Você está na página 1de 27

Princípio da exclusiva proteção de bem

jurídico

Principio penal constitucional


Estamos diante de um principio penal constitucional, ainda reconheçam-se que a função
primordial do ordenamento jurídico e proteger o bem jurídico. Reside exclusivamente na
proteção. Não se trata de um principio explicito, mas sim implícito, não esta previsto na CF de
maneira expressa, esta em conformidade com a CF. Estado social e democrático de direito.
Finalidade do direito penal - reside na proteção dos bens jurídicos.

Conceito de bem jurídico


Bem como acrescenta, valor, satisfação pessoal . Importância relevante passa a ser
protegido pelo direito, passa a ter uma tutela jurídica.
Sanção penal, privativa de liberdade

Bem jurídico penal: é um interesse ou valor retirado do contexto social de titularidade


individual ou transindividual, considerado imprescindível para a existência e desenvolvimento
da vida em sociedade. Está em conformidade com o quadro de valores expressos na CF.
Luiz Regis Prado.

Contexto social- Época e dimensão geográfica, ou seja esses bens jurídicos são mutáveis,
dependem da sociedade e época que estão inseridos. Valores e interesses mudam, bem
jurídico que é imprescindível para a evolução social.

O direito penal impõe uma sanção penal quando o sujeito lesar o causar um dano a esse
bem ou ainda quando o sujeito submeter esse bem a um perigo de lesão.
Temos dois tipo de conduta, aquela que LESA ou a conduta que EXPÕE o bem jurídico a
DELITOS DE PERIGO
exposição do bem a um risco, EX- PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO
O legislador, acompanhando a realidade social, se da conta de que na grande maioria das
vezes em que a pessoa esta portado ilegalmente uma arma, ela causa um dano real.
Antecipa a proteção, reconhece que o simples fato de portar.

Dirigir embriagado, antecipação da proteção penal, observando a realidade constatasse o


perigo de direção embriagada.
Função de garantia, garantia ao indivíduo, sendo a garantia de ser condenado a cumprir uma
sanção se violar um bem jurídico penal, ninguém pode ser punido pelo que é, pelo que
defende, por sua filosofia de vida, crenças e ideias que defende.
Contravenção penal- se entregar ao ócio podendo trabalhar.

Função de garantia, função teleológica, função idealizadora


Quanto mais relevante for o bem jurídico maior será a pena, nesse sentido vê-se que o bem
jurídico tem a característica de individualizar a pena. Ao legislador, na hora de estipular a
pena imposta
O bem juridico ira ajudar a auxiliar na organização da lei penal

DELITOS DE PERIGO
exposição do bem a um risco, EX- PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO
O legislador, acompanhando a realidade social, se da conta de que na grande maioria das
vezes em que a pessoa esta portado ilegalmente uma arma, ela causa um dano real.
Antecipa a proteção, reconhece que o simples fato de portar.

Dirigir embriagado, antecipação da proteção penal, observando a realidade constatasse o


Principio da insignificância
Ou bagatela, ambos remetem a algo pequeno

Uva no supermercado, apenas uma uva de acordo com o CP se considera furto.


Condutas insignificantes em relação ao bem jurídico protegido, constitui uma resposta o
excesso do punitivismo estatal, frente condutas que afetam. Bem jurídico de maneira ínfima,
irrisória, ou seja de maneira insignificante. Claus Roxisim 1964 defende que mesmo que a
condia seja formalmente delituosa materialmente não se trata de uma conduta delituosa.

Munição e arma de fogo.


Quantidade de droga, tão pequena que foi constituído pelo principio da insignificância
Mais fácil em bens patrimoniais

Principio da adequação social


Um brinco é um atentado contra a integridade física
Aceito pela sociedade, consumo de produtos piratas.

Princípio da reserva legal


É um dos tijolos fundamentais do direito penal, deriva de outro principio que tem fundamento
relevante, devirá da ideia de legalidade. Ambos os princípios estão expostos na constituição,
sendo portanto um principio constitucional penal.
Legalidade art. 5
Ideia máxima do direito, ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer, se não previsto em
lei.
Existe um delito que estampa a hipótese de algum fazer aquilo que a lei não manda, crime de
constrangimento ilegal, delito previsto no CP, no Art. 146 - constranger alguém mediante
constrangimento.
Segurança jurídica - coisa julgada, ato jurídico perfeito.
Inciso 39 - principio da reserva legal, não há crime sem lei anterior.
Legalidade - projeta seus efeitos para todo o direito, ate para a vida minimamente
regulamentada. Obedecer as regras do condomínio, código normativo de condutas que se
tenta obedecer. Comunidade acadêmica

Reserva legal - não se trata de qualquer ato normativo e sim ato normativo penal, e portanto,
fazendo uma espécie de ligação a matéria de fontes de direito penal.
Beneficiar o reu pode ter atos normativos diversos?
Atos administrativos tratem de matéria penal, nunca para prejudicar o réu.
Indulto, graça e anistia sao atos que tem efeito penal, nao sao leis, distingue a punailidade
mas não prejudica o reu
Reserva de lei - sao algumas leis
Perdida provisória - ainda que convertida em lei, pode tratar para prejudicar ou beneficiar o
reu
Não a crime sem lei anterior que a defina

Principio da reserva legal se desdobra em elementos fundamentais


Anterioridade, alguém só pode ser responsabilidade pela prática e um deito, se no momento
da prática houver uma lei que determine aquilo lícito.
A lei deve ser escrita - proibição de costumes
A lei deve ser estrita - proibição de analogia para prejudicar o réu
Prévia trás a ideia de anterioridade da lei penal - quando se trata de uma lei que vai
prejudicar o réu, ela tem que pré existir em relação ao fato.
A lei penal nao retroagira salvo para beneficiar o reu
Possibilidade ou não do juiz combinar duas leis para extrair um entendimento mais favorável
A grande maioria sustenta que não é possível combinação de leis no direito penal, visão da
ampla maioria da doutrina. O poder judiciário estaria criando uma terceira lei, vai contra a
vontade do legislador, podendo criar distorções.
Já para uma parte minoritária - Damásio evangelista de Jesus - ele sustenta que é possível
haver a combinação de leis, o juíz estaria se movimento dentro do campo legal em sua
missão de integração legitima.
STF reconhecendo a possibilidade de combinação de leis para favorecer o réu, julgando um
caso concreto, dando empate de 5X5, caso que tratou da lei de drogas 11343 - 2006 surgiu
para resolver alguns problemas, do usuário, na antiga lei de drogas havia um tratamento
mais uniforme ao traficante. A nova lei aumentou a pena do tráfico, antes sendo de 3 a 15
para 5 a 15.
Parágrafo 4º, art. 43
Matéria penal, divergência entre o STJ e STF

De que maneira se da na pratica, a aplicação da lei penal mais favorável quando o processo
estiver em grau de recuso perante o tribunal ou no cumprimento da pena, a lei não diz como
resolver.

Como vamos aplicar uma eventual retroatividade da lei penal mais benéfica quando o
processo estiver no tribunal em grau de recurso
Há duas orientações que se consolidaram
1º a analise não exige juízo de valor (interpretação) o próprio tribunal pode reconhecer e
aplicar a lei.
2º se demandar de interpretação, o tribunal deve voltar para o juiz. Duplo grau de jurisdição.
Haverá supressão de instância, o tribunal se manifesta sobre algo que não passou pelo juiz
Matéria penal, divergência entre o STJ e STF
E se tiver na fase de execução da penal, o réu está cumprindo a pena, aplica-se a súmula n
611 do STF - uma vez transitado em julgado, competirá ao juiz da vara de execuções penais
a decisão.

Principio da reserva legal


Retroatividade da lei penal mais benéfica

Irretroatividade da lei penal mais severa


A lei não foi feita para restringir, fere a segurança jurídica. Somente em casos excepcionais.
Quando na causa um prejuízo a um DF, não retroage para atacar direitos fundamentais.

Leis intermedias ou intermediárias


Tem uma característica chamada de extratividade - lei extrativa, é retroativa e ultrativa.

Lei temporária - Terá vigência por um tempo


Lei excepcional - excepcional - determinado tempo
São leis criadas para vigorarem em um período de anormalidade

Crime permanente é crime continuado


Alguns crimes são considerados permanentes
Alguns cremes podem ser considerados como continuados

Crime permanente
Iter crimes
Percurso do delito
O crime é um fato social, via de regra, indivisível mas metodologicamente essa conduta pode
ser fracionada.
Cogitação - resolução criminosa, ideia de praticar um crime

Anterioridade da lei penal


Retroativamente da li penal mais benéfica
Via de regra a lei penal não retroage, exceto para beneficiar o reu

Lei intermediária ou intermédia


Problema relativos a legislação temporária

Anterioridade da lei
Retroativamente da lei penal mais benéfica
Crime continuado
Delito permanente

Não existe o delitos permanente e não existe o delito continuado, são características de
alguns delitos, relacionados a maneira de se praticar o crime, dependendo da forma que se
pratica o crime, pode ser considerado permanente , ou delito continuado.

Extorsão mediante sequestro - delito permanente, delito que o criminoso leva a vítima da sua
liberdade e exige como condição para sua libertação um resgate. Tende a ser um delito que
se prolonga no tempo, o crime se desenrola

Furto - instante preciso, exato momento que furta, um instante. Delito instantâneo.

OBS - etapas do delito - iiter criminis o percurso do crime.

O crime como toda e qualquer conduta é indivisível, nao pode ser fracionada.
• 1º etapa - cogitação, quando o individuo em a ideia de cometer o delito, cogitar não é
planejamento, nem mesmos premeditação. Cogitação é a ideia de fazer um crime, se da
portanto na esfera do pensamento, ainda que de maneira seria, pode não efetuar o ato. O
direito pune consultas se o pensamento não for exteriorização não se fala em ato ilícito,
pode ser imoral ou pecado, mas não um crime sem efetivamente fazê-lo.

• 2º etapa - atos preparatórios, atos anteriores a pratica do crime, que visam preparar a
futura prática criminosa, previamente a prática do crime, e tem como finalidade, preparar
a pratica do futuro crime. o ato preparatório só será punido se for considerado um delito
por si só. adquirir uma arma ilegalmente - crime. Porte ou posso ilegal de arma de fogo.
Seguir a vitima? Depende da maneira que o indivíduo faz a investigação. Perseguir
alguém, por si só não é crime, mas a parti do momento a vazão a essa obsessão,
configurasse crime. Mesmo que não constitua um crime autônomo, pode ser considerado
como prova do crime.

• 3º etapa - execução do crime - a execução é quando o individuo inicia a pratica do delito


propriamente dito, no homicídio diz se matar alguém, a partir desse momento ja pode ser
punido, iniciando a pratica do crime. na desistência voluntária, espontaneamente desiste
não responde por nenhum crime.

• 4º consumação - se da quando os elementos do tipo penal se aperfeiçoam, ou seja, o


tipo penal, a conduta ilícita, ocorre no caso concreto, se da a consumação. Quando a
vitima falecer o elementos do tipo penal homicídio se aperfeiçoam. E se tiver
sentenciado, se tiver transito em julgado por tentativa de homicídio, e a vitima falece não
se pode sr consumado em homicídio, só pode ser rescindido em favor do réu. CC
transmissão de moléstia grave, nas décadas 90, era crime.
• Não há trânsito em julgado, rescindido contra o réu.
MP emenda a denuncia, aditamento da denuncia, não é mais tentativa é crime consumado.
Consumação do crime de homicídio, no momento consumativa pôde-se dividir em
Exato instante - momento preciso - crimes instantâneos
Crimes permanentes - sequestro
Conduzir - da ideia ade prolongamento portanto permanente, condutas que dão ideia de
guardar algo, será permanente. Manter, guardar, se prologa no tempo, crimes permanentes.

Crime continuado - uma ficção jurídica que evita um excesso punitivista do Estado, que tem
previsão expressa no CP Art. 71, como se o individuo ao praticar em sequencia, vários
delitos, é considerado um único crime. Funcionará de uma empresa, que trabalha no
departamento financeiro, encontra uma facilidade para desviar o dinheiro da empresa, de
modo que toda semana transira 50 reias, com passar dos anos um desfalque milionário. O
individuo prática crimes de mesma espécie em circunstâncias similares, circunstância de
tempo, lugar, meio de execução. Não ira responder por vários crimes, aumentando ate dois
terços. Súmula 711 do STF com relacao a subseção de leis penais no crime permanente e
crime continuado.

Lei Certa - ideia de determinação, alem do tipo penal ser anterior ao fato, ele deve descrever
a conduta proibida de maneira objetiva, evitando com isso termos vagos imprecisos,
ambíguos. O tipo penal é endereçado para todos nos, devemos reconhecer o que é proibido
ou nao, descrevendo minuciosamente, o tipo penal deve ser determinado.
Art. 233 ato obsceno - conotação sexual que fere a moral publica.
Lei dos crimes ambientais - 9.605 - 98.
Art.54 criticado por juristas pelo exemplo pelo qual o legislador violou o principio da reserva
legal, visto que criou um delito vago é impreciso.

Art.54 criticado por juristas pelo exemplo pelo qual o legislador violou o principio da reserva
Instituto no direito penal com técnica legislativa em que o legislador propositalmente cria uma
lei penal com contornos vagos e imprecisos. Estamos diante de uma técnica legislativa que
da origem a uma norma penal chamada norma penal em branco

O que significa norma penal em branco - norma penal lacunosa, ela é de certa maneira uma
norma que precisa ser complementada para ter seu sentido.
Existe em razão de que, algumas matérias, conteúdos estam sujeitos a mudanças sociais.
Ato normativo que complementa a norma penal em branco, esse ato normativo está sujeito a
mudanças. Normas que estão sujeitos a mudanças sociais.

Exemplo de lei penal em branco


Lei penal heterogênea em sentido estrito
Lei de drogas 11.343 \ 2006 - portaria administrativa - portaria da Anvisa

Classificação da lei penal em branco


1º levara em conta se o complemento da norma penal é ou não norma penal também
Norma penal em branco homogêneo - o complemento é outra norma em branco
Se o complemento da nroma penal for outra norma, terá se uma nroma penal em branco
heterogênea.
2º leva em conta se o complemento da norma penal tem maior ou menos hierarquia. Leva-se
em conta do complemento.
Norma penal em branco em sentido amplo - quando o implemente for de mesma ou
superior hierarquia em relação a norma.
Norma penal em branco em sentido estrito - quando o complemento da norma penal em
branco for hierarquicamente inferior.

Norma penal em branco invertida ou incompleta é diferente de norma penal em branco


Norma penal incompleta
Não traz expressamente a sanção penal correspondente, não traz a pena de forma expressa,
faz menção a outra norma

Art. 304 do CP
Uso de documento falso, ao mesmo tempo uma norma penal

Lei escrita - deve ser uma lei escrita, promulgada pelos meios oficiais. Não podemos ter
costumes para prejudicar o réu. Costume como meio auxiliar a interpretação da lei.

Lei estrita - proibição da utilização de analogia para prejudicar o réu. Ou a conduta da


pessoa se enquadra na lei penal, ou a conduta não se enquadra e portanto não é
considerada crime.
Não posso pegar o comportamento semelhante e enquadrar como crime - caso do homem
que ejaculou na mulher no ônibus
2º BIMESTRE
Teoria da lei penal, embora haja uma relacao evidente entre nroma pnal e lei penal, norma
penal não se confunde com lei penal.
Diferença entre norma e lei penal

Norma Penal estabelece as condutas que são obrigatória, obrigatórias ou permitidas.


Portanto, o direto penal estabelece os comportamentos que são permitidos, obrigatórios. A
norma penal constitui o imperativo, se estabelece a maneira como nós devemos nos
comportar. E do ponto de visto do direito penal, o primor critério levado em conta para
estabelecer as normas penais, é a IMPRESCINDIBILIDADE do bem juridico, cria portanto
uma norma para a proteção desse valor, ora obrigando, ora proibindo.

Lei penal - constitui uma fonte do direito penal, representa a forma, maneira, pela qual a
norma penal se apresenta no mundo jurídico, portanto, a lei penal é o revestimento da norma
penal, é a concretização da norma penal.

Estrutura lógica da norma penal


Norma penal é implícita, e anterior a lei penal.
Lei penal incriminadora - se cria um crime, estabelece o delito.
Lei penal nao incriminadora - explicativas, conceituais.

SE matar alguém, recebera a pena…


Norma a penal é proibitiva - proíbe a ação.
Norma penal mandamental - quando o crime for cometido mediante omissão, o
comportamento reside em não fazer nada, o sujeito deve fazer, crime praticado por omissão,
omissão de socorro.
Crime de omissão de socorro. Art.135 CP. Eu nao preciso necessariamente socorrer, mas
devo prestar assistência, devendo ligar para um responsável para socorrer. A nroma penal
impõe um comportamento ativo, mandamento, você TEM que prestar assistência.

A grande maioria das normas penais, são proibitivas.

Incriminadora
A norma penal é introduzida por “modaldeonde” é proibido matar, porem se matar alguém
devera receber uma penal de 6 a 20 anos, esse DEVERÁ se chama consequência jurídica,
que é direcionada ao sujeito que praticou o delito por meio desse modal, devendo receber a
pena. Deverá - imputação. A pena é uma conquencia jurídica, mas nao é uma consequência
natural de causalidade.

Causa e efeito
Sec XIX toda ciência social das ciências naturais, decorre comparações como o estado como
um ser vivo.

Âmbito temporal da lei penal


Anterioridade - Não há crime sem lei anterior que o limita.
Irretroatividade - como regra
Retroatividade mais benéfica para o réu - excessão.
Leis temporárias -
Leis excepcionais -
Tempo do crime - há três teorias para definir o tempo do crime
1º teoria da atividade ou teoria da ação - o momento do crime, o tempo, instante é o
momento da ação ou da omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
2º teoria do resultado - o crime de homicídio teria sido consumado quando a vitima morreu.

3º teoria da ubiquidade - o tempo do crime tanto é o da conduta, como o do resultado.

Falar sobre o conceito, significado, classificações, subdivisões.

Introdução ao direito penal - qual a função


Exclusiva proteção do bem juridico, tutelar bens jurídicos de altíssima importância social
Fontes do direito penal -
material - de onde vem, uniao, estado
Formais - imediata LEI,

Principio da reserva legal


Prejudicar o reu
Lei complementar
Lei ordinária
Emenda constitucional

Beneficiar o reu nao ha necessidade, salvo na questão da medida provisória, que a CF veda
em matéria penal, na prática o STF ja permitiu a utilização d medida provisória, em materia
penal para beneficiar o reu

Fontes formais mediatas, mais afastadas do estado - costumes e princípios gerais, auxilio
hermenêutico,
Repouso noturno - nos ajuda a interpretar a lei, é um costume social
Jurisprudência e doutrina como fontes do direito.
Princípios do direto penal, mais técnica e extensa.

Dois princípios que atenuam o jus piniendi do estado, em nome da proteção jurídica
Principio da insignificância - principio da bagatela, segundo qual uma determinada
conduta, mesma que cm previsão legal, materialmente não será crime, não será crime
porque a condulta lesa o bem juridico de maneira tão ínfima que não é considerada
Carregar o celular - comer uva no mercado, a condulta do sujeito não será considerada
criminosa pq nao s enquadra num tipo penal, condulta atípica, atipicidade

Quatro vetores criados pelo supremo tribunal federal estabelecer se ha o principio


Reduzidíssimo grau
Inexpressividade da lesão jurídica

Adequação social - ninguém pediu ao bebe se ele queria um brinco, mas esse ato atentatório
não será punido, porque ha um hábito, uma condulta solicitamente aceita.

Individualização da pena - aplicação da pena, de acordo com a culpabilidade de cada


condenado. Aspectos pessoais do condenado, as vezes o mesmo ato tem penas diferentes.
Pessoalidade da pena - principi segundo qual a pena nao passara da pessoa do
condenado, os familiares do condenado, não deverão sofrer nenhuma consequência.
Humanização da pena - trata da proibição da própria consittuicaoa de aplicação de penas
infamastes, pena de morte, decorrente da ideia máxima de dignidade humana
Consequências importantes - a responsabilidade penal é sempre subjetiva, a
responsabilidade penal tem que se provar sempre a culpa.

Principio da Reserva legal - tijolo fundamental, visto que esse principio sintetiza a maioria e
mais importes garantias do direito penal, a ideia de reserva legal, é mais restrita que a idade
de legalidade, legalidade irradia sobre todo o direito, ninguém é obrigado a fazer se nao em
virtude da lei, no direito penal, pensa se em lês que interferem na esfera da liberdade, ou
seja, limita ações.
Lei penal incriminadora - toda lei que causa prejuízo ao réu, aumentando ou dificultando o
cumprimento da pena mais severo

Só posso estabelecer a lei penal mais favorável, se analisar o caso concreto.

Retroatividade da lei penal mais benéfica


Mesmo que o individuo esteja cumprindo sua pena, ela retroagia.
Segundo o entendimento a lei benéfica nao pode retroagir em seu período de vacation legis,
período em que a lei não tem eficácia jurídica social ainda.

Lei intermediaria ou intermédia - subseção de três leis penais incriminadora, de modo que a
lei mas favorável de todas, terá a característica da estratificado, ela retroage porque ela é
mais favorável

Lei excepcional ou temporária - é aquela lei criada para regular um fato extraordinário,
quando a lei estipular o tempo da sua duração.
Temporária - tem a data que vai acabar
Norma é o comando, a maneira como devemos se comportar, permitidos ou proibidos, a
norma jurídica se exterioriza por meio de suas fontes, revestindo-se de uma aparência de lei,
de princípios gerais. Norma não se confunde com lei, mas se relacionam. Implícita e anterior
a lei.

Lei incriminadora - aquela lei que cria o delito, estabelece o delito, ela descreve o
comportamento delituoso, a lei descreve o comportamento criminoso.

Lugar do crime - teoria da ubiquidade Art. 6

Crimes da distancia ou crime do espaço máximo - quando um agente atira no Brasil e na


Argentina o cara vem falecer, a culpa vem de um pais e a consumação do crime em outro

Crimes de espaço mínimo ou crimes plurilocais - a conduta se da em um local e a


consumação se da em outro lugar, mas ambos no mesmo país.

Aplicação da lei penal no espaço ou delimitação da lei penal

Conflito de soberania penal entre alguns países, o código penal trás princípios que trata da
resolução de conflitos sobre soberania
Primeiro principio para resolver conflitos de soberania
Principio da territorialidade - onde o crime foi praticado?
O crime foi praticado em território brasileiro, em regra aplica-se a lei penal brasileira, pode ser
que excepcionalmente um crime que seja praticado no território brasileiro, nao aplica a lei
penal brasileiro em virtude de tratados e convenções e tratados internacionais.
Por isso, adotamos o principio da territorialidade mitigado ou temperado
Quando o crime tiver sido praticado por integrante de corpo diplomático estrangeiro, qeu
esteja atuando no BR, embora essa pessoa tenha feito um crime no Brasil, abre-se mão da
soberania e será jugado no pais de origem.

O território brasileiro pode ser de dois tipos


Físico ou material - porção geográfica, território propriamente dito
Território jurídico ou flicto - a lei considera território brasileiro.

Território Fisico ou material - 8.617 - 93 e 7.565 - 86


Faz parte do território brasileiro o SOLO, SUBSOLO, águas interiores e mar territorial,
espaço aéreo corresponde ao solo

Território jurídico - por extensão


Aeronave é embarcação pública onde estiver é território brasileiro

Aeronave e embaraçado privada brasileira quando estiver em mar aberto, ou aeronave


privada brasileira esta sobrevoando o mar aberto, águas internacionais, que não pertencem a
ninguém, serão também consideradas território jurídico brasileiro

Direito de passagem inocente, esta previsto no art. 3 da lei 8.617 93


Direito que alguns navios possuem de navegar em mar territorial sem passar pelas
exigências que sao de praxe, exigências burocráticas que envolveriam a passagem. A
passagem inocente se caracteriza por uma rápida, continua e inofensiva passagem do navio.

As aeronaves não possui direito de passagem inocente.


Existe a possibilidade da não aplicação da lei penal brasileira, exemplo, passageiros que se
agrediram, nao envolveu e nem repercutiu em nosso pais.

Render o voo, obrigando o piloto a se dirigir ao congresso

Convenção relativa a as infrações cometidas a bordo de aeronave


Vigência 1970 por meio do decreto 66520
Via de regra o voo não será de alguma forma perturbado pelo pais que estiver sendo
sobrevoado, a menos que
A infração produza efeito no território do estado
Infração tiver sido cometida contra um nacional do estado
Infração constitui uma violação dos regulamentos de voo

Principio da Nacionalidade ou Personalidade


Fora o princípio da territorialidade, os demais princípios são hipóteses de crimes praticados
fora do território brasileiro. Aplicar a lei penal brasileira, em relacao a crimes ocorridos no
exterior. Extraterritorialidade
Para este principio, aplica-se a lei da nacionalidade das pessoas envolvidas no crime.
Não importa o local do crime, aplicasse a lei penal brasileira para brasileiro, mesmo que em
território internacional. Parte da premissa de que o cidadão deve respeitar as leis brasileiras
onde quer que se encontre, ou seja, a ligação entre o individuo e seu pais de origem. O
individuo pode ser autor ou vitima, o brasileiro como autor ou como vitima do crime.

Principio da nacionalidade ATIVA - quando a pessoa for AUTORA do crime


Art. 7 CP o BR adotou de maneira excepcional o princípio de nacionalidade ativa. Os crimes
praticados por brasileiros.

Principio da nacionalidade PASSIVA - quando o brasileiro for a vitima do crime.


Art. 7, paragrafo 3 CP
Principio da defesa ou principio real
Natureza do bem jurídico penal, vida, defesa a soberania do Brasil. Atentado contra o
presidente.

Principio da justiça universal


Preconiza -defende- a aplicação da lei penal a crimes ocorridos no exterior
independentemente da nacionalidade dos envolvidos mesmo que o estado brasileiro não seja
diretamente envolvido.
O delito é um mal universal e não pode ficar impune, logo o principio da justiça universal deve
ser reservado para aquelas espécies de crimes contra a humanidade. -genocídio-

Principio da representação ou principio da bandeira ou principio do pavilhão


Se aplica a lei do pais no qual for registrada a aeronave ou embarcação parecida quando
estiverem em outro pais e os crimes nao forem lá julgados

Crimes ocorridos no exterior - lei penal brasileira, desde que, estejamos diante de alguns
principios, justiça universal, bandeira pavilhão ou representação.
Extraterritorialidade - princípio que não tem a ver com território

Casos de extraterritorialidade - todos previsto no Art. 7


CP

Há dois tipos de extraterritorialidade


A extraterritorialidade incondicionado - algo absoluto, que não se limita, fato ocorridos no
exterior sem exigir nenhuma condição, basta que esteja na hipóteses legais.
Hipóteses em que se aplica a lei brasileira incondicionalmente
Casos gravíssimos que envolvem o pais. Genocídio, atentado contra o presidente
Inciso primeiro, A, B,C - justiça universal

extraterritorialidade condicionada
A lei estipula uma serie de condições que devem ser cumuladas, ou seja, precisar ter todas.
Inciso segundo
Por tratado ou convenção o Brasil se obrigou a reprimir - principio da justiça universal - tricô
internacional de drogas, trafico de pessoas,
Crime praticado por brasileiro no exterior - principio da pessoalidade ativa ou passiva
Crimes praticados em aeronaves ou embarcações - principio pavilhão

Condições - paragrafo segundo


O agente entrar no território nacional - se a pessoa praticar no exterior e lá permanecer, não
pode aplicar a lei brasileira. Nao precisa se mudar para o Brasil, passagem pontual para o
Brasil ja faz ingresso, uma conexão de voo, por exemplo.
O fato deve ser criminoso nos dois países
O crime praticado no exterior tem qeu ser um daqueles crimes que o Brasil autoriza a
extradição
Principio Pavilhão
Penal brasileira - se no pais não for punido
Se o sujeito tiver sido absolvido, ou tiver cumprido a pena no exterior, nao se aplica a lei
penal brasileira.
Nao ter sido o agente perdoado no exterior ou nao estar extinta a punibilidade
Eventualmente, há mecanismos que o executivo pode perdoar um criminoso, o Brasil é
acatado a aceitar o perdão do outro país.
Não ter sido pedida a extradição -
Ter sido negada a extradição
Requisição do ministro da justiça - autorização do ministro da justiça, não poderá ser aplicada
a lei penal brasileira.
Individuo ingressou em território nacional, o crime era punível em ambos países.

Conflito aparente de normas penais


O ordenamento jurídico é organizado e pleno, eventualmente posto a prova, visto seus
problemas, por exemplo, uma lacuna legal é um problema sistêmico.
Antinomia jurídica - duas normas conflitantes, ha mecanismos clássicos para resolução,
critério hierárquico. Ha o critério cronológico, uma norma anterior e posterior, que nao
revogou expressamente, a norma posterior prevalece sobre a anterior.
Critério da especialidade - norma jurídica ampla e uma especifica, a especifica prevalece.

Conflito aparente de normas penais


Estamos diante de uma condulta qualquer e essa condulta se enquadra em dias possíveis
delitos, deve-se decidir qual delito prevalecerá.
No DP há critérios específicos, tendo, basicamente três critérios para resolução do conflito
critério da especialidade: segundo qual, a lei de caráter especial, prevalece sobre a lei de
caráter geral, norma geral - gênero, norma especial - especie.
A norma especial contem todos os elementos da norma geral e contem elementos adicionais,
elementos especializastes, por isso, se sobressai.
Exemplo de norma de critério da especialidade - todos na sala de aula ouviram sobre o crime
de quadrilha, o nome desse delito atualmente é associação criminosa. Art. 288 CP três ou
mais pessoas que se reunem para cometer um crime *norma geral*
Associação de tráfico de drogas - ha uma especificidade que prevalece, a lei pode ate limitar
a de caráter geral
Organização criminosa - lei do crime organizado, mafia, grupo que se assemelha sao as
facção criminosas.

Critério da subsidiariedade: decorre de uma constatação, de que o DP realiza uma múltipla


tutela em relação a um determinado bem jurídico. Esse critério parte da ideia. Existe ma
norma chamada de norma subsidiaria e ao lado desse dispositivo subsidiário, existe o tipo
penal principal, ou norma principal, essa nroma principal é aquela mais adequeada para o
caso concreto, mais adequada, em razão da maior gravidade da conduta.
Constrangimento ilegal - Constranger é obrigar, é forçar uma pessoa, ha duas maneias de
acordo com o DP que uma pessoa pode constringir outra, sendo, violência, ou por meio de
uma grave ameaça - promessa de submeter a pessoa a um grave e eminente mal -. Diante
da gravidade da conduta aplicasse o mais adequado, visto que, permite uma proteção maior.
Bem jurídico - liberdade pessoal = fazer nossas próprias escolhas. Geralmente. Anorma
principal trata de pena maior.
Ha duas hipóteses
Expressa - aquela que facilmente é identificada, o próprio código dirá, critério de
subsidiariedade Art. 132 CP expor a vida ou a saude a perigo eminente, se o fato nao
constitui mais grave - dirigir embriagado, tem na lei de transito. Disparar arma de fogo em
publico, ha o crime de disparo de arma de fogo, cuja pena é mais grave, nao se aplica o art.
132.
Subsidiariedade tácita - interpretação sistêmica e lógica para identificar essa hipótese.
Ex - constrangimento ilegal - Art. 146

Critério da consunção - conflito aparente de normas penais em que ha uma hipótese em


que praticamente uma norma acaba absorvendo, consumindo a outra. Geralmente a norma
que foi consumida, corresponde a uma etapa do crime previsto na outra norma, que é a
norma que prevalece
Delito progressivo = é aquele no qual se passa uma progressão de atos de gravidade
ascendente contra o mesmo bem jurídico, ou seja, o delito professivo se identifica pela
maneira, forma que é praticado.
Sequência de atos de gravidade ascendente do menos grave para o mais grave do mesmo
bem jurídico. Para matar uma pesssoa, primeiro causasse ferimentos, progredindo para
matar.
Na Progressão criminosa o individuo pratica um delito, e durante a pratica o crime, muda de
ideia e resolve praticar o crime mais grave contra o mesmo bem jurídico, Benedito foi para
bater no Guilherme batendo - lesão corporal - no momento do crime, decide matar
Guilherme, corresponde por homicídio, absorvendo o crime de lesão corporal.
Crime fim absorve o crime meio o individuo pratica um delito visando a pratica de um novo
delito, que é seu objetivo final, acabara absorvendo o crime meio.

Critério da consunção - pelo critério da consunção nos temos em tese, qeu o agente pratica
dois delitos, em tese, no entanto, um desses delitos é a sua vontade final, e o outros é
apenas o meio para atingir aquele delito, no caso um delito meio e um delito fim, ou seja,
finalidade principal. Pelo critério da consunção, o delito fim, absorve o delito meio.
Ex - ocorre no delito de estelionato - Art. 171 o individuo pratica uma fraude, mentira,
falsificação, enganando a vitima, induz a vitima ao erro para com isso obter uma vantagem
econômica, ou seja, terá um lucro com esse golpe, causando prejuízo a vitima. Para praticar
o estelionato, ha uma falsidade documental, maria cria uma escritura pública de uma
fazenda e usa o documento falsificado para praticar o golpe. A falsificação do comentos
foi apenas um meio para a finalidade do estelionato, nesse caso o estelionato absorve o
crime de falsificação de documentos.
STJ súmula 17 - se a falsificação documental for exaurida.
Crimes que envolvem violência
O individuo obtém uma arma para praticar um crime especifico, ha a posse e porte ilegal de
arma de fogo e homicídio, se ficar provado que a arma foi obtida para praticar aquele
homicídio específico, pode haver a consunção.
E se o individuo ja tivesse a arma a mais tempo?
A arma nao foi exaurida = ou seja, ela existia antes da ideia daquele crime

O crime consumado absorve o crime tentado, desde que ocorra no mesmo contexto fático, a
pessoa esta praticando a estática de homicídio, dois tiros, a vitima fugiu e pega um pau

Crime progressivo - atingi o bem juridico em um nível crescente de gravidade, Benedito


decide matar com Amanda com uma navalha, defere inúmeros golpes na vitima. Vai atingir o
em jurídico numa escala ascendente de gravidade. Dar pequenas doses de veneno
diariamente.

Progressão criminosa - o individuo tem a intenção de praticar o crime menos grave, como se
quisesse praticar lesão corporal, e no ato, muda de ideia e ao invés de lesionar, assassina.
Ele não queria matar em principio, mas no ato decide progredir para o crime mais grave.

Critério da Alternatividade - solução de conflito aparente de normas penais


Ele se aplica nas hipóteses de tipo misto alternativo
Hipóteses que o tipo penal existe mais de uma condulta proibida = mais de um verbo, e forma
que o individuo so precisa praticar uma das consultas para incorrer no crime.
Tráfico de drogas 11.246 - 2006 art. 33
Teoria jurídica do delito
Estudo do delito que pertence ao Direito Penal, trata-se do delito sobre o ponto de vista
jurídico, de acordo com as normas presentes no CP.

Conceito formal de delito = parte da precisarão legal, maneira pela qual o delito se
aprensenta no mundo jurídico, por meio de uma norma, ou seja a lei. Delito é toda conduta
incriminada pela lei.
Conceito material de delito - material muito provavelmente sera referido ao bem jurídico.
Delito é toda conduta que expõe a risco ou que lesa um bem jurídico pena, interesse de
altíssima relevância social.
Conceito analítico de delito - delito é toda conduta típica, ilícita e culpável.

Você também pode gostar