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Estudo Dirigido – Monitoria Penal I

1- Disserte extensivamente sobre o princípio da Legalidade.

O Princípio da Legalidade pode ser constado, explicitamente, no ordenamento


jurídico brasileiro, como previsto no art. 1° do Código Penal e no art. 5°, inc.
XXXIX, da Constituição Federal. A maioria dos juristas acredita que este seja o
princípio mais importante do Direito Penal, pois ele nada mais é do que uma
combinação do Princípio da Reserva Legal com o Princípio da Anterioridade da
lei penal, que garante a manutenção do Estado de Direito e é uma garantia de
qualquer cidadão perante o poder punitivo estatal. Resumindo-se ao escrito
“Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia combinação
legal”. Dessa lei, podemos interpretar que nenhum cidadão deve ser sofrer uma
sanção sem que exista um tipo incriminador, prescrito na lei, da sua específica
conduta. Para tanto, o Princípio da Reserva Legal traz a ideia de que os tipos
penais somente podem ser criados através de lei em sentido estrito, emanado
do Poder Legislativo, isto quer dizer que Compete à União legislar, como diz o
art. 22 da Constituição Federal. Já o Princípio da Anterioridade põe em
evidência a irretroatividade, ou seja, a lei penal não poderá retroagir para
abranger condutas já realizadas, salvo para beneficiar o réu (Princípio da extra
atividade- leis penais no tempo).

2- Caso haja conflito de leis, a quem compete a adaptação?

“As regras podem conviver abstratamente, mas colidir concretamente”, disse o


doutrinador Flávio Tartuce. Dessa forma, quando acontece algum conflito de
leis, compete à União legislar e, em alguns casos, posto que as regras estão
no mesmo nível, a lei anterior sai e a nova lei fica (no momento em que entram
em discordância).

Em casos de trânsito em julgado, temos duas situações: a primeira é de até a


sentença, a qual será de competência do magistrado do 1° grau; e a segunda é
referente ao grau de recurso, a qual compete ao Tribunal. Para casos que
dependam de operação matemática (cálculo da pena a ser aplicada), é de
competência de juiz de execução e, para casos de revisão criminal, é posto em
apreciação o juízo de valor concernente ao mérito da ação.

3- Quanto a divergência doutrinária, disserte sobre a possibilidade de


combinação de Leis na Lei Penal no Tempo.

A súmula 501 do STJ diz: "É cabível a aplicação retroativa da Lei nº


11.343/2006, desde que o resultado da incidência das suas disposições, na
íntegra, seja mais favorável ao réu do que o advindo da aplicação da Lei nº
6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis”. Assim sendo, é vedada a
combinação de leis, para o STF, contudo, alguns doutrinadores ainda são a
favor dessa combinação, posto que seria uma maneira de favorecer de
qualquer jeito o réu. Já a maior parte da doutrina que é contra essa prática,
alega que isso criaria uma terceira lei (o juiz estaria legislando, quebrando a
isonomia entre os Poderes).

4- Disserte sobre o Princípio da Intervenção Mínima.

O Princípio da Intervenção Mínima consisto no fato de que o Direito Penal


somente deve ser aplicado em casos estritamente necessários, isto significa
conservando-se subsidiário e fragmentário. Subsidiário adentra a ideia da
Última Ratio, a qual expressa a intervenção do Direito Penal quando os demais
direitos não conseguem solucionar. Já o fragmentário esclarece a concepção
de que o Direito Penal considera relevante e intolerável ao passo que lesiona
ou é um perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. A partir desse clareamento,
torna-se possível a compreensão da função desse Princípio, não banalizar a
punição, nem gerar uma vulgarização do Direito Penal

5- Disserte sobre o Princípio da Ofensividade ou Lesividade.

O Princípio da lesividade, ou da ofensividade, afirma que não haverá crime se


não houver lesão ou perigo de lesão a um bem jurídico alheio, ou seja, não
cabe ao Direito Penal punir condutas por meras questões adversas
(moralidade, a título de exemplo), mas sim as que efetivamente prejudicarem.
Por consequência, um homem não pode ser punido por algo que traz no íntimo
do seu ser, somente por condutas lesivas.

6- Disserte sobre as leis temporais e excepcionais.

Dentro das leis penais no tempo, temos as leis excepcionais e as leis


temporárias. As leis temporárias apresentam, na sua própria redação, o seu
respectivo tempo de vigência. Já as leis excepcionais são referentes a períodos
transitórios a partir de uma determinada necessidade estatal (a exemplo da
Pandemia do Covid-19), à vista disso, não existe um prazo pré-definido, como
as leis temporárias. Vale ressaltar, aqui, o art. 3° “Art. 3º - A lei excepcional ou
temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as
circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua
vigência”.

7- As leis temporais e excepcionais possuem ultra-atividade?

Sim, as leis temporárias e as leis excepcionais são dotadas de ultratividade,


conforme o art.3° do Código Penal “A lei excepcional ou temporária, embora
decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a
determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência”.

8- O que é a Vacatio legis?


Vacatio Legis, ou tempo de vacância da lei, corresponde ao intervalo dado pelo
legislador entre a publicação da redação e o início do vigor da lei, normalmente
é um período de 45 dias.

9- O que é a Novatio Legis Incriminadora?

A Novatio Legis Incriminadora consiste na concepção de que existe um caso, o


qual, no primeiro momento, não há ilícito penal e, no segundo, já há uma lei
que criminaliza a referente conduta.

10-O que é a Novatio Legis in Pejus?

A Novatio legis in pejus é configurada, quando uma lei posterior agravar a


situação do sujeito, lex gravior, contudo, salve o art.5° da CF, ela não
retroagirá, pois, a lei mais benigna deve prevalecer para beneficiar o réu, ou
seja, a lei anterior poderá ultra agir.

11-O que é a Novatio Legis in Mellius?

A situação da Novatio legis in Mellius é formada, quando uma lei posterior mais
favorável ao réu, lex mitior, for criada. Nesse caso, a lei anterior desfavorável
não irá ser aplicada, já que a benéfica irá retroagir a um fato antes da sua
vigência. Vale ressaltar que essa aplicação será feita mesmo em casos de
sentenças condenatórias já transitadas em julgado, como previsto na Súmula
611 do Superior Tribunal Federal (STF).

12- Disserte sobre a Teoria da Atividade.

A Teoria da Atividade afirma que o crime pode ser considerado a partir do


momento da ação ou omissão, como previsto no art. 4° do Código Penal
“Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que
outro momento seja o resultado”. Dentro dessa lógica, podemos dizer que o
Código Penal adotou a Teoria da Atividade para o tempo do crime.

13- Disserte sobre o Princípio da Extraterritorialidade Condicionada e


Representação.

Nos casos de Extraterritorialidade condicionada, a lei penal brasileira será


aplicada, quando o delito atingir algumas condições/alguns requisitos, segundo
o art.7°, inc. II, e §§ 2° e 3°do Código Penal, com substância e sentidos
alavancados pelos princípios da defesa, da bandeira, da universalidade e da
personalidade. São representados pelos crimes: praticados por brasileiros; que
o Brasil foi obrigado a reprimir por uma convenção ou por um tratado;
praticados por estrangeiro contra brasileiro fora do país; praticados em
embarcações ou aeronaves brasileiras, mercantes ou de propriedade privada,
em território estrangeiro e não foram julgados.

14- Qual é o conceito de Território brasileiro?


Para o Direito Penal, o conceito de Território Nacional vai além do conceito
geográfico, pois podemos considerar (como previsto nos parágrafos do art.5), a
título de exemplos: o solo, o subsolo, as águas interiores, as 12 milhas
marítimas além da extensão geográfica territorial, as embarcações e aeronaves
que pertencem às Forças Armadas (também chamadas de públicas), as
embarcações e aeronaves particulares que estão a serviço do governo e o
espaço aéreo também avaliando as 12 milhas.

15- O que é o princípio da territorialidade?

É verificável, com o art.5° do Código Penal, o Princípio da Territorialidade,


regra geral, isto quer dizer que se aplica a lei penal brasileira aos fatos puníveis
praticados em território nacional, independentemente da nacionalidade do bem
jurídico lesado, da vítima ou do autor. Com exceções desse Princípio para
tratados, normas e convenções internacionais. Esse Princípio se fundamenta
no Princípio da universalidade e no Princípio da defesa.

16- Quais são os princípios adotados pelo código penal na eficácia espacial da
lei penal?

Os Princípios adotados pelo código penal na eficácia espacial da lei penal são:
Princípio da territorialidade; Princípio real, de defesa ou de proteção (permissão
da possível extensão de jurisdição penal do Estado titular do bem jurídico
lesado); Princípio da nacionalidade ou da personalidade (aplica-se a lei penal
da nacionalidade do agente para impedir a impunidade de nacionais por crimes
praticados no estrangeiro. OBS: Personalidade passiva- nacionalidade da
vítima e Personalidade ativa: nacionalidade do autor); Princípio da
universalidade ou cosmopolita (aplica-se a lei penal a todos os fatos puníveis);
Princípio da representação ou da bandeira (quando houver deficiência
legislativa ou desinteresse de quem deveria reprimir, aplica-se a lei do Estado
em que está registrada a embarcação ou a aeronave ou cuja bandeira ostenta
aos delitos praticados em seu interior (art. 7º, II, c, do CP).

17- Em caso de crime contra vida do presidente da república fora do território


brasileiro, qual o princípio que assegura a vida do mesmo? Em caso de
latrocínio qual a lei do Brasil se aplicaria?

Nesse caso em tela, aplicar-se-ia o Princípio da extraterritorialidade, como


previsto no art. 7°, inc. I, alínea a, do Código Penal “a) contra a vida ou a
liberdade do Presidente da República”. Em caso de latrocínio, o crime não fica
sujeito à lei brasileira pela aplicação do Princípio da extraterritorialidade
incondicionada.

18- Disserte sobre o princípio da extraterritorialidade condicionada e


nacionalidade ativa ou personalidade ativa.
Em casos que o crime foi praticado por um brasileiro (Princípio da
nacionalidade ativa ou personalidade ativa), o Estado tem o direito de requerer
que o seu cidadão tenha comportamento com base em seu próprio
ordenamento jurídico. Vale ressaltar, aqui, que de forma alguma o Brasil pode
conceder extradição a um brasileiro nato, ponto que justifica esse direito
supramencionado do Estado. OBS: o naturalizado pode ser, quando a ação ou
a omissão comum foi praticada antes da naturalização ou quando ação é
relacionada ao tráfico ilícito de entorpecentes e drogas.

19- Disserte sobre princípio da extraterritorialidade respeitando a condições de


proteção/defesa.

O princípio da proteção/defesa/real condicionado aos casos de


extraterritorialidade tem relação com a permissão do Estado, do bem jurídico
lesado, expandir a sua jurisdição, independentemente do lugar do crime ou da
nacionalidade do autor do delito. Essa é uma forma do Estado proteger os seus
bens jurídicos considerados fundamentais.

20- Quanto ao lugar do crime, disserte sobre teoria da ubiquidade.

Teoria da ubiquidade ou mista consiste na concessão de igual relevo às duas


teorias (Teoria do resultado e Teoria da Atividade), ou seja, o tempo do crime,
como previsto no art. 6° do Código Penal, será o da ação ou omissão, bem
como o momento do resultado desse delito.

21- Disserte sobre crime omissivo impróprio.

Nos crimes de omissão imprópria ou comissão por omissão, o agente responde


pelo resultado decorrente da omissão, tende em vista o dever jurídico de
impedimento, como está previsto no art.13, § 2°, do Código Penal, “a omissão
é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o
resultado”.

22- Faça um resumo sobre os sujeitos ativos do crime.

Os sujeitos ativos são aqueles que praticam o ato do crime. Existem três tipos
de sujeitos ativos. O autor intelectual (idealiza o crime), o autor executor
(pratica o verbo em si do crime) e o autor mediato (utiliza-se de um terceiro
inimputável para a prática do crime).

23- O que são crimes comissivos?

Os crimes comissivos consistem em atos praticados através de uma ação


simples ou ação alternativa que visam uma configuração de um resultado
tipificado como ilícito. A maior parte dos crimes previstos no Código Penal
brasileiro são os considerados crimes comissivos.

24- O que são crimes omissivos?


Os crimes omissivos são caracterizados pela inação (por não fazer nada diante
de um fato/ de uma situação), ou seja, quando o agente não realiza
determinada conduta mesmo com a obrigação jurídica. Dentro dos crimes
omissivos, temos dois tipos: omissão própria (não existe o dever de agir, logo
não vai responder pelo mais grave, a exemplo do crime de omissão de socorro
como previsto no art. 135° do Código Penal) e omissão imprópria (o agente
devia e podia, como previsto no art.13° do Código Penal.

25- Disserte sobre o Iter Criminis.

O Iter Criminis representa nada mais que o caminho do crime, isto quer dizer o
conjunto de fases em ordem cronológica para a concretização do delito. Dentro
dele temos duas etapas: a interna (consumação) e a externa (preparação,
execução, consumação e exaurimento). A cogitação apresenta a fase de
idealização, planejamento, a qual não se torna punível. A preparação é
configurada por toda a organização, portanto, no primeiro momento, não se
pune os atos preparatórios. A execução consiste na externalização de toda
essa intenção, caracterizada pela idoneidade e por ser inequívoco, o ponto de
partida para essa fase é a manifestação do crime (Ex: anunciação). A
consumação é permeada pela finalização do e verbo e alcance do objetivo
almejado durante todo esse caminho. O exaurimento reflete o alcance desse
resultado da consumação por efeitos de extrapolação.

26- O que é crime consumado?

O crime consumado, como previsto no art.14° do Código Penal, é quando se


reúnem todos os elementos da definição legal do crime específico. Temos três
divisões para tal crime: Material, ocorrência que depende do resultado
naturalístico (Ex: Homicídio); Formal, é relevante o momento da ação, ou seja,
o resultado torna-se dispensável (Ex: extorsão mediante sequestro); Mera
conduta, a lei se refere somente a conduta (Ex: violência doméstica).

27- O que é crime tentado?

O crime tentado, como previsto no art.14°, inc. II, do Código Penal, é


configurado como tal, quando a execução é iniciada, mas não se consuma
efetivamente por efeitos de circunstâncias alheias à vontade do autor do crime.

28- Qual a punição para a tentativa de homicídio?

A punição prevista para a tentativa de homicídio é a reclusão, forma privativa


de liberdade que pode ser iniciada em regime fechado. Já a detenção não
admite privação de liberdade em regime fechado inicialmente.

29- O que é a desistência voluntária?


Quando iniciada a realização de determinada conduta tipificada como ilícita e,
por voluntariedade, o agente interrompe a execução, configurando-a como
impunível. Ela só pode ser representada em casos de tentativa imperfeita, pois
o agente não pode ter esgotado todo o seu potencial lesivo.

30- O que é o arrependimento eficaz?

O arrependimento eficaz é configurando quando todos os atos executórios


foram realizados, ou seja, o autor esgotou todo o seu potencial lesivo, contudo,
após esse esgotamento, ele busca a não concretização do resultado, a
exemplo de busca por socorro, levando para o hospital.

31- Disserte sobre o crime impossível.

Crime impossível ou tentativa inidônea se dá quando for constatado a


impossibilidade da consumação do crime por ineficácia absoluta do meio (os
instrumentos utilizados não são suficientemente eficazes para a concretização
do resultado almejado pelo autor, isto quer dizer que tem escasso potencial
causal. Ex: uso de farinha ao invés do próprio veneno) ou por absoluta
impropriedade do objeto (a conduta adotada pelo autor não é suficiente para
resultar lesivamente, pois o objeto já é absolutamente impróprio para a
realização do crime. Ex: atirar em um cadáver).

32- O que é o costume para o direito penal?

Para o Direito Penal, o costume é uma fonte informal mediata, ou seja, nunca
poderá ser fonte para criação legítima de uma lei, contudo, pode ser utilizado
como fonte de interpretação em casos de tipo penal aberto.

33- Disserte sobre a Lei e suas fontes no direito penal.

Quando pensamos na gênese da lei penal, ou seja, a sua fonte, precisamos


entender, como diz o art.22, inc. I, da CF/1988, que compete privativamente à
União legislar sobre vários ramos do direito, inclusive o Direito Penal. Dessa
forma, torna-se claro que a fonte que produz é o próprio Estado, sendo
necessário o Princípio da Intervenção Mínima para garantir a manutenção do
Estado de Direito e, consequentemente, equilibrar o poder punitivo estatal para
que não extrapole. Assim sendo, temos a Lei como fonte formal imediata que
descreve as condutas ditas ilícitas, culminado em específicas penas, disposta
em preceitos primários e secundários. Por fim, podemos afirmar que a lei deve
ser escrita, anterior, taxativa e estrita.

OBS:

a) normas penais em branco em sentido lato - são aquelas em que o


complemento é determinado pela mesma fonte formal da norma incriminadora;
b) normas penais em branco em sentido estrito - são aquelas cujo
complemento está contido em norma procedente de outra instância legislativa.

34- O que é a norma penal em branco?

Esse tipo de lei penal em branco corresponde às leis que necessitam de


complementação, por parte de outra fonte formal, para ser possível a sua
aplicação.

35- O que é o tipo penal aberto?

Esse tipo penal aberto se configura na necessidade, uma carência de


complementação através de uma interpretação do juiz. Exemplo: Art. 233
“Pratica ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público”. Cabe,
nesse exemplo, buscar nos costumes, tendo em vista a falta de legislação,
fonte formal, que complemente.

O Juiz acolheu tal pedido, contudo, tendo em vista o Princípio da


Irretroatividade, previsto no art.5° da Constituição Federal, a lei penal não irá
retroagir, salvo para beneficiar o réu, acredito que não deveria ter sido
acolhido. Nesse caso, em verdade, a pena máxima para a Lei 12.694 era de 4
ou mais anos, já na Lei 12.850 a pena máxima é de superior a 4 anos, ou seja,
a Lei 12.694 é a mais benéfica para o réu e, portanto, deveria ser a aplicada.
Essa Lei 12.850 é considerada como Novatio Legis in Pejus, isto significa que a
nova lei não traz benefício para o réu perante a antiga Lei.

Gostaria de fazer um elogio que tenho vergonha de falar rsrs Como disse um
dos promotores no evento, existem professores e existem mestres e a senhora
é realmente uma mestra, tornou-se um exemplo pra mim.

A conduta executada é tipificado no Brasil, sendo praticada por um brasileiro,


ele se enquadraria no entendimento da personalidade ativa, ou seja, praticou
um ato que é penalmente punível no seu país e assim o será. Desse modo,
para aplicação da lei penal brasileira, o Estado deve pedir seu retorno para que
a lei nacional possa ser devidamente aplicada mediante o concurso das
seguintes condições: ele deve estar em território nacional; a conduta deve ser
punível pelo código; a conduta deve estar no rol das condições de extradição;
ele não pode ser ter sido absolvido ou perdoado no estrangeiro.

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