. 87/92 (pleito de liberdade provisória), bem com o primeiro
denunciado nas fls. 107/115, contudo negados ambos os pleitos nas fls. 177.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Defesas prévias nas fls. 193/201 em favor do primeiro denunciado em nas fls. 206/210 em favor dos
demais.
O acusado Marcos Albuquerque de Souza foi posto em liberdade em 08/01/2015 pela decisão de fls.
279/279v.
Em alegações finais o Ministério Público pede nas fls. 309/316 a procedência em parte da denúncia para
condenar os réus Lindemberg da Silva Trindade Júnior, Marcos Albuquerque de Souza e Elis Renata Lopes Muniz nas penas dos arts. 33 e 35
da Lei nº 11.343/2006 e desclassificar o delito em favor de Edleuza Rosa da Silva Filha para o art. 28 da Lei n º 11.343/2006.
A defesa de Lindermberg da Silva Trindade Júnior pugnou pela condenação em um mínimo legal, e
aplicação da atenuante da confissão e a absolvição das penas do art. 35 da Lei 11.343/2006 nas fls. 325/327v. A Defesa de Marcos Albuquerque
de Souza nas fls. 334/337 pugnou pela sua absolvição, nos termos do art. 386, VII CPP. A defesa de Elis Renata Lopes Muniz nas fls. 362/364
pugnou a principio para desclassificação do delito para o art. 28 da Lei nº 11.343/2006 e em pleito alternativo a aplicação das atenuantes previstas
no art. 65, III, “a” e “c” e a possível substituição da pena privativa de liberdade para restritiva de direitos. A defesa da ré Edleuza Rosa da Silva
Filha nas fls. 365/367 pugnou pela absolvição nos termos do art. 386, VII do CPP.
Julgo.
FUNDAMENTAÇÃO
A priori , destaco que o Ministério Público possui a necessária legitimidade para o desenvolvimento
válido e regular do processo; este foi instruído sem vícios ou nulidades, atribuindo-se o rito ordinário, não havendo falhas a sanar. Os princípios
constitucionais foram observados e a pretensão estatal continua em pleno vigor, não ocorrendo a prescrição. Assim, está o processo pronto para
a análise de mérito.
Vale lembrar que o delito de tráfico de drogas está incluído entre as infrações que ofendem a
incolumidade pública, sob o particular aspecto da saúde pública.
Em realidade, trata-se de crime de ação múltipla ou de conteúdo variado, e não exige dano para ser
configurado, bastando somente que a conduta do agente se subsuma num dos dezoito núcleos previstos, por se tratar de crime de perigo abstrato.
Como se sabe, o perigo abstrato é presumido juris et de jure , ou seja, não precisa ser provado, porque
a lei contempla a simples prática da ação, que se pressupõe perigosa, completando o tipo incriminador.
Anote-se que a sanção prevista no citado tipo leva em consideração o perigo que as drogas que causam
dependência representam à saúde pública e não a lesão comprovada em caso concreto.
Para a formação de um juízo razoável de certeza sobre o comércio de drogas não se faz necessária
prova efetiva do tráfico. A lei não exige prova em flagrante do comércio ilegal de tóxicos, bastando somente elementos indiciários, tais como
a confissão judicial, a quantidade e qualidade da substância apreendida, a conduta e antecedentes do agente, as circunstâncias da prisão, a
origem da droga.
Pois bem, quanto à materialidade não houve dúvidas quanto à quantidade e à natureza da droga
apreendida, pois, de fato, tratavam- se do alcalóide cocaína ( metil éster de benzoil-1-ecgonina ), o qual foi obtido do vegetal Erythroxylum Coca
Lamarcak em sua forma de crack. (Laudo de constatação definitiva – fls. 169).
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar,
trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos)
a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
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A droga examinada(s) consta(m) da Portaria n° 344/98 – SVS/MS (LISTA F1), atualizada por RDC,
como substâncias entorpecentes/psicotrópicas de uso proscrito no Brasil, pois podem causar dependência psíquica.
No tocante à autoria , os acusados, quando ouvidos em sede de instrução criminal, negaram a prática
do crime e afirmaram que desconheciam a propriedade da droga descrita na denúncia.
As testemunhas, quando ouvidas em juízo, afirmaram que não sabem dizer de quem era a droga
efetivamente pois nenhum dos réus assumiu sua propriedade durante a abordagem policial na flagrância.
Diante desse cenário, por mais que a droga tenha sido localizada na casa de um dos réus, o local em
que foi encontrado o entorpecente não permite que este Magistrado firme um juízo de certeza acerca do real proprietário do crack.
Pois, a droga poderia sim ser de propriedade dos réus, mas também poderia ser de propriedade de
qualquer vizinho ou qualquer outra pessoa.
No presente caso, portanto, não logrou o órgão acusador demonstrar elementos mínimos que
pudessem levar à autoria imputada ao réu, sendo imperiosa a absolvição do mesmo, face ao princípio do in dubio pro reo .
No processo criminal, máxime para a condenação, tudo deve ser claro como a luz, certo como a
evidência, positivo como qualquer expressão algébrica.
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Condenação exige certeza absoluta, fundada em dados objetivos e indiscutíveis, não a autorizando
apenas indícios e presunções. Sem isso, impossível se condenar alguém.
Para que se atribuísse à pessoa acusada a autoria do delito, as provas teriam que ser fortes e extreme
de dúvidas, sob pena da aplicação do principio in dubio pro reo , e dúvidas é que não falta no processo em questão.
DISPOSITIVO
Diante do exposto, julgo improcedente o pedido contido na denúncia para absolver os acusados
LINDEMBERG DA SILVA TRINDADE JÚNIOR, MARCOS ALBUQUERQUE DE SOUZA, EDLEUZA ROSA DA SILVA FILHA e ELIS RENATA
LOPES MUNIZ das imputações que lhes foi feita nestes autos, a teor da norma do art. 386, V, do CPP.
Sem custas. Revogo quaisquer medidas constritivas eventualmente vigorantes em desfavor dos
sentenciandos.
Após o trânsito em julgado, a droga apreendida será destruída, por força do mandamento inserido na
norma do art. 58, § 1° da Lei n° 11.343/06, na forma do art. 32, § 1° da citada lei.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Clarice Vilela Matias Vasconcelos, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOTerceira Vara da Fazenda PúblicaFórum Desembargador Rodolfo Aureliano - AV.
Desembargador Guerra Barreto, s/nº - Joana Bezerra, Recife/PE - CEP: 50.080-900Processo n.º 0004652-73.2004.8.17.0001 SENTENÇA Vistos
etc. O MUNICÍPIO DO RECIFE, devidamente qualificado, por seus procuradores judiciais, propôs a presente Execução de Título Extrajudicial em
face de Crineusa Bezerra Lima de Vasconcelos - ME, em razão de débito inscrito em dívida ativa de natureza tributária, originária do processo
fiscal nº 15.01043.9.02. O feito foi legalmente processado, tendo a parte ré ofertado exceção de pré-executividade às fls. 06/18, ressaltando que
ingressou em 03.06.2003 com ação declaratória de inexigibilidade de crédito fiscal, visando desconstituir o crédito fiscal que deu origem à CDA
ora executada. O processo foi tombado sob o nº 001.2003.017025-8 (NPU: 0017025-73.2003.8.17.0001). Intimadas, as partes informaram que
o crédito fiscal do auto de infração nº 15.01043.9.02, atrelado à CDA que compõe a execução fiscal, foi declarado inexigível, tendo o Município
do Recife, por meio da petição de fls. 91, requerido a desistência da presente execução. Às fls. 137, a executada reitera as informações quanto
ao trânsito em julgado da decisão que lhe foi favorável, requerendo a extinção da execução. É o que importa relatar. DECIDO. Analisando a
documentação acostada aos autos, emerge a informação de que o crédito fiscal do auto de infração nº 15.01043.9.02, que deu origem à CDA que
compõe a presente execução fiscal, foi declarado inexigível. Portanto, forçoso concluir que a parte exequente carece de interesse processual, na
modalidade adequação, impondo-se a extinção do processo sem julgamento do mérito, com amparo no artigo 485, VI, do Código de Processo Civil.
Com estas considerações, declaro nula a presente execução, por falta de título exigível que a ampare. Custas na forma da lei. Sem condenação
em honorários advocatícios, nos termos do art. 26 da Lei nº 6830/80, pois, para o presente caso, considera-se o fato da Fazenda Pública já
ter sido condenada ao pagamento dos honorários sucumbenciais na ação declaratória, o que torna descabida nova condenação nos autos da
execução, em que a atuação defensiva não se deu por meio de embargos à execução, limitando-se a informar a existência de ação declaratória
desconstitutiva de débito fiscal, em que figuram como partes o Município do Recife e Crineusa Bezerra Lima de Vasconcelos. Certificado o trânsito
em julgado, arquivem-se os autos, com as cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Recife, 18 de fevereiro de 2020.TEODOMIRO
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOTerceira Vara da Fazenda PúblicaFórum Desembargador Rodolfo Aureliano - AV.
Desembargador Guerra Barreto, s/nº - Joana Bezerra, Recife/PE - CEP: 50.080-900Processo n.º 0027645-08.2007.8.17.0001 SENTENÇA EM
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Vistos etc. Trata-se de Embargos de Declaração apresentados pela Autora PAMESA DO BRASIL S/A em
face da sentença de fls. 1072/1072v que julgou homologou a renúncia á pretensão formulada na ação, condenando o Autor ao pagamento das
verbas sucumbenciais. O Embargante alega a existência de vício na sentença, uma vez que o decisum fixou os honorários advocatícios em
percentual sobre o valor da causa que, sem atualização, corresponde a mais de 2.000 salários mínimos. Ressalta que o pedido de renúncia
ocorreu em virtude de adesão ao programa estadual de parcelamento em que já incluiu honorários advocatícios. Assim, requer o julgamento
procedente do recurso para sanar o erro material. Brevemente relatados. Decido. Conheço do recurso, posto que presentes os pressupostos
de sua admissibilidade. O artigo 1.022, inciso I, do Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015) é expresso na admissão de embargos de
declaração contra qualquer decisão judicial para esclarecer obscuridade, eliminar contradição, suprir omissão ou corrigir erro material. Isto é,
o objetivo dos embargos de declaração é o esclarecimento, complemento ou correção material da decisão. Portanto, eles não se prestam a
invalidar uma decisão processualmente defeituosa nem a reformar uma decisão que contenha um erro de julgamento. O que ocorre nos embargos
declaratórios é que a causa de sua oposição - esclarecer obscuridades, eliminar contradições, suprir omissões ou corrigir erros materiais - pode
resultar no reconhecimento de que a decisão, superada a obscuridade, a contradição, a omissão ou o erro, é incompatível com a anterior. Nessa
medida, a consequência inarredável do provimento do recurso é a substituição, e não a mera complementação da decisão anteriormente proferida.
A jurisprudência pátria é pacífica nesse sentido: "O efeito modificativo dos embargos de declaração tem vez quando houver defeito material
que, após sanado, obrigue a alteração do resultado do julgamento" (STJ-Corte Especial ED em AI 305.080-MG-AgRg-EDcl, rel. min. Menezes
Direito, j. 19/2/03, DJU 19/5/03, p. 108). O objeto dos aclaratórios nunca é o reexame da decisão, embora este possa ocorrer, consoante já
sinalizado, como mera consequência de seu acolhimento. A respeito do tema, Nelson Nery Junior assinala: "Os EDcl podem ter, excepcionalmente,
caráter infringente quando utilizados para: a) correção de erro material manifesto; b) suprimento de omissão; c) extirpação de contradição. A
infringência do julgado pode ser apenas a consequência do provimento dos EDcl, mas não seu pedido principal, pois isso caracterizaria pedido
de reconsideração, finalidade estranha aos EDcl".(Nelson NERY JUNIOR; Rosa Maria de Andrade NERY. Código de Processo Civil comentado e
legislação extravagante. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.) Logo, entendo serem pertinentes os presentes Embargos de Declaração,
pois este Juízo, ao prolatar a sentença de mérito de fls. 1072/1072v, não atentou para o fato de a renúncia à pretensão da ação ter se dado em razão
da adesão da parte Autora ao parcelamento instituído pela Lei Complementar nº 362/2017, devendo a condenação em honorários advocatícios se
dar de maneira razoável e proporcional à matéria tratada nos autos e seu desfecho. Assim, resta claro que a sentença ora debatida contém erro
material que deve ser sanado. Dito isto, acolho os presentes Embargos de Declaração, aplicando-lhes efeitos modificativos, passando a parte
dispositiva da sentença a conter o seguinte texto: "(...) Condeno o Autor ao pagamento de honorários advocatícios no valor de R$2.000,00 (dois
mil reais), nos termos do art. 85, §8º do CPC. (...)" Publique-se. Registre-se. Intime-se.Recife, 03 de setembro de 2020.TEODOMIRO NORONHA
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julgar totalmente improcedente a Ação. 6. Retorno dos autos ao Juízo de origem para o regular prosseguimento das Execuções Fiscais 9071/02 e
9.072/02. 7.Decisão unânime. (TJ-PE - AC: 120606 PE 0200001269, Relator: Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello, Data de Julgamento:
08/04/2010, 8ª Câmara Cível).(destaquei). Ante todo o aqui exposto, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS, extinguindo o feito com resolução
do mérito, nos termos do artigo 487, I do NCPC. Sucumbente, condeno o autor ao pagamento das custas e dos honorários advocatícios devidos
ao réu, os quais ora fixo em 10% do valor da causa atualizado, conforme decisão de impugnação do valor da causa em apenso. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Recife, 14 de maio de 2020. Milena Flores Ferraz Cintra Juíza de Direito
Processo nº 0000130-51.2014.8.17.0001Embargante: Município do Recife Embargado: Astep S.A. Engenheiro Consultores SENTENÇAVistos,
etc. O Município do Recife intentou os pressentes embargos à execução alegando prescrição da pretensão executória, nulidade por não haver
sido apresentada memória discriminada dos cálculos e excesso, pois, segundo a narrativa da inicial, só incidem juros a partir do decurso do
prazo para requisição de pequeno valor a partir do prazo designado para pagamento e que os juros devem ser de 6% ao ano, e não de 12%.
O demandado, por sua vez, explicita que não há prescrição, uma vez que a execução fora intentada em 15 de maio de 2000, como se vê
na fl.247, que a planilha foi apresentada, e que a apresentação de novo cálculo se deve à determinação do juízo, e que a não incidência de
juros que o Município menciona é no período compreendido entre os embargos à execução e o pagamento do RPV. Houve apresentação de
cálculos pelo contador judicial (fls.55/56), e as partes foram intimadas para se pronunciarem sobre tais cálculos. É o relatório. Passo a decidir.
Não há prescrição, pois, a ação executiva foi manejada em pouco mais de três meses a contar do trânsito em julgado da decisão. A alegação de
nulidade por ausência de planilha discriminada de cálculos também não merece acolhida, pois os documentos juntados nas fls. 248/249 permite
a defesa específica já que há indicação dos índices utilizadas. No que diz respeito ao excesso de execução alegado, é preciso que se diga que
a Fazenda Pública tem razão quanto aos juros aplicados. É que o cálculo do exequente leva em conta juros de 1% ao mês, mas, desde a época
do regime do Código Civil de 1916, o correto já seria a aplicação de juros de 0,5% contra a Fazenda Pública. Por isso, o valor executado não
seria o exposto pelo embargado (fls.27 e 28 dos presentes autos), mas sim o valor exposto pelo executado na fl.15 dos presentes autos. Assim
sendo, afasto a alegação de prescrição e nulidade da execução, e julgo procedente o pedido contido nos embargos à execução, para afastar
do valor executado a diferença indicada entre os valores de fls.27 e 28 (R$10.801,00) e o indicado pelo Município (fl.15), proferindo sentença
com julgamento do mérito, com fulcro no Art.487, I, do Código de Processo Civil. Condeno o embargado a arcar com os honorários advocatícios,
fixados em 10% do valor reconhecido como excesso, com fundamento no Art.85, §3°, do Código de Processo Civil. Publique-se. Registre-se.
Intime-se Deixo de determinar a remessa necessária em razão do disposto no Art. 496, §3º, III, do Código de Processo Civil. Com o trânsito em
julgado, em não havendo qualquer requerimento, arquive-se. Recife, 14 de abril de 20 20André Carneiro de Albuquerque SantanaJuiz de Direito
Substituto da CapitalPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCENTRAL DE AGILIZAÇÃO DE PROCESSOS DA CAPITAL Fórum
Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n - Joana Bezerra - 2 -
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOTerceira Vara da Fazenda PúblicaFórum Desembargador Rodolfo Aureliano - AV.
Desembargador Guerra Barreto, s/nº - Joana Bezerra, Recife/PE - CEP: 50.080-900Processo n.º 0061714-66.2007.8.17.0001 SENTENÇA Vistos
etc. O MUNICÍPIO DO RECIFE, através de sua Douta Procuradoria Judicial, ajuizou a presente Ação de Encerramento de Atividades em face de
DOCE MANIA, objetivando, em suma, provimento judicial que obrigue o Réu a encerrar suas atividades comerciais, posto que não possui alvará
de localização e funcionamento, o que comprometeria a ordem pública e o interesse coletivo, em desrespeito à legislação municipal. A ação foi
distribuída sob o extinto rito sumário, sendo o réu intimado para comparecer em audiência. Foi verificada a ausência de citação válida (Despacho
fls. 21). Intimado, o Município Autor efetuou diligências perante seu órgão (DIRCON), informando às fls. 35/37 que a Demandada desocupou o
imóvel, ocasionando a perda superveniente do objeto da ação. DECIDO. Da análise da narrativa, verifica-se que houve alteração na realidade
fática do bem, revertendo a infração administrativa outrora registrada e que deu ensejo à propositura desta lide. Logo, observa-se que não há
mais conflito de interesses nos presentes autos, restando clara a perda superveniente do objeto da demanda, não havendo outro caminho a ser
trilhado senão extinguir o feito, sem resolução de mérito, ante a ausência de interesse processual. Com estas considerações, nos termos do
art. 485, VI, do Código de Processo Civil, declaro extinto o processo sem resolução de mérito em relação ao MUNICÍPIO DO RECIFE versus
DOCE MANIA. Custas processuais na forma da lei. Sem condenação em honorários advocatícios por ausência de triangularização processual.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Cumpridas as formalidades legais, arquive-se.Recife, 15 de outubro de 2020.TEODOMIRO
NORONHA CARDOZOJuiz de Direito 2CFLI
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CENTRAL DE AGILIZAÇÃO PROCESSUALTERCEIRA VARA DA FAZENDA DE RECIFE Processos números 118947-45.2012 e 45937.65-2012
SENTENÇA Vistos, etc... Tratam-se de dois processos apensos que passo a julgar em conjunto. Inicialmente na execução 45937, Geragás
Distribuidora cobra R$ 90.139,53 do Estado de PE, alegando inadimplemento no pagamento do fornecimento de gás liquefeito. Pagas as custas,
citado o Estado, Promotoria revelou desinteresse na lide. Passo agora a relatar os embargos a execução 118947 ajuizados pelo Estado de PE,
em apenso a aludida execução, que lhe move Geragás Distribuidora pela quantia de R$ 90.139,53, relativo ao fornecimento de gás liquefeito para
a Secretaria Estadual de Ressocialização. Com vistas ao credor, Geragás se manifestou às fls. 103. Promotoria revelou desinteresse na lide.
Relatados ambos os processos, passo a sentenciar em conjunto: Não há preliminares e controvérsia é sobre dívida do Estado com a Distribuidora;
embargante ataca a execução afirmando que credor não tem título executivo. O credor por sua vez, baseia sua execução no art. 585, II do velho
CPC, que alude a documento assinado pelo devedor. Porém, não junta credor contrato, confissão de dívida ou título de crédito. Assim, assiste
razão ao executado quanto a falta de certeza e liquidez do título, que não passou por instrução probatória para demonstrar inadimplemento
do Estado. A juntada de notas fiscais, como fez o exequente, não comprova que serviço foi prestado e inadimplido. Exequente aponta valores
que entende devidos, mas sem contraditório e sem título não se pode executar notas fiscais. Destaco que nestes embargos o credor junta um
contrato às fls. 111, mas em cópia, sem assinatura de testemunhas e sem prova de descumprimento da prestação pelo contratante. Isto posto,
com base no art. 783 do CPC, acolho os embargos 118947 para extinção por sentença destes embargos e do processo executivo em apenso
45937. Condeno exequente/embargado nas custas processuais e honorários de 15% do valor da causa. Junte-se copia deste sentença nos autos
em apenso. PRI, em 22 de abril de 2020 Juiz Rafael de Menezes
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Ação DemolitóriaProcesso nº 0042805-10.2006.8.17.0001Autor: MUNICÍPIO DO RECIFERéu: EVANIL CÉSAR BELÉMSENTENÇA Vistos etc.
I - MUNICÍPIO DO RECIFE ajuizou a presente Ação Demolitória em face de EVANIL CÉSAR BELÉM, alegando, em resumo, que a parte ré
realizou construção irregular (segundo pavimento) no imóvel localizado na Rua Bela Vista, nº 122, Casa Amarela, nesta cidade, sem projeto
aprovado e sem a respectiva licença de construção. Aduziu que tentou, por diversas vezes, vistoriar o referido imóvel para apurar precisamente
quais as dimensões da edificação e a distância de seus afastamentos lateral, de fundos e frontal, e avaliar a possibilidade de regularização, mas
o acesso dos técnicos municipais à área interna da propriedade não foi permitido. Pediu, ao final, a condenação do demandado a demolir as
obras irregulares acima referidas, sob pena de não o fazendo ser autorizada a demolição pelo Município às expensas do réu. Juntou documentos
(fls. 07/16). Em audiência de tentativa de conciliação, foi determinada a suspensão do feito pelo prazo de 90 (noventa) dias, a fim de que o
demandado providenciasse a regularização do imóvel, o que não restou atendido (fl. 39 e 40/42). A então juíza processante converteu o feito
em rito ordinário e determinou a citação do réu (fl. 43). À fl. 45, o demandado veio aos autos e solicitou a prorrogação do prazo de suspensão
por 60 (sessenta) dias, demonstrando que estava diligenciando a regularização do imóvel junto à Prefeitura (fls. 46/47). Devidamente citado (fl.
52), o réu ofereceu contestação (fls. 53/55), arguindo, preliminarmente, falta de interesse de agir, pois além de não lhe ter sido oportunizada
defesa na fase administrativa, estaria promovendo a regularização do imóvel junto à Prefeitura. No mérito, defendeu que se encontra na fase
final do procedimento de regularização, apenas aguardando a resposta do município acerca do pleito. Apontou que o demandante fala sobre a
obra irregular de forma genérica e não apresenta laudo técnico que indique as irregularidades cometidas, pugnando, ao final, pelo julgamento
improcedente do pedido inicial. Juntou procuração (fl. 56). Réplica às fls. 59/60, ocasião em que o autor suscitou a intempestividade da defesa
apresentada pelo réu. Com vista doa autos, a representante do órgão ministerial declinou de sua participação no feito (fls. 62/63). Instadas as
partes a trazerem informações sobre a regularização da obra objeto da lide (fl. 64), apenas o autor veio aos autos e pugnou pelo prosseguimento
do feito, uma vez que não constaria nenhuma comprovação de que a parte contrária teria regularizado o imóvel objeto da ação (fl. 67). Os autos
vieram da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital para esta Central de Agilização Processual no estado em que se encontram. É o relatório.
Passo à decisão. II - Conheço diretamente do pedido, pois a lide comporta julgamento antecipado, a teor da regra editada no art. 355, inc. I, do
NCPC, por desnecessária a dilação probatória, sendo suficiente ao deslinde do litígio a prova documental já produzida. Verifico, de início, que o
mandado de citação foi juntado aos autos em 12/11/2014 e a contestação protocolada em 27/11/2014, conforme autenticação constante na parte
superior da fl. 53; ou seja, foi apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, em obediência ao que dispunham os art. 241, inc. II c/c 297, do CPC/73,
vigentes à época dos fatos, não havendo que se falar em revelia e aplicação de seus efeitos. No que tange à preliminar arguida pelo réu, é certo
que o interesse processual consiste na necessidade de o autor vir a juízo e na utilidade que o provimento jurisdicional poderá lhe proporcionar;
logo, a eventual inobservância ao contraditório e a suposta pendência do procedimento de regularização da obra na via administrativa podem
interferir na análise do mérito da lide, não retirando do autor, entretanto, seu interesse de agir. Nessa ordem de ideias, rejeito a preliminar arguida.
A lide cinge-se em saber se houve, de fato, construção irregular com acréscimo de área do imóvel descrito na inicial, promovida pelo réu sem
projeto aprovado e sem licença de construção. Em sua peça de resistência, o demandado sustentou que não lhe foi oportunizado o exercício de
seu direito de defesa, que as irregularidades foram apontadas pela municipalidade de forme genérica e que está promovendo a regularização da
obra na esfera administrativa. Pois bem. É próprio do poder público o exercício do poder de polícia para garantir o interesse coletivo, prevenindo
o risco de lesão à ordem pública. Também é incontroverso caber ao proprietário ou possuidor do imóvel a manutenção e conservação de modo a
evitar danos para os ocupantes e usuários e, de resto, para a coletividade como um todo. Conforme a Lei Municipal nº 7.427/61, em seu art. 114,
"qualquer construção, reforma, reconstrução, demolição, instalação pública ou particular, só poderá ter início depois de expedida pela prefeitura a
licença e respectivo alvará, e desde que sejam observadas as disposições do presente código". Nessa esteira, uma construção somente poderá
ter início após a licença concedida pela municipalidade, sob pena de violação ao disposto no art. 197, da Lei de edificações, Lei Municipal nº
16.292/97, segundo o qual, "As construções, reformas e demolições somente poderão ser iniciadas, depois de devidamente licenciadas pelo
órgão técnico competente, observadas as disposições desta Lei e das demais normas legais e regulamentares pertinentes". Assim, resta claro
que o réu somente poderia proceder com qualquer construção, mediante licença e alvará, o que inegavelmente não foi feito. Posteriormente,
instaurada a presente demanda, foi concedido o prazo de 90 (noventa) dias em audiência a fim de que o demandado pudesse regularizar o
bem em questão (fl. 25); em outras oportunidades, o réu veio aos autos requerer a prorrogação do prazo de suspensão, sob a alegação de que
estaria regularizando a obra na esfera administrativa. Contudo, muito embora os prazos de prorrogação não tenham sido sequer analisados,
transcorridos mais de 13 (treze) anos desde a propositura da presente ação, as partes foram instadas a se manifestar sobre a situação do imóvel,
vindo apenas o município de Recife informar a inexistência de comprovação de regularização da obra por parte do réu, v. fl. 67. Acrescente-se,
ainda, que a situação de irregularidade da obra foi inclusive reconhecida pelo réu, uma vez que chegou a contratar engenheiro para realizar o
projeto de construção (fls. 46/47), mas sequer demonstrou se tal projeto foi finalizado e/ou se ingressou com requerimento administrativo para
regularização da construção. Deste modo, a demolição da obra em contrariedade à lei municipal (v. termo de vistoria de fl. 07) é a medida
cabível, como expressão do poder de polícia da Administração, para garantir o interesse coletivo, prevenindo o risco de lesão à ordem pública.
Com efeito, há, evidentemente, interesse público no respeito às normas atinentes ao controle técnico-funcional da construção. Os espaços das
edificações, inclusive internos, devem ser de tal modo concebidos e executados que permitam o adequado uso a que a construção se propõe
(moradia, trabalho, lazer etc.). As prescrições referidas asseguram o bem-estar, a segurança e a salubridade dos futuros usuários, prevenindo a
criação de espaços inadequados para o uso, além de impedir que os elementos de arquitetura e engenharia possam impactar, negativamente,
sobre a propriedade vizinha, estética e espaços públicos. É certo que vários precedentes apontam no sentido de oportunizar ao embargado a
regularização da obra, quando a situação se resumir no descumprimento de obrigações para obtenção do Alvará de Licença de Construção, por
considerar a demolição medida extrema. Ocorre que, no caso, embora negue, ao réu foi oportunizado na esfera administrativa a regularização
da obra, como se vê dos AR's enviados à sua residência (fls. 10 e 14) e da notificação de fl. 16. Por outro lado, em que pese o réu tenha
demonstrado interesse em solucionar o impasse, contratando engenheiro para realizar o projeto da construção (fls. 46/47), não deu seguimento à
regularização, mesmo isto lhe tendo sido oportunizado, já tendo se passado mais de 15 (quinze) anos. Enfim, não só a aprovação de projeto, mas
também a regularização do licenciamento de construção, é pressuposto à regularidade da edificação de prédio, cuja ausência autoriza a demolição
total ou parcial da obra irregular. Sobre o tema, a propósito, colaciono os seguintes julgados do Tribunal de Justiça pernambucano:DIREITO
CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DEMOLITÓRIA. AUSÊNCIA DE PROJETO E LICENÇA DE CONSTRUÇÃO. OFENSA À LEI
MUNICIPAL. OPORTUNIDADE DE REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL NÃO APROVEITADA. APELAÇÃO QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. No
mais, sem maiores delongas, verifica-se que o próprio réu/apelante reconhece que não obteve autorização para a realização da obra em seu
imóvel. O debate trazido no apelo refere-se numa suposta "desproporcionalidade e irrazoabilidade" da sentença que determinou a demolição da
construção realizada no imóvel localizado na Rua Ademar de Barros, nº 13, Quadra F1, Lote 02, no município de Camaragibe. 2. Para o deslinde
da questão, trago à baila o artigo 182 da Carta Magna Brasileira que bem dispõe acerca do tema, estabelecendo que o Poder Público Municipal
executará uma política e desenvolvimento urbano, fixando diretrizes em lei, com o objetivo de ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais
da cidade e de garantir o bem-estar de seus habitantes. 3. O objeto da presente demolitória restou delineado nos autos, basta um leve compulsar
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
dos autos para aferir que o apelante foi notificado pela prefeitura de Camaragibe por não possuir licença de construção, fato inclusive reconhecido
pelo apelante que se comprometeu a regularizar o imóvel. 4. A dita regularização nunca aconteceu, apesar de várias tratativas do poder público
neste sentido (suspensão do processo, abertura de procedimento administrativo etc). Em todas as situações, o apelante não agiu com a intenção
de regularizar o imóvel, a imagem que passa foi de "ganhar tempo", permanecendo com o imóvel irregular. 5. Portanto, é de fácil constatação que
o réu/apelante acresceu área de alvenaria, conforme se depreende nos documentos, laudos de vistoria, plantas do imóvel e fotografias acostadas
às fls. 06/15, não impugnadas. Assim, tenho que o apelante não produziu prova eficaz apta a afastar a presunção de veracidade dos documentos
produzidos pela fiscalização municipal. 6. Considerando a comprovação não refutada de irregularidade no que tange à construção de imóvel em
desacordo com as posturas municipais a ensejar a aplicação da medida demolitória, vê-se que resta totalmente improcedente a presente tese
recursal. 7. Deixa-se de aplicar os honorários recursais em virtude da fixação da verba sucumbencial em seu teto pelo juiz sentenciante. Art. 85,
§ 11 do CPC. 8. À unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso de apelação. À unanimidade (TJ-PE - APL: 4968410 PE, Relator: Luiz
Carlos Figueirêdo, Data de Julgamento: 02/04/2019, 3ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 12/04/2019).DIREITO CONSTITUCIONAL
E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DEMOLITÓRIA. AUSÊNCIA DE PROJETO E LICENÇA DE CONSTRUÇÃO. RECUO NÃO ATENDIDO. OFENSA À
LEI MUNICIPAL. ALEGAÇÃO DE QUE OUTROS IMÓVEIS ESTÃO NA MESMA SITUAÇÃO. TESE QUE NÃO SE APROVEITA. APELAÇÃO QUE
SE DÁ PROVIMENTO. 1. O próprio réu reconhece que não obteve autorização para a realização da obra em seu imóvel (depoimento pessoal
tomado às fl. 24) se agarra, unicamente, na tese de que há outros imóveis irregulares - tese vencedora no 1º grau. 2. Quanto a ausência de recuo
frontal, o perito judicial afirmou, categoricamente que o imóvel citado não obedeceu aos limites legais (depoimento fl.100) fez, porém, ataque ao ato
demolitório do município ao afirmar que "inúmeros outros existem no mesmo logradouro, com as mesmas características, não tendo o depoente
considerado lógico pretender demolir apenas o imóvel referido quando muitos outros possuindo as mesmas características não são objetos desta
providencias" sic. 3. É de saber comezinho que a existência de outras obras clandestinas em situação semelhante à do autor não é argumento
idôneo para justificar e/ou tolerar a irregularidade da construção, sobretudo porque os abusos e as violações da lei devem ser coibidos, nunca
imitados. 4. Igualmente não merece acolhimento a alegação de que a rua em que localiza o imóvel é mão única e com pouco movimento. Tal fato
não induz à legalização do imóvel. Além do que, é tendência a expansão mobiliária em todo o município do Recife. Hoje, uma rua sem movimento
pode se transformar em grande via de circulação, tudo em prol da mobilidade. Interesse público que se verifica no caso.7. À unanimidade de
votos, deu-se provimento ao recurso julgando procedente o pedido demolitório (TJ-PE - APL: 4241365 PE, Relator: Luiz Carlos Figueirêdo, Data
de Julgamento: 14/06/2016, 3ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 04/07/2016)APELAÇÃO. AÇÃO DEMOLITÓRIA. CONSTRUÇÃO
IRREGULAR. AUSÊNCIA DE LICENÇA E DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO PROJETO DE REFORMA. INOBSERVÂNCIA ÀS POSTURAS
MUNICIPAIS. APELO DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. 1. A sentença é precisa quanto à indicação da área irregularmente construída, não
havendo que se falar em nulidade. 2. O direito de construir não é absoluto, encontrando limitações nos planos urbanístico-ambientais traçados
pela Administração, bem como na esfera dos direitos da vizinhança, restrições estas que incidem sobre o próprio direito de propriedade em
prol do cumprimento de sua função social. 3. Incontroversa a irregularidade da reforma de ampliação implementada no imóvel, acrescendo área
de 160m² sem qualquer aprovação de projeto arquitetônico e iniciada sem a prévia licença de construção, contrariando as posturas municipais
(arts. 114 e 116 do Código de Urbanismo e Obras do Recife (Lei nº 7.427/61) c/c arts. 185 e 187 da Lei nº 16.292/97). 4. Recurso a que se
nega provimento (TJ-PE - APL: 4955202 PE, Relator: Waldemir Tavares de Albuquerque Filho, Data de Julgamento: 12/02/2019, 1ª Câmara
de Direito Público, Data de Publicação: 11/03/2019). (grifei).APELAÇÃO CÍVEL. LICITAÇÃO E CONTRATO ADMINISTRATIVO. MUNICÍPIO DE
OSÓRIO. AÇÃO DEMOLITÓRIA. CONSTRUÇÃO CLANDESTINA. AUSÊNCIA DE LICENÇA E APROVAÇÃO DO PROJETO DE CONSTRUÇÃO.
INOBSERVÂNCIA DA LEGISLAÇÃO LOCAL. PRAZO RAZOÁVEL CONCEDIDO PARA REGULARIZAÇÃO DA OBRA. DEMOLIÇÃO DO PRÉDIO
IRREGULAR AUTORIZADA. Na espécie, o proprietário do imóvel edificou obra sem a aprovação de projeto e a concessão de licença para
construir expedida pelo órgão municipal competente. Outrossim, decorridos aproximadamente 05 (cinco) anos da autuação administrativa, o réu
não conseguiu regularizar a construção. Desse modo, impõe-se confirmar a sentença de procedência do pedido demolitório, cujos fundamentos
não foram detidamente infirmados pelas razões de apelo. Arts. 1.299 e 1.312 do Código Civil. Arts. 21, inc. I e 28, inc. I, da Lei nº 1.645/1978
do Município de Osório. A ordem de demolição do prédio edificiado irregularmente atende ao princípio da primazia do interesse público sobre
o privado. APELO DESPROVIDO. (TJ-RS - AC: 70077229086 RS, Relator: Miguel Ângelo da Silva, Data de Julgamento: 19/09/2018, Vigésima
Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 27/09/2018)APELAÇÃO CÍVEL. NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA. AÇÃO
DEMOLITÓRIA. PROCEDÊNCIA MANTIDA. EPISÓDIO EM QUE A OBRA REALIZADA NA RESIDÊNCIA DA APELANTE NÃO OBEDECEU
AO DISPOSTO NA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL. CASO, ADEMAIS, EM QUE A REQUERIDA NÃO DEMONSTROU A MÍNIMA DISPOSIÇÃO DE
REGULARIZAR A OBRA, EMBORA PUDESSE FAZÊ-LO. INTELIGÊNCIA DO ART. 934, III, DO CPC. RECURSO DESPROVIDO (TJ-RS - AC:
70050653385 RS, Relator: Luiz Renato Alves da Silva, Data de Julgamento: 28/11/2013, Décima Sétima Câmara Cível, Data de Publicação:
Diário da Justiça do dia 05/12/2013) Por fim, entendo que o argumento da parte ré, quanto à generalidade da descrição das irregularidades não
se sustenta, uma vez que da leitura do Laudo de Vistoria de fl. 07 as irregularidades e os dispositivos legais infringidos estão adequadamente
dispostos. III - Isto posto, nos termos do art. 487, I, do CPC, JULGO PROCEDENTE o pedido inaugural para determinar que a parte ré, EVANIL
CÉSAR BELÉM, proceda com a demolição integral da obra irregular, no prazo de 120 (cento e vinte) dias. Após este prazo, os serviços poderão
ser executados pelo Município, diretamente ou através de terceiros, correndo às expensas do réu todos os custos dos serviços, acrescidos de
10% (dez por cento) a título de taxa de administração, conforme dispõe o parágrafo único, do art. 265, da Lei Municipal nº 16.292/1997. Condeno,
outrossim, a parte ré ao pagamento das custas judiciais e dos honorários advocatícios, que arbitro em R$1.500,00 (um mil e quinhentos reais),
nos termos do art. 85, §8°, do CPC/15. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, arquivem-se. Recife/PE, 25 de março
de 2020. Ana Paula Costa de Almeida Juíza de Direito Substituta Trata-se de ação de nunciação de obra nova c/c demolitória por meio da qual
objetiva o Município de Camaragibe embargar construção efetuada sem prévio projeto aprovado e licença de construção, ou, acaso já finalizada,
a demolição da obra realizada em desconformidade com a legislação municipal. De outra banda, a parte ré não nega a ausência de prévio projeto
e licença para a construção e ampliação, afirmando apenas que envidou esforços para regularizar a obra, mas não obteve sucesso. O art. 1.299
do Código Civil estabelece que "o proprietário pode levantar em seu terreno as construções que lhe aprouver, salvo o direito dos vizinhos e os
regulamentos administrativos". Já o art. 30, incs. I e VIII, da Constituição Federal, dispõe que compete aos municípios legislar sobre assuntos
de interesse local e promover, no que couber, adequado ordenamento territorial mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da
ocupação do solo urbano. No contexto, a Lei Municipal n° 032/1997 (Lei de Parcelamento do Uso e Ocupação do Solo) assim dispõe:"Art. 1º. Esta
Lei define a organização do espaço territorial do Município de Camaragibe, tendo como objetivos: I - Orientar a produção e organização do espaço
urbano do Município, garantindo a função social da propriedade urbana e o bem-estar coletivo; II - Regulamentar o parcelamento, a ocupação e
utilização do solo de forma equilibrada em função da infraestrutura disponível, das condições de acessibilidade e do meio ambiente, de modo a
evitar a ociosidade ou sobrecarga dos investimentos públicos e privados; III - Adequar as condições de ocupação dos sítios às características do
meio físico, no sentido de impedir a deterioração e degeneração de áreas de interesse ambiental do Município; IV - Implementar a melhoria da
paisagem urbana e a preservação dos sítios históricos e dos recursos naturais; V - Promover a integração do Município no contexto da Região
Metropolitana do Recife, quanto ao desenvolvimento das funções públicas do interesse comum.Art. 2º. As disposições desta Lei aplicam-se às
obras de infraestrutura, urbanização, reurbanização, parcelamento, construção, reforma e ampliação de edificação, funcionamento de usos e
atividades. " (grifos nossos). A referida lei igualmente dispõe sobre as penalidades passíveis de aplicação em caso de inobservância de seus
termos: "Art. 70. A não observância dos dispositivos estabelecidos por esta Lei, sujeitará o infrator, cumulativamente, às seguintes penalidades: I
- Multas; II - Interdição da atividade; III - Embargo da obra; IV - Demolição da obra; V - Recuperação ambiental. " (destaquei). E descreve, adiante:
"Art. 73. Fica sujeita a embargo administrativo, sem prejuízo das demais cominações legais, qualquer obra ou parcelamento que se efetue sem
aprovação da Prefeitura, ou que esteja em desacordo com os projetos aprovados ou termos de aprovação. § 1º - O não atendimento ao embargo
por parte do responsável acarretará na aplicação de medidas judiciais necessárias ao fiel cumprimento do mesmo, além da aplicação de multas.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
§ 2º - Atendidas as exigências para regularização das obras, a causa do embargo será removida, após devida fiscalização. " (grifei). Pois bem.
Extrai-se da legislação municipal de regência que qualquer construção, reforma, reconstrução, demolição, instalação pública ou particular só
poderá ter início depois de expedidos pela Prefeitura a licença e o respectivo alvará. Consoante se observa dos documentos de fls. 05/07, o
bem imóvel em questão começou a ser construído sem licença prévia da municipalidade. Posteriormente, instaurada a presente demanda, foi
concedido o prazo de 180 (cento e oitenta) dias em audiência a fim de que o responsável pelo imóvel pudesse regularizar o bem em questão
(fl. 75). Contudo, após certo lapso temporal, instado a informar sobre a situação do imóvel, o município de Camaragibe informou que o bem de
raiz segue irregular, v. fls. 78/81. Acrescente-se, ainda, que a situação de irregularidade da obra foi inclusive reconhecida pelo réu, uma vez que
deu início a processo de regularização, mas deixou de apresentar documentos de sua responsabilidade, tal como o "Aceite-se", ao contrário do
que defende em sua contestação. Deste modo, a demolição da obra em contrariedade à lei municipal (v. termo de vistoria de fl. 06) é a medida
cabível, como expressão do poder de polícia da Administração, para garantir o interesse coletivo, prevenindo o risco de lesão à ordem pública.
Com efeito, há, evidentemente, interesse público no respeito às normas atinentes ao controle técnico-funcional da construção. Os espaços das
edificações, inclusive interno, devem ser de tal modo concebidos e executados que permitam o adequado uso a que a construção se propõe
(moradia, trabalho, lazer, etc.). As prescrições referidas asseguram o bem-estar, a segurança e a salubridade dos futuros usuários, prevenindo
a criação de espaços inadequados para o uso, além de impedir que os elementos de arquitetura e engenharia possam impactar, negativamente,
sobre propriedade vizinha, estética e espaços públicos. É certo que vários precedentes apontam no sentido de oportunizar ao embargado a
regularização da obra, quando a situação se resumir no descumprimento de obrigações para obtenção do Alvará de Licença de Construção,
por considerar a demolição medida extrema. Ocorre que, no caso, em que pese o réu ter demonstrado interesse em solucionar o impasse, não
deu seguimento ao processo de regularização, mesmo isto lhe tendo sido oportunizado, já tendo se passado mais de nove anos. Enfim, não só
a aprovação de projeto, mas também a regularização do licenciamento de construção, é pressuposto à regularidade da edificação de prédio,
cuja ausência autoriza a demolição total ou parcial da obra irregular. Sobre o tema, a propósito, colaciono os seguintes julgados do Tribunal de
Justiça pernambucano:DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DEMOLITÓRIA. AUSÊNCIA DE PROJETO E LICENÇA DE
CONSTRUÇÃO. OFENSA À LEI MUNICIPAL. OPORTUNIDADE DE REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL NÃO APROVEITADA. APELAÇÃO QUE
SE NEGA PROVIMENTO. 1. No mais, sem maiores delongas, verifica-se que o próprio réu/apelante reconhece que não obteve autorização para
a realização da obra em seu imóvel. O debate trazido no apelo refere-se numa suposta "desproporcionalidade e irrazoabilidade" da sentença
que determinou a demolição da construção realizada no imóvel localizado na Rua Ademar de Barros, nº 13, Quadra F1, Lote 02, no município de
Camaragibe. 2. Para o deslinde da questão, trago à baila o artigo 182 da Carta Magna Brasileira que bem dispõe acerca do tema, estabelecendo
que o Poder Público Municipal executará uma política e desenvolvimento urbano, fixando diretrizes em lei, com o objetivo de ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e de garantir o bem-estar de seus habitantes. 3. O objeto da presente demolitória restou delineado
nos autos, basta um leve compulsar dos autos para aferir que o apelante foi notificado pela prefeitura de Camaragibe por não possuir licença
de construção, fato inclusive reconhecido pelo apelante que se comprometeu a regularizar o imóvel. 4. A dita regularização nunca aconteceu,
apesar de várias tratativas do poder público neste sentido (suspensão do processo, abertura de procedimento administrativo etc). Em todas as
situações, o apelante não agiu com a intenção de regularizar o imóvel, a imagem que passa foi de "ganhar tempo", permanecendo com o imóvel
irregular. 5. Portanto, é de fácil constatação que o réu/apelante acresceu área de alvenaria, conforme se depreende nos documentos, laudos de
vistoria, plantas do imóvel e fotografias acostadas às fls. 06/15, não impugnadas. Assim, tenho que o apelante não produziu prova eficaz apta
a afastar a presunção de veracidade dos documentos produzidos pela fiscalização municipal. 6. Considerando a comprovação não refutada de
irregularidade no que tange à construção de imóvel em desacordo com as posturas municipais a ensejar a aplicação da medida demolitória, vê-
se que resta totalmente improcedente a presente tese recursal. 7. Deixa-se de aplicar os honorários recursais em virtude da fixação da verba
sucumbencial em seu teto pelo juiz sentenciante. Art. 85, § 11 do CPC. 8. À unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso de apelação.
À unanimidade (TJ-PE - APL: 4968410 PE, Relator: Luiz Carlos Figueirêdo, Data de Julgamento: 02/04/2019, 3ª Câmara de Direito Público, Data
de Publicação: 12/04/2019).DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DEMOLITÓRIA. AUSÊNCIA DE PROJETO E LICENÇA
DE CONSTRUÇÃO. RECUO NÃO ATENDIDO. OFENSA À LEI MUNICIPAL. ALEGAÇÃO DE QUE OUTROS IMÓVEIS ESTÃO NA MESMA
SITUAÇÃO. TESE QUE NÃO SE APROVEITA. APELAÇÃO QUE SE DÁ PROVIMENTO. 1. O próprio réu reconhece que não obteve autorização
para a realização da obra em seu imóvel (depoimento pessoal tomado às fl. 24) se agarra, unicamente, na tese de que há outros imóveis irregulares
- tese vencedora no 1º grau. 2. Quanto a ausência de recuo frontal, o perito judicial afirmou, categoricamente que o imóvel citado não obedeceu
aos limites legais (depoimento fl.100) fez, porém, ataque ao ato demolitório do município ao afirmar que "inúmeros outros existem no mesmo
logradouro, com as mesmas características, não tendo o depoente considerado lógico pretender demolir apenas o imóvel referido quando muitos
outros possuindo as mesmas características não são objetos desta providencias" sic. 3. É de saber comezinho que a existência de outras obras
clandestinas em situação semelhante à do autor não é argumento idôneo para justificar e/ou tolerar a irregularidade da construção, sobretudo
porque os abusos e as violações da lei devem ser coibidos, nunca imitados. 4. Igualmente não merece acolhimento a alegação de que a rua em
que localiza o imóvel é mão única e com pouco movimento. Tal fato não induz à legalização do imóvel. Além do que, é tendência a expansão
mobiliária em todo o município do Recife. Hoje, uma rua sem movimento pode se transformar em grande via de circulação, tudo em prol da
mobilidade. Interesse público que se verifica no caso.7. À unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso julgando procedente o pedido
demolitório (TJ-PE - APL: 4241365 PE, Relator: Luiz Carlos Figueirêdo, Data de Julgamento: 14/06/2016, 3ª Câmara de Direito Público, Data
de Publicação: 04/07/2016)APELAÇÃO. AÇÃO DEMOLITÓRIA. CONSTRUÇÃO IRREGULAR. AUSÊNCIA DE LICENÇA E DE AUTORIZAÇÃO
PRÉVIA DO PROJETO DE REFORMA. INOBSERVÂNCIA ÀS POSTURAS MUNICIPAIS. APELO DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. 1. A
sentença é precisa quanto à indicação da área irregularmente construída, não havendo que se falar em nulidade. 2. O direito de construir não é
absoluto, encontrando limitações nos planos urbanístico-ambientais traçados pela Administração, bem como na esfera dos direitos da vizinhança,
restrições estas que incidem sobre o próprio direito de propriedade em prol do cumprimento de sua função social. 3. Incontroversa a irregularidade
da reforma de ampliação implementada no imóvel, acrescendo área de 160m² sem qualquer aprovação de projeto arquitetônico e iniciada sem a
prévia licença de construção, contrariando as posturas municipais (arts. 114 e 116 do Código de Urbanismo e Obras do Recife (Lei nº 7.427/61) c/c
arts. 185 e 187 da Lei nº 16.292/97). 4. Recurso a que se nega provimento (TJ-PE - APL: 4955202 PE, Relator: Waldemir Tavares de Albuquerque
Filho, Data de Julgamento: 12/02/2019, 1ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 11/03/2019). (grifei).APELAÇÃO CÍVEL. LICITAÇÃO E
CONTRATO ADMINISTRATIVO. MUNICÍPIO DE OSÓRIO. AÇÃO DEMOLITÓRIA. CONSTRUÇÃO CLANDESTINA. AUSÊNCIA DE LICENÇA
E APROVAÇÃO DO PROJETO DE CONSTRUÇÃO. INOBSERVÂNCIA DA LEGISLAÇÃO LOCAL. PRAZO RAZOÁVEL CONCEDIDO PARA
REGULARIZAÇÃO DA OBRA. DEMOLIÇÃO DO PRÉDIO IRREGULAR AUTORIZADA. Na espécie, o proprietário do imóvel edificou obra sem a
aprovação de projeto e a concessão de licença para construir expedida pelo órgão municipal competente. Outrossim, decorridos aproximadamente
05 (cinco) anos da autuação administrativa, o réu não conseguiu regularizar a construção. Desse modo, impõe-se confirmar a sentença de
procedência do pedido demolitório, cujos fundamentos não foram detidamente infirmados pelas razões de apelo. Arts. 1.299 e 1.312 do Código
Civil. Arts. 21, inc. I e 28, inc. I, da Lei nº 1.645/1978 do Município de Osório. A ordem de demolição do prédio edificiado irregularmente atende
ao princípio da primazia do interesse público sobre o privado. APELO DESPROVIDO. (TJ-RS - AC: 70077229086 RS, Relator: Miguel Ângelo da
Silva, Data de Julgamento: 19/09/2018, Vigésima Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 27/09/2018)APELAÇÃO
CÍVEL. NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA. AÇÃO DEMOLITÓRIA. PROCEDÊNCIA MANTIDA. EPISÓDIO EM QUE A OBRA REALIZADA NA
RESIDÊNCIA DA APELANTE NÃO OBEDECEU AO DISPOSTO NA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL. CASO, ADEMAIS, EM QUE A REQUERIDA
NÃO DEMONSTROU A MÍNIMA DISPOSIÇÃO DE REGULARIZAR A OBRA, EMBORA PUDESSE FAZÊ-LO. INTELIGÊNCIA DO ART. 934,
III, DO CPC. RECURSO DESPROVIDO (TJ-RS - AC: 70050653385 RS, Relator: Luiz Renato Alves da Silva, Data de Julgamento: 28/11/2013,
Décima Sétima Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 05/12/2013) Deixo, entretanto, de apreciar o pedido liminar de
embargo da obra, pois, de acordo com as fotografias trazidas às fls. 46/56 pelo réu, a construção já se encontra finalizada. III - Isto posto, nos
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
termos do art. 487, I, do CPC, JULGO PROCEDENTE o pedido inaugural para determinar que a parte ré proceda com a demolição integral da
construção irregular realizada no módulo 05 do Condomínio Torquato de Castro II, na Estrada de Aldeia, km 12,5, no município de Camaragibe/
PE, no prazo de 90 (noventa) dias, sob pena de, não o fazendo no referido prazo, ser autorizada a demolição às suas expensas. Em razão
da sucumbência, condeno a parte ré ao pagamento das custas judiciais e dos honorários advocatícios, que arbitro em R$1.500,00 (um mil e
quinhentos reais), nos termos do art. 85, §8°, do CPC/15. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, em nada sendo
requerido, arquivem-se, cumpridas as formalidades legais. Recife/PE, 07 de novembro de 2019. Ana Paula Costa de Almeida Juíza de Direito
Substituta PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCENTRAL DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL DA CAPITALFÓRUM DESEMBARGADOR
RODOLFO AURELIANO Av. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana BezerraFone: (81)3181-0564Processo n° 0042805-10.2006.8.17.0001
Terceira Vara da Fazenda Pública
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo nº 0019234-10.2006.8.17.0001Requerente: José Mário Madeira da CostaRequeridos: Junta Administrativa de Recursos de Infrações -
JARI, do Departamento de Estradas e Rodagens - DER. SENTENÇAVistos, etc. José Mário Madeira da Costa, devidamente qualificado nos autos,
intentou a presente ação anulatória em face Junta Administrativa de Recursos de Infrações - JARI, do Departamento de Estradas e Rodagens -
DER, alegando, em suma, que em 17/09/2004 recebeu notificação de autuação de multa pertinente a lombada eletrônica cometida em 23/08/2004,
com prazo de defesa de 10(dez) dias, em desobediência ao prazo de 30(trinta) dias previsto no Código de Trânsito Brasileiro - CTB, prejudicando
seu direito de ampla defesa. Em seguida recebeu em 13/10/2004, notificação de imposição de penalidade, dessa vez respeitando o prazo legal
para defesa, com término em 12/11/2004. Diz ter apresentado sua defesa em 11/11/2004, pugnando apenas pelo parcelamento da multa e que
recebeu em 01/11/2005 o resultado de seu recurso o qual foi indeferido por decurso de prazo, o que fere o seu direito à ampla defesa, já que seu
recurso foi apresentado dentro do prazo estabelecido. Pugna, pela nulidade da decisão da JARI, uma vez que não houve decurso de prazo no
protocolo de sua defesa, determinando o efeito suspensivo da multa, a fim de evitar danos de natureza irreparáveis, bem como requer a gratuidade
judiciária. Ao final, requer a procedência da ação. Instruiu o feito com os documentos de fls. 04/13. Citado à fl. 18, O Estado de Pernambuco
apresentou contestação (fls.19/29), defendendo, preliminarmente, a incapacidade processual da Junta Administrativa de Recursos de Infrações -
JARI, por ser órgão despersonalizado. No mérito, argumenta no sentido de impossibilidade de anulação da multa questionada, seja pela notória
presunção de legitimidade dos atos administrativos, como também por não lograr desconstituir os elementos capazes de impugnar a legalidade
do ato confessado e ainda, por inexistir irregularidade no julgamento da JARI, posto que o prazo de 10 (dez) dias para defesa administrativa
da notificação da autuação findava em 27/09/2004 e mesmo considerando o prazo de 30(trinta) dias mencionado pelo autor, o mesmo findaria
em 17/10/2004, porém a defesa foi protocolada em 11/11/2004. Por fim, esclarece sobre a distinção de prazo para defesa da notificação de
autuação, que detém o prazo de 10 (dez) dias e o prazo para defesa a notificação de imposição de penalidade com prazo de 30 (trinta) dias,
com espeque nos arts. 282 e seguintes do CTB. Pugna pela improcedência do pedido. Junta documentos (fls.30/66). Não houve apresentação
de réplica, conforme certificado à fl.69. O Ministério Público declinou de atuar no feito, conforme consta do parecer de fls.70/72. Intimadas as
partes para se manifestarem sobre as provas a serem produzidas (fls. 73). Houve o decurso de prazo (fl. 76). Encerrada a instrução processual
(fl. 77). É o relatório. Passo a decidir. Cumpre mencionar, inicialmente, que o feito comporta julgamento antecipado, ante a desnecessidade de
produção de novas provas para a solução do litígio, conforme previsão constante do art. 355, inciso I, do Novo Código de Processo Civil, Trata-
se de ação com pedido de anulação de auto de infração de trânsito, sob a arguição de violação a ampla defesa e contraditório no julgado da
JARI. Inicialmente, passo à análise da alegação de incapacidade processual da Junta Administrativa de Recursos de Infrações - JARI suscitada
pelo requerido. Cumpre observar que a legitimidade consiste na pertinência subjetiva da ação, ou seja, se autor e réu são, respectivamente, os
titulares ativos e passivos da obrigação de direito material deduzida em juízo. No caso em epígrafe, resta evidente que a Junta Administrativa
de Recursos de Infrações - JARE, ente despersonalizado, não detém legitimidade para figurar no polo passivo da lide, tanto é assim, que o
Estado de Pernambuco voluntariamente contestou a lide às fls. 19/29, sanando o vício de incapacidade processual arguida. Desta feita, acolho
a preliminar e excluo da lide, portanto, Junta Administrativa de Recursos de Infrações - JARI, do Departamento de Estradas e Rodagens - DER,
com fulcro no art. 485, VI, do Novo Código de Processo Civil, passando a integrar o polo passivo o Estado de Pernambuco. Passo, pois, à
análise do mérito. O cerne da questão está na aferição da existência de causa capaz de anular o julgamento da JARI referente a infração de
trânsito imposta pela parte demandada. Como sabido, os atos administrativos gozam de presunção de veracidade e legitimidade, de forma que
o ônus de ilidir a prática de tais atos e demonstrar eventual ilegalidade incumbe ao particular, em consonância com o art. 373, I do CPC, que
determina ao autor o dever de demonstrar seu direito e os fatos que alega. No caso em apreço, insurge-se o autor contra o resultado de seu
recurso emitido pela JARI, o qual foi indeferido exclusivamente por decurso de prazo (fl. 10). Ocorre que, a tese defensiva se mostra satisfatória
para fins de prevalecer a intempestividade do recurso administrativo, posto que, a notificação de autuação - lombada eletrônica (fl. 040), previa
expressamente o prazo para defesa até 27/09/2004. Logo, o recurso protocolado em face de notificação de autuação, em data posterior, conforme
consta à fl.06, qual seja, 11/11/2004, comprova a intempestividade do recurso administrativo. Ademais, o outro prazo constante na Notificação
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
de Imposição de Penalidade - Lombada Eletrônica (fl.50), com término em 12/11/2004, para recurso ou pagamento, o qual serviu de parâmetro
para o réu protocolar seu recurso, corresponde a matéria de recurso distinto daquele protocolado pelo autor em 11/11/2004, que teve por objeto
o pedido de remissão ou parcelamento da multa, cabendo nesse prazo a insurgência quanto ao tipo de penalidade aplicada a infração cometida,
ou seja, referido recurso possui matéria específica, não abrangendo àquela apresentada pelo autor. Assim sendo, por todo o exposto e por
tudo mais que consta dos autos, julgo improcedente a pretensão contida na exordial contra o requerido, proferindo sentença com julgamento do
mérito, com fulcro no Art.487, I, do Novo Código de Processo Civil. Em razão da sucumbência, condeno o autor nas custas processuais, e na
verba honorária, esta última arbitrada em R$ 1.000,00 (mil reais), nos termos do art. 85, §8º do NCPC, com exigibilidade suspensa enquanto
perdurarem os motivos que ensejaram a concessão da gratuidade judiciária ora concedida. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito
em julgado, em não havendo qualquer requerimento, arquive-se. Recife, 20 de março de 2020. André Carneiro de Albuquerque SantanaJuiz de
Direito Substituto da CapitalPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCENTRAL DE AGILIZAÇÃO DE PROCESSOS DA CAPITAL
Fórum Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n - Joana Bezerra - 3 -
Ação Cautelar Inominada Processo nº 0005565-31.1999.8.17.0001 Autor: Petroservici - Petrolina Serviços Ltda Réu: FUSAM S E N T E N Ç A
Vistos etc. Petroservici - Petrolina Serviços Ltda, qualificada na inicial, por intermédio de advogado regularmente habilitado por instrumento de
mandato, ingressou com a presente medida cautelar inominada em face de Fundação Amaury de Medeiros - FUSAM, com o fim de apreciar os
aspectos essenciais relativos à legalidade e à regular condução do processo de licitação sob a forma da Concorrência Pública nº 04/98, instaurado
pelo réu. Sustentou que tramita pela 3ª Vara da Fazenda Pública o Mandado de Segurança nº 001199803866-9, impetrado pela empresa Higiene
Conservação e Limpeza Ltda, impugnando e questionando aspectos que entende irregulares relativos ao edital de licitação, sendo indeferida a
liminar pleiteada. Alegou, entretanto, que ainda que não tenha sido detectada qualquer irregularidade, a ré cancelou o procedimento licitatório.
Aduziu a ilegalidade do ato de revogação da licitação e a falta de competência da autoridade que editou o despacho de revogação, bem como
a insubsistência dos motivos que provocaram a edição do ato revogatório. Suscitou a ausência de devido processo legal para o desfazimento
do processo licitatório. Requereu, liminarmente, a suspensão dos efeitos do ato de revogação impugnado, determinando à fundação ré que se
abstenha de proceder com qualquer nova contratação envolvendo parte ou o objeto licitado pela Concorrência Pública nº 04/98 e, no mérito,
a confirmação da liminar. Juntou procuração, documentos e recolheu custas (fls. 32/170). Decisão interlocutória deferiu o provimento liminar
pleiteado (fls. 171/173). A parte autora anexou carta de fiança (178/292). A Fundação de Saúde Amaury de Medeiros informou às fls. 298/399
que, a partir da publicação do ato que desfez o procedimento licitatório, foram requeridas e devolvidas as cauções que garantiam as propostas, e
que algumas das empresas participantes do certame recolheram os envelopes da proposta, de forma que se tornou inexequível o prosseguimento
da licitação. Às fls. 303/308, a parte demandada apresentou contestação em que alegou, em suma, a inexistência do fumus boni iuris, uma vez
que a revogação e a obrigação de invalidar os atos da administração não precisam constar do edital ou da carta convite, tratando-se de atos
discricionários próprios da autotutela da Administração. Pediu a improcedência do pedido. Anexou procuração e documentos às fls. 309/325.
Réplica às fls. 327/333 Noticiada a interposição de agravo de instrumento (fls. 338/390). O Ministério Público opinou pela extinção do feito (fl.
438). É o que havia de relevante a relatar. Passo a decidir. O escopo da ação cautelar é a simples garantia de que o processo principal, quando
da decisão do seu mérito, possa satisfazer a sua pretensão, ou seja, ela visa não antecipar a composição da lide - como o instituto da tutela
antecipada - mas, tão somente tutelar o processo principal. CARNELUTTI prega que, enquanto o processo principal (de cognição ou execução)
serve à tutela do direito, o processo cautelar, ao contrário, serve à tutela do processo1. Essa tutela é realizada com a "criação ou manutenção
de um estado ideal de fato e de direito para a atuação da prestação jurisdicional definitiva"2. Decorre dessa construção que o "mérito" da
ação cautelar não se confunde com o mérito da ação que ela visa garantir. Assim, descabe qualquer aprofundamento no que seria o mérito
da ação principal e limita-se o decisum à análise da existência dos elementos necessários à concessão da tutela cautelar, o fumus boni iuris
e o periculum in mora: "Ao apreciar o mérito, o juiz não se pronuncia sobre a existência e certeza do direito alegado, mas limita-se a verificar
a existência dos pressupostos necessários para a concessão da tutela protetiva: o fumus boni iuris e o periculum in mora"3. A aparência do
bom direito (fumus boni iuris) é a plausibilidade de existência do direito invocado. Como já dito, no processo cautelar a cognição é sumária
e, por isso, o magistrado não deve se pronunciar, em termos de certeza, sobre a existência do direito alegado. Então, não é necessário um
exame aprofundado da relação jurídica sub judice. Tanto é assim que é plenamente possível obter desfechos contrários nas ações cautelares
e nos seus processos principais. Essa exigência faz-se necessária para evitar a concessão da medida quando não houver possibilidade de o
direito ameaçado vir a ser, mais tarde, tutelado. "O fumus boni iuris consiste no juízo de probabilidade e verossimilhança do direito cautelar a
ser acertado e no provável perigo em face do dano ao possível direito pedido no processo principal"4. A possibilidade de ocorrência de dano
irreparável ou de difícil reparação (periculum in mora) ao direito a ser tutelado na ação principal deve ser concreta, não meramente abstrata, pois,
ao entrar neste campo, a mente humana pode conceber toda espécie de infortúnios, mesmo que completamente improváveis: "O dano deve
ser provável e não basta a possibilidade, a eventualidade, pois possível é tudo, na contingência das cousas criadas, sujeitas à interferência das
forças naturais e da vontade do homem. O 'possível' abrange assim até mesmo o que rarissimamente acontece. Dentre dele cabem as mais
abstratas e longínquas hipóteses. A 'probabilidade' é o que, de regra, se consegue alcançar na previsão. (...) Já caminha na direção da certeza.
Já para ela propende, apoiado nas regras da experiência comum ou da experiência técnica"5. Finalmente, utilizo-me do apreendido no caso
sob análise. O feito principal, Ação Ordinária nº 0010222-16.1999.8.17.0001, que se encontra em apenso aos presentes autos, foi sentenciado
em 26.11.2009, como se pode ver à fl. 435 dos autos apensados, sendo certificado o seu trânsito em julgado à fl. 452. Havendo sido extinta
a ação principal, a cautelar segue a mesma sorte. Neste sentido: AGRAVO INTERNO - AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO CAUTELAR -
DECISÃO QUE POSTERGA O JULGAMENTO PARA MOMENTO POSTERIOR AO TRÂNSITO EM JULGADO DA AÇÃO DEMARCATÓRIA
- AÇÃO PRINCIPAL JULGADA EXTINTA - EXTINÇÃO DA MEDIDA CAUTELAR - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1. Julgada a ação
principal sendo a cautelar dependente desta, ela segue o mesmo destino, se há carência na ação principal, carece também em relação à ação
cautelar incidental posterior. 2. Neste particular pediu-se a reintegração de posse, o arrendamento e tudo o mais, entretanto com a extinção do
processo sem julgamento do mérito, o processo deixou de existir no mundo jurídico até que eventual recurso de apelação se provido, determine
o prosseguimento desta ação principal(TJ-MT - EMBDECCV: 10058048520198110000 MT, Relator: SEBASTIAO DE MORAES FILHO, Data de
Julgamento: 22/11/2019, Segunda Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 02/12/2019) Assim, inconteste ter a presente ação perdido
seu objeto. Isto posto, reconheço a superveniente falta de interesse processual de agir do autor e dou este processo por extinto, sem resolução
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do mérito (art. 485, VI do Código de Processo Civil), revogando a liminar anteriormente deferida. Custas satisfeitas. Condeno o autor, por força
do princípio da causalidade, no pagamento dos honorários sucumbenciais, estes fixados em R$ 1.000,00 (mil reais), nos termos do art. 85,
§8º do NCPC. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife (PE), 19 de agosto de 2020.
Cristina Reina Montenegro de AlbuquerqueJuíza de Direito Substituta 1CARNELUTTI, Francesco. Diriito e Processo. Ed. 1958. nº234. Pág.
356.2THEODORO JÚNIOR, Humberto. Processo Cautelar. 18ª ed. rev. e atual. Liv. e Ed. Universitária de Direito. São Paulo. 1999. Pág. 62.
3GONÇALVES, Marcus Vinícius Rios Gonçalves. Processo de Execução e Cautelar. 2ª ed. rev. Saraiva. São Paulo. 1999. Pág. 102.4VILLAR,
Willard de Castro. Medidas Cautelares. 1971. Pág. 59.5LOPES DA COSTA, Alfredo Araújo. Direito Processual Civil Brasileiro. 2ª ed. Rio. 1959.
Pág. 44.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER JUDICIÁRIO
DE PERNAMBUCOCENTRAL DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL DA CAPITALFÓRUM DESEMBARGADOR RODOLFO AURELIANO Av.
Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra3
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOTerceira Vara da Fazenda PúblicaFórum Desembargador Rodolfo Aureliano - AV.
Desembargador Guerra Barreto, s/nº - Joana Bezerra, Recife/PE - CEP: 50.080-900Processo n.º 0614007-34.1999.8.17.0001 SENTENÇA Vistos
etc. Trata-se de pedido de habilitação de herdeiro Auri Bezerra de Castro Lins, bem como continuidade do Cumprimento de Sentença proposto
por Juraci Marques da Silva. Quanto ao petitório de fls. 483/485, observa-se que o Sr. Wanderson Siqueira Freire Lins foi nomeado inventariante
do Espólio de Auri Bezerra de Castro Lins. Às fls. 493, consta cálculo efetuado pela Contadoria Judicial a pedido deste Juízo para dirimir as
controvérsias existentes acerca dos valores apresentados pelas partes. Devidamente intimada, a parte Ré não se manifestou acerca do pedido
de habilitação de herdeiro, tampouco quanto aos cálculos da contadoria judicial (certidão de decurso de prazo às fls. 503). É o que importa
relatar. DECIDO. Esclareço que os autos não foram remetidos ao Ministério Público para confecção de parecer posto que o interesse público que
justifica a intervenção do Parquet em juízo como fiscal da lei é um interesse relevante da coletividade, vinculado aos fins sociais e às exigências
do bem comum, não estando presente tal interesse nessa fase processual, nos termos da ordem constitucional vigente, razão pela qual resta
desnecessária a atividade ministerial. Pois bem. Com o falecimento da parte, a substituição processual poderá se dar com a habilitação do espólio
ou dos sucessores, após a instauração do devido processo de inventário, quer seja judicial ou extrajudicial, nos termos da lei processual civil,
tendo em vista que o crédito a ser percebido em uma relação processual na qual ocorreu o óbito da parte credora passa a ser bem imóvel por
definição legal, nos termos do art. 80, II do Código Civil. Verificando que o ESPÓLIO DE AURI BEZERRA DE CASTRO LINS está devidamente
representado nos autos pelo inventariante Sr. Wanderson Siqueira Freire Lins, e não havendo impedimento HABILITO, POR SENTENÇA. (art.
692, CPC). Quanto ao Cumprimento de Sentença proposto por JURACI MARQUES DA SILVA, vê-se que a exequente indicou como devido
o montante de R$202.002,86, tendo a FUNAPE impugnado o referido montante, entendendo como correta a quantia de R$107.608,14. Por
determinação deste Juízo, a Contadoria Judicial elaborou planilha de cálculo (fls. 493/494), considerando o compartilhamento de pensão entre a
Sra. Juraci Marques da Silva e Sra. Grinaura Wanderlei Silva, juros e correção monetária em conformidade com os enunciados nº's 14, 19 e 26 do
Grupo de Câmaras de Direito Público do TJPE. Conforme relatado, apenas a parte exequente manifestou-se acerca do documento apresentado
pela contadoria (petição de fls.496/497), tendo a Fundação executada permanecido inerte (certidão de decurso de prazo fls. 503). Dito disto,
julgo improcedente o excesso de execução apontado na Impugnação de fls. 425/428 e, em consequência, HOMOLOGO o valor de R$244.573,65
(duzentos e quarenta e quatro mil quinhentos e setenta e três reais e sessenta e cinco centavos), devido à exequente JURACI MARQUES DA
SILVA, cuja data-base é outubro/2015. Condeno a Fundação Executada ao pagamento de honorários sucumbenciais no percentual de 8% (oito
por cento) do valor da condenação, nos termos do art. 85, §1º, §3º, II do CPC. Após o prazo recursal, deverá o Sr. Chefe de Secretaria confeccionar
o ofício de requisição de pagamento por Precatório, e ato contínuo intimar as partes para que tomem conhecimento para, querendo, impugnar,
em 05 (cinco) dias. Não havendo impugnação, encaminhe-se o documento à autoridade responsável pela efetivação do pagamento, via sistema
SERPREC. Em havendo discordância, à conclusão. P. R. I. C.Recife, 26 de fevereiro de 2021.DJALMA ANDRELINO NOGUEIRA JÚNIORJuiz
de Direito em Exercício Por Cumulação Legal2
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* Publicação: 02/06/2021
Pela presente, ficam as partes , seus respectivos advogados e procuradores , intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
Despacho (fls. 158): Trata-se de feito sentenciado (fl.144). Foi deferida a expedição de Alvará em nome da requerente, conforme decisão de
fl.150 Agora, a parte informa que ela não reside mais no Brasil e requer, em razão disso, a expedição de ofício para que o valor seja transferido
para sua conta informada. Eis o breve relato. Decido. Considerando as razões expostas na petição de fl.157, defiro o pedido formulado para
determinar a expedição do ofício de transferência do valor nos termos requeridos. Cumpridas as diligências ou parado o feito por mais de trinta
dias, arquivem-se os presentes autos. Recife, 19.1.2021. Juiz de Direito. Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto.
Despacho (fls. 165): R.H Feito sentenciado (fl.144). Assim, defiro o pedido de fl. 162. Expeçam-se os respectivos títulos. Cumpra-se. Sem
novos requerimentos, em trinta dias, não havendo diligência pela parte requerente, arquivem-se os presentes autos.Recife, 6.5.2021Juiz de
DireitoAlfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto
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Despacho (fls. 122): Considerando o pedido de fl.239, manifeste-se a parte inventariante, no prazo de dez dias.Cumpra-se. Recife,
23.2.2021Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto Juiz de Direito
Despacho (fls. 93): R.H Tratando-se de feito já sentenciado (fl.77) e arquivado, determino o seu desarquivamento para atendimento ao pedido de
fl.91/92, com a expedição de nova carta da sentença, nos termos requeridos. Após, retorne-se ao arquivo. Cumpra-se.Recife, 23/02/2021.Juiz
de Direito
Despacho (fls. 71): R.H Feito sentenciado. Assim, defiro o pedido de fl. 604. Expeçam-se os respectivos títulos. Cumpra-se. Sem novos
requerimentos, em trinta dias, não havendo diligência pela parte requerente, arquivem-se os presentes autos.Recife, 23.2.2021Juiz de
DireitoAlfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto
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Despacho (fls. 122): R.H O processo não pertence a este Juízo. Remetam-se os autos ao setor de Cartas Precatórias, por questão de competência.
Cumpra-se Recife, 6.5.2021. Juiz de Direito Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto
Despacho (fls. 750): Considerando a informação de que o herdeiro HELIO MOREIRA DA SILVA se encontra interditado e sob a curatela da sua
filha, Sra. Mariza Maria Moreira da Silva, consoante termo de curatela definitiva juntado aos autos; considerando que já foi deferida a liberação
de Alvará em favor dele, consoante decisão de fl.671; considerando a concordância do MP (fl.749); considerando ainda, os motivos expostos
na petição de fls., DEFIRO o pleito formulado, determinando a expedição do respectivo título em nome da curadora, Sra. Mariza Maria Moreira
da Silva, nos termos requeridos. Dando-se seguimento ao inventário, aguarde-se a avaliação dos bens e, após, manifestem-se os interessados.
Recife, 6.5.2021. Juiz de DireitoAlfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto
Despacho (fls. 616): Cumpra-se na forma requerida pela Fazenda Pública (fl.615).Recife, 23/02/2021.Juiz de Direito.
LOGIN: AAPSILVA
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO : Considerando a importação dos presentes autos para o Sistema PJe, determino a intimação das partes, por seus representantes
processuais, dando-lhes ciência de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para que, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestem-
se acerca de eventual inconsistência de dados, nos termos da Instrução Normativa TJPE nº 01, de 22 de janeiro de 2020. Recife, 26 de abril
de 2021. Luiz Gustavo Mendonça de Araújo - Juiz de Direito - 3ª Entrância.
DESPACHO : Considerando a importação dos presentes autos para o Sistema PJe, determino a intimação das partes, por seus representantes
processuais, dando-lhes ciência de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para que, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestem-
se acerca de eventual inconsistência de dados, nos termos da Instrução Normativa TJPE nº 01, de 22 de janeiro de 2020. Recife, 26 de abril
de 2021. Luiz Gustavo Mendonça de Araújo - Juiz de Direito - 3ª Entrância.
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DESPACHO : Considerando a importação dos presentes autos para o Sistema PJe, determino a intimação das partes, por seus representantes
processuais, dando-lhes ciência de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para que, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestem-
se acerca de eventual inconsistência de dados, nos termos da Instrução Normativa TJPE nº 01, de 22 de janeiro de 2020. Recife, 26 de abril
de 2021. Luiz Gustavo Mendonça de Araújo - Juiz de Direito - 3ª Entrância.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. José Renato Bizerra, Juiz de Direito da 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital, em virtude da lei, etc. FAZ SABER, nos
termos do Art. 370, § 1°, do CPP, que ficam intimados a partir da publicação deste edital os Advogados Dra. ERIKA ROBERTA ALEXANDRINO
DA SILVA , OAB/PE nº 52.759 e Dr. WAGNER DO MONTE, OAB/PE nº 28.519, para tomarem ciência da Decisão nos autos do processo n°
0023138-18.2018.8.17.0001 . Segue a DECISÃO transcrita: “ Trata-se de pedido de relaxamento de prisão formulado por advogado devidamente
constituído em favor de ANDERSON RODRIGUES VIEIRA DE LIMA (fls. 252/253), no qual alega excesso de prazo na custódia cautelar do
mesmo. Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pelo indeferimento do pedido, conforme manifestação às fls. 255/258 dos autos, por
se encontrarem presentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva, pugnando pela designação de audiência para ouvida das vítimas.
Este é o sucinto relatório. Decido. Do compulsar dos autos, verifica-se que o acusado foi preso em flagrante delito no dia 23/11/18, por suposta
violação ao disposto no art. 157, § 2º, inciso II e § 2º-A, inciso I, c/c art. 70 e art. 61, inciso I, todos do Código Penal, sendo conduzido para
audiência de custódia, momento em que a prisão flagrancial foi convertida em prisão preventiva (fls.71/74). Quanto ao alegado pelo advogado em
seu pedido de relaxamento de prisão, por excesso de prazo, verifica-se que o feito tramita dentro da regularidade prevista em lei, com recebimento
da denúncia em 05/06/19 (fls. 191), determinando a citação do acusado em 26/08/19 (fls. 211V) e apresentação da Resposta à Acusação em
11/09/19 (fls. 216/217). Importante destacar que já foi iniciada a instrução criminal com a oitiva das duas testemunhas de acusação, conforme
audiência realizada em 21/11/19 (fls. 243/244), faltando a oitiva das vítimas, eventuais testemunhas de defesa, encerrando com o interrogatório
dos acusados. Dimana dos autos que o acusado em tela já sofreu condenação de 05 (cinco)anos e 04 (quatro) meses de reclusão, por delito de
roubo qualificado, cujo processo 0040396-22.2010.8.17.0001,teve curso na 10ª Vara Criminal da Capital. Encontra-se respondendo pelo delito de
tentativa de homicídio e tráfico de drogas, na Vara Criminal de São Lourenço da Mata-PE, NPU 0001226-60.2106.8.17.1350, demonstrando assim
contumácia na prática delitiva. Verifica-se que permanecem os fundamentos que embasaram a conversão em prisão preventiva dos acusados,
bem como os fundamentos da decisão de fls. 71/74 dos autos, uma vez que o feito aqui tratado é de maior complexidade, referindo-se a diversas
vítimas, tendo em vista a verdadeira empreitada criminosa descrita na denúncia. Diante do acima exposto, por ora, não vislumbro o excesso
de prazo sustentado pela defesa, motivo pelo qual indefiro o pedido de relaxamento da prisão. Por se tratarem de réus presos, designe, com
urgência, audiência de instrução e julgamento para oitiva das vítimas, fazendo constar nos referidos mandados de intimação os respectivos
números de telefone (fls. 258). Intimações necessárias. Recife, 22 de janeiro de 2021. José Renato Bizerra/Juiz de Direito”. Dado e passado
nesta Comarca do Recife/PE, aos 31 do mês de maio do ano de 2021. Eu, Viviane Cabral, Chefe de Secretaria, digitei.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 07/07/2021
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INTERIOR
Abreu e Lima - Vara Criminal
Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA nos processos abaixo relacionados:
(Parte final)
Diante do todo exposto, nos termos do artigo 387 do Código de Processo Penal, JULGO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão
punitiva exposta na denúncia e, por conseguinte, CONDENO os acusados RENATO ANTÔNIO JOVENTINO DA SILVA, LEANDRO OLIVEIRA
DOS SANTOS e CARLOS HENRIQUE DA SILVA , todos devidamente qualificados nestes autos , nas reprimendas do artigo 33, caput , e artigo
35, caput , ambos c/c artigo 40, IV, da Lei n.º 10.826/2003.
Passo a fixar a pena, com fundamentos nos artigos 59 e 68 do Código Penal.
É imperioso ter em linha de consideração os ditames norteadores do art. 42 da Lei n.º 11.343/2006, no sentido de que o juiz "na fixação
das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto,
a personalidade e a conduta social do agente".
APRESENTO A DOSIMETRIA SIMULTÂNEA PARA TODOS OS RÉUS PELA IDENTIDADE DE CIRCUNSTÂNCIAS EM TODAS AS
FASES.
A - APLICAÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
A. 1. PENA-BASE: DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS.
CULPABILIDADE – ANTECEDENTES – CONDUTA SOCIAL - PERSONALIDADE DO AGENTE - MOTIVOS – CIRCUNSTÂNCIAS E
CONSEQUÊNCIAS DO CRIME - DO COMPORTAMENTO DA VÍTIMA.
Como circunstância judicial, a culpabilidade deve ser analisada em sentido lato, entendida como a reprovação social que o crime e
o autor merecem. Diferente, pois, da culpabilidade elemento constitutivo do delito, cujos requisitos são a imputabilidade do agente, a potencial
consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa. Entendo não haver elementos para recrudescer essa circunstância.
Não houve aprofundamento sobre a personalidade.
Quanto à conduta social, sem elementos para valorar.
Pelo que consta dos autos, não registram antecedentes criminais.
Considero o motivo, as circunstâncias e as consequências dos delitos como próprias aos tipos em enfoque.
Não há que se valorar o comportamento da vítima.
Nos termos do artigo 59 do CPB, considerando a inexistência de circunstâncias judiciais desfavoráveis, fixo a pena-base em:
CINCO) ANOS DE RECLUSÃO, E 500 (QUINHENTOS) DIAS-MULTA , correspondente a um trigésimo do valor do salário mínimo vigente na época da
infração para o TRÁFICO e
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RÊS) ANOS DE RECLUSÃO, E 700 (SETECENTOS) DIAS-MULTA , correspondente a um trigésimo do valor do salário mínimo vigente na época da infração
para a ASSOCIAÇÃO .
05 (CINCO) ANOS DE RECLUSÃO, E 500 (QUINHETOS) DIAS-MULTA , correspondente a um trigésimo do valor do salário mínimo vigente
na época da infração para o TRÁFICO e
03 (TRÊS) ANOS DE RECLUSÃO, E 700 (SETECENTOS) DIAS-MULTA , correspondente a um trigésimo do valor do salário mínimo
vigente na época da infração para a ASSOCIAÇÃO .
05 (CINCO) ANOS E 10 (DEZ) MESES DE RECLUSÃO, E 510 (QUINHENTOS E DEZ) DIAS-MULTA , correspondente a um trigésimo do
valor do salário mínimo vigente na época da infração para o TRÁFICO e
03 (TRÊS) ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO, E 710 (SETECENTOS E DEZ) DIAS-MULTA , correspondente a um trigésimo do
valor do salário mínimo vigente na época da infração para a ASSOCIAÇÃO .
Pela regra do CONCURSO MATERIAL (art. 69 do CP) , fica cada um dos réus condenado a uma pena total de 09 (NOVE) ANOS E
04 (QUATRO) MESES DE RECLUSÃO E 1.220 (UM MIL E DUZENTOS E VINTE ) DIAS-MULTA , correspondente a um trigésimo do valor
do salário mínimo vigente na época da infração.
Na esteira do artigo 387, §2º do CPP, fixo como regime inicial de cumprimento de pena o regime FECHADO .
A reprimenda deverá ser cumprida na Penitenciária Barreto Campelo-Itamaracá/PE.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Deixo de condenar o réu RENATO ANTONIO JOVENTINO DA SILVA nas custas processuais, visto ter sua defesa patrocinada pela
Defensoria Pública.
Expeçam-se as guias de recolhimento provisórias, como determina a Resolução do CNJ n.º 113/2010.
Como efeito da condenação, decreto o perdimento da droga apreendida, de já determinando sua destruição na forma do art. 50, §§ 3º,
4º e 5º, da Lei n.º 11.343/2006, bem como das armas de fogo e munições, consoante art. 25 da Lei n.º 10.826/2003.
Quanto aos demais bens apreendidos, se dentro no prazo de 90 dias, a contar do trânsito em julgado da presente sentença condenatória,
não forem reclamados ou não comprovada a propriedade pelos réus, serão vendidos em leilão, depositando-se o saldo à disposição do juízo
de ausentes, na forma do art. 123 do CPP.
Como requer o Ministério Público, com cópia do depoimento do policial militar HELTON ADRIANO GUILHERME DA SILVA, denúncia
e auto de prisão em flagrante, oficiem-se às unidades prisionais para que forneçam ao Ministério Público a qualificação da pessoa identificada
por “YAGO”, que estaria juntamente com os réus destes autos no momento da abordagem policial que gerou a presente ação penal.
APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO:
1 - Expeçam-se as guias de recolhimento definitivas (PROVIMENTO 001/2007);
2 - Lancem-se o nome dos réus no rol dos culpados (art. 5º. LVII, da CF e artigo 393, II, do CPP);
3 – Ao contador para o cálculo da pena de multa, intimando-se os réus para o pagamento, nos termos do artigo 50 do Código Penal;
4 - Comunique-se o deslinde da relação processual ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, para os fins previstos no artigo
15 da Carta Magna;
5 - Encaminhem-se as armas de fogo e munições apreendidas para o Comando do Exército.
CUMPRA-SE.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
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479
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
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no final da rua; que não chegou perto do corpo para ver, pois não aguenta; que sabe por comentários de que o crime foi por ciúme; que acha que
foi ciúmes de Débora; que a vítima era um menino ótimo; que ele tinha 16 anos; que não pode falar nada sobre o acusado pois só o conhecia de
vista; que conhece Débora e Cassiane apenas de vista (...); INTERROGATÓRIO DE CLEISSON ALBERTO DA SILVAPrincipais trechos(...) que
foi preso em casa, em Aliança; que estavam querendo lhe matar e por isso foi embora, para não morrer; que a vítima era traficante; que estava
morando em São Paulo; que voltou para Aliança em outubro de 2020; que o fato aconteceu em uma briga; que discutiu com a vítima, que veio
para cima; que para se defender, agiu na legítima defesa, para não morrer; que o motivo da briga foi porque a vítima queria lhe matar, por causa
da sua namorada Débora Patrícia da Silva; que sabe que Débora casou e foi embora para o Rio de Janeiro; que não lembra muito; que foi tudo
muito rápido; que não correu atrás da vítima; que isso é acusação falsa; que a vítima veio para cima com a faca; que tomou a faca e efetuou os
golpes; que não lembra quantos golpes deu; que ainda machucou o dedo; que lembra que ele saiu furado; que se lembra que abraçou a vítima
e foi na barriga; que não lembra direito onde deu os golpes porque faz muito tempo; que os caras lá estavam dizendo que iam lhe matar; que
trabalhava numa oficina em São Paulo; que voltou porque queria resolver esse problema na sua vida (...); Assim, das oitivas supra, bem como da
confissão do próprio acusado, infere-se indícios de autoria quanto ao réu Cleisson Alberto da Silva, visto que teria desferido 3 (três) golpes de faca
contra a vítima Jackson Marcelino, tendo, inclusive, corrido atrás da vítima após tais facadas, conforme dito pelas aludidas testemunhas. Portanto,
percebe-se a existência de indícios suficientes de autoria do Cleisson Alberto da Silva DAS QUALIFICADORAS No que toca às qualificadoras,
vale salientar que este Juízo só pode excluir a qualificadora em tela, caso haja prova inequívoca da sua improcedência, o que não ocorreu
no caso dos autos. Desse modo, em atenção à soberania do Tribunal do Júri, deve tal qualificadora ser levada à sua análise. Lembre-se que,
mesmo sendo plausíveis os argumentos trazidos pela defesa, deve o Júri, após exame exauriente das provas, analisar tais argumentos. Nesse
trilhar, seguem julgados:RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO. RECURSO CONTRA DECISÃO DE PRONÚNCIA.
ALEGAÇÃO DE FRAGILIDADE DAS PROVAS. IMPRONÚNCIA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO DEFENSIVO DESPROVIDO. 1. Ao final do
juízo de formação da culpa, se for possível ao Juiz de Direito considerar minimamente plausíveis as teses trazidas pela Acusação, não cabe a
ele conceder para o réu o benefício da dúvida. Quando existe uma duplicidade de linhas argumentativas, ambas razoavelmente consistentes (e
amparadas, sob alguma perspectiva, nos elementos informativos dos autos), deve-se pronunciar o acusado, ainda que a diretriz defensiva pareça,
à primeira vista, mais consistente. Precedentes do STJ. 2. Necessária a sujeição das qualificadoras ao crivo do Tribunal do Júri, salvo hipóteses
em que manifestamente inexistentes, o que não se verifica "in casu". Jurisprudência do STJ. 3. Recurso em Sentido Estrito desprovido.(TJ-SP
- RSE: 00192325720118260278 SP 0019232-57.2011.8.26.0278, Relator: Airton Vieira, Data de Julgamento: 07/03/2017, 3ª Câmara de Direito
Criminal, Data de Publicação: 08/03/2017)RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - HOMICÍDIO QUALIFICADO - PRETENSÃO DE EXCLUSÃO
DAS QUALIFICADORAS - ALEGAÇÃO DE DESCOMPASSO COM OS FATOS NARRADOS - QUESTÃO A SER APRECIADA PELO CONSELHO
DE SENTENÇA - RECURSO DESPROVIDO. 1. O art. 413 do Código de Processo Penal estabelece que o juiz pronunciará o acusado, se
convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação. Dessarte, configurados os elementos
esculpidos nesse dispositivo legal, é de rigor que o réu seja pronunciado, de modo a submetê-lo à julgamento perante o Tribunal Popular, quando
este, diante de sua soberania, irá deliberar sobre o mérito do fato atribuído ao acusado. É o Júri o Juiz dos fatos e a pronúncia fará um recorte
deles, admitindo os que se sustentam e afastando aqueles evidentemente improcedentes. Presentes provas da materialidade do fato delituoso
e indícios de autoria, deve o réu ser pronunciado, de forma a ser submetido a julgamento perante o Tribunal Popular, que será responsável
pela realização de uma análise mais aprofundada do quadro probatório, devendo, ao final, deliberar sobre a imposição de eventual decreto
condenatório ou de excludente da antijuridicidade. 2. Somente a qualificadora manifestamente improcedente deve ser excluída da pronúncia.
Na hipótese, a análise da existência ou não da qualificadora deve ser feita pelo Tribunal do Júri, que é o juiz natural da causa.(TJ-MS - RSE:
00018297720148120046 MS 0001829-77.2014.8.12.0046, Relator: Des. Luiz Gonzaga Mendes Marques, Data de Julgamento: 10/11/2014, 2ª
Câmara Criminal, Data de Publicação: 18/11/2014) Outrossim, a inclusão das citada qualificadora não acarretará em nenhum prejuízo para a
defesa, pois esta, quando do plenário do Tribunal Júri, poderá exercer o amplo e efetivo contraditório perante o referido Tribunal no sentido de
pleitear a exclusão da qualificadora em comento. Desse modo, cabe ao Júri analisar se o modo de agir do acusado (por supostamente ter surgido
de surpresa) dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima e se o motivo do crime foi fútil (ciúmes da vítima com possível relacionamento
amoroso com a ex do acusado - Débora)) Da tese defensiva. Igualmente, não há provas suficientes a tese da legítima defesa. Veja-se que, em
decisão de pronúncia, só deve acatar tal tese se for amplamente demonstrada e não pairar qualquer dúvidas, o que não ocorreu no caso em
tela. Assim, esse tese dever ser analisada pelo Tribunal do Júri DISPOSITIVO Assim, por tudo que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE
a denúncia para: PRONUNCIAR Cleisson Alberto da Silva qualificado nos autos, nas penas do art. 121, § 2º, inciso II e IV, do Código Penal
Brasileiro sujeitando-o a julgamento perante o Tribunal Popular do Júri desta Comarca, em reunião oportuna. DA MANUTENÇÃO DA PRISÃO
PREVENTIVA Tenho que ainda restam presentes os requisitos da segregação cautelar (art. 312 do CPP), especialmente para garantia da ordem
pública. Veja-se o modus operandi do crime realizado, onde foram efetuado 3 (três) golpes de faca em região altamente letal na vítima (tórax),
o que demonstra, portanto, a periculosidade concreta do acusado. Some-se a isso, ainda, o fato de o acusado ter supostamente corrido atrás
da vítima, após dar as facadas em tela. Ademais, o acusado estava em local incerto e não sabido, tendo sido preso apenas em 23/02/2021- fls.
67), o que demonstra sua resistência em se submeter aos efeitos da lei penal. Demais disso, faz-se necessária o que ratifica a necessidade da
segregação cautelar, com o fito de evitar a prática de novos crimes, especialmente, no caso dos autos, que se trata de crime gravíssimo praticado,
pelo que se merece sua forte atuação estatal para reprimir sua prática, ante os efeitos nefastos desse crime para os familiares da vítima e toda a
sociedade desta Comarca. Desse modo, mantenho a prisão preventiva de Cleisson Alberto da Silva Assim, deve a pronunciada permanecer no
estabelecimento prisional em que se encontra até o julgamento pelo Tribunal do Júri. Anotações necessárias. Comunicações de direito. P.R.I.,
devendo o pronunciado ser pessoalmente intimada, para atendimento do disposto no art. 414, do CPP. Transitada em julgado esta decisão, dê-
se vista dos autos ao Ministério Público e a defesa para, no prazo de cinco dias, apresentarem rol de testemunhas que irão depor em plenário,
oportunidade em que poderão juntar documentos e requerer diligências, nos termos do art. 422 do Código de Processo Penal, com a redação
que lhe foi dada pela Lei n° 11.689/2008. Ciência ao Ministério Público e ao Causídico Aliança, 31/05/2021Felipe Arthur Monteiro LealJuiz de
Direito2 ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOVARA ÚNICA DA COMARCA DE VICÊNCIA1
Vara Única da Comarca de Aliança
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stéfany lá; que abordaram stéfany; que ela confessou; que ela disse que tinha entregue o tablete de maconha a victória; que stéfany disse que
tinha recebido a droga de Geisy; que foram procurar essa Geisy mas não acharam; que conduziram as partes para delegacia; que foi ameaçado
por nego bu, junto com a PM Vanessa; que já prenderam nego bu, com uma quantidade de entorpecente; que ficaram sabendo que nego bu e
tuca estariam comandando o tráfico de drogas na rua da palha; que nego bu disse que "ia botar para fuder no depoente e na PM Vanessa"; que
tanto nego bu quanto tuca ameaçaram; que tuca já foi preso uma vez por Saraiva, mas não sabe o motivo; que já tinham informação de que tanto
nego bu quanto tuca estavam comandando o tráfico na rua da palha e em chã do esconso; que são elementos de alta periculosidade; que entrou
na casa de victória; que o pacote da droga estava dentro do guarda-roupa; que o pai de victória estava companhando; que só encontraram a
droga; que não encontraram bolsinhas, balança essas coisas; que victória disse que recebeu de stéfany; que não se recorda se victória disse há
quanto tempo que estava com a droga; que victória não ofereceu resistência; que já fez algumas abordagens a victória, em alguns locais, mas
nunca encontraram nada; que foram apenas abordagens; que victória não disse sobre ser usuária; que ela disse que recebeu a droga apenas
para repassar; ACAREAÇÃO JOSÉ NILSON DE ANDRADE SILVA E THIAGO DE LIMA SERPA(objetivo da acareação foi a divergência de quem
teria indicado que a droga estaria com Victória, se Alexandro (nego bu) ou Artur da Costa (Tuca) A testemunha THIAGO SERPA respondeu:
que Tuca falou na delegacia sobre a droga de victória; que na cadeia só quem falou foi nego bu; que Tuca estava muito arrogante; : que foi
nego bu que indicou que a droga estava com victória; que não ouviu o Artur falando na delegacia sobrea a droga de victória;: que foi nego bu
que indicou que a droga estava com victória; que artur ficou calado; que depois artur falou na delegacia; que na hora do fato, foi nego bu que
indicou a droga com victória; que não se recorda se José Nilson escutou Artur falando algo na delegacia;As testemunhas de defesa ouvidas
em juízo foram apenas de mera conduta, não tendo conhecimento dos fatos indicados na denúncia Interrogatórios dos acusadosPRINCIPAIS
TRECHOSInterrogatório - Victória Laís de Andrade da Silva[...] que tinha uma mensagem de stéfany dizendo que ia entregar uma bolsa na sua
casa e depois ia receber uma ligação de nego bu para dizer onde entregar; que recebeu a bolsa e não abriu; que recebeu a bolsa de manhã;
que foi para a escola; que não sabia que era droga que estava dentro da bolsa; que os policiais falaram que sabiam que a depoente estava com
droga; que disse aos policiais que tinha recebido uma bolsa, mas que não sabia o que tinha dentro; que não ganhou nada para receber essa
bolsa; que estudou com stéfany; que só conhecia Artur; que já foi para festas com Artur, mas não sabe sobre o envolvimento dele com drogas;
que nunca recebeu dinheiro de artur; que stéfany disse que era para esperar a ligação de nego bu; que não falou com Tuca nesse dia; que não
conhece nego bu; que não sabe dizer a relação de nego bu com a droga; que não tinha na sua casa balança de precisão, dinheiro etc; que só
tinha a droga; : que stéfany chegou na sua casa, sem avisar; que stéfany disse para guardar a bolsa, que de tarde ia receber uma ligação para
entregar a bolsa; que foi para escola; que era tipo uma bolsa de loja roupa; que não sabia que dentro da bolsa tinha maconha; que nem abriu
a bolsa, pois já ia tomar banho para ir até a escola; que guardou a bolsa no guarda-roupa; que stéfany disse que era para esperar a ligação de
nego bu; que não conhece nego bu; que tuca não ligou para a depoente; que falou com tuca no whatsapp, pedindo uma sandália; que depois
disso tuca não falou mais; que tuca não disse que ia entregar uma droga para a depoente; que tuca só disse que stéfany ia chegar lá; que não
leu o depoimento que prestou na Delegacia; que só leu o depoimento quando a advogada lhe mostrou, depois de ter assinado; que já foi usuária
de maconha; que quando foi presa já tinha parado de usar; que comprava a droga de uns meninos que passavam na frente de casa, na rua;
que nunca foi para boca de fumo para comprar drogas; que era amigo de Artur; que depois que Tuca foi preso, perdeu o contato com ele; que
ele só falou com a depoente no dia do fato; que nega que Tuca lhe dava droga para consumir; que estudava junta com Stéfany; que Stéfany
deixou de estudar; que depois só falavam "oi"; que só falava mesmo com ela quando estudavam juntas; que stéfany chegou lhe chamando;
que stéfany disse para guardar a bolsa e que a tarde ia receber uma ligação; que estava apressada para ir para a escola; que pegou a bolsa e
guardou e foi para a escola; que stéfany disse que nego bu ia ligar para a depoente; que não perguntou o que tinha dentro da bolsa; que não
pensou em abrir nem em mexer; que stéfany as vezes mandava roupa para a depoente guardar; que achou estranho, mas não quis olhar; que
pensou que era roupa; que sabia que Tuca estava preso; que não sabia o crime que ele estava sendo acusado; que nunca viu Tuca usando
drogas; que conhece Tuca desde o ano passado (...); (...)Interrogatório - Stefany Beatriz da Silva Santos[...]que entregou 1kg de maconha para
victória; que pegou a droga com Geisy, no mesmo dia do fato; que conhecia Geisy de vista; que recebeu uma ligação de nego bu; que pegou a
droga com Geisy; que nego bu disse para "fazer esse corre"; que nego bu disse que ia lhe dar um dinheiro; que estava necessitada e precisou
fazer; que pegou essa droga com Geisy e levou para victória; que já conhecia victória; que bolsa era branca; que entregou a victória e entregou
a bolsa, sem dizer nada; que victória sabia que era droga; que victória já tinha a informação; que nego bu já a tinha informado; que não conhece
nego bu pessoalmente; que como é amiga de victória, nego bu pediu para dar a victória; que nego bu ofereceu 500 reais; que não recebeu esse
valor; que não sabe quanto victória ia receber; que não falou com tuca; que não sabe se victória falou com tuca; que conhece o Tuca de vista;
que não sabe se a droga era de tuca ; que não lembra o que nego bu falou na ligação de celular; que nego bu lhe prometeu um dinheiro; que
era na faixa de 400 a 500 reais; que nego bu disse para a depoente entregar a droga para victória; que já foi usuária de maconha; que nunca
comprou droga; : que quem mandou a depoente levar o pacote na casa de victória foi nego bu; que não dava para ver que tinha droga no pacote;
que victória já sabia que era a droga; que disse a victória que no pacote tinha droga; que disse a victória para esperar uma ligação; que foi a
primeira vez que entregou pacote para vitória; que já tinha estudado com victória; que era amiga de victória; (...); Interrogatório : Artur Augusto
da Silva(...)que estava na mesma cela que nego bu; que dormia no chão; que não tinha celular; que alugava o celular de dentro da cadeia; que
os policiais abordaram e os levaram da cela 4 para cela 2; que acharam celular e droga; que perguntaram o seu nome; que botaram algema
no depoente; que o policial Thiago disse para botar algema; que o policial Nilson disse que o depoente não tinha nada a ver; que algemaram
o nego bu também; que levaram para delegacia; que não sabe informar quem indicou que victória estava com droga; que conhece victória de
vista; que não se lembra de ter falado com victória quando estava preso; que não sabe informar se foi nego bu que indicou que a droga estava
com victória; que encontraram na cadeia um celular e maconha; que não sabe dizer de quem era a droga que encontraram na cadeia; que não
conhece stéfany; que não tinha intimidade com nego bu; que nunca comandou droga de dentro da cadeia; que sempre foi trabalhador; que não
tem relação com a droga que estava com victória; que não sabe dizer quem mandou essa droga com victória; que o policial Nilson viu que o
depoente não tinha nada a ver; que tinham 5 pessoas na cela; que não sabe de quem era o celular; que alugava o celular; que não ameaçou
os policiais; que não conhece nenhuma Geisy (...)Interrogatório Alexsandro Gonçalo da Silva(...)que estava dentro da cela; que a polícia botou
todos para a cela 2 e revistou as 3 celas; que na cela 4 acharam um telefone; que assumiu a posse do telefone; que estava precisando porque
não estava vindo nem comer nem roupa; que depois chegaram 2 policiais da GATI e ROCAM e lhe bateram; que acharam outro celular e 20
gramas de maconha; que disse que a droga era para uso próprio; que não indicou que a droga estava com victória; que não conhece nenhum
dos outros acusados; que os policias estão inventando; que nunca falou com stéfany; que não conhece victória; que conhece o Artur da cadeia;
que não sabe de quem é a droga que pegaram com victória; que não pode dizer que a droga é de Artur porque não sabe, não tem provas; que
já estava preso e não iria vender drogas de dentro da cadeia para se ferrar mais ainda; que não conhece Geisy; que é da Chã do Esconso;
que não ligou para Stéfany; que em nenhum momento entrou em contato com victória; que não a conhecia; que a viu pela primeira vez quando
foram para Delegacia (...)Dessa forma, da instrução processual perpetrada, percebe-se que a ré Victória Laís de Andrade "guardava" em sua
residência droga apreendida nos autos (1 kg de maconha prensada), conforme confissão dela e indicação das testemunhas arrolada em juízo,
especialmente os policiais que fizeram tal apreensão. Quanto à ré Stefany Beatriz da Silva restou incontroverso que "forneceu/entregou" a droga
aludida droga à ré Victória. Igualmente, restou comprovado que o réu Alexsandro Gonçalo da Silva (nego bu), de dentro da cadeia, teria dado
a ordem a Stefany para fornecer/entregar a aludido entorpecente à acusada Victória. "Outrossim, das provas produzidas (em âmbito policial e
judicial), depreende-se que foram encontrados os seguintes materiais: 1 (um) kg papelotes de maconha prensada, com a participação efetiva
dos réus Victória Laís de Andrade, Stefany Beatriz da Silva e Alexsandro Gonçalo da Silva (nego bu),,. Veja-se que tais materiais demonstram
concretamente que a droga ali apreendida tinha destinação comercial (traficância), tendo em vista as circunstância fáticas da sua apreensão,
inclusive, contando com a participação do réu Alexandro, que se encontrava preso na Cadeia de AliançaAssim, como dito alhures, as circunstância
fáticas indicam concretamente para traficância de drogas.Veja-se, ainda, que os depoimentos dos policiais militares são meio idôneos para servir
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com fundamento para um decreto condenatório.Nesse trilhar, segue, julgado do STJ:PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ART. 306 DA LEI N. 9503/96 (CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO - CTB). CONDUZIR VEÍCULO
AUTOMOTOR COM CAPACIDADE PSICOMOTORA ALTERADA EM RAZÃO DA INFLUÊNCIA DE ÁLCOOL. 1) VIOLAÇÃO AO ARTIGO 207 DO
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - CPP. INOCORRÊNCIA. DEPOIMENTO TESTEMUNHAL DE POLICIAL QUE PARTICIPOU DO FLAGRANTE.
1.1) ÓBICE DO REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO, VEDADO CONFORME SÚMULA N. 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA -
STJ. 2) VIOLAÇÃO AO ART. 155 DO CPP. INOCORRËNCIA. ABSOLVIÇÃO. ÓBICE DO REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO, VEDADO
CONFORME SÚMULA N. 7 DO STJ. 3) AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Segundo entendimento reiterado do Superior Tribunal de
Justiça, os depoimentos dos policiais responsáveis pela prisão em flagrante são meio idôneo e suficiente para a formação do édito condenatório,
quando em harmonia com as demais provas dos autos, e colhidos sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, como ocorreu na hipótese
(AgRg no REsp 1771679/RS, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, DJe 27/3/2019). 1.1. No caso em tela, para se reconhecer que
o depoimento testemunhal de policial não merece credibilidade em razão das ações recíprocas, seria necessário o reexame fático-probatório,
providencia vedada conforme Súmula n. 7 do STJ, porque o Tribunal de origem fez constar que não ficou demonstrada a condição de inimizade
capital. 2. Assim, o acolhimento do pleito de absolvição demandaria o reexame fático-probatório, providencia vedada conforme Súmula 7 do STJ,
porquanto as instâncias ordinárias emitiram juízo condenatório concretamente justificado, com base na prova produzida. 3. Agravo regimental
desprovido. (AGARESP 1317916; Quinta Turma, STJ, Relator: Joel Ilan Paciornik, DJE 05/08/2019)Desse modo, restam incontroversas as
autorias concernentes aos acusados Victória Laís, Stefant Beatrz da Silva e Alexsandro Gonçalo da Silva quanto ao delito do art. 33 da Lei nº
11343/2006Quanto ao réu Artur Augusto da Silva, percebe-se que, no âmbito judicial, não foram confirmadas as alegações contra sua pessoa,
pois não restou comprovada sua participação quanto ao delito em tela. Veja-se que nenhum dos outros réus indicaram o envolvimento de Arthur
(tuca) nesse delito. Ademais, tal acusado negou, de forma segura e coerente, qualquer participação no crime em referência .Note-se que o
simples de ser detento (por outro crime) na mesma cela do réu Alexandro Gonçalo não leva, automaticamente, seu envolvimento no delito em
telaAssim, ante a ausência de provas produzida no âmbito judicial quanto à autoria do réu Artur Augusto da Silva (tuca), merece esse réu ser
absolvido, na forma do art. 386, VII, do CPP.DO CRIME DO ART. 35 da Lei nº 11.343/2006Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para
o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:Pena - reclusão, de 3 (três)
a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa. Veja-se que para configurar o crime em tela, há de se
demonstrar, de forma concreta, o vínculo associativo estável e permanente dos acusados para prática dos delitos do arts. 33 e 34 da Lei nº
11343/2006. Nesse trilhar, seguem julgados do STJ:RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO AO TRÁFICO. VÍNCULO
ASSOCIATIVO. NÃO DEMONSTRADO. ABSOLVIÇÃO. MINORANTE. INCIDÊNCIA. CONSECTÁRIOS. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. 1.
Ausentes elementos concretos que demonstrem a existência de vínculo associativo estável e permanente, deve a recorrente ser absolvida em
relação ao delito de associação ao tráfico. 2. Não sendo a quantidade de drogas trazidas pela acusada tão elevada, é desproporcional sopesá-la
para justificar a não incidência da minorante prevista no art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006. 3. Recurso especial provido.(STJ - REsp: 1730338 SP
2018/0059977-4, Relator: Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, Data de Julgamento: 21/08/2018, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe
03/09/2018). A jurisprudência deste Superior Tribunal firmou o entendimento de que, para a subsunção da conduta ao tipo previsto no art. 35 da
Lei n. 11.343/2006, é imprescindível a demonstração concreta da estabilidade e da permanência da associação criminosa (HC 270.837/SP, Rel.
Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 19/03/2015, DJe 30/03/2015).2. In casu , ao condenar a paciente pelo delito
do artigo 35 da Lei n. 11.343/2006, o aresto guerreado não declinou fundamentação idônea acerca da existência de vínculo associativo estável
e permanente, restando evidenciado, apenas, prévio ajuste entre os agentes para a venda de drogas, o que denota a prática da figura típica do
delito de tráfico de entorpecentes em coautoria.3. Superado o óbice erigido pelo Tribunal para negar à paciente a aplicação da causa especial
de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06, de rigor o restabelecimento da sentença condenatória nesse sentido, que fez
incidir a redutora na fração de 1/2, ressaltando a variedade e quantidade de droga apreendida.[...]7. Habeas corpus concedido para afastar a
condenação por associação para o tráfico e, superado o óbice para aplicação do privilégio, restabelecer a pena imposta na sentença condenatória,
fixando, de ofício, o regime inicial aberto para início do desconto da pena.( HC n. 391.325/SP , Rel. Ministra Maria Thereza de Assis Moura , 6ª T.,
DJe 25/5/2017)Todavia, percebe-se que não restou provas prévio ajuste dos acusados em relação à traficância de drogas, não havendo provado
o vínculo associativo estável dos aludidos réus.. Desse modo, ante a ausência de provas concretas sobre vínculo associativo entre as partes,
impõe-se a absolvição dos acusados em relação ao crime do art. 35 da Lei nº 11343/2006. DA TESE DEFENSIVA De outro lado, no que toca à
aplicação da causa de diminuição de pena do art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/2006, tendo em vista a quantidade razoável da droga apreendida 1
(um) kg de maconha prensada, com envolvimento efetivo de 3 (três) réus, sendo 1 acusado de dentro da cadeia (Alexandro -nego bu), não se
vê presentes os requisitos do aludido artigo, motivo pelo qual deixo de aplicar a minorante em comento.Outrossim, no que toca à alegação da ré
Victória Lais de Andrade da Silva, de que não sabia que a bolsa recebida por Stefany Beatriz, mostra-se se alegação genérica e totalmente sem
ampara nos elementos concretos colhidos no âmbito judicial. Assim, tal alegação há de ser rejeitada. Portanto, não havendo qualquer causa de
exclusão de ilicitude ou culpabilidade, merece os réu Victória Laís de Andrade, Stefany Beatriz da Silva, Alexsandro Gonçalo da Silva (nego bu)
serem condenados apenas quanto ao delito do art. 33, caput, da Lei nº 11343/2006Quanto ao réu Artur Augusto da Silva merece ser absolvido
de ambos os delitos lhe imputados nos autos, com base no art. 386, VII, do CPPDISPOSITIVO:Por tais fundamentos, julgo PARCIALMENTE
PROCEDENTE o pedido formulado na Denúncia para: A) Absolver os acusados Victória Laís de Andrade da Silva, Stefany Beatriz da Silva Santos
e Alexandro Gonçalo da Silva (nego bu) das sanções do art. 35 da Lei 11343/2006, com base no art. 386, VII, do CPPB) Absolver o réu Artur
Augusto da Silva (tuca) das sanções dos artigos 33, caput, e 35 da Lei nº 11343.2006, com base no art. 386, VII, do CPPC) CONDENAR a ré
Victória Laís de Andrade da Silva, como incursa nas sanções do art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006D) CONDENAR a acusado Stefany Beatriz
da Silva Santos, como incursos nas sanções do art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006E) CONDENAR o acusado Alexandro Gonçalo da Silva (nego
bu), como incursos nas sanções do art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006Desse modo, qual passo a dosar (individualmente) as respectivas penas
a serem aplicadas, em estrita observância ao disposto pelo art. 68, caput, do Código Penal.DA RÉU: Victória Laís de Andrade da SilvaCOM
RELAÇÃO AO CRIME DO ART. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006Em análise das diretrizes traçadas pelo art. 59 do Código Penal e pelo art. 42 da
lei nº 11.143/2006, verifico que: * Culpabilidade - Reprovável, pois a ré Victória cometeu o crime em tela com a participação de mais 2 outros réus,
inclusive com envolvimento do réu Alexsandro Gonçalo da Silva que estava preso na cadeia pública de Aliança, o que demonstra total desprezo
dos acusados quanto ao sistema judicial, indicando maior reprovabilidade da conduta* antecedentes, normais.* conduta social - não há elementos
para quantificar;* personalidade - não há elementos para quantificar; * o motivo do crime é próprio do tipo penal; * as circunstâncias (a natureza
e quantidade de droga apreendida ) - reprovável, tendo em vista a quantidade razoável da droga apreendia (1 kg de maconha),o que implica
numa grande quantidade de usuários dessa droga e alcance da conduta criminosa* as consequências - normais à espécie* comportamento da
vítima - não há que se cogitar. À vista dessas circunstâncias analisadas individualmente e considerando a preponderância na natureza\quantidade
das drogas (art. 42 da Lei nº 11.343/2006), o que implica numa maior reprimenda, é que fixo a pena-base em 8 (oito) anos de reclusão . Não
há agravantes, mas há atenuante da confissão espontânea, pelo que atenuo a pena em 1 (um) ano, fixando a pena intermediária em 7 (sete)
anos de reclusão Não há ocorrência de causas de aumento/ diminuição, mantendo a pena supra. Assim, fica a ré Victória Laís de Andrade da
Silva definitivamente condenada a pena de 7 (sete) anos de reclusão e ao pagamento de 700 (setecentos) dias-multa (em proporcionalidade
à pena de reclusão aplicada), cada uma no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos, ante a inexistência de
informação a respeito de sua situação financeira.DA RÉ: Stefany Beatriz da Silva SantosCOM RELAÇÃO AO CRIME DO ART. 33, caput, da Lei
nº 11.343/2006Em análise das diretrizes traçadas pelo art. 59 do Código Penal e pelo art. 42 da lei nº 11.143/2006, verifico que: * Culpabilidade -
Reprovável, pois a ré Stefany cometeu o crime em tela com a participação de mais 2 outros réus, inclusive com envolvimento do réu Alexsandro
Gonçalo da Silva que estava preso na cadeia pública de Aliança, o que demonstra total desprezo dos acusados quanto ao sistema judicial,
indicando, maior reprovabilidade da conduta* antecedentes, normais.* conduta social - não há elementos para quantificar;* personalidade - não
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há elementos para quantificar; * o motivo do crime é próprio do tipo penal; * as circunstâncias (a natureza e quantidade de droga apreendida ) -
reprovável, tendo em vista a quantidade razoável da droga apreendia (1 kg de maconha),o que implica numa grande quantidade de usuários dessa
droga e alcance da conduta criminosa* as consequências - normais à espécie* comportamento da vítima - não há que se cogitar. À vista dessas
circunstâncias analisadas individualmente e considerando a preponderância na natureza\quantidade das drogas (art. 42 da Lei nº 11.343/2006),
o que implica numa maior reprimenda, é que fixo a pena-base em 8 (oito) anos de reclusão . Não há agravantes, mas há atenuante da confissão
espontânea, pelo que atenuo a pena em 1 (um) ano, fixando a pena intermediária em 7 (sete) anos de reclusão Não há ocorrência de causas
de aumento/ diminuição, mantendo a pena supra. Assim, fica a ré Stefany Beatriz da Silva Santos definitivamente condenada a pena de 7 (sete)
anos de reclusão e ao pagamento de 700 (setecentos) dias-multa (em proporcionalidade à pena de reclusão aplicada), cada uma no valor de 1/30
(um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos, ante a inexistência de informação a respeito de sua situação financeira.DO RÉU:
Alexsandro Gonçalo da Silva (nego bu)COM RELAÇÃO AO CRIME DO ART. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006Em análise das diretrizes traçadas
pelo art. 59 do Código Penal e pelo art. 42 da lei nº 11.143/2006, verifico que: * Culpabilidade - Reprovável, pois o réu Alexsandro Gonçalo
da Silva praticou o crime de dentro da cadeia pública de Aliança, visto que ali se encontrava recolhido por outro delito, o que demonstra total
desprezo do acusado quanto ao sistema judicial, indicando, maior reprovabilidade da conduta* antecedentes, não há condenação com trânsito
em julgado.* conduta social - não há elementos para quantificar;* personalidade - não há elementos para quantificar; * o motivo do crime é próprio
do tipo penal; * as circunstâncias (a natureza e quantidade de droga apreendida ) - reprovável, tendo em vista a quantidade razoável da droga
apreendia (1 kg de maconha),o que implica numa grande quantidade de usuários dessa droga e alcance da conduta criminosa* as consequências
- normais à espécie* comportamento da vítima - não há que se cogitar. À vista dessas circunstâncias analisadas individualmente e considerando
a preponderância na natureza\quantidade das drogas (art. 42 da Lei nº 11.343/2006), o que implica numa maior reprimenda, é que fixo a pena-
base em 8 (oito) anos de reclusão . Não há atenuante, mas há agravante (art. 62, I, do CP), pois, de dentro da cadeia, organizou a atividade
criminosa, indicando o todo o caminho a ser percorrido pela droga apreendida.. Assim, agravo a pena em 1 (um) ano e 6 (seis) meses de reclusão,
fixando a pena intermediária em 9 (nove) anos e 6 (seis) meses de reclusão Não há ocorrência de causas de aumento/ diminuição, mantendo
a pena supra. Assim, fica a ré Alexsandro Gonçalo da Silva (nego bu) definitivamente condenada a pena de 9 (nove) anos e 6 (seis) meses de
reclusão e ao pagamento de 960 (novecentos e sessenta) dias-multa (em proporcionalidade à pena de reclusão aplicada), cada uma no valor
de 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos, ante a inexistência de informação a respeito de sua situação financeira.
Regime de cumprimento de pena Das acusadas: Victória Laís de Andrade da Silva e Stefany Beatriz da Silva Santos Em vista do disposto pelo
art. 33, §2°, "b", do Código Penal, o réu deverá iniciar o cumprimento da pena privativa de liberdade anteriormente dosada em regime semiaberto.
Indico Local de cumprimento: Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima. Réu: Alexsandro Gonçalo da Silva (nego bu) Em vista do disposto pelo
art. 33, §2°, "a", do Código Penal, o réu deverá iniciar o cumprimento da pena privativa de liberdade anteriormente dosada em regime fechado.
Indico o local de cumprimento: Penitenciária Dr. Enio Pessoa Guerra (Limoeiro - PE) Detração Muito embora o artigo 387, §2º permita a detração
para fins de fixação de regime inicial, deixo-o de aplicar pois não seria o caso de mudança de cumprimento da pena de ambos os réus. . DA
SUBSTITUIÇÃO DA PENA Ante a pena fixada, não é caso de substituição de pena. DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENAL Igualmente,
os réus não preenchem os requisitos previstos no art. 77 do CP Deixo de fixar o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração,
nos termos do art. 387, IV, do CPP por não ter elementos suficientes para tal.Manutenção da prisão cautelar Nego aos réus Victória Laís de
Andrade Silva, Stefany Beatriz da Silva Santos e Alexsandro Gonçalo da Silva o direito de recorrer em liberdade, pois ainda entendo presentes
os requisitos do art. 312, especialmente para garantir a ordem pública, pois, l, sendo, portanto, necessário a manutenção da custódia cautelar,
com o de se evitar a ocorrência de novos delitos. Note-se o contexto fática do delito em comento, com participação efetiva de 3 (três) réus, tendo
1 (um) réu cometido o delito de dentro da cadeia de aliança, o que indica intensa periculosidade dos réus condenado. Ademais, a quantidade
razoável da droga apreendida (1 kg de maconha prensada), demonstrando intenso alcance dessa droga a diversos usuário, demonstrando
reprovabilidade concreta dos réus.. Lembre-se, ainda, que o crime de tráfico deve ser combatido, pois possui efeitos nefastos para os usuários e
toda a população da Comarca, visto que, geralmente, é o motivo para o cometimento de outros delitos (crimes contra o patrimônio, conta a vida,
etc), ocasionando, assim, uma verdadeira cadeia de delito. Demais disso, quanto ao réu Alexsandro Gonçalo da Slva já possui a condenação no
processo 211-65.2020.8.17.0170 (em se encontra em grau de recurso) , o que só ratifica a necessidade da segregação cautelar. Sendo assim,
denego aos réus Victória Laís de Andrade Silva, Stefany Beatriz da Silva Santos e Alexsandro Gonçalo da Silva possibilidade de recorrerem
desta sentença em liberdade. Todavia, quanto à réu Stefanny Beatriz da Silva Santos deverá permanecer em prisão domiciliar, na forma do art.
318-A, do CPP, conforme já concedida nos autos Quanto à ré Victória Laís de Andrade Silva deverá se adequar ao regime de cumprimento
de pena contra si imposto (semiaberto). Assim, determino sua transferência, Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima. Desse modo, expeça-se
ofício à SERES ao Presídio Feminino de Recife, para proceder à transferência da ré Victória Laís, para Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima.
Ato contínuo, expeça-se guia de execução provisória, encaminhando-a à 1ª VEP. Quanto ao réu Alexsandro Gonçalo da Silva (nego bu), deverá
ser transferido para o Presídio de Limoeiro. Assim, expeça-se ofício à SERES e à Cadeia Pública de Aliança, para proceder à transferência do
réu Alexsandro Gonçalo da Silva, para o Presídio de Limoeiro. Ademais, expeça-se guia de execução provisória, encaminhando-a à 3ª VEP. Do
alvará de soltura quanto ao réu Artur Augusto No que toca ao réu Artur Augusto da Silva (tuca), ante sua absolvição dos delitos lhe imputados
nestes autos, revogo a prisão preventiva decretada neste feito. Dessa forma, expeça-se alvará de soltura, para que o réu Artur Augusto da Silva
seja posto em liberdade, salvo se por outro motivo deva permanecer preso. Custas Processuais Condeno os réus Victória Laís de Andrade Silva,
Stefany Beatriz da Silva Santos e Alexsandro Gonçalo da Silva ainda, ao pagamento das custas processuais. Após o trânsito em julgada para
ambas as partes, a Secretaria tomará as providências seguintes: 1) Preencher o boletim individual dos réus para envio ao IITB;2) Em cumprimento
ao artigo 72, § 2º, do Código Eleitoral, inclua-se o nome dos réus no INFODIP-PE, para cumprimento do disposto no inciso III, do artigo 15, da
Constituição Federal;3) Proceder com o cálculo da pena de multa e das custas processuais. Após, intimar os réus para pagamento, no prazo
de 10 (dez) dias;4) Em caso de não pagamento da multa, oficie-se ao MP (ADI 3150, STF, Info 927) para providenciar, caso queira, a execução
da pena de multa junto à VEP respectiva. Encaminhem-se cópias: denúncia, sentença, trânsito em julgado da sentença, intimação da sentença,
cálculo da pena de multa e certidão de não pagamento da multa. No que toca às custas, oficie-se à PGE.5) Em relação ao réu Stefany Beatriz da
Silva Santos, expeça-se mandado de prisão6) Com o recolhimento, expeça-se guia de recolhimento definitivos de execução, encaminhando-as
à 1ª VEP; Quanto à ré Victória Laís de Andrade da Silva encaminhe a guia definitiva à referida VEP7) Com relação ao réu Alexsandro Gonçalo
da Silva, expeça-se guia de pena definitiva, encaminhando-a à 3ª VEP.8) Cumpridas todas as providências supra, arquivem-se os autos com
as cautelas necessárias Publique. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Arquive-se oportunamente. Aliança, 31/05/2021 Felipe Arthur Monteiro
LealJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA COMARCA ALIANÇA2
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 11/08/2021
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FAZ SABER ao advogado Vicente Ferreira da Silva Neto, OAB/PE nº 36.891 que, neste Juízo de Direito, que, neste Juízo de
Direito, situado à R ANTÔNIO MARTINIANO DA COSTA, s/nº - Centro Angelim/PE Telefone: (087)3788-1987 - (87)3788-1994, tramita a ação
de Ação Penal - Procedimento Ordinário, sob o nº 0000007-92.2001.8.17.0200, aforada por Ministério Público de Angelim-PE, em desfavor de
José Costa Leão e Ivanilson Silva Alexandrino.
Assim, fica o mesmo INTIMADO do despacho de fls.518 dos autos a seguir: “Transcrito: Vistos, etc. Registro que iniciei as
atividades nesta comarca, em cumulação, na data de 04.06.2018. Nos autos principais , intime-se da sentença, por edital, o condenado
IVANILSON SILVA ALEXANDRINO , que se encontra em local incerto e não sabido. Sem prejuízo da diligência, em razão da Comarca se
encontrar sem Defensor Público atuante, nomeio a Assistência Judiciária Municipal, por meio do advogado Vicente Ferreira da Silva Neto, OAB
36.894, para o fim de atuar como defensor do condenado e tomar ciência da sentença. Após o trânsito em julgado, expeça-se mandado de prisão,
caso ainda não feito, e aguarde-se a captura ou a ocorrência de causa de extinção da punibilidade. Atualize-se o BNMP. Com a captura, expeça-
se guia de execução definitiva, cumprindo-se todos os termos da sentença. Já nos autos desmembrados , os quais estão tombados em mesmo
número, quanto ao condenado WAGNER DO NASCIMENTO SILVA , em razão da Comarca se encontrar sem Defensor Público atuante, nomeio
a Assistência Judiciária Municipal, por meio da Dra. Tereza Ferreira de Lima Bomfim Vicente, para o fim de atuar como defensor do condenado e
tomar ciência da sentença. Após o trânsito em julgado, expeça-se mandado de prisão, caso ainda não feito, e aguarde-se a captura ou a ocorrência
de causa de extinção da punibilidade. Atualize-se o BNMP. Com a captura, expeça-se guia de execução definitiva, cumprindo-se todos os termos
da sentença. Intimem-se. Cumpra-se. Cumpra-se. Angelim/PE, 25 de setembro de 2018. Lucas Cristóvam Pacheco Juiz de Direito em
exercício cumulativo. E ainda, INTIMADO da sentença prolatada por este Juízo, ás fls.469/483 dos autos, a seguir transcrita: “ Processo nº.
00000007-92.2001.8.17.0200 SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de Ação Penal ajuizada pelo representante do Ministério Público em face
de JOSÉ COSTA LEÃO, vulgo Zito Grampão, brasileiro, solteiro, nascido em 01.04.1962, natural de Belo Jardim/PE, filho de Miguel Costa
Leão e de Carmelita Maria da Conceição; WAGNER DO NASCIMENTO SILVA, vulto Preto, brasileiro, casado, nascido em 16.08.1976,
natural de Recife/PE, filho de José Carneiro do Nascimento e de Maria Ivete da Silva; e IVANILSON SILVA ALEXANDRINO, vulgo Nilson,
brasileiro, solteiro, nascido em 22.10.1977, filho de Cícero Pedro Alexandrino e Edite Minervina da Conceição. Narra a peça acusatória,
em síntese: (...) no dia 08 de agosto de 2001, pelas 19 horas, os denunciados, usando capuz e portando armas de diversos calibres,
invadiram o estabelecimento comercial denominado "mercadinho Duarte", situado no Centro de Angelim-PE, de propriedade do Sr. José
Vanildo Duarte, e, de armas em punho, anunciaram "assalto", rendendo todos que se encontravam presentes naquele estabelecimento:
o proprietário, familiares mencionados às fl. 04 do I.P., além de clientes. Calcula a vítima em R$ 2.000,00 o valor do prejuízo (...) Restou
apurado que os três denunciados chegaram ao local em um veículo modelo Chevette, cor bege, placa KFH 7555-PE, e, após o crime,
nele se evadiram, pela Rodovia PE 177, se sentido Garanhuns-PE. Acionada a Central de Operações do 9º BPM, a viatura policial se
deslocou até a altura da Casa de Shows Metroplaza, a entrada da cidade, e fizeram bloqueio no local; passados poucos minutos, a
guarnição militar avistou o referido Chevette, que em alta velocidade, "furou o bloqueio". Os policiais saíram em sua perseguição, até
que o Chevette parou na BR 423, na altura da AABB, e seus ocupantes desceram, efetuando disparos na direção dos policiais, que,
segundo a peça informativa, revidaram. Os referidos elementos, correndo, adentraram no matagal (...) Recebimento da denúncia de fl.
02 dos autos. Auto de apresentação e apreensão de fls. 18 e 19 dos autos. Citação do réu IVANILSON SILVA ALEXANDRINO, de fl. 83v
dos autos. Citação do réu JOSÉ COSTA LEÃO, de fl. 84v dos autos. Interrogatório do acusado JOSÉ COSTA LEÃO, de fls. 85 e 86 dos
autos. Interrogatório do acusado IVANILSON SILVA ALEXANDRINO, de fls. 87 e 88 dos autos. Defesa prévia do acusado IVANILSON
DA SILVA ALEXANDRINO, de fl. 92 dos autos. Pedido de liberdade, exarado pela defesa do réu IVANILSON SILVA ALEXANDRINO, de
fls. 104 a 106 dos autos. Despacho de fl. 107 dos autos, determinando-se a formação de autos apartados em relação ao acusado não
localizado, WAGNER DO NASCIMENTO SILVA. Defesa prévia apresentada pela defesa de JOSÉ COSTA LEÃO. Parecer do representante
do Ministério Público de fls. 122 e 123 dos autos, contrário ao pedido de liberdade. Termo de audiência de instrução de fls. 136 a 139 dos
autos, ocasião na qual fora indeferido o pedido de liberdade do acusado IVANILSON SILVA ALEXANDRINO. Habeas Corpus impetrado
pela defesa de JOSÉ COSTA LEÃO, de fls. 148 e 149 dos autos. Termo de audiência de fls. 156 e 157 dos autos. Termo de audiência
de fls. 221 e 222 dos autos. Em cota de fls. 240 e 241 dos autos, o douto representante do Ministério Público, pontuou no sentido de
que as oitivas realizadas às fls. 156 e 157; 221 e 222 dos autos, mereciam nulificação, vez que realizados em descompasso com os
primados do contraditório e da ampla defesa. Em despacho de fl. 246 dos autos, este juízo observou que na audiência consignada
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às fls. 156 e 157 dos autos, não havia prejuízo ao segundo acusado, uma vez que o mesmo teve o processo desmembrado, com a
formação de autos apartados, por encontrar-se foragido. Por fim, determinou-se a renovação da audiência consignada às fls. 221 e 222
dos autos, bem como concedeu-se a liberdade provisória aos acusados presos. Termos de liberdade provisória de fls. 255 e 256 dos
autos. Antecedentes criminais do acusado IVANILSON SILVA ALEXANDRINO, de fl. 280 dos autos. Termo de oitiva das testemunhas de
defesa, de fls. 320 e 321 dos autos. Alegações finais apresentadas pelo representante do Ministério Público, ocasião na qual pugnou
pela condenação dos réus JOSÉCOSTA LEÃO E IVANILSON SILVA ALEXANDRINO, como incursos nas penas dos artigos 157, §2º,
incisos I e II, e artigo 329 do Código Penal, cumulado com o artigo 10, §3º, inciso I, da Lei 9.437/09. Alegações finais apresentadas pela
defesa do acusado JOSÉ COSTA LEÃO, às fls. 444 e 446 dos autos, ocasião na qual pugnou pela absolvição do acusado, com esteio no
artigo 386, VI, do CPP. Alegações finais apresentadas pela defesa do acusado IVANILSON SILVA ALEXANDRINO, de fls. 466 e 467 dos
autos, ocasião na qual pugnou pela absolvição do acusado. É o relatório. DECIDO. Analisando os autos, verifico não haver qualquer
nulidade que deva ser declarada de ofício, bem como não há preliminares a serem enfrentadas. Assim, passo ao exame do mérito .
A materialidade do delito está demonstrada pela prova oral colhida nos autos, bem como pelo Auto de apresentação e apreensão de
fls. 18 e 19 dos autos. No que tange à autoria, a tenho, também por configurada, consoante a seguir demonstrado. Durante a instrução
processual, a testemunha JULIANO DO NASCIMENTO SOBRAL, asseverou, à fl. 137 dos autos (...) afirma o depoente que estava em
serviço em Garanhuns comandando a 1ª viatura de bloqueio e foi acionado pela central de rádio do 9º Batalhão da PM-PE, para que
saísse em perseguição a um chevette bege cujos elementos que ali estavam teriam acabado de efetuar um assalto nesta Comarca; que
o chevette passou pelo bloqueio e perseguido pela viatura comandada pelo depoente; após algumas distâncias, o chevette parou e as
pessoas que estavam dentro dele começaram a disparar arma de fogo contra a viatura da polícia, havendo então, troca de tiro; que
a viatura que o depoente comandava continuou em perseguição aos elementos enquanto a 2ª viatura ficou junto ao veículo chevette
bege parado pelos policiais; que a 2ª viatura encontrou um dos acusados junto ao veículo atingido por disparo de arma de fogo na
face e encontrou ainda, uma pistola 765, acredita o depoente, e uma espingarda calibre 12; que a guarnição que o depoente comandava
encontrou um 2º acusado portando arma de fogo, mais ou menor por trás do café ouro verde, em Garanhuns, a uma distância de 500
atrás aproximadamente do local em que o Chevette parou; que o depoente conduziu o preso que não tinha ferimento para a Delegacia
de Garanhuns e o outro acusado atingido por um disparo de arma de fogo foi levado pelo corpo de bombeiros para o Hospital; que as
viaturas policiais não encontraram um terceiro foragido (...) Consoante se vê, a prisão dos acusados deu-se após perseguição policial,
em flagrante delito. Em seu interrogatório, de fls. 85 e 86 dos autos, o acusado JOSÉ COSTA LEÃO, afirmou: (...) que em parte é
verdadeira a acusação que lhe é feita. Que não usava capuz no momento do fato. Que quando saiu do carro portava uma espingarda 12
na mão e que não efetuou nenhum disparo. Disse que estava em casa quando chegaram em um Chevette as pessoas de Preto e outro
galego, não sabendo informar o seu nome e convidaram o interrogado para beber na Cidade de São João, chegando nas imediações
desta Cidade resolveram passar direito rumo a cidade de Angelim. Chegando em frente ao Supermercado de José, aí "Preto" mandou
que o depoente parasse o carro e quando esse carro foi estacionado "Galego e Preto" saltaram do veículo e entraram no Supermercado
sacado cada um sua arma não sabendo dizer modelo e tipo. Que não lembra se Preto e Galego dispararam suas armas. E nesse
momento o interrogado saiu do carro para chamar "galego e Preto" para irem embora (...) No que tange ao réu JOSÉ COSTA LEÃO, não
deve prosperar a tese defensiva, no sentido de que o mesmo "estava no lugar errado e com pessoas erradas", vez que sua presença
no local do delito fora previamente ajustada, consoante demonstra o acervo probatório inserto nos autos. Em seguimento, deu-se o
interrogatório do réu IVANILSON SILVA ALEXANDRINO, quando asseverou: (...) não é verdadeira a imputação que lhe é feita. Que no
dia do fato vinha no ônibus da Jotude de Quipapá para Garanhuns para conversar com seu advogado Dr. Vasconcelos. Soube que o
escritório do advogado ficava na entrada da Cidade de Garanhuns, e aí desceu do ônibus nas imediações da casa de Shows Metroplaza
e ia a pé, quando avistou a polícia atirando nas margens da Rodovia PE, e para não passar naquele incidente resolveu descer andando
em uma estrada de barro para o lado do Exército, momento em que a polícia prendeu o interrogado (...) Pois bem, no que tange a
tese aventada pelo réu IVANILSON SILVA ALEXANDRINO, a tenho por inverossímil, vez que restou apurado pela testemunha ROBERTO
FRANSCICO DE SOUZA LIMA, Policial Militar, consoante se vê em seu depoimento de fls. 156 e 157 dos autos, que o último ônibus
da Jotude chegara com destino a Garanhuns por volta das 18 horas, e o fato delituoso ocorrera pelas 19 horas. Para mais, a vítima
JOSÉ VANILDO DUARTE, em sua oitiva, asseverou: (...) que no dia e hora do fato já estava fechando seu estabelecimento comercial do
depoente; que fizeram várias ameaças inclusive derrubaram o filho do depoente MARCIO DOUGLAS DE CAVALCANTI DUARTE, de 17
anos de idade, apontando uma arma para o mesmo; que os acusados anunciaram o assalto e roubaram da vítima quase dois mil reais;
que os acusados roubaram apenas da vítima somente dinheiro; que o assalto durou mais ou menos 3 minutos (...) Que o carro que
participou do assalto do estabelecimento comercial do depoente foi o mesmo apreendido pela polícia em poder dos acusados. D'outra
banda, entendo que não deve prosperar a acusação descrita na denúncia, no que tange à tipificação da conduta dos réus, também, no
artigo 10, da Lei 9.437/97. Isso porque, configuraria bis in idem a caracterização do delito de roubo majorado pela utilização de arma
de fogo, juntamente com o porte de arma de fogo, pois realizados no mesmo contexto, operando-se, assim, o princípio da consunção.
No mesmo imo, segue julgado: APELAÇÃO CRIMINAL - PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO - ABSORÇÃO PELO CRIME DE ROUBO -
PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO - RECURSO PROVIDO. Considerando que a arma encontrada em poder do réu havia sido utilizada pouco
tempo antes no roubo, não há falar em delitos autônomos, pois um serviu de meio para a realização do outro, impondo-se a absorção
daquele por este pela incidência do princípio da consunção. Absolvição decretada. (TJ-MS - Apelação APL 00434189220118120001 MS
0043418-92.2011.8.12.0001 (TJ-MS) Em relação aos demais delitos imputados aos réus, quais sejam, o previsto no artigo 157, §2º, incisos
I e II e o previsto no artigo 329 do Código Penal, os tenho por configurados, diante da autoria e materialidade dantes analisadas Por
todo o exposto, julgo procedente, em parte, a denúncia, para CONDENAR os réus, JOSÉ COSTA LEÃO, vulgo Zito Grampão, brasileiro,
solteiro, nascido em 01.04.1962, natural de Belo Jardim/PE, filho de Miguel Costa Leão e de Carmelita Maria da Conceição E IVANILSON
SILVA ALEXANDRINO, vulgo Nilson, brasileiro, solteiro, nascido em 22.10.1977, filho de Cícero Pedro Alexandrino e Edite Minervina
da Conceição, como incursos nas penalidades previstas no artigo 157, §2º, incisos I e II e o previsto no artigo 329 do Código Penal.
Passo, então, a dosar-lhes as penas. Para o réu JOSÉ COSTA LEÃO: 1) DELITO PREVISTO NO ARTIGO 157, §2º, INCISOS I E II: O tipo
penal supra-descrito tem pena abstratamente cominada de reclusão, de quatro a dez anos, e multa. Em face do disposto nos arts. 59 e
68 do Código Penal, tenho que a sua culpabilidade está evidente e é gritante no presente, pois é penalmente imputável e agiu livre de
influências que pudessem alterar sua potencial capacidade de conhecer o caráter ilícito dos fatos e de determinar-se de acordo com
esse entendimento. Quanto aos antecedentes criminais, observo pelas notas trazidas nos autos, que o réu é tecnicamente primário;
quanto à sua personalidade e conduta social, não há nos autos elementos capazes de supedanear tal circunstância. Os motivos do
delito são proporcionais ao delito esculpido no tipo; as consequências do delito, as tenho por desfavoráveis ao réu, vez que o bem não
fora recuperado. O comportamento da vítima não incentivou nem facilitou a conduta do agente. Pois bem, sopesando as circunstancias
judiciais, fixo, pois, a pena-base em 04 (quatro) anos de reclusão. Não há nos autos atenuantes ou agravantes a serem observados,
pois, em que pese o réu admitir estar presente no momento do fato, nega a sua intenção de participar do delito. Na terceira fase de
aplicação da pena, observo a existência da causa de aumento, prevista no artigo 157, §2º, I e II, de modo que aumento a pena no patamar
de 1/3, fixando-a em definitivo em 05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de reclusão. Atenta às circunstanciais judiciais, bem como à
incidência de atenuante e causa de aumento da pena, condeno-o, ainda, à pena cumulativa de multa, que arbitro em 50 (cinquenta) dias-
multa, fixando o valor do dia-multa em 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente, cada dia sujeito à atualização prevista no § 2.º,
do art. 49, do Código Penal e recolhida ao Fundo Penitenciário na forma e prazo estabelecidos pelo art. 50, do referido Diploma Legal.
Determino que o regime inicial de cumprimento de pena privativa de liberdade seja o semi-aberto, nos moldes do artigo ,33 do CP, A SER
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CUMPRIDA NA PENITENCIÁRIA REGIONAL DO AGRESTE. Tratando-se de crime cometido com grave ameaça à pessoa, cuja pena é
superior a quatro anos, é incabível a substituição por penas restritivas de direitos. Cuidando-se de pena superior a dois anos, incabível
o sursis, nos termos do art. 77, caput, do CP. 2) DELITO PREVISTO NO ARTIGO 329 DO CÓDIGO PENAL. O tipo penal supra-descrito tem
pena abstratamente cominada de detenção de dois meses a dois anos. Em face do disposto nos arts. 59 e 68 do Código Penal, tenho
que a sua culpabilidade está evidente e é gritante no presente, pois é penalmente imputável e agiu livre de influências que pudessem
alterar sua potencial capacidade de conhecer o caráter ilícito dos fatos e de determinar-se de acordo com esse entendimento. Quanto
aos antecedentes criminais, observo pelas notas trazidas nos autos, que o réu é tecnicamente primário; quanto à sua personalidade e
conduta social, não há nos autos elementos capazes de supedanear tal circunstância. Os motivos do delito são proporcionais ao delito
esculpido no tipo; as consequências do delito, as tenho por desfavoráveis ao réu, vez que a execução do ato legal deixou de ultimar-
se em sua completude, diante da fuga de um dos réus. O comportamento da vítima não incentivou nem facilitou a conduta do agente.
Pois bem, sopesando as circunstancias judiciais, fixo, pois, a pena-base em 03 (três) meses de detenção. Não há nos autos atenuantes
ou agravantes a serem observado. Na terceira fase de aplicação da pena, observo, também, a inexistência de causas de aumento ou
diminuição da pena, fixando-a em definitivo em 03 (três) meses de detenção. Determino que o regime inicial de cumprimento de pena
privativa de liberdade seja aberto, nos moldes do artigo, 33 do CP, A SER CUMPRIDA NA PENITENCIÁRIA REGIONAL DO AGRESTE.
Tratando-se de crime cometido com grave ameaça à pessoa, cuja pena é superior a quatro anos, é incabível a substituição por penas
restritivas de direitos. Deixo de proceder à unificação das penas, diante da diversidade das mesmas, tratando-se de reclusão e detenção.
Para o réu IVANILSON SILVA ALEXANDRINO 1) DELITO PREVISTO NO ARTIGO 157, §2º, INCISOS I E II: O tipo penal supra-descrito tem
pena abstratamente cominada de reclusão, de quatro a dez anos, e multa. Em face do disposto nos arts. 59 e 68 do Código Penal, tenho
que a sua culpabilidade está evidente e é gritante no presente, pois é penalmente imputável e agiu livre de influências que pudessem
alterar sua potencial capacidade de conhecer o caráter ilícito dos fatos e de determinar-se de acordo com esse entendimento. Quanto
aos antecedentes criminais, observo pelas notas trazidas nos autos, que o réu é tecnicamente primário; quanto à sua personalidade e
conduta social, não há nos autos elementos capazes de supedanear tal circunstância. Os motivos do delito são proporcionais ao delito
esculpido no tipo; as consequências do delito, as tenho por desfavoráveis ao réu, vez que o bem não fora recuperado. O comportamento
da vítima não incentivou nem facilitou a conduta do agente. Pois bem, sopesando as circunstancias judiciais, fixo, pois, a pena-base
em 04 (quatro) anos de reclusão. Não há nos autos atenuantes ou agravantes a serem observados. Na terceira fase de aplicação da
pena, observo a existência da causa de aumento, prevista no artigo 157, §2º, I e II, de modo que aumento a pena no patamar de 1/3,
fixando-a em definitivo em 05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de reclusão. Atenta às circunstanciais judiciais, bem como à incidência
de atenuante e causa de aumento da pena, condeno-o, ainda, à pena cumulativa de multa, que arbitro em 50 (cinquenta) dias-multa,
fixando o valor do dia-multa em 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente, cada dia sujeito à atualização prevista no § 2.º, do
art. 49, do Código Penal e recolhida ao Fundo Penitenciário na forma e prazo estabelecidos pelo art. 50, do referido Diploma Legal.
Determino que o regime inicial de cumprimento de pena privativa de liberdade seja o semi-aberto, nos moldes do artigo ,33 do CP, A SER
CUMPRIDA NA PENITENCIÁRIA REGIONAL DO AGRESTE. Tratando-se de crime cometido com grave ameaça à pessoa, cuja pena é
superior a quatro anos, é incabível a substituição por penas restritivas de direitos. Cuidando-se de pena superior a dois anos, incabível
o sursis, nos termos do art. 77, caput, do CP. 2) DELITO PREVISTO NO ARTIGO 329 DO CÓDIGO PENAL. O tipo penal supra-descrito tem
pena abstratamente cominada de detenção de dois meses a dois anos. Em face do disposto nos arts. 59 e 68 do Código Penal, tenho
que a sua culpabilidade está evidente e é gritante no presente, pois é penalmente imputável e agiu livre de influências que pudessem
alterar sua potencial capacidade de conhecer o caráter ilícito dos fatos e de determinar-se de acordo com esse entendimento. Quanto
aos antecedentes criminais, observo pelas notas trazidas nos autos, que o réu é tecnicamente primário; quanto à sua personalidade e
conduta social, não há nos autos elementos capazes de supedanear tal circunstância. Os motivos do delito são proporcionais ao delito
esculpido no tipo; as consequências do delito, as tenho por desfavoráveis ao réu, vez que a execução do ato legal deixou de ultimar-
se em sua completude, diante da fuga de um dos réus. O comportamento da vítima não incentivou nem facilitou a conduta do agente.
Pois bem, sopesando as circunstancias judiciais, fixo, pois, a pena-base em 03 (três) meses de detenção. Não há nos autos atenuantes
ou agravantes a serem observados. Na terceira fase de aplicação da pena, observo, também, a inexistência de causas de aumento ou
diminuição da pena, fixando-a em definitivo em 03 (três) meses de detenção. Determino que o regime inicial de cumprimento de pena
privativa de liberdade seja aberto, nos moldes do artigo, 33 do CP, A SER CUMPRIDA NA PENITENCIÁRIA REGIONAL DO AGRESTE.
Tratando-se de crime cometido com grave ameaça à pessoa, cuja pena é superior a quatro anos, é incabível a substituição por penas
restritivas de direitos. Deixo de proceder à unificação das penas, em virtude de as mesmas possuírem naturezas diversas (reclusão e
detenção). Por oportuno, deixo de decretar a prisão dos réus, vez que não houver qualquer circunstância que ensejasse a adoção desta
medida excepcional. Deixo de fixar, com fundamento no artigo 387, IV, do CPP, o valor mínimo para reparação dos danos causados
pela infração, eis que não foi articulado na denúncia nenhum pedido nesse sentido, de modo que o réu não teve a oportunidade de
contestá-lo ou de produzir prova para se contrapor a tal pretensão. Para mais, neste sentido tem-se posicionado o Colendo Tribunal de
Justiça de Pernambuco. Condeno os réus nos pagamento das custas processuais. Após o trânsito em julgado desta decisão, na forma
do art. 393, II do CPP, c/c o art. 5.º LVII, da Constituição Federal lance-se o nome dos réus no rol dos culpados. Anotações e ofícios de
estilo. Expeça-se carta de guia. Oficie-se a divisão criminal da Secretaria de Defesa Social deste Estado e ao Tribunal Regional Eleitoral,
para os fins necessários. Promova-se à comunicação da vítima. P. R. I. Angelim, 04 de fevereiro de 2015. ZÉLIA MARIA PEREIRA DE
MELO Juíza de Direito.” E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rejane Domingos de Sena, o digitei e submeti
à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Angelim (PE), 01/06/2021
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Araripina - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Araripina
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Tendo em vista a longa paralisação do processo e visando adequar/atualizar o andamento do mesmo, determino : Intime-se pessoalmente
a parte autora e seus respectivos advogados constituídos nos autos, para dizer(em) em 05 (cinco) dias, se ainda há interesse na
continuidade do presente processo, isto nos termos do § 1°, do art. 485, do CPC. Havendo interesse, deverão requerer o que entender
de direito para fins de prosseguimento da ação, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito. Decorrido o prazo com ou
sem manifestação certifique-se e venham os autos conclusos. Secretaria, expedientes necessários. Araripina-PE, 06 de abril de 2021. Eugênio
Jacinto Oliveira Filho Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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501
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Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos atos judiciais proferidos nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Pauta de Despachos
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Finalidade: Ante o Exposto, DEFIRO o pedido de restituição do aparelho celular pertencente a vítima e determino a devolução do bem
constante nas fls. 12 e 352 à requerente , observadas as cautelas de estilo. Expeçam-se os expedientes necessários. Araripina-PE, 16 de abril
de 2021. EUGÊNIO JACINTO OLIVEIRA FILHO Juiz de Direito
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Arcoverde - 1ª Vara
1ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde
Processo nº 0000563-86.2017.8.17.2220
REQUERENTE: MARIA APARECIDA DE SOUZA
REQUERIDO: CREUZA RODRIGUES DE SOUZA
(1ª publicação)
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o presente edital
virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial
eletrônico sob o nº 0000563-86.2017.8.17.2220, proposta por REQUERENTE: MARIA APARECIDA DE SOUZA, em favor de REQUERIDO:
CREUZA RODRIGUES DE SOUZA cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo: ''
Diante do exposto , e, tendo em vista os preceitos legais aplicáveis à espécie, e o coligido no bojo dos autos, julgo procedente o pedido na
exordial, e, em consequência, declaro, por sentença, a INTERDIÇÃO de CREUZA RODRIGUES DE SOUZA , qualificada nos autos, declarando-
o relativamente incapaz de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil na forma do art. 4º, inc. III e art. 1.767, inc. I, ambos do Código Civil
vigente, e, por conseguinte, nomeio-lhe curadora a senhora MARIA APARECIDA DE SOUZA . Sem custas ante a gratuidade judiciária. Após
o trânsito em julgado, em obediência ao disposto no art. 755,§3º, do NCPC e no art. 9º – inciso III do CC, inscreva-se a presente no Registro
Civil e publique-se o dispositivo da sentença na imprensa local e no Órgão Oficial, três vezes, com intervalo de 10 dias.. E, para que chegue
ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. ARCOVERDE, 31 de julho de 2020, Eu, TARCISIO TENORIO VICTOR,
digitei e submeti a conferência e assinatura(s).
Cláudio Márcio Pereira de Lima
Juiz(a) de Direito
PROCESSO: 2312-07.2018.8.17.2220
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O/A Doutor(a) Cláudio Márcio Pereira de Lima, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde , em virtude da lei, FAZ SABER
a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº
0002312-07.2018.8.17.2220 , proposta por Edite Maria dos Santos em favor de Laudivan dos Santos , cuja Interdição foi decretada por sentença
nos seguintes termos de seu dispositivo: Diante do exposto , e, tendo em vista os preceitos legais aplicáveis à espécie, e o coligido no bojo
dos autos, julgo procedente o pedido na exordial, e, em consequência, declaro, por sentença, a INTERDIÇÃO de LAUDIVAN DOS SANTOS
SILVA, qualificado nos autos, declarando-o relativamente incapaz de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil na forma do art. 4º, inc. III e art.
1.767, inc. I, ambos do Código Civil vigente, e, por conseguinte, nomeio-lhe curadora a senhora EDITE MARIA DOS SANTOS . Sem custas ante
a gratuidade judiciária. Após o trânsito em julgado, em obediência ao disposto no art. 755,§3º, do NCPC e no art. 9º – inciso III do CC, inscreva-
se a presente no Registro Civil e publique-se o dispositivo da sentença na imprensa local e no Órgão Oficial, três vezes, com intervalo de 10 dias.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. ARCOVERDE, 20 de maio de 2021, Eu, LYVIA
CORBAN CAMELO MORAIS VICTOR, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.
CLÁUDIO MÁRCIO PEREIRA DE LIMA
JUIZ DE DIREITO
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Arcoverde - 2ª Vara
Processo nº 0001656-85.2008.8.17.0220
REPRESENTANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
REQUERIDO: GENILDA TEIXEIRA DE MOURA
EDITAL - INTERDIÇÃO (1ª, 2ª e 3ª PUBLICAÇÕES )
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a todos, quando o presente
edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este juízo, situado à Av Anderson Henrique Cristino, S/N, *Telefone de
origem: (87) 3821-8682, Por do Sol, ARCOVERDE - PE - CEP: 56509-310, tramita a ação de INTERDIÇÃO (58), Processo Judicial Eletrônico
- PJe nº 0001656-85.2008.8.17.0220, proposta por REPRESENTANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, em favor de
REQUERIDO: GENILDA TEIXEIRA DE MOURA, cuja interdição foi decretada por sentença IDs 74276726 e 75137666 proferida nos autos e
parte dispositiva adiante transcrita: "
"ANTE O EXPOSTO, nos termos do art. 487, I, do CPC, resolvo o mérito da demanda para JULGAR PROCEDENTE o pedido para, em
conformidade com art. 4º, III, do Código Civil, declarar que GENILDA TEIXEIRA DE MOURA é incapaz, razão pela qual, com fundamento no art.
1.767, inciso I, e art. 1.775, ambos do Código Civil e art. 85, caput, e § 1º da Lei nº 13.146/2015, resolvo submetê-lo a CURATELA para assisti-
lo na prática dos atos civis, notadamente os de natureza patrimonial e negocial. Nomeio o(a) Sr(a). MARIA GABRIELA TEIXEIRA SÁ para
exercer o referido múnus, representando-a na prática dos atos da vida civil e nos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial, como
receber benefícios previdenciários, proventos e outras receitas, utilizando os correspondentes ativos para o atendimento de suas necessidades.
Por outro lado, com fins a prevenir fatores de propagação em razão da pandemia do COVID-19, dispenso excepcionalmente a presença da
requerente em juízo, bem como a assinatura física do servidor responsável, conferindo, por ora, plena validade ao termo eletronicamente assinado.
À(o) curador(a) caberá a representação da curatelada e também o dever de garantir a estrutura necessária para sua subsistência e demais
cuidados cotidianos voltados ao bem-estar e segurança, além de administrar o patrimônio e os rendimentos a ela pertencentes. Ressalta-se que
o(a) curador(a) dependerá de prévia provocação e autorização judicial para a prática dos atos descritos no art. 1.748 do Código Civil, ressalvando
o direito da curatelada à prática dos atos da vida civil discriminados pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência. Ciência ao Ministério Público. Sem
ônus sucumbenciais. Após o trânsito em julgado, proceda-se às publicações previstas na forma do art. 755, § 3º, do CPC/15, ficando autorizado,
desde já, a publicação do edital exclusivamente no DJE, uma vez que foi deferido os benefícios da assistência judiciária gratuita, bem como
expeça-se mandado de inscrição da instituição desta curatela ao Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais. Após, nada mais havendo,
ARQUIVEM-SE os autos com as cautelas de estilo."
"Publicada a sentença, verifiquei divergência entre o nome da curadora indicado na inicial e o constante no decisum, figurando como sendo
Marília Gabriela Teixeira Sá, quando o nome correto é: MARÍLIA GABRIELLA TEIXEIRA DE SÁ. Sendo assim, uma vez constatado o equívoco,
declaro, de ofício, erro material e passo a alterá-la, conforme é facultado no art. 494, inciso I, do Novo Código de Processo Civil, nos seguintes
termos: Onde se lê: “Marília Gabriela Teixeira Sá” LEIA-SE: “MARÍLIA GABRIELLA TEIXEIRA DE SÁ”, mantendo-se inalterada os demais
termos da sentença. Intimações necessárias, cumpra-se. Arcoverde, 12 de fevereiro de 2021."
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ANDERSON ALVES VILELA, digitei e submeti a conferência e assinatura(s)
do chefe de secretaria, o qual o faz por ordem do Juiz, nos termos do Provimento 02/2010, do TJPE (CGJ).
.
ARCOVERDE, 31 de maio de 2021.
LUIZ MARQUES DE MELO FILHO
Chefe de Secretaria
Processo nº 0000268-10.2021.8.17.2220
AUTOR: LUCINEIDE EMILIA BEZERRA DA SILVA
CURATELADO: JOSE KLEBER BEZERRA DA SILVA
EDITAL - INTERDIÇÃO (1ª, 2ª E 3ª PUBLICAÇÕES)
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a todos, quando o
presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este juízo, situado à Av Anderson Henrique Cristino, S/N,
*Telefone de origem: (87) 3821-8682, Por do Sol, ARCOVERDE - PE - CEP: 56509-310, tramita a ação de CURATELA (12234), Processo Judicial
Eletrônico - PJe nº 0000268-10.2021.8.17.2220, proposta por AUTOR: LUCINEIDE EMILIA BEZERRA DA SILVA, em favor de CURATELADO:
JOSE KLEBER BEZERRA DA SILVA, cuja interdição foi decretada por sentença (ID 79608258) proferida nos autos e parte dispositiva adiante
transcrita: " DISPOSITIVO: Ante o exposto, levando em consideração todos os aspectos acima expostos e tudo o mais que dos autos consta,
com fulcro no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil/15 c/c art. 1775, §1º e 2º, do Código Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido
inicial para remover a Sra. EMÍLIA JÚLIA DA CONCEIÇÃO do exercício da curatela do interditado JOSÉ KLEBER BEZERRA DA SILVA ,
nomeando para exercício do múnus a Sra. LUCINEIDE EMÍLIA BEZERRA DA SILVA, já qualificada a inicial, mediante termo de compromisso
firmado na forma do art. 759, do CPC/2015, para que promova os cuidados com a saúde, moradia e sustento da interditando, inclusive praticar
os atos necessários para concessão/manutenção do benefício previdenciário, devendo empregar todos os valores recebidos em benefício único
e exclusivo da requerida, em sendo este o caso.Por outro lado, com fins a prevenir fatores de propagação em razão da pandemia do COVID-19,
dispenso excepcionalmente a presença da requerente em juízo, bem como a assinatura física do servidor responsável, conferindo, por ora, plena
validade ao termo eletronicamente assinado . Sem custas nem ônus sucumbenciais. Ciência ao Ministério Público. Intimações necessárias. Com
o transito em julgado, nada mais sendo requerido, ARQUIVEM-SE os autos com as cautelas de estilo.".
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ANDERSON ALVES VILELA, digitei e submeti a conferência e assinatura(s)
do chefe de secretaria, o qual o faz por ordem do Juiz, nos termos do Provimento 02/2010, do TJPE (CGJ).
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Processo nº 0005073-70.2013.8.17.0220
AUTOR: DENILDE VIEIRA MARTINS ALBUQUERQUE MORAES, 2º PROMOTOR DE JUSTIÇA DE ARCOVERDE
REU: MARCELO FERREIRA DA SILVA
EDITAL - INTERDIÇÃO (1ª, 2ª E 3ª PUBLICAÇÕES)
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a todos, quando o
presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este juízo, situado à Av Anderson Henrique Cristino, S/N,
*Telefone de origem: (87) 3821-8682, Por do Sol, ARCOVERDE - PE - CEP: 56509-310, tramita a ação de CURATELA (12234), Processo Judicial
Eletrônico - PJe nº 0005073-70.2013.8.17.0220, proposta por AUTOR: DENILDE VIEIRA MARTINS ALBUQUERQUE MORAES, 2º PROMOTOR
DE JUSTIÇA DE ARCOVERDE, em favor de REU: MARCELO FERREIRA DA SILVA, cuja interdição foi decretada por sentença (ID 78656780)
proferida nos autos e parte dispositiva adiante transcrita: "ANTE O EXPOSTO, nos termos do art. 487, I, do CPC, resolvo o mérito da demanda
para JULGAR PROCEDENTE o pedido para, em conformidade com art. 4º, III, do Código Civil, declarar que MARCELO FERREIRA DA SILVA é
incapaz, razão pela qual, com fundamento no art. 1.767, inciso I, e art. 1.775, ambos do Código Civil e art. 85, caput, e § 1º da Lei nº 13.146/2015,
resolvo submetê-lo a CURATELA para assisti-lo na prática dos atos civis, notadamente os de natureza patrimonial e negocial.Nomeio o(a)
Sr(a). DENILDE VIEIRA MARTINS ALBUQUERQUE MORAES para exercer o referido múnus , representando-a na prática dos atos da vida civil e
nos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial, como receber benefícios previdenciários, proventos e outras receitas, utilizando
os correspondentes ativos para o atendimento de suas necessidades. Por outro lado, com fins a prevenir fatores de propagação em razão da
pandemia do COVID-19, dispenso excepcionalmente a presença da requerente em juízo, bem como a assinatura física do servidor responsável,
conferindo, por ora, plena validade ao termo eletronicamente assinado. À(o) curador(a) caberá a representação da curatelada e também o dever
de garantir a estrutura necessária para sua subsistência e demais cuidados cotidianos voltados ao bem-estar e segurança, além de administrar
o patrimônio e os rendimentos a ela pertencentes, devendo eventuais valores remanescentes do benefício recebido pelo interditado depositados
em conta poupança de sua titularidade. Ressalta-se que o(a) curador(a) dependerá de prévia provocação e autorização judicial para a prática
dos atos descritos no art. 1.748 do Código Civil, ressalvando o direito da curatelada à prática dos atos da vida civil discriminados pelo Estatuto
da Pessoa com Deficiência. Ciência ao Ministério Público. Sem ônus sucumbenciais. Após o trânsito em julgado, proceda-se às publicações
previstas na forma do art. 755, § 3º, do CPC/15, ficando autorizado, desde já, a publicação do edital exclusivamente no DJE, uma vez que foi
deferido os benefícios da assistência judiciária gratuita, bem como expeça-se mandado de inscrição da instituição desta curatela ao Cartório de
Registro Civil das Pessoas Naturais. Após, nada mais havendo, ARQUIVEM-SE os autos com as cautelas de estilo."
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ANDERSON ALVES VILELA, digitei e submeti a conferência e assinatura(s)
do chefe de secretaria, o qual o faz por ordem do Juiz, nos termos do Provimento 02/2010, do TJPE (CGJ).
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Prazo: 20 (vinte) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde, em virtude da lei, FAZ SABER a EDINILDO BARBOSA
BEZERRA - EPP, CNPJ Nº 07.147.081/0001-04, através de seu representante legal, a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido
que, neste Juízo de Direito, situado à Av Anderson Henrique Cristino, S/N, *Telefone de origem: (87) 3821-8682, Por do Sol, ARCOVERDE
- PE - CEP: 56509-310, tramita a ação de CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, Processo Judicial Eletrônico - PJe 0001052-55.2019.8.17.2220,
proposta por SIX DISTRIBUIDORA HOSPITALAR LTDA - EPP. Assim, fica(m) o(a)(s) executado(a)(s) INTIMADO(A)(S) para, no prazo de
05 (cinco) dias, contados do transcurso deste edital, se manifestar sobre a constrição realizada através do sistema SISBAJUD, a qual pode
ser realizada através do endereço (sem aspas) "https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam" utilizado-se o código
21022308534149100000074178680. E, para que chegue ao conhecimento da pessoa acima indicada, eu, ANDERSON ALVES VILELA, o digitei
e submeti à conferência e assinatura(s).
507
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
INTIMAÇÃO DE DESPACHO
Por ordem da MM. Juíza de Direito na Vara Criminal da Comarca de Arcoverde, Exma. Mônica Wanderley Cavalcanti Magalhães, faço saber
a Vossa Senhoria, ficando pela presente, INTIMADO para, no prazo de 10 (dez) dias, se manifestar sobre a prova técnica eventualmente
apresentada e/ou necessidade quanto a sua produção, bem como sobre a necessidade da custódia do armamento à persecução penal.
Arcoverde, 27/05/2021.
DECLARO, para os devidos fins, que eu, Kathleen de Almeida Pacheco, subscrevo este expediente por ordem do(a) MM. Juiz(a) desta Comarca.
Provimento nº 002/2010 – CGJ-TJPE
Senhor(es) Advogado(s),
Por ordem da Exma. Sra Juíza de Direito nesta Vara Criminal da Comarca de Arcoverde, Dra. Mônica Wanderley
Cavalcanti Magalhães, nos autos do Processo mencionado, que tem como acusados SELSO DA SILVA SANTOS , INTIMO V.Sa., para a
Audiência de Instrução e Julgamento DESIGNADA para o dia 08/06/2021, às 10:00 horas, POR VIDEOCONFERÊNCIA, solicitando que
informe , no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, o número de telefone celular e e-mail, enviando-os para o-mail desta Vara Criminal de
Arcoverde – vcrim.arcoverde@tjpe.jus.br , bem como instale a PLATAFORMA EMERGENCIAL DE VIDEOCONFERÊNCIA - Cisco
Webex , disponibilizada no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Justiça - CNJ , pelo endereço https://www.cnj.jus.br/plataforma-
videoconferencia-nacional/ , para realização da citada audiência.
Atenciosamente,
508
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Ilmo(s). Sr(s).
Dr(a). CARLOS ALBERTO BELISSIMO - OAB/BA nº 983-A
Senhor(es) Advogado(s),
Por ordem da Exma. Sra Juíza de Direito nesta Vara Criminal da Comarca de Arcoverde, Dra. Mônica Wanderley
Cavalcanti Magalhães, nos autos do Processo mencionado, que tem como acusado ROBERTO MERCIANO DE MOURA FILHO e outros.. ,
INTIMO V.Sa., para a Audiência de Instrução e Julgamento DESIGNADA para o dia 14/07/2021, às 10:30 horas, POR VIDEOCONFERÊNCIA,
solicitando que informe , no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, o número de telefone celular e e-mail, enviando-os para o e-mail desta Vara
Criminal de Arcoverde – vcrim.arcoverde@tjpe.jus.br , bem como instale a PLATAFORMA EMERGENCIAL DE VIDEOCONFERÊNCIA
- Cisco Webex , disponibilizada no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Justiça - CNJ , pelo endereço https://www.cnj.jus.br/plataforma-
videoconferencia-nacional/ , para realização da citada audiência.
Atenciosamente,
Ilmo(s). Sr(s).
Dr(a). EDSON NOGUEIRA FERRAZ - OAB/PE N° 33.214
Senhor(es) Advogado(s),
509
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Por ordem da Exma. Sra Juíza de Direito nesta Vara Criminal da Comarca de Arcoverde, Dra. Mônica Wanderley
Cavalcanti Magalhães, nos autos do Processo mencionado, que tem como acusado RANYELLE DE MELO BESERRA, INTIMO V.Sa., para
a Audiência de Instrução e Julgamento DESIGNADA para o dia 20/07/2021, às 11:00 horas, POR VIDEOCONFERÊNCIA, solicitando que
informe , no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, o número de telefone celular e e-mail, enviando-os para o e-mail desta Vara Criminal
de Arcoverde – vcrim.arcoverde@tjpe.jus.br , bem como instale a PLATAFORMA EMERGENCIAL DE VIDEOCONFERÊNCIA - Cisco
Webex , disponibilizada no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Justiça - CNJ , pelo endereço https://www.cnj.jus.br/plataforma-
videoconferencia-nacional/ , para realização da citada audiência.
Atenciosamente,
Ilmo(s). Sr(s).
Dr(a). JAYSLA RAFAELLY MUNIZ FEIJO - OAB/PE N° 39.300
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Fica a parte executada ciente, conforme determinado na IN CONJUNTA TJPE Nº 01, DE 22 DE JANEIRO DE 2020, publicada no DJe
Edição nº 16/2020, em 23 de janeiro de 2020, de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze)
dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
Nesta oportunidade, também fica intimada para, no mesmo prazo, providenciar o cadastramento da advogada junto ao sistema PJE 1º Grau.
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Pela presente, ficam os advogados intimados dos DESPACHO(S)/DECISÃO(ÕES)/SENTENÇAS proferidos, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
Processo Nº : 0001884-61.2013.8.17.0260
Natureza da Ação : Ação Penal
Acusados: Wlademir Alves Brito e Outros
Advogados : Antônio Artur Ramos dos Santos - OAB/PE nº 27.141
DECISÃO
Certifique-se imediatamente o trânsito em julgado da sentença penal condenatória em relação aos sentenciados que não ofertaram
recurso, com a imediata expedição da carta de guia definitiva e encaminhamento à Vara das Execuções Penais.
Presentes os requisitos de admissibilidade do recursal, recebo a apelação (fls. 744/745) interposta pela defesa técnica do sentenciado
Wladimir Alves Brito.
Não tendo apresentado as razões recursais, intime-se o recorrente para apresentá-las no prazo de 08 dias (art. 600, do CPP) .
Apresentadas as razões recursais, intime-se a parte recorrida para apresentar contrarrazões ao recurso interposto, no prazo legal.
Com ou sem as contrarrazões, remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, certificando, antes, porém, a
regularidade das intimações das partes, quanto ao conteúdo da sentença penal condenatória.
Intimações e expedientes necessários.
Quanto ao pedido de revogação de prisão do sentenciado Wlademir Alves Brito (fls. 885/887), deixo de analisá-lo em razão da falta de
competência para decidir acerca do aludido pedido, pois após a expedição das cartas de guia provisórias, passa a ser competência do juízo
da execução penal promover a detração penal, bem como tomar as medidas necessárias para compatibilizar a custódia cautelar com o
regime prisional fixado na sentença.
Se, não transitou em julgado a sentença em relação a algum dos sentenciados, proceda-se ao desmembramento do feito com encaminhamento
incontinenti ao Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco, para processamento do recurso de apelação do sentenciado Wlademir Alves
Brito.
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FICAM, através da presente Pauta, todos os advogados, partes e Procuradores abaixo indicados, devidamente INTIMADOS das
DECISÕES, DESPACHOS, SENTENÇA E AUDIÊNCIAS , conforme llistagem dos processos a seguir:
DESPACHO: Cumpra-se a parte dispositiva da sentença no tocante à expedição de ofício ao BANCO DO BRASIL SA para indicar o valor do
saldo devedor do seguro prestamista suscitado. Ante a comprovação de pagamento, expeça-se alvará em favor da autora e de seu advogado
(honorários de sucumbência). Atente a Secretaria para verificar na procuração do referido causídico se há necessidade de destaque de
honorários contratuais. Outrossim, não consta no caderno processual o pagamento das custas conforme determinação da sentença.
Assim, intimem-se as partes para efetuar o recolhimento da exação, sob pena de inscrição no SERASAJUD. Intime-se. Cumpra-se.
Betânia/PE, 19.05.2021. MANOEL BELMIRO NETO. Juiz Substituto
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Bezerros - 1ª Vara
O Excelentíssimo Senhor PAULO ALVES DE LIMA , Juiz de Direito Titular nesta 1ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, em
virtude da Lei, etc. INTIMA o advogado GOLBERY LOPES LINS – OAB/PE N° 20.906 , na condição de advogado do acusado JOSÉ RAFAEL
DE MORAES BARROS, acima mencionado, para que compareça à continuação da AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO do feito em
referência, designada para o dia 21 de junho de 2021 – 21/06/2021, às 10:00hrs ., a ser realizada perante o Juízo de Direito desta 1ª Vara, na
sala de Audiências do Fórum Desembargador José Antônio de Amorim, localizado na Av. Francisca Lemos, s/n, São Pedro, Bezerros-PE .
Obs.: A participação do advogado deverá ocorrer, preferencialmente, pela modalidade remota, por meio de videoconferência. Para acessar a sala
de audiências virtual, deve-se acessar o link: https://tjpe.webex.com/meet/vara01.bezerros . Para maiores informações, ligar para (81) 3728-6624.
Dado e passado nesta 1ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, ao dia 01 (um) do mês de junho de 2021. Eu, Thiago Cordeiro
Marinho, Técnico Judiciário, digitei.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 09/06/2021
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
NPU 0000883-13.2016.8.17.0300Classe: Procedimento Comum Ordinário Autora: Roseane Torres Lopes Réu: Município de Bom Conselho
SENTENÇA - Assim, HOMOLOGO a composição celebrada entre as partes constante dos autos que surta seus efeitos jurídicos e legais e,
em consequência, julgo extinto o processo, com resolução do mérito, com fulcro no artigo 487, inciso III, alínea b do Código de Processo Civil.
Por fim, publique-se, registre-se, intimem-se. Com o trânsito em julgado, ao arquivo. Bom Conselho/PE, 14 de maio de 2021. Patrick de Melo
Gariolli Juiz de Direito
NPU 0000869-29.2016.8.17.0300Classe: Procedimento Comum Ordinário Autora: Jacimara Roberta Araújo da Silva Réu: Município de Bom
Conselho SENTENÇA - Assim, HOMOLOGO a composição celebrada entre as partes constante dos autos que surta seus efeitos jurídicos e
legais e, em consequência, julgo extinto o processo, com resolução do mérito, com fulcro no artigo 487, inciso III, alínea b do Código de Processo
Civil. Por fim, publique-se, registre-se, intimem-se. Com o trânsito em julgado, ao arquivo. Bom Conselho/PE, 14 de maio de 2021. Patrick de
Melo Gariolli Juiz de Direito
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº: 0000096-75.2021.8.17.0310
Classe: Inquérito Policial
Expediente nº: 2021.0851.0001427
Partes: MINISTÉRIO PÚBLICO
Autuado – JOSÉ CÍCERO FERREIRA DE ARAÚJO JÚNIOR
Prazo do Edital : LEGAL
De ORDEM do Doutor Hailton Gonçalves da Silva, Juiz de Direito, FAZ SABER a(o) .....
FINALIDADERosimere Santos2021-05-31T18:11:00
: INTIMAÇÃO DOS ADVOGADOS: DR. JARBAS DE ANDRADE BORGES FILHO- OAB-PE 35.619; DRA. MARCIKELE DA SILVA DIAS- OAB-
PE 49.394 e DRA. GABRIELE SILVA FERNANDES DE SOUZA, OAB-PE 45.567 da designação da audiência de instrução e julgamento
para o dia 21 de junho de 2021, às 13:00h, conforme determina o art. 56 da lei nº 11.343/06, a qual se realizará por videoconferência através
da plataforma do Cisco Webex Meetings, devendo ser informado telefone ou e-mail para fins de recebimento do link de acesso à audiência.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rosimere Alves da Silva Santos, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº: 0000310-03.2020.8.17.0310
Classe: Ação penal
Expediente nº: 2021.0851.0001428
Partes : Ministério Público
Autuado ARTUR DA SILVA BARBOSA
Prazo do Edital : LEGAL
De ORDEM do Doutor Hailton Gonçalves da Silva, Juiz de Direito, FAZ SABER a(o) ....
FINALIDADE: INTIMAÇÃO DO DR. CARLOS ROBERTO RODRIGUES - OAB-PE 50.617-D, da designação da audiência de continuação da
instrução e julgamento para o dia 05 de JULHO de 2021, às 11:00, a qual se realizará por videoconferência através da plataforma do Cisco
Webex Meetings, devendo ser informado telefone ou e-mail para fins de recebimento do link de acesso à audiência.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rosimere Alves da Silva Santos, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
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VÍTIMA: A SOCIEDADE
Através do presente fica(m) a(s) parte(as) e o(a) advogado(a) acima mencionado(s), devidamente intimado(s) para AUDIÊNCIA DE
CONTINUAÇÃO DA INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DO PROCESSO SUPRA, DESIGNADA PARA O DIA 21 DE JULHO DE 2021, ÀS 08H
E 30MIN , no Fórum Dr. Plácido de Souza - Av. América – Loteamento Jardim América Bonito/PE . E, para que chegue ao conhecimento
de todos, partes e terceiros, eu, Maria José da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Bonito (PE),
01/06/2021. Observação: Em decorrência da pandemia COVID-19, a oitiva do(s) requisitado(s) será realizada através da Plataforma Emergencial
de Videoconferência disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, nos termos da Portaria nº 61, de 31 de março de 2020. O link de acesso
à sala de audiência virtual será enviado para correio eletrônico previamente informado à Vara Única da Comarca de Bonito com 5 minutos de
antecedência ao horário acima designado. Devendo as testemunhas de Defesa serem ouvidas no escritório do Advogado(a). Bonito,
01/06/2021.
VÍTIMA: A SOCIEDADE
Através do presente fica(m) a(s) parte(as) e o(a) advogado(a) acima mencionado(s), devidamente intimado(s) para AUDIÊNCIA DE SUSPENSÃO
CONDICIONAL DO PROCESSO SUPRA, DESIGNADA PARA O DIA 19 DE JULHO DE 2021, ÀS 09:00 HORAS , no Fórum Dr. Plácido de
Souza - Av. América – Loteamento Jardim América Bonito/PE . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria
José da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Bonito (PE), 01/06/2021. Observação: Em decorrência
da pandemia COVID-19, a oitiva do(s) requisitado(s) será realizada através da Plataforma Emergencial de Videoconferência disponibilizada pelo
Conselho Nacional de Justiça, nos termos da Portaria nº 61, de 31 de março de 2020. O link de acesso à sala de audiência virtual será enviado
para correio eletrônico previamente informado à Vara Única da Comarca de Bonito com 5 minutos de antecedência ao horário acima designado.
Devendo as testemunhas de Defesa serem ouvidas no escritório do Advogado(a). Bonito, 01/06/2021.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 dias
Expediente nº : 2021.0879.002364
Processo nº: 0000672-58.2009.8.17.0320
Juiz de Direito: Lucas Tavares Coutinho
Chefe de Secretária : Adriano Francisco da Mota
Partes: Exequente: CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Executado: POSTO DE MEDICAMENTOS POPULAR DE CARPINA LTDA
Através do presente fica o executado - POSTO DE MEDICAMENTOS POPULAR DE CARPINA LTDA – ciente de que neste
Juízo de Direito, situado à Avenida América, 500 – Loteamento Jardim América, Bonito/PE, tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o nº
0000672-58.2009.8.17.0320, proposta pelo CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Assim, fica o mesmo CITADO para, no prazo de 15 (quinze) dias , responder aos termos da ação, com a advertência de que será
nomeado curador especial em caso de revelia.
E para que chegue ao conhecimento do Executado, como de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente
com sua publicação na sede do juízo e uma única vez no Diário da Justiça do Estado. Eu, Larissa de Carvalho Neves, Assessora de Magistrado,
matrícula 188.176-0, digitei-o e publiquei no Diário da Justiça Eletrônico.
EDITAL DE CITAÇÃO
Através do presente fica o executado - BONITO AGRICOLA LTDA – ciente de que neste Juízo de Direito, situado à Avenida América, 500
– Loteamento Jardim América, Bonito/PE, tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o nº 0000263-19.2008.8.17.0320, proposta pelo ESTADO
DE PERNAMBUCO, em face de ser devedor da quantia de R$ 31.629,47, referente à Certidão de Dívida Ativa, sob o nº 07959/07-9 de 08/06/2007.
Assim, fica o mesmo CITADO para que, no prazo de 5 (cinco) dias (Lei 6830/80, art. 8º, caput), pague o principal, acessórios, verba
advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do juízo através de: a) depósito em dinheiro; b) fiança bancária; ou, c) nomeação de
bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11, da Lei 6.830/80, provando-os de sua propriedade, livres e desembaraçados,
facultando-se, a posteriori, a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias.
Não ocorrendo o pagamento nem a garantia do juízo, proceder-se-á a penhora ou arresto dos bens do devedor, nos termos dos arts.
10 e 11, do aludido texto de Lei.
E para que chegue ao conhecimento do Executado, como de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente,
com sua publicação na sede do juízo e uma única vez no Diário da Justiça do Estado. Eu, Larissa de Carvalho Neves, Assessora de Magistrado,
matrícula 188.176-0, digitei-o e publiquei no Diário da Justiça Eletrônico.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 dias
Expediente nº : 2021.0879.002350
Processo nº : 0000420-21.2010.8.17.0320
Juiz de Direito : Lucas Tavares Coutinho
Chefe de Secretária : Adriano Francisco da Mota
Partes: Exequente: CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Executado: M.C DOS SANTOS AMORIM SILVA ME
Através do presente fica o executado - M.C DOS SANTOS AMORIM SILVA ME – ciente de que neste Juízo de Direito, situado à
Avenida América, 500 – Loteamento Jardim América, Bonito/PE, tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o nº 0000420-21.2010.8.17.0320,
proposta pelo CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO.
Assim, fica o mesmo CITADO para, no prazo de 15 (quinze) dias , responder aos termos da ação, com a advertência de que será
nomeado curador especial em caso de revelia.
E para que chegue ao conhecimento do Executado, como de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente
com sua publicação na sede do juízo e uma única vez no Diário da Justiça do Estado. Eu, Larissa de Carvalho Neves, Assessora de Magistrado,
matrícula 188.176-0, digitei e publiquei no Diário da Justiça Eletrônico.
INTIMAÇÃO
Processo nº : 0001451-08.2012.8.17.0320
Classe : Execução Fiscal
Expediente nº : 2021.0879.002438
Juiz de Direito : Lucas Tavares Coutinho
Chefe de Secretária : Adriano Francisco da Mota
Partes:
Exequente: Estado de Pernambuco
Executado: ÁGUA MINERAL NATURAL BONITO LTDA
Advogado: Frederico Guilherme Rodrigues de Lima, OAB/PE 18.280
Através do presente fica (m) o (s) ADVOGADO (s) acima mencionado (s), devidamente intimado(s), da decisão transcrita
a seguir: “ Defiro o pedido e determino seja efetuada pesquisa ao sistema Renajud: a) em sendo contatada a existência de veículo(s) em
propriedade do executado: a.1) lance-se a restrição de transferência, bem como a sua efetiva penhora. Para fins de preenchimento do campo
destinado à avaliação do bem, seja utilizada como base a tabela da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). a.2) Em se tratando
de veículos objeto de alienação fiduciária ou arrendamento mercantil, a penhora deverá incidir sobre eventuais direitos decorrentes do referido
contrato, o que será apurado após o termino do referido contrato, hipótese em que deverá ser requisitado às financeiras o demonstrativo de
pagamento e eventual saldo devedor relacionados aos respectivos contratos. a.3) Pelo princípio da instrumentalidade das formas, passam a
presente decisão e o detalhamento a servirem de auto de penhora. a.4) Juntem-se aos autos a página impressa do Renajud e da tabela FIPE.
Após, intimem-se o executado (v. do art. 841 do CPC) (....). VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA. Juiz de Direito ”. Eu, Larissa de Carvalho
Neves, Assessora de Magistrado, matrícula 188.176-0, o digitei e publiquei no Diário da Justiça Eletrônico.
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Pelo presente, ficam as partes, quaisquer interessados e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos EDITAIS proferidos, por
este JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:
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EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (vinte) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 4ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a REU:
EMTEP SERVICOS TECNICOS DE PETROLEO LTDA., CNPJ nº 70.041.082/0001-06, a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não
sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Rua Cento e Sessenta e Três, QUADRA 191, ANEXO - Forum do Cabo de Santo Agostinho, 7º andar -
E-mail: vciv04.cabo@tjpe.jus.br, Garapu, CABO DE SANTO AGOSTINHO - PE - CEP: 54518-430, tramita a ação de MONITÓRIA (40), Processo
Judicial Eletrônico - PJe 0021295-89.2018.8.17.2370, proposta por AUTOR: JOTUN BRASIL IMPORTACAO, EXPORTACAO E INDUSTRIA DE
TINTAS LTDA. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados
do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março
de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação
desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e
uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-
advogado . Para acessar a Petição Inicial, siga os passos abaixo: 1 – Acesse o link: https://www.tjpe.jus.br/contrafe1g ; 2 – No campo “Número do
Documento”, digite: 18121916485269600000038853540. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, CHRISTHIANS
OLIVEIRA DA SILVA, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 31 de maio de 2021.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
525
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
ATO ORDINATÓRIO
Considerando a importação do processo físico para o sistema PJE 1º Grau, intimo as partes, através dos seus advogados, para tomarem ciência
de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se quanto a eventual
inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
O referido é verdade e dou fé. Dado e passado nesta Cidade de Cabrobó, aos01/06/2021.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho:
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no
DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se a parte apelada, para no prazo legal apresentar contrarrazões.
Camaragibe (PE), 31/05/2021. Auricélia Galdino dos Santos Chefe de Secretaria
Segunda Vara Cível da Comarca de Camaragibe
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
SENTENÇA Vistos etc. POSTO ISSO, com esteio nos arts. 321, parágrafo único, e 330, inciso IV, ambos do Código de Processo Civil de 2015,
INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL, e, em consequência, com base no art. 485, inciso I, do mesmo estatuto legal, JULGO EXTINTO O PROCESSO,
sem resolução do mérito. Sem custas, diante da concessão da Justiça Gratuita ora deferida. Sem honorários, ante a ausência de contraditório.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado, a ser certificado nos autos, arquivem-se os autos. Camaragibe, 23 de fevereiro de
2021. Anna Regina L. R. de Barros Juíza de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO
DE PERNAMBUCO 2ª VARA CÍVEL DE CAMARAGIBE
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DECISÃO:
Vistos etc.
Verifico que o requerente reitera o pedido de restituição de veículo realizado anteriormente a este juízo sem trazer fatos
novos, com os mesmos fundamentos já analisados na de decisão de fl.5921, datada em 27.04.2021, razão pela qual INDEFIRO O PEDIDO
pelas mesmas razões de convencimento da decisão mencionada.
P.I
Camaragibe, 31/05/2021.
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Processo nº 0000301-50.2019.17.0480
Expediente n. 2021.0717.001814
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítimas: Renan Silva de Melo, Breno Gustavo de França, Matias Gabriel Andrade dos Santos, Davi Henrique da Silva, Salatiane Vitória
Vasconcelos de Arruda
Acusado: Willamis Henrique da Silva e Agustavo Henrique da Silva
Defensor: Dr. Antonio Artur Ramos dos Santos, OAB/PE nº 27.141 e Dra. Ana Catarina Ramos dos Santos, OAB/PE nº 35.099
De ordem da Exma. Dra. Mirella Patrício da Costa Neiva, Juíza de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru, Estado
de Pernambuco, em virtude da Lei etc....
FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo nº 0000301-50.2019.8.17.0480 , em face de WILLAMIS HENRIQUE DA SILVA
, conhecido por “Willa”, natural de São Joaquim do Monte/PE, nascido em 11/02/2000, filho de Irene Maria da Silva e Gustavo Henrique da Silva,
e AGUSTAVO HENRIQUE DA SILVA , natural de Bezerros/PE, nascido em 22/12/1995, filho de Irene Maria da Silva e Gustavo Henrique da
Silva, ambos atualmente recolhidos no sistema prisional.
E a todos os que virem o presente Edital, em especial as partes e seus procuradores, que os INTIMO e os tenho por INTIMADOS para
comparecerem à SESSÃO DE JULGAMENTO DO TRIBUNAL DO JÚRI, designada para o dia 10 de agosto de 2021, às 08h:30min , a ser
realizada no salão do Tribunal do Júri da Vara do Tribunal do Júri de Caruaru/PE, no Fórum Dr. Demóstenes Batista Veras, situado na Av. José
Florêncio Filho, s/n, bairro Universitário, Caruaru/PE, também por VIDEOCONFERÊNCIA através da plataforma CISCO WEBEX MEETINGS.
Outrossim, por oportuno, é importante ressaltar que a Sessão de Julgamento será realizada em atenção aos termos do ATO
CONJUNTO nº 32 , de 09 de setembro de 2020 (Edição DJe nº 163/2020), que dispõe sobre “Protocolo de Atividades e cuidados indispensáveis
à realização segura das sessões de júri, no âmbito das Unidades Judiciárias com competência para o Tribunal do Júri no Estado de Pernambuco,
enquanto perdurar a situação excepcional da epidemia do novo Coronavírus (COVID-19)”, devendo as partes, os seus procuradores e as
testemunhas observarem os termos do aludido.
Caruaru, 1 de Junho de 2021 . Eu, Fabiano Gualberto de Araújo Cunha, Técnico Judiciário, Mat. 183.843-1, digitei e submeti à
conferência eletrônica do Chefe de Secretaria da Vara do Tribunal do Júri de Caruaru/PE.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados Da audiência de instrução e julgamento DESIGNADA
PARA O DIA 26 DE JULHO DE 2021 ÀS 14:00 HORAS, a se realizar no modo vídeo conferencia, através do LINK https://tjpe.webex.com/meet/
criminal1.caruaru , no processo abaixo relacionado:
Advogados:
Dra. POLLYANNA QUEIROZ E SILVA, OAB PE 24.219 e
Dra. WESLANY ALANA S. NASCIMENTO, OAB PE 43.446.
Caruaru, 31 de maio de 2021. Eliziongerber de Freitas - Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Criminal .
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Pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) MARIA RAFAELLA MORAIS DE VASCONCELOS – OAB/PE nº 36.939, INTIMADO(A)(S) para
participar(rem) à audiência de Instrução e Julgamento a ser realizada no dia 04/08/2021, às 10h30 , por videoconferência, devendo, para tanto,
o(a)(s) referido(a)(s) causídico(a)(s) providenciar(em) a remessa do número do telefone com WhatsApp para secretaria da Segunda Vara Criminal,
através do e-mail: criminal2.caruaru@tjpe.jus.br , fazendo menção ao processo supra.
Pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) EMERSON ÉRIC SANTOS DA SILVA - OAB/PE nº 30.584, INTIMADO(A)(S) para participar(rem)
à audiência de Instrução e Julgamento a ser realizada no dia 23/08/2021, às 10h00 , por videoconferência, devendo, para tanto, o(a)(s) referido(a)
(s) causídico(a)(s) providenciar(em) a remessa do número do telefone com WhatsApp para secretaria da Segunda Vara Criminal, através do e-
mail: criminal2.caruaru@tjpe.jus.br , fazendo menção ao processo supra.
Pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) ROBERTO H. T. DE VASCONCELOS – OAB/PE nº 16.931, INTIMADO(A)(S) para participar(rem)
à audiência admonitória a ser realizada no dia 12/08/2021, às 10h00 , por videoconferência, devendo, para tanto, o(a)(s) referido(a)(s)
causídico(a)(s) providenciar(em) a remessa do número do telefone com WhatsApp para secretaria da Segunda Vara Criminal, através do e-mail:
criminal2.caruaru@tjpe.jus.br , fazendo menção ao processo supra.
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Pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) SILVANO CÉSAR OLIVEIRA DA SILVA – OAB/PE nº 27.152-D, INTIMADO(A)(S) para
participar(rem) à audiência admonitória a ser realizada no dia 12/08/2021, às 10h00 , por videoconferência, devendo, para tanto, o(a)(s) referido(a)
(s) causídico(a)(s) providenciar(em) a remessa do número do telefone com WhatsApp para secretaria da Segunda Vara Criminal, através do e-
mail: criminal2.caruaru@tjpe.jus.br , fazendo menção ao processo supra.
Pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) JOSÉ FÁBIO FLORENTINO FILHO – OAB/PE nº 24.394, INTIMADO(A)(S) para participar(rem)
à audiência admonitória a ser realizada no dia 12/08/2021, às 10h00 , por videoconferência, devendo, para tanto, o(a)(s) referido(a)(s)
causídico(a)(s) providenciar(em) a remessa do número do telefone com WhatsApp para secretaria da Segunda Vara Criminal, através do e-mail:
criminal2.caruaru@tjpe.jus.br , fazendo menção ao processo supra.
Pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) MÁRCIA REJANE ARAÚJO DE SÁ, OAB/PE nº 33.602, INTIMADO(A)(S) para, no prazo legal
, apresentar(em) as razões do apelo interposto.
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Pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) JOÃO AMÉRICO RODRIGUES DE FREITAS, OAB/PE nº 28.648-D, EDUARDO JOSÉ SILVA
SANTOS, OAB/PE nº 46.311 , INTIMADO(A)(S) para participar(rem) à audiência admonitória a ser realizada no dia 12/08/2021, às 10h00 , por
videoconferência, devendo, para tanto, o(a)(s) referido(a)(s) causídico(a)(s) providenciar(em) a remessa do número do telefone com WhatsApp
para secretaria da Segunda Vara Criminal, através do e-mail: criminal2.caruaru@tjpe.jus.br , fazendo menção ao processo supra.
Pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) MYRELLA DAYANE DE CARVALHO NASCIMENTO - OAB/PE nº 41.833-D, INTIMADO(A)(S)
para participar(rem) à audiência de Instrução e Julgamento a ser realizada no dia 25/08/2021, às 10h00 , por videoconferência, devendo, para
tanto, o(a)(s) referido(a)(s) causídico(a)(s) providenciar(em) a remessa do número do telefone com WhatsApp para secretaria da Segunda Vara
Criminal, através do e-mail: criminal2.caruaru@tjpe.jus.br , fazendo menção ao processo supra.
O Doutor PIERRE SOUTO MAIOR COUTINHO DE AMORIM , Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru, Estado de Pernambuco,
em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER , pelo presente edital de CITAÇÃO, com prazo de 15 (quinze) dias, que, pelo Ministério Público, foi denunciado a pessoa de nome
MARIA DAS DORES , brasileiro (a), natural de Guarabira/PB , analfabeto (a), sexo feminino, filho (a) de Maria das Graças Fontes Silva e
pai não declarado, sem endereço nos autos, como incurso no art. 155, caput, c/c com o art. 14, II, do CP, processo penal tombado sob nº
0003859-93.2020.8.17.0480 . E como o denunciado encontra-se em local incerto e não sabido, CITO-O E A HEI POR CITADO , para – no prazo
de 10 (dez) dias – comparecer perante este Juízo da 2ª Vara Criminal – Fórum Juiz Demóstenes Batista Veras, sito à Avenida José Florêncio
Filho, s/n – Maurício de Nassau, Caruaru (PE), e responder à acusação por escrito, podendo argüir preliminares e alegar tudo o que interesse
à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua
intimação, quando necessário. Advertindo-o de que o prazo começará a fluir a partir do seu comparecimento pessoal ou da constituição de
defensor. DADO E PASSADO, nesta cidade e comarca de Caruaru, estado de Pernambuco, aos 02 (dois) dias do mês de junho do ano de dois
mil e vinte e um (02/06/2021). Eu, Sérgio Paulo Justino dos Santos, digitei, conferi e subscrevo.
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EDITAL DE CITAÇÃO
Expediente nº 2021.0924.001050
A Dra. Ana Paula Viana Silva de Freitas, Juíza de Direito da 3ª Vara Criminal desta Comarca, Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc.
Faz saber, pelo presente EDITAL DE CITAÇÃO com o prazo de (15) quinze dias, que, foi ofertada DENÚNCIA em desfavor de RAFAEL
MARQUES MARTINS, nascido em 26/08/1987, filho de José Marques Sobrinho e Carmoniza Marques Martins, com último endereço à Rua Santa
Quitéria, nº 61, COHAB I, Águas Belas/PE. Atualmente em lugar incerto e não sabido , denunciado no s autos de nº 2895-08.2017.8.17.0480,
pelo crime art. 157, caput, c/c arts 14, incisos I e II e 71 do CP, por fato ocorrido em 23/05/2017 . E como se encontra o referido denunciado
em lugar incerto e não sabido, cito e o hei por citado para oferecer defesa preliminar escrita no prazo de 10 (dez) dias, através de
advogado constituído, sob pena de ser nomeado Defensor dativo . Dado e passado nesta Comarca de Caruaru, Estado de Pernambuco,
aos 01 (um) dia de junho de 2021 .
Eu,____________, Euclides César F. Andrade, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.
Pelo presente, fica o advogado Dr. José Elmo da Silva Monteiro, OAB/PE nº 13.840, intimado para apresentar razões recursais, no prazo legal.
Caruaru, 19 de abril de 2021. Ana Paula Viana Silva de Freitas Juíza de Direito
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EDITAL nº 2021.700.1659
Processo 333-84.2021.8.17.0480
Autor: Justiça Pública
Juiz de Direito: FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR
Pelo presente fica(m) o(s)(a)(s) as partes e o adv IVANILSON DA SILVA ALBUQUERQUE OABPE 33.626 intimado(a)(s) do teor da SENTENÇA
proferida no processo em epígrafe, que a seguir se transcreve: DISPOSITIVO Isto posto, julgo procedente a denúncia de fls. 02/03V, para
condenar as rés Elisângela Maria de Arruda Silva e Rosângela de Morais Pierre, ambas já qualificadas nos autos, como incurso nas penas do
art. 33, caput , da Lei 11.343/2006. DOSIMETRIA DA PENA Subsumindo-se às diretrizes dos artigos 59 e 68 do Código Penal e do art. 42 da Lei
11.343/2006, passo a proceder à dosimetria da pena. A – EM RELAÇÃO À DENUNCIADA ELISÂNGELA MARIA DE ARRUDA SILVA: 1ª FASE
– CIRCUSNTÂNCIAS JUDICIAIS (art. 59, CP) Culpabilidade – não extrapola o tipo penal; antecedentes – a acusada, segundo as informações
contidas nos autos, não registra condenação definitiva anterior; conduta social – não há informações suficientes nos autos; personalidade do
agente – sem elementos técnicos para defini-la; motivos do crime – ordinários aos crimes dessa natureza, ou seja, a busca do lucro fácil;
circunstâncias – não são desfavoráveis; conseqüências do crime – minoradas, já que a droga apreendida não chegou a ser comercializada;
comportamento da vítima – prejudicado, face à indeterminação do sujeito passivo do crime em comento. Com essas considerações, levando,
ainda, em conta a natureza e a grande quantidade de droga apreendida – 515g (quinhentos e quinze gramas) de cocaína (Lei 11.343/2006, art.
42), com observância ao cálculo trifásico da pena previsto no art. 68 do Código Penal, fixo a pena-base em 06 (seis) anos de reclusão e 600
(seiscentos) dias-multa. A fixação da pena base acima do seu mínimo legal se deu em razão da quantidade do material entorpecente apreendido
e da natureza da droga (cocaína), cujo poder destrutivo e viciante é notório. 2ª FASE – AGRAVANTES E ATENUANTES GENÉRICAS No caso,
incide a agravante genérica prevista no II, alínea “j”, do art. 61 do Código Penal (calamidade pública decorrente da pandemia provocada pelo
COVID-19) 1 . Por outro lado, encontra-se presente a atenuante genérica da confissão espontânea, prevista no art. 65, incisos III, alínea “d”,
do Código Penal; A agravante e a atenuante em questão devem se compensar, mantendo-se inalterada a pena base. 3ª FASE – CAUSAS DE
AUMENTO E DE DIMINUIÇÃO DA PENA Não há causa especial de aumento ou de diminuição da reprimenda. Destaco que deixo de aplicar
a causa especial de diminuição prevista no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006, relativa ao chamado tráfico privilegiado, por entender que a
denunciada se dedica à atividades criminosas. Infere-se das certidões e documentos acostados aos autos (fls. 179/189) que a denunciada,
quando cumpria prisão domiciliar nestes autos, foi presa em flagrante delito, juntamente com Rosângela de Morais Pierre, também acusada nesta
ação penal, pelo cometimento, em tese, do crime de tráfico de drogas (Lei 11.343/2006). De acordo com a jurisprudência do STJ, inquéritos
policiais e ações penais em andamento, bem como condenações por fatos posteriores e prática de novos delitos podem obstar a aplicação do
benefício do chamado tráfico privilegiado, porque demonstra a reiteração e a incursão do agente em atividades criminosas. É o caso dos autos.
A reiteração delitiva por parte da denunciada, mesmo recolhida por força de prisão domiciliar, demonstra a sua dedicação ao tráfico de drogas,
o que afasta o privilégio em comento. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE DEFINITIVA E PENA DE MULTA Não havendo mais abatimentos ou
acréscimos, torno a pena privativa de liberdade definitiva em 06 (seis) anos de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa. Levando em conta
a situação econômica da ré, fixo o valor de cada dia-multa à razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato. B – EM RELAÇÃO
À DENUNCIADA ROSANGELA DE MORAIS PIERRE: 1ª FASE – CIRCUSNTÂNCIAS JUDICIAIS (art. 59, CP) Culpabilidade – dentro da
normalidade do tipo; antecedentes – a ré, de acordo com as informações acostadas aos autos, não possui condenação criminal definitiva em seu
desfavor; conduta social – sem informações seguras nos autos; personalidade do agente – sem elementos técnicos para defini-la; motivos do
crime – ordinários aos crimes dessa natureza, ou seja, a busca do lucro fácil; circunstâncias – não são desfavoráveis; conseqüências do crime –
minoradas, já que a droga apreendida não chegou a ser comercializada; comportamento da vítima – prejudicado, face à indeterminação do sujeito
passivo do crime em comento. Com essas considerações, levando, ainda, em conta a natureza e a grande quantidade de droga apreendida –
515g (quinhentos e quinze gramas) de cocaína (Lei 11.343/2006, art. 42), com observância ao cálculo trifásico da pena previsto no art. 68 do
Código Penal, fixo a pena-base em 06 (seis) anos de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa. A fixação da pena base acima do seu mínimo
legal se deu em razão da quantidade do material entorpecente apreendido e na natureza da droga (cocaína), cujo poder destrutivo e viciante
é notório. 2ª FASE – AGRAVANTES E ATENUANTES GENÉRICAS No caso, incide a agravante genérica prevista no II, alínea “j”, do art. 61
do Código Penal (calamidade pública decorrente da pandemia provocada pelo COVID-19) 2 . Por outro lado, encontra-se presente a atenuante
genérica da confissão espontânea, prevista no art. 65, incisos III, alínea “d”, do Código Penal; A agravante e a atenuante em questão devem se
compensar, mantendo-se inalterada a pena base. 3ª FASE – CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÇÃO DA PENA Não há causa especial
de aumento ou de diminuição da reprimenda. Destaco que deixo de aplicar a causa especial de diminuição prevista no § 4º do art. 33 da Lei
11.343/2006, relativa ao chamado tráfico privilegiado, por entender que a denunciada se dedica à atividades criminosas. Infere-se das certidões e
documentos acostados aos autos (fls. 179/189), que a denunciada, quando cumpria prisão domiciliar nestes autos, foi presa em flagrante delito,
juntamente com Elisângela Maria de Arruda Silva, também acusada nesta ação penal, pelo cometimento, em tese, do crime de tráfico de drogas
(Lei 11.343/2006). De acordo com a jurisprudência do STJ, inquéritos policiais e ações penais em andamento, bem como condenações por fatos
posteriores e prática de novos delitos podem obstar a aplicação do benefício do chamado tráfico privilegiado, porque demonstra a reiteração e
a incursão do agente em atividades criminosas. É o caso dos autos. A reiteração delitiva por parte da denunciada, mesmo recolhida por força
de prisão domiciliar, demonstra a sua dedicação ao tráfico de drogas, o que afasta o privilégio em comento. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
DEFINITIVA E PENA DE MULTA Não havendo mais abatimentos ou acréscimos, torno a pena privativa de liberdade definitiva em 06 (seis) anos
de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa. Levando em conta a situação econômica da ré, fixo o valor de cada dia-multa à razão de 1/30
O denunciado cometeu o(s) delito(s) durante a relevante pandemia provocada pelo COVID-19. No Brasil, por meio do Decreto Legislativo nº 6,
de 20/03/2020, foi decretado o estado de calamidade pública no País, até o dia 31/12/2020.
O denunciado cometeu o(s) delito(s) durante a relevante pandemia provocada pelo COVID-19. No Brasil, por meio do Decreto Legislativo nº 6,
de 20/03/2020, foi decretado o estado de calamidade pública no País, até o dia 31/12/2020.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
do salário mínimo vigente à época do fato. C) DISPOSIÇÕES COMUNS APLICÁVEIS ÀS ACUSADAS ELISÂNGELA MARIA DE ARRUDA
SILVA E ROSÂNGELA DE MORAIS PIERRE: REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE E DA DETRAÇÃO PENAL
Em observância ao princípio da individualização da pena e levando em conta que o STF declarou, incidentalmente, a inconstitucionalidade do
art. 2º, § 1º, da Lei 8.072/90, entendo suficiente para a prevenção e reprovação do crime ora em análise, que as acusadas possam iniciar o
cumprimento da reprimenda fixada neste decisum em regime prisional menos gravoso que o fechado. A pena deverá ser cumprida inicialmente
no regime semiaberto, no Presídio Feminino de Buíque/PE, tendo em vista as peculiaridades do caso concreto e a regra insculpida no art. 33, §
2º, alínea “b”, do Código Penal. Levando em conta o quantum da pena aplicada em concreta e o tempo em que as denunciadas permaneceram
presas provisoriamente, vê-se que ainda não decorreu lapso de tempo suficiente para a fixação de regime prisional mais brando que o acima
fixado, de modo que a detração penal deverá ser examinada pelo Juízo das Execuções Penais competente. DIREITO DE RECORRER EM
LIBERDADE No caso, as denunciadas tiveram as suas prisões preventivas decretadas em sede de audiência de custódia, oportunidade em que
a medida foi convertida em prisão domiciliar, com fundamento no art. 318-A do CPP. As rés cumpriam prisão provisória em regime de prisão
domiciliar, quando, em 22/04/2021, voltaram a ser novamente presas em flagrante delito pelo cometimento do crime de tráfico ilícito de drogas
(Lei 11.343/2006). Vê-se, assim, que a prisão domiciliar imposta às rés não foi suficiente para impedir que estas reiterassem na prática do delito
em tela, sendo a restauração de todos os efeitos de suas prisões preventivas medida necessária para garantir a ordem pública. Na hipótese,
trata-se de situação excepcionalíssima que justifica o afastamento do art. 318-A do CPP, visto que a prisão domiciliar não se revelou idônea e
suficiente aos fins a que se destina. Em suas alegações finais, o Parquet requereu a revogação da prisão domiciliar concedida às acusadas.
Destarte, revogo a prisão domiciliar concedidas às denunciadas e, consequentemente, restauro todos os efeitos de suas prisões preventivas,
que deverão ser cumpridas no sistema prisional. Por consequência, nego às acusadas o direito de apelar em liberdade, ressaltando que as suas
prisões preventivas são indispensáveis para garantir a ordem pública, visto a reiteração de delitos de tráfico de drogas. DA SUBSTITUIÇÃO DA
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE DIREITOS E SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA. Não é possível em fade do
quantum da pena privativa de liberdade aplicada. DA DESTRUIÇÃO DA DROGA APREENDIDA Autorizo a destruição da droga apreendida, na
forma prevista na Lei 11.343/2006, se ainda não foi providenciado. DO PERDIMENTO DOS BENS Nos termos do art. 63 da Lei nº 11.343/06,
declaro em favor da União a perda de todo o valor em dinheiro apreendido, o qual deverá ser revertido diretamente ao FUNAD, após o trânsito em
julgado. PROVIDÊNCIAS POSTERIORES AO TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA Expeçam-se cartas de guia definitivas, remetendo-
se cópias ao Juízo da 3ª Vara das Execuções Penais, ao Conselho Penitenciário de Pernambuco e à Direção da Unidade Prisional. Lance-se os
nomes das rés no rol dos culpados; Remetam-se os boletins individuais das acusadas, devidamente preenchidos, ao Instituto de Identificação
Tavares Buril; Comunique-se ao TRE, por intermédio do Sistema INFODIPWEB, para fins de suspensão dos direitos políticos das rés, nos
termos do art. 15, inciso III, da Constituição Federal; Ao contador para o cálculo da pena de multa. Após, intimem-se as rés para pagá-la em
10 dias. Em não havendo pagamento voluntário da pena de multa, certifique-se nos autos e remeta-se cópia da documentação pertinente ao
Órgão do Ministério Público com atribuição para promover a respectiva execução, junto ao Juízo da Vara das Execuções Penais competente;
Providencie-se a transferência dos valores em favor do FUNAD, na forma acima determinada. DISPOSIÇÕES FINAIS Condeno as acusadas
ao pagamento das custas processuais, pro rata. Expeçam-se mandados de prisão em desfavor das denunciadas , encaminhando-os à
Direção da Unidade Prisional onde as mesmas se encontram recolhidas, dando-se baixa nos mandados de prisão domiciliar expedidos
nos autos. Expeçam-se cartas de guia provisórias ao Juízo da 3ª Vara das Execuções Penais desta Comarca. Restitua-se o aparelho de
telefonia celular apreendido nos autos, uma vez que não restou demonstrada a ilicitude de sua origem ou o seu efetivo uso na prática do crime de
tráfico de drogas. Remetam-se à Direção do Fórum desta Comarca os demais bens apreendidos para que sejam destruídos, nos moldes dos
atos normativos do TJPE atinentes à matéria. Publique-se, registre-se e intimem-se. Caruaru/PE, 31 de maio de 2021. FRANCISCO ASSIS DE
MORAIS JÚNIOR JUIZ DE DIREITO Publique-se, registre-se e intimem-se. Caruaru/PE, 17 de maio de 2021. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS
JÚNIOR JUIZ DE DIREITO. Dado e passado nesta Comarca de Caruaru, Estado de Pernambuco, aos 01 dias do mês de JUNHO de 2021. Eu,
____________, José Kleyton Pereira da Silva, Analista Judiciário, digitei e submeti a conferência da Chefe de Secretaria. Eu, ____________,
Jose Kleyton, analista judiciário, conferi e subscrevi.
Ofício nº 2020.700.1697
Processo nº 484-50.2021.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Juiz de Direito: FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR
Pelo presente fica(m) o(s) Bel(s) MARCIA REJANE ARAUJO DE SÁ LAFAYETTE OABPE 33602,
MARIA RAFAELLA MORAIS DE VASCONCELOS OABPE 36939 intimado (s)(a) a comparecer no dia 18/06/2021, às 10:30 horas , POR
VÍDEOCONFERÊNCIA, à audiência virtual da 4ª Vara Criminal, a fim de participar da audiência de instrução na qualidade de Defensor (s)(a)
do Autuado, BEM COMO fornecer, em tempo hábil o contato telefônico da testemunha de Defesa e/ou contatos de e-mail para que lhe possa
ser disponibilizado o link de acesso a Plataforma Virtual para realização de audiência por videoconferência. DADO E PASSADO, nesta Cidade e
Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 26 dias do mês de MAIO do ano de dois mil e vinte e um (2021). Eu,_______José
Kleyton, Analista Judiciário, digitei.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Edital 2021.700.1770
Processo nº 887-19.2021.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Juiz de Direito: FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR
Pelo presente fica(m) o(s) Bel(s) GLEYDSON SANTOS DE OLIVEIRA OABPE 52.255 intimado
(s)(a) a comparecer no dia 06/08/2021, às 09:00 horas , por videoconferência, à audiência na sala virtual da 4ª Vara Criminal da Comarca
de Caruaru/PE, na qualidade de Defensor (s)(a) do Autuado, devendo entrar em contato com a Secretaria para fornecimento do link. DADO E
PASSADO, nesta Cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 01 dias do mês de JUNHO do ano de dois mil e vinte e um (2021).
Eu,_______José Kleyton, Analista Judiciário, digitei.
Ofício nº 2021.700.1775
Processo nº 2039-39.2020.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Juiz de Direito: FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR
Pelo presente fica(m) o(s) Bel(s) RONILSON COSTA ALMEIDA OABPE 39980, DIOGO DENES DO NASCIMENTO ALVES OABPE
51134, ADELSON JOSE DA SILVA OABPE 25645-D intimado (s)(a) a comparecer no dia 10/08/2021, às 09:00 horas , por videoconferência,
à audiência na sala virtual da 4ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru/PE, na qualidade de Defensor (s)(a) do Autuado, devendo entrar em
contato com a Secretaria para fornecimento do link . DADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos
01 dias do mês de JUNHO do ano de dois mil e vinte e um (2021). Eu,_______José Kleyton, Analista Judiciário, digitei.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
O Excelentíssimo Sr. Dr. Francisco Assis de Morais Júnior , Juiz de Direito na Quarta Vara Criminal da Comarca de Caruaru ,
Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc. Pelo presente, fica as partes ciente do presente EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA:
Pelo exposto, e com fundamento no artigo 30 da Lei nº 11.343/06 e art. 107, inciso IV do Código Penal, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE
de FELIPE FIRMINO DA SILVA, pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva, relativamente aos fatos narrados na denúncia de fls. 49/50.
Com base no art. 50, §§ 3º a 5º, da Lei n.º 11.343/06, determino a incineração da droga apreendida – caso ainda não o tenha sido – pelo Delegado
de Polícia responsável, na presença de representante do Ministério Público e de autoridade sanitária competente, mediante lavratura de auto
circunstanciado, se for o caso. Publique-se, registre-se e intimem-se. Cientifique-se, pessoalmente, a Representante do Ministério Público. Por
fim, após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com baixa na distribuição, remetendo-se o boletim individual do sentenciado ao setor
competente. Caruaru/PE, 21 de setembro de 2016. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR Juiz de Direito . Dado e passado nesta Comarca de
Caruaru, Estado de Pernambuco, aos 01 dias do mês de JUNHO de 2021. Eu, ____________, José Kleyton Pereira da Silva, Analista Judiciário,
digitei e submeti a conferência da Chefe de Secretaria. Eu, ____________, Neide Pires dos Santos - Chefe de Secretaria, conferi e subscrevi.
Ofício nº 2021.700.1781
Processo nº 508-78.2021.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Juiz de Direito: Francisco de Assis de Morais Junior
Pelo presente fica(m) o(s) Bel(s) MAVIAEL FLORENCIO PEIXOTO OABPE 24.381 intimado (s)(a) para fins de
apresentação de defesa prévia, no prazo de 10 (dez) dias, nos moldes dos art. 55, §§1º, 2º e 3º, da Lei 11.343/2006. DADO E PASSADO, nesta
Cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 01 dias do mês de JUNHO do ano de dois mil e vinte e um (2021). Eu,_______José
Kleyton, Analista Judiciário, digitei.
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O Doutor Altino Conceição da Silva, Juiz de Direito,FAZ SABER ao Dr. Fausto Ottoni de Lima Parízio, OAB/PE nº 29.414 e
Dra. Pamela Tuanny Monteiro, OAB/PE nº 39.611 que, neste Juízo de Direito, tramita a Ação Penal - Procedimento Ordinário, sob o nº
0002421-66.2019.8.17.0480, aforada pelo MP/PE em desfavor de Whedijane Santos de Oliveira, Thiago Henrique da Silva e Carlos Alberto
Onório de Barros.
Assim, ficam os mesmos INTIMADOS da redesignação da audiência anteriormente marcada para o dia 15.06.2021, ficando a mesma
redesignada para o dia 14.06.2021 às 11:00hrs.
Despacho : “...Intime(m)-se a(s) defesa(s) para, no prazo de 10 (dez) dias, informarem os seus contatos de WhatsApp, bem como procederem
ao download ou baixarem, em caso de aparelhos celulares, o aplicativo Cisco Webex Meetings, cientes de que, no dia da audiência, deverão
estar disponíveis no ambiente virtual com 10 (dez) minutos de antecedência, bem como utilizar trajes compatíveis com a solenidade judicial (o
link da sala virtual será disponibilizado no dia do ato através do aplicativo WhatsApp)...”
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Daisy Michely de A Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.Cupira (PE), 01/06/2021. Éder Sávio Onofre de Lima,Chefe de Secretaria.Altino Conceição da Silva,Juiz de Direito.
INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA
O Doutor Altino Conceição da Silva, Juiz de Direito,FAZ SABER ao Dr. Fábio José da Silva, OAB/PE nº 1.339-B e Dr. João
Lucas Soares Amazonas, OAB/PE nº 49.258 que, neste Juízo de Direito, tramita a Ação Penal - Procedimento Ordinário, sob o nº
0000355-34.2018.8.17.0550, aforada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO em desfavor de Lucas Gabriel dos Santos,
Júnior Henrique Soares, Anderson Cristiano da Silva e Jonatas Alves da Silva.
Despacho : “Designo audiência de instrução e julgamento, por videoconferência, para o dia 16/06/2021 às 15 h, sob a presidência deste
magistrado, em ambiente virtual, por meio do aplicativo Cisco Webex Meetings, devendo as partes, no prazo comum de 10 dias, informarem
os respectivos contatos de WhatsApp, através do endereço eletrônico vunica.cupira@tjpe.jus.br; Intime(m)-se a(s) defesa(s) para, no prazo de
10 (dez) dias, informarem os seus contatos de WhatsApp, bem como procederem ao download ou baixarem, em caso de aparelhos celulares,
o aplicativo Cisco Webex Meetings, cientes de que, no dia da audiência, deverão estar disponíveis no ambiente virtual com 10 (dez) minutos
de antecedência, bem como utilizar trajes compatíveis com a solenidade judicial (o link da sala virtual será disponibilizado no dia do ato através
do aplicativo WhatsApp);”
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Daisy Michely de A Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.Cupira (PE), 01/06/2021.Éder Sávio Onofre de Lima,Chefe de Secretaria.Altino Conceição da Silva,Juiz de Direito.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia
digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação. Custódia (PE), 01/06/2021.Kelvin Heriques Vieira dos SantosAnalista Judiciário
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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Requerido M.A.d.S.
FAZ SABER à Drª. Vanessa de Queiroz Neves (OAB/PB 21.668) que, neste Juízo de Direito, situado à AV LUIZ EPAMINONDAS,
s/n - Centro Custódia/PE Telefone: (87) 3848.3931 Fax: (87) 3848.3937, tramita a ação de Guarda, sob o nº 0000096-77.2016.8.17.0560.
Assim, fica o mesmo INTIMADO do seguinte despacho: DESPACHO Tendo em vista que o relatório circunstanciado de fls. 58/61 traz
o parecer de que as partes acordaram que as crianças ficarão sob a guarda da genitora, intimem-se os autores, através de seus advogados, para
que informem, no prazo de 5 (cinco) dias, se persiste interesse na ação. Ultrapassado o prazo, com ou sem manifestação, retornem os autos
conclusos. Custódia/PE, 23.03.2021. Vivian Maia Canen Juíza de Direito
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Alexandre do Nascimento Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O doutor Manoel Belmiro Neto, Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Custódia – PE em exercício cumulativo, em virtude da Lei.
FAZ SABER ao doutor supracitado, que neste Juízo de Direito, situado à AV LUIZ EPAMINONDAS, s/n - Centro Custódia/PE
Telefone: (87) 3848.3931 Fax: (87) 3848.3937, tramita a ação de Procedimento ordinário, sob o nº 0000659-13.2012.8.17.0560, aforada por
JOSE ADEMILSON BELARMINO DOS SANTOS, em desfavor de AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S. A. Assim, fica
o mesmo INTIMADO para falar sobre a apelação apresentada nos autos de fls. 167/176. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes
e terceiros, eu, Jose Roberto da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Custódia (PE), 01/06/2021
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER à Drª. Márcia Cavalcanti de Almeida (OAB/PE 31.520) que, neste Juízo de Direito, situado à AV LUIZ
EPAMINONDAS, s/n - Centro Custódia/PE Telefone: (87) 3848.3931 Fax: (87) 3848.3937, tramita a ação de Procedimento ordinário, sob o nº
0001011-63.2015.8.17.0560, aforada por LUIZ GONZAGA DOS SANTOS, em desfavor de O MUNICÍPIO DE CUSTÓDIA - PE.
Assim, fica a mesma INTIMADA para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar contrarrazões à apelação apresentada.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Alexandre do Nascimento Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
FAZ SABER ao Dr. Diego Medeiros Papariello (OAB/PE 29.143) que, neste Juízo de Direito, situado à AV LUIZ EPAMINONDAS,
s/n - Centro Custódia/PE Telefone: (87) 3848.3931 Fax: (87) 3848.3937, tramita a ação de Execução de Título Extrajudicial, sob o nº
0000381-75.2013.8.17.0560.
Assim, fica o mesmo INTIMADO acerca da certidão fls. 69 acerca da não localização do imóvel indicado na petição de fls. 57.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Alexandre do Nascimento Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER ao Dr. Marcos Antônio Inácio da Silva (OAB/PE 573-A) que, neste Juízo de Direito, situado à AV LUIZ EPAMINONDAS,
s/n - Centro Custódia/PE Telefone: (87) 3848.3931 Fax: (87) 3848.3937, tramita a ação de Interdição, sob o nº 0000990-58.2013.8.17.0560,
aforada por F.E.D.S.T.
Assim, fica o mesmo INTIMADO da juntada do relatório psicossocial, como dispõe o despacho de fl. 47.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Alexandre do Nascimento Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
FAZ SABER à Drª. Márcia Cavalcanti de Almeida (OAB/PE 31.520) que, neste Juízo de Direito, situado à AV LUIZ
EPAMINONDAS, s/n - Centro Custódia/PE Telefone: (87) 3848.3931 Fax: (87) 3848.3937, tramita a ação de Procedimento ordinário, sob o nº
0000998-64.2015.8.17.0560, aforada por LUIZ PEREIRA DA SILVA, em desfavor de O MUNICÍPIO DE CUSTÓDIA - PE.
Assim, fica a mesma INTIMADA para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar contrarrazões à apelação apresentada.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Alexandre do Nascimento Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER à Dr ª . Andréa Cristina Henrique de Medeiros (OAB/PE 968-B) que, neste Juízo de Direito, situado à AV LUIZ
EPAMINONDAS, s/n - Centro Custódia/PE Telefone: (87) 3848.3931 Fax: (87) 3848.3937, tramita a ação de Procedimento ordinário, sob o nº
0000216-72.2006.8.17.0560, aforada por HITHER GORGONIO DA NÓBREGA, em desfavor de O MUNICÍPIO DE CUSTÓDIA - PE.
Assim, fica a mesma INTIMADA para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar contrarrazões à apelação apresentada.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Alexandre do Nascimento Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
EDITAL DE CITAÇÃO
FAZ SABER a EDNA CARLA GOMES DA SILVA, Filha de Maria Aparecida Gomes da Silva, Nascida em 27\11\1980, o qual se
encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Av Inocêncio Lima, s/n – Nossa Senhora de Lourdes - Custódia/PE
Telefone: (87) 3848.3931, tramita a ação de Divórcio Litigioso, sob o nº 0000756-42.2014.8.17.0560, aforada por GOLDBERG SOTERO GOMES,
em desfavor de EDNA CARLA GOMES DA SILVA.
Assim, fica o mesmo CITADO para responder a ação ou requerer a purgação da mora, querendo, no prazo de 15 dias contados do
transcurso deste edital.
Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na
petição inicial (art. 285, c/c o art. 319, do CPC).
Em síntese, trata-se de ação de Divórcio Litigioso, sob o nº 0000756-42.2014.8.17.0560, aforada por GOLDBERG SOTERO GOMES, em desfavor
de EDNA CARLA GOMES DA SILVA.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Alexandre do Nascimento Silva, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.
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De ordem da Doutor Izabel de Souza Oliveira, Juiz de Direito, da Primeira Vara da Comarca de Escada/PE.
FAZ SABER O DR. SANDRO DIONISIO DA SILVA, OAB/PE 48.395 e DRª. NILZA SOARES DA SILVA LIMA, OAB/PE 47.490 ,
que, neste Juízo de Direito, situado à R DR. EZEQUIEL DE BARROS, s/n - MARACUJÁ Escada/PE Telefone: (081)3534-8923 - (081)3534-8927,
tramita a ação de Medidas Investigatórias Sobre Organizações Crimino, sob o nº 0000530-31.2019.8.17.0570.
Cicera Florentina da Silva, devidamente qualificada nos autos, por meio de sua Defesa, formulou pedido de Prisão Domiciliar, a
requerente alega fazer jus à concessão de prisão domiciliar por ser portadora de doença grave.
A Respeito das alegações feitas pela a defesa sobre o estado de saúde da acusada, não mostra a impossibilidade de receber
tratamento adequado no estabelecimento prisional onde se encontra.
Aduzem que, o decreto preventivo encontra-se aparentemente em ordem, no entanto, não devendo sua prisão preventiva ser
revogada e/ou substituídas por prisão domiciliar, vez que, o motivo que a fundamentaram não se mostram presentes.
O Ministério Público, em seu parecer, opinou pelo indeferimento do pedido.
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Após uma apurada análise dos autos, constata-se que, o decreto Preventivo encontra-se perfeito, isto porque é evidente a
presença da tríplice condição para legitimar as medidas extremas, quais sejam: existência de pressuposto, fundamento e requisito para a
segregação cautelar do réu.
Quanto ao pressuposto, saliento que diz respeito à existência de indícios de autoria e materialidade delitiva (“fumus comissi
delicti”). No caso dos autos, há INDÍCIOS de autoria de que as rés peticionantes, cometeram os crimes em tela. Sem adentrar na matéria de
fundo, que será apreciada durante a instrução processual penal, vislumbro que há prova material do crime e INDÍCIOS suficientes de autoria
para embasar o pressuposto dos decretos preventivos.
Quanto ao fundamento (art. 312 do CPP), também denominado de (periculum libertatis), constato a sua presença de forma
dúplice. Primeiramente, entendo que a garantia da ordem pública deve ser preservada para que novos delitos não sejam perpetrados. Crime
pelo qual respondem as rés são um mal social que aflige a sociedade de maneira indiscutível. Nesse sentido, fica a evidência de que a ordem
pública precisa ser, nesse aspecto, reestabelecida. Como segundo fundamento, entendo que a aplicação da Lei Penal deve ser assegurada,
notadamente para que as rés não fujam do distrito da culpa.
Por fim, quanto ao requisito (art. 313, I, CPP), igualmente entendo como preenchido. A Norma Adjetiva Penal, mais precisamente
em seu art. 313, I, disciplina que será admitida a decretação da prisão preventiva nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade
máxima superior a 4 (quatro) anos, o que se amolda à imputação criminosa disposta na denúncia.
Diante do exposto, mantenho o decreto preventivo da representada, ora enfocada, permanecendo os motivos de suas
decretações, previstos no art. 311 e 312 do Código de Processo Penal;
Intimações necessárias.
II – Cumpra-se com as determinações anteriores.
____________________________________
Izabel de Souza Oliveira – Juiz(a) de Direito
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Gilmar Silva de Souza, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
De ordem da Doutora Izabel de Souza Oliveira, Juíza de Direito em exercício cumulativo na Primeira Vara da Comarca de Escada/PE, intimo
ao Bel. Fabio Ravelli – OAB/SP 297.608 , para participar da audiência de Instrução e Julgamento designada nos autos em epígrafe, conforme
as instruções abaixo:
INTIMAÇÃO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara da Comarca de Escada:
Em observância ao ATO CONJUNTO Nº 42, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2020, que em seu Art. 5º, § 1º, abaixo descrito, determina que:
Art. 5º, § 1º Fica vedada a realização de audiências e sessões de julgamento presenciais em todas as unidades judiciárias cíveis, de
família, criminais e nos CEJUSC’S instaladas em fóruns do Estado de Pernambuco, exceto as sessões de julgamento do Tribunal do Júri
e as audiências agendadas para realização nos Juizados Especiais Cíveis da Central de Juizados da Capital e nos CEJUSC’S instalados
em local diverso do Fórum.
Bem como, em decorrência da pandemia COVID-19, a Audiência será realizada através da Plataforma Emergencial de Videoconferência
disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, CISCO WEBEX, nos termos da Portaria nº 61, de 31 de março de 2020.
2- Fica Vossa Senhoria intimada da audiência de instrução e julgamento designada para o dia 02/07/2021 Hora: 09:40;
3- Fica Vossa Senhoria intimada para informar, em 05(cinco) dias, Vosso número para contato e da requerida, bem como seus respectivos
e-mail’s, pelos quais será enviado o link da audiência com 05(cinco) minutos de antecedência;
4- A audiência será realizada por videoconferência, através do sistema Cisco Webex;
5- Baixar o aplicativo Cisco Webex no celular ou baixar o programa Cisco Webex no Computador através do link https://cnj.webex.com/
webappng/sites/cnj/dashboard :
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Thiago Jose Cavalcanti Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Escada (PE), 01/06/2021
Rodrigo Daniel de Barros
Chefe de Secretaria
De ordem da Doutora Izabel de Souza Oliveira, Juíza de Direito em exercício cumulativo na Primeira Vara da Comarca de Escada/PE, intimo ao
Bel. Wevelin Silveira da Silva – 32.575-D , para participar da audiência de Instrução e Julgamento designada nos autos em epígrafe, conforme
as instruções abaixo:
INTIMAÇÃO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara da Comarca de Escada:
Em observância ao ATO CONJUNTO Nº 42, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2020, que em seu Art. 5º, § 1º, abaixo descrito, determina que:
Art. 5º, § 1º Fica vedada a realização de audiências e sessões de julgamento presenciais em todas as unidades judiciárias cíveis, de
família, criminais e nos CEJUSC’S instaladas em fóruns do Estado de Pernambuco, exceto as sessões de julgamento do Tribunal do Júri
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e as audiências agendadas para realização nos Juizados Especiais Cíveis da Central de Juizados da Capital e nos CEJUSC’S instalados
em local diverso do Fórum.
Bem como, em decorrência da pandemia COVID-19, a Audiência será realizada através da Plataforma Emergencial de Videoconferência
disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, CISCO WEBEX, nos termos da Portaria nº 61, de 31 de março de 2020.
2- Fica Vossa Senhoria intimada da audiência de instrução e julgamento designada para o dia 02/07/2021 Hora: 09:40;
3- Fica Vossa Senhoria intimada para informar, em 05(cinco) dias, Vosso número para contato e da requerente, bem como seus
respectivos e-mail’s, pelos quais será enviado o link da audiência com 05(cinco) minutos de antecedência;
4- A audiência será realizada por videoconferência, através do sistema Cisco Webex;
5- Baixar o aplicativo Cisco Webex no celular ou baixar o programa Cisco Webex no Computador através do link https://cnj.webex.com/
webappng/sites/cnj/dashboard :
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Thiago Jose Cavalcanti Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Escada (PE), 01/06/2021
Rodrigo Daniel de Barros
Chefe de Secretaria
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
ESTADO DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE ESCADA PROCESSO 0000097-95.2017.8.17.0570 .
SENTENÇA Vistos, etc... Após uma apurada análise dos autos, nota se que a ré cumpriu integralmente a pena que lhe foi imputada neste
processo. Ex positis, com fundamento no art. 107 do Código Penal e art. 109 do Lei n.º 7.210/84, declaro extinta a pena da sentenciada. Arquive-
se. Expedientes e ofícios necessários. Baixa na distribuição. P. R. I. Escada, 28 de maio de 2021. Izabel de Souza Oliveira Juiz(a) de Direito
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pelo presente, fica CITADO O EXECUTADO: MAX ENXOVAIS LTDA - ME, CNPJ Nº 18.327.295/0001-70, ORLANDO BARBOSA DA SILVA,
CPF: 035.131.273-08; FRANCISCO EDUARDO BARBOSA DA SILVA, CPF Nº052.674.513-47 E JOSEIL ALVES DE OLIVEIRA LEANDRO, CPF
Nº CPF 717.203.324-87, por edital com prazo de 30 dias (CPC, 259, III, c/c o art. 626 e parágrafos), para os termos de Ação de Execução Fiscal
(art.626 do CPC , intimado do teor do despacho de id. 78007034 , no processo abaixo relacionado:
EXECUTADO: MAX ENXOVAIS LTDA - ME, CNPJ Nº 18.327.295/0001-70, ORLANDO BARBOSA DA SILVA, CPF:
035.131.273-08; FRANCISCO EDUARDO BARBOSA DA SILVA, CPF Nº052.674.513-47 E JOSEIL ALVES DE
EXEQUENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO, PGE - 2ª PROCURADORIA REGIONAL - PETROLINA
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pelo presente, ficam os advogados José Narciso da Silva Junior OAB/PE 34.849 e Any Gabrielly Fernandes Pereira OAB/PE 41.708 intimados
para, no prazo de 10 dias, informar telefone e/ou email para que seja possível enviar o link para participação em audiência de instrução e
julgamento, que fora designada para 08/07/21 às 11h , junto à sala de audiências do Fórum de Gameleira/PE. A assentada ocorrerá através de
videoconferência, onde os causídicos deverão proceder da seguinte forma:
ORIENTAÇÕES:
7. ENTRE EM CONTATO COM O EMAIL DA UNIDADE JURISDICIONAL CASO TENHA QUALQUER DÚVIDA (vunica.gameleira@tjpe.jus.br)
OBS: A AUDIÊNCIA QUE ESTAVA DESGINADA PARA O DIA 08/06/21 FOI CANCELADA E REAGENDADA PARA A DATA ACIMA
INFORMADA.
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Vara Única da Comarca de Gameleira
Forum Dr. Onofre de Barros - R JOSÉ BARRADAS, 81 - Centro
555
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pelo presente, fica o advogado Anderson Philipe Frazão OAB/PE 44.872 , intimado de audiência de instrução e julgamento aos 08/07/21
às 09h, junto à sala de audiências do Fórum de Gameleira/PE. A assentada ocorrerá através de videoconferência, onde o causídico deverá
proceder da seguinte forma:
ORIENTAÇÕES:
7. ENTRE EM CONTATO COM O EMAIL DA UNIDADE JURISDICIONAL CASO TENHA QUALQUER DÚVIDA (vunica.gameleira@tjpe.jus.br)
ATENÇÃO: A AUDIÊNCIA QUE ESTAVA DESIGNADA PARA O DIA 08/06/21 FOI CANCELADA E REDESIGNADA PARA O DIA ACIMA
MENCIONADO!
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Vara Única da Comarca de Gameleira
Forum Dr. Onofre de Barros - R JOSÉ BARRADAS, 81 - Centro
Pelo presente, ficam os advogados Paulo Henrique de Andrade Carneiro OAB/PE 14.175-D, Pedro Henrique Vasconcelos Carneiro OAB/PE
45.309 e Anderson Philipe Frazão OAB/PE 44.872 intimados de audiência de instrução e julgamento aos 15/07/21 às 09h, por videoconferência.
ORIENTAÇÕES:
7. ENTRE EM CONTATO COM O EMAIL DA UNIDADE JURISDICIONAL CASO TENHA QUALQUER DÚVIDA (vunica.gameleira@tjpe.jus.br)
556
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
OBS: A AUDIÊNCIA QUE ESTAVA DESIGNADA PARA O DIA 15/06/21 FOI CANCELADA, TENDO SIDO REDESIGNADA PARA A DATA
ACIMA INFORMADA!
Vara Única da Comarca de Gameleira
Processo nº 0000421-79.2018.8.17.2630
EXEQUENTE: PGE - PROCURADORIA DA FAZENDA ESTADUAL
EXECUTADO: JOSE BONIFACIO DE LIRA FILHO
557
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
558
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559
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
na hipótese em que, alguma das partes esteja representada por advogado(s) não cadastrado(s) no Sistema PJe 1º Grau, para que, no prazo
de 15 (quinze) dias, providencie(m) o cadastramento.
560
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Prazo: Legal
A Doutora Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim, Juíza de Direito da 1ª Vara Criminal e Privativa do Júri da Comarca de
Garanhuns, Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc.
Faz saber ao Sr(S) ESDRAS COSTA LACERDA DE PONTES (OAB-PE 27771) e ZENILSON BONFIM DA COSTA (OAB-
PE 30.0630 )e NILVA REGINA CORREIA DE MELO (OAB-PE 5116) a quem mais interessar , para os devidos fins de direito, que fora PROLATADA
NOS AUTOS DO PROCESSO CRIME EM EPIGRAFE A DECISÃO DE INDEFERIMENTO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO a seguir transcrita,
da qual fica devidamente INTIMADO:
PROCESSO Nº 2226-52.2020.8.17.0640
....... D esta feita, percebo que a decisão decretou a prisão preventiva encontra-se devidamente fundamentada, não havendo, até
o momento, nenhum fato novo capaz de ilidir o decreto prisional inserido nos autos, razão pela qual indefiro o pleito ora requerido e mantenho o
decreto de prisão preventiva dos acusados JOÃO LUCAS RODRIGUES LINS, EDILSON JOSÉ DA SILVA JÚNIOR e FELIPE LEITE DA SILVA.
Intimem-se os advogados, Dr. Esdras Costa Lacerda de Pontes (OAB-PE 27771) e Dr. Zenilson Bonfim da Costa (OAB-PE nº
30.063), da presente decisão, bem como para apresentar resposta escrita.
Ademais, intime-se a advogada constituída (fl.83) pelo acusado Felipe, Dra. Nilva Regina Correia de Melo (OAB-AL nº 5116) para
apresentar defesa prévia.................
Ciência ao MP (1ª PJ).
Garanhuns, 14/05/2021.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo de 15 dias
A Doutora Malu Marinho Sette, Juíza de Direito da Segunda Vara Criminal da Comarca de Garanhuns, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei etc. Faz saber pelo presente Edital de Citação com o prazo de 15 (quinze) dias, que, pelo Sr. Promotor de Justiça foi denunciado ALFREDO
PEREIRA DA SILVA , filho de Luiz Francisco da Silva e de Maria Pereira da Silva, nascido aos 27/07/1961, atualmente em lugar incerto e não
sabido, como incurso nas sanções do art. 163, parágrafo único, inciso III, do CPB. E, como se encontra o referido. Denunciado em lugar incerto
e não sabido, CITO e o hei por citado para responder à acusação, por escrito, através de advogado, no prazo de 15 (quinze) dias, contados do
transcurso deste edital, nos termos do artigo 406 e parágrafos, do Código de Processo Penal, podendo na defesa argüir preliminares e invocar
todas as razões de defesa que tiver, oferecer documentos e justificações, especificar as provas que pretende produzir e arrolar testemunhas.
CIENTIFICANDO-O de que, não apresentada a resposta no prazo legal, ou se citado não constituir defensor, o Juiz nomeará um defensor
para oferecê-la, concedendo-lhe vistas dos autos por 10 dias e, caso o acusado não seja absolvido sumariamente será designada audiência de
instrução e julgamento. Obs.: A reparação do dano sofrido pela vítima é circunstância que sempre atenua a pena, desde que o acusado o faça
por sua espontânea vontade, com eficiência e antes do julgamento. O valor correspondente pode ser fixado de comum acordo entre as partes
e homologado no Juízo competente (art. 65, inciso III, alínea “b”, do Código Penal). Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Garanhuns,
aos 27 dias do mês de maio de 2021 (27/05/2021). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Maria Torres
Cordeiro , Técnica Judiciária, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Maria Lucia de C. V. Peixoto Chefe de
Secretaria. Malu Marinho Sette - Juíza de Direito
Certifico que afixei o original do presente EDITAL no local de costume. O referido é verdade. Dou fé. Garanhuns,27/05/2021. Eu, _________,
Maria Lúcia de C. V. Peixoto, o conferi e assino.
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DECISÃO
Juíza de Direito
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Goiana - 1ª Vara
1ª Vara Cível da Comarca de Goiana
Processo nº 0000634-55.2021.8.17.2218
AUTOR: JOSE CARLOS DA SILVA PAULO
ESPÓLIO: MARIA LUIZA DOS ANJOS
REU: FRANCISCO MÁRCIO LEMOS ROCHA, COMPANHIA AGRO INDUSTRIAL DE GOIANA
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Goiana, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a REU: FRANCISCO
MÁRCIO LEMOS ROCHA, TERCEIROS INCERTOS E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em
local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Rua Historiador Antonio Correia de Oliveira Andrade Filho, s/n, Fórum Des. Nunes
Machado, Loteamento Boa Vista, GOIANA - PE - CEP: 55900-000, tramita a ação de USUCAPIÃO (49), Processo Judicial Eletrônico - PJe
0000634-55.2021.8.17.2218, proposta por AUTOR: JOSE CARLOS DA SILVA PAULO ESPÓLIO: MARIA LUIZA DOS ANJOS. Assim, fica(m)
a(o)(s) ré(u)(s) e demais interessados CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do
transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março
de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação
desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento
e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-
de-advogado . Objeto da ação : imóvel residencial situado à Avenida Nunes Machado, nº 313, Centro, nesta cidade de Goiana/PE. E, para que
chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, BRUNO VERAS DE QUEIROZ, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
GOIANA, 1 de junho de 2021.
Maria do Rosário Arruda de Oliveira
Juiz(a) de Direito
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Goiana - 2ª Vara
2ª Vara Cível da Comarca de Goiana
Processo nº 0000163-39.2021.8.17.2218
AUTOR: MARCONI GOMES DA ROCHA
ESPÓLIO: ESPÓLIOP DE ANTÔNIO DIAS DE SOUZA
REU: ANTONIO DIAS DE SOUZA FILHO
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Doutor Severiano de Lemos Antunes Júnior, Juiz de Direito, FAZ SABER a(o) Bel. Edson de Oliveira Silva, OAB/PE nº 16.766 , advogado
habilitado nos autos da Ação Penal nº 0002533-86.2015.8.17.0670, o qual figura como acusado Cícero Antônio de França . Assim, fica aquele
INTIMADO para apresentar a resposta escrita de seu constituinte em 10 (dez) dias. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e
terceiros, eu, Áleffe Patrícia da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Gravatá (PE), 01/06/2021. Eudázio
Andrade M. da Silva Chefe de Secretaria Severiano de Lemos Antunes Júnior Juiz de Direito .
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Fica o advogado o Dr. Vinicio Cardoso de Farias- OAB/PE- 024737, intimado do inteiro teor da decisão,” De ordem do
MM. Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Iati, Dr. Patrick de Melo Gariolli, e consoante dispõe o art. 203, § 4º, do CPC, bem como o
Provimento nº 08 de 09/06/2009 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, promover a intimação do Ministério Público,
do réu e de sua(eu) defesa técnica, para que se manifestem sobre a prova técnica e sobre a necessidade do armamento à persecução penal
no prazo comum de 10 (dez) dias , conforme OFÍCIO - 1160491 - CGJ – NÚCLEO DE APOIO AOS JUÍZES.Iati (PE) , 17/05/2021.Sandoval
Braz de Macedo Júnior. Chefe de Secretaria”.
Intimação da Decisão
Fica o advogado o Dr. João Lucas Tenório Porto- OAB/PE - 036886, intimado do inteiro teor da decisão,” De ordem do
MM. Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Iati, Dr. Patrick de Melo Gariolli, e consoante dispõe o art. 203, § 4º, do CPC, bem como o
Provimento nº 08 de 09/06/2009 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, promover a intimação do Ministério Público,
do réu e de sua(eu) defesa técnica, para que se manifestem sobre a prova técnica e sobre a necessidade do armamento à persecução penal
no prazo comum de 10 (dez) dias , conforme OFÍCIO - 1160491 - CGJ – NÚCLEO DE APOIO AOS JUÍZES.Iati (PE) , 17/05/2021.Sandoval
Braz de Macedo Júnior. Chefe de Secretaria”.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
EDITAL DE CITAÇÃO
(PRAZO: 15 DIAS)
A Dra. Ana Cecilia Toscano Vieira Pinto, Juíza de Direito desta Vara Criminal da Comarca de Igarassu, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei, etc.
FAZ SABER , pelo presente Edital de Citação com o PRAZO DE 15 (quinze) DIAS, que , pelo Ministério Público desta Comarca,
foi denunciada a pessoa de MARCOS FRANCELINO DOS SANTOS , CATADOR/TIRADOR DE OSTRA, natural de Igarassu/PE, nascido em
08.11.1977, filho de Severina Francelina dos Santos , denunciado com base nos termos da denúncia do processo em epigrafe . Considerando
que o denunciado se encontra em lugar incerto e não sabido, CITO-O E TENHO POR CITADO, de todos os termos da denúncia, para nos termos
do art. 361 do CPP, responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias por intermédio de seu advogado, podendo arrolar testemunhas,
até o máximo de 8 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação quando necessário. Caso não apresente resposta no prazo legal ficará
suspenso o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e,
se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312, do CPP. E, para que não seja alegado, no futuro, ignorância ou
desconhecimento, mandou a Excelentíssima Juíza de Direito que fosse afixado o presente Edital no lugar de costume, no átrio deste Fórum,
e publicado no Diário da Justiça do Estado de Pernambuco. Dado e Passado nesta Comarca de Igarassu, aos 06 de novembro de 2020. Eu,
_______ (aftao), Chefe de Secretaria conferi.
EDITAL DE CITAÇÃO
(PRAZO: 15 DIAS)
A Dra. Ana Cecilia Toscano Vieira Pinto, Juíza de Direito desta Vara Criminal da Comarca de Igarassu, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei, etc.
FAZ SABER , pelo presente Edital de Citação com o PRAZO DE 15 (quinze) DIAS, que , pelo Ministério Público desta Comarca,
foi denunciada a pessoa de JOSÉ DIEGO DE BARROS , natural de Igarassu-PE, nascido em 09/12/1993, filho de José Antônio de Barros
e Erotides Olinda da Conceição , denunciado como incurso na sanção do art. 217-A do Código Penal . Considerando que o denunciado se
encontra em lugar incerto e não sabido, CITO-O E TENHO POR CITADO , de todos os termos da denúncia, para nos termos do art. 361 do
CPP, responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias por intermédio de seu advogado, podendo arrolar testemunhas, até o máximo
de 8 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação quando necessário. Caso não apresente resposta no prazo legal ficará suspenso o
processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso,
decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312, do CPP. E, para que não seja alegado, no futuro, ignorância ou desconhecimento,
mandou a Excelentíssima Juíza de Direito que fosse afixado o presente Edital no lugar de costume, no átrio deste Fórum, e publicado no Diário
da Justiça do Estado de Pernambuco. Dado e Passado nesta Comarca de Igarassu, aos 06 de novembro de 2020. Eu, _______ (aftao), Chefe
de Secretaria conferi.
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EDITAL DE CITAÇÃO
(PRAZO: 15 DIAS)
A Dra. ANA CECÍLIA TOSCANO VIEIRA PINTO, Juíza de Direito desta Vara Criminal da Comarca de Igarassu, Estado de Pernambuco, em
virtude da Lei, etc.
FAZ SABER , pelo presente Edital de Citação com o PRAZO DE 15 (quinze) DIAS, que , pelo Ministério Público
desta Comarca, foi denunciada a pessoa de nome ROSBON BONFIM TERTULIANO , vulgo “ROBI”, brasileiro, solteiro, natural de Goiana/PE,
nascido em 14.02.1987, filho de João Tertuliano da Silva e Filomena Bonfim, em local incerto e não sabido que residiu na Rua Azulão, nº 116,
Loteamento Santa Luzia, Cruz de Rebouças – Igarassu/PE, denunciado como incurso na sanção do artigo 121, §2º, inciso II do Código Penal. E
como se encontra o referido denunciado em lugar incerto e não sabido, CITO-O E TENHO POR CITADO, de todos os termos da denúncia, para
apresentar defesa prévia no prazo de 10 (dez) dias. Caso não apresente resposta no prazo legal ficará suspenso o processo e o curso do prazo
prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva,
nos termos do disposto no art. 312, do CPP. E, para que não seja alegado, no futuro, ignorância ou desconhecimento, mandou a Excelentíssima
Juíza de Direito que fosse afixado o presente Edital no lugar de costume, no átrio deste Fórum, e publicado no Diário da Justiça do Estado de
Pernambuco. Dado e Passado nesta Comarca de Igarassu, aos 23 (vinte e três) de novembro de 2020 (dois mil e vinte). Eu, Diogo Marinho da
Silva, Técnico Judiciário, digitei. Eu, (____ ), Chefe de Secretaria conferi.
EDITAL DE CITAÇÃO
(PRAZO: 15 DIAS)
A Dra. Ana Cecilia Toscano Vieira Pinto, Juíza de Direito desta Vara Criminal da Comarca de Igarassu, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei, etc.
FAZ SABER , pelo presente Edital de Citação com o PRAZO DE 15 (quinze) DIAS, que , pelo Ministério Público desta Comarca,
foi denunciada a pessoa de ALEXANDRE FERREIRA DA SILVA , natural de Recife-PE, nascido em 27/05/1980, filho de Rafael Ferreira da
Silva e Marinete Guedes Costa , denunciado como incurso na sanção do art. 121, §2º, incisos I e IV, c/c art. 14, inciso II, ambos do Código
Penal . Considerando que o denunciado se encontra em lugar incerto e não sabido, CITO-O E TENHO POR CITADO , de todos os termos da
denúncia, para nos termos do art. 361 do CPP, responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias por intermédio de seu advogado,
podendo arrolar testemunhas, até o máximo de 8 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação quando necessário. Caso não apresente
resposta no prazo legal ficará suspenso o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas
consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312, do CPP. E, para que não seja alegado, no
futuro, ignorância ou desconhecimento, mandou a Excelentíssima Juíza de Direito que fosse afixado o presente Edital no lugar de costume, no
átrio deste Fórum, e publicado no Diário da Justiça do Estado de Pernambuco. Dado e Passado nesta Comarca de Igarassu, aos 08 de fevereiro
de 2021. Eu, _______ (aftao), Chefe de Secretaria conferi.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
EDITAL DE CITAÇÃO
(PRAZO: 15 DIAS)
A Dra. Ana Cecilia Toscano Vieira Pinto, Juíza de Direito desta Vara Criminal da Comarca de Igarassu, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei, etc.
FAZ SABER , pelo presente Edital de Citação com o PRAZO DE 15 (quinze) DIAS, que , pelo Ministério Público desta Comarca, foi
denunciada a pessoa de MARCOS JOSÉ DE BARROS LINO , natural de Igarassu-PE, nascido em 26/07/1976, filho de José Severino Lino e
Marilza Barros Medeiros , denunciado como incurso na sanção do art. 121, §2º, incisos II, e IV c/c art. 14, inciso II, do Código Penal . Considerando
que o denunciado se encontra em lugar incerto e não sabido, CITO-O E TENHO POR CITADO , de todos os termos da denúncia, para nos termos
do art. 361 do CPP, responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias por intermédio de seu advogado, podendo arrolar testemunhas,
até o máximo de 8 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação quando necessário. Caso não apresente resposta no prazo legal ficará
suspenso o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e,
se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312, do CPP. E, para que não seja alegado, no futuro, ignorância ou
desconhecimento, mandou a Excelentíssima Juíza de Direito que fosse afixado o presente Edital no lugar de costume, no átrio deste Fórum,
e publicado no Diário da Justiça do Estado de Pernambuco. Dado e Passado nesta Comarca de Igarassu, aos 06 de novembro de 2020. Eu,
_______ (aftao), Chefe de Secretaria conferi.
EDITAL DE CITAÇÃO
(PRAZO: 15 DIAS)
A Dra. Ana Cecilia Toscano Vieira Pinto, Juíza de Direito desta Vara Criminal da Comarca de Igarassu, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei, etc.
FAZ SABER , pelo presente Edital de Citação com o PRAZO DE 15 (quinze) DIAS, que , pelo Ministério Público desta Comarca, foi
denunciada a pessoa ERALDO ANTONIO DA SILVA , natural de Paulista/PE, filho de Idelfonso Antonio da Silva e Josefa Maria da Silva, que
residiu na Rua da Baixinha, Vila Trs Ladeira, Igarassu/PE, , denunciado como incurso na sanção do art. 121, §2°, incisos II e IV do Código Penal
Brasileiro, com gravames decorrentes da Lei 8.072/90 E 8.930/94. . Considerando que o denunciado se encontra em lugar incerto e não sabido,
CITO-O E TENHO POR CITADO , de todos os termos da denúncia, para nos termos do art. 361 do CPP, responder à acusação, por escrito, no
prazo de 10 (dez) dias por intermédio de seu advogado, podendo arrolar testemunhas, até o máximo de 8 (oito), qualificando-as e requerendo
sua intimação quando necessário. Caso não apresente resposta no prazo legal ficará suspenso o processo e o curso do prazo prescricional,
podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do
disposto no art. 312, do CPP. E, para que não seja alegado, no futuro, ignorância ou desconhecimento, mandou a Excelentíssima Juíza de Direito
que fosse afixado o presente Edital no lugar de costume, no átrio deste Fórum, e publicado no Diário da Justiça do Estado de Pernambuco. Dado
e Passado nesta Comarca de Igarassu, aos 12 de setembro de 2019. Eu, _______ (aftao), Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das DECISÕES prolatadas nos autos dos
processos abaixo relacionados:
Processo nº 00003863-66.2013.8.17.0710
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Trata-se de pedido formulado por Tokio Marine Seguradora S/A, por meio de Advogado constituído, requerendo a
liberação de um veículo de placa KJS-8051, marca VOLKSWAGEN, modelo POLO SEDAN, ano 2007, cor prata, Chassi 9BWJB09N079021595,
motor BPA161641. O peticionário juntou documentos a fim de comprovar a propriedade do bem, afirmando não existir qualquer circunstância
que possa atrelar o veículo à instrução criminal.
Ao compulsar os presentes autos, verifico que o veículo pretendido pela parte requerente consta do Auto de Apresentação
e Apreensão de fl. 27, já tendo sido procedida a devida vistoria no mesmo.
Demais disso, verifico também que nos presentes autos já houve a prolação de sentença penal condenatória em desfavor
dos denunciados e em relação ao veículo objeto deste pleito não foi declarada a perda em favor da União, não existindo, também, qualquer
interesse jurídico na manutenção da indisponibilidade deste bem, uma vez que a materialidade e a autoria delitiva restam apuradas nos presentes
autos.
É válido frisar, os presentes autos se encaminham para o seu arquivamento, tendo o mérito desta ação penal sido julgado
definitivamente, razão pela qual também entendo desnecessário a oitiva prévia do representante do Ministério Público para se manifestar sobre
o requerimento em análise.
Pois bem, constato que a empresa requerente fez prova da propriedade do veículo apreendido nos autos, conforme
documentação: “Autorização para Transferência de Propriedade de Veículo” devidamente com preenchida com firma reconhecida em cartório;
comprovante de pagamento da indenização ao segurado Raphael Pessoa Brandão, antigo proprietário do veículo.
Em consonância com o entendimento do Ministério Público, dominus litis e principal interessado na produção de provas
para a elucidação do presente caso, entendo que não há necessidade de manter o referido veículo apreendido nos autos, por não ser relevante
para apuração da materialidade e autoria delitiva.
Assim, por não haver necessidade de que o bem permaneça à disposição deste Juízo, por não ser mais relevante
para apuração da materialidade e autoria delitiva, DETERMINO A ENTREGA do veículo modelo POLO SEDAN, marca VOLKSWAGEN, de
placa KJS-8051, ano 2007, cor prata, Chassi 9BWJB09N079021595, motor BPA161641, para o representante legal devidamente identificado
da empresa TOKIO MARINE SEGURADORA S/A. Devendo-se proceder a lavratura do auto de entrega, que deverá ser juntado aos autos, no
prazo de quarenta e oito horas.
Após, cumpra a Secretaria as demais disposições com a finalidade de arquivar os presentes autos.
Processo nº 00003863-66.2013.8.17.0710
Classe: Crime contra o Patrimônio - Roubo
Acusado:Cleivison Pedro da Silva
Advogado: Dr. Marcos Aurélio Ferreira de Lima OAB/PE 13.473
O acusado Cleivison Pedro da Silva interpôs recurso de apelação à fl. 174. Ocorre que, ao compulsar detidamente os autos,
constato que tal recurso não atende ao pressuposto objetivo da tempestividade. Explico.
572
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Consta do presente caderno processual que ao referido acusado foi concedido o direito de apelar em liberdade, uma vez
que sua prisão foi revogada e o seu alvará de soltura foi expedido. Ainda segundo consta dos autos, o advogado constituído do réu foi intimado
através de publicação no DJe disponibilizado no dia de 06 de outubro de 2020 – fl. 173.
Pois bem, consoante a inteligência do art. 392, inciso II, do Código de Processo Penal, a intimação da sentença condenatória
de réu solto poderá ser feita tanto ao réu pessoalmente ou a seu advogado constituído por meio do DJe.
Ao compulsar os autos verifico que a interposição do apelo do réu aconteceu além do prazo da sua intimação, já que o recurso
foi protocolado em 15 de outubro de 2020, conforme se verifica pelo registro do aposto à fl. 174, o que foi certificado pela Secretaria deste Juízo.
Dessa forma, em face da intempestividade, NEGO SEGUIMENTO ao recurso interposto por CLEIVISON PEDRO DA
SILVA .
Presentes os pressupostos objetivos e subjetivos inerentes aos recursos em geral, quais sejam: sucumbência, tempestividade, legitimidade e
interesse processual, recebo o recurso interposto pela Defesa do réu JOSÉ CARLOS MEDEIROS DA SILVA (fl. 169), em seu duplo efeito, posto
que foi concedido ao réu o direito de apelar em liberdade.
Tendo em vista que a defesa manifestou o desejo de oferecer as razões na Superior Instância (art. 600 § 4º do CPP), remetam-se os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco, com as homenagens de estilo.
Autos nº 1392-38.2017.8.17.0710
DESPACHO
Compulsando os autos verifico que há assistente da acusação devidamente habilitado nos autos, conforme Termo de
Audiência de fl. 121. Contudo, não lhe foi oportunizada a apresentação de alegações finais, em que pese tenha sido determinada sua intimação
pelo juízo natural (fl. 121).
Desta feita, determino seja intimado a assistente de acusação , via DJe, para que ofereça alegações finais, querendo,
no prazo de 5 dias.
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Após, juntadas as referidas alegações finais, intime-se a Defesa do réu para, no prazo de 5 dias, ratificar as alegações já
oferecidas às fls. 132/133 ou, querendo, no mesmo prazo, apresentar novas alegações, advertindo-a de que, expirado o prazo sem manifestação,
considerar-se-ão ratificadas as alegações finais outrora apresentadas.
Outrossim, espirado o prazo sem a manifestação da assistente de acusação, certifique-se e voltem os autos conclusos para
sentença, tendo em vista que já foram apresentadas as alegações finais da defesa.
Pela presente, fica(m) o(s) advogado(s), abaixo nominado(s), intimado(s) para no prazo de 05 (cinco) dias , nos termos do art. 422 do
Código de Processo Penal , apresentar(em) rol de testemunhas que irão depor em plenário (máximo de cinco), bem como a juntada de
documentos e requisição de diligências, nos autos do(s) processo(s) abaixo relacionado(s):
Pela presente, fica(m) o(s) advogado(s), abaixo nominado(s), intimado(s) para apresentar, no prazo 05 (cinco) dias, as ALEGAÇOES
FINAIS nos autos do(s) processo(s) abaixo relacionados:
Processo nº 00004168-50.2013.8.17.0710
Classe: Crimes contra a Vida – Homicídio Simples
Acusado: Getulio Manoel Belem
Advogado: Dr João Vieira Neto OAB/PE 21.741
Processo nº 0002734-89.2014.8.17.0990
Classe: Crimes de Trafico Ilicito e Uso Indevido de Drogas
Acusado: Rodrigo de Castro Ferreira
Acusado: Junio do Carmo Candido
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Processo nº 0004451-39.2014.8.17.0710
Classe: Crimes Previstos no Estatuto da Criança e adolescente
Acusado: MANOEL Valério da Silva
Advogado: Dr. Severino Cirino de Araújo OAB/PE 35.579D
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos
processos abaixo relacionados:
Processo nº 1569-65.2018.8.17.0710
Classe: Crime contra a vida – Homicídio Qualificado
Acusado: Ewertonn Firmino Cabral
Advogado: Dra. Ivana Bezerra da Conceição OAB/PE 9366
III – DISPOSITIVO
Ante as razões explanadas, com fundamento no art. 413 do CPP, PRONUNCIO o acusado EWERTONN
FIRMINO CABRAL , devidamente qualificado nos presentes autos, a fim de que seja submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri, pela possível
prática do crime de homicídio com duas qualificadoras em face da vítima PEDRO JOSÉ DE CARVALHO JÚNIOR (art. 121, §2º, incisos II e
IV, do Código Penal).
Oportunamente, em obediência ao disposto no art. 413, §3º, do Código de Processo Penal, permanece
inexistente qualquer fundamento que justifique a prisão preventiva do pronunciado.
Processo nº 000255-50.2019.8.17.0710
Classe: Crimes contra a Vida – Homicídio Simples
Acusado: Alex Silva Medeiros
Advogado: Dr Keila Marusia Sady Ribeiro OAB/PE 10791
Diante do exposto, e por tudo mais que dos autos consta, com fundamento no art. 413 do Código de Processo Penal, PRONUNCIO
ALEX SILVA DE MEDEIROS, anteriormente qualificado, dando-o como incurso nas sanções previstas pelo 121, §2º, inciso I e IV, do Código
Penal com as implicações da Lei nº 8.072/90 (Lei de crimes hediondos), sujeitando-o a julgamento perante o Tribunal Popular do Júri, desta
Comarca, em reunião ordinária oportuna.
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Portanto, REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA do acusado ALEX SILVA DE MEDEIROS e lhe concedo o direito de aguardar o
julgamento pelo Tribunal Popular em liberdade. Todavia, com o fim de assegurar o bom andamento da marcha processual, bem como a efetiva
aplicação da Lei Penal, aplico ao réu nos termos do art. 319 do CPP, as seguintes medidas cautelares.
Recolher-se até as 22:00 horas;
Não se ausentar por mais de 08 (oito) dias da comarca de seu domicílio sem autorização deste juízo;
Não se embriagar;
Não freqüentar bares, casas de jogos, boates e congêneres;
Manter atualizado nos presentes autos o seu endereço, bem como o seu número de telefone, com a finalidade de ser intimado
para o comparecimento a futuros atos processuais;
Comparecer a todos os atos processuais quando intimado;
Comparecer bimestralmente a este juízo informando acerca de suas atividades, A PARTIR DO MÊS DE AGOSTO DE 2021.
O descumprimento destas condições implicará em revogação do benefício concedido, com a expedição de mandado de prisão.
Expeça-se alvará de soltura em favor do beneficiado para que seja posto imediatamente em liberdade, se por outro motivo
não deva permanecer preso, devendo comparecer a este Fórum para prestar termo de compromisso, sob pena de revogação de benefício.
Preclusa a presente decisão, vistas as partes para os fins do art. 422 do CPP . Re
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Igarassu/PE, 14 de abril de 2021.
DISPOSITIVO
Por isso JULGO PROCEDENTE em parte a pretensão punitiva do estado, pelo que condeno os denunciados Giverson da Silva Albuquerque
E Lucas Vinícius dos Santos
Defensoria Publica , já qualificados, como incurso nas oenas dos artigos 157, §2°, inciso II, do CP c/c art. 71 também do CP. (...)
Processo nº 0000865-48.2001.8.17.0710
Classe: Crime contra a Vida – Homicídio Qualificado
Acusado: JOSE FERREIRA DA SILVA
Advogado: Dr. Marcos Aurélio Ferreira de Lima OAB/PE 13.473
III – DISPOSITIVO
Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na denúncia para
condenar o Réu JOSÉ FERREIRA DA SILVA, vulgo “SURUBIM” , como incurso nas sanções do art. 297 , do CP , pelo que passo a
dosar-lhe a pena, nos termos do art. 68 do CP.
Observadas as diretrizes do art. 59 do CP, verifico que o Réu agiu com culpabilidade normal à espécie; o Réu não possui
registro de antecedentes criminais; poucos elementos há nos autos a respeito da sua conduta social e personalidade , pelo que deixo de
valorá-los; o motivo, as circunstâncias e as consequências do crime são normais à espécie, nada tendo a valorar; o comportamento da vítima
não pode ser considerado. A vista dessas circunstâncias, fixo a pena base no mínimo legal, ou seja, dois anos de reclusão.
Em que pese a existência da atenuante da confissão, deixo de aplicá-la em observância à sumula 231 do STJ, na medida
em que a pena base já foi fixada no mínimo legal. Não há circunstâncias agravantes.
Não há causas de aumento ou de diminuição de pena.
Havendo pena de multa cominada, a qual deve guardar exata proporcionalidade com a pena privativa de liberdade dosada,
fica o Réu condenado, ainda, ao pagamento de 10 (dez) dias-multa, na razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, ante a inexistência
de elementos que indiquem a situação financeira do Réu.
Assim, fica o Réu JOSÉ FERREIRA DA SILVA definitivamente condenado a pena privativa de liberdade de 2 (dois)
anos de reclusão e ao pagamento de 10 (dez) dias-multa, no valor unitário alhures especificado.
Em atenção ao disposto no art. 33, §2º, c, do CP, o Réu deverá iniciar o cumprimento da pena em regime aberto.
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No entanto, verifico que na situação em tela, torna-se cabível a aplicabilidade da substituição da pena privativa de liberdade
por restritivas de direito, uma vez que a Ré preenche os requisitos alinhados no art. 44 do CP, revelando ser a substituição suficiente á repreensão
do delito.
Assim sendo, observado o disposto no art. 44, §2º, 1ª parte, do CP, SUBSTITUO a pena privativa de liberdade aplicada
por duas restritivas de direito, por se revelarem as mais adequadas ao caso, em condições, prazo e forma a serem estipulados pelo Juízo
responsável pela execução das penas restritivas de direito, em audiência admonitória.
Com fundamento no art. 387, §1º, do CPP, considerando o regime de pena inicialmente fixado, a substituição da pena privativa
de liberdade por restritiva de direito e a inexistência de elementos concretos hábeis a autorizar o decreto da custódia preventiva, concedo ao
Réu o direito de recorrer em liberdade .
Deixo de aplicar o art. 387, IV, do CPP, porquanto entendo que a fixação do valor mínimo para a reparação dos danos
causados pela infração deve observar os princípios do contraditório e da ampla defesa, revelando-se imperioso oportunizar ao Réu o direito de
produzir eventuais provas que pudessem interferir na convicção do julgador no momento da fixação, o que não ocorreu nos presentes autos.
Condeno o réu ao pagamento das custas processuais , nos termos do art. 804 do CPP.
Após o trânsito em julgado , adotem-se as seguintes providências:
Lance-se o nome do réu no rol de culpados;
Oficie-se ao TRE para cumprimento do disposto no art. 15, III, da CR/88;
Oficie-se ao órgão estatal encarregado dos registros de dados sobre antecedentes;
Considerando a pena ora aplicada, bem como o lapso temporal entre a retomada do curso processual (2009) e a presente data,
com base no disposto no art. 109, V, do CP, façam os autos conclusos para análise da prescrição com base na pena em concreto.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 3 de junho de 2016.
Rafael Souza Cardozo
Juiz de Direito
(em exercício cumulativo)
Pela presente, fica(m) o(s) advogado(s), abaixo nominado(s), intimado(s) para que apresentem da RESPOSTA À ACUSAÇÃO, no prazo
de 10 (dez) dias nos autos do(s) processo(s) abaixo relacionados:
Processo nº 0001170-36.2018.8.17.0710
Classe: Crimes de Trafico Ilicito e Uso Indevido de Drogas
Acusado: Carlos Henrique Nascimento Marinho
Advogado: Dr. Claudio Amorim da Silva Junior OAB/PE 51.736
Processo nº 00004860-78.2015.8.17.0710
Classe: Crimes do Sistema Nacional de Armas
Acusado: Alexandre Rodrigues da Silva
Advogado: Dr. Mauricio Gomes da Silva OAB/PE 28.092
Processo nº 0002215-85.2012.8.17.0710
Classe: Crime contra o Patrimônio – Roubo Majorado
Acusado: WILLIAM SANTOS NASCIMENTO
Advogado: Dr. Wendelberg Lopes de Oliveira OAB/PE 21.264
Pela presente, fica(m) o(s) advogado(s), abaixo nominado(s), intimado(s) para que, no prazo 05 (cinco) dias, querendo, ratifiquem ou
não as teses defensivas anteriormente formuladas em suas ALEGAÇOES FINAIS nos autos do(s) processo(s) abaixo relacionados:
Processo nº 0001310-41.2016.8.17.0710
Classe: Crimes de Trafico Ilicito e Uso Indevido de Drogas
Acusado: Maria Eunice da Silva
Advogado: Dra. Ana Coutinho Queiroz OAB/PE 29.120
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
(PRAZO: 60 DIAS)
Pelo presente, fica a parte abaixo identificada e seu respectivo Advogado, intimados da sentença proferida por este Juízo, no(s) processo(s)
abaixo relacionado(s):
A Dra. Ana Cecilia Toscano Vieira Pinto , Juíza de Direito desta Vara Criminal da Comarca de Igarassu, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei, etc.
FAZ SABER , pelo presente Edital de Intimação com o PRAZO DE 60 (sessenta) DIAS, que , pelo Juízo de Direito desta Comarca, foi proferida
sentença absolvendo a pessoa de LUCIANO PEREIRA , brasileiro, natural, de Gloria do Goitá/Pe, , filho de Francisco Ferreira e Maria Gertrudes
do Nascimento, que residiu na Rua Napoleão Laureano, nº 1906, Varjão, Joao Pessoa/PB que atualmente se encontra em lugar incerto e não
sabido, tendo sido absolvido nos termos do artigo 386, VII, do CPP. E como se encontra o referido sentenciado em lugar incerto, INTIMO-O E
TENHO POR INTIMADO de todos os termos da sentença, cuja parte dispositiva é a seguinte: “ (...) III – DISPOSITIVO Ante o exposto, e por
tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na denúncia para CONDENAR os réus MÁRCIO ALVEZ DINIZ
, como incurso nas sanções do art. 157, §2º, I e II do CP . ABSOLVO LUCIANO PEREIRA do crime a ele imputado a denúncia, na forma do
artigo 386, VII do CP. (...) PODENDO, O MESMO NO PRAZO DE 05 (CINCO) DIAS, CONTADOS DO TRANSCURSO DESTE EDITAL, POR
INTERMÉDIO DE ADVOGADO CONSTITUÍDO, APRESENTAR RECURSO DE APELAÇÃO, NOS TERMOS DO ART. 593 DO CPP. E, para
que não seja alegado, no futuro, ignorância ou desconhecimento, mandou a Excelentíssima Juíza de Direito que fosse afixado o presente Edital
no lugar de costume, no átrio deste Fórum, e publicado no Diário da Justiça do Estado de Pernambuco. Dado e Passado nesta Comarca de
Igarassu, aos 26 dias do mês de março de 2021 (dois mil e vinte um).Eu, ___ (aftao), Chefe de Secretaria digitei e subscrevi.
Pela presente, fica(m) a(s) parte(s) e seu (s) respectivo(s) advogado(s), abaixo nominado(s), intimado(s) da decisão/despacho exarados
nos autos do(s) processo(s) abaixo:
Processo nº 4099-18.2013.8.17.0710
Acusado: Cristiano Murilo Silva Gomes
Advogado: MARCOS AURELIO FERREIRA DE LIMA – OAB/PE 13.473
Com fundamento no art. 93, XIV, da Constituição Federal¹, e de ordem da Dra. Ana Cecília Toscano Vieira Pinto, Juíza
de Direito desta Vara Criminal de Igarassu/PE, e m cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça
de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, fica intimado o advogado
MARCOS AURELIO FERREIRA DE LIMA – OAB/PE 13.473 , para que no prazo de 24 horas devolva os autos ao cartório da Vara Criminal de
Igarassu, sob pena de busca e apreensão. Igarassu-PE, 01 de junho de 2021.
Processo nº 2039-61.2020.8.17.0990
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Com fundamento no art. 93, XIV, da Constituição Federal¹, e de ordem da Dra. Ana Cecília Toscano Vieira Pinto, Juíza de Direito desta Vara
Criminal de Igarassu/PE, e m cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, fica intimado o advogado JOSÉ SAMUEL -
OAB/PE 42.741 , para que no prazo de 24 horas devolva os autos ao cartório da Vara Criminal de Igarassu, sob pena de busca e apreensão.
Igarassu-PE, 01 de junho de 2021.
Processo nº 1918-67.2019.8.17.0990
Acusado: José Afonso Dias
Advogado: José Samuel - OAB/PE 42.741
Com fundamento no art. 93, XIV, da Constituição Federal¹, e de ordem da Dra. Ana Cecília Toscano Vieira Pinto, Juíza de Direito desta Vara
Criminal de Igarassu/PE, e m cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, fica intimado o advogado JOSÉ SAMUEL -
OAB/PE 42.741 , para que no prazo de 24 horas devolva os autos ao cartório da Vara Criminal de Igarassu, sob pena de busca e apreensão.
Igarassu-PE, 01 de junho de 2021.
Processo nº 477-38.2007.8.17.0710
Acusado: José Afonso Dias
Advogado: Janaina Ferreira Alves- OAB/PE 31.727
Com fundamento no art. 93, XIV, da Constituição Federal¹, e de ordem da Dra. Ana Cecília Toscano Vieira Pinto, Juíza de Direito desta Vara
Criminal de Igarassu/PE, e m cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, fica intimada a advogada JANAINA FERREIRA
ALVES- OAB/PE 31.727 , para que no prazo de 24 horas devolva os autos ao cartório da Vara Criminal de Igarassu, sob pena de busca e
apreensão. Igarassu-PE, 01 de junho de 2021.
Processo nº 2213-18.2012.8.17.0710
Acusado: Adeilto Maciel de Lucena
Advogado: Carlos André Dantas - OAB/PE 22.098
Com fundamento no art. 93, XIV, da Constituição Federal¹, e de ordem da Dra. Ana Cecília Toscano Vieira Pinto, Juíza de Direito desta Vara
Criminal de Igarassu/PE, e m cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, fica intimado o advogado CARLOS ANDRÉ
DANTAS - OAB/PE 22.098 , para que no prazo de 24 horas devolva os autos ao cartório da Vara Criminal de Igarassu, sob pena de busca e
apreensão. Igarassu-PE, 01 de junho de 2021.
Processo nº 0002055-50.2018.8.17.0710
Acusado: Sueully Davson Francisco da Silva
Advogado: João Henrique OAB/PE 29.944
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Com fundamento no art. 93, XIV, da Constituição Federal¹, e de ordem da Dra. Ana Cecília Toscano Vieira Pinto, Juíza de Direito desta Vara
Criminal de Igarassu/PE, e m cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, fica intimado o advogado JOÃO HENRIQUE
OAB/PE 29.944 , para que no prazo de 24 horas devolva os autos ao cartório da Vara Criminal de Igarassu, sob pena de busca e apreensão.
Igarassu-PE, 01 de junho de 2021.
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Processo nº 0000534-45.2015.2008.8.17.0720
Natureza da Ação: Divórcio Litigioso
Requerente: maria do Carmo Ferreira Gomes
Defensor Público: José Antônio de Lima Torres OAB-PE 8980
Requerido: Cicero Vicente Gomes
Curador especial: Marllos Hipólito Rocha Silva OAB-PE 25355
Expediente: 2021.0255.000730
“(...). . Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES OS PEDIDOS contidos na exordial, extinguindo o processo com resolução
do seu mérito, nos termos do artigo 487, I, do CPC, e, em consequência, decreto o divórcio de MARIA DO CARMO FERREIRA GOMES e
CICERO VICENTE GOMES , ficando dissolvido o vínculo do casamento nos termos do art. 226, §6º, da CF/88, concedendo a guarda dos filhos
menores à requerente e determinando, ainda, a partilha equitativa dos bens adquiridos durante o casamento, quais sejam uma pareia de bois
mansos, cujo valor foi avaliado em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e as dívidas de empréstimos no Banco do Nordeste, correspondente a 02 (duas)
parcelas no valor de R$ 1.340,00 (mil, trezentos e quarenta reais), cada uma. Ficando excluído da partilha a posse do terreno, com área de 02
(duas) tarefas e nele construída uma casa residencial, localizada no Sítio Cacimba Nova, zona rural de Manari/PE, eis que não comprovada a
propriedade. Após o trânsito em julgado, REMETA-SE CÓPIA DA SENTENÇA, AUTENTICADA PELA SECRETARIA JUDICIAL, QUE FARÁ
AS VEZES DE MANDADO , para todos os fins de direito, com fins de averbação do presente divórcio no Cartório de Registro Civil competente,
no assentamento de casamento das partes, registrado no livro B-3-Aux, às fls. 236, sob o nº 1.671, sem a cobrança de taxas ou emolumentos, eis
que concedido o benefício da gratuidade da justiça. Ademais, atentando para a situação das partes, estendo os benefícios da Justiça Gratuita ao
demandado. Em se tratando de sucumbência recíproca, cada parte arcará com metade das custas processuais e com honorários advocatícios.
Fica, no entanto, suspensa tal cobrança em relação a ambas às partes, dada a gratuidade judicial deferida. Publique-se, observando se tratar de
feito sob segredo de justiça, nos termos do art. 189, II, do CPC. Registre-se. Intimem-se. Por fim, ao arquivo, com baixa na respectiva distribuição.
Ciência ao Ministério Público. Inajá, 06 de abril de 2021. Marina Bandeira Araújo Barbosa Lima - Juíza de Direito. E para que chegue ao
conhecimento de todos foi expedido o presente edital.
Processo nº 0000012-47.2017.8.17.0720
Natureza da Ação: Ação de Guarda
Requerente: Maria Ângelo da Silva Melo
Criança: G. P. de M.
Advogado: Tiago Silva de Cristo OAB-PE 35449
Requerido: Evani Vieira Pires
”(...). Ante o exposto, com base nos fundamentos acima e por tudo mais que dos autos consta, com escopo de melhor atender
aos interesses do menor, julgo PROCEDENTE o pedido, para fins de outorgar a GUARDA DEFINITIVA do infante GUSTAVO PIRES DE
MELO à requerente MARIA ANGELA DA SILVA MELO , nos termos do art. 487, I, do CPC, c/c o art. 227 da CF, o art. 33, §2º, da Lei 8.069/90
e o §5º do art. 1.584 do Diploma Civil. Sem custas, em face da gratuidade da justiça. Sem condenação em honorários, tendo em vista que a
ré não ofertou contestação. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao MP e demais intimações necessárias. Decorrido o prazo recursal,
certifique-se e lavre-se TERMO DE GUARDA DEFINITIVO , arquivando-se os autos em seguida, de forma definitiva, com baixa na respectiva
distribuição. Inajá, 28 de janeiro de 2021. Marina Bandeira Araújo Barbosa Lima - Juíza de Direito
Processo nº 0000111-17.2017.8.17.0720
Natureza da Ação: Ação Penal
Acusado: Adriano dos Santos
Advogada: Márcia Ribeiro Dantas OAB-PE 37417
Vítima: Leidiane Lucila da Silva
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”(...). Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão punitiva estatal para ABSOLVER o acusado ADRIANO DOS
SANTOS , o que faço com amparo no art. 386, II, do Código de Processo Penal. Sem custas. P.R.I. Ciência ao MP. Oficie-se ao IITB para fins
de estatística criminal (artigo 809 do CPP). Com o trânsito em julgado, certifique-se e, cumpridas as diligências acima, arquivem-se os autos
definitivamente, com baixa na respectiva distribuição. Inajá/PE, 13 de abril de 2021. Marina Bandeira Araújo Barbosa Lima - Juíza de Direito
Processo nº 0000398-19.2013.8.17.0720
Natureza da Ação: Tutela
Requerente: Lucia Gomes da Silva
Criança: V. G de C.
Advogada: Mysheva Freire Ferrão Martins OAB-PE 27410
“(...). Ante o exposto, em vista da perda superveniente do objeto da ação de tutela (maioridade alcançada durante a tramitação
do feito), JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO , nos termos do artigo 485, inciso VI, do CPC. Sem custas, ante a
gratuidade da justiça deferida à parte autora. Sem honorários advocatícios. P.R.I. Ciência ao Ministério Público atuante nesta Comarca. Após o
trânsito em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos, com baixa na respectiva distribuição. Inajá/PE, 23 de março de 2021. Marina Bandeira
Araújo Barbosa Lima - Juíza de Direito
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Processo nº 0000515-67.2019.8.17.0730
Autor: Ministério Público
Acusado: Ronaldo Washington dos Santos
Advogado: Bel. Alexandre Leitão da Costa, OAB/PE nº27223
Pelo presente intimo o nobre advogado para no prazo de 05 (cinco) dias apresente os endereços, email’s e telefones das testemunhas
que arrolou.
Processo nº 0000385-43.2020.8.17.0730
Pelo presente intimo o nobre advogado para que junte procuração e apresente resposta à acusação nos autos supracitado.
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EDITAL DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO
Prazo: 15 dias (artigo 361, CPP)
Processo nº 0001686-16.2006.8.17.0730
A Drª IDIARA BUENOS AIRES CAVALCANTI Juíza de Direito da Vara Criminal da Comarca de Ipojuca, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei, etc...
FAZ SABER aos que os presentes Editais vierem, dele conhecimento tiverem e a quem interessar possa, que perante este Juízo e Secretaria
tramitam os autos da Ação Penal nº 001686-16.2006.8.17.0730 , ajuizada pelo Ministério Público Estadual, figurando como vítima Elinaldo
Francisco de Lima, tendo como denunciado JOSÉ OTAVIO DDA SILVA, filho de Rodolfo José da Silva e Joana Santos da Silva, brasileiro,
solteiro, , nascido aos 21/09/1961, incursa nas sanções dos artigos 121, § 2º, I e IV c/c arts. 14, II e 29, todos do CP, por se encontrar
em local incerto e não sabido, Edital este que será publicado no Diário da Justiça e afixado em local de costume., para que tome ciência
sentença de pronúncia SENTENÇA 1) RELATÓRIO: O Ministério Público de Pernambuco, com base no Inquérito Policial 86/2006, apresentou
denúncia em face de José Otávio da Silva (“Babo”) e Antônio Marcos Joaquim (“Fia”), qualificados na denúncia, por suposta infração
ao art. 121, §2°, I e IV c/c art. 14, II, ambos do CP. Aduz o MP na denúncia, em apertada síntese, que na noite de 01 de julho de 2001, por
volta das 20:00h, no Engenho Tabatinga, neste município, os acusados, na companhia de mais duas pessoas não identificadas, por vingança
(briga entre o acusado José Otávio e a vítima por motivo de ciúmes da pessoa de Zuleide Maria da Silva – “Tina”) e sem possibilitar reação
defensiva (vítima atingida de surpresas), efetuaram disparos de armas de fogo contra a pessoa de Elinaldo Francisco de Lima (“Bacural”),
não consumando o óbito por circunstâncias alheias às vontades dos agentes. Explicita que o ofendido estava ingerindo bebidas alcoólicas em
uma barraca quando os denunciados chegaram ao local, tendo o acusado José Otávio apontado o ofendido para o denunciado Antonio, o qual,
juntamente com mais duas pessoas não identificadas, efetuaram 11 (onze) disparos contra ele, atingindo-o. Em sede de alegações finais, o
MP requereu a impronúncia, alegando não haver indícios de autoria porque a vítima teria negado em juízo a participação dos acusados e as
testemunhas nada esclareceram. As defesas de ambos os réus aderiram ao argumentado nos memoriais apresentados pelo parquet. Perícia
traumatológica (fls. 23/23v). Recebimento da denúncia em 24 de novembro de 2006 (fl. 43). Pesquisa de antecedentes criminais (fls. 45, 47 e
52/55). Audiências de interrogatórios (fls. 69/70 e 92/93). Citações (fl. 72/72v e 94/94v). Defesas prévias (fls. 73 e 95). Assentadas, ocasião em
uma das quais foi decretada a revelia do réu José Otávio (fls. 104/106 e 130). Memoriais (fls. 132/135, 137/140 e 145/146). Eis o relatório. Decido.
2) FUNDAMENTAÇÃO Dispõe o art. 413 do Código de Processo Penal Brasileiro que o juiz deve pronunciar o réu se houver prova da materialidade
do fato delituoso e indícios suficientes de autoria ou de participação. Como é sabido, na decisão de pronúncia é vedado ao magistrado a adentrar
profundamente no mérito da questão, tendo em vista que tal atribuição é constitucionalmente afeta ao Conselho de Sentença do Júri Popular.
Entretanto, também é sabida a indispensabilidade da fundamentação de tal decisão, consoante dispõe o referido artigo, bem como o artigo 93, IX,
da Constituição Federal. Bastam, para a pronúncia, indícios de autoria, não se fazendo indispensável a sua certeza, ante a aplicação do princípio
in dubio pro societate . Neste sentido, destaco recentes precedentes do Superior Tribunal de Justiça:
HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO TRIPLAMENTE QUALIFICADO E OCULTAÇÃO DE CADÁVER. (I) PRONÚNCIA. REQUISITOS. (...). 1. Para
a pronúncia, é desnecessário um juízo de certeza a respeito da autoria do crime, bastando que haja um convencimento do magistrado
sobre a materialidade do fato e a existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, por se aplicar, nessa fase, o princípio
do in dubio pro societate. (...) 9. Do disposto no § 1º do art. 413 do Código de Processo Penal, tem-se que a decisão que submete o
acusado a julgamento pelo Tribunal do Júri deve ser motivada, inclusive no que se refere às circunstâncias qualificadoras do homicídio,
sob pena de inviabilização do próprio exercício de defesa. Grifado e editado. (HC 159.263/PA, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR,
SEXTA TURMA, julgado em 15/03/2012, DJe 14/05/2012) (Edição e grifos nossos) HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. RECURSO
QUE DIFICULTOU A DEFESA DA VÍTIMA. PRONÚNCIA. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA CORRELAÇÃO ENTRE ACUSAÇÃO E SENTENÇA.
INOCORRÊNCIA. EXCLUSÃO. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO CONSELHO DE SENTENÇA. ORDEM DENEGADA. (...) 2. O Tribunal
do Júri é o competente para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, sendo certo que, na fase do judicium accusationis, existindo
dúvidas acerca da existência de qualificadoras, ocorre a inversão da regra procedimental, ou seja, in dubio pro societate. (...) (HC
210.372/SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 10/04/2012, DJe 03/05/2012) (Edição e grifos nossos)
A materialidade do delito está sobejamente comprovada ante o laudo traumatológico de fls. 23/23v, além da prova oral produzida. Os indícios
de autoria são verossímeis e tal assertiva deduz-se pela prova subjetiva testemunhal e interrogatório. O ofendido Elinaldo Francisco de Lima
provocou pessoalmente a instauração do inquérito policial, prestando queixa e apontando a participação do réu José Otávio da Silva (termo de
“queixa” de fl. 11) e reconhecendo posteriormente o acusado Antonio Marcos Joaquim, então companheiro de Zuleide Maria da Silva – “Tina”,
sua ex-companheira (fls.13/14). Apesar de, inicialmente em suas declarações judiciais, ter negado o envolvimento dos acusados no crime, ao
ser instado a esclarecer suas declarações em sede policial, disse que as confirmava e, ainda, declarou que estava na barraca quando o réu José
Otávio chegou e o apontou para dois indivíduos que efetuaram os disparos de arma de fogo contra ele. Afirmou, ainda, que após ser atingido
os autores dos disparos pensaram que ele já estivesse morto, bem como informou que algum tempo antes da tentativa de homicídio houve uma
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discussão entre ele o a denunciado José Otávio. A testemunha Zuleide Maria da Silva (“Tina”), ex-companheira do ofendido e então do
réu Antonio Otávio da Silva, declarou em juízo “... em uma determinada oportunidade, quando já estava separada da vítima, ele, informante,
vinha do hospital com Otávio quando encontrou a vítima no caminho; Que a vítima deu um murro em Otávio; (...) Que conhece Antonio Marcos;
Que se relacionou com Antonio Marcos;”. A testemunha Lauricéia Maria Francisco de Lima disse, em sede policial, ter ficado sabendo pela
vítima que o acusado José Otávio, na companha de mais três pessoas, duas das quais atiraram contra ele e pensaram que ele havia morrido,
por isso foram embora, bem como afirmou ter havido anteriormente um desentendimento entre a vítima e o réu José Otávio por causa da “Tina”,
a qual estaria (na época do fatos) morando com uma das pessoas que atiraram contra a vítima. Em juízo, declarou que ouviu comentários da
participação no crime do réu José Otávio e mais duas pessoas e que antes desse crime houve um desentendimento entre eles (réu José Otávio
e o ofendido). A testemunha Jailton José Francisco disse em juízo que ouviu comentários de que o réu José Otávio estaria envolvido nesse
crime. Em sede policial, afirmou que segundo o ofendido duas pessoas, um alto e moreno e o outro de cor clara e baixo, atiraram contra ele e que
esses dois e uma outra pessoa estavam acompanhados do denunciado José Otávio, que o apontou a essas pessoas para que praticassem o
crime. Disse, também, que o ofendido informou-lhe que meses antes houve um desentendimento ente ele e o acusado José Otávio, relacionado
à Zuleide (“Tina), ex-companheira do ofendido e que estaria (na época dos fatos) convivendo com “...o elemento moreno, alto que atirou contra
a pessoa de ELINALDO.” Quanto à testemunha Gilson Guilherme da Silveira, não se encontra nos autos nem foi localizado o backup da
mídia que contém suas declarações, porém, havendo prova da materialidade e indícios de autoria, impõe-se a pronúncia dos acusados, de modo
que, em plenário do júri, essa e outras testemunhas que venham ser arroladas, poderão ser ouvidas pelos Conselho de Sentença. Em seus
interrogatórios policial e judicial, o acusado José Otávio da Silva (“Babo”) negou qualquer participação no crime e que conhecesse o réu
Antonio Marcos Joaquim (“Fia”) e, afirmou, por outro lado, que anteriormente a esse fato houve um desentendimento com o ofendido porque
esse último imaginou que o depoente estivesse “dando em cima” de Zuleide (“Tina”), ex-companheira do ofendido. Por sua vez, o acusado
Antonio Marcos Joaquim (“Fia”) , informou que na época do fato convivia com “Tina”, que anteriormente se relacionou com a vítima, e negou
qualquer participação no crime e que conhecesse o acusado José Otávio e ofendido. Cotejando as declarações prestadas em sede policial e
em juízo, há indícios suficientes de autoria a justificar a submissão de ambos os acusados aos juízes constitucionalmente competentes, pois
foram colhidos elementos no sentido de que o acusado José Otávio da Silva “Babo” teria apontado o ofendido para que o réu Antonio Marcos
Joaquim (“Fia”), posteriormente reconhecido e que convivia com a ex-companheira do ofendido, juntamente com duas pessoas não identificadas,
efetuassem os disparos de arma de fogo que atingiram o ofendido. Quanto à qualificadora da motivação, na instrução foram colhidas afirmações
no sentido de que ambos os acusados teriam agido por retaliação a agressão sofrida pelo réu José Otávio da Silva (“Babo”) por parte
do ofendido que estava enciumado da sua ex-companheira Zuleide Maria da Silva (“Tina”). Assim, deve ser submetida ao Conselho de
Sentença a qualificadora prevista no inciso I do §2° do art. 121, do CP (motivo torp0065). Com relação à qualificadora prevista no inciso IV do §2°
do art. 121, do CP (mediante recurso que dificultou a defesa da vítima), a instrução colheu elementos no sentido de que o ofendido teria sido
surpreendido pela ação dos acusados . Assim, tais relatos dão conta de que não se tratam de qualificadoras manifestamente improcedentes,
vigorando em relação a elas o princípio do in dubio pro societate 1 , devendo, portanto, serem mantidas na pronúncia, preservando-se a
competência do Tribunal do Júri. Neste sentido: 3 . A respeito da exclusão de qualificadora da sentença de pronúncia, a jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça tem afirmado que a exclusão de qualificadoras constantes na pronúncia somente pode ocorrer quando
manifestamente improcedente, sob pena de usurpação da competência do Tribunal do Júri, juiz natural para julgar os crimes dolosos
contra a vida. (TJPE, 1ª Câmara Criminal, Relator: Des. Evandro Sérgio Netto de Magalhães Melo, 0000727-47.2019.8.17.0000 Recurso
em Sentido Estrito (0524261-5), julgado 18/06/2019, DJe 10/07/2019) Conclui-se haver nos autos prova da materialidade e indícios suficientes
de autoria no sentido de que os acusados José Otávio da Silva (“Babo”), que teria apontado a vítima e ficado no local dando apoio e,
Antonio Marcos Joaquim (“Fia”), um dos supostos executores dos disparos de arma de fogo, por motivo torpe (retaliação à desavença
anterior) e utilizando-se de recurso que dificultou a defesa do ofendido ( surpresa) , teriam tentado ceifar a vida de Elinaldo Francisco
de Lima (“Bacural”), não consumando o crime porque os acusados acreditaram que ele já estivesse falecido e deixaram o local . Assim
sendo, devem os referidos acusados serem submetidos ao julgamento popular do Tribunal do Júri. Ademais, o art. 414, do CPP, exige para a
impronúncia que o juiz esteja convencido da inexistência de materialidade ou de indícios de autoria, não sendo o caso dos autos. No mesmo
caminho, o art. 415 do CPP impõe para a absolvição sumária certa margem de certeza acerca das hipóteses nele numeradas, o que também
não é o caso dos presentes autos. Quanto à desclassificação (art. 418 do CPP), o laudo traumatológico e a prova oral impõe-se que o mérito seja
submetido ao crivo dos jurados, em respeito à competência constitucionalmente prevista. Destarte, demonstrada a existência material do fato e
havendo indícios de autoria, a admissibilidade da acusação e consequente sujeição dos acusados a julgamento pelo Tribunal do Júri popular é
medida que se impõe. O conjunto probatório revela a pertinência de submeter os denunciados, diante do exame do fato, na forma articulada à
denúncia, ao julgamento popular. 3) DISPOSITIVO: Isto posto, forte nas razões acima alinhadas, rejeito a nulidade ventilada e, com fundamento
no art. 413, caput, do Código de Processo Penal, julgo admissível a acusação (denúncia de fls. 02/05) e PRONUNCIO os denunciados
José Otávio da Silva (“Babo”) e Antonio Marcos Joaquim (“Fia”) pelo suposto cometimento da conduta típica descrita Art. 121, §2°, I e IV
c/c arts. 14, II e 29, todos do CP, para que sejam oportunamente julgados pelo Júri Popular desta Comarca. Defiro aos pronunciados o direito
de recorrerem em liberdade , nos termos do art. 413, §3º, do CP. Publique-se. Registre-se. Intime-se, observando o disposto no art. 420 do
Código de Processo Penal. Preclusa esta decisão, dê-se vistas, sucessivamente, ao MP e à defesa, para fins do art. 422 do CPP. Ipojuca/
PE, 12 de julho de 2019. Idiara Buenos Aires Cavalcanti Juíza de Direito
Ipojuca, 01 de junho de 2021. Expedido e transmitido por Ana Clara Barbosa Campos.
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Processo nº 0000586-35.2020.8.17.0730
Advogados: Bel. Ademar Rigueira Neto, OAB/PE nº 11.308, Bel. Francisco de Assis Leitão, OAB/PE nº 18.663, Bela Maria Carolina Amorim, OAB/
PE nº 21.120, Bela Amanda de Brito Fonseca, OAB/PE nº 33.974, Bel. André Luiz Caula Reis, OAB/PE nº 17.773, Bela Talita de Vasconcelos
Monteiro Caribé OAB/PE nº 23.792, Bel. Eduardo Lemos Lins de Albuquerque OAB/PE37.001, Bela Giselle Hoover Silveira OAB/PE39.265, Bel.
Bruno Tenório Lisboa dos Santos OAB/PE24.450, Bela Aline Coutinho Ferreira OAB/PE nº35.920, Bel. Laudenor Ferreira Neto OAB/PE 47.610,
Bel. Felipe Oliveira de Melo OAB/PE 39.245, Bel. Jorge Lucas Bernardes Nunes OAB nº/PE 61.232 e Bela. Luana Maysa Reis de Sousa.
Pelo presente intimo os nobres advogados do despacho adiante: Trata-se de habeas corpus impetrado em face da autoridade policial da 43ª
Circunscrição Policial – Porto de Galinhas – Ipojuca - visando liminarmente a suspensão do IP n° 01010.0043.00114/2020-1.3, que investiga o
crime previsto no art. 299 do CPP e buscando, ao final, o trancamento desse inquérito policial. Informam os impetrantes, em apertada síntese, que
a Maxplural Desenvolvimento Imobiliário Ltda apresentou notitia criminis na citada delegacia de polícia alegando que o ora paciente cometeu
o crime de falsidade ideológica de uma ata de assembleia realizada, em Recife/PE, no interesse da Associação Serrambi, documento esse que
autorizou o ajuizamento de ações cíveis em desfavor do empreendimento Beach Flat Serrambi. Ao final, aduzem que a notitia criminis apresenta
relatos que não configuram qualquer tipo penal e que, em consequência, foi iniciada investigação de fato atípico. Juntou documentos (v.g., cópia
da notitia criminis e da portaria de instauração do inquérito policial)O MP se manifestou pela concessão da liminar para suspender a tramitação
do inquérito e determinar que o procedimento investigativo seja remetido para a Delegacia de Polícia de Recife com atribuições para averiguar a
prática de crimes no Bairro da Tamarineira. É o que basta a relatar. Decido. Como antecedente lógico necessário, impõe-se, de logo, tratar da
alegada ausência de atribuição da autoridade policial coatora, que foi suscitada pelo parquet. O crime de falsidade ideológica (art. 299 do CP)
é formal. Consuma-se com a omissão, em documento público ou particular , da declaração que dele devia constar, ou então com a inserção em
tais objetos de declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre
fato juridicamente relevante. Não se exige o efetivo uso do documento falso nem a obtenção de vantagem ou a causação de prejuízo a outrem.
Como se verifica da notitia criminis juntada aos autos, a assembleia geral extraordinária da Associação Serrambi ocorreu na Comarca de
Recife/PE, onde, evidentemente, foi lavrada a ata apontada como objeto material do crime , momento em que teria se consumado o delito
de falsidade ideológica , haja vista que as relações jurídicas em tese autorizadas nesse documento, ainda que passíveis de serem realizadas em
outras comarcas, são indiferentes para a definição da competência criminal. Assim como a competência para processar e julgar infrações penais
é definida pela legislação (em regra, lugar em que se consumar a infração - art. 70 do CPP), a atribuição para as investigações também o é (de
regra , no território da respectiva circunscrição - art. 4° do CPP), salvo na hipótese de subdivisão por natureza da infração penal (delegacias
especializadas). Desse modo, a autoridade policial da 43ª Circunscrição Policial de Porto de Galinhas não tem atribuição para investigar crime
que supostamente ocorreu na circunscrição de polícia judiciária do Bairro da Tamarineira, Recife/PE. Registro que, em que pese este juízo não
detenha, a princípio, competência para deliberar quanto à alegada atipicidade, a possui para decidir sobre a ausência de atribuição de autoridade
policial que exerce suas atribuições no território desta Comarca (Ipojuca), tendo em vista que a competência para o processo e julgamento de
habeas corpus leva em consideração, como regra, as figuras do paciente e da autoridade indicada como coatora, como se observa a partir da
leitura da CF, da Constituição Estadual e da legislação infraconstitucional. Ante o exposto, nos termos do art. 662 1 do CPP, considerando
a urgência (intimações para realizar depoimentos) e em consonância com a manifestação ministerial, determino a imediata suspensão da
tramitação do IP n° 01010.0043.00114/2020-1.3 e sua remessa para a Delegacia de Polícia de Recife/PE que tenha atribuição para investigar
suposto crime que teria ocorrido em 31 de julho de 2019, no Bairro da Tamarineira, durante a realização de Assembleia Geral Extraordinária da
Associação Praia Ponta de Serrambi. Oficie-se a autoridade indicada como coatora com urgência, inclusive por email e telefone. Intimem-se os
impetrantes e cientifique-se o MP. Publique-se. Ipojuca, 03 de dezembro de 2020. Idiara Buenos Aires Cavalcanti Juíza de Direito
Ipojuca, 01 de junho de 2021. Expedido e transmitido por Ana Clara B. Campos.
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FAZ SABER a(o) Bel JOÃO PEDRO RIBEIRO NETO OAB/PE 32720-D , que, neste Juízo de Direito, situado à ROD PE 075
KM 28, - Centro Itambé/PE Telefone: (81) 3635-3944 - (81) 3635-3942, tramita a ação de Ação Penal de Competência do Júri, sob o nº
0000056-52.2013.8.17.0770, aforada por , em desfavor de Josias Pedro Barbosa .
Assim, fica o mesmo INTIMADO da sentença de fls. 232/235, cujo dispositivo final segue transcrito, bem como para oferecer
contrarrazões à apelação proposta pelo Ministério Público.
Dispositivo final da sentença : “ SENTENÇA ... III – DISPOSITIVO ANTE O EXPOSTO , com fulcro no art. 414 do CPP , impronuncio o acusado
JOSIAS PEDRO BARBOSA , quanto aos fatos descritos na denúncia. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Sem custas. Após o trânsito em julgado,
arquivem-se. Itambé/PE, 22/01/2020. ÍCARO NOBRE FONSECA Juiz de Direito “
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ingrid de Lucena Camelo, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
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Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Tamandaré, fica(m) a(s) parte(s) intimada(s) do(a) teor do(a)
Despacho de ID 80875789 conforme segue transcrito abaixo:
"DESPACHO Decreto a revelia dos réus, considerando que, embora devidamente citados, não ofereceram resposta no prazo legal. Intime-se
as partes para que informem, no prazo de 05 dias (que correrá em cartório com relação aos réus revéis), se há provas a produzir, justificando-
as. Ressalte-se que a produção de prova documental nesta fase somente será admitida nas hipóteses do art. 435 do CPC. Caso haja prova
testemunhal, as partes devem juntar o rol de testemunhas no prazo de 15(quinze) dias, nos moldes do art. 450 do CPC, informando-as de que
deverão ser conduzidas pela própria parte. Após, volte-me concluso. Tamandaré, 19 de maio de 2021. THIAGO FELIPE SAMPAIO Juiz de Direito"
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Tamandaré, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o presente edital
virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial
eletrônico sob o nº 0000037-47.2019.8.17.3450, proposta por REQUERENTE: JOSEFA DO SOCORRO SILVA, portadora do registro de identidade
nº 4.020.214 SSP/PE, inscrita no cadastro de Pessoa Física sob o nº 611.009.274-68, residente e domiciliado na Rua Novo Afogado, nº 271,
Centro, Tamandaré-PE, em favor de REQUERIDO: JOALEIDE SILVA DO NASCIMENTO, portador do registro de identidade nº 7.918.012 SDS/
PE, inscrito no cadastro de Pessoa Física sob o nº 077.805.114-56, residente e domiciliado na Rua Novo Afogado, nº 271, Centro, Tamandaré-
PE, cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo: "Posto isso, nos termos do art.
487, I, do CPC, resolvo o mérito da demanda para JULGAR PROCEDENTE o pedido para, em conformidade com art. 4º, III, do Código Civil,
declarar que JOALEIDE SILVA DO NASCIMENTO é relativamente incapaz, razão pela qual, com fundamento no art. 1.767, inciso I, e art. 1.775,
ambos do Código Civil e art. 85, caput, e § 1º da Lei nº 13.146/2015, resolvo submetê-la CURATELA, restrita tão somente aos atos relacionados
aos direitos de natureza patrimonial e negocial. Nomeio a Sr(a) JOSEFA DO SOCORRO SILVA para exercer a curatela de JOALEIDE SILVA
DO NASCIMENTO, representando-a na prática de atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial, como receber benefícios
previdenciários, proventos e outras receitas, utilizando os correspondentes ativos para o atendimento de suas necessidades.À curadora caberá
a representação da curatelada e também o dever de garantir a estrutura necessária para sua subsistência e demais cuidados cotidianos voltados
ao bem-estar e segurança, além de administrar o patrimônio e os rendimentos a ela pertencentes.Ressalta-se que a curadora dependerá de
prévia provocação e autorização judicial para a prática dos atos descritos no art. 1.748, do Código Civil, ressalvando o direito da curatelada à
prática dos atos da vida civil discriminados pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência.". E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e
terceiros, passa o presente edital. TAMANDARÉ, 25 de maio de 2021, Eu, PEDRO GABRIEL CAMPOS BATISTA, digitei e submeti a conferência
e assinatura(s).
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Juiz(a) de Direito
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Tamandaré, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o presente edital
virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial
eletrônico sob o nº 0000037-47.2019.8.17.3450, proposta por REQUERENTE: JOSEFA DO SOCORRO SILVA, portadora do registro de identidade
nº 4.020.214 SSP/PE, inscrita no cadastro de Pessoa Física sob o nº 611.009.274-68, residente e domiciliado na Rua Novo Afogado, nº 271,
Centro, Tamandaré-PE, em favor de REQUERIDO: JOALEIDE SILVA DO NASCIMENTO, portador do registro de identidade nº 7.918.012 SDS/
PE, inscrito no cadastro de Pessoa Física sob o nº 077.805.114-56, residente e domiciliado na Rua Novo Afogado, nº 271, Centro, Tamandaré-
PE, cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo: "Posto isso, nos termos do art.
487, I, do CPC, resolvo o mérito da demanda para JULGAR PROCEDENTE o pedido para, em conformidade com art. 4º, III, do Código Civil,
declarar que JOALEIDE SILVA DO NASCIMENTO é relativamente incapaz, razão pela qual, com fundamento no art. 1.767, inciso I, e art. 1.775,
ambos do Código Civil e art. 85, caput, e § 1º da Lei nº 13.146/2015, resolvo submetê-la CURATELA, restrita tão somente aos atos relacionados
aos direitos de natureza patrimonial e negocial. Nomeio a Sr(a) JOSEFA DO SOCORRO SILVA para exercer a curatela de JOALEIDE SILVA
DO NASCIMENTO, representando-a na prática de atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial, como receber benefícios
previdenciários, proventos e outras receitas, utilizando os correspondentes ativos para o atendimento de suas necessidades.À curadora caberá
a representação da curatelada e também o dever de garantir a estrutura necessária para sua subsistência e demais cuidados cotidianos voltados
ao bem-estar e segurança, além de administrar o patrimônio e os rendimentos a ela pertencentes.Ressalta-se que a curadora dependerá de
prévia provocação e autorização judicial para a prática dos atos descritos no art. 1.748, do Código Civil, ressalvando o direito da curatelada à
prática dos atos da vida civil discriminados pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência.". E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e
terceiros, passa o presente edital. TAMANDARÉ, 25 de maio de 2021, Eu, PEDRO GABRIEL CAMPOS BATISTA, digitei e submeti a conferência
e assinatura(s).
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SENTENÇA
Vistos, etc.
CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO RESIDENCIAL JANGADEIRO LIFE , qualificado nos autos, ingressou com a presente Ação de Cobrança de
Taxa Condominial em face de ELAINE MICHELLY LOPES SILVA e TIAGO ODORICO DE FREITAS, igualmente qualificados, em razão dos
fatos e fundamentos expostos na petição inicial.
Alegou que os demandados são proprietários do apartamento nº 106, do Bloco E, localizado no Condomínio autor, na Rua jangadeiro, nº 654,
Candeias, Jaboatão dos Guararapes/PE, de acordo com a certidão cartorária acostada nos autos (Id 60333749).
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Afirmou que os réus estão inadimplentes com o pagamento das taxas condominiais ordinárias vencidas em setembro/2014 e outubro/2014,
abril/2017, setembro/2017 a dezembro/2017, janeiro/2018 a dezembro/2018, janeiro/2019 a dezembro/2019, janeiro/2020 a março/2020, bem
como taxa extras vencidas no mesmo período das taxas ordinárias, além de parcelas de acordo, totalizando o débito em 9.618,12, conforme
planilha de Id 60333750.
“ Pelo exposto, requer que seja concedida a gratuidade da justiça ao condomínio, tendo em vista a sua precária situação financeira. Requer,
também, que a presente ação seja julgada totalmente procedente, e que os demandados sejam condenados(i) no pagamento das taxas ordinárias
que perfazem a quantia de R$ 9.618,12(nove mil seiscentos e dezoito reais e doze centavos), sobre as quais deverão incidir juros e correção até
a data do efetivo pagamento, observada a planilha discriminada do débito, em anexo, e (ii) no pagamento das taxas ordinárias e extraordinárias
vincendas, por força do art. 323 do CPC.”
Citados os demandados (Ids 73576150-73576154), deixaram decorrer o prazo sem apresentar resposta (Id 75712187).
Intimadas as partes para manifestar interesse em produzir provas em audiência (Id 75712194), a parte autora requereu o julgamento antecipado
do mérito (Id 76671713).
Devidamente citados, os réus não contestaram a presente ação, razão porque decreto a revelia, nos termos do art. 344 do CPC, incidindo o
efeito material, o que induz à confissão quanto à matéria fática.
Assim, o presente caso comporta julgamento antecipado do mérito, conforme disposto no art. 355, inciso II do Código de Processo Civil.
A controvérsia diz respeito a verificação da inadimplência dos demandados relativamente ao pagamento das despesas condominiais. Não
havendo oposição às alegações do condomínio autor, não há mais que se perquirir sobre a existência da dívida e seu montante, devendo os réus
serem condenados ao pagamento da quantia originalmente cobrada e devidamente atualizada, nos termos da planilha de Id 60333750.
Ante o exposto, atento a tudo que mais dos autos constam e aos princípios de Direito aplicáveis à espécie, JULGO PROCEDENTE o pedido
inaugural, com fulcro no art. 487, inciso I do Código de Processo Civil e, em consequência, extingo o processo com resolução do mérito.
Condeno os réus ao pagamento do débito relativo às despesas condominiais no valor de R$ 9.618,12, de acordo com a planilha de Id 60333750,
incluindo-se as demais taxas condominiais vencidas e não pagas no curso do processo, nos moldes do art. 323 do CPC, acrescidas de correção
monetária pela tabela Encoge e juros moratórios no percentual de 1% ao mês, a partir do vencimento de cada parcela, a ser apurado por simples
cálculos aritméticos.
Condeno ainda os réus ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes fixados em 10% sobre o valor da condenação.
Havendo interposição de recurso de apelação, intime-se o(a) apelado(a) para apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias. Após, remetam-
se os autos ao Eg. TJPE.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Intimem-se. Cumpra-se. Após, retornem os autos conclusos. Jaboatão dos Guararapes, 31 de maio de 2021. Diniz Cláudio de Miranda Cavalcanti
Juiz de Direito Substituto
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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INTIMEM-SE as partes, para se manifestarem a respeito, no prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, iniciando-se pela parte autora. Após, voltem
conclusos, inclusive para apreciação do pedido de nova perícia, em laboratório, formulado às fls. 562/563. Cumpra-se. Jaboatão dos Guararapes,
25 de maio de 2021. Diniz Cláudio de Miranda Cavalcanti Juiz de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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2.476/1988 e da Lei 7.682/1988, ainda que envolvendo contratos firmados anteriormente à sua entrada em vigor), e também passou a exercer o
papel administrativo antes desempenhado pelas seguradoras privadas, antigas prestadoras de serviços do SH/SFH (...)". No presente caso, ainda
não foi julgado o mérito da demanda e o documento de fl. 188 do feito apenso (Processo 0007906-81.2006.8.17.0810), extraído do Cadastro
Nacional de Mutuários - CADMUT, dá conta de que o imóvel em questão foi objeto de contrato de financiamento firmado em 1990, o que permite
concluir que, de fato, a apólice do seguro habitacional aplicável ao caso é a pública (ramo 66). Com efeito, "a apólice aplicável nas ações de
seguro habitacional é aquela vigente à época da contratação do financiamento e do seguro" (Súmula 100/TJPE, SEÇÃO CÍVEL, julgado em
02/10/2009). Assim, a remessa dos autos à Justiça Federal é medida que se impõe. Ante o exposto, com fundamento nos artigos 64, § 1º, do
Código de Processo Civil, e 109, I, da Constituição da República Federativa do Brasil, ao tempo em que RECONHEÇO a incompetência absoluta
deste Juízo para apreciar o pedido de ingresso no feito formulado pela Caixa Econômica Federal, DETERMINO a remessa dos autos à Justiça
Federal, CIENTE a parte ré de que persiste o dever de cumprir a decisão que deferiu o pedido de tutela de urgência até que outra seja proferida
pelo juízo competente (artigo 64, § 4º, do CPC). INTIMEM-SE. CUMPRA-SE, após escoado o prazo para a interposição de agravo de instrumento.
Jaboatão dos Guararapes, 01 de junho de 2021. Diniz Cláudio de Miranda Cavalcanti Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 01/07/2021
Processo Nº: 0003374-73.2020.8.17.0810
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: JÚLIO CESAR PEREIRA BEZERRA
Advogado: PE037277 - Marcony José Souza Melo Junior
Acusado: OSVALDO ALVES TENÓRIO CAVALCANTE
Advogado: PE010791 - Keila Marusia Sady Ribeiro
Advogado: PE666B – Elysio Chaves Pontes
Audiência de Instrução e Julgamento por videoconferência no dia 01/07/2021, às 8:00h sendo necessário baixar a plataforma Cisco Webex
Meetings no celular ou computador para participar da audiência. No dia da audiência é enviado o link de acesso. É necessário entrar em contato
com a 1ª vara criminal no email vcrim01.jaboatao@tjpe.jus.br para informar o email e telefone de contato.
Data: 05/07/2021
Processo Nº: 0004351-67.2020.8.17.0001
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: HILTON MATHEUS BARBOSA DE MELO
Advogado: PE052006 - Renato Coelho da Silva
Vítima: A SOCIEDADE
Audiência de Instrução e Julgamento por videoconferência no dia 05/07/2021, às 8:00h sendo necessário baixar a plataforma Cisco Webex
Meetings no celular ou computador para participar da audiência. No dia da audiência é enviado o link de acesso. É necessário entrar em contato
com a 1ª vara criminal no email vcrim01.jaboatao@tjpe.jus.br para informar o email e telefone de contato.
Data: 06/07/2021
Processo Nº: 0005624-16.2019.8.17.0810
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: DAMIÃO EPIFANIO DA SILVA
Advogado: PE029406 - Erik José Pimentel Da Silva
Audiência de Instrução e Julgamento por videoconferência no dia 06/07/2021, às 10:00h sendo necessário baixar a plataforma Cisco Webex
Meetings no celular ou computador para participar da audiência. No dia da audiência é enviado o link de acesso.
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FAÇO SABER a(o) sr. FERNANDO ANTONIO TAVARES DA SILVA JUNIOR , brasileiro, nascido em 05/05/1995, natural de
Jaboatão dos Guararapes/PE, RG Nº: 8.797.0002 SDS/PE, filho de Fernando Antônio Tavares da Silva e de Edilene Ramos Barboza, o
qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes/
PE, situado à Fórum Des. Henrique Capitulino - ROD BR-101, - SUL KM 80 (Em frente Fab. Nestlé) - Prazeres Jaboatão dos Guararapes/PE
CEP: 54335000 , tramita a ação Ação Penal - Procedimento Ordinário , sob o nº 0000102-37.2021.8.17.0810 , aforada pelo Ministério Publico
do Estado de Pernambuco, em desfavor de FERNANDO ANTONIO TAVARES DA SILVA JUNIOR e outros.
Assim, fica o acusado FERNANDO ANTONIO TAVARES DA SILVA JUNIOR CITADO para, querendo, apresentar resposta no prazo de
10 dias contados do transcurso deste edital, conforme o art. 396, do CPP. Em não o fazendo, ser-lhe-á nomeado Defensor Publico com
atuação neste Juízo para apresentar resposta à acusação e atuar no feito.
Síntese da peça acusatória : “(...) Ante o exposto encontram-se TARCÍSIO JOSE DA SILVA, JAIMESSON ANDERSON DA SILVA LIMA e
FERNANDO ANTONIO TAVARES DA SILVA JUNIOR incursos no art.33 caput da Lei 11343/06 (...) “
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Helder de Andrade Batista , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Jaboatão dos Guararapes (PE), 01/06/2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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tudo o que interesse às suas defesas, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário. IV. Intime-se o advogado constituído às fls. 60 para os mesmos fins
do item anterior . V. Caso a resposta do acusado PABLO não seja apresentada no prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir defensor.
Nomeio desde já o Defensor Público, Dr. Geraldo Teixeira da Silva Júnior para oferecê-la. Intime-se. VI. Analiso agora o pedido de fls. 61/67:
CARLOS VINICIUS DE CASTRO MACENA, através de advogado constituído, ingressou com pedido de revogação da prisão preventiva, alegando,
em suma, que estão ausentes os requisitos da prisão preventiva e que possui família e reside no distrito da culpa. Ouvida a Representante do
Ministério Público, esta pugnou pela manutenção da prisão preventiva do acusado. É o brevíssimo relato. DECIDO. De início, observo que, no
caso, o requerente foi preso em flagrante em 09/01/2021, sendo a prisão preventiva decretada em 10/01/2021, por ocasião da audiência de
custódia, estando devidamente fundamentada tal decisão. A prisão preventiva pode ser decretada desde que preenchidos os requisitos legais.
Neste caso, o requerente foi denunciado como incurso nas penas do art. 157, §2º, II, e §2-A, I, do CPB. A prisão preventiva ficou autorizada com
fundamento na necessidade de garantia da ordem pública, para acautelar o meio social de condutas dessa natureza. Sabe-se que se alguém se
sai bem obedecendo às normas da harmônica convivência e da licitude dos meios de subsistência, razões existem para que nele se espelhem.
Mas se, por diverso, quem opta por transgredir aquela malha normativa, colhe impunemente os frutos de assim agir, não há como ignorar que
neste igualmente não faltará quem vislumbre seguro caminho. A reprovação em abstrato é algo distante da realidade cotidiana das pessoas.
A aplicação da lei, e aqui especificamente no que disciplina a custódia cautelar, há de servir de baliza a orientar o cidadão médio, atônito com
o recrudescimento da violência, para não se desenhe na sociedade a imagem de que o crime, por mais abjeto e infame, possa compensar.
Revogar a prisão preventiva do acusado, neste momento, serviria de estímulo à reiteração criminosa, visto que o feito encontra-se na sua fase
inicial, pendente ainda da citação do réu. Os elementos indiciários colacionados nos autos apontam para um cenário de extrema gravidade. A
conduta do denunciado, assim delineada, traça seguro norte de que sua liberdade compromete sobretudo a instrução criminal e a ordem pública.
Com efeito, a manutenção da prisão preventiva - como toda e qualquer providência de natureza cautelar - demanda as presenças do "fumus
boni iuris" e do "periculum in mora". O pressuposto consistente na "fumaça do bom direito" vem previsto na parte final do artigo 312 do Código
de Processo Penal (prova da existência do crime e indício suficiente de autoria), ao passo que o "perigo da demora" está expresso na primeira
parte do mesmo dispositivo (garantia da ordem pública, garantia da ordem econômica, conveniência da instrução criminal ou para assegurar a
aplicação da lei penal). Ambos estão caracterizados, de modo a permitir a manutenção da prisão processual do requerente. Da mesma forma,
considerando que restou apurado, ao menos em princípio, ter sido o acusado apontado pelas duas vítimas como um dos assaltantes, a prisão
preventiva deve ser mantida, por ora, para acautelar o meio social e garantir a ordem pública, em razão da gravidade do delito e, ainda, para
garantia da instrução criminal. Isto posto, em comunhão com o entendimento do Ministério Público INDEFIRO, por ora, o pedido, e mantenho, via
de consequência, a custódia de CARLOS VINICIUS DE CASTRO MACENA.Jaboatão dos Guararapes, 24 de fevereiro de 2021.Roberta Barcala
Baptista CoutinhoJuíza de Direito
Primeira Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
FAÇO SABER a(o) sr. MARCOS RODRIGUES DE OLIVEIRA BARROS , brasileiro, CPF Nº: 038.086.664-12, RG Nº: 6102993
SSP/PE, com ultimo endereço conhecido por este juízo na Avenida Almirante José Dias Fernandes, nº: 282, Loja B, Prazeres, Jaboatão
dos Guararapes/PE, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Jaboatão
dos Guararapes/PE, situado à Fórum Des. Henrique Capitulino - ROD BR-101, - SUL KM 80 (Em frente Fab. Nestlé) - Prazeres Jaboatão dos
Guararapes/PE CEP: 54335000 , tramita a ação Ação Penal - Procedimento Ordinário , sob o nº 0012312-33.2015.8.17.0810 , aforada pelo
Ministério Publico do Estado de Pernambuco, em desfavor de MARCOS RODRIGUES DE OLIVEIRA BARROS .
Assim, fica o acusado MARCOS RODRIGUES DE OLIVEIRA BARROS CITADO para, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias
contados do transcurso deste edital, conforme o art. 396, do CPP. Em não o fazendo, ser-lhe-á nomeado Defensor Publico com atuação neste
Juízo para apresentar resposta à acusação e atuar no feito.
Síntese da peça acusatória : “ (...) Ante o exposto, resta manifesto estar(em o(s) denunciado(s) incurso(s) nas penas do art. 1º, incisos I e II da
Lei 8.137/90 (sonegação fiscal), com as implicações do art. 71 (em continuidade delitiva) do Código Penal(...) ”
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Helder de Andrade Batista , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Jaboatão dos Guararapes (PE), 01/06/2021
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Ficam INTIMADOS os Advogados abaixo identificados, dos despachos e atos constantes dos processos a seguir identificados, com fulcro no
art. 370 do CPP.
PROCESSO: 0033662-43.2016.8.17.0810
Denunciado(s): MAICON MARQUES DE BRITO
Advogado( s): SERGIO PEREIRA DE ARRUDA FILHO OAB/PE N°51.255
JONATHAN FREIRE DOS SANTOS OAB/PE N°40.182
INTIMAÇÃO: Fica(m) intimado(s), o(s) advogado(s) acima especificado(s) da audiência de instrução e julgamento a ser realizada por
vídeoconferência da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Jaboatão dos Guararapes no dia 06/08/2021, às 10:00h, do novo local determinado
pelo TJPE, qual seja no NOVO FÓRUM DE JABOATÃO DOS GUARARAPES, localizado na BR 101 sul, Km 80, Prazeres, Jaboatão dos
Guararapes/PE.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Necessário encaminhar ao e-mail vmulher.jaboatao@tjpe.jus.br , endereço de e-mail das partes para envio do link de audiência
Data: 01/06/2021
Data: 02/06/2021
Necessário encaminhar ao e-mail vmulher.jaboatao@tjpe.jus.br , endereço de e-mail das partes para envio do link de audiência
Data: 03/06/2021
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Necessário encaminhar ao e-mail vmulher.jaboatao@tjpe.jus.br , endereço de e-mail das partes para envio do link de audiência
Data: 07/06/2021
Data: 09/06/2021
Data: 10/06/2021
Data: 14/06/2021
612
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Data: 15/06/2021
Data: 16/06/2021
Data: 17/06/2021
613
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Data: 21/06/2021
Data: 22/06/2021
Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher na Comarca de Jaboatão dos Guararapes
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Vistos etc.,
Cuida-se de habeas corpus impetrado pelos advogados subscritores da inicial, em favor do paciente: Murilo Carlos da Silva , supostamente
contra ato da Delegado da Polícia Civil, responsável pela presidência da MPUl. Parecer do Ministério Público às f. 18
Posto isso e à vista do aqui mais contido denego a ordem , já que presente a justa causa para o prosseguimento da MPU e mesmo eventual
inquérito policial.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO , nos
processos abaixo relacionados:
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DESPACHO
Rh. A Companhia Estadual de Habitação e Obras - CEHAB, promoveu a presente Ação Demolitória em face do Soraya Lopes Vieira e outros, na
qual foi deferido pedido de antecipação dos efeitos da tutela, determinando a demolição das construções irregularmente edificadas em terreno
público, com prazo de 15 (quinze) dias para que os ocupantes das edificações relacionadas na petição de fls.570/578 pudessem desocupar seus
imóveis, a contar da data da intimação da referida decisão. O Município de Jaboatão dos Guararapes e o Estado de Pernambuco requereram
seu ingresso no polo ativo da presente ação, conforme se verifica às fls. 563 e fls. 565. Observo despacho saneador às fls. 1373/1375, inclusive,
quanto as citações dos réus. Verifico, ainda, juntada do inteiro teor da Decisão Terminativa proferida nos autos do Agravo de Instrumento interposto
pela parte ré contra decisão que deferiu o pleito liminar (fls. 1437/1441). A Sétima Câmara Cível deu provimento ao Agravo de Instrumento nº
0209421-9, em 29/04/2010, nos seguintes termos: "Diante do exposto, que adoto como razões para decidir, e com arrimo no § 1º-A, do art. 557
do Código de Processo Civil, dou provimento ao presente recurso, para, aplicando-lhe o efeito expansivo objetivo, extinguir a Ação Demolitória
nº 222.2009.017927-5, sem resolução de mérito, com arrimo no art. 267, IV, do CPC, por ilegitimidade ad causam da CEHAB - Companhia
Estadual de Habitação e Obras. Tão logo a presente decisão esteja acobertada pelo manto da coisa julgada, providencie-se a remessa dos
autos ao Juízo de origem." Por fim, percebo que foi proferido despacho (fl. 1541) em 06/02/2014, no qual a juíza atuante à época determinou a
expedição de alvará, em favor de alguns réus, para levantamento de valores depositados nos autos a título de indenização, o que foi cumprido,
conforme se observa da fl. 1543 a fl. 1548. Pois bem, diante do lapso temporal sem manifestação da parte autora, intime-a pessoalmente para
que manifeste interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 05 (cinco) dias, requerendo o que entender de direito. Após o decurso do prazo,
sem manifestação da parte autora, certifique a Secretaria e, em seguida, voltem-me os autos conclusos. Cumpra-se. Jaboatão dos Guararapes/
PE, 22 de outubro de 2019.Valéria Maria de Lima Melo EstimaJuíza de Direito em exercício cumulativo
DESPACHO
Rh. Intime-se a embargada/exequente para, querendo, apresentar impugnação, no prazo de 15 (quinze) dias, nos moldes do art. 920, inciso I, do
CPC/2015. Decorrido o prazo supracitado, com ou sem manifestação da parte embargada, certifique a Secretaria e, em seguida, remeta os autos
a Contadoria Judiciária, para que os cálculos esclareçam ao presente juízo acerca do suposto excesso de execução alegado pelo executado.
Assim, deverá a Contadoria proceder com dois cálculos para dizer a este juízo: 1 - O montante atual dos valores executados nos presentes
autos. 2 - O valor executado NA ÉPOCA DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA, levando em consideração os índices de
correção monetária e juros moratórios constante da sentença proferida no processo principal nº 0004149-74.2009.8.17.0810. Após o retorno dos
autos, intimem-se as partes para se manifestarem, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre os cálculos apresentados pela Contadoria Judicial
. Decorrido o prazo supracitado, com ou sem manifestação das partes, certifique a Secretaria e, em seguida, voltem-me os autos conclusos para
posterior deliberação.Cumpra-se. Jaboatão dos Guararapes, 08 de janeiro de 2020. Alexandra Loose Juíza de Direito
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DESPACHO
Tendo em vista a certidão de fls.114, bem como a petição de fls. 116, na qual concorda o Município/Executado com os cálculos confeccionados
pelo Contador do Juízo (fls.100/111), bem como requer que sejam realizados os descontos legais acerca dos valores relativos à contribuição
previdenciária e ao imposto de renda, saliento que, conforme habitualmente se procede nesta Vara Fazendária, tais valores serão retidos por este
Juízo e recolhidos aos órgãos competentes. Desta forma, expeça-se ofício ao Município do Jaboatão dos Guararapes, através de Requisitórios de
Pequeno Valor - RPV, com o valor elaborado pela Contadoria Judicial (fls.100/111), entregando-lhe cópias, para que, no prazo de 02 (dois) meses,
efetue o pagamento do débito exequendo (art. 535, § 3º, II, do CPC). Insta salientar, que a Fazenda Municipal deverá comprovar o depósito
dos valores contidos nos Ofícios Requisitórios de Pequeno Valor a este Juízo, no prazo acima assinalado. Ressalte-se que o desatendimento
a referida requisição judicial acarretará determinação de seqüestro, através do sistema Bacenjud, ou por outro meio processual adequado, do
numerário suficiente ao cumprimento da decisão, sendo dispensada a audiência da Fazenda Pública. Uma vez disponibilizado o crédito, após
descontos legais previstos, caso incidam, expeçam-se alvarás, intimando-se as partes credoras para o recebimento. Após o total adimplemento do
crédito, voltem-me os autos conclusos para sentença de extinção (art.794, I c/c 795, do CPC). Intimem-se. Cumpra-se. Jaboatão dos Guararapes,
PE, 20/01/2020.Alexandra LooseJuíza de Direito
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Inicialmente, registro que, conforme dispõe o art. 3º da Lei Complementar Municipal nº 04, de 07/7/2008, "as transações judiciais e extrajudiciais
em que seja parte ou interessado o Município de Jaboatão dos Guararapes, serão firmadas pelo Procurador Geral do Município e pelo dirigente
máximo do órgão envolvido, observados o interesse público e a conveniência administrativa". Desse modo, trata-se de ato complexo, que não
se aperfeiçoa antes da manifestação das duas autoridades. Isto posto, considerando que a transação firmada à fl. 33 é apenas subscrita pelo Sr.
Prefeito Municipal à época, isto é, não há a participação do Procurador Geral do Município na avença, e a Procuradoria pugnou pela nulidade do
referido acordo, nos termos do artigo supramencionado, à fl. 45, reputo nulo o acordo em epígrafe, em atenção à norma disposta no art. 3º da
Lei Complementar Municipal nº 04, de 07/7/2008.Quanto ao mais, remetam-se os autos à Contadoria Judicial, consoante determinação exarada
na sentença prolatada nos Embargos à Execução de nº 0001816-86.2008.8.17.0810, trasladada a estes autos às fls. 47/50.Após a devolução
dos autos, intimem-se as partes para se manifestarem acerca dos cálculos elaborados, no prazo sucessivo de 10 (dez) dias, a começar pelo
exequente.Transcorrido o prazo, com ou sem manifestação, retornem-se conclusos os autos.Intimem-se. Cumpra-se.Jaboatão dos Guararapes,
24 de janeiro de 2020.ALEXANDRA LOOSEJuíza de Direito
DECISÃO
Vistos, etc ... Trata-se de ação declaratória de inexistência de relação jurídica ajuizada pela Rio Branco Comércio contra o Estado de PE, ambos
qualificados, afirmando autor que tem filial em Santa Catarina de quem recebe encomendas e recolhe o ICMS corretamente, porém sofreu injusta
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autuação pela Fazenda que não considerou "a natureza das operações realizadas com as mídias graváveis, muito menos a condição híbrida do
estabelecimento localizado em Jaboatão dos Guararapes (importador e atacadista)." Na sua rotina afirma a Rio Branco que realiza importação
de mercadorias, transferência entre estabelecimentos e venda de mercadorias, pelo que sofreu injusta tributação de mercadorias deslocadas
entre seus estabelecimentos de Itajaí para Jaboatão, pelo que pede suspensão da cobrança do crédito mencionado na inicial, atribuindo à causa
valor de quase trinta mil reais. Juntada farta documentação, a inicial foi emendada às fls. 248 para pedir liberação de mercadorias apreendidas.
A liminar pedida na emenda foi deferida às fls. 266 para liberar as mercadorias apreendidas. Estado se manifestou às fls. 283 afirmando da
legalidade do regime da antecipação tributária, pelo que inexiste credenciamento da Rio Branco para pagamento de ICMS antecipado em
momento posterior, e que a transferência de mercadorias do autor se dá entre estabelecimentos autônomos para fins da legislação fiscal, cada
um com sua contabilidade, acervo, inventário e estoque, pelo que a cobrança contra a autora é regular. A liminar pedida na inicial foi negada às fls.
316, em decisão mantendo a exigibilidade do crédito guerreado. Rio Branco agravou ao Tribunal. Estado contestou em seguida asseverando da
legalidade do regime de antecipação tributária, com ou sem substituição. Rio Branco informa nova injusta apreensão de mercadorias, determinado
este Juízo nova liberação às fls. 404. Autor replicou defesa do Estado. Em apenso o agravo 393988-4 manejado pelo autor contra a negativa da
liminar, agravo que foi transformado em retido pelo Tribunal. Decido: Efetuada a triangulação processual, passo a sanear o processo conforme
art. 357 do CPC. Não há preliminares e controvérsia é sobre regularidade da autuação fiscal efetuada pelo Estado contra a Rio Branco, e para
julgamento do processo faz-se necessário perícia na farta documentação dos autos e na escrita contábil da Rio Branco para analisar: 1) se a
autora exerce com exclusividade as atividades que contemplam a substituição tributária, 2) se as operações de mídia graváveis se submetem
a tal regime, 3) explicar o que são "mídias graváveis", 4) se Rio Branco tem regular inscrição no cadastro Cacepe para auferir benefício fiscal,
5) se houve pagamento de imposto na remessa das mercadorias provenientes de Santa Catarina para definir o momento certo de exigência do
imposto. Nomeio assim expert a empresa Talent Consultoria, a cargo do contador Arnaldo Fernandes, email dyamica@globo.com, tel 986359224 ,
juntamente com a economista Paula da Silveira Barros, email paula.barros@globo.com tel 999636242, ambos da confiança deste togado e
com currículo na 8ª Vara Cível - B, onde sou titular, e com honorários iniciais de vinte mil reais a serem adiantados pelo autor como ônus do
art. 373, I do CPC. Tais honorários podem sofrer majoração justificada, após apresentação dos quesitos pelas partes. Quanto ao perito servirá
escrupulosamente, independente de compromisso, e para o desempenho de sua função, poderá ouvir testemunhas, obter informações, solicitar
documentos que estejam em poder das partes ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com plantas, desenhos, fotografias e outras
quaisquer peças. Os honorários do perito serão depositados em nome do Juízo de origem, e entregues ao profissional após a apresentação do
laudo, autorizada liberação inicial de 50%. Juntem as partes já quesitos e indiquem assistentes técnicos. Com o depósito dos honorários ,
o perito levará os autos para elaborar o laudo, respondendo às perguntas das partes e as inquietações supra deste Juízo. Resistencia do autor
em adiantar os honorários implicará na improcedência de mérito do pedido por falta de comprovação do alegado . Determino devolução
destes autos à Vara de origem, 3ª da Fazenda de Jaboatão, para proceder à perícia judicial, pois esta central é apenas para sentença. Intimem-
se. Recife, 24 de janeiro de 2020 Juiz Rafael de Menezes
DESPACHO
Rh. Compulsando os autos, verifico que as partes foram intimadas para se manifestarem sobre o retorno dos autos da 2ª Instância, tendo a parte
autora se pronunciado às fls. 318/319 e a parte ré à fl. 315. Considerando que a sentença de fls. 177/190 foi anulada por Decisão proferida em
sede de Recurso de Apelação (fls. 309/311), com determinação de devolução dos autos para prosseguimento do feito, intimem-se as partes para,
no prazo sucessivo de 05 (cinco) dias, começando pela parte autora, especificarem se pretendem produzir outras provas além das constantes
dos autos, justificando-as motivada e fundamentadamente, não sendo suficiente o mero protesto por provas e a simples indicação da espécie
probatória, atentando-se para o ônus da prova, nos termos do art. 373, do CPC. Decorrido o prazo sem manifestação, certifique a Diretoria Cível
e, em seguida, voltem-me os autos conclusos. Jaboatão dos Guararapes, 19 de agosto de 2020. Alexandra Loose Juíza de Direito
DESPACHO
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Rh. Trata-se de Ação de Desapropriação interposta pelo DER/PE contra João José Regueira de Souza Filho e Tereza Maria Solek Regueira
de Souza, em que foi proferida sentença às fls. 201/205, sendo determinada a penhora no rosto dos autos do crédito que cabe ao primeiro
expropriado, a disposição da 2ª Vara da Família e Registro Civil desta Comarca, onde tramita a Ação de Execução de Alimentos nº
0002772-24.2016.8.17.0810 em desfavor de João José Regueira de Souza Filho (fls. 219/219vs). Compulsando os autos, verifico que, após o
retorno dos autos da 2ª Instância, a segunda expropriada, Tereza Maria Solek Regueira de Souza, se manifestou nos autos à fl. 287, requerendo
a expedição de alvará judicial, relativo ao crédito já depositado em juízo, noticiando a existência de divórcio litigioso com o primeiro expropriado
João José Regueira de Souza Filho. Pois bem. As regras gerais do Cumprimento de Sentença vão do artigo 513 ao 519. O artigo 513 do Código
de Processo Civil traz em seu parágrafo 1º a necessidade de um requerimento do exequente para dar início a execução quando for execução
por quantia certa, não podendo o juiz iniciar o Cumprimento da Sentença de ex officio. Registro, por oportuno, que as partes credoras já foram
intimadas para tanto, nos termos do Ato Ordinatório de fl. 286. Ademais, há a necessidade de se iniciar a fase de cumprimento de sentença, posto
que é preciso obedecer ao procedimento de inscrição e ordem de preferência dos precatórios previstos no artigo 100 da CF/88. Outrossim, não há
crédito depositado em juízo, conforme afirmou a segunda expropriada, até porque já houve levantamento da quantia depositada às fls. 31/32 pelo
expropriado João José Regueira de Souza Filho (fl. 170). Posto isso, indefiro o pedido de fl. 287. Diante da certidão negativa do Oficial de Justiça
à fl. 290vs, renove-se o expediente de fl. 282. Expeça-se novo mandado de imissão definitiva do DER/PE na posse dos imóveis expropriados,
devendo constar o endereço do beneficiário indicado à fl. 290vs. Após a juntada do mandado de imissão definitiva na posse devidamente cumprido,
intime-se o Cartório de Registro de Imóveis competente, conforme requerido à fl. 288, através de Oficial de Justiça, para realizar a averbação da
sentença de desapropriação (fls. 201/205 e fls. 219/219vs) à margem da matrícula dos imóveis expropriados, encaminhando cópia do mandado
de imissão de posse e do auto de imissão de posse, a fim de que se efetive a transferência da propriedade em nome do DER/PE. Determino
ao Oficial de Justiça responsável por oficiar o Cartório de Registro de Imóveis que, quando estiver dando cumprimento à diligência, aguarde no
cartório a efetivação do registro para que possa trazer a este juízo a comprovação da realização da averbação da sentença de desapropriação na
matrícula do imóvel objeto desta ação expropriatória. Após, com a juntada da comprovação do cumprimento da ordem de averbação da sentença,
intimem-se as partes para, em 15 (quinze) dias, dizer se ainda tem interesse no prosseguimento do feito e, nada sendo requerido, arquivem-se
os autos. Cumpra-se. Jaboatão dos Guararapes, 05 de outubro de 2020. Alexandra Loose Juíza de Direito
DESPACHO
Rh. Trata-se de pedido de liminar formulado em sede de ação cautelar proposta por WHIRPOOL S/A em face do ESTADO DE PERNAMBUCO
visando obter provimento judicial que determine a suspensão da exigibilidade de crédito tributário identificado na inicial ou, alternativamente,
que lhe seja assegurado o direito de oferecer fiança bancária para esse mesmo fim. Decisão às fls. 179/180vs em que foi indeferido o pedido
liminar, com relação a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, e acolhido o pedido alternativo de oferta de fiança bancária. Parte autora
apresentou carta de fiança às fls. 193/206. Estado de Pernambuco apresentou contestação à s fls. 212/223. Parte autora requereu a juntada do
aditamento à carta de fiança (fls. 224237). Estado demandado requereu a substituição da carta de fiança às fls. 238/240. Juntou documentos
às fls. 241/244. Parte autora requereu a juntada de novo aditamento à carta de fiança, para que fossem atendidas as considerações do Estado
demandado (fls. 245/266). Estado de Pernambuco manifestou concordância com os termos da referida carta de fiança, integrada pelo referido
aditamento, informando que implantou a garantia no sistema fazendário (E-Fisco) (fls. 269/270). Feito esse registro, considerando que foi deferida
vista dos autos a parte autora em 26/11/2012, sem haver manifestação da mesma até a presente data, e, em observância ao princípio da demanda,
intime-se a empresa demandante para dizer se persiste o interesse no feito, no prazo de 15 (quinze) dias. Em caso positivo, deverá,
no aludido prazo, requerer o que entender de direito, bem como oferecer réplica à contestação no prazo legal. Apresentada a réplica,
intimem-se as partes para, no prazo sucessivo de 05 (cinco) dias, começando pela parte autora, especificarem se pretendem produzir outras
provas além das constantes dos autos, justificando-as motivada e fundamentadamente, não sendo suficiente o mero protesto por provas e a
simples indicação da espécie probatória, sob pena de indeferimento, ADVERTINDO-AS de que sua omissão importará em julgamento antecipado
da lide (art. 355, I, do NCPC). Transcorrido o prazo sem manifestação das partes, certifique-se e, em seguida, conceda-se vista dos autos ao
Ministério Púbico para, no prazo de 30 (trinta) dias, ofertar parecer (art. 178 c/c art. 180, § 2º, do CPC). Tudo feito, façam-se conclusos os autos
para sentença. Por sua vez, caso a parte autora se mantenha inerte quando à manifestação acerca do prosseguimento no feito, aguarde-se em
cartório pelo prazo previsto no art. 485, III, do CPC. Caso a mencionada parte ainda permaneça inerte, intime-a pessoalmente, por meio de
AR, para promover o andamento ao feito, no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do artigo 485, § 1º, do CPC. Não havendo manifestação da
demandante, intime-se a parte ré para se manifestar acerca do abandono da causa pela autora, considerando que já houve o oferecimento da
contestação nos autos, em atenção ao que dispõe o §6º do art. 485 do CPC, no prazo de 5 (cinco) dias, ressaltando que o seu silêncio será
interpretado como concordância. Após o decurso do prazo, sem manifestação do réu, certifique-se e façam-se conclusos os autos para sentença.
Por fim, na hipótese de a empresa autora manifestar expressamente seu desinteresse no prosseguimento do feito, façam-se conclusos os autos
para prolação de sentença imediatamente. Jaboatão dos Guararapes/PE, 15 de outubro de 2020. ALEXANDRA LOOSE Juíza de Direito
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DESPACHO
Rh. Compulsando os autos, observo que a advogada da parte autora Brenda Albuquerque de Souza, OAB/PE nº 33.697, substabelecida com
reservas à fl. 14, renunciou ao mandato, requerendo a imediata retirada do seu nome do presente processo (fl. 53). Defiro o pedido de fl. 53.
Promova a Secretaria a retirada do nome da advogada Brenda Albuquerque de Souza, OAB/PE nº 33.697, do Sistema Judwin, mantendo os
demais procuradores cadastrados, nos termos da Procuração e do Substabelecimento de fls. 13/14. Pois bem. Trata-se de Ação Anulatória de
Débito Fiscal, com pedido de tutela de urgência, ajuizada por M&J SUPERMERCADO LTDA contra o ESTADO DE PERNAMBUCO, objetivando
a declaração de anulação parcial do crédito tributário referente ao ICMS, formalizado no Auto de Infração nº 2010.000002268142-37, sob a
alegação de que a multa imposta pelo não pagamento tempestivo do valor do tributo e dos juros fixados, configuram-se abusivos e ilegais. O
Estado de Pernambuco apresentou contestação às fls. 30/34, acompanhada de documentos às fls. 35/44. Intimada para apresentar réplica, a
parte autora permaneceu inerte, conforme certidão à fl. 46vs. Decisão às fls. 47/50, em que foi indeferido o pedido de tutela de urgência, sendo
determinada a intimação da parte autora para colacionar aos autos garantia suficiente para fazer frente ao valor do débito exigido pela Fazenda
Estadual, tendo a demandante permanecido inerte, conforme certidão à fl. 52vs. Feito esse registro, em observância ao princípio da demanda e
considerando o prolongado lapso temporal desde a certidão de fl. 52vs (julho de 2015), considerando, ainda, que a parte autora não se manifestou
nos autos desde o ajuizamento da presente ação em 26/09/2013, o que pode ter ocasionado modificação relevante na situação fática, entendo
por bem intimar o demandante para dizer se persiste o interesse no feito, no prazo de 15 (quinze) dias. Em caso positivo, deverá,
no aludido prazo, requerer o que entender de direito, bem como especificar se pretende produzir outras provas além das constantes
dos autos, justificando-as motivada e fundamentadamente, não sendo suficiente o mero protesto por provas e a simples indicação da
espécie probatória, sob pena de indeferimento, ADVERTINDO-O de que sua omissão importará em julgamento antecipado da lide (art.
355, I, do NCPC). Após a manifestação da parte autora, intime-se a parte ré para, no prazo de 15 (quinze) dias, declinar se pretende produzir
outras provas, indicando-as e especificando sua finalidade, vedado o protesto genérico, sob pena de indeferimento, ADVERTINDO-A de que
sua omissão importará em julgamento antecipado da lide (art. 355, I, do NCPC). Transcorrido o prazo sem manifestação da parte ré, certifique-
se e, em seguida, conceda-se vista dos autos ao Ministério Púbico para, no prazo de 30 (trinta) dias, ofertar parecer (art. 178 c/c art. 180,
§ 2º, do CPC/2015). Tudo feito, façam-se conclusos os autos para sentença. Por sua vez, caso a parte autora se mantenha inerte quando à
manifestação acerca do prosseguimento no feito, aguarde-se em cartório pelo prazo previsto no art. 485, III, do CPC. Caso a mencionada parte
ainda permaneça inerte, intime-a pessoalmente, por meio de AR, para promover o andamento ao feito, no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos
do artigo 485, § 1º, do CPC. Não havendo manifestação do demandante, intime-se a parte ré para se manifestar acerca do abandono da causa
pelo autor, considerando que já houve o oferecimento da contestação nos autos, em atenção ao que dispõe o §6º do art. 485 do CPC, no prazo
de 5 (cinco) dias, ressaltando que o seu silêncio será interpretado como concordância. Após o decurso do prazo, sem manifestação do réu,
certifique-se e façam-se conclusos os autos para sentença. Por fim, na hipótese da parte autora manifestar expressamente seu desinteresse no
prosseguimento do feito, façam-se conclusos os autos para prolação de sentença imediatamente. Jaboatão dos Guararapes/PE, 22 de outubro
de 2020. Alexandra LooseJuíza de Direito
DECISÃO DE SANEAMENTO DO FEITOEM DUAS PARTES Vistos, etc. PRIMEIRA PARTE Trata-se de Ação Anulatória de Débito Fiscal,
com pedido de tutela de urgência, promovida por WHIRPOOL S.A. em face do ESTADO DE PERNAMBUCO, visando obter, liminarmente, a
suspensão da exigibilidade do ICMS e, ao final, obter decisão judicial que declare nulos os autos de infração n.º 2010.000002251952-90 e
nº 2010.000002036199-50, bem como eventuais inscrições em dívida ativa deles decorrentes. Estado réu apresentou manifestação acerca do
pedido liminar às fls. 487/497. Juntou documentos às fls. 498/503. Decisão às fls. 505/505vs, em que foi indeferido o pedido de tutela de urgência.
Por fim, foi mantida a decisão proferida na Ação Cautelar nº 0022341-50.2012.8.17.0810, em apenso, que deferiu a juntada da carta de fiança
(fls.179/180vs e 194/195). Em razão da garantia ofertada pela empresa autora, foi determinado a suspensão dos atos que consubstanciassem
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penhora na Execução Fiscal nº 0038392-39.2012.8.17.0810, também em apenso aos presentes autos. Estado de Pernambuco apresentou
contestação às fls. 516/525. Juntou documentos às fls. 526/548. Decisão às fls. 549/550 indeferindo o pedido de reconsideração da decisão que
negou a tutela de urgência (fls. 509/512). Demandante noticiou a interposição de Agravo de Instrumento às fls. 551/569. Réplica à contestação
(fls. 575/584). Parte autora noticiou o descumprimento, por parte do Estado de Pernambuco, da ordem judicial que determinou a abstenção
de qualquer ato tendente à satisfação das dívidas tributárias da empresa demandante, uma vez que a fiança bancária ofertada nesses autos
foi aceita em garantia, até decisão final. Alegou que o Estado demandado determinou que fosse realizada a compensação do crédito apurado,
relativo ao Pedido de Restituição SF nº 2015.000004646215-58, de quantias indevidamente recolhidas pela WHIRPOOL S.A a título de ICMS,
com o débito tributário consubstanciado no processo administrativo nº 2010.000002036199-50, e em discussão nos presentes autos. Requereu
o desfazimento da compensação realizada. Juntou documentos (fls. 593/605). Intimado para se pronunciar sobre o pedido supracitado, o Estado
de Pernambuco explicou que a ordem judicial de expedição de certidão de regularidade e suspensão da penhora na execução fiscal foi cumprida
integralmente, e que a compensação automática é uma consequência legal expressa na Lei nº 12.686/2004, quando o contribuinte a quem deva
ser restituída a quantia reclamada tiver débito tributários constituído. Sustentou que o tema extrapola os limites desta demanda e deveria ser
deduzido em ação própria. Requereu o indeferimento do pedido de fls. 588/605 (fls. 609/612). Juntou documentos (fls. 613/616). Vieram-me os
autos conclusos. É o relatório. Passo a decisão. Entendo que não merece prosperar o pedido de fls. 593/605, posto que a ordem judicial proferida
nos autos da Ação Cautelar nº 0022341-50.2012.8.17.0810, às fls. 179/180vs, qual seja, de acolhimento, sob forma de arresto invertido, da carta
de fiança e de expedição de certidão positiva com efeitos de negativa, com relação ao débito tributário discutido nos autos, foi cumprida pelo
Estado de Pernambuco, conforme de depreende da petição e documentos de fls. 269/270 dos autos do processo cautelar. Ademais, compulsando
os autos da Execução Fiscal em apenso, observo que não houve penhora, mas apenas citação do executado WHIRPOOL S.A, nos termos
das certidões juntadas pelo Oficial de Justiça às fls. 35/36 daqueles autos, em cumprimento a decisão de fls. 505/505vs proferida nos autos da
presente demanda. Aliás, assiste razão o Estado de Pernambuco quando afirma que o pedido de desfazimento da compensação automática
extrapola os limites desta demanda. Ora, referida compensação em nada tem a ver com o ato de constrição de que trata a decisão de fls.
505/505vs, mas é decorrência legal do pedido de restituição de ICMS indevidamente recolhido pelo contribuinte, que também possui débitos
tributários já constituídos, nos termos do art. 49, da Lei nº 12.686/2004: Art. 49. A restituição será efetuada nas formas a seguir indicadas: I -
quando se tratar do ICMS e respectivas penalidades pecuniárias, esgotando-se sucessivamente cada hipótese: (NR).a) mediante compensação,
quando o contribuinte a quem deva ser restituída a quantia reclamada tiver débito definitivamente constituído, observando-se, quanto ao saldo, se
houver, as demais formas previstas neste artigo; (...) Desta feita, indefiro o pedido formulado pela empresa autora às fls. 593/605. Considerando-
se o prolongado lapso temporal desde a juntada da última petição da parte autora (fevereiro de 2016 - fls. 588/592), o que pode ter ocasionado
modificação relevante na situação fática relacionada a pretensão da requerente em ver suspensa a exigibilidade do crédito tributário discutido na
presente demanda, com posterior anulação dos autos de infração n.º 2010.000002251952-90 e nº 2010.000002036199-50, e, em observância ao
princípio da demanda, intime-se a empresa demandante para dizer se persiste o interesse no feito, no prazo de 15 (quinze) dias. Em caso
positivo, deverá, no aludido prazo, requerer o que entender de direito, bem como especificar se pretende produzir outras provas além
das constantes dos autos, justificando-as motivada e fundamentadamente, não sendo suficiente o mero protesto por provas e a simples
indicação da espécie probatória, sob pena de indeferimento, ADVERTINDO-A de que sua omissão importará em julgamento antecipado
da lide (art. 355, I, do NCPC). Após a manifestação da parte autora, intime-se a parte ré para, no prazo de 15 (quinze) dias, declinar se pretende
produzir outras provas, indicando-as e especificando sua finalidade, vedado o protesto genérico, sob pena de indeferimento, ADVERTINDO-A de
que sua omissão importará em julgamento antecipado da lide (art. 355, I, do NCPC). Transcorrido o prazo sem manifestação da parte ré, certifique-
se e, em seguida, conceda-se vista dos autos ao Ministério Púbico para, no prazo de 30 (trinta) dias, ofertar parecer (art. 178 c/c art. 180, § 2º, do
CPC/2015). Tudo feito, façam-se conclusos os autos para sentença. Por sua vez, caso a parte autora se mantenha inerte quando à manifestação
acerca do prosseguimento no feito, aguarde-se em cartório pelo prazo previsto no art. 485, III, do CPC. Caso a mencionada parte ainda permaneça
inerte, intime-a pessoalmente, por meio de AR, para promover o andamento ao feito, no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do artigo 485, § 1º, do
CPC. Não havendo manifestação da demandante, intime-se a parte ré para se manifestar acerca do abandono da causa pela autora, considerando
que já houve o oferecimento da contestação nos autos, em atenção ao que dispõe o §6º do art. 485 do CPC, no prazo de 5 (cinco) dias, ressaltando
que o seu silêncio será interpretado como concordância. Após o decurso do prazo, sem manifestação do réu, certifique-se e façam-se conclusos
os autos para sentença. Por fim, na hipótese de a empresa autora manifestar expressamente seu desinteresse no prosseguimento do feito, façam-
se conclusos os autos para prolação de sentença imediatamente. SEGUNDA PARTE Distribuída posteriormente à esta Ação Anulatória de Débito
Fiscal (25/05/2012), encontra-se em apenso, a Execução Fiscal, processo nº 0038392-39.2012.8.17.0810 (06/07/2012). A Lei Complementar
Estadual nº 100/2007, que instituiu o Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco, estabeleceu em seu art. 80, a competência da
Vara de Executivos Fiscais, nos seguintes termos: "Art. 80. Compete ao Juízo da Vara de Executivos Fiscais processar os executivos fiscais, seus
incidentes e ações acessórias". Desta feita, a competência das Varas especializadas em Executivos Fiscais se restringe às Execuções Fiscais,
seus incidentes processuais e ações acessórias, a exemplo dos Embargos à Execução Fiscal e Ações Anulatórias, não detendo competência para
processar e julgar processos ordinários que não possua alguma acessoriedade à execução fiscal em tramitação naquele Juízo. Ou seja, no caso
de Ações Anulatórias a competência será da Vara de Execuções Fiscais uma vez que já tenha ocorrido previamente o ajuizamento de execução
fiscal. Não é o caso dos autos, em que a Execução Fiscal nº 0038392-39.2012.8.17.0810 foi ajuizada na Vara dos Executivos Fiscais desta
Comarca em 06/07/2012, enquanto as ações acessórias (ação cautelar e ação anulatória) foram distribuídas em momento anterior, em 27/04/2012
e 25/05/2012, respectivamente, processos nº 0022341-50.2012.8.17.0810 e nº 0029556-77.2012.8.17.0810, razão pela qual devem as mesmas
permanecerem tramitando nesta Vara Fazendária. Por sua vez, por se tratar de competência absoluta, portanto, improrrogável, falece este Juízo
de competência em razão da matéria para o exame da questão em debate nos autos do processo executivo nº 0038392-39.2012.8.17.0810.
Nesse sentido: RECURSO FUNDADO NO CPC/73. TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. MEDIDA CAUTELAR PARA IMPRIMIR EFEITO
SUSPENSIVO A RECURSO ESPECIAL. FUMAÇA DO BOM DIREITO NÃO EVIDENCIADA. 1. Nos termos da jurisprudência desta Corte, o
deferimento de provimentos de natureza cautelar para conferir efeito suspensivo (ou suspensivo ativo) a recursos exige a comprovação de três
requisitos, a saber: (I) viabilidade do recurso; (II) plausibilidade jurídica da pretensão invocada; e (III) urgência do provimento (AgRg na MC 15902/
SP, Rel. Ministro Castro Meira, Primeira Seção, DJe 1/10/2009). 2. Na espécie, ao menos em juízo de cognição sumária, ausente o fumus boni
iuris, pois o Tribunal de origem solucionou a controvérsia com base no entendimento do STJ de que "Havendo conexão entre execução fiscal e
ação anulatória de débito fiscal, impõe-se a reunião dos processos, de modo a evitar decisões conflitantes; espécie em que, ajuizada primeiro a
execução fiscal, o respectivo juízo deve processar e julgar ambas as ações" (AgRg no AREsp 129.803/DF, Rel. Ministro Ari Pargendler, Primeira
Turma, DJe 15/08/2013). 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ - AgRg na MC: 23694 DF 2014/0329019-1, Relator: Ministro
SÉRGIO KUKINA, Data de Julgamento: 20/02/2018, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 05/03/2018) CONFLITO NEGATIVO DE
COMPETÊNCIA. AÇÃO ANULATÓRIA E DESCONSTITUTIVA DE TÍTULO E AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL. REUNIÃO DOS PROCESSOS
POR CONEXÃO. IMPOSSIBILIDADE. NORMA DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA. EXISTÊNCIA DE VARA ESPECIALIZADA PARA JULGAR
EXECUÇÕES FISCAIS. 1. Cuida-se de conflito negativo de competência, suscitado pelo Juízo da 2ª Vara dos Executivos Fiscais Municipais em
face do Juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública, ambos da Comarca da Capital, em sede de ação anulatória e desconstitutiva de título, ao argumento
de que não há relação de acessoriedade entre a ação anulatória e o processo de execução fiscal, apesar de vinculados à mesma CDA. 2. A
propósito do tema, o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento firmado na mesma direção: "Esta Seção, ao julgar o CC 106.041/SP (Rel.
Min. Castro Meira, DJe de 9.11.2009), enfrentou situação semelhante à dos presentes autos, ocasião em que decidiu pela impossibilidade de
serem reunidas execução fiscal e ação anulatória de débito precedentemente ajuizada, quando o juízo em que tramita esta última não é Vara
Especializada em execução fiscal, nos termos consignados nas normas de organização judiciária. No referido julgamento, ficou consignado que,
em tese, é possível a conexão entre a ação anulatória e a execução fiscal, em virtude da relação de prejudicialidade existente entre tais demandas,
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recomendando-se o simultaneus processus. Entretanto, nem sempre o reconhecimento da conexão resultará na reunião dos feitos. A modificação
da competência pela conexão apenas será possível nos casos em que a competência for relativa e desde que observados os requisitos dos §§ 1º
e 2º do art. 292 do CPC. A existência de vara especializada em razão da matéria contempla hipótese de competência absoluta, sendo, portanto,
improrrogável, nos termos do art. 91 c/c 102 do CPC. Dessarte, seja porque a conexão não possibilita a modificação da competência absoluta,
seja porque é vedada a cumulação em juízo incompetente para apreciar uma das demandas, não é possível a reunião dos feitos no caso em
análise, devendo ambas as ações tramitarem separadamente. Embora não seja permitida a reunião dos processos, havendo prejudicialidade
entre a execução fiscal e a ação anulatória, cumpre ao juízo em que tramita o processo executivo decidir pela suspensão da execução, caso
verifique que o débito está devidamente garantido, nos termos do art. 9º da Lei 6.830/80". (Trecho da Ementa referente ao CC 105358/SP, Relator:
Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES). 3. Conflito julgado de modo a declarar competente o Juízo de Direito da 3ª Vara da Fazenda Pública
da Comarca da Capital para processar e julgar a Ação declaratória c/c anulatória e desconstitutiva de título NPU 0029979-34.2015.8.17.0001.
TJPE - CC 4023121 PE. Relator: Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello. 2ª Câmara de Direito Público. DJe. 20/10/2015 Diante do exposto,
declino da competência, à vista da incompetência absoluta deste Juízo, já que se trata de matéria de ordem pública, não sujeita à preclusão.
Assim, determino que a Secretaria DESAPENSE a Execução Fiscal, processo nº 0038392-39.2012.8.17.0810, e proceda sua remessa à Vara
dos Executivos Fiscais desta Comarca, visto que a esta pertence, conforme consta no sistema Judwin. Cumpra-se. Jaboatão dos Guararapes/
PE, 27 de outubro de 2020 Alexandra Loose Juíza de Direito
DESPACHO
Rh. Intimadas para especificarem outras provas, além das constantes nos autos, a parte autora requereu a produção de prova documental.
Requereu, ainda, expedição de ofício ao Município demandado, a fim de apresentar a este |Juízo a relação dos participantes do processo seletivo
simplificado, bem como a relação de contratados temporários que passaram a ocupar cago público de provimento efetivo (fl. 136). Secretaria
certificou que o Município demandado não especificou outras provas, deixando transcorrer o prazo determinado no despacho de fl. 134 (fl. 137).
Feito esse registro, em observância ao princípio da demanda e considerando o prolongado lapso temporal desde a última petição da parte autora
(agosto de 2016), o que pode ter ocasionado modificação relevante na situação fática, entendo por bem, antes de apreciar o pedido de expedição
de ofício ao Município demandado e o de prova documental, intimar a parte autora para dizer se persiste o interesse no feito, inclusive
o interesse na referida prova, no prazo de 15 (quinze) dias. Em caso positivo, deverá, no aludido prazo, requerer o que entender de
direito. Havendo interesse na produção da prova documental, deve a parte autora juntar aos autos, no prazo acima determinado, os
documentos que entender necessários ao deslinde da causa. Por sua vez, caso a parte autora se mantenha inerte quando à manifestação
acerca do prosseguimento no feito, aguarde-se em cartório pelo prazo previsto no art. 485, III, do CPC. Caso a mencionada parte ainda permaneça
inerte, intime-a pessoalmente, por meio de AR, para promover o andamento ao feito, no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do artigo 485, §
1º, do CPC. Não havendo manifestação dos demandantes, intime-se a parte ré para se manifestar acerca do abandono da causa pela parte
autora, considerando que já houve o oferecimento da contestação nos autos, em atenção ao que dispõe o §6º do art. 485 do CPC, no prazo de 5
(cinco) dias, ressaltando que o seu silêncio será interpretado como concordância. Após o decurso do prazo, sem manifestação do demandado,
certifique-se e façam-se conclusos os autos para sentença. Por fim, na hipótese da parte autora manifestar expressamente seu desinteresse no
prosseguimento do feito, façam-se conclusos os autos para prolação de sentença imediatamente. Jaboatão dos Guararapes/PE, 29 de outubro
de 2020. Alexandra Loose Juíza de Direito
DESPACHO
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Rh. Compulsando os autos, observo que a parte expropriada SOTERCOL - SOCIEDADE DE TERRENOS E CONSTRUÇÕES LTDA requereu a
juntada da sentença e respectiva certidão de trânsito em julgado, referente a Ação de Execução Fiscal (processo nº 0006235-71.2016.8.17.0810,
relativa a dívida de IPTU dos exercícios de 2010 a 2013, do imóvel denominado Lote de terreno nº 03, da Quadra 33, do Loteamento Jardim
Jordão, situado na Rua Boa Esperança, s/n, Bairro Jardim Jordão, Município de Jaboatão dos Guararapes, sequencial nº 1.262480-2, a fim de
comprovar a sua regularidade fiscal. Pois bem. Constata-se da cópia da sentença de fls. 303/304, que o Juízo executivo extinguiu a demanda,
em razão da baixa das CDA(s), referentes aos débitos de IPTU dos exercícios de 2010 a 2013. Desta feita, restou comprovada a inexistência de
débito de responsabilidade da expropriada SOTERCOL, perante o lote de terreno supracitado, anterior à imissão do Município expropriante na
posse do referido imóvel, ocorrida em 02/08/2013 (fl. 209). Assim, o requerente atendeu a todos os requisitos legais necessários ao deferimento do
pedido formulado às fls. 300/301, quais sejam, prova da propriedade do bem (fl. 09), comprovação da publicação de edital para conhecimento de
terceiros (fl. 45) e comprovação da regularidade fiscal (fls. 303/304 e 308). Deste modo, defiro o pedido de levantamento do valor correspondente
a 80% (oitenta por cento) do depósito prévio de fls. 60 e 76, ressaltando que a quantia depositada de R$ 69.120,00 corresponde ao total do valor
de mercado dos 05 (cinco) lotes indicados no laudo de avaliação realizado pelo Município expropriante (fl. 16). Considerando ser a SOTERCOL
proprietária do Lote de Terreno nº 03, conforme certidão cartorária à fl. 09, avaliado em R$ 14.400,00, proceda a Secretaria com a expedição
de Alvará Judicial em favor da mesma no valor de 80% (oitenta por cento) desta quantia. Outrossim, considerando que o Município informou à
fl. 299 que não deseja produzir novas provas, certifique a Secretaria se houve manifestação da parte autora neste sentido. Após, providencie
a habilitação dos novos advogados constituídos pela parte expropriada ADOLFO JOSÉ DA SILVA às fls. 263/266, procedendo à alteração no
sistema Judwin. Oficie-se o Cartório de Registro de Imóveis Eduardo Loyo Malta, através de Oficial de Justiça, para realizar a averbação do
ajuizamento da presente ação e da realização da imissão provisória do expropriante na posse dos Lotes de terreno nº 01, 02, 04, da Quadra
33, do Loteamento Jardim Jordão, situado na Rua Boa Esperança, s/n, Bairro Jardim Jordão, Jaboatão dos Guararapes e do Lote de terreno
nº 29, da Quadra 33, do Loteamento Jardim Jordão, situado na Rua Itabaiana, s/n, Bairro Jardim Jordão, Jaboatão dos Guararapes (fl.209), no
registro dos imóveis expropriados. Determino ao Oficial de Justiça responsável por oficiar o Cartório de Registro de Imóveis que, quando estiver
dando cumprimento à diligência, aguarde no cartório a efetivação do registro para que possa trazer a este juízo a comprovação da realização da
averbação retroaludida. Por fim, conceda-se vista ao Ministério Púbico para, no prazo de 30 (trinta) dias, ofertar parecer (art. 178 c/c art. 180, §
2º, do CPC). Cumpra-se. Jaboatão dos Guararapes, 12 de novembro de 2020. Alexandra Loose Juíza de Direito
DESPACHO
Rh. Trata-se de Ação de Desapropriação promovida pelo Município de Jaboatão dos Guararapes contra Jandaira Maria de Oliveira, Elielson,
Moura, Ana Patrícia, Evania Morais da Silva, Luiz, Risoneide Maria da Silva, Ivanilda Maria Gomes da Silva, Diego, José Rivaldo Bezerra da Silva,
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Maria Guiomar Santos de Santana, Alexandra Maria de Santana, Cario e Nadja, alegando que, nos termos do Decreto Municipal nº 151/2012,
declarou de utilidade pública, para fins de desapropriação, parte do imóvel inserido em loteamento irregular denominado Loteamento Integração
Muribeca, com as benfeitorias nele erigidas, situado na Av. Rio Jaboatão, s/n, Marcos Freire, Jaboatão dos Guararapes, destinado à implantação
e ao funcionamento de Unidade Escolar Proinfância do Tipo B. Depósito prévio do valor ofertado pelo expropriante a título de indenização e
depósito dos honorários periciais às fls. 43/45. Publicação do Edital de Notificação de Terceiros às fls. 62/ 63. Município autor requereu a juntada
do comprovante de publicação do Edital de Notificação de Terceiros em jornal de grande circulação (fls. 93/94). Maria Guiomar Santos de Santana,
por meio de defensor público, apresentou contestação às fls. 95/98, acompanhada dos documentos de fls. 99/104. Risoneide Maria da Silva
Santos, por meio de defensor público, apresentou contestação às fls. 106/109, acompanhada dos documentos de fls. 110/115. Ana Patrícia Lopes
Melo Gonzaga, por meio de defensor público, apresentou contestação às fls. 116/119, acompanhada dos documentos de fls. 120/126. Ivanilda
Maria Gomes da Silva, por meio de defensor público, apresentou contestação às fls. 127/130, acompanhada dos documentos de fls. 131/136.
Elielson Hermínio de Melo, por meio de defensor público, apresentou contestação às fls. 138/141, acompanhada dos documentos de fls. 142/146.
Jandaira Maria de Oliveira, por meio de defensor público, apresentou contestação às fls. 147/150, acompanhada dos documentos de fls. 151/155.
Evania Morais da Silva, por meio de defensor público, apresentou contestação às fls. 156/159, acompanhada dos documentos de fls. 160/165.
Antônio Silva de Oliveira, por meio de defensor público, na qualidade de terceiro interessado, veio aos autos apresentar contestação às fls.
166/169, acompanhada dos documentos de fls. 170/173. Diego Henrique Quintino de Lima, por meio de defensor público, apresentou contestação
às fls. 174/177, acompanhada dos documentos de fls. 178/182. Nadja Maria da Silva, por meio de defensor público, apresentou contestação às fls.
183/186, acompanhada dos documentos de fls. 187/192. José Rivaldo Bezerra da Silva, por meio de defensor público, apresentou contestação às
fls. 193/196, acompanhada dos documentos de fls. 197/203. Mario Lúcio de Abreu Silva (Vulgo Cario), por meio de defensor público, apresentou
contestação às fls. 206/209, acompanhada dos documentos de fls. 210/213. Manoel Moura de Lima, por meio de defensor público, veio aos autos
apresentar contestação às fls. 214/217, acompanhada dos documentos de fls. 218/221. Luiz Joaquim de Santana, por meio de defensor público,
apresentou contestação às fls. 222/225, acompanhada dos documentos de fls. 226/230. Cybele Gabriele Santana, por meio de defensor público,
na qualidade de terceiro interessado, veio aos autos apresentar contestação às fls. 231/234, acompanhada dos documentos de fls. 235/245.
Ernando dos Santos Silva, por meio de defensor público, na qualidade de terceiro interessado, veio aos autos apresentar contestação às fls.
246/249, acompanhada dos documentos de fls. 250/259. Fabiano Francelino Gomes, por meio de defensor público, na qualidade de terceiro
interessado, veio aos autos apresentar contestação às fls. 263/266, acompanhada dos documentos de fls. 267/282. André Cavalcanti Marques,
por meio de defensor público, na qualidade de terceiro interessado, veio aos autos apresentar contestação às fls. 284/287, acompanhada dos
documentos de fls. 288/299. Maria do Socorro da Silva Oliveira, por meio de defensor público, na qualidade de terceiro interessado, veio aos
autos apresentar contestação às fls. 300/303, acompanhada dos documentos de fls. 304/313. Alexandra Maria de Santana, por meio de defensor
público, veio aos autos apresentar contestação às fls. 314/318, acompanhada dos documentos de fls. 319/324. Perito Judicial juntou aos autos
Avaliação Prévia das Benfeitorias (fls. 505/519). Laudo Pericial às fls. 550/618. Auto de Imissão Provisória na Posse à fl. 640vs. Intimados para
se pronunciarem acerca do laudo pericial de fls. 550/618, o Município expropriante apresentou manifestação às fls. 637/639, tendo as partes
expropriadas Elielson Hermínio de Melo, Manoel Moura de Lima, Ana Patrícia Lopes Melo Gonzaga, Evania Morais da Silva, Luiz Joaquim de
Santana, Risoneide Maria da Silva Santos, Ivanilda Maria Gomes da Silva, Diego Henrique Quintino de Lima, Fabiano Francelino Gomes, José
Rivaldo Bezerra da Silva, Maria Guiomar Santos de Santana, Alexandra Maria de Santana, Mario Lúcio de Abreu Silva e Nadja Maria da Silva
apresentado manifestação às fls. 644/645. Perito Judicial prestou esclarecimentos às fls. 653/654. Secretaria certificou que o cartório de registro
de imóveis não comprovou o cumprimento do ofício de fl. 711 (fl. 713). Feito esse registro, certifique a Secretaria se houve manifestação das
partes acerca da intimação de fl. 656, no que diz respeito a manifestação sobre os esclarecimentos do perito judicial, bem como certifique se
os expropriados Antônio Silva de Oliveira, Jandaira Maria de Oliveira, Cybele Gabriele Santana, Ernando dos Santos Silva, André Cavalcanti
Marques e Maria do Socorro da Silva Oliveira, se manifestaram acerca da intimação de fl. 635, no tocante a manifestação sobre o laudo pericial
de fls. 653/654. Outrossim, intime-se a parte autora Município de Jaboatão dos Guararapes para, no prazo de 15 (quinze) dias, oferecer réplica às
contestações apresentadas nos autos. Transcorrido o prazo, sem apresentação de réplica, certifique a Secretaria e, em seguida, intimem-se as
partes para, no prazo de 10 (dez) dias, especificarem se pretendem produzir outras provas além das constantes dos autos, justificando-
as motivada e fundamentadamente, não sendo suficiente o mero protesto por provas e a simples indicação da espécie probatória,
atentando-se para o ônus da prova , nos termos do art. 373, do CPC. Transcorrido o prazo sem manifestação das partes, certifique a Secretaria
e, em seguida, conceda-se vista dos autos ao Ministério Púbico para, no prazo de 30 (trinta) dias, ofertar parecer (art. 178 c/c art. 180, § 2º,
do CPC). Por fim, diante das certidões de fls. 09 e 713, intime-se o Cartório de Registro de Imóveis competente, através de Oficial de Justiça,
para proceder com a abertura de matrícula do imóvel expropriado, com posterior averbação da imissão provisória do Município de Jaboatão dos
Guararapes na posse do referido bem, encaminhando cópia da certidão de fl. 09, do mandado de imissão de posse e do auto de imissão de
posse (fls. 640/640vs), a fim de que se efetive a transferência da propriedade em nome do Município expropriante. Determino ao Oficial de Justiça
responsável por oficiar o Cartório de Registro de Imóveis que, quando estiver dando cumprimento à diligência, aguarde no cartório a efetivação
do registro para que possa trazer a este juízo a comprovação da realização da abertura de matrícula e da averbação da imissão provisória na
posse na matrícula do imóvel objeto desta ação expropriatória. Após cumpridas as diligências supracitadas, voltem-me os autos conclusos para
sentença. Cumpra-se. Jaboatão dos Guararapes, 05 de fevereiro de 2021.Alexandra LooseJuíza de Direito
DESPACHO
Trata-se de Ação de Desapropriação em que a parte expropriada AGROPECUÁRIA SÃO JOAQUIM LTDA requereu, por meio de petição enviada
ao email funcional desta Vara Fazendária, a expedição de alvará para levantamento dos valores depositados pela parte expropriante (fls. 155, 170
e 186), a título de depósito prévio. Para tanto, enviou, junto à referida petição, Certidão Negativa de Débitos n. 227321, relativa ao IPTU do imóvel
desapropriado. Pois bem, dispõe o art. 34 do Decreto-lei nº 3.365/41 que o levantamento do preço será deferido mediante prova de "quitação de
dívidas fiscais que recaiam sobre o bem expropriado". Portanto, conforme se afere, há a obrigatoriedade de apresentação de certidão negativa
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dos denominados impostos reais, ou seja, o IPTU e o ITR, este último na hipótese de imóvel rural. Em consulta ao Sistema Judwin observei
que a AGROPECUÁRIA SÃO JOAQUIM LTDA ajuizou Ação Declaratória nº 0050893-59.2011.8.17.0810, em tramite na Vara dos Executivos
Fiscais desta Comarca, na qual foi determinada a anulação do lançamento do IPTU em diversos imóveis de sua propriedade, inclusive aquele
que é objeto da presente ação, obtendo, por sentença, a declaração de que o Engenho São Joaquim é de natureza rural. Observei, ainda, que
a parte expropriada requereu, às fls. 371/377, a juntada do comprovante de pagamento do ITR, por meio do Certificado de Cadastro do Imóvel
Rural - CCIR, a fim de demonstrar a regularidade cadastral e fiscal do bem expropriado. Em que pese a sentença proferida na Ação Declaratória
nº 0050893-59.2011.8.17.0810 não ter transitado em julgado, posto que consta no Sistema Judwin interposição de recurso de apelação, tendo
como última movimentação a remessa dos autos ao TJPE em 06/12/2019, entendo que inexiste óbice ao levantamento do preço depositado, já
que, sendo a sentença confirmada ou reformada pela Instância Superior, a parte expropriada cuidou de comprovar a inexistência dos débitos
fiscais, tanto por meio do Certificado de Cadastro do Imóvel Rural, relativo ao ITR, quanto por meio da Certidão Negativa de Débitos n° 227321,
relativa ao IPTU. Desta feita, restou comprovada a inexistência de débito de responsabilidade da expropriada AGROPECUÁRIA SÃO JOAQUIM
LTDA, perante o imóvel localizado na Rodovia Empresário João Santos Filho, s/n, Loteamento Engenho São Joaquim, Quadra 0GLEB, Lote
0000C, anterior à imissão do Município expropriante na posse do referido imóvel, ocorrida em 22/05/2012 (fl. 199). Assim, o requerente atendeu
a todos os requisitos legais necessários ao deferimento do pedido de levantamento do depósito prévio, quais sejam, prova da propriedade do
bem (fl. 14), comprovação da publicação de edital para conhecimento de terceiros (fl. 162) e comprovação da regularidade fiscal. Deste modo,
defiro o pedido de levantamento, pela parte expropriada, do valor correspondente ao depósito prévio (fls. 155 e 170), qual seja, R$ 131.506,56
(cento e trinta e um mil, quinhentos e seis reais e cinquenta e seis centavos), Banco do Brasil, agência 2988 - 2 Shopping Guararapes, conta
judicial nº 1800113442438, guia de depósito nº 6574516, bem como do valor correspondente ao complemento do depósito prévio (fls.185/186),
qual seja, R$ 406.323,65 (quatrocentos e seis mil, trezentos e vinte e três reais e sessenta e cinco centavos), Banco do Brasil, agência 2988 - 2
Shopping Guararapes, conta judicial nº 1400103670428, guia de depósito nº 6011615, exigido para fins de imissão na posse. Considerando que
os depósitos supracitados foram realizados no dia 12/03/2012 e 03/04/2012, respectivamente, e a partir do dia 17 de outubro de 2016 ( Diário
de Justiça Eletrônico de 5 de janeiro de 2017) foi celebrado o Contrato nº 114/2016, o qual determinou o início do processo de transferência
das contas dos depósitos judiciais do Banco do Brasil S/A para a Caixa Econômica Federal, determino a expedição de ofício ao Banco do Brasil
para, no prazo de 10 (dez) dias, informar nos autos os dados da transferência realizada, constando ID, valor e data, conforme comprovante
de pagamento de depósito judicial de fls. 155, 170, 185 e 186. Após a resposta do Banco do Brasil, proceda a Secretaria com a expedição de
Alvará Judicial em favor da parte expropriada no valor total de R$ 537.830,21 (quinhentos e trinta e sete mil, oitocentos e trinta reais e vinte e um
centavos), com os acréscimos legais. Por fim, intime-se a parte exequente/expropriada, para que tome ciência de que, querendo dar início ao
cumprimento de sentença, deverá fazê-lo, exclusivamente, por meio do Sistema PJE (art. 1º e 2º da Instrução Normativa nº 13, de 25 de maio de
2016). No mesmo ato deve constar a advertência de que, no prazo de 05 (cinco) dias, contado do protocolamento previsto no art. 2º da referida
Instrução Normativa, a parte exequente deverá peticionar nos autos do processo físico, no qual foi exarada a sentença cujo cumprimento requer,
juntando o comprovante do protocolamento eletrônico do pedido de cumprimento/execução (art. 3º, da Instrução Normativa nº 13, de 25 de maio
de 2016). Intimem-se as partes do teor desta decisão. Preclusa esta decisão, cumpra-se o determinado acima. Jaboatão dos Guararapes/
PE, 28 de abril de 2021 Alexandra Loose Juíza de Direito
DESPACHO
Rh. Trata-se de Embargos à Execução de Título Executivo Extrajudicial interpostos pela URJ - Empresa de Urbanização do Município de Jaboatão
dos Guararapes contra Construtora OAS LTDA. Intimado para dizer se persistia seu interesse na realização de prova pericial contábil (fls.
104/104vs), o Município embargante informou não possuir mais interesse na produção da referida prova, requerendo a juntada do cálculo do débito
atualizado e remessa dos autos à Contadoria do Juízo para realizar os cálculos de conversão de moeda e atualização dos valores cobrados na
execução, considerando o lapso temporal de aproximadamente 30 anos desde o ajuizamento do processo executivo. Por fim, requereu expedição
de ofício as instituições bancárias onde foram realizados os bloqueios judicias de valores nos autos do processo executivo, para que informem
acerca da quantia atualizada (fls. 106/109). Desta feita, antes de apreciar o pedido de remessa dos autos ao Contador Judicial e de expedição
de ofício as instituições bancárias, intime-se a parte embargada Construtora OAS LTDA para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se
acerca dos cálculos apresentados pelo Município às fls. 107/109. Decorrido o prazo, com ou sem manifestação da parte embargada, voltem-
me os autos conclusos para posterior deliberação. Jaboatão dos Guararapes, 12 de maio de 2021.Valéria Maria de Lima Melo EstimaJuíza de
Direito em exercício cumulativo
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos, etc. Trata-se de Ação de Execução contra a Fazenda Pública interposta por Ulisses Tenório de Albuquerque e outros contra o Município
de Jaboatão dos Guararapes, em que foi proferida decisão às fls. 472/474vs determinando que a Secretaria expedisse precatório judicial da
parte incontroversa, em favor dos exequentes e seus patronos. Secretaria certificou a expedição dos precatórios (fl. 490), juntados aos autos às
fls. 491/536. Intimadas para se manifestarem quanto às requisições cadastradas no SERPREC (fl. 537), a parte exequente permaneceu inerte,
nos termos da certidão de fl. 539, tendo o Município executado juntado aos autos cálculos referentes aos valores exequendos com dedução de
imposto de renda (fls. 540/560). Vieram-me os autos conclusos. É o breve relatório. Passo à decisão. Pois bem, registro, por oportuno, que o
trânsito em julgado do processo originário ocorreu em 31/03/2015, nos termos da certidão de fl. 73. Nesse contexto, a Lei Municipal nº 1.445/2020
que reduziu o limite para o enquadramento de obrigações de pequeno valor no âmbito municipal, isto é, para fins de submissão do crédito
à sistemática do RPV, foi promulgada posteriormente ao trânsito em julgado, de modo que, em observância à proteção ao direito adquirido,
à segurança jurídica e à coisa julgada, deve-se aplicar in casu a legislação anterior (Lei Complementar nº 4/2008). Neste sentido o plenário
do Supremo Tribunal Federal deu provimento ao RE 729107, com repercussão geral (Tema 792), fixando a seguinte tese: "Lei disciplinadora
da submissão de crédito ao sistema de execução via precatório possui natureza material e processual, sendo inaplicável a situação jurídica
constituída em data que a anteceda". Sendo assim, observo que foi expedido Precatório para os exequentes Telmo de Oliveira (fls. 527/528vs)
e Manoel Pereira da Costa Neco (fls. 529/530vs). Considerando que a quantia a que tem direito os referidos exequentes tem valor inferior a 30
(trinta) salários mínimos, chamo o feito à ordem para tornar sem efeito a Requisição 001143/2020 (fls. 527/528vs) e a Requisição 001144/2020
(fls. 529/530vs). No mais, antes de apreciar a petição e documentos juntados pelo Município executado às fls. 540/560, relativos aos novos
cálculos apresentados pela edilidade municipal, em razão da ausência de dedução de imposto de renda, ocorrida no momento da confecção
das requisições de fls. 491/536vs, entendo por bem intimar os exequentes para, no prazo de 15 (quinze) dias (§1º, art. 437, do CPC),
manifestarem-se sobre os documentos de fls. 541/560. Havendo concordância com os cálculos apresentados, ou decorrido o prazo sem
manifestação dos exequentes, expeçam-se ofícios requisitórios da parte incontroversa, conforme a natureza do crédito (RPV/Precatório), nos
termos da decisão de fls. 472/474vs, devendo constar nos respectivos requisitórios a dedução da parcela do imposto de renda incidente sobre o
crédito de cada beneficiário, conforme apresentado pelo Município de Jaboatão dos Guararapes às fls. 541/560vs. Após, cumpra-se as demais
determinações da decisão de fls. 472/474vs. Havendo discordância dos cálculos apresentados, voltem-me os autos conclusos para posterior
deliberação. Cumpra-se. A presente decisão, acompanhada de expediente assinado digitalmente por servidor lotado na Diretoria Cível, valerá
como mandado. Jaboatão dos Guararapes, 24 de maio de 2021. ALEXANDRA LOOSE Juíza de Direito
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DESPACHO
Rh. Trata-se de Ação de Consignação em pagamento ajuizada por BFC Construtora em face do Município de Recife e o Município de Jaboatão
dos Guararapes, em que a parte autora alega que está sendo injustamente cobrada pelo mesmo tributo junto aos dois demandados, embora
entenda que seja devido o pagamento ao Município de Jaboatão dos Guararapes. Ajuizou a presente consignação em pagamento com o fito
de adimplir a obrigação tributária perante a fazenda municipal correta, afastando a inscrição do débito em dívida ativa. Ao longo do processo
consignou a quantia que entendia devida. Contestação do Município do Recife às fls. 63/81, com réplica às fls. 97/99. Contestação do Município
de Jaboatão dos Guararapes às fls. 145/154, tendo a parte autora, após intimação para réplica, permanecido inerte, nos termos da certidão de
fl. 162. Decisão saneadora às fls. 168/170vs, na qual foram apreciadas as preliminares suscitadas pelos demandados, bem como determinada a
intimação da empresa demandante para juntar notas fiscais, o que foi atendido às fls. 182/185. Ministério Público informou não ter interesse no
feito (fl. 204/205). Decisão às fls. 319/320, em que foi nomeado perito contábil, sendo o mesmo intimado às fls. 326/326vs para dizer se aceitava
os honorários fixados na decisão retroaludida, o que foi atendido à fl. 328. Parte autora não arguiu impedimento ou suspensão do perito, nem se
manifestou acerca dos honorários periciais já fixados, bem como não indicou assistente técnico e nem formulou quesitos, nos termos da certidão
de fl. 331. Município de Jaboatão dos Guararapes requereu a intimação da parte autora para trazer aos autos os documentos indicados na petição
de fls. 333/335. Na oportunidade, indicou assistente técnico e formulou quesitos. Reiterou o pedido de intimação da empresa demandante à fl.
340. Município do Recife requereu renovação da intimação da decisão de fls. 326/326vs, afirmando que o acesso aos autos estava sobrestado,
em razão das medidas de restrição e circulação determinadas pelo Governo do Estado, devido a pandemia do COVID 19, o que impossibilitou a
análise do presente feito (fls. 353/354). Feito esse registro, intime-se a parte autora para que, no prazo de 15 (quinze) dias, junte aos autos os
documentos requeridos pelo Município de Jaboatão os Guararapes às fls. 333/335 e 340. Quanto a solicitação de renovação da intimação
da decisão de fls. 326/326vs, formulada pelo Município do Recife, entendo não haver necessidade de se proceder à nova intimação, posto que,
em que pese ter sido intimado via email funcional no dia 12/03/2021 (fl. 361), não houve início da fluição do prazo devido a suspensão dos prazos
processuais dos processos físicos entre os dias 02/03/2021 (Artigo 1º e seu § 3º, do Ato Conjunto nº 10/2021) até o dia 05/07/2021 (art. 1º do Ato
Conjunto nº 21/2021). Tão logo cessem as medidas de restrição e suspensão dos atos processuais em processos físicos, começará a contagem
do prazo determinado na decisão de fls. 326/326vs. Cumpra-se. Jaboatão dos Guararapes, 28 de maio de 2021. Alexandra Loose Juíza de Direito
2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
Processo nº 0022353-59.2015.8.17.0810
Autor: NELSON PAES DE MELO
Advogado: FLAVIO ANDRE LISBOA DE LIMA - OAB PE28271
Réu: ESTADO DE PERNAMBUCO
Despacho com força de Mandado (parte final): (...) É o breve relatório. Decido. I. Da migração do processo físico para o eletrônico (IN n
° 01/2020) Intimem-se as partes, por seus procuradores, eletronicamente, informando que este processo, que iniciou como processo físico,
foi migrado para processo eletrônico e que, a partir de então, na forma do art. 3º 1 da Instrução Normativa Conjunta n° 01, de 22 de janeiro
de 2020 (DJe 16/2020), todas as petições devem ser protocoladas nos autos eletrônicos. Oportunizo, ainda, que se manifestem a respeito de
eventual inconsistência de dados processuais ou mesmo das peças anexadas, no prazo de 15 (quinze) dias. Superada essa etapa, sem qualquer
insurgência, validem-se os autos no sistema processual, sendo que, a partir de então, o cumprimento dos expedientes será promovido pela
Diretoria Cível, ato que deve ser certificado nos autos. II. Do impulsionamento do feito Cumprido o item I, retornem os autos conclusos para
sentença. Intimem-se.Cumpra-se. O presente despacho, acompanhado de expediente assinado digitalmente por servidor lotado na diretoria cível,
valerá como mandado. Jaboatão dos Guararapes, 18 de janeiro de 2021.ALEXANDRA LOOSE Juíza de Direito
Despacho com força de Mandado (parte final): (...) É o breve relatório. Decido. I. Da migração do processo físico para o eletrônico (IN n
° 01/2020) Intimem-se as partes, por seus procuradores, eletronicamente, informando que este processo, que iniciou como processo físico,
foi migrado para processo eletrônico e que, a partir de então, na forma do art. 3º 1 da Instrução Normativa Conjunta n° 01, de 22 de janeiro
de 2020 (DJe 16/2020), todas as petições devem ser protocoladas nos autos eletrônicos. Oportunizo, ainda, que se manifestem a respeito de
eventual inconsistência de dados processuais ou mesmo das peças anexadas, no prazo de 15 (quinze) dias. Superada essa etapa, sem qualquer
insurgência, validem-se os autos no sistema processual, sendo que, a partir de então, o cumprimento dos expedientes será promovido pela
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Diretoria Cível, ato que deve ser certificado nos autos. II. Do impulsionamento do feito Cumprido o item I, adote as diligências necessárias para
o cumprimento do item II. Dessa forma, a fim de que se proceda, de uma vez por todas a averbação definitiva da sentença de desapropriação,
intime-se o Cartório de Registro de Imóveis competente, através de Oficial de Justiça, para realizar a averbação da sentença de desapropriação
à margem da matrícula do imóvel expropriado, encaminhando cópia do mandado de imissão de posse e do auto de imissão de posse, a fim de
que se efetive a transferência da propriedade em nome do Município de Jaboatão dos Guararapes. Isto posto, determino ao Oficial de Justiça
responsável por oficiar o Cartório de Registro de Imóveis que, quando estiver dando cumprimento à diligência, aguarde no cartório a efetivação
do registro para que possa trazer a este juízo a comprovação da realização da averbação da sentença de desapropriação na matrícula do imóvel
objeto desta ação expropriatória.Após, com a juntada da comprovação da ordem de averbação da sentença, intimem-se as partes para, em
15 (quinze) dias, dizerem se ainda têm interesse no prosseguimento do feito e, nada sendo requerido, arquivem-se os autos. Cumpra-se. O
presente despacho, acompanhado de expediente assinado digitalmente por servidor lotado na diretoria cível, valerá como mandado. Jaboatão
dos Guararapes, 29 de janeiro de 2021. ALEXANDRA LOOSE Juíza de Direito
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Processo nº 0019741-94.2017.8.17.2810
Natureza: EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS
Requerente: N. P. DA S. F.
Advogado: SP310717 – Lidiana da Cruz
Requerido: A. DA S. E T. DA S.
Sentença (Teor Final): Ante o exposto, julgo PROCEDENTE o pedido elaborado na exordial para exonerar o Sr. NELSON PEREIRA DA
SILVA FILHO da obrigação alimentar anteriormente existente em relação às suas filhas ADRIANA DA SILVA e THAYS DA SILVA, com fulcro no
art. 487, inciso I, do CPC. Custas suspensas ante o deferimento da gratuidade da justiça. Publique-se, também nos moldes do art.346, do CPC.
Registre-se. Intime-se. Remeta-se, a parte interessada, cópia da presente sentença ao órgão empregador do alimentante. Destaco que
não foi noticiada na petição inicial informação sobre a referida empresa, devendo o requerente encaminhar a presente sentença ao
órgão pertinente. Destaco que a exoneração da pensão é em relação às filhas Adriana da Silva e Thays da Silva, apenas, no percentual
total de 20% (vinte por cento), permanecendo inalterada o percentual de 10% em favor do do filho do autor Jean da Silva. Após o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos. JABOATÃO DOS GUARARAPES, assinado e datado eletronicamente. Fernanda Vieira Medeiros.
Juiz(a) de Direito Substituta.
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Processo nº 0023969-44.2019.8.17.2810
Natureza: OFERTA DE ALIMENTOS
Requerente: M. R. DA S.
Defensoria Pública do Estado de Pernambuco
Requerido: H. V. C.
Sentença (Teor Final): Desse modo, considerando as ponderações acima relatadas, julgo PROCEDENTE o pedido constante dos autos,
para a oferta de alimentos da seguinte forma: Prestará o Sr. Manassés Regino da Silva, a título de pensão alimentícia definitiva à Sr.ª Helena
Vasconcelos Cardoso, o valor correspondente a 30% (trinta por cento) dos rendimentos brutos, excluídos os descontos legais e obrigatórios de
imposta de renda e previdência social, a ser descontado diretamente em folha de pagamento, cujos valores deverão ser pagos mediante depósito
em conta bancária de titularidade da requerida, informada nos autos: conta corrente: 27597-2, agência: 7924, Banco Itaú, id nº 43480014 - Pág.
3. Remeta-se cópia da presente sentença ao órgão empregador do autor: Exército Brasileiro – 14° Batalhão de Infantaria Motorizada, Endereço:
Av. General Manoel Rabelo, n° 1950, Socorro, Jaboatão dos Guararapes-PE, CEP: 54160-350, para o desconto da pensão alimentícia. Destaco
que o desconto da pensão em folha de pagamento será pelo período de 12 meses, a contar da data desta sentença, independentemente
de trânsito em julgado. Após esse período, automaticamente ficará exonerado o autor de sua obrigação. Por consequência, extingo o
feito com resolução de mérito, com fulcro no art. 487, I, do CPC. Custas suspensas ante o deferimento da gratuidade da justiça. Publique-se,
também na forma do art.346, do CPC. Registre-se. Intimem-se. Intime-se pessoalmente a requerida. Após, com o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos. Jaboatão dos Guararapes, datado e assinado eletronicamente. Fernanda Vieira Medeiros. Juíza de Direito Substituta.
Processo nº 0007549-32.2017.8.17.2810
Natureza: GUARDA
Requerente: R. M. S. E S. G. C. B. S.
Advogado: PE27744 – Danilo Rafael da Silva Mergulhão
Advogado: PE42429 – Wellison Manoel da Silva
Requerido: M. DOS S. DA S. E R. DE A. B. S.
Sentença (Teor Final): Desse modo, não há como prosperar o prosseguimento do feito . Extingo o presente feito sem resolução de mérito
, nos termos do artigo 485, III, do Código de Processo Civil, por abandono da causa. Custas pela parte autora, todavia mantenho a exigibilidade
suspensa, pelo prazo de cinco anos, conforme art.98, §3º, do supracitado diploma legal, ante o deferimento da justiça gratuita. Publique-se,
também na forma do art.346, do CPC. Registre-se. Intime-se. Ciência ao Ministério Público. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
Jaboatão dos Guararapes, datado e assinado eletronicamente. Fernanda Vieira Medeiros. Juíza de Direito Substituta.
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EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Dra. MARIA DO CARMO DE MORAIS MELO, Juíza de Direito da 3ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca do Jaboatão dos Guararapes
- PE, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que perante este Juízo e Secretaria, tramitou o processo
nº 0017385-24.2020.8.17.2810 – SUBSTITUIÇÃO DE CURATELA, requerida por SOLANGE OLIVEIRA ANICETO , parte devidamente
qualificado(a) nos autos, requereu neste Juízo a substituição da Curatela de RAINILDO PEREIRA DE ARAUJO, interditado, em substituição a
HILDA MARQUES DA CUNHA ARAUJO. Por sentença, SOLANGE OLIVEIRA ANICETO foi nomeada curadora de modo a representá-lo nos
atos da vida civil. Para que chegue ao conhecimento de todos, foi expedido o presente EDITAL , que será publicado no Diário Oficial por três
(03) vezes com intervalo de 10 dias nos termos do art. 755,§3º, do CPC. Dado e passado na Cidade do Jaboatão dos Guararapes/PE, no dia 03
de maio de 2021. Eu, Andréa Câmara da Silva, Chefe de Secretaria, fiz digitar.
MARIA DO CARMO DE MORAIS MELO
Juíza de Direito
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O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Lagoa dos Gatos, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a todos, quando o
presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos do processo judicial eletrônico -
PJe nº 0000402-31.2013.8.17.0890, PARTES: EXEQUENTE: MUNICIPIO DA LAGOA DOS GATOS, EXECUTADOS: LUIZ BATISTA DA SILVA,
havendo o processo MIGRADO DO SISTEMA JUDWIN PARA O SISTEMA PJe, DETERMINADA, DE ORDEM, A INTIMAÇÃO DAS PARTES
para se manifestarem acerca de eventual inconsistência de dados processuais e/ou ausência de peças, no prazo de 10 (dez) dias. Observação: O
presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar
consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam. A tramitação desta ação deverá ser
feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem
ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado. E, para que
chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Lagoa dos Gatos,
Estado de Pernambuco, ao 1º (primeiro) dia do mês de junho do ano de 2021 (dois mil e vinte e um). Eu, Antonia Veras Assunção Silva, técnica
judiciária, digitei, publico, sob determinação do Dr. RAPHAEL CALIXTO BRASIL, MM Juiz de Direito em exercício cumulativo nesta Vara Única.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo nº 0000733-75.2016.8.17.0900Autor: Banco Bradesco Financiamentos S/A Réu: Teovaldo da Silva SantosS E N T E N Ç AVisto
etc., Versam os autos acerca da Ação de Busca e Apreensão com pedido de medida liminar, ajuizada pela pessoa jurídica Banco Bradesco
Financiamentos S/A, através de advogado habilitado, em face de Teovaldo da Silva Santos, ambos devidamente qualificados nos autos, cujo
objeto requerido trata-se de um automóvel, FORD FIESTA, ano/modelo 2010/2010, placa KKD 0418, chassi 9BFZ54A5A8036930, RENAVAM:
00215792653. Aduz a parte autora que celebrou contrato de financiamento garantido por alienação fiduciária com o réu, no entanto, esta, na
data da propositura da ação, estaria inadimplente com as obrigações contratuais vencidas, totalizando a importância de R$ 53.512,20. Alega,
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ainda, o autor que as tentativas de negociação da dívida com a devedora restaram frustradas. Instruem a inicial, os documentos indispensáveis
à propositura da ação. Em decisão exarada à fl. 42, este Juízo deferiu a liminar e expedido mandado de busca e apreensão do veículo objeto
da ação. Conforme certidão exarada à fl. 45, nem o réu nem o objeto da ação foram localizados no endereço indicado na exordial. Intimado
a manifestar-se, o autor indicou novo endereço do demandado, às fls. 48/49, entretanto, restou frustrada a diligência empreendida, conforme
certidão de fl. 53. Em petição inserta à fl. 57, o autor informou o endereço atualizado do requerido, no entanto, novamente o réu e o bem não
foram localizados no endereço indicado, conforme certidão exarada à fl. 74. Intimado, o requerente pugnou requereu a realização de diligências
junto ao BACENJUD e INFOJUD, a fim de obter o endereço atualizado do demandado, o que foi deferido por este Juízo à fl. 83. Contudo, o autor
peticionou às fls. 88/89, pugnando pela desistência da ação. Em seguida, vieram-me os autos conclusos para apreciação. É o relatório. Decido.
A desistência da ação pelo autor é faculdade permitida pela legislação vigente, exigindo-se o consentimento do demandado, apenas na hipótese
em que tenha sido oferecida contestação (artigo 485, inciso VIII do CPC/2015). Ademais, conforme prescreve o artigo 200 do Novo Código
de Processo Civil, para que o ato de liberalidade produza seus efeitos deve ser homologado judicialmente. Na espécie, a manifestação pela
desistência ocorreu em momento processual em que não havia sido oferecida contestação, de modo que, à luz do disposto no § 4º, do artigo 485,
do CPC/2015, interpretado a contrário senso, prescindível se mostra a manifestação do demandado, para o atendimento do pleito. Ex vi positis,
com fundamento no artigo 200 do novo Código de Processo Civil, HOMOLOGO, por sentença, a desistência manifestada pela parte autora, para
que produza seus jurídicos e legais efeitos, ao tempo em que, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, na forma do artigo 485, inciso
VIII, do Digesto Processual Civil. Outrossim, com arrimo no artigo 90, caput, do CPC, condeno o autor ao pagamento das custas processuais1,
recolhidas ab initio. Ademais, deixo de condenar em honorários advocatícios, face à ausência da formação da relação processual triangular. Após
o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos, com baixa na Distribuição, adotando-se os procedimentos e cautelas legais, autorizado
o desarquivamento, a pedido das partes. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. CÓPIA DA PRESENTE, AUTENTICADA POR SERVIDOR EM
EXERCÍCIO NESTA UNIDADE, SERVIRÁ COMO MANDADO/OFÍCIO (RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO DA MAGISTRATURA 03/2016-CM/
TJPE). Lagoa Grande/PE, 26 de maio de 2021. FREDERICO ATAÍDE BARBOSA DAMATO Juiz de Direito
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Limoeiro - 2ª Vara
2ª Vara Cível da Comarca de Limoeiro
Processo nº 0000571-35.2007.8.17.0920
AUTOR: SEBASTIAO PEREIRA DE OLIVEIRA
REU: BANCO DO BRASIL
EDITAL
EDITAL DE INTIMAÇÃO – IMPORTAÇÃO DE PROCESSO
Prazo: 15 dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Limoeiro, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a parte suplicada
BANCO DO BRASIL , que, neste Juízo de Direito, situado à Av Dr. Otácio de Lemos Vasconcelos, S/N, Centro, LIMOEIRO - PE - CEP:
55700-000, tramita a ação de EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS, Processo Judicial Eletrônico - PJe 0000571-35.2007.8.17.0920, proposta por
SEBASTIÃO PEREIRA DE OLIVEIRA. Assim, fica(m) os advogados da parte ré – DR. MARINALDO JOSE PEIXOTO - OAB PE03778 - CPF:
042.779.534-68 (ADVOGADO) e RENATA MARIA VENTURA PEIXOTO BATISTA - OAB PE17873 - CPF: 021.344.504-28 (ADVOGADO) , em
cumprimento ao inciso XII do §1º do artigo 2º da IN n. 01/2020, cient ificado de que o presente processo prosseguirá em meio eletrônico,
bem como para no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos
ou ao próprio procedimento de importação.
E , para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, GILSON DA SILVA CRUZ, o digitei e submeti à conferência
e assinatura(s).
LIMOEIRO, 01 de Junho de 2021.
Dr. Enrico Duarte da Costa Oliveira
Juiz(a) de Direito Substituto
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Pela presente ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores intimados para audiência designada, nos processos abaixo
relacionados:
O Excelentíssimo Senhor Doutor Juízo de Direito em exercício cumulativo na Vara Única da Comarca de Macaparana-PE, DR. ÍCARO NOBRE
FONSECA, na forma da lei, etc. FAZ SABER, a quantos o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem e a quem interessar possa, que
o SR. LUCIANO RESENDE RODRIGUES, LEILOEIRO PÚBLICO OFICIAL, regularmente inscrito na JUCEPE sob o n.º 315, devidamente
credenciado na Corregedoria deste Tribunal de Justiça -PE e autorizado por este Juízo, levará a PÚBLICO LEILÃO na ELETRÔNICA, no dia,
local e horários, o(s) bem(ns) penhorado(s)/avaliado(s) na execução e nas condições adiante descritas:
PROCESSO: 0000045-32.2019.8.17.2930
CLASSE: EXECUÇÃO FISCAL
ÓRGÃO JULGADOR: VARA ÚNICA DA COMARCA DE MACAPARANA-PE
EXEQUENTE: BANCO NORDESTE DO BRASIL S.A
ADVOGADO: BRUNO CAROLINE B. PEDROSA OAB/PE 43.558
ADVOGADO: ROBERTO BRUNO ALVES PEDROSA OAB/PE 43.629
EXECUTADO: LUIZ TRAJANO DE LIMA - ME
EXECUTADO: MARIA DE LOURDES JUSTINA DE LIMA
1º LEILÃO – 21 de junho de 2021, às 10:00 horas, a quem der maior lanço, desde que igual ou superior ao valor de avaliação.
2º LEILÃO – 05 de julho 2021, às 10:00 horas, por maior lanço, desde que não seja vil (Art. 891, CPC/2015), ou seja, lanço inferior a 50%
do valor da avaliação.
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01. 01 (um) Veículo Marca Fiat, modelo Fiorino Furgão 1.3 Fire Flex, ano de fabricação 2013/2013 . Avaliado em R$ 25.600,00 (vinte e cinco
mil e seiscentos reais), conforme laudo de avaliação id. 63709741. O oficial avaliador informa no laudo de avaliação, que, o veículo está funciona
normalmente, e o mesmo encontra-se com a pintura boa, com pequenos arranhões, rodas originais com os quatros pneus meia vida.
FIEL DEPOSITÁRIO:
AVALIAÇÃO TOTAL: R$ 25.600,00 (vinte e cinco mil e seiscentos reais), conforme laudo de avaliação acostado nos autos sob ID 63709741.
VALOR TOTAL DA EXECUÇÃO: R$ 39.980,22 (trinta e nove mil, novecentos e oitenta reais e vinte e dois centavos).
ÔNUS E OBSERVAÇÕES
ÔNUS:
bens imóveis arrematados aplicam-se as regras do parágrafo único, do artigo 130, do Código Tributário Nacional, ou seja, a sub-rogação dos
créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, bem como os relativos
a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, e ainda, condomínio e a contribuição de melhoria, ocorre sobre o respectivo preço.
Caberá ao interessado/licitante verificar a existência de débitos, no caso dos bens móveis ou imóveis.
Os créditos tributários pertinentes ao bem, assim como os de natureza "propter rem", sub-rogam-se sobre o respectivo preço (art. 908, §1º, CPC).
OBSERVAÇÕES
(01) O leilão prosseguirá no dia útil imediato, à mesma hora em que teve início, independentemente de novo edital, se for ultrapassado o horário
de expediente forense (art. 900 NCPC). E ainda, fica automaticamente transferido para o primeiro dia útil subsequente ao ato, as mesmas horas,
caso não haja expediente forense (feriado ou motivo de força maior) naquelas datas.
Na hipótese de os bens móveis e imóveis indicado neste edital não serem arrematados em nenhum dos leilões designados, o bem ficará disponível
no site do Leiloeiro, pelo prazo de 90 (noventa) dias para venda direta, prazo em que o leiloeiro receberá propostas, as quais deverão observar
as normas previstas neste edital.
1. DA INTIMAÇÃO DAS PARTES E TERCEIROS - Ficam intimados do presente Edital os credores e executados, através de seus
representantes legais (ART. 889 DO NCPC), seu(s) sócios, cônjuges, representantes legais, garantidores, fiadores e responsáveis.
Intimados ainda, credores com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, os senhorios diretos, bem como, os alienantes fiduciários
(caso existam), caso não tenham sido encontrados para a intimação pessoal da penhora, reavaliação ou constatação realizada e acerca das
datas dos LEILÕES designados.
1.1 E para que chegue o presente EDITAL, ao conhecimento dos executados e de terceiros interessados e no futuro, não possam alegar
ignorância, o mesmo será publicado em conformidade com o art. 887 §2 do CPC, no site do leiloeiro ( www.lancecertoleiloes.com.br ) e na
forma da lei afixados no local de costume.
1.2 Não se efetuará a adjudicação ou alienação de bem do executado sem que da execução seja cientificado, por qualquer modo idôneo e com
pelo menos 05 (cinco) dias de antecedência, o senhorio direto, o credor com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, que não
seja de qualquer modo parte na execução.
ADVERTÊNCIA : Não sendo localizados pessoalmente os litigantes ou os titulares de ônus sobre os bens, estes serão considerados intimados
com a publicação deste EDITAL DE LEILÃO PÚBLICO.
2. DA PARTICIPAÇÃO NO LEILÃO E QUEM PODE PARTICIPAR: O interessado, sendo pessoa física, deverá fornecer ao leiloeiro, em momento
oportuno, cópia de seus documentos de identificação (CPF, RG e Certidão de Nascimento e/ou Casamento) e se pessoa jurídica, cópia do
contrato social ou ata de eleição de diretoria, estatuto social e cartão do CNPJ. Fica esclarecido que menores de 18 anos somente poderão
adquirir algum bem se emancipados, representados ou assistidos pelo responsável legal. Estrangeiros deverão comprovar sua permanência
legal e definitiva no país.
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ELETRÔNICO: Para arrematar por meio eletrônico é necessário, com antecedência mínima de 72 horas da data de realização do respectivo
leilão, acessar o site www.lancecertoleiloes.com.br , identificar o leilão objeto do presente edital e a relação dos bens que serão alienados e
realizar o cadastramento, conforme as instruções ali disponibilizadas;
2.1 Os interessados/participantes virtuais, poderão oferecer seus lances até o horário de encerramento do lote,
2.2 Todos os atos realizados via internet ficarão sujeitos ao bom funcionamento da mesma. Ficando o Poder Judiciário e/ou o Leiloeiro,
desde já, isentos de qualquer responsabilidade por problemas gerados ou delays devido à instabilidade da internet ou a mau uso dos recursos
computacionais necessários para participação.
PARÁGRAFO ÚNICO (MANDADO ESPECÍFICO): caso de arrematação on-line, o auto de arrematação deverá ser assinado preferencialmente
pelo arrematante pessoalmente ou através de procurador, todavia, em caso de impossibilidade, fica o leiloeiro autorizado a assinar o auto
representando o arrematante, valendo esta como uma cláusula de mandato para os devidos fins. Está também autorizado o leiloeiro a anexar
aos autos as guias e comprovantes de pagamento encaminhadas pelo arrematante. Registra-se, todavia, que o acompanhamento do processo
e os demais atos que se façam necessários deverão ser realizados pelo próprio arrematante ou procurador, não podendo o leiloeiro atuar como
seu representante em outros atos, mas apenas nas hipóteses devidamente descritas nesta cláusula.
2.3. É admitido a lançar todo aquele que estiver na livre administração de seus bens, com exceção (art. 890 do CPC):
I - dos tutores, dos curadores, dos testamenteiros, dos administradores ou dos liquidantes, quanto aos bens confiados à sua guarda e à sua
responsabilidade;
II - dos mandatários, quanto aos bens de cuja administração ou alienação estejam encarregados;
III - do juiz, do membro do Ministério Público e da Defensoria Pública, do escrivão, do chefe de secretaria e dos demais servidores e auxiliares
da justiça, em relação aos bens e direitos objeto de alienação na localidade onde servirem ou a que se estender a sua autoridade;
IV - dos servidores públicos em geral, quanto aos bens ou aos direitos da pessoa jurídica a que servirem ou que estejam sob sua administração
direta ou indireta;
V - dos leiloeiros e seus prepostos, quanto aos bens de cuja venda estejam encarregados;
2.4. Se o exequente arrematar os bens e for o único credor, não estará obrigado a exibir o preço, mas, se o valor dos bens exceder ao seu
crédito, depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo leilão,
à custa do exequente (art. 892, § 1º do CPC)
2.5. Se houver mais de um pretendente, proceder-se-á entre eles à licitação, e, no caso de igualdade de oferta, terá preferência o cônjuge, o
companheiro, o descendente ou o ascendente do executado, nessa ordem. (art. 892, § 2º do CPC)
2.6. No caso de leilão de bem tombado, a União, os Estados e os Municípios terão, nessa ordem, o direito de preferência na arrematação, em
igualdade de oferta. (art. 892, § 3º do CPC)
2.7. Além do lance vencedor, será registrado, quando possível (e se houver), o segundo maior lance, e, caso haja inadimplemento por parte do
arrematante, poderá ser chamado o licitante do segundo maior lance, a depender de determinação do juízo neste sentido.
2.8. Eventualmente, não havendo lance nas condições determinadas, fica desde já, autorizado o recebimento de lance(s) condicional(is), o(s)
qual(is) será(ão) levado(s) ao conhecimento do juízo, partes e interessados, através de Ata que será lavrada pelo Leiloeiro.
2.9. DO TEMPO EXTRA - Toda vez que um lance é ofertado durante os últimos minutos de apregoamento de um lote, será concedido tempo
extra, na “tela de lance” do site www.lancecertoleiloes.com.br a 01 (um) minuto do encerramento, de forma a permitir que todos os interessados
tenham tempo hábil para ofertar novos lances.
2.10 DA IRREVOGABILIDADE E IRRETRATABILIDADE DO LANCE – Os lances ofertados são irrevogáveis e irretratáveis. O participante/
usuário é responsável por todas as ofertas registradas em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma
hipótese.
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3. DOS LANCES VÁLIDOS E DO LANCE VIL: Os lances serão livres e preferencialmente à vista. Caso não existe lance à vista, fica autorizado o
recebimento de lance parcelado. No caso de lance válido, lavre-se de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, CPC), condicionando-
se a expedição da respectiva carta ao decurso do prazo para impugnação (art. 903, §3º, CPC), à realização do depósito, à oferta de garantia
idônea, ao pagamento de eventuais custas (caso exista) e da comissão do leiloeiro e ao recolhimento do imposto de transmissão, conforme o
caso (art. 901, §1º, CPC).
3.1. Não será aceito lanço que, em segunda praça ou leilão, ofereça preço vil. (50% - cinquenta por cento) do valor da avaliação (art. 891,
parágrafo único, CPC);
4. CONDIÇÃO DE VENDA DOS BENS: O(s) bem(ns) será(ão) vendido(s) AD CORPUS (Art. 500 § 3º do Código Civil), no estado de conservação,
em que se encontra(m), não cabendo à Justiça Estadual, a parte exequente e/ou ao leiloeiro quaisquer responsabilidades quanto a consertos e
reparos ou mesmo providências/encargos referentes a regularização da propriedade adquirida perante o registro imobiliário e/ou a municipalidade.
Sendo a arrematação judicial modo originário de aquisição de propriedade, não cabe alegação de evicção, sendo exclusiva atribuição dos
licitantes/arrematantes a verificação do estado de conservação, situação de posse e especificações do(s) bem(ns) oferecido(s) no leilão. Qualquer
dúvida ou divergência na identificação/descrição do(s) bem(ns) deverá ser dirimida no ato do pregão;
5. DA POSSIBILIDADE DE VISITAÇÃO/VISTORIA DO BEM: Os locais onde se encontram os bens móveis, equipamentos, veículos e outros,
sempre estarão expostos em Edital para fácil vistoria. No caso de bem imóvel, basta o interessado se dirigir ao local para verificar as condições. Em
eventual negativa, a solicitação de visitação ao(s) bem(ns), com acompanhamento por Oficial de Justiça, depende de prévia e formal requerimento
junto à Secretaria desta vara, podendo ser atendida ou não, de acordo com as possibilidades do processo e da Justiça;
6. DO PAGAMENTO DA ARREMATAÇÃO E COMISSÃO LEILOEIRO: O pagamento do preço deve ser realizado preferencialmente à vista
ou, no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, mediante caução idônea (art. 892, CPC), no valor de 25% (vinte e cinco por cento) do lanço
ofertado (art. 895, §1º, CPC).
OBSERVAÇÃO: a proposta de pagamento à vista prefere às propostas de pagamento parcelado que, somente serão admitidas, caso não exista
qualquer lance à vista. (art. 895, §7º, CPC). ** Parcelamento possível apenas para imóveis.
6.1. Caso não exista lance à vista, será admitido o parcelamento, por no máximo 30 meses, mediante o pagamento da caução, à vista de pelo
menos 25% (vinte e cinco por cento) do lance; ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E MULTAS: a atualização monetária das parcelas pelo ENCOGE
e a cominação de multa de 10% (dez por cento), para hipóteses de atraso no pagamento, incidente sobre a soma da parcela inadimplida com
as parcelas vincendas (art. 895, CPC);
6.2. No caso de parcelamento descrito no item anterior, ocorrerá, por conta do arrematante a hipoteca do próprio bem arrematado, se imóvel
(art. 895, §1º, CPC), como forma de garantia processual;
6.3. O Vencimento da parcela mensal é o dia 05 (cinco) de cada mês. (Se no dia do vencimento das parcelas não houver expediente bancário,
o vencimento prorroga-se até o próximo dia útil.)
6.4. O(s) bem(ns) imóvel(s) alienado(s) parceladamente será(ão) transferido(s) com hipoteca em favor do CREDOR, cujos termos constarão da
Carta de Arrematação, devendo ser registrada nas respectivas matrículas do Cartórios de Registro de Imóveis onde se encontram registrados os
respectivos bens. O(s) arrematante(s) somente terão a liberação do gravame, após quitação total das parcelas pactuadas, com eventual multa
pelo atraso, por ordem exclusiva do Juízo;
6.5. A comissão do leiloeiro será de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação (art. 884, parágrafo único, CPC).
6.6. Depois de declarado pelo leiloeiro a arrematação, o arrematante terá o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para efetuar o depósito dos
valores referentes ao sinal/caução do lanço (ou pagamento integral) e comissão do leiloeiro. O recolhimento deverá se processar em guia/boleto
específico, vinculado ao processo. A conta será aberta após a arrematação na Caixa Econômica Federal; O depósito da comissão do Leiloeiro
será feito diretamente ao profissional em conta a ser informada.
7.0. DAS PENALIDADES DEVIDO AO NÃO PAGAMENTO: Os pagamentos não efetuados no prazo implicarão ao (s) arrematante (s) faltoso
(s) as penalidades da lei, especialmente, perda do sinal e perda da comissão do leiloeiro (art. 39 do Decreto n.º 21.981 /1932) ficando, ainda,
proibido de participar de novos leilões (art. 23, § 2º, da Lei das Execuções Fiscais e art. 897, do CPC/15). Se o arrematante ou seu fiador não
pagar o preço no prazo estabelecido, o juiz impor-lhe-á, em favor do exequente, a perda da caução, voltando os bens a novo leilão, do qual não
serão admitidos a participar o arrematante e o fiador remissos. (art. 897 do CPC).
8.0. DO DESFAZIMENTO/ANULAÇÃO E DESISTÊNCIAS DO LEILÃO: Excetuados os casos de nulidades previstas na legislação, não serão
aceitas desistências dos arrematantes ou alegações de desconhecimento das cláusulas deste Edital para se eximirem das obrigações geradas,
inclusive aquelas de ordem criminal, na forma do art. 358 do Código Penal ("Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial; afastar ou procurar
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afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: Pena - detenção, de 2 (dois) meses
a 1 (um) ano, ou multa, além da pena correspondente violência").
8.1. Qualquer que seja a modalidade de leilão, assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada
perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham a ser julgados procedentes os embargos do executado ou a ação autônoma de que trata o §
4º deste artigo, assegurada a possibilidade de reparação pelos prejuízos sofridos. (art. 903 do CPC)
§ 1º Ressalvadas outras situações previstas neste Código, a arrematação poderá, no entanto, ser:
I - Invalidada, quando realizada por preço vil ou com outro vício; II - considerada ineficaz, se não observado o disposto no art. 804; III - resolvida,
se não for pago o preço ou se não for prestada a caução.
§ 2º O juiz decidirá acerca das situações referidas no § 1º, se for provocado em até 10 (dez) dias após o aperfeiçoamento da arrematação.
§ 3º Passado o prazo previsto no § 2º sem que tenha havido alegação de qualquer das situações previstas no § 1º, será expedida a carta de
arrematação e, conforme o caso, a ordem de entrega ou mandado de imissão na posse.
§ 4º Após a expedição da carta de arrematação ou da ordem de entrega, a invalidação da arrematação poderá ser pleiteada por ação autônoma,
em cujo processo o arrematante figurará como litisconsorte necessário.
§ 5º O arrematante poderá desistir da arrematação, sendo-lhe imediatamente devolvido o depósito que tiver feito:
I - se provar, nos 10 (dez) dias seguintes, a existência de ônus real ou gravame não mencionado no edital; II - se, antes de expedida a carta
de arrematação ou a ordem de entrega, o executado alegar alguma das situações previstas no § 1º; III - uma vez citado para responder a ação
autônoma de que trata o § 4º deste artigo, desde que apresente a desistência no prazo de que dispõe para responder a essa ação.
§ 6º Considera-se ato atentatório à dignidade da justiça a suscitação infundada de vício com o objetivo de ensejar a desistência do arrematante,
devendo o suscitante ser condenado, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos, ao pagamento de multa, a ser fixada pelo juiz e
devida ao exequente, em montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do bem.
8.2. A depender do caso de anulação da arrematação, o juiz poderá fixará a comissão do leiloeiro até o percentual de 5% (cinco por cento),
determinando o responsável por seu pagamento e, se for o caso, a devolução do valor pago, parcial ou totalmente, ao arrematante;
9.0. DO ACORDO/REMISSÃO/ADJUDICAÇÃO E OBRIGAÇÕES GERADAS: As partes podem chegar a qualquer tempo a um acordo e requerer
a suspensão do leilão. Poderá ainda, o executado, a qualquer tempo, antes da arrematação, remir a execução, mediante pagamento ou depósito
do valor atualizado da dívida, acrescido dos encargos, custas e honorários advocatícios (art. 826 do CPC). Após a nomeação do leiloeiro, requerida
a remição, adjudicação ou acordo, deverá o devedor/executado responder ainda pela comissão do leiloeiro. O percentual do leiloeiro será de
03% (três) sobre o valor da remissão, adjudicação ou acordo.
9.1. Tratando se de bem com alguma hipoteca, o executado poderá remi-lo até a assinatura do auto de arrematação, oferecendo preço igual
ao do maior lance oferecido. (Art. 902).
10. DA ARREMATAÇÃO ENGLOBADA: Se o leilão for de diversos bens e houver mais de um lançador, terá preferência aquele que se propuser
a arrematá-los todos, em conjunto, oferecendo, para os bens que não tiverem lance, preço igual ao da avaliação e, para os demais, preço igual
ao do maior lance que, na tentativa de arrematação individualizada, tenha sido oferecido para eles. (art. 893 do NCPC).
11. DA LAVRATURA DO AUTO DE ARREMATAÇÃO: A arrematação constará no Auto que será lavrado de imediato, nele mencionadas as
condições pelas quais foi alienado o bem e se houver, constará ainda, se houver, o nome do segundo colocado, quando possível.
11.1. Assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e o leiloeiro, a arrematação considerar-se-á perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham
a ser julgados procedentes as impugnações do executado.
12. DA EXPEDIÇÃO DO MANDADO DE ENTREGA E OU DA CARTA DE ARREMATAÇÃO: A ordem de entrega do (s) bem(ns) móvel(s) ou a
carta de arrematação do (s) bem (ns) imóvel(s) será expedida depois de efetuado o depósito ou prestadas as garantias pelo arrematante. Em caso
de arrematação de bem imóvel, para expedição da respectiva carta, deverá o arrematante comprovar o pagamento do Imposto de Transmissão
de Bens Imóveis - ITBI, a teor do art. 901. § 2° do Novo Código de Processo Civil.
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13.2. realizar o leilão onde se encontrem os bens, ou no lugar designado pelo juiz;
13.3. expor aos pretendentes os bens ou as amostras das mercadorias; * verificar condições processuais
13.5. receber e depositar, dentro em 24 (vinte e quatro) horas, à ordem do juiz, o produto da alienação;
15. DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS: As dúvidas e esclarecimentos deverão ser feitas através do leiloeiro oficial, LUCIANO RESENDE
RODRIGUES, pelo telefone: (81) 3048.0450, (81) 99978.4433, (81) 98788.9594, e-mails: lancecerto@lancecertoleiloes.com.br ,
lucianoleiloeiro@ig.com.br, luciano@lancecertoleiloes.com.br , e pelo site www.lancecertoleiloes.com.br .
CUMPRA-SE: E para que chegue o presente EDITAL ao conhecimento dos executados e de terceiros interessados e não possam, no futuro,
alegar ignorância, expediram-se edital de igual teor, que será publicado em conformidade com o art. 887 §2 do CPC, no site do leiloeiro
(www.lancecertoleiloes.com.br) e na forma da lei afixados no local de costume. Dado e passado, nesta Cidade de Macaparana, Estado de
Pernambuco, aos 26 de maio de 2021. Eu, Chefe de Secretaria, fiz digitar e subscrevo.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
O DOUTOR GABRIEL ARAÚJO PIMENTEL , Juiz de Direito, FAZ SABER À DOUTORA LILIANE RENDALL DOS SANTOS,
OAB-PE Nº 24.941 , que por meio deste, fica INTIMADA , da audiência designada nos autos do processo crime nº
0000657-69.2015.8.17.0970 para o dia 11/06/2021, às 08h30min, por videoconferência, através do link https://tjpe.webex.com/tjpe/j.php?
MTID=m621983aa46ee054da34d6ec2407f627e
senha: 12345. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, João Carlos de Souza Silva, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria. Moreno (PE), 01/06/2021.
Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Processo 0009817-63.2012.8.17.0990
Expediente nº 2021.0244.000099
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO: 20 DIAS
O Dr. Alexandre Pinto de Albuquerque, Juiz de Direito titular na 1ª Vara Cível da Comarca de Olinda/PE, FAZ SABER a MARCOS AURÉLIO
CARDOSO PORTO, CPF 052.856.624-51, com último endereço informado nos autos à Av. Trinta e Nove, 55 BX – Rio Doce, Olinda/PE, Cep:
53080-150; o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Av. Pan Nordestina, s/nº, Km4, Vila Popular,
Olinda/PE, Telefone: (0xx81) 3182-2651, tramita a AÇÃO DE EXECUÇÃO, tombada sob o nº 0009817-63.2012.8.17.0990, sendo autor HSBC
BANK BRASIL S/A – BANCO MÚLTIPLO. Assim, fica o mesmo CITADO para pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, contados do transcurso
deste edital, sob pena de penhora de tantos bens quantos bastem para garantia da mesma (principal, juros, custas e honorários advocatícios),
ou para, no prazo de 15 (quinze) dias, opor(em)-se à execução por meio de embargos, independentemente de penhora, depósito ou caução.
Valor do débito: R$67.068,14 (sessenta e sete mil, sessenta e oito reais e quatorze centavos em 10/09/2012. Advertência: Não sendo contestada
a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição inicial. Será nomeado curador
especial em caso de revelia. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Eugênio Eduardo Tavares de Melo de Sá
Pereira, Analista Judiciário, o digitei. Olinda (PE), 27/05/2021. Verônica Costa da Paz Chefe de Secretaria Alexandre Pinto de Albuquerque
Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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requerendo o desbloqueio dos valores depositados na conta bancária, alegando tratar-se de conta-salário. Sendo isto o que importa relatar,
decido. Prescreve o artigo 833, inciso IV, do CPC: "Art. 833. São impenhoráveis: I a III - Omissis;IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos,
os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios, e os montepios; bem como, as quantias recebidas
por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de
profissional liberal, ressalvado o § 2º;V a XI - Omissis.§§ 1º a 3º Omissis". Em que pese a redação do dispositivo, a doutrina e a jurisprudência
pátrias têm entendido que a regra comporta limitações, diante do princípio da razoabilidade e em favor da efetividade do processo de execução,
estabelecendo-se a possibilidade de penhora de valores que excedam a parcela indispensável à subsistência do devedor, bem assim daqueles
que, transposto o período de um mês, não sejam consumidos, constituindo-se em reserva de capital. Neste sentido:"O inciso IV do art. 649
do CPC consagra uma das principais hipóteses do beneficium competentiae: a impenhorabilidade relativa das verbas de natureza alimentar.
(...)É preciso fazer algumas anotações a essa regra.a) Trata-se de regra de impenhorabilidade relativa. (...)b) De acordo com as premissas
teóricas desenvolvidas acima, é possível mitigar essa regra de impenhorabilidade se, no caso concreto, o valor recebido a título de verba
alimentar (salário, rendimento de profissional liberal etc.) exceder consideravelmente o que se impõe para a proteção do executado. (...)c) A
impenhorabilidade dos rendimentos de natureza alimentar é precária: remanesce apenas durante o período de remuneração do executado. Se
a renda for mensal, a impenhorabilidade dura um mês: vencido o mês e recebido novo salário, a "sobra" do mês anterior perde a natureza
alimentar, transformando-se em investimento. (...)".(Jr., Fredie Didier et al. Curso de Direito Processual Civil - Execução. Volume 5. BA:JusPodivm.
2009. PP. 553-555) "Em princípio é inadmissível a penhora de valores depositados em conta-corrente destinada ao recebimento de salário ou
aposentadoria por parte do devedor, entretanto, tendo o valor entrado na esfera de disponibilidade do recorrente sem que tenha sido consumido
integralmente para o suprimento de necessidades básicas, vindo a compor uma reserva de capital, a verba perde seu caráter alimentar, tornando-
se impenhorável".(STJ. 3ª Turma. RMS 25.397/DF. Rel. Min. Nancy Andrighi. DJe 03.11.2008) No caso vertente, os documentos coligidos às fls.
128/129 evidenciam que os Executados requerentes recebem seus benefícios mensais nas contas bancárias ali comprovadas, inexistindo, na
mesma, outros lançamentos, caracterizando-se, pois, como conta-salário típica. Diante do exposto, com supedâneo no dispositivo legal acima
referido, determino imediato o desbloqueio dos valores discriminados as fls.130131/132, conforme requerido as fls.121/123. Cumpra-se Intimem-
se. Olinda, 28 de maio de 2021.Alexandre Pinto de Albuquerque Juiz de Direito 2
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Proc. nº 0010002-04.2012.8.17.0990
Ação de Execução Fiscal
Exequente: Estado de Pernambuco
Executado: Norsul Catering Ltda
Advogado:PE01664– WOLMEZITA MARINHO DE BARRO
Advogado:SP0161017– RENATO LEITE TREVISANI
Advogado:SP0194765– ROBERTO LABAKI PUPO
“ATO ORDINATÓRIO Com fundamento no artigo 203, § 4º, do Novo Código de Processo Civil, e a ordem da MM Juíza de Direito (Provimento
08/2009 CGJ) fica intimada a advogada, a Bela. Wolmezita Marinho de Barros, OAB/PE nº 1664 , para proceder ao seu cadastramento no
sistema PJE, no prazo de (05) dias, para fins de migração/importação deste processo em meio físico para o meio eletrônico, ante a solicitação
de publicações em seu nome. Olinda, 1 de Junho de 2021 Jackeline Santos Gonçalves Chefe de Secretaria.”
Proc. nº 0010001-19.2012.8.17.0990
Ação de Execução Fiscal
Exequente: Estado de Pernambuco
Executado: Norsul Catering Ltda
Advogado:PE01664– WOLMEZITA MARINHO DE BARRO
Advogado:SP0161017– RENATO LEITE TREVISANI
Advogado:SP0194765– ROBERTO LABAKI PUPO
“ATO ORDINATÓRIO Com fundamento no artigo 203, § 4º, do Novo Código de Processo Civil, e a ordem da MM Juíza de Direito (Provimento
08/2009 CGJ) fica intimada a advogada, a Bela. Wolmezita Marinho de Barros, OAB/PE nº 1664 , para proceder ao seu cadastramento no
sistema PJE, no prazo de (05) dias, para fins de migração/importação deste processo em meio físico para o meio eletrônico, ante a solicitação
de publicações em seu nome. Olinda, 1 de Junho de 2021 Jackeline Santos Gonçalves Chefe de Secretaria.”
Olinda, 01/06/2021
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Data: 01/06/2021.
Pela presente, ficam os advogados dos acusados intimados, da Sentença prolatada nos autos da ação abaixo:
Processo nº: 0000297-05.2019.8.17.1000
Classe: Ação Penal (Procedimento Ordinário)
Acusado: Júlio Cesar Pinto Silva de Souza
Advogado: PE000910A – Josivaldo José da Silva.
Acusado: José Carlos Alves da Silva
Advogado: PE035292 – Ayron Albuquerque Araújo de Oliveira
SENTENÇA
3-) DISPOSITIVO
Ante o exposto, com base no art. 387 do Código de Processo Penal, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal e CONDENO
JÚLIO CÉSAR PINTO SILVA DE SOUZA e JOSÉ CARLOS ALVES DA SILVA pela prática do delito previsto no artigo 157 §2º, II, c/c o §2º-A,
inciso I, e art. 29, ambos do Código PenalLEANDRO SOUTO MAIOR MUNIZ DE ALBUQUERQUE2021-02-10T08:36:00
Sem espaçamento entre linhas, salvo quando se fizer citação. Ex.: O texto da denúncia, jurisprudência, texto da lei, depoimento das
testemunhas. Nestes casos pula uma linha antes e depois da referência. Vou destacar apenas nesse, embora tenha diversos
4-) DOSIMETRIA
JUDICIAIS:
a) culpabilidade: o grau de reprovabilidade da conduta do réu é exacerbado uma vez que, conforme se extrai do conjunto probatório produzido
nestes autos, praticou o delito narrado nestes autos para utilização do produto do roubo (motocicleta) como instrumento para praticarem
outros crimes da mesma natureza, como foi o de Vertente do Lério; LEANDRO SOUTO MAIOR MUNIZ DE ALBUQUERQUE2021-02-10T09:45:00
Enviei por e-mail para a senhora fazer isso, mas não o fez. Outra coisa, sempre que houver uma circunstância judicial desfavorável, negritar.
MARIA TEREZINHA AGUIAR DE LIMA BRITO2021-05-17T11:22:00
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
dentes: em pese a notícia da prática de outro crime de roubo majorado, praticado na cidade de Vertente do Lério, em circunstâncias semelhantes ao
daqui, não há comprovação nos autos de que o acusado registre condenação criminal com sentença transitada em julgado, motivo pelo qual deixo
de valorar negativamente esta circunstância.
c) conduta social: não há elementos nos autos que maculem seu comportamento em sociedade;
d) personalidade: não há como aferir a personalidade do acusado à míngua de elementos técnicos nos autos;
e) motivos do crime: normais ao crime;
f) circunstâncias do crime: normais ao delito;
g) consequências do crime: normais à espécie;
h) comportamento da vítima: não cabívelLEANDRO SOUTO MAIOR MUNIZ DE ALBUQUERQUE2021-02-10T09:34:00
Você tinha escrito “ O acusado deveria estar preso preventivamente, conforme determinado na sentença do processo 0000803-95.2017.8.17.0920,
tendo sido negado provimento à apelação.” Não entendi a razão do texto. Por outro lado, respondendo sua dúvida do e-mail ele estava solto
em razão de progressão de regime. Embora a sentença não tenha transitado em julgado, mesmo em prisão preventiva ele progride de regime
e foi o que ocorreu.
MARIA TEREZINHA AGUIAR DE LIMA BRITO2021-05-17T11:22:00
Analisadas as circunstâncias do art. 59, do CP, e, considerando necessário e suficiente para a reprovação e a prevenção
do crime, FIXO para o acusado a pena-base em 05 (cinco) anos de reclusão . LEANDRO SOUTO MAIOR MUNIZ DE
ALBUQUERQUE2021-02-10T09:53:00
Aqui mudei o texto um pouco. Você tirou a pena de 4 para 5, mas não entendi a razão uma vez que não havia circunstância
judicial desfavorável na sua minuta (os antecedentes não poderia ser uma vez que já estava na reincidência que você tinha feito, apesar de
inexistir, como já dito)
Por outro lado, não faço a pena de multa junto com a privativa de liberdade. Ela tem tópico próprio como se verá adiante. Entendo
mais fácil. Me lembre de lhe enviar a fórmula de cálculo da multa
MARIA TEREZINHA AGUIAR DE LIMA BRITO2021-05-17T11:22:00
O crime de roubo foi praticado em concurso de pessoas e com emprego de arma de fogoLEANDRO SOUTO MAIOR MUNIZ DE
ALBUQUERQUE2021-02-10T10:04:00
Quando se utiliza o mínimo da majorante não precisa justificar nem falar da súmula
MARIA TEREZINHA AGUIAR DE LIMA BRITO2021-05-17T11:24:00
.
Dispõe a Súmula 443 do STJ: " O aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de roubo circunstanciado exige
fundamentação concreta, não sendo suficiente para a sua exasperação a mera indicação do número de majorantes. "
Assim, observo que o crime foi cometido com arma de fogo, o que já excede e intensifica a previsão legal, potencializando a majorante
da arma, em razão do grande poder lesivo e elevado grau de intimidação da arma de fogo quando comparada a outros tipos de armas. Neste contexto,
o emprego de arma de fogo na prática delitiva apresenta maior periculosidade do agente, bem como maior risco à integridade física da vítima.
Outrossim, a vítima informou que foi abordada por dois homens numa motocicleta e, após a vítima parar o veículo os acusados
derrubaram-na no chão e lhe bateram até que esta desmaiasse. Após, evadiram-se com a motocicleta da vítima, e outros pertences, deixando-a no
local do crime desmaiada.
O uso da arma de arma de fogo, bem como o número de acusados que participaram do delito denotam o caráter de perigo
concreto presente na conduta dos acusados.
Nos termos do parágrafo único do artigo 68 do Código Penal é possível ao magistrado se utilizar de apenas uma causa de
aumento de pena. Entretanto, para o presente caso em concreto entendo pela necessidade de se utilizar das duas majorantes, como forma de
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trazer uma reprimenda equitativa e socialmente recomendável ao grave delito perpetrado pelo acusado.LEANDRO SOUTO MAIOR MUNIZ DE
ALBUQUERQUE2021-02-10T10:44:00
Aqui é o seguinte. Pode se utilizar das duas ou só de uma. Pela gravidade, estou utilizando as duas, mas pode ocorrer em outros de
querer só se utilizar de uma
MARIA TEREZINHA AGUIAR DE LIMA BRITO2021-05-17T11:23:00
Assim, elevo a pena em 1/3 (um terço) pela causa de aumento do artigo 157, 2º, inciso II (concurso de agentes) do Código
Penal perfazendo 6 (seis) anos e 08 (oito) meses.
Por outro lado, elevo novamente a pena, agora em 2/3, aplicando a causa de aumento do artigo 157, §2º-A, inciso I (utilização
de arma de fogo) do Código penal perfazendo 11 (onze) anos, 01 (um) mês, e 10 (dez) dias de reclusão a qual torno como pena definitiva
do acusado.
Em decorrência da pena privativa de liberdade dosada e verificando que o tipo penal possui pena de multa cominada em seu
preceito secundário, a qual deverá guardar exata proporcionalidade com àquela, o réu fica, condenado, ainda, a pagamento de 64 (sessenta e
quatro) dias multa pelo delito, cada um no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato.
.
4.1.5) DO REGIMELEANDRO SOUTO MAIOR MUNIZ DE ALBUQUERQUE2021-02-10T10:26:00
Na minuta daquele processo de cinco réus a senhora quando fez a dosimetria de Leandro Amaro colocou na dosimetria de todos os crimes a parte de
“regime inicial”, entretanto quando há mais de um crime só se fala do regime inicial após efetuar a dosimetria de todos os crimes.
MARIA TEREZINHA AGUIAR DE LIMA BRITO2021-05-17T11:23:00
INICIAL
Em vista do quanto disposto pelo artigo 33, parágrafo 2º, “a”, o réu deverá iniciar o cumprimento da pena privativa de liberdade
anteriormente dosada em regime inicial fechado .
a) culpabilidade: assim como o primeiro acusado, o grau de reprovabilidade da conduta deste réu também é exacerbado uma vez que,
conforme se extrai do conjunto probatório produzido nestes autos, praticou o delito narrado nestes autos para utilização o produto do roubo
(motocicleta) como instrumento para praticarem outros crimes da mesma natureza, como foi o de Vertente do Lério;
b) antecedentes: em pese a notícia da prática de outro crime de roubo majorado, praticado na cidade de Vertente do Lério, em circunstâncias
semelhantes ao daqui, não há comprovação nos autos de que o acusado registre condenação criminal com sentença transitada em julgado, motivo
pelo qual deixo de valorar negativamente esta circunstância ;
c) conduta social: não há elementos nos autos que maculem seu comportamento em sociedade;
d) personalidade: não há como aferir a personalidade do acusado à míngua de elementos técnicos nos autos;
e) motivos do crime: normais ao crime;
f) circunstâncias do crime: normais ao delito;
g) consequências do crime: normais à espécie;
h) comportamento da vítima: não cabívelLEANDRO SOUTO MAIOR MUNIZ DE ALBUQUERQUE2021-02-10T12:01:00
A senhora, assim como em patrício, colocou todo um texto após a análise das circunstâncias judiciais. Sem razão. É para enquadrar em algum
circunstância. Aquele texto posterior não tem utilidade
MARIA TEREZINHA AGUIAR DE LIMA BRITO2021-05-17T11:23:00
Analisadas as circunstâncias do art. 59, do CP, e, considerando necessário e suficiente para a reprovação e a prevenção do crime,
FIXO para o acusado a pena-base em 05 (cinco) anos de reclusão
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Um erro que você comete quando coloca agravante é dizer “majoro em 1/6”.. não se fala assim.. primeiro se utiliza a pala agravar/
agravo .. majorar, como já disse é para majorante(causa de aumento de pena), no caso, 3ª fase.. em segundo lugar, você não deve dizer a fração na
segunda fase, apesar diz o “quantum”, ex.: assim, agravo a pena em 1 ano perfazendo uma pena intermediária de 6 qnos”.
MARIA TEREZINHA AGUIAR DE LIMA BRITO2021-05-17T11:23:00
a considerar.
O crime de roubo foi praticado em concurso de pessoas e com emprego de arma de fogoLEANDRO SOUTO MAIOR MUNIZ DE
ALBUQUERQUE2021-02-10T10:04:00
Quando se utiliza o mínimo da majorante não precisa justificar nem falar da súmula
MARIA TEREZINHA AGUIAR DE LIMA BRITO2021-05-17T11:23:00
.
Dispõe a Súmula 443 do STJ: " O aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de roubo circunstanciado exige
fundamentação concreta, não sendo suficiente para a sua exasperação a mera indicação do número de majorantes. "
Assim, observo que o crime foi cometido com arma de fogo, o que já excede e intensifica a previsão legal, potencializando a majorante
da arma, em razão do grande poder lesivo e elevado grau de intimidação da arma de fogo quando comparada a outros tipos de armas. Neste contexto,
o emprego de arma de fogo na prática delitiva apresenta maior periculosidade do agente, bem como maior risco à integridade física da vítima.
Outrossim, a vítima informou que foi abordada por dois homens enquanto outro estacionou o carro em frente ao dele a fim de evitar
que se locomovesse.
O uso da arma de arma de fogo, bem como o número de acusados que participaram do delito denotam o caráter de perigo
concreto presenta na conduta dos acusados.
Nos termos do parágrafo único do artigo 68 do Código Penal é possível ao magistrado se utilizar de apenas uma causa de
aumento de pena. Entretanto, para o presente caso em concreto entendo pela necessidade de se utilizar das duas majorantes como forma de
trazer uma reprimenda equitativa e socialmente recomendável ao grave delito perpetrado pelo acusado.LEANDRO SOUTO MAIOR MUNIZ DE
ALBUQUERQUE2021-02-10T10:44:00
Aqui é o seguinte. Pode se utilizar das duas ou só de uma. Pela gravidade, estou utilizando as duas, mas pode ocorrer em outros de
querer só se utilizar de uma
MARIA TEREZINHA AGUIAR DE LIMA BRITO2021-05-17T11:23:00
Assim, elevo a pena em 1/3 (um terço) pela causa de aumento do artigo 157, 2º, inciso II (concurso de agentes) do Código
Penal, perfazendo 6 (seis) anos e 08 (oito) meses.
Por outro lado, elevo novamente a pena, agora em 2/3, aplicando a causa de aumento do artigo 157, §2º-A, inciso I (utilização
de arma de fogo) do Código penal perfazendo 11 (onze) anos, 01 (um) mês, e 10 (dez) dias de reclusão a qual torno como pena definitiva
do acusado.
Em decorrência da pena privativa de liberdade dosada e verificando que o tipo penal possui pena de multa cominada em seu
preceito secundário, a qual deverá guardar exata proporcionalidade com àquela, o réu fica, condenado, ainda, a pagamento de 64 (sessenta e
quatro) dias multa pelo delito, cada um no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato.
.
4.2.5) DO REGIMELEANDRO SOUTO MAIOR MUNIZ DE ALBUQUERQUE2021-02-10T10:26:00
Na minuta daquele processo de cinco réus a senhora quando fez a dosimetria de Leandro Amaro colocou na dosimetria de todos os crimes a parte de
“regime inicial”, entretanto quando há mais de um crime só se fala do regime inicial após efetuar a dosimetria de todos os crimes.
MARIA TEREZINHA AGUIAR DE LIMA BRITO2021-05-17T11:23:00
INICIAL
Em vista do quanto disposto pelo artigo 33, parágrafo 2º, “a”, o réu deverá iniciar o cumprimento da pena privativa de liberdade
anteriormente dosada em regime inicial fechado .
5.1) DETRAÇÃO:
Mesmo realizando a detração do tempo em que ficaram presos preventivamente não ocorre alteração no regime inicial do cumprimento
de pena do acusados.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Observo que os réus foram presos em flagrante delito e permaneceram presos durante toda a instrução processual por força de decreto
de prisão preventiva.
Considerando-se, pois, que os réus aguardaram o julgamento presos provisoriamente e que não há fato inovador que enseje a
revogação de sua prisão, não concedo aos réus o direito de recorrer em liberdade.
Considerando o pedido do Ministério Público de reparação mínima à vítima, a qual informou que seu prejuízo foi em torno de R$ 400,00
(quatrocentos reais), deve o valor ser pago solidariamente pelos condenados . Intime-se a vítima acerca desta decisão.
6.1) Remetam-se os boletins individuais à SDS-PE (art. 809 do CPP); LEANDRO SOUTO MAIOR MUNIZ DE ALBUQUERQUE2021-02-10T15:05:00
Você colocou as parte do boletim individual em duplicidade. Colocou antes e já estava aqio
MARIA TEREZINHA AGUIAR DE LIMA BRITO2021-05-17T11:19:00
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CÓPIA DA PRESENTE, AUTENTICADA POR SERVIDOR EM EXERCÍCIO NESTA UNIDADE, SERVIRÁ COMO MANDADO
(RECOMENDAÇÃO 03/2016-CM/TJPE)
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Ouricuri - 1ª Vara
Primeira Vara da Comarca de Ouricuri
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 14/06/2021
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A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado .
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Processo nº 0002159-95.2020.8.17.3030
EXEQUENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO, PGE - PROCURADORIA DO CONTENCIOSO CÍVEL
EXECUTADO: DIVISAO DE ALIMENTOS LTDA - ME
EDITAL DE CITAÇÃO – EXECUÇÃO FISCAL
Prazo: 20 (vinte) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Palmares, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a
EXECUTADO: DIVISAO DE ALIMENTOS LTDA - ME , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à Loteamento Dom Acácio Rodrigues Alves, S/N, Quilombo II, PALMARES - PE - CEP: 55540-000, tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL
(1116), Processo Judicial Eletrônico – Pje nº 0002159-95.2020.8.17.3030, proposta por EXEQUENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO, PGE -
PROCURADORIA DO CONTENCIOSO CÍVEL. Assim, fica(m) a(o)(s) Executada(o)(s) CITADA(O)(S) em conformidade com o previsto no art. 8º,
IV, da Lei nº 6.830/1980, para, no prazo de 05 (cinco) dias , contado do transcurso deste edital, PAGAR(EM) a dívida de natureza tributária com
os acessórios indicados na Certidão da Dívida Ativa - CDA, verba advocatícia e despesas processuais ou GARANTIR(EM) a execução através de:
a) depósito em dinheiro; b) fiança bancária; ou, c) nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei nº 6.830/80,
provando-os de sua propriedade, livres e desembaraçados, sob pena de serem penhorados tantos bens quanto bastem para a satisfação do
débito. Valor da dívida : R$ 00.000,00 (por extenso), atualizado em 00/00/0000, oriundo da CDA nº 0000000-0 . Advertências : O prazo
para oferecimento de embargos à execução, querendo, é de 30 (trinta) dias , contado do depósito, da juntada da prova de fiança bancária ou
da intimação de penhora (art. 16 da Lei nº 6.830/80). Em caso de revelia será nomeado curador especial. Observação : O presente processo
tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através
do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do
referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas
através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, DARLINSTON BARBOSA CAMPOS, o digitei e submeti à conferência e assinatura. PALMARES,
1 de junho de 2021.
PALMARES, 1 de junho de 2021.
Hydia Landim
Juiz(a) de Direito em substituição automática
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
INTIMAÇÃO ELETRONICA
Fica a Bela JANAINA PEREIRA VALDEVINO DA SILVA, OAB/PE 28.549, intimado do retorno dos autos do Tribunal de Justiça,
eventual cumprimento de sentença dar-se-á por meio do PJE. Palmares,PE, 01.06.2021.
661
Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Paudalho - 2ª Vara
Segunda Vara da Comarca de Paudalho
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Processo nº 0001023-21.1987.8.17.1090DESPACHO Verifico constar na audiência de fls. 120/120v declarações de renúncia à herança, bem
como pedido de homologação do plano de partilha de fls. 61/64. No despacho de fl. 135 este juízo determinou a juntada: a) das certidões de
registro civil dos herdeiros do Sr. SEVERINO GONÇALVES DE ARAÚJO e que constam no recibo de fl. 06; b) das certidões de nascimento/
casamento dos herdeiros da Sra. MARIA JOSÉ DA SILVA, que firmaram a renúncia de fls. 30/33 e da Sra. MARIA JOSÉ DA SILVA, que ocupava
um bem imóvel objeto do inventário. A herdeira MARIA APARECIDA DA SILVA juntou aos autos os documentos de fls. 181/189, atendendo
parcialmente a diligência contida na alínea b, trazendo ao processo a certidão de casamento da herdeira MARIA JOSÉ DA SILVA de fl. 184.
Porém, a requisição contida na alínea a não foi atendida, tendo havido o atendimento parcial da constante na alínea b, já que não foi anexado
ao processo as documentações de todos os herdeiros mencionados às fls. 30/33. O despacho de fl. 191 determinou o cumprimento integral das
providências elencadas no despacho de fl. 135. Não houve manifestação dos interessados até a presente data. Primando pela tecnicidade do
vocábulo jurídico, saliento que as declarações constantes das fls. 30/33 são incompatíveis com a vontade de renunciar, importando em verdadeira
doação, já que os sucessores estariam, a priori, aceitando a herança para, em seguida, realizar a transmissão patrimonial almejada. O art. 1.793
do Código Civil preceitua que "O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o coerdeiro, pode ser objeto de cessão por
escritura pública (negrito acrescentado)". Fica claro, portanto, que a cessão de direitos hereditários reclama a observância da forma prevista no
art. 1.793 do CC (escritura pública), diferentemente da hipótese de renúncia, tratada no art. 1.810 do mesmo diploma legal, uma vez que a última
ser formalizada por instrumento público ou termo judicial, não podendo ser dirigida a terceiro(s). AGRAVO DE INSTRUMENTO. SUCESSÕES.
INVENTÁRIO. CESSÃO DE DIREITOS HEREDITÁRIOS. FORMALIZAÇÃO MEDIANTE ESCRITURA PÚBLICA. IMPRESCINDIBILIDADE DA
OBSERVÂNCIA DA FORMA PRESCRITA EM LEI. RENÚNCIA TRANSLATIVA QUE NÃO SE CONFUNDE COM RENÚNCIA ABDICATIVA, A
QUAL A LEI AUTORIZA QUE SEJA FORMALIZADA POR TERMO NOS AUTOS. De acordo com o art. 1.793 do CCB, a cessão de direitos
hereditários deve ser formalizada mediante escritura pública, sendo descabida a sua realização por termo nos autos do inventário, na medida em
que a ela não se aplica o disposto no art. 1.806 do CCB, o qual trata tão somente da renúncia abdicativa, pura e simples. Precedentes do STJ.
NEGARAM PROVIMENTO. UNÂNIME.(Agravo de Instrumento, Nº 70078893211, Oitava Câmara Cível, TJRS, Relator Luiz Felipe Brasil Santos,
18-10-2018). AGRAVO DE INSTRUMENTO. INVENTÁRIO. CESSÃO DE DIREITOS HEREDITÁRIOS. ESCRITURA PÚBLICA. NECESSIDADE.
A herança é considerada bem imóvel e, assim, sua transferência, a menos que seja em caráter de renúncia, deve ser feita pela escritura
pública. A cessão de direitos hereditários está claramente disciplinada pelo atual Código Civil, em seu artigo 1.793, determinando a escritura
pública. NEGADO PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO. (TJ-RS - AI: 70037876547 RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Data de
Julgamento: 29/07/2010, Oitava Câmara Cível, Data de Publicação: 05/08/2010). RECURSO ESPECIAL. SUCESSÃO. RENÚNCIA À HERANÇA.
ATO FORMAL E SOLENE. ESCRITURA PÚBLICA. ATO NÃO SUJEITO À CONDIÇÃO OU TERMO. EFEITO DA RENÚNCIA: RENUNCIANTES
CONSIDERADOS COMO NÃO EXISTENTES. 1. A qualidade de herdeiro legítimo ou testamentário não pode ser compulsoriamente imposta,
garantindo-se ao titular da vocação hereditária o direito de abdicar ou declinar da herança por meio da renúncia expressa, preferindo conservar-
se completamente estranho à sucessão. 2. Ao contrário da informalidade do ato de aceitação da herança, a renúncia exige forma expressa, cuja
solenidade deve constar de instrumento público ou por termos nos autos (art. 1.807), ocorrendo a sucessão como se o renunciante nunca tivesse
existido, acrescendo-se sua porção hereditária à dos outros herdeiros da mesma classe. 3. A renúncia e a aceitação à herança são atos jurídicos
puros não sujeitos a elementos acidentais. Essa a regra estabelecida no caput do art. 1.808 do Código Civil, segundo o qual não se pode aceitar
ou renunciar a herança em partes, sob condição (evento futuro incerto) ou termo (evento futuro e certo). 4. No caso dos autos, a renúncia operada
pelos recorrentes realizou-se nos termos da legislação de regência, produzindo todos os seus efeitos: a) ocorreu após a abertura da sucessão,
antes que os herdeiros aceitassem a herança, mesmo que presumidamente, nos termos do art. 1.807, do CC/2002; b) observouse a forma por
escritura pública, c) por agentes capazes, havendo de se considerar que os efeitos advindos do ato se verificaram. 5. Nessa linha, perfeita a
renúncia, considera-se como se nunca tivessem existido os renunciantes, não remanescendo nenhum direito sobre o bem objeto do negócio
acusado de nulo, nem sobre bem algum do patrimônio. 6. Recurso especial não provido.(Recurso Especial nº 1.433.650/GO (2013/0176443-1),
4ª Turma do STJ, Rel. Luis Felipe Salomão. j. 19.11.2019, DJe 04.02.2020). Sobre o tema, confira-se importante lição doutrinária: A renúncia,
portanto, é um ato de simples despojamento da herança, não sendo possível destinar o patrimônio renunciado em benefício de terceiros. Ou seja,
a renúncia não tende ao favorecimento de terceiros. Por isso se trata de um ato abdicativo (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson.
Curso de Direito Civil: Sucessões. 3ª ed. Salvador: JusPodivm, p. 234). Verifico inexistir óbice ao rápido desfecho do processo, desde que sejam
atendidas as diligências contidas nas alíneas a e b, e haja a atribuição de valores aos bens do espólio, uma vez que o plano de partilha apresentado
às fls. 61/64 foi silente em relação à valoração dos imóveis inventariados. Com efeito, dispõe o art. 659 e seus parágrafos, do CPC/2015:Art.
659. A partilha amigável, celebrada entre partes capazes, nos termos da lei, será homologada de plano pelo juiz, com observância dos arts. 660
a 663.§ 1º O disposto neste artigo aplica-se, também, ao pedido de adjudicação, quando houver herdeiro único.§ 2º Transitada em julgado a
sentença de homologação de partilha ou de adjudicação, será lavrado o formal de partilha ou elaborada a carta de adjudicação e, em seguida,
serão expedidos os alvarás referentes aos bens e às rendas por ele abrangidos, intimando-se o fisco para lançamento administrativo do imposto
de transmissão e de outros tributos porventura incidentes, conforme dispuser a legislação tributária, nos termos do § 2º do art. 662.***Art. 660.
Na petição de inventário, que se processará na forma de arrolamento sumário, independentemente da lavratura de termos de qualquer espécie,
os herdeiros:I - requererão ao juiz a nomeação do inventariante que designarem;II - declararão os títulos dos herdeiros e os bens do espólio,
observado o disposto no art. 630;III - atribuirão valor aos bens do espólio, para fins de partilha (negrito acrescentado). A possibilidade já figurava
no art. 1031 CPC/1973. Confira-se:Art. 1.032. Na petição de inventário, que se processará na forma de arrolamento sumário, independentemente
da lavratura de termos de qualquer espécie, os herdeiros:I - requererão ao juiz a nomeação do inventariante que designarem;II - declararão os
títulos dos herdeiros e os bens do espólio, observado o disposto no art. 993 desta Lei.III - atribuirão o valor dos bens do espólio, para fins de
partilha (negrito acrescentado). A diferença é que pela lei anterior os formais só seriam expedidos após a prova da quitação dos tributos, o que
não mais ocorre, exigindo-se apenas a intimação do fisco para lançamento do imposto de transmissão e outros impostos (Arts. 659, §2º e 662
do CPC/2015). Nesse passo, determino a intimação dos interessados para, no prazo de 15 (quinze) dias: 1) atribuírem, por estimativa, valores
aos bens constantes no plano de partilha; 2) cumprirem, na integralidade, as determinações constantes nas alíneas a e b. Decorrido o prazo,
independentemente de manifestação, conclusos. Paulista/PE, 17 de maio de 2021. Evandro de Melo Cabral Juiz de Direito
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No ato judicial em tela, foi determinada a citação do Sr. NARCOS JOSÉ DE OLIVEIRA NETO, filho dos de cujus, que não se manifestou nos
autos, nos termos da certidão de fl. 40. A Fazenda Pública requereu a intimação do inventariante para apresentação das primeiras declarações, e
para juntar ao processo os comprovantes de propriedades dos bens declarados, conforme cota de fl. 41. É O RELATÓRIO. DECIDO. Inobstante
o fato de o inventariante haver asseverado, na exordial, que o espólio era composto por três imóveis, observo a duplicidade de endereços em
relação a uma das casas, fato que leva à conclusão, a priori, de existirem de apenas 02 (dois) bens. Percebo, inclusive, haver divergência de
identidade entre o bem elencado na petição de fl. 30 e o constante na certidão de registro geral de imóveis de fls. 31/31v, haja vista a descrição
do primeiro como estando localizado na rua Humberto Felix da Cruz, nº 1559, QD. 08, LOTE 83, do bairro do Nobre, enquanto o segundo se
encontra situado na rua Sabugi, nº 1560, ambos nesta comarca. Verifico, ainda, não constar dos autos os comprovantes de propriedades dos
imóveis mencionados na peça de ingresso. Apesar da informação de existência litígio sobre a partilha, consoante narrado na exordial, esclareço
que o inventário se processará sob o rito de arrolamento comum, desde que o total dos bens a inventariar não seja superior a 1.000 (mil) salários
mínimos, porque assim estabelecem o arts. 665 e 665 do CPC: Art. 664. Quando o valor dos bens do espólio for igual ou inferior a 1.000 (mil)
salários-mínimos, o inventário processar-se-á na forma de arrolamento, cabendo ao inventariante nomeado, independentemente de assinatura
de termo de compromisso, apresentar, com suas declarações, a atribuição de valor aos bens do espólio e o plano da partilha.§ 1º Se qualquer
das partes ou o Ministério Público impugnar a estimativa, o juiz nomeará avaliador, que oferecerá laudo em 10 (dez) dias.§ 2º Apresentado o
laudo, o juiz, em audiência que designar, deliberará sobre a partilha, decidindo de plano todas as reclamações e mandando pagar as dívidas não
impugnadas.§ 3º Lavrar-se-á de tudo um só termo, assinado pelo juiz, pelo inventariante e pelas partes presentes ou por seus advogados.§ 4º
Aplicam-se a essa espécie de arrolamento, no que couber, as disposições do art. 672, relativamente ao lançamento, ao pagamento e à quitação
da taxa judiciária e do imposto sobre a transmissão da propriedade dos bens do espólio.§ 5º Provada a quitação dos tributos relativos aos bens do
espólio e às suas rendas, o juiz julgará a partilha.***Art. 665. O inventário processar-se-á também na forma do art. 664, ainda que haja interessado
incapaz, desde que concordem todas as partes e o Ministério Público. Diante do exposto, determino a intimação do inventariante, pessoalmente e
através do seu advogado constituído, para, no prazo de 30 (trinta) dias: 1) na hipótese de o valor total dos bens do espólio não exceder a 1.000 (mil)
salários mínimos, adequar o feito ao rito de arrolamento comum, apresentando, com suas declarações, a atribuição de valor aos bens do espólio
e o plano da partilha que entender pertinente; Caso contrário, deverá o representante do espólio: 2) apresentar, no prazo de 20 dias, as primeiras
declarações, observando criteriosamente o que dispõe o art. 620 do CPC e seus incisos, das quais se lavrará termo circunstanciado. 2.1) no prazo
das primeiras declarações, juntar certidões acerca da inexistência de testamento deixados pelos finados, expedidas pela Censec (disponível em
www.censec.org.br), conforme determinação contida no Provimento 56, de 14 de julho de 2016, da Corregedoria Nacional de Justiça do CNJ..
Independentemente do rito a ser adotado, deverá o inventariante, no prazo de 30 (trinta) dias, esclarecer as divergências apontadas em torno
dos bens inventariados, colacionando aos autos documentações comprobatórias da posse e/ou da propriedade destes, assim como em torno
da grafia do outro herdeiro, tendo em vista o fato de o mandado de fls. 39 ter sido assinado pelo Sr. MARCOS JOSÉ DE OLIVEIRA NETO. Com
o decurso do prazo, independentemente de manifestação, conclusos. Paulista, 20/05/2021. Evandro de Melo Cabral Juiz de Direito
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Processo nº 0008156-74.2011.8.17.1090 Intime-se pessoalmente o inventariante para, no prazo de 05 (cinco) dias, cumprir a determinação
contida no despacho retro, sob pena de remoção. Decorrido o prazo, independentemente de manifestação, conclusos. Paulista, 24 de maio de
2021.Evandro de Melo CabralJuiz de Direito
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FERRER DESPACHO Certifique a secretaria a respeito dos confinantes constantes na fl. 32 e em caso de não terem sido citados, providencie-se
tal diligência. Certifique a secretaria se houve resposta da Fazenda Municipal. Paulista, 28 de maio de 2021 Evandro de Melo Cabral Juiz de Direito
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se a parte autora para manifestação, em 15 dias, acerca do alegado pelo demandado. Certifique a secretaria se houve resposta da Fazenda
Municipal. Intime-se. Cumpra-se. Paulista, 28 de maio de 2021 Evandro de Melo Cabral Juiz de Direito
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o propósito de evitar nulidades, cite-se Vera Lúcia Gomes Coutinho, por carta com AR, no endereço descrito à fl. 114. Paulista, 27 de maio de
2021 Evandro de Melo CabralJuiz de Direito
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para declarar a competência da Justiça Federal para processar e julgar o feito em relação aos contratos acobertados pelo FCVS. Foram fixadas
as seguintes teses: 1) Considerando que, a partir da MP 513/2010, que originou a Lei 12.409/2011 e suas alterações posteriores, MP 633/2013
e Lei 13.000/2014), a CEF passou a ser administradora do FCVS, é aplicável o art. 1º da MP 513/2010 aos processos em trâmite na data de sua
entrada em vigor (26.11.2010): 1.1.) sem sentença de mérito na fase de conhecimento, devendo os autos ser remetidos à Justiça Federal para
análise do preenchimento dos requisitos legais acerca do interesse da CEF ou da União, caso haja provocação nesse sentido de quaisquer das
partes ou intervenientes e respeitado o § 4º do art. 1º-A da Lei 12.409/2011; 1.2.) com sentença de mérito na fase de conhecimento, podendo a
União e/ou a CEF intervir na causa na defesa do FCVS, de forma espontânea ou provocada, no estágio em que se encontre, em qualquer tempo
e grau de jurisdição, nos termos do parágrafo único do art. 5º da Lei 9.469/1997, devendo o feito continuar tramitando na Justiça Comum Estadual
até o exaurimento do cumprimento de sentença; 2) Após 26.11.2010 é da Justiça Federal a competência para o processamento e julgamento das
causas em que se discute contrato de seguro vinculado à apólice pública, na qual a CEF atue em defesa do FCVS, devendo haver o deslocamento
do feito para aquele ramo judiciário a partir do momento em que a referida empresa pública federal ou a União, de forma espontânea ou provocada,
indique o interesse em intervir na causa, observado o § 4º do art. 64 do CPC e/ou o § 4º do art. 1ºA da Lei 12.409/2011. O presente feito, distribuído
em 05.07.2010, ainda não se encontra sentenciado, havendo a CEF manifestado interesse na demanda e requerido a remessa dos autos à
Justiça Federal, nos termos do petitório de fls. 527/525. Despacho de fl. 898/904, determinando a intimação dos litigantes para se pronunciarem
sobre a petição da CEF. As partes se manifestaram, por intermédio das petições de fls. 399/355, arguindo, tão somente, questões de ordem
jurídica, devendo o feito ser remetido à Justiça Federal, para que a instituição bancária em referência tenha maiores subsídios para a verificação
da natureza das apólices securitárias das partes demandantes. Acrescento que possíveis discussões ou dúvidas acerca do vínculo do contrato
de Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação (se vinculado ao ramo 66 - apólice pública - ou ao ramo 68 - apólice privada), no
tocante aos contratos/imóveis de que trata o presente processo, serão apreciadas pela Justiça Federal. Deverão ser aproveitados todos os atos
praticados na Justiça Estadual, na forma do § 4º do art. 1º-A da Lei 12.409/2011. Remetam-se os autos à Justiça federal - TRF 5. Intimem-se.
Cumpra-se. Paulista, 28 de maio de 2021. Thiago Fernandes Cintra Juiz de Direito
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para declarar a competência da Justiça Federal para processar e julgar o feito em relação aos contratos acobertados pelo FCVS. Foram fixadas
as seguintes teses: 1) Considerando que, a partir da MP 513/2010, que originou a Lei 12.409/2011 e suas alterações posteriores, MP 633/2013
e Lei 13.000/2014), a CEF passou a ser administradora do FCVS, é aplicável o art. 1º da MP 513/2010 aos processos em trâmite na data de sua
entrada em vigor (26.11.2010): 1.1.) sem sentença de mérito na fase de conhecimento, devendo os autos ser remetidos à Justiça Federal para
análise do preenchimento dos requisitos legais acerca do interesse da CEF ou da União, caso haja provocação nesse sentido de quaisquer das
partes ou intervenientes e respeitado o § 4º do art. 1º-A da Lei 12.409/2011; 1.2.) com sentença de mérito na fase de conhecimento, podendo
a União e/ou a CEF intervir na causa na defesa do FCVS, de forma espontânea ou provocada, no estágio em que se encontre, em qualquer
tempo e grau de jurisdição, nos termos do parágrafo único do art. 5º da Lei 9.469/1997, devendo o feito continuar tramitando na Justiça Comum
Estadual até o exaurimento do cumprimento de sentença; 2) Após 26.11.2010 é da Justiça Federal a competência para o processamento e
julgamento das causas em que se discute contrato de seguro vinculado à apólice pública, na qual a CEF atue em defesa do FCVS, devendo
haver o deslocamento do feito para aquele ramo judiciário a partir do momento em que a referida empresa pública federal ou a União, de forma
espontânea ou provocada, indique o interesse em intervir na causa, observado o § 4º do art. 64 do CPC e/ou o § 4º do art. 1ºA da Lei 12.409/2011.
O presente feito, distribuído em 14.07.2010, ainda não se encontra sentenciado, havendo a CEF manifestado interesse na demanda e requerido
a remessa dos autos à Justiça Federal, nos termos do petitório de fls. 295/310. Despacho de fl. 434, determinando a intimação dos litigantes para
se pronunciarem sobre a petição da CEF. As partes se manifestaram arguindo, tão somente, questões de ordem jurídica, devendo o feito ser
remetido à Justiça Federal, para que a instituição bancária em referência tenha maiores subsídios para a verificação da natureza das apólices
securitárias das partes demandantes. Acrescento que possíveis discussões ou dúvidas acerca do vínculo do contrato de Seguro Habitacional
do Sistema Financeiro da Habitação (se vinculado ao ramo 66 - apólice pública - ou ao ramo 68 - apólice privada), no tocante aos contratos/
imóveis de que trata o presente processo, serão apreciadas pela Justiça Federal. Deverão ser aproveitados todos os atos praticados na Justiça
Estadual, na forma do § 4º do art. 1º-A da Lei 12.409/2011. Remetam-se os autos à Justiça federal - TRF 5. Intimem-se. Cumpra-se. Paulista,
28 de maio de 2021. Thiago Fernandes Cintra Juiz de Direito
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para declarar a competência da Justiça Federal para processar e julgar o feito em relação aos contratos acobertados pelo FCVS. Foram fixadas
as seguintes teses: 1) Considerando que, a partir da MP 513/2010, que originou a Lei 12.409/2011 e suas alterações posteriores, MP 633/2013
e Lei 13.000/2014), a CEF passou a ser administradora do FCVS, é aplicável o art. 1º da MP 513/2010 aos processos em trâmite na data de sua
entrada em vigor (26.11.2010): 1.1.) sem sentença de mérito na fase de conhecimento, devendo os autos ser remetidos à Justiça Federal para
análise do preenchimento dos requisitos legais acerca do interesse da CEF ou da União, caso haja provocação nesse sentido de quaisquer das
partes ou intervenientes e respeitado o § 4º do art. 1º-A da Lei 12.409/2011; 1.2.) com sentença de mérito na fase de conhecimento, podendo
a União e/ou a CEF intervir na causa na defesa do FCVS, de forma espontânea ou provocada, no estágio em que se encontre, em qualquer
tempo e grau de jurisdição, nos termos do parágrafo único do art. 5º da Lei 9.469/1997, devendo o feito continuar tramitando na Justiça Comum
Estadual até o exaurimento do cumprimento de sentença; 2) Após 26.11.2010 é da Justiça Federal a competência para o processamento e
julgamento das causas em que se discute contrato de seguro vinculado à apólice pública, na qual a CEF atue em defesa do FCVS, devendo
haver o deslocamento do feito para aquele ramo judiciário a partir do momento em que a referida empresa pública federal ou a União, de forma
espontânea ou provocada, indique o interesse em intervir na causa, observado o § 4º do art. 64 do CPC e/ou o § 4º do art. 1ºA da Lei 12.409/2011.
O presente feito, distribuído em 05.07.2010, ainda não se encontra sentenciado, havendo a CEF manifestado interesse na demanda e requerido a
remessa dos autos à Justiça Federal, nos termos do petitório de fls. 571/576v. Acrescento que possíveis discussões ou dúvidas acerca do vínculo
do contrato de Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação (se vinculado ao ramo 66 - apólice pública - ou ao ramo 68 - apólice
privada), no tocante aos contratos/imóveis de que trata o presente processo, serão apreciadas pela Justiça Federal. Deverão ser aproveitados
todos os atos praticados na Justiça Estadual, na forma do § 4º do art. 1º-A da Lei 12.409/2011. Remetam-se os autos à Justiça federal - TRF 5.
Intimem-se. Cumpra-se. Paulista, 19 de maio de 2021. Thiago Fernandes Cintra Juiz de Direito
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0003181-72.2012.8.17.1090Cautelar InominadaRita de Cássia Barbosa da Silva Santa RosaSANDRO JOSÉ DOS SANTOSDESPACHOIntimem-
se as partes para requererem o que de direito, no prazo de 30 dias.Nada sendo requerido, arquivem-se.Paulista, 1 de junho de 2021Evandro
de Melo CabralJuiz de Direito
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Despacho:
ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIO1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE PAULISTAPROCESSO:
0004495-19.2013.8.17.1090DECISÃO Certifique a Secretaria se os confinantes descritos à fl. 124 foram todos citados, devendo ainda ser feita a
citação o Sr. Manoel Aguiar. Intime-se Evanete Dias Pessoa para, no prazo de quinze (15) dias, providenciar a juntada de procuração outorgada
por seu cônjuge à(o) advogado(a) ou autorização para ingressar com a ação. Intime-se o espólio réu para se pronunciar sobre os documentos
de fl. 125 a 134, no prazo de 15 dias. Paulista, 1° de junho de 2021Evandro de Melo CabralJuiz de Direito
Primeira Vara Cível da Comarca de Paulista
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Tribunal de Justiça de PernambucoPoder Judiciário1ª Vara Cível da Comarca de PaulistaAV SENADOR SALGADO FILHO, S/N, CENTRO,
PAULISTA - PE - CEP: 53401-440 - F:(81) 31819001Processo nº 0006695-28.2015.8.17.1090AUTOR:MARIA DAS GRAÇAS DE SOUZA DE
LIMARÉU: ESPÓLIO DE JOSÉ DE PAIVA DE OLIVEIRA E SILVA SENTENÇA Cuida-se de Ação de Usucapião em que, em audiência, foi
determinado que a parte autora deveria, em 15 dias e sob pena de indeferimento, sanar "as seguintes irregularidades: a) a indicação correta do
imóvel usucapiendo, vez que na inicial constou como sendo bloco 07 e os documentos se referem ao bloco 01; b) Incluir no polo ativo da lide o
companheiro da autora, mencionado na inicial como adquirente do imóvel; c) qualificar o polo passivo da lide, indicando o nome do inventariante
do espólio ou, caso não haja ainda inventariante compromissado, junte certidão negativa de inexistência de inventário, e indique o administrador
provisório do espólio dentre os legitimados no art.1797 do CC/02. D) Junte aos autos certidão vintenária do imóvel usucapiendo." Passados quase
2 anos, a parte nada acostou. É o relatório. Decido. Observa-se que não foi cumprido o determinado em audiência. Dispõe o art. 321 do CPC
que o juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos do arts 319 e 320 ,ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes
de dificultar o julgamento do mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve
ser corrigido ou completado. A não correção dos vícios apontados acima recomendam a extinção do processo, especialmente em razão da não
correção do polo ativo, incluindo o o companheiro na lide, e do polo passivo, pois necessária a correta identificação do representante do espólio
ou seu administrador, sob pena de confronto ao disposto no art. 319 , II. Assim, ante todo o exposto, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL e JULGO
EXTINTO O PROCESSO, sem resolução de mérito, com fundamento nos arts. 319, II, 321 e 485, I do CPC. Custas suspensas ante a gratuidade.
Sem honorários. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. PAULISTA, 28 de maio de 2021 Evandro de Melo Cabral Juiz de Direito
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Processo nº 0001786-79.2011.8.17.1090SENTENÇA SIDNEY BEZERRA DA SILVA, através de advogado, propôs a presente ação de
INVENTÁRIO, em virtude do falecimento do Sr. THEODOMIRO GUIMARÃES DA SILVA FILHO, no dia 26 de junho de 2010, ab intestato.
Despacho de fl. 45, no qual a requerente foi intimada para informar se houve o reconhecimento da união estável entre a mesma e o extinto. A
requerente informou haver ingressado com a ação nº 0009597-90.2011.8.17.1090, objetivando a competente declaração de união estável post
mortem. Requereu a suspensão dos vertentes autos, consoante petição de fl. 47. Despacho de fl. 49, datado de 14 de maio de 2012, suspendendo
o feito pelo período de 180 (cento e oitenta) dias. Decorrido o prazo, foi determinada a intimação da inventariante para manifestar interesse
no prosseguimento da ação. Certidão de fl. 54, datada de 30 de maio de 2017, narrando o decurso do prazo sem qualquer pronunciamento
da representante do espólio. No despacho de fl. 60, datado de 29 de setembro de 2018, determinei a intimação pessoal dos herdeiros, no(s)
endereço(s) indicado(s) na fl. 03, para que os se habilitassem nos autos e promovessem o devido impulso ao feito no prazo de 15 (quinze)
dias. Não houve a manifestação de qualquer dos herdeiros, consoante observo da leitura da certidão de fl. 69, datada de 24 de maio de 2019,
estando o processo paralisado, desde então. É O BREVE RELATÓRIO. DECIDO. Defiro o benefício da assistência judiciária gratuita. A causa
está abandonada, inexistindo interessados no prosseguimento da ação. Via de regra, é sabido que só se extingue o inventário quando não
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comprovada a existência dos bens. No entanto, no presente caso, face à total impossibilidade de dar continuidade ao feito, em razão do patente
desinteresse dos herdeiros, resta configurado o abandono da ação.Sexta Câmara Cível Direito das Sucessões. Inventário. Extinção sem resolução
do mérito. Abandono da parte. Artigo 267, III do Código de Processo Civil. Possibilidade. Ausência das Declarações do Art. 993 do Código
de Processo Civil. Advento da Lei 11.441/07. Desprovimento. Apelação Cível. Ação proposta em agosto de 2000. Inventário. Processo extinto
sem resolução do mérito, na forma do art. 267, VI do CPC. Processo sem grandes avanços durante mais de dez anos, o que não pode ser
imputado à prestação jurisdicional, restando demonstrada a impossibilidade de desenvolvimento válido do processo, não havendo que se falar
em prosseguimento do feito. Art. 267 VI do CPC. Falta de interesse processual superveniente que se verifica . Enunciado nº 12, aprovado em
encontros de desembargadores. Aviso TJ nº 55 (22/09/2009). Art. 267, § 3º, do CPC. Desnecessidade de intimação pessoal da parte para dar
andamento ao feito. Ademais, a partir do ano de 2007, com a alteração do código de processo civil pela lei federal nº 11.441, de 04/01/2007,
o inventário e a partilha, dentro de certos requisitos, passaram a poder ser realizados por escritura pública, a qual constituirá título hábil para o
registro imobiliário, conforme o disposto nos arts. 982, 983 e 1.031 do CPC. Assim, não há que se falar em violação aos interesses fazendários ou
dos interessados na sucessão do falecido, uma vez que estes poderão optar pelo inventário extrajudicial, facultado pela lei nº 11.441/07, ao passo
que a fazenda poderá cobrar eventuais créditos tributários por outros meios. Recurso a que se nega seguimento. (0014491-07.2000.8.19.0002
- Apelação Des. Helena Cândida Lisboa Gaede J.: 19/09/2011 ¿ 18ª. C.C.). Desprovimento do recurso. Desprovimento do recurso (negrito
acrescentado). Inexiste qualquer prejuízo aos herdeiros, que poderão ingressar com o inventário extrajudicial, facultado pela Lei nº. 11.441/07 e
pelos §§ 1º e 2º do art. 610 do CPC, podendo a Fazenda Pública realizar a cobrança de tributos por outros meios. Sobejamente demonstrada a
impossibilidade de desenvolvimento válido do processo, extingo o feito sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, VI do CPC, em razão da
falta de interesse processual (superveniente). Sem custas. Sem condenação em honorários ante a ausência de litígio entre as partes. Intimações
necessárias. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Paulista, 21 de maio de 2021.Evandro de Melo CabralJuiz de Direito
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do devedor ou da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido, havendo, sem prejuízo dessa contagem automática, o dever de o
magistrado declarar ter ocorrido a suspensão da execução; 4.1.1.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., nos casos de execução fiscal para
cobrança de dívida ativa de natureza tributária (cujo despacho ordenador da citação tenha sido proferido antes da vigência da Lei Complementar
n. 118/2005), depois da citação válida, ainda que editalícia, logo após a primeira tentativa infrutífera de localização de bens penhoráveis, o Juiz
declarará suspensa a execução.4.1.2.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., em se tratando de execução fiscal para cobrança de dívida ativa de
natureza tributária (cujo despacho ordenador da citação tenha sido proferido na vigência da Lei Complementar n. 118/2005) e de qualquer dívida
ativa de natureza não tributária, logo após a primeira tentativa frustrada de citação do devedor ou de localização de bens penhoráveis, o Juiz
declarará suspensa a execução.4.2.) Havendo ou não petição da Fazenda Pública e havendo ou não pronunciamento judicial nesse sentido, findo
o prazo de 1 (um) ano de suspensão inicia-se automaticamente o prazo prescricional aplicável (de acordo com a natureza do crédito exequendo)
durante o qual o processo deveria estar arquivado sem baixa na distribuição, na forma do art. 40, §§ 2º, 3º e 4º da Lei n. 6.830/80 - LEF, findo o
qual o Juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato;4.3.) A efetiva
constrição patrimonial e a efetiva citação (ainda que por edital) são aptas a interromper o curso da prescrição intercorrente, não bastando para
tal o mero peticionamento em juízo, requerendo, v.g., a feitura da penhora sobre ativos financeiros ou sobre outros bens. Os requerimentos feitos
pelo exequente, dentro da soma do prazo máximo de 1 (um) ano de suspensão mais o prazo de prescrição aplicável (de acordo com a natureza do
crédito exequendo) deverão ser processados, ainda que para além da soma desses dois prazos, pois, citados (ainda que por edital) os devedores
e penhorados os bens, a qualquer tempo - mesmo depois de escoados os referidos prazos -, considera-se interrompida a prescrição intercorrente,
retroativamente, na data do protocolo da petição que requereu a providência frutífera.4.4.) A Fazenda Pública, em sua primeira oportunidade
de falar nos autos (art. 245 do CPC/73, correspondente ao art. 278 do CPC/2015), ao alegar nulidade pela falta de qualquer intimação dentro
do procedimento do art. 40 da LEF, deverá demonstrar o prejuízo que sofreu (exceto a falta da intimação que constitui o termo inicial - 4.1.,
onde o prejuízo é presumido), por exemplo, deverá demonstrar a ocorrência de qualquer causa interruptiva ou suspensiva da prescrição.4.5.) O
magistrado, ao reconhecer a prescrição intercorrente, deverá fundamentar o ato judicial por meio da delimitação dos marcos legais que foram
aplicados na contagem do respectivo prazo, inclusive quanto ao período em que a execução ficou suspensa.5. Recurso especial não provido.
Acórdão submetido ao regime dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973).(REsp 1340553/RS, Rel. Ministro MAURO
CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/09/2018, DJe 16/10/2018) O art. 40 da Lei de Execução Fiscal (Lei 6.830/1980),
objeto do julgamento, tem a seguinte redação: Art. 40. O juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou
encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.§ 1º Suspenso o curso da execução,
será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública.§ 2º Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o
devedor ou encontrados bens penhoráveis, o juiz ordenará o arquivamento dos autos.§ 3º Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor
ou os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da execução.§ 4º Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o
prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato.
Ocorre que, com o advento do CPC/2015, a prescrição intercorrente passou a ser expressamente prevista, também, para as execuções por título
extrajudicial, conforme se depreende do art. 921 do referido diploma legal:Art. 921. Suspende-se a execução:I - nas hipóteses dos arts. 313 e 315,
no que couber;II - no todo ou em parte, quando recebidos com efeito suspensivo os embargos à execução;III - quando o executado não possuir
bens penhoráveis;IV - se a alienação dos bens penhorados não se realizar por falta de licitantes e o exequente, em 15 (quinze) dias, não requerer
a adjudicação nem indicar outros bens penhoráveis;V - quando concedido o parcelamento de que trata o art. 916.§ 1º Na hipótese do inciso III, o
juiz suspenderá a execução pelo prazo de 1 (um) ano, durante o qual se suspenderá a prescrição.§ 2º Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano
sem que seja localizado o executado ou que sejam encontrados bens penhoráveis, o juiz ordenará o arquivamento dos autos.§ 3º Os autos serão
desarquivados para prosseguimento da execução se a qualquer tempo forem encontrados bens penhoráveis.§ 4º Decorrido o prazo de que trata
o § 1º sem manifestação do exequente, começa a correr o prazo de prescrição intercorrente.§ 5º O juiz, depois de ouvidas as partes, no prazo
de 15 (quinze) dias, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição de que trata o § 4º e extinguir o processo. Os arts. 40 da LEF e 921 do NCPC,
de forma análoga, estabelecem os seguintes passos para o reconhecimento da prescrição intercorrente: Suspensão da execução e do curso da
prescrição com arquivamento dos autos pelo prazo de um ano quando não localizado o executado e/ou não encontrados bens penhoráveis (LEF,
40, caput e NCPC, 921, III e §§ 1º e 2º); Desarquivamento dos autos se a qualquer tempo se for encontrado o executado ou bens penhoráveis
ou após o prazo máximo de um ano, findo o qual começará a correr o prazo da prescrição intercorrente; Possibilidade de reconhecimento da
prescrição intercorrente de ofício, depois de ouvidas as partes. Sendo assim, cuido serem perfeitamente aplicáveis as teses firmadas no REsp.
nº 1.340.553 para as execuções fiscais às execuções por título extrajudicial, inclusive aquelas ajuizadas sob a vigência do Código de Processo
Civil de 1973. A propósito, o STJ, ao admitir o incidente de assunção de competência suscitado de ofício no Recurso Especial nº 1.604.412, Rel
Min. Marco Aurélio Bellizze, acolheu expressamente a incidência da prescrição intercorrente nas execuções regidas pelo CPC/1973, onde foram
sedimentadas as seguintes teses:1.1 Incide a prescrição intercorrente, nas causas regidas pelo CPC/73, quando o exequente permanece inerte
por prazo superior ao de prescrição do direito material vindicado, conforme interpretação extraída do art. 202, parágrafo único, do Código Civil
de 2002.1.2 O termo inicial do prazo prescricional, na vigência do CPC/1973, conta-se do fim do prazo judicial de suspensão do processo ou,
inexistindo prazo fixado, do transcurso de um ano (aplicação analógica do art. 40, § 2º, da Lei 6.830/1980).1.3 O termo inicial do art. 1.056 do
CPC/2015 tem incidência apenas nas hipóteses em que o processo se encontrava suspenso na data da entrada em vigor da novel lei processual,
uma vez que não se pode extrair interpretação que viabilize o reinício ou a reabertura de prazo prescricional ocorridos na vigência do revogado
CPC/1973 (aplicação irretroativa da norma processual). 1.4. O contraditório é princípio que deve ser respeitado em todas as manifestações do
Poder Judiciário, que deve zelar pela sua observância, inclusive nas hipóteses de declaração de ofício da prescrição intercorrente, devendo o
credor ser previamente intimado para opor algum fato impeditivo à incidência da prescrição. De todo esse arrazoado, seja em sede de execução
fiscal ou por título extrajudicial, sob a égide do CPC vigente ou do seu antecessor, podemos estabelecer o seguinte balizamento: a) o prazo de
suspensão da execução por um ano se inicia automaticamente, independentemente de despacho do juiz ou menção expressa à suspensão,
desde que o exequente tenha tomado ciência da inexistência de bens penhoráveis ou da não localização do devedor; b)findo o prazo de 1
(um) ano de suspensão inicia-se automaticamente o prazo prescricional aplicável (que no caso de título extrajudicial é o mesmo da ação de
conhecimento correspondente) c)decorrido o prazo prescricional, o Juiz, depois de ouvido o exequente, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição
intercorrente e decretá-la de imediato, caso o exequente não demonstre a ocorrência de qualquer nulidade ou prejuízo, como, por exemplo, de
causa interruptiva ou suspensiva da prescrição; d)O magistrado, ao reconhecer a prescrição intercorrente, deverá fundamentar o ato judicial por
meio da delimitação dos marcos legais que foram aplicados na contagem do respectivo prazo, inclusive quanto ao período em que a execução
ficou suspensa. e)O termo inicial do art. 1.056 do CPC/2015 tem incidência apenas nas hipóteses em que o processo se encontrava suspenso
na data da entrada em vigor da novel lei processual (18/03/2016), uma vez que não se pode extrair interpretação que viabilize o reinício ou a
reabertura de prazo prescricional transcorrido na vigência do revogado CPC/1973 (aplicação irretroativa da norma processual). Importante fixar,
inicialmente, que se trata de execução ajuizada ainda sob a égide do CPC de 1973. Pois bem. Na linha dos precedentes já mencionados, o prazo
de suspensão da execução por um ano se inicia automaticamente, independentemente de despacho do juiz ou menção expressa à suspensão,
desde que o exequente tenha tomado ciência da inexistência de bens penhoráveis ou da não localização do devedor. A ciência inequívoca de
não inexistência de bens penhoráveis se deu em 11/03/1993, ocasião da juntada da carta precatória de citação, tendo o exequente peticionado
na mesma data requerendo a expedição de novo mandado. Portanto, por aplicação analógica do art. 40, caput, da Lei 6.830/1980, o prazo de
suspensão por um ano se iniciou em 11/03/1993, expirando-se em 11/03/1994, tendo início, o prazo prescricional, que no caso é de 5 (cinco) anos,
o mesmo da ação de conhecimento (CC, art. 206, §5º, inciso I). Nesse passo, a prescrição intercorrente ocorreu em 11/03/1999. Cumpre referir
que o exequente alegou que não foi realizado a intimação pessoal do exequente de modo que não há o que se falar em escoamento do prazo
prescricional. Tal alegação não prospera, uma vez que conforme já explanado acima "o prazo de suspensão da execução por um ano se inicia
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
automaticamente, independentemente de despacho do juiz ou menção expressa à suspensão, desde que o exequente tenha tomado ciência da
inexistência de bens penhoráveis ou da não localização do devedor; b) findo o prazo de 1 (um) ano de suspensão inicia-se automaticamente o
prazo prescricional aplicável". Assim, como feito de modo automático, e independentemente de despacho, não há o que se falar em intimação
pessoal. Diante do exposto, com arrimo nas teses e precedentes judiciais acima invocados e aplicando, analogicamente, o art. 40, § 4º da Lei
6.830/1980 e, ainda, com base no art. 924, V, declaro a prescrição intercorrente do presente processo de execução e a sua consequente extinção.
Custas já satisfeitas. Sem honorários, porquanto não houve a instauração do contraditório. P.R.I. Transitada em julgado, arquive-se o processo.
Paulista, 28 de maio de 2021.Evandro de Melo CabralJuiz de Direito
Processo nº 0000249-44.1994.8.17.1090SENTENÇA GERCINA MATIAS DO NASCIMENTO BARROS, através de advogado, propôs a presente
ação de INVENTÁRIO, em virtude do falecimento do seu esposo, o Sr. JUSTO BISPO DE BARROS, no dia 13 de agosto de 1989, ab intestato.
Despacho de fl. 32, no qual a requerente foi nomeada arrolante, sendo intimada para apresentar plano de partilha amigável. Pessoalmente
intimada, no dia 02.05.2003, consoante documento de fls. 38/38v, a arrolante não cumpriu a diligência do juízo. Em razão disso, foi designada
audiência para a ouvida dos interessados, nos termos do despacho de fl. 42. Na audiência de fl. 45, compareceram herdeiros discriminados
na petição inicial, os quais noticiaram o falecimento da arrolante, mãe daqueles, ocasião na qual se comprometeram a juntar aos autos a
correspondente certidão e o plano de partilha, no prazo de 15 (quinze) dias. Certidão de fl. 46, narrando o decurso do prazo sem que fossem
atendidas qualquer das diligências especificadas no parágrafo anterior. Despacho de fl. 47, datado de 02 de dezembro de 2009, determinando
a suspensão do processo pelo período de um ano. No dia 24 de maio de 2010, determinou-se a remessa dos autos ao arquivo provisório, nos
termos da decisão de fl. 49. No despacho de fl. 50, datado de 26 de setembro de 2018, determinei a intimação pessoal dos herdeiros indicados na
petição de fls. 02/03, para que juntassem ao processo, no prazo de 15 dias, a certidão de óbito da arrolante e o plano de partilha relativo ao bem
deixado pelo de cujus. Não houve a manifestação de qualquer dos herdeiros, consoante observo da leitura da certidão de fl. 71, datada de 06 de
fevereiro de 2019, estando o processo paralisado, desde então. É O BREVE RELATÓRIO. DECIDO. Defiro o benefício da assistência judiciária
gratuita. A causa está abandonada, inexistindo interessados no prosseguimento da ação. Via de regra, é sabido que só se extingue o inventário
quando não comprovada a existência dos bens. No entanto, no presente caso, face à total impossibilidade de dar continuidade ao feito, em razão
do patente desinteresse dos herdeiros, resta configurado o abandono da ação.Sexta Câmara Cível Direito das Sucessões. Inventário. Extinção
sem resolução do mérito. Abandono da parte. Artigo 267, III do Código de Processo Civil. Possibilidade. Ausência das Declarações do Art. 993
do Código de Processo Civil. Advento da Lei 11.441/07. Desprovimento. Apelação Cível. Ação proposta em agosto de 2000. Inventário. Processo
extinto sem resolução do mérito, na forma do art. 267, VI do CPC. Processo sem grandes avanços durante mais de dez anos, o que não pode
ser imputado à prestação jurisdicional, restando demonstrada a impossibilidade de desenvolvimento válido do processo, não havendo que se
falar em prosseguimento do feito. Art. 267 VI do CPC. Falta de interesse processual superveniente que se verifica . Enunciado nº 12, aprovado
em encontros de desembargadores. Aviso TJ nº 55 (22/09/2009). Art. 267, § 3º, do CPC. Desnecessidade de intimação pessoal da parte para
dar andamento ao feito. Ademais, a partir do ano de 2007, com a alteração do código de processo civil pela lei federal nº 11.441, de 04/01/2007,
o inventário e a partilha, dentro de certos requisitos, passaram a poder ser realizados por escritura pública, a qual constituirá título hábil para o
registro imobiliário, conforme o disposto nos arts. 982, 983 e 1.031 do CPC. Assim, não há que se falar em violação aos interesses fazendários ou
dos interessados na sucessão do falecido, uma vez que estes poderão optar pelo inventário extrajudicial, facultado pela lei nº 11.441/07, ao passo
que a fazenda poderá cobrar eventuais créditos tributários por outros meios. Recurso a que se nega seguimento. (0014491-07.2000.8.19.0002
- Apelação Des. Helena Cândida Lisboa Gaede J.: 19/09/2011 ¿ 18ª. C.C.). Desprovimento do recurso. Desprovimento do recurso (negrito
acrescentado). Inexiste qualquer prejuízo aos herdeiros, que poderão ingressar com o inventário extrajudicial, facultado pela Lei nº. 11.441/07 e
pelos §§ 1º e 2º do art. 610 do CPC, podendo a Fazenda Pública realizar a cobrança de tributos por outros meios. Sobejamente demonstrada a
impossibilidade de desenvolvimento válido do processo, extingo o feito sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, VI do CPC, em razão da
falta de interesse processual (superveniente). Sem custas. Sem condenação em honorários ante a ausência de litígio entre as partes. Intimações
necessárias. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Paulista, 21 de maio de 2021.Evandro de Melo CabralJuiz de Direito
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parte. Artigo 267, III do Código de Processo Civil. Possibilidade. Ausência das Declarações do Art. 993 do Código de Processo Civil. Advento
da Lei 11.441/07. Desprovimento. Apelação Cível. Ação proposta em agosto de 2000. Inventário. Processo extinto sem resolução do mérito, na
forma do art. 267, VI do CPC. Processo sem grandes avanços durante mais de dez anos, o que não pode ser imputado à prestação jurisdicional,
restando demonstrada a impossibilidade de desenvolvimento válido do processo, não havendo que se falar em prosseguimento do feito. Art. 267
VI do CPC. Falta de interesse processual superveniente que se verifica . Enunciado nº 12, aprovado em encontros de desembargadores. Aviso
TJ nº 55 (22/09/2009). Art. 267, § 3º, do CPC. Desnecessidade de intimação pessoal da parte para dar andamento ao feito. Ademais, a partir
do ano de 2007, com a alteração do código de processo civil pela lei federal nº 11.441, de 04/01/2007, o inventário e a partilha, dentro de certos
requisitos, passaram a poder ser realizados por escritura pública, a qual constituirá título hábil para o registro imobiliário, conforme o disposto nos
arts. 982, 983 e 1.031 do CPC. Assim, não há que se falar em violação aos interesses fazendários ou dos interessados na sucessão do falecido,
uma vez que estes poderão optar pelo inventário extrajudicial, facultado pela lei nº 11.441/07, ao passo que a fazenda poderá cobrar eventuais
créditos tributários por outros meios. Recurso a que se nega seguimento. (0014491-07.2000.8.19.0002 - Apelação Des. Helena Cândida Lisboa
Gaede J.: 19/09/2011 ¿ 18ª. C.C.). Desprovimento do recurso. Desprovimento do recurso (negrito acrescentado). Inexiste qualquer prejuízo aos
herdeiros, que poderão ingressar com o inventário extrajudicial, facultado pela Lei nº. 11.441/07 e pelos §§ 1º e 2º do art. 610 do CPC, podendo
a Fazenda Pública realizar a cobrança de tributos por outros meios. Sobejamente demonstrada a impossibilidade de desenvolvimento válido do
processo, extingo o feito sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, VI do CPC, em razão da falta de interesse processual (superveniente).
Custas satisfeitas. Sem condenação em honorários. Intimações necessárias. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Paulista, 31 de
maio de 2021.Evandro de Melo CabralJuiz de Direito
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requerendo a suspensão do feito por 30, 60, 90 ou 120 dias a fim de realizar diligências, sem pedir a suspensão do feito pelo art. 40, da LEF. Esses
pedidos não encontram amparo fora do art. 40 da LEF que limita a suspensão a 1 (um) ano. Também indiferente o fato de que o Juiz, ao intimar a
Fazenda Pública, não tenha expressamente feito menção à suspensão do art. 40, da LEF. O que importa para a aplicação da lei é que a Fazenda
Pública tenha tomado ciência da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido e/ou da não localização do devedor. Isso é o suficiente
para inaugurar o prazo, ex lege.4. Teses julgadas para efeito dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973): 4.1.) O prazo
de 1 (um) ano de suspensão do processo e do respectivo prazo prescricional previsto no art. 40, §§ 1º e 2º da Lei n. 6.830/80 - LEF tem início
automaticamente na data da ciência da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou da inexistência de bens penhoráveis no
endereço fornecido, havendo, sem prejuízo dessa contagem automática, o dever de o magistrado declarar ter ocorrido a suspensão da execução;
4.1.1.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., nos casos de execução fiscal para cobrança de dívida ativa de natureza tributária (cujo despacho
ordenador da citação tenha sido proferido antes da vigência da Lei Complementar n. 118/2005), depois da citação válida, ainda que editalícia, logo
após a primeira tentativa infrutífera de localização de bens penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução.4.1.2.) Sem prejuízo do disposto
no item 4.1., em se tratando de execução fiscal para cobrança de dívida ativa de natureza tributária (cujo despacho ordenador da citação tenha
sido proferido na vigência da Lei Complementar n. 118/2005) e de qualquer dívida ativa de natureza não tributária, logo após a primeira tentativa
frustrada de citação do devedor ou de localização de bens penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução.4.2.) Havendo ou não petição da
Fazenda Pública e havendo ou não pronunciamento judicial nesse sentido, findo o prazo de 1 (um) ano de suspensão inicia-se automaticamente
o prazo prescricional aplicável (de acordo com a natureza do crédito exequendo) durante o qual o processo deveria estar arquivado sem baixa
na distribuição, na forma do art. 40, §§ 2º, 3º e 4º da Lei n. 6.830/80 - LEF, findo o qual o Juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá,
de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato;4.3.) A efetiva constrição patrimonial e a efetiva citação (ainda que por
edital) são aptas a interromper o curso da prescrição intercorrente, não bastando para tal o mero peticionamento em juízo, requerendo, v.g., a
feitura da penhora sobre ativos financeiros ou sobre outros bens. Os requerimentos feitos pelo exequente, dentro da soma do prazo máximo
de 1 (um) ano de suspensão mais o prazo de prescrição aplicável (de acordo com a natureza do crédito exequendo) deverão ser processados,
ainda que para além da soma desses dois prazos, pois, citados (ainda que por edital) os devedores e penhorados os bens, a qualquer tempo
- mesmo depois de escoados os referidos prazos -, considera-se interrompida a prescrição intercorrente, retroativamente, na data do protocolo
da petição que requereu a providência frutífera.4.4.) A Fazenda Pública, em sua primeira oportunidade de falar nos autos (art. 245 do CPC/73,
correspondente ao art. 278 do CPC/2015), ao alegar nulidade pela falta de qualquer intimação dentro do procedimento do art. 40 da LEF, deverá
demonstrar o prejuízo que sofreu (exceto a falta da intimação que constitui o termo inicial - 4.1., onde o prejuízo é presumido), por exemplo,
deverá demonstrar a ocorrência de qualquer causa interruptiva ou suspensiva da prescrição.4.5.) O magistrado, ao reconhecer a prescrição
intercorrente, deverá fundamentar o ato judicial por meio da delimitação dos marcos legais que foram aplicados na contagem do respectivo prazo,
inclusive quanto ao período em que a execução ficou suspensa.5. Recurso especial não provido. Acórdão submetido ao regime dos arts. 1.036
e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973).(REsp 1340553/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO,
julgado em 12/09/2018, DJe 16/10/2018) O art. 40 da Lei de Execução Fiscal (Lei 6.830/1980), objeto do julgamento, tem a seguinte redação:Art.
40. O juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora,
e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.§ 1º Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial
da Fazenda Pública.§ 2º Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o juiz
ordenará o arquivamento dos autos.§ 3º Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para
prosseguimento da execução.§ 4º Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a
Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato. Ocorre que, com o advento do CPC/2015,
a prescrição intercorrente passou a ser expressamente prevista, também, para as execuções por título extrajudicial, conforme se depreende do
art. 921 do referido diploma legal:Art. 921. Suspende-se a execução:I - nas hipóteses dos arts. 313 e 315, no que couber;II - no todo ou em parte,
quando recebidos com efeito suspensivo os embargos à execução;III - quando o executado não possuir bens penhoráveis;IV - se a alienação dos
bens penhorados não se realizar por falta de licitantes e o exequente, em 15 (quinze) dias, não requerer a adjudicação nem indicar outros bens
penhoráveis;V - quando concedido o parcelamento de que trata o art. 916.§ 1º Na hipótese do inciso III, o juiz suspenderá a execução pelo prazo
de 1 (um) ano, durante o qual se suspenderá a prescrição.§ 2º Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano sem que seja localizado o executado ou
que sejam encontrados bens penhoráveis, o juiz ordenará o arquivamento dos autos.§ 3º Os autos serão desarquivados para prosseguimento da
execução se a qualquer tempo forem encontrados bens penhoráveis.§ 4º Decorrido o prazo de que trata o § 1º sem manifestação do exequente,
começa a correr o prazo de prescrição intercorrente.§ 5º O juiz, depois de ouvidas as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, poderá, de ofício,
reconhecer a prescrição de que trata o § 4º e extinguir o processo. Os arts. 40 da LEF e 921 do NCPC, de forma análoga, estabelecem os
seguintes passos para o reconhecimento da prescrição intercorrente: Suspensão da execução e do curso da prescrição com arquivamento dos
autos pelo prazo de um ano quando não localizado o executado e/ou não encontrados bens penhoráveis (LEF, 40, caput e NCPC, 921, III e §§ 1º
e 2º); Desarquivamento dos autos se a qualquer tempo se for encontrado o executado ou bens penhoráveis ou após o prazo máximo de um ano,
findo o qual começará a correr o prazo da prescrição intercorrente; Possibilidade de reconhecimento da prescrição intercorrente de ofício, depois
de ouvidas as partes. Sendo assim, cuido serem perfeitamente aplicáveis as teses firmadas no REsp. nº 1.340.553 para as execuções fiscais
às execuções por título extrajudicial, inclusive aquelas ajuizadas sob a vigência do Código de Processo Civil de 1973. A propósito, o STJ, ao
admitir o incidente de assunção de competência suscitado de ofício no Recurso Especial nº 1.604.412, Rel Min. Marco Aurélio Bellizze, acolheu
expressamente a incidência da prescrição intercorrente nas execuções regidas pelo CPC/1973, onde foram sedimentadas as seguintes teses:1.1
Incide a prescrição intercorrente, nas causas regidas pelo CPC/73, quando o exequente permanece inerte por prazo superior ao de prescrição
do direito material vindicado, conforme interpretação extraída do art. 202, parágrafo único, do Código Civil de 2002.1.2 O termo inicial do prazo
prescricional, na vigência do CPC/1973, conta-se do fim do prazo judicial de suspensão do processo ou, inexistindo prazo fixado, do transcurso
de um ano (aplicação analógica do art. 40, § 2º, da Lei 6.830/1980).1.3 O termo inicial do art. 1.056 do CPC/2015 tem incidência apenas nas
hipóteses em que o processo se encontrava suspenso na data da entrada em vigor da novel lei processual, uma vez que não se pode extrair
interpretação que viabilize o reinício ou a reabertura de prazo prescricional ocorridos na vigência do revogado CPC/1973 (aplicação irretroativa da
norma processual). 1.4. O contraditório é princípio que deve ser respeitado em todas as manifestações do Poder Judiciário, que deve zelar pela
sua observância, inclusive nas hipóteses de declaração de ofício da prescrição intercorrente, devendo o credor ser previamente intimado para
opor algum fato impeditivo à incidência da prescrição. De todo esse arrazoado, seja em sede de execução fiscal ou por título extrajudicial, sob a
égide do CPC vigente ou do seu antecessor, podemos estabelecer o seguinte balizamento: a) o prazo de suspensão da execução por um ano se
inicia automaticamente, independentemente de despacho do juiz ou menção expressa à suspensão, desde que o exequente tenha tomado ciência
da inexistência de bens penhoráveis ou da não localização do devedor; b)findo o prazo de 1 (um) ano de suspensão inicia-se automaticamente
o prazo prescricional aplicável (que no caso de título extrajudicial é o mesmo da ação de conhecimento correspondente) c)decorrido o prazo
prescricional, o Juiz, depois de ouvido o exequente, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato, caso o
exequente não demonstre a ocorrência de qualquer nulidade ou prejuízo, como, por exemplo, de causa interruptiva ou suspensiva da prescrição;
d)O magistrado, ao reconhecer a prescrição intercorrente, deverá fundamentar o ato judicial por meio da delimitação dos marcos legais que foram
aplicados na contagem do respectivo prazo, inclusive quanto ao período em que a execução ficou suspensa. e)O termo inicial do art. 1.056 do
CPC/2015 tem incidência apenas nas hipóteses em que o processo se encontrava suspenso na data da entrada em vigor da novel lei processual
(18/03/2016), uma vez que não se pode extrair interpretação que viabilize o reinício ou a reabertura de prazo prescricional transcorrido na vigência
do revogado CPC/1973 (aplicação irretroativa da norma processual). Importante fixar, inicialmente, que se trata de execução ajuizada ainda sob
a égide do CPC de 1973. Pois bem. A exequente teve ciência inequívoca da não localização do devedor em 10/07/2009, data da publicação
do despacho que a intimou pelo Diário Oficial para se manifestar acerca da certidão negativa do oficial de justiça (fl.165). Tendo peticionado
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em 19/05/2010 requerendo a intimação da executada no endereço da inicial (fl.170) Portanto, em 10/07/2009 teve início, automaticamente, o
prazo de suspensão da execução, por aplicação analógica do art. 40, caput, da Lei 6.830/1980, o qual se expirou em 10/07/2010, tendo início,
nessa data, o prazo prescricional, que no caso é de 5 (cinco) anos, o mesmo da ação de conhecimento (CC, art. 206, §5º, inciso I). Nesse passo,
o a prescrição intercorrente ocorreu em 10/07/2015. Observe-se que todas as diligências requeridas pela exequente foram inócuas. Diante do
exposto, com arrimo nas teses e precedentes judiciais acima invocados e aplicando, analogicamente, o art. 40, § 4º da Lei 6.830/1980 e, ainda,
com base no art. 924, V, declaro a prescrição intercorrente do presente processo de execução e a sua consequente extinção. Sem honorários,
porquanto não houve a instauração do contraditório. P.R.I. Transitada em julgado, arquive-se o processo. Paulista, 1° de junho de 2021Evandro
de Melo CabralJuiz de Direito 140001011-89.1996.8.17.1090
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a ocorrência de qualquer causa interruptiva ou suspensiva da prescrição.4.5.) O magistrado, ao reconhecer a prescrição intercorrente, deverá
fundamentar o ato judicial por meio da delimitação dos marcos legais que foram aplicados na contagem do respectivo prazo, inclusive quanto
ao período em que a execução ficou suspensa.5. Recurso especial não provido. Acórdão submetido ao regime dos arts. 1.036 e seguintes
do CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973).(REsp 1340553/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em
12/09/2018, DJe 16/10/2018) O art. 40 da Lei de Execução Fiscal (Lei 6.830/1980), objeto do julgamento, tem a seguinte redação: Art. 40. O
juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e,
nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.§ 1º Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da
Fazenda Pública.§ 2º Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o juiz
ordenará o arquivamento dos autos.§ 3º Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para
prosseguimento da execução.§ 4º Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a
Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato. Ocorre que, com o advento do CPC/2015,
a prescrição intercorrente passou a ser expressamente prevista, também, para as execuções por título extrajudicial, conforme se depreende do
art. 921 do referido diploma legal:Art. 921. Suspende-se a execução:I - nas hipóteses dos arts. 313 e 315, no que couber;II - no todo ou em parte,
quando recebidos com efeito suspensivo os embargos à execução;III - quando o executado não possuir bens penhoráveis;IV - se a alienação dos
bens penhorados não se realizar por falta de licitantes e o exequente, em 15 (quinze) dias, não requerer a adjudicação nem indicar outros bens
penhoráveis;V - quando concedido o parcelamento de que trata o art. 916.§ 1º Na hipótese do inciso III, o juiz suspenderá a execução pelo prazo
de 1 (um) ano, durante o qual se suspenderá a prescrição.§ 2º Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano sem que seja localizado o executado ou
que sejam encontrados bens penhoráveis, o juiz ordenará o arquivamento dos autos.§ 3º Os autos serão desarquivados para prosseguimento da
execução se a qualquer tempo forem encontrados bens penhoráveis.§ 4º Decorrido o prazo de que trata o § 1º sem manifestação do exequente,
começa a correr o prazo de prescrição intercorrente.§ 5º O juiz, depois de ouvidas as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, poderá, de ofício,
reconhecer a prescrição de que trata o § 4º e extinguir o processo. Os arts. 40 da LEF e 921 do NCPC, de forma análoga, estabelecem os
seguintes passos para o reconhecimento da prescrição intercorrente: Suspensão da execução e do curso da prescrição com arquivamento dos
autos pelo prazo de um ano quando não localizado o executado e/ou não encontrados bens penhoráveis (LEF, 40, caput e NCPC, 921, III e §§ 1º
e 2º); Desarquivamento dos autos se a qualquer tempo se for encontrado o executado ou bens penhoráveis ou após o prazo máximo de um ano,
findo o qual começará a correr o prazo da prescrição intercorrente; Possibilidade de reconhecimento da prescrição intercorrente de ofício, depois
de ouvidas as partes. Sendo assim, cuido serem perfeitamente aplicáveis as teses firmadas no REsp. nº 1.340.553 para as execuções fiscais
às execuções por título extrajudicial, inclusive aquelas ajuizadas sob a vigência do Código de Processo Civil de 1973. A propósito, o STJ, ao
admitir o incidente de assunção de competência suscitado de ofício no Recurso Especial nº 1.604.412, Rel Min. Marco Aurélio Bellizze, acolheu
expressamente a incidência da prescrição intercorrente nas execuções regidas pelo CPC/1973, onde foram sedimentadas as seguintes teses:1.1
Incide a prescrição intercorrente, nas causas regidas pelo CPC/73, quando o exequente permanece inerte por prazo superior ao de prescrição
do direito material vindicado, conforme interpretação extraída do art. 202, parágrafo único, do Código Civil de 2002.1.2 O termo inicial do prazo
prescricional, na vigência do CPC/1973, conta-se do fim do prazo judicial de suspensão do processo ou, inexistindo prazo fixado, do transcurso
de um ano (aplicação analógica do art. 40, § 2º, da Lei 6.830/1980).1.3 O termo inicial do art. 1.056 do CPC/2015 tem incidência apenas nas
hipóteses em que o processo se encontrava suspenso na data da entrada em vigor da novel lei processual, uma vez que não se pode extrair
interpretação que viabilize o reinício ou a reabertura de prazo prescricional ocorridos na vigência do revogado CPC/1973 (aplicação irretroativa
da norma processual). 1.4. O contraditório é princípio que deve ser respeitado em todas as manifestações do Poder Judiciário, que deve zelar
pela sua observância, inclusive nas hipóteses de declaração de ofício da prescrição intercorrente, devendo o credor ser previamente intimado
para opor algum fato impeditivo à incidência da prescrição. De todo esse arrazoado, seja em sede de execução fiscal ou por título extrajudicial,
sob a égide do CPC vigente ou do seu antecessor, podemos estabelecer o seguinte balizamento: a) o prazo de suspensão da execução por
um ano se inicia automaticamente, independentemente de despacho do juiz ou menção expressa à suspensão, desde que o exequente tenha
tomado ciência da inexistência de bens penhoráveis ou da não localização do devedor; b)findo o prazo de 1 (um) ano de suspensão inicia-
se automaticamente o prazo prescricional aplicável (que no caso de título extrajudicial é o mesmo da ação de conhecimento correspondente)
c)decorrido o prazo prescricional, o Juiz, depois de ouvido o exequente, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la
de imediato, caso o exequente não demonstre a ocorrência de qualquer nulidade ou prejuízo, como, por exemplo, de causa interruptiva ou
suspensiva da prescrição; d)O magistrado, ao reconhecer a prescrição intercorrente, deverá fundamentar o ato judicial por meio da delimitação
dos marcos legais que foram aplicados na contagem do respectivo prazo, inclusive quanto ao período em que a execução ficou suspensa. e)O
termo inicial do art. 1.056 do CPC/2015 tem incidência apenas nas hipóteses em que o processo se encontrava suspenso na data da entrada
em vigor da novel lei processual (18/03/2016), uma vez que não se pode extrair interpretação que viabilize o reinício ou a reabertura de prazo
prescricional transcorrido na vigência do revogado CPC/1973 (aplicação irretroativa da norma processual). Importante fixar, inicialmente, que se
trata de execução ajuizada ainda sob a égide do CPC de 1973. Pois bem. Na linha dos precedentes já mencionados, o prazo de suspensão
da execução por um ano se inicia automaticamente, independentemente de despacho do juiz ou menção expressa à suspensão, desde que o
exequente tenha tomado ciência da inexistência de bens penhoráveis ou da não localização do devedor. A ciência inequívoca de não inexistência
de bens penhoráveis se deu em 11/03/1993, ocasião da juntada da carta precatória de citação, tendo o exequente peticionado na mesma data
requerendo a expedição de novo mandado. Portanto, por aplicação analógica do art. 40, caput, da Lei 6.830/1980, o prazo de suspensão por
um ano se iniciou em 17/08/2011, expirando-se em 17/08/2012, tendo início, o prazo prescricional, que no caso é de 5 (cinco) anos, o mesmo
da ação de conhecimento (CC, art. 206, §5º, inciso I). Nesse passo, a prescrição intercorrente ocorreu em 18/08/2017. Cumpre referir que o
exequente alegou que o demando foi citado conforme fls.30/30v, tendo se pronunciado à fl.32 e seguintes e que o processo estaria em fase
localização de bens penhoráveis e assim não teria o que se falar em desídia da parte Tal alegação não prospera, uma vez que conforme já
explanado acima "o prazo de suspensão da execução por um ano se inicia automaticamente, independentemente de despacho do juiz ou menção
expressa à suspensão, desde que o exequente tenha tomado ciência da inexistência de bens penhoráveis ou da não localização do devedor; b)
findo o prazo de 1 (um) ano de suspensão inicia-se automaticamente o prazo prescricional aplicável". Assim, como feito de modo automático,
e independentemente de despacho, não há o que se falar em intimação pessoal. No mais, no que pese a citação ter sido realizada antes da
sentença que decretou a nulidade da execução, o réu não foi mais encontrado após a volta dos autos determinado em acordão que anulou a
sentença, de modo que a falta de localização do executado desde 2010, impossibilitou a devida localização e execução de seus bens. Diante
do exposto, com arrimo nas teses e precedentes judiciais acima invocados e aplicando, analogicamente, o art. 40, § 4º da Lei 6.830/1980 e,
ainda, com base no art. 924, V, declaro a prescrição intercorrente do presente processo de execução e a sua consequente extinção. Custas já
satisfeitas. Sem honorários, porquanto não houve a instauração do contraditório. P.R.I. Transitada em julgado, arquive-se o processo. Paulista,
28 de maio de 2021.Evandro de Melo CabralJuiz de Direito
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o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo." Conforme registrou
o MP, a ação tramitou por mais 17 (dezessete anos), sem mudança na situação fática da posse. Ademais, há documentação que comprova ser o
autor possuidor do imóvel por prazo superior a 10 anos. Quanto aos requisitos do art. 1.238, p. único do Código Civil/2002, há o preenchimento de
todos eles. O autor exerceu posse sobre o imóvel por prazo superior a 10 (dez) anos, utilizando-o para a sua moradia habitual, sem interrupção
ou oposição de outrem. Relevante registrar, também, que pela análise dos documentos juntados aos autos e pelas declarações da União e das
Fazendas Públicas do Estado e do Município, que não manifestaram interesse na ação, o imóvel que a parte autora pretende usucapir não
constitui bem público, praça ou área de segurança nacional, mas se encontra em área urbana. Não se encontra, também, inserido em área
de marinha. Os confrontantes foram citados e nenhum deles apresentou oposição ao pedido. Assim, a prova produzida nos autos se mostrou
suficiente a demonstrar que o demandante exerciam a posse há mais de 10 (dez) anos, de forma mansa, pacífica e contínua sobre o imóvel
situado à R. Feira Nova, 630, bairro do Janga, Paulista-PE, medindo 400mà R. Feira Nova, 630, bairro do Janga, Paulista-PE, medindo 400m²,
praticando atos de posse sem interrupção ou contestação, pelo que se encontram presentes os requisitos que autorizam a aquisição do domínio
via usucapião. Pelo exposto, e considerando o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a presente demanda de usucapião ajuizada
por GILBERTO MOURA DA SILVA REIS, casado com Tereza Cristina Albuquerque da Silva em comunhão parcial de bens, com resolução de
mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, para declarar o seu domínio sobre o imóvel situado à R. Feira Nova,
630, bairro do Janga, Paulista-PE, medindo 400mà R. Feira Nova, 630, bairro do Janga, Paulista-PE, medindo 400m²), servindo esta sentença
como título de domínio. Esse título judicial, ao ser levado a registro, não dispensa a necessidade de a autora regularizar eventuais exigência do
CRI, mediante o cumprimento das normas administrativas cartorárias. Custas iniciais pagas. Como não houve residência, não há incidência de
honorários de sucumbência. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ao trânsito em julgado, expeça-se o competente mandado de averbação ou
carta de sentença, de acordo com a Lei de Registros Públicos. Em seguida, arquive-se. Paulista, 25 de maio de 2021 Evandro de Melo CabralJuiz
de Direito30006082-28.2003.8.17.1090
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Despacho: Considerando a ordem de preferência estabelecida no artigo 835 do Código de Processo Civil/2015 e o fato de que a parte executada
não efetuou o pagamento da dívida nem ofereceu garantia em pecúnia à satisfação do crédito reclamado, determino, com arrimo no artigo 854
do supracitado diploma legal e através do Sistema SISBAJUD, em face do convênio técnico-institucional firmado entre o Superior Tribunal de
Justiça, o Conselho da Justiça Federal e o Banco Central do Brasil, a nova requisição de informações sobre a existência de ativos financeiros em
nome do executado à autoridade supervisora do sistema bancário, ficando desde já determinada a indisponibilidade do montante correspondente
ao valor indicado na execução. Considerando ainda o disposto no artigo 827 do Código de Processo Civil/2015, fixo honorários advocatícios em
10% (dez por cento) no que tange à execução não satisfeita oportunamente, levando em consideração o seu valor total. Assim sendo, ressalto
que o valor a ser disponibilizado em depósito à disposição deste Juízo deverá compreender o valor da execução, os honorários advocatícios
respectivos e as custas processuais, assegurando-se a devolução de eventual diferença, pelo que determino o bloqueio da importância de R
$ 110.000,00 (cento e dez mil reais). Com a juntada do extrato de consulta, em caso de inexistência ou insuficiência de valores para garantir
integralmente o pagamento da dívida, proceda-se com a requisição de informação da última Declaração de Imposto de Renda do executado,
através do sistema INFOJUD. Havendo notícia de veículos automotores na declaração de bens, determino de logo a restrição de transferência
no sistema RENAJUD. Por oportuno, saliento ao exequente que o executado já foi devidamente citado, consoante se depreende da certidão de
fl. 90-v. Intimações necessárias. Paulista, 05/05/2021. Jorge Eduardo de Melo Sotero - Juiz de Direito
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Finalidade: Intimar o (s) advogado (s) para AUDIENCIA designada para o dia 05 de agosto de 2021 às 10h00min.
Advogado (s): AMANDA BUARQUE BERNARDO OAB/PE nº 39.876 e João Bosco da Silva OAB/PE nº 11.491.
OBS.1: A defesa do acusado deverá enviar e-mail ao seguinte endereço vcrim01.paulista@tjpe.jus.br para obter link necessário para participar
da audiência por videoconferência bem como para obter cópia digitalizada dos autos.
OBS.2: Em decorrência da pandemia COVID-19, a audiência será realizada através da Plataforma Emergencial de Videoconferência
disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, nos termos da Portaria nº 61, de 31 de marco de 2020. Dado e passado nesta cidade de
Paulista-PE, ao primeiro dia do mês de junho do ano de dois mil e vinte e um (01.06.2021). Eu, Chefe de Secretaria: Ana Renata Araújo de
Lucena, Subscrevi. Juíza de Direito: Verônica Gómez Lourenço.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº 0000217-28.2020.8.17.1090
Finalidade: Intimar o(s) advogado(s) para AUDIÊNCIA no dia 05 de agosto de 2021, às 13:00 horas.
Advogado(s):
JOSIVALDO J. DA S. JUNIOR, OAB/PE 48.089
A defesa deverá enviar e-mail pra vcrim01.paulista@tjpe.jus.br para obter link necessário para participar da audiência digital e cópia
digitalizada dos autos, antecipadamente (fone: 3181-9022) .
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Observação: Em decorrência da pandemia COVID-19, a audiência será realizada através da Plataforma Emergencial de Videoconferência
disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, nos termos da Portaria nº 61, de 31 de março de 2020.
Dado e passado nesta cidade de Paulista-PE, aos 1 de Junho de 2021 . Eu, Chefe de Secretaria: Ana Renata Araújo de Lucena,
Subscrevi. Juíza de Direito: Danielle Christine Silva Melo Burichel.
Finalidade: Intimar o (s) advogado (s) para AUDIENCIA designada para o dia 27 de julho de 2021 às 10h00min.
Advogado (s): Wilson Cavalcanti Meira Neto OAB/PE nº 34.238, LUIZ AUGUSTO MEIRA MOTA OAB/PE nº 35.382, Vinícius Campos de Melo
OAB/PE nº 25.460 e Michelly Walkyria Campos de Morais OAB/PE nº 34.707.
OBS.1: A defesa do acusado deverá enviar e-mail ao seguinte endereço vcrim01.paulista@tjpe.jus.br para obter link necessário para participar
da audiência por videoconferência bem como para obter cópia digitalizada dos autos.
OBS.2: Em decorrência da pandemia COVID-19, a audiência será realizada através da Plataforma Emergencial de Videoconferência
disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, nos termos da Portaria nº 61, de 31 de marco de 2020. Dado e passado nesta cidade de
Paulista-PE, ao primeiro dia do mês de junho do ano de dois mil e vinte e um (01.06.2021). Eu, Chefe de Secretaria: Ana Renata Araújo de
Lucena, Subscrevi. Juíza de Direito: Verônica Gómez Lourenço.
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Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados. As respectivas petições deverão estar assinadas mecânica ou eletronicamente, de forma legível e escaneadas,
devendo ser encaminhadas para o e-mail progeforo.paulista@tjpe.jus.br , onde serão protocoladas e encaminhadas a esta Secretaria. As
petições apócrifas ou desacompanhadas da procuração de advogado não habilitado nos autos não serão autuadas:
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Incabível, na hipótese, a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos , tendo em vista que o Réu não preenche
o requisito previsto no art. 44, inciso I, do Código Penal, pois, não obstante a pena imposta tenha sido inferior a 4 (quatro) anos, trata-se de
delito cometido com violência contra a vítima, o que impossibilita a pretendida substituição. No entanto, verifico que na situação em tela torna-se
cabível a aplicabilidade da suspensão condicional da pena , uma vez que o Réu preenche os requisitos alinhados no art. 77 do CP. Assim
sendo, SUSPENDO a execução da pena privativa de liberdade pelo prazo de 2 (dois) anos , nas condições e forma a serem estipuladas
em audiência admonitória pelo Juízo responsável pela execução de penas. Com fundamento no art. 387, §1º, do CPP, considerando o regime
de pena inicialmente fixado, a suspensão da execução da pena e a inexistência de elementos concretos hábeis a autorizar o decreto da custódia
preventiva, concedo ao Réu o direito de recorrer em liberdade . Deixo de aplicar o art. 387, IV, do CPP, porquanto entendo que a fixação do
valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração deve observar os princípios do contraditório e da ampla defesa, revelando-se
imperioso oportunizar ao Réu o direito de produzir eventuais provas que pudessem interferir na convicção do julgador no momento da fixação, o
que não ocorreu nos presentes autos. Condeno o réu ao pagamento das custas processuais , nos termos do art. 804 do CPP. Após o trânsito
em julgado , adotem-se as seguintes providências: 1. Lance-se o nome do réu no rol de culpados; 2. Oficie-se ao TRE para cumprimento
do disposto no art. 15, III, da CF/88; 3. Oficie-se ao órgão estatal encarregado dos registros de dados sobre antecedentes; 4. Considerando
a pena ora aplicada, bem como o lapso temporal entre o recebimento da denúncia e a presente data, e o disposto no art. 109, VI e art. 110, §
1º, ambos do CP, havendo o trânsito em julgado para a acusação ou o improvimento de seu eventual recurso, façam os autos conclusos para
análise da prescrição retroativa. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 30 de abril de 2019. Alexandra Loose. Juíza de Direito.
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Distribuição Criminal da comarca de Salvador/BA solicitando informação da carta precatória de fl. 173. P.R.I. Ciência ao MP. Paulista, 25 de maio
de 2021. Thiago Fernandes Cintra. Juiz de Direito.
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105 do FONAJE (É dispensável a intimação do autor do fato ou do réu nas sentenças que extinguem sua punibilidade). Ciência ao Ministério
Público. Sem custas. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuição e arquivem-se os autos. Cumpra-se. Paulista, 24 de maio de 2021.
Thiago Fernandes Cintra. Juiz de Direito.
DADO E PASSADO nesta Comarca de Paulista – PE, 1º.06.2021. Eu, Nirenilson José dos Santos Souza, Técnico Judiciário, editei e fiz publicar.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados. As respectivas petições deverão estar assinadas mecânica com caneta preta ou eletronicamente, de forma legível
e escaneadas, consignando telefone e e-mail para contato, devendo ser encaminhadas para o e-mail progeforo.paulista@tjpe.jus.br , onde
serão protocoladas e encaminhadas a esta Secretaria. As petições apócrifas ou desacompanhadas da procuração de advogado não habilitado
nos autos não serão autuadas:
Processo nº 0004238-56.2020.8.17.0990
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Expediente nº 2021.0636.001280
Classe: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Acusado: ROSI CRIS FERNANDES DA SILVA
Advogado PE042177 - Cleyton Carlos Eustáquio dos Santos
Vítima: ALEXANDRE MATIAS BARBOSA
Finalidade: Ficam intimados os advogados acima para oferecerem alegações finais no prazo legal.
DADO E PASSADO nesta Comarca de Paulista – PE, 1º.06.2021. Eu, Nirenilson José dos Santos Souza, editei e fiz publicar.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos Advogado: s e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados. As respectivas petições deverão estar assinadas mecânica ou eletronicamente, de forma legível e escaneadas,
devendo ser encaminhadas para o e-mail progeforo.paulista@tjpe.jus.br , onde serão protocoladas e encaminhadas a esta Secretaria. As
petições apócrifas ou desacompanhadas da procuração de Advogado: não habilitado nos autos não serão autuadas:
Processo nº 0001463-68.2020.8.17.0990
Classe: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Acusado: NELSON NUNES AGUIAR FILHO
Advogado: PE013797 – Niedja Maria Bezerra Assunção
Advogado: PE039821 – Yonahyara Amorim
Vítima A SOCIEDADE
Sentença: 1. RELATÓRIO . O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO ofereceu denúncia em face de NELSON NUNES
AGUIAR FILHO , q ualificado(s) nos autos, como incursos nas penas do(s) art(s). 33, caput , da Lei 11.343/2006, por ter, em tese, praticado o
crime de tráfico de drogas. Dispõe a denúncia, de forma sucinta, que no dia, local e hora narrados, o acusado foi preso em flagrante, em seu
veículo, na posse de 93 pedras de crack, 45 big-big de maconha, 15 papelotes de maconha, além de mais 450 gramas de maconha. O inquérito
iniciou-se com o auto de prisão em flagrante. O réu foi notificado e apresentou defesa preliminar. A denúncia foi recebida, o réu foi citado e
interrogado em audiência. Houve a inquirição de testemunhas arroladas na denúncia. Apresentaram as partes suas alegações finais. Vieram-me
conclusos para sentença. É o relatório. Decido. 2. FUNDAMENTAÇÃO . Cuida-se de ação penal intentada pela suposta prática do crime de
tráfico de substância entorpecente. A pretensão punitiva estatal deduzida na denúncia é procedente em parte. A materialidade delitiva restou
demonstrada por meio do auto de apresentação e apreensão, pelo laudo pericial – fl. 44 e perícia balística de fl. Quanto à autoria, verifico que esta
se encontra amplamente demonstrada pelas provas produzidas em juízo. O acusado, primário, confessou ser dele a droga apreendida. Disse,
contudo, que havia comprado apenas 250 gramas de maconha para seu consumo, dizendo que o resto do entorpecente foi “plantada” pela polícia.
As testemunhas reiteraram o que foi dito em sede policial: que prenderam o acusado em seu veículo, o qual não parou na abordagem policial
e posteriormente atirou pela janela a droga apreendida em um saco. Sobre a validade probatória nos depoimentos dos policiais, colaciono o
julgado do Tribunal de Justiça de Pernambuco: TJPE-024992) PENAL. PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. APELADO
ABSOLVIDO. RECURSO DO MP. ALEGAÇÃO DE SUFICIÊNCIA DE PROVAS ACERCA DA PARTICIPAÇÃO DO APELADO NA CONDUTA
DELITIVA. PROCEDÊNCIA. DEPOIMENTO DE POLICIAIS RESPONSÁVEIS PELA PRISÃO EM FLAGRANTE. RELEVÂNCIA COMO MEIO DE
PROVA. CONDENAÇÃO QUE SE IMPÕE. PROVIMENTO DO RECURSO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Os depoimentos dos agentes que efetuaram
a prisão em flagrante delito não podem ser descartados como meio de prova unicamente pelo fato de serem policiais, haja vista que prestam
compromisso de dizer a verdade e respondem por crime de falso testemunho como qualquer outra testemunha. 2. Os depoimentos dos policiais,
bem como a prisão em flagrante, que produz uma presunção relativa quanto à materialidade e autoria delitiva, só podem ser desconsiderados se
o acusado comprovar que os agentes agiram com parcialidade. Precedentes do Supremo Tribunal Federal. 3. Conjunto probatório suficiente para
a condenação, uma vez que formado pelo auto de prisão em flagrante, pelos depoimentos dos agentes policiais e pela contradição existente no
depoimento de coacusado, assim como a inércia da defesa em providenciar elementos informativos que comprovassem as teses de parcialidade
dos policiais e de não participação do apelado. 4. Apelação criminal provida. Decisão unânime. (Apelação Criminal nº 0110245-4, 4ª Câmara
Criminal do TJPE, Rel. Marco Antônio Cabral Maggi. j. 16.12.2009, unânime, DJe 13.01.2010). Desta feita, da análise das provas carreadas aos
autos, conclui-se existirem elementos bastantes a demonstrar que a droga apreendida com o réu se destinava à venda, estando configurado o
delito do art. 33, caput , da Lei nº 11.343/2006. O crime descrito no artigo 33 da lei 11.343/06 é um tipo misto alternativo, também chamado de delito
de ação múltipla. Nesse tipo de delito, a prática de uma das condutas nele descritas configura o crime, não importando qual delas o agente ter
efetivamente praticou. Merece destaque ainda o fato de que a jurisprudência tem entendido que, estando demonstrada a autoria e a materialidade
delitiva, somente cabe a desclassificação para o delito do art. 28 da Lei nº 11.343/06 quando houver prova de que a droga se destinava unicamente
para consumo, ônus esse que é da defesa. No caso dos autos, não se verifica a presença dessa prova, devendo ser mantido o enquadramento
da conduta no delito de tráfico. A respeito, colaciono o seguinte julgado do Egrégio TJPE: TJPE-053299) PENAL E PROCESSUAL PENAL.
APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. ABSOLVIÇÃO. INOCORRÊNCIA. DESCLASSIFICAÇÃO PARA O DELITO
PREVISTO NO ART. 28 DA LEI DE TÓXICOS. IMPOSSIBILIDADE. I - A versão do acusado de que é apenas usuário de droga não encontra
amparo na prova dos autos, que demonstrou ter sido o réu flagrado por policiais tentando se desfazer da quantidade de onze pedras de crack,
não havendo que se falar em desclassificação da conduta prevista no art. 33, da Lei 11.343/06 para a prevista no art. 28 da aludida lei. II -
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Apelação a que se nega provimento. Decisão unânime. (Apelação nº 0068629-34.2007.8.17.0001, 3ª Câmara Criminal do TJPE, Rel. Alderita
Ramos de Oliveira. j. 05.09.2012, unânime, DJe 13.09.2012). Isso posto, tem-se coesa e harmônica coleção de provas demonstradoras da
prática do crime de tráfico de entorpecentes por parte do acusado. Cabível, por outro lado, a causa de diminuição de pena do art. 33, § 4º, da
Lei nº 11.343/2006: Art. 33 (...) § 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois
terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique
às atividades criminosas nem integre organização criminosa . Pelo que se denota nos autos, o réu é primário e não há provas de que se
dedique ao tráfico de drogas, considerando ainda que a maior parte da droga era maconha, entendo que a pena deve ser diminuída em 2/3,
consoante a jurisprudência majoritária: 50309469 - APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO
DE USO PERMITIDO. PRETENSÃO DE RECLASSIFICAÇÃO DA PRIMEIRA INFRAÇÃO PENAL. INVIABILIDADE. CONJUNTO PROBATÓRIO
SUFICIENTE. PENA. FRAÇÃO DE MINORANTE DO PARÁGRAFO 4º, DO ARTIGO 33, DA LEI Nº 11.343/06. AUSÊNCIA DE JUSTIFICATIVA
JUDICIAL. ALTERAÇÃO PARA O MAIOR PERCENTUAL. PRESCRIÇÃO. MODALIDADE RETROATIVA. PERÍODO ENTRE O RECEBIMENTO
DA DENÚNCIA E A PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA. DECLARAÇÃO EM RELAÇÃO AOS DOIS ILÍCITOS PENAIS. 1.
Demonstrada a materialidade delitiva pelo laudo de exame pericial e evidenciado, por declaração de policial civil, que efetuou a prisão em flagrante,
o fato de que o réu estava vendendo a substância entorpecente a um grupo de jovens, mantém-se a sua condenação pela prática do delito previsto
no artigo 33 da Lei nº 11.343/06. 2. Aplicada a minorante prevista no paragrafo 4º, do artigo 33, da Lei nº 11.343/06, na fração mínima de 1/6, sem
justificativa judicial, é plausível modificá-la para o patamar de 2/3. 3. Fixadas penas privativas de liberdade de 1 ano e 8 meses de reclusão, para
o delito de tráfico de drogas, e de 1 ano de detenção, para o ilícito penal de posse irregular de arma de fogo de uso permitido. Que prescrevem
individualmente e no prazo máximo de 4 (quatro) anos. Tem-se a prescrição, na modalidade retroativa, eis que entre o recebimento da denúncia e
a publicação da sentença penal condenatória, mais tempo do que esse prazo previsto no Código Penal. Apelação parcialmente provida. Declarada
a extinção da punibilidade, pela prescrição. (TJ-GO; ACr 0066886-78.2007.8.09.0011; Aparecida de Goiânia; Primeira Câmara Criminal; Rel. Des.
Sival Guerra Pires; DJGO 15/01/2015; Pág. 309). Desta feita, tem-se que todas as teses de defesa já foram analisadas acima, ressaltando-se que
o réu agiu ao desamparo de causas de exclusão de antijuridicidade ou de culpabilidade e inexistem outras teses defensivas a serem analisadas,
impondo-se sua condenação. 3. DISPOSITIVO . Pelo exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a pretensão
punitiva do Estado deduzida na denúncia para o fim de condenar o réu NELSON NUNES AGUIAR FILHO qualificado nos autos, como
incurso nas penas do art. 33, §4º , da Lei 11.343/06. Passo à dosimetria da pena, atento aos ditames do art. 68 do Estatuto Repressivo. Antes,
porém, permito-me breve digressão. Tenho entendido e aplicado que, prevendo o art. 59 do Código Penal vasta gama de circunstâncias subjetivas
e objetivas, é dever do julgador analisá-las de forma minuciosa, de acordo com os elementos de convicção produzidos nos autos, atribuindo a elas
o valor normativo adequado. Entendo injustificável o emprego da política da pena mínima, que outrora já esteve em voga e a respeito colaciono
percuciente lição do magistrado Guilherme de Souza Nucci 1: Tem sido hábito de vários juízes brasileiros, de qualquer grau de jurisdição, optar,
quase sempre, pela aplicação da pena mínima aos acusados em julgamento. Despreza-se, em verdade, os riquíssimos elementos e critérios
dados pela lei penal para escolher, dentre o mínimo e o máximo cominados para cada infração penal, a pena ideal e concreta para cada réu.
Não se compreende o que leve o Judiciário, majoritariamente, a eleger a pena mínima como base para a aplicação das demais circunstâncias
legais. Afinal, o art. 59, mencionando oito elementos diversos, almeja a aplicação da pena em parâmetros diferenciados para os réus submetidos
a julgamento. A padronização da pena é contrária à individualização, de modo que é preciso alterar essa conduta ainda predominante . Dito isso,
passo a dosar a pena. A) Circunstâncias judiciais (art. 59 do Código Penal e 42 da Lei 11.343/2006). a.1) culpabilidade: a culpabilidade
não deve ser considerada negativamente, porque não desbordou dos padrões normais inerentes ao tipo penal em comento. a.2) antecedentes:
Circunstância favorável. a.3) conduta social : não há elementos para sua aferição. a.4) personalidade: impossível sua análise diante da falta de
elementos para tanto. a.5) motivos do crime: próprios do tipo, relacionados com a facilidade de obtenção de lucro com a empreitada criminosa.
a.6) circunstâncias do crime : não devem ser consideradas desfavoravelmente. a.7) conseqüências do crime : não devem ser consideradas
desfavoravelmente. a.8) natureza e quantidade da substância entorpecente (art. 42 da Lei 11.343/2006): desfavorável, levando-se em conta a
grande quantidade de droga apreendida e na natureza devastadora do crack. C onsiderando a circunstância judicial desfavorável ao acusado,
fixo a pena base acima do mínimo legal, a saber, em 07 anos de reclusão e 700 dias multa . B) Circunstâncias agravantes e atenuantes.
Ausentes relevantes. C) Causas de aumento e de diminuição de pena. Ausentes se mostram as causas de aumento de pena. Presente a
causa de diminuição do artigo 33, §4º da Lei de drogas, de forma que diminuo em 2/3 a pena-base fixada para o crime de tráfico de drogas. Fixo
provisoriamente a pena em 2 ano e 4 meses de reclusão e 233 dias-multa . D) Pena definitiva. Fica, portanto, o réu condenado como incurso
nas penas do art. 33, §4º , da Lei 11.343/2006 à pena total de 2 ano e 4 meses de reclusão e 233 dias-multa. E) Regime de cumprimento de
pena e da detração. O regime inicial de cumprimento de pena será o aberto ante a quantidade de pena fixada na sentença, a ser cumprida em
prisão domiciliar ante a ausência de casa do albergado no estado de Pernambuco. F) Substituição por pena restritiva de direitos e suspensão
condicional da pena. Segundo o art. 44, incisos I, II e III, e o seu § 2º, aplicada pena privativa de liberdade, não superior a 4 (quatro) anos,
desde que o crime não tenha sido cometido com grave ameaça ou violência a pessoa, pode ser substituída por duas penas restritivas de direito,
desde que reunidos os outros requisitos legais. Destarte, com fundamento do art. 44 do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade
por duas restritivas de direito consistentes em: • prestação de serviços à comunidade em órgão público ou entidade assistencial a ser indicada
pela VEPA à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, respeitadas as condições pessoais e laborais do réu; • restrição temporária
de direitos, na forma do artigo 47, VI, do CP, ficando o réu proibido de frequentar locais onde sejam comercializadas bebidas alcoólicas para o
consumo imediato. G) Valor do dia multa. Ao que consta dos autos, as condições econômicas dos réus não são boas, de sorte que arbitro
o valor do dia multa em seu mínimo, ou seja, 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente na data dos fatos , devidamente atualizado, o
que faço com fulcro no art. 43 da Lei 11.343/2006. H) Direito de apelar em liberdade. Com supedâneo no art. 387, §1º, do CPP, concedo
ao Réu o direito de recorrer em liberdade, porquanto ausentes os motivos ensejadores da custódia preventiva. Expeça-se alvará de soltura.
I) Perdimento de bens. Com fundamento no art. 60 e seguintes da Lei nº 11.343/2006, decreto o perdimento de bens e valores apreendidos
e fiança em favor da união, inclusive o dinheiro depositado em conta judicial, caso haja. Quanto ao carro, determino que seja ele restituído ao
dono, mediante apresentação do documento. J) Custas Processuais. Nos termos do art. 804 do CPP, condeno o réu nas custas do processo.
4. DISPOSIÇÕES GERAIS . Uma vez certificado o trânsito em julgado desta sentença, providenciem-se: a) remessa do Boletim Individual ao
setor de estatísticas criminais; b) ofício ao TRE/PE para suspensão dos direitos políticos do condenado durante a execução da pena (art.15, III,
CF/88); c) comunicação à SENAD, informando o valor em espécie que foi destinado à União, com os respectivos dados bancários, conforme
art. 63, §4o, da lei n. 11.343/06, caso haja; d) carta de recolhimento definitiva e guia de execução de pena, com mandado de prisão se preciso
for; e) incineração da droga apreendida, na forma dos art. 32, seus parágrafos e art. 72, da lei n. 11.343/06; f) comunicação à distribuição e g)
arquivamento dos autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Recife, 1 de junho de 2021. Thiago Fernandes Cintra. Juiz de Direito.
DADO E PASSADO nesta Comarca de Paulista – PE, 1º de junho de 2021. Eu, Nirenilson José dos Santos Souza, Técnico Judiciário, editei
e fiz publicar.
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Petrolândia - 1ª Vara
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da sentença proferida por este Juízo, no processo abaixo
relacionado:
Sentença: [...]Ante o exposto, com fulcro na fundamentação supra, declaro extinto o processo, sem resolução do
mérito, nos termos do art. 485, inc. VI, do CPC. Custas e honorários advocatícios pela parte autora, este fixados em 10% do valor atualizado da
causa, cuja cobrança ficará suspensa nos termos do art. 98, § 3º, do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. [...]
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Petrolândia - 2ª Vara
PETROLÂNDIA - PE
2ª VARA
Juiz de Direito: Daladiê Duarte Souza
Chefe de Secretaria: Sandra Virginia Pinheiro Evangelista
PAUTA DE INTIMAÇÃO
Pela presente, fica o Dr. Jonhnatan Cordeiro de Almeida (OAB/PE: 35.883) intimado, conforme item 3 do despacho proferido, para que, apresente
no prazo comum e improrrogável de 5 (cinco) dias, os seus quesitos para a avaliação técnica pelo setor psicossocial responsável do TJPE,
ressaltando-se que não se tratam de perguntas a serem dirigidas à criança/adolescente, mas sim, a (o) psicóloga (o) judiciário, com a observação
que estes quesitos deverão ser analisados e apreciados após a realização da audiência de depoimento especial, juntamente com a apresentação
do relatório final, no processo abaixo relacionado:
DECISÃO: “(...) 1. Remetidos os autos do IP instaurado a apurar a suposta prática do delito de estupro de vulnerável em face da criança S. S.
S. A, o Ministério Público Estadual requereu, preliminarmente a realização do depoimento especial da infante, como produção antecipada de
provas, nos termos da Lei nº 13.431/2017; 2. Considerando-se tratar de crime envolvendo a prática de violência sexual contra vulnerável,
a oitiva da vítima deve dar-se através de depoimento especial, na forma prevista na Lei nº 11.431/17. Assim, presentes os requisitos legais,
em especial a urgência e relevância do caso, inclusive para preservação da vítima, determino a produção antecipada da prova judicial, com o
depoimento especial da vítima, nos termos do artigo 11, § 1º, inciso II, da Lei 13.431/2017 e artigo 156, I, do CPP, conforme requerido na aludida
representação ministerial; 3. Oportunamente, com a antecedência necessária, dê-se vista, concomitantemente, ao MPE e à Defesa, para
que, apresentem no prazo comum e improrrogável de 5 (cinco) dias, os seus quesitos para a avaliação técnica pelo setor psicossocial responsável
do TJPE, ressaltando-se que não se tratam de perguntas a serem dirigidas à criança/adolescente, mas sim, a (o) psicóloga (o) judiciário, com a
observação que estes quesitos deverão ser analisados e apreciados após a realização da audiência de depoimento especial, juntamente com a
apresentação do relatório final; 4.Intime-se a vítima, na pessoa de sua representante legal (genitora) e o suspeito, observando-se que este deverá
ser intimado do presente procedimento como forma de resguardar seu direito de comparecimento a todos os atos do processo, observando-se as
disposições dos art. 9º, 12, § 2º e 3º, da referida lei, onde à criança/adolescente será resguardada de qualquer contato visual com este; 5. Ademais,
envide a Secretaria todas as diligência e expedientes necessários à colheita do depoimento especial, remetendo-se oportunamente o IP de volta
à DP para fins de conclusão das investigações; 6.Cumpra-se. (...) Petrolândia(PE), 25 de agosto de 2020. Daladiê Duarte Souza, Juiz de direito”.
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do despacho proferido por este Juízo, no processo
abaixo relacionado:
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DESPACHO: (..)”2. Intimem-se as partes para apresentarem quesitos e, querendo, indicarem assistentes técnicos, no prazo de 15 (quinze) dias,
se já não o fizeram. Petrolândia (PE), 31/05/2021.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Despacho: Ante o exposto, com respaldo nos artigos 76, § 1º, inciso I; 313, § 2º, inciso II, do CPC/2015, EXTINGO O PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas e honorários advocatícios pelo espólio, estes últimos arbitro em 10% do valor atualizado da causa (art. 98,
§ 3º do CPC). Publique-se. Registre-se e Intimem-se. Após o trânsito em julgado, certifique-se e ARQUIVEM-SE os autos. Cumpra-se.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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acusados (FONAJE, Enunciado nº. 105); iii) intime-se o Ministério Público e o Defensor; iv) certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os
autos. Petrolina/PE, 08 de março de 2021.GABRIEL AUGUSTO AMARIO DE CASTRO PINTOJuiz de Direito
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1a VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PETROLINAAutos n.º.:
0011723-51.2015.8.17.1130SENTENÇATrata-se de ação penal ajuizada pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco, em face de MARIO
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FERREIRA CAVALCANTE FILHO, FRANCISCO RICARDO ALENCAR ROCHA e GERSON PEREIRA ARAÚJO, pela suposta prática dos crimes
de fraude à licitação (Lei nº 8.666/90, arts. 90 e 93).Denúncia recebida em 09/10/2015 (fl. 75-v).Regularmente citados (fls. 79-v, 127 e 177),
os acusados ofereceram resposta à acusação por intermédio de defensor constituído (fls. 83/92, 94/126 e 127/158).É o relatório. Decido.Numa
ótica estritamente processual, o processo não é um fim em si mesmo, mas sim um instrumento para realização do direito material (princípio da
instrumentalidade).Em se tratando de processo penal, trata-se de um caminho necessário para legitimar a aplicação de uma pena ou não pena
(princípio da necessidade do processo em relação à pena).Pois bem.Considerado o delito mais grave, saliento que o crime de fraude à licitação
(Lei nº 8.666/90, art. 90), possui reprimenda máxima de 04 (quatro) anos, fixando o prazo prescricional de 08 (oito) anos (CP, art. 109, IV).Ocorre
que a partir da consulta aos antecedentes criminais (fls. 187/196) verifico que os acusados são primários e portadores de bons antecedentes
e, assim sendo, o prognóstico condenatório não aponta para uma pena superior a 02 (dois) anos, cujo prazo prescricional é de 04 (quatro)
anos (CP, art. 109, V).Considerado, ainda, o último marco interruptivo (recebimento denúncia em 09/10/2015 - fl. 75-v), fica fácil concluir que
a pretensão punitiva fatalmente estará prescrita pela pena aplicada. Nesse contexto, é de se indagar: do ponto de vista da instrumentalidade,
qual sentido no prosseguimento de um feito incapaz de gerar qualquer tipo de reprimenda penal? Entendo que nenhum. O interesse de agir
enquanto condição para o legítimo exercício do direito de ação penal é sobretudo uma questão de ordem prática!!!Por outro lado, estabelecido
o devido processo penal, marcado constitucionalmente pelo vetor da dignidade da pessoa humana (CRFB, art. 1º, III), não se justifica um feito
criminal, com toda carga de angústia pessoal e estigmatização social que lhes são inerentes (pena de banquillo), sabendo de antemão que
este não alcançará a sua finalidade precípua que é a efetiva realização do direito material. Confira-se:"Podemos entender que a forma pela
qual a justa causa foi tratada a partir da reforma reservou-lhe um destino de singular importância no processo penal: a de ser a base legal
até então faltante para que se possa impedir que venha à tona um processo desvinculado de uma finalidade concreta, com a imposição de
uma pena que somente teria significado o exercício da Administração da Justiça pura e simples, sem a modificação do mundo da vida que já
se sabia impossível ocorrer porque, por exemplo, seria reconhecida a prescrição pela pena ao final aplicada. No mesmo sentido a conclusão
de Scarance Fernandes, quando afirma que, em casos como o presente, "faltaria justa causa para a ação penal, seja como interesse de agir,
na posição de alguns doutrinadores, seja no exame provisório e antecipado de mérito para aferir da justiça da acusação". Na demonstração
dos principais argumentos que admitem ou repelem o reconhecimento da prescrição em perspectiva, um chamava a atenção em especial: o
emprego da CR como fundamento da possibilidade de impor-se ao imputado um processo penal cujo resultado é potencialmente inócuo. Neste
sentido, a verdadeira pena a que foi submetida a pessoa acusada não é a de direito material, mas sim a própria existência do processo (...)
Efetivamente, ao entender a matéria dessa forma, tem-se, com a devida vênia, a inversão da razão de ser do devido processo legal. Quanto ao
argumento da imprevisibilidade do conteúdo da sentença condenatória, ou "prognóstico" tal como afirmado em vários provimentos anteriormente
mencionados, é de ser ponderado que a projeção é usada em inúmeras passagens do processo penal sem que isso seja tão traumatizante
para o Magistrado. Com efeito, ao afirmar a potencial possibilidade de "voltar a delinquir" e, assim, decretar a prisão preventiva de alguém com
fundamento na "ordem pública" não está fazendo outra coisa o julgador senão um prognóstico condenatório, uma previsão, uma conjectura.
Conclusivamente, a justa causa nos moldes propostos funciona como um mecanismo de adesão ao processo penal constitucional, visto que
impede o exercício abstrato da Justiça criminal, condicionando seu fundamento a uma concreta demonstração da necessidade da recomposição
do mundo da vida pela aplicação de uma pena que atenda às suas finalidades estritas num Estado Democrático de Direito" (CHOUKR, Fauzi
Hassan. Iniciação ao Processo Penal - 1ª edição - Florianópolis: Ed. Empório do Direito, 2017, pgs. 328/329) Saliento também, que esta unidade
jurisdicional possui elevado acervo processual aguardando a designação de audiência de instrução e julgamento, não havendo tempo a perder
com processos fadados ao insucesso. É preciso assegurar um direito penal efetivo para os feitos realmente capazes de gerar resultado útil, o
que também é decorrência do princípio da eficiência inerente à Administração Pública (CRFB, art. 37, caput).Nesse sentido:Tribunal de Justiça
do Estado do Rio de Janeiro - 0003839-88.2002.8.19.0024 - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - Des(a). GERALDO LUIZ MASCARENHAS
PRADO - Julgamento: 20/09/2007 - SÉTIMA CÂMARA CRIMINAL EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO.
EXTINÇÃO DA PUNIBLIDADE PELA PENA EM PERSPECTIVA. SENTENÇA QUE RECONHECEU A FALTA DE INTERESSE PROCESSUAL
SUPERVENIENTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO. PROCESSO EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE UMA
DAS CONDIÇÕES PARA O REGULAR EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO. INEFETIVIDADE DO PROCESSO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA
HOSTILIZADA. Ante o exposto: i) reconheço de ofício a prescrição da pretensão punitiva e declaro extinta a punibilidade estatal (CP, art. 107,
IV c/c art. 109, V c/c CPP, art. 61); ii) fica dispensada a intimação dos acusados (FONAJE, Enunciado nº. 105); iii) intime-se o Ministério Público
e o Defensor; iv) certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Petrolina/PE, 10 de março de 2021.GABRIEL AUGUSTO AMARIO DE
CASTRO PINTOJuiz de Direito
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este não alcançará a sua finalidade precípua que é a efetiva realização do direito material. Confira-se:"Podemos entender que a forma pela
qual a justa causa foi tratada a partir da reforma reservou-lhe um destino de singular importância no processo penal: a de ser a base legal
até então faltante para que se possa impedir que venha à tona um processo desvinculado de uma finalidade concreta, com a imposição de
uma pena que somente teria significado o exercício da Administração da Justiça pura e simples, sem a modificação do mundo da vida que já
se sabia impossível ocorrer porque, por exemplo, seria reconhecida a prescrição pela pena ao final aplicada. No mesmo sentido a conclusão
de Scarance Fernandes, quando afirma que, em casos como o presente, "faltaria justa causa para a ação penal, seja como interesse de agir,
na posição de alguns doutrinadores, seja no exame provisório e antecipado de mérito para aferir da justiça da acusação". Na demonstração
dos principais argumentos que admitem ou repelem o reconhecimento da prescrição em perspectiva, um chamava a atenção em especial: o
emprego da CR como fundamento da possibilidade de impor-se ao imputado um processo penal cujo resultado é potencialmente inócuo. Neste
sentido, a verdadeira pena a que foi submetida a pessoa acusada não é a de direito material, mas sim a própria existência do processo (...)
Efetivamente, ao entender a matéria dessa forma, tem-se, com a devida vênia, a inversão da razão de ser do devido processo legal. Quanto ao
argumento da imprevisibilidade do conteúdo da sentença condenatória, ou "prognóstico" tal como afirmado em vários provimentos anteriormente
mencionados, é de ser ponderado que a projeção é usada em inúmeras passagens do processo penal sem que isso seja tão traumatizante
para o Magistrado. Com efeito, ao afirmar a potencial possibilidade de "voltar a delinquir" e, assim, decretar a prisão preventiva de alguém com
fundamento na "ordem pública" não está fazendo outra coisa o julgador senão um prognóstico condenatório, uma previsão, uma conjectura.
Conclusivamente, a justa causa nos moldes propostos funciona como um mecanismo de adesão ao processo penal constitucional, visto que
impede o exercício abstrato da Justiça criminal, condicionando seu fundamento a uma concreta demonstração da necessidade da recomposição
do mundo da vida pela aplicação de uma pena que atenda às suas finalidades estritas num Estado Democrático de Direito" (CHOUKR, Fauzi
Hassan. Iniciação ao Processo Penal - 1ª edição - Florianópolis: Ed. Empório do Direito, 2017, pgs. 328/329) Saliento também, que esta unidade
jurisdicional possui elevado acervo processual aguardando a designação de audiência de instrução e julgamento, não havendo tempo a perder
com processos fadados ao insucesso. É preciso assegurar um direito penal efetivo para os feitos realmente capazes de gerar resultado útil, o
que também é decorrência do princípio da eficiência inerente à Administração Pública (CRFB, art. 37, caput).Nesse sentido:Tribunal de Justiça
do Estado do Rio de Janeiro - 0003839-88.2002.8.19.0024 - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - Des(a). GERALDO LUIZ MASCARENHAS
PRADO - Julgamento: 20/09/2007 - SÉTIMA CÂMARA CRIMINAL EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO.
EXTINÇÃO DA PUNIBLIDADE PELA PENA EM PERSPECTIVA. SENTENÇA QUE RECONHECEU A FALTA DE INTERESSE PROCESSUAL
SUPERVENIENTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO. PROCESSO EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE UMA
DAS CONDIÇÕES PARA O REGULAR EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO. INEFETIVIDADE DO PROCESSO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA
HOSTILIZADA. Ante o exposto: i) reconheço de ofício a prescrição da pretensão punitiva e declaro extinta a punibilidade estatal (CP, art. 107,
IV c/c art. 109, V c/c CPP, art. 61); ii) fica dispensada a intimação do acusado (FONAJE, Enunciado nº. 105); iii) intimem-se o Ministério Público
e o Defensor; iv) certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Petrolina/PE, 18 de março de 2021.GABRIEL AUGUSTO AMARIO DE
CASTRO PINTOJuiz de Direito
Primeira Vara Criminal da Comarca Petrolina
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
725
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO proferido, por este JUÍZO, no processo
abaixo relacionado:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO Considerando a disponibilidade de data para realização do depoimento acolhedor, através do serviço itinerante, na cidade de
Arcoverde em 16/06/2021 às 15 horas, passo a dispor acerca do procedimento. O procedimento será semipresencial, ou seja, apenas a
entrevistadora e a vítima poderão participar presencialmente do ato, enquanto os demais sujeitos processuais mantêm-se conectados à audiência
de forma remota, através de link que será disponibilizado oportunamente. Providencie a secretaria a intimação do investigado/acusado para que,
querendo, no prazo de 10 (dez) dias, constitua advogado, se já não o tenha feito, para acompanhamento remoto da produção antecipada de
provas designada, sob pena de nomeação de Defensor Dativo para realização do ato. Ressalto que não deverá haver nenhum contato entre
a vítima e o suposto autor, ou com outra pessoa que represente ameaça, coação ou constrangimento. Intime-se a vítima, através de seus
responsáveis legais, a fim de que compareça à Sede deste Fórum, na data indicada e horário oportunamente designado, possibilitando a sua
condução ao local de tomada do depoimento especial. Oficie-se ao Conselho Tutelar municipal solicitando apoio logístico com relação à condução
da vítima e seus responsáveis (de preferência acompanhada por apenas um responsável) até o local de realização da oitiva ora determinada, os
quais deverão comparecer com antecedência mínima de trinta minutos para realização do acolhimento inicial pela entrevistadora. A secretaria
deve providenciar, com antecedência, a remessa ao e-mail da central de depoimento acolhedor ou ao serviço de nuvem ownCloud (https://
owncloud.app.tjpe.jus.br/index.php/login), a depender do tamanho dos arquivos, das seguintes peças/informações digitalizadas: 1. Número do
processo, nomes e qualificação das vítimas/testemunhas menores e dos réus/investigados, bem como o horário designado para cada um e nomes
da pessoa ou instituição que acompanhará a vítima/testemunha no dia da audiência. 2. Denúncia/representação ou peça inicial da ação cautelar
de pedido de antecipação de prova/manifestação do Ministério Público, se for o caso. 3. Boletim de ocorrência; 4. Entrevista da vítima/testemunha
menor em delegacia, Promotoria ou perante órgãos da rede de proteção (na sua falta, depoimentos de responsáveis legais da vítima/testemunha,
relatórios de Conselho Tutelar ou outros órgãos). 5. Relatório final do inquérito policial; 6. Laudos sexológicos/traumatológicos, se constar nos
autos. CÓPIA, AUTENTICADA POR SERVIDOR EM EXERCÍCIO NESTA UNIDADE, SERVIRÁ COMO MANDADO/OFÍCIO (RECOMENDAÇÃO
03/2016-CM/TJPE)Poção, 20/05/2021.Draulternani Melo Pantaleão Juiz de Direito em exercício cumulativo
Observação: O advogado deverá comunicar com antecedência o e-mail para envio do link para audiência.
DESPACHO Considerando a disponibilidade de data para realização do depoimento acolhedor, através do serviço itinerante, na cidade de
Arcoverde em 16/06/2021 às 16horas, passo a dispor acerca do procedimento. O procedimento será semipresencial, ou seja, apenas a
entrevistadora e a vítima poderão participar presencialmente do ato, enquanto os demais sujeitos processuais mantêm-se conectados à audiência
de forma remota, através de link que será disponibilizado oportunamente. Providencie a secretaria a intimação do investigado/acusado para que,
querendo, no prazo de 10 (dez) dias, constitua advogado, se já não o tenha feito, para acompanhamento remoto da produção antecipada de
provas designada, sob pena de nomeação de Defensor Dativo para realização do ato. Ressalto que não deverá haver nenhum contato entre
a vítima e o suposto autor, ou com outra pessoa que represente ameaça, coação ou constrangimento. Intime-se a vítima, através de seus
responsáveis legais, a fim de que compareça à Sede deste Fórum, na data indicada e horário oportunamente designado, possibilitando a sua
condução ao local de tomada do depoimento especial. Oficie-se ao Conselho Tutelar municipal solicitando apoio logístico com relação à condução
da vítima e seus responsáveis (de preferência acompanhada por apenas um responsável) até o local de realização da oitiva ora determinada, os
quais deverão comparecer com antecedência mínima de trinta minutos para realização do acolhimento inicial pela entrevistadora. A secretaria
deve providenciar, com antecedência, a remessa ao e-mail da central de depoimento acolhedor ou ao serviço de nuvem ownCloud (https://
owncloud.app.tjpe.jus.br/index.php/login), a depender do tamanho dos arquivos, das seguintes peças/informações digitalizadas: 1. Número do
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processo, nomes e qualificação das vítimas/testemunhas menores e dos réus/investigados, bem como o horário designado para cada um e nomes
da pessoa ou instituição que acompanhará a vítima/testemunha no dia da audiência. 2. Denúncia/representação ou peça inicial da ação cautelar
de pedido de antecipação de prova/manifestação do Ministério Público, se for o caso. 3. Boletim de ocorrência; 4. Entrevista da vítima/testemunha
menor em delegacia, Promotoria ou perante órgãos da rede de proteção (na sua falta, depoimentos de responsáveis legais da vítima/testemunha,
relatórios de Conselho Tutelar ou outros órgãos). 5. Relatório final do inquérito policial; 6. Laudos sexológicos/traumatológicos, se constar nos
autos. CÓPIA, AUTENTICADA POR SERVIDOR EM EXERCÍCIO NESTA UNIDADE, SERVIRÁ COMO MANDADO/OFÍCIO (RECOMENDAÇÃO
03/2016-CM/TJPE)Poção, 20/05/2021.Draulternani Melo Pantaleão Juiz de Direito em exercício cumulativo
Observação: O advogado deverá comunicar com antecedência o e-mail para envio do link para audiência.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Prazo: 15 (quinze) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Pombos, em virtude da lei, FAZ SABER ao advogado VALDECI ALVES DE
PASSOS - OAB/PE nº 7.741 , bem como aos demais interessados, quando o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar
possa que: pela presente, ficam as partes devidamente intimadas da ciência de que estes autos (PROCESSO nº. 0000004-12.2015.8.17.1150)
prosseguirão em meio eletrônico, bem como para que, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestem-se quanto à eventual inexatidão relativa à cópia
digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação. Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através
do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a
utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet:
http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros,
eu, TATIANA SANTIAGO DA SILVA, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s). POMBOS, 1 de junho de 2021.
RICARDO GUIMARÃES LUIZ ENNES
Juiz(a) de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Alimentante: W. R. DA S.
SENTENÇA Cuida-se de ação de alimentos ajuizada por NATHÁLIA APARECIDA VASCONCELOS SILVA, NATALI APARECIDA DE
VASCONCELOS SILVA e EMERSON ADILSON DA SILVA, representados pela genitora Maria Angélica Martins de Vasconcelos Silva, em face
de WILLIAM RIBEIRO DA SILVA. Em sede de procedimento para restauração do processo, restou determinada a intimação dos autores para
juntarem aos autos documentos e peças processuais em seu poder, não tendo estas sido localizadas no endereço constante dos autos, frustrando
o andamento do feito por mais de 30 (trinta) dias. Eis o relatório, sucinto. Fundamento e DECIDO: Tomando os autos para análise, observa-
se que os postulantes não atualizaram seus respectivos endereços, deixando de promover o andamento do feito. Depreende-se, portanto, um
abandono de causa por parte da autora que, por mais de 30 (trinta) dias, deixa de praticar atos indispensáveis ao processo. Isto posto, declaro
extinto o presente feito sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Custas pelos
requerentes, cuja exigibilidade encontra-se suspensa em razão da concessão da gratuidade da justiça. Sem honorários. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público. Não havendo manifestação no prazo legal, arquivem-se Quipapá(PE), 12/03/2020. FRANCISCO
JORGE DE FIGUEIREDO ALVESJUIZ DE DIREITO Em exercício na Comarca de Quipapá em razão de substituição automática ESTADO DE
PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA ESTADUAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIACOMARCA DE QUIPAPÁ VARA ÚNICA
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho:
Remarco a audiência para 8 de julho de 2021, pelas 12h. Ficam os presentes intimados, inclusive do link da audiência que seguirá via WhatsApp
em certidão em apartado. Comunique-se ao juízo deprecante. Intime-se o Representante do Ministério Público. Intime-se o advogado, Dr.
Josivaldo José da Silva, OAB/PE nº. 910-A, para que se faça presente ao ato processual e, se for o caso, para que diga se persiste o interesse
na oitiva das testemunhas arrolados ou se deseja substituir o depoimento por declarações em alegações finais. Juízo de Direito da Comarca
de João Alfredo/PE.
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do Vara Única da Comarca de Riacho das Almas, fica V. Sa. intimada do inteiro teor do Ato
Ordinatório, conforme segue transcrito abaixo:
" Proceder à intimação das partes e advogados, nos termos da Instrução Normativa Conjunta nº 01/2020 de 22/01/2020, Art. 2º, § 1º, XI, dando-
lhe(s) ciência de que este processo foi importado ao Sistema PJe 1º Grau e prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de
15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de
importação. Chefe de Secretaria. "
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O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Riacho das Almas , em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o
presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO
E CURATELA OU PEDIDO DE CURADOR PATRIMONIAL C/C PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA, do processo judicial eletrônico sob o nº
0000051-31.2020.8.17 .3180 .
INTERDITA : MARIA JOSÉ DA SILVA NASCIMENTO, brasileira, incapaz, portadora de RG nº 11.364.455 SDS/PE, residente e domiciliada
no Sítio Rendeiros, próximo de Seu Arlindo Costa e depois da Vila de Pinhões, Zona Rural, município de Riacho das Almas/PE
CURADORA : IVA JOVENTINO DE LIMA SILVA , brasileira, casada, agricultora, portador de RG nº 4.444.930-SDS/PE, residente e domiciliada
no Sítio Rendeiros, próximo de Seu Arlindo Costa, depois da Vila de Trapiá, 14, município de Riacho das Almas.
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INTERDITO : AURÉLIO LIBERATO DE BRITO, brasileiro, filho de José Liberato de Brito e Maria Leocádia de Brito, portador do RG n.º 6.415.058
– SDS/PE, inscrito no CPF sob o n.º 039.634.344-90 , residente e domiciliado no Sítio Guaritas, s/nº, Zona Rural do município de Riacho das
Almas/PE.
CURADOR : VANDERSON CÍCERO DOS SANTOS, brasileiro, união estável, maior, agricultor, filho de Cícero Matias dos Santos e Maria Risonete
da Conceição, portador do RG n.º 9.661.970 – SDS/PE, residente e domiciliado no Sítio Guaritas, nº 10, Zona Rural do município de Riacho
das Almas/PE, CEP 55.120-000.
CAUSA DA INTERDIÇÃO E LIMITES DE CURATELA :
" Diante do exposto e do que consta dos autos, DECRETO a interdição de AURÉLIO LIBERATO DE BRITO , 6.415.058 – SDS/PE, declarando-o,
por consequência, relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil de natureza patrimonial e negocial, com fundamento nos
artigos 4º, inciso III, e 1.767, inciso I, ambos do Código Civil, ficando nomeado VANDERSON CÍCERO DOS SANTOS , RG nº 9.661.970 SDS/PE,
CPF 704.487.484-36 , como curador do demandado, dispensando-se a prestação de caução, por não se vislumbrar a necessidade da medida.
Lavre-se termo de compromisso na forma do art. 759 do NCPC, constando os limites da curatela acima descritos, inclusive de que alienação de
bens depende de autorização judicial. Publique-se esta sentença, por 03 (três) vezes, no DJ-e, com intervalos de 10 (dez) dias, nos termos do
art. 755 §3º do NCPC. Com o trânsito em julgado, expeça-se mandado para averbação no livro próprio do Cartório de Registro Civil de Pessoas
Naturais competente. Sem custas, em virtude do benefício concedido. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpridos os expedientes de estilo,
ARQUIVE-SE com baixa. P.R.I.C. Riacho das Almas, 05 de maio de 2021. THIAGO MEIRELLES , Juiz de Direito em exercício cumulativo".
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RIACHO DAS ALMAS, 17 de maio de 2021, Eu, digitei
e submeti a conferência e assinatura(s).
Luciane Maria Cordeiro Arruda Torres
Chefe de secretaria
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O Doutor Antônio Carlos dos Santos, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Ribeirão –PE.
FAZ SABER ao Dr. DALMIR CLEITON CORREIA C AVALCANTI- OAB-PE nº 49.099 , que, neste Juízo de Direito, situado à
PÇ ELIZEU LINS DE ANDRADE, s/n - Centro Ribeirão/PE Telefone: (081)3671.5636 - (081)3671.5639, tramita a ação de Auto de Prisão em
Flagrante, sob o nº 0000053-54.2020.8.17.1190, aforada pela Justiça Pública, em desfavor de Jackson de Araújo Nascimento.
Assim, fica o mesmo INTIMADO da Decisão constante nos autos de fls. 42/44:
DECISÃO :
Vistos ...
Trata-se de pedido revogação da prisão preventiva formulado por JACKSON DE ARAÚJO NASCIMENTO, através de Advogado, justificando
o pleito em síntese, que o acusado possui endereço fixo e profissão definida, além de outros argumentos.
Instado a se manifestar, o Ministério público opinou pelo indeferimento dos pleitos.
É o relatório.
Decido.
Entendo, data venia os argumentos da Defesa, pelo menos por hora, não é adequada a concessão dos pedidos.
A prova da materialidade e indícios de autoria encontram-se presentes nos autos, através dos documentos,
principalmente dos depoimentos colhidos no inquérito policial.
O periculum libertatis também resta patente, pelo menos neste momento processual. Não há nenhum fato novo a
ensejar a revogação da prisão do acusado, pois cuida-se de crime de tráfico de entorpecentes, estão presentes os requisitos da custódia cautelar,
como entendo neste momento processual, conforme se posiciona o Eg. TJPE na Súmula 86.
Neste sentido, pela semelhança:
“PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. NÃO CABIMENTO. TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO
PREVENTIVA. SEGREGAÇÃO CAUTELAR DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. QUANTIDADE DE
DROGAS. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS. NÃO CABIMENTO. HABEAS
CORPUS NÃO CONHECIDO. I - A Terceira Seção desta Corte, seguindo entendimento firmado pela Primeira Turma do col. Pretório Excelso,
firmou orientação no sentido de não admitir a impetração de habeas corpus em substituição ao recurso adequado, situação que implica o não-
conhecimento da impetração, ressalvados casos excepcionais em que, configurada flagrante ilegalidade apta a gerar constrangimento ilegal, seja
possível a concessão da ordem de ofício. II - A segregação cautelar deve ser considerada exceção, já que tal medida constritiva só se justifica caso
demonstrada sua real indispensabilidade para assegurar a ordem pública, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal, ex vi do artigo 312 do
Código de Processo Penal. III - Na hipótese, o decreto prisional encontra-se devidamente fundamentado em dados concretos extraídos dos autos,
para a garantia da ordem pública, notadamente se considerada a quantidade e potencialidade lesiva do entorpecente apreendido (57,91 gramas
de cocaína), além da apreensão uma balança de precisão, circunstâncias indicativas de um maior desvalor da conduta em tese perpetrada, bem
como da periculosidade concreta do agente, a revelar a indispensabilidade da imposição da medida extrema na hipótese. (Precedentes). IV -
A presença de circunstâncias pessoais favoráveis, tais como ocupação lícita e residência fixa, não tem o condão de garantir a revogação da
prisão se há nos autos elementos hábeis a justificar a imposição da segregação cautelar, como na hipótese. Pela mesma razão, não há que se
falar em possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Habeas corpus não conhecido.” (STJ – HC 478795/SP – 5ª. T.
– Rel. Min. Felix Fischer – DJe 19.02.2019).
Ainda, atributos pessoais favoráveis não é por si sós, suficiente para garantir a liberdade do acusado, quando presentes indícios de
autoria e materialidade comprovada do delito.
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PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. HOMICÍDIO QUALIFICADO (ART. 121, § 2º, II E IV DO CP). PRISÃO
PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO ADEQUADA. PRESENÇA DOS REQUISITOS DO ART. 312 DO CPP. EXCESSO DE PRAZO NÃO
CONFIGURADO. ATRIBUTOS PESSOAIS FAVORÁVEIS, POR SI SÓS, NÃO SÃO ÓBICES À DECRETAÇÃO DA PRISÃO. INOCORRÊNCIA
DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME. 1.O decreto preventivo encontra-se devidamente respaldado
na garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal, sendo pacífico neste Tribunal o entendimento de que a fuga do paciente
e do "modus operandi" do caso concreto são motivos suficientes para a decretação e manutenção da preventiva. 2.O excesso de prazo para a
conclusão da instrução criminal não se restringe à simples soma aritmética dos prazos processuais, devendo ser aferido dentro dos limites da
razoabilidade, conforme previsão constitucional no artigo 5º, inciso LXXVIII, levando-se em consideração as circunstâncias excepcionais do caso
concreto, circunstâncias essas que erigem a certeza de que o réu contribuiu para eventual dilação (S 64 STJ), quando se evadiu do distrito da
culpa. 3. Atributos pessoais favoráveis, por si sós, não são garantidores de direito à liberdade provisória, se a manutenção da custódia
é recomendada por outros elementos autorizadores da segregação. 4.Ordem denegada, por unanimidade.
(TJ-PE - HC: 7960820048170420 PE 0006783-43.2012.8.17.0000, Relator: Roberto Ferreira Lins, Data de Julgamento: 19/06/2012, 1ª Câmara
Criminal, Data de Publicação: 121, undefined)
Registro, por oportuno, que não há prova documental de que o acusado, ora requerente, padeça de alguma
enfermidade ou algum fator que o inclua em grupo de risco.
Ademais, atualmente não há notícias oficiais enviadas a este Juízo de agente penitenciário ou preso infectado pelo
COVID-19 ou que o referido vírus tenha se disseminado dentro do estabelecimento prisional onde o acusado, ora requerente, se encontra.
A recomendação também atual das autoridades de saúde para evitar a propagação do novo vírus é a de isolamento social para todos,
indiscriminadamente, estejam elas privadas de liberdade ou não, conjuntamente com outras medidas de higiene.
Logo, não é razoável, para a garantia da ordem pública (art. 312, CPP), a colocação do requerente em prisão domiciliar
apenas em função do COVID-19, posto que este já cumpre a recomendação de isolamento das autoridade sanitárias, mesmo que contra a sua
vontade, já estando confinado. Há ainda, segundo propagado pelos órgãos competentes, protocolos específicos de controle da pandemia dentro
dos presídios.
Desta forma, pelos motivos acima expostos, INDEFIRO PLEITO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA DO
ACUSADO.
Certifique-se sobre a notificação do Acusado, em caso negativo, notifique-se o Oficial de Justiça solicitando
a devolução do mandado, devidamente cumprido, com a máxima urgência, visto que se trata de processo com Réu preso bem como
da necessidade de dá prosseguimento a esta ação penal
Registre-se. Publique-se e cumpra-se.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Sibelle Cassimiro da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Ribeirão (PE), 01/06/2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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O Doutor Antônio Carlos dos Santos, Juiz da Vara Única da Comarca de Ribeirão –PE.
FAZ SABER ao Dr. DALMIR CLEITON CORREIA CORREIA AVALCANTI- OAB-PE nº 49.099 que, neste Juízo de Direito, situado
à PÇ ELIZEU LINS DE ANDRADE, s/n - Centro Ribeirão/PE - Telefone: (081)3671.5636 - (081)3671.5637, tramita a ação de Ação Penal de
Competência do Júri, sob o nº 0000134-71.2018.8.17.1190, aforada pela Justiça Pública, em desfavor de Alansse José da Silva Freitas,
Jorkeam Jeferson Silva Santos e Edson Ferreira de Lima Júnior.
Assim, fica o mesmo INTIMADO do Despacho de fls.215- v: Defiro o pedido, fls. 214/215, intime-se o Advogado para, querendo,
comparecer nesta Secretaria Judiciaria e fazer carga dos autos. Decorrido 10 dias sem manifestação, certifique-se do Trânsito em Julgado da
Sentença de Pronúncia e volte-me conclusos.
OBS: O patrono poderá entrar em contato com o e-mail dessa Vara Única ( vunica.ribeirao@tjpe.jus.br ), bem como pelos telefones (81)
3671-5636 ou 3671-5637, para viabilização de dia e hora para retirada dos autos, devidamente agendados.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Sibelle Cassimiro da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº: 0000283-33.2019.8.17.1190
Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Expediente nº: 2021.0921.000730
Partes: Acusado Marivaldo de Barros dos Santos
Acusado José Claudio dos Santos Silva
Acusado SEVERINO FRANCISCO DE BARROS FILHO
Acusado Diogo Aparecido Ferreira Rocha
Vítima Jonas Marinho da Silva
O Doutor Antônio Carlos dos Santos, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Ribeirão –PE.
FAZ SABER ao Dr. MATHEUS RAMOS BRAINER- OAB/PE n 50.789, Dr. HENRIQUE DAVI DE LIMA NETO - OAB/CE 7.447
, Dr. PAULO AUGUSTO DA CRUZ LINS - OAB-PE N 18664 , que, neste Juízo de Direito, situado à PÇ ELIZEU LINS DE ANDRADE,
s/n - Centro Ribeirão/PE -Telefone: (081)3671.5636 - (081)3671.5639, tramita a ação de Ação Penal de Competência do Júri, sob o nº
0000283-33.2019.8.17.1190, aforada pela Justiça Publica, em desfavor de Marivaldo de Barros dos Santos, Jose Claudio dos Santos Silva,
Severino Francisco de Barros Filho e Diogo Aparecido Ferreira Rocha.
Assim, ficam os mesmos INTIMADOS acerca da Decisão de fls.182/183 constante nos autos:
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DIOGO APARECIDO FERREIRA ROCHA , por intermédio de Advogado, apresentou petição pugnando pelo revogação
da sua prisão, alegando, em síntese, cerceamento de defesa tendo em vista que não fora publicado edital de citação para o Acusado se defender,
conforme preceitua a norma processual, e por erro judiciário fora expedido mandado de prisão suprimindo qualquer chance de defesa ao Acusado.
Aberto vista dos autos ao Ministério Público, em consonância com o que preconiza a lei adjetiva penal, a ilustre
representante do Ministério Público opinou pelo indeferimento do pedido tendo em vista que estão presentes os motivos autorizadores da
preventiva.
Para decretação da medida de exceção a lei exige apenas prova da materialidade do crime e indícios de autoria, os
quais estão fartamente demonstrados no inquérito que compõe o processo.
Quanto aos motivos propriamente ditos que ensejam a decretação da preventiva, a jurisprudência tem entendido ser
possível o decreto e a sua manutenção para garantir a ordem pública e garantia da aplicação da lei penal, que, no caso, encontra-se demonstrada.
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. HOMICÍDIO QUALIFICADO (ART. 121, § 2º, II E IV DO CP). PRISÃO
PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO ADEQUADA. PRESENÇA DOS REQUISITOS DO ART. 312 DO CPP. EXCESSO DE PRAZO NÃO
CONFIGURADO. ATRIBUTOS PESSOAIS FAVORÁVEIS, POR SI SÓS, NÃO SÃO ÓBICES À DECRETAÇÃO DA PRISÃO. INOCORRÊNCIA
DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME. 1.O decreto preventivo encontra-se devidamente respaldado
na garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal, sendo pacífico neste Tribunal o entendimento de que a fuga do paciente
e do "modus operandi" do caso concreto são motivos suficientes para a decretação e manutenção da preventiva. 2.O excesso de prazo para a
conclusão da instrução criminal não se restringe à simples soma aritmética dos prazos processuais, devendo ser aferido dentro dos limites da
razoabilidade, conforme previsão constitucional no artigo 5º, inciso LXXVIII, levando-se em consideração as circunstâncias excepcionais do caso
concreto, circunstâncias essas que erigem a certeza de que o réu contribuiu para eventual dilação (S 64 STJ), quando se evadiu do distrito da
culpa. 3. Atributos pessoais favoráveis, por si sós, não são garantidores de direito à liberdade provisória, se a manutenção da custódia
é recomendada por outros elementos autorizadores da segregação . 4.Ordem denegada, por unanimidade.
(TJ-PE - HC: 7960820048170420 PE 0006783-43.2012.8.17.0000, Relator: Roberto Ferreira Lins, Data de Julgamento: 19/06/2012, 1ª Câmara
Criminal, Data de Publicação: 121, undefined)
Sobre a alegação de cerceamento de defesa do Acusado Diogo Aparecido F. Rocha, não merece prosperar, primeiro
porque houve representação do Ministério Público pela decretação de sua prisão preventiva junto com a peça acusatória, pedido que só foi
apreciado após tentativa de citação pessoal do mesmo, a qual fora frustrada, conforme certidão fls. 93-v.
Ainda, verifica-se que após o decreto e expedição do mandado de prisão, decorreram-se mais de 4 meses para sua
captura, que por sua vez, ocorreu na cidade de Garanhuns/PE.
Analisando os autos, o Acusado declinou seu endereço como sendo nesta cidade de Ribeirão, mesmo que não tenha
tido o intuito de se furtar da lei penal, por ser encontrado em outro município, em nenhum momento procurou o Judiciário para se informar sobre
a existência de ação penal contra si, visto que já sabia que era investigado, conforme depoimento constante no inquérito policial, fls. 28/29. Cabe
frisar ainda, que após citação por edital, o Acusado em nenhum momento compareceu ao chamamento da justiça, só apresentando Advogado,
após sua prisão.
Ademais, verifico, ainda, que não há qualquer impedimento ao decreto e manutenção da prisão preventiva, nos termos
estabelecidos pela nova redação do art. 313, uma vez que os delitos previstos no art. art. 121, 2º, I e IV c/c art. 14, I e art. 29 do CP e art. 121,
§ 2º, I, c/c Art. 14, II e art. 29, todos do CP, imputados ao acusado, possuem pena máxima ficta superior a 04 anos. Da mesma forma, entendo
ser inviável a adoção das novas medidas cautelares diversas da prisão previstas em lei, uma vez que, no caso concreto, nenhuma delas se
mostra adequada ou suficiente.
Em face dos argumentos explanados, INDEFIRO o pedido de revogação de prisão, por encontrar-se presentes os motivos
ensejadores previstos nos art. 312 do CPP, ou seja, garantia da ordem pública e como garantia da aplicação da lei penal, para sua manutenção.
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Nesse contexto:
Decorrido o prazo de 90 dias, a contar da data abaixo, RENOVE-SE VISTAS AO MINISTÉRIO PÚBLICO.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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ATO ORDINATÓRIOMigração processual para o PJE Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de
Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, ficam as partes cientes,
conforme determinado na IN CONJUNTA TJPE Nº 01, DE 22 DE JANEIRO DE 2020, publicada no DJe Edição nº 16/2020, em 23 de janeiro
de 2020, de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se quanto a
eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação. Rio Formoso (PE), 01/06/2021.Rodrigo
Lucas Guedes Morais dos SantosChefe de Secretaria
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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O Dr. Moacir Ribeiro da Silva Júnior, Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe,
Faz saber a(o) JOSÉ ROSINALDO CHAGAS DA SILVA - ME, o (a) qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à Rodovia PE 160, Km 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE, telefone: (81) 3579-8411), tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o
nº000200754-43.2020.8.17.3250, aforada pela Fazenda ESTADUAL, na qual se afigura como executado(a), em face de ser devedor(a) da
quantia de R$ 50.616,19 conforme Certidão de Dívida Ativa. Assim fica o mesmo CITADO para que, no prazo de 05 (cinco) dias (Lei 6830/80,
art. 8º, caput), pague o principal, acessórios, verba advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do Juízo através de: a) depósito
em dinheiro, b) fiança bancária, ou, nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei 6.830/80, provando-
os de sua propriedade, livres e desembaraçados, facultando-se, a posteriori, a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o
pagamento nem a garantia do Juízo, proceder-se-á à penhora e arresto de bens do devedor, nos termos dos artigos 10 e 11, do aludido texto de
Lei. E para que chegue ao conhecimento do executado, assim como o de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente,
com sua publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário de Justiça do Estado.
Eu, João dos Santos Cordeiro, o digitei e submeti à conferência e assinatura. Santa Cruz do Capibaribe/PE, 31/05/2021.
Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito
O Dr. Moacir Ribeiro da Silva Júnior, Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe,
Faz saber a(o) JOSÉ NILTON COSTA, o (a) qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Rodovia PE 160,
Km 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE, telefone: (81) 3579-8411), tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o nº0001201-02.2018.8.17.3250,
aforada pela Fazenda ESTADUAL, na qual se afigura como executado(a), em face de ser devedor(a) da quantia de R$ 408.159,54 conforme
Certidão de Dívida Ativa. Assim fica o mesmo CITADO para que, no prazo de 05 (cinco) dias (Lei 6830/80, art. 8º, caput), pague o principal,
acessórios, verba advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do Juízo através de: a) depósito em dinheiro, b) fiança bancária,
ou, nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei 6.830/80, provando-os de sua propriedade, livres e
desembaraçados, facultando-se, a posteriori, a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o pagamento nem a garantia do
Juízo, proceder-se-á à penhora e arresto de bens do devedor, nos termos dos artigos 10 e 11, do aludido texto de Lei. E para que chegue ao
conhecimento do executado, assim como o de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente, com sua publicação na
sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário de Justiça do Estado.
Eu, João dos Santos Cordeiro, o digitei e submeti à conferência e assinatura. Santa Cruz do Capibaribe/PE, 31/05/2021.
Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito
O Dr. Moacir Ribeiro da Silva Júnior, Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe,
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Faz saber a(o) PEDRO PHILIPE DO NASCIMENTO GOMES o (a) qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à Rodovia PE 160, Km 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE, telefone: (81) 3579-8411), tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o
nº0001683-13-02.2019.8.17.3250, aforada pela Fazenda ESTADUAL, na qual se afigura como executado(a), em face de ser devedor(a) da
quantia de R$ 19.976,48 conforme Certidão de Dívida Ativa. Assim fica o mesmo CITADO para que, no prazo de 05 (cinco) dias (Lei 6830/80,
art. 8º, caput), pague o principal, acessórios, verba advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do Juízo através de: a) depósito
em dinheiro, b) fiança bancária, ou, nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei 6.830/80, provando-
os de sua propriedade, livres e desembaraçados, facultando-se, a posteriori, a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o
pagamento nem a garantia do Juízo, proceder-se-á à penhora e arresto de bens do devedor, nos termos dos artigos 10 e 11, do aludido texto de
Lei. E para que chegue ao conhecimento do executado, assim como o de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente,
com sua publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário de Justiça do Estado.
Eu, João dos Santos Cordeiro, o digitei e submeti à conferência e assinatura. Santa Cruz do Capibaribe/PE, 31/05/2021.
Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito
O Dr. Moacir Ribeiro da Silva Júnior, Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe,
Faz saber a(o) E R DE SOUZA VESTUÁRIO - ME o (a) qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à Rodovia PE 160, Km 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE, telefone: (81) 3579-8411), tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o
nº0000502-40.2020.8.17.3250, aforada pela Fazenda ESTADUAL, na qual se afigura como executado(a), em face de ser devedor(a) da quantia
de R$ 109.391,35 conforme Certidão de Dívida Ativa. Assim fica o mesmo CITADO para que, no prazo de 05 (cinco) dias (Lei 6830/80, art.
8º, caput), pague o principal, acessórios, verba advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do Juízo através de: a) depósito em
dinheiro, b) fiança bancária, ou, nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei 6.830/80, provando-os de sua
propriedade, livres e desembaraçados, facultando-se, a posteriori, a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o pagamento
nem a garantia do Juízo, proceder-se-á à penhora e arresto de bens do devedor, nos termos dos artigos 10 e 11, do aludido texto de Lei. E para
que chegue ao conhecimento do executado, assim como o de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente, com sua
publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário de Justiça do Estado.
Eu, João dos Santos Cordeiro, o digitei e submeti à conferência e assinatura. Santa Cruz do Capibaribe/PE, 31/05/2021.
Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito
O Dr. Moacir Ribeiro da Silva Júnior, Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe,
Faz saber a(o) SEVERINO AMARO DA SILVA o (a) qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado
à Rodovia PE 160, Km 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE, telefone: (81) 3579-8411), tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o
nº0001945-60.2019.8.17.3250, aforada pela Fazenda ESTADUAL, na qual se afigura como executado(a), em face de ser devedor(a) da quantia
de R$ 40.990,38 conforme Certidão de Dívida Ativa. Assim fica o mesmo CITADO para que, no prazo de 05 (cinco) dias (Lei 6830/80, art.
8º, caput), pague o principal, acessórios, verba advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do Juízo através de: a) depósito em
dinheiro, b) fiança bancária, ou, nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei 6.830/80, provando-os de sua
propriedade, livres e desembaraçados, facultando-se, a posteriori, a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o pagamento
nem a garantia do Juízo, proceder-se-á à penhora e arresto de bens do devedor, nos termos dos artigos 10 e 11, do aludido texto de Lei. E para
que chegue ao conhecimento do executado, assim como o de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente, com sua
publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário de Justiça do Estado.
Eu, João dos Santos Cordeiro, o digitei e submeti à conferência e assinatura. Santa Cruz do Capibaribe/PE, 31/05/2021.
Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito
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EDITAL DE CITAÇÃO
FAZ SABER ao acusado LUCÉLIO MACIEL DA SILVA , vulgo “TÉ”, brasileiro, natural de Sanharó – PE, em União Estável, agricultor,
ensino fundamental, nascido em 14.09.1987, filho de Cícero Inácio da Silva e Audinete Maciel da Silva e ao acusado LUCIANO MACIEL DA
SILVA , vulgo “ALEMÃO”, brasileiro, natural de Pesqueira – PE, em União Estável, Agricultor, ensino fundamental, nascido em 03.06.1985, filho
de Cícero Inácio da Silva e Audinete Maciel da Silva, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV.
DR. MANOEL CÂNDIDO, s/n – Centro São Bento do Una/PE. Telefone (081) 3735.4960 – (81) 3735-4956, Fax: (81) 3735-4958, tramita a Ação
Penal – Procedimento do Júri, sob o nº 0000487-35.2018.8.17.1280 , aforada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
, em desfavor de LUCÉLIO MACIEL DA SILVA e LUCIANO MACIEL DA SILVA .
Assim, fica o mesmo CITADO , querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do transcurso deste edital, conforme
o art. 396, do CPP.
Síntese da peça acusatória : no dia 05 de dezembro do ano de 2017, no perídio matutino, em hora não esclarecida, na estrada da
Gameleira, zona rural desta Comarca, os denunciados, agindo em comunhão de desígnios e utilizando recurso que tornou impossível a defesa
do ofendido, mataram Sandro Rogério da Silva Oliveira, pois efetuaram dois disparos de arma de fogo contra a vítima, que lhe causaram as lesões
descritas na perícia, que foram a causa eficiente de sua morte, sendo o denunciado LUCÉLIO MACIEL DOS SANTOS incurso nas penas do art.
121, § 2º, IV c/c o art. 29, ambos do CPB e LUCIANO MACIEL DA SILVA incurso nas penas do art. 121, § 2º, IV c/c o art. 29, ambos do CPB.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maurício José Nunes da Silva, Técnico Judiciário, o digitei es
submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo nº: 0000394-38.2019.8.17.1280
Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2021.0871.000170
Prazo do edital: LEGAL
EDITAL DE CITAÇÃO
FAZ SABER ao acusado BELARMINO ALVES GUIMARÃES , brasileiro, nascido em 20.10.1976, filho de Maria Edileuza Alves
Guimarães e Valdemar Pedro Guimarães, residente no Assentamento Sem Terra, no Sítio Una da Cajarana, São Bento do Una – PE, o qual
se encontra atualmente em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV. DR. MANOEL CÂNDIDO, s/n – Centro São
Bento do Una/PE. Telefone (081) 3735.4960 – (81) 3735-4956, Fax: (81) 3735-4958, tramita a Ação Penal – Procedimento Ordinário, sob o nº
0000394-38.2019.8.17.1280 , aforada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO , em desfavor de BELARMINO ALVES
GUIMARÃES .
Assim, fica o mesmo CITADO , querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do transcurso deste edital, conforme
o art. 396, do CPP.
Síntese da peça acusatória : no dia 16 de outubro do ano de 2019, por volta das 08:00h, na localidade Sítio Una da Cajarana, zona
rural desta Comarca, o denunciado foi preso em flagrante por policiais militares, por possuir, no interior de sua residência, sem autorização e em
desacordo com a determinação legal, uma arma de fogo, tipo espingarda, marca Rossi, calibre 32, nº de série S692372, além de 26 (vinte e seis)
munições de igual calibre sendo o denunciado incurso nas penas do art. 12 da Lei 10.826/03.
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E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maurício José Nunes da Silva, Técnico Judiciário, o digitei es
submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Aos vinte e sete dias de maio de 2021 (27/05/2021), às 11:00, por meio online , em razão das medidas preventivas para conter o
avanço do COVID-19, com base na Portaria nº 61/2020, do CNJ, a qual instituiu plataforma emergencial de videoconferência para realização de
audiências e sessões de julgamento nos órgãos do Poder Judiciário, no período de isolamento social. Presente o Juiz de Direito, Dr. Fernando
Jefferson Cardoso Rapette.
ABERTA AUDIÊNCIA , restou prejudicado o ato, em razão da observância quanto ao declínio de competência.
Deliberação :
Ao Excelentíssimo Senhor Presidente do Superior Tribunal de Justiça.
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA
PROCESSO Nº 0000412-17.2011.8.17 .1320
Como preconiza o artigo 953, I, do NCPC, reporto-me a Vossa Excelência, através de ofício, para suscitar o presente conflito
negativo de competência, pelas razões a seguir expostas.
O feito que agora remeto a V. Exa., a fim de que a matéria seja elucidada, consiste em RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, distribuída,
inicialmente, para a 2ª Vara do Trabalho de Barreiros/PE.
O MM Juiz daquela unidade declarou-se incompetente para apreciar os pedidos formulados neste procedimento, remetendo os
autos para o juízo comum estadual .
O Juízo declinante considerou caber a Justiça Comum apreciar relação de trabalho em que figure no polo passivo a
municipalidade, sob o argumento de tratar-se de relação jurídico-administrativa. Inclusive, entendimento firmado de forma errônea por esse
magistrado na decisão de fl. 154, pois considerou o objeto dos autos de forma equivocada.
Em seguida, vieram-me conclusos.
Data venia , entendo que, na hipótese da presente ação, não se trata de competência do presente julgador. Em que pese as
relações jurídico-administrativas sejam de fato de competência desse juízo, nos presentes autos o objeto é diverso, pois se resume à reclamação
trabalhista em face de empresa terceirizada, com pedido de reconhecimento de subsidiariedade do ente público. Em verdade, não se pede ou
discute vínculo de trabalho junto ao município, mas apenas sua responsabilidade subsidiária em eventuais verbas trabalhistas em favor do autor.
Ademais, trata-se o presente feito de nítida relação trabalhista em face da empresa, sem discussão acerca de possível relação
jurídico-administrativa ou com pedido de reconhecimento de qualidade de servidor público nos autos frente ao ente público municipal, estando o
município inserido apenas pelo eventual reconhecimento de sua subsidiariedade pelo pagamento.
Faço registro de precedentes de julgamentos de ações idênticas proferidas, após reconhecimento de competência, pelo C. TST:
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. RECURSO DE REVISTA REGIDO PELO CPC/2015 E PELA INSTRUÇÃO
NORMATIVA Nº 40/2016 DO TST. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO ENTE PÚBLICO. TERMO DE PARCERIA FIRMADO COM
ORGANIZAÇÃO SOCIAL DE INTERESSE PÚBLICO. INDICAÇÃO DE OFENSA A DISPOSITIVOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL NÃO
PREQUESTIONADOS E IMPERTINENTES. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL INSERVÍVEL. A controvérsia dos autos envolve o termo de
parceria firmado entre o Estado de Pernambuco e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. No caso, entendeu o Regional que,
“mesmo que inaplicáveis as disposições da Lei n° 8.666/1993, inclusive a ADC n° 16, porque não se trata de contratação realizada a partir
da submissão a licitação pública, mas justamente o contrário, tem-se que o próprio instrumento de parceria estabelece para o ente público a
obrigação de fiscalizar as obrigações contratadas, obrigação que não cumpriu”. Manteve, assim, a responsabilidade subsidiária do ente público,
com amparo na Súmula nº 331 do TST. Observa-se que a matéria em discussão não foi apreciada à luz do art. 37, § 6º, da Constituição Federal, o
qual trata da responsabilidade objetiva do ente público, nem houve a interposição de embargos de declaração a fim de esclarecer esse aspecto,
razão pela qual se aplica o óbice previsto na Súmula nº 297, itens I e II, do TST. Já a tese de afronta aos arts. 2º e 37, incisos II e XII e § 2º,
da Carta Magna da Constituição Federal não guarda correlação direta com a matéria tratada nos autos. Agravo de instrumento desprovido
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. JUROS DE MORA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. RECURSO DE REVISTA QUE NÃO ATENDE AO REQUISITO DISPOSTO NO
ARTIGO 896, § 1º-A, INCISO I, DA CLT. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO PREQUESTIONAMENTO. O recurso de revista foi interposto na
vigência da Lei nº 13.015, de 2014, que alterou a redação do artigo 896 da CLT, acrescendo a esse dispositivo, entre outros, o § 1º-A, que
determina novas exigências de cunho formal para a interposição do recurso de revista, estatuindo que, “sob pena de não conhecimento, é ônus da
parte: I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista”. Na hipótese,
a parte não indicou, na petição do recurso de revista, o trecho da decisão recorrida em que se encontram prequestionadas as matérias objeto de
sua irresignação, como ordena o art. 896, § 1º-A, inciso I, da CLT, de forma que a exigência processual contida no dispositivo em questão não
foi satisfeita. Agravo de instrumento desprovido (PROCESSO Nº TST-AIRR- 1495-24.2016.5.06.0391 , Ministro relator JOSE ROBERTO
FREIRE PIMENTA, DJE em 30.11.2018) .
Nessa senda, nos termos do artigo 953, I, do NCPC, suscito este conflito negativo de competência, através deste Ofício.
Para tanto, dirijo-me, honrosamente, à presença de Vossa Excelência para que sejam adotadas as providências constantes do
artigo 954 do mesmo código, dirimindo-se, ao final este conflito hermenêutico. Atenciosamente. SJCG, 27.05.2021
FERNANDO J C RAPETTE
Juiz de Direito
Tendo em vista que o ato não ocorreu de forma presencial, não consta a assinatura dos presentes abaixo, porém, certifico
que antes de realizar a juntada nos autos, todos os presentes tiveram acesso ao conteúdo desta assentada.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo Nº: 0000876-39.2015.8.17.1340 SENTENÇA I- RELATÓRIO FRANCISCA FERREIRA COSTA, qualificada nos autos, através da
Defensoria Público, ajuizou a presente AÇÃO DE INTERDIÇÃO, em face de JOANA FERREIRA RIBEIRO, alegando, em síntese, que o
interditando seria portadora de distúrbio mental de natureza incurável, encontrando-se impossibilitado mentalmente de reger sua própria pessoa,
pelas razões e fatos de fls. 02/03 Para instruir a petição inicial, a promovente anexou aos autos documentos de fls. 04/14. Após ser citado/
intimado na fl.24, a interditanda foi entrevistada em audiência realizada no dia 03 de maio de 2016, neste mesmo ato foi nomeado a promovente
como curadora especial. (Termo de fls. 25/27) Manifestação da interditanda de fls. 30/31. Pericia às fls. 34-V/ 35. Em audiência de instrução foi
realizado a oitiva da requerente e de testemunhas, além de ter procedido com a substituição do polo ativo da demanda. (termo as fls. 46/48).
A nova curadora prestou compromisso às fls. 49. A Defensoria Pública apresentou alegações finais as fls. 51/52, pugnando pela procedência
da ação para constituir a curatela em favor de Joana Ferreira Ribeiro e nomear sua filha Carla Patrícia Ferreira Ribeiro como curadora. Parecer
ministerial favorável ao deferimento do pleito (fl. 59/60). É o relatório. DECIDO. II- FUNDAMENTAÇÃO Inicialmente pontuo que o processo
seguiu adequadamente todo tramite processual, sendo respeitado o princípio da ampla defesa e do contraditório, além de ter observado todas as
particularidades do procedimento em análise. Cuida-se de ação de interdição ajuizada por Francisca Ferreira Costa, posteriormente substituída
por Carla Patrícia Ferreira Ribeiro, em face de sua genitora Joana Ferreira Ribeiro, alegando que a interditanda possui distúrbio mental grave e,
portanto, necessita de curador para representá-la, sendo a autora a pessoa mais adequada para exercer o múnus. Vale frisar que com a entrada
em vigor do Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei de n. 13.146/2015, houve grande mudança o sistema das incapacidades regido pelo código
civil, não havendo que se falar em incapacidade absoluta para pessoa maior de idade, porquanto o art. 3º do CC1 foi alterado para admitir como
pessoa absolutamente incapaz somente o menor de 16 anos. Sendo assim, a partir dessa lei, a pessoa com deficiência tem capacidade plena
para prática de todos os atos da vida civil, especialmente os chamados atos existenciais, que estão assim elencados nos arts 6º e 85 do Estatuto2.
No entanto, excepcionalmente, uma pessoa com deficiência pode ser considerada relativamente incapaz3, tão somente, para a prática dos atos
patrimoniais ou negociais, ficando sujeita à curatela específica neste último caso. Em suma, podemos ter numa só pessoa com deficiência, a
capacidade plena para prática dos atos existenciais e a capacidade ou incapacidade relativa para o exercício dos atos patrimoniais ou negociais.
A curatela é tratada como "medida extraordinária", que "afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial"
- cujos limites, "segundo as potencialidades da pessoa" são circunscritos a "emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou
ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração", ou "para cuidar de todos ou alguns de seus negócios ou
bens" (arts. 85 do EPD;arts. 1.772, 1.780 e 1.782 do Código Civil). Em qualquer caso, as pessoas sujeitas à curatela, "receberão todo o apoio
necessário para ter preservado o direito à convivência familiar e comunitária, sendo evitado o seu recolhimento em estabelecimento que os afaste
desse convívio" (art. 1.777 do Código Civil). No caso sob exame, a interdição foi requerida de forma a declarar a interdição da promovida, por
apresentar doença mental que a torna incapaz para todos os atos da vida civil, o que não é mais possível diante da alteração legislativa, a
não ser sob sua forma de incapacidade relativa, que se resumirá a limitações quanto a prática de atos negociais e patrimoniais, conforme dito
acima. E assim, o art. 1.767, do Código Civil, elenca as pessoas sujeitas à curatela, entre elas, no inciso I, estabelece "aqueles que, por causa
transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade". No caso dos autos, a parte promovente possui legitimidade para propor esta ação
nos termos do ar. 747 do Código de Processo Civil, pois é filha da Curatelada, ressaltando que não há provas de qualquer fato que o impeça
de exercer tal mister - a curatela (parágrafo único do art. 755, §1°, do CPC). De outro lado, vislumbro restar suficientemente demonstrada a
incapacidade relativa da Curatelada para, por si, praticar atos de natureza patrimonial e negocial. Neste norte, destaco o laudo médico constante
às fls. 34-V e 35, declarando que a interditanda JOANA FERREIRA RIBEIRO é portadora de enfermidade mental (CID 10:F20.9) com caráter
permanente, incapacitando-a para gerir seus bens e negócios, bem como para a vida independente. As demais provas constantes nos autos
corroboram o disposto no laudo pericial, confirmando que a situação fática da interditanda é incapacidade relativa e permanente, motivo pelo qual
a intervenção do Poder Judiciário para a sua declaração é medida que se impõe. Desse modo, dadas as condições atuais de saúde da promovida,
imperativo se revela a necessidade de constituir-se um mandatário para tratar de seus interesses, uma vez que na situação atual estes restam
desguarnecidos, o que poderá lhe ocasionar graves prejuízos, quiçá irreparáveis.III- DISPOSITIVO EX POSITIS, e considerando tudo o mais
que consta dos autos, com base no art. 1.767 e seguintes do Código Civil e em consonância com a Lei nº 13.146/2015 JULGO PROCEDENTE
o pedido constante da inicial para declarar a incapacidade civil relativa da interditanda JOANA FERREIRA RIBEIRO (art. 4º, III, CC/02), para a
prática tão somente de atos meramente patrimoniais ou negociais, sendo plenamente capaz para os demais atos da vida civil, pelo tempo que
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perdurar a sua deficiência. Assim, DECRETO A INTERDIÇÃO RELATIVA de JOANA FERREIRA RIBEIRO qualificada nos autos, nomeando-
lhe curador, sob compromisso a ser prestado perante este Juízo, a pessoa de CARLA PATRÍCIA FERREIRA RIBEIRO, qualificada nos autos, a
qual exercerá a curatela de modo a assisti-la nos atos patrimoniais ou negociais (art. 85, caput, do Estatuto), sem poder praticar pela interditada,
atos de disposição, sem autorização judicial, tais como emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e, em
geral, os atos que não sejam de mera administração (art. 1772 c/c art. 1782, do CC), dispensando-o(a) ainda de especialização da hipoteca legal.
IV- DISPOSIÇÕES FINAIS: Diante disso, proceda a Secretaria os seguintes atos: 1. Tome-se por termo o compromisso nos autos do curador,
constando as limitações da curatela acima descritas, bem como proceda o registro em livro próprio (art.759, § 1º, do CPC); 2. Oficie-se ao Cartório
de Registro Civil desta Comarca para registro da interdição (art.29, art.90 e art. 92 da Lei de Registro Público e art.755, §3°, do NCPC), com
inscrição desta Sentença no LIVRO "E" do Cartório de Registro Civil desta Comarca, constando as limitações da curatela acima descritas; 3.
Nos termos do art.107 e art.108, §1°, da Lei 6.015/1973, o Oficial de Registro Civil que fizer o registro da interdição, deverá no prazo de 05
dias, anotá-lo nos atos anteriores, com remissões recíprocas na certidão de nascimento e casamento, caso os referidos registros tenham sido
lançados em seu cartório, ou fará a comunicação ao oficial em cujo cartório estiverem os registros primitivos, para fins de providenciar a anotação
da interdição. Contudo, por cautela, para fins de providenciar desde logo o cumprimento ao art.108, §1°, da Lei de Registro Público, oficie-se ao
cartório de registro civil de São José do Egito para fins de providenciar a anotação da interdição na certidão de nascimento/casamento, constando
as limitações da curatela acima descritas; 4. Cumpra-se o disposto no Art. 755, §3°, do CPC. Publique-se esta sentença, imediatamente, na rede
mundial de computadores, no sítio do Tribunal de Justiça de PE e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá
por 6 (seis) meses, na imprensa local, 1 (uma) vez, e na Imprensa Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando do edital os nomes
do interditado e da curadora, a causa da interdição, os limites da curatela e, não sendo total a interdição, os atos que a interdito poderá praticar
autonomamente; 5. Deixo de informar ao Cartório Eleitoral correspondente a esta Comarca, para suspensão dos direitos políticos da curatelada,
uma vez que se trata de ato existencial (arts. 6º e 85, §1º, do EPD) para o qual tem capacidade plena; 6. A sentença de interdição começa
a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação, não tendo efeito suspensivo a interposição de recurso de apelação (art.1.012, VI, do
CPC). Deixo de condenar o réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, vez que não ofereceu injustificada resistência
ao pedido e o feito, necessariamente, exigia um provimento judicial. Fica dispensada a especialização de hipoteca legal, pois não se constatou
ser a requerida proprietária de bens. Fica a curadora por ora dispensada de prestar contas, tendo em vista não constar nos autos qualquer fato
ou circunstância que desabone sua idoneidade. Contudo, deverá o requerente, sempre que solicitado, prestar constas nos autos do exercício do
munus. Fixo honorários advocatícios no valor de R$ 250,00(duzentos e cinquenta reais) a ser pago pelo Estado ao Advogado dativo nomeado
nos autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Transitada em julgado e após o cumprimento dos itens acima, arquivem-se os autos. CUMPRA-
SE. São José do Egito-PE, 08 de abril de 2020 CARLOS HENRIQUE ROSSI Juiz Substituto em Exercício Cumulativo 1 Art. 3º São absolutamente
incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) 2
Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: I - casar-se e constituir união estável; II - exercer direitos
sexuais e reprodutivos; III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução
e planejamento familiar; IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; V - exercer o direito à família e à convivência
familiar e comunitária; e VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades
com as demais pessoas.(...)Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial. § 1º A
definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e
ao voto. § 2º A curatela constitui medida extraordinária, devendo constar da sentença as razões e motivações de sua definição, preservados os
interesses do curatelado. § 3º No caso de pessoa em situação de institucionalização, ao nomear curador, o juiz deve dar preferência a pessoa que
tenha vínculo de natureza familiar, afetiva ou comunitária com o curatelado. 3 Eventualmente, as pessoas com deficiência podem ser tidas como
relativamente incapazes, em algum enquadramento do art. 4º do Código Civil, também ora alterado. (Flávio Tartuce, Direito Civil, VI, 12ª ED, 2016,
pg. 129, Gen/Forense).------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DA COMARCA DE SÃO JOSÉ
DO EGITO-PE
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O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de São Lourenço da Mata, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando
o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE DIVÓRCIO do
processo judicial eletrônico sob o nº 0000416- 26.2021.8.17.3350, proposta por AUTOR: HOZANA FRAGOSO DA SILVA SANTOS em face de
REU: E. M. D. S, que tem por finalidade a intimação da pessoa acima qualificada da prolação de sentença de ID 76241782. Observação: O
presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar
consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam. A tramitação desta ação deverá ser
feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem
ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processojudicial-eletronico/cadastro-de-advogado. E, para que
chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, MARAISA DE FIGUEIREDO, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s). SÃO
LOURENÇO DA MATA, 8 de março de 2021.
Maraisa de Figueiredo
Assina de ordem da MM. Juiz(a) de Direito
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado. Num. 76515160 - Pág. 1
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Edital nº 2021.0835.001360
Data 01/06/2021
Processo nº 0000426-90.2020.8.17.1350
De ordem do Doutor JOSÉ WILSON SOARES MARTINS, Juiz de Direito Titular da Vara Criminal da Comarca de São Lourenço da Mata, Estado
de Pernambuco, em virtude da lei, etc...
FINALIDADE: Ficam os advogados, acima mencionados INTIMADOS para apresentarem resposta à acusação, no prazo de 10 (dez) dias,
nos autos em epígrafe. São Lourenço da Mata, 01 de junho de 2021. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros.
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Data: 01/06/2021
Pela presente, ficam os advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS, DECISÕES e SENTENÇA proferidos por este JUÌZO, transcritos
parcialmente, nos processos abaixo relacionados:
Processo nº 0001021-44.2011.8.17.1370
CLASSE: EMBARGOS
DESPACHO: (...) Ante o exposto, DETERMINO que o processo executório fique suspenso até deslinde da presente demanda. CERTIFIQUE-
SE a tempestividade dos embargos, caso esta providência ainda não tenha sido adotada. INTIME-SE a parte embargada, na pessoa de seu
Advogado e via imprensa oficial, para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias (art. 920, I, do CPC). Expedientes necessários. Serra Talhada/
PE, 1 de Junho de 2021 . Diógenes Portela Saboia Soares Torres Juiz de Direito em Exercício Auxiliar
Processo nº 0000353-73.2011.8.17.1370
CLASSE: EXECUÇÃO
DESPACHO: Determino a SUSPENSÃO do presente feito até o trânsito em julgado da sentença prolatada nos embargos à execução.
Expedientes necessários. Serra Talhada/PE, 1 de Junho de 2021 . Diógenes Portela Saboia Soares Torres Juiz de Direito em Exercício Auxiliar
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Surubim - 1ª Vara
Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: vara1.surubim@tjpe.jus.br - Fax:
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Através do presente intimo V.sa da audiência de instrução cível designada para dia 27/08/2021, às 07:30 horas, a ser realizada por
videoconferência, via plataforma digital CISCO/WEBEX.
OBS: o link de acesso a sala de audiência online poderá ser solicitado através de contato a secretaria da 1° Vara da comarca de Surubim.
Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: vara1.surubim@tjpe.jus.br - Fax:
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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Através do presente intimo V.sa da audiência de instrução cível designada para dia 27/08/2021, às 07:30 horas, a ser realizada por
videoconferência, via plataforma digital CISCO/WEBEX.
OBS: o link de acesso a sala de audiência online poderá ser solicitado através de contato a secretaria da 1° Vara da comarca de Surubim.
Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: vara1.surubim@tjpe.jus.br - Fax:
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Ilmo.(a).Dr.(a)
Através do presente intimo V.sa da audiência de instrução criminal designada para dia 24/08/2021, às 07:30 horas, a ser realizada por
videoconferência, via plataforma digital CISCO/WEBEX.
OBS: em caso de eventualidade, o link de acesso a sala de audiência online poderá ser solicitado através de contato a secretaria da 1° Vara
da comarca de Surubim.
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Surubim - 2ª Vara
O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). CARLOS ALBERTO FERNANDES SILVA, OAB PE 19.548, BEL. RAFAEL SGANZERLA DURAND, OAB PE 1.301-
A, BEL. NELSON WILIANO FRATONI RODRIGUES, OAB PE 922-A, que pelo presente EDITAL fica(m) o(a)(s) mesmo(a)(s) intimado(a)(s) a
fim de tomar conhecimento da SENTENÇA nos autos supra, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ––––– Edson
Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
I – Do Relatório :
Cuida-se de Ação de Reparação por Danos Morais c/c Antecipação de Tutela , fundada nos termos dos artigos 186 e 927,
do Código Civil c/c os artigos 6º, incisos VI e X, 14, 22 e 84, do Código do Consumidor, e com os artigos 299, 300 e 319, do Código de Processo
Civil c/c a Lei Federal nº 8.245/91, onde a parte requerente, Dulcilene Josefa Soares Braz da Silv a , bem qualificada , postula em face da
pessoa jurídica do Banco do Brasil S/A , bem qualificada, emissão de provimento judicial que lhe garanta a percepção da justa indenização em
decorrência da negativação de seus dados nos órgãos de proteção ao crédito, indicando como causa de pedir o fato de que estava adimplente.
Acrescento que logo após a emissão de liminar de sustação da negativação (23/45), oferta de Contestação (fls. 129/139),
interposição de Agravo (fls. 168), as partes apresentaram termo de transação extrajudicial postulando sua homologação (fls. 221/223), e
consequente extinção do processo com julgamento do seu mérito.
II – Dos Fundamentos :
O pleito deve ser alvo de deferimento, na forma preconizada no artigo 487, inciso III, do Código de Processo Civil, na medida
e que se observa que o acordo extrajudicial assegura os direitos disponíveis das partes.
III – Do Dispositivo :
Diante do Exposto , por tudo o mais que dos autos constam, nos termos do artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal c/c
os artigos 11 e 487, inciso III, alínea ”b”, do Código de Processo Civil, encerro o processo com julgamento do seu mérito , consubstanciado na
transação extrajudicial advinda do processo n.º 0001573-15.2013.8.17.1410 ( ação de reparação por danos morais c/c tutela antecipada) que
tem por partes as pessoas já indicadas ( Dulcilene Josefa Soares Braz da Silva x Banco do Brasil S/A ), homologado, por sentença , para
que surta seus jurídicos e legais efeitos, os termos da transação extrajudicial apresentado pelas partes.
Sem condenação em honorários, conforme consta nos termos da transação. Custas já satisfeitas. PRI.
Comunicações de estilo, inclusive ao Excelentíssimo Desembargador Relator do Agravo de Instrumento, o Dr. Roberto da Silva
Maia (fls. 168).
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O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). CARLOS ALBERTO FERNANDES SILVA, OAB PE 19.548, BEL. RAFAEL SGANZERLA DURAND, OAB PE 1.301-
A, BEL. NELSON WILIANO FRATONI RODRIGUES, OAB PE 922-A, que pelo presente EDITAL fica(m) o(a)(s) mesmo(a)(s) intimado(a)(s) a
fim de tomar conhecimento da SENTENÇA nos autos supra, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ––––– Edson
Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
Vistos, etc. Trata-se de Ação de Indenização por Danos que foi alvo de julgamento em sede de sentença que apreciou o mérito, quanto
a homologação de transação extrajudicial, e que deve ser alvo de intimação. Ocorre que em decorrência da suspensão dos prazos dos
processos físicos – imposto pela necessidade de atendimento as restrições provenientes das regras sanitárias de combate a Covid-19 –
por Ato Conjunto da Mesa Diretora do TJPE, estes autos concorrem para a taxa de congestionamento da Vara, em franca exposição que
não corresponde aos trabalhos que estão sendo realizados.
Neste caso, invoco o princípio processual da cooperação, para aguardar, logo após a ciência por Edital e no prazo de 15 (quinze) dias,
manifesto das partes a respeito da renúncia do prazo recursal, viabilizando, portanto, o arquivamento em definitivo.
Por outro lado, não havendo anuência expressa das partes a respeito do item anterior, a Secretaria providenciará, nos termos da Instrução
já repassada, o arquivamento provisório dos autos, ficando na obrigação de proceder com o levantamento tão logo se encerre o período da
suspensão dos prazos processuais dos processos físicos de natureza civil, ou quando a parte interessada postular o andamento do feito.
Atente-se a Secretaria para o fato de que os arquivamentos de que cuidam os itens anteriores serão automáticos e que no segundo caso
(provisório) deve dispor de Lista de Consulta para imediata localização do feito em referência.
Surubim/PE, (II Vara), 20/V/2021.
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O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). BEL MAURO FONSECA GUIMARÃES E SOUZA, OAB PE 8624, que pelo presente EDITAL fica(m) o(a)(s) mesmo(a)
(s) intimado(a)(s) a fim de tomar conhecimento da DECISÃO nos autos supra, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros,
Eu, ––––– Edson Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
Vistos em auto inspeção. Autos estagnados em razão do Ato Conjunto nº 08/2020 (DJe nº 75/2020/27/abril/2020), onde a Mesa Diretora do
TJPE suspendeu os trabalhos presenciais nas Unidades Judiciárias em decorrência da Pandemia da COVID-19, sendo importante adiantar
que se trata de ação de indenização por danos que se encontra na fase de razões finais (fls. 126/136), com o detalhe de que o advogado da
parte demandada não se pronunciou e que ainda se encontra pendente de julgamento a impugnação ao valor da causa (autos em apensos).
Neste caso, determino a intimação do autor da presente ação para que oferte, no prazo de 15 (quinze) dias, defesa nos autos da ação de
impugnação ao valor da causa, sob pena de ser fixado valor diverso do que foi indicado nos autos presentes.
Apresentada a defesa, se promoverá a intimação pessoal da parte impugnante/demandada para que, proceda, no prazo de 15 (quinze) dias,
com a constituição de advogado e conheça dos argumentos delineados pela parte impugnada, sob pena de indeferimento da impugnação.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). NELSON PASCHOALOTTO, OAB SP 108.911, BEL(A). ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO, OAB SP 192.649,
BEL FREDEDRICO JOSÉ LOREGA DE BARROS, OAB PE 26.793, que pelo presente EDITAL fica(m) o(a)(s) mesmo(a)(s) intimado(a)(s) a fim
de tomar conhecimento da decisão nos autos supra, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, –– Edson Marconi
dos Santos Silva, Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
Vistos em auto inspeção. Autos estagnados em razão do Ato Conjunto nº 08/2020 (DJe nº 75/2020/27/abril/2020), onde a Mesa Diretora do
TJPE suspendeu os trabalhos presenciais nas Unidades Judiciárias em decorrência da Pandemia da COVID-19, com o detalhe de que a
parte demandada foi citada, não pagou a dívida (fls. 29/30) e nem restituiu o bem.
Neste caso , levando em consideração o tempo da tramitação do processo), determino a intimação do advogado da parte autora para,
no prazo de 30 (trinta) dias, informar se tem interesse no prosseguimento do feito – quando deverá diligenciar para indicar o local do
bem e postular outras providências para a consecução do seu crédito, comprovando que procedeu com diligências extrajudiciais, conforme
oriente a jurisprudência sobre a matéria - sob pena encerramento do processo sem julgamento do seu mérito, na forma do artigo 485,
incisos III, IV e VI, do Código de Processo Civil.
O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). JOSIVALDO JOSÉ DA SILVA, OAB PE 910-A, Que pelo presente EDITAL fica(m) o(s) mesmo(s) intimado(s) da
DECISÃO nos autos supra, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ––––– Edson Marconi dos Santos Silva, Téc.
Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
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Vistos em auto inspeção. Autos estagnados em razão do Ato Conjunto nº 08/2020 (DJe nº 75/2020/27/abril/2020), onde a Mesa Diretora do
TJPE suspendeu os trabalhos presenciais nas Unidades Judiciárias em decorrência da Pandemia da COVID-19, com o detalhe de que o
único bem foi alvo de avaliação (fls. 79) e que a parte demandada, devidamente citada, não apresentou contestação. Nestas circunstâncias,
foi determinada a intimação do advogado da parte autora (fls. 129), o Dr. Aluísio Gomes de Araújo (de saudosa memória) - para informar
se ofertara contestação e, se fosse o caso, promover a sua juntada, com comprovante de protocolo - quando a Secretaria certificou (fls.
130), do seu falecimento.
Neste caso, determino a intimação pessoal do requerido para constituir advogado no prazo de 15 (quinze) dias e informar, no
mesmo prazo, se ofertou contestação, quando deverá promover a sua juntada, caso registre protocolo.
Em momento seguinte , levando em consideração o tempo da tramitação do processo), determino a intimação do advogado da parte
autora para, no prazo de 30 (trinta) dias, informar se interesse no prosseguimento do feito – ocasião em que deverá: a) se pronunciar
sobre o termos da peça de defesa, se existente; b) se manifestar sobre o valor do bem; e, c) noticiar se houve acordo, quando deverá
postular a extinção do processo - sob pena de encerramento do processo sem apreciação do seu mérito, ex vi da redação conferida ao
artigo 485, incisos III e IV, do Código de Processo Civil.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Doutor Joaquim Francisco Barbosa, Juiz de Direito da Segunda Vara da Comarca de Surubim/PE, FAZ SABER a(o) Dr. JOAQUIM PINTO LAPA
NETO, OAB/PE 24.557 e Dr. CLEDIOMAR JOSÉ MENDES JÚNIOR, OAB/PE 25.178 , advogados dos Acusados IDALÉCIO DO NASCIMENTO
e ERICK CARLOS VICENTE DA SILVA, respectivamente, que os Autos da Ação Penal sob o nº 0001658-64.2014.8.17.1410 se encontram na
fase das alegações finais.
Assim, fica o mesmo INTIMADO para apresentarem suas alegações finais na forma de memoriais no prazo legal.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, André Marcos da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
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O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS, OAB PR 8.123, que pelo presente EDITAL fica(m) o(a)(s) mesmo(a)(s)
intimado(a)(s) a fim de tomar conhecimento da DECISÃO nos autos em epígrafe, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros,
Eu, ––––– Edson Marconi dos Santos Silva, Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
Decisão Interlocutória.
Com vistas às fls. 109 dos autos, onde consta o requerimento de que as intimações referentes ao Demandado, Banco do Brasil S/A, sejam
efetuadas em nome da Bela. Louise Rainer Pereira Gionédis, determino que a mesma seja intimada para se pronunciar sobre a petição de
impugnação de fls. 118/119, no prazo de 05 (cinco) dias, onde deverá se pronunciar se a questão é apenas de direito ou envolve matéria
de fato a demandar produção de provas em Audiência de Instrução e Julgamento;
Cumpra-se.
Surubim/PE, 03/06/2014 (II Vara – Por Distribuição).
O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). FRANCISCO ALDAIRTON RIBEIRO CARVALHO JÚNIOR, OAB CE 16.045, que pelo presente EDITAL fica(m) o(a)
(s) mesmo(a)(s) intimado(a)(s) a fim de tomar conhecimento da DECISÃO nos autos em epígrafe, e para que chegue ao conhecimento de todos,
partes e terceiros, Eu, ––––– Edson Marconi dos Santos Silva, Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia
imediata.
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Vistos em auto inspeção. Autos estagnados em razão do Ato Conjunto nº 08/2020 (DJe nº 75/2020/27/abril/2020), onde a Mesa Diretora do
TJPE suspendeu os trabalhos presenciais nas Unidades Judiciárias em decorrência da Pandemia da COVID-19, sendo importante adiantar
que se trata de ação de execução por título extrajudicial, onde se verifica que o executado não foi localizado (fls. 64), no endereço constante
na Inicial e que não foram encontrados bens para fins de constrição.
Desta forma, determino a intimação da parte exequente, na pessoa do Dr. Francisco Aldairton Ribeiro Carvalho Júnior (flsl 76/77), para
que indique, no prazo de 30 (trinta) dias, o novo endereço da parte executada e bens à penhora, postule a suspensão do processo, ou
apresente outro pleito, sob pena de encerramento do feito sem apreciação do seu mérito, na forma do artigo 485, incisos III, IV e VI, do
Código de Processo Civil.
O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES, OAB PE 1161-A, BEL. PAULO HENRIQUE FERREIRA OAB PE 894, BEL.
FLAVIANO BELLINATI GARCIA PEREZ, OAB PR 24.102-B, que pelo presente EDITAL fica(m) o(a)(s) mesmo(a)(s) intimado(a)(s) a fim de
tomar conhecimento da DECISÃO nos autos em epígrafe, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ––––– Edson
Marconi dos Santos Silva, Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
Vistos em auto inspeção. Autos estagnados em razão do Ato Conjunto nº 08/2020 (DJe nº 75/2020/27/abril/2020), onde a Mesa Diretora
do TJPE suspendeu os trabalhos presenciais nas Unidades Judiciárias em decorrência da Pandemia da COVID-19, com o detalhe de que
neste feito a parte demandada restou citada (fls. 36), não restituiu o bem, objeto do contrato, mas apresentou petição (fls. 41), postulando
a concessão de gratuidade processual.
Com vistas na documentação de fls. 43, concedo gratuidade no processamento da causa à pessoa da demandada.
No mais , levando em consideração o tempo da tramitação do processo), determino a intimação do advogado da parte autora para, no
prazo de 30 (trinta) dias, informar se interesse no prosseguimento do feito – ocasião em que deverá: a) apresentar termo de composição
extrajudicial, com referência as custas processuais e honorários de advogados; b) indicar o local do novo endereço do demandado ou as
diligências que realizou para localizar o devedor e o bem; e, c) se pronunciar sobre os termos da petição da parte demandada - sob pena
encerramento do processo em julgamento do seu mérito, na forma do artigo 485, incisos III, IV e VI, do Código de Processo Civil.
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O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). MARIO C. DE ARRUDA, OAB PE 13.220, que pelo presente EDITAL fica(m) o(a)(s) mesmo(a)(s) intimado(a)(s) a
fim de tomar conhecimento da SENTENÇA nos autos em epígrafe, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, –––––
Edson Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
SENTENÇA
Vistos etc.
Severino José de Santana , qualificado na inicial, por intermédio de advogado legalmente habilitado, propôs ação Ordinária de
Suspensão de Cancelamento de Placa tipo Aluguel em face de Prefeitura Municipal de Surubim , pelos fatos e fundamento expostos na
inicial (fls. 02/07).
Juntada à inicial, vieram os documentos de fls. 08/16.
As partes entraram em acordo e formularam pedido de homologação de acordo entre si, relativo à presente Ação, conforme petição
(fls. 105/107).
Pedem homologação.
É o relatório.
Decido.
As partes estão de comum acordo em relação ao acordo de fls. 105/107.
Considerando as razões acima expostas, e conforme o disposto no art. 487, III, do Código Processo Civil, Homologo o acordo ,
para que surtam os efeitos legais, tudo nos termos do acordo de vontades de fls. 105/107.
Custas satisfeitas.
P.R.I.C.
Surubim, 04 de junho de 2018.
O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). JOSIVALDO JOSÉ DA SILVA, OAB PE 910-A, Que pelo presente EDITAL fica(m) o(s) mesmo(s) intimado(s) da
SENTENÇA nos autos supra, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ––––– Edson Marconi dos Santos Silva,
Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
I- DO RELATÓRIO
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Trata-se a presente AÇÃO ORDINÁRIA DE NULIDADE DE ATO ADMINISTRATIVO C/C REINTEGRAÇÃO AO CARGO PÚBLICO
E RESSARCIMENTO DOS VENCIMENTOS, ingressada pela autora WIRLA MACHADO CABRAL, brasileira, solteira, auxiliar de serviços gerais,
portadora do RG n° 2435629 SSP/PE e inscrita no CPF n° 336.866.294-53, residente na Rua Severino Vicente Ferreira, n° 09, bairro Coqueiro,
nesta cidade, em face do MUNICÍPIO DE SURUBIM, pessoa jurídica de direito público interno.
A requerente foi aprovada em concurso público realizado pela Prefeitura de Surubim, cargo Auxiliar de Serviços Gerais. Foi nomeada
em 29/11/04, via portaria n° 155/04.
Posteriormente, a Prefeitura exonerou a autora via emissão de nova portaria n° 40/05, datada em 15/02/05, sendo o lastro motivacional
a anulação do anterior certame.
Segundo a versão da exordial, tal invalidação do ato administrativo é arbitrária, considerando a aprovação da disputa pública pelo
Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco.
Em petição de fls. 36, a pleiteante anexou aos autos a planilha dos valores que deixou de receber em face da suposta ilegalidade
perpetrada pela gestão municipal, declarando o valor de R$ 53.833,00.
Doutra banda, o Município apresentou contestação em fls. 45, alegando prescrição quinquenal do pleito, bem como do direito de
autotutela da Administração em anular seus próprios atos administrativos. Aditou ainda que a portaria possui base sólida amparada pela Lei de
Responsabilidade Fiscal e ofício do TCE-PE.
A Audiência de Conciliação (termo de fls. 62-63) foi infrutífera, contudo as partes foram unânimes em prol do julgamento antecipado
da lide.
(...)
III- DO DISPOSITIVO
Pelo exposto, nos moldes do art. 487, incisos I e II do CPC, JULGO IMPROCEDENTE a presente Ação Ordinária de Nulidade de
Ato Administrativo C/C Reintegração ao Cargo Público e Ressarcimento dos Vencimentos , ingressada pela autora MARIA DE FÁTIMA GOMES
DA SILVA,
(...)
O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). JOSIVALDO JOSÉ DA SILVA, OAB PE 910-A, Que pelo presente EDITAL fica(m) o(s) mesmo(s) intimado(s) da
DECISÃO nos autos supra, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ––––– Edson Marconi dos Santos Silva, Téc.
Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
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Vistos em auto inspeção. Autos estagnados em razão do Ato Conjunto nº 08/2020 (DJe nº 75/2020/27/abril/2020), onde a Mesa Diretora do
TJPE suspendeu os trabalhos presenciais nas Unidades Judiciárias em decorrência da Pandemia da COVID-19, com o detalhe de que os
autos não registram termo de primeiras declarações, recolhimento de custas ou cumprimento dos despachos deste Juízo pela Inventariante,
sendo certo, porém que a pretensão autoral encontra resistência (fls. 38/39, 42/43,51/52), da parte de terceira pessoa interessada no
desfecho do feito, resultando em pleito de desistência da ação (fls. 68) por parte da Inventariante.
Neste caso , em primeiro plano, determino, no prazo de 10 (dez) dias, a prestação de informação solicitada (fls. 61), pela Vara do Trabalho,
no sentido de promover a remessa da Inicial, das petições de resistência, do pedido de desistência da ação e desta decisão.
Por fim, de modo a garantir o contraditório processual, determino a intimação do advogado da Sra. Walquíria Silva da Costa , para
que informe se acolhe o pleito de desistência da ação, ficando ciente de que no seu silencia ocorrerá a extinção do processo na
forma do artigo 485, incisos III, IV e VI, do Código de Processo Civil.
O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). RAFAEL SGANZERLA DURAND OAB PE 1.3001-A, BEL MOACIR ALVES DE ANDRADE OAB PE 9086, que
pelo presente EDITAL fica(m) o(s) mesmo(s) intimado(s) a fim de tomar conhecimento da SENTENÇA nos autos supra, e para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ––––– Edson Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti
à conferência da chefia imediata.
Apelação. Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais. Conta vinculada ao PASEP. Banco do Brasil S/A. Ilegitimidade Passiva.
Sentença Mantida. Recurso não Provido. Apelação. Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais. Conta vinculada ao PASEP. Banco
do Brasil S/A. Ilegitimidade Passiva. Sentença Mantida. Recurso não provido. Apelação. Ação de indenização por danos morais e materiais.
Conta vinculada ao PASEP. Banco do Brasil S/A. ilegitimidade passiva. Sentença mantida. Recurso não provido. Apelação. Ação de indenização por
danos morais e materiais. Conta vinculada ao PASEP. Banco do brasil S/A. Ilegitimidade passiva. Sentença mantida. Recurso não provido. O Banco
do Brasil S.A. não possui legitimidade para figurar em polo passivo de ação em que se discute a correção das contas vinculadas do PASEP, já que
a instituição financeira apenas executa as normas provenientes do Conselho Diretor do PIS/PASEP, pertencente à União, ao qual, de fato, compete
a gerência do citado Fundo. Precedentes do STJ.
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Cuida-se de Ação Ordinária de Cobrança c/c Tutela Antecipada , promovida nos termos da Lei Complementar nº 26/11.109/75,
do Decreto Lei Federal nº 4.751/2003 c/c os artigos 282 e seguintes do Código de Processo Civil de 1973 , que tem como parte requerente as pessoas
de Maria Estela Miranda de Brito, Terezinha Santos da Silva, Maria Severina de Araújo e Doralice Maria Andrade Pessoa , devidamente
qualificadas e assistidas por advogado habilitado, e como parte requerida a pessoa jurídica de Banco do Brasil S/A, Agência de Surubim/PE , onde
se postula a emissão de tutela jurisdicional que garanta à autora a percepção de valores do PASEP – atualizados com os créditos decorrentes dos
Plano Verão e Collor I - do falecido seu genitor, Manoel Joaquim de Araújo, dando como causa de pedir a resistência infundada da Instituição em lhe
atender quanto ao repasse de pagamento no valor de R$ 22.223,96 (vinte e dois mil, duzentos e vinte e três reais e noventa e seis centavos).
A Inicial veio acompanhada com os documentos de fls. 07 usque 35, inclusive termos de Declarações de Pobreza.
Emitido o despacho inicial (onde se negou a tutela antecipada, cf. fls. 37/38), promovida a citação (fls. 41/42), se instalou a
Audiência de Tentativa de Conciliação (fls. 48/49) e sobreveio contestação (fls. 65/80), onde se arguiu preliminares quanto a prescrição quinquenal,
carência de ação pela ilegitimidade da parte demandada e necessidade de suspensão da ação em decorrência de decisão proferida no Supremo
Tribunal Federal. No mérito, se sustentou que houvera regular correção das Cadernetas de Poupança e que não caberia a inversão do ônus da prova.
Frustrada a Tentativa de Conciliação, as partes postularam a remessa do feito para as razões finais, quando foram colhidos os memoriais das partes
(fls. 83/84 e 94/105). É o que se tinha a relatar.
(...)
III – Do Dispositivo
Diante do Exposto , por tudo o mais que dos autos constam, nos termos do artigo 93, item IX, da Constituição Federal, e as
regras processuais contida nos artigos 11, 485, inciso VI, 924, do Código de Processo Civil, encerro o processo sem resolução do seu mérito ,
consubstanciado no pedido da presente Ação de Cobrança, processo n.º 0000714-96.2013.8.17.1410, que tem por partes as pessoas já indicadas
( Maria Estela Miranda de Brito, Terezinha Santos da Silva, Maria Severina de Araújo e Doralice Maria Andrade Pessoa x Banco do Brasil
S/A), Agência de Surubim/PE , por sentença para que surta seus jurídicos e legais efeitos, por reconhecer da ilegitimidade para a causa
da parte demandada. Deixo de condenar a parte demandante nas custas processuais em razão de o processamento ocorrer sob os auspícios da
Justiça Gratuita.
No que tange a condenação em honorários advocatícios, o artigo 85 do Código de Processo Civil , regulamenta o seu
arbitramento. Primeiramente, há de se observar que o parágrafo 3º do artigo 85, registra os percentuais que serão observados no momento do
arbitramento dos honorários advocatícios, contudo, o referido dispositivo destaca outro critério que deve ser observado no momento da quantificação
dos honorários advocatícios, estes sendo os incisos do parágrafo 2º.
Destarte, se evidencia que o aludido parágrafo dispõe que a fixação dos honorários deve compreender: o grau de zelo do
profissional; o lugar da prestação do serviço; a natureza e a importância da causa; e, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o
seu serviço. Assim, é certo que deve ser realizada uma conjugação entre ambos os parágrafos, a fim de que se estabeleça o percentual que mais se
amolda à causa, e ao analisar os atos praticados pelo causídico, é certo que seus atos foram mínimos nos presentes autos.
Entendo, portanto, que a condenação em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, a título de condenação em honorários
advocatícios, na ordem de R$ 2.222,39 (dois mil, duzentos e vinte e dois reais e trinta e nove centavos), é proporcional, estando de acordo com os
critérios estabelecidos no §§ 2º e 4º do artigo 85 do Código de Processo Civil . Contudo, considerando que a parte sucumbente é beneficiária
da Justiça Gratuita, suspendo a execução do s honorários pelo período de 05 (cinco) anos.
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O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). RAFAEL SGANZERLA DURAND OAB PE 1.3001-A, BEL MOACIR ALVES DE ANDRADE OAB PE 9086, que
pelo presente EDITAL fica(m) o(s) mesmo(s) intimado(s) a fim de tomar conhecimento da SENTENÇA nos autos supra, e para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ––––– Edson Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti
à conferência da chefia imediata.
Vistos, etc. Trata-se de Ação de Cobrança alcançada por sentença que encerrou o processo sem julgamento do seu mérito, por considerar a
inexistência de parte legítima no polo passivo da relação processual. Ocorre que em decorrência da suspensão dos prazos dos processos
físicos – imposto pela necessidade de atendimento as restrições provenientes das regras sanitárias de combate a Covid-19 – por Ato
Conjunto da Mesa Diretora do TJPE, estes autos concorrem para a taxa de congestionamento da Vara, em franca exposição que não
corresponde aos trabalhos que estão sendo realizados.
Neste caso, invoco o princípio processual da cooperação, para aguardar, logo após a ciência por Edital e no prazo de 15 (quinze) dias,
manifesto das partes a respeito da renúncia do prazo recursal, viabilizando, portanto, o arquivamento em definitivo.
Por outro lado, não havendo anuência expressa das partes a respeito do item anterior, a Secretaria providenciará, nos termos da Instrução
já repassada, o arquivamento provisório dos autos, ficando na obrigação de proceder com o levantamento tão logo se encerre o período da
suspensão dos prazos processuais dos processos físicos de natureza civil, ou quando a parte interessada postular o andamento do feito.
Atente-se a Secretaria para o fato de que os arquivamentos de que cuidam os itens anteriores serão automáticos e que no segundo caso
(provisório) deve dispor de Lista de Consulta para imediata localização do feito em referência.
Surubim/PE, (II Vara), 19/V/2021.
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INTIMAÇÃO ADVOGADA
De ordem do Doutor Torricelli Lopes Lira, Juiz de Direito da Vara única da Comarca de Tacaimbó, em virtude da lei, em virtude da lei, INTIMO
a advogada acima descrita, para comparecimento à AUDIÊNCIA ADMONITÓRIA designada para o dia 11/08/2021, às 09:30horas , neste
Fórum, oportunidade em que se apresentará à sentenciada as condições da pena, dando-se início ao cumprimento da reprimenda. Tacaimbó
(PE), 28/05/2021. Eu, Vanderli de Souza Figueira, digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Eu, Creuza Maria da
Silva Assis. Chefe de Secretaria. subscrevi.
INTIMAÇÃO ADVOGADA
De ordem do Doutor Torricelli Lopes Lira, Juiz de Direito da Vara única da Comarca de Tacaimbó, em virtude da lei, em virtude da lei, INTIMO a
advogada acima descrita, para comparecimento à comparecimento à audiência de instrução e julgamento designada para o dia 25/08/2021,
às 09:00 horas , a qual se realizará pela plataforma Cisco Webex . Desde já, registro que a participação no ato instrutório dependerá de acesso
ao seguinte link: https://cutt.ly/audienciaprocesso47062020 . Sem prejuízo, em caso de dúvidas acerca do procedimento para a realização da
audiência por videoconferência, as partes/testemunhas deverão entrar em contato pelo seguinte whatsapp: (81) 3755-1917 . Tacaimbó (PE),
28/05/2021. Eu, Vanderli de Souza Figueira, digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Eu, Creuza Maria da Silva
Assis. Chefe de Secretaria. subscrevi.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
INTIMAÇÃO ADVOGADO
De ordem do Doutor Torricelli Lopes Lira, Juiz de Direito da Vara única da Comarca de Tacaimbó, em virtude da lei, em virtude da lei, INTIMO
o advogado acima descrito, para comparecimento à audiência de instrução e julgamento designada para o dia 11/08/2021, às 09:00 horas,
a qual se realizará pela plataforma Cisco Webex . Desde já, registro que a participação no ato instrutório dependerá de acesso ao seguinte
link: https://cutt.ly/audienciaprocesso36742020 . Sem prejuízo, em caso de dúvidas acerca do procedimento para a realização da audiência
por videoconferência, as partes/testemunhas deverão entrar em contato pelo seguinte whatsapp: (81) 3755-1917. Tacaimbó (PE), 28/05/2021.
Eu, Vanderli de Souza Figueira, digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Eu, Creuza Maria da Silva Assis. Chefe
de Secretaria. subscrevi.
INTIMAÇÃO ADVOGADO
De ordem do Doutor Torricelli Lopes Lira, Juiz de Direito da Vara única da Comarca de Tacaimbó, em virtude da lei, em virtude da lei, INTIMO
o advogado acima descrito, para comparecimento à audiência de instrução e julgamento designada para o dia 28/07/2021, às 11:00 horas,
a qual se realizará pela plataforma Cisco Webex . Desde já, registro que a participação no ato instrutório dependerá de acesso ao seguinte
link: https://cutt.ly/audienciaprocesso26642019 . Sem prejuízo, em caso de dúvidas acerca do procedimento para a realização da audiência
por videoconferência, as partes/testemunhas deverão entrar em contato pelo seguinte whatsapp: (81) 3755-1917. Tacaimbó (PE), 28/05/2021.
Eu, Vanderli de Souza Figueira, digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Eu, Creuza Maria da Silva Assis. Chefe
de Secretaria. subscrevi.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
O Doutor Solon Otávio de França, Juiz de Direito da Vara única da Comarca de Vertentes em Exercício Cumulativo nesta comarca de Taquaritinga
do Norte, Estado de Pernambuco,
Pelo presente edital ficam os advogados das partes acima identificados devidamente intimados do despacho prolatado, nos autos
da ação acima referida, conforme a seguir transcrito a seguir transcrito: (...) DISPOSITIVO: Diante do exposto , JULGO PROCEDENTE O
PEDIDO DE CONDENAÇÃO constante da denúncia, com o fim de CONDENAR o denunciado ABRAÃO HENRIQUE PEREIRA DA SILVA ,
pela prática do crime capitulado no Art. 217-A, §1º, c/c o art. 14, II, ambos do Código Penal, o que faço com base no art. 387 do Código
de Processo Penal. 1. DOSIMETRIA: a) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : não ultrapassa a previsibilidade do
tipo. a.2) antecedentes : não há registro de maus antecedentes. a.3) conduta social: o acusado apresenta boa conduta na comunidade em
que vive. a.4) personalidade : pelo que consta dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade é circunstância que deve ser apreciada
à luz dos princípios relacionados à psicologia e à psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito mais o conteúdo do ser humano do que
a embalagem que lhe foi impressa pela sociedade. Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos de convicção, entendo não demonstrar
ele personalidade que possa ser valorada em seu desfavor. a.5) motivos do crime : não se revelaram, senão o de saciar o seu desejo sexual.
a.6) circunstâncias do crime : não suplantam a reprovabilidade da conduta prevista ao tipo penal. a.7) consequências do crime : punidas
pela própria previsibilidade do tipo. a.8) comportamento das vítimas : não concorreu para ocorrência do delito, não podendo, contudo, esta
circunstância ser valorada negativamente ao réu, razão pela qual a considero desinfluente. b.1) pena-base : à vista das circunstâncias acima
analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente atribuída ao crime em destaque (08 a 15 anos), e atento às circunstâncias
judiciais influentes (oito), e tendo em conta a inexistência de uma circunstância desfavorável ao acusado, a pena ficará no mínimo legal, razão
pela qual fixo a pena-base em 08 anos de reclusão . b.2) atenuantes e agravantes: Ausentes as circunstâncias agravantes e atenuantes.
b.3) causas de aumento e diminuição: ausentes causas de aumento, reconheço a atenuante da tentativa, prevista no art. 14, II, do CP, razão
pela qual reduzo a pena em 2/3, que corresponde à 05 anos e 04 meses, tornando definitiva a pena de: 02 anos e 08 meses de reclusão. 2.
REGIME PRISIONAL E DETRAÇÃO DO PERÍODO DE PRISÃO CAUTELAR (art. 33 do CP e art. 387, § 2º, do CPP): Atento à determinação
do § 2º do art. 387 do Código de Processo Penal , fixo o regime inicial em ABERTO , conforme § 2º, letra “c” e § 3º, ambos do art.
33, do CP, bem como em observância à Súmula nº 440 do STJ. 3. ESTABELECIMENTOS PARA CUMPRIMENTO DA PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE: Casa de Albergado ou estabelecimento similar. 4. CUSTAS PROCESSUAIS: condeno o réu ao pagamento das custas do
processo. 6. SUBSTITUIÇÃO POR PENA RESTRITIVA: Para a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva
de direitos é necessário o atendimento, por parte do réu, dos requisitos a que se refere o art. 44, do Código Penal, vejamos: Art. 44. As penas
restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a
quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime
for culposo ; II – o réu não for reincidente em crime doloso; III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do
condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. Dispõe ainda o § 2º do referido artigo
que: § 2 o Na condenação igual ou inferior a um ano , a substituição pode ser feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos ; se
superior a um ano , a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de
direitos . Com relação a pena restritiva de direitos de prestação pecuniária reza o art. 45, § 1º, do CP: § 1 o A prestação pecuniária consiste
no pagamento em dinheiro à vítima , a seus dependentes ou a entidade pública ou privada com destinação social , de importância
fixada pelo juiz , não inferior a 1 (um) salário mínimo nem superior a 360 (trezentos e sessenta) salários mínimos . O valor pago será
deduzido do montante de eventual condenação em ação de reparação civil, se coincidentes os beneficiários. Isso posto, NÃO SUBSTITUO a
pena privativa de liberdade por restritiva de direito, uma vez que o acusado não atendeu aos requisitos autorizadores do art. 44, do CP. 6 – DO
SURSIS Se incabível a substituição a que se refere o art. 44, do CP, ou seja, substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de direito,
pode a execução da pena ser suspensa por 02 (dois) a 04 (quatro) anos ou 04 (quatro) a 06 (seis) , conforme o caso concreto, desde que
atendidos os requisitos do art. 77, do CP, vejamos: Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos , poderá
ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos , desde que: I - o condenado não seja reincidente em crime doloso; II - a culpabilidade,
os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício;
III - Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste Código. § 1º - A condenação anterior a pena de multa não impede a
concessão do benefício. § 2º - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a quatro anos, poderá ser suspensa, por quatro a seis
anos, desde que o condenado seja maior de setenta anos de idade, ou razões de saúde justifiquem a suspensão. Isso posto, igualmente
NÃO CONCEDO o benefício, pois o condenado não atendeu aos requisitos legais autorizadores do art. 77, do CPB . 7.
LIBERDADE PARA RECORRER: Considerando a pena aplicada e o regime de cumprimento inicial da pena, bem como por entender que não
há indícios de que pretenda o réu se furtar a aplicação da lei penal, REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA , por restar superado o fundamento da
sua decretação, e concedo ao acusado o direito de recorrer em liberdade . EXPEÇA-SE, IMEDIATAMENTE, ALVARÁ DE SOLTURA. 8.
PROVIMENTOS FINAIS Uma vez certificado o trânsito em julgado desta sentença, providenciem-se: 8.1 - remessa do Boletim Individual ao
setor de estatísticas criminais (art. 809, CPP); 8.2 – comunicação à Justiça Eleitoral, através do INFODIP, para suspensão dos direitos políticos
do condenado durante a execução da pena (art. 71, § 2º, do Código Eleitoral c/c o art.15, III, CF/88); 8.4 – expeça-se CARTA DE GUIA DE
RECOLHIMENTO DEFINITIVA , em duas vias, remetendo uma ao Conselho Penitenciário do Estado, através de malote digital, e com
a outra, acompanhada de cópia das peças processuais elencadas no art. 1º da Resolução nº 113/10 do CNJ formalize-se o processo
de execução penal no sistema PJe. 8.5 – intimação do condenado para pagamento das custas processuais (art. 804, CPP) no prazo de 10
dias e, não sendo pagas no referido prazo, encaminhem-se cópias das peças processuais necessárias à PGE para as medidas cabíveis. 8.6
– cumpridas todas as determinações da sentença, arquivem-se estes autos com as cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Taquaritinga do Norte – PE, 04/09/2019. SOLON OTÁVIO DE FRANÇA Juiz de Direito
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Cláudia Maria Pontes Figuerôa, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Taquaritinga do Norte (PE), 01/06/2021
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
O Doutor Solon Otávio de França, Juiz de Direito da Vara única da Comarca de Vertentes em Exercício Cumulativo nesta comarca de Taquaritinga
do Norte, Estado de Pernambuco,
Pelo presente edital ficam os advogados das partes acima identificados devidamente intimados do despacho prolatado, nos autos da ação acima
referida, conforme a seguir transcrito a seguir transcrito: (...) Considerando que não consta nos autos a certidão de inteiro teor mencionada no
ofício de fl. 121, solicite-se. Em seguida, intimem-se as partes para se manifestarem, requerendo o que de direito no prazo de 15 dias. Taquaritinga
do Norte-PE, 29.04.2021. SOLON OTÁVIO DE FRANÇA Juiz de Direito em Exercício Cumulativo
CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR fls. 127/129
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Cláudia Maria Pontes Figuerôa, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Taquaritinga do Norte (PE), 01/06/2021
Cláudia Maria Pontes Figuerôa
Chefe de Secretaria
Solon Otávio de França
Juiz de Direito
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Timbaúba - 2ª Vara
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Segunda Vara da Comarca de Timbaúba
Fórum Irajá D´Almeida Lins - R SEVERINO RIBEIRO ALVES, 106 - Bairro Barro
O Doutor Danilo Félix Azevedo, Juiz de Direito da 2ª Vara de Timbaúba, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao réu RIVANILDO CAVALCANTI DA SILVA que, neste Juízo de Direito, situado à R SEVERINO RIBEIRO ALVES, 106 - Bairro Barro
Timbaúba/PE Telefone: (081) 3631.5277, tramita a ação nº 0000412-41.2019.17.1480, a finalidade a seguir:
Finalidade: Intimar o réu para tomar ciência da sentença proferida por este Juízo.
Sentença : “ Ante o exposto e com fulcro no artigo 387 do Código de Processo Penal e demais dispositivos referidos durante essa decisão,
JULGO PROCEDENTE A PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL PARA CONDENAR OS RÉUS (1) DIOGO JOÃO SILVA DO NASCIMENTO
(DIOGO); (2) RIVANILDO CAVALCANTI DA SILVA (PIO MACAXEIRA); (3) RODRIGO MARTINS DOS SANTOS; (4) EVALDIR JOSÉ DA SILVA
(VALDIR/VAL/VALDIK); (5) ADEILTON ROCHA DA SILVA (PAPITO); (6) SABRINA SOUZA DE LUNA; (7) JOSÉ ROGÉRIO DA SILVA (RÓ); (8)
JOSELMA MARIA DE SOUZA SANTANA E (10) MICHEL FERNANDO DE OLIVEIRA MACHADO (MICHEL MOTORISTA/MICHEL DA ZAFIRA),
quanto ao crime capitulado no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06. Quanto ao acusado foragido ADRIANO TOTA DA SILVA , (art.
366, CPP), em virtude da separação processual, deixo para me manifestar nos referidos autos. 1. DOSIMETRIA: Atendendo às circunstâncias
judiciais do art. 59 do Código Penal que dispõe que o juiz estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do
crime as penas aplicáveis dentre as cominadas, a quantidade de pena aplicável e o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade,
bem como ao método trifásico hungriano do art. 68 do Código Penal em vigor para estabelecer a dosimetria da pena, objetivando a prevenção geral
e especial – negativa e positiva, proteção dos bens jurídicos relevantes, repressão à criminalidade e ressocialização do Réu, passo as seguintes
considerações. (1) DIOGO JOÃO SILVA DO NASCIMENTO (DIOGO) quanto ao crime contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06.
a) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : quanto ao grau de censurabilidade observo que o réu agiu com atitude
consciente e premeditada, demonstrando um índice elevado de culpabilidade em sua conduta, devendo, pois, ser valorada negativamente, eis
que o acusado logrou constituir ao seu redor uma rede de agentes imbuídos da prática delitiva, guiando suas atividades no esquema criminoso e
participando ativamente de todas as etapas da produção dos crimes, com uso exacerbado de violência e fatos reveladores de uma postura além
do simples animus de compor uma associação para o tráfico de drogas. Portanto, é desfavorável a circunstância. Ressalte-se, ademais, que
a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade que se mostra como pressuposto à aplicação da pena, que envolve a avaliação
de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. a.2) antecedentes: o acusado não
possui condenação penal anterior transitada em julgado. Assim, a circunstância é favorável. a.3) conduta social: não há informação segura de
que o acusado tenha má conduta social na comunidade onde vive, sendo, pois, a circunstância favorável . a.4) personalidade : pelo que consta
dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade é circunstância que deve ser apreciada à luz dos princípios relacionados à psicologia e à
psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito mais o conteúdo do ser humano do que a embalagem que lhe foi impressa pela sociedade.
Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos de convicção, entendo não demonstrar ele personalidade que possa ser valorada em seu
desfavor. Favorável. a.5) motivos do crime : nada comprovou-se nos autos acerca dos motivos do crime, mas tão somente o desejo de obtenção
de lucro fácil, o qual já é punido pela própria tipicidade e previsão do crime, de acordo com a própria objetividade jurídica dos delitos contra o
patrimônio, razão pela qual a circunstância é favorável. a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao próprio tipo penal e sem qualquer aspecto
adicional que possa ser considerada em desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância. a.7) consequências do crime : normais às
espécies em apuração, já que as condutas estão inseridas na formação do próprio tipo penal, pelo próprio desvalor da ação punida, razão pela qual
é favorável a circunstância. a.8) comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a ser valorado, pois o crime é de perigo abstrato
ou presumido cujo sujeito passivo é a coletividade. Ademais, seguindo corrente jurisprudencial majoritária, entendo que essa circunstância não
pode prejudicar a situação concreta do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando a prática do crime, a relevância ou não dessa
situação se encontra na esfera de atuação daquela e não do acusado. Assim, tendo em conta que a culpabilidade tem um maior peso de valoração
sobre as demais circunstâncias judiciais, conclui-se que esta deva se apropriar do patamar do valor atribuído à circunstância ora analisada, sendo
ela desinfluente na valoração da pena-base, enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração fixada em 2/8. b) pena-base : à
vista das circunstâncias acima analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente atribuída ao crime em destaque (03 a 10 anos),
atento às circunstâncias judiciais influentes (sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias desfavoráveis ao acusado a pena ficará acima
do mínimo legal: b.1) para o delito de associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06): 05 (CINCO) ANOS E 9 (NOVE) MESES DE
RECLUSÃO E 825 (OITOCENTOS E VINTE E CINCO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo
vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). c) atenuantes e agravantes : Não há circunstâncias atenuantes ou agravantes a serem
valoradas, razão pela qual mantenho a pena base. d) Causas de aumento e diminuição : não estão presentes causas de diminuição
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da pena. Verifica-se, entretanto, uma causa de aumento, haja vista que o crime foi praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de
fogo, e processos de intimidação difusa e coletiva (art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06). Sendo assim, entendo por razoável a majoração da pena em
1/3 (um terço), TORNANDO-A DEFINITIVA EM 7 (SETE) ANOS E 8 (OITO) MESES DE RECLUSÃO E 1.100 (UM MIL E CEM) DIAS-MULTA ,
com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). (2) RIVANILDO CAVALCANTI
DA SILVA (PIO MACAXEIRA) quanto ao crime contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06. a) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP):
a.1) culpabilidade : quanto ao grau de censurabilidade observo que o réu agiu com atitude consciente e premeditada, demonstrando um índice
elevado de culpabilidade em sua conduta, devendo, pois, ser valorada negativamente, eis que o acusado participava do planejamento de vários
crimes graves relacionados ao comércio de entorpecentes, com uso exacerbado de violência e fatos reveladores de uma postura além do simples
animus de compor uma associação para o tráfico de drogas. Outrossim, participou ativamente de todas as etapas da produção do crime. Portanto,
é desfavorável a circunstância. Ressalte-se, ademais, que a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade que se mostra como
pressuposto à aplicação da pena, que envolve a avaliação de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade
de conduta diversa. a.2) antecedentes: o acusado possui mais de uma condenação penal anterior (Proc. Nº 0000095-68.2004.8.17.1480
e 0023448-63.2014.8.17.0001 ) transitada em julgado, sendo que uma delas configura reincidência. Nessa senda, restam configurados maus
antecedentes e reincidência, sem ocorrência de bis in idem . Assim, a circunstância é desfavorável. a.3) conduta social: não há informação
segura de que o acusado tenha má conduta social na comunidade onde vive, sendo, pois, a circunstância favorável . a.4) personalidade :
pelo que consta dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade é circunstância que deve ser apreciada à luz dos princípios relacionados à
psicologia e à psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito mais o conteúdo do ser humano do que a embalagem que lhe foi impressa
pela sociedade. Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos de convicção, entendo não demonstrar ele personalidade que possa ser
valorada em seu desfavor. Favorável. a.5) motivos do crime : nada comprovou-se nos autos acerca dos motivos do crime, mas tão somente
o desejo de obtenção de lucro fácil, o qual já é punido pela própria tipicidade e previsão do crime, de acordo com a própria objetividade jurídica
dos delitos contra o patrimônio, razão pela qual a circunstância é favorável. a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao próprio tipo penal e
sem qualquer aspecto adicional que possa ser considerada em desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância. a.7) consequências do
crime : normais às espécies em apuração, já que as condutas estão inseridas na formação do próprio tipo penal, pelo próprio desvalor da ação
punida, razão pela qual é favorável a circunstância. a.8) comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a ser valorado, pois
o crime é de perigo abstrato ou presumido cujo sujeito passivo é a coletividade. Ademais, seguindo corrente jurisprudencial majoritária, entendo
que essa circunstância não pode prejudicar a situação concreta do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando a prática do crime,
a relevância ou não dessa situação se encontra na esfera de atuação daquela e não do acusado. Assim, tendo em conta que a culpabilidade
tem um maior peso de valoração sobre as demais circunstâncias judiciais, conclui-se que esta deva se apropriar do patamar do valor atribuído à
circunstância ora analisada, sendo ela desinfluente na valoração da pena-base, enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração fixada em 2/8.
b) pena-base : à vista das circunstâncias acima analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente atribuída ao crime
em destaque (03 a 10 anos), atento às circunstâncias judiciais influentes (sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias desfavoráveis ao
acusado a pena ficará acima do mínimo legal: b.1) para o delito de associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06): 06 (SEIS) ANOS E 7
(SETE) MESES DE RECLUSÃO E 887 (OITOCENTOS E OITENTA E SETE) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo)
do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). c)atenuantes e agravantes : Não há circunstâncias atenuantes a ser reconhecidas
na espécie. Por outro lado, sendo o réu reincidente em crime doloso (Proc. Nº 0023448-63.2014.8.17.0001 ), merece aplicação a agravante
insculpida no art. 61, inciso I, do Código Penal. Por essa razão, agravo a pena fixada na etapa anterior, elevando-a ao patamar de 7 (SETE)
ANOS, 8 (OITO) MESES E 5 (CINCO) DIAS DE RECLUSÃO E 1.034 (UM MIL E TRINTA E QUATRO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa
fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). d) Causas de aumento e diminuição
: não estão presentes causas de diminuição da pena. Verifica-se, entretanto, uma causa de aumento, haja vista que o crime foi praticado com
violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, e processos de intimidação difusa e coletiva (art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06). Sendo
assim, entendo por razoável a majoração da pena em 1/3 (um terço), TORNANDO-A DEFINITIVA EM 10 (DEZ) ANOS, 2 (DOIS) MESES E
26 (VINTE E SEIS) DIAS DE RECLUSÃO E 1.378 (UM MIL, TREZENTOS E SETENTA E OITO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado
em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). (3) RODRIGO MARTINS DOS SANTOS quanto ao crime
contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06. a) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : quanto ao grau
de censurabilidade observo que o réu agiu com atitude consciente e premeditada, demonstrando um índice elevado de culpabilidade em sua
conduta, devendo, pois, ser valorada negativamente, eis que o acusado participava do planejamento de vários crimes graves relacionados ao
comércio de entorpecentes, com uso exacerbado de violência e fatos reveladores de uma postura além do simples animus de compor uma
associação para o tráfico de drogas. Outrossim, participou ativamente de todas as etapas da produção do crime. Portanto, é desfavorável a
circunstância. Ressalte-se, ademais, que a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade que se mostra como pressuposto à
aplicação da pena, que envolve a avaliação de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta
diversa. a.2) antecedentes: o acusado não possui condenação penal anterior transitada em julgado. Assim, a circunstância é favorável. a.3)
conduta social: não há informação segura de que o acusado tenha má conduta social na comunidade onde vive, sendo, pois, a circunstância
favorável . a.4) personalidade : pelo que consta dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade é circunstância que deve ser apreciada
à luz dos princípios relacionados à psicologia e à psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito mais o conteúdo do ser humano do que a
embalagem que lhe foi impressa pela sociedade. Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos de convicção, entendo não demonstrar ele
personalidade que possa ser valorada em seu desfavor. Favorável. a.5) motivos do crime : nada comprovou-se nos autos acerca dos motivos do
crime, mas tão somente o desejo de obtenção de lucro fácil, o qual já é punido pela própria tipicidade e previsão do crime, de acordo com a própria
objetividade jurídica dos delitos contra o patrimônio, razão pela qual a circunstância é favorável. a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao
próprio tipo penal e sem qualquer aspecto adicional que possa ser considerada em desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância. a.7)
consequências do crime : normais às espécies em apuração, já que as condutas estão inseridas na formação do próprio tipo penal, pelo próprio
desvalor da ação punida, razão pela qual é favorável a circunstância. a.8) comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a
ser valorado, pois o crime é de perigo abstrato ou presumido cujo sujeito passivo é a coletividade. Ademais, seguindo corrente jurisprudencial
majoritária, entendo que essa circunstância não pode prejudicar a situação concreta do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando
a prática do crime, a relevância ou não dessa situação se encontra na esfera de atuação daquela e não do acusado. Assim, tendo em conta que a
culpabilidade tem um maior peso de valoração sobre as demais circunstâncias judiciais, conclui-se que esta deva se apropriar do patamar do valor
atribuído à circunstância ora analisada, sendo ela desinfluente na valoração da pena-base, enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração
fixada em 2/8. b) pena-base : à vista das circunstâncias acima analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente
atribuída ao crime em destaque (03 a 10 anos), atento às circunstâncias judiciais influentes (sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias
desfavoráveis ao acusado a pena ficará acima do mínimo legal: b.1) para o delito de associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06):
05 (CINCO) ANOS E 9 (NOVE) MESES DE RECLUSÃO E 825 (OITOCENTOS E VINTE E CINCO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado
em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). c) atenuantes e agravantes : Não há circunstâncias
atenuantes ou agravantes a serem valoradas, razão pela qual mantenho a pena base. d) Causas de aumento e diminuição : não
estão presentes causas de diminuição da pena. Verifica-se, entretanto, uma causa de aumento, haja vista que o crime foi praticado com violência,
grave ameaça, emprego de arma de fogo, e processos de intimidação difusa e coletiva (art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06). Sendo assim, entendo
por razoável a majoração da pena em 1/3 (um terço), TORNANDO-A DEFINITIVA EM 7 (SETE) ANOS E 8 (OITO) MESES DE RECLUSÃO E
1.100 (UM MIL E CEM) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art.
49 do CP). (4) EVALDIR JOSÉ DA SILVA (VALDIR/VAL/VALDIK) quanto ao crime contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06.
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a) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : quanto ao grau de censurabilidade observo que o réu agiu com atitude
consciente e premeditada, demonstrando um índice elevado de culpabilidade em sua conduta, devendo, pois, ser valorada negativamente, eis
que o acusado participou ativamente de todas as etapas da produção do crime, com uso exacerbado de violência e fatos reveladores de uma
postura além do simples animus de compor uma associação para o tráfico de drogas. As transcrições revelam, ainda, o profundo desprezo à vida
humana e frieza demonstrada pelo acusado quando da prática dos crimes. Portanto, é desfavorável a circunstância. Ressalte-se, ademais, que
a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade que se mostra como pressuposto à aplicação da pena, que envolve a avaliação
de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. a.2) antecedentes: o acusado
possui uma condenação penal anterior (Proc. Nº 0000204-57.2019.8.17.1480) . Ressalte-se que o delito ora analisado se protrai enquanto durar
a reunião (crime permanente), sendo presumido que fora praticado em momento posterior ao crime narrado nos autos acima descrito. Assim,
a circunstância é desfavorável. a.3) conduta social: não há informação segura de que o acusado tenha má conduta social na comunidade
onde vive, sendo, pois, a circunstância favorável . a.4) personalidade : pelo que consta dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade
é circunstância que deve ser apreciada à luz dos princípios relacionados à psicologia e à psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito
mais o conteúdo do ser humano do que a embalagem que lhe foi impressa pela sociedade. Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos
de convicção, entendo não demonstrar ele personalidade que possa ser valorada em seu desfavor. Favorável. a.5) motivos do crime : nada
comprovou-se nos autos acerca dos motivos do crime, mas tão somente o desejo de obtenção de lucro fácil, o qual já é punido pela própria
tipicidade e previsão do crime, de acordo com a própria objetividade jurídica dos delitos contra o patrimônio, razão pela qual a circunstância é
favorável. a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao próprio tipo penal e sem qualquer aspecto adicional que possa ser considerada em
desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância. a.7) consequências do crime : normais às espécies em apuração, já que as condutas
estão inseridas na formação do próprio tipo penal, pelo próprio desvalor da ação punida, razão pela qual é favorável a circunstância. a.8)
comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a ser valorado, pois o crime é de perigo abstrato ou presumido cujo sujeito passivo
é a coletividade. Ademais, seguindo corrente jurisprudencial majoritária, entendo que essa circunstância não pode prejudicar a situação concreta
do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando a prática do crime, a relevância ou não dessa situação se encontra na esfera de
atuação daquela e não do acusado. Assim, tendo em conta que a culpabilidade tem um maior peso de valoração sobre as demais circunstâncias
judiciais, conclui-se que esta deva se apropriar do patamar do valor atribuído à circunstância ora analisada, sendo ela desinfluente na valoração
da pena-base, enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração fixada em 2/8. b) pena-base : à vista das circunstâncias acima
analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente atribuída ao crime em destaque (03 a 10 anos), atento às circunstâncias
judiciais influentes (sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias desfavoráveis ao acusado a pena ficará acima do mínimo legal: b.1) para
o delito de associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06): 06 (SEIS) ANOS E 7 (SETE) MESES DE RECLUSÃO E 887 (OITOCENTOS
E OITENTA E SETE) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do
CP). c) atenuantes e agravantes : Não há circunstâncias atenuantes ou agravantes a serem valoradas, razão pela qual mantenho a pena base.
d) Causas de aumento e diminuição : não estão presentes causas de diminuição da pena. Verifica-se, entretanto, uma causa de
aumento, haja vista que o crime foi praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, e processos de intimidação difusa e coletiva
(art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06). Sendo assim, entendo por razoável a majoração da pena em 1/3 (um terço), TORNANDO-A DEFINITIVA EM
8 (OITO) ANOS, 9 (NOVE) MESES E 10 (DEZ) DIAS DE RECLUSÃO E 1.034 (UM MIL E TRINTA E QUATRO) DIAS-MULTA , com valor do dia-
multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). (5) ADEILTON ROCHA DA SILVA (PAPITO)
quanto ao crime contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06. a)Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : quanto ao
grau de censurabilidade observo que o réu agiu com atitude consciente e premeditada, demonstrando um índice elevado de culpabilidade em
sua conduta, devendo, pois, ser valorada negativamente, eis que o acusado participou ativamente de todas as etapas da produção do crime,
com uso exacerbado de violência e fatos reveladores de uma postura além do simples animus de compor uma associação para o tráfico de
drogas. As transcrições revelam, ainda, o profundo desprezo à vida humana e frieza demonstrada pelo acusado quando da prática dos crimes.
Portanto, é desfavorável a circunstância. Ressalte-se, ademais, que a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade que
se mostra como pressuposto à aplicação da pena, que envolve a avaliação de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência da
ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. a.2) antecedentes: o acusado não possui condenação penal anterior transitada em julgado. Assim,
a circunstância é favorável. a.3) conduta social: não há informação segura de que o acusado tenha má conduta social na comunidade onde
vive, sendo, pois, a circunstância favorável . a.4) personalidade : pelo que consta dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade é
circunstância que deve ser apreciada à luz dos princípios relacionados à psicologia e à psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito
mais o conteúdo do ser humano do que a embalagem que lhe foi impressa pela sociedade. Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos
de convicção, entendo não demonstrar ele personalidade que possa ser valorada em seu desfavor. Favorável. a.5) motivos do crime : nada
comprovou-se nos autos acerca dos motivos do crime, mas tão somente o desejo de obtenção de lucro fácil, o qual já é punido pela própria
tipicidade e previsão do crime, de acordo com a própria objetividade jurídica dos delitos contra o patrimônio, razão pela qual a circunstância
é favorável. a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao próprio tipo penal e sem qualquer aspecto adicional que possa ser considerada em
desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância. a.7) consequências do crime : normais às espécies em apuração, já que as condutas
estão inseridas na formação do próprio tipo penal, pelo próprio desvalor da ação punida, razão pela qual é favorável a circunstância. a.8)
comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a ser valorado, pois o crime é de perigo abstrato ou presumido cujo sujeito passivo
é a coletividade. Ademais, seguindo corrente jurisprudencial majoritária, entendo que essa circunstância não pode prejudicar a situação concreta
do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando a prática do crime, a relevância ou não dessa situação se encontra na esfera de
atuação daquela e não do acusado. Assim, tendo em conta que a culpabilidade tem um maior peso de valoração sobre as demais circunstâncias
judiciais, conclui-se que esta deva se apropriar do patamar do valor atribuído à circunstância ora analisada, sendo ela desinfluente na valoração
da pena-base, enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração fixada em 2/8. b) pena-base : à vista das circunstâncias acima
analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente atribuída ao crime em destaque (03 a 10 anos), atento às circunstâncias
judiciais influentes (sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias desfavoráveis ao acusado a pena ficará acima do mínimo legal: b.1)
para o delito de associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06): 05 (CINCO) ANOS E 9 (NOVE) MESES DE RECLUSÃO E 825
(OITOCENTOS E VINTE E CINCO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos
fatos (art. 49 do CP). c) atenuantes e agravantes : Não há circunstâncias atenuantes ou agravantes a serem valoradas, razão pela
qual mantenho a pena base. d) Causas de aumento e diminuição : não estão presentes causas de diminuição da pena. Verifica-
se, entretanto, uma causa de aumento, haja vista que o crime foi praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, e processos
de intimidação difusa e coletiva (art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06). Sendo assim, entendo por razoável a majoração da pena em 1/3 (um terço),
TORNANDO-A DEFINITIVA EM 7 (SETE) ANOS E 8 (OITO) MESES DE RECLUSÃO E 1.100 (UM MIL E CEM) DIAS-MULTA , com valor do
dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). (6) SABRINA SOUZA DE LUNA quanto
ao crime contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06. a) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : quanto
ao grau de censurabilidade observo que a ré agiu com atitude consciente e premeditada, demonstrando um índice elevado de culpabilidade em
sua conduta, devendo, pois, ser valorada negativamente. Com efeito, conforme interceptações telefônicas, a acusada participou ativamente de
todas as etapas da produção do crime, com o tráfico reiterado de substâncias altamente nocivas à saúde como o crack e exercendo função
de confiança na medida em que era responsável pela guarda e distribuição do produto do crime. Portanto, é desfavorável a circunstância.
Ressalte-se, ademais, que a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade que se mostra como pressuposto à aplicação da
pena, que envolve a avaliação de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. a.2)
antecedentes: a acusada não possui condenação penal anterior transitada em julgado. Assim, a circunstância é favorável. a.3) conduta social:
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
não há informação segura de que o acusado tenha má conduta social na comunidade onde vive, sendo, pois, a circunstância favorável . a.4)
personalidade : pelo que consta dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade é circunstância que deve ser apreciada à luz dos princípios
relacionados à psicologia e à psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito mais o conteúdo do ser humano do que a embalagem que
lhe foi impressa pela sociedade. Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos de convicção, entendo não demonstrar ele personalidade
que possa ser valorada em seu desfavor. Favorável. a.5) motivos do crime : nada comprovou-se nos autos acerca dos motivos do crime,
mas tão somente o desejo de obtenção de lucro fácil, o qual já é punido pela própria tipicidade e previsão do crime, de acordo com a própria
objetividade jurídica dos delitos contra o patrimônio, razão pela qual a circunstância é favorável. a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao
próprio tipo penal e sem qualquer aspecto adicional que possa ser considerada em desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância. a.7)
consequências do crime : normais às espécies em apuração, já que as condutas estão inseridas na formação do próprio tipo penal, pelo próprio
desfavor da ação punida, razão pela qual é favorável a circunstância. a.8) comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a
ser valorado, pois o crime é de perigo abstrato ou presumido cujo sujeito passivo é a coletividade. Ademais, seguindo corrente jurisprudencial
majoritária, entendo que essa circunstância não pode prejudicar a situação concreta do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando
a prática do crime, a relevância ou não dessa situação se encontra na esfera de atuação daquela e não do acusado. Assim, tendo em conta que a
culpabilidade tem um maior peso de valoração sobre as demais circunstâncias judiciais, conclui-se que esta deva se apropriar do patamar do valor
atribuído à circunstância ora analisada, sendo ela desinfluente na valoração da pena-base, enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração
fixada em 2/8. b) pena-base : à vista das circunstâncias acima analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente
atribuída ao crime em destaque (03 a 10 anos), atento às circunstâncias judiciais influentes (sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias
desfavoráveis ao acusado a pena ficará acima do mínimo legal: b.1) para o delito de associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06):
05 (CINCO) ANOS E 9 (NOVE) MESES DE RECLUSÃO E 825 (OITOCENTOS E VINTE E CINCO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa
fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). c) atenuantes e agravantes : Não
há circunstâncias atenuantes ou agravantes a serem valoradas, razão pela qual mantenho a pena base. d) Causas de aumento
e diminuição : não estão presentes causas de diminuição da pena. Verifica-se, entretanto, uma causa de aumento, haja vista que o crime
foi praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, e processos de intimidação difusa e coletiva (art.40, inc. IV da Lei nº
11.343/06). Sendo assim, entendo por razoável a majoração da pena em 1/3 (um terço), TORNANDO-A DEFINITIVA EM 7 (SETE) ANOS E
8 (OITO) MESES DE RECLUSÃO E 1.100 (UM MIL E CEM) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-
mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). (7) JOSÉ ROGÉRIO DA SILVA (RÓ) quanto ao crime contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV
da Lei nº 11.343/06. a) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : quanto ao grau de censurabilidade observo que o
réu agiu com atitude consciente e premeditada, demonstrando um índice elevado de culpabilidade em sua conduta, devendo, pois, ser valorada
negativamente, eis que o acusado participou ativamente de todas as etapas da produção do crime, com uso exacerbado de violência e fatos
reveladores de uma postura além do simples animus de compor uma associação para o tráfico de drogas. As transcrições revelam, ainda, o
profundo desprezo à vida humana e frieza demonstrada pelo acusado quando da prática dos crimes. Portanto, é desfavorável a circunstância.
Ressalte-se, ademais, que a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade que se mostra como pressuposto à aplicação da
pena, que envolve a avaliação de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. a.2)
antecedentes: o acusado possui mais de uma condenação penal anterior (Proc. Nº 0001727-17.2013.8.17.1480 e 0000558-30.2019.8.17.0980
) transitada em julgado, sendo que a primeira configura reincidência. Nessa senda, restam configurados maus antecedentes e reincidência, sem
ocorrência de bis in idem . Ressalte-se que o delito ora analisado se protrai enquanto durar a reunião (crime permanente), sendo presumido
que fora praticado em momento posterior ao crime narrado nos autos 0000558-30.2019.8.17.0980 acima descrito. Assim, a circunstância é
desfavorável. a.3) conduta social: não há informação segura de que o acusado tenha má conduta social na comunidade onde vive, sendo,
pois, a circunstância favorável . a.4) personalidade : pelo que consta dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade é circunstância
que deve ser apreciada à luz dos princípios relacionados à psicologia e à psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito mais o conteúdo
do ser humano do que a embalagem que lhe foi impressa pela sociedade. Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos de convicção,
entendo não demonstrar ele personalidade que possa ser valorada em seu desfavor. Favorável. a.5) motivos do crime : nada comprovou-
se nos autos acerca dos motivos do crime, mas tão somente o desejo de obtenção de lucro fácil, o qual já é punido pela própria tipicidade e
previsão do crime, de acordo com a própria objetividade jurídica dos delitos contra o patrimônio, razão pela qual a circunstância é favorável. a.6)
circunstâncias do crime : inerentes ao próprio tipo penal e sem qualquer aspecto adicional que possa ser considerada em desfavor do acusado,
sendo favorável a circunstância. a.7) consequências do crime : normais às espécies em apuração, já que as condutas estão inseridas na
formação do próprio tipo penal, pelo próprio desvalor da ação punida, razão pela qual é favorável a circunstância. a.8) comportamento da
vítima : não há comportamento da vítima a ser valorado, pois o crime é de perigo abstrato ou presumido cujo sujeito passivo é a coletividade.
Ademais, seguindo corrente jurisprudencial majoritária, entendo que essa circunstância não pode prejudicar a situação concreta do agente, já
que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando a prática do crime, a relevância ou não dessa situação se encontra na esfera de atuação daquela
e não do acusado. Assim, tendo em conta que a culpabilidade tem um maior peso de valoração sobre as demais circunstâncias judiciais, conclui-
se que esta deva se apropriar do patamar do valor atribuído à circunstância ora analisada, sendo ela desinfluente na valoração da pena-base,
enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração fixada em 2/8. b) pena-base : à vista das circunstâncias acima analisadas,
dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente atribuída ao crime em destaque (03 a 10 anos), atento às circunstâncias judiciais influentes
(sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias desfavoráveis ao acusado a pena ficará acima do mínimo legal: b.1) para o delito de
associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06): 06 (SEIS) ANOS E 7 (SETE) MESES DE RECLUSÃO E 887 (OITOCENTOS E
OITENTA E SETE) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do
CP). c) atenuantes e agravantes : Não há circunstâncias atenuantes a ser reconhecidas na espécie. Por outro lado, sendo o réu
reincidente em crime doloso (Proc. Nº 0001727-17.2013.8.17.1480 ), merece aplicação a agravante insculpida no art. 61, inciso I, do Código
Penal. Por essa razão, agravo a pena fixada na etapa anterior, elevando-a ao patamar de 7 (SETE) ANOS, 8 (OITO) MESES E 5 (CINCO) DIAS
DE RECLUSÃO E 1.034 (UM MIL E TRINTA E QUATRO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo
vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). d) Causas de aumento e diminuição : não estão presentes causas de diminuição da
pena. Verifica-se, entretanto, uma causa de aumento, haja vista que o crime foi praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de
fogo, e processos de intimidação difusa e coletiva (art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06). Sendo assim, entendo por razoável a majoração da pena
em 1/3 (um terço), TORNANDO-A DEFINITIVA EM 10 (DEZ) ANOS, 2 (DOIS) MESES E 26 (VINTE E SEIS) DIAS DE RECLUSÃO E 1.378
(UM MIL, TREZENTOS E SETENTA E OITO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à
época dos fatos (art. 49 do CP). (8) JOSELMA MARIA DE SOUZA SANTANA quanto ao crime contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº
11.343/06. a)Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : quanto ao grau de censurabilidade observo que a ré agiu com atitude
consciente e premeditada, demonstrando um índice elevado de culpabilidade em sua conduta, devendo, pois, ser valorada negativamente. Com
efeito, conforme interceptações telefônicas, a acusada participou ativamente de todas as etapas da produção do crime, com o tráfico reiterado de
substâncias altamente nocivas à saúde, como o crack. Portanto, é desfavorável a circunstância. Ressalte-se, ademais, que a culpabilidade em
análise não tem relação com a culpabilidade que se mostra como pressuposto à aplicação da pena, que envolve a avaliação de elementos ligados
à imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. a.2) antecedentes: a acusada não possui condenação
penal anterior transitada em julgado. Assim, a circunstância é favorável. a.3) conduta social: não há informação segura de que o acusado
tenha má conduta social na comunidade onde vive, sendo, pois, a circunstância favorável . a.4) personalidade : pelo que consta dos autos, é
normal. Além do mais, a personalidade é circunstância que deve ser apreciada à luz dos princípios relacionados à psicologia e à psiquiatria, uma
vez que nela se deve analisar muito mais o conteúdo do ser humano do que a embalagem que lhe foi impressa pela sociedade. Destarte, ante a
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
inexistência de elementos mínimos de convicção, entendo não demonstrar ele personalidade que possa ser valorada em seu desfavor. Favorável.
a.5) motivos do crime : nada comprovou-se nos autos acerca dos motivos do crime, mas tão somente o desejo de obtenção de lucro fácil, o qual
já é punido pela própria tipicidade e previsão do crime, de acordo com a própria objetividade jurídica dos delitos contra o patrimônio, razão pela
qual a circunstância é favorável. a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao próprio tipo penal e sem qualquer aspecto adicional que possa
ser considerada em desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância. a.7) consequências do crime : normais às espécies em apuração,
já que as condutas estão inseridas na formação do próprio tipo penal, pelo próprio desvalor da ação punida, razão pela qual é favorável a
circunstância. a.8) comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a ser valorado, pois o crime é de perigo abstrato ou presumido
cujo sujeito passivo é a coletividade. Ademais, seguindo corrente jurisprudencial majoritária, entendo que essa circunstância não pode prejudicar
a situação concreta do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando a prática do crime, a relevância ou não dessa situação se
encontra na esfera de atuação daquela e não do acusado. Assim, tendo em conta que a culpabilidade tem um maior peso de valoração sobre
as demais circunstâncias judiciais, conclui-se que esta deva se apropriar do patamar do valor atribuído à circunstância ora analisada, sendo ela
desinfluente na valoração da pena-base, enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração fixada em 2/8. b) pena-base : à vista das
circunstâncias acima analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente atribuída ao crime em destaque (03 a 10 anos), atento às
circunstâncias judiciais influentes (sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias desfavoráveis ao acusado a pena ficará acima do mínimo
legal: b.1) para o delito de associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06): 05 (CINCO) ANOS E 9 (NOVE) MESES DE RECLUSÃO
E 825 (OITOCENTOS E VINTE E CINCO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à
época dos fatos (art. 49 do CP). c) atenuantes e agravantes : Não há circunstâncias atenuantes ou agravantes a serem valoradas,
razão pela qual mantenho a pena base. d) Causas de aumento e diminuição : não estão presentes causas de diminuição da pena.
Verifica-se, entretanto, uma causa de aumento, haja vista que o crime foi praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, e
processos de intimidação difusa e coletiva (art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06). Sendo assim, entendo por razoável a majoração da pena em 1/3
(um terço), TORNANDO-A DEFINITIVA EM 7 (SETE) ANOS E 8 (OITO) MESES DE RECLUSÃO E 1.100 (UM MIL E CEM) DIAS-MULTA ,
com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). (10) MICHEL FERNANDO DE
OLIVEIRA MACHADO (MICHEL MOTORISTA/MICHEL DA ZAFIRA) quanto ao crime contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06.
a) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : quanto ao grau de censurabilidade observo que o réu agiu com atitude
consciente e premeditada, demonstrando um índice elevado de culpabilidade em sua conduta, devendo, pois, ser valorada negativamente. Com
efeito, conforme interceptações telefônicas, o acusado participou ativamente de todas as etapas da produção do crime, com o tráfico reiterado
de substâncias altamente nocivas à saúde como o crack, realizando o transporte, realizando o tráfico intermunicipal, além de se responsabilizar
pela qualidade da droga durante a compra, conforme transcrições, o que demonstra uma participação de relevo e um grau de censurabilidade
maior. Portanto, é desfavorável a circunstância. Ressalte-se, ademais, que a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade
que se mostra como pressuposto à aplicação da pena, que envolve a avaliação de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência
da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. a.2) antecedentes: o acusado não possui condenação penal anterior transitada em julgado.
Assim, a circunstância é favorável. a.3) conduta social: não há informação segura de que o acusado tenha má conduta social na comunidade
onde vive, sendo, pois, a circunstância favorável . a.4) personalidade : pelo que consta dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade
é circunstância que deve ser apreciada à luz dos princípios relacionados à psicologia e à psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito
mais o conteúdo do ser humano do que a embalagem que lhe foi impressa pela sociedade. Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos
de convicção, entendo não demonstrar ele personalidade que possa ser valorada em seu desfavor. Favorável. a.5) motivos do crime : nada
comprovou-se nos autos acerca dos motivos do crime, mas tão somente o desejo de obtenção de lucro fácil, o qual já é punido pela própria
tipicidade e previsão do crime, de acordo com a própria objetividade jurídica dos delitos contra o patrimônio, razão pela qual a circunstância
é favorável. a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao próprio tipo penal e sem qualquer aspecto adicional que possa ser considerada em
desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância. a.7) consequências do crime : normais às espécies em apuração, já que as condutas
estão inseridas na formação do próprio tipo penal, pelo próprio desfavor da ação punida, razão pela qual é favorável a circunstância. a.8)
comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a ser valorado, pois o crime é de perigo abstrato ou presumido cujo sujeito passivo
é a coletividade. Ademais, seguindo corrente jurisprudencial majoritária, entendo que essa circunstância não pode prejudicar a situação concreta
do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando a prática do crime, a relevância ou não dessa situação se encontra na esfera de
atuação daquela e não do acusado. Assim, tendo em conta que a culpabilidade tem um maior peso de valoração sobre as demais circunstâncias
judiciais, conclui-se que esta deva se apropriar do patamar do valor atribuído à circunstância ora analisada, sendo ela desinfluente na valoração
da pena-base, enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração fixada em 2/8. b) pena-base : à vista das circunstâncias acima
analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente atribuída ao crime em destaque (03 a 10 anos), atento às circunstâncias
judiciais influentes (sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias desfavoráveis ao acusado a pena ficará acima do mínimo legal: b.1)
para o delito de associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06): 05 (CINCO) ANOS E 9 (NOVE) MESES DE RECLUSÃO E 825
(OITOCENTOS E VINTE E CINCO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos
fatos (art. 49 do CP). c) atenuantes e agravantes : Não há circunstâncias atenuantes ou agravantes a serem valoradas, razão pela
qual mantenho a pena base. d) Causas de aumento e diminuição : não estão presentes causas de diminuição da pena. Verifica-
se, entretanto, uma causa de aumento, haja vista que o crime foi praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, e processos
de intimidação difusa e coletiva (art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06). Sendo assim, entendo por razoável a majoração da pena em 1/3 (um terço),
TORNANDO-A DEFINITIVA EM 7 (SETE) ANOS E 8 (OITO) MESES DE RECLUSÃO E 1.100 (UM MIL E CEM) DIAS-MULTA , com valor
do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). 2. REGIME PRISIONAL E
DETRAÇÃO DO PERÍODO DE PRISÃO CAUTELAR (art. 33 do CP e art. 387, § 2º, do CPP): Atento à determinação do §2º do art. 387 do Código
de Processo Penal, diminuo das penas aplicadas para fim exclusivo de fixação de regime o período de prisão cautelar cumprida neste processo
(cerca de um ano e sete meses), razão pela qual fixo para os acusados (2) RIVANILDO CAVALCANTI DA SILVA (PIO MACAXEIRA) e (7) JOSÉ
ROGÉRIO DA SILVA (RÓ), inicialmente, o regime fechado para cumprimento de pena, conforme art. 33, §2º, alínea “a” e §3º, do CP e para
(1) DIOGO JOÃO SILVA DO NASCIMENTO (DIOGO); (3) RODRIGO MARTINS DOS SANTOS; (4) EVALDIR JOSÉ DA SILVA (VALDIR/VAL/
VALDIK); (5) ADEILTON ROCHA DA SILVA (PAPITO), (6) SABRINA SOUZA DE LUNA, (8) JOSELMA MARIA DE SOUZA SANTANA E (10)
MICHEL FERNANDO DE OLIVEIRA MACHADO (MICHEL MOTORISTA/MICHEL DA ZAFIRA), diminuo das penas aplicadas para fim exclusivo
de fixação de regime o período de prisão cautelar cumpridas neste processo (cerca de um ano e sete meses), fixando o regime inicial semiaberto
para cumprimento de pena, conforme art. 33, §2º, alínea “b” e §3º, do CP. 3. ESTABELECIMENTOS PARA CUMPRIMENTO DA PENA
PRIVATIVA DE LIBERDADE: As penas fixadas em regime fechado deverão ser cumpridas em estabelecimento de segurança máxima ou média,
a ser estabelecido pelo juízo das execuções penais. Por outro lado, as penas fixadas em regime semiaberto deverão ser cumpridas em colônia
agrícola, industrial ou estabelecimento similar, a ser estabelecido pelo juízo das execuções penais. 4. CUSTAS PROCESSUAIS:
Isento de custas quanto aos réus (2) RIVANILDO CAVALCANTI DA SILVA (PIO MACAXEIRA), (3) RODRIGO MARTINS DOS SANTOS; (4)
EVALDIR JOSÉ DA SILVA (VALDIR/VAL/VALDIK); (5) ADEILTON ROCHA DA SILVA (PAPITO) e (7) JOSÉ ROGÉRIO DA SILVA (RÓ), uma
vez que assistidos pela Defensoria Pública. Condeno os réus (1) DIOGO JOÃO SILVA DO NASCIMENTO (DIOGO), (6) SABRINA SOUZA DE
LUNA, (8) JOSELMA MARIA DE SOUZA SANTANA e (10) MICHEL FERNANDO DE OLIVEIRA MACHADO (MICHEL MOTORISTA/MICHEL
DA ZAFIRA) ao pagamento das custas processuais. 5. SUBSTITUIÇÃO POR PENA RESTRITIVA: Incabível, ante o total da pena
aplicada. 6. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA: Incabível, ante o total da pena aplicada. 7. DA REPARAÇÃO DO
DANO. Deixo de fixar valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando que os crimes atribuídos ao acusado são
de perigo abstrato, havendo, a priori, inexistência de resultado naturalístico em desfavor de ofendido determinado, exceto do Estado, por via
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indireta. 8. LIBERDADE PARA RECORRER: Denego aos réus (1) DIOGO JOÃO SILVA DO NASCIMENTO (DIOGO); (2) RIVANILDO
CAVALCANTI DA SILVA (PIO MACAXEIRA); (3) RODRIGO MARTINS DOS SANTOS; (4) EVALDIR JOSÉ DA SILVA (VALDIR/VAL/VALDIK);
(5) ADEILTON ROCHA DA SILVA (PAPITO); (7) JOSÉ ROGÉRIO DA SILVA (RÓ) E (10) MICHEL FERNANDO DE OLIVEIRA MACHADO
(MICHEL MOTORISTA/MICHEL DA ZAFIRA) o direito de apelar em liberdade, pois responderam ao processo preso, ainda persistindo os
requisitos da prisão cautelar, e agora, condenados a pena severa, se colocados em liberdade poderão frustrar a aplicação da lei penal ao fugir
e colocar em risco a garantia da ordem pública ao cometer novos crimes, nos termos do art. 312, do CPP. A prisão preventiva constitui no
preciso magistério da doutrina e da jurisprudência, modalidade de custódia provisória e cautelar de natureza processual, ou seja, trata-se de tutela
conservativa, de caráter evidente e eminentemente instrumental, cuja decretação objetiva garantir a efetividade e a eficácia da tutela jurisdicional
penal, cuja utilidade e necessidade poderá restar frustrada se o acusado permanecer em liberdade até o pronunciamento judicial definitivo. Para
a aplicação de qualquer medida cautelar privativa de liberdade é necessário a presença de dois pressupostos o fumus comissi delicti (prova da
existência do crime e indícios suficientes de autoria) e o periculum libertatis que consiste no perigo da liberdade do acusado, que pode ter como
fundamentos a garantia da ordem pública, ordem econômica, conveniência da instrução criminal e garantia da execução da lei penal (art. 312,
do CPP). Cabe a ressalva, ainda, de que a existência de condições pessoais favoráveis do condenado, o que é o caso como residência fixa,
ser tecnicamente primário, exercer atividade remunerada, etc., não são garantidoras de eventual direito subjetivo à liberdade provisória, se a
prisão processual é recomendada por outras circunstâncias fáticas, como se verifica na hipótese. Quanto ao tema, convém, ainda, colacionar
os seguintes julgados: EMENTA: "A periculosidade do réu, evidenciada pelas circunstâncias em que o crime foi cometido, basta para embasar a
custódia. Primariedade, bons antecedentes, residência fixa, por si só, não servem como fundamento para sua revogação." (STJ, RSTJ 126/379).
Ressalto, ainda, a teor de remansoso entendimento firmado no âmbito do STJ e do próprio STF, a prisão provisória não ofende o princípio
constitucional do estado de inocência. Como asseverado acima, o primeiro requisito, exige, para a sua configuração, a prova de existência do
crime e indícios suficientes de autoria. O segundo requisito da custódia preventiva exige que a prisão do acusado seja necessária para a garantia
da ordem pública ou econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal. Ao abordar a questão da prisão
preventiva, Guilherme de Souza Nucci (In Código de Processo Penal Comentado, 4 ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006,
p. 581-587), assevera: “Garantia da ordem pública: trata-se da hipótese de interpretação mais extensa na avaliação da necessidade da prisão
preventiva. Entende-se pela expressão a necessidade de se manter a ordem na sociedade, que, em regra, é abalada pela prática de um delito. Se
este for grave, de particular repercussão, com reflexos negativos e traumáticos na vida de muitos, propiciando àqueles que tomam conhecimento
da sua realização forte sentimento de impunidade e de insegurança, cabe ao Judiciário determinar o recolhimento do agente. [...] Garantia da
ordem econômica: trata-se de uma espécie do gênero anterior, que é a garantia da ordem pública. Nesse caso, visa-se, com a decretação da
prisão preventiva, impedir que o agente, causador de seríssimo abalo à situação econômico-financeira de uma instituição financeira ou mesmo
de órgão do Estado, permaneça em liberdade, demonstrando à sociedade a impunidade reinante nesta área. [...] Conveniência da instrução
criminal: trata-se de motivo resultante da garantia de existência do devido processo legal, no seu aspecto procedimental. A conveniência de todo
processo é que a instrução criminal seja realizada de maneira lisa, equilibrada e imparcial, na busca da verdade real, interesse maior não somente
da acusação, mas sobretudo do réu. Diante disso, abalos provocados pela atuação do acusado, visando à perturbação do desenvolvimento da
instrução criminal, que compreende a colheita de provas de um modo geral, é motivo a ensejar a prisão preventiva. [...] Asseguração da aplicação
da lei penal: significa garantir a finalidade útil do processo penal, que é proporcionar ao Estado o exercício do seu direito de punir, aplicando a
sanção devida a quem é considerado autor da infração penal [...]”. Por sua vez, estabelece o art. 313, do CPP, o requisito objetivo para que seja
permitido a sua decretação: Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: I - nos crimes dolosos
punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 04 (quatro) anos; II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença
transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; III
- se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir
a execução das medidas protetivas de urgência; IV - (revogado). Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver
dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado
imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.Há também a necessidade de
preencher requisitos negativos para ser autorizada a custódia cautelar preventiva, conforme dispõe o art. 314, do CPP, ou seja, o juiz não deve
decretá-la se perceber que o agente praticou o ato nas condições do art. 23, do CP. Destarte, o conceito de ordem pública não se limita a prevenir
a reprodução de fatos criminosos, mas também a acautelar o meio social e a própria credibilidade da justiça. Assim, a preservação da ordem
pública não se restringe às medidas preventivas da irrupção de conflitos e tumultos, mas abrange também a promoção daquelas providências
de resguardo à integridade das instituições, à sua credibilidade social e ao aumento da confiança da população nos mecanismos oficiais de
repressão às diversas formas de delinquência. Como se verifica, o primeiro requisito (fumus comissi delicte), por ocasião da decretação da prisão,
foi atendido, pois a prova da materialidade e os indícios suficientes de autoria foram demonstrados nos documentos acostados, bem como, pelos
depoimentos das testemunhas que resumidamente indicaram como sendo o acusado o autor do crime. Do mesmo modo, o requisito objetivo
previsto na novel redação do art. 313, do CPP, também, por ocasião da decretação da prisão, se encontra devidamente configurado e fundamenta
a decretação da prisão preventiva a garantia da ordem pública. Ora, depois de concluída toda a instrução probatória, temos prova da autoria e
da materialidade não mais como meros indícios, pelo que verifico ser extremamente recomendado manter os réus na prisão, sobretudo porque
não desapareceram os motivos que fundamentaram a decretação de suas prisões, bem como diante da natureza da pena que irão cumprir(todas
penas consideradas elevadas), regime prisional a que serão submetidos e, ainda, por ser a sua mantença na prisão um dos efeitos da própria
condenação. Em suma, tendo os réus permanecido segregados durante a instrução criminal, persistindo os pressupostos (fumus commissi delicti)
e fundamentos (periculum libertatis) que autorizaram a manutenção de sua custódia antecipada, principalmente a garantia da ordem pública, e
ainda mais agora, a garantia de aplicação da lei penal, há motivos suficientes para manutenção das suas prisões preventivas. Não se pode
olvidar os momentos de insegurança pública e os graves crimes que aterrorizaram a população de Timbaúba quando a organização criminosa
e a associação para o tráfico estavam em plena atuação. Nesse norte, as condutas imputadas aos acusados estão relacionadas diretamente
com este aumento na criminalidade e a reiteração da prática criminosa é claramente perceptível pelos elementos de prova acostados aos autos
. Como é cediço, o delito em que foram condenados os denunciados (fartamente comprovados no curso do processo) é intimamente ligado a
outros crimes como roubos, assassinatos, tráfico de armas, etc. Portanto, percebe-se que tais condutas são de grande risco para a população
e até para os acusados, porquanto não é raro o assassinato dos integrantes destas organizações, quer seja por inimigos de outros grupos ou
dívidas provenientes do tráfico. Por tais razões, nego aos acusados o direito de apelar em liberdade, pelos fundamentos constantes
nesta decisão. Por outro lado, quanto às condenadas (6) SABRINA SOUZA DE LUNA e (8) JOSELMA MARIA DE SOUZA SANTANA , as
medidas cautelares diversas da prisão aplicadas quando de suas solturas mostraram-se eficazes. Sendo assim, concedo-lhes o direito de
recorrer em liberdade, com a manutenção das cautelares aplicadas. 9. DOS BENS APREENDIDOS Não há bens apreendidos
referentes a estes autos. 10. PROVIMENTOS FINAIS: Uma vez certificado o trânsito em julgado desta sentença, providenciem-se:
10.1 – lançamento do nome dos condenados no rol dos culpados; 10.2 – remessa do Boletim Individual ao setor de estatísticas criminais; 10.3
– expedição de ofício ao TRE/PE para suspensão dos direitos políticos do condenado durante a execução da pena (art. 71, § 2º, do Código
Eleitoral c/c o art. 15, III, CF/88); 10.4- expedição, de imediato, das respectivas Cartas de Guia; 10.5 - intimação do condenado, nos termos do
art. 50, do CP e art. 686, do CPP, para efetuar o pagamento da pena de multa, que deve ser realizado no prazo de 10(dez) dias e, uma vez não
sendo saldado o débito, proceda-se na forma do art. 51, do CP, de modo que a multa será executada perante o juiz da execução penal e será
considerada dívida de valor, aplicáveis as normas relativas à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas
e suspensivas da prescrição. 10.6 - intimação dos condenados para pagamento das custas processuais (art. 804, CPP) no prazo acima referido
e, uma vez não sendo saldado o débito, comunique-se à PGE deste Estado para a respectiva cobrança administrativa, consoante art. 2º da Lei nº
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6.830/80, em caso de ultrapassar o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais); 10.7 – comunicação à distribuição e arquivamento dos autos. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se. Timbaúba – PE, 1 de Junho de 2021 . DANILO FELIX AZEVEDO, Juiz de Direito”.
FAZ SABER a(o) Sr. JOÃO DA SILVA BATISTA , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à R SEVERINO RIBEIRO ALVES, 106 - Bairro Barro Timbaúba/PE Telefone: (081)3631.5276 - (081)36315278, tramita a Ação Penal
sob o nº 0000069-50.2016.8.17.1480.
Assim, fica o mesmo INTIMADO da sentença condenatória cuja parte dispositiva segue: “ Ante o exposto, por sentença, JULGO
PROCEDENTE O PEDIDO DA DENÚNCIA, com base no art. 387, do CPP, para CONDENAR João da Silva Batista pela prática do delito de
furto qualificado (art. 155, § 4°, inc. I, do CP), à pena de 04 (quatro) anos e 06 (seis) meses de reclusão, e à multa de 30 dias-multa, com o valor do
dia-multa de 1/30 do salário mínimo ” , proferida na Ação Penal Nº 0000069-50.2016.8.17.1480 proposta pelo Ministério Público contra o mesmo.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Josinete Rodrigues de Oliveira, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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Advogados: Dr. Geraldo Ferreira Filho, OAB-PE 622-A, Dr. José Roberto de Andrade Belarmino, OAB-PE 47.427 e Dr. Arthur Benvindo Pinto
de Souza, OAB-PE 28.194
O Doutor Danilo Félix Azevedo, Juiz de Direito da 2ª Vara de Timbaúba, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER aos advogados dos réus , que, neste Juízo de Direito, situado à R SEVERINO RIBEIRO ALVES, 106 - Bairro Barro Timbaúba/PE
Telefone: (081) 3631.5277, tramita a ação nº 0000412-41.2019.17.1480, a finalidade a seguir:
Finalidade: Intimar os advogados dos réus para tomarem ciência da sentença proferida por este Juízo.
Sentença : “ Ante o exposto e com fulcro no artigo 387 do Código de Processo Penal e demais dispositivos referidos durante essa decisão,
JULGO PROCEDENTE A PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL PARA CONDENAR OS RÉUS (1) DIOGO JOÃO SILVA DO NASCIMENTO
(DIOGO); (2) RIVANILDO CAVALCANTI DA SILVA (PIO MACAXEIRA); (3) RODRIGO MARTINS DOS SANTOS; (4) EVALDIR JOSÉ DA SILVA
(VALDIR/VAL/VALDIK); (5) ADEILTON ROCHA DA SILVA (PAPITO); (6) SABRINA SOUZA DE LUNA; (7) JOSÉ ROGÉRIO DA SILVA (RÓ); (8)
JOSELMA MARIA DE SOUZA SANTANA E (10) MICHEL FERNANDO DE OLIVEIRA MACHADO (MICHEL MOTORISTA/MICHEL DA ZAFIRA),
quanto ao crime capitulado no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06. Quanto ao acusado foragido ADRIANO TOTA DA SILVA , (art.
366, CPP), em virtude da separação processual, deixo para me manifestar nos referidos autos. 1. DOSIMETRIA: Atendendo às circunstâncias
judiciais do art. 59 do Código Penal que dispõe que o juiz estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do
crime as penas aplicáveis dentre as cominadas, a quantidade de pena aplicável e o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade,
bem como ao método trifásico hungriano do art. 68 do Código Penal em vigor para estabelecer a dosimetria da pena, objetivando a prevenção geral
e especial – negativa e positiva, proteção dos bens jurídicos relevantes, repressão à criminalidade e ressocialização do Réu, passo as seguintes
considerações. (1) DIOGO JOÃO SILVA DO NASCIMENTO (DIOGO) quanto ao crime contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06.
a) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : quanto ao grau de censurabilidade observo que o réu agiu com atitude
consciente e premeditada, demonstrando um índice elevado de culpabilidade em sua conduta, devendo, pois, ser valorada negativamente, eis
que o acusado logrou constituir ao seu redor uma rede de agentes imbuídos da prática delitiva, guiando suas atividades no esquema criminoso e
participando ativamente de todas as etapas da produção dos crimes, com uso exacerbado de violência e fatos reveladores de uma postura além
do simples animus de compor uma associação para o tráfico de drogas. Portanto, é desfavorável a circunstância. Ressalte-se, ademais, que
a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade que se mostra como pressuposto à aplicação da pena, que envolve a avaliação
de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. a.2) antecedentes: o acusado não
possui condenação penal anterior transitada em julgado. Assim, a circunstância é favorável. a.3) conduta social: não há informação segura de
que o acusado tenha má conduta social na comunidade onde vive, sendo, pois, a circunstância favorável . a.4) personalidade : pelo que consta
dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade é circunstância que deve ser apreciada à luz dos princípios relacionados à psicologia e à
psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito mais o conteúdo do ser humano do que a embalagem que lhe foi impressa pela sociedade.
Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos de convicção, entendo não demonstrar ele personalidade que possa ser valorada em seu
desfavor. Favorável. a.5) motivos do crime : nada comprovou-se nos autos acerca dos motivos do crime, mas tão somente o desejo de obtenção
de lucro fácil, o qual já é punido pela própria tipicidade e previsão do crime, de acordo com a própria objetividade jurídica dos delitos contra o
patrimônio, razão pela qual a circunstância é favorável. a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao próprio tipo penal e sem qualquer aspecto
adicional que possa ser considerada em desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância. a.7) consequências do crime : normais às
espécies em apuração, já que as condutas estão inseridas na formação do próprio tipo penal, pelo próprio desvalor da ação punida, razão pela qual
é favorável a circunstância. a.8) comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a ser valorado, pois o crime é de perigo abstrato
ou presumido cujo sujeito passivo é a coletividade. Ademais, seguindo corrente jurisprudencial majoritária, entendo que essa circunstância não
pode prejudicar a situação concreta do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando a prática do crime, a relevância ou não dessa
situação se encontra na esfera de atuação daquela e não do acusado. Assim, tendo em conta que a culpabilidade tem um maior peso de valoração
sobre as demais circunstâncias judiciais, conclui-se que esta deva se apropriar do patamar do valor atribuído à circunstância ora analisada, sendo
ela desinfluente na valoração da pena-base, enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração fixada em 2/8. b) pena-base : à
vista das circunstâncias acima analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente atribuída ao crime em destaque (03 a 10 anos),
atento às circunstâncias judiciais influentes (sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias desfavoráveis ao acusado a pena ficará acima
do mínimo legal: b.1) para o delito de associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06): 05 (CINCO) ANOS E 9 (NOVE) MESES DE
RECLUSÃO E 825 (OITOCENTOS E VINTE E CINCO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo
vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). c) atenuantes e agravantes : Não há circunstâncias atenuantes ou agravantes a serem
valoradas, razão pela qual mantenho a pena base. d) Causas de aumento e diminuição : não estão presentes causas de diminuição
da pena. Verifica-se, entretanto, uma causa de aumento, haja vista que o crime foi praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de
fogo, e processos de intimidação difusa e coletiva (art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06). Sendo assim, entendo por razoável a majoração da pena em
1/3 (um terço), TORNANDO-A DEFINITIVA EM 7 (SETE) ANOS E 8 (OITO) MESES DE RECLUSÃO E 1.100 (UM MIL E CEM) DIAS-MULTA ,
com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). (2) RIVANILDO CAVALCANTI
DA SILVA (PIO MACAXEIRA) quanto ao crime contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06. a) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP):
a.1) culpabilidade : quanto ao grau de censurabilidade observo que o réu agiu com atitude consciente e premeditada, demonstrando um índice
elevado de culpabilidade em sua conduta, devendo, pois, ser valorada negativamente, eis que o acusado participava do planejamento de vários
crimes graves relacionados ao comércio de entorpecentes, com uso exacerbado de violência e fatos reveladores de uma postura além do simples
animus de compor uma associação para o tráfico de drogas. Outrossim, participou ativamente de todas as etapas da produção do crime. Portanto,
é desfavorável a circunstância. Ressalte-se, ademais, que a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade que se mostra como
pressuposto à aplicação da pena, que envolve a avaliação de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade
de conduta diversa. a.2) antecedentes: o acusado possui mais de uma condenação penal anterior (Proc. Nº 0000095-68.2004.8.17.1480
e 0023448-63.2014.8.17.0001 ) transitada em julgado, sendo que uma delas configura reincidência. Nessa senda, restam configurados maus
antecedentes e reincidência, sem ocorrência de bis in idem . Assim, a circunstância é desfavorável. a.3) conduta social: não há informação
segura de que o acusado tenha má conduta social na comunidade onde vive, sendo, pois, a circunstância favorável . a.4) personalidade :
pelo que consta dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade é circunstância que deve ser apreciada à luz dos princípios relacionados à
psicologia e à psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito mais o conteúdo do ser humano do que a embalagem que lhe foi impressa
pela sociedade. Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos de convicção, entendo não demonstrar ele personalidade que possa ser
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valorada em seu desfavor. Favorável. a.5) motivos do crime : nada comprovou-se nos autos acerca dos motivos do crime, mas tão somente
o desejo de obtenção de lucro fácil, o qual já é punido pela própria tipicidade e previsão do crime, de acordo com a própria objetividade jurídica
dos delitos contra o patrimônio, razão pela qual a circunstância é favorável. a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao próprio tipo penal e
sem qualquer aspecto adicional que possa ser considerada em desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância. a.7) consequências do
crime : normais às espécies em apuração, já que as condutas estão inseridas na formação do próprio tipo penal, pelo próprio desvalor da ação
punida, razão pela qual é favorável a circunstância. a.8) comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a ser valorado, pois
o crime é de perigo abstrato ou presumido cujo sujeito passivo é a coletividade. Ademais, seguindo corrente jurisprudencial majoritária, entendo
que essa circunstância não pode prejudicar a situação concreta do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando a prática do crime,
a relevância ou não dessa situação se encontra na esfera de atuação daquela e não do acusado. Assim, tendo em conta que a culpabilidade
tem um maior peso de valoração sobre as demais circunstâncias judiciais, conclui-se que esta deva se apropriar do patamar do valor atribuído à
circunstância ora analisada, sendo ela desinfluente na valoração da pena-base, enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração fixada em 2/8.
b) pena-base : à vista das circunstâncias acima analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente atribuída ao crime
em destaque (03 a 10 anos), atento às circunstâncias judiciais influentes (sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias desfavoráveis ao
acusado a pena ficará acima do mínimo legal: b.1) para o delito de associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06): 06 (SEIS) ANOS E 7
(SETE) MESES DE RECLUSÃO E 887 (OITOCENTOS E OITENTA E SETE) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo)
do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). c)atenuantes e agravantes : Não há circunstâncias atenuantes a ser reconhecidas
na espécie. Por outro lado, sendo o réu reincidente em crime doloso (Proc. Nº 0023448-63.2014.8.17.0001 ), merece aplicação a agravante
insculpida no art. 61, inciso I, do Código Penal. Por essa razão, agravo a pena fixada na etapa anterior, elevando-a ao patamar de 7 (SETE)
ANOS, 8 (OITO) MESES E 5 (CINCO) DIAS DE RECLUSÃO E 1.034 (UM MIL E TRINTA E QUATRO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa
fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). d) Causas de aumento e diminuição
: não estão presentes causas de diminuição da pena. Verifica-se, entretanto, uma causa de aumento, haja vista que o crime foi praticado com
violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, e processos de intimidação difusa e coletiva (art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06). Sendo
assim, entendo por razoável a majoração da pena em 1/3 (um terço), TORNANDO-A DEFINITIVA EM 10 (DEZ) ANOS, 2 (DOIS) MESES E
26 (VINTE E SEIS) DIAS DE RECLUSÃO E 1.378 (UM MIL, TREZENTOS E SETENTA E OITO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado
em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). (3) RODRIGO MARTINS DOS SANTOS quanto ao crime
contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06. a) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : quanto ao grau
de censurabilidade observo que o réu agiu com atitude consciente e premeditada, demonstrando um índice elevado de culpabilidade em sua
conduta, devendo, pois, ser valorada negativamente, eis que o acusado participava do planejamento de vários crimes graves relacionados ao
comércio de entorpecentes, com uso exacerbado de violência e fatos reveladores de uma postura além do simples animus de compor uma
associação para o tráfico de drogas. Outrossim, participou ativamente de todas as etapas da produção do crime. Portanto, é desfavorável a
circunstância. Ressalte-se, ademais, que a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade que se mostra como pressuposto à
aplicação da pena, que envolve a avaliação de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta
diversa. a.2) antecedentes: o acusado não possui condenação penal anterior transitada em julgado. Assim, a circunstância é favorável. a.3)
conduta social: não há informação segura de que o acusado tenha má conduta social na comunidade onde vive, sendo, pois, a circunstância
favorável . a.4) personalidade : pelo que consta dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade é circunstância que deve ser apreciada à
luz dos princípios relacionados à psicologia e à psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito mais o conteúdo do ser humano do que a
embalagem que lhe foi impressa pela sociedade. Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos de convicção, entendo não demonstrar ele
personalidade que possa ser valorada em seu desfavor. Favorável. a.5) motivos do crime : nada comprovou-se nos autos acerca dos motivos do
crime, mas tão somente o desejo de obtenção de lucro fácil, o qual já é punido pela própria tipicidade e previsão do crime, de acordo com a própria
objetividade jurídica dos delitos contra o patrimônio, razão pela qual a circunstância é favorável. a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao
próprio tipo penal e sem qualquer aspecto adicional que possa ser considerada em desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância. a.7)
consequências do crime : normais às espécies em apuração, já que as condutas estão inseridas na formação do próprio tipo penal, pelo próprio
desvalor da ação punida, razão pela qual é favorável a circunstância. a.8) comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a
ser valorado, pois o crime é de perigo abstrato ou presumido cujo sujeito passivo é a coletividade. Ademais, seguindo corrente jurisprudencial
majoritária, entendo que essa circunstância não pode prejudicar a situação concreta do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando
a prática do crime, a relevância ou não dessa situação se encontra na esfera de atuação daquela e não do acusado. Assim, tendo em conta que a
culpabilidade tem um maior peso de valoração sobre as demais circunstâncias judiciais, conclui-se que esta deva se apropriar do patamar do valor
atribuído à circunstância ora analisada, sendo ela desinfluente na valoração da pena-base, enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração
fixada em 2/8. b) pena-base : à vista das circunstâncias acima analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente
atribuída ao crime em destaque (03 a 10 anos), atento às circunstâncias judiciais influentes (sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias
desfavoráveis ao acusado a pena ficará acima do mínimo legal: b.1) para o delito de associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06):
05 (CINCO) ANOS E 9 (NOVE) MESES DE RECLUSÃO E 825 (OITOCENTOS E VINTE E CINCO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado
em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). c) atenuantes e agravantes : Não há circunstâncias
atenuantes ou agravantes a serem valoradas, razão pela qual mantenho a pena base. d) Causas de aumento e diminuição : não
estão presentes causas de diminuição da pena. Verifica-se, entretanto, uma causa de aumento, haja vista que o crime foi praticado com violência,
grave ameaça, emprego de arma de fogo, e processos de intimidação difusa e coletiva (art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06). Sendo assim, entendo
por razoável a majoração da pena em 1/3 (um terço), TORNANDO-A DEFINITIVA EM 7 (SETE) ANOS E 8 (OITO) MESES DE RECLUSÃO E
1.100 (UM MIL E CEM) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art.
49 do CP). (4) EVALDIR JOSÉ DA SILVA (VALDIR/VAL/VALDIK) quanto ao crime contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06.
a) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : quanto ao grau de censurabilidade observo que o réu agiu com atitude
consciente e premeditada, demonstrando um índice elevado de culpabilidade em sua conduta, devendo, pois, ser valorada negativamente, eis
que o acusado participou ativamente de todas as etapas da produção do crime, com uso exacerbado de violência e fatos reveladores de uma
postura além do simples animus de compor uma associação para o tráfico de drogas. As transcrições revelam, ainda, o profundo desprezo à vida
humana e frieza demonstrada pelo acusado quando da prática dos crimes. Portanto, é desfavorável a circunstância. Ressalte-se, ademais, que
a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade que se mostra como pressuposto à aplicação da pena, que envolve a avaliação
de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. a.2) antecedentes: o acusado
possui uma condenação penal anterior (Proc. Nº 0000204-57.2019.8.17.1480) . Ressalte-se que o delito ora analisado se protrai enquanto durar
a reunião (crime permanente), sendo presumido que fora praticado em momento posterior ao crime narrado nos autos acima descrito. Assim,
a circunstância é desfavorável. a.3) conduta social: não há informação segura de que o acusado tenha má conduta social na comunidade
onde vive, sendo, pois, a circunstância favorável . a.4) personalidade : pelo que consta dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade
é circunstância que deve ser apreciada à luz dos princípios relacionados à psicologia e à psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito
mais o conteúdo do ser humano do que a embalagem que lhe foi impressa pela sociedade. Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos
de convicção, entendo não demonstrar ele personalidade que possa ser valorada em seu desfavor. Favorável. a.5) motivos do crime : nada
comprovou-se nos autos acerca dos motivos do crime, mas tão somente o desejo de obtenção de lucro fácil, o qual já é punido pela própria
tipicidade e previsão do crime, de acordo com a própria objetividade jurídica dos delitos contra o patrimônio, razão pela qual a circunstância
é favorável. a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao próprio tipo penal e sem qualquer aspecto adicional que possa ser considerada em
desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância. a.7) consequências do crime : normais às espécies em apuração, já que as condutas
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estão inseridas na formação do próprio tipo penal, pelo próprio desvalor da ação punida, razão pela qual é favorável a circunstância. a.8)
comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a ser valorado, pois o crime é de perigo abstrato ou presumido cujo sujeito passivo
é a coletividade. Ademais, seguindo corrente jurisprudencial majoritária, entendo que essa circunstância não pode prejudicar a situação concreta
do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando a prática do crime, a relevância ou não dessa situação se encontra na esfera de
atuação daquela e não do acusado. Assim, tendo em conta que a culpabilidade tem um maior peso de valoração sobre as demais circunstâncias
judiciais, conclui-se que esta deva se apropriar do patamar do valor atribuído à circunstância ora analisada, sendo ela desinfluente na valoração
da pena-base, enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração fixada em 2/8. b) pena-base : à vista das circunstâncias acima
analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente atribuída ao crime em destaque (03 a 10 anos), atento às circunstâncias
judiciais influentes (sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias desfavoráveis ao acusado a pena ficará acima do mínimo legal: b.1) para
o delito de associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06): 06 (SEIS) ANOS E 7 (SETE) MESES DE RECLUSÃO E 887 (OITOCENTOS
E OITENTA E SETE) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do
CP). c) atenuantes e agravantes : Não há circunstâncias atenuantes ou agravantes a serem valoradas, razão pela qual mantenho a pena base.
d) Causas de aumento e diminuição : não estão presentes causas de diminuição da pena. Verifica-se, entretanto, uma causa de
aumento, haja vista que o crime foi praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, e processos de intimidação difusa e coletiva
(art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06). Sendo assim, entendo por razoável a majoração da pena em 1/3 (um terço), TORNANDO-A DEFINITIVA EM
8 (OITO) ANOS, 9 (NOVE) MESES E 10 (DEZ) DIAS DE RECLUSÃO E 1.034 (UM MIL E TRINTA E QUATRO) DIAS-MULTA , com valor do dia-
multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). (5) ADEILTON ROCHA DA SILVA (PAPITO)
quanto ao crime contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06. a)Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : quanto
ao grau de censurabilidade observo que o réu agiu com atitude consciente e premeditada, demonstrando um índice elevado de culpabilidade
em sua conduta, devendo, pois, ser valorada negativamente, eis que o acusado participou ativamente de todas as etapas da produção do crime,
com uso exacerbado de violência e fatos reveladores de uma postura além do simples animus de compor uma associação para o tráfico de
drogas. As transcrições revelam, ainda, o profundo desprezo à vida humana e frieza demonstrada pelo acusado quando da prática dos crimes.
Portanto, é desfavorável a circunstância. Ressalte-se, ademais, que a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade que
se mostra como pressuposto à aplicação da pena, que envolve a avaliação de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência da
ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. a.2) antecedentes: o acusado não possui condenação penal anterior transitada em julgado. Assim,
a circunstância é favorável. a.3) conduta social: não há informação segura de que o acusado tenha má conduta social na comunidade onde
vive, sendo, pois, a circunstância favorável . a.4) personalidade : pelo que consta dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade é
circunstância que deve ser apreciada à luz dos princípios relacionados à psicologia e à psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito
mais o conteúdo do ser humano do que a embalagem que lhe foi impressa pela sociedade. Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos
de convicção, entendo não demonstrar ele personalidade que possa ser valorada em seu desfavor. Favorável. a.5) motivos do crime : nada
comprovou-se nos autos acerca dos motivos do crime, mas tão somente o desejo de obtenção de lucro fácil, o qual já é punido pela própria
tipicidade e previsão do crime, de acordo com a própria objetividade jurídica dos delitos contra o patrimônio, razão pela qual a circunstância
é favorável. a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao próprio tipo penal e sem qualquer aspecto adicional que possa ser considerada em
desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância. a.7) consequências do crime : normais às espécies em apuração, já que as condutas
estão inseridas na formação do próprio tipo penal, pelo próprio desvalor da ação punida, razão pela qual é favorável a circunstância. a.8)
comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a ser valorado, pois o crime é de perigo abstrato ou presumido cujo sujeito passivo
é a coletividade. Ademais, seguindo corrente jurisprudencial majoritária, entendo que essa circunstância não pode prejudicar a situação concreta
do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando a prática do crime, a relevância ou não dessa situação se encontra na esfera de
atuação daquela e não do acusado. Assim, tendo em conta que a culpabilidade tem um maior peso de valoração sobre as demais circunstâncias
judiciais, conclui-se que esta deva se apropriar do patamar do valor atribuído à circunstância ora analisada, sendo ela desinfluente na valoração
da pena-base, enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração fixada em 2/8. b) pena-base : à vista das circunstâncias acima
analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente atribuída ao crime em destaque (03 a 10 anos), atento às circunstâncias
judiciais influentes (sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias desfavoráveis ao acusado a pena ficará acima do mínimo legal: b.1)
para o delito de associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06): 05 (CINCO) ANOS E 9 (NOVE) MESES DE RECLUSÃO E 825
(OITOCENTOS E VINTE E CINCO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos
fatos (art. 49 do CP). c) atenuantes e agravantes : Não há circunstâncias atenuantes ou agravantes a serem valoradas, razão pela
qual mantenho a pena base. d) Causas de aumento e diminuição : não estão presentes causas de diminuição da pena. Verifica-
se, entretanto, uma causa de aumento, haja vista que o crime foi praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, e processos
de intimidação difusa e coletiva (art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06). Sendo assim, entendo por razoável a majoração da pena em 1/3 (um terço),
TORNANDO-A DEFINITIVA EM 7 (SETE) ANOS E 8 (OITO) MESES DE RECLUSÃO E 1.100 (UM MIL E CEM) DIAS-MULTA , com valor do
dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). (6) SABRINA SOUZA DE LUNA quanto
ao crime contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06. a) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : quanto
ao grau de censurabilidade observo que a ré agiu com atitude consciente e premeditada, demonstrando um índice elevado de culpabilidade em
sua conduta, devendo, pois, ser valorada negativamente. Com efeito, conforme interceptações telefônicas, a acusada participou ativamente de
todas as etapas da produção do crime, com o tráfico reiterado de substâncias altamente nocivas à saúde como o crack e exercendo função
de confiança na medida em que era responsável pela guarda e distribuição do produto do crime. Portanto, é desfavorável a circunstância.
Ressalte-se, ademais, que a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade que se mostra como pressuposto à aplicação da
pena, que envolve a avaliação de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. a.2)
antecedentes: a acusada não possui condenação penal anterior transitada em julgado. Assim, a circunstância é favorável. a.3) conduta social:
não há informação segura de que o acusado tenha má conduta social na comunidade onde vive, sendo, pois, a circunstância favorável . a.4)
personalidade : pelo que consta dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade é circunstância que deve ser apreciada à luz dos princípios
relacionados à psicologia e à psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito mais o conteúdo do ser humano do que a embalagem que
lhe foi impressa pela sociedade. Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos de convicção, entendo não demonstrar ele personalidade
que possa ser valorada em seu desfavor. Favorável. a.5) motivos do crime : nada comprovou-se nos autos acerca dos motivos do crime,
mas tão somente o desejo de obtenção de lucro fácil, o qual já é punido pela própria tipicidade e previsão do crime, de acordo com a própria
objetividade jurídica dos delitos contra o patrimônio, razão pela qual a circunstância é favorável. a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao
próprio tipo penal e sem qualquer aspecto adicional que possa ser considerada em desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância. a.7)
consequências do crime : normais às espécies em apuração, já que as condutas estão inseridas na formação do próprio tipo penal, pelo próprio
desfavor da ação punida, razão pela qual é favorável a circunstância. a.8) comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a
ser valorado, pois o crime é de perigo abstrato ou presumido cujo sujeito passivo é a coletividade. Ademais, seguindo corrente jurisprudencial
majoritária, entendo que essa circunstância não pode prejudicar a situação concreta do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando
a prática do crime, a relevância ou não dessa situação se encontra na esfera de atuação daquela e não do acusado. Assim, tendo em conta que a
culpabilidade tem um maior peso de valoração sobre as demais circunstâncias judiciais, conclui-se que esta deva se apropriar do patamar do valor
atribuído à circunstância ora analisada, sendo ela desinfluente na valoração da pena-base, enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração
fixada em 2/8. b) pena-base : à vista das circunstâncias acima analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente
atribuída ao crime em destaque (03 a 10 anos), atento às circunstâncias judiciais influentes (sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias
desfavoráveis ao acusado a pena ficará acima do mínimo legal: b.1) para o delito de associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06):
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05 (CINCO) ANOS E 9 (NOVE) MESES DE RECLUSÃO E 825 (OITOCENTOS E VINTE E CINCO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa
fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). c) atenuantes e agravantes : Não
há circunstâncias atenuantes ou agravantes a serem valoradas, razão pela qual mantenho a pena base. d) Causas de aumento
e diminuição : não estão presentes causas de diminuição da pena. Verifica-se, entretanto, uma causa de aumento, haja vista que o crime
foi praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, e processos de intimidação difusa e coletiva (art.40, inc. IV da Lei nº
11.343/06). Sendo assim, entendo por razoável a majoração da pena em 1/3 (um terço), TORNANDO-A DEFINITIVA EM 7 (SETE) ANOS E
8 (OITO) MESES DE RECLUSÃO E 1.100 (UM MIL E CEM) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-
mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). (7) JOSÉ ROGÉRIO DA SILVA (RÓ) quanto ao crime contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV
da Lei nº 11.343/06. a) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : quanto ao grau de censurabilidade observo que o
réu agiu com atitude consciente e premeditada, demonstrando um índice elevado de culpabilidade em sua conduta, devendo, pois, ser valorada
negativamente, eis que o acusado participou ativamente de todas as etapas da produção do crime, com uso exacerbado de violência e fatos
reveladores de uma postura além do simples animus de compor uma associação para o tráfico de drogas. As transcrições revelam, ainda, o
profundo desprezo à vida humana e frieza demonstrada pelo acusado quando da prática dos crimes. Portanto, é desfavorável a circunstância.
Ressalte-se, ademais, que a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade que se mostra como pressuposto à aplicação da
pena, que envolve a avaliação de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. a.2)
antecedentes: o acusado possui mais de uma condenação penal anterior (Proc. Nº 0001727-17.2013.8.17.1480 e 0000558-30.2019.8.17.0980
) transitada em julgado, sendo que a primeira configura reincidência. Nessa senda, restam configurados maus antecedentes e reincidência, sem
ocorrência de bis in idem . Ressalte-se que o delito ora analisado se protrai enquanto durar a reunião (crime permanente), sendo presumido
que fora praticado em momento posterior ao crime narrado nos autos 0000558-30.2019.8.17.0980 acima descrito. Assim, a circunstância é
desfavorável. a.3) conduta social: não há informação segura de que o acusado tenha má conduta social na comunidade onde vive, sendo,
pois, a circunstância favorável . a.4) personalidade : pelo que consta dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade é circunstância
que deve ser apreciada à luz dos princípios relacionados à psicologia e à psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito mais o conteúdo
do ser humano do que a embalagem que lhe foi impressa pela sociedade. Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos de convicção,
entendo não demonstrar ele personalidade que possa ser valorada em seu desfavor. Favorável. a.5) motivos do crime : nada comprovou-
se nos autos acerca dos motivos do crime, mas tão somente o desejo de obtenção de lucro fácil, o qual já é punido pela própria tipicidade e
previsão do crime, de acordo com a própria objetividade jurídica dos delitos contra o patrimônio, razão pela qual a circunstância é favorável. a.6)
circunstâncias do crime : inerentes ao próprio tipo penal e sem qualquer aspecto adicional que possa ser considerada em desfavor do acusado,
sendo favorável a circunstância. a.7) consequências do crime : normais às espécies em apuração, já que as condutas estão inseridas na
formação do próprio tipo penal, pelo próprio desvalor da ação punida, razão pela qual é favorável a circunstância. a.8) comportamento da
vítima : não há comportamento da vítima a ser valorado, pois o crime é de perigo abstrato ou presumido cujo sujeito passivo é a coletividade.
Ademais, seguindo corrente jurisprudencial majoritária, entendo que essa circunstância não pode prejudicar a situação concreta do agente, já
que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando a prática do crime, a relevância ou não dessa situação se encontra na esfera de atuação daquela
e não do acusado. Assim, tendo em conta que a culpabilidade tem um maior peso de valoração sobre as demais circunstâncias judiciais, conclui-
se que esta deva se apropriar do patamar do valor atribuído à circunstância ora analisada, sendo ela desinfluente na valoração da pena-base,
enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração fixada em 2/8. b) pena-base : à vista das circunstâncias acima analisadas,
dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente atribuída ao crime em destaque (03 a 10 anos), atento às circunstâncias judiciais influentes
(sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias desfavoráveis ao acusado a pena ficará acima do mínimo legal: b.1) para o delito de
associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06): 06 (SEIS) ANOS E 7 (SETE) MESES DE RECLUSÃO E 887 (OITOCENTOS E
OITENTA E SETE) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do
CP). c) atenuantes e agravantes : Não há circunstâncias atenuantes a ser reconhecidas na espécie. Por outro lado, sendo o réu
reincidente em crime doloso (Proc. Nº 0001727-17.2013.8.17.1480 ), merece aplicação a agravante insculpida no art. 61, inciso I, do Código
Penal. Por essa razão, agravo a pena fixada na etapa anterior, elevando-a ao patamar de 7 (SETE) ANOS, 8 (OITO) MESES E 5 (CINCO) DIAS
DE RECLUSÃO E 1.034 (UM MIL E TRINTA E QUATRO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo
vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). d) Causas de aumento e diminuição : não estão presentes causas de diminuição da
pena. Verifica-se, entretanto, uma causa de aumento, haja vista que o crime foi praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de
fogo, e processos de intimidação difusa e coletiva (art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06). Sendo assim, entendo por razoável a majoração da pena
em 1/3 (um terço), TORNANDO-A DEFINITIVA EM 10 (DEZ) ANOS, 2 (DOIS) MESES E 26 (VINTE E SEIS) DIAS DE RECLUSÃO E 1.378
(UM MIL, TREZENTOS E SETENTA E OITO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à
época dos fatos (art. 49 do CP). (8) JOSELMA MARIA DE SOUZA SANTANA quanto ao crime contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº
11.343/06. a)Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : quanto ao grau de censurabilidade observo que a ré agiu com atitude
consciente e premeditada, demonstrando um índice elevado de culpabilidade em sua conduta, devendo, pois, ser valorada negativamente. Com
efeito, conforme interceptações telefônicas, a acusada participou ativamente de todas as etapas da produção do crime, com o tráfico reiterado de
substâncias altamente nocivas à saúde, como o crack. Portanto, é desfavorável a circunstância. Ressalte-se, ademais, que a culpabilidade em
análise não tem relação com a culpabilidade que se mostra como pressuposto à aplicação da pena, que envolve a avaliação de elementos ligados
à imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. a.2) antecedentes: a acusada não possui condenação
penal anterior transitada em julgado. Assim, a circunstância é favorável. a.3) conduta social: não há informação segura de que o acusado
tenha má conduta social na comunidade onde vive, sendo, pois, a circunstância favorável . a.4) personalidade : pelo que consta dos autos,
é normal. Além do mais, a personalidade é circunstância que deve ser apreciada à luz dos princípios relacionados à psicologia e à psiquiatria,
uma vez que nela se deve analisar muito mais o conteúdo do ser humano do que a embalagem que lhe foi impressa pela sociedade. Destarte,
ante a inexistência de elementos mínimos de convicção, entendo não demonstrar ele personalidade que possa ser valorada em seu desfavor.
Favorável. a.5) motivos do crime : nada comprovou-se nos autos acerca dos motivos do crime, mas tão somente o desejo de obtenção de lucro
fácil, o qual já é punido pela própria tipicidade e previsão do crime, de acordo com a própria objetividade jurídica dos delitos contra o patrimônio,
razão pela qual a circunstância é favorável. a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao próprio tipo penal e sem qualquer aspecto adicional
que possa ser considerada em desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância. a.7) consequências do crime : normais às espécies
em apuração, já que as condutas estão inseridas na formação do próprio tipo penal, pelo próprio desvalor da ação punida, razão pela qual é
favorável a circunstância. a.8) comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a ser valorado, pois o crime é de perigo abstrato ou
presumido cujo sujeito passivo é a coletividade. Ademais, seguindo corrente jurisprudencial majoritária, entendo que essa circunstância não pode
prejudicar a situação concreta do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando a prática do crime, a relevância ou não dessa situação
se encontra na esfera de atuação daquela e não do acusado. Assim, tendo em conta que a culpabilidade tem um maior peso de valoração sobre
as demais circunstâncias judiciais, conclui-se que esta deva se apropriar do patamar do valor atribuído à circunstância ora analisada, sendo ela
desinfluente na valoração da pena-base, enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração fixada em 2/8. b) pena-base : à vista das
circunstâncias acima analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente atribuída ao crime em destaque (03 a 10 anos), atento às
circunstâncias judiciais influentes (sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias desfavoráveis ao acusado a pena ficará acima do mínimo
legal: b.1) para o delito de associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06): 05 (CINCO) ANOS E 9 (NOVE) MESES DE RECLUSÃO
E 825 (OITOCENTOS E VINTE E CINCO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à
época dos fatos (art. 49 do CP). c) atenuantes e agravantes : Não há circunstâncias atenuantes ou agravantes a serem valoradas,
razão pela qual mantenho a pena base. d) Causas de aumento e diminuição : não estão presentes causas de diminuição da pena.
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
Verifica-se, entretanto, uma causa de aumento, haja vista que o crime foi praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, e
processos de intimidação difusa e coletiva (art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06). Sendo assim, entendo por razoável a majoração da pena em 1/3
(um terço), TORNANDO-A DEFINITIVA EM 7 (SETE) ANOS E 8 (OITO) MESES DE RECLUSÃO E 1.100 (UM MIL E CEM) DIAS-MULTA ,
com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). (10) MICHEL FERNANDO DE
OLIVEIRA MACHADO (MICHEL MOTORISTA/MICHEL DA ZAFIRA) quanto ao crime contido no art. 35 c/c art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06.
a) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : quanto ao grau de censurabilidade observo que o réu agiu com atitude
consciente e premeditada, demonstrando um índice elevado de culpabilidade em sua conduta, devendo, pois, ser valorada negativamente. Com
efeito, conforme interceptações telefônicas, o acusado participou ativamente de todas as etapas da produção do crime, com o tráfico reiterado
de substâncias altamente nocivas à saúde como o crack, realizando o transporte, realizando o tráfico intermunicipal, além de se responsabilizar
pela qualidade da droga durante a compra, conforme transcrições, o que demonstra uma participação de relevo e um grau de censurabilidade
maior. Portanto, é desfavorável a circunstância. Ressalte-se, ademais, que a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade
que se mostra como pressuposto à aplicação da pena, que envolve a avaliação de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência
da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. a.2) antecedentes: o acusado não possui condenação penal anterior transitada em julgado.
Assim, a circunstância é favorável. a.3) conduta social: não há informação segura de que o acusado tenha má conduta social na comunidade
onde vive, sendo, pois, a circunstância favorável . a.4) personalidade : pelo que consta dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade
é circunstância que deve ser apreciada à luz dos princípios relacionados à psicologia e à psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito
mais o conteúdo do ser humano do que a embalagem que lhe foi impressa pela sociedade. Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos
de convicção, entendo não demonstrar ele personalidade que possa ser valorada em seu desfavor. Favorável. a.5) motivos do crime : nada
comprovou-se nos autos acerca dos motivos do crime, mas tão somente o desejo de obtenção de lucro fácil, o qual já é punido pela própria
tipicidade e previsão do crime, de acordo com a própria objetividade jurídica dos delitos contra o patrimônio, razão pela qual a circunstância
é favorável. a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao próprio tipo penal e sem qualquer aspecto adicional que possa ser considerada em
desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância. a.7) consequências do crime : normais às espécies em apuração, já que as condutas
estão inseridas na formação do próprio tipo penal, pelo próprio desfavor da ação punida, razão pela qual é favorável a circunstância. a.8)
comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a ser valorado, pois o crime é de perigo abstrato ou presumido cujo sujeito passivo
é a coletividade. Ademais, seguindo corrente jurisprudencial majoritária, entendo que essa circunstância não pode prejudicar a situação concreta
do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando a prática do crime, a relevância ou não dessa situação se encontra na esfera de
atuação daquela e não do acusado. Assim, tendo em conta que a culpabilidade tem um maior peso de valoração sobre as demais circunstâncias
judiciais, conclui-se que esta deva se apropriar do patamar do valor atribuído à circunstância ora analisada, sendo ela desinfluente na valoração
da pena-base, enquanto a culpabilidade passa a ter sua valoração fixada em 2/8. b) pena-base : à vista das circunstâncias acima
analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente atribuída ao crime em destaque (03 a 10 anos), atento às circunstâncias
judiciais influentes (sete) e tendo em conta a existência de circunstâncias desfavoráveis ao acusado a pena ficará acima do mínimo legal: b.1)
para o delito de associação para o tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06): 05 (CINCO) ANOS E 9 (NOVE) MESES DE RECLUSÃO E 825
(OITOCENTOS E VINTE E CINCO) DIAS-MULTA , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos
fatos (art. 49 do CP). c) atenuantes e agravantes : Não há circunstâncias atenuantes ou agravantes a serem valoradas, razão pela
qual mantenho a pena base. d) Causas de aumento e diminuição : não estão presentes causas de diminuição da pena. Verifica-
se, entretanto, uma causa de aumento, haja vista que o crime foi praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, e processos
de intimidação difusa e coletiva (art.40, inc. IV da Lei nº 11.343/06). Sendo assim, entendo por razoável a majoração da pena em 1/3 (um terço),
TORNANDO-A DEFINITIVA EM 7 (SETE) ANOS E 8 (OITO) MESES DE RECLUSÃO E 1.100 (UM MIL E CEM) DIAS-MULTA , com valor
do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP). 2. REGIME PRISIONAL E
DETRAÇÃO DO PERÍODO DE PRISÃO CAUTELAR (art. 33 do CP e art. 387, § 2º, do CPP): Atento à determinação do §2º do art. 387 do Código
de Processo Penal, diminuo das penas aplicadas para fim exclusivo de fixação de regime o período de prisão cautelar cumprida neste processo
(cerca de um ano e sete meses), razão pela qual fixo para os acusados (2) RIVANILDO CAVALCANTI DA SILVA (PIO MACAXEIRA) e (7) JOSÉ
ROGÉRIO DA SILVA (RÓ), inicialmente, o regime fechado para cumprimento de pena, conforme art. 33, §2º, alínea “a” e §3º, do CP e para
(1) DIOGO JOÃO SILVA DO NASCIMENTO (DIOGO); (3) RODRIGO MARTINS DOS SANTOS; (4) EVALDIR JOSÉ DA SILVA (VALDIR/VAL/
VALDIK); (5) ADEILTON ROCHA DA SILVA (PAPITO), (6) SABRINA SOUZA DE LUNA, (8) JOSELMA MARIA DE SOUZA SANTANA E (10)
MICHEL FERNANDO DE OLIVEIRA MACHADO (MICHEL MOTORISTA/MICHEL DA ZAFIRA), diminuo das penas aplicadas para fim exclusivo
de fixação de regime o período de prisão cautelar cumpridas neste processo (cerca de um ano e sete meses), fixando o regime inicial semiaberto
para cumprimento de pena, conforme art. 33, §2º, alínea “b” e §3º, do CP. 3. ESTABELECIMENTOS PARA CUMPRIMENTO DA PENA
PRIVATIVA DE LIBERDADE: As penas fixadas em regime fechado deverão ser cumpridas em estabelecimento de segurança máxima ou média,
a ser estabelecido pelo juízo das execuções penais. Por outro lado, as penas fixadas em regime semiaberto deverão ser cumpridas em colônia
agrícola, industrial ou estabelecimento similar, a ser estabelecido pelo juízo das execuções penais. 4. CUSTAS PROCESSUAIS:
Isento de custas quanto aos réus (2) RIVANILDO CAVALCANTI DA SILVA (PIO MACAXEIRA), (3) RODRIGO MARTINS DOS SANTOS; (4)
EVALDIR JOSÉ DA SILVA (VALDIR/VAL/VALDIK); (5) ADEILTON ROCHA DA SILVA (PAPITO) e (7) JOSÉ ROGÉRIO DA SILVA (RÓ), uma
vez que assistidos pela Defensoria Pública. Condeno os réus (1) DIOGO JOÃO SILVA DO NASCIMENTO (DIOGO), (6) SABRINA SOUZA DE
LUNA, (8) JOSELMA MARIA DE SOUZA SANTANA e (10) MICHEL FERNANDO DE OLIVEIRA MACHADO (MICHEL MOTORISTA/MICHEL
DA ZAFIRA) ao pagamento das custas processuais. 5. SUBSTITUIÇÃO POR PENA RESTRITIVA: Incabível, ante o total da pena
aplicada. 6. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA: Incabível, ante o total da pena aplicada. 7. DA REPARAÇÃO DO
DANO. Deixo de fixar valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando que os crimes atribuídos ao acusado são
de perigo abstrato, havendo, a priori, inexistência de resultado naturalístico em desfavor de ofendido determinado, exceto do Estado, por via
indireta. 8. LIBERDADE PARA RECORRER: Denego aos réus (1) DIOGO JOÃO SILVA DO NASCIMENTO (DIOGO); (2) RIVANILDO
CAVALCANTI DA SILVA (PIO MACAXEIRA); (3) RODRIGO MARTINS DOS SANTOS; (4) EVALDIR JOSÉ DA SILVA (VALDIR/VAL/VALDIK);
(5) ADEILTON ROCHA DA SILVA (PAPITO); (7) JOSÉ ROGÉRIO DA SILVA (RÓ) E (10) MICHEL FERNANDO DE OLIVEIRA MACHADO
(MICHEL MOTORISTA/MICHEL DA ZAFIRA) o direito de apelar em liberdade, pois responderam ao processo preso, ainda persistindo os
requisitos da prisão cautelar, e agora, condenados a pena severa, se colocados em liberdade poderão frustrar a aplicação da lei penal ao fugir
e colocar em risco a garantia da ordem pública ao cometer novos crimes, nos termos do art. 312, do CPP. A prisão preventiva constitui no
preciso magistério da doutrina e da jurisprudência, modalidade de custódia provisória e cautelar de natureza processual, ou seja, trata-se de tutela
conservativa, de caráter evidente e eminentemente instrumental, cuja decretação objetiva garantir a efetividade e a eficácia da tutela jurisdicional
penal, cuja utilidade e necessidade poderá restar frustrada se o acusado permanecer em liberdade até o pronunciamento judicial definitivo. Para
a aplicação de qualquer medida cautelar privativa de liberdade é necessário a presença de dois pressupostos o fumus comissi delicti (prova da
existência do crime e indícios suficientes de autoria) e o periculum libertatis que consiste no perigo da liberdade do acusado, que pode ter como
fundamentos a garantia da ordem pública, ordem econômica, conveniência da instrução criminal e garantia da execução da lei penal (art. 312,
do CPP). Cabe a ressalva, ainda, de que a existência de condições pessoais favoráveis do condenado, o que é o caso como residência fixa,
ser tecnicamente primário, exercer atividade remunerada, etc., não são garantidoras de eventual direito subjetivo à liberdade provisória, se a
prisão processual é recomendada por outras circunstâncias fáticas, como se verifica na hipótese. Quanto ao tema, convém, ainda, colacionar
os seguintes julgados: EMENTA: "A periculosidade do réu, evidenciada pelas circunstâncias em que o crime foi cometido, basta para embasar a
custódia. Primariedade, bons antecedentes, residência fixa, por si só, não servem como fundamento para sua revogação." (STJ, RSTJ 126/379).
Ressalto, ainda, a teor de remansoso entendimento firmado no âmbito do STJ e do próprio STF, a prisão provisória não ofende o princípio
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constitucional do estado de inocência. Como asseverado acima, o primeiro requisito, exige, para a sua configuração, a prova de existência do
crime e indícios suficientes de autoria. O segundo requisito da custódia preventiva exige que a prisão do acusado seja necessária para a garantia
da ordem pública ou econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal. Ao abordar a questão da prisão
preventiva, Guilherme de Souza Nucci (In Código de Processo Penal Comentado, 4 ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006,
p. 581-587), assevera: “Garantia da ordem pública: trata-se da hipótese de interpretação mais extensa na avaliação da necessidade da prisão
preventiva. Entende-se pela expressão a necessidade de se manter a ordem na sociedade, que, em regra, é abalada pela prática de um delito. Se
este for grave, de particular repercussão, com reflexos negativos e traumáticos na vida de muitos, propiciando àqueles que tomam conhecimento
da sua realização forte sentimento de impunidade e de insegurança, cabe ao Judiciário determinar o recolhimento do agente. [...] Garantia da
ordem econômica: trata-se de uma espécie do gênero anterior, que é a garantia da ordem pública. Nesse caso, visa-se, com a decretação da
prisão preventiva, impedir que o agente, causador de seríssimo abalo à situação econômico-financeira de uma instituição financeira ou mesmo
de órgão do Estado, permaneça em liberdade, demonstrando à sociedade a impunidade reinante nesta área. [...] Conveniência da instrução
criminal: trata-se de motivo resultante da garantia de existência do devido processo legal, no seu aspecto procedimental. A conveniência de todo
processo é que a instrução criminal seja realizada de maneira lisa, equilibrada e imparcial, na busca da verdade real, interesse maior não somente
da acusação, mas sobretudo do réu. Diante disso, abalos provocados pela atuação do acusado, visando à perturbação do desenvolvimento da
instrução criminal, que compreende a colheita de provas de um modo geral, é motivo a ensejar a prisão preventiva. [...] Asseguração da aplicação
da lei penal: significa garantir a finalidade útil do processo penal, que é proporcionar ao Estado o exercício do seu direito de punir, aplicando a
sanção devida a quem é considerado autor da infração penal [...]”. Por sua vez, estabelece o art. 313, do CPP, o requisito objetivo para que seja
permitido a sua decretação: Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: I - nos crimes dolosos
punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 04 (quatro) anos; II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença
transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; III
- se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir
a execução das medidas protetivas de urgência; IV - (revogado). Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver
dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado
imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.Há também a necessidade de
preencher requisitos negativos para ser autorizada a custódia cautelar preventiva, conforme dispõe o art. 314, do CPP, ou seja, o juiz não deve
decretá-la se perceber que o agente praticou o ato nas condições do art. 23, do CP. Destarte, o conceito de ordem pública não se limita a prevenir
a reprodução de fatos criminosos, mas também a acautelar o meio social e a própria credibilidade da justiça. Assim, a preservação da ordem
pública não se restringe às medidas preventivas da irrupção de conflitos e tumultos, mas abrange também a promoção daquelas providências
de resguardo à integridade das instituições, à sua credibilidade social e ao aumento da confiança da população nos mecanismos oficiais de
repressão às diversas formas de delinquência. Como se verifica, o primeiro requisito (fumus comissi delicte), por ocasião da decretação da prisão,
foi atendido, pois a prova da materialidade e os indícios suficientes de autoria foram demonstrados nos documentos acostados, bem como, pelos
depoimentos das testemunhas que resumidamente indicaram como sendo o acusado o autor do crime. Do mesmo modo, o requisito objetivo
previsto na novel redação do art. 313, do CPP, também, por ocasião da decretação da prisão, se encontra devidamente configurado e fundamenta
a decretação da prisão preventiva a garantia da ordem pública. Ora, depois de concluída toda a instrução probatória, temos prova da autoria e
da materialidade não mais como meros indícios, pelo que verifico ser extremamente recomendado manter os réus na prisão, sobretudo porque
não desapareceram os motivos que fundamentaram a decretação de suas prisões, bem como diante da natureza da pena que irão cumprir(todas
penas consideradas elevadas), regime prisional a que serão submetidos e, ainda, por ser a sua mantença na prisão um dos efeitos da própria
condenação. Em suma, tendo os réus permanecido segregados durante a instrução criminal, persistindo os pressupostos (fumus commissi delicti)
e fundamentos (periculum libertatis) que autorizaram a manutenção de sua custódia antecipada, principalmente a garantia da ordem pública, e
ainda mais agora, a garantia de aplicação da lei penal, há motivos suficientes para manutenção das suas prisões preventivas. Não se pode
olvidar os momentos de insegurança pública e os graves crimes que aterrorizaram a população de Timbaúba quando a organização criminosa
e a associação para o tráfico estavam em plena atuação. Nesse norte, as condutas imputadas aos acusados estão relacionadas diretamente
com este aumento na criminalidade e a reiteração da prática criminosa é claramente perceptível pelos elementos de prova acostados aos autos
. Como é cediço, o delito em que foram condenados os denunciados (fartamente comprovados no curso do processo) é intimamente ligado a
outros crimes como roubos, assassinatos, tráfico de armas, etc. Portanto, percebe-se que tais condutas são de grande risco para a população
e até para os acusados, porquanto não é raro o assassinato dos integrantes destas organizações, quer seja por inimigos de outros grupos ou
dívidas provenientes do tráfico. Por tais razões, nego aos acusados o direito de apelar em liberdade, pelos fundamentos constantes
nesta decisão. Por outro lado, quanto às condenadas (6) SABRINA SOUZA DE LUNA e (8) JOSELMA MARIA DE SOUZA SANTANA , as
medidas cautelares diversas da prisão aplicadas quando de suas solturas mostraram-se eficazes. Sendo assim, concedo-lhes o direito de
recorrer em liberdade, com a manutenção das cautelares aplicadas. 9. DOS BENS APREENDIDOS Não há bens apreendidos
referentes a estes autos. 10. PROVIMENTOS FINAIS: Uma vez certificado o trânsito em julgado desta sentença, providenciem-se:
10.1 – lançamento do nome dos condenados no rol dos culpados; 10.2 – remessa do Boletim Individual ao setor de estatísticas criminais; 10.3
– expedição de ofício ao TRE/PE para suspensão dos direitos políticos do condenado durante a execução da pena (art. 71, § 2º, do Código
Eleitoral c/c o art. 15, III, CF/88); 10.4- expedição, de imediato, das respectivas Cartas de Guia; 10.5 - intimação do condenado, nos termos do
art. 50, do CP e art. 686, do CPP, para efetuar o pagamento da pena de multa, que deve ser realizado no prazo de 10(dez) dias e, uma vez não
sendo saldado o débito, proceda-se na forma do art. 51, do CP, de modo que a multa será executada perante o juiz da execução penal e será
considerada dívida de valor, aplicáveis as normas relativas à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas
e suspensivas da prescrição. 10.6 - intimação dos condenados para pagamento das custas processuais (art. 804, CPP) no prazo acima referido
e, uma vez não sendo saldado o débito, comunique-se à PGE deste Estado para a respectiva cobrança administrativa, consoante art. 2º da
Lei nº 6.830/80, em caso de ultrapassar o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais); 10.7 – comunicação à distribuição e arquivamento dos autos.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Timbaúba – PE, 1 de Junho de 2021 . DANILO FELIX AZEVEDO, Juiz de Direito”.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Doutor Danilo Félix Azevedo, Juiz de Direito da 2ª Vara de Timbaúba, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao advogado da requerente, neste Juízo de Direito, situado à R SEVERINO RIBEIRO ALVES, 106 - Bairro Barro Timbaúba/PE
Telefone: (081) 3631.5277, tramita a ação nº 0000553-65.2016.8.17.1480, a finalidade a seguir:
Despacho : “ Defiro o requerimento de fl. 64 e, prorrogo o prazo para cumprimento da decisão anterior (fls. 53/54), por mais 10(dez) dias.”
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Processo Nº:0000925-83.2020.8.17.1250
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: Ministério Público Promotoria de Toritama
Acusado: JOSÉ RENATO DA SILVA
ADVOGADO: OAB-PE 49.870 – RODRIGO SILVA DANTAS
O advogado deverá informar o seu telefone (whatsapp) e/ou seu e-mail, para que a secretaria entre em contato no dia e hora acima designados,
envie o link de acesso da sala virtual onde ocorrerá o ato.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
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dívida ativa constante em seu cadastro, consoante certidões de fls. 07, 09/10. A executada foi devidamente citada, mas deixou fluir o prazo para
resposta sem manifestar-se (fl. 16) Auto de Penhora e Depósito de veículo automotor (fl. 33). O exequente requereu a penhora on-line de veículo
em tela e que este seja levado a hasta pública (fl. 41). É o relatório, no que de essencial havia para ser registrado. DECIDO. De forma sucinta,
observo que o pleito encontra respaldo legal no art. 7, III da LEF e art. 835, inciso IV da Lei Adjetiva Civil, os quais tratam de autorização legal para
a penhora "online" de veículos do executado, a fim se adimplir a dívida objeto da execução. Ante o exposto, DEFIRO o pedido de penhora on-
line de veículo em nome da parte executada, através do sistema RENAJUD. Após, diligencie a Secretaria, perante a Diretoria do Foro da Capital,
acerca da data em que será realizada o próximo leilão judicial unificado. Intimem-se. Cumpra-se. Após, retornem os autos conclusos.Tracunhaém,
04 de fevereiro de 2019.Felipe José Dias Martins da Rosa e Silva Juiz de Direito em exercício cumulativo
Tendo em vista que o Ministério Público, apresentou respostas na fase do art. 422 CPP, FICA À DEFESA LEGALMENTE INTIMADA PARA OS
MESMOS FINS.
REPUBLICADO POR HAVER SAÍDO COM INCORREÇÕES NO DJE 62/2021 DATADO DE 30.03.2021.
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Pelo presente, o(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única de Trindade-P E, no uso de suas atribuições legais, faz saber a todos os interessados
, a quantos o presente EDI T AL virem ou dele conhecimento tiverem, que essa V ara levará à alienação em HAS T A PÚBLICA
EXCLUSIVAMENTE ELETRÔNICA , o bem penhorado n os autos do processo em epígrafe, na seguinte forma:
PRIMEIRO LEILÃO : Dia 28 de Junho de 2021 , às 08 :30, por preço igual ou superior ao da avaliação.
SEGUNDO LEILÃO: Dia 28 de Junho de 2021 , às 09 :00, por qualquer preço, desde que não seja vil (Art. 891, CPC/2015), considerado
como tal, valor inferior a 50% do valor da avaliação.
LEILOEIRO: César Augusto Aragão Pereira – JUCEPE 384 T e l .: ( 81) 3877-1001 / 994327547. Site: ww w .aragaoleiloes.com.br
2- VALOR DA AV ALIAÇÃO: R$ 37.399,00 (Trinta e Sete Mil, Trezentos e noventa e Nove Reais)
2- VALOR DA EXECUÇÃO : R$ 33.223,00 (Trinta e Três Mil, duzentos e vinte e três Reais)
5- ÔNUS: Não constam ônus sobre o bem, exceto a penhora que originou esta presente execução fiscal.
6- OBSERVAÇÕES:
No caso de arrematação de bens imóveis, os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse
de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria da União,
Estados, Municípios e Distrito Federal, sub-rogam-se no preço da arrematação (art. 130, parágrafo único do CTN).
Ficarão a cargo do arrematante: I -as eventuais despesas de condomínio e outras obrigações civis referentes ao imóvel, tais como foro e laudêmio,
etc.; II -as eventuais despesas cartorárias de transferência e desmembramento, bem como o Imposto de Transferência de Bens Imóveis –ITBI; III –
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eventuais débitos de INSS constituídos em razão da construção ou reforma do bem, de obras concluídas ou em andamento, desde que devidamente
averbados do Registro de Imóveis competente; IV – as eventuais despesas relativas à restrição imposta por zoneamento ou uso do solo, inclusive
aquelas decorrentes da Legislação Ambiental; V -demais despesas referentes a alvarás, certidões, escrituras e registros, incluindo débitos relativos
à regularização da denominação do logradouro e numeração predial junto aos órgãos competentes, conforme o caso.
O interessado em participar da sessão de hasta pública, sendo pessoa física, deverá acessar o sítio eletrônico do leiloeiro (
www.aragaoleiloes.com.br ) até 24 (vinte e quatro) horas antes do leilão para fazer seu cadastro e enviar cópia de seus documentos de identificação
(CPF, RG e Certidão de Nascimento e/ou Casamento) e se pessoa jurídica, cópia do contrato social ou ata de eleição de diretoria, estatuto social
e cartão do CNPJ . Fica esclarecido que menores de 18 anos somente poderão adquirir algum bem se emancipados, representados ou assistidos
pelo responsável legal. Estrangeiros deverão comprovar sua permanência legal e definitiva no País.
É admitido a lançar todo aquele que estiver na livre administração de seus bens, com exceção (art. 890 do CPC):I- dos tutores, dos curadores, dos
testamenteiros, dos administradores ou dos liquidantes, quanto aos bens confiados à sua guarda e à sua responsabilidade; II - dos mandatários,
quanto aos bens de cuja administração ou alienação estejam encarregados; III - do juiz, do membro do Ministério Público e da Defensoria Pública,
do escrivão, do chefe de secretaria e dos demais servidores e auxiliares da justiça, em relação aos bens e direitos objeto de alienação na localidade
onde servirem ou a que se estender a sua autoridade; IV – dos servidores públicos em geral, quanto aos bens ou aos direitos da pessoa jurídica a
que servirem ou que estejam sob sua administração direta ou indireta; V - dos leiloeiros e seus prepostos, quanto aos bens de cuja venda estejam
encarregados; VI - dos advogados de qualquer das partes.
Os lances serão livres, prevalecendo a maior oferta e a forma do pagamento será à vista ou parcelado nos termos do 895 do CPC/2015.
Art. 895. O interessado em adquirir o bem penhorado em prestações poderá apresentar, por escrito: | - até o início do primeiro leilão, proposta de
aquisição do bem por valor não inferior ao da avaliação; II - até o início do segundo leilão, proposta de aquisição do bem por valor que não seja
considerado vil. § 1º A proposta conterá, em qualquer hipótese, oferta de pagamento de pelo menos vinte e cinco por cento do valor do lance à
vista e o restante parcelado em até 30 (trinta) meses, garantido por caução idônea, quando se tratar de móveis, e por hipoteca do próprio bem,
quando se tratar de imóveis. § 2º As propostas para aquisição em prestações indicarão o prazo, a modalidade,
Não será aceito lanço que, em segunda praça ou leilão, ofereça preço vil, c onsiderado como tal, valor inferior a 50% do valor da avaliação .
No caso de lance válido, lavre-se de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, CPC), constando, ainda, se houver, o nome do segundo
colocado.
O pagamento do preço deve ser realizado à vista ou parcelado, cabendo ser efetivado através de guia específica de depósito judicial,
vinculado ao processo e a respectiva Vara, junto à Caixa Econômica Federal .
Para fins de operacionalizar o referido depósito judicial, fica estabelecido prazo para a sua comprovação, nos seguintes termos: a) O arrematante
recolherá, até o terceiro dia útil de expediente bancário, subsequente ao leilão público, a título de sinal e como garantia, parcela correspondente
a, no mínimo, 25% (vinte por cento) do valor do lanço, cabendo ao arrematante apresentar a documentação comprobatória, diretamente, ao leiloeiro
no referido prazo; b) Reputa-se dia útil, para fins de realização do depósito judicial do lance vencedor, aquele onde há expediente bancário,
independentemente da existência ou não de expediente forense; c) Caso a opção de pagamento escolha seja à vista, a integralização do total
do lanço deverá ser feita na mesma conta judicial até o 30 (trinta) dias úteis após o leilão, sob pena de perda do sinal.
Os pagamentos não efetuados no prazo implicarão ao(s) arrematante(s) faltoso(s) ou seu fiador as penalidades da lei, especialmente a perda,
em favor do Exequente, do sinal dado em garantia (art. 897 do CPC), além da perda também do valor da comissão paga ao leiloeiro,
ressalvada a hipótese prevista no art. 903, §5º do CPC. Fica(m) ainda proibido(s) de participar(em) de novos leilões (art. 23, §2º, da Lei das
Execuções Fiscais e art. 897, do CPC/15).
O imóvel será vendido em caráter AD CORPUS- (Art. 500 § 3º do Código Civil), não sendo cabível qualquer pleito com relação ao
cancelamento da arrematação, abatimento de preço ou complemento de área, por eventual divergência entre o que constar na descrição
do imóvel e a realidade existente .
Em caso de arrematação, a comissão será de 5% sobre o valor da aquisição dos bens, a ser paga pelo arrematante. Havendo
adjudicaç ã o, será de 2% sobre o valor do bem, a ser paga pelo adjudicante.
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O pagamento da comissão do Leiloeiro será feito diretamente ao profissional, por meio de depósito em conta de sua titularidade, até
o segundo dia útil de expediente bancário, subsequente ao leilão público, cujos respectivos dados bancários serão informados, pelo
leiloeiro, na data do leilão, ao arrematante.
No caso de inadimp l ência do arrematante, submeter-se-á este às penalidades da Lei, que prevê responsabil i dade criminal e execução
judicial contra o mesmo, além da perda d o valor da Comissão do Leiloeiro (art. 39 do Decreto n.º 21.981/32).
Fica o leiloeiro autorizado a deduzir do valor da arrematação as despesas comprovadas nos autos referente à remoção do veículo para seu depósito.
Fica, pelo presente, devidamente intimados as partes interessadas e os credores, através dos seus representantes legais ( sócios, representantes
legais, garantidores, fiadores, responsáveis), Órgãos da Fazenda Pública e terceiro(s) interessado(s) (Art. 889 do CPC), da designação dos leilões
e respectivas datas, para, querendo, acompanhá-los, se não tiverem sido encontrados quando d a realização da intimação pessoal.
Intimados, ainda, credores com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, os senhorios diretos, bem como, os alienantes fiduciários
(caso existam), caso não tenham sido encontrados para a intimação pessoal da penhora, reavaliação ou constatação realizada e acerca da data
dos LEILOES designados.
Os bens serão vendidos no estado de conservação em que se encontrarem, não cabendo à Justiça Estadual e/ou ao leiloeiro
quaisquer responsabilidades quanto a conse r tos e reparos ou mesmo providências referentes à retirada, embalagem, impostos,
encargos sociais e transportes dos bens arrematados.
A arrematação constará no Auto que será lavrado de imediato, nele mencionadas as condições pelas quais foi alienado o bem e se houver, constará
ainda, se houver, o nome do segundo colocado, quando possível.
Sendo a arrematação judicial modo originário de aquisição de propriedade, não c a be alegação de evicção, sendo exclusiva
atribuição dos licitant e s/arrematantes a verificação do estado de conservação, situação de posse e especificações dos bens
oferecidos no leilão. Qualquer dúvida ou diverg ê ncia na identificação/descrição dos bens deverá ser dirimida no ato do l e ilão.
Aplicam-se as regras do parágrafo único, do artigo 130, do Código T ributário Nacional, ou seja, a sub-rogação dos créditos tributários
relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, bem como os relativos a taxas
pela prestação de serviços referentes a tais bens, e ainda, a contribuição de melhoria, ocorre sobre o respectivo preço.
A arrematação é disciplinada pelo artigo 903 do CPC, que assim dispõe em seu caput e parágrafos:
Art. 903. Qualquer que seja a modalidade do leilão, assinado o auto pelo Juiz, pelo arrematante e pelo Leiloe i ro, a arrematação será
considerada perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham a ser julgados procedentes os e mbargos do executado ou a a ção a
utônoma de que trata o §4º. do artigo 903 do CPC, assegurada a possibilidade de reparação pelos prejuízos sofridos
§1º. Ressalvadas outras situações previstas no CPC, a arrematação poderá, no entanto, ser: I - invalidada, quando realizada por preço vil
ou com outro vício; II - considerada ineficaz, se não observado o disposto no art. 804; III - resolvida, se não foi pago o preço
ou se não for prestada a caução.
§ 2º. O juiz decidirá acerca das situações referidas no § 1º, se for provocado em até 10(dez) dias após o aperfeiçoamento da arrematação.
§ 3º. Passado o prazo previsto no § 2º sem que tenha havido alegação de qualquer das situações previstas no §2º, será expedida a carta de
arrematação e, conforme o caso, a ordem de entrega ou mandado de imissão na posse.
§4º. Após a expedição da carta de arrematação ou da ordem de entrega, a invalidação da arrematação poderá ser pleiteada por ação autônoma,
em cujo processo o arrematante figurará como litisconsorte necessário.
§5º. O arrematante poderá desistir da arrematação, sendo-lhe imediatamente devolvido o depósito que tiver feito: I - se provar, nos 10
(dez) dias seguintes, a existência de ônus real ou gravame não mencionado no edital ; II - se, antes de expedida a carta de arrematação
ou a ordem de entrega, o executado alegar alguma das situações previstas no § 1º; III - uma vez citado para responder a ação autônoma
de que trata o § 4º deste artigo, desde que apresente a desistência no prazo de que dispõe para responder a essa ação.
§ 6º. Considera-se ato atentatório à dignidade da justiça a suscitação infundada de vício com o objetivo de ensejar a desistência do arrematante,
devendo o suscitante ser condenado, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos, ao pagamento de multa, a ser fixada pelo juiz e devida
ao exequente, em montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do bem.
Excetuados os casos previstos na legislação, não serão aceitas desistências dos arrematantes ou alegações de desconhecime
n to das cláusulas deste Edital para se eximirem das obrigações geradas, inclusive aquelas de ordem criminal, na forma do
art. 358 do Código Penal (“Impedi r , perturbar ou fraudar arrematação judicial; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante,
por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: Pena – detenção, de 2 (dois) meses a 1 (um) ano, ou
multa, além da pena correspondente à violência”).
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Edição nº 105/2021 Recife - PE, quarta-feira, 2 de junho de 2021
A expedição da carta de arrematação condiciona-se ao decurso do prazo para impugnação (art. 903, §3º, CPC), à realização do depósito judicial,
ao pagamento de eventuais custas e da comissão do leiloeiro e ao recolhimento do imposto de transmissão (ITBI) (art. 901, §1º, CPC).
O arrematante arcará com os tributos cujos fatos geradores ocorrerem após a data da arrematação;
Se, por qualquer motivo, não ocorrer a arrematação dos bens em hasta pública, fica desde logo autorizado o leiloeiro nomeado a proceder na
ALIENAÇÃO POR INICIATIVA PARTICULAR, na forma do artigo 880 do NCPC, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, aplicando-se, no que couber,
a tal modalidade de expropriação, as determinações constantes desse Edital, inclusive quanto ao direito do leiloeiro de perceber a sua comissão
de 5% sobre o valor da alienação.
Eventuais informações ausentes neste Edital poderão ser dirimidas pelo leiloeiro em consulta ao juízo para serem esclarecidas até a abertura da
Sessão de Hasta Pública ou no sítio eletrônico do leiloeiro, o qual serve como extensão das informações contidas em Edital.
Pelo presente, ficam logo intimadas as partes, nas pessoas de seus a dvogados, conforme o art. 889 do CPC. O presente edital será
publicado na íntegra através do sítio ww w .aragaoleiloes.com.br (art. 887 §2º).
Caso os h erdeiros, cônjuges e terceiros interessados não sejam encontrados, intimados ou cientificados, por qualquer motivo,
das datas dos leilões, quando da expedição das respectivas intimações, valerá o presente Edital como intimação. E, para que
chegue ao conhecimento de todos e no futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital que será public a do
e afixado na forma da Lei, na sede do Órgão, bem como no sítio eletrônico: ww w .aragaoleiloes.com.br . DADO E P ASSADO
nesta cidade e comarca de Trindade, Estado de Pernambuco.
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Pelo presente, ficam os advogados devidamente intimados da SENTENÇA(S), e/ou DESPACHO(S), proferido(s), por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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realizar o devido agendamento através do endereço: vunica.vicencia@tjpe.jus.br . Após, voltem-me para designação de audiência. Vicência,
28/05/2021. Felipe Arthur Monteiro Leal. Juiz de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 07/06/2021
Data: 08/06/2021
Data: 09/06/2021
Data: 10/06/2021
Data: 11/06/2021
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Data: 14/06/2021
Data: 15/06/2021
Data: 16/06/2021
Data: 17/06/2021
Data: 18/06/2021
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Data: 21/06/2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PROCESSO Nº 0001034-47.2020.8.17.1590
Pelo presente edital fica o bel. WASHINGTON ALBUQUERQUE PESSOA, OAB/PE 26.516, intimado para, no prazo de 05 (cinco) dias,
apresentar as alegações finais nos autos do processo epigrafado, movido em desfavor de GLEYBSON SEVERINO DA SILVA. Dado e passado
nesta cidade de Vitória de Santo Antão, 31 de Maio de 2021 . E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Izabel
Aleixo Gomes, o digitei e assino.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
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