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LEI DO DIREITO AUTORAL – Nº 9.610 de 19 de FEVEREIRO de 1998
PROÍBE-SE A COMERCIALIZAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESSE MATERIAL OU DIVULGAÇÃO COM FINS COMERCIAIS OU NÃO, EM
QUALQUER MEIO DE COMUNICAÇÃO, INCLUSIVE NA INTERNET, SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO INSANUS CONCURSOS.
OPERAÇÃO RECLUSÃO
DIREITO PENAL – Prof. Kelsen Pantoja
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LEI DO DIREITO AUTORAL – Nº 9.610 de 19 de FEVEREIRO de 1998
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resolver a bagunça. Do contrário, se qualquer outra área do ramo Obs.: Podemos afirmar que o princípio da FRAGMENTARIEDADE
jurídico conseguir resolver o conflito, não há a necessidade de se relativiza a Proteção dos Bens Jurídicos, pois determina que o
buscar recursos na esfera penal. Direito Penal deverá proteger apenas um conjunto de bens,
aqueles considerados mais importantes.
Em resumo, nós do DIREITO PENAL, somos os fodões que
o Estado chama quando a parada fica complicada, porque o nível
de gravidade é alto e a dificuldade do conflito é maior.
02.3 PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE
Vale frisar ainda que, do princípio da Intervenção
Mínima, decorrem outros dois princípios fundamentais para O Direito Penal é a ÚLTIMA RATIO (última razão/última
fechar o conceito do Direito Penal. São eles: Princípio da escolha), somente devendo ser aplicado caso as demais esferas
Fragmentariedade e Princípio do Caráter Subsidiário. (Civil, Administrativa, Trabalhista, etc) se tornarem ineficazes.
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CESPE, TCE-PR, Auditor, 2016 (adaptada) - Conforme 02.4 PRINCÍPIO DA LESIVIDADE (OFENSIVIDADE)
o entendimento doutrinário dominante relativamente ao O princípio da ofensividade exige que a conduta
princípio da intervenção mínima, o direito penal somente deve criminalizada tenha APTIDÃO para ofender o bem jurídico que a
ser aplicado quando as demais esferas de controle não norma pretende proteger. Não se exige, em todos os casos, a
se revelarem eficazes para garantir a paz social. Decorrem de efetiva lesão, pois existem os chamados crimes de perigo, que são
tal princípio a fragmentariedade e o caráter subsidiário do aqueles em relação aos quais basta que o bem jurídico seja
direito penal. exposto a risco de dano para que o crime se configure (sem que
Certo (X) Errado ( ) haja violação ao princípio da ofensividade).
Em suma, o princípio da Ofensividade ou Lesividade é um
Comentário: o Princípio da Intervenção Mínima estabelece que a
orientador do poder incriminador do Estado, pois determina que
esfera penal é a “última ratio”, a última escolha, devendo ser
sejam incriminadas aquelas condutas que tenham a capacidade de
aplicada apenas nos conflitos que não podem ser solucionados
atingir (lesionar ou gerar perigo de lesão) determinado bem que
pelas demais esferas de controle social (esfera Civil e
se queira proteger (vida, propriedade, segurança, integridade
Administrativa). Assim o poder incriminador do estado deve ser
física, etc).
mínimo, incriminando apenas condutas que agridam os bens
sociais mais importantes. Exemplo: Marreiro com a intenção de matar Marquinhos, saca
uma arma e aperta o gatilho na direção deste. Porém, percebe que
De tal princípio, decorrem a Fragmentariedade e o Caráter se trata de uma arma de brinquedo, a qual não possui capacidade
Subsidiário do Direito Penal. sequer de lesionar marquinhos, tampouco tirar sua vida. Nesse
caso, Marreiro não deverá ser punido, pois sua conduta não é
CESPE, TCU, Auditor Federal de Controle Externo, 2015 - Em capaz de ofender/lesionar o bem protegido vida. A frente veremos
consequência da fragmentariedade do direito penal, ainda que que tal instituto é denominado de crime impossível, com base no
haja outras formas de sanção ou outros meios de controle social princípio da ofensividade.
para a tutela de determinado bem jurídico, a criminalização, pelo
direito penal, de condutas que invistam contra esse bem será Mas o mais importante é entender que o Princípio da
adequada e recomendável. Ofensividade busca incriminar tanto as condutas que geram
lesão, como também as condutas que geram perigo de lesionar
Certo ( ) Errado (X) determinado bem protegido.
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02.5 PRINCÍPIO DA EXCLUSIVA PROTEÇÃO DOS BENS JURÍDICOS Caso em questões futuras a FGV venha cobrar entendimento
contrário, tal questão poderá servir como fundamentação de
O princípio da exclusiva proteção do bem jurídico veda recurso para solicitar alteração de gabarito ou anulação de
ao Direito Penal a preocupação com as intenções e pensamentos questões.
das pessoas, do seu modo de viver ou de pensar, ou, ainda, de suas
condutas internas, enquanto não exteriorizada a atividade delitiva. ACAFE, Agente de Polícia, PC/SC, 2014 (adaptada) - O princípio da
O Direito Penal se destina à tutela de bens jurídicos lesividade proíbe a incriminação de uma conduta que não exceda
IMPORTANTES, não podendo ser utilizado para resguardar o âmbito do próprio autor.
questões de ordem moral, ética, ideológica, religiosa, política ou CERTO (X) ERRADO ( )
semelhantes.
Comentário: A questão basicamente abordou o conceito do
Nesse segmento, tal princípio veda a incriminação de: princípio da Exclusiva Proteção dos Bens Jurídicos, entretanto,
afirmou se tratar do princípio da Lesividade.
• CONDUTAS INTERNAS;
• CONDUTAS QUE AFETEM QUESTÕES: Gabarito Correto. Mais uma questão que confunde os conceitos
- MORAIS, ÉTICAS, IDEOLÓGICAS, entre ambos os princípios.
RELIGIOSA, POLÍTICA, dentre outras.
FCC, DPE/RS, Analista Processual, 2013 - O princípio segundo o
“Mas professor, o princípio da Lesividade também num trabalha
qual, “desde logo, as incriminações não podem pretender a
isso? Vedando a incriminação de condutas internas ou condutas
proteção de meros valores éticos e morais, nem a sanção de
que atentem apenas com aspectos morais?”
condutas socialmente inócuas” recebe na doutrina a denominação
Exato!! Em suma, os dois princípios trabalham o mesmo de Princípio da
segmento e as questões de concursos públicos podem vir nessa
A) taxatividade.
vertente. Terão questões narrando tal conceito e afirmando ser
em virtude do princípio da lesividade, ao passo que terão outras B) igualdade.
questões afirmando ser o princípio da exclusiva proteção dos bens
jurídicos. C) legalidade.
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a venda de produtos piratas constitui crime, tendo o STJ já se o examinador abusar de seu bom coração “vendedores
posicionado no sentido de que o princípio da adequação social ambulantes que não possuam outra renda...”, isso é papo para
NÃO se aplica nesse caso. pegar aluno bizonho coração mole.
Nesse sentido tem-se o enunciado de Súmula 502 do
CEBRASPE, Polícia Federal, Perito Criminal, 2018 - A fim de
Superior Tribunal de Justiça: "Presentes a materialidade e a
garantir o sustento de sua família, Pedro adquiriu 500 CDs e DVDs
autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto no art. 184,
piratas para posteriormente revendê-los. Certo dia, enquanto
§ 2º, do CP, a conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas”.
expunha os produtos para venda em determinada praça pública
ATENÇÃO! Tal entendimento jurisprudencial é de mega de uma cidade brasileira, Pedro foi surpreendido por policiais, que
importância, pois ele aborda dois tópicos de direito penal apreenderam a mercadoria e o conduziram coercitivamente até a
presentes nos editais de carreiras policiais. delegacia.
Como assim, professor? Tal assunto pode ser abordado no tópico O princípio da adequação social se aplica à conduta de Pedro, de
“Princípios Básicos”, ao tratar do princípio da adequação social, modo que se revoga o tipo penal incriminador em razão de se
como também, poderá ser abordado no tópico “Crimes contra a tratar de comportamento socialmente aceito.
Propriedade Imaterial”, abordando acerca do crime de violação do CERTO ( ) ERRADO (X)
direito autoral (art. 184, CP).
Comentário: Mais uma questão querendo pegar concurseiro
Outro ponto importante a gravar é que o Princípio da bizonho de coração mole.
Adequação Social gera a chamada ATIPICIDADE MATERIAL
(FORMAL) da conduta, instituto que será estudado em tópico Grave que: NÃO SE APLICA O PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL
futuro. Grave, o princípio da Adequação Social NÃO gera NO CASO DE VENDA DE CD’s e DVS’s PIRATAS (Súmula nº 502 STJ).
atipicidade formal, portanto, NÃO REVOGA lei penal.
CEBRASPE, TJ/PI, Titular de Serviços de Notas, 2013 - Admitido o
Obs.: em tópicos futuros explicaremos melhor sobre TIPICIDADE princípio da adequação social, será reconhecida causa de exclusão
(Formal e Material). supralegal de
Nesse momento, apenas grave que o Princípio da Adequação A) antijuridicidade.
Social exclui a Tipicidade MATERIAl. Tal exclusão é denominada
de ATIPICIDADE MATERIAL. B) imputabilidade.
C) tipicidade.
Caso a questão venha afirmando que tal princípio exclui a
tipicidade formal, marque a assertiva como errado. D) culpabilidade.
E) punibilidade.
Obs2: Como o princípio da Adequação Social exclui uma das
modalidades de tipicidade (material), tal princípio possui a Comentário: Gab. letra C.
natureza jurídica de CAUSA SUPRALEGAL DE EXCLUSÃO DE
Como mencionado, o princípio da Adequação Social exclui uma das
TIPICIDADE. modalidades de tipicidade – denominada de TIPICIDADE
Por que supralegal? Porque é um causa de exclusão não prevista MATERIAL.
em lei, mas sim, em um princípio. Se uma das modalidades tipicidade (Formal ou Material) forem
Fique calmo, que em tópicos futuros isso será estudado. Mas, caso excluídas, não há do que se falar em TIPICIDADE, logo, o crime será
alguma assertiva venha afirmando tal entendimento, marque excluído.
como CORRETO. Nesse segmento, o princípio da Adequação Social constitui uma
causa SUPRALEGAL de EXCLUSÃO DE TIPICIDADE.
Por que supralegal? Porque é uma exclusão não prevista em lei,
VEJA COMO CAI EM PROVA! mas sim, por força de um princípio.
Cespe, TRE-RJ, Analista Judiciário, 2012 - A venda de cópias não
autorizadas de CDs e DVDs — cópias piratas — por vendedores VUNESP, TJ/RO, Juiz Substituto, 2019 (adaptada) - o princípio da
ambulantes que não possuam outra renda além da advinda dessa adequação social implica revogação da norma penal que estiver
atividade, apesar de ser conduta tipificada, não possui, segundo a em desacordo à ordem social estabelecida.
jurisprudência do STJ, tipicidade material, aplicando-se ao caso o
CERTO ( ) ERRADO (X)
princípio da adequação social.
Comentário: O princípio da Adequação Social não gera revogação
Certo ( ) Errado (X) de lei (atipicidade formal), mas sim, a exclusão da TIPICIDADE
MATERIAL, ou seja, gera Atipicidade Material.
Comentário: O STJ é firme no sentido da NÃO aplicação do
princípio da Adequação Social a conduta de venda de CDs e DVDs
piratas. O teor da súmula 502 determina que presentes a autoria
e a materialidade do delito restam configurado o crime. Não deixe
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As penas devem ser aplicadas de maneira proporcional VEJA COMO CAI EM PROVA!
à gravidade do fato. Assim, infrações mais leves merecem penas
mais leves e as penas mais severas serão aplicadas a condutas mais FCC, MPE/SE, Técnico Administrativo, 2013 - Conta-se que o rei
graves. grego Drácon, na Antiguidade, exatamente por não dispor de nada
ainda mais grave, mandava punir indistintamente todos os
Diante disso, o princípio da proporcionalidade possui criminosos com a pena de morte. Daí, portanto, o adjetivo
duas finalidades: draconiano a um direito penal assim severo. À vista disso, já com
o repertório da modernidade penal, poderíamos criticar Drácon
• EVITAR O EXCESSO NA APLICAÇÃO NA PENA; por não observar a ideia de
• APLICAR UMA PENA CONDIZENTE COM A
GRAVIDADE, ou seja, evitar a proteção A) legalidade.
insuficiente (deficiente) de um bem jurídico. B) proporcionalidade.
C) fragmentariedade.
Ex.: ao passo que um furto não D) irretroatividade.
merece ser punido com uma pena de 30 anos E) pessoalidade.
(excesso), um homicídio ou estupro também
não poderão ser punidos com uma pena de 02 Comentário: Gag. Letra B. Se analisar a situação hipotética do
ou 04 anos (proteção insuficiente). enunciado da questão, o rei Grego Drácon aplicava para todos a
pena de morte, indistintamente e sem analisar cada caso e cada
Obs.: é importante ressaltar que o princípio da Proporcionalidade situação.
Penal não se encontra expresso no texto constitucional, mas sim,
Ou seja, se um indivíduo furtasse uma ovelha, seria puni com a
de forma IMPLÍCITA.
morte. Se um indivíduo matasse outro, seria punido com a morte
O princípio da proporcionalidade é um dos também.
principais limitadores do poder punitivo estatal, tendo Nesse segmento, o princípio da PROPORCIONALIDADE estaria
como DESTINATÁRIOS as seguintes esferas: sendo violado.
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02.8 PRINCÍPIO DA HUMANIDADE ou LIMITAÇÃO DAS PENAS Comentário: o princípio da Humanidade em nada tem a ver com o
conceito descrito na alternativa.
O princípio da Humanidade tem fundamento
constitucional, estando previsto no art. 5º, inciso XLVII, VEDANDO Tal princípio veda a aplicação de algumas penas, tais como: pena
a aplicação de determinados tipos de pena. de morte, cruéis, banimento, trabalhos forçados, dentre outras.
“Art. 5º (...) XLVII - não haverá penas: Não é vedada a aplicação de algemas durante audiências.
Inclusive, se for um preso de alta periculosidade é recomendável
a) –e morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. o uso de algemas para a própria segurança do condenado.
84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
02.9 PRINCÍPIO DA CULPABILIDADE
d) de banimento;
e) cruéis;” De acordo com tal princípio, surge a chamada
RESPONSABILIDADE PENAL SUBJETIVA.
Vale instar que tal princípio, por estar expresso no art. 5º
do texto constitucional, também é considerado um Direito • RESPONSABILIDADE PENAL SUBJETIVA: o indivíduo
Fundamental, classificado como um direito individual e coletivo. somente poderá ser punido pelo fato que cometeu e de
acordo com as suas intenções.
Além disso, o princípio da humanidade também tem
uma amplitude maior, determinando que a aplicação da pena
As intenções poderão ser na forma DOLOSA ou
assegure a integridade física e moral dos condenados.
CULPOSA. Portanto, de acordo com o princípio
“CF, Art. 5º, XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade da culpabilidade é exigido que para punir
física e moral;” alguém, o indivíduo tenha agido com DOLO ou
CULPA.
A) proporcionalidade.
B) intervenção mínima do Estado.
C) fragmentariedade do Direito Penal. 02.10 PRINCÍPIO DA INSTRANSCEDÊNCIA DA PENA,
D) humanidade. PESSOALIDADE ou PERSONIFICAÇÃO DA PENA
E) adequação social. Outro princípio com embasamento constitucional,
Comentário: Gab. letra D. expresso no art. 5º, inciso XLV, ou seja, também trata-se de um
Direito Fundamental, classificado como direito individual e
“Proscrição” significa banir, proibir, vedar. Nesse sentido, o coletivo.
princípio da HUMANIDADE veda a aplicação de determinadas
penas, dentre elas penas cruéis, o que inclui a tortura e maus- “CF: Art. 5º (...) XLV - nenhuma pena passará da pessoa do
tratos. condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação
do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos
Entretanto, tal princípio possui uma amplitude maior, pois sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do
também determina que haja uma aplicação carcerária que patrimônio transferido;”
respeite a integridade física dos condenados e promovam a sua
dignidade e ressocialização. Tal princípio traz a regra de que a PUNIÇÃO (pena) deve
ser aplicada somente para quem praticou o fato criminoso. Sendo
VUNESP, TJ/RO, Juiz Substituto, 2019 (adaptada) - assim, a punição NÃO PODE TRANSCEDER (intranscedência) a
pessoa que praticou o fato – não pode ser transferida para
o princípio da humanidade das penas veda que o réu permaneça terceiro.
algemado durante audiência de instrução e julgamento, bem
como que o condenado cumpra pena em estabelecimento “(...) nenhuma pena passará da pessoa do condenado (...)”
prisional em localidade distante da família.
Entretanto, há uma ressalva nesse princípio, no que
CERTO ( ) ERRADO (X) tange a reparação do dano e o chamado perdimento de bens.
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Nesse caso, se uma infração penal gerar a obrigação de reparar o Tal princípio determina que a aplicação de pena deve ser
dano, esta obrigação poderá ser repassada aos SUCESSORES de INDIVIDUALIZADA, levando em consideração cada caso e cada
quem praticou o ato, bem como, a decretação do perdimento de sujeito.
bens.
Isso evidencia-se quando a Constituição Federal
Mas, há um limite para esse repasse de obrigação? A determina que a pena deve ser cumprida em estabelecimentos
reparação do dano e o perdimento de bens está LIMITADO ao valor DISTINTOS, levando em consideração os seguintes aspectos:
da herança deixado.
• Natureza do delito;
Ex.: João praticou crime sujeito à pena 10 anos de reclusão, bem • Idade do apenado; e
como, foi obrigado a reparar o dano causa à vítima, na importância • sexo do apenado.
de R$ 100.000,00. João, já tendo cumprido 05 anos de sua pena,
bem como, restituído R$ 30.000,00 para a vítima, veio a falecer.
outras, as seguintes:
b) perda de bens;
c) multa;
(...)
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PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, RESERVA LEGAL, Não obstante, é importante ressaltar que a criação de
ANTERIORIEDADE e TAXATIVIDADE um crime é baseada em duas estruturas:
O art. 1º do Código Penal traz insculpido em seu Assim, tem-se que o princípio da legalidade também
texto alguns princípios bases do Direito Penal. São eles: funciona como limitador ao processo legislativo, tendo em vista
que determina a incriminação de condutas PRECISAS e DIRETAS.
➔ Princípio da Legalidade; É vedado ao legislador criar crimes com condutas VAGAS,
➔ Princípio da Reserva Legal; INCERTAS ou IMPRECISAS.
➔ Princípio da Taxatividade
➔ Princípio da Anterioridade.
02.13 PRINCÍPIO DA TAXATIVIDADE
Entretanto, o nosso ordenamento jurídico prevê diversas Sendo assim, a lei penal incriminadora deve ser
espécies normativas, tais como: leis ordinárias, complementares, Certa e Determinada, não podendo abranger em seu
delegadas, medidas provisórias, decretos, etc. Logo, por qual conteúdo conceitos genéricos e imprecisos. Portanto,
instrumento normativo deve-se um crime ser criado?? qualquer conduta editada de forma vaga ou imprecisa deve
ser considerada sem valor jurídico. Esta determinação
Por meio do Princípio da Legalidade, toda lei em Sentido
Formal poderá definir uma conduta sendo considerada crime, em advém do Princípio da Taxatividade, do qual é um
que caso seja cometida, a ela ser-lhe-á aplicada uma pena. desdobramento da Legalidade.
Tudo bem, mas o que seria Lei em Sentido Formal?? Vejamos a Logo, caso venha em prova afirmando que o
seguir: princípio da Legalidade ou o princípio da Taxatividade
limitam o poder incriminador do Estado, de modo a evitar a
Lei Formal Vs Lei Material
incriminação de condutas vagas e imprecisas, estará
O nosso ordenamento jurídico brasileiro prevê diversas espécies correto.
normativas, das quais podem ser divididas em:
Exemplo: o código de defesa do consumidor em sua
Leis Formais – são aquelas espécies normativas produzidas pelo redação há a presença de dispositivos legais que incriminam
Poder Legislativo, cuja produção e elaboração emana e é de condutas das quais prejudiquem a relação de consumo ou
competência originária do próprio legislativo. Elas representam
os direitos do consumidor.
também, de certa forma, um fruto das decisões do povo, haja vista
serem elaboradas, discutidas e produzidas pelos representantes Entretanto, houve um dispositivo do qual foi vetado,
do povo (parlamentares). justamente por ser vago e impreciso, violando assim, o
Existem três espécies de Leis Formais – Leis Ordinárias, Leis princípio da legalidade. Segue a redação do referido
Complementares e Leis Delegadas. dispositivo criminal vetado: “Colocar no mercado, fornecer
ou expor para fornecimento produtos ou serviços
Leis Materiais – são aquelas que não são frutos do poder
impróprios. Pena – detenção, de 6 meses a 2 anos e multa.”
legislativo por excelência, mas que, de certa forma, possui poder
cogente e coercitivo, devendo serem respeitadas pelos usuários Mas, o que seria um produto ou serviço impróprio? A lei não
das quais são destinadas. Exemplos de leis materiais – Decretos, trouxe tal definição e também não houve outro dispositivo
Medidas Provisórias, Portarias, etc.
legal que definisse tal conceito. Logo, ocorre uma conduta
Dessa forma, por meio do Princípio da Legalidade, sendo incriminada de forma genérica, vaga e imprecisa, não
apenas Lei Formal (Ordinária, Complementar e Delegada) é que possuindo, portanto, valor jurídico algum.
poderá tratar de matéria criminal, criando CRIMES e definindo
PENAS.
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02.14 PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL normas explicativas poderão sim ser tratadas por meio de
Medida Provisória ou Decretos.
É um desdobramento do princípio da legalidade e
surge com o intuito de restringi-lo, por isso o princípio da Exemplo de Norma Penal Explicativa – “Art. 327 -
Reserva Legal é considerado um princípio em sentido Considera-se funcionário público, para os efeitos penais,
estrito (Stricto Sensu). quem, embora transitoriamente ou sem remuneração,
exerce cargo, emprego ou função pública.” (apenas explica
Se por um lado o princípio da legalidade
o termo “funcionário público” para fins penais).
determinada que toda lei formal poderá tratar de matéria
criminal, por outro lado, surge o princípio da reserva legal e A despeito de Normas Penais Beneficiadoras, estas
delimita este conceito, determinando que somente Lei também poderão ser tratadas em Medidas Provisórias e
Formal ESTRITA, ou seja, Lei Ordinária, poderá criar crimes Decretos, como é o caso do Abolitio Criminis, instituto
e cominar penas. jurídico penal que será estudado em tópicos futuros.
Obs: de forma excepcional, Lei Complementar também
pode tratar de matéria criminal. Não há nenhum óbice no 02.15 PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE
processo legislativo para que uma lei complementar venha
a criar um crime ou definir uma pena. Uma conduta só será considerada como crime,
caso haja uma lei anterior a ela, definindo-a como tal. De
Síntese: O princípio da legalidade é amplo e define que igual forma, uma pessoa só poderá receber uma sanção
apenas Lei Formal (Ordinária, Complementar e Delegada) penal caso haja previsão legal da pena.
é que poderá tratar de matéria criminal, criando crimes e
definindo penas. Exemplo: imagine que Augustinho Taxista tenha traído a
sua esposa na data 10/05/2020. Digamos também que, na
Já o princípio da reserva legal é mais estrito, data 15/05/2020 (05 dias depois de ocorrido o ato), o poder
delimitando a abrangência da legalidade, determinando legislativo tenha aprovado uma lei ordinária da qual
que somente por meio de Lei Formal Estrita (Ordinária e considera o adultério como crime.
Complementar) é que poderá vir a ser criado um crime e
definida uma pena. Nesse caso, Augustinho poderá ser responsabilizado por
sua conduta?? A resposta é NÃO, pois a incriminação da
Obs2: leis em sentido MATERIAL não poderão tratar de conduta ocorreu após Augustinho ter praticado o ato e,
matéria criminal. Assim, um crime não pode ser criado nem segundo o princípio da anterioridade, o indivíduo apenas
uma pena definida por meio de uma Medida Provisória, um poderá ser responsabilizado caso anterior a sua conduta
Decreto ou uma Portaria, por exemplo. haja uma lei que a incrimine.
Anote: Medidas Provisórias ou Decretos NÃO PODEM
CRIAR CRIMES OU DEFINIR PENAS.
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ligado que, por força do princípio da Legalidade e Reserva VUNESP, PC-BA, Investigador, 2018 (adaptada) -
Legal, a criação de CRIMES e a definição de PENAS, Desdobramento do princípio da legalidade é o da
somente se dará mediante LEI, lei em sentido FORMAL taxatividade, que impede a edição de tipos penais genéricos
(ordinária ou complementar). e indeterminados.
CESPE, Câmara dos Deputados, Analista Legislativo, 2014 - Comentário: O princípio da Legalidade, por meio de um de
O princípio da reserva legal aplica-se, de forma absoluta, às seus desdobramentos, que é o Princípio da
normas penais incriminadoras, excluindo-se de sua TAXATIVIDADE, determina que, a criação de tipos penais
incidência as normas penais não incriminadoras. (condutas ilícitas) seja DIRETA, CONCRETA, PRECISA e
OBJETIVA.
CERTO (X) ERRADO ( )
No caso exposto na questão, o crime intitulado pelo código
Comentário: Existem normas penais INCRIMINADORAS e
do consumidor previa condutas genéricas “produtos ou
normas penais NÃO INCRIMINADORAS. O princípio da
serviços impróprios”, ofendendo assim o princípio da
Legalidade e da Reserva Legal aplicam-se de forma Taxatividade e, por conseguinte, o princípio da Legalidade.
absoluta às normas penais incriminadoras, aquelas que
possuem a finalidade específicas de criar crimes e definir
penas. Sendo assim, somente Lei Formal poderá criar
ANALOGIA, INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA
crimes e cominar penas.
Abaixo farei alguns apontamentos de institutos
Por outro lado, tem-se as normas penais NÃO
incriminadoras, aquelas que versam sobre conteúdo que estão correlacionados com os princípios acima,
portanto, poderão ser objeto de questionamento quando a
penal, mas que não possuem a finalidade criar crimes ou
banca examinadora os abordar. Falaremos de ANALOGIA,
definir penas. A exemplo são as normas penais
INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA e NORMA PENAL EM
EXPLICATIVAS, que possuem como finalidade interpretar e
BRANCO.
explicar determinado termo. Às normas penais não
incriminadoras NÃO se aplica o princípio da legalidade ou >> ANALOGIA
reserva legal, onde, nesse segmento, poderão ser editadas
tanto por leis formais (lei ordinário e complementar), Analogia representa aplicar a uma hipótese que
como também por leis materiais (decretos, medidas não foi regulada por lei, a legislação de um caso parecido.
provisórias, etc).
Imagine um caso específico, em que ocorra uma
situação da qual não está regulamentada pela lei, ou seja,
há uma lacuna legislativa. Nesse caso, para que essa
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LEI DO DIREITO AUTORAL – Nº 9.610 de 19 de FEVEREIRO de 1998
PROÍBE-SE A COMERCIALIZAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESSE MATERIAL OU DIVULGAÇÃO COM FINS COMERCIAIS OU NÃO, EM
QUALQUER MEIO DE COMUNICAÇÃO, INCLUSIVE NA INTERNET, SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO INSANUS CONCURSOS.
OPERAÇÃO RECLUSÃO
DIREITO PENAL – Prof. Kelsen Pantoja
situação não fique sem resposta, o Juiz poderá aplicar uma >> INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA
regulamentação de uma situação que seja semelhante. Essa
técnica denomina-se ANALOGIA. Ambos os institutos são comumente cobrados nas
provas de concursos públicos, pois são termos parecidos,
O instituto da analogia pode ser classificado em duas podendo levar o candidato a erro na hora da prova ou
espécies: confusão ao ler uma questão de forma rápida. E o que
acontece? Os examinadores ao elaborarem questões
➔ In Malam Partem – analogia que prejudica a condição
sabem dessa hipótese e por isso vivem elaborando questões
do réu. Não é permitida no Brasil.
que trocam a definição dos dois termos.
➔ In Bonam Partem – analogia que beneficia a condição
do réu. É permitida no Brasil. Logo, em primeiro ponto, deve-se ter em mente:
ANALOGIA é diferente de INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA.
EXEMPLO: no código penal há um dispositivo relacionado
aos crimes contra o patrimônio, praticados sem violência ou ➔ Interpretação Analógica: é um instrumento de
grave ameaça, como é o caso do furto, em que considera interpretação legal, ou seja, é um mecanismo que o
ISENTO DE PENA o a gente que comete o crime em prejuízo julgador (juiz) utiliza para interpretar o sentido e a
do CÔNJUGE. ampliação de determinado dispositivo legal.
Basicamente tem-se a conduta do agente sendo
Logo, caso o indivíduo “furte” o carro de seu cônjuge, será
analisada com o intuito de verificar se esta enquadra-se
isento de pena.
em certo tipo penal ou não.
Entretanto, a lei traz apenas o termo “cônjuge”, aquele
Exemplo: “art. 121, § 2º, III. Considera-se homicídio
casado civilmente no papel. Assim, como fica a situação do
qualificado quando o agente pratica o crime com emprego
“companheiro”, aquele que está em união estável?? Nesse
de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio
caso, há uma lacuna legislativa, que não foi regulamentada.
insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum.”
Dessa forma, para beneficiar o réu (companheiro em união
O legislador ao definir uma das modalidades de homicídio
estável), o Juiz aplica a legislação aplicada ao “cônjuge”, por
qualificado traz alguns exemplos de objetos e modos
meio da Analogia In Bonam Partem.
utilizados no crime que o farão ser mais cruel e, por isso,
Obs: é importante frisar que, o princípio da Legalidade recebendo uma pena maior (qualificadora). Tais exemplos
funciona como limitador da aplicação da lei penal, de modo são: veneno, fogo, explosivo, asfixia e tortura.
que impede/proíbe o uso da Analogia In Malam Partem,
Entretanto, são apenas exemplos, pois o texto legal termina
mas permite a aplicação da Analogia In Bonam Partem
de forma genérica “...ou outro meio insidioso ou cruel, ou
(para beneficiar o réu).
de que possa resultar perigo comum.” Logo, além dos
Obs²: Analogia é diferente de “inovação penal”, de modo exemplos citados no dispositivo legal, poderá haver outros
que, é VEDADO ao juiz realizar combinação de penas para meios e modos que irão qualificar o crime de homicídio,
beneficiar o réu. (Entendimento Jurisprudencial devido a sua crueldade.
Majoritário)
Imagine que um indivíduo sádico mate a sua esposa
ATENÇÃO! O instituto da ANALOGIA compreende uma aplicando ácido corrosivo em sua face e corpo. Oras, ácido
INTEGRAÇÃO LEGISLATIVA, a fim de preencher corrosivo não foi citado pelo legislador dentre os exemplos,
determinada lacuna. porém, é cruel e insidioso o seu emprego para matar
alguém. Dessa forma, o emprego de ácido também
Nesse sentido, cuidado com certas questões que vem qualificará o crime de homicídio.
abordando e afirmando a ANALOGIA ser uma espécie de
interpretação legislativa ou uma norma extensiva. Mas quem irá realizar tal interpretação e definir se a
conduta é ou não insidiosa ou cruel? O próprio juiz deverá
interpretar, por meio do instituto da Interpretação
ATENÇÃO2! Cuidado com questões que afirmam quem o
Analógica.
juiz poderá usar o instituto da analogia em casos e
omissões legislativas (ausência de previsão de crime). Vale salientar que, a interpretação analógica
também é classificada em In Bonam Partem (para
QUESTÃO ERRADA. A analogia não pode ser utilizada em
beneficiar) ou em In Malam Partem (para prejudicar).
casos de omissão da lei, pois estaria se tratando de uma
espécie de ANALOGIA IN MALAM PARTEM (Analogia Em ambos os casos, seja para beneficiar ou para
Incriminadora), a qual é VEDADA no Brasil. prejudicar o réu, a interpretação analógica é PERMITIDA
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PROÍBE-SE A COMERCIALIZAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESSE MATERIAL OU DIVULGAÇÃO COM FINS COMERCIAIS OU NÃO, EM
QUALQUER MEIO DE COMUNICAÇÃO, INCLUSIVE NA INTERNET, SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO INSANUS CONCURSOS.
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no ordenamento jurídico brasileiro. No exemplo acima, (ordinária e complementar) poderá criar crimes e definir
caso o juiz interprete a conduta de aplicar ácido corrosivo penas.
como cruel, estará prejudicando o réu e, como
consequência, aplicando uma pena maior. Por outro lado, Entretanto, a questão erra ao afirmar que o julgador pode
combinar dispositivos legais para beneficiar o réu. A
caso considere a conduta como não cruel, estará
combinação de dispositivos ou leis é prática VEDADA, pois
beneficiando o réu e deixando de aplicar a qualificadora.
seria considerado inovação legislativa, ferindo o princípio
Obs: o instituto da Analogia é apenas admitido para da legalidade. É VEDADO A COMBINAÇÃO DE LEIS.
beneficiar a situação do acusado (Analogia In Bonam
Partem), ao passo que a Interpretação Analógica pode ser CESPE, DETRAN-DF, Analista – Advocacia, 2009 – O
aplicada tanto para beneficiar (In Bonam Partem) quanto princípio da legalidade veda o uso da analogia in malam
para prejudicar (In Malam Partem). partem, e a criação de crimes e penas pelos costumes.
CERTO ( ) ERRADO (X) Exemplo: Lei 11.343/06, conhecida como Lei Antidrogas. A
referida lei traz diversos dispositivos incriminadores acerca
Comentário: De fato, por meio do princípio da legalidade, do uso e comércio de DROGAS ILÍCITAS.
o Juiz NÃO pode criar crimes (figuras típicas, seja por
analogia ou interpretação legal), tendo em vista tal “Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir,
princípio determinar que somente LEI FORMAL ESTRITA fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em
depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever,
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SÍNTESE
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PROÍBE-SE A COMERCIALIZAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESSE MATERIAL OU DIVULGAÇÃO COM FINS COMERCIAIS OU NÃO, EM
QUALQUER MEIO DE COMUNICAÇÃO, INCLUSIVE NA INTERNET, SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO INSANUS CONCURSOS.