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Diário da Justiça Eletrônico

Poder Judiciário de Pernambuco

Ano XIII Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021


Disponibilização: 23/12/2020 Publicação: 04/01/2021
Presidente:
Des. Fernando Cerqueira Norberto dos
Santos

Primeiro Vice-Presidente:
Des. Eduardo Augusto Paurá Peres

Segundo Vice-Presidente:
Des. Cândido José da Fonte Saraiva de
Moraes

Corregedor Geral da Justiça:


Des. Luiz Carlos de Barros Figueiredo
Composição do TJPE
Des. Jones Figueirêdo Alves Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Des. José Fernandes de Lemos Des. Francisco Eduardo Gonçalves Sertório Canto
Des. Bartolomeu Bueno de Freitas Morais Des. José Ivo de Paula Guimarães
Des. Jovaldo Nunes Gomes Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Des. Fernando Eduardo de Miranda Ferreira Des. Agenor Ferreira de Lima Filho
Des. Frederico Ricardo de Almeida Neves Des. Itabira de Brito Filho
Des. Eduardo Augusto Paurá Peres Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Des. Leopoldo de Arruda Raposo Des. Roberto da Silva Maia
Des. Marco Antônio Cabral Maggi Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Des. Adalberto de Oliveira Melo Des. Erik de Sousa Dantas Simões
Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos Des. Stênio José de Sousa Neiva Coêlho
Des. Luiz Carlos de Barros Figueiredo Des. André Oliveira da Silva Guimarães
Des. Alberto Nogueira Virgínio Des. Itamar Pereira da Silva Júnior
Des. Antônio Fernando Araújo Martins Des. Evandro Sérgio Netto de Magalhães Melo
Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Des. Cândido José da Fonte Saraiva de Moraes Des. Eudes dos Prazeres França
Des. Antônio de Melo e Lima Des. Carlos Frederico Gonçalves de Moraes
Des. Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello Des. Fábio Eugênio Dantas de Oliveira Lima
Des. Antenor Cardoso Soares Júnior Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
Des. José Carlos Patriota Malta Des. Humberto Costa Vasconcelos Júnior
Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
Des. Eurico de Barros Correia Filho Des. José Viana Ulisses Filho
Des. Mauro Alencar de Barros Des. Sílvio Neves Baptista Filho
Des. Fausto de Castro Campos Des. Demócrito Ramos Reinaldo Filho
Des. Francisco Manoel Tenório dos Santos Des. Évio Marques da Silva
Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio Des. Honório Gomes do Rego Filho
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Cláudia Simone Barros de Queiroz

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SUMÁRIO

PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................................... 4
Núcleo de Precatórios ......................................................................................................................................................................11
1ª VICE-PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................... 13
2ª VICE-PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................... 14
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA ............................................................................................................................................. 40
Corregedoria Auxiliar para os Serviços Extrajudiciais ..................................................................................................................... 55
Corregedoria Auxiliar - 1ª Entrância ................................................................................................................................................ 59
DIRETORIA GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ............................................................................................................................. 60
CONSELHO DA MAGISTRATURA ...................................................................................................................................................... 65
SECRETARIA JUDICIÁRIA .................................................................................................................................................................. 66
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO .................................................................................................................................................. 67
SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS ........................................................................................................................................ 68
CARTRIS .............................................................................................................................................................................................. 70
DIRETORIA DE DOCUMENTAÇÃO JUDICIÁRIA ............................................................................................................................... 79
DIRETORIA CÍVEL .............................................................................................................................................................................167
Seção de Direito Público ................................................................................................................................................................167
Diretoria Cível do 1º Grau .............................................................................................................................................................. 170
Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capital ............................................................................................................ 171
Diretoria Cível Regional do Agreste .............................................................................................................................................. 187
DIRETORIA CRIMINAL ...................................................................................................................................................................... 190
2ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 190
3ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 195
Seção Criminal ...............................................................................................................................................................................206
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU ...................................................................................................................................................... 209
CAPITAL ............................................................................................................................................................................................. 214
Capital - 7ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 214
Capital - 26ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 216
Capital - 7ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 218
Capital - 8ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 223
Capital - 9ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 224
Capital - 14ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 225
Capital - 18ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 228
Capital - 1ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais - Seção A ............................................................................................... 230
Capital - 2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais - Seção B ............................................................................................... 234
Capital - 3ª Vara de Sucessões e Registros Públicos ................................................................................................................... 238
Capital - 2ª Vara de Família e Registro Civil .................................................................................................................................. 239
Capital - 4ª Vara de Família e Registro Civil .................................................................................................................................. 241
Capital - 7ª Vara de Família e Registro Civil .................................................................................................................................. 243
Capital - 3ª Vara do Tribunal do Júri .............................................................................................................................................. 244
Capital - 4ª Vara do Tribunal do Júri .............................................................................................................................................. 245
Capital - 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente .........................................................................................................247
INTERIOR .......................................................................................................................................................................................... 249
Vara Regional da Infância e Juventude da 5ª Circunscrição ......................................................................................................... 249
Abreu e Lima - Vara Criminal ......................................................................................................................................................... 250
Afogados da Ingazeira - 2ª Vara Cível ........................................................................................................................................... 263
Água Preta - 1ª Vara ...................................................................................................................................................................... 264
Alagoinha - Vara Única .................................................................................................................................................................. 265
Aliança - Vara Única ...................................................................................................................................................................... 266
Araripina - 1ª Vara .......................................................................................................................................................................... 268
Belém do São Francisco - Vara Única ........................................................................................................................................... 269
Belo Jardim - 2ª Vara ..................................................................................................................................................................... 272
Belo Jardim - Vara Criminal ........................................................................................................................................................... 273
Bezerros - 2ª Vara .......................................................................................................................................................................... 283
Bonito - Vara Única ........................................................................................................................................................................ 284
Brejo da Madre de Deus - Vara Única ........................................................................................................................................... 290
Cabo de Santo Agostinho - 1ª Vara Cível ...................................................................................................................................... 291
Caetés - Vara Única ....................................................................................................................................................................... 295
Canhotinho - Vara Única ................................................................................................................................................................ 301
Carpina - 1ª Vara ........................................................................................................................................................................... 302
Caruaru - 1ª Vara de Família e Registro Civil ................................................................................................................................ 304
Caruaru - 2ª Vara de Família e Registro Civil ................................................................................................................................ 305
Caruaru - Vara Privativa do Tribunal do Júri .................................................................................................................................. 308
Caruaru - 4ª Vara Cível .................................................................................................................................................................. 311
Caruaru - 2ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 314
Caruaru - 3ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 315
Caruaru - 4ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 316
Caruaru - Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher ............................................................................................. 330
Catende - Vara Única .....................................................................................................................................................................338
Correntes - Vara Única .................................................................................................................................................................. 339
Custódia - Vara Única .................................................................................................................................................................... 344
Escada - Vara Criminal .................................................................................................................................................................. 345
Gameleira - Vara Única ..................................................................................................................................................................348
Garanhuns -1ª Vara Cível .............................................................................................................................................................. 351
Garanhuns - 3ª Vara Cível ............................................................................................................................................................. 352
Garanhuns - 1ª Vara de Família e Registro Civil ........................................................................................................................... 355
Goiana - 1ª Vara ............................................................................................................................................................................ 356
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Goiana - 2ª Vara ................................................................................................................................................................................................ 374


Igarassu - 2ª Vara Cível .................................................................................................................................................................................... 376
Igarassu - Vara Criminal ....................................................................................................................................................................................379
Igarassu - Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher ............................................................................................................... 381
Itaíba - Vara Única ............................................................................................................................................................................................ 384
Jaboatão dos Guararapes - Diretoria Cível do 1º Grau .................................................................................................................................... 386
Jaboatão dos Guararapes - 1ª Vara Criminal ................................................................................................................................................... 389
Jaboatão dos Guararapes - Vara Privativa do Tribunal do Júri ........................................................................................................................ 395
Jaboatão dos Guararapes - II Vara Privativa do Tribunal do Júri ..................................................................................................................... 397
Jaboatão dos Guararapes - 1ª Vara de Família e Registro Civil ...................................................................................................................... 398
Jaboatão dos Guararapes - 2ª Vara de Família e Registro Civil ...................................................................................................................... 399
Jaboatão dos Guararapes - 4ª Vara de Família e Registro Civil ...................................................................................................................... 400
João Alfredo - Vara Única ................................................................................................................................................................................. 403
Limoeiro - 2ª Vara ............................................................................................................................................................................................. 404
Olinda - Diretoria Cível do 1º Grau ................................................................................................................................................................... 406
Olinda - 3ª Vara Cível ........................................................................................................................................................................................ 410
Olinda - Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher .................................................................................................................... 411
Olinda - Vara do Tribunal do Júri ...................................................................................................................................................................... 414
Orobó - Vara Única ........................................................................................................................................................................................... 417
Ouricuri - 1ª Vara ............................................................................................................................................................................................... 435
Ouricuri - 2ª Vara ............................................................................................................................................................................................... 436
Palmares - 1ª Vara Cível ................................................................................................................................................................................... 437
Passira - Vara Única ......................................................................................................................................................................................... 438
Paudalho - 2ª Vara ............................................................................................................................................................................................ 440
Paulista - 1ª Vara Criminal ................................................................................................................................................................................ 447
Paulista - 2ª Vara Criminal ................................................................................................................................................................................ 448
Paulista - Vara da Fazenda Pública .................................................................................................................................................................. 449
Petrolândia - 2ª Vara ......................................................................................................................................................................................... 450
Petrolina - 3ª Vara Cível .................................................................................................................................................................................... 451
Petrolina - 1ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................................... 453
Petrolina - 1ª Vara de Família e Registro Civil .................................................................................................................................................. 455
Petrolina - Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher ................................................................................................................ 457
Ribeirão - Vara Única ........................................................................................................................................................................................ 458
Salgueiro - 2ª Vara ............................................................................................................................................................................................ 459
Saloá - Vara Única ............................................................................................................................................................................................ 461
Santa Cruz do Capibaribe - 1ª Vara .................................................................................................................................................................. 462
Santa Cruz do Capibaribe - Vara Criminal ........................................................................................................................................................ 463
São Bento do Una - 1ª Vara .............................................................................................................................................................................. 466
São José do Belmonte - Vara Única ................................................................................................................................................................. 467
São José do Egito - 1ª Vara .............................................................................................................................................................................. 468
São Lourenço da Mata - 3ª Vara Cível ..............................................................................................................................................................471
Serra Talhada - 1ª Vara Cível ............................................................................................................................................................................ 473
Surubim - 1ª Vara .............................................................................................................................................................................................. 474
Surubim - 2ª Vara .............................................................................................................................................................................................. 483
Tabira - Vara Única ............................................................................................................................................................................................492
Tacaratu - Vara Única ........................................................................................................................................................................................495
Tamandaré - Vara Única ................................................................................................................................................................................... 497
Timbaúba - 1ª Vara ........................................................................................................................................................................................... 502
Trindade - Vara Única ....................................................................................................................................................................................... 504
Tuparetama - Vara Única .................................................................................................................................................................................. 506
Vicência - Vara Única ........................................................................................................................................................................................ 507
Vitória de Santo Antão - 1ª Vara Cível .............................................................................................................................................................. 508
Vitória de Santo Antão - 2ª Vara Cível .............................................................................................................................................................. 510
Vitória de Santo Antão - 1ª Vara Criminal ......................................................................................................................................................... 511

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

PRESIDÊNCIA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO

ATO DO DIA DE DEZEMBRO DE 2020

O EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR PRESIDENTEDO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS


ATRIBUIÇÕES, RESOLVE :

Nº 937/2020–SEJU – Designar o Exmo. Dr. Manoel Belmiro Neto, Juiz Substituto com exercício na 1ª Vara da Comarca de Custódia, Matrícula
nº 187.814-0 , para responder, cumulativamente, pela 2ª Vara e Diretoria do Foro da Comarca de Custódia , no período de 04 a 28.01.2021,
em virtude das férias da Exma. Dra. Vivian Maia Canen .

Des. FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS


Presidente

ATO Nº 2440/2020-SGP
Sei n° 00042061-45.2020.8.17.8017

O DESEMBARGADOR FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE
PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES,

CONSIDERANDO a solicitação do Juízo de Direito da 1ª Vara da Comarca de São Bento do Una (SEI de nº 00042061-45.2020.8.17.8017),
relativa à designação de Oficial de Justiça para atuar no cumprimento dos mandados atinentes aos diversos processos que tramitam na aludida
Vara, em virtude de férias e licença prêmio da única Oficiala de Justiça naquela unidade judiciária.

RESOLVE :

Art. 1º. Designar, em caráter excepcional, a Oficial de Justiça/PJ III, WILLANEY BARROS DA SILVA, matrícula nº 175.273-1 , lotada na 2ª
Vara da Comarca de São Bento do Una, para ter o exercício de suas atribuições, de forma cumulativa, no período de 04/01/2021 até o dia
03/04/2021, na 1ª Vara da Comarca de São Bento do Una, com o objetivo de cumprir mandados atinentes aos processos que tramitam nesta
unidade judiciária.

Art. 2º. As atividades serão desenvolvidas dois (2) dias da semana na 1ª Vara da Comarca de São Bento do Una e três (3) dias, em sua Vara
de origem.

Art. 3º. Nos dias de exercício na 1ª Vara da Comarca de São Bento do Una, a Oficiala de Justiça supracitada será dispensada de receber
diligências de sua Vara de origem.

Art. 4º. Os mandados distribuídos, relativos aos feitos da 1ª Vara da Comarca de São Bento do Una, deverão ser consignados à Oficiala de
Justiça mencionada e efetuados os registros legais necessários.

Publique-se. Cumpra-se.

Recife, 23 de dezembro de 2020.

Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos


Presidente

Documento assinado eletronicamente por FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS , DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO
TJPE , em 23/12/2020, às 11:06, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

ATO DO DIA 23 DE DEZEMBRO DE 2020.

O EXMO. SR. PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES,

CONSIDERANDO a anuência do Magistrado Exmo. Dr. Filipe Ramos Uaquim no pedido de compensação de plantão judiciário postulado pela
Exma. Dra. Thaís de Prá ;

RESOLVE:

Nº 938/2020 – SEJU - Designar o Exmo. Dr. Filipe Ramos Uaquim, Juiz Substituto com exercício na Vara Única da Comarca de Floresta,
Matrícula nº 187.812-3 , para responder, cumulativamente, pela 2ª Vara da Comarca de Cabrobó e pela Diretoria do Foro da mesma Comarca
, nos dias de 04 a 06 de janeiro de 2021 , em virtude de compensação dos plantões judiciários da Thaís de Prá, Juíza Substituta com exercício
na 2ª Vara da Comarca de Cabrobó, Matrícula nº 187.819-0, conforme Resolução TJPE nº 372, de 30 de setembro de 2014.

DES. FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS


Presidente

ATO Nº 939, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2020.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DAS SUAS ATRIBUIÇÕES ,

Considerando as férias do Ouvidor Geral da Justiça, Exmo. Des. Francisco Eduardo Gonçalves Sertório Canto, no período de 05 a 14 de
janeiro de 2021 ;

Considerando que as férias do Vice-Ouvidor Geral da Justiça, Exmo. Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo estão marcadas para o período de
14 de janeiro a 02 de fevereiro de 2021,

RESOLVE:

I - Designar o Excelentíssimo Desembargador Alfredo Sérgio Magalhães Jambo , Matrícula nº 118.939-5 , para exercer a função de Ouvidor
Geral da Justiça do Estado de Pernambuco, no período de 05 a 13 de janeiro de 2021 .

II - Publique-se e cumpra-se.

Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos


Presidente

Ato nº 2383 A/2020-SGP


O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES CONFERIDAS PELO
ART. 30, XIX, DA RESOLUÇÃO Nº 395, DE 30/03/2017 (REGIMENTO INTERNO DO TJPE), RESOLVE:
Conceder aposentadoria a VALDSON AURÉLIO AGUIAR, matrícula nº 177.027-6, no cargo de Técnico Judiciário – TPJ, CLASSE IV- P17, com
fundamento no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 05.07.2005, com integralidade e paridade, a partir de 18/12/2020.
Recife 18/12/2020

Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos

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Presidente

ATO Nº 2419 A/2020-SGP

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES, CONFERIDAS PELO ART. 30,
XIX, DA RESOLUÇÃO Nº 395, DE 30/03/2017 (REGIMENTO INTERNO DO TJPE), RESOLVE:
CONCEDER aposentadoria por invalidez a NEUZA RODRIGUES DE SOUZA, no cargo de Técnico Judiciário, TPJ, Classe III, “P15”, matrícula nº
1761455, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição e com base na remuneração do cargo efetivo, com fundamento no art. 40, § 1º, inciso
I, da Constituição Federal (com redação anterior à EC nº 103/2019) c/c art. 6º-A, caput e parágrafo único, da Emenda Constitucional nº 41/2003 (com
redação dada pela EC nº 70, de 29/03/2012.
Recife, 21 de dezembro de 2020.

Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos


Presidente

O EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE


JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 22 DE
DEZEMBRO DE 2020, OS SEGUINTES DESPACHOS:

Requerimento (Processo SEI nº 00039966-35.2020.8.17.8017) – Exmo. Des. Cândido José da Fonte Saraiva de Moraes – 2º Vice-
Presidente – ref. férias: “R. Hoje. Refere-se ao 2º Vice-Presidente. Defiro como requerido”.

Requerimento Conjunto (Processo SEI nº 00042581-41.2020.8.17.8017) – Exmo. Des. Erik de Souza Dantas Simões e outro (a) – ref. férias:
“R. Hoje. Defiro excepcionalmente, para que não haja prejuízo ao funcionamento da 1ª Comarca de Direito Público, procedendo-se a devida
anotação”.

Ofício nº 1033/2020-GP (Processo SEI nº 00037906-21.2020.8.17.8017) – Exmo. Des. Ricardo Paes Barreto – ref. plantão: “Ciente. Anote-
se para compensação forense”.

Requerimento (Processo SEI nº00042988-61.2020.8.17.8017) – Exmo. Des. Fausto de Castro Campos – ref. férias: “Defiro”.

Requerimento (Processo SEI nº 00038748-19.2020.8.17.8017) – Exma. Dra. Maria Amélia Pimentel Lopes – ref. férias: “ Defiro”.

Requerimento (Processo SEI nº00038628-05.2020.8.17.8017) – Exmo. Dr. Ailton Soares Pereira Lima – ref. férias: “Férias de Escala. Indefiro
por interesse da Administração”.

E-mail (Processo SEI nº 00039730-98.2020.8.17.8017) – Exmo. Dr. José Renato Bizerra – ref. férias: “Defiro”.

Requerimento (Processo SEI nº 00040607-92.2020.8.17.8017) – Exmo. Dr. Cristovão Tenório de Almeida – ref. férias: “Defiro para
fevereiro/2021 a pedido do requerente”.

Requerimento (Processo SEI nº 00040177-58.2020.8.17.8017) – Exmo. Dr. André Carneiro de Albuquerque – ref. férias: “Defiro”.

Requerimento (Processo SEI nº 00040329-24.2020.8.17.8017) – Exma. Dra. Nicole de Faria Neves – ref. férias: “Defiro”.

Requerimento (Processo SEI nº 00041127-88.2020.8.17.8017) – Exma. Dra. Blanche Maymone Pontes Matos – ref. férias: “Indefiro por
interesse da Administração”.

Requerimento (Processo SEI nº 00041171-22.2020.8.17.8017) – Exma. Dra. Fernanda Moura de Carvalho – ref. férias: “Indefiro por interesse
da Administração”.

Requerimento (Processo SEI nº 00041633-08.2020.8.17.8017) – Exmo. Dr. Edmilson Cruz Júnior – ref. férias: “Indefiro por interesse da
Administração”.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

E-mail (Processo SEI nº00041988-09.2020.8.17.8017) – Exmo. Dr. Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto – ref. férias: “Defiro”.

Requerimento (Processo SEI nº 00039000-29.2020.8.17.8017) – Exmo. Dr. Carlos Gean Alves dos Santos – ref. férias: “Indefiro o pedido
ante o interesse da Administração”.

Comunicação de Licença Médica (Processo SEI nº 00040418-36.2020.8.17.8017) – Exma. Dra. Valéria Maria Santos Máximo – ref. licença
médica: “Concedo ante o Atestado Médico”.

Ofício nº 020-GJ/2020 (Processo SEI nº 00037939-20.2020.8.17.8017) – Exmo. Dr. Sebastião de Siqueira Sousa – ref. exercício para atuação
como juiz eleitoral: “Ciente. Anote-se”.
Requerimento (Processo SEI nº 00041066-34.2020.8.17.8017) – Exmo. Dr. Sérgio Paulo Ribeiro da Silva – ref. renuncia Colégio Recursal:
“Encaminhe-se à Coordenação dos Juizados para se manifestar”.

Requerimento (Processo SEI nº 00042501-64.2020.8.17.8017) – Exma. Dra. Karina Albuquerque Aragão de Amorim¿ – ref. licença médica:
“Concedo ante os termos do Atestado Médico”.

Requerimento (Processo SEI nº 00035790-91.2020.8.17.8017) – Exma. Dra. Mariza Silva Borges ¿ – ref. licença prêmio: “R. Hoje. À Assessoria
Especial da Presidência para analisar”.

Ofício nº 002.2020/GAB/Juiz (Processo SEI nº 00041836-43.2020.8.17.8017) – Exmo. Dr. Teodomiro Noronha Cardozo – ref. férias: “Defiro”.

Requerimento (Processo SEI nº 00042176-18.2020.8.17.8017) – Exmo. Dr. Evaní Estevão de Barros – ref. prorrogação de Teletrabalho:
“Concedo a prorrogação por mais 60 dias a contar de 04/01/2021”.

Requerimento (Processo SEI nº 00040397-19.2020.8.17.8017) – Exma. Dra. Maria do Rosário Arruda de Oliveira – ref. férias: “Sim. Como
requer. Registre-se”.

Requerimento (Processo SEI nº 00040767-46.2020.8.17.8017) – Exmo. Dr. Marcos Franco Bacelar – ref. férias: “Como Requer”.

Solicitação (Processo SEI nº 00041016-12.2020.8.17.8017) – Exma. Dra. Maria das Graças Serafim Costa – ref. licença médica: “Anote-se
a prorrogação da licença médica, no período de 17 a 23/12/2020, observado o atestado anexo”.

Ofício nº13468/2020/PRES (Processo SEI nº 00042377-56.2020.8.17.8017) – Exma. Dra. Mônica Wanderley Cavalcanti Magalhães – ref.
férias: “Defiro sem a conversão”.

Ofício nº 13259/2020/PRES (Processo SEI nº 00041817-23.2020.8.17.8017) – Exma. Dra. Vivian Maia Canen – ref. férias: “Autorizo”.

Recife, 23 de dezembro de 2020.

Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos


Presidente
O EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATAS DE 22 E 23 DE
DEZEMBRO DE 2020, OS SEGUINTES DESPACHOS:

E-mail (Processo SEI nº 00042371-65.2020.8.17.8017) – Exmo. Des. Jorge Américo Pereira de Lira – ref. férias: “Defiro a conversão e
encaminhe-se à 1ª Vice-Presidência para convocação de Magistrado substituto do 1º Grau”.

Ofício – 0997167/2020 (Processo SEI nº 00039119-93.2020.8.17.8017) – Exmo. Dr. Paulo Ricardo Cassaro dos Santos – ref. férias: “Indefiro
a mudança de período de férias prevista na escala”.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Requerimento (Processo SEI nº 00039956-50.2020.8.17.8017) – Exmo. Dr. Rodrigo Barros Tomaz do Nascimento – ref. férias: “Indefiro o
pedido de adiamento e autorizo apenas a conversão e abono para fevereiro/2021”.

Ofício nº 1022295/2020 (Processo SEI nº00041931-46.2020.8.17.8017) – Exmo. Dr. Raphael Calixto Brasil – ref. férias: “Autorizo”.

Requerimento (Processo SEI nº 00039579-82.2020.8.17.8017) – Exma. Dra. Adrianne Maria Ribeiro de Souza – ref. férias: “Defiro”.

Ofício nº 2020.1221-PAND/JLRF (Processo SEI nº 00041429-23.2020.8.17.8017) – Exma. Dra. Juçara Leila do Rêgo Figueiredo – ref. pedido
de reconsideração de decisão de indeferimento: “Apreciado hoje. As férias da Magistrada estão em escala de janeiro/2021 com pagamento do
abono e da conversão, o que obriga o gozo do saldo de forma imediata. As razões apresentadas não são suficientes para mudança da decisão.
Indefiro”.

Recife, 23 de dezembro de 2020.

Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos


Presidente
Decisão

PROCESSO Nº 00034829-29.2020.8.17.8017
INTERESSADO: Maria José Rodrigues Van Der Linden
ASSUNTO: Isenção do Imposto de Renda e FUNAFIN

Trata-se de procedimento administrativo pelo qual os autos vieram a esta Consultoria para análise referente à isenção do Imposto de Renda e
FUNAFIN em favor de Maria José Rodrigues Van Der Linder, servidora aposentada, matrícula nº 1751999.

A Consultoria Jurídica emitiu o Parecer conclusivo pelo deferimento da isenção pleiteada, em face dos elementos de informação inseridos nos
autos.

Nesse contexto, considerando a previsão dos Enunciados Administrativos CJ/TJPE nºs 12 e 13, de 12 de setembro de 2008;

Considerando o contido no Laudo Pericial nº 63/2020, emitido em 14/12/2020, pela Junta Médica Oficial deste Poder, conclusivo no sentido de
que a servidora apresenta doença enquadrada no rol das enfermidades especificadas na Lei nº 7.713/88, alterada pela Lei 9.250/95, artigo 30, §
1º, c/c o artigo 1º da Lei nº 11.052/04 e com o artigo 34, § 5º, da Lei Complementar Estadual nº 28/2000 c/c a Lei Complementar nº 79/2005, para
efeitos de isenção do Imposto de Renda sobre os proventos de aposentadoria e, por conseguinte, para Isenção da Contribuição Previdenciária
(FUNAFIN), a partir de 04/06/2020, não havendo necessidade de ser reavaliada, considerando a Decisão Presidencial constante do SEI nº
00025576-70.2019.8.17.8017 e conforme o que dispõe a Súmula 627 do STJ.

Defiro a isenção do imposto de renda e de contribuição previdenciária sobre os proventos de aposentadoria da beneficiária, a partir de 04/06/2020,
nos termos do Parecer da Consultoria Jurídica.

Recife, 22 de dezembro de 2020

Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos


Presidente

O EXCELENTÍSSIMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, DES. FERNANDO CERQUEIRA


NORBERTO DOS SANTOS, EXAROU EM DATA DE 23.12.2020, A SEGUINTE DECISÃO :

DECISÃO
SEI nº 00042553-83.2020.8.17.8017
Interessado: SGP

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Interessado: MARGARETH REGINA LOPES


Assunto: Cumprimento de Decisão Judicial - Processo nº 0007863-90.2020.8.17.2480 .

DECISÃO
Trata-se de comunicação feita pela PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO acerca da Decisão,
proferida pelo Juízo de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Caruaru (CV nº 1028468), referente à adoção de " providências
necessárias no sentido de manter a Autora, MARGARETH REGINA LOPES, em regime de teletrabalho , devendo continuar a exercer seu
labor de forma remota, sob as mesmas condições às quais estava submetida antes da determinação de retorno ao trabalho presencial
” (Decisão CV nº 1028469).
Os autos seguem instruídos com a Decisão (CV nº 1028469), bem como, com o Ofício encaminhado pela Procuradoria
Geral do Estado de Pernambuco (CV nº 1028468), nestes termos:
“Servimo-nos do presente expediente a fim de encaminhar - para ciência e cumprimento – a DECISÃO proferida nos autos do presente
processo, conforme dispositivo do decisum em anexo.
Ao mesmo tempo, solicitamos subsídios para a defesa do Estado.”
Ainda que de forma analógica, as decisões liminares, enquanto durar seus efeitos, devem seguir a mesma lógica da
Coisa Julgada, que é um princípio norteador do Estado Democrático do Direito e está inserida no artigo 5º da Constituição Federal de 1988, em
seu inciso XXXVI que dispõe, in verbis:
“Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
...
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada ;”
Nesse trilhar, é importante salientar que a coisa julgada, segundo a Carta Magna, não é passível de modificação, não
podendo ser alterada por Lei, pelo Juiz, nem mesmo por meio de Emenda Constitucional, conforme artigo 60, inciso IV da Constituição Federal,
sendo um direito fundamental e uma garantia constitucional.
“Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
...
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
...
IV - os direitos e garantias individuais .”
Por sua vez, o Art. 502 do Código de Processo Civil esclarece que a Coisa Julgada:
“Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.”
Cumpre observar o Art. 508 do Código de Processo Civil, quanto das tratativas posteriores a Sentença Transitada em
Julgado:
“Art. 508. Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia
opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido.”
Por fim, quanto ao Cumprimento de Sentença, o Art. 536, § 1º, do Código Civil de 2015, esclarece as sanções que podem
ser adotadas pelo Juiz
Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a
requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias
à satisfação do exequente.
§ 1º Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de
pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de força policial.
Pois bem.
Da análise dos autos, constata-se que a Decisão proferida pelo Juízo de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública da
Comarca de Caruaru (CV nº 1028469), enquanto durar seus efeitos, possui força coercitiva.
Posto isso, a par dos dispositivos invocados, determino à Secretaria de Gestão de Pessoas que proceda com o
cumprimento da Decisão (CV nº 1028469), no sentido manter a servidora, MARGARETH REGINA LOPES, em regime de teletrabalho, enquanto
durar o período de enfrentamento a pandemia do novo Coronavírus – Covid19, bem como apresente todos os documentos necessários para a
defesa do Estado, nos autos da ação nº 0007863-90.2020.8.17.2480, conforme solicitado no Ofício (CV nº 1028468).
Cumpra-se.
Recife, 23 de dezembro de 2020

Decisão
PROCESSO SEI Nº 00040199-25.2020.8.17.8017

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Interessado: NEUZA RODRIGUES DE SOUZA


Assunto: Aposentadoria por invalidez
1. Trata-se de procedimento administrativo instaurado para avaliar a necessidade de aposentação da servidora acima epigrafada, Técnico
Judiciário – TPJ, Classe III- P15, matrícula nº 1761455, conforme documentação médica em anexo (id. 1007683).
2. A Junta Médica Oficial deste Tribunal de Justiça emitiu o Laudo nº 62/2020, de 30/11/2020, conclusivo no sentido de que a servidora: a) é
portadora de doença invalidante, de caráter definitivo, não especificada na Lei Federal nº 7.713/1988 (com redação dada pelo art. 30, §1º, da Lei
Federal nº 9.250/1995 c/c art. 1º da Lei Federal nº 11.052/2004) e no art. 34, §5º, da Lei Complementar Estadual nº 028/2000, que a incapacita
para o desempenho das atribuições do cargo, sendo impossível a aplicação da regra prevista no art. 76 da Lei Estadual nº 6.123/1968 c/c art.
4º, inciso V, da Portaria TJPE nº 037/2009, observando o prazo de vigência estabelecido no art. 34, §2º, da LCE nº 028/2000; b) não faz jus às
isenções de imposto de renda e FUNAFIN; c) necessita de afastamento do trabalho? Sim, a partir de 17/11/2020; d) término do afastamento?
Até a publicação de sua aposentadoria; e) sem necessidade de reavaliação (id. 1007683).
3. Nesse contexto, a Consultoria Jurídica exarou Parecer, opinando pela concessão da aposentadoria por invalidez, conforme previsto no art.
40, §1º, inciso I, da Constituição Federal (com redação anterior à EC 103/2019) c/c art. 34, caput, da Lei Complementar Estadual nº 28/2000,
com proventos proporcionais ao tempo de serviço e calculados com base na remuneração do cargo efetivo, nos termos do art. 6º-A, caput e
parágrafo único, da Emenda Constitucional nº 41/2003 (com redação dada pela EC nº 70, de 29/03/2012), sem fazer jus às isenções de Imposto
de Renda e FUNAFIN, nos termos do art. 6º, inciso XIV, da Lei Federal nº 7.713/1988 e art. 40, §21, da CF c/c art. 71, §3º, da Lei Complementar
Estadual nº 028/2000.
É o relatório. Passo a decidir.
4. Assiste razão à Consultoria Jurídica, pois o Laudo nº 62/2020, de 30/11/2020, emitido pela Junta Médica Oficial, é conclusivo no sentido de que
a servidora em espécie é portadora de doença invalidante, de caráter definitivo, não especificada no art. 6º, inciso XIV, Lei Federal nº 7.713/1988
e no §5º, do art. 34, da Lei Complementar nº 28/2000.
5. Posto isso, ao tempo em que aprovo o Parecer da Consultoria Jurídica, acolho as proposições nele contidas para determinar a expedição do
Ato de Aposentadoria Por Invalidez em favor da servidora Neuza Rodrigues de Souza, nos termos do art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição
Federal (com redação anterior à EC 103/2019) e art. 34, caput, da Lei Complementar Estadual nº 28/2000, com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição e calculados com base na remuneração do cargo efetivo, nos termos do art. 6º-A, caput e parágrafo único, da Emenda
Constitucional nº 41/2003 (com redação dada pela EC nº 70, de 29/03/2012), sem necessidade de reavaliação.
6. Em tempo, como a doença apontada não está especificada em lei, vale ressaltar que o caso em tela não faz jus às isenções de Imposto
de Renda e FUNAFIN, conforme estabelecido no art. 6º, inciso XIV, da Lei Federal nº 7.713/1988 e art. 40, §21, da CF c/c art. 71, §3º, da Lei
Complementar Estadual nº 028/2000.
Após, à Secretaria de Gestão de Pessoas para cumprimento do comando contido nesta decisão.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 21 de dezembro de 2020.

Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos


Presidente

O EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE


JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 23 DE
DEZEMBRO DE 2020, A SEGUINTE DECISÃO:

SEI nº 00042236-25.2020.8.17.8017
Requerente: PRISCILA VASCONCELOS AREAL C. F. PATRIOTA
Assunto: Requerimento de verba indenizatória decorrente de férias vencidas.
DECISÃO
Aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o parecer opinativo de ID nº 1032655, exarado nestes autos pela Assessoria Técnica desta
Presidência, acolhendo a proposição nele contida e, por consequência, indefiro o pedido de pagamento de verba indenizatória de férias não
gozadas, haja vista não ter a requerente preenchido os requisitos necessários para seu deferimento, quais sejam: a) o acúmulo de dois períodos
e b) absoluta necessidade do serviço.
Publique-se.
Recife, 23 de dezembro de 2020.
Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos
Presidente do TJPE

O EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE


JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 23 DE
DEZEMBRO DE 2020, A SEGUINTE DECISÃO:

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

SEI nº 00040441-50.2020.8.17.8017
Requerente: ANA MARQUES VERAS

Assunto: Requerimento de verba indenizatória decorrente de férias vencidas relativas ao exercício fiscal de 2020.

DECISÃO

Aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o parecer opinativo de ID n. 1030654, exarado nestes autos pela Assessoria Técnica desta
Presidência, acolhendo a proposição nele contida e, por consequência, indefiro o pedido de pagamento de verba indenizatória, haja vista inexistir
acúmulo de dois períodos de férias suspensas, por necessidade do serviço, no exercício fiscal de 2020.

Publique-se. Cumpra-se.

Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos


Presidente do TJPE

Núcleo de Precatórios

O EXCELENTÍSSIMO JUIZ JOSÉ HENRIQUE COELHO DIAS DA SILVA, ASSESSOR ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA NO USO DOS PODERES
CONFERIDOS POR DELEGAÇÃO DA PRESIDÊNCIA, EXAROU OS SEGUINTES DESPACHOS:

0321149-8 Precatório Alimentar


Protocolo : 2013.00047725
Comarca : Condado
Vara : Vara Única
Ação Originária : 0000019-88.1997.8.17.0510
Órgão Julgador : Presidência
Relator : Des. Presidente
Autor : Benevides Rodrigues da Fonseca
Advog : Emanuel Jairo Fonseca de Sena - PE014677
Réu : O Município do Condado
Advog : Flávio José Fonseca de Sena

DESPACHO
Trata-se de Precatório de Natureza Alimentar, inscrito em desfavor do Município de Condado, com crédito depositado, existindo, todavia,
pendências para serem sanadas com relação ao levantamento dos valores referentes ao credor falecido Benevides Rodrigues da Fonseca.
Através da petição de fl. 78, o causídico devidamente constituído, requereu a habilitação, nos autos deste precatório, da então esposa do credor
falecido, Luzinete Maria da Costa.
De acordo com o art. 32, § 5º, da Resolução 303/2019, do CNJ, o pleito com relação à substituição processual, nos autos da execução, e definição
dos novos beneficiários em relação a precatório competirá ao juízo da execução, nos seguintes termos:
Art. 32 Ocorrendo fato que impeça o regular e imediato pagamento, este será suspenso, total ou parcialmente, até que dirima a controvérsia
administrativa, sem retirada do precatório da ordem cronológica.
[...]
§ 5º Falecendo o beneficiário, a sucessão processual competirá ao juízo da execução, que comunicará ao Presidente do Tribunal os novos
beneficiários do crédito requisitado, inclusive os relativos aos novos honorários contratuais, se houver.
Acresça-se que o crédito inscrito em precatório só poderá ser transferido para novos beneficiários caso não tenha sido, ainda, pago ao credor a
ser substituído, uma vez que não podemos transferir um crédito que não mais existe. Assim, após o pagamento do crédito para aquele identificado
no precatório, não poderá haver, por parte deste Núcleo, qualquer procedimento objetivando transferir ou pagar a pessoas outras.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

No presente caso, o crédito já foi totalmente adimplido, não cabendo ao Núcleo de Precatórios retroceder e ignorar o pagamento que foi feito.
Ante o exposto, deixo de apreciar o pedido de substituição do crédito, devendo os beneficiários proceder com o levantamento dos valores já
depositados em favor de Benevides Rodrigues da Fonseca, por outra via, diferente deste Núcleo.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Recife, 23 de dezembro de 2020.
José Henrique Coelho Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

1ª VICE-PRESIDÊNCIA
CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS

Emitida em 23/12/2020
CARTRIS

Relação No. 2020.07159 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Célio Roberto(PE028565) 001 0057971-72.2012.8.17.0001(0509538-5)


Eugênio Maciel Chacon Neto(PE027772) 001 0057971-72.2012.8.17.0001(0509538-5)
Ricardo César Moreira de Carvalho(PE024137) 001 0057971-72.2012.8.17.0001(0509538-5)
Victor Valões de Magalhães(PE023745) 001 0057971-72.2012.8.17.0001(0509538-5)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0057971-72.2012.8.17.0001 Apelação


(0509538-5)
Comarca : Recife
Vara : 5ª Vara de Família e Registro Civil
Apelante : E. O. P. H.
Apelante : V. H.
Advog : Eugênio Maciel Chacon Neto(PE027772)
Apelado : I. I. M.
Advog : Ricardo César Moreira de Carvalho(PE024137)
Advog : Victor Valões de Magalhães(PE023745)
Advog : Célio Roberto(PE028565)
Órgão Julgador : 6ª Câmara Cível
Relator : Des. Antônio Fernando de Araújo Martins
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 03/08/2020 11:11 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO 57971-72.2012.8.17.0001 (509538-5)


RECORRENTE:
E. de O.P.H e V.H.
RECORRIDA:
I.I. de M.

DECISÃOTERMINATIVA
Trata-se de Recurso Especial (fls. 280/293) interposto em face de acórdão (fl. 274/274V) proferido em Apelação.
O presente recurso não merece prosperar, haja vista a flagrante deserção.
Isso porque, após intimada para pagar as custas do STJ e TJPE (fls. 309/309V), com fundamento no artigo 1.007, §4º, do CPC/20151, a Recorrente
deixou o prazo transcorrer sem manifestação (fl.311)
Destarte, sendo o preparo um dos pressupostos objetivos da admissibilidade recursal, impõe-se, no caso, o reconhecimento da deserção.
Pelo exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se. Intime-se.
Recife, 27 de julho de 2020.

Des. Eduardo Augusto Paurá Peres


1º Vice-Presidente

1 § 4o O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno,
será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.

13
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

2ª VICE-PRESIDÊNCIA
CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS

Emitida em 23/12/2020
CARTRIS

Relação No. 2020.07156 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Lygia Maria W. d. S. G. Rodrigues(PE017603) 001 0037225-28.2008.8.17.0001(0407275-3)


MÉRCIA CARVALHO DOS SANTOS(PE024301) 001 0037225-28.2008.8.17.0001(0407275-3)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0037225-28.2008.8.17.0001(0407275-3)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0037225-28.2008.8.17.0001 Embargos de Declaração no Agravo na Apelação


(0407275-3)
Protocolo : 2018/209343
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara de Acidentes do Tabalho da Capital
Agravte : MAYRA COUTINHO ARNAUT
Advog : Lygia Maria Wanderley de Siqueira Gil Rodrigues(PE017603)
Advog : MÉRCIA CARVALHO DOS SANTOS(PE024301)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
Procdor : Rosa Alice Novaes Ferraz
Embargante : INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
Procdor : Glayciane Vasconcelos
Embargado : MAYRA COUTINHO ARNAUT
Advog : Lygia Maria Wanderley de Siqueira Gil Rodrigues(PE017603)
Advog : MÉRCIA CARVALHO DOS SANTOS(PE024301)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo
Proc. Orig. : 0037225-28.2008.8.17.0001 (407275-3)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 04/06/2020 14:13 Local: CARTRIS

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial interposto com base no art. 105, III, "a" da Constituição Federal contra acórdão proferido em juízo de reexame
no Agravo do artigo 557, §1º, do CPC/73 (fls. 589/589v), aviado em face de decisão do Relator provendo parcialmente o Reexame Necessário,
prejudicada a Apelação do INSS.
Na origem, a sentença reconheceu o direito da Autora à aposentadoria por invalidez acidentária, mais abono anual, a partir da cessação do
auxílio-doença (fls. 400/401).
O julgamento monocrático proferido em sede de Reexame Necessário (fls. 451/453), reformou a sentença apenas para adequá-la aos Enunciados
Administrativos nº 10, 14, 19 e 25 da Seção de Direito Público deste e. TJPE1 (com a redação publicada no DJE 29/10/2015).
Ao analisar o Agravo Interno, a 3ª Câmara de Direito Público ressaltou que a decisão proferida pelo e. STF nas ADI's nº 4.357 e 4.4252 estaria
restrita ao intervalo de tempo compreendido entre a inscrição do crédito em precatório e o efetivo pagamento, e determinou a aplicação da Tabela
ENCOGE para a correção monetária do débito (fls. 479/479v).
Irresignada, a Beneficiária interpôs Recurso Extraordinário (fls. 490/502), aduzindo violação ao art. 102, §2º da CF, diante da indevida aplicação
do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação determinada pela Lei 11.960/09).
Verificando que a pretensão recursal estava subsidiada em questão de direito idêntica à que informa o RE nº 870.947/SE (Tema 810/STF), o
então 2º Vice-Presidente determinou o sobrestamento do feito (fls. 521).
Julgado o mérito do referido recurso paradigma pelo plenário do e. STF, em 20.09.2017, os autos foram remetidos ao órgão fracionário deste
Tribunal para reexame, nos termos do art. 1.040, II do CPC3 (fls. 544/545).
O acórdão proferido pela 3ª Câmara de Direito Público em juízo de retratação, restou assim ementado (fls. 589/589v):
..............

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"EMENTA: RECURSO DE AGRAVO. AUTOS ADVINDOS DA VICE-PRESIDÊNCIA TENDO EM VISTA SISTEMÁTICA EXPOSTA NO ARTIGO
1030, II DO NCPC. AÇÃO PREVIDENCIÁRIA. APLICABILIDADE DOS ÍNDICES DE CORREÇÃO MONETÁRIA CONFORME TESES FIXADAS
NO RE 890.974/SE E RESP 1.495.416/MG. RETRATAÇÃO EXERCIDA. MODIFICAÇÃO DO ENTENDIMENTO ANTERIORMENTE EXPOSTO
EM ACÓRDÃO JÁ LAVRADO NOS AUTOS. AGRAVO INTERNO PROVIDO. 1. Como dito por ocasião do relatório, o recurso de agravo está
sendo novamente apreciado, tendo em vista a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, no Recurso Extraordinário nº 870.974/SE (Tema
810), na medida em que restou sedimentado pela Corte Suprema que o artigo 1º-F da lei nº 9.494/97, com a redação dada pela lei nº 11.960/2009,
na parte em que disciplina a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda pública segundo a remuneração oficial da caderneta
de poupança, revela-se inconstitucional.
2.Por outro lado, o acordão proferido por este órgão julgador às fls. 479/482 firmou o entendimento de inaplicabilidade do entendimento do STF
nas ADIN's nº 4357 e 4425, porque tal julgamento aplicava-se ao intervalo de tempo compreendido entre a inscrição do crédito em precatório e o
efetivo pagamento. Todavia, a inaplicabilidade se devia, conforme anotado no item 4 do acordão, porque o Supremo Tribunal Federal não havia se
pronunciado expressamente sobre a questão da atualização monetária em débitos oriundos da Fazenda Pública antes da inscrição em precatório.
3. Uma vez sacramentado entendimento em torno da matéria, a 2ª Vice-Presidência deste Sodalício proferiu despacho às fls. 544/545, remetendo
os autos a este órgão julgador, a fim de verificar se há ou não ajustes a serem feitos.
4. Nas hipóteses em que o STF reconhece a existência de repercussão geral, o artigo 1.040, II, do Código de Processo Civil permite que o julgador,
no âmbito dos Tribunais de Justiça, retrate-se da decisão originariamente proferida, adequando-se ao entendimento da Corte Constitucional.
5. No presente caso, deve ser reconhecida como inconstitucional a aplicação da taxa de remuneração da caderneta da poupança para atualização
dos débitos oriundos da Fazenda Pública, vez que, por ser um índice pré-fixado, não corresponde à realidade econômico-financeiro do país.
6. Todavia, apesar do reconhecimento da inconstitucionalidade do artigo 1º-F pelo STF, a Corte Suprema não estabeleceu qual índice seria o
justo para os casos desse jaez.
7. Tal tarefa ficou a cargo do Superior Tribunal de Justiça, quando do julgamento do Resp 1.495.146/MG.
8. Sendo assim, como a lide versa acerca de benefício previdenciário, de acordo com os índices estabelecidos pelo STJ, deve ser aplicado o
INPC, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006.
9. Valendo-se do juízo de retratação contido no artigo 1040, inciso II do CPC/2015, à unanimidade de votos, DEU-SE PROVIMENTO ao Recurso
de Agravo ofertado, apenas no que pertine à aplicabilidade dos índices de correção monetária conforme os RE nº 870.947/SE c/c Resp nº
1.495.416/MG."
.............

Intimadas as partes acerca do novo julgamento, o INSS opôs Embargos Declaratórios (fls. 570/573), os quais foram rejeitados pelo órgão
fracionário desta Corte, diante da ausência dos vícios previstos no art. 1.022 do CPC (fls. 606/607).
Desta feita, a autarquia previdenciária interpôs o presente Recurso Especial (fls. 619/622), aduzindo infringência aos arts. 927, §§ 3º e 4º do CPC4
e 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pelo art. 5º da Lei 11.960/095, pois o e. STF, proferiu decisão nos Embargos de Declaração no RE
870.947/SE, em 24.09.2018, suspendendo os efeitos do acórdão exarado naquele recurso extraordinário, que declarou a inconstitucionalidade
do índice de correção monetária (TR) previsto na mencionada Lei 9.494/97 para as condenações da Fazenda Pública.
Assim, defende a manutenção da TR para fins de correção monetária do débito objeto da controvérsia, diante da possibilidade de modulação
dos efeitos daquele recurso paradigma.
O recurso é tempestivo e com preparo dispensado, por força do artigo 1.007, § 1º, do CPC/2015.
Contrarrazões pugnando pelo desprovimento do recurso (fls. 632/639).
Brevemente relatado, decido.
1. Da perda parcial do objeto recursal.
Inicialmente, resta prejudicada a análise da suposta violação ao art. 927, §§ 3º e 4º do CPC, por perda de objeto, considerando que e. STF,
nos EDcl nos EDcl no RE 870.947/SE, rejeitou a possibilidade de modulação dos efeitos do acórdão que reconheceu a inconstitucionalidade
do art. 1º-F da Lei 9.494/97, no que concerne aos índices de correção monetária aplicáveis às condenações da Fazenda Pública. Colha-se a
respectiva ementa:
..............................
QUATRO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS DE FUNDAMENTAÇÃO NO ACÓRDÃO EMBARGADO. REJEIÇÃO.
REQUERIMENTO DE MODULAÇÃO DE EFEITOS INDEFERIDO.
1. O acórdão embargado contém fundamentação apta e suficiente a resolver todos os pontos do Recurso Extraordinário.
2. Ausentes omissão, contradição, obscuridade ou erro material no julgado, não há razão para qualquer reparo.
3. A respeito do requerimento de modulação de efeitos do acórdão, o art. 27 da Lei 9.868/1999 permite a estabilização de relações sociais surgidas
sob a vigência da norma inconstitucional, com o propósito de prestigiar a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima depositada na
validade de ato normativo emanado do próprio Estado.
4. Há um juízo de proporcionalidade em sentido estrito envolvido nessa excepcional técnica de julgamento. A preservação de efeitos
inconstitucionais ocorre quando o seu desfazimento implica prejuízo ao interesse protegido pela Constituição em grau superior ao provocado
pela própria norma questionada. Em regra, não se admite o prolongamento da vigência da norma sobre novos fatos ou relações jurídicas, já
posteriores à pronúncia da inconstitucionalidade, embora as razões de segurança jurídica possam recomendar a modulação com esse alcance,
como registra a jurisprudência da CORTE.
5. Em que pese o seu caráter excepcional, a experiência demonstra que é próprio do exercício da Jurisdição Constitucional promover o
ajustamento de relações jurídicas constituídas sob a vigência da legislação invalidada, e essa CORTE tem se mostrado sensível ao impacto de
suas decisões na realidade social subjacente ao objeto de seus julgados.

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6. Há um ônus argumentativo de maior grau em se pretender a preservação de efeitos inconstitucionais, que não vislumbro superado no caso em
debate. Prolongar a incidência da TR como critério de correção monetária para o período entre 2009 e 2015 é incongruente com o assentado pela
CORTE no julgamento de mérito deste RE 870.947 e das ADIs 4357 e 4425, pois virtualmente esvazia o efeito prático desses pronunciamentos
para um universo expressivo de destinatários da norma.
7. As razões de segurança jurídica e interesse social que se pretende prestigiar pela modulação de efeitos, na espécie, são inteiramente
relacionadas ao interesse fiscal das Fazendas Públicas devedoras, o que não é suficiente para atribuir efeitos a uma norma inconstitucional.
8. Embargos de declaração todos rejeitados. Decisão anteriormente proferida não modulada. (RE 870947 ED-segundos, Relator(a): Min. LUIZ
FUX, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 03/10/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-019
DIVULG 31-01-2020 PUBLIC 03-02-2020) (g.n)
................

Desta forma, exaurida a matéria pela Corte Constitucional, resta defeso sua rediscussão através deste apelo nobre; até porque o próprio
Recorrente vinculava a possibilidade de modificação dos efeitos do acórdão paradigma ao julgamento dos mencionados embargos, de modo
que, com a apreciação destes, a impugnação outrora perpetrada afigura-se insubsistente.

2. Da aplicação do Tema 905 do c. STJ.


Ultrapassada tal questão, e já analisando a suposta violação ao art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação da Lei 11.960/09), observo que a
matéria relativa aos índices de juros de mora e de correção monetária aplicáveis a cada tipo de condenação judicial imposta à Fazenda Pública
já foi submetida à sistemática dos Recursos Repetitivos pelo c. STJ, no julgamento dos REsp´s nº 1.492.221/PR, 1.495.144/RS e 1.495.146/
MG, ocorrido em 22.02.2018, DJe 02.03.2018.
Nessa ocasião, fora fixado o Tema 905, o qual restou assim redigido:
........................
1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1 Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária.
No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação
apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária
ocorrida no período correspondente. Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC
e o IPCA-E, é legítima enquanto tais índices sejam capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2. Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002
e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com
base no IPCA-E.
3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos. As condenações judiciais referentes a servidores e empregados
públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices
previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001;
(b) agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração
oficial da caderneta de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas. No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações
diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência
do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.

3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária. As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à
incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-
A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com
redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária. A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários
devem corresponder às utilizadas na cobrança de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são
calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante,
é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada. Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com
a natureza da condenação imposta à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices
diversos, cuja constitucionalidade/legalidade há de ser aferida no caso concreto. (g.n).

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.............
A propósito, o voto condutor do acórdão exarado pelo MM Min. Mauro Campbell (REsp 1.495.146, 1ª Seção, DJe de 02/03/2018), é ainda mais
cristalino a respeito dos consectários legais nas lides previdenciárias, senão vejamos:
.............
" 3.2. (...) No período anterior à vigência da Lei 11.960/2009, os juros de mora equivalem a 1% (um por cento) ao mês, sujeitos à capitalização
simples (art. 3º do Decreto-Lei 2.322/87).
Nesse sentido: (...)
A tabela a seguir resume os índices aplicáveis:

Período
Juros de mora
Correção monetária
Até a vigência da Lei 11.430/2006.
1% ao mês.
Índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal.
Período posterior à vigência da Lei 11.430/2006 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009
1% ao mês.
INPC.
Período posterior à vigência da Lei 11.960/2009.
Remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F - redação da pela lei referida).
INPC.

(...)" (grifos nossos)


.............

No caso sob exame, o acórdão recorrido manteve o direito da parte ao benefício da aposentaria por invalidez, desde a cessação do auxílio-doença,
o que ocorreu em data de 28.08.2008 (conforme decisão às fls. 185/187). Todavia, reformou a sentença para estabelecer como critério a ser
utilizado para compensação da mora: i) juros no percentual de 1% ao mês, desde a citação (13.10.2008, fls. 193, cf. Enunciado Administrativo nº
10 da Seção de Direito Público deste e. TJPE6) até 29.06.2009 (art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação determinada pela Lei nº 11.960/2009),
quando passará a observar o percentual estabelecido para caderneta de poupança.

E para remuneração do capital: ii) correção monetária pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), a partir da vigência da Lei
11.430/2006, conforme novo julgamento realizado em sede de juízo de retratação (fls. 589/589v e 606/606v).
Portanto, a posição do órgão fracionário deste TJPE está em conformidade com a que fora adotada pelo c. STJ quando do julgamento do mérito
do recurso paradigma.
Assim sendo, com base no art. 1.030, I, 'b' (tema 905) e V (perda do objeto), do CPC, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 20 de maio de 2020.

Des. Cândido J. F. Saraiva de Moraes


2º Vice-Presidente

DECISÃO

Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no art. 102, III, "a", da Constituição Federal, interposto por Mayra Coutinho Arnaut, contra acórdão
proferido no Agravo do artigo 557, §1º, do CPC/73 (fls. 479/479v), aviado em face de decisão do Relator provendo parcialmente o Reexame
Necessário, prejudicada a Apelação do INSS.
Na origem, a sentença reconheceu o direito da Autora à aposentadoria por invalidez acidentária, mais abono anual, a partir da cessação do
auxílio-doença (fls. 400/401).
O julgamento monocrático proferido em sede de Reexame Necessário (fls. 451/453), reformou a sentença apenas para adequá-la aos Enunciados
Administrativos nº 10, 14, 19 e 25 da Seção de Direito Público deste e. TJPE7 (com a redação publicada no DJE 29/10/2015).
Irresignada, a Beneficiária recorreu sustentando a inaplicabilidade dos parâmetros dispostos no art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação
determinada pela Lei 11.960), diante de sua declaração de inconstitucionalidade pelo e. STF nas ADI's nº 4.357 e 4.4258.

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Ao analisar o Agravo Interno, a 3ª Câmara de Direito Público ressaltou que a decisão proferida em sede de controle concentrado pela Suprema
Corte estaria restrita ao intervalo de tempo compreendido entre a inscrição do crédito em precatório e o efetivo pagamento, e determinou a
aplicação da Tabela ENCOGE para débitos em geral como parâmetro de correção monetária do débito.
Desta feita, a parte autora interpôs o presente Recurso Extraordinário (fls. 490/502), aduzindo violação ao art. 102, § 2º da CF9, diante da indevida
aplicação do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação determinada pela Lei 11.960/09).
Contrarrazões (fls. 511/518), pugnando pela inadmissão do recuso.
Verificando que a pretensão recursal se encontra subsidiada em questão de direito idêntica à que informa o RE nº 870.947/SE (Tema 810/STF),
o então 2º Vice-Presidente determinou o sobrestamento do feito (fls. 521).
Julgado o mérito do referido recurso paradigma pelo plenário do e. STF, em 20.09.2017, os autos foram remetidos ao órgão fracionário deste
Tribunal para reexame, nos termos do art. 1.040, II do CPC10 (fls. 544/545).
O acórdão proferido pela 3ª Câmara de Direito Público em juízo de retratação, restou assim ementado (fls. 589/589v):
..............
"EMENTA: RECURSO DE AGRAVO. AUTOS ADVINDOS DA VICE-PRESIDÊNCIA TENDO EM VISTA SISTEMÁTICA EXPOSTA NO ARTIGO
1030, II DO NCPC. AÇÃO PREVIDENCIÁRIA. APLICABILIDADE DOS ÍNDICES DE CORREÇÃO MONETÁRIA CONFORME TESES FIXADAS
NO RE 890.974/SE E RESP 1.495.416/MG. RETRATAÇÃO EXERCIDA. MODIFICAÇÃO DO ENTENDIMENTO ANTERIORMENTE EXPOSTO
EM ACÓRDÃO JÁ LAVRADO NOS AUTOS. AGRAVO INTERNO PROVIDO. 1. Como dito por ocasião do relatório, o recurso de agravo está
sendo novamente apreciado, tendo em vista a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, no Recurso Extraordinário nº 870.974/SE (Tema
810), na medida em que restou sedimentado pela Corte Suprema que o artigo 1º-F da lei nº 9.494/97, com a redação dada pela lei nº 11.960/2009,
na parte em que disciplina a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda pública segundo a remuneração oficial da caderneta
de poupança, revela-se inconstitucional. 2.Por outro lado, o acordão proferido por este órgão julgador às fls. 479/482 firmou o entendimento de
inaplicabilidade do entendimento do STF nas ADIN's nº 4357 e 4425, porque tal julgamento aplicava-se ao intervalo de tempo compreendido
entre a inscrição do crédito em precatório e o efetivo pagamento. Todavia, a inaplicabilidade se devia, conforme anotado no item 4 do acordão,
porque o Supremo Tribunal Federal não havia se pronunciado expressamente sobre a questão da atualização monetária em débitos oriundos
da Fazenda Pública antes da inscrição em precatório. 3. Uma vez sacramentado entendimento em torno da matéria, a 2ª Vice-Presidência deste
Sodalício proferiu despacho às fls. 544/545, remetendo os autos a este órgão julgador, a fim de verificar se há ou não ajustes a serem feitos. 4.
Nas hipóteses em que o STF reconhece a existência de repercussão geral, o artigo 1.040, II, do Código de Processo Civil permite que o julgador,
no âmbito dos Tribunais de Justiça, retrate-se da decisão originariamente proferida, adequando-se ao entendimento da Corte Constitucional. 5.
No presente caso, deve ser reconhecida como inconstitucional a aplicação da taxa de remuneração da caderneta da poupança para atualização
dos débitos oriundos da Fazenda Pública, vez que, por ser um índice pré-fixado, não corresponde à realidade econômico-financeiro do país. 6.
Todavia, apesar do reconhecimento da inconstitucionalidade do artigo 1º-F pelo STF, a Corte Suprema não estabeleceu qual índice seria o justo
para os casos desse jaez. 7. Tal tarefa ficou a cargo do Superior Tribunal de Justiça, quando do julgamento do Resp 1.495.146/MG. 8. Sendo
assim, como a lide versa acerca de benefício previdenciário, de acordo com os índices estabelecidos pelo STJ, deve ser aplicado o INPC, no que
se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006. 9. Valendo-se do juízo de retratação contido no artigo 1040, inciso II do CPC/2015, à
unanimidade de votos, DEU-SE PROVIMENTO ao Recurso de Agravo ofertado, apenas no que pertine à aplicabilidade dos índices de correção
monetária conforme os RE nº 870.947/SE c/c Resp nº 1.495.416/MG."
.............

Intimadas as partes acerca do novo julgamento, o INSS opôs Embargos Declaratórios (fls. 570/573), os quais foram rejeitados pelo órgão
fracionário desta Corte, diante da ausência dos vícios previstos no art. 1.022 do CPC (fls. 606/607).
Na sequência, a autarquia previdenciária interpôs Recurso Especial (fls. 619/622) e Recurso Extraordinário (fls. 624/627), contra-arrazoados às
fls. 632/639 e 641/646.
Retornando os autos para novo juízo de admissibilidade, passo a analisar o apelo excepcional interposto pela Beneficiária.
Recurso tempestivo e com preparo dispensado, em face da concessão da gratuidade de justiça (fls. 401v).
Brevemente relatado, decido.

1. Da Repercussão Geral.

De início, ressalto que, a fim de viabilizar a análise do Recurso Extraordinário, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC11 c/c art. 327, § 1º, do RISTF12.
No caso em exame, no qual se debate acerca do regime de atualização monetária e juros moratórios incidentes sobre a condenação imposta à
Fazenda Pública, reputo identificada a transcendência das questões postas neste litígio, sobretudo por já ter o Pretório Excelso se manifestado
pela existência de repercussão geral no RE 870.947/SE, em acordão datado de 16/04/2015.
Senão vejamos:
...............
DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/09. TEMA 810.
REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. (RE 870947 RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 16/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-077 DIVULG 24-04-2015 PUBLIC 27-04-2015). .............

Embora conste das razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece prosperar.
2. Da aplicação do Tema 810 do e. STF.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Com efeito, no tocante à alegada ofensa ao art. 102, § 2º da CF/88, porquanto desrespeitado o entendimento firmado pelo e. STF nas ADIs nº
4.357 e 4.425 - que estaria restrito à inscrição de débitos em precatórios - ressalto a perda superveniente do interesse recursal da Recorrente,
diante do julgamento proferido pelo órgão fracionário em juízo de reexame, que amoldou seu entendimento à orientação das Cortes Superiores
acerca da matéria.
Por outro lado, essa questão foi debatida e afastada pelo próprio Supremo Tribunal Federal no julgamento do RE 870.947/SE.
Na ocasião, o MM Min. Relator Luiz Fux esclareceu que a conclusão adotada nas ações diretas de inconstitucionalidade supracitadas se estende
às condenações impostas à Fazenda Pública, ou seja, à fase final do processo de conhecimento.
Por sua clareza, transcrevo trecho do voto proferido no recurso extraordinário citado alhures:
...........
Segundo a dicção da Súmula Vinculante nº 17 do STF, "durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem
juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos". Destarte, a prolação da decisão condenatória configura o único momento do processo
judicial em que são fixados juros moratórios sobre débitos da Fazenda Pública. Não havendo incidência de juros em outras oportunidades,
imperioso entender que a decisão do Supremo Tribunal Federal nas ADIs nº 4.357 e 4.425, ao aludir a "precatórios" de natureza tributária, volta-
se, a rigor, para as condenações impostas à Fazenda Pública, isto é, para a fixação dos juros moratórios ao final da fase de conhecimento do
processo judicial.
............

Apreciando o Tema 810 da Repercussão Geral, o e. STF resolveu a questão de fundo debatida no presente recurso, fixando as seguintes teses
(sem grifos no original):
.................
1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a
condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais devem ser aplicados
os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia
(CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de
remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com
a redação dada pela Lei nº 11.960/09; e
2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição
desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação
de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina. [STF. Plenário. RE 870947/SE, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em
20/9/2017 (repercussão geral) (Info 878)]. (g.n.)
..................

No caso sob exame, o acórdão recorrido manteve o direito da parte ao benefício da aposentaria por invalidez, desde a cessação do auxílio-doença,
o que ocorreu em data de 28.08.2008 (conforme decisão às fls. 185/187). Todavia reformou a sentença para estabelecer como critério a ser
utilizado para compensação da mora: i) juros no percentual de 1% ao mês, desde a citação (13.10.2008, fls. 193, cf. Enunciado Administrativo nº
10 da Seção de Direito Público deste e. TJPE13) até 29.06.2009 (art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação determinada pela Lei nº 11.960/2009),
quando passará a observar o percentual estabelecido para caderneta de poupança.
E para remuneração do capital: ii) correção monetária pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), a partir da vigência da Lei
11.430/2006, conforme novo julgamento realizado em sede de juízo de retratação (fls. 589/589v e 606/606v).
Portanto, a posição do órgão fracionário deste TJPE está em conformidade com a tese firmada pelo Pretório Excelso no julgamento do mérito do
recurso paradigma acima transcrito (Tema 810), assim como no REsp 1.495.146/MG, submetido à sistemática dos recursos repetitivos.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Extraordinário de fls. 490/502, com base no art. 1.030, I, "a", do CPC14.
Publique-se.
Recife, 20 de maio de 2020.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


2º Vice-Presidente

DECISÃO

Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no art. 102, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em juízo de reexame no Agravo
do artigo 557, §1º, do CPC/73 (fls. 589/589v), aviado em face de decisão do Relator provendo parcialmente o Reexame Necessário, prejudicada
a Apelação do INSS.
Na origem, a sentença reconheceu o direito da Autora à aposentadoria por invalidez acidentária, mais abono anual, a partir da cessação do
auxílio-doença (fls. 400/401).
O julgamento monocrático proferido em sede de Reexame Necessário (fls. 451/453), reformou a sentença apenas para adequá-la aos Enunciados
Administrativos nº 10, 14, 19 e 25 da Seção de Direito Público deste e. TJPE15 (com a redação publicada no DJE 29/10/2015).
Ao analisar o Agravo Interno, a 3ª Câmara de Direito Público ressaltou que a decisão proferida pelo e. STF nas ADI's nº 4.357 e 4.42516 estaria
restrita ao intervalo de tempo compreendido entre a inscrição do crédito em precatório e o efetivo pagamento, e determinou a aplicação da Tabela
ENCOGE para a correção monetária do débito (fls. 479/479v).

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Irresignada, a Beneficiária interpôs Recurso Extraordinário (fls. 490/502), aduzindo violação ao art. 102, § 2º da CF, diante da indevida aplicação
do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação determinada pela Lei 11.960/09).
Verificando que a pretensão recursal estava subsidiada em questão de direito idêntica à que informa o RE nº 870.947/SE (Tema 810/STF), o
então 2º Vice-Presidente determinou o sobrestamento do feito (fls. 521).
Julgado o mérito do referido recurso paradigma pelo plenário do e. STF, em 20.09.2017, os autos foram remetidos ao órgão fracionário deste
Tribunal para reexame, nos termos do art. 1.040, II do CPC17 (fls. 544/545).
O acórdão proferido pela 3ª Câmara de Direito Público em juízo de retratação, restou assim ementado (fls. 589/589v):
..............
"EMENTA: RECURSO DE AGRAVO. AUTOS ADVINDOS DA VICE-PRESIDÊNCIA TENDO EM VISTA SISTEMÁTICA EXPOSTA NO ARTIGO
1030, II DO NCPC. AÇÃO PREVIDENCIÁRIA. APLICABILIDADE DOS ÍNDICES DE CORREÇÃO MONETÁRIA CONFORME TESES FIXADAS
NO RE 890.974/SE E RESP 1.495.416/MG. RETRATAÇÃO EXERCIDA. MODIFICAÇÃO DO ENTENDIMENTO ANTERIORMENTE EXPOSTO
EM ACÓRDÃO JÁ LAVRADO NOS AUTOS. AGRAVO INTERNO PROVIDO. 1. Como dito por ocasião do relatório, o recurso de agravo está
sendo novamente apreciado, tendo em vista a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, no Recurso Extraordinário nº 870.974/SE (Tema
810), na medida em que restou sedimentado pela Corte Suprema que o artigo 1º-F da lei nº 9.494/97, com a redação dada pela lei nº 11.960/2009,
na parte em que disciplina a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda pública segundo a remuneração oficial da caderneta
de poupança, revela-se inconstitucional.
2.Por outro lado, o acordão proferido por este órgão julgador às fls. 479/482 firmou o entendimento de inaplicabilidade do entendimento do STF
nas ADIN's nº 4357 e 4425, porque tal julgamento aplicava-se ao intervalo de tempo compreendido entre a inscrição do crédito em precatório e o
efetivo pagamento. Todavia, a inaplicabilidade se devia, conforme anotado no item 4 do acordão, porque o Supremo Tribunal Federal não havia se
pronunciado expressamente sobre a questão da atualização monetária em débitos oriundos da Fazenda Pública antes da inscrição em precatório.
3. Uma vez sacramentado entendimento em torno da matéria, a 2ª Vice-Presidência deste Sodalício proferiu despacho às fls. 544/545, remetendo
os autos a este órgão julgador, a fim de verificar se há ou não ajustes a serem feitos.
4. Nas hipóteses em que o STF reconhece a existência de repercussão geral, o artigo 1.040, II, do Código de Processo Civil permite que o julgador,
no âmbito dos Tribunais de Justiça, retrate-se da decisão originariamente proferida, adequando-se ao entendimento da Corte Constitucional.
5. No presente caso, deve ser reconhecida como inconstitucional a aplicação da taxa de remuneração da caderneta da poupança para atualização
dos débitos oriundos da Fazenda Pública, vez que, por ser um índice pré-fixado, não corresponde à realidade econômico-financeiro do país.
6. Todavia, apesar do reconhecimento da inconstitucionalidade do artigo 1º-F pelo STF, a Corte Suprema não estabeleceu qual índice seria o
justo para os casos desse jaez.
7. Tal tarefa ficou a cargo do Superior Tribunal de Justiça, quando do julgamento do Resp 1.495.146/MG.
8. Sendo assim, como a lide versa acerca de benefício previdenciário, de acordo com os índices estabelecidos pelo STJ, deve ser aplicado o
INPC, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006.
9. Valendo-se do juízo de retratação contido no artigo 1040, inciso II do CPC/2015, à unanimidade de votos, DEU-SE PROVIMENTO ao Recurso
de Agravo ofertado, apenas no que pertine à aplicabilidade dos índices de correção monetária conforme os RE nº 870.947/SE c/c Resp nº
1.495.416/MG."
.............

Intimadas as partes acerca do novo julgamento, o INSS opôs Embargos Declaratórios (fls. 570/573), os quais foram rejeitados pelo órgão
fracionário desta Corte, diante da ausência dos vícios previstos no art. 1.022 do CPC (fls. 606/607).
Desta feita, a autarquia previdenciária interpôs o presente Recurso Extraordinário (fls. 624/627), aduzindo que a questão sob análise teve
repercussão geral reconhecida pelo e. STF através do Tema 81018.
No mérito, sustenta violação ao art. 102, caput, alínea "l" e § 2º da CF19, no que tange aos consectários legais fixados na fase final do processo
de conhecimento, pois tais encargos deveriam observar o índice oficial de remuneração básica e os juros aplicados à caderneta de poupança,
já que o e. STF, no julgamento das supracitadas ADI's nº 4.357 e 4.425, declarou a inconstitucionalidade por arrastamento do art. 1º-F da Lei
9.494/97 (com a redação dada pela Lei 11.960/09) em relação à atualização de precatórios.
Na sequência, defende que a eficácia do Tema 810 está suspensa até a definição ao alcance temporal da decisão proferida no RE 870.947/SE.
Por fim, aponta ofensa ao art. 195, § 5º, da CF20, diante da necessidade de indicação prévia da fonte de custeio para a concessão do benefício
pleiteado.
O recurso é tempestivo e com preparo dispensado, por força do artigo 1.007, § 1º, do CPC/2015.
Contrarrazões pugnando pelo desprovimento do recurso (fls. 641/646).
Brevemente relatado, decido.

2. Da Repercussão Geral.

De início, ressalto que, a fim de viabilizar a análise do Recurso Extraordinário, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC21 c/c art. 327, § 1º, do RISTF22.

No caso em exame, no qual se debate acerca do regime de atualização monetária e juros moratórios incidentes sobre a condenação imposta à
Fazenda Pública, reputo identificada a transcendência das questões postas neste litígio, sobretudo por já ter o Pretório Excelso se manifestado
pela existência de repercussão geral no RE 870.947/SE, em acordão datado de 16/04/2015.
Senão vejamos:

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...............
DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/09. TEMA 810.
REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. (RE 870947 RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 16/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-077 DIVULG 24-04-2015 PUBLIC 27-04-2015). .............

Embora conste das razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece prosperar.
3. Da aplicação do Tema 810 do e. STF.
Com efeito, no tocante à alegada ofensa ao art. 102, caput, alínea "l" e § 2º da CF/88, porquanto desrespeitado o entendimento firmado pelo
e. STF nas ADIs nº 4.357 e 4.425 - que estaria restrito à inscrição de débitos em precatórios - cabe destacar que essa questão foi debatida e
afastada pela própria Corte Suprema no julgamento do RE 870.947/SE.
Na ocasião, o MM Min. Relator Luiz Fux esclareceu que a conclusão adotada nas ações diretas de inconstitucionalidade supracitadas se estende
às condenações impostas à Fazenda Pública, ou seja, à fase final do processo de conhecimento.
Por sua clareza, transcrevo trecho do voto proferido no recurso extraordinário citado alhures:
...........
Segundo a dicção da Súmula Vinculante nº 17 do STF, "durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem
juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos". Destarte, a prolação da decisão condenatória configura o único momento do processo
judicial em que são fixados juros moratórios sobre débitos da Fazenda Pública. Não havendo incidência de juros em outras oportunidades,
imperioso entender que a decisão do Supremo Tribunal Federal nas ADIs nº 4.357 e 4.425, ao aludir a "precatórios" de natureza tributária, volta-
se, a rigor, para as condenações impostas à Fazenda Pública, isto é, para a fixação dos juros moratórios ao final da fase de conhecimento do
processo judicial.
............

Apreciando o Tema 810 da Repercussão Geral, o e. STF resolveu a questão de fundo debatida no presente recurso, fixando as seguintes teses
(sem grifos no original):
.................
1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a
condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais devem ser aplicados
os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia
(CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de
remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com
a redação dada pela Lei nº 11.960/09; e
2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição
desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação
de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina. [STF. Plenário. RE 870947/SE, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em
20/9/2017 (repercussão geral) (Info 878)]. (g.n.)
..................

No caso sob exame, o acórdão recorrido manteve o direito da parte ao benefício da aposentaria por invalidez, desde a cessação do auxílio-doença,
o que ocorreu em data de 28.08.2008 (conforme decisão às fls. 185/187). Todavia, reformou a sentença para estabelecer como critério a ser
utilizado para compensação da mora: i) juros no percentual de 1% ao mês, desde a citação (13.10.2008, fls. 193, cf. Enunciado Administrativo nº
10 da Seção de Direito Público deste e. TJPE23) até 29.06.2009 (art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação determinada pela Lei nº 11.960/2009),
quando passará a observar o percentual estabelecido para caderneta de poupança.
E para remuneração do capital: ii) correção monetária pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), a partir da vigência da Lei
11.430/2006, conforme novo julgamento realizado em sede de juízo de retratação (fls. 589/589v e 606/606v).
Portanto, a posição do órgão fracionário deste TJPE está em conformidade com a tese firmada pelo Pretório Excelso no julgamento do mérito do
recurso paradigma acima transcrito (Tema 810), assim como no REsp 1.495.146/MG, submetido à sistemática dos recursos repetitivos.
Destarte, neste ponto, o presente recurso deve ter seu seguimento negado nos termos do art. 1.030, I, "a", do CPC.
Quanto a este tópico, ressalto finalmente, que resta prejudicado qualquer argumento relativo à inaplicabilidade da tese firmada pelo e. STF no
RE 870.947/SE (Tema 810/STF), enquanto pendentes de julgamento os Embargos de Declaração opostos naquele recurso.
Isso porque, os aclaratórios foram julgados em 03/10/2019 (DJE 03.02.2020), tendo o e. STF rejeitado a possibilidade de modulação dos efeitos
do acórdão que reconheceu a inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97.
3. Da ausência de prequestionamento. Aplicação das Súmulas n.º 282 e 356 do e. STF.

Por outro lado, no que diz respeito à alegação de ultraje ao art. 195, § 5º, da CF, compreendo que o órgão julgador não enfrentou explicitamente
a questão, a despeito da oposição dos Embargos Declaratórios (fls. 570/573).
Como se sabe a configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios pelo colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema.
Se o Tribunal, no entanto, não adotou entendimento explícito a respeito dos fatos veiculados nas razões recursais, fica inviabilizada a análise
sobre a violação dos preceitos evocados pelo Recorrente. Neste sentido:
..........

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O Juízo de origem não analisou a questão constitucional veiculada, não tendo sido esgotados todos os mecanismos ordinários de discussão,
INEXISTINDO, portanto, o NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO EXPLÍCITO, que pressupõe o debate e a decisão prévios sobre o tema
jurígeno constitucional versado no recurso. Incidência das Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. [RE 1.070.340 AgR, rel. min.
Alexandre de Moraes, 1ª T, j. 4-4-2018, DJE 73 de 17-4-2018.]
...................

Logo, não havendo que se falar em prequestionamento dos dispositivos apontados, resta configurado o impedimento à admissibilidade deste
Recurso, em face da incidência dos enunciados das Súmulas nº 28224 e 356 do e. STF25.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Extraordinário de fls. 624/627, com base no art. 1.030, I, "a" (Tema 810) e V, do CPC (Súmulas
282 e 356/STF).
Publique-se.
Recife, 20 de maio de 2020.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


2º Vice-Presidente

1 ENUNCIADO Nº 10. "Os juros de mora, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, incidem a partir da citação." (Aprovado por
unanimidade); ENUNCIADO Nº 14. "Em caso de demanda previdenciária, incidem juros moratórios, (i) até o dia 10.1.2003, no percentual de 0,5%
ao mês (art. 1.062 do CC/1916); (ii) entre 11.1.2003 e 29.6.2009, no percentual de 1% ao mês (art. 406 do CC/2002 c/c o art. 161, § 1º, do CTN);
(iii) e, no percentual estabelecido para caderneta de poupança, a partir de 30.6.2009 (art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação determinada
pela Lei nº 11.960/2009)." (Aprovado por unanimidade); ENUNCIADO Nº 19. "A correção monetária, nas ações que versam sobre benefícios
previdenciários, tem como termo inicial a data da prestação a ser atualizada." (Aprovado por unanimidade); ENUNCIADO Nº 25. "Calcula-se a
correção monetária, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, propostas contra o INSS, com base na variação do (i) INPC no
período de janeiro a dezembro de 1992; (ii) IRSM de janeiro de 1993 a fevereiro de 1994; (iii) URV de março a junho de 1994; (iv) IPC-r de julho
de 1994 a junho de 1995; (v) INPC de julho de 1995 a abril de 1996; (vi) IGP-DI, a partir de maio de 1996, sendo certo que os valores respectivos
deverão ser convertidos, à data do cálculo, em UFIR e, após a sua extinção, em IPCA-E; e, finalmente, (vii) a partir de 30.06.2009, conforme o
índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança (TR), a teor da Lei nº 11.960/2009." (Aprovado por unanimidade)
2 Ementa:. (...). 5. O direito fundamental de propriedade (CF, art. 5º, XXII) resta violado nas hipóteses em que a atualização monetária dos débitos
fazendários inscritos em precatórios perfaz-se segundo o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, na medida em que este
referencial é manifestamente incapaz de preservar o valor real do crédito de que é titular o cidadão. É que a inflação, fenômeno tipicamente
econômico-monetário, mostra-se insuscetível de captação apriorística (ex ante), de modo que o meio escolhido pelo legislador constituinte
(remuneração da caderneta de poupança) é inidôneo a promover o fim a que se destina (traduzir a inflação do período). 6. A quantificação dos
juros moratórios relativos a débitos fazendários inscritos em precatórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança vulnera o
princípio constitucional da isonomia (CF, art. 5º, caput) ao incidir sobre débitos estatais de natureza tributária, pela discriminação em detrimento
da parte processual privada que, salvo expressa determinação em contrário, responde pelos juros da mora tributária à taxa de 1% ao mês em
favor do Estado (ex vi do art. 161, §1º, CTN). Declaração de inconstitucionalidade parcial sem redução da expressão "independentemente de
sua natureza", contida no art. 100, §12, da CF, incluído pela EC nº 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária,
sejam aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário. 7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação
dada pela Lei nº 11.960/09, ao reproduzir as regras da EC nº 62/09 quanto à atualização monetária e à fixação de juros moratórios de créditos
inscritos em precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100, §12, da CF, razão pela qual se revela inconstitucional
por arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra.(...).
3 Art. 1.040. Publicado o acórdão paradigma: (...)
II - o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo de competência originária, a remessa necessária ou o recurso
anteriormente julgado, se o acórdão recorrido contrariar a orientação do tribunal superior;
4 Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:
§ 3º Na hipótese de alteração de jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores ou daquela oriunda de
julgamento de casos repetitivos, pode haver modulação dos efeitos da alteração no interesse social e no da segurança jurídica.
§ 4º A modificação de enunciado de súmula, de jurisprudência pacificada ou de tese adotada em julgamento de casos repetitivos observará a
necessidade de fundamentação adequada e específica, considerando os princípios da segurança jurídica, da proteção da confiança e da isonomia.
5 Art. 1o-F. Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária,
remuneração do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração
básica e juros aplicados à caderneta de poupança.
6 Vide nota nº. 1.
7 ENUNCIADO Nº 10. "Os juros de mora, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, incidem a partir da citação." (Aprovado por
unanimidade)."
ENUNCIADO Nº 14. "Em caso de demanda previdenciária, incidem juros moratórios, (i) até o dia 10.1.2003, no percentual de 0,5% ao mês (art.
1.062 do CC/1916); (ii) entre 11.1.2003 e 29.6.2009, no percentual de 1% ao mês (art. 406 do CC/2002 c/c o art. 161, § 1º, do CTN); (iii) e, no
percentual estabelecido para caderneta de poupança, a partir de 30.6.2009 (art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação determinada pela Lei
nº 11.960/2009)." (Aprovado por unanimidade).
ENUNCIADO Nº 19. "A correção monetária, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, tem como termo inicial a data da prestação
a ser atualizada." (Aprovado por unanimidade)

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

ENUNCIADO Nº 25. "Calcula-se a correção monetária, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, propostas contra o INSS, com
base na variação do (i) INPC no período de janeiro a dezembro de 1992; (ii) IRSM de janeiro de 1993 a fevereiro de 1994; (iii) URV de março a
junho de 1994; (iv) IPC-r de julho de 1994 a junho de 1995; (v) INPC de julho de 1995 a abril de 1996; (vi) IGP-DI, a partir de maio de 1996, sendo
certo que os valores respectivos deverão ser convertidos, à data do cálculo, em UFIR e, após a sua extinção, em IPCA-E; e, finalmente, (vii) a
partir de 30.06.2009, conforme o índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança (TR), a teor da Lei nº 11.960/2009." (Aprovado
por unanimidade)
8 Ementa:. (...). 5. O direito fundamental de propriedade (CF, art. 5º, XXII) resta violado nas hipóteses em que a atualização monetária dos débitos
fazendários inscritos em precatórios perfaz-se segundo o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, na medida em que este
referencial é manifestamente incapaz de preservar o valor real do crédito de que é titular o cidadão. É que a inflação, fenômeno tipicamente
econômico-monetário, mostra-se insuscetível de captação apriorística (ex ante), de modo que o meio escolhido pelo legislador constituinte
(remuneração da caderneta de poupança) é inidôneo a promover o fim a que se destina (traduzir a inflação do período). 6. A quantificação dos
juros moratórios relativos a débitos fazendários inscritos em precatórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança vulnera o
princípio constitucional da isonomia (CF, art. 5º, caput) ao incidir sobre débitos estatais de natureza tributária, pela discriminação em detrimento
da parte processual privada que, salvo expressa determinação em contrário, responde pelos juros da mora tributária à taxa de 1% ao mês em
favor do Estado (ex vi do art. 161, §1º, CTN). Declaração de inconstitucionalidade parcial sem redução da expressão "independentemente de
sua natureza", contida no art. 100, §12, da CF, incluído pela EC nº 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária,
sejam aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário. 7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação
dada pela Lei nº 11.960/09, ao reproduzir as regras da EC nº 62/09 quanto à atualização monetária e à fixação de juros moratórios de créditos
inscritos em precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100, §12, da CF, razão pela qual se revela inconstitucional
por arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra.(...).
9 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações
declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e
à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
10 Art. 1.040. Publicado o acórdão paradigma: (...)
II - o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo de competência originária, a remessa necessária ou o recurso
anteriormente julgado, se o acórdão recorrido contrariar a orientação do tribunal superior;
11 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional
nele versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
12Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007)
§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado, quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência. (Redação
dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007).
13 Vide nota nº. 1.
14 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal exarado no regime de repercussão geral;
15 ENUNCIADO Nº 10. "Os juros de mora, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, incidem a partir da citação." (Aprovado por
unanimidade); ENUNCIADO Nº 14. "Em caso de demanda previdenciária, incidem juros moratórios, (i) até o dia 10.1.2003, no percentual de 0,5%
ao mês (art. 1.062 do CC/1916); (ii) entre 11.1.2003 e 29.6.2009, no percentual de 1% ao mês (art. 406 do CC/2002 c/c o art. 161, § 1º, do CTN);
(iii) e, no percentual estabelecido para caderneta de poupança, a partir de 30.6.2009 (art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação determinada
pela Lei nº 11.960/2009)." (Aprovado por unanimidade); ENUNCIADO Nº 19. "A correção monetária, nas ações que versam sobre benefícios
previdenciários, tem como termo inicial a data da prestação a ser atualizada." (Aprovado por unanimidade); ENUNCIADO Nº 25. "Calcula-se a
correção monetária, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, propostas contra o INSS, com base na variação do (i) INPC no
período de janeiro a dezembro de 1992; (ii) IRSM de janeiro de 1993 a fevereiro de 1994; (iii) URV de março a junho de 1994; (iv) IPC-r de julho
de 1994 a junho de 1995; (v) INPC de julho de 1995 a abril de 1996; (vi) IGP-DI, a partir de maio de 1996, sendo certo que os valores respectivos
deverão ser convertidos, à data do cálculo, em UFIR e, após a sua extinção, em IPCA-E; e, finalmente, (vii) a partir de 30.06.2009, conforme o
índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança (TR), a teor da Lei nº 11.960/2009." (Aprovado por unanimidade)
16 Ementa:. (...). 5. O direito fundamental de propriedade (CF, art. 5º, XXII) resta violado nas hipóteses em que a atualização monetária dos
débitos fazendários inscritos em precatórios perfaz-se segundo o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, na medida em que
este referencial é manifestamente incapaz de preservar o valor real do crédito de que é titular o cidadão. É que a inflação, fenômeno tipicamente
econômico-monetário, mostra-se insuscetível de captação apriorística (ex ante), de modo que o meio escolhido pelo legislador constituinte
(remuneração da caderneta de poupança) é inidôneo a promover o fim a que se destina (traduzir a inflação do período). 6. A quantificação dos
juros moratórios relativos a débitos fazendários inscritos em precatórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança vulnera o
princípio constitucional da isonomia (CF, art. 5º, caput) ao incidir sobre débitos estatais de natureza tributária, pela discriminação em detrimento
da parte processual privada que, salvo expressa determinação em contrário, responde pelos juros da mora tributária à taxa de 1% ao mês em
favor do Estado (ex vi do art. 161, §1º, CTN). Declaração de inconstitucionalidade parcial sem redução da expressão "independentemente de
sua natureza", contida no art. 100, §12, da CF, incluído pela EC nº 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária,
sejam aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário. 7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação
dada pela Lei nº 11.960/09, ao reproduzir as regras da EC nº 62/09 quanto à atualização monetária e à fixação de juros moratórios de créditos

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

inscritos em precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100, §12, da CF, razão pela qual se revela inconstitucional
por arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra.(...).
17 Art. 1.040. Publicado o acórdão paradigma: (...)
II - o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo de competência originária, a remessa necessária ou o recurso
anteriormente julgado, se o acórdão recorrido contrariar a orientação do tribunal superior;
18 Tema 810. Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme
previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009.
19 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: (....)
l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações
declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e
à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
20 Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
21 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional
nele versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
22Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007)
§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado, quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência. (Redação
dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007).
23 Vide nota nº. 1.
24 Súmula 282. É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.
25 Súmula 356. O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário,
por faltar o requisito do prequestionamento.
CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS

Emitida em 23/12/2020
CARTRIS

Relação No. 2020.07158 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0014759-04.2015.8.17.1130(0462693-9)


DEBORA ALINE VELOSO MARTINS 001 0014759-04.2015.8.17.1130(0462693-9)
GOMES(PE037470)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0014759-04.2015.8.17.1130 Embargos de Declaração na Apelação


(0462693-9)
Protocolo : 2018/207869
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : Estado de Pernambuco e outro e outro
Procdor : Marcos Elesbão
Apelado : PEDRO AUGUSTO ARAUJO DOS SANTOS
Advog : DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES(PE037470)
Embargante : Estado de Pernambuco
Embargante : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS SERVIDORES DO
ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE
Procdor : DIOGO LINS BARBOSA COELHO
Embargado : PEDRO AUGUSTO ARAUJO DOS SANTOS
Advog : DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES(PE037470)

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Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III


Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Proc. Orig. : 0014759-04.2015.8.17.1130 (462693-9)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 03/06/2020 16:08 Local: CARTRIS

DECISÃO

Cuida-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado em Apelação
(fls. 144/145), integrado pelo julgamento de Embargos de Declaração (fls. 169), o qual deu parcial provimento ao recurso, interposto pelo ora
Recorrente, a fim de alterar a condenação da Fazenda Pública em relação aos honorários sucumbenciais para 10% (dez por cento) sobre o valor
da condenação (a ser apurada em liquidação de sentença), limitado ao patamar de R$ 3.000,00 (três mil reais).
Na origem, o magistrado singular jugou procedente o pedido inicial para condenar o Estado de Pernambuco e a Recorrente - Fundação de
Aposentadoria e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco (FUNAPE) - a:
(i) excluir da base de cálculo da contribuição previdenciária do Autor/Recorrido (funcionário público estadual) as parcelas não incorporáveis a
sua remuneração e;
(ii) restituir os valores indevidamente descontados dos vencimentos do servidor a título de contribuição previdenciária incidente sobre as parcelas
não incorporáveis (quantia a ser apurada em liquidação de sentença), respeitada a prescrição quinquenal.
Nas razões do presente recurso (fls. 175/181), o Recorrente, inicialmente, defende a existência de repercussão geral da questão constitucional
controvertida, diante da contrariedade à jurisprudência dominante do e. STF (RE 593.068/SC).
Na sequência, aduz violação aos artigos 40, caput e §3º, 149, §1º, e 195, §5º, da Constituição Federal1 em razão de:
(i) inexistir incompatibilidade entre os preceitos da Constituição Federal e a incidência de contribuição previdenciária estadual sobre parcelas que
compõem a remuneração do servidor não incorporáveis a aposentadoria e;
(ii) ser lícita a incidência de contribuição previdenciária sobre parcelas não incorporáveis a aposentadoria, em razão do sistema previdenciário
dos servidores estaduais possuir caráter contributivo e solidário e não contraprestacional.
Recurso tempestivo e com representação processual regular. Custas dispensadas por força do artigo 1.007, §1º, do CPC2.
o Recorrido apresentou contrarrazões requerendo, em suma, a manutenção do acórdão questionado (fls. 214/221).
Eis o relatório.
Decido.

1. Repercussão Geral - Requisito de Admissibilidade específico do Recurso Extraordinário.

É cediço que a repercussão geral das questões constitucionais discutidas deve ser claramente demonstrada a fim de que o Tribunal examine a
admissão do Recurso Extraordinário, consoante preconiza o § 3º, do art.102 da Carta Constitucional3.
Este permissivo constitucional, incluído pela Emenda Constitucional nº 45/04, constitui, nos dizeres de Araken de Assis, verdadeira "condição
de admissibilidade ao Recurso Extraordinário"4.
Friso, por oportuno, que o e. STF reconheceu a existência de repercussão geral do tema em análise desde 08.05.2009, por ocasião do julgamento
do RE 593.068 RG/SC.
Vejamos:
......
EMENTA: CONSTITUCIONAL. REPERCUSSÃO GERAL. TRIBUTÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. REGIME PREVIDENCIÁRIO.
CONTRIBUIÇÃO. BASE DE CÁLCULO. TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS. GRATIFICAÇÃO NATALINA (DÉCIMO-TERCEIRO SALÁRIO).
HORAS EXTRAS. OUTROS PAGAMENTOS DE CARÁTER TRANSITÓRIO. LEIS 9.783/1999 E 10.887/2004. CARACTERIZAÇÃO DOS
VALORES COMO REMUNERAÇÃO (BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO). ACÓRDÃO QUE CONCLUI PELA PRESENÇA DE PROPÓSITO
ATUARIAL NA INCLUSÃO DOS VALORES NA BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO (SOLIDARIEDADE DO SISTEMA DE CUSTEIO). 1. Recurso
extraordinário em que se discute a exigibilidade da contribuição previdenciária incidente sobre adicionais e gratificações temporárias, tais como
'terço de férias', 'serviços extraordinários', 'adicional noturno', e 'adicional de insalubridade'. Discussão sobre a caracterização dos valores como
remuneração, e, portanto, insertos ou não na base de cálculo do tributo. Alegada impossibilidade de criação de fonte de custeio sem contrapartida
de benefício direto ao contribuinte. Alcance do sistema previdenciário solidário e submetido ao equilíbrio atuarial e financeiro (arts. 40, 150, IV e
195, § 5º da Constituição). 2. Encaminhamento da questão pela existência de repercussão geral da matéria constitucional controvertida.
.......

Registro, ainda, que a análise acerca da regular demonstração de repercussão geral por esta 2ª Vice-Presidência não constitui usurpação de
competência do e. STF, uma vez que se cinge tão somente a verificação quanto ao preenchimento de um dos requisitos de admissibilidade do
recurso em tela.
In verbis:

...........

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E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) - EMENDA REGIMENTAL Nº 21/2007 (STF) - INTIMAÇÃO
DO ACÓRDÃO RECORRIDO EM DATA POSTERIOR A 03/05/2007 - EXIGÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO FORMAL E FUNDAMENTADA,
EM CAPÍTULO AUTÔNOMO, NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, DA REPERCUSSÃO GERAL DAS QUESTÕES CONSTITUCIONAIS -
INOCORRÊNCIA - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. - A repercussão geral, nos termos em que instituída pela Constituição e regulamentada
em sede legal (Lei nº 11.418/2006), constitui pré-requisito de admissibilidade do recurso extraordinário, cuja cognição, pelo Supremo Tribunal
Federal, depende, para além da constatação dos pressupostos recursais que lhe são inerentes, do reconhecimento da existência de controvérsia
constitucional impregnada de alta e relevante transcendência política, econômica, social ou jurídica, que ultrapasse, por efeito de sua própria
natureza, os interesses meramente subjetivos em discussão na causa. - Incumbe, desse modo, à parte recorrente, quando intimada do
acórdão recorrido em data posterior à publicação da Emenda Regimental nº 21/2007, a obrigação de proceder, em capítulo autônomo, à prévia
demonstração, formal e fundamentada, no recurso extraordinário interposto, da repercussão geral das questões constitucionais discutidas, sob
pena de incognoscibilidade do apelo extremo. Precedente. - Assiste, ao Presidente do Tribunal recorrido, competência para examinar, em sede
de controle prévio de admissibilidade do recurso extraordinário, a demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, da repercussão
geral, só não lhe competindo o poder - que cabe, exclusivamente, ao Supremo Tribunal Federal (CPC, art. 543-A, § 2º)- de decidir sobre a efetiva
existência, ou não, em cada caso, da repercussão geral suscitada. Doutrina. Precedentes. (STF - AgR ARE: 945047 RS - RIO GRANDE DO SUL,
Relator: Min. CELSO DE MELLO, Data de Julgamento: 08/03/2016, Segunda Turma, Data de Publicação: DJe-062 06-04-2016)(g.n)
..........

Todavia, embora conste das razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece
prosperar.

2. Da aplicação do Tema 163 do STF.


No que tange à alegada ofensa artigos 40, caput e §3º, 149, §1º, e 195, §5º, da Constituição Federal, verifico que o acórdão recorrido reconheceu
a impossibilidade da incidência de contribuição previdenciária sobre parcelas que compõem a remuneração do servidor público não incorporáveis
a sua aposentadoria.
Pois bem.
A matéria em apreço foi submetida à sistemática dos Recursos Repetitivos pelo e. STF e, nessa ocasião, fora fixado o Tema 163, o qual restou
assim redigido:

...............
Não incide contribuição previdenciária sobre verba não incorporável aos proventos de aposentadoria do servidor público, tais como terço de
férias, serviços extraordinários, adicional noturno e adicional de insalubridade (g.n).
.............

Cotejando o acórdão deste eg. TJPE vislumbro convergência em relação a supracitada tese, vez que o órgão julgador, como já relatado, ratificou
a impossibilidade de incidência de contribuição previdenciária sobre verbas não incorporáveis a aposentadoria do servidor público, veja-se trecho
do julgado:

...............
Tendo em vista que as mencionadas gratificações não são incorporáveis aos proventos de inatividade, não se mostra possível a incidência de
contribuição previdenciária sobre elas. Em assim sendo, devem os réus se abster de realizar o desconto previdenciário sobre as referidas verbas,
bem como devolver os valores pagos a este título aos contribuintes, corrigidos monetariamente e acrescidos dos juros de mora nos termos do
artigo 167 caput e parágrafo único do CTN, e da Súmula 188 do STJ, observada a prescrição quinquenal. (fls. 142).
..............

Portanto, a posição do órgão fracionário deste TJPE está em sintonia com a que fora adotada pelo e. STF quando do julgamento do mérito do
recurso paradigma.
Assim sendo, com base no art. 1.030, I, 'b', do CPC, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Publique-se.
Recife, 20 de maio de 2020.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


2º Vice-Presidente

1 Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante
contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial. (...)
§ 3º As regras para cálculo de proventos de aposentadoria serão disciplinadas em lei do respectivo ente federativo.
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das
categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150,
I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio de
previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com
o valor da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões.
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de
custeio total.
2 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o
respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa
e de retorno, os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas
autarquias, e pelos que gozam de isenção legal.
3 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: (...)§ 3º No recurso
extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de
que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros.
4 ASSIS. Araken de. Manual de Recursos [livro eletrônico]. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1ª ed. 2016. Item 82.1.4.

002. 0063973-92.2011.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0499222-7)
Protocolo : 2019/92055422
Comarca : Recife
Vara : 5ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : Estado de Pernambuco
Procdor : Raffaela Meirelles Souza
Apelado : José Nilson de Brito
Def. Público : José Wilker Rodrigues Neves
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : Luis Antônio Gouveia Ferreira
Embargado : José Nilson de Brito
Def. Público : José Wilker Rodrigues Neves
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
Proc. Orig. : 0063973-92.2011.8.17.0001 (499222-7)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 03/06/2020 16:09 Local: CARTRIS

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial interposto pelo Estado de Pernambuco com fundamento no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal, contra
acórdão proferido em Apelação (fls. 157/158), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração (acórdão às fls. 196/197).
Na origem, a sentença recorrida condenou julgou procedente o pedido para condenar o Estado de Pernambuco a fornecer o medicamento
AFINITOR (fl. 103/104).
Segundo o Recorrente, o acórdão deste Tribunal violou o art. 16 da Lei nº. 6.360/1976, ao determinar o fornecimento de medicamento off label,
não submetido ao crivo da ANVISA. Além disso, aponta ofensa ao art. 537 do CPC1, tendo em vista a aplicação de multa pecuniária no valor
de R$ 1.000,00 (um mil reais) por dia de atraso.
O recurso é tempestivo, preparo dispensado e com apresentação de contrarrazões (fls. 229/238).
Brevemente relatado, decido.
Verifico, sem maiores delongas, que o presente apelo excepcional não merece prosperar.
1. Distinção acerca da matéria tratada no Tema 106 do c. STJ.
Inicialmente, ressalto que, embora a hipótese em apreço discuta "fornecimento de medicamento", não se aplicar ao caso sob exame o Tema
106 do c.STJ. Isso porque referido enunciado diz respeito a medicamentos não incorporados pelo SUS, situação distinta do ora em análise, no
qual, conforme indicado no próprio acórdão recorrido e corroborado pelo Recorrente em suas razões recursais, "a medicação possui registro na
ANVISA e é disponibilizada pelo SUS (Nota técnica nº. 822/2011/GAJ)" (fls. 101).
2. Aplicação da Súmula 83 do c. STJ.
Consta no acórdão (fl. 166) que a solicitação da médica é clara ao assentar a necessidade da parte apelada fazer uso da medicação AFINITOR,
uma vez por mês, para tratamento de um tumor neuroendócrino de pâncreas com metástase hepática.
Sendo assim, a pretensão recursal esbarra no óbice contido na Súmula 83 do c. STJ, vez que o posicionamento deste Tribunal está em perfeita
sintonia com a jurisprudência do c. STJ, no sentido de que a escolha do medicamento compete a médico habilitado e conhecedor do quadro
clínico do paciente. Nesse sentido:
.................
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO PELO SUS. MANDADO DE SEGURANÇA.
INDEFERIMENTO LIMINAR DA PETIÇÃO INICIAL EM RAZÃO DA SUPOSTA AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. LAUDO DE MÉDICO
DE REDE PARTICULAR. MESMA CREDIBILIDADE DO MÉDICO DA REDE PÚBLICA. 1. (....) 2. Segundo a jurisprudência do STJ, a escolha

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do medicamento compete a médico habilitado e conhecedor do quadro clínico do paciente, podendo ser tanto um profissional particular quanto
um da rede pública.
3. No caso dos autos, conforme relatório que instrui a inicial o médico que assiste a substituída atestou a necessidade de uso do medicamento e
informou que as drogas disponíveis no SUS são ineficazes, "nessa extensão de membrana e de edema macular" (fl. 18, e-STJ). Também afirma
não haver medicamento substituto no SUS. Ressalta-se que as informações médicas foram corroboradas por parecer técnico da Câmara de
Avaliação Técnica de Saúde do Centro Operacional de Saúde do MPGO. 4. Nos termos da jurisprudência do STJ, é admissível prova constituída
por laudo médico elaborado por médico particular atestando a necessidade do uso de determinado medicamento, para fins de comprovação do
direito líquido e certo capaz de impor ao Estado o fornecimento gratuito. 5. Recurso Ordinário provido. (RMS 61.891/GO, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/11/2019, DJe 19/12/2019).
..............

3. Reexame de matéria fática - Aplicação da Súmula 7 do c. STJ.

No tocante à suposta ofensa ao artigo 537, §1º, do CPC/20152, registro que a pretensão do Recorrente esbarra na Súmula 07 do c. STJ.
Isso porque dizer se o valor da multa, tal como arbitrado, afigura-se desproporcional ao bem jurídico em questão, implica em inarredável reexame
dos fatos e provas da causa.
Na instância excepcional é inadmissível realizar uma nova interpretação da norma diante dos fatos. No presente caso, concluir contrariamente
aos eventos consignados no aresto atacado pressupõe o revolvimento do conjunto fático-probatório, levado em consideração pelo Tribunal para
chegar-se à conclusão tida por insatisfatória pelo Recorrente, não se fazendo possível a admissão do Recurso Especial.
Nesse sentido, vem decidindo o STJ:
.............
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. 1. EXCEÇÃO DE PRÉ- EXECUTIVIDADE. DESCUMPRIMENTO
COMPROVADO DA ORDEM JUDICIAL. PEDIDO DE REDUÇÃO DAS ASTREINTES. IMPOSSIBILIDADE. PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE
E PROPORCIONALIDADE. ÓBICE DA SÚMULA 7/STJ. 2. REQUERIMENTO DA PARTE AGRAVADA DE APLICAÇÃO DA MULTA PREVISTA
NO § 4º DO ART. 1.021 DO CPC/2015. 3. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO. 1. A apreciação dos critérios previstos no art. 461 do CPC/1973
para a fixação do referido quantum demandaria o reexame de matéria fático-probatória, o que encontra óbice na Súmula n. 7 desta Corte.
2. É pacífica a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que o pedido de redução do valor da multa diária, aplicada como meio
coercitivo para o cumprimento da ordem judicial, só pode ser examinado nesta Corte nos casos em que a aludida multa se mostrar irrisória ou
exorbitante, o que não se verifica na hipótese dos autos. [...] (AgInt no AREsp 954.203/RS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA
TURMA, DJe 23/02/2018) (g. .n.)
.............
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE. AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTERPOSIÇÃO EM FACE
DE MERO DESPACHO. SÚMULA 7/STJ. VIOLAÇÃO DA BOA-FÉ CONTRATUAL. SÚMULA 7/STJ. EXCLUSÃO DAS ASTREINTES, POR
EXCESSIVAS. PREVISÃO DO ART. 537, § 1º, DO CPC/2015. REVISÃO DA CONCLUSÃO PELA EXCESSIVIDADE. ÓBICE DA SÚMULA 7/STJ.
AGRAVO INTERNO IMPROVIDO. 1. Para se analisar os argumentos trazidos no recurso especial, seria necessário o revolvimento de suporte
fático-probatório dos autos, o que é inviável em sede de recurso especial, a teor do que dispõe a Súmula 7 deste Pretório. 2. Agravo interno a
que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1212011/SP, Rel. Ministro LÁZARO GUIMARÃES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª
REGIÃO), QUARTA TURMA, julgado em 16/08/2018, DJe 22/08/2018) (g. n.)
..............

Ainda que superado esse óbice, observo que o acórdão atacado está em consonância com os julgados abaixo colacionados, no sentido de que
o importe da multa diária por descumprimento imposta à Fazenda Pública somente deve ser revisto/reduzido quando for exacerbado, o que não
é a hipótese objeto da lide.
Consequentemente, devem incidir as Súmulas 833 e 74, do c. STJ. Essa última se justifica pela necessidade de revolvimento do conteúdo fático-
probatório, caso fossem reapreciados os critérios utilizados para a fixação do valor questionado.
........
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. MULTA DIÁRIA FIXADA COM O OBJETIVO DE ASSEGURAR O FORNECIMENTO DE
MEDICAMENTO. VALOR DA MULTA. REVISÃO. APENAS NAS HIPÓTESES DE VALOR IRRISÓRIO OU EXORBITANTE. INCIDÊNCIA DA
SÚMULA 7/STJ. I - Na origem, trata-se de agravo de instrumento interposto pelo Estado de Pernambuco contra decisão interlocutória proferida
nos autos de ação que determinou o fornecimento de medicamento sem registro na Anvisa - Canabidiol (CBD), sob pena de multa diária arbitrada
em R$ 2.000,00 (dois mil reais). No Tribunal Regional Federal da 5ª Região, julgou-se parcialmente procedente o pedido do agravo de instrumento,
para afastar a multa cominatória imposta. Nesta Corte, o recurso especial foi parcialmente provido para restabelecer a aplicação da multa diária
com redução do valor fixado para R$ 1.000,00 (mil reais).
II - Em análise ao acórdão objurgado, o qual entendeu pela impossibilidade de imposição de multa coercitiva em face da Fazenda Pública,
verifica-se que o mesmo encontra-se em dissonância com a jurisprudência do STJ, a qual afasta, entretanto, a responsabilidade do agente
público respectivo, conforme se depreende da leitura dos seguintes precedentes: AgInt no REsp 1554394/RS, Rel. Ministra Regina Helena Costa,
Primeira Turma, julgado em 03/05/2018, DJe 14/05/2018 e REsp 1661531/SP, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em
21/09/2017, DJe 19/12/2017.
III - Todavia, em casos semelhantes ao que ora se analisa, a jurisprudência do STJ pacificou o entendimento de que a apreciação dos critérios
previstos na fixação de astreintes implica reexame de matéria fático-probatória, o que encontra óbice na Súmula 7 do STJ. Excetuam-se apenas
as hipóteses de valor irrisório ou exorbitante, as quais não estão configuradas neste caso, tendo-se em vista que já houve a redução pela metade
do valor anteriormente fixado para as astreintes. Nesse diapasão, confiram-se os seguintes precendes: AgInt no AREsp 1020781/PE, Rel. Ministra
Assusete Magalhães, Segunda Turma, julgado em 23/05/2017, DJe 09/06/2017 e REsp 1721048/PE, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda
Turma, julgado em 17/04/2018, DJe 23/05/2018.

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IV - Agravo interno improvido. (AgInt no REsp 1819142/PE, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 15/10/2019,
DJe 18/10/2019). (g. n.)
........

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. DECISÃO DE ADMISSIBILIDADE DO TRIBUNAL A QUO QUE ADMITE PARCIALMENTE
O RECURSO ESPECIAL. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO. FALTA DE INTERESSE RECURSAL. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO.
IMPOSIÇÃO DE ASTREINTES. POSSIBILIDADE. MODIFICAÇÃO DO VALOR ARBITRADO. REVISÃO DO CONTEXTO FÁTICO-
PROBATÓRIO. SÚMULA 7/STJ.
1. Por ocasião do juízo de admissibilidade efetuado pela Corte a quo, o apelo especial foi parcialmente admitido. Entretanto o STJ já consolidou o
entendimento de que é incabível Agravo contra decisão que, em juízo de admissibilidade, admite parcialmente o Recurso Especial. Tal orientação
constitui objeto dos enunciados das Súmulas 292 e 528 do Supremo Tribunal Federal. 2. O STJ, no julgamento do Recurso Especial 1.474.665/
RS, sob o manto dos repetitivos, esclareceu ser possível a imposição de multa à Fazenda Pública nas obrigações de fazer. Assim, esse instituto
não é dirigido apenas ao particular, sendo permitida sua fixação também em desfavor da Fazenda Pública. 3.Em relação ao quantum da multa
diária aplicada, não é demais referir que o acórdão manteve o valor fixado em R$ 10.000,00 (dez mil reais), haja vista a natureza do direito em
discussão, sua importância e a gravidade social com repercussão institucional. 4. Assim, a redução do valor fixado a título de astreinte implica,
como regra, revolvimento dos fatos e circunstâncias da causa, o que encontra óbice no enunciado da Súmula 7/STJ. Excetua-se apenas a
hipótese de valor irrisório ou exorbitante, o que não se configura neste caso. 5. Recurso Especial não conhecido e Agravo em Recurso Especial
não conhecido. (REsp 1830511/MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 01/10/2019, DJe 11/10/2019). (g. n.)
........

Pelo exposto, com base no art. 1.030, V, do CPC/2015, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.
Publique-se.
Recife, 20 de maio de 2020.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


2º Vice-Presidente

DECISÃO

Trata-se de Recurso Extraordinário interposto pelo Estado de Pernambuco com fundamento no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, contra
acórdão proferido em Apelação (fls. 157/158), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração (acórdão às fls. 196/197).
Na origem, a sentença recorrida condenou julgou procedente o pedido para condenar o Estado de Pernambuco a fornecer o medicamento
AFINITOR (fl. 103/104).
Compulsando os autos, observo que a controvérsia motivadora da pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica à discutida
no RE nº 566.471/RN (Tema 6), submetido à sistemática da repercussão geral, versada no art. 1.036, do CPC/20151.
Vejamos a questão submetida a julgamento:

....................
Tema 6: Recurso extraordinário em que se discute, à luz dos artigos 2º; 5º; 6º; 196; e 198, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal, a obrigatoriedade,
ou não, de o Estado fornecer medicamento de alto custo a portador de doença grave que não possui condições financeiras para comprá-lo.
....................

Considerando que dita controvérsia ainda não foi solucionada no âmbito do Supremo Tribunal Federal, impõe-se, na espécie, a observância do
disposto no art. 1.030, III, do CPC/20152.
Sendo assim, DETERMINO O SOBRESTAMENTO do presente recurso até o pronunciamento definitivo da Corte Suprema acerca desta matéria.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, 20 de maio de 2020.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


2º Vice-Presidente

1 Art. 1.036. Sempre que houver multiplicidade de recursos extraordinários ou especiais com fundamento em idêntica questão de direito, haverá
afetação para julgamento de acordo com as disposições desta Subseção, observado o disposto no Regimento Interno do Supremo Tribunal
Federal e no do Superior Tribunal de Justiça.
2 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
(...)

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III - sobrestar o recurso que versar sobre controvérsia de caráter repetitivo ainda não decidida pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior
Tribunal de Justiça, conforme se trate de matéria constitucional ou infraconstitucional;

003. 0001412-87.2012.8.17.0230 Embargos de Declaração na Apelação


(0510345-7)
Protocolo : 2019/92024411
Comarca : Barreiros
Vara : Vara Única
Apelante : Estado de Pernambuco
Procdor : CRISTINA CÂMARA WANDERLEY QUEIROZ e outro e outro
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : Rosana Feitosa
Procdor : Raffaela Meirelles Souza
Embargado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo
Proc. Orig. : 0001412-87.2012.8.17.0230 (510345-7)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 03/06/2020 16:09 Local: CARTRIS

DECISÃO

Trata-se de Recurso Extraordinário (Fls. 232) fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal contra acórdão exarado em Apelação.
O aresto vergastado (FLS. 93) deu parcial provimento ao apelo manejado pelo Estado apenas para limitar o valor máximo das astreintes,
mantendo, contudo, a obrigação de fornecer o medicamento requerido (RISPERIDONA).
Neste eito, constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica àquela que informa o
RE nº 566.471 (Tema 6), submetido à sistemática peculiar do instituto da repercussão geral, versada no art. 1.036 do CPC/2015.
Vejamos a questão submetida a julgamento:
..........
Tema 6: Recurso extraordinário em que se discute, à luz dos artigos 2º; 5º; 6º; 196; e 198, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal, a obrigatoriedade,
ou não, de o Estado fornecer medicamento de alto custo a portador de doença grave que não possui condições financeiras para comprá-lo.
..........
Deste modo, na medida em que dita controvérsia ainda não foi solucionada no âmbito do c. Supremo Tribunal Federal, impõe-se, na espécie,
a observância do disposto no III do art. 1.030 do CPC.
Assim, DETERMINO O SOBRESTAMENTO deste Recurso Extraordinário até o pronunciamento definitivo da Corte Suprema.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, 20 de maio de 2020.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


2º Vice-Presidente

CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS

Emitida em 23/12/2020
CARTRIS

Relação No. 2020.07160 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0049459-71.2010.8.17.0001(0524658-8)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0101918-45.2013.8.17.0001(0492673-6)
André Mendes Moreira(MG087017) 002 0101918-45.2013.8.17.0001(0492673-6)
Claudio Rogerio T. De Almeida(PE010145) 001 0049459-71.2010.8.17.0001(0524658-8)

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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0049459-71.2010.8.17.0001 Apelação


(0524658-8)
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : Estado de Pernambuco
Procdor : Francisco Mário Medeiros Cunha Melo
Apelado : JOÃO FRANCISCO DA SILVA
Advog : Claudio Rogerio T. De Almeida(PE010145)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 03/06/2020 16:08 Local: CARTRIS

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal contra acórdão (fl. 115), que deu
parcial provimento à Apelação interposta pelo Estado, reduzindo a indenização por danos morais para o importe de R$ 5.000,00 (cinco mil reais),
observados os parâmetros estabelecidos no Enunciado Administrativo nº 221 da Seção de Direito Público deste e. TJPE em relação à correção
monetária.
Na origem, a sentença apelada julgou procedente o pleito inicial, condenando o ente público ao pagamento de indenização por danos morais
no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), acrescido de juros de mora pelos índices oficiais de remuneração básica aplicáveis à caderneta de
poupança (cf. art. 1º-F da Lei 9.494/97) e correção monetária pela tabela Encoge, incidentes a partir da sentença (03/03/2018), além de honorários
advocatícios fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação.
Em suas razões recursais (fls. 123/126), o Recorrente aponta violação ao art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação determinada pela Lei 11.960/09),
porquanto afastada a aplicação dos índices oficiais de remuneração básica da caderneta de poupança para fins de correção monetária do débito.
Defende, ainda, a inaplicabilidade do Tema 810 ao presente recurso, diante da decisão proferida nos Embargos de Declaração no RE 870.947/
SE, em 24.09.2018, suspendendo os efeitos do acórdão exarado no recurso extraordinário, que declarou a inconstitucionalidade do índice de
correção monetária (TR) previsto na mencionada Lei 9.494/97 para as condenações da Fazenda Pública.
O recurso é tempestivo e com preparo dispensado, por força do artigo 1.007, §1º, do CPC/2015.
Sem contrarrazões (certidão de fls. 145).
Brevemente relatado, decido.
1. Da aplicação do Tema 905 do c. STJ.
Inicialmente, ressalto que o e. STF, nos EDcl nos EDcl no RE 870947 (DJE 03.02.2020), rejeitou a possibilidade de modulação dos efeitos do
acórdão que reconheceu a inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97, no que concerne aos índices de correção monetária aplicáveis
às condenações da Fazenda Pública, restando prejudicado qualquer argumento relativo à inaplicabilidade das teses firmadas nos Temas 810/
STF e 905/STJ.
Ultrapassada tal questão, e já analisando a suposta violação ao art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação da Lei 11.960/09), observo que a
matéria relativa aos índices de juros de mora e de correção monetária aplicáveis a cada tipo de condenação judicial imposta à Fazenda Pública
já foi submetida à sistemática dos Recursos Repetitivos pelo c. STJ, no julgamento dos REsp´s nº 1.492.221/PR, 1.495.144/RS e 1.495.146/
MG, ocorrido em 22.02.2018, DJe 02.03.2018.
Nessa ocasião, fora fixado o Tema 905, o qual restou assim redigido:
........................
1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1 Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária.
No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação
apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária
ocorrida no período correspondente. Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC
e o IPCA-E, é legítima enquanto tais índices sejam capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2. Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.

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3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002
e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com
base no IPCA-E.
3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos. As condenações judiciais referentes a servidores e empregados
públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices
previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) agosto/2001 a
junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial da caderneta
de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas. No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações
diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência
do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.
3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária. As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à
incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-
A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com
redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária. A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários
devem corresponder às utilizadas na cobrança de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são
calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante,
é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada. Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com
a natureza da condenação imposta à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices
diversos, cuja constitucionalidade/legalidade há de ser aferida no caso concreto. (g.n). ...........

A propósito, o voto condutor do acórdão exarado pelo MM Min. Mauro Campbell (REsp 1.495.146, 1ª Seção, DJe de 02/03/2018), é ainda mais
cristalino a respeito dos consectários legais nas lides administrativas em geral, senão vejamos:
...........................
A tabela a seguir resume os índices aplicáveis:
Período
Juros de mora
Correção monetária
Até dezembro de 2002.
(arts. 1.062 a 1.064 do CC/1916)
0,5% ao mês.
Índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal. Destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001
Período posterior à vigência do CC/2002 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009
Taxa Selic
-
Período posterior à vigência da Lei 11.960/2009.
Remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F - redação da pela lei referida).
IPCA-E

(...)" (grifos nossos)


.......................

No caso sob exame, o acórdão recorrido (fl. 115), manteve os juros moratórios segundos os parâmetros fixados na sentença, com incidência a
partir da data do fato ensejador da indenização.
Por outro lado, determinou que a correção monetária sobre a dívida de natureza administrativa em questão - danos morais - observe os índices
dispostos no Enunciado nº 22 da Seção de Direito Público2, na redação publicada no DJE de 2.05.2018 (fl. 117v), a ser computada a partir do
arbitramento, o que ocorrera com a publicação do acórdão, em 23.05.2019 (fl. 120).
Em resumo, o cálculo do débito deverá observar: i) juros aplicáveis à caderneta de poupança (cf. art. 1º-F da Lei 9.494/97, com a redação
dada pela Lei 11.960/2009); e ii) IPCA-E (índice de preços ao consumidor amplo especial), no período posterior a 30.06.2009 (vigência da Lei
11.960/09), estando, portanto, em conformidade com a tese firmada pelo c. STJ no julgamento do mérito do recurso paradigma acima transcrito
REsp 1.495.146/MG (Tema 905).
Logo, estando o aresto questionado em harmonia com a orientação exarada pela Corte Cidadã, o presente reclamo merece ser obstado nos
moldes preconizados no art. 1.030, I, "b", do CPC3.
Com base nessas considerações, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO.
Publique-se. Intimem-se.

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Recife, 20 de maio de 2020.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


2º Vice-Presidente

DECISÃO

Trata-se de Recurso Extraordinário com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal contra acórdão (fl.
115), que deu parcial provimento à Apelação interposta pelo Estado, reduzindo a indenização por danos morais para o importe de R$ 5.000,00
(cinco mil reais), observados os parâmetros estabelecidos no Enunciado Administrativo nº 224 da Seção de Direito Público deste e. TJPE em
relação à correção monetária.
Na origem, a sentença apelada julgou procedente o pleito inicial, condenando o ente público ao pagamento de indenização por danos morais
no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), acrescido de juros de mora pelos índices oficiais de remuneração básica aplicáveis à caderneta de
poupança (cf. art. 1º-F da Lei 9.494/97) e correção monetária pela tabela Encoge, incidentes a partir da sentença (03/03/2018), além de honorários
advocatícios fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação.
Em suas razões recursais (fls. 129/131), o Recorrente aduz que a questão sob análise teve repercussão geral reconhecida pelo e. STF através
do Tema 8105.
Na sequência, sustenta que o acórdão recorrido violou o art. 100, §12, da CF/886, ao determinar a incidência de índice de correção monetária
diverso do previsto no art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com a redação determinada pela Lei 11.960/09).
Argumenta que o entendimento do órgão fracionário desrespeitou a autoridade da decisão do excelso Supremo Tribunal Federal nas ADIs nº
4.357 e 4.4257 - que estaria restrito, segundo o Recorrente, à inscrição de débitos em precatórios.
Sustenta, ainda, a inaplicabilidade do Tema 810 ao presente recurso, diante da decisão proferida nos Embargos de Declaração no RE 870.947/
SE, em 24.09.2018, suspendendo os efeitos do acórdão exarado nesse recurso extraordinário, que declarou a inconstitucionalidade do índice de
correção monetária (TR) previsto na mencionada Lei 9.494/97 para as condenações da Fazenda Pública.
Desta forma, defende a manutenção da TR para fins de correção monetária do débito objeto da controvérsia, diante da possibilidade de modulação
dos efeitos daquele recurso paradigma.
O recurso é tempestivo e com preparo dispensado, por força do artigo 1.007, §1º, do CPC/2015.
Apresentação de contrarrazões (fls. 139/144).
Brevemente relatado, decido.
De início, ressalto que, a fim de viabilizar a análise do Recurso Extraordinário, o Recorrente deve demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, nos termos do art. 1.035, § 1º, do CPC8 c/c art. 327, § 1º, do RISTF9.
No caso em exame, no qual se debate acerca do regime de atualização monetária incidente sobre a condenação imposta à Fazenda Pública,
reputo identificada a transcendência das questões postas neste litígio, sobretudo por já ter o Pretório Excelso se manifestado pela existência de
repercussão geral no RE 870.947/SE, em acordão datado de 16/04/2015.
Senão vejamos:
...............

DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/09. TEMA 810.
REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. (RE 870947 RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 16/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-077 DIVULG 24-04-2015 PUBLIC 27-04-2015).
.............

Embora conste das razões recursais preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, o Recurso Extraordinário não merece prosperar.
Com efeito, no tocante à alegada ofensa ao art. 102, § 12 CF/88, porquanto desrespeitado o entendimento firmado pelo e. STF nas ADIs nº 4.357
e 4.425, cabe destacar que essa questão foi debatida e afastada pela própria Corte Suprema no julgamento do RE 870.947/SE.
Na ocasião, o MM Min. Relator Luiz Fux esclareceu que a conclusão adotada nas ações diretas de inconstitucionalidade supracitadas se estende
às condenações impostas à Fazenda Pública, ou seja, à fase final do processo de conhecimento.
Por sua clareza, transcrevo trecho do voto proferido no recurso extraordinário citado alhures:
...........
Segundo a dicção da Súmula Vinculante nº 17 do STF, "durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem
juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos". Destarte, a prolação da decisão condenatória configura o único momento do processo
judicial em que são fixados juros moratórios sobre débitos da Fazenda Pública. Não havendo incidência de juros em outras oportunidades,
imperioso entender que a decisão do Supremo Tribunal Federal nas ADIs nº 4.357 e 4.425, ao aludir a "precatórios" de natureza tributária, volta-
se, a rigor, para as condenações impostas à Fazenda Pública, isto é, para a fixação dos juros moratórios ao final da fase de conhecimento do
processo judicial.
............

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Ademais, apreciando o Tema 810 da Repercussão Geral, o e. STF resolveu a questão de fundo debatida no presente recurso, fixando as seguintes
teses (sem grifos no original):
.................
1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a
condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais devem ser aplicados
os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia
(CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de
remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com
a redação dada pela Lei nº 11.960/09; e
2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição
desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação
de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina. [STF. Plenário. RE 870947/SE, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em
20/9/2017 (repercussão geral) (Info 878)]. (g.n.)
..................

No caso sob exame, o acórdão recorrido (fl. 115), manteve os juros moratórios segundos os parâmetros fixados na sentença, mas determinou
que a correção monetária incidente sobre a dívida de natureza administrativa em questão observe os índices dispostos no Enunciado nº 22 da
Seção de Direito Público10, na redação publicada no DJE de 2.05.2018 (fl. 117v).
Acrescento, ainda, que nos termos do mencionado voto, a correção monetária sobre o dano moral deve incidir a partir do arbitramento, o que
ocorrera com a publicação do acórdão, em 23.05.2019 (fl. 120).
Em resumo, o cálculo do débito deverá observar: i) juros aplicáveis à caderneta de poupança (cf. art. 1º-F da Lei 9.494/97, com a redação dada
pela Lei 11.960/2009);
ii) IPCA-E (índice de preços ao consumidor amplo especial), no período posterior a 30.06.2009 (vigência da Lei 11.960/09), estando, portanto,
em conformidade com a tese firmada pelo Pretório Excelso no julgamento do mérito do recurso paradigma acima transcrito (Tema 810), assim
como no REsp 1.495.146/MG, submetido à sistemática dos recursos repetitivos.
Quanto a este tópico, ressalto finalmente, que resta prejudicado qualquer argumento relativo à inaplicabilidade da tese firmada pelo e. STF no
RE 870.947/SE (Tema 810/STF), enquanto pendentes de julgamento os Embargos de Declaração opostos naquele recurso.
Isso porque, os aclaratórios foram julgados em 03/10/2019 (DJE 03.02.2020), tendo o e. STF rejeitado a possibilidade de modulação dos efeitos
do acórdão que reconheceu a inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso, nos moldes do art. 1.030, I, "a", do CPC.
Publique-se. Intimem-se.

Recife, 20 de maio de 2020.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


2º Vice-Presidente

1 Enunciado nº 22. "Na indenização por dano moral, a correção monetária deve ser computada, desde a data do respectivo arbitramento até a
vigência da Lei 11.960/09 (29.06.2009), de acordo com a tabela ENCOGE para Débitos em Geral, enquanto suspensa a tabela ENCOGE para
Débitos da Fazenda Pública; e, a partir de 30.06.2009, conforme índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E)". (Revisão aprovada
por unanimidade). DJE 24/10/2017. Conforme texto transcrito na Ementa dos Embargos de Declaração, às fls. 363/365.
2 Vide nota 2.
3 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: I - negar seguimento:
(...) b) a recurso extraordinário ou a recurso especial interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo
Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça, respectivamente, exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos;
4 Enunciado nº 22. "Na indenização por dano moral, a correção monetária deve ser computada, desde a data do respectivo arbitramento até a
vigência da Lei 11.960/09 (29.06.2009), de acordo com a tabela ENCOGE para Débitos em Geral, enquanto suspensa a tabela ENCOGE para
Débitos da Fazenda Pública; e, a partir de 30.06.2009, conforme índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E)". (Revisão aprovada
por unanimidade). DJE 24/10/2017. Conforme texto transcrito na Ementa dos Embargos de Declaração, às fls. 363/365.
5 Tema 810. Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme
previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009.
6 Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-
ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos
ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. (...)
§ 12. A partir da promulgação desta Emenda Constitucional, a atualização de valores de requisitórios, após sua expedição, até o efetivo
pagamento, independentemente de sua natureza, será feita pelo índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança, e, para fins
de compensação da mora, incidirão juros simples no mesmo percentual de juros incidentes sobre a caderneta de poupança, ficando excluída
a incidência de juros compensatórios.
7 Ementa:. (...). 5. O direito fundamental de propriedade (CF, art. 5º, XXII) resta violado nas hipóteses em que a atualização monetária dos débitos
fazendários inscritos em precatórios perfaz-se segundo o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, na medida em que este

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referencial é manifestamente incapaz de preservar o valor real do crédito de que é titular o cidadão. É que a inflação, fenômeno tipicamente
econômico-monetário, mostra-se insuscetível de captação apriorística (ex ante), de modo que o meio escolhido pelo legislador constituinte
(remuneração da caderneta de poupança) é inidôneo a promover o fim a que se destina (traduzir a inflação do período). 6. A quantificação dos
juros moratórios relativos a débitos fazendários inscritos em precatórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança vulnera o
princípio constitucional da isonomia (CF, art. 5º, caput) ao incidir sobre débitos estatais de natureza tributária, pela discriminação em detrimento
da parte processual privada que, salvo expressa determinação em contrário, responde pelos juros da mora tributária à taxa de 1% ao mês em
favor do Estado (ex vi do art. 161, §1º, CTN). Declaração de inconstitucionalidade parcial sem redução da expressão "independentemente de
sua natureza", contida no art. 100, §12, da CF, incluído pela EC nº 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária,
sejam aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário. 7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação
dada pela Lei nº 11.960/09, ao reproduzir as regras da EC nº 62/09 quanto à atualização monetária e à fixação de juros moratórios de créditos
inscritos em precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100, §12, da CF, razão pela qual se revela inconstitucional
por arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra.(...).
8 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo. § 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de
questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
9Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, bem como
aqueles cuja matéria carecer de repercussão geral, segundo precedente do Tribunal, salvo se a tese tiver sido revista ou estiver em procedimento
de revisão. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007) § 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado,
quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007).
10 Vide nota 2.

002. 0101918-45.2013.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0492673-6)
Protocolo : 2018/208721
Comarca : Recife
Vara : 8ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : Estado de Pernambuco
Procdor : LUCIANA SANTOS PONTES DE MIRANDA KOEHLER - PROCURADORA
Apelante : TELEFÔNICA BRASIL S/A e outro e outro
Advog : André Mendes Moreira(MG087017)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : TELEFÔNICA BRASIL S/A e outro e outro
Advog : André Mendes Moreira(MG087017)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Estado de Pernambuco
Procdor : LUCIANA SANTOS PONTES DE MIRANDA KOEHLER - PROCURADORA
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : LUCIANA SANTOS PONTES DE MIRANDA KOEHLER - PROCURADORA
Embargado : TELEFÔNICA BRASIL S/A
Embargado : TELEFONICA DATA S.A.
Advog : André Mendes Moreira(MG087017)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Proc. Orig. : 0101918-45.2013.8.17.0001 (492673-6)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 04/06/2020 14:07 Local: CARTRIS

DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial fundamentado no art. 105, III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Apelação (fls.
416/417), integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração (fls. 441).
Na origem, o magistrado a quo julgou parcialmente procedente o pedido formulado pelas Recorridas para conceder o aproveitamento dos créditos
do ICMS incidente sobre a energia elétrica utilizada na prestação dos seus serviços de telecomunicações desde o advento da LC nº 102/00, no
que se refere à planta interna da empresa.
Isso porque, segundo asseverou, tal possibilidade de creditamento deve se limitar ao "local onde ocorre a efetiva transformação ao qual se
submete a energia elétrica para fins de persecução da atividade-fim da organização. E não, como pretendem as requerentes, se estendendo
para a planta externa".
Ao apreciar a Apelação manejada pelo ente público, a 1ª Câmara de Direito Público, retificando a decisão primeva, assim decidiu (fls. 483/484):
.........
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL-TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. ICMS. CREDITAMENTO. SERVIÇOS DE
TELECOMUNICAÇÕES. TELEFONIA MÓVEL E FIXA. EQUIPARAÇÃO À INDÚSTRIA BÁSICA. RESP 1.201.635/MG, REPRESENTATIVO
DE CONTROVÉRSIA. 1. Aproveitamento de créditos de ICMS incidente sobre a energia elétrica utilizada na prestação de serviços de
telecomunicações desde o advento da LC nº 102/00, no que se refere à "planta interna e externa". O cerne da questão consiste em definir a
natureza jurídica das empresas de telecomunicações para fins de utilização de crédito de ICMS, ou seja, se as autoras, que se dedicam à prestação
de serviços de telefonia fixa e móvel, se equiparam à indústria de base por força do art. 1º, do Decreto nº 640/62. 2. O Superior Tribunal de Justiça,
em sede de julgamento de Recurso Especial submetido à sistemática dos recursos repetitivos, REsp nº 1.201.635/MG, firmou entendimento
que corrobora o pleito autoral: "TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA (CPC, ART. 543-C). ICMS.
ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA PELAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES. CREDITAMENTO. POSSIBILIDADE.
ART. 33, II, "B", DA LC 87/96. EQUIPARAÇÃO À INDÚSTRIA BÁSICA PARA TODOS OS EFEITOS LEGAIS. ART. 1º DO DECRETO 640/62.

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VALIDADE E COMPATIBILIDADE COM O ORDENAMENTO ATUAL. PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. OBSERVÂNCIA. PRECEDENTE


DA PRIMEIRA SEÇÃO: RESP 842.270/RS. 1. A disposição prevista no art. 1º do Decreto 640/62, equiparando os serviços de telecomunicações
à indústria básica, para todos os efeitos legais, é válida e compatível com a legislação superveniente e atual, continuando em vigor, já que não
houve revogação formal do aludido decreto. 2. A Primeira Seção do STJ, no julgamento do REsp 842.270/RS, firmou compreensão no sentido
de que o ICMS incidente sobre a energia elétrica consumida pelas empresas de telefonia, que promovem processo industrial por equiparação,
pode ser creditado para abatimento do imposto devido quando da prestação de serviços. Inteligência dos arts. 33, II, b, da Lei Complementar
87/96, e 1o do Decreto 640/62.
3. Ademais, em virtude da essencialidade da energia elétrica, enquanto insumo, para o exercício da atividade de telecomunicações, induvidoso
se revela o direito ao creditamento de ICMS, em atendimento ao princípio da não-cumulatividade. 4. O princípio da não-cumulatividade comporta
três núcleos distintos de incidência: (I) circulação de mercadorias; (II) prestação de serviços de transporte; e (III) serviços de comunicação. 5. "O
art. 33, II, da LC 87/96 precisa ser interpretado conforme a Constituição, de modo a permitir que a não cumulatividade alcance os três núcleos de
incidência do ICMS previstos no Texto Constitucional, sem restringi-la à circulação de mercadorias, sem dúvida a vertente central, mas não única
hipótese de incidência do imposto" (REsp 842.270/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, Rel. p/ Acórdão Ministro CASTRO MEIRA, PRIMEIRA SEÇÃO,
julgado em 23/05/2012, DJe 26/06/2012). 6. Recurso especial a que se dá provimento. Acórdão submetido ao rito do art. 543-C do CPC e da
Resolução STJ 8/2008. (REsp 1201635/MG, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/06/2013, DJe 21/10/2013)". 3.
A diferenciação entre planta interna e externa não foi abordada no julgado paradigmático, tampouco em outros precedentes, não cabendo ao
magistrado fazê-lo para, de forma indireta, negar cumprimento ao que foi decidido em sede de recurso representativo de controvérsia. O fato é
que, independente de se tratar de "planta interna" ou "planta externa", é devido o aproveitamento dos créditos de ICMS incidente sobre a energia
elétrica utilizada na prestação de serviços de telecomunicações desde o advento da LC nº 102/00. 4. É equivocada a alegação de que a matéria
é de cunho constitucional. Cabe ao Superior Tribunal de Justiça a sua análise, tendo a própria Corte Suprema já se pronunciado no sentido de
que a questão não lhe compete, inclusive aplicando multa por litigância protelatória. 5. Recurso de Apelação das Autoras provido e Recurso de
Apelação do Estado não provido. Condenação da Fazenda Pública nos ônus de sucumbência, a ser apurado nos termos do art. 85, §4º, II.
.........

Em seu arrazoado (fls. 560/566), o Recorrente alega, de forma suscinta, que houve violação ao art. 33, II, da Lei Complementar 87/961, "tendo
em vista que o acórdão recorrido não fez distinção, para fins de aproveitamento de crédito, entre a energia elétrica consumida na planta interna
da empresa (na qual ocorreria o suposto processo de industrialização) e aquela consumida na planta externa da empresa (na qual não há
industrialização)".
Preparo dispensado (nos termos do artigo 1.007, §1º, do CPC/20152), com contrarrazões das Recorridas pugnando, em suma, pela manutenção
do acórdão (fls. 590/601).
1. Incidência do Tema 541 do c. STJ.
No tocante à possibilidade de creditamento do ICMS incidente sobre a energia elétrica utilizada na prestação de serviços de telecomunicações,
registre-se que a Corte Especial do c. Superior Tribunal de Justiça, ao analisar o Recursos Especial 1.201.635/MG sob o rito dos recursos
repetitivos, editou o Tema 541, que restou assim redigido:

..........
O ICMS incidente sobre a energia elétrica consumida pelas empresas de telefonia, que promovem processo industrial por equiparação, pode ser
creditado para abatimento do imposto devido quando da prestação de serviços.
...........

Assim, considerando que a posição adotada pela 1ª Câmara de Direito Público coincide com o entendimento constante do precedente vinculante,
não há como prosperar a pretensão do Recorrente.
Por oportuno, convém recordar que, consoante à sistemática dos recursos repetitivos, caso, após o pronunciamento definitivo do c. STJ, o acórdão
recorrido coincida com o julgamento de mérito do paradigma, o recurso especial terá seu seguimento negado (art. 1.030, I, b, CPC).

2. Da aplicação da Súmula nº 07 do c. STJ3.

Outrossim, percebe-se que a pretensão do Estado é rediscutir, por via transversa, a matéria de fato já analisada na decisão e no julgamento do
recurso, de modo a ocasionar um novo juízo de convicção.
Ora, o acórdão vergastado enfatizou, de maneira clara e precisa, os argumentos que o levaram a retificar a decisão primária aduzindo que a
diferenciação entre planta interna e externa "não foi abordada no julgado paradigmático, tampouco em outros precedentes, não cabendo ao
magistrado fazê-lo para, de forma indireta, negar cumprimento ao que foi decidido em sede de recurso representativo de controvérsia".
Asseverando, ademais, que "o fato é que, independente de se tratar de "planta interna" ou "planta externa", é devido o aproveitamento dos
créditos do ICMS incidente sobre a energia elétrica utilizada na prestação de serviços de telecomunicações desde o advento da LC nº 102/00".
Destarte, é de se ver que a pretensão do Recorrente, da maneira como posta, esbarra no óbice da Súmula 074 do c. STJ, pois se baseia no
conjunto fático-probatório constante dos autos.

Ressalte-se que a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida, não cabendo, em Recurso Especial,
fazer juízo sobre os fatos da causa ou sobre a sua prova.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso, nos termos do art. 1.030, I, "b", e V, do CPC (Tema 541 e Súmula 7/STJ, respectivamente).

Intimem-se.
Recife, 25 de maio de 2020.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


2º Vice-Presidente

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

DECISÃO

Trata-se de Recurso Extraordinário fundado no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Apelação (fls. 416/417),
integrado pelo julgamento dos Embargos de Declaração (fls. 441).
Na origem, o magistrado a quo julgou parcialmente procedente o pedido formulado pelas Recorridas para conceder o aproveitamento dos créditos
do ICMS incidente sobre a energia elétrica utilizada na prestação dos seus serviços de telecomunicações desde o advento da LC nº 102/00, no
que se refere à planta interna da empresa.
Isso porque, segundo asseverou, tal possibilidade de creditamento deve se limitar ao "local onde ocorre a efetiva transformação ao qual se
submete a energia elétrica para fins de persecução da atividade-fim da organização. E não, como pretendem as requerentes, se estendendo
para a planta externa".
Ao apreciar a Apelação manejada pelo ente público, a 1ª Câmara de Direito Público, retificando a decisão primeva, assim decidiu (fls. 483/484):

......................
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL-TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. ICMS. CREDITAMENTO. SERVIÇOS DE
TELECOMUNICAÇÕES. TELEFONIA MÓVEL E FIXA. EQUIPARAÇÃO À INDÚSTRIA BÁSICA. RESP 1.201.635/MG, REPRESENTATIVO DE
CONTROVÉRSIA. Aproveitamento de créditos de ICMS incidente sobre a energia elétrica utilizada na prestação de serviços de telecomunicações
desde o advento da LC nº 102/00, no que se refere à "planta interna e externa". O cerne da questão consiste em definir a natureza jurídica
das empresas de telecomunicações para fins de utilização de crédito de ICMS, ou seja, se as autoras, que se dedicam à prestação de serviços
de telefonia fixa e móvel, se equiparam à indústria de base por força do art. 1º, do Decreto nº 640/62. 2. O Superior Tribunal de Justiça,
em sede de julgamento de Recurso Especial submetido à sistemática dos recursos repetitivos, REsp nº 1.201.635/MG, firmou entendimento
que corrobora o pleito autoral: "TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA (CPC, ART. 543-C). ICMS.
ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA PELAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES. CREDITAMENTO. POSSIBILIDADE.
ART. 33, II, "B", DA LC 87/96. EQUIPARAÇÃO À INDÚSTRIA BÁSICA PARA TODOS OS EFEITOS LEGAIS. ART. 1º DO DECRETO 640/62.
VALIDADE E COMPATIBILIDADE COM O ORDENAMENTO ATUAL. PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. OBSERVÂNCIA. PRECEDENTE
DA PRIMEIRA SEÇÃO: RESP 842.270/RS. 1. A disposição prevista no art. 1º do Decreto 640/62, equiparando os serviços de telecomunicações
à indústria básica, para todos os efeitos legais, é válida e compatível com a legislação superveniente e atual, continuando em vigor, já que não
houve revogação formal do aludido decreto. 2. A Primeira Seção do STJ, no julgamento do REsp 842.270/RS, firmou compreensão no sentido
de que o ICMS incidente sobre a energia elétrica consumida pelas empresas de telefonia, que promovem processo industrial por equiparação,
pode ser creditado para abatimento do imposto devido quando da prestação de serviços. Inteligência dos arts. 33, II, b, da Lei Complementar
87/96, e 1o do Decreto 640/62.
3. Ademais, em virtude da essencialidade da energia elétrica, enquanto insumo, para o exercício da atividade de telecomunicações, induvidoso
se revela o direito ao creditamento de ICMS, em atendimento ao princípio da não-cumulatividade. 4. O princípio da não-cumulatividade comporta
três núcleos distintos de incidência: (I) circulação de mercadorias; (II) prestação de serviços de transporte; e (III) serviços de comunicação. 5. "O
art. 33, II, da LC 87/96 precisa ser interpretado conforme a Constituição, de modo a permitir que a não cumulatividade alcance os três núcleos de
incidência do ICMS previstos no Texto Constitucional, sem restringi-la à circulação de mercadorias, sem dúvida a vertente central, mas não única
hipótese de incidência do imposto" (REsp 842.270/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, Rel. p/ Acórdão Ministro CASTRO MEIRA, PRIMEIRA SEÇÃO,
julgado em 23/05/2012, DJe 26/06/2012). 6. Recurso especial a que se dá provimento. Acórdão submetido ao rito do art. 543-C do CPC e da
Resolução STJ 8/2008. (REsp 1201635/MG, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/06/2013, DJe 21/10/2013)". 3.
A diferenciação entre planta interna e externa não foi abordada no julgado paradigmático, tampouco em outros precedentes, não cabendo ao
magistrado fazê-lo para, de forma indireta, negar cumprimento ao que foi decidido em sede de recurso representativo de controvérsia. O fato é
que, independente de se tratar de "planta interna" ou "planta externa", é devido o aproveitamento dos créditos de ICMS incidente sobre a energia
elétrica utilizada na prestação de serviços de telecomunicações desde o advento da LC nº 102/00. 4. É equivocada a alegação de que a matéria
é de cunho constitucional. Cabe ao Superior Tribunal de Justiça a sua análise, tendo a própria Corte Suprema já se pronunciado no sentido de
que a questão não lhe compete, inclusive aplicando multa por litigância protelatória. 5. Recurso de Apelação das Autoras provido e Recurso de
Apelação do Estado não provido. Condenação da Fazenda Pública nos ônus de sucumbência, a ser apurado nos termos do art. 85, §4º, II.
.........

Em suas razões recursais (fls. 569/582), o Recorrente alega violação aos 155, II, da CF5, e 34, §5º, do ADCT6, haja vista a impossibilidade de
equiparação entre serviços de comunicação e atividade industrial para fins de aproveitamento de créditos do ICMS incidente sobre a energia
elétrica.
Preparo dispensado (artigo 1.007, §1º, do CPC/20157), com contrarrazões do Recorrido, pugnando, em suma, pela manutenção do acórdão
(fls. 621/636).
Brevemente relatado, decido.

1. Repercussão Geral - Requisito de Admissibilidade específico do Recurso Extraordinário


De início, ressalte-se que a Repercussão Geral das questões constitucionais discutidas deve ser claramente demonstrada a fim de que o Tribunal
examine a admissão do Recurso Extraordinário, consoante preconiza o art. 102, §3º da CF c/c o art. 1.035, caput do CPC, por tratar-se de
verdadeira condição de admissibilidade deste.

No caso sob exame, embora o Recorrente tenha apontado a preliminar formal da aludida Repercussão Geral em capítulo autônomo, o fez tecendo
alegações genéricas, deixando de indicar com clareza o ponto em que a matéria transcende os limites subjetivos do caso concreto.
Isto porque, limitou-se a arguir a existência de repercussão geral ao argumento que "a presente discussão possui o condão de repercutir, não
somente em face dos contribuintes do Estado de Pernambuco, mas também dos demais Estados da Federação, o que, inquestionavelmente,
demonstra seu caráter de interesse geral".
Sendo assim, resta demonstrada a deficiência de fundamentação da referida prefacial, incidindo, na hipótese, a Súmula 284 do e. STF8.

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Neste sentido:
.............
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. ART. 102, § 3º,
DA CF E 1.035, § 1º, DO CPC.
1. Consoante orientação firmada nesta Corte, cabe à parte recorrente demonstrar fundamentadamente a existência de repercussão geral da
matéria constitucional em debate no recurso extraordinário, mediante o desenvolvimento de argumentação que, de maneira explícita e clara,
revele o ponto em que a matéria veiculada no recurso transcende os limites subjetivos do caso concreto do ponto de vista econômico, político,
social ou jurídico.
2. Revela-se deficiente a fundamentação da existência de repercussão geral de recurso extraordinário baseada em argumentações que, de
maneira genérica, afirmam sua existência. 3. Agravo regimental a que se nega provimento, com previsão de aplicação da multa prevista no art.
1.021, §4º, CPC. (RE 1205037 AgR, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, Segunda Turma, julgado em 29/11/2019, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-275 DIVULG 11-12-2019 PUBLIC 12-12-2019) (g.n)
...........
DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ICMS. COMPENSAÇÃO. LC 122/2006.
VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE. RECURSO QUE NÃO ATACA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA.
REPERCUSSÃO GERAL. FUNDAMENTAÇÃO GENÉRICA. REQUISITO NÃO ATENDIDO.
1. A parte recorrente não atacou os fundamentos da decisão agravada. Nesses casos, é inadmissível o agravo, conforme a orientação do Supremo
Tribunal Federal. Precedente.
2. A peça de recurso não atende ao disposto no art. 543-A, § 2º, do CPC/1973, uma vez que não foi apresentada mínima fundamentação
quanto à repercussão geral das questões constitucionais discutidas, limitando-se a fazer observações genéricas sobre o tema. (...) (ARE 1185918
AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 28/06/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-232 DIVULG 24-10-2019
PUBLIC 25-10-2019) (g.n)
.............

Registro, por oportuno, que a análise acerca da regular demonstração de repercussão geral por esta 2ª Vice-Presidência não constitui usurpação
de competência do e. STF, uma vez que se cinge tão somente a verificação quanto ao preenchimento de um dos requisitos de admissibilidade
do recurso em tela. In verbis:

...........
RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) - EMENDA REGIMENTAL Nº 21/2007 (STF) - INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO
RECORRIDO EM DATA POSTERIOR A 03/05/2007 - EXIGÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO FORMAL E FUNDAMENTADA, EM CAPÍTULO
AUTÔNOMO, NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, DA REPERCUSSÃO GERAL DAS QUESTÕES CONSTITUCIONAIS - INOCORRÊNCIA -
RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.
- A repercussão geral, nos termos em que instituída pela Constituição e regulamentada em sede legal (Lei nº 11.418/2006), constitui pré-requisito
de admissibilidade do recurso extraordinário, cuja cognição, pelo Supremo Tribunal Federal, depende, para além da constatação dos pressupostos
recursais que lhe são inerentes, do reconhecimento da existência de controvérsia constitucional impregnada de alta e relevante transcendência
política, econômica, social ou jurídica, que ultrapasse, por efeito de sua própria natureza, os interesses meramente subjetivos em discussão
na causa.
- Incumbe, desse modo, à parte recorrente, quando intimada do acórdão recorrido em data posterior à publicação da Emenda Regimental nº
21/2007, a obrigação de proceder, em capítulo autônomo, à prévia demonstração, formal e fundamentada, no recurso extraordinário interposto,
da repercussão geral das questões constitucionais discutidas, sob pena de incognoscibilidade do apelo extremo. Precedente.
- Assiste, ao Presidente do Tribunal recorrido, competência para examinar, em sede de controle prévio de admissibilidade do recurso
extraordinário, a demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, da repercussão geral, só não lhe competindo o poder - que cabe,
exclusivamente, ao Supremo Tribunal Federal (CPC, art. 543-A, § 2º)- de decidir sobre a efetiva existência, ou não, em cada caso, da repercussão
geral suscitada. Doutrina. Precedentes.
(AgR ARE 94504/RS, Min. Rel. Celso de Mello, Segunda Turma, julgado em 08/03/2016, publicado no DJe-062 em 06-04-2016)(g.n)
..........

2. Da incidência da Súmula 279, do e. STF.

Noutro giro, no tocante à alegação de ofensa aos artigos 155, II, da CF, e 34, §5º, do ADCT, destaco que a pretensão do Recorrente esbarra
no óbice da Súmula 279 do e. STF9.
Isso porque a análise da utilidade do provimento deferido no acórdão para possibilidade o creditamento do ICMS incidente sobre a energia elétrica
utilizada na prestação de serviços de telecomunicações, demandaria o revolvimento da moldura fática delineada na referida decisão, conduta
vedada em instância excepcional.
Ora, o acórdão vergastado enfatizou, de maneira clara e precisa, os argumentos que o levaram a retificar a decisão primária aduzindo que a
diferenciação entre planta interna e externa "não foi abordada no julgado paradigmático, tampouco em outros precedentes, não cabendo ao
magistrado fazê-lo para, de forma indireta, negar cumprimento ao que foi decidido em sede de recurso representativo de controvérsia".
Asseverando, ademais, que "o fato é que, independente de se tratar de "planta interna" ou "planta externa", é devido o aproveitamento dos
créditos do ICMS incidente sobre a energia elétrica utilizada na prestação de serviços de telecomunicações desde o advento da LC nº 102/00".
Corroborando o acima esposado, transcrevo precedentes da Corte Superior nesse sentido (grifos nossos):

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.........
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS
E SERVIÇOS - ICMS. DE ENERGIA ELÉTRICA. ADICIONAL TARIFÁRIO. BASE DE CÁLCULO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME
DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO (SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL) E DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL (TEMA 956). AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO.
(RE 1234543 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em 14/02/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-041 DIVULG
27-02-2020 PUBLIC 28-02-2020)
..............
AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRIBUTÁRIO. ICMS. CRÉDITO. AQUISIÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA. EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES. INTERPRETAÇÃO DE NORMAS
INFRACONSTITUCIONAIS (LC Nº 87/1996 E DECRETO Nº 640/1962) E DA ANÁLISE DE PROVAS. OFENSA REFLEXA E SÚMULA Nº 279
DO STF. REITERADA REJEIÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPENDIDOS PELA PARTE NAS SEDES RECURSAIS ANTERIORES. MANIFESTO
INTUITO PROTELATÓRIO. APLICAÇÃO DA MULTA DO ARTIGO 1.021, § 4º, DO CPC. RECURSO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO NOVO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APLICAÇÃO DE NOVA SUCUMBÊNCIA RECURSAL. ARTIGO 85, §§ 8º E 11, DO CPC/2015. AGRAVO
INTERNO DESPROVIDO.
(ARE 987576 AgR, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 24/03/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-079 DIVULG 19-04-2017
PUBLIC 20-04-2017)
............

Ante tais considerações, NEGO SEGUIMENTO ao recurso, com fundamento no art. 1.030, V, do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 25 de maio de 2020

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


2º Vice-Presidente

1 Art. 33. Na aplicação do art. 20 observar-se-á o seguinte: II - II - somente dará direito a crédito a entrada de energia elétrica no estabelecimento:
a) quando for objeto de operação de saída de energia elétrica; b) quando consumida no processo de industrialização; c) quando seu consumo
resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestações totais; e d) a partir de 1º de
janeiro de 2033, nas demais hipóteses;
2 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
3 Súmula nº 7, STJ: A pretensão de simples reexame de prova não enseja Recurso Especial.
4 STJ, 7. A pretensão de simples reexame de prova não enseja Recurso Especial.
5 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no
exterior
6 Art. 34, § 5º. Vigente o novo sistema tributário nacional, fica assegurada a aplicação da legislação anterior, no que não seja incompatível com
ele e com a legislação referida nos §3º e § 4º.
7 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos
interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.
8 Súmula 284. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
9 Súmula 279. Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.

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CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA


PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

PORTARIA Nº 141/2020 - CGJ

EMENTA: Designação de Juiz Assessor Especial da Corregedoria Geral da Justiça para responder, cumulativamente, pela Assessoria
Especial e demais atribuições internas no âmbito da CGJ, durante as férias do respectivo Juiz Assessor Especial titular.

O Desembargador LUIZ CARLOS DE BARROS FIGUEIRÊDO, Corregedor-Geral da Justiça, no uso das suas atribuições legais e
regimentais,

CONSIDERANDO a postergação do segundo período de férias do exercício 2020 do Exmo. Dr. Alexandre Freire Pimentel, Juiz Assessor Especial
da Corregedoria Geral da Justiça, com gozo programado para o mês de janeiro/2021;

CONSIDERANDO a necessidade de manutenção das atividades da Assessoria Especial e das demais atribuições relacionadas no âmbito interno
da Corregedoria Geral da Justiça, durante o aludido período de férias daquele Juiz Assessor Especial titular;

RESOLVE:

Art. 1º DESIGNAR o Exmo. Dr. Gleydson Gleber Bento Alves de Lima Pinheiro, Juiz Assessor Especial da Corregedoria Geral da Justiça,
para responder, cumulativamente, durante o período de férias atinente ao mês de janeiro de 2021, pelas atribuições do Juiz Assessor Especial
Alexandre Freire Pimentel, no âmbito interno desta Corregedoria Geral da Justiça.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor a partir de 04 de janeiro de 2020.

Recife, 23 de dezembro de 2020.

LUIZ CARLOS DE BARROS FIGUEIRÊDO


Corregedor-Geral da Justiça

PORTARIA Nº 138 CGJ

O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto
no Ato nº 884/99, de 21 de julho de 1999, publicado no Diário Oficial do Estado – Poder Judiciário – do dia 23 de julho de 1999, que
instituiu o sistema de plantão aos sábados, domingos e feriados, mediante rodízio, no serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais
da Comarca da Capital, faz publicar a tabela de plantão dos respectivos cartórios para o exercício de 2021.

Recife, 21 de dezembro de 2020.

DES. LUIZ CARLOS DE BARROS FIGUEIRÊDO


Corregedor-Geral da Justiça

TABELA DE PLANTÃO
DO SERVIÇO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS
DA COMARCA DO RECIFE

ANO: 2021

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HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: 09h ÀS 15h


MÊS/DIA SERVIÇO DE PLANTÃO
JANEIRO

01 - Cartório do Registro Civil do 10º Distrito Judiciário


02 - Cartório do Registro Civil do 11º Distrito Judiciário
03 - Cartório do Registro Civil do 12º Distrito Judiciário
09 -Cartório do Registro Civil do 13º Distrito Judiciário
10 - Cartório do Registro Civil do 14º Distrito Judiciário
16 - Cartório do Registro Civil do 15º Distrito Judiciário
17 - Cartório do Registro Civil do 01º Distrito Judiciário
23 - Cartório do Registro Civil do 02º Distrito Judiciário
24 - Cartório do Registro Civil do 03º Distrito Judiciário
30 - Cartório do Registro Civil do 04º Distrito Judiciário
31 - Cartório do Registro Civil do 05º Distrito Judiciário

FEVEREIRO

06 -Cartório do Registro Civil do 06º Distrito Judiciário


07 - Cartório do Registro Civil do 07º Distrito Judiciário
13 - Cartório do Registro Civil do 08º Distrito Judiciário
14 - Cartório do Registro Civil do 09ºDistrito Judiciário
15 - Cartório do Registro Civil do 10º Distrito Judiciário
16 - Cartório do Registro Civil do 11º Distrito Judiciário
17 - Cartório do Registro Civil do 12º Distrito Judiciário
20 - Cartório do Registro Civil do 13º Distrito Judiciário
21 - Cartório do Registro Civil do 14º Distrito Judiciário
27 - Cartório do Registro Civil do 15º Distrito Judiciário
28 - Cartório do Registro Civil do 01º Distrito Judiciário

MARÇO

06 - Cartório do Registro Civil do 02º Distrito Judiciário


07 - Cartório do Registro Civil do 03º Distrito Judiciário
13 - Cartório do Registro Civil do 04º Distrito Judiciário
14 -Cartório do Registro Civil do 05º Distrito Judiciário
20 - Cartório do Registro Civil do 06ºDistrito Judiciário
21 - Cartório do Registro Civil do 07ºDistrito Judiciário
27 - Cartório do Registro Civil do 08ºDistrito Judiciário
28 - Cartório do Registro Civil do 09ºDistrito Judiciário

ABRIL

02 - Cartório do Registro Civil do 10ºDistrito Judiciário


03 - Cartório do Registro Civil do 11ºDistrito Judiciário
04 - Cartório do Registro Civil do 12ºDistrito Judiciário

41
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10 - Cartório do Registro Civil do 13ºDistrito Judiciário


11 - Cartório do Registro Civil do 14ºDistrito Judiciário
17 - Cartório do Registro Civil do 15ºDistrito Judiciário
18 - Cartório do Registro Civil do 01ºDistrito Judiciário
21 - Cartório do Registro Civil do 02ºDistrito Judiciário
24 - Cartório do Registro Civil do 03ºDistrito Judiciário
25 - Cartório do Registro Civil do 04º Distrito Judiciário

MAIO

01 - Cartório do Registro Civil do 05ºDistrito Judiciário


02 - Cartório do Registro Civil do 06ºDistrito Judiciário
08 - Cartório do Registro Civil do 07ºDistrito Judiciário
09 - Cartório do Registro Civil do 08ºDistrito Judiciário
15 - Cartório do Registro Civil do 09ºDistrito Judiciário
16 - Cartório do Registro Civil do 10ºDistrito Judiciário
22 - Cartório do Registro Civil do 11ºDistrito Judiciário
23 - Cartório do Registro Civil do 12ºDistrito Judiciário
29 - Cartório do Registro Civil do 13ºDistrito Judiciário
30 - Cartório do Registro Civil do 14ºDistrito Judiciário

JUNHO

05 - Cartório do Registro Civil do 15ºDistrito Judiciário


06 - Cartório do Registro Civil do 01ºDistrito Judiciário
12 - Cartório do Registro Civil do 02ºDistrito Judiciário
13 - Cartório do Registro Civil do 03ºDistrito Judiciário
19 - Cartório do Registro Civil do 04ºDistrito Judiciário
20 - Cartório do Registro Civil do 05ºDistrito Judiciário
23 - Cartório do Registro Civil do 06ºDistrito Judiciário
24 - Cartório do Registro Civil do 07ºDistrito Judiciário
26 - Cartório do Registro Civil do 08ºDistrito Judiciário
27 - Cartório do Registro Civil do 09ºDistrito Judiciário

JULHO

03 - Cartório do Registro Civil do 10ºDistrito Judiciário


04 - Cartório do Registro Civil do 11ºDistrito Judiciário
10 - Cartório do Registro Civil do 12ºDistrito Judiciário
11 - Cartório do Registro Civil do 13ºDistrito Judiciário
16 - Cartório do Registro Civil do 14ºDistrito Judiciário
17 - Cartório do Registro Civil do 15ºDistrito Judiciário
18 - Cartório do Registro Civil do 01ºDistrito Judiciário
24 - Cartório do Registro Civil do 02ºDistrito Judiciário
25 - Cartório do Registro Civil do 03ºDistrito Judiciário
31 - Cartório do Registro Civil do 04ºDistrito Judiciário

42
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

AGOSTO

01 - Cartório do Registro Civil do 05ºDistrito Judiciário


07 - Cartório do Registro Civil do 06ºDistrito Judiciário
08 - Cartório do Registro Civil do 07ºDistrito Judiciário
14 - Cartório do Registro Civil do 08ºDistrito Judiciário
15 - Cartório do Registro Civil do 09ºDistrito Judiciário
21 - Cartório do Registro Civil do 10ºDistrito Judiciário
22 - Cartório do Registro Civil do 11ºDistrito Judiciário
28 - Cartório do Registro Civil do 12ºDistrito Judiciário
29 - Cartório do Registro Civil do 13ºDistrito Judiciário

SETEMBRO

04 - Cartório do Registro Civil do 14ºDistrito Judiciário


05 - Cartório do Registro Civil do 15ºDistrito Judiciário
07 - Cartório do Registro Civil do 01ºDistrito Judiciário
11 - Cartório do Registro Civil do 02ºDistrito Judiciário
12 - Cartório do Registro Civil do 03ºDistrito Judiciário
18 - Cartório do Registro Civil do 04ºDistrito Judiciário
19 - Cartório do Registro Civil do 05ºDistrito Judiciário
25 - Cartório do Registro Civil do 06ºDistrito Judiciário
26 - Cartório do Registro Civil do 07ºDistrito Judiciário

OUTUBRO

02 - Cartório do Registro Civil do 08ºDistrito Judiciário


03 - Cartório do Registro Civil do 09ºDistrito Judiciário
09 - Cartório do Registro Civil do 10ºDistrito Judiciário
10 - Cartório do Registro Civil do 11ºDistrito Judiciário
12 - Cartório do Registro Civil do 12ºDistrito Judiciário
16 -Cartório do Registro Civil do 13ºDistrito Judiciário
17 - Cartório do Registro Civil do 14ºDistrito Judiciário
23 - Cartório do Registro Civil do 15ºDistrito Judiciário
24 -Cartório do Registro Civil do 01ºDistrito Judiciário
30 - Cartório do Registro Civil do 02ºDistrito Judiciário
31 - Cartório do Registro Civil do 03ºDistrito Judiciário

NOVEMBRO

02 - Cartório do Registro Civil do 04ºDistrito Judiciário


06 -Cartório do Registro Civil do 05ºDistrito Judiciário
07 -Cartório do Registro Civil do 06ºDistrito Judiciário
13 - Cartório do Registro Civil do 07ºDistrito Judiciário
14 - Cartório do Registro Civil do 08ºDistrito Judiciário
15 - Cartório do Registro Civil do 09ºDistrito Judiciário

43
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

20 - Cartório do Registro Civil do 10ºDistrito Judiciário


21 - Cartório do Registro Civil do 11ºDistrito Judiciário
27 - Cartório do Registro Civil do 12ºDistrito Judiciário
28 - Cartório do Registro Civil do 13ºDistrito Judiciário

DEZEMBRO

04 - Cartório do Registro Civil do 14ºDistrito Judiciário


05 - Cartório do Registro Civil do 15ºDistrito Judiciário
08 - Cartório do Registro Civil do 01ºDistrito Judiciário
11 - Cartório do Registro Civil do 02ºDistrito Judiciário
12 - Cartório do Registro Civil do 03ºDistrito Judiciário
18 - Cartório do Registro Civil do 04ºDistrito Judiciário
19 - Cartório do Registro Civil do 05ºDistrito Judiciário
24 - Cartório do Registro Civil do 06ºDistrito Judiciário
25 - Cartório do Registro Civil do 07ºDistrito Judiciário
26 - Cartório do Registro Civil do 08ºDistrito Judiciário
31 - Cartório do Registro Civil do 09ºDistrito Judiciário

ENDEREÇO DAS SERVENTIAS


1º Distrito: Roseana Andrade Porto – Av. Marquês de Olinda 296, Recife Antigo, Recife PE – F. 3224-8865 / 3037-3240 / 98752-5769

2º Distrito: Marcos Israel de Oliveira e Silva - Av. Dantas Barreto, 160, 2º andar Edf. São Francisco, Santo Antonio, Recife PE – F.3224-3995
3º Distrito: Lourival Brito Pereira – Delegatário Interino, Rua Barão da Vitória, 282, São José, Recife PE – F. 30390311 / 992318232

4º Distrito: Roseana Andrade Porto – Delegatária Interina, Rua Gervásio Pires, 212 Boa Vista, Recife PE – F. 30482236 / 3314.4143/ 99562.1881 /
98521-2164

5º Distrito: Roseana Andrade Porto – Delegatária Interina, Rua Tupinambás, 789, Santo Amaro, Recife PE – F. 3223-1126

6º Distrito: Cleide Amélia Gouveia Wanderley, Av. João de Barros, 1664 – Loja 01/02 – Espinheiro, Recife PE – F. 3242-3543 / 99959-7851

7º Distrito: Romero Logman Estrada de Belém, 108 Encruzilhada – Recife PE – F. 3242-8877 / 99720-9610

8º Distrito: Lourival Brito Pereira - Rua São Miguel,116, Afogados, Recife PE – F. 3428-0920 / 34281357 / 973290591

9º Distrito: Fabiana Maria Gusmão Danda Lima – Rua Galvão Raposo, 222 – Madalena – Recife – PE – Fone: 3314.7737

10º Distrito: Romildo Pacheco da Silva - Rua Falcão de Lacerda, 326, Tejipió - Recife PE – F. 3251-5130 / 98815-9307

11º Distrito: Maria Aparecida Lauria Araújo Soares Av. Engenheiro Domingos Ferreira,183, Pina – Recife PE – F. 3326-0049

12º Distrito: Rute Costa Rego Lima – Rua Laurindo Coelho, 112, Casa Forte – Recife PE F. 3441-0297 / 98662-4607

13º Distrito: Maria da Conceição da Costa Lima – Rua Senador Soares Meireles, 111, Casa Amarela – Recife PE – F. 3304-4722

14º Distrito: Maria da Glória Vasconcelos - Av. Caxangá, 3489, Iputinga – Recife PE F. 3453-2251 / 99661-0299 / 3031-0719

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15º Distrito: Resp. Adriana Camargo Firmino da Silva, Av. Beberibe,1345, Arruda – Recife PE – F. 3449-1061 / 99696-8995

RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR N. 0000054-66.2020.2.00.0817


RECLAMANTE: ELYSEU VENTURA DA SILVA SOBRINHO, OAB-PE 48.778
RECLAMADA: RITA HELENA DO NASCIMENTO SOUZA, OFICIAL DE JUSTIÇA, MATRÍCULA N. 175.853-5
ASSUNTO: APURAÇÃO DE SUPOSTA INOBSERVÂNCIA DOS DEVERES DE OBEDIÊNCIA ÀS ORDENS SUPERIORES, EXCETO QUANDO
MANIFESTAMENTE ILEGAIS E DE CUMPRIMENTO DAS NORMAS LEGAIS E REGULAMENTARES

DECISÃO (01)

Trata-se de Pedido de Providências deflagrado com o escopo de apurar suposta infração ao dever de cumprimento das normas legais e
regulamentares pela servidora Rita Helena do Nascimento Souza, Oficiala de Justiça, matrícula nº 175.853-5, que teve por nascedouro petição
subscrita pelo Dr. Elyseu Ventura da Silva Sobrinho, OAB-PE 48.778 (ID n. 193592), advogado nos autos da Ação de Reintegração de Posse n.
0015154-24.2020.8.17.2810, em curso na 6ª Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos Guararapes, através da qual noticia que referida Oficiala de
Justiça foi designada para dar cumprimento ao mandado de intimação para desocupação de imóvel objeto da citada ação no dia 15 de setembro
do corrente ano e que, passados 15 (quinze) dias do não cumprimento da referida intimação, dirigiu-se à Cemando do Fórum de Jaboatão dos
Guararapes para tentar falar com a Oficiala e lá chegando lhe foi informado o seu e-mail funcional (rita.souza@tjpe.jus.br). Acresce que, malgrado
tenha enviado três email’s à servidora, respectivamente nos dias 23/09/2020, 09/10/2020 e 21/10/2020, não obteve qualquer resposta, tampouco
o mandado foi devidamente cumprido, razão pela qual recorreu, novamente, à Cemando, onde lhe foi informado que a servidora não estava
cumprindo suas obrigações funcionais, sendo-lhe, desta feita, orientado a ofertar a presente representação contra ela.

Submetidos os fatos expostos à apuração da Corregedoria Auxiliar de 2ª Entrância, a servidora reclamada, lotada na Comarca de Jaboatão
dos Guararapes, apresentou esclarecimentos (ID 193652), em que informa, inicialmente, que, neste período de pandemia, o TJPE publicou
uma série de normas determinando que os Oficiais de Justiça cumprissem apenas mandados urgentes, bem assim suspendendo o prazo de
cumprimento dos mandados não urgentes. Aduz que, no âmbito das normas atinentes às atribuições dos oficiais de justiça, entendem-se como
mandados urgentes aqueles expedidos em plantão e os mandados relativos às tutelas de urgência nos termos do Art. 18 da IN 09/06, hipótese
na qual não se enquadraria o mandado em tela. Assevera, ademais, que foi publicada a INC 16, de 21/07/2020, a qual acrescentou o parágrafo
quinto ao Art. 3º da INC 09/2020, determinando a suspensão de expedição de mandados de natureza possessória até o advento da 5ª etapa do
retorno dos trabalhos no Tribunal. Acresce que, à época em que ela recebeu o mandado para cumprimento, em 15/09/2020, já estava vigente
essa suspensão de cumprimento de mandados não urgentes, momento em que adveio o Ato Conjunto 35, cujo artigo 3º, §3º fixou prazo de 90
(noventa) dias para cumprimento de mandados expedidos após julho de 2020 pendentes de execução oriundos das Comarcas que já haviam
retomado o regime de trabalho presencial. Sustenta que não respondeu aos e-mails prontamente porque considerou que o advogado, por ser
militante neste Tribunal, deveria estar a par dos Atos Normativos que a corte tem publicado no DJE, ademais de que o prazo de cumprimento
do mandado ainda estava em aberto. Finalizou alegando que não infringiu norma funcional, apenas considerou que, pela natureza do mandado,
esse cumprimento estaria suspenso e defendeu sua brilhante carreira e irretocável ficha funcional, sendo certo que o Exmo. Juiz Corregedor
Auxiliar, Dr. Élio Braz Mendes, em Parecer exarado através do documento eletronicamente registrado sob o ID n. 193583, ao analisar os fatos
expostos e informações prestadas em contraste com o teor da petição subscrita pelo advogado reclamante, que deu origem ao presente Pedido
de Providências, consignou a necessidade de uma análise mais detida acerca de suposta conduta infracional por parte da servidora Rita Helena
do Nascimento Souza, Oficiala de Justiça, matrícula nº 175.853-5, por haver indícios de hipotética violação ao comando prescrito nos incisos
VI e VII do art. 193 da Lei nº 6.123/68 - Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Pernambuco, consistente na inobservância aos
deveres de obediência às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais e às normas legais e regulamentares, decorrente da ação
omissiva da servidora, diante dos elementos constantes nestes autos.

Ante o exposto, acolho, na íntegra, o parecer retro, da lavra do Juiz Corregedor Auxiliar da 2ª Entrância, Dr. Élio Braz Mendes, no sentido
de determinar a instauração do competente Processo Administrativo Disciplinar em desfavor da servidora RITA HELENA DO NASCIMENTO
SOUZA, OFICIALA DE JUSTIÇA, MATRÍCULA Nº 175.853-5, para apurar, de forma mais aprofundada, a possível infringência ao disposto no
art. 193, incisos VI e VII do Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Pernambuco (Lei nº 6.123/68), assegurando-lhe, assim, o direito ao
contraditório e à ampla defesa.

Outrossim, acolho o opinativo no sentido de que seja oficiado à 6ª. Vara Cível de Jaboatão dos Guararapes para que seja reexpedido o mandado de
intimação em apreço nos autos da ação nº 0015154-24.2020.8.17.2810, com vistas ao início da contagem do prazo para desocupação voluntária
do imóvel pelos demandados, acaso tal providência ainda não tenha sido adotada.

Expeça-se a portaria.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Publique-se.

Intimações necessárias.

Recife, 23/12/2020.

Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo


Corregedor Geral da Justiça

RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR N. 0000054-66.2020.2.00.0817


RECLAMANTE: ELYSEU VENTURA DA SILVA SOBRINHO, OAB-PE 48.778
RECLAMADA: RITA HELENA DO NASCIMENTO SOUZA, OFICIAL DE JUSTIÇA, MATRÍCULA N. 175.853-5
ASSUNTO: APURAÇÃO DE SUPOSTA INOBSERVÂNCIA DOS DEVERES DE OBEDIÊNCIA ÀS ORDENS SUPERIORES, EXCETO QUANDO
MANIFESTAMENTE ILEGAIS E DE CUMPRIMENTO DAS NORMAS LEGAIS E REGULAMENTARES.

PORTARIA Nº 17/2020 – CGJ

Instaura Processo Administrativo Disciplinar em desfavor da servidora RITA HELENA DO NASCIMENTO SOUZA, OFICIAL DE JUSTIÇA,
MATRÍCULA N. 175.853-5, para que se apure com a profundidade necessária supostas práticas de infração disciplinar e crime.

O Corregedor Geral de Justiça do Estado de Pernambuco, no uso de suas atribuições legais, especialmente as ditadas nos artigos 35, 37 e 39
do Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco, e nos artigos 85 e 86 do Regimento Interno da Corregedoria Geral da Justiça, e

CONSIDERANDO que a Administração Pública é regida pelos princípios da oficialidade e do contraditório, dentre outros prescritos no caput
do art. 37 da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que a conduta imputada à servidora ofende, em tese, o disposto no artigo 193, incisos VI e VII, da Lei nº 6.123/68
(dever de cumprimento das normas legais e regulamentares e inobservância aos deveres de obediência às ordens superiores, exceto quando
manifestamente ilegais e às normas legais e regulamentares);

CONSIDERANDO o parecer exarado pelo Exmo. Senhor Juiz Corregedor Auxiliar da 2ª Entrância, Dr. Élio Braz Mendes, opinando pela abertura
de Processo Administrativo Disciplinar, pela suposta ofensa aos artigos 193, incisos VI e VII, do Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de
Pernambuco (Lei Estadual nº 6.123/68).

RESOLVE:

Art. 1º. DETERMINAR a instauração do competente Processo Administrativo Disciplinar para apuração de suposto descumprimento dos
deveres funcionais de hipotética violação aos comandos prescritos nos incisos VI e VII do art. 193 da Lei nº 6.123/68 - Estatuto dos Servidores
Públicos Civis do Estado de Pernambuco, consistente na inobservância aos deveres de obediência às ordens superiores, exceto quando
manifestamente ilegais e às normas legais e regulamentares, atribuídos à servidora RITA HELENA DO NASCIMENTO SOUZA, OFICIAL DE
JUSTIÇA, MATRÍCULA N. 175.853-5.

Art. 2.º CONSTITUIR Comissão Processante a ser formada pelos seguintes membros:

Dr. Gabriel de Oliveira Cavalcanti Filho - Juiz Corregedor Auxiliar da 3ª Entrância – matrícula nº 164.010-0 – Presidente da Comissão
Processante;
Anderson Tenório Vieira, matrícula nº 183.429-0;
Erick Marçal Garcia, matrícula 182.103-2

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Art. 3.º DESIGNAR a servidora Diana Moreira de Brito Sousa - Matrícula nº 183.097-0 como suplente para integrar a Comissão nas situações
de impedimento de um dos membros designados.

Art. 4.º FIXAR o prazo de 60 dias (cf. art. 220 da Lei nº 6.123/68) para a Comissão Processante realizar a apuração dos fatos e indicar as
medidas cabíveis.

Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Recife, 23/12/2020.

Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo


Corregedor Geral da Justiça

PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR Nº N. 0000186-35.2019.17.3000


INTERESSADO: CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
INDICIADO: EUDSON DE ALMEIDA CARLOS, OFICIAL DE JUSTIÇA, MATRÍCULA N. 125.431-6
ASSUNTO: APURAÇÃO DE SUPOSTA INOBSERVÂNCIA DO DEVER DE CUMPRIMENTO DAS NORMAS LEGAIS E REGULAMENTARES

PORTARIA Nº 139/2020 – CGJ

Ementa: Renovação de PRAZO PARA CONCLUSÃO DE Procedimento Administrativo Disciplinar para fins de apuração de indícios de
Infração funcional supostamente cometida peLo SERVIDOR EUDSON DE ALMEIDA CARLOS, OFICIAL DE JUSTIÇA, MATRÍCULA N.
125.431-6

O Corregedor Geral de Justiça do Estado de Pernambuco, no uso de suas atribuições legais, especialmente as ditadas nos artigos 35, 37 e 39
do Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco, e nos artigos 85 e 86 do Regimento Interno da Corregedoria Geral da Justiça, e

CONSIDERANDO que a Administração Pública é regida pelos princípios da oficialidade e do contraditório, dentre outros prescritos no caput
do art. 37 da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que a conduta imputada ao Servidor ofende, em tese, o disposto no artigo 193, inciso VII, da Lei nº 6.123/68 (dever de
cumprimento das normas legais e regulamentares), c/c artigo 20 da Instrução Normativa n. 09/2006 do TJPE;

CONSIDERANDO a impossibilidade de conclusão dos trabalhos no prazo legal da portaria nº 117/2020 - CGJ

CONSIDERANDO a necessidade de prorrogação do prazo para a conclusão do referido PAD;

RESOLVE:

Art. 1 º. DETERMINAR a renovação do prazo para a conclusão do presente Processo Administrativo Disciplinar, instaurado em desfavor do
servidor EUDSON DE ALMEIDA CARLOS, OFICIAL DE JUSTIÇA, MATRÍCULA N. 125.431-6 , para apuração do cometimento de suposta
irregularidade funcional;

Art. 2.º MANTER a comissão processante constituída pela Portaria nº 091/2020 – CGJ, formada pelos seguintes membros:

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Dr. Gabriel de Oliveira Cavalcanti Filho - Juiz Corregedor Auxiliar da 3ª Entrância – matrícula nº 164.010-0 – Presidente da Comissão
Processante;
Anderson Tenório Vieira, matrícula nº 183.429-0;
Erick Marçal Garcia, matrícula 182.103-2

Art. 3.º DESIGNAR a servidora Diana Moreira de Brito Sousa - Matrícula nº 183.097-0 como suplente para integrar a Comissão nas situações
de impedimento de um dos membros designados.

Art. 4.º FIXAR o prazo de 60 dias (cf. art. 220 da Lei nº 6.123/68) para a Comissão Processante realizar a apuração dos fatos e indicar as
medidas cabíveis.

Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Recife, 23 de dezembro de 2020.

Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo


Corregedor Geral da Justiça

PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS N° 0000034-75.2020.2.00.0817 – PJE-COR


INTERESSADO: CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
RECLAMANTE: REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL PERANTE O 1° JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA CAPITAL
RECLAMADO: BRUNO RIOS MONTEIRO, OFICIAL DE JUSTIÇA, MATRÍCULA N. 187.3245, CHEFE DA CENTRAL DE MANDADOS DA
COMARCA DE SÃO LOURENÇO DA MATA-PE
ASSUNTO: APURAÇÃO DA HIPOTÉTICA PRÁTICA DO CRIME DE ADVOCACIA ADMINISTRATIVA

DECISÃO (01)

Cuida-se de procedimento que teve por nascedouro o Ofício n° 87/2020 (ID n. 162495), através do qual a Secretaria do 1° Juizado Especial
Criminal da Comarca da Capital, por requisição do representante do Parquet e determinação do Magistrado daquela unidade judiciária, comunicou
a esta Corregedoria Geral da Justiça que lá teve curso o processo TCO n° 0001246-88.2019.8.17.8126, em que figurou como suposto autor do
hipotético crime de advocacia administrativa, o servidor Bruno Rios Monteiro, oficial de justiça, matrícula n° 1873245.

A reclamação é instruída com cópia da notícia crime que deu origem ao Termo Circunstanciado de Ocorrência supracitado, pela qual um
denunciante anônimo assevera que o ora reclamado teria praticado o crime tipificado no artigo 321 do Código Penal Brasileiro, porquanto, valendo-
se da sua condição de servidor público, teria supostamente patrocinado, defendido, pleiteado e advogado de forma efetiva interesse alheio em
processos administrativos perante a Administração Pública, em especial na Agência Especial do Meio Ambiente – CPRH.

Notificado, o servidor Bruno Rios Monteiro, Chefe da CEMANDO de São Lourenço da Mata, ao prestar informações (ID n. 170428 e 171421),
aduz que é servidor público desde o ano de 2007 e sempre exerceu suas atribuições funcionais em estrito cumprimento da lei, tratando a todos
com a mesma urbanidade e o sentimento de melhor servir e, investido no cargo de oficial de justiça do TJPE desde 2015, manteve essa conduta,
tendo sido convidado, em 2017, para implantar a Cemando em São Lourenço da Mata, em cuja gestão se encontra desde então, mantendo a
unidade saneada, sem quaisquer pendências ou represamentos de mandados sem distribuição. Assevera que é formado em Direito e inscrito
nos quadros da OAB, mas está com o registro suspenso, justamente pela incompatibilidade do cargo que ocupa, acrescentando, quanto à sua
formação acadêmica, que é formado também em Gestão Ambiental, com mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UFPE e, por ter
sido servidor da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) entre os anos de 2009 e 2015, é convidado com frequência para diversos trabalhos
relacionados à questão da sustentabilidade. Acrescenta que, no caso concreto, o representante da empresa Clean Ocean o procurou, pois havia
sido autuado pela CPRH por problemas técnicos no funcionamento da sua empresa, tendo ele prestado consultoria ambiental à citada empresa,
no bojo de recurso administrativo perante a CPRH. Afirma que dita consultoria ambiental por ele prestada não tem qualquer relação com sua
atuação como Oficial de Justiça/Coordenador de Cemando, pois a defesa administrativa produzida foi destinada exclusivamente para o processo
administrativo em trâmite na autarquia estadual, o que se pode verificar da simples leitura da procuração que foi mencionada e anexada ao feito
acusatório, posto que recebeu outorga para representar a empresa assessorada tão somente perante a CPRH.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Instado por despacho do Juiz Corregedor Auxiliar da 2ª Entrância a fornecer cópia integral dos autos do Termo Circunstanciado de Ocorrência em
apreço, a Secretaria do 1° Juizado Especial Criminal da Capital fê-lo através dos documentos eletronicamente registrados sob os ID´s n°, 182408,
182409, 182507 e 182508, que veiculam, dentre outros, a notícia crime que deu origem ao TCO com as peças que a instruem, pertinentes à defesa
administrativa assinada pelo servidor reclamado em favor da empresa Clean Ocean perante a CPRH; procuração outorgada pela citada empresa
ao servidor para representá-la “perante a CPRH para todos os atos necessários à sua defesa em relação à vistoria realizada em 08/11/2018,
narrada no relatório de vistoria n. 07/2018”; parecer do MPPE opinando pelo arquivamento do Termo Circunstanciado de Ocorrência em tela e
sentença extinguindo o referido TCO, por acolhimento do parecer do MPPE pelo arquivamento do processo por atipicidade da conduta.

Através do documento eletronicamente registrado sob o ID n. 188125, o Exmo. Juiz Corregedor Auxiliar da 2ª Entrância, Dr. Élio Braz Mendes,
emitiu parecer opinando pelo arquivamento do presente pedido de providências.

É o relatório. DECIDO.

Da detida leitura dos documentos que instruem os autos, observa-se que o presente expediente versa sobre suposta prática de crime de advocacia
administrativa por parte do servidor Bruno Rios Monteiro, oficial de justiça e Chefe da Central de Mandados de São Lourenço da Mata, sob
alegação de que ele teria, hipoteticamente, valendo-se da sua condição de servidor público, patrocinado interesse privado da empresa Clean
Ocean perante a administração pública, mas precisamente perante a CPRH – Agência Estadual do Meio Ambiente de Pernambuco.

Da apuração levada a cabo no presente Pedido de Providências, malgrado reste incontestável que o servidor reclamado subscreveu defesa
administrativa (ID nº 182507) em favor da referida empresa privada no bojo de autos de infração contra ela lavrados pela dita agência ambiental,
não foram identificados nos presentes autos indícios de autoria delituosa nessa conduta, tampouco prática de infração administrativa.

Em tese, o reclamado poderia ter incorrido em duas infrações disciplinares ditadas pelo Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de
Pernambuco, a saber: “Art. 194. Ao funcionário é proibido: I - exercer, cumulativamente, dois ou mais cargos ou funções públicas, salvo as
exceções previstas em lei; (...) IX - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios
previdenciários ou assistenciais, vencimentos e vantagens de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; (Redação alterada
pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015 .)”, mas as provas acostadas aos autos conduzem-nos à conclusão
de que o servidor não afrontou nenhuma das duas proibições mencionadas, primeiramente porque sua atuação enquanto consultor ambiental
de forma esporádica e não vinculada à CPRH ou a qualquer outro órgão público não consiste em ocupação de cargo ou função pública e, por
conseguinte, não configura o tipo de ilícito administrativo de “exercício cumulativo de dois ou mais cargos ou funções públicas”.

No que respeita ao tipo disciplinado no inciso IX do artigo 194 da Lei nº 6.123/68, malgrado o conjunto probatório aponte que o servidor reclamado
de fato atuou na citada defesa administrativa representando a empresa privada Clean Ocean perante a CPRH, na qualidade de consultor
ambiental, está claro que ele fê-lo limitando-se a patrocinar os interesses privados em questão na esfera administrativa, sem que para tanto tenha
se valido de sua condição de servidor público do TJPE, o que se pode inferir não apenas da procuração que lhe foi outorgada pela empresa, donde
se extrai, expressamente, que os poderes de representação se limitam à prática dos “atos necessários à sua defesa, em relação à vistoria realizada
em 08/11/2018, narrada no Relatório de Vistoria nº 07/2018, do setor UCCS”, como dos próprios argumentos utilizados na defesa administrativa
em tela, que em nada se relacionam ao exercício do cargo de oficial de justiça, tampouco de chefe da CEMANDO de São Lourenço da Mata,
sendo certo que o reclamado não apenas assina o documento como “consultor ambiental”, como limita a sua atuação a tal habilitação profissional.

Ora, o fato do servidor reclamado, tendo em vista sua primeira graduação em Gestão Ambiental, atuar, na qualidade de consultor ambiental, em
defesas administrativas perante a CPRH que não possuem nenhuma correlação com sua habilitação como advogado (cuja prática está suspensa
em virtude da posse no TJPE), muito menos vínculo com as atribuições inerentes ao cargo de oficial de justiça, que se pudesse extrair qualquer
tipo de privilégio ou favorecimento, por si só não pode ser presumida como conduta enquadrável no tipo penal de advocacia administrativa, como
bem frisou o representante do Ministério Público Estadual ao opinar pelo arquivamento do multicitado TCO por ausência de identificação dos
elementos do crime em questão (ID n. 182508, página 41) e a Douta Juíza do 1º Juizado Especial Criminal da Capital ao exarar sentença extintiva
do processo por acolhimento ao parecer do Parquet(ID n. 182409).

Outrossim, o reclamante, frise-se, anônimo, não logrou êxito em produzir provas hábeis a demonstrar que o servidor reclamado, ao desempenhar
as tarefas cometidas em razão do cargo que ocupa, teria infringindo quaisquer dos deveres funcionais elencados no artigo 193 da Lei nº
6.123/68 ou mesmo que teria incorrido em algumas das vedações impostas aos servidores públicos no artigo 194 do mesmo diploma legal,
que hipoteticamente impliquem em exercício irregular de suas atribuições e demandem responsabilização, isto porque, segundo jurisprudência e
doutrina pacíficas sobre a matéria, o tipo administrativo vulgarmente conhecido como “tráfico de influência no serviço público”, para consumar-se
requer, necessariamente, que o servidor tivesse se valido de sua condição funcional de oficial de justiça, ou de chefe da Central de Mandados de
São Lourenço ou de seu antigo cargo na CPRH, para obter proveito próprio ou alheio, por exemplo intermediando de forma ilícita junto a agentes
da administração, o que não restou demonstrado nos autos.

Merece transcrição excerto do opinativo do Exmo. Juiz Corregedor Auxiliar, lançado no documento eletronicamente registrado sob o ID n. 188125,
in verbis:
"(...) Ficou evidente que o servidor reclamado atuou em defesa administrativa de uma empresa perante a CPRH, na condição de consultor, ante
a sua especialização no campo ambiental e de sustentabilidade. Ademais, seguindo o entendimento do Ministério Público no TCO, a conduta
do Sr. Bruno Rios Monteiro não de adequou ao tipo penal acima mencionado, motivo pelo qual o julgador determinou o arquivamento do feito
criminal. Observei que o reclamado, ao redigir a defesa administrativa, não se colocou como servidor do judiciário, tampouco como advogado,
ou seja, não se valeu do cargo que ocupa no TJPE para pleitear interesses de terceiros.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Segundo o entendimento vigente sobre o assunto, é necessário que o servidor se utilize do cargo para defender interesses particulares junto ao
órgão da administração pública onde exerce as suas funções. Neste caso, isto não se configurou.
Lado outro, na seara administrativa não houve prática de ilícito funcional, nem violação de nenhum dos deveres do servidor público estipulados
pela Lei 6.123/68. (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Pernambuco).(...).”

Como sabido, o Pedido de Providências, na seara administrativa, funciona como mero procedimento preparatório, no qual serão buscados os
elementos de convicção que embasem ulterior instauração de Processo Administrativo Disciplinar, cujo pressuposto fático para desencadeá-lo
é a subsistência de indícios razoáveis da prática de falta funcional.

Sendo assim, verificando-se a ausência de indícios suficientes da prática de infração funcional por parte do servidor Bruno Rios Monteiro, oficial
de justiça, matrícula n° 1873245, aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o parecer exarado pelo Juiz Corregedor Auxiliar da 2ª
Entrância, Dr. Dr. Élio Braz Mendes, consubstanciado no documento eletronicamente registrado sob o ID n. 188125, para o fim de ARQUIVAR o
presente Pedido de Providências, ressalvando ao reclamado, contudo, a necessidade da efetiva observância das disposições legais e
regulamentares que norteiam sua atuação funcional, a fim de evitar futuras arguições de suspeitas de incidência em tráfico de influência
no serviço público, sob pena, em via de consequência, de instauração de eventual PAD em seu desfavor .

Ante o exposto, recomendo seja o servidor Bruno Rios Monteiro instado a observar, com rigor, a proibição funcional disciplinada no
item IX do artigo 194 da Lei nº 6.123/68.

Publique-se.

Recife, 22 de dezembro de 2020

Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo


Corregedor Geral da Justiça

SEI nº 00041805-41.2020.8.17.8017

PARECER

Trata-se de expediente enviado a esta Corregedoria Geral de Justiça pela Procuradoria Geral do Estado, vertido para adoção das providências
necessárias no sentido de viabilizar a averbação de Certidão de Dívida Ativa (CDA), nos Serviços de Registro de Imóveis no âmbito do Estado
de Pernambuco.

É o relatório, passo a opinar.

É preciso reconhecer que, em certa medida, a averbação de Certidão de Dívida Ativa (CDA), nos Serviços de Registro de Imóveis, traria mais
serviço e, ao final, mais renda aos Registros de Imóveis, pois no pedido de cancelamento da CDA o usuário iria arcar com os emolumentos.

De outro lado, não se pode deixar de levar em consideração a possibilidade de eventual efeito danoso aos cidadãos.

Nesse contexto, não é demais recordar que recentemente, o Órgão Especial do TJPE referendou a proposta de Provimento da Corregedoria,
conforme decidido pelo STF e também pelo CNJ, no sentido de que não deveria ser exigida a CND (pagamento do INSS) para a transferência
de imóveis de pessoas jurídicas e, também, averbação da construção civil.

O argumento de fundo é que seria inconstitucional o Poder Público gerar transtornos ao exercício regular da propriedade imobiliária ao argumento
da cobrança de tributos, especialmente quando há meios menos gravosos para se cobrar dívidas tributárias dos contribuintes.

Em uma análise rápida, data maxima venia, me parece que a pretensão do Estado poderia esbarrar no mesmo princípio. Seria um meio muito
gravoso.

Além do mais, sabemos que as CDAs são títulos unilaterais, ou seja, o Poder Público é quem os lavra e a experiência mostra que não é raro
encontrar CDAs prescritas, lavradas em cima de débito já pago. É o que acontece, por exemplo, quando há erro do sistema do Poder Público

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

na emissão de CDAs que atingem pessoas físicas (gerentes e diretores) quando o débito era da pessoa jurídica etc. Em outras palavras, o
contribuinte é quem terá que providenciar advogados, ajuizar processo etc, toda vez que não concordar com a integralidade da CDA averbada.

Também, os atos lançados na matrícula são estáveis e só podem, no máximo, ser cancelados por outra averbação, mas nunca mais sairão
da informação acerca da matrícula do imóvel. Mesmo cancelada por uma averbação, permanecerá esse histórico da CDA, o que pode ensejar
certo constrangimento.

De qualquer forma, parece-me que a implementação de tal rotina demandaria lei em sentido formal.

Assim, no que diz respeito à averbação da CDA, a lei federal autoriza essa averbação, mas de CDA da União, o que serve, portanto de indicativo
quanto à necessidade de lei formal estadual para averbar a CDA do Estado, nada obstante o fato de que pela Constituição, matéria de registros
públicos é de competência da União, por isso seria ao meu sentir, através de lei federal, salvo melhor juízo.

O artigo 185 do CTN é um argumento robusto, no sentido de poder ocorrer de alguém adquirir um imóvel de outrem que possui dívida ativa
averbada e ter àquela alienação ineficaz, vejamos:

Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito com a Fazenda
Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa Parágrafo único . O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem
sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total do pagamento da dívida inscrita.

Então traria somente a novidade da lei federal conquanto a lei federal mostre essa possibilidade (averbação da CDA no Registro Geral de
Imóveis), ela não se refere aos estados e municípios, reforçando a necessidade de lei específica nesse sentido, isto é, em sentido formal, que
regulamente a averbação da CDA.

Pelo exposto, opino no sentido de que a Corregedoria Geral de Justiça não tem competência para regulamentar e autorizar a averbação de CDA
estadual e/ou municipal no Serviço de Registro Geral de Imóveis, salvo depois de autorizada essa averbação através de lei formal.

É o parecer, s.m.j.

Recife, 14 de dezembro de 2020.

CARLOS DAMIÃO LESSA


Juiz Corregedor Auxiliar Extrajudicial – TJPE.

SEI nº 00041805-41.2020.8.17.8017

DECISÃO

Vistos etc.
Aprovo pelos seus próprios fundamentos o parecer do Juiz Corregedor Auxiliar Extrajudicial – TJPE, em decorrência determino que seja
cientificada a parte interessada, e, em seguida, proceda-se com o encerramento deste SEI.
Publique-se, cumpra-se.

Recife, 14 de dezembro de 2020.

Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo


Corregedor-Geral da Justiça de PE

SEI nº: 00039490-70.2020.8.17.8017


Requerente: MARCELA SOUTO MAIOR SALES
EMENTA: PEDIDO MDE INTERINIDADE. 12º REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DA CAPITAL. FALECIMENTO DA ATUAL INTERINA.
DESIMPEDIMENTO DA SUBSTITUTA. OBEDIÊNCIA AO QUE DISPÕE PROVIMENTO 77/2018, DO CNJ. DEFERIMENTO.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vistos,
Expediente encaminhado a esta CAE por MARCELA SOUTO MAIOR SALES, atual substituta da 12º Serventia de Registro Civil das Pessoas
Naturais da capital, CNS 07.436-9, na qual informa o falecimento da Sra. RUTE COSTA RÊGO LIMA, Oficial titular e requer a DESIGNAÇÃO
na condição de substituta. Anexa a certidão de casamento com averbação de divórcio, demonstrando não haver mais parentesco com a titular
falecida.

É o breve relatório. Decido.

O Provimento CNJ nº 77, de 7 de novembro de 2018, dispõe sobre a designação de responsável interino pelo expediente, e de conformidade
com o seu artigo 2º, esse Ato é da competência das Corregedorias dos Estados e do DF, ou seja, do respectivo Corregedor-Geral de Justiça.

Consoante certidão de óbito anexa, verifica-se o falecimento da atual interina responsável pelo 12º Serventia de Registro Civil das Pessoas
Naturais da capital, Sra. RUTE COSTA RÊGO LIMA, Oficial titular.

O pedido envolve matéria que possui regulamentação específica no Provimento 77/2018, do CNJ. Neste ato normativo, temos as disposições
a seguir:
Art. 2º Declarada a vacância de serventia extrajudicial, as corregedorias de justiça dos Estados e do Distrito Federal designarão o substituto
mais antigo para responder interinamente pelo expediente.
§ 1º A designação deverá recair no substituto mais antigo que exerça a substituição no momento da declaração da vacância.
§ 2º A designação de substituto para responder interinamente pelo expediente não poderá recair sobre cônjuge, companheiro ou parente em
linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau do antigo delegatário ou de magistrados do tribunal local.
No presente caso, consoante a averbação de divórcio acostada, comprovando não haver grau de parentesco, percebe-se o desimpedimento da
requerente, atual substituta mais antiga, designada pela titular falecida.

Sendo assim, o parecer é no sentido de ACOLHER o pedido da requerente para DESIGNAR a Sra. MARCELA SOUTO MAIOR SALES, atual
substituta da 12º Serventia de Registro Civil das Pessoas Naturais da capital, tendo em vista que NÃO CONTRARIA o previsto no texto do art.
2º, §1º e §2º do Provimento nº 77/CNJ, podendo esta permanecer como interino.
Considerando que a designação da requerente observa o que dispõe o Provimento 77/2018-CNJ, e para dar cumprimento ao que ele dispõe,
providencie a Secretaria da Corregedoria Auxiliar do Extrajudicial do TJPE, a necessária Portaria do Corregedor-Geral de Justiça, confirmando,
a designação da Sra. MARCELA SOUTO MAIOR SALES, atual substituta da 12º Serventia de Registro Civil das Pessoas Naturais da capital,
CNS 07.436-9, para continuar respondendo como delegatária interina.
Também se providencie ofício ao Exmo. Sr. Presidente do TJPE, noticiando a vacância da Serventia, para fins de publicação do Ato de Vacância
e sua disponibilização para preenchimento por concurso público.
Subscrita e publicada a Portaria, bem como encaminhados o ofício para a Presidência do TJPE, cientifique-se o Juiz Diretor do Fórum de Catende,
proceda-se com o encerramento deste SEI, anotando-se os dados nos arquivos da Serventia.
Recife, 21 de dezembro de 2020

CARLOS DAMIÃO LESSA


JUIZ CORREGEDOR AUXILIAR DO EXTRAJUDICIAL

CONCLUSÃO

Aprovo o parecer do MM. Juiz Auxiliar da Corregedoria, por seus fundamentos, os quais adoto.
P. R. I.

Recife, 21 de dezembro de 2020.

Desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo


Corregedor Geral da Justiça

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PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS Nº 44-22.2020.2.00.0817 CGJ


INTERESSADA: Corregedoria Geral da Justiça do Estado de Pernambuco
RECLAMANTE: (...)
RECLAMADO: Benjamin Cavalcanti Farias Filho, técnico judiciário, matrícula nº. 188.247-3
ASSUNTO: Apurar suposta prática de infração disciplinar

DECISÃO (02)

Trata-se de Pedido de Providências instaurado por meio de comunicação formulada pela Magistrada (...), em face de Benjamin Cavalcanti Farias
Filho, técnico judiciário, matrícula nº. 188.247-3, por suposta infração ao dever de assiduidade, diante da ausência ao expediente forense
no dia em que foi designado para ficar de plantão, ao argumento de que pertence ao grupo de risco da COVID-19, sem, contudo, ter
apresentado atestado médico que desse suporte a essa alegação.

Devidamente notificado, o servidor reclamado apresentou esclarecimentos alegando, em síntese, que discorda frontalmente do teor
da comunicação formulada contra si, pois no exercício das suas funções não é desidioso, ineficiente, insubordinado, desrespeitoso
e desinteressado, mas sim vítima de um tratamento desrespeitoso e hostil pela magistrada da unidade na qual está lotado, além da chefe
de secretaria, bem como de cobrança excessiva; que relativamente ao período reputado como faltoso, aduziu que no dia 17 de março de
2020, encaminhou e-mail ao SEI para cadastro de login e senha, a fim de requerer sua inclusão no trabalho remoto, por ser portador de asma
e rinite alérgicas (grupo de risco da COVID-19), porém não realizou o pedido devido à suspensão do trabalho presencial pelo TJPE de 17/03
a 30/04/2020; que foi designado, na escala de plantão, para trabalhar nos dia 23/03/2020 e 27/03/2020, no entanto, o TJPE suspendeu
o trabalho presencial entre 23/03 e 29/03 e, com o advento do Ato Conjunto nº. 04, de 06/04/2020, prorrogou o trabalho remoto até o dia
30/04/2020, fazendo com que fosse desnecessário o envio de atestados médicos justificando o trabalho remoto; que informou à chefia, com um
dia de antecedência, que não iria para o plantão do dia 23/03 por ser do grupo de risco, deixando de juntar atestado médico porque os médicos
não estavam atendendo, pois era sugestão da OMS e do Ministério da Saúde que os pacientes evitassem comparecer a hospitais para não
se contaminarem com o coronavírus; que a partir do dia 01/04/2020 ficou com a incumbência da expedição das cartas de guia com destino à
VEPA e ao Regime Aberto e, por fim, que solicita a sua lotação em outra unidade judiciária, preferencialmente em uma vara especializada da
Fazenda Pública.

Atestado médico eletronicamente registrado sob o id 0880682, datado de 10/07/2020, através do qual a médica Thainná Paes informa que
o servidor Benjamin Filho é portador de ASMA BRÔNQUICA, mal controlada, integrando o grupo de risco e devendo ficar afastado de suas
atividades laborais pelo período de 03(três) meses .

Em resposta à solicitação de frequência do servidor reclamado entre 23/03/2020 e 31/07/2020, foi informado que em 17/03/2020 iniciou-se um
sistema de rodízio nas varas Criminais, quando todos os servidores da unidade tomaram ciência, exceto Benjamin Filho, o qual só em 20/03
entrou em contato informando que não iria comparecer até o dia 31/03/2020. Que após o dia 01/04, o contado da chefia foi retomado com o
citado servidor.

Autorização da Presidência deste TJPE( DJE do dia 17/08/2020) para que o servidor reclamado exercesse suas funções remotamente.

Atestado médico eletronicamente registrado sob o id nº. 0978439, datado de 08/10/2020, na direção de que o servidor Benjamin Cavalcanti Farias
Filho deve ficar afastado das suas atividades laborais por 03 (três) meses.

Juntado relatório de produtividade indicando que, desde o dia 18/03/2020 até 11/12/2020, o servidor reclamado praticou 2.104 atos.

Parecer da Corregedoria Auxiliar de 2ª Entrância pelo arquivamento do presente pedido de providências, por entender ausentes indícios de
prática de falta funcional (desídia ou faltas injustificadas).

É o relatório. DECIDO.

Conforme relatado, versa o presente procedimento sobre apuração de suposta prática de infração funcional, consistente no não comparecimento
ao plantão estipulado em um sistema de rodízios por conta da pandemia, sem apresentação de qualquer justificativa plausível.

Perlustrando os autos, tem-se, por incontroverso, que o servidor reclamado é portador de asma brônquica, portanto, integrante do grupo de
risco em relação ao contágio da COVID-19 e como bem frisado no parecer elaborado pela Corregedoria Auxiliar de 2ª Entrância, é perfeitamente
compreensível que, numa pandemia, os portadores de comorbidades evitassem sair de casa, tanto que o TJPE, inicialmente, suspendeu o
trabalho presencial entre 20 e 30/03 e, logo em seguida, estendeu até o dia 30/04/2020.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Não vislumbro, à vista dos documentos e explicações que instruem esse procedimento, insubordinação, ineficiência e baixa produtividade, mas
tão somente um desencontro inicial com relação ao plantão designado, pelo sistema de rodízio, para o dia 23/03/2020, cuja comunicação de não
comparecimento somente se deu no dia anterior. Como justificativa alegou ser portador de asma brônquica, não fazendo a juntada do atestado
médico, naquele momento, por conta das recomendações das autoridades de saúde/sanitárias que, à época, não indicavam o comparecimento
à consultório ou hospitais, salvo em casos urgentes

Em novembro deste ano, a chefe de secretaria da 1ª Vara Criminal de Paulista informou que desde 01/04/2020 restabeleceu contato com o servidor
reclamado, um indicativo, portanto, de que o servidor reclamado está a desempenhar suas atividades a contento, consoante se depreende do
teor das cópias de e-mails, TJPEAtende e relatório de produtividade.

Por fim, comunicar o não comparecimento a um plantão no dia anterior, ainda que não configure infração disciplinar, é conduta a ser evitada,
diante dos transtornos causados para fins de suprir tal ausência, com a consequente reorganização da escala de rodízio.

Desse modo, verifica-se que não há indícios suficientes da prática de infração funcional que justifiquem a punição pelo descumprimento ao dever
de assiduidade, motivo pelo qual deve ser arquivado o presente procedimento quanto a esta acusação.

Ante o exposto, aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o parecer exarado pela Juiz Corregedor Auxiliar de 2ª Entrância, Dr. Èlio Braz
Mendes, para o fim de ARQUIVAR o presente Pedido de Providências, com base no art. 73, §3º, do Regimento Interno da Corregedoria Geral
da Justiça, por entender ausentes indícios da prática de infração disciplinar.

Publique-se. Intimações necessárias.

Recife, 23/12/2020.

Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo


Corregedor Geral da Justiça

PJECOR 0000036-45.2020.2.00.0817
INTERESSADO: (...)
RECLAMADO: (...)
ASSUNTO: Acesso a processo judicial criminal que já se encontra regularmente arquivado.

DECISÃO DE ARQUIVAMENTO/OFÍCIO (05)

Vistos, etc.
Cuida-se de pedido de providências instaurado a partir de mensagem eletrônica, remetida via e-mail pela secretaria do Juízo da (...), por meio
do qual solicita “intervenção quanto às providências solicitadas na Execução Penal nº (...)”. Na mensagem narrou que na referida ação executiva
foram solicitadas informações referentes às datas de publicação da sentença condenatória e do trânsito em julgado do processo 10.233/92, que
tramitou perante à Comarca de (...).
Em continuidade relatou o pedido não foi prontamente atendido, mas que, posteriormente, foi prestada a informação de que o processo judicial
correlato foi encaminhado à comarca de (...), para que enviou nova solicitação para fins de ter acesso às informações.
Em seguida, aduz que o juízo de (...) prestou a informação de que os autos haviam sido remetidos ao arquivo geral.
Ao cabo, narra que foram frustradas as diligências junto ao Arquivo Geral.
Acostou documentos.
Ao Id 210224 se acha certificado que: “pela Assessoria Especial desta C.G.J foi realizada a diligência solicitada, no sentido de acessar os autos
do procedimento judicial criminal nº (...). Certifico, ainda, que os referidos autos foram digitalizados e encaminhados à (...), por via eletrônica,
conforme mensagem de e-mail em anexo.”
Vieram-me, então, conclusos os autos.
É o relatório. Passo a fundamentar e decidir.
Analisando detidamente os presentes autos, observo que não há individualização de conduta incompatível praticada por servidor ou magistrado
deste E. TJPE, se tratando, a bem da verdade, de requerimento de auxílio no sentido de lograr êxito ao acesso de informações que constam
nos autos do processo judicial (...).
Vale o registro que o procedimento não possui informações detalhadas em nenhum sistema informatizado deste TJPE, conquanto instaurado no
ano de 1992 e sentenciado há mais de 25 (vinte e cinco) anos.

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A precariedade no acesso às informações solicitadas (data da publicação da sentença e do respectivo trânsito em julgado), salvo melhor juízo,
resultou deste fato, pois era indispensavelmente necessário o acesso aos autos do processo físico para obtenção das referidas informações,
sendo certo que os referidos autos já se encontravam devida e regularmente remetidos ao arquivo geral deste TJPE.
Importante ainda frisar que a rotina de funcionamento de todas as unidades judiciais e administrativas deste Tribunal foi severamente
comprometida pelas normas de distanciamento social, impostas como medida sanitária de combate à Pandemia por coronavírus (Covid-19).
Ao fim, e considerando que esta C.G.J diligenciou no sentido de remeter, em forma digital, os autos do processo judicial criminal no qual se
busca as informações, observo que, sobremaneira, há um esvaziamento do interesse no presente pedido de providências, razão pela qual o
arquivamento é medida que se revela adequada.
Ante o exposto, por não vislumbrar, nem mesmo em tese, conduta incompatível de servidor ou magistrado deste Tribunal, resolvo determinar o
arquivamento, de plano, deste pedido de providências.
Cópia desta decisão servirá como ofício.
Publique-se, com supressão do nome dos envolvidos.
Recife, 23 de dezembro de 2020.

Desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo


Corregedor Geral da Justiça

PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR N. 0000186-35.2019.17.3000


INTERESSADO: CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
INDICIADO: EUDSON DE ALMEIDA CARLOS, OFICIAL DE JUSTIÇA, MATRÍCULA N. 125.431-6
ASSUNTO: APURAÇÃO DE SUPOSTA INOBSERVÂNCIA DO DEVER DE CUMPRIMENTO DAS NORMAS LEGAIS E REGULAMENTARES

DECISÃO (01)

Instaurado o presente Processo Administrativo Disciplinar pela Portaria n. 91/2020 (ID n. 63261), publicada no dia 10 de julho de 2020, no DJe
edição n. 121/2020, a teor de certidão eletronicamente registrada sob o ID n. 63286, e renovada através da Portaria n. 117 (ID n. 65367), o
procedimento seguiu seu curso regular sem que houvesse conclusão dos trabalhos da Comissão instituída pela citada portaria antes de ultimado
seu prazo.

Por despacho exarado no documento de ID n. 66027, o Exmo. Senhor Corregedor Auxiliar da 3ª Entrância, Dr. Gabriel de Oliveira Cavalcanti
Filho, pugna pela renovação do prazo deste PAD, para regular continuidade dos trabalhos da Comissão Processante.

Verificada a necessidade imperiosa da prorrogação de prazo requerida para conclusão deste procedimento, haja vista a pendência da prática
de atos essenciais, acolho, nos moldes dos artigos 220 e 221, ambos da Lei nº 6.123/68, o pedido formulado pelo Exmo. Juiz Corregedor
Auxiliar da 3ª Entrância.

Expeça-se a portaria. Publique-se.

Recife, 21 de dezembro de 2020.

Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo


Corregedor Geral da Justiça

Corregedoria Auxiliar para os Serviços Extrajudiciais

ROMILDO PACHECO DA SILVEIRA , Oficial de Registro Civil e casamentos do 10º Distrito Judiciário Tejipió, Recife-PE CALIOPE JOSÉ
MONTEIRO DA SILVEIRA , 1º Substituto, Fazem saber que estão habilitados para casar-se por este Cartório os seguintes contraentes : 01-
CAIQUE DE ALBUQUERQUE SILVA E GERCIANA MARIA FREIRE DE SOUZA 02- ANTHONY PINTO DE SOUZA E JAUDISLEIDE LUZIA
SANTOS DA SILVA 03- SILAS JOSÉ SANTOS DE OLIVEIRA E ROBERTA LIMA DA SILVA 04- PAULO HENRIQUE ALMEIDA CABRAL E
KATY CINTIA BALBINO DA SILVA 05- CARLOS EDUARDO BARROZO DA SILVA E MILENA SANTIAGO DA SILVA 06- SEVERINO JOSÉ

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

DE LIMA E MARIA DE JESUS EUZEBIO DA SILVA 07- JOSÉ BRUNO PEREIRA DE MOURA SALES E JANAINA ALVES DA SILVA 08 -
EVANDRO SINFRONIO DA SILVA E ELAINE CRISTINA FERREIRA 09 - ALEXSANDRO PEDRO DOS SANTOS E TAMIRES DE SOUZA 10-
ALYSSON DE SOUZA REIS E PAMMELA CAROLINY MARINHO DA SILVA 11- FABRICIO DANTAS DE FREITAS E BRENDA ESTEPHANY
CARMO DA SILVA 12 - ALEXANDRE IZIDORO DA SILVA E ANA PAULA LEITE 13 - GUILHERME DA SILVA RAMOS E ENAIDE GOMES DOS
SANTOS 14 - CRISTIANO RODRIGUES DE SOUZA E ELIANE MARIA SILVA DE LIMA 15- JOSÉ ANTONIO DA SILVA E ANA CAROLINA
DA SILVA RIBEIRO 16- WALTER JULIO DA SILVA E VANESSA KECIANE LEITE DA SILVA 17- EVANDRO GOMES DA SILVA E INGRID
MAYARA RODRIGUES DO NASCIMENTO 18- GEOVANE TAVARES DE LIMA E GRACILDA DE SENA PEREIRA 19- AILSON JORGE DA
SILVA E LUSILENE MARIA DOS SANTOS 20- RENATO NERY DA SILVA ARAUJO E MIRIAN MARIA PEREIRA 21- THIAGO GOMES
DOS SANTOS E JULIA FREIRE DE OLIVEIRA 22- ROBSON BRUNO JOSÉ DA SILVA E NAIALA MACHADO DE CASTRO OLIVEIRA
23- ANDERSON RAFAEL SILVA DE SOUZA E LAISSA CATARINE CONCEIÇÃO DO CARMO 24- ANTONIO RAMOS DOS SANTOS E
LINDAURA MARIA DA MOTA DOS SANTOS 25- VICTOR RAFFAEL LINS CARLOTA E LETICIA GRAZIELLE DA CONCEIÇÃO AMORIM
26- JOSÉ HENRIQUE ALVES CABRAL E CATIA MARIA ALVES DA SILVA 27 - EDILSON MARTINS DO NASCIMENTO E DENISE MENDES
DE MOURA 28- RANDERSON FELIPE DA SILVA E ANA MARIA APARECIDA HENRIQUE 29- ESTEVÃO AGRIPINO DA SILVA E ERIKA
AGRIPINO DA SILVA 30- OBERDAN CARNEIRO DE CARVALHO E FLAVIA FALCÃO DE OLIVEIRA 31- EDEMAR XAVIER FERREIRA E
NEOCIVANIA OLIVEIRA DA SILVA 32- PEDRO FELIPE RAMOS DE OLIVEIRA E RAQUEL COSTA DA SILVA 33- DENIS TEIXEIRA DE
ARAUJO E FERNANDA CRISTINA LOPES DIAS 34- WANDERLEY DA SILVA SIMÃO E NATHALIA RODRIGUES LOPES 35 - JAILTON
VICENTE ESPINDOLA E MARIA APARECIDA DE ARRUDA . Se alguém souber de algum impedimento, acuse-o para fins de direito, no prazo
da lei. Dado e passado nesta cidade do Recife -PE, em 23/12/2020

ROMILDO PACHECO DA SILVEIRA , Oficial de Registro Civil e casamentos do 10º Distrito Judiciário Tejipió, Recife-PE CALIOPE JOSÉ
MONTEIRO DA SILVEIRA , 1º Substituto, Fazem saber que estão habilitados para casar-se por este Cartório os seguintes contraentes : 01-
SAMUEL RODRIGUES DE MELO E MARIA KETHILEN RODRIGUES DE MELO 02- GENIVAL FAGUNDES DA SILVA E LENILDA GUEDES
DA SILVA 03- EDILSON BATISTA DE LIMA E LEIDJANE FALCÃO DE OLIVEIRA 04- JOSÉ ANDERSON DO LIVRAMENTO FREIRE DA
SILVA E FABIANA MARINHO DA SILVA 05- VANDERSON PEREIRA DA SILVA E ELIDIANE VILMA DA SILVA 06- SERGIO PEDRO DA SILVA
JUNIOR E AMANDA DE AGUIAR ROCHA 07- BRENO BATISTA DA SILVA E JOSELIA RAMOS DA HORA 08 - LINCOLN CARVALHO DA
SILVA E PATRICIA VÂNIA FERREIRA DA SILVA 09 - ADRIANO SENA DE LIMA E SILVANA MARIA DA FONSECA 10- GENARO GOUVEIA
PIMENTEL E KETHERYNE POLYANA MORAES DE MELO 11- ANTONIO XAVIER DE FREITAS E MARIA HELENA DOS SANTOS 12 - JOSÉ
HENRIQUE FARIAS DE ARAUJO E EDINEIDE TAVARES DA SILVA 13 - JOAQUIM RAMOS DA SILVA FILHO E VALERIA ALEXANDRE DA
SILVA 14 - PAULO RICARDO NASCIMENTO E MELISSA NOEMIA BARBOSA DA SILVA 15- FELIPE THIAGO SANTANA RODRIIGUES
E JULIANA CAVALCANTE SERAFIM 16- RONALDO RUFINO DA SILVA E JANE KELLY ANASTACIO DASILVA 17- JOSÉ ARI MACIEL
E SIMONE COSTA DE FARIAS 18- WELLINGTON HILDO DA SILVA E DÉBORAH LAYNE VASCONCELOS DA SILVA 19- WALAMYS
ROSENDO DA SILVA JUNIOR E LAIS DAIANE DOMINGOS DE CARBALHO 20- ROBSON FERREIRA DA SILVA E GIRLEY BETANIA FELIPE
DA SILVA 21- MARIO LUIZ SILVA DOS PRAZERES E ÉRICA BASILIO DA SILVA 22- JOSÉ GABRIEL VANDERLEI DE LIRA E KAYLLANE
LIGIA MORAES DA SILVA 23- DIEGO GUTIERY SILVA PEREIRA E MILENA KELBE DO PATROCINIO SACRAMENTO 24- LUCAS FELIIPE
DOS ANJOS SOUZA E RAYANE KARLA BIBIANO 25- PAULO ROBERTO DA SILVA E JUCELIA PEREIRA DO NASCIMENTO 26- SANDRO
LUIZ BARBOSA FONTES E MYRNA LARYSSA SOUZA DE QUEIROZ . Se alguém souber de algum impedimento, acuse-o para fins de direito,
no prazo da lei. Dado e passado nesta cidade do Recife -PE, em 23/12/2020

Cartório do 14º Distrito de Registro Civil das Pessoas Naturais da Capital


Oficial Titular: Maria da Glória Vasconcelos

MARIA DA GLÓRIA VASCONCELOS , Oficiala de Registro Civil, e Escrivã de Casamentos do 14º Distrito Judiciário (Várzea), faz saber que
estão se habilitando para casar-se por este Cartório os seguintes contraentes : NICANOR MACIEL DE MENEZES JUNIOR E FLAVIA VALERIA
DOS SANTOS OLIVEIRA, GENIVALDO NUNES DE SANTANA FILHO E VERÔNICA MESQUITA DE ANDRADE, ALDO ANICETO GUERRA
E NOIADIA AUXILIADORA DOS SANTOS, EVERTON HENRIQUE FERREIRA DA SILVA E BRUNA LARIANE RODRIGUES DA COSTA,
EVERTON SILVA DE SANTANA E DAYANA PATRICIA DA SILVA, VERÕNICA FAUSTINO DA SILVA E CONCEIÇÃO PATRÍCIA FERREIRA DA
SILVA, JOSE BRIVALDO DE OLIVEIRA NETO E ALINE BEATRIZ RAMOS DOS SANTOS, Se alguém souber de algum impedimento, acuse-
o para fins de direito no prazo da lei. Dado e passado nesta cidade do Recife, em 23 de dezembro de 2020. Eu, Maria da Glória Vasconcelos,
Oficiala Titular, mandei digitar e assino.

Recife, 23 de dezembro de 2020


Maria da Glória Vasconcelos
Oficial Titular

EDITAL DE PROCLAMAS

O Bel. Lourival Brito Pereira, Delegatário Interino (Portaria 150/19 – CGJ-PE – DEJ) do Cartório do Registro Civil e Casamento
do 3º Distrito Judiciário da Capital, com sede à Rua Barão da Vitória, nº 286, bairro São José – Recife - PE. e-mail:
terceiroregistrocivilrecife@yahoo.com. Faz saber que estão de se habilitando para casar-se por este Cartório os seguintes contraentes:
1 – MATHEUS DE ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA e HEVILA DA SILVA ARAÚJO; 2 – MADSON DIEGO DOS SANTOS e JAQUELINE
DAMASCENA RUFINO; 3 – ADRIANO TAVARES DOS SANTOS e MARIA APARECIDA DOS SANTOS SILVA; 4 – DARLAN CLEITON ALVES

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AVELINO e JOYCE DUARTE DA SILVA; 5 – STHYVISSON WESLLEY FREIRE DOS SANTOS e ANNA KAROLINA FERREIRA LIMA DOS
SANTOS; 6 – FERNANDO JOSÉ DOS SANTOS e CLÁUDIA DE ARRUDA CAVALCANTI RAMOS; 7 – RICARDO JORGE DA SILVA e JULIANA
MARIA GOMES DA SILVA; 8 – ELIAS JOSÉ DOS SANTOS e ELAINE DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS; 9 – LUCAS CLEYSON FLORENCIO
DO NASCIMENTO e LEANDRA THÁLIA DE LIMA GOIS
Se alguém souber de algum impedimento, acuse-o para fins de direito no prazo da Lei, datados e passados nesta Cidade. Recife, 23 de
Dezembro de 2020. Eu, Mozart Lopes Cavalcante – Oficial Substituto do Registro Civil, digitei e assino .

EDITAL DE PROCLAMAS
ADRIANA CAMARGO FIRMINO DA SILVA , Responsável Designada pelo Cartório de Registro Civil do 15º Distrito Judiciário – Arruda –
Recife Capital do Estado de Pernambuco, faz saber que estão se habilitando para Casar-se por este Cartório, os seguintes contraentes:
GIVALDO FERREIRA DO ESPIRITO SANTO e MARIA DO CARMO BIBIANE FERREIRA DA SILVA, ARTUR FELIPE DE ALBUQUERQUE
ARAUJO e RENATA LIMA DA SILVA, ROBERVAN ESTANISLAU e MARIA EMILIA DA SILVA GOMES, DANIEL BRUNO GOMES DA SILVA e
JULIANA SANTOS DE ALMEIDA, BRUNO DOS SANTOS FERREIRA e KEYLLA CRISTINA MACHADO PAULA . Se alguém souber de algum
impedimento, acuse-o para fins de Direito no prazo da Lei. Dado e passado nessa cidade do Recife – PE, 23 de dezembro de 2020 . Eu, Adriana
Camargo Firmino da Silva, Responsável Designada, mandei digitar e assino.

Recife, 23 de dezembro de 2020.


Adriana Camargo Firmino da Silva.
Responsável Designada.
EDITAL DE PROCLAMAS

A Belª. FABIANA MARIA GUSMÃO DANDA LIMA, Oficial do serviço de Registro civil das pessoas naturais e casamentos do 9º Distrito Judiciário,
com sede à Rua. Galvão Raposo, nº 222, Madalena, Recife-PE. Faz saber que estão se habilitando a casar-se por este cartório os seguintes
contraentes: EDUARDO LUIS VITORIO e VANESSA MENEZES CAVALCANTI; JEFFERSON SILVA DA CUNHA e MARIVÂNIA MARIA DA
SILVA; PAULO SERGIO BARBOSA e LINDINALVA MARIA DA SILVA; RAFAEL ALFRÊDO DOS SANTOS e FABIOLA KELLY DE SOUZA
FRANCISCO. Se alguém souber de algum impedimento, acuse-o para fins de direito no prazo da Lei. Dado e passado nesta Capital, Recife, 24
de dezembro de 2020. Eu, Fabiana Maria Gusmão Danda Lima, Oficial do Registro, mandei digitar e assino.
Total: 04
Despacho
R.H.

Considerando que a contratação do (as) escrevente levada a efeito pela SERVENTIA REGISTRAL DE SÃO JOSÉ DO
EGITO- PE, atendeu às exigências constantes no art. 80 e seus parágrafos do Código de Normas, RESOLVO determinar que se proceda com o
cadastramento do (a) Sr. (a) Francisco Adailton de Oliveira Filho, como escrevente 1º substituto, nos termos do art. 80 §5º, do mesmo diploma
legal.
Recife, 23 de dezembro de 2020.

Dr. Carlos Damião Pessoa Costa Lessa


CORREGEDOR AUXILIAR PARA O SERVIÇO EXTRAJUDICIAL

Despacho
R.H.

Considerando que a contratação do (as) escrevente levada a efeito pela SERVENTIA REGISTRAL DE SÃO JOSÉ DO
EGITO- PE, atendeu às exigências constantes no art. 80 e seus parágrafos do Código de Normas, RESOLVO determinar que se proceda com o
cadastramento do (a) Sr. (a) Luciana Sobreira de Matos , como escrevente 2º substituto, nos termos do art. 80 §5º, do mesmo diploma legal.
Recife, 23 de dezembro de 2020.

Dr. Carlos Damião Pessoa Costa Lessa


CORREGEDOR AUXILIAR PARA O SERVIÇO EXTRAJUDICIAL

Despacho
R.H.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Considerando que a contratação do (as) escrevente levada a efeito pela SERVENTIA REGISTRAL DE SÃO JOSÉ DO
EGITO- PE, atendeu às exigências constantes no art. 80 e seus parágrafos do Código de Normas, RESOLVO determinar que se proceda com o
cadastramento do (a) Sr. (a) Janai Acsa Ferreira de Araújo, como escrevente, nos termos do art. 80 §5º, do mesmo diploma legal.
Recife, 23 de dezembro de 2020.

Dr. Carlos Damião Pessoa Costa Lessa


CORREGEDOR AUXILIAR PARA O SERVIÇO EXTRAJUDICIAL

Despacho
R.H.

Considerando que a contratação do (as) escrevente levada a efeito pela SERVENTIA REGISTRAL DE SÃO JOSÉ DO
EGITO- PE, atendeu às exigências constantes no art. 80 e seus parágrafos do Código de Normas, RESOLVO determinar que se proceda com o
cadastramento do (a) Sr. (a) Roberto Carlos Ferreira de Araújo, como escreventes, nos termos do art. 80 §5º, do mesmo diploma legal.
Recife, 23 de dezembro de 2020.

Dr. Carlos Damião Pessoa Costa Lessa


CORREGEDOR AUXILIAR PARA O SERVIÇO EXTRAJUDICIAL

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Corregedoria Auxiliar - 1ª Entrância


Ação Penal n. 0000512-37.2020.8.17.0000 (0548930-7)
Relator: Des. Leopoldo de Arruda Raposo
Ré: MARIA SEBASTIANA DA CONCEIÇÃO
Advogados: Dr. Willams Rodrigues Ferreira, OAB/PE 38498 e Dr. Leonardo Azevedo Saraiva, OAB/PE 24034

EDITAL DE INTIMAÇÃO

A Exma. Sra. Dra. MARGARIDA AMÉLIA BENTO BARROS , Juíza Corregedora Auxiliar de 1ª. Entrância, atuando neste feito por delegação
da Desembargadora Relatora, na forma da lei, etc...

Ficam INTIMADOS , com a publicação do presente Edital, na forma do art. 370, §1º, do CPP, em virtude de despacho nos Ação Penal n.
0000512-37.2020.8.17.0000 (0548930-7), Dr. WILLAMS RODRIGUES FERREIRA, OAB/PE 38498 e Dr. LEONARDO AZEVEDO SARAIVA,
OAB/PE 24034 , advogados da ré MARIA SEBASTIANA DA CONCEIÇÃO – Prefeita do Município de João Alfredo-PE, para audiência
designada em 23 de fevereiro de 2021 às 9h30 nos autos do da Ação Penal supracitada, ato que será realizado através dos meios eletrônicos
próprios, consoante Instruções Normativas que foram publicadas a partir do início do isolamento social que vivenciamos. Outrossim, determino
que a audiência supracitada seja realizada através da Plataforma Digital disponibilizada pelo CNJ – WEBEX, cujas instruções para instalação
e uso seguirá para as partes no ato de suas intimações e ciência. Cumpra-se. Recife, 21 de dezembro de 2021. Margarida Amélia Bento Barros.
Juíza Corregedora Auxiliar de 1ª. Entrância. Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, aos quinze (quinze) dias
do mês de dezembro do ano de 2020. E para constar, Eu, Márcia Arlinda, Técnica Judiciária, digitei o presente Edital.

MARGARIDA AMÉLIA BENTO BARROS


Juíza Corregedora Auxiliar da 1ª. Entrância

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

DIRETORIA GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA


O DIRETOR – GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:

DECISÃO

PROCESSO Nº 00036522-60.2020.8.17.8017
INTERESSADA: PAULO FERNANDO DE SOUZA E SILVA
ASSUNTO: ABONO DE PERMANÊNCIA

1. Relatório
Trata-se de procedimento administrativo pelo qual o requerente, ocupante do cargo de TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula nº 1576526,
solicita a concessão de abono de permanência.
A estes autos eletrônicos foi juntada a certidão expedida pela Diretoria de Gestão Funcional – DGF (ID 0981124) de 09.11.2020, informando
que o servidor: a) nasceu em 17.08.1961; b) entrou em exercício neste Tribunal em 10.08.1989; c) possui tempo total de 13.292 dias ou 36
anos e 152 dias.

Em sucessivo, vieram conclusos os presentes autos.


É o relatório. Passo a decidir .
O abono de permanência foi instituído pela Emenda Constitucional nº 41 de 19/12/2003, e consiste no pagamento de valor equivalente ao da
contribuição do servidor para a previdência, a fim de neutralizá-la. Assim, o servidor que tenha completado os requisitos para aposentadoria
voluntária e opte em permanecer em atividade fará jus a um abono permanência equivalente ao valor de sua contribuição previdenciária até
completar as exigências para aposentadoria compulsória.
Da análise dos autos, constata-se que o requerente faz jus ao pagamento do abono em epígrafe, por haver preenchido os requisitos legais
em 17/08/2020 , de acordo com a regra concessiva do Abono de Permanência que lhe é mais benéfica, nos termos do artigo 3º da EC 47/2005
(Acórdão TCU nº 1482/2012-Plenário), ficando o atrasado condicionado à disponibilidade financeira e orçamentária.
Posto isso, ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer exarado, nestes autos, pela Consultoria Jurídica,
acolho a proposição nele contida para DEFERIR o presente pedido.
Recife, 22 de dezembro de 2020.
Marcel da Silva Lima
Diretor Geral Adjunto do TJPE
O DIRETOR – GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:

DECISÃO

PROCESSO Nº 00042075-24.2020.8.17.8017
INTERESSADA: MARIA LAURA FREITAS DE ARAÚJO
ASSUNTO: Abono de Permanência

1. Relatório
Trata-se de procedimento administrativo pelo qual a requerente, ocupante do cargo de TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula nº 1679422,
solicita a concessão de abono de permanência.
A estes autos eletrônicos foi juntada a certidão expedida pela Diretoria de Gestão Funcional – DGF (ID 1024879), de 16.12.2020, informando
que a servidora: a) nasceu em 21.03.1952; b) entrou em exercício neste Tribunal em 23.03.1992; c) possui, em seus assentamentos, anotação
de 454 dias de contribuição e d) tempo total de 10.950 dias ou 30 anos.

Esta Consultoria Jurídica opinou, anteriormente, pelo indeferimento do pedido de abono de permanência haja vista que a postulante só preencheria
os requisitos para a concessão em 16/12/2020

Em sucessivo, vieram conclusos os presentes autos.


É o relatório. Passo a decidir .

60
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O abono de permanência foi instituído pela Emenda Constitucional nº 41 de 19/12/2003, e consiste no pagamento de valor equivalente ao da
contribuição do servidor para a previdência, a fim de neutralizá-la. Assim, o servidor que tenha completado os requisitos para aposentadoria
voluntária e opte em permanecer em atividade fará jus a um abono permanência equivalente ao valor de sua contribuição previdenciária até
completar as exigências para aposentadoria compulsória.
Da análise dos autos, constata-se que a requerente faz jus ao pagamento do abono em epígrafe, por haver preenchido os requisitos legais em
16/12/2020 , de acordo com a regra concessiva do Abono de Permanência que lhe é mais benéfica, nos termos do artigo 3º da EC 47/2005
(Acórdão TCU nº 1482/2012-Plenário).
Posto isso, ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer exarado, nestes autos, pela Consultoria Jurídica,
acolho a proposição nele contida para DEFERIR o presente pedido.

Recife, 22 de dezembro de 2020.


Marcel da Silva Lima
Diretor Geral Adjunto do TJPE
O DIRETOR – GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:

DECISÃO

PROCESSO SEI Nº 00038007-15.2020.8.17.8017


REQUERENTE : MARIA JOSÉ SILVA MELO
ASSUNTO : Simulação/Abono de permanência

1. Relatório
Trata-se de procedimento administrativo que versa sobre o pedido de abono de permanência da requerente, Maria José Silva Melo, ocupante do
cargo de Técnico Judiciário - TPJ, matrícula nº 1759876, nascida em 06.05.1958.
Consta na certidão oriunda da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP que a requerente conta com um total de 11.544 dias, ou seja, 31 anos e
229 dias de serviços prestados, já computado o tempo fora, este aferido à data da realização da certidão em 09.12.2020.
A Consultoria Jurídica emitiu Parecer, nestes autos, opinando pelo deferimento do pedido e concessão do abono de permanência à requerente
desde 25/04/2019, nos termos do art. 40, § 1º, III, “a”, c/c § 19 da Constituição Federal, redação anterior à Emenda Constitucional nº 103/2019,
ficando o retroativo condicionado à disponibilidade orçamentária e financeira.
É o relatório. Passo a decidir .
O abono de permanência foi instituído pela Emenda Constitucional nº 41 de 19/12/2003, e consiste no pagamento de valor equivalente ao da
contribuição do servidor para a previdência, a fim de neutraliza-la. Assim, o servidor que tenha completado os requisitos para aposentadoria
voluntária e opte em permanecer em atividade fará jus a um abono permanência equivalente ao valor de sua contribuição previdenciária até
completar as exigências para aposentadoria compulsória.
Da análise dos autos, constata-se que a servidora faz jus ao pagamento do abono em epígrafe , por haver preenchido todos os requisitos
para obtenção de sua aposentadoria voluntária em 25/04/2019 , nos termos do art. 40, § 1º, III, “a”, c/c § 19 da Constituição Federal, redação
anterior à Emenda Constitucional nº 103/2019. Ficando o retroativo condicionado à disponibilidade orçamentária e financeira.
Posto isso, ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer da Consultoria Jurídica, exarado nestes autos, acolho
a proposição nele contida para DEFERIR o presente pedido.

Recife, 22 de dezembro de 2020.


Marcel da Silva Lima
Diretor Geral Adjunto do TJPE
O DIRETOR – GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:

DECISÃO

SEI Nº 00039877-23.2020.8.17.8017
INTERESSADO(A): MÁRCIA ARLINDA DA SILVA
ASSUNTO: Abono de Permanência

1. Relatório

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Trata-se de procedimento administrativo pelo qual a requerente, Márcia Arlinda da Silva, Auxiliar Judiciário – PJ-I, matrícula nº 1796771, solicita
a concessão do Abono de Permanência.
A Certidão de Tempo de Serviço Id 1017563, expedida pela Unidade de Cadastro Funcional e Financeiro da Capital, em suma, informa, que a
servidora: a) nasceu em 29/11/1965; b) assumiu o exercício neste Poder Judiciário em 16/08/2005 ; c) possui anotação de tempo de serviço no
total de 5742 dias; d) perfaz o tempo total de serviço igual a 11.338 dias, ou seja, 31 anos e 23 dias.

A Consultoria Jurídica emitiu Parecer, nestes autos, opinando pelo deferimento do pedido e concessão do abono de permanência à requerente
desde 29/11/2020, nos termos do art. 40, § 1º, III, “a”, c/c § 19 da Constituição Federal, redação anterior à Emenda Constitucional nº 103/2019.
É o relatório. Passo a decidir .
O abono de permanência foi instituído pela Emenda Constitucional nº 41 de 19/12/2003, e consiste no pagamento de valor equivalente ao da
contribuição do servidor para a previdência, a fim de neutraliza-la. Assim, o servidor que tenha completado os requisitos para aposentadoria
voluntária e opte em permanecer em atividade fará jus a um abono permanência equivalente ao valor de sua contribuição previdenciária até
completar as exigências para aposentadoria compulsória.
Da análise dos autos, constata-se que a servidora faz jus ao pagamento do abono em epígrafe , por haver preenchido todos os requisitos
para obtenção de sua aposentadoria voluntária em 29/11/2020 , nos termos do art. 40, § 1º, III, “a”, c/c § 19 da Constituição Federal, redação
anterior à Emenda Constitucional nº 103/2019.
Posto isso, ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer da Consultoria Jurídica, exarado nestes autos, acolho
a proposição nele contida para DEFERIR o presente pedido.

Recife, 22 de dezembro de 2020.


Marcel da Silva Lima
Diretor Geral Adjunto do TJPE
O DIRETOR GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, EXAROU EM DATA DE
23.12.2020, A SEGUINTE DECISÃO:

PROCESSO Nº 00028754-72.2020.8.17.8017
INTERESSADA: ANA ELIZABETE DA SILVA PINHEIRO
ASSUNTO: ABONO DE PERMANÊNCI A

DECISÃO

1. Trata-se de procedimento administrativo pelo qual a requerente, Ana Elizabete da Silva Pinheiro , Técnica Judiciário - TPJ, matrícula nº
183.778-8, solicita abono de permanência.
2. Nesse contexto, a Consultoria Jurídica emitiu Parecer (ID 1026506), o qual foi ratificado pelo Consultor Jurídico, opinando pelo deferimento
do pleito, com efeitos a partir de 09/07/2020 , tendo em vista haver preenchido todos os requisitos para a concessão de sua aposentadoria
voluntária, nos termos do art. 40, §1º, III, “a” da CF/88.
3. Em sucessivo, vieram conclusos os presentes autos.
É o relatório. Passo a decidir .
4. O abono de permanência foi instituído pela Emenda Constitucional nº 41 de 19/12/2003, e consiste no pagamento de valor equivalente ao
da contribuição do servidor para a previdência, a fim de neutralizá-la. Assim, o servidor que tenha completado os requisitos para aposentadoria
voluntária e opte em permanecer em atividade fará jus a um abono permanência equivalente ao valor de sua contribuição previdenciária até
completar as exigências para aposentadoria compulsória.
5. Da análise dos autos, constata-se que a requerente faz jus ao pagamento do abono em epígrafe, por haver preenchido todos os requisitos
para obtenção de sua aposentadoria voluntária, a partir de 09/07/2020 , conforme disposto no art. 40, §1º, III, “a” da CF/.
6. Posto isso, ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o mencionado Parecer da Consultoria Jurídica, acolho
a proposição nele contida para DEFERIR o presente pedido, condicionando o pagamento do retroativo à existência de disponibilidade
orçamentária e financeira, por força do art. 169, §1º, inciso I, da Constituição Federal.
Publique-se. Cumpra-se.

O DIRETOR GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, EXAROU EM DATA DE
23.12.2020, A SEGUINTE DECISÃO:

DECISÃO
Parecer nº 00036573-32.20209.8.17.8017
Requerente: ANTONIO CARLOS PEREIRA DE ARAÚJO

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Assunto: Abono de Permanência

Trata-se de procedimento administrativo pelo qual o requerente, Oficial de Justiça – PJ-III, matrícula nº 1329391, solicita abono de permanência.
A certidão expedida pela Diretoria de Gestão Funcional informa, em 25/11/2020 , que o aludido servidor: a) nasceu em 25/08/1961 ; b) entrou
em exercício neste Tribunal de Justiça em 29/08/1985 ; c) tem quatro faltas não abonadas e perfaz o tempo total de serviço igual a 13.284 dias,
ou seja, 36 anos e 144 dias (somados ao tempo fora de 415 dias).
Em sucessivo, vieram conclusos os presentes autos.
É o relatório. Passo a decidir .
O abono de permanência foi instituído pela Emenda Constitucional nº 41 de 19/12/2003, e consiste no pagamento de valor equivalente ao da
contribuição do servidor para a previdência, a fim de neutralizá-la. Assim, o servidor que tenha completado os requisitos para aposentadoria
voluntária e opte em permanecer em atividade fará jus a um abono permanência equivalente ao valor de sua contribuição previdenciária até
completar as exigências para aposentadoria compulsória.
Da análise dos autos, constata-se que o requerente faz jus ao pagamento do abono em epígrafe, por haver preenchido os requisitos legais
em 25/08/2020 , de acordo com a regra concessiva do Abono de Permanência que lhe é mais benéfica, nos termos do artigo 3º da EC 47/2005
(Acórdão TCU nº 1482/2012-Plenário), ficando o atrasado condicionado à disponibilidade orçamentária e financeira.
Posto isso, ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer exarado, nestes autos, pela Consultoria Jurídica,
acolho a proposição nele contida para DEFERIR o presente pedido.

O DIRETOR GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, EXAROU EM DATA DE
22.12.2020, A SEGUINTE DECISÃO:

DECISÃO
PROCESSO Nº 00041700-53.2020.8.17.8017
INTERESSADA: SANDRA DA CUNHA CAVALCANTI WANDERLEY
ASSUNTO: Abono de Permanência

1. Relatório
Trata-se de procedimento administrativo pelo qual a requerente, ocupante do cargo de TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula nº 173.925-5,
solicita a concessão de abono de permanência.
A estes autos eletrônicos foi juntada a certidão expedida pela Diretoria de Gestão Funcional – DGF (ID 1023354) de 15.12.2020, informando que
a servidora: a) nasceu em 17.06.1963; b) entrou em exercício neste Tribunal em 04.08.1993; c) possui, em seus assentamentos, anotação de
974 dias de contribuição e d) tempo total de 10.969 dias ou 30 anos e 19 dias.
Esta Consultoria Jurídica opinou, anteriormente, pelo indeferimento do pedido de abono de permanência haja vista que a postulante só preencheria
os requisitos para a concessão em 26/11/2020

Em sucessivo, vieram conclusos os presentes autos.


É o relatório. Passo a decidir .
O abono de permanência foi instituído pela Emenda Constitucional nº 41 de 19/12/2003, e consiste no pagamento de valor equivalente ao da
contribuição do servidor para a previdência, a fim de neutralizá-la. Assim, o servidor que tenha completado os requisitos para aposentadoria
voluntária e opte em permanecer em atividade fará jus a um abono permanência equivalente ao valor de sua contribuição previdenciária até
completar as exigências para aposentadoria compulsória.
Da análise dos autos, constata-se que o requerente faz jus ao pagamento do abono em epígrafe, por haver preenchido os requisitos legais
em 26/11/2020 , de acordo com a regra concessiva do Abono de Permanência que lhe é mais benéfica, nos termos do artigo 3º da EC 47/2005
(Acórdão TCU nº 1482/2012-Plenário).
Posto isso, ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer exarado, nestes autos, pela Consultoria Jurídica,
acolho a proposição nele contida para DEFERIR o presente pedido.

O DIRETOR GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, EXAROU EM DATA DE
22.12.2020, A SEGUINTE DECISÃO:

DECISÃO
PROCESSO Nº 00039646-30.2020.8.17.8017
Requerente: José Ignácio de Souza Leão

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Assunto: Abono de Permanência

1. Trata-se de procedimento administrativo pelo qual o servidor epigrafado, Técnico Judiciário – TPJ, matrícula nº 167.580-0, solicita abono de
permanência (id. 1002581).

2. Nesse contexto, a Consultoria Jurídica emitiu Parecer, opinando pelo deferimento do pleito, tendo em vista haver preenchido todos os requisitos
para concessão de sua aposentadoria voluntária, a partir de 30/09/2018 , nos termos do art. 2º, incisos I, II, III, alíneas “a” e “b”, c/c §5º, da
Emenda Constitucional nº 41, de 19/12/2003, condicionando o pagamento retroativo à existência de disponibilidade orçamentária e financeira
(art. 169, §1º, inciso I, da Constituição Federal).

3. Em sucessivo, vieram conclusos os presentes autos.

É o relatório. Passo a decidir .

4. O abono de permanência foi instituído pela Emenda Constitucional nº 41 de 19/12/2003, e consiste no pagamento de valor equivalente ao da
contribuição do servidor para a previdência, a fim de neutralizá-la. Assim, o(a) servidor(a) ou magistrado(a) que tenha completado os requisitos
para aposentadoria voluntária, nos termos do art. 40, §1º, inciso III, alínea “a”, c/c §19, da CF, ou do art. 2º, incisos I, II e III, alíneas “a” e “b” c/c
§5º, da EC nº 41/2003, ou do art. 3º da EC nº 47/2005 (Acórdão TCU nº 1482/2012-Plenário), e opte em permanecer em atividade, poderá fazer
jus a um abono permanência equivalente ao valor de sua contribuição previdência até completar as exigências para aposentadoria compulsória
(art. 40, §1º, inciso II, da CF).

5. Da análise dos autos, constata-se que o requerente faz jus ao pagamento do abono em epígrafe, a partir de 30/09/2018 , considerando que
foram preenchidos todos requisitos para a concessão de sua aposentadoria voluntária, conforme previsto no art. 2º, incisos I, II, III, alíneas “a”
e “b”, c/c §5º, da Emenda Constitucional nº 41, de 19/12/2003.

6. Posto isso, ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o mencionado Parecer da Consultoria Jurídica, acolho a
proposição nele contida para DEFERIR o presente pedido nos limites do supracitado opinativo.

Publique-se. Cumpra-se

64
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

CONSELHO DA MAGISTRATURA
PODER JUDICIÁRIO
CONSELHO DA MAGISTRATURA

A BELA. MARIA DA LUZ ALMEIDA MIRANDA, SECRETÁRIA DO CONSELHO DA MAGISTRATURA, EXAROU, EM DATA DE 23 DE DEZEMBRO
DE 2020, OS SEGUINTES DESPACHOS:

No Ofício nº 02 – Gabinete da Magistrada Adriana Botaro Torres – Triunfo - PE , de 15 de dezembro de 2020, da Exmª Srª Drª Adriana Botaro
Torres , Juíza Substituta em exercício na Comarca de Triunfo . Ref.: Solicitação para residir fora da Comarca. “R. HOJE. À CORREGEDORIA
GERAL DA JUSTIÇA, CONSOANTE DETERMINA O ART. 5º, DA RESOLUÇÃO Nº 001/2020-CM, DE 23/01/2020 (DJE DE 06/02/2020, EDIÇÃO
Nº 26/2020, FLS. 55/57)”.

Na Solicitação , de 11 de dezembro de 2020, do Exmº Sr. Dr. Rômulo Macedo Bastos , Juiz de Direito da Comarca de Saloá. Ref. Adiamento da
Sessão do Júri designada para o dia 16/12/2020. “R. HOJE. ANOTE-SE NO BANCO DE DADOS”.

Recife, 23 de dezembro de 2020.

Bela. Maria da Luz Almeida Miranda


Secretária do Conselho

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SECRETARIA JUDICIÁRIA

AVISO DO PLANTÃO JUDICIÁRIO

O SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições e nos termos da
Resolução nº 267/2009 e do Convênio celebrado entre este Tribunal, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Governo do Estado de
Pernambuco, AVISA permuta do Plantão Judiciário Remoto do 1º Grau - Interior, conforme e-mail de 23/12/2020, na(s) sede(s) abaixo
especificada(s):

GARANHUNS
Área de Abrangência: Águas Belas, Angelim, Bom Conselho, Brejão, Caetés,
Calçado, Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Iati, Jucati, Jupi, Lagoa do Ouro,
Lajedo, Palmeirina, Paranatama, Saloá, São Bento do Una, São João e Terezinha.
DATA SEDE MAGISTRADO
20/02/202 1 Garanhuns Malu Marinho Sette
2 Vara Criminal de Garanhuns
<vcrim02.garanhuns@tjpe.jus.br>
27/02/202 1 Garanhuns Alyne Dionísio Barbosa Padilha
1 Vara Criminal de Garanhuns
<vcrim01.garanhuns@tjpe.jus.br>

Outrossim, permanece inalterado o Plantão nas demais Regiões.

Recife, 23 de dezembro de 2020.

Bel. Carlos Gonçalves da Silva


Secretário Judiciário

O BEL. CARLOS GONÇALVES DA SILVA, SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NOS
TERMOS DA DELEGAÇÃO CONFERIDA PELA PORTARIA Nº 01/2020-DG, PUBLICADA NO DJe DE 06/02/2020, EXAROU, NA DATA DE
23/12/2020, O(S) SEGUINTE(S) DESPACHO(S):

E-mails de 22 e 23/12/2020 – Requerente: Exma. Dra. Maria Betânia Martins da Hora Rocha, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca
de Vitória de Santo Antão – DESPACHO: “ Considerando a informação acima e com fundamento no art. 1º da Resolução nº 372, de 30 de
setembro de 2014, autorizo a compensação requerida pela Exma. Dra. Maria Betânia Martins da Hora Rocha, Juíza de Direito da 1ª Vara
Cível da Comarca de Vitória de Santo Antão , ficando os plantões judiciários de 05.06.2018, 02.09.2018, 01.12.2018, 18.04.2019 e 11.08.2019
compensados com os expedientes forenses dos dias 04, 05, 06, 07 e 08.01.2021 ”.

Eu, Carlos Gonçalves da Silva, Secretário Judiciário, fiz publicar.


O BEL. CARLOS GONÇALVES DA SILVA, SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NOS
TERMOS DA DELEGAÇÃO CONFERIDA PELA PORTARIA Nº 01/2020-DG, PUBLICADA NO DJe DE 06/02/2020, EXAROU, NA DATA DE
23/12/2020, O(S) SEGUINTE(S) DESPACHO(S):

Expediente SEI nº 00037008-10.2020.8.17.8017 – Requerente: Exma. Dr. Thaís de Prá, Juíza Substituta com exercício na 2ª Vara da
Comarca de Cabrobó, Matrícula nº 187.819-0 – DESPACHO: “ Considerando a informação acima e com fundamento no art. 1º da Resolução
nº 372, de 30 de setembro de 2014, autorizo a compensação requerida pela Exma. Dr. Thaís de Prá, Juíza Substituta com exercício na
2ª Vara da Comarca de Cabrobó, Matrícula nº 187.819-0 , ficando os plantões judiciários das datas de 14/06/2020, 26/07/20 e 25/10/2020
compensados com os expedientes forenses do período de 04/01/2021 a 06/01/2021 ”.

Eu, Carlos Gonçalves da Silva, Secretário Judiciário, fiz publicar.

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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
O SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES,
FAZ PUBLICAR O EXTRATO DO CONTRATO, CELEBRADO POR ESTE PODER, PARA OS FINS ESPECIFICADOS NO PARÁGRAFO ÚNICO
DO ART. 61, DA LEI Nº 8.666/93:

CONTRATO Nº 083/2020-TJPE, CELEBRADO ENTRE O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO E A EMPRESA SOLIS
SOLUÇÕES LIVRES LTDA EPP . Objeto : Aquisição de SOFTWARE DE GESTÃO ACADÊMICA, contemplando fornecimento de
sistema, serviços de implantação, customização, suporte e treinamento com o objetivo de atender as demandas da ESCOLA JUDICIAL do
CONTRATANTE. Da Vigência : O prazo de vigência do contrato será de 12 meses a contar a partir da emissão da Ordem de Serviço,
e poderá ser prorrogado por até 60 meses, nos termos do §1º do Art. 57, da Lei nº 8.666/1993. Do Preço e da Dotação Orçamentária :
O valor global do presente contrato é de R$ 500.990,00 (quinhentos mil, novecentos e noventa reais), fixo e irreajustável, na conformidade
da proposta da CONTRATADA. As obrigações assumidas correrão por conta da seguinte dotação orçamentária: projetos nºs 15551 , 15552 ,
ação 4241 , subação A592 , rubricas 4.4.90.40 e 3.3.90.40 , fonte 0124000000 , devendo ocorrer no exercício subsequente, correndo
à conta da dotação orçamentária respectiva . Processo Administrativo SEI nº 00024081-49.2020.8.17.8017 (Proc. nº 1128/20-CJ ).

Recife, 23 de dezembro de 2020.

Secretário de Administração Adjunto


Francisco José Freitas de Abreu Santos

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SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS

ATO Nº 2439 /2020 - SGP


EMENTA : PRORROGA AS INSCRIÇÕES DO PROCESSO SELETIVO INTERNO VISANDO AO PREENCHIMENTO DA FUNÇÃO
GRATIFICADA DE CONCILIADOR, SÍMBOLFGCJ-1, PARA 3º JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso das suas atribuições
legais e regimentais;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se);

CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
RESOLVE:
Art. 1º PRORROGAR AS INSCRIÇÕES , NO PERÍODO DE 04/01/2020 A 15/01/2020, DO PROCESSO SELETIVO INTERNO VISANDO AO
PREENCHIMENTO DA FUNÇÃO GRATIFICADA DE CONCILIADOR, SÍMBOLFGCJ-1, PARA 3º JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA
DA CAPITAL , DE CONFORMIDADE COM O EDITAL Nº 03/2020-SGP, PUBLICADO NO DJE EDIÇÃO 228 DE 16/12/2020 .
Publique-se e cumpra-se.
Recife-PE, 23 de dezembro de 2020.
LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA
SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS
PORTARIAS DO DIA 23 DE DEZEMBRO DE 2020
SEI 00010077-06.2020.8.17.8017
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS , LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA no uso das atribuições legais, resolve:

Nº 907 /20 – lotar CLAUDIONOR GOMES PRIMO, Técnico Judiciário/TPJ, matrícula 1675419, no Núcleo de Movimentação Pessoal.

Nº 908/20 – tornar sem efeito a Portaria Nº 83 8 /20 , publicada no DJe dia 11/12/2020, referente a CLAUDIONOR GOMES PRIMO,
matrícula 1675419.

Nº 909 /20 – tornar sem efeito a Portaria Nº 839/20 , publicada no DJe dia 11/12/2020, referente a MANUEL BEZERRA DA SILVA, matrícula
1679457.

Documento assinado eletronicamente por LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA, SEC GESTAO PESSOAS/SPJC, em 23/12/2020, às 09:27,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.tjpe.jus.br/sei/autenticidade informando o código verificador 1030218 e o
código CRC 342566F4.
PORTARIA DO DIA 23 DE DEZEMBRO DE 2020
SEI 00010077-06.2020.8.17.8017

O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS , LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA no uso das atribuições legais, resolve:

Nº 910/20 - lotar JOELSON DA SILVA GOMES , TECNICO JUD ICIARIO - T PJ, matrícula 1859455 , n o 7º Juizado Especial Cível e das
Relações de Consumo da Capital.

Documento assinado eletronicamente por LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA, SEC GESTAO PESSOAS/SPJC, em 23/12/2020, às 09:27,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.tjpe.jus.br/sei/autenticidade informando o código verificador 1032178 e o
código CRC 9F847D74.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO

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SEI 00010077-06.2020.8.17.8017

PORTARIA DO DIA 23 DE DEZEMBRO DE 2020

O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS, LUÍS EDUARDO SARAIVA CÂMARA, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:

Nº 911/20 – lotar MARIANA FILGUEIRAS VIEIRA, Oficial de Justiça/OPJ, matrícula 1869604, no Núcleo de Distribuição de Mandados da
Comarca de Petrolina.

Documento assinado eletronicamente por LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA , SEC GESTAO PESSOAS/SPJC , em 23/12/2020, às 11:51,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.tjpe.jus.br/sei/autenticidade informando o código verificador 1032892 e
o código CRC 50A6AC81.

RESULTADO DA SELEÇÃO INTERNA

O ILUSTRÍSSIMO SR. SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES,

Considerando a publicação do Edital nº 03/2020 – SGP, relativo à abertura de inscrições visando o preenchimento da função gratificada de
Assessor de Magistrado, da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Ipojuca, publicado no Diário de Justiça Eletrônico – DJe no dia 03 de
março de 2020;

Considerando a realização de todas as etapas do processo seletivo conforme edital;

Considerando que à luz do critério do menor prejuízo para o serviço judiciário, consideradas a proporcionalidade entre a distribuição da força
de trabalho e a demanda de processos;

Considerando ainda, a Instrução Normativa nº 6 de 11.09.2012, publicada no DJe de 12.09.2012;

Declara que não houve candidato o qual preenchesse todos os requisitos necessários para atender ao referido processo seletivo.

LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA


SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS

A SECRETÁRIA DE GESTÃO DE PESSOAS, MARIA DAS GRAÇAS GONÇALVES DE A ALMEIDA, no uso das atribuições legais, resolve:
DECISÃO
SEI nº 00040016-57.2020.8.17.8017
Requerente: Sérgio Ricardo Guimarães Rodrigues
Assunto: Prorrogação - Licença para acompanhar cônjuge

Ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer (ID 1028059) emitido, nestes autos, pela Consultoria Jurídica,
acolho a proposição nele contida para deferir o pleito, nos limites do aludido opinativo.

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CARTRIS
Cartris
VISTAS AO ADVOGADO

Emitida em 21/12/2020
CARTRIS

Relação No. 2020.07112 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0000215-87.2006.8.17.0560(0364454-8)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 004 0000277-91.2014.8.17.0740(0525791-2)
"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 005 0010099-98.2014.8.17.1130(0526902-9)
"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 006 0001516-46.2015.8.17.0110(0531840-7)
Alan Deyson Delmondes(PE022034) 002 0000428-12.2013.8.17.1510(0448045-1)
Alex Sandro Delmondes Bento(PE030818) 004 0000277-91.2014.8.17.0740(0525791-2)
Alexandre Jorge Torres Silva(PE012633) 005 0010099-98.2014.8.17.1130(0526902-9)
Aurea Emanoela H. Lemos(PE033331) 003 0002075-03.2015.8.17.0110(0448442-0)
Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201) 003 0002075-03.2015.8.17.0110(0448442-0)
Diogo Sarmento Gadelha de Barros(PE026177) 002 0000428-12.2013.8.17.1510(0448045-1)
Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630) 001 0000215-87.2006.8.17.0560(0364454-8)
Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630) 002 0000428-12.2013.8.17.1510(0448045-1)
Francisco Shysney Alencar Barros(PE025239) 002 0000428-12.2013.8.17.1510(0448045-1)
Gilberto de Souza Costa(PE012350) 006 0001516-46.2015.8.17.0110(0531840-7)
José de Sousa Barbosa(PE012035) 002 0000428-12.2013.8.17.1510(0448045-1)
Jurandir Gomes Pilar(PE014156) 001 0000215-87.2006.8.17.0560(0364454-8)
Leonardo Santos Aragão(PE023115) 005 0010099-98.2014.8.17.1130(0526902-9)
Michael Amaral Alencar Rocha(BA018184) 005 0010099-98.2014.8.17.1130(0526902-9)
Pedro Gustavo de Araújo Coelho(PE028952) 002 0000428-12.2013.8.17.1510(0448045-1)
Pedro Melchior de Melo Barros(PE021802) 001 0000215-87.2006.8.17.0560(0364454-8)
Rodolfo Macena de Siqueira(PE041684) 003 0002075-03.2015.8.17.0110(0448442-0)
Rodolfo Macena de Siqueira(PE041684) 006 0001516-46.2015.8.17.0110(0531840-7)
Steno Diniz Ferraz(PE028598) 003 0002075-03.2015.8.17.0110(0448442-0)
Steno Diniz Ferraz(PE028598) 006 0001516-46.2015.8.17.0110(0531840-7)
Thiago Andrade Leandro(PE029643) 004 0000277-91.2014.8.17.0740(0525791-2)
Vicente Luis Carvalho de Alencar(PE032737) 002 0000428-12.2013.8.17.1510(0448045-1)
Victor Samir Fonseca Mendes(PE030574) 005 0010099-98.2014.8.17.1130(0526902-9)
Wadson Carlos A. dos Santos(PE016639) 002 0000428-12.2013.8.17.1510(0448045-1)
Wilker Ferreira dos Santos(PE033566) 004 0000277-91.2014.8.17.0740(0525791-2)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0000215-87.2006.8.17.0560(0364454-8)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 005 0010099-98.2014.8.17.1130(0526902-9)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:

001. 0000215-87.2006.8.17.0560 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0364454-8)
Protocolo : 2017/112438
Comarca : Custódia
Vara : Vara Única
Autor : O MUNICÍPIO DE CUSTÓDIA - PE
Advog : Pedro Melchior de Melo Barros(PE021802)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Réu : MARIA NERICE SANTOS RODRIGUES
Advog : Jurandir Gomes Pilar(PE014156)
Embargante : O MUNICÍPIO DE CUSTÓDIA - PE
Advog : Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : MARIA NERICE SANTOS RODRIGUES
Advog : Jurandir Gomes Pilar(PE014156)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Proc. Orig. : 0000215-87.2006.8.17.0560 (364454-8)
Motivo : apresentar contrarrazões ao recurso extraordinário
Vista Advogado : Jurandir Gomes Pilar (PE014156 )

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

002. 0000428-12.2013.8.17.1510 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0448045-1)
Protocolo : 2019/204307
Comarca : Trindade
Vara : Vara Única
Autor : Município de Trindade
Advog : Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630)
Advog : Diogo Sarmento Gadelha de Barros(PE026177)
Advog : Francisco Shysney Alencar Barros(PE025239)
Advog : José de Sousa Barbosa(PE012035)
Advog : Pedro Gustavo de Araújo Coelho(PE028952)
Advog : Alan Deyson Delmondes(PE022034)
Réu : Anali José da Silva e outro e outro
Advog : Vicente Luis Carvalho de Alencar(PE032737)
Advog : Wadson Carlos A. dos Santos(PE016639)
Embargante : Município de Trindade
Advog : Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630)
Advog : Diogo Sarmento Gadelha de Barros(PE026177)
Advog : Francisco Shysney Alencar Barros(PE025239)
Advog : José de Sousa Barbosa(PE012035)
Advog : Pedro Gustavo de Araújo Coelho(PE028952)
Advog : Alan Deyson Delmondes(PE022034)
Embargado : Anali José da Silva
Embargado : João Bosco da Silva
Advog : Vicente Luis Carvalho de Alencar(PE032737)
Advog : Wadson Carlos A. dos Santos(PE016639)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Proc. Orig. : 0000428-12.2013.8.17.1510 (448045-1)
Motivo : apresentar contrarrazões ao recurso especial
Vista Advogado : Vicente Luis Carvalho de Alencar (PE032737 )

003. 0002075-03.2015.8.17.0110 Embargos de Declaração na Apelação


(0448442-0)
Protocolo : 2018/12714
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca Afogados da Ingazeira
Apelante : JOÃO SEBASTIÃO DA SILVA
Advog : Steno Diniz Ferraz(PE028598)
Apelado : AEDAI - AUTARQUIA EDUCACIONAL DE AFOGADOS DA INGAZEIRA/PE
Advog : Aurea Emanoela H. Lemos(PE033331)
Apelado : Município de Afogados da Ingazeira-PE
Advog : Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201)
Embargante : AEDAI - AUTARQUIA EDUCACIONAL DE AFOGADOS DA INGAZEIRA/PE
Advog : Rodolfo Macena de Siqueira(PE041684)
Advog : Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201)
Embargado : JOÃO SEBASTIÃO DA SILVA
Advog : Steno Diniz Ferraz(PE028598)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Proc. Orig. : 0002075-03.2015.8.17.0110 (448442-0)
Motivo : apresentarem contrarrazões ao recurso extraordinário
Vista Advogado : Steno Diniz Ferraz (PE028598 )
Vista Advogado : Aurea Emanoela H. Lemos (PE033331 )

004. 0000277-91.2014.8.17.0740 Embargos de Declaração na Apelação


(0525791-2)
Protocolo : 2019/113351
Comarca : Ipubi
Vara : Vara Única
Apelante : Municipio de Ípubi / Pe
Advog : Thiago Andrade Leandro(PE029643)
Apelado : ELIZANGELA ORENITA DA SILVA
Advog : Alex Sandro Delmondes Bento(PE030818)
Advog : Wilker Ferreira dos Santos(PE033566)
Embargante : Municipio de Ípubi / Pe
Advog : Thiago Andrade Leandro(PE029643)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : ELIZANGELA ORENITA DA SILVA
Advog : Alex Sandro Delmondes Bento(PE030818)
Advog : Wilker Ferreira dos Santos(PE033566)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público


Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Proc. Orig. : 0000277-91.2014.8.17.0740 (525791-2)
Motivo : apresentar contrarrazões aos recursos especial e extraordinário
Vista Advogado : Alex Sandro Delmondes Bento (PE030818 )

005. 0010099-98.2014.8.17.1130 Agravo na Apelação


(0526902-9)
Protocolo : 2019/117414
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : Município de Petrolina
Advog : Alexandre Jorge Torres Silva(PE012633)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelante : INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO MUNICIPIO DE PETROLINA
- IGEPREV
Advog : Leonardo Santos Aragão(PE023115)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : MARIA RIBEIRO DE ALMEIDA SANTOS
Advog : Michael Amaral Alencar Rocha(BA018184)
Agravte : INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO MUNICIPIO DE PETROLINA
- IGEPREV
Advog : Victor Samir Fonseca Mendes(PE030574)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : MARIA RIBEIRO DE ALMEIDA SANTOS
Advog : Michael Amaral Alencar Rocha(BA018184)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Itamar Pereira Da Silva Junior
Proc. Orig. : 0010099-98.2014.8.17.1130 (526902-9)
Motivo : para que sejam apresentadas contrarrazões aos recursos interpostos pelo
Munic. de Petrolina e Igepre
Vista Advogado : Leonardo Santos Aragão (PE023115 )
Vista Advogado : Alexandre Jorge Torres Silva (PE012633 )
Vista Advogado : Michael Amaral Alencar Rocha (BA018184 )

006. 0001516-46.2015.8.17.0110 Embargos de Declaração na Apelação


(0531840-7)
Protocolo : 2019/111319
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca Afogados da Ingazeira
Apelante : MARIA JOSE DA SILVA FERREIRA
Advog : Steno Diniz Ferraz(PE028598)
Apelado : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE
AFOGADOS DA INGAZEIRA - ESTADO DE PERNAMBUCO
Advog : Gilberto de Souza Costa(PE012350)
Apelante : Município de Afogados da Ingazeira
Advog : Rodolfo Macena de Siqueira(PE041684)
Embargante : Município de Afogados da Ingazeira
Advog : Rodolfo Macena de Siqueira(PE041684)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : MARIA JOSE DA SILVA FERREIRA
Advog : Steno Diniz Ferraz(PE028598)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargante : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE
AFOGADOS DA INGAZEIRA - ESTADO DE PERNAMBUCO
Advog : Gilberto de Souza Costa(PE012350)
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Erik de Sousa Dantas Simões
Proc. Orig. : 0001516-46.2015.8.17.0110 (531840-7)
Motivo : apresentarem contrarrazões ao recurso extraordinário
Vista Advogado : Steno Diniz Ferraz (PE028598 )
Vista Advogado : Gilberto de Souza Costa (PE012350 )

Cartris
VISTAS AO ADVOGADO

72
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Emitida em 21/12/2020
CARTRIS

Relação No. 2020.07111 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0002806-62.2016.8.17.0110(0520597-4)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0002257-52.2016.8.17.0110(0521447-3)
"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 005 0000406-46.2012.8.17.0650(0530704-2)
ANTONIO RIBEIRO JUNIOR(PE028712D) 006 0003423-17.2015.8.17.0220(0531333-7)
Antonio Joaquim Ribeiro Junior(PE028712) 003 0002181-86.2016.8.17.0220(0527481-9)
Antonio Joaquim Ribeiro Junior(PE028712) 004 0001298-42.2016.8.17.0220(0527488-8)
CYRO JOSÉ CORDEIRO BRAYNER 006 0003423-17.2015.8.17.0220(0531333-7)
MALTA(PE033577)
Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201) 001 0002806-62.2016.8.17.0110(0520597-4)
Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201) 002 0002257-52.2016.8.17.0110(0521447-3)
Felipe Padilha(PE035533) 004 0001298-42.2016.8.17.0220(0527488-8)
Flávio Bruno de Almeida Silva(PE022465) 005 0000406-46.2012.8.17.0650(0530704-2)
José Washington Siqueira(PE022607) 003 0002181-86.2016.8.17.0220(0527481-9)
Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A) 005 0000406-46.2012.8.17.0650(0530704-2)
Patrícia Cordeiro Brayner(PE016933) 006 0003423-17.2015.8.17.0220(0531333-7)
RENATA TATTIANE R. D. S. VERAS(PE031281) 001 0002806-62.2016.8.17.0110(0520597-4)
RENATA TATTIANE R. D. S. VERAS(PE031281) 002 0002257-52.2016.8.17.0110(0521447-3)
Rodolfo Macena de Siqueira(PE041684) 002 0002257-52.2016.8.17.0110(0521447-3)
Vadson de Almeida Paula(PE022405) 005 0000406-46.2012.8.17.0650(0530704-2)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:

001. 0002806-62.2016.8.17.0110 Embargos de Declaração na Apelação


(0520597-4)
Protocolo : 2019/108604
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca Afogados da Ingazeira
Apelante : Municipio de Afogados da Ingazeira
Advog : Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : MARIA DE LOURDES DE BRITO MORAES
Advog : RENATA TATTIANE RODRIGUES DE SIQUEIRA VERAS(PE031281)
Embargante : Municipio de Afogados da Ingazeira
Advog : Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : MARIA DE LOURDES DE BRITO MORAES
Advog : RENATA TATTIANE RODRIGUES DE SIQUEIRA VERAS(PE031281)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto
Relator Convocado : Juiz José André Machado Barbosa Pinto
Proc. Orig. : 0002806-62.2016.8.17.0110 (520597-4)
Motivo : apresentar contrarrazões ao recurso extraordinário
Vista Advogado : RENATA TATTIANE RODRIGUES DE SIQUEIRA VERAS (PE031281 )

002. 0002257-52.2016.8.17.0110 Embargos de Declaração na Apelação


(0521447-3)
Protocolo : 2019/8502
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca Afogados da Ingazeira
Apelante : Município de Afogados da Ingazeira
Advog : Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : JOSE CARLOS DA SILVA
Advog : RENATA TATTIANE RODRIGUES DE SIQUEIRA VERAS(PE031281)
Embargante : Município de Afogados da Ingazeira
Advog : Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201)
Advog : Rodolfo Macena de Siqueira(PE041684)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : JOSE CARLOS DA SILVA

73
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Advog : RENATA TATTIANE RODRIGUES DE SIQUEIRA VERAS(PE031281)


Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello
Proc. Orig. : 0002257-52.2016.8.17.0110 (521447-3)
Motivo : apresentar contrarrazões ao recurso extraordinário
Vista Advogado : RENATA TATTIANE RODRIGUES DE SIQUEIRA VERAS (PE031281 )

003. 0002181-86.2016.8.17.0220 Apelação


(0527481-9)
Protocolo : 2019/91117413
Comarca : Arcoverde
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Arcoverde
Observação : PESQUISA JUDWIN ANEXA. ASSUNTO CNJ 6085
Apelante : MUNICIPIO DE ARCOVERDE
Advog : Antonio Joaquim Ribeiro Junior(PE028712)
Apelante : MARIA DENIVALDA BEZERRA DOS SANTOS
Advog : José Washington Siqueira(PE022607)
Apelado : MARIA DENIVALDA BEZERRA DOS SANTOS
Advog : José Washington Siqueira(PE022607)
Apelado : MUNICIPIO DE ARCOVERDE
Advog : Antonio Joaquim Ribeiro Junior(PE028712)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Motivo : apresentar contrarrazões aos recursos especial e extraordinário
Vista Advogado : José Washington Siqueira (PE022607 )

004. 0001298-42.2016.8.17.0220 Apelação


(0527488-8)
Protocolo : 2019/91117435
Comarca : Arcoverde
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Arcoverde
Observação : PESQUISA JUDWIN ANEXA. ASSUNTO CNJ 10671
Apelante : MUNICIPIO DE ARCOVERDE
Advog : Antonio Joaquim Ribeiro Junior(PE028712)
Apelado : DENISE SOCORRO SOUZA SANTOS
Advog : Felipe Padilha(PE035533)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Motivo : apresentar contrarrazões aos recursos especial e extraordinário
Vista Advogado : Felipe Padilha (PE035533 )

005. 0000406-46.2012.8.17.0650 Embargos de Declaração nos Embargos de Declaração


(0530704-2)
Protocolo : 2019/92069675
Comarca : Glória de Goitá
Vara : Vara Única
Embargante : Município de Glória do Goitá
Advog : Vadson de Almeida Paula(PE022405)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : HELENA RODRIGUES DOS SANTOS
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargante : Município de Glória do Goitá
Advog : Flávio Bruno de Almeida Silva(PE022465)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : HELENA RODRIGUES DOS SANTOS
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Erik de Sousa Dantas Simões
Proc. Orig. : 0000406-46.2012.8.17.0650 (530704-2)
Motivo : apresentar contrarrazões ao recurso especial
Vista Advogado : Marcos Antônio Inácio da Silva (PE000573A)

74
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

006. 0003423-17.2015.8.17.0220 Apelação


(0531333-7)
Protocolo : 2019/92020292
Comarca : Arcoverde
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Arcoverde
Observação : PESQUISA JUDWIN ANEXA. ASSUNTO CNJ 10313
Apelante : MARIA GILZINEIDE DA SILVA ESTOLANO
Advog : Patrícia Cordeiro Brayner(PE016933)
Advog : CYRO JOSÉ CORDEIRO BRAYNER MALTA(PE033577)
Apelado : Município de Arcoverde/PE
Advog : ANTONIO RIBEIRO JUNIOR(PE028712D)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Motivo : apresentar contrarrazões aos recursos especial e extraordinário
Vista Advogado : Patrícia Cordeiro Brayner (PE016933 )

Cartris
VISTAS AO ADVOGADO

Emitida em 21/12/2020
CARTRIS

Relação No. 2020.07110 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0000664-07.2013.8.17.0170(0425582-1)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0014436-30.2011.8.17.0001(0479256-7)
Edilson Henrique de Melo Medeiros(PE024866) 001 0000664-07.2013.8.17.0170(0425582-1)
Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630) 001 0000664-07.2013.8.17.0170(0425582-1)
Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630) 003 0000415-21.2011.8.17.0560(0511851-4)
Francisco Nunes de Queiroz(PE017041) 003 0000415-21.2011.8.17.0560(0511851-4)
JAILSON ALVES DA COSTA(AL008497) 004 0001522-36.2013.8.17.0300(0513235-8)
Joceliny Cavalcante R. d. Carvalho(PE031999D) 004 0001522-36.2013.8.17.0300(0513235-8)
João Luiz Lima Valeriano Júnior(PE025784) 003 0000415-21.2011.8.17.0560(0511851-4)
Klenaldo Silva Oliveira(AL008498) 004 0001522-36.2013.8.17.0300(0513235-8)
Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A) 003 0000415-21.2011.8.17.0560(0511851-4)
Maria Karla Araújo Portella(PE016173) 002 0014436-30.2011.8.17.0001(0479256-7)
Paulo Gabriel Domingues de Rezende(PE026965) 004 0001522-36.2013.8.17.0300(0513235-8)
Pedro Melchior de Melo Barros(PE021802) 003 0000415-21.2011.8.17.0560(0511851-4)
Tomás Alencar(PE038475) 004 0001522-36.2013.8.17.0300(0513235-8)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0000664-07.2013.8.17.0170(0425582-1)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:

001. 0000664-07.2013.8.17.0170 Embargos de Declaração no Agravo em Reexame Necess


(0425582-1)
Protocolo : 2019/92122280
Comarca : Aliança
Vara : Vara Única
Agravte : Município da Aliança Pe
Advog : Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Agravdo : José Francisco da Silva
Advog : Edilson Henrique de Melo Medeiros(PE024866)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : Município da Aliança Pe
Advog : Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : José Francisco da Silva
Advog : Edilson Henrique de Melo Medeiros(PE024866)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Proc. Orig. : 0000664-07.2013.8.17.0170 (425582-1)
Motivo : apresentar contrarrazões ao recurso especial

75
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vista Advogado : Edilson Henrique de Melo Medeiros (PE024866 )

002. 0014436-30.2011.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0479256-7)
Protocolo : 2018/203052
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital
Autor : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Romoaldo Reis Goulart
Réu : MARIA IZABEL DE LIMA PEREIRA
Advog : Maria Karla Araújo Portella(PE016173)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargante : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Fábio Oliveira Fonseca
Embargado : MARIA IZABEL DE LIMA PEREIRA
Advog : Maria Karla Araújo Portella(PE016173)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. José Ivo de Paula Guimarães
Proc. Orig. : 0014436-30.2011.8.17.0001 (479256-7)
Motivo : apresentar contrarrazões ao agravo em recurso especial
Vista Advogado : Maria Karla Araújo Portella (PE016173 )

003. 0000415-21.2011.8.17.0560 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0511851-4)
Protocolo : 2019/92023379
Comarca : Custódia
Vara : Vara Única
Autor : MUNICIPIO DE CUSTÓDIA - PE
Advog : Francisco Nunes de Queiroz(PE017041)
Advog : Pedro Melchior de Melo Barros(PE021802)
Advog : João Luiz Lima Valeriano Júnior(PE025784)
Autor : IVANEIDE DE LIMA TENÓRIO
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A)
Réu : IVANEIDE DE LIMA TENÓRIO
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A)
Réu : MUNICIPIO DE CUSTÓDIA - PE
Advog : Francisco Nunes de Queiroz(PE017041)
Advog : Pedro Melchior de Melo Barros(PE021802)
Advog : João Luiz Lima Valeriano Júnior(PE025784)
Observação : ASSUNTO CNJ 10671
Embargante : MUNICIPIO DE CUSTÓDIA - PE
Advog : Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630)
Advog : Francisco Nunes de Queiroz(PE017041)
Advog : Pedro Melchior de Melo Barros(PE021802)
Advog : João Luiz Lima Valeriano Júnior(PE025784)
Embargante : IVANEIDE DE LIMA TENÓRIO
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A)
Embargado : IVANEIDE DE LIMA TENÓRIO
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A)
Embargado : MUNICIPIO DE CUSTÓDIA - PE
Advog : Francisco Nunes de Queiroz(PE017041)
Advog : Pedro Melchior de Melo Barros(PE021802)
Advog : João Luiz Lima Valeriano Júnior(PE025784)
Advog : Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Proc. Orig. : 0000415-21.2011.8.17.0560 (511851-4)
Motivo : apresentar contrarrazões ao recurso especial
Vista Advogado : Marcos Antônio Inácio da Silva (PE000573A)

004. 0001522-36.2013.8.17.0300 Embargos de Declaração na Apelação


(0513235-8)
Protocolo : 2019/203496
Comarca : Bom Conselho
Vara : Vara Única
Apelante : Prefeitura Municipal de Bom Conselho
Advog : Joceliny Cavalcante Ramos de Carvalho(PE031999D)

76
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Advog : Tomás Alencar(PE038475)


Advog : Paulo Gabriel Domingues de Rezende(PE026965)
Apelado : Jailson Alves da Costa
Advog : Klenaldo Silva Oliveira(AL008498)
Advog : JAILSON ALVES DA COSTA(AL008497)
Observação : ASSUNTO CNJ 9196
Embargante : Prefeitura Municipal de Bom Conselho
Advog : Joceliny Cavalcante Ramos de Carvalho(PE031999D)
Advog : Tomás Alencar(PE038475)
Advog : Paulo Gabriel Domingues de Rezende(PE026965)
Embargado : Jailson Alves da Costa
Advog : Klenaldo Silva Oliveira(AL008498)
Advog : JAILSON ALVES DA COSTA(AL008497)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Proc. Orig. : 0001522-36.2013.8.17.0300 (513235-8)
Motivo : apresentar contrarrazões ao recurso especial
Vista Advogado : Klenaldo Silva Oliveira (AL008498 )

VISTAS AO ADVOGADO

Emitida em 22/12/2020
CARTRIS

Relação No. 2020.07128 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0002529-76.2015.8.17.0370(0498094-9)


Ademir Campelo da Silva(PE026063D) 002 0002529-76.2015.8.17.0370(0498094-9)
Bruno Augusto Brennand(PE016990) 001 0005362-35.2000.8.17.0001(0457871-0)
Dimitri Diniz Moreno(PE017935) 001 0005362-35.2000.8.17.0001(0457871-0)
Frederico Guilherme R. d. Lima(PE018280) 001 0005362-35.2000.8.17.0001(0457871-0)
José Francisco de Oliveira Santos(MG074659) 002 0002529-76.2015.8.17.0370(0498094-9)
Nelson Wilians Fratoni Rodrigues(PE000922A) 002 0002529-76.2015.8.17.0370(0498094-9)
Nelson Wilians Fratoni Rodrigues(SP128341) 002 0002529-76.2015.8.17.0370(0498094-9)
Vicente Moreno Filho(PE003392) 001 0005362-35.2000.8.17.0001(0457871-0)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0005362-35.2000.8.17.0001(0457871-0)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:

001. 0005362-35.2000.8.17.0001 Embargos de Declaração nos Embargos de Declaração


(0457871-0)
Protocolo : 2018/208971
Comarca : Recife
Vara : Décima Sétima Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Embargante : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO PEDRO AUGUSTO
Advog : Vicente Moreno Filho(PE003392)
Advog : Dimitri Diniz Moreno(PE017935)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : Edvaldo Oliveira da Costa
Advog : Frederico Guilherme Rodrigues de Lima(PE018280)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : IMOBEL - Imobiliária Boa Esperança Ltda
Advog : Bruno Augusto Brennand(PE016990)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO PEDRO AUGUSTO
Advog : Vicente Moreno Filho(PE003392)
Advog : Dimitri Diniz Moreno(PE017935)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : Edvaldo Oliveira da Costa
Advog : Frederico Guilherme Rodrigues de Lima(PE018280)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : IMOBEL - Imobiliária Boa Esperança Ltda

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Advog : Bruno Augusto Brennand(PE016990)


Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Jones Figueirêdo Alves
Proc. Orig. : 0005362-35.2000.8.17.0001 (457871-0)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : Bruno Augusto Brennand (PE016990 )
Vista Advogado : Frederico Guilherme Rodrigues de Lima (PE018280 )

002. 0002529-76.2015.8.17.0370 Embargos de Declaração na Apelação


(0498094-9)
Protocolo : 2018/208060
Comarca : Cabo de Sto. Agostinho
Vara : 4ª Vara Cível
Apelante : Postal Saúde - Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios
Advog : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues(SP128341)
Advog : José Francisco de Oliveira Santos(MG074659)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Wladimyr Mendes Campelo da Silva
Advog : Ademir Campelo da Silva(PE026063D)
Embargante : Postal Saúde - Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios
Advog : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues(PE000922A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : Wladimyr Mendes Campelo da Silva
Advog : Ademir Campelo da Silva(PE026063D)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara Cível
Relator : Des. Francisco Eduardo Goncalves Sertorio Canto
Proc. Orig. : 0002529-76.2015.8.17.0370 (498094-9)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : Ademir Campelo da Silva (PE026063D)

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

DIRETORIA DE DOCUMENTAÇÃO JUDICIÁRIA

A GERÊNCIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES INFORMA, A QUEM INTERESSAR POSSA, QUE FORAM PUBLICADOS NESTA DATA,
0S ACÓRDÃOS REFERENTES AOS SEGUINTES FEITOS:

ACÓRDÃOS

Emitida em 23/12/2020

Relação No. 2020.07138 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

ALEXANDRE DE ALMEIDA E SILVA(PE017915) 011 0002907-19.2010.8.17.1110(0493969-1)


ALEXANDRE DE ALMEIDA E SILVA(PE017915) 030 0001525-44.2017.8.17.1110(0535376-8)
ANA COUTINHO QUEIROZ(PE029120) 020 0000640-71.2015.8.17.1410(0528529-8)
ANA RAQUEL DE AZEVEDO XAVIER(PE041610) 012 0005124-77.2016.8.17.0640(0507729-8)
ANA RAQUEL DE AZEVEDO XAVIER(PE041610) 013 0005124-77.2016.8.17.0640(0507729-8)
ANÁLIA MARIA DUARTE RAMOS(PE032870) 012 0005124-77.2016.8.17.0640(0507729-8)
ANÁLIA MARIA DUARTE RAMOS(PE032870) 013 0005124-77.2016.8.17.0640(0507729-8)
Antônio José Dourado Filho(PE023494) 009 0000369-83.2010.8.17.0910(0486239-7)
Arthur Bernardo Cordeiro(PB019999) 027 0003697-69.2018.8.17.0480(0532041-8)
Caio Cesar Viana de Azevedo(PE039568) 016 0002514-06.2016.8.17.0360(0518171-9)
Cleovaldo José de Lima e Silva(PE007004) 020 0000640-71.2015.8.17.1410(0528529-8)
Cláudio Gonçalves da Silva(PE010274) 021 0000299-64.2009.8.17.1310(0528972-9)
DAVI LEITE MEDEIROS(PE041617) 012 0005124-77.2016.8.17.0640(0507729-8)
DAVI LEITE MEDEIROS(PE041617) 013 0005124-77.2016.8.17.0640(0507729-8)
DOUGLAS CARLOS DOS SANTOS(PE045521D) 020 0000640-71.2015.8.17.1410(0528529-8)
Danielli de Fátima Galvão de Freitas(PE042083) 028 0002588-17.2011.8.17.1110(0532149-9)
Davi Angelo Leite da Silva(PE036499) 001 0013829-93.2015.8.17.0480(0449082-8)
ERALDO VIEIRA CORDEIRO JUNIOR(PE039993) 015 0000310-38.2012.8.17.0680(0515315-9)
Edson Cardoso de Araújo(PE016694) 005 0009621-37.2013.8.17.0480(0465385-4)
Eduardo Henrique Florêncio d. Santos(PE028627) 006 0004957-94.2012.8.17.0480(0475103-5)
Felipe Padilha(PE035533) 004 0000343-27.2015.8.17.1390(0464556-9)
Francisco Félix de Andrade Filho(PE013573) 025 0000050-35.2018.8.17.1040(0530235-2)
Giovanni Martinovich de A. Calábria(PB016137) 020 0000640-71.2015.8.17.1410(0528529-8)
Gustavo Paulo Miranda de A. Filho(PE042868) 032 0001975-49.2016.8.17.0260(0538417-6)
HELDER MARINHO DUARTE(PE040731) 014 0000389-56.2016.8.17.1430(0512109-9)
HYAGO VINICCIUS SOARES 016 0002514-06.2016.8.17.0360(0518171-9)
CAVALCANTI(PE039856)
Harley Hardenberg Medeiros Cordeiro(PB009132) 027 0003697-69.2018.8.17.0480(0532041-8)
IVANILSON DA SILVA ALBUQUERQUE(DF049773) 020 0000640-71.2015.8.17.1410(0528529-8)
Isabella Araújo(PE036662) 028 0002588-17.2011.8.17.1110(0532149-9)
JAILSON ALVES DA COSTA(AL008497) 012 0005124-77.2016.8.17.0640(0507729-8)
JAILSON ALVES DA COSTA(AL008497) 013 0005124-77.2016.8.17.0640(0507729-8)
JHESSIKA FLORENCIO ALVES 032 0001975-49.2016.8.17.0260(0538417-6)
CORDEIRO(PE042015)
JOSÉ AGOSTINHO DE ARAÚJO NETO(PE036284) 021 0000299-64.2009.8.17.1310(0528972-9)
Jessyca Leite Guimarães Campos(PE037220) 028 0002588-17.2011.8.17.1110(0532149-9)
Jorge Wellington Lima de Matos(PE013466) 024 0000416-18.2014.8.17.0910(0530533-3)
José Gomes da Silva Filho(PE027613) 023 0000349-04.2011.8.17.0540(0530120-6)
José Josuel Florencio(PE011348) 029 0000230-40.2018.8.17.1270(0533248-1)
José Rawlinson Ferraz(PE016156) 014 0000389-56.2016.8.17.1430(0512109-9)
Jully Anne Silva(PE039594) 001 0013829-93.2015.8.17.0480(0449082-8)
MARCIEL PEREIRA DE PAIVA(PE001748A) 016 0002514-06.2016.8.17.0360(0518171-9)
MARCIO ALVIM DE OLIVEIRA(PE038257) 002 0000661-58.2010.8.17.0590(0449918-3)
MARCUS VINÍCIUS LEAL VALENÇA(PE040769) 014 0000389-56.2016.8.17.1430(0512109-9)
MARIA EDNA ALVES RIBEIRO(PE033604) 006 0004957-94.2012.8.17.0480(0475103-5)
MARIA LUCELI DE MORAIS(PE012717D) 029 0000230-40.2018.8.17.1270(0533248-1)
Mandermiro Nogueira Sobrinho(PE014838) 028 0002588-17.2011.8.17.1110(0532149-9)
Mauro Jorge Coelho da S. Ferreira(PE047461D) 032 0001975-49.2016.8.17.0260(0538417-6)
Nátalie Aragone Albuquerque Mello(PE049678) 032 0001975-49.2016.8.17.0260(0538417-6)
Paulo Roberto Fernandes Pinto Júnior(PE029754) 032 0001975-49.2016.8.17.0260(0538417-6)
Paulo Roberto Pereira(PE033609) 010 0003862-24.2015.8.17.0480(0493503-3)
Pedro Henrique de Oliveira Bezerra(PE023140) 028 0002588-17.2011.8.17.1110(0532149-9)
RAFAEL PONTES DE MIRANDA ALVES 012 0005124-77.2016.8.17.0640(0507729-8)

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Raimundo Júnior Ferreira da Silva(PE042826) 028 0002588-17.2011.8.17.1110(0532149-9)


Ranulpho Miguel de Oliveira L. Neto(PE018547) 008 0000032-38.2011.8.17.0400(0479281-0)
Renato Cicalese Beviláqua(PE044064) 032 0001975-49.2016.8.17.0260(0538417-6)
Rômulo Lyra(PE032685) 006 0004957-94.2012.8.17.0480(0475103-5)
SILVANO CESAR OLIVEIRA DA SILVA(PE027152) 015 0000310-38.2012.8.17.0680(0515315-9)
Sandra Roberta Silva Siqueira(PE033151) 016 0002514-06.2016.8.17.0360(0518171-9)
Sergio Coifman(PE030118) 012 0005124-77.2016.8.17.0640(0507729-8)
Sergio Coifman(PE030118) 013 0005124-77.2016.8.17.0640(0507729-8)
Tiara Tetiana de Oliveira Santana(PE020911) 026 0001371-57.2018.8.17.1250(0531925-5)
Tércio Cristóvam Leite dos S. Filho(PE041689) 028 0002588-17.2011.8.17.1110(0532149-9)
VITOR RODRIGUES CARDOSO(PE040461D) 017 0002949-12.2016.8.17.0220(0526156-7)
Wendelberg Lopes de Oliveira(PE021264) 006 0004957-94.2012.8.17.0480(0475103-5)
jose alberto frazão de araujo(PE042086) 028 0002588-17.2011.8.17.1110(0532149-9)

Relação No. 2020.07138 de Publicação (Analítica)

001. 0013829-93.2015.8.17.0480 Embargos de Declaração na Apelação


(0449082-8)
Comarca : Caruaru
Vara : Segunda Vara da Fazenda Pública da Comarca de Caruaru
Apelante : DORILUCE ALVES DE OLIVEIRA
Advog : Davi Angelo Leite da Silva(PE036499)
Apelado : CARUARUPREV
Advog : Jully Anne Silva(PE039594)
Embargante : DORILUCE ALVES DE OLIVEIRA
Advog : Davi Angelo Leite da Silva(PE036499)
Embargado : CARUARUPREV
Advog : Jully Anne Silva(PE039594)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Proc. Orig. : 0013829-93.2015.8.17.0480 (449082-8)
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. FALTA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE E CONTRADIÇÃO NA DECISÃO
EMBARGADA. EMBARGANTE QUE VISA REDISCUTIR AS MATÉRIAS JÁ ANALISADAS SATISFATORIAMENTE. IMPOSSIBILIDADE.
PREQUESTIONAMENTO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Sabe-se que os embargos de declaração constituem recurso cabível para atacar eventuais obscuridades, contradições, omissões ou erro
material existentes na decisão embargada (art. 1.022, incisos I, II e III, do CPC/2015).
2. Com relação à suposta omissão alegada nos embargos de declaração referente ao fato que a decisão teria se baseado em decisão do STF que
não tem caráter vinculante, tal tese, por óbvio, não se sustenta, tendo em vista que não há qualquer óbice do magistrado tomar como fundamento
de sua decisão, julgado de Tribunal Superior, independentemente de sê-lo vinculante ou não, tendo em vista o princípio do livre convencimento
fundamentado, que norteia sua atuação ao decidir.
3. As questões postas na lide recursal foram examinadas e decididas oportunamente, inexistindo, assim, vício a ser sanado através dos embargos
declaratórios opostos pela edilidade, os quais não se prestam para rediscutir matéria de mérito.

4. O prequestionamento da matéria, por si só, não viabiliza o acolhimento dos embargos de declaração, sendo imprescindível, para tanto, a
demonstração inequívoca da ocorrência de algum dos vícios enumerados no artigo 1.022 do CPC/2015, o que não ocorreu no caso dos autos.
5. Rejeição dos embargos de declaração da autora. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os Desembargadores que integram a 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de
Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, rejeitar os embargos de declaração da autora, tudo na conformidade
dos votos e do relatório proferidos neste julgamento.

P. I.

Caruaru, de de 2020.

Des. Evio Marques da Silva


Relator

002. 0000661-58.2010.8.17.0590 Apelação


(0449918-3)
Comarca : Feira Nova

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vara : Vara Única


Apelante : ELMISON ROBERTO BRUNO DA SILVA
Apelante : Ralph Bertoldo Pereira
Advog : MARCIO ALVIM DE OLIVEIRA(PE038257)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Charles Hamilton Santos Lima
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Revisor : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÕES DA DEFESA. ART. 157, §2º, INCISOS I E II DO CPB. PRELIMINARES AFASTADAS.
CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO CONFIGURADO. NULIDADE NO RECONHECIMENTO PESSOAL. MERA IRREGULARIDADE.
SANEAMENTO EM JUÍZO. MÉRITO. ABSOLVIÇÃO. ROUBO MAJORADO. NÃO CABIMENTO. DEMONSTRAÇÃO INEQUÍVOCA DE AUTORIA
E MATERIALIDADE. RECONHECIMENTO DAS VÍTIMAS. APREENSÃO DE PARTE DA RES FURTIVA EM POSSE DOS APELANTES.
AFASTAMENTO DA MAJORANTE DO EMPREGO DE ARMA. APREENSÃO E PERÍCIA. DESNECESSIDADE. UTILIZAÇÃO DE OUTROS
MEIOS DE PROVA. APELOS NÃO PROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. Não merece acolhimento a preliminar de cerceamento de defesa, haja vista que os acusados tiveram entrevista com defensor que assumiu e
ratificou a defesa destes, tendo ainda, os acusados dispensado novas oitivas. Outrossim, a defesa não se desincumbiu do ônus de demonstrar
o prejuízo suportado pelos réus. Da mesma forma, descabe a alegação de nulidade no reconhecimento pessoal do acusado, por se tratar o
procedimento previsto no art. 226 do CPP de mera recomendação. Além disso, uma das vítimas ratificou o reconhecimento, posteriormente,
na fase judicial.
2. A autoria e materialidade delitiva restaram plenamente demonstradas pelo acervo probatório, notadamente em razão dos depoimentos das
vítimas, harmoniosos e firmes, e da apreensão de parte da res furtiva em posse dos apelantes.
3. O Superior Tribunal de Justiça possui entendimento firme de que é prescindível a apreensão e a perícia da arma para a incidência da majorante
prevista no art. 157, § 2º, I, do Código Penal, quando existirem nos autos outros elementos de prova capazes de comprovar a sua utilização
no delito, como no caso concreto, em que as vítimas, em seus depoimentos, foram enfáticas e unânimes quanto à utilização de arma de fogo
pelos infratores.
4. Apelações não providas. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Visto, relatado e discutido este feito, em que figuram como partes as acima referidas, acordam, por unanimidade de votos, os Desembargadores
componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em NEGAR PROVIMENTO
aos apelos, na conformidade do relatório e votos anexos, que fazem parte do presente julgado.

Caruaru, _____ de __________ de 2020.

Evio Marques da Silva


Desembargador Relator

003. 0005324-60.2011.8.17.0640 Apelação


(0457436-1)
Comarca : Garanhuns
Vara : 1ª Vara Criminal
Apelante : Roberto da Silva Vitória
Def. Público : Aguinaldo Barros da Silva Júnior
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Alen de Souza Pessoa
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Revisor : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. CÁRCERE PRIVADO QUALIFICADO. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO.
AUSÊNCIA DE PROVAS SUFICIENTES PARA A CONDENAÇÃO. MATERIALIDADE E AUTORIA DEVIDAMENTE COMPROVADAS. NOVA
VERSÃO DA VÍTIMA EM DISSONÂNCIA COM AS PROVAS DOS AUTOS. DOSIMETRIA. CULPABILIDADE. MOTIVAÇÃO INIDÔNEA.
REDIMENSIONAMENTO DA PENA-BASE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO, À UNANIMIDADE.
1. Não subsiste o pleito de absolvição, diante de provas suficientes de autoria e materialidade delitivas, colhidas durante a instrução e a fase
investigativa.
2. A alegação isolada do acusado no sentido de que sua companheira teria negado, em juízo, a prática do cárcere, não serve de lastro para a
sua absolvição. É que, muito embora a vítima tenha mudado sua versão, seu novo relato se encontra em dissonância com as demais provas
dos autos, devendo ser considerado, como bem pontuou a D. Procuradoria, sobretudo, a sua condição de vulnerabilidade frente ao acusado, seu
companheiro, com quem detém relação de dependência econômica e afetiva.
3. Os motivos invocados pelo magistrado como, por exemplo, a plena consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa, coincidem
com elementos inerentes à culpabilidade enquanto parte do conceito analítico de crime, sendo, portando, critério reconhecidamente inválido para

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

a exasperação da pena-base. Outrossim, a privação da liberdade das vítimas configura-se em elemento do tipo penal. Nesse contexto, restando
apenas uma moduladora desfavorável ao recorrente, redimensiono a pena-base para 03 (três) anos de reclusão.
4. Recurso parcialmente provido, à unanimidade.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos nestes autos, em que figuram como partes as acima referidas, acordam, por unanimidade de votos, os
Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, pelo
PROVIMENTO PARCIAL do referido recurso, na conformidade do relatório e votos anexos, que fazem parte do presente julgado.
Caruaru, de de 2020.

Evio Marques da Silva


Desembargador Relator

004. 0000343-27.2015.8.17.1390 Apelação


(0464556-9)
Comarca : Sertânia
Vara : Vara Única
Apelante : GILMAR BARBOSA DA SILVA
Apelante : LEONILDO DA SILVA
Advog : Felipe Padilha(PE035533)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Daiza Maria Azevedo Cavalcanti
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Revisor : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA
APELAÇÃO CRIMINAL. NULIDADE NÃO ACOLHIDA. INEXISTÊNCIA DE CERCEAMENTO. PRECLUSÃO. NULIDADE ALGIBEIRA
RECHAÇADA. LAUDO TOXICOLÓGICO. PROVA INÚTIL. REQUISITOS PARA O CRIME DO ART. 35 DA LEI DE DROGAS. ABSOLVIÇÃO.
DOSIMETRIA ALTERADA EM PARTE. VIOLAÇÃO DA SÚMULA 444 DO STJ. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. É certo que a omissão da análise de tal pedido pelo juízo de origem do exame de dependência química reclamaria a insurgência quanto
ao alegado cerceamento de defesa após o encerramento da instrução, especificamente por ocasião da apresentação das Alegações Finais,
porquanto este seria o primeiro momento após o suposto cerceamento de produção de prova. No entanto, nota-se que a defesa nada tratou em
sede de Alegações Finais sobre o referido pleito probatório, permitindo a conclusão segundo a qual o feito se encontrava "maduro" para o exame
de mérito. Com isso, tem-se por preclusa a alegação da defesa em sede recursal. Nessa esteira, não poderia ser outra a conclusão, vez que
o eventual reconhecimento da preliminar em sede recursal significaria dar acolhimento a "nulidade de algibeira", a qual, consoante se sabe, é
rechaçada pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Precedente citado.
2. Além disso, exceto pela alegação da defesa, não há elemento de prova apto a indicar que o apelante Leonildo da Silva, na época dos fatos,
não era capaz de compreender a ilicitude do seu ato ou mesmo que tinha o discernimento reduzido. Assim, a alegação de dependência química
não implica obrigatoriedade de realização do exame toxicológico, ficando a análise de sua necessidade dentro do âmbito de discricionariedade
motivada do Magistrado. Tais considerações, à evidência, se prestam a comprovar a inutilidade da produção da prova pretendida e, por outro
lado, a afastar a tese do cerceamento de defesa. Rejeita-se, pois, a preliminar de cerceamento de defesa.
3. A tipificação do crime do art. 35 da Lei de Drogas depende da comprovação da estabilidade ou permanência do vínculo associativo, pois, ao
revés, há tão somente concurso eventual de agentes (art. 29 do CP). Na espécie, extrai-se do acervo de provas que houve um mero concurso
eventual de pessoas para garantir o transporte da droga na ocasião, o que, por certo, não atrai a incidência do aludido art. 35 da Lei de Drogas.
Logo, o pedido de absolvição se impõe.
4. Em se tratando dos antecedentes, observa-se o indevido uso de ação penal em curso para "negativar" tal valoração, o que, de fato, configura
violação ao disposto na súmula 444 do STJ.
5. Quanto às circunstâncias do crime, não há que modificar, visto que se afigura legítimo e concreto o uso da qualidade da droga apreendida
(crack) para incrementar a pena-base.
6. Recurso provido parcialmente.
7. Decisão unânime.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos acordam os Desembargadores que integram a 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de
Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO DE APELAÇÃO, na
conformidade dos votos e do relatório proferidos neste julgamento.

Caruaru, de de 2020.

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Des. Evio Marques da Silva


Relator

005. 0009621-37.2013.8.17.0480 Apelação


(0465385-4)
Comarca : Caruaru
Vara : 3ª Vara Criminal
Apelante : MARCIO ALEX DE OLIVEIRA CHAVES
Advog : Edson Cardoso de Araújo(PE016694)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Alen de Souza Pessoa
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Revisor : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA
APELAÇÃO CRIMINAL. TRANSPORTE DE ARMA DE FOGO. FIGURA TÍPICA PREVISTA NO ESTATUTO DO DESARMAMENTO. PORTE
DE DOCUMENTO FALSO. ATIPICIDADE DA CONDUTA. ABSOLVIÇÃO RECONHECIDA. PRESCRIÇÃO RETROATIVA RECONHECIDA DE
OFÍCIO. APELO PROVIDO PARCIALMENTE. DECISÃO UNÂNIME.
1. Em se tratando do delito previsto no art. 14 do Estatuto do Desarmamento, destaque-se que o pleito de desclassificação não merece
acolhimento, isso porque, por se tratar de crime de conteúdo variado, o transporte ilegal de arma de fogo encontra respaldo no aludido dispositivo.
2. Em se tratando do delito do crime de uso de documento falso (art. 304 do CP), à vista das provas coligidas, é certo que o apelante não
exibiu espontaneamente o documento falsificado durante a abordagem policial, sendo tal documento encontrado após revista pessoal. Assim,
não houve o uso de documento falso, mas mero porte, o que, à luz do postulado da legalidade estrita, não configura o crime previsto no art.
304 do CP. Precedentes citados.
3. Ao considerar a pena de 2 anos e 20 dias-multa remanescente, há de se perquirir se restou ultrapassado o prazo de 4 anos entre os marcos
interruptivos previstos no art. 117 do CP. Pois bem, tendo em vista que o recebimento da denúncia ocorreu em 12/08/2013 (fls. 97) e a publicação da
sentença condenatória se perfectibilizou em 16/06/2016 (fls. 241), aliado ao trânsito em julgado para acusação, verifica-se, portanto, ultrapassado
o lapso temporal de 4 anos entre a (i) publicação da sentença e o (ii) acórdão confirmatório da condenação, de modo a ser necessário o
reconhecimento da prescrição retroativa e a consequente extinção da punibilidade.
4. Recurso provido em parte.
5. Prescrição reconhecida de ofício.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos acordam os Desembargadores que integram a 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de
Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, DAR PROVIMENTO EM PARTE ao recurso e, de ofício, reconhecer
o fenômeno prescritivo em favor do réu, de modo a reconhecer a extinção da punibilidade, na conformidade dos votos e do relatório proferidos
neste julgamento.

Caruaru, de de 2020.

Des. Evio Marques da Silva


Relator

006. 0004957-94.2012.8.17.0480 Apelação


(0475103-5)
Comarca : Caruaru
Vara : 3ª Vara Criminal
Apelante : JOSEILDO SILVA DOS SANTOS
Advog : Wendelberg Lopes de Oliveira(PE021264)
Advog : Rômulo Lyra(PE032685)
Apelante : EVERTON QUEIROZ FERREIRA
Advog : Wendelberg Lopes de Oliveira(PE021264)
Advog : MARIA EDNA ALVES RIBEIRO(PE033604)
Apelante : WILLAME AUGUSTO DA SILVA AMORIM
Advog : Eduardo Henrique Florêncio dos Santos(PE028627)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

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APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO E RECEPTAÇÃO. PROVA DA AUTORIA E MATERIALIDADE. COMUNHÃO DE DESÍGNIOS. ACUSADOS
PRESO COM OS OBJETOS ROUBADOS. DEPOIMENTO DO POLICIAL COMO MEIO DE PROVA. VALIDADE. CONDENAÇÃO MANTIDA.
DOSIMETRIA. SÚMULA 444 DO STJ. PENAS REDUZIDAS. RECURSOS PARCIALMENTE PROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. Acervo probatório dos autos atestando materialidade delitiva e autoria nas pessoas dos réus, especialmente ante o fato de terem sido presos
com parte dos objetos roubados, o teor dos interrogatórios e dos depoimentos dos policiais que efetuaram a prisão.
2. Na dosimetria da pena é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base. Súmula 444 do STJ.
3. À unanimidade, deu-se parcial provimento ao apelo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal em que figuram como partes as acima indicadas, acordam os
Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
unanimidade de votos, em DAR PARCIAL PROVIMENTO aos apelos, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer
parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

007. 0009007-61.2015.8.17.0480 Apelação


(0478551-3)
Comarca : Caruaru
Vara : 2ª Vara Criminal
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelado : ANDRE HENRIQUE MUNIZ DA SILVA
Def. Público : RAFAEL ALCOFORADO DOMINGUES
Procurador : Alen de Souza Pessoa
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL. APELAÇÃO. TRÁFICO DE DROGAS. EXISTÊNCIA DE PROVAS INDIRETAS DA COMERCIALIZAÇÃO. CONTEXTO DA APREENSÃO.
DROGA ENTERRADA. FRACIONAMENTO EM PAPELOTES. DENÚNCIAS ANÔNIMAS DE TRAFICÂNCIA QUE COINCIDEM COM OS
ELEMENTOS DOS AUTOS. CONDENAÇÃO. PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A descaracterização da posse de droga para consumo pessoal não deve ocorrer apenas quando o réu é surpreendido na comercialização da
substância, devendo ser analisado todo o contexto da apreensão e das atividades do réu para que sua conduta seja enquadrada como tipificada
no art. 33 ou no art. 28 da Lei n.° 11.343/06.
2. No caso, o réu afirmou ser apenas usuário de drogas, mas o primeiro papelote de maconha de sua propriedade foi encontrado enterrado nas
proximidades de onde estava, o que certamente infirma sua versão defensiva. Posteriormente, foram encontrados mais 69 (sessenta e nove)
"dólares" de maconha em seu guarda-roupas, totalizando 370g (trezentos e setenta gramas) da droga acondicionada de maneira fracionada.
3. Não se pode ignorar que os policiais receberam informações do Núcleo de Inteligência do Agreste (NIA) com denúncias anônimas de pessoas
da vizinhança dando conta da ocorrência de tráfico de drogas por dois irmãos, com o auxílio de um menor, sendo que ao realizar a diligência
os policiais encontraram justamente o apelado e sua irmã, juntamente com um primo menor de idade, na posse da grande quantidade de droga
apreendida, tudo a confirmar as denúncias anônimas recebidas pelo NIA, conforme depoimentos produzidos em Juízo.
4. Provimento do recurso ministerial para condenar o apelado ANDRÉ HENRIQUE MUNIZ DA SILVA. Decisão unânime.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação n°. 0478551-3, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Segunda
Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru, por unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso, tudo de conformidade com o relatório
e votos constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente julgado, devidamente assinado.
Caruaru, ______ de ______________de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

008. 0000032-38.2011.8.17.0400 Apelação

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(0479281-0)
Comarca : Caetés
Vara : Vara Única
Apelante : Ailton de Araújo Lima
Advog : Ranulpho Miguel de Oliveira Lima Neto(PE018547)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Charles Hamilton Santos Lima
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Revisor : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA
APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL. VÍTIMAS MENORES DE 14 ANOS. PALAVRA DA VÍTIMA EM
CONSONÂNCIA COM AS DEMAIS PROVAS DOS AUTOS. CONSUMAÇÃO. DOSIMETRIA. ABUSO DE CONFIANÇA CIRCUNSTÂNCIAS DO
CRIME. CONTINUIDADE DELITIVA RECONHECIDA. RECURSO DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A palavra da vítima, tendo em vista que se trata de espécie probatória positivada no art. 201 do CPP, goza de destacado valor probatório
nos crimes praticados - à clandestinidade - no âmbito das relações domésticas ou nos crimes contra a dignidade sexual, notadamente quando
evidencia, com riqueza de detalhes, de forma coerente e em confronto com os demais elementos probatórios colhidos na instrução processual,
as circunstâncias em que realizada a empreitada criminosa. Precedentes citados.
2. Com isso, à vista do acervo de provas, e tal qual fixado pelo juízo de piso, é certo que o réu, ora apelante, em detrimento da vítima J.S.L,
praticou por diversas vezes, e durante aproximadamente 5 anos, o crime de estupro previsto no art. 217-a do CP; em relação à vítima R.S.L, é
certo que praticou o réu o delito de estupro previsto no art. 217-a do CP por três vezes.
3. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça acolhe a exasperação da pena-base quando o réu se vale do abuso de confiança para o
cometimento do crime. Precedentes citados.
4. Recurso desprovido.
5. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos acordam os Desembargadores que integram a 2ª Turma da Primeira Câmara Regional
de Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO, na
conformidade dos votos e do relatório proferidos neste julgamento.

Caruaru, de de 2020.

Des. Evio Marques da Silva

009. 0000369-83.2010.8.17.0910 Apelação


(0486239-7)
Comarca : Lajedo
Vara : Vara Única
Apelante : SUZETE LIMA DA SILVA
Advog : Antônio José Dourado Filho(PE023494)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : LUÍS SÁVIO LOUREIRO DA SILVEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. USO DE DOCUMENTO FALSO E ESTELIONATO TENTADO. PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO ENTRE AS DUAS
CONDUTAS. INOCORRÊNCIA. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Para aplicação do princípio da consunção é de sua essência que, em regra, o crime consunto seja mais grave que o consuntivo.
2. Inviável o reconhecimento da consunção quando a lesividade da falsificação não se exaure com a prática do crime de estelionato. Súmula
17 do STJ.
3. À unanimidade, negou-se provimento ao presente recurso.

ACÓRDÃO

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0486239-7, em que figuram, como partes as acima indicadas, acordam
os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por unanimidade de votos, em negar provimento à apelação criminal, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer
parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

010. 0003862-24.2015.8.17.0480 Apelação


(0493503-3)
Comarca : Caruaru
Vara : 1ª Vara Criminal
Apelante : LAMARTINE SILVA MELO
Advog : Paulo Roberto Pereira(PE033609)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Revisor : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/09/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS. ABSOLVIÇÃO E
DESCLASSIFICAÇÃO PARA O CRIME DE POSSE DE DROGAS PARA CONSUMO. IMPOSSIBILIDADE. AUTORIA E MATERIALIDADE
COMPROVADAS. REDIMENSIONAMENTO DA PENA. INCABÍVEL. TRÁFICO PRIVILEGIADO. APLICAÇÃO DO PATAMAR MÁXIMO DE
DIMINUIÇÃO. RÉU REINCIDENTE E SE DEDICA A ATIVIDADE CRIMINOSA. INVIABILIDADE. REGIME CARCERARIO INICIAL MANTIDO.
RECURSO NÃO PROVIDO, À UNANIMIDADE DE VOTOS.
1. A materialidade e a autoria restaram sobejamente demonstradas, sobretudo pelo fato de o apelante ter contato com o exterior e, ainda, dispor
de dinheiro para a compra de drogas, sem apontar nenhuma ocupação lícita. Tais circunstâncias demonstram que permanece fazendo do tráfico
o seu meio de vida, mesmo dentro do presídio.
2. A quantidade, a forma de acondicionamento e a utilização da companheira para inserção da droga de forma dissimulada revelam um
profissionalismo incompatível com a alegada intenção de compra para consumo próprio.
3. O pleito de redução da pena reputa-se descabido. É que a pena aplicada, de 07 (sete) anos, 09 (nove) meses e 10 (dez) dias de reclusão e
777 (setecentos e setenta e sete) dias-multa se encontra adequada, notadamente tendo em vista a reincidência específica do apelante no delito
de tráfico de drogas, a prática do crime no âmbito de estabelecimento prisional, o uso de artifícios e o envolvimento de terceira pessoa para
dissimular a entrada do entorpecente na Penitenciária.
4. O Juízo a quo reconheceu a incidência da causa de diminuição do art. 33, §4° (tráfico privilegiado), reduzindo a pena em 1/6. O apelante pede
a aplicação da redutora no patamar máximo de 2/3. No entanto, da análise do caso vê-se, claramente, que sequer seria o caso de aplicar tal
causa de diminuição, tratando-se de réu reincidente específico e que responde a outro processo também por tráfico de drogas, demonstrando
que não é primário e que se dedica a atividades criminosas, inclusive dentro do presídio onde cumpre pena.
5. O pedido de aplicação de regime inicial menos gravoso não merece prosperar, tendo em vista que o regime fechado mostra-se compatível com
o disposto no art. 33, §2°, do Código Penal, já que, no presente caso, o apelante é reincidente, com circunstâncias judiciais negativas, condenado
a pena de 07 (sete) anos, 09 (nove) meses e 10 (dez) dias de reclusão.
6. Recurso não provido, à unanimidade de votos.

ACÓRDÃO

Visto, relatado e discutido este feito, em que figuram como partes as acima referidas, acordam, por unanimidade de votos, os Desembargadores
componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em NEGAR PROVIMENTO
ao apelo, na conformidade do relatório e votos anexos, que fazem parte do presente julgado.

Caruaru, 17 de setembro de 2020.

Evio Marques da Silva


Desembargador Relator

011. 0002907-19.2010.8.17.1110 Apelação


(0493969-1)
Comarca : Pesqueira
Vara : Vara Criminal
Apelante : José Ubirajara Bezerra Tenório
Advog : ALEXANDRE DE ALMEIDA E SILVA(PE017915)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Procurador : Charles Hamilton Santos Lima


Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Revisor : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIMES DE ADULTERAÇÃO DE SINAL DE VEÍCULO AUTOMOTOR E
POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. PRESCRIÇÃO DOS DELITOS. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. CRIME DE
RECEPTAÇÃO. AUTORIA E MATERIALIDADE PLENAMENTE DEMONSTRADAS. DOSIMETRIA. EXCLUSÃO DA NEGATIVAÇÃO DO VETOR
PERSONALIDADE DO AGENTE. REDIMENSIONAMENTO DA PENA. MODIFICAÇÃO DO REGIME PRISIONAL INICIAL. SUBSTITUIÇÃO DA
PENA CORPORAL. APELO PARCIALMENTE PROVIDO, À UNANIMIDADE. DECISÃO UNÂNIME.

1. Com efeito, havendo trânsito em julgado para a acusação, calcula-se a prescrição com base no quantum da pena privativa de liberdade fixada
em concreto, in casu, 02 (dois) anos de reclusão, pela prática do delito tipificado no art. 311, caput, do Código Penal e 01 (um) ano e 08 (oito)
meses de reclusão, pela conduta criminosa inserida no art. 12 da Lei 10.826/03. Lado outro, consoante o artigo 109, inciso V do Código Penal,
o delito cujo máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois, prescreve em 04 (quatro) anos. Nesse passo, publicada
a sentença em 06.12.13, conforme disposição do art. 117, inciso IV, do CPB, ultimou-se a prescrição em 05.12.17, ou seja, em data anterior
à análise recursal.

2. O réu foi preso em flagrante e detinha em seu poder um veículo roubado, cuja origem ilícita resta indubitável. Nesse caso, consoante
entendimento pacificado pela Corte Cidadã, lhe é transferido o ônus probatório de demonstrar o desconhecimento acerca da origem ilícita do
bem, nos termos do disposto no art. 156, do CPP. Precedentes.

3. As provas constantes nos autos revelam que o acusado tinha plenas condições de ter conhecimento da origem ilícita do bem, porque o crime
patrimonial, inclusive, encontrava-se registrado. Assim, as circunstâncias que cercam os fatos e a própria conduta do agente demonstram a
certeza do dolo do apelante acerca da ciência de aquisição de bem produto de crime, não tendo a defesa, obtido sucesso em comprovar a sua
inocência ou mesmo que a conduta do agente foi culposa.

4. A afirmação de que o réu encontra-se "disposto a enriquecer sem a correspondente força de trabalho, servindo de mau exemplo às pessoas
que o cercam", sem menção a nenhum elemento concreto dos autos que, efetivamente, evidencie especial agressividade e/ou perversidade do
agente, ou mesmo menor sensibilidade ético-moral, não justifica o aumento da pena-base pautada na negativação da personalidade do agente.
Assim, redimensiono a pena corporal e a sanção pecuniária.

5. Nos termos do art. 33, §2°, alínea "c", do CP, e considerando a primariedade do réu, o tempo da pena corporal inferior a 4 anos, e, ainda, a
valoração desfavorável de apenas uma circunstância judicial, modifico o regime de cumprimento de pena da pena de reclusão de semi-aberto
para aberto.

6. Na forma do art. 44 do CP e, considerando o decote da penalidade aplicada, bem como a primariedade do réu, determino a substituição da
pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos a serem especificadas pelo juízo competente.

7. Apelação provida parcialmente. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Visto, relatado e discutido este feito, em que figuram como partes as acima referidas, acordam, por unanimidade de votos, os Desembargadores
componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em CONCEDER
PROVIMENTO PARCIAL ao apelo, na conformidade do relatório e votos anexos, que fazem parte do presente julgado.
Caruaru, de de 2020.

Evio Marques da Silva


Desembargador Relator

012. 0005124-77.2016.8.17.0640 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0507729-8)
Comarca : Garanhuns
Vara : Vara da Fazenda Pública
Autor : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : BRUNO PAES BARRETO LIMA
Autor : MUNICIPIO DE GARANHUNS
Advog : ANÁLIA MARIA DUARTE RAMOS(PE032870)
Advog : JAILSON ALVES DA COSTA(AL008497)

87
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Autor : Autarquia Municipal de Segurança Trânsito e Transporte de Garanhuns


Advog : DAVI LEITE MEDEIROS(PE041617)
Advog : ANA RAQUEL DE AZEVEDO XAVIER(PE041610)
Réu : Plagal - Plásticos Garanhuns Ltda
Advog : Sergio Coifman(PE030118)
Embargante : MUNICIPIO DE GARANHUNS
Advog : RAFAEL PONTES DE MIRANDA ALVES
Embargado : Plagal - Plásticos Garanhuns Ltda
Advog : Sergio Coifman(PE030118)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Proc. Orig. : 0005124-77.2016.8.17.0640 (507729-8)
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO E DO MUNICÍPIO DE GARANHUNS. FALTA
DE OMISSÃO, OBSCURIDADE E CONTRADIÇÃO NA DECISÃO EMBARGADA. EMBARGANTE QUE VISA REDISCUTIR AS MATÉRIAS JÁ
ANALISADAS SATISFATORIAMENTE. IMPOSSIBILIDADE. PREQUESTIONAMENTO. RECURSOS DESPROVIDOS POR UNANIMIDADE.

1. Sabe-se que os embargos de declaração constituem recurso cabível para atacar eventuais obscuridades, contradições, omissões ou erro
material existentes na decisão embargada (art. 1.022, incisos I, II e III, do CPC/2015).

2. As questões postas na lide recursal foram examinadas e decididas oportunamente, inexistindo, assim, vício a ser sanado através dos embargos
declaratórios, os quais não se prestam para rediscutir matéria de mérito.

3. O prequestionamento da matéria, por si só, não viabiliza o acolhimento dos embargos de declaração, sendo imprescindível, para tanto, a
demonstração inequívoca da ocorrência de algum dos vícios enumerados no artigo 1.022 do CPC/2015, o que não ocorreu no caso dos autos.

4. Ambos os embargos de declaração desprovidos por unanimidade de votos.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os Desembargadores que integram a 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de
Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em rejeitar os embargos de declaração, tudo na conformidade dos
votos e do relatório proferidos neste julgamento.

P. I.

Caruaru, de de 2020.

Des. Evio Marques da Silva


Relator

013. 0005124-77.2016.8.17.0640 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0507729-8)
Comarca : Garanhuns
Vara : Vara da Fazenda Pública
Autor : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : BRUNO PAES BARRETO LIMA
Autor : MUNICIPIO DE GARANHUNS
Advog : ANÁLIA MARIA DUARTE RAMOS(PE032870)
Advog : JAILSON ALVES DA COSTA(AL008497)
Autor : Autarquia Municipal de Segurança Trânsito e Transporte de Garanhuns
Advog : DAVI LEITE MEDEIROS(PE041617)
Advog : ANA RAQUEL DE AZEVEDO XAVIER(PE041610)
Réu : Plagal - Plásticos Garanhuns Ltda
Advog : Sergio Coifman(PE030118)
Embargante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : BRUNO PAES BARRETO LIMA
Embargante : MUNICIPIO DE GARANHUNS
Advog : ANÁLIA MARIA DUARTE RAMOS(PE032870)
Advog : JAILSON ALVES DA COSTA(AL008497)
Embargante : Autarquia Municipal de Segurança Trânsito e Transporte de Garanhuns
Advog : DAVI LEITE MEDEIROS(PE041617)
Advog : ANA RAQUEL DE AZEVEDO XAVIER(PE041610)
Embargado : Plagal - Plásticos Garanhuns Ltda

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Advog : Sergio Coifman(PE030118)


Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Proc. Orig. : 0005124-77.2016.8.17.0640 (507729-8)
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO E DO MUNICÍPIO DE GARANHUNS. FALTA
DE OMISSÃO, OBSCURIDADE E CONTRADIÇÃO NA DECISÃO EMBARGADA. EMBARGANTE QUE VISA REDISCUTIR AS MATÉRIAS JÁ
ANALISADAS SATISFATORIAMENTE. IMPOSSIBILIDADE. PREQUESTIONAMENTO. RECURSOS DESPROVIDOS POR UNANIMIDADE.

1. Sabe-se que os embargos de declaração constituem recurso cabível para atacar eventuais obscuridades, contradições, omissões ou erro
material existentes na decisão embargada (art. 1.022, incisos I, II e III, do CPC/2015).

2. As questões postas na lide recursal foram examinadas e decididas oportunamente, inexistindo, assim, vício a ser sanado através dos embargos
declaratórios, os quais não se prestam para rediscutir matéria de mérito.

3. O prequestionamento da matéria, por si só, não viabiliza o acolhimento dos embargos de declaração, sendo imprescindível, para tanto, a
demonstração inequívoca da ocorrência de algum dos vícios enumerados no artigo 1.022 do CPC/2015, o que não ocorreu no caso dos autos.

4. Ambos os embargos de declaração desprovidos por unanimidade de votos.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os Desembargadores que integram a 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de
Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em rejeitar os embargos de declaração, tudo na conformidade dos
votos e do relatório proferidos neste julgamento.

P. I.

Caruaru, de de 2020.

Des. Evio Marques da Silva


Relator

014. 0000389-56.2016.8.17.1430 Apelação


(0512109-9)
Comarca : Tacaimbó
Vara : Vara Única
Apelante : FABIO ANDRE DE PONTES
Advog : MARCUS VINÍCIUS LEAL VALENÇA(PE040769)
Advog : HELDER MARINHO DUARTE(PE040731)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelado : RAMON BARTOLOMEU SANTOS
Advog : José Rawlinson Ferraz(PE016156)
Procurador : Mario Germano Palha Ramos
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Revisor : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA

APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO PELO EMPREGO DE ARMA E PELO CONCURSO DE AGENTES. PROVAS SUFICIENTES PARA
CONDENAÇÃO. RELEVÂNCIA DOS DEPOIMENTOS DAS VÍTIMAS QUE RESTARAM CORROBORADOS COM PELAS DEMAIS PROVAS
DOS AUTOS. CONDENAÇÃO MANTIDA.
1. A palavra da vítima do crime de roubo tem especial relevância em razão do contato direto mantido com o agente criminoso, podendo conduzir
ao reconhecimento pessoal ou a indicativo de características físicas que contribuam para sua identificação, principalmente, quando corroborado
pelo depoimento de outras testemunhas ouvidas em juízo e inexistem motivos para falsa acusação.
2. Recurso desprovido.

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ACORDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0001936-03.2018.8.17.0480 (0551188-8), acordam os Desembargadores da
2ª Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas
e demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto do Relator
Desembargador Demócrito Reinaldo Filho.

Caruaru,

Demócrito Reinaldo Filho


Desembargador Relator

015. 0000310-38.2012.8.17.0680 Apelação


(0515315-9)
Comarca : Iati
Vara : Vara Única
Autos Complementares : 00003095320128170680 Pedido de Prisão Preventiva Pedido de Prisão
Preventiva
Apelante : A. T. A.
Advog : ERALDO VIEIRA CORDEIRO JUNIOR(PE039993)
Advog : SILVANO CESAR OLIVEIRA DA SILVA(PE027152)
Apelado : M. P. E. P.
Procurador : Maria da Glória Gonçalves Santos
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Revisor : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. TRIBUNAL DO JÚRI. HOMICÍDIO QUALIFICADO. RECURSO DA DEFESA. FUNDAMENTAÇÃO
VINCULADA. PRELIMINAR DE NULIDADE NA COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE SENTENÇA AFASTADA. INEXISTÊNCIA DE DECISÃO
CONTRÁRIA A PROVA DOS AUTOS. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

1. Os recursos interpostos contra as decisões proferidas pelo Tribunal do Júri têm fundamentação vinculada, ou seja, devem especificar na peça
de interposição as razões do inconformismo, com respaldo nas alíneas do inciso III do artigo 593 do CPP, nos termos da Súmula 713 do STF.
Tal regra encontra fundamento no princípio constitucional da soberania dos veredictos.
2. Cotejando os documentos acostados, não restou configurada a relação de parentesco entre os citados componentes do Conselho de Sentença.
Logo, afasto a preliminar erigida pela defesa.
3. O Conselho de Sentença é livre na escolha e valoração da prova, podendo optar pela tese (defensiva ou acusatória) que entender correta,
sendo certo que somente quando a decisão for completamente equivocada, divorciada do contexto probatório produzido, será possível a cassação
do veredicto popular.
4. Se o Júri decide, optando por elementos probatórios pinçados dos autos, inviável a anulação da decisão.
5. Recurso não provido. Decisão Unânime.

ACÓRDÃO

Visto, relatado e discutido este feito, em que figuram como partes as acima referidas, acordam, por unanimidade de votos, os Desembargadores
componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em NEGAR PROVIMENTO
ao apelo, na conformidade do relatório e votos anexos, que fazem parte do presente julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Evio Marques da Silva


Relator

016. 0002514-06.2016.8.17.0360 Apelação


(0518171-9)
Comarca : Buíque
Vara : Vara Única
Autos Complementares : 00024170620168170360 Auto de Prisão em Flagrante Auto de Prisão em
Flagrante
Autos Complementares : 00024266520168170360 Pedido de Prisão Preventiva Pedido de Prisão
Preventiva

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Autos Complementares : 00001762520178170360 Cautelar Inominada Criminal Cautelar Inominada


Criminal
Autos Complementares : 00002524920178170360 Cautelar Inominada Criminal Cautelar Inominada
Criminal
Apelante : José Thiago Beserra da Silva
Advog : MARCIEL PEREIRA DE PAIVA(PE001748A)
Apelante : CÍCERO ELVIS DA SILVA
Advog : Caio Cesar Viana de Azevedo(PE039568)
Advog : HYAGO VINICCIUS SOARES CAVALCANTI(PE039856)
Advog : Sandra Roberta Silva Siqueira(PE033151)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Maria da Glória Gonçalves Santos
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL. TRÁFICO DE DROGAS. NEGATIVA DE AUTORIA. EXISTÊNCIA DE PROVAS ACERCA TITULARIDADE E DA DESTINAÇÃO
COMERCIAL DAS DROGAS. DOSIMETRIA. CAUSA DE AUMENTO. TRÁFICO INTERESTADUAL.EXASPERAÇÃO ACIMA DO MÍNIMO.
CIRCUSTÂNCIAS ESPECIALMENTE GRAVES. POSSIBILIDADE. REDUÇÃO DA FRAÇÃO. TRÁFICO PRIVILEGIADO. IMPOSSIBILIDADE.
DEDICAÇÃO A ATIVIDADES CRIMINOSAS. EFEITO EXTENSIVO. CONCESSÃO DE OFÍCIO. PROVIMENTO PARCIAL. DECISÃO UNÂNIME.
1. O depoimento das testemunhas, em especial do motorista Sergivaldo, e a quebra do sigilo de dados telefônicos demonstram que todos os
corréus estavam envolvidos no tráfico da cocaína apreendida de São Paulo para Buíque.
2. O fato de que que os apelantes fizeram uso de um serviço de transporte particular de ônibus legítimo, realizado pelo motorista Sergivaldo, para
levar a cocaína a local a cerca de 2.500Km de distância, expondo interpostas pessoas inocentes a um enorme risco, inclusive chegando um deles
a ser preso em flagrante na frente de sua esposa e de seus filhos pequenos, para dissimular o tráfico e para se eximirem de responsabilidade,
legitima a exasperação da pena relativa à causa de aumento em patamar superior ao mínimo. Redução da fração de 1/2 para 1/3.
3. A natureza e a quantidade da droga, além do modus operandi e o fato de haver notícias de traficância contumaz pelos apelantes impossibilitam
a aplicação da causa de diminuição do tráfico privilegiado.
4. Provimento parcial e aplicação de ofício do efeito extensivo (art. 580 do CPP). Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação n°. 0518171-9, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Segunda
Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento, tudo de conformidade com o relatório e
votos constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente aresto, devidamente assinado.

Caruaru, ______ de ______________de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

017. 0002949-12.2016.8.17.0220 Apelação


(0526156-7)
Comarca : Arcoverde
Vara : Vara Criminal da Comarca de Arcoverde
Apelante : CHARLES GOMES DA ROCHA
Advog : VITOR RODRIGUES CARDOSO(PE040461D)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Andre Silvani Da Silva Carneiro
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. PRELIMINAR DE NULIDADE. INOCORRÊNCIA. INTIMAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
COMPROVADA NOS AUTOS. PORTE DE ARMA DE FOGO. MATERIALIDADE. PERÍCIA QUE ATESTA O FUNCIONAMENTO DA ARMA.
AUTORIA. TESTEMUNHOS DETALHADOS DE POLICIAIS. NEGATIVA DE AUTORIA DO RÉU. VERSÃO INVEROSSÍMIL E ISOLADA.
DOSIMETRIA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS NEGATIVAS. FUNDAMENTOS DIVERSOS DA SENTENÇA. NÃO PROVIMENTO. DECISÃO
UNÂNIME.
1. Não há qualquer vício a ser sanado nas hipóteses em que, apesar de intimado, o Ministério Público deixa de comparecer à audiência.
Precedentes.
2. Não há dúvidas quanto à materialidade, tendo em vista a existência de auto de apresentação e apreensão além de Exame de Prestabilidade
e Eficiência em Arma de Fogo, assinado por dois peritos.

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3. A autoria está devidamente comprovada pelo depoimento dos policiais militares que efetuaram a abordagem, pois descreveram a ocorrência
com detalhes e viram o momento em que o réu jogou a arma no chão.
4. A negativa de autoria do réu se afigura, no caso, inverossímil e isolada, já que não apontou motivo plausível para que os policiais o incriminassem
e possui suporte apenas no depoimento de seu amigo e enteado, que se encontrava presente no momento da abordagem, não sendo capaz
de infirmar a narrativa dos policiais.
5. Culpabilidade desfavorável, pela tentativa de dissimular o porte da arma, jogando-a no chão quando da aproximação dos policiais.
6. Circunstâncias do crime negativas, por ter sido o crime praticado durante a madrugada, dificultando a fiscalização e aumentando a
periculosidade da circulação da arma de fogo.
7. Não provimento. Decisão unânime.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação n°. 0526156-7, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Segunda
Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo de conformidade com o
relatório e votos constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente julgado, devidamente
assinado.

Caruaru, ______ de ______________de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

018. 0003044-13.2015.8.17.0920 Apelação


(0518771-9)
Comarca : Limoeiro
Vara : Vara Criminal da Comarca de Limoeiro
Apelante : CLEBSON ROBERTO DA SILVA
Def. Público : TULIO VICTOR BORGES LOBO - DEF PUBLICO
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : LUÍS SÁVIO LOUREIRO DA SILVEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Revisor : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO OU DESCLASSIFICAÇÃO PARA O USO PRÓPRIO.
IMPOSSBILIDADE. PROVAS SUFICIENTES PARA CONDENAÇÃO POR TRÁFICO DE DROGAS. DOSIMETRIA DA PENA. NATUREZA E
QUANTIDADE DA DROGA. SANÇÃO APLICADA DE MANEIRA PROPORCIONAL. RECURSO IMPROVIDO.
1. Não há que se falar em absolvição ou desclassificação de tráfico para uso de entorpecentes quando a prova testemunhal, as circunstâncias
da apreensão e a forma de acondicionamento do entorpecente indicam a prática da traficância.
2. Incabível a redução da pena aplicada quando fixada de maneira proporcional, tendo justificado o togado monocrático a delimitação da
reprimenda acima do patamar mínimo legal, em razão da natureza e quantidade da substância, tendo aplicado, ainda, a atenuante da menoridade
relativa.
3. Recurso não provido.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0003044-13.2015.8.17.0920(0518771-9), acordam os


Desembargadores da 2ª Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos,
notas taquigráficas e demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao presente recurso,
nos termos do voto do relator, Des. Demócrito Reinaldo Filho.
Caruaru,

Demócrito Reinaldo Filho


Desembargador Relator

019. 0000133-87.2018.8.17.0640 Apelação


(0528006-0)
Comarca : Garanhuns
Vara : 1ª Vara Criminal

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Apelante : JOSÉ MATEUS ALMEIDA DOS SANTOS


Apelante : Jefferson Henrique de Barros Santos
Def. Público : GUSTAVO BATISTA E SILVA
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Yelena de Fátima Monteiro Araujo
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÕES CRIMINAIS. ROUBO. AUTORIA COMPROVADA NOS AUTOS. DOSIMETRIA. PENA-BASE APLICADA NO MÍNIMO LEGAL.
PENA APLICADA ADEQUADA E PROPORCIONAL. RECURSOS IMPROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.

1. Não é possível absolver o réu das imputações uma vez que os elementos constantes dos autos comprovam a materialidade e autoria delitiva
do crime em análise, devendo, pois, ser mantida a sentença em sua integralidade.
2. O Superior Tribunal de Justiça possui entendimento consolidado no sentido de que na segunda fase da dosimetria o reconhecimento de
circunstância atenuante não pode reduzir a pena aquém do mínimo legal.
3. À unanimidade, negou-se provimento aos recursos de apelação.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0528006-0, em que figuram, como partes as acima indicadas, acordam
os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
unanimidade de votos, em negar provimento aos recursos, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

020. 0000640-71.2015.8.17.1410 Apelação


(0528529-8)
Comarca : Surubim
Vara : 1ª Vara
Apelante : RANGEL ROBERTO FERREIRA DA SILVA
Advog : Cleovaldo José de Lima e Silva(PE007004)
Advog : DOUGLAS CARLOS DOS SANTOS(PE045521D)
Advog : Giovanni Martinovich de Araújo Calábria(PB016137)
Apelante : JOSÉ ALEXANDRE MAMEDE
Advog : IVANILSON DA SILVA ALBUQUERQUE(DF049773)
Apelante : DANIELE FERREIRA DA SILVA
Advog : ANA COUTINHO QUEIROZ(PE029120)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Andre Silvani Da Silva Carneiro
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. TRÁFICO DE DROGAS. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. TESES NEGATIVAS DE
MATERIALIDADE E AUTORIA. AFASTAMENTO. APREENSÃO DE DROGAS COM OS RÉUS. DESNECESSIDADE. INTERCEPTAÇÃO
TELEFÔNICA. VALIDADE PROBATÓRIA. DOSIMETRIA. REDUÇÃO DA PENA. TRÁFICO PRIVILEGIADO. NÃO INCIDÊNCIA. PROVIMENTO
PARCIAL. DECISÃO UNÂNIME.
1. A linguagem utilizada nas ligações interceptadas é incompatível com a versão defensiva de que haveria apenas negociações de peças de
roupas em decorrência do trabalho dos apelantes no ramo de confecções.
2. Para a caracterização dos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico não se mostra necessária a apreensão de drogas e de
objetos correlatos (sacos, balança de precisão etc.) com todos os integrantes da organização.
3. No atual sistema processual brasileiro não vigora o sistema das provas tarifadas, mas do convencimento motivado do julgador (art. 155 do
Código de Processo Civil), sendo válida para tanto a interceptação telefônica efetuada licitamente.
4. Para valoração negativa dos antecedentes e incidência da agravante da reincidência são necessárias informações acerca da ocorrência de
trânsito em julgado de decisão condenatória e de atendimento à regra temporal do art. 64, I, do Código Penal.
5. A aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006, com o consequente reconhecimento do tráfico
privilegiado, exige que o agente seja primário, tenha bons antecedentes, não se dedique a atividades criminosas e não integre organização
criminosa, não sendo o caso dos autos, em que houve condenação pela prática do crime de associação para o tráfico.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

6. Não provimento do recurso de DANIELE FERREIRA DA SILVA e provimento parcial dos demais recursos. Decisão unânime.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação n°. 0528529-8, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Segunda
Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso de DANIELE FERREIRA DA
SILVA e dar provimento parcial aos demais recurso, tudo de conformidade com o relatório e votos constantes das notas taquigráficas anexas,
devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente julgado, devidamente assinado.
Caruaru, ______ de ______________de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

021. 0000299-64.2009.8.17.1310 Apelação


(0528972-9)
Comarca : São Joaquim do Monte
Vara : Vara Única
Apelante : O Estado de Pernambuco
Procdor : EUGÊNIO DE CASTRO VIEIRA
Apelante : JOSÉ MANOEL GOMES
Advog : Cláudio Gonçalves da Silva(PE010274)
Advog : JOSÉ AGOSTINHO DE ARAÚJO NETO(PE036284)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO. POSSUIDOR. PERDA DO DIREITO POSSESSÓRIO. NECESSIDADE DE PERÍCIA JUDICIAL.
VALOR INDENIZATÓRIO. CONTEMPORANEIDADE À AVALIAÇÃO. DEVIDO PROCESSO LEGAL. OBSERVÂNCIA. MINORAÇÃO DO
PERCENTUAL DE HONORÁRIOS. IMPOSSIBILIDADE. APELO NÃO PROVIDO.
1. Considerando o texto frio do art. 34 do DL 3365/41, somente aquele que faz prova da propriedade do imóvel é que tem o direito de ser
indenizado. Todavia, a desapropriação de posse não se insere na exigência do art. 34 do Dec.-Lei 3.365/41 para o levantamento da indenização,
que deve ser paga a título de reparação pela perda do direito possessório.
2. O Superior Tribunal de Justiça tem aplicado interpretação pela qual o possuidor de boa-fé tem o direito de receber a indenização pela
desapropriação de sua posse não sendo o caso de aplicação do art. 34 do DL 3.365/41, ou seja, independente de prova de propriedade.
3. A posse legítima é expropriável. Tendo valor econômico deve, por conseguinte, ser indenizada, não havendo justificativas aptas a impedir
que o possuidor de boa-fé seja indenizado pelo valor do imóvel em sua integralidade, de modo que seja ressarcido pelo somatório do valor das
benfeitorias e do terreno sobre o qual tenha livre arbítrio. Em suma, merece ser ressarcido pelo valor atual do imóvel no mercado.
4. Há de se ressaltar inclusive que, em momento algum, foi suscitado o nome do "suposto" proprietário do imóvel objeto da lide e, ainda que
exista, caberia a ele enfrentar o atual possuidor, em lide posterior, a fim de cobrar o que entende ser-lhe cabível a título indenizatório.
5. A indenização foi fixada em sintonia com laudo pericial bem fundamentado e expressivo do preço de mercado do imóvel na data da perícia,
respaldado em pesquisa de mercado, elaborado com observâncias dos padrões técnicos e firmado por profissional de confiança do juízo e
equidistante dos interesses das partes. Logo, deve prevalecer sobre laudo de comissão de desapropriação, vinculado ao interesse da parte
expropriante, produzido de forma unilateral e destinado à mera estimativa provisória do valor da indenização para efeito de imissão na posse.
6. Por previsão constitucional, no que tange ao direito fundamental à dignidade humana e à moradia, a desapropriação por interesse público
impõe indenização justa e prévia e que traduza o verdadeiro valor do imóvel a ser desapropriado, não sendo razoável admitir, in casu, qualquer
avaliação unilateral trazida pelo expropriante.
7. Ademais, a jurisprudência pátria, sobretudo o Egrégio Superior Tribunal de Justiça, há muito já perfilhou o entendimento de que o valor
indenizatório, em sede de desapropriação, deve corresponder ao atribuído pelo perito judicial à época da perícia.
8. Não houve no caso qualquer inobservância ao devido processo legal, tendo em vista que foi oportunizado às partes a possibilidade de
impugnarem o laudo pericial especificamente, ainda que o Estado não tenha se aproveitado da oportunidade que lhe foi conferida, requerendo,
apenas, a elaboração de novo laudo e respaldando-se, genericamente, em distintos métodos cujo conhecimento é eminentemente técnico.
9. O percentual máximo de 5%, a título de honorários, sobre a diferença entre a indenização e a oferta (fixado pelo §1º do art. 27 do Decreto-Lei
nº 3365/41, que dispõe sobre desapropriações por utilidade pública), conforme entendeu o juiz de piso, merece ser mantido, pois estabelecido
em quantia razoável a remunerar o trabalho do advogado, em processo que chegou à fase recursal.
10. Apelo não provido.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0000299-64.2009.8.17.1310 (0528972-9), acordam os Desembargadores da 2ª Turma
da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais
peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao Apelo, mantendo inalterada a sentença de piso,
nos termos do voto do relator.

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Caruaru,

Demócrito Reinaldo Filho


Desembargador Relator

022. 0014451-80.2012.8.17.0480 Apelação


(0529349-4)
Comarca : Caruaru
Vara : Vara Trib. Júri
Apelante : M. P. E. P.
Apelado : R. C. B. S.
Apelado : E. B. S.
Def. Público : THALES CANDEIA QUINTANS - DEFENSOR PÚBLICO
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Revisor : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL. PROCESSO PENAL. POSSE IRREGULAR E ILEGAL DE ARMA DE FOGO E MUNIÇÕES. APELAÇÃO DO MINISTÉRIO
PÚBLICO. SENTENÇA DE EXTINÇÃO COM BASE NO ART. 485, IV, DO CPC. PROCESSO REMETIDO AO TRIBUNAL DO JURI POR SUPOSTA
CONEXÃO. PERÍCIA BALÍSTICA. PROJÉTIL NÃO SAIU DAS ARMAS APREENDIDAS. CRIMES AUTÔNOMOS. SENTENÇA ANULADA.
RECURSO PROVIDO.
1. O processo foi distribuído originariamente à 1ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru e remetido à Vara Privativa do Júri com base no art. 76,
III, do CPP, em razão das armas apreendidas terem sido supostamente utilizadas num triplo homicídio tentado envolvendo os denunciados.
2. A perícia balística realizada no processo de homicídio constatou que o projétil encontrado em uma das vítimas não saiu do cano das armas
encontradas com os denunciados.
3. A presente ação penal não se trata de procedimento cautelar, e sim de delitos autônomos ao de tentativa de homicídio, não havendo fundamento
para extinção da ação penal.
4. Recurso provido para anular a sentença e determinar que o Juízo de origem dê prosseguimento ao processo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso de Apelação Criminal Nº 0014451-80.2012.8.17.0480 (0529349-4), acordam os
Desembargadores que compõem a 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma, à unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO ao recurso,
para anular a sentença hostilizada, com o consequente prosseguimento do feito no Juízo de origem, tudo nos termos do voto do Relator e notas
taquigráficas, que ficam fazendo parte integrante deste aresto.
Caruaru,

Demócrito Reinaldo Filho


Desembargador Relator

023. 0000349-04.2011.8.17.0540 Apelação


(0530120-6)
Comarca : Cumaru
Vara : Vara Única
Apelante : RAFAEL FELIPE DA SILVA
Advog : José Gomes da Silva Filho(PE027613)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : LUÍS SÁVIO LOUREIRO DA SILVEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO. AUTORIA COMPROVADA NOS AUTOS. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. ALTERAÇÃO DO REGIME
INICIAL FIXADO PARA CUMPRIMENTO DA PENA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. O acervo probatório constante dos autos demonstra a autoria e materialidade do crime de estupro, impondo-se a condenação.
2. Trata-se de entendimento consolidado nos tribunais pátrios que nos crimes contra a dignidade sexual a palavra da vítima assume especial
valor probante.
3. Inexistindo razões a ensejar a fixação do regime inicial mais gravoso que o previsto em lei, deve ser alterado o regime inicial para o semiaberto.
4. À unanimidade, deu-se parcial provimento ao presente recurso.

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ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0530120-6, em que figuram, como partes as acima indicadas, acordam
os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por unanimidade de votos, em dar parcial provimento à apelação criminal, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer
parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

024. 0000416-18.2014.8.17.0910 Apelação


(0530533-3)
Comarca : Lajedo
Vara : Vara Única
Apelante : CICERO LOPES DE SOUZA
Advog : Jorge Wellington Lima de Matos(PE013466)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : LUÍS SÁVIO LOUREIRO DA SILVEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. ART. 129, §9º DO CP. POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO. ART. 12 DA LEI
N.º 10.826/03. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. CONDENAÇÃO. MANTIDA. REDUÇÃO DA PENA. INCABÍVEL. RECURSO
DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

1. Após análise dos autos, depreende-se que não há dúvidas sobre a autoria e materialidade do delito, ante a prova acostada nos autos, além
dos depoimentos da vítima e testemunhas, que são uníssonos em confirmar a versão trazida na denúncia.
2. A palavra da vítima tem relevância especial, bastando por si só para alicerçar a condenação, notadamente quando sua declaração se mostra
plausível, coerente e com apoio nas provas testemunhais, nas circunstâncias e indícios presentes nos autos do processo.
3. É razoável e proporcional o aumento da pena-base a partir da avaliação das circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal, não há que
se falar em redução da reprimenda.
4. Recurso desprovido. Decisão Unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos do Recurso de Apelação, em que figuram como partes as acima nominadas. ACORDAM os
Desembargadores componentes da Primeira Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma, em sessão realizada nesta data, à unanimidade, em
desprover o recurso de apelação, conforme consta na ata de julgamento, relatório, voto e notas taquigráficas que passam a integrar o presente
aresto.

Caruaru, de de 2020.

Des. Evio Marques da Silva


Relator

025. 0000050-35.2018.8.17.1040 Apelação


(0530235-2)
Comarca : Palmeirina
Vara : Vara Única
Apelante : Geison Moreira Ferreira
Advog : Francisco Félix de Andrade Filho(PE013573)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL. APELAÇÃO. PRELIMINARES DE NÃO CONHECIMENTO E DE NULIDADE. INDEFERIMENTO DE PERÍCIA. ALEGAÇÃO DE


DEPENDÊNCIA QUÍMICA. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS MÍNIMOS DE CONVICÇÃO. MODUS OPERANDI QUE REVELA CAPACIDADE
INTELECTUAL PRESERVADA. RECONHECIMENTO DA IMPUTABILIDADE PENAL. POSSIBILIDADE. NÃO PROVIMENTO. DECISÃO
UNÂNIME.

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1. O recurso de apelação que impugna a condenação contida na sentença e suscita cerceamento de defesa como um dos argumentos, mas não
como objeto único ou principal, deve ser conhecido.
2. Não há nulidade nem prejuízo se o indeferimento de perícia pelo Juízo a quo deu-se de maneira fundamentada.
3. O mero uso ou vício em drogas não se confunde com inimputabilidade penal.
4. No caso, se realmente o apelante fez uso de drogas, não se tornou incapaz para compreender o caráter ilícito de sua conduta ou de determinar-
se em razão dessa compreensão, tanto que adotou estratégia ardilosa para concretizar seu roubo e lembrou-se de que precisava pagar uma
dívida com o produto do crime, fatores totalmente incompatíveis com a suposta incapacidade.
5. Não provimento. Decisão unânime.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação n°. 0530235-2, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Segunda
Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo de conformidade com o
relatório e votos constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente julgado, devidamente
assinado.

Caruaru, ______ de ______________de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

026. 0001371-57.2018.8.17.1250 Apelação


(0531925-5)
Comarca : Santa Cruz do Capibaribe
Vara : Vara Criminal
Apelante : José Victor de Lima Souza
Advog : Tiara Tetiana de Oliveira Santana(PE020911)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : LUÍS SÁVIO LOUREIRO DA SILVEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO E CORRUPÇÃO DE MENORES. AUTORIA COMPROVADA NOS AUTOS. DOSIMETRIA. PENA-BASE
APLICADA NO MÍNIMO LEGAL. REGRA DO CONCURSO MATERIAL MAIS BENÉFICA.RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Não é possível absolver o réu das imputações uma vez que os elementos constantes dos autos comprovam a materialidade e autoria delitiva
do crime em análise, devendo, pois, ser mantida a sentença em sua integralidade.
2. O Superior Tribunal de Justiça possui entendimento consolidado no sentido de que na segunda fase da dosimetria o reconhecimento de
circunstância atenuante não pode reduzir a pena aquém do mínimo legal.
3. O parágrafo único do art. 70 do Código Penal impõe o afastamento da regra da exasperação, se esta se mostrar prejudicial ao réu, em
comparação com o cúmulo material. Trata-se, portanto, da regra do concurso material benéfico, como teto do produto da exasperação da pena.
4. À unanimidade, negou-se provimento ao presente recurso.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0531925-5, em que figuram, como partes as acima indicadas, acordam
os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por unanimidade de votos, em negar provimento à apelação criminal, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer
parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

027. 0003697-69.2018.8.17.0480 Embargos de Declaração na Apelação


(0532041-8)
Comarca : Caruaru
Vara : Vara Trib. Júri
Apelante : LUIZ QUINTINO DE ALMEIDA NETO

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Advog : Harley Hardenberg Medeiros Cordeiro(PB009132)


Advog : Arthur Bernardo Cordeiro(PB019999)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Embargante : LUIZ QUINTINO DE ALMEIDA NETO
Advog : Harley Hardenberg Medeiros Cordeiro(PB009132)
Advog : Arthur Bernardo Cordeiro(PB019999)
Embargado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Proc. Orig. : 0003697-69.2018.8.17.0480 (532041-8)
Julgado em : 17/12/2020

PENAL E PROCESSUAL PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. CONHECIMENTO DO RECURSO. RECURSO
QUE VISA A REDISCUSSÃO DE MATÉRIA SATISFATORIAMENTE ANALISADA. IMPOSSIBILIDADE. REJEIÇÃO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A mera alegação de omissão/contradição é suficiente para o conhecimento dos Embargos de Declaração, sendo a análise da efetiva ocorrência
do suposto defeito matéria de mérito.
2. Não há omissão ou contradição no julgado desta Turma, uma vez que consta expressamente no voto condutor do Acórdão o entendimento
firmado acerca do acerto da valoração negativa da conduta social do embargante, bem como foi promovido uma reanálise ampla da dosimetria
da pena aplicada pelo Juízo a quo, ocasião que esta Corte entendeu por manter este capítulo da sentença.
3. Mero inconformismo.
4. Embargos declaratórios rejeitados. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Embargos de Declaração na Apelação Criminal, n° 0532041-8 acordam os Desembargadores
componentes da Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma - do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em
rejeitar os embargos de declaração, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

DES. HONÓRIO GOMES DO REGO FILHO


RELATOR

028. 0002588-17.2011.8.17.1110 Apelação


(0532149-9)
Comarca : Pesqueira
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Pesqueira
Apelante : Município de Pesqueira
Advog : Raimundo Júnior Ferreira da Silva(PE042826)
Advog : jose alberto frazão de araujo(PE042086)
Advog : Isabella Araújo(PE036662)
Advog : Jessyca Leite Guimarães Campos(PE037220)
Advog : Danielli de Fátima Galvão de Freitas(PE042083)
Advog : Pedro Henrique de Oliveira Bezerra(PE023140)
Advog : Tércio Cristóvam Leite dos Santos Filho(PE041689)
Apelado : Vencer Engenharia e Serviços Ltda.
Advog : Mandermiro Nogueira Sobrinho(PE014838)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DECLARATÓRIA. SERVIÇOS TERCEIRIZADOS PRESTADOS À CONCESSIONÁRIA
DE ENERGIA ELÉTRICA. SERVIÇOS CORRELATOS AO DE ENERGIA ELÉTRICA. ISSQN. INCIDÊNCIA. OPERAÇÕES VINCULADAS À
ATIVIDADE-FIM DO CONTRIBUINTE. IMUNIDADE QUE NÃO ABRANGE ATIVIDADE-MEIO REALIZADA POR EMPRESA TERCEIRIZADA
CONTRATADA PARA CONSTRUÇÃO, MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE SERVIÇOS NA ÁREA DE ENERGIA ELÉTRICA. ART. 155, § 3º
DA CF. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO. CABIMENTO DE INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA DA LISTA DE SERVIÇOS DISPOSTA NA LC
Nº 116/2003. ENQUADRAMENTO. DESNECESSÁRIA CONSTATAÇÃO EXPLÍCITA NA LISTA. PRECEDENTES DESTA CORTE DE JUSTIÇA.
SENTENÇA REFORMADA. APELO PROVIDO.
1. As atividades desempenhadas pela empresa apelada não podem ser consideradas "atividade-meio" à prestação de energia elétrica e, portanto,
não estão incluídas na determinação constitucional de imunidade, prevista no art. 155, § 3º da CF.
2. Hipótese em que os serviços contratados e prestados pela parte recorrida são operações passíveis de incidência do ISS, uma vez que referidas
na Lista de Serviços Anexa à Lei Complementar n. 116/2003 e vinculadas à atividade fim do contribuinte, afastando, portanto, a incidência da
imunidade prevista no art. 155, § 3º, da Constituição Federal e impondo-se a reforma da sentença que entendeu procedentes os pedidos da inicial.
3. Apelo provido.

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ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n° 0002588-17.2011.8.17.1110 (0532149-9), ACORDAM os Desembargadores que
compõem a 2ª Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, sem discrepância de votos, em DAR
PROVIMENTO ao Apelo, nos termos do voto do Relator.
Caruaru,

Demócrito Reinaldo Filho


Desembargador Relator

029. 0000230-40.2018.8.17.1270 Apelação


(0533248-1)
Comarca : Santa Maria do Cambucá
Vara : Vara Única
Apelante : FLÁVIO ROBERTO MAIA
Advog : MARIA LUCELI DE MORAIS(PE012717D)
Apelante : LENILDO RAMOS DE OLIVEIRA
Advog : José Josuel Florencio(PE011348)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. ROUBO MAJORADO. PROVA DE AUTORIA. CONFISSÃO DO CORRÉU EM JUÍZO. COAUTOR
FORAGIDO. INEXISTÊNCIA DE PROVAS QUE INFIRMEM A VERSÃO DO CORRÉU. PROVAS SUFICIENTES PARA A CONDENAÇÃO.
DISPARO DE ARMA DE FOGO. PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO. DOSIMETRIA. REDUÇÃO DA PENA BASE. PROVIMENTO PARCIAL. DECISÃO
UNÂNIME.
1. Todas as informações colhidas na fase inquisitorial foram confirmadas em Juízo, inclusive a afirmação categórica do corréu FLÁVIO de que
o apelante LENILDO foi coautor dos crimes praticados, estando este foragido e não se apresentando em Juízo para apresentar sua versão dos
fatos, tampouco produzindo provas que infirmassem a versão do corréu.
2. Havendo condenação pelo delito de roubo majorado pelo emprego de arma de fogo, afasta-se a condenação pelas figuras típicas do porte e
do disparo de arma de fogo, já que não há nos autos nenhum elemento que indique a independência dessas condutas, devendo ser aplicado
o Princípio da Consunção.
3. No caso, o quantum da pena decorre da existência da prática de dois crimes de roubo em concurso formal (pois foram dois os patrimônios
atingidos), com duas causas de aumento, sendo certo que a causa de aumento do emprego de arma de fogo corresponde a uma exasperação
fixa de 2/3, por opção legislativa que não cabe afastar apenas porque a defesa considera improdutivo o encarceramento.
4. As consequências do crime foram valoradas inadequadamente, pois a perda patrimonial já integra a própria tipicidade do delito de roubo.
Redução da pena base com repercussão nas demais fases da dosimetria.
5. Provimento parcial. Decisão unânime.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação n°. 0533248-1, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Segunda
Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru, por unanimidade de votos, em dar provimento parcial ao recurso, tudo de conformidade com
o relatório e votos constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente julgado, devidamente
assinado.
Caruaru, ______ de ______________de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

030. 0001525-44.2017.8.17.1110 Apelação


(0535376-8)
Comarca : Belo Jardim
Vara : Vara Criminal da Comarca de Belo Jardim
Apelante : Gekson de Oliveira Vicente
Advog : ALEXANDRE DE ALMEIDA E SILVA(PE017915)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : LUÍS SÁVIO LOUREIRO DA SILVEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva

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Revisor : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho


Julgado em : 12/11/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL - APELAÇÃO- TRÁFICO DE DROGAS- AUTORIA E MATERIALIDADE DEVIDAMENTE
COMPROVADAS - CONDENAÇÃO MANTIDA - REDUÇÃO DA PENA - CABÍVEL - TRÁFICO PRIVILEGIADO - IMPOSSIBILIDADE - RÉU SE
DEDICA À ATIVIDADE CRIMINOSA - ALTERAÇÃO DO REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA PARA O SEMIABERTO - RECURSO PROVIDO
PARCIALMENTE, À UNANIMIDADE DE VOTOS.
1. Há que se falar em redução das reprimendas, uma vez que não restou comprovado os fundamentos utilizados para valorar negativamente
a culpabilidade, a conduta social, a personalidade do agente e os motivos do crime relativos ao art. 59 do CP. Pena reduzida para 06 anos e
02 meses de reclusão e 616 dias-multa.
2. Não cabível o benefício legal previsto no artigo 33, § 4º, da Lei 11.343/2006, tendo em vista que restou provado nos autos que o réu se dedica
à atividade criminosa, ante a quantidade da droga apreendida, o seu acondicionamento e as circunstâncias em que se deram a prisão.
3. Alteração do regime de cumprimento da pena para o semiaberto.
4. Recurso provido parcialmente, à unanimidade de votos.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos nestes autos, em que figuram como partes as acima referidas, acordam, por unanimidade de votos, os
Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, pelo
PROVER PARCIALMENTE do referido recurso, na conformidade do relatório e votos anexos, que fazem parte do presente julgado.
Caruaru, 12 de novembro de 2020.

Evio Marques da Silva


Desembargador Relator

031. 0001607-35.2011.8.17.0480 Apelação


(0533565-7)
Comarca : Caruaru
Vara : 2ª Vara Criminal
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelado : MARIA GOMES DA SILVA
Def. Público : BARBARA LOPES NUNES
Procurador : Muni Azevedo Catão
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Revisor : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO QUALIFICADO. ABSOLVIÇÃO. RECURSO MP. AUTORIA
E MATERIALIDADE COMPROVADAS. PROVAS SUFICIENTES PARA A CONDENAÇÃO. PALAVRA DA VÍTIMA E TESTEMUNHA.
CONDENAÇÃO DA RÉ. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITO. RECURSO PROVIDO.
1. Havendo nos autos a comprovação da materialidade e da autoria delitiva, deve ser reformada a sentença que absolveu a ré da acusação de
ter praticado o delito de furto.
2. Comprovadas a autoria e a materialidade do crime de furto, a condenação do agente é medida que se impõe. A palavra da vítima, quando
coerente com as demais provas colhidas ao longo da instrução processual, possui relevante valor probatório, capaz de embasar uma condenação
criminal.
3. É permitido o reconhecimento da qualificadora do concurso de agentes, cuja incidência não está condicionada à identificação de todos os
que contribuíram para o furto.
4. Tendo a apelada preenchido todos os requisitos previstos no art. 44 do CP, possui ela o direito à substituição de sua pena privativa de liberdade
por restritiva de direito.
5. Recurso conhecido e provido.

ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação Criminal nº 0001607-35.2011.8.17.0480 (0533565-7), acordam os Desembargadores da 2ª
Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais
peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, DAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto do Relator Desembargador
Demócrito Reinaldo Filho.

Caruaru,

Demócrito Reinaldo Filho

100
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Desembargador Relator

032. 0001975-49.2016.8.17.0260 Apelação / Reexame Necessário


(0538417-6)
Comarca : Belo Jardim
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Belo Jardim
Autor : O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Réu : Gilvandro Estrela de Oliveira
Advog : JHESSIKA FLORENCIO ALVES CORDEIRO(PE042015)
Advog : Paulo Roberto Fernandes Pinto Júnior(PE029754)
Advog : Gustavo Paulo Miranda de Albuquerque Filho(PE042868)
Advog : Renato Cicalese Beviláqua(PE044064)
Advog : Nátalie Aragone Albuquerque Mello(PE049678)
Advog : Mauro Jorge Coelho da Silveira Ferreira(PE047461D)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 22/10/2020

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.
PROCESSO JULGADO IMPROCEDENTE NO 1º GRAU DE JURISDIÇÃO. RÉU QUE OCUPAVA O CARGO DE PRESIDENTE DA CÂMARA
DE VEREADORES DO MUNICÍPIO DE BELO JARDIM E ATUAVA COMO ADVOGADO POR MEIO DE INTERPOSTAS PESSOAS COM O
FIM DE ANGARIAR VOTOS. ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE FERIU OS PRINCÍPIOS QUE REGEM A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA. CONDENAÇÃO DO REQUERIDO ÀS PENAS DE SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS E PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM
O PODER PÚBLICO OU RECEBER BENEFÍCIOS OU INCENTIVOS FISCAIS OU CREDITÍCIOS, DIRETA OU INDIRETAMENTE, AINDA QUE
POR INTERMÉDIO DE PESSOA JURÍDICA DA QUAL SEJA SÓCIO MAJORITÁRIO, PELO PRAZO DE TRÊS ANOS, ALÉM DE MULTA CIVIL
EQUIVALENTE A 10 (DEZ) VEZES O VALOR DA REMUNERAÇÃO PERCEBIDA QUANDO OCUPANTE DA FUNÇÃO DE PRESIDENTE DA
CÂMARA DE VEREADORES. DECISÃO POR MAIORIA FIRMADA EM TÉCNICA DE JULGAMENTO EXPANSIVO NOS TERMOS DO ART. 942
DO CPC. PROVIMENTO DO APELO MINISTERIAL.

1. Pratica ato de improbidade administrativa, o agente público que com o fim de angariar votos, permaneceu atuando como advogado a título
gratuito, descumprindo de maneira consciente vedação legal expressa, fazendo uso de interpostas pessoas para dissimular sua atividade, e,
assim, ferindo os princípios que regem a Administração Pública, especialmente o da honestidade, legalidade e lealdade.
2. O dolo e a má-fé são evidentes, já que o apelado utilizou interpostas pessoas para assinatura dos atos processuais e presença às audiências
judiciais, utilizando tal artifício para dissimular sua atuação como advogado enquanto simultaneamente ocupava a função de Presidente da
Câmara de Vereadores do Município de Belo Jardim.
3. Ato ímprobo tipificado no art. 11, I, da lei de improbidade administrativa (Lei nº 8.429/92).
4. A existência de decisão do TRE-PE absolvendo o apelado da conduta de abuso do poder econômico não interfere na conclusão adotada por
esta Corte, já que se deve observar a independência das instâncias.
5. Provimento do apelo ministerial.
6. Condenação do requerido às penas de suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios
ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo
de três anos, além de multa civil equivalente a 10 (dez) vezes o valor da remuneração percebida quando ocupante da função de Presidente
da Câmara de Vereadores.
7. Decisão por maioria firmada em técnica de julgamento expansivo nos termos do art. 942 do CPC.

ACÓRDÃO.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação 0538417-6, acordam os Desembargadores componentes da Câmara Regional
de Caruaru - 2ª Turma - do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por maioria de votos, em composição expandida, vencidos os
Desembargadores Demócrito Reinaldo Filho e Silvio Neves Baptista Filho, DAR provimento ao apelo, nos termos do voto vista do Desembargador
Honório Gomes do Rego Filho, para reconhecer a prática de ato de improbidade administrativa e condenar o requerido às penas de suspensão dos
direitos políticos e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente,
ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos, além de multa civil equivalente a 10 (dez)
vezes o valor da remuneração percebida quando ocupante da função de Presidente da Câmara de Vereadores, ficando vencido pontualmente o
Desembargador José Viana Ulisses Filho, que entendia pela condenação do requerido apenas à pena pecuniária no valor de dez vezes o valor
o valor da remuneração percebida quando ocupante da função de Presidente da Câmara de Vereadores , tudo consoante consta do relatório,
voto e notas taquigráficas em anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Caruaru, ____ de dezembro de 2020.

DES. HONÓRIO GOMES DO REGO FILHO


REDATOR P/ACÓRDÃO.

101
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ACÓRDÃOS

Emitida em 23/12/2020

Relação No. 2020.07140 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

LIGIA AYONNE DA SILVA SANTOS(PE030589) 003 0000649-85.2011.8.17.1050(0535157-3)


ABELARDO DE CARVALHO CERQUEIRA 028 0002667-09.2015.8.17.0640(0541600-6)
FILHO(PE029299)
Adrielmo de Moura Silva(PE025979) 026 0011216-08.2012.8.17.0480(0540845-1)
Alberto Trindade(PE024422) 033 0000704-06.2018.8.17.1110(0542958-1)
Alexandre Rodrigues Duarte(PE033306) 018 0009622-56.2012.8.17.0480(0538283-0)
BRUNA GALVÃO ALBUQUERQUE DA 033 0000704-06.2018.8.17.1110(0542958-1)
SILVEIRA(PE038528)
BRUNA SILVANA BEZERRA DA SILVA(PE039024) 012 0000080-45.2018.8.17.1210(0537680-5)
BRUNNO AMAZONAS GALVÃO(PE024795) 001 0014937-60.2015.8.17.0480(0533627-2)
Boris Trindade(PE002032) 033 0000704-06.2018.8.17.1110(0542958-1)
Bruno Leonardo Lima Leite(PE025585) 014 0000349-31.2017.8.17.0560(0538061-4)
Cícero de Lima e Sousa(PB003149) 033 0000704-06.2018.8.17.1110(0542958-1)
Eduardo Cavalcanti de Oliveira(PE013611) 027 0000358-33.2018.8.17.1570(0540855-7)
FÁBIO JOSÉ DA SILVA(PE001339) 004 0000191-79.2012.8.17.0550(0535162-4)
Glecyêda Oliveira Santos Dutra(PE017243) 012 0000080-45.2018.8.17.1210(0537680-5)
Hélio Guimarães Leite(PE022438) 023 0013762-02.2013.8.17.0480(0539847-8)
Isabela A. Pereira Gaião Costa(PE031719) 015 0003851-34.2014.8.17.0640(0538193-1)
Isabela A. Pereira Gaião Costa(PE031719) 016 0003851-34.2014.8.17.0640(0538193-1)
JOSE CARLOS MEDEIROS PEREIRA(PE034620) 007 0005283-78.2017.8.17.0480(0536136-8)
JOSÉ JAILSON FLORÊNCIO(PE014877) 025 0003517-73.2006.8.17.0480(0540831-7)
JOÃO JOAQUIM MARTINELLI(SP175215A) 015 0003851-34.2014.8.17.0640(0538193-1)
JOÃO JOAQUIM MARTINELLI(SP175215A) 016 0003851-34.2014.8.17.0640(0538193-1)
José Eduardo de Andrade Dutra(PE015211) 012 0000080-45.2018.8.17.1210(0537680-5)
João Pedro de Moura Dourado Guerra(PE040779) 013 0000654-55.2011.8.17.0550(0538052-5)
Leopoldo Wagner Andrade da Silveira(PE001556A) 034 0000523-43.2019.8.17.0310(0543572-5)
Maria Perpétua Socorro Dantas(PE017393) 018 0009622-56.2012.8.17.0480(0538283-0)
Maria das Neves da C. Figueiredo(PB011738) 001 0014937-60.2015.8.17.0480(0533627-2)
Márcia Juliana Ângelo Leandro(PE029080) 009 0000158-82.2006.8.17.0200(0537210-3)
Nilton Soares Ayres(PE014037) 022 0003013-86.2017.8.17.0640(0539734-6)
Onildo Olavo Ferreira(PE009762) 029 0012032-87.2012.8.17.0480(0542394-7)
RAFAEL PONTES DE MIRANDA ALVES(PE033260) 015 0003851-34.2014.8.17.0640(0538193-1)
RAFAEL PONTES DE MIRANDA ALVES(PE033260) 016 0003851-34.2014.8.17.0640(0538193-1)
Rita de Cassia Farias Guinaraes(PE015168) 021 0004183-64.2012.8.17.0480(0539610-1)
Roberto H. T. de Vasconcelos(PE016931) 008 0005122-10.2013.8.17.0480(0536571-7)
Roberto H. T. de Vasconcelos(PE016931) 017 0000215-70.2005.8.17.0480(0538206-3)
Sandra Neves Lima dos Santos(SP238717) 015 0003851-34.2014.8.17.0640(0538193-1)
Sandra Neves Lima dos Santos(SP238717) 016 0003851-34.2014.8.17.0640(0538193-1)
Thyago José Cadete da Silva(PE033630) 006 0000673-85.2013.8.17.0390(0535949-1)

Relação No. 2020.07140 de Publicação (Analítica)

001. 0014937-60.2015.8.17.0480 Embargos de Declaração na Apelação


(0533627-2)
Comarca : Caruaru
Vara : Segunda Vara da Fazenda Pública da Comarca de Caruaru
Apelante : KLEBERTON RODRIGO CAVALCANTI ALVES
Advog : BRUNNO AMAZONAS GALVÃO(PE024795)
Apelante : FUNASE - Fundação de Atendimento Sócio Educativo
Advog : Maria das Neves da C. Figueiredo(PB011738)
Apelado : FUNASE - Fundação de Atendimento Sócio Educativo
Advog : Maria das Neves da C. Figueiredo(PB011738)
Apelado : KLEBERTON RODRIGO CAVALCANTI ALVES
Advog : BRUNNO AMAZONAS GALVÃO(PE024795)
Embargante : KLEBERTON RODRIGO CAVALCANTI ALVES
Advog : BRUNNO AMAZONAS GALVÃO(PE024795)
Embargante : FUNASE - Fundação de Atendimento Sócio Educativo
Advog : Maria das Neves da C. Figueiredo(PB011738)
Embargado : FUNASE - Fundação de Atendimento Sócio Educativo
Advog : Maria das Neves da C. Figueiredo(PB011738)
Embargado : KLEBERTON RODRIGO CAVALCANTI ALVES
Advog : BRUNNO AMAZONAS GALVÃO(PE024795)

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma


Relator : Des. Évio Marques da Silva
Proc. Orig. : 0014937-60.2015.8.17.0480 (533627-2)
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. FALTA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE E CONTRADIÇÃO NA DECISÃO
EMBARGADA. EMBARGANTE QUE VISA REDISCUTIR AS MATÉRIAS JÁ ANALISADAS SATISFATORIAMENTE. IMPOSSIBILIDADE.
PREQUESTIONAMENTO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO POR UNANIMIDADE.

1. Sabe-se que os embargos de declaração constituem recurso cabível para atacar eventuais obscuridades, contradições, omissões ou erro
material existentes na decisão embargada (art. 1.022, incisos I, II e III, do CPC/2015).

2. As questões postas na lide recursal foram examinadas e decididas oportunamente, inexistindo, assim, vício a ser sanado através dos embargos
declaratórios, os quais não se prestam para rediscutir matéria de mérito.

3. O prequestionamento da matéria, por si só, não viabiliza o acolhimento dos embargos de declaração, sendo imprescindível, para tanto, a
demonstração inequívoca da ocorrência de algum dos vícios enumerados no artigo 1.022 do CPC/2015, o que não ocorreu no caso dos autos,

4. Embargos de declaração desprovidos por unanimidade de votos.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os Desembargadores que integram a 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de
Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em rejeitar os embargos de declaração, tudo na conformidade dos
votos e do relatório proferidos neste julgamento.

P. I.

Caruaru, de de 2020.

Des. Evio Marques da Silva


Relator

002. 0005571-41.2008.8.17.0480 Apelação


(0534069-4)
Comarca : Caruaru
Vara : Vara Trib. Júri
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelante : GILDO JOSÉ DA SILVA
Def. Público : THALES CANDEIA QUINTANS - DEFENSOR PÚBLICO
Apelado : GILDO JOSÉ DA SILVA
Def. Público : THALES CANDEIA QUINTANS - DEFENSOR PÚBLICO
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : José Correia de Araújo
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Revisor : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA. APELAÇÕES CRIMINAIS. HOMICÍDIO. NÃO RECONHECIMENTO DE QUALIFICADORAS. DECISÃO MANIFESTAMENTE


CONTRÁRIA A PROVA DOS AUTOS. SUBMISSÃO A NOVO JULGAMENTO. RECURSO DA ACUSAÇÃO PROVIDO. PRETENSÃO DEFENSIVA
DE RECONHECIMENTO DE HOMICÍDIO PRIVILEGIADO POR RELEVANTE VALOR MORAL. INCOMPATIBILIDADE COM O MOTIVO TORPE.
RECURSO DEFENSIVO DESPROVIDO.
1. Mostrando-se a decisão que não reconhece qualificadoras ao crime de homicídio manifestamente contrária a prova dos autos, a submissão
do réu a novo julgamento pelo Tribunal do Júri é medida que se impõe.
2. Por entender que o crime foi praticado por motivo torpe, resta indeferida, por óbvio, a pretensão defensiva de reconhecimento da privilegiadora
do relevante valor moral, uma vez que tanto a qualificadora quanto a causa de diminuição de pena prevista no art. 121, § 1º, do CP são de ordem
subjetiva e, portanto, incompatíveis entre si.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0005571-41.2008.8.17.0480 (0534069-4), acordam os Desembargadores da
2ª Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo da defesa e DAR PROVIMENTO
ao recurso do Ministério Público, nos termos do voto do Relator Desembargador Demócrito Reinaldo Filho.

Caruaru,

Demócrito Reinaldo Filho


Desembargador Relator

003. 0000649-85.2011.8.17.1050 Apelação


(0535157-3)
Comarca : Panelas
Vara : Vara Única
Apelante : ERASMO JOAQUIM DA SILVA
Advog : LIGIA AYONNE DA SILVA SANTOS(PE030589)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Mario Germano Palha Ramos
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL. APELAÇÃO. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. NEGATIVA DE MATERIALIDADE DA AUTORIA. PROVAS. PALAVRA DA VÍTIMA.
TESTEMUNHAS QUE CORROBORAM A VERSÃO. ACERVO PROBATÓRIO SUFICIENTE PARA CONDENAÇÃO. CONTINUIDADE DELITIVA.
FRAÇÃO DE AUMENTO. CRITÉRIO OBJETIVO. NECESSIDADE DE ANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. PROVIMENTO PARCIAL.
DECISÃO UNÂNIME.
1. Não é preciso que haja violência ou resistência física à prática de conjunção carnal ou outros atos libidinosos para que haja o estupro de
vulnerável, o qual pode ocorrer mesmo sem deixar vestígios físicos.
2. A palavra da vítima é dotada de especial relevo quando se trata de delitos que afrontam a dignidade sexual, sobretudo quando corroborada
por depoimentos de testemunhas.
3. Argumentos de consentimento ou mesmo provocação sexual da vítima são irrelevantes para a configuração do crime.
4. A fração de aumento pela continuidade delitiva pode levar em consideração a análise das circunstâncias judicias do artigo 59 do Código Penal,
além da quantidade de crimes praticados, justificando-se, no caso concreto, a exasperação em patamar superior a 1/6, mesmo tendo havido a
prática de duas condutas criminosas. Redução do patamar de 2/3 para 1/3.
5. Provimento parcial. Decisão unânime.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação n°. 0535157-3, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Segunda
Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso, tudo de conformidade com
o relatório e votos constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente julgado, devidamente
assinado.
Caruaru, ______ de ______________de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

004. 0000191-79.2012.8.17.0550 Apelação


(0535162-4)
Comarca : Cupira
Vara : Vara Única
Apelante : GEOVANE JOSÉ DOS SANTOS
Advog : FÁBIO JOSÉ DA SILVA(PE001339)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : LUÍS SÁVIO LOUREIRO DA SILVEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Revisor : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA
APELAÇÃO CRIMINAL. PRINCÍPIO DA CORRELAÇÃO. NULIDADE DA SENTENÇA AFASTADA. EMENDATIO LIBELLI. PROVAS NOVAS.
CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL. VÍTIMAS MENORES DE 14 ANOS. COMPROVAÇÃO DO ATO SEXUAL DIVERSO DE CONJUNÇÃO
CARNAL. PALAVRA DA VÍTIMA EM CONSONÂNCIA COM AS DEMAIS PROVAS DOS AUTOS. CONSUMAÇÃO. DOSIMETRIA. CONCURSO
MATERIAL RECONHECIDO. PENA DE MULTA INCABÍVEL. RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE. DECISÃO UNÂNIME.

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1. Extrai-se que o Órgão Ministerial requereu expressamente a condenação do apelante pelo crime previsto no art. 217-A em continuidade delitiva.
Nesse contexto, não há que se falar em ofensa ao princípio da correlação.
2. Nota-se da sentença vergastada que o juízo de piso rechaçou o pedido de crime continuado, aplicando à espécie o concurso de crimes (art.
69 do CP), vez que, após a análise das provas coligidas, compreendeu pela prática do crime de estupro por duas vezes e em relação às duas
vítimas, de modo a atribuir aos fatos deduzidos na exordial nova classificação penal ex vi do art. 383 do CPP. Preliminar rejeitada.
3. Não há substrato jurídico a ensejar a nulificação da sentença sob o fundamento de garantir a colheita de novas provas. O juízo singular formou
sua convicção a partir da análise dos depoimentos das testemunhas indiretas, das declarações das vítimas e da confissão parcial do apelante.
Logo, a colheita da prova foi realizada no momento oportuno e, ao que tudo indica, não houve mácula ao devido processo legal, a justificar, pois,
a declaração de nulidade colimada.
4. Não há dúvida sobre a existência de ato libidinoso diverso de conjunção carnal entre o réu, ora apelante, e as vítimas na época em que estas
contavam com idade inferior a 14 anos. Tal afirmação, em síntese, escora-se nas declarações das vítimas, nos depoimentos de testemunhas
indiretas e na confissão parcial do réu.
5. A palavra da vítima, tendo em vista que se trata de espécie probatória positivada no art. 201 do CPP, goza de destacado valor probatório
nos crimes praticados - à clandestinidade - no âmbito das relações domésticas ou nos crimes contra a dignidade sexual, notadamente quando
evidencia, com riqueza de detalhes, de forma coerente e em confronto com os demais elementos probatórios colhidos na instrução processual,
as circunstâncias em que realizada a empreitada criminosa.
6. Nota-se que a pena aplicada ao réu, para cada crime consumado, foi a mínima prevista para o crime do art. 217-A do Código Penal, razão
pela qual, neste ponto, não há o que alterar no quantum fixado a título de pena.
7. Em se tratando da fixação da pena de multa, há de ser provido parcialmente o recurso tão somente para excluir a referida penalidade, vez
que o crime em tela não a prevê como hipótese de reprimenda.
8. Recurso provido parcialmente tão somente para excluir a pena de multa fixada.
9. Decisão unânime.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos acordam os Desembargadores que integram a 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de
Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO DE APELAÇÃO, na
conformidade dos votos e do relatório proferidos neste julgamento.

Caruaru, de de 2020.

Des. Evio Marques da Silva


Relator

005. 0002273-41.2011.8.17.0640 Apelação


(0535806-1)
Comarca : Garanhuns
Vara : 1ª Vara Criminal
Apelante : HÉLIO OTÁCILIO DA SILVA
Def. Público : Aguinaldo Barros da Silva Júnior
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Revisor : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA
APELAÇÃO CRIMINAL. TRIPLO HOMICÍDIO QUALIFICADO, DUPLO SEQUESTRO QUALIFICADO E ESTUPRO. TRIBUNAL DO JÚRI.
DIVERGÊNCIA ENTRE O TERMO DE APELAÇAO E AS RAZÕES RECURSAIS. EFEITO DEVOLUTIVO RESTRITO À FUNDAMENTAÇAO DO
APELO. LIMITE FIXADO PELO TERMO DE INTERPOSIÇAO DO RECURSO. APLICAÇAO DA SÚMULA N. 713 DO STF.
1. A jurisprudência do STF e do STJ firmou o entendimento de que o efeito devolutivo do recurso de apelação, contra as decisões proferidas no
procedimento dos crimes dolosos contra a vida, é adstrito ao fundamento da sua interposição, não havendo devolução ampla da matéria debatida
no Plenário do Júri. Incidência da Súmula n.º 713/STF.
2. Apresentado o recurso com base na alínea "b", do inciso III, do art. 593 do CPP (for a sentença do juiz-presidente contrária à lei expressa
ou à decisão dos jurados), não pode o Tribunal acolher a tese de que houve erro no tocante à aplicação da pena, providência admitida apenas
quando a irresignação se fundar na alínea "c" do mesmo dispositivo.
3. Apelo não conhecido.

ACORDÃO

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Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0002273-41.2011.8.17.0640 (0535806-1), acordam os Desembargadores da 2ª
Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais
peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em NÃO CONHECER do apelo, nos termos do voto do Relator Desembargador
Demócrito Reinaldo Filho.
Caruaru,

Demócrito Reinaldo Filho


Desembargador Relator

006. 0000673-85.2013.8.17.0390 Apelação


(0535949-1)
Comarca : Cachoeirinha
Vara : Vara Única
Apelante : JOSE ALISSON BATISTA DA SILVA
Advog : Thyago José Cadete da Silva(PE033630)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Muni Azevedo Catão
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Revisor : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. CRIME DE ROUBO MAJORADO. ALEGADA A FRAGILIDADE
DO ACERVO PROBATÓRIO. IMPROVIMENTO. MATERIALIDADE E AUTORIA DEVIDAMENTE COMPROVADAS NOS AUTOS. AUSÊNCIA
DE RECONHECIMENTO QUE NÃO CONDUZ À ABSOLVIÇÃO NA ESPÉCIE. ASPECTO JUSTIFICADO. AUTORIA EVIDENCIADA POR
TODA A DINÂMICA DOS FATOS. PRISÃO EM FLAGRANTE. APREENSÃO DA ARMA E DO BEM SUBTRAÍDO EM PODER DO RÉU.
TESE DE NEGATIVA DE AUTORIA ISOLADA NÃO DEMONSTRADA. DOSIMETRIA. REDIMENSIONAMENTO DA SANÇÃO PECUNIÁRIA.
AFASTAMENTO DA PENA DE MULTA E DAS CUSTAS JUDICIAIS. IMPOSSIBILIDADE. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME.
1. A materialidade do delito e a autoria delitiva restam evidenciadas por meio do conjunto probatório coligido aos autos. Notadamente pelos
depoimentos prestados pelos PM´s, associado às narrações detalhadas das vítimas na DEPOL, bem como o fato do acusado ter sido encontrado,
juntamente com seu comparsa, na posse dos bens roubados, são contundentes e hábeis para formar o convencimento do julgador, a despeito
da ausência de reconhecimento do apelante por parte das vítimas, circunstância obstaculizada pelo fato de que os criminosos, no momento do
assalto, estavam com os rostos encobertos.
2. A versão fantasiosa apresentada pelo infrator de que teria dado uma simples carona a um dos assaltantes e que desconhecia os fatos não
restou comprovada; não se desincumbindo, assim, do ônus que lhe é imposto pelo preceito contido no art. 156 do CPP.
3. Guardando proporcionalidade com a pena privativa de liberdade, entendo que a pena de multa deve ser diminuída, resultando na fixação de
18 (dezoito) dias-multa em desfavor do apelante.
4. A pena de multa é consequência da condenação, juntamente à pena privativa de liberdade, estando expressamente prevista no preceito
secundário do crime. Logo, sua imposição é obrigação do julgador, sob pena de ofensa ao princípio da legalidade, não havendo qualquer espaço
para discricionariedade. Ademais, eventual impossibilidade do seu pagamento em virtude de pretenso estado de penúria do apelante deve ser
suscitada em sede de execução penal, juízo mais adequado para analisar as condições financeiras do réu.
5. Em relação ao pedido de gratuidade da justiça, a fim de que o recorrente seja isento de pagamento das custas e despesas processuais, entendo
que o mesmo deve ser promovido junto ao Juízo da Execução Penal, considerando que a exigibilidade do pagamento das custas processuais
está atrelada à fase de execução da sentença, ocasião em que são aferidas as condições econômicas do réu, sendo essa também a inteligência
consolidada no STJ. Precedentes.
6. Apelação parcialmente provida.
7. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Visto, relatado e discutido este feito, em que figuram como partes as acima referidas, acordam, por unanimidade de votos, os Desembargadores
componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em CONCEDER PARCIAL
PROVIMENTO ao apelo, na conformidade do relatório e votos anexos, que fazem parte do presente julgado.

Caruaru, _____ de __________ de 2020.

Evio Marques da Silva


Desembargador Relator

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

007. 0005283-78.2017.8.17.0480 Apelação


(0536136-8)
Comarca : Caruaru
Vara : 3ª Vara Criminal
Apelante : EVERTON MARIVALDO ALVES DA SILVA
Def. Público : JUANA VIANA OURIQUES DE OLIVEIRA BRASIL
Apelante : VALDERLANE GOMES DE MIRANDA
Advog : JOSE CARLOS MEDEIROS PEREIRA(PE034620)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÕES CRIMINAIS. ROUBO. AUTORIA COMPROVADA NOS AUTOS. DOSIMETRIA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DEVIDAMENTE
VALORADAS. ADEQUAÇÃO DA PENA. RECURSOS PARCIALMENTE PROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.

1. O acervo probatório constante dos autos demonstra a autoria delitiva, razão pela qual não deve a acusada ser absolvida.
2. As circunstâncias judiciais foram valoradas adequadamente pelo magistrado, devendo ser mantida a pena-base fixada.
3. Restou correta a aplicação da qualificadora prevista no art. 157, § 2º, I, do CPB. É prescindível a apreensão e a perícia na arma de fogo para
que possa ser aplicada a causa de aumento de pena prevista no artigo 157, §2º. I, do Código Penal. Precedentes.
4. O condenado não reincidente, cuja pena se encontra no intervalo de 04 a 08 anos, deverá iniciar o cumprimento da reprimenda no regime
semiaberto.
5. À unanimidade, deu-se parcial provimento aos recursos de apelação.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0536136-8, em que figuram, como partes as acima indicadas, acordam
os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por unanimidade de votos, em dar parcial provimento aos recursos, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte
do julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

008. 0005122-10.2013.8.17.0480 Embargos de Declaração na Apelação


(0536571-7)
Comarca : Caruaru
Vara : 2ª Vara Criminal
Apelante : E. R. M. S.
Advog : Roberto H. T. de Vasconcelos(PE016931)
Apelado : M. P. E. P.
Embargante : E. R. M. S.
Advog : Roberto H. T. de Vasconcelos(PE016931)
Embargado : M. P. E. P.
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Proc. Orig. : 0005122-10.2013.8.17.0480 (536571-7)
Julgado em : 17/12/2020

PENAL E PROCESSUAL PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. CONHECIMENTO DO RECURSO. RECURSO
QUE VISA A REDISCUSSÃO DE MATÉRIA SATISFATORIAMENTE ANALISADA. IMPOSSIBILIDADE. REJEIÇÃO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A mera alegação de omissão é suficiente para o conhecimento dos Embargos de Declaração, sendo a análise da efetiva ocorrência do suposto
defeito matéria de mérito.
2. Não há omissão no julgado desta Turma, uma vez que consta expressamente no voto condutor do Acórdão o entendimento firmado acerca
da existência de provas robustas para a manutenção do édito condenatório, bem como o acerto da fixação pelo juízo do primeiro grau do regime
inicial fechado para o cumprimento da pena do embargante.
3. Mero inconformismo.
4. Embargos declaratórios rejeitados. Decisão unânime.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Embargos de Declaração na Apelação Criminal, n° 0536571-7, acordam os Desembargadores
componentes da Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma - do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em
rejeitar os embargos de declaração, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

DES. HONÓRIO GOMES DO REGO FILHO


RELATOR

009. 0000158-82.2006.8.17.0200 Apelação


(0537210-3)
Comarca : Angelim
Vara : Vara Única
Apelado : R.C.B.S.
Apelado : E.E.S.
Advog : Márcia Juliana Ângelo Leandro(PE029080)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. ART. 213, C/C ART. 224, ALÍNEA "A" (NA SUA ANTIGA REDAÇÃO), AMBOS
DO CÓDIGO PENAL. CRIME PRATICADO ANTERIORMENTE À EDIÇÃO DA LEI N. 12.015/2009. DOIS ACUSADOS E DUAS VÍTIMAS
MENORES DE 14 (CATORZE) ANOS. SENTENÇA ABSOLUTÓRIA POR ATIPICIDADE DA CONDUTA. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
PLEITO CONDENATÓRIO. VIABILIDADE. ELEMENTOS PROBANTES EVIDENCIADORES DA MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVAS.
PRESUNÇÃO ABSOLUTA DE VIOLÊNCIA. ERRO DO TIPO AFASTADO. DOSIMETRIA. RECONHECIMENTO DA CONTINUIDADE EM
RELAÇÃO A UM DOS ACUSADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Nos delitos de natureza sexual, normalmente praticados na clandestinidade, a palavra das vítimas têm especial relevância probatória, desde
que seja ela uniforme, coerente e esteja lastreada pelos demais elementos de convicção contidos nos autos, como ocorreu nos autos.
2. A presunção de violência nos crimes contra os costumes cometidos contra menores de 14 anos, prevista na antiga redação do art. 224, alínea
a, do Código Penal, possui caráter absoluto, pois constitui critério objetivo para se verificar a ausência de condições de anuir com o ato sexual.
Não pode, por isso, ser relativizada diante de situações como de um inválido consentimento da vítima; eventual experiência sexual anterior;
tampouco o relacionamento amoroso entre o agente e a vítima. Precedentes do STJ (EREsp 1152864/SC).
3. Não há falar em erro do tipo quando a prova testemunhal dos autos dá conta de que os réus foram notificados, pelo Conselho Tutelar, acerca
da idade das vítimas e mesmo não cessaram os encontros sexuais.
4. Sendo os atos sexuais cometidos nas mesmas circunstâncias de tempo, lugar e modo de execução, ainda que não seja possível precisar
quantas vezes ocorreram, deve ser reconhecida a continuidade delitiva.
5. Recurso parcialmente provido. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0537210-3, em que figuram, como partes as acima indicadas, acordam
os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
unanimidade de votos, em DAR PARCIAL PROVIMENTO à apelação criminal, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam
a fazer parte do julgado.
Caruaru, de outubro de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

010. 0006269-32.2017.8.17.0480 Apelação


(0536719-7)
Comarca : Camocim de São Félix
Vara : Vara Única
Apelante : José Carlos da Silva Filho
Def. Público : SAMUEL DOMINGOS DE AZEVEDO MELO

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Procurador : LUÍS SÁVIO LOUREIRO DA SILVEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Revisor : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO E TRÁFICO DE DROGAS.
ABSOLVIÇÃO DO CRIME DE TRÁFICO. IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA DEVIDAMENTE COMPROVADAS. DEPOIMENTO
DE POLICIAIS. PROVA IDÔNEA. IMPROVIMENTO.
1. O depoimento dos policiais responsáveis pela prisão em flagrante do acusado constitui meio de prova idôneo a fundamentar a condenação,
mormente quando corroborado em Juízo, no âmbito do devido processo legal. Precedente do STJ.
2. Havendo nos autos provas suficientes para atestar que a recorrente praticou o delito previsto no art. 33, caput, da Lei nº. 11.343/06, a
condenação é medida que se impõe.
3. Recurso conhecido e improvido.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0006269-32.2017.8.17.0480 (0536719-7), acordam os
Desembargadores da 2ª Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos,
notas taquigráficas e demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao presente recurso,
nos termos do voto do relator, Des. Demócrito Reinaldo Filho.

Caruaru,

Demócrito Reinaldo Filho


Desembargador Relator

011. 0000524-37.2018.8.17.0480 Apelação


(0537244-9)
Comarca : Caruaru
Vara : 2ª Vara Criminal
Apelante : JAQUELINE MARLIETE AGUIDA
Apelante : JAILSON GUILHERMINO DA SILVA
Def. Público : ÉMILLE RABELO DE OLIVEIRA
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Revisor : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. DOSIMETRIA DA PENA. COMPENSAÇÃO DA ATENUANTE DA CONFISSÃO
ESPONTÂNEA COM A AGRAVANTE DA REINCIDÊNCIA. REINCIDENCIA ESPECÍFICA NO CRIME DE TRÁFICO. IMPOSSIBILIDADE.
PRECEDENTES DO STJ. EXCLUSÃO DA CAUSA DE AUMENTO DO ART. 40, III, DA LEI DE DROGAS. INCABÍVEL. MERO ERRO MATERIAL
NA FUNDAMENTAÇÃO. IMPROVIMENTO.
1. O STJ firmou o entendimento no sentido de que não se admite a compensação integral entre a atenuante da confissão espontânea e a
agravante da reincidência, quando verificada multirreincidência ou mesmo reincidência específica (hipótese dos autos).
2. Não se justifica a exclusão da causa de aumento do art. 40, III, da Lei nº 11.343/06, aplicada corretamente em razão da infração ter sido
cometida nas dependências de estabelecimento prisional, unicamente por ter o togado monocrático cometido erro material na fundamentação.
3. Recurso conhecido e improvido.

ACORDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0000524-37.2018.8.17.0480 (0537244-9), acordam os Desembargadores da
2ª Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas
e demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto do Relator
Desembargador Demócrito Reinaldo Filho.
Caruaru,

Demócrito Reinaldo Filho

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Desembargador Relator

012. 0000080-45.2018.8.17.1210 Apelação


(0537680-5)
Comarca : Sairé
Vara : Vara Única
Apelante : JOSÉ SANDRO BEZERRA
Advog : José Eduardo de Andrade Dutra(PE015211)
Advog : Glecyêda Oliveira Santos Dutra(PE017243)
Advog : BRUNA SILVANA BEZERRA DA SILVA(PE039024)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : LUÍS SÁVIO LOUREIRO DA SILVEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL PELA DEFESA. HOMICÍDIO TENTADO. DESCLASSIFICAÇÃO.
INCABÍVEL. CONDENAÇÃO COM LASTRO NAS PROVAS CONSTANTES NOS AUTOS. DOSIMETRIA. PENA REDUZIDA. APELO PROVIDO
EM PARTE. DECISÃO UNÂNIME.
1) A condenação guarda lastro com as provas colhidas na fase investigativa e em Juízo.
2) Não há decisão manifestamente contrária às provas dos autos quando os Jurados decidem amparados no conjunto probatório carreado aos
autos.
3) No crime de homicídio, as múltiplas qualificadoras, mesmo que coincidam com circunstâncias judiciais (art. 59) ou com circunstâncias
agravantes genéricas do art. 61, possuem um desvalor muito mais acentuado, preservando sua gravidade superior mesmo quando utilizadas na
primeira fase ou na segunda fase da dosimetria da pena por razões metodológicas, não sendo cabível a compensação integral com atenuantes
como a da confissão espontânea.
4) À unanimidade, deu-se parcial provimento ao apelo para reduzir a pena.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0537680-5, em que figuram, como apelante José Sandro Bezerra, e
apelado Ministério Público de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em dar provimento parcial ao recurso, tudo consoante consta do
relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

013. 0000654-55.2011.8.17.0550 Apelação


(0538052-5)
Comarca : Cupira
Vara : Vara Única
Apelante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : EUGÊNIO DE CASTRO VIEIRA
Apelado : MARIA DIGNA DA SILVA
Advog : João Pedro de Moura Dourado Guerra(PE040779)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE CERCEAMENTO DE DEFESA.
MEDICAMENTO. ACLASTA PARA TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE. FORNECIMENTO PELO ESTADO MEMBRO. DIREITO À SAÚDE.
DEVER DO ESTADO. PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA. HONORÁRIOS. FIXAÇÃO POR EQUIDADE. AFASTADA. SENTENÇA
PROFERIDA SOB A ÉGIDE DO ATUAL CPC. ART. 85, §3º, I CPC/15. APLICAÇÃO. APELO PARCIALMENTE PROVIDO.
1. O julgamento antecipado do feito não afronta os argumentos jurídicos anteriormente trazidos pelo apelante quando o magistrado considera
suficiente a instrução do processo.
2. Cabe ao magistrado, na condução do processo, avaliar a conveniência ou não da prova, e determinar, inclusive de ofício, aquela que julgar
pertinente para o julgamento da causa, de forma que o apelante não pode cogitar de nulidade da sentença por suposto "cerceamento de defesa"
vez que a decisão teria deixado de analisar os argumentos da sua defesa.
3. Discute-se, in casu, sobre a premência do direito à vida digna, garantia fundamental que assiste a todas as pessoas e dever indissociável do
Estado, diante da comprovada necessidade do tratamento e da falta de condições de custeá-lo.

110
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

4. Dúvida não há de que, à luz do princípio da dignidade da pessoa humana, comprovada necessidade do tratamento e a falta de condições de
adquiri-lo, legitimado está o cidadão prejudicado em buscar a tutela jurisdicional, impondo-se ao Estado a obrigação de disponibilizar os meios
necessários ao tratamento adequado ao caso.
5. O fato do medicamento pleiteado não fazer parte da lista de dispensação excepcional elaborada pelo Ministério da Saúde não isenta o Poder
Público do seu dever de fornecimento gratuito, quando comprovada a necessidade do tratamento e a falta de condições de adquiri-lo por parte
do requerente, sob pena de abrir-se orifício de esvaziamento da garantia constitucional insculpida no art. 196 da CF/88, pois bastaria não listar
o medicamento para desobrigar-se do ônus de cobrir o seu custo.
6. A pretensão da parte recorrida encontra-se lastreada por um conjunto probatório capaz de demonstrar a sua condição de hipossuficiência,
a existência da enfermidade diagnosticada como OSTEOPOROSE o que demonstra que a mesma necessita da medicação pleiteada a fim de
garantir a subsistência e seu desenvolvimento sem comprometer suas funções vitais.
7. A medida se revela urgente dada a situação de gravidade da enfermidade, que é progressiva, não sendo razoável a espera por planejamentos
estatais, pois a burocracia inerente à Fazenda Pública não pode suplantar ao direito qualquer à vida e à saúde do cidadão.
8. No Estado Constitucional, onde o Judiciário é, ao lado dos outros Poderes, uma instância política, não se pode desqualificar, ou qualificar como
ativismo judicial, pronunciamento do juiz que, acudindo pretensão manifestada por cidadão, assegura direito à saúde, a partir de interpretação
da Constituição Federal, ainda que em confronto com a política pública definida pelo Executivo. Cuida-se de pronunciamento estritamente
jurisdicional.
9. A obrigação do Estado cede somente diante do abuso de direito, manifestado, por exemplo, quando a escolha do medicamento obedece
a meros parâmetros de conveniência do cidadão, ou diante do risco à própria saúde pessoal e pública, como no caso de medicamentos sem
registro nos órgãos estatais de controle, o que não é a hipótese.
10. A prescrição do médico aduzindo que o medicamento é eficaz para o tratamento e cura da moléstia goza de presunção de seriedade e
sinceridade. Simples alegação, firme em posições científicas in abstrato, apontando a possível existência de método técnico/científico mais eficaz,
não tem o condão de desmerecer laudo do médico assistente apresentado in concreto.
11. Ao sentenciar, o magistrado de piso fixou honorários por equidade. O valor ali atribuído, inclusive, supera o valor do medicamento, levando-
se em considerações àqueles vigorantes no ano de 2016.
12. É fundamental atentar que a sentença foi proferida quando já em vigor o atual código de processo civil. Sendo assim, aplico o art. 85, §3º, I
ao presente caso, de modo que fixo honorários no percentual de 20% do proveito econômico obtido pela parte autora, relativo ao valor de uma
ampola anual do medicamento a ser fornecido, cujo preço médio gira em trono de R$ 1.300,00.
13. Apelo parcialmente provido.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº 0538052-5, acordam os Desembargadores da 2ª Turma da Câmara Regional de Caruaru do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais peças processuais que integram este
julgado, por unanimidade, em DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator.

014. 0000349-31.2017.8.17.0560 Apelação


(0538061-4)
Comarca : Custódia
Vara : Vara Única
Apelante : P. C. V. C.
Advog : Bruno Leonardo Lima Leite(PE025585)
Apelado : M. P. E. P.
Procurador : Mario Germano Palha Ramos
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Revisor : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. CONDUTA CARACTERIZADA PELO
NÚCLEO POSSUIR OU MANTER EM SUA GUARDA DO ART. 12 DO MESMO DIPLOMA LEGAL. ESTADO DE NECESSIDADE. NAO
CARACTERIZACÃO. AUSÊNCIA DO LAUDO DEFINITIVO. PRESCINDIBILIDADE DO LAUDO DE EFICIÊNCIA. TRÁFICO DE DROGAS.
AUTORIA E MATERIALIDADE DEVIDAMENTE COMPROVADAS. CONDENAÇÃO MANTIDA. DESCLASSIFICAÇÃO PARA O DELITO DO
ART. 28 DA LEI N.º 11.343/06. NÃO CABIMENTO. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME.

1. O "estado de necessidade" não é figura jurídica a ser generalizada em todo e qualquer "receio" de preservar-se de um perigo, pois, nessa
circunstância, para salvaguardar "perigo iminente", no caso, necessitar de "porte de arma" para coibir eventuais ameaças, tinha o agente o dever
de ter precavido legalmente junto aos Órgãos competentes para se ver habilitado a portar o artefato ou mesmo poderia ter buscado auxílio as
forças policiais.
2. O delito de posse irregular de arma de fogo (art. 12), consiste em possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição,
de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu
local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa.

111
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

3. Para fins de configuração do crime previsto no art.12 da Lei 10.826/03, é prescindível a realização de perícia acerca da potencialidade lesiva
das munições apreendidas, uma vez que se trata de crime de mera conduta, de perigo abstrato, se aperfeiçoando com a simples posse ou guarda
da munição, sem a devida autorização da autoridade administrativa competente.
4. Não há dúvidas quanto à natureza, quantidade ou posse da substância apreendida, materialidade delitiva corroborada pelo auto de
apresentação e apreensão e laudo de constatação preliminar.
5. Também restou comprovada a autoria, pois os depoimentos dos policiais militares responsáveis pela apreensão são harmônicos e convergentes
no sentido de que sobre os motivos que os levaram até o local dos fatos, bem como as circunstâncias em que foi flagrado o acusado
6. Recurso desprovido. Decisão Unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos do Recurso de Apelação, em que figuram como partes as acima nominadas. ACORDAM os
Desembargadores componentes da Primeira Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma, em sessão realizada nesta data, à unanimidade, em
desprover do recurso de apelação, conforme consta na ata de julgamento, relatório, voto e notas taquigráficas que passam a integrar o presente
aresto.

Caruaru, de de 2020.

Des. Evio Marques da Silva


Relator

015. 0003851-34.2014.8.17.0640 Embargos de Declaração na Apelação


(0538193-1)
Comarca : Garanhuns
Vara : Vara da Fazenda Pública
Apelante : Cristália Produtos Quimicos Farmaceuticos Ltda
Advog : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI(SP175215A)
Advog : Sandra Neves Lima dos Santos(SP238717)
Apelado : MUNICÍPIO DE GARANHUNS / PE
Advog : Isabela A. Pereira Gaião Costa(PE031719)
Advog : RAFAEL PONTES DE MIRANDA ALVES(PE033260)
Embargante : MUNICÍPIO DE GARANHUNS / PE
Advog : Isabela A. Pereira Gaião Costa(PE031719)
Advog : RAFAEL PONTES DE MIRANDA ALVES(PE033260)
Embargado : Cristália Produtos Quimicos Farmaceuticos Ltda
Advog : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI(SP175215A)
Advog : Sandra Neves Lima dos Santos(SP238717)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Proc. Orig. : 0003851-34.2014.8.17.0640 (538193-1)
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DA EMPRESA AUTORA E DO MUNICÍPIO DE GARANHUNS. FALTA DE
OMISSÃO, OBSCURIDADE E CONTRADIÇÃO NA DECISÃO EMBARGADA. EMBARGANTE QUE VISA REDISCUTIR AS MATÉRIAS JÁ
ANALISADAS SATISFATORIAMENTE. IMPOSSIBILIDADE. PREQUESTIONAMENTO. RECURSOS DESPROVIDOS POR UNANIMIDADE.

1. Sabe-se que os embargos de declaração constituem recurso cabível para atacar eventuais obscuridades, contradições, omissões ou erro
material existentes na decisão embargada (art. 1.022, incisos I, II e III, do CPC/2015).

2. As questões postas na lide recursal foram examinadas e decididas oportunamente, inexistindo, assim, vício a ser sanado através dos embargos
declaratórios, os quais não se prestam para rediscutir matéria de mérito.

3. O prequestionamento da matéria, por si só, não viabiliza o acolhimento dos embargos de declaração, sendo imprescindível, para tanto, a
demonstração inequívoca da ocorrência de algum dos vícios enumerados no artigo 1.022 do CPC/2015, o que não ocorreu no caso dos autos.

4. Ambos os embargos de declaração desprovidos por unanimidade de votos.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os Desembargadores que integram a 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de
Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em rejeitar os embargos de declaração, tudo na conformidade dos
votos e do relatório proferidos neste julgamento.
P. I.
Caruaru, de de 2020.

112
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Des. Evio Marques da Silva


Relator

016. 0003851-34.2014.8.17.0640 Embargos de Declaração na Apelação


(0538193-1)
Comarca : Garanhuns
Vara : Vara da Fazenda Pública
Apelante : Cristália Produtos Quimicos Farmaceuticos Ltda
Advog : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI(SP175215A)
Advog : Sandra Neves Lima dos Santos(SP238717)
Apelado : MUNICÍPIO DE GARANHUNS / PE
Advog : Isabela A. Pereira Gaião Costa(PE031719)
Advog : RAFAEL PONTES DE MIRANDA ALVES(PE033260)
Embargante : Cristália Produtos Quimicos Farmaceuticos Ltda
Advog : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI(SP175215A)
Advog : Sandra Neves Lima dos Santos(SP238717)
Embargado : MUNICÍPIO DE GARANHUNS / PE
Advog : Isabela A. Pereira Gaião Costa(PE031719)
Advog : RAFAEL PONTES DE MIRANDA ALVES(PE033260)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Proc. Orig. : 0003851-34.2014.8.17.0640 (538193-1)
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DA EMPRESA AUTORA E DO MUNICÍPIO DE GARANHUNS. FALTA DE
OMISSÃO, OBSCURIDADE E CONTRADIÇÃO NA DECISÃO EMBARGADA. EMBARGANTE QUE VISA REDISCUTIR AS MATÉRIAS JÁ
ANALISADAS SATISFATORIAMENTE. IMPOSSIBILIDADE. PREQUESTIONAMENTO. RECURSOS DESPROVIDOS POR UNANIMIDADE.

1. Sabe-se que os embargos de declaração constituem recurso cabível para atacar eventuais obscuridades, contradições, omissões ou erro
material existentes na decisão embargada (art. 1.022, incisos I, II e III, do CPC/2015).

2. As questões postas na lide recursal foram examinadas e decididas oportunamente, inexistindo, assim, vício a ser sanado através dos embargos
declaratórios, os quais não se prestam para rediscutir matéria de mérito.

3. O prequestionamento da matéria, por si só, não viabiliza o acolhimento dos embargos de declaração, sendo imprescindível, para tanto, a
demonstração inequívoca da ocorrência de algum dos vícios enumerados no artigo 1.022 do CPC/2015, o que não ocorreu no caso dos autos.

4. Ambos os embargos de declaração desprovidos por unanimidade de votos.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os Desembargadores que integram a 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de
Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em rejeitar os embargos de declaração, tudo na conformidade dos
votos e do relatório proferidos neste julgamento.
P. I.
Caruaru, de de 2020.

Des. Evio Marques da Silva


Relator

017. 0000215-70.2005.8.17.0480 Apelação


(0538206-3)
Comarca : Caruaru
Vara : 1ª Vara Criminal
Apelante : EVA VILMA DOS SANTOS COSTA
Advog : Roberto H. T. de Vasconcelos(PE016931)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Revisor : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÊS CRIMES DE ESTELIONATO. PRESCRIÇÃO DE DOIS
DELITOS. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. IMPOSSIBILIDADE. DOSIMETRIA DO CRIME
REMANESCENTE. PENA-BASE MANTIDA. QUANTUM DE DIMINUIÇÃO PELA ATENUANTE DE CONFISSÃO ESPONTÂNEA PRESERVADA.
REDIMENSIONAMENTO DA PENA PECUNIÁRIA. MODIFICAÇÃO DO REGIME PRISIONAL INICIAL. SUBSTITUIÇÃO DA PENA CORPORAL.
APELO PARCIALMENTE PROVIDO, À UNANIMIDADE. DECISÃO UNÂNIME.

1. Havendo trânsito em julgado para a acusação, calcula-se a prescrição com base no quantum da pena privativa de liberdade fixada em concreto,
in casu, 01 (um) ano de reclusão, pela prática do crime de estelionato em desfavor da vítima A. RAFAEL V. SILVA e 01 (um) ano de reclusão,
pela conduta criminosa de estelionato contra a vítima JOSÉ CLENIO SOARES LIMA. Lado outro, consoante o artigo 109, inciso V do Código
Penal, o delito cujo máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois, prescreve em 04 (quatro) anos. Nesse passo,
publicada a sentença em 10.06.15, conforme disposição do art. 117, inciso IV, do CPB, ultimou-se a prescrição em 09.06.19, ou seja, em data
anterior à análise recursal.

2. O Sursis processual possui requisitos legais que devem ser preenchidos para que o réu faça jus à proposição do benefício no momento
adequado, qual seja, no oferecimento da denúncia. Assim, considerando que a suspensão condicional do processo possui um momento adequado
para ser aplicada, e como, no caso em apreço, já houve o julgamento do processo, sem que houvesse desclassificação do delito ou procedência
parcial da pretensão punitiva, não merece prosperar o pedido da defesa. Precedentes.

3. Diante de duas circunstâncias desfavoráveis, as quais, conforme já delineado, merecem uma maior reprovação estatal, ou seja, um maior
desvalor, entendo, no caso concreto, como proporcional e razoável a manutenção da pena-base no patamar originário, qual seja, de 02 (dois)
anos e 06 (seis) meses de reclusão.

4. No caso versado, ao reduzir a pena em três meses com azo na atenuante confissão espontânea, o magistrado observou os princípios da
proporcionalidade, razoabilidade, necessidade e suficiência à reprovação e prevenção ao crime, informadores do processo de aplicação da pena,
não se podendo acoimar de ilegal a decisão, sobretudo diante de motivação idônea. Desta feita, não merece qualquer reparo o patamar fixado.

5. Em relação à pena de multa, pautado no entendimento jurisprudencial de que para o calculo da pena pecuniária deve-se levar em conta as
circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do CPB ou mesmo estas e os critérios utilizados também nas demais fases de fixação da pena corporal,
guardando, dessa forma, proporcionalidade com a pena privativa de liberdade, entendo que a pena de multa deve ser diminuída, resultando na
fixação de 23 (vinte e três) dias-multa em desfavor da apelante.

6. Nos termos do art. 33, §2°, alínea "c", do CP, e considerando a primariedade do recorrente, o tempo da pena corporal remanescente inferior
a 4 (quatro) anos, e, ainda, a valoração desfavorável de duas circunstâncias judiciais, modifico o regime de cumprimento de pena da pena de
reclusão de semi-aberto para aberto.

7. Na forma do art. 44 do CP e, considerando o montante da penalidade aplicada, determino a substituição da pena privativa de liberdade por
duas restritivas de direitos a serem especificadas pelo juízo competente.

8. Apelo provido parcialmente. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Visto, relatado e discutido este feito, em que figuram como partes as acima referidas, acordam, por unanimidade de votos, os Desembargadores
componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em CONCEDER
PROVIMENTO PARCIAL à apelação, na conformidade do relatório e votos anexos, que fazem parte do presente julgado.

Caruaru, de de 2020.

Evio Marques da Silva


Desembargador Relator

018. 0009622-56.2012.8.17.0480 Apelação


(0538283-0)
Comarca : Caruaru
Vara : 3ª Vara Criminal
Apelante : DEMOSTRE VERAS DA SILVA
Advog : Alexandre Rodrigues Duarte(PE033306)
Apelante : CARLOS EDUARDO OLIVEIRA SANTANA
Advog : Maria Perpétua Socorro Dantas(PE017393)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Andréa Karla Maranhão Condé Freire
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho


Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO E RECEPTAÇÃO. PROVA DA AUTORIA E MATERIALIDADE. ACUSADOS PRESOS EM FLAGRANTE.
DEPOIMENTO DO POLICIAL COMO MEIO DE PROVA. VALIDADE. CONDENAÇÕES MANTIDAS. DOSIMETRIA. VETORIAS AFASTADAS.
PENAS REDUZIDAS. RECURSOS PARCIALMENTE PROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. Acervo probatório dos autos atestando materialidade delitiva e autoria nas pessoas dos réus, especialmente ante o fato de terem sido presos
em flagrante com os objetos ilícitos, a teor dos interrogatórios e dos depoimentos dos policiais que efetuaram a prisão.
2. Não se aplica a causa de redução do § 2º do art. 155 do Código Penal (furto privilegiado) ao furto qualificado quando a qualificadora for de
ordem subjetiva. Precedentes STJ.
3. Na primeira fase da dosimetria da pena não devem ser consideradas desfavoráveis as vetoriais que se fundamentam em elementos ínsitos
ao tipo penal para agravar a pena-base.
4. À unanimidade, deu-se parcial provimento aos apelos

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal em que figuram como partes as acima indicadas, acordam os
Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
unanimidade de votos, em DAR PARCIAL PROVIMENTO aos apelos, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer
parte do julgado.
Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

019. 0001894-65.2013.8.17.0920 Apelação


(0538293-6)
Comarca : Limoeiro
Vara : Vara Criminal da Comarca de Limoeiro
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelado : SEVERINO RAIMUNDO PEREIRA
Def. Público : NATALIA CASTELÃO LUPO
Procurador : Andréa Karla Maranhão Condé Freire
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Revisor : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. POSSE IRREGULAR DE MUNIÇÃO DE USO PERMITIDO.
ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. CONJUNTO PROBATÓRIO FIRME E CONSISTENTE.
APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INADMISSIBILIDADE. CRIME DE PERIGO ABSTRATO. PENA FIXADA NO MÍNIMO
LEGAL. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA. OCORRÊNCIA. RECEBIMENTO DA DENÚNCIA COMO ÚNICO MARCO INTERRUPTIVO
DA PRESCRIÇÃO. SENTENÇA ABSOLUTÓRIA NÃO INTERROMPE O PRAZO DE PRESCRIÇÃO. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
PRONUNCIADA DE OFÍCIO.
1. O Estatuto do Desarmamento prevê que o mero ato de possuir munições sem autorização e em desacordo com determinação legal ou
regulamentar constitui prática do fato típico. Trata-se de crime de mera conduta (dispensa a ocorrência de qualquer efetivo prejuízo para a
sociedade) e de perigo abstrato (a probabilidade de vir a ocorrer algum dano, pelo mau uso da arma, acessório ou munição, é presumido pelo
tipo penal), de sorte que a simples posse de munição de uso permitido já é capaz de configurá-lo, sendo irrelevante o fato de o agente não
possuir, na mesma ocasião, arma de fogo.
2. Restando bem comprovadas pelos elementos probatórios tanto a autoria como a materialidade do delito de posse ilegal de munições, é
imperiosa a manutenção da sentença condenatória.
3. A sentença absolutória não tem o condão de interromper o prazo prescricional do delito no Direito Penal.
4. É de se reconhecer a prescrição da pretensão punitiva em sua modalidade retroativa, se entre os marcos interruptivos da prescrição, for
ultrapassado o lapso prescricional previsto para o delito (art. 109 do CP), considerando a pena aplicada pelo Tribunal.

ACORDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação nº. 0001894-65.2013.8.17.0920 (0538293-6), acordam os Desembargadores da 2ª Turma
da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais peças
processuais que integram este julgado, por unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao apelo ministerial e, de ofício, DECRETAR a EXTINÇÃO DA
PUNIBILIDADE do réu em face do reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva na modalidade retroativa, nos termos do voto do Relator
Desembargador Demócrito Reinaldo Filho.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Caruaru,

Demócrito Reinaldo Filho


Desembargador Relator

020. 0002293-55.2017.8.17.0920 Apelação


(0538927-7)
Comarca : Limoeiro
Vara : Vara Criminal da Comarca de Limoeiro
Apelante : ALVARO FRANCISCO CORREIA JUNIOR
Def. Público : NATALIA CASTELÃO LUPO
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. LATROCÍNIO TENTADO. ROUBO MAJORADO. CONCURSO FORMAL E MATERIAL. NEGATIVA
DE AUTORIA. PROVA INDIRETA. VALIDADE. ACERVO PROBATÓRIO SUFICIENTE PARA CONDENAÇÃO. ANIMUS NECANDI. PRESENÇA.
DOSIMETRIA. NOVOS ARGUMENTOS APRESENTADOS PARA AS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. POSSIBILIDADE. REFORMATIO IN
PEJUS. INEXISTÊNCIA. TENTATIVA. OBSERVÂNCIA DO ITER CRIMINIS. TESE DE CRIME ÚNICO. INVIABILIDADE. MULTIPLICIDADE DE
VÍTIMAS E DE PATRIMÔNIOS AFETADOS. COMPENSAÇÃO DA REINCIDÊNCIA COM A CONFISSÃO ESPONTÂNEA. POSSIBILIDADE.
MAJORANTES DO ROUBO. EXASPERAÇÃO SUPERIOR À FRAÇÃO MÍNIMA. EXISTÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA E CONCRETA.
ROUBO E LATROCÍNIO. INAPLICABILIDADE DA REGRA DA CONTINUIDADE DELITIVA. DELITOS DE ESPÉCIES DIVERSAS. PROVIMENTO
PARCIAL. DECISÃO UNÂNIME.
1. Deve ser rejeitada a tese defensiva de negativa de autoria, tendo em vista que a condenação encontra lastro em indícios contundentes, que
constituem prova indireta válida.
2. No caso, a descrição das vítimas dos delitos de roubo reconheceram categoricamente o réu e descreveram a prática dos crimes por quatro
indivíduos que usavam um carro branco, descrição que coincide com aquela das vítimas dos crimes de latrocínio tentado que ocorreram cerca
de meia hora antes em local próximo e foram praticados também por indivíduos armados em um carro branco.
3. O animus necandi resta evidenciado pelo dolo de ceifar as vidas das vítimas a fim de assegurar o sucesso do roubo. No caso, os assaltantes,
dentre os quais o apelante, passaram a desferir vários tiros contra o carro das vítimas, que tentavam fugir. Os criminosos ainda perseguiram o carro
das vítimas, tendo conseguido se aproximar novamente delas, oportunidade em que novamente atiraram contra o veículo em que elas estavam,
chegando a quebrar os vidros das janelas laterais do veículo, tendo os estilhaços atingido as vítimas, ferindo-as, conforme fotos presentes nos
autos, sendo certo que os criminosos assumiram o alto risco de ceifar suas vidas com os disparos, agindo, no mínimo, com dolo eventual de matar.
4. O reconhecimento do crime de latrocínio tentado favorece o apelante, não havendo interesse processual em questionar a tese adotada pelo
Juízo a quo, já que entendimento diverso resultaria na imputação ao apelante da prática dos crimes de roubo tentado e homicídio tentado, em
concurso.
5. Mesmo em se tratando de recurso exclusivo da defesa, é possível nova ponderação das circunstâncias que conduza à revaloração, sem que
se incorra em reformatio in pejus, desde que a situação final do réu não seja agravada, conforme ocorreu na hipótese. Precedentes.
6. Culpabilidade desfavorável pela opção de assaltar pessoas idosas do sexo feminino que estavam sozinhas.
7. Circunstâncias desfavoráveis porque os assaltantes efetuaram vários disparos de arma de fogo contra as vítimas e as perseguiram utilizando
um veículo, fator que favorece a abordagem e a fuga, tratando-se ainda de crimes praticados em concurso de quatro agentes com multiplicidade
de armas de fogo.
8. Tendo em vista que os delitos de latrocínio foram tentados, analisando o iter criminis, observa-se que as condutas foram praticadas em sua
inteireza, tendo sido efetuados vários disparos em direção das vítimas, as quais chegaram a ser feridas pelos estilhaços das janelas quebradas,
motivo pelo qual se mostra adequada a aplicação da redutora de 1/2 (um meio), conforme entendimento adotado na sentença.
9. Diante da multiplicidade de vítimas e de patrimônios afetados, deve-se rejeitar a tese defensiva de ocorrência de crime único, mantendo-se
a aplicação do concurso formal conforme previsto na sentença.
10. Deve haver compensação entre a reincidência e a confissão espontânea, por se tratar de duas circunstâncias igualmente preponderantes,
nos termos do art. 67 do Código Penal. Precedentes do STJ e desta Turma.
11. A multiplicidade de agentes e de armas de fogo são elementos concretos que justificam a exasperação da pena em patamar superior ao
mínimo previsto para tais causas de aumento do crime de roubo.
12. Os crimes de roubo e latrocínio, conquanto sejam do mesmo gênero, são de espécies diversas, razão pela qual não há falar em crime
continuado, o qual pressupõe, dentre os seus requisitos, a utilização de um mesmo modo de execução, o que não ocorre entre delitos que
atentam contra diferentes objetividades jurídicas, quais sejam: patrimônio e integridade física (roubo) e patrimônio e vida (latrocínio). Precedentes
do STF e do STJ.
13. Provimento parcial. Decisão unânime.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação n°. 0538927-7, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Segunda
Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso, tudo de conformidade com
o relatório e votos constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente julgado, devidamente
assinado.

116
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Caruaru, ______ de ______________de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

021. 0004183-64.2012.8.17.0480 Apelação


(0539610-1)
Comarca : Caruaru
Vara : 2ª Vara Criminal
Apelante : M. P. E. P.
Apelante : A. P. M.
Def. Público : ÉMILLE RABELO DE OLIVEIRA
Apelado : A. P. M.
Def. Público : ÉMILLE RABELO DE OLIVEIRA
Apelado : A. W. M. S.
Def. Público : RAFAEL ALCOFORADO DOMINGUES
Apelado : A. A. A. S.
Advog : Rita de Cassia Farias Guinaraes(PE015168)
Apelado : M. P. E. P.
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÕES. CONDENAÇÃO DOS CORRÉUS. INEXISTÊNCIA DE PROVAS JUDICIAIS DE AUTORIA. PLEITO
DE ABRANDAMENTO DO REGIME PRISIONAL. DESCABIMENTO. REGIME FECHADO FIXADO COM BASE NA GRAVIDADE CONCRETA
DO DELITO. NÃO PROVIMENTO DAS APELAÇÕES. DECISÃO UNÂNIME.
1. Não há nenhuma prova judicial que indique a autoria dos roubos nas pessoas dos apelados ARTUR ÂNGELO ARAÚJO SILVA e ANDSON
WIRTON DE MORAIS SILVA, sendo que os elementos de informação colhidos contra eles ou foram expressamente rechaçados em Juízo, ou
simplesmente não foram confirmados.
2. Quanto ao crime do art. 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, tampouco há provas judiciais que assegurem a participação do menor
na empreitada criminosa e sequer consta nos autos documentos que confirmem a sua data de nascimento ou que demonstrem o trâmite de
eventual representação por ato infracional contra ele ajuizada.
3. Fixada pena final superior a quatro anos e presente circunstância judicial desfavorável, é lícita a fixação do regime inicial fechado, especialmente
porque o crime foi praticado em concurso de agentes, com várias armas de fogo, impondo às vítimas momentos de verdadeiro terror, não só com
ameaças de morte, mas também fazendo uso de violência real para a prática dos roubos que culminaram em um tiroteio com a polícia.
4. Não provimento dos recursos. Decisão unânime.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação n°. 0539610-1, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Segunda
Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru, por unanimidade de votos, em negar provimento aos recursos, tudo de conformidade com o
relatório e votos constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente julgado, devidamente
assinado.
Caruaru, ______ de ______________de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

022. 0003013-86.2017.8.17.0640 Apelação


(0539734-6)
Comarca : Garanhuns
Vara : 2ª Vara Criminal
Apelante : M. P. E. P.
Apelado : J. C. C. F.
Advog : Nilton Soares Ayres(PE014037)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. PALAVRA DA VÍTIMA COMO MEIO DE PROVA. AUTORIA E MATERIALIDADE
COMPROVADAS NOS AUTOS. CONTINUIDADE DELITIVA. RECURSO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

1. O crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante
eventual consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente.
Súmula 593/STJ.
2. O acervo probatório constante dos autos demonstra a autoria e a materialidade delitivas, razão pela qual não deve o acusado ser absolvido.
3. Reconhecida a continuidade delitiva por ter o ato libidinoso ocorrido pelo menos mais de uma vez, aplicada a fração mínima de 1/6 (um sexto)
de aumento de pena.
4. À unanimidade, deu-se provimento ao presente recurso.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0539734-6, em que figuram, como apelante Ministério Público
de Pernambuco, e apelado José Camilo Cabral Filho, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional
de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em dar provimento à apelação criminal, tudo consoante
consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

023. 0013762-02.2013.8.17.0480 Apelação


(0539847-8)
Comarca : Caruaru
Vara : 1ª Vara Criminal
Apelante : A.A. DA SILVA
Advog : Hélio Guimarães Leite(PE022438)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Andre Silvani Da Silva Carneiro
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS NOS AUTOS. ERRO DE TIPO.
SUPOSTO DESCONHECIMENTO DA IDADE DA VÍTIMA. INOCORRÊNCIA. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. O crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante
eventual consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente.
Súmula 593/STJ.
2. Não há que se falar em erro do tipo, no crime de estupro, quando o agente, pelas circunstâncias fáticas, tinha pleno conhecimento da idade
da vítima.
3. À unanimidade, negou-se provimento ao presente recurso.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0539847-8, em que figuram, como partes as acima indicadas, acordam
os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por unanimidade de votos, em negar provimento à apelação criminal, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer
parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

024. 0002985-79.2018.8.17.0480 Apelação


(0540636-2)
Comarca : Bonito
Vara : Vara Única

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Apelante : JOSÉ ÉLTON DA SILVA


Def. Público : Samuel Domingos de Azevedo Melo
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. SENTENÇA CONDENATÓRIA. PLEITO PRINCIPAL DE ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA
PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. REDUÇÃO DA PENA DE MULTA. IMPOSSIBILIDADE.
PENA DE MULTA FIXADA NO MÍNIMO LEGAL PREVISTO NA ESPÉCIE. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Comprovado nos autos que o Apelante incorreu em uma das condutas do art. 33 da Lei 11.343/06 não há se falar em absolvição por insuficiência
probatória.
2. A situação econômica do réu não possui influência na fixação do número de dias-multa, mas apenas na definição do valor unitário de cada dia-
multa, o qual já se encontra fixado no patamar mínimo legal de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo. Precedentes do STJ - AgRg no AREsp:
1335772 PE 2018/0189427-3.
3. Recurso improvido. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos das apelações criminais nº 0540636-2, em que figuram, como partes as acima indicadas, acordam
os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO aos recursos, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer
parte do julgado.
Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

025. 0003517-73.2006.8.17.0480 Apelação


(0540831-7)
Comarca : Caruaru
Vara : Vara Trib. Júri
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelado : DORIVALDO SEBASTIAO DE ABREU
Advog : JOSÉ JAILSON FLORÊNCIO(PE014877)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. RECURSO MINISTERIAL. TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO. TESE LEGÍTIMA DEFESA. ABSOLVIÇÃO
PELO TRIBUNAL DO JURI. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. PRELIMINAR DE NULIDADE DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL.
IMPOSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO POSTERIOR A APRESENTAÇÃO DAS ALEGAÇÕES FINAIS. ART. 571, I, DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL. NO MÉRITO, PLEITO POR SUBMISSÃO DO RÉU A NOVO JULGAMENTO. POSSIBILIDADE. DECISÃO MANIFESTAMENTE
CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. CASSAÇÃO DA DECISÃO DO CONSELHO DE SENTENÇA. RECURSO PROVIDO. DECISÃO UNANIME.
1. No rito do Júri, não há se falar em nulidade na instrução criminal, se esta matéria não foi arguida até a fase das alegações finais, conforme
art. 571, I, do CPP.
2. Estando a tese da legítima defesa em frontal desacordo com o conjunto probatório dos autos, em face dos depoimentos colhidos, porquanto
evidenciado o animus necandi e que o réu sai em perseguição da vítima, cassa-se a decisão absolutória, por manifestamente insustentável.
3. À unanimidade, deu-se provimento ao presente recurso.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0540831-7, em que figuram, como partes as acima indicadas, acordam
os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
unanimidade de votos, em dar provimento ao apelo, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho

119
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Relator

026. 0011216-08.2012.8.17.0480 Apelação


(0540845-1)
Comarca : Caruaru
Vara : Vara Trib. Júri
Apelante : GILVAN MANOEL DA SILVA
Advog : Adrielmo de Moura Silva(PE025979)
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelado : GILVAN MANOEL DA SILVA
Advog : Adrielmo de Moura Silva(PE025979)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

HOMICÍDIO JULGAMENTO PELO JÚRI. APELAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO EM FACE DE DECISÃO DESCLASSIFICATÓRIA. ALEGAÇÃO
DE VEREDICTO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIO À PROVA DOS AUTOS. PROCEDÊNCIA. DETERMINAÇÃO DE NOVO JULGAMENTO
PELO JÚRI. APELO DEFENSIVO, PLEITO DE DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E CONCAUSA SUPERVENIENTE RELATIVAMENTE
INDEPENDENTE. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PROVIDO, FICANDO PREJUDICADO O APELO DEFENSIVO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Em face do princípio constitucional da soberania dos veredictos e do teor do artigo 593, inciso III, letra "d" do Código de Processo Penal,
a decisão do júri somente pode ser revista quando manifestamente contrária à prova dos autos. É dizer, quando se evidencia uma decisão
absolutamente alheia aos elementos de convicção constantes do processo.
2. O acusado foi pronunciado e, posteriormente, submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri pela suposta prática de homicídio qualificado
consumado, contudo, após reconhecer a materialidade e autoria delitiva, os jurados desclassificaram a conduta para homicídio simples tentado.
3. Em síntese, o réu efetuou um golpe de arma branca no pescoço da vítima, a qual foi socorrida ao Hospital Regional do Agreste e submetida
a procedimento cirúrgico, tendo falecido "após 9 (nove) dias de internamento de complicações decorrentes da lesão cervical", conforme perícia
tanatoscópica.
4. A defesa sustentou a tese de desistência voluntária, argumentando que o réu não tinha intenção de matar a vítima, uma vez que teria tido
oportunidade de prosseguir com as agressões e não o fez, tendo efetuado um único golpe de arma branca, além do resultado morte ter decorrido
de uma concausa superveniente relativamente independente.
5. Por outro lado, o Ministério Público pugna pela realização de novo julgamento, sob o argumento de que a decisão do conselho de sentença
foi manifestamente contrária à prova dos autos, posto que a despeito de restar provado nos autos a materialidade e autoria delitiva de um crime
de homicídio qualificado consumado, os jurados desclassificaram a conduta criminosa para homicídio simples tentado.
6. No caso, a decisão dos jurados não encontra nenhum apoio no acervo probatório, bem ao contrário está em manifesto conflito com prova
dos autos.
7. Recurso do Ministério Público provido, determinando-se que o apelado seja submetido a novo julgamento pelo Tribunal do Júri, ficando
prejudicado o apelo defensivo. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0540845-1, em que figuram as partes acima identificadas, ACORDAM
os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por unanimidade de votos, dar provimento ao apelo interposto pelo Ministério Público, prejudicado o apelo defensivo, tudo consoante consta do
relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

027. 0000358-33.2018.8.17.1570 Apelação


(0540855-7)
Comarca : Vertentes
Vara : Vara Única
Apelante : JAIRO RIBEIRO DOS SANTOS
Advog : Eduardo Cavalcanti de Oliveira(PE013611)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADA NOS AUTOS. RECONHECIMENTO DO RÉU. CONDENAÇÃO
MANTIDA. DOSIMETRIA. ADEQUAÇÃO DA PENA APLICADA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. O acervo probatório constante dos autos demonstra a autoria e materialidade delitivas, razão pela qual afigura-se correta a decisão
condenatória.
2. Reavaliação das circunstâncias judiciais. Adequação da pena base.
3. Mediante uma só conduta, subdividida em vários atos, o agente subtraiu bens das duas vítimas, caracterizando o concurso formal próprio.
4. À unanimidade, deu-se parcial provimento ao presente recurso.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0540855-7, em que figuram, como partes as acima indicadas, acordam
os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por unanimidade de votos, em dar parcial provimento à apelação criminal, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer
parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

028. 0002667-09.2015.8.17.0640 Apelação


(0541600-6)
Comarca : Garanhuns
Vara : 2ª Vara Criminal
Autos Complementares : 00028610920158170640 Pedido de Prisão Preventiva Pedido de Prisão
Preventiva
Apelante : GENIVAL SILVINO DE ALMEIDA
Advog : ABELARDO DE CARVALHO CERQUEIRA FILHO(PE029299)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Andre Silvani Da Silva Carneiro
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. RECEPTAÇÃO DOLOSA. ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VÍCULO AUTOMOTOR. PROVA DA
AUTORIA E MATERIALIDADE. VEÍCULOS E ACESSÓRIOS ADULTERADOS APREENDIDOS NA OFICINA DO RÉU. PROVA TESTEMUNHAL.
DEPOIMENTO POLICIAIS COMO MEIO DE PROVA. RECURSO NÃO PROVIDO. CONDENAÇÃO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Acervo probatório dos autos atestando materialidade delitiva e autoria na pessoa do réu, especialmente ante o fato de os veículos e assessórios
ilícitos terem sido apreendidos na oficina do increpado, a teor dos interrogatórios e dos depoimentos dos policiais que efetuaram a apreensão.
2. Pelas circunstâncias da apreensão e bens apreendidos ficou evidente que os veículos eram adulterados pelo réu em sua oficina.
3. Crime de receptação e adulteração de sinal de veículo automotor configurados.
4. À unanimidade, negou-se provimento ao apelo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal em que figuram como partes as acima indicadas, acordam os
Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO à apelação, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte
do julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

029. 0012032-87.2012.8.17.0480 Apelação


(0542394-7)
Comarca : Caruaru
Vara : 2ª Vara Criminal

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Apelante : ANTONIO MEDEIROS NOGUEIRA


Advog : Onildo Olavo Ferreira(PE009762)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. ARTIGO 16 DA LEI Nº 10.826/2003. SENTENÇA CONDENATÓRIA. IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA. PLEITO DE
ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. CONJUNTO PROBATÓRIO ROBUSTO. AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVAS DEVIDAMENTE
COMPROVADAS. ARMA DE PROPRIEDADE DE TERCEIROS. IRRELEVÂNCIA. TESTEMUNHO DOS AGENTES POLICIAIS, ALIADOS À
APREENSÃO DA ARMA. RÉU CONFESSO. REDIMENSIONAMENTO DA PENA. POSSIBILIDADE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
À UNANIMIDADE.
1. O tipo penal previsto no Art. 16 da Lei nº 10.826/2003, pune o mero porte ou posse de arma de fogo, sendo irrelevante a propriedade da arma.
2. O fato de o réu não possuir motivação para possuir ou portar ilegalmente o armamento não constitui argumento idôneo para exasperar a pena-
base, porquanto inerente ao tipo penal.
3. Em se tratando de arma que foi apreendida desmuniciada, não se sustenta a valoração negativa da vetorial circunstâncias do crime ante o
fato de a mesma ter sido encontrada em cima da cama de um dos cômodos da residência.
4. Recurso parcialmente provido. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0542394-7, em que figuram, como partes as acima indicadas,
acordam os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, por unanimidade de votos, em DAR PARCIAL PROVIMENTO à apelação, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que
passam a fazer parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

030. 0002083-67.2017.8.17.0220 Apelação


(0542440-4)
Comarca : Arcoverde
Vara : Vara Criminal da Comarca de Arcoverde
Apelante : FABIANO LUIS RAMOS
Def. Público : VALDÍ PEREIRA DA SILVA
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO E CORRUPÇÃO DE MENORES. AUTORIA COMPROVADA NOS AUTOS. APLICAÇÃO DA REGRA DO
CONCURSO FORMAL DE CRIMES. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. O acervo probatório constante dos autos demonstra a autoria delitiva, razão pela qual não deve o acusado ser absolvido.
2. Quando o crime de corrupção de menores ocorre em razão da prática do crime de furto qualificado na companhia de adolescente deve ser
reconhecido o concurso formal de crimes.
3. À unanimidade, deu-se parcial provimento ao presente recurso.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0542440-4, em que figuram, como partes as acima indicadas, acordam
os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por unanimidade de votos, em dar parcial provimento à apelação criminal, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer
parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho

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Relator

031. 0000341-71.2017.8.17.0910 Apelação


(0542754-3)
Comarca : Lajedo
Vara : Vara Única
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelado : PATRICIA EMILLE DE OLIVEIRA MORAES
Def. Público : MANOEL JERÔNIMO DE MELO NETO
Procurador : LUÍS SÁVIO LOUREIRO DA SILVEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. CRIME DE AMEAÇA. AÇÃO PENAL CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO.
PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. AFASTAMENTO. REPRESENTAÇÃO DAS VÍTIMAS COLACIONADA
NOS AUTOS. AUSÊNCIA DA ACUSAÇÃO NA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO. PRÉVIA INTIMAÇÃO. NULIDADE DO ATO AFASTADA. PRÉVIA
INTIMAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA OFERECIMENTO DE ALEGAÇÕES FINAIS. DESNECESSIDADE. OPORTUNIDADE DE
PRATICA DO ATO AO FINAL DA AUDIÊNCIA INSTRUTÓRIA. INTELIGÊNCIA DO ART. 81 DA LEI 9.099/95. AMEAÇA. MATERIALIDADE NÃO
COMPROVADA. PALAVRA DA VÍTIMA ISOLADA E NÃO CORROBORADA POR QUALQUER OUTRO ELEMENTO DE PROVA. ABSOLVIÇÃO.
MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO, À UNANIMIDADE.
1. A ação penal para a análise do crime descrito no art. 147 do Código Penal se inicia, nos termos do parágrafo único do referido artigo, mediante
representação. Logo, por se tratar de ação penal pública condicionada, o Ministério Público detém a titularidade privativa para o ajuizamento da
ação. Para tanto, à luz do art. 24 do CPP, faz-se necessário que a vítima, mediante manifestação inequívoca de vontade, o autorize a ingressar
com a denúncia, e consequentemente, haja a apuração da responsabilidade criminal do suposto agente infrator.
2. No caso concreto observo que ambas as vítimas formalizaram, regularmente, suas respectivas representações perante a autoridade policial
em período não abarcado pelo prazo decadencial previsto no art. 103 do CPB, o que impõe o afastamento da preliminar em tela.
3. Cinge-se a irresignação ministerial ao pedido de nulidade da audiência de instrução e atos decisórios subsequentes, em razão da ocorrência
da audiência instrutória sem a presença do Parquet, e, notadamente, diante da inexistência de intimação do mesmo para a apresentação de
alegações finais.
4. Em relação à ausência do MP na audiência instrutória, entendo que, na esteira do posicionamento mantido nesta Eg. Corte, somente ocorreria
à nulidade do ato se não tivesse havido a intimação da citada instituição, o que não ocorreu no caso sub judice. Precedentes.
5. O Conselho da Magistratura de Pernambuco, inclusive, editou a Recomendação n. 1, de 13/11/2014, sugerindo aos magistrados do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE) que realizem audiências de instrução sem a participação do representante do Ministério Público,
desde que tenha havido prévia intimação pessoal para comparecer aos referidos julgamentos, o que traduz o caso versado nestes autos.
6. Semelhantemente, não merece prosperar o pleito de anulação do decisum por ausência e intimação do parquet para apresentação das razões
finais, considerando que, à luz do art. 81 da Lei 9.099/95, a oportunidade para a prática do ato é garantida ao final da própria audiência de
instrução para qual o recorrente foi devidamente intimado. Assim, sendo, tendo em vista que, apesar de intimado, o apelante não compareceu
ao ato instrutório, não pode ser beneficiado pela sua própria torpeza.
7. Embora em crimes dessa natureza a palavra da vítima tenha valor probatório de maior relevo, as declarações da ofendida, quando isoladas e
não corroboradas por qualquer outro elemento, não servem para a prolação de um édito condenatório.
8. Recurso não provido, à unanimidade.

ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido este feito, em que figuram como partes as acima referidas, acordam, por unanimidade de votos, os Desembargadores
componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em NEGAR PROVIMENTO
ao apelo, na conformidade do relatório e votos anexos, que fazem parte do presente julgado.

Caruaru,____ de___________de 2020.

Evio Marques da Silva


Desembargador

032. 0000431-26.2016.8.17.0260 Apelação


(0542920-7)
Comarca : Belo Jardim
Vara : Vara Criminal da Comarca de Belo Jardim
Apelante : JOÃO BATISTA DA SILVA
Def. Público : STEPHANIE CHISTINE DE LIMA FONTINELE - DEFENSORA PÚBLICA
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : LUÍS SÁVIO LOUREIRO DA SILVEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho


Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO DUPLAMENTE MAJORADO. ESTUPRO. CORRUPÇÃO DE MENORES. SENTENÇA CONDENATÓRIA.
RECURSO DEFENSIVO. PLEITO PRINCIPAL DE ABSOLVIÇÃO EM RAZÃO DA INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE.
PALAVRA DA VÍTIMA EM CONSONÂNCIA COM AS DEMAIS PROVAS DOS AUTOS. VERSÕES DO REU ISOLADA NOS AUTOS.
REDIMENSIONAMENTO DA PENA. POSSIBILIDADE. UTILIZAÇÃO DE ELEMENTOS ÍNSITOS AO TIPO PENAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Em crimes patrimoniais e contra a liberdade sexual, a palavra da vítima assume especial relevância, sobretudo quando se mostram coerentes
e harmônicos entre si e com as demais provas coligidas aos autos, como na espécie.
2. A prova da efetiva participação de adolescente na ação delituosa em companhia de agente imputável é suficiente para a consumação do crime
de corrupção de menores, uma vez que se trata de delito formal.
3. A utilização de elementos ínsitos ao tipo penal não autoriza o recrudescimento da reprimenda.
4. À unanimidade, deu-se parcial provimento ao apelo para redução da pena.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos das apelações criminais nº 0542920-7, em que figuram, como partes as acima indicadas, acordam
os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por unanimidade de votos, em DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer
parte do julgado.
Caruaru, de outubro de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

033. 0000704-06.2018.8.17.1110 Apelação


(0542958-1)
Comarca : Belo Jardim
Vara : Vara Criminal da Comarca de Belo Jardim
Apelante : Edjailson de Souza Soares
Advog : Cícero de Lima e Sousa(PB003149)
Advog : Boris Trindade(PE002032)
Advog : Alberto Trindade(PE024422)
Advog : BRUNA GALVÃO ALBUQUERQUE DA SILVEIRA(PE038528)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : LUÍS SÁVIO LOUREIRO DA SILVEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL. APELAÇÃO. TRÁFICO DE DROGAS. EXISTÊNCIA DE PROVAS INDIRETAS DA COMERCIALIZAÇÃO. CONTEXTO DA APREENSÃO.
FRACIONAMENTO. DENÚNCIAS ANÔNIMAS DE TRAFICÂNCIA QUE COINCIDEM COM OS ELEMENTOS DOS AUTOS. CONDENAÇÃO
MANTIDA. CAUSA DE AUMENTO DO ART. 40, VI, DA LEI DE DROGAS E CORRUPÇÃO DE MENORES. BIS IN IDEM. PRINCÍPIO
DA ESPECIALIDADE. RECEPTAÇÃO. PROVAS DO CRIME ANTECEDENTE. DESNECESSIDADE DE INQUÉRITO OU AÇÃO PENAL.
SUFICIÊNCIA DA ANOTAÇÃO NO SISTEMA ALERTA CELULAR. DESCLASSIFICAÇÃO PARA MODALIDADE CULPOSA. IMPOSSIBILIDADE.
DOSIMETRIA. REDUÇÃO DA PENA. PROVIMENTO PARCIAL. DECISÃO UNÂNIME.
1. A descaracterização da posse de droga para consumo pessoal não deve ocorrer apenas quando o réu é surpreendido na comercialização da
substância, devendo ser analisado todo o contexto da apreensão e das atividades do réu para que sua conduta seja enquadrada como tipificada
no art. 33 ou no art. 28 da Lei n.° 11.343/06.
2. No caso, o réu afirmou ser apenas usuário de drogas, mas foi encontrado na companhia de sua prima menor portando crack e maconha de
maneira fracionada em praça em que não havia outras pessoas e que constitui local de conhecida traficância.
3. Informações anônimas dando conta da ocorrência de tráfico de drogas naquele local, inclusive com descrição do réu, corroboram a destinação
comercial da droga.
4. A prisão do réu em flagrante por nova acusação de tráfico pouco tempo depois de ter sido agraciado com liberdade provisória nos presentes
autos indica a dedicação a atividades criminosas.
5. Se a conduta praticada com o auxílio do menor estiver tipificada nos artigos 33 a 37 da Lei n.° 11.343/06, pelo princípio da especialidade,
não será possível a condenação por corrupção de menores (art. 244-B do ECA), mas apenas a majoração da sua pena com base no art. 40,
VI, da Lei n°. 11.343/2006. Precedentes do STJ.
6. A anotação de roubo do aparelho celular no sistema "alerta celular" da Secretaria de Defesa Social e o depoimento em Juízo da proprietária
roubada são suficientes para demonstrar a origem criminosa do bem receptado.
7. O fato de a compra ter sido efetuada na feira do troca sem nota fiscal, caixa de embalagem e acessórios mínimos, como carregador, deixa
claro que o apelante tinha conhecimento de que o celular tinha origem criminosa.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

8. Provimento parcial. Decisão unânime.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação n°. 0542958-1, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Segunda
Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru, por unanimidade de votos, em dar provimento parcial ao recurso, tudo de conformidade com
o relatório e votos constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente julgado, devidamente
assinado.
Caruaru, ______ de ______________de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

034. 0000523-43.2019.8.17.0310 Apelação


(0543572-5)
Comarca : Bom Jardim
Vara : Vara Única
Apelante : Aldair José Sousa Simões
Advog : Leopoldo Wagner Andrade da Silveira(PE001556A)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO E CORRUPÇÃO DE MENORES. AUTORIA COMPROVADA NOS AUTOS. DOSIMETRIA. CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS DEVIDAMENTE VALORADAS. PENA-BASE MANTIDA. CONFISSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. APLICAÇÃO DA REGRA DO
CONCURSO FORMAL DE CRIMES. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. O acervo probatório constante dos autos demonstra a autoria e materialidade delitivas quanto aos crimes de roubo e corrupção de menores,
razão pela qual não deve o acusado ser absolvido.
2. Circunstâncias judiciais adequadamente valoradas. Pena-base que deve ser mantida.
3. Não é possível reconhecer a confissão espontânea quando a sentença condenatória destacou que o recorrente negou veementemente a
prática de delitiva.
4. O concurso entre os crimes de roubo e corrupção de menores é de natureza formal, razão pela qual deve ser aplicada a maior das penas,
acrescida de 1/6.
5. À unanimidade, negou-se provimento ao presente recurso.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0543572-5, em que figuram, como partes as acima indicadas, acordam
os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por unanimidade de votos, em negar provimento à apelação criminal, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer
parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

ACÓRDÃOS

Emitida em 23/12/2020

Relação No. 2020.07142 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado#Ordem Processo

125
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

ALEXANDRE DE ALMEIDA E SILVA(PE017915) 002 0005926-50.2019.8.17.0000(0545292-0)


Alan Mendes Ventura(PE020902) 025 0000030-60.1998.8.17.0550(0555882-7)
Antonio Correia da Silva(PE012807) 026 0000070-95.2005.8.17.0550(0555888-9)
Antônio José Dourado Filho(PE023494) 001 0000107-03.2018.8.17.0410(0544861-1)
BRUNNO AMAZONAS GALVÃO(PE024795) 027 0000935-29.2012.8.17.1050(0555933-9)
BRUNNO AMAZONAS GALVÃO(PE024795) 028 0000159-49.2014.8.17.0180(0555953-1)
BRUNNO AMAZONAS GALVÃO(PE024795) 029 0000521-26.2015.8.17.1050(0556106-6)
DOUGLAS CESAR PESSOA(PE037447) 004 0007055-42.2018.8.17.0480(0547281-5)
DOUGLAS CESAR PESSOA(PE037447) 028 0000159-49.2014.8.17.0180(0555953-1)
Douglas Feitosa da Silva(PE024378) 029 0000521-26.2015.8.17.1050(0556106-6)
Gerson Galvão(PE010276) 028 0000159-49.2014.8.17.0180(0555953-1)
Gerson Galvão(PE010276) 029 0000521-26.2015.8.17.1050(0556106-6)
JAIME ALVES DE MOURA JUNIOR(PE042572) 019 0000652-54.2014.8.17.1270(0554617-6)
LIDIANE MARIA FALCÃO(PE046345) 027 0000935-29.2012.8.17.1050(0555933-9)
Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189) 028 0000159-49.2014.8.17.0180(0555953-1)
MARIA DE FÁTIMA SILVA SANTOS(PE045547) 026 0000070-95.2005.8.17.0550(0555888-9)
MARIA EDNA ALVES RIBEIRO(PE033604) 011 0008985-95.2018.8.17.0480(0552130-6)
MARIANA GOMES CARVALHO DE 028 0000159-49.2014.8.17.0180(0555953-1)
BARROS(PE031818)
Moacir Alves de Andrade(PE009086) 019 0000652-54.2014.8.17.1270(0554617-6)
Reinaldo Santos de Barros(PE003535) 025 0000030-60.1998.8.17.0550(0555882-7)
Rommeu Silva Patriota(PE025552) 012 0000553-81.2013.8.17.1250(0551288-3)
SILVANO CESAR OLIVEIRA DA SILVA(PE027152) 024 0003311-53.2020.8.17.0000(0555171-9)
Vladimir Lemos de Almeida(PE030545) 016 0002870-72.2020.8.17.0000(0553509-5)
Vladimir Lemos de Almeida(PE030545) 018 0003015-31.2020.8.17.0000(0554026-5)
Wanessa Larissa de Oliveira Couto(PE030600) 027 0000935-29.2012.8.17.1050(0555933-9)
Wendelberg Lopes de Oliveira(PE021264) 023 0003305-46.2020.8.17.0000(0555135-3)

Relação No. 2020.07142 de Publicação (Analítica)

001. 0000107-03.2018.8.17.0410 Apelação


(0544861-1)
Comarca : Calçado
Vara : Vara Única
Apelante : W.S.S
Advog : Antônio José Dourado Filho(PE023494)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : LUÍS SÁVIO LOUREIRO DA SILVEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL TENTADO. VÍTIMAS COM 10 (DEZ) ANOS DE IDADE. CRIME CONTINUADO.
ABUSOS SEXUAIS PRATICADOS EM FACE DE MENOR DE 14 (QUATORZE) ANOS. PALAVRA DA VÍTIMA E PROVA TESTEMUNHAL
A CONFIRMAR A IMPUTAÇÃO. EMENDATIO LIBELLI. APELAÇÃO DEFENSIVA. NOVA DEFINIÇÃO JURÍDICA. PENA ABSTRATA MAIS
SEVERA. POSSIBILIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. O crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante
eventual consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente.
(Precedentes do STJ)
2. Nos crimes contra a dignidade sexual a palavra da vítima é de suma importância para o esclarecimento dos fatos, considerando a maneira
como tais delitos são cometidos, ou seja, de forma obscura e na clandestinidade, sobretudo, quando corroborada com outros meios de prova
produzidos nos autos.
3. Nos termos do art. 617, c/c o art. 383 do Código de Processo Penal, mesmo no julgamento de apelação exclusiva da defesa, é possível ao
tribunal dar definição jurídica diversa ao fato descrito na denúncia, operando a emendatio libelli, ainda que para entender praticado crime cuja
cominação abstratamente prevista seja mais severa, sem que isso caracterize reformatio in pejus, sendo-lhe vedado, tão somente, agravar a
pena in concreto que havia sido aplicada na sentença. (Precedentes STJ)
4. À unanimidade, negou-se provimento ao apelo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal em que figuram, como partes as acima indicadas, acordam os
Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO à apelação, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte
do julgado.

Caruaru, de de 2020.

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Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

002. 0005926-50.2019.8.17.0000 Recurso em Sentido Estrito


(0545292-0)
Comarca : Belo Jardim
Vara : Vara Criminal da Comarca de Belo Jardim
Reqte. : Adeilson Nascimento dos Santos
Advog : ALEXANDRE DE ALMEIDA E SILVA(PE017915)
Reqdo. : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Fernando Barros Lima
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL E PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO INTERPOSTO EM FACE DE PRONÚNCIA.
ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE LINGUAGEM. NÃO OCORRÊNCIA. PLEITO DE DESPRONÚNCIA. NÃO ACOLHIDO. QUALIFICADORAS DA
MOTIVAÇÃO TORPE E DO EMPREGO DE RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU A DEFESA DA VÍTIMA MANTIDAS. RECURSO DESPROVIDO.
DECISÃO UNÂNIME.
1. O magistrado pronunciante limitou-se a asseverar que há indícios suficientes de autoria, mas não afirmou categoricamente que há prova da
autoria, pelo que não há se falar em nulidade da decisão de pronúncia em razão de excesso de linguagem.
2. Não incorre em excesso de linguagem a decisão que não faz afirmação categórica acerca da autoria do delito. (EDcl nos EDcl no AgRg no
AREsp 1073734/MG, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 19/02/2019, DJe 26/02/2019)
3. A Defesa não comprovou, de forma inconteste, a ausência de materialidade e autoria delitivas, limitando-se a afirmar que o princípio do in
dubio pro societate não deveria ser aplicado, quando o acervo probatório e os depoimentos testemunhais são convergentes e guardam similitude
indicando que o recorrente teria sido o autor dos disparos de arma de fogo em face da vítima, razão pela qual não há se falar em despronúncia.
4. As qualificadoras constantes da denúncia (motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima- art. 121, §2º, I e IV do CP) não devem
ser excluídas, já que não se mostram manifestamente improcedentes.
5. Desprovimento do recurso.
6. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso em Sentido Estrito nº 0545292-0, acordam os Desembargadores componentes da
Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma - do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao
recurso, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Caruaru, ___ de dezembro de 2020

DES. HONÓRIO GOMES DO REGO FILHO


RELATOR

003. 0009175-58.2018.8.17.0480 Apelação


(0546387-8)
Comarca : Bezerros
Vara : 2ª Vara
Apelante : ELENILDO GOMES DE ARAÚJO
Def. Público : CLÁUDIA XENOFONTE ALMEIDA ALENQUER
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Andre Silvani Da Silva Carneiro
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Revisor : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA
APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO QUALIFICADO. PROVAS SUFICIENTES PARA CONDENAÇÃO. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. Havendo nos autos provas suficientes para comprovar a existência e a autoria do delito de furto, a condenação é medida que se impõe.

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2. Recurso não provido.

ACORDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0009175-58.2018.8.17.0480 (0546387-8), acordam os Desembargadores da
2ª Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas
e demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto do Relator
Desembargador Demócrito Reinaldo Filho.
Caruaru,

Demócrito Reinaldo Filho


Desembargador Relator

004. 0007055-42.2018.8.17.0480 Apelação


(0547281-5)
Comarca : Caruaru
Vara : Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Caruaru
Apelante : CARLOS ANTONIO FERREIRA
Advog : DOUGLAS CESAR PESSOA(PE037447)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Patrícia Carneiro
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Revisor : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA

APELAÇÃO CRIMINAL. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. PALAVRA DA VÍTIMA EM CONSONÂNCIA COM DEMAIS
ELEMENTOS PROBATÓRIOS. CRIME CONTINUADO RECONHECIDO. ABUSOS SEXUAIS REITERADOS. CIRCUNSTÂNCIA DO CRIME
NEGATIVA. ABUSO DE CONFIANÇA. FRAÇÃO DE 2/3 LEGÍTIMA DIANTE DA IMPRECISÃO DE DELITOS. DOSIMETRIA CORRETA.
RECURSO DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Nos crimes sexuais a palavra da vítima ganha especial relevo para condenação do réu, notadamente se em harmonia com as demais provas
produzidas, tal qual acontece na espécie.
2. Não obstante a Defesa aponte que não há elementos probatórios para o reconhecimento do crime continuado, frise-se que a vítima esclareceu
que os abusos sexuais foram praticados reiteradamente pelo apelante, afirmação esta em harmonia com as demais provas dos autos, o que
permite concluir pelo acerto da sentença neste ponto.
3. O julgador singular reconheceu como negativo o vetor da circunstância do crime pelo fato de ter o réu se valido da condição de avô da vítima e,
portanto, de sua relação doméstica, coabitação e de confiança depositada pelos familiares. Ao assim proceder, frise-se, respeitou o entendimento
do Superior Tribunal de Justiça sobre a matéria. Precedente citado.
4. Diante da imprecisão do número de eventos delituosos praticados por longo período de tempo, tem-se por escorreito o uso da fração de 2/3
pelo juízo de piso ao se referir ao crime continuado. Precedente citado.
5. Recurso desprovido.
6. Decisão unânime.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos acordam os Desembargadores que integram a 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de
Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO, na conformidade
dos votos e do relatório proferidos neste julgamento.

Caruaru, de de 2020.

Des. Evio Marques da Silva


Relator

005. 0009355-84.2012.8.17.0480 Apelação


(0547626-4)
Comarca : Caruaru
Vara : Vara Trib. Júri
Apelante : LENILSON FERREIRA FEITOZA
Def. Público : THALES CANDEIA QUINTANS

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Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL E PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. APELAÇÃO CRIMINAL PELA DEFESA. PRELIMINAR DE NULIDADE
DA QUESITAÇÃO. REJEITADA. ANULAÇÃO DO JULGAMENTO POR SER MANIFESTAMENTE CONTRÁRIO À PROVA DOS AUTOS.
INCABÍVEL.ABERRATIO ICTUS. RESULTADO ÚNICO. CONCURSO FORMAL AFASTADO. REDUÇÃO DA PENA. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.
1) O caso em análise trata-se da hipótese de aberratio ictus, em que a vítima pretendida não foi atingida, mas apenas terceira pessoa a quem
não se pretendia atingir.
2) Nota-se que as questões debatidas e submetidas à análise dos jurados, trataram do fato principal na primeira série de quesitos e, do erro na
execução, posteriormente, na segunda série de quesitos, reconhecendo-se a aberratio ictus.
3) Não há que se falar que a decisão proferida pelo Tribunal do Júri mostra-se completamente alheia aos elementos de convicção constantes
do processo.
4) Não deve se admitir a ocorrência de dois crimes quando há a presença da aberratio ictus com unidade simples, tendo em vista que considerando
apenas o crime mais grave, por este responderá o autor, como se praticado contra quem queria atingir.
5) Deve ser afastada a exasperação da pena prevista no art. 70 do CP (concurso formal de crimes)
6) À unanimidade, deu-se parcial provimento ao recurso.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0547626-4, em que figuram, como partes as acima indicadas, acordam
os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por unanimidade de votos, em dar parcial provimento à apelação criminal, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer
parte do julgado.
Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

006. 0000235-12.2015.8.17.0480 Apelação


(0549704-1)
Comarca : Caruaru
Vara : 3ª Vara Criminal
Apelante : GILBERTO PEREIRA DA SILVA
Def. Público : JUANA VIANA OURIQUES DE OLIVEIRA BRASIL
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Andréa Karla Maranhão Condé Freire
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Revisor : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. RECEPTAÇÃO. ART. 180, CAPUT, DO CÓDIGO PENAL. ABSOLVIÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE. MOTOCICLETA SEM PLACA. DOLO. REVISÃO DA DOSIMETRIA. CULPABILIDADE COM FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA.
INFRINGÊNCIA DO LIVRAMENTO CONDICIONAL. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO FECHADO. MANTIDO. SÚMULA 269 DO STJ.
RECURSO NÃO PROVIDO.
1. Diante da materialidade e autoria do delito comprovadas, não há que se falar em absolvição. Depoimentos dos policiais indicando que a
motocicleta estaria sem placa no momento da abordagem, o que descaracteriza o desconhecimento do réu a respeito da origem ilícita do bem;
2. Mostra-se devida a exasperação da pena-base pela valoração negativa da culpabilidade, tendo em vista ter sido o crime praticado enquanto
o acusado usufruía do benefício do livramento condicional - fator que revela maior reprovabilidade da sua conduta, na medida em que se utiliza
de uma benesse penal para praticar o delito;
3. Constatada a reincidência do réu e a presença de circunstância judicial desfavorável, é forçoso reconhecer a possibilidade de manutenção do
regime fechado para o cumprimento da pena, não se aplicando a Súmula nº. 269 do STJ.
4. Recurso conhecido e não provido.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação Criminal nº 0000235-12.2015.8.17.0480 (0549704-1), acordam os Desembargadores da
2ª Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e
demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO à apelação, nos termos do voto do Relator
Desembargador Demócrito Reinaldo Filho.

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Caruaru,

Demócrito Reinaldo Filho


Desembargador Relator

007. 0000441-36.2017.8.17.0260 Apelação


(0550185-3)
Comarca : Belo Jardim
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Belo Jardim
Apelante : M. P. E. P.
Apelado : E. S. L.
Def. Público : SOPHIA WOLFOVITCH SPINOLA
Procurador : LUÍS SÁVIO LOUREIRO DA SILVEIRA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020
ATO INFRACIONAL. SENTENÇA EXTINTIVA DA EXECUÇÃO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO. ECA. NULIDADE.
AUSÊNCIA DE OITIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. COMPROVADO INTERESSE DE AGIR. NULIDADE DA DECISÃO. RETORNO DO
ADOLESCENTE AO CUMPRIMENTO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA. PRELIMINAR ACOILHIDA.
1. Os art. 37 e 51 da Lei do SINASE estabelecem que o Ministério Público deve atuar em todos os atos do processo.
2. No presente caso é clara a necessidade de continuidade do cumprimento da medida socioeducativa, assim como o interesse de agir do
Ministério Público o que vai de encontro à decisão proferida pelo Juízo de primeiro grau sem a prévia manifestação ministerial.
3. À unanimidade de votos acolheu-se a preliminar suscitada pelo apelante.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação como partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores componentes da
2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em ACOLHER
A PREJUDICIAL DE MÉRITO suscitada pelo apelante tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

008. 0001936-03.2018.8.17.0480 Apelação


(0551188-8)
Comarca : Caruaru
Vara : 2ª Vara Criminal
Apelante : UILLIAN SANTOS CAFE
Def. Público : dandy de carvalho soares pessoa
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Fernando Barros Lima
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Revisor : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA
APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO PELO EMPREGO DE ARMA E PELO CONCURSO DE AGENTES. PROVAS SUFICIENTES PARA
CONDENAÇÃO. RELEVÂNCIA DOS DEPOIMENTOS DAS VÍTIMAS QUE RESTARAM CORROBORADOS COM PELAS DEMAIS PROVAS
DOS AUTOS. CONDENAÇÃO MANTIDA.
1. A palavra da vítima do crime de roubo tem especial relevância em razão do contato direto mantido com o agente criminoso, podendo conduzir
ao reconhecimento pessoal ou a indicativo de características físicas que contribuam para sua identificação, principalmente, quando corroborado
pelo depoimento de outras testemunhas ouvidas em juízo e inexistem motivos para falsa acusação.
2. Recurso desprovido.

ACORDÃO

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0001936-03.2018.8.17.0480 (0551188-8), acordam os Desembargadores da
2ª Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas
e demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto do Relator
Desembargador Demócrito Reinaldo Filho.
Caruaru,

Demócrito Reinaldo Filho


Desembargador Relator

009. 0000016-08.2019.8.17.1240 Apelação


(0550889-6)
Comarca : Camocim de São Félix
Vara : Vara Única
Apelante : José Fábio Pereira
Def. Público : Samuel Domingos A. Melo
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Patrícia Carneiro
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL DEFENSIVA. TRÁFICO DE DROGAS. MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVAS COMPROVADAS.
DOSIMETRIA DA PENA. PENA DE MULTA. MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A condenação guarda lastro com as provas colhidas na fase investigativa e em Juízo.
2. Pena definitiva mantida.
3. Quanto ao pleito de diminuição da pena de multa, ao argumento de que a apelante não possui condições econômico-financeiras de efetuar
o seu pagamento, não merece acolhimento, porquanto foi fixado conforme as circunstâncias judiciais e condições de vida do apelante, inclusive
por ser reincidente.
4. Recurso não provido. Decisão unânime.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação n°. 0550889-6 em que figuram, como Apelante, JOSÉ FÁBIO PEREIRA, e, como Apelado,
o MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Segunda Turma da Primeira
Câmara Regional de Caruaru, por unanimidade de votos, em negar provimento ao apelo, tudo de conformidade com o relatório e votos constantes
das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente aresto, devidamente assinado.
Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

010. 0007013-27.2017.8.17.0480 Apelação


(0551285-2)
Comarca : Caruaru
Vara : 4ª Vara Criminal de Caruaru
Apelante : A. S. P. C.
Def. Público : JUANA VIANA OURIQUES DE OLIVEIRA BRASIL
Apelado : M. P. E. P.
Procurador : Fernando Barros Lima
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Revisor : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO E ROUBO. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PROVAS
SUFICIENTES PARA A CONDENAÇÃO. DEPOIMENTO DA VÍTIMA. RELEVÂNCIA. DOSIMETRIA DA PENA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS
DESFAVORÁVEIS. JUSTIFICATIVAS IDÔNEAS. REPRIMENDA ADEQUADA. IMPROVIMENTO DO RECURSO.
1. Nos crimes contra a dignidade sexual, a palavra da vítima é de suma importância para o esclarecimento dos fatos, considerando a maneira
como tais delitos são cometidos, ou seja, de forma obscura e na clandestinidade, sobretudo, quando corroborada com outros meios de prova
produzidos nos autos.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

2. Da mesma forma, nos crimes de roubo mostra-se relevante o depoimento da vítima, em razão do contato direto mantido com o agente criminoso,
podendo conduzir ao reconhecimento pessoal ou a indicativo de características físicas que contribuam para sua identificação, principalmente,
quando corroborado pelo depoimento de outras testemunhas ouvidas em juízo e inexistem motivos para falsa acusação.
3. A análise desfavorável de uma circunstância judicial deve ser mantida, quando avaliada negativamente com base em elementos dos autos
que extrapolem as condições intrínsecas do próprio tipo penal.
4. Recurso conhecido e improvido.

ACORDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0007013-27.2017.8.17.0480 (0551285-2), acordam
os Desembargadores da 2ª Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos
votos, notas taquigráficas e demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO à apelação, nos
termos do voto do Relator Desembargador Demócrito Reinaldo Filho.

Caruaru,

Demócrito Reinaldo Filho


Desembargador Relator

011. 0008985-95.2018.8.17.0480 Apelação


(0552130-6)
Comarca : Caruaru
Vara : 3ª Vara Criminal
Apelante : EDVALDO ALVES DA SILVA
Advog : MARIA EDNA ALVES RIBEIRO(PE033604)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Alen de Souza Pessoa
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Revisor : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. TRÁFICO DE DROGAS. TESE DEFENSIVA. CONDUTA DO
AGENTE SE AMOLDA AO TIPO PREVISTO NO § 3º DA LEI 11.343/06. INOVAÇÃO RECURSAL. NÃO CONHECIMENTO. ABSOLVIÇÃO.
DESCLASSIFICAÇÃO PARA O CRIME DE POSSE DE DROGAS PARA CONSUMO. IMPOSSIBILIDADE. AUTORIA E MATERIALIDADE
COMPROVADAS. DOSIMETRIA. PENA FIXADA NA SENTENÇA EM CONSONÂNCIA COM A RAZOABILIDADE E A PROPORCIONALIDADE.
RECURSO NÃO PROVIDO, À UNANIMIDADE DE VOTOS.
1. O apelante alega, subsidiariamente, que sua conduta se amolda ao tipo previsto no § 3º da Lei 11.343/06, que prevê o crime de oferecimento
de droga, eventual e sem objetivo de lucro, a pessoa de relacionamento do infrator, para juntos a consumirem. Ocorre que em nenhum momento
a citada tese foi erigida nos autos pela defesa, não tendo sido, portanto, objeto de conhecimento e debate por parte da acusação, em arrepio ao
princípio do contraditório, e de apreciação por parte do juízo natural prolator da sentença, obstando, assim, que esta Corte de Justiça se debruce
sobre a matéria, sob pena de supressão de instância.
2. O tráfico de drogas é crime de ação múltipla e a prática de um dos verbos contidos no art. 33, caput, é suficiente para a consumação da
infração, sendo prescindível a realização de atos de venda do entorpecente, conforme entendimento consolidado do STJ.
3. A materialidade do delito restou plenamente demonstrada em razão do Auto de Apresentação e Apreensão (fl. 07v) e do Laudo pericial da
substância entorpecente apreendida (fls. 90), com resultado positivo para cannabis sativa lineu. A autoria delitiva, por sua vez, resta demonstrada
por meio dos elementos probatórios presentes nos autos que indicam fortemente que a droga apreendida na posse do réu não era destinada
a uso próprio, em especial os firmes depoimentos dos agentes policiais responsáveis pela abordagem do acusado e a elevada quantidade de
droga encontrada na residência do réu.
4. A pena fixada na sentença foi pautada dentro da margem de razoabilidade e proporcionalidade que deve nortear a individualização da sanção
corporal, não havendo, portanto, reparo a ser feito.
5. Recurso não provido, à unanimidade de votos.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos nestes autos, em que figuram como partes as acima referidas, acordam, por unanimidade de votos, os
Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, pelo
NÃO PROVIMENTO do referido recurso, na conformidade do relatório e votos anexos, que fazem parte do presente julgado.

Caruaru, de de 2020.

Evio Marques da Silva

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Desembargador Relator

012. 0000553-81.2013.8.17.1250 Apelação


(0551288-3)
Comarca : Santa Cruz do Capibaribe
Vara : Vara Criminal
Apelante : LINDALVA DOS SANTOS ALMEIDA
Advog : Rommeu Silva Patriota(PE025552)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Andréa Karla Maranhão Condé Freire
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Revisor : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. DOSIMETRIA. COMPENSAÇÃO ENTRE CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO (LEI N.
11.343/06). IMPOSSIBILIDADE. OFENSA À INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA. NOVO CÁLCULO DAS PENAS. TRATAMENTO MAIS FAVORÁVEL
AO RÉU. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. Não se mostra cabível a compensação entre causas de aumento e de diminuição, uma vez que prejudicial ao acusado, devendo ser arbitradas
frações às majorantes e minorantes, com aplicação individualizada e sucessiva, em observância ao critério trifásico previsto no artigo 68 do
Código Penal.
2. Recurso parcialmente provido, à unanimidade.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0551288-3, em que figuram, como partes as acima indicadas, acordam
os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por unanimidade de votos, em dar parcial provimento à apelação, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte
do julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Honório Gomes do Rego Filho


Relator

013. 0001766-45.2020.8.17.0000 Habeas Corpus


(0552177-9)
Comarca : Buíque
Vara : Vara Única
Impetrante : CARLOS HENRIQUE PACHECO DE ARAÚJO
Paciente : EDVAN SOARES DA SILVA
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE BUÍQUE
Procurador : Paulo Henrique Queiroz Figueiredo
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA - PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ARTS. 157, §2º, VII C/C ART. 14, II; ART. 147 (POR DUAS VEZES) E
331, TODOS DO CPB E ART. 62 DA LCP, NA FORMA DO ART. 69, TAMBÉM DO CPB. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE FUNDAMENTOS
DA PRISÃO CAUTELAR. INOCORRÊNCIA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E APLICAÇÃO DA LEI PENAL. ILEGALIDADE INEXISTENTE.
ORDEM DENEGADA.
1. Trata-se de habeas corpus, em que alega a impetrante que o paciente foi preso por preventiva, a qual carece de fundamentação.
2. Decisão judicial que revela a periculosidade real do agente, discriminando, de forma concreta, o fundamento da prisão cautelar, especialmente
ante a ameaça, contra a vítima, seu vizinho, que se vingaria, acaso preso pelo fato em discussão.
3. Verifica-se que a decisão vergastada está bem fundamentada, sendo que a análise das provas acerca da ocorrência ou não da dita ameaça
e o temor gerado ou superado pelas vítimas, cabe à instância de origem, que ao manter a prisão do paciente, vislumbrou como necessária a
medida, o que deve ser ratificado, na ausência de outros e novos dados sobre a conduta do réu.
4. Ordem denegada.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do HABEAS CORPUS Nº 0001766-45.2020.8.17.0000 (0552177-9), acordam os Desembargadores da
2ª Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e

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demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em NEGAR A ORDEM, nos termos do voto do Relator, Desembargador
Demócrito Reinaldo Filho.
Caruaru,

Demócrito Reinaldo Filho


Desembargador Relator

014. 0000377-43.2018.8.17.1310 Apelação


(0553218-9)
Comarca : São Joaquim do Monte
Vara : Vara Única
Apelante : WAGNER LUIZ DE SANTANA
Def. Público : Samuel Domingos de Azevedo Melo
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Ricardo Van Der Linden de Vasconcelos Coelho
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Revisor : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. ROUBO (DUAS VEZES). PLEITO ABSOLUTÓRIO. NÃO CABIMENTO. AUTORIA
E MATERIALIDADE DEVIDAMENTE DEMONSTRADAS. ESPECIAL RELEVÂNCIA DA PALAVRA DA VÍTIMA. RECONHECIMENTO DO
ACUSADO POR AMBAS AS VÍTIMAS. APELO DESPROVIDO, À UNANIMIDADE.
1. A autoria e materialidade do delito restaram devidamente demonstradas pelo substrato probatório, notadamente pelo reconhecimento do
acusado por ambas as vítimas;
2. Nos crimes contra o patrimônio, quando praticados na clandestinidade, a palavra da vítima prevalece sobre a negativa do agente, ainda mais
quando corroborada por outros elementos de prova. Precedentes do STJ;
3. Apelo desprovido, à unanimidade.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos nestes autos, em que figuram como partes as acima referidas, acordam, por unanimidade de votos, os
Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em
NEGAR PROVIMENTO ao referido recurso, na conformidade do relatório e votos anexos, que fazem parte do presente julgado.
Caruaru, de de 2020.

Des. Evio Marques da Silva


Relator

015. 0002641-15.2020.8.17.0000 Habeas Corpus


(0553076-1)
Comarca : Belo Jardim
Vara : Vara Criminal da Comarca de Belo Jardim
Impetrante : José Rui dos Santos
Paciente : José Rui dos Santos
AutoridCoatora : JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BELO JARDIM
Procurador : Patrícia Carneiro
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. TENTATIVA DE FEMINICÍDIO. ALEGADO EXCESSO DE
PRAZO NA FORMAÇÃO DA CULPA. NÃO EVIDENCIADO. CITAÇÃO EFETUADA. EXPEDIÇÃO DE CARTA PRECATÓRIA. DESIGNAÇÃO
DE AUDIÊNCIA INSTRUTÓRIA. PANDEMIA. DESÍDIA NÃO CONFIGURADA. RAZOABILIDADE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO
EVIDENCIADO. ORDEM DENEGADA, À UNANIMIDADE.
1. Como cediço, os prazos estabelecidos para a formação da culpa não são absolutamente rígidos, sendo tolerável que haja margem para
dilação, ainda que não provocada pela defesa, se devidamente justificada. Ressalte-se, ainda, que o excesso de prazo não pode ser contado de
forma aritmética, mas deve ser analisado sob a ótica do princípio da razoabilidade, observando as particularidades do caso concreto, conforme
entendimento consolidado do C. STJ;
2. No caso dos autos, embora tenha ocorrido demora na citação do réu, o processo retomou seu curso regular com a efetivação do ato,
apresentação de resposta à acusação e designação de audiência instrutória, a ser realizada por videoconferência. Dessa forma, não restou
comprovada desídia do magistrado passível de configurar irrazoável dilação do processo;
3. A pandemia provocada pelo Covid-19, circunstância inevitável e imprevisível, afetou as atividades do Poder Judiciário e provocou a necessidade
de suspensão provisória de atendimento presencial e realização de audiências e sessões de julgamento, tudo com a finalidade de evitar a

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propagação da doença. Tal efeito não se se traduz em letargia ou inércia da Poder Judiciário, ao revés, constitui relevante e escusável razão
para dilatação dos prazos processuais;
4. Ordem denegada, à unanimidade.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos nestes autos, em que figuram como partes as acima referidas, acordam, por unanimidade de votos, os
Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em
conhecer do presente writ e DENEGAR A ORDEM, na conformidade do relatório e votos anexos, que fazem parte do presente julgado.

Caruaru, de de 2020.

Des. Evio Marques da Silva


Relator

016. 0002870-72.2020.8.17.0000 Agravo de Execução Penal


(0553509-5)
Agravte : LÚCIO DA SILVA BANDEIRA
Advog : Vladimir Lemos de Almeida(PE030545)
Agravdo : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Paulo Henrique Queiroz Figueiredo
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO. REGRESSÃO DE REGIME. AUSÊNCIA DE PRÉVIO PROCEDIMENTO
ADMINISTRATIVO. OITIVA DO APENADO EM AUDIÊNCIA DE INSPEÇÃO COM PARTICIPAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO E DO DEFENSOR
PÚBLICO. DESNECESSIDADE DE PAD. TESE FIXADA PELO STF NO RE 972598. IMPROVIMENTO DO AGRAVO EM EXECUÇÃO. DECISÃO
UNÂNIME.
1.O Supremo Tribunal Federal em repercussão geral, ao julgar o RE nº 972598/RS em sessão plenária virtual realizada em 04/05/2020, firmou
o entendimento de que:"A oitiva do condenado pelo Juízo da Execução Penal, em audiência de justificação realizada na presença do defensor
e do Ministério Público, afasta a necessidade de prévio Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), assim como supre eventual ausência ou
insuficiência de defesa técnica no PAD instaurado para apurar a prática de falta grave durante o cumprimento da pena".

2.Na questão sub judice, o próprio agravante informou que foi ouvido em audiência de inspeção realizada pelo Juízo da Execução Penal, e como
sabido, nos mencionados atos judiciais, há a presença do Promotor de Justiça e do Defensor Público que promove a defesa técnica dos apenados.
3.Desnecessidade de prévio procedimento administrativo para o reconhecimento da falta grave, ante a audiência de inspeção realizada pelo
Juízo da execução que garantiu a ampla defesa e o contraditório.
4.Desprovimento do agravo em execução.
5. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo em execução nº 0553509-5 acordam os Desembargadores componentes da Câmara
Regional de Caruaru - 2ª Turma - do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao agravo
em execução, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Caruaru, de novembro de 2020.

DES. HONÓRIO GOMES DO REGO FILHO


RELATOR

017. 0002905-32.2020.8.17.0000 Recurso em Sentido Estrito


(0553662-7)
Comarca : Caruaru
Vara : Vara Trib. Júri
Reqte. : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Reqdo. : EDUARDO SILVA DOS SANTOS
Def. Público : JOÃO BATISTA COÊLHO DE ARAÚJO NETO - DEFENSOR PÚBLICO
Procurador : Paulo Henrique Queiroz Figueiredo

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma


Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO INTERPOSTO PELA ACUSAÇÃO. REJEIÇÃO DA DENÚNCIA.
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS CONSTANTES NO ART. 41 DO CPP. JUÍZO AFIRMATIVO DE DELIBAÇÃO DA INICIAL ACUSATÓRIA.
PROVIMENTO DO RECURSO MINISTERIAL. REFORMA DA DECISÃO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU COM O RECEBIMENTO DA
DENÚNCIA. DECISÃO UNÂNIME.
1. É remansosa a jurisprudência pátria, no sentido de que, uma vez presentes os indícios de prática delituosa, impõe-se o recebimento da
denúncia.
2. Na fase do juízo de prelibação, deve ser observado o princípio do in dubio pro societate, de modo que a admissibilidade da acusação está
adstrita à análise dos requisitos previstos no art. 41 do CPP.
3. Deve ser verificado o atendimento aos pressupostos formais da denúncia, resguardando-se o exame da prova após a necessária instrução
processual.
4. O Superior Tribunal de Justiça já assentou o entendimento de que não é necessário que a denúncia apresente detalhes minuciosos acerca
da conduta supostamente perpetrada, pois diversos pormenores do delito somente serão esclarecidos durante a instrução processual, momento
apropriado para a análise aprofundada dos fatos narrados pelo titular da ação penal pública (STJ - HC: 409361 AM 2017/0180121-9, Relator:
Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, Data de Julgamento: 21/06/2018, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 02/08/2018).
5. Resta preenchidos os requisitos constantes no art. 41 do CPP, de modo que a reforma da decisão proferida pelo Juízo a quo é medida que
se impõe.
6. Reforma da decisão que rejeitou a exordial acusatória.
7. Provimento do recurso ministerial.
8. Recebimento da denúncia.
9. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso em Sentido Estrito acordam os Desembargadores componentes da Câmara Regional
de Caruaru - 2ª Turma - do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, dar provimento ao RESE, reformando a
decisão do Juízo a quo, recebendo a denúncia em desfavor de Arivonaldo Aparecido da Silva, Eduardo Silva dos Santos e Waldisney Batista de
Moura pela suposta prática do homicídio contra a vítima Emerson Carlos da Silva, dando-os como incursos nas sanções do artigo 121, §2º, I e
IV, do CP e determinando o prosseguimento do feito, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

DES. HONÓRIO GOMES DO REGO FILHO


RELATOR

018. 0003015-31.2020.8.17.0000 Agravo de Execução Penal


(0554026-5)
Agravte : ANTONIO JOSÉ DA SILVA
Advog : Vladimir Lemos de Almeida(PE030545)
Agravdo : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Paulo Henrique Queiroz Figueiredo
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO. REGRESSÃO DE REGIME. AUSÊNCIA DE PRÉVIO PROCEDIMENTO
ADMINISTRATIVO. OITIVA DO APENADO EM AUDIÊNCIA DE INSPEÇÃO COM PARTICIPAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO E DO DEFENSOR
PÚBLICO. DESNECESSIDADE DE PAD. TESE FIXADA PELO STF NO RE 972598. IMPROVIMENTO DO AGRAVO EM EXECUÇÃO. DECISÃO
UNÂNIME.
1.O Supremo Tribunal Federal em repercussão geral, ao julgar o RE nº 972598/RS em sessão plenária virtual realizada em 04/05/2020, firmou
o entendimento de que:"A oitiva do condenado pelo Juízo da Execução Penal, em audiência de justificação realizada na presença do defensor
e do Ministério Público, afasta a necessidade de prévio Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), assim como supre eventual ausência ou
insuficiência de defesa técnica no PAD instaurado para apurar a prática de falta grave durante o cumprimento da pena".

2.Na questão sub judice, o próprio agravante informou que foi ouvido em audiência de inspeção realizada pelo Juízo da Execução Penal, e como
sabido, nos mencionados atos judiciais, há a presença do Promotor de Justiça e do Defensor Público que promove a defesa técnica dos apenados.
3.Desnecessidade de prévio procedimento administrativo para o reconhecimento da falta grave, ante a audiência de inspeção realizada pelo
Juízo da execução que garantiu a ampla defesa e o contraditório.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

4.Desprovimento do agravo em execução.


5. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo em execução nº 0554026-5 acordam os Desembargadores componentes da Câmara
Regional de Caruaru - 2ª Turma - do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao agravo
em execução, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Caruaru, de novembro de 2020.

DES. HONÓRIO GOMES DO RÊGO FILHO


RELATOR

019. 0000652-54.2014.8.17.1270 Apelação


(0554617-6)
Comarca : Santa Maria do Cambucá
Vara : Vara Única
Apelante : MARIA DAS GRAÇAS DE FRANÇA
Advog : Moacir Alves de Andrade(PE009086)
Apelado : Município de Frei Miguelinho - PE
Advog : JAIME ALVES DE MOURA JUNIOR(PE042572)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E CONSTITUCIONAL. APELAÇÃO CÍVEL. MUNICÍPIO DE FREI MIGUELINHO. AUXILIAR DE SERVIÇOS
GERAIS. CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO. NULIDADE DA AVENÇA NÃO CONFIGURADA. FÉRIAS E 13.º SALÁRIOS. TEMA
551 DE REPERCUSSÃO GERAL. DESCABIMENTO. SALÁRIO FAMÍLIA. AUSÊNCIA DE PREVISÃO EM LEI LOCAL. ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE. SÚMULA N.º 119 DO TJPE. QUINQUÊNIOS. NÃO COMPROVAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE LEI MUNICIPAL. RECURSO DE
APELAÇÃO IMPROVIDO.
1. Nos termos do art. 37, II da Carta Magna vigente, foi conferida pelo legislador constituinte, a primazia pela investidura dos agentes
administrativos no quadro de pessoal da administração pública por meio da realização de concurso público. Não obstante, o art. 37, inciso IX, da
CF /1988, prevê, nos casos estabelecidos em lei, a possibilidade, por parte do ente público, de contratação por tempo determinado para atender
a necessidade temporária de excepcional interesse público.
2. A contratação temporária visa contemplar situações nas quais a própria atividade a ser desempenhada é temporária, ou a atividade não é
temporária, mas o excepcional interesse público impõe que se faça imediato suprimento temporário de uma necessidade, por não haver tempo
hábil para a realização de concurso. Se assim não for, resta desnaturado o caráter temporário e excepcional da contratação, o que enseja a
nulidade da avença. Todavia, essa não é a situação dos autos, posto que inexiste alegação das partes em tal sentido e prova em sentido contrário,
presumindo, assim, a validade da contratação.
3. Desta forma, o contrato firmado pela edilidade com a autora não deve ser declarado nulo, se enquadrando na tese de Repercussão Geral
(Tema 551), firmada no julgado proferido em 25/05/2020 (RE 1.066.677), não fazendo jus, portanto, ao 13.º salário e férias + 1/3.

4. O salário família está previsto no art. 7.º, IX e XII, c/c art. 39, § 3.º da CF/88, e não têm eficácia plena, carecendo, portanto, de norma
regulamentadora específica no âmbito do serviço público municipal. As provas colacionadas aos autos não atestam a existência da referida
legislação reclamada pelo dispositivo constitucional, razão pela qual não se pode falar em direito à percepção de salário família por parte da autora.
5. Nos termos da Súmula n.º 119 do TJPE, para que seja concedido o adicional de insalubridade ao servidor municipal, é necessário que exista lei
específica do município que crie tal benefício, seus critérios e alíquotas que justifiquem o pagamento, nos termos do art. 7º, XXIII, da CF/88. Na
hipótese dos autos, não restou demonstrada a existência de qualquer legislação municipal prevendo a concessão da gratificação de insalubridade.
6. No que concerne aos quinquênios, a autora não comprovou a existência da lei do Município de Frei Miguelinho instituindo o adicional por tempo
de serviço, não tendo, portanto, se desincumbido do ônus que lhe cabia - art. 373, I, do CPC de 2015.
7. Recurso de apelação improvido. Decisão unânime.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos recursos interpostos, acordam os Desembargadores que integram a 2ª Turma da Primeira
Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso de apelação,
tudo na conformidade dos votos e do relatório proferidos neste julgamento.
P. I.

Caruaru, de de 2020.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Des. Evio Marques da Silva


Relator

020. 0003272-56.2020.8.17.0000 Recurso em Sentido Estrito


(0554923-9)
Comarca : São Caetano
Vara : Vara Única
Reqte. : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Reqdo. : GABRIEL RODRIGUES DE LIMA
Def. Público : THALES CANDEIA QUINTANS - DEFENSOR PÚBLICO
Procurador : Giani Maria do Monte Santos
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. ART. 140, § 3º, DO CÓDIGO PENAL. EXTINÇÃO DA
PUNIBILIDADE. PRESCRIÇÃO EM PERSPECTIVA OU VIRTUAL. PENA HIPOTÉTICA. INADMÍSSIVEL. CARÊNCIA DE AMPARO LEGAL.
ANULAÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. É incabível o reconhecimento de prescrição antecipada, por ferir o princípio da presunção da inocência e da individualização das penas,
conforme entendimento já sumulado pelo Colendo STJ no enunciado n.º 438.
2. Os Tribunais Superiores e este Eg. Tribunal de Justiça possuem posicionamento pacífico quanto ao entendimento de que carece de amparo
legal a modalidade de prescrição denominada "virtual", "antecipada", ou "em perspectiva", fundamentada apenas em condenação hipotética.
3. À unanimidade, deu-se provimento ao recurso para que seja cassada a sentença vergastada, retornando os autos à origem para regular
prosseguimento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos nestes autos, em que figuram como partes as acima referidas, acordam, por unanimidade de votos, os
Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em
dar PROVIMENTO ao referido recurso, na conformidade do relatório e votos anexos, que fazem parte do presente julgado.

Caruaru, de de 2020.

Evio Marques da Silva


Desembargador Relator

021. 0003277-78.2020.8.17.0000 Agravo de Execução Penal


(0554948-6)
Agravte : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Agravdo : JOSIAS APRIGIO DA CUNHA
Def. Público : VINICIUS FERREIRA TONON - DEFENSOR PUBLICO
Procurador : Paulo Henrique Queiroz Figueiredo
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO. PROGRESSÃO ANTECIPADA DO REGIME. PREENCHIMENTO DO REQUISITO
OBJETIVO DURANTE A TRAMITAÇÃO DO RECURSO MINISTERIAL. PREJUDICIALIDADE EM PARTE DO AGRAVO. INADIMPLEMENTO
DA PENA DE MULTA. APENADO QUE NÃO APRESENTA CONDIÇÕES FINANCEIRAS PARA O PAGAMENTO. MULTA PENAL NO VALOR
QUE SUPERA R$ 20.000,00. IMPOSSIBILIDADE DE PAGAMENTO QUE NÃO PODE SER ÓBICE À PROGRESSÃO DE REGIME. RECURSO
CONHECIDO EM PARTE E, NESTA EXTENSÃO, DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

1. O presente agravo em execução encontra-se parcialmente prejudicado no que se refere ao não preenchimento do requisito objetivo (transcurso
do tempo) para a progressão de regime.
2. Isso porque, conforme o atestado de pena constante nos autos, o reeducando já atingiria o requisito objetivo para progredir em 09/09/2020.
3. O Supremo Tribunal Federal assentou que apenas o inadimplemento deliberado da pena de multa obstaria a progressão de regime (EP
12 ProgReg-AgR, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 08/04/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-111 DIVULG
10-06-2015 PUBLIC 11-06-2015).
4. Considerando que o salário mínimo em 2009 era no valor de R$ 465,001, que multiplicado pelos dias-multa fixados na sentença, chega-se ao
valor nominal de R$ 23.250,00 (vinte e três mil, duzentos e cinquenta reais) sem a correção monetária, o que se encontra fora da capacidade
econômica do apenado.
5. Resta justificado o inadimplemento da pena de multa, uma vez que a condição financeira do apenado não pode ser óbice para que possa fruir
dos benefícios da execução penal, sob pena de violação ao sistema de progressividade das penas e ao escopo ressocializador da sanção penal.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

6. Prejudicialidade parcial do Agravo em execução, e na parte conhecida, desprovido o recurso.


7. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo em Execução 3277-78.2020.8.17.0000 (0554948-6), acordam os Desembargadores
componentes da Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma - do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em
julgar prejudicado parcialmente o Agravo em execução, e na extensão conhecida lhe negar provimento, tudo consoante consta do relatório e
voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Caruaru, de ____________ de 2020.

DES. HONÓRIO GOMES DO REGO FILHO


RELATOR

022. 0003414-85.2014.8.17.0480 Apelação


(0554961-9)
Comarca : Caruaru
Vara : 3ª Vara Criminal
Apelante : M. P. E. P.
Apelado : P. D. S.
Def. Público : JUANA VIANA OURIQUES DE OLIVEIRA BRASIL
Procurador : Paulo Henrique Queiroz Figueiredo
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. ART. 140, § 3º, DO CÓDIGO PENAL. EXTINÇÃO DA
PUNIBILIDADE. PRESCRIÇÃO EM PERSPECTIVA OU VIRTUAL. PENA HIPOTÉTICA. INADMÍSSIVEL. CARÊNCIA DE AMPARO LEGAL.
ANULAÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. É incabível o reconhecimento de prescrição antecipada, por ferir o princípio da presunção da inocência e da individualização das penas,
conforme entendimento já sumulado pelo Colendo STJ no enunciado n.º 438.
2. Os Tribunais Superiores e este Eg. Tribunal de Justiça possuem posicionamento pacífico quanto ao entendimento de que carece de amparo
legal a modalidade de prescrição denominada "virtual", "antecipada", ou "em perspectiva", fundamentada apenas em condenação hipotética.
3. À unanimidade, deu-se provimento ao recurso para que seja cassada a sentença vergastada, retornando os autos à origem para regular
prosseguimento.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos nestes autos, em que figuram como partes as acima referidas, acordam, por unanimidade de votos, os
Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em
dar PROVIMENTO ao referido recurso, na conformidade do relatório e votos anexos, que fazem parte do presente julgado.
Caruaru, de de 2020.

Evio Marques da Silva


Desembargador Relator

023. 0003305-46.2020.8.17.0000 Agravo de Execução Penal


(0555135-3)
Agravte : JOÃO CICERO DA SILVA
Advog : Wendelberg Lopes de Oliveira(PE021264)
Agravdo : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Andre Silvani Da Silva Carneiro
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO. PEDIDO DE COLOCAÇÃO EM REGIME SEMIABERTO HARMONIZADO.
APENADO QUE CUMPRIU PARTE ÍNFIMA DA PENA EM REGIME SEMIABERTO LEGAL. ACERTO DA DECISÃO DO JUÍZO DAS EXECUÇÕES
QUE INDEFERIU O PEDIDO. IMPROVIMENTO DO AGRAVO. DECISÃO UNÂNIME.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

1. O sistema semiaberto harmonizado consiste na antecipação dos benefícios da progressão de regime, mediante o monitoramento eletrônico,
de modo que, ao invés de regressar para a unidade prisional durante o pernoite, possibilita-se ao apenado o deslocamento entre sua residência
e o local em que exerce sua atividade laborativa, sem prejuízo das regras do monitoramento.
2. É razoável e consentâneo com o princípio da individualização da pena, também aplicável à fase de execução penal, sopesar-se questões
como a gravidade da infração penal praticada, o tempo de pena já cumprido no regime semiaberto legal, proximidade para a progressão para o
regime aberto, vida pregressa do sentenciado e o seu comportamento carcerário.
3. Na hipótese, o juízo a quo destacou que o sentenciado cumpriu apenas parcela ínfima de sua pena, inclusive pelo atestado de pena constante
nos autos, o recorrente só iria progredir para o regime aberto em 30/05/2022.
4. Entende-se como adequada a justificativa dada pela Juízo a quo para negar, ao menos neste momento, o deferimento do regime semiaberto
harmonizado.
5. O Superior Tribunal de Justiça já firmou o entendimento de que a colocação do sentenciado sob o monitoramento eletrônico, quando há
disponibilidade de vaga no regime semiaberto legal, frustra o adequado cumprimento do regime legalmente previsto, o qual exige o recolhimento
do Sentenciado à colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar, nos termos do art. 35, § 2.º, do Código Penal e do art. 91 da Lei de
Execução Penal (HC 465.836/PR, Rel. Ministra LAURITA VAZ, SEXTA TURMA, julgado em 21/03/2019, DJe 05/04/2019)
6. Desprovimento do agravo em execução.
7. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo em execução, acordam os Desembargadores componentes da Câmara Regional
de Caruaru - 2ª Turma - do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo
consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Caruaru, de novembro de 2020.

DES. HONÓRIO GOMES DO REGO FILHO


RELATOR

024. 0003311-53.2020.8.17.0000 Recurso em Sentido Estrito


(0555171-9)
Comarca : Caruaru
Vara : 1ª Vara Criminal
Reqte. : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Reqdo. : JOSE WILSON DA COSTA
Advog : SILVANO CESAR OLIVEIRA DA SILVA(PE027152)
Procurador : Andre Silvani Da Silva Carneiro
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Honório Gomes do Rêgo Filho
Julgado em : 17/12/2020

PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO INTERPOSTO PELA ACUSAÇÃO. RELAXAMENTO DA PRISÃO POR
SUPOSTA VIOLAÇÃO À INVIOLABILIDADE DOMICILIAR. INOCORRÊNCIA. AUTORIZAÇÃO DE INGRESSO NA RESIDÊNCIA. PRISÃO
PREVENTIVA. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 312 DO CPP. RÉU QUE JÁ FOI DEFINITIVAMENTE CONDENADO POR CRIME
DE MESMA NATUREZA (TRÁFICO DE DROGAS). REITERAÇÃO DELITIVA. NECESSIDADE DA CAUTELAR COMO GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA. RECURSO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Após a análise detida do Auto de Prisão em Flagrante não se vislumbra qualquer ilegalidade, em especial porque o ingresso das autoridades
policiais na residência do autuado foi permitido por sua companheira, o que é suficiente para flexibilizar a garantia da inviolabilidade domiciliar
conforme jurisprudência do STJ. (AgRg no HC 566.525/MG, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 15/09/2020, DJe
21/09/2020).
2. O autuado foi preso em flagrante delito por ter consigo e em sua residência 145g (cento e quarenta e cinco) gramas de maconha, além de
uma pistola calibre 38 municiada em seu veículo, e com munições encontradas no interior da residência, sem que houvesse a devida autorização
para portar arma de fogo.
3. Esse contexto da prisão em flagrante denota a periculosidade concreta do autuado.
4. Em reforço da necessidade da prisão preventiva consta dos autos que o autuado já foi condenado definitivamente em outro processo pela
prática de tráfico de drogas (autos nº 00480-57.2014.8.17.0480), e mesmo assim, retornou à prática de crimes da mesma natureza, evidenciado
assim o periculum libertatis.
5. Provimento do recurso ministerial para revogar a decisão do primeiro grau, homologando a autuação em flagrante e decretar a prisão preventiva
do recorrido como garantia da ordem pública.
6. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso em Sentido Estrito acordam os Desembargadores componentes da Câmara Regional
de Caruaru - 2ª Turma - do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, dar provimento ao Recurso em Sentido
Estrito nº 0555171-9, para revogar a decisão do juízo de primeiro grau, homologar a prisão em flagrante do autuado e decretar a sua prisão
preventiva, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Caruaru, de de 2020.

DES. HONÓRIO GOMES DO REGO FILHO


RELATOR

025. 0000030-60.1998.8.17.0550 Apelação


(0555882-7)
Comarca : Cupira
Vara : Vara Única
Apelante : O MUNICIPIO DE CUPIRA/PE
Advog : Alan Mendes Ventura(PE020902)
Apelado : JOÃO EUDES DUARTE DA SILVA
Advog : Reinaldo Santos de Barros(PE003535)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. CRÉDITO TRIBUTÁRIO. AUSÊNCIA DE DESÍDIA DA FAZENDA PÚBLICA. INERCIA DA
MÁQUINA JUDICIÁRIA. CONFIGURADA. AUSÊNCIA DOS REQUISISTOS INCUTIDOS NO ART.40 DA LEI 6.830/80. INEXISTÊNCIA DA
PRESCRIÇÃO INTERCORRRENTE. APELO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A perda do direito da pretensão executória, no âmbito do direito tributário, opera-se em cinco anos contados da data da constituição definitiva
do crédito tributário (art.174 do CTN).
2. Nas palavras de Ernesto José Toniolo, a expressão intercorrente é empregada em execução fiscal para designar situação na qual a prescrição,
anteriormente interrompida, volta a correr no curso do processo, nele completando o fluxo de seu prazo. Não deve ser confundida, portanto, com
a prescrição iniciada antes do ajuizamento da demanda e decretada pelo juiz no curso da execução fiscal.1
3.No caso concreto resta demonstrado que a paralisação processual se deu por culpa exclusiva da máquina judiciária ao não impulsionar o
processo. Ademais, não restaram atendidas as condições impostas pelo art.40 da Lei 6.830/80, a fim de respaldar a decretação ex officio da
prescrição intercorrente do crédito tributário.
4. Recurso de apelação ao qual se dá provimento por unanimidade dos votos.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso de Apelação Cível acima epígrafada, acordam os Desembargadores que integram a
2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso
acima descrito, dando-lhe provimento, tudo na conformidade dos votos e do relatório proferidos neste julgamento. P. I.
Caruaru, de de 2020.

Des. Evio Marques da Silva


Relator

026. 0000070-95.2005.8.17.0550 Apelação


(0555888-9)
Comarca : Cupira
Vara : Vara Única
Apelante : O MUNICIPIO DE CUPIRA/PE
Advog : MARIA DE FÁTIMA SILVA SANTOS(PE045547)
Apelado : JOSEFA NOGUEIRA DA SILVA LIMA
Advog : Antonio Correia da Silva(PE012807)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. MUNICÍPIO DE CUPIRA. SERVIDOR PÚBLICO INATIVO
MUNICIPAL. NÃO COMPROVAÇÃO DO PAGAMENTO. VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA DAS
FICHAS FINCANCEIRAS. CORREÇÃO DE OFÍCIO DOS JUROS MORATÓRIOS E CORREÇÃO MONETÁRIA. APELAÇÃO IMPROVIDA.
1. Entendo que os contracheques acostados aos autos pelos autores e que se referem ao ano de 2004 demonstram ser incontroversa a prestação
do trabalho pelos autores-servidores. Portanto, não tendo o ente público municipal demonstrado que houve a quitação dos valores pleiteados,

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

ou do montante corretamente devido, mediante a juntada dos documentos pertinentes, é de se reconhecer a obrigação do Município Réu de
efetuar o pagamento das parcelas solicitadas.
2. Cabe ao município apontado como inadimplente, demonstrar nos autos o pagamento dos valores cobrados, a fim de se desincumbir da
obrigação. Vale dizer, a teor do art. 373, II, do CPC/2015 é ônus do réu constituir prova dos fatos impeditivos, modificativos e extintivos do direito
do autor, e, não o tendo feito, deve arcar com o pagamento da verba salarial reclamada.
3. As fichas financeiras se prestam a demonstrar o valor devido ao agente público no mês referido, mas não o pagamento em si, o qual, aliás, deve
ser comprovado mediante comprovante (i) de transferência bancária; (ii) de depósito bancário; (iii) de ordem de pagamento bancário; (iv) etc.
4. Deve a sentença ser reformada de ofício para que sejam fixados os juros de mora nos termos das Súmulas n.º 150 e 157 do TJPE, e a correção
monetária, desde o inadimplemento de cada parcela, pelo IPCA-E.
5. Recurso de apelação improvido.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Cível, acordam os Desembargadores que integram a 2ª Turma da Primeira Câmara
Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso de
apelação do Município de Cupira, tudo na conformidade dos votos e do relatório proferidos neste julgamento.

Caruaru, de de 2020.

Des. Evio Marques da Silva


Relator

027. 0000935-29.2012.8.17.1050 Apelação


(0555933-9)
Comarca : Panelas
Vara : Vara Única
Apelante : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
PANELAS,PE.
Advog : LIDIANE MARIA FALCÃO(PE046345)
Advog : Wanessa Larissa de Oliveira Couto(PE030600)
Apelado : MARIA ZULMIRA DA SILVA
Advog : BRUNNO AMAZONAS GALVÃO(PE024795)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PROFESSORA. MUNICÍPIO DE PANELAS. QUINQUÊNIOS. VERFICAÇÃO DOS
REQUISITOS LEGAIS. LEI MUNICIPAL N.º 839/2001. REVOGAÇÃO DO QUINQUÊNIO. CORREÇÃO DE OFÍCIO DOS JUROS E CORREÇÃO
MONETÁRIA. APELAÇÃO IMPROVIDA.
1. A questão que ora se põe nesta seara recursal cinge-se a analisar se é devido o pagamento da gratificação por tempo de serviço (quinquênios)
na ordem de 25% (vinte e cinco por cento), calculada sobre os vencimentos.
2. A Lei Estadual nº 6.123/68, em sua redação originária, assegurava aos servidores públicos estaduais o adicional por tempo de serviço. Com
o advento da Emenda Constitucional Estadual nº 16/99, restou extinta a aludida gratificação no âmbito dos Estados.
3. No entanto, referida extinção só pode ser extensível aos servidores públicos do Município de Panelas a partir da data de 11/05/2001, quando
entrou em vigor a Lei Municipal n° Lei Municipal n.º 839/2001 que revogou o direito de adicional por tempo de serviço para os servidores do
Município de Panelas.
4. Fixadas tais premissas, cumpre analisar se a apelante à data da entrada em vigor da Lei Municipal n.º 839/2001, preenchia os requisitos para
aquisição do direito ao adicional por tempo de serviço, qual seja, o exercício por cinco anos, do mesmo cargo, na municipalidade.
5. Logo, resta evidente, que a autora trabalhou por mais de 27 anos, preenchendo assim os requisitos para aquisição de cinco quinquênios e,
tendo em vista que a Lei Municipal n.º 839/2001 que revogou o direito de adicional por tempo de serviço para os servidores do Município de
Panelas, entrou em vigor em 11/05/2001, portanto, posteriormente ao ora apelante preencher os requisitos legais para aquisição do seu quinto
quinquênio, não há dúvidas que a mesma possui o direito a 05 (cinco) quinquênios, razão pela qual entendo correta a sentença fustigada.
6. Deve a sentença ser reformada de ofício para que sejam fixados os juros de mora nos termos das Súmulas n.º 150 e 157 do TJPE, e a correção
monetária, desde o inadimplemento de cada parcela, pelo IPCA-E.
7. Apelação improvida.

ACÓRDÃO

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Cível, acordam os Excelentíssimos Desembargadores integrantes da Segunda
Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em conhecer
e NEGAR PROVIMENTO à apelação do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Panelas, tudo na conformidade dos votos e do
relatório proferidos neste julgamento.

Caruaru, de de 2020.

De. Evio Marques da Silva


Relator

028. 0000159-49.2014.8.17.0180 Apelação


(0555953-1)
Comarca : Altinho
Vara : Vara Única
Apelante : SALOME FERREIRA DA SILVA
Advog : BRUNNO AMAZONAS GALVÃO(PE024795)
Advog : Gerson Galvão(PE010276)
Apelante : MUNICÍPIO DE ALTINHO-PE
Advog : MARIANA GOMES CARVALHO DE BARROS(PE031818)
Advog : Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189)
Advog : DOUGLAS CESAR PESSOA(PE037447)
Apelado : MUNICÍPIO DE ALTINHO-PE
Advog : MARIANA GOMES CARVALHO DE BARROS(PE031818)
Advog : Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189)
Advog : DOUGLAS CESAR PESSOA(PE037447)
Apelado : SALOME FERREIRA DA SILVA
Advog : BRUNNO AMAZONAS GALVÃO(PE024795)
Advog : Gerson Galvão(PE010276)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. REMUNERAÇÃO NÃO INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO. ADICIONAL POR TEMPO
DE SERVIÇO (QUINQUÊNIOS). BASE DE CÁLCULO. TOTAL DA REMUNERAÇÃO. QUINQUÊNIOS DEVIDOS. DIREITO ADQUIRIDO.
APELAÇÕES IMPROVIDAS.
1 - A questão que ora se põe nesta seara recursal cinge-se a analisar se é devida ou não a remuneração da autora em valor não inferior ao
salário mínimo, em consonância com o que determina o art. 7°, inciso IV da Carta Magna e se são devidos os quinquênios pleiteados.
2 - Com efeito, a matéria atinente à percepção dos vencimentos, respeitando o valor do salário mínimo, percebidos por servidor regido pelo
regime estatutário, encontra-se sedimentada neste egrégio Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal, no sentido de que o poder público
não pode abster-se da obrigação de pagar vencimento a servidor público, ativo ou inativo, inferior ao salário mínimo nacional, estando prevista
no art. 7º, IV, da Constituição Federal.
3 - O Supremo Tribunal Federal - STF, aprovou a súmula vinculante n° 16, a qual valida que os arts. 7°, IV e 39, §3°, ao mencionar "salário mínimo',
está fazendo referencia ao total da remuneração do servidor, ou seja, faz referência aos vencimentos, que equivale ao vencimento somado às
vantagens pecuniárias, incluindo os adicionais e as gratificações.
4 - Desta forma, concluímos que em consonância com a súmula do STF, a remuneração total do servidor não poderá ser inferior ao salário
mínimo nacional. Portanto, as vantagens pecuniárias incorporam-se ao vencimento do servidor público, fazendo parte da base de cálculo para
o alcance do montante estabelecido em lei.
5 - Com o advento da Emenda Constitucional Estadual nº 16/99, restou extinta a gratificação por tempo de serviço no âmbito dos Estados.
Entretanto, referida extinção só pode ser extensível aos servidores públicos do Município de Altinho a partir da data de 12/11/2009, quando entrou
em vigor a Lei Municipal n° 005/2009, que extinguiu o adicional por tempo de serviço.
6 - Dessa forma, se a servidora implementou os requisitos necessários para a percepção do quinquênio até a data acima mencionada, o que
de fato ocorreu, a mesma faz jus à percepção dos quinquênios em homenagem aos direitos adquiridos assegurados no art. 5°, inc. XXXVI da
Constituição Federal.
7 - Apelações do Município de Altinho e da autora improvidas.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Cível, acordam os Excelentíssimos Desembargadores integrantes da Segunda
Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em conhecer
e NEGAR PROVIMENTO às apelações do Município de Altinho e da autora, tudo na conformidade dos votos e do relatório proferidos neste
julgamento.

Caruaru, de de 2020.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

De. Evio Marques da Silva


Relator

029. 0000521-26.2015.8.17.1050 Apelação


(0556106-6)
Comarca : Panelas
Vara : Vara Única
Apelante : MUNICIPIO DE PANELAS-PE
Advog : Douglas Feitosa da Silva(PE024378)
Apelado : VALQUIRIA RODRIGUES DA SILVA
Advog : BRUNNO AMAZONAS GALVÃO(PE024795)
Advog : Gerson Galvão(PE010276)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Julgado em : 17/12/2020

EMENTA. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PROFESSORA. MUNICÍPIO DE PANELAS. QUINQUÊNIOS. VERFICAÇÃO DOS
REQUISITOS LEGAIS. LEI MUNICIPAL N.º 839/2001. REVOGAÇÃO DO QUINQUÊNIO. CORREÇÃO DE OFÍCIO DOS JUROS E CORREÇÃO
MONETÁRIA. APELAÇÃO IMPROVIDA.
1. A questão que ora se põe nesta seara recursal cinge-se a analisar se é devido o pagamento da gratificação por tempo de serviço (quinquênios)
na ordem de 25% (vinte e cinco por cento), calculada sobre os vencimentos.
2. A Lei Estadual nº 6.123/68, em sua redação originária, assegurava aos servidores públicos estaduais o adicional por tempo de serviço. Com
o advento da Emenda Constitucional Estadual nº 16/99, restou extinta a aludida gratificação no âmbito dos Estados.
3. No entanto, referida extinção só pode ser extensível aos servidores públicos do Município de Panelas a partir da data de 11/05/2001, quando
entrou em vigor a Lei Municipal n° Lei Municipal n.º 839/2001 que revogou o direito de adicional por tempo de serviço para os servidores do
Município de Panelas.
4. Fixadas tais premissas, cumpre analisar se a apelante à data da entrada em vigor da Lei Municipal n.º 839/2001, preenchia os requisitos para
aquisição do direito ao adicional por tempo de serviço, qual seja, o exercício por cinco anos, do mesmo cargo, na municipalidade.
5. Logo, resta evidente que a autora preencheu os requisitos para aquisição dos quatro primeiros quinquênios e só preencheria os requisitos do
quinto quinquênio no dia 03/05/2001. Entretanto, conforme visto acima, a Lei Municipal n.º 839/2001 que revogou o direito de adicional por tempo
de serviço para os servidores do Município de Panelas, entrou em vigor em 11/05/2001, portanto, o ora apelante preencheu os requisitos legais
para aquisição apenas de um quinquênio, razão pela qual entendo correta a sentença fustigada.
6. Deve a sentença ser reformada de ofício para que sejam fixados os juros de mora nos termos das Súmulas n.º 150 e 157 do TJPE, e a correção
monetária, desde o inadimplemento de cada parcela, pelo IPCA-E.
7. Apelação improvida.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Cível, acordam os Excelentíssimos Desembargadores integrantes da Segunda
Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em conhecer
e NEGAR PROVIMENTO à apelação do Município de Panelas, tudo na conformidade dos votos e do relatório proferidos neste julgamento.

Caruaru, de de 2020.

De. Evio Marques da Silva


Relator

ACÓRDÃOS

Emitida em 23/12/2020

Relação No. 2020.07141 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 004 0016994-67.2014.8.17.0001(0519116-2)


ABRAÃO FIRMINO DO NASCIMENTO(PE039668) 004 0016994-67.2014.8.17.0001(0519116-2)

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Manuella R. R. C. d. O. Magalhães(PE032641) 005 0024603-96.2017.8.17.0001(0525685-9)


Natuch Pinto de Lira(PE024103) 005 0024603-96.2017.8.17.0001(0525685-9)
Raimundo Pereira(PE010835) 005 0024603-96.2017.8.17.0001(0525685-9)
Wathaendson Ferreira Sampaio(PE026006) 002 0000147-87.2015.8.17.1380(0521029-5)
ÃNGELA MARIA MACÊDO CALLOU(CE027117) 002 0000147-87.2015.8.17.1380(0521029-5)

Relação No. 2020.07141 de Publicação (Analítica)

001. 0002298-55.2016.8.17.0001 Apelação


(0493344-4)
Comarca : Recife
Vara : Décima Sétima Vara Criminal da Capital
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Apelado : MARCELO GUILHERME DO NASCIMENTO FERREIRA DE PAULA
Def. Público : Eliane Alencar Caldas
Procurador : Ricardo Lapenda Figueiroa
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Fausto de Castro Campos
Revisor : Des. Evandro Sérgio Netto de Magalhães Melo
Julgado em : 21/09/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. PRELIMINAR DE NULIDADE. VIOLAÇÃO AO ART. 381, II, DO
CPP. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. REJEITADA. MÉRITO. ILEGALIDADE QUANTO AO LOCAL DE CUMPRIMENTO DA
PENA. MATÉRIA QUE FOGE DAS ATRIBUIÇÕES DO PODER JUDICIÁRIO. ADOÇÃO DE MEDIDA CAUTELAR DIVERSA DA PRISÃO.
IMPOSSIBILIDADE. RÉU SOLTO. APELO MINISTERIAL DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Entende-se suprida a exigência do art. 381, II, do CPP, quando o julgador, embora não tenha exposto, de forma minudente, no relatório
sentencial as teses da defesa e da acusação, pronuncia-se especificamente, no bojo da decisão, sobre todos os argumentos levantados no
decorrer da instrução, mormente quando dita omissão não foi objeto de embargos de declaração pelo suscitante e não causou prejuízo às partes.
2. É ônus do apelante impugnar, específica e objetivamente, o teor da sentença condenatória, o que não ocorreu in casu. Ademais, as
problemáticas do sistema carcerário brasileiro devem ser discutidas no âmbito das políticas públicas, afetadas aos Poderes Executivo e
Legislativo.
3. Por fim, tratando-se de réu solto, beneficiado com a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, não há que se falar
em adoção de medida cautelar diversa da prisão.
4. Apelo ministerial desprovido à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Criminal, em que são partes as acima mencionadas. Acordam os Desembargadores
componentes da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada no dia 21.09.2020, à unanimidade, em
REJEITAR a PRELIMINAR DE NULIDADE e, no mérito, NEGAR PROVIMENTO ao recurso ministerial, tudo nos termos do relatório, votos e
notas taquigráficas juntos, que integram o presente aresto.
Recife, 27 de novembro de 2020.

Des. Fausto Campos


Relator

002. 0000147-87.2015.8.17.1380 Apelação


(0521029-5)
Comarca : Serrita
Vara : Vara Única
Apelante : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Apelado : ANTÔNIO MARCOS PINTO
Advog : ÃNGELA MARIA MACÊDO CALLOU(CE027117)
Advog : Wathaendson Ferreira Sampaio(PE026006)
Procurador : Andréa Karla Maranhão Condé Freire
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Leopoldo de Arruda Raposo
Relator Convocado : Juiz José Anchieta Félix da Silva
Revisor : Des. Fausto de Castro Campos
Julgado em : 21/09/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. HOMICÍDIO PRIVILEGIADO. RECURSO MINISTERIAL. TESE DE QUE A
DECISÃO DO JÚRI FOI MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA AOS AUTOS. INOCORRÊNCIA. PROVA TESTEMUNHAL. TESE DO HOMICÍDIO

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PRIVILEGIADO QUE NÃO SE MOSTRA DESPROVIDA DE ESTEIO PROBANTE. DECISÃO DOS JURADOS QUE NÃO SE MOSTRA
CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS, BASEANDO-SE EM UMA DAS TESES. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 83 DO TJPE. RECURSO NÃO
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da APELAÇÃO Nº 0521029-5, em que figuram como partes as acima nominadas. ACORDAM
os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em sessão
realizada nesta data, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do relatório, voto e demais peças que integram o julgado.

Recife,

José Anchieta Félix da Silva


Relator convocado

003. 0036850-17.2014.8.17.0001 Apelação


(0496586-4)
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara do Trbunal do Júri
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Apelado : José Inácio da Silva
Def. Público : Tereza Joacy Gomes de Melo
Procurador : Ricardo Lapenda Figueiroa
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Fausto de Castro Campos
Revisor : Des. Evandro Sérgio Netto de Magalhães Melo
Julgado em : 31/08/2020

EMENTA: PENAL. PROCESSO PENAL. APELO MINISTERIAL. HOMICÍDIO TENTADO. SUBMISSÃO DO RÉU A NOVO JÚRI. DECISÃO
MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. INOCORRÊNCIA. RECURSO DESPROVIDO. Á UNANIMIDADE.
1. Diferentemente dos juízes togados que se obrigam à motivação
exauriente de suas decisões, o Corpo de Jurados, juízes de fato que são, julga de acordo com a íntima convicção do homem médio e,
soberanamente, se filia à versão que lhe parecer mais plausível, desde que a tese acolhida esteja minimamente amparada nas provas carreadas
para os autos do processo
2. É cediço que, ao tribunal ad quem somente é dado anular o veredicto emitido pela Corte de Sentença quando a soberana decisão não encontrar
lastro algum no acervo probatório produzido e colhido nos autos.
3. In casu, o Ministério Público pugnou, na ocasião da Sessão do Tribunal do Júri, a condenação do acusado nos termos da pronúncia. E a
Defesa, a tese de desclassificação para o crime de lesão corporal. Tendo os jurados acolhido a tese defensiva, absolvendo o acusado.
4. Assim, descabe falar em submissão do Réu a novo julgamento por decisão manifestamente contrária à prova dos autos, devendo ser mantida
a sentença absolutória do Júri.
5. Recurso desprovido. À unanimidade.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos das Apelações Criminais em que figuram como partes as acima nominadas. Acordam os
Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade, em sessão havida no
dia 31.08.2020, NEGAR PROVIMENTO ao apelo ministerial, conforme consta na ata de julgamento, relatório, voto e notas taquigráficas que
passam a integrar o presente aresto.
Recife, 01 de dezembro de 2020.

DES. FAUSTO CAMPOS


RELATOR

004. 0016994-67.2014.8.17.0001 Apelação


(0519116-2)
Comarca : Recife
Vara : Décima Sexta Vara Criminal da Capital
Apelante : DENILSON CANDIDO DA SILVA
Advog : ABRAÃO FIRMINO DO NASCIMENTO(PE039668)
Apelante : Edvan Soares das Neves

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Def. Público : Adriano Leonardo O. F. Galvão - Defensor Público


Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Prom. Justiça : DELANE BARROS DE ARRUDA MENDONÇA - PROMOTORA DE JUSTIÇA
Procurador : Janeide Oliveira De Lima
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Leopoldo de Arruda Raposo
Relator Convocado : Juiz José Anchieta Félix da Silva
Revisor : Des. Fausto de Castro Campos
Julgado em : 21/09/2020

EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. REMESSA DOS AUTOS À DEFENSORIA PÚBLICA COM ATUAÇÃO NA SEGUNDA INSTÂNCIA.
INDEFERIMENTO. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. CONDENAÇÃO MANTIDA. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. INSUFICIÊNCIA DE
PROVAS. ABSOLVIÇÃO. MODIFICAÇÃO DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA PENA PARA UM DOS RECORRENTES. PENAS
MANTIDAS QUANTO AO TIPO PENAL REMANESCENTE. APELAÇÕES PARCIALMENTE PROVIDAS.
- Descabida a remessa dos autos à Defensoria Pública com atuação na segunda instância, não havendo que se falar em ofensa à ampla defesa
pelo encaminhamento do feito à Procuradoria de Justiça para ofertar parecer, o que representa atuação do Parquet na condição de custos legis.
- Com relação ao tráfico de entorpecentes, a condenação encontra amparo nos elementos de prova carreados aos autos, razão pela qual, nesse
ponto, deve ser afastada a pretensão recursal da defesa de Denilson Cândido da Silva.
- Ausente a demonstração do animus de se associar com estabilidade e permanência, descabida a condenação pelo delito descrito no artigo 35
da Lei 11.343/06, para ambos os recorrentes. Não há como se afirmar com segurança que o episódio que deu ensejo a ação penal ora em análise
não tenha ocorrido de forma ocasional. É certo que a quantidade de entorpecente apreendido (224,100 kg) pode até sugerir a prática delitiva em
questão, entretanto, trata-se de mero indício, não justificando uma condenação.
- Apelações parcialmente providas.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da APELAÇÃO Nº 519116-2, em que figuram como partes as acima nominadas, ACORDAM
os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em sessão
realizada nesta data, em DAR PROVIMENTO PARCIAL AOS APELOS, nos termos do relatório, voto e demais peças que integram o julgado.

Recife,

Juiz José Anchieta Félix da Silva


Relator Convocado

005. 0024603-96.2017.8.17.0001 Apelação


(0525685-9)
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara dos Crimes contra Criança e Adolescente
Apelante : A. M.
Advog : Raimundo Pereira(PE010835)
Apelado : M. P. E. P.
Asst acusação : M. C. P. G.
Advog : Natuch Pinto de Lira(PE024103)
Advog : Manuella Roberta Ramos Correa de Oliveira Magalhães(PE032641)
Procurador : Mario Germano Palha Ramos
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Leopoldo de Arruda Raposo
Revisor : Des. Fausto de Castro Campos
Julgado em : 04/11/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL - APELAÇÃO CRIMINAL - ESTUPRO DE VULNERÁVEL - ART. 217-A, C/C OS ARTS. 226,
II, E 234-A, III, NA FORMA DO ART. 71, TODOS DO CÓDIGO PENAL - PRELIMINAR DE NULIDADE DO PROCESSO, A PARTIR DA
SENTENÇA, POR CERCEAMENTO DE DEFESA EM RAZÃO DO INDEFERIMENTO DA INSTAURAÇÃO DO INCIDENTE DE INSANIDADE
MENTAL - INSUBSISTÊNCIA - PEDIDO DE REDIMENSIONAMENTO DA PENA - REPRIMENDA FIXADA DE FORMA FUNDAMENTADA E
PROPORCIONAL - RECURSO NÃO PROVIDO - DECISÃO UNÂNIME.
1. O incidente de insanidade mental não possui natureza automática ou obrigatória, estando sujeito à existência de fundada dúvida sobre a higidez
mental do agente. Como inexistem elementos concretos indicativos de que a capacidade de autodeterminação do apelante estava comprometida
ao tempo dos fatos, capazes de evidenciar dúvida razoável quanto a respectiva inimputabilidade, ou durante o curso do processo, não há como
acolher o pleito defensivo. Preliminar rejeitada;
2. A mensuração dos vetores constantes no art. 59, do Código Penal não constitui numa aplicação de fórmulas exatas, nas quais cada um possui o
respectivo montante já definido. Na verdade, o ordenamento jurídico viabiliza ao Magistrado o uso da discricionariedade juridicamente vinculada,
desde que devidamente fundamentada nas circunstâncias concretas do delito;
3. Na hipótese, mesmo com a inexistência de registros criminais anteriores, deve-se considerar que "(...) o conjunto probatório destes fólios
fornecem elementos que levem a crer que o acusado tenha personalidade agressiva, voltada à prática de crimes, tendo atentado diversas vezes

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

contra a dignidade sexual de outras pessoas (...)" e que a vítima foi "(...) privada, por proibição do acusado, da convivência com o restante de
sua família", demonstrando que a fixação da pena base em 10 (dez) anos de reclusão está adequada e proporcional. Frise-se que o preceito
secundário do art. 217-A, do Código Penal prevê pena de 8 (oito) a 15 (quinze) anos de reclusão;
4. Já que as declarações prestadas pelo apelante não foram utilizadas como fundamento na sentença condenatória, não há como reconhecer
a atenuante da confissão espontânea;
5. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação n° 525.685-9, ACORDAM os Desembargadores componentes da
Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, rejeitar a preliminar suscitada pelo apelante e, no
mérito, NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do relatório e voto anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, de de .

Des. Leopoldo de Arruda Raposo


Relator

ACÓRDÃOS

Emitida em 23/12/2020

Relação No. 2020.07143 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Relação No. 2020.07143 de Publicação (Analítica)

001. 0021770-08.2017.8.17.0001 Apelação


(0527757-8)
Comarca : Recife
Vara : 11ª Vara Criminal
Apelante : Guilherme José de Oliveira
Def. Público : Joaquim Fernando Godoy Bené - Defensor Público
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Procurador : Fernando Barros Lima
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Mauro Alencar De Barros
Revisor : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Julgado em : 04/11/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS (ART.33 DA LEI Nº 11.343/2006). MATERIALIDADE
E AUTORIA COMPROVADAS. DEPOIMENTOS DOS POLICIAIS. DESCLASSIFICAÇÃO PARA USO. IMPOSSIBILIDADE. COMPENSAÇÃO DA
AGRAVANTE DA REINCIDÊNCIA E ATENUANTE DA MENORIDADE PENAL. INAPLICÁVEL. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Tráfico de entorpecentes. Autoria e materialidade comprovadas pelo conjunto probatório acostado aos autos.
2. A quantidade das drogas apreendidas (13 papelotes e 32 "big bigs" de maconha), como também as informações repassadas por populares
e pelo CIODS, as circunstâncias de como ocorreram os fatos, inclusive com apreensão de uma arma de fogo na residência do réu, e a forma
como a substância entorpecente foi encontrada, demonstram que, de fato, ele se dedicava ao tráfico, descaracterizando o uso apenas para
consumo próprio.
3. Registre-se que o fato de alguém ser usuário não afasta a condição de traficância, sendo bastante comum a existência de traficantes de
drogas que são usuários.
4. É importante destacar que os depoimentos dos agentes penitenciários, prestados em juízo, sob a garantia do contraditório, merecem
credibilidade pois foram uniformes e coerentes, assim revestem-se de inquestionável eficácia probatória, não sendo possível a sua
desqualificação.
5. Impossibilidade de desclassificação do delito para o art. 28 da Lei nº 11.343/2006 uma vez que restou resto comprovada a realização de uma
das ações descritas no tipo penal do art. 33 da Lei nº 11.343/2006.
6. Havendo concurso entre a atenuante da menoridade penal e a agravante da reincidência, deve esta última prevalecer, por ser considerada
preponderante, nos termos do art. 67 do CP.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

7. À unanimidade, negou-se provimento do apelo.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0527757-8 em que figuram, como apelante, Guilherme José de Oliveira
e, como apelado, o Ministério Público Estadual, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao apelo, tudo consoante consta do relatório e votos anexos, que
passam fazer parte do julgado.
Recife, 04 de novembro de 2020.

Des. Mauro Alencar de Barros


Relator

002. 0000546-49.2015.8.17.1370 Apelação


(0499604-9)
Comarca : Serra Talhada
Vara : Vara Criminal
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Apelado : ELAYNE CRISTINY OLIVEIRA GOMES
Def. Público : WELLINGTON NAPOELAO DE ARAUJO LEÃO
Procurador : Giani Maria do Monte Santos
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Mauro Alencar De Barros
Revisor : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Julgado em : 24/08/2020

PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
LEI Nº 11.343/2006. DOSIMETRIA DA PENA. PLEITO PARA MAJORAÇÃO DA PENA-BASE. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME.
1. O Magistrado sentenciante, ao analisar as circunstâncias judiciais do art. 59 do CP, valorou todas de forma neutra ou favorável ao recorrido
e fixou, assim, a pena-base no mínimo legal.
2. Ocorre que, o Juízo a quo deixou de apreciar o contido no art. 42 da Lei nº 11.343/06, o qual determina que o Magistrado, na fixação das
penas, considere, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a
personalidade e a conduta social do agente.
3. No caso dos autos, é preciso dar enfoque na quantidade e na natureza das drogas apreendidas. Conforme o auto de apresentação e apreensão
de fls. 44/45, Laudo Preliminar de fl. 50, bem como o Laudo Pericial de fls. 69/74, observa-se que foram encontrados com a apelada 04 (quatro)
invólucros, sendo 03 (três) tabletes pesando 3,040 Kg (três quilos e quarenta gramas) de pasta base de crack, e 01 (um) tablete pesando 1,020
Kg (um quilo e vinte gramas) de cocaína.
4. Portanto, a quantidade, bem como a natureza das drogas apreendidas com a recorrida é circunstância justificadora da fixação da pena-base
acima do mínimo legal previsto ao tipo, razão pela qual reforma-se a sanção-base da ré para 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão,
conforme art. 42 da Lei de drogas, além de 750 (setecentos e cinquenta) dias-multa.
5. Na segunda fase da dosimetria, em que pese o Magistrado sentenciante não haver aplicado a confissão operada pela acusada (art. 65, III,
'c', CP), sob o argumento de se tratar de confissão qualificada, por haver sido invocada tese exculpante (coação moral), entendo que deve ser
aplicada, posto que a recorrida confessou a autoria delitiva, o que foi levado em consideração para formação da convicção do MM Juiz de piso.
6. Assim, reduz-se a pena em 06 (seis) meses, fixando-a, nesta fase, em 07 (sete) anos de reclusão.
7. Na terceira e última fase, não se reconhece a aplicação da causa de diminuição prevista no §4º do art. 33 da Lei de Droga, porquanto a recorrida
não preenche os requisitos legais, quais sejam eles: agente primário, de bons antecedentes, e que não se dedique às atividades criminosas nem
integre organização criminosa, uma vez que, tendo em vista a quantidade e variedade das drogas apreendidas, bem como as circunstâncias em
que se deu a prisão da recorrida, constata-se a sua dedicação às atividades criminosas.
8. Aplica-se, ainda, a causa de aumento de pena prevista no inciso V, do art. 40 , da r. mencionada lei, tal como reconhecido pelo Magistrado
sentenciante, uma vez que a própria acusada afirma e confessa que se deslocou à cidade de Juazeiro do Norte/CE com o objetivo de receber
a droga e trazê-la para a cidade de Serra Talhada/PE, situação esta que restou confirmada pelos policiais que participaram da sua prisão em
flagrante. Para tanto, mantem-se o patamar mínimo fixado na sentença, de 1/6 (um sexto), fixando a reprimenda em 08 (oito) anos e 02 (dois)
meses de reclusão.
9. Quanto ao pleito de reconhecimento e incidência da causa de aumento de pena prevista no inciso III, do art. 40, da Lei de Drogas, tal argumento
não merece acolhimento, uma vez que a jurisprudência pátria entende que somente é de se aplicar a referida causa de aumento no caso de
constatação da efetiva intenção de prática da mercancia e, in casu, tal circunstância não restou demonstrada nos autos.
10. Assim, perfazendo-se as três fases da dosimetria da pena, resta sua reprimenda definitiva fixada em 08 (oito) anos e 02 (dois) meses de
reclusão e 750 (setecentos e cinquenta) dias-multa, na razão estabelecida da sentença da sentença condenatória.
11. O regime inicial de cumprimento da pena será o fechado, nos termos do art. 33, §2º, 'a', do CP.
12. À unanimidade, deu-se parcial provimento ao apelo para majorar a penada acusada nos termos do voto condutor do acórdão.

ACÓRDÃO

149
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0499604-9, em que figuram, como apelante, Ministério Público do
Estado de Pernambuco e, como Apelado, Elayne Cristiny Oliveira Gomes, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento à apelação criminal, tudo consoante
consta do relatório e votos anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Recife, 24 de agosto de 2020.

Des. Mauro Alencar de Barros


Relator

ACÓRDÃOS

Emitida em 23/12/2020

Relação No. 2020.07145 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0001043-71.2014.8.17.1120(0390077-4)


JONHNATAN CORDEIRO DE ALMEIDA(PE035883) 001 0001043-71.2014.8.17.1120(0390077-4)

Relação No. 2020.07145 de Publicação (Analítica)

001. 0001043-71.2014.8.17.1120 Embargos de Declaração na Apelação


(0390077-4)
Comarca : Petrolândia
Vara : Segunda Vara da Comarca de Petrolândia
Apelante : ALESSANDRO FRANCISCO DE MELO e outro e outro
Advog : JONHNATAN CORDEIRO DE ALMEIDA(PE035883)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Embargante : ALESSANDRO FRANCISCO DE MELO
Embargante : JOSÉLIO FABIANO DE OLIVEIRA
Advog : JONHNATAN CORDEIRO DE ALMEIDA(PE035883)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária Criminal
Relator : Des. Mauro Alencar De Barros
Proc. Orig. : 0001043-71.2014.8.17.1120 (390077-4)
Julgado em : 12/11/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. EMBARGOS DECLARATÓRIOS NA APELAÇÃO CRIMINAL. ESTATUTO DO DESARMAMENTO.
ARTS. 12, 16 E 17. CONDENAÇÃO MANTIDA EM SEDE DE RECURSO DE APELAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OCORRÊNCIA DE
CONTRADIÇÃO E OMISSÃO, NO JULGADO EMBARGADO, SEM, CONTUDO, IMPUGNAR ESPECIFICAMENTE OS PONTOS QUE
PRETENDE ESCLARECIMENTOS. AUSÊNCIA DE VÍCIOS. EMBARGOS REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. É de se constatar, da análise da decisão combatida, que diferentemente do alegado, insurge-se o Embargante, em verdade, tão somente
quanto à manutenção da condenação de ambos os acusados, nos termos da sentença condenatória, inclusive, quanto à pena aplicada, sem
contudo, trazer que pontos devem ser aclarados com o presente recurso.
2. Não houve, portanto, as alegadas contradição e omissão, tendo o Relator em seu voto, tratado, da forma devida, dos argumentos por si
utilizados necessários ao seu convencimento.
3. Quanto à dosimetria da pena, apesar de não haver impugnação específica no tocante a que ponto merece esclarecimentos, somente
mencionando que "o réu Alessandro mesmo com a pena superior a 4 anos, poderia ter tido o regime diverso ao fixado", verifica-se que no voto
condutor do acórdão não se constatou a existência de qualquer ilegalidade a ser sanada, restando ali consignado que: "Não devem ser acolhidos
os pedidos subsidiários formulados pela defesa, visto que todas as penas foram fixadas no mínimo legal, não cabendo a sua redução abaixo do
mínimo em razão da aplicação de atenuantes, nos termos da Súmula 231 do STJ. Também não há nada a ser alterado quanto ao regime inicial
de cumprimento da pena, posto que, na sentença, já foram estabelecidos os regimes de acordo com a pretensão defensiva".
4. Embargos rejeitados. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

150
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de embargos de declaração nº 0390077-4, em que figuram, como embargantes, Alessandro
Francisco de Melo e Josélio Fabiano de Oliveira e, como embargado, Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores
componentes da 2ª Câmara Extraordinário Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em rejeitar os
embargos declaratórios, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Recife, de de .

Des. Mauro Alencar de Barros


Relator

ACÓRDÃOS

Emitida em 23/12/2020

Relação No. 2020.07146 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Bruno De Albuquerque Cesar(PE009139) 005 0191438-50.2012.8.17.0001(0535496-5)


Emiliano Eustáquio Júnior(PE014317) 003 0000629-07.2013.8.17.0830(0544229-3)
GEORGE FERNANDO RIBEIRO NEVES(PE029927) 005 0191438-50.2012.8.17.0001(0535496-5)
JOSÉ AUGUSTO DE SOUZA JÚNIOR(PE034619) 004 0062370-76.2014.8.17.0001(0522165-0)
JULIANA ROSA DA SILVA MARQUES(PE036099) 002 0002038-09.2016.8.17.1090(0519383-3)
Jarbas de Andrade Borges Filho(PE035619) 003 0000629-07.2013.8.17.0830(0544229-3)
Yzes Barros Galdino(PE046773) 008 0000029-41.2016.8.17.0810(0540589-8)

Relação No. 2020.07146 de Publicação (Analítica)

001. 0020479-39.2015.8.17.0810 Apelação


(0489327-4)
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 2ª Vara Criminal
Apelante : ANDRE LUIZ DA SILVA NERY
Apelante : JAELSON VICENTE DE SENA
Def. Público : CYNTHIA SOARES RIBEIRO CREDIDIO - DEFENSORA PÚBLICA
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Procurador : Manoel Cavalcanti de Albuquerque Neto
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Revisor : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 29/10/2020

EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. CRIME DE ROUBO. REVISÃO DA DOSIMETRIA. REDUÇÃO DA PENA.
IMPOSSIBILIDADE. PENA-BASE FIXADA NO MÍNIMO LEGAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 231, DO STJ. PRESENTE CAUSA DE AUMENTO
DA PENA DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. ORIENTAÇÃO DA SÚMULA 443, DO STJ. SENTENÇA MANTIDA. APELO NÃO PROVIDO.
DECISÃO UNÂNIME.

1. Mantida a condenação dos réus André Luiz da Silva Nery e Jaelson Vicente de Sena, não havendo se falar em redução da reprimenda quando
a magistrada sentenciante, obedecendo ao sistema trifásico de dosimetria da pena, fixa reprimenda proporcional e devidamente fundamentada
nas particularidades do caso concreto;
2. Na espécie, na primeira fase da dosimetria da reprimenda respeitou-se, de forma fundamentada, as balizas do art. 59, do CP, fixando a pena-
base já no mínimo legal. Na fase intermediária, apesar da presença das atenuantes da menoridade relativa e da confissão, a magistrada a quo
deixou de aplicá-las, tendo em vista o mandamento da súmula 231, do STJ. Por fim, na terceira fase da dosimetria se fez presente a majorante
do concurso de pessoas sendo, fundamentadamente, aplicada a causa de aumento em 1/3 (um terço), em atenção à súmula 443, do STJ;
3. Apelação não provida. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação Criminal nº 0020479-39.2015.8.17.0810 (0489327-4) em que figuram como partes as
retromencionadas, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao apelo, mantendo-se a sentença recorrida em todos os seus demais termos,
tudo de conformidade com o relatório e votos constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o
presente aresto, devidamente assinado.

Recife, data da assinatura eletrônica.

Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio


Relator

002. 0002038-09.2016.8.17.1090 Apelação


(0519383-3)
Comarca : Paulista
Vara : 1ª Vara Criminal
Apelante : RENATO FERREIRA DE AMORIM
Apelante : RAFAEL BERTO DE LIMA
Apelante : Luiz Canales Feitoza Pena
Def. Público : Henrique Costa da Veiga Seixas
Apelante : MERCIO JOSÉ DE OLIVEIRA
Advog : JULIANA ROSA DA SILVA MARQUES(PE036099)
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Revisor : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 29/10/2020

EMENTA: PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. TRÁFICO DE DROGAS. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. ABSOLVIÇÃO.
IMPROCEDÊNCIA. AUTORIA, MERCANCIA E ASSOCIAÇÃO COMPROVADAS. INCIDÊNCIA DA MINORANTE DO TRÁFICO PRIVILEGIADO.
IMPOSSIBILIDADE. COMPROVADA DEDICAÇÃO À ATIVIDADE CRIMINOSA E CONDENAÇÃO NO CRIME DE ASSOCIAÇÃO PARA O
TRÁFICO. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS LEGAIS. ART. 33, §4º, DA LEI 11.343/2006. SUBSTITUIÇÃO DA PENA. INADMISSIBILIDADE.
AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DO ART. 44, DO CPB. MODIFICAÇÃO DO REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA. IMPROCEDÊNCIA.
INCIDÊNCIA DOS ARTS. 33, §3º, DO CPB C/C ART. 42, DA LEI 11.343/2006. DOSIMETRIA CORRETA. SANÇÃO JUSTA E ADEQUADA AOS
CRIMES. SENTENÇA MANTIDA. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. DECISÃO UNÂNIME.
1. Insustentável a tese de absolvição dos réus, quando presente nos autos prova inconteste da materialidade, bem como, da prática de verdadeira
associação criminosa, estável e permanente, com clara divisão de tarefas e proveito do crime, por parte dos Apelantes.
2. Havendo nos autos prova de que o Apelante se dedica à atividades criminosas e integra organização criminosa, mantendo-se a condenação
pelo crime de associação para o tráfico, tais circunstâncias revelam óbice à incidência da minorante do tráfico privilegiado. Precedentes STJ.
3. Hipóteses em que a pena revela-se correta ante a análise dos arts. 59 e 68, do Código Penal, impossível a substituição da pena privativa de
liberdade por restritiva de direito ante a fixação da pena privativa de liberdade de 08 (oito) anos de reclusão e o consequente não atendimento
dos requisitos do art. 44, inciso I, do Código Penal Brasileiro.
4. Manutenção do regime fechado como sendo o inicial de cumprimento da pena, ante a análise dos arts. 59 e 33, §3º, do CPB c/c o art. 42, da
lei 11.343/2006, fundamentadamente expressa na sentença condenatória. Precedentes do STF e TJPE.
5. Sentença mantida. Apelação Não Provida. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação Criminal nº 0002038-09.2016.8.17.1090 (0519383-3), no qual figuram como partes as
retromencionadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça de Pernambuco, à
unanimidade de votos, pelo não provimento do recurso, mantendo-se a sentença recorrida em todos os seus termos, em relação a todos os
apelantes, conforme relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, data da assinatura eletrônica.

Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio


Relator

003. 0000629-07.2013.8.17.0830 Apelação


(0544229-3)
Comarca : João Alfredo
Vara : Vara Única
Apelante : PAULO RICARDO ANDRADE DE SANTANA
Advog : Jarbas de Andrade Borges Filho(PE035619)
Apelante : JOSÉ WILHAN DUTRA DA SILVA

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Advog : Emiliano Eustáquio Júnior(PE014317)


Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Procurador : José Lopes Filho
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Eudes dos Prazeres França
Revisor : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Julgado em : 29/10/2020

PENAL E PROCESSUAL PENAL. FURTO QUALIFICADO MEDIANTE CONCURSO DE PESSOAS E ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO (ART.
155, § 4°, II e IV, DO CÓDIGO PENAL). MATERIALIDADE CONFIRMADA. AUTORIA DELITIVA EVIDENCIADA. CONFISSÃO DOS ACUSADOS.
ACERVO PROBATÓRIO ENSEJA SEGURAMENTE O DECRETO CONDENATÓRIO. DOSIMETRIA DA PENA. CIRCUNSTÂNCIAS PREVISTAS
NO ARTIGO 59 DO CP ANALISADAS DE FORMA INIDÔNEA. NECESSÁRIO DECOTE. REDUÇÃO DA PENA-BASE. OBSERVÂNCIA AO
PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE. MEDIDA QUE SE IMPÕE. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores da Terceira Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, dar parcial provimento às apelações, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas, que
fazem parte integrante deste julgado.

Recife, de de 2020.

Des. Eudes dos Prazeres França


Relator

004. 0062370-76.2014.8.17.0001 Apelação


(0522165-0)
Comarca : Recife
Vara : Décima Sétima Vara Criminal da Capital
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Apelado : Nielton Pereira da Silva
Advog : JOSÉ AUGUSTO DE SOUZA JÚNIOR(PE034619)
Procurador : Laíse Tarcila Rosa de Queiroz
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Eudes dos Prazeres França
Revisor : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Julgado em : 29/10/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS E POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. ART. 33, CAPUT, DA
LEI Nº 11.343/06 E ART. 12 DA LEI Nº 10.826/2003. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. ALEGAÇÃO DE NULIDADE. AUSÊNCIA DE
INTERVENÇÃO DO ÓRGÃO MINISTERIAL NA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO. NULIDADE RELATIVA. NÃO DEMONSTRAÇÃO
DE PREJUÍZO CONCRETO. PRECLUSÃO. MANIFESTAÇÃO APENAS EM SEGUNDO GRAU. MOMENTO OPORTUNO SERIA EM SEDE DE
ALEGAÇÕES FINAIS. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores da Terceira Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, negar provimento ao apelo, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas, que fazem parte
integrante deste julgado.

Recife, de de 2020.

Des. Eudes dos Prazeres França


Relator

005. 0191438-50.2012.8.17.0001 Apelação


(0535496-5)
Comarca : Recife
Vara : Décima Oitava Vara Criminal da Capital
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Apelante : WILLIAMS FALCAO DOS SANTOS
Advog : Bruno De Albuquerque Cesar(PE009139)
Apelado : WILLIAMS FALCAO DOS SANTOS
Advog : Bruno De Albuquerque Cesar(PE009139)
Advog : GEORGE FERNANDO RIBEIRO NEVES(PE029927)
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO

153
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA


Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Eudes dos Prazeres França
Revisor : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Julgado em : 09/10/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO DE DROGAS PRIVILEGIADO MAJORADO. ART. 33, §4º C/C ART. 40, INCISO
VI, TODOS DA LEI Nº 11.343/06. NULIDADE DO PROCESSO. AUSÊNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO. NULIDADE RELATIVA. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE PREJUÍZO. PRINCÍPIO DO PAS DE NULITÉ SANS GRIEF. APELO
NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores da Terceira Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, negar provimento à apelação, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas, que fazem
parte integrante deste julgado.

Recife, de de 2020.

Des. Eudes dos Prazeres França


Relator

006. 0002888-93.2020.8.17.0000 Recurso em Sentido Estrito


(0553593-7)
Comarca : Salgueiro
Vara : Vara Criminal da Comarca de Salgueiro
Reqte. : DIONÁCIO CLEMENTINO LEITE
Def. Público : Pedro Tavares Vital
Reqdo. : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Julgado em : 29/10/2020

EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO TENTADO. PEDIDO DE
DESPRONÚNCIA. IMPOSSIBILIDADE. INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVA DEMONSTRADOS. IN DUBIO
PRO SOCIETATE. DECISÃO DE PRONÚNCIA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO DE FORMA UNÍSSONA.
1. A decisão de pronúncia não revela juízo de mérito, mas apenas de admissibilidade da acusação, direcionando o julgamento da causa para o
Tribunal do Júri, órgão competente para julgar os crimes dolosos contra a vida. Para tanto, basta a demonstração da materialidade do fato e da
existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, conforme disciplina o art. 413 do Código de Processo Penal.
2. Se constam dos autos indícios razoáveis de ser o Recorrente é o provável autor do crime de tentativa de homicídio praticado contra as vítimas,
conforme se observa dos depoimentos das testemunhas inquiridas e da prova material existente, não há como subtrair do Júri Popular a sua
apreciação, sob pena de, assim não agindo, estar-se-á usurpando a competência que lhe foi constitucionalmente deferida.
3. Despronunciar o acusado, como pretendido pela defesa, pelo menos neste momento, afigura-se prematuro, com registro de que, nesta fase
processual, a dúvida milita em favor da sociedade, onde tem prevalência o princípio in dubio pro societate e não o in dubio pro reo.
4. Não provimento do recurso à unanimidade.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso em Sentido Estrito nº 0002888-93.2020.8.17.0000 (0553593-7), no qual figuram como
partes: Dionácio Clementino Leite e o Ministério Público do Estado de Pernambuco, ACORDAM os Desembargadores componentes da Terceira
Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do relatório
e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, data da assinatura eletrônica.

Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio


Relator

007. 0054135-86.2015.8.17.0001 Apelação


(0493724-2)

154
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Comarca : Recife
Vara : 7ª Vara Criminal
Apelante : Lucas Cesar Ferreira da Silva
Def. Público : Myrta Machado Rodolfo de Farias
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Revisor : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 29/10/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 157, PARÁGRAFO 2º, INCISO II DO CPB. PLEITO DE APLICAÇÃO
DA ATENUANTE DA MENORIDADE. ACOLHIMENTO. PENA IMPOSTA NO MÍNIMO LEGAL. NÃO INCIDÊNCIA. SÚMULA 231 DO STJ.
IMPOSSIBILIDADE DE REDUÇÃO AQUÉM DO MÍNIMO. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Deve ser reconhecida a atenuante da menoridade em favor do Apelante pois há documentos nos autos comprobatórios de que, ao tempo do
crime, contava com menos de 21 anos de idade.
2. Todavia, a incidência de circunstância atenuante, pretendida pelo apelante, não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.
Inteligência da Súmula 231 do STJ.
3. Apelo parcialmente provido, apenas para reconhecer a atenuante da menoridade relativa em favor do recorrente, mantendo-se inalterada,
todavia, a pena imposta na sentença recorrida. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº0054135-86.2015.8.17.0001 (0493724-2), em que figuram, como
Apelante, Lucas Cesar Ferreira da Silva e, como Apelado, Ministério Público, acordam os Senhores Desembargadores componentes da Terceira
Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, na Sessão realizada hoje, em dar parcial provimento ao recurso, apenas para reconhecer
a atenuante da menoridade relativa em favor do recorrente, mantendo-se inalterada, todavia, a pena imposta na sentença recorrida, tudo de
acordo com a ata de julgamento, votos e notas taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.

Recife, data da assinatura eletrônica.

Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio


Relator

008. 0000029-41.2016.8.17.0810 Apelação


(0540589-8)
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 1ª Vara Criminal
Apelante : MARCUS VINICIUS MARQUES DE AMORIM
Advog : Yzes Barros Galdino(PE046773)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Eudes dos Prazeres França
Revisor : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Julgado em : 29/10/2020

PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES (ART. 33, CAPUT, DA LEI 11.343/2006). PLEITO DE ABSOLVIÇÃO.
INVIABILIDADE. PLEITO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA O ART. 28 DO MESMO DIPLOMA LEGAL. NÃO CABIMENTO. MATERIALIDADE
E AUTORIA SATISFATORIAMENTE DEMONSTRADAS. DEPOIMENTO DOS POLICIAIS. MEIO IDÔNEO DE PROVA. SÚMULA 75 DESTE
TJPE. ANÁLISE DO ART. 28 DA LEI 11.343/2006. CIRCUNSTÂNCIAS QUE PERMITEM INFERIR A MERCANCIA. QUANTIDADE E MODO
DE ACONDICINAMENTO DA DROGA. DOSIMETRIA DA PENA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP. VALORAÇÃO INIDÔNEA.
ELEMENTOS ÍNSITOS AO PRÓPRIO TIPO. FUNDAMENTAÇÃO GENÉRICA. DECOTE NECESSÁRIO. REDIMENSIONAMENTO DA PENA
BASILAR AO MÍNIMO LEGALMENTE PREVISTO. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DA PENA. NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS.
PROCESSOS ANTERIORES PERMITEM O AFASTAMENTO DA BENESSE LEGAL. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal acima referenciado, acordam os Desembargadores componentes da
Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, dar parcial provimento ao recurso, nos termos do
voto do Relator e das notas taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, de de 2020.
Des. Eudes dos Prazeres França

155
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Relator

ACÓRDÃOS

Emitida em 23/12/2020

Relação No. 2020.07147 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Relação No. 2020.07147 de Publicação (Analítica)

001. 0057972-52.2015.8.17.0001 Apelação


(0493332-4)
Comarca : Recife
Vara : 3ª VaraCriminal
Apelante : DAMIAO GALDINO LEITE
Def. Público : Myriam Valle da Câmara Queiroga
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Revisor : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 29/10/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO PELO USO DE ARMA EXORBITÂNCIA DA PENA APLICADA.
INOCORRÊNCIA. INOCORRÊNCIA. PENA-BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. RECURSO
NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Militando em desfavor do apelante circunstâncias judiciais do art. 59, do CP (culpabilidade, motivo, circunstâncias e consequências do delito),
as quais foram devidamente sopesadas pelo juiz sentenciante, fica autorizada a fixação da pena-base acima do mínimo legal.
2. Apelação não provida. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos de Apelação Criminal nº 0057972-52.2015.8.17.0001 (0493332-4), em que figura, como Apelante, Damião
Galdino Leite e, Apelado, Ministério Público do Estado de Pernambuco, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Terceira
Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo de conformidade
com o relatório e votos constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente aresto que está
devidamente assinado.
Recife, data da assinatura eletrônica.

Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio


Relator

002. 0000562-14.2013.8.17.0710 Apelação


(0494702-0)
Comarca : Igarassu
Vara : Vara Criminal
Apelante : DIEGO SANTOS ANUNCIADO
Def. Público : Moisés Pergentino Madruga Filho
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Procurador : Sineide Maria De Barros Silva Canuto
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Eudes dos Prazeres França
Revisor : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Julgado em : 29/10/2020

156
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

APELAÇÃO CRIMINAL. LATROCÍNIO CONSUMADO E TENTADO. CORRUPÇÃO DE MENORES. ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE
PROVAS. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADA NO TOCANTE AOS DELITOS DE LATROCÍNIO CONSUMADO E CORRUPÇÃO
DE MENORES. AUSÊNCIA DE DOLO EM RELAÇÃO AO LATROCÍNIO TENTADO. DOSIMETRIA. AFASTAMENTO DAS CIRCUNSTÃNCIAS
JUDICIAIS REFERENTES À CULPABILIDADE, CONDUTA SOCIAL, PERSONALIDADE E CIRCUNSTÂNCIAS. NEGATIVAÇÃO DA VETORIAL
DAS CONSEQUÊNCIAS DO DELITO. MENORIDADE RELATIVA E CONFISSÃO. PENA INTERMEDIÁRIA REDUZIDA EM RELAÇÃO AO
LATROCÍNIO CONSUMADO. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 231 DO STJ. INEXISTÊNCIA DE CAUSAS DE DIMINUIÇÃO DA PENA. AUMENTO
DA PENA EM 1/3 PARA O DELITO DE CORRUPÇÃO DE MENOR ANTE A PRÁTICA DE DELITO HEDIONDO. APLICAÇÃO DO CONCURSO
MATERIAL BENÉFICO (ART. 70, PARÁGRAFO ÚNICO DO CP). RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores da Terceira Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, dar parcial provimento à apelação, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas, que fazem
parte integrante deste julgado.

Recife, de de .
Des. Eudes dos Prazeres França
Relator

003. 0028470-34.2016.8.17.0001 Apelação


(0518970-2)
Comarca : Recife
Vara : 9ª Vara Criminal
Apelante : J. P. L.
Def. Público : Bárbara Lopes Nunes
Apelado : M. P. E. P.
Procurador : Antonio Carlos de O. Cavalcanti
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Revisor : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 29/10/2020

EMENTA: PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. ESTUPRO ABSOLVIÇÃO. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IMPROCEDÊNCIA.
MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. SENTENÇA MANTIDA. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. DECISÃO UNÂNIME.
1. Havendo prova da materialidade e autoria, demonstradas e comprovadas por depoimentos firmes e coesos da vítima, demais depoimentos
testemunhais, além de Laudo de Perícia Iconográfica (Retrato falado); Ilustrações fotográficas; Imagens de câmeras que identificam o réu na
prática de idêntico crime; Rede Infoseg; Autos de Reconhecimento Fotográfico realizado pela vítima; Autos de Reconhecimento de Pessoas e
Objetos; Auto de Apreensão e Apresentação; Certificado de Registro e Licenciamento de veículo; CNH; Informações técnicas papiloscópicas
do réu; Auto de Busca e Apreensão; Laudo Pericial Sexológico e Laudo Pericial conclusivo para pesquisa de DNA, resta comprovada a autoria
delitiva, impondo-se a condenação. Incidência as Súmula nº 82, TJPE.
2. Sentença mantida. Apelação Não Provida. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação Criminal nº 0028470-34.2016.8.17.0001 (0518970-2), no qual figuram como partes as
retromencionadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça de Pernambuco, à
unanimidade de votos, em negar total provimento ao recurso e manter a Sentença recorrida em todos os seus termos, consoante relatório e voto
anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, data da assinatura eletrônica.

Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio


Relator

004. 0058924-70.2011.8.17.0001 Apelação


(0520680-4)
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara do Trbunal do Júri
Apelante : DIOGO DA SILVA DE ARAUJO
Def. Público : Luciano Campos Bezerra
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Procurador : Andréa Karla Maranhão Condé Freire
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Eudes dos Prazeres França
Revisor : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio

157
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Julgado em : 29/10/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO TENTADO. ART. 121, § 2º, IV C/C O ART. 14, INCISO II, DO CP. ANULAÇÃO DA DECISÃO PROFERIDA
PELO TRIBUNAL DO JURI POR CONTRARIEDADE A PROVA DOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. DEPOIMENTOS QUE COMPROVAM A
AUTORIA DELITIVA CONFIRMADOS PELO RELATO DA PRÓPRIA VÍTIMA. SOBERANIA DOS VEREDICTOS. DESPROVIMENTO DO APELO.
DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores da Terceira Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, negar provimento ao apelo, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas, que fazem parte
integrante deste julgado.

Recife, de de .

Des. Eudes dos Prazeres França


Relator

005. 0006864-41.2015.8.17.0370 Apelação


(0544883-7)
Comarca : Cabo de Sto. Agostinho
Vara : 2ª Vara Criminal
Apelante : Anlistones teofilo da Silva
Def. Público : ELOISA HELENA DE O. S. RODRIGUES
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Procurador : José Lopes Filho
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Eudes dos Prazeres França
Revisor : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Julgado em : 29/10/2020

PENAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. ART. 14, DA LEI 10.826/2003. DOSIMETRIA DA PENA. REDUÇÃO DA
PENA PELA APLICAÇÃO DA ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA. IMPOSSIBILIDADE. RECONHECIMENTO. NÃO VALORAÇÃO.
PENA APLICADA NO MÍNIMO LEGAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 231 DO STJ. APELO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal acima referenciado, acordam os Desembargadores componentes da
Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto
do Relator e das notas taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, de de 2020.

Des. Eudes dos Prazeres França


Relator

ACÓRDÃOS

Emitida em 23/12/2020

Relação No. 2020.07148 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

GUSTAVO FABRICIO FERRAZ DA SILVA(PE032946) 004 0026785-55.2017.8.17.0001(0540590-1)


Maria Dulce de Carvalho Freire(PE026358) 001 0000742-04.2014.8.17.0190(0505044-2)
Maurício Gomes da Silva(PE028092) 007 0010868-30.2016.8.17.0001(0472843-2)

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THÚLIO OLIVEIRA SOUSA 002 0001109-56.2010.8.17.0420(0504783-0)


CAVALCANTE(PE033523)

Relação No. 2020.07148 de Publicação (Analítica)

001. 0000742-04.2014.8.17.0190 Apelação


(0505044-2)
Comarca : Amaraji
Vara : Vara Única
Apelante : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Prom. Justiça : IVAN VIEGAS RENAUX DE ANDRADE - PROMOTOR DE JUSTIÇA
Apelado : ADIVANILSON SILVA RODRIGUES
Advog : Maria Dulce de Carvalho Freire(PE026358)
Apelante : JOSE ROBERTO DA SILVA RODRIGUES
Advog : Maria Dulce de Carvalho Freire(PE026358)
Apelado : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Prom. Justiça : IVAN VIEGAS RENAUX DE ANDRADE - PROMOTOR DE JUSTIÇA
Procurador : Eleonora de Souza Luna
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Eudes dos Prazeres França
Revisor : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Julgado em : 29/10/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. PENAL E PROCESSO PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ART. 121, §2º, INCISO II, DO CP. DECISÃO DO JÚRI
CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. TESES DEFENSIVA DE NEGATIVA DE AUTORIA E AUSÊNCIA DE PROVAS CONDENATÓRIAS. OPÇÃO
DOS JURADOS POR UMA DAS TESES. RESPOSTA DOS JURADOS AFIRMATIVAMENTE AO QUESITO GENÉRICO DE ABSOLVIÇÃO.
POSSIBILIDADE AINDA QUE TENHA SIDO RECONHECIDA A AUTORIA. AUSÊNCIA DE CONTRADIÇÃO OU PERPLEXIDADE. ARTIGO 490
DO CPP QUE SE REFERE A CONTRADIÇÃO EXISTENTE ENTRE OS QUESITOS DA MESMA SÉRIE RELATIVOS AO MESMO RÉU E NÃO
DE RÉUS DIFERENTES. DOSIMETRIA. DIMINUIÇÃO DA PENA-BASE. IMPOSSIBILIDADE. PENA-BASE FIXADA NO MÍNIMO LEGAL TENDO
EM VISTA QUE TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS FORAM CONSIDERADAS FAVORÁVEIS AO ACUSADO. ERRO NA FIXAÇÃO DA
PENA NA SEGUNDA FASE DA DOSIMETRIA. APLICAÇÃO DA QUALIFICADORA GENÉRICA DO ART. 61, II, LETRA "C", DO CP (EMPREGO
DE RECURSO QUE DIFICULTE OU TORNE IMPOSSÍVEL A DEFESA DO OFENDIDO). INEXISTÊNCIA DA QUALIFICADORA NA DECISÃO
DE PRONÚNCIA. AUSÊNCIA DE SUBMISSÃO DA QUESTÃO AOS JURADOS. IMPEDIMENTO DE VALORAÇÃO NEGATIVA POR PARTE DO
JUIZ PRESIDENTE DO JÚRI. USURPAÇÃO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI QUE É O JUIZ NATURAL DA CAUSA. REDUÇÃO
DA PENA DEFINITIVA PARA O MÍNIMO LEGAL. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO DE APELAÇÃO DO RÉU. DESPROVIMENTO DO
RECURSO DE APELAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores da Terceira Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, negar provimento à apelação do Ministério Público e dar provimento parcial ao recurso do apelante
José Roberto da Silva Rodrigues, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.

Recife, de 2020.

Des. Eudes dos Prazeres França


Relator

002. 0001109-56.2010.8.17.0420 Apelação


(0504783-0)
Comarca : Camaragibe
Vara : Segunda Vara Criminal da Comarca de Camaragibe
Apelante : M. C. N. S.
Advog : THÚLIO OLIVEIRA SOUSA CAVALCANTE(PE033523)
Apelado : M. P. E. P.
Procurador : Laíse Tarcila Rosa de Queiroz
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Eudes dos Prazeres França
Revisor : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Julgado em : 29/10/2020

PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO MAJORADO E DE FORMA CONTINUADA. ART. 214 C/C ART. 71 C/C
ART. 216, INCISO II TODOS DO CP. AUSÊNCIA DE PROVAS DA AUTORIA DELITIVA. PALAVRA DA VÍTIMA. RELEVÂNCIA PROBATÓRIA.
TESTEMUNHAS QUE RELATARAM O FATO DE A ADOLESCENTE INDICAR O APELANTE COMO O AUTOR DOS ATOS. AUTORIA
COMPROVADA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 82 DO TJPE. CONDENAÇÃO MANTIDA. APELO DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

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ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos o presente recurso acima referenciado, acordam os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, negar provimento à apelação, nos termos do voto do Relator e das notas
taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, de de 2020.

Des. Eudes dos Prazeres França


Relator

003. 0030226-15.2015.8.17.0001 Apelação


(0522059-7)
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara do Trbunal do Júri
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelado : JANDOS JOSE DA SILVA LIMA
Def. Público : Alice Maria Queiroz dos Santos
Procurador : Laíse Tarcila Rosa de Queiroz
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Eudes dos Prazeres França
Revisor : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Julgado em : 29/10/2020

APELAÇÃO CRIMINAL. DECISÃO DO CONSELHO DE SENTENÇA QUE ACOLHE A TESE DA DEFESA. HIPÓTESE DE ADOÇÃO, PELO
CORPO DE JURADOS, DE UMA DAS VERSÕES TRAZIDAS PELAS PARTES. SÚMULA Nº 83 DESTE TJPE. PRECEDENTES DO STJ.
RECURSO DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Não há que se falar em julgamento contrário a prova dos autos quando o corpo de jurados acolhe uma das teses apresentadas pelas partes,
no caso a da defesa, com base nas provas reunidas nos autos. Inteligência da súmula nº 83 deste TJPE.
2. Recurso desprovido. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos o presente recurso acima referenciado, acordam os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator e das notas
taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.

Recife, de de 2020.

Des. Eudes dos Prazeres França


Relator

004. 0026785-55.2017.8.17.0001 Apelação


(0540590-1)
Comarca : Recife
Vara : Décima Terceira Vara Criminal da Capital
Apelante : MAVIAEL ANDRADE DE FREITAS
Advog : GUSTAVO FABRICIO FERRAZ DA SILVA(PE032946)
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Procurador : Manoel Cavalcanti de Albuquerque Neto
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Eudes dos Prazeres França
Revisor : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Julgado em : 29/10/2020

PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. CONDENAÇÃO PELO ART. 33, CAPUT, DA LEI 11.343/2006.
DOSIMETRIA. QUANTIDADE DE PENA APLICADA INFERIOR A 04 ANOS. ALTERAÇÃO PARA O REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO
ABERTO. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 44 DO CP. SUBSTITUIÇÃO DA PENA DE PRIVATIVA DE LIBERDADE POR
RESTRITIVAS DE DIREITO. DIREITO SUBJETIVO DO RÉU. MEDIDA QUE SE IMPÕE. PROVIMENTO DO APELO. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal acima referenciado, acordam os Desembargadores componentes da
Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, dar provimento ao recurso, nos termos do voto do
Relator e das notas taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, de de 2020.

Des. Eudes dos Prazeres França


Relator

005. 0000174-41.2012.8.17.0001 Apelação


(0532659-0)
Comarca : Recife
Vara : Décima Oitava Vara Criminal da Capital
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelado : Jackson Ribeiro Pires Júnior
Def. Público : Joaquim Fernando Godoy Bené
Procurador : Eleonora de Souza Luna
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Eudes dos Prazeres França
Revisor : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Julgado em : 29/10/2020

PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. ABSOLVIÇÃO PELO ART. 33, CAPUT, DA LEI 11.343/2006. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
PLEITO DE CONDENAÇÃO. POSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. CONFISSÃO EXTRAJUDICIAL. VALIDADE.
CONSONÂNCIA COM AS DEMAIS PROVAS DOS AUTOS. DEPOIMENTOS DAS TESTEMUNHAS COESOS E HARMÔNICOS ENTRE SI.
NÃO APLICAÇÃO DA CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DA PENA (ART. 33, §4º DA LEI 11.343/2006). REQUISITOS CUMULATIVOS NÃO
PREENCHIDOS. RÉU RESPONDEU A OUTROS PROCESSOS-CRIME. APELO A QUE SE DÁ PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal acima referenciado, acordam os Desembargadores componentes da
Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, dar provimento ao recurso, nos termos do voto do
Relator e das notas taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, de de 2020.

Des. Eudes dos Prazeres França


Relator

006. 0004111-60.2016.8.17.0990 Apelação


(0483822-0)
Comarca : Paulista
Vara : 2ª Vara Criminal
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelado : MACIEL JOSE DE SOUZA ANDRADE
Def. Público : Michel Seichi Nakamura
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Revisor : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 29/10/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. ABSOLVIÇÃO. RECURSO MINISTERIAL. PROVA
SUFICIENTE PARA A CONDENAÇÃO. INEXISTÊNCIA. DÚVIDA QUANTO À AUTORIA DELITIVA. TESTEMUNHOS DOS POLICIAIS.
CONTRADIÇÃO. DECLARAÇÕES DO COMPARSA ADOLESCENTE E DA TESTEMUNHA DE DEFESA CONVERGENTES COM O DO
ACUSADO. INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO IN DUBIO PRO REO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1- Em que pese a relevância dos depoimentos dos policiais militares, por serem agentes estatais dotados de fé pública e seus testemunhos
são válidos como meios de prova, no caso dos autos, concluo que as versões apresentadas pelas testemunhas de acusação, não guardam
convergência, podem até nos levar a uma presunção, mas, são insuficientes para uma condenação.
2- A versão apresentada pelo acusado, tanto em sede policial como em Juízo, no sentido de ser apenas usuário de drogas e não traficante, não
está isolada nos autos, porquanto resta amparada pelas declarações prestadas pelo adolescente infrator e pela testemunha de defesa.
3- Uma vez que não foi produzida prova suficiente em juízo que comprovasse de forma clara e estreme de dúvidas que o apelado praticou o
delito a ele imputado, imperiosa é sua absolvição, em homenagem ao princípio in dubio pro reo, devendo ser confirmada a sentença absolutória.
4- Recurso não provido. Decisão unânime.

ACORDÃO

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0004111-60.2016.8.17.0990 (0483822-0) no qual figuram como partes o
Ministério Público do Estado de Pernambuco e Maciel José de Souza Andrade, ACORDAM os Desembargadores componentes da Terceira
Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso ministerial, conforme do
relatório, voto e notas taquigráficas, que passam a integrar este aresto.

Recife, data da assinatura eletrônica.

Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio


Relator

007. 0010868-30.2016.8.17.0001 Apelação


(0472843-2)
Comarca : Recife
Vara : Quarta Vara de Entorpecentes - SEÇÃO B
Apelante : FABIO PAULINO DA CONCEIÇÃO
Advog : Maurício Gomes da Silva(PE028092)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Procurador : Laíse Tarcila Rosa de Queiroz
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Revisor : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 29/10/2020

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. ABSOLVIÇÃO. INSUFICIÊNCIA
DE PROVAS. NÃO OCORRÊNCIA. MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVAS DEVIDAMENTE COMPROVADAS. VALIDADE DOS
TESTEMUNHOS DOS POLICIAIS. DESCLASSIFICAÇÃO PARA O CRIME DO ART. 28 DA LEI 11.343/06. IMPOSSIBILIDADE.
CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME INDICAM A PRÁTICA DO DELITO DO PREVISTO NO ART. 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/06. CONDENAÇÃO
CONFIRMADA. DIMINUIÇÃO DA PENA-BASE. REPRIMENDA JÁ FIXADA NO MÍNIMO LEGAL. FALTA DE INTERESSE RECURSAL NESSE
PONTO. CONFISSÃO ESPONTÂNEA. NÃO RECONHECIMENTO. SÚMULA 630 DO STJ. MINORANTE DO TRÁFICO PRIVILEGIADO. NÃO
INCIDÊNCIA. RÉU REINCIDENTE. REQUISITOS CUMULATIVOS NÃO PREENCHIDOS. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA.
MANUTENÇÃO. SENTENÇA CONFIRMADA. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1- Provadas a materialidade dor crime de tráfico e a autoria imputada ao acusado, em especial pelo testemunho dos policiais responsáveis pela
prisão, não há que se falar em insuficiência de provas, devendo ser confirmada a condenação.
2 - Para a jurisprudência dominante dos nossos Tribunais Superiores, o depoimento de policial tem inquestionável valor probatório, mormente
quando prestado em Juízo, onde se tem o direito ao contraditório, como na hipótese. Súmula 75 do TJPE.
3- Inexistindo no feito exame toxicológico para comprovar a condição de usuário e se as circunstâncias da prisão (notícias de tráfico no local com
pessoa compatível com as características físicas do acusado, apreensão de quantidade significativa de drogas e ausência de sinais de uso de
entorpecente) demonstram a prática do crime de tráfico impossível a desclassificação para o art. 28 da Lei de Drogas.
4 - Tendo a pena-base do apelante sido arbitrada no mínimo legal, carece de interesse recursal nesse ponto.
5 - Ainda que admitida a posse do entorpecente, o apelante não reconheceu a traficância, declarando, apenas, que a droga se destinava ao
consumo pessoal, fato que impede o reconhecimento da atenuante genérica da confissão, a teor da Súmula 630 do STJ.
6 - Se não foram atendidas as diretrizes cumulativas previstas para o reconhecimento da minorante do tráfico privilégio (art. 33, §4º, Lei 11.343/06),
por ser o apelante reincidente e, portanto, portador de maus antecedentes, não faz jus à aplicação da referida benesse.
7 - Muito embora a pena definitiva tenha sido fixada em 6 (seis) anos de reclusão, o que permitiria a fixação do regime semiaberto, cuida-se de
réu reincidente e, sendo a sanção corporal superior a 4 (quatro) anos e inferior a 8 (oito), deve ser fixado o regime inicial fechado, nos termos
do que preceitua o art. 33, parágrafo 2º, alínea "b", do Código Penal.
8 - Sentença confirmada. Apelo não provido. Decisão unânime.

ACORDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0010868-30.2016.8.17.0001 (0472843-2) no qual figuram como partes: Fábio
Paulino da Conceição e o Ministério Público do Estado de Pernambuco, ACORDAM os Desembargadores componentes da Terceira Câmara
Criminal deste Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do relatório, voto e
notas taquigráficas, que passam a integrar este aresto.

Recife, data da assinatura eletrônica.

Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio


Relator
ACÓRDÃOS

Emitida em 23/12/2020

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Relação No. 2020.07149 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 003 0027736-57.2011.8.17.0810(0549307-2)


Ana Elmodad Linares Azevedo(PE021542) 002 0009071-97.2008.8.17.0001(0550393-5)
Josete Moreira Gomes(PE004881) 001 0179141-11.2012.8.17.0001(0496652-3)
Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A) 003 0027736-57.2011.8.17.0810(0549307-2)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0179141-11.2012.8.17.0001(0496652-3)

Relação No. 2020.07149 de Publicação (Analítica)

001. 0179141-11.2012.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0496652-3)
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital
Autor : INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL
Procdor : Flávia Maciel Malheiros e Rocha
Réu : REGINA CELI GALLINDO DE MEDEIROS NATAL
Advog : Josete Moreira Gomes(PE004881)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL
Procdor : RISONEIDE GONÇALVES DE ANDRADE
Embargado : REGINA CELI GALLINDO DE MEDEIROS NATAL
Advog : Josete Moreira Gomes(PE004881)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
Proc. Orig. : 0179141-11.2012.8.17.0001 (496652-3)
Julgado em : 17/11/2020

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO DO JULGADO. HONORÁRIOS CONTRATUAIS. CONDENAÇÃO DO


VENCIDO. INEXISTÊNCIA DE AMPARO LEGAL. CORREÇÃO MONETÁRIA. APLICAÇÃO DO ENUNCIADO Nº 25 DA SEÇÃO DE DIREITO
PÚBLICO. PREQUESTIONAMENTO. MANIFESTAÇÃO EXPRESSA SOBRE NORMAS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. DESNECESSIDADE.

1. A contratação de advogado de escolha do autor não legitima a pretensão de ressarcimento de eventuais honorários contratuais pela parte
adversa, até porque o vencido já deverá arcar com os ônus da sucumbência, de acordo com o art. 85 do CPC/15.

2. "Nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, propostas contra o INSS, calcula-se a correção monetária de acordo com os índices
previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal (Tabela de Benefícios Previdenciários). "

3. O prequestionamento, enquanto exigência para a admissibilidade dos recursos especiais e extraordinários, está atrelado a manifestação sobre
determinada questão jurídica (material ou processual, principal ou incidental) e não em relação a manifestação explícita sobre esse ou aquele
dispositivo de Lei.

4. Embargos de Declaração acolhidos em parte, tão somente para, sanando a omissão, afastar da condenação o pagamento de honorários
advocatícios contratuais e fixar a correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal (Tabela de
Benefícios Previdenciários), nos termos do Enunciado Administrativo nº 25 da Seção de Direito Público do TJPE.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos dos Embargos de Declaração nº 0496652-3, acordam os Desembargadores da 1ª Câmara de Direito
Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais peças processuais que
integram este julgado, por unanimidade, ACOLHER EM PARTE os embargos de declaração, tão somente para, sanando a omissão, afastar da
condenação o pagamento de honorários advocatícios contratuais e fixar a correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal (Tabela de Benefícios Previdenciários), nos termos do voto do Desembargador relator.

Recife, 17 de novembro de 2020.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Waldemir Tavares de Albuquerque Filho


Desembargador Relator

002. 0009071-97.2008.8.17.0001 Apelação / Reexame Necessário


(0550393-5)
Comarca : Recife
Vara : 6ª Vara da Fazenda Pública
Autos Complementares : 0169124102 Embargos de Declaração Embargos de Declaração
Autos Complementares : 0169124101 Recurso de Agravo Recurso de Agravo
Autos Complementares : 01691241 Agravo de Instrumento Agravo de Instrumento
Autor : Estado de Pernambuco
Procdor : Raffaela Meirelles Souza
Réu : BEATRIZ LINARES AZEVEDO (Idoso) (Idoso)
Advog : Ana Elmodad Linares Azevedo(PE021542)
Procurador : Valdir Barbosa Junior
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Julgado em : 17/11/2020

EMENTA: CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. REEXAME NECESSÁRIO. APELAÇÃO. DIREITO À SAÚDE. FORNECIMENTO DE
MEDICAMENTOS A CIDADÃO HIPOSSUFICIENTE. DEVER CONSTITUCIONAL DO PODER PÚBLICO. ART. 196 DA CR/88. VEDAÇÃO DE
VINCULAÇÃO À MARCA.
1. Por meio do REsp 1657156-RJ1 (TEMA 106), apreciado sob a sistemática dos Recursos Repetitivos e cuja observância se afigura cogente (art.
927, III, NCPC) aos processos distribuídos após o julgamento do referido recurso (04.05.2018)2, o c. STJ disciplinou os requisitos necessários
à concessão dos medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS.
2. Em razão da modulação dos efeitos do referido decisum, não se exigem na espécie os reportados pressupostos, tendo em vista que a ação
de origem foi distribuída em 13/03/2008.
3. Constitui dever do Poder Público, em qualquer de suas esferas, assegurar a todas as pessoas o direito à manutenção da saúde, consequência
indissociável do direito à vida. Inteligência do art. 196 da CR/88.
4. Autora, pessoa idosa, cidadã hipossuficiente, portadora de Mal de Alzheimer (CID 10 G30), logrou êxito em comprovar a imprescindibilidade
do medicamento pleiteado, que deve ser fornecido gratuitamente pelo Estado, ante o dever que lhe foi constitucionalmente imposto.
5. O medicamento, todavia, deve ser fornecido com base no seu princípio ativo, isto é, na forma da Denominação Comum Brasileira (art. 3º da
Lei nº 9.787/99), e não no nome comercial, pois não se pode compelir os entes públicos a arcarem com o custo de tratamento médico de valor
mais elevado, dependendo do laboratório escolhido, quando existem outras opções no mercado.
6. Reexame Necessário parcialmente provido, apenas para determinar que o fornecimento do fármaco pretendido seja desvinculado de marca
ou fornecedor específicos. Apelo voluntário PREJUDICADO.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Primeira Câmara de Direito
Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em DAR PARCIAL PROVIMENTO ao Reexame Necessário, na conformidade do relatório e
voto do relator, que passam a integrar o presente julgado. Apelo prejudicado.
Recife, 17 de novembro de 2020.

Desembargador JORGE AMÉRICO PEREIRA DE LIRA


Relator

003. 0027736-57.2011.8.17.0810 Apelação


(0549307-2)
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 3ª Vara Cível
Apelante : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS - CARUARU
Procdor : Rosa Alice Novaes Ferraz
Apelado : LUCIANO MOISES FELIX DE SOUZA
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
Julgado em : 03/11/2020

EMENTA. ACIDENTE DE TRABALHO. APELAÇÃO. AUXÍLIO-ACIDENTE. REDUÇÃO DA CAPACIDADE PARA O TRABALHO. PERÍCIA
JUDICIAL. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ALTERAÇÃO DE OFÍCIO DA SENTENÇA.
RECURSO DESPROVIDO.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

1. Alega o autor que trabalhava exercendo a função de FUNDIDOR e que devido os exaustivos movimentos repetitivos, bem como o excesso
de peso, desenvolveu síndrome do túnel de carpo, lesões do nervo mediano e síndrome do manguito rotador, as quais o tornaram incapaz de
desempenhar a sua atividade laborativa habitual.
2. Resta incontroverso que autor possuía a condição de segurado à época do acidente de trabalho sofrido. Ainda, o INSS reconheceu o nexo da
incapacidade laborativa com o trabalho, na medida em que concedeu o benefício do auxílio-doença acidentário, bem como foi expedida o CAT.
Inclusive, foi confirmado pelo laudo médico do perito judicial o nexo de causalidade entre o doença incapacitante e o acidente de trabalho.
3. O auxílio-acidente apresenta suporte fático na existência de lesões consolidadas, que resultam em redução da capacidade para o trabalho que
normalmente o obreiro exercia e será devido quando estiverem presentes os pressupostos do artigo 86 da Lei 8.213/91.
4. O laudo da perícia judicial é conclusivo ao afirmar que o autor apresenta lesões que o limitam para o exercício da função de fundidor que
exercia habitualmente, que sua incapacidade é parcial e definitiva, devendo ser reabilitado para atividades com menor esforço físico.
5. Por todo o exposto, conclui-se que o INSS deve implantar o auxílio-acidente, no valor de 50% (cinquenta por cento) do salário de benefício,
devido a partir da cessação do auxílio-doença, em observância ao artigo 86, parágrafo 1º e 2º da Lei 8.213/91, mais abono anual, com fulcro no
artigo 40 da Lei nº 8.213/91, consoante fixado na sentença.
6. No tocante aos consectários da condenação, os índices de juros de mora e de correção monetária devem ser adequados aos Enunciados
Administrativos nº 14, 19 e 25 da Seção de Direito Público deste E. Tribunal de Justiça, aprovados no dia 07 de maio de 2018.
7. Em face do Novo Código de Processo Civil, vigente à época da sentença, os parâmetros legais para a fixação dos honorários advocatícios de
sucumbência deverão ser analisados na fase de liquidação, com fulcro no artigo 85, parágrafo 4º, inciso II, do CPC/2015.
8. Apelação desprovida. Sentença alterada, de ofício, para adequar a condenação aos Enunciados Administrativos nº 14, 19 e 25 da Seção de
Direito Público deste TJPE, bem como determinar que o percentual dos honorários advocatícios de sucumbência seja fixado quando da liquidação
do julgado, consoante artigo 85, parágrafo 4º, inciso II, do CPC/2015.
ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0549307-2, acordam os desembargadores da 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais peças processuais que integram este julgado,
por unanimidade, NEGAR PROVIMENTO ao recurso de apelação, alterada a sentença de ofício, nos termos do voto do Desembargador Relator.

Recife, 03 de novembro de 2020.

Waldemir Tavares de Albuquerque Filho


Desembargador Relator

ACÓRDÃOS

Emitida em 23/12/2020

Relação No. 2020.07150 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

GUSTAVO WESLEY LACERDA DO 001 0000155-61.2011.8.17.1200(0541275-3)


CARMO(PE043094)
Jhonny Lucas Guimarães de Lima(PE042576) 001 0000155-61.2011.8.17.1200(0541275-3)
José Humberto Silva de Araújo Filho(PE033756) 001 0000155-61.2011.8.17.1200(0541275-3)

Relação No. 2020.07150 de Publicação (Analítica)

001. 0000155-61.2011.8.17.1200 Apelação / Reexame Necessário


(0541275-3)
Comarca : Rio Formoso
Vara : Vara Única
Autos Complementares : 00000305019988171200 Ordinária Ordinária
Autor : Município do Rio Formoso
Advog : José Humberto Silva de Araújo Filho(PE033756)
Réu : MARIA ELIANE DE FIGUEIREDO
Réu : LUÍZ JÚLIO DA SILVA
Réu : Maria Aparecida Silva de Brito
Réu : Marlene Maria da Silva

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Réu : Maria do Carmo Silva Neves


Réu : Sebastiana do Nascimento Santos
Réu : MANOEL DA HORA SILVA
Réu : MARIA JOSÉ SILVA DE BRITO
Réu : Luiz Gonzaga de Siqueira Júnior
Réu : Ana Angélica Gomes de Moraes Siqueira
Réu : Moisés Vitor da Silva
Réu : Maria José Figueiredo da Silva
Réu : Maria Vanusa Figueiredo da Silva
Réu : Jônia Maria Figueiredo da Silva
Réu : Marcelino Sérgio Figueiredo da Silva
Réu : JOSÉ FELIX DE LIMA FILHO
Réu : Rita Maria dos Santos
Réu : Maria das Graças da Silva
Réu : INALDO JOSÉ DA MATA
Réu : MARIA APARECIDA DA SILVA VASCONCELOS
Réu : Alexandre Gomes de Moraes
Réu : Maria da Conceição Lindoso de Andrade
Réu : Nelma Maria da Silva Moura
Réu : Maria do Carmo de Oliveira Alves
Réu : Marcos José de Souza Alheiros Dias
Réu : ELIANE SILVA DE VASCONCELOS
Réu : Ana Célia Alves da Silva
Réu : Rita de Cássia de Siqueira Britto Regueira
Réu : Espólio de Antonio Flávio de Lima
Réu : José Félix de Lima
Réu : Maria José de Lima
Advog : GUSTAVO WESLEY LACERDA DO CARMO(PE043094)
Advog : Jhonny Lucas Guimarães de Lima(PE042576)
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Itamar Pereira Da Silva Junior
Julgado em : 25/11/2020

EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE ATIVA. REJEITADA. EMBARGOS À EXECUÇÃO. APLICAÇÃO
DOS ÍNDICES DE JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. ENUNCIADOS Nº. 08, 11, 15 E 20 DA SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS (ART. 85, §3º, I, DO CPC/15). REEXAME NECESSÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO. APELAÇÃO CÍVEL
PREJUDICADA. DECISÃO UNÂNIME. 1. Não merece acolhimento a preliminar de ilegitimidade ativa, pois, ocorrendo a morte de qualquer das
partes, há a possibilidade da substituição pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, em qualquer fase processual, nos termos dos arts. 687, 689 e
691, todos do CPC/15. 2. MÉRITO. 3. Os exequentes/apelados apresentaram AÇÃO DE EXECUÇÃO, em setembro de 2006, a fim de perceberem
os valores constantes da condenação imposta a Edilidade, referente " a quarenta e seis meses de salários atrasados, referentes ao período
iniciado em janeiro de 1993; valores correspondentes às férias, acrescidos da gratificação de 1/3 do salário e, 13° salário relativamente aos anos
que passaram afastados". 4. O Município interpôs Embargos à Execução, alegando excesso, no que tange a aplicação dos consectários legais.
5. É cediço que os índices aplicáveis à correção monetária e aos juros de mora, nas condenações impostas à Fazenda Pública, concernente ao
pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores e empregados públicos devem seguir os parâmetros dos Enunciados Administrativos
nºs. 08, 11, 15 e 20 da Seção de Direito Público, publicados em 26 de novembro de 2019. 6. Verba sucumbencial deve ser fixada quando liquidado
o julgado, nos termos do art. 85, §4º, II do CPC. 7. Reexame Necessário parcialmente provido, apenas para aplicar os juros de mora e a correção
monetária de acordo com os Enunciados Administrativos nºs. 08, 11, 15 e 20 da Seção de Direito Público, publicados em 26 de novembro de 2019
e, determinar que os honorários advocatícios sejam fixados quando liquidado o julgado, nos termos do art. 85, §4º, II do CPC. 8. Decisão unânime.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Reexame Necessário e Apelação Cível nº 0541275-3, acima referenciados, ACORDAM os
Desembargadores integrantes da 4ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, em sessão desta data, a unanimidade, em rejeitar a
preliminar levantada e, no mérito dar-lhe parcial provimento ao Recurso de Ofício e, prejudicar o Apelo Voluntário, nos termos da ementa supra,
do voto e da resenha em anexo, que fazem parte integrante do julgado.
P.R.I.
Recife, 25 de novembro de 2020

Des. Itamar Pereira da Silva Júnior


Relator

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

DIRETORIA CÍVEL
Seção de Direito Público
SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Emitida em 23/12/2020
Diretoria Cível

Relação No. 2020.07151 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0009303-68.2015.8.17.0000 Mandado de Segurança


(0393908-6)
Impte. : G. V. S. (Criança) (Criança)
Reprte : Antônia Jéssica Vale da Silva
Def. Público : LEONARDO CARNEIRO
Impdo. : Secretário de Saúde do Governo do Estado de Pernambuco
Litis.passivo : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Antonio César Caúla Reis
Procdor : Diana Costa Lima
Procdor : Marcos José Santos Meira
Procdor : Catarina de Sá G. Ribeiro
Procurador : Fernando Barros Lima
Órgão Julgador : Seção de Direito Público
Relator : Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto
Relator Convocado : Juiz José André Machado Barbosa Pinto
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 22/12/2020 11:28 Local: Diretoria Cível

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Seção de Direito Público
Gabinete Desembargador Ricardo Paes Barreto

Mandado de Segurança nº 393908-6


Impetrante: G.V.S. (criança).
Defensora: Dra. Elizabete Aguiar da Fonsêca Xavier.
Impetrado: Secretário de Saúde do Estado de Pernambuco.
Procurador: Antônio César Caúla Reis.
Relator: Des. Ricardo Paes Barreto.
Relator Convocado: Juiz José André Machado Barbosa Pinto.

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Vistos, etc. De início, destaco que o presente mandado de segurança foi julgado em 17/02/2016. Considerando a petição de fl. 610, entendo
ser devido o bloqueio de verba pública suficiente para garantir o fornecimento de tratamento médico à impetrante, sob pena de frustrar-se a
garantia constitucional da assistência à saúde ou premiar a omissão administrativa, prevalecendo o direito à vida. Por outro lado, verifico que
o medicamento requerido tem custo elevado e o manuseio de quantias por parte do Judiciário, mesmo em casos tais, deve se dar com toda
prudência. Diante disso, determino o imediato bloqueio no valor de R$ 95.372,00 (noventa e cinco mil, trezentos e setenta e dois reais), equivalente
ao custeio de 980 (novecentos e oitenta) curativos, necessários para dois meses do tratamento pleiteado, conforme prescrição médica, às fls.
611-612, e tendo como base os menores valores dos orçamentos apresentados pela parte às fls. 613-615. Após o referido bloqueio, expeça-

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

se o alvará para liberação do valor em favor da impetrante, devendo a parte beneficiária apresentar nos autos a nota fiscal de sua aquisição no
prazo de 5 (cinco) dias a contar da data da liberação do alvará, firmando, antes, perante à Diretoria Cível, o competente Termo de Compromisso.
Próximo à superação do segundo mês, deverá a parte fazer juntada aos autos de três novos orçamentos, além de prescrição e laudo médico
atualizados, recomendando a renovação da medicação, para que se proceda com novo bloqueio e liberação nos mesmos moldes, se for o caso.
Cumpra-se. Recife, 14 de dezembro de 2020. Juiz JOSÉ ANDRÉ MACHADO BARBOSA PINTO. Desembargador Substituto

SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO


DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Emitida em 23/12/2020
Diretoria Cível

Relação No. 2020.07152 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0011844-55.2007.8.17.0000 Mandado de Segurança


(0161263-1)
Comarca : Recife
Impte. : R. C. P.
Impte. : L. F. C. P.
Def. Público : Ana Cristina Silva Pereira - Defensora Pública
Impdo. : S. S. E. P.
Procdor : Paulo Sérgio Cavalcanti Araújo
Procdor : Luciana Roffé de Vasconcelos
Procdor : Maria Claúdia Junqueira
Procdor : Catarina de Sá G. Ribeiro
Procdor : Rosana Cláudia Lowenstein de Araújo Feitosa
Procdor : Eduardo Prazeres Carneiro de França
Procdor : Fagner Monteiro
Procurador : Itabira De Brito Filho
Órgão Julgador : Grupo de Câmaras de Direito Público
Relator : Des. André Oliveira da Silva Guimarães
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/12/2020 11:01 Local: Diretoria Cível

SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO


MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0011844-55.2007.8.17.0000(161263-1)
IMPETRANTE: R.C.P. E OUTRO
IMPETRADO: SECRETÁRIO DE SAÚDE DO ESTADO DE PERNAMBUCO

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA/OFÍCIO Nº /2020/GDAG

Vieram-me os autos conclusos por força de nova petição protocolada pela impetrante, informando que teve uma piora em seu quadro de saúde, e
dentro desse novo cenário, necessitou testar novos curativos especiais, apresentando boa resposta, justificando, portanto, a aquisição dos novos
insumos para o tratamento da sua doença Epidermolise Bolhosa Distrófica (CID 10. Q 81.2). Conforme laudos médicos, em anexo (fls.882/883),
a impetrante necessita dos seguintes insumos: CUTICELL CONTACT 10x18cm - 200 unidades; CULTIMED SILTEC SORBACT 12,5x12,5cm -
50 unidades; CULTIMED SILTEC SORBACT 17,5x17,5cm - 50 unidades; CULTIMED SILTEC L 15x15cm - 30 unidades; CO -PLUS COR DA
PELE 10cmx4,5m - 20 unidades; MEPILEX TRANSFER 15x20cm - 1.260 unidades; MEPILEX BORDER 15x20cm - 600 unidades; MEPILEX
TRANSFER AG 15x20cm - 30 unidades; TENSOBAN 7cmx20m - 20 unidades; REDE TUBULAR CALIBRE 0,5 - 2 CAIXAS E REDE TUBULAR
CALIBRE 0,8 - 2 CAIXAS, todos de uso contínuo. Buscando agilizar a aquisição dos referidos insumos a impetrante traz aos autos orçamentos
(fls.), conforme o determinado pelos Enunciados 55 e 56 do CNJ, e requer o bloqueio do valor do menor orçamento nas contas do Estado de
Pernambuco, para o período de seis meses. Pois bem, essa situação já é bastante conhecida desta Relatoria, que desde o ano de 2016 atua para
o melhor cumprimento da decisão que concedeu a segurança pretendida, para que o impetrado forneça ou custeie os medicamentos/insumos
necessários ao tratamento da impetrante. Diante do caso gravíssimo da doença da impetrante, do atestado médico apresentado, da relação de
medicamentos e insumos necessários e, observando a jurisprudência do STJ que, em análise de recurso repetitivo, firmou posição no sentido de
admitir, excepcionalmente, o bloqueio de verba pública como meio apto a tornar efetiva a decisão1. Determino o bloqueio judicial do valor de R$

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

R$ 286.480,24 (duzentos e oitenta e seis mil, quatrocentos e oitenta reais e vinte e quatro centavos), correspondente aos menores orçamentos
apresentados (fls. 887/895), para compra dos medicamentos e insumos necessários ao tratamento da impetrante por 02 (dois) meses, conforme
receituário médico de fls.883 e 885, em conta movimentada pelo Estado de Pernambuco - CNPJ nº 10.571.982/0001-25, ficando referido valor
à disposição do Grupo de Câmaras de Direito Público do TJPE (Gabinete do Desembargador André Oliveira da Silva Guimarães), e posterior
expedição de alvará em favor da impetrante. Ressalto que deverá a impetrante colacionar aos autos Nota Fiscal comprobatória do emprego
do montante depositado em juízo na aquisição dos referidos medicamentos/insumos no prazo de 05 (cinco) dias após a sua aquisição. Após o
oferecimento da prestação de contas, dê-se vista, pelo prazo de 5 (cinco) dias, ao Estado de Pernambuco. Oficie-se à Caixa Economia Federal,
Agência Teatro Marrocos para, no prazo de 02 (dois) dias, informar sobre o cumprimento do presente comando judicial. Intimem-se. Cumpra-se.
Publique-se. Cópia do presente servirá como ofício. Recife, 16 de dezembro de 2020. Des. André Oliveira da Silva Guimarães. Relator

SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO


DESPACHOS

Emitida em 23/12/2020
Diretoria Cível

Relação No. 2020.07144 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Marcelo Cordeiro de Barros Júnior(PE025332) 001 0004061-26.2018.8.17.0000(0512729-1)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0004061-26.2018.8.17.0000 Mandado de Segurança


(0512729-1)
Impte. : GEISYANE MONIQUE CAVALCANTE DE OLIVEIRA
Advog : Marcelo Cordeiro de Barros Júnior(PE025332)
Impdo. : SECRETÁRIO DE SAÚDE DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Antonio César Caúla Reis
Procurador : Clênio Valença Avelino de Andrade
Órgão Julgador : Seção de Direito Público
Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Despacho : Despacho
Última Devolução : 23/12/2020 11:02 Local: Diretoria Cível

SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO


MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0004061-26.2018.8.17.0000 (0512729-1)
IMPETRANTE : GEISYANE MONIQUE CAVALCANTE DE OLIVEIRA
IMPETRADO : SECRETÁRIO DE SAÚDE DO ESTADO DE PERNAMBUCO
RELATOR : Desembargador JORGE AMÉRICO PEREIRA DE LIRA

DESPACHO
1. Através da petição de fl. 238, a impetrante informa que não conseguiu sacar o valor total depositado em juízo, nos termos em que restou
determinado no decisum de fl. 223/224 (item 11, i). 2. Ocorre que, compulsando o alvará, constante da fl. 239, percebe-se que este se reporta a
conta judicial distinta da que consta no comprovante de depósito de valores remanescentes do bloqueio anterior, colacionado à fl. 210. 3. Neste
diapasão, determino à Diretoria Cível a expedição de novo alvará, em favor da impetrante, no importe de R$ 206,42 (duzentos e seis reais e
quarenta e dois centavos), atentando-se para os dados bancários dispostos à fl. 210 dos autos. Intimem-se. Publique-se. Cumpra-se. Recife, 22
de dezembro de 2020. Desembargador JORGE AMÉRICO PEREIRA DE LIRA. Relator.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Diretoria Cível do 1º Grau


Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO
AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800

Seção A da 26ª Vara Cível da Capital


Processo nº 0063106-98.2020.8.17.2001
AUTOR: CARLOS ALBERTO SIMOES FERREIRA, NANCI SOARES DE SOUZA SIMOES FERREIRA
REU: KATIA VERONICA OLIVEIRA DOS SANTOS SILVA, ANDREA PAULA OLIVEIRA DOS SANTOS
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 dias úteis
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Seção A da 26ª Vara Cível da Capital, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER aos TERCEIROS
INCERTOS E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo
de Direito, situado à AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE
- PE - CEP: 50080-800, tramita a ação de USUCAPIÃO (49), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0063106-98.2020.8.17.2001, proposta por
AUTOR: CARLOS ALBERTO SIMOES FERREIRA, NANCI SOARES DE SOUZA SIMOES FERREIRA. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) e demais
interessados CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital.
Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)
(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O
presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar
consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser
feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem
ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . Objeto da
ação : CASA/TERRENO, situada na Rua Professor Antônio Luís Lins de Barros, Nº240, Caxangá, Recife/PE, CEP: 50980-550 . E, para
que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, MARIA CLARA SARMENTO DE AMORIM, o digitei e submeti à conferência e
assinatura(s).
RECIFE, 17 de dezembro de 2020.
Dia de São Daniel.
DAMIÃO SEVERIANO DE SOUSA
Juiz(a) de Direito

170
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capital


Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
Diretoria de Família e Registro Civil
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800
11ª Vara de Família e Registro Civil da Capital
Processo nº 0041105-56.2019.8.17.2001
REQUERENTE: MARIA DOURADO DE SOUSA
REQUERIDO: MARIANO GOMES DE SOUSA

EDITAL DE CURATELA – 10 dias

O/A Doutor(a) PATRICIA RODRIGUES RAMOS GALVAO Juiz(a) de Direito da 11ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei,
FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados
à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico
sob o nº 0041105-56.2019.8.17.2001, proposta por MARIA DOURADO DE SOUSA, brasileira, solteira, do lar, RG nº 2.633.795-SSP/PE, CPF nº
362.919.274-20, em favor de MARIANO GOMES DE SOUSA, brasileiro, casado, aposentado, CPF nº 022.400.094-20, RG nº 1.373.768-SDS/
PE, cuja Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo:
"Ante o exposto, à vista da fundamentação ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE o
pedido declinado na exordial, e, decreto a curatela de MARIANO GOMES DE SOUSA, declarando-o RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer,
pessoalmente, os atos da vida civil de maneira permanente, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-
lhe como curadora, sua filha, Sra. MARIA DOURADO DE SOUSA, nos termos do art. 1.767, do Código Civil, devendo a curadora nomeada prestar
o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2][2]). Não poderá o favorecido, sem a curadora e sem
autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, podendo praticar atos em geral que não
sejam de mera administração, suprindo-se sua incapacidade por representação de seu curador aqui nomeada. Sem a referida representação o
favorecido poderá ingressar em Juízo para levantar/alterar os termos de sua própria interdição (artigo 114, lei 13.146/2015). Em obediência ao
disposto no art. 755, §3º, e 98, §1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-se a presente decisão no Registro Civil, mediante Mandado de
Averbação, bem como publique-se no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando os nomes da parte Curatelada e da
Curadora, a causa e os limites da Curatela, devendo esta ser intimada em seguida para prestar o compromisso legal em 05 (cinco) dias (artigo
759 do Código de Processo Civil). Ante a necessidade informada nos autos, renove-se a curatela provisória pelo prazo de 90 dias. Sem custas
ante a gratuidade da justiça. Ciência ao Parquet. Intimações necessárias. Após o trânsito em julgado, arquive-se, observadas as cautelas legais.
Recife, 25 de novembro de 2020. Patrícia Rodrigues Ramos Galvão Juíza de Direito -"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 7 de dezembro de 2020, Eu, RENATA PRADO
DE FARIAS, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.

ÓRGÃO JULGADOR: 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital


PROCESSO Nº: 0013250-05.2019.8.17.2001
REQUERENTE: NELMA DE LOURDES OLIVEIRA GOMES
REQUERIDO: VICTOR MATHEUS GOMES DE MEDEIROS
Edital de Interdição
O/A Doutor(a) Andréa Epaminondas Tenório de Brito, Juiz(a) de Direito da 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital , em virtude da lei,
FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa, que por este Juízo e Diretoria situados à
Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico
sob o nº 0013250-05.2019.8.17.2001 , proposta por NELMA DE LOURDES OLIVEIRA GOMES em face de VICTOR MATHEUS GOMES DE
MEDEIROS, cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo: " SENTENÇA Vistos, etc.
NELMA DE LOURDES OLIVEIRA GOMES, devidamente qualificada na inicial, através de advogadas legalmente constituídas, ajuizou a presente
Ação requerendo a Curatela de VICTOR MATHEUS GOMES DE MEDEIROS, também qualificado na exordial, alegando em resumo:
Que o curatelando, seu filho, é portador de autismo e se encontra impossibilitado de gerir sua vida cotidiana e praticar os atos da vida civil.
Assim sendo, pugnou pela procedência do pedido a fim de ser nomeada como curadora do curatelando.
A exordial foi instruída com documentos.
A curatela provisória foi deferida na decisão exarada por meio do Id. Num. 44500153.
O termo da audiência de entrevista acostado por meio do Id. Num. 58025353.
O curatelando não impugnou o pleito, tendo lhe sido nomeado curador especial que não acrescentou quesitos adicionais à perícia e tampouco
apresentou auxiliar técnico ao perito, conforme se depreende por meio da leitura do Id. Num. Num. 63814504.
O laudo do exame psicopatológico encontra-se no Id. Num. 67471203.
A Representante do Ministério Público opinou pelo deferimento do pedido vestibular, ID Num. 68046285.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

É o relatório.
Tudo bem visto e examinado, passo a decidir.
In casu, verifico que a Requerente é parte legítima para a formulação do pleito de curatela sob análise.
O favorecido foi submetido ao exame pericial, cujo resultado consta do laudo psicopatológico, que concluiu que este apresenta autismo e
transtorno neuro-mental com deficiência cognitiva e intelectual, sendo, por conseguinte, inteiramente dependente dos cuidados de terceiros.
A partir da vigência do Estatuto do Deficiente (lei 13.146/2015) e, principalmente, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência,
promulgada no Brasil a partir do Decreto 6.949/2009 com força de Emenda Constitucional (artigo 5º §3º, CF/88), o instituto da curatela tem por
finalidade garantir às pessoas com deficiência o pleno exercício de direitos e liberdades fundamentais, respeitando-se a medida proporcional
de limitações do curatelado, sendo decretada (a curatela) apenas em situações excepcionais e imprescindíveis ao acesso de tais direitos, nos
termos dos artigos 84 e 85 do referido Estatuto:
Art. 84. A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais
pessoas.
§ 1o Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme a lei.
(...)
§ 3o A definição de curatela de pessoa com deficiência constitui medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias
de cada caso, e durará o menor tempo possível.
Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.
§ 1o A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho
e ao voto.
§ 2o A curatela constitui medida extraordinária, devendo constar da sentença as razões e motivações de sua definição, preservados os interesses
do curatelado.
Percebe-se, portanto, que a decretação da curatela é medida extraordinária que em princípio somente alcança direitos de natureza patrimonial
e negocial do interditando, que poderá exercê-los de maneira autônoma na medida de suas limitações e, quando estas últimas impedirem tais
faculdades, o fará através do curador nomeado motivadamente pelo Juízo.
Pelos mesmos motivos é que a nova lei alterou os artigos 3º, 4º e 1.767, I do Código Civil para fazer constar que aqueles que não puderem
exprimir sua vontade de forma plena serão considerados relativa, e não mais absolutamente, incapazes para os atos da vida civil que envolvem
direitos de natureza patrimonial e negocial, tudo conforme o artigo 114 do referido Estatuto:
Art. 114. A Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 3o. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III- aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:
I - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
II – (Revogado);
Quanto à escolha do curador, esta será feita levando-se em conta a vontade da parte curatelanda, na medida de suas limitações, dentre pessoas
livre de conflitos interesses e de influências indevidas, auxiliando o deficiente no exercício pleno de seus direitos, devendo o Juízo fixar os limites
da curatela (nova redação do artigo 1.772, parágrafo único, do Código Civil[1] dada pelo artigo 114 da lei 13.146/2015), e isso se dará de acordo
com a possibilidade de manifestação de vontade do interditado caso a caso.
Importante atentar que tal dispositivo (o artigo 1.772 do CC) não foi revogado pelo Novo Código de Processo Civil (lei 13.105/2015), como diz
o seu artigo 1.072, II.
É que o novel Código de Ritos foi introduzido no ordenamento jurídico em março de 2015, enquanto o Estatuto do Deficiente ingressou no
ordenamento em julho de 2015, e, como é cediço, lei posterior revoga a lei anterior, motivo pelo qual prevalece o artigo 114 da lei 13.146/2015,
que deu nova redação ao artigo 1.772 do Código Civil.
Quanto aos limites da curatela a ser estabelecido pelo Juízo (artigo 1.772 supracitado do Código Civil), entendo por bem conferir, a fim de garantir
o melhor interesse do favorecido, amplos poderes de representação à curadora aqui nomeada, uma vez que o laudo pericial indica o fato do
periciado ser inteiramente dependente dos cuidados de terceiros.
Ante o exposto, à vista da fundamentação ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE o pedido
declinado na exordial, e, decreto a curatela de VICTOR MATHEUS GOMES DE MEDEIROS, declarando-o RELATIVAMENTE INCAPAZ de
exercer, pessoalmente, os atos da vida civil de maneira permanente, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil,
nomeando-lhe como curadora a Sra. NELMA DE LOURDES OLIVEIRA GOMES, nos termos do art. 1.767, do Código Civil, devendo o curadora
nomeada prestar o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2]). Não poderá o (a) curatelado (a),
sem curador (a) e sem autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, podendo praticar
atos em geral que não sejam de mera administração, suprindo-se sua incapacidade por representação de seu (sua) curador (a) aqui nomeado
(a). Sem a referida representação o (a) curatelado (a) poderá ingressar em Juízo para levantar/alterar os termos de sua própria interdição (artigo
114, lei 13.146/2015).
Em obediência ao disposto no art. 755, §3º, e 98, §1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-se a presente decisão no Registro Civil,
mediante Mandado de Averbação, bem como publique-se no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando os nomes da
parte Curatelada e do (a) Curador (a), a causa e os limites da Curatela, devendo esta ser intimada em seguida para prestar o compromisso
legal em 05 (cinco) dias (artigo 759 do Código de Processo Civil). Sem custas. Intimações necessárias. Após o trânsito em julgado, arquive-se,

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

observadas as cautelas legais. Recife, 06 de novembro de 2020. ANDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO , Juíza de Direito. " E, para
que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 23 de novembro de 2020, Eu, LAIS CARVALHO
LUMA BEZERRA DE FRANCA, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.

ÓRGÃO JULGADOR: 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital


PROCESSO Nº: 0055656-75.2018.8.17.2001
REQUERENTE: MARIA DE LOURDES DA SILVA
REQUERIDO: DORALICE DA SILVA
Edital de Interdição
O/A Doutor(a) Andréa Epaminondas Tenório de Brito, Juiz(a) de Direito da 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital , em virtude da lei,
FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa, que por este Juízo e Diretoria situados à
Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico
sob o nº 0055656-75.2018.8.17.2001 , proposta por MARIA DE LOURDES DA SILVA em face de DORALICE DA SILVA, cuja Interdição foi
decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo: " SENTENÇA Vistos, etc.
MARIA DE LOURDES DA SILVA, devidamente qualificada na inicial, através da Defensoria Pública, ajuizou a presente Ação requerendo a
Curatela de DORALICE DA SILVA, também qualificada na exordial, alegando em resumo:
Que a curatelanda, pessoa com quem mantém relação afetiva de filiação desenvolvida ao logo de trinta e dois anos, resta impossibilitada de
gerir sua vida cotidiana e praticar os atos da vida civil.
Assim sendo, pugnou pela procedência do pedido a fim de ser nomeada como curadora da curatelanda.
A exordial foi instruída com documentos.
A curatela provisória foi deferida na decisão exarada por meio do Id. Num. 40527983.
O termo da audiência de entrevista acostado por meio do Id. Num. 55287785.
A curatelanda não impugnou o pleito, tendo lhe sido nomeada curadora especial que apresentou defesa por negativa geral, consoante
depreendemos da leitura da peça de ID 64342960.
O laudo do exame psicopatológico encontra-se no Id. Num. 67463738.
A Representante do Ministério Público opinou pelo deferimento do pedido vestibular, ID Num. 67604518.
É o relatório.
Tudo bem visto e examinado, passo a decidir.
In casu, acompanho o entendimento Ministerial de que a Requerente é parte legítima para a formulação do pleito de curatela sob análise, visto
que a instrução efetivada neste caderno processual digital tornou crível a socioafetividade apontada, ao passo em que nada fora apontado com
o poder de mitigar o exercício do múnus pela Suplicante.
A favorecida foi submetida ao exame pericial, cujo resultado consta do laudo psicopatológico, que concluiu que esta apresenta demência no Mal
de Alzheimer, sendo, por conseguinte, inteiramente dependente dos cuidados de terceiros.
A partir da vigência do Estatuto do Deficiente (lei 13.146/2015) e, principalmente, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência,
promulgada no Brasil a partir do Decreto 6.949/2009 com força de Emenda Constitucional (artigo 5º §3º, CF/88), o instituto da curatela tem por
finalidade garantir às pessoas com deficiência o pleno exercício de direitos e liberdades fundamentais, respeitando-se a medida proporcional
de limitações do curatelado, sendo decretada (a curatela) apenas em situações excepcionais e imprescindíveis ao acesso de tais direitos, nos
termos dos artigos 84 e 85 do referido Estatuto:
Art. 84. A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais
pessoas.
§ 1o Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme a lei.
(...)
§ 3o A definição de curatela de pessoa com deficiência constitui medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias
de cada caso, e durará o menor tempo possível.
Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.
§ 1o A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho
e ao voto.
§ 2o A curatela constitui medida extraordinária, devendo constar da sentença as razões e motivações de sua definição, preservados os interesses
do curatelado.
Percebe-se, portanto, que a decretação da curatela é medida extraordinária que em princípio somente alcança direitos de natureza patrimonial
e negocial do interditando, que poderá exercê-los de maneira autônoma na medida de suas limitações e, quando estas últimas impedirem tais
faculdades, o fará através do curador nomeado motivadamente pelo Juízo.
Pelos mesmos motivos é que a nova lei alterou os artigos 3º, 4º e 1.767, I do Código Civil para fazer constar que aqueles que não puderem
exprimir sua vontade de forma plena serão considerados relativa, e não mais absolutamente, incapazes para os atos da vida civil que envolvem
direitos de natureza patrimonial e negocial, tudo conforme o artigo 114 do referido Estatuto:
Art. 114. A Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a vigorar com as seguintes alterações:

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

“Art. 3o. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III- aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:
I - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
II – (Revogado);
Quanto à escolha do curador, esta será feita levando-se em conta a vontade da parte curatelanda, na medida de suas limitações, dentre pessoas
livre de conflitos interesses e de influências indevidas, auxiliando o deficiente no exercício pleno de seus direitos, devendo o Juízo fixar os limites
da curatela (nova redação do artigo 1.772, parágrafo único, do Código Civil[1] dada pelo artigo 114 da lei 13.146/2015), e isso se dará de acordo
com a possibilidade de manifestação de vontade do interditado caso a caso.
Importante atentar que tal dispositivo (o artigo 1.772 do CC) não foi revogado pelo Novo Código de Processo Civil (lei 13.105/2015), como diz
o seu artigo 1.072, II.
É que o novel Código de Ritos foi introduzido no ordenamento jurídico em março de 2015, enquanto o Estatuto do Deficiente ingressou no
ordenamento em julho de 2015, e, como é cediço, lei posterior revoga a lei anterior, motivo pelo qual prevalece o artigo 114 da lei 13.146/2015,
que deu nova redação ao artigo 1.772 do Código Civil.
Quanto aos limites da curatela a ser estabelecido pelo Juízo (artigo 1.772 supracitado do Código Civil), entendo por bem conferir, a fim de garantir
o melhor interesse da favorecida, amplos poderes de representação à curadora aqui nomeada, uma vez que o laudo pericial indica o fato da
periciada ser inteiramente dependente dos cuidados de terceiros.
Ante o exposto, à vista da fundamentação ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE o pedido
declinado na exordial, e, decreto a curatela de DORALICE DA SILVA, declarando-a RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer, pessoalmente, os
atos da vida civil de maneira permanente, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe como
curadora e representante a Sra. MARIA DE LOURDES DA SILVA, nos termos do art. 1.767, do Código Civil, devendo a curadora nomeada prestar
o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2]). Não poderá o (a) curatelado (a), sem curador (a) e
sem autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, podendo praticar atos em geral que
não sejam de mera administração, suprindo-se sua incapacidade por representação de seu (sua) curador (a) aqui nomeado (a). Sem a referida
representação o (a) curatelado (a) poderá ingressar em Juízo para levantar/alterar os termos de sua própria interdição (artigo 114, lei 13.146/2015).
Em obediência ao disposto no art. 755, §3º, e 98, §1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-se a presente decisão no Registro Civil,
mediante Mandado de Averbação, bem como publique-se no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando os nomes da
parte Curatelada e do (a) Curador (a), a causa e os limites da Curatela, devendo esta ser intimada em seguida para prestar o compromisso
legal em 05 (cinco) dias (artigo 759 do Código de Processo Civil). Sem custas. Intimações necessárias. Após o trânsito em julgado, arquive-se,
observadas as cautelas legais. Recife, 06 de novembro de 2020. ANDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO , Juíza de Direito. " E, para
que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 23 de novembro de 2020, Eu, LAIS CARVALHO
LUMA BEZERRA DE FRANCA, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.

10ª Vara de Família e Registro Civil da Capital


Processo nº 0025032-72.2020.8.17.2001
AUTOR: ISIS FELIX DE MOURA, SEMIRAMIS FELIX DE MOURA
REQUERIDO: GILSON BARROS DE MOURA

DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL EDITAL DE INTERDIÇÃO O/A Doutor(a) Valéria Rúbia Duarte Juiz(a) de Direito da 10ª
Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e
a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os
autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº 0025032-72.2020.8.17.2001, proposta por ISIS FELIX DE MOURA e
SEMIRAMIS FELIX DE MOURA em favor de GILSON BARROS DE MOURA, cuja Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos
de seu dispositivo: "(...) Destarte, considerando a documentação inserta nos autos, o Exame Médico Pericial, o parecer do Representante do
Ministério Público, e tudo o mais que dos autos consta, além dos princípios de direito aplicáveis à espécie, JULGO PROCEDENTE o pedido,
com fulcro no Art. 487, inciso I, do CPC e, em consequência, DECRETO A CURATELA COMPARTILHADA de GILSON BARROS DE MOURA, já
qualificado(a), declarando-o(a), por conseguinte, incapaz de, em caráter relativo e permanente, praticar atos de natureza patrimonial e negocial,
em face do que nomeio-lhe CURADORO(A)(ES) para fins de representação, a(s) pessoa(s) de ISIS FELIX DE MOURA e SEMIRAMIS FELIX
DE MOURA, qualificados(a) que deverão prestar o compromisso legal para exercer a CURATELA COMPARTILHADA, sem que haja divisão de
tarefas, dispensando-lhes a hipoteca legal e exercer seu múnus pessoalmente, por se tratar de curatela plena, perdurando o encargo por tempo
indeterminado, até que seja dispensado por sentença judicial, tudo o que faço com esteio no art. 4º, III e arts. 747 e seguintes do Código de
Processo Civil. Saliente que, em respeito ao Art. 755 do Código de Processo Civil, fica(m) o(a)(s) curadores com poderes restritos aos termos
do Art. 1.782 do Código Civil, sendo assim vedado a(o) curatelad(o), sem a assistência de seu curador(a), emprestar, transigir, dar quitação,
alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração, assegurando-lhe, entretanto,
a proteção disposta no Artigo 85, § 2º da Lei nº 13.146/15. Ademais, nos termos do art. 1.741 do Código civil, fica o(a) Curador(a) com poderes
limitados aos atos de mera administração dos bens do(a) ora curatelado(a), mantendo em seu poder valores monetários do(a) mesmo(a) no
limite necessário e suficiente para a aquisição de suas despesas ordinárias, podendo receber da instituição bancária onde o(a) curatelado(a) é
detentor de conta bancária, cartão de débito para a movimentação normal da referida conta, com expressa proibição de contrair empréstimos,
receber precatórios e indenizações decorrentes de decisão judicial ou quaisquer outras obrigações em nome do(a) curatelado(a) sem prévia e
expressa autorização deste Juízo de Direito. Ressalve-se que, para levantar/alterar a sua própria interdição em Juízo, pode o(a) curatelado(a)
agir sem a representação do(a) curador(a), nos termos do art. 114, da Lei 13146/2015. (...)". E, para que chegue ao conhecimento de todos,
partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 26 de novembro de 2020, Eu, EDUARDO DE ANDRADE LUCENA, Diretoria de Família
do 1º Grau da Capital, o assino.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL


EDITAL DE INTERDIÇÃO

O/A Doutor(a) VALERIA RUBIA SILVA DUARTE Juiz(a) de Direito da 10ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ
SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob
o nº 0050102-62.2018.8.17.2001, proposta por ESMERALDA FIRMINO DA SILVA em favor de SEVERINO FIRMINO DA SILVA, cuja Interdição
foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo:
"(...) JULGO IMPROCEDENTE o pedido de autorização para venda de bem imóvel e JULGO PROCEDENTE o pedido de curatela, tudo com fulcro
no Art. 487, inciso I, do CPC e, em consequência, DECRETO A CURATELA de SEVERINO FIRMINO DA SILVA, já qualificado(a), declarando-
o(a), por conseguinte, incapaz de, em caráter relativo e permanente, praticar atos de natureza patrimonial e negocial, em face do que nomeio-
lhe CURADOR(A) para fins de Representação, a(s) pessoa(s) de ESMERALDA FIRMINO DA SILVA, qualificados(a) que deverão prestar o
compromisso legal para exercer a CURATELA, dispensando-lhe(s) a hipoteca legal e exercer seu múnus pessoalmente, por se tratar de curatela
plena, perdurando o encargo por tempo indeterminado, até que seja dispensado por sentença judicial, tudo o que faço com esteio no art. 4º,
III e arts. 747 e seguintes do Código de Processo Civil. Saliente que, em respeito ao Art. 755 do Código de Processo Civil, fica(m) o(a)(s)
curadores com poderes restritos aos termos do Art. 1.782 do Código Civil, sendo assim vedado a(o) curatelado(a), sem a representação de seu
curador(a), emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de
mera administração, assegurando-lhe, entretanto, a proteção disposta no Artigo 85, § 2º da Lei nº 13.146/15. Ademais, nos termos do art. 1.741
do Código civil, fica o(a) Curador(a) com poderes limitados aos atos de mera administração dos bens do(a) ora curatelado(a), mantendo em seu
poder valores monetários do(a) mesmo(a) no limite necessário e suficiente para a aquisição de suas despesas ordinárias, podendo receber da
instituição bancária onde o(a) curatelado(a) é detentor de conta bancária, cartão de débito para a movimentação normal da referida conta, com
expressa proibição de contrair empréstimos, receber precatórios e indenizações decorrentes de decisão judicial ou quaisquer outras obrigações
em nome do(a) curatelado(a) sem prévia e expressa autorização deste Juízo de Direito. De logo, com fulcro no Art.300 do CPC, renovo a curatela
provisória por mais 120 dias, com os mesmos poderes acima esclarecidos. Ressalve-se que, para levantar/alterar a sua própria interdição em
Juízo, pode o(a) curatelado(a) agir sem a representação do(a) curador(a), nos termos do art. 114, da Lei 13146/2015. Nos termos dos art. 29,
inciso V, arts. 92 e 93 da lei nº 6.015/73 c/c art. 755, § 3º do CPC, a presente sentença deverá ser inscrita no Cartório de Registro de Pessoas
Naturais. Publique-se a sentença na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o Juízo e na plataforma de editais
do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 06 (seis) meses, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no Órgão oficial, por 3 (três) vezes,
com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador, a causa da interdição e, nesse caso, que a interdição
é parcial, e a definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde,
ao trabalho e ao voto. Deve haver comprovação das publicações nos autos. Considerando o disposto no artigo 1012, §1º, inciso VI do CPC,
cuja interpretação permite afirmar que a presente sentença “produz efeitos imediatamente após a sua publicação”, expeça-se o Mandado de
Inscrição da sentença no Cartório competente. Uma vez cumprida a inscrição, expeça-se o Termo de Curatela Definitiva, o qual somente terá
validade legal com a certidão expedida pela Diretoria de Família de que o(a) Curador(a) compareceu para assinar e assumir o seu compromisso.
Intime(m)-se o(s) Curador(e)s ora nomeado(s) para prestar compromisso e assumir o seu “múnus” no prazo de cinco (05) dias nos termos do
art. 759, inciso I do CPC. Sem custas, face aos benefícios da Justiça Gratuita. Intimem-se. Cumpra-se. Recife, data conforme assinatura digital.
Valéria Rúbia Duarte Juíza de Direito _"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 27 de novembro de 2020, Eu, NATALLE
K DE LIMA PAIVA, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.

ÓRGÃO JULGADOR: 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital


PROCESSO Nº: 0038783-97.2018.8.17.2001
REQUERENTE: MARTA MARIA BANDIM VASCONCELOS DE SOUZA LEMOS
REQUERIDO: VANESSA MARIA DE VASCONCELOS SOUZA LEMOS
Edital de Interdição
DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O/A Doutor(a) ANDREA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO, Juiz(a) de Direito da 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da
lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados
à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico
sob o nº 0038783-97.2018.8.17.2001 , proposta por MARTA MARIA BANDIM VASCONCELOS DE SOUZA LEMOS em favor de VANESSA
MARIA DE VASCONCELOS SOUZA LEMOS , cuja Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: " Ante o
exposto, à vista da fundamentação ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE o pedido declinado
na exordial, e, decreto a curatela de VANESSA MARIA DE VASCONCELOS SOUZA LEMOS, declarando-a RELATIVAMENTE INCAPAZ de
exercer, pessoalmente, os atos da vida civil de maneira permanente, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil,
nomeando-lhe como curadora e representante a Sra. MARTA MARIA BANDIM DE VASCONCELOS, nos termos do art. 1.767, do Código Civil,
devendo a curadora nomeada prestar o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2]). Não poderá o
(a) curatelado (a), sem curador (a) e sem autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado,
podendo praticar atos em geral que não sejam de mera administração, suprindo-se sua incapacidade por representação de seu (sua) curador (a)
aqui nomeado (a). Sem a referida representação o (a) curatelado (a) poderá ingressar em Juízo para levantar/alterar os termos de sua própria
interdição (artigo 114, lei 13.146/2015). Em obediência ao disposto no art. 755, §3º, e 98, §1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-se a
presente decisão no Registro Civil, mediante Mandado de Averbação, bem como publique-se no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo de dez
dias, constando os nomes da parte Curatelada e do (a) Curador (a), a causa e os limites da Curatela, devendo esta ser intimada em seguida para
prestar o compromisso legal em 05 (cinco) dias (artigo 759 do Código de Processo Civil). Sem custas. Intimações necessárias. Após o trânsito
em julgado, arquive-se, observadas as cautelas legais. Recife, 06 de novembro de 2020. ANDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO Juíza

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de Direito ". E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 30 de novembro de 2020. Eu,
Laís Carvalho L B de França, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o digitei.

ÓRGÃO JULGADOR: 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital


PROCESSO Nº: 0023386-95.2018.8.17.2001
REQUERENTE: ROMERO FERNANDES COUTINHO COSTA
REQUERIDO: ELZA BEZERRA COUTINHO COSTA
Edital de Interdição
DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O/A Doutor(a) ANDREA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO, Juiz(a) de Direito da 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da
lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados
à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico
sob o nº 0023386-95.2018.8.17.2001 , proposta por ROMERO FERNANDES COUTINHO COSTA em favor de ELZA BEZERRA COUTINHO
COSTA , cuja Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: " Ante o exposto, à vista da fundamentação ora
expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE o pedido declinado na exordial, e, decreto a curatela de
ELZA BEZERRA COUTINHO COSTA, declarando-a RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil de maneira
permanente, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe como curador e representante o Sr.
ROMERO FERNANDES DA COSTA, nos termos do art. 1.767, do Código Civil, devendo o curador nomeado prestar o compromisso, e prestar
contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2]). Não poderá o (a) curatelado (a), sem curador (a) e sem autorização judicial,
emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, podendo praticar atos em geral que não sejam de mera
administração, suprindo-se sua incapacidade por representação de seu (sua) curador (a) aqui nomeado (a). Sem a referida representação o (a)
curatelado (a) poderá ingressar em Juízo para levantar/alterar os termos de sua própria interdição (artigo 114, lei 13.146/2015). Em obediência
ao disposto no art. 755, §3º, e 98, §1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-se a presente decisão no Registro Civil, mediante Mandado de
Averbação, bem como publique-se no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando os nomes da parte Curatelada e do (a)
Curador (a), a causa e os limites da Curatela, devendo esta ser intimada em seguida para prestar o compromisso legal em 05 (cinco) dias (artigo
759 do Código de Processo Civil). Sem custas. Intimações necessárias. Após o trânsito em julgado, arquive-se, observadas as cautelas legais.
Recife, 09 de novembro de 2020. ANDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO Juíza de Direito ". E, para que chegue ao conhecimento
de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 30 de novembro de 2020. Eu, Laís Carvalho L B de França, Diretoria de Família
do 1º Grau da Capital, o digitei.

ÓRGÃO JULGADOR: 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital


PROCESSO Nº: 0044820-43.2018.8.17.2001
REQUERENTE: JOANITA DE CARVALHO CALDAS
REQUERIDO: RITA PRIMO DE CARVALHO
Edital de Interdição
DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O/A Doutor(a) ANDREA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO, Juiz(a) de Direito da 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude
da lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria
situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial
eletrônico sob o nº 0044820-43.2018.8.17.2001 , proposta por JOANITA DE CARVALHO CALDAS COSTA em favor de RITA PRIMO DE
CARVALHO , cuja Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: " Ante o exposto, à vista da fundamentação
ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE o pedido declinado na exordial, e, decreto a curatela de
RITA PRIMO DE CARVALHO, declarando-a RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil de maneira permanente,
na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe como curadora e representante a Sra. JOANITA
DE CARVALHO CALDAS, nos termos do art. 1.767, do Código Civil, devendo a curadora nomeada prestar o compromisso, e prestar contas
anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2]). Não poderá o (a) curatelado (a), sem curador (a) e sem autorização judicial, emprestar,
transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, podendo praticar atos em geral que não sejam de mera administração,
suprindo-se sua incapacidade por representação de seu (sua) curador (a) aqui nomeado (a). Sem a referida representação o (a) curatelado (a)
poderá ingressar em Juízo para levantar/alterar os termos de sua própria interdição (artigo 114, lei 13.146/2015). Em obediência ao disposto no
art. 755, §3º, e 98, §1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-se a presente decisão no Registro Civil, mediante Mandado de Averbação,
bem como publique-se no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando os nomes da parte Curatelada e do (a) Curador
(a), a causa e os limites da Curatela, devendo esta ser intimada em seguida para prestar o compromisso legal em 05 (cinco) dias (artigo 759
do Código de Processo Civil). Custas satisfeitas. Intimações necessárias. Após o trânsito em julgado, arquive-se, observadas as cautelas legais.
Recife, 09 de novembro de 2020. ANDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO Juíza de Direito ". E, para que chegue ao conhecimento
de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 30 de novembro de 2020. Eu, Laís Carvalho L B de França, Diretoria de Família
do 1º Grau da Capital, o digitei.

DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

EDITAL DE INTERDIÇÃO

O/A Doutor(a) PAULO ROMERO DE SA ARAUJO, Juiz(a) de Direito da 7ª Vara de Família e Registro Civil da Capital , em virtude da lei, FAZ
SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº
0031689-35.2017.8.17.2001 , proposta por MARIA VALDA SOARES BARBOSA DE LIMA, em favor de MARIA FERREIRA DOS SANTOS , cuja
Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: "Sendo assim, havendo comprovação da limitação de manifestação
de vontade, julgo procedente o pedido, decretando a interdição de Maria Ferreira dos Santos, não restando outra forma de conceituá-la, senão
a impostada pela nova lei, como “relativa”, nomeando a parte requerente, Maria Valda Soares Barbosa de Lima, como curadora. Cumpra-se o
disposto no art. 755, §3°, art. 98, §1°, III, em caso de gratuidade, e art. 759 do CPC. Sem custas. R.I.P. RECIFE, 18 de novembro de 2020.
Juiz de Direito"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 20 de novembro de 2020. Eu, ANA MARIA
DE ANDRADE IMPERIANO, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o digitei.

DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL


EDITAL DE INTERDIÇÃO

O/A Doutor(a) PAULO ROMERO DE SA ARAUJO, Juiz(a) de Direito da 7ª Vara de Família e Registro Civil da Capital , em virtude da lei, FAZ
SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o
nº 0004144-53.2018.8.17.2001 , proposta por FERNANDA CAVALCANTE CORDEIRO, em favor de IVONEIDE COSTA CAVALCANTE , cuja
Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: "Sendo assim, havendo comprovação da limitação de manifestação
de vontade, julgo procedente o pedido, decretando a interdição de Ivoneide Costa Cavalcante, não restando outra forma de conceituá-la, senão
a impostada pela nova lei, como “relativa”, nomeando a parte requerente como curadora. Cumpra-se o disposto no art. 755, §3°, art. 98, §1°, III,
em caso de gratuidade, e art. 759 do CPC. Sem custas. R.I.P. RECIFE, 05 de novembro de 2020. Juiz de Direito"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 9 de novembro de 2020. Eu, ANA MARIA
DE ANDRADE IMPERIANO, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o digitei.

DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL


EDITAL DE INTERDIÇÃO

O/A Doutor(a) PAULO ROMERO DE SA ARAUJO Juiz(a) de Direito da 7ª Vara de Família e Registro Civil da Capital , em virtude da lei, FAZ
SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob
o nº 0025499-85.2019.8.17.2001 , proposta por LOURDES MILANO LIMA, em favor de HILARIO MILANO LINS , cuja Interdição foi decretada
por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: "Sendo assim, havendo comprovação da limitação de manifestação de vontade, julgo
procedente o pedido, decretando a interdição de Hilário Milano Lins, não restando outra forma de conceituá-la, senão a impostada pela nova lei,
como “relativa”, nomeando a parte requerente, Lourdes Milano Lima, como curadora. Cumpra-se o disposto no art. 755, §3°, art. 98, §1°, III, em
caso de gratuidade, e art. 759 do CPC. Sem custas. R.I.P. RECIFE, 06 de novembro de 2020. Juiz de Direito"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 11 de novembro de 2020, Eu, ANA MARIA
DE ANDRADE IMPERIANO, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o digitei.

1ª Vara de Família e Registro Civil da Capital


Processo: 0037192-66.2019.8.17.2001
AUTOR: RUBENS PAES DE BARROS SAMPAIO JUNIOR, CLAUDIA SEMIN SAMPAIO
REU: MARIA SEMIN PAES DE BARROS SAMPAIO

DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL


EDITAL DE CURATELA
O Doutor CLICÉRIO BEZERRA E SILVA, Juiz de Direito da Primeira Vara de Família e Registro Civil da Comarca do Recife, Capital do Estado
de Pernambuco, em virtude da lei, etc. Faz saber a todos quanto o presente edital virem ou notícia tiverem que, perante este Juízo e respectiva
Secretaria, se processou a CURATELA de nº 0037192-66.2019.8.17.2001, de MARIA SEMIN PAES DE BARROS SAMPAIO, decretada por
sentença proferida em 27 de outubro de 2020, declarando-o relativamente incapaz de exercer, pessoalmente, de maneira permanente, os atos
da vida civil, por ser portador de encefalopatia crônica, e, em consequência, foram nomeados RUBENS PAES DE BARROS SAMPAIO JUNIOR
e CLAUDIA SEMIN SAMPAIO, como CURADORES, conferindo amplos poderes aos curadores aqui nomeados, necessitando de assistência
especialmente no que concerne aos direitos patrimonial e negocial. Não poderá o curatelado, sem curador, e sem autorização judicial, emprestar,
transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, exceto para levantar/alterar sua própria interdição em Juízo (artigo 114,
da lei 13.146/2015). E, para que chegue ao conhecimento de todos, foi expedido o presente edital, que será publicado na forma da lei. Recife,
27 de novembro de 2020. Eu, Carlos Augusto B. de Albuquerque, Técnico Judiciário lotado na Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, digitei
e encaminhei à conferência e assinatura.

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Clicério Bezerra e Silva


Juiz de Direito
(assinado eletronicamente)

ÓRGÃO JULGADOR: 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital


Processo nº 0006952-31.2018.8.17.2001
AUTOR: EDIVANE BARBOSA DA SILVA
REU: OTACILIA MARIA DA CONCEICAO

Edital de Interdição
A Dra. ANDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO , Juíza de Direito da 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude de Lei,
etc... FAZ SABER a todos, quanto o presente edital vierem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e secretaria
situados à Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n, Ilha Joana Bezerra, se processou a INTERDIÇÃO nº 0006952-31.2018.8.17.2001 de
OTACILIA MARIA DA CONCEICAO , decretada por sentença proferida em 16 de novembro de 2020, tudo conforme dispositivo da sentença:
“...Ante o exposto, à vista da fundamentação ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE o pedido
declinado na exordial, e, decreto a curatela de OTACILIA MARIA DA SILVA, declarando-a RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer, pessoalmente,
os atos da vida civil de maneira permanente, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe como
curadora e representante a Sra. EDIVANE BARBOSA DA SILVA, nos termos do art. 1.767, do Código Civil, devendo a curadora nomeada prestar
o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2]). Não poderá o (a) curatelado (a), sem curador (a)
e sem autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, podendo praticar atos em geral
que não sejam de mera administração, suprindo-se sua incapacidade por representação de seu (sua) curador (a) aqui nomeado (a). Sem a
referida representação o (a) curatelado (a) poderá ingressar em Juízo para levantar/alterar os termos de sua própria interdição (artigo 114, lei
13.146/2015). Em obediência ao disposto no art. 755, §3º, e 98, §1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-se a presente decisão no Registro
Civil, mediante Mandado de Averbação, bem como publique-se no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando os nomes
da parte Curatelada e do (a) Curador (a), a causa e os limites da Curatela, devendo esta ser intimada em seguida para prestar o compromisso
legal em 05 (cinco) dias (artigo 759 do Código de Processo Civil). Sem custas. Intimações necessárias. Após o trânsito em julgado, arquive-se,
observadas as cautelas legais. Recife, 16 de novembro de 2020. NDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO Juíza de Direito . ANDRÉA
EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO Juíza de Direito ”. Recife, 03 de dezembro de 2020. Eu, Michelle Sá e Benevides de Carvalho Plauto
– Diretoria de Família e Registro Civil, digitei e assino.

EDITAL DE INTERDIÇÃO
O/A Doutor(a) Juiz(a) de Direito da 9ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital
virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa, que por este Juízo e Diretoria situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha
Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o n. 0019048-44.2019.8.17.2001 , proposta por
ANA LÚCIA SANTANA COIMBRA , brasileira, CPF n. 591.154.754-68, RG n. 1.123.521 SDS/PE, residente e domiciliada à Avenida Beira Mar,
5246, Casa 06, Candeias, CEP 54440-000, Jaboatão dos Guararapes/PE, em favor de NEUSA CAVALCANTI DE SANTANA , brasileira, CPF
n. 490.823.704-25, residente e domiciliada na Rua Nuporanga, n. 20, apto. 502, Graças, CEP 52011-190, Recife/PE, cuja Interdição foi decretada
por sentença proferida nos autos, nos seguintes termos de seu dispositivo: "Ante o exposto, à vista da fundamentação ora expendida e que passa
a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE EM PARTE o pedido declinado na exordial, e, DECRETO A INTERDIÇÃO de
NEUSA CAVALCANTI DE SANTANA, declarando-a RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil, na forma do
que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe como curadora, sua filha, a Sra.ANA LUCIA SANTANA COIMBRA,
conforme ventila o art. 1.767, do Código Civil, devendo a curadora nomeada prestar o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei
(artigo 84, §4º, Lei 13.146 [2] ). Os poderes conferidos a curadora aqui nomeada são amplos, sendo-lhe permitido, em nome da parte deficiente,
sem a presença desta, praticar atos perante quaisquer repartições públicas ou privadas, podendo ainda praticar em nome do curatelado todos
os atos jurídicos necessários à preservação dos interesses desta, observados os artigos 1.748 e 1.749 combinados com o artigo 1.774, todos
do Código Civil. Não poderá a parte curatelada, sem a curadora, e sem autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, demandar ou ser
demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração, assegurando-lhe, entretanto, a proteção disposta no artigo 85, §
2º da Lei 13.146/2015. Ademais, nos termos do art. 1.741 do CC/02, fica o (a) curador (a) com poderes limitados aos atos de mera administração
dos bens do (a) ora curatelado (a), mantendo em seu poder valores monetários do (a) mesmo (a) no limite necessário e suficiente para a aquisição
de suas despesas ordinárias, podendo receber da instituição bancária onde o curatelado (a) é detentor de conta bancária, cartão de débito para a
movimentação normal da referida conta, com expressa proibição de alienar, hipotecar, contrair empréstimos, receber precatórios e indenizações
decorrentes de decisão judicial ou quaisquer outras obrigações em nome do (a) curatelado (a) sem prévia e expressa autorização deste juízo . "
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 3 de dezembro de 2020. Eu, Luciana Sousa
de Siqueira Campos, da Diretoria de Família e Registro Civil, o assino.

ÓRGÃO JULGADOR: 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital


Processo nº 0017710-06.2017.8.17.2001
REQUERENTE: MARIA DO BOM PARTO SILVA SANTANA PASSOS
REQUERIDO: MARIA DAS GRACAS SILVA SANTANA

Edital de Interdição

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

A Dra. ANDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO , Juíza de Direito da 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude de Lei, etc...
FAZ SABER a todos, quanto o presente edital vierem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e secretaria situados
à Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n, Ilha Joana Bezerra, se processou a INTERDIÇÃO nº 0017710-06.2017.8.17.2001 de MARIA DAS
GRACAS SILVA SANTANA , decretada por sentença proferida em 20 de novembro de 2020, tudo conforme dispositivo da sentença: Ante o
exposto, à vista da fundamentação ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE o pedido declinado na
exordial, e, decreto a curatela de MARIA DAS GRAÇAS SILVA SANTANA, declarando-a RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer, pessoalmente,
os atos da vida civil de maneira permanente, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe como
curadora e representante a Sra. MARIA DO BOM PARTO SILVA SANTANA, nos termos do art. 1.767, do Código Civil, devendo a curadora
nomeada prestar o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2]). Não poderá o (a) curatelado (a),
sem curador (a) e sem autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, podendo praticar
atos em geral que não sejam de mera administração, suprindo-se sua incapacidade por representação de seu (sua) curador (a) aqui nomeado
(a). Sem a referida representação o (a) curatelado (a) poderá ingressar em Juízo para levantar/alterar os termos de sua própria interdição (artigo
114, lei 13.146/2015). Em obediência ao disposto no art. 755, §3º, e 98, §1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-se a presente decisão no
Registro Civil, mediante Mandado de Averbação, bem como publique-se no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando
os nomes da parte Curatelada e do (a) Curador (a), a causa e os limites da Curatela, devendo esta ser intimada em seguida para prestar o
compromisso legal em 05 (cinco) dias (artigo 759 do Código de Processo Civil). Sem custas. Intimações necessárias. Após o trânsito em julgado,
arquive-se, observadas as cautelas legais. Recife, 20 de novembro de 2020. ANDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO Juíza de Direito
”. Recife, 03 de dezembro de 2020. Eu, Michelle Sá e Benevides de Carvalho Plauto – Diretoria de Família e Registro Civil, digitei e assino.

ÓRGÃO JULGADOR: 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital


Processo nº 0022304-34.2015.8.17.2001
REQUERENTE: MARCOS DA CUNHA SILVA
REQUERIDO: DERONILDES CONSTATINO DE MENDONÇA

Edital de Interdição
A Dra. ANDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO , Juíza de Direito da 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude de Lei, etc...
FAZ SABER a todos, quanto o presente edital vierem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e secretaria situados
à Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n, Ilha Joana Bezerra, se processou a INTERDIÇÃO nº 0022304-34.2015.8.17.2001 de DERONILDES
CONSTATINO DE MENDONÇA , decretada por sentença proferida em 20 de novembro de 2020, tudo conforme dispositivo da sentença: “...Ante
o exposto, à vista da fundamentação ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE o pedido declinado
na exordial, e, decreto a curatela de DERONILDES CONSTANTINO DE MENDONÇA, declarando-a RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer,
pessoalmente, os atos da vida civil de maneira permanente, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil,
nomeando-lhe como curador e representante o Sr. MARCOS DA CUNHA SILVA, nos termos do art. 1.767, do Código Civil, devendo o curador
nomeado prestar o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2]). Não poderá o (a) curatelado (a),
sem curador (a) e sem autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, podendo praticar
atos em geral que não sejam de mera administração, suprindo-se sua incapacidade por representação de seu (sua) curador (a) aqui nomeado
(a). Sem a referida representação o (a) curatelado (a) poderá ingressar em Juízo para levantar/alterar os termos de sua própria interdição (artigo
114, lei 13.146/2015). Em obediência ao disposto no art. 755, §3º, e 98, §1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-se a presente decisão no
Registro Civil, mediante Mandado de Averbação, bem como publique-se no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando
os nomes da parte Curatelada e do (a) Curador (a), a causa e os limites da Curatela, devendo esta ser intimada em seguida para prestar o
compromisso legal em 05 (cinco) dias (artigo 759 do Código de Processo Civil). Sem custas. Intimações necessárias. Após o trânsito em julgado,
arquive-se, observadas as cautelas legais. Recife, 20 de novembro de 2020. ANDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO Juíza de Direito
”. Recife, 03 de dezembro de 2020. Eu, Michelle Sá e Benevides de Carvalho Plauto – Diretoria de Família e Registro Civil, digitei e assino.

DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL


EDITAL DE INTERDIÇÃO

O/A Doutor(a) PAULO ROMERO DE SA ARAUJO, Juiz(a) de Direito da 7ª Vara de Família e Registro Civil da Capital , em virtude da lei, FAZ
SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob
o nº 0044948-29.2019.8.17.2001 , proposta por FLAVIA ANDRADE DE ARAUJO, em favor de ANGELINA EUGENIA DE FIGUEREDO , cuja
Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: "Sendo assim, havendo comprovação da limitação de manifestação
de vontade, julgo procedente o pedido, decretando a interdição de Angelina Eugenis de Figueredo, não restando outra forma de conceituá-la,
senão a impostada pela nova lei, como “relativa”, nomeando a parte requerente, Flavia Andrade de Araujo, como curadora. Cumpra-se o disposto
no art. 755, §3°, art. 98, §1°, III, em caso de gratuidade, e art. 759 do CPC. Processo excluído da ordem cronológica de conclusão conforme art.
12, § 2º, VII do CPC c/c art. 9º, VII da Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Sem custas. R.I.P. RECIFE, 01 de dezembro
de 2020. Juiz de Direito"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 2 de dezembro de 2020. Eu, ANA MARIA
DE ANDRADE IMPERIANO, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o digitei.

DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL


EDITAL DE INTERDIÇÃO

179
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O/A Doutor(a) PAULO ROMERO DE SA ARAUJO, Juiz(a) de Direito da 7ª Vara de Família e Registro Civil da Capital , em virtude da lei, FAZ
SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o
nº 0046909-39.2018.8.17.2001 , proposta por ADRIANA MAIA DE MEDEIROS CORREIA, em favor de ELIZABETH GONCALVES FERREIRA
MAIA , cuja Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: "Sendo assim, havendo comprovação da limitação de
manifestação de vontade, julgo procedente o pedido, decretando a interdição de Elizabeth Gonçalves Ferreira Maia, não restando outra forma de
conceituá-la, senão a impostada pela nova lei, como “relativa”, nomeando a parte requerente, Adriana Maia de Medeiros Correia, como curadora.
Cumpra-se o disposto no art. 755, §3°, art. 98, §1°, III, em caso de gratuidade, e art. 759 do CPC. Processo excluído da ordem cronológica de
conclusão conforme art. 12, § 2º, VII do CPC c/c art. 9º, VII da Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Custas satisfeitas. R.I.P.
RECIFE, 01 de dezembro de 2020. Juiz de Direito"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 2 de dezembro de 2020. Eu, ANA MARIA
DE ANDRADE IMPERIANO, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o digitei.

DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL


EDITAL DE INTERDIÇÃO

O/A Doutor(a) PAULO ROMERO DE SA ARAUJO, Juiz(a) de Direito da 7ª Vara de Família e Registro Civil da Capital , em virtude da lei, FAZ
SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob
o nº 0015128-62.2019.8.17.2001 , proposta por Ana Beatriz Burgardt Castro, em favor de Glaura Beatriz Cruz , cuja Interdição foi decretada
por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: "Sendo assim, havendo comprovação da limitação de manifestação de vontade, julgo
procedente o pedido, decretando a interdição de Glaura Beatriz Cruz, não restando outra forma de conceituá-la, senão a impostada pela nova
lei, como “relativa”, nomeando a parte requerente, Ana Beatriz Burgardt Castro, como curadora. Cumpra-se o disposto no art. 755, §3°, art. 98,
§1°, III, em caso de gratuidade, e art. 759 do CPC. Custas satisfeitas. R.I.P. RECIFE, 18 de novembro de 2020. Juiz de Direito"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 1 de dezembro de 2020. Eu, ANA MARIA
DE ANDRADE IMPERIANO, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o digitei.

ÓRGÃO JULGADOR: 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital


PROCESSO Nº: 0052983-46.2017.8.17.2001
REQUERENTE: JANICE MONTE BANDEIRA DE MELLO
REQUERIDO: MÁRIO BANDEIRA DE MELLO
Edital de Interdição
DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O/A Doutor(a) ANDREA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO, Juiz(a) de Direito da 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da
lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados
à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico
sob o nº 0052983-46.2017.8.17.2001 , proposta por JANICE MONTE BANDEIRA DE MELLO COSTA em favor de MÁRIO BANDEIRA DE
MELLO , cuja Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: "(...) Ante o exposto, à vista da fundamentação ora
expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE o pedido declinado na exordial, e, decreto a curatela de MARIO
BANDEIRA DE MELLO, declarando-o RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil de maneira permanente, na
forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe como curadora a Sra. JANICE MONTE BANDEIRA
DE MELLO, nos termos do art. 1.767, do Código Civil, devendo a curadora nomeada prestar o compromisso, e prestar contas anualmente na
forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2]). Não poderá o (a) curatelado (a), sem curador (a) e sem autorização judicial, emprestar, transigir, dar
quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, podendo praticar atos em geral que não sejam de mera administração, suprindo-se sua
incapacidade por representação de seu (sua) curador (a) aqui nomeado (a). Sem a referida representação o (a) curatelado (a) poderá ingressar
em Juízo para levantar/alterar os termos de sua própria interdição (artigo 114, lei 13.146/2015). Em obediência ao disposto no art. 755, §3º, e 98,
§1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-se a presente decisão no Registro Civil, mediante Mandado de Averbação, bem como publique-se
no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando os nomes da parte Curatelada e do (a) Curador (a), a causa e os limites da
Curatela, devendo esta ser intimada em seguida para prestar o compromisso legal em 05 (cinco) dias (artigo 759 do Código de Processo Civil).
Sem custas. Intimações necessárias. Após o trânsito em julgado, arquive-se, observadas as cautelas legais. Recife, 25 de novembro de 2020.
ANDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO Juíza de Direito ". E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o
presente edital. RECIFE, 09 de dezembro de 2020. Eu, Laís Carvalho L B de França, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o digitei.

EDITAL DE INTERDIÇÃO
O/A Doutor(a) Juiz(a) de Direito da 9ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente
edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa, que por este Juízo e Diretoria situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano,
s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o n. 02360-55.2019.8.17.2470 ,
proposta por VANDETE BATISTA DA SILVA , brasileira, RG n. 800.284 SSP/PE, CPF de n. 053.801.974-34, residente e domiciliada na Rua da
Intendência, n. 94-A, Arruda, Recife/PE, CEP 52120-220, em favor de VANDA BAPTISTA DA SILVA , brasileira, RG n° 518.737 SSP/PE, CPF
de n. 105.161.904-15, residente e domiciliada na Associação Lar Espírita Amor e Caridade, com sede na Rua Frei Caneca, n. 129, Santo Antônio,
Carpina/PE, cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos, nos seguintes termos de seu dispositivo: " Ante o exposto, à vista da

180
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

fundamentação acima indicada e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE EM PARTE o pedido declinado na
exordial, e, DECRETO A INTERDIÇÃO de VANDA BAPTISTA DA SILVA, declarando-a RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer, pessoalmente,
os atos da vida civil, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe como curadora, VANDETE
BATISTA DA SILVA, a qual deverá ser intimada para prestar compromisso no prazo legal, de acordo com o art. 759 do Código de Processo Civil, e
apresentar os balanços exigidos por Lei, devendo observar as limitações atinentes à interdição. Os poderes conferidos ao curador aqui nomeado
são amplos, sendo-lhe permitido, em nome da parte deficiente, sem a presença desta, praticar atos perante quaisquer repartições públicas ou
privadas, podendo ainda praticar em nome do curatelado todos os atos jurídicos necessários à preservação dos interesses desta, observados os
artigos 1.748 e 1.749 combinados com o artigo 1.774, todos do Código Civil. Não poderá a parte curatelada, sem o curador, e sem autorização
judicial, emprestar, transigir, dar quitação, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração,
assegurando-lhe, entretanto, a proteção disposta no artigo 85, § 2º da Lei 13.146/2015. Ademais, nos termos do art. 1.741 do CC/02, fica o (a)
curador (a) com poderes limitados aos atos de mera administração dos bens do (a) ora curatelado (a), mantendo em seu poder valores monetários
do (a) mesmo (a) no limite necessário e suficiente para a aquisição de suas despesas ordinárias, podendo receber da instituição bancária onde o
curatelado (a) é detentor de conta bancária, cartão de débito para a movimentação normal da referida conta, com expressa proibição de alienar,
hipotecar, contrair empréstimos, receber precatórios e indenizações decorrentes de decisão judicial ou quaisquer outras obrigações em nome do
(a) curatelado (a) sem prévia e expressa autorização deste juízo. Ressalve-se que para levantar/alterar a sua própria interdição em juízo, pode o
(a) curatelado (a) agir sem representação do (a) curador (a), nos termos do art. 114, da Lei 13146/2015. " E, para que chegue ao conhecimento
de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 9 de dezembro de 2020. Eu, Luciana Sousa de Siqueira Campos, da Diretoria
de Família e Registro Civil, o assino.

3ª Vara de Família e Registro Civil da Capital


Processo nº 0030816-64.2019.8.17.2001
AUTOR: EDEVALDO MARTINS CARNEIRO
REU: ERLANDA MARTINS CARNEIRO

DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL


EDITAL DE INTERDIÇÃO

O/A Doutor(a) Juiz(a) de Direito da 3ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital
virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n,
Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº 0030816-64.2019.8.17.2001, proposta
por EDEVALDO MARTINS CARNEIRO, em favor de ERLANDA MARTINS CARNEIRO, cuja Interdição foi decretada por sentença nos seguintes
termos de seu dispositivo:
" Pelo exposto, com fundamento no art. 487, declaro ERLANDA MARTINS CARNEIRO, brasileira, divorciada, portadora do RG. 6082086 SSP/
PE, CPF: 067.474.124-27 incapaz, em caráter absoluto e permanente, de exercer, por si, os atos da vida civil, necessitando ser representada
por curador. Para tanto, nomeio-lhe Curador, para fins de representação, o Sr. EDEVALDO MARTINS CARNEIRO, brasileiro, solteiro, portador
da Cédula de Identidade de n°. 6.903.054 SDS/PE, inscrito no CPF (MF) sob o n°. 702.365.414-39 (art. 4º., III e arts. 1.767 e segtes do CC).
Conforme art. 1.741 do C.C., que se aplica à curatela, compete ao curaador administrar os bens da curatelada, em proveito desta, com zelo e boa
fé. Na forma do art. 1.772 do Código Civil, estabeleço que os poderes do curador serão limitados aos atos de natureza patrimonial estritamente
necessários à administração ordinária dos rendimentos e recursos da curatelada que não impliquem disposição patrimonial. Sendo assim, fica
vedado à curatelada, sem a representação do seu curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandada,
receber citação e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração, assegurando-lhe a proteção disposta no art. 85, §2º. da
Lei nº13.146/15. Ficam expressamente reservado à curatelada, sem ingerência do seu curador, a prática dos atos elencados nos incisos II, III,
IV e V do artigo 6º. da Lei 13.146/2015. Os atos elencados nos incisos I e VI do referido artigo, só poderão ser realizados com autorização
judicial. Por força do permissivo constante no art. 1748 do CC, explicite-se que, no caso em apreço, o curador não poderá, sem autorização
judicial, contrair empréstimo ou antecipar receita, fazer saque em conta poupança, em aplicações financeiras ou depósito judicial em nome da
curatelada, nem gravar ou alienar qualquer bem que porventura integre o patrimônio da mesma. Ademais, nos termos do art. 1741 do Código Civil,
fica o curador com poderes limitados aos atos de mera administração dos bens da curatelada, mantendo em seu poder valores monetários da
mesma, no limite necessário e suficiente para aquisição de suas despesas ordinárias, podendo receber da instituição bancária onde a curatelada
é detentora de conta bancária, cartão de débito para a movimentação normal da referida conta, com expressa proibição de contrair empréstimos,
receber precatórios e indenizações decorrentes de decisão judicial ou quaisquer outras obrigações em nome da curatelada sem prévia e expressa
autorização deste Juízo. Ressalte-se que, para levantar/alterar a sua própria interdição em Juízo, pode a curatelada agir sem a representação
do seu curador, nos termos do art. 114 da Lei 13416/2015 ."
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 9 de dezembro de 2020. Eu, MANUELLA
BARROS DE MELLO, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.

Tribunal de Justiça de Pernambuco


Poder Judiciário
Diretoria de Família e Registro Civil
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800
11ª Vara de Família e Registro Civil da Capital
Processo nº 0018361-67.2019.8.17.2001
REQUERENTE: ROSA MARIA MOREIRA DE ABREU
REQUERIDO: SHIRLEY RIBEIRO DIAS

181
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

EDITAL DE CURATELA – 10 dias

O/A Doutor(a) PATRICIA RODRIGUES RAMOS GALVAO Juiz(a) de Direito da 11ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei,
FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados
à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico
sob o nº 0018361-67.2019.8.17.2001, proposta por ROSA MARIA MOREIRA DE ABREU, brasileira, casada, do lar, portadora do RG nº 613.332
SSP/RN, inscrita no CPF nº 143.285.004-06,em favor de SHIRLEY RIBEIRO DIAS, brasileira, solteira, aposentada, portadora do RG nº 384.376
SDS/PE, inscrita no CPF nº 018.561.624-00, cuja Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo:
" (...)Ante o exposto, à vista da fundamentação ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum, julgo PROCEDENTE o pedido
declinado na exordial, e, decreto a curatela de SHIRLEY RIBEIRO DIAS, declarando-a RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer, pessoalmente,
os atos da vida civil de maneira permanente, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe como
curadora, sua prima, Sra. ROSA MARIA MOREIRA DE ABREU, nos termos do art. 1.767, do Código Civil, devendo a curadora nomeada prestar
o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2][2]). Não poderá a favorecida, sem a curadora e sem
autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, podendo praticar atos em geral que não
sejam de mera administração, suprindo-se sua incapacidade por representação de seu curador aqui nomeada. Sem a referida representação
a favorecida poderá ingressar em Juízo para levantar/alterar os termos de sua própria interdição (artigo 114, lei 13.146/2015). Em obediência
ao disposto no art. 755, §3º, e 98, §1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-se a presente decisão no Registro Civil, mediante Mandado
de Averbação, bem como publique-se no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando os nomes da parte Curatelada e
da Curadora, a causa e os limites da Curatela, devendo esta ser intimada em seguida para prestar o compromisso legal em 05 (cinco) dias
(artigo 759 do Código de Processo Civil). Diante da conjuntura atual, pandemia COVID-19, de logo, promovo a renovação, nos autos, da curatela
provisória pelo prazo de 120 dias, tempo suficiente para o trânsito em julgado desta decisão. Custas já satisfeitas. Ciência ao Parquet. Intimações
necessárias. Após o trânsito em julgado, arquive-se, observadas as cautelas legais. Recife, 02 de dezembro de 2020 Patrícia Rodrigues Ramos
Galvão Juíza de Direito -"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 14 de dezembro de 2020, Eu, RENATA
PRADO DE FARIAS, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.

EDITAL DE INTERDIÇÃO
O/A Doutor(a) Juiz(a) de Direito da 9ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital
virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa, que por este Juízo e Diretoria situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha
Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o n. 0038108-03.2019.8.17.2001 , proposta por
MARIA SILVANIA PEREIRA DA SILVA , brasileiro(a), portador(a) da cédula de identidade n. 1.622.775, Órgão Expedidor SSP/PE e inscrito(a)
no CPF/MF sob o n. 381.748.394-53, residente e domiciliado(a) na Rua Costa Maia, n. 68, Cordeiro, CEP 50711-360, Recife - PE, em favor de
SELMO PEREIRA DA SILVA , brasileiro(a), portador(a) da cédula de identidade n. 1.546.113, Órgão Expedidor SSP/PE e inscrito(a) no CPF/
MF sob o n. 196.229.884-15, residente e domiciliado(a) na Rua Tomás Gonzaga, n. 226, Zumbi, CEP 50711-090, Recife - PE, cuja Interdição foi
decretada por sentença proferida nos autos, nos seguintes termos de seu dispositivo: " Ante o exposto, à vista da fundamentação ora expendida e
que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE EM PARTE o pedido declinado na exordial, e, DECRETO A INTERDIÇÃO
de SELMO PEREIRA DA SILVA , declarando-o RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil, na forma do que
dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe como curadora, sua irmã, a Sra. MARIA SILVANIA PEREIRA DA SILVA
, conforme ventila o art. 1.767, do Código Civil, devendo a curadora nomeada prestar o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei
(artigo 84, §4º, Lei 13.146 [2] ). Os poderes conferidos a curadora aqui nomeada são amplos, sendo-lhe permitido, em nome da parte deficiente,
sem a presença desta, praticar atos perante quaisquer repartições públicas ou privadas, podendo ainda praticar em nome do curatelado todos
os atos jurídicos necessários à preservação dos interesses desta, observados os artigos 1.748 e 1.749 combinados com o artigo 1.774, todos
do Código Civil. Não poderá a parte curatelada, sem a curadora, e sem autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, demandar ou ser
demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração, assegurando-lhe, entretanto, a proteção disposta no artigo 85, §
2º da Lei 13.146/2015. Ademais, nos termos do art. 1.741 do CC/02, fica o (a) curador (a) com poderes limitados aos atos de mera administração
dos bens do (a) ora curatelado (a), mantendo em seu poder valores monetários do (a) mesmo (a) no limite necessário e suficiente para a aquisição
de suas despesas ordinárias, podendo receber da instituição bancária onde o curatelado (a) é detentor de conta bancária, cartão de débito para a
movimentação normal da referida conta, com expressa proibição de alienar, hipotecar, contrair empréstimos, receber precatórios e indenizações
decorrentes de decisão judicial ou quaisquer outras obrigações em nome do (a) curatelado (a) sem prévia e expressa autorização deste juízo.
Ressalve-se que para levantar/alterar a sua própria interdição em juízo, pode o (a) curatelado (a) agir sem representação do (a) curador (a), nos
termos do art. 114, da Lei 13146/2015. " E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE,
14 de dezembro de 2020. Eu, Luciana Sousa de Siqueira Campos, da Diretoria de Família e Registro Civil, o assino.

ÓRGÃO JULGADOR: 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital


PROCESSO Nº: 0064012-93.2017.8.17.2001
REQUERENTE: MARCIA MARIA DA SILVA PASSOS
REQUERIDO: KÁTIA REGINA DA SILVA
Edital de Interdição
DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O/A Doutor(a) ANDREA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO, Juiz(a) de Direito da 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude
da lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial
eletrônico sob o nº 0064012-93.2017.8.17.2001 , proposta por MÁRCIA MARIA DA SILVA PASSOS em favor de KÁTIA REGINA DA SILVA ,
cuja Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: "(...) Ante o exposto, à vista da fundamentação ora expendida
e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE o pedido declinado na exordial, e, decreto a curatela de KATIA REGINA
DA SILVA, declarando-a RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil de maneira permanente, na forma do que
dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe como curadora a Sra. MARCIA MARIA DA SILVA PASSOS, nos
termos do art. 1.767, do Código Civil, devendo a curadora nomeada prestar o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei (artigo
84, §4º, Lei 13.146[2]). Não poderá o (a) curatelado (a), sem curador (a) e sem autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, alienar,
hipotecar, demandar ou ser demandado, podendo praticar atos em geral que não sejam de mera administração, suprindo-se sua incapacidade
por representação de seu (sua) curador (a) aqui nomeado (a). Sem a referida representação o (a) curatelado (a) poderá ingressar em Juízo para
levantar/alterar os termos de sua própria interdição (artigo 114, lei 13.146/2015). Em obediência ao disposto no art. 755, §3º, e 98, §1º, III, do
Código de Processo Civil, inscreva-se a presente decisão no Registro Civil, mediante Mandado de Averbação, bem como publique-se no Órgão
Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando os nomes da parte Curatelada e do (a) Curador (a), a causa e os limites da Curatela,
devendo esta ser intimada em seguida para prestar o compromisso legal em 05 (cinco) dias (artigo 759 do Código de Processo Civil). Sem custas.
Intimações necessárias. Após o trânsito em julgado, arquive-se, observadas as cautelas legais. Recife, 04 de dezembro de 2020. ANDRÉA
EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO Juíza de Direito ". E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente
edital. RECIFE, 17 de dezembro de 2020. Eu, Laís Carvalho L B de França, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o digitei.

Tribunal de Justiça de Pernambuco


Poder Judiciário
Diretoria de Família e Registro Civil
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800
11ª Vara de Família e Registro Civil da Capital
Processo nº 0006482-63.2019.8.17.2001
REQUERENTE SUZANA DE LUNA SOUSA
REQUERIDO: GLORIETE CAVALCANTE DE LUNA

EDITAL DE CURATELA – 10 dias

O/A Doutor(a) PATRICIA RODRIGUES RAMOS GALVAO Juiz(a) de Direito da 11ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da
lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria
situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial
eletrônico sob o nº 0006482-63.2019.8.17.2001, proposta por SUZANA DE LUNA SOUSA, brasileira, solteira, dentista, portadora da Cédula de
Identidade nº 3.724.643 SDS–PE, inscrita no CPF sob o nº 022.521.954-95em favor de GLORIETE CAVALCANTE DE LUNA, brasileira, solteira,
aposentada, portadora do RG nº 7687909, inscrita no CPF sob o nº 057.828.724-20, cuja Interdição foi decretada por sentença nos seguintes
termos de seu dispositivo:
"Ante o exposto, à vista da fundamentação ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE o pedido
declinado na exordial, e, decreto a curatela de GLORIETE CAVALCANTE DE LUNA, declarando-a RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer,
pessoalmente, os atos da vida civil de maneira permanente, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-
lhe como curador, sua sobrinha, Sra. SUZANA DE LUNA SOUSA, nos termos do art. 1.767, do Código Civil, devendo a curadora nomeada prestar
o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2][2]). Não poderá a favorecida, sem a curadora e sem
autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, podendo praticar atos em geral que não
sejam de mera administração, suprindo-se sua incapacidade por representação de seu curadora aqui nomeada. Sem a referida representação
a favorecida poderá ingressar em Juízo para levantar/alterar os termos de sua própria interdição (artigo 114, lei 13.146/2015). Em obediência
ao disposto no art. 755, §3º, e 98, §1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-se a presente decisão no Registro Civil, mediante Mandado de
Averbação, bem como publique-se no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando os nomes da parte Curatelada e da
Curadora, a causa e os limites da Curatela, devendo esta ser intimada em seguida para prestar o compromisso legal em 05 (cinco) dias (artigo
759 do Código de Processo Civil). Caso seja necessário renove-se a curatela provisória pelo prazo de 90 dias. Sem custas ante a gratuidade
da justiça. Ciência ao Parquet. Intimações necessárias. Após o trânsito em julgado, arquive-se, observadas as cautelas legais. Recife, 10 de
dezembro de 2020 Patrícia Rodrigues Ramos Galvão Juíza de Direito -"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 17 de dezembro de 2020, Eu, RENATA
PRADO DE FARIAS, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.

DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL


EDITAL DE INTERDIÇÃO
O/A Doutor(a) Wilka Pinto Vilela, Juiz(a) de Direito da 5ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ SABER a
todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº
0029221-64.2018.8.17.2001, proposta por ZORILDA RODRIGUES DE FRANÇA em favor de ENILDE RODRIGUES DE FRANÇA, cuja Interdição
foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo:"(...)Deste modo, por tudo que dos autos consta, com amparo no parecer
ministerial e na perícia médica, ID 57699139, JULGO PROCEDENTE o pedido constante da inicial para declarar a incapacidade civil relativa
de ENILDE RODRIGUES DE FRANÇA (art. 4º, III, CC/02) para a prática tão somente de atos meramente patrimoniais ou negociais, sendo
plenamente capaz para os demais atos da vida civil, pelo tempo que perdurar a sua incapacidade de expressar sua vontade livremente, decorrente
da atual patologia apresentada, e, em consequência nomeio Curadora em definitivo, sob compromisso, a requerente ZORILDA RODRIGUES
DE FRANÇA, e assim o faço com fulcro no artigo 487, I do Código de Processo Civil cumulado com o artigo 12, §2º, VII também do Código

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

de Processo Civil na Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência). A ora curadora nomeada, ZORILDA RODRIGUES DE FRANÇA,
exercerá a curatela de modo a representar a pessoa da curatelada nos atos patrimoniais ou negociais (art. 85, caput, do Estatuto do Deficiente),
sem poder praticar por ele atos de disposição sem autorização judicial, tais como emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, e, em
geral, os atos que não sejam de mera administração (art. 1.772 c/c art. 1.782, do CC), estando incluído no sentido de mera administração os
atos de movimentação bancária de seus ganhos, recebimento de proventos ou salário, dentre outros que não enseje atos de disposição. Fica
dispensada a curadora da especialização da hipoteca legal. Publique-se esta sentença por 03 (três) vezes no Diário da Justiça, com intervalos
de 10 (dez) em 10 (dez) dias, com base no art. 755, §3º do CPC, observando que a referida sentença de interdição será inscrita no registro de
pessoas naturais, na imprensa local, constando do edital os nomes da Interditada e da Curadora, a causa da interdição, os limites da curatela e
os atos que a interdita poderá praticar autonomamente. Publique-se o edital da curatela na imprensa oficial. Após publicação do edital e registro
da sentença de curatela tome-se o compromisso da curadora, nos moldes da Portaria 03/2020 da Diretoria de Família da Capital. Observe-se
o disposto no art. 759 do CPC, obrigando-se a Curadora definitivamente, perante esta autoridade, ao bom e fiel desempenho do encargo, nos
limites ora impostos, conforme o que preceitua os a Lei Civil. Custas ex lege. Sem honorários em razão da ausência de sucumbência. Publique-
se, registre-se, intimem-se. Após, as providências de estilo, arquivem-se os autos. Ciência ao Ministério Público. Recife, PE, 17 de dezembro de
2020. Wilka Pinto Vilela Juíza de Direito."E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 18
de dezembro de 2020, Eu, VICTOR DE QUINTELLA CAVALCANTI TOLEDO, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.

EDITAL DE INTERDIÇÃO
O/A Doutor(a) CARLOS MAGNO CYSNEIROS SAMPAIO Juiz(a) de Direito da 2ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei,
FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados
à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico
sob o nº 0017122-33.2016.8.17.2001, proposta por MARIA DO CARMO MONETA MEIRA, portadora da cédula de identidade nº 1.747.343 SSP/
PE, inscrita no CPF sob o nº 328.384.254-04, residente e domiciliada na Rua Manoel Estevam da Costa, nº 150, apt. 101, Engenho do Meio,
CEP: 50.670-590, Recife/PE, através de advogada regularmente habilitada, ajuizou a presente AÇÃO DE CURATELA, em favor de seu irmão,
INALDO LUIZ MONETA, portador da cédula de identidade nº 904.515 SSP/PE . inscrito no CPF sob o nº 128.254.414-49, residente e domiciliado
no mesmo endereço da requerente , cuja Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: "(...) Face ao exposto e
por tudo o mais que dos atos consta, com fundamento nos artigos 3º, III, e 1776, caput, ambos do Código Civil e 755 do CPC, Julgo procedente o
pedido formulado na inicial, confirmando a tutela antecipada, para nomear a autora, MARIA DO CARMO MONETA MEIRA, portadora da cédula
de identidade nº 1.747.343 SSP/PE, inscrita no CPF sob o nº 328.384.254-04, residente e domiciliada na Rua Manoel Estevam da Costa, nº 150,
apt. 101, Engenho do Meio, CEP: 50.670-590, Recife/PE, que melhor atende aos interesses do incapaz, para exercer a Curatela de INALDO
LUIZ MONETA, portador da cédula de identidade nº 904.515 SSP/PE e da Certidão de Nascimento nº 75.200, fls. 18, livro 86, do Cartório de
Registro Civil do Distrito Judiciário da Várzea (Recife/PE), inscrito no CPF sob o nº 128.254.414-49, residente e domiciliado no mesmo endereço
da requerente. Na situação em que se encontra INALDO LUIZ MONETA necessita de representação, portanto, embora o código Civil não mais
cogite a incapacidade absoluta para maiores de 18 anos, confere-se à Curadora, poderes para representar o curatelado nos termos e limites
abaixo alinhados. Sem previsão médica de reversão do quadro de limitações que alcança o curatelado, a curatela em apreço terá vigência
por prazo indeterminado. Por força das disposições constantes do § 1º do artigo 85 da lei nº 13.146-2015, a curatela não alcança o direito
à vida, ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto do curatelado. Conforme do
dispõe o artigo 8º da lei nº 13.146-2015, sem prejuízo de outras responsabilidades ali estampadas, compete à curadora cuidar da pessoa do
Curatelado, promovendo, com prioridade, a efetivação dos seus direitos referentes à vida, à saúde, à participação do curatelado na vida pública
e política e ao trabalho, à alimentação, à habitação, à previdência social, à reabilitação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade,
ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, dentre outros decorrentes da Constituição Federal, da Convenção sobre direitos
das Pessoas com Deficiência e de outras normas, promovendo sempre o bem estar pessoal, social e econômico do curatelado. À curadora
compete providenciar a satisfação das necessidades acima apontadas, podendo, para tanto, observadas as limitações acima e abaixo apontadas,
representar o Curatelado, em juízo ou fora dele, perante a administração pública, previdência social e institutos de aposentadoria complementar;
serviço de assistência à saúde; saúde complementar; receita federal, instituições bancárias, departamentos de trânsito e terceiros contratados;
contratar, distratar; admitir, demitir; transigir, dar quitação demandar e ser demandado e praticar, em geral, os atos de interesse do curatelado.
Como se infere do artigo 1741 do Código Civil, que se aplica à curatela, compete à curadora administrar os bens do curatelado, em proveito
deste, com zelo e boa-fé. À luz do permissivo constante do artigo 1.748, observado que a autora não ofereceu bens à hipoteca, explicite-se que,
no caso em apreço, a curadora não poderá, sem autorização judicial: 1- Contrair empréstimo ou antecipar receita em nome do curatelado; 2- Dar,
vender ou emprestar; 3- Renunciar; 4- Firmar compromissos; 5- Fazer saque ou transferência de conta de poupança, aplicações financeiras ou
depósito judicial em nome do curatelado – ainda que para cobrir saldo negativo da conta corrente; 6- Obter ou movimentar cartão de crédito, nem
gravar ou alienar qualquer bem que, por ventura, integre o patrimônio do curatelado, somente podendo movimentar a conta corrente, por meio
eletrônico, com exclusiva função de débito, nos limites do rendimento mensal do curatelado, sob pena, de responsabilidade solidária da curadora,
da instituição bancária e do gerente da instituição bancária que viabilizar outras transações. Para a hipótese de descumprimento de qualquer
das limitações acima mencionadas, sem prejuízo da adequada reparação devida, estabeleço multa correspondente a 100% (cem) por cento do
valor indevidamente movimentado, a encargo solidário da curadora, da instituição bancária e do gerente da respectiva instituição. Verificado que
o curatelado tem renda mensal no valor de um salário mínimo vigente, indispensável à sobrevivência dele, portanto, dispenso a apresentação
de contas anual.(...) " E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 23 de dezembro de
2020, Eu, JAQUELINE MACHADO DE AGUIAR, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.

EDITAL DE INTERDIÇÃO
O/A Doutor(a) CARLOS MAGNO CYSNEIROS SAMPAIO Juiz(a) de Direito da 2ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei,
FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados
à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico
sob o nº 0017122-33.2016.8.17.2001, proposta por MARIA DO CARMO MONETA MEIRA, portadora da cédula de identidade nº 1.747.343 SSP/
PE, inscrita no CPF sob o nº 328.384.254-04, residente e domiciliada na Rua Manoel Estevam da Costa, nº 150, apt. 101, Engenho do Meio,
CEP: 50.670-590, Recife/PE, através de advogada regularmente habilitada, ajuizou a presente AÇÃO DE CURATELA, em favor de seu irmão,
INALDO LUIZ MONETA, portador da cédula de identidade nº 904.515 SSP/PE . inscrito no CPF sob o nº 128.254.414-49, residente e domiciliado
no mesmo endereço da requerente , cuja Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: "(...) Face ao exposto e
por tudo o mais que dos atos consta, com fundamento nos artigos 3º, III, e 1776, caput, ambos do Código Civil e 755 do CPC, Julgo procedente o
pedido formulado na inicial, confirmando a tutela antecipada, para nomear a autora, MARIA DO CARMO MONETA MEIRA, portadora da cédula
de identidade nº 1.747.343 SSP/PE, inscrita no CPF sob o nº 328.384.254-04, residente e domiciliada na Rua Manoel Estevam da Costa, nº 150,
apt. 101, Engenho do Meio, CEP: 50.670-590, Recife/PE, que melhor atende aos interesses do incapaz, para exercer a Curatela de INALDO

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

LUIZ MONETA, portador da cédula de identidade nº 904.515 SSP/PE e da Certidão de Nascimento nº 75.200, fls. 18, livro 86, do Cartório de
Registro Civil do Distrito Judiciário da Várzea (Recife/PE), inscrito no CPF sob o nº 128.254.414-49, residente e domiciliado no mesmo endereço
da requerente. Na situação em que se encontra INALDO LUIZ MONETA necessita de representação, portanto, embora o código Civil não mais
cogite a incapacidade absoluta para maiores de 18 anos, confere-se à Curadora, poderes para representar o curatelado nos termos e limites
abaixo alinhados. Sem previsão médica de reversão do quadro de limitações que alcança o curatelado, a curatela em apreço terá vigência
por prazo indeterminado. Por força das disposições constantes do § 1º do artigo 85 da lei nº 13.146-2015, a curatela não alcança o direito
à vida, ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto do curatelado. Conforme do
dispõe o artigo 8º da lei nº 13.146-2015, sem prejuízo de outras responsabilidades ali estampadas, compete à curadora cuidar da pessoa do
Curatelado, promovendo, com prioridade, a efetivação dos seus direitos referentes à vida, à saúde, à participação do curatelado na vida pública
e política e ao trabalho, à alimentação, à habitação, à previdência social, à reabilitação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade,
ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, dentre outros decorrentes da Constituição Federal, da Convenção sobre direitos
das Pessoas com Deficiência e de outras normas, promovendo sempre o bem estar pessoal, social e econômico do curatelado. À curadora
compete providenciar a satisfação das necessidades acima apontadas, podendo, para tanto, observadas as limitações acima e abaixo apontadas,
representar o Curatelado, em juízo ou fora dele, perante a administração pública, previdência social e institutos de aposentadoria complementar;
serviço de assistência à saúde; saúde complementar; receita federal, instituições bancárias, departamentos de trânsito e terceiros contratados;
contratar, distratar; admitir, demitir; transigir, dar quitação demandar e ser demandado e praticar, em geral, os atos de interesse do curatelado.
Como se infere do artigo 1741 do Código Civil, que se aplica à curatela, compete à curadora administrar os bens do curatelado, em proveito
deste, com zelo e boa-fé. À luz do permissivo constante do artigo 1.748, observado que a autora não ofereceu bens à hipoteca, explicite-se que,
no caso em apreço, a curadora não poderá, sem autorização judicial: 1- Contrair empréstimo ou antecipar receita em nome do curatelado; 2- Dar,
vender ou emprestar; 3- Renunciar; 4- Firmar compromissos; 5- Fazer saque ou transferência de conta de poupança, aplicações financeiras ou
depósito judicial em nome do curatelado – ainda que para cobrir saldo negativo da conta corrente; 6- Obter ou movimentar cartão de crédito, nem
gravar ou alienar qualquer bem que, por ventura, integre o patrimônio do curatelado, somente podendo movimentar a conta corrente, por meio
eletrônico, com exclusiva função de débito, nos limites do rendimento mensal do curatelado, sob pena, de responsabilidade solidária da curadora,
da instituição bancária e do gerente da instituição bancária que viabilizar outras transações. Para a hipótese de descumprimento de qualquer
das limitações acima mencionadas, sem prejuízo da adequada reparação devida, estabeleço multa correspondente a 100% (cem) por cento do
valor indevidamente movimentado, a encargo solidário da curadora, da instituição bancária e do gerente da respectiva instituição. Verificado que
o curatelado tem renda mensal no valor de um salário mínimo vigente, indispensável à sobrevivência dele, portanto, dispenso a apresentação
de contas anual.(...) " E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 23 de dezembro de
2020, Eu, JAQUELINE MACHADO DE AGUIAR, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.

Tribunal de Justiça de Pernambuco


Poder Judiciário
Diretoria de Família e Registro Civil
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800
11ª Vara de Família e Registro Civil da Capital
Processo nº 0042359-64.2019.8.17.2001
REQUERENTE EDUARDO NAZY KOURY e outra
REQUERIDO: PHILIMON NAZY KOURY

EDITAL DE CURATELA – 10 dias

O/A Doutor(a) PATRICIA RODRIGUES RAMOS GALVAO Juiz(a) de Direito da 11ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da
lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria
situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial
eletrônico sob o nº 0042359-64.2019.8.17.2001, proposta por EDUARDO NAZY KOURY, brasileiro, casado, empresário, inscrito no CPF/MF sob
o nº 592.989.284-91, portador da Cédula de Identidade nº 3.196.732SDS/PE; e NASSIM NAZY KOURY, brasileiro, casado, empresário, inscrito no
CPF/MF sob o nº 293.224.054-49, portador da Cédula de Identidade nº 1.190.438.151SSP/BA em favor de PHILIMON NAZY KOURY, brasileiro,
solteiro, aposentado, inscrito no CPF/MF sob o nº 375.560.104-49, portador da cédula de identidade nº 2.019.338 SSP/PE,, cuja Interdição foi
decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo:
"(...)Ante o exposto, à vista da fundamentação ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE o pedido
declinado na exordial, e, decreto a curatela de PHILIMON NAZY KOURY, declarando-o RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer, sem assistência,
os atos da vida civil de maneira permanente, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe
como curadores, seus irmãos, Sr. EDUARDO NAZY KOURY e Sr. NASSIM NAZY KOURY, nos termos do art. 1.767, do Código Civil, devendo
os curadores nomeados prestar o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2][2]). Não poderá o
favorecido, sem os curadores e sem autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado,
podendo praticar atos em geral que não sejam de mera administração, suprindo-se sua incapacidade por assistência de seus curadores aqui
nomeados. Sem a referida assistência o favorecido poderá ingressar em Juízo para levantar/alterar os termos de sua própria interdição (artigo
114, lei 13.146/2015). Em obediência ao disposto no art. 755, §3º, e 98, §1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-se a presente decisão no
Registro Civil, mediante Mandado de Averbação, bem como publique-se no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando
os nomes da parte Curatelada e dos Curadores, a causa e os limites da Curatela, devendo estes seren intimados em seguida para prestar o
compromisso legal em 05 (cinco) dias (artigo 759 do Código de Processo Civil). Ante a necessidade informada nos autos, renove-se a curatela
provisória pelo prazo de 90 dias. Sem custas ante a gratuidade da justiça. Ciência ao Parquet. Intimações necessárias. Após o trânsito em julgado,
arquive-se, observadas as cautelas legais. Recife, 10 de dezembro de 2020 Patrícia Rodrigues Ramos Galvão Juíza de Direito -"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 23 de dezembro de 2020, Eu, RENATA
PRADO DE FARIAS, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Tribunal de Justiça de Pernambuco


Poder Judiciário
Diretoria de Família e Registro Civil
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800
11ª Vara de Família e Registro Civil da Capital
Processo nº 0042359-64.2019.8.17.2001
REQUERENTE EDUARDO NAZY KOURY e outra
REQUERIDO: PHILIMON NAZY KOURY

EDITAL DE CURATELA – 10 dias

O/A Doutor(a) PATRICIA RODRIGUES RAMOS GALVAO Juiz(a) de Direito da 11ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da
lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria
situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial
eletrônico sob o nº 0042359-64.2019.8.17.2001, proposta por EDUARDO NAZY KOURY, brasileiro, casado, empresário, inscrito no CPF/MF sob
o nº 592.989.284-91, portador da Cédula de Identidade nº 3.196.732SDS/PE; e NASSIM NAZY KOURY, brasileiro, casado, empresário, inscrito no
CPF/MF sob o nº 293.224.054-49, portador da Cédula de Identidade nº 1.190.438.151SSP/BA em favor de PHILIMON NAZY KOURY, brasileiro,
solteiro, aposentado, inscrito no CPF/MF sob o nº 375.560.104-49, portador da cédula de identidade nº 2.019.338 SSP/PE,, cuja Interdição foi
decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo:
"(...)Ante o exposto, à vista da fundamentação ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE o pedido
declinado na exordial, e, decreto a curatela de PHILIMON NAZY KOURY, declarando-o RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer, sem assistência,
os atos da vida civil de maneira permanente, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe
como curadores, seus irmãos, Sr. EDUARDO NAZY KOURY e Sr. NASSIM NAZY KOURY, nos termos do art. 1.767, do Código Civil, devendo
os curadores nomeados prestar o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2][2]). Não poderá o
favorecido, sem os curadores e sem autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado,
podendo praticar atos em geral que não sejam de mera administração, suprindo-se sua incapacidade por assistência de seus curadores aqui
nomeados. Sem a referida assistência o favorecido poderá ingressar em Juízo para levantar/alterar os termos de sua própria interdição (artigo
114, lei 13.146/2015). Em obediência ao disposto no art. 755, §3º, e 98, §1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-se a presente decisão no
Registro Civil, mediante Mandado de Averbação, bem como publique-se no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando
os nomes da parte Curatelada e dos Curadores, a causa e os limites da Curatela, devendo estes seren intimados em seguida para prestar o
compromisso legal em 05 (cinco) dias (artigo 759 do Código de Processo Civil). Ante a necessidade informada nos autos, renove-se a curatela
provisória pelo prazo de 90 dias. Sem custas ante a gratuidade da justiça. Ciência ao Parquet. Intimações necessárias. Após o trânsito em julgado,
arquive-se, observadas as cautelas legais. Recife, 10 de dezembro de 2020 Patrícia Rodrigues Ramos Galvão Juíza de Direito -"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 23 de dezembro de 2020, Eu, RENATA
PRADO DE FARIAS, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.

DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL


EDITAL DE INTERDIÇÃO

O/A Doutor(a) Wilka Pinto Vilela, Juiz(a) de Direito da 5ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ SABER a
todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº
0005193-32.2018.8.17.2001, proposta por AMARO TRINDADE DE ARRUDA FILHO em favor de JOSÉ TRINDADE DE ARRUDA, cuja Interdição
foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo:"(...)Deste modo, por tudo que dos autos consta, com amparo no parecer
ministerial e na perícia médica do juízo, JULGO PROCEDENTE o pedido constante da inicial para declarar a incapacidade civil relativa de JOSÉ
TRINDADE DE ARRUDA (art. 4º, III, CC/02) para a prática tão somente de atos meramente patrimoniais ou negociais, sendo plenamente capaz
para os demais atos da vida civil, pelo tempo que perdurar a sua incapacidade de expressar sua vontade livremente, decorrente da atual patologia
apresentada, e, em consequência nomeio Curador em definitivo, sob compromisso, o requerente AMARO TRINDADE DE ARRUDA FILHO, e
assim o faço com fulcro no artigo 487, I do Código de Processo Civil cumulado com o artigo 12, §2º, VII também do Código de Processo Civil na Lei
13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência). O ora curador nomeado, exercerá a curatela de modo a representar a pessoa do curatelado
nos atos patrimoniais ou negociais (art. 85, caput, do Estatuto do Deficiente), sem poder praticar por ele atos de disposição sem autorização
judicial, tais como emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, e, em geral, os atos que não sejam de mera administração (art. 1.772 c/c art.
1.782, do CC), estando incluído no sentido de mera administração os atos de movimentação bancária de seus ganhos, recebimento de proventos
ou salário, dentre outros que não enseje atos de disposição. Fica dispensada o curador da especialização da hipoteca legal. Publique-se esta
sentença por 03 (três) vezes no Diário da Justiça, com intervalos de 10 (dez) em 10 (dez) dias, com base no art. 755, §3º do CPC, observando que
a referida sentença de interdição será inscrita no registro de pessoas naturais, na imprensa local, constando do edital os nomes da Interditada
e da Curadora, a causa da interdição, os limites da curatela e os atos que a interdita poderá praticar autonomamente. Publique-se o edital da
curatela na imprensa oficial. Após publicação do edital e registro da sentença de curatela tome-se o compromisso do curador, nos moldes da
Portaria 03/2020 da Diretoria de Família da Capital. Observe-se o disposto no art. 759 do CPC, obrigando-se o Curador definitivamente, perante
esta autoridade, ao bom e fiel desempenho do encargo, nos limites ora impostos, conforme o que preceitua os a Lei Civil. Custas ex lege. Sem
honorários em razão da ausência de sucumbência. Publique-se, registre-se, intimem-se. Após, as providências de estilo, arquivem-se os autos.
Ciência ao Ministério Público. Recife, PE, 22 de dezembro de 2020. Wilka Pinto Vilela Juíza de Direito."E, para que chegue ao conhecimento
de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 23 de dezembro de 2020, Eu, VICTOR DE QUINTELLA CAVALCANTI TOLEDO,
Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Diretoria Cível Regional do Agreste


Vara Única da Comarca de Altinho
Processo nº 0000120-56.2020.8.17.2180
AUTOR: MARIA DO SOCORRO OMENA DE MELO

SENTENÇA COM FORÇA DE MANDADO - 1ª PUBLICAÇÃO


Trata-se de AÇÃO DE LEVANTAMENTO DE INTERDIÇÃO ajuizada por MARIA DO SOCORRO OMENA DE MELO . Qualificada
nos autos.
Apresentada a petição inicial ( fls. 02/10, ID 59844735 ), este juízo deferiu a gratuidade da justiça e ordenou que se desse vista ao
representante ministerial ( fl. 11, ID 60149181 ).
Com vista dos autos, o representante ministerial opinou pelo deferimento do pedido ( fl. 12, ID 64459861 ).
É o que importa relatar. DECIDO .
A requerente tem legitimidade. Este Juízo é competente. Desnecessária a produção de outras provas. Nada a sanear, portanto.
O pedido da autora está fundamentado no (s) artigo (s) 756, do CPC , segundo o qual a curatela será levantada quando cessar a
causa que a determinou.
Os documentos trazidos aos autos (sobretudo a certidão de óbito e a declaração médica) comprovam o falecimento do esposo da
requerente (então curador) e que a interditada está lúcida, sem alteração do senso de percepção, sendo, pois, capaz de exprimir vontade própria
e realizar suas tarefas diárias.
Assim, à luz das provas dos autos, o levantamento da interdição é medida que se impõe.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE AÇÃO , com fundamento no (s) artigos 756, do CPC , DECRETO O LEVANTAMENTO DA
INTERDIÇÃO da requerente e, por fim, EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO , com base no (s) artigo (s) 487, I, do CPC .
Ante o deferimento da gratuidade da justiça, a exigibilidade das custas fica suspensa pelo período de CINCO anos ou enquanto perdurar
sua hipossuficiência ( artigo [s] 98, §3º, CPC ).
Sem honorários advocatícios.
Ciência ao Ministério Público e, sendo o caso, à defensoria pública/assistência judiciária.
Publique-se, Registre-se e intime-se. Para tanto, observe-se o disposto no (s) artigo (s) 756, §3º, do CPC .
Atente-se para que a (s) parte (s) seja (m) intimada (s) na pessoa do patrono, por meio de publicação no DJE .
A intimação pessoal da (s) parte (s) deve ser feita em caso de patrocínio da causa pela defensoria pública, assistência judiciária,
advogado dativo ou caso não haja patrono constituído.
No caso de impossibilidade da intimação pessoal, seja (m) intimada (s) por meio de EDITAL (PRAZO DE 20 DIAS).
Após o trânsito em julgado desta decisão, seja ela expedida COM FORÇA DE MANDADO/OFÍCIO/PRECATÓRIA , nos termos da
Recomendação n. 03/2016-CM/TJPE, ao cartório competente para levantamento da interdição e, nada mais havendo a cumprir, arquivem-
se os autos com as devidas anotações.
Altinho - PE, 14 de julho de 2020.
Cristiano Henrique de Freitas Araújo
Juiz de Direito em exercício cumulativo

Vara Única da Comarca de Altinho


Processo nº 0000120-56.2020.8.17.2180
AUTOR: MARIA DO SOCORRO OMENA DE MELO

SENTENÇA COM FORÇA DE MANDADO - 1ª PUBLICAÇÃO


Trata-se de AÇÃO DE LEVANTAMENTO DE INTERDIÇÃO ajuizada por MARIA DO SOCORRO OMENA DE MELO . Qualificada
nos autos.
Apresentada a petição inicial ( fls. 02/10, ID 59844735 ), este juízo deferiu a gratuidade da justiça e ordenou que se desse vista ao
representante ministerial ( fl. 11, ID 60149181 ).
Com vista dos autos, o representante ministerial opinou pelo deferimento do pedido ( fl. 12, ID 64459861 ).
É o que importa relatar. DECIDO .
A requerente tem legitimidade. Este Juízo é competente. Desnecessária a produção de outras provas. Nada a sanear, portanto.
O pedido da autora está fundamentado no (s) artigo (s) 756, do CPC , segundo o qual a curatela será levantada quando cessar a
causa que a determinou.

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Os documentos trazidos aos autos (sobretudo a certidão de óbito e a declaração médica) comprovam o falecimento do esposo da
requerente (então curador) e que a interditada está lúcida, sem alteração do senso de percepção, sendo, pois, capaz de exprimir vontade própria
e realizar suas tarefas diárias.
Assim, à luz das provas dos autos, o levantamento da interdição é medida que se impõe.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE AÇÃO , com fundamento no (s) artigos 756, do CPC , DECRETO O LEVANTAMENTO DA
INTERDIÇÃO da requerente e, por fim, EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO , com base no (s) artigo (s) 487, I, do CPC .
Ante o deferimento da gratuidade da justiça, a exigibilidade das custas fica suspensa pelo período de CINCO anos ou enquanto perdurar
sua hipossuficiência ( artigo [s] 98, §3º, CPC ).
Sem honorários advocatícios.
Ciência ao Ministério Público e, sendo o caso, à defensoria pública/assistência judiciária.
Publique-se, Registre-se e intime-se. Para tanto, observe-se o disposto no (s) artigo (s) 756, §3º, do CPC .
Atente-se para que a (s) parte (s) seja (m) intimada (s) na pessoa do patrono, por meio de publicação no DJE .
A intimação pessoal da (s) parte (s) deve ser feita em caso de patrocínio da causa pela defensoria pública, assistência judiciária,
advogado dativo ou caso não haja patrono constituído.
No caso de impossibilidade da intimação pessoal, seja (m) intimada (s) por meio de EDITAL (PRAZO DE 20 DIAS).
Após o trânsito em julgado desta decisão, seja ela expedida COM FORÇA DE MANDADO/OFÍCIO/PRECATÓRIA , nos termos da
Recomendação n. 03/2016-CM/TJPE, ao cartório competente para levantamento da interdição e, nada mais havendo a cumprir, arquivem-
se os autos com as devidas anotações.
Altinho - PE, 14 de julho de 2020.
Cristiano Henrique de Freitas Araújo
Juiz de Direito em exercício cumulativo

DIRETORIA CÍVEL REGIONAL DO AGRESTE

Vara Única da Comarca de São Joaquim do Monte


Processo nº 0000251-07.2018.8.17.3310
AUTOR: Edinaldo Sinézio Silvino
RÉU: JOSENILTON SINÉZIO SILVINO
SENTENÇA
“Destarte, não havendo mais razão para a Interdição do requerente, vez que cessado os motivos que ensejaram a decretação da sua curatela,
entendo por bem julgar PROCEDENTE o pedido para decretar o levantamento da interdição de EDINALDO SINÉZIO SILVINO , nos termos do
art. 756 do NCPC, devendo-se observar o parágrafo terceiro do referido artigo. Desta forma, declaro extinto o processo, com resolução do mérito,
conforme art. 487, I, do NCPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público. Sem custas nem honorários. Nos termos do
art. 756, §3º do CPC, determino a publicação da sentença, após o trânsito em julgado, na forma do art. 755, § 3º , ou, não sendo possível, na
imprensa local e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, seguindo-se a averbação no registro de pessoas naturais.
Cumpridas todas as formalidades de praxe, arquivem-se os autos. SÃO JOAQUIM DO MONTE, 30 de julho de 2020 Valdelício Francisco da
Silva Juiz de Direito em exercício cumulativo ”

DIRETORIA CÍVEL REGIONAL DO AGRESTE

Pelo presente, em cumprimento ao disposto no art. 346 do CPC, fica a parte ré intimada
da SENTENÇA ID 72347779, prolatada nos autos do processo abaixo relacionado:
5ª Vara Cível da Comarca de Caruaru
AV JOSÉ FLORÊNCIO FILHO, MAURÍCIO DE NASSAU, CARUARU - PE - CEP: 55014-837 - F:(81) 37257400
Processo nº 0003690-91.2018.8.17.2480
EXEQUENTE: CONDOMINIO EDIFICIO MEDITERRANEO CLUB
EXECUTADO: MARCELO TEIXEIRA DA SILVA, CIDADE ALTA PROJETO IMOBILIARIO LTDA

SENTENÇA

Cuida-se de ação de execução, tendo como partes as acima epigrafadas.

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No curso do processo, as partes realizaram transação (id. 70133548).


É o relatório. DECIDO.
Estabelece o art. 840 , do Código Civil , que: "É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio
mediante concessões mútuas".
Por sua vez, determina o art. 841 , do Código Civil , que somente se permite a transação quanto a direitos
patrimoniais de caráter privado, ou seja, em se tratando de direitos disponíveis.
Quanto à forma, o art. 842 , do Código Civil , dispõe que:
"A transação far-se-á por escritura pública, nas obrigações em que a lei o exige, ou por instrumento particular, nas em que ela o admite; se
recair sobre direitos contestados em juízo, será feita por escritura pública, ou por termo nos autos, assinado pelos transigentes e homologado
pelo juiz".
Dito isso, se extrai que é possível a transação entre as partes se presentes os requisitos, quais sejam: capacidade,
objeto e forma.
Além disso, entendo que a matéria discutida nos autos se trata de direito disponível da parte, de modo que, por
certo, pode ser objeto de transação, conforme dispõe o art. 841 , do Código Civil .
E mais, quanto à forma, conforme dispõe o art. 842 , do Código Civil , recaindo a transação sobre direitos
contestados em juízo, ela poderá ser feita por termos nos autos.
Presentes os pressupostos legais, alternativa não resta senão homologar a avença.
Dispositivo
Ante o exposto, nos termos do artigo 487, inciso III, “b” do Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR
SENTENÇA o acordo firmado entre as partes, id. 70133548, para que surta seus jurídicos e legais efeitos, extinguindo os feitos com
resolução de mérito.
Existindo valores a serem levantados pelas partes, expeça-se alvará após a comprovação, conforme disposição
do acordo.
Custas e honorários já incluídos no acordo.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Após, arquivem-se.

CARUARU, 10 de dezembro de 2020

Elias Soares da Silva


Juiz de Direito

Assinado eletronicamente por: ELIAS SOARES DA SILVA


15/12/2020 10:14:02
https://pje.tjpe.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
ID do documento: 72347779

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

DIRETORIA CRIMINAL
2ª Câmara Criminal
VISTAS AO ADVOGADO
Prazo : 8 dias
Necessário agendamento prévio pelo endereço eletrônico diretoria.criminal@tjpe.jus.br

Emitida em 23/12/2020
Diretoria Criminal

Relação No. 2020.07137 de Publicação (Analítica)

O Diretor Criminal informa a quem interessar possa que se encontra(m) nesta Diretoria o(s) seguinte(s) Feito(s):

001. 0003131-37.2020.8.17.0000 Desaforamento de Julgamento


(0554443-6)
Protocolo : 2020/70860
Comarca : João Alfredo
Vara : Vara Única
Reqte. : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Reqdo. : JOSÉ GIVANILDO DOS SANTOS
Advog : Antônio Luiz Ferreira(PE014710)
Reqdo. : JOSÉ FERNANDES DA SILVA
Advog : JOSIVALDO JOSÉ DA SILVA(PE000910A)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Mauro Alencar De Barros
Observação : Conforme Despacho de fl. 413.
Motivo : Informar se mantém patrocínio da causa de JOSÉ GIVANILDO DOS
SANTOS. Em caso afirmativo, apresentar manifestação quanto ao pedido
de Desaforamento.
Vista Advogado : Antônio Luiz Ferreira (PE014710 )

002. 0021431-81.2016.8.17.0810 Apelação


(0555987-7)
Protocolo : 2020/72650
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 1ª Vara Criminal
Observação : cnj. 5566. Segue pesquisa do Judwin. Conforme ofício enviado a 1ª Vice-
Presidência, não foi possivel abrir o segundo volume por falta de capas.
Apelante : Célio José da Silva
Advog : IVAN CÂNDIDO ALVES DA SILVA(PE030667)
Apelante : MOISES DE ALBUQUERQUE OLIVEIRA JUNIOR
Def. Público : Geraldo Teixeira
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Mauro Alencar De Barros
Observação : Conforme Despacho de fl. 229.
Motivo : Informar se mantém patrocínio da causa de Célio |José da Silva. Em caso
afirmativo, apresentar Razões Recursais.
Vista Advogado : IVAN CÂNDIDO ALVES DA SILVA (PE030667 )

003. 0015950-37.2019.8.17.0001 Apelação


(0556406-1)
Protocolo : 2020/73067
Comarca : Recife
Vara : 5ª Vara Criminal
Observação : CNJ. 3402. Segue pesquisa do Judwin.
Apelante : TACIANA FREITAS COUTINHO
Advog : ARTHUR HENRIQUE DA SILVA(PE044944)
Apelado : Justiça Pública
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Mauro Alencar De Barros

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Observação : Conforme Despacho de fl. 159.


Motivo : Informar se mantém patrocínio da causa de Taciana Freitas Coutinho. Em
caso afirmativo, apresentar Razões Recursais.
Vista Advogado : ARTHUR HENRIQUE DA SILVA (PE044944 )

004. 0000856-56.2019.8.17.0710 Apelação


(0556971-3)
Protocolo : 2020/73342
Comarca : Igarassu
Vara : Vara Criminal
Observação : Mídia às fls. 149 - Anexo relatório Judwin realizado através da ação de origem,
para análise.
Apelante : J. F. A. A.
Advog : Célio Roberto(PE028565)
Advog : Heitor Gustavo Gomes Sena dos Santos(PE052809)
Advog : Severino Cirino de Araújo(PE035579)
Apelado : J. P.
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Mauro Alencar De Barros
Motivo : Apresentar Razões de Apelo, nos termos do art.600, § 4º, do CPP, no prazo
legal.
Vista Advogado : Célio Roberto (PE028565 )
Vista Advogado : Heitor Gustavo Gomes Sena dos Santos (PE052809 )

VISTAS AOS ADVOGADOS


Prazo : 8 dias

Emitida em 23/12/2020
Diretoria Criminal

Relação No. 2020.07161 de Publicação (Analítica)

O Diretor Criminal informa a quem interessar possa que se encontra(m) nesta Diretoria o(s) seguinte(s) Feito(s):

001. 0005796-60.2016.8.17.0810 Apelação


(0549032-0)
Protocolo : 2020/2933
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 3ª Vara Criminal
Observação : Segue pesquisa do Judwin.
Apelante : LUCIANA BRANCO MOREIRA VIEIRA
Advog : Silvio Antonio Monteiro Junior(PE033646)
Apelante : GERALDO CISNEIROS DE ALBUQUERQUE FILHO
Advog : Waldomiro Santos Evangelista(PE012017)
Advog : ELIVANITA SANTIAGO(PE050646)
Advog : Antônio René Machado Dias Júnior(PE015735)
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Apelado : LUCIANA BRANCO MOREIRA VIEIRA
Advog : Silvio Antonio Monteiro Junior(PE033646)
Apelado : ROBERTSON BURIL GONÇALVES DE ALBUQUERQUE
Advog : Flávio Alves de Lisboa(PE019909)
Apelado : GERALDO CISNEIROS DE ALBUQUERQUE FILHO
Advog : Waldomiro Santos Evangelista(PE012017)
Advog : ELIVANITA SANTIAGO(PE050646)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Observação : Conforme Despacho de 1.272 . Aos Advogados dos acusados ROBERTSON
BURIL GONÇALVES DE ALBUQUERQUE e GERALDO CISNEIROS DE
ALBUQUERQUE FILHO.
Motivo : Apresentarem as Contrarrazões ao Recurso do Ministério Público, no
prazo de oito dias.
Vista Advogado : ELIVANITA SANTIAGO (PE050646 )
Vista Advogado : Flávio Alves de Lisboa (PE019909 )
Vista Advogado : Waldomiro Santos Evangelista (PE012017 )

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vista Advogado : Antônio René Machado Dias Júnior (PE015735 )

DESPACHOS E DECISÕES

Emitida em 23/12/2020
Diretoria Criminal

Relação No. 2020.07157 de Publicação (Analítica)

O Diretor Criminal informa a quem interessar possa que se encontra(m) nesta Diretoria o(s) seguinte(s) Feito(s):

001. 0000082-85.1984.8.17.0990 Embargos de Declaração na Apelação


(0482467-5)
Comarca : Olinda
Vara : Tribunal do Júri
Autos Complementares : 0188524301 Embargos de Declaração Embargos de Declaração
Apelante : Altamir Marne Holanda Rabelo
Advog : José de Siqueira Silva Júnior(PE015501)
Advog : Vivian Sibelly Barbosa da Silva(PE038938)
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Procurador : Paula Catherine de Lira Aziz Ismail
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Revisor : Des. Antônio de Melo e Lima
Despacho : Outros
Última Devolução : 23/12/2020 10:07 Local: Diretoria Criminal

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CRIMINAL NPU 0000082-85.1984.8.17.0990 (0482467-5)


EMBARGANTE: ALTAMIR MARNE HOLANDA RABELO
EMBARGADO: O Ministério Público de Pernambuco
RELATOR: Des. Antonio de Melo e Lima
ÓRGÃO JULGADOR: 2ª Câmara Criminal

DECISÃO TERMINATIVA

Trata-se de embargos de declaração opostos em face da decisão de fls. 752/756, por meio da qual este Relator indeferiu pedido de recolhimento
do mandado de prisão expedido em decorrência de execução provisória de condenação proferida pelo Tribunal do Júri da comarca de Olinda/PE.

Segundo o embargante, nada obstante sua condenação se origine de processo da competência do Tribunal Popular, não se aplica, na hipótese,
o artigo 492, do Código de Processo Penal, que admite a execução provisória das penas iguais ou superiores a 15 (quinze) anos de reclusão,
isso porque fora condenado a cumprir 13 (treze) anos de reclusão.

Diz que a há evidente contradição entre a norma invocada para fundamentar a manutenção da prisão do Embargante e o quantitativo de pena
fixado na sentença, de modo que requer a possibilidade de aguardar em liberdade o julgamento de seus recursos.

Relatado, DECIDO.

Primeiramente, imperioso registrar que o recurso correto contra decisão monocrática é o Agravo Regimental, previsto no artigo 367, do Regimento
Interno deste Tribunal de Justiça e não Embargos de Declaração, todavia, em respeito ao princípio da fungibilidade, conheço do recurso como
se Agravo fosse.

Muito embora, analisando os autos verifica-se que o Superior Tribunal de Justiça, por ocasião de decisão liminar proferida nos autos do HC
627.293-PE, subscrita pela a exma. ministra laurita vaz suspendeu a execução provisória da pena imposta ao réu, determinando a imediata
soltura, mesmo objeto deste recurso.

Assim, entendo pela perda de objeto do presente agravo regimental, incidindo ao presente caso o art. 150, inciso IV, deste Egrégio Tribunal de
Justiça, o nqual contém o seguinte teor:

"Art. 150. São atribuições do relator:

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

(...)

IV - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;

Com a perda superveniente do objeto do presente agravo regimental, e não havendo matéria de ordem pública a ser apreciada, julgo prejudicado
o pedido.

P. I. Após, devolvam-se os autos à 1ª Vice-Presidência.

Recife, 22 de dezembro de 2020.

002. 0013209-58.2018.8.17.0001 Apelação


(0550506-2)
Comarca : Recife
Vara : 6ª Vara Criminal
Apelante : LUCINEA DA SILVA
Def. Público : Maria Betânia Barros
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Procurador : Sineide Maria De Barros Silva Canuto
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Antônio de Melo e Lima
Revisor : Des. Mauro Alencar De Barros
Despacho : Despacho
Última Devolução : 23/12/2020 10:07 Local: Diretoria Criminal

Apelação Criminal nº 0013209-58.2018.8.17.0001 (0550506-2)


Apelante: Lucinéa da Silva
Advogado: Luis Felipe Lima Eusebio dos Santos - OAB/PE nº 48.616
Apelado: Ministério Público de Pernambuco
Relator: Des. Antonio de Melo e Lima
Órgão Julgador: 2ª Câmara Criminal

DESPACHO

Vieram-me os autos conclusos para apreciar o pedido postulado na fl. 219. Pois bem. Analisando detalhadamente o presente feito, não vislumbrei
nenhuma informação acerca da prisão da recorrente Lucinéa da Silva, o que inviabiliza, como é sabido, a expedição de carta de guia provisória.

Observo, no entanto, que o último ato intimatório da apelante se deu nas fls. 176-verso e 177-verso, o que comprova que a sentenciada respondeu
ao processo em liberdade.

Diante do exposto, indefiro o pedido de expedição de carta de guia formulado na página 219.

À Diretoria para concluir com as intimações do acórdão de fls. 226/227.

Cumpra-se.

Recife/PE, 22 de dezembro de 2020.

Des. Antonio de Melo e Lima


Relator

003. 0002558-96.2020.8.17.0000 Habeas Corpus


(0552991-9)
Impetrante : Alexandre José Cesar de Araújo
Paciente : JOSÉ ROBERIO DA ROCHA
AutoridCoatora : A JUSTIÇA PÚBLICA
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Antônio de Melo e Lima
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 23/12/2020 10:07 Local: Diretoria Criminal

HABEAS CORPUS Nº 0002558-96.2020.8.17.0000 (0552991-9)

193
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

IMPETRANTE: Bel. Alexandre José Cesar de Araújo (OAB/PE nº 35.267D)


PACIENTE: José Robério Rocha
RELATOR: Des. Antonio de Melo e Lima
ÓRGÃO JULGADOR: 2ª Câmara Criminal

DECISÃO TERMINATIVA

Trata-se de habeas corpus preventivo, impetrado pelo Advogado Alexandre José Cesar de Araújo (OAB/PE nº 35.267D), em favor de José Robério
Rocha, qualificado nos autos, sem, contudo, indicar a autoridade coatora.

Em apertada síntese, alega o Impetrante que o Paciente estaria passível de suportar constrangimento ilegal em sua liberdade de locomoção em
virtude das acusações perpetradas por seu filho e nora, que redundaram na formalização do boletim de ocorrência nº 20E2134000132, acerca do
suposto cometimento do crime de estupro de vulnerável (art. 217-A), do qual seria vítima a filha do casal, com 08 anos de idade, neta do Paciente.

Diante do exposto, requereu a concessão da ordem para cessar, de imediato, o possível constrangimento ilegal a ser suportado pelo Paciente.

A inicial veio instruída com os documentos de fls. 06/13.

Considerando que o Impetrante não apontou a autoridade coatora e que da leitura da inicial e da documentação por ele acostada impossível
extrair qual o ato que ensejaria coação ilegal à liberdade de locomoção do Paciente, mediante despacho de fls. 20 foi determinada a intimação
do Impetrante para fazê-lo.

Posteriormente, através do despacho de f. 24, foi determinada nova intimação do Impetrante para indicar a autoridade coatora no prazo de 05
(cinco) dias, sob pena de não conhecimento do writ.

À f. 26, certificou a Diretoria Criminal que apesar de devidamente publicado o despacho no DJe nº 208, de 17/11/2020 (conforme certidão de f.
25), o Impetrante deixou fluir o prazo sem, contudo, cumprir a determinação constante do despacho de f. 24.

É o relatório, decido.

Consoante estabelece o artigo 654 do Código de Processo Penal,

Art. 654. O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.
§ 1o A petição de habeas corpus conterá:
a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o de quem exercer a violência, coação ou ameaça;
(...)

Lado outro, prevê o artigo 303, do Regimento Interno deste TJPE:

Art. 303. A petição de habeas corpus conterá:


I - o nome do impetrante, bem como o do paciente e da autoridade coatora;
(...).
Parágrafo único. Faltando qualquer dos requisitos listados neste artigo, o relator mandará preenchê-lo, logo que lhe for apresentada a petição.
(destaque acrescido).

In casu, porém, apesar de regularmente intimado via Diário Oficial (conforme certidões de fls. 22 e 25), o Impetrante não se desincumbiu de sanar
a pendência existente na petição inicial - indicação da autoridade coatora -, terminando por deixar inadimplido requisito legal de admissibilidade
do writ, razão porque não deve ser conhecido o pedido nele formulado.

Deste modo, com fulcro nos fundamentos aqui alinhados e considerando a afronta à previsão legal contida no artigo 654, §1º, "a", do Código de
Processo Penal e artigo 303, inciso III, do Regimento Interno deste TJPE, anteriormente transcritos, não conheço do presente habeas corpus.

Publique-se. Intime-se.

Recife, 22 de dezembro de 2020.

Des. Antonio de Melo e Lima


Relator

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3ª Câmara Criminal
DESPACHOS E DECISÕES

Emitida em 23/12/2020
Diretoria Criminal

Relação No. 2020.07155 de Publicação (Analítica)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0002973-49.2016.8.17.1090 Apelação


(0545056-4)
Comarca : Paulista
Vara : 2ª Vara Criminal
Apelante : JOÃO DOMINGOS DOS SANTOS NETO
Advog : Antônio Carlos Magalhães da Silva Porto(PE035285)
Def. Público : Defensoria Pública do Estado de Pernambuco
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Despacho : Despacho
Última Devolução : 17/12/2020 12:52 Local: Diretoria Criminal

APELAÇÃO CRIMINAL Nº:

0002973-49.2016.8.17.1090
(0545056-4)

DESPACHO

O advogado Antônio Carlos Magalhães da Silva Porto, OAB/PE 35.285, intimado à fl. 224, para ofertar novas razões de apelação em favor do
seu constituinte, João Domingos dos Santos Neto, não se manifestou, conforme fl. 225.
Verificada a inércia do causídico, mais uma vez, promoveu-se a intimação daquele (fl. 229) para apresentar novas razões recursais, justificar os
motivos de assim não proceder ou comprovar que renunciou ao patrocínio da causa, sob pena de aplicação de multa e configuração de abandono
da causa. Contudo, mais uma vez, não houve qualquer manifestação (fl. 230).
Em seguida, vieram-me os autos conclusos.
Pois bem.
Para a aplicação de multa por abandono da causa o entendimento pacificado no Superior Tribunal de Justiça é o de que, antes de ser arbitrada a
referida penalidade, é necessária a intimação do advogado para realizar o ato, justificar as razões de não o fazer ou apresentar renúncia formal,
como ocorreu na hipótese, em mais de uma ocasião.
A propósito, trago à colação julgado daquele superior Tribunal:
"PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. 1. MULTA COMINADA A
ADVOGADO POR ABANDONO DO PROCESSO. ART. 265, CAPUT, DO CPP. NORMA CONSIDERADA PELO STJ CONSTITUCIONAL. 2. NÃO
APRESENTAÇÃO DE RAZÕES DE APELAÇÃO. NÃO CUMPRIMENTO DE ATO INDISPENSÁVEL. ABANDONO INDIRETO DA CAUSA. 3.
AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
1. O Superior Tribunal de Justiça já se manifestou no sentido da constitucionalidade do art. 265 do Código de Processo Penal. Portanto, não há se
falar em ofensa a normas da Constituição Federal, mas apenas em devida observância do regramento legal. Ademais, as leis possuem presunção
de constitucionalidade, não sendo necessário observar a cláusula de reserva de plenário para declará-las aplicáveis. Dessa forma, enquanto não
sobrevier decisão do Supremo Tribunal Federal em sentido contrário, não há qualquer óbice à aplicação da multa trazida no artigo em comento.
2. Tendo o causídico deixado de apresentar as razões do recurso de apelação - mesmo após o Magistrado ter determinado sua intimação para
apresentar a peça recursal ou a renúncia formal ao mandato, sob pena de aplicação da multa do art. 265 do Código de Processo Penal - mostra-
se pertinente a aplicação da multa prevista em lei. Portanto, não se verifica a alegada violação de direito líquido e certo.
3. Agravo regimental a que se nega provimento." (AgRg no RMS 47.508/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA
TURMA, julgado em 09/06/2015, DJe 17/06/2015) Grifos acrescentados

Em vista do exposto, aplico multa no valor de 10 salários mínimos para o advogado Antônio Carlos Magalhães da Silva Porto, OAB/PE 35.285,
pela inércia no patrocínio da defesa e consequente prejuízo ao andamento do processo e à defesa de seu constituinte, devendo ser intimado,
pessoalmente, acerca do teor da presente decisão e para efetuar o pagamento da multa, sob pena de ser oficiado à Procuradoria Geral do Estado
de Pernambuco para as medidas legais cabíveis.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Com o cumprimento da intimação sobredita, comunique-se, à Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional da Paraíba, acerca da presente decisão.
Em seguida, intime-se, pessoalmente, o acusado João Domingos dos Santos Neto para, querendo, constituir novo patrono no prazo de 05 (cinco)
dias, visando acompanhar o andamento deste feito e apresentar novas razões recursais, ficando advertido que, caso assim não proceda, ser-
lhe-á nomeado defensor público para tanto, nos termos do art. 263 do CPP.
Cumpridas as diligências sobreditas, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife, data da assinatura eletrônica.

Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio


Relator

002. 0002985-04.2018.8.17.0990 Apelação


(0550629-0)
Comarca : Itamaracá
Vara : Vara Unica da Comarca de Itamaracá
Apelante : CARLOS ALBERTO DA SILVA CAMPELO
Advog : Karla Virgínia Albuquerque Ferreira(PE016825)
Apelado : MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Eleonora de Souza Luna
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 17/12/2020 12:52 Local: Diretoria Criminal

APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0002985-04.2018.8.17.0990 (0550629-0)


COMARCA: ITAMARACÁ
VARA: ÚNICA
APELANTE: CARLOS ALBERTO DA SILVA CAMPELO
ADVOGADA: BELA. KARLA VIRGÍNIA ALBUQUERQUE FERREIRA
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
RELATOR: DES. CLÁUDIO JEAN NOGUEIRA VIRGÍNIO
ÓRGÃO JULGADOR: TERCEIRA CÂMARA CRIMINAL
PROCURADORA: DRA. ELEONORA DE SOUZA LUNA

DECISÃO TERMINATIVA

Ingressa a defesa do acusado Carlos Alberto da Silva Campelo com o presente recurso de fl. 113 (razões às fls. 114/115) defendendo,
preliminarmente, a tempestividade recursal e, no mérito, pretendendo a absolvição do acusado por alegada ausência de provas suficientes para
condenação. Requer a diminuição da pena aplicada, afastando-se a agravante da reincidência e o reconhecimento e aplicação da figura do
tráfico privilegiado.
Intimado, o Ministério Público Estadual apresentou contrarrazões às fls. 117/121, pugnando pelo não provimento do apelo.
A douta Procuradoria de Justiça, às fls. 139/145, defendeu a tempestividade recursal e, no mérito, o não provimento da apelação.
Em seguida, vieram-me os autos conclusos.
É, em resumo, o relatório.
DECIDO.
Conforme relatado, aduz a defesa que o término do quinquídio legal ocorreu no recesso forense disciplinado no artigo 220 do Código de Processo
Civil, de modo que o termo ad quem para apresentação do recurso passou a ser o primeiro dia útil posterior a 20/01/2019, sendo, portanto,
tempestiva a apelação.
Verifica-se dos autos que, no dia 17/12/2018 (fl. 106), a advogada e o acusado foram intimados pessoalmente da sentença condenatória prolatada
em audiência (decisão de fl. 106v).
Por sua vez, vê-se através do carimbo dos correios que a petição do apelo foi postada em 09/01/2018 e recebeu o protocolo eletrônico no dia
10/01/2018 (fl. 113 e verso).
O art. 593 do CPP determina que: "caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:
I- das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular;".

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In casu, a data considerada para contagem do início do prazo recursal é a intimação do acusado e sua advogada, havida em 17/12/2018, uma
segunda-feira, iniciando seu curso no dia útil seguinte, 18/12/2018 (dies a quo), tendo-se encerrado o quinquídio legal no sábado, dia 22/12/2018
(dies ad quem), prorrogando-se para o primeiro dia útil seguinte, 02/01/2019, data limite para apresentação da apelação.
É certo que nos dias 24 a 31/12/2018 não houve expediente em razão do recesso forense natalino, conforme determinado pelo Ato nº 1298/2017,
publicado no DJE de 22/11/2017. Igualmente, o dia 01/01/2019 foi feriado de confraternização universal (Ato nº 1288/2018, DJE de 14/12/2018).
Todavia, tal fato não tem qualquer repercussão no caso em concreto, pois, preceitua a literalidade do artigo 798 do Código de Processo Penal,
que os prazos para a interposição de recursos, em matéria criminal, são contínuos e peremptórios, não se interrompendo ou suspendendo nas
férias, domingos ou feriados, exceção feita ao dia do término.
Ou seja, na esteira da orientação jurisprudencial consolidada no Superior Tribunal de Justiça, aos processos criminais não se aplica o disposto
no art. 220 do CPC, regulamentado pela Resolução CNJ n. 244, de 19/9/2016, em razão da especialidade das disposições previstas no art. 798,
caput, e § 3º, do CPP, motivo pelo qual não há falar em suspensão dos prazos entre os dias 20 de dezembro e 20 de janeiro.
Nesse sentido:
"AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. INTEMPESTIVIDADE. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
1. O recurso especial é intempestivo, porquanto interposto fora do prazo de 15 dias corridos, nos termos do art. 994, VIII, c/c os arts. 1.003, § 5º
e 1.042, caput, do Código de Processo Civil, bem como do art. 798 do Código de Processo Penal.
2. Na esteira da orientação jurisprudencial consolidada no Superior Tribunal de Justiça, aos processos criminais não se aplica o disposto no art.
220 do CPC, regulamentado pela Resolução CNJ n. 244, de 19/9/2016, em razão da especialidade das disposições previstas no art. 798, caput
e § 3º, do CPP, motivo pelo qual não há falar em suspensão dos prazos entre os dias 20 de dezembro e 20 de janeiro.
3. O recesso judiciário e o período de férias coletivas, em matéria processual penal, têm como efeito, em relação aos prazos vencidos no seu
curso, a mera prorrogação do vencimento para o primeiro dia útil subsequente ao seu término, não havendo interrupção ou suspensão (AgRg no
Inq 1.105/DF, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, CORTE ESPECIAL, julgado em 29/03/2017, DJe 19/04/2017).
4. Nesse contexto, constatado que a parte recorrente foi intimada do acórdão recorrido em 14/12/2018 (e-STJ fl.200), iniciando-se o prazo para a
interposição do recurso especial no primeiro dia útil subsequente, in casu, 17/12/2018, evidenciada a intempestividade do recurso especial, visto
que o termo final se deu em 21/01/2019 (segunda-feira), tendo sido interposto, todavia, no dia 28/01/2019.
5. Agravo regimental não provido.
(AgRg no REsp 1833949/MG, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 26/11/2019, DJe 19/12/2019).

"EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TEMPESTIVIDADE RECURSAL.


SUSPENSÃO DOS PRAZOS PROCESSUAIS. ART. 220 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INAPLICABILIDADE. PROCESSO DE NATUREZA
PENAL. PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE. RECURSO INTEMPESTIVO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.
1. A suspensão do curso dos prazos processuais prevista no art. 220 do Código de Processo Civil/2015 não incide sobre os processos de natureza
penal, pois estes estão submetidos ao regramento disposto no art. 798, caput e § 3º, do Código de Processo Penal. A continuidade dos prazos
processuais penais é afirmada, no caso, pelo princípio da especialidade.
2. Embargos de declaração de fls. 907- 913 e de fls. 914-920 rejeitados"
(EDcl no AgRg nos EDcl no AREsp 1528027/ES, Rel. Ministra LAURITA VAZ, SEXTA TURMA, julgado em 18/02/2020, DJe 02/03/2020).

Esclarecendo melhor: ao se referir ao recesso forense, o primeiro julgado se refere ao período em que não há expediente forense, ocorrido
nesse TJPE, por exemplo, nos meses de junho (recesso do São João) e de dezembro (recesso natalino). Com efeito, não se está a falar do
prazo previsto no artigo 220 do Código de Processo Civil, o qual, definitivamente, não se aplica ao processo penal, pois, nesse período, não há
paralisação das atividades do judiciário, que continuam a funcionar normalmente.
Entretanto, observa-se, como dito, que somente em 10 de janeiro de 2019 foi protocolada a presente insurgência, ou seja, 08 (oito) dias após o
término do prazo, excedendo, em muito, o lapso temporal previsto em lei, o qual se expirou em 02/01/2019.
O Princípio Processual que rege os recursos é o da voluntariedade, o qual se excetua pelas hipóteses previstas em lei, segundo a inteligência do
art. 5741, caput, do CPP, competindo ao acusado ou ao seu patrono, ante o inconformismo com a decisão proferida em seu desfavor, apresentá-
lo no prazo legal (art. 5932, caput, CPP).
Nesse sentido é entendimento dominante do Superior Tribunal de Justiça:
"HABEAS CORPUS. RECEPTAÇÃO. SENTENÇA CONDENATÓRIA. INTIMAÇÃO PESSOAL DO RÉU E DO DEFENSOR DATIVO. APELAÇÃO.
TRANSCURSO IN ALBIS DO PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO DO RECURSO. TRÂNSITO EM JULGADO. NULIDADE. INOCORRÊNCIA. NÃO
OBRIGATORIEDADE DE RECORRER. PRINCÍPIO DA VOLUNTARIEDADE.
1. A não-interposição do recurso de apelação pela defesa, devidamente intimada, não gera nulidade, em face do princípio da voluntariedade,
insculpido no artigo 574, caput, do Código de Processo Penal. 2. Portanto, aquele que não recorre, no prazo previsto pela lei, mostra conformismo
com a sentença e perde a oportunidade de obter sua reforma ou nulidade. 3. Habeas corpus denegado." (HC nº 33.215/SP, Rel. Min. OG
FERNANDES, DJU de 22/09/2008) (grifos acrescentados)

"HABEAS CORPUS SUBSTITUTO DE RECURSO PRÓPRIO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. HOMICÍDIO QUALIFICADO. LEITURA DA
SENTENÇA CONDENATÓRIA NO PLENÁRIO DO JÚRI. PRESENÇA DAS PARTES. INTIMAÇÃO REALIZADA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL
INEXISTENTE.
1. O habeas corpus não pode ser utilizado como substitutivo de recurso próprio, a fim de que não se desvirtue a finalidade dessa garantia
constitucional, com a exceção de quando a ilegalidade apontada é flagrante, hipótese em que se concede a ordem de ofício.

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2. "Nos processos de competência do Tribunal do Júri, publicada a sentença ao final da sessão de julgamento, ficam a acusação e a defesa
intimadas pessoalmente nesse momento" (HC 259.602/MA, Rel.
Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, Quinta Turma, julgado em 21/02/2013, DJe 01/03/2013).
3. Quanto à alegada infração ao princípio do duplo grau de jurisdição, "a interposição intempestiva do apelo não tem o condão de anular o feito,
por deficiência da defesa técnica, já que nem mesmo a ausência de interposição do recurso ensejaria tal nulidade, em face do princípio da
voluntariedade recursal, insculpido no art. 574, caput, do Código de Processo Penal" (HC 170434/MG, Quinta Turma, Rel. Min. JORGE MUSSI,
DJe de 29/08/2011) .
4. Habeas corpus não conhecido."
(HC 460.404/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 18/10/2018, DJe 26/10/2018)

Logo, em conformidade com a jurisprudência acima, há de se reconhecer a extemporaneidade do recurso de fls. 114/115.
Em razão do exposto, com fundamento no inciso IV, art. 150, do Regimento Interno deste Pretório, por ser a presente Apelação apresentada pelo
acusado manifestamente intempestiva, nego-lhe seguimento.
Intimem-se. Publique-se.
Após o trânsito em julgado desta decisão, devolvam-se ao Juízo de Origem.
Recife, data da assinatura eletrônica.

Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio


Relator

1 Art. 574. Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de oficio, pelo Juiz:
I - da sentença que conceder habeas corpus;
II - da que absolver desde logo o réu com fundamento na existência de circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena, nos termos
do art. 411.
2 Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: (omissis).
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003. 0001038-04.2020.8.17.0000 Habeas Corpus


(0551415-0)
Impetrante : CARLA MAGNA DA LUZ
Paciente : LUCAS DOS SANTOS DE LIMA E SILVA
AutoridCoatora : JUÍZO DE DIREITO DE PLANTÃO DO POLO DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
DA COMARCA DO RECIFE - PE
Procurador : Eleonora de Souza Luna
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 17/12/2020 12:52 Local: Diretoria Criminal

HABEAS CORPUS Nº: 0001038-04.2020.8.17.0000 (0551415-0)


COMARCA: RECIFE
VARA: 4ª CRIMINAL
IMPETRANTE: CARLA MAGNA DA LUZ
PACIENTE: LUCAS DOS SANTOS DE LIMA E SILVA
PROCURADORA: DRA. ELEONORA DE SOUZA LUNA
RELATOR: DES. CLÁUDIO JEAN NOGUEIRA VIRGÍNIO
ÓRGÃO JULGADOR: TERCEIRA CÂMARA CRIMINAL

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DECISÃO TERMINATIVA

A advogada Carla Magna da Luz impetrou o presente Habeas Corpus liberatório, com pedido de liminar, em favor de Lucas dos Santos de Lima e
Silva, indicando como autoridade coatora o Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca do Recife, por suposto ato ilegal praticado no âmbito
do processo-crime nº. 0003144-33.2020.8.17.0001.
Consta da inicial que o Paciente foi preso em flagrante delito, no dia 27/03/2020, pela suposta prática do crime de roubo (art. 157, caput, CP).
Relata que a custódia do Paciente foi convertida em preventiva.
Sustenta estar o Paciente sofrendo constrangimento ilegal pelas seguintes razões: a) faz uso de remédios controlados e tem problemas mentais,
fazendo jus à prisão domiciliar; b) possui condições pessoais favoráveis à concessão de liberdade provisória (primário, possui bons antecedentes
criminais e sociais e residência fixa); c) são cabíveis medidas cautelares diversas da prisão.
Requer a concessão de liminar para que o Paciente seja imediatamente posto em liberdade, com a expedição do competente alvará de soltura
e, subsidiariamente, a substituição do cárcere por medidas diversas, inclusive, com monitoramento eletrônico.
À inicial foram acostados os documentos de fls. 08/13.
A autoridade dita coatora prestou informações às fls. 26/27, acompanhadas dos documentos de fls. 28/36..
O pedido liminar foi indeferido às fls. 38/40.
Deferindo a cota de fls. 50/54, determinou-se a intimação da Impetrante para regularizar a inicial do writ, assinando-a, no prazo de 05 (cinco)
dias, sob pena de não conhecimento do mandamus (fl. 56).
A Impetrante não se manifestou no lapso temporal sobredito, conforme certidão de fl. 58.
Instada a se pronunciar, a Procuradoria de Justiça, pela Procuradora Eleonora de Souza Luna, apresentou parecer às fls. 64/66, opinando pelo
não conhecimento do habeas corpus.
Em seguida, vieram-me os autos conclusos para julgamento.
Relatei. Decido.
Verifica-se às fls. 02/07, que, muito embora o presente writ tenha sido impetrado através de meio eletrônico (e-mail da Distribuição Processual
do 2 Grau), ante a suspensão das atividades presenciais deste Tribunal, em razão da pandemia mundial de Covid-19, a Impetrante não assinou
a exordial.
Por sua vez, chamada a regularizar a petição inicial, sob pena de não conhecimento da impetração, àquela deixou correr o lapso temporal sem
qualquer manifestação, como se observa da intimação e certidão de fls. 57/58.
Ocorre que, a despeito de o habeas corpus não demandar capacidade postulatória ou maiores formalismos, para que seja impetrado e conhecido,
o pedido deve conter requisitos mínimos, dentre os quais se exige a assinatura do Impetrante ou de alguém a seu rogo, a teor do art. 654, §
1o, alínea "c", do CPP.
Nesse sentido também é a redação do art. 303, inciso III, do RITJPE, a saber:
Art. 303. A petição de habeas corpus conterá:
I - o nome do impetrante, bem como o do paciente e da autoridade coatora;
II - os motivos do pedido e, quando possível, a prova documental dos fatos alegados;
III - a assinatura do impetrante ou de alguém a seu rogo, se não souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências.
Grifei

Sendo assim, não estando a inicial assinada pela Impetrante, não se deve conhecer do presente habeas corpus, dada a ausência de requisito
essencial de admissibilidade.
Nessa esteira trago à colação julgados dos Tribunais Estadual pátrios:
HABEAS CORPUS. PRISÃO CIVIL DE DEVEDOR DE PENSÃO ALIMENTÍCIA. PETIÇÃO INICIAL DESPROVIDA DE ASSINATURA DO
ADVOGADO IMPETRANTE. VÍCIO QUE IMPEDE O CONHECIMENTO DO WRIT. A assinatura do impetrante na petição inicial do pedido de
habeas corpus constitui requisito específico de admissibilidade do writ, conforme o disposto no art. 654, § 1º, c, do Código de Processo Penal
(aplicável subsidiariamente à espécie, haja vista a omissão normativa a esse respeito no âmbito do processo civil). (TJ-SC - HC: 20150801501
Pinhalzinho 2015.080150-1, Relator: Luiz Felipe Schuch, Data de Julgamento: 07/12/2015, Câmara Especial Regional de Chapecó)

HABEAS CORPUS. PETIÇÃO SEM ASSINATURA DA IMPETRANTE. INOBSERVÂNCIA DE REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE.


INDEFERIMENTO DA INICIAL. NÃO CONHECIMENTO DO PEDIDO. Embora cediço que a petição inicial da presente ação constitucional
prescinda de rigorismo formal, podendo, inclusive, ser impetrada pelo próprio paciente ou por alguém que, a rogo, não possua capacidade
postulatória, é defeso o seu conhecimento quando apócrifa, por caracterizar ato inexistente. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça e desta
Corte. Indeferida a inicial e não conhecido o pedido. Art. 654, § 1º, c, do Código de Processo Penal, combinado com art. 169, X, do Regimento
Interno deste Tribunal. PETIÇÃO INICIAL DE HABEAS CORPUS INDEFERIDA. PEDIDO NÃO CONHECIDO. (TJ-RS - HC: 70071193650 RS,
Relator: Dálvio Leite Dias Teixeira, Data de Julgamento: 07/11/2016, Oitava Câmara Criminal, Data de Publicação: 02/12/2016)

HABEAS CORPUS - PETIÇÃO QUE NÃO CONTÉM ASSINATURA DO IMPETRANTE - REQUISITO ESSENCIAL EXIGIDO NO ART 654, §1º,
"C", DO CPP NÃO PREENCHIDO - ORDEM NÃO CONHECIDA. Descumprindo o impetrante o requisito formal previsto no artigo 654, §1º,

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"c", do Código de Processo Penal, a presente impetração não pode ser conhecida. (TJ-PR - HC: 16923849 PR 1692384-9 (Acórdão), Relator:
Desembargador Antonio Loyola Vieira, Data de Julgamento: 03/08/2017, 1ª Câmara Criminal, Data de Publicação: DJ: 2092 16/08/2017)

EMENTA: HABEAS CORPUS. IMPETRAÇÃO VIA E-MAIL. ORIGINAIS JUNTADOS SEM ASSINATURA DO IMPETRANTE. WRIT NÃO
CONHECIDO. - A assinatura original na inicial mostra-se imprescindível, conforme preceitua o art. 654, § 1.º, c, do Código de Processo Penal,
sendo que a sua ausência acarreta o não conhecimento do writ. (TJ-MG - HC: 10000170954572000 MG, Relator: Adilson Lamounier, Data de
Julgamento: 28/11/2017, Câmaras Criminais / 5ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 11/12/2017)

Em razão do exposto, com fundamento no art. 150, inciso XIII1, do Regimento Interno deste Pretório, indefiro a petição inicial do presente habeas
corpus, por ausência de requisito essencial de admissibilidade.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Recife, data da assinatura eletrônica.

Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio


Relator

1Art. 150. São atribuições do relator:


XIII - indeferir petições iniciais de ações da competência originária do Tribunal nos casos previstos na legislação processual;
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004. 0009391-64.2019.8.17.0001 Apelação


(0553886-7)
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Vara Criminal da Capital
Apelante : THIAGO BRUNO NUNES PASCOAL
Advog : ARTHUR HENRIQUE DA SILVA(PE044944)
Advog : GRAZIANO SILVA(PE050691)
Apelado : MINISTERIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Despacho : Despacho
Última Devolução : 17/12/2020 12:52 Local: Diretoria Criminal

APELAÇÃO CRIMINAL Nº:

0009391-64.2019.8.17.0001 (0553886-7)

DESPACHO

O advogado Arthur Henrique da Silva, OAB/PE 44.944, intimado à fl. 201, para ofertar razões de apelação em favor do seu constituinte, Thiago
Bruno Nunes Pascoal, não se manifestou, conforme fl. 202.
Verificada a inércia do causídico, mais uma vez, promoveu-se a intimação daquele (fl. 211) para apresentar razões recursais, justificar os motivos
de assim não proceder ou comprovar que renunciou ao patrocínio da causa, sob pena de aplicação de multa e configuração de abandono da
causa. Contudo, mais uma vez, não houve qualquer manifestação (fl. 213).
Em seguida, vieram-me os autos conclusos.
Pois bem.
Para a aplicação de multa por abandono da causa o entendimento pacificado no Superior Tribunal de Justiça é o de que, antes de ser arbitrada a
referida penalidade, é necessária a intimação do advogado para realizar o ato, justificar as razões de não o fazer ou apresentar renúncia formal,
como ocorreu na hipótese, em mais de uma ocasião.
A propósito, trago à colação julgado daquele superior Tribunal:

200
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

"PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. 1. MULTA COMINADA A
ADVOGADO POR ABANDONO DO PROCESSO. ART. 265, CAPUT, DO CPP. NORMA CONSIDERADA PELO STJ CONSTITUCIONAL. 2. NÃO
APRESENTAÇÃO DE RAZÕES DE APELAÇÃO. NÃO CUMPRIMENTO DE ATO INDISPENSÁVEL. ABANDONO INDIRETO DA CAUSA. 3.
AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
1. O Superior Tribunal de Justiça já se manifestou no sentido da constitucionalidade do art. 265 do Código de Processo Penal. Portanto, não há se
falar em ofensa a normas da Constituição Federal, mas apenas em devida observância do regramento legal. Ademais, as leis possuem presunção
de constitucionalidade, não sendo necessário observar a cláusula de reserva de plenário para declará-las aplicáveis. Dessa forma, enquanto não
sobrevier decisão do Supremo Tribunal Federal em sentido contrário, não há qualquer óbice à aplicação da multa trazida no artigo em comento.
2. Tendo o causídico deixado de apresentar as razões do recurso de apelação - mesmo após o Magistrado ter determinado sua intimação para
apresentar a peça recursal ou a renúncia formal ao mandato, sob pena de aplicação da multa do art. 265 do Código de Processo Penal - mostra-
se pertinente a aplicação da multa prevista em lei. Portanto, não se verifica a alegada violação de direito líquido e certo.
3. Agravo regimental a que se nega provimento." (AgRg no RMS 47.508/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA
TURMA, julgado em 09/06/2015, DJe 17/06/2015) Grifos acrescentados

Em vista do exposto, aplico multa no valor de 10 salários mínimos para o advogado Arthur Henrique da Silva, OAB/PE 44.944, pela inércia no
patrocínio da defesa e consequente prejuízo ao andamento do processo e à defesa de seu constituinte, devendo ser intimado, pessoalmente,
acerca do teor da presente decisão e para efetuar o pagamento da multa, sob pena de ser oficiado à Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco
para as medidas legais cabíveis.
Com o cumprimento da intimação sobredita, comunique-se, à Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional da Paraíba, acerca da presente decisão.
Em seguida, intime-se, pessoalmente, o acusado Thiago Bruno Nunes Pascoal para, querendo, constituir novo patrono no prazo de 05 (cinco)
dias, visando acompanhar o andamento deste feito e apresentar a referida peça recursal, ficando advertido que, caso assim não proceda, ser-
lhe-á nomeado defensor público para tanto, nos termos do art. 263 do CPP.
Cumpridas as diligências sobreditas, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife, data da assinatura eletrônica.

Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio


Relator

005. 0000039-98.2019.8.17.1580 Apelação


(0555851-2)
Comarca : Vicência
Vara : Vara Única
Apelante : J. A. R. S.
Advog : Ivan Ricardo Bezerra Conceicao(PE011382)
Apelado : J. P.
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Despacho : Despacho
Última Devolução : 17/12/2020 12:52 Local: Diretoria Criminal

APELAÇÃO CRIMINAL Nº:

0000039-98.2019.8.17.1580
(0555851-2)

DESPACHO

Tendo em vista a certidão de fl. 425, intime-se o advogado Ivan Ricardo Bezerra Conceição, OAB/PE 11.382, para, no prazo legal, ofertar razões
ao recurso interposto, à fl. 409, em favor do acusado José Antônio Rodrigues dos Santos, justificar a impossibilidade de não realização do ato ou,
ainda, comprovar que renunciou ao patrocínio da causa, sob pena de incorrer em multa por abandono da causa, a ser fixada por esta Relatoria,
nos termos do art. 2651 c/c art. 32 ambos do CPP c/c art. 1123 do NCPC (Lei nº. 13.105/2015) e art. 5º, § 3º da lei 8.906/944, no valor de 10
(dez) salários mínimos.
Cumprida a determinação supra, voltem-me conclusos.
À Diretoria Criminal para as devidas providências.
Publique-se. Intime-se.
Recife, data da assinatura eletrônica.

Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio


Relator

201
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

1 Art. 265. O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 10
(dez) a 100 (cem) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
2 Art. 3o A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.
3Art. 112. O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia
ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor.
§ 1o Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo
§ 2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar representada
por outro, apesar da renúncia.
4 Art. 5º O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato. (...)
§ 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo
se for substituído antes do término desse prazo.
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gab. Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio

1
MPCS

006. 0003469-11.2020.8.17.0000 Recurso em Sentido Estrito


(0556062-9)
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara do Júri
Reqte. : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Reqdo. : José Dinamérico Barbosa Silva Filho
Advog : José de Siqueira Silva Júnior(PE015501)
Reqdo. : RICARDO DE QUEIROZ COSTA
Advog : Clóvis Eduardo Gomes de Morais(PE028220)
Advog : Ademar Rigueira Neto(PE011308)
Advog : Francisco de Assis Leitão(PE018663)
Advog : Maria Carolina de Melo Amorim(PE021120)
Advog : André Luiz Caúla Reis(PE017733)
Advog : Talita de Vasconcelos Monteiro(PE023792)
Advog : EDUARDO LEMOS LINS DE ALBUQUERQUE(PE037001)
Advog : GISELLE HOOVER SILVEIRA(PE039265)
Advog : Brunno Tenório Lisboa dos Santos(PE024450)
Advog : Amanda de Brito Fonseca(PE033974)
Advog : Aline Coutinho Ferreira(PE035920)
Advog : Laudenor Pereira Neto(PE047610)
Advog : FILIPE OLIVEIRA DE MELO(PE039245)
Advog : JORGE LUCAS BERNARDES NUNES(DF061232)
Procurador : Antonio Carlos de O. Cavalcanti
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Despacho : Outros
Última Devolução : 17/12/2020 12:53 Local: Diretoria Criminal
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº: 0003469-11.2020.8.17.0000
(0556062-9)

DECISÃO

202
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Ricardo de Queiroz Costa, por sua advogada, comparece às fls. 737/738, pretendendo o recolhimento do mandado de prisão expedido à fl. 735,
decorrente da decisão colegiada que, deu provimento ao recurso do Ministério Público, para restabelecer a prisão preventiva do Requerente e
de José Dinamérico Barbosa da Silva Filho, ora Recorridos.
Embasa seu pleito nos seguintes argumentos: a) não poderia ter sido expedido mandado de prisão sem que houvesse a publicação do acórdão;
b) não consta da decisão colegiada a determinação de expedição imediata de mandado de prisão; e c) há precedentes deste Tribunal no sentido
de somente determinar a expedição do mandado constritivo de liberdade após a publicação do acórdão e da apresentação de embargos de
declaração.
Em seguida, vieram-me os autos conclusos, na condição de Presidente da Terceira Câmara Criminal.
Pois bem.
É o relatório. Decido.
Em 09/12/2020, a Terceira Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, deu provimento ao Recurso do Ministério Público
do Estado de Pernambuco para restabelecer a prisão preventiva dos Recorridos, nos autos da Ação Penal nº. 0007373-36.2020.8.17.0001,
determinando a expedição de mandado de prisão (fls. 720/730v).
Em seguida, promoveu-se a expedição dos respectivos expedientes, os quais foram assinados pelo subscritor da presente decisão (fls. 734/735).
Em verdade, não houve a publicação do acórdão, no entanto, considerando a natureza cautelar da prisão e a necessidade do seu imediato
cumprimento, entendo não ser necessária publicação da ementa do julgado para que a decisão produza efeitos.
Explico.
Ao contrário do alegado pelo Recorrido, ora Requerente, a publicação da resenha de julgamento no Diário de Justiça eletrônico, não é condição
para que a decisão cautelar proclamada pelo Colegiado em Plenário se torne eficaz.
Ocorre que, antes que venha a ser proferida a decisão colegiada, as partes habilitadas no feito, por seus advogados, são intimadas do dia e hora
no qual ocorrerá o julgamento do recurso, inclusive, para, querendo, promoverem sustentação oral.
No dia designado para ter lugar o julgamento do recurso, os integrantes do Órgão Julgador manifestam seus posicionamentos e é proclamada a
decisão do colegiado, e, posteriormente, publicada a resenha do julgamento, não para conhecimento da decisão, já proferida em Plenário, mas
para fins de intimação da partes e início da contagem do prazo para a interposição de eventuais recursos1.
Assim, a publicação do acórdão é o mero exaurimento da eficácia da decisão colegiada, porquanto a sua proclamada em Plenário é ato jurídico
perfeito e, nesses termos, apto a produzir efeitos.
Destaco, outrossim, que esse entendimento, inclusive, restou consolidado com a edição do novo CPC (art. 218, § 4º2, Lei. 13.105/2015), tornando
superado o entendimento dos Tribunais Superiores de que o recurso prematuro, ou seja, aquele interposto antes da publicação do acórdão,
seria intempestivo.
Desse modo, não há que se falar em ineficácia da decisão colegiada.
Também não há como prosperar o argumento de que não consta da decisão colegiada a determinação de expedição imediata de mandado de
prisão, na medida em que o mandado de prisão é ato judicial de expedição incontinenti, dada a urgência do seu cumprimento e do seu caráter
cautelar.
Por sua vez, a prisão preventiva é uma medida excepcional, de natureza cautelar, que autoriza o Estado, observadas as balizas legais e
demonstrada a absoluta necessidade, restringir a liberdade do
cidadão antes de eventual condenação com trânsito em julgado (art.
5º, LXI, LXV, LXVI e art. 93, IX, da CF).
O decreto de prisão preventiva é cautelar que tem o contraditório postergado e, desse modo, deve a ele ser dado imediato cumprimento, como
forma de garantir a ordem pública, a ordem econômica, para conveniência da instrução criminal e/ou para assegurar a aplicação da lei penal, nos
termos do art. 311 e 312 do CPP, dispensando, assim, a prévia intimação das partes, tal como ocorre na instância primeva.
Também não se pode olvidar que a eventual interposição de embargos de declaração não impede o cumprimento da decisão constritiva, porquanto
não é recurso dotado de efeito suspensivo, podendo, a depender do caso, somente interromper o curso do prazo para a interposição de outras
insurgências, consoante dispõe o art. 1026 do CPC3, aplicável por analogia ao processo penal na forma do art. 3º, do CPP.
Por último, entendo que não é necessário o exaurimento desta instância para que a prisão preventiva, restabelecida pelo Colegiado, tenha eficácia,
por não se tratar da ultrapassada prisão processual decorrente de confirmação da condenação na instância recursal ordinária que, inclusive, não
demandava maiores justificativas por se tratar de cumprimento provisório da pena, mas de encarceramento cautelar decretado com fundamento
na garantia da ordem pública, nos termos do art. 312 do CPP.
Saliente-se, ainda, que, a despeito de não haver sido publicada a resenha de julgamento, essa já consta dos autos devidamente assinada, assim
como o voto condutor do acórdão.
Com esses fundamentos, indefiro o pedido de fls. 737/738.
Na oportunidade, determino que se proceda a imediata publicação da ementa de fls. 721/721v.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife, data da assinatura eletrônica.

Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio


Presidente da Terceira Câmara Criminal

203
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

1 Art. 219. A publicação do acórdão, por suas conclusões e ementa, far-se-á, para efeito de intimação às partes, no Diário da Justiça, ressalvada
a hipótese do processo eletrônico. (RITJPE)
2 Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.
4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

3 Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso.

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007. 0003494-24.2020.8.17.0000 Conflito de Jurisdição


(0556184-0)
Comarca : Macaparana
Vara : Vara Única
Suscitante : JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE MACAPARANA
Suscitado : JUIZO DA 1ª VARA FEDERAL CRIMINAL DE BAURU - SP
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Relator Convocado : Des. Marco Antonio Cabral Maggi
Despacho : Outros
Última Devolução : 18/12/2020 12:28 Local: Diretoria Criminal

CONFLITO DE JURISDIÇÃO Nº: 0556184-0


PROCESSO DO 1º GRAU N.º 0000073-49.2020.8.17.0930
COMARCA
:
Macaparana
SUSCITANTE
:
Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Macaparana
SUSCITADO
:
Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Bauru/SP
PROCURADORA

Dra. Eleonora de Souza Luna


RELATORA
:
Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
RELATOR Substituto

Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção

DECISÃO

204
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Trata-se de Conflito Negativo de Jurisdição suscitado pelo Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Macaparana, nos autos do processo
nº 0000073-49.2020.8.17.0930, no qual José Trajano de Lima foi condenado, em definitivo (ação penal nº 0004117-09.2009.4.03.6108 - que
teve trâmite na 3ª Vara Federal de Bauru-SP), pela prática do delito previsto no art. 171, § 3º, c/c o art. 14, II, todos do CP. A pena privativa de
liberdade foi fixada em 01 ano e 09 meses de reclusão, a ser cumprida em regime aberto, sendo substituída por duas penas restritivas de direitos,
nas modalidades prestação de serviços à comunidade pelo tempo da pena corporal substituída, e prestação pecuniária no valor de 02 salários
mínimos. A pena substitutiva de prestação de serviços à comunidade foi integralmente cumprida (carta precatória nº 0000180-98.2017.8.17.0930
- que tramitou na VEC da Comarca de Macaparana-PE).

O Exmo. Dr. Juiz de Direito da 1ª Vara Federal Criminal de Bauru/SP, a quem foi distribuído o Procedimento de execução penal
nº 0001989-35.2017.4.03.6108, decorrente de condenação, em definitivo, do réu José Trajano de Lima, nos autos da ação penal nº
0004117-09.2009.4.03.6108 - que teve trâmite na 3ª Vara Federal de Bauru-SP, em decisão de fls. 83/83v e 89v/91v, declarou competente
para processar a execução penal o juízo do lugar de residência do apenado (competência fundamentada no critério territorial). Em vista disso,
reconheceu a incompetência territorial do juízo Federal e, em consequência, determinou a remessa dos autos para a VEC da Comarca de
Macaparana/PE, competente ratione loci. Observou que a pena substitutiva de prestação de serviços à comunidade já foi integralmente cumprida,
no entanto, quanto à prestação pecuniária, relatou ter o apenado alegado não ter condições de efetuar o pagamento dessa pena, cumprindo ao
ora juízo declinado, então, deliberar acerca de possível alteração da reprimenda.

O Exmo. Dr. Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Macaparana/PE, a quem foi distribuído o referido procedimento, em decisão de fls.
95/96, suscitou o presente conflito negativo de jurisdição, ao argumento de que o fato do apenado ter residência em Macaparana/PE não atrai a
competência deste juízo para execução da pena imposta a ele. Salientou que o sentenciado cumpriu a pena restritiva de direitos de prestação
de serviço à comunidade, que foi fiscalizada por meio deste juízo quando deprecado, conforme verificado às fls. 43/80. Consignou, por fim, que
caberia apenas a expedição de carta precatória pelo Juízo da Primeira Vara Federal Criminal de Bauru-SP, com a finalidade de intimar o autor
para que efetuasse o pagamento da prestação pecuniária, nos termos da sentença, ou outra pena em substituição a esta, ante a impossibilidade
de pagamento alegada pelo sentenciado. Assim, deu-se por incompetente para judicar no feito e determinou a remessa dos presentes autos ao
TJPE para dirimir o suscitado conflito negativo de competência.

A douta Procuradoria de Justiça, na pessoa da Dra. Eleonora de Souza Luna, às fls. 107/109, ofereceu pronunciamento pela remessa do presente
Conflito Negativo de Jurisdição ao Superior Tribunal de Justiça, por envolver Juízo vinculado ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região e Juízo
vinculado ao Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Nos termos do art. 1051, inciso I, alínea 'd', da Carta Magna, compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar originariamente os
conflitos de competência entre juízes vinculados a Tribunais diversos, o que afasta a competência do TJPE para apreciação do presente conflito
de jurisdição.

Sobre o tema vale a referência ao seguinte julgado:

"AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. INDEFERIMENTO LIMINAR. ART. 210 DO RISTJ. ORDEM IMPETRADA CONTRA DECISÃO
SINGULAR DE DESEMBARGADOR DO TRIBUNAL DE ORIGEM. AUSÊNCIA DE ESGOTAMENTO DAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS.
SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. INCOMPETÊNCIA DESTE SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO DESPROVIDO.- Compete ao
Superior Tribunal de Justiça apreciar habeas corpus impetrado nas hipóteses em que a autoridade coatora ou o paciente estejam indicados no art.
105, inciso I, alíneas a e c, da Constituição Federal.- No caso, o writ foi impetrado contra decisão monocrática de proferida por relator no Tribunal
de origem, a qual não foi impugnada por recurso cabível, objetivando submeter a decisão à apreciação do órgão colegiado. Uma vez não esgotada
a instância ordinária, é manifesta, portanto, a supressão de instância. Precedentes do STJ e do STF.- Agravo regimental desprovido." (AgRg no
HC 332.057/BA, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 15/03/2016, DJe 28/03/2016).

Diante do exposto, evidencia-se incabível a apreciação do incidente interposto por este Sodalício, pelo que determino a sua remessa ao Superior
Tribunal de Justiça.

Dê-se ciência à Douta Procuradoria de Justiça.

Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Recife, 18 de dezembro de 2020.

Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção


Relator Substituto

1 Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:


I - processar e julgar, originariamente:
d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não
vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;

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205
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Seção Criminal
DESPACHOS E DECISÕES

Emitida em 23/12/2020
Diretoria Criminal

Relação No. 2020.07154 de Publicação (Analítica)

O Diretor Criminal informa a quem interessar possa que se encontra(m) nesta Diretoria o(s) seguinte(s) Feito(s):

001. 0001688-56.2017.8.17.0000 Ação Penal


(0473570-8)
Comarca : Água Preta
Vara : 1ª Vara
Autor : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Réu : Eduardo Passos Coutinho Corrêa de Oliveira
Advog : Paulo Roberto Fernandes Pinto Júnior(PE029754)
Advog : Gustavo Paulo Miranda de Albuquerque Filho(PE042868)
Advog : Renato Cicalese Beviláqua(PE044064)
Advog : Nátalie Aragone Albuquerque Mello(PE049678)
Órgão Julgador : Seção Criminal
Relator : Des. Mauro Alencar De Barros
Despacho : Despacho
Última Devolução : 23/12/2020 11:04 Local: Diretoria Criminal

Procedimento Investigatório do MP n.
0001688-56.2017.8.17.0000 (473570-8)
Comarca Origem:
Água Preta (1ª Vara)
Autor:
Ministério Público Estadual
Investigado:
Eduardo Passos Coutinho Corrêa de Oliveira
Relator:
Des. Mauro Alencar de Barros
Procurador de Justiça:
Dr. Clênio Valença Avelino de Andrade
Órgão Julgador:
Seção Criminal

DECISÃO

Cuida-se de procedimento investigatório instaurado pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco em face de Eduardo Passos Coutinho
Corrêa de Oliveira, acusado da suposta prática do delito de sonegação de contribuição previdenciária, descrito no art. 337-A, II, do CP.
Infere-se dos autos que, quando da instauração do procedimento em tela, o acusado era ex-Prefeito do Município de Água Preta, motivo pelo
qual a inicial acusatória de fls. 02/06 foi ofertada perante o juízo local, que, após receber a denúncia, consoante decisão de fls. 22, determinou
a citação do acusado, cumprida à fl. 42-v.
Contudo, a defesa (fls. 46/48), considerando a eleição do acusado para o cargo de Prefeito do Município, pugnou pela remessa dos autos ao
Tribunal de Justiça, havendo o juízo a quo, às fls. 51, declinado de sua competência e determinado o envio do feito a esta instância.
Assim, adquirido o foro privilegiado, por ter sido o acusado eleito Prefeito do Município de Água Preta, o MM. Juiz enviou os autos a esta instância,
que, recebendo-os na forma em que se encontrava e aproveitando-se os atos até então praticados, deu prosseguimento ao feito, segundo a
norma procedimental aplicável, no caso, a Lei n. 8.038/90.
Feito o breve relatório. Decido.

206
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Em consulta ao sítio do Tribunal Superior Eleitoral, no tocante à divulgação do resultado das eleições (http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2020/
resultados-eleicoes-2020) - versão web, para o Município de Água Preta/PE, verificou-se que o denunciado não foi eleito para o cargo de Chefe
do Executivo Municipal.
Desse modo, na presente data, o imputado não mais possui foro privilegiado por prerrogativa de função.
Por oportuno, destaco que, como é cediço, por ocasião do julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade de nº 2797 e 2860-0, foi
declarada a inconstitucionalidade dos §§ 1º e 2º do art. 84, do Código de Processo Penal, os quais previam a prorrogação da competência mesmo
após a cessação da investidura do mandato dos agentes políticos.
Portanto, é entendimento legalmente previsto e jurisprudencialmente ratificado atualmente que, com a cessação da investidura do cargo que
provém o foro privilegiado, perde o denunciado a prerrogativa.
Pelo exposto, com fulcro no art. 84 do Código Processual Penal e no art. 29, X, da Constituição Federal, declaro a INCOMPETÊNCIA deste
Sodalício para julgamento do feito e determino a sua remessa ao Juízo da Comarca de Água Preta.
Cientifique-se a Procuradoria de Justiça do inteiro teor desta decisão.
Após o trânsito em julgado, providenciar a remessa destes autos ao juízo de origem.
Cumpra-se.
Recife, 23 de dezembro de 2020.

Des. Mauro Alencar de Barros


Relator

002. 0004525-16.2019.8.17.0000 Procedimento Investigatório do MP (Peças de Inform


(0538118-8)
Autos Complementares : 000201970494 Prestação de Contas Prestação de Contas
Autor : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Subproc : CLÊNIO AVELINO VALENÇA DE ANDRADE - SUBPROCURADOR-GERAL DE
JUSTIÇA
Investigado : EDSON DE SOUZA VIEIRA - PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ
DO CAPIBARIBE
Advog : José Augusto Branco(PE016464)
Advog : Hélcio França(PE021728)
Órgão Julgador : Seção Criminal
Relator : Des. Mauro Alencar De Barros
Despacho : Despacho
Última Devolução : 23/12/2020 11:34 Local: Diretoria Criminal

Procedimento Investigatório do MP n.
4525-16.2019.8.17.0000 (0538118-8)
Comarca Origem:
Santa Cruz do Capibaribe
Autor:
Ministério Público Estadual
Investigado:
Edson de Souza Vieira
Relator:
Des. Mauro Alencar de Barros
Procurador de Justiça:
Dr. Clênio Valença Avelino de Andrade
Órgão Julgador:
Seção Criminal

DECISÃO

Cuida-se de procedimento investigatório instaurado pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco em face de Edson de Souza Vieira, prefeito
de Santa Cruz do Capibaribe, acusado da suposta prática do delito descrito no art. 356-C do CP.
Consta dos autos que o investigado, na condição de Chefe do Executivo Municipal e ordenador de despesas da edilidade, durante o exercício
de 2016, teria ordenado a assunção de operações, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato, sem que houvesse contrapartida
suficiente de disponibilidade de caixa para pagamento de despesas no exercício financeiro ou de parcelas vincendas no exercício seguinte.
Feito o breve relatório. Decido.

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Em consulta ao sítio do Tribunal Superior Eleitoral, no tocante à divulgação do resultado das eleições (http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2020/
resultados-eleicoes-2020) - versão web, para o Município de Santa Cruz do Capibaribe/PE, verificou-se que o denunciado não foi eleito para o
cargo de Chefe do Executivo Municipal.
Desse modo, na presente data, o imputado não mais possui foro privilegiado por prerrogativa de função.
Por oportuno, destaco que, como é cediço, por ocasião do julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade de nº 2797 e 2860-0, foi
declarada a inconstitucionalidade dos §§ 1º e 2º do art. 84, do Código de Processo Penal, os quais previam a prorrogação da competência mesmo
após a cessação da investidura do mandato dos agentes políticos.
Portanto, é entendimento legalmente previsto e jurisprudencialmente ratificado atualmente que, com a cessação da investidura do cargo que
provém o foro privilegiado, perde o denunciado a prerrogativa.
Pelo exposto, com fulcro no art. 84 do Código Processual Penal e no art. 29, X, da Constituição Federal, declaro a INCOMPETÊNCIA deste
Sodalício para julgamento do feito e determino a sua remessa ao Juízo da Comarca de Água Preta.
Cientifique-se a Procuradoria de Justiça do inteiro teor desta decisão.
Após o trânsito em julgado, providenciar a remessa destes autos ao juízo de origem.
Cumpra-se.
Recife, 23 de dezembro de 2020 .

Des. Mauro Alencar de Barros


Relator

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DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU


Seção B da 33ª Vara Cível da Capital
Processo nº 0023953-29.2018.8.17.2001
AUTOR: MARIA DA CONCEICAO SANTANA DE OLIVEIRA
ADVOGADO: MARCOS ANTONIO INACIO DA SILVA - OAB PE573-A
REU: ESPÓLIO DE MANOEL JOAQUIM DE SANT'ANNA
ADVOGADO: HARLAN DUARTE PINHEIRO - OAB PE39273
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Seção B da 33ª Vara Cível da Capital, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a REU: TERCEIROS
INCERTOS E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de
Direito, situado à AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE
- CEP: 50080-800, tramita a ação de USUCAPIÃO (49), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0023953-29.2018.8.17.2001, proposta por AUTOR:
MARIA DA CONCEICAO SANTANA DE OLIVEIRA. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) e demais interessados CITADA(O)(S) para, querendo, contestar
a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo
marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador
especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através
do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a
utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet:
http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . Objeto da ação : Rua São Vicente, nº 227, Tamarineira, Recife
- PE, CEP: 52051-160. . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, DAYANE FERNANDES MESSIAS, o digitei e
submeti à conferência e assi natura(s).
RECIFE, 14 de setembro de 2020.

MARCONE JOSE FRAGA DO NASCIMENTO


Juiz(a) de Direito

Seção A da 28ª Vara Cível da Capital


Processo nº 0004165-92.2019.8.17.2001
AUTOR: TELESAPIENS EMPREENDIMENTOS EDUCACIONAIS LTDA - ME
REU: SPONSOR EDITORIAL EIRELI - ME, S'TOS SOCIEDADE LTDA.
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Seção A da 28ª Vara Cível da Capital, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER ao REU: SPONSOR
EDITORIAL EIRELI - ME , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV
DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800,
tramita a ação de PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0004165-92.2019.8.17.2001, proposta por AUTOR:
TELESAPIENS EMPREENDIMENTOS EDUCACIONAIS LTDA - ME . Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) CITADA(O)(S) para, querendo, contestar
a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo
marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador
especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através
do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a
utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet:
http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros,
eu, BARTYRA QUEIROZ DE SOUZA VASCONCELOS, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s). RECIFE, 23 de dezembro de 2020.

Processo nº 0025322-87.2020.8.17.2001
AUTOR: WALTER ALMEIDA MENDES
REU: LUIZ XISTO FARIAS ANDRADE

DESPACHO

Vistos etc.,

Compulsando minuciosamente o processo ora epigrafado, constato que o mesmo se encontra em ordem.
Verifico que o réu foi devidamente citado e não apresentou contestação, conforme certidão – ID nº 70956711.
O réu tem o ônus de impugnar cada um dos fatos alegados pelo autor, de forma precisa e especificada, pois os fatos não impugnados serão
presumidos verdadeiros, com as exceções legais – art. 341 do CPC.

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Isto posto, decreto à revelia do réu, contudo sem aplicação dos efeitos previstos nos termos do art. 344 do CPC.
Não há nulidades a declarar nem irregularidades para sanar.
Declaro, pois, saneado o processo.
No caso em apreço, as provas documentais são suficientes para o julgamento da causa, Art.355, I, do CPC.
Por isso, determino que os autos me retornem conclusos para sentença após o decurso do prazo de 05 (cinco) dias – art. 357, §1º do CPC.
Intimem-se e cumpra-se, como devido.

Cumpra-se.

Recife, 9 de dezembro de 2020.

Dra. Maria do Rosário Monteiro Pimentel de Souza


Juíza de Direito

Tribunal de Justiça de Pernambuco


Poder Judiciário
Seção A da 30ª Vara Cível da Capital
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO
AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800 - F:( )
Processo nº 0051247-90.2017.8.17.2001
AUTOR: MARIO CAVALCANTI DE GOUVEIA NETO, DANIELA CAVALCANTI DE GOUVEIA E GOUVEIA
REU: SEVERINO VITORIANO MENDONÇA

DECISÃO

Vistos etc.
Após a realização de perícia judicial, a parte autora peticionou no id nº 72857238, informando que, conforme constatado pelo
perito, o réu é apenas locatário do imóvel, não sendo o responsável pela obra objeto da lide. Requer a inclusão, no polo passivo da lide, do
proprietário do bem, Sr. José Wenes dos Santos Leite.
Ocorre que, para aditar a inicial e modificar o polo passivo da lide, a parte demandante precisaria fazê-lo até o saneamento do
processo (art. 329, II, do CPC), sob pena de nulidade dos atos processuais e cerceamento de defesa em face do réu que se pretende incluir.
Desse modo, já tendo sido realizada a fase instrutória, indefiro o pedido de aditamento. A legitimidade passiva do ora réu
será objeto de análise quando da prolação da sentença.
Considerando que não foram requeridos esclarecimentos, expeça-se alvará em favor do perito dos honorários remanescentes.
Intimem-se as partes para apresentação de razões finais, no prazo de 15 (quinze) dias.
Intimem-se e cumpra-se.
Recife, 22 de dezembro de 2020.

Emanuel Bonfim Carneiro Amaral Filho


Juiz de Direito

Tribunal de Justiça de Pernambuco


Poder Judiciário
Seção A da 19ª Vara Cível da Capital
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO,
ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800 - F:(81) 31810331
Processo nº 0035593-97.2016.8.17.2001
REQUERENTE: COSTA DO SOL HOTEL S/A, MARINA RESIDENCE HOTEL SA, P & J ADMINISTRACOES E PARTICIPACOES LTDA, MARINA
IGARASSU HOTEL S/A, MAROLINDA TURISMO LTDA., MARINA OLINDA HOTEL LTDA
REQUERIDO: FERNANDO FRANCISCO DE LIMA – ME

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

RECUPERAÇÃO JUDICIAL - COSTA DO SOL HOTEL S/A e OUTROS

Seção A da 19ª Vara Cível da Capital


Processo nº 0035593-97.2016.8.17.2001

REQUERENTE:
COSTA DO SOL HOTEL S/A - CNPJ: 24.122.871/0001-46
MARINA RESIDENCE HOTEL SA - CNPJ: 08.034.944/0001-91
P & J ADMINISTRACOES E PARTICIPACOES LTDA - CNPJ: 11.672.664/0001-13 MARINA IGARASSU HOTEL S/A - CNPJ: 24.095.127/0001-08
MAROLINDA TURISMO LTDA. - CNPJ: 12.013.256/0001-12
MARINA OLINDA HOTEL LTDA - CNPJ: 08.641.516/0001-27

REQUERIDO:
FERNANDO FRANCISCO DE LIMA - ME - CNPJ: 07.429.668/0001-06

Advogados do(a) REQUERENTE:


JADER AURELIO GOUVEIA LEMOS NETO - OAB PE25265-D - CPF: 051.377.794-66

Advogados do(a) REQUERIDO:


ANA CARLA SETTE DA ROCHA - OAB PE17478 - CPF: 415.906.004-87

ADMINISTRADOR JUDICIAL:
LINDOSO E ARAUJO CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA - CNPJ: 14.553.159/0001-48 (ANA CLAUDIA VASCONCELOS ARAUJO
WEINBERG - OAB PE22616-D - CPF: 009.989.514-55)
LISTA DE CREDORES :
LISTA DE CREDORES CLASSE I – TRABALHISTA (11 CREDORES)
ARTUR JEOVA OLIMPIO DE LIRA - CPF: 076.565.644-20
ANA PAULA VILELA BENTO
AYLTON SPANO JUNIOR
CRISTIANE REGINA DA SILVA E OUTROS(ESPÓLIO)
CRISTIANE FERREIRA DA SILVA
DANIELA MELIO FROTA
ELIZABETE CRISTINA ROSA DE SOUZA
GEISY ANE MARIA DOS SANTOS
IARACY DE DEUS E SILVA
ILKA CARLA GALDINO DA SILVA
MARIA DA CONCEIÇÃO RIBEIRO DIAS
MARLON CLEVESSON BEZERRA DA SILVA
LISTA DE CREDORES CLASSE III – QUIROGRAFÁRIOS - (38 CREDORES)
ALEXANDRE D. PEREIRA MANUTENÇÃO-ME
ARMAZÉM BOA VIAGEM LTDA
ARMAZEM CORAL LTDA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDUSTRIA HOT
BANCO BRADESCO CARTÕES S/A
BANCO ITAÚ
BANCO ITAUCARD S/A
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A
BOOKING.COM BRASIL SERVIÇOS DE RESERVA DE HOTEIS LTDA
CARSOFT SISTEMAS LTDA
CBL ALIMENTOS S/A
CIL - COM. DE INFORMATIVA LTDA
COMERCIAL VITA NORTE LTDA
CONSUPREL CONSULTORIA E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
DECOLAR.COM LTDA
DINAMICA TECNOL. DIG. COM. MAT. ELET. SEG. SERV. INST. MAN. LTDA
DISFÁ DISTRIBUIDORA FACIL EIRELI ME
ELEVADORES OTIS LTDA
ESPÓLIO DE SAMUEL E GUILHERME RUBINSKY
EXPEDIA DO BRASIL AGENCIA DE VIAGENS E TURISMO LTDA
F GENES E CIA LTDA
FERNANDO FRANCISCO DE LIMA ME

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

HIDRO SISTEMA IND. E COM. LTDA


INSTITUTO 12 DE MARÇO-RECIFE CONVENTION
J.C GRUPOS GERADORES LTDA
JEREMIAS PRADO SERAK
KARNE KEIJO LOGÍSTICA INTEGRADA
LACOMEX INDUSTRIA COMERCIO
M2CL COMERCIO PRODUTOS
MARCELO MOTORES E BOMBAS LDA
PROMULT DISTRIBUIDORA E COMERCIO
QUALICRED FOMENTO MERCANTIL LTDA
R DE ALMEIDA AZEVEDO ME
RECIFE MERCANTIL DE ALIM LTDA
SET SISTEMAS E PRODUTOS TÉCNICOS LTDA
TELEVISÃO CIDADE S/A
VICENTE PEREZ LAGIOIA LAV. NAPOLITANA
WEB INTERATIVA PROCESSAMENTO DE DADOS LTDA.
CLASSE IV – MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE- (15 CREDORES)
ALEXANDRE D. PEREIRA MANUTENÇÃO-ME
CARSOFT SISTEMAS LTDA - EPP
CONSUPREL CONSULTORIA E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA-EPP
DINAMICA TECNOL. DIG. COM. MAT. ELET. SEG. SERV. INST. MAN. LTDA-EPP
DISFÁ DISTRIBUIDORA FACIL EIRELI
FERNANDO FRANCISCO DE LIMA – ME
HIDRO SISTEMA IND. E COM.DE EQUIP P TRATAMENTO AGUA LTDA EIRELLI – ME
J.C GRUPOS GERADORES LTDA- ME
JEREMIAS PRADO SERAK
M2CL COMERCIO PRODUTOS DE INFORMATICA E SERVIÇOS EIRELLI
MARCELO MOTORES E BOMBAS LTDA
QUALICRED FOMENTO MERCANTIL LTDA
R DE ALMEIDA AZEVEDO ME
VICENTE PEREZ LAGIOIA EIRELLI EPP - LAV. NAPOLITANA
WEB INTERATIVA PROCESSAMENTO DE DADOS LTDA- ME
CREDOR EXTRACONCURSAL (01 CREDOR) - BANCO ITAÚ UNIBANCO S.A.
- BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI - OAB/PE n. 21.678
BANCO BRADESCO CARTÕES S/A
- WILSON SALES BELCHIOR - OAB CE17314 - CPF: 629.286.943-15
BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A.
- MARIANA FERNANDES DE CARVALHO FREIRE - OAB-PE 20.806
DECOLAR.COM LTDA – CNPJ nº 03.563.689/0002-31
- MARÍLIA MICKEL MIYAMOTO - OAB/SP nº 271.431
SUL AMÉRICA COMPANHIA DE SEGURO SAÚDE - CNPJ nº 01.685.053/0001-56
- JOSE CARLOS VAN CLEEF DE ALMEIDA SANTOS - OAB SP273843 - CPF: 326.415.498-67
ARTUR JEOVA OLIMPIO DE LIRA - CPF sob nº 076.565.644-20
ZELIEL RAIMUNDO DA SILVA - CPF sob nº 869.680.844-49
SÍLVIO WANDERLEY LASALVIA - CPF sob nº 536.486.414-68
- MAX JOSÉ PINHEIRO JÚNIOR.OAB-PE 24299-D
NELSON SEVERINO DOS SANTOS DA SILVA - CPF n° 070.366.264-37
- MANOEL BURGOS NOGUEIRA FILHO - OAB-PE 31.201-D
SILVANIA JOAQUIM DA SILVA - CPF 021.259.734-56
- ANA CARLA SETTE DA ROCHA OAB-PE 17.478 CPF 415.906.004-87
AYLTON SPANO JUNIOR - CPF: 153.456.858-19
- PEDRO JOSE CAVALCANTI VILA NOVA - OAB/PE nº 39.010
ILKA CARLA GALDINO DA SILVA
- ANA CAROLINA C. ELIHIMAS - OAB/PE 26.085

DESPACHO

1. Diante do requerimento formulado na petição de id n. 71797314, que tem por objetivo a classificação dos honorários contratuais dos advogados
do grupo recuperando como crédito extraconcursal e pagamento com precedência aos demais credores, nos termos dos arts. 67 c/c art. 84, da
Lei de n. 11.101/2005, DETERMINO que, no prazo de 05 (cinco) dias, os interessados apresentem manifestação a respeito, requerendo, ato
contínuo, o que entenderem de direito.

1.1 Para tanto, cientifique-se o Ministério Público, notifique-se a Administradora Judicial, intimem-se, por seus advogados, os credores que
constam habilitados nos presentes autos, bem como expeça-se edital de intimação dos demais credores e interessados, sem prazo dilatório (o
prazo de manifestação terá inicio a partir da publicação do edital de intimação no DJE).

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2. Com o decurso do prazo, com ou sem manifestações, retornem-me os autos conclusos para seus ulteriores fins.

3. Cientifique-se, notifique-se, intimem-se e cumpra-se, como devido.

Recife, 02 de dezembro de 2020.

JOSÉ RONEMBERG TRAVASSOS DA SILVA


Juiz de Direito

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

CAPITAL
Capital - 7ª Vara Cível - Seção B

Comarca - Recife
Juízo de Direito - Sétima Vara Cível da Capital - SEÇÃO B

EDITAL DE CITAÇÃO
Seção B da 7ª Vara Cível da Capital
Processo nº 0059895-54.2020.8.17.2001
AUTOR: LUIZ CONSTANCIO CHAVES PONTUAL
ESPÓLIO: ANA MARGARIDA COUCEIRO MAGINA
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias úteis
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Seção B da 7ª Vara Cível da Capital, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a : TERCEIROS INCERTOS
E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FÓRUM RODOLFO AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP:
50080-800, tramita a ação de USUCAPIÃO (49), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0059895-54.2020.8.17.2001, proposta por AUTOR: LUIZ
CONSTÂNCIO CHAVES PONTUAL . Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) e demais interessados CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação
supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado,
presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial
(art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através
do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a
utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet:
http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . Objeto da ação : imóvel localizado na Estrada Real do Poço,
nº 117 F1, Poço da Panela, Recife/PE, CEP: 52061-200 . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, MESAQUE
GONCALVES BARBOSA DA SILVA, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s). RECIFE, 15 de dezembro de 2020. Robinson José de
Albuquerque Lima - Juiz de Direito. Assinado eletronicamente por: ROBINSON JOSE DE ALBUQUERQUE LIMA - 17/12/2020 15:54:46
ID do documento: 72543422

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

215
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Capital - 26ª Vara Cível - Seção A


Vigésima Sexta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A

Juiz de Direito: Damião Severiano de Sousa (Titular)

Chefe de Secretaria: Paloma Accioly de A. Magalhães


Data: 23/12/2020

Pauta de Sentenças Nº 00025/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2020/00010


Processo Nº: 0050463-07.2014.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Antonio Carlos de Góis
Advogado: PE023101 - DELMIRO DANTAS CAMPOS NETO
Advogado: PE017597 - LUIZ OTÁVIO MONTEIRO PEDROSA
Réu: Tenório Empreendimentos Imobiliários S/A.
Advogado: PE019352 - Bruno Bezerra de Souza
Advogado: PE020075 - Paulo Henrique Monteiro Viana
SENTENÇA : Parte final (...) ISTO POSTO, considerando o mais que dos autos consta, dou por resolvido o mérito da presente ação, nos termos
do art. 487, inc. I, 1ª parte, do CPC/2015, JULGANDO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão embutida na atrial, para: a) COMPELIR a Ré em
restituir ao Autor, na forma simples, uma vez afastado o espectro de que agiu com má-fé, embora o tenha feito de modo culposo, o valor de R
$ 66.816,07 (sessenta e seis mil, oitocentos e dezesseis reais e sete centavos), atualizado pela Tabela ENCOGE desde o ajuizamento da lide e
acrescido de juros moratórios de 1,0%a.m.(um por cento ao mês), estes apurados a partir da citação; b) CONDENAR a Ré em indenizar os danos
morais suportados pelo Autor, cuja reparação, dadas as circunstâncias do caso concreto, arbitro no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais),
atualizado pela Tabela ENCOGE desde o seu arbitramento e acrescido de juros de mora de 1,0%a.m.(um por cento ao mês), estes apurados
desde a citação; c) IMPOR à Ré parcialmente vencida o ônus sucumbencial referente a custas judiciais, despesas periciais e verba honorária,
fixando a última em 20%(vinte por cento) sobre o valor total da condenação. Transitada em julgado, arquive-se, ressalvada eventual manifestação
executória. P.R.I.C. Recife, 16 de dezembro de 2020. Dia de São Davi. Bel. DAMIÃO SEVERIANO DE SOUSA. Juiz de Direito.

Sentença Nº: 2020/00011


Processo Nº: 0063960-88.2014.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: FABIOLA LACERDA SOARES
Advogado: PE028082 - Jodalvo Sampaio Couto Filho
Advogado: PE029561 - Nara Loureiro Cysneiros Sampaio
Réu: MODESTO INCORPORACAO E CONSTRUCAO LTDA
Advogado: PE003392 - Vicente Moreno Filho
Advogado: PE021101 - Karenina Diniz Moreno
Advogado: PE017935 - DIMITRI DINIZ MORENO
SENTENÇA : Parte final (...) Ante o exposto e, considerando tudo quanto o mais dos autos consta, em complemento à decisão de fls. 497/502
dos autos, bem assim com fundamento no art. 487, inc. I, do CPC, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE os pedidos formulados na atrial e,
em consequência: I - Condeno a demandada ao pagamento de valor decorrente da aplicação da cláusula penal moratória, prevista no item 9.3
do contrato, em favor da Autora, a partir de 12/03/2014 até a data de expedição do habite-se. Sob a quantia a ser paga, devem incidir correção
monetária pela tabela do ENCOGE, desde os respectivos vencimentos, além de juros de 1% ao mês, apurados a partir da citação. Devem ainda
ser compensados os valores pagos pela Ré e já levantados pela Autora (fls. 371). Ante a sucumbência recíproca, arcarão as partes com o ônus
sucumbencial na proporção de 50% (cinquenta por cento) para parte autora e 50% (cinquenta por cento) para a parte ré. Condeno as partes,
na mesma proporção, ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes arbitrados em 10% (dez por cento) sobre o
valor da condenação, fixados nos termos do art. 85, § 2º, do CPC. Com o trânsito em julgado, arquive-se, ressalvada eventual manifestação
executória. P R I Recife, 17 de dezembro de 2020. Dia de São Daniel. BEL. DAMIÃO SEVERIANO DE SOUSA. Juiz de Direito.

Recife, 23 de dezembro de 2020.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Paloma Accioly de A. Magalhães


Chefe de Secretaria

Damião Severiano de Sousa


Juiz de Direito

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Capital - 7ª Vara Criminal


Setima Vara Criminal da Capital

Juiz de Direito: Francisco de Assis Galindo de Oliveira (Titular)

Chefe de Secretaria: Elisan da Silva Francisco


Data: 23/12/2020

Pauta de Sentenças Nº 00165/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2020/00101


Processo Nº: 0005853-75.2019.8.17.0001
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: JONATAS PEREIRA DE LUCENA
Defensor Público: PE015526 - Myrta Machado Rodolfo de Farias
Acusado: REIVISON JOSE PEREIRA
Advogado: PE001402B - Erilson Rodrigues de Melo
Vítima: O ESTADO

SENTENÇAPROCESSO N.º 0005853-75.2019.8.17.0001Jonatas Pereira de Lucena e Reivison José Pereira respondem Ação Penal, como
incursos na conduta descrita no art. 33 c/c o art. 40, inc. IV, da Lei n.º 11.343/2006, atribuindo-se-lhe a prática do seguinte fato: No dia
21/03/2019, por volta das 11h30, na Rua Jaguaré, no bairro do Jordão Baixo, nesta cidade, foram presos em flagrante delito, por trazerem
consigo 02kg (dois quilos) de maconha, 1,2kg (um quilo e duzentos gramas) de haxixe, uma balança de precisão Pocket Scale, uma folha
de papel alumínio (WYDA), 50 (cinquenta) sacolas plásticas, para embalagem, e 09 (nove) "big bigs" de maconha. Os réus foram notificados
(96/99) e apresentaram defesa prévia (102-142). Recebera-se a denúncia (150). Eles foram citados (164). Realizara-se audiência de instrução
(167-173 e 186-188). Foram apresentadas alegações finais (203-206, 210-219 e 229-233). A Promotoria de Justiça pugnara pela condenação e
a Defesa pedira absolvição.DECIDOA MATERIALIDADE está consubstanciada no Auto de Apresentação e Apreensão (50) e no Laudo Pericial
de Drogas Psicotrópicas (200).AUTORIA - Na delegacia de polícia (13/15), os réus alegaram ser usuários, e, em Juízo (173/188/Mídias) negaram
o cometimento do delito:"NEGO ter praticado o crime; no dia do fato, não me encontrava na Rua Jaguaré, estava trabalhando com meu pai,
na borracharia; sustento o vício trabalhando como borracheiro; fui ao local para comprar droga, para fumar; corrigindo, estava no local, mas, fui
apenas comprar; na hora, os policiais chegaram e abordaram todos; já me pegaram na rua de trás, na rua de cima; não conheço os outros e nem
o outro réu; moro com minha mãe; sou borracheiro; estudei até o segundo ano incompleto; sou usuário de droga; já fui condenado por tráfico; o
local em que estava é onde fui comprar droga; o Reivison estava lá; fui comprar drogas com o menor, Maike; não vi quando a polícia encontrou a
droga; no momento, estavam eu, Reivison e Maike; cada um correu para um lado; quando a polícia chegou com a droga, os três negaram; foram
na casa do menor, no bairro da Bela Vista e encontraram mais drogas; não sei quem é Reivison, não o conheço e nunca o vi na sua vida; sei
quem é Reivison porque a comunidade fala; primeiro me pegaram e, depois, os outros dois; quando avistei a polícia, corri; quando me pegaram,
já estava próximo à borracharia do meu pai; fui comprar droga a Maike, dei vinte reais, ele saiu para buscar, em local de difícil acesso, que não
dá para ver, e a polícia chegou; não cheguei a receber a droga, pois, não deu tempo; não sei quem é o chefe da boca; moro em casa alugada, no
bairro do Betel; meu pai é quem pagava o aluguel; Betel é distante do Jordão Baixo; a boca fica por trás do Colégio Jornalista Costa Porto; era por
volta de meio dia, quando Reivison foi preso; não sei o local em que ele foi preso; não ficamos debaixo de pé de manga, cortando drogas; no local
não tem pé de manga; na hora em que visualizamos a polícia, estavamos juntos, mas, correremos e a polícia me pegou primeiro; quando cheguei,
o Reivison já estava lá, não sabe fazendo o que; Reivison mora na Rua Jaguaré, está levantando o quartinho dele lá e mora com a esposa; não
sei qual a profissão dele ou o que faz; sei de Reivison pelos vizinhos e pelo meu pai também. " (JONATAS PEREIRA DE LUCENA)"NEGO ter
praticado o crime; não estava no local, em nenhum momento; estava em casa, quando sai para colocar o comer da galinha e estava voltando,
fui preso; não estava debaixo de uma mangueira; não conheço Maike, nem de vista; conheço Jonatas, de vista; nunca fui preso; não respondo
a outro processo; trabalho de pedreiro; morava com minha avó e, no momento, estava morando com minha sogra; possuo filho e companheira e
ela tem dois filhos, que a gente cuida; na época, usava drogas, mas, não estive no lugar; a rua é ponto de tráfico, mas, não é na porta; o pessoal
ficava por lá; nesse dia, realmente, estava dentro de casa, a polícia devia estar procurando alguém, me viram e me prenderem; quando a polícia
me levou para a viatura, nela estavam o Jonatas e Maike; depois, o policial voltou com a droga e disse que era da gente; morava num beco
transversal com a Rua Jaguaré; nesta fica um pessoal vendendo drogas; também já trabalhei como tatuador; conhecia Jonatas de vista, mas,
nunca vi o Maikei; na Rua Jaguaré não tem mangueira; as árvores são por cima da barreira; se não cortaram, na Rua Jaguaré tem um pé de
graviola, por trás da quadra; não sabe onde a polícia pegou a droga; se foi na barreira que acharam a droga, fica distante da minha casa; nesse
dia não vi Jonatas, o viu já na viatura, local em que me deparei com os dois, Maike e Jonatas; a casa da minha sogra é no final do beco; no dia
do fato passei pela Rua Jaguaré, quando fui trabalhar e voltei umas nove e meia, mais ou menos; não vi ninguém na rua. " (REIVISON JOSÉ
PEREIRA)As testemunhas informaram o seguinte:REGINALDO FALCÃO DA SILVA (173/Mídia) - "Confirma o depoimento prestado à autoridade
policial; reconhece os réus, aqui presentes, como os que estavam no local, juntos com o adolescente; na casa deste, com a autorização do avô,
encontraram mais drogas; Jonatas tinha passagem pela polícia; pegou Reivison, sabe o nome porque ouviu aqui, escondendo as drogas no mato;
os outros dois tentaram fugir e foram pegos pelo outro policial; próximo a Reivison foi encontrada a droga, balança de precisão, sacos plásticos,
papel alumínio, tudo para fazer a embalagem; ali é ponto de tráfico, debaixo de uma mangueira; é de difícil acesso, mas, a gente chegou lá; não
tem dúvida do Reivison, onde o vê o reconhece; foram atender ocorrências, em local próximo, e as pessoas indicaram o ponto; de longe, pararam,

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

observaram bem do ponto estratégico que estavam e eram os três; passaram, no mínimo trinta minutos observando; viu Reivison guardando a
droga, foi lá e a encontrou; não foi apreendido numerário com os réus; os três estavam juntos, por trás da Jornalista Costa Porto; dois correram,
Jonatas e o menor [...]." GEORGE BATISTA DE MELO (173/Mídia) - "Confirma o depoimento prestado à autoridade policial; reconhece os réus,
aqui presentes, como os que prenderam e estavam no local, com o menor; as informações foram obtidas de populares; estavam no morro, na
barreira, e visualizaram os três; passaram muito tempo em campana, olhando os réus; abordou o primeiro réu e o menor, com eles não encontrou
nada, os quais correram; o colega abordou e prendeu o segundo réu e realizou a apreensão da droga e dos apetrechos; não sabe se eles iram
vender no local ou distribuir, mas, estavam fracionando; no local não tinha ninguém comprando; foram à casa do menor e realizaram a apreensão
de mais drogas; os réus, no momento da abordagem, disseram que estavam passando na rua, mas, eles não tinham ideia de que estávamos
olhando eles, há um bom tempo; o colega foi quem apreendeu os apetrechos e falou que o segundo réu tentava escondê-los, juntamente com
as drogas; o tráfico de drogas, por trás da Escola Jornalista Costa Porto, é certo, porém, onde eles estavam, era mais para trás, não era uma
rua, é um beco, subindo para a mata; eles foram pegos na rua, mas, onde eles estavam, não era uma via pública, era dentro do mato; eles foram
visualizados na mata, mas, fugiram para a rua; o que levou à fuga dos réus foi a proximidade da polícia; estavam ele depoente, o colega Falcão,
que estava aqui, e outro colega, que não foi relacionado nos autos; os réus estavam juntos, eles e o menor; não foi encontrado dinheiro; não
fizeram filmagem ou fotografia do local, onde os réus estavam [...]."JACKELINE KARLA ALMEIDA DOS SANTOS (188/Mídia) - "É amiga apenas
de Reivison, o conhece há cerca de cinco anos; Reivison é pedreiro, estava reformando a casa da depoente, inclusive, não terminou; estava
no local, no dia dos fatos; estava no terreno e o viu chegar, para alimentar as galinhas que ele tem; a polícia chegou, mandou ele se deitar no
chão e já o prenderam; se Reivison fosse uma pessoa de má índole não o deixaria entrar na sua casa; tem uma boa imagem do réu; não tomou
conhecimento de outros casos de delitos, referente a Reivison, só esse; o terreno é acidentado, não tem pé de manga e, que saiba, é aroeira; não
tem conhecimento de ter tráfico de drogas ali; não ouviu falar sobre como a polícia encontrou a droga apreendida e descrita nos autos; conhece
a Rua Jaguaré há quinze anos, lá também tem um pé de tomate, mas, não de manga; não conhece Jonatas e Mike, nunca os viu por lá; viu
quando os policias passaram correndo; Reivison estava sozinho, chegou, abriu o portão e foi alimentar as galinhas; viu os policiais passando e
já viu Reivison deitado no chão, algemado para trás e os policiais dizendo que se ele se mexesse iriam atirar; acredita que os policiais nem viram
a depoente; não viu os policias carregando nada; depois se preocupou em saber o que aconteceu; se assustou, foi muito rápido; foi à casa da
esposa dele saber o que aconteceu e ela disse que depois ligava, pois, nem ela sabia realmente o que estava acontecendo; quando ela voltou da
delegacia, disse que ele foi acusado de tudo isso ai; ela também ficou perplexa igual a depoente."JESSICA PRISCILA DA SILVA CUNHA (188/
Mídia) - "Conhece apenas Reivison, há cinco anos; não tem amizade com ele; no dia do fato, ele estava trabalhando na casa da depoente, fazendo
um serviço; ficou surpresa com a prisão de Reivison, até porque estava esperando ele para terminar o serviço; em relação ao trabalho, não tem
nada a dizer contra Reivison; ele estava botando cerâmica, mas, acabou a argamassa; no dia, ele chegou uma sete horas; ele trabalhou até umas
nove, nove e meia; não conhece Jonatas, acha que ele mora perto da sua casa, mas, não tem certeza; não conhece a Rua Jaguaré; mora na Rua
Flor do Sertão; ficou sabendo da prisão de Reivison; ficou sabendo que foi na favela; não ouviu falar de quem era a droga; conhece a família do
Reivison; não conhece a família de Jonatas."JONATAS dissera que fora ao local, comprar droga a MAIKE, o adolescente, jamais vira REIVISON
JOSÉ (que também lá estava, comprando droga) e, quando os policiais chegaram, todos correram; depois, falara que REIVISON JOSÉ mora
na Rua Jaguaré, com a esposa e que estava construindo o quartinho. REIVISON JOSÉ dissera que se encontrava na casa da sogra e, ao sair
para colocar comida para as galinhas, a polícia o confundira com alguém e o prendera; falara que não conhecia o menor de idade, MAIKE, e
sim JONATAS, "de vista". Ora, os réus faltaram com a verdade e se contradisseram, na clara intenção de se desincumbirem da responsabilidade
do delito, a eles imputado, mesmo com todas as evidências de que ambos, juntamente com o adolescente, preparavam drogas para o fins de
traficância. Por fim, registre-se que, embora o depoimento da testemunha Jackeline Karla Almeida dos Santos, arrolada por REIVISON JOSÉ, vá
de encontro às informações prestadas pelos policiais militares, divergem também das de JONATAS, que afirmara que REIVISON estava no local,
quando a PM chegara.Apesar das negativas, as provas material e testemunhal, não deixam dúvidas de que os réus adquiriram e - em autorização
e em desacordo com determinação legal ou regulamentar - fracionavam/preparavam drogas (maconha e haxixe), com a finalidade de tráfico, e
subsumindo-se a verbos descritos no art. 33 da Lei n.º 11.343/2006 e, desse modo, consumaram o crime de tráfico de drogas, não havendo que
se cogitar absolvição. Embora as informações, constantes dos autos e não da denúncia, mencionem a proximidade de uma escola (Jornalista
Costa Porto), onde a "boca de fumo" ficaria por trás, não restara suficientemente demonstrado o ponto/imediação e/ou distanciamento entre o
estabelecimento de ensino e o local no qual os réus estavam realizando o fracionamento da droga, motivo pelo qual deve ser afastada a majorante
do inc. III da art. 40 da Lei n.º 11.343/2006.Posto isso: JULGO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão estatal, consubstanciada na denúncia
(02-04), e, em consequência, CONDENO Jonatas Pereira de Lucena e Reivison José Pereira, como insertos nas penas dos arts. 33 da Lei
n.º 11.343/2006.APLICAÇÃO DAS PENAS* JONATAS PEREIRA DE LUCENA Culpabilidade comprovada, sendo elevado o grau de reprovação
da conduta. O réu possui duas condições e é reincidente específico (92). Não há informações para que se possa valorar a conduta social e a
personalidade e, aparentemente, voltada à prática delituosa. Não fora apurado o motivo. As circunstâncias não o beneficiam, eis que, sabendo da
proibição, adquirira, para fins de tráfico e, juntamente com os comparsas, embalava drogas ilícitas. Não houve consequências graves, tendo em
vista que os entorpecentes foram apreendidos. Assim, considerando ac circunstâncias judicias desfavoráveis, inclusive a reincidência, estabeleço
a pena-base em 07 (SETE) ANOS DE RECLUSÃO E 700 (SETECENTOS) DIAS-MULTA, no valor de um trigésimo do salário mínimo por dia-
multa, que torno definitiva, ante a inexistência de circunstâncias atenuantes e causas de diminuição/aumento.O regime inicial é o FECHADO. O
réu encontra-se preso preventivamente há pouco mais de quatorze meses, entretanto, além de não atingir 2/5 (dois quintos) da pena aplicada,
responde a outras ações penais, possui condenações, sendo reincidente em crime doloso e, mesmo em liberdade, continuara a delinquir, não se
ajustando ao convício social, motivo pelo qual, INDEFIRO o pedido (220-226), MANTENHO a PRISÃO PREVENTIVA e deixo a detração a cargo
do Juízo das Execuções Penais.* REIVISON JOSÉ PEREIRACulpabilidade comprovada, sendo elevado o grau de reprovação da conduta. O réu
é primário (93). Não há informações para que se possa valorar a conduta social e a personalidade. Não fora apurado o motivo. As circunstâncias
não o beneficiam, eis que, sabendo da proibição, adquirira, para fins de tráfico e, juntamente com os comparsas, embalava drogas ilícitas. Não
houve consequências graves, tendo em vista que os entorpecentes foram apreendidos. Assim, estabeleço a pena-base em 05 (cinco) anos de
reclusão e 500 (quinhentos) dias-multa. Inexistindo circunstâncias atenuantes/agravantes, nos termos do § 4.º do art. 33 da Lei n.º 11.343/2006,
diminuo em 2/5 (dois quintos) ou seja, 02 (dois) anos, para torná-la definitiva em 03 (TRÊS) ANOS DE RECLUSÃO E 300 (TREZENTOS) DIAS-
MULTA, no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo, por dia-multa, ante a inexistência de causas de aumento.O regime inicial é o ABERTO,
porém, verificados os requisitos de ordem objetiva (quantidade de pena e natureza do crime) e de ordem subjetiva (primariedade e circunstâncias
pessoais favoráveis), SUBSTITUO, pelo mesmo tempo, a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos (CP - Art. 44, § 2.º), ou seja,
prestação pecuniária e prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas, que devem ser executadas pela VEPA - Vara de Execução
de Penas Alternativas da Capital, a qual deverá CONSIDERAR/DETRAIR o período em que o réu ficara preso preventivamente (pouco mais
de quatorze meses). Expeça-se o Alvará de Soltura.Com o trânsito em julgado, expeçam-se as guias de recolhimento e oficiem-se o TRE e
o IITB.Sem custas. P.R.I. Recife, 02 de junho de 2020.Francisco de Assis GALINDO de OliveiraJuiz de DireitoTitular da 7.º Criminal2ESTADO
DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA 7.ª VARA CRIMINAL DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto s/n.º, 2.º Andar, Ala
Norte - Joana Bezerra ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA 7.ª VARA CRIMINAL DA CAPITALAv. Des.
Guerra Barreto s/n.º, 2.º Andar, Ala Norte - Joana Bezerra
Setima Vara Criminal da Capital

Juiz de Direito: Francisco de Assis Galindo de Oliveira (Titular)

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Chefe de Secretaria: Elisan da Silva Francisco


Data: 22/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00164/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0003978-36.2020.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: DIOGO ANTONIO DA SILVA
Advogado: PE051738 - Clebson Victor da Silva
Advogado: PE047280 - NARY GONÇALVES
Vítima: IZABEL CRISTINA DE MELO F VILACA
Vítima: A SOCIEDADE

DECISÃO Diogo Antônio da Silva pedira REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA (210/211) e a representante do Ministério Público se
manifestara favoravelmente (212/213).DECIDOO réu, que nestes autos reponde por receptação e adulteração de sinal identificador de veículo
automotor, responde a outras ações penais, possui condeção por homicídio qualificado, na 2.ª Vara do Tribunal do Juri da Capital, responde
por posse ilegal de arma de fogo de uso permitido, na 4.ª Vara Criminal da Capital, possui condenação por porte ilegal de arma de fogo de uso
permitido na 9.º Vara Crimnial da Capital, sendo reincidente em crime doloso, e, mesmo em liberdade, continuara a delinquir, não se ajustando
ao meio social. Os delitos pelos quais responde neste processo, embora não tenham sido praticados com violência ou grave ameaça à pessoa,
têm o somatório das penas aplicáveis ultrapassando o limite de 04 (quatro) anos de reclusão. O processo encontra-se em ordem, respeitados
os princípios do contraditório, da ampla defesa, da proporcionaliodade e razoabilidade, não havendo que se cogitar excesso de prazo, nem
quaisquer outra ilegalidade. Permanecem inalterados os fundamentos que embasaram o decreto preventivo, estando presentes os requisitos para
a manutenção da preventiva, não se mostrando suficientes, neste momento, as medidas cautelares diversas da prisão. Posto isso: INDEFIRO o
pedido (210/211) e MANTENHO a prisão preventiva de Diogo Antônio da Silva. Aguarde-se a audiência designada.Recife, 17 de dezembro de
2020.Francisco de Assis GALINDO de OliveiraJuiz de DireitoTitular da 7.ª Vara Criminal ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO
DE DIREITO DA 7.ª VARA CRIMINAL DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto s/n.º, 2.º Andar, Ala Norte - Joana Bezerra

Setima Vara Criminal da Capital

Juiz de Direito: Francisco de Assis Galindo de Oliveira (Titular)

Chefe de Secretaria: Elisan da Silva Francisco


Data: 17/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00161/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0005076-56.2020.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: DIEGO ANDERSON DA HORA
Advogado: PE028312 - JOHAN ROGÉRIO OLIVEIRA DE ALMEIDA
Advogado: PE047770 - LEANDRO JOSÉ PEREIRA
Vítima: A SOCIEDADE
Vítima: SMARTNET COMERCIO DE INFORMATICA LTDA

DECISÃO Diego Anderson da Hora fora denunciado como incurso nas condutas descritas nos arts. 180, caput (duas vezes), e 311, caput, c/c o
art. 29, todos do Código Penal, em concurso material (art. 69 do CP), e pedira REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA (140). A representante
do Ministério Público se pronunciara desfavoravelmente (154/155).DECIDOO processo encontra-se em ordem, respeitados os princípios do

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

contraditório, ampla defesa, proporcionalidade e razoabilidade, não havendo que se cogitar excesso de prazo. Não há fatos novos que alterem a
manutenção da prisão preventiva do réu, cujo somatório das penas máximas, aplicáveis aos delitos por ele praticados, ultrapassa o limite de 04
(quatro) anos de reclusão. Ele responde a outros feitos criminais e, mesmo em liberdade, continuara a delinquir, não se ajustando ao meio social,
condutas que põem em risco a segurança e ordem públicas. Em que pese a primariedade técnica do réu e os delitos não terem sido cometidos
com violência ou grave ameaça à pessoa, permanecem inalterados os fundamentos que embasaram o decreto preventivo, não se mostrando
suficientes, por ora, as medidas cautelares diversas da prisão. Posto isso: ACOLHO a manifestação ministerial, RATIFICO a decisão (120/121)
e MANTENHO a prisão de Diego Anderson da Hora. Cientifiquem-se o representante do Ministério Público e a Defesa. Aguarde-se a realização
da audiência designada. Publique-se e Intimem-se. Recife, 14 de dezembro de 2020.Francisco de Assis GALINDO de Oliveira Juiz de Direito
Titular da 7.º Criminal ESTADO DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA 7.ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL Av. Des.
Guerra Barreto s/n.º, 2.º Andar, Ala Norte - Joana Bezerra

Setima Vara Criminal da Capital

Juiz de Direito: Francisco de Assis Galindo de Oliveira (Titular)

Chefe de Secretaria: Elisan da Silva Francisco


Data: 17/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00162/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0004851-36.2020.8.17.0001


Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Autuado: LEONARDO SEBASTIAO DE LIMA
Autuado: ALEXANDRE SILVA CABRAL
Advogado: PE039227 - FÁBIO ALEXANDRE GONÇALVES BELTRÃO
Vítima: A SOCIEDADE

DESPACHO Considerando a certidão (144), intime-se o advogado constituído (51/52), para, em 10 (dez) dias, apresentar defesas prévia.
Decorrido o prazo, sem manifestação, oficie-se a OAB, informando-se a inércia do patrono e intimem-se os réus para, no mesmo prazo, constituir
outro advogado. Havendo fluência do prazo, sem o atendimento, pelos réu, intime-se a Defensoria Pública, para apresentar as respectivas
defesas. Recife, 14 de dezembro de 2020.Francisco de Assis GALINDO de Oliveira Juiz de Direito Titular da 7.ª Vara Criminal ESTADO DE
PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA 7.ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL Av. Des. Guerra Barreto s/n.º, 2.º Andar, Ala
Norte - Joana Bezerra

Setima Vara Criminal da Capital

Juiz de Direito: Francisco de Assis Galindo de Oliveira (Titular)

Chefe de Secretaria: Elisan da Silva Francisco


Data: 23/12/2020

Pauta de Sentenças Nº 00166/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2020/00151


Processo Nº: 0009067-11.2018.8.17.0001
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Fábio Torres da Paz
Advogado: PE048024 - INAJÁ DE JESUS LIMA

221
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Advogado: PE049469 - Angela Silva de Lima


Advogado: PE048954 - ROSANE PRISCILA OLIVEIRA FREITAS
Vítima: O ESTADO

SENTENÇAPROCESSO N.º 0009067-11.2018.8.17.0001Fabio Torres da Paz responde Ação Penal, como incurso na conduta descrita no art.
33, caput, da Lei n.º 11.343/2006, atribuindo-se-lhe a prática do seguinte fato: Na noite do dia 09/05/2018, por volta das 19h30, na Av. Rio
Capibaribe, próximo a Casa da Cultura Barbalho, bairro de São José, nesta Capital, policiais militares prenderam o réu em flagrante delito, quando
trazia consigo, ilegalmente, 33 (trinta e três) pedras de crack, com massa bruta total de 8g (oito gramas), para fins de tráfico de drogas.O réu
fora notificado (83/83v) e oferecera defesa prévia (121-123). Recebera-se a denúncia (125) e ele fora citado (191/192). Realizara-se audiência
de instrução (136, 193-194). Foram apresentadas alegações finais (271/272 e 278-289). A Promotoria de Justiça pugnara pela condenação
e a Defesa pedira absolvição ou a desclassificação para o art. 28, da Lei n.º 11.343/2006 e, em caso de condenação, a aplicação da pena
mínima.DECIDOA MATERIALIDADE encontra-se consubstanciada no Auto de Apresentação e Apreensão (11). O Laudo Preliminar (14) e o Laudo
Pericial de Pesquisa de Drogas Psicotrópicas (11-113) constataram, no material apreendido em poder do réu, a presença de benzoilmetilecgonina
extraído da erythoxylum coca lam - substância e princípio ativo que se encontra inserto no rol daquelas que causam dependência física e
psíquica e têm uso proscrito no Brasil, conforme Portaria nº 344/98 da SVS-MS (Listas E e F2). AUTORIA - O réu optara por ficar em silêncio
(Repositório Oficial das Mídias/TJ). As testemunhas, em resumo, informaram o seguinte:EDIMÚ VICTOR TAVARES CASÉ (Mídia/136) - Confirma
as informações prestadas à autoridade policial; não se recorda da quantidade apreendida; não conhecia o réu de outras abordagens; ele não
reagiu; trabalha de moto; ele falou que iria vender a droga; ele estava se deslocando de bicicleta para algum lugar.LEANDRO CORREIA DA
SILVA (Mídia/ 164) - Confirma as informações prestadas à autoridade policial; ele estava saindo da Favela do Papelão, com a droga na mão; ele
confirmou que iria traficar; a droga estava na mão e ele tentou se livrar; eram pedrinhas de crack.A quantidade e a forma de acondicionamento
da droga, aliados às circunstâncias da abordagem/prisão do réu, evidenciam a prática do crime previsto no art. 33 da Lei nº 11.343/2006, na
modalidade "trazer consigo drogas", para fins de comercialização, não se exigindo a prova flagrancial do comércio ilícito e sim a existência de
elementos indiciários robustos, que evidenciem a atividade delituosa, como na hipótese dos autos, vez que se trata de crime de ação múltipla.Posto
isso: JULGO PROCEDENTE a pretensão estatal, consubstanciada na denúncia (02-05), e, em consequência: CONDENO Fabio Torres da Paz,
como inserto nas penas do art. 33, caput, da Lei n.º 11.343/2006.APLICAÇÃO DA PENACulpabilidade comprovada, sendo moderado o grau de
reprovação da conduta. O réu é tecnicamente primário (215). Não há informações para que se possa valorar a conduta social e a personalidade. O
motivo alegado não o beneficia, assim como as circunstâncias, porquanto, trazia crack, para fins de traficância. As consequências materiais foram
moderadas, levando-se em conta que a substância entorpecente fora apreendida.Assim, estabeleço a pena-base em 05 (cinco) anos de reclusão
que, inexistindo circunstâncias atenuantes/agravantes e causas de aumento/diminuição, torno-a definitiva em 05 (CINCO) ANOS E RECLUSÃO
E 500 (QUINHENTOS) DIAS-MULTA, no valor 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo, por dia-multa.O regime inicial é o SEMIABERTO. O réu
encontra-se preso preventivamente por 28 (vinte e oito) meses e, por responder a outras ações penais e possuir condenação, deixo a detração
a cargo do Juízo das Execuções Penais.Transitada em julgado, expeça-se guia de recolhimento e oficiem-se o TRE, o IITB e a autoridade
policial, devendo esta promover a incineração da droga. Sem custas. P.R.I. Recife, 15 de outubro de 2020.Francisco de Assis GALINDO de
OliveiraJuiz de DireitoTitular da 7.ª Vara Criminal3ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA 7.ª VARA CRIMINAL
DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto s/n.º, 2.º Andar, Ala Norte - Joana Bezerra ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE
DIREITO DA 7.ª VARA CRIMINAL DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto s/n.º, 2.º Andar, Ala Norte - Joana Bezerra

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Capital - 8ª Vara Criminal

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo Crime nº 0007676-50.2020.8.17.0001


Acusado (a)(s): Evandro Augusto de Albuquerque Silva
Advogado (a): Dra. Sarita Leite de Souza, OAB-PE nº 17.315 e Dra. Paolla Barbosa, OAB-PE nº 48.250

O Dr. Ivan Alves de Barros, Juiz de Direito da 8ª. Vara Criminal da Comarca de Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER , que, cumprindo o disposto no art. 370, § 1º, do CPP, fica(m), a partir da publicação deste Edital, INTIMADO(A)(S) o(a)(s) Dra. Sarita
Leite de Souza, OAB-PE nº 17.315 e Dra. Paolla Barbosa, OAB-PE nº 48.250 , advogadas do acusado nos autos do processo em epígrafe,
para nos fins do art. 396-A do CPP, responder(em) à acusação, por escrito, no prazo de dez (10) dias, podendo argüir preliminares e invocar todas
as razões de defesa, juntar documentos e justificações, arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, e
especificar as provas que pretende produzir.Dado e passado nesta Comarca do Recife, aos 23 (vinte e três) dias do mês de dezembro de 2020
(dois mil e dezoito). Eu, ______________, Rodrigo Fernandes Paes Barreto, Técnico Judiciário, o fiz digitar e assino.

Rosane Maria Catanho Silva


Chefe de Secretaria

Por ordem do MM. Juiz de Direito Titular desta Vara Criminal, conforme PROVIMENTO Nº 02 DE 08/04/2010 ( DJE 12/04/2010) .

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo Crime nº 0002019-30.2020.8.17.0001


Acusado (a)(s): Jamerson Alex Cavalcanti Magalhães
Advogado (a): Dr. Marcos Correia, OAB-PE nº 17.856

O Dr. Ivan Alves de Barros, Juiz de Direito da 8ª. Vara Criminal da Comarca de Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei,
etc. FAZ SABER , que, cumprindo o disposto no art. 370, § 1º, do CPP, fica(m), a partir da publicação deste Edital, INTIMADO(A)(S) o(a)
(s) Dr. Marcos Correia, OAB-PE nº 17.856 , advogado do acusado nos autos do processo em epígrafe, para nos fins do art. 396-A do
CPP, responder(em) à acusação, por escrito, no prazo de dez (10) dias, podendo argüir preliminares e invocar todas as razões de defesa,
juntar documentos e justificações, arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, e especificar as provas
que pretende produzir.Dado e passado nesta Comarca do Recife, aos 23 (vinte) dias do mês de dezembro de 2020 (dois mil e dezoito). Eu,
______________, Rodrigo Fernandes Paes Barreto, Técnico Judiciário, o fiz digitar e assino.

Rosane Maria Catanho Silva


Chefe de Secretaria

Por ordem do MM. Juiz de Direito Titular desta Vara Criminal, conforme PROVIMENTO Nº 02 DE 08/04/2010 ( DJE 12/04/2010) .

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Capital - 9ª Vara Criminal

PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO


9ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL
Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano
Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n, Ilha Joana Bezerra, Recife-PE
CEP 50.080-900 Fone: (81) 3181-0136

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0068166-53.2011.8.17.0001


Classe : Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2020.0235.002207

Prazo: 60 (sessenta) dias.

A Doutora Sandra de Arruda Beltrão Prado, Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal da Capital, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei, etc.

FAZ SABER a FÁBIO ROGÉRIO DA COSTA , brasileiro, natural de Vitória de Santo Antão-PE, nascido em 12/08/1988, filho
de Geovani da Silva e Maria do Socorro da Costa, o(a) qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado
à Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n, Ilha Joana Bezerra, Recife-PE, CEP 50.080-900, telefone (81) 3181-0136, tramita Ação Penal, sob
o nº 0068166-53.2011.8.17.0001 , em seu desfavor.

Assim, fica o mesmo INTIMADO do teor da SENTENÇA prolatada, da qual segue dispositivo: “[...] Isto posto e por tudo que dos
autos consta, julgo improcedente a denúncia para ABSOLVER , como de fato absolvo, FÁBIO ROGÉRIO DA COSTA , qualificado inicialmente,
da imputação que lhe foi atribuída na exordial, o que faço com fundamento no Art. 386, inciso II, do Código de Processo Penal. Após o trânsito em
julgado desta decisão, preencha-se o Boletim Individual, remetendo-o à Secretaria de Defesa Social do Estado para os devidos fins, procedendo-
se às demais anotações e comunicações de praxe. Em seguida, arquivem-se os autos, com as cautelas legais e baixa na Distribuição. Cumpra
a Secretaria o mais que for do seu mister. Sem custas. P.R.I. Recife, 18 de novembro de 2020. Sandra de Arruda Beltrão Prado Juiz de
Direito Titular desta Vara Criminal ”.

E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Lúcia Braz D. dos Santos, Técnico Judiciário, o digitei e
submeti à conferência e subscrição do MM. Juiz de Direito.

Recife (PE), 23/12/2020 .

Lamarck Montenegro de Vasconcelos


Chefe de Secretaria

Sandra de Arruda Beltrão Prado


Juiz de Direito

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Capital - 14ª Vara Criminal

PROC. Nº : 0009557-62.2020.8.17.0001

DECISÃO
Vistos, etc. .

Tendo em vista a suspensão dos trabalhos presenciais das unidades judiciárias do 1o Grau determinada pelo E. TJPE, aos
magistrados e servidores que fazem parte de grupo de risco, em razão da Pandemia do COVID 19 este Juízo prolatará o presente
despacho sem a possibilidade de ter acesso aos autos do processo que se encontram fisicamente no Juízo da 14a Vara Criminal
da Capital.
Verifico que, por lapso fora recebida a denúncia em decisão proferida aos 17/12/2020.
Destarte, chamo o feito à ordem para tornar sem efeito a decisão supracitada.
Encaminhem-se os autos à Central de Inquéritos do MP.
Recife, 23 de dezembro de 2020.

Aubry de Lima Barros


Juiz de Direito

PROC. Nº : 0009293-45.2020.2020.8.17.0990
DECISÃO
Vistos, etc..

Tendo em vista a suspensão dos trabalhos presenciais das unidades judiciárias do 1o Grau determinada pelo E. TJPE, aos
magistrados e servidores que fazem parte de grupo de risco, em razão da Pandemia do COVID 19 este Juízo prolatará o presente despacho sem
a possibilidade de ter acesso aos autos do processo que se encontram fisicamente no Juízo da 14a Vara Criminal da Capital.
Determino que seja notificada acusada para responder à acusação descrita na denúncia, por escrito, ofertando defesa prévia no
prazo de 10 (dez) dias, através de advogado, podendo na resposta argüir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos
e justificações, bem como especificar as provas que pretende produzir e arrolar testemunhas (artigo 54, parágrafo 1º Lei 11343/2006).
Deverá constar no mandado de notificação que o Sr. Oficial de justiça certifique se o réu deseja ter sua defesa patrocinada
pela defensoria pública, em caso de não ter condições de constituir advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família.
Havendo advogado constituído, intime-se para ofertar defesa prévia no prazo da lei.
Verificando a regularidade formal do laudo de constatação proceda-se, na forma do art. 50, §3º, da lei 11.343/06, com a nova
redação dada pela lei 12961/2014, a destruição da droga por incineração, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, guardando-se as amostras
necessárias à preservação da prova. Oficie-se.

Recife, 23 de novembro de 2020.

Aubry de Lima Barros


Juiz de Direito

PROC. Nº : 0007466-96.2020.8.17.0001
DECISÃO
Vistos, etc..

Tendo em vista a suspensão dos trabalhos presenciais das unidades judiciárias do 1o Grau determinada pelo E. TJPE, aos
magistrados e servidores que fazem parte de grupo de risco, em razão da Pandemia do COVID 19 este Juízo prolatará o presente despacho sem
a possibilidade de ter acesso aos autos do processo que se encontram fisicamente no Juízo da 14a Vara Criminal da Capital.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

De início, cuido em dizer, que face a pandemia de COVID-19, estamos diante de uma nova realidade mundial, onde cabe a nós
operadores do Direito, a necessária adaptação a um novo ambiente de trabalho prevalentemente virtual desde de março do corrente ano, com
remessa de peças processuais através de meios eletrônicos, portanto passível de um grande número de possibilidades de problemas técnicos
ou inadequações momentâneas entre o meio físico e o meio virtual.
Flávio Nascimento da Silva encontra-se denunciado como incurso nas penas do art. 33 da lei 11343/06.
Com vista dos autos, o Douto Representante do MP manifestou-se contrariamente ao pleito formulado pelo denunciado de conversão
de sua prisão preventiva em prisão domiciliar.
Alega a Defesa que é portador doença grava e, sendo assim, deve ter sua prisão preventiva convertida em domiliciar. O Representante
do MP destaca que a direção do PAMFA não respondeu ao ofício “questionando o atula estado de saúde do acusado, e se ele pode receber o
devido tratamento dentro da própria unidade prisional”
O art. 318 do CPP, II, dispõe que: “ Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: (...)II- extremamente
debilitado por motivo de doença grave ;”

Ora, segundo a lição de Guilherme de Souza Nucci, em seu Código de Processo Penal Comentado, “a prisão domiciliar constitui
faculdade do juiz – e não direito subjetivo do acusado. Por óbvio, não significa dizer que a sua concessão se submete ao capricho do magistrado,
algo afrontoso à legalidade. Se o sujeito, cuja preventiva é decretada, preenche alguma das hipóteses do art. 318 do CPP, havendo oportunidade,
merecimento e conveniência, o juiz pode inseri-lo em prisão domiciliar”.

O Professor Renato Brasileiro leciona que:

"(...) a presença de um dos pressupostos indicados no art. 318, isoladamente considerado, não assegura ao acusado,
automaticamente, o direito à substituição da prisão preventiva pela domiciliar.
O princípio da adequação também deve ser aplicado à substituição (CPP, art. 282, II), de modo que a prisão preventiva somente
pode ser substituída pela domiciliar se se mostrar adequada à situação concreta. Do contrário, bastaria que o acusado atingisse a idade de
80 (oitenta) anos par que tivesse direito automático à prisão domiciliar, com o que não se pode concordar. Portanto, a presença de um dos
pressupostos do art. 318 do CPP funciona como requisito mínimo, mas não suficiente, de per si, para a substituição, cabendo ao magistrado
verificar se, no caso concreto, a prisão domiciliar seria suficiente para neutralizar o periculum libertatis que deu ensejo à decretação da prisão
preventiva do acusado." ( Manual de Direito Processual Penal. Salvador: Juspodivm, 2015, p. 998).

Esta é a posição também de Eugênio Pacelli e Douglas Fischer ( Comentários ao Código de Processo Penal e sua jurisprudência.
4ª ed., São Paulo: Atlas, 2012, p. 645-646) e de Norberto Avena ( Processo Penal. 7ª ed., São Paulo: Método, p. 487) para quem é necessário
analisar as circunstâncias do caso concreto para saber se a prisão domiciliar será suficiente.

Conclui-se assim, que se alguma das hipóteses de prisão domiciliar previstas nos incisos do art. 318 do CPP estiver presente, o
juiz não terá que, automaticamente, conceder a prisão domiciliar, devendo, portanto, analisar outras circunstâncias.
A prisão domiciliar não pode ser vulgarizada, haja vista a excepcionalidade da medida substitutiva da constrição a liberdade em
unidade prisional. Assim, além da presença de um dos pressupostos listados nos incisos do art. 318 do CPP, exige-se que, analisando o caso
concreto, não seja indispensável a manutenção da prisão no cárcere, ou seja, a prisão preventiva deve neutralizar o periculum libertatis do
preventivado.
Ou dizendo de outra forma, é necessário que a concessão da medida substitutiva não acarrete perigo à garantia da ordem pública,
à conveniência da instrução criminal ou implique risco à aplicação da lei penal. Será necessário examinar as demais circunstâncias do caso
concreto e, principalmente, se a prisão domiciliar será suficiente ou se o denunciado, ao receber esta medida cautelar, ainda colocará em risco
os bens jurídicos protegidos pelo art. 312 do CPP.

Ademais, o denunciado não demonstrou ainda que modo frágil que a doença, a qual alega ser portador, seja grave e que por
consequência, o submeta a um estado de debilidade. E a Representante do MP na sua manifestação destacou inclusive quanto aos portadores de
hérnia umbilical que “existem vários casos de pessoas que vivem tranquilamente a vida toda sem a necessidade de se tomar nenhuma providência
quanto a isso. Ainda que a doença fosse grave, haveria que ser comprovada a extrema debilidade e também a inviabilidade do tratamento do
paciente dentro do estabelecimento prisional”.

Por outro lado, a conduta do denunciado segunda a denúncia, revela um alto grau de nocividade à população, bem como à paz
social, fazendo-se necessário para a efetividade da prestação jurisdicional que o acusado, neste momento, permaneça sob a custódia do Estado,
uma vez que solto poderia prejudicar o deslinde da instrução criminal, a aplicação da lei penal e a manutenção da ordem pública.
O despacho que decretou da prisão preventiva do requerente encontra-se bem fundamentado, não havendo, até o presente,
nenhum fato que justifique o acolhimento do pedido formulado pela defesa.
O Representante do MP diz em sua manifestação “que o Sr. Flávio não é noviço no mundo da criminalidade; ao invés, é contumaz
no cometimento de crimes, inclusive dessa espécie equiparada aos crimes hediondos, ostentando condenação pelo crime de tráfico de drogas
e registro de crime de homicídio tentado (fl. 23).
Não vislumbro modificação fática no presente feito, que implique em reparo ou qualquer medida em cará ter especial a ser tomado,
entendendo ainda que subsistem as razões da medida segregatória. Subsistem pois os fundamentos da decretação da prisão preventiva, de
acordo com o artigo 312, do CPP.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Recife, 23 de dezembro de 2020.

Aubry de Lima Barros


Juiz de Direito

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Capital - 18ª Vara Criminal


Décima Oitava Vara Criminal da Capital

Juiz de Direito: Blanche Maymone Pontes Matos (Titular)

Chefe de Secretaria: Marcílio Freire Tabosa Viana


Data: 23/12/2020

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00068/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 25/01/2021

Processo Nº: 0015371-89.2019.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Mario Firmino da Silva Neto
Vítima: MARCOS VINICIUS TEIXEIRA DE OLIVEIRA DE SOUTO MAIOR
Vítima: MATHEUS GABRIEL LOPES DE LIMA
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 25/01/2021.

Processo Nº: 0006531-56.2020.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Pedro Henrique Lins de Alcântara
Vítima: A SOCIEDADE
Audiência de Interrogatório do Réu às 15:00 do dia 25/01/2021.

Data: 26/01/2021

Processo Nº: 0011639-03.2019.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Acusado: THIAGO DA SILVA FALCAO
Advogado: PE037204D - Hugo Alexandre Sérvulo da Silva Alves
Advogado: PE012238D - Jose Alves da Silva Neto
Vítima: O ESTADO
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 26/01/2021.

Processo Nº: 0007023-48.2020.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Acusado: ADRIANO ALVES DA SILVA
Advogado: PE038888 - Marcos Aurélio Carvalho de Mesquita
Acusado: Érick Guylherme Ferreira de Sousa
Vítima: A SOCIEDADE
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 15:00 do dia 26/01/2021.

Data: 28/01/2021

Processo Nº: 0005416-34.2019.8.17.0001

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário


Acusado: ORACI BERNARDO DA SILVA
Acusado: MARCOS VINICIUS DA CRUZ FONTANA
Vítima: Consulado Americano no Recife
Vítima: O ESTADO
Advogado: MG094372 - RONDINELLE TEODORO MAULAZ
Advogado: MG163685 - CHRISTIANE CARLA DE OLIVEIRA
Advogado: ES010708 - RONDINELLE TEODORO MAULAZ
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 28/01/2021.

Data: 29/01/2021

Processo Nº: 0012733-83.2019.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Acusado: DAMIÃO DE OLIVEIRA SILVA
Acusado: JOSILENE DIAS DE LIMA
Vítima: A SOCIEDADE
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 09:00 do dia 29/01/2021.

Processo Nº: 0005219-45.2020.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Acusado: MATHEUS JULIO CARVALHO LEITE
Defensor Público: MARTA MAIA E SILVA GALVÃO
Acusado: CARLOS EDUARDO DE ARAUJO
Advogado: PE016412 - Clóvis da Silva Bastos Júnior
Vítima: A SOCIEDADE
Vítima: NADJA LUCIA DE MEDEIROS
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 29/01/2021.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Capital - 1ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais - Seção A


Primeira Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - SEÇÃO A

Juiz de Direito: Ricarda Maria Guedes Alcoforado (Titular)

Chefe de Secretaria: Juliana Carneiro da Motta


Data: 23/12/2020

Pauta de Sentenças Nº 00107/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2020/00182


Processo Nº: 0013944-33.2014.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: BANIF BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL BRASIL S/A
Advogado: CE001745 - FRANCISCO GOMES COELHO
Advogado: SP370960 - Lúcio Flávio de Souza Romero
Réu: ANDRÉ LUIZ FÉLIX DE SOUZA

SENTENÇA Trata-se o presente feito de ação de execução de título extrajudicial apresentada por BANIF - BANCO INTERNACIONAL DO
FUNCHAL S.A. em face de ANDRÉ LUCIO FERREIRA LOPES, todos devidamente qualificados nos autos do processo em epígrafe. O exequente
requer a desistência do presente feito. Nestes termos, vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Inicialmente, chamo o feito à
ordem para tornar sem efeito o despacho de fl. 72. Trata-se de um processo de execução de título extrajudicial em sede do qual o exequente
requer a desistência do pleito. O artigo 775 do Código de Processo Civil que "o exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de
apenas alguma medida executiva". Destarte, orienta a legislação pela possibilidade de desistência, pelo exequente, do procedimento de execução
independentemente da anuência da parte demandada. Isto posto, extingo o presente feito, sem exame do mérito, com fundamento no inciso VIII
do art. 485 c/c o art. 775, caput do Código de Processo Civil. Custas já satisfeitas pelo exequente. Publique-se, registre-se e intime-se. Após o
trânsito em julgado, proceda-se à desconstituição de eventuais penhoras, restrições e averbações e arquivem-se os autos com as cautelas legais
e anotações de estilo. Recife, 17 de setembro de 2020.RICARDA MARIA GUEDES ALCOFORADOJUÍZA DE DIREITO

Sentença Nº: 2020/00183


Processo Nº: 0010406-93.2004.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco Bradesco S.A.
Advogado: PE020836 - Paulo Roberto de Carvalho Maciel
Advogado: PE007329E - Monick da Silva Vieira
Executado: Clodilla Bárbara Gayger
Advogado: PE010709 - José Roberto Barbosa
Executado: IRACI MARIA DE LIMA

SENTENÇA Vistos etc. BANCO BRADESCO S/A ajuizou Ação de Execução de Título Extrajudicial em face de CLODILLA BARBARA GAYGER
e IRACI MARIA DE LIMA, devidamente qualificados, pelos motivos expostos na inicial. O Exequente foi devidamente intimado, através de seus
advogados e pessoalmente, para dar continuidade à presente execução, mas deixou transcorrer o prazo sem qualquer manifestação, conforme
certidões acostadas aos autos. Breve relato. Decido. Examinando-se os autos, verifica-se claramente a negligência do autor, que se manteve
inerte, não manifestando interesse no feito, nem providenciando o seu andamento, mesmo advertido de que a sua inércia acarretaria a extinção
do feito. Saliente-se que o feito se encontra sem qualquer diligência da parte. Tratando-se a hipótese de abando unilateral do processo, ressalto
que foi cumprido o requisito legal de intimação pessoal do autor. Ante o exposto, verificada a inércia do exequente em promover as diligências que
lhe incumbe, JULGO o extinto o processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, inciso III e § 1º do Código de Processo Civil. Custas
satisfeitas. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado, proceda-se à desconstituição de eventuais penhoras, restrições,
averbações e arquivem-se os autos com as cautelas legais e anotações de estilo. Recife, 23 de dezembro de 2020. RICARDA MARIA GUEDES
ALCOFORADO Juíza de Direito

Sentença Nº: 2020/00184

230
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Processo Nº: 0006967-30.2011.8.17.0001


Natureza da Ação: Embargos à Execução
Autor: BLANKE COMERCIO DE PESCADOS LTDA
Autor: GUILHERME BLANKE
Advogado: PE007366 - João Bento de Gouveia
Advogado: PE018928 - Frederico Feitosa da Rosa
Advogado: PE040827 - JORGE GUILHERME PESSOA REGIS FILHO
Advogado: PE026741 - DANIEL MAIA DE BARROS E SILVA
Advogado: PE028752 - Cristiane Maria Gomes Alves
Advogado: PE024035 - Leonardo da Costa Carvalho Coelho
Advogado: PE017630 - MILTON MASCENA FILHO
Réu: BANCO ITAU S. A
Advogado: PE018054 - DANIEL CARLOS CAVALCANTI DE ARAUJO
Advogado: PE002925 - José Carlos Cavalcanti de Araújo
Advogado: PE024168 - SOCRATES DE ALMEIDA BARROS

SENTENÇA Blanke Comércio de Pescados Ltda e Guilherme Blanke , qualificado à fl. 02/32 dos autos, através de seus advogados, promoveu
neste juízo os presentes EMBARGOS À EXECUÇÃO em face de BANCO ITAU S/A. Sucede que no curso do feito as partes, nos autos do processo
de execução nº 0020674-02.2010.8.17.0001, requereram a homologação do acordo extrajudicial e a extinção do feito. É o relatório. Decido. Ante a
extinção da execução à qual se refere o presente feito, este último perdeu seu objeto, não havendo, destarte, interesse processual das partes em
continuar a demanda. Assim, para que surta seus efeitos jurídicos e legais, declaro a perda do objeto da presente ação de embargos à execução,
pelo que, na forma do art. 485, VI do CPC, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito. Sem sucumbência. Custas satisfeitas (fl.442).
Certificado o trânsito em julgado, arquive-se. P.R.I.Recife, 9 de outubro de 2020. Ricarda Maria Guedes AlcoforadoJuíza de Direito
Primeira Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - SEÇÃO A

Juiz de Direito: Ricarda Maria Guedes Alcoforado (Titular)

Chefe de Secretaria: Juliana Carneiro da Motta


Data: 23/12/2020

Pauta de Sentenças Nº 00106/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2020/00180


Processo Nº: 0001675-50.2000.8.17.0001

Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial


Exequente: Banco Bandeirantes S/A
Advogado: BA001141A - Celso David Antunes
Advogado: BA016780 - Luis Carlos Monteiro Laurenço
Advogado: BA031183 - Roberta Santana de Carvalho
Advogado: PE021714 - FELICIANO LYRA MOURA
Advogado: PE022085 - Benoni Menelau Lins Neto
Executado: Hilton Travassos Ferreira
Executado: Jorge Henrique Gomes Pinto
Advogado: PE008823 - João Bosco Vieira de Melo Filho
Advogado: PE015240 - José Farias Castor

SENTENÇA Trata-se o presente feito de ação de execução de título extrajudicial apresentada por BANCO BANDEIRANTES S.A. em face de
HILTON TRAVASSOS FERREIRA e JORGE HENRIQUE GOMES PINTO, todos devidamente qualificados nos autos do processo em epígrafe.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O exequente requer a desistência do presente feito em virtude da ausência de bens penhoráveis. Pleiteia a não incidência de condenação
sucumbencial, com fundamento no princípio da causalidade. Nestes termos, vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Trata-se de
um processo de execução de título extrajudicial em sede do qual o exequente requer a desistência do pleito, por ausência de bens penhoráveis.
O artigo 775 do Código de Processo Civil que "o exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva".
Destarte, orienta a legislação pela possibilidade de desistência, pelo exequente, do procedimento de execução independentemente da anuência
da parte demandada. Isto posto, extingo o presente feito, sem exame do mérito, com fundamento no inciso VIII do art. 485 c/c o art. 775, caput,
Código de Processo Civil de 2015. Custas já satisfeitas pelo exequente. Considerando que os demandados deram causa à presente ação, deixo
de condenar o exequente em honorários sucumbenciais, com fundamento no princípio da causalidade, conforme recente orientação do STJ.
Publique-se, registre-se e intime-se. Após o trânsito em julgado, proceda-se à desconstituição de eventuais penhoras, restrições e averbações e
arquivem-se os autos com as cautelas legais e anotações de estilo. Recife, 17 de setembro de 2020.RICARDA MARIA GUEDES ALCOFORADO
JUÍZA DE DIREITO.

Sentença Nº: 2020/00181


Processo Nº: 0002823-28.2002.8.17.0001

Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial


Exequente: Unibanco União de Bancos Brasileiros S/A
Advogado: SP051285 - DURVALINO RENÉ RAMOS
Advogado: PE018857 - Carlos Eduardo Mendes Albuquerque
Advogado: SP143477 - Erica Aparecida Gimenes Farias
Advogado: PE012450 - Antonio Braz da Silva
Executado: Maria Jacqueline Santana Aragão
Executado: RICARDO PINTO ARAGÃO

SENTENÇA ITAU UNIBANCO S/A (atual denominação de UNIBANCO-UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A, devidamente qualificado nos
autos, através de seus advogados, promoveu neste juízo a presente AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL em face de MARIA
JAQUELINE SANTANA ARAGÃO e outros. Na petição de fls.146/147, o exequente informou o integral cumprimento do acordo firmado entre as
partes, requerendo a extinção da ação nos termos do art.794, I do CPC. Após, vieram-me os autos conclusos. É o breve relatório. Decido. Aduz o
Art. 924, II do CPC que extingue-se a execução quando a obrigação for satisfeita. A Exequente é titular do crédito exequendo e maior interessada
na ação executiva, possuindo a disponibilidade do valor devido, podendo transigir e dar quitação. Dessa forma, quitada a dívida exequenda,
extingo o feito com resolução do mérito, com fulcro no artigo 924, II do CPC. Custas satisfeitas P.R.I. Após o trânsito em julgado, proceda-se à
desconstituição de eventuais penhoras, restrições e averbações, arquivem-se os autos com as cautelas legais e anotações de estilo. Recife, 14
de outubro de 2020.RICARDA MARIA GUEDES ALCOFORADO JUÍZA DE DIREITO.
Sentença nº 202000123
Processo nº 0037273-55.2006.8.17.0001

Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial


Autor: ZEPPINI COMERCIAL S/A
Advogado: SP160500B - PETERSON VENITES KOMEL JR.
Advogado: SP163558 - ARANI CUNHA DE ALMEIDA
Advogado: SP025730 – Therezinha de Jesus da Costa Winkler
Advogado: SP223894 – Viviane Bernardes Nogueira
Réu: ILTEC RECIFE LTDA

SENTENÇA ZEPPINI COMERCIAL S/A, através de advogado legalmente habilitado, propôs Ação de Execução de Títulos Extrajudiciais em
desfavor de ILTEC RECIFE LTDA . Sucede que a parte autora atravessou petição requerendo a desistência do feito. É o pequeno relatório.
Decido. Considerando que o direito previsto na presente demanda é disponível , homologo a desistência formulada e, em consequência,
extingo a presente execução, com fulcro no art. 354 c/c art. 485 VIII ambos do Código de Processo Proceda-se à desconstituição de eventuais
penhoras, restrições e averbações. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se . Recife, 05 de março de 2020.
RICARDA MARIA GUEDES ALCOFORADO j uíza de Direito
Sentença nº 201900380
Processo nº 0029816-93.2011.8.17.0001

Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial


Exequente: ITAU UNIBANCO S/A
Advogado: PE017593 – Luiz Felipe de Souza Rebêlo

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Advogado: PE021664 – ANDRE TAVARES DE BARROS PAIVA


Advogado: PE018054 – DANIEL CARLOS CAVALCANTO DE ARAÚJO
Advogado: PE002925 - JOSÉ CARLOS CAVALCANTI DE ARAÚJO
Advogado: PE024168 – SOCRATES DE ALMEIDA BARROS
Advogado: PE023973 – FELIPE DE SOUZA LEÃO ARAÚJO

SENTENÇA Itaú Unibanco S/A ingressou com a presente ação de execução de título extrajudicial em face de Alumisa Nordeste S/A, Eduardo
Cunha Pires e Marth A. Eger , todos devidamente qualificados.Às fls. 184/185 foi informada a cessão do crédito ora exequendo ao Fundo de
Recuperação de Ativos – Fundo de Investimento em Direitos Creditórios não padronizados. Posteriormente, o cessionário requereu, através
da petição de fl. 196, a desistência da presente ação. Nestes termos, vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Inicialmente,
comprovada a cessão de crédito celebrada entre Itaú Unibanco S/A e Fundo de Recuperação de Ativos – Fundo de Investimento em
Direitos Creditórios não padronizados (fl. 185), defiro a substituição do polo ativo da presente demanda, para que passe a constar como
exequente o cessionário cima mencionado. Ato contínuo, verifica-se que o exequente requer a desistência do pleito. Neste prisma, preconiza o
artigo 775 do Código de Processo Civil que “o exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva”.
Destarte, orienta a legislação pela possibilidade de desistência, pelo exequente, do procedimento de execução independentemente da anuência
da parte demandada. Posto isto, julgo, por sentença, EXTINTO o presente processo, sem exame do mérito, e o faço com fundamento no
inciso VIII do art. 485, c/c o art. 775, caput, Código de Processo Civil. Custas já satisfeitas pelo exequente. Registre-se, publique-se e intime-se.
Proceda-se à desconstituição de eventuais penhoras, restrições e averbações.Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas
legais e anotações de estilo. Recife, 18 de novembro de 2019 RICARDA MARIA GUEDES ALCOFORADO JUíZA DE DIREITO.
Sentença nº 202000151
Processo nº 0094257-15.2013.8.17.0001

Natureza da Ação : Execução de Título Extrajudicial


Exequente: BANCO INTERMEDIUM S/A
Advogado: MG098961 – JOÃO ROAS DA SILVA
Advogado: PE036419 – LUCIANA BELTRÃO PEREIRA NETO
Executado: EDELAZIR FLORÊNCIA VARQUEZ

SENTENÇA Considerando a certidão de fl. 43, chamo o feito à ordem e torno sem efeito a sentença de fls. 41 e 41/v, razão pela qual determino
a expedição de nova sentença nos seguintes termos: Vistos etc. O BANCO INTERMEDIUM S/A , qualificado nos autos, ajuizou AÇÃO
DE EXECUÇÃO , em face de EDELAZIR FLORENCIA VASQUEZ , todos devidamente qualificados, pelos motivos aduzidos na exordial (fls.
02 a 25 ) . No curso do feito, a parte exequente, através do seu patrono , REQUEREU A DESISTÊNCIA DA AÇÃO (fl. 40), pugnando por sua
homologação . Breve relato. DECIDO. Verifica-se que a parte exequente não possui interesse no prosseguimento do feito, uma vez que requereu
a desistência do processo.Iniciando-se a ação pelo interesse e provocação da parte autora, não pode aquela prosseguir quando desaparecer
este interesse, manifestamente exteriorizado no pleito de desistência. Merece observância o disposto no art. 775, do NCPC, que preconiza:
“Art. 775. O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva.Parágrafo único. Na desistência da
execução, observar-se-á o seguinte: I - serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, pagando
o exequente as custas processuais e os honorários advocatícios; II - nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do impugnante
ou do embargante.” O art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil de 2015, dispõe sobre a presente situação da seguinte forma: “Art. 485. O
juiz não resolverá o mérito quando:[...] VIII – homologar a desistência da ação; [...]” O Superior Tribunal de Justiça (AI 538.284 – AgRg, Min. José
Delgado, j. 27.04.04) entende que “se a desistência ocorreu antes do oferecimento de embargos, desnecessária é a anuência do devedor”. Como
se conclui da leitura do dispositivo legal retrocitado, desnecessária a anuência da parte executada. Ante o exposto, homologo, por sentença, a
desistência requerida, com fulcro nos arts. 485, inciso VIII, c/c art. 775, ambos do Código de Processo Civil de 2015, e DECLARO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO . Após o trânsito em julgado, proceda-se à desconstituição de eventuais penhoras, restrições
e averbações e arquivem-se os autos com as cautelas legais e anotações de estilo, podendo o exequente retirar os documentos necessários
ao cancelamento de eventual protesto mediante substituição por cópia. Custas já antecipadas (fls. 25). P.R.I.
Recife, 23 de Dezembro de 2020 . RICARDA MARIA GUEDES ALCOFORADO Juíza de Direito

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Capital - 2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais - Seção B


Segunda Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - SEÇÃO B

Juiz de Direito: Ricarda Maria Guedes Alcoforado (Cumulativo)

Chefe de Secretaria: Dorvaneide M¦ A M de N Almeida


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00145/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0050780-10.2011.8.17.0001


Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: ASSOCIAÇÃO SALGADO DE OLIVEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA - UNIVERSO
Advogado: PE039269 - Guilherme Barbosa de Miranda Guimaraes
Advogado: PE037235 - José Henrique Custódio
Advogado: RJ085760 - Gabriela Vitoriano Roçadas Pereira
Advogado: PE016628 - Renato Bruno da Guarda Muniz de Farias
Réu: CRISTIANNE ROBERTA MACHADO CAVALCANTE
Despacho:
Processo nº 0050780-10.2011.8.17.0001DESPACHO Intime-se pessoalmente a parte apelada no último endereço apresentado para, querendo,
apresentar contrarrazões ao recurso no prazo de 15 (quinze) dias (art. 1.010, §1º, do CPC). Após, com o pronunciamento da apelada ou decorrido
o prazo sem manifestação, o que certificará a secretaria, nos termos do art. 1.010, §3º, do CPC, subam os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, para o regular processamento do feito, após as anotações de estilo. Intimem-se. Recife-PE, 4 de novembro de 2020.
José Raimundo dos Santos CostaJuiz de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000930-79.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Embargos à Execução
Embargante: ZAITE TECNOLOGIA LTDA
Advogado: PE014495 - Elijah Campelo Junior
Embargado: JOSE ALEXANDRE DE AZEVEDO
Embargado: AZA LTDA -ME
Advogado: PE026277 - JOAQUIM CAMELO GALVÃO DE MELO
Advogado: PE047024 - DANIEL MARCELINO GALVÃO MARQUES SILVA
Advogado: PE025286 - José Manoel Zeferino Galvão de Melo
Advogado: PE018606 - Fernando Antônio Borges Galvão de Melo
Advogado: PE034164 - MARIA MARTHA AMORIM DE AZEVEDO GALVÃO DE MELO
Despacho:
Processo nº 0000930-79.2014.8.17.0001DESPACHO À parte apelada para, querendo, apresentar contrarrazões ao recurso no prazo de 15
(quinze) dias (art. 1.010, §1º, do CPC). Após, com o pronunciamento da apelada ou decorrido o prazo sem manifestação, o que certificará a
Diretoria Cível, nos termos do art.1.010, §3º, do CPC, subam os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, para o regular
processamento do feito, após as anotações de estilo. Intimem-se. Recife, 21 de dezembro de 2020.Ricarda Maria Guedes AlcoforadoJuíza de
Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0109114-08.2009.8.17.0001


Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: BANCO BRADESCO SA
Advogado: PE001259A - Wilson Sales Belchior
Advogado: PE000932B - Marcus Vinícius Blanc Xavier

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Advogado: PE000993B - Marcelo Tourinho Dantas


Advogado: PE016832 - Luciana Martins Tinôco
Advogado: PE000993 - ERNANI TOSCANO BARRETO
Réu: R M DUTRA DE AMORIM SILVA COMERCIO E SERVIÇOS DE SERIGRAFIA
Réu: ROSA MARIA DUTRA DE AMORIM SILVA
Despacho:
Processo nº 0109114-08.2009.8.17.0001DESPACHO À parte apelada para, querendo, apresentar contrarrazões ao recurso no prazo de 15
(quinze) dias (art. 1.010, §1º, do CPC). Após, com o pronunciamento da apelada ou decorrido o prazo sem manifestação, o que certificará a
Diretoria Cível, nos termos do art.1.010, §3º, do CPC, subam os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, para o regular
processamento do feito, após as anotações de estilo. Intimem-se. Recife, 21 de dezembro de 2020.Ricarda Maria Guedes AlcoforadoJuíza de
Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0012061-13.1998.8.17.0001


Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: PE003512 - Tertuliano Antonio Pessôa Maranhão
Advogado: PE003621 - Flares Vasconcelos de Carvalho
Advogado: PE017077 - Renata Maria Pessôa Maranhão de Lima
Advogado: PE028356 - LUCIANA VASCONCELOS DE CARVALHO
Advogado: PE028887 - LUCIANO BATISTA MARANHÃO
Réu: Fazenda São Paulo S/A Agropastoril
Réu: Umberto Suassuna
Réu: Vaneide Suassuna Rodrigues Dantas
Réu: Delmiro Dantas Neto
Réu: Ana Rita Dantas Suassuna
Advogado: PE023101 - DELMIRO DANTAS CAMPOS NETO
Advogado: PE016436 - Fernando Coimbra Júnior
Advogado: PE019339 - Romario Kyrillos Batista Pereira
Advogado: PE017597 - LUIZ OTÁVIO MONTEIRO PEDROSA
Advogado: PE033731 - GABRIELA HERMES DE AQUINO VELOSO
Despacho:
Processo nº 0012061-13.1998.8.17.0001DESPACHO Arquivem-se os autos, com as cautelas de estilo. Cumpra-se. Recife, 21 de dezembro de
2020.Ricarda Maria Guedes AlcoforadoJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0027572-36.2007.8.17.0001


Natureza da Ação: Embargos à Execução
Embargante: OPCIONAL TECNOLOGIA LTDA
Embargante: Robson Medina Catão
Embargante: RAMON MEDINA CATÃO
Advogado: PE010743 - André Gustavo de Campos Wanderley
Advogado: PE012814 - Francisco Reis Pinheiro Filho
Embargado: BANCO SUDAMERIS BRASIL S/A
Advogado: PE010446 - Eduardo Campos de Meira Lins
Advogado: SP173333 - MARCEL TRIGO WATANABE
Advogado: SP186445B - BERENICE CONGENTINO HIPÓLITO DE SOUZA TRIGUEIRO
Advogado: PE033919 - Pedro Henrique Tartaruga
Advogado: PE002065A - Ricardo Ramos Benetti
Despacho:

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Processo nº 0027572-36.2007.8.17.0001DESPACHO Torno sem efeito o despacho de fls. 361. Subam os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco, para o regular processamento do feito, após as anotações de estilo. Intimem-se. Recife, 21 de dezembro de 2020.Ricarda
Maria Guedes AlcoforadoJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0083648-36.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: FIAT ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA
Advogado: SP209551 - PEDRO ROBERTO ROMAO
Réu: ERICK OLIVEIRA DA SILVA
Despacho:
Processo nº 0083648-36.2014.8.17.0001DESPACHO À parte apelada para, querendo, apresentar contrarrazões ao recurso no prazo de 15
(quinze) dias (art. 1.010, §1º, do CPC). Após, com o pronunciamento da apelada ou decorrido o prazo sem manifestação, o que certificará a
Diretoria Cível, nos termos do art.1.010, §3º, do CPC, subam os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, para o regular
processamento do feito, após as anotações de estilo. Intimem-se. Recife, 21 de dezembro de 2020.Ricarda Maria Guedes AlcoforadoJuíza de
Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0029420-14.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Embargos de Terceiro
Autor: CUSTODIO JOSE DA SILVA
Autor: C.J. COMERCIO DE CEREAIS LTDA
Advogado: MG041143 - ANTONIO ALVES FERREIRA
Advogado: PE029189 - Mariana Silva Martins
Réu: Banco Nacional do Norte S/A - BANORTE
Advogado: PE003621 - Flares Vasconcelos de Carvalho
Advogado: PE028887 - LUCIANO BATISTA MARANHÃO
Despacho:
DESPACHO Arquivem-se os autos, com as cautelas de estilo. Cumpra-se. Recife, 21 de dezembro de 2020.Ricarda Maria Guedes
AlcoforadoJuíza de Direito em exercício cumulativo
Segunda Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - SEÇÃO B

Juiz de Direito: Ricarda Maria Guedes Alcoforado (Cumulativo)

Chefe de Secretaria: Dorvaneide M¦ A M de N Almeida


Data: 23/12/2020

Pauta de Sentenças Nº 00146/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2020/00129


Processo Nº: 0108486-73.1996.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: Bradesco S/A
Advogado: PE001259A - Wilson Sales Belchior
Réu: Comercial Molejo Ltda
Réu: Antonio Eduardo Simões Neto
Réu: Maria de Lourdes Vieira da Cunha Simões
Advogado: PE005279 - Antonio Eduardo Simões Neto

Processo nº 0108486-73.1996.8.17.0001SENTENÇA Vistos, etc. BANCO BRADESCO S/A, qualificado nos autos e por meio de advogados
devidamente habilitados, propôs a presente AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL em desfavor de COMERCIAL MOLEJO LTDA,

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

ANTÔNIO EDUARDO SIMÕES NETO e MARIA DE LOURDES VIEIRA DA CUNHA SIMÕES, também qualificados nos autos. Após alguns atos
processuais, foi deferida a pesquisa de bens, via Bacenjud, com agravo da parte executada. Juntada de decisão do E. TJPE reconhecendo
a prescrição intercorrente - fls. 192/199. É o que importa relatar. DECIDO. Trata-se de ação de execução de título extrajudicial, regularmente
distribuída, registrada e autuada, com citações válidas. Dispõe o art. 924, II, do CPC, que se extingue a execução quando a obrigação for satisfeita,
senão vejamos:Art. 924. Extingue-se a execução quando:I - a petição inicial for indeferida;II - a obrigação for satisfeita;III - o executado obtiver,
por qualquer outro meio, a extinção total da dívida;IV - o exequente renunciar ao crédito;V - ocorrer a prescrição intercorrente. Desse modo, ante
o reconhecimento, pelo E. TJPE, da prescrição intercorrente, impõe-se a extinção da execução. POSTO ISTO, extingo a presente execução, o
que faço amparado pelo artigo 924, inciso V, do Código de Processo Civil. Condeno a parte exequente ao pagamento das custas e honorários
advocatícios, já adiantadas, e dos honorários advocatícios, estes fixados em 10% sobre o valor da causa. Liberem-se eventuais penhoras. Após
o trânsito em julgado e obedecidas às formalidades legais, arquivem-se os autos. P.R.I. Recife, 21 de dezembro de 2020.Ricarda Maria Guedes
AlcoforadoJuíza de Direito em exercício cumulativo

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Capital - 3ª Vara de Sucessões e Registros Públicos


Terceira Vara Sucessões e Reg. Públicos da Capital

Juiz de Direito: Saulo Fabianne de Melo Ferreira (Titular)


Chefe de Secretaria: Janaina Galindo Fernandes

Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 001/2021

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0004777-22.1996.8.17.0001


Natureza da Ação: Arrolamento Comum
Arrolante: Doralice de Barros Neto
Advogado: PE010966 - Marcia Cesario Bezerra
Arrolado: Pedro Bianor Neto

DESPACHOI - Dê-se vista, conforme requerido às fls. 74/76.II - Não havendo novos requerimentos, remetam-se os autos ao arquivo. Recife, 22
de dezembro de 2020.Saulo Fabianne de Melo Ferreira. Juiz de Direito.

Processo Nº: 0039777-53.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Inventário
Requerente: PAULO ROBERTO RAMALHO BEZERRA
Advogado: PE045349 – BRUNO ROBERTO GIRÃO ALVES
Inventariado: NANCY BEZERRA

DESPACHO R.H.I - Anotações necessárias no sistema, tendo em vista a habilitação de novo patrono constante às fls. 123/124.II - Intime-se
o inventariante para, no prazo de 05 (cinco) dias, comprovar o recolhimento das custas judiciais, conforme indicado às fls. 118.III - Passado o
prazo acima sem o devido cumprimento, aguarde-se no arquivo a iniciativa das partes. Recife, 17 de dezembro de 2020.Saulo Fabianne de Melo
Ferreira. Juiz de Direito.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Capital - 2ª Vara de Família e Registro Civil

2ª Vara de Família e Registro Civil da Capital

EDITAL DE INTERDIÇÃO

Processo nº 0039224-69.2015.8.17.0001
Autor: VERONICA VALÉRIA FERREIRA ALVES METZGER
Curatelado: FILIPE ALVES DE SOUZA

O/A Doutor(a) Carlos Magno Cysneiros Sampaio, Juiz(a) de Direito da 2ª Vara de Família e Registro Civil da Capital , em virtude da lei,
FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados
à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE CURATELA do processo judicial sob o nº
0039224-69.2015.8.17.0001 , proposta VERONICA VALÉRIA FERREIRA ALVES METZGER, brasileira, funcionária pública, portadora da cédula
de identidade nº 1.526.736 SDS-PE, inscrita no CPF sob o nº 278.742.064-87, residente e domiciliada na Rua Engenheiro José Apolinário, nº
122, Imbiribeira, Recife/PE, CEP: 51170-410, em favor de FILIPE ALVES DE SOUZA , brasileiro, solteiro, portador da cédula de identidade nº
6.362.635 SDS/PE e da Certidão de Nascimento nº 58025, fls. 127, livro A-49, do Cartório de Registro Civil do 4º Distrito Judiciário de Recife/PE
(Boa Vista), inscrito no CPF sob o n° 058.568.934-25, residente e domiciliado no endereço acima mencionado, cuja Interdição foi decretada por
sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo: “Face ao exposto e por tudo o mais que dos atos consta, com fundamento
nos artigos 3º, III, e 1776, caput, ambos do Código Civil e 755 do CPC, Julgo procedente o pedido formulado na inicial, confirmando a tutela
antecipada, para nomear a autora, VERONICA VALÉRIA FERREIRA ALVES METZGER, brasileira, funcionária pública, portadora da cédula de
identidade nº 1.526.736 SDS-PE, inscrita no CPF sob o nº 278.742.064-87, residente e domiciliada na Rua Engenheiro José Apolinário, nº 122,
Imbiribeira, Recife/PE, CEP: 51170-410, que melhor atende aos interesses do incapaz, para exercer a Curatela de FILIPE ALVES DE SOUZA
, brasileiro, solteiro, portador da cédula de identidade nº 6.362.635 SDS/PE e da Certidão de Nascimento nº 58025, fls. 127, livro A-49, do
Cartório de Registro Civil do 4º Distrito Judiciário de Recife/PE (Boa Vista), inscrito no CPF sob o n° 058.568.934-25, residente e domiciliado
no endereço acima mencionado. Na situação em que se encontra FILIPE ALVES DE SOUZA necessita de representação, portanto, embora o
código Civil não mais cogite a incapacidade absoluta para maiores de 18 anos, confere-se à Curadora, poderes para representar o curatelado nos
termos e limites abaixo alinhados. Sem previsão médico-psicológico de reversão do quadro de limitações que alcança o curatelado, a curatela
em apreço terá vigência por prazo indeterminado. Por força das disposições constantes do § 1º do artigo 85 da lei nº 13.146-2015, a curatela não
alcança o direito à vida, ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto do curatelado.
Conforme do dispõe o artigo 8º da lei nº 13.146-2015, sem prejuízo de outras responsabilidades ali estampadas, compete ao curador, cuidar
da pessoa do Curatelado, promovendo, com prioridade, a efetivação dos seus direitos referentes à vida, à saúde, à participação do curatelado
na vida pública e política e ao trabalho, à alimentação, à habitação, à previdência social, à reabilitação, aos avanços científicos e tecnológicos,
à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, dentre outros decorrentes da Constituição Federal, da Convenção
sobre direitos das Pessoas com Deficiência e de outras normas, promovendo sempre o bem estar pessoal, social e econômico do curatelado.
No caso em apreço, verifica-se que além dos cuidados atinentes à sua subsistência o Curatelado também necessita: 1) de psicoterapia; 2) da
prática de atividade física ou de atividade de lazer e de atividade laborativa, a fim de conseguir se relacionar com outras pessoas. À curadora
compete providenciar a satisfação das necessidades acima apontadas, podendo, para tanto, observadas as limitações acima e abaixo apontadas,
representar o Curatelado, em juízo ou fora dele, perante a administração pública, previdência social e institutos de aposentadoria complementar;
serviço de assistência à saúde; saúde complementar; receita federal, instituições bancárias, departamentos de trânsito e terceiros contratados;
contratar, distratar; admitir, demitir; transigir, dar quitação demandar e ser demandado e praticar, em geral, os atos de interesse do curatelado.
Como se infere do artigo 1741 do Código Civil, que se aplica à curatela, compete ao curador, administrar os bens do curatelado, em proveito
deste, com zelo e boa-fé. À luz do permissivo constante do artigo 1.748, observado que a autora não ofereceu bens à hipoteca, explicite-se
que, no caso em apreço, a curadora não poderá, sem autorização judicial: Contrair empréstimo ou antecipar receita em nome do curatelado;
Dar, vender ou emprestar; Renunciar; Firmar compromissos; Fazer saque ou transferência de conta de poupança, aplicações financeiras ou
depósito judicial em nome do curatelado – ainda que para cobrir saldo negativo da conta corrente; Obter ou movimentar cartão de crédito, nem
gravar ou alienar qualquer bem que, por ventura, integre o patrimônio do curatelado, somente podendo movimentar a conta corrente, por meio
eletrônico, com exclusiva função de débito, nos limites do rendimento mensal do curatelado, sob pena, de responsabilidade solidária da curadora,
da instituição bancária e do gerente da instituição bancária que viabilizar outras transações. Para a hipótese de descumprimento de qualquer
das limitações acima mencionadas, sem prejuízo da adequada reparação devida, estabeleço multa correspondente a 100% (cem) por cento do
valor indevidamente movimentado, a encargo solidário da curadora, da instituição bancária e do gerente da respectiva instituição. Verificado que
o curatelado não possui renda própria, dispenso a apresentação de contas anual. Conforme disposição constante do art. 755 do CPC, a presente
sentença deverá ser inscrita no registro de pessoas naturais e imediatamente publicada na rede mundial de computadores, no sítio do TJPE e
na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, uma vez, e no DJE por três vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital
os nomes do interdito e do curador, a causa da interdição e os limites da curatela. Tratando-se de beneficiário da justiça gratuita, dispenso a
publicação do edital na imprensa local” E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 09
de dezembro de 2020, Eu, ______ Marcela Borba de Moraes Brandao, Técnica Judiciária, digitei e assino.

Carlos Magno Cysneiros Sampaio


Juiz de Direito

2ª Vara de Família e Registro Civil da Capital

EDITAL DE INTERDIÇÃO

239
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Processo nº 0065606-02.2015.8.17.0001
Autor: MARIA TEREZA MOTA DOS SANTOS DE AGUIAR
Curatelado: EULER GONÇALVES RIBEIRO DO EGITO

O/A Doutor(a) Carlos Magno Cysneiros Sampaio, Juiz(a) de Direito da 2ª Vara de Família e Registro Civil da Capital , em virtude da
lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria
situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO DE CURATELA
do processo judicial sob o nº 0065606-02.2015.8.17.0001 , proposta MARIA TEREZA MOTA DOS SANTOS DE AGUIAR, brasileira, casada,
do lar, portadora da cédula de identidade nº 5.510.357 SDS/PE, inscrita no CPF sob o nº 014.785.104-12, residente e domiciliada na Rua Maria
do Carmo Vieira, nº 17, Rio Doce, Olinda/PE, em favor de EULER GONÇALVES RIBEIRO DO EGITO, brasileiro, solteiro, portador da cédula
de identidade nº 1.557.237 SSP/PE e da Certidão de Nascimento nº 27.472, fls. 291, livro 58º, do 12º Distrito Judiciário da Capital (Cartório de
Registro Civil de Casa Forte), inscrito no CPF sob o nº 869.118.304-78, cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos
seguintes termos de seu dispositivo: “ Face ao exposto e por tudo o mais que dos atos consta, com fundamento nos artigos 3º, III, e 1776, caput,
ambos do Código Civil e 755 do CPC, Julgo procedente o pedido formulado na inicial, confirmando a tutela antecipada, para deferir a substituição
pretendida, e assim sendo, confiar à autora, MARIA TEREZA MOTA DOS SANTOS DE AGUIAR, brasileira, casada, do lar, portadora da cédula
de identidade nº 5.510.357 SDS/PE, inscrita no CPF sob o nº 014.785.104-12, residente e domiciliada na Rua Maria do Carmo Vieira, nº 17,
Rio Doce, Olinda/PE, que melhor atende aos interesses do incapaz, para exercer a Curatela de EULER GONÇALVES RIBEIRO DO EGITO,
brasileiro, solteiro, portador da cédula de identidade nº 1.557.237 SSP/PE e da Certidão de Nascimento nº 27.472, fls. 291, livro 58º, do 12º
Distrito Judiciário da Capital (Cartório de Registro Civil de Casa Forte), inscrito no CPF sob o nº 869.118.304-78. Por força das disposições
constantes do § 1º do artigo 85 da lei nº 13.146-2015, a curatela não alcança o direito à vida, ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio à
privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto do curatelado. Conforme do dispõe o artigo 8º da lei nº 13.146-2015, sem prejuízo de outras
responsabilidades ali estampadas, compete ao curador, cuidar da pessoa do Curatelado, promovendo, com prioridade, a efetivação dos seus
direitos referentes à vida, à saúde, à participação do curatelado na vida pública e política e ao trabalho, à alimentação, à habitação, à previdência
social, à reabilitação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, dentre
outros decorrentes da Constituição Federal, da Convenção sobre direitos das Pessoas com Deficiência e de outras normas, promovendo sempre
o bem estar pessoal, social e econômico do curatelado. No caso em apreço, verifica-se que além dos cuidados atinentes à sua subsistência o
Curatelado também necessita: 1 - Da manutenção dos acompanhamentos médicos e odontológico já realizados; 2 - Do seu encaminhamento
para avaliações com os seguintes profissionais: otorrinolaringologista, neuropsicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo e educador físico; 3
- Do seu encaminhamento ao CAPS Nise da Silveira, localizado na Rua Trinta e Oito, s/n, Rio Doce, Olinda/PE, para que o mesmo seja inserido
nas oficinas e atividades terapêuticas existentes no local. À curadora compete providenciar a satisfação das necessidades acima apontadas,
podendo, para tanto, observadas as limitações acima e abaixo apontadas, representar o Curatelado, em juízo ou fora dele, perante a administração
pública, previdência social e institutos de aposentadoria complementar; serviço de assistência à saúde; saúde complementar; receita federal,
instituições bancárias, departamentos de trânsito e terceiros contratados; contratar, distratar; admitir, demitir; transigir, dar quitação demandar e
ser demandado e praticar, em geral, os atos de interesse do curatelado. Como se infere do artigo 1741 do Código Civil, que se aplica à curatela,
compete ao curador, administrar os bens do curatelado, em proveito deste, com zelo e boa-fé. À luz do permissivo constante do artigo 1.748,
observado que a autora não ofereceu bens à hipoteca, explicite-se que, no caso em apreço, a curadora não poderá, sem autorização judicial:
1 - Contrair empréstimo ou antecipar receita em nome do curatelado; 2 - Dar, vender ou emprestar; 3 - Renunciar; 4 - Firmar compromissos;
5 - Fazer saque ou transferência de conta de poupança, aplicações financeiras ou depósito judicial em nome do curatelado – ainda que para
cobrir saldo negativo da conta corrente; 6 - Obter ou movimentar cartão de crédito, nem gravar ou alienar qualquer bem que, por ventura, integre
o patrimônio do curatelado, somente podendo movimentar a conta corrente, por meio eletrônico, com exclusiva função de débito, nos limites
do rendimento mensal do curatelado, sob pena, de responsabilidade solidária da curadora, da instituição bancária e do gerente da instituição
bancária que viabilizar outras transações. Para a hipótese de descumprimento de qualquer das limitações acima mencionadas, sem prejuízo da
adequada reparação devida, estabeleço multa correspondente a 100% (cem) por cento do valor indevidamente movimentado, a encargo solidário
da curadora, da instituição bancária e do gerente da respectiva instituição. A curadora nomeada deverá apresentar ação ordinária de prestação
de contas, a ser distribuída por dependência do presente feito, até o dia 30 de janeiro de cada ano, em sede própria, observada a forma contábil,
na conformidade do art. 84, §4º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência (artigo 1755 a 1762 do Código Civil). Conforme disposição constante
do art. 755 do CPC, a presente sentença deverá ser inscrita no registro de pessoas naturais e imediatamente publicada na rede mundial de
computadores, no sítio do TJPE e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, uma vez, e no DJE por três vezes, com intervalo de
10 (dez) dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador, a causa da interdição e os limites da curatela. Tratando-se de beneficiário
da justiça gratuita, dispenso a publicação do edital na imprensa local.”. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa
o presente edital. RECIFE, 16 de dezembro de 2020, Eu, ______ Marcela Borba de Moraes Brandao, Técnica Judiciária, digitei e assino.

Carlos Magno Cysneiros Sampaio


Juiz de Direito

240
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Capital - 4ª Vara de Família e Registro Civil


Quarta Vara de Família e Registro Civil da Capital

Juiz de Direito: Wilka Pinto Vilela (Cumulativo)

Chefe de Secretaria: Gabriela Morais Araújo Guerra


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00064/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0025445-38.2001.8.17.0001


Natureza da Ação: Execução de Alimentos
Autor: A. G. de O.
Advogado: PE022822 - Roberto Ferreira Bruto da Costa Neto
Advogado: PE016725 - Márcio Mendes de Oliveira
Réu: R. M. de O.
Réu: M. M. DE O.
Réu: M. A. M. DE O.
Despacho:
Processo nº 0025445-38.2001.8.17.0001Despacho:Intime-se as partes para requererem, caso tenham interesse, a restauração dos presentes
autos, considerando a certidão do Oficial de Justiça de fls.26, no prazo de 05 (cinco) dias.P.R.I.Recife, 11 de fevereiro de 2020.João Maurício
Guedes AlcoforadoJuiz de Direito

Processo Nº: 0007225-24.2015.8.17.0640


Natureza da Ação: Interdição
Autor: L. A. da S.
Advogado: PE010532 - Maria Lucia de Barros Campos
Interditando: J. L. de H. A.
Despacho:
Intime-se a parte autora, pessoalmente e através de advogado, para dizer no prazo de 5 dias se tem interesse no prosseguimento do feito, sob
pena de extinção do processo sem resolução do mérito.Recife, 11 de dezembro de 2020.WILKA PINTO VILELAJuíza de Direito em Exercício
Cumulativo

Processo Nº: 0018480-53.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Execução de Alimentos
Exequente: K. E. S. de L.
Representante: P. M. DA S.
Advogado: PE028957 - Radamez Danilo Bezerra da Silva
Executado: M. E. N. DE L.
Defensor Público: PE008572 - Geraldo Pinto Delmas
Despacho:
Sobre a certidão do Sr. Oficial de Justiça, fale a Parte exequente, no prazo de 5 dias.Recife, 11/12/2020WILKA PINTO VILELAJuíza de Direito
em Exercício Cumulativo

Processo Nº: 0019811-07.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: F. L. P. d. S. J.

241
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Advogado: PE002357 - Sílvio Neves Baptista


Advogado: PE000613B - KEILA SOARES RODRIGUES
Advogado: SP253002 - Ricardo Antonio Soares Russo Júnior
Advogado: PE038316 - NATÁLIA MEDEIROS AMADOR
Advogado: PE019929 - Horacio Neves Batista
Réu: R. F.
Advogado: PE035245 - Vinicius Silva Pimentel
Advogado: PE042238 - Iago Melo Torres
Advogado: PE016528 - Ronnie Preuss Duarte
Despacho:
Compulsando os autos do processo, entendo que assiste razão a alegação do Ministério Público em sua cota de fls. 2497, haja vista que a
residência da menor apenas ficou estabelecida até 31 de janeiro de 2021, sendo que após essa data é que as partes decidiriam com quem
a menor passaria a residir.Assim, determino a intimação das partes para tomar conhecimento do parecer Ministerial e para que após o dia 31
de janeiro de 2021 informem com quem a menor passará a residir para que este Juízo possa realizar a homologação do acordo.Recife, 11 de
dezembro de 2020.WILKA PINTO VILELAJuíza de Direito em Exercício Cumulativo

242
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Capital - 7ª Vara de Família e Registro Civil


DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL
EDITAL DE INTERDIÇÃO

O/A Doutor(a) PAULO ROMERO DE SA ARAUJO, Juiz(a) de Direito da 7ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ
SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob
o nº 0024395-58.2019.8.17.2001, proposta por ISRAEL DE BARROS RAMOS, em favor de DESCARTES DE LIMA RAMOS, cuja Interdição foi
decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: "Sendo assim, havendo comprovação da limitação de manifestação de vontade,
julgo procedente o pedido, decretando a interdição de Descartes de Lima Ramos, não restando outra forma de conceituá-la, senão a impostada
pela nova lei, como “relativa”, nomeando a parte requerente, Israel de Barros Ramos, como curador. Cumpra-se o disposto no art. 755, §3°, art.
98, §1°, III, em caso de gratuidade, e art. 759 do CPC. Processo excluído da ordem cronológica de conclusão conforme art. 12, § 2º, VII do CPC
c/c art. 9º, VII da Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Sem custas. R.I.P. RECIFE, 07 de dezembro de 2020. Juiz de Direito"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 9 de dezembro de 2020, Eu, ANA MARIA
DE ANDRADE IMPERIANO, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o digitei.

DIRETORIA DE FAMÍLIA DO 1º GRAU DA CAPITAL


EDITAL DE INTERDIÇÃO

O/A Doutor(a) PAULO ROMERO DE SA ARAUJO, Juiz(a) de Direito da 7ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ
SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº
0004175-05.2020.8.17.2001, proposta por THIAGO LUIS GANTOIS LAPORTE, em favor de GILBERTO GUERRA LAPORTE, cuja Interdição foi
decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: "Sendo assim, havendo comprovação da limitação de manifestação de vontade,
julgo procedente o pedido, decretando a interdição de Gilberto Guerra Laporte, não restando outra forma de conceituá-la, senão a impostada pela
nova lei, como “relativa”, nomeando a parte requerente, Thiago Luis Gantois Laporte, como curador. Cumpra-se o disposto no art. 755, §3°, art.
98, §1°, III, em caso de gratuidade, e art. 759 do CPC. Processo excluído da ordem cronológica de conclusão conforme art. 12, § 2º, VII do CPC
c/c art. 9º, VII da Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Sem custas. R.I.P. RECIFE, 03 de dezembro de 2020. Juiz de Direito"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 4 de dezembro de 2020. Eu, ANA MARIA
DE ANDRADE IMPERIANO, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o digitei.

EDITAL DE INTERDIÇÃO

O/A Doutor(a) PAULO ROMERO DE SA ARAUJO, Juiz(a) de Direito da 7ª Vara de Família e Registro Civil da Capital , em virtude da lei, FAZ
SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o
nº 0045157-32.2018.8.17.2001 , proposta por Rogério Vieira Lessa, brasileiro, casado, funcionário público, RG nº 2.290.797, SSP/PE, CPF nº
333.474.924-04, domiciliado na Rua Joaquim tenório Silva, s/nº, Cavaleiro, Jaboatão dos Guararapes-PE, CEP 54250-310, em favor de Maurício
Barbosa da Silva, brasileiro, solteiro, RG nº 7.236.253, SDS/PE, CPF nº 015.527.074-58, domiciliado na Comunidade Emocy Krause – COMEK,
com endereço na Rua Luiz Pereira de Farias, nº 185, Afogados, Recife-PE, CEP 50.850-100, fone: 3443-1370 , cuja Interdição foi decretada
por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo: "Os argumentos trazidos aos autos demonstram as condições do Sr.
Rogério Vieira Lessa para exercer o encargo, tudo no melhor interesse do curatelado. Pelo exposto, na forma do art. 747, II, e art. 759 do CPC,
nomeio Rogério Vieira Lessa para a função de Curador de Maurício Barbosa da Silva. Independentemente de trânsito em julgado, tome-se
por termo o compromisso e expeça-se mandado de Averbação ao Registro da interdição."
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 23 de dezembro de 2020, Eu, Aurea Maria
Ferreira de Lima Couto, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o digitei.

243
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Capital - 3ª Vara do Tribunal do Júri

EDITAL DE INTIMAÇÃO nº 2020.0013.002714

PROCESSO Nº. 0070594-08.2011.8.17.0001


PRONUNCIADO (S): MÁRCIO LOPES CORDEIRO
ADVOGADO (S): FERNANDO H. V. BOUDOUX, OAB/PE 44.944

O Dr. Pedro Odilon de Alencar Luz, Juiz de Direito, em virtude da lei etc...FAZ SABER, nos termos do art. 370, § 1º, do CPP, que pelo
presente EDITAL DE INTIMAÇÃO , fica(m) o(s) Advogado(s) acima nominado(s) devidamente intimado(s) para fins do art. 422 do Código
de Processo Penal, com redação dada pela Lei nº 11.689/08. Dado e passado nesta Comarca do Recife, ao vigésimo segundo dia do mês de
dezembro do ano de dois mil e vinte (22.12.2020). Eu, _______, Fernando Pinto Ferreira, Chefe de Secretaria, subscrevo.

Pedro Odilon de Alencar Luz


Juiz de Direito

pvsr

EDITAL DE INTIMAÇÃO nº 2020.0013.002719

PROCESSO Nº. 0023713-26.2018.8.17.0001


PRONUNCIADO (S): MOISÉS LIMA TABOSA
ADVOGADO (S): ROBSON RODRIGI FREIRE EVENGELISTA, OAB/PE 39.463

O Dr. Pedro Odilon de Alencar Luz, Juiz de Direito, em virtude da lei etc...FAZ SABER, nos termos do art. 370, § 1º, do CPP, que pelo
presente EDITAL DE INTIMAÇÃO , fica(m) o(s) Advogado(s) acima nominado(s) devidamente intimado(s) para fins do art. 422 do Código
de Processo Penal, com redação dada pela Lei nº 11.689/08. Dado e passado nesta Comarca do Recife, ao vigésimo segundo dia do mês de
dezembro do ano de dois mil e vinte (22.12.2020). Eu, _______, Fernando Pinto Ferreira, Chefe de Secretaria, subscrevo.

Pedro Odilon de Alencar Luz


Juiz de Direito

pvsr

244
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Capital - 4ª Vara do Tribunal do Júri


Quarta Vara do Tribunal do Júri Capital

Juiz de Direito: Abner Apolinário da Silva

Chefe de Secretaria: Renata Elisabete Mendes Cordeiro


Data: 23/12/2020

Pauta de Intimação de Sessão de Julgamento do Júri Nº 00014/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para SESSÕES DE JULGAMENTO DO JÚRI
DESIGNADAS nos processos abaixo relacionados:

Data: 06/01/2021

Processo Nº: 0014287-58.2016.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: EMERSON ROBERTO PASTOR DO NASCIMENTO
Vítima: LUIZ EDUARDO CORREIA DOURADO
Advogado: PE037232 - Jonailza Alves de Oliveira
Sessão de julgamento do Tribunal do Júri às 09:00 do dia 06/01/2021.

Data: 08/01/2021

Processo Nº: 0013946-27.2019.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: Alexsandro Virgínio Diogo Ramos
Vítima: Severino Felipe de Santana Junior
Advogado: PE026297D – Josemir Cesar Paz de Lira
Sessão de julgamento do Tribunal do Júri às 09:00 do dia 08/01/2021.

Data: 11/01/2021

Processo Nº: 0031311-02.2016.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Acusado: FELIPE ALMEIDA VITOR AGUIAR
Defensor Público
Sessão de julgamento do Tribunal do Júri às 09:00 do dia 11/01/2021.

Data: 13/01/2021

Processo Nº: 0004546-86.2019.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: LEONARDO OLIVEIRA DO NASCIMENTO
Vítima: GENIVAL GOMES FERREIRA
Defensor Público
Sessão de julgamento do Tribunal do Júri às 09:00 do dia 13/01/2021.

Data: 15/01/2021

245
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Processo Nº: 0000646-86.2011.8.17.1000


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: JOSÉ ROBERTO DA SILVA
Vítima: HELENO ANTONIO DO NASCIMENTO
Defensor Público
Sessão de julgamento do Tribunal do Júri às 09:00 do dia 15/01/2021.

Data: 18/01/2021

Processo Nº: 0002199-80.2019.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: CENTRAL DE INQUERITO DA CAPITAL
Acusado: BRUNO DA SILVA RODRIGUES
Advogado: PE039264 - Gisele Maria Santos Alencar
Advogado: PE014766 - José Rômulo Alves de Alencar
Sessão de julgamento do Tribunal do Júri às 09:00 do dia 18/01/2021.

Data: 20/01/2021

Processo Nº: 0000118-03.2018.8.17.0840


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: JOSÉ CARLOS AUGUSTO DE LIMA
Acusado: JOSÉ ORLANDO AUGUSTO DE LIMA
Acusado: CÍCERO AUGUSTO DE LIMA
Vítima: LEONARDO CAETANO DA SILVA
Advogado: PE046933 - ALEXSSANDRA CORREIA PINTO COSTA
Advogado: PE043931 - Rodrigo Lessa Tarouco
Advogado: PE015299 - Luiz Antonio Marques de Melo
Sessão de julgamento do Tribunal do Júri às 09:00 do dia 20/01/2021.

Data: 22/01/2021

Processo Nº: 0006186-61.2018.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: .MINISTÉRIO PÚBLICO
Réu: JOÃO MAVIAEL VILELA ALMEIDA
Réu: Darci Vitor Eloi de Melo
Réu: Josimar Arandas Pereira
Advogado: PE014362 - André Luiz Pedrosa Monteiro
Advogado: PE013573 - Francisco Félix de Andrade Filho
Defensor Público
Sessão de julgamento do Tribunal do Júri às 09:00 do dia 22/01/2021.

246
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Capital - 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente

1ª VARA DOS CRIMES CONTRA


CRIANÇA E ADOLESCENTE DA CAPITAL

EDITAL DE INTIMAÇÃO

O Dr. José Renato Bizerra, Juiz de Direito na Primeira Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital, em virtude da lei, etc. FAZ
SABER, nos termos do Art. 370, § 1°, do CPP, que fica(m) intimado(a) o(a) Advogado(a) Márcio Carmelo de Moraes e Souza, OAB/PE 17.611
e Moises José da Silva, OAB/PE 11.955, nos autos do processo n° 0004121-98.2015.8.17.0001 , onde figura como acusado Edilson Belo
da Silva , da designação de Audiência de Instrução e Julgamento Criminal , para o dia 20/01/ 2021 , às 11:00 , nesta Vara Criminal. Dado e
passado nesta Comarca do Recife/PE, aos quatro de janeiro do ano de dois mil e vinte e um. Eu, Ariosto de Cesar Freire Junior, técnico judiciário,
o digitei e submeti à conferência da Chefia de Secretaria.

José Renato Bezerra


Juiz de Direito

1ª VARA DOS CRIMES CONTRA


CRIANÇA E ADOLESCENTE DA CAPITAL

EDITAL DE INTIMAÇÃO

O Dr. José Renato Bizerra, Juiz de Direito na Primeira Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital, em virtude da lei, etc. FAZ
SABER, nos termos do Art. 370, § 1°, do CPP, que fica(m) intimado(a) o(a) Advogado(a) Adeilton Bandeira de Souza, OAB/PE 46.918, nos
autos do processo n° 0008468-72.2018.8.17.0001 , onde figura como acusado Edilson Belo da Silva , da designação de Audiência de
Instrução e Julgamento Criminal , para o dia 20/01/ 2021 , às 09:30 , nesta Vara Criminal. Dado e passado nesta Comarca do Recife/PE,
aos quatro de janeiro do ano de dois mil e vinte e um. Eu, Ariosto de Cesar Freire Junior, técnico judiciário, o digitei e submeti à conferência
da Chefia de Secretaria.

José Renato Bezerra


Juiz de Direito

1ª VARA DOS CRIMES CONTRA


CRIANÇA E ADOLESCENTE DA CAPITAL

EDITAL DE INTIMAÇÃO

O Dr. José Renato Bizerra, Juiz de Direito na Primeira Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital, em virtude da lei, etc. FAZ
SABER, nos termos do Art. 370, § 1°, do CPP, que fica(m) intimado(a)(s) o(a)(s) Advogado(a)(s) Manuella Roberta Ramos Correa de Oliveira,
OAB-PE 32.641 e Hust Flammarion Omena de Morais, OAB-PE 36.056, nos autos do processo n° 0018352-28.2018.8.17.0001 , onde figura
como acusado Daniel Ferreira dos Santos , da designação de Audiência de Instrução e Julgamento Criminal , para o dia 13/01/ 2021 , às
10:30 , nesta Vara Criminal. Dado e passado nesta Comarca do Recife/PE, aos quatro de janeiro do ano de dois mil e vinte e um. Eu, Ariosto de
Cesar Freire Junior, técnico judiciário, o digitei e submeti à conferência da Chefia de Secretaria.

José Renato Bezerra


Juiz de Direito

1ª VARA DOS CRIMES CONTRA


CRIANÇA E ADOLESCENTE DA CAPITAL

247
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

EDITAL DE INTIMAÇÃO

O Dr. José Renato Bizerra, Juiz de Direito na Primeira Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital, em virtude da lei, etc. FAZ
SABER, nos termos do Art. 370, § 1°, do CPP, que fica(m) intimado(a)(s) o(a)(s) Advogado(a)(s) Maria Guadalupe Freitas de Oliveira, OAB/PE
34.161 , nos autos do processo n° 0017827-85.2014.8.17.0001 , onde figura como acusado Carlos Gabriel Alexandre Santos , da designação
de Audiência de Instrução e Julgamento Criminal , para o dia 15/01/ 2021 , às 11:30 , nesta Vara Criminal. Dado e passado nesta Comarca
do Recife/PE, aos quatro de janeiro do ano de dois mil e vinte e um. Eu, Ariosto de Cesar Freire Junior, técnico judiciário, o digitei e submeti
à conferência da Chefia de Secretaria.

José Renato Bezerra


Juiz de Direito

1ª VARA DOS CRIMES CONTRA


CRIANÇA E ADOLESCENTE DA CAPITAL

EDITAL DE INTIMAÇÃO

O Dr. José Renato Bizerra, Juiz de Direito na Primeira Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital, em virtude da lei, etc. FAZ
SABER, nos termos do Art. 370, § 1°, do CPP, que fica(m) intimado(a) o(a) Advogado(a) Ivanice Ferreira da Silva, OAB/PE 40.170-D , nos
autos do processo n° 0017592-60.2010.8.17.0001 , onde figura como acusado Onildo Antônio de Lima , da designação de Audiência de
Instrução e Julgamento Criminal , para o dia 29/01/ 2021 , às 09:00 , nesta Vara Criminal. Dado e passado nesta Comarca do Recife/PE,
aos quatro de janeiro do ano de dois mil e vinte e um. Eu, Ariosto de Cesar Freire Junior, técnico judiciário, o digitei e submeti à conferência
da Chefia de Secretaria.

José Renato Bezerra


Juiz de Direito

1ª VARA DOS CRIMES CONTRA


CRIANÇA E ADOLESCENTE DA CAPITAL

EDITAL DE INTIMAÇÃO

O Dr. José Renato Bizerra, Juiz de Direito na Primeira Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital, em virtude da lei, etc. FAZ
SABER, nos termos do Art. 370, § 1°, do CPP, que fica(m) intimado(a) o(a) Advogado(a) Luiz Barbosa da Silva, OAB/PE 9.361 e Sérgio Albino
da Silva Leite, OAB/PE 15.350 , nos autos do processo n° 0057106-15.2013 .8.17.0001 , onde figura como acusado Sérgio Albino da Silva
Leite da designação de Audiência de Instrução e Julgamento Criminal , para o dia 29/01/ 2021 , às 11:00 , nesta Vara Criminal. Dado e
passado nesta Comarca do Recife/PE, aos quatro de janeiro do ano de dois mil e vinte e um. Eu, Ariosto de Cesar Freire Junior, técnico judiciário,
o digitei e submeti à conferência da Chefia de Secretaria.

José Renato Bezerra


Juiz de Direito

248
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

INTERIOR
Vara Regional da Infância e Juventude da 5ª Circunscrição
Tribunal de Justiça de Pernambuco Poder Judiciário
COMARCA DE GOIANA
RUA HISTORIADOR ANTÔNIO CORREIA DE OLIVEIRA, S/N, FÓRUM DES. NUNES MACHADO, Boa Vista, GOIANA
- PE - CEP: 55900-000

Vara Regional da Infância e Juventude da 5ª Circunscrição Judiciária Goiana Processo nº 0002951-94.2019.8.17.2218


REQUERENTE: ELAYNE GOMES DA SILVA

REU: GREICY KELLY FRANCELINO DOS SANTOS, SEVERINO QUEIROZ DA SILVA NETO
EDITAL DE CITAÇÃO PRAZO: 20 DIAS

O Doutor Tito Lívio Araújo Monteiro, Juiz de Direito da Vara Regional da Infância e Juventude da 5ª Circunscrição, Estado de Pernambuco,
em virtude da lei etc.
FAZ SABER a todos que este Edital virem e notícia dele tiverem, que por este juízo e Secretaria da Vara Regional da Infância e Juventude
da 5ª Circunscrição tramita os autos do Processo nº 002951-94.2019.8.17.2218 (ADOÇÃO), movida por ELAYNE GOMES DA SILVA, em face
de GREICY KELLY FRANCELINO DOS SANTOS, SEVERINO QUEIROZ DA SILVA NETO.
Em razão disso, CITE-SE o genitor do menor J.G.D.S.S., SR.
SEVERINO QUEIROZ DA SILVA NETO , por se encontrar em lugar incerto e não sabido, para, querendo, apresentar contestação, no
prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 158 do Estatuto da Criança e do Adolescente, ciente ainda que deverá fazê-lo por intermédio
de Advogado ou Defensor Público, começando o prazo da contestação a fluir a partir do término do prazo do edital. Em caso de revelia,
será nomeado curador especial.

E, para que chegue ao conhecimento de todos, foi expedido o presente Edital, que será afixado no local de costume e publicado no
Diário de Justiça Eletrônico.

CUMPRA-SE na forma da Lei.

DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de Goiana, Estado de Pernambuco, 21 de dezembro de 2018. Eu, Eliel de Lima Silva,
Técnico Judiciário, digitei e o encaminhei para assinatura.

GOIANA, 21 de dezembro de 2020.


TITO LÍVIO ARAÚJO MONTEIRO
Juiz(a) de Direito

A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado

249
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Abreu e Lima - Vara Criminal

Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
Fórum Serventuário Antonio Camarotti
Rua da Assembleia, 514, Timbó – Abreu e Lima
Fone/fax- (81) 3181-9361
Pernambuco

EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO – DEZ DIAS

Expediente nº 2020.1366.2527

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 0004391-87.2013.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra DIEGO
DAVID DA SILVA BARROS, brasileiro, filho de Armando Filho Sebastião de Barros e Rosinete Leopoldina da Silva, nascido em 02/09/1993,
natural de Recife/PE, por delito incurso nas penas do art. 163, § único, inciso III do CP e art. 244-B do ECA, encontrando-se atualmente em
lugar incerto e não sabido, determinou o MM. Juiz sua intimação por edital, com prazo de 10 (dez) dias, pelo que foi passado o presente
edital, ficando o acusado DIEGO DAVID DA SILVA BARROS, intimado do despacho que segue: “ 1- Diante da certidão de fl. 354, intimem-
se os réus DIEGO e CLÁUDIO para, no prazo de 05 (cinco) dias, constituírem novo advogado, esclarecendo-os que, caso queiram, ou caso
decorra o prazo referido sem sua manifestação, ser-lhes-á nomeado Defensor Público. 2- Decorrido o prazo do item anterior, dê-se vista
dos autos aos advogados eventualmente constituídos ou à Defensoria Pública (se for o caso), para apresentação das razões finais. Abreu
e Lima-PE, 13/02/2020. Luiz Carlos Vieira de Figueiredo, Juiz de Direito” . Dado e Passado aos 22 (vinte e dois) de dezembro (12) do
ano de dois mil e vinte (2020). Eu, Patrícia D. B. Campos , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
Fórum Serventuário Antonio Camarotti
Rua da Assembleia, 514, Timbó – Abreu e Lima
Fone/fax- (81) 3181-9361
Pernambuco

EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS

Expediente nº 2020.1366.2526

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 00 04153-68.2013.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra ERICK JOSÉ

250
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

DE MENEZES, brasileiro, filho de Maria José de Menezes, natural de Abreu e Lima/PE, nascido em 08/04/1995, por delito incurso nas penas do
art. 121, c/c art. 14, II, todos do CP, encontrando-se atualmente em lugar incerto e não sabido, determinou o MM. Juiz sua citação por edital, com
prazo de 15 (quinze) dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando o acusado ERICK JOSÉ DE MENEZES, citado de todos os termos
da Denúncia para oferecer a defesa escrita que tiver, através de advogado, no prazo de 10 (dez) dias, conforme disposição do artigo 396 do
CPP, advertindo-o que a inércia determinará a nomeação de Defensor Público, para apresentação da defesa preliminar . Dado e Passado aos
22 (vinte e dois) de dezembro (12) do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, Patrícia D. B. Campos , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
Fórum Serventuário Antonio Camarotti
Rua da Assembleia, 514, Timbó – Abreu e Lima
Fone/fax- (81) 3181-9361
Pernambuco

EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS

Expediente nº 2020.1366.2525

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 00 01336-60.2015.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra RAFAEL
QUIRINO DA SILVA, brasileiro, filho de Maria Valdenice dos Santos e José Quirino da Silva Filho, natural de Nazaré da Mata/PE, nascido
em 02/11/1991, por delito incurso nas penas do art. 121, § 2º, incisos I e IV do CP, encontrando-se atualmente em lugar incerto e não sabido,
determinou o MM. Juiz sua citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando o acusado RAFAEL
QUIRINO DA SILVA, citado de todos os termos da Denúncia para oferecer a defesa escrita que tiver, através de advogado, no prazo de 10 (dez)
dias, conforme disposição do artigo 396 do CPP, advertindo-o que a inércia determinará a nomeação de Defensor Público, para apresentação
da defesa preliminar . Dado e Passado aos 22 (vinte e dois) de dezembro (12) do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, Patrícia D. B. Campos
, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
Fórum Serventuário Antonio Camarotti
Rua da Assembleia, 514, Timbó – Abreu e Lima
Fone/fax- (81) 3181-9361
Pernambuco

251
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO – DEZ DIAS

Expediente nº 2020.1366.2524

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que
tramita nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 0002480-69.2015.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra
FRANCISCO DAS CHAGAS DE SOUZA GALVÃO, brasileiro, filho de Tarcísio Galvão Filho e Marilene Santos Souza, nascido em
31/12/1987, natural de Parnaíba/PI, por delito incurso nas penas do art. 33 da lei 11.343/06, encontrando-se atualmente em lugar incerto
e não sabido, determinou o MM. Juiz sua intimação por edital, com prazo de 10 (dez) dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando
o acusado FRANCISCO DAS CHAGAS DE SOUZA GALVÃO, intimado do despacho que segue: “ Diante da certidão retro, intime-se o
réu para, no prazo de 05 (cinco) dias, constituir novo advogado, esclarecendo-o que, caso queira, ou caso decorra o prazo referido sem sua
manifestação, ser-lhe-á nomeado Defensor Público. Decorrido o prazo do item anterior, dê-se vista dos autos aos advogados eventualmente
constituídos ou à Defensoria Pública (se for o caso), para apresentação de suas razões finais . Abreu e Lima-PE, 13/02/2020. Luiz Carlos
Vieira de Figueiredo, Juiz de Direito” . Dado e Passado aos 22 (vinte e dois) de dezembro (12) do ano de dois mil e vinte (2020). Eu,
Patrícia D. B. Campos , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
Fórum Serventuário Antonio Camarotti
BR 101, Av Brasil, 635, Timbó – Abreu e Lima
Fone/fax- (81) 3181-9361
Pernambuco

EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS

Expediente nº 2020.1366.2518

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 00 0169-08.2015.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra VALDENICE
RICARDO DA SILVA, brasileiro, filho de Waldemar Ricardo da Silva Filho e Elenice Ventura da Silva, nascido em 08/06/1985, natural de União
dos Palmares/AL, RG nº 3.154.147-0 SDS/AL, por delito incurso nas penas do art. 12 da lei 10.826/03, encontrando-se atualmente em lugar
incerto e não sabido, determinou o MM. Juiz sua citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando
o acusado VALDENICE RICARDO DA SILVA, citado de todos os termos da Denúncia para oferecer a defesa escrita que tiver, através de
advogado, no prazo de 10 (dez) dias, conforme disposição do artigo 396 do CPP, advertindo-o que a inércia determinará a nomeação de Defensor
Público, para apresentação da defesa preliminar . Dado e Passado aos 22 (vinte e dois) de dezembro (12) do ano de dois mil e vinte (2020). Eu,
Patrícia D. B. Campos , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

252
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
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Rua da Assembleia, 514, Timbó – Abreu e Lima
Fone/fax- (81) 3181-9361
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EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS

Expediente nº 2020.1366.2522

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 00 02026-26.2014.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra EDEILTON
EUCLIDES DA SILVA, brasileiro, filho de Maria Rosa da Silva, natural de Rio Formoso/PE, nascido em 20/10/1974, RG nº 5.947.832 SDS/PE, por
delito incurso nas penas do art. 180, caput, do CP, encontrando-se atualmente em lugar incerto e não sabido, determinou o MM. Juiz sua citação
por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando o acusado EDEILTON EUCLIDES DA SILVA, citado
de todos os termos da Denúncia para oferecer a defesa escrita que tiver, através de advogado, no prazo de 10 (dez) dias, conforme disposição
do artigo 396 do CPP, advertindo-o que a inércia determinará a nomeação de Defensor Público, para apresentação da defesa preliminar . Dado
e Passado aos 22 (vinte e dois) de dezembro (12) do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, Patrícia D. B. Campos , o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
Fórum Serventuário Antonio Camarotti
Rua da Assembleia, 514, Timbó – Abreu e Lima
Fone/fax- (81) 3181-9361
Pernambuco

EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS

Expediente nº 2020.1366.2521

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 00 0397-80.2015.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra DAVID RUFINO
ALVES, brasileiro, filho de Mirian Rufino Alves, nascido em 04/08/1980, RG nº 6.239.477 SDS/PE, por delito incurso nas penas do art. 180,

253
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

caput, do CP, encontrando-se atualmente em lugar incerto e não sabido, determinou o MM. Juiz sua citação por edital, com prazo de 15 (quinze)
dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando o acusado DAVID RUFINO ALVES, citado de todos os termos da Denúncia para oferecer
a defesa escrita que tiver, através de advogado, no prazo de 10 (dez) dias, conforme disposição do artigo 396 do CPP, advertindo-o que a inércia
determinará a nomeação de Defensor Público, para apresentação da defesa preliminar . Dado e Passado aos 22 (vinte e dois) de dezembro (12)
do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, Patrícia D. B. Campos , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
Fórum Serventuário Antonio Camarotti
Rua da Assembleia, 514, Timbó – Abreu e Lima
Fone/fax- (81) 3181-9361
Pernambuco

EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS

Expediente nº 2020.1366.2519

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 00 0933-57.2016.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra ELIAS DE
ARAUJO, brasileiro, filho de João de Araujo e Maria do Nascimento de Araujo, nascido em 05/01/1940, natural de Belo Jardim/PE, RG nº 730.830
SDS/PE, por delito incurso nas penas do art. 12 da lei 10.826/03, encontrando-se atualmente em lugar incerto e não sabido, determinou o MM.
Juiz sua citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando o acusado ELIAS DE ARAUJO, citado
de todos os termos da Denúncia para oferecer a defesa escrita que tiver, através de advogado, no prazo de 10 (dez) dias, conforme disposição
do artigo 396 do CPP, advertindo-o que a inércia determinará a nomeação de Defensor Público, para apresentação da defesa preliminar . Dado
e Passado aos 22 (vinte e dois) de dezembro (12) do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, Patrícia D. B. Campos , o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
Fórum Serventuário Antonio Camarotti
Rua da Assembleia, 514, Timbó – Abreu e Lima
Fone/fax- (81) 3181-9361
Pernambuco

254
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS

Expediente nº 2020.1366.2515

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 00 0549-41.2009.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra JURANDIR
ALVES DE SANTANA, brasileiro, filho de Dativo Alves da Silva e Esmeraci Maria da Conceição, nascido em 09/02/1964, natural de Goiana/
PE, RG nº 3.359.207 SDS/PE, por delito incurso nas penas do art. 38-A e 39 da lei 9.605/98, c/c art 69 do CP, encontrando-se atualmente em
lugar incerto e não sabido, determinou o MM. Juiz sua citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, pelo que foi passado o presente edital,
ficando o acusado JURANDIR ALVES DE SANTANA, citado de todos os termos da Denúncia para oferecer a defesa escrita que tiver, através
de advogado, no prazo de 10 (dez) dias, conforme disposição do artigo 396 do CPP, advertindo-o que a inércia determinará a nomeação de
Defensor Público, para apresentação da defesa preliminar . Dado e Passado aos 22 (vinte e dois) de dezembro (12) do ano de dois mil e vinte
(2020). Eu, Patrícia D. B. Campos , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
Fórum Serventuário Antonio Camarotti
Rua da Assembleia, 514, Timbó – Abreu e Lima
Fone/fax- (81) 3181-9361
Pernambuco

EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS

Expediente nº 2020.1366.2517

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 00 0267-56.2016.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra PRINTICY
MICHEL DA COSTA MENEZES, brasileiro, filho de Vilma Maria D. Santos e Severino Costa Menezes, nascido em 25/10/1988, natural de Recife/
PE, RG nº 7.181.177 SDS/PE, por delito incurso nas penas do art. 121, § 2º, incisos I e IV, c/c art. 14, II e art. 29, todos do CP, encontrando-se
atualmente em lugar incerto e não sabido, determinou o MM. Juiz sua citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, pelo que foi passado
o presente edital, ficando o acusado PRINTICY MICHEL DA COSTA MENEZES, citado de todos os termos da Denúncia para oferecer a
defesa escrita que tiver, através de advogado, no prazo de 10 (dez) dias, conforme disposição do artigo 396 do CPP, advertindo-o que a inércia
determinará a nomeação de Defensor Público, para apresentação da defesa preliminar . Dado e Passado aos 22 (vinte e dois) de dezembro (12)
do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, Patrícia D. B. Campos , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

255
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Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
Fórum Serventuário Antonio Camarotti
Rua da Assembleia, 514, Timbó – Abreu e Lima
Fone/fax- (81) 3181-9361
Pernambuco

EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO – DEZ DIAS

Expediente nº 2020.1366.2514

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa,
que tramita nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 0001799-17.2006.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra
JOSEMAR JOSÉ DA SILVA, brasileiro, filho de José Pergentino da Silva Filho e Dijanira Maria da Silva, nascido em 16/08/1983, natural de
Carpina/PE, RG nº 6.546.704 SDS/PE e OZIEL JOSÉ DA SILVA, filho de José Pergentino da Silva e Dijanira Maria da Silva, natural de Limoeiro/
PE, por delito incurso nas penas do art. 157, § 3º, c/c art. 29 e 61, inciso II, alínea “c”, todos do Código Penal, encontrando-se atualmente em lugar
incerto e não sabido, determinou o MM. Juiz sua intimação por edital, com prazo de 10 (dez) dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando
o acusado JOSEMAR JOSÉ DA SILVA e OZIEL JOSÉ DA SILVA, intimado do despacho que segue: “ Diante do certificado à fl. 177, intimem-
se os acusados para constituir novo defensor, no prazo de 5 dias, e, no mesmo prazo, atenda ao determinado à fl. 174.Cumpra-se. Abreu e
Lima-PE, 12/06/2018. Luiz Carlos Vieira de Figueiredo, Juiz de Direito” . Dado e Passado aos 22 (vinte e dois) de dezembro (12) do ano de
dois mil e vinte (2020). Eu, Patrícia D. B. Campos , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
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Rua da Assembleia, 514, Timbó – Abreu e Lima
Fone/fax- (81) 3181-9361
Pernambuco

EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS

Expediente nº 2020.1366.2513

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 00 04376-21.2013.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra JOSÉ LUCAS

256
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

BARBOSA DOS SANTOS, brasileiro, filho de Luzinaldo Maurício dos Santos e Ladjane Barbosa de Barros, nascido em 19/10/1987, natural de
Abreu e Lima/PE, RG nº 8.472.967 SDS/PE, por delito incurso nas penas do art. 180 do CP, encontrando-se atualmente em lugar incerto e não
sabido, determinou o MM. Juiz sua citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando o acusado
JOSÉ LUCAS BARBOSA DOS SANTOS, citado de todos os termos da Denúncia para oferecer a defesa escrita que tiver, através de advogado,
no prazo de 10 (dez) dias, conforme disposição do artigo 396 do CPP, advertindo-o que a inércia determinará a nomeação de Defensor Público,
para apresentação da defesa preliminar . Dado e Passado aos 22 (vinte e dois) de dezembro (12) do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, Patrícia
D. B. Campos , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

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Rua da Assembleia, 514, Timbó – Abreu e Lima
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EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS

Expediente nº 2020.1366.2513

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 00 04376-21.2013.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra JOSÉ LUCAS
BARBOSA DOS SANTOS, brasileiro, filho de Luzinaldo Maurício dos Santos e Ladjane Barbosa de Barros, nascido em 19/10/1987, natural de
Abreu e Lima/PE, RG nº 8.472.967 SDS/PE, por delito incurso nas penas do art. 180 do CP, encontrando-se atualmente em lugar incerto e não
sabido, determinou o MM. Juiz sua citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando o acusado
JOSÉ LUCAS BARBOSA DOS SANTOS, citado de todos os termos da Denúncia para oferecer a defesa escrita que tiver, através de advogado,
no prazo de 10 (dez) dias, conforme disposição do artigo 396 do CPP, advertindo-o que a inércia determinará a nomeação de Defensor Público,
para apresentação da defesa preliminar . Dado e Passado aos 22 (vinte e dois) de dezembro (12) do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, Patrícia
D. B. Campos , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

Poder Judiciário
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO – DEZ DIAS

Expediente nº 2020.1366.2512

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa,
que tramita nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 00055-40.2013.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra
ROBERVAL NIVALDO DA SILVA, brasileiro, filho de Nivaldo Francisco da Silva e Maria José de Araujo Silva, nascido em 11/03/1977,
natural de Paulista/PE, RG nº 4.569.702 SDS/PE, por delito incurso nas penas do art. 155, § 4º, II e IV, do Código Penal, encontrando-se
atualmente em lugar incerto e não sabido, determinou o MM. Juiz sua intimação por edital, com prazo de 10 (dez) dias, pelo que foi passado
o presente edital, ficando o acusado ROBERVAL NIVALDO DA SILVA, intimado do despacho que segue: “ (...) 3-Decorrido o prazo do
item 1 sem manifestação dos advogados, intimem-se os réus LEANDRO e ROBERVAL para, no prazo de 05 (cinco) dias, constituírem
novo advogado, esclarecendo-os que, caso queiram, ou caso decorra o prazo referido sem sua manifestação, ser-lhes-á nomeado Defensor
Público. 4- Decorrido o prazo do item anterior, dê-se vista dos autos aos advogados eventualmente constituídos ou à Defensoria Pública
(se for o caso), para apresentação de suas alegações finais. . Abreu e Lima-PE, 21/10/2019. Luiz Carlos Vieira de Figueiredo, Juiz de
Direito” . Dado e Passado aos 22 (vinte e dois) de dezembro (12) do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, Patrícia D. B. Campos , o digitei
e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
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EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS

Expediente nº 2020.1366.2510

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 00 01286-39.2012.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra LIVIO RAINER
COELHO DE SANTANA, brasileiro, filho de João Rogerio de Santana e Leandra Marta Coelho da Silva, nascido em 22/04/1988, natural de
Paulista/PE, RG nº 8.018.673 SDS/PE, por delito incurso nas penas do art. 180 do CP, encontrando-se atualmente em lugar incerto e não sabido,
determinou o MM. Juiz sua citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando o acusado LIVIO
RAINER COELHO DE SANTANA, citado de todos os termos da Denúncia para oferecer a defesa escrita que tiver, através de advogado, no
prazo de 10 (dez) dias, conforme disposição do artigo 396 do CPP, advertindo-o que a inércia determinará a nomeação de Defensor Público, para
apresentação da defesa preliminar . Dado e Passado aos 22 (vinte e dois) de dezembro (12) do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, Patrícia D.
B. Campos , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

258
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Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

Poder Judiciário
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EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS

Expediente nº 2020.1366.2509

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 00 02463-33.2015.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra GENILDO
FRANCISCO DA SILVA, brasileiro, filho de João Francisco da Silva Filho e Severina maria Santos da Silva, nascido em 20/06/1974, natural
de Igarassu/PE, RG nº 3.700.839 SDS/PE, por delito incurso nas penas do art. 121, § 2º, incisos I, II e IV, c/c art. 29 do CP, com os gravames
decorrentes da Lei 8.072/90, encontrando-se atualmente em lugar incerto e não sabido, determinou o MM. Juiz sua citação por edital, com prazo
de 15 (quinze) dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando o acusado GENILDO FRANCISCO DA SILVA, citado de todos os termos
da Denúncia para oferecer a defesa escrita que tiver, através de advogado, no prazo de 10 (dez) dias, conforme disposição do artigo 396 do
CPP, advertindo-o que a inércia determinará a nomeação de Defensor Público, para apresentação da defesa preliminar . Dado e Passado aos
22 (vinte e dois) de dezembro (12) do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, Patrícia D. B. Campos , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
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EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS

Expediente nº 2020.1366.2506

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 00 03461-35.2014.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra ANTONIO

259
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GOMES PEREIRA, brasileiro, filho de Severina Gomes da Conceição e Severino Gomes de Souza, nascido em 20/10/1964, natural de Limoeiro/
PE, por delito incurso nas penas do art. 12 da Lei 10.826/06, encontrando-se atualmente em lugar incerto e não sabido, determinou o MM. Juiz sua
citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando o acusado ANTONIO GOMES PEREIRA, citado
de todos os termos da Denúncia para oferecer a defesa escrita que tiver, através de advogado, no prazo de 10 (dez) dias, conforme disposição
do artigo 396 do CPP, advertindo-o que a inércia determinará a nomeação de Defensor Público, para apresentação da defesa preliminar . Dado
e Passado aos 21 (vinte e um) de dezembro (12) do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, Patrícia D. B. Campos , o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
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Rua da Assembleia, 514, Timbó – Abreu e Lima
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EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS

Expediente nº 2020.1366.2505

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 00 0302-16.2016.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra ULISSES JOÃO
DOS SANTOS, brasileiro, filho de Josefa Maria dos Santos, nascido em 20/10/1969, natural de Paudalho/PE, RG nº 8.870.950 SDS/PE, por
delito incurso nas penas do art. 12 da Lei 10.826/06, encontrando-se atualmente em lugar incerto e não sabido, determinou o MM. Juiz sua citação
por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando o acusado ULISSES JOÃO DOS SANTOS, citado de
todos os termos da Denúncia para oferecer a defesa escrita que tiver, através de advogado, no prazo de 10 (dez) dias, conforme disposição do
artigo 396 do CPP, advertindo-o que a inércia determinará a nomeação de Defensor Público, para apresentação da defesa preliminar . Dado e
Passado aos 21 (vinte e um) de dezembro (12) do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, Patrícia D. B. Campos , o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

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260
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EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS

Expediente nº 2020.1366.2496

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 3451-88.2014.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra MAURICIO
ANTONIO DE ANDRADE, brasileiro, filho de Antonio João de Andrade e Josefa Pacheco de Oliveira, nascido em 27/07/1963, natural de
Aparecida do Tabuado/MS, RG nº 2.957.875 SDS/PE, por delito incurso nas penas do art. 306 da Lei 9.503/97, do CTB, com redação dada
pela lei federal nº 11.705/08, todos c/c o art 69 do Código Penal, encontrando-se atualmente em lugar incerto e não sabido, determinou o MM.
Juiz sua citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando o acusado MAURICIO ANTONIO
DE ANDRADE, citado de todos os termos da Denúncia para oferecer a defesa escrita que tiver, através de advogado, no prazo de 10 (dez)
dias, conforme disposição do artigo 396 do CPP, advertindo-o que a inércia determinará a nomeação de Defensor Público, para apresentação
da defesa preliminar . Dado e Passado aos 21 (vinte e um) de dezembro (12) do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, Patrícia D. B. Campos ,
o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
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Rua da Assembleia, 514, Timbó – Abreu e Lima
Fone/fax- (81) 3181-9361
Pernambuco

EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO – DEZ DIAS

Expediente nº 2020.1366.2495

O Dr Lucas de Carvalho Viegas , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 2464-86.2013.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra MARCOS
FRANCISCO XAVIER, brasileiro, filho de Manoel Francisco Xavier e Maria José Xavier, nascido em 06/05/1961, natural de Paulista/PE, RG nº
2.219.217 SDS/PE, por delito incurso nas penas do art. 217-A c/c art. 71, ambos do Código Penal, encontrando-se atualmente em lugar incerto e
não sabido, determinou o MM. Juiz sua intimação por edital, com prazo de 10 (dez) dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando o acusado
MARCOS FRANCISCO XAVIER, intimado do despacho que segue: “ Compulsando os autos, verifico que o réu tem Advogado constituído. Por tal,
intime-se o patrono constante à fl. 59 para apresentação de razão finais, no prazo legal. Caso decorra o prazo sem apresentação das razões pelo
patrono, intime-se o réu para, no prazo de 05 (cinco) dias, constituir novo advogado, esclarecendo-o que, caso queira, ou caso decorra o prazo
referido sem sua manifestação, ser-lhe-á nomeado Defensor Público. Decorrido o prazo do item anterior, dê-se vista dos autos aos advogados
eventualmente constituídos ou à Defensoria Pública (se for o caso), para apresentação das alegações finais, no prazo legal. Abreu e Lima-PE,
04/11/2019. Luiz Carlos Vieira de Figueiredo, Juiz de Direito” . Dado e Passado aos 21 (vinte e um) de dezembro (12) do ano de dois mil e
vinte (2020). Eu, Patrícia D. B. Campos , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Jacquilene Araujo Teixeira


Chefe de Secretaria

261
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Lucas de Carvalho Viegas


Juiz de Direito

262
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Afogados da Ingazeira - 2ª Vara Cível


PAUTA
2ª Vara Cível da Comarca de Afogados da Ingazeira
Processo nº 0000525-79.2018.8.17.2110
AUTOR: MARIA DE FATIMA GONCALVES DA SILVA
REU: ELETROPETRO MOTOS LTDA - ME
INTIMAÇÃO DE DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 2ª Vara Cível da Comarca de Afogados da Ingazeira, fica(m) a(s) parte(s) ré intimada(s)
para pagamento das custas processuais, cujo DARJ encontra-se nos autos em epígrafe, no prazo de 15 (quinze) dias.
AFOGADOS INGAZEIRA, 23 de dezembro de 2020.
VINICIUS EFRAYM SIQUEIRA LOPES SOARES
2ª Vara Cível da Comarca de Afogados da Ingazeira

263
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Água Preta - 1ª Vara


Primeira Vara da Comarca de Água Preta

Juiz de Direito: Rodrigo Ramos Melgaço (Cumulativo)

Chefe de Secretaria: Genilson Pereira de Gouveia


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00073/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000237-56.2020.8.17.0140


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Alef Geroni de Oliveira
Acusado: Egnaldo Ferreira da Silva
Acusado: Alysson Barbosa da Silva
Acusado: Elaidio da Silva Lima
Advogado: PB016137 - GIOVANNI MARTINOVICH DE ARAÚJO CALABRIA
Advogado: PE049038 - Milena Canuto Lima Muniz Tavares
Acusado: Marcos Fábio Tenório Cavalcante
Despacho:
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCOPRIMEIRA VARA DA COMARCA DE ÁGUA PRETANPU: 0000237-56.2020.8.17.0140DESPACHO
COM FORÇA DE MANDADO/OFÍCIO Trata-se de Ação Penal, proposta em desfavor de Eládio da Silva Lima, Alysson Barbosa da Silva, Egnaldo
Ferreira da Silva, Alef Geroni de Oliveira e Marcos Fábio Tenório Cavalcanti, pela suposta prática do crime previsto no art. 33 e 35 c/c art. 40, VI,
ambos da Lei 11.343/2006 e em relação a Eládio, a suposta prática do crime previsto no art. 12 da Lei 10.826/03. Designada audiência de instrução
e julgamento para o dia 21/12/2020 às 09h. Às fls. 126/127, consta requerimento da defesa pelo adiamento da audiência de instrução e julgamento
designada, argumentando o patrono dos acusados que está com a saúde fragilizada, requerendo, na oportunidade, a juntada de atestado médico.
É O RELATÓRIO. DECIDO. Trata-se de pedido pelo adiamento da audiência designada, para a realização de audiência de instrução e julgamento
dos acusados. Consta dos autos que as partes Eládio da Silva Lima, Egnaldo Ferreira da Silva, Alef Geroni de Oliveira e Alysson Barbosa da
Silva, possuem advogado em comum. Quanto ao requerimento pelo adiamento da audiência de instrução e julgamento, entendo que é caso
de deferimento do pleito, ante a impossibilidade de comparecimento do patrono à realização do ato, tendo em vista a comprovação através da
juntada de atestado médico. Ante o exposto, DEFIRO o requerimento pelo adiamento da audiência de instrução e julgamento anteriormente
designada. AGUARDE-SE nova designação de audiência de instrução e julgamento, conforme pauta deste juízo. INTIMEM-SE. Água Preta, 16
de dezembro de 2020.Rodrigo Ramos MelgaçoJuiz de DireitoPágina 1 de 1

Processo Nº: 0000195-07.2020.8.17.0140


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Vítima Menor: A. M. R. da S.
Acusado: José Willamns Fernendes de Oliveira
Advogado: PE034154 - Maria Carmen Anunciação de Christo
Advogado: PE021505 - WLADSLANE REGINA DE SOUSA COSTA
Despacho:
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCOPRIMEIRA VARA DA COMARCA DE ÁGUA PRETANPU: 0000195-07.2020.8.17.0140DESPACHO
COM FORÇA DE MANDADO/OFÍCIO Trata-se de Ação Penal, proposta em desfavor de JOSÉ WILLIAMNS FERNANDES DE OLIVEIRA, pela
suposta prática do crime previsto no art. 217-A do Código Penal. Designada audiência de instrução e julgamento para o dia 21/12/2020 às 09h.
Às fls. 86/94, consta requerimento da defesa pelo adiamento da audiência de instrução e julgamento designada, argumentando o patrono dos
acusados que está com a saúde fragilizada, requerendo, na oportunidade, a juntada de atestado médico. É O RELATÓRIO. DECIDO. Trata-
se de pedido pelo adiamento da audiência designada, para a realização de audiência de instrução e julgamento dos acusados. Quanto ao
requerimento pelo adiamento da audiência de instrução e julgamento, entendo que é caso de deferimento do pleito, ante a impossibilidade de
comparecimento do patrono à realização do ato, tendo em vista a comprovação através da juntada de atestados médicos, conforme mencionei.
Ante o exposto, DEFIRO o requerimento pelo adiamento da audiência de instrução e julgamento anteriormente designada. AGUARDE-SE nova
designação de audiência de instrução e julgamento, conforme pauta deste juízo. INTIMEM-SE. Água Preta, 21 de dezembro de 2020.Rodrigo
Ramos MelgaçoJuiz de DireitoPágina 1 de 1

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Alagoinha - Vara Única


Vara Única da Comarca de Alagoinha

Juiz de Direito: Caio Neto de Jomael Oliveira Freire (Cumulativo)

Chefe de Secretaria: Sanja Káttia S.B.T. Cavalcanti


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00059/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000602-47.2019.8.17.1110


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Martins Valdo Bezerra de Araújo
Advogado: PE017915 - Alexandre de Almeida e Silva
Despacho:
Processo nº 0000602-47.2019.8.17.1110 DESPACHO Ante o teor do parecer ministerial de fls. 215, intime-se a defesa do Acusado para no prazo
de 10 (dez) dias, junte as declarações escritas da conduta do acusado. Após, cumpra-se no que faltar o despacho de fls. 213. Alagoinha/PE, 17
de dezembro de 2020CAIO NETO DE J. OLIVEIRA FREIRE Juiz de Direito

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Aliança - Vara Única


Vara Única da Comarca de Aliança

Juiz de Direito: Ícaro Nobre Fonseca (Cumulativo)

Chefe de Secretaria: Sharlleny Thais de O. Fonseca Melo


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00212/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000367-58.2017.8.17.0170


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: Ministério Público Estadual
Vítima: José Carlos Ferreira Leite
Acusado: Tárcio Cândido da Silva
Advogado: PE050020 - JOÃO BATISTA MISSIAS ALVES
Advogado: PE000873A - Adailton Raulino Vicente da Silva
Despacho:
Processo nº 0000367-58.2017.8.17.0170DECISÃO Vistos etc. Trata-se de pedido de liberdade provisória ou decretação de prisão domiciliar
formulado pela Defesa do acusado TÁRCIO CÂNDIDO DA SILVA, já qualificado nos autos, o qual teve sua prisão preventiva decretada pela
suposta prática da conduta tipificada art. 121, §2º, inc. II e IV, do CP c/c art. 1º, inc. I, da Lei nº 8.072/90. Alega, em suma, ser portador de
cardiopatia, encontrando-se na faixa de risco, frente a pandemia de COVID-19. Instado a se manifestar, o Representante do Ministério Público
opinou pelo indeferimento do pedido, com a consequente manutenção do decreto preventivo em desfavor do acusado, por permanecerem
incólumes os motivos ensejadores de sua prisão cautelar. Vieram-me, então, os autos conclusos. É o breve relatório. Decido. Estabelece o art.
316 do CCP:Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como
de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. Com efeito, o instituto da prisão preventiva, haja vista sua função segregadora, por
se tratar de prisão provisória, exige que os requisitos autorizadores para a sua decretação estejam devidamente presentes e comprovados. Nesse
contexto, prevalece na doutrina e jurisprudência pátria que a prisão preventiva, de natureza indubitavelmente cautelar, é medida excepcional,
podendo ser decretada pelo magistrado em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, desde que haja real necessidade, a qual
é aferida pela presença dos pressupostos previstos nos artigos 312 e 313 do Código de Processo Penal, bem como do fummus comissi delicti e
periculum libertatis, estes últimos fundamentais para a aplicação de qualquer medida cautelar penal. No caso em tela, não vislumbro qualquer fato
novo que justifique o deferimento da revogação da prisão preventiva, ou seja, permanecem os requisitos da segregação cautelar, não havendo,
assim, qualquer alteração fática ou jurídica hábil a ensejar a revogação da prisão preventiva, especialmente pelo pequeno de tempo decorrido
desde a sua prisão. Note-se ainda que tal pleito foi analisado recentemente por este Juízo (13/11/2020), reforçando a inexistência de novos fatos
que possam fundamentar a revogação da cautelar. Acerca do fummus comissi delicti, observa-se que tanto a materialidade quanto indícios de
autoria do delito estão evidenciadas pelas provas trazidas nos autos até o presente momento, notadamente pela recognição visuográficade do
local do crime (fls. 28/32), bem como a prova testemunhal colhida em Juízo. Aliás, merece destaque o modus operandi do crime, amplamente
debatido na decisão de fls. 190/191, conduta com extrema violência contra a vítima, dando conta da real periculosidade do acusado. Ademais,
o processo encontra-se em seu curso regular, tendo, inclusive, data marcada para julgamento perante o Tribunal do Júri (03/03/2021), conforme
despacho de fls. 195. Desse modo, tenho que ainda restam presentes os requisitos para segregação cautelar, especialmente com o fito de
garantir a ordem pública, para se evitar a reiteração dos crimes dessa natureza (homicídio qualificado), que, como é cediço, possuem efeitos
nefastos para toda sociedade, merecendo, portanto, ser reprimido fortemente pelo Estado. Por fim, sobre a prisão domiciliar referente a presos
provisórios, vale transcrever os artigos 317 e 318 do CPP:Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua
residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).Art. 318. Poderá o juiz substituir a
prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: I - maior de 80 (oitenta) anos; II - extremamente debilitado por motivo de doença grave; III -
imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência; IV - gestante a partir do 7o (sétimo) mês de
gravidez ou sendo esta de alto risco. Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.
Demais disso, é fato notório e público a situação de extrema excepcionalidade pelo qual o Mundo passa neste momento, em razão da instalação
da pandemia do Covid-19. Em razão disso, autoridades médicas alertaram para as pessoas que se encontram em maior vulnerabilidade (grupo de
risco): pessoas idosas, gestantes e pessoas com doenças crônicas, imunossupressoras, respiratórias e outras comorbidades preexistentes que
possam conduzir a um agravamento do estado geral de saúde a partir do contágio, com especial atenção para diabetes, tuberculose, doenças
renais, etc. Ademais, com o fito de regrar, de forma uniforme a presente situação, o CNJ editou a Recomendação nº 62/2020. Sobre o caso
específico, vale citar o art. 4º da referida Recomendação:Art. 4o Recomendar aos magistrados com competência para a fase de conhecimento
criminal que, com vistas à redução dos riscos epidemiológicos e em observância ao contexto local de disseminação do vírus, considerem as
seguintes medidas:I - a reavaliação das prisões provisórias, nos termos do art. 316, do Código de Processo Penal, priorizando-se: a) mulheres
gestantes, lactantes, mães ou pessoas responsáveis por criança de até doze anos ou por pessoa com deficiência, assim como idosos, indígenas,
pessoas com deficiência ou que se enquadrem no grupo de risco; b) pessoas presas em estabelecimentos penais que estejam com ocupação
superior à capacidade, que não disponham de equipe de saúde lotada no estabelecimento, que estejam sob ordem de interdição, com medidas
cautelares determinadas por órgão do sistema de jurisdição internacional, ou que disponham de instalações que favoreçam a propagação do
novo coronavírus;c) prisões preventivas que tenham excedido o prazo de 90 (noventa) dias ou que estejam relacionadas a crimes praticados sem
violência ou grave ameaça à pessoa; Assim, embora o acusado esteja acometido com cardiopatia, não existem elementos suficientes nos autos

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

que demonstrem seu real estado de risco, diante da situação perpetrada pelo COVID-19, pois sua simples existência não é motivo, por si só, para
soltura do réu. Portanto, deve se analisar a gravidade concreta do caso, do estado de saúde do acusado e a situação do respectivo estabelecimento
prisional, não havendo registro de casos de tal moléstia na Cadeia Pública de Aliança nem Presídios desta Região, não existindo, pois, motivo para
soltura por esse fundamento. Por todo o exposto, em consonância com o Parecer Ministerial e com fulcro nos arts. 312 e 313 do CPP, INDEFIRO
o pedido de revogação da prisão do acusado TÁRCIO CÂNDIDO DA SILVA, bem como o pedido de substituição por prisão domiciliar, mantendo
inalterada a Decisão de Decreto Preventivo proferida nos presentes autos, pelos fatos e fundamentos anteriormente expendidos. Cumprimento
e intimações, na forma do art. 3º do aviso conjunto N. 02, de 23 de março de 2020 - TJPE. Cumpra-se integralmente o despacho de fls. 195.
Cumpra-se, com urgência. Aliança, 23 de dezembro de 2020. Ícaro Nobre Fonseca Juiz de Direito em exercício cumulativoPoder Judiciário do
Estado de PernambucoJuízo de Direito da Vara Única de Aliança2

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Araripina - 1ª Vara
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Primeira Vara Cível da Comarca de Araripina
Forum Dr. Francisco Muniz Arraes - R ANA RAMOS LACERDA, s/n - Centro

Araripina/PE CEP: 56280000 Telefone: - 87-3873-8444

EDITAL DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO

Processo nº: 0001218-11.2016.8.17.0210


Classe: Interdição
Expediente nº: 2020.1362.000111

O Juiz Caio Souza Pitta Lima da Primeira Vara Cível da Comarca de Araripina torna público que, na Ação Nº 0001218-11.2016.8.17.0210
proposta por Raimundo Lopes Ribeiro foi declarada a interdição da pessoa abaixo indicada, constando da sentença o seguinte (CPC, art. 1.184):
INTERDITO : MARINETE PEREIRA DA SILVA, brasileira, solteira, RG n° 9.123.510 SDS/PE, CPF n° 106.873.644-50
CURADOR: RAIMUNDO LOPES RIBEIRO, brasileiro, casado, CPF n° 304.930.054-04, RG n° 7.968.400 SDS/PE
CAUSA DA INTERDIÇÃO E LIMITES DE CURATELA : JULGO PROCEDENTE o pedido postulado na inicial, DECLARANDO a Sra. Marinete
Pereira da Silva, relativamente incapaz para praticar atos de natureza patrimonial e negocial, conforme art. 4º, inciso III e arts. 1.767 e seguintes do
Código Civil. Em conseguinte, NOMEIO-LHE CURADOR(A), para fins de representação, o Sr. Raimundo Lopes Ribeiro, o(a) qual deverá prestar
o compromisso legal, exercendo seu múnus pessoalmente, por se tratar de curatela plena, perdurando o encargo por tempo indeterminado.
Conforme previsão constante no art. 1.741 do C.C., que se aplica à curatela, compete ao curador administrar os bens do curatelado, em proveito
deste, com zelo e boa-fé. Fica o(a) curador(a) com poderes restritos aos termos do art. 1.782, sendo assim vedada ao(à) curatelado(a), sem a
representação de seu curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, praticar, em geral, os atos que
não sejam de mera administração, assegurando-lhe a proteção disposta no art. 85, §2º da Lei nº 13.146/15. Por força do permissivo constante
no art. 1.748 do Código Civil, explicite-se que, no caso em apreço, o(a) curador(a) não poderá, sem autorização judicial, contrair empréstimo ou
antecipar receita, fazer saque em conta poupança, em aplicações financeiras ou depósito judicial em nome do curatelado, nem gravar ou alienar
qualquer bem que porventura integre o patrimônio deste.
SEDE DO JUÍZO: R ANA RAMOS LACERDA, s/n - Centro Araripina/PE Telefone: (087)3873.8444
Araripina(PE), 10 de dezembro de 2020

Caio Souza Pitta Lima


Juiz de Direito

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Belém do São Francisco - Vara Única

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo: 0000016-94.1984.8.17.0250
Classe: Inventário
Expediente: 2020.0222.001898

Inventariante: MARIA ANTONIA DA SILVA


Inventariado: JOÃO MARQUES DA SILVA
Advogado: JOSÉ HUMBERTO ESPÍNOLA PONTES DE MIRANDA - OAB/PE 00089

Prazo do Edital : quinze (15) dias

Ficam os requerentes e inventariante, por seu advogado acima indicado, bem como eventuais interessados, intimados para, no prazo de 05 (cinco)
dias, manifestarem interesse no prosseguimento do feito, e em caso positivo, que juntem aos autos elementos concretos acerca da existência de
patrimônio atual a ser inventariado , para a devida prestação da tutela jurisdicional, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito
por ausência de interesse jurídico na modalidade necessidade, adequação e utilidade, nos termos do artigo 269, IV e VI do CPC, sem prejuízo
da possibilidade de reabertura do inventário, acaso seja localizado patrimônio do falecido. LECÍCIA SAN' TANNA DA COSTA - Juíza de Direito
Substituta DADO E PASSADO nesta cidade de Belém do São Francisco – PE em 17 de dezembro de 2020. Eu, __________ Edailton José
Cavalcanti da Silva, Matricula nº 184.175-0, digitei e submeti a conferencia do Chefe de Secretaria, que subscreve.

Alexandre José Ferreira da Silva


Chefe de Secretaria
Mat. 172.335-9
Provimento 02/2010 (CGJ)

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo: 0000015-07.1987.8.17.0250
Classe: Inventário
Expediente: 2020.0222.001902

Inventariante: ALAÍDE DUARTE LUSTOSA


Inventariado : JAIME LUSTOSA LIMA
Advogado: FRANCISCO VITAL DE SA - OAB/PE 7.762
Advogado: JOSÉ RICARDO DE A. ALMEIDA - OAB/PE 21.283
Advogado : FLÁVIA CABRAL CORRÊA DE OLIVEIRA - OAB/PE 25.233

Prazo do Edital : quinze (15) dias

Fica o inventariante, por seus advogados acima indicados, devidamente intimado para que ratifique a relação dos bens a serem partilhados (fls.
11/15) ou apresente relação atualizada dos mesmos, bem como para que forneça os endereços atualizados dos herdeiros LUCY MARY DUARTE
LUSTOSA, ALAN DUARTE LUSTOSA E ANA MARIA LUSTOSA COELHO. LECÍCIA SAN' TANNA DA COSTA - Juíza de Direito Substituta.
DADO E PASSADO nesta cidade de Belém do São Francisco – PE em 17 de dezembro de 2020. Eu, __________ Edailton José Cavalcanti da
Silva, Matricula nº 184.175-0, digitei e submeti a conferencia do Chefe de Secretaria, que subscreve.

Alexandre José Ferreira da Silva


Chefe de Secretaria
Mat. 172.335-9
Provimento 02/2010 (CGJ)

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EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo: 0000639-11.2014.8.17.0250
Classe: Inventário
Expediente: 2020.0222.001914

Requerente: IVANICLEIDE MARIA DOS SANTOS


Advogado: BATISTA CICERO DE ASSIS - OAB/PE 938-A
Inventariado: JOSÉ JACINTO TORRES

Fica a requerente, por seu advogado acima indicado, devidamente Intimada do seguinte despacho exarado as fls. 07: "(...) Afirmada a necessidade
da requerente e à falta de informações em contrário, defiro o benefício da Justiça Gratuita (Lei nº 1.060, artigos 2º, 3º, 4º e 5º). Processe-se o
inventário. Nomeio inventariante IVANICLEIDE MARIA DOS SANTOS, que deverá prestar compromisso no prazo de 05 (cinco) dias de bem e
fielmente desempenhar o cargo (art. 990, parágrafo único, do CPC). Prestado o compromisso, apresente a inventariante, no prazo de 20 (vinte)
dias, as primeiras declarações , das quais se lavrará termo circunstanciado, art. 993 do CPC. (...). LECÍCIA SAN' TANNA DA COSTA -
Juíza de Direito Substituta . DADO E PASSADO nesta cidade de Belém do São Francisco – PE em 17 de dezembro de 2020. Eu, __________
Edailton José Cavalcanti da Silva, Matricula nº 184.175-0, digitei e submeti a conferencia do Chefe de Secretaria, que subscreve.

Alexandre José Ferreira da Silva


Chefe de Secretaria
Mat. 172.335-9
Provimento 02/2010 (CGJ)

EDITAL DE CITAÇÃO

Processo: 0001047-36.2013.8.17.0250
Classe: Inventário
Expediente: 2020.0222.001903

Inventariante: ALISSON AURELIO MADEIRO


Advogado : CARLOS DIONIZIO JERONIMO DE OLIVEIRA - OAB/PE 34.480
Inventariado: JOSÉ MADEIRO SOBRINHO

Prazo do Edital : trinta (30) dias

A Doutora LECÍCIA SAN' TANNA DA COSTA, Juíza de Direito Substituta da Comarca de Belém do São Francisco, Estado de Pernambuco,
em virtude da lei, etc...

FAZ SABER a todos quanto o presente edital virem, ou dele notícia e conhecimento tiverem e a quem interessar possa, que tramita nesta comarca
a Ação de Inventário e partilha, Processo nº 0001047-36.2013.8.17.0250, que tem como inventariante ALISSON AURÉLIO MADEIRO e
inventariado JOSÉ MADEIRO SOBRINHO , ficam os interessados incertos ou desconhecido CITADOS para ingressarem na presente ação, no
prazo de 30 (trinta) dias. DADO E PASSADO nessa cidade de Belém do São Francisco, Estado de Pernambuco, em 17 de dezembro de 2020. Eu,
___________ Edailton José Cavalcanti da Silva, matricula nº 184.175-0, digitei e submeti a conferência do Chefe de Secretaria, que subscreve.

Alexandre José Ferreira da Silva


Chefe de Secretaria
Mat. 172.335-9
Provimento 02/2010 (CGJ)

EDITAL DE INTIMAÇÃO

270
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Processo: 0000091-06.2002.8.17.0250
Classe: Inventário
Expediente: 2020.0222.001906

Inventariante: J OÃO RADMARCK DE OLIVEIRA GOMES


Advogado : ANFILÓFIO WELLYNGTON ARAÚJO DE SÁ - OAB/PE 12.082
Advogado: TEÓFILO CESAR SOARES DA SILVA OAB/PE 15.843

Prazo do Edital: quinze (15) dias

Fica o inventariante, por seus advogados acima indicados, devidamente intimado para que forneça, no prazo de 10 (dez) dias, o endereço da Sra.
Jadna Neide Oliveira Gomes , bem como dos demais herdeiros qualificados à fl. 13 dos presentes autos, a fim de que possam ser intimados
para dizerem se concordam com a indicação da Sra. Jadna para ser a nova inventariante. LECÍCIA SAN' TANNA DA COSTA - Juíza de Direito
Substituta . DADO E PASSADO nesta cidade de Belém do São Francisco – PE em 17 de dezembro de 2020. Eu, __________ Edailton José
Cavalcanti da Silva, Matricula nº 184.175-0, digitei e submeti a conferencia do Chefe de Secretaria, que subscreve.

Alexandre José Ferreira da Silva


Chefe de Secretaria
Mat. 172.335-9
Provimento 02/2010 (CGJ)

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo: 0000695-73.2016.8.17.0250
Classe: Arrolamento Sumário
Expediente: 2020.0222.001909

Requerente: OSVALDO RODRIGUES FELICIANO


Advogado: ILDEFONSO MENDES LIMA MARCULA - OAB/PE 38.112.

Prazo do Edital :de quinze (15) dias

Fica o requerente/inventariante e [[demais herdeiros, por seu advogado acima indicado, devidamente intimados para que se manifestam sobre
os documentos de fls. 76 e seguintes (processo 757-16.2017, proveniente do Estado de Sergipe). LECÍCIA SAN' TANNA DA COSTA - Juíza de
Direito Substituta DADO E PASSADO nesta cidade de Belém do São Francisco – PE em 17 de dezembro de 2020. Eu, __________ Edailton
José Cavalcanti da Silva, Matricula nº 184.175-0, digitei e submeti a conferencia do Chefe de Secretaria, que subscreve.

Alexandre José Ferreira da Silva


Chefe de Secretaria
Mat. 172.335-9
Provimento 02/2010 (CGJ)

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Belo Jardim - 2ª Vara


Pauta de Intimação nº 021/2020 – 22/12/2020

Poder Judiciário do Estado de Pernambuco


Juízo de Direito da 2ª Vara da Comarca de Belo Jardim

PROCESSO Nº 0001548-61.2019.8.17.2260

Autor: JOSÉ EDSON DA SILVA DE ALBUQUERQUE

Requerida: MASSA FALIDA DE AVIC – ALIMENTOS SELECIONADOS S. A.

SENTENÇA

Vistos, etc...

I - Relatório

Cuida-se de restauração de autos ordenada por este juízo relativamente a pedido de habilitação de crédito formulado por José Edson da Silva de
Albuquerque em face da Massa Falida da AVIC Alimentos Selecionados em que foi certificado pela assessoria do juízo que os autos do processo
n° 0000174-36.1995.8.17.0260 estavam desaparecidos.
Despacho inicial (anexo 51614391 - p. 01).
Intimação dos interessados (anexo 59838764).
A Massa Falida da AVIC peticionou nos autos informando que os créditos do autor se encontram habilitados no Quadro Geral de Credores,
juntando os documentos que tinha em sua posse (anexos 61379509).
Relatados.
Decido.

II – Fundamentação

Da análise dos autos, verifico que o que tornava juridicamente possível o pedido (restauração de autos para se promover ou não a habilitação
do crédito do interessado no processo de falência da AVIC) não mais persiste uma vez que a Massa Falida informou nos autos que os créditos
de José Edson da Silva de Albuquerque já se encontram habilitados no Quatro Geral de Credores, não havendo mais nenhuma necessidade,
nem utilidade, de provimento jurisdicional.
Nesse sentido:
O interesse do autor deve existir no momento em que a sentença é proferida. Se desapareceu antes, a ação terá de ser rejeitada, de ofício e a
qualquer tempo. (STJ. REsp. 23.563-RJ, 3ª Turma, rel. Min. Eduardo Ribeiro, j. 19/08/1997, DJU de 15/09/1997, p. 44.372).
O fato superveniente, portanto, prejudica a apreciação do mérito da presente restauração de autos, por falta de interesse processual.

III - Dispositivo

Posto isso, extingo o presente processo sem resolução do mérito, do art. 485, inc. VI, do CPC.
Sem incidência de custas e honorários advocatícios.
Transitada em julgado, arquive-se.
Registre-se. Publique-se. Intimem-se via PJe.

Belo Jardim, 02 de junho de 2020

Clécio Camêlo de Albuquerque


Juiz de Direito

272
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Belo Jardim - Vara Criminal


Vara Criminal da Comarca de Belo Jardim

Juiz de Direito : Douglas José da Silva


Chefe de Secretaria : Maria Aparecida Costa Torres
Data : 23/12/2020
Publicado por : Silvia Renata N. Bezerra, Analista Judiciário, Matrícula nº 187232-0

Pela presente, ficam os advogados intimados dos DESPACHO(S)/DECISÃO(ÕES)/SENTENÇAS proferidos, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:

Processo Nº : 0000491-28.2018.8.17.0260
Natureza da Ação : Ação Penal
Acusados: Luiz Nunes Silva e Outros
Advogado : Josival Miguel de Lima - OAB/PE nº 32.038

SENTENÇA

RELATÓRIO

LUIZ NUNES SILVA, EVERALDO RAIMUNDO SILVA e DÉLCIO FÉLIX DOS SANTOS JÚNIOR, bastante qualificados nos
autos , foram denunciados pelo Ministério Público Estadual em razão de, em tese, praticarem os crimes descritos nos arts. 244-B da Lei
8.069/90, art. 157, §2º, II, c/c §2º-A, inciso I , e art. 288, parágrafo único do Código Penal Brasileiro, bem como no art. 14 da lei 10.826/03,
na forma do art.69 do Código Penal.

Em síntese, aduziu o Ministério Público que, no dia 25 de maio de 2018, por volta das 20h, no Sítio Serra Verde, Zona Rural
de Belo Jardim/PE, após terem se associado para o fim específico de cometer crimes, os denunciados mediante emprego de arma de fogo, em
concurso de pessoas, subtraíram : um aparelho de som, um aparelho de DVD, um celular, diversas ferramentas de trabalho, um veículo Fiat
Uno Mille, todos pertencentes à vítima Marinaldo Rodrigues Lira. Além disso, os denunciados portavam várias armas de fogo de uso permitido,
sem autorização legal e, envolveram o adolescente A.J.N.O na ação criminosa, corrompendo-o.

Narrou-se que a vítima estava realizando serviço na parte exterior de sua residência quando foi surpreendida pelos
denunciados, os quais estavam armados com um revólver calibre 32, de propriedade de Luiz Nunes. Rendido e levado ao interior de sua casa,
Marinaldo precisou ficar na sala com sua esposa e filha, enquanto os denunciados reviraram os móveis em busca de dinheiro.

A vítima e sua família foram ameaçadas de morte durante toda a ação delituosa. Ainda, os acusados ameaçaram atear fogo
na casa das vítimas. Sem terem conseguido achar dinheiro, os denunciados levaram os referidos bens e fugiram no veículo da vítima.

Acrescentou-se que minutos após a saída dos acusados, a vítima acionou a polícia, narrando o ocorrido e fornecendo
informações que auxiliaram na identificação dos envolvidos.
Em razão da existência de várias denúncias anteriores de outros roubos com características similares na localidade do Sítio
Serra Verde, a equipe policial se dirigiu até o local e ao abordou um veículo suspeito, tendo um ocupante, de nome Everaldo Raimundo, reagido
com disparos de arma de fogo. A perseguição policial teve início com a troca de tiros e, instantes após, os denunciados abandonaram o carro
e entraram no matagal, sendo possível a apreensão do adolescente A.J.N.O. que confessou a participação nos fatos e indicou a residência dos
demais. Na ocasião, foi presa a pessoa de Luiz Nunes.

Depreende-se da peça que no veículo foram encontrados, além do revólver, várias outras armas de fogo, entre espingardas
e rifles, sem qualquer tipo de autorização.

Feitas incursões na residência de Délcio Félix, verificou-se que a casa se encontrava abandonada, sem notícias de seus
familiares, em circunstâncias indicativas de evasão recente.
Quanto ao acusado Everaldo Raimundo, constatou-se que foi atingido na troca de tiros, tendo os policiais logrado êxito
em localizá-lo ainda ferido na casa de sua genitora, ocasião em que foi detido e conduzido ao Hospital local a fim de ser socorrido, conforme
detidamente narrado pelo Delegado às fls. 44. Quando de sua oitiva, tendo confessado a participação no crime, afirmando que seu papel era
dirigir veículos em razão da sua habilidade na condução.

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Apenas Luiz Nunes foi ouvido na delegacia, ocasião em que optou por exercer o direito ao silêncio. Délcio Félix encontrava-
se foragido; e Everaldo Raimundo estava impossibilitado de prestar depoimento em razão de ter sido hospitalizado.
O Ministério Público requereu a prisão preventiva dos denunciados (fls. 05)
Acostam os presentes autos, notadamente: o APFD (fls. 09); os autos de apresentação e apreensão (fls. 24/2 e fls.48); auto
de apreensão do menor em flagrante de ato infracional (fls. 26); os boletins de ocorrência (fls. 27/42); termo de restituição de bens à vítima (fls. 43).

Decretação da prisão preventiva (fls. 69)

A denúncia foi recebida em 15/06/2018 (fls. 119).

Citação dos acusados (fls. 171).

Resposta à acusação apresentada (fls. 173/175).

Instrução criminal realizada em 22/05/2019 (fls. 111/113 – com registro em mídia audiovisual).

Em suas alegações finais , por memoriais, o Ministério Público requereu a procedência parcial dos pedidos contidos
na denúncia, para condenar os acusados nas sanções do art. 244-B da Lei nº 8.069/90, art. 157, §2º, II c/c. art. 2º-A, I, bem como art. 14 da
Lei nº 10.826/03, em concurso material de delitos (art. 69 do CP) , bem como absolver os acusados do delito previsto no art. 288, parágrafo
único do Código Penal nos termos do art. 386, II do CPP. Ademais, requereu que na dosimetria da pena, em relação ao crime de roubo, seja
valorada a agressividade dos acusados contra a vítima e seus familiares e a reação armada quanto aos policiais; que haja o reconhecimento da
confissão espontânea. Por fim, que seja oficiada a autoridade policial acerca das armas apreendidas em poder dos acusados, os quais arguiram
terem sido parcela do roubo perpetrado em face da vítima, o que poderia configurar as infrações penais previstas nos artigos 12 e 18 da Lei
10.826/2003, praticadas, em tese, pela vítima(fls. 121/127).

Nas alegações finais , a Defesa do acusado Luiz Nunes Silva requereu a absolvição quanto às imputações dos
delitos previstos no art. 244-B do ECA, art. 14 da Lei nº 10.826/03 e do art. 288 do CP, bem como a aplicação da reprimenda penal prevista no
art. 155, §2º, II do CP, em patamares módicos, aplicando-se a atenuante da confissão espontânea (fls. 128/134).

Por sua vez , a Defesa dos acusados Everaldo Raimundo e Délcio Félix requereu o reconhecimento da confissão
espontânea, bem como a aplicação do princípio da consunção quanto ao delito do art. 14 da Lei nº 10.826/2003, além da absolvição dos acusados
quanto ao art. 288 do CP pela insuficiência de provas e pelo art. 244-B do ECA em razão do desconhecimento dos réus quanto à idade do
adolescente. Por fim, requereu a aplicação das penas no seu mínimo legal (fls. 141/147)

Conforme consulta no sistema processual unificado do site do TJPE, observa-se que os acusados Luiz Nunes Silva e
Everaldo Raimundo da Silva possuem envolvimentos criminais, quais sejam, processo nº 0000 895-16.2017.8.17.0260 ( sem notícias acerca
de sentença condenatória transitada em julgado); e processo nº 000 4784-80.2014.8.17.0260 (com sentença penal condenatória transitada em
julgado) , respectivamente. Já o acusado Délcio Félix dos Santos Júnior não apresenta outros envolvimentos criminais.

FUNDAMENTAÇÃO

DOS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS

Cuida-se de ação penal pública incondicionada com o escopo de apurar a responsabilidade penal dos acusados .

A priori , destaco que o Ministério Público possui a necessária legitimidade para o desenvolvimento válido e regular do
processo; este foi instruído sem vícios ou nulidades, não havendo falhas a sanar. Os princípios constitucionais foram observados e a pretensão
estatal continua em pleno vigor, não ocorrendo a prescrição. Assim, está o processo pronto para a análise de mérito.

Não foram suscitadas questões preliminares por parte da Defesa dos réus ou do Ministério Público , ra zão pela qual
passo a analisar a materialidade e autoria dos crimes imputados aos agentes.
De acordo com o art. 157, do CP, para a configuração do referido delito é necessário que o agente empregue violência
ou grave ameaça contra a pessoa , com o fim de subtrair-lhe coisa alheia móvel para si ou para outrem ou, com o mesmo, fim tenha
reduzido sua capacidade de resistência ( roubo próprio) .

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Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por
qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar
a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018)
I – (revogado) ; (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018)
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou
emprego. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
§ 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum. (Incluído
pela Lei nº 13.654, de 2018)
§ 3º Se da violência resulta: (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018)
I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)

Para a consumação do roubo, basta que o agente empregue a violência ou grave ameaça contra a pessoa e haja a
inversão da posse da coisa móvel alheia, ainda que esta não seja mansa e pacífica , como vêm entendendo o Superior Tribunal de Justiça
(STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), que já se manifestaram em diversas oportunidades sobre o tema, a saber:

HABEAS CORPUS. IMPETRAÇÃO SUBSTITUTIVA DE RECURSO ESPECIAL. IMPROPRIEDADE DA VIA ELEITA. ROUBO
CIRCUNSTANCIADO. MAUS ANTECEDENTES. REINCIDÊNCIA ADEQUADAMENTE COMPROVADA. CONDENAÇÕES DIVERSAS.
CONSUMAÇÃO. POSSE MANSA E PACÍFICA. PRESCINDIBILIDADE . EXAME DE PROVAS. NÃO CONHECIMENTO.
1. É imperiosa a necessidade de racionalização do emprego do habeas corpus, em prestígio ao âmbito de cognição da garantia constitucional,
e, em louvor à lógica do sistema recursal. In casu, foi impetrada indevidamente a ordem como substitutiva de recurso especial.
2. Inexiste ilegalidade a ser reconhecida se foram consideradas condenações diversas na primeira e na segunda fase da dosimetria. A falta de
certidão cartorária não impede a aplicação da agravante da reincidência, o que pode ser feito com base na folha de antecedentes.
Para a consumação do crime de roubo, prescindível a posse mansa e pacífica da res. E não há como alterar, nesta via estreita, a conclusão
da Corte estadual de que houve a efetiva retirada do bem da esfera de vigilância da vítima.
Writ não conhecido.
(HC 174.677/RJ, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 07/05/2013, DJe 14/05/2013).

Oportuno destacar que a principal diferença entre os crimes de furto e de roubo é o fato de que esse é praticado mediante
violência, grave ameaça ou, ainda, mediante a redução da capacidade de resistência da vítima, e não o fato de ser praticado com o emprego
de arma, fator utilizado apenas para qualificar o delito de roubo, não para tipificá-lo.

Postas essas breves considerações acerca do delito de roubo circunstanciado, passo ao cotejo das provas e elementos de
prova coligidos aos autos com os fatos imputados na peça delatória.

DA MATERIALIDADE

A materialidade dos fatos está comprovada pelas produzidas na fase judicial e pelos elementos de prova colhidos na fase
extrajudicial, notadamente: o APFD (fls. 09), os autos de apresentação e apreensão (fls. 24/25; 48), auto de apreensão em flagrante de ato
infracional (fls. 26), os boletins de ocorrência (fls. 27/42), termo de restituição (fls. 43).

DA AUTORIA

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In casu , a prova da autoria dos fatos é incontroversa.

Diante dos elementos probatórios encartados, resta claro que, efetivamente, os acusados praticaram os fatos descritos na
exordial acusatória.

Em sede de audiência de instrução foram ouvidos a vítima, um policial militar e os três acusados, sendo, ainda, extraída e
utilizada nestes autos a oitiva do adolescente nos autos nº 0000488-73.2018.8.17.0260.
Em sua oitiva, a vítima Marinaldo afirma que estava trabalhando em sua garagem, que fica ao lado de sua residência, quando
foi abordado por três homens encapuzados que anunciaram o assalto. Ato contínuo, os réus entraram em sua residência e procuraram por
dinheiro, e, não encontrando, passaram a levar tudo o que viam pela frente, inclusive o automóvel da vítima, momento em que deixaram todos
(Marinaldo, esposa e filha) presos dentro de um quarto.

Segundo a vítima, a ação durou em torno de 30 minutos, entretanto, todos os acusados em seus depoimentos afirmaram
que a ação criminosa teria durado no máximo 5 minutos. Após a saída dos acusados, Marinaldo fez contato com a polícia para informar sobre o
roubo, tendo sido comunicado da prisão dos assaltantes após uma troca de tiros com a Polícia.

Em seu depoimento, Eduardo Rocha_ Policial Militar_ afirmou que havia 3 (três) pessoas dentro do veículo utilizado pelos
réus; que o condutor do veículo, ao perceber a aproximação da Polícia, teria perdido o controle do mesmo; que os acusados passaram a atirar
contra a viatura da Polícia, tendo saído do carro e entrado no matagal; que conseguiram apreender apenas o adolescente, o qual declinou os
detalhes da empreitada criminosa, bem como os nomes dos outros integrantes.

Todos os acusados confessaram a prática criminosa.


Em seu interrogatório, o réu Luiz Nunes afirmou que não participou efetivamente da abordagem à residência da vítima, pois
seria reconhecido, todavia, disse que ficou aguardando próximo ao local, fato que foi confirmado pelos outros acusados e pela vítima; alegou,
ainda, que desconhece de quem era a propriedade da arma utilizada no momento do roubo e que desconhecia a menoridade do adolescente.

Já em seu interrogatório , o réu Délcio Félix afirmou que o acusado Luiz teria lhe chamado para empreitada criminosa; que
a vítima trabalhava como ferreiro e produzia armas e caso roubassem, este compraria sua parte. Acrescentou ainda que a arma utilizada no
momento do crime era de propriedade de Luiz, porém, todas as armas que foram encontradas no veículo foram fruto do roubo.

Por sua vez, o acusado Everaldo Silva também alegou que foi convidado por Luiz a praticar o assalto. Ao chegar no local
já havia duas pessoas (Délcio e o adolescente), não tendo sido nada planejado anteriormente, nem sabendo declinar de quem era a arma (.32),
mas que no momento do assalto o menor a estava portando. Adiciona ainda a mesma versão de que as armas encontradas no veículo teriam
sido todas roubadas da casa da vítima.
Diante da confissão dos réus , dos depoimentos e das demais provas amealhadas aos autos não pairam dúvidas quanto
à autoria delitiva e a materialidade dos crimes roubo, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e corrupção de menor.
Entretanto, quanto ao crime de associação criminosa, entendo que os elementos aportados aos autos, não restaram de fato
caracterizados para sua imputação.

Quanto ao delito de corrupção de menores, compreendo que não há que se falar em absolvição . Fundamento. Não há nos
autos quaisquer provas ou elementos de prova ou indícios que levem a crer que o m enor aderiu à ação dos réus voluntariamente ou de que
os réus foram ingenuamente enganados no que tange à idade do adolescente. Por conseguinte, entendo que o conjunto probatório permite
afirmar a responsabilidade dos réus pelo crime previsto no art. 244-B do ECRIAD. Em adendo, esclarece-se que para configuração do crime
de corrupção de menor não há necessidade da prova da efetiva corrupção do menor , de acordo com entendimento da Súmula 500 do STJ,
na qual o delito passou a ser de natureza formal.

Considero cabível, na linha do que defendeu a Defesa dos réus, o reconhecimento da absorção do delito de porte de arma
pelo roubo. A consunção é utilizada quando a intenção criminosa é alcançada pelo cometimento de mais de um tipo penal, devendo o agente, no
entanto, por questões de justiça e proporcionalidade de pena ser punido por apenas um delito. In casu , não ficou comprovada a independência
e a autonomia entre as duas condutas delitivas. Em que pese haja razão nos fundamentos do Douto Promotor de Justiça, no que tange a ser
crime de perigo abstrato e de mera conduta o delito previsto no art. 14 da Lei 10.826/2003, reputo que o contexto fático em que praticados os
crime permite se inferir que a apreensão das armas em poder dos réus se tratava de mero exaurimento do delito de roubo.

Quanto à imputação do delito previsto no art. 288 do Código Penal, qual seja, ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA, reputo que
NÃO ficou COMPROVADA. Isso pois faz-se necessária a presença dos elementos constitutivos do tipo penal de associação, os quais
não foram provados. Para a configuração do delito de associação criminosa é necessária a comprovação da existência de vínculo estável
e permanente, direcionado para a prática de crimes, de modo que não havendo provas nos autos do animus associativo a absolvição é medida
que se impõe.
O próprio titular da ação penal, nas suas alegações finais orais, requereu a absolvição dos imputados quanto à
associação criminosa.

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Quanto ao concurso de crimes, deve ser reconhecido o concurso formal entre os delitos de roubo e corrupção de menores
(art. 70, primeira parte, do CP ), pois, na hipótese, mediante uma única ação, os réus praticaram ambos os delitos, tendo a corrupção de menores
se dado em razão da prática do delito patrimonial
Ante todo o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão punitiva exposta na denúncia, para :
CONDENAR os réus como incursos nas penas dos crimes tipificados no art. 157, § 2º, inciso II, c/c §2º-A, inciso I , do Código Penal
Brasileiro e no art. 244-B do ECA, na forma do art.70, primeira parte, do Código Penal .
ABSOLVER os réus quanto aos crimes tipificados no art.288 do Código Penal e no art.14 da Lei 10.826/2003 , pois inexistentes provas
suficientes a ensejar uma condenação, conforme a redação do art. 386, VII do CPP.

DOSIMETRIA DA PENA (sistema trifásico de Nélson Hungria)

Procedo à dosimetria das penas, separando por crimes e individualizando as condutas/penas de cada um dos acusados no
que for necessário, seguindo os termos do art. 59 explicitados no Código Penal.

¿ DO CRIME DE ROUBO:

PRIMEIRA FASE (Circunstâncias judiciais)

a) culpabilidade , no sentido de reprovabilidade da conduta, ou grau de culpabilidade é normal às espécies delitivas;

b) antecedentes:
O acusado Délcio Félix não possui outros envolvimentos criminais;

O acusado Luiz Nunes, possui um processo em tramitação, entretanto sem notícia de sentença penal condenatória transitada
em julgado, não podendo essa circunstância judicial ser valorada negativamente, para não incidir no proibitivo da Súmula 444 do STJ;

Já Everaldo Raimundo possui condenação com trânsito em julgado em 13/09/2019, nos autos do processo nº 0000
4784-80.2014.8.17.0260) e por consequência, como o novo crime (objeto destes autos), ocorreu anteriormente à condenação definitiva do crime
anterior, não pode tal processo ser utilizado como reincidência (segunda fase da dosimetria da pena), nem valorado negativamente;

c) conduta social : pelos elementos colacionados aos autos, verifica-se que os acusados não possuem boa conduta perante
a sociedade, através do depoimento da vítima e dos policiais: são violentos, agressivos e temidos no seio social;

d) personalidade: sem elementos suficientes para se valorar, sendo considerada neutra esta circunstância;

e) motivos do crime : normais à espécie;

f) circunstâncias do crime : o modus operandi empregado pelos acusados merece ser valorado negativamente, já
que premeditaram o crime, mantendo as vítimas em um quarto da residência enquanto subtraíam os seus bens móveis; ademais, reagiram à
abordagem policial, trocando tiros com a Polícia;
g) consequências : não foram normais ao tipo, uma vez que os crimes foram praticados com maior nível de violência,
deixando um maior trauma psicológico nas vítimas, conforme ficou evidenciado nos relatos ;

h) comportamento da vítima : a vítima em nada contribuiu para a realização do crime pelos acusados.

Diante do exposto, fixo a pena base para o crime de roubo em 5(cinco) anos e 6(seis) meses de reclusão e 14(cartorze)
dias-multa para todos acusados;

SEGUNDA FASE (Circunstâncias Legais)

a) Agravantes

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Já as circunstâncias agravantes devem sempre agravar a pena, mas não devem ser consideradas quando constituam ou
qualifiquem o crime.
Veja-se a redação da norma:

Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:
I - a reincidência ;
II - ter o agente cometido o crime:
a) por motivo fútil ou torpe ;
b) para facilitar ou assegurar a execução , a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;
c) à traição , de emboscada, ou mediante dissimulação , ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido;
d) com emprego de veneno , fogo , explosivo , tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;
e) contra ascendente , descendente , irmão ou cônjuge;
f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher
na forma da lei específica;
g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo , ofício, ministério ou profissão;
h) contra criança , maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida;
i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;
j) em ocasião de incêndio , naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública , ou de desgraça particular do ofendido;
l) em estado de embriaguez preordenada .
[...]

Não há circunstâncias agravantes a serem consideradas, mantendo-se as penas fixadas nos patamares anteriores.

b) Atenuantes

O magistrado deve sempre considerar em favor do condenado as seguintes circunstâncias atenuantes:

Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena:


I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença;
II - o desconhecimento da le i;
III - ter o agente:
a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral;
b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as consequências , ou ter, antes
do julgamento, reparado o dano;
c) cometido o crime sob coação a que podia resistir , ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta
emoção, provocada por ato injusto da vítima;
d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime;
e) cometido o crime sob a i nfluência de multidão em tumulto, se não o provocou.
Art. 66 - A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não prevista
expressamente em lei.

Incide, para todos os acusados, a circunstância atenuante da confissão espontânea , motivo pelo qual atenuo as penas
em 1/6 (um sexto), ficando a pena intermediária em 4(quatro) anos,7(sete)meses de reclusão e 12(doze) dias-multa.

TERCEIRA FASE (Causas de aumento ou diminuição de pena).

Não há causa de diminuição de pena.

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Incidem as causas de aumento previstas no art.157,§2º, II e §2º-A, I do Código Penal, quais sejam, a ameaça exercida
mediante emprego de arma de fogo e o concurso de duas ou mais pessoas. Na linha do entendimento recente do Superior Tribunal de Justiça,
e em razão da fundamentação exposta, aplico ambas as causas de aumento de pena, aumentando a pena intermediária em 1/3, e em seguida
em 2/3, fixando-se a pena definitiva em 10(dez) anos, 2(dois)meses e 6(seis)dias de reclusão e 27(vinte e sete)dias-multa.

¿ QUANTO AO CRIME DE CORRUPÇÃO DE MENORES (ART. 244-B DA LEI Nº 8.069/90):

PRIMEIRA FASE (Circunstâncias judiciais)

a) culpabilidade , no sentido de reprovabilidade da conduta, ou grau de culpabilidade é normal à espécie delitiva;

b) antecedentes:
O acusado Délcio Félix não possui outros envolvimentos criminais;

O acusado Luiz Nunes, possui um processo em tramitação, entretanto sem notícia de sentença penal condenatória transitada
em julgado, não podendo essa circunstância judicial ser valorada negativamente, para não incidir no proibitivo da Súmula 444 do STJ;

Já Everaldo Raimundo possui condenação com trânsito em julgado em 13/09/2019, nos autos do processo nº 0000
4784-80.2014.8.17.0260) e por consequência, como o novo crime (objeto destes autos), ocorreu anteriormente à condenação definitiva do crime
anterior, não pode tal processo ser utilizado como reincidência (segunda fase da dosimetria da pena), nem valorado negativamente;

c) conduta social : pelos elementos colacionados aos autos, verifica-se que os acusados não possuem boa conduta perante
a sociedade, através do depoimento da vítima e dos policiais: são violentos, agressivos e temidos no seio social;

d) personalidade: sem elementos suficientes para se valorar, sendo considerada neutra esta circunstância;

e) motivos do crime : normais à espécie;

f) circunstâncias do crime : normais à espécie;


g) consequências : normais à espécie ;

h) comportamento da vítima : a vítima em nada contribuiu para a realização do crime pelos acusados.
Diante do exposto, fixo a pena base para o crime de Diante do exposto, fixo a pena base em 1(um) ano, 1(um)mês
e 15(quinze) dias de reclusão para todos os acusados;
SEGUNDA FASE (Circunstâncias Legais)

a) Agravantes

Não há circunstâncias agravantes a serem analisadas, mantendo-se as penas fixadas nos patamares anteriores.

b) Atenuantes

Não incidem circunstâncias atenuantes no caso concreto, permanecendo inalteradas as penas já fixadas.

TERCEIRA FASE (Causas de aumento ou diminuição de pena).

Não há nos autos nenhuma outra causa de aumento ou diminuição de pena, em relação ao crime sob análise, pelo
que torno definitiva a pena acima aplicada.

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DAS PENAS DEFINITIVAS E DO CONCURSO FORMAL PRÓPRIO ENTRE O ROUBO E A CORRUPÇÃO DE MENORES:

Verifico que no caso, há que se falar em concurso formal próprio, previsto no art.70, primeira parte do Código Penal.
Entretanto, por exceder a pena aplicada ao que seria cabível em caso de concurso material, haveria prejuízo aos réus, pelo
que, aplico a regra do art.69 do CP, ficando a pena definitiva em 11(onze) anos, 3(três)meses e 21(vinte e um) dias de reclusão, e 27(vinte
e sete)dias-multa.

FIXAÇÃO DO DIA-MULTA (art. 60 e 49, § 1º, CP)

O valor do dia-multa deve ser calculado, conforme ensina a doutrina, pelo sistema bifásico, considerando-se principalmente
a situação econômica do condenado (art. 60, do CP) , podendo ser aumentada até o triplo ou até o quíntuplo quando se tratar dos crimes da
Lei de Drogas, não podendo ser inferior a 1/30 (um trigésimo) do valor do salário mínimo vigente a época do fato, nem superior a 05
(cinco) vezes esse mesmo salário (art. 49, § 1º, do CP).
Portanto, levando-se em consideração a ausência de elementos para se aferir a situação econômica dos condenados,
fixo o dia-multa em 1/30 do valor do salário mínimo vigente a época do fato.
REGIME INICIAL DA PENA
No presente caso, em face da quantidade de pena aplicada (critério objetivo) , f ixo o regime inicial de cumprimento
da pena, o FECHADO .

LOCAL DE CUMPRIMENTO DA PENA

Como local para cumprimento da pena corporal, determino que seja cumprida, nos termos do art. 33, § 1º, do CP , em
estabelecimento prisional adequado ao regime aplicado, a ser definido pelo juízo da execução penal.

DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA

Para a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos é necessário o atendimento, por parte do
réu, dos requisitos a que se refere o art. 44, do Código Penal.

Isso posto, NÃO SUBSTITUO a pena privativa de liberdade por restritiva de direito, uma vez que o acusado não atendeu
aos requisitos autorizadores do art. 44, do CP, já que o quantum das penas privativas de liberdade, ora impostas excedem os 04 anos.

DO SURSIS

Se incabível a substituição a que se refere o art. 44, do CP, ou seja, substituição de pena privativa de liberdade por restritiva
de direito, pode a execução da pena ser suspensa por 02 (dois) a 04 (quatro) anos ou 04 (quatro) a 06 (seis) , conforme o caso concreto,
desde que atendidos os requisitos do art. 77, do CP.

Verifico que os condenados não atendem aos requisitos objetivos: as penas privativas de liberdade excedem os 2(dois)
anos.

DA REPARAÇÃO DO DANO

Com o advento da Lei 11.719/08 , o legislador previu no art. 387 do CPP a possibilidade de fixação de um valor mínimo
para reparação do dano ao ofendido. Vejamos: “Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória: IV - fixará valor mínimo para reparação
dos danos causados pela infração , considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido” .
Tendo em vista que parcela dos bens foi devolvida à vítima, e a outra parcela dos bens apreendidos na posse dos réus
consistiu em armas de fogos e outros objetos, não há que se falar em fixação de valor mínimo para reparação dos danos.

Da manutenção da prisão cautelar

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vislumbro presentes os fundamentos que serviram de escólio à decisão de decretação da prisão preventiva, em especial, a
necessidade de se garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal.
Considero que nenhuma das medidas cautelares do art. 319 do CPP é adequada e suficiente à garantia da ordem
pública e a execução da lei penal .

Ademais, verifico que não há fatos novos que modifiquem os motivos ensejadores da custódia cautelar.

No mesmo sentido, veja-se o julgado do Superior Tribunal de Justiça:

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PRISÃO PREVENTIVA MANTIDA NA SENTENÇA
CONDENATÓRIA. AUSÊNCIA DE ALTERAÇÃO DO CONJUNTO FÁTICO QUE ENSEJOU A DECRETAÇÃO DA CUSTÓDIA . DECRETO DE
PRISÃO PREVENTIVA NÃO JUNTADO AOS AUTOS. INSTRUÇÃO DEFICIENTE. EXCESSO DE PRAZO PARA JULGAMENTO DA APELAÇÃO.
PREJUDICADO. APELO JULGADO EM 20.2.2014. RECURSO ORDINÁRIO DESPROVIDO. - Muito embora a sentença condenatória constitua
novo título a embasar a prisão do réu, o indeferimento de direito de apelar em liberdade foi devidamente fundamentado, notadamente
por inexistir qualquer alteração no conjunto fático que autorizasse a revogação da custódia cautelar , tendo o Magistrado feito menção
expressa sobre o risco de reiteração delitiva, destacando que "o Réu tem conduta criminosa reiterada, inclusive em crimes de natureza
diversa", além de asseverar que "o acusado se solto não dá garantia nenhuma que permanecerá na comarca para cumprir a pena privativa
de liberdade", não se podendo falar em ausência de fundamentação do decisum ou em ofensa ao art. 93, IX, da Carta Magna. - Persistindo
os motivos ensejadores da decretação da prisão preventiva, como consignou o magistrado singular, inexiste constrangimento na utilização de
fundamentos que justificaram a imposição da custódia cautelar na prolação da sentença para negar o direito de apelar em liberdade, mormente
quando inexistem fatos novos capazes de promover a soltura do acusado, que teve vários pedidos de revogação da segregação antecipada
indeferidos, permanecendo preso durante todo o curso do processo. - Não tendo sido juntado aos autos o decreto de prisão preventiva, fica
inviabilizada a completa análise dos fundamentos adotados na decisão que decretou a segregação antecipada, evidenciado, também, a deficiente
instrução do mandamus . - Prejudicada a alegação de excesso de prazo para julgamento da apelação, tendo em vista o julgamento do recurso
em 20.2.2014, tendo sido negado provimento pelo Tribunal a quo. Recurso desprovido.
(STJ - RHC: 45400 PA 2014/0036042-0, Relator: Ministra MARILZA MAYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE), Data de
Julgamento: 24/04/2014, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 05/05/2014)
Isso posto, mantenho as prisões cautelares.

DETRAÇÃO PENAL
Os ajustes pertinentes à detração penal (art. 42, CP), computando-se o eventual período em que o réu esteve preso
provisoriamente, deverão ser efetuados no âmbito da execução penal, nos termos do art. 66, III, “c”, da Lei nº 7.210/84.

EXECUÇÃO DA PENA PECUNIÁRIA

A multa é uma espécie de pena por meio da qual o condenado fica obrigado a pagar uma quantia em dinheiro que será
revertida em favor do Fundo Penitenciário.

Transitada em julgado, após 10 (dez) dias sem o pagamento voluntário, determino que seja intimado o Parquet a fim de
propor a execução da multa na Vara de Execução Penal. Caso o MP, devidamente intimado, não proponha a execução da multa no prazo de
90(noventa) dias, dê-se ciência à Procuradoria Estadual para a respectiva cobrança, na Vara de Execução Fiscal, com a observância do rito
da Lei 6.830/80.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Com o trânsito em julgado:

a) Remetam-se os boletins individuais ao IITB (art. 809, do CPP);

b) Expeçam-se guias de recolhimento definitivas ( art. 105 e 106, da LEP );

c) Comunique-se à Justiça Eleitoral a suspensão dos direitos políticos ( art. 15, III, da CF );

Custas pelos acusados ( art. 804, do CPP ).

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Anotações necessárias.

Comunicações de direito.

Oficie-se à autoridade policial para os fins do último parágrafo da petição ministerial de fls. 127.

Após, não havendo mais outras formalidades a cumprir, arquivem-se, em seguida, os autos com baixa na distribuição.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se (CPP, art. 392) .

Belo Jardim/PE, 23 de Dezembro de 2020 .

Angélica Chamon Layoun


Juíza de Direito

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Bezerros - 2ª Vara
2ª Vara da Comarca de Bezerros
Processo nº 0000215-14.2019.8.17.2280
AUTOR: JOSE EDSON BARBOSA DE ARAUJO
REU: MARTA MARIA DE ARAUJO
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O MM. Murilo Borges Koerich, Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Bezerros, em virtude da lei, FAZ SABER
a todos, quando o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE
INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº 0000215-14.2019.8.17.2280, proposta por JOSÉ EDSON BARBOSA DE ARAÚJO em
favor de MARTA MARIA DE ARAÚJO , cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo:
"Ante o exposto, observado o disposto no art. 755 do CPC e disposições da Lei nº 13.146/2015, ao tempo em que JULGO PROCEDENTE o
pedido inicial: a) decreto a interdição de MARTA MARIA DE ARAÚJO , declarando-a relativamente incapaz para exercer os atos relacionados
aos direitos de natureza patrimonial e negocial , não alcançado, contudo, o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade,
à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto, garantido à mesma, ainda, todos os direitos previstos na Lei nº 13.146/2015; e b) nomeio à mesma
curador na pessoa de JOSÉ EDSON BARBOSA DE ARAÚJO , ora requerente, o qual deverá ser intimado para prestar o compromisso legal no
prazo de cinco dias. Face à inexistência de bens, dispenso a especialização em hipoteca e a prestação anual de contas. Nos moldes do art. 756
do CPC, a presente medida poderá ser revista quando cessar a causa que a determinou, sendo que persistirá até então. Conforme art. 755, § 3º,
do CPC, “A sentença de interdição será inscrita no registro de pessoas naturais e imediatamente publicada na rede mundial de computadores, no
sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses,
na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do interdito e
do curador, a causa da interdição, os limites da curatela e, não sendo total a interdição, os atos que o interdito poderá praticar autonomamente.”
Sem custas e sem honorários. P.R.I. Tudo feito, arquivem-se os presentes com a devida baixa na estatística. BEZERROS, 26 de novembro de
2020 Juiz(a) de Direito” E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. Eu, Marcos José Cavalcanti
de Lima II, Técnico Judiciário, digitei e submeti à assinatura eletrônica do magistrado. BEZERROS, 07/12/2020.
Murilo Borges Koerich
Juiz de Direito
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Bonito - Vara Única


INTIMAÇÃO
Processo nº: 0000299-90.2010.8.17.0320
Classe: Indenização
Expediente nº 2020.0879.005953
Valdelício Francisco da Silva – Juiz de Direito
Cláudia Rosângela Ferreira Melo – Chefe de secretaria
Partes
Requerentes: Luiz Coelho de Araujo Sobrinho
Advogado: FÁBIO COELHO DE AZEVEDO, inscrito na OAB-PE 14.563
Requerido: Banco Finasa S/A
Advogado: WILSON SALER BELCHIOR, inscrito na OAB-PE 1.259

Através do presente fica(m) o(s) advogado(s) acima mencionado(s), devidamente intimado(s),do despacho/sentença/decisão
transcrito(a) a seguir: “ 33. Posto isso, nos termos do art. 6º, VI, do CDC e art. 186 e 927, do CC, JULGO PROCEDENTE o pedido
formulado na exordial , para:a) DECLARAR a inexistência de negócio jurídico entre as partes que produziu o contrato de financiamento nº.
3652389065, no valor de R$ 80.587,40 (oitenta mil, quinhentos e oitenta e sete reais e quarenta centavos), discutido nestes autos, que originou
a inscrição no cadastro do SPC, fls. 13 dos autos. b) CONDENAR a empresa demandada, a pagar, ao autor, a título de indenização por danos
morais, o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), pelas razões acima expostas, a qual deverá ser atualizada de juros de mora de 1% (um por
cento) ao mês (art. 406 do CC) e correção monetária (cf. tabela do ENCOGE), contados a partir da data desta decisão, conforme inteligência da
súmula 362 do STJ. c) CONFIRMAR a medida liminar concedida as fls. 28, que determinou que a requerida proceda com a retirada do nome
do autor do cadastro de inadimplente. d) DETERMINAR a expedição de ofício ao DETRAN/AL para que proceda com a exclusão do nome
do autor como titular do veículo e proceder com a baixa em eventual débito oriundo do veículo MARCA IMPORTADOS AMERICANO, MMC/
PAJERO TR4, ano de fabricação 2003, cor verde, placa MUW3999, chassi nº. 93XLRH77W4C31959, RENAVAN 812873300. 34. Em
consequência, declaro o extinto o feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil. 35.
Ante a sucumbência da demandada, condeno-a ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como ao pagamento de
honorários advocatícios, que fixo, nos termos do art. 85, § 2º, do Código de Processo Civil, em 10% sobre o valor da condenação. 36.Publique-
se. Registre-se. Intime-se. 37. Com o trânsito em julgado, não havendo manifestação recursal, arquivem-se os autos. Bonito/
PE, 24 de novembro de 2020. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA Juiz de Direito ”. Eu, Jorge Edson Pereira Silva, Técnico Judiciário
Matrícula 186.627-3, o digitei e publiquei no Diário da Justiça Eletrônico.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Única da Comarca de Bonito
Fórum Dr. Plácido de Souza - Rua Félix Portela, s/n - Boa Vista

Bonito/PE CEP: 55680-000 Telefone: - E-mail: vunica.bonito.jus.br - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Valdelício Francisco da Silva – Juiz de Direito


Claudia Rosangela Ferreira Melo – Chefe de Secretaria

Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados do DESPACHO , no processo abaixo relacionado:

Processo nº: 761-42.2013.8.17.0320


Expediente: 2020.0879.005952
Classe: Procedimento Sumário
Requerente: Jaciro Tenório de Albuquerque filho
Requerido: Banco SANTANDER S.A
Advogado: Bel. Carlos Augusto Tortoro Junior OAB-SP 324.319
Advogado : Luiz Fernando Moreira – OAB –SP 324.492

284
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

D E S P A C H O -Vistos, etc.

Intime-se a parte adversa para se pronunciar acerca do pedido de fls. 448/453, no prazo de 15 (quinze) dias. Bonito/PE, 17 de dezembro
de 2020. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA- Juiz de Direito

Claudia Rosangela Ferreira Melo


Chefe de Secretaria – Matricula 184028-2
Por ordem do MM. Juiz de Direito desta Comarca
Provimento 02/2010 (Corregedoria Geral da Justiça – PE)

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Única da Comarca de Bonito
Fórum Dr. Plácido de Souza - Rua Félix Portela, s/n - Boa Vista

Bonito/PE CEP: 55680-000 Telefone: - E-mail: vunica.bonito.jus.br - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Valdelício Francisco da Silva – Juiz de Direito


Claudia Rosangela Ferreira Melo – Chefe de Secretaria

Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados do DESPACHO , no processo abaixo relacionado:

Processo nº: 00024-10.2011.8.17.0320


Classe: Procedimento Ordinário ( Procedimento de Conhecimento)
Expediente nº: 2019.0879.0007291
Requerente: Maria Severina da Conceição
Advogado: Bel. Fábio Rangel Marim Toledo OAB/PE – 12.62-A e OAB/SP 203.498
Advogado : Jean Carlos Marques OAB/SP nº. 191.799 e OAB/BA nº. 29.316

SENTENÇA:

Após a determinação de intimação da autora, o processo não teve seguimento. O requerente não mostrou qualquer interesse no
prosseguimento da ação, sendo intimado para dar andamento, não se manifestou nos autos.
Verifica-se, portanto, que houve o abandono de causa, previsto no supracitado artigo do Código de Processo Civil.
Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, com arrimo no artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil.
Custas ex legis. P.R.I.Cumpra-se.Bonito/PE, 13 de agosto de 2019. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA. Juiz de Direito.

Claudia Rosangela Ferreira Melo


Chefe de Secretaria – Matricula 184028-2
Por ordem do MM. Juiz de Direito desta Comarca
Provimento 02/2010 (Corregedoria Geral da Justiça – PE)

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

285
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Vara Única da Comarca de Bonito


Forum Dr. Plácido de Souza - AV AMÉRICA, 500 - Loteamento Jardim América

Bonito/PE CEP: 55680000 Telefone: 81.37373922/ - Email: - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente nº: 2020.0879.005960

Claudia Rosangela Ferreira Melo– Chefe de Secretaria

Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados, no processo abaixo relacionado:

Processo nº: 0000020-55.2020.8.17.0320


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Partes: Vítima T. M. O. R.
Requerido Y. K. A.
Advogado: Breno de Albuquerque César, OAB/PE 14.369

Fica o advogado devidamente intimado da Decisão: “ Ademais, verifico que o pedido de revogação da tutela deve ser protocolado dentro dos
autos eletrônicos, processo nº 519-53.2020.8.17.2320, uma vez que os presentes autos tratam de ação penal em que se apura crime de violência
doméstica e familiar em que a criança não figura como vítima. Assim, uma vez que o pedido de fls. 104/105 versa sobre direito da criança, que
não é discutido nos presentes autos, inclusive com ritos incompatíveis, intime-se o causídico subscritor para que providencia o pedido junto ao
processo eletrônico. ” Bonito, 23 de dezembro de 2020.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Única da Comarca de Bonito
Forum Dr. Plácido de Souza - AV AMÉRICA, 500 - Loteamento Jardim América

Bonito/PE CEP: 55680000 Telefone: 81.37373922/ - Email: - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente nº: 2020.0879.005961

Claudia Rosangela Ferreira Melo– Chefe de Secretaria

Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados, no processo abaixo relacionado:

Processo nº: 0000168-03.2019.8.17.0320


Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Partes: Requerido J. E. S.
Advogado: Bel. José Elias dos Santos Neto OAB/PE 47.453 - D
Vítima J. P. B. O.

Fica o advogado devidamente intimado da Sentença : “ III DISPOSITIVO Posto isso, com fundamento no art. 419 do Código de Processo
Penal, e em consonância com o parecer ministerial, DESCLASSIFICO a figura delitiva de tentativa de homicídio imputada ao denunciado J.
E. S., por não se tratar de crime doloso contra a vida, para a conduta capitulada no art. 129, §1º, inciso I, do Código Penal. Por fim, entendo
assistir razão ao Ministério Público e à defesa quanto à desnecessidade da manutenção da custódia cautelar do inculpado no presente momento.
É cediço que a Prisão Preventiva é providência de natureza cautelar, configurando medida extraordinária e excepcional, cuja adoção deve estar
sempre subordinada a parâmetros de legalidade estrita. Para a sua decretação a lei exige a presença do fumus boni iuris e do periculum in mora,
insculpidos sob a égide dos arts. 311 e 312 do Código de Processo Penal. Com efeito dispõe o art. 316 da Lei Adjetiva Penal: “Art. 316 - O Juiz
poderá revogar a prisão preventiva se, no decorrer do processo verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se
sobrevierem razões que a justifiquem.” Considerando o presente momento processual, não há mais que se falar em manutenção para assegurar
a instrução processual, que já chegou ao fim. Desta forma, entendo que é possível a revogação do decreto prisional, haja vista que os motivos
ensejadores da prisão preventiva do acusado não mais subsistem, sendo imperiosa a sua revogação, até porque esta poderá ser novamente

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

decretada, sobrevindo razões que a justifique. ISTO POSTO , nos termos do art. 316 da Lei Adjetiva Penal, REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA
do acusado J. E. S., já qualificado, decretada neste processo, por entender que não mais subsistem os requisitos que autorizem a permanência
de suas segregações físicas, devendo os mesmos ser postos imediatamente em liberdade, se por outro motivo não estiverem presos. Expeça-se
o competente Alvará de Soltura e o termo de comparecimento supra referido. Após o trânsito em julgado venham-me os autos conclusos , para
o prosseguimento do feito pelo crime de lesão corporal previsto no art. 129, §1º, inciso I do Código Penal . ” Bonito, 23 de dezembro de 2020.

INTIMAÇÃO

Processo nº: 000968-70.2015.8.17.0320


Classe: Indenização
Expediente nº 2020.0879.005966
Valdelício Francisco da Silva – Juiz de Direito
Cláudia Rosângela Ferreira Melo – Chefe de secretaria
Partes
Requerente: Paulo Ricardo da Silva
Advogada: SARAH DAVINILY LOURENÇO CARDONA, inscrita na OAB-PE
Requerido: Faculdades Extensivas de Pernambuco
Requerido: Unidades de Estudos Especializados e Pós Graduação LTDA ME
Advogada: BRUNA STÉVIA RIBEIRO BRAGA, inscrita na OAB-PE 32.194
Advogada: LIANNA THERESA INTERAMINENSE VALENÇA, inscrita na OAB-PE 29.708
Requerido: Fundação de Ensino Superior de Olinda - FUNESO
Advogado: ATALIBA DE ABREU NETTO, inscrito na OAB-PE 28.196

Através do presente fica(m) o(s) advogado(s) acima mencionado(s), devidamente intimado(s),do despacho/sentença/decisão
transcrito(a) a seguir: “ 48. Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão contida na inicial e resolvo o mérito
nos termos do artigo 487, I do Código de Processo Civil para rejeitar o pedido condenatório em face da ré Faculdade Paranapanema e para
CONDENAR SOLIDARIAMENTE as rés Faculdades Extensivas de Pernambuco (FAEXPE) e Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO) ao pagamento em benefício da parte autora nos seguintes termos: R$ 4.788,00 (quatro mil, setecentos e oitenta e oito reais), a título
dos danos materiais causados, com juros a partir do vencimento do pagamento da matrícula e do vencimento do pagamento de cada mensalidade,
e correção monetária sobre as datas dos respectivos prejuízos (Súmula 43 do STJ); e R$ 5.000,00 (cinco mil reais) pelos danos morais sofridos,
com juros a partir da data da citação e correção monetária desde a data do arbitramento (súmula 362, STJ). Tendo em vista a sucumbência
recíproca, condeno solidariamente as demandadas ao pagamento de 50% das custas processuais e honorários advocatícios ao procurador da
parte demandante, estes fixados em 15% do valor da condenação, nos termos do artigo 86 do CPC. A parte autora arcará com o pagamento do
remanescente das custas processuais e com o pagamento dos honorários do patrono da parte requerida, os quais arbitro em iguais estes fixados
em 15% do valor da condenação, vedada a compensação e suspensa a exigibilidade por ser a parte autora beneficiária da Justiça Gratuita . ”.
Eu, Cláudia Rosângela Ferreira Melo, Analista Judiciária Matrícula 1840282, o digitei e publiquei no Diário da Justiça Eletrônico.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Única da Comarca de Bonito
Forum Dr. Plácido de Souza - AV AMÉRICA, 500 - Loteamento Jardim América

Bonito/PE CEP: 55680000 Telefone: 81.37373922/ - Email: - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente nº: 2020.0879.005969

Claudia Rosangela Ferreira Melo– Chefe de Secretaria

Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados, no processo abaixo relacionado:

Processo nº: 0000156-52.2020.8.17.0320


Classe: Ação Penal de Competência do Júri

287
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Partes: Vítima J. A. S.
Requerido G. J. S.
Requerido J. A. S.
Advogado JOSÉ CARLOS FERREIRA DUARTE OAB/PE 23.373-D
Advogado Maria Gildevânia Passos Ferreira Duarte OAB/PE 883B

Fica o advogado devidamente intimado da Despacho : “ Intime-se o Representante do Ministério Público e, em seguida, o Defensor do réu
para, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentarem rol de testemunhas que irão depor em Plenário, até o máximo de 5 (cinco), oportunidade na qual
poderão juntar documentos e requerer diligências, tudo em conformidade com o art. 422 do CPP, com a redação dada pela Lei nº11.689/2008
. ” Bonito, 23 de dezembro de 2020.

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Valdelício Francisco da Silva – Juiz de Direito


Claudia Rosângela Ferreira Melo - Chefe de secretaria

PROCESSO Nº: 0003394-84.2020.8.17.0480


CLASSE: AÇÃO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
EXPEDIENTE Nº: 2020.0879.005839

DENUNCIADO: JOSÉ CARLOS DE OLIVIERA


ADVOGADO : JOSÉ WILSON DOS SANTOS JÚNIOR – OAB/PE Nº 50.474
VÍTIMA : TAINARA QUITÉRIA DE LIMA

Através do presente fica(m) a(s) parte(as) e o(a) advogado(a) acima mencionado(s), devidamente intimado(s) para AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
E JULGAMENTO DO PROCESSO SUPRA, DESIGNADA PARA O DIA 12 DE JANEIRO DE 2021, ÀS 10:00 HORAS , no Fórum Dr. Plácido
de Souza - Av. América – Loteamento Jardim América Bonito/PE . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros. E , para
que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria José da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de
Secretaria. Bonito (PE), 23/12/2020 . Observação: Em decorrência da pandemia COVID-19, a oitiva do(s) requisitado(s) será realizada através
da Plataforma Emergencial de Videoconferência disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, nos termos da Portaria nº 61, de 31 de março
de 2020. O link de acesso à sala de audiência virtual será enviado para correio eletrônico previamente informado à Vara Única da Comarca de
Bonito com 5 minutos de antecedência ao horário acima designado. Devendo as testemunhas de defesa serem ouvidas no escritório do
Advogado . Bonito (PE), 23/12/2020.

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA – JUIZ DE DIREITO


CLAUDIA ROSÂNGELA FERREIRA MELO - CHEFE DE SECRETARIA

Processo nº: 0004888-18.2019.8.17.0480


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2020.0879.005975

DENUNCIADO: ELENILDO JOSÉ DA SILVA


ADVOGADO: ALMIR GABRYEL DOS ANJOS RODDRIGUES – OAB/PE Nº 49.014
VÍTIMA: ELAINE CRISTINA DA SILVA

Através do presente fica(m) a(s) parte(as) e o(a) advogado(a) acima mencionado(s), devidamente intimado(s) para AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
E JULGAMENTO DO PROCESSO SUPRA, DESIGNADA PARA O DIA 18 DE DEZEMBRO DE 2021, ÀS 09:00 horas , no Fórum Dr. Plácido

288
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

de Souza - Av. América – Loteamento Jardim América Bonito/PE . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria
José da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Bonito (PE), 23/12/2020. Observação: Em decorrência
da pandemia COVID-19, a oitiva do(s) requisitado(s) será realizada através da Plataforma Emergencial de Videoconferência disponibilizada pelo
Conselho Nacional de Justiça, nos termos da Portaria nº 61, de 31 de março de 2020. O link de acesso à sala de audiência virtual será enviado
para correio eletrônico previamente informado à Vara Única da Comarca de Bonito com 5 minutos de antecedência ao horário acima designado.
Devendo as testemunhas de defesa serem ouvidas no escritório do Advogado . Bonito (PE), 23/12/2020

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Brejo da Madre de Deus - Vara Única


Vara Única da Comarca de Brejo da Madre de Deus

Juiz de Direito: Altino Conceição da Silva (Titular)

Chefe de Secretaria: Nikolas Henrique F do C Vieira


Data: 23/12/2020

Pauta de Sentenças Nº 00133/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2020/00630


Processo Nº: 0000725-13.2008.8.17.0340
Natureza da Ação: Inquérito Policial
Autor: O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Indiciado: ROBERTO ABRAHAM ABRAHAMIAN ASFORA-PREFEITO DO MUNICÍPIO DE BREJO DA MADRE DE DEUS E OUTROS

O Ministério Público do Estado de Pernambuco denunciou Roberto Abraham Abrahamian Asfora, em 22/09/2008, como incurso nas sanções do
art. 1º, incs. XIII e XIV, do Decreto Lei nº 201/1967, em razão de fatos supostamente ocorridos de janeiro a abril de 2006. Ocorre que até a presente
data, a denúncia sequer foi recebida, tendo o representante ministerial se manifestado pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva. É o
relatório. Fundamento e decido. Compulsando os autos, verifico que o acusado foi denunciado pela prática do crime tipificado no art. art. 1º, incs.
XIII e XIV, do Decreto Lei nº 201/1967, cuja pena máxima, in abstracto, é de 03 (três) anos de reclusão (art. 1º, §1º, do Decreto Lei nº 201/1967),
de modo que, nos termos do art. 109, inc. IV, do Código Penal, prescreve em 08 (oito) anos a pretensão punitiva estatal. Assim, verificando a data
dos fatos e que até o momento não houve o recebimento da denúncia, nem consequentemente a prolação e publicação de sentença condenatória
(art. 117, I e IV do CP), regula-se a prescição, assim, pelo máximo da pena abstratamente cominada à infração (art. 109, caput, do Código Penal).
Com efeito, em consequência dessa inatividade do Estado no lapso temporal de que dispunha, deu-se a sua perda do direito de punir, impondo-
se a decretação da extinção da punibilidade do acusado, na forma prevista no art. 107, inciso IV, 109, inc. IV, do Código Penal. Isto posto, JULGO
EXTINTA A PUNIBILIDADE do réu ROBERTO ABRAHAM ABRAHAMIAN ASFORA, com fundamento nos arts. 107, inc. IV e 109, inc., IV, ambos
do Código Penal. Desnecessária a intimação pessoal do acusado quanto ao teor da presente sentença, consoante enunciado nº VI, da II Jornada
de Uniformização de Procedimentos da Unidades Judiciárias do TJPE em Triunfo - PE, cujo teor é o seguinte: "É desnecessária a intimação
do acusado nas sentenças de extinção da punibilidade, correndo prazo para recurso para o réu, desde a data da publicação da sentença".
Registre-se. Publique-se. Ciência ao Ministério Público. Transitada em julgado, remeta-se o Boletim Individual, devidamente preenchido, ao IITB,
arquivando-se os autos em seguida. Brejo da Madre de Deus, 10 de setembro de 2020.Altino Conceição da Silva Juiz de Direito

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Cabo de Santo Agostinho - 1ª Vara Cível


Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho
Rua 163, 300, Torre Aníbal Cardoso, 5º andar, Garapu, CABO DE SANTO AGOSTINHO - PE
CEP: 54518-430 Tel: (81) 3181-9230 - E-mail: civel1.cabo@tjpe.jus.br

Pauta de Despachos Ordinatórios

Processo nº 0006783-73.2007.8.17.0370
EXEQUENTE: HSBC BANK BRASIL S.A. - BANCO MULTIPLO E CREDIVAL PARTICIPACOES, ADMINISTRACAO E ASSESSORIA LTDA
ADVOGADO: ANTONIO BRAZ DA SILVA - OAB PE12450-D - CPF: 217.966.294-72
ADVOGADO: MARCIO PEREZ DE REZENDE - OAB PE1063-A - CPF: 036.894.488-32
ADVOGADO: SILVIA VALERIA DO NASCIMENTO MUNIZ - OAB PE27033 - CPF: 040.389.284-89
EXECUTADOS: COTONIFICIO JOSE RUFINO SA, GUILHERME JOSE DUBEUX DOURADO, FERNANDO JOSE DUBEUX DOURADO
ADVOGADO: AUGUSTO CEZAR TENORIO MOURA - OAB PE31572 - CPF: 064.674.844-01

DESPACHO:
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de
que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão
relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
Dou fé.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 23 de dezembro de 2020.
Jessé dos Santos Silva
Técnico Judiciário

Processo nº 0007679-43.2012.8.17.0370
EXEQUENTE: UNIBANCO-UNIAO DE BANCOS BRASILEIROS
ADVOGADO: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI - OAB PE21678 - CPF: 032.062.184-70
ADVOGADO: MARIANA PENHA ABREU - OAB PE33008 - CPF: 068.971.764-43
ADVOGADO: BRUNA ROBERTA NASCIMENTO RIOS - OAB PE40064 - CPF: 089.755.324-10
EXECUTADO: NILZA SANTOS PEREIRA - ME
EXECUTADO: NILZA SANTOS PEREIRA
ADVOGADO: GILKA FREIRE DE SOUZA - OAB PE14143 - CPF: 223.405.134-72
DESPACHO:
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de
que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão
relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
Dou fé.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 23 de dezembro de 2020.
Jessé dos Santos Silva
Técnico Judiciário

Processo nº 0005356-60.2015.8.17.0370
AUTOR: RENAN VITOR SOARES NOGUEIRA
REPRESENTANTE: ALINE SOARES ROMANO
ADVOGADO: REGINALDO ALVES DA SILVA - OAB PE12954-D - CPF: 093.972.214-34
ADVOGADO: Lucas Rennan Menezes do Nascimento - OAB PE33443-D - CPF: 066.478.544-10
ADVOGADO: MIGUEL DE MOURA GONCALO - OAB PE36171 - CPF: 100.687.324-49
REU: GERALDO NOGUEIRA CAMPOS NETO
ADVOGADO: ADEMIR CAMPELO DA SILVA - OAB PE26063
DESPACHO:
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de
que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão
relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
Dou fé.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 23 de dezembro de 2020.
Jessé dos Santos Silva
Técnico Judiciário

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Processo nº 0004571-45.2008.8.17.0370
EMBARGANTE: FERNANDO JOSE DUBEUX DOURADO
ADVOGADO: AUGUSTO CEZAR TENORIO MOURA - OAB PE31572 - CPF: 064.674.844-01
EMBARGADO: CREDIVAL PARTICIPACOES, ADMINISTRACAO E ASSESSORIA LTDA, HSBC BANK BRASIL S.A. - BANCO MULTIPLO
ADVOGADO: ANTONIO BRAZ DA SILVA - OAB PE12450-D - CPF: 217.966.294-72
ADVOGADO: MARCIO PEREZ DE REZENDE - OAB PE1063-A - CPF: 036.894.488-32
ADVOGADO: SILVIA VALERIA DO NASCIMENTO MUNIZ - OAB PE27033 - CPF: 040.389.284-89

DESPACHO:
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de
que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão
relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
Dou fé.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 23 de dezembro de 2020.
Jessé dos Santos Silva
Técnico Judiciário

Processo nº 0002095-63.2010.8.17.0370
AUTOR: JOSÉ FELICIANO DE BARROS JÚNIOR
RÉU: BANCO DO BRASIL SA
RÉU: RUMO COMERCIO DE JOIAS E OBJETOS DE ARTE LTDA. – ME
ADVOGADO: LUIZ GUILHERME COVRE DE MARCO - OAB PR43681 - CPF: 016.934.429-06
DESPACHO:
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de
que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão
relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
Dou fé.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 23 de dezembro de 2020.
Jessé dos Santos Silva
Técnico Judiciário

Processo nº 0007535-74.2009.8.17.0370
ARROLANTE: LENILDO GOMES DE FRANCA
MAVIAEL FRANCISCO ALVES - OAB PE12377-D - CPF: 345.150.204-63
REQUERENTE: RAFAEL DA SILVA LIMA DE FRANCA, RENILDO DA SILVA LIMA DE FRANCA
ARROLADO: JACILENE DA SILVA LIMA DE FRANÇA
DESPACHO:
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de
que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão
relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
Dou fé.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 23 de dezembro de 2020.
Jessé dos Santos Silva
Técnico Judiciário

Processo nº 0000002-16.1999.8.17.0370
EXEQUENTE: GERALDO UCHOA DE ALMEIDA e AGROPECUARIA DOIS IRMAOS LTDA. - ME
ADVOGADO: ELIAH EBSAN MENEZES DUARTE - OAB PE02259 - CPF: 000.422.344-68
ADVOGADO: GUSTAVO RAMIRO COSTA NETO - OAB PE25103-D - CPF: 041.858.184-32
ADVOGADO: BRUNO CAVALCANTI FERNANDES LIMA - OAB PE34952 - CPF: 058.985.644-89
EXECUTADO: BANCO ECONOMICO S A EM LIQUIDACAO EXTRA JUDICIAL
ADVOGADO: LUIZ SANTOS MARQUES DE SOUZA - OAB PE03313 - CPF: 001.868.644-34
ADVOGADO: MARCO ANTONIO SOARES GARRIDO JUNIOR - OAB BA31867 - CPF: 824.109.095-15
ADVOGADO: MARCELO ALVES DOS SANTOS - OAB BA43553 - CPF: 983.468.575-00
ADVOGADO: MAURICIO COSTA MACHADO - OAB BA30451 - CPF: 813.553.785-91
DESPACHO:
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de
que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão
relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
Dou fé.

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CABO DE SANTO AGOSTINHO, 23 de dezembro de 2020.


Jessé dos Santos Silva
Técnico Judiciário

Processo nº 0000037-05.2001.8.17.0370
EXEQUENTE: BANCO DO BRASIL
ADVOGADO: SERVIO TULIO DE BARCELOS - OAB MG44698 - CPF: 317.745.046-34
ADVOGADO: LUANNA CRISTINA SILVA FRANÇA - OAB PE26870 - CPF: 048.703.204-79
EXECUTADO: MANOEL QUEIROZ DA SILVA
ADVOGADO: MONICA MARIA PIMENTEL CANUTO - OAB PE13253 - CPF: 440.774.594-00
ADVOGADO: GERALDO DURAES DE CARVALHO - OAB PE17825-D - CPF: 799.306.114-87
ADVOGADO: MARCIO DE ANDRADE MORAES PINHEIRO - OAB PE11757 - CPF: 475.682.914-72
ADVOGADO: PEDRO AUGUSTO CORRÊA DE ARAÚJO - OAB PE020077-D - CPF: 022.189.444-64
ADVOGADO: ERIC LEON MIRANDA DE AQUINO - OAB PE37164 - CPF: 067.242.814-82
ADVOGADO: Arthur de Souza Leão Santos - OAB PE14367 - CPF: 354.588.364-72
DESPACHO:
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de
que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão
relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
Dou fé.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 23 de dezembro de 2020.
Jessé dos Santos Silva
Técnico Judiciário

Processo nº 0000102-92.2004.8.17.0370
AUTOR: FUNDACAO DOS ECONOMIARIOS FEDERAIS FUNCEF
ADVOGADO: FRANCISCO ALDAIRTON RIBEIRO CARVALHO JUNIOR - OAB CE16045 - CPF: 782.885.503-63
REU: MARIA DAS GRACAS DA SILVEIRA FREIRE, MARIA DE LIMA COSTA, GILDO ANTUNES FREIRE, CRISTIANA PAES DE OLIVEIRA
FIGUEIRAS, JOSE RICARDO DE ANDRADE FIGUEIRAS, TITO FLÁVIO PAES BEZERRA, FERNANDO LUCENA DE CARVALHO, LUIZ
EDUARDO DE SOUZA LEAO REGO, MARIA DAS GRACAS DA SILVEIRA FREIRE, MARIA JOSE DOS ANJOS, MARIANITA PAES BEZERRA,
MARIA CRISTINA MARTINS REGO, JOSENILDO AMANCIO DA SILVA
ADVOGADO: Márcio Fam Gondim - OAB PE17612-D - CPF: 018.533.524-11
ADVOGADO: Daniela Sindoni Feliciano - OAB PE27514 - CPF: 055.059.594-58,
RÉU: NEILAN HUMBERTO BRITO SPINELLI, ZULEIDE GOMES DE MENDONCA
ADVOGADO: JOSE MAIA LIMA - OAB PE22673 - CPF: 014.377.474-34
ADVOGADO: KATYA CAVALCANTI DE LEMOS DUARTE - OAB PE12488 - CPF: 509.509.084-87
DESPACHO:
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de
que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão
relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
Dou fé.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 23 de dezembro de 2020.
Jessé dos Santos Silva
Técnico Judiciário

Processo nº 0005669-55.2014.8.17.0370
EXEQUENTE: G. SANTOS AREIA EXPRESS LTDA
ADVOGADO: MANOEL DO ROSARIO PIEDADE - OAB PE6197-D - CPF: 331.970.918-68
ADVOGADO: Carmem Regina Pontes Piedade - OAB PE015013-D - CPF: 771.908.154-49
ADVOGADO: Ricardo Augusto Pontes Piedade - OAB PE19087-D - CPF: 023.262.464-03
ADVOGADO: RODRIGO MACIEL DANTAS - OAB PE19097-D - CPF: 905.588.554-15
EXECUTADO: MILPLAN - ENGENHARIA CONSTRUCOES E MONTAGENS LTDA
EXECUTADO: FIDENS ENGENHARIA S/A, CONSORCIO FIDENS-MILPLAN
ADVOGADO: IGOR PEREIRA ARANTES - OAB MG139321 - CPF: 093.701.936-42
ADVOGADO: EDUARDO TEIXEIRA DE CASTRO CUNHA - OAB PE18402 - CPF: 935.777.964-72
ADVOGADO: BEATRIZ NEVES E OLIVEIRA COELHO BATISTA - OAB MG106638 - CPF: 031.391.276-93
ADVOGADO: MARCO ANTONIO MAIA RIBEIRO - OAB MG97506 - CPF: 474.301.846-34
DESPACHO:
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de
que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão
relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
Dou fé.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 23 de dezembro de 2020.

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Jessé dos Santos Silva


Técnico Judiciário

Processo nº 0009052-46.2011.8.17.0370
EMBARGANTE: GIZELLA COSTA DE ALBUQUERQUE MARANHAO
ADVOGADO: IAN COUTINHO MAC DOWELL DE FIGUEIREDO - OAB PE19595 - CPF: 021.782.924-45
ADVOGADO: PAULO RAFAEL DE LUCENA FERREIRA - OAB PE46213 - CPF: 097.377.614-56
ADVOGADO: EDUARDO MONTENEGRO SERUR - OAB SP319933 - CPF: 083.374.148-98
EMBARGADO: BANCO DO BRASIL AS
ADVOGADO: JONES PINHEIRO NEVES - OAB PE44621 - CPF: 516.314.582-72
ADVOGADO: PAULO ALVES DA SILVA - OAB PE08883 - CPF: 146.098.274-68
ADVOGADO: JOSÉ CARLOS BARBOSA DE ALMEIDA - OAB PE900-B - CPF: 454.823.734-87
DESPACHO:
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de
que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão
relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
Dou fé.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 23 de dezembro de 2020.
Jessé dos Santos Silva
Técnico Judiciário

Processo nº 0003036-42.2012.8.17.0370
AUTOR: VALFRIDO JOSE DA SILVA, MILCA FEITOSA FERRAZ, RONALDO GADELHA DE ARRUDA, LUIZ FERNANDO DUARTE RIBEIRO,
DELUCIA MARIA DOS SANTOS, JOSE WELLINGTON DA SILVA, LENIVALDO GONCALVES RIBEIRO, LAURO CESAR CAMPOS, LUIZ JOSE
DA SILVA, SERGIO MURILO SANTOS DE PAULA, DULCINEA MARIA DA SILVA CORREIA, SEVERINO ANTONIO DE FREITAS, REDINALVA
MARIA DA SILVA, CLEODOVAL CAVALCANTE TEIXEIRA, LUCIETE MARIA DA SILVA SANTANA, NADIA MARIA NUNES, JORIOLANDA
MARIA DE ASSIS, MARIA DO SOCORRO DO NASCIMENTO, JOSE ROQUE DE FRANCA NETO, MAURINEIDE LIRA DA SILVA, MARINALVA
CARDOSO DE OLIVEIRA, LUCIA MARIA BARBOSA, MARCOS JOSE CASSIANO DOS SANTOS, CARLOS ANTONIO DA SILVA, ADRIANA
MARIA LORENA DE BRITO COUTINHO, MARIA MADALENA MACIEL DA SILVA, JOSEFA MARIA DA CONCEICAO, JAIR MARTINS BARBOSA,
JOSEFA JARDELINA DA SILVA, FLAVIO WELINTON SARAIVA LINS, NEUSA FERREIRA DE PAULA, CLOVIS RODRIGUES DE LIMA,
ROBERTO ALEXANDRE DE JESUS, MARIA NUCILA FEITOSA FERRAZ
ADVOGADO: ROBSON ALVES FREITAS - OAB PE29613 - CPF: 039.678.274-45
ADVOGADO: CARLOS HENRIQUE LAURINDO DA SILVA - OAB PE27718 - CPF: 041.087.894-40
REU: SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
ADVOGADO: CLAUDIA VIRGINIA CARVALHO PEREIRA DE MELO - OAB PE20670 - CPF: 028.041.144-81
ANTONIO EDUARDO GONCALVES DE RUEDA - OAB PE16983 - CPF: 947.056.154-68
DESPACHO:
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de
que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão
relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
Dou fé.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 23 de dezembro de 2020.
Jessé dos Santos Silva
Técnico Judiciário

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Caetés - Vara Única


Vara Única da Comarca de Caetés

Juiz de Direito: Priscila Maria de Sá Torres Brandão (Cumulativo)

Chefe de Secretaria: Antônio Laurindo de Albuquerque


Data: 19/08/2020

Pauta de Intimação de Sentença

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da sentença proferida no processo abaixo relacionado:

Data: 23/12/2020

Processo Nº: 0003643-11.2018.8.17.0640


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: Ministério Público de Estado de Pernambuco
Acusado: HERILIO DE LIMA CUNHA
Defensor Público: Defensoria Publica do Estado De Pernambuco
Acusado: JOSÉ JHONES TEIXEIRA DE AZEVEDO
Advogado: PE037770 - Anderson Diego Cândido da Silva
Acusado: ADJA CLÉCIA BAIA DE ARAÚJO
Advogado: PE007004 - Cleovaldo José de Lima e Silva

SENTENÇA

O Ministério Público do Estado de Pernambuco, por intermédio de seu representante nesta Comarca, ofereceu denúncia contra HERILIO DE
LIMA CUNHA, devidamente qualificado nestes autos, acusando-o da suposta prática dos delitos previstos no artigo 304, caput c/c art. 329, caput
c/c art. 333, caput¸ todos do Código Penal; JOSÉ JHONES TEIXEIRA DE AZEVEDO, já qualificado nos autos, acusando-o da suposta prática
dos delitos descritos no art. 33, caput c/c art. 35, caput, ambos da Lei de nº. 11.343/06 (Lei de Tóxicos) c/c art. 12 c/c art. 16, ambos da Lei de
nº. 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento) c/c art. 333 do Código Penal; e ADJA CLÉCIA BAIA DE ARAÚJO, também qualificada nos presentes
autos, acusando-a da suposta prática dos delitos descritos no art. 33, caput c/c art. 35, caput, ambos da Lei de nº. 11.343/06 (Lei de Tóxicos)
c/c art. 12 c/c art. 16, ambos da Lei de nº. 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento), pelo seguinte fato: Emerge dos autos do incluso Inquérito
Policial, que no dia 19.11.2018, na Cohab III BR 424, sentido Caetés/Garanhuns, o acusado HERILIO DE LIMA CUNHA, mediante violência
(jogou o carro contra policiais), desobedeceu a ordem de parada de os policiais civis da 22º Delegacia de Homicídios e, conduzindo o Veículo
GM CORSA HATCH vermelho, placa MMU-9118, “furou” o bloqueio realizado na referida BR, dando início a uma perseguição por mais de 15KM,
por uma estrada de barro, na zona rural de Garanhuns. Consta dos autos que após ser interceptado pelos policiais que efetuaram
disparos nos pneus do veículo, ao ser abordado o denunciado HERILIO DE LIMA CUNHA fez uso de documento falso apresentando identificação
falsa, como se fosse Valdinez Santos Cunha. Depreende-se do caderno investigativo, que após ser questionado acerca do paradeiro de dois
foragidos da operação “Garanhuns Verde”, o acusado supracitado relatou que as pessoas procuradas eram Jones Azevedo e Adjaclécia, os quais
estavam em uma propriedade rural no interior de Caetés, ocasião em que foi colocado na viatura policial e levado ao referido local. Durante o
trajeto, já no interior do Município de Caetés, o Acusado HERILIO ofereceu a quantia de R$ 30.000,00 aos policiais, que seria o carro corsa, para
que estes não lhe prendessem. Ainda, consta dos autos que ao chegarem na propriedade rural, os policiais, após perseguição por dentro do
“mato” próximo a casa, apreenderam em flagrante delito JOSÉ JHONES TEIXEIRA DE AZEVEDO, o qual transportava consigo duas bolsas com
entorpecentes (maconha e cocaína) e embalagens para entorpecentes, sem autorização legal para tanto, bem como estava na posse de duas
pistolas, também sem autorização legal para tanto, ocasião em que ofereceu dinheiro aos policiais para que lhe soltassem. Segundo apurado no
caderno investigativo, ao retornarem para a residência susomencionada, após os policiais darem voz de prisão à imputada ADJA CLÉCIA BAIA
DE ARAÚJO, após buscas no local, foi encontrado cocaína, maconha, sem autorização legal para tanto, balança de precisão, bloqueador de sinal
de rastreador e munições de fuzil, conforme descrito no auto de apreensão de fls. 23/25. Por fim, segundo apurada pela Polícia Judiciária, após
buscas no terreno ao redor da residência, foram encontrados uma arma longa tipo fuzil, um revólver, maconha e cocaína, tudo sem autorização
legal para tanto, consta ainda que conforme descrito no auto de apresentação e apreensão de fls. 23/25. Ressalta-se que além de associarem-
se para traficar, o segundo e o terceiro denunciados agiam em comunhão de esforços e desígnios em relação aos delitos capitulados na Lei de
armas. Autos de apreensão. (fls. 27/29 e 84). Laudo de constatação preliminar do material apreendido. (fls. 35) Avaliação papiloscópica. (fls. 42).
Resultado da perícia papiloscópica. (fls. 86/94; 289/306v). Decisão judicial determinando a notificação dos acusados para ferecimento de defesa
prévia. (fls. 211/2012). Defesa prévia da acusada ADJA CLÉCIA. (fls. 224/247). Resultado da perícia balística. (fls. 225/260). Notificação dos
acusados HERILIO e JOSÉ JHONES em (fls. 280/286). Defesa prévia dos acusados HERILIO e JOSÉ JHONES. (fls. 318/319). Antecedentes
criminais. (fls. 321/323).
Recebimento da denúncia em 04/07/2019. (fls. 324). Citação pessoal dos acusados JOSÉ JHONES em HERILIO. (fls. 337/338v). Resultado
pericial acerca do material entorpecente. (fls. 354/356). Audiência de instrução e julgamento onde foram ouvidas testemunhas e realizado os
interrogatórios dos acusados (mídias anexas). (fls. 378/383 e 442/445). O Ministério Público apresentou suas alegações finais em forma de
memoriais, pugnando pela absolvição de ADJA CLÉCIA pela ausência de provas com relação à todos os delitos imputados. Com relação ao

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acusado HERILIO, pugnou pela condenação referente à prática de todos os delitos a ele imputados. Pugnou ainda, pela absolvição do acusado
JOSÉ JHONES quanto ao crime de 35 da Lei de nº. 11.343 (Lei de Tóxicos), contudo, requereu a condenação em todos os demais crimes que
lhes foram imputados. (fls. 448/452v). A Defesa do acusado JOSÉ JHONES, por sua vez, apresentou suas alegações finais também em forma
de memorais, requerendo a absolvição do acusado dos delitos descritos no art. 16 da Lei de nº 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento), art. 35
da Lei de nº. 11.343 (Lei de Tóxicos) e art. 333 do Código Penal pela ausência de provas. Requereu ainda, o reconhecimento da atenuante da
confissão quanto ao crime do art. 12 da Lei de nº 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento), e a condenação do art. 33 da Lei de nº. 11.343 (Lei de
Tóxicos), mas com a tipificação prevista pelo § 4º do mencionado artigo. (fls. 458/460). De outra banda, a defesa técnica do acusado HERILIO,
apresentou suas alegações finais em forma de memorias, requerendo a absolvição dos delitos previstos pelo art. 329 e art. 333, ambos do CP,
por não haver nos autos provas evidentes de autoria. Quanto ao crime do art. 304, caput do CP, requereu o reconhecimento da atenuante da
confissão. (fls. 461/463). Alegações finais por parte da Defesa de ADJA CLÉCIA também em forma de memorais, requerendo a absolvição da
acusada à todas as imputações que lhes foram feitas, ratificando o pedido do Ministério Público. (fls. 464/466). Mister consignar que a Defensoria
Pública do Estado de Pernambuco apresentou alegações finais em favor do acusado HERILIO DE LIMA CUNHA, contudo, desconsiderada, posto
que o acusado constituiu advogado, conforme consta às fls. 464.
Vieram-me conclusos para decisão. É o relatório. DECIDO Trata-se de ação penal intentada pela suposta prática dos crimes de uso de documento
falso, tipificado pelo art. 304, caput c/c resistência, previsto pelo art. 329 c/c corrupção ativa, descrito pelo art. 333, todos do Código Penal; tráfico
de drogas e associação para o tráfico previstos nos artigos 33 e 35 da Lei de nº 11.343/06 (Lei de Tóxicos); e posse irregular de arma de fogo de
uso permitido e uso restrito, tipificados pelo art. 12 c/c art. 16, ambos da Lei de nº. 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento).
No mérito, entendo que está demonstrada a prática dos delitos descritos pelo artigos 304, 330 e 333 do Código Penal; art. 33 da Lei de nº 11.343/06
(Lei de Tóxicos) e art. 12 c/c art. 16, ambos da Lei de nº. 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento). Com efeito, a materialidade desses crimes
encontra-se demonstrada pelo laudo pericial papiloscópico de fls. 86/94 e 289/306v, constatando que os documentos pessoais apresentados
pelo acusado HERILIO DE LIMA CUNHA, possuem as mesmas digitais, diferenciando-se apenas pelas informações contidas e nos padrões
estabelecidos pelo governo federal, caracterizando documento falso. Com relação ao laudo de perícia balística às fls. 255/260, este comprovou a
funcionalidade das armas e munições apreendidas. Quanto aos entorpecentes apreendidos, o laudo pericial de fls. 354/356, atestou a presença
de cocaína em pó e Cannabis Sativa L. E, a autoria encontra inconteste respaldo nos depoimentos colhidos e pela própria confissão do acusado
JOSÉ JHONES em sede de audiência -fls. 442/445 (anexados a mídia).
Acerca dos depoimentos colhidos em juízo, vejamos. A testemunha Dailson Leite da Silva narrou que não conhecia os acusados, que a pessoa
de JOSÉ JHONES lhe perguntou se o depoente teria uma chácara para alugar, tendo respondido que sim. Que alugou o referido imóvel ao
acusado, mas este não lhe disse quem iria residir no local, não sabendo informar se ADJA e HERILIO moravam com JOSÉ JHONES. Afirmou ter
alugado o imóvel ao acusado, pois, JOSÉ JHONES morava na casa de um conhecido do depoente na cidade, que ao perguntar informações foi
informado que poderia alugar, que o acusado pagava corretamente, não sabendo dizer em que JOSÉ JHONES trabalhava, pois não o conhecia,
só o viu algumas vezes na cidade e também não conhecia as amizades do mesmo, visto que residia na cidade há pouco tempo. Que só soube
da prisão na parte tarde do dia dos fatos, que estava trabalhando e ficou surpreso. Que o imóvel em questão foi alugado pelo quantum de R$
250,00 (duzentos e cinquenta) reais, e o mencionado valor era pago a sua mãe ou ao próprio depoente, que logo após alugar a chácara não teve
mais contato com o acusado. A testemunha, Nailson Barbosa da Silva, informou que após a deflagração da Operação Garanhuns Verde, JOSÉ
JHONES e ADJA CLÉCIA foram considerados foragidos, que receberam uma denúncia de que no dia dos fatos um corsa de cor vinho iria de
Caetés para Garanhuns com JOSÉ JHONES e um desconhecido. Que então montaram um bloqueio em frente à uma oficina, tendo pedido ao
veículo mencionado que parasse, contudo, este não parou, furou o bloqueio e entrou na Cohab III (Garanhuns), iniciando assim a perseguição,
tendo os policiais efetuado alguns disparos de arma de fogo contra o automóvel, que a referida perseguição se fez por cerca de 15km de distância,
acreditando que o acusado HERILIO se desfez de armas e drogas enquanto fugia. Que ao ser abordado o acusado HERILIO, alegou não ter
parado por pensar que eram ladrões, mas segundo o depoente, a viatura estava com giraflex ligado, todos os policiais estavam de coletes e
armas longas, que ao ser questionado onde estaria JOSÉ JHONES, HERILIO respondeu que estaria em um sítio em Caetés/PE, e a partir dessa
informação se dirigiram ao local. Afirmou que durante o percurso o acusado HERILIO apresentou documentação falsa, pois, consultaram nos
sistemas e nada constava. Chegando ao local indicado avistaram JOSÉ JHONES correndo com uma bolsa nas costas com cerca de 50 metros
de distância, que este se desfez da referida mochila, sendo rendido pelo policial Augusto, que naquele momento o acusado estava portando duas
pistolas na cintura, de calibre 380, mas não dificultou a prisão, deixando as pistolas no chão, tendo o depoente chegado logo após, pois, vinha
pelo outro lado. Informou que o acusado JOSÉ JHONES ofereceu as armas de fogo para que os policiais o deixassem ir embora. Que realizaram
buscas na área, encontrando a bolsa jogada pelo acusado JOSÉ JHONES contendo drogas e um revólver, seguindo para a residência e dando
voz de prisão a ADJA CLÉCIA. Na casa encontraram um fuzil, 800 (oitocentas) munições de fuzil e bloqueador de rastreador de caminhão. Que só
conseguiram identificar o nome correto do acusado HERILIO por meio da digital constante na documentação, que os documentos apresentados
eram todos originais, contudo, com informações constantes eram diversas das verdadeiras e ao o identificarem verificaram que o mesmo responde
a diversos homicídios no Estado de Sergipe. Relatou que o acusado JOSÉ JHONES assumiu que as drogas eram suas, já ADJA permaneceu
calada. Que as drogas apreendidas estavam dentro da residência, bem como enterradas no terreno, sendo a abordagem realizada pela manhã,
mas as buscas na localidade só se encerraram no final da tarde, pois, tiveram que cavar em quase todo o terreno para poder localizar os materiais
ilícitos e que as munições apreendidas eram protegidas por um cachorro de raça pitbull que ficava dentro da residência. Contou ainda que de
início só tinham três policiais, que as armas encontradas com JOSÉ JHONES estavam todas carregadas, que um dos policiais permaneceu
no carro com o acusado HERILIO, visto referido conseguia tirar algemas com facilidade, enquanto os demais realizavam a prisão do acusado
JOSÉ JHONES. Que da Operação Garanhuns Verde concluíram que o acusado JOSÉ JHONES tem ligação com a facção criminosa denominada
PCC, que este alugava chácaras para o PCC. Com relação a ADJA CLÉCIA, o depoente já a conhecia em razão de interceptações no telefone
de JOSÉ JHONES, realizadas em autos diversos, que ela teria ciência da atividade criminosa e seria a pessoa responsável por administrar o
dinheiro recebido do crime, que no dia dos fatos a acusada estava no interior da casa onde foram realizadas as apreensões, que ela abriu a
porta para os policiais. Detalhou ainda, que ao encontrarem as munições passaram a buscar pelo fuzil apreendido. Concluiu, informando que os
acusados agiam em roubos de cargas pela região, acreditando que o fuzil e as armas apreendidas seriam para realização de ações criminosas
de roubos de carga, não sabendo especificar qual a participação de cada um dos acusados, tampouco a destinação de drogas apreendidas,
afirmando que na Delegacia o acusado HERILIO teria oferecido a quantia de R$ 30.000,00 (trinta mil) reais ao escrivão a título de suborno. O
depoimento do policial possui fé de ofício e é suficiente para demonstrar o oferecimento pelo acusado Herílio de dinheiro para evitar sua prisão.
A versão dada pelo policial encontra amparo também nos depoimentos prestados em sede policial. Com isso, restou demonstrada a prática de
corrupção ativa (art. 333 do CP), sendo tal crime de mera conduta que independe da efetiva entrega do valor ofertado. José Augusto Lopes da
Costa, testemunha arrolada pelo Ministério Público, alegou que receberam uma denúncia informando que estaria indo um rapaz ligado a JOSÉ
JHONES de Caetés à Garanhuns/PE, que na ocasião interceptaram o veículo, mas este não obedeceu e deslocou-se pela zona rural, depois de
alguns quilômetros conseguiram abordá-lo, o qual já foi dizendo que a pessoa que os policiais estavam procurando não estava ali, mas sabia
onde estava, tendo os levado até um sítio nesta cidade. Que ao chegarem na chácara avistaram JOSÉ JHONES correndo pelo mato, então
o perseguiram, alcançando-lhe e dando voz de prisão, que este jogou as armas no chão e não resistiu. Declarou que nas buscas no local foi
encontrado o material constante no auto de apreensão, que encontraram as munições de fuzil e entorpecentes na casa. Decorrente de pouca
força policial e temendo pelo regaste, conduziu os acusados para a delegacia, que chegou a ver a munição apreendida, que na casa existia
uma porta dividindo a sala e a cozinha e as referidas munições estavam dentro de um cano dentro do imóvel, que o acesso desse local poderia

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ser feito pela parte de trás. Que as armas apreendidas com JOSÉ JHONES estavam todas municiadas, sendo estas, 2 (duas) pistolas, calibre
380, que a bolsa apreendida com as entorpecentes foi indicada pelo próprio acusado e estaria jogada como se tivesse sido descartada na fuga.
Informou que recorda quando seus colegas ligaram para dizer que encontraram um fuzil no local. Que não dizer qual a destinação das drogas
apreendidas, mas que sabe que JOSÉ JHONES trabalhava para um indivíduo chamado “Cicero Grude”, que o depoente tinha conhecimento
de que o acusado JOSÉ JHONES traficava drogas em conjunto com as pessoas de Jorge e um indivíduo de Sergipe, que eram realizados o
transporte e a distribuição das drogas, especificadamente cocaína, bem como realizavam assaltos e recepcionavam cargas roubadas, tendo
como ponto principal a cidade de Caetés/PE. Segundo relatou, o acusado HERILIO lhe confessou na delegacia que teria praticado mais 30 (trinta)
homicídios a mando do PCC, que tinha participado de uma explosão no presídio em Sergipe. O depoente asseverou que os acusados eram
comparsas, que o local onde foram realizadas as apreensões seria uma espécie de QG do grupo, que ambos residiam naquela localidade, tendo
a informação de que JOSÉ JHONES procurava chácaras para receber seus amigos do PCC que vinha fazer “parada” na região. Que não tem
conhecimento de que ADJA comprou drogas, acreditando ter sido ela quem abriu a porta para os policiais, mas que nesse momento não estava no
local, pois estava na delegacia, mas que a acusada teria negado ter ciência das munições apreendidas. Disse ainda, que não sabe informar onde
foram encontrados os materiais apreendidos, mas lembra da existência de um bloqueador de rastreamento de caminhão e de medicamentos que
segundo o depoente são vendidos no mercado negro. Finalizou afirmando que a conduta dos acusados é voltada para o crime, que o pessoal de
Sergipe informou que HERILIO era muito temido por lá, que fazia parte do PCC, tendo conseguido fugir de presidio de segurança máxima, tendo
a necessidade de atenção especial pela Secretária de Segurança Pública. A acusada Adja Clécia Baia de Araújo, declarou que as munições
ficavam em outra sala onde tinha um cachorro e não chegou a ver o que teria lá, que o acesso a referida sala se dava por dentro da casa e
por fora, que não sabia das drogas ou do armamento, que o ambiente era fechado de chave. Que não presenciou as apreensões porque estava
na sala da frente com sua filha, que morou cerca de 1 (um) ano e 7 (sete) meses com a pessoa de JOSÉ JHONES, contando com o período
da gravidez, que naquela residência viviam há cerca de 1 (um) ano. Afirmou que antes de se relacionar com ele trabalhava e a única transação
bancária realizada para JOSÉ JHONES durante o período que estiveram juntos foi um deposito na quantia de R$ 300,00 (trezentos) reais, em
favor de uma ex do mencionado acusado para pagar pensão de uma filha. Com relação ao acusado HERILIO, disse não ter nenhuma ligação,
que não o conhecia antes da prisão, que ficava no quarto com sua filha e não via quem chegava ou saia da casa, pois, sempre que chegava
alguém ela se dirigia ao quarto, que seu ex companheiro (JOSÉ JHONES) sentia ciúmes, não sabendo informar quantos dias o acusado HERILIO
foi até a residência. Narrou que era JOSÉ JHONES quem sustentava a casa, que o mesmo alegava trabalhar com compra e venda de carros
e motos, mas nunca viu nenhum tipo de negociação, que também nunca viu ele armado. Que ao passarem a conviver, a interrogada e JOSÉ
JHONES viveram em Garanhuns/PE, que lá residiram por cerca de 10 (dez) meses, que ele não chegava com grandes quantias de dinheiro em
casa. Que não sabe dizer se o veículo dirigido por HERILIO era de JOSÉ JHONES, que poucos dias antes ele estaria com um carro, não sabendo
informar qual era o modelo ou cor. Que as visitas em sua casa eram constantes, mas não sabe especificar a frequência, tampouco quantas
pessoas visitavam o local. Por fim, relatou que no dia dos fatos seu ex companheiro JOSÉ JHONES não avisou nada, que ao acordar ele já não
estava mais na casa. O segundo acusado, Herilio de Lima Cunha, declarou que estava chegando próximo ao local onde os policiais estavam
e estes começaram a atirar e por este motivo não parou, que foi baleado e quando os policiais perceberam que não era a pessoa procurada
(JOSÉ JHONES) já seguiram para o sítio nesta cidade, que não chegou a dizer onde era o local. Que nunca residiu naquele sítio, até então
estava residindo em Goiás, tendo vindo para Pernambuco para trabalhar em máquinas de jogos, que suas roupas estavam dentro do carro e
teria comprado esse automotor a pessoa de JOSÉ JHONES por cerca de R$ 12.000,00 (doze mil) reais. Declarou não ter nenhum envolvimento
com a facção denominada PCC, que conheceu a pessoa de “Cicero Grude” na cadeia, pois, caso tivesse o conhecido anteriormente os policiais
teriam relacionado o interrogado com a operação Garanhuns Verde. Que não lembra do dia exato da negociação do veículo, mas passou cerca
de uma semana no sítio onde foram realizadas as apreensões, visto que era aproximadamente o tempo para pagar a multa e ir no Detran, que tal
automóvel não tinha restrições de roubo. Que já conhecia JOSÉ JHONES, mas não tinha relação nenhuma com este, que nunca prestou nenhum
tipo de serviço a ele, que também não conhecia ADJA, que dormia em um quarto na parte exterior da residência deles, que praticamente viu
ADJA uma vez, sendo esta no dia que se conheceram, que o interrogado era primo da pessoa conhecida como “Pretinha”, que este foi morto
pela polícia. Afirmou que durante o período que ali ficou não viu movimentação de carros ou outro tipo de movimentação, que não sabia que ali
haviam drogas. Que a propriedade onde foram realizadas as apreensões não era de propriedade de JOSÉ JHONES, não sabendo informar de
quem era, que não conhecia o círculo de amizades do outro acusado, que não sabe se JOSÉ JHONES foi ameaçado por alguém, que ele nunca
mencionou que possuía armas ou que era envolvido no tráfico de drogas. Que antes de se dirigir ao sítio com os policiais, estes não encontraram
nada no carro apreendido, que o levaram ao local por acreditarem que achariam JOSÉ JHONES e no momento da abordagem os policiais não
estavam em viatura, não havia blitz. Que avisou a JOSÉ JHONES que teria levado um tiro da polícia civil, que não sabia dizer se era problema
do interrogado ou de JOSÉ JHONES. Acrescentou que não ofereceu dinheiro a polícia, que o valor dito pelos policiais como o ofertado não valia
se quer o quantum do carro apreendido, que apresentou documentos dizendo ser inocente. Que o trajeto feito entre Garanhuns/PE até o sítio
nesta cidade foi realizado dentro da viatura, posto que o veículo Corsa, estava com pneu furado, que não apresentou documentos falsos quando
lhe foi solicitado, que ao desviar dos policiais mandou um áudio para JOSÉ JHONES. Concluiu alegando que no momento de prisão do outro
acusado, viu os policiais com duas pistolas e uma bolsa, que não chegou a ver drogas, que não estava presente no instante das apreensões.
Em seu interrogatório, o acusado José Jhones Teixeira de Azevedo negou as acusações que lhes foram imputadas, asseverando que estava
residindo no sítio onde foram realizadas as apreensões há poucos meses do ocorrido, que anteriormente residia em Garanhuns, mas arrumou
problemas com um rapaz na feira então resolveu vir para Caetés/PE. Confirmou que as pistolas apreendidas eram de sua propriedade, mas que
não estava com mochila quando foi preso, que a droga apreendida era da pessoa de Adelvan, conhecido como “Pretinha”, que este lhe pediu que
guardasse algumas coisas para ele, não tendo informado o que era. Que não recebeu qualquer valor para guardar as coisas, que foi o próprio
“Pretinha” quem guardou o material, afirmando que na outra semana passaria para pegar, que este morava em Garanhuns, era conhecido por
muitas pessoas, que o meio de vida do “Pretinha” era negociando, que o conheceu na feira. Que naquele sítio existiam duas casas, uma em
que os donos do imóvel moravam e outra onde ele e ADJA residiam. Que na casa não tinha nada, que não sabia que a polícia iria chegar ao
local, que saiu correndo porque teriam descido de um veículo três homens, tendo o interrogado deduzido que era o rapaz de Garanhuns que
estava lhe ameaçando de morte. Declarou que sua relação com HERILIO foi apenas para vender o carro no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil)
reais, que ele veio buscar o automotor no dia dos fatos, mas não chegou sequer efetuar o pagamento, que fazia pouco que se conheciam, que
HERILIO não chegou a dormir no sítio, tampouco residia lá ou conhecia ADJA. Que o interrogado já respondeu a outro processo criminal, que
foi absolvido na Operação Garanhuns Verde. Segundo afirmou, ADJA não tinha costume de realizar transferências bancárias ou algo do tipo
para o interrogado, que ele mesmo as fazia. Que o imóvel onde residiam possuía um quarto na parte de cima e na parte de baixo existiam 5
(cinco) cômodos, que não existia quarto fechado, que não costumavam receber visitas. Declarou ainda, que conseguiam se sustentar porque
possuía um dinheiro guardado e negociava nas feiras livres da região. Que no dia dos fatos a polícia chegou com um veículo à paisana, que
após cerca de 100 metros conseguiram o prender, só percebendo que se tratava de policiais depois que gritaram, que ao ouvir parou de correr
e se entregou, que nesse momento não estava portando mais nada além das pistolas, que a bolsa apreendida estava distante do local onde
o prenderam, que não chegou a ver quando a encontraram, pois já estava na Delegacia. Findou dizendo que sentia ciúmes de ADJA quando
estavam juntos, que no dia do ocorrido levantou-se primeiro que ADJA e estava do lado de fora da casa quando lhe deram voz de prisão, que não
presenciou as apreensões, mas que estava no interior da residência com Adja quando os policiais procuram e nada encontraram. Destarte, diante
das provas colhidas durante a instrução processual e confissão do acusado JOSÉ JHONES, entendo que restaram configuradas as condutas
tipificadas nos seguintes artigos art. 33 da Lei de nº 11.343/06 (Lei de Tóxicos); art. 12 c/c art. 16, ambos da Lei de nº. 10.826/03 (Estatuto do
Desarmamento). Explico. Com relação a Herílio apesar de negar os fatos, entendo que restou demonstrado que ele não obedeceu a ordem de

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parada dada pelos policiais e furou o bloqueio, empreendendo fuga. Quanto ao crime tipificado na denúncia como resistência, entendo que deve
ser feita emedatio libelli pois desde a denuncia o que se narra é que este acusado não parou no bloqueio policial feito e empreendeu fuga até
que fosse alcançado. Tal narrativa, confirmada em juízo, caracteriza não o crime de resistência, mas sim o de desobediência (art. 330 do Código
penal). Assim, na forma do art. 383 do CPP entendo por dar nova classificação aos fatos trazidos, fazendo aplicar o delito do art. 330 do Código
Penal – “Desobedecer ordem legal de funcionário público”. Para o rime de resistência teria que ser narrado a prática de violência ou ameaça a
funcionário, o que não se observa no presente caso. Ainda que se refere ao acusado HERILIO, este apresentou documentos pessoais aos policiais
no momento de sua prisão em nome Valdinez dos Santos Cunha, divergentemente do seu nome verdadeiro, o qual só pode ser identificado após
colheita das digitais analisando e comparando com as demais cédulas de identidades e documentações apreendidas, comprovando a falsificação
dos referidos documentos pela perícia papiloscópica de fls. 86/94, adequando sua conduta ao descrito pelo artigo 304 do Código Penal, que
tipifica como delito o ato de fazer uso de qualquer papel falsificado ou alterado, estando eles elencados nos artigos anteriores, dentre eles
documento público ou particular, além da falsidade ideológica. Ainda analisando as imputações feitas ao acusado, constato pelos depoimentos –
fls. 442/445 - e pelas próprias declarações acusado que este desobedeceu à ordem de parar dada pela polícia, tendo furado o bloqueio montado
pelos policiais, incorrendo no tipo penal do art. 330 do CP. Em relação ao acusado JOSÉ JHONES, verifico que a conduta realizada no caso
concreto se adequa a parte dispositiva contida no artigo 33 da Lei de nº. 11.343/06 (Lei de Tóxicos) que se refere as expressões ter em depósito e
guardar, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, bem como na expressão descrita
no parágrafo 1º, inciso III do mencionado artigo, utiliza local [...] de que tem a propriedade, posse [...] ou consente que outrem dele se utilize,
ainda que gratuitamente, pois, conforme consta nos autos foi apreendida quantidade expressiva de material entorpecente, em propriedade de sua
posse. Destaque-se que restou comprovado que droga estava escondida com técnicas refinadas de ocultação, sendo necessário desenterrar a
maior parte delas. Ele próprio confessou que guardava o entorpecente a pedido de outra pessoa conhecido como “Pretinha”. Outrossim, além do
material entorpecente apreendido, foram encontradas armas e munições na propriedade e na posse do acusado José Jhones, sendo estas de uso
permitido e de uso restrito, sem nenhuma autorização legal para posse de qualquer tipo de armamento, enquadrando-se nas previsões contidas
nos artigos 12 e 16 da Lei de nº. 10.826/03 (Estatuto do desarmamento), pelos quais dispõem que aquele que possui ou mantém sob guarda
arma de fogo de uso permitido, assessório ou munição, em desacordo com determinação legal ou regulamentar no interior de sua residência
ou dependência desta, ou ainda, possuir, deter, portar, ter em depósito, ainda que gratuitamente, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo,
acessório ou munição de uso proibido ou restrito, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, incorre nas penalidades descritas
pelos referidos dispositivos. Ressalte-se a divergência ocorrida entre as versões dos acusados José Jhones e Herícilio, este disse que dormiu no
sítio por alguns dias, enquanto aquele informou que Herílio não chegou a dormir no sítio e que ele foi buscar o carro que havia comprado no dia
dos fatos. Destaca-se ainda que Herílio confessou que chegou a mandar mensagem de áudio para José Jhones avisando sobre a polícia, o que
só confirma a relação estreita entre ambos e a tentativa de se furtar à responsabilidade criminal. Quanto à acusada ADJA CLÉCIA, tenho que não
há provas suficientes de que tenha sido autora ou partícipe dos crimes de tráfico ou associação para o tráfico. Tampouco pudesse ter consciência
das armas encontradas no local. Destaque-se que o fato da acusada ser companheira de JOSÉ JHONES, embora possa ser considerado indício
de que sabia das práticas criminosas do acusado naquela localidade, não implica necessariamente em considerar que ela também praticava
atos de execução do crime de tráfico ou prestava algum tipo auxílio. Assim, na falta de outras provas como extratos bancários, interceptação
telefônica ou mesmo outras testemunhas não há como afirmar que esta associou-se para a prática de tráfico ou de outros crimes. De fato, não
restou demonstrada a forma pela qual os demais praticavam os fatos criminosos, ou qual a tarefa que desenvolviam dentro da associação ou
mesmo do concurso de pessoas. Não há sequer relatos de que os outros foram vistos vendendo drogas, ou transportando ou negociando-as
de qualquer maneira. Ademais, a mera alegação das testemunhas de que ouviram falar que os acusados praticavam roubos de carga, sem
demonstração não são suficientes para condenação. Ressalte-se que não houve interceptação telefônica na investigação dos fatos apurados
nestes autos, não foi trazida prova emprestada de outro processo em relação às partes, não há documentos bancários ou mesmo anotações
sobre contabilidade dos acusados, nem qualquer outro elemento de prova que fosse capaz de deixar clara a participação e atuação dos demais
acusados no crime de tráfico ou na associação para o tráfico. Entendo, assim, que a acusação não conseguiu cumprir totalmente seu ônus de
demonstrar cabalmente a prática de todos os crimes imputados na denúncia em face dos acusados HERILIO DE LIMA CUNHA e JOSÉ JHONES
TEIXIERA DE AZEDO, especialmente o do art. 35 da Lei de nº. 11.343/06 (Lei de Tóxicos); e no caso de ADJA CLÉCIA BAIA DE AZEVEDO,
no que tange a todos os delitos que lhes foram imputados. Convém lembrar que a prova que se exige para um édito condenatório é a aquela
que seja suficiente para afastar qualquer dúvida acerca do cometimento do crime, de sua materialidade e autoria, não servindo meros indícios
para tal finalidade, da mesma forma que não se pode considerar genericamente uma acusação, devendo no caso de haver vários réus, cada
um ter sua conduta individualizada e demonstrada.
A dúvida favorece ao réu, em face do princípio constitucional da Presunção de Inocência (CR, art. 5, LVII). Sobre o ônus da prova no processo
penal, vejamos: “O nosso processo penal, por qualquer ângulo que se lhe examine, deve estar atento à exigência constitucional da inocência
do réu, como valor fundante do sistema de provas. Afirmar que ninguém poderá ser considerado culpado senão após o trânsito em julgado da
sentença penal condenatória implica e deve implicar a transferência de todo o ônus probatório ao órgão da acusação. A este caberá provar a
existência de um crime, bem como a sua autoria.(...) Cabe, assim, à acusação, diante do princípio da inocência, a prova quanto à materialidade do
fato (sua existência) e de sua autoria, não se impondo o ônus de demonstrar a inexistência de qualquer situação excludente da ilicitude ou mesmo
da culpabilidade. Por isso, é perfeitamente aceitável a disposição do art. 156 do CPP , segundo a qual ‘a prova da alegação incumbirá a quem
a fizer’.” (OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de Processo Penal, 17ª edição, São Paulo: Editora Atlas S. A., 2013, p.333/334). Ante o exposto,
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a denúncia de fls. 2/4v para o fim de CONDENAR HERÍLIO DE LIMA CUNHA, como incurso nas penas
dos artigos de 304, 330 e 333 do Código Penal, bem como CONDENAR JOSÉ JHONES TEIXEIRA DE AZEVEDO nas penas dos artigos 33
da Lei de nº. 11.343/06 (Lei de Tóxicos) c/c art. 12 e art. 16 da Lei de nº. 10.826/03 (Estatuto do desarmamento), ao passo que ABSOLVO a ré
ADJA CLÉCIA BAIA DE ARAÚJO. Passo à Individualização da pena para cada um dos réus. 1 – Réu HERILIO DOS SANTOS CUNHA - Uso
de documento falso (art. 304) c/c Resistência (art. 329) e Corrupção Ativa (art. 333 do CP): Em análise das circunstâncias judiciais contidas no
art. 59 do Código Penal, tenho que: Art. 304 do Código Penal A sua culpabilidade é exacerbada haja vista que o uso do documento teve por
finalidade esconder o passado criminoso e fugir de nova responsabilização criminal, sendo ainda encontrados outros documentos falsos com
a foto do acusado, conforme Auto de Apreensão. As circunstâncias são gravosas, o acusado apresentou documentação falsa em abordagem
policial, após furar bloqueio policial. Antecedentes criminais são desfavoráveis ao réu, que possui várias outras condenações. A personalidade
do agente – não se tem elementos suficientes para essa valoração. Conduta social – negativa. O acusado além de possui várias passagens pela
polícia e várias condenações é considerado pessoa temida no meio social, conforme relatado pelas testemunhas. Quanto aos motivos, já foram
considerados na culpabilidade, razão pela qual deixo de valor aqui para não incidir bis in idem. As consequências foram as inerentes ao próprio
delito. A vítima é indefinida, não havendo que falar em contribuição desta, já que o objeto do delito é a fé pública. Em face das circunstâncias
negativas, fixo a pena-base para o delito de uso de documento falso em 4 anos de reclusão. Na segunda fase, deve ser reconhecida a agravante
da reincidência, razão pela qual agravo a pena em 8 meses, fixando a pena intermediária em 4 anos e 8 meses de reclusão. À míngua de causas
de aumento ou de diminuição da pena, torno definitiva a pena em 4 anos e 8 meses de reclusão. Havendo previsão de pena cumulativa de multa,
e considerando as circunstâncias judiciais acima, bem como a proporcionalidade que deve existir em relação a pena privativa de liberdade, fixo
a multa em 60 (sessenta) dias-multa, sendo cada dia-multa correspondente a 1/15 do salário mínimo vigente na data do fato. Art. 330 do Código
Penal A sua culpabilidade é exacerbada haja vista que o acusado além de desobedecer a ordem de parada ainda empreendeu fuga dirigindo
por cerca de 15 km, até que fosse alcançado. As circunstâncias são gravosas, pois o acusado só parou quando teve o seu pneu avariado pela
polícia, que precisou atirar. Antecedentes criminais são desfavoráveis ao réu, que possui várias outras condenações. A personalidade do agente

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

– não se tem elementos suficientes para essa valoração. Conduta social – negativa. O acusado além de possui várias passagens pela polícia
e várias condenações é considerado pessoa temida no meio social, conforme relatado pelas testemunhas. Quanto aos motivos, são negativos
haja vista que buscou fugir da aplicação da lei penal. As consequências foram as inerentes ao próprio delito. A vítima é indefinida, sendo a
administração da justiça, não havendo que falar em contribuição desta. Em face das circunstâncias negativas, fixo a pena-base para o delito de
uso de desobediência em 5 meses de detenção. Na segunda fase, deve ser reconhecida a agravante da reincidência, razão pela qual agravo
a pena em 2 meses, fixando a pena intermediária em 7 meses de detenção. À míngua de causas de aumento ou de diminuição da pena torno
definitiva a pena em 7 (sete) meses de detenção. Havendo previsão de pena cumulativa de multa, e considerando as circunstâncias judiciais
acima, bem como a proporcionalidade que deve existir em relação a pena privativa de liberdade, fixo a multa em 100 (cem) dias-multa, sendo
cada dia-multa correspondente a 1/15 do salário mínimo vigente na data do fato. Art. 333 do Código Penal A sua culpabilidade é inerente ao
delito. As circunstâncias foram típicas da espécie. Antecedentes criminais são desfavoráveis ao réu, que possui várias outras condenações. A
personalidade do agente – não se tem elementos suficientes para essa valoração.
Conduta social – negativa. O acusado além de possui várias passagens pela polícia e várias condenações é considerado pessoa temida no
meio social, conforme relatado pelas testemunhas. Quanto aos motivos, são negativos haja vista que buscou fugir da aplicação da lei penal. As
consequências foram as inerentes ao próprio delito. A vítima é indefinida, sendo a administração da justiça, não havendo que falar em contribuição
desta. Em face das circunstâncias negativas, fixo a pena-base para o delito de corrupção ativa em 5 anos de reclusão. Na segunda fase, deve
ser reconhecida a agravante da reincidência, razão pela qual agravo a pena em 1 ano e 6 meses, fixando a pena intermediária em 6 anos e 6
meses de reclusão. À míngua de causas de aumento ou de diminuição da pena torno definitiva em 6 (seis) anos e 6 (seis) meses de reclusão.
DO CONCURSO MATERIAL Aplica-se a regra do art. 69 do Código Penal já que por meio de várias ações o acusado Herílio pratica mais de um
crime, devendo as penas serem somadas. Dessa maneira, fica condenado ao total de 11 (onze) anos e 2 (dois) meses de reclusão, mais 7(sete)
meses de detenção, devendo cumprir primeiro aquela (reclusão) para depois cumprir esta (detenção).
Resta o acusado condenado a pena de multa no total de 160 dias-multa, sendo cada dia-multa correspondente a 1/15 do salário mínimo vigente
à época. DO REGIME DE PRISÃO O réu não poderá recorrer em liberdade, pois as circunstâncias que ensejaram a conversão da prisão em
flagrante em preventiva restam agora incrementadas pela necessidade de se garantir a aplicação da lei penal, haja vista condenação imposta, a
ser cumprida em regime inicial fechado. 2 – Réu JOSÉ JHONES TEIXEIRA DE AZEVEDO – Tráfico de drogas (art. 33 da Lei nº. 11.343/06 (Lei
de Tóxicos) c/c Posse irregular de arma de fogo de uso permitido (art. 12 da Lei de nº 10.826/03) c/c Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso
restrito (art. 16 da Lei de nº 10.826/03): Art. 33 da Lei 11.343/06 Em análise das circunstâncias judiciais contidas no art. 59 do Código Penal, tenho
que: A sua culpabilidade é exacerbada haja vista a grande quantidade de entorpecente apreendido, conforme Auto de Apreensão de fl. 23/26,
sendo inclusive de mais de um tipo (maconha e cocaína). As circunstâncias são gravosas, em razão de a droga ter sido acondicionada de forma
escondida, precisando haver buscas para seu encontro, além de ser apreendido também balança de precisão e mais cem pinos para cocaína.
Antecedentes criminais não são desfavoráveis ao réu. O acusado respondeu a outros processos, mas não consta condenação. A personalidade
do agente –não há dados suficientes para valoração. Conduta social – sem elementos suficientes para a valoração. Quanto aos motivos, são
inerentes ao tipo penal. As consequências, próprias do delito contra a saúde pública. A vítima é a sociedade e a incolumidade pública, não
havendo que falar em contribuição desta para o delito. Em face das circunstâncias negativas, fixo a pena-base para o delito de lesão corporal
no âmbito familiar em 7 anos e 4 meses de reclusão. Na segunda fase, deve ser reconhecida atenuante, porquanto houve confissão, conforme
dispõe o art. 65, III, alínea d do CP. Dessa maneira, atenuo a pena em 1 ano e 4 meses, tornando a pena intermediária em 6 anos de prisão.
À míngua de causas de aumento ou de diminuição da pena, torno definitiva a pena em 6 (seis) anos de reclusão. Condeno ainda o réu à pena de
multa prevista no art. 33 da Lei 11.343/06, que, levando em conta as circunstâncias judiciais, assim como a proporcionalidade da pena de multa
para com a pena privativa de liberdade, fixo em 700 (setecentos) dias-multa, sendo cada dia multa correspondente a 1/15 do salário mínimo.
Crime do art. 16 da Lei 10.826/03. Em análise das circunstâncias judiciais contidas no art. 59 do Código Penal, tenho que: A sua culpabilidade
é extremamente exacerbada haja vista a grande quantidade de munição apreendida e o tipo de arma de grosso calibre e uso restrito, qual seja,
um fuzil de fabricação estrangeira, calibre .223 e 720 munições correspondentes, além de uma pistola .380 com numeração suprimida que se
equipara a arma de uso restrito (art. 16, §1º, da lei 10.826/,3), e que indicam poderio bélico do acusado e sua periculosidade. As circunstâncias
são gravosas, em razão de as armas serem apreendida na residência do acusado, no contexto da prática de outros ilícitos, relacionados ao tráfico,
tendo este tentado fugir do local ao descobrir que a polícia estava chegando, inclusive levando consigo duas armas. Antecedentes criminais não
são desfavoráveis ao réu. O acusado respondeu a outros processos, mas não consta condenação. A personalidade do agente –não há dados
suficientes para valoração. Conduta social – sem elementos suficientes para a valoração. Quanto aos motivos, são inerentes ao tipo penal. As
consequências, próprias do delito, isto é, dano à segurança pública e à administração da justiça. A vítima é a sociedade e o estado. Não há,
pois, como valorar o comportamento da vítima. Em face das circunstâncias negativas, fixo a pena-base para o delito de lesão corporal no âmbito
familiar em 5 anos de reclusão.
Na segunda fase, deve ser reconhecida atenuante, porquanto houve confissão parcial dos fatos, o art. 65, III, alínea d do CP. Dessa maneira,
atenuo a pena em 1 ano, tornando a pena intermediária em 4 anos de reclusão. À míngua de causas de aumento ou de diminuição da pena, torno
definitiva a pena em 4 (quatro) anos de reclusão. Condeno ainda o réu à pena de multa, que, levando em conta as circunstâncias judiciais, assim
como a proporcionalidade da pena de multa para com a pena privativa de liberdade, fixo em 80 dias-multa, sendo cada dia multa correspondente
a 1/15 do salário mínimo vigente à época. Crime do art. 12 da Lei 10.826/03 A sua culpabilidade é exacerbada haja vista a quantidade de armas,
sendo uma pistola Taurus .380, semiautomática e um revólver .38. As circunstâncias são gravosas, em razão de as armas serem apreendida
na residência do acusado, no contexto da prática de outros ilícitos, relacionados ao tráfico, tendo este tentado fugir do local ao descobrir que a
polícia estava chegando, inclusive levando consigo armas. Antecedentes criminais não são desfavoráveis ao réu. O acusado respondeu a outros
processos, mas não consta condenação. A personalidade do agente –não há dados suficientes para valoração. Conduta social – sem elementos
suficientes para a valoração. Quanto aos motivos, são típicos da espécie. As consequências, próprias do delito, isto é, perigo à segurança pública
e à administração da justiça. A vítima é a sociedade e o estado. Não há, pois, como valorar o comportamento da vítima. Em face das circunstâncias
negativas, fixo a pena-base para o delito de lesão corporal no âmbito familiar em 2 anos de reclusão.
Na segunda fase, deve ser reconhecida atenuante, porquanto houve confissão dos fatos, o art. 65, III, alínea d do CP. Dessa maneira, atenuo a
pena em 6 meses, tornando a pena intermediária em 1 ano e 6 meses de reclusão. À míngua de causas de aumento ou de diminuição da pena,
torno definitiva a pena em 1 (um) ano e 6 (seis) meses de detenção. Condeno ainda o réu à pena de multa, que, levando em conta as circunstâncias
judiciais, assim como a proporcionalidade da pena de multa para com a pena privativa de liberdade, fixo em 40 dias-multa, sendo cada dia multa
correspondente a 1/15 do salário mínimo vigente à época. DO CONCURSO MATERIAL Aplica-se a regra do art. 69 do Código Penal já que
por meio de várias ações o acusado José Jhone praticou mais de um crime, devendo as penas destes serem somadas. Dessa maneira, fica
condenado ao total de 10 (dez) anos de reclusão, mais 1 (um) ano e 6 (seis) meses de detenção, devendo cumprir primeiro aquela (reclusão) para
depois cumprir esta (detenção). Resta o acusado condenado a pena de multa no total de 820 dias-multa, sendo cada dia-multa correspondente a
1/15 do salário mínimo vigente à época. DO REGIME DE PRISÃO O réu não poderá recorrer em liberdade, pois as circunstâncias que ensejaram
a conversão da prisão em flagrante em preventiva restam agora incrementadas pela necessidade de se garantir a aplicação da lei penal, haja
vista condenação imposta, a ser cumprida em regime inicial fechado. DISPOSIÇÕES FINAIS. Com o trânsito em julgado: Oficie-se aos órgãos
de registro de antecedentes criminais; Oficie-se o TRE para o cumprimento do disposto no art. 15, III, da Constituição da República de 1988;
Expeça-se guia de execução enviando à VEP competente para cumprimento em regime fechado. Intime-se os Condenados, JOSÉ JHONES

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TEIXIERA DE AZEVEDO e HERILIO DE LIMA CUNHA para pagamento das custas processuais e da multa penal aplicada, nos termos do art. 804
do Código de Processo Penal. Nos termos do art. 25 e 25, §1º-A da Lei 10.826/03, com redação dada pelo Pacote Anticrime, e visando o interesse
público, Decreto o perdimento do fuzil e das respectivas munições apreendidas em favor do Estado de Pernambuco, determinando sua destinação
definitiva para a 22ª DEPOL DE HOMICÍDIOS, órgão da segurança pública responsável pela apreensão, confirmando os efeitos da Decisão de
fl. 420/422. Comunique-se à autoridade policial. Determino que a polícia promova a Incineração da droga apreendida, reservando-se amostra
para contraprova. Decreto o perdimento dos celulares de propriedade dos acusados condenados, bem como demais objetos apreendidos que
possuam relação com os delitos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Por fim, arquivem-se após todos os cumprimentos. Caetés/
PE, 22 de Dezembro de 2020. Priscila Maria de Sá Torres Brandão - Juíza de Direito

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Canhotinho - Vara Única


Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU
Rua Projetada, s/n, Q 25 - Loteamento Nova Canhotinho, Centro, CANHOTINHO - PE - CEP: 55420-000
Vara Única da Comarca de Canhotinho
Processo nº 0000212-89.2015.8.17.0440
AUTOR: ANTONIO JOSE SIQUEIRA GUEIROS
REU: MUNICIPIO DE CANHOTINHO, JUCELINO SEBASTIAO DA SILVA
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Canhotinho, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a qualquer cidadão, bem
como o representante do Ministério Público, que, neste Juízo de Direito, situado à Rua Projetada, s/n, Q 25 - Loteamento Nova Canhotinho, Centro,
CANHOTINHO - PE - CEP: 55420-000, tramita a ação de AÇÃO POPULAR (66), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0000212-89.2015.8.17.0440,
proposta por AUTOR: ANTONIO JOSE SIQUEIRA GUEIROS. Assim, ficam eventuais interessados CITADA(O)(S) para, querendo, dentro do
prazo de 90 (noventa) dias da última publicação feita, promover o prosseguimento da ação, tudo na forma delineada no art. 9º da Lei nº 4.717/65.
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta
ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e
uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-
de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, NEILTON VANDERLEI DOS SANTOS JUNIOR, o digitei
e submeti à conferência e assinatura(s).
CANHOTINHO, 17 de agosto de 2020.
Lucas Cristóvam Pacheco
Juiz de Direito

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Carpina - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Carpina

Juiz de Direito: Rildo Vieira da Silva (Titular)


Chefe de Secretaria: Jacqueline Myrtes O Lima
Data: 09/12/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

EDITAL DE INTERDIÇÃO (prazo de 10 dias)

O Exmo. Dr. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Carpina, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a todos, quando o presente edital
virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este juízo, situado à Avenida Presidente Getúlio Vargas, S/N, SÃO JOSÉ,
CARPINA - PE - CEP: 55815-105, tramita a ação de INTERDIÇÃO (58), Processo Judicial Eletrônico - PJe nº 0002769-02.2017.8.17.2470,
proposta por REQUERENTE: MARIA JOSEFA DA SILVA, em favor de REQUERIDO: RITA JOSEFA DA SILVA, cuja interdição foi decretada por
sentença (ID. 71594582) proferida nos autos e parte dispositiva adiante transcrita: "[...] POSTO ISTO, arrimado no Parecer Ministerial, JULGO
PROCEDENTE O PEDIDO FORMULADO NA EXORDIAL, com fundamento no art. 487, inciso I, e art. 755, ambos do Código de Processo Civil,
e, via de consequência, DECRETO A INTERDIÇÃO DE RITA JOSEFA DA SILVA, declarando-a incapaz de exercer os atos da vida civil, “ex vi” do
art. 4º, inciso III, e art. 1.767, inciso I, ambos do Código Civil combinado com as inovações trazidas pela Lei nº 13.146/2.015 (Estatuto da Pessoa
com Deficiência), deste modo, faz-se necessária a nomeação de curadora para representar seus interesses nos atos da vida civil, pelo que, nos
termos do art. 1.775, § 1º, do Código Civil, NOMEIO a Sra. MARIA JOSEFA DA SILVA como CURADORA da ora interditanda, devendo, em
seguida, o curador prestar o devido compromisso por termo, após a publicação desta decisão, observando-se as formalidades legais, e, prestado
o compromisso, esta assumirá a administração de eventuais bens pertencentes à interditanda, presentes ou futuros, conforme estabelece o art.
759, §§ 1º e 2º, do Novel Estatuto Adjetivo Civil, devendo ser advertida: 1) de que somente poderá permanecer com valores da incapaz, que
sejam destinados a cobrir as despesas mensais de sobrevivência desta; 2) da necessidade de guardar eventuais recibos e notas fiscais de todas
as despesas que efetuar em prol da incapaz, para prestar contas ao Juízo, sempre que determinado; 3) de que não poderá realizar qualquer ato
que importe em comprometimento do patrimônio do interditando, sem prévia autorização deste Juízo. Outrossim, ressalte-se que os poderes da
curatela devem limitar-se à prática dos atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial, relativos ao interditando, não alcançando,
desse modo, o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto, concernentes
à pessoa do interditando, conforme dispõe o art. 85 da Lei nº 13.146/2.015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Importante advertir, ainda,
que o curador não poderá praticar quaisquer atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial que impliquem em alienação ou
oneração de bens, presentes ou futuros, que pertençam à interditanda, salvo, sob autorização judicial. Observado o disposto no art. 755, § 3º, do
Código de Processo Civil e art. 9º, inciso III, do Código Civil, proceda-se a inscrição da presente decisão no Registro Civil das Pessoas Naturais
competente, averbando-se à margem do Registro de Nascimento do interditando. Determino, finalmente, ante a ausência de imprensa local, a
publicação da presente decisão em Diário Oficial do Estado por 03 (três) vezes, com intervalos de 10 (dez) dias. Afixe-se em local de costume.
Isento de custas, tendo em vista a concessão da gratuidade da Justiça. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. P.R.I. Carpina, 25 de
novembro de 2020. Rildo Vieira da Silva Juiz de Direito." E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, ALEX JOSE DA
SILVA RIBEIRO, o digitei e submeti à conferência e assinatura. CARPINA, 9 de dezembro de 2020. RILDO VIEIRA DA SILVA Juiz de Direito

Primeira Vara Cível da Comarca de Carpina

Juiz de Direito: Rildo Vieira da Silva (Titular)


Chefe de Secretaria: Jacqueline Myrtes O Lima
Data: 09/12/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

EDITAL DE INTERDIÇÃO (prazo de 10 dias)

O Exmo. Dr. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Carpina, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a todos, quando o presente edital virem,
ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este juízo, situado à Avenida Presidente Getúlio Vargas, S/N, SÃO JOSÉ, CARPINA
- PE - CEP: 55815-105, tramita a ação de INTERDIÇÃO (58), Processo Judicial Eletrônico - PJe nº 0001456-69.2018.8.17.2470, proposta por
AUTOR: MARIA DE LOURDES RODRIGUES DA SILVA, em favor de REU: MATEUS RODRIGUES DA SILVA, cuja interdição foi decretada por
sentença (ID. 71596287) proferida nos autos e parte dispositiva adiante transcrita: "[...] (POSTO ISTO, arrimado no Parecer Ministerial, JULGO
PROCEDENTE O PEDIDO FORMULADO NA EXORDIAL, com fundamento no art. 487, inciso I, e art. 755, ambos do Código de Processo Civil,
e, via de consequência, DECRETO A INTERDIÇÃO DE MATEUS RODRIGUES DA SILVA, declarando-o incapaz de exercer os atos da vida civil,
“ex vi” do art. 4º, inciso III, e art. 1.767, inciso I, ambos do Código Civil combinado com as inovações trazidas pela Lei nº 13.146/2.015 (Estatuto

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

da Pessoa com Deficiência), deste modo, faz-se necessária a nomeação de curadora para representar seus interesses nos atos da vida civil, pelo
que, nos termos do art. 1.775, § 1º, do Código Civil, NOMEIO a Sra. MARIA DE LOURDES RODRIGUES DA SILVA como CURADORA de seu
filho, ora interditando, devendo, em seguida, a curadora prestar o devido compromisso por termo, após a publicação desta decisão, observando-se
as formalidades legais, e, prestado o compromisso, esta assumirá a administração de eventuais bens pertencentes ao interditando, presentes ou
futuros, conforme estabelece o art. 759, §§ 1º e 2º, do Novel Estatuto Adjetivo Civil, devendo ser advertida: 1) de que somente poderá permanecer
com valores da incapaz, que sejam destinados a cobrir as despesas mensais de sobrevivência desta; 2) da necessidade de guardar eventuais
recibos e notas fiscais de todas as despesas que efetuar em prol da incapaz, para prestar contas ao Juízo, sempre que determinado; 3) de que
não poderá realizar qualquer ato que importe em comprometimento do patrimônio do interditando, sem prévia autorização deste Juízo. Outrossim,
ressalte-se que os poderes da curatela devem limitar-se à prática dos atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial, relativos
ao interditando, não alcançando, desse modo, o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao
trabalho e ao voto, concernentes à pessoa do interditando, conforme dispõe o art. 85 da Lei nº 13.146/2.015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
Importante advertir, ainda, que a curadora não poderá praticar quaisquer atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial que
impliquem em alienação ou oneração de bens, presentes ou futuros, que pertençam ao interditando, salvo, sob autorização judicial. Observado
o disposto no art. 755, § 3º, do Código de Processo Civil e art. 9º, inciso III, do Código Civil, proceda-se a inscrição da presente decisão no
Registro Civil das Pessoas Naturais competente, averbando-se à margem do Registro de Nascimento do interditando. Determino, finalmente,
ante a ausência de imprensa local, a publicação da presente decisão em Diário Oficial do Estado por 03 (três) vezes, com intervalos de 10 (dez)
dias. Afixe-se em local de costume. Isento de custas, tendo em vista a concessão da gratuidade da Justiça. Com o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos. P.R.I. Carpina, 25 de novembro de 2020 Rildo Vieira da Silva Juiz de Direito" E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes
e terceiros, eu, ALEX JOSE DA SILVA RIBEIRO, o digitei e submeti à conferência e assinatura. CARPINA, 9 de dezembro de 2020. Rildo Vieira
da Silva Juiz de Direito

Primeira Vara Cível da Comarca de Carpina

Juiz de Direito: Rildo Vieira da Silva (Titular)


Chefe de Secretaria: Jacqueline Myrtes O Lima
Data: 23/12/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

EDITAL DE CITAÇÃO
(PRAZO DE 30 DIAS)

Expediente nº 2020.0956.000280

Processo n. 0002461-54.2014.8.17.0470
Requerentes: ISVA BARBOSA DA SILVA
Requerido: MARCIONILA RODRIGUES DA SILVA

O Doutor Rildo Vieira da Silva, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Carpina, Estado de Pernambuco, em virtude de lei
etc. Faz saber à MARCIONILA RODRIGUES DA SILVA e TERTULIANO SANTIAGO, através do seu herdeiro, MARCOS ANTÔNIO SANTIAGO
PEREIRA DE LIMA, bem como, demais herdeiros e/ou interessados, cujo nome encontra-se inscrito como proprietários do imóvel residencial
situado à Rua Barbosa Lima, nº 174, Carpina/PE, com terreno medindo 9,50 m de frente e fundos, por 30 m de ambos os lados, confrontando-se
pela frente com a Rua Barbosa Lima, aos fundos com a casa de nº 559 da Rua da Bandeira, de propriedade da Sra. Nilza Cavalcante da Silva;
do lado direito com a casa de nº 186 da Rua Barbosa Lima, de propriedade do Sr. Manoel Gadelha da Silva e pelo lado esquerdo com a casa
de nº 160 da Rua Barbosa Lima, de propriedade da Sra. Mauricéia Bezerra da Silva, bem como aos interessados e outros terceiros ausentes,
incertos e desconhecidos, que, neste Juízo, situado à Av. Getúlio Vargas, s/n, São José, Carpina, Pernambuco, tramita a ação de USUCAPIÃO
sob o n. 0002461-54.2014.8.17.0470, aforada por ISVA BARBOSA DA SILVA. Dessarte, ficam os mesmos CITADOS para responder à ação no
prazo legal, contado do transcurso deste edital. ADVERTÊNCIA: Não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pela requerente. Determina, por fim, que este edital seja afixado no local de costume e publicado na imprensa oficial para que chegue ao
conhecimento de todos. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Carpina, em 23 de dezembro de 2020. Eu, _________________________,
Alex José da Silva Ribeiro, Técnico Judiciário, digitei, por ordem do MM. Juiz. Rildo Vieira da Silva Juiz de Direito

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Caruaru - 1ª Vara de Família e Registro Civil

EDITAL DE CURATELA
JUSTIÇA GRATUITA

A Dra. Raquel Toledo Fernandes Raposo, Juíza de Direito da 2ª Vara de Família e Registro Civil de Caruaru/PE em
exercício cumulativo , em virtude da lei,etc...Torna público que, na ação de Curatela nº 0003506-67.2020.8.17.2480 , proposta por MARIA
MABEL DE OLIVEIRA CUMARU , foi declarada a Curatela da pessoa abaixo indicada, constando da sentença o seguinte: CURATELADO(A)
: EVERALDO DE CARVALHO CERQUEIRA , brasileiro, viúvo, aposentado, inscrito no Cadastro de Pessoa Física sob nº 122.334.394-49 ...
ANTE O EXPOSTO, nos termos do art. 487, I, do CPC, resolvo o mérito da demanda para JULGAR PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido
para, em conformidade com art. 4º, III, do Código Civil, declarar que o Sr. EVERALDO DE CARVALHO CERQUEIRA, é relativamente incapaz,
razão pela qual, com fundamento no art. 1.767, inciso I, e art. 1.775, ambos do Código Civil e art. 85, caput , e § 1º da Lei nº 13.146/2015,
resolvo submetê-lo CURATELA, restrita tão somente aos atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial .Nomeio a Sra
MARIA MABEL DE OLIVEIRA CUMARU para exercer a curatela do Sr EVERALDO DE CARVALHO CERQUEIRA, representando-o na prática de
atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial, como receber benefícios previdenciários, proventos e outras receitas, utilizando
os correspondentes ativos para o atendimento de suas necessidades. À curadora caberá a representação da curatelada e também o dever de
garantir a estrutura necessária para sua subsistência e demais cuidados cotidianos voltados ao bem estar e segurança, além de administrar o
patrimônio e os rendimentos a ela pertencentes.Ressalta-se que a curadora dependerá de prévia provocação e autorização judicial para a prática
dos atos descritos no art. 1.748 do Código Civil, ressalvando o direito da curatelada à prática dos atos da vida civil discriminados pelo Estatuto da
Pessoa com Deficiência . CARUARU/PE, aos 18 dias do mês de dezembro de 2020. Eu, Érica Tassianna Brito Albuquerque, Chefe da Secretaria
Substituta da 1ª Vara de Família e Registro Civil, o digitei.
.

Dra. Raquel Toledo Fernandes Raposo


Juíza de Direito da 2ª Vara de Família e Registro Civil de Caruaru/PE
em exercício cumulativo
Assinado eletronicamente por: RAQUEL TOLEDO FERNANDES - 21/12/2020 14:19:24
https://pje.tjpe.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20122114192408700000071355677
Número do documento: 20122114192408700000071355677

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Caruaru - 2ª Vara de Família e Registro Civil


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
2ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DA COMARCA DE CARUARU
Processo nº 0006966-58.2014.8.17.0480
Expediente nº 2020.0025.000186
Ação de Curatela
Assunto: Publicação de Resumo da Sentença
A Doutora RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO , Juíza de direito da Segunda Vara de Família e Registro Civil de Caruaru, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...Torna público que, na ação de Interdição nº 0006966-58.2014.8.17.0480, proposta por MARIA DO CARMO
SOARES, foi declarada a Curatela da pessoa interditada abaixo indicada, constando da sentença o seguinte (CPC, art. 1.184) CURATELANDO
: JOSE JOÃO ALVES DA SILVA, brasileiro, RG nº 8.676.384 (SDS/PE) CPF nº 092.548.024-00 ; CURADORA : MARIA DO CARMO SOARES,
brasileira, casada, RG nº 30.249.917 – 9 (SSP/SP) CPF nº 245.906.548-57 , LIMITES DE CURATELA: Art. 3º, II e Art. 1.767, III, do Novo
Código Civil, e Art. 1.177 e seguintes do mesmo diploma legal, declarando-a incapaz de reger a sua pessoa e administrar seus bens DATA
DA SENTENÇA: 03/02/2020, com Trânsito em Julgado em 04/11/2020. JUIZ(A) SENTENCIANTE: Raquel Toledo Fernandes Raposo. Eu, José
Inaldo de Vasconcelos Junior , Técnico Judiciário, o digitei, subscrevi e o fiz publicar, por 3 vezes, no DJe do Tribunal de Justiça de Pernambuco,
por ordem da MM. Juíza de Direito da 2ª Vara de Família e Registro Civil de Caruaru, nos termos do Provimento nº 02/2010. Caruaru, 07 de
dezembro de 2020.

JOSÉ INALDO DE VASCONCELOS JUNIOR


CHEFE DE SECRETARIA EM EXERCÍCIO
Ato Ordinatório praticado por ordem da Dra. Raquel Toledo Fernandes Raposo, MM.
Juíza da 2ª Vara de Família e Registro Civil de Caruaru – Provimento TJPE nº 10/2010.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO


2ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DA COMARCA DE CARUARU
Processo nº 0017376-44.2015.8.17.0480
Expediente nº 2020.0025.000184
Ação de Substituição de Curatela
Assunto: Publicação de Resumo da Sentença
A Doutora RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO , Juíza de direito da Segunda Vara de Família e Registro Civil de Caruaru, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...Torna público que, na ação de Interdição nº 0017376-44.2015.8.17.0480, proposta por SEVERINA CLARA
DA SILVA SALES, foi declarada a Substituição de Curatela da pessoa interditada abaixo indicada, constando da sentença o seguinte (CPC, art.
1.184) CURATELANDA : CÍCERA IARA DA SILVA SANTOS, brasileira, solteira, RG nº 9.780.148 e CPF nº 089.110.444-58 ; CURADORA :
SEVERINA CLARA DA SILVA SALES, brasileira, separada, RG nº 4.696.658 e CPF nº 026.824.004-65, LIMITES DE CURATELA: Art. 3º, II e
Art. 1.767, III, do Novo Código Civil, e Art. 1.177 e seguintes do mesmo diploma legal, declarando-a incapaz de reger a sua pessoa e administrar
seus bens DATA DA SENTENÇA: 27/01/2020, com Trânsito em Julgado em 04/11/2020. JUIZ(A) SENTENCIANTE: Augusto César de Souza
Arruda. Eu, José Inaldo de Vasconcelos Junior , Técnico Judiciário, o digitei, subscrevi e o fiz publicar, por 3 vezes, no DJe do Tribunal de Justiça
de Pernambuco, por ordem da MM. Juíza de Direito da 2ª Vara de Família e Registro Civil de Caruaru, nos termos do Provimento nº 02/2010.
Caruaru, 07 de dezembro de 2020.

JOSÉ INALDO DE VASCONCELOS JUNIOR


CHEFE DE SECRETARIA EM EXERCÍCIO
Ato Ordinatório praticado por ordem da Dra. Raquel Toledo Fernandes Raposo, MM.
Juíza da 2ª Vara de Família e Registro Civil de Caruaru – Provimento TJPE nº 10/2010.

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000663-28.2014.8.17.0480


Expediente nº: 2020.0025.000199
REQUERENTE CLEIDSON MAGNO DA COSTA SILVA
REQUERENTE CLEIDIANE MAGNA DA OSTA SILVA
ADVOGADO JOSÉ EVANDRO FRANÇA DE CARVALHO (OAB/PE 15954)
RICARDO ALBUQUERQUE MARQUES DE SÁ (OAB/PE 15954)
REQUERIDO IVA FRANCISCA COSTA LIMA

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

A Doutora RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO , Juíza de Direito,

FAZ SABER:
SENTENÇA.
Vistos Etc...

CLEIDSON MAGNO DA COSTA SILVA , por advogado legalmente constituído, ingressou neste juízo postulando A
SUBSTITUIÇÃO DE CURATELA da interdita MARIA IVONE DA COSTA SILVA em face de IVA FRANCISCA COSTA LIMA.

Petição inicial em três laudas, acompanhada de documentos que entendeu necessários à instrução do feito.

Regularmente citada a curadora apresentou contestação as fls. 45 dos autos, anuindo ao pedido do requerente e propôs
também que a curatela fosse exercita pela filha da interdita CLEIDIANE MAGNA DA COSTA SILVA pessoa que realmente mora e cuida
efetivamente da interdita.

Em petição de fls. 69 a parte autora concordou com a designação da irmã CLEIDIANE MAGNA DA COSTA SILVA para
exercer o múnus de curadora de sua mãe. Por sua vez, CLEIDIANE MAGNA DA COSTA SILVA em petição de fls. 69 concordou com a nomeação
de curadora.

Pugnou pela obediência de todos os trâmites legais que ao caso pertinem, comprovação do que alega por todos os meios
de provas em direito admitidos, incluindo perícia médica nos termos do art. 1.183 do C.P.C., e ao final a procedência do pedido formulado.

Regular instrução do feito.

Ao Ministério Público, que através de sua ilustre representante legal, às fls. 56, exarou cuidadoso parecer posicionando-
se favoravelmente ao pedido formulado.
Às fls. 18 dos autos do processo de n.º 67516-78.1998 em apenso aos presentes autos, conta sentença de interdição
de MARIA IVONE DA COSTA SILVA.

Era o que se tinha a RELATAR. DECIDO.

Trata-se de pedido de SUBSTITUIÇÃO DE CURATELA em face de IVA FRANCISCA COSTA LIMA e em favor de MARIA
IVONE DA COSTA SILVA. A parte autora e a atual curadora concordaram que o encargo de curador deveria ser exercido por CLEIDIANE MAGNA
DA COSTA SILVA que é parte legítima para postular o presente pedido, posto que é filha da interditada. A curadora nomeada anuiu ao
pedido de substituição proposta. Por seu turno o Ministério Público, no uso de seu múnus em nada objetou quanto à substituição requerida.

Em análise ao pedido tenho por certo que este não encontra qualquer anteparo legal, ademais restou consubstanciada
a necessidade da substituição requerida, pois a interditada é de fato cuidada por sua filha CLEIDIANE MAGNA DA COSTA SILVA, sem oposição
da atual curadora.

Diante do que acima se apresenta e tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado, para
SUBSTUTUIR IVA FRANSICA COSTA LIMA no MÚNUS DA CURATELA, por CLEIDIANE MAGNA DA COSTA SILVA, que passa a partir desta
decisão a ser a CURADORA DE MARIA IVONE DA COSTA SILVA, devendo ser intimada para prestar compromisso, no prazo de cinco (05)
dias, nos termos do que determina o art. 1.187 do C.P.C.. Por via de conseqüência, EXTINGO O FEITO COM ANÁLISE MERITÓRIA, nos
termos do art. 269, I do C.P.C.

Deixo de determinar a especificação da hipoteca legal, nos termos do art. 1.188 do C.P.C., em razão de que o interditado
não dispõe de bens.

Expeça-se mandado de averbação para a devida inscrição da presente SUBSTITUIÇÃO DE CURATELA no Registro Civil
das Pessoas Naturais, conforme determina o art. 1.184 do C.P.C. Contudo, antes deverá ser intimada CLEIDIANE MAGNA DA COSTA SILVA,
pessoalmente para trazer aos autos a certidão de nascimento ou casamento de MARIA IVONE DA COSTA SILVA com as devidas averbações
da interdição.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Publique-se a presente sentença no Diário Oficial por três vezes, obedecendo-se à determinação disposta no art.1.185
do C.P.C.

Sem custas face os benefícios da gratuidade.

Após o trânsito em julgado e cumprimento de tudo quanto acima resta determinado, ARQUIVE-SE, observando-se as
cautelas legais.

PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e INTIMEM-SE.

Caruaru, 18/08/2015

DRA. RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO.


JUÍZA DE DIREITO.

E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Vivian de Lima Nunes, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria. Caruaru (PE), 11/12/2020.

DRª RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO


JUÍZA DE DIREITO

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Caruaru - Vara Privativa do Tribunal do Júri


ESTADO DE PERNAMBUCO - PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE CARUARU VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI
Av. José Florêncio Filho, s/n, Loteamento Jardim Europa
Bairro Maurício de Nassau, Caruaru/ PE
CEP 55.014-827 FONE 3725-7400

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA


Expediente nº 2020.0717.004342

Processo n. 0001379-45.2020.8.17.0480
Ação Penal de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público de Pernambuco
Vítima: Manoel Rodrigues de Souza
Réu: Jonatas Rodrigo Silva Nascimento
Defensor: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

De ordem da Exma. Dra. Mirella Patrício da Costa Neiva, MM Juíza de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru,
Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...

FAZ SABER que tramita neste Juízo o processo nº 0001379-45.2020.8.17.0480 em face de JONATAS RODRIGO SILVA
NASCIMENTO , devidamente qualificado nos autos.

E a todos os que virem o presente Edital, as partes e seus procuradores, que os intimo e os tenho por intimados para que compareçam
ao Fórum Juiz Demóstenes Batista Veras, sito à Av. José Florêncio Filho, s/n, Bairro Universitário, Caruaru/PE , no dia e hora abaixo referidos,
ou, do local onde se encontrem, com acesso à internet (por meio de computadores ou smartphones), acessem o link que será encaminhado
aos e-mails fornecidos pelas partes a este Juízo, a fim de participarem da audiência designada para o dia 07 / Janeiro /2021, às 11 h 0 0, nos
autos em epígrafe, por meio eletrônico/virtual e presencial, utilizando-se a plataforma eletrônica disponível no site do Conselho da Nacional de
Justiça CISCO WEBEX, conforme instruções e atos normativos expedidos pelo Eg. Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Caruaru, 23 de Dezembro de 2020. Eu, _______________ Renato Antonio de Carvalho Figueirêdo, Analista Judiciário, digitei e submeti à
conferência da Chefia de Secretaria.

ESTADO DE PERNAMBUCO - PODER JUDICIÁRIO


COMARCA DE CARUARU VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI
Av. José Florêncio Filho, s/n, Loteamento Jardim Europa
Bairro Maurício de Nassau, Caruaru/ PE
CEP 55.014-827 FONE 3725-7400

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SESSÃO DE JULGAMENTO


Expediente nº 2020.0717.004346

Processo nº: 0066561-81.1997.8.17.0480


Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Vítima: Valmir Barreto Rodrigues
Acusados: Eraldo Bezerra da Silva, Edvaldo Félix Rodrigues, Airton Torres Silva, Reinaldo Renato Velozo de Melo Júnior e Robson Felipe
Santiago
Defensores: Bel. JORGE WELLINGTONDE LIMA MATOS, OAB/PE nº 13.466; Bel. CARLOS EDUARDO BARROS MACHADO, OAB/PE nº
36.342; Bel. ANTÔNIO VAZ DA COSTA COELHO, OAB/PE nº 35.948

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

De ordem da Exma. Dra. Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota, MM Juíza de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca
de Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...

FAZ SABER que tramita neste Juízo o processo nº 0001542-64.2016.8.17.0480 em face de ERALDO BEZERRA DA SILVA,
EDVALDO FÉLIX RODRIGUES, AIRTON TORRES SILVA, REINALDO RENATO VELOZO DE MELO JÚNIOR e ROBSON FELIPE SANTIAGO
, todos devidamente qualificados nos autos.

E a todos os que virem o presente Edital, em especial as partes e seus procuradores, que os INTIMO e os tenho por INTIMADOS
para comparecerem à SESSÃO DE JULGAMENTO designada para o dia 19 de JANIE RO de 202 1 , às 0 8 : 3 0h, a ser realizada no SALÃO
do Tribunal do Júri da Vara do Tribunal do Júri de Caruaru/PE, no Fórum Dr. Demóstenes Batista Veras, situado na Av. José Florêncio Filho, s/n,
bairro Universitário, Caruaru/PE, bem como por intermédio da plataforma CISCO WEBEX MEETINGS.
Outrossim, por oportuno, é importante ressaltar que a Sessão de Julgamento será realizada em atenção aos termos do ATO
CONJUNTO nº 32, de 09 de setembro de 2020 (Edição DJe nº 163/2020), que dispõe sobre “Protocolo de Atividades e cuidados indispensáveis
à realização segura das sessões de júri, no âmbito das Unidades Judiciárias com competência para o Tribunal do Júri no Estado de Pernambuco,
enquanto perdurar a situação excepcional da epidemia do novo Coronavírus (COVID-19)”, devendo as partes, os seus procuradores e as
testemunhas observarem os termos do aludido.

Caruaru, 12 de Dezembro de 2020. Eu, _______________ Renato Antonio de Carvalho Figueirêdo, Analista Judiciário, digitei e submeti à
conferência da Chefia de Secretaria.
ESTADO DE PERNAMBUCO - PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE CARUARU VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI
Av. José Florêncio Filho, s/n, Loteamento Jardim Europa
Bairro Maurício de Nassau, Caruaru/ PE
CEP 55.014-827 FONE 3725-7400

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA


Expediente nº 2019.0717.004350

Processo nº: 0000207-05.2019.8.17.0480


Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: Justiça Pública
Vítima: Elves Henrique Gonçalves Vieira
Acusado: Jailson Araújo da Silva, João Jefferson Silva Araújo e Josenildo Araújo da Silva
Defensor: Bel. Geraldo Sérgio Cavalcanti Wanderley e Silva, OAB/PE nº 23.801

De ordem da Exma. Dra. Mirella Patrício da Costa Neiva, MM Juíza de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru,
Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...

FAZ SABER que tramita neste Juízo o processo nº 0000207-05.2019.8.17.0480 em face de JAILSON ARAÚJO DA SILVA, JOÃO
JEFFERSON SILVA ARAÚJO E JOSENILDO ARAÚJO DA SILVA, todos devidamente qualificados nos autos.

E a todos que virem o presente Edital, em especial as partes e seus procuradores, que os intimo e os tenho por intimado do despacho de
fl. 319, conforme segue: “ DESPACHO Trata-se de pedido formulado pela defesa para fins de que este Juízo designe audiência de interrogatório
do acusado (fls. 317), desistindo do seu pleito de que o mesmo fosse interrogado por precatória. A priori, observo que estes autos contam com
um réu preso desde 17.01.2019 e os autos pendem do interrogatório do réu JOÃO JEFFERSON já que a defesa pediu para que fosse interrogado
por precatória (fls. 298), a qual até o presente não foi distribuída (fls. 314). Destaco, incialmente, que independente da defesa se comprometer
a apresentar o réu no dia designado para sua audiência por este Juízo, é sabido que desde a pandemia passou-se a utilizar o CISCO WEBEX
para realização virtual das audiências, de modo que é perfeitamente possível a realização de seu interrogatório através desta plataforma. Ante
o exposto, DEFIRO o pedido da defesa e DESIGNO AUDIÊNCIA DE INTERROGATÓRIO DO ACUSADO JOÃO JEFFERSON PARA O DIA
21.01.2021 às 11:00 horas. Expedientes e intimações necessários e requeira a devolução da precatória de fls. 302 e 314 sem cumprimento. Por
fim, nos termos do art. 316, parágrafo único, do CPP, tenho por manter a prisão preventiva do acusado JAILSON ARAÚJO DA SILVA,
uma vez que não há que se falar em excesso de prazo, sobretudo porque o feito apenas não se encerrou em razão do pedido da própria
defesa em que fosse expedida precatória para oitiva do corréu, dando causa ao retardo da marcha processual, tampouco não houve
quaisquer fatos novos entre a decisão que decretou a prisão e a presente, razão pela qual não se faz necessária nova fundamentação,
consoante entendimento pacificado dos Tribunais, pelo que permanecem hígidos os fundamentos do decreto preventivo e da decisão
de fls. 311. CUMPRA-SE. Caruaru, 30 de novembro de 2020. Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota Juíza de Direito” .

Caruaru, 23 de Dezembro de 2020. Eu, ________ Renato Antonio de Carvalho Figueirêdo, Analista Judiciário, mat. 185.435-6, digitei
e subscrevi.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Caruaru - 4ª Vara Cível


Quarta Vara Cível da Comarca de Caruaru

Juiz de Direito: Maria Magdala Sette de Barros (Cumulativo)

Chefe de Secretaria: Teobaldo Eládio de Lucena Filho


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00035/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos nos processos abaixo
relacionados:

Processo Nº: 0012177-41.2015.8.17.0480


Natureza da Ação: Usucapião
Requerente: Oliveira José da Silva
Advogado: PE037830 - WILLAMMYS PEREIRA LEITE
Despacho: fls.78:
Considerando o Ato No. 1.027/2020 da Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco (DJe 17/03/2020), que suspendeu as Audiências
de Instrução até o dia 31/03/2020, aguarde-se designação de nova data.Publique-se.Intimem-se. Comarca de Caruaru, 17 03 2020.EDINALDO
AURELIANO DE LACERDA.JUIZ DE DIREITO
Processo Nº: 0001753-52.2006.8.17.0480
Natureza da Ação: Arrolamento Sumário
Inventariante: FRANCISCO CARNEIRO DOS SANTOS
Advogado: PE011195 - Teresinha Mendes Santana Tabósa
Advogado: PE024200 - ANTONIO RAFAEL VICENTE DA SILVA
Advogado: PE25908D – Rafaella Morgana Melo Farias
Advogado: PE41453D – 41453D – Rafaela Amancio Belo
Inventariado: JUAREZ CARNEIRO DOS SANTOS
Despacho: fls.258:
Oficie-se, novamente, ao MM Juiz da 17ª Vara Federal, Subseção Judiciária de Caruaru, solicitando informações da transferência do valor
de titularidade de Juarez Carneiro dos Santos, referente ao Processo No. 2000.34.00.005035-7, para uma conta judicial vinculada a este
Feito.Intimem-se os Herdeiros acerca do extrato de fls. 255. Prazo : 10 (dez) dias.Após, à conclusão.Publique-se. Intimem-se.Comarca de Caruaru,
10 02 2020.EDINALDO AURELIANO DE LACERDAJUIZ DE DIREITO

Processo Nº: 0012178-26.2015.8.17.0480


Natureza da Ação: Usucapião
Requerente: Oliveira José da Silva
Advogado: PE037830 - WILLAMMYS PEREIRA LEITE
Despacho: fls.100:
Processo No. 0012177-41.2015.8.17.0480.Processo No. 0012178-26.2015.8.17.0480.R HVistos etc,Considerando o Ato No. 1.027/2020 da
Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco (DJe 17/03/2020), que suspendeu as Audiências de Instrução até o dia 31/03/2020, aguarde-
se designação de nova data.Publique-se.Intimem-se.Comarca de Caruaru, 17 03 2020.EDINALDO AURELIANO DE LACERDAJUIZ DE DIREITO

Processo Nº: 0003972-91.2013.8.17.0480


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: SIVONALDO DA SILVA
Advogado: PE005255 - Anibal Nicolau das Neves
Réu: ERENICE FERREIRA DE ARAÚJO
Despacho: fls.74:

311
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Considerando o Ato No. 1.027/2020 da Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco (DJe 17/03/2020), que suspendeu as Audiências
de Instrução até o dia 31/03/2020, aguarde-se designação de nova data.Publique-se.Intimem-se.Comarca de Caruaru, 17 03 2020.EDINALDO
AURELIANO DE LACERDA.JUIZ DE DIREITO

Processo Nº: 0006833-79.2015.8.17.0480


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: PEDRO GERALDO DE VASCONCELOS
Advogado: PE9942D – Rosemário Bezerra
Despacho: fls.73:
Considerando a Portaria Conjunta No. 05/2020 (DJe 18/03/2020), que suspendeu as o expediente presencial até o dia 30/04/2020, aguarde-se
designação de nova data.Publique-se.Intimem-se.Comarca de Caruaru, 18 03 2020.EDINALDO AURELIANO DE LACERDAJUIZ DE DIREITO

Processo Nº: 0008941-52.2013.8.17.0480


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Requerente: MANOEL TEIXEIRA DE BARROS
Advogado: PE020913 - Zenildo de Vasconcelos Filho
Advogado: PE008786 - Marcelo José Guimaraes
Requerido: GENIVALDO FERNANDES PEREIRA
Requerido: MARCILIO VERAS PESSOA
Advogado: PE013840 - José Elmo da Silva Monteiro
Despacho: fls.148:
Considerando a Portaria Conjunta No. 05/2020 (DJe 18/03/2020), que suspendeu as o expediente presencial até o dia 30/04/2020, aguarde-se
designação de nova data.Publique-se.Intimem-se.Comarca de Caruaru, 18 03 2020.EDINALDO AURELIANO DE LACERDAJUIZ DE DIREITO

Processo Nº: 0009643-95.2013.8.17.0480


Natureza da Ação: Inventário
Inventariante: IRINEU HENRIQUE DE LIMA
Herdeiro: CELIO AUGUSTO LIMA TORRES
Herdeiro: DOMÍCIA DOLORES TORRES SILVA
Advogado: PE015931 - José Américo Monteiro de Moraes Sobrinho
Advogado: PE016595 - Macyara Vieira de Holanda Cavalcanti
Advogado: PE023715 - Thiago Pessoa Pimentel
Advogado: PE005303 - Vera Lúcia Meira
Advogado: PE039659 - PEDRO RAFAEL SANTOS
Advogado: PE043420 - LADJANE ALINE FERREIRA WANDERLEY
Herdeiro: FERNANDA GABRIELLA SOBRAL TORRES
Advogado: PE016566 - Michéle Alves Marinho
Advogado: PE047448 - IRANY FRANCIELLE DA SILVA TORRES
Inventariado: MARIA DOS ANJOS LIMA TORRES
Despacho:fls.69:
Processo No. 0009643-95.2013.8.17.0480.R HVistos etc,Considerando a Portaria Conjunta No. 05/2020 (DJe 18/03/2020), que suspendeu
as o expediente presencial até o dia 30/04/2020, aguarde-se designação de nova data.Publique-se.Intimem-se.Comarca de Caruaru, 18 03
2020.EDINALDO AURELIANO DE LACERDAJUIZ DE DIREITO

Processo Nº: 0009766-59.2014.8.17.0480


Natureza da Ação: Inventário
Requerente: VALTER FLORÊNCIO GUIMARÃES JÚNIOR
Requerente: ERONILDES BERNARDINO DA SILVA NETO
Requerente: SOLANGE SILVA NUNES GUIMARAES
Advogado: PE003865 - Adelson Ramos Ferreira

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Advogado: PE021882 - Adelso Ramos Ferreira Júnior


Advogado: PE032792 - Manuela Clemente Silva torres Rabelo
Advogado: PE035627 - Jessica Patricia R.Silva
Advogado: PE036287 - JULIANA ROSANY DE MELLO PEREIRA
Advogado: PE012071 - Edjane Silva Monteiro
Inventariado: VALTER FLORENCIO GUIMARAES
Despacho: fls.82:
Considerando a Portaria Conjunta No. 05/2020 (DJe 18/03/2020), que suspendeu as o expediente presencial até o dia 30/04/2020, aguarde-se
designação de nova data.Publique-se.Intimem-se.Comarca de Caruaru, 18 03 2020.EDINALDO AURELIANO DE LACERDAJUIZ DE DIREITO

Processo Nº: 0002741-24.2016.8.17.0480


Natureza da Ação: Cumprimento Provisório de Sentença
Requerente: GABRIEL XAVIER DE LIMA
Requerente: HUGO RICARDO SOARES DA SILVA
Requerente: EDILEUZA HENRIQUE SOARES DA SILVA
Requerente: ALEXANDRA MARIA DA SILVA ALVES
Requerente: MARIA ROSA CAMPOS CAVALCANTE
Requerente: HERMINIA JULIA AMBROSIO ARRUDA CARVALHO
Requerente: MARIA IRACEMA DA SILVA
Advogado: PE001244B - FLÁVIA SOARES MENESES
Requerido: SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado: PE28240 – Eduardo José de Souza Lima Fornellos
Despacho:392:
Manifestem-se os Exequentes sobre a Impugnação de fls. 227 e ss e Petição de fls. 367 e ss, no prazo de 15 (quinze) dias.Após, à
conclusão.Publique-se.Intimem-se.Comarca de Caruaru, 16 10 2020.EDINALDO AURELIANO DE LACERDA.JUIZ DE DIREITO.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Caruaru - 2ª Vara Criminal


Juiz de Direito: Pierre Souto Maior Coutinho de Amorim
Chefe de Secretaria: Vagner Sebastião da Silva
Data: 25.11.2020
Nota de Foro nº 2020.0716.001973
Processo nº : 0003828-73.2020.8.17.0480
Natureza: Ação Penal – Procedimento Especial (Lei nº 11343/2006 - Tráfico de Entorpecentes).
Acusado(a): JULIANI SANTOS FLORENCIO E OUTROS.

Pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a ) HERMÓGENES DE LYRA VARELA REVORÊDO, OAB/DF nº 49.722, MAVIAEL FLORÊNCIO
PEIXOTO, OAB/PE nº 24.381, INTIMADO(S) de todos os termos da decisão a seguir transcrito(a): “ D E C I S Ã O . Relatório Trata-se de
análise, ex oficio, acerca da necessidade de custódia cautelar dos autuados Juliani Santos Florêncio e Jackson Rodrigo Duda da Silva. Vieram
conclusos. Fundamentação Inobstante a respeitável decisão exarada pelo Juízo plantonista, após detida análise dos autos, penso que não se
deve manter a prisão preventiva dos já referidos autuados. Há condição de admissibilidade para a preventiva, pois a pena máxima, em abstrato,
para os crimes imputados aos acusados, ultrapassa em muito o limite posto no art. 313 do CPP. Todavia, deve-se perceber que, conforme
consultas acostadas aos autos, os réus são primários. Assim, deve-se observar, ainda, que as penas a serem aplicadas, no que atine ao delito
de tráfico, possivelmente, não ultrapassarão 04 (quatro) anos, posto que, mesmo em caso de condenação, muito provavelmente será aplicada
a causa de diminuição de pena, do art. 33, §4º, lei 11.343/06, o que levará à conversão em pena restritiva de direitos ou mesmo aplicação
de regime aberto. Ademais, em análise prematura e bastante superficial, a imputação de associação para o tráfico, diante dos fatos expostos,
constata-se demasiadamente frágil, posto que apenas a conduta apurada nesses autos é que sustenta uma eventual associação existente entre
os investigados. Sendo assim, após análise detalhada dos autos, percebo que parece mesmo faltar homogeneidade diante do decreto prisional
anteriormente imposto. A homogeneidade significa um juízo de proporcionalidade entre o gravame posto na medida cautelar e a pena possível
de ser aplicada no caso concreto. Se, por exemplo, é altamente provável a conversão da pena de prisão em restritiva de direitos, então careceria
de homogeneidade (proporcionalidade) um decreto de prisão preventiva. Da mesma forma, se o regime de cumprimento da pena possível de ser
aplicada for obrigatoriamente o aberto. Portanto, ausente o caractere da homogeneidade, há de ser revogada a prisão preventiva anteriormente
imposta. Por outro lado, em relação à investigada Juliani Santos Florêncio forçoso reconhecer que se revela conveniente a aplicação de medidas
cautelares diversas da prisão, por ter sofrido, quando adolescente, execuções de medidas sócio-educativas, por envolvimento em crimes de
tráfico e lesão corporal, conforme informações constantes nos autos. Dessa forma, aplico a cautelar de proibição de ausentar-se desta Comarca,
em relação à investigada Juliani Santos Florêncio, sob pena de decretação de sua prisão preventiva, conforme art. 319, IV, do CPP. Conclusão
Após o exposto, revogo a prisão preventiva de Juliani Santos Florêncio e Jackson Rodrigo Duda da Silva, já qualificados, nos termos dos artigos
316 do Código de Processo Penal, aplicando a cautelar de proibição de ausentar-se desta Comarca em relação à primeira investigada, sob pena
de, em caso de descumprimento, nova decretação de sua prisão preventiva, conforme art. 319, IV, e 312, parágrafo único, CPP e a liberdade
plena em relação ao segundo investigado. Expeçam-se alvarás de soltura e termo de compromisso para a investigada Juliani Santos Florêncio.
Intimem-se as partes da presente decisão. Caruaru, 18 de dezembro de 2020 Pierre Souto Maior Coutinho de Amorim Juiz de Direito”.

Pierre Souto Maior Coutinho de Amorim


Juiz de Direito

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Caruaru - 3ª Vara Criminal

Terceira Vara Criminal da Comarca de Caruaru

Juíza de Direito em exercício cumulativo: Eliziongerber de Freitas


Chefe de Secretaria: Euclides César F. Andrade
Data: 23.12.2020
Nota de Foro - Expediente nº. 2020.0924.004374
Autos nº: 54-35.2020.8.17.0480
Acusado: FELIPE ANTÔNIO DA HORA

Pelo presente, fica o advogado constituído pelo acusado supra mencionado , o Bel. JOSÉ LIVONILSON DE SIQUEIRA,
OAB/PE 22.443, intimado da Decisão:
DECISÃO
(Revisão de Prisão Preventiva)
Vistos, etc.
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 19/01/2021 às 14h00min , para o ato que se realizará
através da plataforma Cisco Webex.
Digitalize-se as seguintes peças processuais: denúncia, todos os depoimentos prestados em sede investigativa, eventual
auto de apresentação e apreensão, eventual exame pericial e preliminar de arma ou drogas apreendidas, relatório da autoridade policial e boletim
de ocorrência, os quais deverão ser encaminhados ao representante do Ministério Público e ao defensor do acusado.
Quando da requisição, encaminhe-se o link de acesso ao sistema Cisco Webex para as partes e testemunhas.
Intimações necessárias.
Cumpra-se em regime de plantão.
Caruaru /PE, 17/12/2020 .

Eliziongerber de Freitas
Juiz de Direito em exercício cumulativo

OBS: O link de acesso será enviado a partir do dia 15.01.2021 (em razão da mudança de sistema), já as cópias necessárias do processo
foram encaminhadas ao e-mail nilsonsiqueira@yahoo.com.br.

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Caruaru - 4ª Vara Criminal

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU
4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO- SENTENÇA

Expediente: 2020.700.3919
Processo: 0006243.63.2019.8.7.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: Yuri Gomes Senhorinho
Juiz de Direito: Francisco Assis de Morais Júnior
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

Pelo presente, ficam as partes devidamente intimadas, especialmente o Bel. RAÍSSA BRAGA CAMPELO, OABPE nº 29.280, INTIMADA
DA SENTENÇA NOS AUTOS DO PROCESSO ACIMA MENCIONADO, CUJA PARTE FINAL é a seguinte:” DISPOSITIVO Pelo exposto,
julgo procedente a denúncia de fls. 01-A/01-C, para condenar o réu YURI GOMES SENHORINHO, já qualificado nos autos, como incurso nas
penas dos arts. 33, caput , da Lei 11.343/2006 e 12 da Lei 10.826/2003, em concurso material de crimes (CP, art. 69). DOSIMETRIA DA
PENA Subsumindo-se às diretrizes dos artigos 59 e 68 do Código Penal e art. 42 da Lei 11.343/2006, passo a proceder à dosimetria da
pena. A – QUANTO AO CRIME TIPIFICADO NO ART. 33, CAPUT, DA LEI 11.343/2006. 1ª FASE – CIRCUSNTÂNCIAS JUDICIAIS (art. 59,
CP) Culpabilidade – dentro da normalidade do tipo; antecedentes – o acusado não possui contra si condenação criminal anterior,
transitada em julgado; conduta social – sem informações suficientes para mensurá-la; personalidade do agente – sem elementos
técnicos para defini-la; motivos do crime – inerente ao tipo, ou seja, a busca de lucro fácil; circunstâncias – não são prejudiciais ao
réu; conseqüências do crime – minoradas, já que a droga apreendida não chegou a ser comercializada; comportamento da vítima
– prejudicado, face à indeterminação do sujeito passivo do crime em comento. No caso concreto, embora a natureza e a quantidade
da droga sejam consideradas circunstâncias preponderantes para a fixação da pena base no crime de tráfico ilícito de drogas (Lei
11.343/2006, art. 42), reservo-me para valorá-las como critério para modular a fração a ser aplicada ao privilégio previsto no § 4º do
art. 33 da mesma Lei 1
Com observância ao cálculo trifásico da pena previsto no art. 68 do Código Penal, fixo a pena base do acusado
em 05 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos dias-multa). 2ª FASE – AGRAVANTES E ATENUANTES GENÉRICAS Não há circunstâncias
agravantes aplicáveis ao caso. Presentes as atenuantes genéricas previstas no art. 65, incisos I (réu menor de 21 anos na data do fato) e III,
alínea “d” (confissão espontânea), do Código Penal, todavia, deixou de reduzir a pena base, tendo em vista que a mesma já fora fixada no seu
mínimo legal – 05 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos dias-multa). 3ª FASE – CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÇÃO DA PENA
Não incide na hipótese nenhuma causa especial de aumento de pena.
No caso, o acusado é tecnicamente primário, tem bons antecedentes e não se dedica à atividades criminosas
e nem integra organização criminosa, conforme já deixamos assentado na fundamentação deste decisum, de forma que faz jus à causa especial
de diminuição prevista no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006, razão pela qual, levando em conta a natureza e a quantidade da droga apreendida
- 23,834g (vinte e três gramas e oitocentos e trinta e quatro miligramas) de maconha e 6,200g (seis gramas e duzentos miligramas) de cocaína -,
reduzo a reprimenda em 1/2 (um meio), diminuindo-a para 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 250 (duzentos e cinquenta) dias-multa.
A redução da minorante nesse patamar se deu em razão da diversidade de substâncias entorpecentes e a
natureza da droga conhecida popularmente por “cocaína”, em razão de seu notório poder viciante e destrutivo. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
DEFINITIVA E PENA DE MULTA Não havendo mais abatimentos ou acréscimos, torno a pena privativa de liberdade definitiva em 02 (dois)
anos e 06 (seis) meses de reclusão e 250 (duzentos e cinquenta) dias-multa . Levando em conta a situação econômica do acusado, fixo o
valor de cada dia-multa à razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato. B – QUANTO AO CRIME TIPIFICADO NO ART. 12 DA LEI
10.826/2003. 1ª FASE – CIRCUSNTÂNCIAS JUDICIAIS (art. 59, CP) Culpabilidade – não excedeu ao tipo penal em questão; antecedentes;
conduta social e personalidade do agente – já valoradas na dosimetria anterior; motivos do crime – não restaram suficientemente esclarecidos;
circunstâncias – dentro da normalidade do tipo; conseqüências do crime – minoradas, já que as arma não chegou a ser utilizada; comportamento
da vítima – prejudicado, face à indeterminação do sujeito passivo do crime em comento. Com observância ao cálculo trifásico da pena previsto
no art. 68 do Código Penal, fixo a pena base do acusado em 01 (um) ano de detenção e 10 (dez) dias-multa. 2ª FASE – AGRAVANTES E
ATENUANTES GENÉRICAS Não há circunstâncias agravantes aplicáveis ao caso. Presentes as atenuantes genéricas previstas no art. 65,
incisos I (réu menor de 21 anos na data do fato) e III, alínea “d” (confissão espontânea), do Código Penal, todavia, deixou de reduzir a pena
Nos moldes do atual entendimento acolhido pelo Supremo Tribunal Federal, valorar a natureza e a quantidade da substância
entorpecente (Lei 11.343/2006, art. 42), na primeira fase da dosimetria para majorar a pena base e na última fase para quantificar a
fração devida para a sua redução em reconhecimento do benefício do tráfico privilegiado (Lei 11.343/2006, art. 33, § 4º), caracteriza
bis in idem, sendo, por essa razão, vedado. Por outro lado, cumpre ao juiz, de acordo com a sua livre convicção, escolher onde será
devido o aumento.
Precedentes:
(STF - HC: 112776 MS, Relator: Min. TEORI ZAVASCKI, Data de Julgamento: 19/12/2013, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-213
DIVULG 29-10-2014 PUBLIC 30-10-2014).
HC 97256 (TP).
HC 111840 (TP).

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base, tendo em vista que a mesma já fora fixada no seu mínimo legal – 01 (um) ano de detenção e 10 (dez) dias-multa. 3ª FASE – CAUSAS
DE AUMENTO E DE DIMINUIÇÃO DA PENA
Não incidem na hipótese nenhuma causa de aumento ou de diminuição da reprimenda. PENA PRIVATIVA
DE LIBERDADE DEFINITIVA E PENA DE MULTA Inexistindo mais abatimentos ou acréscimos, torno a pena privativa de liberdade definitiva
em 01 (um) ano de detenção e 10 (dez) dias-multa. C – CONCURSO MATERIAL DE CRIMES (CP, ART. 69).

Levando em consideração a regra do concurso material de crimes, prevista no art. 69 do Código Penal,
fica o denunciado condenado às seguintes penas: a) 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão ; b) 01 (um) ano de detenção e c)
260 (duzentos e sessenta) dias-multa , cada um fixado à razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato.

D) DAS DISPOSIÇÕES GERAIS:D.1 - REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE Nos termos do art. 33, § 2º, alínea
“c”, do Código Penal, a pena deverá ser cumprida inicialmente em regime aberto , em local adequado a ser fixado oportunamente pelo Juízo
das Execuções Penais. Observe-se que o STF, no julgamento do HC n.º 111.840/ES (STF, Pleno. Rel. Min. Dias Toffoli. DJ n.º 152, de 3.8.2012),
declarou incidentalmente a inconstitucionalidade do § 1º do art. 2º da Lei 8.072/90, com redação dada pela Lei n.º 11.464/2007, de modo que
não há qualquer óbice que o regime inicial de cumprimento de pena seja diverso do fechado, em atenção ao Princípio da Individualização da
Pena. D.2 - DETRAÇÃO PENAL Será computada pelo Juízo das Execuções Penais competente. D.3 - SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA
DE LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE DIREITOS Não há empecilho à substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de
direitos, desde que preenchidos os requisitos objetivos e subjetivos reclamados pelo art. 44 do Código Penal. Ressalte-se que o art. 1º da
Resolução 5/2012 ( DOU 16.02.2012 ), do Senado Federal, suspendeu a execução da expressão “vedada a conversão em penas restritivas de
direitos” do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006, declarada inconstitucional por decisão definitiva do STF. No caso concreto, tendo em vista que
o denunciado é tecnicamente primário e que o objetivo maior da aplicação da pena é a ressocialização do condenado, sopesando-se, ainda,
que o encarceramento do pequeno traficante não tem trazido benefícios à sociedade, ao contrário, o cárcere geralmente tem devolvido bandidos
altamente formados na escola do crime, entendo ser socialmente recomendável a substituição da pena privativa de liberdade aplicada por penas
restritivas de direitos, dando-se uma chance de recuperação ao infrator ( art. 44 do Código Penal ). Em face do que dispõe o Código Penal (art. 44,
§ 2º), substituo a pana privativa de liberdade por duas penas restritivas de direitos – prestação de serviços à comunidade ou a entidades pública
e interdição temporária de direitos. A pena de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas (CP, art. 46) consistirá na atribuição
de tarefas gratuitas ao condenado, conforme as suas aptidões, que será cumprida à razão de 1 (uma) hora de tarefa por dia de condenação,
a ser prestada em instituição pública ou privada com destinação social, a ser definida quando da ocasião da audiência admonitória. A pena de
interdição temporária de direitos importará na proibição do denunciado em frequentar determinados lugares, tais como bares, casas de show,
prostíbulos, cabarés e outros estabelecimentos similares (CP, art. 47, inciso IV). D.4 - DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE
No momento, não há motivos que justifiquem a manutenção da prisão preventiva do denunciado, razão pela
qual a revogo com fundamento no art. 316 do CPP, tendo em vista que a pena privativa de liberdade aplicada nesta sentença fora substituída
por penas restritivas de direitos, cuja execução é incompatível com a cautelar pessoal outrora imposta. D.5 - DA DESTRUIÇÃO DA DROGA
APREENDIDA Autorizo a destruição da droga apreendida, na forma prevista na Lei 11.343/2006, se ainda não foi providenciado. D.6 - DO
PERDIMENTO DOS BENS
Nos termos do art. 63 da Lei nº 11.343/06, declaro em favor da União a perda da quantia em dinheiro apreendido
em poder do réu, no montante de R$ 193,50 (cento e noventa e três reais e cinquenta centavos), conforme consta do Auto de Apresentação e
Apreensão de guia de depósito bancário acostados aos autos, a qual deverá ser revertida diretamente ao FUNAD, após o trânsito em julgado. E
- PROVIDÊNCIAS PORTERIORES AO TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA Expeça-se carta de guia definitiva ao Juízo das Execuções
Penais (2ª Vara Criminal desta Comarca); Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; Remeta-se o boletim individual do réu, devidamente
preenchido, ao Instituto de Identificação Tavares Buril; Comunique-se ao TRE, por intermédio do Sistema INFODIPWEB, para fins de suspensão
dos direitos políticos das rés, nos termos do art. 15, inciso III, da Constituição Federal; Seja expedida guia para o pagamento da multa arbitrada,
já devidamente calculada. Não satisfeita em 10 (dez) dias, remeta-se a documentação pertinente ao Órgão do Ministério Público com atribuições
para executá-la junto ao Juízo da Execuções Penais competente; Providencie-se a transferência dos valores em favor do FUNAD, na forma
acima determinada. F - DISPOSIÇÕES FINAIS Condeno o acusado ao pagamento das custas processuais. Expeça-se alvará de soltura ,
colocando o denunciado YURI GOMES SENHORINHO imediatamente em liberdade, salvo se por outro motivo deva permanecer preso, dando-
se baixa no mandado de prisão expedido nos autos, no Banco Nacional de Mandados de Prisão do CNJ e no Sistema Judwin. Decreto o
perdimento da arma de fogo e das munições apreendidas em favor da União, na forma do artigo 91, II, a , do Código Penal. Assim, oficie-
se ao comando do Exército, na forma prevista na Lei 10.826/2003, para que sejam destruídas. Remetam-se as balanças de precisão e as
sacolas plásticas apreendidas nos autos à Direção do Fórum desta Comarca, para que sejam destruídos, nos termos dos atos normativos do
TJPE atinentes à matéria. No mais, restitua-se ao denunciado o aparelho de telefonia celular apreendida, uma vez que não restou demonstrado
nos autos a sua origem ilícita ou que tenham alguma relação com o crime de tráfico de drogas. Publique-se, registre-se e intimem-se. Caruaru/
PE, 30 de setembro de 2020. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR. JUIZ DE DIREITO. DADO e PASSADO, nesta cidade e Comarca de
Caruaru - Estado de Pernambuco, Caruaru, 08 (oito) dias, do mês de dezembro de 2020. Eu. ________________Neide Pires dos Santos,
Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.

FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR


Juiz de Direito.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU
4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO- SENTENÇA

317
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Expediente: 2020.700.3919
Processo: 0006243.63.2019.8.7.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: Yuri Gomes Senhorinho
Juiz de Direito: Francisco Assis de Morais Júnior
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

Pelo presente, ficam as partes devidamente intimadas, especialmente o Bel. RAÍSSA BRAGA CAMPELO, OABPE nº 29.280, INTIMADA
DA SENTENÇA NOS AUTOS DO PROCESSO ACIMA MENCIONADO, CUJA PARTE FINAL é a seguinte:” DISPOSITIVO Pelo exposto,
julgo procedente a denúncia de fls. 01-A/01-C, para condenar o réu YURI GOMES SENHORINHO, já qualificado nos autos, como incurso nas
penas dos arts. 33, caput , da Lei 11.343/2006 e 12 da Lei 10.826/2003, em concurso material de crimes (CP, art. 69). DOSIMETRIA DA
PENA Subsumindo-se às diretrizes dos artigos 59 e 68 do Código Penal e art. 42 da Lei 11.343/2006, passo a proceder à dosimetria da
pena. A – QUANTO AO CRIME TIPIFICADO NO ART. 33, CAPUT, DA LEI 11.343/2006. 1ª FASE – CIRCUSNTÂNCIAS JUDICIAIS (art. 59,
CP) Culpabilidade – dentro da normalidade do tipo; antecedentes – o acusado não possui contra si condenação criminal anterior,
transitada em julgado; conduta social – sem informações suficientes para mensurá-la; personalidade do agente – sem elementos
técnicos para defini-la; motivos do crime – inerente ao tipo, ou seja, a busca de lucro fácil; circunstâncias – não são prejudiciais ao
réu; conseqüências do crime – minoradas, já que a droga apreendida não chegou a ser comercializada; comportamento da vítima
– prejudicado, face à indeterminação do sujeito passivo do crime em comento. No caso concreto, embora a natureza e a quantidade
da droga sejam consideradas circunstâncias preponderantes para a fixação da pena base no crime de tráfico ilícito de drogas (Lei
11.343/2006, art. 42), reservo-me para valorá-las como critério para modular a fração a ser aplicada ao privilégio previsto no § 4º do
art. 33 da mesma Lei 1
Com observância ao cálculo trifásico da pena previsto no art. 68 do Código Penal, fixo a pena base do acusado
em 05 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos dias-multa). 2ª FASE – AGRAVANTES E ATENUANTES GENÉRICAS Não há circunstâncias
agravantes aplicáveis ao caso. Presentes as atenuantes genéricas previstas no art. 65, incisos I (réu menor de 21 anos na data do fato) e III,
alínea “d” (confissão espontânea), do Código Penal, todavia, deixou de reduzir a pena base, tendo em vista que a mesma já fora fixada no seu
mínimo legal – 05 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos dias-multa). 3ª FASE – CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÇÃO DA PENA
Não incide na hipótese nenhuma causa especial de aumento de pena.
No caso, o acusado é tecnicamente primário, tem bons antecedentes e não se dedica à atividades criminosas
e nem integra organização criminosa, conforme já deixamos assentado na fundamentação deste decisum, de forma que faz jus à causa especial
de diminuição prevista no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006, razão pela qual, levando em conta a natureza e a quantidade da droga apreendida
- 23,834g (vinte e três gramas e oitocentos e trinta e quatro miligramas) de maconha e 6,200g (seis gramas e duzentos miligramas) de cocaína -,
reduzo a reprimenda em 1/2 (um meio), diminuindo-a para 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 250 (duzentos e cinquenta) dias-multa.
A redução da minorante nesse patamar se deu em razão da diversidade de substâncias entorpecentes e a
natureza da droga conhecida popularmente por “cocaína”, em razão de seu notório poder viciante e destrutivo. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
DEFINITIVA E PENA DE MULTA Não havendo mais abatimentos ou acréscimos, torno a pena privativa de liberdade definitiva em 02 (dois)
anos e 06 (seis) meses de reclusão e 250 (duzentos e cinquenta) dias-multa . Levando em conta a situação econômica do acusado, fixo o
valor de cada dia-multa à razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato. B – QUANTO AO CRIME TIPIFICADO NO ART. 12 DA LEI
10.826/2003. 1ª FASE – CIRCUSNTÂNCIAS JUDICIAIS (art. 59, CP) Culpabilidade – não excedeu ao tipo penal em questão; antecedentes;
conduta social e personalidade do agente – já valoradas na dosimetria anterior; motivos do crime – não restaram suficientemente esclarecidos;
circunstâncias – dentro da normalidade do tipo; conseqüências do crime – minoradas, já que as arma não chegou a ser utilizada; comportamento
da vítima – prejudicado, face à indeterminação do sujeito passivo do crime em comento. Com observância ao cálculo trifásico da pena previsto
no art. 68 do Código Penal, fixo a pena base do acusado em 01 (um) ano de detenção e 10 (dez) dias-multa. 2ª FASE – AGRAVANTES E
ATENUANTES GENÉRICAS Não há circunstâncias agravantes aplicáveis ao caso. Presentes as atenuantes genéricas previstas no art. 65,
incisos I (réu menor de 21 anos na data do fato) e III, alínea “d” (confissão espontânea), do Código Penal, todavia, deixou de reduzir a pena
base, tendo em vista que a mesma já fora fixada no seu mínimo legal – 01 (um) ano de detenção e 10 (dez) dias-multa. 3ª FASE – CAUSAS
DE AUMENTO E DE DIMINUIÇÃO DA PENA
Não incidem na hipótese nenhuma causa de aumento ou de diminuição da reprimenda. PENA PRIVATIVA
DE LIBERDADE DEFINITIVA E PENA DE MULTA Inexistindo mais abatimentos ou acréscimos, torno a pena privativa de liberdade definitiva
em 01 (um) ano de detenção e 10 (dez) dias-multa. C – CONCURSO MATERIAL DE CRIMES (CP, ART. 69).

Levando em consideração a regra do concurso material de crimes, prevista no art. 69 do Código Penal,
fica o denunciado condenado às seguintes penas: a) 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão ; b) 01 (um) ano de detenção e c)
260 (duzentos e sessenta) dias-multa , cada um fixado à razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato.

D) DAS DISPOSIÇÕES GERAIS:D.1 - REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE Nos termos do art. 33, § 2º, alínea
“c”, do Código Penal, a pena deverá ser cumprida inicialmente em regime aberto , em local adequado a ser fixado oportunamente pelo Juízo
das Execuções Penais. Observe-se que o STF, no julgamento do HC n.º 111.840/ES (STF, Pleno. Rel. Min. Dias Toffoli. DJ n.º 152, de 3.8.2012),
declarou incidentalmente a inconstitucionalidade do § 1º do art. 2º da Lei 8.072/90, com redação dada pela Lei n.º 11.464/2007, de modo que
não há qualquer óbice que o regime inicial de cumprimento de pena seja diverso do fechado, em atenção ao Princípio da Individualização da

Nos moldes do atual entendimento acolhido pelo Supremo Tribunal Federal, valorar a natureza e a quantidade da substância
entorpecente (Lei 11.343/2006, art. 42), na primeira fase da dosimetria para majorar a pena base e na última fase para quantificar a
fração devida para a sua redução em reconhecimento do benefício do tráfico privilegiado (Lei 11.343/2006, art. 33, § 4º), caracteriza
bis in idem, sendo, por essa razão, vedado. Por outro lado, cumpre ao juiz, de acordo com a sua livre convicção, escolher onde será
devido o aumento.
Precedentes:
(STF - HC: 112776 MS, Relator: Min. TEORI ZAVASCKI, Data de Julgamento: 19/12/2013, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-213
DIVULG 29-10-2014 PUBLIC 30-10-2014).
HC 97256 (TP).
HC 111840 (TP).

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Pena. D.2 - DETRAÇÃO PENAL Será computada pelo Juízo das Execuções Penais competente. D.3 - SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA
DE LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE DIREITOS Não há empecilho à substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de
direitos, desde que preenchidos os requisitos objetivos e subjetivos reclamados pelo art. 44 do Código Penal. Ressalte-se que o art. 1º da
Resolução 5/2012 ( DOU 16.02.2012 ), do Senado Federal, suspendeu a execução da expressão “vedada a conversão em penas restritivas de
direitos” do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006, declarada inconstitucional por decisão definitiva do STF. No caso concreto, tendo em vista que
o denunciado é tecnicamente primário e que o objetivo maior da aplicação da pena é a ressocialização do condenado, sopesando-se, ainda,
que o encarceramento do pequeno traficante não tem trazido benefícios à sociedade, ao contrário, o cárcere geralmente tem devolvido bandidos
altamente formados na escola do crime, entendo ser socialmente recomendável a substituição da pena privativa de liberdade aplicada por penas
restritivas de direitos, dando-se uma chance de recuperação ao infrator ( art. 44 do Código Penal ). Em face do que dispõe o Código Penal (art. 44,
§ 2º), substituo a pana privativa de liberdade por duas penas restritivas de direitos – prestação de serviços à comunidade ou a entidades pública
e interdição temporária de direitos. A pena de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas (CP, art. 46) consistirá na atribuição
de tarefas gratuitas ao condenado, conforme as suas aptidões, que será cumprida à razão de 1 (uma) hora de tarefa por dia de condenação,
a ser prestada em instituição pública ou privada com destinação social, a ser definida quando da ocasião da audiência admonitória. A pena de
interdição temporária de direitos importará na proibição do denunciado em frequentar determinados lugares, tais como bares, casas de show,
prostíbulos, cabarés e outros estabelecimentos similares (CP, art. 47, inciso IV). D.4 - DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE
No momento, não há motivos que justifiquem a manutenção da prisão preventiva do denunciado, razão pela
qual a revogo com fundamento no art. 316 do CPP, tendo em vista que a pena privativa de liberdade aplicada nesta sentença fora substituída
por penas restritivas de direitos, cuja execução é incompatível com a cautelar pessoal outrora imposta. D.5 - DA DESTRUIÇÃO DA DROGA
APREENDIDA Autorizo a destruição da droga apreendida, na forma prevista na Lei 11.343/2006, se ainda não foi providenciado. D.6 - DO
PERDIMENTO DOS BENS
Nos termos do art. 63 da Lei nº 11.343/06, declaro em favor da União a perda da quantia em dinheiro apreendido
em poder do réu, no montante de R$ 193,50 (cento e noventa e três reais e cinquenta centavos), conforme consta do Auto de Apresentação e
Apreensão de guia de depósito bancário acostados aos autos, a qual deverá ser revertida diretamente ao FUNAD, após o trânsito em julgado. E
- PROVIDÊNCIAS PORTERIORES AO TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA Expeça-se carta de guia definitiva ao Juízo das Execuções
Penais (2ª Vara Criminal desta Comarca); Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; Remeta-se o boletim individual do réu, devidamente
preenchido, ao Instituto de Identificação Tavares Buril; Comunique-se ao TRE, por intermédio do Sistema INFODIPWEB, para fins de suspensão
dos direitos políticos das rés, nos termos do art. 15, inciso III, da Constituição Federal; Seja expedida guia para o pagamento da multa arbitrada,
já devidamente calculada. Não satisfeita em 10 (dez) dias, remeta-se a documentação pertinente ao Órgão do Ministério Público com atribuições
para executá-la junto ao Juízo da Execuções Penais competente; Providencie-se a transferência dos valores em favor do FUNAD, na forma
acima determinada. F - DISPOSIÇÕES FINAIS Condeno o acusado ao pagamento das custas processuais. Expeça-se alvará de soltura ,
colocando o denunciado YURI GOMES SENHORINHO imediatamente em liberdade, salvo se por outro motivo deva permanecer preso, dando-
se baixa no mandado de prisão expedido nos autos, no Banco Nacional de Mandados de Prisão do CNJ e no Sistema Judwin. Decreto o
perdimento da arma de fogo e das munições apreendidas em favor da União, na forma do artigo 91, II, a , do Código Penal. Assim, oficie-
se ao comando do Exército, na forma prevista na Lei 10.826/2003, para que sejam destruídas. Remetam-se as balanças de precisão e as
sacolas plásticas apreendidas nos autos à Direção do Fórum desta Comarca, para que sejam destruídos, nos termos dos atos normativos do
TJPE atinentes à matéria. No mais, restitua-se ao denunciado o aparelho de telefonia celular apreendida, uma vez que não restou demonstrado
nos autos a sua origem ilícita ou que tenham alguma relação com o crime de tráfico de drogas. Publique-se, registre-se e intimem-se. Caruaru/
PE, 30 de setembro de 2020. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR. JUIZ DE DIREITO. DADO e PASSADO, nesta cidade e Comarca de
Caruaru - Estado de Pernambuco, Caruaru, 08 (oito) dias, do mês de dezembro de 2020. Eu. ________________Neide Pires dos Santos,
Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.

FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR


Juiz de Direito.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU
4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO- Alegações finais

Expediente: 2020.700.3955
Processo: 0007244-20.2018.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: Aluízio Leite e José Clésio Cavalcante
Juiz de Direito: Francisco Assis de Morais Júnior
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

Pelo presente, ficam as partes devidamente intimadas, especialmente o Bel. DANILO AUGUSTO GOMES DE MOURA E SILVA, OAB-PE nº
33.578, intimado para que no prazo legal, apresente as alegações finais, nos autos do processo nº 7244-20.2018.8.17.0480 contra Aluizio leite
e José Clécio Cavalcante. DADO e PASSADO, nesta cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 10 ( dez) dias do mês
de dezembro de 2020. Eu. ________________Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.

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FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR


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JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU
4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO- SENTENÇA

Expediente: 2020.700.3995
Processo: 0008570-88.2013..8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: Jadson Moacir da Silva
Juiz de Direito: Francisco Assis de Morais Júnior
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

Pelo presente, ficam as partes devidamente intimadas, da sentença nos autos do processo acima mencionado cuja parte final é a seguinte:” Pelo
exposto, e com fundamento no artigo 82 do Código Penal, declaro extinta a punibilidade do réu JADSON MOACIR DA SILVA , relativamente ao
fato delituoso narrado na denúncia de fls. 01-A/01-C. Certificado o trânsito em julgado, providencie-se as anotações e comunicações necessárias.
P. R. I. Ciência pessoal ao Representante do Ministério Público. Caruaru/PE, 30 de setembro de 2020. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR
Juiz de Direito. DADO e PASSADO, nesta cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 10 (dez) dias do mês de dezembro
de 2020. Eu. ________________Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.

FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR


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4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO- SENTENÇA

Expediente: 2020.700.3996
Processo: 000018581-11.2015.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Querelante: Janiel Manoel da Silva
Querelado: Andrew Kawanni
Juiz de Direito: Francisco Assis de Morais Júnior
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Pelo presente, ficam as partes devidamente intimadas, especialmente a Bela. ARIANA DAMASCENA LEAL DE OLIVEIRA MONTEIRO, OABPE
nº 12.386, da sentença nos autos do processo acima mencionado cuja parte final é a seguinte :” Pelo exposto, e com fundamento no artigo 109,
incisos V e VI, e artigo 114, inciso II, ambos do Código Penal, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DE ANDREW KAWANNI (perfil do
Facebook de qualificação desconhecida), pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva, relativamente aos fatos constantes no presente
procedimento.
Publique-se, registre-se e intimem-se.
Intime-se o querelante através do seu defensor constituído.
Cientifique-se, pessoalmente, a Representante do Ministério Público.
Preclusa a presente decisão, remetam-se cópia do presente procedimento à Central de Inquéritos
do Ministério Público, a fim de apurar a prática do crime previsto no art. 1º, inciso V, da Lei nº 12.984/14, uma vez que se trata de crime
de ação pública incondicionada.
Por fim, após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com baixa na distribuição, remetendo-se o boletim
individual do sentenciado ao setor competente.
Caruaru/PE, 10 de novembro de 2020. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR Juiz de
Direito. DADO e PASSADO, nesta cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 10 (dez) dias do mês de dezembro de
2020. Eu. ________________Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.

FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR


Juiz de Direito.

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4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO- SENTENÇA

Expediente: 2020.700.3992
Processo: 0008189-07.2018.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: Matheus Antanael Soares da Silva
Juiz de Direito: Francisco Assis de Morais Júnior
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

Pelo presente, ficam as partes devidamente intimadas, especialmente o Bel. IVAN MOREIRA DOS SANTOS, OAB-PE nº 13.212, da
sentença nos autos do processo acima mencionado cuja parte final é a seguinte:” DISPOSITIVO Pelo exposto, considerando tudo o mais
que dos autos consta, julgo totalmente procedente a denúncia de fls. 02/03, para condenar o acusado MATHEUS NATANAEL SOARES DA
SILVA , já qualificado nos autos, como incurso nas penas do art. 157, caput, do Código Penal . DOSIMETRIA DA PENA Subsumindo-se
às diretrizes dos artigos 59 e 68 do Código Penal, passo a proceder à dosimetria da pena. 1ª FASE – CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS
(art. 59, CP) Culpabilidade – não excede ao tipo penal; antecedentes – o acusado não tem contra si condenação criminal anterior,
transitada em julgado; conduta social – sem informações seguras para defini-la; personalidade do agente – sem elementos técnicos
para mensurá-la; motivos do crime – ordinários aos crimes dessa natureza, ou seja, a busca do lucro fácil; circunstâncias – são
desfavoráveis ao réu, especialmente no que se refere ao modus operandi empregado na ação delitiva. O acusado agiu com o emprego
de uma arma branca (faca), o que representou um maior perigo objetivo a incolumidade física da vítima e, portanto, merece uma
censura mais elevada; conseqüências do crime – minoradas, já que o produto da subtração chegou a ser recuperado e restituído
à vítima; comportamento da vítima – o comportamento da vítima em nada contribuiu para a consecução do delito perpetrado. Com
essas considerações, aplicando o cálculo trifásico da pena previsto no art. 68 do Código Penal, fixo a pena base do acusado em 04
(quatro) anos e 09 (nove) meses de reclusão e 53 (cinquenta e três) dias-multa. 2ª FASE – AGRAVANTES E ATENUANTES GENÉRICAS
Não vislumbro a existência de circunstâncias agravantes aplicáveis ao caso. Presente a atenuante genérica da confissão espontânea,
prevista no art. 65, inciso III, alínea “d”, do Código Penal, razão pela qual reduzo a pena para o seu mínimo legal: 04 (quatro) anos
de reclusão e 10 (dez) dias-multa. 3ª FASE – CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÇÃO DA PENA. Não há. PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE DEFINITIVA E PENA DE MULTA. Não havendo mais abatimentos ou acréscimos, torno definitiva a reprimenda em 04
(quatro) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa . Levando em conta a situação econômica do réu, fixo o valor de cada dia-multa à razão
de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato. REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. Nos termos
do art. 33, § 2º, alínea “c” , do Código Penal, a pena deverá ser cumprida inicialmente em regime aberto . Observe-se que, não
obstante o delito tenha sido cometido com grave ameaça à pessoa, não há nenhum óbice na fixação do regime aberto para o início do

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cumprimento da reprimenda, desde que a pena privativa de liberdade aplicada não seja superior a 04 (quatro) anos de reclusão e que
as circunstâncias judiciais, em seu conjunto, sejam favoráveis ao réu. Veja a jurisprudência: STJ-057539) HABEAS CORPUS. PENAL.
ROUBO MAJORADO. EMPREGO DE ARMA DE FOGO, NA FORMA TENTADA. PENA-BASE FIXADA NO MÍNIMO LEGAL. INEXISTÊNCIA
DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. RÉU PRIMÁRIO, DE BONS ANTECEDENTES. REGIME INICIAL FECHADO PARA
CUMPRIMENTO DA PENA. IMPROPRIEDADE. INOBSERVÂNCIA DO DISPOSTO NO ART. 33, § 2º, ALÍNEA C, E § 3º DO CÓDIGO PENAL.
1. Fixada a pena-base no mínimo legal, inexistindo circunstâncias judiciais desfavoráveis, não é possível infligir regime prisional mais gravoso
apenas com base na gravidade genérica do delito. Inteligência do art. 33, §§ 2º e 3º, c/c art. 59, ambos do Código Penal. Incidência das Súmulas
nºs 718 e 719 do Supremo Tribunal Federal. 2. Ordem concedida, para alterar o regime inicialmente fixado, estabelecendo, de ofício, o regime
aberto para o cumprimento da pena imposta ao Paciente. (GRIFEI). (Habeas Corpus nº 138126/SP (2009/0107275-3), 5ª Turma do STJ, Rel.
Laurita Vaz. j. 29.10.2009, unânime, DJe 30.11.2009). De acordo com o art. 33, § 1º, da Lei Penal Substantiva, a pena fixada no regime
aberto deverá ser executada em casa de albergado ou estabelecimento similar. É fato notório que o Estado de Pernambuco ainda não
implementou casas de albergado para a execução de penas em regime aberto, apesar de tal previsão constar há décadas na nossa
legislação, permanecendo, assim, a letargia estatal. Desse modo, a jurisprudência do STF e do STJ evoluiu no sentido de reconhecer
que o sentenciado não poderá iniciar o cumprimento de pena em regime mais gravoso do que àquele fixado na condenação, em
razão de ausência de vagas ou mesmo de estabelecimentos adequados. Assim, tratando-se de regime aberto, em razão da ausência de
casas de albergado ou de outro estabelecimento adequado, a pena deverá ser cumprida em regime de recolhimento domiciliar, com a
observância das regras previstas no art. 36 do Código Penal. A título ilustrativo, transcrevo excerto do julgado que segue abaixo: “É
assente nesta Corte o entendimento de que a falta de vagas em estabelecimento adequado para o cumprimento da pena em regime
aberto não justifica a permanência do condenado em condições prisionais mais severas. Em casos tais possível é a concessão, em
caráter excepcional, da prisão domiciliar, no caso de inexistir no local casa de albergado, enquanto se espera vaga em estabelecimento
prisional adequado”. (STJ - AgRg no REsp: 1389152 RS 2013/0200615-6, Relator: Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, Data de
Julgamento: 24/10/2013, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 04/11/2013). Destarte, em razão da inexistência de casa de albergado
ou de outro estabelecimento adequado nesta Comarca, o denunciado deverá cumprir inicialmente a pena em regime de recolhimento domiciliar,
observando-se as regras previstas no art. 36 do Código Penal. DA DETRAÇÃO PENAL Considerando que foi fixado o regime inicialmente
aberto para o cumprimento da reprimenda, os cálculos relativos à detração penal que influenciarão em outros benefícios ao longo da
execução da pena, ficarão a cargo do Juízo das Execuções Penais competente. DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE Concedo
ao denunciado o direito de recorrer em liberdade, visto que, nesse momento, não há motivos que justifiquem a sua prisão preventiva.
SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE DIREITOS. Não é possível, face ao impedimento legal
contido no art. 44, inciso I, do Código Penal, uma vez que o fato fora cometido com violência à pessoa. PROVIDÊNCIAS PORTERIORES
AO TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA
Certificado o trânsito em julgado da sentença, seja expedida guia para pagamento da multa arbitrada, já devidamente calculada, em 10 dias. Não
havendo pagamento voluntário, remeta-se a documentação necessária para que a multa seja executada; seja o nome do réu lançado no rol dos
culpados; remeta-se o boletim individual ao ITB/PE, devidamente preenchido; oficie-se ao TRE/PE para providenciar a suspensão dos direitos
políticos do denunciado condenado (art. 15, III, da Constituição Federal) e façam-me conclusos para a designação de audiência admonitória.
DISPOSIÇÕES FINAIS Considerando a situação econômica do réu, dispenso-lhe do pagamento das custas processuais. Tendo em vista que
não restou comprovada origem ilícita do aparelho de telefonia celular, marca Samsung, modelo J2, e do valor em dinheiro apreendidos em poder
do denunciado (ver Auto de Apresentação e Apreensão de fls. 46), providencie-se a devida restituição, após o trânsito em julgado da sentença
condenatória. Remeta-se a faca peixeira apreendida nos autos à Administração do Fórum desta Comarca para que seja destruída, nos termos
dos atos normativos do TJPE atinentes à matéria. Publique-se, registre-se e intimem-se. Caruaru/PE, 10 de março de 2020. FRANCISCO ASSIS
DE MORAIS JÚNIOR. Juiz de Direito. DADO e PASSADO, nesta cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 10 ( dez) dias
do mês de dezembro de 2020. Eu. ________________Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.

FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR


Juiz de Direito.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU
4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO- SENTENÇA

Expediente: 2020.700.3949
Processo: 007307-16.2016.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: Andson Rodrigues dos Santos
Juiz de Direito: Francisco Assis de Morais Júnior
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Pelo presente, ficam as partes devidamente intimadas, especialmente o advogado Bel. Rodrigo Diego Diniz Souto, OABPE nº 28.475 e Paulo
Augusto Santos Silva, OAB-PE , cuja parte final é a seguinte:” DO DISPOSITIVO Ante o exposto, com fundamento no art. 386, inciso VII, do CPP,
julgo IMPROCEDENTE a denúncia e, por consequência, ABSOLVO o réu ANDSON RODRIGUES DOS SANTOS , qualificado na exordial,
da imputação que pesa contra o mesmo. Cabe destacar, mais uma vez, que a punibilidade do denunciado ANDRÉ ARMANDO DA SILVA
já foi extinta, conforme sentença de fls. 135/136, tendo em vista o seu comprovado falecimento. Dê-se baixa na distribuição e proceda-se
com as demais providências cabíveis, inclusive com o preenchimento do boletim individual do sentenciado e remessa ao ITB/PE. À Secretaria
para as providências necessárias. Publique-se, registre-se, intimem-se. Caruaru, 04 de maio de 2020. Francisco Assis de Morais Júnior. Juiz
de Direito. D ADO e PASSADO, nesta cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 09 ( nove) dias do mês de dezembro
de 2020. Eu. ________________Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.

FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR


Juiz de Direito.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU
4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO- SENTENÇA

Expediente: 2020.700.3994
Processo: 0006610-29.2015.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: Quiterio José da Silva
Juiz de Direito: Francisco Assis de Morais Júnior
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

Pelo presente, ficam as partes devidamente intimadas, da sentença nos autos do processo acima mencionado cuja parte final é a seguinte:”
Diante do exposto, com base nos artigos 107, inciso IV c/c art. 109, inciso VI e art. 112, inciso I, todos do Código Penal, decreto a extinção da
punibilidade de QUITÉRIO JOSÉ DA SILVA , quanto aos fatos destes autos, em face da prescrição da pretensão executória , tendo em
vista que após o trânsito em julgado da sentença condenatória para a acusação, decorreu um lapso temporal superior a 03 (três) anos, sem
que a execução da pena tenha se iniciado. Publique-se, registre-se e intimem-se. Cientifique-se, pessoalmente, a Representante do
Ministério Público. Por fim, remeta-se o boletim individual do sentenciado ao setor competente, lançando-se, ainda, o nome do réu no
rol dos culpados, tendo em vista a sua condenação constante na sentença de fls. 51/54.Caruaru/PE, 12 de novembro de 2020. FRANCISCO
ASSIS DE MORAIS JÚNIOR Juiz de Direito. DADO e PASSADO, nesta cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 10
(dez) dias do mês de dezembro de 2020. Eu. ________________Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.

FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR


Juiz de Direito.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU
4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO- SENTENÇA

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Expediente: 2020.700.3926
Processo: 0003759-75.2019.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: MATEUS LEVI DA SILVA
Juiz de Direito: Francisco Assis de Morais Júnior
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

Pelo presente, ficam as partes devidamente intimadas, especialmente o Bel. ANTÔNIO ARTUR RAMOS DOS SANTOS, OAB-PE nº 27.141 e
Bel. Ricardo Alexandre Costa, OAB-PE nº 40.008, INTIMAD OS DA SENTENÇA NOS AUTOS DO PROCESSO ACIMA MENCIONADO, CUJA
PARTE FINAL é a seguinte:” f amília e para a sociedade de um modo geral, visto se tratar de mal que é raiz para outras chagas sociais, por
isso deve o Estado agir sempre no combate as drogas visando à proteção da sociedade e a retirada de circulação daqueles que propagam
a disseminação dessa praga social. Desfavorável. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA – desinfluente. Considerando as circunstâncias judiciais, a
natureza e a quantidade do entorpecente, bem como o art. 42 da lei de drogas, a pena base deve ser fixada em 08 (oito) anos de reclusão e
pagamento de 800 (oitocentos) dias-multa, fixando o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente na época dos fatos,
por entender ser o necessário e suficiente para a reprovação e prevenção do crime. SEGUNDA FASE Não existem agravantes ou atenuantes a
serem valoradas. TERCEIRA FASE Não concorre de diminuição da pena. Está presente a causa de amento do art. 40, III, da lei de drogas. Elevo
a pena em 1/6. PENA DEFINITIVA Torno a pena definitiva em 09 (nove) anos e 4 (quatro) meses de reclusão e pagamento
de 900 (novecentos) dias-multa. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA (art. 33, CP):

Nos termos do art. 387, §2º, do CPP, tendo o réu permanecido preso por 1 (um) ano, 4 (quatro) meses e 19 (dezenove) dias, restando 7 (sete)
anos, 11 (onze) meses e 11 (onze) dias, fixo, inicialmente, o REGIME SEMIABERTO (art. 33, §2º, b do CPB). SUSBSTITUIÇÃO POR RESTRITIVA
DE DIREITOS Incabível nos termos do art. 44. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA: Incabível ante art. 77 do CPB. LIBERDADE PARA
RECORRER: Concedo à ré o direito de recorrer em liberdade. CUSTAS PROCESSUAIS: Nos termos do art. 804 do CPP, condeno o Réu ao
pagamento das custas processuais.

Ocorrendo o trânsito em julgado: Lance-se o nome do condenado no livro Rol dos Culpados; Oficie-se ao Instituto de Identificação encaminhando
o Boletim Individual devidamente preenchido; Proceda-se com o trâmite para a suspensão de seus direitos políticos, enquanto durarem os efeitos
desta condenação (Constituição Federal, art. 15, inciso III c/c a Súmula 09 do TSE); Expeça-se a Carta de Guia definitiva, remetendo-a ao Juízo
competente, bem como remetam cópias para o Diretor do estabelecimento prisional e para o Conselho Penitenciário do Estado. Remetam-se
os autos para a contadoria do juízo para a elaboração do cálculo das custas judiciais e multa. Intime-se o réu para pagamento, no prazo de
dez dias. Caso não haja pagamento, encaminhe-se os documentos necessários para o Ministério Público; Oficie-se à Autoridade Policial para
destruição da Droga.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se, observado o disposto no artigo 392 do Código de Processo Penal. Ca . DADO e PASSADO, nesta cidade
e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, Caruaru, 08 (oito) dias, do mês de dezembro de 2020. Eu. ________________Neide Pires dos
Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.

FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR


Juiz de Direito.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU
4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO- SENTENÇA

Expediente: 2020.700.3925
Processo: 0008839-25.2016.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: Paulo Meykson de lima Santos
Juiz de Direito: Francisco Assis de Morais Júnior
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Pelo presente, ficam as partes devidamente intimadas, especialmente o Bel. WAGNER BEZERRA DE MELO, OAB-PE nº 37.829 , INTIMAD O
DA SENTENÇA NOS AUTOS DO PROCESSO ACIMA MENCIONADO, CUJA PARTE FINAL é a seguinte:” Pelo exposto, nos termos do art. 387
do Código de Processo Penal, JULGO PROCEDENTE o pedido contido na denúncia, com o fim de condenar PAULO MEYKSON DE LIMA SANTOS, já
qualificado nos autos, pela prática do crime capitulado no art. 33, caput, c/c, art. 40, III, da Lei 11.343/2006, com fulcro no art. 386, VII, do CPP. Passo a
realizar a dosimetria da pena. PRIMEIRA FASE. Passo a análise das circunstâncias judiciais preconizadas no art. 59 do Código Penal e no art.
42 da Lei nº 11.343/2006: CULPABILIDADE – O Réu agiu com plena consciência da ilicitude da sua atuação, é imputável, deveria ter agido de
modo diverso do que efetivamente logrou agir, atuando com dolo, entretanto se afigura normal à espécie. Favorável. ANTECEDENTES – Não há
registros de condenação pela prática de outros crimes. Favorável. CONDUTA SOCIAL – A conduta social do acusado foi abonada. Favorável.
PERSONALIDADE DO AGENTE – Não existem nos autos elementos suficientes à aferição da personalidade do agente. Favorável. MOTIVOS DO
CRIME - Inerente ao tipo. Favorável. Favorável. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME – Nada mais se pode valorar além do que está relatado nos autos.
Favorável. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME – drogas trazem vários problemas, não apenas para o indivíduo que a usa, mas para a família e para
a sociedade de um modo geral, visto se tratar de mal que é raiz para outras chagas sociais, por isso deve o Estado agir sempre no combate as
drogas visando à proteção da sociedade e a retirada de circulação daqueles que propagam a disseminação dessa praga social. Desfavorável.
COMPORTAMENTO DA VÍTIMA – desinfluente. Considerando as circunstâncias judiciais, a natureza e a quantidade do entorpecente, bem
como o art. 42 da lei de drogas, a pena base deve ser fixada em 08 (oito) anos de reclusão e pagamento de 800 (oitocentos) dias-multa, fixando
o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente na época dos fatos, por entender ser o necessário e suficiente para a
reprovação e prevenção do crime. SEGUNDA FASE Não existem agravantes ou atenuantes a serem valoradas. TERCEIRA FASE Não concorre
de diminuição da pena. Está presente a causa de amento do art. 40, III, da lei de drogas. Elevo a pena em 1/6. PENA DEFINITIVA
Torno a pena definitiva em 09 (nove) anos e 4 (quatro) meses de reclusão e pagamento de 900 (novecentos) dias-multa. REGIME
INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA (art. 33, CP):

Nos termos do art. 387, §2º, do CPP, tendo o réu permanecido preso por 1 (um) ano, 4 (quatro) meses e 19 (dezenove) dias, restando 7 (sete)
anos, 11 (onze) meses e 11 (onze) dias, fixo, inicialmente, o REGIME SEMIABERTO (art. 33, §2º, b do CPB). SUSBSTITUIÇÃO POR RESTRITIVA
DE DIREITOS Incabível nos termos do art. 44. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA: Incabível ante art. 77 do CPB. LIBERDADE PARA
RECORRER: Concedo à ré o direito de recorrer em liberdade. CUSTAS PROCESSUAIS: Nos termos do art. 804 do CPP, condeno o Réu ao
pagamento das custas processuais.

Ocorrendo o trânsito em julgado: Lance-se o nome do condenado no livro Rol dos Culpados; Oficie-se ao Instituto de Identificação encaminhando
o Boletim Individual devidamente preenchido; Proceda-se com o trâmite para a suspensão de seus direitos políticos, enquanto durarem os efeitos
desta condenação (Constituição Federal, art. 15, inciso III c/c a Súmula 09 do TSE); Expeça-se a Carta de Guia definitiva, remetendo-a ao Juízo
competente, bem como remetam cópias para o Diretor do estabelecimento prisional e para o Conselho Penitenciário do Estado. Remetam-se
os autos para a contadoria do juízo para a elaboração do cálculo das custas judiciais e multa. Intime-se o réu para pagamento, no prazo de
dez dias. Caso não haja pagamento, encaminhe-se os documentos necessários para o Ministério Público; Oficie-se à Autoridade Policial para
destruição da Droga.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se, observado o disposto no artigo 392 do Código de Processo Penal. Caruaru/PE, 24 de abril de
2020. RÔMULO MACÊDO BASTOS. DADO e PASSADO, nesta cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, Caruaru, 08 (oito)
dias, do mês de dezembro de 2020. Eu. ________________Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.
FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR
Juiz de Direito.

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4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO- SENTENÇA

Expediente: 2020.700.3951
Processo: 008209-71.2013.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: José Ronaldo da Silva
Juiz de Direito: Francisco Assis de Morais Júnior
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

Pelo presente, ficam as partes devidamente intimadas, especialmente o advogado Bel. EDGAR MENEZES MOTA, OAB-PE nº 35.102, cuja
parte final é a seguinte:” Dispositivo Posto isso, com fundamento no artigo 387 do Código de Processo Penal, julgo procedente a pretensão
punitiva contida na denúncia e, em consequência, condeno o réu JOSÉ RONALDO DA SILVA , qualificado nos autos, nas penas do artigo
129, §9º do Código Penal. Passo à individualização da pena , fazendo-a de forma fundamentada para que se possa cumprir o disposto no art.
93, inciso IX da Carta Magna. Conduta reprovável , na medida em que praticou crime contra sua companheira. Entretanto, referida culpabilidade
encontra-se inserida no tipo penal. Antecedentes maculados. Sem elementos para analisar sua personalidade e sua conduta social . O motivo
é banal, por desavenças familiares. As circunstâncias estão em desfavor do réu, diante das filhas infantes de 5 e 6 anos. As consequências
são normais da espécie. A vítima, aparentemente, contribuiu para o evento.Com base na análise supra, todas as circunstâncias favoráveis ao

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réu, fixo-lhe a pena-base em um ano de detenção. Não existem causas de atenuação ou exasperação da reprimenda. Não existem causas
de aumento ou de diminuição de pena, razão pela qual fixo a pena definitiva em 01 (um) ano de detenção a ser cumprida em regime
aberto (artigo 33, parágrafo 2º, alínea ‘c’ do Código Penal) . Da substituição por restritiva de direitos Incabível a substituição da pena por
restritiva de direitos em razão de ter sido o crime cometido mediante violência à pessoa (artigo 44, inciso I, do Código Penal). Da suspensão
condicional da pena, artigo 77 do CP Réu também não faz jus à suspensão condicional da pena eis que processado por diversos delitos
(folhas 65/67); Direito de apelar em liberdade Não estão presentes os requisitos para a segregação cautelar previstos nos artigos 312 e 313
do Código de Processo Penal, razão pela qual defiro ao réu o direito de apelar em liberdade. Com o trânsito em julgado, a Secretaria tomará
as providências seguintes: Preencher o boletim individual para envio ao IITB/INFOSEG; Comunicar a suspensão dos direitos políticos do réu à
Justiça Eleitoral (art. 15, III, da CF); Condeno o réu ao pagamento das custas processuais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Vista pessoal ao
Ministério Público. Após o trânsito em julgado para a acusação, voltem os autos à conclusão para o reconhecimento da prescrição da pretensão
punitiva estatal. Caruaru-PE, 05 de setembro de 2020. Elias Soares da Silva Juiz de Direito 1 D ADO e PASSADO, nesta cidade e
Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 09 ( nove) dias do mês de dezembro de 2020. Eu. ________________Neide Pires dos
Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.

FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR


Juiz de Direito.

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4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO – ADVOGADO

Processo nº: 001594-55.2019.8.17.0480


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2020.700.001046
Partes: Autor JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: DAMIÃO DE OLIVEIRA GOMES

O Doutor Francisco Assis de Morais Júnior, J uiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru-PE, pelo presente, fica o
advogado Bel. JOSÉ FLÁVIO INÁCIO DOS SANTOS JUNIOR, OAB-PE nº 32.036, INTIMADO, para, que no prazo de 05 ( cinco) ofereça as
alegações finais nos autos do processo acima mencionado. Caruaru, 09 ( nove) dias, dias, do mês de março do ano de dois mil e vinte ( 2020).
Eu,_________________________. Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.

FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR


JUIZ DE DIREITO

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4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO – ADVOGADO

Processo nº: 001594-55.2019.8.17.0480


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2020.700.001046
Designado pelo Ato n. 1023 de 22 de outubro de 2015, publicado no DJE de 23-10-2015.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Partes: Autor JUSTIÇA PÚBLICA


Acusado: DAMIÃO DE OLIVEIRA GOMES

O Doutor Francisco Assis de Morais Júnior, J uiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru-PE, pelo presente, fica o
advogado Bel. JOSÉ FLÁVIO INÁCIO DOS SANTOS JUNIOR, OAB-PE nº 32.036, INTIMADO, para, que no prazo de 05 ( cinco) ofereça as
alegações finais nos autos do processo acima mencionado. Caruaru, 09 ( nove) dias, dias, do mês de março do ano de dois mil e vinte ( 2020).
Eu,_________________________. Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.

FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR


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4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO- SENTENÇA

Expediente: 2020.700.4006
Processo: 0003143-66.2020.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA

Pelo presente, ficam as partes devidamente intimadas, especialmente o Bel. WAGNER BEZERRA DE MELO, OAB-PE 37.829, da sentença nos
autos do processo acima mencionado cuja parte final é a seguinte:” Em face do exposto, nos termos do art. 10 da lei 12.016/2009 INDEFIRO,
DE PLANO, A PETIÇÃO INICIAL Lei 12.016/09, c/ c o art. 485, inciso I do CPC, julgando extinto o presente feito sem julgamento de
mérito. Sem condenação em honorários, conforme Súmula nº 105 do STJ. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Notifique-se o
representante do Ministério Público.
Caruaru/PE, 20 de outubro de 2020. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR Juiz de Direito. DADO e PASSADO, nesta cidade e Comarca
de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 11( onze) dias do mês de dezembro de 2020. Eu. ________________Neide Pires dos Santos, Chefe
de Secretaria, digitei e subscrevi.

FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR


Juiz de Direito.

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4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO- SENTENÇA

Expediente: 2020.700.3993
Processo: 0003056-23.2014.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: Everton Mendes de Lima
Juiz de Direito: Francisco Assis de Morais Júnior

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Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

Pelo presente, ficam as partes devidamente intimadas, de todo teor da sentença nos autos do processo acima mencionado, CUJA PARTE FINAL
É A SEGUINTE:” 1 Pelo exposto, e com fundamento no artigo 82 do Código Penal, declaro extinta a punibilidade do réu Everton Mendes
de Lima , relativamente ao fato delituoso narrado na denúncia de fls. 01-A/01-C. Certificado o trânsito em julgado, providencie-se as anotações
e comunicações necessárias.. R. I. Ciência pessoal ao Representante do Ministério Público. Caruaru/PE, 30 de setembro de 2020. FRANCISCO
ASSIS DE MORAIS JÚNIOR Juiz de Direito D ADO e PASSADO, nesta cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, 10 (dez)
dias, do mês de dezembro de 2020. Eu. ________________Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.

FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR


Juiz de Direito.

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EDITAL DE INTIMAÇÃO- SENTENÇA

Expediente: 2020.700.3997
Processo: 0001267-05.2010.8.17.1490
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: Rita de Cassia Morais de Moura Silva
Juiz de Direito: Francisco Assis de Morais Júnior
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

Pelo presente, ficam as partes devidamente intimadas, de todo teor da sentença nos autos do processo acima mencionado, CUJA PARTE FINAL
É A SEGUINTE:” 1 Pelo exposto, e com fundamento nos artigos 109, V e 114, inciso II, todos do Código Penal, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE de RITA DE CÁSSIA MORAIS DE MOURA SILVA , pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva, relativamente aos
fatos narrados no inquérito policial. Publique-se, registre-se e intimem-se. Cientifique-se, pessoalmente, a Representante do Ministério Público.
Por fim, após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com baixa na distribuição, remetendo-se o boletim individual da sentenciada ao setor
competente. Caruaru/PE, 1º de novembro de 2019. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR. Juiz de Direito. D ADO e PASSADO, nesta
cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, 10 (dez) dias, do mês de dezembro de 2020. Eu. ________________Neide Pires
dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.

FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR


Juiz de Direito.

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JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU
4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

Designado pelo Ato n. 1023 de 22 de outubro de 2015, publicado no DJE de 23-10-2015.


Designado pelo Ato n. 1023 de 22 de outubro de 2015, publicado no DJE de 23-10-2015.

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EDITAL DE INTIMAÇÃO- SENTENÇA

Expediente: 2020.700.3998
Processo: 0001843-55.2009.8.17.0480

Pelo presente, ficam as partes devidamente intimadas, de todo teor da sentença nos autos do processo acima mencionado, CUJA PARTE FINAL
É A SEGUINTE:” 1 Pelo exposto, e com fundamento no artigo 109, inciso III, e artigo 114, inciso II, ambos do Código Penal, DECLARO
EXTINTA A PUNIBILIDADE DE ANILTON PEREIRA DE MORAIS e ÁLVARO AUGUSTO CAVALCANTI MADEIRA CAMPOS , pela ocorrência
da prescrição da pretensão punitiva, relativamente aos fatos constantes no presente procedimento. Publique-se, registre-se e intimem-
se. Cientifique-se, pessoalmente, a Representante do Ministério Público. Por fim, após o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos, com baixa na distribuição, remetendo-se o boletim individual dos sentenciados ao setor competente. Caruaru/PE, 30 de setembro
de 2020. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR. Juiz de Direito. D ADO e PASSADO, nesta cidade e Comarca de Caruaru - Estado
de Pernambuco, 10 (dez) dias, do mês de dezembro de 2020. Eu. ________________Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei
e subscrevi.

FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR


Juiz de Direito.

Designado pelo Ato n. 1023 de 22 de outubro de 2015, publicado no DJE de 23-10-2015.

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Caruaru - Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher


Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Caruaru

Juiz de Direito: Hildemar Macedo de Morais (Titular)

Chefe de Secretaria: Manayra M Alves do Nascimento


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00233/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000371-33.2020.8.17.0480


Natureza da Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha
Autuado: ANDERSON HENRIQUE DA SILVA
Advogado: PE009593 - Rubens Plácido de Almeida
Advogado: PE037804 - Lucivania Regina Beserra de Siqueira
Vítima: EDELTRIANNE ARAÚJO DA SILVA
Advogado: PE034734 - Paulo José Martins da Silva
Autor: JUSTICA PUBLICA
Despacho:
PROCESSO N. 371-33.2020.8.17.0480.INVESTIGADO(A)(S): ANDERSON HENRIQUE DA SILVACAPITULAÇÃO LEGAL: ART. 147 DO
CÓDIGO PENAL, COM AS IMPLICAÇÕES DA LEI 11.340/2006.D E C I S Ã O 01 -Trata-se de PEDIDO DE REVOGAÇÃO da decisão concessiva
das Medidas Protetivas de Urgência relativa À RESTRIÇÃO do Porte e da Posse de Arma de Fogo, acessórios e de munições, bem como de
RESTITUIÇÃO DAS ARMAS APREENDIDAS (PISTOLA DE FOGO E DE AIRSOFT) e, por fim, de REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO para
pegar os filhos comuns, quando dos dias de visitação, na porta da casa da vítima, apresentados pelo acusado ANDERSON HENRIQUE DA
SILVA, sob os seguintes argumentos: a) que conviveu maritalmente com a vítima por tempo; b) que desta relação, nasceram 2 filhos; c) que
nega ter ameaçado ou perturbado a tranquilidade da vítima, bem como ter praticado violência doméstica; d) que "vem mantendo afastamento
total da residência da vítima no presente filhos menores para que fiquem em sua companhia em finais de semana alternados, conforme acordo
firmado no processo de DIVÓRCIO que tramita pela 2ª Vara de Família e Registro Civil, desta comarca de Caruaru/PE, tombado sob o nº
0000955-17.2020.8.17.2480, pois depende de algum familiar disponível ou amigo em comum para realizar tal tarefa""; e) que "foi decretado o
divórcio do casal e, inclusive, já foram promovidas as averbações necessárias junto ao Cartório compentente, conforme faz comprovação com os
documentos anexos"; f) que pratica tiro esportivo E por essa razão possui 2 armas, sendo uma Pistola de Pressão (Airsoft) e um Pistola Calibre 380,
Marca Taurus (Arma de Fogo); g) que as armas estão devidamente registradas e regularizadas em seu nome; h) que nunca utilizou as referidas
armas para ameaçar a vítima, sendo usadas somente para o exercício de tiro desportivo; e i) que "vem fazendo acompanhamento psicológico"
e "venho me cuidando psicologicamente e fisicamente com profissionais em que sou bastante grato. Este processo me pegou de surpresa, pois
como falei não esperava esse tipo de coisa comigo e não está sendo fácil pra mim, percebo que o contexto de como as coisas foram faladas a
meu respeito pela minha ex-mulher não foi as melhores" (extraído do e-mail enviado pelo investigado à Equipe Multidisciplinar deste juízo - fl.
131).Como prova do alegado, juntou, dentre outros, os seguintes documentos: 1) xerocópia do documento comprobatório de Porte de Trânsito de
Arma de Fogo para a prática de Tiro Desportivo emitido em nome do investigado ANDERSON HENRIQUE DA SILVA, referente à uma Pistola .380,
marca Taurus e munições (Arma de Fogo - fl. 60); 2) Nota Fiscal emitida em nome do investigado ANDERSON referente à compra de munições
da arma em testilha (fl. 61); 3) xerocópia do Certificado de Registro de Arma de Fogo expedida pelo Ministério da Defesa do Exército Brasileiro
em favor do investigado Anderson, referente à Pistola em destaque e com validade até o ano de 2029; 4) Declaração de Habitualidade emitida
pela Vice-Presidente do ELITE CLUBE DE TIRO, certificando que o investigado ANDERSON pratica tiro desportivo no referido estabelecimento
regularmente; e) xerocópia do CERTIFICADO DE REGISTRO de ATIRADOR DESPORTIVO emitido pelo Ministério da Defesa Exército Brasileiro
- Comando Militar do Nordeste -, em favor do investigado ANDERSON (fl. 66); f) xerocópia da NOTA FISCAL emitida em favor do investigado
Anderson, comprobatória da propriedade da PISTOLA DE AIRSOFT COLT M1911 (Arma NÃO letal); etc.Trata-se TAMBÉM de PEDIDO DE
RESTITUIÇÃO DE ARMA APREENDIDA (CARABINA DE PRESSÃO - AIRSOFT) apresentado pelo terceiro ARNALDO JOSÉ DA SILVA, sob os
seguintes argumentos: a) que é genitor do acusado Anderson; b) que a vítima NUNCA lhe acusou da prática de qualquer violência contra ela; c) que
quando das apreensões das armas (de fogo e de pressão) do filho investigado, a Autoridade Policial apreendeu uma carabina de pressão de sua
propriedade; c) que a referida carabina é de uso exclusivo e desportivo do requerente ARNALDO; d) que a arma é do tipo NÃO LETAL.RELATÓRIO
PSICOSSOCIAL realizado pela EQUIPE MULTIDISCIPLINAR deste juízo junto aos envolvidos, no qual restou consignado o seguinte: "(...) Diante
da afirmativa de Edeltrianne que não tem interesse na renovação das medidas protetivas e de que nos últimos 6 meses não houve nova situação
de violência, concordou com a ida de Anderson, até a porta da sua residência, para buscar e deixar os filhos no dia da sua visitação. Sem, contudo,
adentrar na residência sem o consentimento da requerente. (...)"Eis o essencial. Decido.02 -Ab initio, imperioso destacar que transcorreu mais
de 10 (dez) meses da vigência das medidas protetivas de urgência SEM que houvesse qualquer informação acerca de descumprimento por parte
do suposto agressor ou manifestação da vítima acerca da necessidade de promover a prorrogação do referido lapso temporal.No mais, observa-
se que a parte requerente, Sra. EDELTRIANNE manifestou expressamente perante a EQUIPE MULTIDISCIPLINAR deste juízo de que NÃO tem
mais interesse na prorrogação ou na manutenção das medidas protetivas de urgência, bem como que NÃO se opõe com o fato de o investigado ir
buscar os filhos na porta de sua casa.Ademais, deve-se destacar que as situações que ensejam o deferimento das medidas protetivas alteram-se
com o tempo (v.g., conscientização do agressor OU o fim da circunstância de violação de direitos, dos danos e dos riscos causados à vítima etc),
exigindo a sua revisão. In casu, NÃO houve qualquer notícia de descumprimento das referidas medidas ou da manifestação de vontade da vítima
em prorrogar o lapso temporal fixado. Restou comprovado que as ARMAS de FOGO e de PRESSÃO (AIRSOFT) pertencentes ao investigado

330
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

são utilizadas na prática de TIRO DESPORTIVO e estão devidamente REGULARIZADAS (registradas) junto aos órgãos competentes, conforme
comprovaram as xerocópia dos documentos apresentados e relacionados acima. NÃO se constatou, também, a existência de qualquer outra
ação ou investigação criminais em trâmite contra o acusado, NEM a notícia de que tenha praticado ou acusado de outro ilícito penal. Em relação
ao pedido do terceiro ARNALDO JOSÉ DA SILVA, passo a me pronunciar. Inicialmente, imperioso constatar que NÃO há qualquer acusação
pesando contra a sua pessoa. Segundo alegou, durante o cumprimento da diligência de Busca e de Apreensão realizada pela Autoridade Policial
e sua equipe, apreenderam equivocadamente uma ARMA NÃO LEGAL (AIRSOFT) de sua propriedade juntamente com as armas do acusado
(seu filho).Considerando a comprovação da propriedade, por meio da juntada da devida NOTA FISCAL relativa à compra do famigerado bem,
aliado ao fato de se tratar de arma de pressão (carabina de pressão) e de NÃO ter sido usada para qualquer fim ilícito (civil ou criminal), tenho
por certo e por justo DEFERIR o referido pleito, por NÃO vislumbrar, por ora, risco aos bens jurídicos penalmente tutelados da vítima com a sua
liberação.Ante o exposto, DEFIRO os pedidos supra, permitindo-se a RESTITUIÇÃO DAS ARMAS aos respetivos proprietários, de forma pessoal
e desde que devidamente identificados por meio da apresentação de seus documentos pessoais e de propriedade do(s) bem(ns), bem como
AUTORIZO que o acusado pegue e entregue os filhos comuns na residência da vítima, evitando-se ao máximo, contudo, o contato pessoal com
esta. 03 -Expeça-se os respectivos MANDADOS DE RESTITUIÇÃO das ARMAS apreendidas, com as orientações acima.04 -Intime-se a vítima
pessoalmente desta decisão, por qualquer meio idôneo, inclusive via telefone ou WhatsApp (nesta última hipótese, somente se houver a prévia
autorização da ofendida para o uso deste meio de comunicação). Caso esteja devidamente representada nos autos por advogado particular,
intime-a também na pessoa do douto procurador, por meio de publicação no DJe. 05 -Intime-se o acusado pessoalmente desta decisão, por
qualquer meio idôneo, inclusive via telefone ou WhatsApp (nesta última hipótese, somente se houver a prévia autorização da ofendida para o uso
deste meio de comunicação). Caso esteja devidamente representada nos autos por advogado particular, intime-o EXCLUSIVAMENTE na pessoa
do douto procurador, por meio de publicação no DJe. 06 - DÊ-SE VISTA dos autos ao MINISTÉRIO PÚBLICO para CIÊNCIA e, no prazo de 5
(cinco) dias, exercer a sua opinio delicti.07 - OFICIEM-SE ao ÓRGÃO FEDERAL responsável pelo SINARM (Sistema Nacional de Armas) e à
POLÍCIA FEDERAL, comunicando o teor desta decisão e da REVOGAÇÃO da restrição imposta ao direito do requerido (.Em sendo arma de uso
restrito OU de propriedade de colecionadores, atiradores e caçadores (art. 24 da Lei 10.826/03), comunique-se ao COMANDO DO EXÉRCITO,
para conhecimento desta decisão e da REVOGAÇÃO da restrição imposta ao direito do investigado.À secretaria, para cumprimento.Caruaru/PE,
23 de novembro de 2020.HILDEMAR MACEDO DE MORAISJUIZ DE DIREITO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVARA DE
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER da COMARCA DE CARUARU/PE
Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Caruaru

Juiz de Direito: Hildemar Macedo de Morais (Titular)

Chefe de Secretaria: Manayra M Alves do Nascimento


Data: 23/12/2020

Pauta de Sentenças Nº 00234/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2020/00517


Processo Nº: 0006698-28.2019.8.17.0480
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: RICARDO FRANCISCO BARBOSA DA FONSECA
Advogado: PE004634 - Rivaldo Magalhaes Soares

PROCESSO Nº 6698-28.2019.8.17.0480S E N T E N Ç A1 -RELATÓRIOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO ofereceu


denúncia em face de RICARDO FRANCISCO BARBOSA DA FONSECA, qualificado nos autos em epígrafe, como incurso na(s) pena(s) do Art.
217-A, caput, c.c. o art. 71, caput, c.c. o art. 129, §9º, c.c. o art. 147, c.c. o art. 69, caput, todos do Código Penal, com as implicações da Lei
11.340/2006, pela prática do seguinte fato delituoso:"(...) quando do período cuja data inicial é desconhecida até o dia 17 de novembro do ano
em curso (2019), no interior da residência situada na Rua Goiás, nº 124 A, bairro Salgado, nesta Cidade, o acusado, agindo em solução de
continuidade delitiva, em datas e horários distintos, com o intuito de satisfazer a própria lascívia, praticou com sua enteada e vítima L.R.S.R.,
pessoa menor de 14 anos de idade, ato libidinoso diverso da conjunção carnal, acariciando-lhe a região glútea com as mãos e fazendo uso de
dedos para manipular o órgão genital da criança, verificando-se, portanto, que incorreu na conduta definida como estupro de vulnerável, tendo-
se, ainda, que no dia 18 de novembro do ano em curso (2019), aproximadamente às 18h, no endereço já referido, aquele, ao ser questionado
sobre tais fatos por sua companheira e segunda ofendida, genitora da primeira vítima, mediante palavras a aemaçou de morte, prometendo,
portanto, causar-lhe mal injusto e grave, por fim, não satisfeito, avançou contra a mesma, quando, agindo com evidente 'animus laedendi', fazendo
uso de instrumento contundente (membros superiores) passou a desferir-lhe golpes, causando-lhe as lesões descritas na perícia traumatológica
acostada aos autos, atentando, portanto, contra sua integridade física. (...) "(Denúncia - fls. 2/2v)Termo de Declarações do PM Condutor (fl. 04);
Termo de Declarações da testemunha PM (fl. 06); Termo de Declarações da testemunha LARISSA (fls. 07); Termo de Declarações da vítima
L. R. da S. P. (fls. 08); Termo de Declarações da vítima VALÉRIA MARIA (fl. 09); Auto de Prisão em Flagrante, de Qualificação Direta e de
Interrogatório do Acusado (fl. 11); Ata de Audiência de Custódia Audiovisual, na qual foi decretada a prisão cautelar do acusado (fls. 26/26v);
Perícia Traumatológica do RÉU (fl. 21); Laudo Sexológico (fl. 23); Perícia Traumatológica da vítima VALÉRIA (fls. 25/26); Certidão de Nascimento
da vítima L. R. da S. P. (fl. 30); Relatório Policial (fls. 35/36). A DENÚNCIA foi analisada e, não sendo o caso de rejeição preliminar, à luz do artigo
395 do Código de Processo Penal, foi RECEBIDA no dia 13 de dezembro de 2019 (fls. 40/40v).Regularmente CITADO, o acusado apresentou
RESPOSTA À ACUSAÇÃO (fls. 78/45/46). AUDIÊNCIA de INSTRUÇÃO e de JULGAMENTO realizada no dia 10 de março de 2019AUDIÊNCIA
de INSTRUÇÃO e de JULGAMENTO realizada no dia 04 de agosto de 2020, ocasião em que foram ouvidas as vítimas, 3 (três) testemunhas
ministeriais e 2 (duas) testemunhas de defesa. Por fim, procedeu-se com o interrogatório do acusado (fls. 60 e mídia).ALEGAÇÕES FINAIS do
MINISTÉRIO PÚBLICO, nas quais requereu a procedência em parte dos pedidos contidos na denúncia, com a condenação do réu como incurso
nas penas do art. 129, §9º c.c. o art. 147, ambos do Código Penal, com as implicações da Lei nº 11.340/2006 (fls.77/79).ALEGAÇÕES FINAIS

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do ACUSADO, por meio de seu(sua) douto(a) defensor(a), nas quais pugnou pela ABSOLVIÇÃO, em razão da comprovação da inexistência
do fato (Art. 386, inc. I, do CPP). Como primeiro pedido eventual, requereu a ABSOLVIÇÃO em razão da insuficiência de provas da prática do
crime/para condenação (Art. 386, VII, CPP). Como segundo pedido eventual, em caso de condenação, requereu a aplicação no mínimo legal,
em razão de o réu ser primário, ter residência fixa e trabalho estabelecido.Eis a síntese do processado. Tudo bem visto e ponderado, decido
fundamentadamente.2 -FUNDAMENTAÇÃOTrata-se de ação penal pública incondicionada em que se imputa contra o acusado a prática de crime
de violência doméstica contra a mulher. Compulsando os autos, verifica-se que não se consumou qualquer prazo prescricional. Também não se
vislumbra qualquer nulidade que deva ser declarada de ofício, bem como não há preliminares a serem enfrentadas. Assim, passo ao exame do
MÉRITO. Do crime de estupro de vulnerável (Art. 217-A do CP):Em sede policial (ouvida extrajudicialmente), a vítima L. R. da S. P. , contando 7
(sete) anos de idade na data da inquirição, declarou o seguinte:"(...) QUE reside em uma casa juntamente com sua mãe, sua irã e seu Padrasto;
QUE na data de hoje estava no colégio, quando sua mãe chegou para buscá-la, pois estava passando mal, enjoada, vomitando e com dores
na barriga; QUE, a declarante estava muito nervosa, pois seu padrasto RICARDO FRANCISCO BARBOSA DA FONSECA tinha dito que iria lhe
matar; QUE, por este motivo, resolveu conversar com sua mãe e contar que RICARDO tinha dito que iria lhe matar; QUE, por este motivo, resolveu
conversar com sua mãe e contar que RICARDO entrou no quarto a noite, baixou o pijama e tocou em suas partes de 'fazer xixi' e bumbum; QUE,
a entrevistada acordou assustada e pediu que ele parasse, momento que ele disse que se ela contasse algo para sua mãe, ele iria matar todos;
QUE após ouvir aquele relato, sua mãe procurou RICARDO para conversar sobre aquela situação; QUE a declarante estava em frente a casa de
sua coleguinha, quando viu RICARDO siando de casa com uma mochila nas costas e um par de sapatos na mão; QUE ao chegar em casa, sua
mãe estava com o nariz sangrando e com hematomas pelo braço; QUE perguntou para sua mãe o que havia acontecido, momento que sua mãe
disse que ao conversar com Ricardo sobre as alegações de 'mexer' na entrevistada, ele passou a agredi-la fisicamente, inclusive com um tapa
tão forte que cortou o nariz; QUE ele também disse para sua mãe que se ela contasse algo para Polícia, ele iria matar todos; QUE, a entrevistada
afirma que RICARDO já tinha mexido em suas partes íntimas várias vezes, inclusive na noite de ontem, quando a entrevistada estava dorimindo,
quando RICARDO tirou seu short e colocou a mão em seu piu-piu; QUE, a entrevistada acordou assustada e RICARDO tirou a mão de seu piu-
piu; QUE, em outras ocasiões, seu padrasto chegou a passar a mão em seu bumbum; QUE, a entrevistada afirma ter muito medo de RICARDO;
QUE, RICARDO ficava o tempo todo lhe ameaçando, dizendo que iria lhe matar, além de matar seus imrãos e sua genitora, caso a entrevistada
comentasse com alguém o que ele estava fazendo com ela (...)" - negritei e sublinhei - (Informações extraídas das declarações judiciais registradas
em mídia. Não se trata de transcrição)Em juízo, a vítima VALÉRIA MARIA DA SILVA ratificou a sua narrativa extrajudicial e declarou o seguinte:
(...) QUE conviveu maritalmente com o acusado RICARDO FRANCISCO por aproximadamente 2 anos; QUE NÃO tiveram filhos; QUE tem 4
filhos de outro relacionamento; QUE um deles é a menor vítima destes autos, de nome L. R. da S. P.; QUE segundo a filha L. R., menor de 14
anos, o acusado RICARDO abusava sexualmente dela quando permanecia sozinho em casa com ela; QUE os filhos mais velhos reclamavam do
comportamento do acusado; QUE segundo a filha L. R., o acusado praticou abuso sexual contra ela e a AMEAÇOU DE MORTE, caso ela contasse
para alguém; QUE a vítima NÃO suportava a presença do acusado e vice-versa; QUE acusado também NÃO suportava conviver com a filha L.
R. (7 anos de idade); QUE a vítima contou que ele puxava o short dela; QUE segundo a vítima, o acusado PEGAVA NO PIU-PIU DELA; QUE
chegava a ficar doendo; QUE segundo a vítima, da última vez ela NÃO aguentou e contou para a declarante; QUE os atos de abuso, segundo a
vítima, ela estava com 7 (sete) anos; QUE, segundo a vítima, os fatos aconteceram no mês de novembro; QUE o acusado estava muito agressivo
e tentou matar a declarante; QUE quando chegou em casa, o acusado já estava todo transtornado, sem que a declarante tivesse feito nada; QUE
a vítima NÃO contou os meses ou os dias de todos os abusos; QUE a vítima disse que o acusado SEMPRE FAZIA ISSO; QUE ao ficar sabendo,
resolveu tomar as atitudes; QUE confrontou o acusado e disse que iria lhe entregar para a polícia; QUE era comum o acusado ficar sozinho em
casa na presença das crianças; QUE a vítima tem dois filhos maiores; QUE um tinha 21 anos; QUE o acusado dizia que NÃO aguentava morar
com os filhos mais velhos da declarante; QUE a filha LEIDIANE disse que somente iria continuar morando com a declarante, porque gostava
dela, mas que NÃO estava suportando o acusado; QUE o acusado NÃO suportava a filha L. R., que na época tinha menos de 7 anos; QUE a filha
LEIDIANE NÃO mencionou ter sido abusada sexualmente com o acusado; QUE passava o dia fora, trabalhando; QUE LEIDIANE não disse se a
vítima L. R. falou sobre os abusos; QUE a vítima ainda tem "esses traumazinhos"; QUE a filha ficava com olhos de lágrima quando via o acusado;
QUE estava percebendo coisas no ar, mas não sabia; QUE após a ficar sabendo, disse para a filha que iria conversar com o acusado; QUE
quando chegou para conversar com o acusado, ele estava transtornado demais; QUE parecia que ele já sabia ou estava percebendo; QUE o
acusado muito agressivo ficou gritando que iria matar; QUE o filho mais novo do acusado, de nome TIAGO, ficou gritando: MATA NÃO PAINHO...
FAZ NÃO PAINHO... PRA QUE MATAR A MULHER?; QUE confrontado, o acusado 'SEMPRE NEGA'; QUE o acusado ainda tentou culpar a
declarante dizendo: 'MAS TAMBÉM, ELA ESTÁ TODA ERRADA... POR QUE COLOCAR UMA MENINA COM A GENTE?'; QUE isso mexeu
muito com a minha mente; QUE segundo a vítima, essas coisas também aconteciam durante a noite; QUE DEUS tá vendo que eu não estou
inventando; QUE a vítima passou pelo exame sexológico; QUE a vítima contou sobre os abusos para o Perito Judicial também; QUE a vítima
contou sobre os abusos também na Delegacia de Polícia; QUE no dia que confrontou o acusado sobre as denúncias de ofensas sexuais da filha,
o acusado AGREDIU FISICAMENTE a declarante; QUE segundo a declarante, o acusado TENTOU LHE MATAR; QUE o acusado DESFERIU
SOCOS na declarante; QUE o acusado AMEAÇAVA a declarante dizendo 'EU VOU MATAR VOCÊ'; QUE dizia para o filho menor, EU VOU MATÁ-
LA TIAGO; QUE o acusado desferiu SOCO NO ROSTO DA DECLARANTE, QUE O NARIZ DA DECLARANTE FICOU SANGRANDO MUITO;
QUE o acusado queria levar a declarante para o quarto; QUE o filho mais novo do acusado, de nome TIAGO, implorava para o acusado parar;
QUE NÃO foi a declarante que ligou para a Polícia; QUE quem ligou para a polícia foi um vizinho; QUE o acusado pegou seus pertences e fugiu;
QUE no momento em que o acusado saia de casa ele disse: "MAS TAMBÉM, QUEM MANDA ELA COLOCAR A MENINA JUNTO COM A GENTE
NA CAMA!"; QUE o acusado referia-se ao fato de a declarante, por vezes, colocar a filha/vítima para dormir com eles na cama; QUE eu acredito
na minha filha, pelas palavras dela, pelas atitudes dele, pelo fato de a menina olhar para ele e ter medo dele, por ele odiar ela; QUE o filho
do acusado, de nome CHARLES, ligou para a Polícia e dizia para a mão dele que NÃO iria deixar o pai/acusado matar a moça, referindo-se à
declarante; QUE os policiais chegaram e prenderam o acusado em flagrante; QUE quando ele estava algemado, ele gritava para a declarante,
ME TIRA DAQUI; QUE o acusado trabalhava um dia sim e outro não; QUE o acusado NÃO suportava a filha da declarante; QUE a declarante
acredita que o acusado NÃO suportava a menina/vítima por causa do medo de um dia ela contar sobre os abusos; QUE a declarante NÃO agrediu
o acusado; QUE apenas tentou se defender das agressões; QUE a filha contou que o acusado tirava o short dela escondido no quarto; QUE,
segundo a vítima, o acusado ficava bolinando a sua vagina "até doer"; QUE segundo a vítima, o acusado ficava por trás dela, "roçando o pênis"
dela no seu corpo desnudo; QUE percebeu que a vítima ficou traumatizada; QUE a filha NUNCA acusou outro homem de tê-la molestado; QUE
a vítima sempre contou a mesma história e sempre foi enfática em dizer que quem lhe molestava sexualmente era o acusado RICARADO; QUE
acredita na filha; QUE ela lhe contou sobre os abusos chorando e muito nervosa; QUE dois filhos do acusado moravam com o casal na casa;
QUE o acusado pegou seus pertences e fugiu de casa; QUE somente chamou um único filho dele para fugir com ele, mas o menino não quis ir;
(...) - negritei e sublinhei - (Informações extraídas das declarações judiciais registradas em mídia. Não se trata de transcrição)Registre-se que em
situações de Violência Doméstica1 E de Crime contra a Dignidade Sexual2, que dificilmente há uma testemunha ocular, pois costumam acontecer
à sorrelfa, na privacidade dos lares e no convívio intrafamiliar, as declarações da vítima sobrelevam em importância.Em juízo, a testemunha
LEIDIANE DA PAIXÃO (com 16 anos de idade na época do depoimento) ratificou a sua narrativa extrajudicial e declarou o seguinte:(...) QUE é
irmã da vítima menor L. R. e filha da vítima VALÉRIA; QUE NÃO presenciou o acusado abusar da irmã; QUE tudo que ficou sabendo sobre os
fatos foi por meio de sua genitora e pela irmã; QUE contaram que o acusado abusou da irmã L. R. ; QUE NÃO estava presente no momento
em que o acusado agrediu fisicamente e ameaçou a genitora VALÉRIA; QUE quando voltou para casa viu a mãe machucada; QUE a mãe lhe
contou que o acusado havia lhe agredido e lhe ameaçado de morte; (...) - negritei e sublinhei - (Informações extraídas das declarações judiciais
registradas em mídia. Não se trata de transcrição)Em juízo, a testemunha e POLICIAL MILITAR3-4 VALDEMAR PEDRO DE LIMA FILHO, ouvida
sob o crivo do contraditório e compromissada, declarou o seguinte:(...) QUE foi o Policial Militar que participou desta ocorrência e prendeu em

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flagrante o acusado; QUE estavam fazendo rondas perto da Rua GOIÁS; QUE foram acionados pela mãe de uma adolescente dizendo que
ela havia sido abusada sexualmente pelo seu companheiro e padrasto da criança; QUE foram no encalço do acusado; QUE o localizaram e o
prenderam, voltando para a residência da solicitante; QUE a mãe ratificou que o acusado havia abusado sexualmente da filha; QUE a genitora
ainda contou que o acusado LHE AGREDIU FISICAMENTE E LHE AMEAÇOU DE MORTE CASO LHE ENTREGASSE PARA A POLÍCIA; QUE
não se recorda quando teria ocorrido os abusos sexuais, mas não tinha sido no dia da prisão; QUE a vítima tinha lesões no pescoço e no ombro;
QUE NÃO conversou com a menor; QUE o acusado NEGOU que tivesse abusado sexualmente e disse que estava há pouco tempo com a
pessoa de VALÉRIA; QUE confirma seu depoimento extrajudicial; QUE quando foram acionados pela mãe da vítima menor; QUE ao chegarem
no local, tinha algumas mulheres e uns vizinhos; QUE não se recorda se o acusado estava lesionado; QUE pela situação da prisão, percebeu
que o acusado estava fugindo; QUE o acusado estava nervoso e NEGAVA o tempo todo as acusações; (...) - negritei e sublinhei - (Informações
extraídas das declarações judiciais registradas em mídia. Não se trata de transcrição)Em juízo, a testemunha e POLICIAL MILITAR5-6 ROBERTO
MUNIZ BELARMINO, ouvida sob o crivo do contraditório e compromissada, declarou o seguinte:(...) QUE foi o Policial Militar que participou desta
ocorrência; QUE chegaram na residência da Sra. VALÉRIA; QUE a senhora disse que o acusado havia abusado sexualmente da filha menor e
quando foi conversar com o acusado, este teria LHE AGREDIDO FISCIAMENTE E AMEAÇADO DE MORTE, caso procurasse a polícia; QUE
não se recorda se conversaram com a criança; QUE confirma o depoimento extrajudicial; QUE se recorda de a vítima ter dito que o acusado tinha
uma faca; QUE NÃO se lembra da reação do acusado;(...) - negritei e sublinhei - (Informações extraídas das declarações judiciais registradas em
mídia. Não se trata de transcrição)Em juízo, o acusado RICARDO FRANCISCO BARBOSA DA FONSECA, informado de seus direitos, NEGOU
os fatos contidos na denúncia e declarou o seguinte:(...) QUE conviveu maritalmente com a Sra. VALÉRIA por aproximadamente 2 anos; QUE
convivia bem com a Sra. VALÉRIA; QUE tinha problemas de relacionamento com os filhos da vítima; QUE o ambiente familiar que a vítima e seus
filhos viviam antes de se relacionar com o interrogado era insalubre; QUE era um ambiente de agressividade; QUE ouviu pelo celular, enquanto
estava falando com a vítima, que o ex-marido puxou uma faca; QUE o filho mais velho da vítima, de 22 anos, foi morar com o acusado e com a
vítima; QUE discutiu com esse filho da vítima, que agrediu o interrogado com um soco; QUE não denunciou em respeito à vítima; QUE esse filho
maior foi embora; QUE não aceitava os comportamentos dos filhos da vítima; QUE sempre foi educado com rigidez e não aceitava menor de 16
anos na rua; QUE achava que o pai era ausente; QUE a vítima trabalhava fora; QUE NÃO se recorda se esse filho maior de 22 anos morava
na casa na época dos fatos ilícitos em julgamento; QUE tinha problema com todos os filhos da vítima, porque queria estabelecer as regras de
convivência e os enteados não aceitavam, sobretudo o 'de maior'; QUE esse filho maior queria se meter na relação conjugal do interrogado;
QUE se relacionava muito bem com a VALÉRIA, mas ela tinha uma "certa bipolaridade", que gerava conflito; QUE a vítima consumia "remédio
controlado" e percebeu que por vezes a vítima adicionou esse remédio na comida do interrogado e de seus filhos, para que tivessem "um sono
mais alongado"; QUE os filhos do interrogado, por causa dessa conduta, de adicionar remédio na refeição, tinham dificuldade de chegarem no
horário na escola; QUE quando percebeu que a vítima "dopava os seus filhos" , disse que iria embora; QUE como trabalhou em hospital, na
limpeza, conseguiu discernir e perceber o remédio na comida; QUE por vezes a vítima ficava agressiva, por causa da bipolaridade; QUE disse
para a vítima que iria embora, pois não queria mais se relacionar com ela; QUE quando disse isso, a vítima levantou esse falso, dizendo que
teria praticado abuso sexual contra a filha; QUE tem repúdio ao crime de estupro de vulnerável; QUE não é da índole do interrogado; QUE NÃO
presenciou a vítima menor dizendo para a mãe sobre os abusos; QUE percebe que era impossível esses abusos acontecerem, pois a vítima
sempre estava com as demais crianças; QUE quando a vítima estava presente, esta sempre estava com a enteada menor, de forma que era
impossível acontecer os abusos; QUE a VALÉRIA e a enteada LEIDIANE confirmaram que ouviram da própria criança sobre os abusos sexuais;
QUE acredita que inventaram essa história porque NÃO aceitaram a separação do interrogado de forma tão abrupta e repentina; QUE acredita
que houve uma manipulação entre eles e também do filho mais velho da VALÉRIA; QUE NÃO fez essa maldade contra a criança; QUE quando foi
confrontado pela vítima sobre essa acusação de abuso, os filhos do interrogado estava presente; QUE a vítima sabe que ela ficou alterada; QUE
a vítima costumava quebrar as coisas na casa; QUE precisou conter a vítima, pois ela queria quebrar tudo, de forma muito agressiva e gritando;
QUE NÃO deu um soco no rosto dela; QUE apenas deu uma TAPA PERTO DO NARIZ; QUE me desesperei, porque vi que estava saindo sangue
do nariz da vítima; QUE os arranhões na parte superior foi porque tentou imobilizá-la; QUE quando pegou o celular da vítima para vender e poder
ir embora, a vítima ficou transtornada; QUE NEGA que AMEAÇOU A VÍTIMA DE MORTE; QUE movido pela emoção do momento, CASO tenha
dirigido essa palavra para a vítima, foi por causa da emoção; QUE se VALÉRIA tivesse condição de voltar atrás na acusação, ela voltaria; QUE
achou estranho o fato de o enteado e filho mais velho da vítima ter ido embora de Caruaru de forma muito misteriosa; QUE acredita que ele tenha
tido alguma responsabilidade nesta acusação de abuso sexual; QUE o filho autista do interrogado, de nome TIAGO, presenciou e disse para
PAINHO NÃO FAÇA ISSO NÃO; QUE NÃO acredita ter agido em legítima defesa, pois a mulher é um sexo frágil; QUE acredita que poderia ter
contido a vítima de melhor forma; QUE no momento, preocupou-se com a integridade de seus filhos; QUE a vítima não partiu para cima dos filhos,
mas poderia ter partido; QUE acredita que somente conseguiria conter a vítima com a ajuda da força policial; QUE agiu de uma forma errada, mas
acata uma legítima defesa se a justiça assim entender; QUE a vítima levantou a acusação dos abusos sexuais há mais tempo e NÃO somente
no dia da prisão; QUE na época não deu importância; QUE a vítima já tinha lhe acusado disso antes; QUE no dia da prisão, também tocou
nesse assunto; QUE a vítima NÃO tinha chance de me acusar, pois a criança não ficava sozinha em casa; QUE não sabe o resultado do exame
sexológico; QUE quer fazer uma pedido a DEUS, a sua liberdade; QUE muitos dentro da prisão, estão arrependido;(...) - negritei e sublinhei -
Informações extraídas das declarações judiciais registradas em mídia. Não se trata de transcrição)O Sistema de Avaliação das Provas do Direito
Penal brasileiro adotou a teoria da livre convicção motivada (ou da Persuasão Racional), a qual dita que o julgador deve apreciar o conjunto
probatório construído ao longo da instrução e decidir, de forma motivada, com base nas regras contidas no art. 93, IX, da Constituição Federal,
e no art. 155 do Código de Processo Penal, acerca da matéria fática e de direito.A mens legis é no sentido de possibilitar que o magistrado,
diante de uma cognição exauriente (instrução judicial finda) e de elementos fáticos (premissas) comprovados pela instrução criminal, possa
concluir, por meio de silogismo, a existência ou não de um fato.Em que pese o LAUDO SEXOLÓGICO (fls. 23) NÃO ter sido conclusivo quanto
à prática do abuso sexual, tal fato NÃO exclui a responsabilidade criminal do acusado, posto que os delitos (materialidade e autoria) restaram
suficientemente provados por meio das provas indiretas (indícios) 7 -8 produzidas judicialmente, as quais atestaram a prática do outros atos
libidinosos (diversos da conjunção carnal). PRIMEIRO, percebe-se que a vítima apresentou, logo após o suposto ilícito, um comportamento típico
de crianças que sofrem abusos sexuais em tenra idade, tais como: a) atitude agressiva intercalada com crises de depressão; b) desânimo; c)
isolamento (reclusão); d) crises de choro; e) medo (temor/pavor); f) ansiedade excessiva; g) medo e agressividade em relação ao agressor, etc. As
declarações contundentes dos familiares, sobretudo da genitora RENATA, provam de forma categórica que o antedito comportamento foi fruto do
trauma emocional sofrido na sua pré-adolescência (antes de completar 14 anos)9.A genitora da vítima, Sra. VALÉRIA, detalhou a transformação
emocional da vítima, a saber: QUE a vítima ainda tem "esses traumazinhos"; QUE a filha ficava com olhos de lágrima quando via o acusado;
QUE estava percebendo coisas no ar, mas não sabia; (...)QUE percebeu que a vítima ficou traumatizada; (...); QUE acredita na filha; QUE ela
lhe contou sobre os abusos chorando e muito nervosa;A vítima menor L. R. da S. P. , ouvida extrajudicialmente, detalhou os efeitos e sequelas
traumáticas advindas da(s) ofensa(s) sexual(is) vivenciadas, tendo declarado o seguinte: "(...) QUE na data de hoje estava no colégio, quando
sua mãe chegou para buscá-la, pois estava passando mal, enjoada, vomitando e com dores na barriga; QUE, a declarante estava muito nervosa,
pois seu padrasto RICARDO FRANCISCO BARBOSA DA FONSECA tinha dito que iria lhe matar; QUE, por este motivo, resolveu conversar com
sua mãe e contar que RICARDO tinha dito que iria lhe matar; QUE, por este motivo, resolveu conversar com sua mãe e contar que RICARDO
entrou no quarto a noite, baixou o pijama e tocou em suas partes de 'fazer xixi' e bumbum; (...)" ( - negritei e sublinhei - )Tal comportamento,
ao que parece, haja vista não ter sido devidamente contrariado por qualquer pessoa nos autos, NÃO era usual por parte da criança. Mais que
isto. NÃO há qualquer menção de que havia ocorrido outro fato relevante em sua vida ou de seus familiares que pudesse desencadear repentina
mudança de humor. Tudo demonstra que o abalo emocional adveio realmente dos fatos relatados, quais sejam, os atos libidinosos diversos da
conjunção carnal praticados pelo inculpado RICARDO.SEGUNDO, porque a vítima L. R. da S. P., desde o início e nas diversas vezes em que

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

foi inquirida (e até confrontada. Ouvida pela vítima, pela irmã LEIDIANE, na Delegacia e no IML, conforme relatado), apresentou um relato firme,
coerente, detalhado e harmonioso do abuso sofrido, sobrelevando a credibilidade de seu depoimento e corroborando com as demais provas
colhidas. Oportuno mencionar, ainda, que nestes tipos de crime, em que dificilmente há uma testemunha ocular, pois acontecem à sorrelfa, por
vezes dentro dos próprios lares das vítimas, as declarações da ofendida ganham relevo.Nesse diapasão, imperioso trazer à baila o trecho do voto
proferido pelo ex-ministro Maurício Corrêa em caso semelhante, representativo do entendimento jurisprudencial sobre a matéria. In verbis:"Muitas
mulheres, vítimas de violência sexual, preferem se calar a procurar a autoridade policial em busca de providências. Boa parte dessas mulheres
acredita que, como o estupro não foi presenciado por nenhuma testemunha, ou que a violência não deixou nenhuma marca no corpo, que será
impossível prender o criminoso. Todavia, isso não é verdade. A palavra da vítima nos crimes cometidos na clandestinidade, como o crime de
estupro, possui um valor probante excepcional. Assim, se as declarações da vítima são coerentes e harmônicas, os Tribunais brasileiros, seguindo
orientação do Supremo Tribunal Federal, vêm sistematicamente condenando os agentes, apesar da ausência de testemunhas." (STF, 2ª Turma,
relator Ministro Maurício Corrêa, Habeas Corpus n. 79.850-1, julgado em 28.3.2000, DJU de 5.5.2000, p. 21) - negritei e sublinhei - TERCEIRO,
porque o contexto fático denota o modus operandi de um pedófilo10. O acusado, inicialmente, conquistou a confiança da família. Com isto, ganhou
a liberdade e a autorização de se aproximar da vítima, inclusive de forma desvigiada. Em seguida, passou a cercá-la e a ameaçá-la, utilizando-
se da inerente fragilidade e vulnerabilidade de sua condição de criança/adolescente, a fim de ter os seus desejos libidinosos atendidos. Portanto,
todo o contexto e as provas demonstram cabalmente a execução, pelo acusado, dos seguintes atos libidinosos com a menor de 14 (catorze) anos
acima identificada: a) tocou libidinosamente o corpo da vítima; b) apalpou e acariciou libidinosamente a vagina da vítima; c) roçou e friccionou
o seu pênis no corpo desnudo da vítima. Portanto, tem-se que a MATERIALIDADE do delito e a AUTORIA do imputado restaram demonstradas
por meio dos seguintes elementos de prova: a) Termo de Declarações Extrajudiciais da vítima L. R. da S. P. (fls. 08); b) Termo de Declarações da
vítima VALÉRIA MARIA (fls. 09 e mídia); c) Termo de Declarações da testemunha LEIDIANE DA SILVA (fls. 07 e mídia); d) Termo de Declarações
das testemunhas e Policiais Militares VALDEMAR PEDRO e ROBERTO MUNIZ (fls. 04, 06 e mídias); e) xerocópia da Certidão de Nascimento
da vítima L. R. da S. P., comprovando ser pessoa menor de 14 anos na época dos fatos ilícitos (fl. 30).Da Causa de Aumento prevista no Artigo
226, II, do Código Penal:In casu, imperioso reconhecer a aplicação da majorante prevista no artigo 226, inciso II, do Código Penal, haja vista ser
o acusado PADRASTO da vítima, consoante restou comprovado por meio das declarações da vítima VALÉRIA e da testemunha LEIDIANE, bem
como pela admissão do fato pelo réu RICARDO.Do CONCURSO DE CRIMES. Da Continuidade Delitiva. Da ausência de prova suficiente. Da
aplicação do Princípio In Dubio Pro Reo.NÃO obstante a vítima ter declarado extrajudicialmente "que RICARDO já tinha mexido em suas partes
íntimas várias vezes, inclusive na data de ontem, quando a entrevistada estava dormindo, quando RICARDO tirou seu short e colocou a mão
em seu piu-piu", o certo é que NÃO consta dos autos, nem na oitiva extrajudicial da criança e nem nas oitivas judiciais de todos os inquiridos,
qualquer relato minimamente detalhado de quando, onde ou como foram praticados os demais abusos. De fato, somente existe a descrição
extra e judicial de 1 (um) único ato abusivo. A mera menção de que o acusado havia praticado outros atos libidinosos diversos da conjunção
carnal em outras ocasiões, desacompanhado da ratificação da vítima em juízo, prejudica a responsabilização criminal do acusado pela prática
de demais atos ilícitos e, via de consequência, impossibilita o reconhecimento judicial do concurso de crimes.Como notório, o magistrado NÃO
pode condenar apenas com base na prova inquisitorial. Em outras palavras, exige-se que o decreto condenatório esteja lastreado em elementos
probatórios produzidos sob o crivo do contraditório e da ampla defesa (Art. 155, caput, do CPP). Assim, à míngua de provas seguras e conclusivas
acerca da prática de outros atos criminosos (concurso de crimes e continuidade delitiva), impõe-se a aplicação do princípio IN DUBIO PRO
REO11, culminando na a ABSOLVIÇÃO do réu quanto à imputação em testilha. Do Crime de Lesão Corporal qualificada (Art. 219, §9º, do CP).
Da Legítima Defesa Própria e de Terceiros (filhos do acusado):No tocante à tese de legítima defesa apresentada pelo acusado (em autodefesa),
entendo que NÃO encontra sustentação nas provas coligidas aos autos. Nos termos do art. 25 do Código Penal, entende-se por legítima defesa
quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.Não há, nos
autos, quaisquer indícios de que o acusado tenha agido amparado pela excludente da legítima defesa própria ou de terceiro. Os depoimentos
do increpado são controversos e desarrazoados. Inicialmente, imperioso constatar que NÃO se encontra, nos autos, qualquer prova de lesões
sofridas pelo inculpado, de forma a sustentar as suas alegações de que teria sido agredido e atacado pela vítima. Além disto, quando ouvido na
seara judicial, CONFESSOU que exagerou ao DESFERIR UM TAPA NO ROSTO DA VÍTIMA. Portanto, ad argumentandum tantum, mesmo que
se considerasse verdadeira a alegação de que a vítima teria lhe provocado e lhe atacado, tem-se por certo e por justo que a reação do acusado
foi completamente desproporcional (socos no rosto da vítima), consubstanciando-se, de maneira evidente, o "excesso doloso". Sendo assim,
NÃO resta dúvida que o réu extrapolou (dolosamente) os limites da suposta legítima defesa própria, incorrendo em conduta ilícita (criminal).Por
isso, não há como entender plausível a tese excludente de ilicitude em vista de depoimento tão confuso apresentado pelo acusado e a falta de
lógica a amparar as suas alegações. Registre-se, ainda, que o réu agiu SEM o amparo de outras causas de exclusão de antijuridicidade ou de
culpabilidade, bem como inexistem outras teses defensivas a serem analisadas.Assim, REJEITO a indigitada tese defensiva.Portanto, tem-se
que a MATERIALIDADE e a AUTORIA do(s) delito(s) estão demonstradas por meio dos seguintes elementos de prova: a) Exame Traumatológico
da vítima VALÉRIA, na qual constatou, dentre outas lesões, um edema traumático no nariz (fl. 25); b) Termo de Declarações da vítima VALÉRIA
(fls. 09 e mídia); e c) Termos de Declarações das testemunhas LEDIANE e dos PMs VALDEMAR e ROBERTO (fls. 04, 06, 07 e mídias). Do crime
de Ameaça (Art. 147 do CP):Em relação ao crime de ameaça, entendo que as declarações judiciais da vítima VALÉRIA se coadunaram com as
informações inquisitoriais, trazendo um relato coerente, harmônico e contundente das promessas de mal injusto, futuro e sério sofrida. Ressalta-se
que a testemunha LEIDIANE, apesar de não estar presente no momento do ato, declarou que ao chegar em casa, viu a vítima VALÉRIA lesionada
fisicamente, tendo esta lhe contado sobre as ameaças sofridas.Ressalta-se, por derradeiro, que a testemunha e PM VALDEMAR, apesar de não
estar presente no momento do ato, declarou que ao chegar no local da ocorrência, mais precisamente na residência da vítima, esta lhe contou
sobre as ameaças de morte proferidas pelo acusado contra a sua pessoa. Portanto, tem-se que a MATERIALIDADE e a AUTORIA do(s) delito(s)
estão demonstradas por meio dos seguintes elementos de prova: a) Termo de Declarações da vítima VALÉRIA (fls. 09 e mídia); e c) Termos de
Declarações das testemunhas LEDIANE e dos PMs VALDEMAR e ROBERTO (fls. 04, 06, 07 e mídias). Ex positis, por todo o apurado e acima
fundamentado, restou claro que o acusado RICARDO FRANCISCO BARBOSA DA FONSECA incorreu na prática do crime tipificado no Art. 217-
A, caput, do Código Penal, na medida em que praticou os referidos atos libidinosos diversos da conjunção carnal com menor de 14 (catorze)
anos, de nome L. R. da S. P., quando integrava o mesmo 'âmbito da família' (Art. 5º, inc. II, da Lei 11.340/2006), bem como incorreu na prática
dos crimes tipificados no art. 129, §9º, c.c. o art. 147, ambos do Código Penal, na medida em que ofendeu a integridade corporal e a saúde, bem
como ameaçou, por palavras, de mal injusto e grave, a sua ex-companheira VALÉRIA MARIA DA SILVA, com quem manteve relação íntima de
afeto (Art. 5º, III, da Lei 11.340/2006).Da dosimetria da pena:Ante o exposto e por tudo que dos autos consta, passo a dosar a pena do acusado,
em estrita observância ao sistema trifásico de fixação de penas, disposto no artigo 68, caput, do Código Penal.Registre-se, inicialmente, que as
condutas incriminadas e atribuídas ao inculpado incidem no mesmo juízo de reprovabilidade. Portanto, impõe-se uma única apreciação sobre
as circunstanciadas judiciais enunciadas no artigo 59 do Código Penal a todos os crimes, a fim de se evitar repetições desnecessárias.1ª fase
da Fixação da Pena) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP):1.1) culpabilidade: verifico que o réu agiu com culpabilidade normal à espécie, nada
tendo a se valorar. Favorável;1.2)antecedentes: não há registros de antecedentes desfavoráveis contra o réu. Favorável. 1.3) conduta social:
não há informação segura de que o réu mantinha má conduta social anteriormente a este fato. Favorável.1.4) personalidade: pelo que consta
dos autos, é normal. Além do mais, restam elementos para a sua escorreita aferição. Favorável.1.5) motivos do crime: não se afastam daqueles
previstos e abrangidos pelo preceito primário do tipo - circunstância favorável.1.6) circunstâncias do crime: analisando o crime, entendo que as
circunstâncias fáticas circunscrevem-se aos limites do tipo criminal, não existindo elementos que mereçam maior reprovabilidade por parte do
julgador. Favorável.1.7) consequências do crime: consequências normais decorrentes das condutas voltadas para os crimes destas espécies, o
que já é punido pelo próprio tipo (em seu preceito secundário). Portanto, deixo de considerá-la. Favorável.1.8) comportamento da vítima: destaco
que as vítimas não contribuíram para a prática das condutas delitivas, devendo esta circunstância ser considerada em desfavor do réu. Isso

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porque, do contrário, jamais essa circunstância poderia ser considerada, tornando letra morta sua previsão no rol do art. 59 do Código Penal. E,
como se sabe, determina a melhor doutrina de hermenêutica que o legislador jamais utiliza expressões desnecessárias no texto legal, de modo
que todas as palavras ali contidas devem ser interpretadas com a máxima carga possível de valoração, de modo que me filio a esta doutrina,
apesar do entendimento esposado pelo STJ no julgamento do HC 217.819- BA. Desfavorável.A) Pena-base do Crime de Estupro de Vulnerável
- vítima W. STEFFANNY:À vista dessas circunstâncias judiciais analisadas individualmente, aliado ao fato de que o preceito secundário do crime
em testilha estabelece penas de 8 (oito) a 15 (quinze) anos, é que fixo a pena-base em 08 (oito) anos, 10 (dez) meses e 15 (quinze) dias de
reclusão.2ª fase da Fixação da Pena) Circunstâncias Legais - Agravantes e AtenuantesInexistem atenuantes ou agravantes, razão pela qual
mantenho a sanção em 08 (oito) anos, 10 (dez) meses e 15 (quinze) dias de reclusão.123ª fase da Fixação da Pena) Causas de Aumento e
de Diminuição:Na terceira fase, inexistem causas de diminuição de pena.Por outro lado, reconheço a presença da causa de aumento de pena
prevista no art. 226, II, do Código Penal, razão pela qual agravo a sanção outrora estabelecida e a fixo em 13 (treze) anos, 3 (três) meses e 22
(vinte e dois) dias de reclusão.B) Pena-base do CRIME DE AMEAÇA em relação à vítima VALÉRIA (Art. 147 do CP):À vista dessas circunstâncias
judiciais analisadas individualmente, aliado ao fato de que o preceito secundário do crime em testilha estabelece penas de 1 (um) a 6 (meses) ou
multa, é que fixo a pena-base em 1 (um) mês e 18 (dezoito) dias de detenção.2ª fase da Fixação da Pena) Circunstâncias Legais - Agravantes e
AtenuantesInexistem atenuantes ou agravantes, razão pela qual mantenho a sanção em 1 (um) mês e 18 (dezoito) dias de detenção.133ª fase da
Fixação da Pena) Causas de Aumento e de Diminuição:Na terceira fase, inexistem causas de aumento ou de diminuição de pena, culminando na
pena final de 1 (um) mês e 18 (dezoito) dias de detenção.C)Pena-base do Crime de LESÃO CORPORAL QUALIF. em relação à vítima VALÉRIA
(Art. 129, §9º, do CP):À vista dessas circunstâncias judiciais analisadas individualmente, aliado ao fato de que o preceito secundário do crime em
testilha estabelece penas de 3 (três) meses a 3 (três) anos, é que fixo a pena-base em 6 (seis) meses de detenção.2ª fase da Fixação da Pena)
Circunstâncias Legais - Agravantes e AtenuantesInexistem atenuantes, razão pela qual mantenho a sanção em 6 (seis) meses de detenção.3ª fase
da Fixação da Pena) Causas de Aumento e de Diminuição:Na terceira fase, inexistem causas de aumento ou de diminuição de pena, culminando
na pena final de 6 (seis) meses de detenção.Do Concurso de Crimes. Do concurso material:Em relação aos crimes tipificados no art. 217-A, no art.
129 e no art. 147 do Código Penal, por serem autônomos e de diferentes espécies14, além de terem sido praticados mediante mais de uma ação
ou omissão, imponho a soma das penas, perfazendo o total de 13 (treze) anos, 3 (três) meses e 22 (vinte e dois) dias de reclusão, MAIS 7 (sete)
meses e 18 (dezoito) dias de detenção.Do Regime de Cumprimento de Pena (art. 33, CP): Para efeitos de DETRAÇÃO Penal e nos termos do
artigo 387, §2º, do Código de Processo Penal15, registre-se que o sentenciado encontra-se detido provisoriamente desde o dia 17 de novembro
de 2019. Considerando o 'quantum' da pena privativa de liberdade aplicada e as regras jurídicas previstas no artigo 33, §§ 2º e 3º, do Código
Penal, combinado com o quanto disposto no artigo 2º, caput e §1º, da Lei 8.072/90, aliado ao fato de que o acusado ainda não cumpriu mais de
2/5 (dois quintos) da pena imposta, estabeleço o regime inicial fechado para o cumprimento da presente sanção.Da suspensão Condicional do
Processo (art. 89 da Lei 9.099/95):Incabível por força da regra jurídica disposta no Art. 41 da Lei 11.340/2006, bem como o quanto decidido pelo
Supremo Tribunal Federal na ADIn 4.424 e na ADC 4.424, julgadas em 09 de fevereiro de 2012.Da Substituição em Pena Restritiva de Direito (art.
44, CP):Incabível, ante a grave ameaça E/OU violência empregada(s), nos termos dos artigos 44 e seguintes do Código Penal.Da Suspensão
Condicional da Pena - Sursis Penal:Incabível, ante o total de pena aplicada, nos termos do artigo 77 e seguintes do Código Criminal.Do local
para eventual cumprimento da Pena Privativa de Liberdade:Estabeleço como local para o cumprimento da pena, a Penitenciária em que o réu
atualmente se encontra recolhido, sem prejuízo de posterior alteração pelo(a) MM. Juiz(a) da competente Vara de Execuções Penais.Do Direito
de Recorrer em Liberdade:Tendo o réu permanecido segregado durante a instrução criminal, persistindo os pressupostos (fumus commissi delicti)
e fundamentos (periculum in libertatis) que autorizaram a manutenção de sua custódia antecipada, principalmente a garantia da ordem pública
e a aplicação da lei penal, há motivos para a continuidade da prisão cautelar.Outrossim, nenhum fato novo ocorreu desde a prisão do acusado,
persistindo ainda a necessidade de se garantir a aplicação da lei penal, mormente diante de um decreto condenatório, razão pela qual NEGO ao
réu o direito de recorrer em liberdade e mantenho a sua prisão preventiva (fls. 26/26v).Da Reparação dos Danos Civis:Quanto aos danos materiais
e morais, deixo-os de fixar, pois não há elementos nos autos que deem suporte à fixação de eventual reparação16.3 - DISPOSITIVO.Ante o
exposto e em resumo, julgo PROCEDENTE EM PARTE os pedidos formulados na denúncia para CONDENAR, com fulcro no artigo 387 do
Código de Processo Penal, RICARDO FRANCISCO BARBOSA DA FONSECA, anteriormente qualificado, como incurso nas penas do art. 217-
A, caput, c.c. o art. 129, §9º, c.c. o art. 147, todos do Código Penal, com as implicações das Leis 11.340/06 e 8.072/90, ao cumprimento da pena
total de 13 (treze) anos, 3 (três) meses e 22 (vinte e dois) dias de reclusão, MAIS 7 (sete) meses e 18 (dezoito) dias de detenção, que deverá ser
cumprido inicialmente em regime fechado na unidade prisional Juiz Plácido de Souza, localizada na Comarca de Caruaru/PE.Condeno o acusado
ao pagamento das custas processuais, excetuando-se o caso de ser beneficiário da Assistência Judiciária, sem prejuízo das regras dispostas no
artigo 98, §3º, do Código de Processo Civil, aplicado subsidiariamente ao processo criminal.Expeça-se imediatamente carta/guia de execução
provisória com o seu envio ao competente Juízo de Execução, acompanhada de certidão do efetivo tempo de segregação cautelar da condenada
relacionado a este processo, de forma a se limitar o período restante de cumprimento da pena.Em sendo o caso, proceda-se com a devida baixa
OU atualização junto ao BNMP do CNJ e ao sistema Judwin.Das Providências Finais:Uma vez certificado o trânsito em julgado desta sentença,
providenciem-se:1 - lançamento do(s) nome(s) do(s) condenado(s) no rol dos culpados;2 - remessa do Boletim Individual ao setor de estatísticas
criminais (art. 809 do Código de Processo Penal);3 - comunicação à Justiça Eleitoral por meio do sistema INFODIP/TRE, para suspensão dos
direitos políticos do condenado durante a execução da pena (art. 71, § 2º, do Código Eleitoral c/c o art.15, III, CF/88);4-Expeça-se o mandado de
prisão OU atualize a situação prisional do acusado junto aos sistemas (Judwin e BNMP). Com a captura ou atualização do sistema, a depender
do caso, expeça-se a respectiva carta/guia de execução definitiva com o seu envio ao competente Juízo de Execução, acompanhada de certidão
do efetivo tempo de segregação cautelar do condenado relacionado a este processo, de forma a se limitar o período restante de cumprimento da
pena;5 - no que se refere aos demais objetos apreendidos, em observância ao art. 6º17 do Provimento nº 02/2008 do Conselho da Magistratura
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, remetam-se à Diretoria do Foro, para a devida destruição, o que fica desde já autorizada;6 -
No caso de pena de multa, aguarde-se 10 (dez) dias para o pagamento da pena pecuniária pelo sentenciado, contados do trânsito em julgado
ou do prazo estabelecido (prorrogação de vencimento ou parcelamento). Transcorrido o lapso temporal SEM comprovação do adimplemento,
nos termos dos artigos 686 a 690 do CPP e do julgamento da ADI 5150/DF - STF18, encaminhe, inicialmente para a competente Promotoria
de Justiça de Pernambuco, a devida certidão, acompanhada dos documentos pertinentes, para que proceda, em sendo o caso e no momento
oportuno, a cobrança do valor devido. Decorrido 90 dias SEM que o órgão do Parquet tenha promovido a execução da pena de multa, oficie-
se à Procuradoria da Fazenda Estadual, acompanhado da devida Certidão, documentos e dos dados completos do condenado (sobretudo nº do
CPF/MF), para inscrição em Dívida Ativa, nos termos da Ordem de Serviço nº 5 / 2016 da Corregedoria Geral da Justiça vinculada ao Tribunal
local; Em havendo VALOR DE FIANÇA DEPOSITADO nos autos, proceda-se, primeiro, com o cálculo referente à condenação ao pagamento da
pena de multa. Em seguida, oficie-se à Instituição Bancária detentora do depósito judicial, observando-se o regramento disposto na Instrução
de Serviço N° 05/2016, da Corregedoria Geral da Justiça do Estado de Pernambuco, para que proceda com a transferência da referida quantia
recolhida pelo agraciado, a título de fiança, ao Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco - FUNPEPE19.Quanto ao eventual excedente,
expeça-se Alvará de Levantamento em nome do acusado, intimando-o pessoalmente.7 - Quanto à condenação em custas processuais, havendo
VALOR DE FIANÇA DEPOSITADO judicialmente, proceda-se, primeiro, com o cálculo referente ao quantum debeatur. Em seguida, oficie-se à
Instituição Bancária detentora do depósito judicial para que proceda com a transferência da referida quantia ao competente fundo/conta do órgão
tomador (TJPE).Quanto ao eventual excedente, expeça-se Alvará de Levantamento em nome do acusado, intimando-o pessoalmente.No mais,
é sabido que o art. 1º, III, e § 2º, da Lei Complementar Estadual nº 105/07, c/c art. 1º do Decreto 32.549/08 dispôs que o valor abaixo de R$
2.000,00 (dois mil reais) é irrisório para a execução. Em sendo assim, caso a soma das custas com eventuais despesas processuais devidas
pelo réu ultrapasse este valor, OFICIE-SE à Procuradoria da Fazenda Estadual, acompanhado da devida Certidão, documentos e dos dados
completos do condenado (sobretudo nº do CPF/MF), para inscrição em Dívida Ativa. Caso negativo, apenas proceda com o devido registro nos

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autos e cumpra-se com os demais comandos sentenciais.8 - no que tange à eventual arma branca apreendida, por se tratar de instrumento do
crime, decreto a sua perda, com fulcro no artigo 91, II, a, do Código Penal e, com base no Provimento nº 02/2008 do Conselho da Magistratura do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, determino a sua remessa à Diretoria do Foro, caso esteja sob a guarda desse Juízo, OU OFICIE-
SE ao guardião responsável para a devida destruição, o que fica desde já autorizada;9 - no que tange à eventual arma de fogo apreendida,
em observância ao Provimento nº 02/2008 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, caso esteja sob a
guarda desse Juízo, remeta-se ao Comando do Exército competente, para destruição. Em não sendo o caso, oficie-se ao guardião responsável
para proceder com a devida destruição, o que fica desde já autorizado.10 - Por fim, arquivem-se os autos com as anotações e comunicações
de estilo.Publique-se e Registre-se. Em seguida, intimem-se a(s) vítima(s) (existindo) e o acusado, pessoalmente E/OU na pessoa de seus
respectivos patronos, por meio de publicação no Diário de Justiça Eletrônico, conforme preconiza o artigo 392 do CPP. Não existindo patrono,
intimem-se pessoalmente. No caso de impossibilidade da intimação pessoal E sendo o caso, intime-se por meio de EDITAL (prazo: 20 dias se
absolvição e 90 dias se condenação). Cientifique-se o Ministério Público e, sendo o caso, a Defensoria Pública. Cumpra-se.Caruaru/PE, 17 de
dezembro de 2020.HILDEMAR MACEDO DE MORAISJUIZ DE DIREITO1 Neste sentido: "VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. CRIMES DE AMEAÇA E
LESÃO CORPORAL. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA. FALTA DE INTERESSE RECURSAL. CONJUNTO PROBATÓRIO COERENTE
E HARMÔNICO. CONDENAÇÃO MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. I - INEXISTE INTERESSE RECURSAL QUANTO AO PEDIDO DE
AFASTAMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA, POIS O MOMENTO ADEQUADO PARA A REJEIÇÃO DO BENEFÍCIO NÃO É
NA APELAÇÃO CRIMINAL, MAS SIM NA AUDIÊNCIA ADMONITÓRIA, ONDE SERÃO ESCLARECIDOS AO RÉU OS BENEFÍCIOS DE SUA
APLICAÇÃO, CABENDO-LHE ACEITAR OU REJEITAR A PROPOSTA. II - DEMONSTRADAS, DE FORMA ROBUSTA, A MATERIALIDADE
E A AUTORIA DOS DELITOS IMPUTADOS AO RÉU, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA. III -
NAS INFRAÇÕES PENAIS RELATIVAS À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR, POR SEREM EM REGRA PRATICADAS SEM A PRESENÇA
DE TESTEMUNHAS, A PALAVRA DA VÍTIMA REVESTE-SE DE ESPECIAL CREDIBILIDADE, MORMENTE QUANDO CONFIRMADAS POR
CONJUNTO PROBATÓRIO HARMÔNICO E COESO. IV - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO." (TJ/DF - Proc. APR 20131210055000
- DF 0005351-92.2013.8.07.0012. Orgão Julgador: 3ª Turma Criminal. Publicado no DJE 04/06/2014. Pág.: 277. Julgamento 29 de Maio de
2014. Min. Rel. Nilsoni de Freitas. - negritei e sublinhei - )2 Nesse diapasão, imperioso trazer à baila trecho do voto proferido pelo ex-ministro
Maurício Corrêa em caso semelhante, representativo do entendimento jurisprudencial: "Muitas mulheres, vítimas de violência sexual, preferem
se calar a procurar a autoridade policial em busca de providências. Boa parte dessas mulheres acredita que, como o estupro não foi presenciado
por nenhuma testemunha, ou que a violência não deixou nenhuma marca no corpo, que será impossível prender o criminoso. Todavia, isso
não é verdade. A palavra da vítima nos crimes cometidos na clandestinidade, como o crime de estupro, possui um valor probante excepcional.
Assim, se as declarações da vítima são coerentes e harmônicas, os Tribunais brasileiros, seguindo orientação do Supremo Tribunal Federal, vêm
sistematicamente condenados os agentes, apesar da ausência de testemunhas." (STF, 2ª Turma, relator Ministro Maurício Corrêa, Habeas Corpus
n. 79.850-1, julgado em 28.3.2000, DJU de 5.5.2000, p. 21) 3 Cabe anotar, por oportuno, que as informações advindas da Polícia (delegados ou
policiais militares) gozam de fé pública e revestem-se de inquestionável eficácia probatória, não se podendo desqualificá-las pelo simples fato
de emanar de agentes estatais incumbidos, por dever de ofício, da repressão penal. Tanto é assim que "A jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal é no sentido de que a simples condição de policial não torna a testemunha impedida ou suspeita" (RT 157/94).4 O Enunciado n° 76
da Súmula de Jurisprudência do TJPE dispõe que "É válido o depoimento de policial como meio de prova".5 Cabe anotar, por oportuno, que
as informações advindas da Polícia (delegados ou policiais militares) gozam de fé pública e revestem-se de inquestionável eficácia probatória,
não se podendo desqualificá-las pelo simples fato de emanar de agentes estatais incumbidos, por dever de ofício, da repressão penal. Tanto é
assim que "A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a simples condição de policial não torna a testemunha impedida
ou suspeita" (RT 157/94).6 O Enunciado n° 76 da Súmula de Jurisprudência do TJPE dispõe que "É válido o depoimento de policial como
meio de prova".7 Segundo o Dicionário Houaiss, Indício é circunstância que possui relação com o fato delituoso, possibilitando a construção de
hipóteses com ele relacionadas sobre a autoria e seus demais aspectos, e que pode ser utilizada como prova em processo judicial (freq. us.
tb. no pl.). 8 Neste sentido, importante colacionar o seguinte magistério, o qual reflete o entendimento jurisprudencial sobre o tema: "É válido,
de acordo com o sistema adotado pelo Código de Processo Penal, que o Juiz forme sua convicção através de prova indireta, ou seja, a partir
de indícios veementes que induzam àquele convencimento de maneira induvidosa" (RT 673/357)9 A bem da verdade, é notório que as lesões
e as feridas deixadas 'na alma' de uma vítima de violência sexual são indeléveis, profundas e de difícil cicatrização, superando em muito as
marcas corporais (eventuais lesões físicas sofridas). Neste palmilhar, imperioso trazer à baila breves apontamentos atinente ao estudo realizado
acerca dos traumas psicológicos que acometem as vítimas sexuais, os quais foram extraídos do Livro denominado MANUAL DE EMERGÊNCIAS
PSIQUIÁTRICAS - 3ª ED - CAPÍTULO 13 - A VÍTIMA DE ESTUPRO.: "[...] A. Definição. Mais do que um ato sexual, o estupro é um ataque
agressivo, com expressão sexual. Desencadeia reações emocionais complexas por parte da vítima, frequentemente mais significativas do que o
dano físico. [...] B. Incidência. O estupro é um dos crimes violentos que mais cresce em incidência. Apenas aproximadamente 50% dos estupros
são notificados. Estimou-se que metade de todas as mulheres nos Estados Unidos sofreu um estupro ou pelo menos uma tentativa em suas vidas.
[...] A constelação de reações psicológicas a um estupro ou tentativa de estupro constitui a síndrome de trauma do estupro. Essa síndrome inclui
tanto a fase aguda da reação quanto o processo prolongado de reorganização. A. A fase de desorganização aguda tem início no momento do
estupro e pode durar várias semanas. É durante esse período, logo após a agressão, que a vítima tem maior probabilidade de procurar o serviço de
emergência para estupro. O estupro é uma experiência que freqüentemente ultrapassa as expectativas normais e os mecanismos de elaboração
psicológicos característicos da vítima. Algumas vítimas chegam ao serviço de emergência em estado de labilidade afetiva que pode incluir
choro e manifestações de raiva, medo, choque e descrença. Outras vítimas podem parecer bem compostas, bem controladas e emocionalmente
embotadas. Não se deve supor que o último grupo esteja reagindo bem; seu controle superficial pode mascarar sentimentos tão dolorosos e
confusos quanto aqueles de pacientes emocionalmente lábeis. Durante o período imediatamente posterior à agressão, as(os) pacientes podem
relatar diversos sintomas, como fadiga e cefaléias. Pode haver também dor devida a traumatismo físico durante a agressão. Distúrbios do sono
são comuns, incluindo acordar no horário que a investida ocorreu. As reações psicológicas no período inicial incluem: 1. Auto-acusações. 2.
Medo de ser assassinada(o). 3. Sentimentos de degradação e perda da auto-estima. 4. Sentimentos de despersonalização ou desrealização.
5. Pensamentos intrusivos recorrentes. 6. Ansiedade. 7. Depressão. B. O processo prolongado de reorganização tem início quando a vítima
começa a reorganizar seu estilo de vida. Esse processo geralmente tem início 2-3 semanas após a agressão, embora o período de tempo varie
de pessoa para pessoa. Alterações de vida como mudar de casa, mudar o número do telefone e procurar familiares não normalmente procurados
são comuns. Muitas das reações sentidas pelas vítimas de estupro refletem os eventos do próprio estupro e sua natureza violenta. Essas incluem:
1. Temor de andar ou ficar só. 2. Medo das pessoas atrás delas(es) e de multidões. 3. Medo de ficar dentro de casa ou fora dela (dependendo
de onde ocorreu o estupro).4. Temores sexuais. 5. Pesadelos repetidos recapitulando o estupro." (em: <http://www.bibliomed.com.br/bibliomed/
bmbooks/psiquiat/livro1/cap/cap13.htm>, Acessado em 09/12/2013.10 Sobre a temática PEDOFILIA, oportuno trazer à baila o magistério do
renomado criminalista ROGÉRIO GREGO, a saber: "De todos os crimes que nos causam asco, que nos enojam, que nos faz ter um sentimento
de repulsa, sem dúvida alguma, a pedofilia se encontra no topo da lista. Muito embora o Código Penal não tenha usado a palavra pedofilia, o
comportamento daquele que mantém relações sexuais com crianças, a exemplo do que ocorre com aquele que pratica o delito de estupro de
vulnerável, pode, tranquilamente, se amoldar a esse conceito. Genival Veloso de França define a pedofilia como sendo uma: 'perversão sexual
que se apresenta pela predileção erótica por crianças, indo desde os atos obscenos até a prática de manifestações libidinosas, denotando graves
comprometimentos psíquicos e morais dos seus autores. (...)'." (In Curso de Direito Penal - Parte Especial, volume III. 7 ed. Niterói, RJ: Impetus,
2010, pág. 524).11 Ainda sobre o tema, oportuno transcrever o preclaro magistério do Professor Paulo Rangel: "( ... ) Portanto, estando o juiz
diante de prova para condenar, mas não sendo esta suficiente, fazendo restar a dúvida, surgem dois caminhos: condenar o acusado, correndo
o risco de se cometer uma injustiça, ou absolvê-lo, correndo o risco de se colocar nas ruas, em pleno convívio com a sociedade, um culpado.

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A melhor solução será, indubitavelmente, absolver o acusado, mesmo que correndo o risco de se colocar um culpado nas ruas, pois antes
um culpado nas ruas do que um inocente na cadeia" (In Direito Processual Penal, 7ª edição, Ed. Lumen Júris, 2003, p. 35).12 A aplicação da
atenuante da confissão espontânea prevista no art. 65, III, "d", do Código Penal NÃO incide quando o agente reconhece sua participação no
fato, contudo, alega tese de exclusão da ilicitude (STF. 1ª Turma. HC 119671, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 05/11/2013).13 A aplicação da
atenuante da confissão espontânea prevista no art. 65, III, "d", do Código Penal NÃO incide quando o agente reconhece sua participação no
fato, contudo, alega tese de exclusão da ilicitude (STF. 1ª Turma. HC 119671, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 05/11/2013).14 Aqui considerados
como sendo aqueles previstos no mesmo tipo penal, em que pese a existência de divergências doutrinárias e jurisprudenciais.15 "§2º. O tempo
de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação, no Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime
inicial de pena privativa de liberdade."16 Neste diapasão, como salienta Guilherme de Souza NUCCI: "(...) é fundamental haver, durante a
instrução criminal, um pedido formal para que se apure o montante civilmente devido. Esse pedido deve partir do ofendido, por seu advogado
(assistente de acusação), ou do Ministério Público. A parte que o fizer precisa indicar valores e provas suficientes a sustentá-los. A partir daí,
deve-se proporcionar ao réu a possibilidade de se defender e produzir contraprova, de modo a indicar valor diverso ou mesmo a apontar que
inexistiu prejuízo material ou moral a ser reparado. Se não houver formal pedido e instrução específica para apurar o valor mínimo para o dano,
é defeso ao julgador optar por qualquer cifra, pois seria nítida infringência ao princípio da ampla defesa. (...)".17 Art. 6º - As armas brancas,
objetos e instrumentos de crime não previstos neste Provimento, que não mais interessem à persecução criminal, após devidamente periciados,
deverão ser encaminhados, pelos juízes criminais competentes, ao Diretor do Foro da respectiva Comarca, a fim de que sejam incinerados ou
destruídos, em ato a ser precedido de publicação de edital, com prazo de 20 (vinte) dias, no qual constará dia, hora e local de sua realização,
bem como a intimação pessoal no representante do Ministério Público.18 STF - ADI 3150/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 12 e
13.12.2018.19 Documento de Arrecadação Estadual - DAE10, código de receita 629-1, acessível pelo sítio eletrônico da Secretaria da Fazenda
(www.sefaz.pe.gov.br).------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER da COMARCA DE
CARUARU/PE

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Catende - Vara Única


Vara Única da Comarca de Catende

Juiz de Direito: Fernando Jefferson Cardoso Rapette (Cumulativo)


Carolina de Almeida Pontes de Miranda (Cumulativo)
Chefe de Secretaria: Leandro Jose Lima da Silva
Data: 23/12/2020

Pauta de Sentenças Nº 00150/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2020/00450


Processo Nº: 0000826-41.2015.8.17.0490
Natureza da Ação: Monitória
Autor: Comercial Vita Norte Ltda
Advogado: PE021427 - Kiliane Henriques de Miranda
Réu: R & A SUPERMERCADO CATENDE LTDA

Processo nº: 0000826-41.2015.8.17.0490DECISÃO Vistos, etc. A Comercial Vital Norte Ltda, opôs Embargos de Declaração contra a sentença
que decretou a extinção da presente ação monitória, com fundamento no disposto no art. 485, III, do CPC. A insurgência reside no fato de não
ter sido intimada, consoante certificado à fl. 45, do despacho de fl. 43. A secretaria certifica que o despacho de fl. 43, não foi publicado no DJE,
conforme certificado à fl. 44. Percebe-se, assim, que assiste razão à embargante. A regra processual é clara e não enseja margem a dúvidas.
Desrespeitada norma processual, deve ser o feito chamado à ordem para declarar a nulidade da sentença lançada às fls. 46/47, o que faço
neste instante. Intime-se pessoalmente a Embargante para impulsionar o feito, de maneira positiva e válida, no prazo 5 dias úteis, sob pena de
extinção do processo sem resolução do mérito. Cumpra-se independentemente de nova conclusão. Catende, 06 de novembro de 2019Fernando
Jefferson Cardoso RapetteJuiz de Direito em exercício cumulativoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA
COMARCA DE CATENDE __________________________________________________________________________

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Correntes - Vara Única


Vara Única da Comarca de Correntes

Juiz de Direito: André Simões Nunes (Titular)

Chefe de Secretaria: Geová Farias de Goes


Data: 23/12/2020

Pauta de intimação de sentença

Pela presente, fica(m) a(s) parte(s) e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da(s) sentença(s) proferida(s), por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo nº 000380-45.2015.8.17.0520
Natureza da Ação: Ação Penal – Procedimento Ordinário
Autor: Ministério Público de Pernambuco
Vítima: Maria Helena Apolinário de Melo
Advogado: William da Silva França (OAB/PE 17.446)
Acusado: Leonardo Fernandes da Silva

SENTENÇA
Vistos etc.
1. RELATÓRIO
O Ministério Público do Estado de Pernambuco, através de seu representante, ofereceu DENÚNCIA contra LEONARDO FERNANDES DA SILVA,
devidamente qualificado nestes autos, acusando-o da prática da conduta ilícita narrada nos termos da inicial de fls. 02/04.
Incorrendo o acusado nas sanções do art. 213, caput, e art. 157, caput, na forma do art. 69, todos do CP, requereu a instauração da relação
jurídica processual, arrolando 04 testemunhas.
Decisão convertendo a prisão em flagrante do réu em preventiva às fls. 13/14.
Laudo sexológico às fls. 27/28.
Recebimento da denúncia à fl. 71.
Citado, apresentou o réu sua defesa prévia às fls. 93/95.
Em sede de audiência de instrução, foram ouvidas as testemunhas arroladas pelas partes, bem como realizado o interrogatório do réu, consoante
mídias de fls. 130, 193 e ata de fls. 301.
Decisão revogando a prisão do réu às fls. 145/146, em 08.11.2016.
Laudo pericial à fl. 205.
Decisão redecretando a prisão preventiva do réu à fl. 230 e comunicação de nova prisão, ocorrida em 27.07.2020, à fl. 246.

Na fase do art. 402, as partes nada requereram.


O Ministério pugnou pela condenação do réu no crime de estupro, desclassificando-se o delito de roubo para furto – fls. 302/306.
Por sua vez, a Douta Defesa do réu pugnou pela sua absolvição, ante a provada inexistência do fato e, subsidiariamente, requereu a
desclassificação de sua conduta, bem como a fixação da pena em patamar mínimo – fls. 309/311.
O processo está em ordem.
É O RELATÓRIO.
PASSO A DECIDIR.
2. DA FUNDAMENTAÇÃO
Da Materialidade
Materialidade delitiva encontra-se comprovada com base nos depoimentos colhidos em sede inquisitorial e em juízo, mormente o da vítima, bem
como pelo laudo sexológico constante nos autos.
Da Autoria

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As provas produzidas ao longo do processo não deixam dúvidas quanto à autoria, por parte do réu, ao menos em parte, dos crimes narrados
na denúncia.
A vítima Maria Helena disse, em síntese: “que confirma os fatos narrados na denúncia; que no dia dos fatos, a depoente tinha um compromisso
às 21h, no caso uma aula de zumba; que antes disso, a depoente foi para a casa do seu namorado Luiz Carlos; que lá estavam a depoente,
o namorado e algumas amigas; que a depoente precisou sair por conta do seu compromisso; que a depoente procurou alguém para fazer uma
corrida de mototaxi; que procuraram alguém conhecido mas não localizaram; que em frente ao local estava o acusado e este se ofereceu para
fazer a corrida, a pedido de um amigo do namorado da depoente; que a depoente foi junto com o acusado; que no caminho ele acabou desviando
a rota; que o acusado começou a puxar assunto com a depoente e dizer que ela era bonita; que o réu passou da entrada próximo à casa da
depoente, onde deveria ter entrado; que a depoente perguntou para onde ele iria; que ele respondeu que iriam ali para conversar; que a depoente
ficou nervosa e ligou para o seu namorado e pediu socorro; que quando a depoente pediu socorro, o acusado deu um tapa na sua mão e derrubou
seu celular; que o acusado reclamou pelo fato de a depoente ter ligado pedindo socorro; que a depoente disse que ligou porque ele estava
querendo fazer algo de mal com ela; que o acusado disse que não ia fazer, mas que agora iria; que o acusado mandou a depoente tirar a roupa;
que o acusado obrigou a depoente a fazer sexo vaginal e anal com a depoente; que ele ejaculou na depoente; que depois do fato, a depoente
teve que tomar remédios para evitar a gravidez; que o atos foram todos sem o consentimento da depoente; que depois dos atos, o acusado
ameaçou a depoente dizendo que iria matá-la e que era não iria ver sua família; que no momento dos atos sexuais, passou um carro próximo ao
local e nesse momento o réu disse que se ela gritasse iria matá-la naquele momento; que depois dos fatos, o acusado ainda levou a depoente
em sua moto e a deixou em um outro local; que na ocasião o réu disse à depoente que se ela contasse a alguém ele iria matá-la e a sua família;
que quanto ao celular, o acusado deu um tapa na sua mão, derrubando o aparelho e depois colocou em seu bolso, mas a depoente não o viu
pegando o aparelho; que o celular foi localizado com o acusado; que muitos anos atrás o acusado estudou na mesma escola da depoente, mas
esta não lembrava muito bem do acusado ”.
A testemunha Luiz Carlos Bezerra disse: “que já era namorado da vítima na época dos fatos; que estava com a vítima e alguns amigos na sua
casa bebendo; que a vítima não estava bebendo; que a vítima teve que sair para ir para uma aula de zumba; que o depoente não quis levá-la
porque estava embriagado; que a pessoa de Paulinho procurou uma pessoa de confiança para leva-la até o local; que procuraram o vizinho que
era de confiança, mas ele não estava em casa; que Paulinho disse que havia um rapaz em uma moto próximo à igreja e pediu-lhe para levar a
vítima até o local; que a vítima foi com esse rapaz, o qual era o acusado; que pouco tempo depois o depoente recebeu uma ligação da vítima e, ao
atender, aquela pediu socorro e logo em seguida a ligação foi interrompida; que o depoente com outros amigos saíram à procura da vítima; que
algum tempo depois já tomou conhecimento de que a vítima estava no hospital, bem como ficou sabendo que já haviam capturado o acusado;
que o acusado deixou a vítima próximo à casa desta após cometer os abusos; que a vítima disse que foi ameaçada pelo acusado; que a vítima
ficou com lesões no pescoço e nas pernas; que o celular da vítima foi encontrado com o acusado”.
A testemunha João Paulo Barbosa apresentou depoimento semelhante ao da testemunha anterior.
O réu, em sede de interrogatório, negou as acusações. Disse que tudo se tratava de uma invenção das vítimas. Afirmou ainda que o motivo de
terem criado tal fato seria eventual problema pessoal que teriam com seu avô.
Como se pode perceber, os depoimentos acima são bastante conclusivos quanto a atribuir ao réu a prática do crime de estupro narrado nos autos.
A vítima confirmou com riqueza de detalhes que o réu se ofereceu para deixar-lhe no local de destino e, no caminho, a conduziu para um matagal
e praticou os abusos, utilizando-se de ameaças.
Ademais, a testemunha Luiz Carlos, corroborando o depoimento da vítima, confirmou que recebeu uma ligação da vítima pedindo socorro, logo
após ter ela saído junto com o acusado.
Somado a isso, o laudo de fl. 28, além de atestar a ocorrência do ato sexual, identificando a presença de espermatozoides no corpo da vítima,
atestou que esta se encontrava com lesões, as quais eram compatíveis com a conduta perpetrada pelo acusado.
Os depoimentos testemunhais corroboraram sobremaneira o depoimento apresentado pela vítima, reforçando, assim, sua verossimilhança.
Saliente-se, outrossim, que nos crimes de natureza sexual o depoimento da vítima é sobremaneira relevante, principalmente quando se apresenta
coerente e condizente com os demais elementos probatórios.
Neste sentido, trago à colação os seguintes julgados:
EMENTA.AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA.
ABSOLVIÇÃO. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO N.º 7 DA
SÚMULA DO STJ. DEPOIMENTO DA VÍTIMA. PRECEDENTES. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO N.º 83 DA SÚMULA DO STJ. ACÓRDÃO
DO TRIBUNAL DE ORIGEM EM CONSONÂNCIA COM A ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL DESTA CORTE SUPERIOR. INSURGÊNCIA
DESPROVIDA.
1. Hipótese em que o agravante, condenado como incurso no artigo 217-A, caput, c/c art. 226, inciso II, ambos do Estatuto Repressivo, pretende
sua absolvição por insuficiência probatória.
2. O Tribunal local, após detida análise dos elementos colhidos no curso da instrução criminal, entendeu que o acervo probatório encampa com
exatidão os termos voltados para a prática do crime pelo qual o acusado foi condenado.
3. Segundo entendimento assente neste Sodalício, para se chegar a conclusão em sentido diverso, como pretendido na insurgência, é necessário
uma nova incursão sobre as provas produzidas no decorrer da ação penal, o que é vedado na via eleita pelo Enunciado n.º 7 da Súmula deste
Corte.
4. Nos crimes contra os costumes a palavra da vítima assume preponderante importância, se coerente e em consonância com as demais provas
coligidas nos autos, como é o caso da hipótese vertente, em que a ofendida expôs os fatos em conformidade com os demais elementos provatórios.
5. Aresto que se alinha a entendimento pacificado neste Sodalício, situação que atrai o óbice do Verbete Sumular n.º 83/STJ, também aplicável
ao recurso especial interposto com fundamento na alínea a do permissivo constitucional.
6. Agravo a que se nega provimento.
Origem: STJ AgRg no AREsp 727704 / PR
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL
2015/0142127-1

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No caso em tela, como dito, a vítima confirmou os fatos narrados na denúncia, descrevendo todos os detalhes da conduta praticada pelo acusado,
inclusive ressaltando que foi por ele ameaçada.
Anote-se ainda que a versão apresentada pelo réu de que tudo seria uma invenção da vítima não encontra amparo nos elementos colhidos
no processo.
Desse modo, não restam dúvidas quanto à configuração do crime de estupro.
De outra banda, no que se refere à imputação referente ao art. 157 do CP, verifica-se dos elementos produzidos em audiência que o réu
efetivamente subtraiu o celular da vítima, tanto que o referido item foi localizado junto com o acusado no momento em que foi ele capturado.
Contudo, as provas produzidas demonstraram que o réu, a despeito de ter subtraído o aparelho celular da vítima, não teria empregado de violência
nem ameaça para atingir tal fim, tendo em vista que somente desferiu um tapa no aparelho, fazendo-o cair, subtraindo-o logo em seguida.
Tal situação, é possível perceber que a conduta do réu melhor se enquadra no crime de furto, ante a ausência de elemento essencial à configuração
do crime de roubo, a saber, o emprego de grave ameaça ou violência.
Em tais situações, portanto, quando a instrução demonstra de forma cabal o cometimento de outra conduta criminosa, diferente daquela narrada
na inicial, revela-se possível a desclassificação da conduta do réu para alguma outra prevista no ordenamento.
No caso em análise, diante de toda a prova produzida, convenço-me da existência de prova da materialidade e da autoria em relação ao crime
de furto simples, em substituição à imputação do crime de roubo.
Analisando, assim, as condutas praticadas pelo réu, já comprovadas nos autos, com os elementos que constituem os tipos penais previstos nos
arts. 213 e 155, caput, do CP, é evidente que as ações por ele perpetradas se adequam perfeitamente às condutas ali descritas, haja vista restar
efetivamente demonstrada a prática dos atos libidinosos e conjunção carnal, com emprego de violência e ameaça em face da vítima, bem como
diante da comprovação de que o réu, na mesma ocasião, subtraiu o seu celular.
Por conseguinte, tendo sido os crimes praticados mediante duas ações distintas, com desígnios autônomos, é o caso de aplicação do cúmulo
material de pena, nos termos do art. 69 do CP.

3. DO DISPOSITIVO
ISSO POSTO, nos termos do artigo 387 do Código de Processo Penal, JULGO PROCEDENTE EM PARTE O PEDIDO CONTIDO NA DENÚNCIA
e CONDENO LEONARDO FERNANDES DA SILVA, com qualificação nestes autos, nas sanções dos arts. 213, caput, e 155, caput, na forma
do art. 69, todos do CP.
Passo a aplicar a pena.
SISTEMA TRIFÁSICO DO ART. 68 DO CÓDIGO PENAL
1º crime – art. 213 do CP
1. DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS (ART. 59 DO CP)
DA CULPABILIDADE
A conduta é extremamente reprovável e extrapola a normalidade do presente crime, considerando que o réu fingiu estar prestando um favor a
vítima para, em seguida, praticar o crime, situação que revela o seu dolo intenso.
DOS ANTECEDENTES
Nada consta.
DA CONDUTA SOCIAL
Não há elementos.
DA PERSONALIDADE DO AGENTE
O réu demonstra ser pessoa fria e dissimulada, o que deve ser considerado em seu desfavor.
DOS MOTIVOS
O motivo do crime foi a satisfação da lascívia, o qual já se encontra inserido na reprovabilidade considerada na fixação da pena em abstrato.
DAS CIRCUNSTÂNCIAS
O réu atraiu a vítima para um local ermo, como forma de facilitar o cometimento do crime, o que deve ser considerado em seu desfavor.
DAS CONSEQÜÊNCIAS DO CRIME
Consequências que, apesar de graves, não ultrapassam as inerentes ao tipo penal.
DO COMPORTAMENTO DA VÍTIMA
A vítima em nada contribuiu para o crime, o que deve ser considerado em desfavor do acusado.
DOSIMETRIA DA PENA
Nos termos do artigo 59 do CPB, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às
circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, fixo a pena base em 08 (OITO) ANOS DE RECLUSÃO.
2. CIRCUNSTÂNCIAS LEGAIS (ATENUANTES E AGRAVANTES)
Não há.

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3. CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÇÃO DE PENA


À míngua de causas de aumento ou de diminuição, a pena do réu, para este crime, fica em 08 (OITO) ANOS DE RECLUSÃO.

2º crime – art. 155, caput, do CP


1. DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS (ART. 59 DO CP)
DA CULPABILIDADE
Intensa é a reprovabilidade do fato praticado pelo réu, ultrapassando a normalidade para o referido crime, tendo em vista que o réu praticou o
crime com o intuito de assegurar a prática do estupro. Contudo, tal circunstância será analisada na fase seguinte de aplicação da pena.
DOS ANTECEDENTES
Nada consta.
DA CONDUTA SOCIAL
Sem elementos.
DA PERSONALIDADE DO AGENTE
Aferida negativamente, nos termos acima mencionados.
DOS MOTIVOS
Motivos são próprios do tipo penal.
DAS CIRCUNSTÂNCIAS
As circunstâncias também não excedem a figura típica penal.

DAS CONSEQÜÊNCIAS DO CRIME


Consequências inerentes ao tipo.
DO COMPORTAMENTO DA VÍTIMA
A vítima em nada contribuiu para a ação criminosa, o que deve, sem desconhecer o entendimento jurisprudencial atual acerca da matéria, ser
considerado em desfavor do acusado.
DOSIMETRIA DA PENA
Nos termos do artigo 59 do CPB, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade da agente, aos motivos, às
circunstâncias e conseqüências do crime, ao comportamento da vítima, fixo a pena base em 02 (DOIS) ANOS DE RECLUSÃO E 25 (VINTE
E CINCO) DIAS-MULTA.
2. CIRCUNSTÂNCIAS LEGAIS (ATENUANTES E AGRAVANTES)
Tendo o réu praticado o crime com fim de assegurar a consumação do delito de estupro, é o caso de incidência da circunstância agravante
prevista no art. 61, II, “b” do CP, razão pela qual aumento a reprimenda em 6 (seis) meses e 10 (dez) dias-multa, ficando, assim, em 02 (DOIS)
ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO E 30 (TRINTA) DIAS-MULTA.
3. CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÇÃO DE PENA
Presente a causa de aumento prevista no art. 155, §1º do CP, aumento a reprimenda em 1/3, ou seja, 05 (cinco) meses e cinco dias-multa, ficando
em 02 (DOIS) ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO E 30 (TRINTA) DIAS-MULTA.
APLICAÇÃO DA REGRA DO ART. 69 DO CPB
Em sendo aplicável ao caso a regra prevista no art. 69, caput, do CP, considerando a prática de dois crimes, mediante mais de uma ação, devem
as penas ser somadas.
Portanto, a pena do acusado fica, em definitivo, em 10 (DEZ) ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO E 30 (TRINTA) DIAS-MULTA.

DA DETRAÇÃO
Deixo de aplicar o que dispõe o art. 387, §2º do CPP, tendo em vista que, para a alteração do regime de cumprimento de pena,
deve-se considerar não só o abatimento da pena propriamente dito, mas também o decurso de tempo suficiente para a progressão, bem assim
as circunstâncias de natureza pessoal, o que, a meu ver, deve ser feito pelo juízo de execuções penais, sob pena de violação ao princípio da
isonomia, em prejuízo àqueles que já cumprem pena definitiva em regime mais gravoso.
DO REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA
Nos termos do que dispõe o art. 33, §2º, “a”, e §3º, do Código Penal, a pena do réu será cumprida inicialmente em regime fechado, em local e
na forma a serem determinados pelo Juiz das Execuções Penais.
Havendo recurso por parte da Promotoria ou Defesa, cumpra a Secretaria as disposições da Resolução nº 19/06, do Conselho da Nacional da
Justiça, expedindo-se guia de recolhimento provisório.
DECISÃO SOBRE A MANUTENÇÃO DA PRISÃO DO RÉU (art. 387, parágrafo único, CPP)
Não faz jus o sentenciado ao recurso desta decisão em liberdade, tendo em vista que se fazem presentes os motivos que autorizam a prisão
preventiva, conforme fora decretado nos autos, pelo que deverá aguardar o julgamento do recurso eventualmente interposto pela Defesa presos.

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Nessa linha de raciocínio jurídico, denego a possibilidade do(s) condenado(s) a responder(em) possível recurso em liberdade.
Havendo recurso, expeça-se desde já carta de guia provisória.
Após o trânsito em julgado:
• Preencha(m)-se o(s) boletim(ns) individual(is), encaminhando-o(s) ao Instituto de Identificação Tavares Buril (artigo 809 do CPP);
• Tenha(m) a(s) condenada(s) seu(s) nome(s) lançado(s) no rol dos culpados (art. 5º. LVII, da CF e artigo 393, II, do CPP);
• Expeça-se guia de recolhimento definitiva para a execução, encaminhando-a à Vara de Execução Penal competente (artigos 105 e
seguintes, da Lei nº 7210/84, e artigo 11, II, da Lei Complementar Estadual nº 031/2001);
• Comunique-se o deslinde da relação processual ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, para os fins previstos no artigo 15 da
Carta Magna através do Sistema INFODIP/TRE, nos termos do Provimento nº 011/2016-CGJ do TJPE;
• Após, promova-se o recambiamento do(s) detento(s) para a Unidade Penitenciária da comarca de Tacaimbó/PE.
P.R.I.
Ciência ao MP.
Custas pelo réu, com as ressalvas da Justiça Gratuita, ora deferida.
Correntes/PE, 12 de dezembro de 2020.

ANDRÉ SIMÕES NUNES


Juiz de Direito

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Custódia - Vara Única


1ª Vara da Comarca de Custódia
Processo nº 0000419-57.2020.8.17.2560
AUTOR: TACIO HENRIQUE LUNA ARAUJO
REU: LARISSA DA SILVA SIQUEIRA

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA


Prazo: 20 (vinte) dias
O Exmo. Sr. Dr. Manoel Belmiro Neto, Juiz Substituto da Comarca de Custódia, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o presente
edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da ação de oferta de alimentos c/c pleito
de guarda e regulamentação de visitas com pedido de liminar, do processo judicial eletrônico sob o nº 0000419-57.2020.8.17.2560, proposta
por AUTOR: TACIO HENRIQUE LUNA ARAUJO, em favor de REU: LARISSA DA SILVA SIQUEIRA, que tem por finalidade a intimação da
pessoa acima qualificada da prolação de sentença de ID 72886413 . Observação: O presente processo tramita de forma eletrônica através
do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a
utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet:
http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros,
eu, SHEILA LILIANY RODRIGUES DE SOUZA, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
CUSTÓDIA, 23 de dezembro de 2020.
Manoel Belmiro Neto
Juiz Substituto

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Escada - Vara Criminal


Juízo de Direito - Primeira Vara da Comarca de Escada

Edital de Citação

Expediente: nº 2020.0918.004267
Prazo do Edital : de vinte (20) dias

O Doutor(a)Claudio Américo de Miranda Junior, Juiz de Direito, da Primeira Vara da Comarca de Escada/PE.

FAZ SABER a(o) ROSANA FERREIRA DA SILVA , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à R DR. EZEQUIEL DE BARROS, s/n - MARACUJÁ Escada/PE Telefone: (081)3534-8923 - (081)3534-8927, tramita a ação de Ação
Penal - Procedimento Ordinário, sob o nº 0000579-72.2019.8.17.0570, aforada pelo Ministério Público de Pernambuco, em desfavor da acusada
e outros.

Assim, fica o mesmo CITADO para oferecer resposta a acusação no prazo de 10(dez) dias

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Gilmar Silva de Souza, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Claudio Américo de Miranda Junior


Juiz de Direito

EDITAL DE CITAÇÃO

Processo nº: 0000478-98.2020.8.17.0570


Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Expediente nº: 2020.0918.004300

Prazo do Edital :de quinze (15) dias

O Doutor Claudio Américo de Miranda Junior, Juiz de Direito, da Primeira Vara da Comarca de Escada/PE.

FAZ SABER a(o) JOSÉ AUGUSTO SOUSA DOS SANTOS , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo
de Direito, situado à R DR. EZEQUIEL DE BARROS, s/n - MARACUJÁ Escada/PE Telefone: (081)3534-8923 - (081)3534-8927, tramita a ação
de Ação Penal de Competência do Júri, sob o nº 0000478-98.2020.8.17.0570, aforada pelo Ministério Público de Pernambuco, em desfavor do
acusado acima especificado e outro.

Assim, fica o mesmo CITADO para responder a ação ou requerer a purgação da mora, querendo, no prazo de 15 dias contados do
transcurso deste edital. Apresentar resposta à acusação no prazo de 10(dez) dias.

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Gilmar Silva de Souza, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Escada (PE), 21/12/2020

Claudio Américo de Miranda Junior


Juiz de Direito
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário

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R Dr. Ezequiel de Barros, S/N, Maracujá, ESCADA - PE - CEP: 55500-000

1ª Vara da Comarca de Escada


Processo nº 0000690-36.2020.8.17.2570
AUTOR: JOSE ANTONIO DE OLIVEIRA
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Escada, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a TERCEIROS INCERTOS E NÃO
SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS , os quais se encontram em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à R Dr.
Ezequiel de Barros, S/N, Maracujá, ESCADA - PE - CEP: 55500-000, tramita a ação de USUCAPIÃO (49), Processo Judicial Eletrônico - PJe
0000690-36.2020.8.17.2570, proposta por AUTOR: JOSE ANTONIO DE OLIVEIRA. Assim, ficam os TERCEIROS INCERTOS E NÃO SABIDOS
e demais interessados CITADOS para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital.
Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)
(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O
presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar
consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser
feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem
ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . Objeto da
ação : Imóvel localizado à Rua da Matriz, nº 120 e 120A, Bairro Centro, Escada/PE, CEP nº 55.500-000 . E, para que chegue ao conhecimento
de todos, partes e terceiros, eu, THIAGO JOSE CAVALCANTI SILVA, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
ESCADA, 23 de dezembro de 2020.

Cláudio Américo de Miranda Júnior


Juiz de Direito

1ª Vara da Comarca de Escada


Processo nº 0000291-12.2017.8.17.2570
REQUERENTE: ADRIANA ANGELINA DA SILVA
REQUERIDO: FERNANDO LUIS

EDITAL DE INTERDIÇÃO
2ª PUBLICAÇÃO

O Juiz Cláudio Américo de Miranda Júnior da Primeira Vara da Comarca de Escada, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o presente
edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo
judicial eletrônico sob o nº 0000291-12.2017.8.17.2570, proposta por ADRIANA ANGELINA DA SILVA , brasileira, solteira, filha de Josefa
Angelina da silva, portadora da cédula de identidade sob o nº 5.748.319 SSP/PE, portadora do CPF/MF nº 097.493.194-27, residente e domiciliada
na Rua Dezesseis, nº 65, Nova Escada – Escada/PE - CEP. 55.500-000 em favor de FERNANDO LUIS BISPO , brasileiro, solteiro, beneficiário
da Previdência social nº 1009498727, analfabeto, filho de Amara Francisca da Conceição ( falecida ), portador da cédula de identidade
nº 3.676.820 SSP/PE, inscrito no CPF/MF sob o nº 661.155.584-68, residente no mesmo endereço da curadora. CAUSA DA INTERDIÇÃO E
LIMITES DE CURATELA: Portador de um quadro de estado crônico da evolução de uma doença esquizofrênica com uma progressão nítida de
um estádio precoce CID 10 F20 (Esquizofrenia); CID 10 F10.2(Dependência Alcoólica); CID 10 F51 (Insônia não Orgânica) e sendo
a debilidade permanente, cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo: “ É o breve
relatório. Decido . A perícia médica no ID nº 40964817, diagnosticou que o interditando sofre de um quadro de estado crônico da evolução de
uma doença esquizofrênica com uma progressão nítida de um estádio precoce CID 10 F20 (Esquizofrenia); CID 10 F10.2(Dependência
Alcoólica); CID 10 F51 (Insônia não Orgânica) e sendo a debilidade permanente. Isto posto, defiro o presente pedido nos seus termos, com fulcro
no art. 1.184 do Código de Processo Civil, determinando a interdição de Fernando Luiz Bispo, nomeando como sua curadora a Sr.ª Adriana
Angelina da Silva, nos termos do art. 1.183, §único. Cumpra-se. Após o cumprimento, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
ESCADA, 26 de agosto de 2020 Juiz(a) de Direito ” . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital.

Eu, ELIANE DE FÁTIMA ARAUJO SILVA OLIVEIRA, digitei e submeti a conferência e assinatura.

Escada, 4 de dezembro de 2020.

CLÁUDIO AMÉRICO DE MIRANDA JÚNIOR


Juiz de Direito
(Assinado eletronicamente)

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A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [ https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam ], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.

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Gameleira - Vara Única


PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Vara Única da Comarca de Gameleira
Fórum Dr. Onofre de Barros - R José Barradas, 81 - Centro Gameleira/PE CEP: 55530000 Telefone: (081)3679.2913

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Dia 23/12/2020

Processo nº: 0000138-71.2020.8.17.0630


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2020.0920.001284
Partes: Acusado Elias José dos Santos Filho
Acusado RODRIGO DA SILVA BARBOSA
Acusado LEANDRO DE LIMA CÂNDIDO
Acusado HUMBERTO JOSÉ DO NASCIMENTO AMORIM
Acusado SANDRO JOSÉ ALVES
Vítima MERCADINHO DA MATA

DoutoraTatiana Cristina Bezerra Salgado, Juiz de Direito,

Pelo presente, fica o advogado :

Wilsses Dyego de Moraes Bastos – OAB-PE 50.333

Pelo presente edital intimo o advogado supracitado, intimado da decisão transcrita abaixo.

NPU: 0000138-71.2020.8.17.0630

DECISÃO

Cuida-se de pedido de revogação de preventiva apresentado pelo réu ELIAS JOSÉ DOS SANTOS FILHO.
Com a peça apresentada, descreveu, em resumo, que não subsistem os elementos que decretaram a prisão preventiva do
requerente, sobretudo porque há confissão no caso em apreço, bem como a menor participação no delito (uma vez que ele “só saiu do carro,
mas que não chegou a entrar nem ameaçar nenhuma pessoa”). Disse, também, que há primariedade de sua parte, assim como que possui
residência fixa e é cortador de cana.
Ao requerimento descrito foram juntados os documentos de fls. 186/188.
Intimado, o Ministério Público se manifestou pela manutenção da preventiva.
É o que havia de importante a relatar. Decido.
Dispõe o art. 312 do CPP que:
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal
ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo
estado de liberdade do imputado.
§ 1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras
medidas cautelares (art. 282, § 4o).
§ 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em receio de perigo e existência concreta de fatos novos
ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada.
No caso em apreço, a prisão preventiva fora decretada quando da audiência de custódia (fls. 33/verso/35).
Já com a decisão de fls. 151/153 mantive as prisões preventivas dos acusados Rodrigo da Silva Barbosa e Humberto José do
Nascimento Amorim, haja vista o indeferimento dos pedidos de revogação das preventivas impostas.

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Com relação ao agora requerente, não há motivos que afastem os delineamentos contidos na decisão que impôs a preventiva
narrada, conforme passo a delinear.
Embora haja a juntada de comprovante de residência, fls. 186, este não se encontra em nome do réu, tampouco de qualquer
pessoa com a qual possua parentesco, haja vista que não restou comprovado nos autos tal hipótese.
Noutra análise, embora descreva que ocupa o emprego de cortador de cana, do mesmo modo não há prova nos autos de tal
alegação.
Por sua vez, no que concerne aos elementos da empreitada criminosa, ainda assim não assiste razão ao acusado para fins de
revogação da preventiva.
Não obstante alegue que sua participação foi de menor importância, esta narrativa não é o que se percebe, até então, da situação
fático-processual, sobretudo porque houve a confissão do roubo majorado (praticado em concurso de pessoas e com emprego de arma de fogo),
sendo certo que a conduta de permanecer no veículo utilizado na empreitada, para fins de auxiliar diretamente os demais comparsas, em tese,
constitui elemento imprescindível à configuração do crime confessado, e não participação irrelevante, conforme tenta crer o réu, notadamente
porque caso não houvesse a conduta descrita, certamente não haveria a facilitação para o crime observado e a concretização deste.
Em ato contínuo, vale destacar, em regra, a eventual pena a ser aplicada ao réu não será, em tese, menor que 08 anos, dada a
soma das penas de que trata a imputação correspondente, qual seja, art. 157, §2º, II, §2º-A, I, c/c art. 288 do CP, assim dispostos:
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer
meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
§ 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo;
Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.
Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente.
Outrossim, vale destacar, o regime inicialmente a ser cumprido, em caso de eventual condenação, levará em conta também o
disposto no art. 33, §3º, do CP, assim disposto, o que não pode ser aferido tão somente de forma abstrata neste momento processual:

§ 3º - A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios previstos no art. 59 deste
Código.
Por fim, não há qualquer elemento nos autos que afaste a conclusão da necessidade de imposição da prisão preventiva, conforme estampado na
decisão de fls. 33/35, notadamente visando ao resguardo da ordem pública, dada a gravidade, em tese, dos crimes praticados (roubo majorado,
em concurso de pessoas, com emprego de arma de fogo e mediante associação criminosa), sobretudo diante de suas recentes constatações
(crimes praticados em 24 de outubro de 2020, ou seja, há dois meses), de modo que subsiste a contemporaneidade dos fatos e da medida
imposta.
Portanto, não há razão para a revogação da prisão, tampouco a sua substituição por medida cautelar diversa da prisão, conforme decisões
anteriores, inclusive.
Ante o exposto, INDEFIRO o pedido apresentado. MANTENHO a prisão preventiva em desfavor de ELIAS JOSÉ DOS SANTOS FILHO ,
já qualificado nos autos.
Cumpram-se com as anotações necessárias nos sistemas correspondentes.
Certifique a secretaria se o Advogado Dr. Rudimar Rodrigues foi intimado e se aceitou ou não o encargo imposto com o despacho de fls. 174.

Gameleira, 23 de dezembro de 2020.

Tatiana Cristina Bezerra Salgado


Juíza de Direito em exercício cumulativo

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Única da Comarca de Gameleira
Fórum Dr. Onofre de Barros - R José Barradas, 81 - Centro Gameleira/PE CEP: 55530000 Telefone: (081)3679.2913

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Dia 23/12/2020

Processo nº: 0000005-29.2020.8.17.0630


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2020.0920.001285

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Partes: Acusado CICERO WEVERSON DA SILVA


Vítima Emanuel Messias do Nascimento
Vítima LUCIANO FERREIRA DE BARROS

Dr. Tatiana Cristina Bezerra Salgado, Juiz de Direito,

Pelo presente, fica o advogado :

Thúlio Mendes de Souza – OAB-PE 37.699

Pelo presente edital intimo o advogado supracitado, intimado para que no prazo de 10 dias apresentar comprovante de residência do acusado,
bem como de trabalho lícito.

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Garanhuns -1ª Vara Cível


Primeira Vara Cível da Comarca de Garanhuns

Juiz de Direito: Enéas Oliveira da Rocha


Chefe de Secretaria: Maria Glauciane Ramos de Oliveira

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO ORDINATÓRIO exarado, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:

Processo nº 0002333-82.2009.8.17.0640
AUTOR: BANCO DO NORDESTE
GILDO TAVARES DE MELO JUNIOR - OAB PE14096
HUMBERTO RODRIGUES DE OLIVEIRA - OAB PE22208-D
Sergio Rogerio Lins do Rego Barros - OAB PE0013236-D
REU: ANTONIO AZEVEDO DE CARVALHO
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo as partes para ciência de que o processo acima indicado prosseguirá em
meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, em dobro para DPPE, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.

Dado e passado aos 30 dias de novembro de 2020, na secretaria da 1ª Vara Cível da comarca de Garanhuns. Eu, _____________, José Belmiro
Neto, técnico judiciário, digitei este expediente, submetendo-o à conferência e subscrição.

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Garanhuns - 3ª Vara Cível


Processo Nº: 0001704-06.2012.8.17.0640
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Garavelo & Cia
Advogado: SP049889 - IVO RODRIGUES DO NASCIMENTO
Advogado: SP113998 - ROSEMEIRE ZANELA
Executado: Claudio Mario da Silva
Executado: Cleovaldo Jose de Lima e Silva
Executado: José Neto de Lima
Advogado: PE007004 - Cleovaldo José de Lima e Silva
INTIMAÇÃO:
Ficam as partes INTIMADAS de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-
se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação. Ficam também INTIMADAS
na hipótese em que, alguma das partes esteja representada por advogado(s) não cadastrado(s) no Sistema PJe 1º Grau, para que, no prazo
de 15 (quinze) dias, providencie(m) o cadastramento.

Terceira Vara Cível da Comarca de Garanhuns

Juiz de Direito: Alyne Dionísio Barbosa Padilha (Substituto)

Chefe de Secretaria: Inalva Aleixo de Almeida Dantas


Data: 23/12/2020

Pauta de Sentenças Nº 00012/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2020/00002


Processo Nº: 0000713-64.2011.8.17.0640
Natureza da Ação: Embargos à Execução
Embargante: INSS
Embargado: MARIA DELMA DUARTE GUEIROS
Advogado: PE007031 - Sebastião Correia Ramos

Processo n. 000713-64.2011.8.17.0640 SENTENÇAVistos etc.I - RELATÓRIO Tratam-se de embargos à execução, propostos pelo Embargante
em face da Embargada, contra a execução da sentença proferida nos autos 5-25.1985, às fls. 90/94 daqueles autos. Na inicial, a embargante
arguiu a ausência de informação nos autos acerca do salário profissional da categoria ao tempo do óbito, o que inviabilizaria a realização do
cálculo da RMI. Adiante, também embargou o montante atribuído ao pecúlio pela parte exequente (30 (trinta) salários do mês de falecimento),
argumentando que seria aplicável o art. 8.213/91, que segundo Ele estaria vigente ao tempo do óbito. Embargou, ainda, a vinculação do MR ao
valor do piso salarial da categoria de motorista, arguindo a desconsideração de que apenas o RMI é equivalente a esse piso salarial, sendo as
demais parcelas reajustadas conforme os índices oficiais do Regime Geral da Previdência Social. Por fim, no tocante aos honorários, sustentou
que a sentença condenou em 20% sobre o valor da causa, mas a exequente calculou os honorários aplicando 20% sobre todas as parcelas
devidas, inclusive após a sentença. Intimada, a embargada não impugnou especificamente os embargos. Decisão de fls. 66 manteve o valor
do pecúlio em 30 vezes o valor de referência, nos termos do art. 7º da Lei n° 6.367/76, por entender inaplicável a Lei 8.213/91, ante a sua
inexistência à época. Por conseguinte determinou o cálculo dos honorários sobre o valor da causa, por estar transitada em julgado a sentença
que assim arbitrou. Realizado o cálculo em 12/12/2013 (fl. 69) e intimadas as partes, a embargada apenas impugnou a não inclusão do cálculo
dos honorários advocatícios no montante (fl. 78). Por sua vez, a parte embargante apenas juntou um parecer da PROSGAR (fls. 81/88) contendo
cálculos e que discorda do valor de referência utilizado pela contadoria como sendo o salário do profissional da categoria, à época, sob o
fundamento de que o valor de referência correto seria o constante no Decreto 90.395/1984, correspondente ao valor individual de $62.175.80, o
que totalizaria no pecúlio de $1.865.274,00. Por conseguinte, discorda da correção monetária utilizada, argumentando que a contadoria procedeu
a inclusão dos percentuais expurgados pelos planos econômicos, e quanto aos juros, discorda da não aplicação da metodologia prevista na
MP 567/2012. Relatado. DECIDO. II - FUNDAMENTAÇÃO Tratam-se de embargos à execução, em que a embargante busca a diminuição
dos cálculos apresentados pela parte exequente, assim como impugna os cálculos confeccionados pela contadoria, posteriormente, a par dos
fundamentos acima apresentados. Pois bem. Analisando o primeiro objeto dos embargos, no que pertine à impossibilidade de quantificação do
montante do valor devido a título de benefício previdenciário pela ausência de informação acerca do valor do salário profissional da categoria
ao tempo do óbito, entendo parcialmente procedente. Insta salientar que a embargante se insurge contra a tabela remetida pelo Sindicato dos

352
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Trabalhadores em Transporte (fl. 18/20), em consta a informação de que no ano anterior, o salário da categoria correspondia a aproximadamente
3 vezes o salário mínimo vigente, sendo que no ano do óbito teria dobrado e, a partir do ano seguinte, retornado ao patamar até então registrado
(de aproximadamente 3 vezes o salário mínimo). Impende frisar que quando intimada para apresentar comprovante idôneo de que o valor de
referência calculado foi fraudado, sob pena de se aceitar os valores já consignados (despacho de fl. 101), a embargante quedou-se inerte e
não o apresentou, embora possivelmente possua informações em seu banco de dados para demonstrar qual o salário da categoria vigente à
época, a partir da planilha de dados de outros profissionais que laboravam como motoristas Não bastasse isso, conforme é do conhecimento
geral, inclusive registrado nos livros de história, o ano de 1985 foi registrado como um dos períodos em que a inflação anual atingiu o patamar
insustentável de 239%, batendo o recorde histórico. Em dezembro, alcançou quase 16% ao mês, também uma marca inédita até então, sendo
essa a possível causa de que tenha havido esse súbito aumento, que somente foi parcialmente amenizado com a adoção de algumas medidas
econômicas, como a implantação do plano cruzado, por exemplo, por meio do Decreto-Lei 2.284/86, em 10 de março de 1986, em que 1.000
(mil) cruzeiros passaram a ser convertidos em 1 (um) cruzado (Art. 8º, parágrafo § 1°). Tanto são notórios os reflexos da hiperinflação de 1985,
que se pode notar, pelo próprio relatório juntado pela embargante à fl. 87, que até o valor de referência de que tratam os autos triplicou no ano de
1985, subindo de 62.175,80 até abril, para 196.353,40, em novembro de 1985. Quanto à integralidade do benefício, dispõe a Lei . 6.367/76:Art.
4º Em caso de acidente do trabalho, os segurados de que trata o Art. 1º e seus dependentes terão direito, independentemente de período de
carência, às prestações previdenciárias cabíveis, observado o disposto nesta lei.Art. 5º Os benefícios por acidente do trabalho serão calculados,
concedidos, mantidos e reajustados na forma do regime de previdência social do INPS, salvo no tocante aos valores dos benefícios de que trata
este artigo, que serão os seguintes:[...]II - aposentadoria por invalidez - valor mensal igual ao do salário-de-contribuição vigente no dia do acidente,
não podendo ser inferior ao de seu salário-de-benefício;III - pensão - valor mensal igual ao estabelecido no item II, qualquer que seja o número
inicial de dependentes. Não obstante, por outro lado, visando justamente a dar estabilidade e assegurar a integridade do sistema previdenciário, o
parágrafo primeiro desse artigo quinto assim dispõe:§ 1º Não serão considerados para a fixação do salário-de-contribuição de que trata este artigo
os aumentos que excedam os limites legais, inclusive os voluntariamente concedidos nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao início
do benefício salvo se resultantes de promoções reguladas por normas gerais da empresa admitidas pela legislação do trabalho, de sentenças
normativas ou de reajustamentos salariais obtidos pela categoria respectiva. (grifei) Analisando esse dispositivo e o interpretando a par do espírito
normativo que o ensejou, verifico que o legislador buscou resguardar a segurança jurídica na manutenção do sistema previdenciário, o deixando
a salvo de qualquer sorte de fatores que pudessem influenciar em repentinos aumentos direcionados a beneficiar eventuais interessados e
prejudicar a saúde do Sistema. Na hipótese versada nos autos, verificamos que o aumento em patamar elevado foi ocasionado sobretudo pela
hiperinflação, e que tão logo houve o aumento do salário mínimo no ano seguinte, em janeiro de 1986, de Cr$ 166.560,00 para Cr$ 600.000,00, a
proporção entre eles foi restabelecida, voltando ao patamar histórico correspondente a média de 3,84 (três vírgula oitenta e cinco) vezes o salário
mínimo. Assim, entendo por bem aplicar a norma supra referida para, entendendo tratar-se de fato extraordinário o aumento na proporção entre
o salário profissional e o salário mínimo (indo pra 7,3 vezes), ocorrido em janeiro do ano de 1985, motivado por força maior (hiperinflação), e,
embora tome por parâmetro o valor monetário pago à época (Cr$ 1.215.722,00), desconsidero o aumento dessa proporção entre ele e o salário
mínimo, e passo a considerar a proporção estabelecida em janeiro de 1986 (3,84 (três vírgula oitenta e quatro) vezes o salário mínimo vigente),
quando, após o aumento expressivo do salário mínimo (de Cr$ 166.560,00 para Cr$ 600.000,00), voltou a refletir a média histórica dessa relação.
Por conseguinte, no tocante ao segundo objeto dos embargos, referente ao valor do pecúlio, aduz, a embargante, que esse deveria corresponder
ao salário mínimo vigente à época, fundamento o seu argumento no art. 83 da Lei n. 8.213/91, que nem ao menos existia ao tempo do acidente.
Sustenta, Ela, que o valor do pecúlio seria 50% do limite do salário de contribuição em 02/1985, o que equivaleria a $ 1.665,600. Ocorre que, além
de esse argumento já ter sido afastado pela decisão de fl. 66, a Lei que disciplinava o pecúlio era a de n. 6.367/76, segundo a qual: Art. 7º Em caso
de morte decorrente de acidente do trabalho, será também devido aos dependentes do acidentado um pecúlio no valor de 30 (trinta) vezes o valor
de referência, fixado nos termos da Lei número 6.205, de 29 de abril de 1975, vigente na localidade de trabalho do acidentado. (grifei) Ora, a teor
do próprio anexo do Decreto n. 90.395/84, juntado aos autos pela embargante (fl. 88), o pecúlio para quem percebesse um salário mínimo regional
seria o equivalente a Cr$ 62.175,00 (sessenta e dois mil, cento e setenta e cinco cruzeiros), de modo que o contrato de trabalho que previsse
o pagamento de 3,5 vezes o salário mínimo regional, por exemplo, teria como valor de referência o pagamento de Cr$ 240.962,00 (duzentos e
quarenta, novecentos e sessenta e dois cruzeiros). Destarte, conforme se pode concluir, o valor de referência era variável de acordo o salário
do trabalhador, de modo que se esse superasse o salário mínimo, o valor de referência mínimo, que era de Cr$ 62.175,00, seria multiplicado
na mesma proporção em que o salário profissional superasse o salário mínimo. No caso dos autos, considerando que o salário profissional do
trabalhador será considerado na proporção de 3,84 vezes o salário mínimo, conforme já disposto acima, o valor individual de referência seria
uma regra de três simples entre o resultado de quem recebia 3,5 salários mínimos, que era exatamente Cr$ 240.962,00, conforme o anexo do
Decreto, e quem percebia 3,84, como no caso, aumentando-se na mesma proporção, devendo esse valor ainda ser multiplicado por 30 vezes, a
título de pecúlio, conforme o art. 7° da Lei 66.367/76, a título de indenização de pecúlio devido aos dependentes no tempo do óbito. Com relação
ao terceiro objeto dos embargos, que trata sobre o fator de correção previdenciária e sua vinculação ao salário mínimo, se insurge a embargante
aduzindo que a contadoria judicial teria desprezado o fato de que apenas a atualização do RMI é vinculado ao salário mínimo, e não o benefício
previdenciário (MR), sustentando ter, esse, regramento próprio segundo índices oficiais do Regime Geral de Previdência Social. Não obstante,
segundo a ADCT Art. 58: "Os benefícios de prestação continuada, mantidos pela previdência social na data da promulgação da Constituição,
terão seus valores revistos, a fim de que seja restabelecido o poder aquisitivo, expresso em número de salários mínimos, que tinham na data de
sua concessão". Assim, os benefícios concedidos até a promulgação da emenda, como o do presente caso, devem ser atualizados na mesma
proporção dos salários mínimos da época de sua concessão. Este período é chamado de "Equivalência Salarial", que assegura a igualdade de
tratamento remuneratório, devendo ser assegurada a manutenção da mesma proporção entre ambos, que, na hipótese, é de 3,5 (três vírgula
cinco) vezes os salários pagos desde então, acompanhando a sua evolução histórica no tempo. Sendo assim, tratando-se de benefício anterior
à própria Ordem Constitucional, deve obedecer ao regramento estabelecido na mencionada ADCT, de modo que continua a ser vinculado e
atualizado pelo valor do salário mínimo até os dias atuais. Por fim, quanto ao último objeto dos embargos, que trata sobre o pagamento de
honorários de sucumbência, esse já foi suficientemente dirimido pela decisão de fls. 66, que reconheceu o trânsito em julgado e esclareceu que,
de fato, os honorários incidirão sobre o valor declarado da causa, e não da condenação.III - DISPOSITIVO Posto isso, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTES OS EMBARGOS para, reconhecendo parcial incorreção dos cálculos apresentados, determinar o seu refazimento tendo em
conta os seguintes parâmetros:a) O salário profissional da categoria a ser considerado como parâmetro de pagamento do benefício previdenciário
será de Cr$ 1.215.722,00 (vigente na data do óbito), porém para fins de vinculação ao salário mínimo, o salário será tido na proporção de 3,84
vezes o salário mínimo, que foi a proporção verificada em jan/86, quando foi restabelecida a diferença entre o salário profissional e o salário
mínimo, com o aumento deste de 166.560,00 para 600.000,00.b) O valor do pecúlio será o resultado de uma regra de três simples entre o
montante de quem recebia 3,5 salários mínimos, que era exatamente Cr$ 240.962,00, conforme o anexo do Decreto, e quem percebia 3,84, como
no caso, aumentando-se na mesma proporção, devendo, ainda, esse valor ser multiplicado por 30 vezes, conforme o art. 7° da Lei 66.367/76,
a título de indenização de pecúlio devido aos dependentes no tempo do óbito.c) O fator de correção previdenciária e sua vinculação ao salário
mínimo obedecerá ao Art. 58 das ADCTs, de modo que o benefício representará a proporção de 3,84 vezes o salário mínimo vigente em cada
ano, devendo haver o desconto do benefício já pago mensalmente em cada período, e sobre a diferença apurada, incidir os fatores de correção
cabíveis e vigentes durante cada período;d) Os honorários advocatícios de 20% de que trata a sentença devem ser contabilizados sobre o valor
da causa, e não sobre o montante da condenação. Intime-se a embargada para apresentar nos autos principais, no prazo de 10 dias, relatório
contendo todos os valores pagos a título de pensão aos beneficiários da presente execução, para o fim de possibilitar o desconto dos referidos
valores do montante eventualmente devido, sob pena de, não o apresentando, ser considerado o valor individual do salário mínimo de cada

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época. Junte-se cópia da presente aos autos n. 5-25.1985.8.17.0640. Após o trânsito em julgado, remetam-se à contadoria. P. R. I. Garanhuns,
23/01/2020. Alyne Dionísio Barbosa PadilhaJuíza de Direito Substituta

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Garanhuns - 1ª Vara de Família e Registro Civil

EDITAL DE INTIMAÇÃO – DECRETAÇÃO DE REVELIA

Processo nº 0004606-96.2019.8.17.2640
REQUERENTE: JOSE AROLDO DA SILVA
REQUERIDA: MARIA IZABEL MENDES DA SILVA

DECISÃO: Decreto a revelia da ré, Maria Izabel Mendes da Silva. Publique-se. Nomeio curador da ré revel, Dr. Ivanildo dos Santos Pereira,
advogado do NPJ-AESGA que deverá ser intimado da nomeação e para apresentar defesa. Apresentada a defesa da ré, voltem-me os autos
conclusos para sentença. GARANHUNS, 18 de dezembro de 2020. Juiz(a) de Direito

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Goiana - 1ª Vara
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
1ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE
RUA HISTORIADOR ANTÔNIO CORREIA DE OLIVEIRA A. FILHO, S/N - LOTEAMENTO
BOA VISTA, GOIANA/PE - CEP: 55900000 (FORUM DES. NUNES MACHADO)
EDITAL DE HASTA PÚBLICA ( EXCLUSIVAMENTE ELETRÔNICA ) E INTIMAÇÃO
A Juíza de direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE, Dra. MARIA DO ROSÁRIO ARRUDA DE OLIVEIRA, no uso de suas
atribuições legais, etc., faz saber a quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento que esta Vara levará à alienação
em arrematação pública o bem penhorado nos autos do processo a seguir relacionado, NA MODALIDADE EXCLUSIVAMENTE ON LINE
, através do site www.leilaopernambuco.com.br, nas datas, local e sob as condições adiante descritas:
PROCESSO N° 0002242-93.2018.8.17.2218
EXEQUENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.571.982/0001-25
PGE - PROCURADORIA DA FAZENDA ESTADUAL - EXECUÇÃO FISCAL
(REPRESENTANTE)
EXECUTADO (A): ROSANGELA MARTA LOURENCO DE OLIVEIRA - CPF 060.972.904-70
1.º PRAÇA: DIA 23/02/2021, às 11:30h, por preço igual ou superior ao valor da avaliação.
2.º PRAÇA: DIA 09/03/2021, às 11:30h, por preço igual ou superior à 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem
imóvel, e 30% (Trinta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem móvel (art. 891, P.U., CPC).
LOCAL: LEILÃO EXCLUSIVAMENTE ONLINE, O leiloeiro apregoará do seu escritório, transmitindo o vídeo e áudio do leilão em tempo
real.
Obs.: A habilitação do login no site do leiloeiro dependerá de cadastramento prévio e envio de documentos por e-mail, conforme descrito
nas Regras de Participação constantes deste Edital.
LEILOEIRO PÚBLICO OFICIAL: DANIEL CINTRA ZANELLA | JUCEPE 373 |Site: www.leilaopernambuco.com.br | E-mail:
contato@leilaopernambuco.com.br | Celular/ Whatsapp: (81) 99680-0102.
---------------------------------- PENHORA ---------------------------------------
FIAT/UNO WAY 1.0, placa: PEY9030, ano 2011/2012, avaliado em R$ 21.265,00 (vinte e um mil, duzentos e sessenta e cinco reais)
Localizacao do bem: ENGENHO DIAMANTE, 1, CASA, ZONA RURAL, GOIANA - PE - CEP: 55900-000
Valor da Avaliacao: R$ 21.265,00
Data da Penhora: 13/09/2019
Execução: R$ 7.554,05, atualizado até 14/11/2018.
Fiel depositaria: ROSANGELA MARTA LOURENCO DE OLIVEIRA
CONDIÇÕES DA ARREMATAÇÃO:
1) A arrematação será feita à vista pela melhor oferta e os lances serão livres. O pagamento do lance deve ser realizado no prazo de 5 dias úteis
após o deferimento do pelo Juízo (art. 892, CPC), e se dará por meio de depósito judicial, vinculado ao processo.
2) A comissão do leiloeiro será de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação (art. 884, parágrafo único, CPC), devendo ser depositada
no mesmo prazo supramencionado por depósito em conta a ser informada pelo leiloeiro.
3) Os comprovantes de pagamento do lance e da comissão do leiloeiro terão de ser anexados aos autos do processo para comprovação da sua
integralização e do cumprimento dos prazos mencionados neste Edital.
4) Poderá ser admitido o parcelamento, nos termos e sob as condições descritas no art. 895, do CPC, mediante requerimento específico
protocolado nos autos antes do leilão, a ser apreciado após, caso e se não houver lance a vista para o bem. No caso de parcelamento do lance,
a comissão do leiloeiro é paga integralmente no mesmo dia do pagamento do sinal.
5) Não serão aceitos lances inferiores a 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem imóvel, e 30% (Trinta por cento) do
valor da avaliação, em caso de bem móvel (art. 891, parágrafo único, CPC).
6) O bem será alienado no estado de conservação em que se encontra (em caráter Ad Corpus ), não cabendo à Justiça ou ao Leiloeiro qualquer
responsabilidade quanto a consertos e/ou reparos, nem quanto a despesas de transporte, retirada, embalagem e similares, nem mesmo quanto
aos custos para regularização perante os órgãos competentes (art. 500 § 3º do Código Civil).
7) No caso de lance válido, lavrar-se-á de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, CPC). Qualquer que seja a modalidade de leilão,
assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada perfeita, acabada e irretratável (art. 903, CPC)
8) O arrematante/alienante ficará isento dos créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a
posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestacao de servicos referentes a tais bens, ou a contribuicões de melhoria da
Uniao, Estados e Municípios e Distrito Federal, salvo quando conste do título a prova de sua quitacao, seja em hasta pública ou em alienacao
particular, estejam ou nao inscritos na dívida ativa (art.130, parágrafo único do CTN)
9) O executado poderá, a qualquer tempo, antes da arrematação, remir a execução, mediante pagamento ou depósito do valor atualizado da
dívida, acrescido dos encargos, custas e honorários advocatícios (art. 826 do CPC).

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10) Requerida a remição ou realizado acordo nos 20 (vinte) dias úteis anteriores ao leilão, deverá o devedor responder ainda pela comissão do
leiloeiro de 5% sobre o valor da remição ou acordo.
11) Se o exequente arrematar os bens e for o único credor, não estará obrigado a exibir o preço, mas, se o valor dos bens exceder ao seu crédito,
depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo leilão, à custa
do exequente (art. 892, § 1º do CPC). Nesta hipótese, o exequente, sendo considerado arrematante para todos os fins, deverá pagar também
comissão ao leiloeiro de 5% sobre o valor da arrematação.
OUTRAS OBSERVAÇÕES:
1) No caso de inadimplência do arrematante, submeter-se-á este às penalidades da Lei, além da perda do valor da Comissão do Leiloeiro (art.
39 do Decreto n.º 21.981/32). O inadimplente também perderá o valor da caução e a quantia que já tiver integralizado, podendo não ser mais
admitido a participar de outros leilões ou praças nesta Vara, e podendo ser considerado remisso, nos termos do art. 897 do CPC/2015.
2) Não serão aceitas desistências dos arrematantes, salvo nas hipóteses legais, não sendo permitidas alegações de desconhecimento das
cláusulas deste Edital para se eximirem das suas obrigações, sob pena de incorrer no crime previsto no art. 358 do Código Penal.
*REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO E DEMAIS OBSERVAÇÕES SOBRE O LEILÃO:
A) PARTICIPAÇÃO NA MODALIDADE ELETRÔNICA:
O Leilão na modalidade eletrônica inicia logo após a publicação do Edital de Praça com a inclusão do lote e Edital no sistema de leilão eletrônico
mantido pelo leiloeiro e termina no dia do leilão presencial, sendo possível aos licitantes cadastrados para participação eletrônica ofertar lances
previamente ou ao vivo no dia do leilão, ocasião em que concorrerão com as pessoas presentes na plateia e com os demais licitantes que estejam
habilitados e presentes no Auditório Virtual, em tempo real.
O interessado em participar do leilão na modalidade eletrônica, responsabilizando-se pela veracidade dos documentos anexados, sob
as penas da lei, sendo pessoa física, deverá fornecer ao leiloeiro cópias digitalizadas do CPF, RG, e comprovante de residência, e, se
pessoa jurídica, contrato social ou equivalente e ultimas alterações, RG, CPF e comprovante de residência do (s) representante (s) legal
(is) da empresa; documentos estes que deverão ser enviados para o email contato@leilaopernambuco.com.br, solicitando habilitação
para participar dos leilões eletrônicos da Justiça Comum, e cadastrando-se no site do leiloeiro. O envio da documentação referida e
o cadastro no site do leiloeiro deverão ocorrer no prazo de até 72 horas de antecedência da data do fechamento do leilão eletrônico/
presencial para o qual pretenda participar pela primeira vez.
O login do interessado no site do leiloeiro só será liberado após a conferência da documentação acima mencionada e após o recebimento do
email requerendo a habilitação, no prazo acima estabelecido. Habilitações requeridas após esse prazo poderão ser atendidas até a data do
leilão a depender da disponibilidade do leiloeiro e sua equipe em conferir os documentos apresentados e liberar o login do interessado.
Uma vez feito o cadastro, com o envio da documentação supra para o leiloeiro, o licitante fica habilitado para os demais leilões da
Justiça Comum que se seguirem, salvo caso haja a necessidade de cumprir outros requisitos que por ventura sejam inseridos nos
Editais de Praça respectivos, sendo necessário sempre verificar se há novas exigências.
Poderá ser exigido o (re) envio da documentação solicitada, aos licitantes com cadastro anterior já habilitado no site do leiloeiro, em
caso de ter sido este o ofertante do maior lance.
OBS1: Eventuais falhas de conexão da internet do licitante ou problemas técnicos em seu equipamento poderão impossibilitar no todo
ou em parte a oportunidade de arrematar por essa modalidade, nada podendo ser reclamado nesta hipótese. Por isso, é importante
que o licitante se assegure de que os equipamentos e a conexão da sua internet estejam com adequado funcionamento, verificação
esta de sua exclusiva responsabilidade.
OBS2: Qualquer problema técnico relacionado ao Sistema do leiloeiro será reparada de imediato, e havendo viabilidade de continuação
poderá prosseguir o ato desde que a solução técnica ocorra em até 30 minutos, contados do início da falha de transmissão/conexão,
devendo o interessado permanecer conectado neste prazo, aguardando a solução técnica, sem prejuízo da validade do ato. Caso não
possa ser reparado o problema no prazo supra citado, a praça/leilão não prosseguirá e o leiloeiro certificará nos autos o ocorrido,
submetendo à apreciação do Juízo para redesignação, mantida a próxima praça por ventura já designada até segunda ordem.
CLÁUSULA DE MANDATO ESPECÍFICA : No caso de arrematação on line, o auto de arrematação deverá ser assinado preferencialmente
pelo arrematante pessoalmente ou através de procurador, todavia, em caso de impossibilidade, justificada por email ou qualquer outro
meio idôneo, fica o leiloeiro autorizado a assinar o auto representando o arrematante, valendo esta como uma cláusula de mandato
para os devidos fins. Está também autorizado o leiloeiro a anexar aos autos as guias e comprovantes de pagamento encaminhadas
pelo arrematante. Registra-se, todavia, que o acompanhamento do processo e os demais atos que se façam necessários deverão ser
realizados pelo próprio arrematante ou procurador, não podendo o leiloeiro atuar como seu representante em outros atos, mas apenas
nas hipóteses devidamente descritas nesta cláusula.
B) OUTRAS OBSERVAÇÕES:
O leiloeiro certificará nos autos o resultado da praça/ leilão. No caso de praça/leilão positivo (a), após a apreciação do lance pelo Juízo,
a vara cientificará o leiloeiro para que este informe o arrematante a respeito do deferimento ou indeferimento do lance. O prazo para
pagamento pelo arrematante contará desta ciência. O auto de arrematação será assinado pelo leiloeiro por si e em representação ao
arrematante, com base na Clausula de Mandato constante deste Edital, e este o remeterá para a Vara por e-mail, para assinatura física
ou digital pelo (a) pelo Juiz (a).
Além do lance vencedor, poderá ser registrado por certidão o segundo maior lance, e, caso haja inadimplemento por parte do arrematante
ofertante do maior lance, poderá ser chamado o ofertante do segundo maior lance para pagar e assinar novo auto de arrematação, a depender
de determinação do juízo neste sentido.
INTIMAÇÕES DAS PARTES PARA AS HASTAS PÚBLICAS:
Pelo presente, fica(m) desde logo INTIMADA(S) A(S) PARTE(S), NA(S) PESSOA(S) DE SEU(S) ADVOGADO(S), CONFORME O ART. 889 do
CPC, bem como demais interessados, credores e cônjuge do (a) executado (a), se houver, caso não seja(m) localizado(a)(s) para a intimação
pessoal.
Este edital será publicado no Diário Eletrônico da Justiça de Pernambuco e no sítio eletrônico mantido pelo leiloeiro (art. 887, §2º, CPC/15), em
conformidade com a lei, bem como, será afixado uma cópia do Edital no lugar de costume. CUMPRA-SE. Dado e passado nesta Cidade de

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Goiana, Estado de Pernambuco, aos 11 dias do mês de novembro de 2020. Eu, Erikson Bandeira Soares, fiz digitar e subscrevo, em
conjunto com o MMa. Juíza Dra. Aline Cardoso dos Santos - Juíza de Direito e Diretora do Foro da Comarca de Goiana/PE.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO


PODER JUDICIÁRIO
Diretoria do Foro da Comarca de Goiana
1ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE
RUA HISTORIADOR ANTÔNIO CORREIA DE OLIVEIRA A. FILHO, S/N - LOTEAMENTO
BOA VISTA, GOIANA/PE - CEP: 55900000 (FORUM DES. NUNES MACHADO)
EDITAL DE HASTA PÚBLICA ( EXCLUSIVAMENTE ELETRÔNICA ) E INTIMAÇÃO
A Juíza de direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE, Dra. MARIA DO ROSÁRIO ARRUDA DE OLIVEIRA, no uso de suas
atribuições legais, etc., faz saber a quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento que esta Vara levará à alienação
em arrematação pública o bem penhorado nos autos do processo a seguir relacionado, NA MODALIDADE EXCLUSIVAMENTE ON LINE
, através do site www.leilaopernambuco.com.br, nas datas, local e sob as condições adiante descritas:
PROCESSO N° 0000824-91.2016.8.17.2218
EXEQUENTE: MUITOFACIL ARRECADACAO E RECEBIMENTO LTDA - CNPJ 02.789.417/0001-00
ADVOGADO(A): RAPHAEL FELIPPE CORREIA LIMA DO AMARAL - OAB/PB 15.535
EXECUTADO (A): SILVIO DE ALBUQUERQUE ANGELOS 39005372400- CNPJ 17.156.342/0001-06
EXECUTADO (A): SILVIO DE ALBUQUERQUE ANGELOS- CPF 390.053.724-00 (ESPÓLIO)
EXECUTADO (A): ANA LUCIA DA SILVA - CPF 010.827.864-62
1.º PRAÇA: DIA 23/02/2021, às 11:30h, por preço igual ou superior ao valor da avaliação.
2.º PRAÇA: DIA 09/03/2021, às 11:30h, por preço igual ou superior à 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem
imóvel, e 30% (Trinta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem móvel (art. 891, P.U., CPC).
LOCAL: LEILÃO EXCLUSIVAMENTE ONLINE, O leiloeiro apregoará do seu escritório, transmitindo o vídeo e áudio do leilão em tempo
real.
Obs.: A habilitação do login no site do leiloeiro dependerá de cadastramento prévio e envio de documentos por e-mail, conforme descrito
nas Regras de Participação constantes deste Edital.
LEILOEIRO PÚBLICO OFICIAL: DANIEL CINTRA ZANELLA | JUCEPE 373 |Site: www.leilaopernambuco.com.br | E-mail:
contato@leilaopernambuco.com.br | Celular/ Whatsapp: (81) 99680-0102.
---------------------------------- PENHORA ---------------------------------------
1) Honda/CG 125 FAN, 2008/2008, placa KLF9137.
2) Honda/C100 BIZ, 2001/2001, placa KJI5238.
Obs: De acordo com pesquisa na Tabela Fipe, verificada em novembro de 2020, os veículos possuem a seguinte avaliação: o de placa
KLF9137: R$ 3.656,00 e o de placa KJI5238: R$ 2.567,00.
Localizacao do bem: Rua das quintas, beco ao lado da Lotérica, Salão de Ana, em Goiana/PE
Valor da Avaliacao total: R$ 6.223,00
Valor da Execução: R$ 30.163,75, atualizado até junho de 2019.
Observação: Fica desde já o leiloeiro autorizado a vender os bens juntos ou separadamente.
CONDIÇÕES DA ARREMATAÇÃO:
1) A arrematação será feita à vista pela melhor oferta e os lances serão livres. O pagamento do lance deve ser realizado no prazo de 24 horas
após o deferimento do pelo Juízo (art. 892, CPC), e se dará por meio de depósito judicial, vinculado ao processo.
2) A comissão do leiloeiro será de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação (art. 884, parágrafo único, CPC), devendo ser depositada
no mesmo prazo supramencionado por depósito em conta a ser informada pelo leiloeiro.
3) Os comprovantes de pagamento do lance e da comissão do leiloeiro terão de ser anexados aos autos do processo para comprovação da sua
integralização e do cumprimento dos prazos mencionados neste Edital.
4) Poderá ser admitido o parcelamento, nos termos e sob as condições descritas no art. 895, do CPC, mediante requerimento específico
protocolado antes do leilão, a ser apreciado após, caso e se não houver lance a vista para o bem. No caso de parcelamento do lance, a comissão
do leiloeiro é paga integralmente no mesmo dia do pagamento do sinal.
5) Não serão aceitos lances inferiores a 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem imóvel, e 30% (Trinta por cento) do
valor da avaliação, em caso de bem móvel (art. 891, parágrafo único, CPC).
6) O bem será alienado no estado de conservação em que se encontra (em caráter Ad Corpus ), não cabendo à Justiça ou ao Leiloeiro qualquer
responsabilidade quanto a consertos e/ou reparos, nem quanto a despesas de transporte, retirada, embalagem e similares, nem mesmo quanto
aos custos para regularização perante os órgãos competentes (art. 500 § 3º do Código Civil).
7) No caso de lance válido, lavrar-se-á de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, CPC). Qualquer que seja a modalidade de leilão,
assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada perfeita, acabada e irretratável (art. 903, CPC)

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8) O arrematante/alienante ficará isento dos créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a
posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestacao de servicos referentes a tais bens, ou a contribuicões de melhoria da
Uniao, Estados e Municípios e Distrito Federal, salvo quando conste do título a prova de sua quitacao, seja em hasta pública ou em alienacao
particular, estejam ou nao inscritos na dívida ativa (art.130, parágrafo único do CTN)
9) O executado poderá, a qualquer tempo, antes da arrematação, remir a execução, mediante pagamento ou depósito do valor atualizado da
dívida, acrescido dos encargos, custas e honorários advocatícios (art. 826 do CPC).
10) Requerida a remição ou realizado acordo nos 20 (vinte) dias úteis anteriores ao leilão, deverá o devedor responder ainda pela comissão do
leiloeiro de 5% sobre o valor da remição ou acordo.
11) Se o exequente arrematar os bens e for o único credor, não estará obrigado a exibir o preço, mas, se o valor dos bens exceder ao seu
crédito, depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo leilão,
à custa do exequente (art. 892, § 1º do CPC). Nesta hipótese, o exequente, sendo considerado arrematante para todos os fins, deverá pagar
também comissão ao leiloeiro.
OUTRAS OBSERVAÇÕES:
1) No caso de inadimplência do arrematante, submeter-se-á este às penalidades da Lei, além da perda do valor da Comissão do Leiloeiro (art.
39 do Decreto n.º 21.981/32). O inadimplente também perderá o valor da caução e a quantia que já tiver integralizado, podendo não ser mais
admitido a participar de outros leilões ou praças nesta Vara, e podendo ser considerado remisso, nos termos do art. 897 do CPC/2015.
2) Não serão aceitas desistências dos arrematantes, salvo nas hipóteses legais, não sendo permitidas alegações de desconhecimento das
cláusulas deste Edital para se eximirem das suas obrigações, sob pena de incorrer no crime previsto no art. 358 do Código Penal.
*REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO E DEMAIS OBSERVAÇÕES SOBRE O LEILÃO:
A) PARTICIPAÇÃO NA MODALIDADE PRESENCIAL:
Para arrematar presencialmente, basta o licitante estar presente no dia, local e horário previsto e disputar oralmente com os demais presentes e
com os participantes do leilão eletrônico. E, salvo aquelas pessoas que são impedidas por lei, poderão participar dos leilões presenciais quaisquer
pessoas, físicas ou jurídicas, pessoalmente ou por procurador, apresentando, em sendo o arrematante ofertante do maior lance, documentos
de identificação originais com foto e contrato social com ultimas alterações e procuração se for o caso, para conferência pelo leiloeiro e para os
fins de confecção do Auto de Arrematação.
Fica esclarecido que menores de 18 anos somente poderão adquirir algum bem se emancipados, representados ou assistidos pelo responsável
legal.
Estrangeiros deverão comprovar sua permanência legal e definitiva no país.
É admitido a lançar todo aquele que estiver na livre administração de seus bens, com exceção das pessoas descritas no art. 890 do CPC.
B) PARTICIPAÇÃO NA MODALIDADE ELETRÔNICA:
O Leilão na modalidade eletrônica inicia logo após a publicação do Edital de Praça com a inclusão do lote e Edital no sistema de leilão eletrônico
mantido pelo leiloeiro e termina no dia do leilão presencial, sendo possível aos licitantes cadastrados para participação eletrônica ofertar lances
previamente ou ao vivo no dia do leilão, ocasião em que concorrerão com as pessoas presentes na plateia e com os demais licitantes que estejam
habilitados e presentes no Auditório Virtual, em tempo real.
O interessado em participar do leilão na modalidade eletrônica, responsabilizando-se pela veracidade dos documentos anexados, sob as penas da
lei, sendo pessoa física, deverá fornecer ao leiloeiro cópias digitalizadas do CPF, RG, e comprovante de residência, e, se pessoa jurídica, contrato
social ou equivalente e ultimas alterações, RG, CPF e comprovante de residência do (s) representante (s) legal (is) da empresa; documentos
estes que deverão ser enviados para o email contato@leilaopernambuco.com.br, solicitando habilitação para participar dos leilões eletrônicos
da Justiça Comum, e cadastrando-se no site do leiloeiro. O envio da documentação referida e o cadastro no site do leiloeiro deverão ocorrer no
prazo de até 72 horas de antecedência da data do fechamento do leilão eletrônico/presencial para o qual pretenda participar pela primeira vez.
O login do interessado no site do leiloeiro só será liberado após a conferência da documentação acima mencionada e após o recebimento do
email requerendo a habilitação, no prazo acima estabelecido.
Uma vez feito o cadastro, com o envio da documentação supra para o leiloeiro, o licitante fica habilitado para os demais leilões da Justiça Comum
que se seguirem, salvo caso haja a necessidade de cumprir outros requisitos que por ventura sejam inseridos nos Editais de Praça respectivos,
sendo necessário sempre verificar se há novas exigências.
OBS: A participação no leilão, por meio eletrônico, constitui faculdade personalíssima dos licitantes, eximindo-se esta Justiça e o
leiloeiro de eventuais problemas técnicos, operacionais ou falhas de conexão que venham a ocorrer, impossibilitando no todo ou em
parte a oportunidade de arrematar por essa modalidade, nada podendo ser reclamado nesta hipótese.
CLÁUSULA DE MANDATO ESPECÍFICA : No caso de arrematação on line, o auto de arrematação deverá ser assinado preferencialmente
pelo arrematante pessoalmente ou através de procurador, todavia, em caso de impossibilidade, justificada por email ou qualquer outro
meio idôneo, fica o leiloeiro autorizado a assinar o auto representando o arrematante, valendo esta como uma cláusula de mandato
para os devidos fins. Está também autorizado o leiloeiro a anexar aos autos as guias e comprovantes de pagamento encaminhadas
pelo arrematante. Registra-se, todavia, que o acompanhamento do processo e os demais atos que se façam necessários deverão ser
realizados pelo próprio arrematante ou procurador, não podendo o leiloeiro atuar como seu representante em outros atos, mas apenas
nas hipóteses devidamente descritas nesta cláusula.
C) OUTRAS OBSERVAÇÕES:
Além do lance vencedor, poderá ser registrado por certidão o segundo maior lance, e, caso haja inadimplemento por parte do arrematante
ofertante do maior lance, poderá ser chamado o ofertante do segundo maior lance para pagar e assinar novo auto de arrematação, a depender
de determinação do juízo neste sentido.
INTIMAÇÕES DAS PARTES PARA AS HASTAS PÚBLICAS:

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Pelo presente, fica(m) desde logo INTIMADA(S) A(S) PARTE(S), NA(S) PESSOA(S) DE SEU(S) ADVOGADO(S), CONFORME O ART. 889 do
CPC, bem como demais interessados, credores e cônjuge do (a) executado (a), se houver, caso não seja(m) localizado(a)(s) para a intimação
pessoal.
Este edital será publicado no Diário Eletrônico da Justiça de Pernambuco e no sítio eletrônico mantido pelo leiloeiro (art. 887, §2º, CPC/15), em
conformidade com a lei, bem como, será afixado uma cópia do Edital no lugar de costume. CUMPRA-SE. Dado e passado nesta Cidade de
Goiana, Estado de Pernambuco, aos 11 dias do mês de novembro de 2020. Eu, Erikson Bandeira Soares, fiz digitar e subscrevo, em
conjunto com o MMa. Juíza Dra. Aline Cardoso dos Santos - Juíza de Direito e Diretora do Foro da Comarca de Goiana/PE.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO


PODER JUDICIÁRIO
Diretoria do Foro da Comarca de Goiana
1ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE
RUA HISTORIADOR ANTÔNIO CORREIA DE OLIVEIRA A. FILHO, S/N - LOTEAMENTO
BOA VISTA, GOIANA/PE - CEP: 55900000 (FORUM DES. NUNES MACHADO)
EDITAL DE HASTA PÚBLICA ( EXCLUSIVAMENTE ELETRÔNICA ) E INTIMAÇÃO
A Juíza de direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE, Dra. MARIA DO ROSÁRIO ARRUDA DE OLIVEIRA, no uso de suas
atribuições legais, etc., faz saber a quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento que esta Vara levará à alienação
em arrematação pública o bem penhorado nos autos do processo a seguir relacionado, NA MODALIDADE EXCLUSIVAMENTE ON LINE
, através do site www.leilaopernambuco.com.br, nas datas, local e sob as condições adiante descritas:
PROCESSO N° 0000642-37.2018.8.17.2218
EXEQUENTE: BANCO DO NORDESTE - CNPJ 07.237.373/0001-20
ADVOGADO(A): BRUNA CAROLINE BARBOSA PEDROSA- OAB/PE 43.558
ADVOGADO(A): ROBERTO BRUNO ALVES PEDROSA- OAB/PE 43.629
EXECUTADO (A): F & F COMERCIO DE PNEUS E SERVICOS PARA VEICULOS LTDA – ME- CNPJ 08.434.487/0001-22
ADVOGADO(A): JOAO LAURINDO DA SILVA NETO OAB/PE 36.084
EXECUTADO (A): FLAVIO JOSE COSTA DA SILVA JUNIOR- CPF 011.231.554-29
ADVOGADO(A): JOAO LAURINDO DA SILVA NETO- OAB/PE 36.084
EXECUTADO (A): FELIPE ALBUQUERQUE COSTA DA SILVA- CPF 036.493.754-86
ADVOGADO(A): JOAO LAURINDO DA SILVA NETO- OAB/PE 36.084
EXECUTADO (A): ANGELA DE SOUZA NUNES- CPF 034.960.384-70
ADVOGADO(A): JOAO LAURINDO DA SILVA NETO- OAB/PE 36.084
1.º PRAÇA: DIA 23/02/2021, às 11:30h, por preço igual ou superior ao valor da avaliação.
2.º PRAÇA: DIA 09/03/2021, às 11:30h, por preço igual ou superior à 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem
imóvel, e 30% (Trinta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem móvel (art. 891, P.U., CPC).
LOCAL: LEILÃO EXCLUSIVAMENTE ONLINE, O leiloeiro apregoará do seu escritório, transmitindo o vídeo e áudio do leilão em tempo
real.
Obs.: A habilitação do login no site do leiloeiro dependerá de cadastramento prévio e envio de documentos por e-mail, conforme descrito
nas Regras de Participação constantes deste Edital.
LEILOEIRO PÚBLICO OFICIAL: DANIEL CINTRA ZANELLA | JUCEPE 373 |Site: www.leilaopernambuco.com.br | E-mail:
contato@leilaopernambuco.com.br | Celular/ Whatsapp: (81) 99680-0102.
---------------------------------- PENHORA ---------------------------------------
1) Yamaha/T115 Crypton ED, Placa PFN4603, avaliada em R$ 3.302,00.
2) Marcopolo/Volare V5HD MO, Placa MVD5334, avaliado em R$ 49.114,00.
Obs: Conforme consulta ao site do Detran/PE o veículo Marcopolo possui ano 2005, e a Yamaha ano 2010.
Localizacao do bem: Travessa Djalma Raposo, 87, Cidade Nova, Goiana/PE, CEP 55900-000
Valor da Avaliacao: R$ 52.416,00
Data da Avaliacao: 22/03/2019
Execução: R$ 126.692,71.
Observação: Fica desde já o leiloeiro autorizado a vender os bens juntos ou separadamente.
CONDIÇÕES DA ARREMATAÇÃO:
1) A arrematação será feita à vista pela melhor oferta e os lances serão livres. O pagamento do lance deve ser realizado no prazo de 5 dias úteis
após o deferimento do pelo Juízo (art. 892, CPC), e se dará por meio de depósito judicial, vinculado ao processo.
2) A comissão do leiloeiro será de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação (art. 884, parágrafo único, CPC), devendo ser depositada
no mesmo prazo supramencionado por depósito em conta a ser informada pelo leiloeiro.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

3) Os comprovantes de pagamento do lance e da comissão do leiloeiro terão de ser anexados aos autos do processo para comprovação da sua
integralização e do cumprimento dos prazos mencionados neste Edital.
4) Poderá ser admitido o parcelamento, nos termos e sob as condições descritas no art. 895, do CPC, mediante requerimento específico
protocolado nos autos antes do leilão, a ser apreciado após, caso e se não houver lance a vista para o bem. No caso de parcelamento do lance,
a comissão do leiloeiro é paga integralmente no mesmo dia do pagamento do sinal.
5) Não serão aceitos lances inferiores a 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem imóvel, e 30% (Trinta por cento) do
valor da avaliação, em caso de bem móvel (art. 891, parágrafo único, CPC).
6) O bem será alienado no estado de conservação em que se encontra (em caráter Ad Corpus ), não cabendo à Justiça ou ao Leiloeiro qualquer
responsabilidade quanto a consertos e/ou reparos, nem quanto a despesas de transporte, retirada, embalagem e similares, nem mesmo quanto
aos custos para regularização perante os órgãos competentes (art. 500 § 3º do Código Civil).
7) No caso de lance válido, lavrar-se-á de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, CPC). Qualquer que seja a modalidade de leilão,
assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada perfeita, acabada e irretratável (art. 903, CPC)
8) O arrematante/alienante ficará isento dos créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a
posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestacao de servicos referentes a tais bens, ou a contribuicões de melhoria da
Uniao, Estados e Municípios e Distrito Federal, salvo quando conste do título a prova de sua quitacao, seja em hasta pública ou em alienacao
particular, estejam ou nao inscritos na dívida ativa (art.130, parágrafo único do CTN)
9) O executado poderá, a qualquer tempo, antes da arrematação, remir a execução, mediante pagamento ou depósito do valor atualizado da
dívida, acrescido dos encargos, custas e honorários advocatícios (art. 826 do CPC).
10) Requerida a remição ou realizado acordo nos 20 (vinte) dias úteis anteriores ao leilão, deverá o devedor responder ainda pela comissão do
leiloeiro de 5% sobre o valor da remição ou acordo.
11) Se o exequente arrematar os bens e for o único credor, não estará obrigado a exibir o preço, mas, se o valor dos bens exceder ao seu crédito,
depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo leilão, à custa
do exequente (art. 892, § 1º do CPC). Nesta hipótese, o exequente, sendo considerado arrematante para todos os fins, deverá pagar também
comissão ao leiloeiro de 5% sobre o valor da arrematação.
OUTRAS OBSERVAÇÕES:
1) No caso de inadimplência do arrematante, submeter-se-á este às penalidades da Lei, além da perda do valor da Comissão do Leiloeiro (art.
39 do Decreto n.º 21.981/32). O inadimplente também perderá o valor da caução e a quantia que já tiver integralizado, podendo não ser mais
admitido a participar de outros leilões ou praças nesta Vara, e podendo ser considerado remisso, nos termos do art. 897 do CPC/2015.
2) Não serão aceitas desistências dos arrematantes, salvo nas hipóteses legais, não sendo permitidas alegações de desconhecimento das
cláusulas deste Edital para se eximirem das suas obrigações, sob pena de incorrer no crime previsto no art. 358 do Código Penal.
*REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO E DEMAIS OBSERVAÇÕES SOBRE O LEILÃO:
A) PARTICIPAÇÃO NA MODALIDADE ELETRÔNICA:
O Leilão na modalidade eletrônica inicia logo após a publicação do Edital de Praça com a inclusão do lote e Edital no sistema de leilão eletrônico
mantido pelo leiloeiro e termina no dia do leilão presencial, sendo possível aos licitantes cadastrados para participação eletrônica ofertar lances
previamente ou ao vivo no dia do leilão, ocasião em que concorrerão com as pessoas presentes na plateia e com os demais licitantes que estejam
habilitados e presentes no Auditório Virtual, em tempo real.
O interessado em participar do leilão na modalidade eletrônica, responsabilizando-se pela veracidade dos documentos anexados, sob
as penas da lei, sendo pessoa física, deverá fornecer ao leiloeiro cópias digitalizadas do CPF, RG, e comprovante de residência, e, se
pessoa jurídica, contrato social ou equivalente e ultimas alterações, RG, CPF e comprovante de residência do (s) representante (s) legal
(is) da empresa; documentos estes que deverão ser enviados para o email contato@leilaopernambuco.com.br, solicitando habilitação
para participar dos leilões eletrônicos da Justiça Comum, e cadastrando-se no site do leiloeiro. O envio da documentação referida e
o cadastro no site do leiloeiro deverão ocorrer no prazo de até 72 horas de antecedência da data do fechamento do leilão eletrônico/
presencial para o qual pretenda participar pela primeira vez.
O login do interessado no site do leiloeiro só será liberado após a conferência da documentação acima mencionada e após o recebimento do
email requerendo a habilitação, no prazo acima estabelecido. Habilitações requeridas após esse prazo poderão ser atendidas até a data do
leilão a depender da disponibilidade do leiloeiro e sua equipe em conferir os documentos apresentados e liberar o login do interessado.
Uma vez feito o cadastro, com o envio da documentação supra para o leiloeiro, o licitante fica habilitado para os demais leilões da
Justiça Comum que se seguirem, salvo caso haja a necessidade de cumprir outros requisitos que por ventura sejam inseridos nos
Editais de Praça respectivos, sendo necessário sempre verificar se há novas exigências.
Poderá ser exigido o (re) envio da documentação solicitada, aos licitantes com cadastro anterior já habilitado no site do leiloeiro, em
caso de ter sido este o ofertante do maior lance.
OBS1: Eventuais falhas de conexão da internet do licitante ou problemas técnicos em seu equipamento poderão impossibilitar no todo
ou em parte a oportunidade de arrematar por essa modalidade, nada podendo ser reclamado nesta hipótese. Por isso, é importante
que o licitante se assegure de que os equipamentos e a conexão da sua internet estejam com adequado funcionamento, verificação
esta de sua exclusiva responsabilidade.
OBS2: Qualquer problema técnico relacionado ao Sistema do leiloeiro será reparada de imediato, e havendo viabilidade de continuação
poderá prosseguir o ato desde que a solução técnica ocorra em até 30 minutos, contados do início da falha de transmissão/conexão,
devendo o interessado permanecer conectado neste prazo, aguardando a solução técnica, sem prejuízo da validade do ato. Caso não
possa ser reparado o problema no prazo supra citado, a praça/leilão não prosseguirá e o leiloeiro certificará nos autos o ocorrido,
submetendo à apreciação do Juízo para redesignação, mantida a próxima praça por ventura já designada até segunda ordem.
CLÁUSULA DE MANDATO ESPECÍFICA : No caso de arrematação on line, o auto de arrematação deverá ser assinado preferencialmente
pelo arrematante pessoalmente ou através de procurador, todavia, em caso de impossibilidade, justificada por email ou qualquer outro
meio idôneo, fica o leiloeiro autorizado a assinar o auto representando o arrematante, valendo esta como uma cláusula de mandato
para os devidos fins. Está também autorizado o leiloeiro a anexar aos autos as guias e comprovantes de pagamento encaminhadas

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

pelo arrematante. Registra-se, todavia, que o acompanhamento do processo e os demais atos que se façam necessários deverão ser
realizados pelo próprio arrematante ou procurador, não podendo o leiloeiro atuar como seu representante em outros atos, mas apenas
nas hipóteses devidamente descritas nesta cláusula.
B) OUTRAS OBSERVAÇÕES:
O leiloeiro certificará nos autos o resultado da praça/ leilão. No caso de praça/leilão positivo (a), após a apreciação do lance pelo Juízo,
a vara cientificará o leiloeiro para que este informe o arrematante a respeito do deferimento ou indeferimento do lance. O prazo para
pagamento pelo arrematante contará desta ciência. O auto de arrematação será assinado pelo leiloeiro por si e em representação ao
arrematante, com base na Clausula de Mandato constante deste Edital, e este o remeterá para a Vara por e-mail, para assinatura física
ou digital pelo (a) pelo Juiz (a).
Além do lance vencedor, poderá ser registrado por certidão o segundo maior lance, e, caso haja inadimplemento por parte do arrematante
ofertante do maior lance, poderá ser chamado o ofertante do segundo maior lance para pagar e assinar novo auto de arrematação, a depender
de determinação do juízo neste sentido.
INTIMAÇÕES DAS PARTES PARA AS HASTAS PÚBLICAS:
Pelo presente, fica(m) desde logo INTIMADA(S) A(S) PARTE(S), NA(S) PESSOA(S) DE SEU(S) ADVOGADO(S), CONFORME O ART. 889 do
CPC, bem como demais interessados, credores e cônjuge do (a) executado (a), se houver, caso não seja(m) localizado(a)(s) para a intimação
pessoal.
Este edital será publicado no Diário Eletrônico da Justiça de Pernambuco e no sítio eletrônico mantido pelo leiloeiro (art. 887, §2º, CPC/15), em
conformidade com a lei, bem como, será afixado uma cópia do Edital no lugar de costume. CUMPRA-SE. Dado e passado nesta Cidade de
Goiana, Estado de Pernambuco, aos 11 dias do mês de novembro de 2020. Eu, Erikson Bandeira Soares, fiz digitar e subscrevo, em
conjunto com o MMa. Juíza Dra. Aline Cardoso dos Santos - Juíza de Direito e Diretora do Foro da Comarca de Goiana/PE.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO


PODER JUDICIÁRIO
Diretoria do Foro da Comarca de Goiana
1ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE
RUA HISTORIADOR ANTÔNIO CORREIA DE OLIVEIRA A. FILHO, S/N - LOTEAMENTO
BOA VISTA, GOIANA/PE - CEP: 55900000 (FORUM DES. NUNES MACHADO)
EDITAL DE HASTA PÚBLICA ( EXCLUSIVAMENTE ELETRÔNICA ) E INTIMAÇÃO
A Juíza de direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE, Dra. MARIA DO ROSÁRIO ARRUDA DE OLIVEIRA, no uso de suas
atribuições legais, etc., faz saber a quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento que esta Vara levará à alienação
em arrematação pública o bem penhorado nos autos do processo a seguir relacionado, NA MODALIDADE EXCLUSIVAMENTE ON LINE
, através do site www.leilaopernambuco.com.br, nas datas, local e sob as condições adiante descritas:
PROCESSO N° 0000642-37.2018.8.17.2218
EXEQUENTE: BANCO DO NORDESTE - CNPJ 07.237.373/0001-20
ADVOGADO(A): BRUNA CAROLINE BARBOSA PEDROSA- OAB/PE 43.558
ADVOGADO(A): ROBERTO BRUNO ALVES PEDROSA- OAB/PE 43.629
EXECUTADO (A): F & F COMERCIO DE PNEUS E SERVICOS PARA VEICULOS LTDA – ME- CNPJ 08.434.487/0001-22
ADVOGADO(A): JOAO LAURINDO DA SILVA NETO OAB/PE 36.084
EXECUTADO (A): FLAVIO JOSE COSTA DA SILVA JUNIOR- CPF 011.231.554-29
ADVOGADO(A): JOAO LAURINDO DA SILVA NETO- OAB/PE 36.084
EXECUTADO (A): FELIPE ALBUQUERQUE COSTA DA SILVA- CPF 036.493.754-86
ADVOGADO(A): JOAO LAURINDO DA SILVA NETO- OAB/PE 36.084
EXECUTADO (A): ANGELA DE SOUZA NUNES- CPF 034.960.384-70
ADVOGADO(A): JOAO LAURINDO DA SILVA NETO- OAB/PE 36.084
1.º PRAÇA: DIA 23/02/2021, às 11:30h, por preço igual ou superior ao valor da avaliação.
2.º PRAÇA: DIA 09/03/2021, às 11:30h, por preço igual ou superior à 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem
imóvel, e 30% (Trinta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem móvel (art. 891, P.U., CPC).
LOCAL: LEILÃO EXCLUSIVAMENTE ONLINE, O leiloeiro apregoará do seu escritório, transmitindo o vídeo e áudio do leilão em tempo
real.
Obs.: A habilitação do login no site do leiloeiro dependerá de cadastramento prévio e envio de documentos por e-mail, conforme descrito
nas Regras de Participação constantes deste Edital.
LEILOEIRO PÚBLICO OFICIAL: DANIEL CINTRA ZANELLA | JUCEPE 373 |Site: www.leilaopernambuco.com.br | E-mail:
contato@leilaopernambuco.com.br | Celular/ Whatsapp: (81) 99680-0102.
---------------------------------- PENHORA ---------------------------------------
1) Yamaha/T115 Crypton ED, Placa PFN4603, avaliada em R$ 3.302,00.
2) Marcopolo/Volare V5HD MO, Placa MVD5334, avaliado em R$ 49.114,00.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Obs: Conforme consulta ao site do Detran/PE o veículo Marcopolo possui ano 2005, e a Yamaha ano 2010.
Localizacao do bem: Travessa Djalma Raposo, 87, Cidade Nova, Goiana/PE, CEP 55900-000
Valor da Avaliacao: R$ 52.416,00
Data da Avaliacao: 22/03/2019
Execução: R$ 126.692,71.
Observação: Fica desde já o leiloeiro autorizado a vender os bens juntos ou separadamente.
CONDIÇÕES DA ARREMATAÇÃO:
1) A arrematação será feita à vista pela melhor oferta e os lances serão livres. O pagamento do lance deve ser realizado no prazo de 5 dias úteis
após o deferimento do pelo Juízo (art. 892, CPC), e se dará por meio de depósito judicial, vinculado ao processo.
2) A comissão do leiloeiro será de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação (art. 884, parágrafo único, CPC), devendo ser depositada
no mesmo prazo supramencionado por depósito em conta a ser informada pelo leiloeiro.
3) Os comprovantes de pagamento do lance e da comissão do leiloeiro terão de ser anexados aos autos do processo para comprovação da sua
integralização e do cumprimento dos prazos mencionados neste Edital.
4) Poderá ser admitido o parcelamento, nos termos e sob as condições descritas no art. 895, do CPC, mediante requerimento específico
protocolado nos autos antes do leilão, a ser apreciado após, caso e se não houver lance a vista para o bem. No caso de parcelamento do lance,
a comissão do leiloeiro é paga integralmente no mesmo dia do pagamento do sinal.
5) Não serão aceitos lances inferiores a 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem imóvel, e 30% (Trinta por cento) do
valor da avaliação, em caso de bem móvel (art. 891, parágrafo único, CPC).
6) O bem será alienado no estado de conservação em que se encontra (em caráter Ad Corpus ), não cabendo à Justiça ou ao Leiloeiro qualquer
responsabilidade quanto a consertos e/ou reparos, nem quanto a despesas de transporte, retirada, embalagem e similares, nem mesmo quanto
aos custos para regularização perante os órgãos competentes (art. 500 § 3º do Código Civil).
7) No caso de lance válido, lavrar-se-á de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, CPC). Qualquer que seja a modalidade de leilão,
assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada perfeita, acabada e irretratável (art. 903, CPC)
8) O arrematante/alienante ficará isento dos créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a
posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestacao de servicos referentes a tais bens, ou a contribuicões de melhoria da
Uniao, Estados e Municípios e Distrito Federal, salvo quando conste do título a prova de sua quitacao, seja em hasta pública ou em alienacao
particular, estejam ou nao inscritos na dívida ativa (art.130, parágrafo único do CTN)
9) O executado poderá, a qualquer tempo, antes da arrematação, remir a execução, mediante pagamento ou depósito do valor atualizado da
dívida, acrescido dos encargos, custas e honorários advocatícios (art. 826 do CPC).
10) Requerida a remição ou realizado acordo nos 20 (vinte) dias úteis anteriores ao leilão, deverá o devedor responder ainda pela comissão do
leiloeiro de 5% sobre o valor da remição ou acordo.
11) Se o exequente arrematar os bens e for o único credor, não estará obrigado a exibir o preço, mas, se o valor dos bens exceder ao seu crédito,
depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo leilão, à custa
do exequente (art. 892, § 1º do CPC). Nesta hipótese, o exequente, sendo considerado arrematante para todos os fins, deverá pagar também
comissão ao leiloeiro de 5% sobre o valor da arrematação.
OUTRAS OBSERVAÇÕES:
1) No caso de inadimplência do arrematante, submeter-se-á este às penalidades da Lei, além da perda do valor da Comissão do Leiloeiro (art.
39 do Decreto n.º 21.981/32). O inadimplente também perderá o valor da caução e a quantia que já tiver integralizado, podendo não ser mais
admitido a participar de outros leilões ou praças nesta Vara, e podendo ser considerado remisso, nos termos do art. 897 do CPC/2015.
2) Não serão aceitas desistências dos arrematantes, salvo nas hipóteses legais, não sendo permitidas alegações de desconhecimento das
cláusulas deste Edital para se eximirem das suas obrigações, sob pena de incorrer no crime previsto no art. 358 do Código Penal.
*REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO E DEMAIS OBSERVAÇÕES SOBRE O LEILÃO:
A) PARTICIPAÇÃO NA MODALIDADE ELETRÔNICA:
O Leilão na modalidade eletrônica inicia logo após a publicação do Edital de Praça com a inclusão do lote e Edital no sistema de leilão eletrônico
mantido pelo leiloeiro e termina no dia do leilão presencial, sendo possível aos licitantes cadastrados para participação eletrônica ofertar lances
previamente ou ao vivo no dia do leilão, ocasião em que concorrerão com as pessoas presentes na plateia e com os demais licitantes que estejam
habilitados e presentes no Auditório Virtual, em tempo real.
O interessado em participar do leilão na modalidade eletrônica, responsabilizando-se pela veracidade dos documentos anexados, sob
as penas da lei, sendo pessoa física, deverá fornecer ao leiloeiro cópias digitalizadas do CPF, RG, e comprovante de residência, e, se
pessoa jurídica, contrato social ou equivalente e ultimas alterações, RG, CPF e comprovante de residência do (s) representante (s) legal
(is) da empresa; documentos estes que deverão ser enviados para o email contato@leilaopernambuco.com.br, solicitando habilitação
para participar dos leilões eletrônicos da Justiça Comum, e cadastrando-se no site do leiloeiro. O envio da documentação referida e
o cadastro no site do leiloeiro deverão ocorrer no prazo de até 72 horas de antecedência da data do fechamento do leilão eletrônico/
presencial para o qual pretenda participar pela primeira vez.
O login do interessado no site do leiloeiro só será liberado após a conferência da documentação acima mencionada e após o recebimento do
email requerendo a habilitação, no prazo acima estabelecido. Habilitações requeridas após esse prazo poderão ser atendidas até a data do
leilão a depender da disponibilidade do leiloeiro e sua equipe em conferir os documentos apresentados e liberar o login do interessado.
Uma vez feito o cadastro, com o envio da documentação supra para o leiloeiro, o licitante fica habilitado para os demais leilões da
Justiça Comum que se seguirem, salvo caso haja a necessidade de cumprir outros requisitos que por ventura sejam inseridos nos
Editais de Praça respectivos, sendo necessário sempre verificar se há novas exigências.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Poderá ser exigido o (re) envio da documentação solicitada, aos licitantes com cadastro anterior já habilitado no site do leiloeiro, em
caso de ter sido este o ofertante do maior lance.
OBS1: Eventuais falhas de conexão da internet do licitante ou problemas técnicos em seu equipamento poderão impossibilitar no todo
ou em parte a oportunidade de arrematar por essa modalidade, nada podendo ser reclamado nesta hipótese. Por isso, é importante
que o licitante se assegure de que os equipamentos e a conexão da sua internet estejam com adequado funcionamento, verificação
esta de sua exclusiva responsabilidade.
OBS2: Qualquer problema técnico relacionado ao Sistema do leiloeiro será reparada de imediato, e havendo viabilidade de continuação
poderá prosseguir o ato desde que a solução técnica ocorra em até 30 minutos, contados do início da falha de transmissão/conexão,
devendo o interessado permanecer conectado neste prazo, aguardando a solução técnica, sem prejuízo da validade do ato. Caso não
possa ser reparado o problema no prazo supra citado, a praça/leilão não prosseguirá e o leiloeiro certificará nos autos o ocorrido,
submetendo à apreciação do Juízo para redesignação, mantida a próxima praça por ventura já designada até segunda ordem.
CLÁUSULA DE MANDATO ESPECÍFICA : No caso de arrematação on line, o auto de arrematação deverá ser assinado preferencialmente
pelo arrematante pessoalmente ou através de procurador, todavia, em caso de impossibilidade, justificada por email ou qualquer outro
meio idôneo, fica o leiloeiro autorizado a assinar o auto representando o arrematante, valendo esta como uma cláusula de mandato
para os devidos fins. Está também autorizado o leiloeiro a anexar aos autos as guias e comprovantes de pagamento encaminhadas
pelo arrematante. Registra-se, todavia, que o acompanhamento do processo e os demais atos que se façam necessários deverão ser
realizados pelo próprio arrematante ou procurador, não podendo o leiloeiro atuar como seu representante em outros atos, mas apenas
nas hipóteses devidamente descritas nesta cláusula.
B) OUTRAS OBSERVAÇÕES:
O leiloeiro certificará nos autos o resultado da praça/ leilão. No caso de praça/leilão positivo (a), após a apreciação do lance pelo Juízo,
a vara cientificará o leiloeiro para que este informe o arrematante a respeito do deferimento ou indeferimento do lance. O prazo para
pagamento pelo arrematante contará desta ciência. O auto de arrematação será assinado pelo leiloeiro por si e em representação ao
arrematante, com base na Clausula de Mandato constante deste Edital, e este o remeterá para a Vara por e-mail, para assinatura física
ou digital pelo (a) pelo Juiz (a).
Além do lance vencedor, poderá ser registrado por certidão o segundo maior lance, e, caso haja inadimplemento por parte do arrematante
ofertante do maior lance, poderá ser chamado o ofertante do segundo maior lance para pagar e assinar novo auto de arrematação, a depender
de determinação do juízo neste sentido.
INTIMAÇÕES DAS PARTES PARA AS HASTAS PÚBLICAS:
Pelo presente, fica(m) desde logo INTIMADA(S) A(S) PARTE(S), NA(S) PESSOA(S) DE SEU(S) ADVOGADO(S), CONFORME O ART. 889 do
CPC, bem como demais interessados, credores e cônjuge do (a) executado (a), se houver, caso não seja(m) localizado(a)(s) para a intimação
pessoal.
Este edital será publicado no Diário Eletrônico da Justiça de Pernambuco e no sítio eletrônico mantido pelo leiloeiro (art. 887, §2º, CPC/15), em
conformidade com a lei, bem como, será afixado uma cópia do Edital no lugar de costume. CUMPRA-SE. Dado e passado nesta Cidade de
Goiana, Estado de Pernambuco, aos 11 dias do mês de novembro de 2020. Eu, Erikson Bandeira Soares, fiz digitar e subscrevo, em
conjunto com o MMa. Juíza Dra. Aline Cardoso dos Santos - Juíza de Direito e Diretora do Foro da Comarca de Goiana/PE.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO


PODER JUDICIÁRIO
Diretoria do Foro da Comarca de Goiana
1ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE
RUA HISTORIADOR ANTÔNIO CORREIA DE OLIVEIRA A. FILHO, S/N - LOTEAMENTO
BOA VISTA, GOIANA/PE - CEP: 55900000 (FORUM DES. NUNES MACHADO)
EDITAL DE HASTA PÚBLICA ( EXCLUSIVAMENTE ELETRÔNICA ) E INTIMAÇÃO
A Juíza de direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE, Dra. MARIA DO ROSÁRIO ARRUDA DE OLIVEIRA, no uso de suas
atribuições legais, etc., faz saber a quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento que esta Vara levará à alienação
em arrematação pública o bem penhorado nos autos do processo a seguir relacionado, NA MODALIDADE EXCLUSIVAMENTE ON LINE
, através do site www.leilaopernambuco.com.br, nas datas, local e sob as condições adiante descritas:
PROCESSO N° 0001184-89.2017.8.17.2218
EXEQUENTE: BANCO DO NORDESTE- CNPJ 07.237.373/0001-20
ADVOGADO(A): BRUNA CAROLINE BARBOSA PEDROSA- OAB/PE 43.558
EXECUTADO (A): EDVALDO REFEICOES INDUSTRIAIS EIRELI – ME- CNPJ 13.499.688/0001-48
ADVOGADO(A): FRANCISCO JOSE DO EGITO VASCONCELOS- OAB 15.044-PE
EXECUTADO (A): JOSE DE ARIMATHEA DOS RAMOS- CPF 612.227.394-53
ADVOGADO(A): FRANCISCO JOSE DO EGITO VASCONCELOS- OAB 15.044-PE
EXECUTADO (A): AURINEIDE GOMES FAGUNDES- CPF 036.485.554-13
ADVOGADO(A): FRANCISCO JOSE DO EGITO VASCONCELOS- OAB 15.044-PE
EXECUTADO (A): EDVALDO BANDEIRA DE SOUZA- CPF 908.983.544-04
ADVOGADO(A): FRANCISCO JOSE DO EGITO VASCONCELOS- OAB 15.044-PE
EXECUTADO (A): RAMOS & FAGUNDES EMBALAGENS DE MADEIRA LTDA -CNPJ 08.235.694/0001-58

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ADVOGADO(A): FRANCISCO JOSE DO EGITO VASCONCELOS- OAB 15.044-PE


1.º PRAÇA: DIA 23/02/2021, às 11:30h, por preço igual ou superior ao valor da avaliação.
2.º PRAÇA: DIA 09/03/2021, às 11:30h, por preço igual ou superior à 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem
imóvel, e 30% (Trinta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem móvel (art. 891, P.U., CPC).
LOCAL: LEILÃO EXCLUSIVAMENTE ONLINE, O leiloeiro apregoará do seu escritório, transmitindo o vídeo e áudio do leilão em tempo
real.
Obs.: A habilitação do login no site do leiloeiro dependerá de cadastramento prévio e envio de documentos por e-mail, conforme descrito
nas Regras de Participação constantes deste Edital.
LEILOEIRO PÚBLICO OFICIAL: DANIEL CINTRA ZANELLA | JUCEPE 373 |Site: www.leilaopernambuco.com.br | E-mail:
contato@leilaopernambuco.com.br | Celular/ Whatsapp: (81) 99680-0102.
---------------------------------- PENHORA ---------------------------------------
a) Uma Serra Fita Invicta com volante de 80 cm em bom estado de conservação em pleno funcionamento. R$ 7.015,66.
b) Uma Serra Fita Invicta com volante de 60 cm em bom estado de conservação em pleno funcionamento. R$ 5.100,00.
c) Uma Serra de Fita com volante de 80 cm, usada e desmontada, sem funcionar. R$ 5.612,53.
Localizacao do bem: Rua projetada (ao lado do Restaurante Bode Grill), na fábrica de Pellet, Flexeiras, Goiana/PE.
Valor da Avaliacao: R$ 17.728,19.
Data da Avaliacao: 11/02/2019.
Execução: R$ 251.199,34, atualizada até maio de 2017.
Fiel depositário: JOSÉ ARIMATHEA DOS RAMOS.
CONDIÇÕES DA ARREMATAÇÃO:
1) A arrematação será feita à vista pela melhor oferta e os lances serão livres. O pagamento do lance deve ser realizado no prazo de 5 dias úteis
após o deferimento do pelo Juízo (art. 892, CPC), e se dará por meio de depósito judicial, vinculado ao processo.
2) A comissão do leiloeiro será de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação (art. 884, parágrafo único, CPC), devendo ser depositada
no mesmo prazo supramencionado por depósito em conta a ser informada pelo leiloeiro.
3) Os comprovantes de pagamento do lance e da comissão do leiloeiro terão de ser anexados aos autos do processo para comprovação da sua
integralização e do cumprimento dos prazos mencionados neste Edital.
4) Poderá ser admitido o parcelamento, nos termos e sob as condições descritas no art. 895, do CPC, mediante requerimento específico
protocolado nos autos antes do leilão, a ser apreciado após, caso e se não houver lance a vista para o bem. No caso de parcelamento do lance,
a comissão do leiloeiro é paga integralmente no mesmo dia do pagamento do sinal.
5) Não serão aceitos lances inferiores a 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem imóvel, e 30% (Trinta por cento) do
valor da avaliação, em caso de bem móvel (art. 891, parágrafo único, CPC).
6) O bem será alienado no estado de conservação em que se encontra (em caráter Ad Corpus ), não cabendo à Justiça ou ao Leiloeiro qualquer
responsabilidade quanto a consertos e/ou reparos, nem quanto a despesas de transporte, retirada, embalagem e similares, nem mesmo quanto
aos custos para regularização perante os órgãos competentes (art. 500 § 3º do Código Civil).
7) No caso de lance válido, lavrar-se-á de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, CPC). Qualquer que seja a modalidade de leilão,
assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada perfeita, acabada e irretratável (art. 903, CPC)
8) O arrematante/alienante ficará isento dos créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a
posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestacao de servicos referentes a tais bens, ou a contribuicões de melhoria da
Uniao, Estados e Municípios e Distrito Federal, salvo quando conste do título a prova de sua quitacao, seja em hasta pública ou em alienacao
particular, estejam ou nao inscritos na dívida ativa (art.130, parágrafo único do CTN)
9) O executado poderá, a qualquer tempo, antes da arrematação, remir a execução, mediante pagamento ou depósito do valor atualizado da
dívida, acrescido dos encargos, custas e honorários advocatícios (art. 826 do CPC).
10) Requerida a remição ou realizado acordo nos 20 (vinte) dias úteis anteriores ao leilão, deverá o devedor responder ainda pela comissão do
leiloeiro de 5% sobre o valor da remição ou acordo.
11) Se o exequente arrematar os bens e for o único credor, não estará obrigado a exibir o preço, mas, se o valor dos bens exceder ao seu crédito,
depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo leilão, à custa
do exequente (art. 892, § 1º do CPC). Nesta hipótese, o exequente, sendo considerado arrematante para todos os fins, deverá pagar também
comissão ao leiloeiro de 5% sobre o valor da arrematação.
OUTRAS OBSERVAÇÕES:
1) No caso de inadimplência do arrematante, submeter-se-á este às penalidades da Lei, além da perda do valor da Comissão do Leiloeiro (art.
39 do Decreto n.º 21.981/32). O inadimplente também perderá o valor da caução e a quantia que já tiver integralizado, podendo não ser mais
admitido a participar de outros leilões ou praças nesta Vara, e podendo ser considerado remisso, nos termos do art. 897 do CPC/2015.
2) Não serão aceitas desistências dos arrematantes, salvo nas hipóteses legais, não sendo permitidas alegações de desconhecimento das
cláusulas deste Edital para se eximirem das suas obrigações, sob pena de incorrer no crime previsto no art. 358 do Código Penal.
*REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO E DEMAIS OBSERVAÇÕES SOBRE O LEILÃO:
A) PARTICIPAÇÃO NA MODALIDADE ELETRÔNICA:

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O Leilão na modalidade eletrônica inicia logo após a publicação do Edital de Praça com a inclusão do lote e Edital no sistema de leilão eletrônico
mantido pelo leiloeiro e termina no dia do leilão presencial, sendo possível aos licitantes cadastrados para participação eletrônica ofertar lances
previamente ou ao vivo no dia do leilão, ocasião em que concorrerão com as pessoas presentes na plateia e com os demais licitantes que estejam
habilitados e presentes no Auditório Virtual, em tempo real.
O interessado em participar do leilão na modalidade eletrônica, responsabilizando-se pela veracidade dos documentos anexados, sob
as penas da lei, sendo pessoa física, deverá fornecer ao leiloeiro cópias digitalizadas do CPF, RG, e comprovante de residência, e, se
pessoa jurídica, contrato social ou equivalente e ultimas alterações, RG, CPF e comprovante de residência do (s) representante (s) legal
(is) da empresa; documentos estes que deverão ser enviados para o email contato@leilaopernambuco.com.br, solicitando habilitação
para participar dos leilões eletrônicos da Justiça Comum, e cadastrando-se no site do leiloeiro. O envio da documentação referida e
o cadastro no site do leiloeiro deverão ocorrer no prazo de até 72 horas de antecedência da data do fechamento do leilão eletrônico/
presencial para o qual pretenda participar pela primeira vez.
O login do interessado no site do leiloeiro só será liberado após a conferência da documentação acima mencionada e após o recebimento do
email requerendo a habilitação, no prazo acima estabelecido. Habilitações requeridas após esse prazo poderão ser atendidas até a data do
leilão a depender da disponibilidade do leiloeiro e sua equipe em conferir os documentos apresentados e liberar o login do interessado.
Uma vez feito o cadastro, com o envio da documentação supra para o leiloeiro, o licitante fica habilitado para os demais leilões da
Justiça Comum que se seguirem, salvo caso haja a necessidade de cumprir outros requisitos que por ventura sejam inseridos nos
Editais de Praça respectivos, sendo necessário sempre verificar se há novas exigências.
Poderá ser exigido o (re) envio da documentação solicitada, aos licitantes com cadastro anterior já habilitado no site do leiloeiro, em
caso de ter sido este o ofertante do maior lance.
OBS1: Eventuais falhas de conexão da internet do licitante ou problemas técnicos em seu equipamento poderão impossibilitar no todo
ou em parte a oportunidade de arrematar por essa modalidade, nada podendo ser reclamado nesta hipótese. Por isso, é importante
que o licitante se assegure de que os equipamentos e a conexão da sua internet estejam com adequado funcionamento, verificação
esta de sua exclusiva responsabilidade.
OBS2: Qualquer problema técnico relacionado ao Sistema do leiloeiro será reparada de imediato, e havendo viabilidade de continuação
poderá prosseguir o ato desde que a solução técnica ocorra em até 30 minutos, contados do início da falha de transmissão/conexão,
devendo o interessado permanecer conectado neste prazo, aguardando a solução técnica, sem prejuízo da validade do ato. Caso não
possa ser reparado o problema no prazo supra citado, a praça/leilão não prosseguirá e o leiloeiro certificará nos autos o ocorrido,
submetendo à apreciação do Juízo para redesignação, mantida a próxima praça por ventura já designada até segunda ordem.
CLÁUSULA DE MANDATO ESPECÍFICA : No caso de arrematação on line, o auto de arrematação deverá ser assinado preferencialmente
pelo arrematante pessoalmente ou através de procurador, todavia, em caso de impossibilidade, justificada por email ou qualquer outro
meio idôneo, fica o leiloeiro autorizado a assinar o auto representando o arrematante, valendo esta como uma cláusula de mandato
para os devidos fins. Está também autorizado o leiloeiro a anexar aos autos as guias e comprovantes de pagamento encaminhadas
pelo arrematante. Registra-se, todavia, que o acompanhamento do processo e os demais atos que se façam necessários deverão ser
realizados pelo próprio arrematante ou procurador, não podendo o leiloeiro atuar como seu representante em outros atos, mas apenas
nas hipóteses devidamente descritas nesta cláusula.
B) OUTRAS OBSERVAÇÕES:
O leiloeiro certificará nos autos o resultado da praça/ leilão. No caso de praça/leilão positivo (a), após a apreciação do lance pelo Juízo,
a vara cientificará o leiloeiro para que este informe o arrematante a respeito do deferimento ou indeferimento do lance. O prazo para
pagamento pelo arrematante contará desta ciência. O auto de arrematação será assinado pelo leiloeiro por si e em representação ao
arrematante, com base na Clausula de Mandato constante deste Edital, e este o remeterá para a Vara por e-mail, para assinatura física
ou digital pelo (a) pelo Juiz (a).
Além do lance vencedor, poderá ser registrado por certidão o segundo maior lance, e, caso haja inadimplemento por parte do arrematante
ofertante do maior lance, poderá ser chamado o ofertante do segundo maior lance para pagar e assinar novo auto de arrematação, a depender
de determinação do juízo neste sentido.
INTIMAÇÕES DAS PARTES PARA AS HASTAS PÚBLICAS:
Pelo presente, fica(m) desde logo INTIMADA(S) A(S) PARTE(S), NA(S) PESSOA(S) DE SEU(S) ADVOGADO(S), CONFORME O ART. 889 do
CPC, bem como demais interessados, credores e cônjuge do (a) executado (a), se houver, caso não seja(m) localizado(a)(s) para a intimação
pessoal.
Este edital será publicado no Diário Eletrônico da Justiça de Pernambuco e no sítio eletrônico mantido pelo leiloeiro (art. 887, §2º, CPC/15), em
conformidade com a lei, bem como, será afixado uma cópia do Edital no lugar de costume. CUMPRA-SE. Dado e passado nesta Cidade de
Goiana, Estado de Pernambuco, aos 11 dias do mês de novembro de 2020. Eu, Erikson Bandeira Soares, fiz digitar e subscrevo, em
conjunto com o MMa. Juiza Dra. ALINE CARDOSO DOS SANTOS - Juíza de Direito e Diretora do Foro da Comarca de Goiana/PE.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO


PODER JUDICIÁRIO
Diretoria do Foro da Comarca de Goiana
1ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE
RUA HISTORIADOR ANTÔNIO CORREIA DE OLIVEIRA A. FILHO, S/N - LOTEAMENTO
BOA VISTA, GOIANA/PE - CEP: 55900000 (FORUM DES. NUNES MACHADO)
EDITAL DE HASTA PÚBLICA ( EXCLUSIVAMENTE ELETRÔNICA ) E INTIMAÇÃO
A Juíza de direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE, Dra. MARIA DO ROSÁRIO ARRUDA DE OLIVEIRA, no uso de suas
atribuições legais, etc., faz saber a quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento que esta Vara levará à alienação
em arrematação pública o bem penhorado nos autos do processo a seguir relacionado, NA MODALIDADE EXCLUSIVAMENTE ON LINE
, através do site www.leilaopernambuco.com.br, nas datas, local e sob as condições adiante descritas:

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

PROCESSO N° 0001289-66.2017.8.17.2218
EXEQUENTE: BANCO DO NORDESTE- CNPJ 07.237.373/0001-20
ADVOGADO(A): RAFAELA BARBOSA PAES BARRETO - OAB/PE 20.422
ADVOGADO(A): AILMA DIAS DE HOLANDA - OAB/PE 14.585
EXECUTADO (A): PIMENTEL & ROCHA LTDA- CNPJ 08.984.332/0001-60
EXECUTADO (A): HELOISE DE ALBUQUERQUE MARTINS DA ROCHA- CPF 077.030.024-37
1.º PRAÇA: DIA 23/02/2021, às 11:30h, por preço igual ou superior ao valor da avaliação.
2.º PRAÇA: DIA 09/03/2021, às 11:30h, por preço igual ou superior à 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem
imóvel, e 30% (Trinta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem móvel (art. 891, P.U., CPC).
LOCAL: LEILÃO EXCLUSIVAMENTE ONLINE, O leiloeiro apregoará do seu escritório, transmitindo o vídeo e áudio do leilão em tempo
real.
Obs.: A habilitação do login no site do leiloeiro dependerá de cadastramento prévio e envio de documentos por e-mail, conforme descrito
nas Regras de Participação constantes deste Edital.
LEILOEIRO PÚBLICO OFICIAL: DANIEL CINTRA ZANELLA | JUCEPE 373 |Site: www.leilaopernambuco.com.br | E-mail:
contato@leilaopernambuco.com.br | Celular/ Whatsapp: (81) 99680-0102.
---------------------------------- PENHORA ---------------------------------------
Sítio Japaranduba, situado no distrito de Tejucupapo, próximo às Margens da PE 049, medindo aproximadamente 120.989 m², inserida
atualmente na Zona de expansão urbana de Tejucupapo, atualmente contendo algumas plantações, sem nenhuma construção em seu
interior. Vale salientar que o imóvel está localizado próximo a comércio locais, postos de gasolina, escolas, loteamentos e empresas.
Obs: Conforme Certidão contida nos autos, o imóvel possui a matrícula n. 17035, do Registro Único de Imóveis de Goiana/PE.
Localizacao do bem: Distrito de Tejucupapo, Goiana – PE.
Valor da Avaliacao: R$ 12.098.900,00
Data da Avaliacao: 27/05/2019.
Execução: R$ 3.949.659,03, atualizado até junho de 2017.
CONDIÇÕES DA ARREMATAÇÃO:
1) A arrematação será feita à vista pela melhor oferta e os lances serão livres. O pagamento do lance deve ser realizado no prazo de 5 dias úteis
após o deferimento do pelo Juízo (art. 892, CPC), e se dará por meio de depósito judicial, vinculado ao processo.
2) A comissão do leiloeiro será de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação (art. 884, parágrafo único, CPC), devendo ser depositada
no mesmo prazo supramencionado por depósito em conta a ser informada pelo leiloeiro.
3) Os comprovantes de pagamento do lance e da comissão do leiloeiro terão de ser anexados aos autos do processo para comprovação da sua
integralização e do cumprimento dos prazos mencionados neste Edital.
4) Poderá ser admitido o parcelamento, nos termos e sob as condições descritas no art. 895, do CPC, mediante requerimento específico
protocolado nos autos antes do leilão, a ser apreciado após, caso e se não houver lance a vista para o bem. No caso de parcelamento do lance,
a comissão do leiloeiro é paga integralmente no mesmo dia do pagamento do sinal.
5) Não serão aceitos lances inferiores a 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem imóvel, e 30% (Trinta por cento) do
valor da avaliação, em caso de bem móvel (art. 891, parágrafo único, CPC).
6) O bem será alienado no estado de conservação em que se encontra (em caráter Ad Corpus ), não cabendo à Justiça ou ao Leiloeiro qualquer
responsabilidade quanto a consertos e/ou reparos, nem quanto a despesas de transporte, retirada, embalagem e similares, nem mesmo quanto
aos custos para regularização perante os órgãos competentes (art. 500 § 3º do Código Civil).
7) No caso de lance válido, lavrar-se-á de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, CPC). Qualquer que seja a modalidade de leilão,
assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada perfeita, acabada e irretratável (art. 903, CPC)
8) O arrematante/alienante ficará isento dos créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a
posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestacao de servicos referentes a tais bens, ou a contribuicões de melhoria da
Uniao, Estados e Municípios e Distrito Federal, salvo quando conste do título a prova de sua quitacao, seja em hasta pública ou em alienacao
particular, estejam ou nao inscritos na dívida ativa (art.130, parágrafo único do CTN)
9) O executado poderá, a qualquer tempo, antes da arrematação, remir a execução, mediante pagamento ou depósito do valor atualizado da
dívida, acrescido dos encargos, custas e honorários advocatícios (art. 826 do CPC).
10) Requerida a remição ou realizado acordo nos 20 (vinte) dias úteis anteriores ao leilão, deverá o devedor responder ainda pela comissão do
leiloeiro de 5% sobre o valor da remição ou acordo.
11) Se o exequente arrematar os bens e for o único credor, não estará obrigado a exibir o preço, mas, se o valor dos bens exceder ao seu crédito,
depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo leilão, à custa
do exequente (art. 892, § 1º do CPC). Nesta hipótese, o exequente, sendo considerado arrematante para todos os fins, deverá pagar também
comissão ao leiloeiro de 5% sobre o valor da arrematação.
OUTRAS OBSERVAÇÕES:
1) No caso de inadimplência do arrematante, submeter-se-á este às penalidades da Lei, além da perda do valor da Comissão do Leiloeiro (art.
39 do Decreto n.º 21.981/32). O inadimplente também perderá o valor da caução e a quantia que já tiver integralizado, podendo não ser mais
admitido a participar de outros leilões ou praças nesta Vara, e podendo ser considerado remisso, nos termos do art. 897 do CPC/2015.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

2) Não serão aceitas desistências dos arrematantes, salvo nas hipóteses legais, não sendo permitidas alegações de desconhecimento das
cláusulas deste Edital para se eximirem das suas obrigações, sob pena de incorrer no crime previsto no art. 358 do Código Penal.
*REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO E DEMAIS OBSERVAÇÕES SOBRE O LEILÃO:
A) PARTICIPAÇÃO NA MODALIDADE ELETRÔNICA:
O Leilão na modalidade eletrônica inicia logo após a publicação do Edital de Praça com a inclusão do lote e Edital no sistema de leilão eletrônico
mantido pelo leiloeiro e termina no dia do leilão presencial, sendo possível aos licitantes cadastrados para participação eletrônica ofertar lances
previamente ou ao vivo no dia do leilão, ocasião em que concorrerão com as pessoas presentes na plateia e com os demais licitantes que estejam
habilitados e presentes no Auditório Virtual, em tempo real.
O interessado em participar do leilão na modalidade eletrônica, responsabilizando-se pela veracidade dos documentos anexados, sob
as penas da lei, sendo pessoa física, deverá fornecer ao leiloeiro cópias digitalizadas do CPF, RG, e comprovante de residência, e, se
pessoa jurídica, contrato social ou equivalente e ultimas alterações, RG, CPF e comprovante de residência do (s) representante (s) legal
(is) da empresa; documentos estes que deverão ser enviados para o email contato@leilaopernambuco.com.br, solicitando habilitação
para participar dos leilões eletrônicos da Justiça Comum, e cadastrando-se no site do leiloeiro. O envio da documentação referida e
o cadastro no site do leiloeiro deverão ocorrer no prazo de até 72 horas de antecedência da data do fechamento do leilão eletrônico/
presencial para o qual pretenda participar pela primeira vez.
O login do interessado no site do leiloeiro só será liberado após a conferência da documentação acima mencionada e após o recebimento do
email requerendo a habilitação, no prazo acima estabelecido. Habilitações requeridas após esse prazo poderão ser atendidas até a data do
leilão a depender da disponibilidade do leiloeiro e sua equipe em conferir os documentos apresentados e liberar o login do interessado.
Uma vez feito o cadastro, com o envio da documentação supra para o leiloeiro, o licitante fica habilitado para os demais leilões da
Justiça Comum que se seguirem, salvo caso haja a necessidade de cumprir outros requisitos que por ventura sejam inseridos nos
Editais de Praça respectivos, sendo necessário sempre verificar se há novas exigências.
Poderá ser exigido o (re) envio da documentação solicitada, aos licitantes com cadastro anterior já habilitado no site do leiloeiro, em
caso de ter sido este o ofertante do maior lance.
OBS1: Eventuais falhas de conexão da internet do licitante ou problemas técnicos em seu equipamento poderão impossibilitar no todo
ou em parte a oportunidade de arrematar por essa modalidade, nada podendo ser reclamado nesta hipótese. Por isso, é importante
que o licitante se assegure de que os equipamentos e a conexão da sua internet estejam com adequado funcionamento, verificação
esta de sua exclusiva responsabilidade.
OBS2: Qualquer problema técnico relacionado ao Sistema do leiloeiro será reparada de imediato, e havendo viabilidade de continuação
poderá prosseguir o ato desde que a solução técnica ocorra em até 30 minutos, contados do início da falha de transmissão/conexão,
devendo o interessado permanecer conectado neste prazo, aguardando a solução técnica, sem prejuízo da validade do ato. Caso não
possa ser reparado o problema no prazo supra citado, a praça/leilão não prosseguirá e o leiloeiro certificará nos autos o ocorrido,
submetendo à apreciação do Juízo para redesignação, mantida a próxima praça por ventura já designada até segunda ordem.
CLÁUSULA DE MANDATO ESPECÍFICA : No caso de arrematação on line, o auto de arrematação deverá ser assinado preferencialmente
pelo arrematante pessoalmente ou através de procurador, todavia, em caso de impossibilidade, justificada por email ou qualquer outro
meio idôneo, fica o leiloeiro autorizado a assinar o auto representando o arrematante, valendo esta como uma cláusula de mandato
para os devidos fins. Está também autorizado o leiloeiro a anexar aos autos as guias e comprovantes de pagamento encaminhadas
pelo arrematante. Registra-se, todavia, que o acompanhamento do processo e os demais atos que se façam necessários deverão ser
realizados pelo próprio arrematante ou procurador, não podendo o leiloeiro atuar como seu representante em outros atos, mas apenas
nas hipóteses devidamente descritas nesta cláusula.
B) OUTRAS OBSERVAÇÕES:
O leiloeiro certificará nos autos o resultado da praça/ leilão. No caso de praça/leilão positivo (a), após a apreciação do lance pelo Juízo,
a vara cientificará o leiloeiro para que este informe o arrematante a respeito do deferimento ou indeferimento do lance. O prazo para
pagamento pelo arrematante contará desta ciência. O auto de arrematação será assinado pelo leiloeiro por si e em representação ao
arrematante, com base na Clausula de Mandato constante deste Edital, e este o remeterá para a Vara por e-mail, para assinatura física
ou digital pelo (a) pelo Juiz (a).
Além do lance vencedor, poderá ser registrado por certidão o segundo maior lance, e, caso haja inadimplemento por parte do arrematante
ofertante do maior lance, poderá ser chamado o ofertante do segundo maior lance para pagar e assinar novo auto de arrematação, a depender
de determinação do juízo neste sentido.
INTIMAÇÕES DAS PARTES PARA AS HASTAS PÚBLICAS:
Pelo presente, fica(m) desde logo INTIMADA(S) A(S) PARTE(S), NA(S) PESSOA(S) DE SEU(S) ADVOGADO(S), CONFORME O ART. 889 do
CPC, bem como demais interessados, credores e cônjuge do (a) executado (a), se houver, caso não seja(m) localizado(a)(s) para a intimação
pessoal.
Este edital será publicado no Diário Eletrônico da Justiça de Pernambuco e no sítio eletrônico mantido pelo leiloeiro (art. 887, §2º, CPC/15), em
conformidade com a lei, bem como, será afixado uma cópia do Edital no lugar de costume. CUMPRA-SE. Dado e passado nesta Cidade de
Goiana, Estado de Pernambuco, aos 11 dias do mês de novembro de 2020. Eu, Erikson Bandeira Soares, fiz digitar e subscrevo, em
conjunto com o MMa. Juíza Dra. Aline Cardoso dos Santos - Juíza de Direito e Diretora do Foro da Comarca de Goiana/PE.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO


PODER JUDICIÁRIO
Diretoria do Foro da Comarca de Goiana
1ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE
RUA HISTORIADOR ANTÔNIO CORREIA DE OLIVEIRA A. FILHO, S/N - LOTEAMENTO
BOA VISTA, GOIANA/PE - CEP: 55900000 (FORUM DES. NUNES MACHADO)
EDITAL DE HASTA PÚBLICA ( EXCLUSIVAMENTE ELETRÔNICA ) E INTIMAÇÃO

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

A Juíza de direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE, Dra. MARIA DO ROSÁRIO ARRUDA DE OLIVEIRA, no uso de suas
atribuições legais, etc., faz saber a quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento que esta Vara levará à alienação
em arrematação pública o bem penhorado nos autos do processo a seguir relacionado, NA MODALIDADE EXCLUSIVAMENTE ON LINE
, através do site www.leilaopernambuco.com.br, nas datas, local e sob as condições adiante descritas:
PROCESSO N° 0001291-36.2017.8.17.2218
EXEQUENTE: BANCO DO NORDESTE- CNPJ 07.237.373/0001-20
ADVOGADO(A): RAFAELA BARBOSA PAES BARRETO- OAB/PE 20.422
ADVOGADO(A): AILMA DIAS DE HOLANDA- OAB/PE 14.585
EXECUTADO (A): PIMENTEL & ROCHA LTDA- CNPJ 08.984.332/0001-60
EXECUTADO (A): HELOISE DE ALBUQUERQUE MARTINS DA ROCHA- CPF 077.030.024-37
EXECUTADO (A): ARMANDO PIMENTEL DA ROCHA FILHO- CPF 096.420.374-08
1.º PRAÇA: DIA 23/02/2021, às 11:30h, por preço igual ou superior ao valor da avaliação.
2.º PRAÇA: DIA 09/03/2021, às 11:30h, por preço igual ou superior à 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem
imóvel, e 30% (Trinta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem móvel (art. 891, P.U., CPC).
LOCAL: LEILÃO EXCLUSIVAMENTE ONLINE, O leiloeiro apregoará do seu escritório, transmitindo o vídeo e áudio do leilão em tempo
real.
Obs.: A habilitação do login no site do leiloeiro dependerá de cadastramento prévio e envio de documentos por e-mail, conforme descrito
nas Regras de Participação constantes deste Edital.
LEILOEIRO PÚBLICO OFICIAL: DANIEL CINTRA ZANELLA | JUCEPE 373 |Site: www.leilaopernambuco.com.br | E-mail:
contato@leilaopernambuco.com.br | Celular/ Whatsapp: (81) 99680-0102.
---------------------------------- PENHORA ---------------------------------------
Uma Propriedade Rural, localizada às margens da PE 49, Distrito de Tejucupapo, com 120.989 m² de área.
Considerações: O imóvel, apesar de rural, é próximo a comércio, como Posto de Gasolina, paradas de ônibus, instalação de empresas
no raio de 1,2 e 3 km da área, loteamentos fechados e empreendimentos. Essas características do imóvel constituem ponto positivo
para uma possível comercialização e instalação de empresas.
Localizacao do bem: Margens da PE 49, Distrito de Tejucupapo, Goiana/PE.
Valor da Avaliacao: R$ 15.970.548,00
Data da Avaliacao: 07/05/2018
Execução: R$ 773.186,55, atualizado até junho de 2017.
CONDIÇÕES DA ARREMATAÇÃO:
1) A arrematação será feita à vista pela melhor oferta e os lances serão livres. O pagamento do lance deve ser realizado no prazo de 5 dias úteis
após o deferimento do pelo Juízo (art. 892, CPC), e se dará por meio de depósito judicial, vinculado ao processo.
2) A comissão do leiloeiro será de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação (art. 884, parágrafo único, CPC), devendo ser depositada
no mesmo prazo supramencionado por depósito em conta a ser informada pelo leiloeiro.
3) Os comprovantes de pagamento do lance e da comissão do leiloeiro terão de ser anexados aos autos do processo para comprovação da sua
integralização e do cumprimento dos prazos mencionados neste Edital.
4) Poderá ser admitido o parcelamento, nos termos e sob as condições descritas no art. 895, do CPC, mediante requerimento específico
protocolado nos autos antes do leilão, a ser apreciado após, caso e se não houver lance a vista para o bem. No caso de parcelamento do lance,
a comissão do leiloeiro é paga integralmente no mesmo dia do pagamento do sinal.
5) Não serão aceitos lances inferiores a 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem imóvel, e 30% (Trinta por cento) do
valor da avaliação, em caso de bem móvel (art. 891, parágrafo único, CPC).
6) O bem será alienado no estado de conservação em que se encontra (em caráter Ad Corpus ), não cabendo à Justiça ou ao Leiloeiro qualquer
responsabilidade quanto a consertos e/ou reparos, nem quanto a despesas de transporte, retirada, embalagem e similares, nem mesmo quanto
aos custos para regularização perante os órgãos competentes (art. 500 § 3º do Código Civil).
7) No caso de lance válido, lavrar-se-á de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, CPC). Qualquer que seja a modalidade de leilão,
assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada perfeita, acabada e irretratável (art. 903, CPC)
8) O arrematante/alienante ficará isento dos créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a
posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestacao de servicos referentes a tais bens, ou a contribuicões de melhoria da
Uniao, Estados e Municípios e Distrito Federal, salvo quando conste do título a prova de sua quitacao, seja em hasta pública ou em alienacao
particular, estejam ou nao inscritos na dívida ativa (art.130, parágrafo único do CTN)
9) O executado poderá, a qualquer tempo, antes da arrematação, remir a execução, mediante pagamento ou depósito do valor atualizado da
dívida, acrescido dos encargos, custas e honorários advocatícios (art. 826 do CPC).
10) Requerida a remição ou realizado acordo nos 20 (vinte) dias úteis anteriores ao leilão, deverá o devedor responder ainda pela comissão do
leiloeiro de 5% sobre o valor da remição ou acordo.
11) Se o exequente arrematar os bens e for o único credor, não estará obrigado a exibir o preço, mas, se o valor dos bens exceder ao seu crédito,
depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo leilão, à custa

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

do exequente (art. 892, § 1º do CPC). Nesta hipótese, o exequente, sendo considerado arrematante para todos os fins, deverá pagar também
comissão ao leiloeiro de 5% sobre o valor da arrematação.
OUTRAS OBSERVAÇÕES:
1) No caso de inadimplência do arrematante, submeter-se-á este às penalidades da Lei, além da perda do valor da Comissão do Leiloeiro (art.
39 do Decreto n.º 21.981/32). O inadimplente também perderá o valor da caução e a quantia que já tiver integralizado, podendo não ser mais
admitido a participar de outros leilões ou praças nesta Vara, e podendo ser considerado remisso, nos termos do art. 897 do CPC/2015.
2) Não serão aceitas desistências dos arrematantes, salvo nas hipóteses legais, não sendo permitidas alegações de desconhecimento das
cláusulas deste Edital para se eximirem das suas obrigações, sob pena de incorrer no crime previsto no art. 358 do Código Penal.
*REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO E DEMAIS OBSERVAÇÕES SOBRE O LEILÃO:
A) PARTICIPAÇÃO NA MODALIDADE ELETRÔNICA:
O Leilão na modalidade eletrônica inicia logo após a publicação do Edital de Praça com a inclusão do lote e Edital no sistema de leilão eletrônico
mantido pelo leiloeiro e termina no dia do leilão presencial, sendo possível aos licitantes cadastrados para participação eletrônica ofertar lances
previamente ou ao vivo no dia do leilão, ocasião em que concorrerão com as pessoas presentes na plateia e com os demais licitantes que estejam
habilitados e presentes no Auditório Virtual, em tempo real.
O interessado em participar do leilão na modalidade eletrônica, responsabilizando-se pela veracidade dos documentos anexados, sob
as penas da lei, sendo pessoa física, deverá fornecer ao leiloeiro cópias digitalizadas do CPF, RG, e comprovante de residência, e, se
pessoa jurídica, contrato social ou equivalente e ultimas alterações, RG, CPF e comprovante de residência do (s) representante (s) legal
(is) da empresa; documentos estes que deverão ser enviados para o email contato@leilaopernambuco.com.br, solicitando habilitação
para participar dos leilões eletrônicos da Justiça Comum, e cadastrando-se no site do leiloeiro. O envio da documentação referida e
o cadastro no site do leiloeiro deverão ocorrer no prazo de até 72 horas de antecedência da data do fechamento do leilão eletrônico/
presencial para o qual pretenda participar pela primeira vez.
O login do interessado no site do leiloeiro só será liberado após a conferência da documentação acima mencionada e após o recebimento do
email requerendo a habilitação, no prazo acima estabelecido. Habilitações requeridas após esse prazo poderão ser atendidas até a data do
leilão a depender da disponibilidade do leiloeiro e sua equipe em conferir os documentos apresentados e liberar o login do interessado.
Uma vez feito o cadastro, com o envio da documentação supra para o leiloeiro, o licitante fica habilitado para os demais leilões da
Justiça Comum que se seguirem, salvo caso haja a necessidade de cumprir outros requisitos que por ventura sejam inseridos nos
Editais de Praça respectivos, sendo necessário sempre verificar se há novas exigências.
Poderá ser exigido o (re) envio da documentação solicitada, aos licitantes com cadastro anterior já habilitado no site do leiloeiro, em
caso de ter sido este o ofertante do maior lance.
OBS1: Eventuais falhas de conexão da internet do licitante ou problemas técnicos em seu equipamento poderão impossibilitar no todo
ou em parte a oportunidade de arrematar por essa modalidade, nada podendo ser reclamado nesta hipótese. Por isso, é importante
que o licitante se assegure de que os equipamentos e a conexão da sua internet estejam com adequado funcionamento, verificação
esta de sua exclusiva responsabilidade.
OBS2: Qualquer problema técnico relacionado ao Sistema do leiloeiro será reparada de imediato, e havendo viabilidade de continuação
poderá prosseguir o ato desde que a solução técnica ocorra em até 30 minutos, contados do início da falha de transmissão/conexão,
devendo o interessado permanecer conectado neste prazo, aguardando a solução técnica, sem prejuízo da validade do ato. Caso não
possa ser reparado o problema no prazo supra citado, a praça/leilão não prosseguirá e o leiloeiro certificará nos autos o ocorrido,
submetendo à apreciação do Juízo para redesignação, mantida a próxima praça por ventura já designada até segunda ordem.
CLÁUSULA DE MANDATO ESPECÍFICA : No caso de arrematação on line, o auto de arrematação deverá ser assinado preferencialmente
pelo arrematante pessoalmente ou através de procurador, todavia, em caso de impossibilidade, justificada por email ou qualquer outro
meio idôneo, fica o leiloeiro autorizado a assinar o auto representando o arrematante, valendo esta como uma cláusula de mandato
para os devidos fins. Está também autorizado o leiloeiro a anexar aos autos as guias e comprovantes de pagamento encaminhadas
pelo arrematante. Registra-se, todavia, que o acompanhamento do processo e os demais atos que se façam necessários deverão ser
realizados pelo próprio arrematante ou procurador, não podendo o leiloeiro atuar como seu representante em outros atos, mas apenas
nas hipóteses devidamente descritas nesta cláusula.
B) OUTRAS OBSERVAÇÕES:
O leiloeiro certificará nos autos o resultado da praça/ leilão. No caso de praça/leilão positivo (a), após a apreciação do lance pelo Juízo,
a vara cientificará o leiloeiro para que este informe o arrematante a respeito do deferimento ou indeferimento do lance. O prazo para
pagamento pelo arrematante contará desta ciência. O auto de arrematação será assinado pelo leiloeiro por si e em representação ao
arrematante, com base na Clausula de Mandato constante deste Edital, e este o remeterá para a Vara por e-mail, para assinatura física
ou digital pelo (a) pelo Juiz (a).
Além do lance vencedor, poderá ser registrado por certidão o segundo maior lance, e, caso haja inadimplemento por parte do arrematante
ofertante do maior lance, poderá ser chamado o ofertante do segundo maior lance para pagar e assinar novo auto de arrematação, a depender
de determinação do juízo neste sentido.
INTIMAÇÕES DAS PARTES PARA AS HASTAS PÚBLICAS:
Pelo presente, fica(m) desde logo INTIMADA(S) A(S) PARTE(S), NA(S) PESSOA(S) DE SEU(S) ADVOGADO(S), CONFORME O ART. 889 do
CPC, bem como demais interessados, credores e cônjuge do (a) executado (a), se houver, caso não seja(m) localizado(a)(s) para a intimação
pessoal.
Este edital será publicado no Diário Eletrônico da Justiça de Pernambuco e no sítio eletrônico mantido pelo leiloeiro (art. 887, §2º, CPC/15), em
conformidade com a lei, bem como, será afixado uma cópia do Edital no lugar de costume. CUMPRA-SE. Dado e passado nesta Cidade de
Goiana, Estado de Pernambuco, aos 11 dias do mês de novembro de 2020. Eu, Erikson Bandeira Soares, fiz digitar e subscrevo, em
conjunto com o MMa. Juíza Dra. Aline Cardoso dos Santos - Juíza de Direito e Diretora do Foro da Comarca de Goiana/PE.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO


PODER JUDICIÁRIO
1ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE
RUA HISTORIADOR ANTÔNIO CORREIA DE OLIVEIRA A. FILHO, S/N - LOTEAMENTO
BOA VISTA, GOIANA/PE - CEP: 55900000 (FORUM DES. NUNES MACHADO)
EDITAL DE HASTA PÚBLICA ( EXCLUSIVAMENTE ELETRÔNICA ) E INTIMAÇÃO
A Juíza de direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE, Dra. MARIA DO ROSÁRIO ARRUDA DE OLIVEIRA, no uso de suas
atribuições legais, etc., faz saber a quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento que esta Vara levará à alienação
em arrematação pública o bem penhorado nos autos do processo a seguir relacionado, NA MODALIDADE EXCLUSIVAMENTE ON LINE
, através do site www.leilaopernambuco.com.br, nas datas, local e sob as condições adiante descritas:
PROCESSO N° 0000055-44.1992.8.17.0660
EXEQUENTE: FAZENDA ESTADUAL – Procuradoria da Fazenda Estadual
EXECUTADO (A): L. AGOSTINHO ALVES - CNPJ 10.147.841/0001-80 (ESPÓLIO)
EXECUTADO (A): LINDIVAN AGOSTINHO ALVES – CPF 052.143.944-20 (ESPÓLIO)
ADVOGADO(A): EZILDO JOSÉ CÉSAR GADELHA- OAB/PB 4767
ADVOGADO (A): EZILDO JOSÉ CESAR GADELHA FILHO- OAB/PB 12191
1.º PRAÇA: DIA 23/02/2021, às 11:30h, por preço igual ou superior à 100% valor da avaliação.
2.º PRAÇA: DIA 09/03/2021, às 11:30h, por preço igual ou superior à 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação.
LOCAL: LEILÃO EXCLUSIVAMENTE ONLINE, O leiloeiro apregoará do seu escritório, transmitindo o vídeo e áudio do leilão em tempo
real.
Obs.: A habilitação do login no site do leiloeiro dependerá de cadastramento prévio e envio de documentos por e-mail, conforme descrito
nas Regras de Participação constantes deste Edital.
LEILOEIRO PÚBLICO OFICIAL: DANIEL CINTRA ZANELLA | JUCEPE 373 |Site: www.leilaopernambuco.com.br | E-mail:
contato@leilaopernambuco.com.br | Celular/ Whatsapp: (81) 99680-0102.
---------------------------------- PENHORA ---------------------------------------
Caminhão com carroceria aberta Mercedes Benz L 1113, 1978, cor vermelha, Placa KGH 1586/PE, Chassi 34403312371387.
Localizacao do bem: Travessa Djalma Raposo, 320, Centro, Goiana/PE.
Valor da Avaliacao: R$ 31.000,00
Data da Avaliacao: 18/09/2018
Execução: R$ 64.969,32, atualizado até 17 de agosto de 2020, conforme planilha de Id 66792847.
Fiel depositário(a): LINDIVAN AGOSTINHO ALVES
CONDIÇÕES DA ARREMATAÇÃO:
1) A arrematação será feita à vista pela melhor oferta e os lances serão livres. O pagamento do lance deve ser realizado no prazo de 5 dias úteis
após o deferimento do pelo Juízo (art. 892, CPC), e se dará por meio de depósito judicial, vinculado ao processo.
2) A comissão do leiloeiro será de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação (art. 884, parágrafo único, CPC), devendo ser depositada
no mesmo prazo supramencionado por depósito em conta a ser informada pelo leiloeiro.
3) Os comprovantes de pagamento do lance e da comissão do leiloeiro terão de ser anexados aos autos do processo para comprovação da sua
integralização e do cumprimento dos prazos mencionados neste Edital.
4) Poderá ser admitido o parcelamento, nos termos e sob as condições descritas no art. 895, do CPC, mediante requerimento específico
protocolado nos autos antes do leilão, a ser apreciado após, caso e se não houver lance a vista para o bem. No caso de parcelamento do lance,
a comissão do leiloeiro é paga integralmente no mesmo dia do pagamento do sinal.
5) Não serão aceitos lances inferiores a 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação, em caso de bem imóvel, e 30% (Trinta por cento) do
valor da avaliação, em caso de bem móvel (art. 891, parágrafo único, CPC).
6) O bem será alienado no estado de conservação em que se encontra (em caráter Ad Corpus ), não cabendo à Justiça ou ao Leiloeiro qualquer
responsabilidade quanto a consertos e/ou reparos, nem quanto a despesas de transporte, retirada, embalagem e similares, nem mesmo quanto
aos custos para regularização perante os órgãos competentes (art. 500 § 3º do Código Civil).
7) No caso de lance válido, lavrar-se-á de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, CPC). Qualquer que seja a modalidade de leilão,
assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada perfeita, acabada e irretratável (art. 903, CPC)
8) O arrematante/alienante ficará isento dos créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a
posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestacao de servicos referentes a tais bens, ou a contribuicões de melhoria da
Uniao, Estados e Municípios e Distrito Federal, salvo quando conste do título a prova de sua quitacao, seja em hasta pública ou em alienacao
particular, estejam ou nao inscritos na dívida ativa (art.130, parágrafo único do CTN)
9) O executado poderá, a qualquer tempo, antes da arrematação, remir a execução, mediante pagamento ou depósito do valor atualizado da
dívida, acrescido dos encargos, custas e honorários advocatícios (art. 826 do CPC).
10) Requerida a remição ou realizado acordo nos 20 (vinte) dias úteis anteriores ao leilão, deverá o devedor responder ainda pela comissão do
leiloeiro de 5% sobre o valor da remição ou acordo.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

11) Se o exequente arrematar os bens e for o único credor, não estará obrigado a exibir o preço, mas, se o valor dos bens exceder ao seu crédito,
depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo leilão, à custa
do exequente (art. 892, § 1º do CPC). Nesta hipótese, o exequente, sendo considerado arrematante para todos os fins, deverá pagar também
comissão ao leiloeiro de 5% sobre o valor da arrematação.
OUTRAS OBSERVAÇÕES:
1) No caso de inadimplência do arrematante, submeter-se-á este às penalidades da Lei, além da perda do valor da Comissão do Leiloeiro (art.
39 do Decreto n.º 21.981/32). O inadimplente também perderá o valor da caução e a quantia que já tiver integralizado, podendo não ser mais
admitido a participar de outros leilões ou praças nesta Vara, e podendo ser considerado remisso, nos termos do art. 897 do CPC/2015.
2) Não serão aceitas desistências dos arrematantes, salvo nas hipóteses legais, não sendo permitidas alegações de desconhecimento das
cláusulas deste Edital para se eximirem das suas obrigações, sob pena de incorrer no crime previsto no art. 358 do Código Penal.
*REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO E DEMAIS OBSERVAÇÕES SOBRE O LEILÃO:
A) PARTICIPAÇÃO NA MODALIDADE ELETRÔNICA:
O Leilão na modalidade eletrônica inicia logo após a publicação do Edital de Praça com a inclusão do lote e Edital no sistema de leilão eletrônico
mantido pelo leiloeiro e termina no dia do leilão presencial, sendo possível aos licitantes cadastrados para participação eletrônica ofertar lances
previamente ou ao vivo no dia do leilão, ocasião em que concorrerão com as pessoas presentes na plateia e com os demais licitantes que estejam
habilitados e presentes no Auditório Virtual, em tempo real.
O interessado em participar do leilão na modalidade eletrônica, responsabilizando-se pela veracidade dos documentos anexados, sob
as penas da lei, sendo pessoa física, deverá fornecer ao leiloeiro cópias digitalizadas do CPF, RG, e comprovante de residência, e, se
pessoa jurídica, contrato social ou equivalente e ultimas alterações, RG, CPF e comprovante de residência do (s) representante (s) legal
(is) da empresa; documentos estes que deverão ser enviados para o email contato@leilaopernambuco.com.br, solicitando habilitação
para participar dos leilões eletrônicos da Justiça Comum, e cadastrando-se no site do leiloeiro. O envio da documentação referida e
o cadastro no site do leiloeiro deverão ocorrer no prazo de até 72 horas de antecedência da data do fechamento do leilão eletrônico/
presencial para o qual pretenda participar pela primeira vez.
O login do interessado no site do leiloeiro só será liberado após a conferência da documentação acima mencionada e após o recebimento do
email requerendo a habilitação, no prazo acima estabelecido. Habilitações requeridas após esse prazo poderão ser atendidas até a data do
leilão a depender da disponibilidade do leiloeiro e sua equipe em conferir os documentos apresentados e liberar o login do interessado.
Uma vez feito o cadastro, com o envio da documentação supra para o leiloeiro, o licitante fica habilitado para os demais leilões da
Justiça Comum que se seguirem, salvo caso haja a necessidade de cumprir outros requisitos que por ventura sejam inseridos nos
Editais de Praça respectivos, sendo necessário sempre verificar se há novas exigências.
Poderá ser exigido o (re) envio da documentação solicitada, aos licitantes com cadastro anterior já habilitado no site do leiloeiro, em
caso de ter sido este o ofertante do maior lance.
OBS1: Eventuais falhas de conexão da internet do licitante ou problemas técnicos em seu equipamento poderão impossibilitar no todo
ou em parte a oportunidade de arrematar por essa modalidade, nada podendo ser reclamado nesta hipótese. Por isso, é importante
que o licitante se assegure de que os equipamentos e a conexão da sua internet estejam com adequado funcionamento, verificação
esta de sua exclusiva responsabilidade.
OBS2: Qualquer problema técnico relacionado ao Sistema do leiloeiro será reparada de imediato, e havendo viabilidade de continuação
poderá prosseguir o ato desde que a solução técnica ocorra em até 30 minutos, contados do início da falha de transmissão/conexão,
devendo o interessado permanecer conectado neste prazo, aguardando a solução técnica, sem prejuízo da validade do ato. Caso não
possa ser reparado o problema no prazo supra citado, a praça/leilão não prosseguirá e o leiloeiro certificará nos autos o ocorrido,
submetendo à apreciação do Juízo para redesignação, mantida a próxima praça por ventura já designada até segunda ordem.
CLÁUSULA DE MANDATO ESPECÍFICA : No caso de arrematação on line, o auto de arrematação deverá ser assinado preferencialmente
pelo arrematante pessoalmente ou através de procurador, todavia, em caso de impossibilidade, justificada por email ou qualquer outro
meio idôneo, fica o leiloeiro autorizado a assinar o auto representando o arrematante, valendo esta como uma cláusula de mandato
para os devidos fins. Está também autorizado o leiloeiro a anexar aos autos as guias e comprovantes de pagamento encaminhadas
pelo arrematante. Registra-se, todavia, que o acompanhamento do processo e os demais atos que se façam necessários deverão ser
realizados pelo próprio arrematante ou procurador, não podendo o leiloeiro atuar como seu representante em outros atos, mas apenas
nas hipóteses devidamente descritas nesta cláusula.
B) OUTRAS OBSERVAÇÕES:
O leiloeiro certificará nos autos o resultado da praça/ leilão. No caso de praça/leilão positivo (a), após a apreciação do lance pelo Juízo,
a vara cientificará o leiloeiro para que este informe o arrematante a respeito do deferimento ou indeferimento do lance. O prazo para
pagamento pelo arrematante contará desta ciência. O auto de arrematação será assinado pelo leiloeiro por si e em representação ao
arrematante, com base na Clausula de Mandato constante deste Edital, e este o remeterá para a Vara por e-mail, para assinatura física
ou digital pelo (a) pelo Juiz (a).
Além do lance vencedor, poderá ser registrado por certidão o segundo maior lance, e, caso haja inadimplemento por parte do arrematante
ofertante do maior lance, poderá ser chamado o ofertante do segundo maior lance para pagar e assinar novo auto de arrematação, a depender
de determinação do juízo neste sentido.
INTIMAÇÕES DAS PARTES PARA AS HASTAS PÚBLICAS:
Pelo presente, fica(m) desde logo INTIMADA(S) A(S) PARTE(S), NA(S) PESSOA(S) DE SEU(S) ADVOGADO(S), CONFORME O ART. 889 do
CPC, bem como demais interessados, credores e cônjuge do (a) executado (a), se houver, caso não seja(m) localizado(a)(s) para a intimação
pessoal.
Este edital será publicado no Diário Eletrônico da Justiça de Pernambuco e no sítio eletrônico mantido pelo leiloeiro (art. 887, §2º, CPC/15), em
conformidade com a lei, bem como, será afixado uma cópia do Edital no lugar de costume. CUMPRA-SE. Dado e passado nesta Cidade de
Goiana, Estado de Pernambuco, aos 11 dias do mês de Novembro de 2020. Eu, Erikson Bandeira Soares, fiz digitar e subscrevo, em
conjunto com o MMa. Juíza Dra. Aline Cardoso dos Santos - Juíza de Direito e Diretora do Foro da Comarca de Goiana/PE.

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Goiana - 2ª Vara

EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO: 10 DIAS

A Doutora ALINE CARDOSO DOS SANTOS, Juíza de Direito com exercício cumulativo na 2ª Vara Cível da Comarca de Goiana, Estado de
Pernambuco, em virtude da lei, etc.

FAZ SABER - a todos quantos este Edital virem e dele notícias tiverem, que por este Juízo e Secretaria Judicial da 2ª Vara Cível, a partir de
agora tramitam os autos abaixo de forma eletrônica em virtude da sua migração para o PJe.
Processo nº 0000072-74.2015.8.17.0660
EXEQUENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO, PGE - PROCURADORIA DA FAZENDA ESTADUAL
EXECUTADO: ITANILSO RODRIGUES DE SOUZA - ME, CARLA FERNANDES RODRIGUES DE SOUZA

FINALIDADE:
‘DESPACHO
Sem demonstração de entrega do bem ao Arrematante, determino inserção de restrição total de circulação total do veículo automotor.
Migração concluída. Cadastrem-se todas as partes e seus respectivos advogados.
Após, intimem-se as partes por PJE e DJE .
Cumpra-se
Goiana-PE, 07 de dezembro de 2020.
Marcos Garcez de Menezes Júnior’
Juiz de Direito
. CUMPRA-SE na forma da Lei.
DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de Goiana, Estado de Pernambuco, Goiana/PE, ao(s) 23 (vinte e três)
dias do mês de dezembro do ano de dois mil e vinte (23-12-2020). Eu, _________ (Antonio Leite de Andrade), Chefe de Secretaria da 2ª Vara,
digitei conferi e subscrevi.

Aline Cardoso dos Santos


Juíza de Direito no exercício cumulativo na 2ª Vara Cível

EDITAL DE EMBARGOS

PRAZO: 20 DIAS

A Doutora ALINE CARDOSO DOS SANTOS, Juíza de Direito com exercício cumulativo na 2ª Vara Cível da Comarca de Goiana, Estado de
Pernambuco, em virtude da lei, etc.

FAZ SABER - a todos quantos este Edital virem e dele notícias tiverem, que por este Juízo e Secretaria da Segunda
Vara Cível desta Comarca, a partir de agora tramitam os autos abaixo de forma eletrônica no PJe.

2ª Vara Cível da Comarca de Goiana.


Processo nº 0002588-10.2019.8.17.2218.
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE GOIANA.
EXECUTADO: MARIA DAS GRACAS MEIER.

FINALIDADE:

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FICA INTIMADA a executada para, no prazo de 30 (trinta) dias , para oposição de embargos à execução no prazo de 30 dias se manifestar
sobre a penhora realizada por intermédio de sequestro via bloqueio eletrônico, abaixo.

Valor da Dívida: R$ 82.189,01 (oitenta e dois mil, cento e oitenta e nove reais e um centavos).

Destinatário:
DEVEDOR(A): MARIA DAS GRAÇAS MEIER, CPF nº 291.049.984-72, com endereço para correspondência na Rua Projetada, S/N,
GRANJA ELDORADO, Cep. 55.900-000 Lot 16638 XXIV, HOJE EM LOCAL INCERTO E NÃO SABIDO.

CUMPRA-SE na forma da Lei.

DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de Goiana, Estado de Pernambuco, Goiana/PE, ao(s) 21 (vinte e um)
dias do mês de dezembro de dois mil e vinte (21-12-2020). Eu, _________ (Antonio Leite de Andrade) Chefe de Secretaria, digitei, conferi e
subscrevi.

Aline Cardoso dos Santos

Juíza de Direito com exercício cumulativo na 2ª Vara Cível

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Igarassu - 2ª Vara Cível


Segunda Vara Cível da Comarca de Igarassu

Juiz de Direito: Marco Aurélio Mendonça de Araújo (Titular)

Chefe de Secretaria: Mariana Ramalho de Arruda Nunes


Data: 23/12/2021

Pauta de Sentenças Nº 00099/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2020/00071


Processo Nº: 0001180-12.2020.8.17.0710
Natureza da Ação: Processo de Apuração de Ato Infracional
Infrator: W. E. DA S.
Vítima: A S.
Teor Final da Sentença: “(...) Diante do exposto e atento ao que tudo o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a pretensão estatal
para, fundamentado no art. 98, Inciso III, da Lei 8.069/90, APLICAR ao representado W. E. DA S. acima qualificado, a medida socioeducativa
de INTERNAÇÃO, prevista no art. 112, Inciso VI da Lei 8.069/90, por estar provado ser o responsável pelos atos infracionais análogos àquele
delito previsto no art. 33 e 35 da Lei 11.343/06, bem como por estar convicto de ser a mais a medida mais adequada, mormente em razão da
situação de vulnerabilidade em que o mesmo vive, e também da reincidência. Extraia-se, junto ao CNACL, a competente Guia de Execução
de medidas Socioeducativas, encaminhando-a à Gerência de Vagas (Diretoria Geral de Política de Atendimento da FUNASE, nos termos
do Provimento 02/2016 do Egrégio Conselho da Magistratura) e à Vara Regional da Infância e Juventude competente, juntamente com os
documentos necessários à formação do processo de Execução de Medida. A cada 06 (seis) meses, pela equipe multidisciplinar da FUNASE,
deverá ser encaminhado ao Juízo da Execução da Medida competente o Estudo Psicossocial relativo ao adolescente para a análise de uma
possível progressão da medida aplicada. Isento de custas. Fica proibida qualquer atividade externa por parte do adolescente/representado
sem o conhecimento e autorização prévio do Juízo da Execução da Medida, como também afasto qualquer possibilidade do mesmo recorrer
em liberdade. Intime-se o adolescente representado, PESSOALMENTE, fazendo-se constar do mandado de que o mesmo poderá manifestar
sua vontade em recorrer, ou não, da presente decisão.Expeça-se, em desfavor do adolescente acima qualificado, o competente mandado de
Internação. NOS TERMOS DA RECOMENDAÇÃO 003/2016 DO CONSELHO DA MAGISTRATURA DE PERNAMBUCO, UMA VIA DESTA
DECISÃO SERVIRÁ COMO:? Mandado de Internação do adolescente acima qualificado.? Mandado de Intimação do representante legal do
adolescente representado.? Mandado de Intimação PESSOAL do adolescente. Publique-se. Registre-se. Intimem-se, em segredo de justiça. No
caso de interposição de recurso de apelação, intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões, ao recurso, no prazo que a lei lhe confere.
Decorrido o prazo, com ou sem a apresentação das contrarrazões, e tão somente após a intimação pessoal do adolescente, os autos devem
retornar conclusos para o Juízo da Retratação, nos termos do art. 198, VII do Estatuto da Criança e do Adolescente. Após o trânsito em julgado,
remetam-se os presentes autos ao arquivo, após as baixas necessárias. Igarassu-PE, 17 de dezembro de 2020. MARCO AURÉLIO MENDONÇA
DE ARAÚJO Juiz de Direito”

Sentença Nº: 2020/00072


Processo Nº: 0001169-80.2020.8.17.0710
Natureza da Ação: Processo de Apuração de Ato Infracional
Infrator: M. V. D. S. C.
Advogado: PE013473 - Marcos Aurélio Ferreira de Lima
Vítima: A S.
Teor Final da Sentença: “(...) Diante do exposto e atento ao que tudo o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a pretensão
estatal para, fundamentado no art. 98, Inciso III, da Lei 8.069/90, APLICAR ao representado M. V. DOS S. C. acima qualificado, a medida
socioeducativa de INTERNAÇÃO, prevista no art. 112, Inciso VI da Lei 8.069/90, por estar provado ser o responsável pelos atos infracionais
análogos àquele delito previsto no art. 12 da Lei 10.826/2003, bem como por estar convicto de ser a mais a medida mais adequada, mormente
em razão da periculosidade e da situação de vulnerabilidade em que o mesmo vive. Extraia-se, junto ao CNACL, a competente Guia de
Execução de medidas Socioeducativas, encaminhando-a à Gerência de Vagas (Diretoria Geral de Política de Atendimento da FUNASE, nos
termos do Provimento 02/2016 do Egrégio Conselho da Magistratura) e à Vara Regional da Infância e Juventude competente, juntamente com
os documentos necessários à formação do processo de Execução de Medida. A cada 06 (seis) meses, pela equipe multidisciplinar da FUNASE,
deverá ser encaminhado ao Juízo da Execução da Medida competente o Estudo Psicossocial relativo ao adolescente para a análise de uma
possível progressão da medida aplicada. Isento de custas. Fica proibida qualquer atividade externa por parte do adolescente/representado
sem o conhecimento e autorização prévio do Juízo da Execução da Medida, como também afasto qualquer possibilidade do mesmo recorrer
em liberdade. Intime-se o adolescente representado, PESSOALMENTE, fazendo-se constar do mandado de que o mesmo poderá manifestar
sua vontade em recorrer, ou não, da presente decisão. Expeça-se, em desfavor do adolescente acima qualificado, o competente mandado
de Internação. NOS TERMOS DA RECOMENDAÇÃO 003/2016 DO CONSELHO DA MAGISTRATURA DE PERNAMBUCO, UMA VIA DESTA
DECISÃO SERVIRÁ COMO:? Mandado de Internação do adolescente acima qualificado.? Mandado de Intimação da representante legal do

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adolescente representado.? Mandado de Intimação PESSOAL do adolescente. Cumpra-se, a Secretaria desta Unidade Judiciária, o contido
no Provimento 02/2016 do Conselho da Magistratura de Pernambuco. Publique-se. Registre-se. Intimem-se, em segredo de justiça. No caso
de interposição de recurso de apelação, intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões, ao recurso, no prazo que a lei lhe confere.
Decorrido o prazo, com ou sem a apresentação das contrarrazões, e tão somente após a intimação pessoal do adolescente, os autos devem
retornar conclusos para o Juízo da Retratação, nos termos do art. 198, VII do Estatuto da Criança e do Adolescente. Após o trânsito em julgado,
remetam-se os presentes autos ao arquivo, após as baixas necessárias. Igarassu-PE, 17 de dezembro de 2020.MARCO AURÉLIO MENDONÇA
DE ARAÚJO Juiz de Direito”

Sentença Nº: 2020/00073


Processo Nº: 0000505-49.2020.8.17.0710
Natureza da Ação: Processo de Apuração de Ato Infracional
Infrator: I. V. F. DA S.
Infrator: M. V. D. S. C.
Advogado: PE013473 - Marcos Aurélio Ferreira de Lima
Vítima: M. N. DE M.
Teor Final da Sentença: “(...) Diante do exposto e atento ao que tudo o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a pretensão estatal
para, fundamentado no art. 98, Inciso III, da Lei 8.069/90, APLICAR ao representado M. V. DOS S. C. acima qualificado, a medida socioeducativa
de INTERNAÇÃO, prevista no art. 112, Inciso VI da Lei 8.069/90, por estar provado ser o responsável pelos atos infracionais análogos àqueles
delitos previstos nos arts. 33 e 35 da Lei 11.343/06 e 14 da Lei 10.826/2003, bem como por estar convicto de ser a mais a medida mais adequada,
mormente em razão da periculosidade e da situação de vulnerabilidade em que o mesmo vive. Extraia-se, junto ao CNACL, a competente Guia
de Execução de medidas Socioeducativas, encaminhando-a à Gerência de Vagas (Diretoria Geral de Política de Atendimento da FUNASE,
nos termos do Provimento 02/2016 do Egrégio Conselho da Magistratura) e à Vara Regional da Infância e Juventude competente, juntamente
com os documentos necessários à formação do processo de Execução de Medida. A cada 06 (seis) meses, pela equipe multidisciplinar da
FUNASE, deverá ser encaminhado ao Juízo da Execução da Medida competente o Estudo Psicossocial relativo ao adolescente para a análise de
uma possível progressão da medida aplicada. Isento de custas. Fica proibida qualquer atividade externa por parte do adolescente/representado
sem o conhecimento e autorização prévio do Juízo da Execução da Medida, como também afasto qualquer possibilidade do mesmo recorrer
em liberdade. Intime-se o adolescente representado, PESSOALMENTE, fazendo-se constar do mandado de que o mesmo poderá manifestar
sua vontade em recorrer, ou não, da presente decisão. Expeça-se, em desfavor do adolescente acima qualificado, o competente mandado
de Internação. NOS TERMOS DA RECOMENDAÇÃO 003/2016 DO CONSELHO DA MAGISTRATURA DE PERNAMBUCO, UMA VIA DESTA
DECISÃO SERVIRÁ COMO:- Mandado de Internação do adolescente acima qualificado.- Mandado de Intimação da representante legal do
adolescente representado.- Mandado de Intimação PESSOAL do adolescente. Cumpra-se, a Secretaria desta Unidade Judiciária, o contido no
Provimento 02/2016 do Conselho da Magistratura de Pernambuco. Publique-se. Registre-se. Intimem-se, em segredo de justiça. No caso de
interposição de recurso de apelação, intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões, ao recurso, no prazo que a lei lhe confere. Decorrido
o prazo, com ou sem a apresentação das contrarrazões, e tão somente após a intimação pessoal do adolescente, os autos devem retornar
conclusos para o Juízo da Retratação, nos termos do art. 198, VII do Estatuto da Criança e do Adolescente. Após o trânsito em julgado, remetam-
se os presentes autos ao arquivo, após as baixas necessárias. Igarassu-PE, 16 de dezembro de 2020.MARCO AURÉLIO MENDONÇA DE
ARAÚJO Juiz de Direito”

Sentença Nº: 2020/00074


Processo Nº: 0000702-04.2020.8.17.0710
Natureza da Ação: Processo de Apuração de Ato Infracional
Infrator: D. S. DO N.
Advogado: PE013473 - Marcos Aurélio Ferreira de Lima
Vítima: C. H. P. DA S.
Teor Final da Sentença: “(...) Diante do exposto e por tudo o mais que dos autos consta, com base no art. 189, Incisos II e IV do Estatuto da
Criança e do Adolescente, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão estatal manifestada na representação Ministerial para ABSOLVER DIOGO
SILVA DO NASCIMENTO das acusações que lhes são feitas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se, em segredo de Justiça. Isento de custas.
Declaro operado o trânsito em julgado desta sentença, por falta de interesse recursal (preclusão lógica). Igarassu-PE, 22 de dezembro de 2020.
MARCO AURÉLIO MENDONÇA DE ARAÚJO Juiz de Direito”
Segunda Vara Cível da Comarca de Igarassu

Juiz de Direito: Marco Aurélio Mendonça de Araújo (Titular)

Chefe de Secretaria: Mariana Ramalho de Arruda Nunes


Data: 23/12/2021

Pauta de Finalidade Nº 00100/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da FINALIDADE, no processo abaixo relacionado:

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Processo Nº: 0002524-14.2009.8.17.0710


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: ANTONIO JOSÉ DA SILVA
Autor: ANTONIO JOSÉ DA SILVA
Requerente: ANTONIO JOSÉ DA SILVA
Autor: ANTONIO JOSÉ DA SILVA
Advogado: PE031661 - EVANGELINA PACÍFICO DAS NEVES
Réu: LUIS QUIRINO DE OLIVEIRA
Réu: Lívio Quirino de Oliveira
Advogado: PE028451 - Rafael Chacon Lapa
Advogado: PE031146 - JEAN PABLO DOS SANTOS VIEIRA
Outros: MUNICIPIO DE IGARASSU
Advogado: PE012872 - Charles Roger Araujo Vieira
Advogado: PE030923 - PABLO FRANCESCO RODRIGUES DA SILVA
Advogado: PE029337 - Ângelo Costa Jordão de Vasconcelos
Advogado: PE029067 - ANA PATRÍCIA BATISTA DE SANTANA
Finalidade: Ficam partes e advogados intimados da migração do processo físico para o meio eletrônico, nos termos da Instrução Normativa
Conjunta nº 01, publicada no DJE dia 23 de Janeiro de 2020, devendo os mesmos providenciarem o seu cadastro no PJE 1º Grau, bem como a
aquisição de certificado digital, a fim de permitir sua associação ao processo importado, caso não tenham providenciado.
Segunda Vara Cível da Comarca de Igarassu

Juiz de Direito: Marco Aurélio Mendonça de Araújo (Titular)

Chefe de Secretaria: Mariana Ramalho de Arruda Nunes


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00101/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0001748-24.2003.8.17.0710


Natureza da Ação: Cautelar Inominada
Autor: EUNICE DA SILVA
Advogado: PE049636 - MARCIO FERNANDES MARCOLINO
Réu: José Alberto Cassemiro
Defensor Público: PE006385 - Izabel de Queiroz Galvão Silva
Despacho: Recebidos hoje. De uma breve análise aos autos, verifica-se que o pleito formulado no elemento de fls. 36, não faz parte do que fora
transigido quando da audiência de fls. 30/31.Pelas razões acima, indefiro o pedido a li contido e, em consequência, determino que se remetam
os autos ao arquivo .Intime-se. Cumpra-se. Igarassu-PE, 22 de dezembro de 2020. MARCO AURÉLIO MENDONÇA DE ARAÚJO Juiz de Direito

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Igarassu - Vara Criminal


Vara Criminal de Igarassu
Juíza de Direito: Ana Cecília Toscano Vieira Pinto
Chefe de Secretaria: Anna Flávia T. Alves de Oliveira
Data: 04.01.2021
Pauta de Intimação nº 000018/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos
processos abaixo relacionados:

Processo nº: 0001851-06.2018.8.17.0710


Tipificação: 121, § 2º, inc. I e IV (2x), c/c artigo 288 e 29 do Código Penal
Denunciado: Edilson Ferreira Torres
Denunciado: Robson Teixeira de Fraga
Denunciado: José Rodrigo da Silva
Denunciado: Hemilet Vieira da Silva
Denunciado: José Márcio Xavier do Carmo (processo suspenso)
Defensor Público - Dr. Moisés Pergentino Madruga Filho
Denunciado: Nilson Costa Ferreira
Advogado: PE018061 - Dr. Fernando Costa Paes de Andrade
Denunciado: Messias José de Oliveira
Denunciado: José Geraldo de Oliveira
Denunciado: Geraldo José de Oliveira
Advogado: PE028519 - Dr. Wagner do Monte
Denunciado: Fernando Souza Alves
Advogado: PE009289 - Dr. Edmilson Francisco da Silva
Denunciado: Leandro de Souza Monteiro de Melo
Advogado: PE004120D - Dr. Fernando Antônio Ribeiro Lima
Denunciado: Geanderson de Almeida Campos
Advogado: PE31538 - Dr. Alisson Tavares de Melo
Denunciado: Ricardo da Silva Justino
Advogado: PE035579 - Dr. Severino Cirino de Araújo
Vítimas: Glauco da Silva Santos e Antônio Marcos Pereira

(..)
DISPOSITIVO

Diante do exposto, e por tudo mais que dos autos consta, com fundamento no art. 413 do Código de Processo Penal, PRONUNCIO
os réus EDILSON FERREIRA TORRES (TÓ) , ROBSON TEIXEIRA DE FRAGA (ROBINHO BALEIA) , NILSON COSTA FERREIRA (PIRRITA)
, MESSIAS JOSÉ DE OLIVEIRA (CAL) , FERNANDO SOUZA ALVES (NANDO PRAÇA) , LEANDRO DE SOUZA MONTEIRO DE MELO
(CEGO LELEO) , JOSÉ RODRIGO DA SILVA (DIGÃO) , JOSÉ GERALDO DE OLIVEIRA (PEDRO) , GERALDO JOSÉ DE OLIVEIRA (PAI
DE NININHO) , RICARDO DA SILVA JUSTINO (MAGO INHO) e HEMILET VIEIRA DA SILVA (REMINHO), anteriormente qualificados, dando-
os como incursos nas sanções previstas pelo 121, §2º, inciso I e IV, do Código Penal com as implicações da Lei nº 8.072/90 (Lei de crimes
hediondos) c/c art. 288, também do Código Penal, sujeitando-os a julgamento perante o Tribunal Popular do Júri, desta Comarca, em reunião
ordinária oportuna.
Em relação ao réu GEANDERSON CAMPOS DE ALMEIDA, ante a ausência de indícios suficientes de autoria ou participação,
diante do que dos autos consta e com fundamento no artigo 414 do Código de Processo Penal, o IMPRONUNCIO das acusações constantes da
denúncia, ressalvando que, enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, nova denúncia ou queixa poderá ser formulada em seu desfavor
caso surjam novas provas.

DA PRISÃO PREVENTIVA DOS ACUSADOS

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Considerando tudo o que consta dos autos e que fora exposto na presente decisão, principalmente pelo fato de que
o suposto alvo do crime possivelmente cometido pelos pronunciados, a testemunha GLÁUCIO LUIZ SOUZA DA SILVA ainda se encontra com
receio por parte dos acusados, inclusive mantendo seu endereço atual sob sigilo, entendo que a prisão preventiva dos pronunciados ainda é uma
necessidade atual e iminente nos presentes autos, sobretudo para garantir a conveniência da instrução a ser realizada em plenário do Júri, bem
como para garantir a ordem pública. Por esta razão mantenho as prisões preventivas de todos os acusados que foram pronunciados.
Considerando a impronuncia do réu GEANDERSON CAMPOS DE ALMEIDA revogo a prisão preventiva decretada em
seu desfavor e determino que seja expedido imediatamente alvará de soltura em seu favor.
Preclusa a presente decisão, independentemente de nova conclusão, vistas as partes para os fins do art. 422
do CPP .
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Igarassu/PE, 23 de dezembro de 2020.
Ana Cecília Toscano Vieira Pinto
Juíza de Direito

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Igarassu - Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher


Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Igarassu/PE

Juíza de Direito: Dra. Rúbia Celeste Cabral Pereira Tavares de Melo


Chefe de Secretaria: Anamaria Lopes da Silva
Data: 23-12-2020

Pauta de Sentença Nº 24/2020


Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimado da DECISÃO/DESPACHO/SENTENÇA proferida, por este
JUÍZO, no (s) processo (s) abaixo relacionado (s):

Processo Nº: 0002126-17.2020.8.17.0990


Natureza da Ação: AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE
Acusado (s): ALEXANDRE FRANCISCO DE AZEVEDO
Advogados (a): Dr (a) EUDES CLISTENES GUERRA AXIOTES, OAB/PE 26198-D

DESPACHO: Vistos etc.

ALEXANDRE FRANCISCO DE AZEVEDO, já qualificado nos autos, condenado pela prática das infrações previstas nos
artigos 129, §9º, 147 e 148, §1º, I, todos do Código Penal, com as cominações da Lei nº 11.340/2006 , opôs EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
em face da sentença condenatória de fls. 129/136, alegando: 1) omissão quanto à falta de clareza na redação por não apreciar a atenuante
prevista no artigo 65, inciso III, a/c do CPB e por não fazer a detração penal que afeta diretamente a dosimetria da pena; 2) contradição visto
que a narrativa fática conduz à conclusão de que o réu agiu sob influência de violenta emoção devido à infidelidade da companheira, mas a
decisão traz a conclusão de que a vítima não contribuiu com o seu comportamento para a prática do delito, desconsiderando o estado emocional
do réu em razão da traição. Solicitou que fossem sanadas as omissões e contradições com o recebimento dos embargos para acolhimento da
atenuante e realizada a detração penal.

Assim foram os autos conclusos para os fins de direito.

Decido.

Tempestivos os embargos, passo ao exame dos pedidos.

No caso dos autos, entendo não configuradas as atenuantes genéricas previstas no artigo 65, inciso III, a e c do CPB,
devendo ser registrado que a alínea a nem mesmo foi levantada pela defesa por ocasião de suas alegações finais.

A discrepante versão do réu de que os crimes foram cometidos por relevante valor social ou moral ou sob influência de
violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima, não encontra amparo em nenhuma prova dos autos. A traição foi negada pela vítima. As
fotos constantes dos autos não comprovam a alegada traição, e a testemunha Everaldo, indicado como amante da vítima pelo réu, também não
confirmou qualquer envolvimento amoroso com Delziane quando ouvido em audiência.

Assim, embora a defesa insista em seu reconhecimento, não há comprovação nos autos da infidelidade da companheira. Ao
revés, revelam os autos que o réu agiu motivado por ciúmes e por ele não aceitar a convivência da vítima com os filhos oriundos de relacionamentos
anteriores. Portanto, resta evidente que a vítima não contribuiu com sua conduta para a prática do delito. Ademais, mesmo em sendo comprovada
a alegada infidelidade, entendo incabível o reconhecimento de quaisquer das citadas atenuantes.

Nesse sentido, transcrevo o seguinte excerto da sentença condenatória sobre o não reconhecimento da atenuante genérica
da violenta emoção:

“Vale destacar, por outro lado, que não merece prosperar a tese defensiva de aplicação da atenuante prevista no art. 65, III, c, do CP (violenta
emoção) . Isso porque a tese reforça o patriarcado e o machismo como reais motivadores da violência contra a mulher, de onde deriva o
desequilíbrio moral existente no exercício das sexualidades masculina e feminina, esta última muito mais rígida e incompreendida, sobretudo nos
casos de infidelidade da mulher, tornando-se elemento desencadeador de violência, mesmo que ainda não comprovada pelo agressor. Importante
destacar que, de acordo com a Pesquisa DataSenado/2019, 26% (vinte e seis por cento) das mulheres entrevistadas declararam que no momento

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

da agressão o parceiro estava com ciúmes 1 . No caso dos autos, acatar a tese defensiva seria desconhecer nessa realidade e incentivar a
prática de crimes de gênero”.

Cumpre destacar que não cabem embargos de declaração opostos com o nítido propósito de se questionar o acerto da
decisão, devendo eventual irresignação contra o mérito do julgamento ser discutida em recursal via própria.

Com relação à detração, verifico que, unificadas as penas, o réu foi condenado a 02 (DOIS) ANOS e 08 (OITO) MESES
DE RECLUSÃO e 02 (DOIS) ANOS e 01 (UM) MÊS DE DETENÇÃO, que devem ser cumpridas em regime semi-aberto, em função das
circunstâncias judiciais do réu serem extremamente negativas.

Registro ainda que o réu se encontra em prisão cautelar desde 27/05/2020, mas o reconhecimento da detração penal pelo
juízo de conhecimento, prevista no artigo 387, §2º, do CPP, apenas se dará para fins de progressão de regime de pena, não havendo cômputo
inferior de pena a ser realizado, sob pena de invasão da competência do juízo de execução, em razão do disposto no artigo 66, inciso III, c, da LEP.

Assim, no caso dos autos, mesmo diante da detração, não haverá alteração no regime inicial de cumprimento das penas
acima fixado, visto que determinado exatamente por exigência das circunstâncias judiciais, nos termos do artigo 33, §3º, e artigo 59, ambos do
Código Penal, por ser, neste momento, o mais adequado. Ademais, diante da necessidade mais acurada da avaliação dos requisitos objetivos e
subjetivos da evolução executória, é o juízo de execução penal o competente para tal aferição.

Ressalto ainda que ao réu foi negado o direito de recorrer em liberdade diante do alto risco de reincidência e de feminicídio
evidenciados, conforme excerto da sentença condenatória que reproduzo nesta oportunidade:

“Em que pese as declarações da vítima em atendimento recente junto ao Núcleo Psicossocial, em 15/10/2020, verifico a presença de vários
fatores de risco que recomendam a manutenção da prisão cautelar do réu, muitos deles inseridos em questionários de avaliação de risco de
reincidência de violências ou feminicídio por profissionais especializados 2 3 .

Assim, de acordo com o resgate histórico constante do mesmo Informe Técnico e das declarações judiciais da ofendida, a vítima relatou uma
trajetória violenta na convivência com o réu, sendo que muitos atos de violência foram presenciados pelo filho; afirmou que o acusado não
aceitava os filhos dela, frutos de relacionamento anterior; revelou a prática de ameaças pelo réu diante da possibilidade de rompimento da
relação; reconheceu a dependência emocional e de um padrão de vida que a impeliu a orbitar apenas em torno do réu e do filho, isolando-
a de seus familiares, amigos e interesses profissionais; descreveu comportamentos do réu de ciúme excessivo e controle sobre sua vida;
mencionou a instabilidade do relacionamento, marcado por términos e recomeços; e o histórico de violência do acusado em relacionamento
anterior, respondendo atualmente por crime de feminicídio.

O perfil controlador e de ciúmes excessivos do autor da violência está relacionado à concepção de amor como posse e à baixa autoestima do
homem. De acordo com a literatura, o isolamento contribui para a não percepção, por parte da vítima, da gravidade da situação (MEDEIROS,
2015). Manter a vítima isolada de familiares, amigos e colegas e o monitoramento de suas atividades é uma estratégia de controle, que, por sua
vez, é um fator de risco de violência grave (Santos, 2010 apud MEDEIROS, 2015) 4 .

A violência na presença de outras pessoas como familiares, amigos ou desconhecidos, é indício de que a presença de terceiros não inibe o
comportamento violento, sendo considerado um fator de reincidência de violências.

A existência de filhos com outro parceiro que não é o agressor e o escalonamento da violência, independente do tipo, são fatores de risco para
feminicídio.

O acesso a armas é apontado como fator de risco de ocorrência de violências. No Brasil, quase metade dos feminicídios ocorridos entre os
anos de 2011e 2013 envolveram o uso de armas de fogo (49%) e aproximadamente um terço (34%), o uso de instrumento perfurante, cortante
ou contundente (GARCIA e SILVA, 2016) 5 .

A perda da percepção da vítima sobre a violência sofrida e a negativa do agressor da violência praticada atuam como fator de risco de reincidência.

A reação violenta à tentativa de separação da vítima é apontado como elemento de risco extremo de violências.

https://www12.senado.leg.br/institucional/datasenado/arquivos/violencia-contra-a-mulher-agressoes-cometidas-por-2018ex2019-aumentam-
quase-3-vezes-em-8-anos-1
https://repositorio.unb.br/handle/10482/20191
https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2020/03/ResolucaoConjunta-CNJCNMP-Frida-04032020.pdf
https://www.mpdft.mp.br/portal/pdf/imprensa/cartilhas/Guia_avaliacao_risco_sistema_justica_MPDFT.pdf

https://www.mpdft.mp.br/portal/pdf/imprensa/cartilhas/Guia_avaliacao_risco_sistema_justica_MPDFT.pdf

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O grau de exposição de uma mulher em situação de violência não pode ser avaliado apenas sob a ótica da vítima. A experiência prolongada
de vitimização e os estereótipos de gênero, construídos em sociedade patriarcais, conduzem a autoculpabilização e a relativização da violência
pelas ofendidas, e constituem fatores que alteram a percepção de risco e/ou gravidade da violência.

No caso em exame, a percepção da vítima encontra-se prejudicada pois inserida na fase de lua-de-mel. Deixou o Estado onde passou a residir
após os fatos denunciados e retornou com o filho para a residência do casal, onde disse acreditar que o réu não a procurará quando em liberdade,
chegando ainda a se dirigir à vara de violência doméstica para se retratar em nova oitiva judicial. Nessas circunstâncias, diante do dever de
proteção da vítima, não deve o magistrado se limitar à percepção da ofendida quando fatores de risco indicam que a liberdade do réu constitui
uma ameaça a sua integridade física e psicológica.

Posto isto, em harmonia com o parecer ministerial, MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA DE ALEXANDRE FRANCISCO DE AZEVEDO, com
fundamento no artigo 312 do Código de Processo Penal, bem como determino a imediata expedição de carta de guia provisória”

Posto isso, acolho os embargos declaratórios de fls. 141/143, para: 1) Afastar a incidência das atenuantes genéricas previstas
no artigo 65, inciso III, a e c do CPB , visto que a discrepante versão da defesa de que os crimes foram cometidos por relevante valor social ou
moral ou sob influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima, não encontra amparo em nenhuma prova dos autos; 2) Deixar
de efetivar a de tração penal, já que não haverá alteração no regime inicial de cumprimento das penas fixadas em razão das circunstâncias
judiciais do réu serem extremamente negativas, nos termos do artigo 33, §3º, e artigo 59, ambos do Código Penal, bem como pela necessidade
de avaliação mais acurada dos requisitos objetivos e subjetivos da evolução executória, cuja aferição compete ao juízo de execução penal.

No mais, persiste a sentença tal como está lançada, razão pela qual determino seu imediato cumprimento.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Cumpra no mais a secretaria o que for de seu regimento.

Igarassu, 30/11/2020.

RÚBIA CELESTE CABRAL PEREIRA TAVARES DE MELO


Juíza de Direito

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Itaíba - Vara Única

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Única da Comarca de Itaíba

EDITAL DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO


(3ª PUBLICAÇÃO)

Processo nº: 0000095-07.2016.8.17.0750


Classe: Interdição
Expediente nº: 2020.0091.000708
Partes: Autor DEFENSORIA PUBLICA DE PERNAMBUCO
Requerente Iraci Joana de Moura Silva
Interditando VAUDERI DE MOURA SILVA
Advogado Geani Moraes da Cruz (OAB/PE.008926)

O Dr. Marcus Vinicius Menezes de Souza, Juiz de Direito desta comarca de Itaíba, Estado de Pernambuco, na forma da lei, etc.

FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou conhecimento dele tiverem que, por este Juízo e Secretaria foram regularmente
processados os termos da interdição de Vauderi de Moura Silva , brasileiro, nascido em Itaíba em 07/02/1986, filho de José Vicente da Silva e de
Iraci Joana de Moura Silva, CPF 015.431.064-63 residente na Rua São Pedro, S/N, Centro de Itaíba/PE, portador de Retardo Mental Grave-F72,
doença permanente, irreversível e incurável conforme laudo acostado às fls. 61 dos autos, a requerimento de Iraci Joana de Moura Silva no
processo acima identificado com fundamento no permissivo legal exposto no art. 1.767, I, do Código Civil, decretada por este Juízo, cuja sentença
foi prolatada em 14/01/2020 constante de fls. 75/77, dos autos, sendo nomeada curadora Iraci Joana de Moura Silva , brasileira, casada,
agricultora, RG nº 5.608.477 SSP/PE e CPF 035.862.154-28, residente no Sítio Alto Bonito, Zona Rural de Itaíba/PE, que prestou o compromisso
legal, estando em pleno exercício do cargo, pelo que serão considerados nulos e de nenhum efeito os atos praticados pelo interditando sem a
assistência de seu curador. E, para que ninguém alegue ignorância ou desconhecimento do fato, foi expedido o presente Edital que será afixado
no Átrio do Fórum, no local costumeiro e publicado na imprensa por três vezes com intervalo de dez dias. Dado e passado aos 23 de dezembro
de 2020. Eu, Francisco Alves Cavalcanti, Analista Judiciário, o digitei. Itaíba/PE, 23 de dezembro de 2020 . Dr. Marcus Vinicius Menezes de
Souza, Juiz de Direito.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Única da Comarca de Itaíba

EDITAL DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO


(3ª PUBLICAÇÃO)

Processo nº: 0000455-10.2014.8.17.0750


Classe: Interdição
Expediente nº: 2020.0091.000709
Partes: Requerente Noêmia Vieira da Silva
Interditando Jose Marcos da Silva
Advogado Geani Moraes da Cruz(OAB/PE.008629)

O Dr. Marcus Vinicius Menezes de Souza, Juiz de Direito desta comarca de Itaíba, Estado de Pernambuco, na forma da lei, etc.

FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou conhecimento dele tiverem que, por este Juízo e Secretaria foram regularmente
processados os termos da interdição de José Marcos da Silva , brasileiro, solteiro, RG 6.536.232 SDS/PE e , residente na Rua São Pedro, S/
N, Centro de Itaíba/PE, portador de Retardo Mental Grave-F72 com Epilepsia- G40 (CID 10) doenças permanentes, irreversíveis e incuráveis
conforme laudo acostado às fls. 47 dos autos, a requerimento de Noêmia Vieira da Silva no processo acima identificado com fundamento
no permissivo legal exposto no art. 1.767, I, do Código Civil, decretada por este Juízo, cuja sentença foi prolatada em 14/01/2020 constante de
fls. 75/77, dos autos, sendo nomeada curadora Noêmia Vieira da Silva , brasileira, solteira, agricultora, RG nº 38.452.431-X SSP/SP e CPF
348.100.478-81, filha de Josenildo Costa da Silva e de Cleonice Vieira, residente na Rua São Pedro, S/N, Centro de Itaíba/PE, que prestou
o compromisso legal, estando em pleno exercício do cargo, pelo que serão considerados nulos e de nenhum efeito os atos praticados pelo

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

interditando sem a assistência de seu curador. E, para que ninguém alegue ignorância ou desconhecimento do fato, foi expedido o presente
Edital que será afixado no Átrio do Fórum, no local costumeiro e publicado na imprensa por três vezes com intervalo de dez dias. Dado e passado
aos 23 de dezembro de 2020. Eu, Francisco Alves Cavalcanti, Analista Judiciário, o digitei. Itaíba/PE, 23 de dezembro de 2020 . Dr. Marcus
Vinicius Menezes de Souza, Juiz de Direito.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Jaboatão dos Guararapes - Diretoria Cível do 1º Grau


Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
DIRETORIA REGIONAL DA ZONA DA MATA SUL
Pç. Elizeu Lins de Andrade, S/N, Centro, RIBEIRÃO - PE - CEP: 55520-000

Vara Única da Comarca de Ribeirão


Processo nº 0000189-02.2019.8.17.3190
AUTOR: JENICE DA SILVA ALVES
REPRESENTADO: EDINALDO ALVES AQUINO JUNIOR

EDITAL DE INTERDIÇÃO

O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Ribeirão, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o presente
edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo
judicial eletrônico sob o nº 0000189-02.2019.8.17.3190, proposta por AUTOR: JENICE DA SILVA ALVES, brasileira, casada, funcionária pública
municipal, residente e domiciliada na Vila 31 de Março, s/nº, Zona Rural de Ribeirão/PE, portadora do CPF/MF nº 497.651.324-68; Carteira de
Identidade 4.973735/PE, em favor de REPRESENTADO: EDINALDO ALVES AQUINO JUNIOR, nascido em 23.10.1983, solteiro, portador do
CPF 076.391.034-10 e da CI nº 7.927.454-PE, residente no mesmo endereço da requerente, cuja Interdição foi decretada por sentença proferida
nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo: "ANTE O EXPOSTO, nos termos do art. 487, I, do CPC, resolvo o mérito da demanda para
JULGAR PROCEDENTE o pedido para, em conformidade com art. 4º, III, do Código Civil, declarar que o Sr(a) EDINALDO ALVES AQUINO
JUNIOR é relativamente incapaz, razão pela qual, com fundamento no art. 1.767, inciso I, e art. 1.775, ambos do Código Civil e art. 85, caput,
e § 1º da Lei nº 13.146/2015, resolvo submetê-lo CURATELA, restrita tão somente aos atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e
negocial. Nomeio a Sr (a) JENICE DA SILVA ALVES para exercer a curatela do Sr. EDINALDO ALVES AQUINO JUNIOR, representando-o(a)
na prática de atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial, como receber benefícios previdenciários, proventos e outras
receitas, utilizando os correspondentes ativos para o atendimento de suas necessidades. À curadora caberá a representação da curatelada e
também o dever de garantir a estrutura necessária para sua subsistência e demais cuidados cotidianos voltados ao bem estar e segurança, além
de administrar o patrimônio e os rendimentos a ela pertencentes. Ressalta-se que o(a) curador(a) dependerá de prévia provocação e autorização
judicial para a prática dos atos descritos no art. 1.748 do Código Civil, ressalvando o direito do(a) curatelado(a) à prática dos atos da vida civil
discriminados pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência.". E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente
edital. RIBEIRÃO, 30 de novembro de 2020, Eu, PRISCILA MOURA DOS SANTOS, digitei e submeti a conferência e assinatura(s).

RIBEIRÃO, 30 de novembro de 2020.

ANTONIO CARLOS DOS SANTOS


Juiz(a) de Direito

Rua Dr. Leopoldo Lins, S/N, Centro, TAMANDARÉ - PE - CEP: 55578-000

Vara Única da Comarca de Tamandaré


Processo nº 0000394-27.2019.8.17.3450
AUTOR: SENADI DA SILVA
REQUERIDO: ENEDINO JOSE DA SILVA
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Tamandaré , em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o presente edital
virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial
eletrônico sob o nº 0000394-27.2019.8.17.3450 , proposta por AUTOR: SENADI DA SILVA, CPF nº 329.202.884-15 em favor de REQUERIDO:
ENEDINO JOSE DA SILVA, CPF nº 600.199.804-34 , cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de
seu dispositivo: "[...]ANTE O EXPOSTO, nos termos do art. 487, I, do CPC, resolvo o mérito da demanda para JULGAR PROCEDENTE o pedido
para, em conformidade com art. 4º, III, do Código Civil, declarar que o Sr(a) é Enedino José da Silva é relativamente incapaz, razão pela qual,
com fundamento no art. 1.767, inciso I, e art. 1.775, ambos do Código Civil e art. 85, caput, e § 1º da Lei nº 13.146/2015, resolvo submetê-lo
CURATELA, restrita tão somente aos atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial. Nomeio o Sr(a) Senadi da Silva para
exercer a curatela do do(a) Sr° Enedino José da Silva, representando-o(a) na prática de atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e
negocial, como receber benefícios previdenciários, proventos e outras receitas, utilizando os correspondentes ativos para o atendimento de suas
necessidades. À curadora caberá a representação da curatelada e também o dever de garantir a estrutura necessária para sua subsistência e
demais cuidados cotidianos voltados ao bem estar e segurança, além de administrar o patrimônio e os rendimentos a ela pertencentes. Ressalta-
se que o(a) curador(a) dependerá de prévia provocação e autorização judicial para a prática dos atos descritos no art. 1.748 do Código Civil,
ressalvando o direito do(a) curatelado(a) à prática dos atos da vida civil discriminados pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência.[...]". E, para que
chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. TAMANDARÉ, 14 de dezembro de 2020, Eu, CLARISSA HELENA
RODRIGUES SERRA, digitei e submeti a conferência e assinatura(s). TAMANDARÉ, 14 de dezembro de 2020. THIAGO FELIPE SAMPAIO

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Juiz(a) de Direito

Rua Dr. Leopoldo Lins, S/N, Centro, TAMANDARÉ - PE - CEP: 55578-000

Vara Única da Comarca de Tamandaré


Processo nº 0000461-60.2017.8.17.3450
REQUERENTE: AMARO JOSE DE MELO
REQUERIDO: MARIA DE FÁTIMA FELICIANO DE MELO
EDITAL DE INTIMAÇÃO Prazo: 20 (vinte) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Tamandaré, em virtude da lei, FAZ SABER ao REQUERIDO: MARIA DE
FÁTIMA FELICIANO DE MELO, que tem por finalidade a intimação da pessoa acima qualificada da prolação de sentença de ID 60012427, que
determinou: Intime-se a ré, por edital com prazo de 20 (vinte) dias, para o pagamento das custas, em 10 (dez) dias. Transcorrido em
branco o prazo para recolhimento das custas, expeçam-se certidões de custas não pagas e remeta-as à Fazenda Pública Estadual e ao
TJPE – acompanhada desta sentença, da certidão de trânsito em julgado, da certidão de intimação da parte e do seu não pagamento,
do cálculo das custas processuais, além de Cadastro de Pessoa Física da parte. Observação : O presente processo tramita de forma
eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte
endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema,
sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte
endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de
todos, partes e terceiros, eu, MARIA CAROLINE GOMES DE PAIVA FARIAS, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s). TAMANDARÉ,
18 de dezembro de 2020. THIAGO FELIPE SAMPAIO
Juiz(a) de Direito

Vara Única da Comarca de Quipapá


Processo nº 0000142-88.2019.8.17.3170
EXEQUENTE: BANCO BRADESCO S/A
Advogado: WILSON SALES BELCHIOR - OAB PE1259-A
EXECUTADO: ELEUSA TORRES MUNIZ DE MESQUITA
EXECUTADO: JOSÉ HENRIQUE COSTA DE MESQUITA
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (vinte) dias

O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Quipapá, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER aos eventuais sucessores/
herdeiros desconhecidos ou que se encontrem em local incerto e não sabido que neste Juízo de Direito, situado à R Edson Lira de Paula, S/
N, Vila Canarinho, QUIPAPÁ - PE - CEP: 55415-000,tramita a ação de EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (12154), Processo Judicial
Eletrônico - PJe 0000142-88.2019.8.17.3170, proposta por EXEQUENTE: BANCO BRADESCO S/A. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) CITADA(O)
(S) para, querendo, CONTESTAR a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência: Não sendo
contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial,
com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação: O presente processo
tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através
do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam. A tramitação desta ação deverá ser feita através do
referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas
através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado. E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, João Paulo Pereira dos Santos, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s). QUIPAPÁ, 20
de dezembro de 2020. PAULO RICARDO CASSARO DOS SANTOS Juiz de Direito

Vara Única da Comarca de Sirinhaém


Processo nº 0000056-72.2020.8.17.3400
AUTOR: L. DA S. C.
REU: L. K. B. C.
SIRINHAÉM, 23 de dezembro de 2020.

INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do Vara Única da Comarca de Sirinhaém, fica(m) a(s) parte(s) intimada(s) do inteiro teor do
Sentença de ID 70459402 e Decisão de ID 72489659.
Sentença (dispositivo): "Ante o exposto e do que mais dos autos consta JULGO PROCEDENTE o pedido e EXONERO o autor L. DA S. C. de
sua obrigação alimentar estabelecida em relação a requerida L. K. B. C. e JULGO EXTINTO O PROCESSO, com resolução do mérito, nos termos
do art. 269, I, do CPC. Deixo de condenar os requeridos no pagamento das custas e despesas processuais em razão e que não ofereceram
resistência aos pedidos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Transitada em julgado esta decisão, oficie-se ao empregador do requerente –
Prefeitura Municipal da Gameleira-PE para que cesse imediatamente os descontos em sua folha de pagamento. Após, arquive-se. CUMPRA-
SE Gameleira, data de validação. Juiz(a) de Direito"

387
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Decisão de ID 72489659: "Chamo o feito à ordem para tornar sem efeito a decisão de id. 71812179 posto que não houve recurso de apelação.
Defiro o pleito da petição de ids. 70546034 e 72376162 para correção de erro material constante na sentença. Onde se lê, PREFEITURA DE
GAMELEIRA, leia-se USINA TRAPICHE. Assim, proceda-se com o cumprimento, e, após, arquive-se."

Vara Única da Comarca de Barreiros


Processo nº 0000725-46.2020.8.17.2230
IMPETRANTE: SINDSULREGIONAL
IMPETRADO: PREFEITO DO MUNICÍPIO DE BARREIROS/PE (SR. ELIMARIO DE MELO FARIAS)

BARREIROS, 23 de dezembro de 2020.

INTIMAÇÃO DE DECISÃO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do Vara Única da Comarca de Barreiros, fica(m) a(s) parte(s) intimada(s) do inteiro teor do
Decisão de ID 72922739.
"DECISÃO Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO COM PEDIDO LIMINAR ajuizada pelo O SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS
E TRABALHADORES EMPREGADOS NO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DA ZONA DA MATA/PE – SINDSUL REGIONAL, representado
nesse ato pelo seu presidente o Sr. JOSÉ ZITO JOVENTINO DA SILVA, em face do Prefeito do Município de Barreiros, Sr. ELIMÁRIO DE MELO
FARIAS, alegando, em síntese, que desde o mês de novembro de 2020 o Prefeito de Barreiros ordenou a supressão das gratificações de função
e hora extra que eram pagos habitualmente aos servidores públicos municipais, conduta que configura redução salarial e que foi motivada em
decorrência do resultado das eleições, visto que o atual gestor municipal não conseguiu a reeleição. Instruiu a inicial com documentos. Com vistas
dos autos o Ministério Público emitiu parecer favorável ao pedido sob fundamento de que as gratificações pagas pela prefeitura tinham como
objetivo a complementação salarial dos servidores que foram prejudicados com a extinção do plano de cargos e carreiras, o qual foi declarado
inconstitucional pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco. Ademais, pleiteou o pagamento do 13º salário, bem como dos vencimentos atrasados
referente ao mês de novembro. É o relatório. Decido. A tutela de urgência está disciplinada no art. 300, do Código de Processo Civil, in verbis:
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco
ao resultado útil do processo.” O requisito da probabilidade do direito pressupõe a demonstração de que o requerente da tutela antecipada detém
o direito capaz de ensejar o deferimento da medida que, na maioria das vezes, será demonstrado por meio do conjunto probatório. No caso
dos autos, verifico que a probabilidade do direito encontra-se consubstanciada através dos contracheques e fichas financeiras anexadas aos
autos, os quais demonstram que houve decréscimo salarial dos servidores municipais a partir do mês de novembro de 2020, bem como pelas
diversas denúncias sobre o atraso no pagamento dos salários de novembro e o 13º salário. Destaco que a Constituição Federal em seu art. 7º, IV
garante a todos os trabalhadores o recebimento de ao menos um salário mínimo pelos serviços laborais prestados, direito este que também se
estende aos servidores públicos, conforme dispõe o art. 39, 3º da CF. Tal garantia constitucional constitui direito fundamental inviolável de todo
trabalhador e é através dele que o ser humano adquire os bens necessários para a sua subsistência. Desse modo, a conduta do poder público
municipal de deliberadamente deixar de cumprir com a sua obrigação de efetuar a contraprestação pelos serviços prestados pelos servidores
públicos, como também de pagar salários em patamar inferior a um salário mínimo, constitui flagrante inconstitucionalidade que merece ser
afastado. No tocante ao requisito (perigo de dano) este resta evidenciado pela natureza alimentar que os vencimentos dos servidores públicos
possuem, sendo certo que o seu inadimplemento poderá redundar em problemas de toda sorte aos servidores, posto que estarão privados do
mínimo existencial para provisão de sua subsistência. De mais a mais, registro inexistir, no caso, o risco de irreversibilidade, haja vista que, na
hipótese de vir a ser julgado improcedente o pedido inaugural, os valores despendidos pelos cofres públicos municipais poderão ser cobrados
de quem os recebeu indevidamente. Ante o exposto, DEFIRO A TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA para DETERMINAR que sejam pagos,
imediatamente, os salários de todos os servidores públicos, efetivos, contratados ou requisitados, bem como proceda com o pagamento do 13º
salário e dos vencimentos atrasados relativos a mês de novembro, sob pena de multa diária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por dia
de descumprimento, limitando-se o valor total da multa até o montante de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). Os gestores que se opuserem
ao cumprimento da presente decisão, poderão responder por improbidade administrativa, sem prejuízo do crime de desobediência (art. 330 do
Código Penal). DOU A ESTA DECISÃO FORÇA DE MANDADO. Cumpra-se com urgência, devendo ser dada ampla publicidade a esta decisão,
inclusive na imprensa local, intimando-se pessoalmente o Prefeito Municipal, o Vice-Prefeito, Procurador Municipal e Secretário de Finanças.
DELIBERAÇÕES: CITE-SE a parte ré, para querendo, contestar a presente demanda. Decorrido o prazo para contestação, intime-se a parte
autora, por seu advogado, via DJE para que no prazo de quinze dias úteis apresente manifestação (oportunidade em que: I – havendo revelia,
deverá informar se quer produzir outras provas ou se deseja o julgamento antecipado; II – havendo contestação, deverá se manifestar em réplica,
inclusive com contrariedade e apresentação de provas relacionadas a eventuais questões incidentais; III – em sendo formulada reconvenção com
a contestação ou no seu prazo, deverá a parte autora apresentar resposta à reconvenção). Após, retornem, imediatamente, os autos conclusos.
Barreiros/PE, 23.12.2020. Rodrigo Caldas do Valle Viana Juiz de Direito "

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Jaboatão dos Guararapes - 1ª Vara Criminal

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Primeira Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
Forum Des. Henrique Capitulino - ROD BR-101, - SUL KM 80 Em frente Fab Nestlé - Prazeres

Jaboatão dos Guararapes/PE CEP: 54335000 Telefone: - Email: - Fax:

EDITAL DE CITAÇÃO - CRIMINAL

Processo nº: 0003103-50.2009.8.17.0810


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2020.0682.006506

Prazo do Edital : 15(Quinze) dias

De ordem da Roberta Barcala Baptista Coutinho, Juíza de Direito,

FAÇO SABER a(o) sr. JOSE CARLOS DA SILVA JÚNIOR, “MAGÃO”, brasileiro, natural de Jaboatão dos Guararapes/PE,
nascido em 21/07/1987, filho de José Carlos da Silva e de Edileuza Alves de Oliveira , o qual se encontra em local incerto e não sabido
que, neste Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes/PE, situado à Fórum Des. Henrique Capitulino -
ROD BR-101, - SUL KM 80 (Em frente Fab. Nestlé) - Prazeres Jaboatão dos Guararapes/PE CEP: 54335000 , tramita a ação Ação Penal -
Procedimento Ordinário , sob o 0003103-50.2009.8.17.0810 , aforada pelo Ministério Publico do Estado de Pernambuco, em desfavor de JOSÉ
CARLOS DA SILVA JUNIOR .

Assim, fica o acusado JOSÉ CARLOS DA SILVA JUNIOR CITADO para, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados
do transcurso deste edital, conforme o art. 396, do CPP. Em não o fazendo, ser-lhe-á nomeado Defensor Publico com atuação neste
Juízo para apresentar resposta à acusação e atuar no feito.

Síntese da peça acusatória : “ (...) De todo o exposto é de se concluir que a conduta do(s) denunciado(s) se ajusta ao tipo previsto no artigo
157, §2º, V, c/c art. 70 do Código Penal(...) ”

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Helder de Andrade Batista , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Jaboatão dos Guararapes (PE), 22/12/2020

Jurandir da Silva Souza


Chefe de Secretaria

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Primeira Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
Forum Des. Henrique Capitulino - ROD BR-101, - SUL KM 80 Em frente Fab Nestlé - Prazeres

Jaboatão dos Guararapes/PE CEP: 54335000 Telefone: - Email: - Fax:

EDITAL DE CITAÇÃO - CRIMINAL

Processo nº: 0031230-51.2016.8.17.0810


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2020.0682.006479

Prazo do Edital : 15(Quinze) dias

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

De ordem da Roberta Barcala Baptista Coutinho, Juíza de Direito,

FAÇO SABER a(o) Sra. MARIA DE LOURDES SOBRAL , BRASILEIRA, NATURAL DE São José do Egito/PE , nascida em
13/02/1952, filha de Maria Alves Sobral e Gilvêncio Sobral Urubeba, a qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de
Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes/PE, situado à Fórum Des. Henrique Capitulino - ROD BR-101, - SUL KM 80
(Em frente Fab. Nestlé) - Prazeres Jaboatão dos Guararapes/PE CEP: 54335000 , tramita a ação Ação Penal - Procedimento Ordinário , sob o
nº 0031230-51.2016.8.17.0810 , aforada pelo Ministério Publico do Estado de Pernambuco, em desfavor de MARIA DE LOURDES SOBRAL .

Assim, fica a acusada MARIA DE LOURDES SOBRAL CITADA para, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do
transcurso deste edital, conforme o art. 396, do CPP. Em não o fazendo, ser-lhe-á nomeado Defensor Publico com atuação neste Juízo
para apresentar resposta à acusação e atuar no feito.

Síntese da peça acusatória : “ (...) De todo o exposto é de se concluir que a conduta da denunciada se ajusta ao tipo previsto no art. 171, c/
c art. 71 do Código Penal (...) ”

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Helder de Andrade Batista , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Jaboatão dos Guararapes (PE), 21/12/2020

Jurandir da Silva Souza


Chefe de Secretaria

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Primeira Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
Forum Des. Henrique Capitulino - ROD BR-101, - SUL KM 80 Em frente Fab Nestlé - Prazeres

Jaboatão dos Guararapes/PE CEP: 54335000 Telefone: - Email: - Fax:

EDITAL DE CITAÇÃO - CRIMINAL

Processo nº: 0050892-74.2011.8.17.0810


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2020.0682.006504

Prazo do Edital : 15(Quinze) dias

De ordem da Roberta Barcala Baptista Coutinho, Juíza de Direito,

FAÇO SABER a(o) sr. JEFFERSON NASCIMENTO DO Ó , brasileiro, natural de Recife/PE, nascido em 05/11/1989, filho de
Eduardo Souza do Ó e de Sueli Maria do Nascimento , RG Nº: 6.688.803 SDS/PE, o qual se encontra em local incerto e não sabido
que, neste Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes/PE, situado à Fórum Des. Henrique Capitulino -
ROD BR-101, - SUL KM 80 (Em frente Fab. Nestlé) - Prazeres Jaboatão dos Guararapes/PE CEP: 54335000 , tramita a ação Ação Penal
- Procedimento Ordinário , sob o 0050892-74.2011.8.17.0810 , aforada pelo Ministério Publico do Estado de Pernambuco, em desfavor de
JEFFERSON NASCIMENTO DO Ó .

Assim, fica o acusado JEFFERSON NASCIMENTO DO Ó CITADO para, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados
do transcurso deste edital, conforme o art. 396, do CPP. Em não o fazendo, ser-lhe-á nomeado Defensor Publico com atuação neste
Juízo para apresentar resposta à acusação e atuar no feito.

Síntese da peça acusatória : “ Ex positis , a conduta do denunciado amolda-se ao fato descrito no art. 155, caput, do CPB(...) ”

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Helder de Andrade Batista , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Jaboatão dos Guararapes (PE), 22/12/2020

Jurandir da Silva Souza


Chefe de Secretaria

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

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Primeira Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
Forum Des. Henrique Capitulino - ROD BR-101, - SUL KM 80 Em frente Fab Nestlé - Prazeres

Jaboatão dos Guararapes/PE CEP: 54335000 Telefone: - Email: - Fax:

EDITAL DE CITAÇÃO - CRIMINAL

Processo nº: 0002101-98.2016.8.17.0810


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2020.0682.006505

Prazo do Edital : 15(Quinze) dias

De ordem da Roberta Barcala Baptista Coutinho, Juíza de Direito,

FAÇO SABER a(o) sr. LUAN HUDAH DE MENEZES GOMES , brasileiro, natural de Olinda/PE, nascido em 27/03/1989, filho de
Helio Loyo Cavalcanti e Edaize de Menezes Gomes , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito da 1ª Vara
Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes/PE, situado à Fórum Des. Henrique Capitulino - ROD BR-101, - SUL KM 80 (Em frente Fab.
Nestlé) - Prazeres Jaboatão dos Guararapes/PE CEP: 54335000 , tramita a ação Ação Penal - Procedimento Ordinário , sob o 0002101-98.2016
.8.17.0810 , aforada pelo Ministério Publico do Estado de Pernambuco, em desfavor de LUAN HUDAH DE MENEZES GOMES .

Assim, fica o acusado LUAN HUDAH DE MENEZES GOMES CITADO para, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados
do transcurso deste edital, conforme o art. 396, do CPP. Em não o fazendo, ser-lhe-á nomeado Defensor Publico com atuação neste
Juízo para apresentar resposta à acusação e atuar no feito.

Síntese da peça acusatória : “ (...) Em assim, encontra-se o denunciado incurso nas penas do art. 157 caput do Código Penal Brasileiro(...) ”

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Helder de Andrade Batista , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Jaboatão dos Guararapes (PE), 22/12/2020

Jurandir da Silva Souza


Chefe de Secretaria

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Primeira Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
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EDITAL DE CITAÇÃO - CRIMINAL

Processo nº: 0025893-81.2016.8.17.0810


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2020.0682.006509

Prazo do Edital : 15 (Quinze) dias

De ordem da Roberta Barcala Baptista Coutinho, Juíza de Direito,

391
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

FAÇO SABER a(o) sr. JOSE GIVANILDO DA SILVA , brasileiro, natural de Lagoa dos Gatos/PE, nascido em 25/04/1960, filho
de Maria do Carmo da Silva , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca
de Jaboatão dos Guararapes/PE, situado à Fórum Des. Henrique Capitulino - ROD BR-101, - SUL KM 80 (Em frente Fab. Nestlé) - Prazeres
Jaboatão dos Guararapes/PE CEP: 54335000 , tramita a ação Ação Penal - Procedimento Ordinário , sob o 0025893-81.2016.8.17.0810 ,
aforada pelo Ministério Publico do Estado de Pernambuco, em desfavor de JOSE GIVANILDO DA SILVA .

Assim, fica o acusado JOSE GIVANILDO DA SILVA CITADO para, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do
transcurso deste edital, conforme o art. 396, do CPP. Em não o fazendo, ser-lhe-á nomeado Defensor Publico com atuação neste Juízo
para apresentar resposta à acusação e atuar no feito.

Síntese da peça acusatória : “ De todo o exposto, é de se concluir que a conduta do denunciado se ajusta aos tipos previstos nos artigos 306
e 309, ambos do Código de Trânsito Brasileiro, c/c o art. 70 do CPB(...) ”

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Helder de Andrade Batista , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Jaboatão dos Guararapes (PE), 22/12/2020

Jurandir da Silva Souza


Chefe de Secretaria

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Primeira Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
Forum Des. Henrique Capitulino - ROD BR-101, - SUL KM 80 Em frente Fab Nestlé - Prazeres

Jaboatão dos Guararapes/PE CEP: 54335000 Telefone: - Email: - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA

Processo nº: 0069922-85.2017.8.17.0810


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2020.0682.006507

Prazo do Edital : 90 (noventa) dias

De Ordem Da Doutora Roberta Barcala Baptista Coutinho, Juíza de Direito, em virtude da Lei, etc...

FAÇO SABER a(o) réu JOSÉ JERÔNIMO DE SOUZA JUNIOR , vulgo “LANDU”, brasileiro, natural de Jaboatão dos Guararapes/PE,
nascido em 30/08/1996, filho de José Jerônimo de Souza Irmão e de Ana Paula Marinho da Silva, o qual encontra-se em local incerto e
não sabido que, na 1ª Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guarara pes/PE, situada no Fórum Des. Henrique Capitulino - ROD BR-101, -
SUL KM 80, em frente a Fabrica da Nestlé – Prazeres, Jaboatão dos Guararapes/PE, tramita a ação penal sob o nº 0069922-85.2017.8.17.0810
, proposta pelo MP do Estado de Pernambuco em face de JOSÉ JERÔNIMO DE SOUZA JUNIOR , acima qualificado .

Assim, fica o réu JOSÉ JERÔNIMO DE SOUZA JUNIOR , INTIMADO da sentença condenatória proferida na Ação Penal Nº
0069922-85.2017.8.17.0810 conforme trecho dispositivo abaixo transcrito:

Sentença – Parte Dispositiva: “(...) Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE , em parte , o pedido
formulado na denúncia para condenar o JOSÉ JERÔNIMO DE SOUZA JÚNIOR como incurso nas sanções do art. 155, caput , do CP , pelo
que passo a dosar-lhe a pena, nos termos do art. 68 do CP. Atendendo as diretrizes do art. 59 e 68 do Código Penal, passo a dosimetria da
pena. Observadas as diretrizes do art. 59 do CP, verifico que o réu agiu com culpabilidade normal à espécie; registra antecedentes criminais,
respondendo aos processo n.º 67-19.2017.8.0810, na 3ª Vara Criminal desta Comarca, por delito de furto, processo n.º 9865-72.2015.8.17.0810,
na 2ª Vara Criminal desta Comarca, por delito de roubo, e processo n.º 13999-11.2016.8.17.0810, na 2ª Vara Criminal desta Comarca, também
por delito de furto, nesta já tendo sentença condenatória com trânsito em julgado em 22/01/2018, ou seja, data posterior à ocorrência do delito
destes autos; o réu possui conduta social desregrada estando envolto na prática de vários crimes contra o patrimônio; não há elementos nos
autos a respeito da sua personalidade , pelo que deixo de valorá-la; os motivos do crime são injustificáveis – sustentar o vício das drogas;
as circunstâncias do crime estão dentro da normalidade do tipo, pois nada nos autos aponta em contrário; as consequências do crime não
foram graves, uma vez que a vítima conseguir recuperar grande parte dos objetos furtados ; a vítima em nada contribuiu para a prática delitiva.
Diante do exposto, examinadas as circunstâncias judiciais, fixo a pena-base em 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 25 (vinte e
cinco) dias-multa . Presente a circunstância atenuante da confissão espontânea, atenuo a pena, passando a dosá-la em 02 (dois) anos
de reclusão e 20 (vinte) dias-multa, fixando em 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente ao tempo do fato, cada dia multa, pena que

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

torno DEFINITIVA , face à ausência de circunstâncias agravantes e de causas de diminuição ou aumento de pena. Quanto ao regime inicial de
cumprimento da pena, em atenção ao disposto no art. 33, §2º, c, do CP, c/c art. 387, §2º, do CPP, considerando o quantum da pena e o tempo
de prisão provisória, o réu deverá iniciar o cumprimento da pena em REGIME ABERTO . Não há se falar em substituição da pena privativa
de liberdade por restritivas de direito ou na suspensão condicional da pena, tendo em vista que o réu não preenche os requisitos subjetivos, não
sendo a substituição indicada e suficiente à repreensão do delito, mormente quando o acusado é envolto na prática de outros crimes contra o
patrimônio. Com fundamento no art. 387, §1º, do CPP, considerando o regime de pena inicialmente fixado, concedo ao réu o direito de recorrer
em liberdade e, em consequência, com fulcro no art. 316 do CPP, revogo a prisão preventiva outrora decretada. Expeça-se imediatamente
ALVARÁ DE SOLTURA, devendo o réu ser porto em liberdade salvo se por outro motivo deva o acusado permanecer preso, salientando
que a réu já cumpre pena por outro processo. Para fins de detração penal, faço constar que o réu permaneceu preso por este processo no
período de 27/12/2017 até a data de hoje, 31/01/2019. Isento o réu das custas processuais, visto ter sido representado pela Defensoria Pública
durante todo o processo. Cuide o(a) oficial(a) de justiça que irá proceder com a intimação pessoal do acusado (Art. 392, inciso I, do CPP) de
indagar ao acusado se deseja recorrer da sentença condenatória (Art. 577, do CPP). Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em
julgado: a) Lance-se o nome do réu no Rol dos Culpados;b) Preencha-se e remeta-se o Boletim Individual à Autoridade competente; c) Oficie-
se ao TRE para os fins do art. 15, III, da Constituição Federal;d) Expeça-se a carta de guia definitiva.Jaboatão dos Guararapes, 31 de janeiro
de 2019. Roberta Barcala Baptista Coutinho Juíza de Direito ”

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Helder de Andrade Batista, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Jaboatão dos Guararapes (PE), 22/12/2020

Jurandir da Silva Souza


Chefe de Secretaria

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Primeira Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
Forum Des. Henrique Capitulino - ROD BR-101, - SUL KM 80 Em frente Fab Nestlé - Prazeres

Jaboatão dos Guararapes/PE CEP: 54335000 Telefone: - Email: - Fax:

EDITAL DE CITAÇÃO - CRIMINAL

Processo nº: 0007963-21.2014.8.17.0810


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2020.0682.006477

Prazo do Edital : 15(Quinze) dias

De ordem da Roberta Barcala Baptista Coutinho, Juíza de Direito,

FAÇO SABER a(o) sr. RINALDO ALVES DOS SANTOS , brasileiro, natural de Jaboatão dos Guararapes/PE, nascido em
01/01/1976, filho de Lúcia Alves dos Santos , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito da 1ª Vara
Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes/PE, situado à Fórum Des. Henrique Capitulino - ROD BR-101, - SUL KM 80 (Em frente Fab.
Nestlé) - Prazeres Jaboatão dos Guararapes/PE CEP: 54335000 , tramita a ação Ação Penal - Procedimento Ordinário , sob o 0007963-21.2014
.8.17.0810 , aforada pelo Ministério Publico do Estado de Pernambuco, em desfavor de RINALDO ALVES DOS SANTOS .

Assim, fica o acusado RINALDO ALVES DOS SANTOS CITADO para, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do
transcurso deste edital, conforme o art. 396, do CPP. Em não o fazendo, ser-lhe-á nomeado Defensor Publico com atuação neste Juízo
para apresentar resposta à acusação e atuar no feito.

Síntese da peça acusatória : “ (...) Ante o exposto, encontra-se RINALDO ALVES DOS SANTOS, incurso no art. 155, caput c/c art.147, caput,
c/c o art. 150, §1º do CPB c/c o art. 69 do CPB(...) ”

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Helder de Andrade Batista , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Jaboatão dos Guararapes (PE), 21/12/2020

Jurandir da Silva Souza


Chefe de Secretaria

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Primeira Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
Forum Des. Henrique Capitulino - ROD BR-101, - SUL KM 80 Em frente Fab Nestlé - Prazeres

Jaboatão dos Guararapes/PE CEP: 54335000 Telefone: - Email: - Fax:

EDITAL DE CITAÇÃO - CRIMINAL

Processo nº: 0039893-18.2018.8.17.0810


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2020.0682.006476

Prazo do Edital : 15(Quinze) dias

De ordem da Roberta Barcala Baptista Coutinho, Juíza de Direito,

FAÇO SABER a(o) sr. NEILTON LOURENÇO DO NASCIMENTO FILHO , brasileiro, natural de Recife/PE, nascido em
05/12/1994, filho de Neilton Lourenço do Nascimento e Iraci Manoel dos Santos, o qual se encontra em local incerto e não sabido
que, neste Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes/PE, situado à Fórum Des. Henrique Capitulino -
ROD BR-101, - SUL KM 80 (Em frente Fab. Nestlé) - Prazeres Jaboatão dos Guararapes/PE CEP: 54335000 , tramita a ação Ação Penal -
Procedimento Ordinário , sob o nº 0039893-18.2018.8.17.0810 , aforada pelo Ministério Publico do Estado de Pernambuco, em desfavor de
NEILTON LOURENÇO DO NASCIMENTO FILHO .

Assim, fica o acusado NEILTON LOURENÇO DO NASCIMENTO FILHO CITADO para, querendo, apresentar resposta no prazo de 10
dias contados do transcurso deste edital, conforme o art. 396, do CPP. Em não o fazendo, ser-lhe-á nomeado Defensor Publico com
atuação neste Juízo para apresentar resposta à acusação e atuar no feito.

Síntese da peça acusatória : “ (...) Ante o exposto, encontra-se o denunciado incurso nas penas do art. 33, c/c art. 40, IV, da Lei 11343/2006(...) ”

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Helder de Andrade Batista , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Jaboatão dos Guararapes (PE), 21/12/2020

Jurandir da Silva Souza


Chefe de Secretaria

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Jaboatão dos Guararapes - Vara Privativa do Tribunal do Júri


Primeira Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Jaboatão dos Guararapes

Juiz de Direito: Mirna dos Anjos Tenório de Melo Gusmão


Chefe de Secretaria Alberto Barbosa Dias Coelho
Data: 23/12/2020

Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das AUDIENCIAS designadas, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0002106-18.2019.8.17.0810


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: PAULO HENRIQUE SILVA DE SANTANA
ADVOGADO: GEISON SILVA DE MENEZES – OAB/PE 33.735-D
Vítima : VITOR PAULO CARDOSO DA SILVA

FINALIDADE: Fica o advogado acima indicado devidamente intimado para Audiência que será realizada por VIDEOCONFERÊNCIA, através
do Sistema CISCO WEBEX, designada para o dia 11/01/2021 às 09:00 horas. O advogado deverá informar seu e-mail e telefone celular a
este Juízo - juri01.jaboatao@tjpe.jus.br no prazo de 24 horas, com a finalidade de envio do link da sala de reunião.

Andreza Ferreira Uchoa Araújo


Técnica Judiciária

Alberto Barbosa Dias Coelho


Chefe de secretaria

Primeira Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Jaboatão dos Guararapes

Juiz de Direito: Mirna doas Anjos Tenório de Melo Gusmão


Chefe de Secretaria: Alberto Barbosa Dias Coelho
Data: 23/12/2020

Processo Nº: 0002106-18.2019.8.17.0810


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: JEFERSON DIEGO SILVA DE SANTANA
Vítima : VITOR PAULO CARDOSO DA SILVA

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

PAUTA DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA


FINALIDADE : Faço saber pelo presente edital, a todos que virem ou dele tomarem conhecimento, especialmente JEFERSON DIEGO SILVA
DE SANTANA , brasileiro, nascido em 20.05.1996, filho de Henrique Martins de Santana e Katia Cristina Silva de Santana, que foi designado
o dia 11/01/2021 às 09: 00horas , para realização da audiência de instrução e julgamento. E para que chegue ao conhecimento de todos,
especialmente dos Sr. JEFERSON DIEGO SILVA DE SANTANA , acima qualificado, é expedido o presente Edital de Intimação, dando-o como
devidamente INTIMADO DA AUDIENCIA POR VIDEOCONFERENCIA, na data designada, no processo criminal nº 0002106-18.2019.8.17.0810.

Andreza Ferreira Uchoa Araujo


Técnica Judiciária

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Alberto Barbosa Dias Coelho


Chefe de Secretaria

Mirna dos Anjos Tenório de Melo Gusmão


Juíza de Direito

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Jaboatão dos Guararapes - II Vara Privativa do Tribunal do Júri


2ª VARA DO JÚRI DE JABOATÃO DOS GUARARAPES
Juiz de Direito: Otávio Ribeiro Pimentel
Chefe de secretaria: Melina Magalhães Monteiro

PAUTA DE INTIMAÇÃO Nº 84/2020

Ficam INTIMADOS os Advogados abaixo identificados, dos despachos e atos constantes dos processos a seguir identificados, com fulcro no
art. 370 do CPP.

PROCESSO: 0005333-16.2019.8.17.0810
Denunciado(s): BRUNO HENRIQUE ALVES LEITAO, EDSANDRO JOSE DA SILVA
Advogado( s): RACHEL SMITH BRANQUINHO OAB/PE N°41.450
DEFENSORIA PÚBLICA

INTIMAÇÃO: Fica(m) intimado(s), o(s) advogado(s) acima especificado(s) da audiência de instrução e julgamento a ser realizada por
vídeo conferência da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Jaboatão dos Guararapes no dia 09/02/2021, às 10:00h, do novo local determinado
pelo TJPE, qual seja no NOVO FÓRUM DE JABOATÃO DOS GUARARAPES, localizado na BR 101 sul, Km 80, Prazeres, Jaboatão dos
Guararapes/PE.

Recife, 23 de Dezembro de 2020


Melina Magalhães Monteiro
Chefe de Secretaria
Otávio Ribeiro Pimentel
Juiz de Direito

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Jaboatão dos Guararapes - 1ª Vara de Família e Registro Civil


Primeira Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Jaboatão dos Guararapes

Juiz de Direito: Dulceana Maciel de Oliveira (Titular)

Chefe de Secretaria: Luis Sergio Alves da Silva


Data: 23/12/2020

Pauta de Sentenças Nº 00026/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2020/00009


Processo Nº: 0022280-24.2014.8.17.0810
Natureza da Ação: Execução de Alimentos
Exequente: I. U. DO N.
Exequente: I. F. DO N.
Representante: L. DE D. F. G.
Defensor Público: PE027188 - FLÁVIA BARROS DE SOUZA
Executado: J. B. DO N.

Vistos e examinados etc. I U. DO N. E I. F. DO N., por intermédio da Defensoria Pública e sob os auspícios da justiça gratuita, ingressaram neste
Juízo com a presente AÇÃO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA em face de J. B DO N., também qualificado, alegando os fatos e fundamentos
da petição inicial. Decisão saneadora, fls. 22. Decorridos os trâmites legais, e necessitando o feito de diligências a cargo da parte autora esta
quedou inerte, fls. 61. Intimadas as exequentes para manifestar interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção da execução sem
resolução do mérito, nos termos do despacho de fls. 62, mais uma vez quedaram inerte, fls. 68, inobstante regular intimação pessoal, fls. 67.
Manifestação da Defensora requerendo a intimação pessoal das exequentes fls. 69. Nestes termos, vieram os autos conclusos. É que importa
relatar. Decido. À luz da legislação processual civil extrai-se que cabe a parte manter seu endereço atualizado nos autos. Vejamos o artigo 274,
parágrafo único do CPC: “Parágrafo único, do art. 274: presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que
não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo
os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço". No presente caso, o mandado de
intimação das exequentes foi encaminhado para o endereço das exequentes constante dos autos, havendo o oficial de justiça, responsável pela
diligência, certificado que I., se mudou, intimando na oportunidade apenas I. Pelo que, quanto a I. a presunção legal, conforme norma supra, é
de que esta também foi intimada. Assim, inexiste razão para se expedir novo mandado de intimação como requereu a Defensora Pública as fls.
68. Ressalto ainda que a intimação se deu na data de 31 de janeiro de 2020, fls. 67, e que há mais de 01 (um) ano não há qualquer manifestação
útil da exequente no processo (fls.60). Isto posto, com fundamento no art. 485, III c/c o art. 274, parágrafo único, ambos do Código de Processo
Civil, declaro, por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, extinto o processo sem resolução de mérito. Em homenagem ao
princípio da sucumbência, condeno a parte autora no pagamento de custas e verba honorária advocatícia, esta arbitrada em 10% (dez por cento)
sobre o valor da causa levando em conta o disposto no artigo 85, §2º do CPC, em especial, a pouca complexidade, exigindo-se um tempo menor
do causídico na dedicação a causa, suspendendo, contudo a sua cobrança ante o deferimento dos benefícios da assistência judiciária gratuita.
P.R.I. No mais, proceda a Secretaria ao expediente que se fizer necessário ao cumprimento desta decisão. Jaboatão dos Guararapes, 17 de
dezembro de 2020.Dulceana Marciel de Oliveira- Juíza de Direito

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Jaboatão dos Guararapes - 2ª Vara de Família e Registro Civil


PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO

JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL


DA COMARCA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES
EDITAL DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO
(Publicado por 3 vezes com intervalo de 10 dias)

A Doutora Ane de Sena Lins , Juíza de Direito em substituição automática nesta 2ª Vara de Família e Registro Civil, da Comarca de Jaboatão
dos Guararapes, Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc.

FAZ SABER, a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízo e Cartório, tramitou o processo
de AÇÃO DE INTERDIÇÃO, Processo n º 0004836-50.2018.8.17.2810 , proposta por ANA PAULA SERAFIM , em face de sua cunhada
HILDA MARQUES DA SILVA , que foi considerado(a) relativamente incapaz de exercer os atos da vida civil, tendo sido decretada a interdição
do(a) mesmo(a) por sentença, a qual foi proferida nos seguintes termos de seu dispositivo : “(...) Ante o exposto, julgo PROCEDENTE o
pedido, com base no art. 755, inciso I, do CPC e c/c art. 1.767, do Código Civil, decreto a interdição parcial de HILDA MARQUES DA SILVA ,
declarando-a RELATIVAMENTE INCAPAZ, limitado a prática de atos de natureza patrimonial e negocial. Nomeio, portanto, a Sr.ª ANA PAULA
SERAFIM, também qualificada, como sua curadora, que deverá prestar o compromisso legal, dispensando-lhe a hipoteca legal e exercer seu
múnus pessoalmente, perdurando o encargo por tempo indeterminado, até que seja dispensado por sentença judicial, tudo o que faço com esteio
no art. 4º, III e arts. 1.767 e seguintes do Código Civil c/c art. 747 e seguintes do Código de Processo Civil/15. Nesse contexto, o(a) curador(a)
nomeado(a) exercerá a função de assistente, nomeado judicialmente, para os atos negociais e administração dos bens praticados pela
Sr.ª HILDA MARQUES DA SILVA devendo ratificar os atos praticados pela interditada. Nos termos dos art. 1.781 e art.1.741, ambos do CC,
o (a) curadora atuará conjuntamente com a interditanda na prática de atos negociais e patrimoniais, e, inclusive, não poderá, sem a presença do
(a) curatelado(a), praticar os atos acima mencionados. PODERÁ O(A) CURADOR(A) manter em seu poder valores monetários do(a) interditado(a)
no limite necessário e suficiente para a aquisição de suas despesas ordinárias, com expressa proibição de contrair empréstimos, alienar bens
ou quaisquer outras obrigações em nome da mesma sem prévia e expressa autorização deste Juízo. Extingo o feito com resolução de mérito,
com fulcro no art. 487, I do CPC. Deverá também a curadora prestar contas sempre que houver determinação judicial, nos termos dos arts. 1.781
e 1.783 do CC, devendo arquivar, para tanto, a documentação comprobatória das receitas e despesas relativas ao interditando, desde o início
do exercício do múnus. Após trânsito em julgado, remeta-se cópia da presente sentença para fins das averbações necessárias, ao
Cartório de Registro Civil Distrito de Muribeca dos Guararapes/PE, para que proceda com as anotações no registro de nascimento
de Hilda Marques da Silva, sob o número de ordem 10.721, fl. 214v., livro 40-A. E nos termos dos arts. 29, inciso V, arts. 92 e 93 da lei nº
6.015/73 c/c art. 755 §3º do CPC/15, Remeta-se cópia da presente sentença para fins de Registro de Sentença ao Cartório de Registro
Civil do Distrito (SEDE) da Comarca de Jaboatão dos Guararapes/PE, servindo a presente como Mandado de Registro de Sentença.
Intime-se a curadora, ora nomeada, para prestar o compromisso legal conforme determinação do artigo 759 do CPC, bem como, publique-se por
edital para que a presente sentença surta efeito erga omnes e obedeça por inteireza a Lei Processual Civil, diante da determinação contida no
art. 755, § 3º do CPC. Custas pela parte autora, contudo suspendo a exigibilidade ante o deferimento da Justiça Gratuita. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Ciência ao Ministério Público. Jaboatão dos Guararapes, 04 de setembro de 2020. Maria do Carmo de Morais Melo. Juíza de
Direito em exercício cumulativo.” Para que chegue ao conhecimento de todos, foi expedido o presente EDITAL , que será publicado no Diário
Oficial por três (03) vezes com intervalo de 10 dias nos termos do art. 755, §3º, do CPC. Dado e passado na Cidade do Jaboatão dos Guararapes/
PE, aos 27 dia do mês de novembro d e 2020 . Eu, João Henrique de Brito, Técnico Judiciário, digitei-o.

Ane de Sena Lins


Juíza de Direito em substituição automática

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Jaboatão dos Guararapes - 4ª Vara de Família e Registro Civil


PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES
4.ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL
Fórum Desembargador Henrique Capitulino
BR 101 Sul, Km 80, Prazeres, Jaboatão dos Guararapes/PE CEP 54.335-000, Fone: (81) 3182-6922, e-mail: familia4.jaboatao@tjpe.jus.br

Processo nº 0004991-19.2019.8.17.2810 - INTERDIÇÃO


REQUERENTE: TEREZA CRISTINA PINTO MATOS
INTERDITANDO: FRANCISCO OSMAR MATOS
EDITAL DE INTERDIÇÃO

A Dra. Ane de Sena Lins, Juíza de Direito da 4ª Vara de família e Registro Civil da Comarca do Jaboatão dos Guararapes - PE, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER a quantos o presente edital vir ou dele conhecimento tiver, que perante este Juízo e Secretaria, tramitou os autos nº
0004991-19.2019.8.17.2810 – INTERDIÇÃO, requerida por TEREZA CRISTINA PINTO MATOS em favor de FRANCISCO OSMAR MATOS,
que foi considerado incapaz de, em caráter relativo e permanente, para praticar atos da vida civil relacionados à administração de seus recursos
e bens por ser portador de Demência na Doença de Alzheimer (F001/CID10) , declarando-a, por conseguinte, incapaz de, em caráter relativo e
permanente, praticar atos da vida civil relacionados à administração de seus recursos e bens, sendo-lhe nomeado(a) curador(a) sua filha, TEREZA
CRISTINA PINTO MATOS, que deverá prestar o compromisso, com poderes limitados aos atos de mera administração dos bens da ora interditada,
mantendo em seu poder valores monetários do interditado no limite necessário e suficiente para a aquisição de suas despesas ordinárias, com
expressa proibição de contrair empréstimos ou quaisquer outras obrigações em nome do mesmo sem prévia e expressa autorização deste Juízo,
sendo, assim, vedado à interditada, sem a assistência de sua Curadora, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser
demandada, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração. Para que chegue ao conhecimento de todos foi expedido o
presente EDITAL, que será publicado no Diário Oficial por (03) três vezes com intervalo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 755, §3° do CPC.
DADO E PASSADO, nesta cidade do Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco, 23/11/2020. Eu, Ricardo Peixoto Beltrame, Analista
Judiciário, o digitei.

Ane de Sena Lins


Juíza de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES
4.ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL
Fórum Desembargador Henrique Capitulino
BR 101 Sul, Km 80, Prazeres, Jaboatão dos Guararapes/PE CEP 54.335-000, Fone: (81) 3182-6922, e-mail: familia4.jaboatao@tjpe.jus.br

Processo nº 0014845-71.2018.8.17.2810 - AÇÃO DE INTERDIÇÃO


REQUERENTE: MARIA HELENA DE FARIAS SILVA
REQUERIDO: GUSTAVO SEVERINO DE FARIAS SILVA
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Dra. Ane de Sena Lins, Juíza de Direito da 4ª Vara de família e Registro Civil da Comarca do Jaboatão dos Guararapes - PE, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER a quantos o presente edital vir ou dele conhecimento tiver, que perante este Juízo e Secretaria, tramitou os autos nº
0014845-71.2018.8.17.2810 - AÇÃO DE INTERDIÇÃO, requerida por MARIA HELENA DE FARIAS SILVA em favor de GUSTAVO SEVERINO
DE FARIAS SILVA, que foi considerado incapaz de, em caráter relativo e permanente, para praticar atos da vida civil relacionados à administração
de seus recursos e bens por ser portador de Retardo Mental Leve (F70/CID10) e Esquizofrenia Residual (F20.5/CID10), declarando-a, por
conseguinte, incapaz de, em caráter relativo e permanente, praticar atos da vida civil relacionados à administração de seus recursos e bens, sendo-
lhe nomeado(a) curador(a) sua genitora, MARIA HELENA DE FARIAS SILVA, que deverá prestar o compromisso, com poderes limitados aos atos
de mera administração dos bens da ora interditada, mantendo em seu poder valores monetários do interditado no limite necessário e suficiente
para a aquisição de suas despesas ordinárias, com expressa proibição de contrair empréstimos ou quaisquer outras obrigações em nome do
mesmo sem prévia e expressa autorização deste Juízo, sendo, assim, vedado à interditada, sem a assistência de sua Curadora, emprestar,
transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandada, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração. Para
que chegue ao conhecimento de todos foi expedido o presente EDITAL, que será publicado no Diário Oficial por (03) três vezes com intervalo
de 10 (dez) dias, nos termos do art. 755, §3° do CPC. DADO E PASSADO, nesta cidade do Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco,
04/12/2020. Eu, Ricardo Peixoto Beltrame, Analista Judiciário, o digitei.

Ane de Sena Lins

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Juíza de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES
4.ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL
Fórum Desembargador Henrique Capitulino
BR 101, SUL, KM 80, PRAZERES, JABOATÃO DOS GUARARAPES/PE

Processo nº 0019627-87.2019.8.17.2810
REQUERENTE: JOSEFA CRISTINA MARIA DA SILVA
REQUERIDO: LUCIANO RODOLFO DA SILVA VASCONCELOS
EDITAL DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO
A Dra. Ane de Sena Lins, Juíza de Direito da 4ª Vara de família e Registro Civil da Comarca do Jaboatão dos Guararapes - PE, em virtude
da Lei, etc... FAZ SABER a quantos o presente edital vir ou dele conhecimento tiver, que perante este Juízo e Secretaria, tramitou os autos n
° 0019627-87.2019.8.17.2810 – A ÇÃO DE INTERDIÇÃO , requerida por JOSEFA CRISTINA MARIA DA SILVA, em favor de LUCIANO
RODOLFO DA SILVA VASCONCELOS , que foi considerado , incapaz de, em caráter relativo e permanente , praticar atos da vida civil
relacionados à administração de seus recursos e bens , por ser portador de Esquizofrenia Residual (F20.5/CID10) hereditária e início
durante a idade adulta”, sendo totalmente dependente dos cuidados de terceiros, e sendo seu quadro permanente e sem recuperação,
diante da vontade viciada pela dissociação do pensamento. Aduziu-se, ainda que a perda de autonomia acarreta a necessidade de
proteção total, possuindo incapacidade absoluta e necessitando de representação , razão pela qual foi nomeado(a) como CURADOR(A),
JOSEFA CRISTINA MARIA DA SILVA , também qualificado, que deverá prestar o compromisso legal, dispensando-lhe a hipoteca legal e exercer
seu múnus pessoalmente, perdurando o encargo por tempo indeterminado , até que seja dispensado por sentença judicial, tudo o que
faço com esteio no art. 4º, III e arts. 1.767 e seguintes do Código Civil c/c art. 747 e seguintes do Código de Processo Civil/15. Saliente que, em
respeito ao Art. 1.772 do Código Civil, fica o(a) curador(a) com poderes restritos aos termos do Art. 1.782, sendo, assim, vedado ao interditado,
sem a assistência de sua Curadora , emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandada, e praticar, em geral,
os atos que não sejam de mera administração. Ademais, nos termos do art. 1.741 do Código civil, fica a Curadora com poderes limitados aos
atos de mera administração dos bens do(a) ora interditado(a), mantendo em seu poder valores monetários da interditada no limite necessário e
suficiente para a aquisição de suas despesas ordinárias, com expressa proibição de contrair empréstimos ou quaisquer outras obrigações em
nome da mesma sem prévia e expressa autorização deste Juízo. Registro, por oportuno, que os valores eventualmente recebidos de entidades
previdenciárias deverão ser aplicados exclusivamente na saúde, na alimentação e no bem-estar do interdito. Para que chegue ao conhecimento
de todos foi expedido o presente EDITAL, que será publicado no Diário Oficial por (03) três vezes com intervalo de 10 (dez) dias, nos termos
do art. 755, §3° do CPC. DADO E PASSADO, nesta cidade do Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco, 13/11/2020. Eu, Gabriella
Bispo C. Camargo, Técnica Judiciária, o digitei.

Ane de Sena Lins


Juíza de Direito
4ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DE JABOATÃO DOS GUARARAPES
EDITAL DE SUBSTITUIÇÃO DE CURATELA

Processo nº 0032406-74.2019.8.17.2810
REQUERENTE: RONNIE CHARLES BEZERRA
REU: LINDENBERG BEZERRA DE ARAUJO
REPRESENTANTE: MARCELO MAIA FREITAS

A doutora ANE DE SENA LINS, Juíza de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Jaboatão dos Guararapes, em virtude
da lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo tramitam os
autos da AÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO DE CURATELA do processo judicial eletrônico sob o nº 0032406-74.2019.8.17.2810, proposta por RONNIE
CHARLES BEZERRA em favor de LINDENBERG BEZERRA DE ARAUJO, cuja substituição da curatela foi decretada nos termos do dispositivo
da sentença: "ISTO POSTO, considerando a documentação inserta nos autos, o laudo médico, o parecer favorável do Ministério Público, e tudo o
mais que dos autos consta, além dos princípios de direito e a nova legislação aplicável espécie, JULGO PROCEDENTE o pedido para REMOVER
A CURATELA anteriormente concedida a Sra. Laurismar Bezerra de Araújo Freitas, ante o falecimento da mesma (certidão ID nº 51436088),
em relação ao Interdito LINDENBERG BEZERRA DE ARAÚJO, nascido em 21.08.1953, declarando-o, por conseguinte, incapaz de, em caráter
relativo e permanente, praticar atos da vida civil relacionados à administração de seus recursos e bens, em face do que lhe nomeio CURADOR
MARCELO MAIA FREITAS, também qualificado, que deverá prestar o compromisso legal, dispensando-lhe a hipoteca legal e exercer seu múnus
pessoalmente, perdurando o encargo por tempo indeterminado, até que seja dispensado por sentença judicial, tudo o que faço com esteio no
art. 4º, III e arts. 1.767 e seguintes do Código Civil c/c art. 747 e seguintes do Código de Processo Civil/15. Saliente que, em respeito ao Art.
1.772 do Código Civil, fica o curador com poderes restritos aos termos do Art. 1.782, sendo, assim, vedado ao interdito, sem a assistência de
seu Curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de
mera administração. Ademais, nos termos do art. 1.741 do Código civil, fica o Curador com poderes limitados aos atos de mera administração
dos bens do ora interdito, mantendo em seu poder valores monetários do interditado no limite necessário e suficiente para a aquisição de suas
despesas ordinárias, com expressa proibição de contrair empréstimos ou quaisquer outras obrigações em nome do mesmo sem prévia e expressa
autorização deste Juízo. Registro, por oportuno, que os valores eventualmente recebidos de entidades previdenciárias deverão ser aplicados

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

exclusivamente na saúde, na alimentação e no bem-estar do interdito." E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa
o presente edital. JABOATÃO DOS GUARARAPES, 3 de novembro de 2020. Digitado por Diego Veloso Guerra, analista judiciário.
ANE DE SENA LINS
JUÍZA DE DIREITO

4ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Jaboatão dos Guararapes


Processo nº 0014519-14.2018.8.17.2810
AUTOR: MANOEL GONCALVES DE LIMA
REU: MICHELLE CRISTINE DE LIMA
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A doutora ANE DE SENA LINS, Juíza de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Jaboatão dos Guararapes, em virtude da
lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo tramitam os autos
da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº 0014519-14.2018.8.17.2810, proposta por MANOEL GONCALVES DE LIMA,
portador do RG 524.461 SDS/PE, CPF 037.451.804-10, em favor de MICHELLE CRISTINE DE LIMA, , portadora do RG 7.031.229 SDS/PE, CPF
013.759.264-70, cuja interdição foi decretada por ser portadora de Retardo Mental Severo (F72/CID-10), nos seguintes termos do dispositivo da
sentença: "ISTO POSTO, considerando a documentação inserta nos autos, o Exame Médico Pericial, o parecer favorável do Ministério Público,
e tudo o mais que dos autos consta, além dos princípios de direito e a nova legislação aplicável espécie, JULGO PROCEDENTE o pedido e,
em consequência, DECRETO A INTERDIÇÃO de MICHELLE CRISTINE DE LIMA, brasileira, natural de Recife/PE, nascida em 28.07.1979,
declarando-a, por conseguinte, incapaz de, em caráter relativo e permanente, praticar atos da vida civil relacionados à administração de seus
recursos e bens, em face do que lhe nomeio CURADOR seu genitor, MANOEL GONÇALVES DE LIMA, também qualificado, que deverá prestar
o compromisso legal, dispensando-lhe a hipoteca legal e exercer seu múnus pessoalmente, perdurando o encargo por tempo indeterminado,
até que seja dispensado por sentença judicial, tudo o que faço com esteio no art. 4º, III e arts. 1.767 e seguintes do Código Civil c/c art. 747 e
seguintes do Código de Processo Civil/15. Saliente que, em respeito ao Art. 1.772 do Código Civil, fica o(a) curador(a) com poderes restritos aos
termos do Art. 1.782, sendo, assim, vedado à interditada, sem a assistência de seu Curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar,
demandar ou ser demandada, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração. Ademais, nos termos do art. 1.741 do Código
civil, fica o Curador com poderes limitados aos atos de mera administração dos bens do(a) ora interditado(a), mantendo em seu poder valores
monetários da interditada no limite necessário e suficiente para a aquisição de suas despesas ordinárias, com expressa proibição de contrair
empréstimos ou quaisquer outras obrigações em nome do mesmo sem prévia e expressa autorização deste Juízo. Registro, por oportuno, que
os valores eventualmente recebidos de entidades previdenciárias deverão ser aplicados exclusivamente na saúde, na alimentação e no bem-
estar da interdita." E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. JABOATÃO DOS GUARARAPES,
17 de dezembro de 2020. Digitado por Diego Veloso Guerra, analista judiciário.
ANE DE SENA LINS
JUÍZA DE DIREITO

4ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DE JABOATÃO DOS GUARARAPES


EDITAL DE INTERDIÇÃO

A Exma. Dra. Juíza de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Jaboatão dos Guararapes, em virtude da lei, FAZ SABER
a todos quanto o presente edital virem ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo tramitam os autos da AÇÃO DE
INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº 0027785-34.2019.8.17.2810, proposta por ELILDE CAVALVANTI PEREIRA, portadora do
RG nº 3.114.284 SDS/PE, inscrita no CPF sob o nº. 499.172.184-91, em favor de SEVERINA SANTOS PEREIRA, brasileira, viúva, portadora
do RG nº 1.806.476 SDS/PE, inscrito no CPF sob o nº 625.334.104-97, cuja Interdição foi decretada por ser portadora de Demência Mista –
vascular (F01/CID10) por doença arteriosclerótica e Doença de Alzheimer (F001/CID10), nos seguintes termos do dispositivo da sentença: "ISTO
POSTO, considerando a documentação inserta nos autos, o Exame Médico Pericial, o parecer favorável do Ministério Público, e tudo o mais que
dos autos consta, além dos princípios de direito e a nova legislação aplicável espécie e JULGO PROCEDENTE o pedido e, em consequência,
DECRETO A INTERDIÇÃO de SEVERINA SANTOS PEREIRA, brasileira, viúva, nascida em 21.02.1939, declarando-a, por conseguinte, incapaz
de, em caráter relativo e permanente, praticar atos da vida civil relacionados à administração de seus recursos e bens, em face do que lhe
nomeio CURADORA sua filha, ELILDE CAVALVANTI PEREIRA, também qualificada, que deverá prestar o compromisso legal, dispensando-lhe
a hipoteca legal e exercer seu múnus pessoalmente, perdurando o encargo por tempo indeterminado, até que seja dispensado por sentença
judicial, tudo o que faço com esteio no art. 4º, III e arts. 1.767 e seguintes do Código Civil c/c art. 747 e seguintes do Código de Processo
Civil/15. Saliente que, em respeito ao Art. 1.772 do Código Civil, fica o(a) curador(a) com poderes restritos aos termos do Art. 1.782, sendo, assim,
vedado à interditada, sem a assistência de sua Curadora, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandada,
e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração. Ademais, nos termos do art. 1.741 do Código civil, fica a Curadora com
poderes limitados aos atos de mera administração dos bens do(a) ora interditado(a), mantendo em seu poder valores monetários da interditada
no limite necessário e suficiente para a aquisição de suas despesas ordinárias, com expressa proibição de contrair empréstimos ou quaisquer
outras obrigações em nome da mesma sem prévia e expressa autorização deste Juízo. Registro, por oportuno, que os valores eventualmente
recebidos de entidades previdenciárias deverão ser aplicados exclusivamente na saúde, na alimentação e na bem-estar da interdita." E, para
que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. JABOATÃO DOS GUARARAPES, 26 de novembro de 2020.
Digitado por Diego Veloso Guerra, Analista Judiciário.

ANE DE SENA LINS


JUÍZA DE DIREITO

402
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

João Alfredo - Vara Única


PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
COMARCA DE JOÃO ALFREDO

EDITAL DE INTIMAÇÃO
EXPEDIENTE Nº 2020.0209.001648

Processo nº: 0000521-70.2016.8.17.0830


Classe: AÇÃO PENAL DE COMPETENCIA DO JÚRI
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO
VÍTIMA: MANOEL MICHAEL ANDRADE DOS SANTOS
Acusado(s): ROBSON BARBOSA MACIEL, LEONARDO JOSÉ DA SILVA e JOSÉ CICERO ALVES

O Dr. HAILTON GONÇALVES DA SILVA, Juiz de Direito da Comarca de João Alfredo, Estado de Pernambuco,
em virtude da Lei, etc.

FAZ SABER ao(s) Advogado(s):

Bel. JARBAS DE ANDRADE BORGES FILHO OAB(PE) 35.619,


Bel. MARCELO FLÁVIO TIGRE BARRETO-OAB(PE) 27.543-D,
Bel. YDIGORAS RIBEIRO DE ALBUQUERQUE JÚNIOR -OAB(PE) 27.482-D
Bel. DANILLO VIEIRA DE ANDRADE, OAB(PE) 41.699 .

Que pelo presente EDITAL fica(m) o(s) mesmo(s) intimado(s) da decisão/despacho, proferido(a) no AÇÃO PENAL Nº
0000521-70.2016.8.17.0830, que tem o seguinte teor:

DESPACHO

Em razão da decisão de desaforamento, entendo que este juízo não é mais competente para apreciar pedido de liberdade dos réus. Assim,
remetam-se os autos para vara de júri de Recife.

João Alfredo, 22/12/2020

Hailton Gonçalves da Silva


Juiz de Direito

Dado e passado nesta cidade de João Alfredo ( PE), 23 de dezembro de 2020. Eu, _____________, Suely Lígia da Silva Santana, Técnica
Judiciária, o digitei e subscrevi. (INSTRUÇÃO DE SERVIÇO 01/2008).

403
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Limoeiro - 2ª Vara
Segunda Vara Cível da Comarca de Limoeiro

Juiz de Direito: Alfredo Bandeira de Medeiros Júnior (Titular)

Chefe de Secretaria: Gilson da Silva Cruz


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00154/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000176-09.2008.8.17.0920


Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco Bmc S/A
Advogado: PE001259A - Wilson Sales Belchior
Executado: GEOVANE DA SILVA SANTANA
Advogado: PE010785E - WILSON AZEVEDO SILVA
Despacho:
JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DA COMARCA DO LIMOEIRO Processo nº 0000176-09.2008.8.17.0920 DESPACHODefiro a dilação requerida
às fls. 146 pelo prazo de 60 dias.Decorrido o prazo, intime-se a parte exequente para impulsionar o feito, requerendo o que entender de direito.
Limoeiro, 15/dezembro/2020. Alfredo Bandeira de Medeiros Júnior Juiz de Direito dcr
Segunda Vara Cível da Comarca de Limoeiro

Juiz de Direito: Alfredo Bandeira de Medeiros Júnior (Titular)

Chefe de Secretaria: Gilson da Silva Cruz


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00155/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0001379-35.2010.8.17.0920


Natureza da Ação: Inventário
Inventariante: MARIA DE FATIMA CABRAL DE ARRUDA
Advogado: PE024946 - LUIZA LINS PEREIRA SOUZA
Herdeiro: THIAGO RAFAEL DOS SANTOS ARRUDA
Advogado: PE012205 - Adejá Tobias Ferreira
Inventariado: JOSÉ VALMIR LUCIANO DE ARRUDA
Despacho:
JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DA COMARCA DO LIMOEIRO Processo nº 0001379-35.2010.8.17.0920 DESPACHO: Defiro a cota ministerial
de fls. 50v. Cumpra-se nos termos requeridos pelo MP. PARECER MINISTERIAL: TENDO EM VISTA O QUE CONSTA DAS CERTIDÕES DE
FLS. 48V E 48, PUGNA O MINISTÉRIO PÚBLICO NO SENTIDO DE QUE O SUCESSOR THIAGO RAFAEL SEJA INTIMADO ATRAVÉS DE
SEU ADVOGADO (FLS. 26/28), PARA CUMPRIMENTO DA MANIFESTAÇÃO MINISTERIAL DE FLS. 42/43. Limoeiro, 27/11/2020. Limoeiro, 15/
dezembro/2020. Alfredo Bandeira de Medeiros Júnior Juiz de Direito.
Segunda Vara Cível da Comarca de Limoeiro

Juiz de Direito: Alfredo Bandeira de Medeiros Júnior (Titular)

404
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Chefe de Secretaria: Gilson da Silva Cruz


Data: 23/12/2020

Pauta de Sentenças Nº 00156/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2020/00169


Processo Nº: 0000472-94.2009.8.17.0920
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: AMARILDO ELIAS DAS CHAGAS
Advogado: PE013502 - José Higino Correia de Oliveira Neto
Advogado: PE010204 - Luiz Carlos Barros da Silva
Réu: MUNICIPIO DE LIMOEIRO
Advogado: PE010930 - José Edson Barbosa do Rêgo

Processo nº 0000472-94.2009.8.17.0920SENTENÇA Vistos e examinados os autos. Trata-se de cumprimento de sentença no qual foi realizado
bloqueio judicial de verbas públicas para o pagamento da obrigação discutida nos autos, conforme espelho de diligência de fls. 85/86. Devidamente
intimada, a Fazenda Pública não se opôs à liberação do importe em benefício da parte credora (fls. 89). É o que importa relatar. Decido. A
obrigação de pagar quantia certa fixada na sentença foi integralmente satisfeita. Dessa forma, resta-se inequívoco o cumprimento da obrigação
executada, impondo-se a extinção do presente feito satisfativo, nos termos do art. 924, II, c/c 925, do CPC. Em face do exposto, com fulcro no art.
924, II, c/c 925, do NCPC, extingo o presente processo. Expeça-se alvará em nome da parte credora para liberação dos valores já à disposição
do Juízo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se, observadas as formalidades legais. Limoeiro, 15
de dezembro de 2020.Alfredo Bandeira de Medeiros JúniorJuiz de Direito dcrPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO2ª VARA
CÍVEL DA COMARCA DE LIMOEIRO
Segunda Vara Cível da Comarca de Limoeiro

Juiz de Direito: Alfredo Bandeira de Medeiros Júnior (Titular)

Chefe de Secretaria: Gilson da Silva Cruz


Data: 23/12/2020

Pauta de Sentenças Nº 00157/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2020/00168


Processo Nº: 0001566-33.2016.8.17.0920
Natureza da Ação: Execução Contra a Fazenda Pública
Exequente: Francisco Heráclio do Rego
Advogado: PE037463 - Francisco Heráclio do Rêgo
Executado: ESTADO DE PERNAMBUCO

Processo nº 0001566-33.2016.8.17.0920SENTENÇA Vistos e examinados os autos. Cuidam os autos de ação de execução contra a fazenda
pública no bojo dos quais foi realizado o pagamento da obrigação discutida, conforme depósito de fls. 18/19. É o que importa relatar. Decido. A
obrigação de pagar quantia certa fixada na sentença foi integralmente satisfeita. Dessa forma, resta-se inequívoco o cumprimento da obrigação
executada, impondo-se a extinção do presente feito satisfativo, nos termos do art. 924, II, c/c 925, do CPC. Em face do exposto, com fulcro no
art. 924, II, c/c 925, do NCPC, extingo o presente processo. Expeça-se alvará para levantamento do valor já à disposição do juízo em favor do
exequente. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se, observadas as formalidades legais.Limoeiro, 16
de dezembro de 2020.Alfredo Bandeira de Medeiros JúniorJuiz de Direito dcrPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO2ª VARA
CÍVEL DA COMARCA DE LIMOEIRO

405
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Olinda - Diretoria Cível do 1º Grau


Diretoria Regional da Zona da Mata Norte

Juiz de Direito: Icaro Nobre Fonseca (Titular)


Data:03/12/2020

Pauta de Despacho
Processo nº 0000690-52.2019.8.17.2770
AUTOR: MARIA JOSE DA SILVA
REU: ROSEMARY MARIA DE SOUZA MELO
SENTENÇA
I – RELATÓRIO Cuida-se de ação de interdição de ROSEMARY MARIA DE SOUZA MELO ajuizada por MARIA JOSÉ DA SILVA. A
requerente é genitora da interditanda e informa que ela é portadora de quadro de transtorno afetivo bipolar e de episódio atual maníaco com
sintomas psicóticos, que retiram dela o necessário discernimento para a prática dos atos da vida civil. Decisão indeferindo o pedido de antecipação
de tutela (ID 53290006). Em sede de audiência para interrogatório da interditanda, foi determinada a realização de perícia médica, conforme
termo ao ID 59169631. Laudo pericial (ID 59780473). A defensoria, na qualidade de curadora especial da requerida, pugnou pela sua interdição
parcial, apenas para os momentos de fase aguda da enfermidade (ID 63690678). Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pelo
deferimento do pedido de interdição (ID 64671066). Devidamente intimada, a requerente não se manifestou sobre o exame. É o relatório.
Decido. II – FUNDAMENTAÇÃO Requereu, a autora, que a interditanda ficasse sujeita à curatela, que representa instituto assistencial, de
amparo e proteção, com encargo deferido por lei a alguém para reger uma pessoa e administrar seus bens, quando esta não pode fazer por
si própria, em razão de deficiência, que a torne relativamente incapaz para prática de atos da vida civil. Vale frisar que, com a entrada em vigor
do Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei n. 13.146/2015, houve grande mudança no sistema das incapacidades regido pelo código civil, não
havendo que se falar em incapacidade absoluta para pessoa maior de idade, porquanto o art. 3º do CC 1 [1] foi alterado para admitir como
pessoa absolutamente incapaz somente o menor de 16 anos. Sendo assim, a partir dessa lei, a pessoa com deficiência tem capacidade plena
para prática de todos os atos da vida civil, especialmente os chamados atos existenciais, que estão assim elencados nos arts 6º e 85 do Estatuto.
2 [2] No entanto, excepcionalmente, uma pessoa com deficiência pode ser considerada relativamente incapaz 3 [3], tão somente, para a
prática dos atos patrimoniais ou negociais, ficando sujeita à curatela específica neste último caso. Em suma, podemos ter numa só pessoa com
deficiência a capacidade plena para prática dos atos existenciais e a capacidade ou incapacidade relativa para o exercício dos atos patrimoniais
ou negociais. No caso sob exame, a interdição foi requerida de forma a declarar a interdição da promovida, por apresentar moléstia mental que a
torna incapaz para os atos da vida civil. No caso em tela, verifico que a requerente (genitora da interditanda) possui legitimidade para propor esta
ação, ressaltando que não há provas de qualquer fato que o impeça de exercer tal mister. O art. 1.767 4 [4], do Código Civil, elenca as pessoas
sujeitas à curatela, entre elas, no inciso I, estabelece “ aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade ”.
Com base na documentação acostada aos autos, vislumbro restar suficientemente demonstrada a incapacidade relativa da curatelada para, por
si, praticar atos de natureza patrimonial e negocial. Neste norte, destaco trechos do laudo médico anexado ao evento ID 59780473, quando
a perita foi questionada quanto à validade da vontade da interditanda: c) 1. Considerando que está sujeito à interdição “aqueles que, por
causa transitória ou permanente, não puderem exprimir a sua vontade ”, questiono a ilustre médica se o interditando (a) consegue exprimir sua
vontade? Resposta: SIM. 2. Caso positivo, essa vontade é exercida de forma ininterrupta, ou seja, sem que haja intervalos de NÃO lucidez?
Resposta: NÃO. NOS EPISÓDIOS AGUDOS NÃO TEM CONDIÇÕES DE EXERCER SUA VONTADE d) O (a) interditando (a) possui condições
de exercer, por conta própria, os atos da vida civil referentes à disposição patrimonial e gerenciamento de seus negócios? Resposta: NÃO
(NAS CRISES). Inclusive, na audiência de interrogatório, a interditanda informou que a sua mãe a acompanha nos atos negociais, por que ela
sente-se mais segura, o que foi ratificado pela sua genitora, ora requerente. Assim, dadas as condições atuais de saúde da requerida, que a
impedem de exercer de maneira ininterrupta a sua vontade , imperativa se revela a necessidade de se constituir um mandatário para tratar
de seus interesses, uma vez que nos períodos de crise (de não lucidez) estes restam desguarnecidos, o que poderá lhe ocasionar graves
prejuízos, quiçá irreparáveis. III - DISPOSITIVO: ANTE O EXPOSTO, com base no art. 1.767 e seguintes do Código Civil, extingo o processo
com resolução de mérito (art. 487, inc. I, NCPC), pelo que ACOLHO o pedido constante da inicial para declarar a incapacidade civil relativa
da interditanda, ROSEMARY MARIA DE SOUZA MELO (art. 4º, III, CC/02) para a prática tão somente de atos meramente patrimoniais ou
negociais, pelo tempo que perdurar a sua deficiência, e, em consequência, DECRETAR A SUA INTERDIÇÃO , para nomear como curadora,
sob compromisso, a requerente, MARIA JOSÉ DA SILVA, a qual exercerá a curatela de modo a representá-la nos atos patrimoniais ou
negociais (art. 85, caput , do Estatuto), sem poder praticar por ela atos de disposição sem autorização judicial, tais como emprestar,
transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e, em geral, os atos que não sejam de mera administração (art. 1772 c/c
art. 1782, do CC), dispensando-a ainda de especialização da hipoteca legal. Friso que – superada a atual debilidade – é possível o levantamento
da curatela, restabelecendo-se a plena capacidade civil (art. 756 do NCPC). Tome-se por termo o compromisso nos autos e em livro próprio,
constando as limitações da curatela acima descritas. Publique-se esta sentença por 03 (três) vezes no Diário da Justiça, com intervalos de 10
(dez) em 10 (dez) dias. Com o trânsito em julgado, expeça-se mandado para averbação no livro próprio do Cartório de Registro Civil de Pessoas
Naturais competente. Cumpridas as formalidades legais, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Itambé - PE, 26 de outubro de 2020.
ÍCARO NOBRE FONSECA, Juiz de Direito.

.
Processo nº 0000037-75.2019.8.17.2600
REQUERENTE: EDVALDO MOREIRA DOS SANTOS
REQUERIDO: EDNALDO MOREIRA DOS SANTOS
EDITAL - INTERDIÇÃO

406
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Ferreiros, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a todos, quando o presente
edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este juízo, situado à Av Francisco Freire, S/N, Centro, FERREIROS
- PE - CEP: 55880-000, tramita a ação de CURATELA (12234), Processo Judicial Eletrônico - PJe nº 0000037-75.2019.8.17.2600, proposta
por REQUERENTE: EDVALDO MOREIRA DOS SANTOS, em favor de REQUERIDO: EDNALDO MOREIRA DOS SANTOS, cuja interdição foi
decretada por sentença (ID48247410) proferida nos autos e parte dispositiva adiante transcrita: " [...] ANTE O EXPOSTO, e por tudo mais que
dos autos consta, com fulcro no art. 487, I, do NCPC, ACOLHO o pedido, extinguindo o feito com resolução do mérito, declarando a extinção da
curatela exercida por JOSÉ MOREIRA DOS SANTOS em relação ao interdito EDNALDO MOREIRA DOS SANTOS, nomeando-lhe como curador
EDVALDO MOREIRA DOS SANTOS, acima qualificado, que deverá no prazo legal prestar o compromisso de praxe, sendo advertido de que
os valores eventualmente recebidos de entidade previdenciária deverão ser aplicados exclusivamente na saúde, alimentação e no bem-estar do
incapaz. Lavre-se termo de curatela, constando a restrição acima. Em obediência ao disposto no art. 92 da Lei 6.015/73, inscreva-se a presente
substituição no Registro Civil onde se encontra assentado o nascimento do interditado, publicando-se na imprensa oficial por três vezes, com
intervalo de 10 dias. Nos termos da Recomendação 03/2016-CM/TJPE, cópia desta SENTENÇA tem força de MANDADO. Feitas as anotações
de praxe e cumpridos os expedientes necessários, ARQUIVE-SE. Ciência ao MP. Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ferreiros, 24
de julho de 2019 GABRIEL ARAÚJO PIMENTEL Juiz de Direito ". E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, MARIA
VALERIA PEREIRA AGRA, o digitei e submeti à conferência e assinatura. FERREIROS, 26 de novembro de 2020. ÍCARO NOBRE FONSECA
Juiz(a) de Direito

2ª Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima


Processo nº 0001929-55.2016.8.17.0100
Natureza da Ação: INTERDIÇÃO
AUTOR: VIVIANE FERNANDA CORREIA DE OLIVEIRA
DEFENSORA PÚBLICA: SOCORRO BANJA
REQUERIDO: ELIZABETE MARIA CORREA DE OLIVEIRA

EDITAL DE INTERDIÇÃO

O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o
presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do
processo judicial eletrônico sob o nº 0001929-55.2016.8.17.0100, proposta por AUTOR: VIVIANE FERNANDA CORREIA DE OLIVEIRA - CPF:
020.953.204-17 em favor de REQUERIDO: ELIZABETE MARIA CORREA DE OLIVEIRA, cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos
autos nos seguintes termos de seu dispositivo: "SENTENÇA COM FORÇA DE MANDADO Vistos etc. VIVIANE CORREIA DE OLIVEIRA, ajuizou
ação de interdição (curatela) em face de sua mãe ELIZABETE MARIA CORREIA DE OLIVEIRA, ambas devidamente qualificadas na inicial, sob o
argumento de ser a requerida portadora de doença grave, demencia e mal de Alzheiner . Diante da gravidade do estado de saúde da interditanda,
e demais documentos juntados aos autos, foi deferida a curatela provisória (id.65509809). Determinada realização de perícia médica, esta foi
feita por especialista da área, consoante laudo Id.65509824. O Ministério Público opinou favoravelmente (id. 65510533), vindo-me conclusos. É
o relatório. Fundamento e decido. Curatela é encargo deferido por lei a alguém capaz para reger a pessoa e administrar os bens de quem não
pode fazê-lo por si mesmo. Vale frisar que com a entrada em vigor do Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei n. 13.146/2015, houve grande
mudança no sistema das incapacidades regido pelo código civil, bastando dizer, por ora, que não há mais incapacidade absoluta para pessoa
maior de idade, porquanto o art. 3º do CC foi alterado para admitir como pessoa absolutamente incapaz somente o menor de 16 anos. No caso
sob exame, a interdição foi requerida de forma a declarar a interdição da promovida, por apresentar doença mental que a torna incapaz para
todos os atos da vida civil, o que não é mais possível a não ser sob sua forma relativa. O art. 1.767, I, do Código Civil, com redação dada pela Lei
nº 13.146, de 2015, elenca as pessoas sujeitas à curatela, entre elas, “aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir
sua vontade”. No caso presente, a requerida é portadora de mal de Alzheiner , o que a torna, segundo os laudos acostados, incapaz de reger
pessoalmente a sua vida civil, surgindo, assim, a necessidade de prestar-lhe assistência com nomeação de curador. O Requerente, comprovou
idoneidade física e moral, sendo, nos termos do art. 755, §2° do Código de Processo Civil, a pessoa mais indicada para reger a vida de sua
mãe. Ante ao exposto, e em conformidade com o parecer ministerial, julgo procedente o pedido, decretando, por conseguinte, a interdição de
ELIZABETE MARIA CORREIA DE OLIVEIRA , declarando-a, por conseguinte, incapaz de, em caráter relativo e permanente, praticar atos da vida
civil relacionados a administração de seus recursos e bens, nomeando-lhe curador na pessoa da sua filha VIVIANE CORREIA DE OLIVEIRA, o
que faço com fundamento no artigo 4.º, inciso III, do Código Civil, combinado com o artigo 9.º, inciso III, do mesmo diploma legal e com o artigo
755, I, § 1º, do Código de Processo Civil, devendo, com fulcro nos artigos 89 e 92 da LRP, uma cópia da presente sentença, que fará as vezes de
mandado, ser registrada no livro especial, do Cartório de Registro Civil desta Comarca. Sem custas e honorários. Partes pobres na forma da lei.
Com o trânsito em julgado, encaminhe-se uma via desta sentença, que servirá como mandado, para a devida averbação, devendo o Sr. Oficial do
Cartório Competente dar cumprimento. P. R. I. ABREU E LIMA, 3 de setembro de 2020 Juiz(a) de Direito". E, para que chegue ao conhecimento
de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. ABREU E LIMA, 18 de setembro de 2020, Eu, WESLEY FERREIRA DE PAULA, digitei e
submeti a conferência e assinatura(s). HUGO BEZERRA DE OLIVEIRA Juiz(a) de Direito

Vara Única da Comarca de Glória do Goitá


Processo nº 0000287-55.2019.8.17.2650
REQUERENTE: ROSINALVA SEVERINA DOS SANTOS
Advogado: ADSON XAVIER ALVES - OAB PE40617
REQUERIDO: JOSIEL HELENO DOS SANTOS SANTANA

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA


O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Glória do Goitá, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o presente
edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE CURATELA do processo

407
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

judicial eletrônico sob o nº 0000287-55.2019.8.17.2650, proposta por REQUERENTE: ROSINALVA SEVERINA DOS SANTOS, em favor de
REQUERIDO: JOSIEL HELENO DOS SANTOS SANTANA. Segue dispositivo abaixo, dispositivo da sentença ID 68716754:
"(...) Diante disso, o pedido inicial deve ser acolhido sendo nomeada curadora a genitora do interditando, a Sra. Rosinalva Severina dos Santos.
Isto posto, considerando o que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos
do art. 487, inc. I, do NCPC e DECRETO A INTERDIÇÃO DE JOSIEL HELENO DOS SANTOS SANTANA (art. 1.767, inc. I, do CC/02), declarando-
o, com fulcro no artigo 4º, inc. III do Código Civil, relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, mas apenas os “(...)atos
relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial”, ainda que sem expressão econômica e de mera administração, NÃO AFETANDO
“(...) o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto”, nos termos do art.
85 e §1º, da Lei Federal nº 13.146/2015. Consoante a regra insculpida no art. 755, inc. I, do NCPC, nomeio, em caráter permanente, Rosinalva
Severina dos Santos, como curadora do interditado, devendo prestar compromisso no prazo de 05 dias (NCPC, art. 759). DA PRESTAÇÃO DE
CONTAS E DA CAUÇÃO Aplicável à curatela as disposições concernentes à tutela (art. 1.774, do CC/02), entretanto, não possuindo o interditando
rendas ou bens de considerável valor, dispenso a curadora da apresentação de balanços anuais e de prestações de contas bienais (arts. 1.755,
1.756 e 1.757 do Código Civil de 2002, combinados com os artigos 1.774 e 1.783 do mesmo código e art. 84, § 4º, da Lei nº 13.146/2015).
Pelos mesmos fundamentos, dispenso da mesma forma a curadora, da caução a que se refere o parágrafo único do artigo 1.745 do Código
Civil de 2002, combinado com o artigo 1.774 do mesmo código. Até porque qualquer alienação de bens em nome do curatelado dependerá de
prévia autorização judicial. DA PUBLICAÇÃO DOS EDITAIS ESTA SENTENÇA SERVIRÁ COMO EDITAL de interdição e será inscrita no registro
de pessoas naturais, já constando no corpo da sentença, para fins do edital, os nomes do curatelado e da curadora, a causa da interdição,
os limites da curatela e, não sendo total a interdição, os atos que a curatelada poderá praticar autonomamente, nos termos do art. 755, §3º,
do NCPC, e imediatamente publicada: Na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma
de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses; Na imprensa local, 1 (uma) vez; e No órgão oficial, por 3
(três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias. DA INSCRIÇÃO DA SENTENÇA NA SERVENTIA EXTRAJUDICIAL Inscreva-se a presente no
Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais e no de Registro de Imóveis, caso seja o interditando titular dominial de algum bem de raiz
(art. 29, art. 93 e seu parágrafo único e art. 167, inciso II, todas da Lei n. 6.015/73), SERVINDO ESTA SENTENÇA COMO MANDADO. DO
TERMO DE COMPROMISSO Prestado o compromisso, a curadora assume a administração dos bens do curatelado (NCPC, art. 759, §2º), assim,
esta sentença servirá como TERMO DE COMPROMISSO e CERTIDÃO DE CURATELA DEFINITIVA, para todos os fins legais, prestando a
curadora, ao receber uma cópia desta, o compromisso de: Não alienar ou onerar bens móveis, imóveis ou de qualquer natureza, pertencentes
ao curatelado, sem autorização judicial. Não aplicar os valores porventura recebidos pelo curatelado de entidade previdenciária em finalidade
diversa, que não em favor do incapaz como em sua saúde, alimentação e no bem-estar. Aplica-se, no caso, o disposto no art. 553 do NCPC
e as respectivas sanções; Não se apropriar de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro rendimento do
curatelado, sob pena de 01 a 04 anos de reclusão, acrescida de 1/3 e multa (art. 89, da Lei Federal nº 13.146/2015); Não abandonar a curatelada
em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento ou congêneres ou não prover suas necessidades básicas já que obrigado por lei, nos
termos desta sentença, sob pena de 06 meses a 03 anos de reclusão e multa (art. 90, da Lei Federal nº 13.146/2015); Não reter ou utilizar cartão
magnético, qualquer meio eletrônico ou documento da curatelada destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração
ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem, sob pena de 06 meses a 03 anos de
reclusão, acrescida de 1/3 e multa (art. 90, da Lei Federal nº 13.146/2015); Não deixar de praticar outras determinações estabelecidas em lei
e estabelecidas a cargo do curador. Condeno a parte autora nas custas judiciais, com a ressalva do artigo 98, §3º do NCPC. Desnecessária a
comunicação à Justiça Eleitoral, pois mesmo com a interdição o(a) curatelado(a) conserva seus direitos políticos (art. 85, § 1º, da Lei Federal
nº 13.146/2015). Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas necessárias. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Atribuo ao
presente ato força de MANDADO / OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional da
razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal, nos termos da Recomendação n.º 03/2016, do Conselho
da Magistratura – TJPE. Glória do Goitá/PE, 29/09/2020. GABRIEL ARAÚJO PIMENTEL Juiz de Direito."
O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar
consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser
feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema
podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E,
para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, JADSON CARDOSO CORREA GONDIM, o digitei e submeti à conferência
e assinatura(s).
GLÓRIA DO GOITÁ, 10 de novembro de 2020.
Gabriel Araújo Pimentel
Juiz de Direito

2ª Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima


Processo nº 0003173-58.2012.8.17.0100
Natureza da Ação: EXECUÇÃO FISCAL
EXEQUENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
PROCURADORA DO ESTADO: IANE ANDRÉA DE SÁ FERREIRA
EXECUTADO: DETALLES CERAMICOS LTDA E OUTRO

EDITAL DE CITAÇÃO – EXECUÇÃO FISCAL


Prazo: 30 (trinta) dias

O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a SÓCIA
ADMINISTRADORA DA EXECUTADA: AHILE MARIA DE CASTRO LYRA RAMOS - CPF: 022.125.424-29, a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em
local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Rua da Assembléia, 514, Timbó, ABREU E LIMA - PE - CEP: 53520-195, tramita
a ação de EXECUÇÃO FISCAL (1116), Processo Judicial Eletrônico – Pje nº 0003173-58.2012.8.17.0100, proposta por EXEQUENTE: ESTADO

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

DE PERNAMBUCO. Assim, fica(m) a(o)(s) Executada(o)(s) CITADA(O)(S) em conformidade com o previsto no art. 8º, IV, da Lei nº 6.830/1980,
para, no prazo de 05 (cinco) dias, contado do transcurso deste edital, PAGAR(EM) a dívida de natureza tributária com os acessórios indicados na
Certidão da Dívida Ativa - CDA, verba advocatícia e despesas processuais ou GARANTIR(EM) a execução através de: a) depósito em dinheiro;
b) fiança bancária; ou, c) nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei nº 6.830/80, provando-os de sua
propriedade, livres e desembaraçados, sob pena de serem penhorados tantos bens quanto bastem para a satisfação do débito. Valor da dívida:
R$ 115.422,27 (cento e quinze mil quatrocentos e vinte e dois reais e vinte e sete centavos), atualizado em 08/10/2020, oriundo das CDA´s nº
9362/12-6 e 10375/11-2. Advertências: O prazo para oferecimento de embargos à execução, querendo, é de 30 (trinta) dias, contado do depósito,
da juntada da prova de fiança bancária ou da intimação de penhora (art. 16 da Lei nº 6.830/80). Em caso de revelia será nomeado curador
especial. Observação: O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam. A tramitação
desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento
e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-
de-advogado. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, DANIELLE RODRIGUES LUCAS DOS SANTOS, o digitei
e submeti à conferência e assinatura. ABREU E LIMA, 18 de dezembro de 2020. ABREU E LIMA, 18 de dezembro de 2020. HUGO BEZERRA
DE OLIVEIRA Juiz(a) de Direito

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Olinda - 3ª Vara Cível


Terceira Vara Cível da Comarca de Olinda

Juiz de Direito: Isis Miranda de Souza Machado (Auxiliar)


Rafael Sindoni Feliciano (Substituto)
Chefe de Secretaria: Rosalynn Coimbra Lúcio
Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00109/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0005649-57.2008.8.17.0990


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: ROSIVANIA SANTOS DO NASCIMENTO
Advogado: PE026574 - ALAMS PEREIRA DA SILVA
Advogado: PE010145 - Cláudio Rogério Torreão de Almeida
Advogado: PE006134 - JOSE AUGUSTO DE ARAUJO
Réu: MARIA DAS DORES FIRMINO MELO
Advogado: PE011370 - Valdeci Rodrigues Silva
Advogado: PE021087 - JESUALDO DE ALBUQUERQUE CAMPOS JUNIOR
Despacho:
DESPACHO Haja vista depósitos de fl. 140, que somam R$ 15.642,13 e tratando-se de quantia incontroversa, determino a intimação da
parte autora para levantamento do aludido numerário, arquivando-se os autos em seguida. No mais, registro que no caso de eventual saldo
remanescente a ser pago, a autora deverá efetuar a cobrança via PJE, abatendo-se, obviamente, a quantia já depositada nesses autos. Olinda,
22 de dezembro de 2020.Rafael Sindoni FelicianoJuiz de Direito

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Olinda - Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher


Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher na Comarca de Olinda

Juiz de Direito: Rafael Carlos de Morais (Titular)


Patrícia Caiaffo de Freitas Arroxelas Galvão (Auxiliar)
Chefe de Secretaria: Edna Kalina Moura Santos
Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00028/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0003660-30.2019.8.17.0990


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: JORGE ALVES DA SILVA FILHO
Advogado: PE034519 - DIOGO DE ALMEIDA ESPINDOLA
Vítima: NAYANE GISELE TORRES DA SILVA
Despacho:
Apresentar alegações finais no prazo legal. .Olinda, 23 de dezembro de 2020. Rafael Carlos De Morais Juiz de Direito

EDITAIS DE CITAÇÃO

Prazo 10 (dez) dias

Processo: 00003376-56.2018
Edital nº 2020.0598.003585

FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo tramitam os termos da Ação Penal acima
especificada especialmente a Mateus Kaick Lopes Dias , filho de Ivanice Lopes de Vasconcelos e Wilton Dias Acioli residente atualmente em
LUGAR INCERTO, ficando pelo presente CITADO para responder por escrito à acusação que lhe é imputada nos autos da referida Ação Penal,
no prazo de 10 (dez) dias, podendo arguir preliminares, exceções (em apartado) e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos
e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo as suas intimações, quando necessário,
nos termos dos artigos 396 e 396-A do CPP, com redação dada pela Lei 11.719/2008. DADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca de Olinda,
aos 04 de dezembro de 2020. Eu, Fátima Aparecida Nunes Gomes, Técnico Judiciário, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia
de Secretaria, por ordem do Dr. Rafael Carlos de Morais - Juiz de Direito.

Processo: 00002696-71.2018.8.17.0990
Edital nº 2020.0598.003586

FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo tramitam os termos da Ação Penal acima
especificada especialmente a Alcristiano Cesário da Rocha , filho de Liduina Maria do Nascimento e Aldemir Cesário da Hora, residente
atualmente em LUGAR INCERTO, ficando pelo presente CITADO para responder por escrito à acusação que lhe é imputada nos autos da
referida Ação Penal, no prazo de 10 (dez) dias, podendo arguir preliminares, exceções (em apartado) e alegar tudo o que interesse a sua defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo as suas intimações,
quando necessário, nos termos dos artigos 396 e 396-A do CPP, com redação dada pela Lei 11.719/2008. DADO E PASSADO, nesta Cidade e
Comarca de Olinda, aos 04 de dezembro de 2020. Eu, Fátima Aparecida Nunes Gomes, Técnico Judiciário, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria, por ordem do Dr. Rafael Carlos de Morais - Juiz de Direito.

Processo: 0003720-37.2019.8.17.0990
Edital nº 2020.0598.003591

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo tramitam os termos da Ação Penal acima
especificada especial a Daniel Roberto Souza da Silva, filho de Heraldo Roberto da Silva e de Maria Auxiliadora de Souza residente atualmente
em LUGAR INCERTO, ficando pelo presente CITADO para responder por escrito à acusação que lhe é imputada nos autos da referida Ação
Penal, no prazo de 10 (dez) dias, podendo arguir preliminares, exceções (em apartado) e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo as suas intimações, quando
necessário, nos termos dos artigos 396 e 396-A do CPP, com redação dada pela Lei 11.719/2008. DADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca
de Olinda, aos 04 de dezembro de 2020. Eu, Fátima Aparecida Nunes Gomes, Técnico Judiciário, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria, por ordem do Dr. Rafael Carlos de Morais - Juiz de Direito

Processo: 0002954-81.2018.8.17.0990
Edital nº 2020.0598.003588

FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo tramitam os termos da Ação Penal
acima especificada especialmente a Diego da Silva Gomes , filho de José Gomes e de Rosa Maria da Silva, residente atualmente em LUGAR
INCERTO, ficando pelo presente CITADO para responder por escrito à acusação que lhe é imputada nos autos da referida Ação Penal, no
prazo de 10 (dez) dias, podendo arguir preliminares, exceções (em apartado) e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos
e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo as suas intimações, quando necessário,
nos termos dos artigos 396 e 396-A do CPP, com redação dada pela Lei 11.719/2008. DADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca de Olinda,
aos 04 de dezembro de 2020. Eu, Fátima Aparecida Nunes Gomes, Técnico Judiciário, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia
de Secretaria, por ordem do Dr. Rafael Carlos de Morais - Juiz de Direito.

Processo: 0000473-14.2019.8.17.0990
Edital nº 2020.0598.003590

FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo tramitam os termos da Ação Penal acima
especificada especialmente a Izaac Nunes da Silva Filho , filho de Izaac Nunes da Silva e Edna Gomes da Silva, residente atualmente em
LUGAR INCERTO, ficando pelo presente CITADO para responder por escrito à acusação que lhe é imputada nos autos da referida Ação Penal,
no prazo de 10 (dez) dias, podendo arguir preliminares, exceções (em apartado) e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos
e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo as suas intimações, quando necessário,
nos termos dos artigos 396 e 396-A do CPP, com redação dada pela Lei 11.719/2008. DADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca de Olinda,
aos 04 de dezembro de 2020. Eu, Fátima Aparecida Nunes Gomes, Técnico Judiciário, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia
de Secretaria, por ordem do Dr. Rafael Carlos de Morais - Juiz de Direito.

Processo: 0006222-46.2018.8.17.0990

Edital nº 2020.0598.003568

FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo tramitam os termos da Ação Penal acima
especificada especialmente a Flávio de Paulo Dornelas, filho de Francisco de Assis Dornelas e Fátima Maria de paula , residente atualmente em
LUGAR INCERTO, ficando pelo presente CITADO para responder por escrito à acusação que lhe é imputada nos autos da referida Ação Penal,
no prazo de 10 (dez) dias, podendo arguir preliminares, exceções (em apartado) e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos
e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo as suas intimações, quando necessário,
nos termos dos artigos 396 e 396-A do CPP, com redação dada pela Lei 11.719/2008. DADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca de Olinda,
aos 04 de dezembro de 2020. Eu, Fátima Aparecida Nunes Gomes, Técnico Judiciário, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia
de Secretaria, por ordem do Dr. Rafael Carlos de Morais - Juiz de Direito

Processo: 0002832-34.2019.8.17.0990
Edital nº 2020.0598.003593

FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo tramitam os termos da Ação Penal acima
especificada especialmente a Aristotoles de Albuquerque Morais , filho de Aristóteles Dias de morais e Severina Correia de Albuquerque
Morais residente atualmente em LUGAR INCERTO, ficando pelo presente CITADO para responder por escrito à acusação que lhe é imputada
nos autos da referida Ação Penal, no prazo de 10 (dez) dias, podendo arguir preliminares, exceções (em apartado) e alegar tudo o que interesse
a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo as
suas intimações, quando necessário, nos termos dos artigos 396 e 396-A do CPP, com redação dada pela Lei 11.719/2008. DADO E PASSADO,
nesta Cidade e Comarca de Olinda, aos 04 de dezembro de 2020. Eu, Fátima Aparecida Nunes Gomes, Técnico Judiciário, o digitei e submeti
à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria, por ordem do Dr. Rafael Carlos de Morais - Juiz de Direito

Processo: 0006424-23.2018.8.17.0990
Edital nº 2020.0598.003594

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo tramitam os termos da Ação Penal acima
especificada especialmente a Genilson Melo de Andrade , filho de Genildo Rodrigues de Andrade e de Luciene Silva de Melo, residente
atualmente em LUGAR INCERTO, ficando pelo presente CITADO para responder por escrito à acusação que lhe é imputada nos autos da
referida Ação Penal, no prazo de 10 (dez) dias, podendo arguir preliminares, exceções (em apartado) e alegar tudo o que interesse a sua defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo as suas intimações,
quando necessário, nos termos dos artigos 396 e 396-A do CPP, com redação dada pela Lei 11.719/2008. DADO E PASSADO, nesta Cidade e
Comarca de Olinda, aos 04 de dezembro de 2020. Eu, Fátima Aparecida Nunes Gomes, Técnico Judiciário, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria, por ordem do Dr. Rafael Carlos de Morais - Juiz de Direito.

EDITAIS DE INTIMAÇÃO MPU

PRAZO 10 (Dez) DIAS

Processo: 05985-75.2020.8.17.0990
Edital nº 2020.0598.003587

FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo tramitam os termos da MEDIDA PROTETIVA
DE URGÊNCIA (Lei Maria da Penha) acima especificada especialmente a favor de Maria Girlandia Tiburtino , filha de Egerson Tiburtino e
Diocina Moreira da Silva residente atualmente em LUGAR INCERTO, em desfavor de José Onório de Souza Filho, ficando pelo presente a
requerente INTIMADA para que no prazo de 10 (dez) dias compareça à secretaria desta vara para tomar ciência das medidas deferidas em
seu favor. DADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca de Olinda, aos 04 de dezembro de 2020. Eu, Fátima Aparecida Nunes Gomes, Técnico
Judiciário, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefe de Secretaria, por ordem do Dr. Rafael Carlos de Morais - Juiz de Direito.

PRAZO 10 (DEZ) DIAS

Processo: 1232-41.2019.8.17.0990
Edital nº 2020.0598.003589

FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo tramitam os termos da MEDIDA PROTETIVA
DE URGÊNCIA (Lei Maria da Penha) acima especificada especialmente a favor de Flávia Mendonça Gueiros Costa , filha de Flavio Gueiros
Costa e Michele Matias Mendonça residente atualmente em LUGAR INCERTO, em desfavor de Weslley Rhyann Veloso do Nascimento Miranda ,
ficando pelo presente a requerente INTIMADA para que no prazo de 10 (dez) dias compareça à secretaria desta vara para tomar ciência das
medidas deferidas em seu favor. DADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca de Olinda, aos 04 de dezembro de 2020. Eu, Fátima Aparecida
Nunes Gomes, Técnico Judiciário, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefe de Secretaria, por ordem do Dr. Rafael Carlos de
Morais - Juiz de Direito.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Olinda - Vara do Tribunal do Júri


Vara Tribunal do Júri de Olinda
Fórum Lourenço José Ribeiro
Av. Pan Nordestina, s/n-km 4-Vila Popilar
Olinda– PE - Fone/Fax: (81) 3182-2698

1º TERMO DE SORTEIO DOS JURADOS PARA A


1ª SESSÃO PERIÓDICA DE JULGAMENTOS DO
TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DO OLINDA NO ANO DE 2021

Aos dezesseis dias do mês de dezembro do ano de dois mil e vinte (16.12.2020) , nesta cidade de Olinda, no Fórum Lourenço José Ribeiro, situado
na Avenida Pan Nordestina, s/n, km 4-Vila Popular, Olinda - PE, na sala de audiências da Vara Privativa do Tribunal do Júri de Olinda, pelas 10:00
horas , presentes remotamente através do sistema Cisco Webex a DRA. ANDRÉA CALADO DA CRUZ (remotamente) , Juíza de Direito Titular
da Vara do Júri de Olinda e Presidente do Tribunal do Júri de Olinda, o representante do Ministério Público, Dra. MARIA CAROLINA MIRANDA
JUCÁ CAVALCANTI (remotamente) , Promotora de Justiça, o representante da Defensoria Pública, Dr. CARLOS ALBERTO CAVALCANTI
DE OLIVEIRA (presencialmente) , Defensor Público, o qual compareceu e informou que não teria nenhum requerimento ou impugnação a ser
feita, Ausente o representante da ordem dos Advogados do Brasil/ Subseccional de Olinda/Pernambuco, apesar de devidamente comunicado.
Eu, Técnico Judiciário, Jairo Celso da Costa M. Jr., matrícula n. 186.326-6, subscrevo a presente, comigo a Chefe de Secretaria, Míria Aguiar,
dando início ao 1º sorteio dos jurados que servirão nos julgamentos da 1ª sessão periódica do Tribunal do Júri, que deverá ser realizada no mês
de Janeiro de 2021 em data a ser designada por este juízo, tendo o Assessor da Magistrada Sr. Bruno César de Arruda Vasconcelos, retirado
as cédulas uma a uma e, em seguida, lia, em voz alta, os nomes dos 25 (vinte e cinco) jurados titulares e 125 (cinto e vinte e cinco) jurados
suplentes abaixo relacionados:

TITULARES

NOME - PROFISSÃO

Gerluce Oliveira de Santana – Professora


Davi Fernando Silva – Operador de Sistemas (Chesf)
Julia Graciela Albuquerque Nascimento – Agente de Combate a Endemias
Alexandre Luiz Dantas do Nascimento – Assistente técnico
Carlos de Araújo Lemos – Controlador Tráfego
Marcelo Carneiro Torres – Professor
Roberto Monteiro Lins da Silva – Professor
Guaracy dos Santos Monteiro – Vigilante
Alexandre Barreto de Melo – Assistente de Gestão
Michell Alexsandre do Nascimento – Atendente Comercial dos Correios
Magaly Batalha Veríssimo – Auxiliar de Biblioteca
Aldemar Dias Coelho – Auxiliar de Saúde
Jaqueline Francisco Lopes dos Santos – Psicóloga
José Alcidésio Medeiros de Vasconcelos – Professor
Marcus Vinicius Santos Coelho da Paz - Sudene
Ana Paula Pedrosa Manzi Tenório – Professora
Jocilene Lira Alves Gaspar – Psicóloga
Emmile Cristine dos Santos Ferreira – Funcionária EMLURB
José Marcelo Ferreira de Figueiroa – Técnico Educacional
Jania Pereira Leite – Professora
Leandra Fabiana Barbosa dos Santos – Professora
Fernando Bion Ribeiro Filho – Técnico administrativo
Geraldo José da Silva – Auxiliar educativo
Daniel Ferreira dos Santos – Professor
Fabiana Kalina Anacleto Salustiano da Silva – Técnica de Saneamento

SUPLENTES

NOME - NÚMERO – PROFISSÃO

Fernanda Maria Guedes e Silva – Professora


Irismar de Melo Rocha – Técnico administrativa
Marcos Aurélio de Barros Ramos – Auxiliar Administrativo
Amaro Luiz da Silva – Auxiliar Manutenção Obras
Mariê Ferreira da Silva – Pedagoga
José Geraldo de França Silva - Vigilante

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Adria de Souza Leite – Técnico Niv. Sup. Contrato


Geluyra Ferreira Torres – Técnica Administrativa
Risolene Maria Cortez – Psicóloga
Sandra Amaral Cavalcanti de Oliveira Silva – Pedagoga
João Paulo da Silva – Auxiliar Administrativo
Gioconda de Oliveira dos Santos Mel – Assistente Social
Renata Esmeria Romeiro Cândido – Coordenadora
Décio José de Lima Pedroza – Técnico Administrativo
Ana Claudia de Paula Oliveira – Técnica Adm
Lorena Maria Gonçalves Leite – Professora
Leila Britto de Amorim Lima – Professora
Lucilane de Melo Diniz – Monitora Social
Fátima Maria Tavares de Lima – Assistente técnica
Nilson José Viana Soares – Técnico Laboratório
Epifânio José de Santana Filho – Motorista
Irailson Cavalcanti da Silva – Agente de Trânsito
Joana D’arc Vilar de Almeida – Supervisora
Luiz Henrique Braga de Oliveira Júnior – Auxiliar da Fazenda
Otavio Carneiro de Moura Filho – Auxliar Administrativo
Wellington Xavier de Andrade – Agente de Combate a Endemias
Laura Maria Aquino Vieira – Professora
Wilma Ferreira Barbosa – Professora
Gilmara Silva dos Santos – Professora
Waldéria Leão de Carvalho – Professora
Ubiracy Correia Baptista - Agente de Combate a Endemias
Carlos Camilo de Souza – Auxiliar de Serviços gerais
Ricardo Clemente Lins Filho – Motorista
Luciano Leite Alves da Silva – Auxiliar Manutenção de obras
Valcides Gomes de Melo – Vigilante
Antônia Izabel Lucena – Professora
Etoncarlos de Jesus Silva - Cuidador
Marcelo Carneiro Torres – Agente de Trânsito
Giane Magalhães de Medeiros – Cuidadora
Maria Aparecida da Silva – Agente de Trânsito
Reginaldo Otavio Bezerra – Motorista
Edvaldo Fonseca das Costas – Vigilante
Egídio Ferreira Doroteu – Assistente da fazenda
José Roberto Muniz da Silva – Agente de Trânsito
Viviane Aquino Ferreira - Professora
Maísa de Assis Lins – Apoio Administrativo
Gustavo Almeida da Silva – técnico da fazenda
Iara do Nascimento Cavalcanti – Professora
Marcia Maria Ramos de Souza – Técnica Administrativa
Adeildo Fraga de Santana – Niv. Básico contra.
Leôncio Diogo Malta de Souza – Técnico de saneamento
Rejane Galvão Vasconcelos de Almeida – Psicóloga
Alyce Oliveira da Silva – Estudante
Lucia Maria Verçosa de Azevedo – Psicóloga
Fabio José Silveira de Mesquita – Técnico em informática
Pedro Botelho de Oliveira Filho – Professor
Neusa de Albuquerque Lins – Professora
Niedja Cristina Dias – Técnica Adm
Ricardo José Morim Pinto – Técnico Adm
Ricardo Vasconcelos de Sousa – Agente de Trânsito
Geni Barbosa Bezerra – Professora
Atos Souza da Rocha – Professor
Wilson Leite de Lima – Auxiliar Educativo
Gilvanilda Florêncio de Souza – Professora
Leandra Fortunato da Silva – Autônoma
Joana Lima Mendonça – apoio adm
Sheyla Dantas Tavares – Psicóloga
Patrícia Ferreira da Silva – Professora
Izaias Geraldo de Andrade – Professor
Everaldo José de Oliveira – Monitor Social
Lourdinete Dias de Souza – Técnico Educacional
Marcio Barreto de Melo – Apoio Administrativo
Tatiana de Carvalho Costa e Silva – Professora
Rilma Rabelo Barbosa – Professora
Fernando Vieira da Silva – Auxliar de Manutenção de Obras
Pedro Fidelis Gomes – Assistente de manutenção
Rosileide Guedes Santana de Farias – Funcionária Pública
Marcos José Gomes da Silva – Assistente de manutenção
Katia Cristina Ribeiro de Morais – técnica adm
Vilma Araújo Pinheiro Braga – Técnica adm
Jair Fidelis Lopes – Agente de Trânsito
Claudionor Justino da Silva – Motorista
Nalta Ferreira de Oliveira – Professora

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Marcelo Cosme da Silva – auxiliar da fazenda


Patrícia Matos de Assis – técnica da fazenda
Margarida Cavalcanti Pires – Professora
Selma Muniz da Silva Xavier – Professora
Maria do Carmo Casado de Melo – Professora
Luciene Salustiano Carneiro Leão – Conselheira
Karina Kelly de Albuquerque Lira - Professora
Gerson Antônio da Silva – Auxiliar manutenção de obras
Cristiane Oliveira de Lima Loureiro – Técnica adm
Roberto Carlos Barbosa Gomes – Técnico adm
Suenia Maria da Silva Lins – Professora
Edjane Gomes da Costa – Agente de Combate Endemias
Flavia Maria dos Santoa Vieira – Professora
Edvaldo Franklin da Silva – Motorista
Manoel Francisco da Silva Filho – Auxiliar de manutenção de obras
Inês de Moura Tenório – Assistente social
Manoel Antônio da Silva – técnico adm
Luiz Alfredo da Silva – Vigilante
Katia Maria da Silva Virginio – Auxliar educativa
Sandra Regina Gomes da Silva – Professora
Maria da Conceição Oliveira Gomes – Professora
Jael Cristiane de Lima – Assistente Social
Rubem Marcel Sarmento da Silva – Monitora
Fabiana Souza de Santana – Agente de Combate Endemias
Silvio Ricardo Cavalcanti Rodrigues – Vigilante
Ronaldo José Pessoa – Vigilante
Amanda Maranhão Burégio de Lima – técnica adm
Bruno Monteiro Bonald Pedrosa – técnico adm
Silvia Andrea de Albuquerque Guimarães – Professora
Roberto José Alves de Santana – Conselheiro
Luiza Martinele da Silva – Auxiliar adm
Giselly Costa de Lima – Apoio adm
Natália de Oliveira Paiva – Agente de Trânsito
Keila Souza de Oliveira – Professora
Helene Teresa Aguiar de Santana – Professora
Luiz José de Moraes – Auxiliar Educativo
Isabel Cristina Barbosa de Oliveira – Assistente Social
Aldecy Ferreira do Nascimento – Pedagoga
Josiane Maria de Santana – Professora
Jardel Araújo da Costa – Agente de Combate a endemias
José Cleiton Carvalho Silva – Vigilante
Valéria Pedrosa da Silva Costa – Professora

Pela ordem, foi dada a palavra ao Ministério Público: “A representante ministerial impugna os jurados os quais desempenham a função
de Guarda Municipal, em razão da profissão se assemelhar a função de policial a qual poderia em tese ter prévia manifestação de voto. Em
razão disso, em nome equidade o MP impugna todos os jurados que exercem a respectiva função de guarda municipal. Da mesma forma, o
MP impugna os jurados sorteados que exercem a função na área de saúde, em razão da necessidade da profissão dentro da municipalidade,
principalmente nos postos públicos em razão do presente momento de pandemia. Portanto, a impugnação com base na preservação da saúde
pública. Por fim, o MP impugna o jurado sorteado que exerça a profissão de advogado, com o mesmo fundamento utilizado para a exclusão
daqueles que desempenham a função de guarda municipal, ou seja, em nome da equidade e também os Conselheiros Tutelares em razão da
necessidade do trabalho dos mesmos neste município”.

Não houve impugnação pela Defensoria Pública e nenhum requerimento a ser feito, como já registrado acima na ata.

Dando continuidade, pela MM. Juíza foi dito: Defiro o pedido do MP nos exatos termos e fundamentos. Por fim, determinei a exclusão dos
profissionais liberais e de cargos comissionados do presente sorteio, diante do atual contexto de pandemia do COVID-19, e com o fim
de não trazer prejuízo aos serviços municipais com o desfalque no quadro de funcionários . Em seguida, ordenou que fossem expedidos
os convites nominais e respectivos ofícios às repartições públicas, bem como o Edital para ser publicado no Diário Oficial da Justiça na forma da
Lei e afixado no lugar público de costume, ordenando as demais diligências necessárias aos julgamentos. Eu, _______________, Jairo Celso
da Costa M. Jr., assino e submeto a conferência da Chefe de Secretaria, assino.

______________________________ __________________________________
Andréa Calado da Cruz Maria Carolina Miranda Jucá Cavalcanti
Juíza de Direito Promotora de Justiça

__________________________________
Carlos Alberto Cavalcanti de Oliveira
Defensor Público

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Orobó - Vara Única


Vara Única da Comarca de Orobó

Data: 04/01/2021

Pauta de Intimação de Decisões e Sentença(s) nº 001/2021

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das DECISÕES e SENTENÇA(S) proferidas, por este
Juízo, nos processos abaixo relacionados:

Processo nº: 0000585-96.2019.8.17.0920


Natureza da Ação: Ação Penal
Acusado: Gabriel Fernandes de Sena
Advogado: PE024882 - Fátima Regina de Lima Praxedes
Acusado: José Francisco da Silva Júnior
Advogado: PE021074 - Gervásio Xavier de Lima Lacerda
Acusado: Marcos Antonio Gomes da Silva
Advogado: PE038880 - Leandro da Silva Cavalcanti
Acusado: Juan David Rios Hernandez
Advogado: PE047048 - Edilson Rocha dos Santos
Acusado: Danilo Pablo de Santana Soares
Advogado: PE018061 - Fernando Costa Paes de Andrade
Sentença:
“I – RELATÓRIO
Vistos e examinados os presentes autos.
Em 26/03/2019, o Ministério Público, no uso de suas atribuições, ofereceu denúncia contra GABRIEL FERNANDES DE
SENA e JOSÉ FRANCISCO DA SILVA JÚNIOR, qualificados na inicial acusatória, como incursos artigo 157, §2, inciso II, c/c o §2ºA, I, do Código
Penal (em relação à vítima ROSÉLIA BARBOSA DA SILVA); e art. 121, §2º, incisos IV e V, c/c o art. 14, II, do Código Penal (em relação à vítima
ADEMAR DE SOUZA BARBOSA CAMELO), e, ainda artigos 29 e 69, todos do Código Penal (fls. 2/2D).
O acusado GABRIEL FERNANDES DE SENA foi preso em flagrante em 12/03/2019. Apresentado em audiência de custódia,
a sua prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva (fls. 106/110).
Recebidos os autos de prisão em flagrante pelo Juízo da Comarca de João Alfredo, este declarou-se incompetente, e remeteu
para esta Comarca (fl. 115). Denúncia recebida em 01/04/2019, com a decretação da prisão preventiva do acusado
JOSÉ FRANCISCO DA SILVA JÚNIOR, e deferimento de pedido de quebra se sigilo telefônico e telemático dos acusados (fls. 138/141).
Consta na denúncia que, na tarde do dia 12/03/2019, na Rodovia Estadual PE/88, nas dependências da Casa de Ração São Francisco
de Assis, nesta Comarca de Orobó/PE, os denunciados, mediante comunhão de esforços e unidade de desígnios, valendo-se de emprego de arma
de fogo, subtraíram coisa alheia móvel, para si, mediante violência e grave ameaça à pessoa de ROSÉLIA BARBOSA DA SILVA. Na sequência,
para assegurar a impunidade do primeiro crime, e por recurso que dificultou a defesa da vítima, tentaram matar ADEMAR DE SOUZA BARBOSA
CAMELO, não conseguindo continuar seu intento por circunstâncias alheias à sua vontade; com efeito, cinco indivíduos – três dos quais ainda
não identificados – chegaram em veículo da marca Nissan, modelo versa, cor cinza e placa PEF 9620, nas proximidades do estabelecimento
comercial; GABRIEL FERNANDES DE SENA ficou na condução do referido veículo, ao passo que JOSÉ FRANCISCO DA SILVA JÚNIOR, e
outros três comparsas, desceram do veículo e adentraram no estabelecimento, momento em que, utilizando-se de arma de fogo, anunciaram o
assalto; conseguiram se apropriar de uma pochete que estava presa junto ao corpo da vítima ROSÉLIA BARBOSA DA SILVA, que continha todo
o apurado do dinheiro da manhã, bem como a levaram até sua residência, vizinha ao estabelecimento comercial, onde a amarraram e exigiram
que entregasse mais dinheiro; a vítima, então, entregou uma caixa, onde guardava a quantia da movimentação mensal do estabelecimento –
aproximadamente 103.000,00 – e mais cheques que recebeu como contraprestação das vendas realizadas, no valor aproximado de R$ 200,00;
após se evadirem no veículo, a vítima ligou para o seu marido ADEMAR, descrevendo os fatos, momento em que este visualizou o veículo dos
assaltantes; como reação por terem sido identificados, e objetivando assegurar a impunidade pelo primeiro crime, os meliantes, sem possibilitar
qualquer defesa – em razão da surpresa da conduta, da superioridade numérica e por estarem em posse de armas de fogo – passaram a atirar
contra ele, acertando quatro tiros em seu veículo, um dos quais acertou a coxa de ADEMAR, que não morreu por circunstâncias alheias à vontade
dos agentes, consistente na má pontaria destes; posteriormente, os denunciados foram abordados por Policiais Civis que se encontravam na
região; quatro dos assaltantes conseguiram fugir, mas GABRIEL FERNANDES DE SENA foi preso no local, sendo este reconhecido, sem sombras
de dúvidas, pelas vítimas da ação criminosa; por auto de reconhecimento fotográfico, o comparsa JOSÉ FRANCISCO DA SILVA JÚNIOR também
foi identificado (fls. 2A/2B).
Em 11/04/2019 foi decretada a prisão temporária de MARCOS ANTONIO GOMES DA SILVA (fls. 142/143).

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Com a avanço das investigações, em 02/05/2019, o Ministério Público aditou a denúncia inicial para incluir no polo passivo
o acusado MARCOS GOMES DA SILVA (fl. 152/153), recebido em 13/05/2019 (fl. 155).
Materialidade comprovada pelo auto de prisão em flagrante, fotografias, auto de reconhecimento fotográfico, laudo pericial,
juntados autos, além dos depoimentos das testemunhas.
Juntada aos autos mídia digital com a imagem dos fatos (fls. 192/193).
Em 17/05/2019, foi acolhido pedido de substituição da prisão preventiva do paciente GABRIEL FERNANDES DE SENA, por
medidas cautelares diversas da prisão (fls. 203/204).
Recurso em sentido estrito interposto pelo Ministério Público da decisão que concedeu a liberdade provisória ao acusado
GABRIEL FERNANDES DE SENA (fls. 207/219).
Com o surgimento de novos fatos, resultante do avanço das investigações, em 22/05/2019, este Juízo acolheu pedido de
reconsideração da decisão, formulado pelo Ministério Público, e decretou novamente a prisão cautelar de GABRIEL FERNANDES DE SENA.
Ainda nesta ocasião, a prisão temporária do corréu MARCOS ANTONIO DA SILVA foi convertida em prisão preventiva, e decretadas as prisões
de JUAN DAVID RIO HERNANDEZ, GLINÁRIO JOSÉ DE LIMA e DANILO PABLO SANTANA SOARES. Por fim, foi revogada a prisão de JOSÉ
FRANCISCO DA SILVA JÚNIOR (fls. 254/257).
Em 28/05/2019, pela segunda vez, o Ministério Público aditou a denúncia para incluir no polo passivo também JUAN DAVID
RIO HERNANDEZ, GLINÁRIO JOSÉ DE LIMA e DANILO PABLO SANTANA SOARES (fls. 259/261).
Recebido o segundo aditamento em 06/06/2019 (fl. 287).
Citações regularmente realizadas (fls. 288v, 354v, 356v, 370, 398v).
Em 29/06/2019 foi cumprido o mandado de prisão do acusado JUAN DAVID RIOS HERNADEZ (fls. 293/295).
Às fls. 297/302, juntada de laudo pericial.
Repostas à acusação apresentadas por advogados regularmente constituídos (fls. 319/325, 373/384, 391/397, 406/407).
Às fls. 338/340, indeferimento do pedido de liberdade provisória formulado pelo acusado MARCOS ANTONIO GOMES DA
SILVA.
Proferida decisão saneadora em 19/08/2019, e reafirmada a manutenção da prisão do acusado JUAN DAVID RIOS
HERNANDEZ (fls.370/372).
Em 27/09/2019 foi indeferido pedido de reconsideração da decisão de decretou a prisão do paciente GABRIEL FERNANDES
DE SENA, e proferida nova decisão saneadora com a determinação de citação por edital do acusado GLINÁRIO JOSÉ DE LIMA FILHO (fls.
408/409).
Decisão de desmembramento dos autos à fl. 453, para formar autos apartados em relação ao acusado GLINÁRIO JOSÉ DE
LIMA FILHO, citado por edital por estar em lugar incerto e não sabido.
Em 15/01/2020, juntado aos autos laudo pericial resultante de quebra de sigilo de dados, deferida por este Juízo (fls. 457/475).
Audiências de instrução realizadas, com as ouvidas das testemunhas arroladas e interrogatórios dos acusados (fls. 438/438,
477/478).
Concluída a instrução, os acusados GABRIEL FERNANDES DE SENA, MARCOS ANTONIO GOMES DA SILVA, JUAN
DAVID RIOS HERNANDES e DANILO PABLO SANTANA SOARES, requereram novamente as revogações das prisões. Pedidos indeferidos
(fls. 507/509).
Revogadas as medidas cautelares diversas da prisão aplicadas em relação ao acusado JOSÉ FRANCISCO DA SILVA
JÚNIOR (fl. 507v).
Em 10/03/2020, o Ministério Público apresentou suas alegações finais em forma de memoriais (fls. 513/528).
Em 17/03/2020, este Juízo determinou que fosse dada vistas às Defesas para suas alegações finais (fl. 531).
Em 24/03/2020, mais uma vez foram indeferidos pedidos de revogações das prisões de GABRIEL FERNANDES DE SENA
e JUAN DAVID RIOS HERNANDES (fls. 541/543).
Em 24/03/2020, já durante a pandemia da COVID-19, este Juízo indeferiu pedido de relaxamento de prisão formulado pelo
paciente GABRIEL FERNANDES DE SENA (fls. 557/561).
Em 20/04/2019, também durante o regime de trabalho diferenciado em razão da pandemia da COVID-19, o acusado
MARCOS ANTONIO GOMES DA SILVA, por seu advogado, enviou por e-mail institucional suas alegações finais em forma de memoriais. Na
oportunidade, também requereu sua liberdade provisória, que foi indeferida (fls. 544/548 e 552v/554).
Às fls. 559v/560 e 563/585, alegações finais em forma de memorias dos acusados JUAN DAVID RIOS HERNANDES,
GABRIEL FERNANDES DE SENA, JOSÉ FRANCISCO DA SILVA JÚNIOR, DANILO PABLO DE SANTANA, por seus advogados.
Conclusos para sentença.
É o que importa relatar. Decido.

II – FUNDAMENTAÇÃO

Cumpre observar que atuo em exercício cumulativo nesta Comarca, comparecendo um dia por semana.
Concluída a instrução processual, não havendo nulidades arguidas ou constatadas, bem como tendo o feito tramitado regularmente, e estando
pronto para julgamento, impõe-se, em razão da atual fase procedimental, o exame sobre as provas produzidas, a fim de serem valoradas as

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pretensões do Ministério Público e, em contrapartida, as que resultaram da defesa, de modo a ser realizada, diante dos fatos que ensejaram a
presente persecução criminal, a pretensão punitiva do Estado.
Passo, então, à delimitação das teses da acusação e da defesa.
Em sede de alegações finais o Ministério Público requereu, inicialmente, com fundamento no artigo 383, do CPP, a Emendatio Libelli, para
condenação dos réus também na conduta presente no artigo 157, § 1 ° c/c §2°, II e §2°-A, I, em face da vítima ADEMAR DE SOUZA BARBOSA
CAMELO, sob o argumento de que dos fatos narrados na denúncia, merecem ser adequados tipicamente, porque o atentado contra a vítima
ADEMAR, a qual estava sendo vigiada e seguida desde cedo, teve por motivação assegurar a impunidade do crime e a detenção dos valores
para si do roubo anterior a casa de ração de sua esposa. Desse modo, dúvidas não restam que os denunciados efetivamente praticaram o crime
do artigo 157, § 1 º c/c §2º, II e §2°-A, I, do CP, em face da segunda vítima, fundamentando-se nas provas acimas descritas. No mérito, pugnou
pela condenação dos acusados GABRIEL FERNANDES DE SENA, MARCOS ANTÔNIO GOMES DA SILVA, JUAN DAVID RIOS HERNANDEZ
e DANILO PABLO SANTANA SOARES, pela prática do crime previsto no art. 157, §2°, II e/e §2º-A, I (vítima ROSÉLIA BARBOSA DA SILVA);
artigo 157, §1º e/e §2º, II e §2ºA, I (vítima ADEMAR DE SOUZA BARBOSA CAMELO); e, artigo 288, parágrafo único, e/e arts. 29 e 69, todos do
Código Penal. De igual modo, requereu a ABSOLVIÇÃO do réu JOSÉ FRANCISCO DA SILVA JÚNIOR, uma vez que não restou demonstrada
de forma veemente que tenha praticado ou participado dos fatos que lhe são imputados na denúncia, tudo em sintonia com o art. 386, VII, do
Código de Processo Penal (fls.513/528).
Também em alegações finais, a defesa de MARCOS ANTONIO GOMES DA SILVA requereu a sua absolvição, sob o argumento, em síntese de
que o réu não concorreu para o crime; fez considerações sobre a prova testemunhal produzida, confrontado depoimentos de vítimas, testemunhas
e do próprio réu e requereu a aplicação do princípio in dubio pro reo. Por fim, requereu, no mérito, a absolvição com fundamento no art. 386,
inciso IV, do CPP, e, subsidiariamente, também a absolvição, mas com fundamento no art. 386, inciso VII, do CPP, com a aplicação do in dubio
pro reo (fls. 544/548).
O réu GABRIEL FERNANDES DE SENA, por seu turno, em suas últimas alegações em forma de memoriais, alegou, em preliminar, cerceamento
da defesa, por violação do contraditório, sob o argumento de que a defesa não teria sido intimada para se manifestar sobre a juntada de
documentos relativos ao DVD de fl. 445, e relatório- pasta LK 430, contendo conversas extraídas do celular do denunciado GABRIEL FERNANDES
DE SENA; que só tomou conhecimento de referidos documentos, com a juntada das alegações finais do Ministério Público, fato que impossibilita
a defesa do denunciado, e a anulação da audiência de instrução e julgamento. No mérito, requereu a absolvição do acusado, sob o argumento de
que com relação ao crime tipificado no art. 157, §2ª. do CP, inexiste grave ameaça ou violência praticada pelo acusado GABRIEL FERNANDES
DE SENA; que a participação do acusado, nos termos do art. 29, do CP, foi de menor importância, porque, conforme o Parquet, o acusado
GABRIEL não participou ativamente do crime, mas apenas conduziu o veículo, sem descer; que o acusado não praticou atos executórios do
crime em questão, de modo que, sem a sua colaboração, o crime teria ocorrido da mesma forma, e sua atuação foi irrelevante para o sucesso
da empreitada criminosa, devendo, por isso, ser beneficiado com a diminuição máxima da pena em 1/3; requereu a absolvição pelo crime de
homicídio tentado nos termos do art. 121, §2º, incisos IV e V, c/c o art. 14, II, ambos do CP, por ausência de provas; discorreu sobre a inexistência
do crime de quadrilha, previsto no art. 288, do CP, por ausência de vínculo associativo permanente; discorreu sobre a inocorrência do concurso
material de crimes, nos termos do art. 69, do CP; ao final, requereu a anulação do processo a partir da instrução criminal pelas razões já expostas,
e, subsidiariamente, a atenuante da confissão espontânea, e, ainda, a desqualificação do emprego de arma de fogo (fls. 563/568).
A defesa de DANILO PABLO SOARES DE SANTANA, também requereu a sua absolvição em suas alegações finais, pelo argumento de que a
prova produzida é frágil para condenar, mas cabal e irrefutável para absolvê-lo; alegou inépcia da denúncia e aditamentos, e fez considerações
da doutrina e julgados que entende aplicáveis ao presente caso no tocante à inépcia da inicial acusatória. Quanto ao crime de quadrilha, previsto
no art. 288, do CPP, também disse que inexiste vínculo associativo permanente para configurar o crime, como fez o acusado GABRIEL; sustentou
que não participou do crime de roubo previsto no art. 157, §2º, II, c/c o §2ºA, I, do Código Penal, e, por isso, pediu a sua absolvição; requereu,
ainda, a expedição de alvará de soltura (fls. 571v/580).
O réu JOSÉ FRANCISCO DA SILVA, em memoriais de alegações finais, incialmente, concordou com o pedido de absolvição nos termos requerido
pelo Ministério Público. Posteriormente, porém, discordou da acusação, fazendo considerações sobre a prova testemunhal produzida e, ao final,
também requereu a sua absolvição, mas com fundamento no art. 386, inciso IV, e não no inciso VII, do mesmo dispositivo, como requereu o
Ministério Público, por entender que ficou provado que o réu não concorreu para a infração penal, sob o argumento de que, no dia e hora do
fato narrado na inicial acusatória, o acusado estava trabalhando como motorista de caminhão tanque para a empresa Rio Doce Combustível
LTDA, entre as cidades de Olinda/PE e Ipojuca/PE, conforme documentação anexada. Lembrou que na resposta à acusação, discorreu, sobre a
ausência de justa causa para a propositura da ação penal, ainda não enfrentada (fls. 569/570 e 581/584).
Por fim, a defesa de JUAN DAVID RIOS HERNANDEZ, em suas alegações finais, requereu a absolvição com fundamento no art. 386, incisos V,
VI e VII, do CPP, sob o argumento de não há prova concreta e inquestionável para a sua condenação, devendo, pois, ser aplicado o princípio in
dubio pro reo. Em pedido subsidiário requereu a aplicação da pena no mínimo legal, além da substituição da pena corporal por penas restritivas
de direto, nos termos do art. 44, do CPP. E, ainda, que em caso de condenação possa recorrer da sentença em liberdade (fls. 559v/560v).

II.1. PRELIMINARES
II.1.1. DA AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA ALEGADA PELO RÉU JOSÉ FRANCISCO DA SILVA JÚNIOR
Em resposta à acusação a Defesa de JOSÉ FRANCISCO requereu a rejeição da denúncia por ausência de justa causa para a propositura da
presente ação penal, nos termos do art. 395, III, do CPP.
Consta na denúncia que deu origem a presente ação penal, que por auto de reconhecimento fotográfico constante no inquérito José Francisco
da Silva Júnior foi reconhecido como um dos envolvidos na prática criminosa narrada nos autos. Além disso, a ação criminosa foi registrada por
câmeras de segurança, que, aliada a comprovação da materialidade do delito, através do auto de prisão em flagrante, da própria gravação da
ação criminosa, e do auto de apresentação e apreensão, configuraram a justa causa para a propositura da ação.
Ademais, na expressão justa causa devem ser entendidas questões atinentes ao suporte probatório mínimo para a existência da lide penal ou
mesmo questões referentes ao mérito da conduta a ser apurada. É o presente.
Ante o exposto, afasto a preliminar levantada pela Defesa, mantendo o recebimento da denúncia e, em consequência, passo ao exame do mérito.

II.1.2. DA INÉPCIA DA DENÚNCIA E ADITAMENTOS ALEGADA PELA DEFESA DO RÉU DANILO PABLO SOARES DE SANTANA

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A defesa de DANILO PABLO SOARES DE SANTANA, em suas alegações finais, alegou inépcia da denúncia e aditamentos, e fez considerações
da doutrina e julgados que entende aplicáveis ao presente caso no tocante à inépcia da inicial acusatória, no entanto não especififou em que
consitiu a inépcia que dificultou a sua defesa.
Preliminarmente, não há que se falar em falta de justa causa ou inépcia da denúncia. Com efeito, a inicial acusatória e os respectivos aditamentos
preenchem os requisitos estabelecidos na legislação adjetiva penal ao juízo de admissibilidade, contemplando em seu bojoo fato criminoso e
as necessárias especificações, o que propicia o contraditório e o amplo direito de defesa. Ainda, a justa causa da ação penal encontra guarida
nos elementos objetivos de prova juntados aos autos, tais como os boletins de ocorrência e dados telefônicos, todos em consonância com os
preceitos jurídicos penais e processuais penais da legislação de regência.

Rejeito, pois, a preliminar de inépcia da inicial acusatória.

II.1.3. DA NULIDADE POR FALTA DE INTIMAÇÃO ALEGADA PELO RÉU GABRIEL FERNANDES DE SENA

A defesa de GABRIEL FERNANDES DE SENA, em suas alegações finais, alegou violação do contraditório, sob o argumento de não teria sido
intimada para se manifestar sobre a juntada do laudo pericial de fls. 455 e seguintes, qual seja, os documentos relativos ao DVD de fl. 455, e
relatório – pasta LK 430, contendo conversas extraídas do aparelho de telefone celular do denunciado GABRIEL FERNANDES DE SENA. Alegou
que só tomou conhecimento de referidos documentos, com a juntada das alegações finais do Ministério Público, fato que impossibilita a defesa
do denunciado e acarreta a anulação da audiência de instrução e julgamento.
Pois bem, compulsando os autos, verifico que terminada a audiência de instrução, mas antes de apresentadas as alegações finais da acusação
e das defesas dos réus, foram juntados aos autos laudo pericial decorrente da quebra do sigilo de dados do aparelho de telefone apreendido com
GABRIEL FERNANDES DE SENA, consistente no referido DVD e respectivo Relatório. Verifico, também, que tanto a acusação quanto a defesa
dos demais acusados, inclusive do réu GABRIEL FERNANDES, tiveram acesso aos autos após a juntada dos referidos documentos. Ressalto
que, embora os acusados, e também o Ministério Público, não tenham sido intimados diretamente para esta finalidade (ciência da juntada de
documentos), todos foram intimados e tiveram vista dos autos para apresentar suas alegações finais em forma de memorias. Em resumo, todos
tiveram ciência do laudo pericial e puderam impugná-lo, mas ninguém o fez, nem mesmo o acusado GABRIEL FERNANDES que, em suas
alegações finais, no exercício do seu contraditório e da mais ampla defesa se limitou, apenas, a impugnar a falta de intimação para ciência do
laudo, mas não o laudo em si.
No processo penal a nulidade de um ato processual, só deve ser declarada quando restar comprovado inequívoco prejuízo à defesa do acusado,
de modo que, nenhum ato será declarado nulo se não restar comprovado inequívoco prejuízo. O réu GABRIEL FERNANDES, neste caso, em
suas alegações finais sequer impugnou o laudo, e em momento algum demonstrou a este Juízo qual foi prejuízo que a falta da intimação do
laudo pericial causou a sua defesa. Neste sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSO PENAL. REVISÃO CRIMINAL. CRIME DE INSERÇÃO DE
DADOS FALSOS EM SISTEMA DE INFORMAÇÕES (ART. 313-A, DO CP) ALEGADA NULIDADE POR AUSÊNCIA DE CITAÇÃO E DE
APRESENTAÇÃO DE RESPOSTA À ACUSAÇÃO. AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIOS ASSEGURADOS. DEFESA PRELIMINAR JUNTADA
AOS AUTOS PRINCIPAIS. PAS DE NULLITÉ SANS GRIEF. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. A República Federativa do Brasil, fundada, entre
outros princípios fundamentais, na dignidade da pessoa humana e na cidadania, consagra como “garantia aos litigantes, em processo judicial
e administrativo, e aos acusados em geral, (...) o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”, (art. 5º, LV, da
Constituição Federal). 2. No caso dos autos, o acórdão estadual expressamente consignou que a defesa preliminar foi juntada à ação penal
originária pelos então advogados da agravante, oportunidade em que requereram a rejeição da denúncia, e apresentaram rol de testemunhas,
evidenciando que foram assegurados a ampla defesa e o contraditório. 3. No campo da nulidade no processo penal, vigora o princípio da pas
de nullité sans grief, segundo o qual o reconhecimento de nulidade exige a comprovação de efetivo prejuízo (art. 563 do Código de Processo
Penal), o que não ocorreu na espécie. 4. Ademais, as supostas não foram arguidas no momento oportuno, consoante a disposição no art. 761,
II, do CPP, razão pela qual eventual eiva está acobertada pelo manto da preclusão. 5. Agravo regimental não provido. (STJ, AgRg no AREsp:
1562024 PR 2019/0244460-1. Relator Ministro RIBEIRO DANTAS, Data do Julgamento: 23/06/2020, T5 – Quinta Turma, Data da Publicação:
DJe 29/06/2020). Grifei.
Ante o exposto, afasto a preliminar levantada pela Defesa de GABRIEL FERNANDES DE SENA.

II.1.4. DA EMENDATIO LIBELLI


Em suas alegações finais, o próprio Ministério Público requereu a aplicação da emendatio libelli para a conduta prevista no art. 157, §1º, c/c o
§2º, II, e §2º-A, I, do Código Penal, em relação ao crime praticado contra a vítima ADEMAR DE SOUZA BARBOSA CAMELO.
O argumento do Ministério Público foi de que os fatos descritos na denúncia em face da vítima ADEMAR, foram inseridos no art. 121, §2º, incisos
IV e V, c/c o art. 14, II, do CP, contudo, por estes fatos narrados na denúncia, e pela prova produzida, percebe-se que suas condutas se amoldam
a conduta típica descrita no art. 157, §1º, c/c o §2º, II, e §2º-A, I, do Código Penal, uma vez que, logo após o crime, empregaram violência contra
esta vítima, a fim de assegurar a impunidade do crime de detenção de valores para si.
Pois bem, pelos elementos e provas colacionados em Juízo, depoimento das vítimas, oitiva de pessoas relacionadas ao evento, inclusive dos
próprios acusados e das alegações finais do Ministério Público, não restam dúvidas de que o fato em questão praticado contra a vítima ADEMAR
DE SOUZA BARBOSA CAMELO se trata de crime de roubo previsto no art. 157, §1º, c/c o §2º, II, e §2º-A, I, do Código Penal.
Não é demais lembrar que, na atual sistemática processual, o réu se defende dos fatos que lhe são imputados, e não da capitulação legal indicada
pelo Ministério Público.
Dito isso, forçoso invocar a aplicação do artigo 383 do Código de Processo Penal para reconhecer que deve ser aplicada ao presente caso a
capitulação do art. 157, §1º, c/c o §2º, II, e §2º-A, I, do Código Penal, pelo crime praticado contra a vítima ADEMAR DE SOUZA BARBOSA
CAMELO, mormente o fato de que, logo após o crime, os acusados empregaram violência contra a vítima ADEMAR, a fim de assegurar a
impunidade do crime e a detenção de valores subtraídos para si, como reconheceu o próprio Ministério Público.
Ante o exposto, e deferida a emendatio libelli, passo ao exame do mérito.

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II.2 MÉRITO

Ultrapassada as questões preliminares, acima rejeitadas, passemos à análise do mérito, que deve ser julgado parcialmente procedente.

II.2.1 MATERIALIDADE DO DELITO:


Na espécie, a materialidade do delito resta provada pelo auto de prisão em flagrante, fotografias, auto de reconhecimento
fotográfico, laudo pericial, juntados autos, além dos depoimentos das testemunhas em Delegacia e em Juízo, e prova pericial decorrente da
quebra de sigilo de dados e telefônicos, bem como pelos próprios interrogatórios dos acusados.

II.2.2 – AUTORIA:
A autoria, igualmente, resta sobejamente comprovada diante das provas coligidas em Juízo, mediante o contraditório e a ampla defesa, seja
pelas testemunhas inquiridas e pela oitiva da vítima, seja pelo interrogatório do réu em Juízo.
Ouvida em Juízo, a vítima ROSÉLIA BARBOSA DA SILVA narrou em detalhes o fato crimino em Juízo e, de forma convicta, apontou a autoria
dos réus para o crime. Vejamos:
“[...] que estava na loja, na casa de ração e de repente, para um carro de frente a loja, do outro lado da pista; que desceu dois rapazes. Era
por volta de oito, nove horas [...] Que ele chegou perto dela declarante e falou que não queria ração e disse que era um assalto; [...] Que ela foi
entregar o apurado da loja. [...] Que ela declarante estava com uma pochete na cintura; que ele pegou a pochete; que chegaram um bocado de
rapazes; que primeiro desceram dois e depois chegaram mais dois; que viu pelas imagens que ficou no carro apenas o motorista. Que os dois
anunciaram o assalto e os outros ficaram com os clientes. Que dois deles mandaram ela pegar a chave e subir. Que quando chegaram lá em cima,
ele falou que queria o que tinha ido buscar. Que ela começou a entregar os dinheiros que estavam lá. Que eles falaram que não queriam isso, que
tinha ido buscar outra coisa. Que ela declarante falou que lá só tinha isso. Que eles queriam um dinheiro em grosso. [...] Que colocavam a arma
na boca dela, tiravam e colocavam; que começaram a cutucar as coisas lá. [...] Que ela chutava a caixa que o dinheiro estava dentro que era pra
fazer depósito, pagamento. Que eu chutava a caixa pra ver se eles não viam porque o dinheiro já tinha compromisso. Que eles falaram que se não
entregasse o que eles tinham ido buscar eles iam lhe dar um tiro. Que ela começou a ficar nervosa. Que eles pegaram uns dinheiros miúdos que
estavam nas bolsas. Que um deles achou a caixa e falou que tinha achado o que tinha ido buscar. Que um dizia que queria levar ela declarante
mas o outro não queria. Que um deles falou pra deixar ela declarante amarrada no quarto, e se a gente ver qualquer movimento, a gente leva
essa mulher. Que tudo o que eles encontravam, moedas, eles colocavam na caixa. Que colocaram tudo que encontraram dentro da caixa e foram
embora. Que não sabe quanto tempo durou porque estava muito nervosa. Que ela declarante ficou amarrada. Que amarram ela, colocaram no
quarto e trancaram a porta por fora. Que ele desceu, porque os outros estavam esperando ele lá em baixo. Que meu funcionário subiu e abriu a
porta do quarto. Que dos cinco subiram dois e ficaram dois na loja. Que nenhum deles estava encapuzado. Que estavam todos de cara limpa.
Que os que subiram ela declarante ainda tem uma lembrança porque ficou próxima a eles. Que os que ficaram embaixo não lembra. Que só viu
pelas câmeras. Que os que subiram eram dois homens morenos, um mais forte, outro mais magro; um tinha um defeito no olho, era mais calmo
e parecia meio abobalhado [...]Que o outro ficava esfregando a arma no rosto dela declarante e ficava ameaçando. Que ela declarante acha que
não tinha necessidade disso porque ela estava sozinha no meio de dois homens armados com duas pistolas. [...]Que não sabe exatamente o
valor que foi levado. Que só sabe o valor que o marido dela disse. Que foi levado além de dinheiro, muitos cheques. Que os cheques foram todos
compensados. Que acha que foi um prejuízo de quase cento e oitenta mil. Que a polícia diz que não foi recuperado nenhum valor. [...]Que os dois
que subiram estavam armados. Que os que ficaram em baixo estavam armados também. Que estavam todos armados. Que foram cinco. Que
dois subiram, dois ficaram na loja e o motorista. [...] Que não sabe que marca era o carro, pois não conhece de carro [...] Que quando me soltaram
e eu desci, diretamente liguei pro meu esposo, explicando o que tinha acontecido. [....] Que ligou pra ele e falou que tinha sido assaltada. Que ela
ficou explicando o carro, que os meninos iam dizendo como era e explicou a ele. Que ele voltou. Que no caminho de volta os caras reconheceram
o carro do esposo dela. Que quando conheceram o carro, “se assombraram” e já começaram a atirar nele. Que os caras lá estavam sabendo de
tudo já. Que um disparo atingiu seu marido na coxa; Que eles tinham informação que ela e o marido tinham dinheiro e sabiam qual o carro do
marido dela. Que quando fugiram, na estrada, conheceram o carro do marido dela e atiraram. [...] Que o marido dela imaginou que seria o carro
que ela descreveu e começou a seguir o carro. Que eles começaram a atirar depois que viram o marido dela seguindo o carro. Que um disparo
atingiu a coxa do marido dela. Que se recusa a fazer o reconhecimento na frente dos caras, não por medo, mas pelo depois, porque na hora eles
não podem fazer nada, mas o pior é o depois. Que viu o carro desde o domingo arrodeando em frente a casa dela. Que na frente da casa dela
tem uma oficina e esse carro estava parado na frente. Que apresentada a foto de fl.58, disse “esse aqui subiram comigo”. Com relação ao de
camisa vermelha, disse que “no momento que ele entrou já estava de costas e já estava subindo da loja para casa, e num cheguei a vê ele assim
não”; Que reconhece o de fl. 60 como uma das pessoas que subiram com ela, na hora que eles chegaram. Que reconhece os de fl. 61. Que o de
fl. 62 foi o que ficou embaixo, junto com a senhorinha. Que não reconhece o de fls. 63, 64, 65, 66, 67 e 68. Que esses que não reconhece pelas
fotos foram os que ficaram embaixo com os meninos. Que só reconhece pelas fotos os três que teve mais contato. Que no estabelecimento dela
tem as imagens das câmeras de segurança e ela liberou as imagens para a investigação policial [...] Que percebeu a movimentação no domingo.
Que só percebeu esse carro em frente a oficina e disse acho que esse carro está quebrado. Que dia de domingo a oficina não abria. Que depois
entrou para dentro de casa e esse carro ainda ficou lá na rente um tempão. Que depois o carro sumiu. Que foi o mesmo carro que apareceu no
outro dia, dos fatos [...] Que “a gente foi chamada na polícia, só que o rapaz que soltaram ele antes de nós chegar porque quando a gente ia...
que o certo era para ter segurado o cara lá, mas soltaram, então quando a gente ia para Limoeiro reconhecer o cara, aí o rapaz já tava de volta
e olhando, que é o rapaz que o pessoal cita como o apontador”. Que ele já foi funcionário do esposo dela. [....] Que não recorda o nome desse
rapaz [...] Que esse Marcos António o pessoal cita como o apontador, e “ele já foi funcionário do meu esposo”. Que não conhece Marcos António.
Que ela tem a loja e o esposo dela trabalha em grosso. Que os funcionários que trabalham com o esposo dela nessa parte de "em grosso", ela
não tem contato não. Que ouviu dizer que Marcos António era o apontador. Que ouviu comentários [...]”(CD – gravação da audiência).

A vítima ADEMAR DE SOUZA BARBOSA CAMELO, por sua vez, confirmou o depoimento da sua esposa, a vítima ROSÉLIA, acima narrado.
Vejamos:
“[...] Que no dia dos fatos ia pra Surubim, aí no meio do caminho voltou, foi para Bom Jardim e depositou dinheiro no banco. Que depois disso
seguiu sua viagem a Surubim. Que nisso sua esposa ligou e disse: Ademar, assaltaram a gente aqui, e eu disse “tudo bem”. Que pensou em
voltar pra casa mas não voltou. Que quando pensou que não, deram dois tiros atrás do meu carro. Que passaram pelo carro e deram mais dois
tiros. Que um tiro pegou na perna de raspão e outro pegou na porta do carro, aí eu voltei para casa e tive informação que teve o tiroteio [...]
Que ‘eu peguei as imagens e levei’. Que eles passaram um tempo lá parados com o carro de ré até certo tempo e depois seguiram em fuga.
Que eles reconheceram o carro dele declarante e atiraram. Que perseguiu o carro deles até a encruzilhada pra ver se encontrava uma blitz da
polícia. Que nesse momento já tinha sido atingido. Que eles reconheceram o carro dele declarante. Que como é cidade pequena, eles tomam a

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informação de tudo. Que o comentário é que os caras ficaram na casa do apontador e fizeram até churrasco. Que o assalto era pra fazer sem
ele declarante está dentro da residência, só a esposa dele. Que viu uma movimentação estranha quando saiu de casa. Que antes de sair falou
para o funcionário que tinha uma pessoa debaixo do pé de pau na descida da casa de ração dele declarante. Que era um rapaz com fone de
ouvido. Que disse ao funcionário para ele se ligar que o cara parecia ser um assaltante, mas que não tinha certeza; que se tivesse certeza tinha
acionado a polícia. Que esse que apontou não foi preso não. Que conhece ele. Que no domingo esse carro que estava com eles estava na frente
da casa de ração dele declarante. Que a esposa dele declarante disse que dia de domingo a oficina não funcionava não. Que o apontador estava
com eles apontando minha casa, como era que fazia. Que conhece esse apontador. Que ele já descarregou carro com ele declarante já. Que
o nome dele é Marcos Antônio. Que não conhece mais nenhum, só por fotos. Que por fotos conhece todos eles. Que não conhece os de fl.58,
mas reconhece que foram estes que subiram com a sua esposa e colocaram uma arma de fogo na sua boca. Que o de fl. 59 ficou na casa de
ração segurando a senhora, e até empurrou a coitada. Que reconheceu o de fl.60, foi o que subiu. Que os de fl. 61 subiram com a esposa dele
declarante. Que o de fl. 62 foi o que passou toda informação para a turma, que estava de óculos e com fone de ouvido quando ele saiu. Que
esse estava na frente da casa dele no dia dos fatos. Que também reconhece o de fl. 63, que era o motorista e estava se passando por uber, e
é o Gabriel; Que o de fl. 64 ficou dando cobertura em baixo. Que o de fls. 65 e 66 não reconhece. Que o de fls. 67 e 68, que estava andando
lá na frente. Que eles estavam com um carro da Nissan, um versa, cor chumbo ou prata. Que pelas informações que teve o carro era locado
de Recife. Que o carro não era de nenhum deles. Que o valor total que levaram entre dinheiro e cheque foi de aproximadamente, cento e três
mil reais. Que esse dinheiro era guardado numa caixinha pra pagar aos fornecedores. [....] Que só recuperou o valor de cinco, oito reais, vinte
reais, que deixaram numa bolsinha quando o delegado pegou o carro. Que foi o delegado quem devolveu essa bolsinha para ele declarante.
Que ele chegou na loja se passando com entregador de mercadoria com uns papéis na mão, como pode ver na filmagem. Que a esposa dele
perguntou o que eles queriam e eles anunciaram que era um assalto. Que pegaram o funcionário dele declarante e a senhorinha. Que eles já
sabiam que tinha um valor maior na residência e que todos eles estavam armados. Que como viu o carro no domingo lá na frente e tem oficinas,
não se ligou. Que eles sabiam que na casa tinha um valor maior em dinheiro. Que o rapaz que foi o apontador sabia porque já trabalhou com ele
declarante. Que ele sabia do movimento que fazia. Que todos eles estavam armados. Que não sabe dizer qual tipo de arma porque foi com a
esposa dele declarante. Que foram quatro que foram ao estabelecimento e o motorista ficou dentro do carro. Que só sabe desses cinco e mais
o apontador. Que ele não se apresentou porque sabia que ele declarante iria reconhecê-lo. Que soube de informações que o apontador tinha
um HB20 em Carpina. Que ele tava lá com um tal de Nando fazendo rondas na cidade, tirando serviço. Que era um HB20 e uma BROZ. Que foi
feito um churrasco na casa desse apontador. [...] Que ele já trabalhou com ele declarante já. Questionado sobre a motivação do atentado que
sofreu para identificar se foi homicídio ou roubo, disse: “que eles reconheceram o seu carro e já dispararam, eles passaram uns dias dentro do
município, que o apontador estava informando, então, eles juntos planejando o assalto, sabiam de todos os passos”. Que o carro dele declarante
é uma S10 prata, placa 5900. Que eles sabiam de tudo, tinham informação de tudo. Que se ele (o apontador) vivia no Município e se juntou com
uma turminha de 10, 5 e vieram fazer isso com ele declarante, então ele sabia. Que quando conheceram o carro dele declarante deram logo dois
tiros atrás. Porque eles deram logo dois tiros? Porque não passaram e foram embora? Que quando informaram do carro, não disseram a cor do
carro não. Que quando pensou que não deram dois tiros atrás dele e que ele nem sabia qµe carro era. Que deram dois tiros de lado. Que achou
que era alguém querendo matá-lo. Que quando sua mulher ligou disse “um carro amarelo saiu daqui agorinha, assaltaram a gente” e eu disse
“vou fazer o que? Trabalhar e conseguir de novo”. Que seguiu viagem pra Surubim. Que a mulher dele pediu pra ele voltar e resolver. Que ela
começou a chorar e a gritar. Que depois pensou e começou a seguir o carro pra ver se encontrava uma blitz da polícia. Que ele ia voltar mas
logo, no mesmo momento em que ela ligou, ele recebeu os tiros atrás do carro. Que na hora percebeu que eram os assaltante e pensou “é eles
os ladrões”. Que o delegado e o agente seguiram pra pegar eles. Que o delegado passou pelo caminhão. Que se ele passasse pelos assaltantes
eles iriam matar ele declarante. Que quando o delegado passou por ele declarante começou um tiroteio. Que quando viu o tiroteio ele declarante
voltou. Que quando chegou em casa pegou a filmagem e levou pra Limoeiro, para o delegado. Que o apontador descarregava caminhão para ele
declarante. [...] Que fez exame de corpo de delito e a sua caminhonete foi periciada. Dispôs-se a mostrar onde a bala lhe atingiu e na audiência
levantou a perna da calça para exibir a marca de bala na perna [...] Questionado pela Defesa do acusado José Francisco sobre a participação
deste no crime, em confronto com a imagem do acusado de fl. 59 e estando José Francisco da Silva Júnior presente na audiência, em sua frente,
disse apontando para a imagem e para José Francisco “este aqui é outra pessoa”. Afirmou de forma categórica que a pessoa de fl. 59, não é
José Francisco; [...] Questionado pela defesa do acusado Marcos Antonio, no sentido de que seja ele o apontador, disse que Marcos Antonio
trabalhou para ele há muito tempo, descarregando caminhão há muitos anos, que o acusado não tinha acesso à sua movimentação financeira,
que ele simplesmente descarregava saco, mas ele sabia que ele declarante tinha dinheiro porque ele declarante é comerciante. Que saiu no
dia dos fatos por volta de umas nove e meia de casa. Que pegou dinheiro em casa e foi ao banco. Que antes disso ele declarante estava em
casa. Que levou para o banco uma parte do dinheiro e outra parte ficou lá. Que quando saiu de casa viu um rapaz com um fone no ouvido. Que
essa rapaz não era o Marcos, mas era um dos participantes. Que o rapaz de fone estava passando a informação para os outros. Que banco era
aqui na cidade. Que não se encontrou com os assaltantes não. Que eles passaram por ele declarante e já atiraram. Que foi na BR perto de Bom
Jardim. Que ele declarante saiu do banco em Orobó e ia pra Surubim. Que foi na BR perto da entrada de Bom Jardim. Que ele passaram por
ele declarante. Que atiraram atrás do carro dele declarante e depois de lado [...] Que atiraram nele do nada pra tentar matá-lo. Que já tinha visto
esse carro, dias antes, na frente da oficina de um rapaz lá as cinco horas da manhã de um dia de domingo. Que foi uns três dias antes porque
assaltaram na terça. Que eles já estavam andando circulando por ali lá na frente. Que eles viram ele declarante a aparecendo no terraço. Que
ele declarante achou estranho e ficou se perguntando porque aquele carro fazendo ali, porque a oficina estava fechada. Que o vidro era escuro
e não dava pra ver quem estava dentro do carro. Que é o mesmo carro que passou por ele declarante. Que não tem informações sobre Marcos,
se ele é uma pessoa do crime [...]” (CD – gravação da audiência).

Também no mesmo sentido é o depoimento do Delegado JOSÉ HUMBERTO DANTAS PIMENTEL, responsável pela prisão em flagrante do
acusado GABRIEL FERNANDES DE SENA. Testemunha compromissada na forma da lei, e ouvida em Juízo sob o crivo do contraditório e da
ampla defesa, disse:
“[...] Que na data do fato, por volta das 9h/10h, estava se deslocando da Delegacia Seccional de Limoeiro para a Delegacia de Frei Miguelinho,
onde era Delegado, e encontrou uma viatura conduzida por dois policiais, ocasião em que passando antes do quebra-molas da encruzilhada de
João Alfredo, diminuíram a velocidade para passar, chamou-lhe a atenção um veículo parado ao lado às margens contrária da rodovia; neste
momento um cara abriu a porta rapidamente, e observou uma pessoa do lado do carona descer com uma arma na mão; Com isso mandou o
policial parar, pesando que o cara que estava armado iria assaltar o caminhão; que não sabia de nada e a abordagem foi uma coincidência;
que ao fazer a abordagem um saiu armado, mas não atirou; que o policial Alivaldo que estava lhe acompanhando percebeu que outros dois
também saíram do carro armados; Que ele declarante seguiu e o outro policial seguiu outro; Que na abordagem não atirou porque os acusados
não atiraram; Que gritou polícia, polícia, e o acusado que ele perseguiu adentrou numa garagem que havia lá e fugiu por um matagal; Que tanto
o acusado que ele perseguiu quanto os outros dois que o outro policial viu conseguiram fugir; que durante a fuga o outro Policial viu eles pular
o muro e soltarem uma pochete; Que no local ele encontrou uma pochete com um valor em dinheiro dentro, e também um revólver; Que na
sequência abordou o veículo, estando com o motorista, que estava na direção e muito nervoso, e ao anunciar que era polícia, o motorista disse:
“meu nome é GABRIEL, sou motorista de 99 e disse que era de Carpina”; Que neste momento ainda não sabia nada de assalto e GABRIEL disse:
“fui abordado em Carpina e me obrigaram a vir fazer um assalto em Orobó”; Que mandou GABRIEL e ele estava com o celular no bolso; Neste
momento ele já desconfiou de GABRIEL; que até então não tratava GABRIEL como suspeito, mas cinco minutos depois chegaram mais de cinco

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viaturas; Que ele determinou que um Comissário de Polícia conduzisse GABRIEL na viatura e ele foi levando o veículo; Que na Delegacia teve
um momento que ele GABRIEL atendeu o telefone e disse: “eu caí”, o que aumentou ainda mais a estranheza; Neste momento ele GABRIEL
falou do assalto de Orobó, contou que foi levado como vítima, sob ameaças; Que diante disso, ele declarante ligou para Orobó e questionou se
houve assaltou na cidade; que ante a resposta positiva de que havia tido um assalto “agorinha”, questionou se tinha câmera, o que foi confirmado,
então determinou “faça o seguinte: mande o pessoal vir para cá”; Que fizeram buscas no veículo de GABRIEL e nada foi encontrado, mas havia
lá uma bolsa e uma habilitação; Que na Delegacia, diante da versão das vítimas frente às imagens da filmagem, ele declarante percebeu que
em momento algum ele GABRIEL foi colocado como vítima de sequestro, pois observou que GABRIEL fez a manobra normal, várias manobras;
Que em algum momento GABRIEL ficou sozinho dentro do carro; Que percebeu nas filmagens que GABRIEL ficou sozinho no carro por muito
tempo, fez manobras, parou, abriu o vidro normal, estacionou como fuga, tudo tranquilamente, sem ter ninguém dentro do carro; que tudo isso
levou a polícia a suspeitar de GABRIEL; que depois tomou conhecimento que GABRIEL confessou; Que lembra que dentro do carro tinha um
contrato de locação do veículo e acha que era em nome de um Venezuelano; Que o contrato de locação era em nome de outra pessoa; Que
além do contrato de locação e da habilitação que estavam dentro do carro, também lembra que neste dia a Polícia Militar conduziu uma pessoa
lá, que no local próximo, estava com duas camisas, e esta pessoa disse que era de Orobó, mas tinha ido a Carpina; Que como a estória não
estava batendo e, salvo engano, essa pessoa foi presa depois; [...] Reafirmou que a abordagem foi apenas uma coincidência, pois achavam que
eles iam assaltar um caminhão que estava na frente; Que soube que foram levados mais de cem mil reais no assalto; Que a arma encontrada e a
pochete foi encontrada jogada, que eles jogaram durante a fuga; Que foram apreendidas três armas mais a que foi jogada; Que no assalto eram
cinco indivíduos, mas na sua abordagem tinha quatro, e não dar para saber se o outro saiu depois; Que GABRIEL queria ir embora de todo jeito,
dizendo que foi um assalto em Orobó e que tinha que fazer um BO para se resguardar; Que do local do fato até a Delegacia GABRIEL foi tratado
como vítima, mas ele achou estranho o fato de que ele estava com um celular no bolso, porque quem vai assaltar não deixa com celular; Que
na Delegacia um polícia lhe chamou e disse: “Doutor, ele atendeu o telefone e disse ‘eu caí’ e desligou”; [...] questionado acerca das imagens da
filmagem, disse que o que correu estava de preto [...]”(CD – gravação da audiência).

Não é diferente o depoimento da testemunha MARCOS ANTONIO ANDRADE DA SILVA. Disse este em Juízo:
“[...] Mostradas as fotografias dos autos, disse que lembra da pessoa de vermelho, que estava embaixo, e da pessoa que estava com fone de
ouvido; Sobre a imagem de fls. 63 e 64, disse ser o motorista; Que lembra das pessoas de fls. 59 (de camisa vermelha), 62 (de fone de ouvido),
63 e 64 (motorista); [...] confirmou que viu o veículos da vítima ADEMAR, com marcas de disparo na porta do motorista, na mala e na porta do
carona; [...] Que ADEMAR foi atingido na cocha; Que todos estavam armados na ocasião dos fatos; Que a vítima ROSÉLIA estava amarrada com
um fio de DVD no quarto, em cima, com as mãos para trás; Que 15 dias depois deixou de trabalhar lá; que o carro em que eles estavam era um
versa, cinza escuro; Que Gabriel ficou sozinho no veículo, não havia mais ninguém com ele; [...] Que estando frente a frente com o acusado JOSÉ
FRANCISCO, disse que JOSÉ FRANCISCO não estava lá no dia do assalto; Que exibida a imagem de fl. 59, da pessoa de camisa vermelha,
frente ao acusado JOSÉ FRANCISCO, afirmou que não era a mesma pessoa [...]”(CD – gravação da audiência).

Interrogado em Juízo, GABRIEL FERNANDES DE SENA, negou que participou do crime por livre e espontânea vontade. Já no momento da
sua prisão, perante a autoridade policial, disse que tinha sido sequestrado em Carpina para atuar como motorista na realização de um assalto
nesta cidade. Ainda sobre este fato, disse em Juízo que foi contratado pelo acusado GLINÁRIO, que é pai de uma amiga sua, para realizar
uma viagem para Orobó, já que é motorista de aplicativo. Apontou o acusado GLINÁRIO como sendo o líder da empreitada criminosa, e disse
que foi surpreendido com a ação criminosa praticada pelos “passageiros”, os acusados, transportados no veículo em que era condutor. Disse,
ainda, que não pernoitou na casa que teria sido alugada por GLINÁRIO a MARCOS ANTONIO GOMES DA SILVA, mas dentro do seu carro,
o mesmo veículo que aparece nas imagens gravadas do assalto, e que dias antes da execução da empreitada criminosa foi visto parado em
frente a oficina que fica próxima ao estabelecimento comercial assaltado. Já o acusado MARCOS ANTONIO GOMES, também em Juízo, afirmou
categoricamente que o automóvel de GABRIEL, o mesmo usado no assalto, pernoitou na casa alugada todos os dias que os acusados passaram.
Não bastasse tantas contradições das versões apresentadas, o relatório do laudo pericial resultante da quebra do seu sigilo de dados através
do seu aparelho de telefone celular, confirma, sim, que o acusado GABRIEL não só participou ativamente do crime investigado nestes autos,
em todas as suas fases, como desponta com um dos líderes dessa associação criminosa responsável pela pratica deste crime. Vejamos o que
disse GABRIEL FERNANDES DE SENA:
“[...] Que no dia anterior ao fato recebeu um pedido de uma amiga sua para fazer um viagem para o interior, porque o pai da sua amiga queria
uma pessoa de confiança; Que a viagem seria na terça-feira; Que o pai da sua amiga é Valter, mas ela lhe passou o contato de GLINÁRIO; Que
GLINÁRIO combinou com o declarante de se encontrar com ele na segunda-feira, por volta das 4h30min, da tarde, no aeroporto; GLINÁRIO se
apresentou como policial aposentado, mas disse que trabalhava com agiotagem; que do aeroporto seguiram para Cajueiro, onde GLINÁRIO lhe
disse que tinha um pessoal que ia com ele, pegar algo de valor; Que pegou duas pessoas na estação Cajueiro, na Guabiraba pegou mais uma
e todos seguiram para Orobó; Deixou GLINÁRIO na casa com o pessoal, porque o acordo do declarante era pagar R$ 500,00 pela viagem mais
a hospedagem; Que pernoitou dentro do carro, às margens da BR; Que no dia seguinte pela manhã pegou o pessoal e levou nesta tal lugar,
que era o estabelecimento, a Casa de Ração; Que desceram dois do carro, depois mais dois e ele continuou lá aguardando; Que quando eles
retornaram percebeu que todos estavam muito nervosos; o GLINÁRIO entrou e todos entraram em seguida e começou uma discussão dentro
do carro; Que ficou sabendo que DANILO já tinha sido preso; Que a discussão no carro foi entre GLINÁRIO e DANILO, foi quando GLINÁRIO
pegou a arma e disse: “pisa boy”; Questionou o que eles fizeram aí DANILO disse “esse cara pegou dinheiro da mulher lá”; Que em seguida
um picape ultrapassou seu carro e começou a brecar na frente do carro; Que GLINÁRIO dizia “pise, meu irmão, pise”, foi quando ele conseguiu
ultrapassar este carro e escutou um disparo; Que GLINÁRIO começou a disparar, dando tiros para cima, a aí “mais na frente este cara perdeu
a gente de vista”; Que ele declarante continuou seguindo, aí percebeu que se tratava de um assalto; Quando chegou mais na frente, viu uma
viatura da polícia, aí eu pensei “a hora é essa... joguei o carro no acostamento, puxei o freio de mão, os caras se evadiram” e a viatura abordou;
Que escutou tiros; [...] Que foi abordado pelo policial e estava sem a habilitação, mas apenas o documento do veículo; [...] Que o policial disse “tu
vai no teu carro e a gente vai atrás, aí um policial se ofereceu para vir junto comigo”; Que na Delegacia de Limoeiro recebeu voz de prisão; [...]
Que JOSÉ FRANCISCO não estava, ele é seu amigo e tinha um documento dele dentro do carro porque ele declarante ia alugar um apartamento
e JOSÉ FRANCISCO seria seu fiador; Que só ouviu falar de MARCOS ANTONIO depois que foi preso; Que JUAN DAVID é seu amigo pessoal e
seu sócio, numa empresa de roupas; Que no domingo esteve numa festa com JUAN DAVID e perdeu sua carteira com habilitação e documentos,
então nesta viagem, JUAN DAVID se prontificou a vir na frente para ver se tinha blitz; Que JUAN DAVID veio na viagem, mas quando chegou
em Bom Jardim ele voltou, porque no trajeto não tinha blitz; [...] Quem contratou seus serviços foi GLINÁRIO; Que veio para Orobó com mais
quatro pessoas, mas só conhecia GLINÁRIO e DANILO; Que JUAN veio na frente de moto, até Bom Jardim; Que ficou sabendo que a casa onde
levou o pessoal era a casa de MARCOS ANTONIO; Que só quem estava armado eram GLINÁRIO e DANILO; Que manobrou o carro e deixou
de frente para a pista; [...] Que chegaram em Orobó na segunda-feira; [...] Que quando eles voltaram estavam nervosos e GLINÁRIO veio com
uma caixa; Que quando ultrapassou a picape teve um disparo; Que GLINÁRIO estava no banco do carona e DANILO no banco de trás do carro;
[...] Que o carro foi alugado em nome de JUAN, com pagamento mensal, e ele declarante trabalhava de Uber; [...] Que perdeu os documentos
na casa da esposa de JUAN; [...] Que nunca se comunicou por telefone como o proprietário da residência; Negou que na Delegacia tenha dito
“a casa caiu”, quando atendeu um ligação; Que a ligação recebida era do seu sócio; [...] Contraditado com trechos dos depoimentos prestados

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na Delegacia, nega tudo; [...] Que exibida as fotografias, reconhece GLINÁRIO e DANILO que é o de camisa vermelha; [...] Que foi contratado
apenas para levar o pessoal para buscar alguma coisa [...]” (CD – gravação da audiência).

O acusado JUAN DAVID RIOS HERNANDES, em Juízo também negou que participou do assalto à Casa de Ração, mas confirmou que o veículo
dirigido por GABRIEL para realizar o assalto era alugado em seu nome, conforme documento apreendido no carro, no dia do crime. Sua versão
em Juízo também contradiz o relatório do laudo pericial, acima referido, o qual comprova, sem sombras de dúvidas, que JUAN DAVID teve
participação na empreitada criminosa realizada nesta cidade, dando cobertura, bem como que ele integra a associação criminosa dos acusados
destes autos. Vejamos o que disse JUAN DAVID perante esta autoridade Judiciária:
“[...] Que não esteve em Orobó no dia dos fatos; Que veio na segunda-feira até o trevo de Bom Jardim; Que veio na frente numa moto, até chegar
num posto de gasolina em Bom Jardim; Que depois voltou; Que veio porque GABRIEL pediu para ele vir; Que além de GABRIEL não conhecia
nenhum dos outros acusados; Ratifica que conhecia JOSÉ FRANCISCO porque morou no mesmo condomínio que ele; [...] Que retornou de Bom
Jardim porque ele declarante vende roupas e tinha que pegar mercadorias; Que trabalhava com GABRIEL porque tanto ele quanto GABRIEL
vendiam roupas; [...] Que retornou de Bom Jardim por volta das 8h da noite; [...] Que o carro de GABRIEL era um Nissan Versa, cor prata, e estava
alugado em nome dele declarante; Que tinha alugado o carro há mais de dois meses; Que GABRIEL utilizava o carro para fazer Uber e entregar
as roupas que eles vendiam; [...] contraditado com trechos do depoimento de GABRIEL perante a polícia, no sentido de que ele declarante seria
o “batedor” da ação, negou [...]” (CD – gravação da audiência).

Assim como GABRIEL FERNANDES e JUAN DAVID, negativa de autoria também foi a tese de defesa do acusado DANILO PABLO DE SANTANA
que, apesar de aparecer nas imagens gravadas do assalto, disse veio para Orobó no carro de GABRIEL, juntamente com GLINÁRIO, e outros
dois indivíduos, para auxiliar GLINÁRIO numa cobrança, mas quando chegou na Casa de Ração no dia e hora do crime recebeu uma arma de
GLINÁRIO para poder intimidar o “devedor”, caso este não pagasse a GLINÁRIO. Confrontada com conjunto probatório produzido nestes autos,
sua tese também não se sustenta. Vejamos o que disse DANILO PABLO:
“[...] Que foi chamado por GLINÁRIO para fazer uma cobrança ou ir buscar o dinheiro, que era uma quantia que ele tinha emprestado; Que
GABRIEL foi lhe buscar na Guabiraba e quando chegou lá percebeu que não tinha só GLINÁRIO, pois estavam ele GLINÁRIO, o motorista e
mais dois; Que no meio do caminho por causa da hora GLINÁRIO disse que eles iam “dormir lá”, numa casa de um familiar dele; No dia seguinte
iriam sair para “ir cobrar este dinheiro que ele ia buscar”; Que chegando na Casa de Ração GLINÁRIO lhe entregou uma arma e disse que era
por causa da cobrança, que caso “o cara não quisesse me pagar a gente intimida ele”; Que quando GLINÁRIO entrou no estabelecimento, ele
declarante entrou logo em seguida; Que GLINÁRIO pegou pelo braço da mulher e o “outro menino segurou uma senhora”; Que perguntou a
GLINÁRIO o que estava acontecendo, mas ele não respondeu e subiu, enquanto o “outro menino que veio com ele ficou na porta”; [...] Que
GLINÁRIO desceu, disse vamos embora e saiu; Que GLINÁRIO mandou GABRIEL acelerar o carro; Que no meio do caminho ficou discutindo
com GLINÁRIO para saber o que aconteceu, foi quando passou por uma picape, então GLINÁRIO começou a falar alto e disse: “é o cara, é o
cara”, então ele GLINÁRIO colocou a arma para fora e deu o primeiro disparo; Que ele declarante se abaixou e GLINÁRIO continuou atirando;
[...] Que escutou GABRIEL falar que viu uma viatura, aí ele disse: “para, para”; Que GABRIEL parou no acostamento, ele declarante abriu a porta
e saiu correndo, foi quando escutou os disparos; Que só conhecia GLINÁRIO do grupo; Que conheceu GABRIEL no dia e não conheceu JOSÉ
FRANCISCO DA SILVA JÚNIOR; Que aqui em Orobó ficou numa casa que GLINÁRIO tinha alugado, mas ele não disse de quem era esta casa;
Que JUAN DAVID RIOS HERNANDES não estava no carro; [...] Que não reconheceu os outros dois que estavam no carro; Que a arma estava
dentro do carro e GLINÁRIO lhe entregou antes de sair para entrar no estabelecimento; Que no carro GLINÁRIO estava na frente e ele declarante
do lado da porta, atrás de GLINÁRIO; Que antes de parar o carro GLINÁRIO lhe entregou a arma; [...] Que chegaram na casa por volta das 10h
da noite; Que não sabe dizer se na vinda tinha alguém acompanhando o carro de moto; [...] Que trouxe uma mochila com roupa e dentro da
mochila tinha a sua habilitação; [...] Que chegando lá, desceram GLINÁRIO, os dois amigos de GLINÁRIO e ele declarante; [....] Que na fuga
ele declarante correu pelo mato, depois desceu e pediu carona para voltar para casa; [...] Que quando retornou do estabelecimento GLINÁRIO
estava com uma caixa, mas não sabe o que tinha na caixa; Que na fuga quando ele declarante desceu do carro, GLINÁRIO desceu segurando
a caixa e com uma arma; [...] Que quando a picape ultrapassou, logo voltou de ré, então GLINÁRIO disse “é o cara, é o cara”, colocou o braço
para fora e começou a atirar; [...] Que não chegou a conhecer MARCOS; [...] Exibida a fotografia de fl. 58, reconheceu como sendo GLINÁRIO, a
de fl. 59, disse que estava lá no assalto, mas que não sabe o nome, quanto de fls. 59, disse “esse sou eu”, reconheceu GABRIEL nas fotos; Que
conheceu GLINÁRIO em corrida de táxi, pois ele declarante é taxista; [....] Reafirma que a pessoa de camisa vermelha de fl. 59 é ele declarante;
Que a pessoa de fls. 65, 66, o acusado JOSÉ FRANSCISCO não esteve lá em nenhum momento; colocado frente a frente com o acusado JOSÉ
FRANCISCO disse que não o viu em nenhum momento, que aquela era a primeira vez; [...]” (CD – gravação da audiência).

Do mesmo modo, o réu MARCOS ANTONIO GOMES DA SILVA, também negou. Disse que alugou a casa onde o grupo pernoitou, antes do
assalto, a pessoa de GLINÁRIO, e que o carro de GABRIEL pernoitou na casa, inclusive o próprio GABRIEL, no período em que o grupo esteve
hospedado, dias antes do assalto. Apesar da negativa, também não há dúvidas da sua participação no crime. Vejamos o que disse Juízo:
“[...]Que não são verdadeiras as acusações contra si; Que alugou um sítio a um rapaz chamado GLINÁRIO, que veio com um outro rapaz
magrinho; Que o tal rapaz chegou na sexta-feira perguntando quanto era o aluguel, então ele interrogado alugou, pagando R$300,00 de fiança;
Que após alugar a casa e pagar a fiança, o locatário foi embora, retornou no domingo e ficou o “resto dos dois dias”; Que acha que este é o
motivo porque está sendo indicado como “o apontador”; [...] Que já trabalhou para ADEMAR há cerca de 13 anos, ensacando feijão e carregando
carreta; [...] Que eram duas casas com placa de venda/aluga-se, sendo que ele interrogado morava em uma das casas, e que a distância de uma
para outra era de cerca de 10/15 metros; Que alugou a casa por R$ 300,00 para o locatário passar cerca de 15 dias; Que no dia em que alugou
a casa para GLINÁRIO, uma sexta-feira, GLINÁRIO e outro rapaz já dormiram lá; [...] Que no sábado só chegaram lá quando já era noite; Que
no domingo passaram o dia todo na casa; Que o carro dormia ao lado da casa, e durante o dia saía; Que não lembra o nome do carro, mas era
um sedan, cor prata; Que o carro dormiu ao lado da casa durante todos os dias, só que o dia ele não ficava lá; Que no domingo dormiram lá
uma quantidade maior de pessoas, e nesta ocasião teve churrasco e bebedeira, som; Que no dia do churrasco o carro estava lá; [...] Que para
entrar na casa tem uma porteira antes, e depois um portão e quem abria eram eles locatários; [...] Que no domingo tinha mais de 4 pessoas na
casa; Que o carro que estava na casa era sempre o mesmo; [...] Que chegou a desconfiar por causa de cheiro de drogas e bebidas, mas não
desconfiou de roubo; [...] Que quando eles chegaram na sexta-feira trouxeram mochilas de costas; Quando chegou mais gente viu que trouxeram
bebidas, carnes e comidas; Que o churrasco foi no sábado; Que todos os dias que eles estavam lá tinha bebedeira, cheiro de carne assada e
som do carro ligado; Que das fotos mostradas nos autos, não reconhece o de fl. 58 e 59, mas o de fl. 60 é parecido com o homem que alugou
a casa, mas ele não usava boné, tinha cavanhaque e era careca; [....] Que só uma vez reclamou por causa do som, pois já era muito tarde para
ninguém chamar a polícia; [...] Que achava que a procura do delegado por ele acusado era por causa da construção de quebra-molas que ele
fez na estada, onde pretendia montar um lava-jato, mas não sobre o roubo [...]” (CD – gravação da audiência).

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Por fim, o acusado JOSÉ FRANCISCO DA SILVA JÚNIOR, também negou a autoria. Mas em relação a este o próprio Ministério Público pediu
sua absolvição por insuficiência de provas, e tanto as vítimas quanto os outros acusados, confirmaram que ele não estava presente no dia do
assalto. Interrogado em Juízo JOSÉ FRANCISCO disse:
“[...]Que não são verdadeiras as acusações contra si, porque ele declarante estava trabalhando neste dia; Que no dia do fato chegou em SUAPE
por volta das 4h30min da manhã; Que foi o primeiro carro a entrar, por volta das 7h30min da manhã e passa cerca de uma hora para carregar; “Fui
para Rio Doce, fiz as entregas e voltei... e a tarde fiz outra viagem; Que voltou por volta de 12h/1h; Que repassou seus dados para Gabriel alugar
um apartamento tendo ele declarante como fiador; Que conheceu Gabriel no condomínio onde morava; Que depois ficou sabendo que Gabriel
foi preso; Que soube desta ação depois que o Oficial de Justiça foi no seu endereço para intimá-lo; Que dos acusados só conhece Gabriel e o
colombiano; [...] Quanto a forma como entregou seus dados a GABRIEL, disse “acho que foi falando para ele, dizendo e ele anotando” [...]” (CD
– gravação da audiência).

Pois bem, do confronto do depoimento das vítimas, dos próprios acusados, com a prova pericial realizada no celular apreendido, observo que
a autoria de quatro dos cinco acusados no crime investigado nestes autos é inquestionável, como já deixei claro acima, e passo a demonstrar
com mais detalhes.
Comecemos pela participação do acusado GABRIEL FERNANDES DE SENA. Esta é inquestionável como já adiantei, tanto pelos depoimentos
das vítimas e testemunhas, em especial do Delegado JOSÉ HUMBERTO DANTAS PIMENTEL, quanto pelo depoimento do acusado MARCOS
ANTONIO GOMES DE SILVA, mas principalmente pela prova obtida da quebra de sigilo de dados do telefone do acusado.
Nas imagens gravadas na área externa do estabelecimento comercial (fl. 193), onde ocorreu o roubo investigado nestes autos, ocorrido em
no dia 12/03/2019, por volta das 8h40min, em um vídeo de 19min58s, é possível visualizar nitidamente o veículo versa cor cinza, o mesmo
que era dirigido pelo acusado GABRIEL, vindo no sentido Umbuzeiro, parar no acostamento da PE-88, em frente ao estabelecimento comercial
assaltado. Neste momento visualizam-se dois indivíduos descerem deste veículo, e cruzarem a pista em direção ao estabelecimento. Um destes
indivíduos trajava camisa preta de manga longa e boné escuro, e o outro de camisa cor escura e de manga curta, além de boné branco com
aba vermelha. Confrontando-se as imagens percebe-se que são os mesmos que aparecem na imagem de fl. 58. No mesmo instante em que
os dois indivíduos cruzam a pista, o veículo do qual desceram, também cruza a pista e estaciona ao lado do comércio, com a traseira voltada
para a pista. Neste instante, por volta dos 10min40s, desce mais um indivíduo do veículo, trajando camisa escura, e logo em seguida, mais um,
trajando camisa vermelha, o mesmo das imagens de fl. 59. Ambos os indivíduos também se direcionam ao estabelecimento comercial, somando-
se aos outros dois que desceram antes, num total de quatro indivíduos, mais o motorista. Observa-se que, por volta dos 10min46s, o veículo,
cujo motorista que ficou no carro, começa a manobrar de forma muito tranquila, diga-se de passagem, e estaciona no mesmo local, só que agora
com a frente virada para pista, como forma de facilitar a saída. Nos instantes seguintes é possível observar a movimentação dos indivíduos na
área do estabelecimento. Observa-se, ainda, que, por volta dos 11min25s, o veículo fica estacionado tranquilamente até por volta dos 17min18s,
quando então surge o indivíduo de camisa preta com mangas compridas, apontado como GLINÁRIO pelos próprios corréus, retornando ao veículo
trazendo consigo uma caixa embaixo do braço. Este acomoda-se no banco dianteiro do passageiro. Logo em seguida, surgem apressadamente
mais dois indivíduos, um de camisa escura e outro de camisa vermelha. Neste instante o de camisa escura acomoda-se no banco de trás, e o de
camisa vermelha ainda retorna ao estabelecimento, por cerca de 10s e retorna para o carro com o quarto indivíduo, trajando boné escuro. Neste
momento o carro já inicia a manobra de saída, com a porta traseira do lado do passageiro aberta, e estes dois últimos também se acomodam no
banco traseiro do carro e, por volta dos 18min, o carro arranca em alta velocidade, com todos os indivíduos em direção à Encruzilhada de João
Alfredo, local onde houve enfrentamento com a polícia, e fuga dos outros acusados gravados no vídeo.
Nas imagens do segundo vídeo, gravado no mesmo dia 12/03/2019, com início às 8h20min, mas no interior do estabelecimento, visualiza-se que,
nos exatos 10min37s da gravação, adentram ao estabelecimento comercial os dois primeiros indivíduos (de boné escuro, trajando camisa de
mangas compridas, que é GLINÁRIO, e o de boné de aba vermelha, trajando camisa escura de manga curta), que desceram do veículo Versa.
Em seguida, percebe-se o nervosismo da vítima ROSÉLIA, que estava no caixa, e na sequência adentra no local um terceiro indivíduo usando
óculos, acompanhando uma senhora aparentemente desorientada, a qual estava rendida por este indivíduo. No instante seguinte aparece o
quarto indivíduo (o de camisa vermelha, ou seja, DANILO, reconhecido por ele próprio em seu interrogatório). Neste instante é possível perceber
que o primeiro a entrar no estabelecimento, mais o indivíduo que acompanha a senhora, adentra a imóvel, numa área não alcançada pelas
câmeras. Antes, contudo, o primeiro indivíduo (de camisa de mangas longas identificado como GLINÁRIO), arrasta a vítima ROSÉLIA do caixa
e se encaminha para o interior do imóvel, na área não coberta por câmeras, ficando na área do caixa, abrangida pela gravação, o indivíduo de
camisa vermelha e boné vermelho (que o próprio acusado DANILO reconheceu como sendo ele dizendo “este sou eu”, quando confrontado com a
imagem de fl. 59), e o de boné branco com aba vermelha (não identificado). Nos 11min42s retornam ao caixa o acusado GLINÁRIO (indivíduo de
camisa de manga longa) acompanhando a senhora ROSÉLIA, que aparentava nervosismo, e o indivíduo não identificado que fazia uma senhora
refém. Neste instante, por volta do 11min50s, o indivíduo de camisa preta de manga longa, ou seja, o acusado GLINÁRIO, reconhecido inclusive
pelos próprios acusados GABRIEL e DANILO deixa o caixa, acompanhado da vítima ROSÉLIA, ficando na área do caixa a senhora feita refém,
acompanhada de um dos acusados (de óculos e fone de ouvido), e mais o acusado de boné branco com aba vermelha. Por volta dos 17 min do
vídeo o indivíduo reconhecido com GLINÁRIO retorna à área do caixa trazendo uma caixa embaixo do braço, gesticulando com a mão em sinal
de que as pessoas que estavam com reféns ficassem no local. Na sequência, o acusado GLINÁRIO sai do estabelecimento levando consigo a
caixa e é seguido pelos outros três acusados, todos em direção ao carro.
Pois bem, adianto desde logo que tese de autodefesa do acusado DANILO, em seu interrogatório em Juízo, de que não sabia que era um assalto,
mas uma cobrança a ser feita pelo acusado GLINÁRIO, não se coaduna com as imagens internas gravadas do estabelecimento comercial. Nos
exatos 10min56s, é possível observar que o acusado de camisa vermelha e boné vermelho, que o próprio DANILO reconhece como sendo
ele próprio (o indivíduo de fl. 59, enquanto o outro seria GLINÁRIO), entra no estabelecimento tranquilamente e por último, quando os outros
três acusados (GLINÁRIO e o outros dois não identificados) estavam todos de costas para ele, e já dentro do estabelecimento. É visível que,
mesmo quando o acusado GLINÁRIO anuncia o assalto e rende a vítima, no mesmo momento em que o acusado de óculos e fone de ouvido não
identificado entra no estabelecimento fazendo uma senhora de refém (10min56s), DANILO chega levantando o boné, anda tranquilamente de
um lado para o outro, sem esboçar nenhuma reação que indique espanto ou nervosismo, mas pelo contrário, agiu como membro da associação
criminosa, cumprindo com tranquilidade e de forma coordenada a tarefa que lhe foi determinada. A mesma tranquilidade DANILO apresenta no
fim da ação, quando deixa o estabelecimento e logo depois retorna para buscar o quarto acusado (também não identificado), que havia ficado
para trás. Não restam dúvidas, pois, da participação livre o consciente do acusado DANILO na empreitada criminosa nestes autos, razão porque
deverá ser condenado.
Ainda com relação ao acusado GABRIEL, observo no laudo pericial de fl. 455 (mídia CD), na pasta "Relatórios", pasta LG K430, que o réu
GABRIEL, e outros acusados vieram para Orobó no dia 09/03/2019, conforme se vê à fl. 501, retirada do lnstagram de GABRIEL, datada do dia
08/03/2019 (sexta-feira), item 2122, na qual GABRIEL disse que viajaria no dia seguinte, ou seja, em 09/03/2019 (sábado) e que só retornaria na
segunda à noite. Este fato se coaduna com o depoimento do também acusado MARCOS ANTONIO GOMES, que em seu interrogatório judicial
afirmou que “no sábado só chegaram lá quando já era noite; Que no domingo passaram o dia todo na casa; Que o carro dormia ao lado da casa, e

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durante o dia saía; Que não lembra o nome do carro, mas era um sedan, cor prata; Que o carro dormiu ao lado da casa durante todos os dias, só
que o dia ele não ficava lá; Que no domingo dormiram lá uma quantidade maior de pessoas, e nesta ocasião teve churrasco e bebedeira, som”.
No mesmo sentido também foram os depoimentos das vítimas, as quais, como acima narrado, afirmaram que viram o mesmo carro da filmagem
na frente de seu estabelecimento no domingo anterior a ação, ou seja, no dia 10/03/2019, quando os acusados que participaram diretamente da
ação, incluindo GABRIEL FERNANDES, já tinham pernoitado nesta cidade na noite anterior, na casa que seria de MARCOS ANTONIO GOMES.
Compulsando o Relatório do exame pericial decorrente da quebra de sigilo de dados, realizado no aparelho de telefone celular LG K430,
pertencente ao acusado GABRIEL FERNANDES, em confronto com as alegações do Ministério Público, em suas razões finais, resta comprovada
a participação efetiva de GABRIEL FERNANDES e demais acusados no crime, apesar da negativa de todos.
Observo na pasta "Relatórios" - pasta LG K430 - arquivo "Relatório" - fl. 733- 734 - itens 1172 até 1183), demonstrada toda combinação anterior
a ação, vez que um dos acusados já estando na frente do estabelecimento, repassava todas as informações sobre a saída e retorno da vítima
ADEMAR para o réu GABRIEL, dizendo, inclusive, sobre a vítima ADEMAR “que ele está aqui no galpão, chegou de moto, o outro carro dele fica
guardado, uma Hilux prata, ele está abastecendo o carro dele mesmo, a S10 ou Hilux, abastecendo de farelo e que vai fazer alguma entrega”( áudio
PTT-20190312-WA0030.opus), bem como toda a movimentação do estabelecimento entre 07h19min até as 07h49min, descrevendo inclusive
o carro e a roupa em que a vítima estava, conforme arquivos de áudio PTT-20190312-WA0007.opus; PTI-20190312-WA0027.opus;
PTT-20190312-WA0028.opus; PTI-20190312-WA0029.opus; PTT-20190312-WA0030.opus; PTT-20190312-W A0032.opus; PTI-20190312-
WA0031.opus; PTI-20190312-WA0035.opus; PTT-20190312-WA0038.opus; PTT-20190312-WA0039.opus; PTT-20190312-WA0040.opus; e
PTT-20190312-WA0041.opus. Este fato é corroborado pelo depoimento das vítimas em audiência, que afirmaram que havia uma pessoa estranha
na frente do seu estabelecimento no dia dos fatos, narrando a vítima ADEMAR que tal pessoa estava com um fone de ouvido.
Quanto a participação do acusado JUAN DAVID RIOS HERNANDES, no áudio PTT-20190312-WA0029.opus, às 07h:20min (com atalho na pasta
"Relatórios" - pasta LG K430 - arquivo "Relatório" - fl. 733-734 - item 1175), GABRIEL conversa com JUAN afirmando que ele deve seguir a
vítima ADEMAR de motocicleta, que ele deixe o celular no capacete e que vá sempre ligando diretamente para GABRIEL informando toda a
movimentação da vítima ADEMAR. Após, ocorreram sucessivas ligações do réu JUAN, que estava de motocicleta, para GABRIEL, no horário
entre 07h50min e 08h49min, num total dezoito ligações entre o acusado JUAN DAVID e GABRIEL FERNANDES, conforme se vê na pasta
"Relatórios" - pasta LG K430 arquivo "Relatório" - fl.348 - itens 18-32, já juntado aos autos às fls. 504. Dúvidas, pois, não há quanto a participação
efetiva também do acusado JUAN DAVID no crime destes autos.
Importante destacar a existência de fotografias de armas (itens 40 e 523, fls.786 e 845, respectivamente, pasta Relatórios LG K430) no celular
de Gabriel, cujo sigilo de dados foi quebrado com autorização judicial. Verifica-se que a última foto da arma mencionada, data do dia 09/03/2019,
no horário das 15h02min, mesmo dia em que os acusados chegaram em Orobó (juntada às fls. 505/506).
No áudio PTT-20190312-WA0007.opus, às 00h38min, do dia 13/03/2019 (mesmo dia que ocorreria a ação criminosa), com atalho na pasta
"Relatórios" - pasta LG K430 - arquivo "Relatório" - fl. 733-734 - item 1172, um terceiro deseja boa sorte para GABRIEL na ação que ocorrerá na
manhã daquele dia, dizendo "Beleza meu irmão. Beleza. Eu perdi a hora porque o cara tava conversando ali. Tomei um remédio aqui e adormeci.
Amanhã vai dar tudo certo em nome de Jesus, fica com Deus".
Passemos a transcrever os áudios acima mencionados, constantes no DVD de fl. 455, pasta "Relatórios" - pasta LG K430 - arquivo "Relatório"
- fls. 733-734, itens 1172 até 1183. Dos áudios, extrai-se o seguinte:
1. item 1172, PTT-20190312-WA0007.opus, enviado 00h38min do dia 12/03/19: "Beleza meu irmão. Beleza. Eu perdi a hora porque o
cara tava conversando ali. Tomei um remédio aqui e adormeci. Amanhã vai dar tudo certo em nome de Jesus, fica com Deus";
2. De outros áudios enviados entre às 07h19min e 07h49min, do dia 12/03/2019, dia do crime, extrai-se o seguinte:
a) item 1173, PTI-20190312-WA0027.opus: "o rapaz lá do trabalho não tinha saído ainda não. Foi alarme falso, não tinha saldo ainda
não. Tá lá ainda. Ele chegou, tá lá em cima da varanda. Tá descendo agora. Tá lá no comércio da mulher dele. Tá em baixo. Ele vai demorar
um pouco lá e vai sair";
b) item 1174, PTT-20190312-WA0028.opus: "dali galera, dali. Olha, 0 cara saiu agora visse. Saiu agora de moto. Saiu agora de moto.
Com certeza ele foi pra um dos galpão pegar o carro dele. Tô indo pegar a visão agora";
c) item 1175, PTI-20190312-WA0029.opus: "mano eu já deixei aí explicado. Pra ir os dois não tá ligado. (inaudível) vai ficar de longe
e tu vai ficar aí, entendeu? Aí tu vai ficar na linha comigo, tu vai ficar na linha comigo, entendeu? Vai ficar na linha comigo. Quando tu sair pra
ir atrás dele, tu liga diretão pra mim, tá ligado? Deixa o celular dentro do capacete. Fica na chamada comigo. Tu tem bônus aí? Se tu não tiver
eu ligo pra tu e fico no direto contigo, entendeu?";
d) item 1176, PTT-20190312-WA0030.opus: "Te liga mano. Ele tá aqui no galpão, chegou de moto onde o carro de/e fica guardado, tá
ligado? Numa Hilux prata, tá ligado? Ele tá abastecendo o carro dele mesmo, a S10, ou S10 ou Hilux eu não sei. Tá abastecendo de farelo em
cima. Vai fazer alguma entrega, tá ligado. Eu tó na cola dele aqui";
e) item 1177, PTI-20190312-WA0031.opus: "só quem tá na loja é o coroa e a mulher dele somente. O ajudante lá da loja veio com ele,
deixar ele aqui no galpão dele. Tá com ele aqui ainda";
f) item 1178, PTI-20190312-WA0032.opus : "beleza então. Assim que eu ver ele saindo aqui do galpão eu vou seguir ele e ver onde
ele vai fazer essa entrega (inaudível)";
g) item 1179: PTI-20190312-WA0035.opus: " Melhor ainda. Tu vai ficar na linha com o Mago. O Mago vai chegar no teu diretão agora,
aí, no teu direct. Tu já sabe o número dele. Tu tá com bônus? Se não tiver com bônus o Mago já liga pra tu. O Mago vai chegar em tu visse?
Ai, tu liga porra. Ei porra, quando o bicho for sair, tu já dá o alô pra ficar no, com o celular dentro do capacete, tá ligado? Ficar na linha poh,
passando a visão. Quando tu ver que a parada tá rocheda, tu dá um alô que a gente vai pisar direto pra lá já. A gente vai chegar butano, vai
nem esperar, vai chegar butano".
h) Item 1180, PTT-20190312-WA0038.opus: "o trabalhador dele já saiu. Já foi lá pra o comerciozinho da mulher dele, tá ligado? Ele tá
com o carro aqui, acho que ele vai fechar o galpão, encher o carro de farelo, ai eu vou esperar saber onde ele vai. Se vai pro comerciozinho
dele ou se vai fazer alguma entrega em algum canto";
i) Item 1181, PTT-20190312-WA0039.opus: "aê rapá! Pega a visão. Ele voltou pro comerciozinho da mulher dele, tá ligado? Ele foi
abastecer lá. Levou farelo, tal, uns sacos de ração e tá descarregando lá. Eu tô na escolta aqui pra onde ele vai sair agora. Acho que ele vai
abastecer lá, fazer (inaudível) e vai sair pra fazer as correrias dele";
j) Item 1182, PTT-20190312-WA0040: "ele mudou camisa? Tá como? Dá a ideia aí";

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k) Item 1183, PTT-20190312-WA0041.opus: "não. Ele tá com uma camisa preta porra. Uma camisa preta".

Não obstante a negativa em Juízo, em sede policial o acusado GABRIEL FERNANDES (fls. 130/135, e 228-234) declarou "[...] que na
manhã seguinte, Marcos António, proprietário da residência, levantou cedo, por volta das 06h e informou ao grupo que ali permanecesse, uma
vez que iria passar em frente à residência da vítima, e se certificar de que o mesmo não estaria ali, uma vez que detinham a informação que esse
possuía uma arma de fogo, o que tornaria a ação violenta. [...] que cerca de 1 hora após Marcos sair, viu quando uma das pessoas do grupo,
que não sabe informar o nome recebeu uma ligação momento, em que concluiu que seria Marcos informando que a ação poderia ser realizada,
uma vez que o proprietário da residência ali não se encontrava; [...] seguiram ao local da ação, tendo assim dirigido referido veículo até a casa
do empresário[...] que conduziu o veículo em fuga, sendo que em determinado momento, um dos integrantes do grupo, avistou o carro da vítima,
momento em que viu quando esse sacou de uma arma de fogo revólver e passou a atirar contra o mesmo, efetuando assim vários disparos [...]
que naquele momento, a vontade dos participantes era fazer com que a vítima não os perseguissem, atirando assim contra os pneus do veículo
[...] que tomou conhecimento de que o proprietário da residência era MARCOS e que esse era responsável por apontar ao grupo os locais onde
iriam ser realizadas as ações na cidade, escolhendo assim os alvos [...](fl. 233 e 234); indicou as pessoas de DANILO, GLINÁRIO e JUAN como
integrantes do grupo e indicando suas participações, conforme descrito à fl. 234. Com relação a JUAN HERNANDES, descreveu a participação
deste como sendo o “batedor da ação”, nos seguintes termos: "[...] não veio no mesmo veículo que dirigiu, e sim, veio em uma motocicleta, mas
afirma que também dormiu na mesma residência com o grupo e que sua participação na ação foi a seguinte, serviu como "batedor da ação", ou
seja, sua função, foi sempre seguir na frente de moto, no dia da ação, a fim de ver se existia alguma blitz policial; que esclarece que, no dia da
ação, JUAN seguiu de moto na frente e se dirigiu até o estabelecimento comercial, e após se acercar de que não existia nenhum impedimento
policial para a ação do grupo, fez uma ligação para o chefe do grupo GLINÁRIO [...] que na verdade, tanto no momento da ação, quanto após,
"JUAN fez o papel de batedor", uma vez que, após o fato, mais uma vez seguiu na frente e deu "carta branca " para a saída do grupo, ou seja,
se acercou que realmente, durante a fuga, não existia barreira policial [...]”(fls. 130/135, e 228-234).
Pois bem, feitas estas considerações resultantes do confronto das provas produzidas na fase de instrução, e ainda na fase inquisitorial,
resta clara a conduta proativa do acusado GABRIEL FERNANDES DE SENA, na execução dos crimes de roubo, e associação criminosa, conforme
restou exaustivamente demonstrado. Em resumo, a participação do acusado GABRIEL consistiu, além da condução do veículo que transportou
outros quatro acusados para a execução do crime de roubo, também na coordenação das ações, de forma bastante minuciosa, conforme
demonstrado na transcrição dos áudios de whatsapp acima descritos. E por falar em áudios, a quebra de sigilo de dados, com autorização deste
Juízo, do telefone de GABRIEL, um aparelho LG K430 apreendido com este durante sua prisão em flagrante, revela descobertas fortuitas de que
o acusado GABRIEL integra uma rede de organização criminosa bem maior, incluindo possível tráfico de drogas, conforme se extrai do áudio
item 837, PTT-20190309-WA01120.opus, gravado em 09/03/2019 (sábado anterior ao roubo), às 13h47min, atalho na pasta “Relatório”, fls. 707,
a saber: “eu tô fazendo o corre do loló aqui tá ligado? Se eu conseguir descolar esse loló eu vou, véi; que eu tô precisando levantar a grana, tá
ligado; vou voltar lá pra aquele apartamento, pô, tá ligado? Vou pra aquele condomínio lá de novo, aí tô levantando uma grana pra comprar umas
coisas pro apartamento no condomínio lá, tá ligado? Aí eu quero ir pra gerar no loló, véi, pra levantar a grana, aí só vai ficar faltando isso mesmo.
Se eles conseguir descolar o loló aqui, aí já confirmo contigo, pô, daqui pra umas quatro horas da tarde mais ou menos eu já te digo já”.
De igual modo, também resta exaustivamente comprovada a participação dos acusados JUAN DAVID HERNANDES, cuja tarefa
consistiu em atuar como “batedor” da ação do grupo, seguindo de motocicleta, dando cobertura ao grupo e repassando-lhe todas as informações
necessárias ao sucesso da empreitada criminosa. Atuou em todas as fases do crime, antes (vindo para Orobó na frente do carro para assegurar
que a estrada estava “limpa” de blitz), durante (na cobertura para assegurar que não haveria polícia no local) e depois do crime (na fuga, para
também garantir que não haveria empecilhos com blitz policial nas estradas), conforme narrado por GABRIEL FERNANDES em interrogatório
policial, e confirmado pela prova obtida através do laudo pericial de quebra do sigilo de dados de GABRIEL, em especial no áudio PTT-20190312-
WA0029.opus, às 07h:20min (com atalho na pasta "Relatórios" - pasta LG K430 - arquivo "Relatório" - fl. 733-734 - item 1175), GABRIEL conversa
com JUAN afirmando que ele deve seguir a vítima ADEMAR de motocicleta, que ele deixe o celular no capacete e que vá sempre ligando
diretamente para GABRIEL informando toda a movimentação da vítima ADEMAR, bem como as sucessivas ligações do réu JUAN, que estava
de motocicleta, para GABRIEL, no horário entre 07h50min e 08h49min, num total dezoito ligações entre o acusado JUAN DAVID e GABRIEL
FERNANDES, conforme se vê na pasta "Relatórios" - pasta LG K430 arquivo "Relatório" - fl.348 - itens 18-32.
Com relação ao acusado DANILO PABLO SANTANA, outro também não é o entendimento senão o de que teve atuação efetiva na
execução do crime de roubo, conforme exaustivamente demostrado acima, com destaque especial para a gravação do assalto, onde nos exatos
10min56s, é possível observar que o acusado de camisa vermelha e boné vermelho, que o próprio DANILO reconhece como sendo ele (o indivíduo
de fl. 59, enquanto o outro seria GLINÁRIO), entra no estabelecimento tranquilamente e por último, quando os outros três acusados (GLINÁRIO
e o outros dois não identificados) estavam todos de costas para ele, e já dentro do estabelecimento. É visível que, mesmo quando o acusado
GLINÁRIO anuncia o assalto e rende a vítima, no mesmo momento em que o acusado de óculos e fone de ouvido não identificado entra no
estabelecimento fazendo uma senhora de refém (10min56s), DANILO chega levantando o boné, anda tranquilamente de um lado para o outro,
sem esboçar nenhuma reação que indique espanto ou nervosismo, mas pelo contrário, agiu como membro da associação criminosa, cumprindo
com tranquilidade e de forma coordenada a tarefa que lhe foi determinada. A mesma tranquilidade DANILO apresenta no fim da ação, quando
deixa o estabelecimento e logo depois retorna para buscar o quarto acusado (também não identificado), que havia ficado para trás. Do confronte
das imagens descritas no vídeo, com as demais provas produzidas nos autos, não restam, dúvidas da participação livre e consciente do acusado
DANILO na empreitada criminosa investigada nestes autos.
Também restou comprovada acusação contra MARCOS ANTONIO GOMES DA SILVA, cuja tarefa, além de atuar como “apontador”,
consistiu na logística de hospedagem do grupo responsável por atuar diretamente na execução do crime de assalto, e ainda deu cobertura
ao grupo, passando de motocicleta em frente a estabelecimento comercial horas antes do crime, para garantir que tudo estaria conforme o
planejado para o início da execução, como declarou GABRIEL FERNANDES DE SENA à polícia. GABRIEL disse em sede policial que "[...] tomou
conhecimento de que o proprietário da residência era conhecido por “MARCOS”, e que esse era o responsável por apontar o grupo, os locais
onde iriam ser realizadas as ações na cidade, escolhendo assim os alvos [...]” (fl. 134 e 232); [...] na manhã seguinte, Marcos António, proprietário
da residência, levantou cedo, por volta das 06h e informou ao grupo que ali permanecesse, uma vez que iria passar em frente à residência da
vítima, e certificar-se de que o mesmo não estaria ali, uma vez que detinham a informação que esse possuía uma arma de fogo, o que tornaria
a ação violenta. [...] que cerca de 1 hora após MARCOS sair, viu quando uma das pessoas do grupo, que não sabe informar o nome recebeu
uma ligação momento, em que concluiu que seria Marcos informando que a ação poderia ser realizada, uma vez que o proprietário da residência
ali não se encontrava [...]” (fls. 132).
Por último, com relação ao acusado JOSÉ FRANCISCO DA SILVA JÚNIOR, o próprio Ministério Público pediu a sua absolvição, como já
relatado. Das provas produzidas não há nenhum elemento que confirme a acusação inicial. Não aparece nas gravações, tão pouco é mencionado
na prova pericial decorrente da quebra do sigilo de dados, e todas as testemunhas, inclusive as vítimas e os demais acusados negam de forma
categórica a participação do acusado JOSÉ FRANCISCO no roubo investigado nos autos.

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Ora, o que se encontrou foi documento/dados dele, JOSÉ FRANCISCO, no carro que era dirigido pelo réu Gabriel, que foi preso em flagrante,
enquanto outros indivíduos fugiram; tendo se aduzido, em defesa, que os documentos/dados foram passados com o fito de JOSÉ FRANCISCO
ser fiador de um imóvel que seria alugado por parte de Gabriel. Na ausência de provas de que ele tenha praticado ou participado, de alguma
forma, dos fatos, impõe–se a absolvição do acusado, nos termos do art. 386, V, do Código Penal.
Para encerrar, restou claro até agora, como exaustivamente demonstrado que os disparos desferidos contra a vítima ADEMAR pelos acusados,
teve por fim assegurar a impunidade do crime de roubo praticado e a detenção do dinheiro.
Por roubo entende-se a subtração de coisa alheia móvel, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência, ou após, por qualquer
meio, haver reduzido à impossibilidade de resistência a pessoa.
Com efeito, em se tratando o roubo de crime complexo, é possível que haja várias vítimas em um só roubo. Por exemplo: José e Maria estão
dentro de um automóvel pertencente ao primeiro quando os roubadores ameaçam os dois, levando apenas o carro. Ambos são vítimas, mas há
um só crime, porque apenas um patrimônio foi lesado.

Além disso, o roubo pode ser próprio (art. 157, caput, do CP) e impróprio (art. 157, § 1º, do CP).

Reza o art. 157, § 1º — Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a
fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.

As principais diferenças entre o roubo próprio e o impróprio são as seguintes:

No roubo próprio, a violência e a grave ameaça constituem meio para o agente subjugar a vítima e viabilizar a subtração. São, portanto,
empregadas antes e durante a subtração. No roubo impróprio, o agente queria inicialmente cometer apenas um furto e já havia, inclusive, se
apoderado do bem visado, contudo, logo após a subtração, ele emprega violência ou grave ameaça a fim de garantir sua impunidade ou a
detenção do referido bem. Exemplo: o agente, após sair do supermercado com mercadorias escondidas sob a blusa, é abordado por seguranças
e, nesse momento, passa a ameaçá-los de morte. Nesses casos, o crime de furto que estava em andamento desaparece e dá lugar ao roubo
impróprio, porque, em um mesmo contexto fático, somaram-se a subtração e a violência ou grave ameaça. No roubo impróprio, a violência ou
grave ameaça ocorrem sempre depois da subtração.

O legislador, ao tipificar o crime de roubo impróprio, tinha em mente tratar o fato delituoso desta forma, em razão de, no mesmo contexto fático,
ocorrer a soma de dois fatores: subtração e violência ou grave ameaça. Assim, só estará configurado o roubo impróprio se a violência ou grave
ameaça forem empregadas imediatamente após a subtração, ainda no mesmo desenrolar dos fatos

Firmou-se, dessa forma, entendimento de que, se o crime de furto se consumou, por ter o agente conseguido deixar o local do crime
tranquilamente, a violência ou grave ameaça empregadas em contexto fático diverso constitui crime autônomo em concurso material com o furto
consumado. Assim, se o agente furtou um carro e foi-se embora, porém, algumas horas depois, a vítima se depara com ele na posse do veículo
e ao abordá-lo é agredida, sofrendo lesões, temos crimes de furto consumado e lesões corporais.

Além disso, deve-se mencionar que, de acordo com o tipo penal, basta que o agente queira assegurar sua impunidade ou a detenção do bem.
Em razão da partícula alternativa “ou”, conclui-se pela existência do roubo impróprio ainda que a intenção do agente seja apenas uma destas.
Se, no entanto, o agente emprega violência ou grave ameaça contra mais de uma pessoa para subtrair o patrimônio de apenas uma delas, afasta-
se a possibilidade de concurso de crimes (embora nada impeça que o juiz considere essa circunstância na dosimetria da pena-base):
“1. No delito de roubo, se a intenção do agente é direcionada à subtração de um único patrimônio, estará configurado um único crime, ainda
que, no modus operandi, seja utilizada violência ou grave ameaça contra mais de uma pessoa. 2. Se o agente utiliza grave ameaça ou violência
(própria ou imprópria) simultaneamente contra duas ou mais pessoas, mas subtrai bens pertencentes a apenas uma delas, responde por um
só crime de roubo (MASSON, Cleber. Código Penal Comentado. 2ª ed., rev. atual. e ampl., São Paulo: Método, 2014)” (STJ – AgRg no REsp
1.490.894/DF, j. 10/02/2015).
Caso dos autos, que foi subtraído apenas bens pertencentes à Casa de Ração, de propriedade das vítimas.
Roubo a duas pessoas, com violação de um só patrimônio comum (por exemplo, a marido e mulher ou a sócios). É crime único, porque fundado
numa única ação. O desapossamento é dirigido à comunhão, à sociedade; não é voltado individualmente aos parceiros. Mas, se há violação aos
bens de natureza personalíssima dos cônjuges (por exemplo, anel, relógio etc.), há duas violações possessórias autônomas: há dois roubos em
concurso material (apelação criminal n. 118.391, do TACrimSP). 5. Roubo com um só desapossamento e com ameaça a várias pessoas. Sendo
o roubo um crime patrimonial, a subtração se torna o núcleo do tipo. A pluralidade de pessoas ameaçadas não pluraliza o crime, se houve uma
única violação possessória. É crime único.

Por outro lado, diz-se, com acerto, que o mesmo roubo não pode ser ao mesmo tempo próprio e impróprio. Ou a violência é concomitante ou
anterior à subtração ( e o roubo é próprio); ou a violência é posterior à subtração (e o roubo é impróprio). Se há violências antes, durante e depois
da subtração, temos que as violências antes e durante a subtração integram o roubo próprio; mas as violências posteriores à subtração não
são subsumidas nem consumidas pelo roubo próprio anterior. E isto porque já estipulamos a lógica premissa de que o roubo — enquanto uma
só ação, um só crime, um só fato — não pode ser ontologicamente próprio e impróprio ao mesmo tempo. As violências posteriores ao roubo
próprio são crime autônomo (por exemplo, resistência, sequestro, lesões corporais etc.). A não ser assim, estar-se-ia assegurando impunidade
aos agentes por tudo quanto de violência pudessem fazer depois de consumado um roubo próprio. As violências não imediatas às subtração
não caracterizam roubo: são crimes autônomos (RT 451/386).

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A violência (disparos) contra a vitima Ademar ocorreu logo após a subtração patrimonial quando os agentes se depararam
com o carro dele na pista, cujos disparos ocasionaram lesão corporal de natureza leve na vítima.

Pela inicial o autor ministerial sustentou que os acusados, também, cometeram o delito do artigo 288, Parágrafo único, do Código Penal.

Estabelecia o artigo 288 do Código Penal:

A norma incriminadora é a seguinte, agora:

“ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA

Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes:

Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.

Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente.”

Sustentou o autor ministerial que os acusados uniram-se, convergindo suas vontades para a prática de crimes.

Pelo que se observa dos autos, principalmente, pela quebra do sigilo telefônico, cada componente teria sua função nas investidas
criminosas, estando o “chefe” do grupo foragido.

Há informações, nos autos, inclusive, pelo que se percebe da quebra do sigilo no envolvimento dos mesmos na prática de
outro delito, o comércio ilegal de “loló” (artigo 278 do CP).

E, por se tratar de crime autônomo e de caráter permanente, não importa que um deles não tenha tido participação direta em qualquer dos
eventos, bastando apenas a presença. NELSON HUNGRIA lecionando acerca de quadrilha diz que:

“define-se a quadrilha como reunião estável ou permanente (que não significa perpétua), para o fim de perpetração de
uma indeterminada série de crimes. Essa associação, cuja característica essencial é a estabilidade e a permanência da aliança, é punida
independentemente dos crimes ou malefícios que venha a praticar”. (Comentários ao Código Penal 9/78).

Por sua volta, a defesa afirma que para a caracterização do crime de associação criminosa é necessária a vontade de realização de mais de um
delito, com as características da estabilidade e permanência, o que entendeu, não restou comprovado.

Não importa que o acusado não tenha participado da execução dos crimes, tal fato não tem o condão de afastar-lhe a conduta delitiva da formação
de associação para a prática de crimes. É a lição da jurisprudência, mesmo antes da modificação do dispositivo legal:

“TJSP: Aquele que, de qualquer forma, concorra para a trama ilícita, responde pelo crime de quadrilha ou bando, ainda que não tenha
participado da execução material dos delitos perpetrados pela sociedade criminosa, pois o crime se consuma pela simples associação e não
pelos resultados” (RT 747/652-3).

Também não tem relevância o fato de que apenas os outros elementos da associação criminosa tenham efetuado os crimes, conforme o
entendimento do Egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

“TJMG: Não desnatura o delito de quadrilha ou bando o fato de que em cada ação delituosa praticada pelo bando tenha ocorrido colaboração
eficiente de apenas três dos quadrilheiros” (RT 651/321).

Aliás, para a consumação do crime, não é necessária a realização de um crime sequer. Em outras palavras o crime em comento é independente
da realização dos crimes que lhe dão motivação. É a lição da doutrina:

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“Consuma-se o crime previsto no art. 288 com a simples associação de mais de três pessoas para a prática de crimes, pondo em risco,
presumidamente, a paz pública. Independe, pois, a consumação da prática de qualquer ilícito pelo bando ou por alguns de seus componentes”.

Assim entende também a jurisprudência e neste particular, em consonância com as palavras da acusação, que sustenta a condenação dos réus,
em detrimento da tese de defesa:

“STF: o crime de quadrilha ou bando é sempre independente daquele que na societas delinquentium vierem a ser praticados. O membro da
associação será coautor do crime para o qual concorrer, que poderá ser isolado do conjunto dos demais crimes praticados pelo Bando” (RT
88/468).

Estando provada a perenidade da associação, configurado estará o tipo crime:

“TJSP: não há que se confundir coparticipação, que é associação ocasional para cometimento de um ou mais crimes
determinados, com associação para delinquir [...]. Para a configuração do crime previsto no art. 288, do CP exige-se essa estabilidade” (RT
615/272).

E não há dúvida que presente na espécie a causa especial de aumento de pena, em decorrência de a associação criminosa
estar armada.

Pela prova produzida, não resta dúvidas de que se trata de associação criminosa armada.

Ante o exposto, uma vez que verifico que as provas coligidas nos autos são uníssonas e harmônicas entre si, de forma que fico convencido
de que os acusados GABRIEL FERNANDES DE SENA, MARCOS ANTONIO GOMES DE SILVA, JUAN DAVID RIOS HERNANDES e DANILO
PABLO DE SANTANA SOARES, de fato, violaram as normas jurídico-positiva prevista no art. 157, § 2º, inciso II, o §2º-A, I do Código Penal, em
relação à vítima ROSÉLIA BARBOSA DA SILVA, e art. 157, § 1º e §2º, II e § 2º-A, I do Código Penal em relação à vítima ADEMAR DE SOUZA
BARBOSA CAMELO, c/c o art. 288, do Código Penal, devendo, pois, ser condenados; e que o acusado JOSÉ FRANCISCO DA SILVA JÚNIOR,
nos termos do art. 386, V, do Código de Processo Penal, deve ser absolvido.

III – DISPOSITIVO

Ante as razões expostas, JULGO PARCIALAMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados na inicial acusatória para condenar os réus
GABRIEL FERNANDES DE SENA, MARCOS ANTONIO GOMES DE SILVA, JUAN DAVID RIOS HERNANDES e DANILO PABLO DE SANTANA
SOARES, qualificados nos autos, como incursos nas penas do art. 157, § 2º, inciso II, c/c o §2º-A, I, do Código Penal, em relação à vítima
ROSÉLIA BARBOSA DA SILVA; e como incursos, também, no art. 157, §1º, c/c o §2º, II, e §2º-A, I, do Código Penal, em relação à vítima ADEMAR
DE SOUZA BARBOSA CAMELO c/c o art. 288, Parágrafo único, na forma do art. 69, todos do Código Penal; e ABSOLVER JOSÉ FRANCISCO
DA SILVA JÚNIOR, nos termos do art. 386, V, do Código de Processo Penal.

IV – DOSIMETRIA

EM RELAÇÃO AO CRIME DE ROUBO DO ART. 157, CAPUT, E § 1º, E § 2º, II E § 2º-A, I, DO CP:
Atendendo as diretrizes do art. 59 e 68 do Código Penal, passo a dosimetria da pena, o que faço de uma só vez para todos os réus; exceto
o réu absolvido, por óbvio.

PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE (SISTEMA TRIFÁSICO)


PRIMEIRA FASE: PENA BASE
a) Culpabilidade: entendida como o juízo de censurabilidade incidente sobre a conduta dos réus, tenho como normal à espécie, nada tendo a
se valorar.
b) Antecedentes: sem informações.
c) Conduta social: também sem informações.
d) Personalidade: entendo não existir elementos concretos para que possa ser valorada em desfavor dos réus.
e) Motivos do crime: normal à espécie.
f) Circunstância do crime: o meio/modo de execução empregado pelos réus estes, sim, extrapolam o modo comum empregado em crimes dessa
natureza, na medida em que os acusados não só executaram as ações na forma como estão descritas no tipo penal, mas extrapolaram, com
as visitas local do fato dias antes da execução, monitoramento das vítimas em tempo real, inclusive com levantamento de informações da rotina
das vítimas, como hora em que sai para trabalhar, veículo utilizado, entre outros detalhes; tudo com o fim de possibilitar a adoção das estratégias
que melhor garantisse o sucesso da empreitada criminosa. Além disso, há que ser levada em consideração que a violência empregada contra as
vítimas também foi exarcebada, na medida em que não somente restringiram a liberdade de uma das vítimas, mas agiram com extrema violência,

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inclusive com disparos de arma de fogo contra a vítima ADEMAR, que saiu lesionada por disparos de arma de fogo provocados pelos acusados.
Dito isto, entendo, esta circunstância deverá ser valorada de forma NEGATIVA para todos os acusados.
g) Consequências do crime: são típicas, não tendo as vítimas recuperado os valores subtraídos.
h) Comportamento das vítimas: seguindo corrente jurisprudencial, entendo ser essa circunstância desinfluente.
À vista dessas circunstâncias, fixo a pena-base em 04 (quatro) anos e 06 (seis) meses de reclusão.
SEGUNDA FASE: PENA INTERMEDIÁRIA
Não há circunstâncias atenuantes em favor de nenhum dos réus, nem agravantes, resultando a pena intermediária em 04 (quatro) anos e 06
(seis) meses de reclusão.
TERCEIRA FASE: PENA DEFINITIVA
Presente a causa de aumento de pena para o crime de roubo e ausente causa de diminuição para este crime, aumento a pena intermediária em
2/3 (art. 157, § 2º-A, I, do CP). Assim, fixo a pena definitiva para o crime de roubo em 7 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão.
PENA DE MULTA (sistema bifásico):

1ª FASE: NÚMERO DOS DIAS-MULTA

Quanto à pena de multa, considerando os dados sopesados quando analisei as circunstâncias judiciais, bem como a gravidade do tipo de crime
praticado (art. 59, CP), condeno os réus ao pagamento de 45 (quarenta e cinco) dias-multa.

2ª FASE: VALOR DOS DIAS-MULTA

Considerando a situação financeira dos réus (art. 60, CP), fixo o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo mensal vigente
à época do fato.

EM RELAÇÃO AO CRIME DO ART. 288, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CP:

PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE (sistema trifásico):

1ª FASE: PENA-BASE (art. 59, CP, circunstâncias judiciais):

Em relação à culpabilidade, trata-se de dolo direto, emanado da livre e consciente vontade de praticar o delito, pois sabiam os réus que se associar
para pratica de crimes é proibido por lei. Não há registra antecedentes criminais nos autos. Não há nada sobre a conduta social dos mesmos.
Não tenho como avaliar a personalidade dos acusados. Não causaram empecilho à marcha processual. Motivos e circunstâncias não favoráveis.

Assim, condeno os réus, à PENA-BASE de 01 (UM) ANO e 02 (DOIS) MESES DE RECLUSÃO.

2ª FASE: PENA INTERMEDIÁRIA (circunstâncias legais genéricas, art. 61ss, CP):

Não há circunstâncias atenuantes nem agravantes a considerar, resultando a PENA INTERMEDIÁRIA em 01 (UM) ano e 02 (DOIS) meses de
reclusão.

3ª FASE: PENA DEFINITIVA (causas de aumento e diminuição de pena):

Constato a causa especial de aumento da pena prevista no novo Parágrafo único, do artigo 288, do estatuto penal aflitivo,
majoro-lhe a pena em sua metade, ou seja, 07 (SETE) meses; para, tendo em vista a inexistência de causas de diminuição, fixá-la em definitivo
em 01 (UM) ano e 09 (NOVE) meses de RECLUSÃO.

Por força da regra do art. 69 do Código Penal, somo as penas, TOTALIZANDO-AS EM 09 (NOVE) ANOS E 03 (TRÊS) MESES DE PENA
PRIVATIVA DE LIBERDADE E 45 (QUARENTA E CINCO) DIAS-MULTA para cada um dos réus.

Nos termos da Lei 12.736/13, com fulcro no art. 1º e no art. 2º, § 2º, passo a considerar a detração. O réu GABRIEL FERNANDES DE
SENA foi preso em flagrante em 12/03/2019; solto em 21/05/2019 (fl. 206); posteriormente novamente foi preso 22/05/2019 e assim continuam
até a presente data (21/10/2020), totalizado 1 (um) ano 7 (sete) meses e 08 (dias) dias presos. O réu JUAN DAVID RIOS HERNADEZ foi preso em
29/06/2019 e também permanece preso até hoje, totalizando 1 (um) ano, três meses e 22 (vinte e dois) dias preso. MARCOS ANTONIO GOMES

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DA SILVA foi preso em 11/04/2019, num total de 1 (um) ano, 6 (seis) meses e 10 (dez) dias preso. DANILO PABLO SANTANA SOARES foi preso
em 04/07/2019 (fl. 318v) e permanece preso até hoje, totalizando 1 (um) ano, 3 (três) meses e 17 (dezessete) dias. Como a detração nessa fase
é tão somente para fixação do regime inicial de cumprimento da pena, a teor do art. 33, § 2º, “a”, do CP, o regime de cumprimento de pena deverá
ser, inicialmente, o REGIME FECHADO, para todos os réus, por entendê-lo necessário e suficiente à reprovação e prevenção do crime.
Os réus responderam ao processo presos, devendo agora, superada a fase de instrução e com a prolação de sentença condenatória, com muito
mais razão permanecer presos, de modo que denego aos réus o direito de apelar em liberdade.
Deixo de aplicar a substituição da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos por ser a pena privativa de liberdade aplicada superior a
quatro anos, bem como ter sido o crime cometido com violência à pessoa (art. 44, inciso I do CPB).
Não aplico a suspensão condicional da pena imposta aos réus por não estarem presentes os requisitos do art. 77 do CP.
Deixo de fixar a indenização mínima, tendo em vista que não houve pedido expresso (art. 387, IV, CPP).
A Secretaria providenciará a expedição da carta de sentença provisória, em conformidade com a Resolução n° 113/2010 do CNJ, e remessa à
Vara das Execuções Penais competente.
Com o trânsito em julgado, a Secretaria tomará as providências seguintes:
a) Lançar o nome dos réus no rol dos culpados.
b) Preencher o boletim individual para envio ao IITB/INFOSEG;
c) Comunicar a suspensão dos direitos políticos dos réus à Justiça Eleitoral (art. 15, III, da CF);
d) Expedir a carta de sentença definitiva;
e) Expedir o competente mandado de prisão.
f) Expedientes necessários em relação ao acusado absolvido.
Condeno os réus no pagamento das custas processuais nos termos do art. 804 do CPP.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Arquive-se oportunamente.

Orobó, 21 de outubro de 2020.

Hailton Gonçalves da Silva.


Juiz de Direito em exercício cumulativo”.

Processo nº: 0000160-86.2020.8.17.1000


Ação: Penal
Acusado: José Carlos da Silva Amorim
Advogado: PE048782 - Everaldo Andrade de Araújo

Decisão:
“1. Trata-se de ação penal instaurada contra JOSÉ CARLOS DA SILVA AMORIM, qualificado nos autos, para investigar crime de
homicídio qualificado na forma tentada, previsto art. 121, §2º, inciso IV, c/c o art. 14, II, ambos do Código Penal.
2. Em 27/11/2020, o acusado, por advogado constituído, requereu a revogação da sua prisão preventiva, com a concessão da sua
liberdade provisória, pelas razões expostas.
3. Pois bem. Compulsando os atos verifico que a petição que requer a liberdade provisória é apócrifa, razão pela qual, determino a
intimação do causídico constituído para, em 48h, assinar referida petição, sob pena de não conhecimento do pedido e, cumpridas as formalidades
legais, remessa dos autos à Defensoria Pública, para patrocinar a defesa do acusado.
4. Conclusos.
5. Orobó/PE, 14 de novembro de 2020.

Hailton Gonçalves da Silva


Juiz de Direito em Exercício Cumulativo”.

Processo nº: 0000159-04.2020.8.17.1000


Ação: Penal
Acusado: Israel Luiz Gomes
Advogado: PE000912B - Marcel Luciano da Silva

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Decisão:

DECISÃO COM FORÇA DE MANDADO

Trata-se de ação penal, instaurada pelo Ministério Público, em face de ISRAEL LUIZ GOMES, para investigar a prática de crime de
trânsito, tipificado no art. 306 , do CTB, por duas vezes; e crime de ameaça, previsto no art. 147, do Código Penal, também por duas vezes, na
forma do art. 69, do Código Penal, como descrito na inicial acusatória.

Acusado preso em flagrante, 27/10/2020, com a decretação da sua prisão preventiva em audiência de custódia, para garantir da ordem pública,
já que estava em gozo de liberdade provisória nos autos da ação penal NPU 0000356-27.2017.8.17.1000 (fl. 2A).

Recebida denúncia em 17/12/2020, com a manutenção da prisão preventiva decretada.

Em 21/12/2020, o acusado, por advogado constituído, requereu a revogação da sua prisão preventiva, com a concessão da liberdade provisória,
sob o argumento, em síntese, de que inexistem os requisitos legais que autorizam a prisão cautelar no presente caso; citou jurisprudência que
entende aplicáveis à espécie; ressaltou que é primário, possui residência fixa, bons antecedentes e trabalho lícito. Subsidiariamente, requereu
a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Juntou documentos.

Instado a se manifestar sobre o pedido de revogação da prisão preventiva, o Ministério Público, por seu representante legal, apresentou
parecer desfavorável ao pedido, sob o argumento, em síntese, de que o cenário probatório que ensejou a prisão preventiva do denunciado
permanece inalterado; que a constrição cautelar deve ser mantida, outrossim, em decorrência da própria gravidade do delito praticado, que
transtorna a vida da população e gera insegurança na sociedade, de maneira que qualquer outra medida cautelar, apresentada no rol do artigo
319 do Código de Processo Penal, revelar-se-ia ineficaz, sobretudo porque as demais medidas cautelares pressupõem um respeito mínimo pelas
regras sociais e um comportamento relativamente pautado na disciplina, bem como, descumpriu cautelares anteriormente impostas no processo
356-27.2018.8.17.1000.

É o que importa relatar.

DECIDO.

1. DA REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA ACUSADO JÚLIO CÉSAR PINTO SILVA DE SOUZA

Antes de adentrar no cerne da presente postulação, cumpre verificar que em desfavor do acusado milita vigência de decreto de prisão preventiva,
lavrado por autoridade competente que, no instante de sua prolação, enxergou presentes os pressupostos, fundamentos e condições de
admissibilidade da medida, visualizando-a como solução única possível para a conveniência da instrução criminal e para assegurar a garantia
da ordem pública.

A custódia cautelar alberga em sua natureza a cláusula rebus sic stantibus, trazendo a possibilidade de revogação ou decretação da medida a
qualquer tempo, desde que verificada a falta de motivo para que subsista ou se sobrevierem razões que a justifiquem.

Ou seja, a revogação é autorizada quando se observa alteração do estado inicial que gerou a segregação. Se permanecem as razões que
propiciaram a medida extrema, não há que cogitar de sua revogação, sob pena de reconhecer-se como desfundamentada a anterior convicção
restritiva.

No caso dos autos, em que pese os argumentos da Defesa no sentido de que inexistem os requisitos que autorizaram a prisão do réu, com
argumentos genéricos acerca da primariedade, bons antecedentes, trabalho lícito, não envidou maiores esforços para sequer comprovar suas
alegações, juntando tão somente um comprovante de residência e nada mais.

Não vislumbro, pois, mudanças na situação fática que justifique a revogação da prisão. Pelo contrário, ao invés do suposto bons antecedentes,
em consulta ao sistema judwin, nesta data, percebo que o réu figura como acusado em outras ações penais, conforme apontou o Ministério
Público em seu parecer, conforme acima relatado, tendo, inclusive, com os fatos praticados na presente ação (direção de veículo automotor, sem
possuir CNH, e sob efeito de bebida alcoólica; e ameaças, por duas vezes) descumprido medida cautelar anterior, fixada como substitutiva da
medida cautelar da prisão. Além disso, verifico que o réu também figura no polo passivo de outras ações penais nesta e em outras Comarcas,
algumas delas por crime de ameaças praticados no contexto de violência doméstica, crimes contra o patrimônio, além de TCO, autos de prisão
em flagrante e cartas precatórias criminais expedidas para sua ouvida nesta Comarca .

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Pelo contrário, mesmo com as dificuldades da Pandemia, o Poder Judiciário continuou seu trabalho de forma remota, tendo inclusive aumento
da sua produtividade em relação a períodos anteriores. E no que concerne a não realização da audiência de instrução e julgamento, a causa do
atraso não se deve apenas às dificuldades decorrentes da Pandemia, conforme podemos observar dos autos.

Assim, considerando que sequer teve início a instrução criminal, não há que se falar, por ora, em desaparecimento dos motivos ensejadores da
prisão, especialmente no que diz respeito à garantia da ordem pública. É cedo, ainda, para se concluir que tenha havido mudança. Não vislumbro,
pois, qualquer elemento capaz de revelar o desaparecimento das circunstâncias que serviram de móvel para decretação da prisão do acusado
acima listado, sendo, pois, necessária a custódia do mesmo para fins de conveniência da instrução criminal e da garantia da ordem pública.

Conforme já reportado na Decisão que decretou a prisão preventiva, cujos argumentos reitero, ante a possibilidade de utilização da fundamentação
per relationem, reconhecida pelos Tribunais Superiores , existe prova da materialidade e indícios de autoria.

Outrossim, não vislumbro, no momento, nenhuma excludente de ilicitude do fato. Ademais, nenhuma das medidas cautelares previstas no art.
319, do CPP, revelam-se hábeis a assegurar a aplicação eventual da Lei, à ordem pública e à conveniência da instrução criminal.

Por estas razões, à míngua de elementos novos aptos a demonstrar a dispensabilidade da prisão preventiva do acusado acima declinado, estimo
que a mesma precisa ser mantida para assegurar a ordem pública, tendo em vista a natureza do crime em questão, e a presença dos pressupostos
da prisão preventiva, indícios de autoria e prova da materialidade do crime, bem como de seus fundamentos.

Ante o exposto, e tendo em vista tudo o mais que dos autos consta, indefiro o pedido de liberdade provisória, acima referido, e MANTENHO o
DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA em desfavor do acusado ISRAEL LUIZ GOMES, qualificado nos autos.

INTIME-SE A DEFESA DESTA DECISÃO E PARA APRESENTAR RESPOSTA À ACUSAÇÃO.

Intimações e requisições necessárias, observando-se as normas regulamentares.


Revogo as determinações anteriores, no que foram incompatíveis com este despacho.
Intimem-se as partes desta decisão.
CUMPRA-SE, servindo a presente como Mandado.
Conclusos para designação de audiência.

Cópia da presente decisão, autenticada por servidor em exercício na unidade judiciária, servirá como mandado (RECOMENDAÇÃO Nº 03/2016-
CM).

Orobó-PE, 21 de dezembro de 2020.

Hailton Gonçalves da Silva.


Juiz de Direito em exercício cumulativo.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Ouricuri - 1ª Vara
Primeira Vara da Comarca de Ouricuri

Juiz de Direito: Carlos Eduardo das Neves Mathias (Cumulativo)

Chefe de Secretaria: Carlos Abraão Sivini Borges


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00074/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0001069-39.2018.8.17.1020


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Diego de Lima Costa
Advogado: CE042576 - Jonatan Siqueira Lima Brandão
Advogado: PE042081 - Jefferson Romário Peixoto da Silva
Advogado: PE052812 - Henrique José da Silva Rocha
Vítima: Edivânia Goveia Silva
Autor: Ministerio Publico de Pernambuco
Despacho:
DECISÃO

Trata-se de analisar pleito da Defesa técnica do réu DIEGO DE LIMA COSTA em que requer a revogação da prisão preventiva do acusado
supracitado (fs. 60/64). Aduz, em síntese, que o acusado possui condições pessoais favoráveis, que é pai de uma filha menor de idade, que
estão ausentes os requisitos para a manutenção da prisão preventiva, bem como o que dispõe a Recomendação 62 do CNJ. Ao final requer a
liberdade provisória com a aplicação de medidas cautelares diversas do cárcere ou a substituição da prisão preventiva pela domiciliar. Instado a se
manifestar, o MP pugnou pelo indeferimento do pleito aduzindo que a prisão é necessária à garantia da ordem pública. não houve fato a ensejar a
revogação da prisão preventiva (fs. 65). Passo a decidir. Em que pese os argumentos ventilados pelo patrono do acusado pleiteando a revogação
da prisão preventiva ou sua substituição por domiciliar e a liberdade provisória com medidas cautelares diversas do cárcere, depreende-se
dos autos que devem ser afastados neste momento processual. Inicialmente, calha ressaltar que a prisão provisória não ofende o princípio da
presunção da inocência, conforme entendimento dos tribunais superiores. Na casuística, verifica-se que persistem os pressupostos /requisitos da
prisão preventiva insculpidos no art. 312 do CPP, como demonstrado pelos fundamentos da decisão de fs. 32/34, mormente quanto à ausência de
alteração fático-jurídica a ensejar a revogação da prisão preventiva, permanecendo, por conseguinte, hígidos os fundamentos que a decretaram,
fazendo-os parte integrante desta. Ademais, verifica-se que o acusado responde a processo por tentativa de homicídio (965-81.2017.8.17.1020),
conforme fs. 27. Destarte, a prisão preventiva é necessária para evitar a reiteração delitiva. Noutro giro, é sabido que delitos desta espécie põem
em xeque, perante a população, a atuação das autoridades públicas se não repreendidos logo pelo Poder Público através de suas instituições,
refletindo em sensação de insegurança do povo do sertão pernambucano, causando intranquilidade social com a ocorrência de crimes contra
o patrimônio praticados em concurso de agentes, com emprego de grave ameaça e evasão do distrito da culpa, demonstrando-se também, in
casu, o perigo gerado pelo estado de liberdade devido à conduta imputada ao réu. Outrossim, quanto ao argumento acerca da aplicação, na
casuística, da Recomendação 62 do CNJ - que trata da aplicação de medidas preventivas com o desiderato de evitar contaminação/contágio pelo
COVID-19 no âmbito do sistema prisional -, entendo que o referido pleito carece de elementos concretos. Com efeito, o requerente não demonstrou
circunstâncias concretas a elidir a manutenção de sua prisão cautelar, a exemplo de o acusado pertencer a grupo de risco ou comprovar as
alegadas condições insalubres a que esteja submetido que poderiam prejudicar sua saúde e/ou se infectar com a doença pandêmica. Ademais,
tratando-se o referido ato normativo do CNJ de uma recomendação de reavaliação da prisão preventiva em determinadas situações e não de
uma determinação no sentido de revogá-la, tem-se que a existência de pandemia ocasionada pelo famigerado COVID-19 e o fato de o indivíduo
estar encarcerado não são, por si sós, motivos para a revogação/substituição da prisão preventiva quando presentes os requisitos desta. Vale
frisar ainda que não restou demonstrado nos autos modificação fática ou jurídica que ilida os referidos fundamentos que decretaram a prisão
preventiva do acusado, bem como motivação idônea para substituição pela prisão domiciliar, nos termos do art. 318 do CPP. Frise-se, ainda, que
primariedade, bons antecedentes, residência fixa e ocupação lícita não configuram, por si sós, óbices à segregação cautelar quando presentes
os motivos para a decretação da prisão preventiva, conforme sedimentado entendimento jurisprudencial dos tribunais superiores e deste E.
TJPE. Nesse ínterim, afasto, também, na hipótese, a possibilidade de aplicação de quaisquer das medidas cautelares dispostas no artigo 319
do Código de Processo Penal (com a nova redação imposta pela Lei nº 12.403/2011), por entendê-las inadequadas à gravidade concreta do
crime e às circunstâncias dos fatos, nos termos do artigo 282, II, do Código de Processo Penal (diante da nova redação imposta pela Lei nº
12.403/2011). Diante do exposto, indefiro o pedido de revogação da prisão preventiva, bem como o pleito de sua substituição por prisão domiciliar
e medidas cautelares, MANTENDO a prisão cautelar decretada alhures, com fundamento na garantia da ordem pública, podendo tal pedido
ser reanalisado posteriormente caso exista alteração fática ou jurídica dentro dos autos ou após a instrução processual. Oficie-se ao Presídio
de Salgueiro solicitando a devolução do expediente de citação do réu devidamente cumprido ou informando a impossibilidade de fazê-lo com
urgência. Em caso de impossibilidade, expeça-se carta precatória a ser cumprida por oficial de justiça. Intime-se novamente o patrono do réu
para apresentar resposta à acusação no prazo legal, sob pena desta vez incidir nas penalidades previstas no art. 265 do CPP. Intimações e
expedientes necessários. Intime-se. Ciência ao MP. Ouricuri-PE, 02 de dezembro de 2020. Reinaldo Paixão Bezerra Júnior Juiz Substituto

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Ouricuri - 2ª Vara

EDITAL DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO

Processo nº: 0001164-21.2008.8.17.1020


Classe: Interdição
Expediente nº: 2020.0206.000640

A Doutora Olivia Zanon Dall’Orto Leão, Juíza Auxiliar da Segunda Vara da Comarca de Ouricuri torna público que, na Ação
nº 0001164-21.2008.8.17.1020 proposta por Maria do Socorro da Silva, foi declarada a interdição da pessoa abaixo indicada, constando da
sentença o seguinte:

INTERDITO: Lindeilson da Silva

CURADOR: Maria do Socorro da Silva

CAUSA DA INTERDIÇÃO E LIMITES DE CURATELA: De clarado absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, na forma
do art. 3º, inciso II e art. 1.767, Inciso I, do Código Civil

SEDE DO JUÍZO: AV. ANTONIO PEDRO DA SILVA, S/N - Centro - Ouricuri/PE. Telefone: (87) 3874-4783

Ouricuri(PE), 3 de dezembro de 2020

Maria Cleusenir de Andrade Alencar


Chefe de Secretaria

Olívia Zanon Dall'Orto Leão


Juiz de Direito

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Palmares - 1ª Vara Cível


Processo nº 0000220-17.2019.8.17.3030
AUTOR: 1º PROMOTOR DE JUSTIÇA CÍVEL DE PALMARES
REQUERIDO: JONAS RUDRIGUES DA SILVA
EDITAL - INTERDIÇÃO
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Palmares, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a todos, quando o presente
edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este juízo, situado à Loteamento Dom Acácio Rodrigues Alves, S/N,
PALMARES - PE - CEP: 55540-000, tramita a ação de CURATELA (12234), Processo Judicial Eletrônico - PJe nº 0000220-17.2019.8.17.3030,
proposta por AUTOR: 1º PROMOTOR DE JUSTIÇA CIVEL DE PALMARES, em favor de REQUERIDO: JONAS RUDRIGUES DA SILVA, cuja
interdição foi decretada por sentença (ID 72592784 ) proferida nos autos e parte dispositiva adiante transcrita: " [...] Frente ao exposto e
considerando e mais que consta dos autos, apoiado no trabalho pericial e adesão do R. Órgão Ministerial, JULGO PROCEDENTE o pedido
inicial e o faço para decretar, como de fato decreto, a interdição pleiteada na inicial, declarando o(a) interditando(a) parcialmente incapaz, já
que meramente patrimonial e negocial, nos termos da Lei Federal 13.146/2015, de pessoalmente exercer os atos da vida civil, de dirigir sua
pessoa e de administrar os seus bens. Aplico ao caso a necessária resolução de mérito, na forma do art. 487, I, NCPC.11 De consequência,
nomeio a pessoa indicada para o cargo de Curador, a senhora Maria de Fátima da Silva Vicente, por tempo indeterminado, com exercício pleno,
obrigando-a à prestação anual de contas, mediante compromisso legal (art. 759, CPC/2015), no prazo de 05 dias. Determino a arrecadação de
eventuais bens do(a) interditando(a), colocando-os em mãos e sob a responsabilidade da Curadoria nomeada, que deverá zelar suficientemente
dos mesmos, prestando as contas devidas, anualmente e sempre que requisitado. Inscreva-se a interdição no Registro das Pessoas Naturais
respectivo, na forma da lei (art. 9º, III, Código Civil; art. 755, § 3º, CPC/2015; arts. 29, V, 92 (completo lançamento dos dados), 93 e 107, § 1º,
da Lei Federal nº 6.015, de 31.12.1973), oficiando-se, igualmente, à Justiça Eleitoral desta jurisdição, se for o caso. Publique-se esta decisão no
Diário de Justiça Eletrônico (DJe), por três vezes, com intervalo de dez dias, observados os requisitos constantes do art. 755, § 3º, CPC/2015,
afixando-se no local público visível do Edifício do Fórum local. [...] ". E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, MARIA
INNEZ DE LIMA SANTOS, o digitei e submeti à conferência e assinatura.
Palmares, PE, 17 de dezembro de 2020.
Evaní E. Barros
Juiz de Direito

A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado .

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Passira - Vara Única


Vara Única da Comarca de Passira

Juiz de Direito: Altamir Cléreb de Vasconcelos Santos (Cumulativo)

Chefe de Secretaria: Jailson Clemente de Barros


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00084/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000097-45.2020.8.17.1070


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: ALEX JOSÉ DA SILVA
Advogado: PE024381 – Maviael Florêncio Peixoto
Acusado: EDUARDO DE ARAÚJO RAMO
Advogado: PE017151 - Laércio Barbosa de Souza
Acusado: Jose Alcides da Silva

Despacho:
ATO ORDINATÓRIOIntimação do advogado para apresentar resposta acusaçãoProcesso nº 0000097-45.2020.8.17.1070Ação de Ação Penal
- Procedimento Ordinário Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo os advogados constituidos dos acusados
para responder(em) à acusação, no prazo de 10 (dez) dias. Na resposta poderá(ão) arguir preliminares e alegar tudo o que interessa à sua
defesa, oferecer, de logo, documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerer sua
intimação, quando não se tratar de testemunhas meramente de caráter, devendo nesta hipótese ser apresentada declaração. Passira (PE),
23/12/2020.Chefe de SecretariaJailson Clemente de Barros
Vara Única da Comarca de Passira
Processo nº 0000316-72.2020.8.17.3070
REQUERENTE: SEVERINO JOSE PEREIRA
REQUERIDO: MARIA JOSE PEREIRA
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Passira, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o presente
edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo
judicial eletrônico sob o nº 0000316-72.2020.8.17.3070, proposta por REQUERENTE: SEVERINO JOSE PEREIRA em favor de REQUERIDO:
MARIA JOSE PEREIRA, cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo: " Ante o exposto,
considerando o teor do o laudo pericial e as demais provas coligidas aos autos, com esteio nos arts. 487, I, do CPC/2015, c/c art. 4º, III e art. 1.767,
I, do CC/2002, julgo procedente o pedido e, em consequência, DECRETO A INTERDIÇÃO de MARIA JOSÉ PEREIRA , declarando-
a incapacitada para alguns atos da vida civil, com fulcro no artigo 755 do NCPC, nomeando-lhe CURADOR na pessoa de SEVERINO JOSÉ
PEREIRA , ora requerente, cujos poderes, porém, excepciona-se o de alienar ou onerar bens móveis, imóveis ou de quaisquer natureza,
pertencentes ao interdito, sem autorização judicial, bem como, advertindo-lhe que os valores recebidos de entidade previdenciária deverão
ser aplicados, exclusivamente, na saúde, alimentação e bem-estar do interdito. À luz do art. 85, da Lei nº. 13.146/2015, a presente curatela
afetará apenas os atos relacionados aos direitos se natureza patrimonial e negocial e não alcançará o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao
matrimonio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto. ". E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa
o presente edital. PASSIRA, 9 de novembro de 2020, Eu, JAILSON CLEMENTE DE BARROS, digitei e submeti a conferência e assinatura(s).
ALTAMIR CLÉREB DE VASCONCELOS SANTOS
Juiz de Direito

Vara Única da Comarca de Passira


Processo nº 0000283-87.2017.8.17.3070
AUTOR: JOSE SEVERINO DA SILVA
REU: HAROLDO SEVERINO DA SILVA
CURADOR: ANGELICA DOS SANTOS DIAS

EDITAL DE INTERDIÇÃO

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Passira, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o
presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO
do processo judicial eletrônico sob o nº 0000283-87.2017.8.17.3070, proposta por AUTOR: JOSE SEVERINO DA SILVA, em favor de REU:
HAROLDO SEVERINO DA SILVA cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo:
" EX POSITIS , e considerando tudo o mais que consta dos autos, com base no art. 1.767 e seguintes do Código Civil, em conjunto com
a cota Ministerial, JULGO EM PARTE PROCEDENTE o pedido constante da inicial para declarar a incapacidade civil relativa do interditando
(art. 4º, III, CC/02) para a prática tão somente de atos meramente patrimoniais ou negociais, sendo plenamente capaz para os demais atos da
vida civil, pelo tempo que perdurar a sua deficiência, e, em consequência, DECRETO A INTERDIÇÃO RELATIVA de HAROLDO SEVERINO
DA SILVA , nomeando-lhe curador, sob compromisso, a pessoa de JOSÉ SEVERINO DA SILVA , o qual exercerá a curatela de modo a
representá-lo nos atos patrimoniais ou negociais (art. 85, caput , do Estatuto da Pessoa com Deficiência), sem poder praticar por ela atos de
disposição sem autorização judicial, tais como emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e, em geral,
os atos que não sejam de mera administração (art. 1772 c/c art. 1782, do CC). ".
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. PASSIRA, 15 de outubro de 2020, Eu,
JAILSON CLEMENTE DE BARROS, digitei e submeti a conferência e assinatura(s).
ALTAMIR CLÉREB DE VASCONCELOS SANTOS
Juiz de Direito

Vara Única da Comarca de Passira


Processo nº 0000093-90.2018.8.17.3070
REQUERENTE: MARICELIA DE AGUIAR NASCIMENTO
REQUERIDO: DULCILENE RITA DE AGUIAR
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Passira, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o
presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO
do processo judicial eletrônico sob o nº 0000093-90.2018.8.17.3070, proposta por REQUERENTE: MARICELIA DE AGUIAR NASCIMENTO em
favor de REQUERIDO: DULCILENE RITA DE AGUIAR, cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de
seu dispositivo:
" ISTO POSTO , considerando que a pretensão encontra-se legalmente amparada na legislação pertinente à matéria, que foram
obedecidas as formalidades legais, o parecer favorável da Promotoria de Justiça e por tudo o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE
O PEDIDO constante na exordial com arrimo no art. 1.767 do Código Civil c/c art. 761 e segs. do CPC/15, e, em conseqüência, REMOVO
do encargo de curador a senhora MARIA BETÂNIA DA SILVA , ao tempo em que NOMEIO a pessoa de MARICÉLIA DE AGUIAR
NASCIMENTO para exercer o múnus de curadora da interditada DULCILENE RITA DE AGUIAR , a qual exercerá a curatela de modo
a representá-la nos atos patrimoniais ou negociais (art. 85, caput , do Estatuto da Pessoa com Deficiência), sem poder praticar
por ela atos de disposição sem autorização judicial, tais como emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser
demandado, e, em geral, os atos que não sejam de mera administração (art. 1772 c/c art. 1782, do CC). ".
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. PASSIRA, 15 de outubro de 2020, Eu,
JAILSON CLEMENTE DE BARROS, digitei e submeti a conferência e assinatura(s).
ALTAMIR CLEREB DE VASCONCELOS SANTOS
Juiz de Direito

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Paudalho - 2ª Vara
Segunda Vara da Comarca de Paudalho

Juiz de Direito: Iarly José Holanda de Souza (Titular)

Chefe de Secretaria: Danielle Marques Wanderley


Data: 23/12/2020

Pauta de Sentenças Nº 00130/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados, cujas partes dispositivas seguem abaixo transcritas:

Sentença Nº: 2020/00173


Processo Nº: 0000662-52.2015.8.17.1080
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Sandra Soraia de Moura Alves Machado
Advogado: PE009831 - Givaldo Cândido dos Santos
Réu: Banco Bradesco S/A
Advogado: PE030378 - LAÍS CAMBUIM MELO DE MIRANDA

PROCESSO 662-52.2015.8.17.1080 SENTENÇA (...) Ante o exposto e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE EM PARTE o
pleito de restituição formulado na exordial para condenar a instituição demandada a devolver ao demandante, de forma simples, o valor das tarifas
indevidamente paga a título de avaliação, acrescidas dos juros remuneratórios incidentes. O montante deverá ser atualizado monetariamente
pela tabela do Encoge, a partir da data do ajuizamento da ação, e acrescido de juros moratórios de 1% ao mês, contados da citação, até o
efetivo cumprimento desta decisão; Resta extinto o processo, com resolução de mérito, consoante o art. 487, inciso I, do CPC. Custas pela parte
demandada. Honorários sucumbenciais no importe de 20% do valor da condenação. P. R. I. Cumpra-se. Após o trânsito em julgado, arquive.
Paudalho, 15/12/2020 IARLY JOSÉ HOLANDA DE SOUZA Juiz de Direito

Sentença Nº: 2020/00174


Processo Nº: 0000308-76.2005.8.17.1080
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: José Nunes de Oliveira Filho
Advogado: PE036623 - Fernanda Denadai Nunes de Oliveira
Advogado: PE022976 - JOSÉ MANOEL TORRES JÚNIOR
Advogado: PE030754 - LAIS PESSOA DE MIRANDA
Advogado: PE042238 - Iago Melo Torres
Réu: Brandolis - Comércio e Importação Ltda
Advogado: SP186707 - Márcio Trevisan

PROCESSO 308-76.2005.8.17.1080SENTENÇA (...) DECIDO.No mérito, como se sabe, sendo de oportuno lembrete, o direito à indenização em
decorrência de dano, seja ele patrimonial ou moral, em regra, exige, a teor dos arts. 186, 187 e 927 do Código Civil, comprovação da existência
de conduta lesiva (ato-fato ilícito), a ocorrência de danos, materiais e/ou morais, a vítima e o nexo de causalidade entre os dois primeiros. No caso
em exame, afasto a aplicação do CDC, uma vez que o autor não é consumidor final do produto, tampouco pode ser considerado hipossuficiente,
sendo necessária a comprovação de culpa por parte da demandada (responsabilidade subjetiva).Ao cotejar as provas vejo que a autora provou
que o produto fornecido não possuía as especificações indicadas; provou o nexo causal entre o ministramento do produto e o dano, uma vez
que o autor juntou análises laboratoriais constatando a intoxicação das aves (fls. 27) e a concentração elevada da substância fornecida (fls.
30). Acrescento ainda que em audiência as testemunhas ouvidas informaram que esta era a única substância utilizada em todas as fases de
desenvolvimento das aves e, por isso, suspeitaram do produto.Por outro lado, a Brandolis aduz que não vende barricas, contudo no documento
de fls. 26, diz que está aguardando a análise da barrica e às fls. 31 diz que não tem mais como fazer a análise, ou seja, deixou de produzir provas
contra a alegação da parte autora.A ré também tenta argumentar que a substancia foi comprada de terceiros, uma empresa de nome M CASSAB,
mas não conseguiu comprovar suas alegações, de outra banda, consta nos autos duas notas fiscais de compra da Maduramicina pela autora
à ré.Por tudo o que foi exposto, a procedência do pedido é matéria que se impõe, uma vez que restou evidente que o produto fornecido veio
em dissonância com as suas especificações, causando intoxicação e morte das aves de propriedade da autora.Com relação a quantificação dos
danos materiais, imprescindível liquidação, a ser auferida pela média mensal de aves comercializadas nos últimos 12 (doze) meses do evento,
levando-se ainda em conta ainda o ciclo aviário. Assim sendo, julgo procedente o pedido inicial, para condenar a ré a pagar indenização por

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

danos materiais, em valores a serem liquidados considerando a média mensal de aves comercializadas nos últimos 12 (doze) meses do evento,
levando-se ainda em conta ainda o ciclo aviário, tudo devidamente corrigido monetariamente pela tabela ENCOGE a partir da data do evento
danoso e juros (1% a.m), da citação e assim resolvo o mérito nos termos do art. 487, inc. I, do CPC. Condeno ainda a Ré ao pagamento de custas
e honorários advocatícios o qual fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação (art. 85, § 2º, CPC). Passada em julgado aguarde-se o
prazo de quinze dias para cumprimento voluntário da sentença ou a requerimento. Findo o prazo, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Paudalho, 21/12/2020,Iarly José Holanda de SouzaJuiz de Direito
Segunda Vara da Comarca de Paudalho

Juiz de Direito: Iarly José Holanda de Souza (Titular)

Chefe de Secretaria: Danielle Marques Wanderley


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00131/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000255-22.2010.8.17.1080


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Ubirajara Lopes de Albuquerque
Advogado: PE027562 - Ubirajara Lopes de Abuquerque
Réu: Disnove Distribuidora Nordestina de Veículos Ltda
Advogado: PE021615 - EVELINE GUEDES FERREIRA LIMA
Réu: VOLKSWAGEM DO BRASIL INDUSTRIA DE VEICULOS AUTOMOTORES LTDA
Advogado: PE020124 - Tania Vainsencher
Advogado: PE024904 - HERIKA DAYS CORDEIRO DE SOUZA
Advogado: PE028849 - JOSAFÁ PARANHOS DE MELO
Réu: Meira Lins S/A
Réu: CONSORCIO NACIONAL VOLKSWAGEN ADMINISTRADORA DE CONSORCIO LTDA
Advogado: PE024562 - JOSEMAR MENDES ROCHA NETO
Despacho:
PROCESSO 0000255-22.2010.8.17.1080Vistos etc.Cumprimento de sentença deve ser por meio eletrônico, nos moldes da IN 13/2016 do
TJPE.Intimem-se e após o decurso de 10 dias, arquive-se.Paudalho, 15/12/2020Iarly José Holanda de SouzaJuiz de Direito

Processo Nº: 0000800-82.2016.8.17.1080


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Cond. Privê das Jaqueiras
Advogado: PE019551 - Edmilson Barbosa da Silva Filho
Advogado: PE012646 - Alexandre Antonio Costa Bezerra da Silva
Réu: JOANA AMÉLIA DO REGO SANTOS
Advogado: PE014114 - Tamy Oliveira Hatori
Despacho:
PROCESSO 0000800-82.2016.8.17.1080Vistos etc.Intime-se o exequente para se manifestar sobre a petição retro e informe número da
conta para depósito, conforme requerido.Prazo 10 dias.Com a informação, independente de nova conclusão, intime-se a executada.Cumpra-
se..Paudalho, 15/12/2020Iarly José Holanda de SouzaJuiz de Direito

Processo Nº: 0000161-65.1996.8.17.1080


Natureza da Ação: Execução Fiscal
Exequente: ''''Fazenda Estadual de Pernambuco
Executado: Sociedade Brasileira Refinadora de Açúcar Ltda
Despacho:

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

PROCESSO 161-65.1996.8.17.1080Vistos etc.Intimem-se as partes para se manifestarem sobre a proposta de honorários retro em 15
dias.Cumpra-se.Paudalho, 21/12/2020Iarly José Holanda de SouzaJuiz de Direito

Processo Nº: 0001561-55.2012.8.17.1080


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: ESPÓLIO DE ARQUIMEDES AZEVEDO DE LIRA
Representante: MARIA DA CONCEIÇÃO GUERRA COUTINHO
Advogado: PE021538 - ALEXANDRE GUERRA COUTINHO JUNIOR
Despacho:
PROCESSO 0001561-55.2012.8.17.1080Vistos etc.Intime-se a parte autora para cumprir com a deliberação de fls. 122, em 20 dias, sob pena
de extinção e arquivamento.Cumpra-se.Paudalho, 21/12/2020Iarly José Holanda de SouzaJuiz de Direito

Processo Nº: 0000011-60.1991.8.17.1080


Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 31244767-1
Exequente: INSS - Instituto Nacional da Seguridade Social
Executado: Sociedade Brasileira Refinadora de Açúcar Ltda
Resposável Civil: EDY NELSON ARRUDA AZEVEDO FILHO
Advogado: PE004345 - Filipe Carlos Domingues de Albuquerque
Advogado: DF034501 - ISAC PRUDENTE ARAÚJO
Advogado: PE017789 - ADMIR FIALHO SEIXAS
Advogado: PE021583 - RAFAELA FERRAZ DE ALBUQUERQUE
Advogado: PE031972 - Vanessa Ferreira Gomes de Melo
Despacho:
NPU: 0000011-60.1991.8.17.1080Vistos etc.Aguarde-se o impulsionamento do feito pela parte exequente pelo prazo de 30 dias.Cumpra-
se.Paudalho,21/12/2020Iarly José Holanda de SouzaJuiz de Direito
Segunda Vara da Comarca de Paudalho

Juiz de Direito: Iarly José Holanda de Souza (Titular)

Chefe de Secretaria: Danielle Marques Wanderley


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00132/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000246-94.2009.8.17.1080


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Eliezer Estevão de Oliveira
Autor: Elucinante Estevam de Oliveira
Autor: ELIEL ESTEVAM DE OLIVEIRA
Autor: Elionai Estevam de Oliveira
Advogado: PE028244 - ELIANE GOMES DA SILVA
Réu: SULAMÉRICA CIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado: PE025809 - KATIA GISLAINE BASTOS
Advogado: RJ099557 - Alessandra dos Reis Claudio
Advogado: PE027544D - Marcelo Lapenda de Arruda
Advogado: PE1335A – Paulo Eduardo Prado

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Despacho:
ATO ORDINATÓRIOConcessão de vista ao advogado habilitadoProcesso nº 0000246-94.2009.8.17.1080Ação de Procedimento ordinário Em
cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ em
09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, fica intimado o advogado da parte demandada para apresentar a devida procuração,
bem como para fazer carga dos autos pelo prazo de 10 dias, conforme solicitado, tão logo sejam retomados os prazos processuais dos processos
que tramitam em meio físico (Ato Conjunto nº 42, publicado no DJe 228/2020, de 16/12/2020).. Paudalho (PE), 23/12/2020.Danielle Marques
WanderleyChefe de Secretaria

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Segunda Vara da Comarca de Paudalho
Fórum Ministro Petrônio Portela - PÇ PEDRO COUTINHO, 97 - Centro

Paudalho/PE CEP: 55825000 Telefone: 81-36365680/ - Email: vara02.paudalho@tjpe.jus.br - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA

Processo nº: 0000661-08.2017.8.17.0980


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2020.0580.000408
Partes: Acusado José Carlos Estevão da Silva
Acusado EMERSON SEBASTIÃO DE OLIVEIRA
Defensor Público Lindalva Francisca de Oliveira
Vítima REBECA ISIS CORREIA DE FIGUEIREDO

Prazo do Edital : 15 Dias

Doutor Iarly José Holanda de Souza, Juiz de Direito,

FAZ SABER a(o) EMERSON SEBASTIÃO DE OLIVEIRA , filho de Severino Sebastião de Oliveira e Bernadete Lourdes de França,
que residia à Rua ao lado do Colégio Tancredo Neves, em frente ao Restaurante Dom Juan, Bobocão, Paudalho/PE o qual se encontra em local
incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito da 2ª vara, situado à PÇ PEDRO COUTINHO, 97 - Centro Paudalho/PE Telefone: (81) 3636.5683
- (81) 3636.5680, tramita a ação de Ação Penal - Procedimento Ordinário, sob o nº 0000661-08.2017.8.17.0980, aforada pelo Ministério Público
de Pernambuco, em desfavor de EMERSON SEBASTIÃO DE OLIVEIRA.

Assim, fica os mesmos INTIMADOS do inteiro teor da Sentença, prolatada nos autos em epígrafe, a seguir: SENTENÇA (Parte
Final): Por fim, comprovada a materialidade e autoria do delito e não havendo causas excludentes de tipicidade ou ilicitude, bem como
que isente os réus de pena, julgo procedente a pretensão punitiva do Estado, razão pela qual condeno os acusados JOSÉ CARLOS
ESTEVÃO DA SILVA “Carlinhos” e EMERSON SEBASTIÃO DE OLIVEIRA, nas penas do crime de furto qualificado, art. 155, § 4º, IV, do
Código Penal Brasileiro .
Em razão disso, passo a dosar a pena a ser aplicada a cada réu, em observância ao disposto nos arts. 59 e 68 do Código Penal.
DO ACUSADO JOSÉ CARLOS ESTEVÃO DA SILVA
A culpabilidade normal a espécie, nada tendo a se valorar; O réu registra maus antecedentes, processos criminais e quando
menor respondeu a diversos atos infracionais na comarca de Lagoa de Itaenga, conforme consulta realizada ao JUDWIN; Nada há elementos
acerca da conduta social do acusado; Não constam nos autos nada acerca da personalidade do réu, de modo que deixo de valorá-la; Os
motivos do crime era auferir lucro com a venda da res furtada; As circunstâncias do crime, quais sejam, de lugar, maneira de execução e
ocasião, são desfavoráveis pois retiram a caixa de cima do telhado; As consequências do crime não são prejudiciais ao acusado, pois o bem
foi restituído; A vítima em nada contribuiu para a prática do delito.
Com isso, à vista dessas circunstâncias analisadas individualmente, fixo a pena base para o delito de furto qualificado em 03 (três)
anos de reclusão.
Ausentes atenuantes e agravantes, razão pela qual mantenho a pena anteriormente fixada.
Não havendo causas de aumento ou de diminuição de pena, fixo DEFINITIVAMENTE a pena para o delito insculpido
no art. 155, § 4º, IV, do Código Penal Brasileiro em 03 (três) anos de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime aberto (art. 33,
§1º, ‘c, do CP).
Por sua vez, a vista do resultado final obtido na dosagem da pena privativa de liberdade e atento ao contido no art. 60 do
CPB, fixo a pena de multa no pagamento de 100 (cem) dias multas a qual arbitro, cada dia multa, em 1/30 do salário mínimo vigente a época do fato.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Em razão disso, substituo da pena corporal por restritivas de direito, sendo uma de limitação de final de semana e outra de prestação
de serviços à comunidade.
Deixo de aplicar a condenação à reparação dos danos materiais, posto que não há pedido ou debate nos autos neste
sentido.
DO ACUSADO EMERSON SEBASTIÃO DE OLIVEIRA
A culpabilidade normal a espécie, nada tendo a se valorar; O réu registra maus antecedentes, uma vez que responde a outros
processos criminais; Nada há elementos acerca da conduta social do acusado; Não constam nos autos nada acerca da personalidade do
réu, de modo que deixo de valorá-la; Os motivos do crime era auferir lucro com a venda da res furtada; As circunstâncias do crime, quais
sejam, de lugar, maneira de execução e ocasião, são desfavoráveis pois retiram a caixa de cima do telhado; As consequências do crime não
são prejudiciais ao acusado, pois o bem foi restituído; A vítima em nada contribuiu para a prática do delito.
Com isso, à vista dessas circunstâncias analisadas individualmente, fixo a pena base para o delito de furto qualificado em 03 (três)
anos de reclusão.
Ausentes atenuantes e agravantes, razão pela qual mantenho a pena anteriormente fixada.
Não havendo causas de aumento ou de diminuição de pena, fixo DEFINITIVAMENTE a pena para o delito insculpido
no art. 155, § 4º, IV, do Código Penal Brasileiro em 03 (três) anos de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime aberto (art. 33,
§1º, ‘c, do CP).
Por sua vez, a vista do resultado final obtido na dosagem da pena privativa de liberdade e atento ao contido no art. 60 do
CPB, fixo a pena de multa no pagamento de 100 (cem) dias multas a qual arbitro, cada dia multa, em 1/30 do salário mínimo vigente a época do fato.
Em razão disso, substituo da pena corporal por restritivas de direito, sendo uma de limitação de final de semana e outra de prestação
de serviços à comunidade.
Deixo de aplicar a condenação à reparação dos danos materiais, posto que não há danos a serem reparados.
Para fins do §2º do art. 387, do CPP, com redação dada pela lei 12.736/12, deixo de proceder a detração do tempo em que os réus
estiveram presos provisoriamente, por já ter sido fixado o regime mais benéfico.
Transitado em julgado, oficie-se ao TRE, para os fins do art. 15, III, da CF/88, bem como ao Instituto de Identificação para as anotações
de praxe, designando data para audiência admonitória, expedindo em seguida a competente Guia de execução da Pena, arquivando-se o presente
feito.
Sem bens a serem declarados o seu perdimento.
Em relação a fiança recolhida, deve a mesma ser restituída após os pagamentos da pena de multa e custas processuais, caso haja
saldo.
Ratifico os honorários advocatícios fixados em favor da advogada dativa nomeada conforme termo de audiência às fls. 156.
Publique-se e registre-se. Intimações necessárias.
Cumpra-se.
Paudalho/PE, 13 de novembro de 2018.

IARLY JOSÉ HOLANDA DE SOUZA


Juiz de Direito

E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Givanildo de Lira Sousa, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Paudalho (PE), 01/04/2020

Danielle Marques Wanderley


Chefe de Secretaria

Iarly José Holanda de Souza


Juiz de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Segunda Vara da Comarca de Paudalho
Fórum Ministro Petrônio Portela - PÇ PEDRO COUTINHO, 97 - Centro

Paudalho/PE CEP: 55825000 Telefone: 81-36365680/ - Email: vara02.paudalho@tjpe.jus.br - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Processo nº: 0000270-10.2018.8.17.1080


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2020.0580.000412
Partes: Acusado Renan Victor da Costa Silva
Advogado Maria Luceli de Morais
Advogado ANNA PAULA ALVES DE ARAUJO MORAIS
Acusado ALEXANDRE CASSIANO PEREIRA
Acusado Genival Francisco Gomes Neto
Defensor Público Lindalva Francisca de Oliveira
Acusado JHONATAN HENRIQUE PEREIRA DE LUCENA
Advogado Jaime Ary da Silva
Vítima A Coletividade

Prazo do Edital : 15 Dias

Doutor Iarly José Holanda de Souza, Juiz de Direito,

FAZ SABER a(o) Genival Francisco Gomes Neto , nascido aos 22/11/1996, RG 9649612 SSP/PE, filho de Miranice Gomes Neto,
o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito da 2ª vara, situado à PÇ PEDRO COUTINHO, 97 - Centro Paudalho/
PE Telefone: (81) 3636.5683 - (81) 3636.5680, tramita a ação de Ação Penal - Procedimento Ordinário, sob o nº 0000270-10.2018.8.17.1080,
aforada pelo Ministério Público de Pernambuco, em desfavor de Genival Francisco Gomes Neto.

Assim, fica os mesmos INTIMADOS do inteiro teor da Sentença, prolatada nos autos em epígrafe, a seguir: SENTENÇA (Parte
Final): Assim, comprovada a materialidade e autoria dos delitos e não havendo causas excludentes de tipicidade, ilicitude, bem como que isente
os réus de pena, julgo procedente a pretensão punitiva do Estado, razão pela qual condeno o acusado RENAN VICTOR DA COSTA SILVA e
ALEXANDRE CASSIANO PEREIRA “Xande”, nas penas do crime de porte ilegal de arma de fogo, art. 14 da Lei 10.826/2003 e os acusados
GENIVAL FRANCISCO GOMES NETO “Neto” e JHONATAN HENRIQUE PEREIRA DE LUCENA “Ninho”, nas penas dos crimes de posse ou
porte ilegal de arma de fogo, art. 16, da Lei 10.826/2003, absolvendo-os, pelo uso de droga art. 28 da Lei nº 11.343/06, nos termos do art. 386,
III, do CPP. [...] DO ACUSADO GENIVAL FRANCISCO GOMES NETO A culpabilidade é normal a espécie, não havendo o que valorar;
O réu não registra maus antecedentes; conduta social do acusado reprovável, vez que responde ação penal pelo crime de homicídio
na 1ª Vara da comarca de Timbaúba; Não constam nos autos nada acerca da personalidade do réu, de modo que deixo de valorá-la;
Os motivos do crime, ou seja, as razões que o levaram a portar arma de fogo sem autorização, foi para sua defesa; As circunstâncias
do crime, quais sejam, de lugar, maneira de execução e ocasião, não são desfavoráveis ao agente; As consequências do crime são
normais à espécie, nada tendo a valorar nesse sentido; por fim, a vítima em nada contribuiu para o delito. Com isso, à vista dessas
circunstâncias analisadas individualmente, fixo a pena base para o delito de porte ilegal de arma de fogo, de uso restrito, em 03 (três)
anos de reclusão . Ausentes atenuantes e agravantes, mantenho a reprimenda anteriormente fixada em 03 (três) anos de
reclusão . Ausentes causas de aumento ou de diminuição de pena, fixo a pena para o delito insculpido no art. 16 da Lei
10.826/2003, definitivamente em 03 (três) anos de reclusão a ser cumprido em regime aberto (art. 33, §2º, ‘c’, do CP) . Por
sua vez, a vista do resultado final obtido na dosagem da pena privativa de liberdade e atento ao contido no art. 60 do CPB, fixo a pena de multa no
pagamento de 10 (dez) dias multas a qual arbitro, cada dia multa, em 1/30 do salário mínimo vigente a época do fato. Assim sendo,
presentes os requisitos objetivos e subjetivos (art. 44, do CP), substituo a pena corporal, por uma restritiva de direito, e multa, tendo em vista
o disposto no art. 44, §2º, do CPB. Atento para o art. 386, § 1º, do CPP, concedo ao acusado o direito de recorrer em liberdade,
em razão da substituição da pena corporal por restritiva de direitos e por assim se manter durante todo o curso do processo. Para fins do §2º
do art. 387, do CPP, com redação dada pela lei 12.736/12, deixo de proceder à detração da pena do réu, por já se encontrar em regime mais
benéfico. [...] Transitada em julgado, oficie-se ao TRE, para os fins do art. 15, III, da CF/88, bem como ao Instituto de Identificação para as
anotações de praxe. Designando audiência Admonitória para o seu fiel cumprimento. Deixo de condenar os acusados a indenizar a
vítima por não haver danos a ser indenizado e em razão de não haver pedido neste sentido. Considerando que as armas apreendidas
têm relação com o crime de porte ilegal de arma de fogo, determino o seu encaminhamento à destruição, nos termos do art. 25 do Estatuto do
desarmamento. Condeno os réus ao pagamento das custas processuais. Publique-se e registre-se. Intimações necessárias. Após o
trânsito em julgado, arquivem-se. Paudalho, 08 de novembro de 2018. IARLY JOSÉ HOLANDA DE SOUZA Juiz de Direito
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Givanildo de Lira Sousa, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Paudalho (PE), 01/04/2020

Danielle Marques Wanderley Iarly José Holanda de Souza


Chefe de Secretaria Juiz de Direito
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
2ª Vara da Comarca de Paudalho

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Pç Pedro Coutinho, 97, Centro, PAUDALHO - PE - CEP: 55825-000

Juiz de Direito: Iarly José Holanda de Souza (Titular)


Chefe de Secretaria: Danielle Marques Wanderley
Técnico Judiciário: Givanildo de Lira Sousa
Data: 23/12/2020

2ª Vara da Comarca de Paudalho


Pç Pedro Coutinho, 97, Centro, PAUDALHO - PE - CEP: 55825-000

Processo nº 0000010-15.2016.8.17.3080
EXEQUENTE: CONDOMINIO RESIDENCIAL MIRANTES DE ALDEIA II
EXECUTADO: CRISTIANE ALVES DA SILVA
EDITAL DE CITAÇÃO – EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara da Comarca de Paudalho, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a EXECUTADO: CRISTIANE
ALVES DA SILVA , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Pç Pedro
Coutinho, 97, Centro, PAUDALHO - PE - CEP: 55825-000, tramita a ação de EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159), Processo
Judicial Eletrônico – Pje nº 0000010-15.2016.8.17.3080, proposta por EXEQUENTE: CONDOMINIO RESIDENCIAL MIRANTES DE ALDEIA
II. Assim, fica(m) a(o)(s) Executada(o)(s) CITADA(O)(S) para, no prazo de 03 (três) dias, contado do transcurso deste edital, PAGAR(EM) o
principal, acessórios, honorários advocatícios e despesas processuais, conforme valor(es) apresentado(s) na petição inicial, sob pena
de lhe serem penhorados tantos bens quanto bastem para a satisfação integral do débito; ou, no prazo de 15 (quinze) dias, também
contado do transcurso deste edital, OPOR(EM) embargos à execução, independentemente de penhora, depósito ou caução. No mesmo
prazo dos embargos, poderá(ão) a(o)(s) Executada(o)(s) requerer(em) o parcelamento da dívida na forma do art. 916 da Lei nº 13.105,
de 16 de março de 2015. Valor da dívida : R$ 20.635,11 (vinte mil e seiscentos e trinta e cinco reais e onze centavos), atualizado
em 17/05/2016. Advertência : Em caso de revelia será nomeado curador especial. Observação : O presente processo tramita de
forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do
seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através
do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem
ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado .
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, GIVANILDO DE LIRA SOUSA, o digitei e submeti à conferência
e assinatura. PAUDALHO, 26 de novembro de 2020.
PAUDALHO, 26 de novembro de 2020.

IARLY JOSÉ HOLANDA DE SOUZA


Juiz de Direito
(Assinado eletronicamente)

A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco:
www.tjpe.jus.br – PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/
listView.seam], utilizando o número do documento (código de barras) abaixo identificado .

Assinado eletronicamente por: IARLY JOSE HOLANDA DE SOUZA 20112616474180800000070253968


26/11/2020 16:47:41
https://pje.tjpe.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
ID do documento: 71656975

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Paulista - 1ª Vara Criminal

PRIMEIRA VARA CRIMINAL E


PRIVATIVA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA
DO PAULISTA - PE

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Juíza de Direito: Danielle Christine Silva Melo Burichel.


Chefe de Secretaria: Ana Renata Araújo de Lucena.

Processo nº 0001699-20.2020.8.17.0990
Finalidade: Intimar o(s) advogado(s) para AUDIÊNCIA no dia 25 de janeiro de 2021, às 11:30 horas.

Advogado(s):
RAIMUNDO PEREIRA, OAB/PE Nº 10.835-D.

A defesa deverá enviar e-mail pra vcrim01.paulista@tjpe.jus.br para obter link necessário para participar da audiência digital e cópia
digitalizada dos autos, antecipadamente (fone: 3181-9022) .
Observação: Em decorrência da pandemia COVID-19, a audiência será realizada através da Plataforma Emergencial de Videoconferência
disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, nos termos da Portaria nº 61, de 31 de março de 2020.

Dado e passado nesta cidade de Paulista-PE, aos 23 de Dezembro de 2020 . Eu, Chefe de Secretaria: Ana Renata Araújo de
Lucena, Subscrevi. Juíza de Direito: Danielle Christine Silva Melo Burichel.

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Paulista - 2ª Vara Criminal


SEGUNDA VARA CRIMINAL DA COMARCA PAULISTA
Juiz de Direito: Eugênio Cícero Marques (Titular)
Thiago Fernandes Cintra (Auxiliar)
Chefe de Secretaria: Viviane Santos de Oliveira
INTIMAÇÃO DE DESPACHOS

Pela presente ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Edital nº 2020.0636.004840
Processo nº 0006247-25.2019.8.17.0990
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: ARIANE SILVA DE SOUZA
Acusado: MATHEUS ROBERTO DOS SANTOS GOMES E GOMES
Acusado: SIDNEY ROBERTO GOMES
Advogado: PE014180 – Romualdo José de Souza
Advogado: PE051255 – Sérgio Pereira de Arruda Filho
Advogado: PE040182 – Jonathan Freire dos Santos
Advogado: PE048787 – Fagner Venâncio dos Santos
Advogado: PE049954 – Eduardo Henrique Alves de Santana
Vítima: LUZINALVA OLIVEIRA DO NASCIMENTO
Finalidade: Ficam intimados os advogados acima indicados para oferecerem alegações finais no prazo legal.

DADO E PASSADO nesta Comarca de Paulista – PE, 23.12.2020. Eu, Nirenilson José dos Santos Souza, editei e fiz publicar.

SEGUNDA VARA CRIMINAL DA COMARCA PAULISTA


Juiz de Direito: Eugênio Cícero Marques (Titular)
Thiago Fernandes Cintra (Auxiliar)
Chefe de Secretaria: Viviane Santos de Oliveira
INTIMAÇÃO DE DESPACHOS

Pela presente ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Edital nº 2020.0636.004837
Processo nº 0002350-77.2019.8.17.1090
Apenso nº 0002388-89.2019.8.17.1090
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: CARLOS ROBERTO FERREIRA DA SILVA
Defensor Público: Yuri Marca
Assistente do Ministério Público: PE032641 – Manuella Roberta R Correa de O Magalhães
Assistente do Ministério Público: PE024103 – Natuch Pinto de Lira
Vítima: M. C. D. F. D. L.
Finalidade: Fica intimado o advogado acima para oferecer alegações finais no prazo legal.

DADO E PASSADO nesta Comarca de Paulista – PE, 23.12.2020. Eu, Nirenilson José dos Santos Souza, editei e fiz publicar.

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Paulista - Vara da Fazenda Pública


Vara da Fazenda Pública da Comarca de Paulista

Juiz de Direito: Júlio Olney Tenório de Godoy (Titular)


Juliana Coutinho Martiniano Lins (Auxiliar)
Chefe de Secretaria: Camila Gildo de Sousa
Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00207/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0002161-46.2012.8.17.1090


Natureza da Ação: Embargos à Execução
Embargante: FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Advogado: PE022746 - Luis Antônio Gouveia Ferreira
Embargado: Aglitemir Maria da Silva
Advogado: PE022617 - Ana Eliza Freire
Advogado: PE022666 - Isabelle Pereira da Cruz
DESPACHO: Considerando o atual momento de pandemia do COVID-19, com restrições de acesso aos Fórum pelos advogados, bem
como com os prazos suspensos, DEFIRO A JUNTADA DA PETIÇÃO DE FLS. 756/757 E DOCUMENTOS ANEXOS, os quais foram
enviados para o e-mail desta Vara da Fazenda Pública e, determino que, com o retorno dos prazos processuais, seja a autora intimada
para protocolar os originais no prazo de 10 (dez) dias. Assim, tendo em vista que legitimidade para recebimento dos honorários
sucumbenciais nos presentes Embargos à Execução foi elucidada com a juntada da declaração da advogada Ana Eliza Freire Barbosa
(fl. 758) de que a advogada Isabelle Pereira da Cruz, OAB/PE 22.666 foi a única advogada constituída para atuar no presente feito,
não havendo interesse nos honorários sucumbenciais, DEFIRO A EXPEDIÇÃO DE RPV em favor da referida advogada (Isabelle Pereira
da Cruz, OAB/PE 22.666), apenas no tocante a condenação do embargante em honorários advocatícios sucumbenciais nos presente
Embargos. Intimem-se. Em seguida, remetam-se os autos ao contado para atualização dos cálculos de fls. 631/642 e expeça-se o
respectivo RPV. Paulista, 18/12/2020. (a) Juliana Coutinho Martiniano Lins. Juiz(a) de Direito

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Petrolândia - 2ª Vara

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Segunda Vara da Comarca de Petrolândia
Forum Prof. José da Costa Porto - AV DOS TRÊS PODERES, 75 - Centro

Petrolândia/PE CEP: 56460000 Telefone: (87)3851-0740/ - Email: vara02.petrolandia@tjpe.jus.br - Fax:

Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do despacho/sentenças proferido por este Juízo, no
processo abaixo relacionado:

Processo nº: 0001303-17.2015.8.17.1120


Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2020.0960.005634
Partes: Autor LAURA NASCIMENTO CASTOR
Advogado SILVANO VIEIRA RODRIGUES OAB/PE 33.265
ADVOGADO YARA TALLYTA DE SÁ OAB/PE 33.156
Réu BANCO AZTECA DO BRASIL S.A

ATO ORDINATÓRIO
De ordem do Exmo. Sr. Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Petrolândia, que abro vista dos autos as partes do retorno dos autos da
segunda instância, a fim de que requeiram o que entenderem de direito, no prazo legal , cumprindo o adendo 1 do Provimento CGJ nº
02/2006 do Regimento Interno da Corregedoria do TJPE. Dou Fé.
PETROLÂNDIA, 21 de dezembro de 2020.

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Petrolina - 3ª Vara Cível

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Terceira Vara Mel Comarca de Petrolina

Fórum Dr. Manoel Francisco de Souza Filho - PÇ SANTOS DUMMONT, s/n - Centro PetrolinaJPE CEP: 56304-200 Telefone: (87) 3866-9519/
- E-mail: vciv03.petrolina@ljpe.jus.br

Comarca - Petrolina
Juízo de Direito - Terceira Vara Cível Comarca de Petrolina

Expediente n° 2020.0729.000127

Edital de Citação

Prazo do Edital: 30 (trinta) dias

O Doutor Carlos Fernando Arias, Juiz de Direito,

FAZ SABER aos interessados ausentes, incertos e não sabidos, que neste Juízo de Direito, tramita a ação de Usucapião, sob o n°
0009856-28.2012.8.17.1130, aforada por ZENILTON FERREIRA DOS SANTOS, inscrito no CPF 656.105.554-34 e R.G. 09752151-59 SSP/BA
e MARINALVA DA SILVA NUNES, inscrita no CPF 058.063.174-55 e R.G. 4146312 SSP/PE em desfavor de EDIMIR FREIRE DE CARVALHO,
inscrito no CPF 064.213.124-53.
Objeto da Usucapião: Lote 08, da quadra AQ — RUA 12, loteamento parque Cassimiro I.

Assim, ficam os mesmos CITADOS para responder a ação no prazo de 15 (quinze) dias. Advertência: Não sendo contestada a ação no prazo
marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição inicial (art. 344, do NCPC).

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Paulo Germano Mahon Barros, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Petrolina, 11/03/2020.

ITATIANE GARCIA DE ANDRADE


Chefe de Secretaria

CARLOS FERNANDO ARIAS


Juiz de Direito
Terceira Vara Cível Comarca de Petrolina

Juiz de Direito: Carla Adriana de Assis Silva Araújo (Cumulativo)

Chefe de Secretaria: Itatiane Garcia de Andrade


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00072/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0011368-07.2016.8.17.1130


Natureza da Ação: Recuperação Judicial

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Requerente: GENEMARKETING LTDA - EPP


Requerente: Águas Palace Hotel de Petrolina Ltda
Requerente: GENEFLIDES TENÓRIO OLIVEIRA
Requerente: GENE MAGAZINE COMERCIAL DE CALÇADOS E CONFECÇÕES LTDA
Requerente: CONTACTO- COMERCIO DE CALÇADOS E CONFECÇÕES LTDA
Requerente: FERDINESSA COMERCIO DE CALÇADOS E CONFECÇÕES LTDA
Requerente: GENEROSY- COMERCIAL DE CALÇADOS E CONFECÇÇÕES LTDA
Requerente: KATAYA INDUSTRIA E COMERCIO DE CALÇADOS LTDA
Requerente: SMART MAGAZINE LTDA
Requerente: GRASMAX COMERCIAL DE CALÇADOS LTDA
Requerente: GENEFLIDES TENORIO OLIVEIRA ME
Advogado: PE016789 - Fernando Pereira Neto
Advogado: PE018378 - Celio de Castro Montenegro Filho
Advogado: PE027800 - GLEBSON FRANKLIN SIQUEIRA BRITO
Despacho:
Processo nº 11368-07.2016 Vistos. Defiro o pedido apresentado pelo Administrador Judicial e determino a intimação da Recuperanda
para regularizar o pagamento dos Honorários do AJ, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de decretação da falência. P.I.C. Petrolina,
11/12/2020.CARLA ADRIANA ASSIS ARAÚJOJuíza de Direito

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Petrolina - 1ª Vara Criminal


Primeira Vara Criminal da Comarca Petrolina

Juiz de Direito: Gabriel Augusto Amario de Castro Pinto (Titular)


Elisama de Sousa Alves (Auxiliar)
Chefe de Secretaria: Eron Raimundo de Freitas Jr.
Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00217/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0001616-11.2016.8.17.1130


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: GRACIANE COELHO DE MACEDO
Vítima: JOSÉ MANOEL DA SILVA.
Vítima: GILVANIR DE MELO VIEIRA
Vítima: CALIXTO ANTONIO CONSTANTINO
Vítima: MARIA DOS SANTOS MENDES.
Vítima: AGNALDO RODRIGUES DA PAIXÃO
Autor: Ministério Público.
Advogado: PE025306 - LEANDRO HENRIQUE FONSECA DE AMORIM
Querelado: Procuradoria do Estado de Pernambuco

DESPACHO

Intime-se o assistente de acusação (fls. 171/172), para no prazo de 5 (cinco) dias, caso entenda necessário, apresentar manifestação final,
acompanhada de procuração outorgada pelas vítimas. Cumprida a diligência e decorrido o prazo, venham os autos conclusos. Petrolina/PE, 11
de novembro de 2020.GABRIEL AUGUSTO AMARIO DE CASTRO PINTO, Juiz de Direito.
Primeira Vara Criminal da Comarca Petrolina

Juiz de Direito: Gabriel Augusto Amario de Castro Pinto (Titular)


Elisama de Sousa Alves (Auxiliar)
Chefe de Secretaria: Eron Raimundo de Freitas Jr.
Data: 23/12/2020

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00216/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 20/01/2021

Processo Nº: 0006096-66.2015.8.17.1130


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: VALDIREIS DE SOUSA E SILVA.
Vítima: JOAQUINA VIANNA DA SILVA.
Advogado: PE021202 - Edvaldo Pereira da Silva

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Audiência de às 15:00 do dia 20/01/2021.

Primeira Vara Criminal da Comarca Petrolina

Juiz de Direito: Gabriel Augusto Amario de Castro Pinto (Titular)


Elisama de Sousa Alves (Auxiliar)
Chefe de Secretaria: Eron Raimundo de Freitas Jr.
Data: 23/12/2020

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00216/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 20/01/2021

Processo Nº: 0006096-66.2015.8.17.1130


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: VALDIREIS DE SOUSA E SILVA.
Vítima: JOAQUINA VIANNA DA SILVA.
Advogado: PE021202 - Edvaldo Pereira da Silva
Audiência de às 15:00 do dia 20/01/2021.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Petrolina - 1ª Vara de Família e Registro Civil


Primeira Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Petrolina

Juiz de Direito: Iure Pedroza Menezes

Chefe de Secretaria: Francisco Kleber Lima da Silva

Data: 09/12/2020

Pauta PJe

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados d as SENTENÇAS prolatad as nos autos do s processo
s abaixo relacionado s :

Sentença PJe

Sentença Nº: 0008686-88.2017.8.17.3130


Natureza da Ação: Interdição
Requerente: DOMICIANA JOSEFA RIBEIRO DE SALES
Advogada : PE 39.564 – SILVANE DE CARVALHO GOMES
Requerid a : SIRLANDIA RIBEIRO DE SALES
Curador a: MG184526 – FERNANDA FERREIRA DA SILVA LEAL
SENTENÇA : [...] Quanto ao presente caso, o laudo pericial ID. Num. 59128146 - Pág. 1 a 6 dá conta de que a requerida e portadora de
transtorno mental permanente, sendo totalmente dependente de terceiros para atos da vida cotidiana, em caráter permanente. No que toca a
legitimidade para propor a ação, observo que a requerente mãe da interditanda, e o atestado de id. Num. 53447561 - Pág. 1 dá conta de sua
capacidade mental. Desse modo, considerando a deficiência que acomete a requerida e em consonância com o já explicitado, é o caso de deferir
a interdição, limitada a atos de conteúdo econômico ou patrimonial, conservando ao interditado a prática de todos os atos dispostos no art. 6º
do Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Ante o exposto, julgo PROCEDENTE o pedido e decreto a INTERDIÇÃO de SIRLANDIA RIBEIRO DE SALES, brasileira, solteira, deficiente,
inscrita sob o CPF [...] , nomeando-lhe como curador (a) DOMICIANA JOSEFA RIBEIRO DE SALES, brasileira, casada, aposentada, portador
da cédula de identidade [...] , que no prazo legal deverá assumir o devido compromisso.
De logo , intime-se a curadora prestar compromisso de bem e fielmente exercer o encargo, no prazo de 05 (cinco) dias, conforme disposição
do artigo 759, da lei processual civil, advertindo-o a observar o que dispõem os artigos 1.755 e seguintes do Código Civil.
Expeça-se mandado de inscrição de interdição ao Cartório do Registro Civil da Comarca competente, para a devida averbação no assento de
nascimento do interditando (art. 2º e 88 da Lei 13.146/2015 c/c art. 109, § 5°, da Lei dos Registros Públicos), observando que a presente interdição
está limitada a atos de conteúdo econômico ou patrimonial (administração de bens, valores, benefício previdenciário/assistencial). Não podendo,
sem autorização judicial, praticar os atos disposto nos art. 1.748, 1.749 e 1.754 , notadamente vender bens do interditando (a). Utilize-se
a presente sentença como mandado.
Determino que a Secretaria da Vara inscreva a curatela no livro próprio, observando que a presente interdição está limitada a atos de conteúdo
econômico ou patrimonial (administração de bens, valores, benefício previdenciário/assistencial), conservando ao interditado a prática de todos
os atos dispostos no art. 6º do Estatuto da Pessoa com Deficiência. Expeça-se o termo de curatela fazendo constar as observações supracitadas
no que toca aos limites da curatela.
No que toca às publicações, proceda-se na forma disposta no §3º do art. 755 do CPC [3] [3]. Publique-se. Registre-se.Intimem-se. Petrolina/
PE, 16/11/2020 . IURE PEDROZA MENEZES Juiz de Direito

Sentença Nº: 0005566-37.2019.8.17.3130


Natureza da Ação: Interdição
Requerente: REGINALDO JOSE BARBOSA
Advogad a : PE 31.007 – SORAIA DE FÁTIMA VELOSO MARTINS
Requerido: JOSE MARCOS BARBOZA
Curadora: MG184526 – FERNANDA FERREIRA DA SILVA LEAL
SENTENÇA : [...] Quanto ao presente caso, o laudo pericial ID. Num. 57021926 - Pág. 1 dá conta de que o requerido e portador de doença
mental permanente, sendo totalmente dependente de terceiros para atos da vida cotidiana, em caráter permanente. No que toca a legitimidade
para propor a ação, observo que o requerente é filho do interditando, e o atestado de Num. 48812214 - Pág. 1 dá conta de sua capacidade mental.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Desse modo, considerando a deficiência que acomete o requerido e em consonância com o já explicitado, é o caso de deferir a interdição,
limitada a atos de conteúdo econômico ou patrimonial, conservando ao interditado a prática de todos os atos dispostos no art. 6º do Estatuto
da Pessoa com Deficiência.
Ante o exposto, julgo PROCEDENTE o pedido e decreto a INTERDIÇÃO de JOSE MARCOS BARBOZA, brasileiro, aposentado, em união
estável, com CPF [...] , nomeando-lhe como curador (a) REGINALDO JOSE BARBOSA, brasileiro, maior, casado, Servidor Público aposentado,
CPF [...] , que no prazo legal deverá assumir o devido compromisso.
De logo , intime-se o curador prestar compromisso de bem e fielmente exercer o encargo, no prazo de 05 (cinco) dias, conforme disposição
do artigo 759, da lei processual civil, advertindo-o a observar o que dispõem os artigos 1.755 e seguintes do Código Civil.
Expeça-se mandado de inscrição de interdição ao Cartório do Registro Civil da Comarca competente, para a devida averbação no assento de
nascimento do interditando (art. 2º e 88 da Lei 13.146/2015 c/c art. 109, § 5°, da Lei dos Registros Públicos), observando que a presente interdição
está limitada a atos de conteúdo econômico ou patrimonial (administração de bens, valores, benefício previdenciário/assistencial). Não podendo,
sem autorização judicial, praticar os atos disposto nos art. 1.748, 1.749 e 1.754 , notadamente vender bens do interditando (a). Utilize-se
a presente sentença como mandado.
Determino que a Secretaria da Vara inscreva a curatela no livro próprio, observando que a presente interdição está limitada a atos de conteúdo
econômico ou patrimonial (administração de bens, valores, benefício previdenciário/assistencial), conservando ao interditado a prática de todos
os atos dispostos no art. 6º do Estatuto da Pessoa com Deficiência. Expeça-se o termo de curatela fazendo constar as observações supracitadas
no que toca aos limites da curatela.
No que toca às publicações, proceda-se na forma disposta no §3º do art. 755 do CPC [3] [3]. Publique-se. Registre-se.Intimem-se. Petrolina/
PE, 16/11/2020 . IURE PEDROZA MENEZES Juiz de Direito

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Petrolina - Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Petrolina

Juiz de Direito: Gabriel Augusto Amario de Castro Pinto (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Luciano Santos Costa
Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00070/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0005232-86.2019.8.17.1130


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário
Acusado: WELLINTON AGUIAR JUNQUEIRA
Advogado: PE858A - BRENO AMORIM DA SILVA FREITAS
Advogado: BA18606 - BRENO AMORIM DA SILVA FREITAS
Advogado: PE44200 - ANTONIO AFONSO DA SILVA FREITAS
Vítima: ANTONIA GIZELDA MEDEIROS JUNQUEIRA
Decisão: (...) vistas su cessivas ao Ministério Público e à defesa para apresentação das alegações finais em memorias. (...)

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Ribeirão - Vara Única

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Única da Comarca de Ribeirão
Fórum Abolicionista José Mariano - PÇ ELIZEU LINS DE ANDRADE, s/n - Centro

Ribeirão/PE CEP: 55520000 Telefone: - Email: - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Processo nº: 0000064-83.2020.8.17.1190


Classe: Auto de Prisão em Flagrante
Expediente nº: 2020.0921.001937

Prazo do Edital : legal

O Doutor Antônio Carlos dos Santos, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Ribeirão –PE.
FAZ SABER ao Dr. MANOEL ALVES DE OLIVEIRA – OAB-PE Nº 16.691 , que, neste Juízo de Direito, situado à PÇ ELIZEU LINS
DE ANDRADE, s/n - Centro Ribeirão/PE Telefone: (081)3671.5636 - (081)3671.5639, tramita a ação de Auto de Prisão em Flagrante, sob o nº
0000064-83.2020.8.17.1190, aforada pela Justiça Pública, em desfavor de GUSTAVO LEITE BEZERRA .
Assim, fica o mesmo INTIMADO da realização da seguinte audiência de Instrução e Julgamento para o dia 18/01/2021 às
08:30 h . A presente audiência será realizada por meio de plataforma emergencial de videoconferência sistema cisco webex meeting,
disponibilizado, pelo cnj, devendo os patronos encaminharem ao e-mail dessa Vara Única ( vunica.ribeirao@tjpe.jus.br ) , um
contato de e-mail e telefone (whatsapp) para envio dos links da audiência e orientação de uso da plataforma citada. Podendo ainda,
haver informação adicional por telefone/aplicativo, com remessa das principais peças dos autos digitalizadas, as quais poderão ser
disponibilizadas por meio de link para acesso virtual (nuvem).
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA
DATA: 18/01/2021 HORÁRIO: 08H30MIN
ORIENTAÇÕES:
BAIXE O APLICATIVO CISCO WEBEX MEETINGS
ESTEJA DISPONÍVEL COM 10 MINUTOS DE ANTECEDÊNCIA NO WHATSAPP.
O LINK DA VIDEOCONFERÊNCIA SERÁ DISPONIBILIZADO POR EMAIL OU WHATSAPP
USAR TRAJE FORMAL PARA A VIDEOCONFERÊNCIA
VERIFIQUE A BATERIA DO CELULAR OU NOTEBOOK E O SINAL DE INTERNET
ESTEJA EM LOCAL SILENCIOSO E ILUMINADO
ENTRE EM CONTATO COM O EMAIL DA UNIDADE JURISDICIONAL CASO TENHA QUALQUER DÚVIDA (vunica.ribeirao@tjpe.jus.br)
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Sibelle Cassimiro da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Ribeirão (PE), 23/12/2020

Audna Maria do Nascimento Firmino


Chefe de Secretaria

Antônio Carlos dos Santos


Juiz de Direito

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Salgueiro - 2ª Vara
Segunda Vara Cível da Comarca de Salgueiro

Juiz de Direito: Neider Moreira Reis Júnior (Titular)

Chefe de Secretaria: Anna Paula de Andrade Borba


Data: 04/12/2020

Pauta de Sentenças Nº 00163/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2020/00197


Processo Nº: 0001240-85.2012.8.17.1220
Natureza da Ação: Interdição
Requerente: M. M. B. DE L.
Advogado: PE009230 - Faustino Pires de Sá
Requerido: F. DE A. A. DE L.

Autos do processo nº 0001240-85.2012.8.17.1220Natureza: Ação de InterdiçãoRequerente: Celso Alves de LimaRequerido(a): Francisco de


Assis Alves de Lima
SENTENÇA (...) III - DISPOSITIVO: Ante o exposto, restando suficientemente provado que o interditando sofre de esquizofrenia paranóide (CID
F 20.0), julgo PROCEDENTES os pedidos formulados na petição inicial, resolvendo o mérito com base no art. 487, I, do CPC/2015, para o fim
de DECRETAR a interdição de Francisco de Assis Alves de Lima, devidamente qualificado nos autos, declarando-o relativamente incapaz de
exercer, pessoalmente, os atos da vida civil. Portanto, em respeito ao sentido decisório consolidado, CONFIRMO a tutela provisória de urgência
concedida às fls. 74. Nomeio para exercer o munus de curadora a pessoa de Maria Mirian Bringel de Lima, irmã do interdito, a quem incumbirá
representá-lo nos atos da vida civil, especialmente perante o INSS e/ou qualquer instituição bancária ou creditícia. Quanto aos limites da curatela
a ser estabelecido pelo Juízo (artigo 1.772, Código Civil), o curador não poderá praticar, sem autorização judicial, os seguintes atos: a) alienar e
gravar de ônus real os bens da curatelada; b) levantar valores depositados em instituições financeiras ou previdenciárias, que porventura estejam
depositadas em contas da curatelada, salvo, mediante alvará judicial; c) realizar empréstimo em nome da curatelada; d) transigir. Em obediência
ao disposto no art. 755, § 3º, do CPC, inscreva-se a presente sentença no Registro Civil e publique-a no Diário da Justiça, por três (3) vezes,
com interstício de dez (10) dias entre as publicações, devendo constar do edital os nomes do interdito e de sua curadora, a causa e os limites da
curatela. Uma vez registrada a sentença, na forma do art. 93, parágrafo único, da Lei nº 6.015/73, intime-se a curadora nomeada para prestar o
compromisso legal, no prazo de cinco (05) dias. Deixo de determinar a especialização da hipoteca legal por não constar dos autos que o interdito
seja proprietário de imóveis a serem confiados à administração do curador, bem como em razão da reconhecida idoneidade deste e por considerar
que a curatela já acarretará razoáveis ônus de assistência, guarda, sustento e orientação. Custas na forma da lei, ficando sob condição suspensiva
de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou,
o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se,
passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário. Considerando a nova disciplina do CPC/15, que dispensa o Juiz do exame de admissibilidade
da apelação interposta, havendo manejo de recurso, intime-se a parte contrária para apresentar contrarrazões e, após, despicienda nova
conclusão, remetam-se os autos ao eg. Tribunal de Justiça de Pernambuco, com as homenagens e anotações de estilo. Após o trânsito
em julgado, arquivem-se os autos com as anotações e baixas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Salgueiro, 04/06/2020.Neider
Moreira Reis JúniorJuiz de Direito 1 NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Código de Processo Civil Comentado - 5. ed. rev. e atual. - Salvador:
Ed. Juspodivm, 2020.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
SALGUEIROFórum Cornélio de Barros Muniz e SáRua Manoel Francisco Santiago, nº 300, Bairro Augusto Alencar Sampaio, Salgueiro/PE, CEP:
56.000-000 - Fone: (87) 3871-8782

Sentença Nº: 2020/00275


Processo Nº: 0000044-42.1996.8.17.1220
Natureza da Ação: Interdição
Autor: FRANCISCA VERISSIMA DOS SANTOS
Defensor Público: PE008371 - Pedro Tavares Vital
Interditando: JOSÉ ROGERIO DOS SANTOS

Autos do processo nº 0000044-42.1996.8.17.1220Natureza: Ação de InterdiçãoRequerente: Francisca Veríssima dos SantosRequerido(a): José
Rogério dos Santos

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

SENTENÇA (...) III - DISPOSITIVO: Ante o exposto, restando suficientemente provado que o interditando sofre de quadro psicótico paranoico
(CID 10 F20.5), julgo PROCEDENTES os pedidos formulados na petição inicial, resolvendo o mérito com base no art. 487, I, do CPC/2015, para o
fim de DECRETAR a interdição de José Rogério dos Santos, devidamente qualificado nos autos, declarando-o relativamente incapaz de exercer,
pessoalmente, os atos da vida civil. Nomeio para exercer o munus de curadora a pessoa de Francisca Veríssima dos Santos, mãe do interdito,
a quem incumbirá representá-lo nos atos da vida civil, especialmente perante o INSS e/ou qualquer instituição bancária ou creditícia. Quanto
aos limites da curatela a ser estabelecido pelo Juízo, o curador não poderá praticar, sem autorização judicial, os seguintes atos: a) alienar e
gravar de ônus real os bens da curatelada; b) levantar valores depositados em instituições financeiras ou previdenciárias, que porventura estejam
depositadas em contas da curatelada, salvo, mediante alvará judicial; c) realizar empréstimo em nome do curatelado; d) transigir. Em obediência
ao disposto no art. 755, § 3º, do CPC, inscreva-se a presente sentença no Registro Civil e publique-a no Diário da Justiça, por três (3) vezes,
com interstício de dez (10) dias entre as publicações, devendo constar do edital os nomes do interdito e de sua curadora, a causa e os limites
da curatela. Uma vez registrada a sentença, na forma do art. 93, parágrafo único, da Lei nº 6.015/73, intime-se a curadora nomeada para prestar
o compromisso legal, no prazo de cinco (05) dias. Deixo de determinar a especialização da hipoteca legal por não constar dos autos que o
interdito seja proprietário de imóveis a serem confiados à administração do curador, bem como em razão da reconhecida idoneidade deste e
por considerar que a curatela já acarretará razoáveis ônus de assistência, guarda, sustento e orientação. Custas na forma da lei, ficando sob
condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão
que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade,
extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário. Considerando a nova disciplina do CPC/15, que dispensa o Juiz do exame
de admissibilidade da apelação interposta, havendo manejo de recurso, intime-se a parte contrária para apresentar contrarrazões e, após,
despicienda nova conclusão, remetam-se os autos ao eg. Tribunal de Justiça de Pernambuco, com as homenagens e anotações de estilo. Após o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as anotações e baixas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Salgueiro, 1/12/2020Neider
Moreira Reis JúniorJuiz de Direito 1 NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Código de Processo Civil Comentado - 5. ed. rev. e atual. - Salvador:
Ed. Juspodivm, 2020.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
SALGUEIROFórum Cornélio de Barros Muniz e SáRua Manoel Francisco Santiago, nº 300, Bairro Augusto Alencar Sampaio, Salgueiro/PE, CEP:
56.000-000 - Fone: (87) 3871-8782

Sentença Nº: 2020/00276


Processo Nº: 0000209-88.2016.8.17.1220
Natureza da Ação: Interdição
Requerente: M. V. F. G.
Requerente: D. R. DA S. L.
Advogado: PE030017 - RENNE JANIO RAMOS ALENCAR
Advogado: PE046245 - Aline Élita Ricarte Ângelo
Advogado: PE009230 - Faustino Pires de Sá
Requerido: S. L. DA S. G.

Autos do processo nº 00000209-88.2016.8.17.1220Natureza: Ação de InterdiçãoRequerente: Maria Vieira França GalvãoRequerido(a): Silvanete
Lima da Silva
SENTENÇA (...) III - DISPOSITIVO: Ante o exposto, restando suficientemente provado que o interditando sofre de esquizofrenia paranóide
(CID 10: F20.0), julgo PROCEDENTES os pedidos formulados na petição inicial, resolvendo o mérito com base no art. 487, I, do CPC/2015,
para o fim de DECRETAR a interdição de Silvanete Lima da Silva gomes, devidamente qualificado nos autos, declarando-o relativamente
incapaz de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil. Confirmando a curatela provisória outrora concedida (fl. 30), nomeio para exercer
o munus de curador a pessoa de Damião Raimundo da Silva Lima, pai da interdita, a quem incumbirá representá-la nos atos da vida civil,
especialmente perante o INSS e/ou qualquer instituição bancária ou creditícia. Quanto aos limites da curatela a ser estabelecido pelo Juízo,
o curador não poderá praticar, sem autorização judicial, os seguintes atos: a) alienar e gravar de ônus real os bens da curatelada; b) levantar
valores depositados em instituições financeiras ou previdenciárias, que porventura estejam depositadas em contas da curatelada, salvo, mediante
alvará judicial; c) realizar empréstimo em nome do curatelado; d) transigir. Em obediência ao disposto no art. 755, § 3º, do CPC, inscreva-
se a presente sentença no Registro Civil e publique-a no Diário da Justiça, por três (3) vezes, com interstício de dez (10) dias entre as
publicações, devendo constar do edital os nomes do interdito e de sua curadora, a causa e os limites da curatela. Uma vez registrada a
sentença, na forma do art. 93, parágrafo único, da Lei nº 6.015/73, intime-se o curador nomeado para prestar o compromisso legal, no prazo
de cinco (05) dias. Deixo de determinar a especialização da hipoteca legal por não constar dos autos que o interdito seja proprietário de
imóveis a serem confiados à administração do curador, bem como em razão da reconhecida idoneidade deste e por considerar que a curatela
já acarretará razoáveis ônus de assistência, guarda, sustento e orientação. Custas na forma da lei, ficando sob condição suspensiva de
exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o
credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado
esse prazo, tais obrigações do beneficiário. Considerando a nova disciplina do CPC/15, que dispensa o Juiz do exame de admissibilidade
da apelação interposta, havendo manejo de recurso, intime-se a parte contrária para apresentar contrarrazões e, após, despicienda nova
conclusão, remetam-se os autos ao eg. Tribunal de Justiça de Pernambuco, com as homenagens e anotações de estilo. Após o trânsito
em julgado, arquivem-se os autos com as anotações e baixas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Salgueiro, 1/12/2020Neider
Moreira Reis JúniorJuiz de Direito 1 NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Código de Processo Civil Comentado - 5. ed. rev. e atual. - Salvador:
Ed. Juspodivm, 2020.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
SALGUEIROFórum Cornélio de Barros Muniz e SáRua Manoel Francisco Santiago, nº 300, Bairro Augusto Alencar Sampaio, Salgueiro/PE, CEP:
56.000-000 - Fone: (87) 3871-8782

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Saloá - Vara Única


Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
Fórum Dr. Joaquim Cirillo de Araújo Pereira, Rua 21 de Abril, s/nº, Centro, Saloá-PE, CEP: 55350-000

Vara Única da Comarca de Saloá


Processo nº 0000434-24.2018.8.17.3230
REQUERENTE: RITA DE CASSIA BARROS MARTINS
HERDEIRO: RITA DE CASSIA BARROS MARTINS, MARIA NAZARE SOUTO SILVA, ANTONIO BARBOSA SOUTO FILHO, MARIA QUITERIA
BARBOSA SOUTO, PAULO SERGIO BARBOSA SOUTO, ANA MADALENA BARROS SOUTO MELO, JEOVA BARBOSA SOUTO
DE CUJUS: ANTONIO BARBOSA SOUTO
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (vinte) dias
O Excelentíssimo Senhor Dr. Rômulo Macedo Bastos, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Saloá-PE, em virtude de Lei, etc... FAZ SABER
as Herdeiras Maria Quiteria Barbosa Souto e Maria Nazaré Souto Silva, as quais se encontram em local incerto e não sabido, e demais
interessados incertos e desconhecidos , que, neste Juízo de Direito, situado à Rua 21 de Abril, s/nº, Fórum Dr. Joaquim Cirillo de Araújo
Pereira, Centro, Saloá-PE, CEP: 55350-000, tramita a ação de INVENTÁRIO (39), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0000434-24.2018.8.17.3230,
proposta por REQUERENTE: RITA DE CASSIA BARROS MARTINS, HERDEIROS: RITA DE CASSIA BARROS MARTINS, MARIA NAZARE
SOUTO SILVA, ANTONIO BARBOSA SOUTO FILHO, MARIA QUITERIA BARBOSA SOUTO, PAULO SERGIO BARBOSA SOUTO, ANA
MADALENA BARROS SOUTO MELO, JEOVA BARBOSA SOUTO. Assim, ficam as Herdeiras Maria Quiteria Barbosa Souto e Maria Nazaré
Souto Silva, e demais interessados incertos e desconhecidos, CITADOS para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15
(quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos
como verdadeiros os fatos articulados pela autora na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105,
de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de
cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/
listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As
instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-
judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Luana Erica de Melo Araujo
Gama, Auxiliar Judiciário, Matrícula nº 177.840-4, o digitei e submeti à conferência e assinatura.
Saloá-PE, 22 de dezembro de 2020.
Rômulo Macedo Bastos
Juiz de Direito

A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Santa Cruz do Capibaribe - 1ª Vara


Pelo presente, ficam as partes e seu(s) respectivos advogado(s) e procurador(es), intimados da(s) (os) Atos Ordinatórios, Sentenças e
Despachos prolatados nos autos dos processos abaixo relacionados:

Processo nº 0002956-57.2012.8.17.1250
Natureza da ação: Embargos à Execução
Embargante: Adelmo José do Nascimento
Advogado: Marcos Henrique Ramos Silva OAB/PE 17.134
Embargado: Sampaio Filho Comércio de Tecidos LTDA
Advogado: Maria Verônica de Vasconcelos OAB/PE 31.453

ATO ORDINATÓRIO : Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 152, IV do CPC, intimem-se as partes, dando-lhes ciência do retorno
dos autos a este juízo, a fim de que possam requerer, no prazo de 10 dias, o que for de seus interesses. Santa cruz do Capibaribe (PE),
21/12/2020. Maria Luiza de Paula Ribeiro, Chefe de Secretaria.

Processo nº 0002771-77.2016.8.17.1250
Natureza da ação: Reintegração de Posse
Autor: Elizeu mariano Barbosa OAB/PE 20.291
Advogado: Dimas Pereira Dantas
Réu: Heleno Antônio da Silva
Advogado: Marcos Henrique Ramos Silva OAB/PE 17.134

ATO ORDINATÓRIO : Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 152, IV do CPC, intimem-se as partes, dando-lhes ciência do retorno
dos autos a este juízo, a fim de que possam requerer, no prazo de 10 dias, o que for de seus interesses. Santa cruz do Capibaribe (PE),
08/07/2020. Maria Luiza de Paula Ribeiro, Chefe de Secretaria.

Processo nº 0002670-16.2011.8.17.1250
Natureza da ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Sampaio Filho Comércio de Tecidos LTDA
Advogado: Maria Verônica de Vasconcelos OAB/PE 31.453
Executado: Adelmo José do Nascimento

DESPACHO : [...]Intime-se o exequente para requerer o que entender de direito, em 10 dias. Santa Cruz do Capibaribe/PE, 23 de Dezembro
de 2020 . Juliana Rodrigues Barbosa . Juíza de Direito

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Santa Cruz do Capibaribe - Vara Criminal


Vara Criminal da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe

Juiz de Direito: João Paulo Barbosa Lima (Titular)


Leonardo Batista Peixoto (Auxiliar)
Chefe de Secretaria: Natalia Pontes N Arruda
Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00137/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000330-84.2020.8.17.1250


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: WESLEY GABRIEL FERREIRA DE SOUZA
Advogado: PB025602 - SAULO DE TARSO DOS SANTOS CAVALCANTE
Despacho:
Processo n.:330-84.2020.8.17.1250Acusado:WESLEY GABRIEL FERREIRA DE SOUZATipificaçãoArt. 121, §2º, I, e IV, do Código Penal na
forma da Lei nº 8.072/90.DECISÃO Cuida-se de requerimento de Revogação de Prisão Preventiva, formulado pela defesa técnica do Wesley
Gabriel Ferreira de Souza, denunciado pela prática, em tese, do delito previsto no Art. 121, §2º, I, e IV, do Código Penal na forma da Lei nº
8.072/90. A prisão preventiva do acusado foi decretada em decisão proferida em 03.08.2020 como medida necessária para garantia da ordem
pública. Instado a se manifestar, o Ministério Público pugnou pelo indeferimento do pedido. RELATADO. DECIDO. No caso em estudo, o acusado
teve sua prisão preventiva decretada, tendo em vista que se verificou presentes o fumus comissi delicti e o periculum libertatis. Pois bem.
Observo que a defesa técnica não se desincumbiu do ônus de demonstrar a ocorrência de fato novo capaz de alterar as circunstâncias fático-
jurídicas já analisadas na primitiva decisão de decretação da prisão preventiva do acusado. Como cediço, as medidas cautelares que afetam a
liberdade no processo penal apresentam característica assemelhada à cláusula da imprevisão da esfera civil, de natureza rebus sic stantibus,
que giza que a alteração de determinada situação, já acobertada pelo manto da imutabilidade, só ocorrerá se houver evento novo capaz de
alterar suas premissas. Mutatis mutandis, trazendo a aludida cláusula para o seio do Processo Penal, pode-se dizer que só ocorrerá alteração em
decisão que ensejou o gozo ou a privação da liberdade de qualquer indivíduo se houver fato novo capaz de realinhar os seus pilares, consoante
intelecção da art. 3161, do CPP. Tal comando levou o doutrinador JULIO FABBRINI MIRABETE2 a escrever que:"A prisão preventiva tem a
característica de rebus sic stantibus, podendo ser revogada conforme o estado da causa, ou seja, quando desaparecerem as razões de sua
decretação durante o processo. Não estando presentes os motivos que a determinaram, não deve ser mantida diante de seu caráter excepcional.
Assim, se foi decretada para garantir a instrução criminal, finda esta deve ser revogada." Analisando os autos em cotejo, não observo novas
razões que justifiquem a alteração da decisão outrora proferida, principalmente pelo fato de não ter nenhuma informação nova que dê guarida
a pretensão defensiva, mantendo-se, pois, o encarceramento provisório, ante a periculosidade concreta do fato imputado ao denunciado. Com
efeito, conforme narrado na denúncia, o denunciado, no dia 11 de abril de 2017, no bairro São Cristóvão, nesta cidade, com intenção homicida,
por motivo torpe e impossibilidade de defesa do ofendido, efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima José Jaciel da Silva, produzindo-
lhe os ferimentos os quais deram causa a sua morte. Os depoimentos colhidos durante o inquérito policial apontam o representado como sendo
o autor do crime narrado na denúncia. Ademais, conforme já destacado, o acusado possui condenação pela prática do delito de tráfico de
drogas na Comarca de Caruaru (Proc. 13671-72.2014.8.17.0480) e estava cumprindo a pena em regime semiaberto na cidade de Canhotinho,
PE, quando se evadiu do estabelecimento prisional. Verifico ainda que, após a prática dos fatos narrados na presente denúncia, o acusado foi
preso na cidade de Esperança, PB, respondendo ao Processo nº 459-87.2017.8.15.0171) em tramitação na 2ª Vara da Comarca de Esperança,
PB. A medida, portanto, se faz necessária para a garantia da ordem pública, notadamente em razão do fundado receio de reiteração delitiva.
Ressalto, outrossim, a inexistência de outras medidas cautelares diversas da prisão que sejam adequadas ou suficientes à estabilização social,
de modo que fica prejudicada a aplicação do art. 321, do CPP, a este caso específico, já que nenhuma das medidas cautelares previstas no
art. 319, mesmo que observados os critérios constantes do art. 282, § 6º, ambos do aludido Códex, são capazes de afastar o perigo social
acaso haja a libertação prematura do requerido. Dentro desse contexto - tendo em vista que não houve fato novo -, mostra-se perfeitamente
razoável a manutenção da custódia preventiva do imputado, com vistas à garantia da ordem pública, cuja necessidade já restou analisada e
evidenciada nos autos sob exame. Com efeito, em afeição ao que foi dito, registro, em arremate final, que não há no requerimento defensivo
a indicação de nada de novo, de modo que o ato decisório primeiro deve ser mantido; até porque dele não houve a interposição de recurso,
na forma preceituada no art. 581, V, do Código de Processo Penal, estando, pois, a matéria ventilada no requerimento em análise preclusa de
apreciação por este Juízo, exceto, como já dito e agora repisado, evidenciadas novas circunstâncias. Sabe-se que a liberdade provisória, prisão
preventiva, prisão temporária e medidas cautelares diversas da prisão, possuem o caráter rebus sic standibus, ou seja, enquanto não mudar
a ordem fática da questão discutida não há que se falar na alteração da situação acauteladora. In casu, ainda estão presentes os fundamento
do decreto de prisão preventiva, nos moldes do art. 312, do CPP e, repito, não há nos autos fundamento inovador que justifique a revogação
da prisão acauteladora. Sendo assim, INDEFIRO O PLEITO FORMULADO POR WESLEY GABRIEL FERREIRA DE SOUZA, nos termos da
fundamentação retro. Cumpra-se os expedientes necessários para realização da audiência de instrução e julgamento já designada para o dia
10.02.2021, às 09h00. Intimem-se. Santa Cruz do Capibaribe, 22 de dezembro de 2020 João Paulo Barbosa LimaJuiz de Direito1 Art. 316. O
juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la,
se sobrevierem razões que a justifiquem. MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de processo penal interpretado. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1999, p.
421-422. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Vara Criminal da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe

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Juiz de Direito: João Paulo Barbosa Lima (Titular)


Leonardo Batista Peixoto (Auxiliar)
Chefe de Secretaria: Natalia Pontes N Arruda
Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00138/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0001032-64.2019.8.17.1250


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: EWERTON PAULO DA SILVA
Acusado: JALMIR SILVA REIS
Advogado: PE046338 - Josiel Edvaldo dos Santos
Advogado: PE020911 - Tiara Tetiana de Oliveira
Acusado: LUCAS FILIPI DE ARAÚJO BARBOSA
Dr. ROMULO CESAR PEREIRA DE CARVALHO DINIZ – OAB/PE nº 23684
Acusado: THIAGO PEREIRA DA SILVA
Acusado: EDEMAR JOSE DA SILVA
Acusado: FELIPE FRACILIANO DE LIMA
Defensor Público: Flávia de Oliveira
Acusado: ROBERTA KATIUSKA DA SILVA DUTRA
Dr. EDILSON LOURENÇO DE ARAUJO FILHO – OAB/PE nº 39.584
Advogado: PE034271 - CLÉRISTON ROMERO SERAFIM FREIRE
Advogado: AL005116 - NILVA REGINA CORREIA DE MELO
Acusado: CLAUDEMIR JOSE DA SILVA
Acusado: EDERALDO ARAÚJO TEIXEIRA
Acusado: JOSE EDERALDO ARAÚJO TEIXEIRA
Advogado: PE028638 - RANIERI COELHO BENJAMIN DA SILVA JÚNIOR
Advogado: PE046298 - BRUNO COUTINHO DE LIMA
Advogado: PE023684 - RÔMULO CÉSAR PEREIRA DE CARVALHO DINIZ
Acusado: EDILZO JOSE DA SILVA
Acusado: SIVALDO JOSÉ DA SILVA
Acusado: ERIVÂNIA MARIA DE SOUZA
Advogado: SP118727 - BEATRIZ DIAS RIZZO
Advogado: SP320519 - CARLOS AUGUSTO MANFRIN RIBAS FERREIRA
Advogado: SP331986 - TATIANE MONIQUE ANTUNES
Advogado: SP358719 - FLAVIO LIMA DE OLIVEIRA
Advogado: PB018006 - ANTONIO ADELINO DE OLIVEIRA NETO
Advogado: SP345719 - BRUNO MAURICIO
Advogado: SP204708 - JENNIFFER CRISTINA COSTA DE SIQUEIRA
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SANTA CRUZ DO
CAPIBARIBE D E S P A C H ORef. Proc. Crime n.º 0001032-64.2019.8.17.1250O defensor não pode abandonar o processo, sem prévia
comunicação ao juiz e apresentando motivo justificável, sob pena de multa prevista no art. 265, do CPP: Art. 265. O defensor não poderá
abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 10 (dez) a 100 (cem) salários
mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. Ainda que haja a renúncia prévia deve o advogado da parte atuar no mínimo nos 10
dias posteriores por força do art. 45, do CPC, aplicável subsidiariamente ao processo penal: Art. 45. O advogado poderá, a qualquer tempo,
renunciar ao mandato, provando que cientificou o mandante a fim de que este nomeie substituto. Durante os 10 (dez) dias seguintes, o
advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para Ihe evitar prejuízo. O STJ vem entendendo pela constitucionalidade

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do referido dispositivo legal por se tratar de sanção processual, submetida a discricionariedade regrada do juiz, vejamos.PROCESSUAL PENAL.
MULTA COMINADA A ADVOGADO POR ABANDONO DO PROCESSO. ART. 265, CAPUT, DO CPP. INCONSTITUCIONALIDADE. REJEIÇÃO.
RENÚNCIA APRESENTADA APÓS A APLICAÇÃO DA PENALIDADE. EFEITOS. 1. Esta Corte já se manifestou no sentido de que não se
vislumbra a inconstitucionalidade do art. 265, caput, do CPP, ou ofensa aos princípios do juiz natural, do devido processo legal, do contraditório e da
ampla defesa, em se tratando de sanção de natureza processual, incluindo-se na esfera de discricionariedade regrada do juiz natural do processo.
2. Hipótese em que o protocolo da petição de comunicação da renúncia ao mandato deu-se em momento posterior ao reconhecimento pelo
magistrado do abandono do processo, não podendo, portanto, ser afastada a aplicação da penalidade de multa. 3. Agravo regimental desprovido.
(STJ - AgRg no RMS: 33024 RO 2010/0184903-0, Relator: Ministro GURGEL DE FARIA, Data de Julgamento: 05/03/2015, T5 - QUINTA
TURMA, Data de Publicação: Dje 17/03/2015) No mesmo sentido é o Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco - TJPE: MANDADO DE
SEGURANÇA Nº 0005546-37.2013.8.17.0000 (304981-2) - DES. ALEXANDRE GUEDES ALCOFORADO ASSUNÇÃO - ORGÃO JULGADOR:
4ª CÂMARA CRIMINAL - MANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO QUE APLICOU MULTA POR ABANDONO DE CAUSA, COM BASE NO ART.
265 DO CPP. REVOGAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. IMPETRANTE QUE NÃO APRESENTOU JUSTIFICATIVA PRÉVIA E IMPERIOSA AO JUIZ
DE ORIGEM, NEM TAMPOUCO PROVOU TER CIENTIFICADO O ACUSADO QUE PRETENDIA RENUNCIAR AO MANDATO. MANDADO DE
SEGURANÇA DENEGADO. DECISÃO UNÂNIME.I - Hipótese de impetrante que foi nomeado para patrocinar o acusado em todas as fases
do processo, mas deixou de apresentar a defesa prévia, sem apresentar previamente justificativa "imperiosa" para abandonar o processo, nem
comprovou ter cientificado o acusado de que pretendia renunciar ao mandato.II - A não oportunização do contraditório não implica no afastamento
da multa aplicada por abandono da causa, por se tratar de sanção de natureza processual, que pode ser impugnada através de pedido de
reconsideração e mandado de segurança.III - Mandado de Segurança denegado. Decisão unânime.ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos
estes autos de Mandado de Segurança nº 0005546-37.2013.8.17.0000 (304981-2), no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM
os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em denegar a segurança,
nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto. Recife, Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção - Relator -
CLASSE: Mandado de Segurança - RELATOR: Alexandre Guedes Alcoforado - Assunção - ORGAO JULGADOR: 4ª Câmara Criminal - DATA
JULGAMENTO:05/11/2013 - DATA PUBLICACAO: 18/11/2013. Posto isso, pelas razões sobreditas, DETERMINO: Intime-se os advogados Dra.
NILVA REGINA CORREIA DE MELO – OAB/AL nº 5116 na defesa dos acusados CLAUDEMAR JOSE DA SILVA, EDEMAR JOSE DA SILVA,
THIAGO LOPES DA SILVA e ERIVÂNIA MARIA DE SOUZA e Dr. EDILSON LOURENÇO DE ARAUJO FILHO – OAB/PE nº 39.584 assistindo
a acusada ROBERTA KATIUSKA DA SILVA DUTRA para apresentarem as alegações finais, bem como para que o defensor do acusado Lucas
Filipe de Araújo Barbosa Dr. ROMULO CESAR PEREIRA DE CARVALHO DINIZ – OAB/PE nº 23684 junte aos autos a procuração, no prazo
de 05 dias, sob pena de caracterizar o abandono do processo o que resultará na aplicação da penalidade prevista no art. 265, do CPP. Não
atendendo os advogados dos acusados ao chamamento judicial, intimem-se os acusados para, querendo, no prazo de 05 dias, habilitar outro
defensor e apresentar suas alegações, cientificando-o de que, caso não apresente, os autos serão remetidos à Defensoria Pública, independente
de novo despacho para apresentar a peça defensiva. Santa Cruz do Capibaribe, 22/12/2020. João Paulo Barbosa Lima Juiz de Direito

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São Bento do Una - 1ª Vara


Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU
Av Dr Manoel Cândido, S/N, Centro, SÃO BENTO DO UNA - PE - CEP: 55370-000
1ª Vara da Comarca de São Bento do Una
Processo nº 0001203-09.2011.8.17.1280
HERDEIRO: DEBORA BARROS DA SILVA
REQUERIDO: JOSÉ FERREIRA DA SILVA
HERDEIRO: CARLOS HENRIQUE ARAUJO DE MELO SILVA, MARIA FABIOLA ARAUJO DE MELO SILVA LIRA, POLIANA CARLA ARAUJO
DE MELO DA SILVA, MARIA DA PENHA ARAUJO DE MELO
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (vinte) dias
O Exmo. Dr. Diógenes Lemos Calheiros, Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de São Bento do Una, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER aos
os terceiros incertos ou desconhecidos, neste Juízo de Direito, situado à Av Dr Manoel Cândido, S/N, Centro, SÃO BENTO DO UNA - PE - CEP:
55370-000, tramita a ação de INVENTÁRIO (39), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0001203-09.2011.8.17.1280, proposta pela HERDEIRA:
DÉBORA BARROS DA SILVA. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de com
prazo de 20 dias (CPC, 259, III, c/c o art. 626 e parágrafos), nos os termos de inventário e partilha (art. 626 do CPC), informando-lhes que, uma
vez concluídas as citações, será dada vista dos autos em cartório, pelo prazo comum de 15 (quinze) dias (art. 627 do CPC).. Observação : O
presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar
consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser
feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem
ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que
chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, EDUARDO LUNA COSTA, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
SÃO BENTO DO UNA, 15 de dezembro de 2020.
DIÓGENES LEMOS CALHEIROS
Juiz de Direito
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.

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São José do Belmonte - Vara Única


VARA ÚNICA DA COMARCA DE SÃO JOSÉ DO BELMONTE

Juiz de Direito: João Bosco Leite dos Santos Junior (Substituto)


Chefe de Secretaria: Ieda Maria de Araújo Nogueira
Data: 23/12/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000766-71.2020.8.17.1370


Natureza da Ação: Inquérito Policial
Autuado: Francisco Uberlandio de Sousa Santos
Advogado: PE23684 – Rômulo César Pereira de Carvalho Diniz
Vítima: Edvaldo Holanda da Silva
SENTENÇA: (...) Ante o exposto, julgo plausível a denúncia e PRONUNCIO FRANCISCO UBERLÂNDIO DE SOUSA SANTOS como incurso
no art. 121, § 2º, inc. II, e no art. 129, § 9º, ambos do Código Penal, para que seja submetido a julgamento pelo Egrégio Tribunal do Júri desta
Comarca, em reunião ordinária oportuna. Intimações necessárias. Uma vez preclusa, intimem-se as partes para o fim do art. 422 do Código
de Processo Penal. Por fim, nos termos do art. 413, § 3º, do CPP, passo a decidir sobre a manutenção, revogação ou substituição da prisão
preventiva anteriormente decretada. Compulsados os autos, concluo ser o caso de MANTER A PRISÃO PREVENTIVA decretada às fls. 48/49
e já revisada e mantida em decisão recente ( 27/11/2020 ), às fls. 227/234, a cujos fundamentos ora me reporto. De fato, a gravidade concreta
dos fatos e circunstâncias examinados enseja a manutenção da prisão preventiva como garantia da ordem pública , porquanto, como visto
acima, cuida-se, em tese , de crime de homicídio motivado por discussão banal, que envolveu pessoas alcoolizadas e entre as quais havia relação
de afinidade, já que a vítima fatal era cunhado da enteada do réu, Gisllayne dos Santos Souza , a qual, segundo consta dos autos, foi agredida
e lesionada pelo acusado e, ainda, teve a arma de fogo apontada contra a sua cabeça. Já a tentativa de fuga empreendida pelo réu e frustrada
pela pronta atuação dos policiais militares que cuidaram da ocorrência autoriza manter a custódia cautelar com a finalidade de assegurar a
aplicação da lei penal . Ademais, a prisão preventiva ora mantida também é exigida por conveniência da instrução criminal , isso porque, em
liberdade, o acusado consubstanciará risco à integridade biopsíquica da ofendida Gisllayne dos Santos Souza e das testemunhas, mormente
no que se refere a Edivaldo Holanda da Silva , o qual, segundo se extrai dos autos, foi perseguido pelo acusado, que também pretendia alvejá-lo
por ocasião dos fatos versados do presente feito. De outra banda, consoante o enunciado sumular nº 86 do E. TJPE, “ As condições pessoais
favoráveis ao acusado, por si sós, não asseguram o direito à liberdade provisória, se presentes os motivos para a prisão preventiva ”.
Por derradeiro, reitero, uma vez mais, que não há que se falar em desrespeito ao teor da Recomendação nº 62/2020 do E. CNJ , dado se trata,
em tese , de (a) crimes cometidos com o emprego de violência contra a pessoa ; (b) estão presentes os requisitos previstos no art. 312
do CPP ; e (c) as circunstâncias do fato indicam a inadequação ou insuficiência das medidas cautelares diversas da prisão , do que
resta autorizada a manutenção da prisão preventiva na espécie, consoante indiretamente se pode concluir do teor do art. 8º, § 1ª, inc. I, alínea
“c”, da citada recomendação. Esse o quadro, na trilha do decidido às fls. 48/49 e às 227/234, MANTENHO a prisão preventiva de FRANCISCO
UBERLANDIO DE SOUSA SANTOS . Expedientes necessários. CUMPRA-SE . Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São José do Belmonte/
PE, 21 de dezembro de 2020. JOÃO BOSCO LEITE DOS SANTOS JUNIOR Juiz Substituto

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São José do Egito - 1ª Vara


1ª Vara da Comarca de São José do Egito

Juiz de Direito: Tayná Lima Prado (Titular)

Chefe de Secretaria: Francisco Jorge S Ferreira


Data: 23/12/2020

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00049/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 03/02/2021

Processo Nº: 0000826-41.2020.8.17.0110


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: VALMIR INACIO DA SILVA
Advogado: PE052146 - AMILTON DE SIQUEIRA SOUTO
Vítima: KESSIA THAIS CAMILA DOS SANTOS GALDINO

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RELATÓRIO Trata-se de ação penal ajuizada pelo Ministério Público em face de VALMIR INÁCIO DA SILVA, atribuindo a prática do delito tipificado
no art. 147 do CP e artigo 24-A da Lei 11.340/2006. A denúncia veio acompanhada de Inquérito Policial e foi recebida em 18 de novembro de
2020(fl. 76) O acusado devidamente citado, constituiu advogado e apresentou resposta a acusação, postulando preliminarmente a revogação da
prisão preventiva, sob o fundamento que não subsistem razões para manutenção do decreto preventivo. (Fl. 78/87)O Ministério Público, por sua
vez, manifestou-se pelo indeferimento do pedido de revogação da prisão preventiva nos mesmos termos da manifestação de fl. 88/102. É o breve
relatório. DECIDOFUNDAMENTAÇÃODo pedido de revogação da preventivaAnalisando detidamente os autos, observo que mesmo com as razões
apresentadas pela defesa, a decisão combatida de fl. 30/31, é coesa quando aos fundamentos que ampararam a segregação cautelar do denunciado,
pelo que tenho por imperiosa, nesse momento, a sua manutenção.Não obstante a fundamentação da defesa técnica, no sentido de informar que o
acusado possui trabalho fixo e deseja retornar ao exercício de suas atribuições habituais para garantir o sustento da genitora e dos filhos, verifica-
se que esse único fato, não capaz de ensejar a revogação do decreto preventivo. Observe que o denunciado, revela-se ser pessoa destemida e
astuciosa, verifica-se ao compulsar os autos, especialmente quando da análise dos antecedentes criminais do denunciado (fl. 70/71), que este é
contumaz na prática de delitos no contexto de violência doméstica e familiar contra a sua companheira, ora vítima. Além disso, extrai-se igualmente
dos autos, que o acusado descumpriu por diversas vezes determinações judiciais, compra-se este fato, inclusive, pele próprio delito que é imputado
ao denunciado nesses autos, qual seja, descumprimento de medida protetiva- art. 24-A da lei 11.340/2006- revela-se assim, mais uma vez, que
medidas cautelares diversas da prisão não se apresentam cabíveis no momento. Destaca-se que a segregação cautelar justifica-se como forma de
impedir que a vítima fique exposta ao comportamento agressivo do réu, por demonstrar a evidente ameaça que sua liberdade representa, pondo em
risco, inclusive, a própria credibilidade da Justiça, caso a medida extrema não seja aplicada, é impositiva, a manutenção da prisão preventiva, a fim
de preservar a integridade física e psicológica da vítima.Não obstante isso, há de se mencionar que processo segue seu tramite regular dentro do
lapso temporal razoável para a espécie, estando, inclusive em dias a análise da prisão do denunciado, não devendo se falar ainda em excesso de
prazo no que se refere a prisão. Assim, não se afigura plausível substituir a prisão preventiva por uma das medidas cautelares previstas no artigo
319 do Código de Processo Penal, pois entendo que nenhuma delas se revelam hábeis a assegurar a ordem pública, a aplicação da Lei penal, ou
mesmo a necessidade da instrução criminal. É importante mencionar o entendimento da jurisprudência de que a prisão preventiva não conflita com
o princípio constitucional da presunção de inocência. Constitui, sim, medida excepcional, mas que deve ser efetivada sempre que o exija o caso
concreto (RT 697/386).Ademais, não existiu qualquer alteração na situação jurídica do acusado até o momento. Nenhum fato novo que pudesse
modificar o entendimento antes exposto ocorreu. Toda e qualquer medida cautelar tem impressa a cláusula rebus sic stantibus, ou seja, somente pode
ser revogada se houver mudanças nas circunstâncias que fundamentaram sua edição. Assim, entendo que continuam presentes todos os requisitos
e pressupostos que embasaram o decreto de prisão cautelar. Por todo o exposto, tendo em vista permanecerem presentes os requisitos legais do
artigo 312 do Código de Processo Penal, reputo necessária a MANUTENÇÃO da prisão preventiva de VALMIR INÁCIO DA SILVA, como forma de
salvaguardar a ordem pública sem prejuízo de ulterior análise por este Juízo, em caso de novos argumentos a serem apreciados.Da designação
de audiência de instrução e julgamentoNos termos do art. 397 do Código de Processo Penal não vislumbro na resposta à acusação apresentada
nenhuma das hipóteses que permitam a absolvição sumária do acusado, razão pela qual, ratifico o RECEBIMENTO DA DENÚNCIA e dou início à
instruçãoSendo assim, com base no Termo de Cooperação Técnica nº 02 de 19 de maio de 2020, publicado no DJE 92/2020, publicado em 21 de maio
de 2020, DESIGNO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO a se realizar em _______/_______/______ às _______:______por VIDEOCONFERÊNCIA.Para o
cumprimento dos atos processuais, observe-se o seguinte:A defesa técnica (DPE ou advogado constituído) e o Ministério Público, preferencialmente,
devem ser informados previamente por e-mail institucional informado nos autos ou pelo aplicativo do WhatsApp, certificando-se.Caso tenha sido
arrolados policiais, expeça-se requisição, por email, reforçando-se a intimação pelo WhatsApp, com a informação de que compareçam à unidade
na qual estão lotados, onde será reservado recinto específico destinado para a colheita do depoimento por videoconferência através dos aparelhos
e aplicativos próprios, oportunidade na qual será colhido, se for o caso, o compromisso legal contido no art. 203 do CPP, na forma do art. 16
do Termo de Cooperação Técnica nº 02/2020.As testemunhas e declarantes não policiais deverão também ser intimadas preferencialmente pelo
WhatsApp a estarem disponíveis no horário designado para a audiência, destacando-se que, caso seja necessário, o Juízo poderá determinar seu
comparecimento no Fórum de São José do Egito-PE, caso haja fundado receio de qualquer espécie de prejuízo na voluntariedade e fidedignidade
do depoimento.Somente caso as vítimas e testemunhas não tenham condições técnicas de participar do ato remotamente, elas deverão comparecer
ao fórum no dia e hora designados da audiência munidos com documento oficial e de equipamentos de proteção individual, inclusive, máscara na
presença de servidor designado, a teor do art. 27, §1º do Termo de Cooperação Técnica nº 02/2020;Intime-se o réu preso e a direção da unidade
prisional, preferencialmente pelo WhatsApp, para que aquele esteja disponível para acompanhar a audiência desde o início e prestar interrogatório
por videoconferência na Cadeia Pública local.Ainda, cientifico às partes o seguinte:Antes de iniciada a audiência por videoconferência, devem os
participantes estarem com a bateria dos celulares ou do notebook carregadas e com o sinal de internet disponível, assegurando-se que, no recinto
físico onde se encontrarem, não haja barulhos ou interrupções.Também, é imprescindível que as partes baixem em seus celulares ou procedam
ao download caso estejam utilizando notebook ou PC, o aplicativo Cisco Webex Meetings, disponível na Apple Store e na Google Play, que será
utilizado como plataforma para a realização da videoconferência.A audiência será gravada e o arquivo contendo imagem e áudio será disponibilizado
às partes a qualquer tempo.Antes de iniciada a audiência por videoconferência, será criado um grupo específico no WhatsApp, tendo como descrição
o número do processo e o tipo de audiência, onde será informado o link para a videoconferência, certificada a identidade dos participantes e realizada
as advertências e orientações iniciais. O referido grupo terá duração adstrita à realização da audiência.Nesse grupo, será disponibilizado os autos
do processo digitalizado com a indicação do SEI, nos termos do art. 4º, §3º do Termo de Cooperação Técnica nº 02 de 19 de maio de 2020.As partes
devem estar “online” no aplicativo do Whatsapp com 10 minutos de antecedência e usar trajes compatíveis com a solenidade de uma audiência
formal.A ata de audiência será redigida por servidor designado, que certificará as identidades dos participantes da audiência por videoconferência, a
declaração de que não houve impugnação da identidade dos presentes e a presença de todos e os demais incidentes ocorridos durante a audiência.É
assegurado, durante toda a audiência, contato permanente entre a defesa e o acusado.Se, por qualquer razão alheia à vontade das partes, não
for possível a realização da audiência por videoconferência, por absoluta impossibilidade, o servidor responsável certificará a ocorrência e os autos
voltarão conclusos para despacho posterior.Por fim, quanto à validade das intimações realizadas por WhatsApp, consigo o teor do art. 7º da Instrução
Normativa Conjunta nº 09, de 14 de abril de 2020, publicada em 17/04/2020 no DJE:Art.7º Fica autorizada a realização de intimação e de notificação
pelo Oficial de Justiça por meio de aplicativo de mensagem (Whatsapp ou outro similar) nos mandados urgentes, nos casos de risco de contágio ou
de dificuldade no cumprimento de diligência presencial, reputando-se realizada a cientificação com a confirmação de leitura, que será aferida pelo
ícone correspondente no aplicativo, mediante o envio de resposta ou outro meio idôneo que comprove que a parte teve ciência da ordem constante do
mandado ou ofício.Em não sendo possível obter os números de WhatsApp da vítima, das testemunhas, e réu certifique-se de forma circunstanciada
a impossibilidade e, em seguida, voltem os autos conclusos para ulterior deliberação.No prazo de 5 dias da intimação, as partes podem pedir
esclarecimentos, sanar dúvidas ou até mesmo apresentar impugnação em relação à validade da audiência por videoconferência, especificando
eventual prejuízo.Cumpra-se.A presente decisão equivale a MANDADO/OFÍCIO, segundo extrato que segue abaixo. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
POR VIDEOCONFERÊNCIA
DATA: _______/_________/________ HORÁRIO: ______:______
ORIENTAÇÕES
BAIXE O APLICATIVO CISCO WEBEX MEETINGS ESTEJA DISPONÍVEL COM 10 MINUTOS DE ANTECEDÊNCIA NO WHATSAPP
O LINK DA VIDEOCONFERÊNCIA SERÁ DISPONIBILIZADO NO GRUPO DO WHASTAPP ESPECÍFICO PARA A AUDIÊNCIA POR
VIDEOCONFERÊNCIA USAR TRAJE FORMAL PARA A VIDEOCONFERÊNCIA
VERIFIQUE A BATERIA DO CELULAR OU NOTEBOOK E O SINAL DE INTERNET
ESTEJA EM LOCAL SILENCIOSO E ILUMINADO
ENTRE EM CONTATO COM O EMAIL DA UNIDADE JURISDICIONAL CASO TENHA QUALQUER DÚVIDA. (vara01.sjegito@tjpe.jus.br)

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São José do Egito-PE, 21 de dezembro de 2020

TAYNÁ LIMA PRADO


Juíza de Direito

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São Lourenço da Mata - 3ª Vara Cível


Terceira Vara Cível de São Lourenço da Mata

Juiz de Direito: Vivian Gomes Pereira (Titular)

Chefe de Secretaria: Mirna Dantas da Cunha


Data: 16/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00105/2020

EDITAL DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO


(Publicado por três vezes, com intervalo de 10(dez) dias)
Processo nº: 0000757-14.2016.8.17.1350
Classe: Interdição
Expediente nº: 2020.0764.000428
Partes: Requerente MARIA DE FÁTIMA DA SILVA
Advogado WELLINGTON CÉSAR DA SILVA
Requerido JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA
A Doutora, Vívian Gomes Pereira , Juíza de Direito da Terceira Vara Cível da Comarca de São Lourenço da Mata, em virtude da Lei, etc. Faz saber,
quanto o presente edital vir ou dele notícias tiver, que por este Juízo e respectiva, tramitou ação de INTERDIÇÃO Nº 757-14.2016.8.17.1350,
requerida por Maria de Fátima da Silva , brasileira, CPF 478.639.004-68, RG 3.237.425 SSP/PE, em favor de José Antonio da Silva ,
brasileiro, CPF 253.865.224-34, RG 4.308.436 SSP/PE, tendo a sentença sido exarada em 12/08/2020, declarando-o plenamente incapaz de
exercer os atos da vida civil por ser portador de acidente vascular cerebral não especificado (CID 169.4), sendo-lhe nomeada curadora a
requerente , para exercer a curatela conforme preceitua o artigo 1.767, I, do Código Civil e para que chegue ao conhecimento de todos é expedido
o presente EDITAL que será publicado no Diário Oficial por 03 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias e afixado no lugar de costume. DADO E
PASSADO nesta Cidade e Comarca de São Lourenço da Mata, Estado de Pernambuco, aos 07 (sete) dias do mês de dezembro (12) do ano de
2020 (dois mil e vinte) . Eu, Antonio Ristanley, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Eu,____________(Mirna
Dantas da Cunha), Chefe de Secretaria, conferi e subscrevi. Mirna Dantas da Cunha Chefe de Secretaria

Terceira Vara Cível de São Lourenço da Mata

Juiz de Direito: Vivian Gomes Pereira (Titular)

Chefe de Secretaria: Mirna Dantas da Cunha


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00109/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0002155-30.2015.8.17.1350


Natureza da Ação: Reintegração / Manutenção de Posse
Requerente: BANCO ITAULEASING S/A
Advogado: PE001616A - Claudio Kazuyoshi Kawasaki
Advogado: PE024562 - JOSEMAR MENDES ROCHA NETO
Requerido: NAHIRTON REIS VIEIRA ALVES
Advogado: PE030143 - JOELMA INÊS DO NASCIMENTO STACISHIN
Despacho:
Processo n.º 0002155-30.2015.8.17.1350DECISÃO Trata-se de ação de reintegração de posse do veículo descrito na inicial, baseada em
contrato de arrendamento mercantil. O requerido fora citado, porém o veículo não foi encontrado. Posteriormente, a parte autora requereu a
convolação para ação executiva, fls. 53/57. Pois bem. A previsão legal de conversão em ação de execução consta no Decreto-Lei n.º 911/1969,

471
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

especificamente, no Art. 4.º. Porém, tal previsão refere-se a contratos com cláusula de alienação fiduciária em garantia, o que não é o caso
dos autos. Inexiste aplicabilidade de tal dispositivo normativo à presente demanda, por falta de previsão legal1. Ademais, não cabe analogia
ou interpretação extensiva, haja vista que, por ter a conversão cunho excepcional e, por consequência, aplicabilidade restrita, incabíveis tais
procedimentos. Por fim, o requerido informou que não há débitos, fs. 47/49, inclusive juntou cópia do CRLV do veículo, objeto dos autos, em
que não consta restrição, assim como informou que já vendeu o carro a terceiros. Intimem-se a parte autora, inclusive para se manifestar
sobre a quitação do débito, no prazo de dez dias, findo o qual sem manifestação, venham-me os autos conclusos para sentença. São
Lourenço da Mata-PE, 16 de outubro de 2020. Vívian Gomes PereiraJuíza de Direito 1 AGRAVO DE ISNTRUMENTO. DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. ARRENDAMENTO MERCANTIL-LEASING. CONVERSÃO EM AÇÃO EXECUTIVA, DIANTE
DA NÃO LOCALIZAÇÃO DO BEM. IMPOSSIBILIDADE. Causas de pedir e pedidos diversos. Artigos. 4.º e 5.º do DL 911/09, que permitem a
conversão em execução que não alcançam os contratos de arrendamento mercantil. Inteligência do art. 3.º, § 15, do DL 911/69. Precedentes deste
Tribunal de Justiça. Desprovimento do recurso. (AI 002874121.2018.8.19000-Agravo de Instrumento. Des (a) Denise Nicoll Simões. J. 05/07/2019.
TJRJ. Quinta Câmara Cível)------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 11
JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL E PRIVATIVA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA DE SÃO LOURENÇO DA MATA -
PERNAMBUCOANEXO AO FÓRUM DES. PAULO ANDRÉ DIAS DA SILVA - R. OLÍVIO COSTA, 123, CENTRO, SÃO LOURENÇO DA MATA/
PE CEP: 54735-180 TELEFONE: (81) 3181-9150

472
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Serra Talhada - 1ª Vara Cível


JUÍZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CÍVEL DE SERRA TALHADA/PE

JUIZ DE DIREITO: DIÓGENES PORTELA SABOIA SOARES TORRES


CHEFE DE SECRETARIA: MICHEL SANTOS DA CUNHA
DATA: 23/12/2020.
PAUTA DE DECISÕES E DE DESPACHOS

PELA PRESENTE, FICAM OS ADVOGADOS, PROCURADORES E


TERCEIROS INTERESSADOS INTIMADOS DAS DECISÕES, DOS DESPACHOS E/OU EDITAIS PROFERIDOS POR ESTE JUIZO NOS
PROCESSOS ABAIXO RELACIONADOS:
Processo nº 0001840-14.2019.8.17.3370
REQUERENTE: ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO NACIONAL HONDA LTDA
ADVOGADO: SP-31618 – DANTE MARIANO GREGNANIN SOBRINHO
REQUERIDO:SERGIO MARCELINA DA SILVA
SENTENÇA: PARTE DISPOSITIVA: ANTE O EXPOSTO, com fundamento no art. 487, III, “b”, do CPC, resolvo o mérito da demanda para
HOMOLOGAR o acordo de vontades celebrado pelas partes, determinando que passe a integrar a parte dispositiva desta sentença e que se
guarde e se cumpra como nele está contido. Custas e honorários nos termos do acordo. Publique-se, inclusive no DJe . Registre-se. Intimem-
se. Remova-se qualquer restrição do veículo decorrente deste processo. Ante a preclusão lógica (art. 1.000 do CPC), reconheço o imediato
trânsito em julgado, independentemente de certificação. Após a intimação das partes, arquive-se imediatamente. Serra Talhada/PE, 18
de dezembro de 2020. Diógenes Portela Saboia Soares Torres - Juiz de Direito

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Surubim - 1ª Vara

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Primeira Vara da Comarca de Surubim
Forum Bel. Dídimo Gonçalves Guerra - R CÔNEGO BENIGNO LIRA, s/n - Centro

Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: vara1.surubim@tjpe.jus.br - Fax:

EDITAL

Processo nº: 0001800-34.2015.8.17.1410


Classe: Interdição
Expediente nº: 2020.0854.003086
Partes: Requerente ROSILDO ALVES DE LIRA
Defensor Público ISABELLA SORAYA LUNA JERONIMO
Requerido JOSE ALVES DE LIRA

SENTENÇA

Vistos, etc

ROSILDO ALVES DE LIRA, devidamente qualificado(a) nos autos, através de advogado(a) legalmente habilitado(a) ingressou neste
Juízo com pedido de CURATELA, visando obter a interdição de JOSÉ ALVES DE LIRA, qualificado nos autos, pelas razões fáticas e jurídicas
descritas em inicial, qual viera acompanhada de documentos .

Realizada a audiência de entrevista do(a) interditando (a) e acostada aos autos perícia onde se constatou ser o mesmo incapaz
de dirigir sua pessoa e administrar seus bens, seguindo os autos para parecer Ministerial, que pugnou pela procedência do pedido, vindo-me
os autos conclusos para proferir decisão.

RELATEI.
DECIDO.

Trata-se de pedido de interdição de JOSÉ ALVES DE LIRA formulado por ROSILDO ALVES DE LIRA , procedimento cuja
natureza jurídica tem comportado enorme dissenso doutrinário, não obstante a maioria dos autores entenda ser de jurisdição voluntária, o que
fica evidenciado ante a inteligência dos dispositivos atinentes à matéria.

Dita medida, aliás, tem por escopo amparar juridicamente aqueles que são incapazes de por si mesmo reger os atos da vida civil,
os quais elencados no art. 3º da Lei Substantiva Civil.

Em casos de interdição, requisito primordial é a incapacidade, sendo esta “conditio sine qua non” ao deferimento da medida
pleiteada.

Em laudo pericial remetido pelo Dr. Oscar Gomes Neto , ficara consignado, de acordo com o atendimento médico realizado no(a)
interditando(a), que este(a) é portador(a) de doença mental sob o CID 10: F 70.0, condição que o(a) torna incapaz para exercer os atos da vida civil.

Diante disso, desnecessária a produção de prova testemunhal.

Pressupostos de admissibilidade da presente medida foram atendidos e anexados documentos pertinentes, contando o pleito com
anuência Ministerial.
.
Tenho que, então, deve prosperar pretensão do(a) autor(a), conquanto entendo que as provas carreadas aos autos e a inequívoca
demonstração de incapacidade do interditando são suficientes à decisão.

474
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Posto isto, e levando-se em consideração o r. parecer firmado pelo Órgão Ministerial, JULGO PROCEDENTE PEDIDO formulado
em exordial e, via de conseqüência, DECRETO A INTERDIÇÃO DE JOSÉ ALVES DE LIRA, declarando-o(a) incapaz de exercer pessoalmente
os atos da vida civil, “ex vi” do art. 3º, inciso II do Código Civil em vigor e ainda nos termos do art. 1.775, § 3º do mesmo Diploma Legal,
nomeando, ainda, ROSILDO ALVES DE LIRA como seu(ua) curador(a), (o)a qual deverá prestar o compromisso legal.

Observado o disposto no art. 755, § 3º do CPC do CPC, proceda-se a inscrição da presente no Registro Civil, averbando-se a margem
do registro de nascimento do interditando.

Determino, finalmente, ante a ausência de imprensa local, a publicação da presente decisão em Diário Oficial do Estado por 03 (três)
vezes, com intervalos de 10 (dez) dias.

Afixe-se em local de costume.

Sem custas face a gratuidade da justiça requerida.

Com o transito em julgado, arquivem-se os autos mediante as cautelas legais .

P.R.I.C.

Surubim, 28/08/2020

Dr. Paulo César Oliveira de Amorim


Juiz de Direito

Surubim (PE), 04/12/2020

Marcantônio Moraes de C. Sousa


Chefe de Secretaria

Paulo César Oliveira de Amorim


Juiz de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Primeira Vara da Comarca de Surubim
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EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0001649-44.2010.8.17.1410


Classe: Inventário
Expediente nº: 2020.0854.003218
Partes: Requerente CRISTINA SOARES DA SILVA
Advogado ALEX SANDRO SOUZA DE LIMA
Inventariado GENIVAL LUCENA DE LIMA

Ilmo. Dr.

475
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

ALEX SANDRO BARBOSA DE SOUZA

Através do presente, intimo V. Sa. para atender ao que requerido pela Fazenda Pública às fls. 88.

Surubim (PE), 23/12/2020

Marcantônio Moraes de C. Sousa


Chefe de Secretaria

Paulo César Oliveira de Amorim


Juiz de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Primeira Vara da Comarca de Surubim
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EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0001753-94.2014.8.17.1410


Classe: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
Expediente nº: 2020.0854.003228
Partes: Autor ITAPEVA MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NÃO PADRONIZADOS
Advogado Pasquali Parise e Gasparini Junior
Réu JAELSON AMARO CARDOSO

Ilmo. Dr.
NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES – OAB/PE 922-A

Pelo presente, intimo V. Sa. de todo o teor do DESPACHO, adiante transcrito.

“Intime-se o autor, por seu patrono, para no prazo de 10 (dez) dias manifestar interesse no prosseguimento do feito sob pena de extinção”.

Surubim (PE), 23/12/2020

Marcantônio Moraes de C. Sousa


Chefe de Secretaria

Paulo César Oliveira de Amorim


Juiz de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Primeira Vara da Comarca de Surubim
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EDITAL DE INTIMAÇÃO

476
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Processo nº: 0001807-60.2014.8.17.1410


Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2020.0854.003229
Partes: Requerente MARIA DE MIRANDA DA SILVA
Advogado JOSIVALDO JOSÉ DA SILVA
Requerido BANCO BRADESCOFIN

Ilmo. Dr.
JOSIVALDO JOSÉ DA SILVA – OAB/PE 910-A

Pelo presente, intimo V. Sa. de todo o teor do DESPACHO, adiante transcrito.

“Intime-se o autor, por seu patrono, para no prazo de 10 (dez) dias manifestar interesse no prosseguimento do feito sob pena de extinção”.

Surubim (PE), 23/12/2020

Marcantônio Moraes de C. Sousa


Chefe de Secretaria

Paulo César Oliveira de Amorim


Juiz de Direito

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EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0001953-33.2016.8.17.1410


Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2020.0854.003230
Partes: Requerente MARIA IVA SILVA DE SOUZA
Advogado Inaldo Pessoa dos Santos
Requerido COMPESA - COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO

Ilmo. Dr.
INALDO PESSOA DOS SANTOS – OAB/PE 013614
HAROLDO WILSON MARTINEZ DE SOUZA – OAB/PE 20.366

Pelo presente, intimo V. Sa. de todo o teor do DESPACHO, adiante transcrito.

“Intimem-se as partes para especificarem as provas que desejam produzir”.

Surubim (PE), 23/12/2020

477
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Marcantônio Moraes de C. Sousa


Chefe de Secretaria

Paulo César Oliveira de Amorim


Juiz de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Primeira Vara da Comarca de Surubim
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EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0001188-62.2016.8.17.1410


Classe: Divórcio Litigioso
Expediente nº: 2020.0854.003231
Partes: Requerente JOSE MARCELINO ARRUDA DA SILVA
Advogado JOSIVALDO JOSÉ DA SILVA
Requerido MARIA JOSE SILVA DA ROCHA

Ilmo. Dr.
JOSIVALDO JOSÉ DA SILVA – OAB/PE 910-A
JOSAFÁ SEVERINO DA SILVA – OAB/PE 14220

Pelo presente, intimo V. Sa. de todo o teor do DESPACHO, adiante transcrito.

“Reitere-se a intimação das partes para apresentação de razões finais”.

Surubim (PE), 23/12/2020

Marcantônio Moraes de C. Sousa


Chefe de Secretaria

Paulo César Oliveira de Amorim


Juiz de Direito

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EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0002993-84.2015.8.17.1410


Classe: Inventário
Expediente nº: 2020.0854.003232
Partes: Requerente MARCELO BATISTA ROCHA DE SÁ

478
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Advogado Josias Vicente da Silva


Inventariado CLERIA MARIA DE MORAES BATISTA

Ilmo. Dr.
JOSIAS VICENTE DA SILVA – OAB/PE 16.326

Pelo presente, intimo V. Sa. de todo o teor da SENTENÇA, adiante transcrita.

SENTENÇA

Vistos, etc

Marcelo Batista Rocha de Sá, devidamente qualificado nos autos, através de advogado legalmente habilitado, adentrou em Juízo
com Ação de Inventário dos bens deixados por falecimento de Cléria Maria de Moraes Batista , pelas razões fáticas e jurídicas descritas
em inicial, que se fizera acompanhar dos documentos de fls. 13/60.

Despacho inicial nomeando inventariante e determinando fossem procedidas as citações das Fazendas, o que foi feito,
requerendo a Fazenda Estadual a avaliação dos bens para posterior recolhimento do imposto causa mortis.

A União informou existirem débitos inscritos em Dívida Ativa e o Município aduziu não ter interesse na ação em comento.

Acostado aos autos Termo de primeiras declarações, fls. 89/92 e, posteriormente petição onde informa o reconhecimento
da dívida deixada pela falecida com a União e ainda que a referida dívida fora parcelada através do SISPAR.

Recolhimento do imposto devido, fls. 117, vindo em seguida a manifestação da Fazenda Pública Estadual no sentido
de que se encontravam devidamente resguardados os interesses do fisco, fazendo ainda juntada de certidão negativa de débitos do de cujus
para com o Fisco Estadual.

Cota da União de que não há débitos da falecida nos sistemas da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

Últimas declarações e esboço de partilha apresentados.

Vieram-me os autos conclusos para proferir decisão.

Relatei.
Decido.

Versa a presente sobre Ação de Inventário proposta por MARCELO BATISA ROCHA DE SÁ dos bens deixados por falecimento
de CLÉRIA MARIA DE MORAES BATISTA.

Destarte, não visualizo maiores problemas para o deslinde da questão eis que os herdeiros são todos maiores, capazes
e a Fazenda Pública anuiu com o pleito.

Posto isso, HOMOLOGO por sentença para que produza seus jurídicos e legais efeitos o pedido o esboço de partilha
apresentado às fls. 129/133.

Isto, salvo erro, omissão ou prejuízo a terceiros, em especial à Fazenda Pública.

Transitada esta em julgado, certifique-se e liberem-se os competentes formais de partilha para que lhe sirva de título,
registro e domínio.

P.R.I.

479
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Surubim, 10 de dezembro de 2020.

Paulo César Oliveira de Amorim


Juiz de Direito

Surubim (PE), 23/12/2020

Marcantônio Moraes de C. Sousa


Chefe de Secretaria

Paulo César Oliveira de Amorim


Juiz de Direito

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EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0001329-67.2005.8.17.1410


Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2020.0854.003233
Partes: Autor FABRICIO GONÇALVES DE BRITO
Autor MARGARET DA MATA AGUIAR
Advogado Marguerithe do Rego Barros Penna
Réu JOSELITO DE SOUZA MATEUS
Réu MIRIAM DAS CHAGAS MATEUS

Ilmo(a). Dr(a).
MARGUERIT R. PENA – OAB/PE 13.819
MÁRIO CARNEIRO DE ARRUDA – OAB/PE 13.220

Pelo presente, intimo V. Sa. de todo o teor da SENTENÇA, adiante transcrita.

SENTENÇA

Vistos, etc

Trata-se de AÇÃO DE REIVINDICAÇÃO DE POSSE requerida por FABRICIO GONÇALVES DE BRITO e


MARGARETE DA MATA AGUIAR em face de JOSELITO DE SOUZA MATEUS e MIRIAM DAS CHAGAS MATEUS pelas razões fáticas e
jurídicas descritas na exordial, que se fizera acompanhar dos documentos de fls.

O feito seguiu seu trâmite regular, quando, foi determinada a intimação da parte autora por seu patrono para atender
diligência necessária ao andamento do processo e este deixou fluir o prazo legal sem manifestação, fls. 61v.

Intimada a parte autora, pessoalmente, para dizer se tinha interesse no prosseguimento do feito, no prazo de cinco (05) dias, sob
pena de extinção, esta permaneceu inerte, fls. 65 e 71.

480
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Outrossim, considerando que a ação foi contestada foi determinada a intimação nos termos da Súmula 240 do STJ, os quais aduziram
não ter interesse no feito, fls. 68.

Vieram-me os autos conclusos para decisão.

Relatados.
Decido:

No caso em exame, observo a total falta de interesse da autora pelo processo, o que implica em sua extinção sem resolução de mérito.

Ora, não se pode, em casos tais, a Justiça aguardar indefinidamente a pratica de atos ao andamento do processo pela parte
interessada.

Ademais, intimados os réus estes expressamente disseram não ter interesse no feito,

Penso que o caso comporta extinção do processo nos termos do art. 485, inciso III do CPC, litteris:

“Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:


(...)
III – por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
(...)”

Esta, portanto, a hipótese de que se cuida.

Posto isso, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos.

Sem custas face os auspícios da Justiça gratuita.

Com o transito em julgado, arquivem-se os autos mediante as cautelas legais .

P.R.I.C.

Surubim, 10 de dezembro de 2020.

Dr. Paulo César Oliveira de Amorim


Juiz de Direito

Surubim (PE), 23/12/2020

Marcantônio Moraes de C. Sousa


Chefe de Secretaria

Paulo César Oliveira de Amorim

481
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Juiz de Direito

482
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Surubim - 2ª Vara

Comarca - Surubim
Juízo de Direito - Segunda Vara da Comarca de Surubim

Expediente nº. 2020.0855.002023

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº. 0002837-33.2014.8.17.1410


Ação : BUSCA E APREENSÃO
Parte Demandante : RENOVA COMPANHIA SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS S/A.
Advogado : Gustavo Rodrigo Góes Nicoladelli
Advogado : Rodrigo Frassetto Góes
Parte Demandada : MÁRIO JOSÉ ARRUDA DA SILVA

Ilmo. Sr. Dr.

GUSTAVO RODRIGO GOES NICOLADELLI – OAB/PE nº. 1.912-A


RODRIGO FRASSETTO GÓES – OAB/PE nº. 1.917-A

Pelo presente, INTIMO Vossa Senhoria, para no prazo de 30 (Trinta) dias, ratificar o endereço do demandado e o local preciso onde se encontra
o veículo automotor, objeto material do contrato em discussão nos autos.

Surubim, 23 de Dezembro de 2020.

Maria Raquel Monteiro de Abreu Mariz


Chefe de Secretaria

Dr. Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000477-43.2005.8.17.1410


Classe: Monitória
Expediente nº: 2020.0855.001982
Partes: Réu Gineide Lira Peixoto
Autor ITAPESSOCA AGRO INDUSTRIAL S.A
Advogado Sergio Augusto Marcelino de Albuquerque

Prazo do Edital : legal

Doutor Joaquim Francisco Barbosa, Juiz de Direito, FAZ SABER ao Sr. Sérgio Augusto Marcelino de Albuquerque, OAB/PE 11.956, que na Ação
em epígrafe, foi prolatada decisão.
Assim, fica o mesmo INTIMADO do inteiro teor da decisão que se segue: Decisão Interlocutória – Intimação – Pronunciamento. Vistos em
auto inspeção. Autos estagnados em razão do Ato Conjunto nº 08/2020 (DJe nº 75/2020/27/abril/2020), onde a Mesa Diretora do TJPE suspendeu
os trabalhos presenciais nas Unidades Judiciárias em decorrência da Pandemia da COVID-19, com o detalhe de que a parte demandada não

483
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

foi localizada (fls. 22/23), no endereço indicado nos autos. Neste caso - e levando em consideração o tempo da tramitação do processo –
se promoverá intimação do advogado da parte autora para que se pronuncie, no prazo de 30 (trinta) dias, e informe se interesse no
prosseguimento do feito – ocasião em que deverá: a) apresentar termo de transação extrajudicial, com especificação a respeito das custas
e honorários; c) informar quanto já recebeu e o valor do débito atual; d) confirmar que já recebeu parte do valor devido; e) apresentar o
novo endereço da parte demandada; e f) outra providência para a percepção do seu crédito - sob pena de encerramento do processo sem
apreciação do seu mérito, ex vi da redação conferida ao artigo 485, incisos III, IV e VI do Código de Processo Civil. Decorrido o prazo, com ou
sem manifestação, os autos virão conclusos. Surubim/PE, (II Vara), 15/XI/2020. Juiz Joaquim Francisco Barbosa .
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Carla de Lima Torres, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Surubim (PE), 21/12/2020


Maria Raquel Monteiro A. Mariz
Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000070-03.2006.8.17.1410


Classe: Monitória
Expediente nº: 2020.0855.001983
Partes: Autor DIOGÁS LTDA
Advogado Mário Carneiro de Arruda
Réu ANA DE FÁTIMA LEAL

Prazo do Edital : legal

Doutor Joaquim Francisco Barbosa, Juiz de Direito, FAZ SABER ao Sr. Mário Carneiro de Arruda, OAB/PE 13.220, que na Ação em epígrafe,
foi prolatada decisão.
Assim, fica o mesmo INTIMADO do inteiro teor da decisão que se segue: Decisão Interlocutória – Intimação – Pronunciamento. Vistos em
auto inspeção. Autos estagnados em razão do Ato Conjunto nº 08/2020 (DJe nº 75/2020/27/abril/2020), onde a Mesa Diretora do TJPE suspendeu
os trabalhos presenciais nas Unidades Judiciárias em decorrência da Pandemia da COVID-19, com o detalhe de que a parte demandada foi
devidamente citada (fls. 16/17), e não se registra peça de resistência ou notícia de pagamento. Neste caso - e levando em consideração o tempo
da tramitação do processo – se promoverá intimação do advogado da parte autora para que se pronuncie, no prazo de 30 (trinta) dias, e
informe se interesse no prosseguimento do feito – ocasião em que deverá: a) presentar termo de transação extrajudicial, com especificação
a respeito das custas e honorários; b) informar quanto já recebeu e o valor do débito atual; c) apresentar Impugnação aos Embargos, se
opostos; e d) outra providência para a percepção do seu crédito - sob pena de encerramento do processo sem apreciação do seu mérito, ex
vi da redação conferida ao artigo 485, incisos III, IV e VI do Código de Processo Civil. Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, os autos
virão conclusos. Surubim/PE, (II Vara), 15/XI/2020 . Juiz Joaquim Francisco Barbosa.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Carla de Lima Torres, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Surubim (PE), 21/12/2020


Maria Raquel Monteiro A. Mariz
Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000770-71.2009.8.17.1410


Classe: Monitória
Expediente nº: 2020.0855.001984

484
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Partes: Autor VALFRIDO LUIZ DE MELO


Advogado Gustavo Arruda de Queiroz
Réu EGLANTINE ROCHA TELLES

Prazo do Edital : legal

Doutor Joaquim Francisco Barbosa, Juiz de Direito, FAZ SABER ao Sr. Antônio Braz da Silva, OAB/PE 12.450, que na Ação em epígrafe, foi
prolatada decisão.
Assim, fica o mesmo INTIMADO do inteiro teor da decisão que se segue: Decisão. Interlocutória – Intimação – Pronunciamento. Vistos em
auto inspeção. Autos estagnados em razão do Ato Conjunto nº 08/2020 (DJe nº 75/2020/27/abril/2020), onde a Mesa Diretora do TJPE suspendeu
os trabalhos presenciais nas Unidades Judiciárias em decorrência da Pandemia da COVID-19, com o detalhe de que a parte demandada não
foi localizada (fls. 12/13), no endereço indicado nos autos. Neste caso - e levando em consideração o tempo da tramitação do processo
– se promoverá intimação da advogado parte autora para que se pronuncie, no prazo de 30 (trinta) dias, e informe se interesse no
prosseguimento do feito – ocasião em que deverá: a) apresentar termo de transação extrajudicial, com especificação a respeito das custas
e honorários; c) informar quanto já recebeu e o valor do débito atual; d) confirmar que já recebeu parte do valor devido; e) apresentar o
novo endereço da parte demandada; e f) outra providência para a percepção do seu crédito - sob pena de encerramento do processo sem
apreciação do seu mérito, ex vi da redação conferida ao artigo 485, incisos III, IV e VI do Código de Processo Civil. Decorrido o prazo, com ou
sem manifestação, os autos virão conclusos. Surubim/PE, (II Vara), 15/XI/2020. Juiz Joaquim Francisco Barbosa.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Carla de Lima Torres, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Surubim (PE), 21/12/2020
Maria Raquel Monteiro A. Mariz
Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000132-92.1996.8.17.1410


Classe: Despejo
Expediente nº: 2020.0855.001985
Partes: Requerente Irnalva Lucinda Lucena de Moura
Advogado Mário Carneiro de Arruda
Requerido JERÔNIMO JOSÉ DE LIMA
Advogado José Soares de Lima Filho

Prazo do Edital : legal

Doutor Joaquim Francisco Barbosa, Juiz de Direito, FAZ SABER ao Sr. Mário Carneiro de Arruda, OAB/PE 13.220, que na Ação em epígrafe,
foi prolatada decisão.
Assim, fica o mesmo INTIMADO do inteiro teor da decisão que se segue: Decisão Interlocutória – Intimação – Pronunciamento – Via
Eletrônica. Vistos em auto inspeção. Autos estagnados em razão do Ato Conjunto nº 08/2020 (DJe nº 75/2020/27/abril/2020), onde a Mesa
Diretora do TJPE suspendeu os trabalhos presenciais nas Unidades Judiciárias em decorrência da Pandemia da COVID-19, com o detalhe de
que nos autos já constam duas sentenças de mérito, acolhendo o pedido de despejo com encargos (37/38), confirmada pela Superior Instância
(fls. 81/89) e dando por improcedente (fls. 114) a peça de resistência da parte demandada, restando apenas apresentação de memória de cálculo,
para fins de percepção da quantia devida. Neste caso , levando em consideração o tempo da tramitação do processo, determino a intimação
do advogado da parte autora/exequente para que informe, no prazo de 30 (trinta) se tem interesse no prosseguimento do feito sob pena
de encerramento do processo sem resolução do seu mérito, ex vi da redação conferida ao artigo 485, incisos III, IV e VI, do Código de Processo
Civil. Confirmado o interesse o ilustre advogado deverá: a) informar se a alguma parte do crédito foi repassada para a autora; b) esclarecer
que se a pretensão executiva deste feito é a mesma dos autos em apensos, de modo a evitar a duplicidade de feitos, com real prejuízo para o
patrimônio do devedor/executado; e, por fim, postular, se for o caso, c) o cumprimento da sentença pela via eletrônica, de modo a viabilizar a
constrição patrimonial do devedor/executado. Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, os autos virão conclusos. Surubim/PE, (II Vara),
17/XI/202. Juiz Joaquim Francisco Barbosa.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Carla de Lima Torres, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

485
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Surubim (PE), 21/12/2020


Maria Raquel Monteiro A. Mariz
Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0001720-70.2015.8.17.1410


Classe: Mandado de Segurança
Expediente nº: 2020.0855.001996
Partes: Impetrante JOSE ROMUALDO SANTOS DA SILVA
Advogado TAMMYRES VIEIRA DUDA
Impetrado COMISSÃO DE PROMOÇÃO DE PRAÇAS DA PMPE
Impetrado COMANDANTE GERAL DA POLICIA MILITAR DE PERNAMBUCO

Prazo do Edital : legal

Doutor Joaquim Francisco Barbosa, Juiz de Direito, FAZ SABER ao Sr. Mário Carneiro de Arruda, OAB/PE 13.220, que na Ação em epígrafe,
foi prolatada decisão.
Assim, fica o mesmo INTIMADO do inteiro teor da decisão que se segue: Decisão Interlocutória – Interesse – Diligencia. Vistos em Auto
Inspeção . Autos estagnados em razão do Ato Conjunto nº 08/2020 (DJe nº 75/2020/27/abril/2020), onde a Mesa Diretora do TJPE suspendeu os
trabalhos presenciais nas Unidades Judiciárias em decorrência da Pandemia da COVID-19, sendo importante adiantar que logo após a emissão
de decisão denegando a liminar (fls. 21/28), a parte impetrante noticiou a interposição de agravo de instrumento e não mais impulsionou os autos.
Neste caso, considerando o tempo do processo, determino a intimação da advogada da parte autora para que informe, no prazo de 30 (trinta)
dias, se tem interesse no prosseguimento do feito, sob pena de arquivamento dos autos sem resolução do seu mérito, na forma do artigo 485,
incisos III, IV e VI, do Código de Processo Civil . Havendo interesse no prosseguimento dos autos, a parte impetrante deverá: a) apresentar
cópia do acórdão do agravo de instrumento noticiado nos autos; e, b) informar, mediante certidão da administração da PMPE a situação do
procedimento administrativo relativo a pretensão de promoção. Decorrido o prazo – com ou sem manifesto – os autos serão remetidos para
o Gabinete do Parquet para emissão de parecer em 10 (dez) dias. Após, os autos virão conclusos. Surubim/PE, (II Vara), 18/XI/2020. Juiz
Joaquim Francisco Barbosa.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Carla de Lima Torres, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Surubim (PE), 22/12/2020


Maria Raquel Monteiro A. Mariz
Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

Prazo do Edital : legal

Doutor Joaquim Francisco Barbosa, Juiz de Direito, FAZ SABER ao Sr. Moacir Alves de Andrade, OAB/PE 9.086, que na Ação em epígrafe,
foi prolatada decisão.
Assim, fica o mesmo INTIMADO o Advogado da parte autora para se pronuncie, no prazo de 30 (trinta) dias, se tem interesse no prosseguimento
do feito – quando poderá postular a renovação dos requisitórios – sob pena de extinção do processo sem resolução do seu mérito, nos termos
do artigo 485, inciso II e III, do Código de Processo Civil.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Carla de Lima Torres, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Surubim (PE), 22/12/2020

486
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Maria Raquel Monteiro A. Mariz


Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000044-63.2010.8.17.1410


Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2020.0855.002011
Partes: Requerente G. C. C.
Representante MARLUCE DE CASTRO CIPRIANO
Advogado JOSIVALDO JOSÉ DA SILVA
Requerido DAVIR MOUREIRA BARBOZA

Prazo do Edital : legal

Doutor Joaquim Francisco Barbosa, Juiz de Direito, FAZ SABER ao Sr. Josivaldo José da Silva, OAB/PE 910-A, que na Ação em epígrafe, foi
prolatada decisão.
Assim, fica o mesmo INTIMADO o Advogado da parte autora para se pronuncie, no prazo de 30 (trinta) dias, se tem interesse no prosseguimento
do feito – quando poderá postular a renovação dos requisitórios – sob pena de extinção do processo sem resolução do seu mérito, nos termos
do artigo 485, inciso II e III, do Código de Processo Civil.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Carla de Lima Torres, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Surubim (PE), 22/12/2020


Maria Raquel Monteiro A. Mariz
Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000019-12.1994.8.17.1410


Classe: Regularização de Registro Civil
Expediente nº: 2020.0855.002025
Partes: Requerente ANTÔNIO JOSÉ DE LIMA
Defensor Público Marguerithe do Rego Barros Penna

Prazo do Edital : legal

Doutor Joaquim Francisco Barbosa, Juiz de Direito, FAZ SABER à Sra. Marguerithe do Rego Barros Pena, OAB/PE 13.819, que na Ação em
epígrafe, foi prolatada decisão.
Assim, fica a mesma INTIMADA o Advogado da parte autora para se pronuncie, no prazo de 30 (trinta) dias, se tem interesse no prosseguimento
do feito – quando poderá postular a renovação dos requisitórios – sob pena de extinção do processo sem resolução do seu mérito, nos termos
do artigo 485, inciso II e III, do Código de Processo Civil.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Carla de Lima Torres, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

487
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Surubim (PE), 22/12/2020


Maria Raquel Monteiro A. Mariz
Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000360-91.2001.8.17.1410


Classe: Busca e Apreensão
Expediente nº: 2020.0855.002031
Partes: Requerente BANCO ABN AMRO S/A
Advogado Agileu Melo de Araújo Pereira
Advogado André Melo de Araújo Pereira
Advogado Roberto Cavalcanti Batista
Requerido SEBASTIÃO ANDRADE DO NASCIMENTO

Prazo do Edital : legal

Doutor Joaquim Francisco Barbosa, Juiz de Direito, FAZ SABER ao Sr. José Volemberg F. L. Filho, OAB/PE 18455, que na Ação em epígrafe,
foi prolatada sentença.
Assim, fica o mesmo INTIMADO do inteiro teor da sentença que se segue: Vistos, etc...BANCO ABN AMRO S/A, instituição financeira de direito
privado, com sede e foro jurídico na cidade de são Paulo e por advogado legalmente habilitado, requereu perante este juízo Ação de busca
e apreensão, com fundamento no decreto Lei 911/69, contra SEBASTIÃO ANDRADE DO NASCIMENT, também qualificado, visando o bem
descrito na inicial, que lhe foi alienado fiduciariamente em garantia. Instruiu a inicial com documentos de fls. 06/20, dentre eles cópia do contrato
e comprovante de notificação ao devedor. Por despacho de fls. 23, datado de 16.08.2001, foi pelo então magistrado titular desta Vara, concedida
a medida liminar, tendo sido o bem apreendido e deixado por cautela junto a companhia da Polícia Militar (fls. 25 e 26). O bem foi entregue
ao demandante (fls. 42). Citada, a parte demandada deixou fluir o prazo sem se manifestar nos autos (certidão de fls. 44). Eis, em síntese, o
Relatório. Decido: O suplicado não contestou o pedido, pelo que decreto-lhe revelia, nos termos do artigo 319 do CPC. Face a revelia da parte
demandada, deve-se aplicar, in casu , os efeitos do art. 319, CPC, com a consequência de ser o pedido julgado procedente. Em razão do
acima exposto, com fundamento no artigo 66 da Lei 4728/65 e no Decreto Lei 911/69. JULGO PROCEDENTE, declarando rescindido o contrato,
consolidando nas mãos do autor o domínio e aposse plena do bem, tornando em definitiva a apreensão liminar, facultando a autora a venda do
bem, na forma do art. 3º, § 5º, do Decreto Lei 911/69. Condeno o réu ao pagamento das custas processuais, bem como honorários advocatícios,
que arbitro em 10% do montante da dívida. PRI. Oficie-se ao órgão de trânsito, se necessário. Cumpra-se. Surubim, 30 de novembro de 2004.
MARINÊS MARQUES VIANA. JUÍZA DE DIREITO.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Carla de Lima Torres, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Surubim (PE), 23/12/2020


Maria Raquel Monteiro A. Mariz
Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000276-56.2002.8.17.1410


Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2020.0855.002035
Partes: Autor AMADEU JUSTINO DA SILVA
Advogado Moacir Alves de Andrade

488
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Réu Subeal Surubim Bebidas e Alimentos Ltda


Advogado Givaldo Braz de Macedo

Prazo do Edital : legal

Doutor Joaquim Francisco Barbosa, Juiz de Direito, FAZ SABER ao Sr. GIVALDO BRAZ DE MACEDO, OAB/PE 6.314, que na Ação em epígrafe,
foi prolatada decisão.
Assim, fica o mesmo INTIMADO o Advogado da parte autora para se pronuncie, no prazo de 30 (trinta) dias, se tem interesse no prosseguimento
do feito – quando poderá postular a renovação dos requisitórios – sob pena de extinção do processo sem resolução do seu mérito, nos termos
do artigo 485, inciso II e III, do Código de Processo Civil.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Carla de Lima Torres, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Surubim (PE), 22/12/2020


Maria Raquel Monteiro A. Mariz
Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0001369-68.2013.8.17.1410


Classe: Mandado de Segurança
Expediente nº: 2020.0855.002039
Partes: Requerente ELENILDO ANTONIO DE SOUZA
Advogado BERLEIDE CONCEIÇÃO CAMPOS DE ALMEIDA
Requerido O MUNICIPIO DE VERTENTE DO LERIO

Prazo do Edital : legal

Doutor Joaquim Francisco Barbosa, Juiz de Direito, FAZ SABER à Sra. BERLEIDE CONCEIÇÃO CAMPOS DE ALMEIDA , OAB/PE 32.015,
que na Ação em epígrafe, foi prolatada decisão.
Assim, fica a mesma INTIMADA para que, no prazo de 30 (trinta) dias, informe se tem interesse no processo e, em caso positivo, proceda com:
a) informação sobre o resultado do Agravo de Instrumento, possivelmente interposto contra a decisão liminar; e, b) indicação sobre a situação
do impetrante, com apresentação de certidão sobre sua atual atividade profissional - sob pena de arquivamento dos autos, na forma do artigo
485, incisos III, IV e VI, do Código de Processo Civil.

E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Carla de Lima Torres, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Surubim (PE), 23/12/2020


Maria Raquel Monteiro A. Mariz
Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000752-89.2005.8.17.1410

489
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Classe: Mandado de Segurança


Expediente nº: 2020.0855.002040
Partes: Impetrante VALBERES FAUSTINO DE ANDRADE
Impetrante CARLOS ALBERTO SOUZA CRUZ
Advogado RICARDO JORGE GUEIROS CAVALCANTE JÚNIOR
Impetrado MUNÍCIPIO DE SURUBIM-PE

Prazo do Edital : legal

Doutor Joaquim Francisco Barbosa, Juiz de Direito, FAZ SABER ao Sr. RICARDO JORGE GUEIROS CAVALCANTE JÚNIOR , OAB/PE 20.166,
que na Ação em epígrafe, foi prolatada decisão.
Assim, fica o mesmo INTIMADO o Advogado da parte autora para se pronuncie, no prazo de 30 (trinta) dias, se tem interesse no prosseguimento
do feito, sob pena de extinção do processo sem resolução do seu mérito, nos termos do artigo 485, inciso III, IV e VI do Código de Processo Civil.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Carla de Lima Torres, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Surubim (PE), 23/12/2020


Maria Raquel Monteiro A. Mariz
Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000633-50.2013.8.17.1410


Classe: Mandado de Segurança
Expediente nº: 2020.0855.002041
Partes: Impetrante NIELSON BARBOSA DE ARAÚJO
Advogado Adriana de Souza Barbosa
Impetrado DIRETOR GERAL DO DETRAN - DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Prazo do Edital : legal

Doutor Joaquim Francisco Barbosa, Juiz de Direito, FAZ SABER ao Sr. Adriana de Souza Barbosa , OAB/PE 25.106, que na Ação em epígrafe,
foi prolatada decisão.
Assim, fica o mesmo INTIMADO o Advogado da parte autora para se pronuncie, no prazo de 30 (trinta) dias, se tem interesse no prosseguimento
do feito sob pena de extinção do processo sem resolução do seu mérito, nos termos do artigo 485, inciso III, IV e VI, do Código de Processo Civil.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Carla de Lima Torres, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Surubim (PE), 23/12/2020


Maria Raquel Monteiro A. Mariz
Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

490
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Processo nº: 0000016-28.1992.8.17.1410


Classe: Execução de Título Extrajudicial
Expediente nº: 2020.0855.002042
Partes: Exequente LABORATÓRIOS HOSBON S/A. PRODUTOS QUÍMICOS FARMACEUTICOS
Executado RITA DA SILVA CABRAL

Prazo do Edital : legal

Doutor Joaquim Francisco Barbosa, Juiz de Direito, FAZ SABER ao Sr. Antônio Prosperi, OAB/SP 42.422, que na Ação em epígrafe, foi prolatada
decisão.
Assim, fica o mesmo INTIMADO para que, no prazo de 30 (trinta), informe se tem interesse no processo e, em caso positivo, proceda com: a)
informação sobre o resultado do Agravo de Instrumento, possivelmente interposto contra a decisão liminar; e, b) indicação sobre a situação do
impetrante, com apresentação de certidão sobre sua atual atividade profissional - sob pena de arquivamento dos autos, na forma do artigo 485,
incisos III, IV e VI, do Código de Processo Civil.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Carla de Lima Torres, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Surubim (PE), 23/12/2020


Maria Raquel Monteiro A. Mariz
Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

491
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Tabira - Vara Única


VARA ÚNICA DA COMARCA DE TABIRA

Juiz de Direito: Jorge William Fredi (Substituto)

Chefe de Secretaria: Henrique Saraiva Santos Viana


Data: 01/12/2020

PAUTA DE SENTENÇAS Nº 00033/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2020/00126


Processo Nº: 0000613-24.2016.8.17.1420
Natureza da Ação: Interdição
Requerente: J. de L. S.
Defensor Público: PE010851 - Érico Douglas Passos Honorato
Interditando: H. A. DE L. S.

Proc. nº: 0000613-24.2016.8.17.3420Autor: Juziane de Lima SouzaInterditando: Heleno Aldo de Lima SouzaS E N T E N Ç A Vistos, etc. JUZIANE
DE LIMA SOUZA, devidamente qualificada, através de Defensor Público, legalmente constituído, requereu a INTERDIÇÃO de HELENO ALDO
DE LIMA SOUZA, todos qualificados nos autos. Alega a parte autora, em síntese, que é irmã do interditando, o qual é portador do CID 10 F23.2,
não apresentando capacidade laborativa para a prática dos atos da vida civil, sendo totalmente dependente dos cuidados da requerente há mais
de dez anos. Aduz que o interditando é solteiro, não tem filhos e não possui bens. Assim, requer que seja decretada a interdição do requerido
e que a requerente seja nomeada sua curadora. Juntou documentos de fls. 06/13, dentre eles atestado do interditando informando que esteve
internado na Clínica Psiquiátrica São Vicente para tratamento especializado do CID 10, F23.2 (fl.09).O interditando foi citado e compareceu à
entrevista, sendo deferida a curatela provisória em audiência (fl. 19/22). Não houve contestação aos autos (cert. fl. 23)Consta juntada da perícia
médica realizada no interditando, pelo psiquiatra do CAPS, Claúdio Roberto em 28/03/2019. Com vistas dos autos, o Ministério Público requer a
juntada de laudo médico atestando a capacidade da autora para exercer a curatela e, após juntada, requer a decretação da interdição relativa do
requerido e nomeação da autora para exercer a curadoria (fls. 36/38). A autora junta atestado que informa perfeitas condições de saúde física
e mental (fl. 43). É o relatório. DECIDO. Trata-se de ação de interdição, interposta pela irmã do interditando, objetivando a curatela legal do
interdito, em virtude de debilidade mental. Inicialmente, verifico que a legitimidade do requerente encontra respaldo no artigo 747, II, do CPC,
tendo em vista se tratar de irmão do interdito, não existindo outro parente postulando o encargo. Por outro lado, quanto ao mérito da demanda,
analisando o conjunto probatório, restou patente, inclusive na perícia médica constante nos autos que o interdito sofre de transtorno psiquiátrico
agudo de tipo esquizofrênico (F23.2), sendo a incapacidade permanente sem recuperação, dependendo de terceiros para atos de vida civil.
Ademais, a oitiva da requerente e do interdito reforçam que este não possui discernimento necessário para a administração dos seus bens, nem
para a prática de qualquer ato civil e que a autora é a melhor pessoa para atender aos interesses da curatelada, conforme determina o artigo
755, §1º, do CPC. Por fim, o curador designado para apresentar a defesa do interdito não apresentou manifestação, apesar de intimado, bem
como o membro do Ministério Público ofereceu parecer favorável ao pleito. Dessa forma, pelos argumentos acima colacionados, verifico que
assiste razão a autora quando do seu pedido de interdição de seu irmão. Ante o exposto, com fulcro nos artigos 487, inciso I, 754 e 755, do CPC,
JULGO PROCEDENTE o pedido e, em conseqüência, DECRETO A INTERDIÇÃO PARCIAL de HELENO ALDO DE LIMA SOUZA, declarando-
o incapacitado para os atos da vida civil, relacionados a atos patrimoniais e negociais, nomeando-lhe curadora a pessoa de JUZIANE DE LIMA
SOUZA, cujos poderes, porém, excepciona-se o de alienar ou onerar bens móveis, imóveis ou de quaisquer natureza, pertencentes a interdita,
sem autorização judicial, bem como, advertindo-lhe que os valores recebidos de entidade previdenciária deverão ser aplicados, exclusivamente,
na saúde, alimentação e bem-estar do interdito.Intime-se a curadora para prestar compromisso da curatela definitiva, no prazo de 05 (cinco) dias
contados da intimação da presente sentença, a teor do artigo 759, I, do CPC. Publique-se a presente sentença, por edital, no Diário da Justiça,
por 03 (três) vezes, com intervalo de 10 dias, devendo constar do edital os nomes do interditado e da curadora, a causa da interdição e os limites
da curatela, conforme preceitua o artigo 755, §3º, do CPC. Expeça-se mandado ao cartório de registro de pessoas naturais competente para
averbação da presente sentença (enviem cópia da sentença e da certidão de nascimento do interditado, fl. 10). Sem custas, ante a concessão dos
benefícios da justiça gratuita. Transitada em julgado a sentença, com as cautelas legais, arquivem-se os autos.Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Cumpra-se. Tabira, 27 de novembro de 2020. Jorge William FrediJuiz SubstitutoTribunal de Justiça de PernambucoPoder JudiciárioVara Única
da Comarca de TabiraFórum José Veríssimo MonteiroRod Vianeis Pires Liberal, s. n., Centro - Cep: 56780-000 (87) 3847.3926 Página 1 de
1PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DA COMARCA DE TUPARETAMA - PE.Fórum Pedro Leite FerreiraRua Tereza
Menezes, s/n- Bairro NovoTel.: (087)-3828-1190
VARA ÚNICA DA COMARCA DE TABIRA

Juiz de Direito: Jorge William Fredi (Substituto)

Chefe de Secretaria: Henrique Saraiva Santos Viana


Data: 01/12/2020

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Pauta de SENTENÇA Nº 00034/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos SENTENÇA proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000504-10.2016.8.17.1420


Natureza da Ação: Interdição
Requerente: E. S. V.
Advogado: PE010851 - Érico Douglas Passos Honorato
Requerido: E. S. A.
SENTENÇA

Vistos, etc.

EDIVANEIDE SOUZA VIEIRA , devidamente qualificada , através de Defensor Público, legalmente constituído, requereu a INTERDIÇÃO de
ELIANE SOUZA AMARAL , todos qualificados nos autos.
Alega a parte autora, em síntese, que é irmã da interditanda, a qual é portadora do CID 10 F73.8 (transtorno de comportamento associado do
baixo rendimento intelectual e hiperatividade), não apresentando capacidade laborativa para a prática dos atos da vida civil, sendo totalmente
dependente dos cuidados da requerente.
Aduz que a interditanda é solteira, não tem filhos e não possui bens.
Assim, requer que seja decretada a interdição da requerida e que a requerente seja nomeada sua curadora.
Juntou documentos de fls. 07/15, dentre eles Laudo Psiquiátrico atestando quadro psicopatológico compatível com o código CID 10, F73.8 (fl.14).
A interditanda foi citada e compareceu à entrevista, sendo deferida a curatela provisória em audiência (fl. 20/21) .
Não houve contestação aos autos (cert. fl. 23)
Consta juntada da perícia médica realizada na interditanda, pelo psiquiatra do CAPS, Claúdio Roberto em 25/01/2017.
Houve juntada de termo de anuência do genitor e demais irmãos da interditanda concordando com o pleito autoral (fls. 46/47), conforme
requerido pelo Ministério Público.
Com vistas dos autos, o Ministério Público requer a juntada de laudo médico atestando a capacidade da autora para exercer a curatela
e, após juntada, requer a decretação da interdição relativa da requerida e nomeação da autora para exercer a curadoria (fls. 48/50).
A autora junta atestado que informa perfeitas condições de saúde física e mental (fl. 55).
É o relatório.
DECIDO.
Trata-se de ação de interdição, interposta pela irmã da interditanda, objetivando a curatela legal da interdita, em virtude de debilidade mental.
Inicialmente, verifico que a legitimidade da requerente encontra respaldo no artigo 747, II, do CPC, tendo em vista se tratar de irmã da interdita,
não existindo outro parente postulando o encargo.
Por outro lado, quanto ao mérito da demanda, analisando o conjunto probatório, restou patente, inclusive na perícia médica constante nos autos
que a interdita sofre de patologia detectada no CID 10, F73.8, sendo a incapacidade permanente sem recuperação, dependendo de terceiros
para atos de vida civil.
Ademais, a oitiva da requerente e da interdita reforçam que esta não possui discernimento necessário para a administração dos seus bens, nem
para a prática de qualquer ato civil e que a autora é a melhor pessoa para atender aos interesses da curatelada, conforme determina o artigo
755, §1º, do CPC.
Por fim, a curadora designada para apresentar a defesa da interdita não apresentou manifestação, apesar de intimada, bem como o membro
do Ministério Público ofereceu parecer favorável ao pleito.
Dessa forma, pelos argumentos acima colacionados, verifico que assiste razão a autora quando do seu pedido de interdição de seu irmão.
Ante o exposto, com fulcro nos artigos 487, inciso I, 754 e 755, do CPC, JULGO PROCEDENTE o pedido e, em conseqüência, DECRETO
A INTERDIÇÃO PARCIAL de ELIANE SOUZA AMARAL, declarando-a incapacitada para os atos da vida civil, relacionados a atos
patrimoniais e negociais, nomeando-lhe curadora a pessoa de EDIVANEIDE SOUZA VIEIRA, cujos poderes, porém, excepciona-se o
de alienar ou onerar bens móveis, imóveis ou de quaisquer natureza, pertencentes a interdita, sem autorização judicial, bem como,
advertindo-lhe que os valores recebidos de entidade previdenciária deverão ser aplicados, exclusivamente, na saúde, alimentação e
bem-estar do interdito.
Intime-se a curadora para prestar compromisso da curatela definitiva, no prazo de 05 (cinco) dias contados da intimação da
presente sentença, a teor do artigo 759, I, do CPC.
Publique-se a presente sentença, por edital, no Diário da Justiça, por 03 (três) vezes, com intervalo de 10 dias, devendo constar do edital
os nomes do interditado e da curadora, a causa da interdição e os limites da curatela, conforme preceitua o artigo 755, §3º, do CPC.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Expeça-se mandado ao cartório de registro de pessoas naturais competente para averbação da presente sentença (enviem cópia da
sentença e da certidão de nascimento da interditada, fl. 07).
Sem custas, ante a concessão dos benefícios da justiça gratuita.
Transitada em julgado a sentença, com as cautelas legais, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Cumpra-se.

Tabira, 27 de novembro de 2020.

Jorge William Fredi


Juiz Substituto

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Tacaratu - Vara Única

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Única da Comarca de Tacaratu
Forum da Comarca de Tacaratu - sem denominação - R Pedro Toscano, 366 - Centro

Tacaratu/PE CEP: 56480000 Telefone: (087)3843.1169 - Email:

INTIMAÇÃO

Processo nº.: 0000266-33.2013.8.17.1440


Expediente nº. 2020.0083.0001045
Classe: Procedimento Ordinário
Requerente: DAIANE SENHORA DOS SANTOS
Advogado: Dr. Diogo Barbosa de Sá, OAB/PE Nº. 24.488-D
Requerido: O MUNICÍPIO DE TACARATU
Advogado: Dr. Gervásio Xavier de Lima Lacerda, OAB/PE Nº. 21.074
Advogado: Dr. Carlos Lavoisier Pimentel Albuquerque, OAB/PE Nº. 23.102
Advogado: Dr. Bruno Henning Veloso, OAB/PE Nº. 22.953

Juíza de Direito: Dra. Marina Bandeira Araújo Barbosa Lima


Chefe de Secretaria: Jório Teixeira de Oliveira Filho

Através da presente, ficam os Béis. , Diogo Barbosa de Sá, OAB/PE Nº. 24.488-D, Gervásio Xavier de Lima Lacerda, OAB/PE Nº. 21.074, Carlos
Lavoisier Pimentel Albuquerque, OAB/PE Nº. 23.102 e Bruno Henning Veloso, OAB/PE Nº. 22.953, intimados para manifestarem-se sobre o
interesse na produção de outras provas, além das documentais acostadas ao feito, especificando-as em caso positivo e demonstrando a sua
relação e pertinência com o objeto da demanda, sob pena de indeferimento imediato, ou, do contrário, se pretendem o julgamento antecipado
da Lide. Concedo, a tanto, a igualmente, um prazo de 15(quinze) dias.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Única da Comarca de Tacaratu
Forum da Comarca de Tacaratu - sem denominação - R Pedro Toscano, 366 - Centro

Tacaratu/PE CEP: 56480000 Telefone: (087)3843.1169 - Email:

INTIMAÇÃO

Processo nº.: 0000002-95.1985.8.17.1440


Expediente nº. 2020.0083.0001044
Classe: Ação Penal
Autor: O MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Réu: Tibúrcio José dos Santos
Advogado: Dr. Márcio de Lima Torres, OAB/PE Nº. 30.413

Juíza de Direito: Dra. Marina Bandeira Araújo Barbosa Lima


Chefe de Secretaria: Jório Teixeira de Oliveira Filho

Através da presente, fica o Bel. Márcio de Lima Torres, OAB/PE Nº. 30.413, intimado para no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se, sobre o
ofício de fls. 253, requerendo oque entender necessário, nos autos do processo em epígrafe.

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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Única da Comarca de Tacaratu
Forum da Comarca de Tacaratu - sem denominação - R Pedro Toscano, 366 - Centro

Tacaratu/PE CEP: 56480000 Telefone: (087)3843.1169 - Email:

INTIMAÇÃO

Processo nº.: 0000290-32.2011.8.17.1440


Expediente nº. 2020.0083.0001046
Classe: Ação Penal
Autor: O MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Assistente de Acusação: Dra. Merencyana Silva Antas, OAB/PE Nº. 20.812
Réu: Ademir Alves de Oliveira
Réu: Cristian Rogério de Freitas Nogueira
Réu: Leomir Júlio da Silva
Réu: Luciano Fagundes da Silva
Advogado: Dr. Juliano Macula de Almeida Lima, OAB/PE Nº. 29.287
Advogado: Dr. Henrique Macula Lima, OAB/PE Nº. 7127
Advogado> Dr. Edson Nogueira Ferraz, OAB/PE Nº. 33.214

Juíza de Direito: Dra. Marina Bandeira Araújo Barbosa Lima


Chefe de Secretaria: Jório Teixeira de Oliveira Filho

Através da presente, ficam os Béis. Merencyana Silva Antas , OAB/PE Nº. 20.812, Juliano Macula de Almeida Lima, OAB/PE Nº. 29.287, Henrique
Macula Lima, OAB/PE Nº. 7127 e Edson Nogueira Ferraz, OAB/PE Nº. 33.214, intimados para no prazo de 05 (cinco) dias, apresentarem as suas
alegações finais, na forma de memoriais, nos autos do processo em epígrafe.

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Tamandaré - Vara Única


Vara Única da Comarca de Tamandaré

Juiz de Direito: Thiago Felipe Sampaio (Titular)

Chefe de Secretaria: Lúcio Mauro da Silva Filho


Data: 23/12/2020

Pauta de Sentenças Nº 00358/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2020/00626


Processo Nº: 0000111-44.2006.8.17.1450
Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 124/06
Exequente: MUNICIPIO DE TAMANDARÉ
Advogado: PE014862 - Saulo de Tarcio Duarte de Lima
Executado: GENIVAL VICENTE FERREIRA

Processo nº. 0000111-44.2006.8.17.1450S E N T E N Ç A Visto etc., A Fazenda Municipal, satisfatoriamente qualificada, ajuizou Ação de Execução
Fiscal, sob o rito da Lei 6.830/80, pleiteando o pagamento de dívida fiscal. Em petição, a parte exequente reconheceu o pagamento da dívida
em decorrência da liquidação do débito pelo pagamento. É o Relatório. Decido. Saliente-se que a execução forçada termina, normalmente, com
a exaustão de seus atos e com a satisfação do seu objeto, que é o pagamento do credor. Pode, porém, encontrar termo de maneira anômala
ou antecipada, como nos casos em que se extingue o próprio direito de crédito do exequente, por qualquer dos meios liberatórios previstos no
direito material, ainda que ocorridos fora do processo, a exemplo do pagamento. Na espécie, não remanesce dúvida do pagamento da obrigação
tributária, conforme confirmado pela parte exequente. Destarte, o fim da execução é a satisfação coativa do direito do credor. Se o pagamento
é obtido, seja voluntária ou forçadamente, exaurida está a missão do processo. Entretanto, qualquer que seja o motivo, a extinção da execução
só produz efeitos quando declarada por sentença, nos moldes do artigo 925 do Código de Processo Civil. Assim, não há nenhum provimento de
mérito, mas, apenas, o reconhecimento de que a relação processual se exauriu, nada mais havendo que se realizar no processo. Ante o exposto,
com fulcro nos artigos 924, inciso II e 925, todos do Código de Processo Civil, DECLARO EXTINTA a execução, bem assim, extingo o feito, diante
da notícia de pagamento realizada pelo executado. Honorários já satisfeitos. Sem custas. Expeçam-se alvarás, em favor da Fazenda Municipal
e da Procuradoria, se houver. Considerando o requerimento realizado pela própria parte exequente, certifico o trânsito em julgado, em razão
da preclusão lógica. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquive-se. Tamandaré/PE, 23/12/2020. THIAGO FELIPE SAMPAIOJuiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE TAMANDARÉ

Sentença Nº: 2020/00627


Processo Nº: 0000861-65.2014.8.17.1450
Natureza da Ação: Execução Fiscal
Exequente: Município de Tamandaré
Advogado: PE031822 - Mariana Russell Guedes
Advogado: PE011217 - José Carlos Siqueira de Assunção
Executado: IVONILDO DE BARROS LEANDRO JUNIOR

Processo nº. 0000861-65.2014.8.17.1450S E N T E N Ç A Visto etc., A Fazenda Municipal, satisfatoriamente qualificada, ajuizou Ação de
Execução Fiscal, sob o rito da Lei 6.830/80, pleiteando o pagamento de dívida fiscal. Em petição, a parte exequente reconheceu o pagamento da
dívida em decorrência da liquidação do débito pelo pagamento. É o Relatório. Decido. Saliente-se que a execução forçada termina, normalmente,
com a exaustão de seus atos e com a satisfação do seu objeto, que é o pagamento do credor. Pode, porém, encontrar termo de maneira anômala
ou antecipada, como nos casos em que se extingue o próprio direito de crédito do exequente, por qualquer dos meios liberatórios previstos no
direito material, ainda que ocorridos fora do processo, a exemplo do pagamento. Na espécie, não remanesce dúvida do pagamento da obrigação
tributária, conforme confirmado pela parte exequente. Destarte, o fim da execução é a satisfação coativa do direito do credor. Se o pagamento
é obtido, seja voluntária ou forçadamente, exaurida está a missão do processo. Entretanto, qualquer que seja o motivo, a extinção da execução
só produz efeitos quando declarada por sentença, nos moldes do artigo 925 do Código de Processo Civil. Assim, não há nenhum provimento de
mérito, mas, apenas, o reconhecimento de que a relação processual se exauriu, nada mais havendo que se realizar no processo. Ante o exposto,
com fulcro nos artigos 924, inciso II e 925, todos do Código de Processo Civil, DECLARO EXTINTA a execução, bem assim, extingo o feito, diante
da notícia de pagamento realizada pelo executado. Honorários já satisfeitos. Sem custas. Expeçam-se alvarás, em favor da Fazenda Municipal
e da Procuradoria, se houver. Considerando o requerimento realizado pela própria parte exequente, certifico o trânsito em julgado, em razão

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

da preclusão lógica. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquive-se. Tamandaré/PE, 23/12/2020. THIAGO FELIPE SAMPAIOJuiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE TAMANDARÉ

Sentença Nº: 2020/00628


Processo Nº: 0000864-20.2014.8.17.1450
Natureza da Ação: Execução Fiscal
Exequente: Município de Tamandaré
Advogado: PE031822 - Mariana Russell Guedes
Advogado: PE011217 - José Carlos Siqueira de Assunção
Executado: ESDSON BEZERRA RAMOS

Processo nº. 0000864-20.2014.8.17.1450S E N T E N Ç A Visto etc., A Fazenda Municipal, satisfatoriamente qualificada, ajuizou Ação de
Execução Fiscal, sob o rito da Lei 6.830/80, pleiteando o pagamento de dívida fiscal. Em petição, a parte exequente reconheceu o pagamento da
dívida em decorrência da liquidação do débito pelo pagamento. É o Relatório. Decido. Saliente-se que a execução forçada termina, normalmente,
com a exaustão de seus atos e com a satisfação do seu objeto, que é o pagamento do credor. Pode, porém, encontrar termo de maneira anômala
ou antecipada, como nos casos em que se extingue o próprio direito de crédito do exequente, por qualquer dos meios liberatórios previstos no
direito material, ainda que ocorridos fora do processo, a exemplo do pagamento. Na espécie, não remanesce dúvida do pagamento da obrigação
tributária, conforme confirmado pela parte exequente. Destarte, o fim da execução é a satisfação coativa do direito do credor. Se o pagamento
é obtido, seja voluntária ou forçadamente, exaurida está a missão do processo. Entretanto, qualquer que seja o motivo, a extinção da execução
só produz efeitos quando declarada por sentença, nos moldes do artigo 925 do Código de Processo Civil. Assim, não há nenhum provimento de
mérito, mas, apenas, o reconhecimento de que a relação processual se exauriu, nada mais havendo que se realizar no processo. Ante o exposto,
com fulcro nos artigos 924, inciso II e 925, todos do Código de Processo Civil, DECLARO EXTINTA a execução, bem assim, extingo o feito, diante
da notícia de pagamento realizada pelo executado. Honorários já satisfeitos. Sem custas. Expeçam-se alvarás, em favor da Fazenda Municipal
e da Procuradoria, se houver. Considerando o requerimento realizado pela própria parte exequente, certifico o trânsito em julgado, em razão
da preclusão lógica. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquive-se. Tamandaré/PE, 23/12/2020. THIAGO FELIPE SAMPAIOJuiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE TAMANDARÉ

Sentença Nº: 2020/00629


Processo Nº: 0000961-88.2012.8.17.1450
Natureza da Ação: Execução Fiscal
Exequente: PREFEITURA DE TAMANDARE
Advogado: PE031822 - Mariana Russell Guedes
Advogado: PE011217 - José Carlos Siqueira de Assunção
Executado: JOSE FRANCISCO DO NASCIMENTO

Processo nº. 0000961-88.2012.8.17.1450S E N T E N Ç A Visto etc., A Fazenda Municipal, satisfatoriamente qualificada, ajuizou Ação de
Execução Fiscal, sob o rito da Lei 6.830/80, pleiteando o pagamento de dívida fiscal. Em petição, a parte exequente reconheceu o pagamento da
dívida em decorrência da liquidação do débito pelo pagamento. É o Relatório. Decido. Saliente-se que a execução forçada termina, normalmente,
com a exaustão de seus atos e com a satisfação do seu objeto, que é o pagamento do credor. Pode, porém, encontrar termo de maneira anômala
ou antecipada, como nos casos em que se extingue o próprio direito de crédito do exequente, por qualquer dos meios liberatórios previstos no
direito material, ainda que ocorridos fora do processo, a exemplo do pagamento. Na espécie, não remanesce dúvida do pagamento da obrigação
tributária, conforme confirmado pela parte exequente. Destarte, o fim da execução é a satisfação coativa do direito do credor. Se o pagamento
é obtido, seja voluntária ou forçadamente, exaurida está a missão do processo. Entretanto, qualquer que seja o motivo, a extinção da execução
só produz efeitos quando declarada por sentença, nos moldes do artigo 925 do Código de Processo Civil. Assim, não há nenhum provimento de
mérito, mas, apenas, o reconhecimento de que a relação processual se exauriu, nada mais havendo que se realizar no processo. Ante o exposto,
com fulcro nos artigos 924, inciso II e 925, todos do Código de Processo Civil, DECLARO EXTINTA a execução, bem assim, extingo o feito, diante
da notícia de pagamento realizada pelo executado. Honorários já satisfeitos. Sem custas. Expeçam-se alvarás, em favor da Fazenda Municipal
e da Procuradoria, se houver. Considerando o requerimento realizado pela própria parte exequente, certifico o trânsito em julgado, em razão
da preclusão lógica. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquive-se. Tamandaré/PE, 23/12/2020. THIAGO FELIPE SAMPAIOJuiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE TAMANDARÉ

Sentença Nº: 2020/00630


Processo Nº: 0000704-29.2013.8.17.1450
Natureza da Ação: Execução Fiscal
Exequente: MUNICIPIO DE TAMANDARÉ
Advogado: PE011217 - José Carlos Siqueira de Assunção
Advogado: PE031822 - Mariana Russell Guedes
Advogado: PE029636 - Sumaya Ricardo da Silva
Executado: JOSÉ DE BARROS JÚNIOR

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Advogado: PE015671 - Catarina Stamford da Silva

Processo nº. 0000704-29.2013.8.17.1450S E N T E N Ç A Visto etc., A Fazenda Municipal, satisfatoriamente qualificada, ajuizou Ação de
Execução Fiscal, sob o rito da Lei 6.830/80, pleiteando o pagamento de dívida fiscal. Em petição, a parte exequente reconheceu o pagamento da
dívida em decorrência da liquidação do débito pelo pagamento. É o Relatório. Decido. Saliente-se que a execução forçada termina, normalmente,
com a exaustão de seus atos e com a satisfação do seu objeto, que é o pagamento do credor. Pode, porém, encontrar termo de maneira anômala
ou antecipada, como nos casos em que se extingue o próprio direito de crédito do exequente, por qualquer dos meios liberatórios previstos no
direito material, ainda que ocorridos fora do processo, a exemplo do pagamento. Na espécie, não remanesce dúvida do pagamento da obrigação
tributária, conforme confirmado pela parte exequente. Destarte, o fim da execução é a satisfação coativa do direito do credor. Se o pagamento
é obtido, seja voluntária ou forçadamente, exaurida está a missão do processo. Entretanto, qualquer que seja o motivo, a extinção da execução
só produz efeitos quando declarada por sentença, nos moldes do artigo 925 do Código de Processo Civil. Assim, não há nenhum provimento de
mérito, mas, apenas, o reconhecimento de que a relação processual se exauriu, nada mais havendo que se realizar no processo. Ante o exposto,
com fulcro nos artigos 924, inciso II e 925, todos do Código de Processo Civil, DECLARO EXTINTA a execução, bem assim, extingo o feito, diante
da notícia de pagamento realizada pelo executado. Honorários já satisfeitos. Sem custas. Expeçam-se alvarás, em favor da Fazenda Municipal
e da Procuradoria, se houver. Considerando o requerimento realizado pela própria parte exequente, certifico o trânsito em julgado, em razão
da preclusão lógica. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquive-se. Tamandaré/PE, 23/12/2020. THIAGO FELIPE SAMPAIOJuiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE TAMANDARÉ

Sentença Nº: 2020/00631


Processo Nº: 0000156-48.2006.8.17.1450
Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 118/05
Exequente: MUNICIPIO DE TAMANDARÉ
Advogado: PE031822 - Mariana Russell Guedes
Executado: Sérgio Cintra de Lima
Advogado: PE016492 - Marco Antonio Camarotti
Advogado: PE024198 - Thiago Litwak Rodrigues de Souza

Processo nº. 0000156-48.2006.8.17.1450S E N T E N Ç A Visto etc., A Fazenda Municipal, satisfatoriamente qualificada, ajuizou Ação de
Execução Fiscal, sob o rito da Lei 6.830/80, pleiteando o pagamento de dívida fiscal. Em petição, a parte exequente reconheceu o pagamento da
dívida em decorrência da liquidação do débito pelo pagamento. É o Relatório. Decido. Saliente-se que a execução forçada termina, normalmente,
com a exaustão de seus atos e com a satisfação do seu objeto, que é o pagamento do credor. Pode, porém, encontrar termo de maneira anômala
ou antecipada, como nos casos em que se extingue o próprio direito de crédito do exequente, por qualquer dos meios liberatórios previstos no
direito material, ainda que ocorridos fora do processo, a exemplo do pagamento. Na espécie, não remanesce dúvida do pagamento da obrigação
tributária, conforme confirmado pela parte exequente. Destarte, o fim da execução é a satisfação coativa do direito do credor. Se o pagamento
é obtido, seja voluntária ou forçadamente, exaurida está a missão do processo. Entretanto, qualquer que seja o motivo, a extinção da execução
só produz efeitos quando declarada por sentença, nos moldes do artigo 925 do Código de Processo Civil. Assim, não há nenhum provimento de
mérito, mas, apenas, o reconhecimento de que a relação processual se exauriu, nada mais havendo que se realizar no processo. Ante o exposto,
com fulcro nos artigos 924, inciso II e 925, todos do Código de Processo Civil, DECLARO EXTINTA a execução, bem assim, extingo o feito, diante
da notícia de pagamento realizada pelo executado. Honorários já satisfeitos. Sem custas. Expeçam-se alvarás, em favor da Fazenda Municipal
e da Procuradoria, se houver. Considerando o requerimento realizado pela própria parte exequente, certifico o trânsito em julgado, em razão
da preclusão lógica. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquive-se. Tamandaré/PE, 23/12/2020. THIAGO FELIPE SAMPAIOJuiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE TAMANDARÉ

Sentença Nº: 2020/00632


Processo Nº: 0000226-65.2006.8.17.1450
Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 131/06
Exequente: MUNICIPIO DE TAMANDARÉ
Advogado: PE014862 - Saulo de Tarcio Duarte de Lima
Executado: JOSÉ DE BARROS JÚNIOR

Processo nº. 0000226-65.2006.8.17.1450S E N T E N Ç A Visto etc., A Fazenda Municipal, satisfatoriamente qualificada, ajuizou Ação de
Execução Fiscal, sob o rito da Lei 6.830/80, pleiteando o pagamento de dívida fiscal. Em petição, a parte exequente reconheceu o pagamento da
dívida em decorrência da liquidação do débito pelo pagamento. É o Relatório. Decido. Saliente-se que a execução forçada termina, normalmente,
com a exaustão de seus atos e com a satisfação do seu objeto, que é o pagamento do credor. Pode, porém, encontrar termo de maneira anômala
ou antecipada, como nos casos em que se extingue o próprio direito de crédito do exequente, por qualquer dos meios liberatórios previstos no
direito material, ainda que ocorridos fora do processo, a exemplo do pagamento. Na espécie, não remanesce dúvida do pagamento da obrigação
tributária, conforme confirmado pela parte exequente. Destarte, o fim da execução é a satisfação coativa do direito do credor. Se o pagamento é
obtido, seja voluntária ou forçadamente, exaurida está a missão do processo. Entretanto, qualquer que seja o motivo, a extinção da execução
só produz efeitos quando declarada por sentença, nos moldes do artigo 925 do Código de Processo Civil. Assim, não há nenhum provimento de
mérito, mas, apenas, o reconhecimento de que a relação processual se exauriu, nada mais havendo que se realizar no processo. Ante o exposto,

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

com fulcro nos artigos 924, inciso II e 925, todos do Código de Processo Civil, DECLARO EXTINTA a execução, bem assim, extingo o feito, diante
da notícia de pagamento realizada pelo executado. Honorários já satisfeitos. Sem custas. Expeçam-se alvarás, em favor da Fazenda Municipal
e da Procuradoria, se houver. Considerando o requerimento realizado pela própria parte exequente, certifico o trânsito em julgado, em razão
da preclusão lógica. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquive-se. Tamandaré/PE, 23/12/2020. THIAGO FELIPE SAMPAIOJuiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE TAMANDARÉ

Sentença Nº: 2020/00633


Processo Nº: 0000599-52.2013.8.17.1450
Natureza da Ação: Execução Fiscal
Exequente: MUNICIPIO DE TAMANDARÉ
Advogado: PE029636 - Sumaya Ricardo da Silva
Executado: CRISTIANO BEZERRA DE M. JUNIOR
Advogado: PE015671 - Catarina Stamford da Silva

Processo nº. 0000599-52.2013.8.17.1450S E N T E N Ç A Visto etc., A Fazenda Municipal, satisfatoriamente qualificada, ajuizou Ação de
Execução Fiscal, sob o rito da Lei 6.830/80, pleiteando o pagamento de dívida fiscal. Em petição, a parte exequente reconheceu o pagamento da
dívida em decorrência da liquidação do débito pelo pagamento. É o Relatório. Decido. Saliente-se que a execução forçada termina, normalmente,
com a exaustão de seus atos e com a satisfação do seu objeto, que é o pagamento do credor. Pode, porém, encontrar termo de maneira anômala
ou antecipada, como nos casos em que se extingue o próprio direito de crédito do exequente, por qualquer dos meios liberatórios previstos no
direito material, ainda que ocorridos fora do processo, a exemplo do pagamento. Na espécie, não remanesce dúvida do pagamento da obrigação
tributária, conforme confirmado pela parte exequente. Destarte, o fim da execução é a satisfação coativa do direito do credor. Se o pagamento
é obtido, seja voluntária ou forçadamente, exaurida está a missão do processo. Entretanto, qualquer que seja o motivo, a extinção da execução
só produz efeitos quando declarada por sentença, nos moldes do artigo 925 do Código de Processo Civil. Assim, não há nenhum provimento de
mérito, mas, apenas, o reconhecimento de que a relação processual se exauriu, nada mais havendo que se realizar no processo. Ante o exposto,
com fulcro nos artigos 924, inciso II e 925, todos do Código de Processo Civil, DECLARO EXTINTA a execução, bem assim, extingo o feito, diante
da notícia de pagamento realizada pelo executado. Honorários já satisfeitos. Sem custas. Expeçam-se alvarás, em favor da Fazenda Municipal
e da Procuradoria, se houver. Considerando o requerimento realizado pela própria parte exequente, certifico o trânsito em julgado, em razão
da preclusão lógica. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquive-se. Tamandaré/PE, 23/12/2020. THIAGO FELIPE SAMPAIOJuiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE TAMANDARÉ

Sentença Nº: 2020/00634


Processo Nº: 0001117-13.2011.8.17.1450
Natureza da Ação: Execução Fiscal
Exequente: PREFEITURA DE TAMANDARE
Advogado: PE029636 - Sumaya Ricardo da Silva
Advogado: PE011217 - José Carlos Siqueira de Assunção
Executado: EVERALDO DE OLIVEIRA LINS

Processo nº. 0001117-13.2011.8.17.1450S E N T E N Ç A Visto etc., A Fazenda Municipal, satisfatoriamente qualificada, ajuizou Ação de Execução
Fiscal, sob o rito da Lei 6.830/80, pleiteando o pagamento de dívida fiscal. Em petição, a parte exequente reconheceu o pagamento da dívida
em decorrência da liquidação do débito pelo pagamento. É o Relatório. Decido. Saliente-se que a execução forçada termina, normalmente, com
a exaustão de seus atos e com a satisfação do seu objeto, que é o pagamento do credor. Pode, porém, encontrar termo de maneira anômala
ou antecipada, como nos casos em que se extingue o próprio direito de crédito do exequente, por qualquer dos meios liberatórios previstos no
direito material, ainda que ocorridos fora do processo, a exemplo do pagamento. Na espécie, não remanesce dúvida do pagamento da obrigação
tributária, conforme confirmado pela parte exequente. Destarte, o fim da execução é a satisfação coativa do direito do credor. Se o pagamento
é obtido, seja voluntária ou forçadamente, exaurida está a missão do processo. Entretanto, qualquer que seja o motivo, a extinção da execução
só produz efeitos quando declarada por sentença, nos moldes do artigo 925 do Código de Processo Civil. Assim, não há nenhum provimento de
mérito, mas, apenas, o reconhecimento de que a relação processual se exauriu, nada mais havendo que se realizar no processo. Ante o exposto,
com fulcro nos artigos 924, inciso II e 925, todos do Código de Processo Civil, DECLARO EXTINTA a execução, bem assim, extingo o feito, diante
da notícia de pagamento realizada pelo executado. Honorários já satisfeitos. Sem custas. Expeçam-se alvarás, em favor da Fazenda Municipal
e da Procuradoria, se houver. Considerando o requerimento realizado pela própria parte exequente, certifico o trânsito em julgado, em razão
da preclusão lógica. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquive-se. Tamandaré/PE, 23/12/2020. THIAGO FELIPE SAMPAIOJuiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE TAMANDARÉ

Sentença Nº: 2020/00635


Processo Nº: 0001135-34.2011.8.17.1450
Natureza da Ação: Execução Fiscal
Exequente: PREFEITURA DE TAMANDARE
Advogado: PE029636 - Sumaya Ricardo da Silva
Advogado: PE011217 - José Carlos Siqueira de Assunção

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Executado: HUGO JOSE DE MELO

Processo nº. 0001135-34.2011.8.17.1450S E N T E N Ç A Visto etc., A Fazenda Municipal, satisfatoriamente qualificada, ajuizou Ação de Execução
Fiscal, sob o rito da Lei 6.830/80, pleiteando o pagamento de dívida fiscal. Em petição, a parte exequente reconheceu o pagamento da dívida
em decorrência da liquidação do débito pelo pagamento. É o Relatório. Decido. Saliente-se que a execução forçada termina, normalmente, com
a exaustão de seus atos e com a satisfação do seu objeto, que é o pagamento do credor. Pode, porém, encontrar termo de maneira anômala
ou antecipada, como nos casos em que se extingue o próprio direito de crédito do exequente, por qualquer dos meios liberatórios previstos no
direito material, ainda que ocorridos fora do processo, a exemplo do pagamento. Na espécie, não remanesce dúvida do pagamento da obrigação
tributária, conforme confirmado pela parte exequente. Destarte, o fim da execução é a satisfação coativa do direito do credor. Se o pagamento
é obtido, seja voluntária ou forçadamente, exaurida está a missão do processo. Entretanto, qualquer que seja o motivo, a extinção da execução
só produz efeitos quando declarada por sentença, nos moldes do artigo 925 do Código de Processo Civil. Assim, não há nenhum provimento de
mérito, mas, apenas, o reconhecimento de que a relação processual se exauriu, nada mais havendo que se realizar no processo. Ante o exposto,
com fulcro nos artigos 924, inciso II e 925, todos do Código de Processo Civil, DECLARO EXTINTA a execução, bem assim, extingo o feito, diante
da notícia de pagamento realizada pelo executado. Honorários já satisfeitos. Sem custas. Expeçam-se alvarás, em favor da Fazenda Municipal
e da Procuradoria, se houver. Considerando o requerimento realizado pela própria parte exequente, certifico o trânsito em julgado, em razão
da preclusão lógica. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquive-se. Tamandaré/PE, 23/12/2020. THIAGO FELIPE SAMPAIOJuiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE TAMANDARÉ

501
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Timbaúba - 1ª Vara
PRIMEIRA VARA DA COMARCA DE TIMBAÚBA

Juiz de Direito: José Gilberto de Sousa (Titular)

Chefe de Secretaria: Josilene Vieira Rodrigues


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00235/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS ORDINATORIO proferidos, por
este JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000190-78.2016.8.17.1480


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Requerente: Valdomiro Jorge da Silva
Advogado: PE030287 - Elizangela Guedes de Souza
Requerido: BANCO BRADESCO CARTÕES S.A
Advogado: PE026687 - ANDREA FORMIGA DANTAS
Despacho:
ATO ORDINATÓRIOIntimação das partes para manifestarem-se sobre o retorno dos autos da 2ª instânciaProcesso nº
0000190-78.2016.8.17.1480Ação de Procedimento Sumário Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal
de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se as partes
para, no prazo de 15 dias, manifestar-se sobre o retorno dos autos da 2ª Instância. Timbaúba (PE), 21/12/2020.Josilene Vieira RodriguesChefe
de Secretaria

Processo Nº: 0002191-41.2013.8.17.1480


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Requerente: Claudete de Araújo Borba
Advogado: PE033277 - Ricardo César Lima de Vasconcelos
Requerido: MUNICIPIO DE TIMBAÚBA-PE
Advogado: PE032475 - OSIRIS DE AGUIAR AUGUSTO DA SILVA
Advogado: PE034743 - Polyanna Cristina Coutinho Barbosa Cavalcanti
Despacho:
ATO ORDINATÓRIOContrarrazõesProcesso nº 0002191-41.2013.8.17.1480Ação de Procedimento Sumário Em cumprimento ao disposto no
Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do
art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se a parte recorrida para apresentar contrarrazões, no prazo legal (art. 1010, §1º, do NCPC). Timbaúba
(PE), 23/12/2020.Josilene Vieira RodriguesChefe de Secretaria

E para que chegue ao conhecimento de todos partes e terceiros mandou o MM. Juiz publicar a presente que será publicado no DJe. e
afixado no local de costumes. Eu, Ederize Silva, Técnico Judiciário, digitei e submeti à conferência da Chefia de secretaria.

JUÍZO DE DIREITO - PRIMEIRA VARA DA COMARCA DE TIMBAÚBA - PE

Expediente nº 2020.0864.001690

EDITAL DE CITAÇÃO – USUCAPIÃO

Prazo do Edital : de VINTE(20) dias


ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

502
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O Doutor, José Gilberto de Sousa, Juiz de Direito desta Primeira Vara da Comarca de Timbaúba, Estado de Pernambuco, em virtude
da lei e etc, FAZ SABER a todos os réus incertos e desconhecidos, bem como quaisquer terceiros interessados, incertos e não sabidos,
que, neste Juízo de Direito, situado à Rua Severino Ribeiro Alves, 106, Barro, Timbaúba/PE, Telefone: (081)3631.5275, tramita a AÇÃO DE
USUCAPIÃO , sob o nº 0001770-17.2014.8.17.1480 , aforada por JOSEFA MARIA DA FONSECA, referente a um imóvel localizado na Rua
SEGUNDA TRAVESSA BERNARDO VIEIRA, 159 ALTO DO CRUZEIRO – TIMBAÚBA – PE . Assim, ficam os herdeiros ou eventuais herdeiros
de JOSE ANTONIO DA SILVA que residiu na Rua da Cruz, nesta cidade, CITADOS para, querendo, oferecer resposta/pronunciar-se sobre seu
interesse na causa no prazo de 15 dias contados do transcurso deste edital. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros.
Timbaúba, 23 de dezembro de 2020. eu, Ederize Francisco da Silva, o digitei.

José Gilberto de Sousa


Juiz de Direito

JUÍZO DE DIREITO - PRIMEIRA VARA DA COMARCA DE TIMBAÚBA - PE

Expediente nº 2020.0864.001691

EDITAL DE CITAÇÃO – USUCAPIÃO

Prazo do Edital : de VINTE(20) dias


ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

O Doutor, José Gilberto de Sousa, Juiz de Direito desta Primeira Vara da Comarca de Timbaúba, Estado de Pernambuco, em virtude
da lei e etc, FAZ SABER a todos os réus incertos e desconhecidos, bem como quaisquer terceiros interessados, incertos e não sabidos,
que, neste Juízo de Direito, situado à Rua Severino Ribeiro Alves, 106, Barro, Timbaúba/PE, Telefone: (081)3631.5275, tramita a AÇÃO DE
USUCAPIÃO , sob o nº 0001780-27.2015.8.17.1480 , aforada por DALBERT ALVES DE BRITO, referente a um imóvel localizado na Rua
SETE DE STEMBRO, 217 CENTRO – TIMBAÚBA – PE . Assim, ficam os herdeiros ou eventuais herdeiros de JOSE ANTONIO DA SILVA
que residiu na Rua da Cruz, nesta cidade, CITADOS para, querendo, oferecer resposta/pronunciar-se sobre seu interesse na causa no prazo
de 15 dias contados do transcurso deste edital. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros. Timbaúba, 23 de dezembro
de 2020. eu, Ederize Francisco da Silva, o digitei.

José Gilberto de Sousa


Juiz de Direito

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Trindade - Vara Única

EDITAL PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO (VIA DA SENTENÇA)

Processo nº 0000058-37.2019.8.17.3510
REQUERENTE: MARIA DO SOCORRO LIMA
REU: ELENA MARIA PEREIRA

SENTENÇA
1 – RELATÓRIO
MARIA DO SOCORRO LIMA , devidamente qualificada (a) na exordial, ingressou com a presente AÇÃO DE INTERDIÇÃO de
sua mãe ELENA MARIA PEREIRA , também qualificado (a) nos autos, alegando, em síntese, que o (a) interditando (a) padece da Doença
de Alzheimer de início tardio (CID 10 - G30.1), tendo dificuldades de para comer, de entender o que acontece ao seu redor, não reconhecer
parentes, amigos e objetos familiares, tem dificuldade para se locomover, além de não poder fazer isso sozinha, vez que, é incapaz de encontrar
o seu caminho de volta para a casa e fica confinada a uma cadeira de rodas ou cama.Aduz que a requerida vive completamente dependente da
Requerente que, além de auxiliá-la em tudo que é relacionado à vida prática, como se alimentar, tomar banho e se vestir, por exemplo, também é
responsável por garantir-lhe o acompanhamento médico especializado. Requer a interdição da requerida e faz pedido de tutela de urgência. Em
sede de despacho inicial foi determinada a citação do (a) interditando (a) e designada audiência para entrevista.Entrevista realizada (id 45021743),
oportunidade em que se verificou a total incapacidade da Interditanda. Curador nomeado com apresentação da defesa (id 65234239). A perícia
técnica realizada em que o médico perito concluiu que o interditando é portador de Demência na doença de Alzheimer - CID 10 - F00, estando
plenamente e permanentemente incapaz de seus atos e incapacitado para a vida civil (id 57580503). Com vista o representante do Ministério
Público opinou pela procedência do pedido (id 6041326).
É O RELATÓRIO. DECIDO.
2 – FUNDAMENTAÇÃO:
Todas as pessoas naturais têm a aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações na órbita civil, desde o nascimento
com vida até a morte (CC, artigos 1º e 2º). É a capacidade de direito, que se confunde com a personalidade civil. Contudo, nem todas as
pessoas possuem a capacidade de fato ou de exercício, qual seja, a capacidade para exercer pessoalmente todos ou alguns atos da vida civil.
O Código Civil regula a capacidade de fato ou de exercício, elencando nos artigos 3º e 4º os diferentes tipos de incapacidades absolutas e
relativas, respectivamente. Neste ponto, é de se registrar as alterações da matéria introduzidas pela nova legislação veiculada por meio da
lei n. 11.146/15, que instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência. O referido Estatuto da Pessoa com Deficiência promoveu significativas
alterações normativas, inclusive no Código Civil (artigos 114 a 116), destinando-se a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o
exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania (artigo 1º), inclusive
elencando, uma série de interesses e direitos da plena capacidade não afetados pela deficiência (artigo 6o), tanto que a novel legislação dispõe
que “a pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais
pessoas” (artigo 84), traduzindo expressiva conquista social, inaugurando relevante sistema normativo inclusivo das pessoas portadoras de
deficiência, em necessário obséquio ao princípio da dignidade da pessoa humana, na verdade redimensionando-o no tratamento jurídico da
matéria. Com a introdução da nova legislação, restou revogado o artigo 3º, II, do Código Civil, segundo o qual eram absolutamente incapazes
para exercer pessoalmente os atos da vida civil os que, por enfermidade ou doença mental, não tinham o necessário discernimento para a
prática destes atos, limitando os absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil aos menores de 16 (dezesseis) anos.
Além disso, a novel legislação também aboliu do rol de relativamente incapazes – excluindo da redação do inciso II – as pessoas portadoras
de deficiência mental, com discernimento reduzido, alterando a redação da referida norma, prevendo como relativamente incapazes “aqueles
que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade”. Não obstante as citadas modificações legislativas, a curatela
de pessoas portadoras de deficiência ainda assim é cabível, eis que as normas do artigo 84, §§ 1º e 2º, da lei n. 13.146/2015 preveem a
excepcional possibilidade de a pessoa com deficiência ser submetida à curatela, facultada, ainda, alternativamente, a adoção de processo de
tomada de decisão apoiada, sendo que a norma do § 3º do mesmo dispositivo dispõe que “a definição de curatela de pessoa com deficiência
constitui medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível”.
A nova sistemática legal, apesar de admitir a interdição da pessoa deficiente, encerra, com a norma do artigo 85, caput, e § § 1º e 2º, da Lei
nº 13.146/2015, manifesta garantia, ao dispor que “a curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e
negocial”, estabelecendo a vedação de que “a definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à
privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto”, prevendo, ainda, que “a curatela constitui medida extraordinária, devendo constar
da sentença as razões e motivações de sua definição, preservados os interesses do curatelado”. Logo, de acordo com o Estatuto da Pessoa
com Deficiência, é possível que pessoas com enfermidade ou deficiência física ou mental, nada obstante sejam, por definição legal, plenamente
capazes, sejam excepcionalmente sujeitas à curatela. As modificações legislativas, entretanto, suscitam questão polêmica, naqueles casos em
que o portador de deficiência for inteiramente incapaz de expressar sua vontade. A questão, a meu ver, apenas aparentemente é polêmica, tendo
sido bem equacionada pelo professor PABLO STOLZE, no artigo acima citado, no sentido de que, nada obsta a interdição de pessoas portadoras
de deficiência revista-se pela nota da excepcionalidade e que sua abrangência, consoante a nova lei, alcance apenas os atos referentes a direitos
patrimoniais e negociais, é idoneamente admissível, na hipótese de pessoa deficiente inteiramente incapaz de expressar sua vontade, a curatela
extensiva a todos os atos da vida civil, inclusive como mecanismo de proteção da pessoa do interdito. O Estatuto pretendeu, homenageando
o princípio da dignidade da pessoa humana, fazer com que a pessoa com deficiência deixasse de ser “rotulada" como incapaz, para ser
considerada – em uma perspectiva constitucional isonômica – dotada de plena capacidade legal, ainda que haja a necessidade de adoção de
institutos assistenciais específicos, como a tomada de decisão apoiada e, extraordinariamente, a curatela, para a prática de atos na vida civil.
No entanto, interpretar a nova legislação no sentido de admitir, excepcionalmente, a interdição extensiva a todos os atos da vida civil não afronta
o relevante propósito constitucional do novo ordenamento jurídico-legal, em especial de afastar a estigmatização negativa da pessoa portadora
de deficiência, pois o objetivo da medida de curatela visa a justamente proteger os interesses da pessoa interdita, seja ela portadora ou não de

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

alguma espécie de deficiência. A bem da verdade, a nova ordem legal, fundada em bases constitucionais, notadamente no princípio da dignidade
da pessoa humana, deve orientar o julgador no sentido de obstar que seja ponderada qualquer distinção exclusivamente pela condição especial
de que é portadora a pessoa deficiente, porém, de modo algum, de pré-excluir a possibilidade de interdição total da pessoa deficiente. O eixo do
sistema de capacidade civil de fato (ou de agir) é fundada na cognoscibilidade e na autodeterminação, de forma que é plenamente capaz para os
atos da vida civil aquele que compreende e se autodetermina e que, portanto, tem pleno poder de gerenciar sua vida, seus negócios e seus bens.
O discernimento está na base desse instituto. Aquele que não compreende e nem se autodetermina precisa ser rigorosamente protegido, até
mesmo de si próprio. O Código Civil volta a atenção, assim, para esses indivíduos que, por variadas causas, não têm discernimento ou aptidão
para a manifestação de vontade e devem interagir socialmente em igualdade de condições por meio de representação e/ou assistência. Assim, ao
absolutamente incapaz, por não ser apto aos atos da vida civil, dá-se representante, que fala, age e quer pelo seu representado. Ao relativamente
incapaz confere-se assistente, e ambos praticam em conjunto os atos jurídicos. Destarte, analisando o pedido de curatela, sob a perspectiva
acima, não é defeso ao julgador, restando comprovada, extreme de dúvida, a absoluta incapacidade de cognoscibilidade e de autodeterminação
do interditando, reconhecer tal condição e estender os efeitos da curatela a todos os atos da vida civil, desde que tal medida excepcional seja
inafastavelmente necessária e adequada às circunstâncias da hipótese concreta. Firmadas tais premissas, impende reconhecer, no mérito, que
a pretensão deduzida na exordial merece prosperar. Apesar de ser uma providência com finalidade protetiva, o reconhecimento judicial da
incapacidade, com a consequente decretação da interdição e nomeação de um curador, depende de um juízo de certeza, obtido por meio de
um procedimento próprio regulado em lei (novo CPC, artigo 747 e seguintes), diante da gravidade da medida que o processo objetiva impor
ao interditando, limitando o exercício, por ele, diretamente, de direitos fundamentais. Vale dizer, a regra é acapacidade, sendo a incapacidade
a exceção. Realizada a dilação probatória e encerrada a fase instrutória, ao compulsar os elementos probantes dos autos, é de se inferir que
a incapacidade da interditanda restou comprovada. A interditanda compareceu em audiência para ser entrevistada/interrogada, demonstrando
que não apresenta capacidade de comunicação. Ademais, os documentos médicos de perícia acostados aos autos indicam que a interditanda é
absolutamente incapaz de reger sua pessoa e administrar seus bens, em razão de doença mental de modo que verificou-se que a interditanda
é portadora de Demência na doença de Alzheimer - CID 10 - F00. Não há nenhuma razão para desautorizar as conclusões do profissional
que assinou a perícia médica, as quais são corroboradas pelos demais elementos de prova constantes dos autos. Assim, o conjunto probatório
amealhado aos autos é suficientemente idôneo para demonstrar a incapacidade absoluta da interditanda para o exercício pessoal de seus
direitos/interesses, submetendo-o à curatela, extensiva a todos os atos da vida civil, mediante o instituto da representação. Diante disso, o pedido
inicial deve ser acolhido sendo nomeado(a) curador(a) a parte requerente que, reconhecidamente, está à frente de seus cuidados diários, sendo
parte legítima para propor a demanda, nos termos do art. 747, II do CPC.
3 - DISPOSITIVO
Ante o exposto, julgo procedente a pretensão deduzida na exordial, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos
do art. 487, I, do NCPC, para reconhecer a incapacidade absoluta e, em consequência, decretar a interdição plena de ELENA MARIA PEREIRA
, nomeando como curadora a Sra MARIA DO SOCORRO LIMA , que passará a representá-la em todos os atos da vida civil (CC, artigo 1.767,
I), devendo prestar compromisso no prazo de 05 dias (NCPC, art. 759).
3.1 - DA PRESTAÇÃO DE CONTAS E DA CAUÇÃO
Não possuindo o(a) interdito(a) rendas ou bens de considerável, dispenso o curador da caução a que se refere o parágrafo único
do artigo 1.745 do Código Civil de 2002 , combinado com o artigo 1.774 do mesmo código , até porque qualquer alienação de bens em
nome do curatelado dependerá de prévia autorização judicial.
3.2 - DA PUBLICAÇÃO DOS EDITAIS
ESTA SENTENÇA SERVIRÁ COMO EDITAL de interdição e será inscrita no registro de pessoas naturais, já constando no corpo
da sentença, para fins do edital, os nomes do(a) curatelado(a) e do(a) curador(a), a causa da interdição, os limites da curatela e, não sendo total
a interdição, os atos que o curatelado(a) poderá praticar autonomamente, nos termos do art. 755, § 3º, do NCPC, e imediatamente publicada:
a) Na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma de editais do Conselho
Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses;
b) Na imprensa local, 1 (uma) vez, se houver; e
c) No órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias.
3.3 - DA INSCRIÇÃO DA SENTENÇA NA SERVENTIA EXTRAJUDICIAL
Inscreva-se a presente no Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais e no de Registro de Imóveis, caso seja o(a) interditando(a)
titular dominial de algum bem de raiz (art. 29, art. 93 e seu parágrafo único e art. 167, inciso II, todas da Lei n. 6.015/73), SERVINDO ESTA
SENTENÇA COMO MANDADO .
3.4 - DO TERMO DE COMPROMISSO
Prestado o compromisso o curador assume a administração dos bens do(a) curatelado(a) (NCPC, art. 759, § 2º) , assim, esta
sentença servirá como TERMO DE COMPROMISSO e CERTIDÃO DE CURATELA DEFINITIVA , para todos os fins legais, prestando o curador,
ao receber uma cópia desta, o compromisso de:1. Não alienar ou onerar bens móveis, imóveis ou de qualquer natureza, pertencentes ao
curatelado, sem autorização judicial.2. Não aplicar os valores porventura recebidos pelo(a) curatelado(a) de entidade previdenciária em finalidade
diversa, que não em favor do incapaz como em sua saúde, alimentação e no bem-estar. Aplica-se, no caso, o disposto no art. 553 do NCPC
e as respectivas sanções;3. Não apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro rendimento
do(a) curatelado(a), sob pena de 01 a 04 anos de reclusão, acrescida de 1/3 e multa (Art. 89, da Lei nº 13.146/2015) ;4. Não abandonar o(a)
curatelado(a) em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento ou congêneres ou não prover suas necessidades básicas já que obrigado
por lei, nos termos desta sentença, sob pena de 06 meses a 03 anos de reclusão e multa (Art. 90, da Lei nº 13.146/2015) ;5. Não reter ou utilizar
cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento do(a) curatelado(a) destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou
remuneração ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem, sob pena de 06 meses a
03 anos de reclusão, acrescida de 1/3 e multa (Art. 90, da Lei nº 13.146/2015) ;6. Não deixar de praticar outras determinações estabelecidas em
lei e estabelecidas a cargo do curador.Sem condenação em despesas processuais em razão da gratuidade da justiça deferida.Desnecessária a
comunicação à justiça eleitoral, pois mesmo com a interdição o curatelado conserva seus direitos políticos (art. 85, § 1º, da Lei nº 13.146/2015).
P.R.I.Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas necessárias. CÓPIA DESTA SENTENÇA TEM FORÇA DE MANDADO.
TRINDADE, 8 de setembro de 2020.Juiz(a) de Direito

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Tuparetama - Vara Única


Vara Única da Comarca de Tuparetama

Juiz de Direito: Fernando Cerqueira Marcos (Substituto)

Chefe de Secretaria: Alexandre Neves de Almeida


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00008/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000156-15.2019.8.17.1540


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: ELISSON MARINHO SIQUEIRA
Advogado: PE041208 - JOSÉ CLAUDIO SOARES DE OLIVEIRA
Vítima: JOSÉ VINICIUS BARBOSA SANTOS
Despacho: Processo nº: 0000156-15.2019.8.17.1540 DECISÃO Trata-se de ação penal movida pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco
em desfavor do acusado ELLISON MARINHO SIQUEIRA, vulgo "Pitomba", imputando-lhe a prática dos delitos descritos na inicial acusatória. Ao
final da audiência de instrução e julgamento, a Defesa do réu pugnou pela revogação da prisão preventiva, argumentando que ele é primário, tem
residência fixa e comparecerá a todos os atos do processo. Em Manifestação de fls. 106/106v, a Presentante do Ministério Público manifestou-se
de forma contrária à revogação, sob o fundamento de "não ter havido nenhum elemento informativo ou probatório superveniente que infirme os
argumentos utilizados nas razões de decidir da decisão decretou a prisão cautelar do acusado constante na fl. 85". É o relatório. Decido. A custódia
cautelar alberga em sua natureza a cláusula rebus sic stantibus, trazendo a possibilidade de revogação ou decretação da medida a qualquer
tempo, desde que verificada a falta de motivo para que subsista ou se sobrevierem razões que a justifiquem. Ou seja, a revogação é autorizada
quando se observa alteração do estado inicial que gerou a segregação. Com feito, o decreto constritivo está fundamentado nas decisões anteriores
proferidas nos presentes autos, as quais utilizo, neste momento, para fundamentar a manutenção da custódia cautelar do acusado, aplicando
a técnica da fundamentação per relationem, pacificamente aceita pela jurisprudência pátria. Ou seja, verificou-se a presença dos requisitos
mínimos à decretação da custódia cautelar, dos quais destaco a existência do crime e de indícios suficientes de autoria quanto ao acusado em
questão. Permanecem as razões que propiciaram a medida extrema, não há que cogitar de sua revogação, sob pena de reconhecer-se como
desfundamentada a anterior convicção restritiva. Ademais, segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça: "As condições subjetivas
favoráveis do agravante, tais como primariedade, bons antecedentes, residência fixa e trabalho lícito, por si sós, não obstam a segregação
cautelar, quando presentes os requisitos legais para a decretação da prisão preventiva" (STJ - AgRg no HC: 609638 SP 2020/0223229-8, Relator:
Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, Data de Julgamento: 13/10/2020, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 20/10/2020).
Vislumbro que está o processo com seu feito transcorrendo regularmente e com tramitação preferencial, não se demonstrando qualquer elemento
novo capaz de modificar a situação fática que justifique a revogação da prisão preventiva do acusado. Diante disso, ausentes modificações de
ordem fática ou jurídica, em obediência ao art. 316, parágrafo único, do CPP, mantenho a prisão cautelar determinada nos presentes autos,
diante da permanência dos requisitos e pressupostos dos artigos 312 e 313 do CPP. Cumpra-se conforme item "b" e seguintes das deliberações
proferidas na audiência de instrução e julgamento (Termo de fls. 102/103). Intimações e expedientes necessárias; Cumpra-se. Tuparetama (PE),
18 de dezembro de 2020. Fernando Cerqueira Marcos - Juiz de Direito

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Vicência - Vara Única


Vara Única da Comarca de Vicência

Juiz de Direito: José Gilberto de Sousa (Cumulativo)

Chefe de Secretaria: Lilian Cristina B. de Araújo


Data: 23/12/2020

Pauta de Despachos Nº 00058/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000057-03.2011.8.17.1580


Natureza da Ação: Penal
Acusado: Carlos Antonio Pedro da Silva
Advogado: PE0912 – Marcel Luciano da Silva
Despacho: Verifico que os presentes autos encontravam-se arquivado, já que fora expedida a guia de recolhimento definitiva, para cumprimento
do regime prisional da sentença condenatória de fls. 104/106, pelo acusado Carlos Antônio Pedro da Silva. Assim, deixo de apreciar o
pedido de liberdade provisória de fls. 190/191, uma vez que eventual pleito deverá ser formulado perante o Juízo das Execuções Penais. Intime-
se o patrono peticionante. Vicência/PE, 21 de dezembro de 2020. José Gilberto de Sousa. Juiz de Direito em exercício cumulativo.

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vitória de Santo Antão - 1ª Vara Cível


Processo nº 0010098-66.2018.8.17.3590
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE VITORIA DE SANTO ANTAO
EXECUTADO: SANDRO DIEGO FERREIRA DE MENDONCA 05550313499
EDITAL DE CITAÇÃO – EXECUÇÃO FISCAL
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca Vitória Santo Antão, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a
EXECUTADO: SANDRO DIEGO FERREIRA DE MENDONCA 05550313499 , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido
que, neste Juízo de Direito, situado à Rua Joaquim Nabuco, 280, Matriz, VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE - CEP: 55612-900, tramita a ação
de EXECUÇÃO FISCAL (1116), Processo Judicial Eletrônico – Pje nº 0010098-66.2018.8.17.3590, proposta por EXEQUENTE: MUNICIPIO DE
VITORIA DE SANTO ANTAO. Assim, fica(m) a(o)(s) Executada(o)(s) CITADA(O)(S) em conformidade com o previsto no art. 8º, IV, da Lei nº
6.830/1980, para, no prazo de 05 (cinco) dias , contado do transcurso deste edital, PAGAR(EM) a dívida de natureza tributária com os acessórios
indicados na Certidão da Dívida Ativa - CDA, verba advocatícia e despesas processuais ou GARANTIR(EM) a execução através de: a) depósito
em dinheiro; b) fiança bancária; ou, c) nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei nº 6.830/80, provando-
os de sua propriedade, livres e desembaraçados, sob pena de serem penhorados tantos bens quanto bastem para a satisfação do débito. Valor
da dívida : R$ 384,93 (trezentos e oitenta e quatro reais e noventa e três centavos) , oriundo da CDA nº 12724.5 . Advertências :
O prazo para oferecimento de embargos à execução, querendo, é de 30 (quinze) dias , contado do depósito, da juntada da prova de fiança
bancária ou da intimação de penhora (art. 16 da Lei nº 6.830/80). Em caso de revelia será nomeado curador especial. Observação : O
presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar
consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser
feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem
ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para
que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, CATHARINA DA CUNHA LIMA, o digitei e submeti à conferência e assinatura.
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO, 4 de maio de 2020.
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO, 4 de maio de 2020.
Maria Betânia Martins da Hora Rocha
Juiz(a) de Direito

Processo nº 0008620-23.2018.8.17.3590
EXEQUENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO, PGE - PROCURADORIA DA FAZENDA ESTADUAL - EXECUÇÃO FISCAL
EXECUTADO: J ALVES GOMES MOVEIS
EDITAL DE CITAÇÃO – EXECUÇÃO FISCAL
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca Vitória Santo Antão, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a
EXECUTADO: J ALVES GOMES MOVEIS , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à
Rua Joaquim Nabuco, 280, Matriz, VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE - CEP: 55612-900, tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL (1116), Processo
Judicial Eletrônico – Pje nº 0008620-23.2018.8.17.3590, proposta por EXEQUENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO, PGE - PROCURADORIA DA
FAZENDA ESTADUAL - EXECUÇÃO FISCAL. Assim, fica(m) a(o)(s) Executada(o)(s) CITADA(O)(S) em conformidade com o previsto no art.
8º, IV, da Lei nº 6.830/1980, para, no prazo de 05 (cinco) dias , contado do transcurso deste edital, PAGAR(EM) a dívida de natureza tributária
com os acessórios indicados na Certidão da Dívida Ativa - CDA 5903/17-3, verba advocatícia e despesas processuais ou GARANTIR(EM) a
execução através de: a) depósito em dinheiro; b) fiança bancária; ou, c) nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no
art. 11 da Lei nº 6.830/80, provando-os de sua propriedade, livres e desembaraçados, sob pena de serem penhorados tantos bens quanto bastem
para a satisfação do débito. Valor da dívida : R$ 81.980,41 (OITENTA E UM MIL E NOVECENTOS E OITENTA REAIS E QUARENTA E UM
CENTAVOS) c, atualizado em 13 de agosto de 2018., oriundo da CDA nº 5903/17-3 . Advertências : O prazo para oferecimento de embargos
à execução, querendo, é de 30 (quinze) dias , contado do depósito, da juntada da prova de fiança bancária ou da intimação de penhora (art. 16
da Lei nº 6.830/80). Em caso de revelia será nomeado curador especial. Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através
do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a
utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet:
http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros,
eu, LIVIA GERLANE BARBOSA DA SILVA, o digitei e submeti à conferência e assinatura. VITÓRIA DE SANTO ANTÃO, 9 de junho de 2020.
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO, 9 de junho de 2020.
Maria Betânia Martins da Hora Rocha
Juiz(a) de Direito

Processo nº 0011548-44.2018.8.17.3590
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE VITORIA DE SANTO ANTAO
EXECUTADO: SEVERINA FERNANDES DE LIMA
EDITAL DE CITAÇÃO – EXECUÇÃO FISCAL
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca Vitória Santo Antão, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a
EXECUTADO: SEVERINA FERNANDES DE LIMA , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à Rua Joaquim Nabuco, 280, Matriz, VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE - CEP: 55612-900, tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL (1116),
Processo Judicial Eletrônico – Pje nº 0011548-44.2018.8.17.3590, proposta por EXEQUENTE: MUNICIPIO DE VITORIA DE SANTO ANTAO.
Assim, fica(m) a(o)(s) Executada(o)(s) CITADA(O)(S) em conformidade com o previsto no art. 8º, IV, da Lei nº 6.830/1980, para, no prazo de 05

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

(cinco) dias , contado do transcurso deste edital, PAGAR(EM) a dívida de natureza tributária com os acessórios indicados na Certidão da Dívida
Ativa - CDA, verba advocatícia e despesas processuais ou GARANTIR(EM) a execução através de: a) depósito em dinheiro; b) fiança bancária;
ou, c) nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei nº 6.830/80, provando-os de sua propriedade, livres e
desembaraçados, sob pena de serem penhorados tantos bens quanto bastem para a satisfação do débito. Valor da dívida : R$ 00.000,00
(por extenso), atualizado em 00/00/0000, oriundo da CDA nº 00365-0 . Advertências : O prazo para oferecimento de embargos à execução,
querendo, é de 30 (quinze) dias , contado do depósito, da juntada da prova de fiança bancária ou da intimação de penhora (art. 16 da Lei
nº 6.830/80). Em caso de revelia será nomeado curador especial. Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através
do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária
a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na
internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes
e terceiros, eu, CATHARINA DA CUNHA LIMA, o digitei e submeti à conferência e assinatura. VITÓRIA DE SANTO ANTÃO, 28 de abril de 2020.
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO, 28 de abril de 2020.
Maria Betânia Martins da Hora Rocha
Juiz(a) de Direito

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vitória de Santo Antão - 2ª Vara Cível


2ª Vara Cível da Comarca Vitória Santo Antão
Processo nº 0001632-36.1999.8.17.1590
EXEQUENTE: CONSELHO REGIONAL DE FARMACIA DE PERNAMBUCO, INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
EXECUTADO: ANTONIO F SILVA MOVEIS E ELETRODOMESTICOS

EDITAL
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 152, VI, e do art. 203, § 4º ambos da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, em virtude da lei, eu, Maurijane
Gomes da Silva, Chefe de Secretaria da 2ª Vara Cível da Comarca de Vitória de Santo Antão/PE, intimo o ANTONIO F SILVA MOVEIS E
ELETRODOMESTICOS , por meio do DJE, para tomar ciência de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo
de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de
importação e para que, providencie(m) o cadastramento no sistema PJE. VITÓRIA DE SANTO ANTÃO, 18 de dezembro de 2020. Maurijane
Gomes da Silva. Chefe de Secretaria .

2ª Vara Cível da Comarca Vitória Santo Antão


Processo nº 0002803-76.2009.8.17.1590
EXEQUENTE: PROCURADORIA REGIONAL DA FAZENDA NACIONAL EM PERNAMBUCO, A UNIÃO
EXECUTADO: AVICOLA VITORIA LTDA - ME

EDITAL
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 152, VI, e do art. 203, § 4º ambos da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, em virtude da lei, eu, Maurijane
Gomes da Silva, Chefe de Secretaria da 2ª Vara Cível da Comarca de Vitória de Santo Antão/PE, intimo o AVICOLA VITORIA LTDA - ME ,
por meio do DJE, para tomar ciência de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis,
manifestarem-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação e para que,
providencie(m) o cadastramento no sistema PJE. VITÓRIA DE SANTO ANTÃO, 23 de dezembro de 2020. Maurijane Gomes da Silva. Chefe
de Secretaria.

2ª Vara Cível da Comarca Vitória Santo Antão


Processo nº 0001129-53.2015.8.17.1590
EXEQUENTE: FUNDACAO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL, ADVOCACIA GERAL DA UNIAO
EXECUTADO: CARLOS JOSE BRECKENFELD LOPES DA COSTA

EDITAL

Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 152, VI, e do art. 203, § 4º ambos da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, em virtude da lei, eu, Maurijane
Gomes da Silva, Chefe de Secretaria da 2ª Vara Cível da Comarca de Vitória de Santo Antão/PE, intimo a parte requerida CARLOS JOSE
BRECKENFELD LOPES DA COSTA , por meio do DJE, para tomar ciência de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como
para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio
procedimento de importação e para que, providencie(m) o cadastramento no sistema PJE. VITÓRIA DE SANTO ANTÃO, 28 de outubro de 2020.
Maurijane Gomes da Silva, Chefe de Secretaria .

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Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vitória de Santo Antão - 1ª Vara Criminal


Primeira Vara Criminal da Comarca Vitória de Santo Antão

Juiz de Direito: Uraquitan José dos Santos (Titular)

Chefe de Secretaria: Rosane Albuquerque de Holanda


Data: 23/12/2020

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00006/2020

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 05/01/2021

Processo Nº: 0002553-28.2018.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: Márcio Manoel da Silva
Vítima: Girlane Maria da Silva
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 09:00 do dia 05/01/2021.

Processo Nº: 0000819-42.2018.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: HUGO FRANCISCO DOS SANTOS
Vítima: NIPPONFLEX INDUSTRIA E COMERCIO DE COLCHÕES LTDA
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 05/01/2021.

Processo Nº: 0000310-14.2018.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: José Ferreira da Silva
Vítima: Josenildo Jacinto de França
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 11:00 do dia 05/01/2021.

Data: 06/01/2021

Processo Nº: 0000768-60.2020.8.17.1590


Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Autuado: Sittael Elton de Oliveira Santos
Vítima: Coletividade
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 06/01/2021.

Processo Nº: 0003202-03.2012.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Felipe Kleyton Gonçalves Batista
Vítima: VALDIR NERY DE SANTANA
Audiência de Interrogatório do Réu às 11:00 do dia 06/01/2021.

Processo Nº: 0002936-45.2014.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário

511
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Acusado: DANIEL DA SILVA SANTOS


Vítima: Thauyris Maria da Conceição
Vítima: Rafaely Tomaz dos Santos
Vítima: José Marcílio Correia do Nascimento
Audiência de Interrogatório do Réu às 11:40 do dia 06/01/2021.

Data: 07/01/2021

Processo Nº: 0001788-57.2018.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: JOSÉ FRANCISCO FERREIRA JÚNIOR
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 09:00 do dia 07/01/2021.

Processo Nº: 0000130-95.2018.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Fábio Souza de Freitas
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 07/01/2021.

Processo Nº: 0001627-47.2018.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: LUIZ CARLOS DA SILVA
Vítima: O ESTADO
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 11:00 do dia 07/01/2021.

Data: 08/01/2021

Processo Nº: 0002577-56.2018.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Vítima Menor: M. N. d. S. P.
Acusado: Sérgio Pereira da Silva Junior
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 08/01/2021.

Processo Nº: 0001484-34.2013.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: Genival Moura da Silva
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 11:00 do dia 08/01/2021.

Data: 11/01/2021

Processo Nº: 0002032-83.2018.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: FLORISVALDO DE OLIVEIRA GOMES
Vítima: ALEXANDRO EDUARDO DO NASCIMENTO
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 11:00 do dia 11/01/2021.

Data: 12/01/2021

Processo Nº: 0000371-35.2019.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: SEVERINO DOS SANTOS SILVA

512
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vítima: TAYANA MAYARA REZENDE


Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 09:00 do dia 12/01/2021.

Processo Nº: 0000942-40.2018.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário
Acusado: Marly Berto da Silva
Vítima: Sandra José da Silva
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 12/01/2021.

Processo Nº: 0000338-45.2019.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Vítima: José Eronildo da Silva
Acusado: Severino José da Silva
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 11:00 do dia 12/01/2021.

Data: 13/01/2021

Processo Nº: 0001129-82.2017.8.17.1590


Natureza da Ação: Pedido de Prisão Preventiva
Réu: EMERSON TAVARES DA SILVA
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 13/01/2021.

Processo Nº: 0001413-22.2019.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: EMERSON TAVARES DA SILVA
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 11:00 do dia 13/01/2021.

Data: 14/01/2021

Processo Nº: 0000814-83.2019.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: WELLINGTON SAMUEL DE FRANÇA SILVA
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 09:00 do dia 14/01/2021.

Processo Nº: 0000650-21.2019.8.17.1590


Natureza da Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha
Autor do Fato: EWERTON ZACARIAS DE PAULA SILVA
Vítima: Jacqueline José de Souza
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 14/01/2021.

Processo Nº: 0000003-26.2019.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário
Acusado: José Carlos de Souza
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 11:00 do dia 14/01/2021.

Data: 18/01/2021

Processo Nº: 0002471-60.2019.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri

513
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Acusado: Deoclecio Augusto Alves


Vítima: José Antonio do Nascimento
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 18/01/2021.

Processo Nº: 0001621-40.2018.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: MARCELO ROCHA DOS PRAZERES
Acusado: ALUÍSIO JOSÉ GOMES JÚNIOR
Vítima: JÚNIOR GABRIEL DOS SANTOS SILVA
Vítima: SIMONE LAURENTINO DOS SANTOS
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 11:00 do dia 18/01/2021.

Data: 19/01/2021

Processo Nº: 0003406-08.2016.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Claudemir Rafael de Andrade
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 09:00 do dia 19/01/2021.

Processo Nº: 0003225-90.2005.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Vítima: José Severino da Silva
Acusado: José Ricardo da Silva
Audiência de Sessão de julgamento do Tribunal do Júri às 09:10 do dia 19/01/2021.

Processo Nº: 0003765-55.2016.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: João Correia de Amorim Filho
Vítima: A SOCIEDADE
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 19/01/2021.

Processo Nº: 0004323-66.2012.8.17.1590


Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Autuado: Elisangela Maria de Barros
Autuado: Jefferson Moura dos Santos
Autuado: José Geovane Cruz da Silva
Autuado: JOSEMIR SOARES DA SILVA
Vítima: Jailson Andrade dos Santos
Advogado: PE033277 - Ricardo César Lima de Vasconcelos
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 11:00 do dia 19/01/2021.

Data: 20/01/2021

Processo Nº: 0001130-33.2018.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: Cristian Douglas da Silva Amorim
Acusado: Josefa Janaína Vasconcelos dos Santos
Vítima: Silmar Veridiano de Santana
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 20/01/2021.

514
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Data: 21/01/2021

Processo Nº: 0003559-41.2016.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Antônio Urbano da Silva
Vítima: A COLETIVIDADE
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 09:00 do dia 21/01/2021.

Processo Nº: 0000097-47.2014.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: Jamerson Francisco de Souza
Acusado: José Geovane Cruz da Silva
Vítima: Severino Lourenço Alves
Audiência de Sessão de julgamento do Tribunal do Júri às 09:10 do dia 21/01/2021.

Processo Nº: 0002995-62.2016.8.17.1590


Natureza da Ação: Inquérito Policial
Autor do Fato: Ezequiel Antônio da Costa Severino
Vítima: Maria José da Silva
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 21/01/2021.

Processo Nº: 0002048-08.2016.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: Severino João Ferreira
Vítima: Maria do Carmo da Silva Santos
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 11:00 do dia 21/01/2021.

Data: 22/01/2021

Processo Nº: 0004129-32.2013.8.17.1590


Natureza da Ação: Inquérito Policial
Indiciado: Ipolito Alexandro Santiago
Vítima: Carlos Alberto da Silva Júnior
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 22/01/2021.

Data: 25/01/2021

Processo Nº: 0000276-05.2019.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: LUIZ CARLOS DE LIMA
Acusado: Jamerson Elias de Oliveira
Vítima: José Denilson Magalhães Silva
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 25/01/2021.

Data: 26/01/2021

Processo Nº: 0003492-76.2016.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Gilberto Gomes de Araújo

515
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 09:00 do dia 26/01/2021.

Processo Nº: 0004167-39.2016.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: JOSIVAN PEIXOTO PEREIRA
Vítima: LEANDRO DE SANTANA SILVA
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 11:00 do dia 26/01/2021.

Data: 27/01/2021

Processo Nº: 0002006-51.2019.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: Magno João da Silva
Vítima: Lucas Melo do Nascimento
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 27/01/2021.

Data: 28/01/2021

Processo Nº: 0000612-14.2016.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Josival dos Santos Barros
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 09:00 do dia 28/01/2021.

Processo Nº: 0002844-96.2016.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: EDSON PAULINO DA SILVA
Vítima: ANGELA MARIA BARBOSA
Audiência de Sessão de julgamento do Tribunal do Júri às 09:10 do dia 28/01/2021.

Processo Nº: 0001812-85.2018.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário
Acusado: Antônio Cícero da Costa
Acusado: Eci Cabral da Silva
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 28/01/2021.

Processo Nº: 0001197-66.2016.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: JOSENILDO DO NASCIMENTO SOUZA
Vítima Menor: G. S. DE S.
Outros: CARMELITA SILVA DE SOUZA
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 11:00 do dia 28/01/2021.

Data: 29/01/2021

Processo Nº: 0001085-58.2020.8.17.1590


Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Autuado: Olival de Jesus Silva
Vítima: Ivanete Maria do Nascimento
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 29/01/2021.

516
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Processo Nº: 0002204-88.2019.8.17.1590


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Raianne Gomes da Silva
Acusado: Vitor Miguel Felix dos Santos
Acusado: CARLOS VINICIUS COSTA TORQUATO DA SILVA
Vítima: Maria Alexandra da Silva
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 11:00 do dia 29/01/2021.
Comarca da Vitória de Santo Antão
Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal

PAUTA DE JULGAMENTOS PELO EGRÉGIO TRIBUNAL DO JÚRI


(Jan/2021)

Processo Crime nº 0003225-90.2005.8.17.1590


Réu: JOSÉ RICARDO DA SILVA
Defesa: Karina Magalhães de Almeida, OAB/PE nº 30.364
Vítima: José Severino da Silva
Data: 19/01/2021
Hora: 09h00min

Processo Crime nº 0000097-47.2014.8.17.1590


Réu: JAMERSON FRANCISCO DE SOUZA
Réu: GEOVANE CRUZ DA SILVA
Defesa: Defensoria Pública
Vítima: Severino Lourenço Alves
Data: 21/01/2021
Hora: 09h00min

Processo Crime nº 0004457-25.2014.8.17.1590


Réu: DEILSON DEODATO DA SILVA
Defesa: Rafael Cavalcanti Lima, OAB/PE nº 37.432-D
Réu: ALEXSANDRO SEVERINO DA SILVA
LEANDRO ALVES DA SILVA
GLEYBSON VIEIRA DO NASCIMENTO
Defesa: Defensoria Pública
Vítima: Daniela da Silva Rodrigues
Data: 26/01/2021
Hora: 09h00min

Processo Crime nº 0002844-96.2016.8.17.1590


Réu: EDSON PAULINO DA SILVA
Defesa: Defensoria Pública
Vítima: Ângela Maria Barbosa
Data: 28/01/2021
Hora: 09h00min

Dado e passado nesta cidade e Comarca de Vitória de Santo Antão, aos 04 de dezembro de 2020.

517
Edição nº 1/2021 Recife - PE, segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Rosane Albuquerque de Holanda Uraquitan José dos Santos


Chefe de Secretaria Juiz de Direito
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
PODER JUDICIÁRIO-PERNAMBUCO
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL

Expediente n.º 2020.0791.002491

EDITAL DE INTIMAÇÃO

PROCESSO CRIME Nº 0001712-96.2019.8.17.1590

Pelo presente Edital fica a Bela. RAQUEL MESQUITA, OAB/PE 40.333 , intimada da decisão de pronúncia, nos autos do Processo em epígrafe,
movido em desfavor de LUIZ EDUARDO LIMA DA SILVA, cujo teor final é o seguinte: “Por tudo exposto, na conformidade do que preceitua
o art. 413 do Código de Processo Penal, decido ser PROCEDENTE a denúncia e, em acolhendo a pretensão do Ministério Público,
PRONUNCIO o acusado LUIZ EDUARDO LIMA DA SILVA, como praticante do fato previsto no art. 121, § 2º, incs. II, IV e VII, c/c § 2º-A,
inc. I, e art. 14, inc. II, do Código Penal, (homicídio qualificado porque praticado por motivo fútil, com recurso que dificultou ou tornou
impossível a defesa vítima, contra parente consanguíneo, em sua modalidade tentado), devendo ser o mesmo julgado em definitivo pelo
Egrégio Tribunal do Júri Popular desta Comarca. Em atenção ao princípio da não culpa, insculpido no inc. LVII do art. 5º da Constituição
Federal, deixo nessa oportunidade de determinar seja o nome do acusado lançado no rol dos culpados. Considerando que o acusado se
encontra preso, não lhe reconheço direito de, querendo, recorrer em liberdade, recomendando-o no estabelecimento prisional em que
se encontra. Intimem-se as partes e, sendo o caso de eventual preclusão desta decisão, intimem-se novamente a fim de que possam
em cinco dias, querendo, apresentarem rol de testemunhas para depoimento em plenário, limitado ao número de 05 (cinco). Quanto
ao pleito para substituir a custódia preventiva do acusado por alguma outra medida cautelar, diga o Ministério Público. P.R.I. VSA.,
21DEZ20. Uraquitan José dos Santos Juiz de Direito” . Cumpra-se. Dado e passado nesta cidade de Vitória de Santo Antão, aos 23 de
dezembro de 2020. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Izabel Aleixo Gomes, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.

Rosane Albuquerque de Holanda


Chefe de Secretaria
Por determinação do Dr Uraquitan José dos Santos
Provimento CGJ 02/2010

518

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