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Objectivos específicos:
Metodologia:
Para alcançar os objectivos elencados, a metodologia usada na elaboração deste trabalho
foi a dedução onde houve a recolha de informação através de manuais e legislação, de
em seguida, feita a análise e compilação.
Dicionário Jurídico
Abreviaturas
CC – Código Civil
Séc – Século
Revisão Bibliográfica
Noção:
O art. 159 do Código Civil dispõe que o ato ilícito ocorre quando alguém, por acção ou
omissão voluntária (dolo), negligência ou imprudência (culpa), viola direito, ou causa
dano a outrem, em face do que será responsabilizado pela reparação dos prejuízos.
Pressupostos
A lei do lugar da conduta não sanciona a conduta, mas a lei do lugar do dano sim.
Começando pelo art 45º CC, o mesmo determina no seu nº 1 que a lei aplicável será
precisamente a lei do lugar da principal actividade causadora do prejuízo, admitindo-se,
portanto, que esta possa estar repartida por vários países. O critério torna-se complexo
sempre que a actividade e o resultado ocorram em países diferentes.
Não é portanto a norma material ou sequer a respectiva ordem jurídica que são objecto
de juízo de valor negativo, mas sim e só os efeitos jurídicos que a sua aplicação
produziria na ordem do foro, com respeito ao caso << sub judice>> e nas circunstâncias
de momento : não se trata do problema de validade da norma (isto é, com a respectiva
ordem jurídica), mas apenas da sua eficácia em em determinado condicionalismo
estrangeiro (o da lex fori), evitando um resultado intolerável para esta em determinado
caso, momento e outras circunstâncias relevantes.
Os EUA são uma espécie de laboratório de ensaios dos conflitos de leis porque, como
sabem, não há um único direito mas 50 diferentes direitos correspondentes aos 50
Estados e muito facilmente, neste país, se suscitam conflitos de leis no espaço.
Não serão muitas vezes conflitos internacionais, serão conflitos intralocais, mas em todo
o caso é dos EUA que vêm algumas das soluções mais discutidas no domínio do DIP,
justamente por via das decisões proferidas pelos tribunais americanos a esse respeito.
Na Europa de hoje esta orientação não se pode dizer que tenha grande favor, mas entre
nós ela encontrou um defensor, o Prof. Menezes Cordeiro que, em vários escritos, tem
defendido que os juízes devem aplicar, em princípio, a lei do foro. No entanto, alguns
actos jurídicos comunitários, em matéria de DIP não tanto procurado assegurar uma
primazia da lei do foro, como assegurar a coincidência entre o tribunal competente, o
órgão jurídico competente para julgar uma questão internacional, e a lei aplicável. Só se
pode ver aqui uma manifestação do tal lex fori ou primado da lei do foro.
Existem outras duas orientações dentro desta corrente jurisdicionalista que por uma via
um pouco diferente conduz fundamentalmente ao mesmo resultado.
O princípio da lex loci delicti (lei do lugar onde o acto ilícito foi cometido)
Este princípiodo lugar a direitos particulares é a lei que rege os direitos das partes num
processo judicial. Este termo é particularmente relevante no âmbito do processo civil,
onde surgem muitas questões sobre qual lei deve ser aplicada em uma determinada
controvérsia.
Relativamente a lex loci delicti, podemos recorrer ao art. 65 do CPC, que consagra o
seguinte:
b) Ter sido praticado em território moçambicano o facto que serve de causa de pedir na
acção ou algumdosfactos que a integram;
Ou seja, tratando-se, da lex loci delicti, o DIP em nossa legislação, apela ao encontro do
artigo acima citado, e nos casos em que o próprio artigo consagra em suas alíneas, pois,
sem as circunstâncias apresentadas neste artigo, os tribunais nacionais não terão aquilo
que é competência internacional.
O princípio da lex loci actus e locus regit actus (lei do local da realização do acto
jurídico)
O lugar regula o acto Principio segundo o qual a forma extrínseca ou relativa à prova
dos actos jurídicos deve ser regida pelas leis do lugar onde eles se celebram, qualquer
que seja a nacionalidade dos estipulantes, e art.14 do CC, reforça quando consagra que
os estrangeiros são equiparados aos nacionais quando ao gozo de direitos civis, e o
art.15 também do CC aumenta ainda quando consagra que a competência atribuída a
uma leiabrange somente as normas que, pelo seu conteúdo e pela função que tem nessa
lei, integram o regime do instituto visado na regra de conflitos, que pode ser observado
nos arts.25 a 34 do CC.
Conclusão
A responsabilidade por actos ilícitos, estamos diante da violação ilícita, com dolo ou
mera culpa, de direito de outrem ou qualquer disposição legal destinada a proteger
interesses alheios fica obrigado a indemnizar o lesado pelos danos resultantes da
violação, nos termos do nr.1 do artigo 483 do CC.
Referências bibliográficas
Sites de pesquisa